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Prova VUNESP - 2018 - Prefeitura de Barretos - SP - Advogado


ID
3154789
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as próprias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

O autor do texto traz uma reflexão sobre uma mudança de comportamento na sociedade atual. Trata-se da

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? "...perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade)."

    ? É a triste realidade da nossa sociedade.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3154792
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as próprias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

A ideia de boa reputação, apresentada no início do texto, é utilizada pelo autor

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? O primeiro parágrafo apresenta a tese do autor, aquilo que lhe dará fundamentação para prosseguir com o texto;

    ? As pessoas têm trocado a boa reputação, tão valorizada antigamente, por notoriedade - mesmo que isso reflita em má reputação.

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  • Assertiva B

    como base para o desenvolvimento de sua argumentação sobre a perda do zelo com a própria imagem numa sociedade em que o importante é aparecer.


ID
3154795
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as próprias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o trecho do texto apresenta relação de causa e consequência.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

    ? Correlação de "fato de... fez que; causa/consequência"; o fato de (causa) ter sido fotografado algemado fez que (consequência) a vida tivesse sido destruída.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Arthur, você é diferenciado! O cara não deixa passar uma em branco. Obrigado pelos excelentes comentários....

  • Muito triste por ter errado essa :(

  • Não se apeguem a palavra "respectivamente"

  • relação de causa de consequência... sempre analisem assim; João gritou tão alto que sua irmã ficou surda.... o que vem primeiro? ficar surda ou gritar? Normalmente vem a causa e depois vem a consequência. Porém, a oração pode ser deslocada e invertida pra dificultar.

ID
3154798
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as próprias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

Para responder à questão, considere a seguinte passagem do texto:


•  E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um.


Os termos em destaque nos trechos – … almejem uma boa reputação… / … protagonizar um ato heroico – podem ser substituídos, sem prejuízo de sentido à passagem, correta e respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ? ? almejem uma boa reputação? / ? protagonizar um ato heroico ?

    ? A questão pede uma substituição que esteja no mesmo campo semântico; "almejar" significa desejar algo, desejar com ânsia, ansiar algo; "protagonizar" alguma coisa, refere-se ao fato de ser o agente principal de alguma coisa.

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ID
3154801
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as próprias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

Para responder à questão, considere a seguinte passagem do texto:


•  E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um.


Assinale a alternativa que substitui corretamente as expressões destacadas nos trechos “… não almejem uma boa reputação… / … é preciso protagonizar um ato heroico…”, de acordo com a norma-padrão de emprego e de colocação de pronomes.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?? não almejem uma boa reputação? / ? é preciso protagonizar um ato heroico??

    ? Temos o advérbio de negação "não" sendo fator atrativo do pronome; logo o correto é: não a almejam (pronome oblíquo "a" substituindo o termo "uma boa reputação");

    ? protagonizar alguma coisa (o pronome "lhe" não pode ser usado, pois, temos um verbo transitivo direto que não rege um complemento preposicionado; verbos terminados em -r, -s e -z ? essas letras são eliminados e usa-se os pronomes -lo(s), -la(s)).

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  • Errei de bobeira...gabarito D

     “… não almejem uma boa reputação… / … é preciso protagonizar um ato heroico…”, de acordo com a norma-padrão de emprego e de colocação de pronomes.

    Palavra negativa, atrai o pronome átono ...não a almejem... / palavras terminadas em r, s ou z são trocadas por lo, la… é preciso protagonizá-lo

  • Palavra negativa exige próclise(pronome átono antes do verbo)-> não, nunca, jamais, ninguém, nada, nenhum, etc.

    Ex: Nunca se meta em confusões.

    Não se põe.

    Verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las.

    Ex: Protagonizar -> Protagonizá-lo

    Fiz -> Fi-lo


ID
3154804
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as próprias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

Nas frases do 3° parágrafo – O que conta é ser “reconhecido”… / “Olhe, é ele mesmo!”. –, as aspas são empregadas, respectivamente, para

Alternativas
Comentários
  • RELATIVIZAR

    verbo

  • Gab.: C

  • Gabarito C.

    Algumas das funções das aspas é citar uma citação direta, e dar enfase em palavras ou expressões "irônicas".

  •  O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”

    Aspas podem ser utilizadas para:

    1º Citações e transcrições

    Como dizia Machado de Assis: "......."

    2º Nomes de livros ou legendas

    Camões escreveu " Os lusíadas" No século XVI.

    3º Palavras estrangeiras/ Ironias.

    "Carinha" inconveniente.

    Sucesso,Bons estudos, Nãodesista!

  • Gab: C

    As primeiras aspas ironizam, relativizam a palavra empregada no período e a segunda apresenta um discurso direto.

  • re·la·ti·vi·zar

    Considerar (algo) sob um ponto de vista relativo e não absoluto.

  • re·la·ti·vi·zar

    Considerar (algo) sob um ponto de vista relativo e não absoluto.


ID
3154807
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as próprias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

Considere o seguinte trecho do texto:


Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes. (7° parágrafo)

A mesma relação de sentido criada pela expressão em destaque no trecho é estabelecida pelo termo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes. (7° parágrafo)

    ? Temos, em negrito, uma conjunção subordinativa concessiva, exprime teor semântico de concessão, encontramos essa mesma ideia na letra "D"; "embora" também é uma conjunção subordinativa concessiva.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A- adversativa.

    B-conclusiva.

    C-final ( finalidade)

    E-explicativa.

  • Gab - D

    Conjunções Subordinadas Concessivas: embora, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que...

  • concessiva - embora ainda que conquanto dado que posto que em que quando mesmo mesmo que por menos por pouco que apesar de que

  • GABA d)

    embora = mesmo que = APESAR DE

  • Gabarito (D)

    Conjunção subordinativa concessiva → Referem-se a uma ocorrência oposta a ocorrência da oração principal, não implicando impedimento. Ou seja, concessão passa ideia que poderia impedir o fato da oração, mas indica continuidade.

    São elas: Embora, mesmo que, ainda que, se bem que, posto que, por mais que, pesar de, mesmo quando, conquanto.

    Exemplo:

    Acompanhou a multidão, embora contra sua vontade.

    Vou correr no parque, mesmo que chova.

    Bons estudos!

  • Gab. D

    a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha…

    Embora, mesmo que, ainda que, se bem que, posto que, por mais que, pesar de, mesmo quando, conquanto.

  • Letra D

    Concessivas = Introduzem uma oposição entre duas ideias, Oposição não é forte o suficiente para impedir a outra ação.

    embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que pese, nem que, dado que, sem que (=embora não).

    Encontramos nossos amigos, mesmo sem os procurar.


ID
3154810
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


      Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.

      Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.

      O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.

      Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.

      O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.

      Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).

      Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.

      Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as próprias vergonhas apenas para o confessor?

(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)

As expressões destacadas nos segmentos “… era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. / Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.”, ainda que pertencentes a diferentes classe gramaticais, exprimem ambas ideia de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? "antigamente" é um advérbio de tempo;

    ? "desde que" é uma locução conjuntiva subordinativa temporal, logo ambas palavras expressam circunstância de tempo.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3154813
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há muito tempo o conceito de reputação vem sendo transformado, passando, aos poucos, ___ adquirir uma nova representação, até, finalmente, dar lugar ____ ideia de notoriedade, segundo ____ qual o importante é ser percebido, ___ vezes a qualquer custo.


De acordo com a norma-padrão de uso do acento indicativo de crase, as lacunas do trecho escrito a partir do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? a adquirir: Não temos crase antes de verbo.

    ? dar lugar a alguma coisa (preposição) + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "ideia"= crase.

    ? segundo a qual: segundo alguma coisa, sem exigência de preposição "a", logo somente artigo definido presente.

    ? às vezes: locução adverbial de tempo (equivale a de vez em quando); núcleo feminino, uso da crase consagrado como correto e obrigatório.

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  • Gabarito letra "A"

    Não se usa crase antes:

    De verbos

    Dias da semana

    Palavras masculinas

    Palavras repetidas

    pronomes indefinidos (com exceção)

    Preposição + substantivo no plural

  • Gabarito: A

    Mandamentos da Crase!

    Diante de pronome, crase passa fome.

    Diante de Masculino, crase é pepino.

    Diante de ação, crase é marcação.

    Palavras repetidas: Crases proibidas.

    “A” + “Aquele” = Crase nele!

    Vou a, volto da, então crase há!

    Vou a, volto de, crase para quê?

    Quando for hora, crase sem demora.


ID
3154816
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Vivemos tempos histéricos. Não que isso seja o fim dos tempos. A democracia liberal permite aos cidadãos serem tão hiperbólicos quanto desejarem.

      Apesar de o exagero ser permitido, não creio que seja bom conselheiro. Ao contrário, penso que uma análise equilibrada dos fatos é o ponto de partida necessário para decisões sábias.

(Hélio Schwartsman. Tempos de histeria. Folha de S.Paulo. 29.10.2017. Adaptado)

O autor do texto defende que decisões sábias requerem

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Ao contrário, penso que uma análise equilibrada dos fatos é o ponto de partida necessário para decisões sábias.

    ? "Comedimento" : é um substantivo masculino; refere-se à ação ou efeito de comedir. Maneira calma de se comportar; comportamento que denota moderação; a característica da pessoa que assim se comporta; moderação ou prudência.

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  • Ponderação--> Característica da pessoa que se comporta com reflexão; em que há meditação.


ID
3154819
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Vivemos tempos histéricos. Não que isso seja o fim dos tempos. A democracia liberal permite aos cidadãos serem tão hiperbólicos quanto desejarem.

      Apesar de o exagero ser permitido, não creio que seja bom conselheiro. Ao contrário, penso que uma análise equilibrada dos fatos é o ponto de partida necessário para decisões sábias.

(Hélio Schwartsman. Tempos de histeria. Folha de S.Paulo. 29.10.2017. Adaptado)

O termo hiperbólicos, em destaque no primeiro parágrafo, tem relação de sentido com a seguinte ideia presente no contexto do texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Essa é para quem conhece a figura de linguagem do exagero "hipérbole", logo, o adjetivo "hiperbólico" marca também o campo semântico do exagero.

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  • Assertiva A

    Hiper tem sentido de "Grande quantidade" Exagero


ID
3154822
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Vivemos tempos histéricos. Não que isso seja o fim dos tempos. A democracia liberal permite aos cidadãos serem tão hiperbólicos quanto desejarem.

      Apesar de o exagero ser permitido, não creio que seja bom conselheiro. Ao contrário, penso que uma análise equilibrada dos fatos é o ponto de partida necessário para decisões sábias.

(Hélio Schwartsman. Tempos de histeria. Folha de S.Paulo. 29.10.2017. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a reescrita de passagem do texto está adequada quanto à concordância, de acordo com a norma-padrão da língua.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Vivemos naturalmente imerso na histeria dos tempos modernos. ? vivemos... imersos.

    B) Permitem-se aos cidadãos, na democracia liberal, serem hiperbólicos. ? permite-se (isso é permitido).

    C) Vivem-se tempos histéricos que inviabilizam a análise equilibrada dos fatos. ? correto, voz passiva sintética (vivem-se tempos/ tempos são vividos).

    D) A análise equilibrada dos fatos levam-nos a decisões sábias. ? a análise... leva-nos.

