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Prova FGV - 2014 - TJ-GO - Analista Judiciário - Apoio Judiciário e Administrativo


ID
1323226
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Advogado do diabo

Márcio Cotrim

A expressão vem da Igreja Católica. Sempre que é iniciado um processo de canonização – ou seja, de avaliar a santificação de uma pessoa -, a Igreja nomeia oficialmente alguém que procura descobrir-lhe os defeitos. Em latim, esse cidadão é o Advocatus Diaboli, Advogado do Diabo e terá como oponente aquele que é a favor da canonização, o chamado Advocatus Dei, Advogado de Deus.

Instalado o processo – que passa por várias etapas e pode levar anos, até séculos para ser concluído -, trava-se discussão minuciosa e circunstanciada. De um lado, a busca da prova indiscutível dos milagres do candidato à santidade. Do outro, aquele que traz a público as informações de que ele não era tão santinho como parecia...

A finalidade principal do texto 1 é:

Alternativas
Comentários
  • c) indicar metalinguisticamente a origem da expressão advogado do diabo;


    "A expressão vem da Igreja Católica. Sempre que é iniciado um processo de canonização(...) Em latim, esse cidadão é o Advocatus Diaboli, Advogado do Diabo e terá como oponente aquele que é a favor da canonização(...)"
  • FUNÇÃO METALINGUÍSTICA QUER DIZER A LÍNGUA FALANDO DE SI MESMA. EXEMPLO: UM FILME QUE FALA SOBRE A PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA.

  • Discordo do gabarito, uma vez que a opção A, B e C também respondem ao comando da questão. Deveria, pois, ser anulada.

  • Gabarito letra C. Questão correta, basta ler o título do texto que fica fácil.

  • Dai você dedica horas ao estudo, assiti videos aulas e quando vai exercitar dá aquela tristeza! Tentando entender onde foi que eu errei meu Deus! 

    Não consigo visualizar o erro das alternativas A e B, o enunciado fala "A finalidade principal do texto 1", isto inclui os dois parágrafos do texto, que categoricamente cita que precisa avaliar a santificação, explica como isso ocorre (nomeando advogado de deus e outro do diabo), fala do processo que demora anos,  dá detalhes "minucioso" e relata o confronto das informações. 

     E a ideia de finalidade do texto  é "Advogado do Diabo"? 

    Diabo é a FCC nas questões de português.


  • Renata, acredito que na letra A houve extrapolação, e na B, trata-se de um assunto secundário, por isso estão errados...

  • Metalinguística é quando vc tem algo que fala de si próprio. A letra A não pode ser, pois o fato de explicar a origem da palavra Advogado do Diabo não pode descrever um processo, o qual vai além disso. A 'B' segue o mesmo raciocínio da A. As duas estão erradas.

  • Comentário do professor Marcelo Braga:

    Para que possa responder com precisão a questões de interpretação, torna-se essencial estabelecer uma leitura, a qual se inicia pelo próprio título, no caso específico,  "Advogado do diabo". O título já me deve algo sugerir. Com a leitura do primeiro período sintático, já passo a ter em mente o direcionamento do texto. O primeiro período do texto assim se inicia "A expressão vem da Igreja Católica". Ao ler este período, devo me ater que o autor deverá apresentar uma explicação acerca do título. Com o processo contínuo da leitura, terei condição de verificar o objetivo maior do texto. Percebe-se claramente que o autor não teve preocupações em questionar a seriedade da Igreja, nem convencer o leitor acerca da importância da canonização, nem justificar a utilização do vocábulo "diabo" ou mesmo Advocado do diabo", nem informar ao leitor sobre a operacionalização jurídica quanto ao processo de canonização. O foco temático foi apenas explicar o sentido da expressão "advogado do diabo", buscando conceituá-lo. Focalizou no processo etimológico da expressão e o que a originou. Tem-se, neste caso, a presença de metalinguagem. O item correto é C. 

  • letra c

    A parte inicial diz tudo: A expressão vem da Igreja Católica   ,   ou seja o texto já abre dizendo o foco principal do texto( O advogado do diabo)!  E VEJA BEM, que a maioria das pessoas não sabiam da origem ADVOGADO DO DIABO, eu mesmo não sábia! Isso me deu a entender que a letra C seria mais clara que a  a e b   , pois a maior informação que o texto me deu foi essa.

    Jesus os abençõe..... 

  • Outra dica para eliminar é avaliar erros de português da banca. Eles são propositais. Eliminei a letra B por isso. O correto seria informar AO leitor, e não O leitor. Com isso, a banca se protege de eventuais recursos. 

  • Ligia, você está ERRADA. Não há erro de regência na letra B. O verbo INFORMAR é Transitivo Direto e Indireto que admite complementação peculiar. Podemos dizer: Informar ALGUÉM (sem PREP.) SOBRE algo, normalmente, ou também: Informar A (com PREP.) ALGUÉM ALGO.

  • É simples! A FGV quer saber qual é o tema do texto, o tema é o primeiro parágrafo de qualquer texto ou redação, e a primeira frase já responde a questão: "A  expressão  vem  da  Igreja  Católica.", esta é uma resposta ao título do texto "Advogado do diabo", e então começa a falar como a palavra surgiu e é aplicada no Direito Canônico, ou seja, o tema é "c) indicar  metalinguisticamente  a  origem  da  expressão  advogado do diabo;"

  • Está muito fácil ou essa questão poderia ser anulada, até prq acredito que a opção A está correta. Logo mais de uma questão certa, posteriormente questão ANULADA. #FICAADICA

  • Achei muito difícil, mas consegui acertar depois de certo tempo avaliando. Vou expor como cheguei ao gabarito porque pode ajudar alguém.

    Quando a banca perguntou a finalidade, ela está querendo saber onde está o "foco".

    A) Demonstrar seriedade - podemos inferir isso ? até podemos, mas não há nada no texto que comprove isso, veja que há nomeação, mas não diz de que forma, a igreja pode nomear alguém próximo com interesses escusos. Portanto a finalidade não é demonstrar seriedade, não há nada que prove que o processo é sério.

    B) Operacionalização? (sim) jurídica? (não) - a FGV gosta disso, colocar uma palavra que "mata" a questão. O processo que ocorre não se dá no meio jurídico com juiz, partes e advogados inscritos na OAB.

    C) Gabarito - a FGV é maldosa, apesar de ser o gabarito a questão não se limita a indicar e sim "informar" a origem da palavra. Indicar é algo muito superficial e o texto busca várias maneiras de contextualizar e não simplesmente indicar.

    Bom, cheguei assim. Não sei se é a maneira correta, porém é dessa forma que tenho minimizado o estrago que essa banca faz na vida da gente.


ID
1323229
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Advogado do diabo

Márcio Cotrim

A expressão vem da Igreja Católica. Sempre que é iniciado um processo de canonização – ou seja, de avaliar a santificação de uma pessoa -, a Igreja nomeia oficialmente alguém que procura descobrir-lhe os defeitos. Em latim, esse cidadão é o Advocatus Diaboli, Advogado do Diabo e terá como oponente aquele que é a favor da canonização, o chamado Advocatus Dei, Advogado de Deus.

Instalado o processo – que passa por várias etapas e pode levar anos, até séculos para ser concluído -, trava-se discussão minuciosa e circunstanciada. De um lado, a busca da prova indiscutível dos milagres do candidato à santidade. Do outro, aquele que traz a público as informações de que ele não era tão santinho como parecia...

A oração “Instalado o processo” extraída do texto 1 é classificada como oração reduzida de particípio; sua forma desenvolvida adequada ao contexto é:

Alternativas
Comentários
  • d) "Depois que é instalado o processo" – que passa por várias etapas e pode levar anos, até séculos para ser concluído -, trava-se discussão minuciosa e circunstanciada. 

  • Por que a letra "a" está errada?

  • Não entendi essa questão!

  • Qual a diferença da letra A para a letra D?

  • que prova horrorosa... prefiro FCC

  • Então o correto é que......que.... " Depois que..................que passa..." estranho isso...


  • D) Depois que é instalado o processo.  (Oração Subordinada Adjetiva Restritiva)

    Já na questão ele dá a Oração Reduzida de Particípio:   Instalado o processo. Pedindo a oração desenvolvida.

    Lembre-se de que as orações reduzidas de particípio serão sempre adverbiais ou adjetivas, nunca substantivas.

  • Pessoal, o macete da questão está na  concordância! Observem...

    a) Depois de ser instalado o processo, (...) travar-se-á discussão minuciosa e circunstanciada.

    b) Após a instalação do processo,(...) travar-se-á discussão minuciosa e circunstanciada.

    c) Logo após ter sido instalado o processo (...) travou-se discussão minuciosa e circunstanciada.

    d) Depois que é instalado o processo,(...) trava-se discussão minuciosa e circunstanciada.

    e) Assim que o processo foi  instalado,(...) travou-se discussão minuciosa e circunstanciada.

    Bons estudos!!!

  • As conjunções "que" e "se" introduzem orações desenvolvidas. As letras A,B e C já ficam eliminadas. A letra E, "Assim que", dá ideia de ocorrer ao mesmo tempo sendo que o processo ocorre depois, é uma oração subordinada adverbial temporal. A letra D é a correta. Depois que é isso(instalado o processo). É oração adjetiva porque o "que" retorna o que foi dito anteriormente.

  • Comentários do Prof. Marcelo Braga:

    Esta questão exige o conhecimento gramatical, especialmente de orações reduzidas. É importante mencionar que há também um processo interpretativo e uma relação com o tempo verbal o qual compõe a oração posterior (oração principal). Munido desses conhecimentos, não haverá dúvida para apontar o item certo. A passagem "Instalado o processo – que passa por várias etapas e pode levar  anos, até séculos para ser concluído -, trava-se discussão  minuciosa e circunstanciada." Percebe-se que a oração "instalado o processo" se encontra reduzida de particípio, indicando ideia de tempo. Estamos diante, pois, de uma temporal. Pelo enunciado, há a exigência de que a opção correta apresente oração desenvolvida. Ao irmos às opções, notaremos que os itens A e C apresentam oração reduzidas de infinitivo e o item B apresenta apenas um adjunto adverbial de tempo. Diante disso, restaram-nos apenas as opções D e E. E agora o que me fará responder com precisão? Simples, atenha-se ao tempo verbal da oração principal "trava-se discussão minuciosa". Amigo concursando, certamente você percebeu que a forma verbal se encontra no presente "trava-se". Diante forma, basta agora verificar qual opção apresenta a forma desenvolvida com o verbo no presente do indicativo. Tenho a ciência de que você já encontrou a resposta. Perfeitamente, o item correto é sim o D.

  • Arenildo, SINISTRO! É o cara!

  • A oração “Instalado o processo” extraída do texto 1 é classificada como oração reduzida de particípio; sua forma desenvolvida adequada ao contexto é: 

     

    a) Depois de ser instalado o processo. (reduzida, forma infinitiva)

    b) Após a instalação do processo. (nomalização, não possui verbo)

     c) Logo após ter sido instalado o processo. (reduzida, forma infinitiva)

     d) Depois que é instalado o processo.

     e) Assim que o processo foi instalado. (passado não serve)


ID
1323232
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Advogado do diabo

Márcio Cotrim

A expressão vem da Igreja Católica. Sempre que é iniciado um processo de canonização – ou seja, de avaliar a santificação de uma pessoa -, a Igreja nomeia oficialmente alguém que procura descobrir-lhe os defeitos. Em latim, esse cidadão é o Advocatus Diaboli, Advogado do Diabo e terá como oponente aquele que é a favor da canonização, o chamado Advocatus Dei, Advogado de Deus.

Instalado o processo – que passa por várias etapas e pode levar anos, até séculos para ser concluído -, trava-se discussão minuciosa e circunstanciada. De um lado, a busca da prova indiscutível dos milagres do candidato à santidade. Do outro, aquele que traz a público as informações de que ele não era tão santinho como parecia...

Infere-se da leitura do texto 1 que:

Alternativas
Comentários
  • a) toda pessoa canonizada deve ter comprovadamente realizado milagres em sua vida terrena;

    Sempre que é iniciado um processo de canonização – ou seja, de avaliar a santificação de uma pessoa (...) 

    De um lado, a busca da prova indiscutível dos milagres do candidato à santidade. Do outro, aquele que traz a público as informações de que ele não era tão santinho como parecia...

  • De um lado, a busca da prova indiscutível dos milagres do candidato à santidade. 

  • Descartei a letra "a" por conta da última parte: "em sua vida terrena". Em nenhum momento o texto fala.

  • O texto não diz que os milagres foram em vida terrena e nem é possível extrair isso do mesmo. A??

  • Vida terrena = enquanto VIVO. E pra se canonizar os milagres TEM SE SER PÓS MORTE (http://www.vatican.va). Questão mal elaborada. No texto fala que precisa comprovar o milagres e NÃO que tem que ser com ele vivo. (mesmo que dissesse, seria um texto falso, já que essa informação seria improcedente).

  • Gente, esse é "geitinho" da FGV de cobrar questões na prova;

  • mas vida terrena, não significa que pessoa esteja viva e sim que esteve na terra...pensei assim,....ai marquei a alternativa A

  • Realmente essa banca não é muito clara em suas questões.Pessoalmente, a primeira vista, não achei resposta a esta questão. Depois marquei A por achar a menos errada ou a que mais se adequa...

  • Atenção ao enunciado da questão! "Infere-se da leitura do texto 1 que:"
    Significado de INFERIR:

    Deduzir; tirar uma conclusão a partir da análise de alguma coisa, de fatos...

    Sendo assim, toda pessoa canonizada deve ter comprovadamente realizado milagres em sua vida terrena. Sim! Correto.


  • A pessoa pra ser considerada santa tem que necessariamente ter realizado milagres? Eu não sabia disso e em nenhum momento inferi isso do texto.

    Talvez milagre fosse descobrir essa informação pelo que está dito no texto.

  • Candidata: Madre Paulina

    Processo: Canonização (Igreja Católica)

    Resultado: Santa!!! (Após sua morte)... 

    Por conseguinte, discordo da banca...


  • Quem acertou não precisa ficar tentando defender a banca. Todas as alternativas estão incorretas e a questão deveria ser anulada.

    Mesmo quem conhece pouco ou nada sobre o catolicismo não poderia "inferir" do texto que os milagres deveriam ser realizados na "vida terrena".

  • Fiquei um bom tempo rindo dessa questão, principalmente da letra C (santo apresentando documentos para a sua canonização)...

    Não marquei a letra A justamente pelo exposto pelo(a) Alki Souza. Vida terrena é quando o sujeito(a) ainda está vivo. E acredito que existiram muitos santos que foram canonizados pelos milagres que fizeram "após a sua morte". Não levando em consideração isso, daria para ter acertado.

    Enfim, acredito que não haja gabarito oficial ainda (mesmo não acreditando que caiba anulação).

  • Na hora que cai a palavra inferência gente... só Deus na causa... alguém aqui é doutor em canonização? Se não está no texto e você tem que conhecer para responder... então significa que pode ser cobrado coisa muito além que o conhecimento comum

  • Mais uma questão ridícula da FGV. Começo a acreditar que os "examinadores" dessa banca não têm a menor competência para formular questões de concurso. Essas pessoas viajam além do normal. Não sabem nada de português!

  • Pedi p meu primo teólogo resolver a questão. Ele tambem errou hahaha

  • Nas questoes não devemos deixar nosso conhecimento previo influir na interpretação. Po rem o gabariro esta errado. Contudo o texto menciona milagres. E nao milagres terrenos.

  • Neste caso creio que a resposta considerada correta (letra A) é a mais adequada em comparação com as demais. É a única que traz alguma relação verdadeira com o texto. As demais estão absolutamente erradas. Vejamos:

    B) O advogado do diabo trabalha contra a canonização e não em área de interesse contrária à da igreja católica.
    C) Não é o candidato a santo que apresenta documentos (pois ele já morreu), é o advogado de Deus.
    D) O candidato a santo supera realmente um processo, mas esse não é penal.
    E) Todo advogado de Deus opera para que os milagres sejam comprovados. 
  • Concordo com o Erik. Milagres TERRENOS?

  • a) toda pessoa canonizada deve ter comprovadamente realizado milagres em sua vida terrena;
    CERTA, "De um lado, a busca da prova indiscutível dos milagres do candidato à santidade."

    b) todo advogado do diabo trabalha em área de interesse contrária à da Igreja Católica;

    ERRADA, o advogado do diabo trabalha para a Igreja, com o objetivodescobrir os defeitos do candidato a santo.


    c) todo candidato a santo deve apresentar documentos que comprovem sua possibilidade de canonização;

    ERRADA, não é o candidato a santo que deve apresentar nada, porque quando o processo começa ele já está morto.


    d) toda pessoa canonizada supera um processo penal, que lhe é simuladamente imposto;

    ERRADA, Não há processo penal.


    e) todo advogado de deus opera para que as qualidades da pessoa a ser canonizada apareçam e que seus defeitos sejam omitidos

    ERRADA, ele busca a prova dos milagres feitos pelo santo, mas não trabalha para omitir seus defeitos.

  • Pessoal, fiz minha primeira comunhão há muito tempo, ou seja, não lembro os critérios para santificação. Mas, pelo texto, marquei a letra E, pois o autor afirma que o advogado do diabo e o advogado de Deus são oponentes. Por essa razão, achei possível inferir que o advogado de Deus, visando a superar os argumentos do advogado do diabo, pode atuar com intuito de disfarçar, atenuar ou mesmo omitir os defeitos do Santo. Eu sei, a inferência é forçada, mas tem como base a palavra oponente.  
    No que diz respeito a milagres terrenos, continuo na busca de um argumento, mesmo já tendo assistido à explicação do nobre e valente professor Arenildo.       
      
    "O Advocatus Diaboli ... terá como oponente aquele que é a favor da canonização, o chamado Advocatus Dei, Advogado de Deus.".

  • O único problema da A é esse final que limita os milagres "em sua vida terrena"....

  • De um lado, a busca da prova indiscutível dos milagres do candidato à santidade.

    Gabarito A.


ID
1323235
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Advogado do diabo

Márcio Cotrim

A expressão vem da Igreja Católica. Sempre que é iniciado um processo de canonização – ou seja, de avaliar a santificação de uma pessoa -, a Igreja nomeia oficialmente alguém que procura descobrir-lhe os defeitos. Em latim, esse cidadão é o Advocatus Diaboli, Advogado do Diabo e terá como oponente aquele que é a favor da canonização, o chamado Advocatus Dei, Advogado de Deus.

Instalado o processo – que passa por várias etapas e pode levar anos, até séculos para ser concluído -, trava-se discussão minuciosa e circunstanciada. De um lado, a busca da prova indiscutível dos milagres do candidato à santidade. Do outro, aquele que traz a público as informações de que ele não era tão santinho como parecia...

O segmento do primeiro parágrafo do texto 1 – ou seja, de avaliar a santificação de uma pessoa – realiza a seguinte função textual:

Alternativas
Comentários
  • e) explicar um vocábulo considerado obscuro.


    Canonização.

  • Resposta Letra - ''e''
    é um aposto explicativo que vem entre os travessões ''– ou seja, de avaliar a santificação de uma pessoa –''
  • Só queria saber para quem este vocábulo é obscuro...

  • Letra E porque aparece o verbo explicar. Desnecessário falar em vocábulo obscuro. FGV é horrível.

  • Vocábulo obscuro???? Sério isso??? 

  • uma salma de vaias pra esssa banca...

  • Porque não pode ser a letra "C" ???   Informar algo a mais sobre o processo de canonização...

    Esses Vocábulos "Processo de Canonização" não são obscuros pra ninguém !!!


  • Explicar tudo bem, agora dizer que foi obscuro, essa eu não entendi.


  • Submetermos a uma prova como esta cujas questões não são bem elaboradas, ambíguas e questionáveis, faz-nos pensar se vale passar tanta raiva e ficarmos confusos c tudo... Não é fácil

    Ahhhhhhh

  • Resposta: "E". O trecho explica o que a canonização. Talvez a banca considere como obscuro por ser um termo próprio de uma religião especifica. 

    A letra "a" está errada, pois não há confusão a ser corrigida. Não há necessidade de retificação sobre algo anterior.

    A letra "B" está errada, pois não se trata de justificação, mas explicação.

    A letra "C" está errada, pois não foi informado nada antes desse trecho acerca do processo de canonização. Então, não se trata de informar algo a mais. E, inclusive, uma primeira observação acerca da canonização.

    A letra "D" está errada, pois não se trata de concluir um raciocínio anterior, mas uma explicação sobre um termo anterior. Não há nem argumento ou Raciocinio anterior para ser concluído.



  • "obscuro"... não entendi!!

  • Com certeza há muitas opções melhores do que ''obscuro'', mas

    ''um processo de canonização – ou seja, de avaliar a santificação de uma pessoa -''
    Só poderia ser explicação.
    a - corrigir
    b - justificar ...
    c - informar ...
    d - concluir ...
    e - EXPLICAR. (correta)

    De qualquer forma, ''obscuro'' pode ter sido no sentido de algo que não está muito claro, não totalmente compreensível, etc. MESMO que todo mundo tenha compreendido a palavra, não importa se é palavra difícil ou não, o segmento ''ou seja,...'' foi para esclarecer/explicar o que era mesmo.

  • Pra mim a mais correta é a letra D, porém ao realizar provas desta banca, cheguei a conclusão que nunca alguém vai acertar todas as questões porque, simplismente, ela não quer.

  • Nataly, não pode ser a D. Se a função do segmento fosse CONCLUIR um raciocínio anterior isso significa que sem esse segmento o raciocínio ficaria incompleto.

    ''Sempre que é iniciado um processo de canonização, a Igreja nomeia oficialmente alguém que procura descobrir-lhe os defeitos.''

    Ficou incompleto? Não. Então concluir o raciocínio não era a função dele, mas sim EXPLICAR o que significa ''canonização'', ainda que supostamente seja uma palavra de fácil entendimento. Aliás, o ''ou seja'' já pressupõe uma explicação.

  • Analisando as provas da FGV, mesmo em relação às matérias cobradas na OAB, é notório que a banca exige do candidato uma capacidade avançada de interpretação de textos, além do conhecimento sobre a matéria em si.  Fui aprovada no Exame, mas perdi questões de Direito por não interpretar corretamente...por falta de atenção. A FGV cobra minúcias...e o desatento cai.  


  • até nas questões mais simples como essa, na parte de interpretação de textos, a FGV consegue fazer o candidato assinalar com "medinho de errar". É claro que a função é explicar, mas essa do vocábulo obscuro foi bizarra haha
  • Meu Deus! sou bom em português e das questões de português q fiz dessa banca não acertei 50%!! q é isso!!!

  • Obscuro é quem elabora as questões de interpretação da FGV.

  • Galera, acertar na FGV é resultado de toneladas de questões. Já fiz quase todas aqui do QC, e posso dizer com certeza: sempre que há um "ou seja" o gabarito é EXPLICAÇÃO. Batata. Também achei nada a ver a parte do "obscuro", mas ela sempre considera que um ou seja é para EXPLICAR um termo anterior. Avante!!

  • Informar algo a mais sobre o processo de canonização é o mesmo que explicar... 

  • Um processo que leva anos e até mesmo SÉCULOS, só pode ser "considerado obscuro". FGV,  você é meu Advogado do Diabo.

  • Tenho visto em alguns trabalhos ou falas o uso de “ou seja” em substituição à conjunção “porque”. Ou seja e isto é são conectivos explicativos, mas isso não significa que possam ser substituídos pela conjunção “porque”. 

    Fonte site: http://janetebridon.blogspot.com.br/

  • a) corrigir uma informação confusa;
    ERRADA, não há correção e, sim, explicação. Corrigir significa que o que foi dito anteriormente está errado, e não é o caso aqui.

    b) justificar a causa de algo antes mencionado;

    ERRADA, não há nenhuma justificativa


    c) informar algo a mais sobre o processo de canonização;

    ERRADA, não há nenhuma informação adicional ao que foi dito antes


    d) concluir um raciocínio anterior;

    ERRADA, também não há conclusão.


    e) explicar um vocábulo considerado obscuro.

    CERTA! "Sempre que é iniciado um processo de canonização, ou seja, de avaliar a santificação de uma pessoa..."

    O vocábulo obscuro é "canonização". Notem que a explicação após o "ou seja" explica exatamente o que é canonização.

    Canonização = avaliar a santificação de uma pessoa.

  • ACHO QUE A PALAVRA OBSCURO SE REFERE A CANONIZAÇÃO, E TAMBÉM DEVEMOS OBSERVAR QUE A FRASE SE ENCONTRA ENTRE ( - )


ID
1323238
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1 – Advogado do diabo

Márcio Cotrim

A expressão vem da Igreja Católica. Sempre que é iniciado um processo de canonização – ou seja, de avaliar a santificação de uma pessoa -, a Igreja nomeia oficialmente alguém que procura descobrir-lhe os defeitos. Em latim, esse cidadão é o Advocatus Diaboli, Advogado do Diabo e terá como oponente aquele que é a favor da canonização, o chamado Advocatus Dei, Advogado de Deus.

Instalado o processo – que passa por várias etapas e pode levar anos, até séculos para ser concluído -, trava-se discussão minuciosa e circunstanciada. De um lado, a busca da prova indiscutível dos milagres do candidato à santidade. Do outro, aquele que traz a público as informações de que ele não era tão santinho como parecia...

O termo do segundo parágrafo do texto 1 que exerce a função de adjunto e não de complemento ou sujeito é:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa correta é a "C" (a público), pois a referida expressão exerce a função sintática de adjunto adverbial de modo (a público = publicamente).

  • PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE ADJUNTO ADNOMINAL E COMPLEMENTO NOMINAL:



    PRIMEIRA DIFERENÇA: o complemento nominal se liga a substantivos abstratos, a adjetivos e a advérbios; o adjunto se liga a substantivos, que podem ser abstratos ou concretos. 



    SEGUNDA DIFERENÇA: o complemento nominal tem sentido passivo, ou seja, recebe a ação expressa pelo nome a que se liga; o adjunto tem sentido ativo, isto é, ele pratica a ação expressa pelo substantivo modificado por ele. 



    TERCEIRA DIFERENÇA: o complemento não expressa ideia de posse; o adjunto frequentemente indica posse. 



    Vamos agora praticar essa teoria: “As casas de madeira são ótimas no inverno". 

    “De madeira” é complemento nominal ou adjunto? 

    Lembra-se do que dissemos na “primeira diferença”? O complemento nominal se liga exclusivamente a substantivos abstratos. 

    “De madeira” está modificando um substantivo concreto, “casas”. 

    Logo, “de madeira” é adjunto adnominal. 



    Outro exemplo: “Ele é igual ao pai”. 

    Qual a função de “ao pai”? 

    Ele está se referindo a “igual”, que é adjetivo. 

    Como dissemos na “primeira diferença”, o complemento nominal se liga a adjetivos, o adjunto não.

     Portanto, “ao pai” é complemento nominal. 



    Mais um exemplo: “Amor de mãe é eterno”. 

    Qual a função do termo “de mãe”? 

    Ele está modificando um substantivo abstrato, “amor”. 

    Logo, pode ser complemento nominal ou adjunto. 

    A “segunda diferença” vai nos ajudar: “de mãe” tem sentido ativo, a mãe sente o amor. 

    Assim, “de mãe” é adjunto adnominal. 



    Mais um: “O amor à mãe é sagrado”. 

    O termo “mãe” agora tem sentido passivo. 

    “Mãe” não está dando amor, mas sim recebendo. 

    Conclusão: “à mãe” é complemento nominal. 



    Um último exemplo: “A fuga do ladrão foi ousada”. 

    Há neste caso ideia de posse: “do ladrão” é, portanto, adjunto adnominal. 

  • QUANDO VI ADJUNTO PENSEI SÓ EM ADJUNTO ADNOMINAL.

  • informações a publico... publicamente.. muda o termo informações.. foi isso que pensei.

  • Elaine, o melhor resumo de Complemento nominal x Adjunto adnominal encontrei aqui, obrigado!

  • Indico esse vídeo é pequeno, mas de grande valia tem umas dicas bacanas da professora Rafaela Mota.

    Dicas Práticas de português para provas e concursos públicos  http://www.youtube.com/watch?v=-chrxzwBCIA

  • O termo “as informações” funciona como objeto direto da forma verbal “traz”; o termo “tão santinho”  funciona como predicativo do sujeito, sendo que  “tão” exerce a função de adjunto adverbial do núcleo do predicativo “santinho”. Para esclarecer: o enunciado não aponta predicativo, apenas complemento e sujeito. O termo “a público” funciona como um complemento circunstancial, sem ele, a frase modificaria o sentido. Como o complemento circunstancial funciona como adjunto adverbial adjunto adverbial de modo , o item correto é o C. O termo "discussão minuciosa" funciona como sujeito paciente; o termo "à santidade" funciona como complemento nominal de "candidato".   

    http://www.professormarcelobraga.com.br/index.php/artigosprofessor/129-tjgoais

  • Pegadinha: quando a questão disser "adjunto", não espere que vá aparecer um adjunto adnominal bem bonitnho esperando ser marcado. Adjunto pode ser adverbial também.

  • "TÃO SANTINHO" é PREDICATIVO DO SUJEITO "ELE". Que eu saiba, COMPLEMENTO só existem os VERBAIS  e NOMINAIS. Os VERBAIS são os OBJETOS que vêm dos verbos TRANSITIVOS. O verso SER é de LIGAÇÃO e introduz um PREDICATIVO que no caso é a palavra SANTINHO que, ao meu ver, não era COMPLEMENTO nem SUJEITO. 

    Na minha humilde opinião, PASSÍVEL DE ANULAÇÃO  e muito MAL ELABORADA essa questão, iguais a quase todas FGV.

  • Gente,

     

    A questão nao está tratando apenas de ajunto adnominal e complemento nominal.

  • Tem que ter cuidado quando fala que as questões da FGV são más elaboradas ... todas mal elaborada é diferente de todas serem com um nivel mais puxado. Enfim nessa questão eu pensei .... " pedicativo não é complemento e nem sujeito ... mas também não é adjunto ( pelo oq eu saiba ) ''  se na questão ele pede um ADJUNTO  marque um adjunto ... depois mete resurso qualquer coisa 

     

  • Adriana disse tudo que eu iria comentar, trata-se de Adjunto Adverbial de Modo, foi a forma como as informações foram trazidas, isto é, "a público".

