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Prova FGV - 2014 - Câmara Municipal do Recife-PE - Assessor Jurídico


ID
1420675
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Bichos de estimação

                         Superinteressante, 2007

Não há um limite que estabelece até quando o apego a bichos de estimação é normal ou não. Ter um animal de estimação, na maioria dos casos, é benéfico para a saúde física e mental por ser uma forma de ter companhia e um meio de expressar emoções. Quem tem um bichinho sabe muito bem disso.

Entre as observações sobre a estruturação desse parágrafo no texto 1, a mais adequada é:

Alternativas
Comentários
  • Não compreendi, alguém pode explicar?

  • Até quando dá uma ideia de tempo , isto é, exite um momento que que passa a não ser normal. O texto não quer dizer isso. Trocando por até que ponto, soa mais adequando já que passa a ideia de haver um possível limite não temporal , mas sim real, entre a normalidade ou não de se ser apegado por um bicho de estimação.


ID
1420678
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Fonte da juventude

                        Superinteressante, 2009

Sempre existiram jovens e velhos. Mas a noção de juventude que a gente tem é bem mais recente: começou nos EUA e na Europa dos anos 20. Foi quando as universidades se tornaram comuns e atrasaram a idade em que as pessoas casavam e tinham filhos. De uma hora para outra, cada vez mais gente passava a desfrutar esse intervalo que quase não existia antes: o limbo entre a infância e a vida adulta para valer. Um limbo, aliás, que fica cada vez mais longo.

No texto 2 há duas ocorrências do vocábulo mais: “a noção de juventude que a gente tem é bem mais recente” e “cada vez mais gente passava a desfrutar”. Sobre essas ocorrências, a afirmação correta é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia qual o erro da letra C ?

  • A letra C está errada porque "gente" é um substantivo, logo "mais" não pode ser advérbio. Os advérbios só modificam adjetivos, verbos ou outros advérbios. 

  • Alguém para explicar melhor as letras "a", "b" e "c"?

  • Gabarito: a)

     

    MAIS + SUBSTANTIVO = PRONOME INDEFINIDO

    MAIS + ADJETIVO = ADVÉRBIO DE INTENSIDADE

  •  a) na primeira ocorrência é um termo adverbial determinado por outro advérbio (bem); certo, é adverbio de intensidade pois está ligado a recente por meio de outro advérbio bem

     b)na segunda ocorrência é um advérbio de intensidade, ligado ao termo “gente”; errada, pois está ligada ao substantivo "gente", advérbio só pode estar ligado a adjetivo, advérbio ou verbo

     c)nas duas ocorrências, o termo exerce a função de advérbio de intensidade; somente a primeira ocorrência é adverbio de intensidade pois está ligado a recente por meio de outro advérbio bem

     d)na segunda ocorrência, o termo pertence à classe dos pronomes indefinidos, com o valor de quantidade precisa; errada, pois apesa de ser pronome indefinido (quando se ligado a substantivo) não é preciso, é impreciso já que é substantivo indefinido

     e) na primeira ocorrência se trata de um advérbio de tempo eerada, advérbio de intensidade

  • VOU CHORAR


ID
1420681
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Fonte da juventude

                        Superinteressante, 2009

Sempre existiram jovens e velhos. Mas a noção de juventude que a gente tem é bem mais recente: começou nos EUA e na Europa dos anos 20. Foi quando as universidades se tornaram comuns e atrasaram a idade em que as pessoas casavam e tinham filhos. De uma hora para outra, cada vez mais gente passava a desfrutar esse intervalo que quase não existia antes: o limbo entre a infância e a vida adulta para valer. Um limbo, aliás, que fica cada vez mais longo.

A frase do texto 2 “Sempre existiram jovens e velhos” pode ser reescrita de forma adequada e mantendo-se o sentido original do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • O cerne da questão é o verbo haver com sentido de existir, que é impessoal, em razão disso não concorda com o termo "jovens e velhos" que era o sujeito na oração original. A melhor explicação que encontrei sobre o assunto foi esta: 

    http://portuguesdeverdade.blogspot.com.br/2009/07/teoria-haver-como-verbo-impessoal.html

    bons estudos a todos

  • Acredito que a explicação seja a seguinte: na letra A e B o verbo "haver" está empregado no sentido de existir, portanto não flexiona. Na letra D o verbo auxiliar deve flexionar-se de acordo com o verbo principal, ou seja, "deixou". Na letra E o verbo "deixar" tem de concordar com o sujeito: jovens e velhos nunca deixaram de existir. No caso da letra D, o verbo "deixar" acompanha o principal pelo fato de "haver" ser impessoal.

  • Nem parece FGV.

    Auxiliar de verbos impessoais SEMPRE na 3ª p. sing.
  • LETRA C. 

     a) HOUVE sempre jovens e velhos; (VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL, ou seja, permanece no singular sempre)

     b)não só jovens, mas também velhos sempre HOUVE; (VERBO HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL, ou seja, permanece no singular sempre)

     c) jovens, assim como velhos, sempre houve; CERTO 

     d)nunca DEIXARA de haver jovens e velhos; (LOCUÇÃO VERBAL, em que o verbo principal é o verbo haver, o verbo auxiliar tem de ficar no singular , no caso o verbo deixar) 

     e)nunca DEIXARAM de existir jovens e velhos. (LOCUÇÃO VERBAL, em que o verbo principal é o verbo existir, o verbo auxiliar varia de acordo com o sujeito já que o verbo existir não é impessoal) 


ID
1420684
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Fonte da juventude

                        Superinteressante, 2009

Sempre existiram jovens e velhos. Mas a noção de juventude que a gente tem é bem mais recente: começou nos EUA e na Europa dos anos 20. Foi quando as universidades se tornaram comuns e atrasaram a idade em que as pessoas casavam e tinham filhos. De uma hora para outra, cada vez mais gente passava a desfrutar esse intervalo que quase não existia antes: o limbo entre a infância e a vida adulta para valer. Um limbo, aliás, que fica cada vez mais longo.

A frase abaixo, retirada do texto 2, que exemplifica a variedade coloquial da linguagem é:

Alternativas
Comentários
  • Por que seria a b? Pelo fato de usar "a gente" como pronome no lugar de "nós"?

  • A gente é usado como sujeito, e essa é uma forma coloquial.

  • a gente tem uma noçao de juventude bem mais recente = temos uma noçao de juventude mais recente.

  • A FGV gosta muito de usar a expressão a gente em linguagem coloquial .


ID
1420687
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Fonte da juventude

                        Superinteressante, 2009

Sempre existiram jovens e velhos. Mas a noção de juventude que a gente tem é bem mais recente: começou nos EUA e na Europa dos anos 20. Foi quando as universidades se tornaram comuns e atrasaram a idade em que as pessoas casavam e tinham filhos. De uma hora para outra, cada vez mais gente passava a desfrutar esse intervalo que quase não existia antes: o limbo entre a infância e a vida adulta para valer. Um limbo, aliás, que fica cada vez mais longo.

“Um limbo, aliás, que fica cada vez mais longo”.

O termo “aliás” equivale semanticamente a diferentes expressões; no caso do texto 2, seu significado é:

Alternativas
Comentários
  • alguém explica...

    • Aliás –  advérbio que sugere uma retificação, correção de algo que foi dito. É o mesmo que dizer – “ou melhor”, “além disso”, “por sinal”, “ou antes”.  (http://comoescreve.com.br)

  • Palavras Denotativas

    Há, na língua portuguesa, uma série de palavras que se assemelham a advérbios. A Nomenclatura Gramatical Brasileira não faz nenhuma classificação especial para essas palavras, por isso elas são chamadas simplesmente de palavras denotativas.

    ADIÇÃO: Ex.: Comeu tudo e ainda queria mais
    Ainda, além disso

    AFASTAMENTO: Ex.: Foi embora daqui.
    embora

    AFETIVIDADE: Ex.: Ainda bem que passei de ano
    Ainda bem, felizmente, infelizmente

    APROXIMAÇÃO:
    quase, lá por, bem, uns, cerca de, por volta de

    DESIGNAÇÃO: Ex.: Eis nosso novo carro
    eis

    EXCLUSÃO: Ex.: Todos irão, menos ele.
    Apenas, salvo, menos, exceto, só, somente, exclusive, sequer, senão,

    EXPLICAÇÃO: Ex.: Viajaremos em julho, ou seja, nas férias.
    isto é, por exemplo, a saber, ou seja

    INCLUSÃO: Ex.: Até ele irá viajar.
    Até, inclusive, também, mesmo, ademais

    LIMITAÇÃO: Ex.: Apenas um me respondeu.
    só, somente, unicamente, apenas

    REALCE: Ex.: E você lá sabe essa questão?
    é que, cá, lá, não, mas, é porque, só, ainda, sobretudo.

    RETIFICAÇÃO: Ex.: Somos três, ou melhor, quatro
    aliás, isto é, ou melhor, ou antes

    SITUAÇÃO: Ex.: Afinal, quem perguntaria a ele?
    então, mas, se, agora, afinal

  • Essa aí só a FGV explica ...


  • Marquei a letra E com tanta certeza.... :-/

  • Jurava que era a letra E! 
    Dicionário Aulete:

    aliás

    (a.li:ás)

    adv.

    1. Ou melhor; quer dizer; digo: Os pecados capitais são oito; aliás, sete.

    2. A propósito; na verdade: "...nunca mais ousei repetir essas experiências, aliás inúteis." (Mário de Sá Carneiro, A confissão de Lúcio.))

    3. De outra forma: Ganhou na loteria; aliás não teria enriquecido sem esse pequeno detalhe [Us. tanto para retificar ou averiguar uma informação, como para confirmá-la ou aperfeiçoá-la.]

    4. Além do mais: Casou tarde; aliás, com uma mulher muito mais nova.

    5. No entretanto, não obstante, contudo: Escrever poemas para ele é simples; aliás, deve-se lembrar que começou há pouco.

    [F.: Do lat. alias 'outra vez'. Hom./Par.: aliás (pl. de aliá, sf.) e alias (fl. de aliar)]


  • Comentário: A questão explora o valor da palavra denotativa de inclusão “aliás”. Note que tal palavra pode ter outros valores em outros contextos, como o de retificação, por exemplo. Mas, neste contexto, entendemos que o autor reforça a ideia anterior e lhe acrescenta que o limbo entre a infância e a fase adulta fica cada vez mais longo.


    Naturalmente você ficou em dúvida entre a alternativa (C) e (E), pois, ao inserirmos as expressões “além do mais” e “ a propósito”, mantemos a coerência na argumentação. Mas a questão pediu a alternativa que mantém o mesmo sentido. Veja que a expressão “a propósito” tem o sentido de “oportunamente”, “convenientemente”, sentido que não é percebido no trecho original com a expressão “aliás”.


    Veja bem: nós até poderíamos inserir tal expressão mantendo a coerência nos argumentos, mas mudaríamos o sentido original. Na realidade, a expressão “aliás”, por transmitir neste contexto uma ideia de inclusão, cabe a expressão “além do mais” para se preservar o
    sentido.

     

    Fonte: Professor Décio Terror


ID
1420690
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                              Galileu, maio 2009

“Alguns alimentos têm as características modificadas quando entram em contato com o ar porque ocorre uma troca de umidade. Os pães ficam duros porque têm muita água, e os biscoitos amolecem devido ao fato de quase não levarem água”.

Em relação ao primeiro período do texto 3, o segundo período funciona como:

Alternativas
Comentários
  • Observe que o segundo período apresenta exemplos de alguns alimentos que têm características modificadas quando entram em contato com o ar, como “pães” e “biscoitos”. Assim, a alternativa (D) é a correta. Talvez você ficasse na dúvida entre as alternativas (C) e (E), porém deve observar que o segundo não repetiu as informações com outras palavras, não se quis reproduzir a informação anterior por meio de sinônimos. Na alternativa (E), veja que não houve conceito no primeiro período, mas apenas uma afirmação. Um exemplo de conceito seria: “Alimentos são todas
    as substâncias e proteínas utilizadas pelos seres vivos como fontes de
    energia.”. Além disso, vê-se que não houve uma simples explicação, mas exemplos como confirmação da informação anterior.


ID
1420693
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – Como surgiu a linguagem humana?

                              Galileu, junho 2008

Embora não exista uma resposta fechada para a pergunta, há alguns experimentos e teorias que sugerem que o início do processo se deu entre os antepassados do Homo Sapiens, há 1,5 milhão de anos. A hipótese mais considerada pelos especialistas para o início da linguagem é a antropológica. Segundo ela, o processo resultou da necessidade do homem, além de se comunicar socialmente, garantir sua sobrevivência. (adaptado)

No texto 4 a frase inicial “Embora não exista uma resposta fechada” tem uma substituição inadequada em:

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão, mas relendo fiquei com impressão que o vocábulo "ainda" na letra D traz um a ideia temporal e não adversativa.

  • Na letra D, há uma situação de causa. Ainda não existindo resposta = Já que não existe resposta. 

    Se fosse: ainda que não exista...  estaria tudo certo. 

  • GABARITO: D) Ainda não existindo uma resposta fechada (p/ quem não é assinante).

    ótima questão!

     

  • Acredito que seja letra "d", porque dá ideia de tempo. E a conjunção ainda que é causal e concessiva.

  • Posto que = CONCESSIVA

    Posto que = CONCESSIVA

    Posto que = CONCESSIVA

    Posto que = CONCESSIVA

  • nunca tinha visto esse tal de malgrado. aff

  • Eu olhei para o verbo, e o único diferente, que da ideia de continuidade é a letra D.


ID
1420696
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – Como surgiu a linguagem humana?

                              Galileu, junho 2008

Embora não exista uma resposta fechada para a pergunta, há alguns experimentos e teorias que sugerem que o início do processo se deu entre os antepassados do Homo Sapiens, há 1,5 milhão de anos. A hipótese mais considerada pelos especialistas para o início da linguagem é a antropológica. Segundo ela, o processo resultou da necessidade do homem, além de se comunicar socialmente, garantir sua sobrevivência. (adaptado)

No texto 4, a norma culta NÃO é rigorosamente respeitada no seguinte segmento:

Alternativas
Comentários
  • quem necessita ´´ necessita de alguma coisa´´

  • O erro da letra C deve-se à regência do verbo resultar, pois, segundo a gramática, tal verbo é regido com a  preposição em.

    Resultar em

  • Alguém poderia comentar mais claramente o erro da letra C ?


  • Nenhuma explicação convincente. Indiquem para comentário do professor, por gentileza. 

  • Acredito que o erro da C está no fato de a partícula apassivadora estar ausente no verbo "resultar".

  • Explicação do professor, por favor !!!

  • De acordo com a norma culta, seria: necessidade de o homem garantir sua sobrevivência.


    Não existe sujeito preposicionado, e, na frase original do texto, ele estava preposicionado. Observem: necessidade do homem garantir sua sobrevivência. Quem precisa garantir sua sobrevivência? O homem, não DO homem.

  • Por que na letra E está correta a próclise?

  • também achei que a letra E deveria ser enclise, pois o verbo está no infinitivo impessoal.

  • Infinitivo impessoal a colocação é sempre facultativa 

  • Pessoal, solicitem o comentario do professor. Os comentarios estão confusos.

  • Comentário: A questão cobrou seu conhecimento de que não pode haver
    contração de preposição com o artigo diante de sujeito. Isso ocorre porque o
    sujeito não deve ser preposicionado. Isso é fácil perceber em construções, por
    exemplo, com o pronome “eu”. Veja bem: você falaria
    “Esta na hora deu sair” ou “Está na hora de eu sair”?
    Com o pronome “eu” fica fácil perceber que o sujeito não pode ser
    contraído a uma preposição, pois sabemos que quem saiu fui eu, e não “deu”, concorda?
    Porém, quando há uma terceira pessoa, como “ele”, muita gente se
    esquece dessa máxima e acaba deixando a contração diante de sujeito: “Está
    na hora dele sair”. Essa construção não está rigorosamente de acordo com a
    norma culta. O certo seria: “Está na hora de ele sair”.
    Veja que a alternativa (C) apresenta contração diante do sujeito “o
    homem”. Assim, o certo é:
    ... resultou da necessidade de o homem (...) garantir sua sobrevivência.

  • Concordo com o amigo Genivaldo

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    A questão cobrou seu conhecimento de que não pode haver contração de preposição com o artigo diante de sujeito.

    Isso ocorre porque o sujeito não deve ser preposicionado. Isso é fácil perceber em construções, por exemplo, com o

    pronome “eu”. Veja bem: você falaria

     

                                                          “Esta na hora deu sair” ou “Está na hora de eu sair”?

     

    Com o pronome “eu” fica fácil perceber que o sujeito não pode ser contraído a uma preposição, pois sabemos que quem

    saiu fui eu, e não “deu”, concorda?

    Porém, quando há uma terceira pessoa, como “ele”, muita gente se esquece dessa máxima e acaba deixando a contração

    diante de sujeito: “Está na hora dele sair”. Essa construção não está rigorosamente de acordo com a norma culta. O certo seria:

    “Está na hora de ele sair”.

     

    Veja que a alternativa (C) apresenta contração diante do sujeito “o homem”. Assim, o certo é:
    ... resultou da necessidade de o homem (...) garantir sua sobrevivência.

     

     

    Gabarito: C

     

    Prof. Décio Terror

  • O correto é:

    ... resultou da necessidade de o homem (...) garantir sua sobrevivência.

    e não,

    ... resultou da necessidade do homem (...) garantir sua sobrevivência.

     

  • Essas provas sao para professores de português e nem eles conseguem gabaritar. Ridículos

  • Sobre a E, acredito que a próclise esteja certa pois o verbo está no infinitivo pessoal. Já no infinitivo impessoal, deveria ocorrer ênclise

  • Até que fim um comentário do professor que valeu apena assistir, quem ficou com dúvida só olhar.

    FORÇA!

  • ...resultou da necessidade de o homem (...) garantir sua sobrevivência. 

    Não pode haver contração de preposição com o artigo diante de sujeito.

    Gabarito: C

  • Arenildo, moda casual de luxo


ID
1420699
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4 – Como surgiu a linguagem humana?

                              Galileu, junho 2008

Embora não exista uma resposta fechada para a pergunta, há alguns experimentos e teorias que sugerem que o início do processo se deu entre os antepassados do Homo Sapiens, há 1,5 milhão de anos. A hipótese mais considerada pelos especialistas para o início da linguagem é a antropológica. Segundo ela, o processo resultou da necessidade do homem, além de se comunicar socialmente, garantir sua sobrevivência. (adaptado)

No texto 4, a pergunta do título:

Alternativas
Comentários
  • Observando um trecho do próprio texto,  "Embora não exista uma resposta fechada para a pergunta..." , não concordo com a alternativa D.

  • A letra E tb está correta, "se comunicar socialmente, garantir sua sobrevivência" não é uma resposta técnica do assunto. 

  • A pergunta é respondida, sim, mas somente de acordo com a hipótese antropológica. Vejam que o texto diz que há várias hipóteses para o surgimento da linguagem, mas o autor foca apenas na antropológica.

  • " há alguns experimentos e teorias que sugerem que o início do processo se deu entre os antepassados do Homo Sapiens, há 1,5 milhão de anos".

    Ele responde sim a pergunta, mas uso apenas o ponto de vista da ANTROPOLOGIA. 

  • A pergunta é "como surgiu a linguagem". O texto não responde ou, no mínimo, responde de forma vaga ou imprecisa.

    Aqui fala em "quando", não "como".

    Embora não exista uma resposta fechada para a pergunta, há alguns experimentos e teorias que sugerem que o início do processo se deu entre os antepassados do Homo Sapiens, há 1,5 milhão de anos.

    Aqui fala em "para que finalidade", não "como":

    A hipótese mais considerada pelos especialistas para o início da linguagem é a antropológica. Segundo ela, o processo resultou da necessidade do homem, além de se comunicar socialmente, garantir sua sobrevivência.

    Para acertar questões da FGV é preciso intuir o que se passou na cabeça do examinador. Difícil.


ID
1420702
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5 – Nossa nova língua portuguesa

                         Julia Michaelis, Galileu, agosto 2009

Logo que comecei a trabalhar como editora, reparei que a diferença entre a língua falada e a escrita é maior em português do que em inglês, meu idioma nativo. Um estrangeiro pode passar anos sem topar com uma ênclise. De repente, abre um livro e “paft!” As pessoas não se sentam; sentam-se. Uma porta não se fecha; fecha-se. O ex-presidente Jânio Quadros uma vez falou “fi-lo porque qui-lo”. Tradução: fiz porque quis – e foi por causa da ênclise falada que a frase entrou na história.

