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Prova FDRH - 2013 - PC-RS - Escrivão e Inspetor de Polícia - 2° Parte


ID
2480539
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considere as afirmações abaixo a respeito do crime tentado e do crime impossível.

I - Nos casos dos institutos conhecidos como desistência voluntária e arrependimento eficaz, o sujeito ativo não responde pelo crime tentado, mas apenas pelos atos já praticados. Assim, a tentativa do crime desaparece, mas não desaparecem os delitos praticados em seu curso.

II - A desistência voluntária somente é possível na tentativa imperfeita; já o arrependimento eficaz somente é possível na tentativa perfeita. Via de regra, a primeira consiste em uma omissão, enquanto a segunda, em uma ação impeditiva do resultado.

III - É considerado crime impossível a hipótese de "flagrante esperado", também denominado “crime de ensaio”, caso corriqueiro enfrentado na rotina policial.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Altermativa I == Errada, pois no arrependimento eficaz o cara faz todo o necessário afim de produzir o crime material, mas por algum motivo ele desiste do resultado final, por exemplo, A deu vários tiros em B e acertou, queria matá-lo, OK? Beleza, mas decidiu socorrer B e lava-lo ao hospital evitando com essa atitude a morte de B, mas, no entanto, a investigaçao policial chegou a conclusão que A realmente queria matar B, então ele irá responder por tentativa de homicídio doloso, mas com uma certa aliviada na pena, pois, evitou a produção do resultado final, a morte de B. E na desistência voluntária, A, decide que vai matar B e tem todas as condições de o fazer, mas, na hora H desiste, mesmo com B em sua mira e com o tambor do 3 oitão cheinho de cartuchos e projéteis.

    Aternativa II == Correta, pois, a desistência voluntária somente é possível na tentativa imperfeita, como exemplifiquei acima, A fez todo o auê pra matar B mas resolveu que não iria mais cometer o crime, mesmo tentando cometer. Arrepndimento eficaz somente é possível na tentativa perfeita, porque A encheu de balaço B, mas não deixou ele morrer, levando-o ao hospital. ;) SIMPLES NEH?!

    Alternativa III == Errada, pois crime impossível já diz o que é neh, NÃO TEM COMO SER PRATICADO, mesmo o agente planejando e juntando requisitos físicos e técnicos para cometê-lo. Tipo o cara conseguiu as ferramentas e arrombou um caixa eletrênico para roubar o dinheiro de dentro, mas, IEIÉ!! PEGADINHA DO MALANDRO!! não temos dinheiro para ser roubado! AI QUE BURRO! DA ZERO PRA ELE! kkkk.

     

    RESPOSTA: C -->  I e II estão corretas.

  • João - voce respondeu a alternativa A como errada, mas no final disse que está certa  ?

     

  • Alguém que explique de verdade essa questão please!

  • I - certa. O arrependimento eficaz ocorre quando o agente atira na vítima, por exemplo, e se arrependendo do que fez, a leva para o hospital e efetivamente impede a sua morte. É necessário o impedimento do resultado para ser eficaz. Com relação à desistência volutária, ocorre a omissão, porque o agente deixa de praticar o delito. Ex: o agente arromba uma casa para furtá-la, mas ao entrar na residência percebe que é errado o que está fazendo e vai embora sem nada levar. Assim só responde pelo dano causado pelo arrombamento, e, no caso de impedir a morte, só responde pela tentativa de homicídio, aplicando-se  o artigo 15  do CP - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

    II - certa. Como já falado, o arrependimento eficaz consiste em impedir o resultado e a desistência voluntária consiste em uma omissão, o agente desiste de cometer o delito.

    III - incorreta, pois a teor da súmula 145 do STF não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação. Ex: policial tenta comprar droga do traficante e o prende. Nas palavras de  Cleber Rogério Masson. Direito Penal Esquematizado, parte geral. Rio de Janeiro: Forense, 2011, p. 360: "[...]a iniciativa do delito é do agente provocador. A vontade do provocado é viciada, o que contamina de nulidade toda a conduta. Nesta situação sequer existe tentativa". 
     

  • Fundamentação legal:

    Art. 14 - Diz-se o crime:

    Tentativa

    II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

    Desistência voluntária e arrependimento eficaz

    Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

    Crime impossível

    Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime

    Súmula 145 STF

    Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

     

     

  • O erro da assertiva III está na nomenclatura: não é 'flagrante esperado' e sim 'flagrante preparado'.
  • I - CERTO - é a exata dicção do art. 15 do Código Penal:  O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

     

    II - CERTO - a questão diz, com outras palavras, o que Juarez Cirino explica com melhor didática: "se a produção do resultado depende de outras ações, então tentativa inacabada, permitindo desistência voluntária; se a produção do resultado independe de outras ações, então tentativa acabada exigindo evitação do resultado pelo arrependimento eficaz". Citando exemplos: se o autor, para executar um homicídio, dá uma facada no braço da vítima, a ação não é suficiente para a produção do resultado morte, pois depende de outras ações (facada na barriga, ou na artéria carótida etc.). Portanto, houve tentativa inacabada/imperfeita. Caso o agente desista de produzir outras ações (facadas), ocorrerá desistência voluntária. Situação diferente é a do caso em que o autor produz uma lesão letal para cometer o mesmo homicídio (um disparo de arma de fogo no peito), mas com outra ação sua (levar a vítima ao hospital) consegue impedir o resultado morte. Nessa última situação, configurou-se a tentativa perfeita/acabada, mas houve arrependimento eficaz.

     

    III - ERRADOflagrante esperado não é hipótese de crime impossível. Trata-se de mero aguardo, vigilância das autoridades públicas (em regra, policiais) para que esteja perto da prática de atos executórios de um delito, não havendo interferência das autoridades, sendo apenas uma ação monitorada, não havendo ineficácia absoluta do meio do cometimento do delito.

  • Pessoal, alguém me esclarece a assertiva II?

    Ali diz: "II - A desistência voluntária somente é possível na tentativa imperfeita; já o arrependimento eficaz somente é possível na tentativa perfeita. Via de regra, a primeira consiste em uma omissão, enquanto a segunda, em uma ação impeditiva do resultado.

    Sabe-se que na tentativa imperfeita o agente não consegue, por circunstâncias alheias a sua vontade, prosseguir na execução do crime. E na desistência voluntária pressupõe-se que o agente ainda tem meios para prosseguir na execução, ou seja, ainda não esgotou o iter criminis, mas por ato voluntário decide desistir da ação. 

    Minha dúvida: como pode a desistência voluntária configurar tentativa imperfeita se a tal desistência nada tem a ver com uma circunstância alheia à vontade do agente, mas sim com um ato voluntário do sujeito?

  • Yasmin Yunes  A desistência voluntária não configura tentativa imperfeita, o que ocorre na verdade é que  a tentativa imperfeita(inacabada) por não ter esgotado todos os meios de execução permite a desistência voluntària( ação negativa), assim como o crime falho( tentativa perfeita) por ter esgotado "todos" os meios de execução permite ao agente o arrependimento eficaz visando impedir que o resultado se produza(ação positiva). Ambos não respondem por tentativa, somente pelos meios já praticados. 

    Lembrando também que  a desistência voluntária e o arrependimento eficaz, espécies de tentativa abandonada ou qualificada, não exigem a espontaneidade do agente para que possam ser reconhecidos, bastando a voluntariedade.

     

     

    Ninguém disse que seria fácil, mas se você ainda não desistiu é porque SABE QUE VALE A PENA!

     

     

  • I - CORRETA - São institutos que afastam a responsabilização do crime tentado, restando apenas a reponsabilização pelos atos já praticados. (é a chamada tentativa abandonada).

    II - CORRETA - A tentativa imperfeita ocorre quando o agente não alcança a consumação por NÃO praticar todos os atos executórios, por circunstâncias alheias à sua vontade. No caso da desistência voluntária, o agente iniciou a execução e, voluntariamente decide interromper sua trajetória em direção à consumação do crime. Por isso a desistência voluntária só é possível na tentativa imperfeita. No que tange à tentativa perfeita, esta ocorre quando o agente PRATICA todos os atos executórios, mas não alcança a consumação por circunstâncias alheias à sua vontade. No caso do arrependimento eficaz o agente encerrou o iter criminis e, voluntariamente, pratica nova ação que evita a consumação do crime. Por isso o arrependimento eficaz só é possível na tentativa perfeita.

    III - INCORRETA - É considerado crime impossível a hipótese de "flagrante PREPARADO", também denominado “crime de ensaio”, caso corriqueiro enfrentado na rotina policial.

     

  • Questão capciosa, tenho sorte por ter errado agora!! Errei por falta de atenção, onde esta escrito flagrante esperado eu li como flagrante preparado!!pqp

  • Questão muito boa, que acaba enriquecendo o conhecimento.

    A Desistência voluntária só cabe em tentativa imperfeita, ou seja, ainda há atos executórios disponíveis mais o agente desiste de realizá-los.

    E o Arrependimento eficaz cabe apenas em situações de tentativa perfeita, ou seja, não há mais atos executórios a serem utilizados pelo agente e o mesmo, por motivo voluntário (ainda que não espontâneo), impede o resultado do crime almejado.

  •  A desistência voluntária somente é possível na tentativa imperfeita; já o arrependimento eficaz somente é possível na tentativa perfeita. Via de regra, a primeira consiste em uma omissão, enquanto a segunda, em uma ação impeditiva do resultado.

    tentativa imperfeita: o crime não se manifesta por circunstâncias alheias a vontade do agente

    Como é que poder se igualar a DESISTÊNCIA VOLUNTARIA se aqui é voluntario. buguei

  • Item III - Flagrante esperado não, o flagrante preparado é que torna crime impossível.

    Súmula 145: Não há crime, quando a preparação do flagrante (flagrante PREPARADO) pela polícia torna impossível a sua consumação.

  • A fase de execução no iter crimine é dividida em 2

    Primeira = O agente não executa todo potencial lesivo

    Hipótese 1) Se isso foi pausado por vontade própria dele foi uma desistência voluntária.

    Hipótese 2) Se isso foi causado por terceiros foi uma Tentativa imperfeita

    Segunda = O agente executa todo potencial lesivo

    Hipótese 1) Ele se arrependeu, mas como não da pra pausar execução pois ele ja esgotou tudo que queria, ele faz algo que impede a consumação. É arrependimento eficaz

    Hipótese 2) Se mesmo após esgotado todo potencial lesivo não consumou por terceiros, é uma Tentativa Perfeita.

    Portanto a afirmativa:

    II - A desistência voluntária somente é possível na tentativa imperfeita; já o arrependimento eficaz somente é possível na tentativa perfeita. Via de regra, a primeira consiste em uma omissão, enquanto a segunda, em uma ação impeditiva do resultado.

    está certa

    ,

  • sobre a assertiva II Não entendi pq o arrependimento eficaz tem que ser tentativa perfeita. eu tenho 5 balas, dou dois tiros e me arrependo voluntariamente e levo a pessoa para o hospital afim de evitar a consumação. a vítima consegue sobreviver graças a essa nova atitude. Foi uma tentativa imperfeita e foi um arrependimento eficaz. Foi isso que pensei
  • Thiago, não esgotar todo potencial lesivo te traz para a desistência voluntária. Ao interromper a ação lesiva voluntariamente só responderá pelos atos já praticados.
  • Boa questão. Flagrante esperado não é hipótese de crime impossível. Trata-se de mero aguardo, vigilância das autoridades públicas (em regra, policiais) para que esteja perto da prática de atos executórios de um delito, não havendo interferência das autoridades, sendo apenas uma ação monitorada, não havendo ineficácia absoluta do meio do cometimento do delito.

  • Confundi flagrante esperado por preparado. Falta de atenção!

  • acompanhando os comentários

  • I - CORRETO. Isso porque a desistência voluntária e o arrependimento eficaz são formas de tentativa abandonada (ou qualificada), previstas no art. 15 do CP. São assim rotulados porque a consumação do crime não ocorre em razão da vontade do agente, que não chega ao resultado inicialmente desejado por interromper o processo executório do delito ou, esgotada a execução, emprega diligências eficazes para impedir o resultado. O agente responde pelos atos já praticados. OBS.: NÃO se confunde com a tentativa. A tentativa, prevista no art. 14, inciso II, do CP, configura-se quando o raciocínio for outro: "quero prosseguir, mas não posso".

    II - CORRETO. O arrependimento eficaz (ou resipiscência) somente se configura (é necessário) em relação à tentativa perfeita. Isso, porque o arrependimento eficaz (tentativa abandonada) ocorre depois de já praticados todos os atos executórios suficientes à consumação do crime (a fase de execução se inicia e se esgota), ocasião em que o agente adota providências aptas a impedir a produção do resultado (Art. 15 do CP). Por outro lado, a desistência voluntária somente se configura (é necessária) em relação à tentativa imperfeita, visto que os atos executórios não foram encerrados (a fase de execução se inicia e não se esgota) e o agente desiste de prosseguir a trajetória para consumação do crime.

    III - ERRADA. É considerado crime impossível a hipótese de "flagrante PREPARADO", também denominado “crime de ensaio”, caso corriqueiro enfrentado na rotina policial. É o que se extrai da Súmula 145 do STF: Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

    GABARITO: LETRA C.

  • Desistência voluntária e arrependimento eficaz 

           Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

    desistência voluntaria/arrependimento eficaz

    *elimina a tentativa

    *não responde por tentativa

  • A desistência voluntária somente é possível na tentativa imperfeita; já o arrependimento eficaz somente é possível na tentativa perfeita. Via de regra, a primeira consiste em uma omissão, enquanto a segunda, em uma ação impeditiva do resultado.

    desistência voluntaria

    tentativa imperfeita/inacabada

    arrependimento eficaz

    tentativa perfeita/crime falho

    (agente pratica todos os atos executórios e mesmo assim o crime não se consuma por que ele impede o resultado)

  • Omissão?!

  • Tentativa imperfeita - Desistência Voluntária

    Tentativa Perfeita - Arrependimento eficaz

  • Se o crime tentado se configura por circunstâncias alheias à vontade do agente, como pode haver desistência voluntária?

  • tentativa perfeita ou imperfeita, que eu saiba, nada tem a ver com ação ou omissão, mas tão somente com as circunstancias pelas quais o agente não consegue obter o resultado pretendido. Na primeira, o agente esgota os meios a sua disposição para o cometimento do crime, que ainda assim não se consuma. Na segunda, o agente não esgota os meios disponiveis em função de alguma causa interveniente que o obsta de prosseguir. Não entendi a II como correta.
  • Corrijam-me caso eu estiver errada:.

    I - Nos casos dos institutos conhecidos como desistência voluntária e arrependimento eficaz, o sujeito ativo não responde pelo crime tentado, mas apenas pelos atos já praticados. Assim, a tentativa do crime desaparece, mas não desaparecem os delitos praticados em seu curso.

    CERTO

    II - A desistência voluntária somente é possível na tentativa imperfeita; já o arrependimento eficaz somente é possível na tentativa perfeita. Via de regra, a primeira consiste em uma omissão, enquanto a segunda, em uma ação impeditiva do resultado.

    Tentativa e desistência não se confundem. Sendo que aquela ocorre quando o agente quer realizar a conduta, mas não pode por circunstancias alheias à sua vontade e esta quando ele pode realizar o ato, mas desiste.

    III - É considerado crime impossível a hipótese de "flagrante esperado", também denominado “crime de ensaio”, caso corriqueiro enfrentado na rotina policial.

    Crime impossível consiste naquele em que o meio usado na intenção de cometê-lo, ou o objeto-alvo contra o qual se dirige, tornem impossível sua realização. Já o flagrante esperado ocorre quando a autoridade policial, ciente de que um delito irá acontecer em algum local, se dirijam à ele na esperança de prender o criminoso em flagrante.

  • FLAGRANTE ESPERADO (esse é lícito) é diferente de FLAGRANTE PREPARADO/PROVOCADO (crime impossível - pois impossível a consumação).

  • Por que DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA é uma OMISSÃO (pergunta) Não entendi e errei justamente nesta parte...

  •  Vamos por parte

    A desistência voluntária somente é possível na tentativa imperfeita;

    Correto, pois na tentativa imperfeita o agente não consegue esgotar todos os atos executórios. E como na desistência o agente interrompe a execução do crime, logo o agente não esgotou o processo executório.

    já o arrependimento eficaz somente é possível na tentativa perfeita.

    Correto, pois na tentativa perfeita o agente já esgotou todos os atos executórios, logo ele só pode agir para impedir a consumação.

    Via de regra, a primeira consiste em uma omissão;

    Correto. A desistência voluntária é uma conduta negativa, em regra. Ex: é deixar de matar seu inimigo, apesar de ter o revolver carregado.

    enquanto a segunda, em uma ação impeditiva do resultado.

    Correto. O arrependimento eficaz é uma ação que irá impedir a consumação do crime.

    Ex: atira no inimigo e depois o leva ao hospital.

  • No caso da tentativa imperfeita - o agente NÃO consegue esgotar os atos executórios

    Já na tentativa perfeita - o agente efetivamente ESGOTA os atos excutórios.

    Logo, tendo em vista que o instituto da desistência voluntária exige para o seu reconhecimento que o agente mesmo podendo NÃO esgote os atos executórios, deixando de prosseguir no intento criminoso, temos que somente será possível na tentativa imperfeita.

    Já o arrependimento eficaz, o agente efetivamente esgota os atos executórios, porém, após sua execução assume uma postura ativa visando salvaguadar o bem jurídico por ele violado

    Espero ter ajudado.

    Gabarito: C

  • A desistência voluntária é de caráter subjetivo, ou seja, o agente decidiu não agir mesmo podendo. Já a tentativa, o agente não consegue agir porque alguma coisa alheia a sua vontade o interrompeu. Como uma coisa pode ter relação com a outra?

  • Por omissão???!!!

  • Pior que, relendo, a questão é bem elaborada.

  • desistência voluntária tanto por AÇÃO quanto por OMISSÃO.

    Na maioria das vezes é por Omissão, uma Inação, deixar de continuar. EX: Dado o primeiro tiro, com mais 5 balas no revólver, o agente desiste de prosseguir, quando podia, e deixa a vítima lá viva.

    Por Ação, ocorre principalmente nos Crimes Omissivos Impróprios, em que há o DEVER JURÍDICO DE EVITAR O RESULTA. EX: Mãe que desejando matar filho rescém-nascido deixa de alimentá-lo objetivando sua morte, desiste, e passa a dar alimento para que ele viva.

  • Questão muito boa!

  • Questão muito bem elaborada. Bom se atentar na diferença entre flagrante esperado (conduta lícita) e flagrante preparado ou crime de ensaio (crime impossível)

  • QUE DELÍCIA DE QUESTÃO, MEUS AMIGOS!!! Essa foi para o caderninho. Bem elaborada e bastante didática.

  • No caso da tentativa imperfeita - o agente NÃO consegue esgotar os atos executórios

    Já na tentativa perfeita - o agente efetivamente ESGOTA os atos excutórios.

    Logo, tendo em vista que o instituto da desistência voluntária exige para o seu reconhecimento que o agente mesmo podendo NÃO esgote os atos executórios, deixando de prosseguir no intento criminoso, temos que somente será possível na tentativa imperfeita.

    Já o arrependimento eficaz, o agente efetivamente esgota os atos executórios, porém, após sua execução assume uma postura ativa visando salvaguardar o bem jurídico por ele violado

    Gabarito: C

  • quando restringe o arrependimento eficaz como sendo cabível unicamente na tentativa perfeita a meu ver, torna o item II errado, pois basta q a tentativa seja cruenta para q o agente possa se arrepender e tomar ações para evitar o resultado
  • O flagrante esperado é diferente do flagrante provocado e do flagrante preparado, que são sinônimos de “crime de ensaio” (Súmula 145, STF).

  • Ah! Somente é possível? É compatível, mas dizer que somente é possível é sacanagem.

  • flagrante esperado( LÍCITO) = A POLÍCIA RECEBE UMA DENÚNCIA QUE OCORRERÁ UM CRIME E VAI ATÉ LÁ.

    FLAGRANTE PREPARADO / PROVOCADO ( ILÍCITO /CRIME IMPOSSÍVEL) ALGUÉM É INDUZIDO POR OUTRA PESSOA A COMETER UM CRIME E ESTA, ATRIBUI A CULPA AO AGENTE E PRENDE EM FLAGRANTE( SÚM STJ 145) NÃO HÁ CRIME QUANDO A PREPARAÇÃO DO FLAGRANTE TORNE IMPOSSÍVEL A CONSUMAÇÃO DO

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ID
2480542
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considere as seguintes afirmações, acerca de questões criminais no Direito Penal.

I - É muito comum na entrada dos estádios de futebol, principalmente em grandes jogos, a presença de pessoas popularmente conhecidas como cambistas, ou seja, sujeitos que vendem ingressos para o evento esportivo por preço superior ao estampado no bilhete oficial. Às vésperas da realização de uma Copa do Mundo no Brasil, o país ainda não conta com um tipo penal específico para criminalizar esse tipo de conduta.

II - O homicídio praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, é conduta que já encontra previsão específica quanto à tipicidade no ordenamento penal brasileiro vigente.

III - A exigência de cheque-caução, nota promissória ou qualquer outra garantia como pressuposto para o atendimento médico-hospitalar de emergência, independentemente do resultado naturalístico produzido, configura infração administrativa, porém não configura crime por falta de previsão legal.

IV O crime de poluição é um dos mais graves contra o meio ambiente: “Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora." Então, o caput do artigo 54. da Lei n° 9.605/98, consiste em um crime de dano ou de perigo à saúde humana e, necessariamente, de dano à fauna e à flora.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • I - É muito comum na entrada dos estádios de futebol, principalmente em grandes jogos, a presença de pessoas popularmente conhecidas como cambistas, ou seja, sujeitos que vendem ingressos para o evento esportivo por preço superior ao estampado no bilhete oficial. Às vésperas da realização de uma Copa do Mundo no Brasil, o país ainda não conta com um tipo penal específico para criminalizar esse tipo de conduta.  ==> ESTELIONATÁRIO (art. 171)    ou seja, ERRADA...

    II - O homicídio praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, é conduta que já encontra previsão específica quanto à tipicidade no ordenamento penal brasileiro vigente. LEIS DOS CRIMES HEDIONDOS - Lei n o 8.072, de 25 de julho de 1990... ou seja, CORRETA...

    III - A exigência de cheque-caução, nota promissória ou qualquer outra garantia como pressuposto para o atendimento médico-hospitalar de emergência, independentemente do resultado naturalístico produzido, configura infração administrativa, porém não configura crime por falta de previsão legal. -- OMISSÃO DE SOCORRO OU CONDICIONAMENTO DE SOCORRO MÉDICO, MEDIANTE GARANTIA PRÉ DEFINIDA É CRIME, TIPIFICADO NA LEI 12653... ou seja, ERRADA...

    IV O crime de poluição é um dos mais graves contra o meio ambiente: “Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora." Então, o caput do artigo 54. da Lei n° 9.605/98, consiste em um crime de dano ou de perigo à saúde humana e, necessariamente, de dano à fauna e à flora. ==> SIIIIIMM!!! ou seja, CORRETA..

    RESPOSTA:

    d) Apenas a II e a IV.

  • A alternativa "I" está incorreta, não por se tratar de estelionato, mas sim por tal conduta encontrar previsão legal no corpo do art. 41-F da Lei nº 10.671/03 - Estatuto do Torcedor. Portanto, o país já possui tipificação específica e apta a ser aplicada a prática de cambismo.

  • I - ERRADA - Estatuto do Torcedor: Art. 41-F.  Vender ingressos de evento esportivo, por preço superior ao estampado no bilhete:          (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010). Pena - reclusão de 1 (um) a 2 (dois) anos e multa.       


    II - CERTAart, 121, §6º do CP.


    III - ERRADA - art. 135-A do CP (independente de resultado. Este pode aumentar a pena).

    IV - CERTAcrime de dano no "que resultem" e de perigo abstrato no "possam resultar em danos".

  • Boa!!!

  • Discordo do João quanto à II. A lei de crimes hediondos não prevê o tipo penal, apenas diz que trata-se de um hipótese de crime hediondo, fazendo referência ao CP. A previsão específica do homicídio praticado por milícia privada é ocorre como causa de aumento no §6º do 121.

  • é só lembrar que a ação de cambismo é crime e o exemplo do Evandro Guedes quando a mulher dele tava no hospital e ele ameaçou o médico que queria cobrar pelo atendimento.

  • III - A exigência de cheque-caução, nota promissória ou qualquer outra garantia como pressuposto para o atendimento médico-hospitalar de emergência, independentemente do resultado naturalístico produzido, configura infração administrativa, porém não configura crime por falta de previsão legal.

    Só aí já mata a questão kkkk

  • I - ERRADA

    Estatuto do Torcedor

    Art. 41-F. Vender ingressos de evento esportivo, por preço superior ao estampado no bilhete: (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010 - ANTERIOR A COPA DO MUNDO, que ocorreu em 2014).

    Pena - reclusão de 1 (um) a 2 (dois) anos e multa.    

    II - ERRADA

    A conduta caracteriza causa de aumento de pena do delito de homicídio:

    CP Art. 121, § 6 A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.  

    III - ERRADA

    Caracteriza crime contra a periclitação da vida e da saúde:

    Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial 

    Art. 135-A. Exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial

    Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. 

    IV CERTA

    Lei de Crimes Ambientais (9605/98)

    Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    Em que consiste o delito:

    O agente causa poluição que...

    - resulta em danos à saúde humana (crime de dano);

    - pode resultar danos à saúde humana (crime de perigo);

    - provoca mortandade de animais (crime de dano);

    - provoca a destruição significativa da flora (crime de dano).

     

    Para que se configure esse delito, é necessária a realização de perícia?

    NÃO.

    O delito previsto na primeira parte do artigo 54 da Lei nº 9.605/1998 possui natureza formal, sendo suficiente a potencialidade de dano à saúde humana para configuração da conduta delitiva, não se exigindo, portanto, a realização de perícia.

    STJ. 3ª Seção. EREsp 1417279/SC, Rel. Min. Joel Ilan Paciornik, julgado em 11/04/2018 (Info 624).

  • Vejo uma incongruência na parte final do item IV o termo necessariamente, dano a fauna como e crime formal não é necessariamente que o dano exista

  • § 6  A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.

  • Atenção para alguns comentários equivocados.

    Quanto a alternativa II, NÃO SE TRATA DE CRIME HEDIONDO!

    É considerado hediondo o homicídio cometido por GRUPO DE EXTERMÍNIO, ainda que por um só agente. Trata-se de rol taxativo que não pode ser interpretado em prejuízo ao réu.

    Art. 1 São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no , consumados ou tentados:                 

    I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII);  (A redação de 2019 incluiu mais qualificadoras).

       

  • O termo NECESSARIAMENTE me quebrou rsrs

  • Questão que embora possa ser aparentemente simples, vamos aproveitar e aprender como a banca escolheu as alternativas:

    OBS1: Lembrar que situações e eventos que estão ocorrendo ou por ocorrer levam o examinador a elaborar questões neste sentido:

    I - Estatuto do torcedor (concurso antes da copa de 2014)

    OBS2.: Alterações legislativas sempre são importantes:

    II - Alteração no Art. 121, §6, referente a majorante do crime praticado por milícia privada ou grupo de extermínio, que ocorreu em 2012.

    III - Inclusão do crime: Art. 136, CP Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial, acrescido no CP também em 2012.

    VI - o candidato não precisava conhecer o dispositivo legal, pois o examinador o transcreveu "que resultem ou possam resultar", bastava saber a classificação dos crimes de dano e perigo.

    Crime de dano: dolo do agente é de danificar o BJ. ex.: homicídio.

    Crime de perigo: dolo de expor o bem jurídico a perigo.

    Perigo abstrato: provar a conduta, sendo o perigo presumido (presunção absoluta) – art. 306, CTB – art. 33 lei 11343.06

    Perigo concreto: prova da conduta + prova o perigo efetivo – art. 309, CTB. Art. 39 lei 11343.06. “expondo a dano”.

    Perigo abstrato-concreto: prova da conduta + prova de um perigo possível. STJ – art. 56 da lei 9605/98.

    COMO RESPONDER: "letra da lei" e doutrina. Crimes de dano e perigo (concreto ou abstrato).

    Espero ter ajudado.

     

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ID
2480545
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Instrução: Para responder a questão, considere as situações respectivamente descritas.

Sujeito X conduzia seu veiculo automotor na via pública em velocidade compatível e na mão correta de direção. Ao mesmo tempo, teclava mensagens em seu telefone celular. Assim, acabou atropelando um jovem de 23 anos. Em face da hemorragia craniana sofrida, o jovem chegou a ficar em coma, ou seja, sofreu risco de morte durante cinco dias, tendo sobrevivido com algumas sequelas.

Diante do exposto, por qual delito o sujeito X deverá responder?

Alternativas
Comentários
  •  

    Delito de lesões corporais culposas, previsto pelo Código de Trânsito Brasileiro. Art 303 do CBT, porque se matasse o cara, ou tivesse feito por gosto, dae já é outra esfera, a PENAL... Então está correta a D!

  • Um motorista que atropela e mata alguém enquanto dirige falando ao celular pratica homicídio doloso, ou seja, com intenção. Essa, ao menos, foi a interpretação do Tribunal Federal Regional (TRF) da 1ª Região ao julgar recurso de um condutor condenado em primeira instância no Pará. Ao recorrer, ele tentava reverter decisão do juiz da 4. 11 Vara Criminal da Seção Judiciária do Estado, buscando classificar o crime como culposo, quando não há intenção de matar, com penas mais brandas.

    Mas, para o juiz-relator Fernando Tourinho Neto, do TRF, quem guia falando ao telefone "demonstra o risco assumido de produzir o resultado" da morte da vítima. Segundo argumentou em seu parecer, em ocorrências de trânsito há "situações em que o dolo, ao menos eventual, se apresenta". Todos os desembargadores da 3ª Turma do TRF seguiram seu voto, proferido em outubro. Agora, o processo deve seguir para apreciação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

    Dolo eventual!! assumiu o risco ao usar o celular!! caso parecido com a pessoa que bebe e dirigi!!

  • Correta, D

    O agente, em decorrência do PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE (norma especial prevalece sobre a geral) irá responder pelo crime de Lesões Corporais Culposas, prevista no Código de Transito Brasileiro.

    PORÉM

    Se o agente, com intenção de matar, utiliza-se do seu autómóvel, irá responder pelo crime de Homicídio, presvisto do Art. 121 Caput do Código Penal

  • Gabarito: D

     

    Nas lesões corporais culposas não há falar em leve, grave ou gravíssima. Independentemente da extensão da lesão, será apenas culposa...

  • LETRA D.

    Como se trata de um crime de trânsito, irá responder pelo CTB. A única alternativa que traz o CTB é a letra D.

  • Coloquei como tentativa ..

  • Ele estar dirigindo e mexendo no celular ao mesmo tempo não resta por se caracterizar como dolo eventual, assumindo assim, o agente, o risco de matar e findando em tentativa?

  • Quem estiver dirigindo um carro na via publica e, ao mesmo tempo mexe no celular, está assumindo o risco de matar uma, duas, senão três pessoas, me parece que não. A uma, porque essa pessoa acredita nas suas habilidades de conduzir o veiculo e acessar o celular simultaneamente. A duas, porque o dolo eventual exige uma assunção do resultado como algo menos importante do que a realização da sua conduta, o que equivale a dizer que o agente considera o seu comportamento mais conveniente do que a morte da vitima. Forte em tais razões e em obediência ao principio da legalidade, em tal caso fala-se de crime culposo, dado que o motorista acreditava sinceramente que o resultado não ocorreria.

  • gab D


    Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor:

    Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.

  • Concordo contigo, @eujuiz. Acho desproporcional falar-se em dolo eventual in casu. Até pq a questão não deixou claro isso. Ademais, pela narrativa acima, ele conduzia seu veiculo com velocidade compatível com a via e na mão correta.

    Não custa lembrar que somente caracteriza crimes de transito, seja lesão corporal ou morte, qnd não há intenção, isto é, culpa. Caso haja dolo nestas conduta vai caracterizar crimes do CP.

    Abs!

  • Gabarito "D"

    Crime de trânsito, ou seja, princípio da especialidade no CTB. De outra modo se o mesmo quisesse cometer o crime aí sim, CP nele.

  • Carro = CTB

  • Como o agente não tinha dolo de matar irá responder por lesão corporal dolosa, seguindo o princípio da especialidade previsto no Código de Trânsito Brasileiro e não no CP.

  • Gab. D

    O princípio da especialidade revela que a norma especial afasta a incidência da norma geral. Lex specialis derogat legi generali. A norma se diz especial quando contiver os elementos de outra (geral) e acrescentar pormenores. Não há leis ou disposições especiais ou gerais, em termos absolutos.

  • I - Não havia dolo de atropelar o pedestre - Não cabe delito doloso

    II - Não Havia infração no modo de agir - Ele dirigia na velocidade determinada e na direção correta

    III - Houve Culpa (Creio que por imprudência) - Ao fazer algo que geraria um risco já que sua capacidade de atenção seria reduzida

    Assim, como ele não conduzia a moto na contra mão ou coisas nesse gênero não cabe o CP, mas sim o CTB.

  • A letra B caracterizaria responsabilidade objetiva.

  • Princípio da Especialidade.

    Crime de trânsito -> CTB

    Na tentativa há o dolo do agente, o qual não é consumado por circunstâncias alheias a sua vontade.

    Na questão, vemos que o agente agiu com imprudência, sem a observância do cuidado necessário, desta forma incorrendo a culpa.

    Por se tratar de crime em veículo automotor, o qual está previsto no CTB, o agente responderá em face deste, conforme princípio da especialidade.

    GABARITO: D

    Peço que se a explicação estiver incorreta, me corrijam :)

    VAMOS EM FRENTE!

  • ao meu ver cabe dolo eventual. o agente assumiu o risco de produzir o resultado atropelamento quando ao mesmo tempo dirigia e teclava no celular

  • CTB, Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos neste Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código de Processo Penal, se este Capítulo não dispuser de modo diverso, bem como a , no que couber.

            § 1 Aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa o disposto nos arts. 74, 76 e 88 da Lei n 9.099, de 26 de setembro de 1995, exceto se o agente estiver:         

           I - sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência;         

           II - participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente;        

           III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinqüenta quilômetros por hora).   