  • Instalado o processo – que passa por várias etapas e pode levar anos, até séculos para ser concluído -, trava-se discussão minuciosa e circunstanciada. De um lado, a busca da prova indiscutível dos milagres do candidato à santidade. Do outro, aquele que traz a público as informações de que ele não era tão santinho como parecia... 

    a) as informações; ==> Objeto direto

     b) tão santinho; ==> predicativo

     c) a público; ==> adjunto adverbial (de fim)

     d) discussão minuciosa; ==> sujeito

     e) à santidade. ==> complemento nominal

     

    Questão deveria ter sido anulada!

  • Alguém pode, por gentileza, me ajudar quanto à alternativa e) ?

    Por que "à santidade" é complemento nominal ? Candidato neste caso é substantivo,advérbio ou adjetivo ? 

    Acho que não pode ser sustantivo pois está ligado à preposição, não é isso ?

     

  •                                                                                            ----- Há preposição? ----- 

                                                                                                   |                                         |

                                                                                                SIM                                     Não

                                                                                                  |                                          |

                                                                              Qual a classe do anterior?                 Adj. Adn.

                                                                                                  |

                    __________________________________________________________________________                                         

                    |                                    |                                        |                                                                     |

            Advérbio                  Subs. Concreto                       Adjetivo                                              Subs. Abstrato

                   |                                    |                                        |                                                                     |

                 CN                             Adj. Adn                               CN                                          Qual a natureza do termo?

                                                                                                                                                   |                                |

                                                                                                                                              Agente                    Paciente

                                                                                                                                                  |                                   |

                                                                                                                                             Adj. Adn.                         CN

     

    Fonte: colaborador do QC Anderson Baêta ​

  • Pelo amor de Deus, "candidato" é subst abstrato? eu jurava ser concreto

  • Traz a público ou seja: traz a tona. Adjunto adverbial de modo.

    Gabarito:C

    Tão santinho não é adjunto. Seria se não houvesse "tão".

    #avagaéminha

  • candidato à santidade 
    CANDIDATO É SUBSTANTIVO CONCRETO
    À SANTIDADE TEM PREPOSIÇÃO
    Por que isso não seria Adjunto Adnominal ?

  • ARENILDO MAIS UMA VEZ NÃO EXPLICA NADA...MAS OS ABOBADOS VÃO LÁ E DÃO LIKE

  • Não olhem o vídeo do professor, pois irão ficar mais confusos. Questões FGV, só por Deus mesmo.

  • Pedi emprestado o caderno da aluna.

     O termo “da aluna” é adjunto adnominal, pois está ligado ao substantivo concreto “caderno”.

    Igualmente:

    De um lado, a busca da prova indiscutível dos milagres do candidato à santidade.

    O termo "à santidade" é adjunto adnominal, pois está ligado ao substantivo concreto "candidato"

  • QUEM TRAZ , TRAZ ALGO... O VERBO NECESSITA DE UM COMPLEMENTO E O ADJ. ADVERBIAL NÃO É COMPLEMENTO VERBAL.

    A FGV GOSTA DE FORÇAR AS QUESTÕES... NÃO É A TOA QUE NÃO ESTÁ ENTRE AS 115 MELHORES INSTITUIÇÕES DE ENSINO DO MUNDO... FALTA DE SERIEDADE.

  • "Do outro, aquele que traz a público as informações..."

    Neste caso, público está se referindo, qualificando, o substantivo informação, podendo ser denominado como:

    a. Adjunto Adnominal - Quando for um termo interno, ou seja, vir junto com o substantivo que está qualificando;

    b. Predicativo do sujeito - Quando for um termo autônomo, pois está qualificando o substantivo, mas vem afastado dele na oração.

  • acertei, mas levei muito tempo pra pensar na que marcaria.

  • e eu caçando o adjunto adn ... pqp

  • isso é clássico da FGV, ela pede um complemento ou adjunto e não diz qual. força o candidato a verificar quais podem ser, nesse caso ela queria ou um adjunto adnominal ou adverbial. a única alternativa com um Adjunto Adverbial é a LETRA C. #força.

  • Candidato é substantivo abstrato ?? Inúmeras respostas, mas nenhuma tratando sobre isso. Parece q todos aceitaram "candidato" como subs. Abstrato.

  • A questão pediu ADJUNTO e não adjunto adnominal.

  • Eu achei que o "a público" fosse OI, mas para ser precisaria ser "ao público"


ID
1323241
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Apologia de Sócrates

“O que vós, cidadãos atenienses, haveis sentido com o manejo dos meus acusadores, não sei; o certo é que eu, devido a eles, quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivos foram. Contudo, não disseram nada de verdadeiro. Mas, entre as muitas mentiras que divulgaram, uma, acima de todas, eu admiro: aquela pela qual disseram que deveis ter cuidado para não serdes enganados por mim, como homem hábil no falar.
Mas, então, não se envergonham disto, de que logo seriam desmentidos com fatos, quando eu me apresentasse diante de vós, de nenhum modo hábil orador? Essa me parece a sua maior imprudência se, todavia, denominam "hábil no falar" aquele que diz a verdade. Porque, se dizem exatamente isso, poderei confessar que sou orador, não porém à sua maneira.
Assim, pois, como acabei de dizer, pouco ou absolutamente nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em toda a sua claridade. Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”.

O texto 2 mostra o início da defesa de Sócrates diante de seus acusadores no julgamento em que seria condenado à morte.

Em suas palavras, o filósofo grego fala que “quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivos foram”. Isso significa que os acusadores de Sócrates:

Alternativas
Comentários
  • a) construíram uma imagem de Sócrates bem distante da realidade;

  • Acho que essas questões deveriam ter entendimento sobre filosofia para poder responde-las. E ter pedido no edital.

    O que vós, cidadãos atenienses, haveis sentido com o manejo dos meus acusadores, não sei; o certo é que eu, devido a eles, quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivos foram".

    Acho que Sócrates sentiu-se traído pelo o povo ateniense, que articularam manejo para acusa-lo, logo a decepção foi tão grande, pois ele era um renomado na Grécia Antiga que esqueceu de que ele mesmo era. 

    Letra A

    Sócrates - Através de sua representação nos diálogos de seu estudante, Sócrates tornou-se renomado por sua contribuição no campo da ética, e é este Sócrates platônico que legou seu nome a conceitos como a ironia socráticae o método socrático (elenchus). Este permanece até hoje a ser uma ferramenta comumente utilizada numa ampla gama de discussões, e consiste de um tipo peculiar de pedagogia no qual uma série de questões são feitas, não apenas para obter respostas específicas, mas para encorajar também uma compreensão clara e fundamental do assunto sendo discutido. Foi o Sócrates de Platão que fez contribuições importantes e duradouras aos campos da epistemologia e lógica, e a influência de suas ideias e de seu método continuam a ser importantes alicerces para boa parte dos filósofos ocidentais que se seguiram a ele

  • Nao concordo com o gabarito. Partindo da resposta, o fato de terem construido uma imagem de Socrates distsante da realidade nao demonstra persuasao a ponto dele esquecer de si mesmo. A imagem distante pode nao ser persuasiva e nao convencer ninguem, menos ainda a ele mesmo. Ao meu ver nenhuma resposta é correta, talvez a letrs "d" se aproxime, mas ainda nao traduz a ideia.

  • Porque a letra D está errada:? Alguém pode ajudar,...

  • Eu errei a princípio, marquei a alternativa "d".

    Não atentei para o fato de que a alternativa "d" diz que o filósofo foi convencido da própria culpa, sendo que no texto ele deixa claro que ele não foi convencido, primeiro pela presença do vocábulo "quase", depois por ter dito que "não disseram nada de verdadeiro".
  • qual o erro da e)?

  • Letra "D" -  "Quase me esquecia de mim mesmo" - Ou seja , ele não foi efetivamente convencido de sua culpa.

    Letra "E"- Alertavam que ele era hábil nas palavras e poderia enganá-los, mas não necessariamente mentia ou mentiria (que seria o tempo verbal certo pois a defesa viria depois.)

    Espero que o comentário ajude a quem estiver em dúvidas. A Banca é muito sutil .

    Bons estudos

  • Depois de 80 questões seguidas da FGV estou começando a entender as linhas de raciocínio desse povo que faz as questões de português da FGV. Eles são muito detalhistas e tentam levar o candidato ao erro com detalhes sutis, o problema é que de 10, 6 questões acabam ficando muito mal elaboradas levando a questões ambíguas, pois o candidato pode interpretar corretamente a questão de outra forma que a própria banca não previu... 


    Vamos lá interpretar essa questão da forma que a banca quer que nós candidatos, com 60 questões para serem feitas mais uma redação em 4h, raciocine:


    Começando de baixo para cima (questão de logística).


    Devemos nos apegar apenas ao trecho mencionado e não todo o texto:


     “quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivos foram”.


    e) organizaram suas acusações de forma a convencer os juízes de que Sócrates mentia. (É o socratis que afirma que são os acusadores que mentiam o trecho não fala nada em convencer os juízes.)

    d) modelaram a acusação de modo bastante persuasivo, a ponto de convencer o próprio filósofo de sua culpa; (Os acusadores não convenceu o filósofo de nada, o termo "quase me esquecia " prova isso).

    c) planejaram sua acusação fundamentada em fatos distantes no tempo; (não se pode inferir nada no trecho sobre isso, alternativa absurda.)

    b) fizeram sua acusação a partir de fatos de que o próprio Sócrates havia esquecido;( Nada haver, o trecho não fala que Sócrates esqueceu fatos, diz que quase ele se esquecia de se mesmo, tão persuasivos foram.

    a) construíram uma imagem de Sócrates bem distante da realidade;( correto, com a frase  “quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivos foram” se pode inferir isso, pois quase me esquecia de mim mesmo é uma ironia de Sócrates denotando uma situação distante da realidade ou falaciosa.)


    Espero ter ajudado. 


  • Complicado. Dizer que a água está a ponto de ferver significa que ela atingiu 100º C e não que ela efetivamente ferveu, a banca foi infeliz e a resposta deveria ser a letra D da maneira que está formulada.


ID
1323244
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Apologia de Sócrates

“O que vós, cidadãos atenienses, haveis sentido com o manejo dos meus acusadores, não sei; o certo é que eu, devido a eles, quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivos foram. Contudo, não disseram nada de verdadeiro.
Mas, entre as muitas mentiras que divulgaram, uma, acima de todas, eu admiro: aquela pela qual disseram que deveis ter cuidado para não serdes enganados por mim, como homem hábil no falar. Mas, então, não se envergonham disto, de que logo seriam desmentidos com fatos, quando eu me apresentasse diante de vós, de nenhum modo hábil orador? Essa me parece a sua maior imprudência se, todavia, denominam "hábil no falar" aquele que diz a verdade. Porque, se dizem exatamente isso, poderei confessar que sou orador, não porém à sua maneira.
Assim, pois, como acabei de dizer, pouco ou absolutamente nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em toda a sua claridade. Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”.

“Essa me parece a sua maior imprudência se, todavia, denominam "hábil no falar" aquele que diz a verdade”.

Nesse fragmento do texto 2 opõem-se:

Alternativas
Comentários
  • Acho que essas questões deveriam ter entendimento sobre filosofia para poder responde-las. E ter pedido no edital.

    Política (do Grego: πολιτικός politikos, significa "de, para, ou relacionado com os cidadãos") denomina-se a arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta ciência aos assuntos internos da nação (política interna) ou aos assuntos externos (política externa).1 Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância.

    A Ciência (do latimscientia, traduzido por "conhecimento") refere-se a qualquer conhecimento ou prática sistemáticos. Em sentido estrito, ciência refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas.

    Retórica é uma palavra com origem no termo gregorhetorike, que significa a arte de falar bem, de se comunicar de forma clara e conseguir transmitir ideias com convicção.

    Oratória é a arte de falar em público de forma estruturada e deliberada, com a intenção de informar, influenciar, ou entreter os ouvintes. A oratória refere-se ao conjunto de regras e técnicas adequadas para produzir e apresentar um discurso e apurar as qualidades pessoais do orador.

    Filosofia é uma palavra grega que significa "amor à sabedoria" e consiste no estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.

    “Essa me parece a sua maior imprudência se, todavia, denominam "hábil no falar" aquele que diz a verdade”.


    Filosofia X Oratória.

  • Tinha medo do Cespe, até conhecer a FGV ...tá louco!!

  • Oi? Hãm? Quem? Eu?

  • Gente FGV dá muito medo...

  • Não acho que precisava ter grande conhecimento filosófico para responder.

    Ora, ''hábil a falar'' e  ''aquele diz a verdade''

    sem saber o significado de retórica e oratória, dá para imaginar que um dos dois se encaixa no ''hábil a falar''. Com isso, restam 3

    a) Filosofia X Oratória.

    b) Oratória X Retórica.

    c) Retórica X Ciência.

    A c é inviável, ciência não tem nada a ver com isso.

    Agora, pensando como alguém que não sabe nada desses significados - se oratória e retórica são aparentemente parecidos e a questão fala sobre ''dizer a verdade'' e oposição, possivelmente é outra palavra que se encaixa ali. Só resta a filosofia, né? Isso se a pessoa não soubesse NADA mesmo sobre o significado da palavra filosofia, se soubesse, mesmo que fosse pouquinha coisa, também ajudaria a responder a questão.

    Sinceramente, acho que devemos ser otimistas com questões assim. Dizer que a banca tá ''cobrando filosofia'' e se assustar logo de cara com isso não é benéfico nem certo. Acho melhor pensar que questões como essa - que abrangem outras áreas e APARENTAM falar de outra coisa - avaliam, na verdade, a interpretação e o bom senso.

    logo, letra A

  • Não consegui entender esta questão, alguém???

  • Carolina, vou tentar

    Os acusadores falam que as pessoas devem tomar cuidado para não serem enganadas pelo Sócrates, porque ele seria um homem hábil no falar. Mas o Sócrates fala que eles estão sendo imprudentes porque ele estava simplesmente dizendo a verdade, não estava usando suas supostas ''habilidades'' oratórias para enganar. Ele diz ''posso confessar que sou orador, mas não à sua maneira''. Ou seja, eles estão dizendo que o Sócrates - que está dizendo a verdade - é ''hábil no falar''.

    Qual é a oposição?

    Ser hábil no falar x Falar a verdade

    tem uns comentários embaixo esclarecendo o resto, mas resumindo

    habilidade na fala está ligada à oratória e a filosofia busca a verdade, o conhecimento, etc. Então oratória x filosofia

    ou seja, letra A.

  • Alguns podem ter lido na rapidez e pensado:

    oratória: hábil de falar (fácil);

    retórica: dizer a verdade (erro)


    A retórica nada mais é do que o uso da linguagem para comunicarmos de forma persuasiva, transmitindo ideias com convicção. Ora, se alguém usa da retórica para convencer os outros que todos os cavalos voam, ela está faltando com a verdade, porque está mentindo.

  • Pô,  fiz a correspondência certa entre oratória e verdade, mas tinha que saber que filosofia é a busca da verdade e que os termos estão invertidos... realmente... sem querer ser pedante, sabe, tenho dois diplomas universitários na área de humanas e achei surreal essa questão... no final das contas, é isso saber, que filosofia é a busca da verdade... vc precisava dessa informação para ser analista de tribunal... bastante pertinente!


  • Carne de Porco?


  • Faço das palavras da Bruna Paz as minhas, essas questões de Português da FGV são muito estranhas !!

  • Direto ao ponto. Errei a questão. Mas tenho boa justificativa para meu erro.

    a oposição não está em FILOSOFIA x ORATÓRIA

    Ela reside na Filosofia X Retórica. mas não há esta alternativa pra variar né FGV.

    Aí vc inventa uma menos pior.


  • Questão linda!

  • A explicação do professor não foi clara... haja visto, que Sócrates estava combatendo os Sofistas da época e este texto deixa essa máxima bem relevante, além é claro, da busca pela verdade (filosofia) e falar bem (oratória). ou seja, sócrate X Sofistas.

  • A prova é de Filosofia gente, só pode.

  • Pensei que era português.

  • QUEM É O CESPE PERTO DESSA BANCA MALIGNA!

  • Alternativa : A

    Filosofia X Oratória

    Filosofia é o estudo de questões gerais e fundamentais sobre a existência, conhecimento, valores, razão, mente, e linguagem; frequentemente colocadas como problemas a se resolver.

    Oratória é a arte de falar em público de uma forma clara, objetiva e estruturada. ... O profissional que consegue dominar a oratória é capaz de persuadir e de transmitir credibilidade para as pessoas que o ouvem.

    Essas palavras tem tudo a ver com o texto....


ID
1323247
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Apologia de Sócrates

“O que vós, cidadãos atenienses, haveis sentido com o manejo dos meus acusadores, não sei; o certo é que eu, devido a eles, quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivos foram.
Contudo, não disseram nada de verdadeiro. Mas, entre as muitas mentiras que divulgaram, uma, acima de todas, eu admiro: aquela pela qual disseram que deveis ter cuidado para não serdes enganados por mim, como homem hábil no falar. Mas, então, não se envergonham disto, de que logo seriam desmentidos com fatos, quando eu me apresentasse diante de vós, de nenhum modo hábil orador? Essa me parece a sua maior imprudência se, todavia, denominam "hábil no falar" aquele que diz a verdade. Porque, se dizem exatamente isso, poderei confessar que sou orador, não porém à sua maneira.
Assim, pois, como acabei de dizer, pouco ou absolutamente nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em toda a sua claridade. Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”.

Segundo o texto 2, Sócrates considera o espaço do tribunal onde se realiza seu julgamento, um espaço:

Alternativas
Comentários
  • c) da verdade dos fatos;


    (...)pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa

  • ????????? sem entender...

  • Ah, ele tava no tribunal, é?!

  • Questão passiva de anulação.... não diz qual é o tribunal de Atenas... existiam 3 tribunais na época... e a cada um deles Sócrates atribuía um valor.... SQN! rsrsrsrssrs

  • Assim, pois, como acabei de dizer, pouco ou absolutamente nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em toda a sua claridade.

    O que pode complicar aqui é a contração dos pronomes oblíquos VOS + A, que resultou em VO-LA.
    Ou seja: Nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu direi a vós a verdade. 

  • Gente, se ele diz "Assim, pois, como acabei de dizer, pouco ou absolutamente nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em toda a sua claridade." não da pra dizer que no tribunal se fala a verdade dos fatos. 

    Uma coisa é ele dizer a verdade, outra é ele dizer que no tribunal se fala a verdade. E fora que tem uma hora no texto que diz:  não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca. OU SEJA, da a entender que no tribunal o discurso é impregnado de firulas, etc. complicado.... 

  • Gente essa questão está absurda. Se ele diz "Contudo, não disseram nada de verdadeiro. Mas, entre as muitas mentiras que divulgaram... "  Como a resposta pode ser letra C? Eu marquei A e não consigo entender este gabarito...

  • Essa FGV é ridícula!

    Eu havia entendido o seguinte:

    Sócrates considera o espaço do tribunal um espaço de mentiras (ditas pelos acusadores)
    Sócrates considera o espaço do tribunal um espaço da verdade dos fatos (ditas por si)

    A banca disse que Sócrates considera o espaço do tribunal, um espaço ideal para a verdade dos fatos. E que esta verdade dos fatos não se refere ao momento do julgamento. Então no dizer deles, Sócrates considera que o espaço do tribunal é um espaço onde se deve dizer a verdade e que a questão não se refere ao momento do julgamento.

    "ARGUMENTAÇÃO DA BANCA:

    O gabarito oficial foi mantido, pois as palavras do filósofo Sócrates se referem ao tribunal como espaço ideal e não ao momento de seu julgamento, quando mentiras são ditas."

    Pra mim, nesse sentido concordo, mas não há predominância dessa alternativa em relação às outras, cabendo múltipla interpretação.
  • Eu marcaria letra E, pois nesse tribunal não se fala a verdade, não se busca soluções, muito menos a clareza das informações. Por isso achei que o convencimento da pessoas em relação as alegações dos acusadores eram o que mais importava, já que não era a verdade que se dizia por eles.

  • Poxa! Macacos me mordam, pelas barbas do profeta, onde é que fui amarrar meus cavalos. Agora falando sério, FGV quer se "fazer" como uma banca inovadora ou original e quem sofre as consequências do processo de adaptação da banca ao seu próprio rigor e consolidação do seu amadurecimento são os candidatos.

  • Letra C, pessoas que estudam a biblia  e a entendem tem tem mais facilidade para compreender essa questão, pois é a mesma linguagem daquela epoça. GRAÇAS A DEUS QUE ACERTEI

  • Gabarito C, conforme fragmento do texto abaixo:

    "pouco ou absolutamente nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em toda a sua claridade".

  • Sim... essa com certeza superaram o nível da razão humana... por favor, absurdo total!!!

  • Eu marquei a ''E'',já vi vários colegas do qc reclamando desta banca da ''fubana''

  • Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”. 

    Por isso marquei a A

  • Que saudade da CESPE! e olha que eu achava que essa era a pior das bancas... FGV não é de Deus não! :(

  • No finalzinho, quando ele diz "pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”, entendi que ele quis dizer que o tribunal busca justamente a justiça e a verdade!!!!

  • Sócrates acusou seus acusadores de mentirosos... apesar de bem convicentes... Ele é acusado de ser hábil com as palavras, mas ele fala que a habilidade dele é a verdade... então não adianta retorica  bonita... a verdade deve prevalecer... Por isso letra C

  • Prlamordedeus! Tudo quanto e questão de interpretação da FGV eu erro, aff! 

  • Cara, que tristeza... essas questões de Português da FGV são muito loucas. Deram um baseado pro professor de português e falaram "manda ver ai, a resposta certa é o que você entender que seja, foda-se a lógica!". Em outras bancas, quando não acerto, ainda consigo entender o porquê do erro... na banca em questão, nem me esforçando muito ou lendo os comentários dos colegas, consigo admitir o porquê de meu erro sobre a resposta considerada correta pela banca.
  • Nessas horas que agente viaja e pensa.... estudei tanto e caiu um trem do outro mundo... É pra acabar!

  • Eu interpretei a questão baseado no trecho "estou certo de que é JUSTO o que eu digo". Se é justo, é "conforme a justiça", é probo, é íntegro e é verdadeiro.

  • Gente, assim como a maioria, eu tb errei, mas depois de reler várias vezes, realmente a banca está certa, pois o "tribunal" foi tão convincente em falar a verdade que eles julgavam, e Sócrates disse que "quase esquecia dele mesmo", por serem tão persuasivos na verdade que eles impuseram.

    “O que vós, cidadãos atenienses, haveis sentido com o manejo dos meus acusadores, não sei; o certo é que eu, devido a eles, quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivos foram. 
    Contudo, não disseram nada de verdadeiro...

     


ID
1323250
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Apologia de Sócrates

“O que vós, cidadãos atenienses, haveis sentido com o manejo dos meus acusadores, não sei; o certo é que eu, devido a eles, quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivos foram. Contudo, não disseram nada de verdadeiro. Mas, entre as muitas mentiras que divulgaram, uma, acima de todas, eu admiro: aquela pela qual disseram que deveis ter cuidado para não serdes enganados por mim, como homem hábil no falar.
Mas, então, não se envergonham disto, de que logo seriam desmentidos com fatos, quando eu me apresentasse diante de vós, de nenhum modo hábil orador? Essa me parece a sua maior imprudência se, todavia, denominam "hábil no falar" aquele que diz a verdade. Porque, se dizem exatamente isso, poderei confessar que sou orador, não porém à sua maneira.
Assim, pois, como acabei de dizer, pouco ou absolutamente nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em toda a sua claridade. Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”.

“Assim, pois, como acabei de dizer, pouco ou absolutamente nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em toda a sua claridade”.

Sobre os conectores desse segmento do texto 2, a afirmação correta é:

Alternativas
Comentários
  • "Como" poderia ser trocado por "conforme", indicando conformidade.

  • O "pois" significa o quê?

  • Pois, dá ideia de conclusão. Pois=Portanto

  • Observem que interessante, se houvesse uma vírgula antes do "ou", a letra C estaria correta.

  • "Pois" pode ser usado como explicação, não nesta frase. Mas, por exemplo em: Venha para dentro, pois está chovendo.

  • Não entendi????

  • Assim, pois, como  ( conforme; segundo) acabei de dizer... 

  • POIS

    ,POIS = EXPLICAÇÃO. No texto temos duas vírgulas

    ,POIS, = CONCLUSÃO. Pois com duas virgulas é conclusao, pessoal!

  • NA PROVA, ESTAVA GRIFADA A PALAVRA?

    Assim, pois, como acabei de dizer, pouco ou absolutamente nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em toda a sua claridade. Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”.

    questão confusa, pq achei 2 comos

  • NA PROVA, ESTAVA GRIFADA A PALAVRA?

    Assim, pois, como acabei de dizer, pouco ou absolutamente nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em toda a sua claridade. Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”.

    questão confusa, pq achei 2 comos

  • Acertei, mas o POIS apesar de estar entre vírgulas para mim dá ideia de causa. A expressão assim é que conclui e antes que digam que é conclusão por estar entre vírgulas, tem questão da FGV de 2014 onde o pois estava entre vírgulas e era explicação e lá segundo alguns colegas não seria conclusão porque o texto começa como o POIS então não teria como concluir algo que ainda não havia sido dito.


ID
1323253
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Apologia de Sócrates

“O que vós, cidadãos atenienses, haveis sentido com o manejo dos meus acusadores, não sei; o certo é que eu, devido a eles, quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivos foram. Contudo, não disseram nada de verdadeiro.
Mas, entre as muitas mentiras que divulgaram, uma, acima de todas, eu admiro: aquela pela qual disseram que deveis ter cuidado para não serdes enganados por mim, como homem hábil no falar.
Mas, então, não se envergonham disto, de que logo seriam desmentidos com fatos, quando eu me apresentasse diante de vós, de nenhum modo hábil orador? Essa me parece a sua maior imprudência se, todavia, denominam "hábil no falar" aquele que diz a verdade. Porque, se dizem exatamente isso, poderei confessar que sou orador, não porém à sua maneira. Assim, pois, como acabei de dizer, pouco ou absolutamente nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em toda a sua claridade. Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”.

“Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”.

No texto 2, em termos linguísticos, Sócrates pretende construir um discurso que se caracterize por:

Alternativas
Comentários
  • a) espontaneidade e clareza;



  • "mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca" ---> espontaneidade

    ''eu vo-la direi em toda a sua claridade'' ---> clareza


  • Não consigo enxergar a clareza!! :(

  • "mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca"

  • Clareza: &8 - ...mas, ao contrário, eu vou-la direi em toda a sua claridade

  • Aleluia, acertei uma !

  • Ufaaa.. enfim acertei uma.. Nossa que banca terrivel.. :(


ID
1323256
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Apologia de Sócrates

“O que vós, cidadãos atenienses, haveis sentido com o manejo dos meus acusadores, não sei; o certo é que eu, devido a eles, quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivos foram. Contudo, não disseram nada de verdadeiro. Mas, entre as muitas mentiras que divulgaram, uma, acima de todas, eu admiro: aquela pela qual disseram que deveis ter cuidado para não serdes enganados por mim, como homem hábil no falar.
Mas, então, não se envergonham disto, de que logo seriam desmentidos com fatos, quando eu me apresentasse diante de vós, de nenhum modo hábil orador? Essa me parece a sua maior imprudência se, todavia, denominam "hábil no falar" aquele que diz a verdade. Porque, se dizem exatamente isso, poderei confessar que sou orador, não porém à sua maneira.
Assim, pois, como acabei de dizer, pouco ou absolutamente nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em toda a sua claridade. Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”. “Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”.

“Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”.

Entre as estratégias argumentativas anunciadas por esse segmento do texto 2, a mais importante é:

Alternativas
Comentários
  • Essa prova do TJ de GO foi de assustar, a interpretação de textos da FGV é algo que eu não estou conseguindo acompanhar. Fui de E por ser a menos inadequada, onde estão os elogios aos jurados? Me ative estritamente ao trecho supracitado e não considero elogio as passagens: "cidadãos atenienses" e "e nenhum de vós espera outra coisa”. 

  • O TÍTULO DO TEXTO É APOLOGIA DE SÓCRATES. O TERMO APOLOGIA SIGNIFICA, ENTRE OUTROS, ELOGIO.

    NÃO VEJO OUTRA EXPLICAÇÃO PARA A QUESTÃO A NÃO SER ASSOCIÁ-LA AO TÍTULO.

    QUE BANCA É ESSA??????

  • "discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles" - estes são os elogios...

  • Cadê a prova de Língua Portuguesa!?

  • nesse contesto jurados e o proprio povo, a credibilidade esta na frase: ''e nenhum de vos espera outra coisa'', e criar credibilidade a ele: " pois estou certo do que digo". 

  • Quando Sócrates diz "...pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa."

    Ele elogia os jurados ao dizer que nenhum deles espera algo que não seja justo/que não seja a verdade. Qualificando-os como justos, ou seja,pessoas corretas. E, já que, o próprio Sócrates diz que é o justo o que ele fala, logo, ele cria credibilidade para as suas declarações,pois cumpre o requisito de justeza exigido pelos corretos/justos/imparciais julgadores.

  • Nossa !  resolvendo essas questões da FGV bateu até saudade da CESPE...deixa eu ir lá resolver algumas ;)

  • Que isso, minha gente! Quem elaborou essa prova usou "tóxico" antes.hehehe  Não é possível!

  • Em qual momento exatamente ele elogia os jurados? Chamar de cidadãos atenienses por acaso é forma de elogio?

  • Elaine, mas isso ele diz pros jurados falando a respeito dos acusadores.

  • FGV é viagem pura... 

  • Heim?????

  • gente, esqueçam de ficar lendo milhares de páginas das apostilas. Português FGV não é nessa pegada. O negócio é quebrar a cabeça com as questões ATÉ ENTRAR!

  • parecia mais como maniqueista,  mentira x verdade.. justo x injusto.. mas tb fala em dar creditbilidade aos jurados atraves de elogios dizendo que eles sao justos etc e tal.. questao foda..

  • Meu desempenho em Português desaba quando faço questões dessa maldita banca!

  • queria ver arenildo acertar essa sem o gabarito divulgado. q forçaçao!