Com base no texto 5, o ex-presidente Jânio Quadros negou várias vezes ter dito essa frase porque, sendo ele professor de Língua Portuguesa, jamais poderia tê-la dito em função de estar errada. Sua forma correta e mais adequada seria:

Alternativas
Comentários
  • As formas verbais terminadas em R, S, Z + O(S), A(S) resultam no emprego das formas LO(S), LA(S). Exemplos: quis + o = qui-lo, fiz + o = fi-lo, amar + o = amá-lo. Na questão, em relação a forma verbal  QUIS, não foi utilizado QUI-LO, pois a conjunção "porque" atraiu o pronome "o", obrigando o uso da próclise.

  • E porque "o porque" não atrai essa?
    A técnica da assinatura digital permite proteger documentos, porque os atribui uma espécie de código inviolável. 

  • MOLE

  • conjunção subordinativa atrai o pronome

  • Aternativa A

     

    Regra:

    terminado em vogal adiciona o, a, os, as.

    terminado em r, s, z subtrai-os e adiciona lo, la, los, las;

    terminado em am, em, õe, ão adiciona na, no, nos, nas.

    ----------------------------------------------------------------------------

    A conjunção "porque" atrai o pronome obliquo.

  • se liguem que conjunção CORDENATIVAS não atraem pronome.

  • Provavelmente esse porque é uma conjunção causal, se fosse uma explicativa, não haveria a necessária atração, senão a facultatividade.

     

     

  • "Filo porque Kilo!"

    kkkkkk' não sei o porquê, ams dei risada da construção da frase a ser corrigida!

  • GABARITO A


    Regrinha bem básica para resolvermos essas questões rapidinho: 

    1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, as não se alteram.

    exs.: Chame-o agora.

        Deixei-a mais tranquila.

    2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las.

    exs.: (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.

        (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.

    3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas.

    exs.: Chamem-no agora. 

         Põe-na sobre a mesa.


    DICA:

    * o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas = OBJETO DIRETO

    *lhe = OBJETO INDIRETO


  • Lembre da palavra atrativa "porque" , logo a colocao pronominal será feito no primeiro verbo .

    Qual o verbo ?

    Fiz

    terminações em : R , z, S : terminação pronominal : Lo , la , Los , las.

    logo o correto seria :

    A) Fi-lo porque o quis;

    a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas = OBJETO DIRETO/ VTD -VTDI

    *lhe = OBJETO INDIRETO / VTI -VTDI

    Força guerreiros ♥️

  • Jânio Quadros foi uma figura kkkk

    Palavras terminadas em R,S,Z = Lo(S)/La(S)

    Oração subordinativa é fato atrativo de Próclise

    Letra A

    APMBB

  • A palavra "porque" é uma conjunção subordinativa, que é um fator de atração para o pronome oblíquo átono "o". Então, sabendo que nos verbos transitivos diretos terminado em S, R, Z, retira-se estas letras e usa-se LO, LA, LOS, LAS.

    Assim, o correto fica Fi-lo porque o quis.


ID
1420705
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5 – Nossa nova língua portuguesa

                         Julia Michaelis, Galileu, agosto 2009

Logo que comecei a trabalhar como editora, reparei que a diferença entre a língua falada e a escrita é maior em português do que em inglês, meu idioma nativo. Um estrangeiro pode passar anos sem topar com uma ênclise. De repente, abre um livro e “paft!” As pessoas não se sentam; sentam-se. Uma porta não se fecha; fecha-se. O ex-presidente Jânio Quadros uma vez falou “fi-lo porque qui-lo”. Tradução: fiz porque quis – e foi por causa da ênclise falada que a frase entrou na história.

A forma enclítica do pronome “o” junto ao pretérito perfeito do verbo “querer” que mostra incorreção é:

Alternativas
Comentários
  • Nós quisemo-lo.

    http://www.conjugacao.com.br/verbo-querer/

  • Indicativo do verbo querer (pronominal) Pretérito Perfeito do Indicativo

    eu qui-lo
    tu quiseste-o
    ele qui-lo
    nós quisemo-lo
    vós quiseste-lo
    eles quiseram-no

  • Se o verbo transitivo direto que termina em R, S ou Z, retiram-se essas letras e usam-se LO, LA, LOS, LAS. Ex.: Olhar as estrelas é um prazer = olhá-las é um prazer. Pedes ajuda = pede-la / Fiz os exercícios = fi-los / Convidamos os vizinhos = Convidamo-los / Vês os filmes = vê-los/ Corrigimos as provas. = Corrigimo-las / Quis o dinheiro. = Qui-lo / Encontrar os amigos = encontrá-los
  • cai o R cai o S   cai  o Z

    QUISEMO-LO

  • É bizarro demais kkk

    ôh linha portuguesa do meu agrado kk

  • Letra C.

     

    Só há 2 momentos em que a conjugação do TU será sem o "s" após o verbo.

    2ª pes. sing. do Pretérito Perfeito do Indicativo - Eu quis, Tu quiseste...

    2ª pes. sing. e plural do Imperativo Afirmativo - Quer tu, queira ele, queiramos nós, querei vós...

  • Qui-lo está certo?? Cruzes!! Ainda dizem que aprender Inglês é mais difícil... AHAM! Senta lá Claudia!

  • Nós quisemo-los...
  • obrigatoriamente o "R", "S" e o "Z", em caso de VTD é retirado. quisemo-lo.

  • Nós quisemos-lo;

    NÓS QUISEMO-LO

  • obrigatoriamente o "R", "S" e o "Z", em caso de VTD é retirado. quisemo-lo.

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!

  • Lembre que o verbo transitivo direto que termina em R, S ou Z, retiram-se essas letras e usam-se LO, LA, LOS, LAS.


ID
1420708
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5 – Nossa nova língua portuguesa

                         Julia Michaelis, Galileu, agosto 2009

Logo que comecei a trabalhar como editora, reparei que a diferença entre a língua falada e a escrita é maior em português do que em inglês, meu idioma nativo. Um estrangeiro pode passar anos sem topar com uma ênclise. De repente, abre um livro e “paft!” As pessoas não se sentam; sentam-se. Uma porta não se fecha; fecha-se. O ex-presidente Jânio Quadros uma vez falou “fi-lo porque qui-lo”. Tradução: fiz porque quis – e foi por causa da ênclise falada que a frase entrou na história.

No texto 5, a “tradução” da frase “Fi-lo porque qui-lo” está:

Alternativas
Comentários
  • As formas verbais terminadas em R, S, Z + O(S), A(S) resultam no emprego das formas LO(S), LA(S). Exemplos: quis + o = qui-lo, fiz + o = fi-lo, amar + o = amá-lo. Na questão, em relação a forma verbal  QUIS, não foi utilizado QUI-LO, pois a conjunção "porque" atraiu o pronome "o", obrigando o uso da próclise.

  • "fiz porque quis"

    Alguém pode me explicar pq falta o pronome? Está gramaticalmente errada esta frase? 

  • “Fi-lo porque qui-lo” se equivale a "Fiz isso porque quis isso".

    A tradução do texto mostra-se incorreta ao afirma que a frase em questão se equivale a "fiz porque quis". Pois está faltando o termo complemento, nesse caso, o "isso",objeto direto, que é substituído por "lo".

    A título de curiosidade, a própria fala de Jânio Quadros mostra-se incorreta, visto que o certo seria "Fi-lo porque o quis". O "porque" atrai a partícula "o".

    Fonte: http://ranchodosgnomos.org.br/boletim/colunajur4.htm

  • E qual seria a diferença entre a letra B e C?

    Já que está faltando o pronome, entao está incorreta por erro de gramática :/

  • Essa frase histórica tá tão errada que nem a banca soube apontar o erro 

  • Banca mequetrefe

    Qual a diferença entre B e C??

  • grande MACETE para as regras de COLOCAÇÃO. AJUDOU ABSURDO:

    N EGATIVAS

    A DVÉRBIOS

    R ELATIVOS

    II NDEFINIDOS e INTERROGATIVOS

    S UBORDINATIVAS

    D EMONSTRATIVOS

    O RA/ORA, QUER/QUER

    G ERÚNDIO + EM

    Nunca mais esqueci graças à PROFESSORA Cláudia Simionato, Curso Sapientia.

    Bons Estudos!

  • Segundo a gramática tradicional, o correto seria "FI-LO PORQUE O QUIS". Palavras, chamadas "atrativas", têm o poder de puxar para perto os pronomes oblíquos. Entre elas estão as conjunções subordinativas, como o "porque".

    Bate com o gabarito da letra B, que aponta a falta de complemento.

  • Um detalhe:

    Substituem Objetos diretos >

    O (S) , A (S) ;

    lo(S) La (s) - Verbos terminados em R, S, Z ;

    Quis a moça

    Qui-la

    Fiz a lição de casa.

    Fi-la

    No (S) , Na (S) - Verbos terminados em som nasal.

    ---------------------------------------------------

    Bons estudos!


ID
1420711
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um texto publicitário de um plano de saúde emprega a seguinte frase: “Você quer um plano de saúde para seus pais e nenhum te atende?”.

Se quiséssemos reescrever essa mesma frase dentro das regras da norma culta, deveríamos:

Alternativas
Comentários
  • http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/atender-o-ou-atender-ao-veja-como-usar-o-verbo

    comentários sobre a regência do verbo atender

  • A regência do verbo atender é motivo de controvérsia entre gramáticos. Mas, sutilezas à parte, é defensável o uso do verbo tanto na forma direta (atender o chamado, o doente, o telefone, o freguês, os requisitos, o conselho) como na indireta (atender ao chamado, ao doente, ao telefone, ao freguês, aos requisitos, ao conselho).

  • O pronome lhe é usado na terceira pessoa e o te na segunda pessoa, assim, por motivo de paralelismo  com o você ( terceira pessoa ) no começo da frase e da regência do verbo atende, o te deve ser trocado pelo lhe. Do contrário, resultaria: "Tu queres um plano de saúde para seus pais e nenhum te atendes?"

  • Eu to com o Gustavo Pessoa nessa. Acho que o problema na questão não é a regência do verbo atender (apesar de suscitar dúvidas) mas sim a questão do paralelismo mesmo. Só fazendo uma pequena correção na frase na segunda pessoa:

    "Tu queres um plano de saúde para teus pais e nenhum te atendes?" (O seus também deve ir para a segunda pessoa)

  • GAB C 

     

    ESSA QUESTÃO TRATA DA CHAMADA UNIFORMIDADE DE TRATAMENTO,ISTÓ É, ESCOLHIDA UMA DAS PESSOAS GRAMATICAIS NÃO PODEMOS MUDAR PARA OUTRA .

    VOCÊ (3º PESSOA)

    SEUS (3º PESSOA)

    TE (2º PESSOA). NESTE CASO ERRADO A QUAL DEVE SER USADO LHE (3º PESSOA)

    FONTE : A GRAMÁTICA DO CONCURSANDO VESTCON

  • É importante lembrar que pronomes pessoais de tratamento referem-se à pessoa a quem se fala (2ª pessoa), mas a concordância gramatical deve ser feita com a 3ª pessoa.

    Ex.1: Vossa Senhoria conheceis os vossos problemas. (2ª pessoa - gramaticalmente incorreto);

    Vossa excelência conhece os seus problemas (3ª pessoa - forma gramaticalmente correta);

     

    Fonte: meus resumos!

     

    Abraços!

  • Lembrar:

    A concordância com pronome de tratamento segue com o verbo na 3ª pessoa.

    ex: Desejo que Vossa(s) Excelência(s) tenha(m) um excelente dia. 


ID
1420714
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 6 – Poupar é possível

                  Elaine Toledo, Claúdia

Sempre dá para separar um dinheirinho para o futuro. Em sete passos fáceis, veja como: 1. Ande com um caderninho na bolsa e anote tudo o que gasta para saber para onde está indo seu dinheiro. 2. Se você não tem certeza de que conseguirá conter seus impulsos, deixe em casa cartões de crédito e cheques. Estabeleça um limite em dinheiro para carregar na carteira. 3. Planeje suas compras, todas elas, e pague apenas à vista. 4. Sempre pesquise preços e pechinche. 5. Só compre pela internet ou pelo telefone se for algo necessário, oferecido a um preço ótimo (a internet é um prato cheio para compradores compulsivos). 6. Passe longe das liquidações. 7. Pesquise pacotes econômicos para celular, telefone fixo, internet e TV a cabo.

A frase do texto 6 que traz somente marcas de linguagem formal é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica...

  • a) dinheirinho (não culto)

    b) `aonde` seria o certo

    c) não sei ao certo, mas seria o uso da palavra pechinche?

    d) prato cheio (não culto)

    e) tudo ok (é a resposta)

  • A rigor não há resposta certa, embora fiquemos entre as alternativas C e E.

    Na C o problema pode ser a troca do verbo negociar por pechinchar, mas na E o correto não seria usar "planos" no lugar de pacotes?
  • pe·chin·char Conjugar

    verbo transitivo

    1. [Popular]  Ganhar inesperadamente ou imerecidamente.

    2. Lucrar.

    verbo intransitivo

    3. Receber vantagens imprevistas.


    "pechinchar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/pechinchar [consultado em 20-01-2016].

  • A linguagem formal, também chamada de "culta" está pautada no uso correto das normas gramaticais bem como na boa pronúncia das palavras.


ID
1420717
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 6 – Poupar é possível

                  Elaine Toledo, Claúdia

Sempre dá para separar um dinheirinho para o futuro. Em sete passos fáceis, veja como: 1. Ande com um caderninho na bolsa e anote tudo o que gasta para saber para onde está indo seu dinheiro. 2. Se você não tem certeza de que conseguirá conter seus impulsos, deixe em casa cartões de crédito e cheques. Estabeleça um limite em dinheiro para carregar na carteira. 3. Planeje suas compras, todas elas, e pague apenas à vista. 4. Sempre pesquise preços e pechinche. 5. Só compre pela internet ou pelo telefone se for algo necessário, oferecido a um preço ótimo (a internet é um prato cheio para compradores compulsivos). 6. Passe longe das liquidações. 7. Pesquise pacotes econômicos para celular, telefone fixo, internet e TV a cabo.

No texto 6, a marca que indica uma preocupação com o paralelismo na construção de grande parte das frases do texto é:

Alternativas
Comentários
  • Correta a alternativa B.

    Erro da A: nem todos os itens iniciam por forma verbal, o item 2 inicia por uma conjução subordinativa condicional;

    Erro da C: nos itens há instruções claras com verbos no imperativo, não há ironias expressas;

    Erro da D: Essa é armadilhazinha da FGV, poderia ser a certa se vc pensar que a informalidade está presente na maioria dos itens, mas isso não é marca de paralelismo sintático conforme pede a questão;

    Erro da E: óbvio que não tem testemunho de nada, mesmo que tivesse, não caracterizaria paralelismo

  • Mas o que vem a ser Paralelismo?

    Paralelismo é o nome que damos à organização de ideias e expressões de estrutura idêntica. Temos dois tipos de paralelismo: o sintático, relacionado aos termos de mesma estrutura sintática dentro de uma frase; o semântico, relacionado às ideias semelhantes dentro de uma frase.


ID
1420720
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um adolescente manda, por meio das novas tecnologias da comunicação, a seguinte mensagem para a namorada: Ñ preciso dzer o qto amo vc né?

A linguagem empregada, nesse caso, mostra:

Alternativas
Comentários
  • Errei, mas alguém irá concordar comigo que se houvesse preocupação com brevidade o adolescente teria escrito algo como: "Amo muito você".

  • Roland, acredito que a preocupação citada não é ser breve em dizer que ama e sim em escrever rápido.

  • a preocupaçao de quem escreveu a frase era de abreviar as palavras.

    com o objetivo de escrever rápido.



ID
1420723
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 7

Em 3 de novembro de 1957, a cadela Laika se tornava o primeiro animal da Terra a ser colocado em órbita. A bordo da nave soviética Sputnik2, ela morreu horas depois do lançamento, mas pôde entrar para a história da corrida espacial.
O animal escolhido para ir ao espaço era uma vira-latas de 6Kg de nome kudriavka. Depois os soviéticos decidiram renomeá-la como Laika. Sua cabine tinha espaço para ela ficar deitada ou em pé. Comida e água eram providenciadas em forma de gelatina. Ela tinha uma proteção e eletrodos para monitorar seus sinais vitais. Os primeiros dados da telemetria mostraram que ela estava agitada, mas comia a ração.
Apesar de toda a preparação, ela morreu devido a uma combinação de superaquecimento e pânico, deixando alguns cientistas tristes.

O texto 7 pode ser incluído entre os textos de tipo:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica...

  • Resposta: a

    Texto predominantemente narrativo com alguns traços descritivos ao longo do texto.Texto Narrativo - narra uma estoria, um evento ... e possui os elementos "PENTA": Personagem, Espaço, Narração, Tempo, Ação. Traços descritivos encontrados no texto. Ex: O animal escolhido para ir ao espaço era uma vira-latas de 6Kg de nome kudriavka. Depois os soviéticos decidiram renomeá-la como Laika. 

  • GABARITO "A"

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    NARRAÇÃO:

    - A finalidade é contar uma historia;

    - isto é, retratar acontecimentos reais ou imaginários;

    - SUCESSIVOS num lapso temporal, de forma linear ou não linear.

    - é dinâmica;

    - traz uma mudança de estado;

    - relação de antes/depois;

    - presença de: narrador/enredo/tempo;

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Texto narrativo com trechos descritivos, a exemplo do que se verifica no seguinte techo: "O animal escolhido para ir ao espaço era uma vira-latas de 6Kg de nome kudriavka"

  • Fiquei triste pela Laika

  • Coitada da Laika;

  • Verbos no passado como "tinha" são textos narrativos sempre.


ID
1420726
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 7

Em 3 de novembro de 1957, a cadela Laika se tornava o primeiro animal da Terra a ser colocado em órbita. A bordo da nave soviética Sputnik2, ela morreu horas depois do lançamento, mas pôde entrar para a história da corrida espacial. O animal escolhido para ir ao espaço era uma vira-latas de 6Kg de nome kudriavka. Depois os soviéticos decidiram renomeá-la como Laika. Sua cabine tinha espaço para ela ficar deitada ou em pé. Comida e água eram providenciadas em forma de gelatina. Ela tinha uma proteção e eletrodos para monitorar seus sinais vitais. Os primeiros dados da telemetria mostraram que ela estava agitada, mas comia a ração. Apesar de toda a preparação, ela morreu devido a uma combinação de superaquecimento e pânico, deixando alguns cientistas tristes.

O texto 7, inicialmente, se refere a uma “cadela” e, mais tarde, se refere a ela como “animal”, estabelecendo uma relação de anáfora por meio de um hiperônimo. O mesmo aconteceria no seguinte par de palavras:

Alternativas
Comentários
  • Letra B - Hiperônimo é uma palavra que pertence ao mesmo campo semântico de outra mas com o sentido mais abrangente, podendo ter várias possibilidades para um único hipônimo.1 Por exemplo, a palavra flor está associada a todos os tipos de flores: rosa, dália, violeta, etc.

  • Hiperonímia — a segunda expressão mantém com a primeira uma relação todo/parte. Hiper é um prefixo que traduz a ideia de grande/amplo, nímia significa “nome”, portanto, hiperonímia é um nome de significação ampla. Às vezes, utiliza-se um hiperônimo para retomar uma ideia no processo coesivo do texto. “O trabalhador encontra dificuldades para exercitar a realidade digital do computador. Assim, é necessário treinar o homem para compreender a realidade da máquina que está diante dele.” Nem todo homem é trabalhador, mas no contexto, a palavra “homem” quer retomar o “trabalhador”, posto que tem uma significação ampla, então, é um hiperônimo de “trabalhador”. Uma situação similar é dizer anti-inflamatório e, em seguida, utilizar a palavra “produto”, cuja significação é ampla, para remeter a ele. Assim, a depender do texto, o sinônimo ou hiperônimo terão referentes distintos.


ID
1420729
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 7

Em 3 de novembro de 1957, a cadela Laika se tornava o primeiro animal da Terra a ser colocado em órbita. A bordo da nave soviética Sputnik2, ela morreu horas depois do lançamento, mas pôde entrar para a história da corrida espacial. O animal escolhido para ir ao espaço era uma vira-latas de 6Kg de nome kudriavka. Depois os soviéticos decidiram renomeá-la como Laika. Sua cabine tinha espaço para ela ficar deitada ou em pé. Comida e água eram providenciadas em forma de gelatina. Ela tinha uma proteção e eletrodos para monitorar seus sinais vitais. Os primeiros dados da telemetria mostraram que ela estava agitada, mas comia a ração. Apesar de toda a preparação, ela morreu devido a uma combinação de superaquecimento e pânico, deixando alguns cientistas tristes.

No texto 7 há duas ocorrências do vocábulo “mas”; em ambos os casos, esse vocábulo:

Alternativas
Comentários
  • Ao meu ver alternativa d não poderia ser pois seria extrapolação de texto ao inferir, por exemplo, que o fato da cadela estar agitada é algo negativo.