  • ART. 303: LESÃO CULPOSA EM VEÍCULO AUTOMOTOR TERRESTRE

    CAUSA DE AUMENTO: 1/3 a 1/2 SE NÃO TIVER CNH (consunção do art. 309) + FAIXA DE PEDESTRE ou CALÇADA + DEIXAR DE PRESTAR SOCORRO + NO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO/ATIVIDADE DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS (o STJ entende que irrelevante que esteja transportando no momento do homicídio culposo – Info. 536)

    QUALIFICADORA: ÁLCOOL ou SUBSTÂNCIA PSICOATIVA + LESÃO GRAVE ou GRAVÍSSIMA

    AÇÃO PENAL: O delito de dirigir veículo sem habilitação é crime de ação penal pública incondicionada. Por outro lado, a lesão corporal culposa (art. 303 do CTB) é crime de ação pública condicionada à representação. Imagine que a vítima não exerça seu direito de representação no prazo legal. Diante disso, o Ministério Público poderá denunciar o agente pelo delito do art. 309? NÃO. O delito do art. 309 já foi absorvido pela conduta de praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, tipificada no art. 303 do CTB, crime de ação pública condicionada à representação. Como a representação não foi formalizada pela vítima, houve extinção da punibilidade, que abrange tanto a lesão corporal como a conduta de dirigir sem habilitação (Informativo 796 do STF).  

  • PARA RESPONDER PELO CÓDICO PENAL DEVERIA HAVER DOLO, COMO NÃO HOUVE, APLICA-SE O DISPOSTO NO CTB PELO PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE.

    DICA: CTB NÃO HÁ PREVISÃO DE CRIMES NA MODALIDADE DOLOSA.


ID
2480548
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Instrução: Para responder a questão, considere as situações respectivamente descritas.

O agente policial A, empregou métodos truculentos contra a vítima Z (causando-lhe intenso sofrimento físico) a fim de obter confissão acerca de um suposto crime de estelionato que ela teria praticado. Como decorrência, embora o agente policial A não tenha agido diretamente com unimus necandi, a vítima Z veio a óbito. O agente B, superior imediato do agente A, podia e devia ter agido para evitar o ocorrido, já que a tudo assistiu; entretanto, preferiu se omitir para “não se incomodar".

Nesse caso, que delitos foram cometidos pelos agentes A e B?

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: letra E.

    o agente A praticou tortura seguida de morte, lembrando que a tortura absorve as vias de fato, as lesões corporais leves e o crime de ameaça.

    Todavia, o mesmo não ocorre quando da violência ou grave ameaça empregada resulta lesão corporal de natureza grave, ou gravíssima, ou ainda morte. Trata-se de crime preterdoloso, em que a conduta inicial é dolosa, porém o resultado ( morte) foi produzido a título de culpa, modalidade na qual não se admite tentativa.

    o agente B, por sua vez praticou tortura por omissão,  vez que tinha o dever de interferir no processo causal do crime de tortura. Lembrar que: neste caso o crime cometido pelo agente B é afiançável, além de permitida a liberdade provisória, assim como admite a suspensão condicional do processo. A pena é de detenção e o regime inicial de cumprimento é o semi aberto.

  • Analisando a alternativa correta me vem um questionamento - Quando ocorre a omissão impropria o garantidor responde pelo resultado, assim não seria o caso dele responder também pela tortura seguida de morte? não somente a tortura por omissão?

  • Gab E

    O emprego de tortura pode qualificar o crime de homicídio ou caracterizar crime autônomo, dependendo do dolo do agente e das circunstâncias do caso concreto.

    Nesta hipótese, depende do Dolo inicial do agente. Veja: 

    - se o agente utilizar, com Dolo, a tortura para causar a morte do individuo, temos o homicídio qualificado pela tortura;

    - se o Dolo inicial do agente era de torturar, mas, por culpa, ocorre a morte da vitima como resultado, ele - agente - responde por tortura qualificada pelo resultado morte (Lei de Tortura - Art1º - §3º - segunda parte). Temos aqui, então, aplicação do princípio da especialidade.

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • Correta, E

    O agente torturou a pessoa para cometer o homicídio ??? Então, temos o Homicídio Qualíficado pela Tortura (Codigo Penal Art. 121 § 2° inciso III)

    O agente estava torturando a pessoa somente para infligir-lhe castigo ou sofrimento, porém, em decorrência disso, ocorreu a eventual morte ??? Então, temos o crime de Tortura Qualíficada > Lei 9.455/97, Art. 1 § 3º.

    Vejam que, no primeiro caso, a tortura foi um meio para chegar ao homícidio e, no segundo caso, o dolo do agente era apenas torturar a pessoa, sem querer diretamente a sua morte.

    Além disso, o Homicidio Qualíficado pela Tortura poderá ter a aplicação do Privilégio, previsto no Art.121 § 1º, o qual não será cacarterizado com Crime Hediondo. 

  • LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997.

    Define os crimes de tortura e dá outras providências.

    O  PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

  • Fiquei com a mesma dúvida que o Michael. O Superior B tinha o dever de impedir a tortura, como garantidor, como nada fez ele não deveria responder pela tortura também???

  • Galera,o superior hierarquico nesse caso aqui não responde pelo msm crime q o subordinado?tendo em vista a omissão do mesmo?!!

  • GAB E GALERA! NESSE CASO O DOLO INICIAL DO AGENTE ERA A TORTURA CAUSANDO INTENSO SOFRIMENTO FÍSICO.  O RESULTADO MORTE VEIO CONSEQUENTE DE CULPA, CARACTERIZANDO UM CRIME PRETERINTENCIONAL, TORTURA QUALIFICADA PELA MORTE.

     JÁ O AGENTE SUPERIOR RESPONDERÁ POR TORTURA POR OMISSÃO VISTO QUE NADA FEZ PARA EVITAR O COMETIMENTO DO DELITO. NESSE CASO ALGUNS DOUTRINADORES DEFENDEM A TESE QUE SERIA UMA QUEBRA DA TEORIA MONISTA ADOTADA PELO CÓDIGO PENAL, VISTO QUE, O AGENTE NÃO RESPONDERIA PELO CAPUT DA TORTURA.

     ENTRETANTO, ROBERTO, MICHEL E DAYANA EXISTE A PREVISÃO LOGO ABAIXO DO CAPUT DA MODALIDADE DO AGENTE RESPONDER PELA OMISSÃO, ASSIM USANDO A TEORIA PLURALISTA DE EXCEÇÃO A REGRA.

    FORÇA.

  • Alguém sabe explicar a ausência da Teoria Monista???

  • Questão Complicada!

    No caso a banca deveria indicar a situação do agente B,

    Se estava presente no local no momento da ação de A que configuraria a COAUTORIA.

    OU

    Se não estava no local, porém sabia da conduta de A deveria assim: denunciar, evita-la ou apurar os fatos e não o faz. Ocasionando A OMISSÂO!!

     

  • questao da PRF 2018! ambas as condutas sao crimes  diferentes na lei de tortura

  • Agente A: TORTURA QUALIFICADA PELO RESULTADO OU PRETERDOLOSA

    O dolo do agente foi direcionado para a tortura e a morte advém como um resultado culposo (preterdoloso)

     

    Agente B: TORTURA IMPRÓPRIA, ANÔMALA OU ATÍPICA

    Aquele que se omite em face da tortura, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las.

     

     

    ATENÇÃO!

    Muitos colegas questionam o fato de o agente B não responder por tortura qualificada como coautor e com razão!

    Muitos doutrinadores consideram a tortura imprópria inconstitucional por ferir o art. 5 da CF:

    "... insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura... respondendo os mandantes, os executores e os que, PODENDO EVITÁ-LOS, SE OMITIREM"

    No entanto, como a tortura imprópria ainda não foi declarada inconstitucional pelo STF ela continua válida.

     

    GABARITO: E

  • Pela CF e pela sistemática do Código Penal (com relação aos crimes comissivos por omissão daqueles que têm o dever legal de impedir o resultado), o superior imediato, no caso B, deveria responder por tortura seguida de morte também. No entanto, parece que o legislador quis criar um tipo especial de prevaricação e ele responde por tortura omissiva, que sequer é considerada crime equiparado a hediondo.

  • Se o agente não teve o Animus Necandi (intento de matar) deve responder pela tortura qualificada pela morte.


    Se liga, a tortura qualificada é um crime preterdoloso, ou seja, tortura é dolosa mas a morte é culposa. O dolo inicial é de torturar, se ocorreu a morte, apenas qualifica o crime.


    Agora, se o camarada tem o dolo inicial de matar e usa a tortura como MEIO, deverá responder pelo Homicídio qualificado pela tortura. Tendo em vista que a tortura foi usada como meio para cometimento do homicídio.


    Quando a questão tratar de TORTURA + MORTE, observar sempre o DOLO INICIAL do agente.

  • O Código Penal Brasileiro pune o agente pelo que ele queria cometer = ELEMENTO SUBJETIVO

    O agente A queria torturar para obter confissão acerca de um crime e comete um delito PRETERDOLOSO = dolo na conduta inicial e culpa na consequente.

    Respondendo, assim, por Tortura qualificada pela morte:

    - Lei 9455. Art. 1º, § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

    O agente B agiu em tortura por omissão:

    - Lei 9455. Art. 1º, § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

  • A questão deixa clara que o agente tem o dolo de TORTURAR.

    Lei 9.455: Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

    II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    Entretanto, em decorrência da tortura, a vítima vem a óbito (resultado preterdoloso)

    Lei 9.455: § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

    Lei 9.455: § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

  • tortura qualificada pela morte com causa de aumento.

    animus necandi= intento de matar.

  • Homicídio qualificado pela tortura - o agente quer matar o sujeito e usa a tortura como meio

    Tortura seguida de morte - o agente quer torturar a vítima, mas se excede e acaba matando-a.

  • Podemos considerar respectivamente: TORTURA-CASTIGO (aquele que inflige sofrimento a pessoa que esteja sob sua guarda, poder ou autoridade, com finalidade de castigar) e OMISSÃO PERANTE TORTURA, lembrando que só caracteriza essa omissão quando o agente que se omite tinha o dever de agir para evitar o ato de tortura.

  • bom, tem uma questão da cespe que o "dá cobertura à tortura" ja tira a omissão, aí vem uma dessa que alega que o superior assistiu toda tortura e ele responderá por omissão. complicado!!!

  • Exatamente Rodrido ! Uma questão da Cespe analisa como co-autoria. Além do mais, na questão acima deixa claro que o superior "assiste o fato", então não analisei simplesmente como omissão.

  • Eliton, tive o mesmo raciocínio que você. 

  • Pois é... também raciocinei pela questão do CESPE dos CINCO GUARDAS MUNICIPAIS. E aqui o caso é mais grave ainda; o Superior assistiu a tudo. Vi a aula da professora, mas ela foi apenas pela letra da lei.

  • Essa aí eu errei por conta da Questão CESPE dos 5 guardas

  • Essa aí eu errei por conta da Questão CESPE dos 5 guardas

  • Tortura seguida de morte qualifica o crime de tortura.

    Aquele que podendo intervir e mesmo assim não o faz é criminalizado por tortura por omissão.

    Pena de tortura qualificada: 8 a 16 anos

    Pena por omissão (Metade) : 1 a 4 anos

  • O agente A não tinha o dolo de matar e sim de tortura.( tortura seguida de morte)

    O Agente B não participou direto ou indiretamente da ação; não deu cobertura, mas se omitiu quando podia e deveria evitar( Omissão )

  • se o agente não tinha o dolo(animus necandi) de matar ele respondera por tortura qualificada com resultado morte.

  • Acertei mas acredito que o correto seria: tortura qualificada pela morte e omissão perante a tortura.
  • Resumindo:

    Agiu com dolo de matar e usou a tortura como meio: Homicídio Qualificado.

    Agiu com dolo de torturar e como consequência causou lesão grave, gravíssima ou morte (preterdoloso): Tortura Qualificada.

    Desistir não é uma opção!

  • Olá, pessoal.

    A razão de o superior não responder pelo resultado, diante da omissão relevante como garantidor, é porque existe um tipo autônomo para a TORTURA-OMISSÃO. Aplica-se o princípio da especialidade.

    Resolvi dessa forma.

  • Me permitam abrir divergência, essa questão tem gabarito questionável, haja vista o que estabelece o art 5⁰ , XLIII da CF/88 c/c parágrafo 2⁰ do art 13 do CP... conforme lições do magistério do professor Gonçalves, Victor Eduardo Rios "Esse dispositivo ( art 1⁰, parágrafo 2⁰) contém um equívoco, um vez que tipifica como crime menos grave a conduta de quem tem o dever de evitar a tortura e deixa de fazê-lo. Ora, nos termos do art. 13, § 2º, do Código Penal, responde pelo resultado, na condição de partícipe, aquele que deve e pode agir para evitá-lo e não o faz. Por consequência, quando uma pessoa tortura a vítima para obter dela uma confissão, e outra, que podia e devia evitar tal resultado, se omite, ambas respondem pelo crime de tortura do art. 1º, I, a, da Lei n. 9.455/97 (que é delito mais grave), e não por este crime descrito no § 2º. Essa solução atende ao preceito constitucional que estabelece que também responde pela tortura aquele que, podendo evitar o resultado, deixa de fazê-lo (art. 5º, XLIII, da CF)" Portanto entendo ser questão anulável!!!
  • Como existe na lei de tortura um tipo autônomo (art. 1º § 2º) prevendo a responsabilidade daquele que tinha o dever de apurar ou evitar as condutas, B responderá pela chamada TORTURA IMPRÓPRIA, que NÃO é considerada crime hediondo e nem equiparado e cuja pena é de DETENÇÃO de um a quatro anos.

  • Assertiva e

    Tortura seguida de morte e tortura por omissão, respectivamente.

  • Sobre as penas:

    Agente A>> Reclusão de 8 a 16 anos

    Agente B>> Detenção de 1 a 4 anos

  • Tortura seguida de morte(sem que o agente quisesse matar) - DOLO na primeira, CULPA na segunda = preterdolo

  • Mas existe entendimento de Tribunal Superior, salvo engano do STJ, que pode ser entendido como coautor se comprovado que aquele que se omitiu, caso interviesse, poderia evitar o resultado. Tem uma questão aqui sobre esse fundamento. Por isso errei. Eu também tinha o entendimento de ser correta a LETRA E, antes de conhecer o fundamento apresentado.

  • Cinco guardas municipais em serviço foram desacatados por dois menores. Após breve perseguição, um dos menores evadiu-se, mas o outro foi apreendido. Dois dos guardas conduziram o menor apreendido para um local isolado, imobilizaram-no, espancaram-no e ameaçaram-no, além de submetê-lo a choques elétricos. Os outros três guardas deram cobertura. Nessa situação, os cinco guardas municipais responderão pelo crime de tortura, incorrendo todos nas mesmas penas. (Em coautoria)

    2 JULGADOS DO STJ AJUDAM A COMPREENDER O TEMA:

    1. Na coautoria, todos os agentes possuem o domínio comum do fato típico, mediante uma divisão de tarefas. Não é necessário que todos os agentes pratiquem o verbo descrito no tipo; basta que a sua conduta, atípica, se isoladamente observada, seja essencial para a realização do fato típico. Dessa forma, em se tratando de coautoria, todos os agentes respondem pela prática do mesmo delito praticado.

    2. Em uma ação fortemente armada, o resultado morte deverá ser imputado a todos os coautores porque, mesmo não agindo diretamente na consecução do evento morte, esse resultado é mero desdobramento causal da ação delituosa (AgRg no AREsp 465.499/ES, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 28/04/2015, DJe 07/05/2015)

    No mesmo sentido:

    O acusado que na divisão de trabalho tinha o domínio funcional do fato (a saber, fuga do local do crime), é coautor, e não mero partícipe, pois seu papel era previamente definido, importante e necessário para a realização da infração penal.

    (HC 30.503/SP, Rel. Ministro PAULO MEDINA, SEXTA TURMA, julgado em 18/10/2005, DJ 12/12/2005, p. 424)

  • Para ser homicídio qualificado pela morte, o agente B deveria ter dolo não só na tortura, mas também na morte. Ou seja, ele deveria ter a intenção de matar. Como no caso a questão deixou explícita que ele não tinhz o animus necandi de matar (agiu com culpa na morte), ele responde por tortura (dolo) qualificada pela morte (culpa), e não por homicídio (dolo) qualificado pela tortura(dolo) ). O Agente A responde pela omissão (tortura imprópria). LETRA E

  • PRETERDOLO - lembre-se disso.

  • GABARITO E

    O Agente "A" praticou a modalidade qualificada (morte) da Tortura e o Agente "B" praticou a Tortura na modalidade omissa. Esta última modalidade não considerada crime equiparado a hediondo.

  • (E)

    Acabei acertando a questão, porém se fosse a cespe ou concurso para Delegado/MP/ Magistratura pensaria de outra forma. Seguem duas questões da Cespe para uma reflexão.

    (PF-DELEGADO)Cinco guardas municipais em serviço foram desacatados por dois menores. Após breve perseguição, um dos menores evadiu-se, mas o outro foi apreendido. Dois dos guardas conduziram o menor apreendido para um local isolado, imobilizaram-no, espancaram-no e ameaçaram-no, além de submetê-lo a choques elétricos. Os outros três guardas deram cobertura. Nessa situação, os cinco guardas municipais responderão pelo crime de tortura, incorrendo todos nas mesmas penas.(C)

    *

    (CESPE-PROMOTOR ESTADUAL)Daniel, delegado de polícia, estava em sua sala, quando percebeu a chegada dos agentes de polícia Irineu e Osvaldo, acompanhados por uma pessoa que havia sido detida, sob a acusação de porte de arma e de entorpecentes. O delegado permaneceu em sua sala, elaborando um relatório, antes de lavrar o auto de prisão em flagrante. Durante esse período, ouviu ruídos de tapas, bem como de gritos, vindos da sala onde se encontravam os agentes e a pessoa detida, percebendo que os agentes determinavam ao detido que ele confessasse quem era o verdadeiro proprietário da droga. Quando foi lavrar a prisão em flagrante, o delegado notou que o detido apresentava equimoses avermelhadas no rosto, tendo declinado que havia guardado a droga para um conhecido traficante da região. O delegado, contudo, mesmo constatando as lesões, resolveu nada fazer em relação aos seus agentes, uma vez que os considerava excelentes policiais.

    Nessa situação, o delegado praticou o crime de tortura, de forma que, sendo proferida sentença condenatória, ocorrerá, automaticamente, a perda do cargo.(C)

  • Para agregar mais conhecimento: a tortura omissiva do art.1, § 2º, não é equiparada a crime hediondo.

  • F00d4 que o agente garantidor não responde pela omissão imprópria né? É justamente uma crítica da doutrina à lei de tortura, pois o legislador deu uma "colher de chá" para aquele que age em omissão no caso de tortura, funcionando aqui o princípio da especialidade.

    Pela regra geral do CP, §2º do art. 13, o agente B, na figura de agente garantidor por obrigação legal, deveria responder pelo resultado naturalístico; mas a lei de tortura pune com simples detenção de 1 a 4 anos.

  • O agente A tinha a intenção de praticar tortura contra Z A fim de obter a confissão de z ,mas por erro na execução ,provocou a morte de Z e o superior de A ,Uma vez que tinha o poder dever de agir e não o fez para impedir a ação delituosa, pratica o crime de tortura omissiva.

    VEM PCCE!!!!

  • No caso o agente A responderá por resultado morte com agravamento pela condição de funcionário público? Reclusão de 8 a 16 anos mais 1/6 até 1/3? Ou apenas a pena da tortura com resultado morte (preterdoloso) ?

  • O emprego de tortura pode qualificar o crime de homicídio ou caracterizar crime autônomo, dependendo do dolo do agente e das circunstâncias do caso concreto.

    Nesta hipótese, depende do Dolo inicial do agente. Veja: 

    - se o agente utilizar, com Dolo, a tortura para causar a morte do individuo, temos o homicídio qualificado pela tortura;

    - se o Dolo inicial do agente era de torturar, mas, por culpa, ocorre a morte da vitima como resultado, ele - agente - responde por tortura qualificada pelo resultado morte (Lei de Tortura - Art1º - §3º - segunda parte). Temos aqui, então, aplicação do princípio da especialidade.

  • Quero torturar e a vítima morre: Tortura qualificada pela morte

    quero matar e torturo: homicídio qualificado pela tortura

  • pensei que por está junto, o policial b teria o dever de evitar, ao passo que ele era um ''coadjuvante''

  • unimus necandi- vontade de matar, palavra chave para a questão


ID
2480551
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Instrução: Para responder a questão, considere as situações respectivamente descritas.

Jovem com 18 anos sequestra o próprio avô de 65 anos de idade, colocando-o em cativeiro. Fazendo-se passar por um desconhecido, pede à família o valor do resgate. A família não paga o valor estipulado. Decorridos dez dias do sequestro, ainda sem o pagamento, a policia descobre e “estoura" o cativeiro, libertando a vítima.

Com relação ao problema apresentado, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O sequestrador ficará isento de pena, pois o delito foi praticado contra ascendente.

( ) A policia não poderia ter ingressado no local sem mandado judicial, pois o crime já
estava consumado e exaurido desde o momento do sequestro.

( ) Trata-se de tentativa de extorsão mediante sequestro.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • Não entendi pq não se configura em extorção mediante a sequestro. Alguém pode ajudar?

  • Ubirajara,

    É crime consumado e não tentado.

     

  • Primeiro: Porque não fica isento de pena quem comete crime contra qualquer um, seja conjuge ou parente de linha reta (caso da questão);

    ==> FALSO,  isenção da pena não existe contra quem pratica crime e ainda por cima é flagrado em delito e se cometido contra ascendente com idade igual ou superior a 60 anos (art. 183, III) fica pior ainda a pena, pois de 1 a 3, aumenta para 2 a 5 anos. Como a vítima possuía 65 anos, vai ficar um pouco a mais preso.

    Segundo: "A policia não poderia ter ingressado no local sem mandado judicial, pois o crime já estava consumado e exaurido desde o momento do sequestro."

    ==> FALSO, salvo em flagrante delito!!!

    Terceiro: Não é tentativa, pois o crime já está consumado!! Ele sequestrou, solicitou resgate e manteve o ascendente (maior de 60 anos) em cativeiro!!

    ==> FALSO

     

     

  • Extorsão mediante sequestro é crime formal, logo se consuma independentemete do resultado naturalístico. Não há necessidade de obter a vantagem, bastando apenas a intenção.

  • (F) - Código Penal: Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores (isenção de pena e condicionamento da ação penal): I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa; II - ao estranho que participa do crime; III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.  

     

    (F) - extorsão mediante sequestro, por ser crime permanente, admite prisão em flagrante até quando não cessada a permanência (art. 303 do Código de Processo Penal). A suposta violação de domicílio e a consequente obrigatoriedade de expedição de mandado judicial não é alegável, uma vez que a Constituição da República permite a entrada em domicílio sem autorização quando está ocorrendo flagrante delito ou um desastre em seu interior (art. 5º, XI da CRFB).

     

    (F) - A consumação se inicia quando ocorre a privação da liberdade da vítima, perdurando durante todo o tempo do cerceamento. Somente cessa a permanência com a sua libertação. STF: "Habeas corpus. Competência. Extorsão mediante sequestro. Crime permanente. Consumação. O delito de extorsão mediante sequestro é de natureza permanente e sua consumação se opera no local em que ocorre o sequestro da vítima, com objetivo de obtenção da vantagem, e não no da entrega do resgate" (HC 73.521/CE, 1 ª Turma, Rei. Min. Ilmar Galvão, DJU 14.11.1996); STJ: "Extorsão mediante sequestro. Crime permanente. Consumação. Reiterado entendimento pretoriano sobre operar-se tal crime no local do sequestro da vítima, e não no da entrega do resgate" (HC 5.826/CE, Sª Tur111a, Rel. Min. José Dantas, DJU 20.10.1997).

  • A ultima alternativa e falsa pq faltou a palavra "QUALIFICADO", tendo em vista que a vitima era maior de 60 anos.

    Ou seja, o correto seria: tentativa de extorsão mediante sequestro qualificado pela idade da vitima.

  • Rene Roberto a última é falsa por que não se trata de crime TENTADO e sim crime CONSUMADO.

  • LETRA E.

    (F) O sequestrador ficará isento de pena, pois o delito foi praticado contra ascendente.

    - Justificativa: O sequestrador não ficará isento de pena, pois o crime foi cometido contra maior de 60 anos, então não se aplica a escusa absolutória do art. 181, II, do CP. Dica: revisar o art. 183, CP.

    (F) A policia não poderia ter ingressado no local sem mandado judicial, pois o crime já estava consumado e exaurido desde o momento do sequestro.

    - Justificativa: Considerando que uma das exceções de ingresso no domicílio sem autorização do morador é em caso de flagrante de delito; e considerando ainda, que a consumação do crime em questão se protrai no tempo, a polícia poderia sim ter ingressado no local sem mandado judicial. 

    (F)  Trata-se de tentativa de extorsão mediante sequestro.

    - Justificativa: Trata-se do crime de extorsão mediante sequestro CONSUMADO.

  • ( ) O sequestrador ficará isento de pena, pois o delito foi praticado contra ascendente. FALSO NAO SE APLICA ISSO A MAIOR DE 60


    ( ) A policia não poderia ter ingressado no local sem mandado judicial, pois o crime já estava consumado e exaurido desde o momento do sequestro.FALSO PODERIA SIM POIS E CRIME PERMANENTE CONTTINUADO


    ( ) Trata-se de tentativa de extorsão mediante sequestro.  FALSO COMO E TENTATIVA SE O CARA JA PEGOU O VELHO E COLOCOU NO CATIVEIRO (EMBORA AINDA SEM PAGAMENTO)

  • Caramba mano... Eu marquei a ultima opção como verdadeiro e quando subiu o errado fiquei pensando como assim ta errado?

    Ai vim ver nos comentários que meu cérebro não leu a palavra "tentativa" aff

  • Estou vendo o pessoal justificar a alternativa I como errada, atribuindo como justificativa ser o ascendente maior de 60 anos, aplicando a escusa absolutória dos crimes contra o patrimônio, prevista no art. 181 do CP. NÃO TEM RELAÇÃO! O crime em questão se encontra no capítulo dos crimes contra a liberdade individual, então são outros bens jurídicos tutelados. A escusa absolutória somente é aplicável aos crimes contra o patrimônio SEM REFLEXOS NA INCOLUMIDADE FÍSICA INDIVIDUAL.

    A alternativa II está errada, já que flagrante delito é exceção à inviolabilidade domiciliar, sendo que o crime classificado como permanente, como o em questão, o flagrante pode ser efetuado a qualquer momento.

    A alternativa III está errada por uma questão de classificação dos crimes, já que o crime de extorsão mediante sequestro é crime FORMAL, ou seja, não cabe tentativa, sendo o recebimento da vantagem apenas EXAURIMENTO (levado em consideração apenas na fixação da pena base), segundo a dinâmica do iter criminis. BIZU: CRIME FORMAL TAMBÉM É CHAMADO DE CRIME DE CONSUMAÇÃO ANTECIPADA.



    "Vá e vença. Que, por vencido, nos os conheça!"

  • Vale ressaltar que se o sequestro dura mais de 24 horas, o sequestrado é menor de 18 ou maior de 60, se o crime é cometido por bando ou quadrilha, trata-se de hipótese qualificada. pena de reclusão de 12 a 20.. art.159, p1º...

  • Direto ao ponto:

    1 - FALSO, não haverá escusa absolutória devido à idade do avô (65 anos)

    2 - FALSO, trata-se de crime permanente, o qual se consuma no tempo. Nesse caso, a própria Constituição Federal determina que pode haver a entrada no domicílio, mesmo sem o consentimento do morador, se houver situação de flagrante.

    3 - FALSO, Extorsão mediante sequestro é crime formal

  • Quer dizer q se o idoso tivesse menos de 60 anos ela seria identa de pena?

  • Seqüestro e cárcere privado

    Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado: 

    Pena - reclusão, de um a três anos.

    § 1º - A pena é de reclusão, de dois a cinco anos:

    I – se a vítima é ascendente, descendente, cônjuge ou companheiro do agente ou maior de 60 (sessenta) anos;  

  • Galera, independentemente se o avô tivesse menos de 60, não se aplicaria a isenção de pena. Veja o que diz a letra de lei:

    Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

    I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

    Esse crime não foi Sequestro ou Cárcere privado. Foi Extorsão Mediante sequestro:

    Extorsão mediante seqüestro

    Art. 159 - Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate

    Se eu estiver errado, por favor, notifiquem-me!

  • minha mente não leu´´ tentativa ´´ , por isso tem q ler duas vezes

  • GABARITO = E

    TUDO FALSO.

    CRIME FOI CONSUMADO.

    AVANTE GUERREIROS.

  • Lembrando que, no presente caso, se o avô tivesse menos de 60 anos, ainda não haveria a isenção de pena, pois esta não se aplica nos crimes de roubo e extorsão;

  • I- Errado, não se aplica em crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa.

    II- Errado, Crime de extorsão mediante sequestro é um crime permanente.

    Entende-se em flagrante delito enquanto não cessar a permanência!

    III- Errado, crime formal, se consuma com a restrição da liberdade da vítima, independente da obtenção ou não da vantagem

  • ATUALIZAÇÃO PACOTE ANTICRIME

    EXTORSÃO COMO CRIME HEDIONDO

    III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte

    IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada 

    EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO E NA FORMA QUALIFICADA

    Art. 159 - Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate:  

    Pena - reclusão, de oito a quinze anos..                

    (Crime formal e não exige para a sua consumação a vantagem indevida exigida como condição ou preso de resgate)     

    FORMAS QUALIFICADAS

    § 1 Se o sequestro dura mais de 24 (vinte e quatro) horas, se o sequestrado é menor de 18 (dezoito) ou maior de 60 (sessenta) anos, ou se o crime é cometido por bando ou quadrilha.              

    Pena - reclusão, de doze a vinte anos.           

           

    § 2º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:              

    Pena - reclusão, de dezesseis a vinte e quatro anos.              

           

    § 3º - Se resulta a morte:              

    Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta anos.               

    DELAÇÃO PREMIADA- FAMOSO X9  

    § 4º - Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar à autoridade, facilitando a libertação do sequestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços.   

    ESCUSAS ABSOLUTÓRIAS

    Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:          

    I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

    II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

           

    MUDANÇA DA AÇÃO PENAL

    Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo: (Ação penal pública condicionada a representação)    

    I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

    II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

    III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

          

    EXXXQUECE

    Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

    I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

    II - ao estranho que participa do crime.

    III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.       

  • Assertiva E

    F - F - F.

    ( ) O sequestrador ficará isento de pena, pois o delito foi praticado contra ascendente.

    ( ) A policia não poderia ter ingressado no local sem mandado judicial, pois o crime já estava consumado e exaurido desde o momento do sequestro.

    ( ) Trata-se de tentativa de extorsão mediante sequestro.

  • Extorsão mediante sequestro na forma qualificada, pois além da vítima possuir + 60 anos, o crime durou mais de 24h.


ID
2480554
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Instrução: Para responder a questão, considere as situações respectivamente descritas.

Fulano, da janela de sua casa, avistou indivíduo apontando uma pistola para seu filho Beltrano, de 14 anos de idade, que retornava da escola. Imaginando tratar-se de um roubo, pegou sua espingarda de caça e, imediatamente, atirou contra o suposto assaltante, o qual, na verdade, era apenas um ator circense, fazendo brincadeiras na rua com os pedestres, com uma pistola d'água. Fulano errou o tiro e acertou, sem querer, o próprio filho, vindo a matá-lo. Assinale a alternativa que melhor define a situação jurídico-penal de Fulano.

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

     

    Questão interessante!

     

    O doutrinador Fernando Capez em seu livro de direito penal conceitua Legítima defesa putativa como a errônea suposição da existência da legítima defesa por erro de tipo ou de proibição. Só existe na imaginação do agente, pois o fato é objetivamente ilícito. Exemplo: o sujeito está assistindo à televisão quando um primo brincalhão surge à sua frente disfarçado de assaltante. Imaginando uma situação de fato, na qual se apresenta uma agressão iminente a direito próprio, o agente dispara contra o colateral, pensando estar em legítima defesa. A situação justificante só existe em sua cabeça, por isso diz-se legítima defesa imaginária ou putativa (imaginada por erro).

     

    Agora, voltando a questão, Fulano queria acertar o circense, mas efetivamente acertou seu filho. Fulano responderá por qual dos 2 atos?

    R: Fulano incidiu em erro na execução (quero acertar X, mas por ser ruim de mira, acabo acertando Y), assim, ele responderá pelo crime efetivamente cometido contra o terceiro inocente (seu filho), como se este fosse a vítima pretendida (circense).

     

    Base legal:

    Código Penal

    Erro na execução

            Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.

     

      Erro sobre a pessoa

            Art. 20 - § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime

  • GAB  A-  Erro de execução na legítima defesa
    Pode ocorrer que, ao se defender da agressão, o agente atinja
    pessoa diversa do agressor. Consequência:
    1' posição (Hungria): não caracteriza legítima defesa, devendo
    se aplicar a regra sobre o erro. O agente não responderá, sequer
    a título de culpa, se o erro for escusável.
    2' posição (Aníbal Bruno): caracteriza estado de necessidade,
    uma vez que a repulsa não atingiu o agressor, mas sim um terceiro
    inocente.
    3' posição (Noronha): caracteriza legítima defesa, devendo se
    aplicar a regra sobre o -erro de execução, ou seja, considera-se
    que o fato foi praticado contra o agressor. Para fins de concurso
    público, essa posição é a mais recomendada.

     

    Não descaracteriza a legítima
    defesa mesmo se for atingida pessoa não visada. Entretanto, poderá
    o agente responder pela indenização do dano no juízo cível.

    fontr: salim

  • Correta, A

    Ótima questão, pena que só achei ela no QC depois de um ano e meio rsrsrsrs.

    A Legitima Defesa em Descriminante Putativa, ainda que por Erro na Execução, não tem o condão de descaracterizar aquela excludente de ilicitude, pois, ainda assim, com o erro, o agente agiu pensando estar atuando em legitima defesa.