  • esse gabarito nao faz o mínimo sentido, já li e reli mais de 10 vezes

  • Não pode ser a E porque ele não divide a realidade em 2. Esse tipo de argumento é: ou você vai pra escola ou você vira ladrão. Isso sim é separar a realidade em duas e nao dar margem de espaço para outra coisa.

    Fiquei entre a A e a D, marquei a E kkkkk mas sabiaaaa que tava errada. A não pode ser porque o argumento principal não foi atacar as pessoas, mas sim dar credibilidade à própria fala. Menos inconveniente seria a D mesmo. Mas fod*... difícil raciocinar assim na hora da resolução. Muitas dúvidas me vêem à cabeça

  • O BASEADO TÁ PESADO NESSA BANCA HEIN?

    TA MALUCO SIÔ!


ID
1323259
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Apologia de Sócrates

“O que vós, cidadãos atenienses, haveis sentido com o manejo dos meus acusadores, não sei; o certo é que eu, devido a eles, quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivos foram. Contudo, não disseram nada de verdadeiro. Mas, entre as muitas mentiras que divulgaram, uma, acima de todas, eu admiro: aquela pela qual disseram que deveis ter cuidado para não serdes enganados por mim, como homem hábil no falar.
Mas, então, não se envergonham disto, de que logo seriam desmentidos com fatos, quando eu me apresentasse diante de vós, de nenhum modo hábil orador? Essa me parece a sua maior imprudência se, todavia, denominam "hábil no falar" aquele que diz a verdade. Porque, se dizem exatamente isso, poderei confessar que sou orador, não porém à sua maneira.
Assim, pois, como acabei de dizer, pouco ou absolutamente nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em toda a sua claridade. Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa". “Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa". “Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa".
O escritor italiano A. Manzoni declarou certa vez que “Quando se julga por indução e sem o necessário conhecimento dos fatos, às vezes chega-se a ser injusto até mesmo com os malfeitores".

Nessa frase, o escritor fala do método indutivo, que se caracteriza por partir:

Alternativas
Comentários
  • Esse link fala tudo sobre esse assunto.

    É bom dar uma lida! Fgv, Fgv... Que meeedo!!! :(

    http://www.ead.uepb.edu.br/ava/arquivos/cursos/geografia/metodologia_cientifica/Met_Cie_A04_M_WEB_310708.pdf

  • e) Do fato para a generalização.



  • Método Indutivo

    : Partindo de um caso particular, este método induz no teórico a ideia de que tal

    observação também será vista no geral.


  • Olá pessoal,

    Achei essa prova de português da FGV   de arrepiar..Faço constantemente provas da CESPE e FCC e não me saí tão mal quanto nesta da FGV. Só acertei metade das questões...O negócio é fazer o maior número de questões desta banca para nos adequarmos às suas questões mal formuladas...Vida de concurseiro não é mole...

  • Sócrates deve estar se retorcendo no túmulo!!

  • Pessoal, só existiam 4 alternativas viáveis

    a) do geral para o particular;

    c) do universal para o individual;

    d) do todo para as partes;

    e) do fato para a generalização.


    Reparem que as 3 primeiras dizem coisas muito similares

    Universal - individual

    Todo - partes

    Geral - particular

    Só podia ser a E, claro. Mesmo sem saber o significado do método indutivo dá para perceber. O que ele quer dizer com a letra E é justamente o contrário, seria ''do particular para o geral'', o que caracteriza o método mesmo.

    Ou a análise de fatos particulares para chegar a uma ''generalização''...

    Mas, o próprio texto dá uma pista

    “Quando se julga por indução e sem o necessário conhecimento dos fatos, às vezes chega-se a ser injusto até mesmo com os malfeitores”.

    Ou seja, só com essa frase poderíamos saber que o CONHECIMENTO DOS FATOS é NECESSÁRIO no método indutivo.

    E a FGV ''ajudou'' nas alternativas, porque a alternativa certa é a única que tem a palavra ''fatos'' (e só com a leitura do texto dá para saber que eles são necessários, como eu já disse).  Eles mencionaram os fatos na opção correta e deixaram de colocar ''do particular para o geral'' provavelmente por causa da frase mencionada.

    gabarito - letra E



  • Ana Pugachev concordo com você, realmente era a unica alternativa que se diferenciava das outras...

  • Método indutivo: Raciocínio que vai do particular ao geral. No caso dA QUESTÃO do fato para o a generalização, conseguindo eliminar as demais alternativas .

  • Estou achando uma aventura essa banca... Sinto-me resolvendo questões de raciocínio lógico! E, antes de perceber isso, eu estava vibrando porque não cairia R.L. na minha prova, rsrs...

  • DIRETO AO PONTO. Letras A e E se opõem dentro do que pede a questão, assim são as únicas respostas possíveis.

    Assim fica mais fácil enxergar que é a letra E, conforme comentários acima.

  • essa prova para  Analista Judiciário - Apoio Judiciário e Administrativo foi uma das piores provas de português da minha vida

  • Muito bom o comentário da Ana Carolina. Resolvi assim:

    do geral para o particular;

    do abstrato para o concreto;

    do universal para o individual;

    do todo para as partes;

    do fato para a generalização.

    A,B, C e D pareciam muito similares, e a E me fazia sentido. Mas fiquei com dúvida. Depois notei que a única alternativa que mudava a "ordem" do grande para o menor era a última, que fez uma inversão.


ID
1323262
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Apologia de Sócrates

“O que vós, cidadãos atenienses, haveis sentido com o manejo dos meus acusadores, não sei; o certo é que eu, devido a eles, quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivos foram. Contudo, não disseram nada de verdadeiro.
Mas, entre as muitas mentiras que divulgaram, uma, acima de todas, eu admiro: aquela pela qual disseram que deveis ter cuidado para não serdes enganados por mim, como homem hábil no falar.
Mas, então, não se envergonham disto, de que logo seriam desmentidos com fatos, quando eu me apresentasse diante de vós, de nenhum modo hábil orador? Essa me parece a sua maior imprudência se, todavia, denominam "hábil no falar" aquele que diz a verdade. Porque, se dizem exatamente isso, poderei confessar que sou orador, não porém à sua maneira.
Assim, pois, como acabei de dizer, pouco ou absolutamente nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em toda a sua claridade. Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”. “Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”. “Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”.

“Quando se julga por indução e sem o necessário conhecimento dos fatos, às vezes chega-se a ser injusto até mesmo com os malfeitores”.

O escritor Manzoni, nesse pensamento, condena a indução como processo do conhecimento porque ela:

Alternativas
Comentários
  • Entendi o seguinte; “Quando se julga por indução E sem o necessário conhecimento dos fatos, às vezes chega-se a ser injusto até mesmo com os malfeitores”. 

    partindo da conjunção "E" em negrito, percebe-se que julgar por indução é um fato e o não conhecimento necessário dos fatos é outro fato. Na questão pede-se somente o posicionamento do autor em relação ao método indutivo, logo, de cara descartei a letra a) pois se refere ao segundo fato ( o não conhecimento necessário dos fatos). Por exclusão cheguei na letra e. 

    Tentando decifrar a FGV....

  • Entendo que tudo aquilo que é feito por indução (não existe uma minuciosidade na apuração dos fatos), não pode ser considerado como inserir-se emocionalmente, portanto não compreendi o entendimento do colega abaixo  jose sn!!!

  • Brenda, o que ele ressaltou é que há uma diferença entre o método indutivo em si (que é o que a questão pede) e o julgamento por indução SEM O NECESSÁRIO CONHECIMENTO DOS FATOS.

    “Quando se julga por indução e sem o necessário conhecimento dos fatos, às vezes chega-se a ser injusto até mesmo com os malfeitores”. 

    a letra B, por exemplo, fala que gera injustiça com os malfeitores. Mas não é. O que gera injustiça é julgar por indução sem o necessário conhecimento dos fatos, não o uso do método indutivo em si. O método só conduz facilmente a erros (letra D)

  • Enxerguei como Brenda!

  • desisto da fgv, não faz sentido ser a E. Julgar por indução E sem os conhecimentos nao faz com que o juiz se insira emocionalmente. mesmo também, se fosse verdade a alternativa D também seria certa, pq se o juiz inserir emocionalmente (julgar com subjetivismos), sem conhecimento dos fatos e com a indução, logo chegaria com certeza a uma decisão com erros. 

  • DIRETO AO PONTO. A conjunção E tem valor adversativo, salvo engano.

    ou seja, igual a MAS. Percebam como fica mais claro para chegar ao gabarito da questão. Há comentário acima bastante pertinente nesse sentido.
  • letras a e d corretas, mas vida q segue

  • Indução é o ato de induzir, ou seja, chegar a um resultado a partir de elementos previamente presentes ou indiciosos para tal conclusão. Ou seja cometendo erros. Dizer que o julgador irá se envolver é subjetivo, já que eu posso me envolver emocionalmente com uma coisa e uma outra pessoa não .

  • Indução é o ato de induzir, ou seja, chegar a um resultado a partir de elementos previamente presentes ou indiciosos para tal conclusão. Ou seja cometendo erros. Dizer que o julgador irá se envolver é subjetivo, já que eu posso me envolver emocionalmente com uma coisa e uma outra pessoa não .

  • Injusto = erros


ID
1323265
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Apologia de Sócrates

“O que vós, cidadãos atenienses, haveis sentido com o manejo dos meus acusadores, não sei; o certo é que eu, devido a eles, quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivos foram. Contudo, não disseram nada de verdadeiro. Mas, entre as muitas mentiras que divulgaram, uma, acima de todas, eu admiro: aquela pela qual disseram que deveis ter cuidado para não serdes enganados por mim, como homem hábil no falar.
Mas, então, não se envergonham disto, de que logo seriam desmentidos com fatos, quando eu me apresentasse diante de vós, de nenhum modo hábil orador? Essa me parece a sua maior imprudência se, todavia, denominam "hábil no falar" aquele que diz a verdade. Porque, se dizem exatamente isso, poderei confessar que sou orador, não porém à sua maneira.
Assim, pois, como acabei de dizer, pouco ou absolutamente nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em toda a sua claridade. Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”. “Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”. “Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”.

O filósofo Platão disse que “O bom juiz não deve ser jovem, mas ancião, alguém que aprendeu tarde o que é a injustiça, sem tê-la sentido como experiência pessoal e ínsita em sua alma; mas por tê-la estudado, como uma qualidade alheia, nas almas alheias”.

Segundo esse pensamento, o bom juiz deve ter como qualidade para um bom julgamento:

Alternativas
Comentários
  • b) o distanciamento;


    Entendo ser equivalente à vivência (ancião) e à imparcialidade. Mas no dia da prova errei, marcando Equidade, que significa  adaptação da regra existente à situação concreta, observando-se os critérios de justiça e igualdade.

  • letra B
    O juiz que ''sem tê-la sentido como experiência pessoal e ínsita em sua alma'' e estudou a injustiça nas almas alheias só pode ser distante

  • Distanciamento no sentido de imparcialidade!!! porém marquei o equilíbrio (errei), pois entendi que "alguém que aprendeu tarde o que é injustiça..... percebi como se tratando de uma situação de equilíbrio..... enfim!!! vamos que vamos....... decifrando os enígmas....

  • observei num tom de EQUILÍBRIO

  • Resposta: "B".  Fundamentação no texto: " sem tê-la sentido como experiência pessoal e ínsita em sua alma; mas por tê-la estudado, como uma qualidade alheia, nas almas alheias”. 

  • AS QUESTÕES DESSA BANCA PRA MIM A GRANDE MAIORIA SÃO  DE PÉSSIMA ELABORAÇÃO OU SEJA GRANDE PARTE CABE RECURSOS.....

  • Gabarito B, no sentido de que o distanciamento se equipara a imparcialidade, impessoalidade....

  • Ou estou ficando louco ou nada do que estudo está valendo de alguma coisa.

    Onde está o distanciamento nisso?
    O fundamento usado pela Vanessa Morais não vejo como distanciamento. Alguém mais compartilha desse sentimento?
  • Luis, o fragmento diz que o bom juiz APRENDEU TARDE o que é injustiça, NÃO SENTIU A INJUSTIÇA COMO EXPERIÊNCIA PESSOAL. Ele estudou-a nas almas alheias, nos outros.

    Segundo o fragmento, é uma qualidade do juiz para um bom julgamento, portanto:

    b) o distanciamento (não sentiu a injustiça como uma experiência pessoal, ele vê como uma qualidade alheia, nas almas alheias. Então há distanciamento).

  • " sem tê-la sentido como experiência pessoal e ínsita em sua alma; mas por tê-la estudado, como uma qualidade alheia, nas almas alheias "

    Não sentir em si mesmo, mas estudá-la nos outros , o que dá MAIS ideia de distanciamento do que de equilíbrio ou equidade

    Para resolver estas questões, sugiro desprender de suas paixões e ater-se a "bula da FGV"

    Também comecei odiando a banca mas confesso que estou até gostando... tá.. gostar é demais.. mas aprender a lidar com ela... rsrs

    Espero que o comentário ajude.

    Persevere que a fila tá andando...

  • pra responder questões de língua portuguesa agora, precisamos de saber filosofia

  • “O bom juiz não deve ser jovem, mas ancião, alguém que aprendeu tarde o que é a injustiça, sem tê-la sentido como experiência pessoal (DISTANCIAMENTO) e ínsita em sua alma; mas por tê-la estudado, como uma qualidade alheia, nas almas alheias”.


    Ou seja, o bom juiz não sentiu a justiça, e sim a estudou => distanciamento.

  • Está distante pois não sentiu. Estudou aquilo mas não sentiu a injustiça como uma experiência pessoal


ID
1323268
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2 – Apologia de Sócrates

“O que vós, cidadãos atenienses, haveis sentido com o manejo dos meus acusadores, não sei; o certo é que eu, devido a eles, quase me esquecia de mim mesmo, tão persuasivos foram. Contudo, não disseram nada de verdadeiro.
Mas, entre as muitas mentiras que divulgaram, uma, acima de todas, eu admiro: aquela pela qual disseram que deveis ter cuidado para não serdes enganados por mim, como homem hábil no falar.
Mas, então, não se envergonham disto, de que logo seriam desmentidos com fatos, quando eu me apresentasse diante de vós, de nenhum modo hábil orador? Essa me parece a sua maior imprudência se, todavia, denominam "hábil no falar" aquele que diz a verdade. Porque, se dizem exatamente isso, poderei confessar que sou orador, não porém à sua maneira.
Assim, pois, como acabei de dizer, pouco ou absolutamente nada disseram da verdade; mas, ao contrário, eu vo-la direi em toda a sua claridade. Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”. “Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”. “Contudo, por Zeus, não ouvireis, por certo, cidadãos atenienses, discursos enfeitados de locuções e de palavras, ou adornados como os deles, mas coisas ditas simplesmente com as palavras que me vierem à boca, pois estou certo de que é justo o que eu digo, e nenhum de vós espera outra coisa”.

O filósofo Platão disse que “O bom juiz não deve ser jovem, mas ancião, alguém que aprendeu tarde o que é a injustiça, sem tê-la sentido como experiência pessoal e ínsita em sua alma; mas por tê-la estudado, como uma qualidade alheia, nas almas alheias”.

Nesse pensamento de Platão aparece o adjetivo “ínsita”, que significa:

Alternativas
Comentários
  • c) inata;


    (...)sem tê-la sentido como experiência pessoal e ínsita em sua alma(...)  A palavra ínsita significa "Inserido, disseminado pela natureza; natural, inato."
  • nato = nascer, e inato = nascer com. ...........experiência pessoal e ínsita (inata) em sua alma (nascida com sua alma.....)

  • Caracas... tenho dó de quem fez essa prova...

  • Que maldade com o ser humano!

  • A quem tiver interesse, segue uma explicação complementar:


    Nato ou Inato?


    1) Um leitor ficou sabendo que o correto seria empregar a palavra inato para significar uma qualidade de sempre de uma pessoa, como em nadador inato. Conferiu depois, no dicionário, e constatou quenato e inato são sinônimas. E indaga: são corretas ambas as construções?


    2) Parta-se do princípio de que tais palavras não são efetivamente sinônimas, mas, em realidade, até mesmo têm sentidos opostos: nato significa nascido, enquanto inato significa não nascido.


    3) E também se afirme, desde logo, que as confusões que podem surgir são mais de entendimento equivocado de seu conteúdo semântico nos casos concretos do que qualquer outra coisa.


    4) Considere-se, por primeiro, o seguinte exemplo: "Ele é um político nato". O que se quer dizer, em tal caso, em suma, é que ele (i) já nasceu político, (ii) comportou-se como um político já em seus primeiros passos, (iii) tinha muito jeito no trato com os colegas desde os bancos escolares, etc. Em síntese: já nasceu político.


    5) Considere-se outro exemplo: "A política é inata nele". O que se quer dizer não é que ele não tenha a política no sangue, e sim o contrário: (i) a política não se manifestou nele num determinado momento de sua vida; (ii) em verdade, ela sempre esteve com ele. Ou seja: a política não nasceu nele num certo momento, mas é congênita, nasceu com ele.


    Fonte: http://www.migalhas.com.br/Gramatigalhas/10,MI129206,81042-Nato+ou+Inato
  • Eu teria marcado D. Que banca é essa?

  • PROVA CABULOSA 

  • Significado de Ínsito

    adj. Inserido, disseminado pela natureza; natural, inato.
    Figurado. Que está profundamente guardado no ânimo, no espírito.
    Que é característico, particular ou fundamental a uma pessoa ou coisa; inerente.

    Obs: no dia da prova, não temos acesso a um dicionário, como fica? Acho que a FGV veio para nos 'condenar'.

  • Afsss...que banca é essa...ínsita...a pronto, agora sou obrigado a conhecer todos os verbetes! Que droga!

  • GABARITO "C"

     

    Significado de ínsito: (1) Inserido, disseminado pela natureza; natural, inato. (2) [Figurado] Que está profundamente guardado no ânimo, no espírito.

  • "sem tê-la sentido como experiência pessoal e ínsita em sua alma; mas por tê-la estudado, como uma qualidade alheia, nas almas alheias

    Como não sabia o significado da palavra "ínsita" optei por tentar associar a um termo dito posteriormente. Para mim, a única que fez sentido foi "inata", pois logo depois é falado que foi visto como "qualidade alheia, nas almas alheias" ou seja, significa que não era inerente ao Juiz saber sobre injustiça, por isso ele estudou a injustiça como uma qualidade alheia nas almas alheias.

    Gabarito: C

  • Quem possui bom vocabulário acerta com tranquilidade esse tipo de questão.

  • Usem de lógica, se o filósofo diz que o juiz deve ter conhecimento sobre a justiça por ter a estudado, e não por ela ser íncita a sua alma... É possível concluir que algo íncita é o oposto de algo estudado ou aprendido, algo natural, um talento nato.

  • Gosto muito quando vejo comentários tipo o do Melkzedec Ojeda pq percebo q vem de uma pessoa q nunca será um válido concorrente p mim; gente com ele nunca tirará a vaga de mim; comentários assim indicam a insuficiência emocional, estrutural e cultural de quem não tem como tomar minha vaga. Agradeço, continue assim.

  • Quem já está estudou imunologia responde essa questão facilmente!

  • ínsito

    1. implantado, semeado pela natureza
    2. figurado
    3. que está intimamente gravado, impresso no ânimo
    4. que é um constitutivo ou uma característica essencial de uma pessoa ou coisa; inerente, congênito, inato


ID
1323271
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“ (...) territórios de mineração deveriam dedicar-se quase exclusivamente à produção de ouro, não desviando esforços na produção de outros bens que poderiam ser importados das demais capitanias.” (CHAIM, M. M. Sociedade Colonial. Goiás – 1749-1822. Goiânia: Secretaria de Cultura, 1987)

O fragmento do texto acima retrata a realidade da sociedade mineradora de Goiás durante o século XVIII. Em relação às consequências geradas pela produção aurífera em Goiás durante o período colonial, podemos destacar:

Alternativas
Comentários
  • c) a dificuldade no desenvolvimento da economia da região, em razão de o ouro extraído ter sido exportado para a Europa, sem promover o crescimento interno de Goiás;

  • A exploração do Ouro em Goiás durou curtos 50 anos, o Ouro encontrado, em regra, foi o de aluvião. A principal característica da população que explorava o Ouro em Goiás é ser Urbana. Atividades relacionadas a Artesão e rurais eram mau vistas e as vilas iam se formando no próprio local onde se explorava o ouro, resultado disso são as ruas estreitas das cidades historicas de Goiás.

     

    Resposta correta: C.

  • A decadência do ouro foi no ano de 1770, tendo em vista o êxodo urbano.

  • GABARITO C

    A decadência do ouro foi no ano de 1770, tendo em vista o êxodo. Com o desaparecimento do ouro a população começou a promover agricultura de subsistência e uma pequena parte de pecuária.

  • GAB: C

    A primeira fase da economia do território goiano tem início quando as expedições dos bandeirantes encontram ouro na região. Na época, a coroa portuguesa encontrava-se em decadência e perdia o seu prestígio perante as demais nações europeias. Logo, era necessário que novas fontes de riquezas fossem encontradas para que a arrecadação e o repasse dos valores para a Europa continuassem sendo realizados. A mineração em Goiás se assemelhou à forma implementada nas demais capitanias brasileiras, como, por exemplo, Mato Grosso e Minas Gerais. Na época, os principais tipos de jazidas auríferas eram as lavras (geralmente localizadas em minas subterrâneas) e a faiscação (que ocorria, basicamente, no leito dos rios). Nesse sentido, a forma de ouro mais comum encontrada em Goiás era o ouro de aluvião, ou seja, o ouro da superfície e margens dos rios, misturado ao cascalho, de fácil localização, mas de rápida escassez.

    Fonte: Gran Cursos.


ID
1323274
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“O fenômeno climático El Niño, que deverá atingir o Brasil com intensidade fraca a moderada nos próximos meses, provavelmente favorecerá o desenvolvimento da nova safra de soja e milho no País (...). “O clima para essa safra 2014/15 está bastante favorável, tanto para o Centro-Oeste como o Sul, e também para o Sudeste, embora esta região tenha um foco em outras culturas (cana e café, por exemplo)”, disse o meteorologista Alexandre Nascimento, da Climatempo.” (Adaptado de “El Niño aquece soja”, disponível em http://www.dm.com.br/texto/187954, acesso em 21 de agosto de 2014).

A ocorrência do fenômeno El Niño provoca alterações nas características climáticas de Goiás. O tipo climático predominante na região e um exemplo de alteração provocada pela ocorrência do El Niño são, respectivamente: 

Alternativas
Comentários
  • Pra quem tem limite de respostas, a correta é letra D.

  • LETRA - D

    O clima é tropical semiúmido. Basicamente, há duas estações bem definidas: a chuvosa, que vai de outubro a abril, e a seca, que vai de maio a setembro.

    Influência do El Niño no Brasil

    Os impactos do El Niño no Brasil são bastante diversificados, afinal nosso país possui dimensões continentais. Em algumas áreas produz secas extremas, em outras eleva as temperaturas ou pode provocar chuvas intensas em determinadas regiões.

    Região Norte: Redução das chuvas no leste e norte da Amazônia, aumentando a probabilidade de incêndios florestais.

    Região Nordeste: Secas de diversas intensidades nas áreas centrais e norte da região, as porções sul e oeste não são significativamente afetados.

    Região Centro-Oeste: Não há efeitos pronunciados nas chuvas e na temperatura nessa região. Mas há tendências de chuvas acima da média e temperaturas elevadas no sul do Mato Grosso do Sul.

    Região Sudeste: Não há padrão característico de mudança das chuvas, mas com aumento moderado das temperaturas médias.

    Região Sul: Chuvas abundantes acima da média histórica e aumento da temperatura média.

    Influência da La Niña no Brasil

    Região Norte: Aumentos na intensidade da estação chuvosa na Amazônia, ocasionando cheias expressivas de alguns rios da região.

    Região Nordeste: Chuvas acima da média na região, justificando enchentes no litoral nordestino.

    Região Centro-Oeste: Não há efeitos pronunciados nas chuvas e na temperatura nessa região,mas há tendências de estiagem.

    Região Sudeste: Não há padrão característico de mudança das chuvas e nem na temperatura.

    Região Sul: Estiagem em toda região, principalmente no inverno.

  • GABARITO

    d) tropical semiúmido e ocorrência de chuvas acima da média;

    O clima é tropical semiúmido com duas estações bem definidas: a chuvosa,de outubro a abril, e a seca, de maio a setembro.

    Influência do El Niño no Centro-Oeste: Não há efeitos pronunciados nas chuvas e na temperatura nessa região. Mas há tendências de chuvas acima da média e temperaturas elevadas no sul do Mato Grosso do Sul.

    Influência da La Niña no Centro-Oeste: Não há efeitos pronunciados nas chuvas e na temperatura nessa região,mas há tendências de estiagem.

  • O Estado de Goiás possui clima predominante tropical semi-úmido, suas características se apresentam em duas estações distintas, uma de seca (maio a setembro) e outra chuvosa (outubro a abril).

    gb d

    pmgo

    viva o raiOoo.

  • A questão exige do candidato basicamente dois conhecimento: o tipo climático predominante em Goiás, que é o tropical semiúdio, e um dos efeitos do El Niño em Goiás, que analisaremos a seguir.

    O ciclo El Niño Oscilação Sul (ENOS) descreve as oscilações de temperatura entre o oceano e a atmosfera no centro-leste do Pacífico Equatorial.

    O ciclo El Niño Oscilação Sul (ENOS) possui duas fases opostas:

    El Niño: que apresenta temperaturas anormalmente quentes do oceano no Pacífico Equatorial; e

    La Niña: que apresenta temperaturas anormalmente frias do oceano no Pacífico Equatorial.

    A ocorrência do fenômeno El Niño provoca alterações nas características climáticas em Goiás. Um exemplo de alteração provocada pela ocorrência do El Niño é a ocorrência de chuvas acima da média no estado.

    Resposta: D

  • tropical semiúmido e ocorrência de chuvas acima da média;


ID
1323277
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A construção de Goiânia está inserida em um período de alterações na política nacional. O contexto histórico que envolveu o processo de construção da nova capital de Goiás estava inserido no momento político brasileiro:

Alternativas
Comentários
  • a) da Era Vargas (1930/1945);

  • Matei a questão pelo ano em que foi criado Goiânia 1933

  • Também matei a questão pelo ano de que foi criado e também poderia optar por eliminações.  

  • lembrando que a pedra fundamental de Goiânia foi criada em 1933,  a cidade foi fundada em 1935 e a transferência da capital em 1937.

    Gabarito : A

  • Apenas a título de complementação. 

    Com a derrota para o cafeicultor paulista Júlio Prestes, em uma eleição marcada por suspeitas de fraudes (Decorrentes ainda da política do café com leite), Getúlio Vargas e os tenentistas pegam em armas para derrubar o então presidente Washington Luís e assim impedir a posse de Júlio Prestes. 

    Tal movimento restou conhecido como a Revolução de 1930, e acabou por colocar Getúlio Vargas no poder. 

    Nessa toada, a Era Vargas teve como um dos principais projetos, a interiorização do desenvolvimento do país através do projeto da Marcha para o Oeste. 

    Dentre os projetos da Marcha para o Oeste, o principal passo foi exatamente a construção de Goiânia, uma cidade totalmente planejada e como símbolo de um brasil que deixava de ser oligárquico, para se inserir em um contexto urbano-industrial.  

  • GB/A

    24 DE OUTUBRO DE 1933

  • Com a derrota para o cafeicultor paulista Júlio Prestes, em uma eleição marcada por suspeitas de fraudes (Decorrentes ainda da política do café com leite), Getúlio Vargas e os tenentistas pegam em armas para derrubar o então presidente Washington Luís e assim impedir a posse de Júlio Prestes. 

    Tal movimento restou conhecido como a Revolução de 1930, e acabou por colocar Getúlio Vargas no poder. 

    Nessa toada, a Era Vargas teve como um dos principais projetos, a interiorização do desenvolvimento do país através do projeto da Marcha para o Oeste. 

    Dentre os projetos da Marcha para o Oeste, o principal passo foi exatamente a construção de Goiânia, uma cidade totalmente planejada e como símbolo de um brasil que deixava de ser oligárquico, para se inserir em um contexto urbano-industrial.  

  • Desde a Proclamação da República, em 1889, a transferência da capital goiana da cidade de Goiás, criada no século XVIII, já era discutida. A Constituição de 1891, no entanto, manteve a capital na antiga região aurífera. Com o fim do período do ouro, a velha Goiás, antiga Vila Boa, começou a perder a hegemonia econômica e cidades envolvidas com a criação de gado e agricultura, localizadas mais ao Sul do Estado, passaram a ter mais importância do que a capital.

    Com a Revolução de 1930, movimento armado, liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, Getúlio Vargas tornou-se chefe do Governo Provisório, revogou a Constituição de 1891 e passou a governar por decretos. Getúlio nomeou interventores para todos os governos estaduais. Em Goiás, foi nomeado o médico Pedro Ludovico Teixeira, que havia lutado na revolução de 1930.

    A Revolução de 1930 deu início à Era Vargas, que só terminaria em 1945.

    Resposta: A

  • Gabarito: A

    Basta lembrar que a construção de Goiânia está inserida no contexto da Marcha para o Oeste, política de integração nacional promovida pelo governo de Getúlio Vargas. A cidade foi criada em 1933.


ID
1323283
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“Após cerca de 25 anos de espera, o trecho de 855 km da Ferrovia Norte-Sul, que liga Palmas (TO) a Anápolis, a 55 km de Goiânia, foi inaugurado na manhã desta quinta-feira (22)”. (www.g1.globo.com, 22/05/2014).

Quando estiver concluída, serão 3500 quilômetros de trilhos da Ferrovia Norte-Sul, que é um importante eixo ferroviário criado para:

Alternativas
Comentários
  • e) Reduzir o custo de transporte das mercadorias produzidas no Brasil, ampliando acesso e competitividade no mercado externo.