  • O examinador bêbado da FGV ataca novamente. 

  • Qual a oposição em estar agitada e comer a ração ? 

  • Haja paciência...
    Só com Deus na causa mesmo.

  • "Qual a oposição em estar agitada e comer a ração ? "
    Normalmente quando o cachorro está muito agitado, ele não come.

    PS: Que história triste! Tadinha dela. :'(

  • A FGV gosta de trabalhar com conjunções! 

    Mas - conjunção adversativa que nos dá ideia de oposição


    Letra A


    Fonte: Prof Pestana, aquele que sempre diz em suas primeiras aulas: "decorem as conjunções!"

  • É impressionante!!!!! Só essa banca enxerga certas coisas! É preciso um espírito muito elevado p alcançar.........

  • Bêbado e cheirado!!! Kkkk

  • o cara tem tudo pra elaborar uma boa questão, e faz uma cagada dessa! ¬¬

  • Juarava que era a alternativa d) ...alguém se habilita a explicar? vou pedir comentário do professor. Peçam também, pessoal.

  • Pra FGV o MAS geralmente e oposição

  • PQP... FGV é a banca mais cretina do mundo em língua portuguesa...

  • Tem que rir pra não chorar né, vei.

    Tá loko.

  • Que história horrível!!!! Tadinha da bichinha! Humanos nojentos! :(


ID
1420732
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 7

Em 3 de novembro de 1957, a cadela Laika se tornava o primeiro animal da Terra a ser colocado em órbita. A bordo da nave soviética Sputnik2, ela morreu horas depois do lançamento, mas pôde entrar para a história da corrida espacial. O animal escolhido para ir ao espaço era uma vira-latas de 6Kg de nome kudriavka. Depois os soviéticos decidiram renomeá-la como Laika. Sua cabine tinha espaço para ela ficar deitada ou em pé. Comida e água eram providenciadas em forma de gelatina. Ela tinha uma proteção e eletrodos para monitorar seus sinais vitais. Os primeiros dados da telemetria mostraram que ela estava agitada, mas comia a ração. Apesar de toda a preparação, ela morreu devido a uma combinação de superaquecimento e pânico, deixando alguns cientistas tristes.


A frase “o animal escolhido para ir ao espaço” traz uma segunda oração na forma reduzida; a forma adequada dessa mesma oração, caso desenvolvida, é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica...

  • Pra começar devemos observar todo o período em questão : "O animal escolhido para ir ao espaço era uma vira-latas de 6Kg de nome kudriavka."

    Na letra A o erro está no verbo "vá", pois está no futuro, ao contrario do verbo da segunda oração do período "era"

    Na letra B, me parece que a oração é reduzida de particípio

    A letra C é a resposta 

    Na letra D, a oração continua sendo reduzida de infinitivo

    Na letra E, erro semelhante ao da letra A, pois o verbo está no passado do subjuntivo


    bem acho q é isso, mas posso estar enganado, contribuam!


    bons estudos

  • Acredito que a oração na forma desenvolvida não pode apresentar verbos nas formas nominais (Gerúndio, Particípio e Infinitivo), por isso o que o Gabarito da questão é letra C


ID
1420735
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 7

Em 3 de novembro de 1957, a cadela Laika se tornava o primeiro animal da Terra a ser colocado em órbita. A bordo da nave soviética Sputnik2, ela morreu horas depois do lançamento, mas pôde entrar para a história da corrida espacial. O animal escolhido para ir ao espaço era uma vira-latas de 6Kg de nome kudriavka. Depois os soviéticos decidiram renomeá-la como Laika. Sua cabine tinha espaço para ela ficar deitada ou em pé. Comida e água eram providenciadas em forma de gelatina. Ela tinha uma proteção e eletrodos para monitorar seus sinais vitais. Os primeiros dados da telemetria mostraram que ela estava agitada, mas comia a ração. Apesar de toda a preparação, ela morreu devido a uma combinação de superaquecimento e pânico, deixando alguns cientistas tristes.

Na frase “deixando alguns cientistas tristes”, há a presença de uma forma verbal no gerúndio. A frase abaixo em que a forma sublinhada pertence a uma categoria verbal diferente é:

Alternativas
Comentários
  • No gerúndio e no particípio, o verbo “vir” apresenta a mesma forma: “vindo”. Então, como fazer a distinção entre os tempos verbais? É simples! Para fazer a diferenciação, apliquem esta dica: substituam o verbo “vir” pelo verbo “ir”:

    – se, como resultado, aparecer “-ido”, a forma verbal “vindo” estará no particípio;

    – por outro lado, se aparecer “-indo”, o verbo “vir” estará no gerúndio.

    Vejamos como funciona na prática:

    (1) Assim que o professor chegou, a diretora já tinha vindo.

    No exemplo acima, notem que cabe apenas a substituição da forma “vindo” por “ido”: Assim que o professor chegou, a diretora já tinha ido (o contexto não permite a substituição de “vindo” por “indo”). Logo, no período “Assim que o professor chegou, a diretora já tinha vindo”, a forma “vindo” está no particípio.

    (2) A diretora já está vindo.

    Em “A diretora já está vindo”, a forma verbal em destaque pode ser substituída apenas por “indo”: A diretora já está indo (o contexto não permite a substituição de “vindo” por “ido”). Logo, na sentença “a diretora já está vindo”, a forma “vindo” está no gerúndio.

    Voltando à questão da prova …

    Em “a cadela já tinha vindo para o centro espacial”, a forma “vindo” só pode ser substituída por “ido”, indicando que o verbo “vir” está no particípio:

    a cadela já tinha ido para o centro espacial.

            Por conseguinte, a letra (D) é a resposta da questão.

    Nas demais opções as formas “viajando”, “lamentando”, “participando” e “superaquecendo” estão, de fato, no gerúndio.

    Gabarito: D.

  • Nobres colegas, mata de placa assim, ó: substitui o termo por "chorando", se mudar (perder o nexo), marca!!!

    ;)

  • EDUARDO, VOCÊ É O CARA!

  • Segunda vez que vejo essa questão


ID
1420738
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 7

Em 3 de novembro de 1957, a cadela Laika se tornava o primeiro animal da Terra a ser colocado em órbita. A bordo da nave soviética Sputnik2, ela morreu horas depois do lançamento, mas pôde entrar para a história da corrida espacial. O animal escolhido para ir ao espaço era uma vira-latas de 6Kg de nome kudriavka. Depois os soviéticos decidiram renomeá-la como Laika. Sua cabine tinha espaço para ela ficar deitada ou em pé. Comida e água eram providenciadas em forma de gelatina. Ela tinha uma proteção e eletrodos para monitorar seus sinais vitais. Os primeiros dados da telemetria mostraram que ela estava agitada, mas comia a ração. Apesar de toda a preparação, ela morreu devido a uma combinação de superaquecimento e pânico, deixando alguns cientistas tristes.

Em “pôde entrar para a corrida espacial” há somente uma oração, pois “pôde entrar” é uma locução verbal; a frase abaixo em que há somente uma oração é:

Alternativas
Comentários
  • Locuções Verbais


    Outro tipo de conjugação composta - também chamada conjugação perifrástica - são as locuções verbais, constituídas de verbos auxiliares mais gerúndio ou infinitivo. São conjuntos de verbos que, numa frase, desempenham papel equivalente ao de um verbo único. Nessas locuções, o último verbo, chamado principal, surge sempre numa de suas formas nominais; as flexões de tempo, modo, número e pessoa ocorrem nos verbos auxiliares. Observe os exemplos:


    Estou lendo o jornal.

    Marta veio correndo: o noivo acabara de chegar.

    Ninguém poderá sair antes do término da sessão.


    A língua portuguesa apresenta uma grande variedade dessas locuções, conseguindo exprimir por meio delas os mais variados matizes de significado. Ser (estar, em algumas construções) é usado nas locuções verbais que exprimem a voz passiva analítica do verbo. Poder e dever são auxiliares que exprimem a potencialidade ou a necessidade de que determinado processo se realize ou não. Veja:


    Pode ocorrer algo inesperado durante a festa.

    Deve ocorrer algo inesperado durante a festa.


    Outro auxiliar importante é querer, que exprime vontade, desejo -> NOSSA RESPOSTA!

    Por exemplo:

    Quero ver você hoje.

    Também são largamente usados como auxiliares: começar a, deixar de, voltar a, continuar a, pôr-se a, ir, vir e estar, todos ligados à noção de aspecto verbal.


    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf67.php

  • Usei um método diferente, procurei colocar as orações na ordem direta e identificar os sujeitos dos verbos. 

    ex: a cadela sentiu estremecer a nave; - A cadela sentiu a nave estremecer- Dessa forma observa-se que a cadela sentiu e a nave estremeceu.
    força para seguir no cominho!
  • Bom raciocínio, Lucas.

  • Os verbos causativos (mandar, deixar, fazer) e sensitivos (ver, ouvir, sentir) não formam locuções verbais quando assumem a forma de auxiliares do verbo principal. Portanto, a única alternativa que não contém tais verbos é a letra C.

    Bons estudos!!

  • Se você não sabe os verbos causativos, na hora da prova, tente procurar o objeto de cada verbo, assim, perceberá que a "c" não teria sentido, ou, ao menos, não o mesmo:

     

    c)

    a cadelinha quis sair da nave espacial;     >   a cadelinha quis da nave sair... veja como fica estranho, até por que o verbo querer não pede preposição "de" (da).

     

    bons estudos.

  • NÃO FORMAM LOCUÇÕES: M.D.F. + V.O.S.

     

    Os verbos causativos (Mandar, Deixar, Fazer) e sensitivos (Ver, Ouvir, Sentir) NUNCA formam locução verbal com o infinitivo ou gerúndio;são dois verbos, cada um com sua autonomia.

     

    Não tem erro!

     

    Att,

  • Dica do: MARCELO CARVALHO SIQUEIRA, aluno do QC.

    "Macetim bobo pra resolver essas questões, típicas da FGV"

    --> Tasca um ELE no meio dos verbos, o que não fizer sentido é pq é uma locução verbal

    queremos ELE ser;

    mandamos ELE ser;

    deixemos ELE ser;

    vimos ELE ser;

    ouvimos ELE ser.

  • A ÚNICA QUE OS DOIS VERBOS CORRESPONDEM A SÓ AGENTE: quis sair - CADELINHA

     

  • Verbos que não formam locução verbal:

    ( mandar, deixar, fazer , ver, ouvir e sentir) MDFVOS

  • polícia civil RJ


ID
1420741
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 8 – A Comissão da Verdade

A Comissão da Verdade revelou nesta segunda-feira, 4, que o governo militar determinou a todos os agentes públicos no Brasil e no exterior, a partir de 1972, que não atendessem a nenhum pedido de esclarecimento de organizações nacionais e internacionais sobre mortos e desaparecidos em consequência da repressão.
O ato foi uma reação específica às ações da Anistia Internacional, que vinha denunciando e cobrando esclarecimentos sobre violações de direitos humanos, como torturas, desaparecimentos e assassinatos de opositores.

O Estado de São Paulo, 04 fev 2013

Com base no texto 8, o emprego do verbo “revelar” mostra que:

Alternativas
Comentários
  • Nossa que segredo!!!

  • Fiz uma análise de que tudo isso não era segredo hahahaha

    E marquei a letra e: demonstra algo contado com superação do medo.

     

    Basicamente, errei. 

    Me julguem


ID
1420744
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 8 – A Comissão da Verdade

A Comissão da Verdade revelou nesta segunda-feira, 4, que o governo militar determinou a todos os agentes públicos no Brasil e no exterior, a partir de 1972, que não atendessem a nenhum pedido de esclarecimento de organizações nacionais e internacionais sobre mortos e desaparecidos em consequência da repressão.
O ato foi uma reação específica às ações da Anistia Internacional, que vinha denunciando e cobrando esclarecimentos sobre violações de direitos humanos, como torturas, desaparecimentos e assassinatos de opositores.

O Estado de São Paulo, 04 fev 2013

“revelou nesta segunda-feira”; de acordo com o texto 8, o emprego da forma do demonstrativo “nesta”, nessa frase do texto, se deve ao mesmo motivo que levou a seu emprego na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • São locuções adverbiais de tempo.

    nesta Segunda-feira

    esta época.

    letra D é a correta.

  • Comando da questão : Nesta - (Tempo)

    a - esta - (texto)

    b- esta - (espaço)

    c - esta - (texto)

    d- esta (tempo)

    e-nesta (espaço)

    Alternativa D ESTÁ CORRETA 

  • Tem 4 formas de usar o ESTE/ESSE/AQUELE: Espaço, Tempo, Discurso e Retomada.

    A- "Esta" é por RETOMADA

    Tá retomando "Maria" que é o nome mais próximo.

    B- "Esta blusa que visto" é por ESPAÇO

    Ela veste a blusa então foi usado "esta" pois ela ta próxima da blusa e ela quem está falando.

    Usa-se "este" se quem fala está perto da coisa.

    C- "Esta é a verdade: todos deve

    m estudar mais" é por DISCURSO

    Usou "esta" pois ainda seria dito.

    Usa-se "esta" quando ainda vamos dizer algo, se já foi dito, usamos "essa".

    D- "Esta época.." pelo TEMPO assim como "Nesta segunda-feira"

    "Este" é usado pra indicar presente ou futuro próximo, enquanto que "Essa" e "Aquele" é pra indicar passado, a diferença é que "esse" é pra passado prévio e "aquele" é pra passado distante.

    No enunciado: "Nesta segunda-feira"-- Futuro Próximo

    Na alternativa: "Esta época" -- Presente

    E- Indica Espaço;

  • Dêitico, depende de informações fora do texto.

  • Tempo.


ID
1420747
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 8 – A Comissão da Verdade

A Comissão da Verdade revelou nesta segunda-feira, 4, que o governo militar determinou a todos os agentes públicos no Brasil e no exterior, a partir de 1972, que não atendessem a nenhum pedido de esclarecimento de organizações nacionais e internacionais sobre mortos e desaparecidos em consequência da repressão.
O ato foi uma reação específica às ações da Anistia Internacional, que vinha denunciando e cobrando esclarecimentos sobre violações de direitos humanos, como torturas, desaparecimentos e assassinatos de opositores.

O Estado de São Paulo, 04 fev 2013

No texto 8 há uma série de elementos duplos; o par abaixo em que o segundo elemento traz certa intensificação do primeiro é:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa E parece a mais correta, pois, em termos de gravidade do delito praticado, existe um crescendo no segmento "torturas, desaparecimentos e assassinatos de opositores", de modo que assassinato intensifica o termo desaparecimento, e este, por sua vez, o termo tortura. 
    Acrescentando, tal segmento configura uma figura de linguagem chamada gradação.     

  • Não entendi. Um desaparecimento "muito intenso" = um assassinato? Por que não seria a D?

  • A letra D não pode ser porque denunciar violações é muito mais grave do que cobrar esclarecimentos.

  • Ser assassinado é muito pior do está desaparecido .

    O único dia fácil foi ontem ! Não desista !


ID
1420750
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 8 – A Comissão da Verdade

A Comissão da Verdade revelou nesta segunda-feira, 4, que o governo militar determinou a todos os agentes públicos no Brasil e no exterior, a partir de 1972, que não atendessem a nenhum pedido de esclarecimento de organizações nacionais e internacionais sobre mortos e desaparecidos em consequência da repressão.
O ato foi uma reação específica às ações da Anistia Internacional, que vinha denunciando e cobrando esclarecimentos sobre violações de direitos humanos, como torturas, desaparecimentos e assassinatos de opositores.

O Estado de São Paulo, 04 fev 2013

Os elementos do texto 8 que mantêm entre si uma relação de concordância nominal ou verbal são:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica

  • Errei, mas acho que, depois de um tempo, entendi.

    Anistia internacional é a única opção em que, se eu flexionar a primeira palavra, tenho de flexionar a segunda também. 

    Veja só:

    - violação de direitos (mudei a primeira para o singular sem precisar mudar a segunda)

    - tortura, desaparecimentos e assassinatos

    - pedidos de esclarecimento

    - assassinato de opositores

    - anistias internacionais

    Complementos nominais não flexionam. Por isso, não há como existir relação de concordância nominal entre eles e o substantivo.

  • Para quem, assim como eu, errou, mas quer acertar da próxima vez que tiver uma questão de concordância nominal ou verbal. 

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint59.php


    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint49.php

    Bons estudos!

  • não havia encontrado nenhuma opção correta para esta questão, por isso que chutei e acabei errando.

    Porém achava que Anistia Internacional era o nome de uma ONG, tanto que esta escrita com letra maiúscula no texto. 

    Realmente é uma surpresa para mim saber que nome de empresas, ongs etc varia em numero e concorda um com o outro! Imagina ter "Vales dos Rios Doces"??? estranho!!!

  • Marcelo, mas na alternativa ela coloca em letras minúsculas justamente por isso. Tb errei, mas é aquilo né, temos que estudar o jeito que a banca pensa. 

  • Só lembrando que, independente do cargo, as provas de Português da FGV são das mais complicadas. Portanto, se você errou, não tem problema, vá para a próxima! Se você acertou (de forma consciente), parabéns!

    Bons estudos!

  • Acredito que a resposta é letra e, pois a palavra anistia é invariável , dessa forma não existe relação de concordância com a palavra posterior .
  • LETRA E

    anistia internacional (Complementos nominais não flexionam)


ID
1420753
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 8 – A Comissão da Verdade

A Comissão da Verdade revelou nesta segunda-feira, 4, que o governo militar determinou a todos os agentes públicos no Brasil e no exterior, a partir de 1972, que não atendessem a nenhum pedido de esclarecimento de organizações nacionais e internacionais sobre mortos e desaparecidos em consequência da repressão.
O ato foi uma reação específica às ações da Anistia Internacional, que vinha denunciando e cobrando esclarecimentos sobre violações de direitos humanos, como torturas, desaparecimentos e assassinatos de opositores.

O Estado de São Paulo, 04 fev 2013

“O ato foi uma reação específica às ações da Anistia Internacional, que vinha denunciando e cobrando esclarecimentos sobre violações de direitos humanos, como torturas, desaparecimentos e assassinatos de opositores”.

Sobre os componentes desse segmento do texto 8, a única afirmativa correta é:

Alternativas
Comentários
  • Também gostaria de entender a letra E..

  • Acredito que o erro da E está em afirmar que DE opositores complementa TORTURAS. Ficaria tortura de opositores...Causaria ambiguidade! 

  • Tratando-se de FGV não dá pra saber ao certo, mas acho que na assertiva complemento poderia estar se referindo a complemento nominal e verbal. Não vejo outra explicação pra isso, quem puder contribua para o esclarecimento.

    seguindo no caminho

  • Acho que o erro da  E é afirmar que " de opositores " é complemento dos três termos anteriores, o que  não é, necessariamente, verdade. Só podemos afirmar que ele é complemento de "assassinatos".

  • Na E está se referindo a complemento, e não a adjunto (que de fato é).

  • A letra E é complemento sim... Vamos pedir comentários ao professor!

  • Nobre colegas, vamos examinar mais um pouco, afinal é a FGV rsrs

     

    O primeiro período do texto traz somente estes dois termos "sobre mortos e desaparecidos...", eliminando o termo "tortura". Logo, o erro da E consiste em relacionar aos 3 elementos, quando trata-se de 2.

     

    :p

  • indiquem para comentário

  • Na E

    ...como torturas,desaparecimentos(de opositores)e assassinatos de opositores.

    Na verdade,"de opositores"só é complemento nominal de assassinatos.Em "desaparecimento de opositores"tem-se um adjunto adnominal,já que podemos interpretar que opositores desaparecem(relação ativa).Não faria sentido interpretar que opositores são desaparecidos.Quanto ao termo "tortura",temos parte de uma enumeração(tortura,desaparecimentos(de opositores)e assassinatos de opositores.

    Espero ter ajudado!


ID
1420756
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 8 – A Comissão da Verdade

A Comissão da Verdade revelou nesta segunda-feira, 4, que o governo militar determinou a todos os agentes públicos no Brasil e no exterior, a partir de 1972, que não atendessem a nenhum pedido de esclarecimento de organizações nacionais e internacionais sobre mortos e desaparecidos em consequência da repressão.
O ato foi uma reação específica às ações da Anistia Internacional, que vinha denunciando e cobrando esclarecimentos sobre violações de direitos humanos, como torturas, desaparecimentos e assassinatos de opositores.

O Estado de São Paulo, 04 fev 2013

A opção abaixo em que a troca de posição dos termos sublinhados altera o significado da frase original é:

Alternativas
Comentários
  • Se você troca cobrando por denunciando o sentido é alterado, pois a nova ideia passada é a de que os esclarecimentos estão sendo denunciados, o que não é verdade.