    Nesta questão, temos o que a doutrina chama de Legitima Defesa Putativa > o agente pensa estar atuando em Legitima Defesa, própria ou de terceiro, porém, a agressão injusta é irreal, sendo apenas uma situação imaginada pelo agente.
     

  • Pqp!! 10 min de errolação para explicar essa questão!!!

  • Legitima defesa REAL: quando a agressão a iminência dela acontece, de fato, no mundo real.

    fonte: Estrátegia Concursos, prof. Renan Araujo.

  • Indo um pouco mais além do que pede a questão...

    O agente incorreu em erro, que se for um erro escusável excluirá a imputação do delito (a maioria da Doutrina entende que teremos

    exclusão da culpabilidade).

    Já se o erro for inescusável, o agente responde pelo crime cometido, MAS NA MODALIDADE CULPOSA, se houver previsão em lei.

    Fonte: Profº. Renan Araújo - Estratégia

  • Linda questão!

    Somando:

    O agente Agiu em Legitima defesa putativa:


    Art. 20, § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.


    I) A situação existe na mente do agente

    II) Sendo escusável torna a conduta um indiferente penal

    III) Com base na teoria limitada pode ser vista tanto como erro de tipo permissivo quando incidir sobre fatos ou erro de proibição indireto se recair sobre limites ou existência de justificação.

    ex: Legitima defesa contra a honra conjugal.


    Porém é preciso conhecer também o que se chama de Legitima defesa + Erro na execução:

    Quando o autor Repele injusta agressão Atingindo terceiro por erro na execução responde como se tivesse atingido o agressor e por isso não será responsabilizado. lembre-se do ônibus 174


    #Acreditenoseupotencial

  • linda questão! gab. A

  • GAB: A --> Erro de tipo Permissivo exclui a culpabilidade.

    Letra "E" que vontade de marcar ela.

  • o pessoal de penal faz umas questões bem novelescas

  • a questao deve ser dividida em duas partes.

    1) o pai imaginou uma cena (putativa)e defendeu-se. no caso defendeu o filho (legitima defesa putativa de terceiros).

    É um erro sobre pressupostos fatos, q se existissem tornariam a ação legitima. = artigo 20, paragrafo único, é um erro de tipo.

    exclui dolo.

    2) ele errou a mira = aberracio .ictus

  • Tenso...

  • (A)

    Outra questão parecida que ajuda a entender:

    Ano: 2012 Banca: COPEVE Órgão: MPE-AL Prova: Analista do MP

    Cerqueira, velho inimigo de Jovêncio, supondo que este iria matá-lo, por conta de inúmeras ameaças de morte, ao vê-lo levar a mão no bolso do paletó, onde costumava manter uma pistola, desferiu contra ele um único disparo de arma de fogo. Jovêncio, no entanto, carregava neste bolso um presente para Cerqueira, com quem pretendia celebrar as pazes. Ao ser alvejado com o disparo, sacou de sua arma, que estava em um coldre na perna, revidando com um único disparo. Ambos ficaram lesionados. Diante do problema é correto afirmar:

    (A)nem Jovêncio, nem Cerqueira praticaram qualquer tipo de crime.

    Cerqueira---->Legítima Defesa Putatuva

    Jovêncio---> Legítima Defesa Real

  • alternativa A

    ele respondera pela pessoa que estava tentando acertar. segundos meus conhecimentos, ele poderia ser isento de pena em outro caso, na qual o resultado gere uma dor tamanha que seja ate irrelevante imputar uma pena, (esse caso encaixa perfeitamente) de qual quer forma ele seria isento de pena rsrsrs.

    corrijam-me caso eu esteja errado..

  • Por ser algo que só ocorria na cabeça do agente, era uma ação putativa, logo, se excluiria as alternativas que contém dolo levanto a ação em legitima defesa putativa.

  • No caso narrado o juiz poderá de deixar de aplicar a pena dado ao fato de as consequência ter atingido o agente de maneira tal?

  • A legitima defesa exige no texto legal que o agente use moderadamente dos meios necessários. Significa dizer que deve haver paridade entre as "armas" utilizadas. Então pergunto: será que a espingarda não foi um meio desproporcional em relação a pistola, que no imaginário do autor era de verdade?

  • Cleceildo Nascimento

    O juiz não aplicará pena alguma, pois a legítima defesa putativa isenta de pena o agente

    Karla Castro

    O foco da legítima defesa é fazer cessar a agressão. Tamanho de arma não quer dizer nada. Você pode matar alguém com um revólver .22 ou com uma bazuca, ambas são armas e o exame de proporcionalidade não é feito dessa forma (inclusive, se o ator usasse uma faca, a espingarda ainda assim seria proporcional, pois seria o meio disponível e necessário devido à circunstância).

  • A legítima defesa putativa isenta de pena sendo o erro justificável, sendo possível que qualquer pessoa comum pudesse cometer aquele erro, mas se o erro é injustificável, ou seja, imperdoável, a pessoa responde por crime culposo.

  • O meio usado foi proporcional, pois se o ator circense estivesse de fato com uma arma de fogo não daria tempo do pai chegar até o local e impedir a suposta tentativa de homicídio (pois o mesmo se encontrava na janela de sua casa).

  • Legítima defesa putativa: a agressão não existe, mas foi imaginada pelo agente. Outros aspectos: Que se trata de aberractio ictus/erro na execução está claro. Então, nos termos do art. 73, CP, o agente responde como se tivesse praticado crime contra a pessoa que queria atingir (no caso, o suposto assaltante que na verdade era um ator circense). Superado isso, verifica-se a configuração de uma descriminante putativa, descrito no Art. 20, parágrafo 1º, CP, “é ISENTO DE PENA quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo”. Nesse caso, em razão disto, estaria excluída a culpabilidade.
  • Quem quiser entrar no grupo de Wpp de Concurseiros do Qc, me envia uma msg q mando o link! :)

  • Legítima defesa putativa

    A legítima defesa putativa ocorre quando, por erro justificável, há a suposição de uma agressão humana atual e iminente. 

    • A exemplo, o agente sendo inimigo e jurado de morte de terceiro, ao avistá-lo e percebendo que o mesmo retira objeto do bolso, deduzindo que iria retirar arma de fogo, efetua de imediato disparos contra o terceiro, que na realidade estava retirando o celular. 
    • É a chamada legítima defesa putativa, que está inserida entre as descriminantes putativas, previstas no artigo 20, § 1º, do Código Penal.

  • Legítima Defesa Putativa: É quando o agente imagina estar em uma condição onde age para repelir injusta agressão contra si ou terceiro, porém a situação só existe na cabeça do agente, daí o nome Putativa que vem de PUTARE (imaginar em italiano) .

    Diante do exposto, ainda assim, não tem o condão de afastar a excludente de ilicitude.

  • O agente agiu em legitima defesa em descriminante putativa,quando o agente imagina na sua cabeca que esta fazendo a ação coberto por uma excludente de ilicitude .
  • Questão maravilhosa! aprende Cespe/FGV
  • Por mais questões assim, quem não estudou chuta longe e quem estudou precisa raciocinar para acertar


ID
2480557
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Instrução: Para responder a questão, considere as situações respectivamente descritas.

Fulana, da área da saúde, foi contratada emergencialmente pela Prefeitura de um Município para atender no posto de saúde pública da cidade. Ela e sua amiga Beltrana, que não tem qualquer vínculo com a administração pública, mas é conhecedora da situação funcional de Fulana, em comunhão de vontades e conjugação de esforços, venderam o laptop que esta possuía em carga para o exercício da sua função, sendo o dinheiro da venda repartido entre as duas.

Assim, Fulana e Beltrana devem responder, por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra E

     

    Artigos pertinentes:

    - CP: Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    - CP: Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

    CP:  Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

     

    Crime praticado por Fulana: PECULATO-APROPRIAÇÃO, previsto no art. 312, caput, primeira parte do CP.

     

    Crime praticado por Beltrana: PECULATO-APROPRIAÇÃO, previsto no art. 312, caput, primeira parte do CP, combinado com o art. 30 do CP, que prevê que as condições de caráter pessoal comunicam-se quando elementares do crime, e a condição de funcionário público é elementar do crime de peculato.

     

    Ambas atuaram em coautoria (em comunhão de vontades e conjugação de esforços).

  • por ser elementar subjetiva de conhecimento da particular, irá responder em coautoria pelo crime de peculato apropriação, pelo fato desta possuir o bem.

    a venda do leptop é posfactum impunível.

  •  

    Crime funcional: é o cometido pelo funcionário público.

    Crime funcional próprio é o que só pode ser cometido pelo funcionário público;

    crime funcional impróprio é o que pode ser cometido também pelo particular, mas com outro nomen juris (exemplo: a apropriação de coisa alheia pode configurar peculato, se cometida pelo funcionário público,

    ou apropriação indébita, quando cometida pelo particular).

  • Letra E.

    Ambas respondem por peculato.

  • GABARITO E.

     

    BELTRANA TAMBÉM RESPONDE POR PECULADO, JÁ QUE SABE DA CONDIÇÃO DE FULANA COMO FUNCIONÁRIA PÚBLICA.

     

    AVANTE!!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

  • Também chamado de PECULATO IMPRÓPRIO. Só haverá este crime se o funcionário público vale-se dessa qualidade para subtrair o bem. Caso contrário o crime será de furto (art. 155 do CP). Caso o particular não tenha conhecimento da qualidade de funcionário público responderá por furto, enquanto esse último responderá por peculato.

     


  • GABARITO E.

    Peculato apropriação em coautoria.

    Também chamado de PECULATO IMPRÓPRIOSó haverá este crime se o funcionário público vale-se dessa qualidade para subtrair o bem. Caso contrário o crime será de furto (art. 155 do CP). Caso o particular não tenha conhecimento da qualidade de funcionário público responderá por furto, enquanto esse último responderá por peculato.

  • Àquele que não é funcionário público, mas participa do crime sabendo da condição de funcionário público do outro, também pratica peculato.

  • *se o particular sabe da condição de funcionário publico do comparsa responde os dois em coautoria pelo mesmo crime.

    *O particular comete crime próprio em coautoria.

    Circunstâncias incomunicáveis

           Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

  • Acho que existe erro nessa questão.

    Deveria ser Peculato furto, em proveito próprio ou alheio ou colocar apenas peculato.

    A utilização de termos doutrinários induz ao erro.

  • Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo. (Peculato, art. 312, primeira parte, CP).

    É o Peculato-apropriação, denominado peculato próprio. O que diferencia o crime de peculato do crime de apropriação indébita é o fato de que o agente tem a posse do bem em razão do cargo (ratione officii), isto é, o agente é funcionário público. 

    Fonte: Curso de DP, Capez, 14º Edição, 2016, Parte Especial 3.

  • Questão boa em!

  • Letra E, peculato-apropriação em coautoria.

  • PECULATO É CRIME PRÓPRIO, PRATICADO POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO NO SENTIDO AMPLO. PORÉM, NOS CRIMES COMETIDOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM GERAL O PARTICULAR PODERÁ CONCORRER PARA A PRÁTICA DELITUOSA, DESDE QUE CONHECEDOR DA CIRCUNSTÂNCIA SUBJETIVA ELEMENTAR DO TIPO, OU SEJA, DESDE QUE ELE ESTEJA CIENTE DE ESTAR COLABORANDO COM A AÇÃO CRIMINOSA DE AUTOR FUNCIONÁRIO PÚBLICO (Art.30 do CP).

    LOGO, O PARTICULAR PODE CONCORRER, JUNTAMENTE COM O SERVIDOR A UM CRIME FUNCIONAL E A ELE RESPONDER MEDIANTE:

    • PARTICIPAÇÃO: POR INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO, AUXÍLIO.
    • COAUTORIA: POR CONLUIO / ALIANÇA / COLIGAÇÃO.

    .

    .

    .

    GABARITO ''E''


ID
2480560
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Uma das maiores mazelas que atinge a sociedade contemporânea é o delito de corrupção, em qualquer de suas modalidades, e suas consequências. No Direito Penal, estuda-se a corrupção de forma mais aprofundada e especifica, dando-lhe contornos objetivos que permitem o enquadramento típico do comportamento analisado.

Sobre o tema, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a - errada - A corrupção ativa é crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa. Não se exige qualquer condição especial do sujeito ativo.(CORRETO). É delito praticado contra a Administração da Justiça (ERRADO, pois é praticado por particular contra a Administração Pública). Já a corrupção passiva é praticada apenas por servidores públicos (ERRADO, o particular pode responder - CP Art.30 - , em concurso, desde que saiba da qualidade funcional do servidor, por corrupção passiva.) Sempre que houver corrupção ativa, haverá a passiva e vice-versa (ERRADO. não necessariamente, por exemplo, na corrupção ativa, se eu ofereço vantagem indevida, e o funcionário público não aceita tal vantagem, vejam que estara consumado tão sometne o crime de corrupção ativa).

    b - correta.

    c - errada - É justamente o contrário. Na Concussão, o servidor público EXIGE, já na corrupção passiva, o servidor público apenas SOLICITA ou RECEBE vantagem indevida.

    CP- Art. 317 - Corrupção Passiva - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem...

    CP - Art. 316 - Concussão - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida...

    Observação - se a exigência for empregada mediante violência ou grave ameaça, estará configurado o crime de Extorsão, vejamos:

    CP - Art. 158 - Extorsão - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa...

    d - errada - Comete o crime denominado Corrupção Passiva Privilegiada, vejamos:

    CP - Art.317 - § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem...

    e - errada - Corrupção Ativa é crime comum, pois este pode ser cometido por QUALQUER pessoa. 

  • B - a corrupção de testemunhas também é uma modalidade de corrupção, apresentada como crime específico contra a Administração da Justiça. Tanto a testemunha que faz afirmação falsa, quanto aquele sujeito que oferece, dá ou promete dinheiro ou qualquer vantagem a ela para tal finalidade comete crime. 

  •  b) a corrupção de testemunhas também é uma modalidade de corrupção, apresentada como crime específico contra a Administração da Justiça. Tanto a testemunha que faz afirmação falsa, quanto aquele sujeito que oferece, dá ou promete dinheiro ou qualquer vantagem a ela para tal finalidade comete crime. 

    art. 343- Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, calculos, tradução ou interpretação.   "SUBORNO" segundo os livros.

    P.U é majorante. de 1/6 a 1/3  se o crime é cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte entidade da adm. pública direto ou indireta. 

  • Fui por eliminação, pois as demais estavam muito erradas

  • CUIDADO:


    A pessoa que: DA, OFERECE, PROMETE vantagem indevida à testemunha...para fazer afirmação falsa COMETE O CRIME ESPECÍFICO.


    A pessoa que faz afirmação falsa, mesmo recebendo/aceitando o valor, responde por falso testemunho.


    PORÉM, SE FOR PERITO OFICIAL, ACEITA OU RECEBE A PROMETA DE VANTAGEM ILÍCITA, ESTARÁ COMETENDO O CRIME DE CORRUPÇÃO PASSIVA.

  • B - a corrupção de testemunhas também é uma modalidade de corrupção, apresentada como crime específico contra a Administração da Justiça. Tanto a testemunha que faz afirmação falsa, quanto aquele sujeito que oferece, dá ou promete dinheiro ou qualquer vantagem a ela para tal finalidade comete crime. 

  • Resolução:

    a) a corrupção ativa é crime contra a administração pública e não contra a administração da justiça.

    b) o falso testemunho é crime contra a administração da justiça, sendo considerada uma modalidade de corrupção;

    c) é justamente na concussão que o agente exige, e não solicita, como a questão ora nos coloca.

    d) nesse caso, o agente comete corrupção passiva, do art. 317, §2º do CP.

    e) a corrupção ativa é considerada crime comum.

    Gabarito: Letra B.

  • FALSO TESTEMUNHO OU FALSA PERÍCIA

    Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: (Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 12.850, de 2013) (Vigência)

    § 1º As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta

  • Questão A está errada pois o verbo solicitar vantagem em relação ao crime de corrupção passiva não corresponde a qualquer verbo da corrupção ativa.

    #RumoPC

  • O crime de falso testemunho ou falsa perícia está previsto no art. 342 e 343 ,CP:

    -É um crime contra a administração Geral ou contra a Administração da Justiça? Contra a Administração da Justiça.

    -Qual a finalidade? impedir que se prejudique a busca da verdade no processo. 

    -Admite a modalidade culposa? Não. Deve haver o dolo representado pela vontade livre e consciente de fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade. 

    -Quem pode cometer este crime?

    -Aquele que faz afirmação falsa:  agente afirma inverdade.

    -Aquele que nega a verdade: o sujeito ativo nega o que sabe.

    -Aquele que cala a verdade: o agente silencia, omite o que sabe (é a chamada reticência).

    -Somente pode ser cometido por:

    -Testemunha;

    Tradutor;

    -Contador;

    -Intérprete;

    -Perito;

    -Bizu: TT CPI (Tá Tendo CPI)

    ***Observe que restringe o cometimento aos 5 citados acima.

    -Em processo:

    - judicial; exemplo- civil, trabalhista ou penal;

    -administrativo; exemplo-inquérito policial (IP) ou inquérito civil público;

    - inquérito policial ou em

    - juízo arbitral.

    -E se ocorrer em uma CPI?

    Na hipótese de falso testemunho perante Comissão Parlamentar de Inquérito, incide o delito previsto no art. 4º, II da Lei nº 1.579/52[6]. 

    -Em que momento ocorre a consumação?

    Consuma-se com o “encerramento do depoimento ou da interpretação, ou, ainda, com a entrega do laudo contábil ou da tradução. Mesmo que o ato não produza consequências.

    -Cabe tentativa? Ponto controvertido. Alguns sustentam que pode ocorrer o crime de falso testemunho quando este for prestado por escrito e no crime de falsa perícia, quando o laudo é remetido à autoridade, mas por qualquer sorte não chega ao seu destino.

    -O depoimento prestado perante autoridade incompetente exclui o crime? Não.

    -Admite coautoria? Ponto controvertido também. Grande parcela da doutrina afirma que por ser este um delito de mão própria, é a toda evidência, inadmissível a coautoria, mas podendo se falar em participação (moral ou material).

    -Há causa de aumento? Sim. Há uma causa. Destrinchando o § 1o :

    Aumento de 1/6 a 1/3;

    Se o crime é praticado mediante suborno ou

    Se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.

    ***Observe que a causa de aumento restringe a causar efeito em processo PENAL e em processo CIVIL em que for parte entidade da ADMINISTRAÇÃO pública DIRETA e INDIRETA(as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas e sociedades de economia mista).

     -O § 2 trata da retratação : O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade. Embora o crime já esteja consumado, sua punição depende de o agente não se retratar ou declarar a verdade antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito. Por isso, não se pode condená-lo anteriormente a tal ocasião. Atenção ao detalhe: no processo em que ocorreu o ilícito.

  • Falso testemunho ou falsa perícia:

    ***Art. 342-Já destrinchado no comentário anterior.

    -Quanto ao 343: CORRUPÇÃO ATIVA DE TESTEMUNHA:

    - Dar, oferecer ou prometer : dinheiro ou qualquer outra vantagem.

    É pressuposto para a consumação desse crime que os verbos nucleares (dar, oferecer ou prometer).

    -A quem ?

    -testemunha,

    -perito,

    -contador,

    -tradutor ou

    -intérprete,

    -Para fazer: afirmação falsa, negar ou calar a verdade em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação.

    - DE OLHO DA JURIS: O delito previsto no art. 343 do CP somente se configura se o dinheiro for oferecido à pessoa que já ostentava a condição de testemunha, não se caracterizando em relação àquela que somente foi depor após a promessa da vantagem, quando ainda não constava de qualquer rol testemunhal. Absolvição mantida.

    (Apelação Crime Nº 70006332563, Quarta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Constantino Lisbôa de Azevedo, Julgado em 26/06/2003).

    Portanto, caso a execução dessas condutas tenha ocorrido previamente ao arrolamento, não se trata de testemunha e, portanto, a conduta é atípica, devendo o réu ser absolvido, com fulcro no art. 386, III, do Código de Processo Penal.

    -Parágrafo único. As penas aumentam-se de 1/6 a 1/3:

    Se o crime é cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.

    DIAS MELHORES VIRÃO!

    ...SE VC ACREDITA... DIGA UM AMÉM PARA O SEU DEUS PODEROSO!

  • TRATA-SE DE MODALIDADE ESPECIAL DE CORRUPÇÃO ATIVA (Art.333) ABRANGENDO O MESMO COMPORTAMENTO CRIMINOSO, ACRESCIDO DO NÚCLEO “DAR

    DENOMINAÇÕES JÁ USADAS PELA DOUTRINA/JURISPRUDÊNCIA E QUESTÕES DO CRIME

    • CORRUPÇÃO ATIVA DE TESTEMUNHA, PERITO, CONTADOR, TRADUTOR OU INTÉRPRETE
    • SUBORNO DE TESTEMUNHA
    • CORRUPÇÃO ATIVA ESPECÍFICA
    • CORRUPÇÃO ATIVA ESPECIAL

    TRATA-SE DE CRIME FORMAL, NÃO EXIGINDO A PRODUÇÃO DO RESULTADO PARA CONSUMAÇÃO DO CRIME, OU SEJA, POUCO IMPORTANDO QUE A PROMESSA OU A OFERTA SEJA ACEITA OU NÃO.

    CONDUTA: DAR, OFERECER OU PROMETER.

    OBJETO: DINHEIRO OU QUALQUER VANTAGEM.

    CORROMPIDO: TESTEMUNHA, PERITO, CONTADOR, TRADUTOR, INTÉRPRETE.

    FINALIDADE: FAZER AFIRMAÇÃO FALSA, NEGAR A VERDADE, CALAR A VERDADE.

    .

    .

    .

    GABARITO ''B''


ID
2480563
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Todas as afirmações abaixo sobre crimes contra a dignidade sexual são verdadeiras, EXCETO uma delas. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • b) No crime de estupro de vulnerável, procede-se, mediante ação penal pública INcondicionada, à representação da vitima.


    Art. 225 Parágrafo único.  Procede-se, entretanto, mediante ação penal pública incondicionada se a vítima é menor de 18 anos ou pessoa vulnerável.

  • É INCONDICIONADA!

  • Gabarito B

     

    Ação penal

     

    Art. 225.  Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública condicionada à representação.            

     

    Parágrafo único.  Procede-se, entretanto, mediante ação penal pública incondicionada se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa vulnerável.

  • O art. 234-B é explicito em dizer que é só no processo o sigilo, nada fala sobre o sigilo no inquérito. Prova objetiva. Lamentável deveria ser anulada, já que a alternativa "C" está em consonância com o CP.

  • Letrra "B" está correta, pois muitos mararam a letra "D", pois os crimes contra a dignidade sexual SÃO CONSIDERADOS HEDIONDOS CONFORME:

    Art. 1º, inc. V e VI, dalei 8.072/90

  • Estudante focada, creio que em razão da natureza sigilosa do IP, a letra C estaria correta. Mas, é apenas meu ponto de vista.

    Ademais, tratando-se de uma prova objetiva, e estando corretíssima a letra b (a questão pedia a errada, e ela está errada), por ser letra de lei, seria conveniente marcar esta, e não brigar pela C.

  • Gabarito: B

    Justificativa da letra A:

    Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável

    Art. 218-B. Submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 (dezoito) anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, facilitá-la, impedir ou dificultar que a abandone:

    Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos.

    § 1o Se o crime é praticado com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa.

    § 2o Incorre nas mesmas penas:

    I - quem pratica conjunção carnal ou outro ato libidinoso com alguém menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos na situação descrita no caput deste artigo;

    II - o proprietário, o gerente ou o responsável pelo local em que se verifiquem as práticas referidas no caput deste artigo.

    § 3o Na hipótese do inciso II do § 2o, constitui efeito obrigatório da condenação a cassação da licença de localização e de funcionamento do estabelecimento

  • Questão desatualizada!!!!

  • Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública incondicionada.


ID
2480566
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito dos crimes contra a honra e dos crimes raciais, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) A única hipótese admitida quanto á exceção da verdade no delito de difamação ocorre quando o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

( ) A ação penal no crime de injúria racial é privada, sendo inaceitável e intolerável em uma sociedade democrática.

( ) Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo, é conduta prevista como crime pelo legislador brasileiro.

A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é 

Alternativas
Comentários
  • 1. A única hipótese admitida quanto á exceção da verdade no delito de diflamação ocorre quando o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.CORRETA, bem como esta no art.139 parágrafo único

    2.  A ação penal no crime de injúria racial é privada, sendo inaceitável e intolerável em uma sociedade democrática.ERRADA

    A injúria qualificada (por discriminação) não estava prevista nesse rol das exceções. Aplicava-se-lhe a regra geral: ação penal privada.

    Com a Lei nº. 12.033/94 tal hipótese passou a integrar o parágrafo único do dispositivo, ou seja, as situações excepcionais de ação penal nos crimes contra a honra. Em síntese: a ação penal nos crimes de injúria qualificada por discriminação passou a ser pública condicionada (à representação da vítima).

    3.  Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo, é conduta prevista como crime pelo legislador brasileiro.CORRETA. LEI 7.716/89 art.20.

  • Anulada por quê? Pra mim está perfeita a questão...


ID
2480569
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação à Lei Federal n° 9.296/96, que trata da interceptação de comunicações telefônicas, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gaba C. Art. 8º

  • É importante salientar, que, caso a pergunta fosse em referência a súmula do STF o prazo de renovação do pedido de interceptação pode ser por vários pedidos sucessivos.

  • Art. 8° A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, apensados aos autos do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas.

    Parágrafo único. A apensação somente poderá ser realizada imediatamente antes do relatório da autoridade, quando se tratar de inquérito policial (Código de Processo Penal, art.10, § 1°) ou na conclusão do processo ao juiz para o despacho decorrente do disposto nos arts. 407, 502 ou 538 do Código de Processo Penal.

  • GABARITO C

     

    a) Errada, pois não se admitirá a interceptação em crimes sujeitos à pena de detenção:

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

     

    b) Errada, uma vez que o prazo é de 15 dias, podendo ser uma vez prorrogado pelo mesmo período:

    Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

     

    d) O erro está em dizer que independe de autorização do juiz:

    Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

     

    e) § 1° No caso de a diligência possibilitar a gravação da comunicação interceptada, será determinada a sua transcrição.

  • Conforme dispõe o art: "Art. 8° A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, apensados aos autos do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas".

    Gabarito Correto: letra C

  • ALTERNATIVA C

    Lei Federal n° 9.296/96, Art. 8° A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, apensados aos autos do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas

  • Sobre a letra D: RHC51.531-STJ.

  • A) É cabível a interceptação de comunicações telefônicas para investigar qualquer espécie de infração penal, inclusive crime punido com pena de detenção.

    R = Primeiramente atente-se que a interceptação é para Crime, então não pode ser deferida nos termos da lei, interceptação telefônica para contravenções penais.

    Alem disso, a interceptação telefônica reclama por um crime apenado com RECLUSÃO. A Captação Ambiental tbm exige reclusão, mas cuja pena seja MAIOR que 4 anos.

    B) O prazo para a realização de interceptação de comunicações telefônicas será de vinte dias, não podendo haver, ainda que demonstrada a necessidade desse meio de prova, a sua renovação.

    R = O prazo é de ATÉ 15 dias, podendo ser prorrogado, justificadamente, por igual período e por VÁRIAS VEZES, ou seja, 15+15+15+15+15+15+15...

    D) Em situações em que haja urgência na investigação de uma infração penal de natureza grave, poderá a policia judiciária realizar interceptação telefônica sem autorização do juiz competente.

    R = Há sempre de haver ORDEM DO JUIZ, os casos que reclamam urgência no deferimento, excepcionam o requerimento VERBAL, devendo ser REDUZIDO A TERMO.

    E) Se as comunicações interceptadas forem gravadas durante a investigação criminal, não haverá a necessidade de transcrição das conversas que servirem como prova no inquérito policial.

    Art. 6° - § 1° No caso de a diligência possibilitar a gravação da comunicação interceptada, será determinada a sua transcrição.

  • GABARITO C

    a) A interceptação telefônica só é aceita em crimes apenados com pena de reclusão. (art. 2º, III)

    b) O prazo é de 15 dias, podendo ser renovado por igual período por decisão judicial (art. 8º-A, §3º)

    c) Art. 8° A interceptação de comunicação telefônica, de qualquer natureza, ocorrerá em autos apartados, apensados aos autos do inquérito policial ou do processo criminal, preservando-se o sigilo das diligências, gravações e transcrições respectivas.

    d) A interceptação telefônica constitui-se reserva de jurisdição, só podendo ser realizada com a autorização judicial, constituindo crime caso contrário. (art. 1º, caput c/c art. 10)

    e) Caso seja possível a transcrição está será determinada (art. 6º, §1º)

    Atenção: O STF admite apenas a transcrição parcial do conteúdo da comunicação interceptada, não se exigindo transcrição integral.

    IMPORTANTE: A alteração da competência não torna inválida a decisão acerca da interceptação telefônica determinada por juízo inicialmente competente para o processamento do feito.

  • A) Errada. Somente para as infrações punidas com reclusão. art. 2º, III.

    B) Errada. A interceptação terá o prazo máximo de 15 dias renovável por igual prazo comprovado sua necessidade. Art. 5º.

    C) Certo. O procedimento ocorrerá em autos apartados e será sigiloso. Art. 8º.

    D) Errado. Dependerá de ordem do juiz competente da ação principal e sob segredo de justiça. Art. 1º.

    E) Errado. Será determinado a transcrição das gravações. Art. 6º, §1º.


ID
2480572
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com a Súmula Vinculante n° 14 do Supremo Tribunal Federal (STF), que trata do direito de vista aos autos do inquérito policial, é correto afirmar que 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "B"

    Súmula Vinculante n° 14

     

    É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

  • LETRA B

     

    Estatuto da OAB

     

    Art. 7º São direitos do advogado:

     

    (...)

     

    XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital;         (Redação dada pela Lei nº 13.245, de 2016)

  • Para complementar os estudos:

     

    Da negativa de acesso aos autos caberá:

     

    ---> Mandado de Segurança, visto estar em risco direito líquido e certo atribuído por lei federal (EOAB).

    ---> Habeas Corpus, pois, há também risco de restrição de liberdade do acusado.

    ---> Reclamação ao Supremo, ainda que haja previsão de acesso do advogado aos autos já documentados, muitos delegados ainda não permitiam esse acesso. Pensando nisso, outra ferramenta a ser utilizada é a Reclação ao Supremo, visto que o STF, nessa situação, obrigou-se a lançar mão da súmula vinculante 14.

  • GABARITO B

     

    No inquérito policial, por ser um procedimento administrativo de investigação policial, a regra é o sigilo, pois o vazamento de informações dificultariam a elucidação do crime e a materialização da autoria, porém, ao advogado é garantido o acesso aos fatos investigados e já transcritos nos autos. 

     

    Contudo, há uma situação em que a autoridade judicial (juiz) poderá determinar que o sigilo do inquérito policial se estenda ao advogado/defensor, é o caso da Lei de Organização Criminosa e somente com autorização judicial é que o advogado passaria a ter tal prerrogativa. 

  • Excelentíssimos amigos, vídeo novo no canal!

    O assunto é a Súmula Vinculante número 14 e a Lei de Organizações Criminosas.

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    Muito obrigado e até a próxima.

    https://youtu.be/7tjv2XBiQXY

  • ---> Os jornalistas, em virtude do direito que a população possui de ser informada sobre fatos criminosos, podem acessar, independentemente de autorização da autoridade policial, os autos de inquéritos policiais que estejam em andamento nas Delegacias de Policia.

    rindo até 2025. huehuehuhuee

  • GABARITO LETRA B

    Súmula Vinculante 14

    É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    Logo, o Inquérito Policial possui como característica o sigilo, porém, o IP não é sigiloso em relação ao advogado do indiciado, que deve ter livre acesso aos autos do IP.

  • É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

    Provas já documentados o advogado tem acesso.

    Provas em andamento ou não documentadas, o advogado não tem acesso.

  • A súmula mais zoada e sem eficácia nos autos do inquérito do STF :(

  • Assertiva B

    é prerrogativa do advogado, no interesse do representado, ter acesso aos elementos de prova decorrentes de diligências investigatórias documentadas no inquérito policial, que já tenham sido realizadas pela polícia judiciária e que digam respeito ao exercício do direito de defesa.


ID
2480575
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação ao inquérito policial, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •   A) ERRADO  O sigilo do inquérito policial, diversamente da incomunicabilidade do indivíduo, foi recepcionado pela vigente Constituição da República [...] (RHC 11124 – 24/09/2001). Resumindo, a incomunicabilidade do preso, art. 21, não foi recepcionado pela constituição.

     

      B) ERRADO Art. 176.  A autoridade e as partes poderão formular quesitos até o ato da diligência.

     

      C) ERRADO Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.

     

      D) ERRADO Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

     

      E) CORRETA      Art. 10 § 2o  No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

  •   Poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas!!

  • Inquérito Policial é inquisitório e informativo. É na fase de instrução criminal (processo penal) que existe ordem para oitivas. Letra C incorreta.

  • O DEPOIMENTO ORAL DEVERÁ SER REDUZIDO A TERMO, ESCRITO.

  •  

    a) A autoridade policial pode decretar a incomunicabilidade do investigado preso pelo prazo de cinco dias, não permitindo que converse com seu advogado durante esse período.

     

    Art. 21.  A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir.

     

      b) Por ser o inquérito policial um procedimento inquisitorial, as vítimas e os investigados não poderão requerer diligências à autoridade policial.

     

    Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade

     

      c) Durante o inquérito policial, na produção da prova oral, conforme ordem estabelecida pelo Código de Processo Penal, a autoridade policial deverá ouvir, primeiramente a vítima; na sequência, as testemunhas; por fim, o investigado.

     

    Art. 304. Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto.

     

      d) Poderá a autoridade policial arquivar o inquérito policial, na própria Delegacia de Polícia, se evidenciado, em até dez dias após a sua instauração, que o fato investigado não caracteriza infração penal.

     

    Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

     

      e) CERTO Havendo prova da existência de crime e indícios suficientes de autoria, a autoridade policial, no relatório final do inquérito policial, poderá indicar testemunhas que não tenham sido ouvidas, referindo o endereço onde possam ser localizadas.