  • a) ampliar as possibilidades de transporte de passageiros entre a Região Centro-Oeste e Sudeste;
    Errada, foco principal é transporte de mercadorias, somente alguns pontos haverá como transportar passageiros.
    b) facilitar a exportação da produção de etanol do Centro-Oeste para o exterior, através do porto de Recife;
    Errada, o escoamento acontecerá no Porto de São Luiz no Maranhão.
    c) ampliar a capacidade de escoamento dos automóveis produzidos em Goiás para os principais centros consumidores da região Norte do país;
    Errada, em Goias os veículos são montados, caso da Hyundai.
    d) promover a integração ferroviária entre as indústrias automobilísticas de Goiás e a região mineradora localizada no quadrilátero ferrífero em Minas Gerais;
    Errada. Norte/Sul não faz esse trajeto.
    e) reduzir o custo de transporte das mercadorias produzidas no Brasil, ampliando acesso e competitividade no mercado externo.
    Correto, esta é a verdadeira intenção, desafogar as BRs, diminuir custos, e pegar menos filas no MA, pois em SP através do Porto de Santos os caminhões ficam muito tempo esperando descarregar.




  • Gabarito: e. Isso se os corruptos, algum dia, deixarem. As obras já estão sucateadas antes mesmo de terminarem, ou melhor, de nunca terminarem. É um verdadeiro sumidouro de dinheiro.

  • GABARITO

    e) reduzir o custo de transporte das mercadorias produzidas no Brasil, ampliando acesso e competitividade no mercado externo.


    a) ampliar as possibilidades de transporte de passageiros entre a Região Centro-Oeste e Sudeste. O foco principal é transporte de mercadorias, somente alguns pontos haverá como transportar passageiros.

    b) facilitar a exportação da produção de etanol do Centro-Oeste para o exterior, através do porto de Recife. O escoamento acontecerá no Porto de São Luiz no Maranhão.

    c) ampliar a capacidade de escoamento dos automóveis produzidos em Goiás para os principais centros consumidores da região Norte do país; Os veículos são montados em Goias nao produzidos, caso da Hyundai.

    d) promover a integração ferroviária entre as indústrias automobilísticas de Goiás e a região mineradora localizada no quadrilátero ferrífero em Minas Gerais; Norte/Sul não faz esse trajeto.


  • GABARITO

    e) reduzir o custo de transporte das mercadorias produzidas no Brasil, ampliando acesso e competitividade no mercado externo.

    a) ampliar as possibilidades de transporte de passageiros entre a Região Centro-Oeste e Sudeste. O foco principal é transporte de mercadorias, somente alguns pontos haverá como transportar passageiros.

    b) facilitar a exportação da produção de etanol do Centro-Oeste para o exterior, através do porto de Recife. O escoamento acontecerá no Porto de São Luiz no Maranhão.

    c) ampliar a capacidade de escoamento dos automóveis produzidos em Goiás para os principais centros consumidores da região Norte do país; Os veículos são montados em Goias nao produzidos, caso da Hyundai.

    d) promover a integração ferroviária entre as indústrias automobilísticas de Goiás e a região mineradora localizada no quadrilátero ferrífero em Minas Gerais; Norte/Sul não faz esse trajeto.


ID
1323286
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

De acordo com o Código de Organização Judiciária do Estado de Goiás, é exemplo de dever ou atribuição dos servidores da justiça em geral:

Alternativas
Comentários
  • c) exercer fiscalização quanto ao pagamento de taxas devidas por atos judiciais que praticarem ou de que tiverem conhecimento, em razão do ofício;

  • R.: C - art. 56, n.º. 4 da Lei n.º. 9129/1981

    A - não, art. 56, n.º. 1 da Lei n.º. 9129/81

    B - não, art. 56, n.º. 2 da Lei n.º. 9129/81

    D - não, art. 56, n.º. 8 da Lei n.º. 9129/81

    E - não, art. 56, n.º. 3 da Lei n.º. 9129/81
  • RESOLUÇÃO:

    A alternativa correta é a letra C, tendo em vista o disposto no art. 56, 4,   do Código de Organização Judiciária do Estado de Goiás (Lei Estadual nº 9.129/1981). Vejamos:

    Art. 56 – São deveres ou atribuições dos servidores da justiça em geral, além, dos previstos no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado:4 - exercer fiscalização quanto ao pagamento dos impostos e taxas devidos por atos judiciais que praticarem ou de que tiverem conhecimento, em razão do ofício;

    Resposta: C

  • CAPÍTULO II

    DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA

    SEÇÃO I

    DOS DEVERES E ATRIBUIÇÕES COMUNS

    Art. 56 – São deveres ou atribuições dos servidores da justiça em geral, além, dos previstos no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado:

    1 - residir na sede do seu serviço, não podendo ausentar-se sem licença do seu superior;

    2 - tratar com urbanidade e atender com presteza as partes, bem como desempenhar com probidade o seu ofício;

    3 - fornecer às partes ou a seus procuradores certidões ou informações que solicitarem, nos prazos legais, salvo necessidade de despacho do juiz ou outro motivo justificado;

    4 - exercer fiscalização quanto ao pagamento dos impostos e taxas devidos por atos judiciais que praticarem ou de que tiverem conhecimento, em razão do ofício;

    5 - manter a ordem e higiene em seu cartório;

    6 - cotar, à margem dos autos ou papéis, os emolumentos e custas, fazendo referência à tabela e número constantes do Regimento, e dar às partes o respectivo recibo:

    7 - ter em boa guarda, conservando com devido zelo, os autos, livros e papéis a seu cargo e os que por força do ofício receber das partes;

    8 - autenticar cópias e fotocópias de peças ou documentos originais que detiver ou lhe forem apresentados em razão de seu ofício.

  • GABARITO: LETRA C

    A) residir na área territorial do Estado de Goiás, podendo ausentar-se sem licença do seu superior, desde que suas funções fiquem afetas a funcionário do mesmo cargo;

    Art. 56 – São deveres ou atribuições dos servidores da justiça em geral, além, dos previstos no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado: 1 - residir na sede do seu serviço, não podendo ausentar-se sem licença do seu superior;

    .

    B) tratar com urbanidade e atender com presteza as partes, bem como desempenhar com improbidade o seu ofício;

    Art. 56 – São deveres ou atribuições dos servidores da justiça em geral, além, dos previstos no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado: 2 - tratar com urbanidade e atender com presteza as partes, bem como desempenhar com probidade o seu ofício;

    .

    C) exercer fiscalização quanto ao pagamento de taxas devidas por atos judiciais que praticarem ou de que tiverem conhecimento, em razão do ofício;

    Art. 56 – São deveres ou atribuições dos servidores da justiça em geral, além, dos previstos no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado: 4 - exercer fiscalização quanto ao pagamento dos impostos e taxas devidos por atos judiciais que praticarem ou de que tiverem conhecimento, em razão do ofício;

    .

    D) negar autenticação de cópias e fotocópias de peças ou documentos originais que detiverem ou lhe forem apresentados em razão de seu ofício;

    Art. 56 – São deveres ou atribuições dos servidores da justiça em geral, além, dos previstos no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado: 8 - autenticar cópias e fotocópias de peças ou documentos originais que detiver ou lhe forem apresentados em razão de seu ofício.

    .

    E) fornecer às partes ou a seus procuradores certidões ou informações que solicitarem, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, independentemente de despacho do juiz.

    Art. 56 – São deveres ou atribuições dos servidores da justiça em geral, além, dos previstos no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado: 3 - fornecer às partes ou a seus procuradores certidões ou informações que solicitarem, nos prazos legais, salvo necessidade de despacho do juiz ou outro motivo justificado;


ID
1323289
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

O servidor da justiça está sujeito às seguintes penas disciplinares, consoante dispõe o Código de Organização Judiciária do Estado de Goiás:

Alternativas
Comentários
  • d) advertência, censura, multa, suspensão e demissão;

  • D) art. 126 da Lei n.º. 9129/81

  • A alternativa correta é a letra D, nos termos do art. 126 do Código de Organização Judiciária do Estado de Goiás (Lei Estadual nº 9.129/1981).

    Art. 126 – O servidor da justiça está sujeito às seguintes penas: I – advertência; II – censura; III – multa; IV – suspensão, até 90 dias; V – demissão.

    Gabarito: D.

  • Lei Estadual 9.129/81

    SEÇÃO II

    DAS PENAS APLICÁVEIS AOS SERVIDORES

    Art. 126 – O servidor da justiça está sujeito às seguintes penas:

    I – advertência;

    II – censura;

    III – multa;

    IV – suspensão,até 90 dias;

    V – demissão;

    Art. 127 – As penas serão aplicadas:

    I – a de advertência, verbalmente ou por escrito, de modo reservado, nos casos de negligência no cumprimento dos deveres funcionais;

    II – a de censura, reservadamente, por escrito, nos casos de reiterada negligência no cumprimento dos deveres funcionais, ou no de procedimento incorreto, se a falta não justificar punição mais grave;

    III – a de multa, quando prevista em lei;

    IV a de suspensão, se ocorrer reincidência;

    V – a de demissão, nos casos seguintes:

    a) crime contra a administração pública, inclusive abandono do cargo , fora dos casos permitidos em lei, por mais de trinta dias consecutivos, ou por mais de quarenta e cinco dias interpolados, no período de doze meses;

    b) indisciplina e insubordinação reiteradas;

    c) violação de segredo de justiça;

    d) violação de preceito punida com demissão no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado.

  • GABARITO: LETRA D

    .

    Art. 126 – O servidor da justiça está sujeito às seguintes penas:

    I – advertência;

    II – censura;

    III – multa;

    IV – suspensão,até 90 dias;

    V – demissão;

  • Advertência - negligência

    Censura - reiterada negligência ou procedimento incorreto.

    Multa - quando prevista em lei.

    Suspensão - quando ocorrer reincidência.

    Demissão - Crime contra a administração pública / Indisciplina e insubordinação reiteradas / Violação de segredo de justiça / Violação de preceito punida com demissão pelo Estatuto dos Funcionários Público Civis do Estado. 

    Art. 127 da Lei 9.129 - Cod de Org Judiciária do Estado de Goiás


ID
1323292
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Segundo o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, o Órgão Especial é:

Alternativas
Comentários
  • c) competente para processar e julgar os juízes do primeiro grau e os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

  • A mesma questão conforme o Regimento do Tribunal de Justiça do Paraná tem como resposta o seguinte artigo:

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Órgão Especial, por delegação do Tribunal Pleno:

    II - processar e julgar originariamente:
    a) nos crimes comuns e de responsabilidade, os Deputados Estaduais, os Juízes de Direito e Juízes Substitutos, os Secretários de Estado e os membros do Ministério Público, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral, e, nos crimes comuns, o Vice-Governador do Estado;

  • RESOLUÇÃO:

    A assertiva correta é a letra C, conforme o disposto no art. 9º-B, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, vejamos:

    Art. 9º-B. Compete ao Órgão Especial processar e julgar:

    IV - os juízes do primeiro grau e os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

    Resposta: C

  • a. o órgão especial compõe-se dos dezessete desembargadores mais antigos do Tribunal de Justiça.

    b. competência do Tribunal Pleno:

    Elegero o Presidente do Tribunal de Justiça, o Vice Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça

  • A composto pelos 15 desembargadores...

    Art. 9º O Órgão Especial compõe-se dos dezessete desembargadores mais antigos do Tribunal de Justiça

    B competente para eleger e empossar o Presidente do Tribunal de Justiça, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça;

    Art. 8º O Tribunal Pleno compõe-se dos trinta e dois integrantes, sendo suas as seguintes atribuições: I - eleger o Presidente do Tribunal de Justiça, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça; 

    C competente para processar e julgar os juízes do primeiro grau e os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

    Art. 9º-B. IV. Gabarito

    D competente para determinar a disponibilidade e a aposentadoria de magistrado, em geral, e a remoção de juiz de direito, por interesse público, por voto de dois terços de seus integrantes, assegurada ampla defesa;

    Art. 8º Tribunal Pleno

    E responsável por designar juiz de direito para Diretor do Fórum, nas comarcas com mais de uma vara, salvo para a da capital, onde este será o juiz-corregedor.

    Art. 16. Ao Presidente do Tribunal de Justiça compete: XI - designar juiz de direito para Diretor do Fórum

  • a) ERRADO. São 19 desembargadores + Presidente + Vice-Presidente + Corregedor-Geral de Justiça

    b) ERRADO. Competência do Tribunal Pleno.

    c) CERTO

    d) ERRADO. Competência do Tribunal Pleno.

    e) ERRADO. Competência do Presidente.

  • A- Art. 9º O Órgão Especial compõe-se dos dezessete desembargadores mais antigos do Tribunal de Justiça (Errado)

    B- Compete ao TRIBUNAL PLENO empossar o presidente,vice-presidente e o corregedor geral (errado)

    C)competente para processar e julgar os juízes do primeiro grau e os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; (certo)

    D- Compete ao TRIBUNAL PLENO determinar a disponibilidade e a aposentadoria de magistrado, em geral, e a remoção de juiz de direito, por interesse público, por voto de dois terços de seus integrantes, assegurada ampla defesa (errado)

    e) Compete ao PRESIDENTE designar juiz de direito para Diretor do Fórum, nas comarcas com mais de uma vara, salvo para a da capital, onde este será o juiz-corregedor.

  • Gab C. Regimento interno do TJ-GO:

    Art. 9º O Órgão Especial compõe-se dos dezessete desembargadores mais antigos do Tribunal de Justiça. 

    Art. 9º-B. Compete ao Órgão Especial processar e julgar: IV - os juízes do primeiro grau e os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;  

    Art. 8º O Tribunal Pleno compõe-se dos trinta e dois integrantes do Tribunal de Justiça, sendo suas as seguintes atribuições: I - eleger o Presidente do Tribunal de Justiça, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça; II - empossar, em sessão solene, o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça; V - determinar a disponibilidade e a aposentadoria de magistrado, em geral, e a remoção de juiz de direito, por interesse público, por voto de dois terços de seus integrantes, assegurada ampla defesa.

    Art. 16. Ao Presidente do Tribunal de Justiça, como chefe do Poder Judiciário, a quem são conferidas as honras, a representação e a prioridade protocolar, nos termos da lei, compete: XI - designar juiz de direito para Diretor do Fórum, nas comarcas com mais de uma vara, salvo para a da capital, onde este será o juiz-corregedor;

    Obs: no meu entendimento, a UFG não pode cobrar o que não está no edital. Tem que ser de acordo com o Regimento Interno e Emendas disponibilizadas pelo TJGO e com a Lei de organização judiciária (9.129), caso contrário, caberá recurso.


ID
1323295
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

É competente, de acordo com o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, para nomear, exonerar, demitir, aposentar, conceder licenças, colocar em disponibilidade e disposição de outro poder, lotar os funcionários da Secretaria do Tribunal e praticar outros atos de administração relativos a serventuários e servidores do Poder Judiciário, o

Alternativas
Comentários
  • a) O Presidente do Tribunal de Justiça;

  • RESOLUÇÃO:

    A assertiva correta é a letra A, conforme o disposto no art. 16 do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, vejamos:

    Art. 16. Ao Presidente do Tribunal de Justiça, como chefe do Poder Judiciário, a quem são conferidas as honras, a representação e a prioridade protocolar, nos termos da lei, compete:

    XV - nomear, exonerar, demitir, aposentar, conceder licenças, colocar em disponibilidade e à disposição de outro poder, lotar os funcionários da Secretaria do Tribunal, atender as requisições formuladas pela Justiça Eleitoral e praticar outros atos de administração relativos a serventuários e servidores do Poder Judiciário.

    Resposta: A

  • De acordo com ao art. 16 do Regimento Interno do TJ-GO, cabe ao Presidente do TJ;

    Art 16, inciso XV: nomear, exonerar, demitir, aposentar, conceder licenças, colocar em disponibilidade e à disposição de outro poder, lotar os funcionários da Secretaria do Tribunal, atender as requisições formuladas pela Justiça Eleitoral e praticar outros atos de administração relativos a serventuários e servidores do Poder Judiciário.


ID
1323298
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

A Resolução n 198/2014 do Conselho Nacional de Justiça dispõe sobre o Planejamento e a Gestão Estratégica no âmbito do Poder Judiciário, instituindo a Estratégia Nacional do Poder Judiciário para o sexênio 2015/2020. Consoante dispõe a resolução citada, a execução de tal estratégia é de responsabilidade dos:

Alternativas
Comentários
  • d) Magistrados de primeiro e segundo graus, Conselheiros, Ministros e Serventuários do Poder Judiciário;

  • RESOLUÇÃO 198

    Art. 7º A execução da estratégia é de responsabilidade de magistrados de primeiro e segundo graus, conselheiros, ministros e serventuários do Poder Judiciário.

  • Gabarito: letra D


    Art. 7º A execução da estratégia é de responsabilidade de magistrados de primeiro e segundo graus, conselheiros, ministros e serventuários do Poder Judiciário.


    a) Conselheiros do CNJ; (ERRADO)

    O órgão em que os conselheiros atuam não é especificado e não são apenas estes os responsáveis.


    b) Conselheiros do CNJ e Ministros do STF; (ERRADO)

    Os órgãos os quais conselheiros e ministros atuam não são especificados e não são apenas estes os responsáveis.


    c) Conselheiros, Ministros e Magistrados de primeiro e segundo graus do Poder Judiciário; (ERRADO)

    Faltaram aqui os serventuários do Poder Judiciário.


    d) Magistrados de primeiro e segundo graus, Conselheiros, Ministros e Serventuários do Poder Judiciário; (CERTO)

    É o nosso gabarito.


    e) Magistrados de primeiro e segundo graus, Conselheiros, Ministros, Serventuários e Estagiários do Poder Judiciário. (ERRADO)

    Os estagiários do Poder Judiciário não são responsáveis pela execução da estratégia.

  • Estagiário não tem vez... 

  • Não lembrava exatamente da lei, mas aí fui botar fé no estagiário que pudesse servir pra algo e me lasquei! =/

  • Estagiário serve pra tudo, mas não serve para esse gabarito, resposta letra "D"!

  • A questão exige o conhecimentos dos responsáveis pela EXECUÇÃO da estratégia. Na etapa de execução temos um número menor de envolvidos se comparado com os responsáveis pela elaboração do planejamento estratégico. Vamos relembrar:

    A alternativa “D” descreve corretamente os responsáveis pela execução do planejamento estratégico.

    Gabarito: D

  • De acordo com o art. 7º da Resolução n. 198/2014, a execução da estratégia é de responsabilidade de magistrados de primeiro e segundo graus, conselheiros, ministros e serventuários do Poder Judiciário.

    GABARITO: D.


ID
1323301
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Inserido no título de direitos e garantias fundamentais, o Art. 5º da Constituição da República trata dos direitos e deveres individuais e coletivos. Em matéria processual, tal norma estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • a."São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos." Art. 5º LVI

    b."A lei só ´poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem." art. 5º,LX

    c.Correta.art 5º,LV

    d. "Ninguém será considerado culpado até otrânsito em julgado da sentença penal condenatória." art 5º, LVII

    e."Ninguém poderá ser processado nem sentenciado senão pela autoridade competente." art. 5º,LIII (princípio do Juiz Natural)


  • Art. 5º, LV, CF

    ver Súmulas Vinculantes: 5, 14, 21 e 28

  • GABARITO LETRA C

    a) as provas obtidas por meios ilícitos são admissíveis, no processo, com escopo de prestigiar a verdade real; ERRADO


    Art. 5, LVI são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos; 


    Só para constar que a gravação de conversa feita por um dos interlocutores é considerada legal para todos os fins. A título de recordação, ok?

    "EMENTA: CONSTITUCIONAL. PENAL. GRAVAÇÃO DE CONVERSA FEITA POR UM DOS INTERLOCUTORES: LICITUDE. PREQUESTIONAMENTO. Súmula 282-STF. PROVA: REEXAME EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO: IMPOSSIBILIDADE. Súmula 279-STF. I. - gravação de conversa entre dois interlocutores, feita por um deles, sem conhecimento do outro, com a finalidade de documentá-la, futuramente, em caso de negativa, nada tem de ilícita, principalmente quando constitui exercício de defesa. II. - Existência, nos autos, de provas outras não obtidas mediante gravação de conversa ou quebra de sigilo bancário. III. - A questão relativa às provas ilícitas por derivação "the fruits of the poisonous tree" não foi objeto de debate e decisão, assim não prequestionada. Incidência da Súmula 282-STF. IV. - A apreciação do RE, no caso, não prescindiria do reexame do conjunto fático-probatório, o que não é possível em recurso extraordinário. Súmula 279-STF. V. - Agravo não provido" (AI 50.367-PR, 2ª. Turma. Rel. Min. Carlos Velloso. J. 01/02/05. DJ 04/03/05.).


    b) a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa de uma das partes o exigir; ERRADO


    Art. 5 LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;


    c) aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral, são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; CORRETA Art. 5, LV. (Letra da lei)



    d) ninguém será considerado culpado até a prolação de sentença penal condenatória recorrível, proferida por juiz competente e observados o contraditório e ampla defesa ERRADO


    Art. 5, LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.


    e) o jurisdicionado poderá ser processado, mas não sentenciado senão pela autoridade judiciária competente  ERRADO


    Art. 5 LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente.


    BONS ESTUDOS



  • Gabarito: Letra C

    - Comentário do prf. Renan Araujo (ESTRATÉGIA CONCURSOS)


    A) ERRADA: Tais provas são INADMISSÍVEIS no processo, nos termos do art. 5º, LVI da Constituição.

    B) ERRADA: A restrição à publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem, nos termos do art. 5º, LX.


    C) CORRETA: Esta é a previsão contida no art. 5º, LV da Constituição: Art. 5º (...) LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    D) ERRADA: Item errado, pois o princípio da presunção de inocência estabelece que ninguém será considerado culpado antes do TRÂNSITO EM JULGADO de sentença penal condenatória, nos termos do art. 5º, LVII da Constituição.

    E) ERRADA: Item errado, pois a Constituição estabelece que ninguém será processado nem julgado senão pela autoridade competente, nos termos do art. 5º, LIII da CRFB/88. Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.



    FORÇA E HONRA.

  • Cuidado

    O pega da letra D vem sendo usado por diversas bancas como: Cespe, FCC, Vunesp, etc.

    A maldade esta em "ninguém será considerado culpado até a prolação de sentença penal condenatória recorrível, proferida por juiz competente e observados o contraditório e ampla defesa;

    O correto é "Transito em julgado de sentença penal condenatória"

  • Vamos analisar cada uma das assertivas:

    - letra ‘a’: incorreta. “São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos” – art. 5º, LVI, CF/88;

    - letra ‘b’: incorreta. “A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem” – art. 5º, LX, CF/88;

    - letra ‘c’: correta, em razão do disposto no art. 5º, LV, CF/88. É, portanto, o nosso gabarito;

    - letra ‘d’: incorreta. “Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória” – art. 5º, LVII, CF/88;

    - letra ‘e’: incorreta. “Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente” – art. 5º, LIII, CF/88.

    Gabarito: C


ID
1323304
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em tema de organização do Estado, a Constituição da República de 1988 estabelece que compete aos Municípios:

Alternativas
Comentários
  • Correta letra D. art 30,V

  • a) Competência administrativa exclusiva da União: art. 21, inc. XVI;


    b) Competência administrativa exclusiva da União: art. 21, inc. VI;


    c) Competência legislativa privativa da União: art. 22, inc. XI (legislar sobre trânsito, transporte); Legislativa concorrente: art. 24, inc. VIII (responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico);


    Gabarito d) Competência legislativa Privativa do município (INTERESSE LOCAL): art 30,V. Este é o único caso em que a competência dos municípios é privativa.


    e) Competência administrativa exclusiva da União: art. 21, inc. XII, alínea b.


    ~


    Competência Administrativa: Arts. 21 (exclusiva) e 23 (comum);

    Competência Legislativa: Arts. 22 (privativa), 24 (concorrente) e 30, II (concorrente).


    Competência Administrativa Exclusiva da União: art. 21

    dos estados: art. 25, §§2º e 3º;

    dos municípios: art. 30, inc. V. 

    Competência Administrativa Comum entre U+E+DF+M: art. 23


    ~


    Competência Legislativa Privativa da União: art. 22

    dos Estados: art. 25, §1º (é competência remanescente, ou seja, o que sobrou);

    do DF: art. 32, §1º 

    dos Municípios: art. 30, inc. V

    Competência Legislativa Concorrente da U+E+DF: art. 24

    dos Municípios: art. 30, II.

  • correta D

    o municipio art. 30 tem as competencias relativas a sia categoria.

    o municipio tem competencia legislativa apenas para legislar sobre assuntos de seu interesse local, e pode ter a supletiva tambem no caso de omissao da uniao e do estado, ele pode suprir a exigencia.

    além disso, tem compentencia comum do art. 23 que todos os entes podem fazer

  • Alguém sabe o motivo da anulação? A única possibilidade que me vem a cabeça é que esse tema não conste do edital. 

  • Anulada, porque na Letra (c) o município pode legislar acerca do tema meio ambiente com base no art. 30. I da CF.88


ID
1323307
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Joaquim é professor municipal ocupante de cargo efetivo e deseja prestar concurso público para ingressar em outro cargo público, desde que haja compatibilidade de horários, acumulando os dois cargos. Ao estudar o capítulo sobre Administração Pública na Constituição da República, Joaquim percebeu que, em seu caso:

Alternativas
Comentários
  • Art 37, XVI, CF : "é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor ;

    b)a de um cargo de professor com outro, de técnico ou científico;

    c) a de dois cargos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;"


  • c) poderá acumular com outro cargo de professor ou cargo técnico ou científico; (art. 37, XVI, alínea b)

  • Poderia acumular professor e outro de Magistrado ou Promotor. OU Vereador quando houver compatibilidade de horário.

  • Considerando que o Joaquim já é professor, aplica-se o disposto no artigo 37 da CF:

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    a) a de dois cargos de professor;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas
  • Pequena duvida....sera que profissional da saude nao pode se enquadra no cargo tecnico ou cientifico...grato


  • Josue - o rol é taxativo.


    DECISÃO: vistos, etc.

     Trata-se de recurso extraordinário, interposto com suporte na alínea “a” do inciso III do art. 102 da Constituição Republicana, contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça. Acórdão assim ementado (fls. 73): 

         “RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. ARTIGO 37, XVI E XVII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. ACUMULAÇÃO DE DOIS PROVENTOS E MAIS UM CARGO DA ATIVA. IMPOSSIBILIDADE.

         1. O artigo 37 da Constituição Federal enumera taxativamente as hipóteses em que a regra geral da acumulação comporta exceções, casos em que, de qualquer forma, não se permite sejam ocupados mais de dois cargos públicos, considerando-se, inclusive, os proventos decorrentes da aposentadoria.

         2. Recurso a que se nega provimento.” 

     2. Pois bem, a parte recorrente aponta violação ao inciso XXXVI do art. 5º, aos incisos XVI e XVII e § 10 do art. 37, e ao § 6º do art. 40 da Magna Carta de 1988, bem como ao art. 11 da Emenda Constitucional 20/1998.

     3.  Tenho que o recurso merece acolhida. Isso porque a Primeira Turma desta nossa Corte já teve oportunidade de examinar a presente controvérsia — percepção simultânea de proventos de duas aposentadorias e de vencimentos de outro cargo — no julgamento do AI 455.983-AgR, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence. Leia-se do voto condutor do julgado:   

         “Conforme já mencionei na decisão agravada, após a edição da EC 20/98, não há proibição de cumulação dos proventos da aposentadoria com os vencimentos do novo cargo, quando, como no caso, o reingresso nos quadros públicos se dera antes da publicação da referida emenda, nos termos do seu artigo 11.

         Ademais, a expressão ‘sendo-lhe proibida a percepção de mais de uma aposentadoria pelo regime de previdência a que se refere o art. 40 da Constituição Federal’, contida no art. 11 da EC 20/98, não se aplica no caso, uma vez que a agravada acumula dois proventos de professora, hipótese autorizada pela Constituição.

         Nego provimento ao agravo regimental: é o meu voto.” 

         5. O entendimento acima se justifica porque as três posições funcionais da recorrente foram conquistadas antes da promulgação da cogitada emenda constitucional, e a ressalva constante do art. 11 da EC 20/1998 autoriza desconsiderar a vedação inscrita no § 10 do art. 37 do Magno Texto. Pronunciei-me, em igual sentido, no julgamento do RMS 24.737, da minha relatoria.

         6. Vejam-se, a propósito, o AI 426.792-AgR, da relatoria do ministro Cezar Peluso; os REs 382.726 e 458.794, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence; bem como a ADI 1.328, da relatoria da ministra Ellen Gracie.

         Isso posto, e frente ao § 1º-A do art. 557 do CPC, dou provimento ao recurso.

         Publique-se.

         Brasília, 19 de novembro de 2010.  

        Ministro AYRES BRITTO

        Relator


  • Leandro, esses seus conhecidos que estao acumulando cargos de professor com outro da área da saúde, em ambos os trabalhos ele é servidor público?

    Se a resposta é negativa, não há que se falar em acumulo ilegal de cargos.


  • minha resposta é ; se , eu. já sou  funcionário público e desejo fa-lo outro,  para que o acumulo? minha resposta no

    meu ver é a letra (A).

  • Artigo, 37, inciso XVI, alínea "b", CRFB:


    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico


  • Artigo, 37 CF

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico

  • desc, mas chega a ser patético..questoes complexas q precisamos de comentários de professor eles n comentam..agora tipo essas....ai eles comentam.

  • Lembrando que sendo professor ele não poderá acumular cargo de técnico administrativo sem especialidade.


ID
1323310
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o Congresso Nacional, a Constituição da República de 1988 dispõe que:

Alternativas
Comentários

  • Alternativa correta: C. Leia "representação do Estado" = Senado

  • Art. 46.O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

    (...)

    § 2ºA representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.

  • É importante ter em mente a organização bicameral do Congresso Nacional Brasileiro. De um lado, a câmara dos deputados (ou câmara baixa) compor-se-á por representantes do POVO, eleitos segundo o princípio proporcional, o qual é determinado pelo que se convencionou chamar de quociente eleitoral.

    Noutro giro, o senado federal (câmara alta), compor-se-á de representantes DOS ESTADOS E DO DF, em número fixo de três para cada, eleitos pelo princípio majoritário, para mandatos de 8 anos, cuja renovação dar-se-á a cada 4 anos, por 1/3 e 2/3 a cada legislatura.