  • Se nessa questão a alternativa E está correta. .. quer dizer que a questão que pergunta se opositores concorda com os três também está correta.
  • “que vinha denunciando e cobrando esclarecimentos”;

    escarecimento são cobrados e não denunciados. (esclarecimento se refere ao termo mais próximo)

    letra D.


ID
1420759
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 8 – A Comissão da Verdade

A Comissão da Verdade revelou nesta segunda-feira, 4, que o governo militar determinou a todos os agentes públicos no Brasil e no exterior, a partir de 1972, que não atendessem a nenhum pedido de esclarecimento de organizações nacionais e internacionais sobre mortos e desaparecidos em consequência da repressão.
O ato foi uma reação específica às ações da Anistia Internacional, que vinha denunciando e cobrando esclarecimentos sobre violações de direitos humanos, como torturas, desaparecimentos e assassinatos de opositores.

O Estado de São Paulo, 04 fev 2013

“que não atendessem a nenhum pedido”; a forma adequada de reescrever-se essa frase do texto 8 de modo a retirarem-se as negações e mantendo-se o sentido original é:

Alternativas
Comentários
  •  Sentido negativo = não e nenhum. Na B não possui sentido negativo e manteve o sentido.

  • Também não entendi por que não é a B.

  • Alguém pode explicar por que a letra C está errada, faz sentido e não tem elemento negativo.

  • Neiva, a questão fala que n se atenderá nenhum pedido. A letra C diz que algum pedido n seja atendido, logo, se algum pedido n vai ser atendido quer dizer que outros serão, o que contraria o raciocinio da questão.

  • Neiva a letra C mudou o sentido .

    O único dia fácil foi ontem ! Não desista !

  • Letra B: que deixassem de atender a qualquer pedido;


ID
1420762
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica do Município do Recife, as comissões parlamentares de inquérito da Câmara Municipal:

Alternativas
Comentários
  • Letra A.


    B) Não depende de votação e será criada a requerimento de pelo menos 1/3 da Câmara Municipal.

    C) O fato tem que ser determinado no início dos trabalhos;

    D) Prazo de conclusão: 120 dias, prorrogáveis por mais 60 dias.

    E) Investiga, apura, por prazo certo, fato determinado de competência da Câmara Municipal, portanto, não só fatos graves e não tem poder de autoridade legislativa.

  • Art. 17 

     

    As comissões, parlamentares de inquérito, observada a legislação específica, terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos no regimento interno, e serão criadas a requerimento de 1/3 (um terço) dos Vereadores, para apuração de fato determinado e por prazo certo, e suas conclusões, se for o caso, encaminhadas aos órgãos competentes para que promovam a responsabilidade civil, criminal ou administrativa do infrator.


ID
1420765
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O processo legislativo no Município do Recife, consoante dispõe sua lei orgânica, compreende a elaboração de emendas:

Alternativas
Comentários
  • O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - Emenda à Lei Orgânica do Municipio
    II - Leis Complementares
    III - Leis Ordinárias
    IV - Decretos Legislativos
    V - Resoluções

    Medidas provisorias e leis delegadas competem ao Congresso Nacional

  • O processo Legislativo compreende a elaboração de:

    I - Emendas a Lei Orgânica;

    II - Leis Ordinárias;

    III - Decretos Legislativos;

    IV - Resoluções


ID
1420768
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em tema de Poder Legislativo Municipal, a Lei Orgânica do Município do Recife dispõe que:

Alternativas
Comentários
  • A) (errada)  A Câmara Municipal reunir-se-á ordinariamente de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro.

    B) (errada ) Compete ao Prefeito Municipal

    C) (errada) A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município e das entidades de sua administração direta ou indireta será realizada pela Câmara Municipal, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno de cada Poder, 

    D) (errada) Compete privativamente ao Prefeito declarar a necessidade, a utilidade pública ou o interesse social, para fins de desapropriação

    E) (certa)

  • a) (art. 12) SESSÃO LEGISLATIVA:

    -> 1º de fevereiro a 5 de julho

    -> 1º de agosto a 22 de dezembro

     

    b) (art. 54) COMPETE AO PREFEITO:

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar leis, bem como expedir decretos e/ou regulamentos para sua fiel execução, os dois últimos no prazo de 01(um) ano ou na forma definida na lei;

     

    c) (art. 46)

    A fiscalização contábil, financeira, orçamentaria, operacional e patrimonial do Município e das entidades de sua administração direta ou indireta será exercida pela Câmara Municipal, mediante controles, externos e interno, de cada poder e entidade.

     

    d) (art. 54) COMPETE AO PREFEITO:

    XI - declarar a necessidade, a utilidade pública ou o interesse social, para fins de desapropriação nos termos da lei federal;

     

    e) (art. 48)

    O Presidente da Câmara remeterá ao Tribunal de Contas do Estado, até 30 (trinta) de abril do exercício seguinte, as contas do Poder Legislativo e do Poder Executivo, sendo, as do Poder Executivo entregues à Câmara Municipal, pelo Prefeito, até o dia 30 de março.

     

    Bons estudos!


ID
1420771
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Município do Recife, na sua atuação, atenderá aos princípios da democracia participativa. A Lei Orgânica do Município do Recife estabelece que o processo de participação popular será exercido por meio de instrumentos como:

Alternativas
Comentários
  • Participação da Comunidade na administração publica:

    - audiencias publicas
    - fiscalização de execução orçamentaria
    - recursos administrativos coletivos
    - iniciativa de projetos de lei

  • Quais são os mecanismos de participação direta pelo povo na democracia semidireta (participativa)?

    Basicamente: o plebiscito, o referendo, a iniciativa legislativa popular, a ação popular, o recall e o veto popular. A República Federativa do Brasil, conforme previsões da Constituição Federal de 1988, adota os 4 primeiros (art. 1º, parágrafo único; art. 5º, LXXIII, art. 14, incisos, todos da CRFB.

    No atual Estado Democrático de Direito (ou Estado Constitucional Democrático), "além da ampliação dos mecanismos tradicionais de democracia representativa, com a universalização do sufrágio para categorias antes excluídas do processo participativo (como mulheres e analfabetos...), são consagrados instrumentos de participação direta do cidadão na vida política do Estado, tais como plebiscito, referendo e iniciativa popular." Fonte: NOVELINO. Marcelo, Curso de Direito Constitucional. 15 ed., rev., ampl. e atual., Salvador: Editora Juspodivm, 2020, p. 288.

    Contudo, também temos outros mecanismos de participação direta do cidadão na vida política: "a partir da chamada 'Constituição Cidadã', foram conferidas ao cidadão diversas ferramentas para influenciar as decisões tomadas pela Administração Pública. Por meio do voto, o povo determina as pessoas que vão ocupar os cargos de direção do Estado. Além disso, há as ferramentas de participação direta do cidadão, como o orçamento participativo, os conselhos de políticas públicas, as ouvidorias públicas, as conferências, as audiências e consultas públicas, etc." Fonte: material Estratégia Concursos, Ética e Democracia.

  • Para quem for assinante ...

    sugiro que ao encontrarmos questões sem comentário do professor, que façamos o pedido ! É só clicar sobre "gabarito do professor" e solicitar, simples e rápido.

    Afinal, no site, eles fazem a seguinte propaganda : "+ 100.000 comentários de professores"


ID
1420774
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

É forma de provimento originário de cargo público, segundo o estatuto dos servidores do Município de Recife:

Alternativas
Comentários
  • Originária: pressupõe a inexistência de uma relação jurídica anterior mantida entre o Servidor e a Administração.

    • Nomeação 

    Derivada: As formas derivadas de provimento dos cargos públicos, decorrem de um vínculo anterior entre Servidor e Administração. 
    • Promoção 
    • Readaptação 
    • Reversão 
    • Aproveitamento 
    • Reintegração 
    • Recondução 

  • obrigado Jessica!

  • Pessoal, como aqui no QC são poucas as questões sobre o estatuto dos servidores de Recife, cabe lembrar que a Lei nº 14.728/35 foi alterada e atualmente a única forma de provimento é a nomeação (provimento originário).

  • RESOLUÇÃO:

    Pessoal, nós vimos que a Lei Municipal n° 15.127/88 trouxe alterações na Lei Municipal n° 14.728/85 (Estatuto dos Funcionários Públicos do Município do Recife), e determinou que a única forma de provimento originário de cargo público é por meio da NOMEAÇÃO, que pressupõe a inexistência de vínculo anterior com a Administração. As demais Portanto o nosso gabarito, é a letra “D”.

  • Gabarito: d

    --

    Embora seja um estatuto diferente, podemos responder com a lei 8112.

    Art. 8  São formas de provimento de cargo público:        

    I - nomeação; Provimento originário

    II - promoção; Provimento derivado

    III -           (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    IV -                (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    V - readaptação; Provimento derivado

    VI - reversão; Provimento derivado

    VII - aproveitamento; Provimento derivado

    VIII - reintegração; Provimento derivado

    IX - recondução. Provimento derivado


ID
1420777
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Estatuto dos Servidores do Município de Recife, o servidor municipal tem direito, assegurada a percepção integral de vencimentos do cargo, à licença:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra C: Art. 102 O funcionário não poderá permanecer em licença para tratamento de saúde por período superior a 24 meses, exceto nos casos considerados recuperáveis, hipótese em que mediante nova inspeção médica, a licença poderá, excepcionalmente, ser prorrogada uma única vez, até 12 meses.


    Observações Letra E : Art. 118 O funcionário poderá obter licença sem vencimento, a critério da Adm, para trato de interesse particular, pelo prazo máximo de 4 anos.

    Art. 117 Ao funcionário somente poderá ser concedida uma única vez nova licença para trato de interesses particulares, depois de decorridos 2 anos do término da anterior.



  • a) prêmio, no período de 03 (três) meses, após cada 3 (três) anos de efetivo exercício prestado exclusivamente ao Município, podendo ser convertido em pecúnia o período não gozado por necessidade de serviço;


    [errado] Art. 120. O funcionário, após cada 5 (cinco) anos de efetivo exercício prestado exclusivamente ao Município, adquire direito a 3 (três) meses de licença prêmio assegurada a percepção integral de vencimento e vantagens do cargo que estiver ocupando na data em que entrar em gozo deste benefício. § 2° A licença-prêmio poderá, a requerimento do interessado, ser gozada em até 3 (três) períodos




    b) à gestante, mediante inspeção médica, pelo prazo máximo de 150 (cento e cinquenta) dias, incluída nesse período a licença para aleitamento, que fica condicionada à nova perícia médica;


    [errado] os dispositivos foram revogados, mas segundo a lei orgânica é de 180 dias.



    c) para tratamento de saúde por período de até 24 (vinte e quatro) meses, prorrogável excepcionalmente uma única vez por até mais 12 (doze) meses nos casos considerados recuperáveis, mediante nova inspeção médica;


    [CORRETO]



    d) por motivo de doença em pessoas de sua família, no prazo máximo de 12 (doze) meses, mediante inspeção médica;


    [errado] Art. 107 § 2° A licença de que trata este Artigo não excederá a vinte e quatro (24) meses. [IMPRORROGÁVEIS]



    e) para trato de interesses particulares, pelo prazo de 2 (dois) anos, prorrogável uma única vez por até mais 2 (dois) anos.


    [errado] SÃO 4 anos

    Art. 117. Ao funcionário somente poderá ser concedida uma única vez nova licença para trato de interesses particulares, depois de decorridos dois (2) anos do término da anterior.


  • Art.102: O funcionário não poderá permanecer em licença para tratamento desaúde por período superior a vinte e quatro (24) meses, exceto nos casosconsiderados recuperáveis, hipótese em que mediante nova inspeção médica, alicença poderá, excepcionalmente, ser prorrogada uma única vez, até doze (12)meses

  • Art.120: O funcionário, após cada 5 (cinco) anos de efetivo exercício prestado exclusivamente ao Município, adquire direito a 3 (três) meses de licença prêmio assegurada a percepção integral de vencimento e vantagens do cargo que estiver ocupando na data em que entrar em gozo deste benefício.

  • Letra E - ERRADA

    DA LICENÇA PARA TRATO DE INTERESSES PARTICULARES Art 116

    O funcionário estável poderá obter licença sem vencimento, a critério da Administração, para trato de interesses particulares, pelo prazo máximo de quatro 4 anos.

    Art 117 Ao funcionário somente poderá ser concedida uma única vez nova licença para trato de interesses particulares, depois de decorridos dois 2 anos do término da anterior.

    O erro da questão E, não está na prorrogação. O enunciado fala do direito a licença com percepção integral de vencimentos.

  • RESOLUÇÃO:

    Alternativa A: prêmio, no período de 03 (três) meses, após cada 3 (três) anos de efetivo exercício prestado exclusivamente ao Município, podendo ser convertido em pecúnia o período não gozado por necessidade de serviço. O funcionário, após cada 5 (cinco) anos de efetivo exercício prestado exclusivamente ao Município, adquire direito a 3 (três) meses de licença prêmio assegurada a percepção integral de vencimento e vantagens do cargo que estiver ocupando na data em que entrar em gozo deste benefício.

    Alternativa B: à gestante, mediante inspeção médica, pelo prazo máximo de 150 (cento e cinquenta) dias, incluída nesse período a licença para aleitamento, que fica condicionada à nova perícia médica. Esse dispositivo foi revogado do Estatuto dos Funcionários Públicos do Município do Recife, mas sua redação era a seguinte: à funcionária gestante será concedida, mediante inspeção médica, licença por 90 dias, prorrogável até 30 dias, com vencimento e vantagens integrais do cargo que exerça à data de sua concessão.

    Alternativa C: para tratamento de saúde por período de até 24 (vinte e quatro) meses, prorrogável excepcionalmente uma única vez por até mais 12 (doze) meses nos casos considerados recuperáveis, mediante nova inspeção médica. Nosso gabarito da questão!

    Alternativa D: por motivo de doença em pessoas de sua família, no prazo máximo de 12 (doze) meses, mediante inspeção médica. A licença por motivo de doença em pessoa de sua família não excederá a 24 meses e não será prorrogada em nenhuma hipótese.

    Alternativa E: para trato de interesses particulares, pelo prazo de 2 (dois) anos, prorrogável uma única vez por até mais 2 (dois) anos. O funcionário estável poderá obter licença sem vencimento, a critério da Administração, para trato de interesses particulares, pelo prazo máximo de quatro (4) anos.

    Gabarito: C


ID
1420780
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Consoante dispõe a Lei nº 14.728/85 (Estatuto dos Servidores do Município do Recife), o servidor que comete ofensa física em serviço contra funcionário ou particular, salvo se em legítima defesa, é passível de sofrer pena disciplinar de:

Alternativas
Comentários
  • Exoneração não é pena.

  • Art. 199 A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    V- Ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem.

  • Art. 199 A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    I - crimes contra a administração pública; (Redação dada pela Lei nº /2017)

    II - abandono de cargo;

    III - incontinência pública e conduta escandalosa; (Redação dada pela Lei nº /2017)

    IV - insubordinação grave em serviço;

    V - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem; (Redação dada pela Lei nº /2017)

  • Comentários:

    Será aplicada a pena de demissão, ao servidor que comete ofensa física em serviço contra funcionário ou particular, salvo se em legítima defesa. Portanto, o gabarito da questão é a letra “D”.

  • Gabarito: d

    --

    Embora seja um estatuto diferente, podemos responder pela lei 8112.

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;


ID
1420783
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Código de Ética Parlamentar do Município do Recife dispõe que a comissão de ética parlamentar:

Alternativas
Comentários
  • COMENTÁRIOS: A alternativa “a” está incorreta porque a comissão tem 5 (cinco) membros, e deve reunir-se sempre que considerar necessário.

    A alternativa “b” está incorreta porque o Presidente da Comissão é eleito pelos seus membros.

    A alternativa “c” está incorreta porque a Comissão de Ética tem caráter permanente.

    A alternativa “d” está incorreta porque a competência da Comissão não alcança o Prefeito.

     

    GABARITO: E

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-prova-de-legislacao-especifica-da-camara-municipal-recife/


ID
1420786
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em matéria de deveres fundamentais dos vereadores, o Código de Ética Parlamentar do Município do Recife dispõe que, no exercício do mandato de parlamentar, o Vereador deve:

Alternativas

ID
1420789
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Vereador que infringir o Código de Ética Parlamentar do Município do Recife, agindo com conduta incompatível com o decoro parlamentar, se submeterá às seguintes sanções:

Alternativas
Comentários
  • Para quem é assinante,

    sugiro que ao encontrar questao sem comentário do professor solicite resposta do mesmo. É somente clicar sobre "gabarito do professor" e confirmar, que a solicitação será enviada.

    Afinal, o próprio site informa que aqui tem "Mais de 100.000" questoes comentadas por professor!


ID
1724023
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em tema de regime jurídico da Administração Pública e dos servidores públicos, a Constituição da República de 1988 prevê que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Art. 37 V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

    B) Art. 37 IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público

    C) Art. 37 II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período


    D) CERTO: As funções comissionadas são ocupadas exclusivamente por ocupantes de cargo de provimento efetivo, ao passo que os cargos comissionados são ocupados por pessoas não necessariamente ocupantes de cargo público, em ambos os casos, sem concurso público.

    E) os cargos em comissão são ocupados por servidores concursados ou não e destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

    bons estudos
  • A investidura em cargo ou emprego público depende de prévia aprovação em concurso público, cujo prazo de validade será de ATE dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. 

  • Art. 37 (...). V - 

    --- > as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e

    --- > os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei,

    ...  destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento

     

     Em relação aos cargos em comissão, para atribuições de direção, chefia e assessoramento, é correto afirmar que eles são de livre nomeação e exoneração (art. 37, II, da CF/88) e podem, observados os percentuais mínimos previsto em lei (art. 37, V, da CF/88), ser ocupados por pessoas estranhas aos quadros de pessoal da Administração.

     

    Art. 37 (...).
    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;


ID
1724026
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Município do Estado de Pernambuco, após regular processo licitatório, contratou sociedade empresária para prestar serviços de reforma no prédio da Prefeitura. Ocorre que a empresa contratada não executou integralmente os serviços previstos. De acordo com a Lei nº 8.666/93, pela inexecução parcial do contrato, a Administração municipal poderá, garantida prévia defesa à sociedade empresária, aplicar ao contratado diversas sanções, como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    De acordo com a lei 8.666

    Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior

    bons estudos
  • GABARITO "B"

     

    Sanções, Penalidades:

    - advertência;

    - multa;

    - suspensão de contratar com o poder público (prazo de 2 anos), com o ente que aplicou a sanção;

    - declaração de idoneidade (não pode contratar com nenhum dos entes públicos – prazo de dois anos – para ser reabilitada precisa cumprir os dois anos e reparar os prejuízos).


ID
1724029
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assessor jurídico da Câmara Municipal do Recife emite um parecer jurídico sobre determinada matéria, no bojo de um processo administrativo, a pedido do Presidente da Câmara. Em relação à classificação dos atos administrativos quanto ao critério dos efeitos, o parecer do Assessor Jurídico é considerado um ato:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Os atos administrativos enunciativos são aqueles que enunciam uma situação existente ou exprimem uma opinião. São atos administrativos apenas do ponto de vista formal, uma vez que não contêm manifestação da vontade administrativa. Os principais atos enunciativos são o  CAPA

    Certidão
    Atestado
    Parecer --> manifestação de ordem técnica, de caráter opinativo, sobre assuntos levados à consideração de determinado órgão público
    Apostila

    bons estudos

  • Letra (e)


    Atos enunciativos

    a) certidões: são cópias autenticadas de atos ou fatos permanentes de interesse do requerente constantes de arquivos públicos;
    b) atestados: são atos que comprovam fatos ou situações transitórias que não constem de arquivos públicos;
    c) pareceres técnicos: manifestações expedidas por órgãos técnicos especializados referentes a assuntos submetidos a sua apreciação;

    d) pareceres normativos: são pareceres que se transformam em norma obrigatória quando aprovados pela repartição competente;

    e) apostilas: equiparam-se a uma averbação realizada pela Administração declarando um direito reconhecido por norma legal.


    Mazza

  • ATOS ENUNCIATVOS CAPA.

  • ATOS ENUNCIATIVOS: A ADMINISTRAÇÃO SE LIMITA A CERTIFICAR OU ATESTAR UM FATO. EMITIR UMA OPINIÃO SOBRE UM DETERMINADO ASSUNTO.

     

    MACETE: CAPA

    Certidões

    Atestados

    Pareceres

    Apostila

  •  e)

    enunciativo, que indica juízo de valor, dependendo de outro ato de caráter decisório. 

  • Atos enunciativos x Declaratórios x Constitutivos:

    Constitutivos: atos administrativos que criam, modificam ou extinguem

    Ato declaratório é aquele em que a administração apenas reconhece um direito que já existia antes do ato. Exemplos a admissão e a licença.