    E) Apesar de permitidos, o exagero não é bom conselheiro para decisões sábias. ? o quê é permitido? O exagero é permitido.

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  • Gabarito C

  • Pra quem ficou na duvida entre B e C, basta trocar a ordem da B para achar o erro: Aos cidadãos é permitido, na democracia liberal, serem hiperbólicos.

  • b) Permitem-se aos cidadãos, na democracia liberal, serem hiperbólicos.

    Alternativa incorreta. Nas locuções verbais, apenas um elemento varia. Então, o correto é: permitem-se ser hiperbólicos ou permite-se serem hiperbólicos.


ID
3154825
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


      Há uma razão simples para o manual de escrita de William Zinsser ter se tornado um best-seller e um clássico contemporâneo: o livro é ótimo.

      “Como Escrever Bem” difere de guias de redação convencionais que reinavam absolutos na literatura americana desde 1959. Não que ele menospreze gramática e técnica. Voltado para a não ficção, o manual cobre fundamentos do estilo de texto jornalístico aperfeiçoado nos EUA ao longo do século 20 e elevado a arte nos anos 1960.

      Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc.

      São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares: “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. Ou ainda: “Poucas pessoas se dão conta de como escrevem mal”.

      Contudo, o livro é melhor quando vai além da técnica, revelando um autor apaixonado que não se furta de tomar partido e expor idiossincrasias*. O ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas e complicações subjetivas.

      A questão do gosto, tão difícil de definir quanto de ignorar, tem sido tratada como falsa pelo pensamento acadêmico. O autor não foge da briga: “O gosto é uma corrente invisível que atravessa a escrita, e você precisa estar ciente dele”.

      A tradução, correta e fluida em linhas gerais, tem o mérito maior de preservar o humor de Zinsser. Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês. Nada que passe perto de empanar o brilho de um livro necessário como nunca.


* Idiossincrasia: predisposição de um indivíduo para reagir de maneira pessoal à influência de agentes exteriores.

(Sérgio Rodrigues. Com frases lapidares, autor ensina a fugir da escrita medíocre. Folha de S.Paulo, 12.01.2018.Adaptado)

Conforme o autor do texto, uma das qualidades do livro “Como Escrever Bem”, de William Zinsser, consiste em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) desconsiderar a gramática e o tecnicismo, priorizando a abordagem dos fundamentos de estilo do texto jornalístico. ? não há desconsideração por parte do autor.

    B) trazer orientações sobre como evitar uma escrita de qualidade questionável, como geralmente é o caso da linguagem usual na internet. ? correto, conforme o texto: "Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc."

    C) destacar a importância da escrita marcada pela clareza e pela simplicidade, além do uso de frases de efeito e palavras rebuscadas. ? incorreto, conforme o autor palavras rebuscadas e frases de efeitos devem ser evitadas ao máximo.

    D) ir além da técnica, evitando assuntos já muito discutidos em outros manuais, como a valorização da clareza e a escolha cuidadosa das palavras. ? esses assuntos não são evitados.

    E) fugir da discussão sobre a questão do gosto, considerada de difícil definição, evitando assim cair na mesma pretensão do pensamento acadêmico. ? não há uma fuga acerca disso, pelo contrário, são temas que o autor aborda e acha necessários.

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ID
3154828
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


      Há uma razão simples para o manual de escrita de William Zinsser ter se tornado um best-seller e um clássico contemporâneo: o livro é ótimo.

      “Como Escrever Bem” difere de guias de redação convencionais que reinavam absolutos na literatura americana desde 1959. Não que ele menospreze gramática e técnica. Voltado para a não ficção, o manual cobre fundamentos do estilo de texto jornalístico aperfeiçoado nos EUA ao longo do século 20 e elevado a arte nos anos 1960.

      Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc.

      São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares: “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. Ou ainda: “Poucas pessoas se dão conta de como escrevem mal”.

      Contudo, o livro é melhor quando vai além da técnica, revelando um autor apaixonado que não se furta de tomar partido e expor idiossincrasias*. O ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas e complicações subjetivas.

      A questão do gosto, tão difícil de definir quanto de ignorar, tem sido tratada como falsa pelo pensamento acadêmico. O autor não foge da briga: “O gosto é uma corrente invisível que atravessa a escrita, e você precisa estar ciente dele”.

      A tradução, correta e fluida em linhas gerais, tem o mérito maior de preservar o humor de Zinsser. Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês. Nada que passe perto de empanar o brilho de um livro necessário como nunca.


* Idiossincrasia: predisposição de um indivíduo para reagir de maneira pessoal à influência de agentes exteriores.

(Sérgio Rodrigues. Com frases lapidares, autor ensina a fugir da escrita medíocre. Folha de S.Paulo, 12.01.2018.Adaptado)

Com a frase – “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. – Zinsser faz uma crítica aos escritores

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Conforme o minidicionário do Luft, "prolixo" é um adjetivo que caracteriza algo longo, extenso,difuso, palavroso; o autor diz que há uma extensão, os autores se estendem ao momento certo do uso do ponto final, isto é, são prolixos.

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ID
3154831
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


      Há uma razão simples para o manual de escrita de William Zinsser ter se tornado um best-seller e um clássico contemporâneo: o livro é ótimo.

      “Como Escrever Bem” difere de guias de redação convencionais que reinavam absolutos na literatura americana desde 1959. Não que ele menospreze gramática e técnica. Voltado para a não ficção, o manual cobre fundamentos do estilo de texto jornalístico aperfeiçoado nos EUA ao longo do século 20 e elevado a arte nos anos 1960.

      Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc.

      São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares: “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. Ou ainda: “Poucas pessoas se dão conta de como escrevem mal”.

      Contudo, o livro é melhor quando vai além da técnica, revelando um autor apaixonado que não se furta de tomar partido e expor idiossincrasias*. O ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas e complicações subjetivas.

      A questão do gosto, tão difícil de definir quanto de ignorar, tem sido tratada como falsa pelo pensamento acadêmico. O autor não foge da briga: “O gosto é uma corrente invisível que atravessa a escrita, e você precisa estar ciente dele”.

      A tradução, correta e fluida em linhas gerais, tem o mérito maior de preservar o humor de Zinsser. Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês. Nada que passe perto de empanar o brilho de um livro necessário como nunca.


* Idiossincrasia: predisposição de um indivíduo para reagir de maneira pessoal à influência de agentes exteriores.

(Sérgio Rodrigues. Com frases lapidares, autor ensina a fugir da escrita medíocre. Folha de S.Paulo, 12.01.2018.Adaptado)

Assinale a alternativa em que o autor aponta um aspecto negativo na obra “Como escrever bem”, que chega às mãos do leitor de língua portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês.

    ? Conforme o trecho em itálico, observa-se que há a apresentação de um aspecto negativo da obra; ela apresenta um "defeito" em sua "transposição".

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  • Assertiva E

    A tradução, correta e fluida em linhas gerais, tem o mérito maior de preservar o humor de Zinsser. Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês


ID
3154834
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


      Há uma razão simples para o manual de escrita de William Zinsser ter se tornado um best-seller e um clássico contemporâneo: o livro é ótimo.

      “Como Escrever Bem” difere de guias de redação convencionais que reinavam absolutos na literatura americana desde 1959. Não que ele menospreze gramática e técnica. Voltado para a não ficção, o manual cobre fundamentos do estilo de texto jornalístico aperfeiçoado nos EUA ao longo do século 20 e elevado a arte nos anos 1960.

      Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc.

      São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares: “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. Ou ainda: “Poucas pessoas se dão conta de como escrevem mal”.

      Contudo, o livro é melhor quando vai além da técnica, revelando um autor apaixonado que não se furta de tomar partido e expor idiossincrasias*. O ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas e complicações subjetivas.

      A questão do gosto, tão difícil de definir quanto de ignorar, tem sido tratada como falsa pelo pensamento acadêmico. O autor não foge da briga: “O gosto é uma corrente invisível que atravessa a escrita, e você precisa estar ciente dele”.

      A tradução, correta e fluida em linhas gerais, tem o mérito maior de preservar o humor de Zinsser. Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês. Nada que passe perto de empanar o brilho de um livro necessário como nunca.


* Idiossincrasia: predisposição de um indivíduo para reagir de maneira pessoal à influência de agentes exteriores.

(Sérgio Rodrigues. Com frases lapidares, autor ensina a fugir da escrita medíocre. Folha de S.Paulo, 12.01.2018.Adaptado)

A seguinte passagem do texto caracteriza-se pelo emprego de palavra(s) em sentido figurado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Queremos uma frase em seu sentido figurado, sentido conotativo (conto de fadas);

    ? São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares? ? não há, denotativamente, lições "batidas"; o contexto exprime que são lições repetitivas, iguais, sem inovação.

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ID
3154837
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.


      Há uma razão simples para o manual de escrita de William Zinsser ter se tornado um best-seller e um clássico contemporâneo: o livro é ótimo.

      “Como Escrever Bem” difere de guias de redação convencionais que reinavam absolutos na literatura americana desde 1959. Não que ele menospreze gramática e técnica. Voltado para a não ficção, o manual cobre fundamentos do estilo de texto jornalístico aperfeiçoado nos EUA ao longo do século 20 e elevado a arte nos anos 1960.

      Não faltam conselhos para fugir da geleia de mediocridade à qual tende toda escrita, como vem provando mais uma vez a safra internética: perseguir clareza e simplicidade, valorizar verbos e substantivos, desconfiar de adjetivos e advérbios, reescrever, cortar tudo que for supérfluo, pulverizar clichês e palavras pomposas etc.

      São lições importantes, mas batidas, que Zinsser revitaliza com frases lapidares: “Não há muita coisa a ser dita sobre o ponto final, a não ser que a maioria dos escritores não chega a ele tão cedo quanto deveria”. Ou ainda: “Poucas pessoas se dão conta de como escrevem mal”.

      Contudo, o livro é melhor quando vai além da técnica, revelando um autor apaixonado que não se furta de tomar partido e expor idiossincrasias*. O ofício de escrever aparece como algo vivo, condicionado por miudezas objetivas e complicações subjetivas.

      A questão do gosto, tão difícil de definir quanto de ignorar, tem sido tratada como falsa pelo pensamento acadêmico. O autor não foge da briga: “O gosto é uma corrente invisível que atravessa a escrita, e você precisa estar ciente dele”.

      A tradução, correta e fluida em linhas gerais, tem o mérito maior de preservar o humor de Zinsser. Inevitavelmente, há momentos em que a obra perde na transposição, como ao tratar de modismos e inovações vocabulares do inglês. Nada que passe perto de empanar o brilho de um livro necessário como nunca.


* Idiossincrasia: predisposição de um indivíduo para reagir de maneira pessoal à influência de agentes exteriores.

(Sérgio Rodrigues. Com frases lapidares, autor ensina a fugir da escrita medíocre. Folha de S.Paulo, 12.01.2018.Adaptado)

Assinale a alternativa em que a frase, reescrita a partir do quinto parágrafo do texto, está correta quanto à norma-padrão de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? "Contudo" é uma conjunção coordenativa e deve vir separada por vírgula obrigatoriamente, exceto quando estiver começando uma frase; nas outras alternativas o sujeito está sendo separado do seu verbo pela vírgula.