  • a) Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

    b) Art. 46 § 1º - Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

    c) Art. 46 § 2º - A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.

    d) Art. 46 § 3º - Cada Senador será eleito com dois suplentes.

    e) Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

  • Para mim, a rigor, a questão não apresenta resposta, pois o artigo 46, § 2º da CF (cujo texto foi transcrito na alternativa C) refere-se ao Senado Federal e não ao Congresso Nacional, como fala o enunciado da questão.  

    Penso que considerar que "representação do cada Estado = Senado Federal" tal como "representação do povo = Câmara dos Deputados" é interpretação subjetiva em uma questão que traz a letra da lei. 

    Sei lá...fiquei confusa


  • o quesito tratado como correto faz entender que se refere ao congresso como um todo, mas a sua afirmação só é verdadeira no que se refere ao Senado Federal

  • erro da A) a Camara representa o povo, além disso sao eleitos pelo principio proporcional, pela quantidades de habitantes que se tem a vaga.

    erro B) cada estado elege 3 senadores mas o periodo do mandato é 8 anos 

    CORRETA C

    erro D) os senadores nao terao vices, sao suplentes.. casa qual terá 2 suplentes. 


  • a questão não mencionou  senador, deu para entender pelo prazo de 04 anos seria deputados estaduais ou federal... anulação já...

  • Na minha opinião a questão está correta.

    Na letra C diz: a representação de cada Estado e do DF (...).

    Ora, quem representa os Estados e o DF são os senadores. Então não tem o que discutir.


  • Para mim essa questão não tem resposta pois a questão fala do congresso nacional e a alternativa C está correta somente em relação aos senadores!

  • a) ERRADA. É o Senado Federal que representa os Estados e DF e não a Câmara. (art.46 CF)

    b) ERRADA. Três Senadores para mandato de 8 anos e não 4. (art 46, parag. 1)
    c) CORRETO.
    d) ERRADO. Senador será eleito com 2 suplentes e não vice. (art.46, parag.3)
    e) ERRADO. ...é a maioria dos votos, presentes a maioria absoluta dos seus membros. (art. 47)
  • carolina rocha ,por se tratar de "representação" , o raciocínio,no qual você tem que ter, é sempre com relação aos senadores .

    Senadores - Representam os estados e DF

    Deputados - Representam o povo .

  • Queria saber o porquê da questão ter sido anulada. Não vi erro nenhum na C. Se a alternativa fala sobre represetante da cada estado e do DF, então está falando dos senadores.


ID
1323313
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A súmula vinculante foi introduzida no ordenamento jurídico pela chamada reforma do Judiciário (emenda constitucional nº 45/2004) e tem objetivo de garantir celeridade nos julgamentos e efetividade na aplicação das leis, buscando aplicação uniforme da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Nesse contexto, a Constituição da República estabelece que a súmula vinculante:

Alternativas
Comentários
  • Por que a letra A está errada? 


    O dispositivo incluído pela EC 45/2004 que introduziu a súmula vinculante no direito brasileiro estabelece que “o Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei” (CF, art. 103-A).


    De cara, podemos observar que cabe ao STF a competência de editar de ofício ou provocação a SV. A letra fala em CNJ. Errado.


    O gabarito D explora  um artigo, mas se faz necessária à compreensão de outro:

    § 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.

    § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso

  • § 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.

  • Gabarito: d) Art. 103-A, § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.


    O caput responde as demais alternativas:

    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.


  • a - errado: será editada pelo Supremo Tribunal Federal, conforme o art. 103-A, da Constituição Federal.
    b - errado: terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal
    c - errado: a lei 11417 em seu art. 3o  traz como legitimados para propor a alteração, revisão ou cancelamento, os mesmos do art. 103, que trata da ação direta de inconstitucionalidade, no entanto, a mencionada lei inclui entre os legitimados o defensor público geral da união, os tribunais superiores, TJ, TRF, TRT, TRE e tribunais militares, excluindo dos legitimados, portanto, qualquer cidadão como mencionado na questão.

    d - correta: art. 103-A, § 3º - do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.
    e - errada: art. 103, § 1º - a súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica
  • ERRO A ) quem edita a sumula é somente o STF que tem competencia para isso, depois de reitradas decisoes sobre certa materia, pode por 2/3 de votos (11 ministros maioria é 6 votos, 2/3 é 8 votos).

    ERRO B) O efeito da sumula se equipara a decisao de adin, sendo que é vinculante, porque atrela os efeitos ao judiciario e a administraçao publica, o legislativo nao é afetado, pelo chamado "fenomeno da fossibilizaçao da constituiçao", no sentido de que ele pode editar nova lei sobre inteiro teor.

    ERROC ) nao é qualquer cidadao que pode aprovar, revisar ou cancelar a sumula, os legitimados sao os mesmos da ADIN art. 130 além de incluir o defensor publico geral.

    CORRETA D - no caso concreto de haver violaçao à sumula cabera reclamaçao ao STF


  • Só complementando o comentário da colega Sílvia Vasques, sobre o ótimo resumo da professora Flávia Bahia:

    No item 8 fala que para a reclamação tem que haver o esgotamento dos meios admissíveis, mas devemos deixar claro que esse esgotamento é tão somente para omissão ou ato administrativo, ou seja, deve-se esgotar a esfera administrativa. Quando se fala em decisão judicial a reclamação é cabível sem prejuízo dos recursos pertinentes ou outros meios de impugnação.

    Lei 11.417

    Art. 7º Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação.

    § 1º Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias administrativas.



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/25570/consideracoes-sobre-a-reclamacao-constitucional-a-luz-da-jurisprudencia-do-supremo-tribunal-federal#ixzz3Ix3XXluK

  • Raissa Oliveira, uma boa questão sobre o tema aqui!! 

    ;)

  • Alternativa E: INCORRETA

    "Terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas relacionadas ao conflito de competência, quando houver controvérsia entre órgãos judiciários."

    A lei não fala sobre essa hipótese.

  • LETRA E = vai de encontro ao parágrafo 1º do art. 103-A da CF

    E) terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas relacionadas ao conflito de competência, quando houver controvérsia entre órgãos judiciários.

    § 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica.

  • Lei 11.417/06

    Art. 7º Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação.

  • LETRA D.

    Resumo sobre súmula vinculante:

    • Não vincula: STF e o Legislativo.
    • De ofício ou por provocação à decisão de 2/3 de seus membros (8 ministros).
    • Serão vinculantes após a publicação na imprensa oficial.
    • Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, CABERÁ RECLAMAÇÃO ao STF que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.  
    • Objetivo --> validade, eficácia e interpretação --> sobre temas que acarretem: Grave insegurança jurídica e Relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica. 
    • Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.
  • Acostumada com as questões do cespe que incompleta não é errada kkk Quase fui na B. hahaha


ID
1323316
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No capítulo das funções essenciais à Justiça, a Constituição da República de 1988 dispõe que:

Alternativas
Comentários
  • a. somente o Ministério Público é instituição permanente;

    b. Incumbe ao MP e não a Defensoria Pública;

    c.Correta art.129,VII CF

    d.é função do MP

    e.é função dos procuradores dos Estados e do DF (integram a Advocacia Pública) e não do MP. Art. 132 caput CF

  • ERRO A ) o MP e a defensoria nao integra o judiciario, FRISEM BEM, eles sao orgaos do poder público, criados pela desconcentraçao, nao tendo personalidade juridica. 

    ERRO B) trascreveu o conceito das funcoes do MP.

    CORRETA C

    erro D) quem promove a açao penal é o MP, a defensoria é procuradora daqueles que nao tem condiçoes financeiras habeis para contratar um advogado privado.

    ERRO E) tal conceito é ligado à AGU 


  • Por que foi anulada? Alguém sabe?

  • Pelo que eu saiba nenhuma questão desse cargo foi anulada! 
    Não entendi pq o QC colocou como anulada.

  • CUIDADO pessoal o comentário da Nathy é equivocado dizer que o Ministério Público é um órgão do Poder Executivo é totalmente errado, isso era na constituição na EC 1 de 69. Na CF de 1988 ele é uma instituição essencial à Justiça. Possuindo ainda alguns autores que defendem a sua ausência de personalidade, mas é minoritário.  

  • Marcus Sá a questão foi anulada conforme segue: 13/11/2014 Gabarito Oficial Definitivo (Atualizado em 11/12/2014) - See more at: http://fgvprojetos.fgv.br/concursos/tjgo14#sthash.V2NZEkfr.dpuf

  • Curioso. Não havia qualquer razão para declarar a nulidade da questão

  • Tinha duas respostas válidas: A e C

    Letra A - fundamentada nos CAPUTS dos artigos 127 e 134:

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    Art. 134.  A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial á função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados na forma do inciso LXXIV do art. 5˚desta Constituição Federal.


    Letra C – Art. 129, VII

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    VII – Exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;




  • As funções essenciais à justiça NÃO integram o poder Judiciário.


ID
1323319
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Antônio, Presidente da Câmara Municipal, utilizou servidores públicos municipais lotados formalmente em seu gabinete para prestarem, de fato, serviços para fins particulares em sua fazenda, em Município do interior do Estado, no horário que seria de expediente. Após regular processo judicial, Antônio foi condenado por ato de improbidade administrativa, por violação a vários dispositivos da Lei 8.429/92, dentre eles por ter praticado ato que atentou frontalmente contra os princípios da administração pública da:

Alternativas
Comentários
  • não entendi o porquê do afrontamento ao princípio da impessoalidade


  • Ele está se beneficiando em detrimento dos outros administrados, por isso atentou contra a impessoalidade. 

  • Princípio da impessoalidade - O princípio da impessoalidade estabelece um dever de imparcialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações e privilégios indevidamente dispensados a particulares no exercício da função administrativa. Segundo a excelente conceituação prevista na Lei do Processo Administrativo, trata-se de uma obrigatória “objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades” (art. 2º, parágrafo único, III, da Lei n. 9.784/99).

    Lei n. 9784/99 - Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

    A moralidade administrativa difere da moral comum. O princípio jurídico da moralidade administrativa não impõe o dever de atendimento à moral comum vigente na sociedade, mas exige respeito a padrões éticos, de boa-fé, decoro, lealdade, honestidade e probidade incorporados pela prática diária ao conceito de boa administração. Certas formas de ação e modos de tratar com a coisa pública, ainda que não impostos diretamente pela lei, passam a fazer parte dos comportamentos socialmente esperados de um bom administrador público, incorporando-se gradativamente ao conjunto de condutas que o Direito torna exigíveis.


  • Letra b.


    Princípio da impessoalidade: Princípio segundo o qual a administração se move pelo interesse público e não por interesses pessoais.

    Princípio da moralidade: A CF elegeu como um de seus princípios fundamentais a moralidade como um todo, abrindo o caminho para a superação da vergonhosa impunidade que campeia na Administração Pública, podendo-se confiar em uma nova ordem administrativa baseada na confiança, na boa-fé, na honradez e na probidade. 


    Fonte: http://jb.jusbrasil.com.br



  • Dica sobre princípios explícitos:

    LIMPE

    L  egalidade

    I mpessoalidade

    M oralidade

    P ublicidade

    E ficiência 


  • Art. 9 - IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta Lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;... Lei 8429

  • GABARITO "B".

    A violação ao princípio da moralidade administrativa é apenas uma das formas de cometimento de um ato de improbidade. Não há identidade em tais conceitos.

    Neste sentido é a doutrina de Maria Sylvia Di Pietro: “No entanto, quando se fala em improbidade como ato ilícito, como infração sancionada pelo ordenamento jurídico, deixa de haver sinonímia entre as expressões improbidade e imoralidade, porque aquela 
    tem um sentido muito mais amplo e muito mais preciso, que abrange não só atos desonestos ou imorais, mas também e principalmente atos ilegais. Na lei de improbidade (Lei n.º 8.429, de 2-6-92), a lesão à moralidade administrativa é 
    apenas uma das inúmeras hipóteses de atos de improbidade previstos em lei
    . (Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 887).

     - Maria Sylvia Zanella de Pietro define bem esse sentido da finalidade do princípio da impessoalidade quando diz 
    que: “o princípio estaria relacionado com a finalidade pública que deve nortear toda atividade administrativa. Significa que a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento.”

  • Afronta ;

    Impessoalidade --> Quando observamos esse princípio sob a ótica da finalidade, devemos inferir que o interesse da coletividade( público) deve ser satisfeito, e não o mero interesse particular
    Moralidade ---> O agente além de pautar-se na lei, deve ser probo, ou seja, honesto de modo a  agir de boa fé.
  • Casal Concurseiro, afrontou o princípio da impessoalidade, mais especificamente na vertente da finalidade, pois usou do seu cargo, e subordinados para satisfação de fins particulares. 

  • A conduta descrita no enunciado da questão, claramente, constitui violação crassa ao princípio da impessoalidade, sob o ângulo do ostensivo desatendimento da necessária finalidade pública de todo e qualquer ato administrativo. Não há exceções. Todo e qualquer ato da Administração tem de observar, deve de ter por objetivo atender a um interesse público, sob pena de invalidade. Ao ordenar que servidores públicos, no horário de expediente, realizassem trabalho em sua propriedade particular, o administrador em questão malferiu, pois, o princípio da impessoalidade.  

    Por outro lado, seu proceder revela-se ostensivamente desonesto, antiético, ímprobo, razão pela qual também houve clara violência contra o princípio da moralidade administrativa.  

    Com isso, chega-se à conclusão de que a única opção correta é a letra "b".  

    Resposta: B 
  • Por que a letra C está errada?

  • Márcio,

    A motivação é a declaração por escrito do motivo que determinou a prática do ato. Não se trata de princípio da administração pública (basta lembrar do LIMPE), mas sim, da exposição por escrito do pressuposto de fato (a ocorrência da situação em si) e de direito (norma jurídica que embasa o ato). Daí, o erro da Letra C.

    Abs.

  • Hugo, na verdade "Motivação" é um Princípio da Administração Pública reconhecido sim, porém, ele é implícito na CF/88.

  • A título de curiosidade e expandido o estudo se fosse para 8112/90 

    utilizou servidores públicos municipais lotados formalmente em seu gabinete para prestarem, de fato, serviços para fins particulares  (Penalidade de Suspensão até 90 dias) > se for até 30 dias cabe sindicância se for acima de 30 dias apenas PAD ordinário. 

     

    > expansão! 

     

    #FÉ

  • A conduta descrita no enunciado da questão, claramente, constitui violação crassa ao princípio da impessoalidade, sob o ângulo do ostensivo desatendimento da necessária finalidade pública de todo e qualquer ato administrativo. Não há exceções. Todo e qualquer ato da Administração tem de observar, deve de ter por objetivo atender a um interesse público, sob pena de invalidade. Ao ordenar que servidores públicos, no horário de expediente, realizassem trabalho em sua propriedade particular, o administrador em questão malferiu, pois, o princípio da impessoalidade.   

    Por outro lado, seu proceder revela-se ostensivamente desonesto, antiético, ímprobo, razão pela qual também houve clara violência contra o princípio da moralidade administrativa.   

    Com isso, chega-se à conclusão de que a única opção correta é a letra "b".   

    Resposta: B 

  • resumo PRINCÍPIOS EXPRESSOS:

    • Legalidade – A Administração só pode fazer o que a lei autoriza.

    • Impessoalidade – Não agir de forma pessoal, apenas visando o fim público.

    • Moralidade – Atuar de forma ética, com probidade.

    • Publicidade – Os atos da Administração devem ser públicos, transparentes.

    • Eficiência – Para o servidor (ser produtivo) e para a Administração (buscar a melhor relação custo/benefício na atuação).

  • GABARITO: LETRA B Constituição Federal de 1988 determina artigo 37: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...).”
  • GABARITO: LETRA B

    PRINCÍPIO DA MORALIDADE:

    A moral administrativa é o conjunto de regras para disciplinar o exercício do poder discricionário da Administração Pública. Por isso, não basta conformação com a lei, mas também com a moral administrativa e com o interesse coletivo.

    PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE:

    → Isonomia: tratar igualmente a todos os que estejam na mesma situação fática e jurídica.

    → Finalidade: administrativa impede que o ato administrativo seja praticado visando a interesses do agente ou de terceiros.

    → Vedação à promoção pessoal: proibir a vinculação de atividades da administração à pessoa dos administradores, evitando que estes utilizem a propaganda oficial para sua promoção pessoal.

    FONTE: MEIRELLES, Hely Lopes, et. al. Direito administrativo brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2016.

  • Em alguns lugares do interior de MG, os atos de improbidade administrativa é algo cultural.


ID
1323322
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São entidades integrantes da Administração Indireta, com personalidade jurídica de direito público, criadas por lei específica para desempenhar funções que, despidas de caráter econômico, são próprias e típicas do Estado, as:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C.

    As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei, com capacidade de auto-administração, ou seja, autonomia administrativa, orçamentária e técnica, e capital exclusivamente público, para o desempenho de atividades típicas do Estado.


  • Autarquias são pessoas jurídicas de direito público interno, pertencentes à Administração Pública Indireta, criadas por lei específica para o exercício de atividades típicas da Administração Pública. Algumas das autarquias mais importantes do Brasil são: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Banco Central – Bacen, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra e todas as universidades públicas, como a USP e a UFRJ.Na maioria das vezes, o nome “instituto” designa entidades públicas com natureza autárquica. 

    O conceito legislativo de autarquia é apresentado pelo art. 5º, I, do Decreto-Lei n. 200/67: serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.As autarquias possuem as seguintes características jurídicas:

    a) são pessoas jurídicas de direito público: significa dizer que o regime jurídico aplicável a tais entidades é o regime jurídico público, e não as regras de direito privado;

    b ) são criadas e extintas por lei específica: a personalidade jurídica de uma autarquia surge com a publicação da lei que a institui, dispensando o registro dos atos constitutivos em cartório. Nesse sentido, estabelece o art. 37, XIX, da Constituição Federal que “somente por lei específica será criada autarquia”. A referência à necessidade de lei “específica” afasta a possibilidade de criação de tais entidades por meio de leis multitemáticas. Lei específica é a que trata exclusivamente da criação da autarquia. Em respeito ao princípio da simetria das formas, se a criação depende de lei, então a extinção de autarquia igualmente exige lei específica, sendo inaplicável o regime extintivo falimentar;

    c) dotadas de autonomia gerencial, orçamentária e patrimonial: autonomia é capacidade de autogoverno representando um nível de liberdade na gestão de seus próprios assuntos, intermediário entre a subordinação hierárquica e a independência,Assim, as autarquias não estão subordinadas hierarquicamente à Administração Pública Direta, mas sofrem um controle finalístico chamado de supervisão ou tutela ministerial . Esse grau de liberdade, no entanto, não se caracteriza como independência em razão dessa ligação com a Administração central;
  • Letra C.


    Art. 37, XIX, CF/88: somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;


    Autarquia: É o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. 


    Fontes: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Constituicao.htm

                 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/289053/autarquia


  • GABARITO "C".

    As autarquias são pessoas jurídicas de direito publico que desenvolvem atividades administrativas típicas de Estado e gozam de liberdade administrativa nos limites da lei que as criou. Não são subordinadas a órgão nenhum do Estado, mas apenas controladas, tendo direitos e obrigações distintos do Estado.

    FONTE: Fernanda Marinela, Direito Administrativo.

  • Da Administração Pública Indireta, a única criada por lei é a Autarquia. As demais são autorizadas. 

  • Na administração indireta existe duas entidades que são criadas por lei especifica :as autarquias e as fundacionais   e são as duas pessoas jurídicas de direito publico.

  • Quanto às FUNDAÇÕES PÚBLICAS, quando aparecer escrito dessa forma genérica, o que considerar, direito público ou privado? (já que existem os dois tipos)

  • Fernando Siqueira , quanto ao seu questionamento.

    Quando estiver escrito Fundação Pública, estará implícito que é uma entidade da Administração Publica Indireta de DIREITO PRIVADO.

    Quando estiver escrito Fundação Pública de DIREITO PÚBLICO; esta será um TIPO ,ou espécie, de AUTARQUIA.

    Tipos (espécies) de autarquias:

    * Comum ou ordinária;

    * Fundação Pública de DIREITO PÚBLICO (também chamada de Fundação Autárquica);

    * Agências Reguladoras;

    * Territórios Federais ( também chamada de Autarquia Territorial).


    Espero ter contribuído.


    *


  • ALT. C


    Autarquias são pessoas jurídicas de direito público interno, pertencentes à Administração Pública Indireta, criadas por lei específica para o exercício de atividades típicas da Administração Pública.

    Algumas das autarquias mais importantes do Brasil são: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Banco Central – Bacen, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra e todas as universidades públicas, como a USP e a UFRJ

    São pessoas jurídicas de direito público: significa dizer que o regime jurí­dico aplicável a tais entidades é o regime jurídico,

    A prova da OAB Nacional elaborada pelo Cespe considerou INCORRETA a afirmação: “As autarquias podem ter personalidade jurídica de Direito Privado”.

  • Entendo que as fundações públicas de direito público (autarquias fundacionais), assim como as fundações públicas de direito privado, prestam-se principalmente à realização de atividades não lucrativas e atípicas do Poder Público, mas de interesse coletivo, como a educação, cultura, pesquisa, sempre merecedoras do amparo estatal, razão pela qual a resposta só pode ser autarquia.

  • Essa questão apresenta simples resolução, quando remete-se a um traço simples de tais entidades, a saber, o fato da autarquia desempenhar ATIVIDADE ESPECÍFICA DO ESTADO e ser um SERVIÇO PÚBLICO PERSONIFICADO, ao passo que a fundação pública consiste em um PATRIMÔNIO PERSONALIZADO destinado a um FIM ESPECÍFICO, usualmente, DE INTERESSE SOCIAL.


    Bons estudos!

  • O conceito proposto praticamente reproduz as palavras utilizadas por José dos Santos Carvalho Filho na definição das autarquias, como se verifica da transcrição abaixo:  

    "(...)pode-se conceituar autarquia como a pessoa jurídica de direito público, integrante da Administração Indireta, criada por lei para desempenhar funções que, despidas de caráter econômico, sejam próprias e típicas do Estado." (Manual de Direito Administrativo, 26ª edição, 2013, p. 470)  

    Em complemento, não custa relembrar que o conceito legal de autarquia encontra-se no art. 5º, I, Decreto-lei 200/67, que assim estabelece:  

    " Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:  

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada."  

    Resposta: C
  • Falou em atividade típica do Estado: autarquia. É a única, as demais funções atípicas.

    É batata!

  • Art. 41 / CC - São pessoas jurídicas de direito público interno:

     

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; (Redação dada pela Lei nº 11.107, de 2005)

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

     

    Art. 37, XIX – Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


ID
1323325
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a moderna doutrina de direito administrativo, a atividade do Estado consistente em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público é chamada de poder:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. 

    Conceito

    O art. 78 do Código Tributário Nacional apresenta a seguinte conceituação: “Considera­-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”. E completa o parágrafo único do referido dispositivo: “Considera­-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando­-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder”.

  • Gab. D.

    O poder de polícia é a prerrogativa de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

    Com efeito, a definição de poder de polícia fora positivada no Código Tributário Nacional, em seu artigo 78, ao expressar que:

    Art. 78. Considera-se poder de polícia a atividade da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividade econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais e coletivos.



  • A par do esforço doutrinário em oferecer um conceito apropriado do instituto, o direito positivo brasileiro possui um conceito legislativo de poder de polícia. O art. 78 do Código Tributário Nacional apresenta a seguinte conceituação: “Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

    E completa o  parágrafo único do referido dispositivo: “Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como

    discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

  • Letra d.


    Poder de Polícia: destina-se assegurar o bem estar geral, impedindo, através de ordens, proibições e apreensões, o exercício anti-social dos direitos individuais, o uso abusivo da propriedade, ou a prática de atividades prejudiciais à coletividade.


    Fonte: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2634/O-poder-de-policia

  • Jurava que era poder de império. :-/

  • poder de polícia é o poder de condicionar ou restringir o uso e gozo de bens em benefício da coletividade ou do próprio estado!

  •  Conceito de Poder vinculado: Poder vinculado é aquele em que o administrador se encontra inteiramente preso ao enunciado da lei que estabelece previamente um único comportamento possível a ser adotado em situações concretas, não existindo um espaço para juízo de conveniência e oportunidade. Há ausência de juízo de valores, pois a lei estabelece um único comportamento. Ex: Aposentadoria por atingimento do limite máximo de idade. Quando o servidor completar 70 anos, o administrador tem que aposentá-lo, pois a lei prevê esse único comportamento. 

    Conceito de Poder discricionário: Poder discricionário é aquele em que o administrador se encontra preso (não inteiramente) ao enunciado da lei que não estabelece previamente um único comportamento possível a ser adotado em situações concretas, existindo um espaço para juízo de conveniência e oportunidade. Há, portanto, um juízo de valores. Ex: Pedido de porte de arma junto à Administração. O administrador poderá conceder ou não dependendo da situação em concreto. 

    Poder Hierárquico Conceito: Poder hierárquico é o poder conferido à Administração para se auto-organizar, isto é, para distribuir as funções dos seus órgãos (estabelecer campos de atuação) e fiscalizar a atuação dos seus agentes. A importância de se conhecer a estrutura da Administração se dá não só para quem faz parte da Administração como também para quem esta de fora. Exemplos: Quando o servidor ingressar na Administração, já saberá quem é o seu superior hierárquico, de quem irá cumprir ordens e a quais deve obedecer. As ilegais não esta obrigado a cumprir. Alguém que queira entrar em litígio contra a Administração precisa saber a sua estrutura. Ex: Para entrar com um mandado de segurança, precisa saber quem é autoridade que tem poder de decisão. Os institutos da delegação (descentralização de competência a 3º) e avocação (trazer de 3º a competência para centralizar) de competência estão relacionados com o Poder hierárquico, pois só delega ou avoca quem tem competência e para saber quem tem competência, é preciso verificar a estrutura da Administração. Responsabilização dos agentes pela prática de atos que não eram de sua competência ou pela prática irregular. 

    Poder Disciplinar Conceito: Poder disciplinar é o poder atribuído a Administração Pública para aplicar sanções administrativas aos seus agentes pela prática de infrações de caráter funcional. A expressão “agentes públicos” abrange todos que se encontram na Administração Pública, incluindo-se funcionários, empregados e contratados em caráter temporário. 


    Fonte:http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Administrativo/Poderes_da_Administra__o_P_blica.htm


  • Válido notar que o Poder de Polícia não é atribuído com exclusividade ao Poder executivo, pois em sentido amplo engloba tantos aos atos legislativos quanto os atos administrativos. Assim, tanto uma lei imponto restrições ao exercício de um direito quanto um ato administrativo seriam manifestações do poder de polícia.

  • PODER DE POLÍCIA

    Conceito Legal:

    Art. 78, CTN - Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.

  • A limitação das liberdades individuais, em especial nas atividades que sejam potencialmente perigosas à coletividade, acaso sejam desempenhadas sem quaisquer mecanismos de controle, sem parâmetros seguros de convivência, tendo em mira, sempre, o atendimento do interesse público, sem dúvida alguma, responde pela denominação de poder de polícia.  

    Seu conceito legal, com efeito, encontra-se no art. 78 do CTN, que assim preceitua:  

    "Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos."   

    Resposta: D 
  • Poder de Polícia: "faculdade que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado."

  • Poder de Império? É a rainha da Inglaterra que está no Brasil? 

  • Gabarito letra "d":

    Poder de Polícia é o poder de fiscalização geral que a administração de direito público exerce sobre todos (pessoas físicas e jurídicas, públicas ou privadas), de forma ininterrupta (é uma fiscalização permanente, exercida direta e indiretamente) e de forma inevitável (não é possível impedir ou reduzir essa fiscalização), permitindo que a administração CONDICIONE ou até REDUZA o exercício desses direitos individuais para que ninguém empregue direito próprio em prejuízo ao interesse coletivo.

  • A limitação das liberdades individuais, em especial nas atividades que sejam potencialmente perigosas à coletividade, acaso sejam desempenhadas sem quaisquer mecanismos de controle, sem parâmetros seguros de convivência, tendo em mira, sempre, o atendimento do interesse público, sem dúvida alguma, responde pela denominação de poder de polícia.   

    Seu conceito legal, com efeito, encontra-se no art. 78 do CTN, que assim preceitua:   

    "Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos."    

    Resposta: D 

  • Seu conceito legal, com efeito, encontra-se no art. 78 do CTN, que assim preceitua:  

    "Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos."    O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele. Na 1.7

  • Alguém me explica por que não pode ser "poder de império" a reposta certa?

  • FGV ama poder de polícia.

    FGV/PGM – SC/2014/Procurador Municipal: Francisco realizou obra clandestina, na medida em que construiu em seu terreno, em área de preservação permanente, um parque aquático, sem qualquer autorização ou licença do poder público. Por ter recebido reclamação do vizinho, o Município realizou vistoria no imóvel de Francisco e, após regular processo administrativo, determinou a demolição da construção irregular e recuperação da área degradada. O Município agiu:

     

    c) corretamente, no regular exercício de seu poder de polícia;

    FGV/TJ-PI/2015/Analista Judiciário: Em tema de poderes administrativos, são hipóteses de regular emprego do poder de polícia quando o agente público competente determina, observadas as formalidades legais, com a finalidade de coagir o infrator a cumprir a lei, a:

     

    c) interdição de atividade privada irregular, a apreensão de mercadorias deterioradas ou a demolição de construção ilegal com risco iminente de desabamento;

    Ano: 2014 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Agentes da vigilância sanitária realizaram fiscalização em supermercado e constataram que produtos alimentícios impróprios para o consumo estavam expostos à venda. Os produtos foram apreendidos e periciados. Após processo administrativo, os alimentos foram destruídos e aplicadas sanções administrativas ao supermercado. Na situação narrada, o poder público agiu:

    a) no regular uso do poder de polícia, não havendo necessidade de prévia intervenção judicial, pela característica da autoexecutoriedade do ato administrativo;


ID
1323328
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos administrativos são praticados por agentes dotados de parcela do Poder Público e, por isso, estão revestidos de certas características ou atributos que os tornam distintos dos atos de direito privado em geral. É exemplo de atributo do ato administrativo, a:

Alternativas
Comentários

  • Comentários:

    a) A Presunção de Legitimidade é relativa.