    Ato enunciativo é aquele que a administração apenas reconhece ou atesta uma determinada situação de fato ou de direito. Exemplos típicos são certidões, atestados e pareceres.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!


ID
1724032
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Prefeito do Município do Recife editou decreto regulamentando a concessão dos benefícios fiscais outorgados pela lei municipal que instituiu o programa de parceria visando estimular a prática desportiva e a inclusão social junto às comunidades carentes, à rede pública municipal de ensino e à política municipal de esporte e lazer. A prerrogativa conferida ao administrador de editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação, como é o caso do decreto em tela, chama-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    O exercício do poder regulamentar encontra fundamento no art. 84, IV, da Constituição Federal, consistindo na competência atribuída aos Chefes de Poder Executivo para que editem normas gerais e abstratas destinadas a detalhar as leis, possibilitando a sua fiel execução (regulamentos).

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;


    bons estudos

  • Letra (c)


    Decorrente do poder hierárquico, o poder regulamentar consiste na possibilidade de os Chefes do Poder Executivo editarem atos administrativos gerais e abstratos, ou gerais e concretos, expedidos para dar fiel execução à lei. O poder regulamentar enquadra-se em uma categoria mais ampla denominada poder normativo, que inclui todas as diversas categorias de atos gerais, tais como: regimentos, instruções, deliberações, resoluções e portarias.


    Mazza

  • O processo legislativo está previsto na Constituição Federal a partir do art. 59, disciplina a elaboração das normas que regem nosso ordenamento jurídico como as emendas à Constituição, leis complementares, leis ordinárias, medidas provisórias e outras.

    O poder de polícia destina-se assegurar o bem estar geral, impedindo, através de ordens, proibições e apreensões, o exercício antissocial dos direitos individuais, o uso abusivo da propriedade, ou a prática de atividades prejudiciais à coletividade.

    O Poder discricionário é a prerrogativa legal conferida à Administração Pública para a prática de determinados atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo. Sendo assim, tem-se por discricionariedade a liberdade de ação da Administração Pública dentro dos limites estabelecidos na lei. Tal não se confunde com arbitrariedade, que extrapola os limites fixados pela lei, tornando o ato ilegal.

    O Poder hierárquico consiste nas atribuições de comando, chefia e direção dentro da estrutura administrativa, portanto, é um poder interno e permanente exercido pelos chefes de repartição sobre seus agentes subordinados e pela administração central no atinente aos órgãos públicos. Não há hierarquia entre a Administração Direta e as entidades componentes da Administração Indireta. A autonomia das autarquias, fundações públicas e empresas governamentais repele qualquer subordinação dessas entidades perante a Administração Central. O poder hierárquico também não é exercido sobre órgãos consultivos.


  • Atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação, como é o caso do decreto em tela, chama-se poder regulamentar.

  • atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação, como é o caso do decreto em tela, chama-se: 

    Poder Regulamentar >>> Decreto Executivo 

    #AFT

  • PODER REGULAMENTAR=EDITAR.

  •  c)

    poder regulamentar;

  • Compartilho com vocês algumas questões sobre poder regulamentar.

    CESPE/DPE-RN/2015/Defensor Público: No exercício do poder regulamentar, é conferida à administração pública a prerrogativa de editar atos gerais para complementar a lei, em conformidade com seu conteúdo e limites, não podendo ela, portanto, criar direitos e impor obrigações, salvo as excepcionais hipóteses autorizativas de edição de decreto autônomo. (correto)

     

    CESPE/TJ-AM/2016/Juiz de Direito: Poder regulamentar é a prerrogativa concedida à administração pública de editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. (correto)

     

    FUNDEP/MPE-MG/2017/Promotor de Justiça: O decreto regulamentar não cria, altera ou constitui direitos, apenas viabiliza na perspectiva operacional a adequada interpretação e aplicação da lei, ao passo que o decreto autônomo é espécie normativa primária, preexistente à lei. (correto)

     

    FCC/TRF 5ªR/2017/Analista Judiciário: O Poder Público, após obter autorização legislativa específica, pretende implementar política pública de segurança alimentar destinada à primeira infância. Para tanto, e nos termos da lei, distribuirá leite às famílias de baixa renda que tiverem filhos menores de sete anos de idade, abaixo do peso recomendável pela literatura médica para a faixa etária. Visando instituir o programa, atribuir competência a um de seus órgãos (Ministérios) e estabelecer os critérios técnicos de seleção dos beneficiários, o Chefe do Executivo.

     

    c) poderá expedir decreto, que tem fundamento no Poder Regulamentar, efeito externo e está sujeito à controle externo.

     

    CESPE/PGM – BH/2017/Procurador Municipal: É juridicamente possível que o Poder Executivo, no uso do poder regulamentar, crie obrigações subsidiárias que viabilizem o cumprimento de uma obrigação legal. (correto)

    Carvalho Filho explica que é “legítima, porém, a fixação de obrigações subsidiárias (ou derivadas) - diversas das obrigações primárias (ou originárias) contidas na lei”. Ademais, o STF já reconheceu a possibilidade de instituição de obrigações acessórias.

    CESPE/DPE-PE/2015/Defensor Público: O poder regulamentar permite que a administração pública crie os mecanismos de complementação legal indispensáveis à efetiva aplicabilidade da lei, diversas das obrigações primárias (ou originárias) contidas na própria lei. (errado)


ID
1724035
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A competência é um elemento ou requisito do ato administrativo. Quando o ordenamento jurídico autoriza que um agente transfira a outro, normalmente de plano hierárquico inferior, funções que originariamente lhe são atribuídas, está-se diante do fenômeno da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A delegação de competência é o fenômeno pelo qual um órgão administrativo ou um agente público transfere a outros órgãos ou agentes públicos a execução de parte das funções que lhes foram originalmente atribuídas.

    Lei 9.784
    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial

    Outras características da competência:
      exercício obrigatório
      irrenunciável (ou inderrogável)
      intransferível
      imodificável
      imprescritível
      improrrogável

    FONTE: DA esquematizado.

    bons estudos

  • Letra (c)


    Nos termos do art. 12 da Lei n. 9.784/99, um órgão administrativo ou seu titular poderão delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.


    A delegação é a transferência temporária de competência administrativa de seu titular a outro órgão ou agente público subordinado à autoridade delegante (delegação vertical) ou fora da linha hierárquica (delegação horizontal).


    Mazza

  • Essa questão se responde sozinha! 

    Suar no treino para não sangrar na luta! TAMO JUNTO PARÇA!

  • RESPOSTA: C

     

    COMPETÊNCIA:

    ~> Atribuição para atuar prevista em lei

    ~> Vinculado: previsto em lei

    ~> Características: irrenunciável, intransferível, imprescritível, improrrogável, imodificável

     

    Irrenunciável: competência é do cargo e não do agente

    Intransferível: caráter definitivo

          . Delegação: independe de subordinação; NÃO pode delegar atos normativos, decisão recurso administrativom competência exclusiva.

          . Avocação: depende de subordinação; caráter excepcional; precário.

    Imodificável: definida na lei.

    Imprescritível: não se perde pelo desuso.

    Improrrogável: agente incompetente, se atuar, continua sendo incompetente.

     

    Fonte: GE TRT Brasil - Prof Marcelo Sobral 2016

  • c)

    delegação de competência; 

  • Comentários:

    A transferência da competência para um agente normalmente de hierarquia inferior caracteriza o instituto da delegação de competência.

    Gabarito: alternativa “c”

  • • Avocação: transfere o exercício da competência do órgão inferior para o superior na cadeia hierárquica.

     Delegação: transfere o exercício de competência do órgão superior para o inferior.

  • Questão duvidosa!

    De plano hierárquico inferior, quer dizer de baixo para cima, isso é avocação de competência


ID
1724038
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a doutrina de direito administrativo, o conjunto de órgãos que integram as pessoas federativas, aos quais foi atribuída a competência para o exercício, de forma centralizada, das atividades administrativas do Estado chama-se administração:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    ADMINISTRAÇÃO DIRETA

    Administração direta é o conjunto de órgãos que integram as pessoas federativas, aos quais foi atribuída a competência para o exercício, de forma centralizada, das atividades administrativas. Abrangendo três poderes políticos estruturais: Poder Executivo, Poder Legislativo, e o Judiciário.

    ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

    A administração indireta do Estado é o conjunto de pessoas administrativas que, vinculadas à administração direta, têm o objetivo de desempenhar as atividades administrativas de forma descentralizada


    Ler mais: http://www.portalconscienciapolitica.com.br/administra%C3%A7%C3%A3o-publica/


    bons estudos

  • A característica determinante da administração direta é a sua composição: o órgãos públicos pertencentes a ela estão ligados diretamente ao poder executivo federal, estadual ou municipal, estes órgãos de fato integram essas pessoas federativas (Federação, Estados e Municípios) e são responsáveis imediatos pelas atividades administrativas do Estado.

    > não possuem personalidade jurídica própria, patrimônio e autonomia administrativa, uma vez que seus orçamentos são subordinados às esferas das quais fazem parte.

    > atuam de forma centralizada, podendo optar por desconcentração, onde ocorre a distribuição em uma mesma entidade, de atribuições para outros órgãos. Nessa hipótese, uma mesma pessoa jurídica, com diversos órgãos, tem diversas atribuições desconcentradas porém centralizadas á um mesmo ente estatal.

     

     

  • Órgãos_ adm. direta

    Entidades_ adm. Indireta

    Lembrem disso!

  • Entes federativos, pessoas políticas e pessoas federativas - > Administração direta.  União, Estado, Distrito federal e municípios.                       

    Se for ministerios e secretarias é desconcentração então não é de forma centralizada.

    Entes administrativos e pessoas administrativas - > Administração indireta. Autarquia, Fundação pública, sociedade de econômina mista e empresa pública. 

    São formas de descentralização administrativa.

  • Os órgãos podem compor tanto a Administração Direta, quanto a Administração Indireta!!!!!!

  • GABARITO: LETRA A

  • ADMINISTRAÇÃO DIRETA

  • gb a

    pmgooo

  • gb a

    pmgooo

  • GABARITO: LETRA A

    Direta, centralizada, entes federativos.


ID
1724041
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Município do interior do Estado de Pernambuco contratou a Associação Água para Todos XWY, entidade privada sem fins lucrativos, para implementação de cisternas de acesso à água para consumo humano e produção de alimentos, com escopo de beneficiar as famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca. O contrato foi firmado no valor de R$500.000,00 (quinhentos mil reais), compatível com preço de mercado, através de dispensa de licitação. De acordo com a Lei nº 8.666/93, a conduta do Prefeito que firmou o contrato tem tela está:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    De acordo com a lei 8.666

    Art. 24. É dispensável a licitação
    [...]
    XXXIII - na contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implementação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano e produção de alimentos, para beneficiar as famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de água.

    bons estudos

  • Complementando: o inciso XXXIII do artigo 24 da Lei 8666/93 foi incluído pela Lei nº 12873, de 2013. 
    O rol do artigo 24 (dispensa de licitação) é taxativo e o rol do artigo 25 (inexigibilidade de licitação) é exemplificativo.

  • Questão desatualizada. Inciso vetado.

  • Já percebi que a FGV sempre tenta fazer a pegadinha da "aplicação de dispensa por analogia ou simetria". Lembremos que o artigo 24 contém um rol taxativo!

  • Letra A.

     

    A questão está de acordo com a lei 8666/93, a qual teve o inciso XXXIII incluído pela lei 12.873/13; portanto, vigente.

     

    [...]

    XXXIII - na contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implementação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano e produção de alimentos, para beneficiar as famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de água.        (Incluído pela Lei nº 12.873, de 2013)

     

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8666compilado.htm

  • Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    XXXIII - na contratação de entidades privadas sem fins lucrativos, para a implementação de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano e produção de alimentos, para beneficiar as famílias rurais de baixa renda atingidas pela seca ou falta regular de água.                 

    XXXIV - para a aquisição por pessoa jurídica de direito público interno de insumos estratégicos para a saúde produzidos ou distribuídos por fundação que, regimental ou estatutariamente, tenha por finalidade apoiar órgão da administração pública direta, sua autarquia ou fundação em projetos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento institucional, científico e tecnológico e estímulo à inovação, inclusive na gestão administrativa e financeira necessária à execução desses projetos, ou em parcerias que envolvam transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde – SUS, nos termos do inciso XXXII deste artigo, e que tenha sido criada para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.               

    XXXV - para a construção, a ampliação, a reforma e o aprimoramento de estabelecimentos penais, desde que configurada situação de grave e iminente risco à segurança pública.


ID
1724044
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Como regra geral, a Constituição da República de 1988 prevê que é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos. Em casos excepcionais, o texto constitucional permite acumulação, quando houver compatibilidade de horários, como na hipótese de dois cargos ou empregos privativos de profissionais:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Acumulação de cargos do mesmo ramo só se for da área da saúde e de professor (cuidado que área da educação é mais abrangente).

    Art. 37 XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas

    bons estudos

  • Letra (b)


    NOVO: “A Constituição Federal viabiliza a acumulação de dois cargos de saúde, uma vez verificada a compatibilidade de horário, tendo-se como consequência a possibilidade de dupla aposentadoria.“ (MS 31.256, rel. min. Marco Aurélio, julgamento em 24-3-2015, Primeira Turma, DJE de 20-4-2015.)

  • É meu amigo, quem não tiver ligado nos mínimos detalhes, dança.

  • lembrei do meu amigo NELSON Enfermeiro!!!kkkkkkkkkk

    Trabalha na Rede -dor e upa!!!kkk


ID
1724047
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sociedade empresária ajuizou mandado de segurança para impugnar ato administrativo que a inabilitara em procedimento licitatório de que participava. Concluindo pela ilegalidade do ato estatal questionado, o juiz acolheu o pleito autoral, concedendo a ordem vindicada. Inconformada, a autoridade impetrada, em seu próprio nome, interpôs recurso de apelação, embora a própria pessoa jurídica a cuja estrutura pertence não tenha tomado tal iniciativa. Sobre o apelo manejado, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.016/2009

    Art. 14, §2. Estende-se à autoridade coatora do direito de recorrer.

  • Amigos, a autoridade coatora tem plena legitimidade recursal, não dependendo de ratificação posterior da pessoa jurídica a que esteja vinculada:

    Art. 14. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe apelação. 

    § 2 Estende-se à autoridade coatora o direito de recorrer. 

    Assim, no casso narrado, a autoridade coatora tinha legitimidade para, em seu próprio nome, interpor recurso de apelação!

    Resposta: b)


ID
1724050
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sociedade empresária sediada na Comarca da Capital, em razão da edição, por órgão da Administração Pública direta do Município, de ato administrativo que impôs a interdição de seu estabelecimento, intentou demanda, pelo rito ordinário, em que pleiteava a invalidação desse ato, sob o fundamento de que não havia cometido nenhuma das irregularidades descritas no auto de infração. Referida ação foi distribuída a uma das varas dotadas de competência para matéria fazendária da Comarca da Capital. Uma semana depois de distribuída a demanda, a mesma pessoa jurídica ajuizou nova ação em face do ente federativo, postulando, de igual maneira, a invalidação do ato impositivo da interdição, já então alegando, como fundamento de seu pleito, não ter sido observado o seu direito à ampla defesa e ao contraditório. A segunda demanda, à qual também se atribuiu o rito ordinário, foi distribuída a um outro juízo fazendário da mesma Comarca. Diante da existência de ambos os feitos, a consequência daí decorrente é:

Alternativas
Comentários
  • Conexão: Em qual juízo serão reunidas as ações?


    MESMA COMARCA = primeiro juízo positivo de admissibilidade ("cite-se")


    COMARCAS DIFERENTES = primeiro juízo em que ocorrer a citação válida


    Artigo 106 do CPC e 219 do CPC

  • Não é litispendência porque... "A litispendência consiste na tramitação e vigência de outro processo idêntico ao anteriormente ajuizado (2 ações/processos idênticos tramitando ao mesmo tempo). O CPC aduz que a identidade das ações/processos para fins de caracterização da litispendência se dá quando as 2 ações têm as mesmas partes, mesma causa de pedir e mesmo pedido" (aula Ponto dos Concursos).

    Em um processo a empresa disse "de que não havia cometido nenhuma das irregularidades descritas no auto de infração" e no outro "não ter sido observado o seu direito à ampla defesa e ao contraditório". 

    Já a conexão, segundo o CPC: "Art. 103. Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando Ihes for comum o objeto ou a causa de pedir".

  • NCPC

    Art. 54.  A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto nesta Seção.

    Art. 55.  Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    Art. 58.  A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.

    Art. 59.  O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

  • CONEXÃO

    = CAUSA DE PEDIR

    OU

    = PEDIDO

    ___________________

    LITISPENDÊNCIA

    = PARTES

    E

    = CAUSA DE PEDIR

    E

    = PEDIDO

    ____________________

    CONTINÊNCIA

    = PARTES

    E

    = CAUSA DE PEDIR

    E

    + PEDIDO

    _________________

    Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    Art. 337, § 1º Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz ação anteriormente ajuizada.

    § 2º Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.

    Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.


ID
1724053
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Cidadão ajuizou ação popular para impugnar a validade de contrato administrativo que reputou lesivo ao patrimônio público. Mas, antes mesmo da realização das citações, o autor ofertou petição em que manifestava a desistência da ação. Cumpridos os requisitos previstos na legislação de regência, nenhum outro cidadão se interessou em integrar o polo ativo da relação processual. Aberta a vista dos autos ao Ministério Público, este, vislumbrando a possibilidade de ocorrência de lesão ao erário, requereu ao juiz da causa fosse admitida a sua assunção no polo ativo da demanda e o regular prosseguimento do processo. Nesse cenário, deve o juiz:

Alternativas
Comentários
  • Art. 9º da Lei 4.717/65- Se o autor desistir da ação ou der motiva à absolvição da instância, serão publicados editais nos prazos e condições previstos no art. 7º, inciso II, ficando assegurado a qualquer cidadão, bem como ao representante do Ministério Público, dentro do prazo de 90 (noventa) dias da última publicação feita, promover o prosseguimento da ação.

  • Em regra, na ação popular, o MP intervirá no processo como fiscal da ordem jurídica, cabendo-lhe apressar a produção da prova e promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos que nela incidirem, sendo-lhe vedado, em qualquer hipótese, assumir a defesa do ato impugnado ou dos seus autores.

    Art. 6º [...] § 4º O Ministério Público acompanhará a ação, cabendo-lhe apressar a produção da prova e promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos que nela incidirem, sendo-lhe vedado, em qualquer hipótese, assumir a defesa do ato impugnado ou dos seus autores.

    Ah, um detalhe importantíssimo: se o autor desistir da ação ou der causa à extinção do processo sem resolução do mérito, seja por omissão, por abandono da causa, por inépcia da petição inicial (na linguagem do CPC/1939, “der causa à absolvição do réu da instância”, o MP poderá assumir a titularidade ativa:

    Art. 9º Se o autor desistir da ação ou der motivo à absolvição da instância, serão publicados editais nos prazos e condições previstos no art. 7º, inciso II, ficando assegurado a qualquer cidadão, bem como ao representante do Ministério Público, dentro do prazo de 90 (noventa) dias da última publicação feita, promover o prosseguimento da ação.

    Dessa maneira, deve o juiz deferir de imediato o requerimento do Parquet, permitindo que o feito prossiga regularmente.

    Resposta: E


ID
1724056
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Associação legitimada intentou ação civil pública em face de duas sociedades empresárias, imputando-lhes o cometimento de condutas lesivas aos direitos dos consumidores. Finda a instrução, o juiz da causa julgou improcedente o pedido, por entender que os fatos narrados pela parte autora não restaram suficientemente comprovados. Após o advento do trânsito em julgado da sentença, a entidade demandante obteve um documento novo, ao qual não pudera ter acesso ao longo da tramitação do processo, e que seria capaz, por si só, de lhe assegurar um pronunciamento judicial favorável. Desse modo, propôs ação rescisória, com fulcro no artigo 485, inciso VII, do Código de Processo Civil, para impugnar o julgado. Em sua petição inicial, a Associação-autora incluiu no polo passivo apenas uma das empresas que haviam integrado o polo passivo do feito primitivo, tendo se omitido, todavia, quanto à outra. À vista disso, deve o juiz:

Alternativas
Comentários
  • Microssistema da Tutela Coletiva: No caso de improcedência por falta de provas não se forma coisa julgada e qq legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de prova nova. Sendo assim, a ação rescisória não é o meio adequado e útil, inexistindo o interesse de agir.