     

    Art. 10
    § 2o  No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.

     

  • sobre a letra E:

     

    Renato Brasileiro (CPP Comentado): quando se trata de investigado solto, não há motivos para o Delegado de Polícia concluir a investigação sem antes proceder à oitiva de todas as testemunhas. Afinal, nesse caso, é perfeitamente possível a prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito (CPP, art. 10, §3°). Por isso, se não houver tempo hábil para a colheita de todos os depoimentos, o Delegado deve remeter os autos ao Poder Judiciário solicitando prorrogação do prazo para a oitiva de todas as testemunhas. Em sentido diverso, quando se trata de investigado preso, é dominante o entendimento no sentido de que não se admite a prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito. Logo, se o exíguo prazo de 10 (dez) inviabilizar a oitiva de todas as pessoas capazes de trazer elementos quanto à autoria e materialidade do fato delituoso, resta ao Delegado apenas indicar em seu relatório os nomes das testemunhas que não foram inquiridas, mencionando o lugar onde podem ser encontradas para que, uma vez arroladas pelas partes, sejam ouvidas em juízo no momento procedimental adequado.

  • Direto na veia:

     

     a)A autoridade policial pode decretar a incomunicabilidade do investigado preso pelo prazo de cinco dias, não permitindo que converse com seu advogado durante esse período. ERRADO ISSO NÃO FOI RECEPCIONADO .

     

    b)Por ser o inquérito policial um procedimento inquisitorial, as vítimas e os investigados não poderão requerer diligências à autoridade policial. ERRADO PODE SIM PÔ.

     

     c)Durante o inquérito policial, na produção da prova oral, conforme ordem estabelecida pelo Código de Processo Penal, a autoridade policial deverá ouvir, primeiramente a vítima; na sequência, as testemunhas; por fim, o investigado. ERRAD, PRIMEIRO ELE ESCUTA O CONDUTOR, DEPOIS AS TESTEMUNHAS. ISSO QUE ELE RELATOU AI É NA AP, E NAO DO IP.

     

     d)Poderá a autoridade policial arquivar o inquérito policial, na própria Delegacia de Polícia, se evidenciado, em até dez dias após a sua instauração, que o fato investigado não caracteriza infração penal.ERRADO DEL NAO ARQUIVA NADA O IP NÃO E DELE É DO MP QUE PEDE AO JUIZ O ARQUIVAMENTO SE O JUIZ ACEITAR BELEZA ARQUIVA, CASO CONTRARIO VAI PARA O CHEFE DO MP PGR POR EXEMPLO, E ELE DECIDE LA.

     

     e)Havendo prova da existência de crime e indícios suficientes de autoria, a autoridade policial, no relatório final do inquérito policial, poderá indicar testemunhas que não tenham sido ouvidas, referindo o endereço onde possam ser localizadas. CORRETO NÃO DEU PARA OUVIR MAS PODE INDICIAR ATÉ PQ ELECOLOCOU O ENDEREÇO TEORICAMENTE DÁ PARA ACHAR O CARA DEPOIS SE DER TRETA.

  • GABARITO E

     

    Complementando: o indiciamento (ato privatido do delegado de polícia) e o relatório final no inquérito policial não são indispensáveis, caso o delegado, ao final do inquérito policial, não faça o relatório final ou deixe de indiciar o investigado não haverá nulidade. O fato constituirá mera falta administrativa. 

  • Só um adendo. Se até mesmo o IP é uma peça dispensável/prescindível para o oferecimento da denúncia quem dirá o relatório final. Ou seja, não é obrigatório e sim dispensável !

  • Quanto a c), nao se produz provas no inquerito, nem precisa continuar lendo o resto.

  • Atenção, pessoal.

    A incomunicabilidade, apesar de não ter sido recepcionada pela CF, é legal sim. Vamos ao código:

    Art. 21.  A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir.

    Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público, respeitado, em qualquer hipótese, o disposto no          

    Em síntese, a incomunicabilidade do indiciado deverá ser devidamente fundamentada pelo juiz, não será superior a 3 dias e não se estende ao advogado.

    Qualquer erro é só avisar.

  • A autoridade policial pode decretar a incomunicabilidade do investigado preso pelo prazo de cinco dias, não permitindo que converse com seu advogado durante esse período.

    A incomunicabilidade, apesar de não ter sido recepcionada pela CF, SE FOR COBRADA LETRA DE LEI TEMOS QUE RESPONDER DE ACORDO COM CPP, Vamos ao código:

    Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir.

    Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público, respeitado, em qualquer hipótese, o disposto no artigo 89, inciso III, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei n. 4.215, de 27 de abril de 1963)      (Redação dada pela Lei nº 5.010, de 30.5.1966)         

    Em síntese, a incomunicabilidade do indiciado será decretada por despacho fundamentado do Juiz, não será superior a 3 dias e não se estende ao advogado. LEI SECA/LETRA DE LEI.

  • Complementando: o indiciamento (ato privativo do delegado de polícia) e o relatório final no inquérito policial não são indispensáveis, caso o delegado, ao final do inquérito policial, não faça o relatório final ou deixe de indiciar o investigado não haverá nulidade. O fato constituirá mera falta administrativa. 

  • Complementando a alternativa "A":

    Art. 21.  A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência da investigação o exigir.

    Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público

    O prazo não é de 5 dias, é 3 dias.

  • Assertiva E

    Havendo prova da existência de crime e indícios suficientes de autoria, a autoridade policial, no relatório final do inquérito policial, poderá indicar testemunhas que não tenham sido ouvidas, referindo o endereço onde possam ser localizadas.


ID
2480578
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Considerando-se as normas e os preceitos inerentes à ação penal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Ao tomar conhecimento de um crime em que a ação penal seja pública incondicionada, deve a autoridade policial, independentemente da vontade da vítima, investigá-lo. 

  • Correta, D - Deverá, em crime que seja processado mediante ação penal pública incondicionada, de ofício, mediante portária, instaurar inquérito policial.

    b - errada - ação penal privada - a representação da vitima ou de seu representante legal é condição necessária de procedibilidade para instuarar inquérito policial;

    c - errada - a autoridade policial, em nenhuma hipótese, deverá arquivar o inquérito policial. Quem arquiva é o Juiz, mediante requisição do MP;

    e - errada - dependerá de presentação do interessado, condição essa necessária para a instauração do Inquérito Policial.

  • Sobre a letra A:

    Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

     

    A retratação pode ser feita após o registro do boletim de ocorrência, desde que antes do oferecimento da denúncia.

     

    As outras já foram explicadas.

    Gab. D.

  • DIRETO NA VEIA

     

     a)Nos casos de crimes em que a ação penal seja pública condicionada à representação, a retratação não poderá ser feita após o registro do boletim de ocorrência na Delegacia de Policia. ERRADO QUE MANÉ BI O QUÊ

     

     b)Ao tomar conhecimento de um delito em que a ação penal seja privada e que a vítima registre, expressamente, que não deseja a investigação criminal, a autoridade policial, mesmo assim, deverá apurá-loERRADO NÃO DÁ!!  SÓ DA PARA INSTAURAR O IP NA AP PRIVADA SE A VÍTIMA REPRESENTAR.

     

     c)Nos delitos em que a ação é pública condicionada à representação, havendo por parte da vítima, no curso de inquérito policial, retratação da representação apresentada, deverá a autoridade policial realizar os interrogatórios dos investigados e as demais diligências destinadas à conclusão das investigações antes de determinar o arquivamento do procedimento referido. ERRADO QUESTÃO BOA, ELA SUBJETIVAMENTE DIZ QUE A AUTORIDADE POLICIAL (DEL) ARQUIVA O "REFERIDO" PROCEDIMENTO (IP) O DEL NAO ARQUIVA IP.

     

     d)Ao tomar conhecimento de um crime em que a ação penal seja pública incondicionada, deve a autoridade policial, independentemente da vontade da vítima, investigá-lo. CORRETA

     

     e)Nos crimes em que a ação penal seja pública condicionada à representação, a autoridade policial pode instaurar inquérito policial sem essa condição.ERRADO NÃO DAAAA NA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO A VITIMA TEM QUE REPRESENTAR ISSO E CONDIÇÃO NECESSÁRIA P COMEÇAR O IP

  • O delegado não arquiva inquérito. E o que tecnicamente acontece quando a pessoa retrata a representação?

  • Em ação penal pública incondicionada, deve, o delta, instaurar inquérito para apurar a autoria do delito. Sendo assim, a alternativa D, cita que:

    ''Ao tomar conhecimento de um crime em que a ação penal seja pública incondicionada, deve a autoridade policial, independentemente da vontade da vítima, investigá-lo.''

    Gab D

  • A) Nos casos de crimes em que a ação penal seja pública condicionada à representação, a retratação não poderá ser feita após o registro do boletim de ocorrência na Delegacia de Policia.

    R= a retratação, regra geral, é até o OFERECIMENTO da denúncia. (exceção: ameaça Maria da Penha - até o recebimento)

    B) Ao tomar conhecimento de um delito em que a ação penal seja privada e que a vítima registre, expressamente, que não deseja a investigação criminal, a autoridade policial, mesmo assim, deverá apurá-lo.

    R= O delegado não é o titular da ação penal.

    C) Nos delitos em que a ação é pública condicionada à representação, havendo por parte da vítima, no curso de inquérito policial, retratação da representação apresentada, deverá a autoridade policial realizar os interrogatórios dos investigados e as demais diligências destinadas à conclusão das investigações antes de determinar o arquivamento do procedimento referido.

    R= O delegado não é o titular da ação penal.

    E) Nos crimes em que a ação penal seja pública condicionada à representação, a autoridade policial pode instaurar inquérito policial sem essa condição.

    R= O delegado não é o titular da ação penal. Depende de manifestação do ofendido.

  • PC-PR 2021


ID
2480581
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação ao exame do corpo de delito e às perícias em geral, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a - correta;

    b - errada - realizada por 1 períto ofícial e, somente na falta deste, por 2 perítos, que tenham conhecimento ''preferencialmente'' na area da análise;

    c - errada - se deixou vestígios, obrigatório o exame de corpo de delito, seja ele direto ou indireto, não pondendo suprir-lhe a confissão do investigado/acusado;

    d - errada - realizada por 1 períto ofícial e, somente na falta deste, por 2 perítos, que tenham conhecimento ''preferencialmente'' na area da análise;

    e - errada - Só supre a ausência do exame de corpo de delito nas infrações penais em que tenham desaparecidos os vestígios. 

  • Gabarito: Letra A

     

    CPP

     

    Art. 168. Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor.

     

    § 1o No exame complementar, os peritos terão presente o auto de corpo de delito, a fim de suprir-lhe a deficiência ou retificá-lo.

     

    § 2o Se o exame tiver por fim precisar a classificação do delito no art. 129, § 1o, I, do Código Penal, deverá ser feito logo que decorra o prazo de 30 dias, contado da data do crime.

     

    CP

     Lesão corporal

            Art. 129 (...)

    Lesão corporal de natureza grave

            § 1º Se resulta:

            I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

  • DIRETO NA VEIA

     a)O exame complementar de lesão corporal, que tiver a finalidade de demonstrar que a ofensa à integridade física da vítima a incapacitou para as ocupações habituais por mais de trinta dias, deverá ser realizado, de acordo com o que prescreve o Código de Processo Penal, logo que decorra o prazo referido, contado da data do crime.CORRETA

     

     b)O exame de corpo de delito, nas infrações penais que deixam vestígios, sempre deverá ser realizado por dois peritos oficiaisERRADA  O CERTO É UM PERITO OFICIAL E MESMO ASSIM SE NÃO TIVER ELE PODE DUAS PESSOAS IDÔNEAS SUBSTITUIR DESDE QUE TENHAM CURSO SUPERIOR E PREFERENCIALMENTE NA ÁREA

     

     c)Nas infrações penais que deixam vestígios, o laudo pericial poderá ser substituído, na fase policial, por laudo feito por assistente técnico do investigado.ERRADA NA FASE POLICIAL (IP) NÃO PODE SUBSTITUIR NÃO ! SO NA AP QUE A PARTE OU MP PODE CHAMAR UM PERITO "POR FORA"

     

     d)Na ausência de perito oficial, o exame de corpo de delito poderá ser feito por uma pessoa idônea, exigindo-se apenas que tenha conhecimento técnico na área da análise. ERRADA SÃO DUAS E "PREFERENCIALMENTE! NA AREA

     

     e)A confissão do investigado supre a ausência de exame de corpo de delito.ERRADA NÃO SUPRE NAO.  O RELATO DA TESTEMUNHA "PODE" SUPRIR.

  • Fazendo uma correção no excelente comentário do "Patrulheiro Ostensivo", na alternativa "E", em NENHUM CASO A CONFISSÃO DO INVESTIGADO (ou acusado) supre a ausência do exame de corpo de delito, conforme art. 158 do CPP. O que supre é a prova TESTEMUNHAL quando desaparecem os vestígios, que torna impossível a realização do exame, conforme dispõe o art. 167 do CPP. Cuidado que as provas costumam trocar esses elementos e muitos caem.

    Eu sei que o erro foi apenas por falta de atenção, ele é uma das pessoas que mais contribui para a rede, sou fã demais.

    Abraço e bons estudos!

  • a - correta;

    b - erradarealizada por 1 períto ofícial e, somente na falta deste, por 2 perítos, que tenham conhecimento ''preferencialmente'' na area da análise;

    c - errada - se deixou vestígios, obrigatório o exame de corpo de delito, seja ele direto ou indireto, não pondendo suprir-lhe a confissão do investigado/acusado;

    d - errada - realizada por 1 períto ofícial e, somente na falta deste, por 2 perítos, que tenham conhecimento ''preferencialmente'' na area da análise;

    e - errada 158 do CPP. O que supre é a prova TESTEMUNHAL quando desaparecem os vestígios, que torna impossível a realização do exame, conforme dispõe o art. 167 do CPP.

    >>> Cuidado que as provas costumam trocar esses elementos e muitos caem. <<<

  • Gabarito letra A.

    Acrescentando em relação à letra C:

    Outro erro da alternativa é pressupor a participação de assistente técnico na fase de investigação. O CPP é claro ao dizer que o assistente técnico atuará no processo judicial. Confiram o §4º e o inciso II do §5º, todos do art. 159, CPP:

    § 4 O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão.

    § 5 Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia:

    II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo juiz ou ser inquiridos em audiência.

  • Assertiva A

    O exame complementar de lesão corporal, que tiver a finalidade de demonstrar que a ofensa à integridade física da vítima a incapacitou para as ocupações habituais por mais de trinta dias, deverá ser realizado, de acordo com o que prescreve o Código de Processo Penal, logo que decorra o prazo referido, contado da data do crime.

  • Confissão do acusado / investigado

    Não pode suprir o exame de corpo de delito

    Prova testemunhal

    Pode suprir o exame de corpo de delito

  • Art. 168. Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame complementar por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de seu defensor.

     

    § 1o No exame complementar, os peritos terão presente o auto de corpo de delito, a fim de suprir-lhe a deficiência ou retificá-lo.

     

    § 2o Se o exame tiver por fim precisar a classificação do delito no art. 129, § 1o, I, do Código Penal, deverá ser feito logo que decorra o prazo de 30 dias, contado da data do crime.

  • Com relação ao exame do corpo de delito e às perícias em geral, assinale a alternativa correta.  L O exame complementar de lesão corporal, que tiver a finalidade de demonstrar que a ofensa à integridade física da vítima a incapacitou para as ocupações habituais por mais de trinta dias, deverá ser realizado, de acordo com o que prescreve o Código de Processo Penal, logo que decorra o prazo referido, contado da data do crime. B O exame de corpo de delito, nas infrações penais que deixam vestígios, sempre deverá ser realizado por dois peritos oficiais.  C Nas infrações penais que deixam vestígios, o laudo pericial poderá ser substituído, na fase policial, por laudo feito por assistente técnico do investigado. D Na ausência de perito oficial, o exame de corpo de delito poderá ser feito por uma pessoa idônea, exigindo-se apenas que tenha conhecimento técnico na área da análise.  E A confissão do investigado supre a ausência de exame de corpo de delito

ID
2480584
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Levando-se em consideração a Lei Federal n° 9.099/95 que dispõe sobre o Juizado Especial Criminal, assinale a alternativa INCORRETA .

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

    Art. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima (não mínima) não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa

  • LEI 9.099/1995 - Juizados:

     

    A - FALSA - Art. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.


    B - VERDADEIRA - art. 77,  § 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei, com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova equivalente.


    C - VERDADEIRA - Art. 69,  Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima


    D - VERDADEIRA -  art. 77,  § 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei, com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova equivalente.


    E - VERDADEIRA - Art. 60.  O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.

    Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis.

    STJ: AMEAÇA E FURTO. INFRAÇÃO DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO E CRIME DA JUSTIÇA COMUM. CONEXÃO. APLICAÇÃO DO ART. 60 DA LEI 9.099/95, COM REDAÇÃO DADA PELA LEI 11.313/2006. COMPETÊNCIA DO JUÍZO COMUM PARA PROCESSAR E JULGAR OS DELITOS.

  • LETRA A INCORRETA 

    LEI 9.099

       Art. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

  • São considerados crimes de menor potencial ofensivo, contemplados na lei 9.099/95 que a máxima não superior a 2 (dois) anos, cumuladas ou não com multa.

    Não confundir com:

    Na audiência: se a pena for inferior a 1 (ano) o MP pode propor a suspenção do processo por 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

     

    Bons estudos. Deus no comando.

  • Letra A.

    a) As infrações de menor potencial ofensivo são aquelas cuja pena máxima não ultrapassa os dois anos e todas as contravenções penais. Portanto, este é o item incorreto.

    b) Conforme o artigo 77, § 1°, para o oferecimento da denúncia, o inquérito policial é dispensável.

    c) Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, conforme preceitua o artigo 69, parágrafo único.

    d) Também conforme o artigo 77, § 1°, prescindir-se-á o exame de corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico.

    e) Item corretíssimo, sendo esse inclusive o entendimento jurisprudencial do STJ.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • Minha contribuição.

    9099/95 - JECRIM

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

    Abraço!!!

  • Atenção, a questão pede a alternativa incorreta.

    Gabarito: A

    Correção

    São infrações penais de menor potencial ofensivo todas as contravenções penais e todos os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, independentemente da previsão de procedimento especial.

  • Enunciado pede a alternativa incorreta.

    A) São infrações penais de menor potencial ofensivo todos os crimes cuja pena mínima cominada seja igual ou inferior a um ano.Errado.

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

    B O inquérito policial é dispensável para a denúncia, que pode ser oferecida com base no termo circunstanciado. Certo.

    § 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei, com dispensa do inquérito policial (...).

    C Se o autor de uma infração penal de menor potencial ofensivo for encaminhado, imediatamente, ao Juizado Especial Criminal, não se imporá prisão em flagrante.

    D No caso de lesão corporal de natureza leve, o exame de corpo de delito é prescindível para a denúncia quando a materialidade do crime estiver demonstrada por um atestado médico. CERTO.

    § 1º (...) prescindir-se-á do exame do corpo de delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova equivalente

    E Se, no curso de um inquérito policial em que se investiga um roubo, a polícia judiciária também constatar a ocorrência de uma infração penal de menor potencial ofensivo conexa, todos os fatos criminosos poderão ser apurados nesse mesmo procedimento policial, não havendo necessidade de se elaborar, paralelamente, um termo circunstanciado. Certo.


ID
2480587
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação à prisão em flagrante, assinale a alternativa INCORRETA .

Alternativas
Comentários
  • Art. 304

    § 2º - A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade. 

  • Gabarito B.

    Letra A: está previsto no artigo 28 da Lei 11.343. Não é cabível a pena privativa de liberdade, mesmo na reincidência. 

  • São chamadas de testemunhas instrumentais.

  • GABARITO B

     

    Não se imporá prisão em flagrante para quem porta drogas para consumo pessoal, porém, tal conduta ainda continua a ser considerada crime. O agente que porta a droga será conduzido à delegacia de polícia para o registro da ocorrência (artigo 28 da lei de drogas) e estará sujeito às medidas "despenalizadoras" a serem aplicadas pelo juiz.

     

    Mesmo que o agente que porta a droga se recuse a assinar e a comparecer em juízo quando assim determinado, será posto em liberdade logo após o registro e a lavratura do termo circinstâncial de ocorrência -TCO.

  • Sobre a ''A''

    Ao usuário de drogas não se imporá prisão em flagrante, devendo o autor do fato ser imediatamente encaminhado ao juízo competente ou, na falta deste, assumir o compromisso de a ele comparecer, lavrando-se o termo circunstanciado e providenciando-se as requisições dos exames e perícias necessários ( art. 48,§ 2º, LEI 11.343/06 )


    Atenção!

    A recusa do conduzido em assinar o termo de compromisso no caso de porte de drogas para o consumo pessoal não autoriza a lavratura do APF. (OU SEJA, O CARINHA VAI SAIR DE MAOS BANANDO SEM NADA ACONTECER A ELE KKK. O DELTA DEVE FICAR GRILADO)

  • Fazendo um adendo ao perfeito comentário do colega BRUNO, não se lavrará Auto de Prisão em Flagrante no caso de recusa da assinatura do termo de compromisso, uma vez que o art. 28 não prevê pena privativa de liberdade, se fosse qualquer outro crime de menor potencial ofensivo, como ameaça, por exemplo, seria autorizado a lavratura de APF.

  • GABARITO B

    Art. 304.

    § 2o A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

  • Assertiva B INCORRETA .

    Inexistindo testemunhas que tenham presenciado a prática da infração penal, não poderá ser lavrado o auto de prisão em flagrante.

  • Lembrando que o APF além de servir como nota de culpa, deverá ser assinado pelo Delta(o que a alternativa não mencionou!). Além do motivo da prisão, nome do condutor e das testemunhas.


ID
2480590
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Levando-se em consideração a Lei Federal n° 7.960/89 que dispõe sobre prisão temporária, assinale a alternativa correta .

Alternativas
Comentários
  • Correta: E

    Sobre a letra A

    o Juiz não pode decretar de ofício!

    LEI Nº 7.960/89

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • alguem poderia me explicar pq a alternativa 'C' está errada. Obrigada

  • NAYARA CARVALHO, A LETRA C ESTÁ ERRADA PORQUE, NOS CRIMES HEDIONDOS, A PRISÃO TEMPORÁRIA TERÁ UM PRAZO DILATADO: 30 DIAS, PODENDO SER PRORROGADOS POR MAIS 30 DIAS.

     

    LEMBRANDO QUE DE ACORDO COM A LEI 8072/1990, LATROCÍNIO É UM CRIME HEDIONDO:

     

    Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: (Redação dada pela Lei nº 8.930, de 1994)  (Vide Lei nº 7.210, de 1984) :

     

    II - latrocínio (art. 157, § 3o, in fine); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)

     

     

     

    § 4o  A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. 

     

  • a - errada - juiz só decreta, de ofício, prisão PREVENTIVA, desde que no curso da AÇÃO penal

    prisão temporária - 5 dias, prorrogáveis por mais 5 dias - decretada somente durante a investigação criminal;
    prisão preventiva - não tem prazo determinado em lei - decretada durante toda a persecução penal, que é a investigação policial mais a ação penal - é decretada de ofício, pelo juiz, somente durante a ação penal.

    b - errada - prisão temporária - decretada somente durante a investigação criminal - Inquérito Policial.

    c - errada - Latrocínio = Roubo seguido de morte = Crime Hediondo, a qual tem prisão temporária de 30 dias, prorrogáveis por mais 30.

    d - errada - o preso tem sim, direito de receber a nota de culpa, dentro do período de 24 horas, a qual constará o motivo de sua prisão e os reponsaveis por ela.

    e - correta - Caberá prisão temporária, no curso de uma investigação criminal que apure o crime de estupro, quando a prisão for imprescindível para a conclusão do inquérito policial. Estupro = Crime Hediondo = tem sua prisão temporária de 30 dias, prorrogáveis por mais 30, desde que comprovada sua extrema nescessidade, decretada somente durante a investigação criminal.

  • Gabarito: E

     

    Prisão Temporária

    ---> É uma prisão cautelar

    ---> Existe apenas durante o Inquérito Policial (NUNCA HÁ TEMPORÁRIA NA AÇÃO PENAL)

     

    Quem decreta???

    O Juiz:

    ---> NUNCA de ofício

    ---> Mediante requerimento do Ministério Público

    ---> Mediante representação do Delegado

     

    Obs: O juiz tem 24 horas para decidir fundamentalmente, pelo sim ou pelo não, da temporária.

  • a) ERRADO - não pode ser decretada de ofício (art. 2º da Lei 7.960/89)

    b) ERRADO - o furto não está no rol do art. 1º, III da da Lei 7.960/89 e a prisão temporária não é cabível no processo (art. 1º, I da mesma lei).


    c) ERRADO - latrocínio é crime hediondo. Assim, o prazo será de 30 dias prorrogáveis uma vez por igual período (art. 1º, II e art. 2º, §4º da Lei 8.072/1990).


    d) ERRADO - o mandado de prisão servirá como nota de culpa, e o preso o receberá (art. 2º, § 4º, Lei 7.960/89).


    e) CERTO - nos termos do art. 1º da lei 7.960/1989, combinado com o a alínea "F" do inciso III do mesmo artigo.

     

  • DIRETO NA VEIA

     a)A prisão temporária pode ser decretada de ofício pelo juiz.ERRADA  DE OFICIO NAO, TEM QUE PEDIR PARA ELE. DE OFÍCIO "CHEIRA MAL" JUIZ TENDENCIOSO

     

     b)A prisão temporária é cabível no curso de um processo penal destinado à instrução e ao julgamento de um furto qualificado.ERRADA TEMPORÁRIA SO NO IP

     

     c)No caso do crime de latrocínio, que é o roubo com morte, o prazo da prisão temporária será de cinco dias, podendo ser prorrogado, em caso de extrema necessidade, por igual período, uma única vez.ERRADA LATROCINIO É HEDIONDO PRAZO MAIOR 30+30

     

     d)O preso não tem direito de receber nota de culpa.ERRADA TEM SIM PÔ

     

     e)Caberá prisão temporária, no curso de uma investigação criminal que apure o crime de estupro, quando a prisão for imprescindível para a conclusão do inquérito policial. CORRETA

  • de ofício é outra coisa:

     

    § 3° O Juiz poderá, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público e do Advogado, determinar que o preso lhe seja apresentado, solicitar informações e esclarecimentos da autoridade policial e submetê-lo a exame de corpo de delito.

  • R: Gabarito E

     

     a) A prisão temporária pode ser decretada de ofício pelo juiz. (Juiz não decreta prisão temporaria de oficio)

     

     b) A prisão temporária é cabível no curso de um processo penal destinado à instrução e ao julgamento de um furto qualificado.(Somente no Inquerito Policial)

     

     c) No caso do crime de latrocínio, que é o roubo com morte, o prazo da prisão temporária será de cinco dias, podendo ser prorrogado, em caso de extrema necessidade, por igual período, uma única vez. (Latrocinio é crime hediondo, logo de acordo com a Lei 8072/90 - Art 2°, § 4o  A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade)

     

     d) O preso não tem direito de receber nota de culpa. (Art 2°, § 4° Decretada a prisão temporária, expedir-se-á mandado de prisão, em duas vias, uma das quais será entregue ao indiciado e servirá como nota de culpa.)

     

     e) Caberá prisão temporária, no curso de uma investigação criminal que apure o crime de estupro, quando a prisão for imprescindível para a conclusão do inquérito policial. CORRETO

  • LETRA A)DECRETADA PELO MP OU DELEGADO DE FORMA PROVOCADA. JUIZ NÃO PODE DECRETAR PRISÃO TEMPORÁRIA, APENAS PRISÃO PREVENTIVA;

    LETRA B) A PRISÃO TEMPORÁRIA SÓ CABE DA FASE DE INQUÉRITO POLICIAL, JÁ A PRISÃO PREVENTIVA PODE SER DECRETADA NA FASE DE IP E AP.

    LETRA C) PARA CRIMES HEDIONDOS E EQUIPARADOS O PRAZO É DE 30 DIAS PRORROGÁVEIS POR MAIS 30 DIAS;

    LETRA D) O PRESO TEM DIREITO SIM

    LETRA E) CORRETA.

     

    BONS ESTUDOS...RUMO A PCPR!!!

  • Pessoal, eu achei que estaria errado a alternativa E, pois a lei fala INVESTIGAÇÃO, e a alternativa em CONCLUSÃO.

    Tem algum fundamento esse meu argumento?


    "Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;"


  • ALISON WILL NASS não tem fundamento o seu argumento,uma vez que,a prisão nesse caso é feita para garantir que o inquérito seja concluído sem interferência do acusado,pois ele pode atrapalhar as investigações. Um exemplo: o acusado pode ameaçar alguma testemunha do caso para que ela se omita,pode sumir com provas e etc.

  • Valeu @Felippe Almeida pela explicação.

  • Valeu @Felippe Almeida pela explicação.

  • a) Juiz não decreta prisão temporária de ofício em inquérito; Lembrando que prisão temporária é somente para inquérito;

    b) Não, não está no rol dos crimes permissivos para prisão temporária;

    c) Errado, crime hediondo, prazo de 30 dias;

    d) Tem direito inclusive com o nome do condutor e das testemunhas, com o motivo da prisão e assinada pela autoridade;

    e) Certinho, está no rol que admite...

  • Prisão Temporária

    ---> É uma prisão cautelar

    ---> Existe apenas durante o Inquérito Policial (NUNCA HÁ TEMPORÁRIA NA AÇÃO PENAL)

     

    Quem decreta???

    O Juiz:

    ---> NUNCA de ofício

    ---> Mediante requerimento do Ministério Público

    ---> Mediante representação do Delegado

     

    Obs: O juiz tem 24 horas para decidir fundamentalmente, pelo sim ou pelo não, da temporária.

  • Prisão Temporária

    ---> É uma prisão cautelar

    ---> Existe apenas durante o Inquérito Policial (NUNCA HÁ TEMPORÁRIA NA AÇÃO PENAL)

     

    Quem decreta???

    O Juiz:

    ---> NUNCA de ofício

    ---> Mediante requerimento do Ministério Público

    ---> Mediante representação do Delegado

     

    Obs: O juiz tem 24 horas para decidir fundamentalmente, pelo sim ou pelo não, da temporária.

    A prisão TEMPORÁRIA nesse caso é feita para garantir que o inquérito seja concluído sem interferência do acusado,pois ele pode atrapalhar as investigações. Um exemplo: o acusado pode ameaçar alguma testemunha do caso para que ela se omita,pode sumir com provas e etc.

  • Só há 3 crimes contra o patrimônio que admitem a PRISÃO TEMPORÁRIA:

    a) ROUBO.

    b) EXTORSÃO.

    c) EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO.

    ----------------

    A diferença está na CUMULATIVIDADE DOS REQUISITOS PARA A PRISÃO TEMPORÁRIA.

    Discute-se se os REQUISITOS SÃO CUMULATIVOS OU ALTERNATIVOS.

    A posição que prevalece é a de que deve somar-se ao TERCEIRO REQUISITO UM DOS DOIS PRIMEIROS, ou seja, somente é cabível a PRISÃO TEMPORÁRIA EM RELAÇÃO AOS CRIMES ELENCADOS QUANDO CONJUGADOS OS INCISOS I OU II COM O TERCEIRO INCISO.

    REQUISITOS:

    1) IMPRESCINDIBILIDADE DA MEDIDA PARA AS INVESTIGAÇÕES NO INQUÉRITO POLICIAL; (Periculum libertatis)

    2) NÃO TER O INDICIADO RESIDÊNCIA FIXA OU NÃO FORNECER DADOS ESCLARECEDORES DE SUA IDENTIDADE; (Periculum libertatis)

    3) FUNDADAS RAZÕES DE AUTORIA OU PARTICIPAÇÃO NOS SEGUINTES CRIMES... (Fumus comissi delicti)

    No mesmo sentido a orientação da jurisprudência, vejamos:

    Habeas-corpus. Homicidio qualificado consumado e lesão corporal. Prisão temporária. Decreto com fulcro nos incisos I e III, da lei n. 7.960/89. Cabimento.

    É perfeitamente legal o decreto de prisão temporária do paciente quando estão presentes os requisitos enumerados nos incisos I e III, da lei n. 7.960/89.

  • a) Juiz não decreta prisão temporária de ofício em inquérito; Lembrando que prisão temporária é somente para inquérito;

    b) Não, não está no rol dos crimes permissivos para prisão temporária;

    c) Errado, crime hediondo, prazo de 30 dias;

    d) Nota de culpa: nome do condutor e das testemunhas, com o motivo da prisão e assinada pela autoridade;

    e) Certinho, está no rol que admite...

  • Assertiva E

    Caberá prisão temporária, no curso de uma investigação criminal que apure o crime de estupro, quando a prisão for imprescindível para a conclusão do inquérito policial.

  • A) Nunca pôde. Agora com o pacote, nem a provisória pode mais.

    B) Furto qualificado não consta no rol, que é exaustivo.

    C) No caso dos hediondos, o prazo é de 30 dias prorrogáveis.

    D) Tem sim.

    E) Correta.

    Letra E

  • O PRESO TEM DIREITO DE RECEBER A NOTA DE CULPA, OU SEJA, É O MANDADO ONDE DEVE TER DUAS VIAS. ENTREGANDO UMA VIA PARA O PRESO. A NOTA DE CULPA DEVE TER O MOTIVO QUE LEVOU SUA PRISÃO; NOME DO CONDUTO E TESTEMUNHAS E NOME DO DELEGADO, ART. 360, DO CPP.

  • muito cuidado com o furto qualificado, de fato o furto não esta no rol de crimes que admitem prisão temporária,contudo, o furto qualificado pelo emprego de explosivos, com a edição do pacote anti-crime, passou a ser considerado hediondo e para os crimes hediondos cabe prisão temporaria com prazo de 30+30 dias. logo: furto qualificado pelo emprego de explosivos cabe sim temporaria. a questão erra ao generalizar a possibilidade de aplicação ao furto qualificado e tambem em afirmar que é cabivel em ação penal quando na vdd a temporaria é cabivel apenas IP.
  • Latrocínio é crime hediondo, portanto, o prazo será de 30 dias prorrogáveis uma vez por igual período.