    B) O examinador tentou misturar os conceitos e restringiu à ação de terceiros. Caso fique a dúvida: Segundo MAZZA (2014: pág.292): O atributo da imperatividade significa que o ato administrativo pode criar unilateralmente obrigações aos particulares, independentemente da anuência destes. É uma capacidade de vincular terceiros a deveres jurídicos derivada do chamado poder extroverso. Ao contrário dos particulares, que só possuem poder de auto­-obrigação (introverso), a Administração Pública pode criar deveres para si e também para terceiros.

    d) Autotutela com Imperatividade? Oi? O que diz a doutrina? O princípio da autotutela consagra o controle interno que a Administração Pú­blica exerce sobre seus próprios atos. Como con­sequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos inconvenientes que pratica. Consiste no poder­-dever de retirada de atos administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema de legalidade, a revogação trata de mérito do ato.


    e) É o contrário, pessoal. Conveniência e Oportunidade bebem da fonte da Discricionariedade, contudo é importante frisar que a discricionariedade do Agente  Público deve estar de acordo com os princípios da Administração Pública.

  • Autoexecutoriedade

    Denominada em alguns concursos equivocamente de executoriedade, a autoexecutoriedade permite que a Administração Pública realize a execução material dos atos administrativos ou de dispositivos legais, usando a força física se preciso for para desconstituir situação violadora da ordem jurídica. No Direito Administrativo francês, é denominada privilége d’action d’office.

    Trata-se de uma verdadeira “autoexecutoriedade” porque é realizada dispensando autorização judicial.

    São exemplos de autoexecutoriedade:

    a) guinchamento de carro parado em local proibido;

    b) fechamento de restaurante pela vigilância sanitária;

    c) apreensão de mercadorias contrabandeadas;

    d) dispersão de passeata imoral;

    e) demolição de construção irregular em área de manancial;

    f) requisição de escada particular para combater incêndio;

    g) interdição de estabelecimento comercial irregular;

    h) destruição de alimentos deteriorados expostos para venda;

    i ) confisco de medicamentos necessários para a população, em situação de calamidade pública.

    A autoexecutoriedade difere da exigibilidade à medida que esta aplica uma punição ao particular (exemplo: multa de trânsito), mas não desconstitui materialmente a irregularidade (o carro continua parado no local proibido), representando uma coerção indireta. Enquanto a autoexecutoriedade, além de punir, desfaz concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta.

    A autoexecutoriedade é atributo de somente alguns tipos de atos administrativos. Na verdade, apenas duas categorias de atos administrativos são autoexecutáveis:

    a) aqueles com tal atributo conferido por lei. É caso do fechamento de restaurante pela vigilância sanitária;

    b) os atos praticados em situações emergenciais cuja execução imediata é indispensável para a preservação do interesse público. 

    Exemplo: dispersão pela polícia de manifestação que se converte em onda de vandalismo.

    A possibilidade de utilização da força física, inerente à autoexecutoriedade, reforça a necessidade de identificação de mecanismos de controle judicial a posteriori sobre a execução material de atos administrativos. Merecem destaque, nesse sentido, os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, que exigem bom senso e moderação na aplicação da autoexecutoriedade. É possível também a concessão de liminar em mandado de segurança para suspender as medidas concretas tendentes à execução material do ato administrativo, na hipótese de revelar-se ilegal ou abusiva a ação da Administração Pública.





  • Letra c.


    Auto-executoriedade é o poder que os atos administrativos têm de serem executados pela própria Administração independentemente de qualquer solicitação ao Poder Judiciário. É algo que vai além da imperatividade e da exigibilidade. Executar, no sentido jurídico, é cumprir aquilo que a lei pré-estabelece abstratamente. O particular não tem executoriedade, com exceção do desforço pessoal para evitar a perpetuação do esbulho. Ex: O agente público que constatar que uma danceteria toca músicas acima do limite máximo permitido, poderá lavrar auto de infração, já o particular tem que entrar com ação competente no Judiciário.


    Fonte: http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Administrativo/Atos_Administrativos.htm

  • MACETE:

    Atributos dos Atos Administrativos (AAA = PATI)

    P resunção de legitimidade

    A uto-executoriedade

    T ipicidade

    I mperatividade

  • Ao meu ver a questão foi mal formulada. Seria : sem necessidade de recorrer ao judiciário.

  • GABARITO "C".

    O atributo da autoexecutoriedade autoriza a Administração a executar diretamente seus atos e fazer cumprir suas determinações sem precisar recorrer ao Judiciário, admitindo-se até o uso de força, se necessário, sempre que for autorizada por lei.

    A autoexecutoriedade apresenta dois aspectos: a exigibilidade, que permite que o administrador decida, sem a exigência de controle pelo Poder Judiciário, representando a tomada de decisão; e a executoriedade, que é a possibilidade que tem o administrador de fazer cumprir as suas decisões e executá-las, independentemente da autorização de outro Poder.

    FONTE: Fernanda Marinela, Direito Administrativo, 2013.

  • o examinador induziu o candidato a erro, porque dá a entender que a pergunta conduz à figura de um alguém, no caso o administrador público e não ao ato em si (coincidiria com a alternativa A), contudo, a presunção de legitimidade é sempre relativa, porque há possibilidades de produzir provas em contrário em Juízo e pode então ser o ato anulado se houver ilegitimidade. 


    Já quanto a autotutela é um mecanismo de revogação ou nulidade do ato pela própria administração a seu critério. 


    Fonte: Estudiosa Confiável

  • video aula maravilhosa, adoooro o Denis frança

  • Corrigindo as alternativas:

    a) a presunção de legitimidade é relativa (iuris tantum) e não absoluta, pois admite prova em contrário.

    b) o atributo da imperatividade faz com que os atos administrativos sejam cogentes, obrigando a todos que se encontrem em seu círculo de incidência, independentemente de sua concordância.

    c) correta!

    d) autotutela não é classificada como atributo do ato administrativo e o conceito dado na alternativa diz respeito à autoexecutoriedade.

    e) em relação ao ato discricionário, somente os elementos competência, forma e finalidade estão previstas em lei, sendo que a discricionariedade (margem de escolha) recai sobre os elementos objeto e motivo. O conceito dado na assertiva diz respeito ao ato vinculado. Além disso, discricionariedade ou vinculação não é um atributo propriamente dito.

  • São atributos do ato administrativo:

    a)Presunção de legitimidade - a presunção de legitimidade autoriza a imediata execução dos atos administrativos, mesmo que arguidos de vícios ou defeitos que os levem à invalidade. Enquanto não houver o pronunciamento de nulidade, os atos administrativos são tidos como válidos e operantes. Portanto, a presunção de legitimidade não é absoluta, podendo haver a anulação do ato, caso seja ilegal, pela própria Administração ou provocado o Poder Judiciário para exame do ato.

    b)Autoexecutoriedade - é a possibilidade dos atos administrativos ensejarem imediata e direta execução pela própria Administração, independente de ordem judicial.

    c)Imperatividade - impõe a coercibilidade o cumprimento ou execução do ato, independente da concordância de seu destinatário. Não há exceção quanto a terceiros particulares.

  • Letra C

    Atributo que permite à Administração realizar a execução material dos atos administrativos ou de dispositivos legais, usando a força física, se preciso for, para desconstituir situação violadora da ordem jurídica, DISPENSANDO AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, tais como:

    * guinchamento  de carro parado em local proibido

    * apreensão de mercadorias contrabandeadas

    * interdição de estabelecimento comercial irregular, etc.

  • São exemplos de atributos do ato administrativo a:
    - Presunção de Legitimidade, validade ou legalidade;
    - Imperatividade;
    - Autoexecutoriedade.
    Vale lembrar que a autoexecutoriedade não é atributo previsto em TODOS os atos administrativos não, estando presente apenas naqueles em que a Lei expressamente o permite ou quando houver uma situação de emergência que habilite esse atributo a um certo ato.
    Gabarito é Letra C!

  • A - ERRADO - EMBORA ESTEJA PRESENTE EM TODOS OS ATOS ADMINISTRTIVOS, PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE NÃO É ABSOLUTA  PODENDO SER QUESTIONADA, A PRESUNÇÃO É JURIS/IURIS TANTUM, OU SEJA, RELATIVA.


    B - ERRADO - IMPERATIVIDADE DA ADMINISTRAÇÃO (unilateralmente impor restrições criando obrigações) SOBRE O PARTICULAR.

    C - CORRETO - AUTOEXECUTORIEDADE PRESCINDE DE PRÉVIA DO JUDICIÁRIO.

    D - ERRADO - AUTOTUTELA NÃO É ATRIBUTO DE ATO E SIM PRINCÍPIO.

    E - ERRADO - DISCRICIONARIEDADE NÃO É ATRIBUTO DE ATO E SIM UM TIPO DE ATO.



    GABARITO ''C''
  • De plano, é de se pontuar que, segundo nossa abalizada doutrina, podem ser apontados como genuínos atributos dos atos administrativos a presunção de legitimidade, a autoexecutoriedade, a imperatividade e a tipicidade. Alguns doutrinadores, todavia, ainda falam em executoriedade e exigibilidade.  

    Assim sendo, pode-se descartar, de imediato, as opções "d" e "e", autotutela e discricionariedade, respectivamente, porquanto sequer indicam autênticos atributos dos atos administrativos.  

    Vejamos, pois, as demais:  

    a) Errado: a presunção de legitimidade não é absoluta, e sim relativa, na medida em que admite prova em contrário, a cargo de quem alega a invalidade do ato.  

    b) Errado: pelo contrário, a imperatividade quer significar, precisamente, a possibilidade que os atos administrativos têm de atingirem a esfera jurídica de terceiros, unilateralmente, sem a necessidade, portanto, de aquiescência prévia de seus destinatários. É o que a doutrina denomina como poder extroverso.  

    c) Certo: é este, de fato, o preciso conteúdo da autoexecutoriedade.  

    Resposta: C
  • De plano, é de se pontuar que, segundo nossa abalizada doutrina, podem ser apontados como genuínos atributos dos atos administrativos a presunção de legitimidade, a autoexecutoriedade, a imperatividade e a tipicidade. Alguns doutrinadores, todavia, ainda falam em executoriedade e exigibilidade.   

    Assim sendo, pode-se descartar, de imediato, as opções "d" e "e", autotutela e discricionariedade, respectivamente, porquanto sequer indicam autênticos atributos dos atos administrativos.   

    Vejamos, pois, as demais:   

    a) Errado: a presunção de legitimidade não é absoluta, e sim relativa, na medida em que admite prova em contrário, a cargo de quem alega a invalidade do ato.   

    b) Errado: pelo contrário, a imperatividade quer significar, precisamente, a possibilidade que os atos administrativos têm de atingirem a esfera jurídica de terceiros, unilateralmente, sem a necessidade, portanto, de aquiescência prévia de seus destinatários. É o que a doutrina denomina como poder extroverso.   

    c) Certo: é este, de fato, o preciso conteúdo da autoexecutoriedade.   

    Resposta: C

  • Comentários:

    Vamos corrigir os erros de cada alternativa:

    a) ERRADA. Presunção de legitimidade, segundo a qual existe presunção relativa de que o ato foi praticado em conformidade com a lei.

    b) ERRADA. Imperatividade, segundo a qual o ato administrativo se impõe à própria Administração Pública, incluindo seus agentes e incluindo terceiros particulares que não tenham expressamente concordado.

    c) CERTA. O item apresenta a correta definição do atributo da autoexecutoriedade.

    d) ERRADA. Imperatividade, segundo a qual o ato administrativo se impõe de forma coercitiva à própria Administração Pública e a todos os administrados.

    e) ERRADA. Discricionariedade, segundo a qual s nem todos os elementos do ato administrativo estão previstos em lei e o agente público possui liberdade para aferir a oportunidade e conveniência na escolha do momento da prática do ato.

    Gabarito: alternativa “c”

  • Atributos do ato administrativo:

    Veracidade

    Imperatividade

    Legitimidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

  • QUAIS SÃO OS ATRIBUTOS DA PATI UPP ?

    PRESUNÇÃO DE LEGTIMIDADE .

    AUTOEXECUTORIEDADE

    TIPICIDADE

    IMPERATIVIDADE

  • Pra distinguir de atos privados, AUTO EXECUTÓRIO. Confia, terceira questão que eu faço com o mesmo gabarito

  • Correção:

    A) Presunção relativa.

    B) Impõe a terceiros, independente de concordância.

    C) Alternativa correta.

    D) Trata-se do conceito da autoexecutoriedade.

    E) Possui liberdade para aferir os critérios de oportunidade e conveniência.

  • ATRIBUTOS: ELEMENTOS:

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE COMPETENCIA

    AUTOEXECUTORIEDADE FINALIDADE

    TIPICIDADE FORMA

    IMPERATIVIDADE MOTIVO

    OBJETO


ID
1323331
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Maria é servidora pública e trabalha como merendeira na cozinha da Escola Municipal Letras e Artes. Por descuido, Maria deixou cair um objeto pontiagudo enquanto preparava o lanche dos alunos e o estudante João, de 7 anos, acabou o ingerindo junto com o sanduíche. João foi levado ao hospital, onde ficou internado por um mês. Em razão dos danos morais e materiais sofridos por João, caberá indenização baseada na responsabilidade civil:

Alternativas
Comentários
  • O Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União – Lei n. 8.112/90 – determina que o servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições. Essa tríplice responsabilidade decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. Assim, o Estatuto reforça a aplicação da teoria subjetiva para apuração da responsabilidade do servidor nas três esferas. Em princípio, os três processos para apuração das responsabilidades civil, penal e administrativa são independentes, razão pela qual as sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se. 

    Entretanto, o art. 126 da Lei n. 8.112/90, afirma que a responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria. Importante destacar que o art. 122, § 2º, do Estatuto prescreve que, em se tratando de dano causado a terceiros, o servidor responderá perante a Fazenda Pública, em ação regressiva. Assim, a Lei n. 8.112/90 não admite propositura de ação indenizatória diretamente contra a pessoa do servidor público, pois vincula sua responsabilização à ação regressiva.

    Condenado a restituir valores ao erário, as reposições e indenizações serão previamente comunicadas ao servidor ativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazo máximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido do interessado. Nos termos do art. 465, § 1º, da Lei n. 8.112/90, o valor de cada parcela não poderá ser inferior ao correspondente a 10% da remuneração, provento ou pensão. 

    Já no caso do servidor em débito com o erário que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar a dívida.  A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será

    executada até o limite do valor da herança recebida (art. 122, § 3º, do Estatuto).



  • Letra B.

    Art. 37, § 6º, CF - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Trata-se da Responsabilidade Objetiva do Estado, sendo suficiente demonstrar a ação estatal, o dano e o nexo de causalidade entre ambos.

  • Na verdade, a alternativa foi mal redigida, pois é prescindível a análise de dolo ou culpa de Maria para fins de indenização dos prejuízos causados a João. Já no que toca ao direito de regresso a ser exercido pelo Estado em face de Maria, torna-se imprescindível a configuração dos elementos dolo ou culpa.

  • Olá pessoal (GABARITO LETRA B)

    Somente para complementar os comentários do colegas, acho importante mencionar que o caso em tela versa sobre a :

    OMISSÃO ESPECÍFICA=O ESTADO NA POSIÇÃO DE "AGENTE GARANTE" ( agente garantidor), ou seja,  o MUNICÍPIO (ESCOLA MUNICIPAL) tem a responsabilidade objetiva pela integridade física da criança que está sob sua guarda naquele momento. Esta responsabilidade também se estende aos presidiários quando morrem em presídios. 

    Fonte: Aulas querido professor Rodrigo Motta

  • Eu sabia que era a letra B,mas essa parte do sendo prescindível ta erada,do agente deveria ser imprescindível

  • Eu sabia que era a letra B,mas essa parte do sendo prescindível ta erada,do agente deveria ser imprescindível

  • Eu sabia que era a letra B,mas essa parte do sendo prescindível ta erada,do agente deveria ser imprescindível

  • Quando a responsabilidade é objetiva não se faz necessária a demonstração do elemento subjetivo (dolo ou culpa). Portanto, correta a assertiva B.

    Força e fé. Abraço galera
  • Eu não tinha entendido, mas quando separei fez sentido: "Alternativa B): objetiva do Município (OK), que responde pelos danos que seu agente, nessa qualidade, causou a João(OK), sendo prescindível (dispensável) a análise do elemento subjetivo  (OK) e assegurado o direito de regresso contra Maria nos casos de dolo ou culpa (OK); 

    Art. 37, § 6º, CF - As pessoas jurídicas de direito público ( Município) e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão (objetivamente) pelos danos que seus agentes (Maria), nessa qualidade, causarem a terceiros (João), assegurado o direito de regresso contra o responsável (Maria) nos casos de dolo ou culpa (Subjetivo).


  • Apenas complementando os comentários:

    A responsabilidade do Estado segue a regra geral da responsabilidade civil indireta/pelo fato de outrem/por ato de 3º, qual seja:
    O Estado responde objetivamente pelos ATOS CULPOSOS de seus agentes. A responsabilidade é solidária (é possível ajuizar a demanda colocando os dois no polo passivo) e há direito de regresso.
    Segue a regra geral, pois ocorre o mesmo, em regra, nas responsabilidades: dos hoteleiros/hóspedes; tutores/tutelados; pais/filhos sob sua responsabilidade; curadores/curatelados; empregador/empregados... Os primeiros respondem objetivamente pelos atos culposos dos segundos.
    Por isso, a alternativa B está CORRETA:

    B) objetiva do Município, que responde pelos danos que seu agente, nessa qualidade (o agente deve estar em exercício, pois é daí que decorre a responsabilidade do Município), causou a João,sendo prescindível a análise do elemento subjetivo (aqui, é prescindível [dispensável] a análise do elemento subjetivo "culpa", exatamente pela responsabilidade do Município ser objetiva, ou seja, independer da análise da culpa) e assegurado o direito de regresso contra Maria nos casos de dolo ou culpa (veja que a responsabilidade do Município só decorre dos atos culposos - em sentido amplo - de Maria);

    Vale ressaltar, por fim, que na responsabilidade objetiva, o elemento "culpa" pode ou não estar presente. O que a diferencia da responsabilidade subjetiva é que naquela não há análise da culpa.
  • Em regra a responsabilidade do Estado por omissão é subjetiva , ou seja , depende de comprovação de dolo ou Culpa. Uma exceção a essa regra é quando o estado atua como agente garantidor, caso em que será responsabilizado objetivamente. Exs de atuação garantidora do Estado: Escolas Públicas , Penitenciárias ...

  • O comentário  mais importante  foi o que a luana abordou , dano por omissão = responsabilidade subjetiva , mas na relação de custódia como por ex: escolas públicas e penitenciária , a responsabilidade será objetiva , dispensando assim a comprovação do elemento subjetivo dolo ou culpa

  • Paea o Estado indenizar nao cabe provar dolo ou culpa. Agora, para a funcionaria pagar a adm pelo custo que esta teve ai sim, neste caso precisa- se provar que houve dolo ou culpa.


  • Atualmente a responsabilidade do Estado é objetiva na modalidade risco administrativo, ou seja, basta apenas haver DANO + AÇÃO OU OMISSÃO DO ESTADO + NEXO ENTRE OS DOIS, pronto! O estado deve indenizar, independentemente se houve dolo ou culpa do servidor. Para que haja regresso do valor indenizado pelo o Estado para o servidor envolvido, aí sim, deve haver dolo (ação proposital) ou culpa (ação negligente).

  • Por favor, qual é o erro da letra c?

  • Erro da C imprescindível 

  •  - Prescindível e Imprescindível - Não cansam de cair em prova (rsrs)!
              =                    =
       Dispensável     Indispensável

  • Ao afirmar que por DESCUIDO de Maria, a criança ingeriu a comida estragada, não demonstra que houve um ato omissivo do agente que ensejaria a responsabilidade subjetiva do Estado?! 

  • A responsabilidade civil, no caso, deve ser endereçada ao município, com apoio no art. 37, §6º, CF/88 c/c art. 43, Código Civil/2002, sendo de ordem objetiva, isto é, desnecessário seria a demonstração do elemento subjetivo - dolo ou culpa - por parte de Maria, para que se configurasse o dever indenizatório imputável ao ente federativo municipal.  

    Isto porque nosso ordenamento, em matéria de responsabilização civil do Estado (lato senso), agasalhou a teoria do risco administrativo, de cunho eminentemente objetivo.  

    Ao município, por sua vez, caberia dirigir pretensão regressiva em face de Maria, sendo imperioso, para tanto, que restasse comprovada a culpa (ou dolo) de Maria, mediante conduta negligente, imprudente ou imperita, conforme assegura a parte final do citado §6º do art. 37, CF/88.  

    À luz de tais premissas, é de se concluir que a única opção correta encontra-se na letra "b".  

    Resposta: B 
  • odeio a palavra: prescindível

  • PRESCINDÍVEL =DISPENSÁVEL,DISCARTÁVEL.

    IMPRESCINDÍVEL= NÃO PODE FALTAR ,DISPENSAR,RENUNCIAR,INDISPENSÁVEL.

  • Comentário:

    A responsabilidade civil, no caso narrado, é do Município, com apoio no art. 37, §6º, CF/88 c/c art. 43, Código Civil/2002, sendo de ordem objetiva, ou seja, é prescindível a demonstração do elemento subjetivo - dolo ou culpa - por parte de Maria, para que se configure o dever indenizatório imputável ao ente federativo municipal.  

    Isto porque o ordenamento jurídico brasileiro, em matéria de responsabilização civil do Estado, adotou a teoria do risco administrativo, de cunho eminentemente objetivo.  

    Ao Município, por sua vez, caberia dirigir pretensão regressiva em face de Maria, sendo imprescindível, para tanto, que se comprove dolo ou culpa de Maria, mediante conduta negligente, imprudente ou imperita, conforme assegura a parte final do citado §6º do art. 37, CF/88.  

    Dessa forma, verifica-se que a única opção correta é letra "b".  

    Gabarito: alternativa “b”.

  • GABARITO: B

    Art. 37, § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • A possibilidade de responsabilizar civilmente o Estado pelos danos que seus agentes causarem a terceiros possui amparo no próprio texto constitucional, mais precisamente no artigo 37, § 6º, da CF/1988, que assim declara:

    § 6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    **Deve ficar claro que se trata de responsabilidade estatal objetiva, isto é, independente da comprovação do dolo ou culpa da servidora (elementos subjetivos), que poderá responder posteriormente, perante o Município, em ação regressiva - nesta, a responsabilidade de Maria será de natureza subjetiva, sendo imprescindível a comprovação do dolo ou culpa -.  

  • O Estado responde objetivamente pela condutas (comissivas ou omissivas) dos seus agentes que estejam nessa qualidade (desempenhando a função).

    Responderá o estado nesta modalidade objetiva cabendo a obrigação de indenizar e posteriormente averiguar a conduta do agente que caso comprove dolo ou culpa, poderá regressar contra o agente público o ônus do valor.

  • Sabendo que o Estado, DF , municípios e prestadoras de serviços públicos respondem de forma OBJETIVA

    e a diferença de prescindível ( desnecessário, dispensável ) e imprescindível ( necessário, fudamental, essêncial )

    você já consegue acertar à questão .

    Lembre-se:

    a ação não deve ser contra o agente que comete o dano e

    o Estado, DF , municípios e prestadoras de serviços públicos , podem ingressar com uma ação regressiva contra o servidor que irá responder de forma SUBJETIVA.

    Gab: B


ID
1323334
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ao tratar dos temas concurso público e acesso a cargos públicos, a Constituição da República de 1988 dispõe que:

Alternativas
Comentários
  • a) (Resposta) Art. 37 V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    b) e c) Art 37 II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    d) Art 37  III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

    e) Art 37 V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    §10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e

    exoneração.

  • sinto muito, mas eu entraria com recurso, a alternativa A mostra um entendimento diferente da letra da lei: 

    A) as funções de confiança SÃO EXERCIDAS EXCLUSIVAMENTE por servidores ocupantes de cargo efetivo e destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    não mesmo, as funções de confiança, quando exercidas por servidores destinam-se ás atribuições de direção, chefia e assessoramento, tanto que, na parte do texto constitucional que falta na alternativa diz sobre percentuais mínimos, ou seja, tem uma porcentagem mínima desses cargos que tem que ser exercidas por servidores ocupantes de cargo efetivo, e a outra parte?



  • Galera nao viaja...é simples, FC só para servidor, CC para qualquer cidadão ou servidor, nos percentuais estabelecidos.

    Como recorrer disso? eu hein

  • c) constituem exceções à regra geral da exigência de concurso público, as nomeações para cargo em comissão e funções de confiança, ambos declarados em lei de livre nomeação e exoneração; ERRADA.

    Art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (aqui só vale p/ cargo em comissão)

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. (aqui vale p/ ambos).

  • Não compreendi o erro da letra C. Para ser nomeado para uma função de confiança, o servidor não precisa de participar de prévio concurso. Além disso, a função é de livre nomeação e exoneração.

  • Felipe Rocha, só quem pode assumir função de confiança são os servidores efetivos, concursados, portanto.

  • Art. 37 V - "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo", e os "cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei", destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    percebam, FUNÇÕES DE CONFIANÇA, só e exercida exclusivamente por servidores aprovados previamente em concurso, e os CARGOS EM COMISSÃO é para, tanto efetivo como particular, respeitando a porcentagem minima para os EFETIVOS

    QUESTÃO MUITO BOA, EXIGINDO TOTAL DOMÍNIO DO ARTIGO, GABARITO A

    o erro na letra C é o "FUNÇÕES DE CONFIANÇA", a exceção é só para os "CARGOS EM COMISSÃO".

  • Colegas, sei que a assertiva A) está correta, mas quanto a assertiva C), cabe duas interpretações, vejam comigo:

    c) constituem exceções à regra geral da exigência de concurso público,as nomeações para cargo em comissão e funções de confiança, ambos declarados em lei de livre nomeação e exoneração;

    É possível depreender do enunciado da assertiva que para ser nomeado para função de confiança, o sujeito deve prestar concurso, o que não é verdade. Uma vez efetivo, o servidor pode ser nomeado a função de confiança sem prestar novo concurso público, entendem? 

    Essa é a minha opinião.

  • ATENÇÃO GALERA!

    "Não se deve confundir, porém, cargo de confiança (comissionado) com função de confiança. As funções de confiança também se relacionam exclusivamente com atribuições de direção, chefia e assessoramento (art. 37, V, da CF), mas só podem ser exercidas por servidores de carreira. Pressupõem, portanto, que o indivíduo que irá exercer a função de confiança pertença aos quadros de pessoal da Administração. Exemplo: a função de chefia na procuradoria do município só pode ser exercida por um procurador concursado. A livre nomeação para funções de confiança, portanto, depende de vinculação prévia com o serviço público."

    Manual de Direito Administrativo 4ª Ed. Alexandre Mazza.

    A questão é expressa ao falar em função de confiança, por isso, a letra A está correta. 


  • Gabarito : Letra A

    Art. 37 CF/88: 
    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

  • Gabarito A. Dá p resolver por eliminação.

  • guerreiros!

    FUNÇÃO DE CONFIANÇA: exclusivamente para servidor efetivado por meio de concurso público.

    CARGO EM COMISSÃO: exclusivamente para servidores de carreira por meio de lei de livre nomeação e exoneração.

  • Cargo em comissão
    Qualquer pessoa, observado o percentual mínimo reservado ao servidor de carreira;
    Sem concurso público;
    Destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;
    De livre nomeação e exoneração.

  • por que a letra bem está errada(interrogação)

  • Felipe Rocha,

    Entendi o seguinte: o erro na letra C) está  na frase "ambos declarados em lei de livre nomeação e exoneração" ; o cargo de função de confiança é de livre designação e livre dispensa.

  • O erro da letra B está em dizer que a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de PROVAS OU TÍTULOS... quando na verdade, a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de PROVAS OU PROVAS E  TÍTULOS, ou seja, não existe investidura em cargo ou emprego público somente por aprovação em TÍTULOS...ou vc é aprovado através de realização de provas ou provas e titulos, mas título sozinho nunca

    Bons estudos durante o carnaval de 2015!!!!

  • Segue análise de cada alternativa.

    Alternativa A

    A afirmativa corresponde à norma contida no art. 37, V, da CF/88
    Art. 37 (...).
    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento
    Portanto, a questão está correta.

    Alternativa B

    A questão erra quando prescreve que o concurso será de prova ou títulos. Na verdade, a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação em concurso público de "prova" ou de "prova e títulos" (art. 37, II, da CF/88).
    Art. 37 (...).
    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
    Portanto, a alternativa está incorreta.

    Alternativa C

    A alternativa versa sobre a nomeação para cargos em comissão e função de confiança. Em relação aos cargos em comissão, para atribuições de direção, chefia e assessoramento, é correto afirmar que eles são de livre nomeação e exoneração (art. 37, II, da CF/88) e podem, observados os percentuais mínimos previsto em lei (art. 37, V, da CF/88), ser ocupados por pessoas estranhas aos quadros de pessoal da Administração. As funções de confiança também estão relacionadas com atribuições de direção, chefia e assessoramento, contudo estão reservadas aos servidores de carreira, ou seja, devem ser exercidas por indivíduos integrantes dos quadros de pessoal da Administração. Logo, em relação às funções de confiança a alternativa está errada.
    Alternativa D
    Na verdade, o prazo de validade do concurso será de até dois anos (pode, p. ex., ser de apenas um ano), prorrogável por igual período (art. 37, III, da CF/88).
    Art. 37 (...)
    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;
    Portanto, a alternativa está incorreta.

    Alternativa E

    Os cargos em comissão devem ser preenchidos por servidores de carreira nos caos, condições e percentuais mínimos previstos em lei (art. 37, III. da CF/88). 
    Art. 37 (...).
    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 
    Portanto, a alternativa está incorreta.

    RESPOSTA: A
  • GABARITO: LETRA A

    O item B não está errado somente por omitir a informação citada abaixo pela colega Andrea Rose.

    Também está incorreta por generalizar, ao informar que cargo público depende de aprovação prévia em concurso público, quando, na verdade, as nomeações para cargos comissionados independem dessa formalidade. São de livre nomeação e exoneração. 


    Bons estudos!
  • Cheia de casca de banana!!! 

    b) de provas ou provas e títulos

    c) funções de confiança são exclusivas de cargos efetivos

    d) será de até 2 anos

    e) Exclusivamente não!