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  • Só pelas pausas das vírgulas inseridas nas outras alternativas, vc já consegue ter uma noção da resposta!


ID
3154840
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que tanto a concordância quanto a regência estão de acordo com a norma-padrão da língua.

Alternativas
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  • GABARITO: LETRA D

    A) Consciente que tudo que escrevia, inclusive as mensagens nas redes sociais, eram lidos pelo pai, passou a censurar-se. ? consciente DE alguma coisa; vírgula separando sujeito do verbo; o correto é: as mensagens eram lidas.

    B) Divulgados nos principais jornais do país, o escândalo atingiu em cheio a vida das pessoas que ele mais se dedicava. ? o quê foi divulgado? O escândalo, verbo fica no singular.

    C) Foi feito, naquele caso, diversas tentativas de acordo para resolver o conflito que as partes estavam envolvidas. ? sujeito está posposto ao verbo, o correto é na ordem direta: diversas tentativas foram feitas.

    D) Escrever e falar com clareza sobre quaisquer temas é uma das exigências impostas àqueles profissionais atuantes nas mídias. ? Quando o sujeito for formado por infinitivos, o verbo fica no singular. Caso os infinitivos sejam antônimos, o verbo concorda no plural. Exemplos: Fumar e beber não traz benefícios ao organismo. Subir e descer escadas são ações que todos deveríamos praticar mais.

    E) Estando ciente que os atestados foram anexados ao e-mail, os funcionários deram prosseguimento do inquérito. ? prosseguimento a algo (ao inquérito).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  •  

    GABARITO D.

     

    A) Consciente  de que tudo que escrevia, inclusive as mensagens nas redes sociais eram lidas pelo pai, passou a censurar-se.

     

    B) Divulgado nos principais jornais do país, o escândalo atingiu em cheio a vida das pessoas às quais ele mais se dedicava.   

     quem se dedica se dedica a alguém VTI

     

    C) Foram feitas, naquele caso, diversas tentativas de acordo para resolver o conflito no qual as partes estavam envolvidas. 

    quem se envolve se envolve em algo    em+o = no

     

    D) Escrever e falar com clareza sobre quaisquer temas é uma das exigências impostas àqueles profissionais atuantes nas mídias. → Quando o sujeito for formado por infinitivos, o verbo fica no singular. Caso os infinitivos sejam antônimos, o verbo concorda no plural. Exemplos: Fumar e beber não traz benefícios ao organismo. Subir e descer escadas são ações que todos deveríamos praticar mais.

     

    E) Estando ciente de que os atestados foram anexados ao e-mail, os funcionários deram prosseguimento ao inquérito

      estando ciente de algo

  • Complemento:

    Boa, Alysson!

    Escrever e falar com clareza sobre quaisquer temas é uma das exigências impostas àqueles profissionais atuantes nas mídias.

    Infinitivos determinados = Plural

    O conversar e o discutir contribuem para o nosso amadurecimento

    Infinitivos não determinados por artigo = Singular

    Conversar e discutir contribui para o nosso amadurecimento.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A) Errado.

    Consciente de algo

    B) Errado

    Divulgados nos principais jornais do país, o escândalo.

    A vírgula separa o complemento.

    C) Errado.

    Sujeito : diversas tentativas.

    Verbo: foi feito

    O verbo foi precisava de estar no plural e feito devia variar no feminino.

    Seria: foram feitas diversas tentativas ( correto)

    D) correto

    E) Errado.

    Ciente de algo

    pm/ba 2020

  • Ainda bem que temos o Arthur Carvalho para comentar todas as questões de português, se fôssemos esperar pelos comentários dos professores, estaríamos lascados..

  • Gabarito: D

    A) Consciente de que tudo que escrevia, inclusive as mensagens nas redes sociais eram lidas pelo pai, passou a censurar-se.

    B) Divulgado nos principais jornais do país, o escândalo atingiu em cheio a vida das pessoas às quais ele mais se dedicava.

    C) Foram feitas, naquele caso, diversas tentativas de acordo para resolver o conflito no qual as partes estavam envolvidas.

    D) Escrever e falar com clareza sobre quaisquer temas é uma das exigências impostas àqueles profissionais atuantes nas mídias.

    E) Estando ciente de que os atestados foram anexados ao e-mail, os funcionários deram prosseguimento ao inquérito.


ID
3154843
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta com o que prevê a Constituição Federal acerca do controle de constitucionalidade.

Alternativas
Comentários
  • Correta letra C

    Lei 9868/1999

    Art. 12-H. Declarada a inconstitucionalidade por omissão, com observância do disposto no art. 22, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias.  

    § 1o Em caso de omissão imputável a órgão administrativo, as providências deverão ser adotadas no prazo de 30 (trinta) dias, ou em prazo razoável a ser estipulado excepcionalmente pelo Tribunal, tendo em vista as circunstâncias específicas do caso e o interesse público envolvido. 

    Poder omisso = Somente será dado ciência

    Orgão administrativo omisso = 30 dias para providências ou, excepcionalmente, outro prazo razoável

    CORREÇÃO DAS OUTRAS:

    ART 103, CF

    A) § 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

    B) § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

    D) 102, § 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.

    E)103-A, § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

  • "B" - Não é o AGU que deverá seu ouvido previamente em todas as ações que ocorrem no STF, mas sim o PGR. Não obstante a primeira parte da assertiva estar correta. AGU deve se previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade por ser o defensor da carta.

    ATT. Força Galera!!!

  • A respeito do controle de constitucionalidade, nos termos da Constituição Federal de 1988:

    a) INCORRETA. Neste caso, o STF citará o Advogado-Geral da União. Art. 103, §3º:
    Art. 103, § 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

    b) INCORRETA. É o Procurador-Geral da República que deve ser ouvido previamente nos processos de competência do STF. Art. 103, §1º.
    Art. 103, § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

    c) CORRETA. Conforme o art. 103, §2º.
    Art. 103, § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

    d) INCORRETA. As decisões produzem eficácia contra todos, atingindo, além dos demais órgãos do Poder Judiciário, a Administração Pública direta e indireta de todos os entes federativos. Art. 102, §2º.
    Art. 102, § 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.

    e) INCORRETA. Cabe reclamação ao STF. Art. 103- A, §3º.
    Art. 103-A, § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

    Gabarito do professor: letra C

  • GABARITO: C

    Todos artigos da CF/88

    Art.102 (...)

    § 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo STF, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. (D)

    Art.103 (...)

    § 1º O PGR deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do STF. (B)

    § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em 30 dias. (C)

    § 3º Quando o STF apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o AGU, que defenderá o ato ou texto impugnado. (A)

    Art.103-A (...)

    § 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao STF que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso. (E)

  • A defesa da norma será feita pelo Advogado, neste caso, Advogado Geral da União - AGU. Somente nos casos de inconstitucionalidade é que será ouvido o AGU, pois no caso de constitucionalidade não há o que possa ser defendido, motivo pelo qual o AGU não é obrigatório.

  • AGU CITADO P/ SER OUVIDO

    PGR OUVIDO


ID
3154846
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética.


   Segundo a Constituição Federal, a fiscalização do Município será efetuada mediante controle externo e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei. Diante da inércia de muitos Municípios, que passados quase 30 (trinta) anos da edição da Carta da República, ainda não editaram as respectivas leis regulamentadoras, o Presidente da República resolve editar uma Medida Provisória com diretrizes de controle externo e interno a serem seguidas pelos Municípios.


Se um legitimado propusesse uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em face da Medida Provisória, perante o Supremo Tribunal Federal, ela deveria ser julgada

Alternativas
Comentários
  • ✅ A temática versada no enunciado tem base no artigo 31 da CRFB, verbis:

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1o O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2o O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    § 3o As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    § 4o É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

    À luz do caput do artigo 31 da CRFB, a lei regulamentará a fiscalização do Município, que será exercida por duas frentes: mediante controle externo, exercido pelo Poder Legislativo Municipal, e mediante controle interno, exercido pelo Poder Executivo Municipal. Assim dois sistemas de controle, externo e interno, exercidos por estruturas municipais, regulamentados mediante lei.

    Assim compreendidos os sistemas de controle, a medida provisória da presidência da república incorreria em inconstitucionalidade formal, vez que vuneraria a competência de outro ente federativo.

  •                                                                                             Vamos aos cometários.

     

    Primeiramente é preciso ter conhecimento do que diz a CF a respeito de quem é a competência para legislar sobre o tema tratado. Vejamos:

     

    * CF88 

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    OBS.: Nota-se que é competência municipal não cabendo ao chefe do executivo federal legislar a respeito. Logo, a ADI deverá ser aceita pelo STF visto que houve a ursupação de competência municípal pelo chefe do executivo federal.

     

     

    Ademais, conforme Lenza estariamos diante da Inconstitucionalidade formal orgânica que decorre da inobservância da competência legislativa para a elaboração do ato. Nesse sentido, para se ter um exemplo, o STF entende inconstitucional lei municipal que discipline o uso do cinto de segurança, já que se trata de competência da União, nos termos do art. 22, XI, legislar sobre trânsito e transporte. Outro exemplo, dentre tantos já apreciados pelo STF (cf. item 7.10 desta obra), foi assim ementado: “Ação direta de inconstitucionalidade. Lei estadual que regula obrigações relativas a serviços de assistência médico-hospitalar regidos por contratos de natureza privada, universalizando a cobertura de doenças (Lei n. 11.446/1997, do Estado de Pernambuco). Vício formal. Competência privativa da União para legislar sobre direito civil, comercial e sobre política de seguros (CF, art. 22, I e VII). Precedente: ADI n. 1.595-MC/SP, Rel. Min. Nelson Jobim, DJ 19/12/02, Pleno, maioria” (ADI 1.646, Rel. Min. Gilmar Mendes, j. 02.08.2006, DJ de 07.12.2006). No mesmo sentido: ADI 1.595, Rel. Min. Eros Grau, j. 03.03.2005, DJ de 07.12.2006.

     

    -Agora vamos as alternativas: 

     

     

    A) está incorreta, pois, na repartição de competências constitucionais ficou deifino no art. 31da cf 88 que cabe aos municípios legislar sobre

    assuntos de interesses locais.

     

    B) está incorreta, porque a competência e municípal nos termos do art. 31 da cf 88.

     

     

    C) incorreta, pois, esse assunto não pode ser tratado por medida provisória do executiv federal já que a competência é municípal.

     

     

    D) CORRETA, em conformidade com o que diz a cf 88 art. 31: 

    A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

     

     

    E) incorreta, não é hipótese de intervenção nos termos do art. 35 da cf88.

     

     

     

    Referências: Lenza 2012 p. 252 16° edição Saraiva.

  • gabarito: D

    fundamentação:

    -cabe ADI contra medida provisória (ato normativo primário com força de lei)

    -a medida provisória é inconstitucional pois foi editada pelo chefe do poder executivo federal, violando competência conferida ao município pela constituição federal

  • A questão exige conhecimento acerca das temáticas relacionadas à organização do Estado, repartição constitucional de competências e processo legislativo constitucional. Por meio de caso hipotético, temos a situação na qual o Presidente da República resolve editar uma Medida Provisória com diretrizes de controle externo e interno a serem seguidas pelos Municípios.