  • Decretação

    A prisão temporária e prisão preventiva não pode ser decretada de ofício pelo juiz devendo ser provocada pelo ministério público ou por representação da autoridade policial.

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva que pode ser decretada tanto na fase de investigação como no processo somente pode ser decretada na fase de investigação.(inquérito policial)

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva só pode ser decretada nos crimes previamente já estabelecidos no rol taxativo do artigo 1 da lei que trata da prisão temporária e em qualquer crime hediondo ou equiparado a hediondo.

    Nenhum crime contra a administração pública cabe prisão temporária.

    Os presos temporários (provisórios) ficam obrigatoriamente separados dos demais condenados por sentença transitada em julgado.

    A prisão em flagrante, prisão preventiva e a prisão temporária tem natureza jurídica cautelar

    (A prisão em flagrante possui divergência na doutrina quanto a sua natureza)

    Prazos

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva possui prazo de duração determinado sendo de :

    Crimes comuns

    5 dias prorrogável por mais 5 dias em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Crimes hediondos e equiparados 

    30 dias prorrogável por mais 30 dias em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • Questão desatualizada, como bem lembrou o colega Josimar.

    O furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que causa perigo comum (art. 155, §4º-A), com o pacote anticrime, passou a constar expressamente no inciso IX do rol do art. 1º da Lei 8.072/90, que dispõe sobre os crimes hediondos.

    E, como sabemos, o art. 2º, §4º, da referida lei, sujeita os crimes hediondos e equiparados à prisão temporária.


ID
2480593
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Com relação à busca e à apreensão, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Se a autoridade policial estiver presente na busca domiciliar, não existe necessidade de determinação judicial para ingresso na casa do investigado, seja qual for a espécie de infração penal sob investigação . ERRADO

    "Não mais vige a possibilidade da autoridade policial, pessoalmente e sem mandado, invadir um domicílio, visto que a Constituição Federal garantiu a necessidade de determinação judicial."

    b) Iniciadas as buscas em uma casa às 17 horas e 40 minutos, em cumprimento á determinação judicial, a autoridade policial e seus agentes deverão sair do local até as 18 horas, ainda que haja extrema necessidade de se continuar com as diligências no interior da residência. ERRADO

    c) Para a apreensão de documentos no interior de um quarto de hotel ocupado, deverá a polícia judiciária possuir autorização judicial para ingressar no local, já que é considerado, para efeitos penais, como casa. CORRETO

    Confira-se: STF: “O conceito de ‘casa’, para os finsda proteção constitucional a que se refere o art. 5.º, XI, da CF (‘XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;’), reveste-se de caráter amplo e, por estender-se a qualquer aposento ocupado de habitação coletiva, compreende o quarto de hotel ocupado por hóspede.

    d) Em nenhuma hipótese será permitido o emprego de força contra coisas em buscas domiciliares, por ser a casa o asilo inviolável do indivíduo. ERRADA

     Art. 245.  (...)

      § 3o  Recalcitrando o morador, será permitido o emprego de força contra coisas existentes no interior da casa, para o descobrimento do que se procura.

    e) A busca pessoal, conforme determina o Código de Processo Penal, sempre dependerá de prévia autorização judicial.

    "Art. 244.  A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar."

     

    Fonte: Código de Processo Penal Comentado - Guilherme de Souza Nucci e CPP

  • a - errado - Busca e Apreensão - SEMPRE precedida de mandado judicial, expedido pelo JUIZ competente, respeitados as hipóteses constitucionais de violação de domicílio;

    b - errado - Iniciado a busca e apreensão, DURANTE O DIA, devidamente precedido de mandado judicial, poderá esta prosseguir durante a noite, não constituindo violação constitucional;

    c - correto - o conceito de casa é amplo, e abrange inclusive quartos de Hotéis e Locais de Trabalho, como um Escritório, por exemplo;

    d - errada - É permitido o emprego de força pelas autoridades policiais, desde que observado os critérios de proporcionalidade e razoabilidade, quando houver recalcitração dos moradores a que recair o respectivo mandado de busca e apreensão;

    e - errada - independerá de mandado a busca pessoal nas hipóteses previstas no art.244 do CPP.

  • GABARITO C.

     

    ARTIGO 150- A EXPRESSÃO CASA COMPREENDE:

     

    I - QUALQUER COMPARTIMENTO HABITADO.

    II - APOSENTO OCUPADO DE HABITAÇÃO COLETIVA.

    III - COMPARTIMENTO NÃO ABERTO AO PÚBLICO, ONDE ALGUÉM EXERCE PROFISSÃO OU ATIVIDADE.

     

    " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR. DO SEU DESTINO."

     

  • A) SEMPRE HÁ NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA BUSCA  DOMICILIAR;

    B) DEVERÁ SER INICIADA DE DIA, MAS PODE DURAR QUANTO TEMPO FOR NECESSÁRIO;

    C) CORRETA;

    D) DESDE QUE SIGA OS CRITÉRIOS DE PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE PODE HAVER O EMPREGO DE FORÇA;

    E) INDEPENDE DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, DESDE QUE SEJA FUNDAMENTADA.

    BONS ESTUDOS!!! RUMO A PCPR!!!

     


  • a) Se a autoridade policial estiver presente na busca domiciliar, não existe necessidade de determinação judicial para ingresso na casa do investigado, seja qual for a espécie de infração penal sob investigação. ERRADO!


    --> Sempre há necessidade de autorização judicial para busca domiciliar.


    b) Iniciadas as buscas em uma casa às 17 horas e 40 minutos, em cumprimento á determinação judicial, a autoridade policial e seus agentes deverão sair do local até as 18 horas, ainda que haja extrema necessidade de se continuar com as diligências no interior da residência. ERRADO!


    --> Deverá ser iniciada de dia, mas pode durar quanto tempo for necessário.


    c) Para a apreensão de documentos no interior de um quarto de hotel ocupado, deverá a polícia judiciária possuir autorização judicial para ingressar no local, já que é considerado, para efeitos penais, como casa. CORRETA!


    d) Em nenhuma hipótese será permitido o emprego de força contra coisas em buscas domiciliares, por ser a casa o asilo inviolável do indivíduo. ERRADO!


    --> Desde que siga os critérios de proporcionalidade e razoabilidade pode haver o emprego de força.


    e) A busca pessoal, conforme determina o Código de Processo Penal, sempre dependerá de prévia autorização judicial. ERRADO!


    --> Independe de autorização judicial, desde que seja fundamentada.


  • Volto amanhã para a conclusão da diligentes. Obrigada!

  • Não entendi pq a letra A está errada:

    Art. 241.  Quando a própria autoridade policial ou judiciária não a realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser precedida da expedição de mandado.

    A própria questão explicita que foi o Delegado (autoridade policial) que procedeu a busca.

  • Esse pessoal não sabe ler o codigo não, como assim sempre precisará de mandado se for autoridade policial não, não entendi o erro da letra A.

  • Erro da A segundo a professora:

    Apesar da redação do Art. 241 do CPP, que fala que a autoridade policial poderia cumprir por si só busca domiciliar e que neste caso não necessitaria ordem judicial, o entendimento é de que o Art. 241 do CPP não foi recepcionado pela CF/88, pois ele é contrario ao Art. 5º, § XI da CF/88, o CPP é de 1941, e torna inconstitucional a redação do Art. 241 do CPP.

  • Até batia aquela dúvida na A, mas quando chegava na C, já eras...

    Gabarito C!

  • GABARITO = C

    PF/PC

    DEUS PERMITIRÁ

  • ALTERNATIVA C

     “O conceito de ‘casa’, para os fins da proteção constitucional a que se refere o art. 5.º, XI, da CF (‘XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;’), reveste-se de caráter amplo e, por estender-se a qualquer aposento ocupado de habitação coletiva, compreende o quarto de hotel ocupado por hóspede.

  • Art. 241. Quando a própria autoridade policial ou judiciária não a realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser precedida da expedição de mandado.

    O entendimento é de que o Art. 241 do CPP não foi recepcionado pela CF/88, pois ele é contrario ao Art. 5º, § XI da CF/88, o CPP é de 1941, e torna inconstitucional a redação do Art. 241 do CPP.

    Atenção ao artigo 241 do CPP, que não foi completamente recepcionado pela Constituição Federal de 1988. Vejamos o que ele diz: “Quando a própria autoridade policial ou judiciária não a realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser precedida da expedição de mandado”. Entretanto, conforme o artigo 5º, XI da CF/88, para a realização da busca domiciliar, o mandado judicial é indispensável, inclusive para as autoridades policiais, que, além da necessidade de mandado, só poderão cumpri-lo durante o dia.

    Lembrando que a CF estabelece que "casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial."

  •  STF: “O conceito de ‘casa’, para os fins da proteção constitucional a que se refere o art. 5.º, XI, da CF (‘XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;’), reveste-se de caráter amplo e, por estender-se a qualquer aposento ocupado de habitação coletiva, compreende o quarto de hotel ocupado por hóspede.

  • Para a apreensão de documentos no interior de um quarto de hotel ocupado, deverá a polícia judiciária possuir autorização judicial para ingressar no local, já que é considerado, para efeitos penais, como casa. CORRETO

    pmgo

    gb c

  • Gabarito "C" para os não assinantes.

    Busca domiciliar fundadas razões. Mandato judicial = Abuso de autoridade 4.898/65

    Busca pessoal fundas suspeitas. Desmerece = O crime de constrangimento ilegal consiste, nos termos do art. 146 do CP, na conduta pela qual o indivíduo visa constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda.

  • Complementando:

    CPP, art. 241. Quando a própria ̶a̶u̶t̶o̶r̶i̶d̶a̶d̶e̶ ̶p̶o̶l̶i̶c̶i̶a̶l̶ ou judiciária não a realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser precedida da expedição de mandado.

    O art. 241 do CPP apenas em parte não foi recepcionado pela Constituição de 1988. Ainda é válida a busca domiciliar sem mandado caso a autoridade judiciária a realize pessoalmente.

  • Assertiva C

    Para a apreensão de documentos no interior de um quarto de hotel ocupado, deverá a polícia judiciária possuir autorização judicial para ingressar no local, já que é considerado, para efeitos penais, como casa.

  • A - INCORRETA (busca e apreensão em DOMICÍLIO precisa de MANDADO JUDICIAL)

    B - INCORRTA ( Em horário noturno precisa de autorização judicial para entrar no domicilio)

    C - CORRETA (QUARTO DE HOTEL, é considerado como casa, por tanto inviolável, de acordo com a CF/88.

    D - INCORRETA EXISTEM outros meios que empregam o uso de força contra coisas, art 245, parafrafo 3°.

    E - INCORRETA (a busca PESSOAL INDEPENDE de autorização judicial, art. 244 cpp)

  • Inviolabilidade domiciliar

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial

    Violação de domicílio

    Art. 150 - Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    Forma qualificada      

    § 1º - Se o crime é cometido durante a noite, ou em lugar ermo, ou com o emprego de violência ou de arma, ou por duas ou mais pessoas:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à violência.

    Não constitui crime a entrada ou permanência nessas hipóteses:   

    § 3º - Não constitui crime a entrada ou permanência em casa alheia ou em suas dependências:

    I - durante o dia, com observância das formalidades legais, para efetuar prisão ou outra diligência;

    II - a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo ali praticado ou na iminência de o ser. (Flagrante delito)

    Conceito de casa em sentido amplo       

    § 4º - A expressão "casa" compreende:

    I - qualquer compartimento habitado;

    II - aposento ocupado de habitação coletiva;

    III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

    Não é considerado casa para efeitos penais:

    § 5º - Não se compreendem na expressão "casa":

    I - hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto aberta, salvo a restrição do n.º II do parágrafo anterior;

    II - taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero.

    Busca domiciliar

    Depende de mandado (autorização judicial)

    Art. 241.  Quando a própria autoridade policial ou judiciária não a realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser precedida da expedição de mandado.

    Busca pessoal

    Independe de mandado (não necessita de autorização judicial)

    Art. 244.  A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar.

    Uso de força contra coisas existentes no interior da cada

    Art. 245.  § 3   Recalcitrando o morador, será permitido o emprego de força contra coisas existentes no interior da casa, para o descobrimento do que se procura

  • Gabarito >> Letra C

    Entendimento já é consolidado pelo STJ/STF

    Recentemente (Fev/2021) STJ entendeu que, ainda que haja autorização do dono do estabelecimento é necessário autorização do morador/hóspede.

    HC 630.369 >> O quarto alugado em hostel turístico está enquadrado no conceito amplo de casa para fins de proteção constitucional acerca da inviolabilidade domiciliar. Para sua invasão sem autorização judicial, não basta o consentimento da proprietária do estabelecimento.

  • Lembrando que a boleia do caminhão não é considerada casa,mas mero instrumento de trabalho.

    • Na presença do juiz não necessita de autorização!
    • O juiz é o fodão.
    • Independe de mandado busca pessoal
    • Lembrando que a busca pessoal em feminina poderá ser feita por masculino.

ID
2480596
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Diante do que estabelece o Código de Processo Penal em relação ao reconhecimento de pessoas e coisas, assinale a alternativa INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • Art. 228, CPP.

    Gabarito: letra D.

  • Gabarito, D
     

    Art. 226.  Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:


    Letra B - I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;


    Letra C - Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;


    Letra A - III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;


    Letra E - IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.


    Parágrafo único.  O disposto no no III deste artigo não terá aplicação na fase da instrução criminal ou em plenário de julgamento.


    Art. 227.  No reconhecimento de objeto, proceder-se-á com as cautelas estabelecidas no artigo anterior, no que for aplicável.


    Letra D - Gabarito - Art. 228.  Se várias forem as pessoas chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoa ou de objeto, cada uma fará a prova em separado, evitando-se qualquer comunicação entre elas.

  • GABARITO: LETRA D.


    d) Havendo duas testemunhas do crime, pode a polícia judiciária colocá-las, de maneira simultânea, na sala de reconhecimentos em que se encontra o investigado, permitindo que elas conversem entre si. 


    Art. 228.  Se várias forem as pessoas chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoa ou de objeto, cada uma fará a prova em separado, evitando-se qualquer comunicação entre elas.

  • d) serão separadas para uma não influenciar no reconhecimento da outra.

  • a alternativa "a" diz:

    "Se a testemunha ficar com receio, por efeito de intimação..."

    não seria "intimidação"???

    da forma como está redigida, não tornaria a questão também errada???

  • GABARITO = D

    IMAGINA DUAS PESSOAS JUNTAS, RECONHECENDO O BANDIDO, UMA É AMIGA DA OUTRA, AMBAS NÃO GOSTAM DE UM CARA ACABAM ACUSANDO O COITADO DE UM CRIME NÃO PRATICADO.

    NO DIREITO TEMOS, QUE PENSAR EM TODAS AS POSSIBILIDADES.

    PF/PC

    DEUS PERMITIRÁ

  •  III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;

    IMAGINEM: DUAS PESSOAS JUNTAS, RECONHECENDO O ACUSADO, UMA É AMIGA DA OUTRA, AMBAS NÃO GOSTAM DO ACUSADO, ACABAM RECONHECENDO O COITADO DE UM CRIME QUE NÃO TENHA PRATICADO.

  • Assertiva D

    Errada "nível hard,.........................

    Havendo duas testemunhas do crime, pode a polícia judiciária colocá-las, de maneira simultânea, na sala de reconhecimentos em que se encontra o investigado, permitindo que elas conversem entre si.

  • RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS

    Art. 226.  Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:

    I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida

    Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;

    III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela

    IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.

    Parágrafo único.  O disposto no n III deste artigo não terá aplicação na fase da instrução criminal ou em plenário de julgamento.

      

    Art. 227.  No reconhecimento de objeto, proceder-se-á com as cautelas estabelecidas no artigo anterior, no que for aplicável.

      

    Mais de uma pessoa para fazer o reconhecimento

    Art. 228.  Se várias forem as pessoas chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoa ou de objeto, cada uma fará a prova em separado, evitando-se qualquer comunicação entre elas.

  • RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS

    Art. 226.  Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:

    I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida

    Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;

    III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela

    IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.

    Parágrafo único.  O disposto no n III deste artigo não terá aplicação na fase da instrução criminal ou em plenário de julgamento.

      

    Art. 227.  No reconhecimento de objeto, proceder-se-á com as cautelas estabelecidas no artigo anterior, no que for aplicável.

      

    Mais de uma pessoa para fazer o reconhecimento

    Art. 228.  Se várias forem as pessoas chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoa ou de objeto, cada uma fará a prova em separado, evitando-se qualquer comunicação entre elas.

  • Havendo duas testemunhas do crime, pode a polícia judiciária colocá-las, de maneira simultânea, na sala de reconhecimentos em que se encontra o investigado, permitindo que elas conversem entre si.


ID
2480599
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando os preceitos constitucionais abaixo, complete as lacunas com os respectivos destinatários dos incisos, de acordo com o artigo 5° da Constituição Federal:

I- ____ são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

II- _____ será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

XVI- _____ podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

l.I- nenhum _____ será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

LXXIII - qualquer ______ é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, a moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

Assinale a alternativa cujas palavras ou expressões completam corretamente as lacunas, de cima para baixo, dos incisos acima.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra d).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ARTIGO 5°

     

     

    I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição.

     

     

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

     

     

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente.

     

     

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.

     

     

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

     

     

     

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  • A questão aborda a temática relacionada aos direitos fundamentais insculpidos no artigo 5º da CF/88. A alternativa que se adeque às frases, sendo compatível com a literalidade dos dispositivos constitucionais, é a alternativa “d”. Nesse sentido, temos que:

    Art. 5º, I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

    Art. 5º, II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

    Art. 5º, XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    Art. 5º, LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    Art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    Gabarito do professor: letra d.


  • Questão estilo primário, pontinho pontinho

  • Dica: tentar completar a questão antes de olhar as opções. Confie na memória! :)

  • Só com o "brasileiro" da letra D já é possível saber a resposta.


ID
2480602
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Consoante o artigo 136 da Constituição federal, o Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

Diante dessa afirmativa, assinale a alternativa INCORRETA relacionada à vigência do estado de defesa. 

Alternativas
Comentários
  • Letra A) O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua declaração.

  • A questão exige conhecimento relacionado à disciplina constitucional acerca do Estado de Defesa. Analisemos as assertivas:

    Alternativa “a”: está incorreta. Conforme art. 136, § 2º - “O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação”.

    Alternativa “b”: está correta. Segundo art. 136, § 3º - “Na vigência do estado de defesa: I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial”.

    Alternativa “d”: está correta. Segundo art. 136, § 3º - “Na vigência do estado de defesa: [...] II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação;

    Alternativa “d”: está correta. Segundo art. 136, § 3º - “Na vigência do estado de defesa: [...] III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário”.

    Alternativa “e”: está correta. Segundo art. 136, § 3º - “Na vigência do estado de defesa: [...] IV - é vedada a incomunicabilidade do preso”.

    Gabarito do professor: letra a.


  • Alternativa A.

    Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. 

     
    § 1º - O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: 

     
    I - restrições aos direitos de: 

     
    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; 

     
    b) sigilo de correspondência; 

     
    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; 

     
    II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes. 

     
    § 2º - O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

  • Gabarito A.

     

    Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

    I - restrições aos direitos de:

    a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;

    b) sigilo de correspondência;

    c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

    II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos e custos decorrentes.

    § 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação. (A)

    § 3º Na vigência do estado de defesa:

    I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial; (B)

    II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação; (C)

    III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário; (D)

    IV - é vedada a incomunicabilidade do preso. (E)

  • O estado de defesa terá duração : não superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua declaração
  • A Alternativa A não está errada, o fato de não especificar o prazo e quantas vezes pode ser prorrogado o Estado de Defesa não torna a assertiva errada, de fato o prazo é de 30 dias, e de fato pode ser prorrogado, ponto, qual o erro? Tem que procurar cabelo em ovo agora, rsrsrs.

  • Impressionante, como bancas que ninguém nunca ouviu falar são péssimas. A letra ''A'' não está errada....

  • Bruno Vasconcelos,

    Sua resposta esta equivocada.

    O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado enquanto persistirem as razões que justificaram a sua decretação. ERRADO. O que da para entender que poderá ser prorrogado por mais vezes sempre que houver justificativa e não é bem assim, existe um limite de tempo de duração do estado de defesa.

    PRAZO DE DURAÇÃO PARA ESTADO DE DEFESA: 30 + 30 DIAS SOMENTE. E não podendo ser prorrogado enquanto persistirem as razões que justifiquem a sua decretação. Caso precise de mais dias, será decretado ESTADO DE SITIO na sua modalidade simples: Ineficácia de medida durante o estado de defesa. Nesse sentido, pode ser prorrogado por 30+30+30+30..... MAS toda vez precisará de autorização do Congresso Nacional.

    Isso é leitura de lei.

  • Ao meu ver a assertiva está apenas incompleta, porém como as outras estão completas, ela pode ser considerada errada. É jogar o jogo da banca

  • 30 + 30 e se ainda persistir decreta estado de sítio.
  • Tive que reler 3x para achar o erro ^^.

    O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado enquanto persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

  • Gab. A

    30 + 30

  • o ESTADO DE SÍTIO é a modalidade de estado de exceção que pode ser prorrogada reiteradas vezes.

  • GABARITO - A

    Art. 136 - § 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação. 

    § 3º Na vigência do estado de defesa:

    I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;

    III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário;

    II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua autuação;

    IV - é vedada a INCOMUNICABILIDADE do preso

  • O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado enquanto persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

  • GABARITO - A

    ESTADO DE DEFESA: 

    Preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidade de grandes proporções na natureza.

    PRAZO: 30 + 30 dias.

    ESTADO DE SÍTIO: 

    Comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa.

    PRAZO: 30 + 30 + 30 + ...

    Se for no caso de declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira: O prazo será o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.

    Bons estudos!!!


ID
2480605
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

     

    a) CF, Art. 5°, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

     

     

    b) Súmula Vinculante n° 11: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

     

     

    c) Súmula Vinculante n° 14: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

     

     

    d) Súmula Vinculante n° 25: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito.

     

    CF, Art. 5°, LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel.

     

     

    e) CF, Art. 5°, LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.

     

    “Na doutrina, a tendência majoritária é, do mesmo modo, no sentido da contaminação e inadmissibilidade da prova derivada da ilícita."

     

    O art. 157 do Código de Processo Penal, depois da reforma advinda com a Lei 11.690/2008, passou a contar com nova redação. Vejamos:

     

    Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.

     

    São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.

     

     

    Fontes:

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

     

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1972597/provas-ilicitas-e-ilegitimas-distincoes-fundamentais

     

    https://markley.jusbrasil.com.br/artigos/170919672/prova-ilicita-e-o-nexo-de-causalidade

     

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1268

     

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1220

     

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1230

     

     

     

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  • alguém pode me explicar melhor o erro da B?

  • A)  INCORRETA

    “O uso de algemas só é lícito em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, sendo dispensada qualquer outra formalidade, consoante o texto da súmula vinculante n° 11 do Supremo Tribunal Federal”.

    O erro está na dispensa de qualquer formalidade, pois segundo a súmula vinculante nº 11, o uso de algemas deve ter a formalidade da (justificativa por escrito), mesmo depois do uso das algemas.

  • Precisa ser escrito, simples, sendo que se não houver essas formalidades poderá haver nulidade da prisão.

  • Vamos ter cuidado ao colocar o gabarito nos comentários @Bruno Mendes.

  • Galera, o erro da B é que é necessário que o motivo do uso de algemas seja fundamentado por escrito. Boa questão, pega no detalhe.

  • XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;   

  • Súmula Vinculante 11

    Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.

  • Só é lícito o uso de algemas quando for PRF

    Perigo

    Resistência

    Fuga

  • O erro está na B. Precisa-se de fundamentação escrita.

  • Li incorreta, pensei "tenho que marcar a incorreta", li a assertiva A, vi que estava correta, marquei a questão rapidamente. Hora de dar uma descansada kkkkkkkkkk.


ID
2480608
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional

Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Art 58 - 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • AS CPI’S NÃO TEM COMPETENCIAS PARA:

    a) Decretar prisões, exceto em flagrante delito.

    b) Determinar a aplicação de medidas cautelares;

    c) Proibir ou restringir a assistência jurídica aos investigados;

    d) Determinar a anulação de atos do Poder Executivo;

    e) Determinar a quebra do sigilo judicial;

    f) Determinar a interceptação telefônica;

    g) Determinar a busca e apreensão domiciliar de documentos

    h) Apreciar atos de natureza jurisdicional;

    i) Convocar o Chefe do Poder Executivo.

  •  LETRA C

     

    CPI pode:

     

    - Inquirir testemunhas e, em caso de recusa de comparecimento, determinar a condução COERCITIVA de testemunhas (esse poder não alcança o convocado na condição de investigado, que detém a seu favor o privilégio constitucional de não auto incriminação);
    Decretar a prisão em flagrante;
    -
    Decretar a quebra dos sigilos: bancário, fiscal e de dados, incluídos os dados telefônicos.

    *****Não confundir quebra de sigilo telefônico com interceptação de comunicações telefônicas (esta última a CPI não pode fazer, é clausula de reserva de jurisdição, só o juiz pode fazer). Portanto, a quebra do sigilo de dados telefônicos que a CPI pode fazer só vale para os registros telefônicos pretéritos;

    *****Atenção: A quebra de sigilo deve ser fundamentada, não pode ser fundamentada genericamente, sob pena de nulidade.

    - Determinar busca e apreensão NÃO domiciliar, ou seja, em locais públicos;
    - Obter documentos e informações sigilosos. 
    *****“Utilização, por CPI, de documentos oriundos de inquérito sigiloso. Possibilidade.” (HC 100.341, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 4-11-2010, Plenário, DJEde 2-12-2010.).
    - Convocar magistrados para depor sobre a prática de atos administrativos.


    CPI não pode:
    - Ter prazo indeterminado. A jurisprudência autoriza a prorrogação do prazo da CPI desde que não ultrapasse uma legislatura.
    - Oferecer denúncia ao Judiciário.
    - Convocar Chefe do Executivo
    - Decretar prisão temporária ou preventiva;
    - Decretar a interceptação de comunicações telefônicas;
    Determinar busca e apreensão domiciliar
    - Decretar medidas assecuratórias constritivas do patrimônio das pessoas, tais como, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro ou hipoteca de bens, tendo em vista que o poder geral de cautela e exclusivo dos magistrados;
    - Determinar a anulação de atos do poder executivo (reserva de jurisdição);
    - Determinar a quebra de sigilo judicial de processos que tramitam em segredo de justiça;
    - Determinar medidas cautelares de ordem penal ou civil.
    - Convocar magistrados para depor sobre a prática de atos de natureza jurisdicional.
    - Impedir a presença de advogado dos depoentes em suas reuniões.

      

  • A teoria dos poderes implícitos tem sua origem na Suprema Corte dos EUA, no ano de 1819, no precedente Mc CulloCh vs. Maryland. De acordo com a teoria, a , ao conceder uma função a determinado órgão ou instituição, também lhe confere, implicitamente, os meios necessários para a consecução desta atividade.

    Nesse contexto, os defensores da investigação Ministerial argumentam que, ainda que a  da República não tenha conferido expressamente ao Parquet a possibilidade de investigar infrações penais, tal prerrogativa estaria inserida de maneira implícita no dispositivo que confere ao Ministério Público a titularidade da ação penal (art. 129, inc. I).

    Em outras palavras, se a opinio delicti fica a cargo do Promotor Público, deve-se outorgar a ele os meios necessários para melhor exercer a sua função, o que, segundo os defensores da tese, incluiria a possibilidade de realizar as investigações.

    A teoria em estudo também poderia ser explicada pelo famoso adágio “quem pode o mais, pode o menos”. Assim, se o Ministério Público pode o mais (propor a ação penal), também pode o menos (realizar investigações preliminares).


ID
2480611
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em referência ao artigo 144 da Constituição Federal Capítulo III Da Segurança Pública, pode-se inferir que 

I - à policia federal destina-se, entre outras atribuições, apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei.

II - às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

III - o rol das Instituições de Segurança Pública, previsto no artigo 144 da Constituição Federal, é taxativo, conforme já decidiu o Supremo Tribunal federal.

IV - a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis, polícias militares e corpos de bombeiros militares.

V - os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei. 

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • Polícia Ferroviária Federal existe sim.

     

  • Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:" 

     I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;

    III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; 

     IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União.

    § 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais. 

    § 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias federais. 

    § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

  • § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

    § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

    § 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.

    § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais[ destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, ]conforme dispuser a lei.

    § 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º do art. 39. 

    § 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)

    I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente;  

    II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivas e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)

     

     

  • Art. 144 da CF

    I- Iapurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;

    II-  § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    III- Especificamente sobre o artigo 144, o primeiro aspecto a ser observado é que o rol de órgãos constante do artigo é taxativo, não permitindo, dessa forma, a inclusão de nenhum outro órgão, seja pelos Estados ou municípios, que devem sim, observar o modelo federal.

    IV- a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis, polícias militares e corpos de bombeiros militares. Caput do artigo.

    V- §8 os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

     

    GABARITO: E                          Bons estudos !!!

  • A questão aborda a temática constitucional relacionada à segurança pública, disciplinada na Constituição a partir do art. 144. Analisemos as assertivas:

    Assertiva I: está correta. Conforme art. 144, § 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a: I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei.

    Assertiva II: está correta. Conforme art. 144, § 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    Assertiva III: está correta. O rol de órgãos responsáveis pela segurança pública é taxativo, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal na Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 236-8/RJ, e, portanto, não há probabilidade de expansão do mesmo.

    Assertiva IV: está correta. Conforme art. 144 – “A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - polícia federal; II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares”.

    Assertiva V: está correta. Segundo art. 144, § 8º - “Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei”.

    Portanto, todas as assertivas estão corretas.

    Gabarito do professor: letra e.


  • CTRL C = CTRL V

  • Só lembrando que o Exercito, Marinha e Aeronáutica não fazem parte do artigo 144 da CF e sim do 142 da CF e destinam-se a defesa da pátria, à garantia dos poderes constitucionais e da lei e ordem.

  • A questão com erro de digitação é a correta . kkk questão deveria ser anulada , pois trouxe marca evidente de qual é a correta .

  • Era mais fácil colocar TODAS. Rsss

  • Só a nível de atualização>>>> Temos atualmente a polícia penal integrando o rol dos órgãos de segurança do artigo 144

  • Sobre o Item IV, hoje temos as policias penais.

    Art 144 da CF

    A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. 

  • Agora com adição da Polícia Penal


ID
2480614
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Depreende-se do preceito constitucional consagrador da inviolabilidade de domicílio, firmado no artigo 5°, XI da Constituição Federal, que 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

     

    a) "A cláusula constitucional da reserva de jurisdição - que incide sobre determinadas matérias, como a busca domiciliar (CF, art. 5º, XI), a interceptação telefônica (CF, art. 5º, XII) e a decretação da prisão de qualquer pessoa, ressalvada a hipótese de flagrância (CF, art. 5º, LXI) - traduz a noção de que, nesses temas específicos, assiste ao Poder Judiciário, não apenas o direito de proferir a última palavra, mas, sobretudo, a prerrogativa de dizer, desde logo, a primeira palavra, excluindo-se, desse modo, por força e autoridade do que dispõe a própria Constituição, a possibilidade do exercício de iguais atribuições, por parte de quaisquer outros órgãos ou autoridades do Estado."

     

    "O principio da reserva jurisdicional é aquele que atribui a pratica de um ato as pessoas que estão investidas em jurisdição, vale dizer que somente o juiz terá legitimidade para a pratica do ato."

     

    Fontes: 

     

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp?s1=000020700&base=baseAcordaos

     

    http://materiacompletadocursodedireito.blogspot.com.br/p/constitucional-1_26.html

     

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/9fb2acf4-ed

     

     

    b) "O conceito de casa para o fim da proteção jurídico-constitucional a que se refere o artigo 5º, XI, da Constituição, compreende qualquer compartimento habitado e qualquer aposento coletivo como, por exemplo, os quartos de hotel, pensão, motel e hospedaria ou, ainda, qualquer outro local privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade."

     

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2007-abr-30/qualquer_seja_tipo_moradia_ela_inviolavel

     

     

    c) Comentário da letra "a". Devido à cláusula de reserva de jurisdição, a busca domiciliar somente poderá ser determinada pela autoridade judicial.

     

     

    d) CF, Art. 5°, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

     

     

    e) CF, Art. 5°, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

     

     

     

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  • A questão aborda a temática geral relacionada aos direitos fundamentais, em especial no que diz respeito ao preceito constitucional consagrador da inviolabilidade de domicílio, firmado no artigo 5°, XI da Constituição Federal. Analisemos as assertivas:

    Alternativa “a”: está correta. Conforme o STF, “A cláusula constitucional da reserva de jurisdição - que incide sobre determinadas matérias, como a busca domiciliar (CF, art. 5º, XI), a interceptação telefônica (CF, art. 5º, XII) e a decretação da prisão de qualquer pessoa, ressalvada a hipótese de flagrância (CF, art. 5º, LXI) - traduz a noção de que, nesses temas específicos, assiste ao Poder Judiciário, não apenas o direito de proferir a última palavra, mas, sobretudo, a prerrogativa de dizer, desde logo, a primeira palavra, excluindo-se, desse modo, por força e autoridade do que dispõe a própria Constituição, a possibilidade do exercício de iguais atribuições, por parte de quaisquer outros órgãos ou autoridades do Estado” (MS 23452, Relator(a):  Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 16/09/1999, DJ 12-05-2000 PP-00020 EMENT VOL-01990-01 PP-00086).

    Alternativa “b”: está incorreta. O conceito de “casa” engloba (POSICIONAMENTO

    DO STF: MS-MC 23.595, DJ de 1º-2-2000, Rel. Min. Celso de Mello): (i) qualquer compartimento habitado (casa, apartamento, a barraca de camping, o trailer); (ii) qualquer aposento ocupado de habitação coletiva (quarto de hotel, motel ou pensão); (iii) qualquer compartimento não aberto ao público onde alguém (pessoa física ou jurídica) exerce uma atividade ou profissão.