  • PROCESSO CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. AÇÃO RESCISÓRIA.PROPOSITURA APENAS EM FACE DE PARTE DOS INTEGRANTES DA RELAÇÃO ORIGINÁRIA. LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO. CORREÇÃO. DECADÊNCIA.
    1. Nas ações rescisórias integrais devem participar, em litisconsórcio unitário, todos os que foram partes no processo cuja sentença é objeto de rescisão.
    2. A propositura de ação rescisória sem a presença, no polo passivo, de litisconsorte necessário somente comporta correção até o prazo de dois anos disciplinado pelo art. 495 do CPC. Após essa data, a falta de citação do litisconsorte implica a decadência do direito de pleitear a rescisão, conduzindo à extinção do processo sem resolução do mérito.
    3. Embargos de divergência conhecidos e providos.
    (EREsp 676.159/MT, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, CORTE ESPECIAL, julgado em 01/12/2010, DJe 30/03/2011)

  • Há falta de interesse de agir porque quando a ACP é julgada improcedente por insuficiência de provas não há formação de coisa julgada material, mas formal. É o que se extrai do art. 16 da Lei 7.347:

     

    "Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova."

     

    Como não há coisa julgada material a se desconstituir, a Ação Rescisória não se mostra cabível, faltando interesse de agir (seja interesse-necessidade, seja interesse-adequação). Basta que a entidade interessada, ou qualquer outro legitimado, proponha, caso queira, uma nova ação civil pública, desde que apoiada em nova prova. 

  • Gabarito: Alternativa D.

  • ACP NÃO TRANSITA SE FOR IMPROCEDENTE POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS

    Art. 16. A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento, valendo-se de nova prova. (Redação dada pela Lei nº 9.494, de 10.9.1997)

    ________________

    REQUISITOS DA RESCISÓRIA

    1 - DECISÃO COM MÉRITO + COM TRÂNSITO EM JULGADO

    2 - DECISÃO SEM MÉRITO + COM TRÂNSITO EM JULGADO + VÍCIO DE SENTENÇA DE VÍCIO

    3 - DECISÃO SEM MÉRITO + COM TRÂNSITO EM JULGADO + RECURSO NÃO CONHECIDO

    Art. 966. A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    [...]

    § 2º Nas hipóteses previstas nos incisos do caput , será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça:

    I - nova propositura da demanda; (VIDE 486, §1º) ou

    II - admissibilidade do recurso correspondente.

    Art. 486, § 1º No caso de extinção em razão de litispendência e nos casos dos incisos I, IV, VI e VII do art. 485, a propositura da nova ação depende da correção do vício que levou à sentença sem resolução do mérito.

    ______________

    INDEFERIMENTO DA INICIAL

    Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:

    III - o autor carecer de interesse processual;

    _____________

    EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;


ID
1724059
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A teoria adotada no direito processual civil brasileiro que norteia a aferição, no caso concreto, da presença, ou não, das condições para o regular exercício da ação, é a da:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a teoria da asserção, também denominada de prospettazione, as condições da ação deverão ser cotejadas consoante o alegado pelo autor na exordial, não podendo adentrar em análise profunda, sob pena de exercer o juízo meritório.

    A carência de ação não apresenta um liame direto com a existência do direito subjetivo aduzido pelo pólo ativo da demanda, nem com a provável inexistência dos pressupostos para constituição de válida relação processual. Com fundamento na teoria da asserção, as condições da ação devem ser examinadas abstratamente, com base apenas nas alegações, contidas na peça exordial, daquele que postula a tutela jurisdicional.

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6475&revista_caderno=21

  • A adotada pelo CPC antigo e atual não é a Eclética, do Liebman?

  • Ana Oliveira, entendo que sim. O Novo CPC, assim como o antigo, adota a teoria eclética, mas o STJ adota a teoria da asserção inclusive em processos penais. Veja esse artigo pequeno e esclarecedor:

    https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/noticias/422685152/qual-a-teoria-da-acao-adotada-pelo-stj-e-pelo-novo-cpc

     

  • Ana Oliveira, você está certa, a Teoria Eclética é aplicada, mas de maneira abrangente, geral. No caso em específico (a aferição, no caso concreto, da presença, ou não, das condições para o regular exercício da ação), a Teoria da Asserção é a que deve ser aplicada.

  • FGV adota a teoria da asserção (seguindo STJ)

    Doutrina majoritária adota a teoria da substanciação:

    NCPC, Art. 319. A petição inicial indicará: (...) III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; (CAUSA DE PEDIR) => ADOTA A TEORIA DA SUBSTANCIAÇÃO

    O novo CPC mantém a adoção da TEORIA DA SUBSTANCIAÇÃO ao exigir que o autor veicule na sua petição o fato e o fundamento jurídico do pedido, diferentemente da teoria da individuação (diz que a causa de pedir é composta apenas pelo fundamento jurídico, sendo irrelevantes os fatos. Ressalta-se que fundamento jurídico não se confunde com fundamento legal)

    No direito brasileiro vige a teoria da substanciação, segundo a qual o julgador somente está vinculado aos fatos, podendo atribuir-lhes a qualificação jurídica adequada, aplicando-se os brocardos “iuri novit cúria” e “mihi factum dabo tibi ius” (STJ. AgRg no AREsp 183.305/RJ. DJe 30.09.13).

    Entretanto, é vedado ao juiz decidir com base em fundamento sobre o qual as partes não tiveram oportunidade de se manifestar, a teor do que prescreve o art. 10 do CPC. Assim, embora possa o julgador atribuir configuração jurídica distinta aos fatos narrados, deve dar às partes a chance de se manifestarem previamente sobre a matéria

    POR FIM, segue um pequeno resumo: teorias da Ação

    1) SAVIGNY = teoria clássica: imanentista= Proc civil DENTRO d. Civil

    2) CHIOVENDA = teoria autonomia/concreto/POTESTATIVA = Proc civil AUTONOMIA em relação ao D. Civil (+) SENTENÇA FAVORÁVEL + DIREITO POTESTATIVO.

    Atenção: nessa fase existem 04 expoentes:

    2.1) Adolf Wach; AUTÔNOMO, PÚBLICO E CONCRETO + SENTENÇA FAVORÁVEL.

    2.2) Oscar Bulow: AUTÔNOMO, PÚBLICO E CONCRETO + SENTENÇA JUSTA

    2.3) Chiovenda: AUTÔNOMO, CONCRETO + SENTENÇA FAVORÁVEL.+ POTESTATIVO.

    2.4) Falazalli: = Proc civil AUTONOMIA em relação ao D. Civil (+) SENTENÇA FAVORÁVEL (+) efetivo CONTRADITÓRIO. 

    3) PLOSZ/DEGENBOLD: teoria autonomia/abstrato: Teoria Abstrativista =PROCESSUALISMO INSTRUMENTAL =Proc civil AUTONOMIA em relação ao D. Civil sem necessidade de SENTENÇA FAVORÁVEL (abstrato).

    4) LEBMAN: teoria ECLETICA do direito de ação= Proc civil AUTONOMIA + CONDIÇÕES DA AÇÃO.

    5) PONTES DE MIRANDA= TEORIA MODERNA DO DIREITO DE AÇÃO = O direito processual tem que atender à eficácia das ações segundo o direito material existente.

    6) JAMES GOLDSCHMIDT: TEORIA DA RELAÇÃO JURÍDICA.

     o processo como conjunto de situações processuais pelas quais atravessam as partes até chegar a uma sentença definitiva.

    HOJE: O direito de ação constitui direito à tutela adequada, efetiva e tempestiva mediante processo justo.

    VER Q700418

  • Na prática é a teoria da asserção... Quem advoga sabe....

     - AGRAVO DE INSTRUMENTO

    AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. REFORMA E AMPLIAÇÃO DE RESIDÊNCIA. SERVIÇO CONTRATADO NÃO PRESTADO. FALECIMENTO DO ENGENHEIRO CIVIL (2º RÉU) NO CURSO DA DEMANDA. RETIFICADO O POLO PASSIVO QUANTO AO 2º RÉU, PASSANDO A CONSTAR O ESPÓLIO DE MARIO MARCIO NASCIMENTO DOS SANTOS - NA PESSOA DE SUA REPRESENTANTE LEGAL. ARGUIÇÃO DE ILEGITIMIDADE PASSIVA SOB O ARGUMENTO DE NÃO SER A FILHA MAIS VELHA DO FALECIDO. DECISÃO QUE MANTEVE O POLO PASSIVO, ANTE A AUSÊNCIA DE PROVA DO ALEGADO. ILEGITIMIDADE PASSIVA "AD CAUSAM" CORRETAMENTE REJEITADA PELO JUÍZO DE 1º GRAU. INCIDÊNCIA DA TEORIA DA ASSERÇÃO. A LEGITIMIDADE DA PARTE PARA FIGURAR NO POLO PASSIVO DEVE SER AFERIDA "IN STATUS ASSERTIONIS", ISTO É, A PARTIR DAS ALEGAÇÕES FEITAS PELO AUTOR NA PEÇA INICIAL. MATÉRIA QUE DEMANDA DILAÇÃO PROBATÓRIA. INCONFORMISMO DA AGRAVANTE QUE NÃO MERECE PROSPERAR. MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. DOUTRINA. PRECEDENTES DO STJ E DESTE TRIBUNAL. RECURSO DESPROVIDO. INTEIRO TEOR - Data de Julgamento: 27/01/2022 - Data de Publicação: 31/01/2022 (*)

  • Sobre a teoria da causa madura

     - APELAÇÃO

    APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA DE INDENIZAÇÃO DE SEGURO DE VIDA EM GRUPO CUMULADA COM DANOS MORAIS. AUTORA QUE ALEGA DEMORA PARA RECEBIMENTO DA VERBA SECURITÁRIA APÓS O FALECIMENTO DE SEU COMPANHEIRO. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL QUE CONDENOU A ESTIPULANTE AO PAGAMENTO DO SEGURO E JULGOU IMPROCEDENTE O PEDIDO DE DANO MORAL EM FACE DAS RÉS. APELO DA SEGUNDA RÉ (ESTIPULANTE) PLEITEANDO A ANULAÇÃO DA SENTENÇA AO ARGUMENTO DE INOBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA CONGRUÊNCIA, SENDO A SENTENÇA EXTRA PETITA NOS TERMOS DO ARTIGO 492 DO CPC. SENTENÇA QUE SE ANULA E, EM APLICAÇÃO DA TEORIA DA CAUSA MADURA (ART.1013,3º, II, DO CPC), JULGA-SE O MÉRITO. APELANTE QUE COMPROVOU NOS AUTOS TER NOTIFICADO A PARTE AUTORA DOS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA O RECEBIMENTO DO SEGURO DE VIDA. APLICAÇÃO DO ART.801 DO CÓDIGO CIVIL. AUSÊNCIA DE FALHA DA ESTIPULANTE NO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS. RECURSO PROVIDO PARA ANULAR A SENTENÇA NA PARTE QUE CONDENOU A ESTIPULANTE AO PAGAMENTO DA VERBA SECURITÁRIA, FICANDO MANTIDA A SENTENÇA QUANTO À CONDENAÇÃO DA PRIMEIRA RÉ.

    Tribunal anulou a sentença e julgou o mérito...

  • Gabarito A

    Teoria da asserção

    -A análise das condições da ação é feita pelo juiz com base nas alegações apresentadas na petição inicial.

    - As condições da ação devem ser verificadas conforme as afirmações do autor, antes de produzidas as provas.

    ************************************************************************************

    Teoria da asserção

    • distinção entre direito material e direito de ação

    • direito de ação condicionado à legitimidade e interesse

    • avaliação das condições da ação à vista das afirmações do demandante em cognição sumária, que pode levar à carência da ação

    • avaliação do interesse e legitimidade como matéria de mérito que pode conduzir à rejeição do pedido


ID
1724062
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Caio propôs ação em face de Ticio, pleiteando a sua condenação a lhe pagar verbas indenizatórias em razão de ato ilícito que lhe atribuiu. Tendo o juiz acolhido o pedido autoral, interpôs o réu recurso de apelação, suscitando, em linha de preliminar, a incompetência absoluta do juízo a quo e, no mérito, a ausência dos pressupostos da responsabilidade civil que lhe fora imputada pela parte autora. O órgão fracionário do Tribunal de Justiça ao qual foi distribuído o recurso de apelação, por maioria de votos, deu-lhe provimento para reconhecer a incompetência absoluta do juízo de primeiro grau, anulando a sentença prolatada e determinando a remessa dos autos ao órgão judicial competente, a fim de que o feito ali tivesse prosseguimento. Para impugnar esse acórdão, poderá Caio se valer:

Alternativas
Comentários
  • Considera-se cabível o embargo infringente contra acórdão proferido em apelação ou ação rescisória por Tribunal ad quem, se o julgamento não foi unânime, que tenha havido voto vencido.  (GUIMARÃES, 2004).

    Como fica mais do que claro, e desta maneira, dispensasse maiores comentários, até por não termos maiores divergência na doutrina, os requisitos para o cabimento dos embargos infringentes são três:

    a) Acórdão não unânime;

    b) apelação que HOUVER REFORMADO sentença de mérito; ou

    c) ação rescisória julgada procedente.

  • Priscila, a princípio a minha dúvida foi entre recurso especial e embargos infringentes. Mas a última alternativa eu logo eliminei, uma vez que o acórdão da apelação não reformou a sentença no mérito desta, mas apenas acolheu preliminar de incompetência.

    Bons estudos a todos.

  • Pricila! Cabe Resp  porque é o recurso cabílvel (105,III). Todavia, via de regra necessitaria de pré-questionamento via Embargos Infrigentes. MAS, o STJ já decidiu algumas vezes que não cabe os embargos inteligentes se extinguir a ação! 
    Vi esse julgado em outra questão. Não lembro qual :(

ID
1724065
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Contribuinte ajuizou demanda, pelo rito ordinário, em face do Município, em que se insurgiu contra a nova alíquota prevista em lei para o imposto sobre propriedade predial e territorial urbana, sob o fundamento de ser ela extremamente elevada e ofensiva aos princípios da capacidade contributiva e da razoabilidade. Regularmente citado, o ente federativo não apresentou contestação. Depois de decretada a revelia da parte ré, o juiz proferiu sentença em que julgava procedente o pedido. Sem que tivesse havido a interposição de recurso de apelação pelo Município, os autos subiram ao Tribunal de Justiça por força do duplo grau de jurisdição obrigatório. Vislumbrando na lei municipal os vícios de inconstitucionalidade alegados na petição inicial, deve órgão fracionário ao qual foram distribuídos os autos:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D.

    CPC, Art. 480. Argüida a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público, o relator, ouvido o Ministério Público, submeterá a questão à turma ou câmara, a que tocar o conhecimento do processo.

    Art. 481, Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário, ou ao órgão especial, a argüição de inconstitucionalidade, quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.



    "Esta é a moldura político-jurídica que ensejou a vedação, posta no parágrafo do art. 481, aos órgãos fracionários de suscitar a argüição de inconstitucionalidade quando houver precedente pronunciamento sobre o tema do Pleno, ou Órgão Especial, do mesmo Tribunal ou do Supremo Tribunal Federal; tal vedação veio reforçar o caráter vinculativo da decisão do Pleno. Se o tema já foi debatido pelo órgão do Tribunal com específica competência funcional – o Pleno ou Órgão Especial –, fere a lógica que, a cada vez que fosse necessária a cognição incidental para a resolução da causa, novamente fosse suscitada a argüição e repetido o procedimento dos arts. 480 a 482 da lei processual. Há, assim, evidente vinculação do órgão fracionário e de seus juízes à decisão proferida nos termos do art. 481, parágrafo único, que tenha apreciado o tema da inconstitucionalidade ou constitucionalidade da norma impugnada".   

    Fonte: http://www.tjrj.jus.br/c/document_library/get_file?uuid=75396fd9-94c4-4821-8a16-503da3477b50&groupId=10136


  • NCPC

    DO INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE

    Art. 948.  Arguida, em controle difuso, a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público, o relator, após ouvir o Ministério Público e as partes, submeterá a questão à turma ou à câmara à qual competir o conhecimento do processo.

    Art. 949.  Se a arguição for:

    I - rejeitada, prosseguirá o julgamento;

    II - acolhida, a questão será submetida ao plenário do tribunal ou ao seu órgão especial, onde houver.

    Parágrafo único.  Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário ou ao órgão especial a arguição de inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.


ID
1724068
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Tributo não vinculado é aquele que tem por fato gerador uma situação que independe de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte, diz-se um "tributo não vinculado". Nesse sentido, é "tributo não vinculado":

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Quanto à hipótese de incidência, os tributos dividem-se assim:

    Tributos não-vinculados: são os tributos que têm por fato gerador um “fato do contribuinte”.
    Tributos Vinculados: são os tributos que têm por fato gerador um “fato do Estado”

    DICA: TODO imposto é tributo não vinculado, portanto a correta é o IPTU.

    Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte

    bons estudos.

  • Letra A

  • Imposto é o tributo não vinculado. Sua cobrança não é vinculada a uma contraprestação estatal. O fato gerador é a simples manifestação de riqueza.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    IMPOSTO:

    • Seu fato gerador independe de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte.

    TAXA:

    • É um tributo claramente vinculado.
    • Se vincula ao exercício do poder de polícia
    • Deve estar relacionada ao exercício regular do poder de polícia ou à utilização de serviço público específico e divisível.

    CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA:

    • É um tributo vinculado à realização de obras públicas de que decorra valorização imobiliária.
  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    IMPOSTO:

    • Seu fato gerador independe de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte.

    TAXA:

    • É um tributo claramente vinculado.
    • Se vincula ao exercício do poder de polícia
    • Deve estar relacionada ao exercício regular do poder de polícia ou à utilização de serviço público específico e divisível.

    CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA:

    • É um tributo vinculado à realização de obras públicas de que decorra valorização imobiliária.
  • a) o IPTU;

    CERTA. Sem fazer mistério, vamos comentar diretamente o item correto e para isso, vamos relembrar alguns pontos importantes: Em relação à hipótese de incidência, os tributos são classificados em vinculados ou não vinculados a uma atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. 

    Nesse sentido, os tributos vinculados são as taxas e as contribuições de melhoria, porque esses tributos têm como fatos geradores atividades estatais específicas. No caso das taxas, o fato gerador é o serviço público ou o exercício do poder de polícia; no caso das contribuições de melhoria, a obra pública da qual decorra valorização imobiliária.

    Os tributos não vinculados são os impostos, cujo fato gerador não é uma atividade estatal específica relativa ao contribuinte, mas decorre sim de um sinal de riqueza do contribuinte. Assim, se alguém obtém rendimentos, passa a dever imposto de renda; se presta serviços, deve ISS. Repare que, em nenhum desses casos, o Estado tem de realizar qualquer atividade referida ao contribuinte.

    Portanto, podemos concluir que os impostos são, por definição legal, tributos não vinculados a uma atividade estatal especifica. Essa é a sua principal característica. Nesse sentido é o que dispõe o CTN:

    Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

    Assim, das alternativas apresentadas, apenas o IPTU, que é um imposto, é um tributo não vinculado.

    b) a taxa de fiscalização;

    ERRADA. Conforme exposto no item anterior, taxa é um tributo vinculado, que para ser cobrado deve o Estado, previamente, prestar um serviço ou exercer seu poder de polícia. No caso desse item, é decorrente do exercício do poder de polícia.

    c) a contribuição de melhoria;

    ERRADA. Conforme exposto no item anterior, a contribuição de melhoria é um tributo vinculado à realização pelo Estado de obra pública, da qual decorra valorização imobiliária ao contribuinte.

    d) a taxa de melhoramento dos aeroportos;

    ERRADA. Conforme exposto no item anterior, taxa é um tributo vinculado, que para ser cobrado deve o Estado, previamente, prestar um serviço ou exercer seu poder de polícia. No caso desse item, é decorrente do exercício de uma prestação de serviço.

    e) a taxa de limpeza pública.

    ERRADA. Conforme exposto no item anterior, taxa é um tributo vinculado, que para ser cobrado deve o Estado, previamente, prestar um serviço ou exercer seu poder de polícia. No caso desse item, é decorrente do exercício de uma prestação de serviço.

    Resposta: Letra A


ID
1724071
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Para aprovar um tratado, convenção ou ato internacional destinado a evitar a dupla tributação em matéria de imposto sobre rendimentos, o instrumento necessário, segundo decorre dos termos da Constituição da República, da praxe e das normas de direito interno, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    “Tratado internacional” e “convenção internacional” são expressões sinônimas, ambas significando um acordo bilateral ou multilateral de vontades manifestadas por Estados soberanos ou organismos internacionais, regularmente representados por órgãos competentes, destinando-se a produzir efeitos jurídicos.

    No Brasil, o inciso VIII do art. 84 da CF atribui privativamente ao Presidente da República a competência para firmar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.

    A aprovação parlamentar (CF, art. 49, I), é manifestada por meio de decreto legislativo, fase imprescindível para que o ato produza efeitos no território nacional.