    Conforme art. 31, da CF/88 - A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.


    Ora, tendo em vista a competência constitucional ser do próprio município, a medida provisória estaria eivada de inconstitucionalidade. Essa inconstitucionalidade - formal orgânica - decorre da inobservância da competência legislativa para a elaboração do ato.


    Assim, se um legitimado propusesse uma Ação Direta de Inconstitucionalidade em face da Medida Provisória, perante o Supremo Tribunal Federal, ela deveria ser julgada procedente, porque a disciplina do controle no âmbito do Município é matéria de competência local.

     

    O gabarito, portanto, é a letra “d". Análise das demais assertivas:


    Alternativa “a": está incorreta. A vedação está no próprio art. 31, o qual confere a competência ao Município.


    Alternativa “b": está incorreta. A frase correta seria: procedente, pois a competência para disciplinar os controles interno e externo dos Municípios é municipal.


    Alternativa “c": está incorreta. Não há que se falar em viabilidade da MP.


    Alternativa “e": está incorreta. Não se enquadra em uma das hipóteses das modalidades interventivas previstas no art. 35, CF/88.


    Gabarito do professor: letra d.

  • D

    ERREI


ID
3154849
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação à organização do Estado Brasileiro, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    CF/88, Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos

  • Respectivamente (100% letra da CF): (gabarito A)

    a) Art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.

    b) Art. 25, §3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

    c) Vide letra B;

    d) Vide letra A;

    e) Art. 18, §4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

    Dica: Sempre que a Vunesp (ou qq outra Banca) usar "ou seja" (letra 'd'), já leia com atenção redobrada.

  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada à Organização do Estado. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está correta. Conforme art. 241. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.  


    Alternativa “b": está incorreta. A prerrogativa deve ser concretizada via Lei Complementar. Conforme art. 25, § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.


    Alternativa “c": está incorreta. A prerrogativa deve ser concretizada via Lei Complementar. Conforme art. 25, § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.


    Alternativa “d": está incorreta. A União pode integrar. Vide comentário da alternativa “a", supra.


    Alternativa “e": está incorreta. A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal. Conforme art. 18, § 4º - A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.


    Gabarito do professor: letra a.

  • Depois que tomei um cafezinho a mente abriu e eu acertei, tá.


ID
3154852
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O artigo 2° do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias prevê o seguinte: “No dia 7 de setembro de 1993 o eleitorado definirá, através de plebiscito, a forma (república ou monarquia constitucional) e o sistema de governo (parlamentarismo ou presidencialismo) que devem vigorar no País”. Essa norma constitucional possui eficácia

Alternativas
Comentários
  • não possui mais efeitos em razão da resolução de sua execução

  • GABARITO LETRA 'E'

    A plena.

    José Afonso da Silva:

    As normas de eficácia plena são aquelas que nascem aptas para produzirem os seus plenos efeitos com a simples entrada em vigor da

    Constituição.

    Assim, são dotadas de aplicabilidade imediata (porque estão aptas para

    produzir efeitos imediatamente, com a simples promulgação da

    Constituição); direta (porque não dependem de nenhuma norma

    regulamentadora para a produção de efeitos); e integral (porque já produzem

    seus essenciais efeitos). São também denominadas normas autoaplicáveis.

    Exemplos: remédios constitucionais

    B contida.

    José Afonso da Silva: As normas de eficácia contida, restringida, redutível ou restringível

    (nomenclatura de Maria Helena Diniz) também estão aptas para a produção

    de seus plenos efeitos com a simples promulgação da Constituição, mas

    podem ser restringidas ou contidas por outras normas. Promulgada a

    Constituição, aquele direito (nelas previsto) é imediatamente exercitável, mas

    esse exercício poderá ser restringido no futuro.

    Assim, são dotadas de aplicabilidade imediata (porque estão aptas para

    produzir efeitos imediatamente, com a simples promulgação da

    Constituição); direta (porque não dependem de nenhuma norma

    regulamentadora intermediária para a produção de efeitos); mas não integral

    (porque sujeitas à imposição de restrições).

    Exemplo: art. 5º, XIII, da CF/88, que prevê as restrições ao exercício de trabalho,

    ofício ou profissão, que poderão ser impostas pela lei que estabelecer as

    qualificações profissionais.

    C limitada.

    José Afonso da Silva: são aquelas que só produzem seus plenos efeitos depois da exigida regulamentação.

    Tais normas atraem a impetração de mandado de injunção, individual ou coletivo, para instar o

    legislador a regulamentá-las.

    Dabsoluta.

    Maria Helena Diniz:

    São aquelas que não podem ser suprimidas por meio de Emenda Constitucional.

    São as denominadas cláusulas pétreas expressas. Ex: art. 60, §4º/CF.

    E exaurida.

    São normas cujos efeitos cessaram, não mais apresentando eficácia jurídica. Ex:

    Dispositivos do ADCT da Constituição Federal de 1988.

    "A cada dia produtivo um degrau subido". HCCB

  • A questão exige conhecimento relacionado à aplicabilidade e eficácia das normas constitucionais. Acerca do assunto, o doutrinador Uad Lammêgo Bulos inovou ao reconhecer normas com eficácia exaurida (ou esvaída), isto é, aquelas que já extinguiram a produção de seus efeitos, tendo, portanto, sua aplicabilidade esgotada. Tais normas são próprias do ADCT (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) - ex.: arts. 2°, 3°, 1, 13, 14 e 15, todos do ADCT.


    O gabarito, portanto, é a letra “e". Análise das demais assertivas:


    Alternativa “a": está incorreta. As normas de eficácia plena são aquelas capazes de produzir todos os seus efeitos essenciais simplesmente com a entrada em vigor da Constituição, independentemente de qualquer regulamentação por lei (infraconstitucional).


    Alternativa “b": está incorreta. As normas de eficácia contida são aquelas que também estão aptas para a produção de seus plenos efeitos desde a promulgação da Constituição (aplicabilidade imediata), mas que podem vir a serem restringidas. O direito nelas previsto é imediatamente exercitável, com a simples promulgação da Constituição.


    Alternativa “c": está incorreta. As normas de eficácia limitada são aquelas que só produzem seus plenos efeitos depois da exigida regulamentação. Elas asseguram determinado direito, mas este não poderá ser exercido enquanto não for regulamentado pelo legislador ordinário. Enquanto não expedida a regulamentação, o exercício do direito permanece impedido.


    Alternativa “d": está incorreta. As normas com eficácia absoluta (ou supereficazes) são aquelas que não podem sequer ser alteradas por emenda à Constituição (cláusulas pétreas; vide art. 60, §4º), porquanto contêm uma “força paralisante total de qualquer legislação que, explícita ou implicitamente, vier a contrariá-las". Trata-se de classificação da doutrinadora Maria Helena Diniz.


    Gabarito do professor: letra e.


ID
3154855
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da política urbana, a Constituição Federal prevê:

Alternativas
Comentários
  • Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes. (Regulamento) ( Vide Lei nº 13.311, de 11 de julho de 2016 )

    § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

    (...)

  • Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. (letra C errada)

    A- § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de :

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

    B- § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana. Correta B

    E- § 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.

    D- Não sabe usucapião de bem publico. Os bens públicos são impenhoráveis, imprescritíveis e inalienáveis(em regra).

  • C

    Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.

  • A questão trata da disciplina constitucional respeito da política urbana. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 182, § 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: [...] III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.


    Alternativa “b": está correta. Conforme art. 182, § 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.


    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.


    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 183, § 3º - Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.


    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 182, § 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.


    Gabarito do professor: letra b.

  • Colegas,

    Complementando, em relação à alternativa D, o examinador misturou os §§ 2º e 3º do art. 183 da CF/88:

    Art. 183, § 2º, da CF/88: "Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez".

    Art. 183, § 3º, da CF/88: "Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião".

    Grande abraço!


ID
3154858
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo entendimento constante de Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) Súmula Vinculante 42:

    É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária.

    B) Súmula Vinculante 28:

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    C) Súmula Vinculante 21:

    É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário.

    D) Súmula Vinculante 29:

    É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

    E) Súmula Vinculante 5:

    A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • Trata-se de questão acerca de súmulas vinculantes editadas pelo STF.

    A) é inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária.

    CORRETO. Súmula Vinculante 42: É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária.

    B) é constitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    INCORRETO. Súmula Vinculante 21: É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    C) é constitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário.

    INCORRETO. Súmula Vinculante 28: É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário.

    D) é inconstitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, mesmo que não haja integral identidade entre uma base e outra.

    INCORRETO. Súmula Vinculante 29: É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

    E) é inconstitucional a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar.

    INCORRETO. Súmula Vinculante 5: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

    GABARITO DO PROFESSOR: Letra A.

  • súmula vinculante 42==="é inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou municipais a índices federais de correção monetária".


ID
3154861
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética.


Agente Público A, competente para expedição de licenças para a construção e reforma de imóveis no âmbito do Município de Barretos, delega tal competência a subordinado seu, o Agente Público B. Passados 10 (dez) meses da expedição do ato delegatório, o Agente Público A analisa um processo e expede a licença para a realização de reforma de um imóvel.


Supondo que haja norma que autorize expressamente a delegação da competência no caso analisado, pode-se afirmar que a licença expedida pelo Agente Público A

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA D

    para não assinantes

  • Lei 9.784 de 1999

    Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.

    § 1 O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

    § 2 O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

    § 3 As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

    PP Concursos: O ato de delegação não retira a atribuição da autoridade delegante, que continua competente para o

    exercício das funções cumulativamente com a autoridade delegada. Contudo, o delegado, ao praticar atos com base nos poderes que lhe foram atribuídos, age em nome próprio e responde pelas decisões que tomar.

    Não custa lembrar:

    Súmula 510, STF: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial.

  • GABARITO: D

    A delegação de competências é revogável a qualquer tempo. Ela confere ao delegado o mero exercício de uma competência. O agente delegante não pode renunciar as suas competências ou transferir a titularidade, pois estas decorrem sempre de lei.

  • A delegação NÃO transfere a titularidade, mas a mera execução.

  • Assertiva D

    D

    é válida, pois o ato de delegação não retira a competência da autoridade delegante, que continua competente cumulativamente com a autoridade delegada.

  • GABARITO LETRA D

    é válida, pois o ato de delegação não retira a competência da autoridade delegante, que continua competente cumulativamente com a autoridade delegada.

  • Para resolver esta questão vc precisa ter em mente alguns conceitos:

    I) a delegação não exaure a competência, porque é definida pela lei.

    São características da competência:

    Irrenunciável

    Imprescritivel

    Improrrogável

    Tem caráter: limitado ( não se pode delegar toda a competência)

    Restrita

    Motivada

    II) quando se fala em delegação ela pode ser na vertical ou na horizontal. Já a avocação será na vertical.

    Com isso entendemos que o agente mesmo que delegue sua competência continua competente no caso em tela.

  • A questão indicada está relacionada com o processo administrativo. 