    Alternativa “c”: está incorreta. Vide comentário da letra “a” (exigência de reserva de jurisdição).

    Alternativa “d’: está incorreta. Conforme CF, Art. 5°, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

    Alternativa “e’: está incorreta. Conforme CF, Art. 5°, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

    Gabarito do professor: letra a.


  • Para quem não tem acesso, segue o comentário do Prof. Bruno Farage:

     

    A questão aborda a temática geral relacionada aos direitos fundamentais, em especial no que diz respeito ao preceito constitucional consagrador da inviolabilidade de domicílio, firmado no artigo 5°, XI da Constituição Federal. Analisemos as assertivas:

     

    Alternativa “a”: está correta. Conforme o STF, “A cláusula constitucional da reserva de jurisdição - que incide sobre determinadas matérias, como a busca domiciliar (CF, art. 5º, XI), a interceptação telefônica (CF, art. 5º, XII) e a decretação da prisão de qualquer pessoa, ressalvada a hipótese de flagrância (CF, art. 5º, LXI) - traduz a noção de que, nesses temas específicos, assiste ao Poder Judiciário, não apenas o direito de proferir a última palavra, mas, sobretudo, a prerrogativa de dizer, desde logo, a primeira palavra, excluindo-se, desse modo, por força e autoridade do que dispõe a própria Constituição, a possibilidade do exercício de iguais atribuições, por parte de quaisquer outros órgãos ou autoridades do Estado” (MS 23452, Relator(a):  Min. CELSO DE MELLO, Tribunal Pleno, julgado em 16/09/1999, DJ 12-05-2000 PP-00020 EMENT VOL-01990-01 PP-00086).

     

    Alternativa “b”: está incorreta. O conceito de “casa” engloba (POSICIONAMENTO DO STF: MS-MC 23.595, DJ de 1º-2-2000, Rel. Min. Celso de Mello): (i) qualquer compartimento habitado (casa, apartamento, a barraca de camping, o trailer); (ii) qualquer aposento ocupado de habitação coletiva (quarto de hotel, motel ou pensão); (iii) qualquer compartimento não aberto ao público onde alguém (pessoa física ou jurídica) exerce uma atividade ou profissão.

     

    Alternativa “c”: está incorreta. Vide comentário da letra “a” (exigência de reserva de jurisdição).

     

    Alternativa “d’: está incorreta. Conforme CF, Art. 5°, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

     

    Alternativa “e’: está incorreta. Conforme CF, Art. 5°, XI.

     

    Gabarito do professor: letra a.

  • O que a CPI não pode fazer:

    condenar; determinar medida cautelar, como prisões, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro; determinar interceptação telefônica e quebra de sigilo de correspondência; impedir que o cidadão deixe o território nacional e determinar apreensão de passaporte; expedir mandado de busca e apreensão domiciliar; e impedir a presença de advogado do depoente na reunião (advogado pode: ter acesso a documentos da CPI; falar para esclarecer equívoco ou dúvida; opor a ato arbitrário ou abusivo; ter manifestações analisadas pela CPI até para impugnar prova ilícita).


  • Q866709

    Ano: 2018 Banca:  Órgão:  Prova: 

    De acordo com o entendimento do STF, a polícia judiciária não pode, por afrontar direitos assegurados pela CF, invadir domicílio alheio com o objetivo de apreender, durante o período diurno e sem ordem judicial, quaisquer objetos que possam interessar ao poder público. Essa determinação consagra o princípio do(a)

    GAB: Reserva da jurisdição.

  • tive duvidas entre a A e a D... SE NÃO TIVER BOM VOCÁBULO JURIDICO VC ERRA...

  • alguém pode comentar por favor sobre o art 241 do cpp?

    Art. 241.  Quando a própria autoridade policial ou judiciária não a realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser precedida da expedição de mandado.

    segundo minha interpretação aqui, a autoridade policial poderia cumprir busca domiciliar se estivesse acompanhando a diligencia sem o mandado

  • josé, com a cr de 88 houve a derrogação do art. 241 do cpp, pq somente a autoridade judiciária tem competência para determinar a expedição de mandado

    art. 5º, xi: a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial

    "Desta forma, como bem leciona Fernando da Costa Tourinho, se a autoridade policial desejar empreender uma busca domiciliar, mesmo que o faça pessoalmente, haverá indeclinável necessidade de ordem judicial, já que o artigo 241 do Código de Processo Penal foi parcialmente revogado." http://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/25874/a-autoridade-policial-e-a-busca-domiciliar

  • Gabarito letra a).

     

     

    a) "A cláusula constitucional da reserva de jurisdição - que incide sobre determinadas matérias, como a busca domiciliar (CF, art. 5º, XI), a interceptação telefônica (CF, art. 5º, XII) e a decretação da prisão de qualquer pessoa, ressalvada a hipótese de flagrância (CF, art. 5º, LXI) - traduz a noção de que, nesses temas específicos, assiste ao Poder Judiciário, não apenas o direito de proferir a última palavra, mas, sobretudo, a prerrogativa de dizer, desde logo, a primeira palavra, excluindo-se, desse modo, por força e autoridade do que dispõe a própria Constituição, a possibilidade do exercício de iguais atribuições, por parte de quaisquer outros órgãos ou autoridades do Estado."

     

    "O principio da reserva jurisdicional é aquele que atribui a pratica de um ato as pessoas que estão investidas em jurisdição, vale dizer que somente o juiz terá legitimidade para a pratica do ato."

  • Leiam o comentário do colega Eurico Rodrigues! Grande!


ID
2480617
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Para os efeitos da Declaração sobre a Proteção de Todas as Pessoas contra a Tortura e Outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes, o ato de tortura

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Artigo 1º

    ... Não será consideradas torturas as penas ou sofrimentos que sejam consequência única da privação legítima da liberdade...

  • a) caracteriza-se somente quando praticado por funcionário público. Errada - Artigo 1º ...será entendido como tortura todo ato pelo qual um funcionário público ou outra pessoa a seu poder, inflinja intencionalmente ...

    b) é sempre praticado com o fim de obter uma informação ou confissão. Errada - Artigo 1º - ...com o fim de obter dela ou de um terceiro informação ou confissão, de castigá-la por um ato que tenha cometido ou seja suspeitta de que tenha cometido, ou intimidar a essa pessoa ou a outras.

    c) não se configura quando a pena ou o sofrimento forem consequência da privação legitima da liberdade. Correta, conforme bem explicado pela colega Milena Flores.

    d) nem sempre constitui uma ofensa à dignidade humana. Errada - Artigo 2º Todo ato de tortura ou outro tratamento ou pena cruel, desumano ou degradante constitui uma ofensa à dignidade humana...

    e) é admitido quando há estado de guerra ou ameaça de guerra. Errada - Artigo 3º Nenhum Estado poderá tolerar a tortura ou tratos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes. Não poderão ser invocadas circunstâncias excepcionais tais como estado de guerra ou ameaça de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública como justificativa da tortura ou outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes.

  • CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS OU PENAS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES

    PARTE I

    ARTIGO 1º

    1. Para os fins da presente Convenção, o termo "tortura" designa qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que sejam conseqüência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções ou delas decorram.

  • A Declaração sobre a Proteção de Todas as Pessoas contra a Tortura ou outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes foi adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 09/12/75, na Res. 3.452 (XXX).
    A questão pede o conhecimento dos primeiros artigos da Declaração, e, assim, temos que o art. 1º prevê que: "[...] será entendido como tortura todo ato pelo qual um funcionário público, ou outra pessoa a seu poder, inflija intencionalmente a uma pessoa penas ou sofrimentos graves, sendo eles físicos ou mentais, com o fim de obter dela ou de um terceiro informação ou confissão, de castigá-la por um ato que tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido ou de intimidar essa pessoa ou a outras. Não serão considerados torturas as penas ou sofrimentos que sejam consequência única da privação legítima da liberdade ou sejam inerentes ou incidentais a esta, na medida em que estejam em acordo com as Regras Mínimas para o Tratamento de Reclusos". Com base nele, já podemos ver que:
    - a alternativa A está incorreta porque, se o ato for praticado por qualquer pessoa a mando de um funcionário público, também será considerado tortura.
    - a alternativa B está incorreta porque há outros fins possíveis para que um ato seja considerado tortura, como, por exemplo, um castigo ou intimidação.
    O art. 2º, por sua vez, dispõe que "todo ato de tortura ou outro tratamento ou pena cruel, desumano ou degradante constitui uma ofensa à dignidade humana" - logo, a alternativa D também é incorreta.
    Nos termos do art. 3º, temos que "nenhum Estado poderá tolerar a tortura ou tratos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes. Não poderão ser invocadas circunstâncias excepcionais tais como estado de guerra ou ameaça de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública como justificativa da tortura [...]" - ou seja, a alternativa E também está errada.

    Resta a alternativa C, que condiz com o disposto na parte final do art. 1º, que estabelece, como vimos, que "não será considerada tortura as penas ou sofrimentos que sejam consequência única da privação legítima da liberdade ou sejam inerentes ou incidentais a esta [...]". Assim, esta é a alternativa certa.

    Resposta correta: alternativa C

  • Quanto ao item E, vale lembrar que não é cabivel tortura nem mesmo em estado de guerra ou de ameaça de guerra!!
    A vedação à tortura é tida pela doutrina como DIREITO ABSOLUTO! Não cabe exceção!

  • GABARITO C

    1.      Segundo André de Carvalho Ramos (Curso de DH, p. 515), "só a Convenção da ONU exige que a tortura seja feita por agente público ou com sua aquiescência", e não a Interamericana, que é mais abrangente. O art. 3º da Convenção, porém, dispõe que "Serão responsáveis pelo delito de tortura: 

    a.      Os empregados ou funcionários públicos que, atuando nesse caráter, ordenem sua execução ou instiguem ou induzam a ela, cometam-no diretamente ou, podendo impedi-lo, não o façam; 

    b.     As pessoas que, por instigação dos funcionários ou empregados públicos a que se refere a alínea a, ordenem sua execução, instiguem ou induzam a ela, cometam-no diretamente ou nele sejam cúmplices. 

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVF Vitorio

  • gb C_

    Para os fins da presente Convenção, o termo "tortura" designa qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou de uma terceira

    pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato cometido; de intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimento são infligidos por um funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções ou delas decorram.

    2. O presente Artigo não será interpretado de maneira a restringir qualquer instrumento internacional ou legislação nacional que contenha ou possa conter dispositivos de alcance mais amplo.

    A Convenção determina aos Estados-Partes que editem legislação tipificando criminalmente a tortura, o que foi atendido pelo Brasil ante a edição da Lei Federal 9.455/97.

  • CONFORME O DECRETO 40 .

    ARTIGO 1º

    1. Para os fins da presente Convenção, o termo "tortura" designa qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que sejam conseqüência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções ou delas decorram.

  • "Infligidos por um funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas".

    Entendo que deveria constar como desatualizada.

  • Sobre a letra B:

    Configura a chamada tortura confissão ou tortura prova – a finalidade específica do agente é obter confissão, informação ou declaração.

  • Assertiva C

    não se configura quando a pena ou o sofrimento forem consequência da privação legitima da liberdade.

  • Aplica-se a Convenção somente quando envolver funcionário público. Se a tortura for praticada por particular (exceto se a mando do servidor), não será aplicada a Convenção. 

  • A vedação à tortura é tida pela doutrina como DIREITO ABSOLUTO! Não cabe exceção!

  • Conforme a Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, para que seja classificado como tortura, um ato deve necessariamente envolver, direta ou indiretamente, um agente público. Difere desta a Convenção Interamericana, que permite ser outra pessoa além do agente público.

  • Há dois direitos absolutos por mais que a doutrina considere que não há direitos absolutos: proibição da escravidão e proibição da tortura.

    c. Não se configura quando a pena ou o sofrimento forem consequência da privação legitima da liberdade (sanção legítima).

    e. A tortura não é admitida em nenhuma situação.

  • Não confunda. Diferente da pena de morte (que é aceita no Brasil no caso de guerra declarada), a vedação a tortura é absoluta, não sendo aceita nem em guerra.

  • GABARITO: Letra C

    De Acordo com a referida convenção artigo 2º, 2: Em nenhum caso poderão invocar-se circunstâncias excepcionais tais como ameaça ou estado de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública como justificação para tortura. Desse modo, é possível eleger que a referida convenção adota de maneira absoluta a vedação à TORTURA.

    Constitui crime de tortura

    A) Constranger alguém com violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a.1) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    a.2) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

    a.3 ) em razão de discriminação racial ou religiosa (cuidado, não é todo tipo de discriminação)

    B) Submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental:

    b.1) como forma de aplicar castigo pessoal;

    b.2) medida de caráter preventivo (intimidação).”

    Para complementar: 

    “No Brasil, a tortura também tem finalidade específica (ver a Lei n. 9.455/97 acima comentada). Os demais tratamentos degradantes podem ser objeto do tipo de maus-tratos (art. 136 do CP: “Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina”) ou ainda abuso de autoridade (Lei n. 4.898, de 9-12-1965).”

  • A. caracteriza-se somente quando praticado por funcionário público.

    A alternativa estaria correta se não fosse pela palavra "somente", pois diante da presente declaração, só é considerado ato de tortura, quando praticado por tal. Mas ela está errada pelo seguinte motivo exposto no art. 1° da lei:

     Para os fins da presente Convenção, o termo “tortura” designa qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu consentimento ou aquiescência

    Ou seja, ele pode não atuar em mão própria, mas pode instigar ou consentir que terceiro o faça, ainda que este não seja funcionário público.

  • Errei, por falta de atenção.


ID
2480620
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos do artigo 5° da Constituição Federal brasileira de 1988, são imprescritíveis

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra e).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ARTIGO 5°

     

     

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

     

    XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

     

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

     

     

    ESQUEMATIZANDO:

     

     

    INAFIANÇÁVEIS = TODOS

     

     

    INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA = "3T + 1H"

     

    3T = TERRORISMO, TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES E DROGAS AFINS E TORTURA.

     

    1H = CRIMES HEDIONDOS.

     

     

    IMPRESCRITÍVEIS = "O QUE SOBROU" (RACISMO E AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS, CIVIS OU MILITARES).

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • GABARITO: E

     

    CRIMES INSUCETÍVES DE GRAÇA OU ANISTIA (3T H)

     

    - CF | Art. 5º. (...) XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis [SEMPRE É] ​e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da Tortura , o Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o Terrorismo  e os definidos como crimes Hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;          

     

    CRISMES IMPRESCRITÍVEIS: 

     

    - CF | Art. 5º. (...) XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável [SEMPRE É] e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; 

     

    - CF | Art. 5º. (...)  XLIV - constitui crime inafiançável [SEMPRE É] ​e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

  • Gaba: A

     

    São imprescritíveis: RAÇÃO!

     

    - Racismo

     

    - Ação de grupos armados

  • A questão aborda a temática geral relacionada aos direitos fundamentais, em especial no que diz respeito aos crimes imprescritíveis contidos no artigo 5º, CF/88. Nesse sentido:

    Art. 5º XLII – “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; [...] XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;   XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático”.

    Gabarito do professor: letra e.


  • botem isso na cabeça!


    Todos os crimes hediondos são inafiançáveis, insuscetíveis de graça e anistia (cabe indulto!), MAS, somente os crimes de racismo e ação de grupos são imprescritíveis!

  • Nossa Lidiane Aparecida Moreira ate assustei aqui com esse gabarito seu...

    GB E IMPRESCRITÍVEIS = "O QUE SOBROU" (RACISMO E AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS, CIVIS OU MILITARES).

     

  • GABARITO: E

    IMPRESCRITÍVEIS ------ RACISMO E GRUPOS ARMADOS... (RAGA)

    INAFIANÇÁVEIS ------RACISMO, GRUPOS ARMADOS, TERRORISMO, TRÁFICO,TORTURA,HEDIONDOS. (TODOS SÃO INAFIANÇÁVEIS)

    GRAÇA/ANESTIA/INDULTO------TERRORISMO, TRÁFICO, TORTURA E HEDIONDOS. (3T-H)

  • IMPRESCRITÍVEIS:

    RAÇÃO!!!!

    - Racismo

     

    - Ação de grupos armados

  • a boa e velha ração

  • RAGA + 3TH.

    RAGA = Racismo, ações de grupos armados.

    3TH = Terrorismo, tráfico, tortura e hediondos.

    Agora faça essa tabela abaixo para nunca mais erra.

    • IMPRESCRITÍVEL

    • RAGA.

    • INAFIANÇÁVEL

    • RAGA + 3TH.

    • INSUSCETÍVEL DE GRAÇA OU ANISTIA

    • 3TH.

    Espero ter ajudado.


ID
2480623
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Portaria Interministerial n° 4.226, de 31 de dezembro de 2010, o uso da força por agentes de segurança pública deverá obedecer aos princípios da legalidade, da necessidade, da proporcionalidade, da moderação e da conveniência.

Considere abaixo os significados de alguns desses princípios.

I. A força não poderá ser empregada quando, em função do contexto, possa ocasionar danos de maior relevância do que os objetivos legais pretendidos.

2. Determinado nível de força só pode ser empregado quando níveis de menor intensidade não forem suficientes para atingir os objetivos legais pretendidos.

3. O nível da força utilizado deve sempre ser compatível com a gravidade da ameaça representada pela ação do opositor e com os objetivos pretendidos pelo agente de segurança pública.

Assinale a alternativa que apresenta a associação correta entre o nome do princípio e o significado correspondente.

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Princípio da Conveniência: A força não poderá ser empregada quando, em função do contexto, possa ocasionar danos de maior relevância do que os objetivos legais pretendidos. 
     
    Princípio da Legalidade: Os agentes de segurança pública só poderão utilizar a força para a consecução de um objetivo legal e nos estritos limites da lei. 
     
    Princípio da Moderação: O emprego da força pelos agentes de segurança pública deve sempre que possível, além de proporcional, ser moderado, visando sempre reduzir o emprego da força. 
     
    Princípio da Necessidade: Determinado nível de força só pode ser empregado quando níveis de menor intensidade não forem suficientes para atingir os objetivos legais pretendidos. 
     
    Princípio da Proporcionalidade: O nível da força utilizado deve sempre ser compatível com a gravidade da ameaça representada pela ação do opositor e com os objetivos pretendidos pelo agente de segurança pública.

  • A questão trata do uso da força por agentes de segurança pública, conforme as disposições da portaria interministerial nº 4.226/2010. O anexo II, Glossário, traz os conceitos dos princípios citados nas alternativas.

    I - Princípio da conveniência.
    II - Princípio da necessidade.
    III - Princípio da proporcionalidade.

    Portanto, o gabarito é letra C. 

    Além dos princípios citados nas alternativas, para esclarecimento, o enunciado também se refere ao princípio da legalidade e da moderação.

    Conforme a portaria:

    - princípio da legalidade: os agentes se segurança pública só poderão utilizar a força para a consecução de um objetivo legal e nos estritos limites da lei.

    - princípio da moderação: o emprego da força pelos agentes de segurança pública deve sempre que possível, além de proporcional, ser moderado, visando sempre reduzir o emprego da força.

    Gabarito do professor: letra C.

  • Conveniência = contexto.

    Necessidade = níveis menores não forem suficientes.

    Proporcionalidade = ser compatível com a gravidade.

  • GABARITO C

    ANEXO II - GLOSSÁRIO da PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 4.226/10

    Princípio da Conveniência: A força não poderá ser empregada quando, em função do contexto, possa ocasionar danos de maior relevância do que os objetivos legais pretendidos.

    Princípio da Legalidade: Os agentes de segurança pública só poderão utilizar a força para a consecução de um objetivo legal e nos estritos limites da lei.

    Princípio da Moderação: O emprego da força pelos agentes de segurança pública deve sempre que possível, além de proporcional, ser moderado, visando sempre reduzir o emprego da força.

    Princípio da Necessidade: Determinado nível de força só pode ser empregado quando níveis de menor intensidade não forem suficientes para atingir os objetivos legais pretendidos.

    Princípio da Proporcionalidade: O nível da força utilizado deve sempre ser compatível com a gravidade da ameaça representada pela ação do opositor e com os objetivos pretendidos pelo agente de segurança pública.

  • sensacional essa questão! boa para fixação dos conceitos de proporcionalidade e seus elementos

  • Observação:

    Pode parecer "dispensável" para muitos, mas eu tomaria cuidado com a possibilidade da banca brincar com o princípio da MODERAÇÃO, ela poderia colocar MORALIDADE. Fiquem esperto!

    Por terem poucas questões a respeito do assunto a gente "imagina" oque pode ser cobrado.

    Moralidade : Esse princípio evita que a Administração Pública se distancie da moral e obriga que a atividade administrativa seja pautada não só pela lei, mas também pela boa-fé, lealdade e probidade.

    Princípio da Moderação: O emprego da força pelos agentes de segurança pública deve sempre que possível, além de proporcional, ser moderado, visando sempre reduzir o emprego da força.

    LEMBRANDO, NÃO HA MORALIDADE NO USO DA FORÇA (pode estar como principio intrínseco, mas não explicito)

    Ps : Aposto no DEPEN !!!

  • O nível da força utilizado deve sempre ser compatível (PROPORCIONAL) com a gravidade da ameaça representada pela ação do opositor e com os objetivos pretendidos pelo agente de segurança pública.

    Determinado nível de força só pode ser empregado quando níveis de menor intensidade não forem suficientes (necessidade) para atingir os objetivos legais pretendidos.

    A força não poderá ser empregada quando, em função do contexto, possa ocasionar danos de maior relevância (conveniência) do que os objetivos legais pretendidos.

  • Não sei nem o que é, tava estudando sobre poderes administrativos e caiu isso.

    Mas acertei pela lógica kkkkk

    PC-PR 2021

  • Letra C - Conveniência, necessidade e proporcionalidade.

    Conveniência: a orça não poderá ser empregada quando, em função do contexto, possa ocasionar danos de maior relevância do que os objetivos legais pretendidos.

    Necessidade: determinado nível de força só pode ser empregado quando níveis de menor intensidade não forem suficientes para atingir os objetivos legais pretendidos.

    Proporcionalidade: o nível da força utilizado deve sempre ser compatível com a gravidade da ameaça representada pela ação do opositor e com os objetivos pretendidos pelo agente de segurança pública.


ID
2480626
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere as seguintes afirmações à Iuz do que dispõe a Portaria Interministerial n° 4.226, de 31 de dezembro de 2010, que estabelece diretrizes sobre o uso da força pelos agentes de segurança pública.

I - É legítimo o uso de armas de fogo contra pessoa em fuga, ainda que esta esteja desarmada.

II - O fato de um veículo desrespeitar bloqueio policial em via pública torna, independentemente de qualquer outra circunstância, legítimo o uso de armas de fogo contra o tal veiculo.

III - Os chamados “disparos de advertência” não são considerados prática aceitável, em razão da imprevisibilidade de seus efeitos.

IV - O ato de apontar arma de fogo contra pessoa durante os procedimentos de abordagem não deve ser uma prática rotineira e indiscriminada.

V - Sem prejuízo de outras medidas, todo agente de segurança pública que, em razão da sua função, possa vir a se envolver em situações de uso da força, deverá portar, no mínimo, 2 (dois) instrumentos de menor potencial ofensivo.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • (D)

    I - Não é legítimo o uso de armas de fogo contra pessoa em fuga que esteja desarmada ou que, mesmo na posse de algum tipo de arma, não represente risco imediato de morte ou de lesão grave aos agentes de segurança pública ou terceiros. .

    II - Não é legítimo o uso de armas de fogo contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública, a não ser que o ato represente um risco imediato de morte ou lesão grave aos agentes de segurança pública ou terceiros.

    III - Os chamados "disparos de advertência" não são considerados prática aceitável, por não atenderem aos princípios elencados na Diretriz nº 2 e em razão da imprevisibilidade de seus efeitos.

    IV - O ato de apontar arma de fogo contra pessoas durante os procedimentos de abordagem não deverá ser uma prática rotineira e indiscriminada.

    V - Sem prejuízo de outras medidas, todo agente de segurança pública que, em razão da sua função, possa vir a se envolver em situações de uso da força, deverá portar, no mínimo, 2 (dois) instrumentos de menor potencial ofensivo.

    Fonte:http://www.mvb.org.br/campanhas/portaria4226.php

  • Quanto às disposições do Anexo I da Portaria Interministerial nº 4.226/2010 em relação ao uso da força pelos agentes de segurança pública:

    I - ERRADA. Não é legítimo o uso de armas de fogo contra pessoa em fuga que esteja desarmada e mesmo que esteja na posse de algum tipo de arma, desde que não represente risco imediato de morte ou de lesão grave aos agentes de segurança pública ou terceiros.

    II - ERRADA. Só é permitido o uso de armas de fogo contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública se o ato representar um risco imediato de morte ou lesão grave aos agentes de segurança pública ou terceiros.

    III - CORRETA. Conforme item 6.

    IV - CORRETA. Conforme item 7.

    V - CORRETA. Conforme item 8.

    Somente as alternativas III, IV e V estão corretas.

    Gabarito do professor: letra D.


  • Não sei como essa questão veio parar no meu filtro de Direito Administrativo - Poderes da administração.

  • GABARITO: LETRA D

    DEPEN

  • QUAL A PROPORÇÃO DE SER COBRADA ESTA LEI DEPEN?

    SE ALGUÉM TIVER QUESTÕES E PUDER COMPARTILHAR POR FAVOR MANDE MENSAGEM NO PRIVADO.

    OBRIGADO!!!

  • Vamos pedir mais questões ao qconcursos sobre essa portaria ,em provas retrasadas foram muito cobradas as portarias !!!

    gabarito letra d ...

  • Quero mais questões sobre essa portaria, por favoooor!

  • Tem várias questões aqui no QC, o problemas é que estão em filtros diversos...Aí fica complicado filtrarmos um a um..

  • Canal Só Questões. Tem muitas para o DEPEN.

    https://www.youtube.com/channel/UCVK9BLM-QCZmPG-hQUJY3rw

  • Olá! A questão se trata da literalidade da lei, ou seja, fazendo uma rápida leitura é possível resolver essa questão sem muitos problemas. Vamos aos erros e acertos:

    PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 4.226,DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010

    I - É legítimo o uso de armas de fogo contra pessoa em fuga, ainda que esta esteja desarmada.

    ITEM INCORRETO

    "4. Não é legítimo o uso de armas de fogo contra pessoa em fuga que esteja desarmada ou que, mesmo na posse de algum tipo de arma, não represente risco imediato de morte ou de lesão grave aos agentes de segurança pública ou terceiros."

    II - O fato de um veículo desrespeitar bloqueio policial em via pública torna, independentemente de qualquer outra circunstância, legítimo o uso de armas de fogo contra o tal veiculo.

    ITEM INCORRETO

    "5. Não é legítimo o uso de armas de fogo contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública, a não ser que ato represente um risco imediato de morte ou lesão grave aos agentes de segurança pública ou terceiros."

    III - Os chamados “disparos de advertência” não são considerados prática aceitável, em razão da imprevisibilidade de seus efeitos.

    ITEM CORRETO

    "6. Os chamados "disparos de advertência" não são considerados prática aceitável, por não atenderem aos princípio elencados na Diretriz n.º 2 e em razão da imprevisibilidade de seus efeitos."

    IV - O ato de apontar arma de fogo contra pessoa durante os procedimentos de abordagem não deve ser uma prática rotineira e indiscriminada.

    ITEM CORRETO

    "7. O ato de apontar arma de fogo contra pessoas durante os procedimentos de abordagem não deverá ser uma prática

    rotineira e indiscriminada."

    V - Sem prejuízo de outras medidas, todo agente de segurança pública que, em razão da sua função, possa vir a se envolver em situações de uso da força, deverá portar, no mínimo, 2 (dois) instrumentos de menor potencial ofensivo.

    ITEM CORRETO

    "8. Todo agente de segurança pública que, em razão da sua função, possa vir a se envolver em situações de uso da força

    deverá portar no mínimo 2 (dois) instrumentos de menor potencial ofensivo e equipamentos de proteção necessários à atuação específica, independentemente de portar ou não arma de fogo."

    GABARITO LETRA D. BONS ESTUDOS!

  • Amanhã (15/06/2020) farei uma aula dessa e outras duas portarias do DEPEN com vários exercícios ao vivo.

    https://youtu.be/8bPl9w4tJf0

  • alguem achou mais questoes sobre esse assunto?

  • EAI NEGADA, ACHEI UMAS QUESTÕES SOBRE O TEMA.

    SEGUE O LINK, TMJ!

    QUESTÕES 39 - 46.

    #DEPEN2020

    http://www.cespe.unb.br/concursos/DPRF_13/arquivos/DPRF-CF14_002_02.pdf

  • Maissssssss questões sobre essa Portaria QConcursosssssssssssssssss

  • SEGUE OUTRA QUESTÃO 01- Não é legítimo o uso de armas de fogo contra pessoa em fuga que esteja desarmada ou que, mesmo na posse de algum tipo de arma.

    a)  Certo

    b)  Errado

  • I - É legítimo o uso de armas de fogo contra pessoa em fuga, ainda que esta esteja desarmada. (ERRADO)

    II - O fato de um veículo desrespeitar bloqueio policial em via pública torna, independentemente de qualquer outra circunstância, legítimo o uso de armas de fogo contra o tal veiculo. (ERRADO) Só nos casos de RISCO IMEDIATO de morte ou lesão grave

    III - Os chamados “disparos de advertência” não são considerados prática aceitável, em razão da imprevisibilidade de seus efeitos. (CORRETO)

    IV - O ato de apontar arma de fogo contra pessoa durante os procedimentos de abordagem não deve ser uma prática rotineira e indiscriminada. (CORRETO)

    V - Sem prejuízo de outras medidas, todo agente de segurança pública que, em razão da sua função, possa vir a se envolver em situações de uso da força, deverá portar, no mínimo, 2 (dois) instrumentos de menor potencial ofensivo. (CORRETO)

    Portanto, alternativa D

  • ARMA DE FOGO

    Não é legítimo o uso de armas de fogo contra veículo que desrespeite bloqueio policial

    Não é legítimo o uso de armas de fogo contra pessoa em fuga

    Os agentes de segurança pública não deverão disparar armas de fogo contra pessoas

    Mas poderão ser usadas se:

    Apresentar perigo imediato de morte ou de lesão grave aos agentes de segurança pública ou terceiros.

    Então toma cuidado com os SALVOS.

  • PMPAAA

  • Resumido:

    A questão de escrivão estava mais difícil que a de delegado, sendo que é do mesmo órgão.

    Difícil por ter mais assertivas para julgar, pois as perguntas eram as mesmas

  • Não é legítimo o uso de armas de fogo contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública, a não ser que o ato represente um risco imediato de morte ou lesão grave aos agentes de segurança pública ou terceiros.


ID
2480629
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Nos termos do Decreto Estadual n° 48.118, de 27 de junho de 2011, nome social é aquele pelo qual travestis e transexuais se identificam e são identificados pela sociedade. Considerando a regulamentação desse direito, pelo Decreto Estadual n° 49.122, de 17 de maio de 2012, analise as afirmações abaixo.

I - É requisito obrigatório para confecção da Carteira de Nome Social a prévia identificação civil no Estado do Rio Grande do Sul.

II - É possível alterar o prenome escolhido, mesmo após a expedição da Carteira de Nome Social.

III - A confecção da Carteira de Nome Social cabe ao Instituto-Geral de Perícias.

Quais estão corretas? 

Alternativas
Comentários
  • Decreto Nº 49122 DE 17/05/2012

    Art. 3º. É requisito obrigatório para confecção da Carteira de Nome Social a prévia identificação civil no Estado do Rio Grande do Sul.

    Art. 4º. Expedida a Carteira, o prenome escolhido não poderá ser alterado.

    Art. 5º. Caberá ao Instituto-Geral de Perícias a confecção da Carteira de Nome Social, que começará a ser expedida no prazo de noventa dias após a publicação deste Decreto.

     

  • A questão trata do direito ao nome, segundo a legislação do Estado do Rio Grande do Sul.

    É necessário o conhecimento do Decreto Estadual nº 49.122/2012, do Rio Grande do Sul.


    I - É requisito obrigatório para confecção da Carteira de Nome Social a prévia identificação civil no Estado do Rio Grande do Sul.

    Decreto Estadual nº 49.122/2012, do Rio Grande do Sul:

    Art. 3º. É requisito obrigatório para confecção da Carteira de Nome Social a prévia identificação civil no Estado do Rio Grande do Sul.

    É requisito obrigatório para confecção da Carteira de Nome Social a prévia identificação civil no Estado do Rio Grande do Sul.

    Correta afirmação I.


    II - É possível alterar o prenome escolhido, mesmo após a expedição da Carteira de Nome Social.

    Decreto Estadual nº 49.122/2012, do Rio Grande do Sul:

    Art. 4º. Expedida a Carteira, o prenome escolhido não poderá ser alterado.

    Não é possível alterar o prenome escolhido após a expedição da Carteira de Nome Social.

    Incorreta afirmação II.


    III - A confecção da Carteira de Nome Social cabe ao Instituto-Geral de Perícias.

    Decreto Estadual nº 49.122/2012, do Rio Grande do Sul:

    Art. 5º. Caberá ao Instituto-Geral de Perícias a confecção da Carteira de Nome Social, que começará a ser expedida no prazo de noventa dias após a publicação deste Decreto.

    A confecção da Carteira de Nome Social cabe ao Instituto-Geral de Perícias.

    Correta afirmação III.


    Quais estão corretas? 



    A) Apenas a III. Incorreta letra “A”.

    B) Apenas a I e a II.  Incorreta letra “B”.

    C) Apenas a I e a III. Correta letra “C”. Gabarito da questão.

    D) Apenas a II e a III.  Incorreta letra “D”.

    E) A I, a II e a III. Incorreta letra “E”.

    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • ALTERNATIVA CORRETA C

  • Sei não viu. Talvez alguém possa me esclarecer essa dúvida.


    Sabemos que é possível a mudança de nome de transexuais, inclusive sem necessidade de cirurgia de transgenitalização... Assim, como seria impossível a alteração do prenome após a expedição dessa tal carteira social?