  • o prazo de validade do concurso público será de dois anos, prorrogável uma vez, por igual período, a critério da autoridade que preside a banca do concurso;

    O erro da d) não é apenas "por igual período", diz também que poderá ser prorrogada pela autoridade da banca, como se fosse alguém da FGV prorrogando o concurso kkk

  • gab. A
    a)as funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo e destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento (gabarito)

    b)a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego; ( os cargos em comissão não necessitam de concurso publico)

    c)constituem exceções à regra geral da exigência de concurso público, as nomeações para cargo em comissão e funções de confiança, ambos declarados em lei de livre nomeação e exoneração; ( as funçoes de confiança sao de exclusividade dos servidores efetivos)

    d)o prazo de validade do concurso público será de dois anos, prorrogável uma vez, por igual período, a critério da autoridade que preside a banca do concurso; ( será de ATÉ dois anos)

    e)os cargos em comissão são exercidos exclusivamente por servidores não concursados, pois seu provimento ocorre por livre nomeação e exoneração, e destinam-se às atribuições de direção, chefia e assessoramento. 

  • alem de tudo falou de nomeação em função de confiança..... se faz por DESIGNAÇÃO e nao nomeação , já que a pessoa já é servidor e já foi nomeado originalmente no seu cargo 

  • O erro da E está em exclusivamente. 

  • Questãozinha foi no detalhe do detalhe, se vc lê com uma certa rapidez, dança na hora!

  • Art. 37, V / CF - As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • ERRO DA D - “Art. 37. III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;” Deste artigo podemos tirar algumas conclusões. A Administração é quem ...

  • GABARITO: A

    Art. 37. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;


ID
1323337
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) podem ser vistas como um contrato fixado entre o Poder Executivo e o cidadão. Nesse documento, o governo tem a possibilidade de indicar as metas a serem privilegiadas na execução do orçamento público e, assim, buscar alcançar a plataforma de governo prometida aos eleitores (Portugal et al, 2013, p. 4). O entendimento do autor é possível, já que cabe à LDO:

Alternativas
Comentários
  • O Plano Plurianual não prever ações, e sim diretrizes, metas e objetivos. Já a LDO tem como uma de suas funções primaciais orientar a LOA. Assim, a resposta mais correta para a questão é a letra "E", embora, o gabarito oficial seja "A".

  • A menos errada é realmente a A.


    A alternativa D e E estão parcialmente erradas, já que "subsidiar as definições de metas" não é "estabelecer as metas". Assim como "subsidiar as orientações para elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA)" não é "orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA)".

  • Concordo com a estranheza sentida pelos colegas e acredito que a questão deveria ser anulada.


    Primeiramente, vejam que o disposto no §2º do art.165 da Constituição Federal:

    "§2º. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento."

    Paralelamente veja o que diz o dicionário sobre "subsidiar":

    "Ajudar; auxiliar; subvencionar; financiar; custear; contriuir; assistir; amparar."

    Assim, ao aplicar o significado da palavra no contexto encontraríamos a afirmativa de que a LDO auxilia nas orientações para elaboração da LOA, o que não é muito verdade, pois é a própria LDO que orientará, não existe ajuda nessa orientação.


    Quanto ao item "a", a afirmação do colega Emílio Pereira já responde.


    Caso alguém consiga explicar o gabarito, ficarei grato.

  • A única errada que vejo é a alternativa C.

    As demais estão corretas, pois a LDO estabelece uma série de comandos a serem observados na elaboração e na execução da LOA.

  • A pergunta que não quer calar” oferece o consolo de que tanto necessitamos quando somos confrontados com esta difícil questão: onde está a resposta ?.kkkkkkkkkk


ID
1323340
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

“A partir de 1995, com o governo Fernando Henrique, surge uma nova oportunidade para a reforma do Estado em geral, e, em particular, do aparelho do Estado e do seu pessoal. Esta reforma terá como objetivos: a curto prazo, facilitar o ajuste fiscal, particularmente nos Estados e Municípios, onde existe um claro problema de excesso de quadros; a médio prazo, tornar mais eficiente e moderna a administração pública, voltando-a para o atendimento dos cidadãos” (Bresser Pereira, 1996, p. 17).

O texto do autor enseja uma possível contradição inerente à teoria da nova administração pública, que pode ser percebida ao analisar que esta buscava:

Alternativas
Comentários
  • "...facilitar o ajuste fiscal, particularmente nos Estados e Municípios, onde existe um claro problema de excesso de quadros..."

    O excesso de funcionários públicos é um problema, mas quando falamos sobre administração voltada para o cidadão é necessário um aumento de servidores para trazer um melhor retorno para a sociedade dos serviços. Contradição

  • Questão puramente ideológica, que não deveria constar num concurso público. Muitos dirão que não há qualquer contradição na alternativa B, uma vez que a redução do número de servidores públicos poderia ser compensada pelos ganhos de produtividade da mão de obra que permanece. Mais servidores, nem sempre é melhor, e o Brasil é um claro exemplo disso.

    Mas as outras alternativas estão tão erradas, que só resta mesmo a alternativa B.

  • A questão é muito boa, mas deveria constar na parte de Administração Pública.
    Vou explicar exatamente como se deve entender na hora da prova:
    1º Refere-se ao Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE), que nada mais é do que uma reforma gerencial da administração pública;
    2º   Pois bem, que reforma seria essa? é a redução dos postos de trabalho, não abrindo mão da qualidade no atendimento ao cidadão.

    Tudo se originou por um arroxo na máquina pública (gastos excedentes) atrelado a ineficiência dos serviços públicos.
    Portanto, a alternativa a ser escolhida deveria ser a Letra B (construir uma administração pública voltada para o atendimento dos cidadãos, mas reduzindo o número de funcionários públicos);. 

  • O chará Roberto MDIC disse tudo! 

  • Não entendi a contradição. O corte de pessoal não implica na redução da qualidade do serviço prestados, mas diminui o inchaço da máquina administrativa. Assim, se constrói uma administração pública voltada para o atendimento dos cidadãos, reduzindo o número de funcionários públicos e quebrando a lógica de "cabide de emprego".... Não era essa ideia?

  • Lembrem-se: FHC nunca simpatizou com servidores públicos... É um bom macete.

  • Letra B.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (FCC/TRT19/TJAA/2014) No Brasil, o modelo de Administração Pública Gerencial, conceituado no Plano Diretor da Reforma do Aparelho

    do Estado,

    a) propõe a transferência à iniciativa privada, por meio da privatização, das atividades não exclusivas de Estado e retomada, pela publicização, das atividades de interesse público.
    b) adota, no plano da estrutura organizacional, ampla verticalização com ampliação dos níveis hierárquicos e competências claramente definidas.
    c) busca a eficiência da atuação pública, com redução de custos, aumento de qualidade, coibindo a competição administrada no interior do Estado.
    d) introduz o conceito de monitoramento de resultados, a partir do estabelecimento de indicadores, utilizados para promover a ascensão dos servidores, a exemplo das práticas adotadas pela iniciativa privada.
    e) propugna a alteração da forma de controle, que deixa de se basear nos processos para se concentrar nos resultados, com foco na satisfação do usuário- cidadão.
     

    Comentário:
    O modelo gerencial proposto pelo PDRAE:
     

    A) Errada. As atividades não exclusivas é que devem passar por publicização, e não privatização.
    B) Errada. Ele se propõe a criar estruturas mais horizontais, com menos níveis hierárquicos, e mais flexibilização e descentralização.
    C) Errada. Ele estimula a competição entre entes públicos.
    D) Errada. Ele não introduz o monitoramento de resultados por meio de indicadores para ascensão dos servidores.
    E) Certa. O controle passa a ser o controle de resultados, e não o controle de meios.

     

    GABARITO: E.

     

    Prof. Carlos Xavier 

  • Essa questão jogou no saco as tecnologias, além de considerar quantidade como sinônimo de qualidade.

  • Uma questão de pura interpretação do Português. Nada além disso.

  • a questão é ideológica E ilógica, coisa de quem não conhece administração. 

    eu marquei B mas não considero contradição enxugar o numero de funcionários com o objetivo de atender melhor o cidadão. Como disse o colega, desconsideraram tecnologia, enxugamento de funcionários que não produziam ou produziam mal (hipótese possível, já que o enunciado é aberto e genérico), etc. 

  • Nas orientações do Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado (1995) a administração pública gerencial emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial. A eficiência da Administração Pública - a necessidade de reduzir custos (engloba os funcionários públicos) e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário - torna-se então essencial.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • FHC só não foi mais FDP q o bozo

  • Privataria Tucana, bandidos

  • A chamada Reforma Administrativa empreendida no Brasil recente buscou:

    → reduzir o grau de interferência do Estado no mercado.

    → promover aumento da eficiência da gestão pública a serviço da sociedade.

    → reduzir o tamanho do Estado, notadamente quanto ao seu quadro de pessoal

  • Para responder é só pensar que Bresser Pereira odeia servidor!


ID
1323343
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Alguns acadêmicos consideram a Governança Pública (GP) uma consequência do movimento da Administração Pública Gerencial (Secchi, 2009, p. 359). Dentre as características teóricas da GP está:

Alternativas
Comentários
  • Governança Publica - é a capacidade administrativa do Estado em formular e implementar políticas públicas. Este termo destaca a capacidade administrativa do Estado, que passa a ser coordenador/articulador dos vários agentes não governamentais para atingir resultados de interesse público. 


    Letra b

  • B.


    Governança Públicauma nova geração de reformas administrativas e de Estado, que têm como objeto a ação conjunta, levada a efeito de forma eficaz, transparente e compartilhada, pelo Estado, pelas empresas e pela sociedade civil, visando uma solução inovadora dos problemas sociais e criando possibilidades e chances de um desenvolvimento futuro sustentável para todos os participantes.

    (Löffer, 2001:212)


  • é tenso estudar disciplina com diversos autores, os caras devem citar a bibliografia adotada, putz...questão ideológica...

  • Governança está ligada a várias práticas, uma delas é de conseguir implementar de forma eficiente e efetiva as políticas públicas elaboradas pelo Estado. Outra visão é a de envolver mais a sociedade civil no desenvolvimento dessas políticas públicas.
    O termo é muito abrangente e se refere também à maneira de como o Estado utiliza os recursos (financeiros, humanos, etc) na execução de suas atividades.


  • ----------------------->FAÇO ASSIM PRA LEMBRAR
    -> GOVERNABILIDADE : legitimidade
    -> GOVERNANÇA : implementação de politicas públicas
    -> ACCOUNTABILITY : prestar contas.


    GABARITO "B"
  • A governança entendida como a capacidade de decidir e implementar políticas públicas que atendam as necessidades dos cidadãos, comporta a participação tanto de outros entes públicos como de organizações privadas – e muitas vezes atua em forma de rede – portanto, o modelo horizontal é verdadeiro. (Augustinho Vicente Paludo)

  • A governança compreende a estrutura (administrativa,
    política, econômica, social, ambiental, legal e outras) posta em prática para garantir
    que os resultados pretendidos pelas partes interessadas sejam definidos
    e alcançados.


    De acordo com o TCU, governança pode ser descrita como um sistema pelo qual as
    organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos
    entre sociedade, alta administração, servidores ou colaboradores e órgãos
    de controle. Em essência, a boa governança pública tem como propósitos conquistar
    e preservar a confiança da sociedade, por meio de conjunto eficiente de
    mecanismos, a fim de assegurar que as ações executadas estejam sempre alinhadas
    ao interesse público.


    Governança é um termo amplamente utilizado em diversos setores da
    sociedade, com diferentes significados dependendo da perspectiva de análise.
    Entre as definições mais conhecidas e utilizadas estão as relacionadas à governança
    corporativa, pública e global.

     


    Governança corporativa: pode ser entendida como o sistema pelo qual
    as organizações são dirigidas e controladas . Refere-se ao conjunto de mecanismos de convergência
    de interesses de atores direta e indiretamente impactados pelas atividades das
    organizações , mecanismos esses que protegem
    os investidores externos da expropriação pelos internos (gestores e acionistas
    controladores) 

     

    Governança pública: pode ser entendida como o sistema que determina
    o equilíbrio de poder entre os envolvidos — cidadãos, representantes eleitos
    (governantes), alta administração, gestores e colaboradores — com vistas a permitir que o bem comum prevaleça sobre os interesses de pessoas ou grupos


    Governança global: que pode ser entendida como o conjunto de instituições,
    mecanismos, relacionamentos e processos, formais e informais, entre
    Estado, mercado, cidadãos e organizações, internas ou externas ao setor público,
    através dos quais os interesses coletivos são articulados, direitos e deveres são
    estabelecidos e diferenças são mediadas.

     


    Governança no setor público refere-se, portanto, aos mecanismos de avaliação,
    direção e monitoramento; e às interações entre estruturas, processos e
    tradições, as quais determinam como cidadãos e outras partes interessadas são
    ouvidos, como as decisões são tomadas e como o poder e as responsabilidades
    são exercidos. Preocupa-se, por conseguinte, com a capacidade dos sistemas políticos e administrativos de agir
    efetiva e decisivamente para resolver problemas públicos 


    PERSPECTIVAS DE OBSERVAÇÃO

    A governança no setor público pode ser analisada sob quatro perspectivas
    de observação: (a) sociedade e Estado; (b) entes federativos, esferas de poder e
    políticas públicas; (c) órgãos e entidades; e (d) atividades intraorganizacionais

     

     

  • ENUNCIADO - São características da Governança Pública - GP:

     

    F - a) a verticalidade das relações entre atores públicos e privados na elaboração de políticas públicas;
    Dentro do movimento da Governança Pública as relações entre os autores públicos e privados devem ser não só verticais (relações de comando, de hierarquia), como também horizontais (relações de cooperação, de parceria).

     

    V - b) a influência de diversos atores na construção das políticas públicas;
    De fato, o modelo de Governança Pública postula que deve existir uma maior participação da sociedade civil e dos mercados na formulação das políticas públicas.

     

    F - c) a maior hierarquia na solução de problemas públicos e sociais;
    Não deve existir maior hierarquia, mas sim maior participação e cooperação dos diversos atores.

     

    F - d) a diminuição dos mecanismos participativos de deliberação na esfera pública;

    Os mecanismos participativos deveriam ser ampliados dentro deste modelo, não reduzidos.

     

    F - e) a valorização de critérios técnicos nos processos de decisão.

    Não há essa preocupação em ampliar a valorização dos critérios técnicos na tomada de decisão, ou seja, fortalecer a participação do corpo burocrático na tomada de decisão. A ideia da Governança Pública é fortalecer os critérios políticos, não os critérios técnicos.

     

    Gabarito: B.

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.
     

  • A letra A está errada, pois dentro do movimento da Governança Pública as relações entre os autores públicos e privados devem ser não só verticais {relações de comando, de hierarquia}, mas sim também horizontais {relações de cooperação, de parceria}.

    Deste modo, a letra B está perfeita. O modelo de GP postula que deve existir uma maior participação da sociedade civil e dos mercados na formulação das políticas públicas.

    A letra C está incorreta pelo mesmo motivo da primeira opção. Não deve existir maior hierarquia, mas sim maior participação e cooperação dos diversos atores.

    A letra D está igualmente errada, pois os mecanismos participativos deveriam ser ampliados dentro deste modelo, não reduzidos.

    Finalmente, a letra E está errada. Não há essa preocupação em ampliar a valorização dos critérios técnicos na tomada de decisão, ou seja, fortalecer a participação do corpo burocrático na tomada de decisão. A ideia da GP é fortalecer os critérios políticos, não os critérios técnicos.

    Gabarito: letra B

    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó – Estratégia Concursos


ID
1323346
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O modelo burocrático weberiano é um modelo organizacional que desfrutou notável disseminação nas administrações públicas durante o século XX em todo o mundo. O modelo burocrático é atribuído a Max Weber, porque o sociólogo alemão analisou e sintetizou suas principais características (Secchi, 2009, p. 350). Ao tratar do modelo burocrático weberiano, é possível afirmar que ele:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    O modelo burocrático weberiano estabeleceu um padrão excepcional de expertiseentre os trabalhadores das organizações. Um dos aspectos centrais é a separação entre planejamento e execução. Com base no princípio do profissionalismo e da divisão racional do trabalho, a separação entre planejamento e execução dá contornos práticos à distinção wilsoniana entre a política e a administração pública, na qual a política é responsável pela elaboração de objetivos e a administração pública responsável por transformar as decisões em ações concretas. No setor privado, a burocracia weberiana consolida a prescrição de Taylor (1911) sobre divisão de tarefas entre executivos (usando a mente) e operadores (usando os músculos).


    Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-76122009000200004&script=sci_arttext

  • A- caracteristca do patrimonialismo- segundo Weber: a dominação carismática

    B- caracteristica do patrimonialismo, usa a adm publica aos seus proprios interesses, modelo injusto e iracional!
    C- gabarito! Caracteristica do modelo nurocratico dentre eles o tripé: formalismo, profissionalizaçao e impessoalidade!
    D- estado do bem estar social, presente no modelo do gerencialismo ou nova gestão pública.
    E-caracteristica do patrimonialismo, nepotismo, uso damaquina publicapara interesses pessoais.
  • O modelo teórico da burocracia proposto por Max Weber é apoiado pela autoridade RACIONAL-LEGAL.



  • Corrigindo o comentário do colega Roberto Rodrigues na letra a: a concepção de Max Weber era de dominação racional-legal! Por isso o erro da alternativa!
  • Letra C.

     

    É possível resumir as características da burocracia da seguinte forma:


    1. Normas e regulamentos possuem caráter legal;
    2. As comunicações são formalizadas e oficiais;
    3. O trabalho é dividido de forma racional;
    4. Os relacionamentos são impessoais;
    5. A autoridade segue a hierarquia organizacional;
    6. As rotinas e procedimentos são padronizados;
    7. A competência técnica é valorizada através da meritocracia;
    8. A administração é especializada (não há patrimonialismo);
    9. Os membros da organização são profissionais;
    10. O funcionamento da organização é completamente previsível.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • A) ERRADA -Como já dito pelos colegas, apoia-se na dominação racional-legal. 

    B) ERRADA - No documento de Bresser Pereira, ’administração pública gerencial está apoiada na anterior (burocrática)* , da qual conserva, embora flexibilizando [...]  a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração [...]'

    C) CERTA - Bem justificado pela colega Vanessa.

    D)  ERRADA - ''O modelo burocrático de Weber tinha como objetivo uma maior previsibilidade e padronização do desempenho dos seus funcionários, atingindo assim uma maior eficiência'' (Rennó) . O foco era a eficiência, ou seja,  relacionar o uso dos recursos disponíveis para atingir os objetivos.

    E)  ERRADA - Existem três suportes da burocracia idealizada por Weber: formalismo, impessoalidade e profissionalismo.

     

    *Grifo meu.

  • ENUNCIADO - O modelo burocrático weberiano:

     

    F - a) apoia-se na autoridade carismática como fonte de poder dentro das organizações;

    O modelo burocrático se apoia na dominação racional-legal, não na autoridade carismática.

     

     

    F - b) valoriza remunerações diferenciadas para empregados que desempenham tarefas semelhantes;

    O modelo burocrático prega que pessoas que desempenham tarefas semelhantes recebam remunerações semelhantes, naturalmente.

     

     

    V - c) utiliza a separação entre planejamento e execução das atividades no contexto organizacional;

    O modelo burocrático pressupõe uma diferença entre os papéis de planejamento (exercido pela cúpula da organização, ou pelos políticos no caso da gestão pública) e de execução das atividades (exercido pelo nível operacional, o corpo burocrático).

     


    F - d) volta seu foco às necessidades dos cidadãos para construção das políticas públicas;

    O modelo burocrático não tem como foco as necessidades dos cidadãos, infelizmente.



    F - e) alcança alto grau de personalismo e clientelismo devido às suas características teóricas.
    Não é devido ao modelo teórico da teoria da burocracia que esses desvios ocorrem. Na teoria, não deveria ocorrer o personalismo ou o clientelismo. O modelo burocrático buscava eliminar esses problemas.


     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.
     

  • Referência da questão e ótima leitura sobre o tema: Modelos organizacionais e reformas da administração pública - Leonardo Secchi http://www.scielo.br/pdf/rap/v43n2/v43n2a04.pdf

  • Alternativa A. Errado. Apoia-se na autoridade formal (racional-legal).

    Alternativa B. Errado. As remunerações são padronizadas de acordo com as tarefas realizadas.

    Alternativa C. Correto. A teoria burocrática incorpora as ideias de Fayol e propõe uma separação entre o planejamento e a execução das atividades.

    Alternativa D. Errado. A alternativa descreve características do modelo gerencial.

    Alternativa E. Errado. A alternativa descreve características do modelo patrimonialista.

    Gabarito: C 


ID
1323349
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Plano Plurianual (PPA) 2000-2003 representou um marco para o planejamento em razão da criação do programa como unidade de gestão (Paulo, 2010, p. 178). A criação do programa como unidade de gestão:

Alternativas
Comentários
  • Questão mais ligada à Evolução Histórica do que a própria AFO.


    "(...)

    Essa reforma ficou conhecida como Reforma Gerencial dos Processos de Planejamento e Orçamento e se apresentou como uma conseqüênca direta do movimento de reforma gerencial iniciado no âmbito federal a partir de 1995: 'a verdade é que somente com o PPA 2000-2003 é que foi possível proceder-se à adequação do processo orçamentário às exigências de uma administração gerencial e voltada para resultados (Core, 2004, p.15)'.

    (...)"


    Quem quiser ler mais sobre: http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=2506

  • A questão trata da utilização dos PROGRAMAS como materialização do plano de governo com foco nas demandas sociais.

  • Creio que a resposta se encontra na L9995/2001, que estabelece a distinção entre programa, projeto, atividade e operação especial:


    Art. 3o Para efeito desta Lei, entende-se por:

    I – Programa, o instrumento de organização da ação governamental visando a concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual;

    II – Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

    III – Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação de governo; e

    IV – Operação Especial, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

  • Essa materia é de administração pública e não AFO.

  • "A principal inovação trazida pelo PPA 2000/2003 foi focada na gestão. As ações do Estado deveriam otimizar o uso dos recursos fiscais disponíveis para atendimento das demandas da sociedade e orientar-se no longo prazo para o desenvolvimento sustentável. (...) Essas modificações visavam tornar a Administração Pública menos burocrática e mais gerencial, com mais liberdade para agir e focada nos resultados. Esses resultados pretendidos extrapolavam o sistema de avaliação tradicional da Administração e incorporavam a avaliação junto à sociedade, para verificar se realmente apresentaram benefícios aos cidadãos." (Augustinho Paludo. Orçamento Público, AFO e LRF, 2013, p. 102)


    Resposta: D
  • PPA (2000-2003 = Programa Avança Brasil ==> 1o. PPA a mudar a metodologia anterior (por Projetos) e neste reflete a nova Classificação Programática (POR PROGRAMAS).

    Lembrando: Projetos --> são limitados no tempo, ao passo que PROGRAMAS, em regra, são contínuos.

    Bons estudos.


ID
1323352
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Presidência da República ignorou os trabalhos de preparação do Plano Plurianual (PPA) 2008-2011 desenvolvidos no âmbito do Ministério do Planejamento e lançou uma série de planos em paralelo, com destaque para o Programa de Aceleração do Crescimento, o Programa de Desenvolvimento da Educação e a Agenda Social (Paulo, 2010, p. 180). Constitui-se em uma das razões para o possível descrédito do PPA como instrumento de planejamento e gestão estratégica:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar essa questão? achei mal formulada.

  • Também achei péssima. Respondi pela lógica, não sei se por sorte, acertei.

    A questão pergunta sobre um possível problema do PPA:

    a) Não encontrei nem mesmo a congruência desta alternativa;

    b) Conclusão que cheguei. Esta é a mais coerente, já que o PPA é de tão alto nível que, na LOA, podem chegar desvirtuados os programas;

    c) Existe monitoramento da execução orçamentária;

    d) Não há problemas com a sinalização das prioridades, já que esse é o enfoque da LDO;

    e) O enfoque é multi-objetivo, porque de outra forma, o país ficaria com uma meta única por 4 anos.

  • As questões de concurso elaborado pela FGV são bem duvidosas. Não é a primeira que está visivelmente mal elaborada. Apesar de estabelecer objetivos de médio prazo, o PPA precisa de "um certo" detalhamento, afinal, não se faz planejamento estratégico com frases soltas e genéricas. Agora, o suposto excessivo detalhamento do PPA não encontra qualquer relação lógica com a citação transcrita, que chama a atenção para "orçamentos paralelos".

    Realmente, melhor nem tentar entender... Ainda bem que não fiz esse concurso!

  • Não existe isso de "descrédito" em relação ao PPA.

    O PPA é uma lei e como tal deve obrigatoriamente ser seguido, independente de nível de detalhamento ou exigência.

    Questão totalmente equivocada, o órgão que elaborou a questão desrespeitou a integridade da Lei ao dizer que é passível de descrédito. O PPA é uma lei e como tal deve ser seguida e respeitada. Se o governo ignora e passa por cima, criando programas fora da alçada, é pq o próprio governo não respeita as leis que cria. 

    Correta a anulação.

  • Absurdo! Como se pode dizer que um planejamento estratégico é muito detalhado? Só mesmo para os administradores da FGV. Todos sabemos que o planejamento estratégico é sintético, apontando apenas os objetivos, diretrizes e metas. O detalhamento vem depois com a LDO e ainda mais com a LOA, esse último é que é detalhadíssimo, inclusive com determinação de desdobramento das receitas e despesas por fonte e especificação. Ainda bem que fizeram o favor de anular uma aberração dessas.

  • A pergunta que não quer calar” oferece o consolo de que tanto necessitamos quando somos confrontados com esta difícil questão: onde está a rsposta pra isso °°??? kkkkkkkkkk


ID
1323355
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Constituição previu que a realização da despesa pública será precedida pela apreciação de três leis orçamentárias, das quais o Plano Plurianual (PPA) é a mais estratégica. O PPA foi concebido para ser um instrumento de planejamento estratégico na medida em que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.  Sugiro a leitura do artigo "O PPA como instrumento de planejamento e gestão estratégica" do autor Luiz Fernando Arantes Paulo. O gabarito está consubstanciado na página 174. 


    Fonte: http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=3607

  • Essa questão está relacionado com o inicio e fim do PPA. Vamos lá, o PPA tem duração de 4 anos e não coincide com o mandato do presidente da república, por que?

    - O presidente tem até o dia 31 de agosto do primeiro ano para enviar o projeto do PPA para o congresso.

    - Até o dia 31 de dezembro o presidente sanciona o projeto de PPA em Lei.

    - Entra em vigor no ano subsequente ao ingresso do presidente. Deste modo, percorre os 3 anos restante do mandato e mais 1 ano do próximo presidente, assim finaliza a totalidade dos 4 anos propostos ao PPA, certo?!

    Podemos concluir algumas coisas.....

    -  A duração do PPA não está vinculada ao mandato do presidente.

    - Presidente exerce o primeiro ano do mandato com o PPA do antigo presidente.


  • Em AFO quase todas as questões são resolvidas com o texto da lei. Se o candidato conhecer os seguintes dispositivos dava para saber que a resposta é a letra B. Veja:


    CF. Art. 165.§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    § 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.



    Art. 166.

    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!
  • Acordo politico em um mandato presidencial, para cumprimento de metas. 

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    a) Errada. O PPA dispõe sobre as metas e objetivos da Administração Pública Federal e é aprovação pelo Congresso Nacional.

     

    b) Correta. O PPA orienta a formulação das leis orçamentárias e os planos setoriais e regionais. Segundo o ADCT, a vigência

    do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivoe terminando no

    primeiro exercício financeiro do mandato subsequente. A ideia é manter a continuidade dos programas. Assim, pode-se dizer

    que o PPAestabelece um acordo político para além do mandato presidencial.

    c) e d) Erradas. O PPA não dificulta a execução de políticas públicas, tampouco estabelece prazo para a execução de despesas.

     

    e) Errada. O PPA não constrói um compromisso político entre os Poderes Executivo e Judiciário.

     

     

     

    Resposta: Letra B

     

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • LETRA B

    O PPA É UM INSTRUMENTO DE GESTÃO ORÇAMENTARIA COM DURAÇÃO DE QUATRO ANOS QUE NÃO SE CONFUNDE COM O MANDATO DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO.

    NO PRIMEIRO ANO DE MANDATO, O PRESIDENTE GOVERNARÁ SEGUINDO O ORÇAMENTO PROPOSTO PELO PRESIDENTE ANTERIOR, NOS PRÓXIMOS TRÊS ANOS, ATUARÁ SEGUINDO AS DIRETRIZES DO ORÇAMENTO PROPOSTO PELO SEU GOVERNO


ID
1323358
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

“A governança, enquanto um novo modelo de gestão pública, requer a concepção de estruturas e processos próprios, que se diferenciam, se é que isto é possível, de concepções tradicionais da gestão pública. A rede de governança modifica substancialmente as relações de poder entre o Estado e a sociedade” (Peci et al, 2008, p. 52). Assim, novos modelos de gestão da governança devem:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A.


    "O ponto é que a governança, enquanto um novo modelo de gestão pública, requer a concepção de estruturas e processos próprios, que se diferenciam, se é que isto é possível, de concepções tradicionais da gestão pública. A rede de governança modifica substancialmente as relações de poder entre o Estado e a sociedade, tornando-as mais fluidas e deslocando-as, de fato, para o setor priva-do e o terceiro setor (por isso, a governança pode ser confundida com o neoliberalismo e, de fato, as diferenças ideológicas podem ser tênues). Assim, novos modelos de gestão da governança devem partir de diagnósticos locais, que levem em consideração a estruturação e a força de outros atores, como o setor privado e o terceiro setor."



    "O pluralismo dos modelos de governança faz com que o cidadão possa ser considerado e incluído, quando for o caso, em redes de políticas públicas enquanto cliente e enquanto cidadão. Entretanto, os modelos adequados de participação política devem levar em consideração os déficits institucionais e democráticos exis-tentes e devem se perguntar se o tecido institucional possibilita ou limita a representação. A análise é sempre localmente circunscrita, e os modelos em construção devem levar em consideração esses diagnósticos locais."


    BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos; SPINK, Peter (orgs.). Reforma do estado e admi-nistração pública gerencial. São Paulo: FGV, 2005, 6 ed

  • O modelo de governança leva em consideração a participação de outros atores sociais (sociedade, entidades não governamentais, conselhos, etc). Nesta concepção o Governo não trabalha sozinho, não define as políticas públicas e nem as implementa de forma individual.

  • a) correto
    b) adotar uma estrutura de governança vertical, é abrir mão da hierarquia.
    c) estimular a descentralização 
    d) participação de todos
    e) participação de todos 

  • PERSPECTIVA DE ÓRGÃOS E ENTIDADES


    É a vertente corporativa da governança no setor público, com foco nas
    organizações (ANU, 2012), na manutenção de propósitos e na otimização dos
    resultados ofertados por elas aos cidadãos e aos usuários dos serviços (CIPFA,
    2004).

     

    De acordo com a IFAC (2013), a função da governança é garantir que as
    ações das organizações estejam alinhadas com o interesse público.
    Por isso, considera importante:

    (a) a integridade, os valores éticos; (b) a abertura e o engajamento das partes interessadas; (c) a definição de resultados
    e de benefícios sustentáveis em termos econômicos, sociais e ambientais;

    (d) a definição de intervenções necessárias para potencializar e otimizar resultados e benefícios; e

    (e) o desenvolvimento das capacidades (das organizações, da liderança e dos indivíduos) necessárias àquele fim;

    (f) a gestão de riscos e de desempenho (sustentado por controles internos e instrumentos robustos de
    gestão das finanças públicas); e

    (g) a transparência e a accountability (possível por meio da implementação de boas práticas, como as relacionadas a prestação
    de contas e responsabilização).


    PERSPECTIVA DE ATIVIDADES INTRAORGANIZACIONAIS


    Governança sob a perspectiva de atividades intraorganizacionais pode
    ser entendida como o sistema pelo qual os recursos de uma organização são
    dirigidos, controlados e avaliados.


    Sob esta perspectiva, são analisados os processos decisórios, as estruturas
    específicas de governança e as relações intraorganizacionais, que visam, entre
    outras coisas, otimizar o uso de recursos, reduzir riscos e agregar valor a órgãos
    e entidades e contribuir para o alcance de resultados esperados por partes interessadas
    internas e externas à organização.


    São exemplos típicos da aplicação desta perspectiva: a governança de pessoal,
    de informação, de tecnologia, de logística, de investimentos, de orçamento
    e finanças, de regulamentações etc.

     


    RELAÇÃO ENTRE AS PERSPECTIVAS


    No setor público, entre as quatro perspectivas de observação (sociedade e Estado; entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; órgãos e entidades e atividades intraorganizacionais) existe uma relação de interdependência e complementariedade.

     

    Assim, as estruturas de governança estabelecidas sob a perspectiva de órgãos e entidades devem estar alinhadas e integradas às
    estruturas existentes nas demais perspectivas. Similarmente, estratégia, políticas e iniciativas que afetem mais de uma organização devem ser coordenadas de modo a garantir a efetividade dos resultados.

  • PERSPECTIVA SOCIEDADE E ESTADO


    É a vertente política da governança pública, focada no desenvolvimento nacional, nas relações econômico-sociais, nas estruturas que garantam a governabilidade (capacidade de um sistema político de produzir políticas públicas que resolvam os problemas da sociedade) de um Estado e o atendimento de demandas da sociedade. Sob esta perspectiva, a governança pode ser entendida como “a maneira
    pela qual o poder é exercido na administração dos recursos econômicos e sociais
    de um país, visando ao desenvolvimento”.

    Engloba, portanto “as tradições e as instituições mediante as quais a autoridade é exercida
    em um país”. Nesse contexto, a governança tem por objeto de análise:

    (a) as estruturas democráticas;

    (b) os processos pelos quais os governos são selecionados, monitorados e substituídos;

    (c) a organização do Estado e a divisão de poder e de autoridade entre as instituições;

    (d) o comportamento ético dos governantes [representantes eleitos];

    (e) os instrumentos institucionais de controle (ex.: sistema de pesos e de contrapesos, controle social, órgãos de governança); e

    (f) o respeito dos cidadãos às instituições que governam a economia e o Estado.


    PERSPECTIVA ENTES FEDERATIVOS, ESFERAS DE PODER E POLÍTICAS PÚBLICAS


    É a vertente político-administrativa da governança no setor público, com foco na formulação, na implementação e na efetividade de políticas públicas; nas redes transorganizacionais, que extrapolam as barreiras funcionais de uma organização; e na capacidade de auto-organização dos envolvidos.
    A governança sob esta perspectiva trata de questões relacionadas:

    (a) à coordenação de ações; (b) ao exercício do controle em situações em que várias organizações estão envolvidas;

    (c) às estruturas de autoridade;

    (d) à divisão de poder e responsabilidade entre os diversos atores;


    (e) à alocação tempestiva e suficiente de recursos; enfim, e

    (f) à governança das ações, aqui entendida como a capacidade de o governo coordenar a ação de atores com vistas à implementação de políticas.


    Logo, pode ser definida como a habilidade e a capacidade governamental para formular e implementar, de forma efetiva,

    políticas públicas mediante o estabelecimento de relações e parcerias coordenadas entre organizações públicas e/ou privadas

  • Gabarito:

    Letra a) novos modelos de gestão da governança devem utilizar diagnósticos locais que levem em consideração a estruturação e a força de outros atores;

    A questão pede o entendimento da seguinte característica dos novos modelos de Governança Pública: a importância do diagnóstico da situação local. De acordo com Peci et Al:

     

    “O ponto é que a governança, enquanto um novo modelo de gestão pública, requer a concepção de estruturas e processos próprios, que se diferenciam, se é que isto é possível, de concepções tradicionais da gestão pública. A rede de governança modifica substancialmente as relações de poder entre o Estado e a sociedade, tornando-as mais fluidas e deslocando-as, de fato, para o setor privado e o terceiro setor (por isso, a governança pode ser confundida com o neoliberalismo e, de fato, as diferenças ideológicas podem ser tênues). Assim, novos modelos de gestão da governança devem partir de diagnósticos locais, que levem em consideração a estruturação e a força de outros atores, como o setor privado e o terceiro setor".

     

    F - b) ser elaborados verticalmente pelos representantes da administração pública federal;

     

    F - c) estimular a centralização e a padronização de diagnósticos;

     

    F - d) contar com menor participação do setor privado e maior participação do terceiro setor;

     

    F - e) contar com maior participação do setor privado e menor participação do terceiro setor.

     

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.
     

  • ✿ A governança é a capacidade de implantar políticas públicas, ou seja, capacidade de oferecer serviços públicos aos cidadãos. Para que ocorra um serviço público eficiente e direcionado para a realização das necessidades deve ocorrer um diagnóstico específico de todos os fatos prejudiciais para que seja resolvido o mais rápido possível. Um dos modelos a serem utilizados seria os diagnósticos locais que descrevem os serviços públicos realizados, de forma a considerar todos os atores envolvidos.

    Os governos precisam diretamente da participação dos cidadãos na utilização dos serviços públicos fornecendo-lhe diversos feedbacks e mostrando a estruturação, a força e os diversos atores envolvidos na prestação de um serviço público de qualidade. Os governos são responsivos "quando promovem os interesses dos cidadãos, adotando políticas escolhidas pelos cidadãos" (Araújo; Gomes, 2006).

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)


ID
1323361
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No cotidiano de instituições e organizações, como as escolas, há sempre modos informais de accountability, mas são os sistemas formais que têm vindo a ganhar importância. Um sistema formal de accountability consiste em mensurar e codificar padrões de resultados e prever determinadas consequências quando se atingem ou não esses resultados. Por isso, a informação é crescentemente quantitativa e os métodos de mensuração são estandardizados. Esta maior formalização tem relações evidentes com a disseminação de uma nova gestão pública na qual a definição prévia de objetivos e a sua mensuração e quantificação são aspectos centrais (Afonso, 2009, p. 18). Entretanto, se pensarmos nas políticas públicas para a educação brasileira, existirão sérias dificuldades para a construção de um sistema completo e justo de accountability em seu bojo se:

Alternativas
Comentários
  • Accountability - é a responsabilização dos agentes públicos pelos os atos praticados e sua obrigação ética de prestar contas.  Em outras palavras, é o conjunto de mecanismos e procedimentos que induzem os dirigentes governamentais a prestar contas dos resultados de suas ações à sociedade, garantido, dessa forma, maios nível de transparência, participação da sociedade e exposição das políticas públicas. Quanto maior for a possibilidade de os cidadãos discernirem se o agente público esta agindo em prol da coletividade e de sancioná-lo, mais accountable é um governo. 

  • Gab.: E.


    Questão difícil pois além de saber o que é Accontability necessistamos entender como ela se dá no nosso país.

  • Entendi da seguinte forma....hoje no Brasil existem formas de medir como está a qualidade da educação no nosso país por meio de provas que avaliam isso. Essas formas de avaliação funcionam como accountability para a sociedade. Ele mede a capacitação dos professores e dá pra saber como os alunos estão sendo formados.

    A questão trata de como fazer uma forma de avaliação eficiente e que mostre o maior número de informações possíveis sobre o quadro da educação no país.

    Achei essa questão mais de interpretação.

  • Resposta E

    Interpretei da seguinte maneira: Em se tratando de políticas públicas para a educação brasileira, existirão sérias dificuldades para a construção de um sistema completo e justo de accountability, porque este está ligado a dados quantificáveis.  Em se  tratando de educação não dá pra mensurar o aprendizado e o conhecimento obtido "SOMENTE" através de provas e testes de avaliação (resultados quantificavéis). Existem outras variáveis que influenciam no aprendizado que não podem ser mensuradas somente pelos resultados quatitativos! Pois: "Nem sempre o aluno que tira 10 é o mais inteligente.

  • Chatinhas essas questões da FVG, hein? ¬¬

  • Oi pessoal!Como não consegui identificar claramente a aplicação das técnicas ao tema da questão , por falta de conhecimento meu provavelmente, parti para uma resolução baseada no paralelismo conceitual entre as alternativas (ou seja,ANALISAR QUAL ESTÁ EM DESACORDO COM AS OUTRAS )

    -Como os conceitos seguiam a mesma linha de raciocínio:  buscar a maior quantidade de informações  trazendo uma idéia de DESCENTRALIZAÇÃO -princípio da corrente de Governança Pública atual- através também da maior participação . 

    A única alternativa que demonstrava uma idéia de CENTRALIZAÇÃO, trazendo o foco em somente resultados quantificáveis era a E.

    Enfim, espero ajudar aos que estão começando! 

    "Busquem força em seus problemas, e trace sua meta para O concurso, ajuda muito"

  • LETRA E.

     

    Gente, essa questão é pura interpretação de texto e o candidato não precisava saber nada de administração. Notem o pedido do enunciado " existirão sérias dificuldades ...se?"

     

    A única alternativa que cita uma dificuldade é a letra E quando fala "sem englobar as demais variáveis que nela influem".

  • Os membros da alta administração e dos conselhos de administração
    ou equivalente são os responsáveis por prestar contas de sua atuação e devem
    assumir, integralmente, as consequências de seus atos e omissões.


    Tradicionalmente, a implementação do sistema de governança deve incluir
    mecanismos de prestação de contas e de responsabilização para garantir a adequada
    accountability. Acrescenta-se a estes mecanismos a necessidade
    de um contexto de transparência para garantir a efetividade da accountability.


    A prestação de contas não deve restringir-se ao desempenho econômicofinanceiro,
    mas contemplar também os demais fatores (inclusive intangíveis) que
    norteiam a ação gerencial e que conduzem à criação de valor para a organização

    Defende-se a necessidade de integração
    horizontal entre as políticas públicas, o que significa que as ações e os objetivos
    específicos das intervenções empreendidas pelas diversas entidades devem ser
    alinhados para se reforçarem mutuamente.

     

    Nos casos de políticas de natureza
    transversal, especialmente, é essencial que haja mecanismos institucionalizados
    de coordenação, de forma a criar condições para a atuação conjunta e sinérgica,
    evitando ainda superposições ou esforços mutuamente contraproducentes.
    Para atender sua finalidade, de garantir o bem comum, o setor público precisa
    ser capaz de coordenar múltiplos atores políticos, administrativos, econômicos
    e sociais.

     

    Nesse sentido, é importante manter a coerência e o alinhamento de
    estratégias e objetivos entre as organizações envolvidas; institucionalizar mecanismos
    de comunicação, colaboração e articulação entre os atores envolvidos; e
    regular as operações.


    Cada um dos múltiplos atores dentro do governo tem seus próprios objetivos.
    Assim, para a governança efetiva, é preciso definir objetivos coerentes e
    alinhados entre todos os envolvidos na implementação da estratégia para que os
    resultados esperados possam ser alcançados.


    A obtenção de resultados para a nação exige, cada vez mais, que as organizações
    públicas trabalhem em conjunto. Do contrário, a fragmentação da missão
    e a sobreposição de programas tornam-se realidade generalizada no âmbito do
    governo e muitos programas transversais deixam de ser bem coordenados. Ao
    trabalharem em conjunto, as organizações públicas podem melhorar e sustentar
    abordagens colaborativas para atingir as metas nacionais, os objetivos ou os
    propósitos coletivos.

     

    Accountability: conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os decisores governamentais a prestar contas dos resultados de suas ações,  garantindo-se maiores transparência e exposição das políticas públicas. Promoção da transparência por meio de informações claras e justas. A accountability envolve, além do dever e da responsabilidade de prestar contas, o desejo de fazê-lo de forma voluntária

  • Fica aí uma crítica até ao próprio modo como o processo seletivo em concursos públicos é feito.
    A seleção é toda baseada em dados quantitativos, o que muitas vezes não refletem o real conhecimento, integridade e moralidade do aprovado.
    Resumindo: Em um sistema escolar não seria adequado avaliar um aluno baseando-se apenas em dados quantitativos - ignorando as variáveis.

     

  • É isso mesmo Cassiano (@qciano) . Essa questão me deu muito trabalho, tive que lê-la e relê-la diversas vezes mas, na hora de resolver mesmo, só foi preciso usar a lógica, com respeito ao texto em si mesmo. Se for ver bem, nem precisava ter gasto tanto tempo analisando e tentando imaginar o sentido dos termos! Rsrs..


ID
1323364
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Uma das ideias partilhadas por alguns autores sobre o movimento de reforma administrativa é que estamos perante um fenômeno que resulta do processo de globalização e que haverá um processo de convergência dos vários sistemas administrativos (Osborne e Gaebler, 1993). Essa perspectiva fatalista assume que há soluções que podem ser aplicadas em qualquer país e que estas conduzirão ao aparecimento de sistemas que tenderão a partilhar características idênticas. Entretanto, a ideia de que a reforma da gestão pública é uma tendência global e uma inevitabilidade NÃO adere à realidade, já que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D, pessoal. É uma questão bacana porque foge um pouco dos conceitos da nossa matéria. Consegui pegar a resposta  depois de muito refletir a partir deste trecho: Essa perspectiva fatalista assume que há soluções que podem ser aplicadas em qualquer país e que estas conduzirão ao aparecimento de sistemas que tenderão a partilhar características idênticas. 

    O que concluir? Embora seja uma tendência não significa que cada país aderirá esse modo de pensar e aplicar essas medidas. 

  • A abordagem seletiva que os diferentes governos adotam se traduz nas peculiaridades encontradas em suas realidades. Adaptar um modelo a um contexto, seja local ou regional, enseja modificações substanciais e respeito a realidade presente. No entanto as diferentes variáveis envolvidas, os atores existentes e demais forças de poder presentes provocam distorções significativas e mudanças incompatíveis com o modelo original. A história nos indica, como exemplo, com as devidas ressalvas, a implantação do modelo burocrático na Administração Pública brasileira e as disfunções decorrentes do inadequado processo de implantação e adaptação ao contexto nacional.

  • Ficamos preocupados com tantos conceitos e em saber o máximo de tudo, mas não podemos esquecer que algumas questões, como essa, podem ser resolvidas com interpretação de texto. 

    Não vamos nos apavorar e pensar: Meu Deus nunca estudei ou li algo sobre isso! Vou me ferrar! 

    Com uma leitura atenta ao trecho abaixo é possível responder sem dominar o "conteúdo" abordado.

    "Essa perspectiva fatalista assume que há soluções que podem ser aplicadas em qualquer país e que estas conduzirão ao aparecimento de sistemas que tenderão a partilhar características idênticas."

    Bons estudos!!!

  • A abordagem seletiva pelos Governos é a adaptação a sua própria realidade, ou seja, cada país, cada Governo terá seus próprios problemas e consequentemente suas próprias políticas, por isso o modelo de "sistemas que tendem a características gerais" não é aconselhável. Deve haver adaptabilidade à realidade de cada Governo.


ID
1323367
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Nas três últimas décadas assistiu-se a uma crítica generalizada ao funcionamento e desempenho da Administração Pública, argumentando-se que a Administração é uma estrutura gigante, ineficiente, ineficaz, apresenta custos elevados, é muito burocratizada, não é responsável, está sobrecarregada de regras excessivas, enfim é geralmente apresentada uma lista enorme de disfunções para a caracterizar. Foram várias as estratégias de reforma adotadas para mudar o funcionamento da Administração Pública, desde cortes orçamentais, venda de bens do Estado, privatização, contratação de serviços, introdução de medidas de desempenho, da gestão por resultados (Araújo, 2004, p. 1). As reformas conduzidas na Administração Pública brasileira, principalmente desde 1995, bem como seu modelo gestionário, partem da convicção de que:

Alternativas
Comentários
  • d) governo FHC: Neoliberalismo


  • A NGP (Nova Gestão Pública) serviu de referêcia para a Reforma Administrativa de Bresser (PDRAE). Ambas levam em conta os princípios da Administração Gerencial, que tem como pilar as formas de gestão do setor privado, sendo este considerado como exemplo a ser seguido pela Administração Pública, claro que com as devidas adaptações.

  • F - a) o liberalismo é nocivo para as relações intraorganizacionais;
    O liberalismo, ou Estado mínimo, não está ligado ao relacionamento intraorganizacional, ou seja, à relação entre órgãos ou departamentos da mesma organização. Essa frase não faz nenhum sentido e é só uma “pegadinha” para os candidatos menos atentos.

     

    F - b) a competição tem efeitos nefastos para o desenvolvimento do país;
    A competitividade entre órgãos públicos é vista como desejável pelo modelo gerencial. A competição é vista como positiva, não como negativa para o desenvolvimento do país. 

     

    F - c) a cooperação deve substituir a competição como valor organizacional a ser desenvolvido;

    A competição é vista como positiva, não como negativa para o desenvolvimento do país.

     

    V - d) a gestão do setor privado é superior à gestão do setor público;
    Um dos pressupostos do modelo gerencial era o fato de que a gestão privada seria mais eficiente que a gestão pública. O modelo gerencial buscava dotar o setor público da agilidade e flexibilidade do setor privado.

     

    F - e) o desenvolvimento e o progresso são mitos que não levam qualidade de vida para a maior parte da população.

    O desenvolvimento e o progresso não são mitos e levam sim a população a uma melhor qualidade de vida.

     

     

    Gabarito: Letra D.

     

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.
     

     

  • Não entendo isso de ser considerado SUPERIOR. É mais eficiente, sim. Mas superior? nada a ver

  • FGV é aloprada demais kkkkk


ID
1323370
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Mesmo que os mecanismos utilizados pela Nova Gestão Pública (NGP) criem a base material para a proliferação de instrumentos de governança, existem diferenças conceituais entre os dois movimentos. A governança sustenta-se em bases ideológicas diferenciadas da NGP. A NGP sustenta-se pela ideologia neoliberal e busca a penetração das forças do mercado no setor público (Peci et al, 2008 p. 42). Enquanto isso, a governança:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me explicar porque a alternativa "E" não está correta? Não consigo encontrar o erro... Obrigada.

  • eu tb marquei a letra E. Mas fiquei na duvida com a B. Preciso melhorar entendimento d governaca cobrado pela fgv

  • Governança deriva do termo governo, e pode ter várias interpretações, dependendo do enfoque. Segundo o Banco Mundial, “governança é a maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos sociais e econômicos de um país visando o desenvolvimento, e a capacidade dos governos de planejarformular programar políticas e cumprir funções”.

    Governança pode ser sinônimo de governo, o órgão de soberania ao qual cabe a condução política geral de um país, sendo o órgão superior da administração pública. No entanto, governança também pode dizer respeito às medidas adotadas pelo governo para governar o país em questão.

    São oito as principais características da boa governança: 

    1) Estado de direito; 

    2) Transparência;

    3) Responsabilidade; 

    4) Orientação por consenso; 

    5) Igualdade e inclusividade, 

    6) Efetividade;

    7) Eficiência e 

    8) Prestação de contas.

    http://www.significados.com.br/governanca/

  • Alternativa A - CERTA - conforme explicação do colega CARLOSEDUARDO DA MATTA COSTA

    Alternativa E - ERRADA

    Ela diz respeito a Acountabiliy (a expressão "elaboração colaborativa" evidencia isso)

    Accountability - é a responsabilização dos agentes públicos pelos atos praticados e sua obrigação ética de prestar contas. Em outras palavras, é o conjunto de mecanismos e procedimentos que induzem os dirigentes governamentais a prestar contas dos resultados de suas ações à sociedade, garantido, dessa forma, maior nível de transparência, participação da sociedade e exposição das políticas públicas.Quanto maior for a possibilidade de os cidadãos discernirem se o agente público esta agindo em prol da coletividade e de sancioná-lo,mais accountable é um governo.

    Fonte do Comentário: Comentário de Tiago Costa na questão Q441118 (http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/0958aae4-5e)

  • Colegas, como vcs estou quebrando a cabeça pra encontrar o erro da letra "e". 

    Difícil porque além de estudar muito para tentar dominar a maior parte de assuntos vc tem que decifrar o posicionamento da banca! :(

    Força! ;)

  • Pelo que entendi, a questão está perguntando no que se diferencia a governança da NGP. Se fosse a E, seria mais característica da NGP. 

  • Um novo termo surgiu nesse contexto: é a nova governança pública – que inclui a participação do mercado e da sociedade civil nas decisões –, o que dificulta ainda mais a distinção dos termos governança versus governabilidade. A nova governança seria uma espécie de “ponte” entre os interesses do mercado e da sociedade civil e a governabilidade. “A governança, de fato, ultrapassa os aspectos operacionais das políticas, incluindo mecanismos de agregação de interesses, de decisões políticas, de redes informacionais e de definições estratégicas” (Jardim, apud Wagner Araujo e Marco Gomes, 2006).

    https://www.passeidireto.com/arquivo/3394727/administracao-publica---augustinho-paludo---3-ed-2013/45
  • Também fiquei na dúvida entre B e E. Acho que o erro da E está em mencionar que a elaboração colaborativa se dará em TODAS as etapas.

    e) pressupõe a elaboração colaborativa de todas as etapas referentes à construção de políticas públicas.

    A concepção de governança defendida por Pierre e Peters (2000) consiste na capacidade do Estado em desenvolver políticas, a partir de formas institucionais colaborativas, visando atender a interesses coletivos.


  • Também tive dúvida entre a B e a E,  porem  acabei errando.  Essa questão esta baseada neste artigo disponível no: http://www.scielo.br/pdf/osoc/v15n46/02.pdf> (pag. 42 ): A governança é maleável em diferentes contextos ideológicos ou culturais. De fato, redes interorganizacionais, intersetoriais e gestão integrada podem ser implementadas gradativamente, em diversos contextos sócio-culturais, adaptando- se às suas características. Já a NPM sustenta-se pela ideologia neoliberal e busca a penetração das forças do mercado no setor público.

    GOVERNANÇA E NEW PUBLIC MANAGEMENT: CONVERGÊNCIAS E CONTRADIÇÕES NO CONTEXTO BRASILEIRO.

    Alketa Peci. Octavio Penna Pieranti. Silvia Rodrigues

  • São etapas para formulação das Políticas Públicas:

    1. Formulação da agenda;

    2. Formulação das políticas públicas;

    3. Implementação das políticas públicas e

    4. Avaliação das políticas públicas.

    Pensei assim: em minhas anotações existe participação da sociedade apenas na formulação da agenda. Entretanto, a despeito do que anotei, deduzo que não há em todas as etapas a participação colaborativa e que em algumas etapas a Adm Púb atuará sozinha.

  • Respondendo o erro da letra E com outra questão da FGV:

    Q484488

    Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-SC Prova: Analista Administrativo

    Podemos compreender como Políticas Públicas o conjunto de ações, planos, metas e objetivos traçados pelos governos a fim de alcançar o bem-estar social. Assim, a formulação de Políticas Públicas, bem como a determinação do bem-estar da sociedade, é atribuição do governo e não da sociedade. Entretanto, a sociedade e seus diversos grupos de interesse podem participar de parte do processo de formulação dessas Políticas. A parte do processo em que há participação direta da sociedade e de seus grupos de interesse é: a) formação de agenda; b) formulação de diretrizes; c) o processo de tomada de decisão; d) a implementação; e) a avaliação  Gabarito: letra A - formação de agenda


  • LETRA E:

    Governança é a CAPACIDADE de ação que o Estado possui para implementação das políticas públicas e no atingimento dos objetivos coletivos. Refere-se a sua AMPLITUDE de aplicar as políticas formuladas. A letra "B" possui um sentido mais amplo, porém correto.
    A letra "E" trás o conceito de Governabilidade, quem cria (ELABORA) por meio do relacionamento com a sociedade (COLABORATIVA) a construção (ETAPAS) de políticas públicas que correspondem à anseios sociais.
  • Pessoal, essa questão foi copiada e colada do livro "Peci et al", esse tipo de questão é muito FDP, pq vc meio que tem que advinhar. Colocam afirmativas claramente incorretas, como as letras A e C e outras que fazem algum sentido como B, D e E. Nesses casos, acho que o melhor msm é tentar achar alguns indícios de que a alternativa está errada, como muitos colegas fizeram ao afirmar que o erro da alternativa E está na expressão "todas as etapas". Boa sorte a todos!

  • Uma questão com 2 (duas) respostas corretas. Cara, a FGV deveria ser impedida de Realizar concursos, na moral. Péssimas as questões!

  • Deveria haver uma regra para que as bancas não utilizassem como referência autores que trabalham nela própria.

  • F - a) a governança sustenta-se na figura de um governo burocrático, fortemente dependente de hierarquias e de uma estrutura estatal robusta;

     

    V - b) a governança carrega a ideia de maleabilidade, podendo ser implementada gradativamente, em diversos contextos socioculturais, adaptando-se às suas características;

     

    Para Prats e Catalá, existem diferenças conceituais entre os modelos da Nova Gestão Pública (Modelo Gerencial) e o modelo da Governança:

     

    “ A Governança sustenta-se em bases ideológicas diferenciadas da Nova Gestão Pública: a governança é maleável em diferentes contextos ideológicos ou culturais. De fato, redes interorganizacionais, intersetoriais e gestão integrada podem ser implementadas gradativamente, em diversos contextos sócioculturais, adaptando-se às suas características. Já a Nova Gestão Pública sustenta-se pela ideologia neoliberal e busca a penetração das forças do mercado no setor público".

     

    F - c) a governança distingue as atribuições do governo e da iniciativa privada, não aceitando a participação de organizações do terceiro setor na administração pública federal;

     

    F - d) a governança utiliza uma vasta gama de instrumentos detalhados, que desestimulam a participação de outros atores para além do governo;

     

    F - e) a governança pressupõe a elaboração colaborativa de todas as etapas referentes à construção de políticas públicas.

     

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.
     


ID
1323373
Banca
FGV
Órgão
TJ-GO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os novos modelos da gestão pública compartilham características essenciais com o modelo tradicional burocrático e, portanto, não são modelos de ruptura. Também é argumentado que reformas da gestão pública transformam-se facilmente em políticas simbólicas, e que políticos e burocratas tentam manipular a percepção do público em relação ao desempenho dos governos. Não são raros os esforços de reforma da gestão pública que avançam mais em autopromoção e retórica do que em fatos concretos” (Secchi, 2009, p. 348).

É possível dar sustentação às críticas tecidas pelo autor à Nova Gestão Pública (NGP) quando percebe-se que:

Alternativas
Comentários
  • Questão envolvendo interpretação de texto e contexto geral sobre o assunto.

    gabarito letra B

  • Finalmente uma questão que pode ser respondida de uma maneira mais prática e clara! 

    Basta ler a questão e fazer relação com a nossa realidade lendo as alternativas.

  • F - a) a redução das desigualdades de renda é justamente um dos focos da NGP - Nova Gestão Pública;
    A redução das desigualdades de renda nunca foi um foco do modelo gerencial, da Nova gestão Pública.

     

    V - b) a satisfação com os serviços públicos não aumentou para grande parte da população;
    Vejam que o texto citado pela banca é de um crítico do modelo gerencial. Desta forma, uma crítica que se fez do modelo gerencial foi o de que os resultados da reforma não foram percebidos por parte considerável da população.

     

    F - c) o aumento dos quadros da administração pública nos anos subsequentes à NGP não ajudou a melhorar sua eficiência;
    Não houve aumento significativo dos quadros da Administração Pública na reforma gerencial.

     

    F - d) o Produto Interno Bruto é um indicador dissociado dos discursos governamentais referentes à melhoria de vida da população;
    O PIB é sim um indicador importante para entendermos como está evoluindo a melhoria de vida da população.

     

    F - e) o governo Brasil não conseguiu aprovar alterações previdenciárias para os funcionários públicos após a reforma gerencial da administração pública.
    Tivemos sim reformas previdenciárias depois de 1995. Como exemplo, temos a Emenda Constitucional nº 20, de 1998.

     

     

    Gabarito: B. 

     

    FONTE: Prof. Rodrigo Rennó, Estratégia Concursos.
     

  • Fiquei em dúvida entre as letras B e C. No entanto, me lembrei que no Gerencialismo uma das primeiras ações a ser feita foi a redução de custos e de pessoal. Desse modo, eliminei a letra C.

    Gabarito: Letra B

  • Modelo gerencial veio exigindo atuação descentralizada e com foco em resultados, resultados estes aferidos por indicadores, acompanhados no quesito alcance de metas, possibilitando assim a descentralização de funções, incentivo a criatividade e à inovação.

    Fonte: Meus Resumos.