    • Competência:

    Segundo Matheus Carvalho (2015) a competência para praticar atos administrativos deve ser definida em lei ou em ato administrativo. A competência é irrenunciável, imprescritível e insuscetível de prorrogação.
    Delegação de competência:

    Para Carvalho (2015) a delegação se refere à "extensão da competência efetivada de um agente competente para um outro de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior". A delegação é ato discricionário, pode ser revogada a qualquer tempo e não implica renúncia de competência. Salienta-se que o agente delegante não transfere a competência, mas amplia.
    A) ERRADO, já que no ato de delegação é definido o tempo e a matéria a ser transferida. 
    B) ERRADO, a delegação pode ser revogada a qualquer tempo. Na delegação de competência não há renúncia e transferência, mas a ampliação ou extensão. 
    C) ERRADO, uma vez que o agente delegante não transfere a competência, mas amplia. 
    D) CERTO, uma vez que não há renúncia nem transferência de competência e sim, ampliação ou extensão da competência efetivada de um agente competente para outro de mesma hierarquia ou inferior. 
    E) ERRADO, já que a competência é ampliada e não transferida - há extensão da competência. 
    LEITURA RECOMENDADA DA LEGISLAÇÃO
    - Lei nº 9.784 de 1999:
    "Art. 13 Não podem ser objeto de delegação:
    I - a edição de atos de caráter normativo;
    II - a decisão de recursos administrativos;
    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou da autoridade". 
    Referência:
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 

    Gabarito: D
  • (...) o ato de delegação não retira a competência da autoridade delegante, que continua competente cumulativamente com a autoridade delegada.

    Manual de direito administrativo / José dos Santos Carvalho Filho. – 32. ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Atlas, 2018, não paginado.

    Numa estrutura hierarquizada e tratando-se de delegação de superior para subordinado, a autoridade delegante mantém o poder de dar instruções e o poder de controle sobre os atos do delegado. Em princípio, mesmo tendo transferido certas atribuições ao delegado, a autoridade delegante pode exercê-las. Esta tem a faculdade de revogar a delegação a qualquer tempo, pela mesma forma com que a editou.

    Direito Administrativo moderno/ Odete Medauar. 21. ed. – Belo Horizonte : Fórum, 2018, não paginado.

    ATENÇÃO: em posição MINORITÁRIA, Lucas Rocha Furtado defende que "A delegação, ao menos enquanto não revogada ou avocada, impede o delegante de exercer a atribuição delegada".

    FURTADO, Lucas Rocha. Curso de direito administrativo. 2. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2010.

  • Colegas,

    Apenas a título de complementação, trata-se de Cláusula de Reserva, ou seja, a regra é a de que o agente delegante não transfere a competência, mas apenas a amplia ao agente delegado, de tal sorte que mantém a competência cumulativamente.

    Grande abraço!

  • Estude DOUTRINA!

    Brasil!


ID
3154864
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias voluntárias estabelecidas pela Administração Pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, propostas pelas organizações da sociedade civil, que envolvam a transferência de recursos financeiros, é denominado

Alternativas
Comentários
  • art. 2, Vlll lei 13.019/14

  • Acordo de Cooperação: sem transferência de recursos, proposto pela ADM ou pela OSC.

    Termo de Fomento: com transferência de recursos, proposta pela OSC.

    Termo de Cooperação: com transferência de recursos, proposta pela Adm.

  • Bizus...

    TERMO TEEEEEEM TRANSFERENCIA ( termo de colaboração, termo de fomento)

    O.S organização social -  contrato de gestão.

    OSIP:  termo de parceria

    Entidades de Apoio:  por convênio.

    Serviço Autônomo: autorização legislativa.

    OSC  - Organização da Sociedade Civil ( 3 tipos) 

    a)      Acordo de cooperação: iniciativas dos dois ( imagine que os dois OO, são os dois de mãos dadas rs)

    b)     Termo de fomento: iniciativa de particular ( fomento lembrar que o particular tem fome - fomento)

    c) Termo de colaboração: iniciativa da administração ( mesmo sufixo)


ID
3154867
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É correto afirmar acerca dos elementos do ato administrativo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa C.

    ALTERNATIVA A (INCORRETA) - A competência administrativa não se prorroga, ou seja, não se transfere a outro agente pela falta de uso, portanto, a regra quanto à competência administrativa é a improrrogabilidade;

    ALTERNATIVA B (INCORRETA) - Atos administrativos vinculados são aqueles que a administração pratica sem margem alguma de liberdade. Todos os elementos/requisitos do ato são previstos pela própria lei, não havendo juízo de mérito (conveniência e oportunidade) quanto aos elementos motivo e objeto, característica dos atos discricionários;

    ALTERNATIVA C (CORRETA) - A forma envolve o modo de exteriorização e os procedimentos para a expedição do ato administrativo, tratando-se de requisito essencial à validade da conduta, diante da necessidade de controle de legalidade. O vício de forma consiste na omissão ou observância incompleta de formalidades indispensáveis à formação do ato, tornando este anulável, sendo possível, no entanto, a convalidação;

    ALTERNATIVA D (INCORRETA) - Inicialmente incorreta pois há uma confusão entre o elemento/requisito do ato - motivo - e a motivação. O primeiro é a situação de fato e os pressupostos jurídicos que autorizam a expedição do ato. Já a motivação é a exposição por escrito das razões que levaram à pratica do ato. Portanto, quando o administrador expõe que o ato fundamenta-se no "critério administrativo" e no "interesse público", está expondo as razões por escrito, a motivação. Segundo, o administrador não pode usar expressões genéricas para motivar o ato, devendo expor fundamentadamente sobre os motivos, explicando os pressupostos de fato e de direito de maneira aprofundada, ainda que sintética, para que os interessados possam eventualmente enfrentá-los, impugná-los;

    ALTERNATIVA E (INCORRETA) - O ato praticado visando fim diverso do previsto na lei macula-se por vício no elemento finalidade e não no elemento objeto, como apontado. A finalidade é o objetivo de interesse público pretendido com a prática do ato. Quando o ato fundamenta-se em interesse alheio ao público, será nulo por desvio de finalidade.

    Fonte: Manual de Direito Administrativo (Alexandre Mazza, 2013).

  • Como do revestimento do ato?

  • A) ERRADO. CARACTERÍSTICAS DA COMPETENCIA:

    1.IMODIFICÁVEL 2. IMPRESCRITIVEL 3. IMPRORROGÁVEL 4. IRRENUNCIÁVEL. 5.INSTRANSFERÍVEL.

    B) ERRADO. VINCULADA A LEI. O DISCRICIONÁRIO PODE DECIDIR QUANTO AO MOTIVO + OBJETO.

    C) CORRETO. REGRA: NÃO TEM FORMA, SALVO SE LEI DETERMINAR.

    D) ERRADO.

    E) ERRADO. VICIO NA FINALIDADE.

  • Letra C

    A letra E está errada, pois, nesse caso descrito, irá afetar a finalidade e não o objeto.

    PM/BA 2020

  • Complemento

    A) uma das características da competência para o ato administrativo é a prorrogabilidade: a incompetência pode se transmudar em competência supervenientemente, em determinadas hipóteses.

    Características da competência:

    natureza de ordem pública: pois sua definição é estabelecida pela lei, estando sua alteração fora do alcance das partes;

    não se presume: porque o agente somente terá as competências expressamente outorgadas pela legislação;

     improrrogabilidade: diante da falta de uso, a competência não se transfere a outro agente

    inderrogabilidade ou irrenunciabilidade: a Administração não pode abrir mão de suas competências

    obrigatoriedade: o exercício da competência administrativa é um dever para o agente público;

    incaducabilidade ou imprescritibilidade: a competência administrativa não se extingue, exceto por vontade legal; 

    Não esquecer que a competência pode ser delegada, mas com observância de determinados critérios

    dentre os quais o fato da delegação ser considerada medida excepcional.

    sendo indelegáveis:

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. (9.784/99)

    A delegação pode ser vertical e horizontal / trata-se de movimento centrifugo.

    Vícios no Objeto exemplos:

     objeto materialmente impossível: ocorre quando o ato exige uma conduta irrealizável. Exemplo: decreto proibindo a morte. É causa de inexistência do ato administrativo;

     objeto juridicamente impossível: a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa violação de lei, regulamento ou outro ato normativo

    (Mazza)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Com relação à letra C, o correto não seria vício no elemento FORMA?

  • Boa questão para trabalharmos alguns conceitos:

    a) Uma das características da competência para o ato administrativo é a prorrogabilidade: a incompetência pode se transmudar em competência supervenientemente, em determinadas hipóteses.

    Competência, finalidade e forma (esta quando apontada em lei) são elementos VINCULADOS dos atos administrativos.

    B) no exercício de competência vinculada, a autoridade competente tem a faculdade de decidir quanto ao objeto do ato administrativo.

    Segundo a doutrina clássica (Há críticas, vide Binenbojm, para quem está ultrrapassada no ponto), no caso de atos vinculados, não há margem de apreciação quanto ao objeto

    C) GABARITO

    D) é lícito ao administrador adotar, como motivo do ato, fundamentos genéricos e indefinidos, como, por exemplo, “interesse público”, “critério administrativo”, e outros do gênero, sobretudo quando expressarem razões de conveniência e oportunidade.

    LINDB: Art. 20. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas da decisão.                          

    E)exemplo de vício quanto ao objeto do ato administrativo é aquele em que o Estado desapropria um imóvel de propriedade de desafeto do Chefe do Executivo com o fim predeterminado de prejudicá-lo.

    Aí, há desvio da finalidade específica do ato desapropriatório.

  • Alternativa E o desvio é na FORMA OU NA FINALIDADE??
  • UAI não é vício de FORMA não????? Essa C não tá certa nem aqui nem na China...as outras piorou tbm

  • o correto não deveria ser vício de FORMA?

  • Eis os comentários sobre cada opção:

    a) Errado:

    Na realidade, a competência é improrrogável, inexistindo a possibilidade de um dado agente público incompetente se transformar em competente, o que deriva do fato de a competência sempre ser definida em lei. Logo, para que um agente se torne competente, é necessário haver lei assim estabelecendo.

    b) Errado:

    Em verdade, quando da prática de ato vinculado, a autoridade competente não dispõe de qualquer margem de liberdade, muito menos no tocante ao objeto. Todos os elementos do ato estão definidos em lei de maneira maximamente objetiva, taxativa. Não há espaço para juízos de conveniência e oportunidade.

    c) Certo:

    Realmente, nas hipóteses em que a lei estabelecer expressamente a forma a ser utilizada par ao ato, não poderá o agente público competente se valer de outra, mercê de praticar ato inválido. É o que se extrai do teor do art. 22, caput, em sua parte final, da Lei 9.784/99, que a seguir transcrevo:

    "Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir."

    Refira-se, por fim, que o vício de forma, sob tais contornos, macula a legalidade do ato, de maneira que está correta a assertiva, ao sustentar que haveria vício de legalidade.

    d) Errado:

    A motivação dos atos administrativos tem em mira, em última análise, possibilitar que se exerça um controle sobre sua legalidade. Para tanto, é necessário conhecer as razões que levaram a Administração a agir num dado sentido. De tal forma, o uso de expressões genéricas não se presta a satisfazer a exigência legal de motivação, porquanto, a partir delas, não se consegue depreender, efetivamente, os fundamentos que conduziram à prática do ato. É preciso conhecer por qual razão, naquele específico caso concreto, o Poder Público adotou uma dada providência, e não outras que, em tese, também seriam viáveis. Ora, com base em fundamentos amplos e genéricos, é impossível alcançar tal conhecimento, prejudicando-se, pois, a possibilidade de controle da juridicidade do ato.

    e) Errado:

    O exemplo oferecido neste item, na verdade, não constitui vício de objeto, mas sim que recai sobre o elemento finalidade. Tratar-se-ia de desvio de finalidade (ou de poder), na medida em que o ato de desapropriação não teria por objetivo atender ao interesse público, mas sim perseguir um desafeto do governante, em franca violação ao princípio da impessoalidade.