    FONTE: Ricardo alexandre, 9ed.

    bons estudos

  • Fases de um tratado internacional

    1- Negociação

    2- Aprovação - Congresso Nacional ( decreto legislativo )

    3 - Ratificação - Presidente ( depósito do respectivo instrumento)

    4- Promulgação - Presidente ( decreto presidencial) 

    5 - Publicação - Presidente


  • O STF, de maneira didática, resumiu as fases necessárias e suficientes para o efeito de ulterior execução, no plano interno, das regras contidas no tratado já firmado pelo Chefe de Estado:

    1. aprovação pelo Congresso Nacional, mediante decreto legislativo;

    2. ratificação pelo Presidente da República, mediante depósito do respectivo instrumento;

    3. Promulgação do Presidente da República, mediante decreto presidencial, em ordem a viabilizar a produção dos seguintes efeitos básicos, essenciais à sua vigência interna: a) publicação oficial do texto do tratado, e b) executoriedade do ato de direito internacional público, que passa então – somente então – a vincular e a obrigar no plano do direito positivo interno (STF, CR/8.729).

  • GABARITO - D

  • “Tratado internacional” e “convenção internacional” são expressões sinônimas, ambas significando um acordo bilateral ou multilateral de vontades manifestadas por Estados soberanos ou organismos internacionais, regularmente representados por órgãos competentes, destinando-se a produzir efeitos jurídicos.

    No Brasil, o inciso VIII do art. 84 da CF, atribui privativamente ao Presidente da República a competência para firmar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.

    A aprovação parlamentar (CF, art. 49, I), é manifestada por meio de decreto legislativo, fase imprescindível para que o ato produza efeitos no território nacional.

    Vamos aproveitar para revisar e entender melhor como funciona o processo de celebração de tratados e/ou de convenções internacionais:

    Celebração do Acordo: Competência do Presidente da República;

    Aprovação do Congresso Nacional (referendo): Aprovação realizada por meio de Decreto Legislativo;

    Ratificação do Decreto Legislativo: Ratificação realizada pelo Presidente da República;

    Promulgação e publicação: De decreto que viabilize a executoriedade do acordo.

    Resposta: Letra D


ID
1724074
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Na transmissão inter vivos, por ato oneroso, de direitos reais, juridicamente identificados como penhor, anticrese e enfiteuse, com relação ao imposto de transmissão inter vivos de bens imóveis, há respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;


    Direitos Reais de Garantia
    Penhor
    Hipoteca
    • Anticrese
    • Alienação Fiduciária em Garantia

    Direitos Reais de Gozo (ou fruição)
    • Enfiteuse
    • Superfície
    • Servidão Predial
    • Usufruto
    • Uso
    • Habitação

    Ou seja, haverá não-incidência na duas primeiras hipóteses (penhor e anticrese) e incidência na última (Enfiteuse) por não ser direito real de garantia.

    bons estudos

  • Caraca Renato, será que um dia eu chego no seu nível? Acho que não. Queria só passar mesmo. Espero que você já tenha passado em algo legal.

  • Tomara Cris ! o Renato é muito didático em suas explicações, Obrigada

  • Os direitos reais de garantia (hipoteca, penhor e anticrese) estão fora do campo de incidência do ITBI (não incidem). O instituto da Enfiteuse não é mais permitida pelo novo Código Civil, todavia se voltar a ser permitido, poderia incidir o ITBI, assim como incidia antes de ser vedado pelo CC.

    Resposta: Letra E

  • Renato TA EM TODAS TE AMO


ID
1724077
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, compete aos Municípios a instituição de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    União

    • imposto de importação (II);

    • imposto de exportação (IE);

    • imposto de renda (IR);

    • imposto sobre produtos industrializados (IPI);

    • imposto sobre operações financeiras (IOF);

    • imposto territorial rural (ITR);

    • imposto sobre grandes fortunas (IGF).

    Estados e Distrito Federal

    • imposto sobre transmissão “causa mortis” e doação (ITCMD);

    • imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS);

    • imposto sobre veículos automotores (IPVA).

    Municípios e Distrito Federal

    • imposto predial e territorial urbano (IPTU);

    • imposto sobre transmissão de bens “inter vivos” (ITBI);

    • imposto sobre serviços (ISS).


    Art. 25 § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação

    bons estudos
  • Saber Direito Constitucional é, além de tudo, saber um pouco de Tributário, Administrativo, Civil, Penal, Processo etc.

  • Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

     

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; ( ITBI )

     

    DEUS NO COMANDO.


ID
1724080
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

As receitas provenientes do uso de bens do Estado, de impostos e de taxas são consideradas, respectivamente, receitas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Quanto às receitas públicas, ela pode ser de dois tipos
    Originárias: originam-se do patrimônio do Estado
    Derivadas: originam-se do patrimônio do particular

    No caso dessa questão, como houve receitas provenientes do uso de bens do Estado, classificar-se-á esta como originária.

    Nas demais, como houve taxação de propriedade do particular, será receita derivada.

    bons estudos

  • Derivadas: deriva do poder que os estado tem de tributar, ex imposto, taxa, contribuições.  

    Originárias: quando o estado utiliza seu patrimônio para gerar renda, ex aluguel de um prédio, aplicações financeiras.

  • Receita Pública Derivada - deriva do patrimônio da sociedade, o governo exerce a sua competência ou o poder de tributar os rendimentos ou o patrimônio da população. Obtidas pelo poder coercitivo do estado, particular entrega uma determinada quantia da forma de tributos ou multa, indenizações e restituições.

     

    Geraçmente receita corrente: tributária (tributos, impostos e taxas), contribuições (categoria profissional, iluminação pública), outras receitas(multa, indenização, restrituição)

  • As receitas públicas provenientes da exploração do patrimônio do Estado (uso dos bens, por exemplo), são consideradas originárias, e as receitas com a arrecadação de tributos (a exemplo dos impostos e das taxas), por conta da sua obrigatoriedade e demais características, são definidas como receitas derivadas.


    Professor: Fábio Dutra

  • Gabarito A

    Quanto à coercitividade ou procedência, as receitas podem ser:

    Receitas originárias: correspondem àquelas que provêm do próprio patrimônio do Estado.

    Receitas derivadas: correspondem àquelas obtidas pelo Estado mediante sua autoridade coercitiva. Exemplos: tributos e multas.


ID
1724083
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O adquirente de um estabelecimento comercial decide continuar a mesma atividade exercida antes da aquisição e o vendedor do estabelecimento se aposenta, cessando sua atividade empresarial. Com respeito aos tributos devidos até o momento da aquisição do estabelecimento, o novo adquirente responde:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    De acordo com o CTN:

    Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

    I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade


    bons estudos
  • De acordo com o Artigo 133 do CTN o adquirente responde integralmente, tendo em vista que o vendedor veio a se aposentar. 

  • GABARITO LETRA C 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

     

    I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

     

    II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

  • De acordo com o art. 133 do CTN, o adquirente de um estabelecimento comercial que continuar a mesma atividade exercida antes da aquisição e o vendedor do estabelecimento se aposenta, cessando sua atividade empresarial, o novo adquirente responderá integralmente por todos os tributos até o momento da aquisição do estabelecimento, confira:

    Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

    I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

    Portanto, nossa resposta é a letra “c”.

     

    Resposta: Letra C

  • cessar exploração = responsabilidade integral

    Seguir a exploração ou iniciar uma Nova = responde Solidariamente


ID
1724086
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No Direito tributário brasileiro, o crédito tributário representa o direito de crédito da Fazenda Pública, já devidamente apurado por procedimento administrativo denominado lançamento. Sobre o tema, assinale a opção correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva

    B) Errado, pois, embora a consignação seja hipótese de extinção do crédito tributário, ela apenas surtirá efeito se for julgada procedente na respectiva ação de consignação, o ajuizamento da ação de consignação em pagamento, em si, não extingue o crédito tributário:

    Art. 164 § 2º Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada é convertida em renda; julgada improcedente a consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis

    C) CERTO:  Art. 169. Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição

    D) Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
    XI – a dação em pagamento em bens IMÓVEIS , na forma e condições estabelecidas em lei.  (Incluído pela Lcp nº 104, de 10.1.2001)

    E) a expiração do prazo legal para lançamento de um tributo, sem que a autoridade administrativa fiscal competente o tenha constituído, caracteriza hipótese de DECADÊNCIA.

    Remissão é a dispensa gratuita da dívida, feita pelo credor em benefício do devedor.
    Tratando-se de crédito tributário, devido ao princípio da indisponibilidade do patrimônio público, a remissão somente pode ser concedida com fundamento em lei específica (CF, art. 150, § 6.°).

    bons estudos

  • GABARITO LETRA C 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 169. Prescreve em dois anos a ação anulatória da decisão administrativa que denegar a restituição.


ID
1724089
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em razão da renúncia do Prefeito Municipal, fato ocorrido em janeiro do último ano do seu mandato, o Vice-Prefeito assumiu a chefia do Poder Executivo. Ernesto, filho do novo Prefeito, tinha grande popularidade no Município e pretendia concorrer a um cargo eletivo nas eleições a serem realizadas naquele ano. À luz da sistemática constitucional, isso somente seria possível se Ernesto viesse a ser candidato:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Art; 14 § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição

    bons estudos

  • Letra (e)


    "É inelegível o filho do prefeito titular que haja exercido por qualquer tempo o mandato no período imediatamente anterior – Constituição art. 14, § 7º – sem que se possa considerar modificado esse preceito ante a redação dada ao § 5º do mesmo art. 14, pela Emenda 16, de 1997." (RE 247.416, rel. min. Octavio Gallotti, julgamento em 29-2-2000, Primeira Turma, DJ de 31-3-2000.)

  • Uma forma de sintetizar a inegebilidade reflexa:

    https://youtu.be/gtf54tGIwb0

  • Observa-se que a inelegibilidade reflexa alcança, tão somente, o território
    de jurisdição do titular. Assim, temos:
    a) o cônjuge, parentes e afins até segundo grau do Prefeito não poderão
    candidatar-se a vereador ou Prefeito do mesmo M unicípio;
    b) o cônjuge, parentes e afins até segundo grau do Governador não poderão
    candidatar-se a qualquer cargo no Estado (vereador, deputado estadual, deputado federal e senador pelo próprio Estado e Governador do mesmo Estado);
    e) o cônjuge, parentes e afins até segundo grau do Presidente da Repúbl ica
    não poderão candidatar-se a qualquer cargo eletivo no País.
     

  • Alternativa E. Está subtendido que a epóca que o pai ocupava o cargo de vice-prefeito, seu filho ocupava o cargo de vereador, o que é possível, uma vez que a inelegibilidade reflexa não atinge os familiares do vice-prefeito. Dessa forma, o fato de o filho ocupar um cargo de vereador na mesma legislatura na qual o pai assumiu o cargo de prefeito não impede sua reeleição como vereador.

  • Resumindo:

    1) Ele poderia se candidatar a vereador ou prefeito em outro Município, independente do pai. O que torna as alternativas B, C e D erradas é a condição cumulativa "...E seu pai".

    2) O prazo para renúncia é de 6 meses, que torna a alternativa A errada.

  • Pela regênca nominal da palavra candidato (que pede a preposição a) já eliminavam as quetões A,B,C.

  • a letra B não tem nada a ver. Ademais, a renúncia até 06 meses antes do pleito deve ser observada apenas pelos chefes do executivo , a saber, presidente da república, governadores e prefeitos , caso eles queiram se candidatar a quaisquer outros cargos.

  • GABARITO: E

    Art. 14. § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

  • Dá pra resolver por eliminação mas não tem NADA no enunciado que indique que o filho do prefeito é vereador. Tanto que até diz que ele QUER CONCORRER A UM CARGO ELETIVO, como se não já estivesse no exercício de um.

  • Dá pra resolver por eliminação mas não tem NADA no enunciado que indique que o filho do prefeito é vereador. Tanto que até diz que ele QUER CONCORRER A UM CARGO ELETIVO, como se não já estivesse no exercício de um.(2)

  • Que questão mal feita, meu Deus. Dava pra resolver por eliminação, mas o enunciado da questão em momento algum menciona que Ernesto já era vereador.

  • § 7o São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

  • Se um sujeito é ocupante de um cargo do poder executivo, é vedado seu cônjuge ou qualquer familiar até segundo grau se eleger a mandato na mesma jurisdição, mesmo que adotivo. Entretanto, se o candidato a cargo eletivo for de uma reeleição, este poderá participar independentemente do familiar ser ocupante de cargo eletivo.

    PMCE!!

  • item E - à reeleição ao cargo de Vereador do Município, cargo por ele já ocupado na respectiva legislatura, independentemente da renúncia do seu pai.

    A banca foi bem esperta, pois sabemos que é inelegível o cônjuge, parentes consanguíneos e afins. Art; 14 §7

    Salvo: Já titular de mandato eletivo e candidato á reeleição.

    note que no item fala do cargo já ocupado por ele.

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

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  • Esses mapas mentais que o Braulio divulgou realmente são muito bons.

    Segue o link: (copie e cole no navegador)

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    Esse esforço vai valer a pena lá na frente. Acredite!

  • Nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘e’. O §7º do art. 14 da Constituição Federal de 1988 assim dispõe: “São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição”. Este dispositivo traz a chamada ‘inelegibilidade reflexa’, que atinge o cônjuge/companheiro e parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau, ou por adoção, dos chefes do Poder Executivo ou daqueles que os tenham substituídos dentre dos seis meses anteriores ao pleito. Note, caro aluno, que Ernesto é filho do novo Prefeito e, para concorrer a um cargo eletivo nas eleições a serem realizadas naquele ano, seria preciso que: (i) ele fosse candidato à reeleição – independentemente de seu pai renunciar –, pois neste caso incidiria a autorização constante da parte final do parágrafo 7° do art. 14, CF/88; ou (ii) ele fosse candidato à eleição, mas o pai se desincompatibilizasse (renunciasse ao cargo de prefeito) até 6 meses antes do pleito. Último detalhe: caso Ernesto quisesse se candidatar ao cargo de vereador em um Munícipio distinto daquele em que seu pai é o Prefeito, seria possível (ainda que fosse sua primeira eleição e o pai não se desincompatibilizasse – afinal, ele estaria concorrendo a um cargo fora da circunscrição do pai, de modo que a inelegibilidade reflexa não incidiria).

    Gabarito: E

  • Infelizmente o parentesco só é válido para os cargos do poder executivo...

  • Obs: Art. 14, § 7º , CF. São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

    Essa inelegibilidade reflexa é direcionada aos chefes dos Poder Executivo.

    Bons estudos!

  • Se ele já está em cargo eletivo e seu pai vem a ser eleito depois, não há prblema

  • Um exemplo foi o caso do Carlos Bolsonaro tentando a reeleição como Vereador, no Rio de Janeiro, mesmo seu pai sendo o Presidente do país

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos políticos e pede ao candidato que assinale o item correto, de acordo com o texto que segue: "Em razão da renúncia do Prefeito Municipal, fato ocorrido em janeiro do último ano do seu mandato, o Vice-Prefeito assumiu a chefia do Poder Executivo. Ernesto, filho do novo Prefeito, tinha grande popularidade no Município e pretendia concorrer a um cargo eletivo nas eleições a serem realizadas naquele ano. À luz da sistemática constitucional, isso somente seria possível se Ernesto viesse a ser candidato:"

    a) na eleição para o cargo de Vereador do Município e o seu pai renunciasse ao mandato até três meses antes da eleição;

    Errado. Nesse caso, Ernesto deve ser detentor de cargo eletivo e candidato à reeleição. Sobre o tema, explica Marcelo Novelino: "A inelegibilidade em razão do parentesco torne inelegíveis no território de jurisdição do Chefe do Poder Executivo o cônjuge e os parentes, consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, salvo quando estes já forem detentores de mantado eletivo e candidatos à reeleição. Assim, o cônjuge e os referidos parentes do Presidente da República são inelegíveis para qualquer cargo dentro do território nacional; os do Governador, para qualquer cargo municipal, estadual ou federal dentro do Estado; e, os do Prefeito, para o cargo de Prefeito ou de Vereador dentro do Município (CF, art. 14, § 7º)." - grifou-se.

    b) na eleição para o cargo de Prefeito de outro Município e o seu pai renunciasse ao mandato até seis meses antes da eleição;

    Errado. Não é necessário que o pai de Ernesto renuncie ao mandato para que seu filho se candidate ao cargo de Prefeito de outro Município. Assim ensina Novelino: "A inelegibilidade reflexa se restringe ao território de jurisdição do titular, razão pela qual se admite a candidatura, para município vizinho, de cônjuge ou parente de prefeito reeleito, salvo quando o município resultar de desmembramento."

    c) na eleição para o cargo de Vereador de outro Município e o seu pai não fosse candidato à reeleição ao cargo de Prefeito;

    Errado. Como dito no item "B", a inelegibilidade reflexa se limita ao território de jurisdição do titular, de modo que a inelegibilidade relativa em razão do parentesco se limita ao Município de onde o pai de Ernesto é Prefeito. Assim, Ernesto poderia, sim, se candidatar para o cargo de Vereador em outro Município.

    d) à reeleição ao cargo de Vereador de outro Município, cargo por ele já ocupado na respectiva legislatura, e houvesse renúncia do seu pai antes da eleição;

    Errado. Como dito no item "B", a inelegibilidade reflexa se limita ao território de jurisdição do titular, de modo que a inelegibilidade relativa em razão do parentesco se limita ao Município de onde o pai de Ernesto é Prefeito. Desse modo, não é necessária renúncia do pai de Ernesto para sua candidatura à reeleição ao cargo Vereador em outro Município.

    e) à reeleição ao cargo de Vereador do Município, cargo por ele já ocupado na respectiva legislatura, independentemente da renúncia do seu pai.,

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Caso Ernesto seja Vereador no respectivo Município onde, agora, seu pai é Prefeito, independentemente da renúncia dele, é possível que Ernesto venha ser candidato à reeleição ao cargo de Vereador. Vide lição de Novelino, no item "A". Inteligência do art. 14, § 7º, CF: Art. 14, § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

    Gabarito: E

    Fonte: NOVELINO, Marcelo. Curso de Direito Constitucional. 10 ed. rev., ampl. e atual. Salvador: Editora JusPodivm, 2015.

  • Nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘e’. O §7º do art. 14 da Constituição Federal de 1988 assim dispõe: “São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleitosalvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição”. Este dispositivo traz a chamada ‘inelegibilidade reflexa’, que atinge o cônjuge/companheiro e parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau, ou por adoção, dos chefes do Poder Executivo ou daqueles que os tenham substituídos dentre dos seis meses anteriores ao pleito. Note, caro aluno, que Ernesto é filho do novo Prefeito e, para concorrer a um cargo eletivo nas eleições a serem realizadas naquele ano, seria preciso que: (i) ele fosse candidato à reeleição – independentemente de seu pai renunciar –, pois neste caso incidiria a autorização constante da parte final do parágrafo 7° do art. 14, CF/88; ou (ii) ele fosse candidato à eleição, mas o pai se desincompatibilizasse (renunciasse ao cargo de prefeito) até 6 meses antes do pleito. Último detalhe: caso Ernesto quisesse se candidatar ao cargo de vereador em um Munícipio distinto daquele em que seu pai é o Prefeito, seria possível (ainda que fosse sua primeira eleição e o pai não se desincompatibilizasse – afinal, ele estaria concorrendo a um cargo fora da circunscrição do pai, de modo que a inelegibilidade reflexa não incidiria).

    Gabarito: E


ID
1724092
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado Deputado Federal, no afã de reduzir a carga tributária da indústria brasileira, apresentou projeto de lei alterando a alíquota máxima de um tributo. Esse projeto, se convertido em lei, acarretaria sensível redução das receitas da União para o exercício financeiro subsequente. Considerando a sistemática constitucional afeta ao processo legislativo, é possível afirmar que o projeto é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Nesse sentido, negando a iniciativa exclusiva do Chefe do Executivo, já decidiu a 1a Turma do Supremo Tribunal Federal (AgRg nº 148.469-9-SP, de 10/10/95, Relator Ministro Ilmar Galvão), em acórdão cuja ementa, neste ponto, reza: “O ordenamento constitucional vigente não contém disposição que contemple a iniciativa exclusiva do Chefe do Poder Executivo para o processo legislativo em matéria tributária"

    A iniciativa para leis tributárias é somente nos territórios (art. 61, §1, II, b)

    bons estudos

  • Letra (d)


    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.


    § 1º - São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:


    b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;


    "A reserva de lei de iniciativa do chefe do Executivo, prevista no art. 61, § 1º, II, b, da Constituição, somente se aplica aos Territórios federais." (ADI 2.447, rel. min. Joaquim Barbosa, julgamento em 4-3-2009, Plenário, DJE de 4-12-2009.)