    Quero dizer, se a pessoa pode alterar o nome dela no geral, porque não poderia alterar no específico?

  • Quinta-feira, 01 de março de 2018 STF reconhece a transgêneros possibilidade de alteração de registro civil sem mudança de sexo

    O Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu ser possível a alteração de nome e gênero no assento de registro civil mesmo sem a realização de procedimento cirúrgico de redesignação de sexo. A decisão ocorreu no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4275, encerrado na sessão plenária realizada na tarde desta quinta-feira (1º).

    A ação foi ajuizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) a fim de que fosse dada interpretação conforme a Constituição Federal ao artigo 58 da Lei 6.015/1973, que dispõe sobre os registros públicos, no sentido de ser possível a alteração de prenome e gênero no registro civil mediante averbação no registro original, independentemente de cirurgia de transgenitalização.Todos os ministros da Corte reconheceram o direito, e a maioria entendeu que, para a alteração, não é necessária autorização judicial.

  • Para os que não são assinantes, segue a resposta do professor do QC:

    A questão trata do direito ao nome, segundo a legislação do Estado do Rio Grande do Sul.

    É necessário o conhecimento do Decreto Estadual nº 49.122/2012, do Rio Grande do Sul.

    I - É requisito obrigatório para confecção da Carteira de Nome Social a prévia identificação civil no Estado do Rio Grande do Sul.

    Decreto Estadual nº 49.122/2012, do Rio Grande do Sul:

    Art. 3º. É requisito obrigatório para confecção da Carteira de Nome Social a prévia identificação civil no Estado do Rio Grande do Sul.

    É requisito obrigatório para confecção da Carteira de Nome Social a prévia identificação civil no Estado do Rio Grande do Sul.

    Correta afirmação I.

    II - É possível alterar o prenome escolhido, mesmo após a expedição da Carteira de Nome Social.

    Decreto Estadual nº 49.122/2012, do Rio Grande do Sul:

    Art. 4º. Expedida a Carteira, o prenome escolhido não poderá ser alterado.

    Não é possível alterar o prenome escolhido após a expedição da Carteira de Nome Social.

    Incorreta afirmação II.

    III - A confecção da Carteira de Nome Social cabe ao Instituto-Geral de Perícias.

    Decreto Estadual nº 49.122/2012, do Rio Grande do Sul:

    Art. 5º. Caberá ao Instituto-Geral de Perícias a confecção da Carteira de Nome Social, que começará a ser expedida no prazo de noventa dias após a publicação deste Decreto.

    A confecção da Carteira de Nome Social cabe ao Instituto-Geral de Perícias.

    Correta afirmação III.

    Quais estão corretas? 

    A) Apenas a III. Incorreta letra “A”.

    B) Apenas a I e a II.  Incorreta letra “B”.

    C) Apenas a I e a III. Correta letra “C”. Gabarito da questão.

    D) Apenas a II e a III.  Incorreta letra “D”.

    E) A I, a II e a III. Incorreta letra “E”.

    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.


ID
2480632
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direitos Humanos

De acordo com a Portaria Interministerial SEDH/MJ n° 2, de 15 de dezembro de 2010, uma das diretrizes nacionais de promoção e defesa dos direitos humanos dos profissionais de segurança pública é direcionar as atividades de formação no sentido de consolidar a compreensão de que a atuação desses profissionais, orientada por padrões internacionais de respeito aos Direitos Humanos, não dificulta, nem enfraquece a atividade das instituições de segurança pública, mas confere-lhes credibilidade, respeito social e eficiência superior.

Além dessa diretriz, a Portaria referida prevê as seguintes, EXCETO uma delas. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • B

     

    25) Estimular a prática regular de exercícios físicos, garantindo a adoção de mecanismos que permitam o cômputo de horas de atividade física como parte da jornada semanal de trabalho.

  • Complementando a resposta do Germano Pedrotti, tal dispositivo está no tópico "SAÚDE". Válido observar que a boa saúde física do profissional de segurança pública beneficia toda a sociedade, pois a saúde física de tal profissional resulta numa melhor prestação de serviços. Portanto, um treinamento físico deve ser parte das atividades profissionais e as horas despendidas para tanto devem ser computadas como horas trabalhadas.

  • ESSE CARAI CAI NA prf?

     

  • GABARITO B

    Apenas para reflexão:

    Trata-se da maior conquista nacional relativa a promoção de direitos humanos aos integrantes dos quadros de segurança pública e, mesmo assim, há colegas que não enxergam com o respeito devido.

    Se os executores da segurança pública não enxergarem em tal documento um escudo para os arbítrios promovidos pelo Estado em seu desfavor, quem será por nós?

    Só quem vive a segurança pública nacional sabe a importância de documentos nesse contexto.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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ID
2480635
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as afirmações abaixo sobre os princípios da Administração Pública.

I - Segundo o princípio da legalidade, o administrador público está autorizado a fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.

II - O desvio de finalidade do ato administrativo configura ofensa ao princípio da impessoalidade.

III - As chamadas cláusulas exorbitantes previstas nos contratos administrativos regidos pela Lei Federal n° 8.666/93 são manifestações concretas do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado.

IV- O princípio da razoabilidade, por não constar de forma expressa na Constituição Federal de 1988, não tem qualquer relevância para o Direito Administrativo.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    Recomendo: Q826647

  • Letra C

     

    I - Errada. Toda ação do administrador público deve ser pautada na lei. A principal diferença entre a legalidade administrativa e aplicada ao particular é que: o administrador público só pode fazer o que a lei autoriza enquanto, o particular pode fazer tudo o que a lei não proibe.


    II - Correta. Se o agente praticar ato com objetivo de interesse pessoais em detrimento ao interesse público, estará incorrendo em abuso de poder na modalidade desvio de finalidade. 


    III - Correta. O coletivo tem prerrogativa sobre o particular. Quando entrar em conflito um direito coletivo e de um particular, em regra deve prevalecer o coletivo. No entanto, a administração tem de observar sempre os direitos constitucionais destinados ao particular. 

     

    IV - Errada. Não consta de forma expressa na Constituição Federal de 1988, mas é relevante para o direito administrativo. O administrador público tem de ser razoável ao agir. Deve agir com bom senso, ou seja, deve ter uma atitude equilibrada. Esse principio se relaciona diretamente com o senso comum do ser humano, do justo, do aceitável por todos. Para Celso Antônio Bandeira de Mello(2009, p. 108), a Administração, ao atuar no exercicio de descrição, terá de obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista racional, em sintonia com o senso normal de pessoas equilibradas. A conduta desarrazoada não é apenas incoveniente, mas também ilegitima(inválida).

     

    Fonte: Direito administrativo simplificado, J. Wilson Granjeiro  e Rodrigo Cardoso. 

  • Quanto aos princípios expressos do Direito Administrativo:

    I - FALSO. Pelo princípio da legalidade, ao administrador é permitido fazer apenas o que a lei permite.
    II - VERDADEIRO. O princípio da impessoalidade determina que o administrador deve atuar visando a finalidade pública, não podendo, pois, agir segundo os próprios interesses ou interesses de terceiros que não seja o bem público.
    III - VERDADEIRO. As cláusulas exorbitantes são prerrogativas dadas à Administração Pública nos contratos com os particulares, tais como a alteração unilateral do contrato, tendo por justificativa que o interesse público deve prevalecer sobre o direito privado.
    IV - FALSO. O princípio da razoabilidade é um princípio não expresso, mas que permeia toda ação advinda do Poder Público, que deve agir de forma prudente, razoável, tendo em vista a finalidade pública.

    Somente as alternativas II e III são verdadeiras.

    Gabarito do professor: letra C
  • Resquícios da FDRH. Jaz em paz FDRH.

  • GABARITO= C

    ELIMINAÇÃO AJUDA MUITO TANTO NOS SIMULADOS, COMO NA PROVA.

    PF/PC

    DEUS PERMITIRÁ

  • II - O desvio de finalidade do ato administrativo configura ofensa ao princípio da impessoalidade.

    (o principio da impessoalidade é o principio da finalidade segundo alguns autores)

    IMPESSOALIDADE OU FINALIDADE

    princípio da impessoalidade ou finalidade, referido na constituição de 1988 (art. 37, caput), deve ser entendido como aquele que princípio que vem excluir a promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos sobre as suas realizações administrativa.

  • Quanto aos princípios expressos do Direito Administrativo:

    I - FALSO. Pelo princípio da legalidade, ao administrador é permitido fazer apenas o que a lei permite.

    II - VERDADEIRO. O princípio da impessoalidade determina que o administrador deve atuar visando a finalidade pública, não podendo, pois, agir segundo os próprios interesses ou interesses de terceiros que não seja o bem público.

    III - VERDADEIRO. As cláusulas exorbitantes são prerrogativas dadas à Administração Pública nos contratos com os particulares, tais como a alteração unilateral do contrato, tendo por justificativa que o interesse público deve prevalecer sobre o direito privado.

    IV - FALSO. O princípio da razoabilidade é um princípio não expresso, mas que permeia toda ação advinda do Poder Público, que deve agir de forma prudente, razoável, tendo em vista a finalidade pública.

    Somente as alternativas II e III são verdadeiras.

    Gabarito do professor: letra C

    Fonte-Qconcurso

  • Princípio da legalidade para o servidor público

    Só pode fazer aquilo que a lei determina e conforme ela dispõe

    Princípio da legalidade para o particular

    Pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe

    Abuso de poder (Gênero)

    2 espécies:

    Excesso de poder

    Vício na competência

    Ato anulável

    Convalida

    Desvio de poder ou finalidade

    Vício na finalidade

    Ato nulo

    Não convalida

    Cláusulas exorbitantes

    São cláusulas que conferem à Administração um patamar de superioridade em face do particular. Estas extrapolam o comum dos contratos, garantindo a prerrogativa de:

    a) Modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado.

    b) Rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 da Lei 8.666/93.

    c) Fiscalizar-lhes a execução.

    d) Aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste.

    e) Nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

    Princípio da razoabilidade

    Princípio implícito do direito administrativo


ID
2480638
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os poderes da Administração Pública, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Correta, B


    Atributos do poder de polícia


    O poder de polícia, quando executado regularmente, apresenta as seguintes características:


    Discricionariedade: a Administração Pública tem a liberdade de estabelecer, de acordo com sua conveniência e oportunidade, quais serão as limitações impostas ao exercício dos direitos individuais e as sanções aplicáveis nesses casos. Também tem a liberdade de fixar as condições para o exercício de determinado direito.


    Porém, a partir do momento em que foram fixadas essas condições, limites e sanções, a Administração obriga-se a cumpri-las, sendo seus atos vinculados. Por exemplo: é discricionária a fixação do limite de velocidade nas vias públicas, mas é vinculada a imposição de sanções àqueles que descumprirem os limites fixados.

     

    Autoexecutoriedade: a Administração Pública pode exercer o poder de polícia sem a necessidade de intervenção do Poder Judiciário. A única exceção é a cobrança de multas, quando contestadas pelo particular. Ressalte-se que não é necessária a autorização do Poder Judiciário para a prática do ato, mas é sempre possível seu controle posterior desse ato. A autoexecutoriedade só é possível quando prevista expressamente em lei e em situações de emergências, nas quais é necessária a atuação imediata da Administração Pública.

     

    Coercibilidade: os atos do poder de polícia podem ser impostos aos particulares, mesmo que, para isso, seja necessário o uso de força para cumpri-los. Esse atributo é limitado pelo princípio da proporcionalidade.

  • GABARITO:B

     

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.


    Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.”

     

    ATRIBUTOS DO PODER DE POLICIA


    • Discricionariedade: Consiste na livre escolha, pela Administração Pública, dos meios adequados para exercer o poder de policia, bem como, na opção quanto ao conteúdo, das normas que cuidam de tal poder.


    • Auto-Executoriedade: Possibilidade efetiva que a Administração tem de proceder ao exercício imediato de seus atos, sem necessidade de recorrer, previamente, ao Poder Judiciário.


    • Coercibilidade: É a imposição imperativa do ato de policia a seu destinatário, admitindo-se até o emprego da força pública para seu normal cumprimento, quando houver resistência por parte do administrado.


    • Atividade Negativa: Tendo em vista o fato de não pretender uma atuação dos particulares e sim sua abstenção, são lhes impostas obrigações de não fazer.


    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 35ª ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2009, p. 140.

  • Penso que seria mais correto se o enunciado fosse "são alguns dos atributos" ou algo assim, pq ficou parecendo que são apenas esses dois. :(

  • a) o poder disciplinar é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e o gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade. ERRADO = PODER DE POLICIA

     

     b) a coercibilidade e a autoexecutoriedade são atributos do poder de policia. CERTO

     

     c) o poder vinculado, ao contrário do poder discricionário, visa à concretização do princípio da legalidade. ERRADO (Atos vinculados e discricionários são realizados para atender o que está previsto na lei.)

     

     d) no poder discricionário, a lei confere a Administração Pública, para a prática de atos administrativos, a liberdade de escolha quanto à sua conveniência, oportunidade e finalidade. ERRADO (Conveniência, Oportunidade e Justiça)

     

     e) o poder regulamentar é o que confere á Administração Pública a prerrogativa de aplicar penalidades aos seus servidores que praticaram determinada infração disciplinar. ERRADO = PODER DISCIPLINAR

     

  • Quanto aos poderes administrativos:

    a) INCORRETA. Este conceito se relaciona ao poder de polícia, que confere à Administração a prerrogativa de limitar direitos individuais visando o bem público.

    b) CORRETA. O poder de polícia possui como atributos a coercibilidade e a autoexecutoriedade, bem como a discricionariedade.

    c) INCORRETA. Tanto o poder vinculado quanto o discricionário devem respeitar o princípio da legalidade, a diferença está no fato de o poder discricionário conferir a Administração agir conforme a oportunidade e conveniência, mas sempre observando o disposto na lei.

    d) INCORRETA. A liberdade se refere à oportunidade e conveniência, não se estende à finalidade, que deve ser de acordo com o disposto na lei e visando o bem público.

    e) INCORRETA. Este conceito é o do poder disciplinar. O poder regulamentar é a prerrogativa da Administração de regulamentar o disposto em lei, tornando-a mais clara e, por conseguinte, possível de ser corretamente aplicada.

    Gabarito do professor: letra B.


  • DICA de polícia

    DIscricionalidade

    Coercibilidade

    Autoexecutoriedade

    O simples é que dá certo...

  • Errei por achar que a questão estava incompleta e portanto errada. Marquei C mesmo achando estranha, mais alguém?

  • poxa, confundi com coercitibilidade

  • Examinador jogou baixo kkk

  • PC-PR 2021

  • É o famoso DIAUCO

    Discricionáriedade

    Autoexecutoriedade

    Coercibilidade

  • PODER DE POLÍCIA

    Embora a palavra “poder” dê a impressão de que se trata de faculdade da Administração, na realidade trata-se de poder-dever. Pois os poderes administrativos são irrenunciáveis, portanto não tem apenas a faculdade de agir, mas sim o dever de agir.

    O poder de polícia possui 3 atributos que são:

    Bizú: D A C

    Discricionariedade - A administração possui certa liberdade de atuação, podendo valorar a oportunidade e a conveniência. 

    Auto-executoriedade - Tomar decisões sem necessidade de ir, previamente, ao Poder Judiciário.

    Coercibilidade - Impor obrigações a particulares, independente de concordância destes. Obrigá-lo a cumprir o que foi determinado

    Obs:

    O chefe está mandando no servidor  - Poder Hierárquico

    O chefe estiver punindo o servidor - Poder Disciplinar

    A Administração punir um particular que tenha vínculo jurídico com a Adm. Pública - Poder Disciplinar 

    A Administração punir um particular sem vinculo jurídico com a Adm Pública- Poder de Polícia


ID
2480641
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos atos administrativos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CORRETA LETRA A

     

    Questão um pouco complexa, a qual exige uma melhor análise:

     

    a) De acordo com o princípio da autotutela, a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos. Sobre o tema, trata a súmula 346, do STF: "a administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos". Nesse sentido também é a súmula 473, também da Suprema Corte, "a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial"; CORRETA

     

    b) São elementos do ato administrativo: competência, forma, finalidade, objeto, e MOTIVO NÃO É MOTIVAÇÃO! o motivo é a situação de fato e o fundamento jurídico que autorizam a prática do ato. Constitui requisito discricionário, porém se o administrador invoca determinados motivos, a validade do ato fica subordinada à efetiva existência desses motivos invocados para sua prática, é a chamada Teoria dos Motivos Determinantes. De forma díspar é a motivação é a exposição dos motivos que determinam a prática do ato, trata - se da exteriorização, demonstração por escrito;

     

    c) A autoexecutoriedade e a imperatividade não estão presentes em todas as espécies de atos administrativos;

     

    d) O instituto da revogação é a extinção do ato administrativo perfeito e eficaz, com eficácia ex nunc, praticado apenas pela Administração Pública e fundada em conveniência e oportunidade (já tratado acima);

     

    e) O ato administrativo discricionário é praticado pela Administração Pública dispondo de margem de liberdade para que o agente público decida, diante do caso concreto, qual é a melhor maneira de atingir o interesse público. Possuem conveniência e oportunidade, no motivo ou objeto (mérito). Por isso podem ser tanto anulados, na hipótese de vício de legalidade, quanto revogados por razões de interesse público. Convém lembrar que os atos discricionários estão sujeitos ao amplo controle de legalidade perante o poder judiciário, porém, ao juiz é vedado revisar o mérito fo ato administrativo.

  • GABARITO: A 

     

    A) Súmula 346 do STF - A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. | Súmula 473 do STF - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     

    B) São elementos formativos do ato administrativo competência,  finalidade, forma,  MOTIVO [e não motivação] e o objeto. Ex.: a ocorrência da infração é o motivo da multa de trânsito. Não se confunde com motivação, que é a explicação por escrito das razões que levaram à prática do ato. 

     

    C) Os atributos que representam as Presunção de legitimidade e Tipicidade estão presentes em TODOS os atos administrativos; por oturo lado, os atributos Imperatividade e Auto-executoriedade estão presentes em apenas ALGUNS atos administrativos. 

     

    D)  A revogação se funda no poder discricionário de que dispõe a Administração com exclusiivdade para rever a sua atividade interna e encaminhá-la adequadamente à realização de seus fins específicos. Logo, não há que se falar em revogação judicial de ato administrativo, mas sim anulação. 

     

    E) o Poder Judiciário pode controlar (rever) os aspectos vinculados do ato administrativo, não podendo, entretanto, se imiscuir em seu conteúdo (mérito), que dizem respeito aos elementos motivo e objeto do ato, sobre os quais, como já dito, o administrador pode fazer um juízo de conveniência e oportunidade.  Assim, o Judiciário pode fazer um controle de legalidade do ato administrativo, mas não pode fazer um controle de mérito, devendo-se entender por controle da Legalidade a análise dos aspectos vinculados do ato.

     

    -

    -

     

    POST FACTUM:  ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

     

    COMPETÊNCIA (Vinculado)

    FINALIDADE (Vinculado)

    FORMA (Vinculado)

    MOTIVO (Vinculado ou Discricionário)

    OBJETO (Vinculado ou Discricionário)

     

    POST FACTUM:  ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

     

    a) Presunção de legitimidade é a presunção de que os atos administrativos são válidos, isto é, de acordo com a lei até que se prove o contrário. Trata-se de uma presunção relativa.

     

    b) tipicidade: o ato deve corresponder a uma das figuras definidas previamente pela lei. (SEMPRE PRESENTE) 

     

    c) Imperatividade: é o poder que os atos administrativos possuem de impor obrigações unilateralmente aos administrados, independentemente da concordância destes. (ALGUNS ATOS) 

     

    d) Exigibilidade ou coercibilidade: é o poder que os atos administrativos possuem de serem exigidos quanto ao seu cumprimento, sob ameaça de sanção. Vai além da imperatividade, pois traz uma coerção para que se cumpra o ato administrativo. (ALGUNS ATOS) 

     

    e) Auto-Executoriedade ou Executoriedade: é o poder que os atos administrativos têm de serem executados pela própria Administração independentemente de qualquer solicitação ao Poder Judiciário. É algo que vai além da imperatividade e da exigibilidade. (ALGUNS ATOS) 

  • GABARITO:A

     

    O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública possui o poder de controlar os próprios atos, anulando-os quando ilegais ou revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos. Assim, a Administração não precisa recorrer ao Poder Judiciário para corrigir os seus atos, podendo fazê-lo diretamente.

     

    Esse princípio possui previsão em duas súmulas do STF, a 346, que estabelece que “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”, e 473, que dispõe o seguinte:

     

    Súmula nº 473:

     

    A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     

    Atualmente, o princípio ganhou previsão legal, conforme consta no art. 53 da Lei 9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

     

    Nesse contexto, a autotutela envolve dois aspectos da atuação administrativa:

     

    a) legalidade: em relação ao qual a Administração procede, de ofício ou por provocação, a anulação de atos ilegais; e

     

    b) mérito: em que reexamina atos anteriores quanto à conveniência e oportunidade de sua manutenção ou desfazimento (revogação).


    A professora Maria Silvia Zanella Di Pietro apresenta um segundo significado do princípio da autotutela. De acordo com a doutrina, a autotutela também se refere ao poder que a Administração Pública possui para zelar pelos bens que integram o seu patrimônio, sem necessitar de título fornecido pelo Poder Judiciário. Assim, ela pode, por meio de medidas de polícia administrativa, impedir quaisquer atos que coloquem em risco a conservação desses bens. 

  • a) o poder de autotutela permite à Administração Pública anular seus próprios atos por motivos de ilegalidade ou ilegitimidade.

    CERTO

     

     b) são elementos formativos do ato administrativo a competência, a finalidade, a forma, a motivação e o objeto.

    ERRADO, conforme explicou muito bem o colega Fernando Leite

     

     c) a autoexecutoriedade e a imperatividade são atributos presentes em todas as especies de atos administrativos.

    ERRADO, generalizou indicando "todas as especies de atos administrativos"

     

     d) a revogação do ato administrativo funda-se no poder discricionário e pode ser efetivada tanto pela Administração Pública como judicialmente.

    ERRADO, pois um ato será revogado quando a Administração Pública achar por conveniencia ou oportunidade a extinção do mesmo, sendo assim cabe somente a Administração Pública revogar seus atos.

     

     e) o ato administrativo discricionário, por se fundar em razões de conveniência e oportunidade, é insuscetível de anulação. 

    ERRADO, se o ato for eivado de ilegalidade o mesmo deve ser anulado.

     

  • Quanto aos atos administrativos:

    a) CORRETA. O poder de autotutela é o poder que a Administração tem de controlar seus próprios atos, revogando-os, quando inconvenientes ou inoportunos; ou anulando-os, quando ilegais, não havendo necessidade, pois, de recorrer ao Poder Judiciário.

    b) INCORRETA. Os elementos dos atos administrativos são: competência, finalidade, forma, motivo e objeto. A motivação não se confunde com motivo, sendo apenas a exteriorização do motivo.

    c) INCORRETA. São quatro atributos dos atos administrativos: presunção de legitimidade, autoexecutoriedade, tipicidade e imperatividade, sendo que somente a presunção de legitimidade e a tipicidade estão presentes em todos os atos administrativos.

    d) INCORRETA. A revogação de ato legal, mas inoportuno ou inconveniente, só pode ser feita pela própria Administração. Ao Judiciário é permitido apenas anular atos que sejam ilegais.

    e) INCORRETA. O poder discricionário se fundamenta na análise da oportunidade e conveniência, mas pode ser anulado, se estiver contrário a lei. Portanto, se inconveniente ou inoportuno, será revogado; se ilegal, será anulado.

    Gabarito do professor: letra A.


  • Fernando Leite, caro amigo,

    o erro da letra B é o seguinte: MOTIVO é que é um dos 5 elementos do Ato Administrativo, e não MOTIVAÇÃO, como afirma a questão.

    Motivo x Motivação:

    Aplicação da Teoria dos Motivos Determinantes: estabelece que os motivos apresentados como justificadores da prática do ato administrativo vinculam este ato e, caso os motivos apresentados sejam viciados, o ato será ilegal.

    MOTIVO > É a indicação dos pressupostos de fato e de direito que sustentam o ato (p. legalidade). É elemento do ato administrativo

    MOTIVAÇÃO > É a exteriorização por escrito dos MOTIVOS (somente quando a lei exigir, forma prescrita).


    Alguns atos devem possuir MOTIVO, mas não necessariamente MOTIVAÇÃO: Isso porque a motivação é obrigatória, em regra, somente nos atos vinculados e naqueles que possam afetar direitos ou causar prejuízo (art. 50 da lei 9784).
     

    Já nos atos discricionários, a motivação é, em regra, facultativa.
     

    Exemplo prático:

     
    OBJETO do ato ( o que se deseja com o ato) -> demissão de servidor

    motivo de fato: abandono de cargo do servidor X 

    motivo de direito: indicação do dispotivo legal que prevê, dentre uma das possibilidades de demissão, o abandono de cargo. Por exemplo: quando o servidor faltar por mais de 30 dias consectuvos ou 60 intercalados num periódo de 12 meses.)

    MOTIVAÇÃO EX: O servidor X faltou ao trabalho no periódo dias x,y,z.....sem apresentar qualquer documento de justificação.

  • A resposta correta baseia-se na Súmula nº 473:

    A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     

  • GABARITO LETRA A

     

    SÚMLA Nº 473 - STF 

     

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • Para os que como eu erraram por falta de atenção fica esta questão como atenção para os artifícios da banca.


  • Cai na leitura automática... pegadinha boaa essa :)

  • Essa Pegadinha é Coisa profissional. Ganhou a vaga do Ivo Holanda.

  • Boa kkkkkkk pegadinha sem vergonha.

  • Gabarito "A" para os não assinantes.

    Poxa que pena, caí na MOTIVAÇÃO.

  • Letra B errada: "são elementos formativos do ato administrativo a competência, a finalidade, a forma, a motivação e o objeto."

    Por quê?

    A competência, a finalidade, a forma, a motivação e o objeto não são elementos formativos, mas elementos ou requisitos de validade, tão somente. Assim, o ato que desatenda a um deles, isto é, o ato praticado em desacordo com o que a lei estabeleça para cada requisito, será, em regra, um ato nulo (vício nos elementos competência ou forma, dependendo do vício, poderá ser apena anulável, isto é, apto a ser convalidável).

  • Se alguém puder me ajudar.

    Gabarito A não estaria errado por estar escrito Poder ao invés de Principio ?

  • Gabarito >> Letra A

    Sobre a letra C, dica que peguei aqui no QC:

    Atributos dos atos adm -- PATI

    • Se iniciar com consoante --> tem em todos os atos administrativos (Presunção de legitimidade e Tipicidade)

    • Se começar com vogal >> não tem em todos os atos administrativos (Autoexecutoriedade e Imperatividade)
  • Motivação não é elemento constitutivo do ato administrativo.

    Eis o erro da B

  • ERRO DA QUESTÃO B

    É MOTIVO E NÃO MOTIVAÇÃO.


ID
2480644
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito das competências da Policia Civil previstas na Lei Estadual n° 10.994/97, é INCORRETO afirmar que à Polícia Civil compete

Alternativas
Comentários
  •  e) exercer as funções de polícia preventiva e a apuração das infrações penais. Atribuição da Polícia Militar

  • Polícia Militar:  Policiamento ostensivo; preventivo; apuração das infrações penais MILITARES; repressivo imediato; preservação da ordem pública; entre outras.

     

     Polícia Civil e Polícia Federal: Polícia judiciária; apuração das infrações penais, exceto as militares; realizar as investigações; promover as perícias criminais; entre outras.

  • A questão exige conhecimento relacionado à Lei nº 10.994/97, que estabelece sobre organização básica da Polícia Civil, dispõe sobre sua regulamentação e dá outras providências. A respeito das competências da Policia Civil previstas na Lei Estadual n° 10.994/97, interpretada em conjunto com a Constituição Federal, é INCORRETO afirmar que à Polícia Civil compete exercer as funções de polícia preventiva e a apuração das infrações penais.

    Na realidade, a função de polícia ostensiva, assim como preventiva, com a consequente preservação da ordem pública, é de competência da polícia militar e não da civil. Nesse sentido:

    Art. 144, § 5º, CF/88 – “Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil".

    Gabarito do professor: letra e.
  • Preventiva.....Polícia milita.

  • - JUDICIÁRIA: INVESTIGATIVA/REPRESSIVA:

    1. PF

    2. PC



    - ADMINISTRATIVA: OSTENSIVA/PREVENTIVA:

    1. PRF

    2. PFF

    3. PM e CMB



  • lembrar que a PF ela é tanto ostensiva como investigativa. Ou seja ela é judiciária e também Administrativa.

  • Essa questão está um pouco confusa a resposta, com relação às atribuições das funções da PC estariam corretas somente a primeira e a segunda levantando em conta q está se referindo a função objetiva.

  • Essa questão estão confusa com relação às atribuições das funções da PC no caso somente a primeira é a segunda estariam realmente corretas sendo a função objetiva.

  • Preventiva.....Polícia militar.

    Repressiva..... Polícia civil

  • eu li é CORRETO, puts KKKKKK

  • POLÍCIA PREVENTIVA= PM

    POLÍCIA CIVIL= POLÍCIA JUDICIARIA

    GABARITO= E

    AVANTE

    PERTENCEREMOS.

  • E) exercer as funções de polícia preventiva e a apuração das infrações penais. ❌

    exercer as funções de polícia repressiva. O crime já aconteceu e vai ocorrer a investigação (papel da polícia judiciária, porém, RESSALVADA a competência da União.

    Policia preventiva e ostensiva - Polícia militar. (Ela vai prevenir, o crime não aconteceu ainda)

  • Mas e ai, a questão esta errada pelo Qconcursos, ou realmente foi erro da banca em considerar a alternativa E correta?

  • PREVENTIVA; POLICIA MILITAR

  • Incrível como o "professor" tem uma posição a qual, os concuseiros que têm um pouco de base concorda com a dele e, mesmo assim, ainda concorda com o gabarito

  • O item D fala que incumbe à PC evitar perigo ou lesões às pessoas e danos aos bens públicos ou particulares.

    Ora, como bem explicado pelos colegas, a PC não tem função preventiva, mas sim repressiva. Logo, suspeito de que essa alternativa esteja errada, justamente em razão do verbo "evitar".

  • Preventiva: POLÍCIA MILITAR

  • Polícia preventiva não
  • Polícia Judiciária em regra é repressiva, mas ela pode sim ser preventiva. Então, esta alternativa, dada como gabarito, está errada, pois não levou em conta a exceção. Falar que a policia civil não é preventiva, ignorando completamente a exceção é forçar a barra demais.

  • Próximo concurso é meu

  • Esta questão se refere a lei ESTADUAL10.994/97 da Polícia Civil do RS, e ela pede a alternativa que não está prevista em seu Artigo 4°, e a única alternativa que não consta explicitamente é a alternativa "E", sendo ela a incorreta. Art. 4º - Compete à Polícia Civil: I - exercer as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares;(ALTERNATIVA A) II - determinar a realização de exames periciais, providenciando a adoção de medidas cautelares, visando a colher e a resguardar indícios ou provas da ocorrência de infrações penais ou a assegurar a execução judicial; III - praticar os atos necessários para assegurar a apuração de infrações penais, inclusive a representação e o cumprimento de mandado de prisão, a realização de diligências requisitadas pelo Poder Judiciário ou pelo Ministério Público nos autos do inquérito policial e o fornecimento de informações para a instrução processual;(ALTERNATIVA B) IV - zelar pela ordem e segurança pública, promovendo ou participando de medidas de proteção à sociedade e ao indivíduo;(ALTERNATIVA C) V - colaborar para a convivência harmônica da sociedade, respeitando a dignidade da pessoa humana e protegendo os direitos coletivos e individuais; VI - adotar as providências necessárias para evitar perigo ou lesões às pessoas e danos aos bens públicos ou particulares; e(ALTERNATIVA D) VII - organizar, executar e manter serviços de registro, cadastro, controle e fiscalização de armas, munições e explosivos, e expedir licença para as respectivas aquisições e portes, na forma da legislação pertinente; VIII - exercer outros encargos pertinentes ao melhor desempenho da ação policial. (Incluído pela Lei n.º 12.102/04) desta forma concluímos que a questão pede a literalidade da lei

ID
2480647
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre o regime disciplinar dos servidores da Polícia Civil, considere as seguintes afirmações

I - As transgressões disciplinares podem ser apuradas por meio de sindicância, inquérito policial ou processo administrativo-disciplinar.

II - As transgressões disciplinares podem ser apuradas somente por meio de sindicância e processo administrativo-disciplinar.

III - Poderá ser afastado preventivamente das funções, sem direito à percepção dos vencimentos e até a completa apuração dos fatos, o funcionário ao qual for imputada falta que, por sua natureza, recomende tal providência.

IV - O processo administrativo-disciplinar será instaurado por determinação do Governador do Estado, do Secretário da Segurança Pública, ou por deliberação do Conselho Superior de Policia, para apurar responsabilidade do servidor, sempre que a imputação, verificada por meio de sindicância ou inquérito, possa importar na aplicação das penas de demissão, demissão a bem do serviço público, cassação de aposentadoria ou disponibilidade.

Quais estão corretas? 

Alternativas
Comentários
  • I - As transgressões disciplinares podem ser apuradas por meio de sindicância, inquérito policial ou processo administrativo-disciplinar.

    II - As transgressões disciplinares podem ser apuradas somente por meio de sindicância e processo administrativo-disciplinar. Errada faltou o Inquérito policial.

    III - Poderá ser afastado preventivamente das funções, sem direito à percepção dos vencimentos e até a completa apuração dos fatos, o funcionário ao qual for imputada falta que, por sua natureza, recomende tal providência. errado, é sem prejuizo dos vencimentos.

    IV - O processo administrativo-disciplinar será instaurado por determinação do Governador do Estado, do Secretário da Segurança Pública, ou por deliberação do Conselho Superior de Policia, para apurar responsabilidade do servidor, sempre que a imputação, verificada por meio de sindicância ou inquérito, possa importar na aplicação das penas de demissão, demissão a bem do serviço público, cassação de aposentadoria ou disponibilidade.

  • faltou a lei 

     

  • GABARITO: C

  • A questão faz assertivas com base na Lei n.º 7.366 de 29 de março de 1980. Estatuto dos Servidores da Polícia Civil.