    Gabarito do professor: C

  • Eu errei essa, porque achei que a "C" seria vício de forma.

    Mas, pensando bem, se o ato não seguir a forma prescrita em LEI, ele vai, de fato, violar a norma e se tornar, de certa maneira, um vício de legalidade

  • essa banca tem mania de querer inventar conceitos.

  • Acredito que na alternativa C pode-se considerar tanto um vício de forma quanto um vício de legalidade.

    Isso porque a questão deixa claro que a "lei estabelece determinada forma", portanto, descumprida a forma, descumpre-se também a lei, logo, vício de legalidade.

  • GABARITO: C

    Forma, é um meio de exteriorização do ato, é o revestimento exterior da vontade, já que o Direito não se preocupa com a idéia ou intenções de determinado agente, sem a sua real concretização no mundo dos fatos.

  • Por que a D está errada? É ilícito motivar genericamente?

  • Então qualquer vício poderia ser vício de legalidade, havendo previsão legal...

  • Lei 4.717

    Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas:

    a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou;

    b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato;

    c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo;

    d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido;

    e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.

  • Gab c! elemento forma é vinculado. Admite-se convalidações em atos anuláveis.


ID
3154870
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que exista, no âmbito do Poder Executivo do Município de Barretos, Ata de Registro de Preços de vários medicamentos que são adquiridos para distribuição para a população. Realizando a pesquisa de preços prévia à aquisição, a Administração Municipal verifica que um determinado medicamento está com preço de mercado 30% mais barato em relação ao preço registrado, que ainda está em seu período de validade. Consultada, a empresa detentora da Ata de Registro de Preços daquele medicamento afirma que mantém seu preço, sem nenhuma alteração. A Prefeitura, então, realiza pregão eletrônico e adquire o medicamento por preço 35% menor que aquele constante da Ata de Registro de Preços. Nesse caso, a conduta da Administração Municipal

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 7.892, DE 23 DE JANEIRO DE 2013

    Art. 16. A existência de preços registrados não obriga a administração a contratar, facultando-se a realização de licitação específica para a aquisição pretendida, assegurada preferência ao fornecedor registrado em igualdade de condições.

  • Art. 16. A existência de preços registrados não obriga a administração a contratar, facultando-se a realização de licitação específica para a aquisição pretendida, assegurada preferência ao fornecedor registrado em igualdade de condições.

    Art. 17. Os preços registrados poderão ser revistos em decorrência de eventual redução dos preços praticados no mercado ou de fato que eleve o custo dos serviços ou bens registrados, cabendo ao órgão gerenciador promover as negociações junto aos fornecedores, observadas as disposições contidas na 

    Art. 18. Quando o preço registrado tornar-se superior ao preço praticado no mercado por motivo superveniente, o órgão gerenciador convocará os fornecedores para negociarem a redução dos preços aos valores praticados pelo mercado.

    § 1º Os fornecedores que não aceitarem reduzir seus preços aos valores praticados pelo mercado serão liberados do compromisso assumido, sem aplicação de penalidade.

    § 2º A ordem de classificação dos fornecedores que aceitarem reduzir seus preços aos valores de mercado observará a classificação original.

  • A questão indicada está relacionada com o Sistema de Registro de Preços - SRP. 

    • Sistema de Registro de Preços - SRP:

    Conforme indicado por Amorim (2017) o Sistema de Registro de Preços - SRP se refere ao conjunto de procedimentos formais com o intuito de registrar preços para contratações futuras. 

    A) ERRADO, já que a rescisão da ata de registro de preços poderá acontecer nas hipóteses e condições indicadas nos artigos 78 e 79 da Lei nº 8.666 de 1993 e no que couber com a aplicação do artigo 80, da Lei nº 8.666 de 1993. 
    B) ERRADO, tendo em vista que a existência de preços registrados não obriga a Administração a contratar. Além disso, cabe indicar que os preços registrados poderão ser revistos em virtude de eventual redução 
    C) ERRADO, já que a Administração não está obrigada a firmar a contratação, cabe informar que a empresa possui direito de preferência. 

    D) ERRADO, uma vez que a existência de preços registrados não obrigada a Administração a firmar contratações. 
    E) CERTO, com base no art. 15, § 4º, da Lei nº 8.666 de 1993. Art. 15, § 4º A existência de preços registrados não obriga a Administração a firmar as contratações que deles poderão advir, ficando-lhe facultada a utilização de outros meios, respeitada a legislação relativa às licitações, sendo assegurado ao beneficiário do registro preferência em igualdade de condições. 

    LEITURA RECOMENDADA DA LEGISLAÇÃO

    - Lei nº 8.666 de 1993:

    "Artigo 15 As compras, sempre que possível, deverão:
    [...]
    II - ser processadas através de sistema registro de preços;
    [...]                                                                                                                                                        
    § 1º O registro de preços será precedido de ampla pesquisa de mercado;                                         
    § 2º Os preços registrados serão publicados trimestralmente para orientação da Administração, na imprensa oficial;                                                                                                                                   
    § 3º O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições: 
    I - seleção feita mediante concorrência; II - estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados; III - validade do registro não superior a um ano". 
    Referência:

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017. 

    Gabarito: E
  • DECRETO Nº 7.892, DE 23 DE JANEIRO DE 2013

    Art. 18. Quando o preço registrado tornar-se superior ao preço praticado no mercado por motivo superveniente, o órgão gerenciador convocará os fornecedores para negociarem a redução dos preços aos valores praticados pelo mercado.

    § 1º Os fornecedores que não aceitarem reduzir seus preços aos valores praticados pelo mercado serão liberados do compromisso assumido, sem aplicação de penalidade.

    § 2º A ordem de classificação dos fornecedores que aceitarem reduzir seus preços aos valores de mercado observará a classificação original.


ID
3154873
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei Federal n° 12.846/13, que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas, pela prática de atos contra a Administração Pública, o Município de Barretos poderá aplicar às pessoas jurídicas, consideradas responsáveis pelos atos lesivos previstos na lei,

Alternativas
Comentários
  • Art. 6º Na esfera administrativa, serão aplicadas às pessoas jurídicas consideradas responsáveis pelos atos lesivos previstos nesta Lei as seguintes sanções:

    I - multa, no valor de 0,1% (um décimo por cento) a 20% (vinte por cento) do faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo administrativo, excluídos os tributos, a qual nunca será inferior à vantagem auferida, quando for possível sua estimação; e

    II - publicação extraordinária da decisão condenatória.

    A) multa de 0,1% a 20% do valor da vantagem auferida, quando for possível sua estimação.

    (ERRADO), o valor será auferido com base no faturamento bruto do último exercício anterior da instauração do processo administrativo.

    B) publicação extraordinária da decisão condenatória. (CORRETO)

    C) perdimento dos bens direta ou indiretamente obtidos da infração. (ERRADO)

    D) suspensão ou interdição parcial das atividades da pessoa jurídica. (ERRADO)

    E) dissolução compulsória da pessoa jurídica. (ERRADO)

    Pelo princípio da independência entre as instâncias, a pessoa jurídica poderá ser responsabilizada, também, na esfera judicial. Com isso as alternativas C, D e E estão erradas, uma vez que não é da seara administrativa, e sim judicial.

    Art. 18. Na esfera administrativa, a responsabilidade da pessoa jurídica não afasta a possibilidade de sua responsabilização na esfera judicial.

    Art. 19. Em razão da prática de atos previstos no art. 5º desta Lei, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por meio das respectivas Advocacias Públicas ou órgãos de representação judicial, ou equivalentes, e o Ministério Público, poderão ajuizar ação com vistas à aplicação das seguintes sanções às pessoas jurídicas infratoras:

    I - perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou proveito direta ou indiretamente obtidos da infração, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé;

    II - suspensão ou interdição parcial de suas atividades;

    III - dissolução compulsória da pessoa jurídica;

    IV - proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público, pelo prazo mínimo de 1 (um) e máximo de 5 (cinco) anos.

  • Art. 6º. Na esfera administrativa, serão aplicadas às pessoas jurídicas consideradas responsáveis pelos atos lesivos previstos nesta Lei as seguintes sanções:

    I - multa, no valor de 0,1% a 20% do faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo administrativo, excluídos os tributos, a qual nunca será inferior à vantagem auferida, quando for possível a sua estimação

    II - publicação extraordinária da decisão condenatória

    Art. 19. Em razão da prática de atos previstos no art. 5º desta lei, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, por meio das respectivas Advocacias Públicas ou órgãos de representação judicial, ou equivalentes, e o Ministério Público, poderão ajuizar ação com vistas à aplicação das seguintes sanções às pessoas jurídicas infratoras:

    I - perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou proveito direta ou indiretamente obtidos da infração, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé

    II - suspensão ou interdição parcial de suas atividades

    III - dissolução compulsória da pessoa jurídica

    IV -proibição de receber incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras públicas ou controladas pelo poder público, pelo prazo mínimo de 1 ano e máximo de 5 anos

  • De acordo com a Lei Federal n° 12.846/13, que dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas, pela prática de atos contra a Administração Pública, o Município de Barretos poderá aplicar às pessoas jurídicas, consideradas responsáveis pelos atos lesivos previstos na lei, publicação extraordinária da decisão condenatória.

  • A multa de 0,1% a 20% refere-se ao valor do faturamento, não da vantagem auferida.


ID
3154876
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em ações de improbidade administrativa, o fato de um agente público ser ocupante de cargo público, emprego público ou, ainda, ser titular de mandato eletivo,

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta é a letra D - "É irrelevante para efeito de definição de competência, pois a ação deverá ser ajuizada sempre perante o juízo de primeiro grau".

  • GABARITO D

    Na sessão desta quinta-feira (10/05/2018), o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por maioria de votos, que a Corte não tem competência para processar e julgar ação de improbidade administrativa contra agente político. O foro por prerrogativa de função previsto na Constituição Federal em relação às infrações penais comuns, segundo os ministros, não é extensível às ações de improbidade administrativa, que têm natureza civil.

    Segundo Barroso, os agentes políticos, com exceção do presidente da República, encontram-se sujeitos a um duplo regime sancionatório, e se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade. “Não há qualquer impedimento à concorrência de esferas de responsabilização distintas”, disse. Para o ministro, a tentativa de imunizar os agentes políticos das sanções da ação de improbidade administrativa a pretexto de que essas seriam de absorvidas pelo crime de responsabilidade não tem fundamento constitucional.

    A respeito da extensão do foro por prerrogativa de função em relação às infrações penais comuns às ações de improbidade administrativa, o ministro esclareceu que a suposta gravidade das sanções para estes atos, previstas no artigo 37, parágrafo 4º, da Constituição Federal, “não reveste a ação de improbidade administrativa de natureza penal”. A fixação de competência da Justiça de primeiro grau para julgar ação de improbidade, ressaltou Barroso, “além de constituir fórmula republicana, é atenta às capacidades institucionais dos diferentes graus de jurisdição para a instrução processual”.