    "Não ofende o art. 61, § 1º, II, b, da CF, lei oriunda de projeto elaborado na Assembleia Legislativa estadual que trate sobre matéria tributária, uma vez que a aplicação deste dispositivo está circunscrita às iniciativas privativas do chefe do Poder Executivo Federal na órbita exclusiva dos territórios federais." (ADI 2.464, rel. min. Ellen Gracie, julgamento em 11-4-2007, Plenário, DJ de 25-5-2007.) No mesmo sentido: RE 601.348-ED, rel. min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 22-11-2011, Segunda Turma, DJE de 7-12-2011. Vide: ADI 3.205, rel. min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 19-10-2006, Plenário, DJ de 17-11-2006.

  • Justamente por haver a iniciativa privativa em matéria tributária dos Territórios, como já dito pelo Renato, acredito que a questão deveria ser anulada.

  • Outra questão sobre o mesmo tema e da mesma banca: Q625467

  • Segundo o  Supremo Tribunal Federal, esse dispositivo constitucional, ao se referir à  iniciativa privativa do Presidente da República em matéria tributária, aplica-se  exclusivamente  aos tributos que digam respeito aos Ter­ritórios  Federais. Em qualquer outro caso relativo a matéria tributária, não há iniciativa legislativa privativa do Chefe do Executivo, ainda que se cuide de lei que conceda renúncia fiscal ou vise à minoração ou revogação de tributo. Membros do Poder Legislativo podem, portanto, apresentar pro­jeto de lei cujo conteúdo consista em instituir, modificar ou revogar tributo.


ID
1724095
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado Estado, com o objetivo de estimular a pesca no interior do seu território, edita lei ampliando o conceito de pesca artesanal previsto na legislação federal. O objetivo, declarado na exposição de motivos que acompanhou o projeto que veio a ser convertido em lei, era o de permitir o uso de equipamentos e a realização dessa atividade em locais não franqueados à pesca industrial. É possível afirmar que a lei estadual é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Seria inconstitucional pois não observou a lei de normas gerais editada pela União.
    Art. 24

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário

    bons estudos

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

  • Letra (d)


    CF.88, Art. 24, VI

    NOVO: “O Município é competente para legislar sobre meio ambiente com União e Estado, no limite de seu interesse local e desde que tal regramento seja e harmônico com a disciplina estabelecida pelos demais entes federados (art. 24, VI c/c 30, I e II da CRFB).” (RE 586.224, rel. min. Luiz Fux, julgamento em 5-3-2015, Plenário, DJE de 8-5-2015, com repercussão geral.)



  • poxa, que dizer que se o estado AMPLIAR o que tá na norma federal é inconstitucional?? que estranho. então como o estado deveria proceder se quisesse legislar sobre o assunto? ora...se ele ñ pode ampliar...como procede isso?

  • Ana, na verdade, você não se atentou para um detalhe da questão, quando diz que quer ampliar, a questão te informa que já existe uma lei federal orientando o caso. Nessa situação lei estadual não poderia ampliar o que já é versado pela lei federal, restando apenas legislar sobre aquilo que a lei federal foi omissa. 

  • Letra D.

     

    Poderá o Estado suplementar e não ampliar.

     

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    [...]

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    [...]

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

     

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

  • SE JÁ EXISTE LEI FEDERAL - O ESTADO APENAS SUPLEMENTA (NÃO PODE AMPLIAR)

     

    SE INEXISTE LEI FEDERAL - O ESTADO PODE LEGISLAR DE FORMA PLENA ( NO ENTANTO, SE POSTERIORMENTE FOR CRIADA LEI FEDERAL, SERÁ SUSPENSA A EFICÁCIA DA LEI ESTADUAL

  • Já existe lei federal disciplinando a matéria.

    A competência concorrente do Estado, nesse caso, apenas suplementa a legislação federal naquilo que lhe compatível. Não pode, contudo, ampliar, sob pena de violar a repartição constitucional.

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

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    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!

  • Ela pode suprimir, mas não ampliar.

ID
1724098
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Peter, cidadão alemão que, após atingir a maioridade, naturalizou-se cidadão brasileiro, foi citado para responder a processo de extradição iniciado pelo Governo alemão. Tal fato ocorreu em razão de sua condenação pela prática de crime no território alemão. Pode-se afirmar que a extradição:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Artigo trabalhado pela banca:

    Art. 5 LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    Não há o que se confundir com o artigo abaixo, pois o alemão já se tornou brasileiro:
    Art. 5 LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião

    bons estudos

  • Letra B

    Sobre a Extradição (art. 5º, inciso LI e LII da CF/88), podemos dizer que :


    Para brasileiro NATO:  JAMAIS pode ser extraditado!


    Para brasilerio NATURALIZADO: Em regra, NÂO! salvo duas hipóteses:

    > Crime comum praticado antes da naturalização;

    > Envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes.


    Para o ESTRANGEIRO: Em regra, pode ser extraditado! Salvo em duas hipóteses:

    > Crime Político;

    > Crime de Opinião.

    OBS: Requisitos para a extradição de estrangeiros:

      a) Dupla Tipicidade (Tem que ser crime lá e crime aqui);

      b) Equivalência entre as penas;

      c) Razoável gravidade na conduta.



    Foco e Fé!

  • LETRA B CORRETA 

    ART. 5 LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;
  • Ok! Treino é treino. Mas acredito que a questão estaria mais bem classificada se estivesse no bojo dos "direitos e deveres individuais e coletivos", do que em nacionalidade.

  • Extradição

    Brasileiros NATOS  NUNCA serão extraditados. 

    O NATURALIZADO, pode ser extraditado em caso de crime comum praticados  ANTES da naturalização, ou a QUALQUER

    TEMPO  (antes ou depois da naturalização) se for comprovado o seu emvolvimento em trafico ilicito de drogas 

    FUNDAMENTO

    ART. 5 LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    OBS: Não será extraditado extrangeiro por crime politico ou de opinião. 

  •  b)

    seria possível no caso de crime comum praticado antes da naturalização; 

  • Letra B

    Ps: o erro da letra D é que não precisa necessariamente ser brasileiro naturalizado, se é estrangeiro também não será extraditado em crime político ou de opinião;

  • EXTRADIÇÃO

    Somente o naturalizado pode ser extraditado (o nato nunca!).

     

    O naturalizado pode ser extraditado por crime [comum] cometido antes da naturalização ou então mesmo depois da naturalização se o crime cometido foi o tráfico ilícito de entorpecentes.

    • Crime comum: antes
    • Tráfico de drogas: antes ou depois

    Questões.

    CESPE/Instituto Rio Branco/2015/Diplomata: A Constituição Federal determina que o brasileiro nato nunca será extraditado e que o brasileiro naturalizado será extraditado no caso de ter praticado crime comum antes da naturalização. (errado)

     

    CESPE/TRT 8ª/2016/Técnico Judiciário: É permitida a extradição de brasileiros naturalizados, respeitadas as condições previstas na CF. (correto)

     

    CESPE/TRT 8ª/2016/Analista Judiciário: É permitida a extradição do brasileiro naturalizado que pratique, após a naturalização, ilícito de entorpecentes e drogas afins. (errado)

  • Nosso gabarito encontra-se na letra ‘b’, que possui plena correspondência com o art. 5º, LI, CF/88. Vejamos: “nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei”.

    Gabarito: B

  • Alguém sabe qual é o erro da "c"?


ID
1724101
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Determinada Constituição Estadual, com o objetivo de zelar pelo princípio constitucional da eficiência, determinou que toda a Administração Pública municipal, direta e indireta, criasse um órgão de controle interno que monitorasse os gastos realizados pelos órgãos administrativos, devendo, obrigatoriamente, realizar pesquisa de preços e aferir o tempo de execução dos contratos. É possível afirmar que a norma da Constituição Estadual que assim dispôs está em:

Alternativas
Comentários
  • CF88

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

     

    CE-PE

    Art. 78. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

  • B) desacordo com a Constituição da República, pois disciplina matéria afeta à autonomia municipal


ID
1724104
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Tribunal de Contas da União, quatro anos após a aposentadoria de um servidor público federal, ao apreciar a legalidade desse ato para fins de registro, constatou que a aposentadoria não poderia ter sido concedida, pois não fora preenchido o requisito do tempo mínimo de contribuição previdenciária. Negou-se, portanto, a registrá-la. A postura do Tribunal está:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    "Tribunal de Contas: registro de aposentadoria: mandado de segurança posterior para compelir a autoridade administrativa a alterar o ato concessivo já registrado não impõe ao Tribunal de Contas deferir o registro da alteração: aplicação da Súm. 6/STF, não elidida pela circunstância de o ato administrativo subseqüente ao registro ter derivado do deferimento de mandado de segurança para ordenar a sua prática à autoridade competente retificar a aposentadoria que concedera, mas não para desconstituir a decisão anterior do Tribunal de Contas."



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/12911/a-apreciacao-da-legalidade-dos-atos-de-admissao-de-pessoal-pelos-tribunais-de-contas/2#ixzz3rN01gPsr

  • Súmula Vinculante 3


    Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.


  • Gabarito letra D.

    Não há necessidade de se garantir contraditório e ampla defesa quando da verificação de legalidade do ato de aposentadoria, salvo nos caso de anulação ou revogação de ato que beneficie o interessado.

    Mas, cuidado! Questão caiu no concurso da CESPE MPPI 2012.

    STF. A recente jurisprudência consolidada do STF passou a se manifestar no sentido de exigir que o TCU assegure a ampla defesa e o contraditório nos casos em que o controle externo de legalidade exercido pela Corte de Contas, para registro de aposentadorias e pensões, ultrapassar o prazo de cinco anos, sob pena de ofensa ao princípio da confiança – face subjetiva do princípio da segurança jurídica. Precedentes. III – Nesses casos, conforme o entendimento  fixado no presente julgado, o prazo de 5 (cinco) anos deve ser contado a partir da data de chegada ao TCU do processo administrativo de aposentadoria ou pensão encaminhado pelo órgão de origem para julgamento da legalidade do ato concessivo de aposentadoria ou pensão e posterior registro pela Corte de Contas.

    OU SEJA, PASSADO 5  ANOS DA CONCESSÃO DA APOSENTADORIA, AINDA QUE SE TRATE DE VERIFICAÇÃO DE LEGADIDADE DA APOSENTADORIA, SERÁ NECESSÁRIO A GARANTIA DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA.

  • Gabarito letra C.

     

     

    O ato de aposentadoria é um ato administrativo complexo, que se aperfeiçoa com a apreciação de legalidade efetuada pelo Tribunal de Contas para fins de registro (CF, art. 71, III); portanto, antes da manifestação do controle externo, o ato ainda não está completo, razão pela qual não incidem o prazo decadencial para sua anulação (afinal, tecnicamente, é como se o ato ainda não existisse no mundo jurídico). Em consequência, também não há prazo decadencial para a manifestação da Corte de Contas, que pode ser realizada a qualquer tempo, desde que observe o direito de defesa caso ultrapasse 5 anos desde a disponibilização do ato para apreciação.

     

    Estratégia Concursos.

  • Gabarito letra c).

     

    De acordo com o STF e STJ, o ato adminstrativo de aposentadoria é considerado ato complexosó se aperfeiçoando com a fusão da vontade de pelo menos dois órgão públicos. Preenchidos os requisitos legais para a aposentadoria (que é, portanto, ato vinculado), o setor de pessoal do órgão público, mediante processo administrativo, concede ao servidor o direito de perceber os valores referentes à sua aposentadoria. Entretanto, exatamente por ser ato administrativo complexo, fica a aludida concessão submetida a essa condição resolutiva (STF), aperfeiçoando-se somente com o registro perante o Tribunal de Contas.

     

    Fonte: https://www.espacojuridico.com/pfn-agu/?tag=ms-n-o-25-072df

     

     

    "A recente jurisprudência consolidada do STF passou a se manifestar no sentido de exigir que o TCU assegure a ampla defesa e o contraditório nos casos em que o controle externo de legalidade exercido pela Corte de Contas, para registro de aposentadorias e pensões, ultrapassar o prazo de cinco anos, sob pena de ofensa ao princípio da confiança. Nesses casos, conforme o entendimento fixado no presente julgado, o prazo de 5 (cinco) anos deve ser contado a partir da data de chegada ao TCU do processo administrativo de aposentadoria ou pensão encaminhado pelo órgão de origem para julgamento da legalidade do ato concessivo de aposentadoria ou pensão e posterior registro pela Corte de Contas."

     

    Logo, não precisará ouvir o servidor nesse caso, visto que só será assegurado o contraditório e ampla defesa após 5 anos da chegada ao TCU do processo administrativo de aposentadoria ou pensão encaminhado pelo órgão de origem.

     

    Fontes:

     

    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1191

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1824

     

     

    *RECOMENDO A RESOLUÇÃO DA Q620463 PARA COMPLEMENTAR OS ESTUDOS.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • CF- ART. 71  - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • Não é um ato jurídico perfeito , porque  o ato de aposentadoria é um ato complexo , ou seja , só há um ato porém com duas manifestações de vontade.O ato só passa a existir quando  é registrado pelo Tribunal de Contas .

  • Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

    Necessário Contraditório/Ampla Defesa - ATOS DE ANULAÇÃO/REVOGAÇÃO de ATO ADMINISTRATIVO BENÉFICO AO INTERESSADO.

    Execções: Apreciação de Legalidade de Ato de Concessão inicial de APOSENTADORIA/REFORMA/PENSÃO.

  • 27-05-2019 Errei

    Gab C

  • A recente jurisprudência consolidada do STF passou a se manifestar no sentido de exigir que o TCU assegure a ampla defesa e o contraditório nos casos em que o controle externo de legalidade exercido pela Corte de Contas, para registro de aposentadorias e pensões, ultrapassar o prazo de cinco anos, sob pena de ofensa ao princípio da confiança, face subjetiva do princípio da segurança jurídica.

    Assim, no caso narrado na questão, o TCU apreciou a legalidade da concessão de aposentadoria após 4 anos da concessão, não tendo, portanto, que se assegurar contraditório e ampla defesa, motivo pelo qual a alternativa correta é a letra “C”.


ID
1724107
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em 2001, determinado Estado promulgou uma lei instituindo a contribuição previdenciária dos inativos. Foi ajuizada ação direta de inconstitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal. Em 2003, foi promulgada a Emenda Constitucional nº 41, que autorizou essa cobrança; antes, portanto, do julgamento do mérito da referida ação. De acordo com o entendimento prevalecente no âmbito do Supremo Tribunal Federal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    O Supremo Tribunal Federal reconheceu como constitucional a exigência da contribuição previdenciária sobre proventos de inativos e pensionistas, desde que fundada em lei posterior à Emenda Constitucional n. 41 de 2003:
    "norma constitucional superveniente não pode constitucionalizar lei anterior, inconstitucional ao tempo de sua edição, ao menos enquanto vigorar o nosso conceito arraigado de inconstitucionalidade - nulidade (STF RE 490.658)"

    bons estudos

  • Segundo o Ilustre Doutrinador Pedro Lenza, não há possibilidade de constitucionalização superveniente em nosso ordenamento. Porém, em sua mesma obra cita um único caso de constitucionalização superveniente, qual seja: a criação de 60 municípios. À época era inconstitucional por infligir o art. 18 da CF/88, em seu § 4º, em que aduz ser um dos requisitos necessários para criação de municípios, lei complementar federal. OBS.: ATÉ HOJE NÃO EXISTE REFERIDA LEI

    Segundo Lenza trata-se de uma aberração jurídica, por ser um ato eivado de vício (cogênito) deveria ser banido da órbita jurídica Todavia, os efeitos da decisão foi ex nunc.

  • Olá pessoal, boa tarde! Ajudem-me por favor a entender o erro da (E), que considerei certa, complementando a (A). 

  • Thiago, eu não sei se é bem isso, mas na obra do Paulo Lépore (Direito Constitucional, Coleção Tribunais e MPU, 4ª edição, 2016, p. 589), consta que uma alteração no paradigma constitucional, através do surgimento de uma nova CF ou com a edição de uma EC, não tem o condão de tornar válido o ato normativo que, quando de sua criação, era inconstitucional. Ou seja, afirma o autor que "somente o parâmetro constitucional vigente no momento de criação do ato é que pode ser levado em consideração", sendo que "ao nascer o ato já é constitucional ou inconstitucional, e nenhuma alteração futura no paradigma de constitucionalidade tem relevância".

    Por todo o exposto, eu acredito que o erro da letra E está ao afirmar que a lei estadual somente seria considerada inconstitucional no período compreendido entre a sua edição e a promulgação da Emenda Constitucional nº 41/03, quando, na verdade, ela sempre vai ser considerada inconstitucional, e não somente naquele período, porque o parâmetro a ser utilizado na ADI não será a EC 41/03, mas sim o texto constitucional vigente na época em que a lei foi editada. Espero que tenha te ajudado, bons estudos!

  • Thiago Marques, considerei que o erro da letra "E" estaria em por afirmar ser possível julgar que a inconstitucionalidade da lei limitou-se a determinado período e que, após, ela teria se tornado constitucional. Isso constituiria aplicação da tese da constitucionalidade superveniente, o que não é admitido pelo STF. Comoo STF não admite o fenômeno da constitucionalidade superveniente, a referida lei, que nasceu inconstitucional, deve ser nulificada perante a regra da Constituição que vigorava à época de sua edição. isto é, se uma norma é inconstitucional ao nascer, ela não deixará de sê-lo por alteração constitucional posterior.

  • to na mesma dúvida que o colega Thiago Sobreira Marques...:(

  • GABARITO: A

    Thiago Sobreira Marques e CO Mascarenhas, segundo a alternativa E: ''a lei estadual somente seria considerada inconstitucional no período compreendido entre a sua edição e a promulgação da Emenda Constitucional nº 41/2003, exigindo a modulação dos efeitos da decisão de mérito.''

    Ocorre que, o Brasil adota a teoria da nulidade. Assim, a norma que nasce inconstitucional é considerada nula e, segundo a teoria adotada, a norma que nasce nula morrerá nula, não podendo uma lei posterior torná-la constitucional. Não se adota a teoria da constitucionalidade superveniente em nosso país.

    No que se refere a modulação de efeitos, só será aplicada em caso de excepcional interesse social e para resguardar a segurança jurídica, nesses casos é necessário aprovação por 2/3 dos membros do STF.

  •  

    a) a lei estadual estava em desacordo com a Constituição da República à época em que foi editada, não podendo ser acolhida a tese da constitucionalidade superveniente; 

     

    LETRA A – CORRETA  - 

     

    STF – ADI 2.158 e ADI 2.189: “Em nosso ordenamento jurídico, não se admite a figura da constitucionalidade superveniente. [...] Lei estadual 12.398/1998, que criou a contribuição dos inativos no Estado do Paraná, por ser inconstitucional ao tempo de sua edição, não poderia ser convalidada pela EC 41/2003”.

     

    O Estado do Paraná em 1988 criou uma lei prevendo a contribuição de inativos. Na época, a Constituição da República
    não tinha esse tipo de previsão. Portanto, a lei era inconstitucional ao tempo de sua edição. Posteriormente, com a EC
    n. 41/03 houve uma mudança na Constituição da República e foi prevista a contribuição de inativos. Ou seja, a lei do
    Estado do Paraná passou a ser compatível com a nova regra (pós EC n. 41/03) - o Supremo ainda não havia julgado a ADI
    – não havia declarado a Lei inconstitucional.  

     

    FONTE: MARCELO NOVELINO


ID
1724110
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal do Recife-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Chefe do Poder Executivo encaminhou projeto de lei orçamentária à Assembleia Legislativa. Em sua justificativa, informou que o projeto tinha sido objeto de ampla discussão com a sociedade civil e os demais poderes e instituições autônomas, o que inviabilizava a apresentação de emendas parlamentares, isso sob pena de grave prejuízo para o interesse público. À luz desse quadro:

Alternativas
Comentários
  • CE-PE

    Art. 127. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, as diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pela Assembléia Legislativa, na forma regimental.

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as emendas que incidam sobre:

     

    CF88

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

     

  • A) CF, Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:



    B) PL é autônomo para realizar emendas 



    C) Há um óbice constitucional: 

    CF, Art. 166, 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadascaso (...)


    D) direitos fundamentais são cláusula pétreas, imunes ao poder de reforma


    E) é correto dizer que as emendas parlamentares somente devem ser admitidas para a correção de erros ou omissões e estar relacionadas com os dispositivos do projeto de lei.

    CF, Art. 166, 3º
    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; OU

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes 

    ➠ As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o PPA e a LDO; indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os  provenientes de  anulação de  despesa  (excluídas as  que  incidam  sobre  dotações  para pessoal  e  seus encargos; serviço da dívida; transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal) ou sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões; ou com os dispositivos do texto do projeto de lei. 

    ➠ Assim, é correto afirmar que as emendas parlamentares podem ser apresentadas e criar novas despesas para o Poder Público, mas, dentre outros requisitos, devem indicar os recursos necessários para atendê-las, ainda que o Poder Executivo se oponha