    Com base no art. 101, que disciplina o processo administrativo-disciplinar, temos que: " O processo administrativo-disciplinar será instaurado por determinação do Governador do Estado, do Secretário da Segurança Pública, ou deliberação do Conselho Superior de Polícia, para apurar responsabilidade de servidor, sempre que a imputação, verificada por meio de sindicância ou inquérito, possa importar na aplicação das penas previstas nos incisos VI, VII e VIII do artigo 83 desta Lei. Parágrafo único – A resolução que instaurar processo administrativo-disciplinar conterá a narração do fato, com todas as suas circunstâncias, o enquadramento estatutário da transgressão e será instruída pela sindicância ou inquérito que lhe der origem".

    Conforme Art. 97, “As transgressões disciplinares serão apuradas através de sindicância, inquérito policial ou processo administrativo-disciplinar. Parágrafo único – Serão obrigatoriamente encaminhadas ao Conselho Superior de Polícia as sindicâncias e inquéritos policiais que ensejarem, em tese, a instauração de processo administrativo-disciplinar".

    Portanto, têm fundamento legal as assertivas I e IV.

    Gabarito do professor: letra c.

ID
2480650
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os meios de controle da Administração Publica, e correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  •  

    Gab. B

    Quanto a natureza do controle:

    CONTROLE DE LEGALIDADE: verifica-se se o ato foi praticado em conformidade com a lei. Faz-se o confronto entre uma conduta administrativa em uma norma jurídica, que pode estar na C.F, na lei ou mesmo em ato administrativo de conteúdo impositivo. É corolário imediato do princípio da legalidade. Pode também ser exercido pelo poder judiciário ou pelo poder Legislativo, os casos previsto na Constituição.

    CONTROLE DE MÉRITO: Visa verificar a eficiência, a oportunidade e a conveniência do ato controlado. O Controle do mérito compete, normalmente ao próprio poder que editou o ato apenas nos casos previstos na C.F o poder legislativo pode exercer controle de mérito sobre atos praticados pelo poder executivo.

     

  • Quanto ao controle da Administração Pública:

    a) INCORRETA. Somente a própria Administração pode controlar seus atos quanto ao mérito; o judiciário só pode exercer o controle da legalidade. 

    b) CORRETA. O controle de mérito, que analisa a oportunidade e conveniência de determinado ato, pode ser realizado pelo poder legislativo em relação a seus próprios atos e aos do Poder Executivo. Somente o Poder Judiciário não pode realizar esse controle nos outros poderes.

    c) INCORRETA. Este conceito se refere ao habeas data. Art. 5º, LXXII, CF/88.

    d) INCORRETA. Somente cidadãos podem impetrar ação popular. Devem, portanto, estar em pleno gozo dos direitos políticos. Art. 5º, LXXIII.

    e) INCORRETA. O poder de autotutela se refere ao poder legislativo, que possui a prerrogativa de revogar ou anular seus próprios atos sem necessidade de recorrer ao Poder Judiciário. O controle judicial decorre do princípio da legalidade, em que todos os atos, inclusive os administrativos, devem estar de acordo com a lei.

    Gabarito do professor: letra B.


  • É preciso atentar-se às diferenças conceituais de cidadão e pessoa. Aquele é algo mais específico e está em pleno gozo dos seus direitos políticos. Pessoa é algo mais amplo, é um indivíduo da raça humana. Todo cidadão é uma pessoa, mas nem toda pessoa é um cidadão. Armaria, que loucura!

  • Parece que quanto mais estudo menos aprendo, li as assertivas e achei que todas estavam erradas, e confesso que não sabia que  somente o Poder Judiciário não pode realizar controle de mérito dos outros poderes, às  vezes bate um desânimo mas os sonhos têm de ser mais fortes.

     

    BONS ESTUDOS!!!

  • A alternativa C está incorreta, pois descreve o Habeas Data que  é um remédio constitucional, previsto no artigo 5º, inciso LXXII, destinado a assegurar que um cidadão tenha acesso a dados e informações pessoais que estejam sob posse do Estado brasileiro, ou de entidades privadas que tenham informações de caráter público. 

  • O Judiciário não realiza controle de mérito.

  • Controle de mérito não é pelo próprio órgão? Quais os casos da CF?

  • Tb nao entendi andressa, controle de mérito por outro poder ? Se o mesmo é exercido por conveniência ou oportunidade, como pode outro poder exercer controle

  • O controle de merito em regra não pode ser exercido por outro poder, porém existe uma exceção que é a escolha de do presidente em relação a ministros de tribunais superiores, governadores de territorio, pgr e etc. Ao ser necessária aprovação do poder legislativo existe sim um controle de mérito. Esse controle a doutrina chama de controle concomitante, que é realizado paralelamente.

  • O poder legislativo pode apreciar o mérito do ato administrativo sob o aspecto da ECONOMICIDADE.

    #PCERJ

  • Cada questão é uma resposta diferente...

    Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, uma das funções típicas do Poder Judiciário.

    A) Ter a iniciativa de leis sobre o seu próprio funcionamento.

    B) Elaborar o seu regimento interno.

    C) Administrar seus quadros.

    D) Celebrar contratos para aquisição de serviços.

    E) Julgar o mérito de decisões administrativas do executivo. (GABARITO)

    Uma hora o Judiciário julga mérito, depois não julga mérito... na real ninguém (elaboradores/ doutrinadores) sabe o que pode ou o que não pode pelo visto...

  • a) INCORRETA. Somente a própria Administração pode controlar seus atos quanto ao mérito; o judiciário só pode exercer o controle da legalidade. 

    b) CORRETA. O controle de mérito, que analisa a oportunidade e conveniência de determinado ato, pode ser realizado pelo poder legislativo em relação a seus próprios atos e aos do Poder Executivo. Somente o Poder Judiciário não pode realizar esse controle nos outros poderes.

    c) INCORRETA. Este conceito se refere ao habeas data. Art. 5º, LXXII, CF/88.

    d) INCORRETA. Somente cidadãos podem impetrar ação popular. Devem, portanto, estar em pleno gozo dos direitos políticos. Art. 5º, LXXIII.

    e) INCORRETA. O poder de autotutela se refere ao poder legislativo, que possui a prerrogativa de revogar ou anular seus próprios atos sem necessidade de recorrer ao Poder Judiciário. O controle judicial decorre do princípio da legalidade, em que todos os atos, inclusive os administrativos, devem estar de acordo com a lei.

    Autor: Patrícia Riani, Assistente Legislativa na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Especialista em Direito Público e Direito Constitucional Aplicado., de Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Internacional Público, Legislação Federal, Direito Ambiental, Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015

  • DIRETO AO PONTO - GAB. B

    Ao controle administrativo quanto ao mérito pode ser efetivado pela Administração Pública e judicialmente.

    Errada. Mérito, em regra só administração, excepcionalmente o judiciário qto a legalidade.

     

    b) o controle legislativo incide sobre a legalidade e o mérito de determinados atos do Poder Executivo, objetivando os superiores interesses do Estado e da coletividade.

    Certo. Exemplo o senado ao sabatinar procurador geral indicado pelo presidente vai ver entre outros a idade mínima. (controle de legalidade)

     

    Co Mandado de Segurança é o meio constitucional posto à disposição do particular para lhe assegurar o conhecimento de registros concernentes ao postulante e constantes de repartições públicas ou particulares acessíveis ao público.

    Errado. MS não serve pra isso, o certo seria HD

     

    Da legitimidade para a propositura da ação popular independe de seu autor estar no pleno gozo dos direitos políticos.

    ERRADA. Na vdd depende do gozo dos direitos políticos, capacidade votar e ser votado.

     

    Eo controle judicial dos atos administrativos decorre do poder de autotutela.

    Errada.Autotutela é com administração.

     

    Fonte: Direito Adm. Facilitado. Ana C. Campos.

    Dica: Estude questões, mas tenha por base um material próprio de estudo, não fique compilando comentários de estudantes. 

  • Quanto ao aspecto controlado, o controle legislativo poderá extrapolar a mera legalidade da atuação administrativa, chegando a avaliar seu mérito

    Dada esta dualidade de espectros do controle legislativo, boa parte da doutrina o subdivide em controle legislativo financeiro e político.

    Sob esta classificação, o controle legislativo político seria aquele que está autorizado a avançar sobre o mérito das decisões administrativas, questionando a conveniência e a oportunidade da prática do ato à luz do interesse público. Exemplo: uma CPI instalada para avaliar nomeações realizadas pelo chefe do Executivo para compor a diretoria de uma empresa estatal.

    Já o controle legislativo financeiro corresponde à avaliação da legalidade e da qualidade do gasto público, permitindo avaliar se os dispêndios ocorreram de acordo com as normas legais e, ainda, se houve uma boa relação custo-benefício, se os resultados previstos foram alcançados, entre outras avaliações.

    Exemplo: auditoria realizada pelo TCU para avaliar a legalidade dos contratos da mesma estatal; auditoria destinada a avaliar os resultados efetivos do programa bolsa-família

    Fonte: Estratégia Concursos

  • legislativo entrar no mérito do executivo, quem tiver exemplo, prfv indique, agradeçeria muito para visualizar essa hipótese.
  • Todos os atos administrativos são passíveis de controle judicial, incluindo os atos discricionários. A ressalva é que, nos atos discricionários, o Poder Judiciário não poderá invadir o mérito legitimamente valorado pela Administração. Agindo o judiciário para apreciar somente a LEGALIDADE DO ATO.

        ..                                                                   NO MÉRITO → NÃO.

    ATO ADM. DISCRICIONÁRIO; O JUDICIÁRIO CONTROLA:

                                                                                      NA LEGALIDADE SIM.

    Obs:

    O controle de mérito como já visto, analisa a oportunidade e conveniência de determinado ato, pode ser realizado pelo poder legislativo em relação a seus próprios atos e aos atos do Poder Executivo. Somente o Poder Judiciário não pode realizar esse controle (de mérito) nos outros poderes.


ID
2480653
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo sobre os componentes de hardware e de software de um computador e atribua V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas

( ) Os dispositivos de entrada enviam dados ou comandos à unidade de controle.

( ) O disco rígido faz parte da memória principal de um computador.

( ) Pen drives e cartões de memória são dispositivos de saída.

( ) O Internet Explorer é um software de domínio público cujo propósito é exibir páginas web.

( ) O BrOffice Writer é um software gratuito e de código aberto cuja finalidade é a edição de documentos de texto.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    Comentários a respeito das erradas:

     

    2 - O disco rígido faz parte da memória secundária de um computador.

     

    3 - Pen drives e cartões de memória são dispositivos de entrada e saída.

     

    4- Software de domínio público é todo e qualquer programa computacional que não possui autoria. Qualquer pessoa pode usar, modificar ou vender.

    Portanto, o Internet Explorer não é um software de domínio público.

  • Disco Rígido, memória secundária

    IE é da empresa microsoft

  • Software Gratuíto é diferente de Software livre!!

    BrOffice é software LIVRE ! Caberia um recurso aí.

  • Pen drives e cartões de memória são dispositivos de saída.

    Na minha opinião a acertiva é certa, pois não diz "somente" de saída.

     

  • O computador possui a parte física (hardware) e parte lógica (software), que combinadas proporcionam um equipamento muito utilizado nos dias de hoje, essencial em quase todas as atividades.
    Nas assertivas, a primeira e a última estão corretas.
    Os periféricos de entrada, como teclado e mouse, enviam dados ou comandos para a unidade de controle (no processador), que executa a ação solicitada. O pacote de escritórios BrOffice (OpenOffice, LibreOffice) contém softwares para edição de textos, planilhas eletrônicas e apresentações de slides. O Writer é o editor de textos.
    Os demais itens estão errados.
    O disco rígido é o local de armazenamento permanente do computador, armazenamento de massa, e é considerado o local secundário para tal. O armazenamento primário está na memória RAM, que é temporária e volátil.
    Pendrives e cartões de memória são meios de armazenamento de dados removíveis, que permitem a entrada e saída de dados, ou seja, leitura e gravação de arquivos e pastas.
    O Internet Explorer é o navegador de Internet padrão do Windows, até na versão 8.1. Ele pertence à Microsoft e não possui código aberto (disponível para download, estudo e alterações).

    Gabarito: Letra C.
  • Cabe anulação da questão.

    Pendrives são dispositivos de saída e de entrada. A questão não colocou SOMENTE saída, logo, a afirmação é verdadeira.

    BRoffice é um software livre e sempre será, diferente de um software gratuito que pode passar a ser cobrado um dia,


  • Sobre a Memória USB Flash Drive, assinale a alternativa correta.

    É um periférico de entrada e saída.

  • GAB/ C

    PCCE 2019

  • Para você que está em 2019/2020, acredito que esse tipo de questão irá voltar, e será um diferencial

    Analise as afirmativas abaixo sobre os componentes de hardware e de software de um computador e atribua V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas

    ( ) Os dispositivos de entrada enviam dados ou comandos à unidade de controle.

    ( ) O disco rígido faz parte da memória principal de um computador. Dispositivo de Armazenamento

    ( ) Pen drives e cartões de memória são dispositivos de saída. Dispositivo de Armazenamento

    ( ) O Internet Explorer é um software de domínio público cujo propósito é exibir páginas web.

    Software livre

    ( ) O BrOffice Writer é um software gratuito e de código aberto cuja finalidade é a edição de documentos de texto.

    A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

  • ( ) O disco rígido faz parte da memória principal de um computador.

    Ele faz parte da memória virtual, ou seja, auxilia ou faz parte da memória. Questão poderia ser anulada.

  • Todo dispositivo que é de entrada e saída, também é de saída.

    A banca não colocou SOMENTE SAIDA.

    Questão passível de anulacao.

    RACIOCINIO LOGICO: O aluno estuda matemática e física. Logo, o aluno estuda matematica.

  • Para você que está em 2019/2020, acredito que esse tipo de questão irá voltar, e será um diferencial

    Analise as afirmativas abaixo sobre os componentes de hardware e de software de um computador e atribua V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas

    ( ) Os dispositivos de entrada enviam dados ou comandos à unidade de controle. V

    ( ) O disco rígido faz parte da memória principal de um computador. Dispositivo de Armazenamento F

    ( ) Pen drives e cartões de memória são dispositivos de saída. Dispositivo de Armazenamento F

    ( ) O Internet Explorer é um software de domínio público cujo propósito é exibir páginas web. F

    Software livre

    ( ) O BrOffice Writer é um software gratuito e de código aberto cuja finalidade é a edição de documentos de texto. V

  • RESPOSTA C

    (V) Os dispositivos de entrada enviam dados ou comandos à unidade de controle.

    (F) O disco rígido faz parte da memória principal de um computador.

    (F) Pen drives e cartões de memória são dispositivos de saída.

    (F) O Internet Explorer é um software de domínio público cujo propósito é exibir páginas web.

    (V) O BrOffice Writer é um software gratuito e de código aberto cuja finalidade é a edição de documentos de texto.


ID
2480656
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Instrução: Para responder à questão. considere as configurações padrões dos softwares mencionados. 

Sobre o uso do Internet Explorer 10, relacione a coluna da direita com a da esquerda associando as tarefas descritas às teclas de atalho.

(1) Atualizar página da web. 

(2) Abrir uma nova guia. 

(3) Abrir uma nova janela. 

(4) Cancelar a carga de uma página da web.

(5) Fechar guia.

(6) Localizar uma palavra.


( ) Ctrl + F

( ) Ctrl + N.

( ) Ctrl + T. 

( ) Ctrl + W. 

( ) Esc.

( ) F5. 

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Ctrl + F = Localizar uma palavra

    Ctrl + N = Abrir uma nova janela

    Ctrl + T = Abrir uma nova guia

    Ctrl + W = Fechar guia

    Esc = Cancelar a carga de uma página da web

    F5 = Atualizar página da web

  • A BASE É O INGLÊS !!!

    Localizar = Find, por isso = Ctrl + F

    Janela = WiNdow, por isso = Ctrl + (Não pode o "W" nem o "I" por já serem usados em outros atalhos)

    Guia = Tab, por isso = Ctrl + T

    Ctrl + W não sei 

    Escapar = ESCape, por isso = Esc

    F5 = AtuAlizA  pAgin(5 "A" para atualizar)

  • Os atalhos de teclado permitem que o usuário acesse comandos e opções rapidamente, sem a necessidade de uso do mouse.
    Para atualizar a página da web que está sendo exibida, teclar F5.
    Para abrir uma nova guia (janela de navegação dentro da janela atual), teclar Ctrl+T.
    Para abrir uma nova janela (separada da janela atual de navegação), teclar Ctrl+N.
    Para cancelar o carregamento de uma página, teclar Esc.
    Para fechar a guia atualmente exibida na janela do navegador, teclar Ctrl+W.
    Para localizar uma palavra no texto da página exibida, teclar Ctrl+F.

    Gabarito: Letra E.
  • Os atalhos de teclado permitem que o usuário acesse comandos e opções rapidamente, sem a necessidade de uso do mouse.

    Para atualizar a página da web que está sendo exibida, teclar F5.

    Para abrir uma nova guia (janela de navegação dentro da janela atual), teclar Ctrl+T.

    Para abrir uma nova janela (separada da janela atual de navegação), teclar Ctrl+N.

    Para cancelar o carregamento de uma página, teclar Esc.

    Para fechar a guia atualmente exibida na janela do navegador, teclar Ctrl+W.

    Para localizar uma palavra no texto da página exibida, teclar Ctrl+F.

  • somente pessoas burras errariam essa pergunta, E EU ERREI!


ID
2480659
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Instrução: Para responder à questão. considere as configurações padrões dos softwares mencionados. 

A categoria Aparência e Temas do painel de controle do Windows XP permite que sejam realizadas varias tarefas. Qual das tarefas abaixo NÃO pode ser acessada diretamente a partir dessa categoria?

Alternativas
Comentários
  • No Painel de Controle do Windows XP, as categorias organizam os itens que podem ser configurados. Existem os itens de softwares (Programas), de hardware (Dispositivos) e itens do Windows.
    A categoria "Aparência e Temas" permite alterar o tema (combinação de cores e efeitos), cor do plano de fundo da área de trabalho, proteção de tela (um executável que será exibido quando o computador permanecer algum tempo inativo), ou alterar a resolução da tela.
    Não é possível ajustar efeitos visuais, característica do Active Desktop, um recurso descontinuado pela Microsoft, que permitia que a área de trabalho do Windows fosse como uma página de Internet.

    Gabarito: Letra A.



  • Gabarito letra A!

    Questão complicadinha...

    Quem usava antigamente matava.


ID
2480662
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Instrução: Para responder à questão. considere as configurações padrões dos softwares mencionados. 

Analise as afirmativas abaixo quanto à formatação de caractere, de parágrafo e de página no BrOffice Writer.

I - Para alterar a orientação de página para paisagem, pode-se acessar o menu Arquivo, escolher a opção Configurar Página e ativar Paisagem como nova orientação.

II - Para modificar o espaçamento acima de um parágrafo, pode-se acessar o menu Formatar, escolher a opção Parágrafo, clicar na guia Alinhamento e definir o novo espaçamento.

III - Para formatar um texto como sobrescrito. pode-se acessar o menu Formatar, escolher a opção Caractere, clicar na guia Posição e ativar a posição Sobrescrito.

Quais estão corretas? 

Alternativas
Comentários
  • I - Errado (Arquivo > Imprimir > Propriedades > Layout/Orientação)

    II - Errado (Formatar > Espaçamento)

    III - Formatar > Texto > Sobrescrito (CTRL+SHIFIT+P)

  • No editor de textos BrOffice Writer, podemos editar documentos com os mesmos recursos que encontramos no Microsoft Word.
    De forma simples, além de concorrentes, eles são bastante parecidos. Mudam apenas na apresentação da interface e ícones/atalhos associados. Os conceitos são os mesmos.

    O item I está errado, porque a configuração de uma página estará disponível no menu Formatar, onde podemos alterar uma configuração de um item existente no documento.
    O item II está errado, porque o alinhamento define a posição do texto do parágrafo em relação às margens esquerda e direita, enquanto que o espaçamento define a posição do texto do parágrafo em relação ao parágrafo anterior (Antes), ao parágrafo seguinte (Depois), e ao próprio parágrafo (entre linhas).

    O item III está correto, e a formatação Sobrescrito apresentará o texto acima da linha atual, como em km2, por exemplo.

    Gabarito: Letra C.
  • Hoje já mudou o nome para SOBRELINHA, mas a rota é a mesma.

  • No editor de textos BrOffice Writer, podemos editar documentos com os mesmos recursos que encontramos no Microsoft Word.

    De forma simples, além de concorrentes, eles são bastante parecidos. Mudam apenas na apresentação da interface e ícones/atalhos associados. Os conceitos são os mesmos.


    O item I está errado, porque a configuração de uma página estará disponível no menu Formatar, onde podemos alterar uma configuração de um item existente no documento.

    O item II está errado, porque o alinhamento define a posição do texto do parágrafo em relação às margens esquerda e direita, enquanto que o espaçamento define a posição do texto do parágrafo em relação ao parágrafo anterior (Antes), ao parágrafo seguinte (Depois), e ao próprio parágrafo (entre linhas).


    O item III está correto, e a formatação Sobrescrito apresentará o texto acima da linha atual, como em km2, por exemplo.


    Gabarito Prof QC: Letra C.

  • R: GABARITO LETRA C 

    R: I - Paisagem fica em Menu Formatar ---> Pagina e ----> guia Pagina ----> Orientação da Pagina 

      II - Você vai no menu Formatar ---> tem a opção de Espaçamento 

      III - A unica que está correta 

  • R: GABARITO LETRA C 

    R: I - Paisagem fica em Menu Formatar ---> Pagina e ----> guia Pagina ----> Orientação da Pagina 

      II - Você vai no menu Formatar ---> tem a opção de Espaçamento 

      III - A unica que está correta 

  • Jesus...

  • I - Para alterar a orientação de página para paisagem, pode-se acessar o menu Arquivo, escolher a opção Configurar Página e ativar Paisagem como nova orientação. Errado

    Para alterar a orientação de página para paisagem, pode-se acessar o menu Formatar, escolher a opção Página e ativar Paisagem como nova orientação.

    II - Para modificar o espaçamento acima de um parágrafo, pode-se acessar o menu Formatar, escolher a opção Parágrafo, clicar na guia Alinhamento e definir o novo espaçamento. Errado

    Para modificar o espaçamento acima de um parágrafo, pode-se acessar o menu Formatar, escolher a opção Parágrafo, clicar na guia Recuos e espaçamento e definir o novo espaçamento.

     III - Para formatar um texto como sobrescrito. pode-se acessar o menu Formatar, escolher a opção Caractere, clicar na guia Posição e ativar a posição Sobrescrito. Correto

  • Meu pai amado... ;(

  • FORMATAR ---> ESTILO DA PÁGINA ----> (guia)PÁGINA----> Paisagem.


ID
2480665
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Instrução: Para responder à questão. considere as configurações padrões dos softwares mencionados. 

No BrOffice Writer, várias operações referentes a tabelas são realizadas a partir do menu Tabela. Analise as afirmativas abaixo quanto a operações de formatação efetuadas a partir de opções desse menu.

I - Por meio da opção Propriedades da tabela, pode-se formatar as bordas e o plano de fundo de uma tabela.

II - Por meio da opção Autoajustar, pode-se redefinir a altura das linhas de uma tabela.

III - Por meio da opção Dividir células, pode-se dividir uma tabela em duas.

Quais estão corretas? 

Alternativas
Comentários
  • I - Por meio da opção Propriedades da tabela, pode-se formatar as bordas e o plano de fundo de uma tabela. CORRETA

    II - Por meio da opção Autoajustar, pode-se redefinir a altura das linhas de uma tabela. CORRETA

    III - Por meio da opção Dividir células, pode-se dividir uma tabela em duas. INCORRETA - Pode-se dividir uma CÉLULA em duas

  • No editor de textos BrOffice Writer, podemos editar documentos com os mesmos recursos que encontramos no Microsoft Word.
    De forma simples, além de concorrentes, eles são bastante parecidos. Mudam apenas na apresentação da interface e ícones/atalhos associados. Os conceitos são os mesmos.

    O item III está errado, porque a opção Dividir Células é para dividir células, enquanto que Dividir Tabela separa a tabela atual em duas independentes.

    O item I está correto. A tabela permite formatação independente do parágrafo do documento, com suas próprias bordas, plano de fundo, cores de fontes, etc.
    O item II está correto, pois o usuário pode ajustar automaticamente a altura ou largura das células com esta opção.

    Gabarito: Letra D.
  • No editor de textos BrOffice Writer, podemos editar documentos com os mesmos recursos que encontramos no Microsoft Word.

    De forma simples, além de concorrentes, eles são bastante parecidos. Mudam apenas na apresentação da interface e ícones/atalhos associados. Os conceitos são os mesmos.


    O item III está errado, porque a opção Dividir Células é para dividir células, enquanto que Dividir Tabela separa a tabela atual em duas independentes.


    O item I está correto. A tabela permite formatação independente do parágrafo do documento, com suas próprias bordas, plano de fundo, cores de fontes, etc.

    O item II está correto, pois o usuário pode ajustar automaticamente a altura ou largura das células com esta opção.


    Gabarito QC: Letra D.

  • ATUALMENTE SERIA:

    II - Por meio da opção Tamanho, pode-se redefinir a altura das linhas de uma tabela.

  • Pensei que no autoajuste quem diz o tamanho era o conteúdo da célula.


ID
2480671
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A globalização é um processo multissecular de aprofundamento das relações entre nações e entre grupos econômicos ou empresas de um mesmo grupo. No final do século XX e início do século XXI, esse fenômeno atinge uma nova etapa, com maior abrangência, novos elementos e novas características.

Considerando o enunciado acima, analise as afirmações a seguir sobre o atual processo de globalização. 

I - No processo de globalização, observam-se a redução dos estados nacionais mais fracos na definição de suas políticas e a própria flexibilização das fronteiras como fator de poder e de soberania desses estados.

II - O mundo globalizado sofre uma mutação contínua e acelerada, que se caracteriza pela inovação tecnológica permanente, pelo avanço das comunicações e pela desregulamentação das economias, entre outros fatores.

III - O sistema capitalista mantém-se restrito aos países desenvolvidos, onde é possível perceber que as mudanças econômicas, tecnológicas, culturais, financeiras e científicas alcançam uma escala planetária.

IV - No processo de globalização atual, os investimentos financeiros diretos externos abrangem todos os países, e os grandes investidores buscam os países mais pobres com o objetivo inicial de resolver a pobreza extrema e, depois, colher os frutos do investimento.

Quais estão corretas? 

Alternativas
Comentários
  • A globalização é um processo multissecular de aprofundamento das relações entre nações e entre grupos econômicos ou empresas de um mesmo grupo. No final do século XX e início do século XXI, esse fenômeno atinge uma nova etapa, com maior abrangência, novos elementos e novas características.

    Considerando o enunciado acima, analise as afirmações a seguir sobre o atual processo de globalização. 

    I - No processo de globalização, observam-se a redução dos estados nacionais mais fracos na definição de suas políticas e a própria flexibilização das fronteiras como fator de poder e de soberania desses estados.

    II - O mundo globalizado sofre uma mutação contínua e acelerada, que se caracteriza pela inovação tecnológica permanente, pelo avanço das comunicações e pela desregulamentação das economias, entre outros fatores.

    III - O sistema capitalista mantém-se restrito aos países desenvolvidos, onde é possível perceber que as mudanças econômicas, tecnológicas, culturais, financeiras e científicas alcançam uma escala planetária. Errada

    IV - No processo de globalização atual, os investimentos financeiros diretos externos abrangem todos os países, e os grandes investidores buscam os países mais pobres com o objetivo inicial de resolver a pobreza extrema e, depois, colher os frutos do investimento. Errada

    Quais estão corretas? 

    Letra B

     


ID
2480674
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O crescimento da população urbana no Brasil teve início nos anos 50 do século passado e atingiu a cifra de 51,5% em 1980.

Dentre os fatores que favoreceram o crescimento da população urbana do Brasil estão 

Alternativas
Comentários
  • O crescimento da população urbana no Brasil teve início nos anos 50 do século passado e atingiu a cifra de 51,5% em 1980.

    Dentre os fatores que favoreceram o crescimento da população urbana do Brasil estão 

     c) a ampliação das oportunidades de emprego no setor industrial e o crescimento de empregos no setor terciário. 

  • A urbanização brasileira propriamente dita começou somente em meados do século XX, por volta de 1940, tendo um crescimento acelerado nas décadas seguintes. Como reflexo da industrialização do país, a economia e a urbanização passaram a estar cada vez mais interligadas. Nessa época, a vida urbana brasileira resumia-se, na maior parte do país, às atividades administrativas, as quais tinham a finalidade de garantir a ordem e coordenar a produção agrícola 

    GAB. C


ID
2480677
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em 05 de outubro de 1988, foi promulgada a nova Constituição do Brasil, ainda em vigor. A respeito da Constituição brasileira são feitas as afirmações abaixo. Analise-as e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas.

( ) O texto da Constituição de 1988 foi muito criticado desde o inicio, porque tratou também de assuntos de natureza não constitucional, refletindo as pressões dos diferentes grupos da sociedade.

( ) O texto constitucional incluiu os avanços dos direitos sociais e políticos dos cidadãos em geral, ocorridos no País ao longo do tempo, e também das chamadas minorias, incluindo-se, aí, os índios.

( ) A Constituição de 1988 foi considerada inovadora, pois contemplou as novas realidades do mundo globalizado, mantendo o monopólio do Estado nos setores de petróleo, das telecomunicações, da energia elétrica, dos portos e dos transportes rodoviários.

( ) O texto constitucional refletiu a crise do setor financeiro internacional e trouxe avanços na reforma monetária, na política dos incentivos fiscais e na adoção de práticas de regulação dos mercados.

O correto preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é 

Alternativas
Comentários
  • gabarito, por gentileza, pessoal!

  • Letrra A

  • Gab: A

    A CF/88 trouxe vários assuntos que não são necessariamente constitucionais como, por exemplo, impostos e que o Colégio D. Pedro II fosse federal. Mesmo sendo inovadora no campo dos direitos, a CF/88 é bastante liberal, sem muitas menções sobre intervenção estatal na economia.


ID
2480680
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A atividade de criação de gado bovino no Rio Grande do Sul tem-se modificado com o passar do tempo, apresentando-se hoje como uma pecuária empresarial que busca melhoramentos genéticos, bem como a melhoria na alimentação dos animais por meio do plantio de pastagens, da resteva das lavouras de arroz e de soja e da produção de silagens.

Essa atividade econômica no Rio Grande do Sul está localizada, principalmente, na região conhecida como 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


ID
2480683
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

As cidades são pontos de interseção e superposição entre as horizontal idades e as verticalidades. Elas oferecem os meios para o consumo final das famílias e das administrações e para o consumo intermediário das empresas.

Considere as afirmações abaixo sobre as funções das cidades.

I - As cidades guardam entre si uma hierarquia que é definida a partir do seu equipamento de distribuição de bens e serviços.

II - As cidades são fornecedoras de mão de obra para as áreas rurais, a qual determina os preços dos produtos em função das cotações dos mercados entre países.

III - As cidades constituem, cada vez mais, uma ponte entre o global e o local devido às necessidades de intermediação e á demanda também crescente de relações.

IV - Uma das tarefas da cidade no campo modernizado é a oferta de informação imediata e próxima para a atividade agrícola pela presença de instituições de ensino e pesquisa.

Quais estão corretas?

Alternativas
Comentários
  • As cidades são pontos de interseção e superposição entre as horizontal idades e as verticalidades. Elas oferecem os meios para o consumo final das famílias e das administrações e para o consumo intermediário das empresas.

    Considere as afirmações abaixo sobre as funções das cidades.

    I - As cidades guardam entre si uma hierarquia que é definida a partir do seu equipamento de distribuição de bens e serviços.

    II - As cidades são fornecedoras de mão de obra para as áreas rurais, a qual determina os preços dos produtos em função das cotações dos mercados entre países. Errada

    III - As cidades constituem, cada vez mais, uma ponte entre o global e o local devido às necessidades de intermediação e á demanda também crescente de relações.

    IV - Uma das tarefas da cidade no campo modernizado é a oferta de informação imediata e próxima para a atividade agrícola pela presença de instituições de ensino e pesquisa.

    Quais estão corretas?

    letra E

  • O item IV, refere-se as pesquisas científicas para o desenvolvimento de novas técnicas de produção agrículas, seja por universidades, ongs, grupos de pesquisa. Um exemplo é a engenharia de alimentos acredito eu, além das ferramentas que são desenvolvidas na cidade para potencializar a produção e evitar perdas.

  • I - As cidades guardam entre si uma hierarquia que é definida a partir do seu equipamento de distribuição de bens e serviços. > CERTO . Quanto mais uma cidade distribui bens e serviços , mais bem colocada na hierarquia urbana ela ficará. Ex : SÃO PAULO , RIO DE JANEIRO.

    II - As cidades são fornecedoras de mão de obra para as áreas rurais, a qual determina os preços dos produtos em função das cotações dos mercados entre países. Errada.

    III - As cidades constituem, cada vez mais, uma ponte entre o global e o local devido às necessidades de intermediação e á demanda também crescente de relações.CERTO . Cada vez mais a relação campo-cidade está se fortalecendo , pois uma complementa a outra. Por ex : A cidade fornece as máquinas ( tratores, adubos) e o campo fornece a terra .

    IV - Uma das tarefas da cidade no campo modernizado é a oferta de informação imediata e próxima para a atividade agrícola pela presença de instituições de ensino e pesquisa. CERTO . O objetivo dessa aproximação é fazer com que os estudos em relação à terra fique mais fácil e se possa estudar não só o solo, mas todas as sementes que serão plantadas nele .


ID
2480686
Banca
FDRH
Órgão
PC-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais

O uso de contêineres no sistema de movimentação aquaviário significa uma modernização no transporte de cargas que necessitam de um acondicionamento especial, por serem frágeis e de elevado valor agregado, e é representativo desse período técnico-científico-informacional dos dias atuais.

Entre os portos brasileiros que mais utilizam esse sistema de cargas, destaca-se o porto de 

Alternativas