    FONTE: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=378073

  • Só lembrando: ato de improbidade administrativa não é crime

  • não tem prerrogativa de foro para ações de improbidade administrativa

  • Complementando:

    1 - o agente não comete crime de improbidade e sim ato de improbidade;

    2 –resp. de quem comete ato de improbidade administrativa é subjetiva e não objetiva;

    3 - não existe TAC (transação, acordo, conciliação) no ato de improbidade administrativa

    4 - não existe foro privilegiado para quem comete o ato de improbidade adm;

    5 - nos atos de improbidade adm tanto o agente público quanto o particular que agem em concurso são considerados sujeitos ativos;

    6 - improbidade administrativa própria : agente público age sozinho;

    7 - improbidade administrativa impróprio: agente público age com particular

    8 - Os atos de improbidade administrativa são exemplificativos e não taxativos;

    9 - Causas dos atos de improbidade administrativa:

     - Enriquecimento ilícito: esse ato tem que ter DOLO do agente;

     - Prejuízo ao erário: esse ato pode ter DOLO ou CULPA do agente;

     - Desrespeito aos princípios da Adm. Pública (LIMPE): ato tem que ter DOLO do agente;

    10 - Punições para quem comete o ato de improbidade: (PARIS)

     - Perda do cargo público;

     - Ação penal cabível;

     - Ressarcimento ao Erário:

    - Indisponibilidade dos bens: uma "medida cautelar", não é uma sanção.

     - Suspensão do direito político;

     

    - Se agente se enriqueceu ilicitamente, suspensão do direito político será de 8 a 10 anos

    - Se agente causou prejuízo ao erário, a suspensão do direito político será de 5 a 8 anos;

    - Se o agente desrespeitou os princípios da ADM., a suspensão do direito político será de 3 a 5 anos;

    11 - Nos atos de improbidade a ação é CIVIL e não PENAL ou ADM.

    12 - particular sozinho não comete ato de improbidade adm., mas em concurso com agente público sim.

    13 - Não são todos os agente públicos que estão sujeitos a essa lei, por ex.: o Presidente da República não está, mas o vereador, o governador e os membros do MP estão.

  • Não entendi o erro da C, pois o fato de o demandado ser agente público teria relevância para possibilitar a aplicação de sanções pela administração e facilitar seu andamento através do afastamento cautelar, considerando que a Ação de Improbidade Administrativa não impede sanções de ordem na esfera penal ou administrativa.

  • GABARITO D

    A Constituição Federal não prevê a prerrogativa de foro em matéria de improbidade.

    2002: art. 84 do CPP foi alterado e passou a prever a prerrogativa de foro em matéria de improbidade administrativa. Houve questionamento pela CONAM através da ADI 2797;

    2005: STF decidiu que é inconstitucional a prerrogativa de foro em matéria de improbidade administrativa.

    2008: STF julgou questão de ordem na PET 3211: decidiu que Ministro do STF pode responder por improbidade administrativa originariamente no STF.

    2009: STJ reconhece a prerrogativa de foro em matéria de improbidade, exemplos: Teori Zavascki-Reclamação 2790 e o Agravo Regimental na Reclamação 2115.

    2012: STJ-embargos de declaração interpostos na ADI 2797:entre 2002 e 2005 teria ocorrido prerrogativa de foro, ou seja, acolheu a necessidade de fazer modulação temporal de modo que a decisão só produzisse efeitos a partir de 2005, data do julgamento.

    2012: STF-corroborou que não há prerrogativa de foro em improbidade administrativa.

    2018: STF- julga PET 3240, decidindo de uma vez por todas que não há prerrogativa de foro em matéria de improbidade administrativa

  • Alguém me explica o erro da B?

  • STF:

    Agentes políticos, com exceção do Presidente da República, estão sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improvidade, quanto à responsabilização político-administrativa por crime de responsabilidade.

  • Esse fato se aplica a todos, logo, até mesmo as pessoas que tem foro privilegiado vão para 1º instância em casos de Improbidade Administrativa.

  • Oi, pessoal. Gabarito: Letra "D".

    Embora seja perceptível o direcionamento da questão à alternativa tida como correta, algumas considerações merecem ser feitas. Não obstante a questão fale que "a ação deverá ser ajuizada sempre perante o juízo de primeiro grau", o STF admite uma exceção: para a Corte,

    "Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar ação de improbidade contra seus membros" (Pet-QO 3211, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. MENEZES DIREITO, publicado em 27/06/2008, Tribunal Pleno)

    O fundamento utilizado é o de que distribuir a competência para juiz de 1º grau julgar ministro da Corte Máxima quebraria a hierarquia do sistema judiciário como um todo.  

    Fonte: Direito administrativo/Ricardo Alexandre, João de Deus. – 4. ed., rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018.

  • Analisemos as alternativas propostas pela Banca:

    a) Errado:

    Inexiste qualquer base normativa para se pretender restringir a aplicação da pena de suspensão dos direitos políticos apenas aos detentores de mandatos eletivos. Mesmo porque, dentre os direitos políticos, insere-se não apenas a possibilidade de ser votado, como também a de votar, de escolher seus representantes, que é exercida por todos os cidadãos, inclusive aqueles sem quaisquer pretensões de se candidatarem a cargos públicos.

    b) Errado:

    De plano, não é verdade ser irrelevante, para fins de afastamento cautelar, a verificação de que o réu na ação de improbidade administrativa é agente público. Afinal, acaso não o seja, simplesmente não poderá ser afastado, já que não ocupa cargo, emprego ou função pública. Logo, o ponto é, sim, relevante. Ademais, o afastamento, embora possível, não é obrigatório, ao contrário do sustentado neste item. Em rigor, submete-se aos ditames da Lei 8.429/92, em seu art. 20, parágrafo único, que condiciona a medida à necessidade de instrução processual.

    No ponto, confira-se:

    "Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

    Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual."

    c) Errado:

    As sanções previstas na Lei 8.429/92 não podem ser impostas diretamente pela Administração, tal como aduzido neste item. Na realidade, é imprescindível a propositura da competente ação civil pública de improbidade administrativa, cujo procedimento vem previsto no art. 17 do mesmo diploma legal.

    d) Certo:

    De fato, conforme jurisprudência firmada pelo STF, a prerrogativa de função não é relevante para fins de fixação de competência para julgamento das ações de improbidade administrativa. Na linha do exposto, dentre outros, confira-se:

    "AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO. 1. A ação civil pública por ato de improbidade administrativa que tenha por réu parlamentar deve ser julgada em Primeira Instância. 2. Declaração de inconstitucionalidade do art. 84, §2º, do CPP no julgamento da ADI 2797. 3. Mantida a decisão monocrática que declinou da competência. 4. Agravo Regimental a que se nega provimento."
    (Pet-AgR - AG.REG. NA PETIÇÃO 3067, Plenário, rel. Ministro ROBERTO BARROSO, 19.11.2014)

    e) Errado:

    Conforme acima exposto, uma vez mais, o fato de o réu ser detentor de mandato eletivo não tem relevância para efeito de modificação da competência, muito menos para deslocamento do processo para a Justiça Eleitoral, a qual, diga-se por relevante, não ostenta competência para processar e jugar tal espécie de demanda.


    Gabarito do professor: D

  • Leila Leite.

    Acredito que o erro do item "b" seja o fato de que existe a exceção do Presidente da República.

    (b) é irrelevante para fins de afastamento cautelar das funções, pois admitida a ação de improbidade, obrigatoriamente devem ser afastados os réus, independentemente do vínculo que possuam com o Poder Público.

  • Alterou-se a possibilidade de acordo na referida lei. Agora é permitido.

  • Edição n. 40: Improbidade Administrativa – II

    1) Os Agentes Políticos sujeitos a crime de responsabilidade, ressalvados os atos ímprobos cometidos pelo Presidente da República (art. 86 da CF) e pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não são imunes às sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, § 4º, da CF.

    2) Os agentes políticos municipais se submetem aos ditames da Lei de Improbidade Administrativa - LIA, sem prejuízo da responsabilização política e criminal estabelecida no Decreto-Lei n. 201/1967.

    3) A ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada nas instâncias ordinárias, ainda que proposta contra agente político que tenha foro privilegiado.

  • A ação deverá ser ajuizada sempre perante o juízo de primeiro grau",

    O STF admite uma exceção: para a Corte:

    "Compete ao Supremo Tribunal Federal julgar ação de improbidade contra seus membros"

    O fundamento utilizado é o de que distribuir a competência para juiz de 1º grau julgar ministro da Corte Máxima quebraria a hierarquia do sistema judiciário como um todo. 

    Fonte: Direito administrativo/Ricardo Alexandre, João de Deus. – 4. ed., rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018.

    É preciso ter disciplina pois nem sempre estaremos motivados.

  • A competência para processar e julgar a ação civil por ato de improbidade administrativa é do juiz de 1º grau (Federal ou estadual) com jurisdição na sede da lesão.

    A ação tramitará na Justiça Federal se houver interesse da União, autarquias ou empresas públicas federais (CF, art. 109, I); caso contrário, será de competência da justiça estadual.

    Não existe foro especial por prerrogativa de função em ações de improbidade administrativa

    Segundo o STF os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade

    Gabarito: D

  • A-é relevante para fins de definição de quais sanções serão cabíveis, pois a suspensão dos direitos políticos só é aplicada aos titulares de mandatos eletivos. (aplica-se a todos)

    B-é irrelevante para fins de afastamento cautelar das funções, pois admitida a ação de improbidade, obrigatoriamente devem ser afastados os réus, independentemente do vínculo que possuam com o Poder Público.(quando a medida se fizer necessária à instrução processual.)

    C-é relevante para fins de aplicação das sanções cabíveis, pois para os ocupantes de cargos ou empregos públicos as sanções podem ser impostas pela própria Administração.(também é agente, após trânsito em julgado)

    D-é irrelevante para efeito de definição da competência, pois a ação deverá ser ajuizada sempre perante o Juízo de primeiro grau. (correto)

    E-é relevante para efeito de definição da competência, já que ocupantes de cargos e empregos públicos serão processados pela Justiça Estadual Comum e titulares de mandato eletivo responderão perante a Justiça Eleitoral.(vide D)

  • Colegas,

    Entendimentos atuais dos tribunais superiores relacionados à questão:

    > STF (PET 3240 AgR/DF) (Info 901): Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram- se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade. O foro especial por prerrogativa de função previsto na Constituição Federal em relação às infrações penais comuns NÃO é extensível às ações de improbidade administrativa.

    > STJ (Resp 1191613/MG) : Os Agentes Políticos sujeitos a crime de responsabilidade, ressalvados os atos ímprobos cometidos pelo Presidente da República (art. 86 da CF) e pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não são imunes às sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, §4º, da CF.

    > STJ (Resp 1138173/RN): A ação de improbidade administrativa proposta contra agente político que tenha foro por prerrogativa de função é processada e julgada pelo juiz de primeiro grau, limitada à imposição de penalidades patrimoniais e vedada a aplicação das sanções de suspensão dos direitos políticos e de perda do cargo do réu.

    Grande abraço!

  • NÃO HÁ FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO, NAS AÇÕES DE IMPROBIDADE.

  • Membro do STF e Presidente da República não serão julgados pela LIA. Aquele pois serão julgados pelo próprio STF, este em razão de não responder à LIA, pois o Presidente República não comete ato de improbidade administrativa, mas sim crime de responsabilidade.

  • Esse entendimento foi superado/desatualizado: (Resp 1191613/MG) foi superado.

    Resposta dada pelo Estratégia: Sim, foi superado o entendimento quanto aos Ministros, e atualmente entende-se que somente o PR não responderia.

    Conteúdo antigo que já foi superado:

    Resp 1191613/MG: Os Agentes Políticos sujeitos a crime de responsabilidade, ressalvados os atos ímprobos cometidos pelo Presidente da República (art. 86 da CF) e pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não são imunes às sanções por ato de improbidade previsto no art. 37, §4º, da CF.

    Conforme julgado de 2018, os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a um duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa, quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade. (Pet 3240 AgR,).

    O que vigora atualmente é o julgado de 2018: dizerodireito.com.br/2018/05/nao-existe-foro-por-prerrogativa-de.html

    Em resumo, os atos improbos realizados pelos membros do STF serão julgados dentro da LIA.

    DATA DA MENSAGEM: 21 de Maio de 2021.

    FONTE UTILIZADA: ESTRATÉGIA CONCURSO.

    QUATRO QUESTÕES QUE FALAM SOBRE O ASSUNTO:

    - Q1051623

    - Q644312 (colaborador no dia 01 de Outubro de 2018 falou que não valia mais o julgado)

    - Q938383

    - Q366558

  • Isso cai no TJSP? Qual o artigo?

  • Simples e direto: Não há foro por prerrogativa de função.

  • Sempre é muito forte né?

ID
3154879
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O prazo prescricional para que o terceiro beneficiário de um seguro seja indenizado pela seguradora contratada pelo segurador é de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa D.

    Pois, sendo o caso de responsabilidade contratual, incide o prazo geral de 10 anos - art. 205, CC/2002. (jurisprudência do STJ).

  • Na minha visão, a questão deveria ser anulada. Isso porque o enunciado não informa se é o caso de seguro obrigatório ou facultativo.

    Caso se tratasse de seguro facultativo, a pretensão do segurado prescreveria em 1 ano (art. 206, §1º, II, do CC/02) ou de 3 anos. De outro modo, na hipótese de seguro obrigatório, a pretensão do beneficiário ou do terceiro prejudicado prescreveria em 3 anos (art. 206, §3º, IX, do CC/02).

    Perceba que os referidos dispositivos explicitam destinatários determinados, inexistindo regra específica sobre a prescrição relativa ao terceiro prejudicado em caso de seguro facultativo, pois o art. 206, §1º, II, do CC/02 apenas dispõe acerca do segurado ou o segurador. Diante disso, o entendimento do STJ é pela aplicabilidade do prazo prescricional de 10 anos, com base no art. 205 do CC/02, nos termos do seguinte precedente:

    AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. SEGURO DE VIDA. AÇÃO DE COBRANÇA. TERCEIRO BENEFICIÁRIO. PRESCRIÇÃO. PRAZO DECENAL. (...) 3. Esta Corte Superior possui entendimento firmado no sentido de que o prazo para a propositura de ação indenizatória contra a seguradora pelo terceiro beneficiário de contrato de seguro de vida em grupo é decenal, nos termos do art. 205 do CC/2002. O prazo para o próprio segurado é aquele estabelecido no art. 206, § 1º, II, do CC/2002 e para o beneficiário de seguro obrigatório (DPVAT) é o do art. 206, § 3º, IX, do CC/2002. (...) (AgInt no AREsp 178.910/MG, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, 3ª TURMA, julgado em 19/06/2018, DJe 25/06/2018).

  • GABARITO D

    Inexistindo regra específica sobre a prescrição relativa ao terceiro prejudicado em caso de seguro facultativo, o entendimento do STJ é pela aplicabilidade do prazo prescricional de 10 anos, com base no art. 205 do CC/02,

    REGRA GERAL – Art. 205

    • 10 anos (A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor)
    • -Única hipótese que prescreve em 2 anos:Prestações alimentares (§ 2º, art. 206)
    • -Única hipótese que prescreve em 4 anos:Tutela (§ 4º, art. 206)
    • -Hipóteses que prescrevem em 1 ano:Hospedeiros, segurado contra o segurador, tabeliães, auxiliares da justiça,   serventuários judiciais, árbitros e peritos, credores não pagos (§ 1º, art. 206)
    • -Hipóteses que prescrevem em 5 anos:Cobrança de dívidas, profissionais liberais, procuradores judiciais, curadores e professores, vencedor para haver do vencido (§ 5º, art. 206)
    • -Por EXCLUSÃO todas as outras hipóteses prescrevem em 3 anos

    Bons estudos

  • juro que não entendi
  • Questão econômica no enunciado que provoca dúvidas desnecessárias.

    Prazo prescricional do seguro varia, de acordo ser facultativo ou obrigatório:

    Facultativo: prazo de 1 ano para o segurado e 10 anos para terceiro beneficiário

    Obrigatório: prazo de 3 anos para segurado e terceiro beneficiário.

  • a questão não fala se é obrigatório ou facultativo

  • O prazo para o beneficiário postular a indenização é de 10 anos, não o prazo para a seguradora pagar, pois se a mesma pagar no 11º, não tem como postular ressarcimento. Não entendi o enunciado

  • Caros colegas, descordo que tenha faltado palavra no enunciado (embora a questão seja dúbia), vejam bem:

    "O prazo prescricional para que o terceiro beneficiário de um seguro seja indenizado pela seguradora CONTRATADA pelo segurador é de:"

    Ora, se a seguradora é "contratada", por óbvio, o seguro é "facultativo".

    O CC fala em seguro obrigatório:

    Art. 206, IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil OBRIGATÓRIO.

    Logo, como a questão não fala em "seguro obrigatório", aplica-se a regra geral e entendimento do STJ para responsabilidade contratual, qual seja, 10 anos.

    Portanto, gabarito letra "d".

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre o instituto da Prescrição, entendida como a perda da pretensão de reparação do direito violado em virtude da inércia de seu titular no prazo previsto em lei, cujo tratamento legal consta nos artigos 189 e seguintes. Especificamente, pede-se a determinação do prazo prescricional para que o terceiro beneficiário de um seguro seja indenizado pela seguradora contratada pelo segurador. Neste sentido, passemos à análise do caso:

    A) Incorreta. Um ano.

    Preconiza o artigo 206, §1°, II, do CC:

    § 1º Em um ano:

    (...)

    II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo:

    a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que é citado para responder à ação de indenização proposta pelo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a anuência do segurador;

    b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão;

    Perceba que o inciso em apreço trata da pretensão do segurado contra o segurador ou o contrário, fixando o prazo de 1 (um) ano, bem como apontando o início da contagem do prazo.

    E aqui, importante deixar claro que a figura do terceiro beneficiário não se confunde com a do segurado.

    O professor Ivan de Oliveira Silva, em clara e objetiva conceituação, distingue os significados de beneficiário do agente segurado:

    "O beneficiário é a pessoa física, jurídica, ou de personificação anômala, que desfruta dos benefícios concedidos pelo contrato de seguro. É, portanto, aquele que detém legítimo interesse sobre o bem da vida presente na relação jurídica securitária. Geralmente o beneficiário confunde-se com a pessoa do segurado. Todavia, possível que o favorecido de eventual cobertura securitária seja pessoa diversa do contratante, como é corriqueiro nos seguros de vida com evento morte".

    Portanto, não há que se falar que o prazo prescricional é de 1 ano.

    B) Incorreta.Três anos.

    Já o artigo 206, §3°, IX, do CC, dispõe:

    Art. 206. Prescreve:

    (...)

    § 3º Em três anos:

    (...)

    IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

    Estabelece o Código Civil que a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório, possui prazo legal três anos (§ 3º, inciso IX).

    Entretanto, o enunciado da questão se refere à indenização pela seguradora contratada pelo segurador, tratando-se, portanto, de contratação facultativa, e não seguro obrigatório (imposição da lei), como é o caso, por exemplo, do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT), do Seguro de Danos Pessoais de Embarcações ou suas Cargas (DPEM), do Seguro de Acidentes de Trabalho (SAT), dentre outros seguros obrigatórios por lei.

    Logo, não se aplica no presente caso o prazo prescricional de 3 (três) anos.

    C) Incorreta. Cinco anos.

    Ao analisar artigo 206, §5º, do CC, observa-se que não há nenhum inciso que se trata do prazo prescricional relativo ao seguro. Vejamos:

    § 5º Em cinco anos:

    I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular;

    II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato;

    III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.

    Assim, a assertiva é incorreta.

    D) Correto. Dez anos.

    O artigo 205 do CC prevê:

    Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.

    Veja, pela leitura do dispositivo, que o artigo 205 do Código Civil prevê o prazo prescricional de 10 (dez) anos, que é aquele aplicado aos casos em que a lei não tiver fixado prazo menor.

    Nesse passo, o STJ possui entendimento firmado no sentido de que o prazo para a propositura de ação indenizatória contra a seguradora pelo terceiro beneficiário de contrato de seguro é decenal, nos termos do art. 205 do CC/2002.

    AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. SEGURO DE VIDA. AÇÃO DE COBRANÇA. TERCEIRO BENEFICIÁRIO. PRESCRIÇÃO. PRAZO DECENAL. 1. Recurso Especial interposto contra o acórdão publicado na vigência do Código de Processo Civil de 1973 (Enunciados Administrativos n°s 2 e 3/STJ). 2. É possível a aplicação do direito à espécie, sendo autorizado ao julgador adotar fundamento diverso do invocado pelo recorrente, a teor dos arts. 1.034 do CPC/2015 e 255, §5°, do RISTJ, bem como da Súmula n° 456/STF, os quais procuram dar efetividade à prestação jurisdicional sem deixar de atentar para o devido processo legal, coadunando-se com a nova tendência de primazia das decisões de mérito, adotada no art. 4° do CPC/2015. 3. Esta Corte Superior possui entendimento firmado no sentido de que o prazo para a propositura de ação indenizatória contra a seguradora pelo terceiro beneficiário de contrato de seguro de vida em grupo é decenal, nos termos do art. 205 do CC/2002. O prazo para o próprio segurado é aquele estabelecido no art. 206, §1°, II, do CC/2002 e para o beneficiário de seguro obrigatório (DPVAT) é o do art. 206, §3°, IX, do CC/2002. 4. Agravo Interno não provido. (STJ - AgInt no AREsp 178.910/MG, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, 3ª Turma, j. em 19.06.18, p. DJe 25/06/2018).

    AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE COBRANÇA.TERCEIRO BENEFICIÁRIO. PRESCRIÇÃO. PRAZO DECENAL. CONTRATO. SEGURO. FUNERAL. VALOR FIXO SEGURADO. REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULAS 5 E 7 DO STJ.1. A decisão recorrida foi publicada antes da entrada em vigor da Lei 13.105 de 2015, estando o recurso sujeito aos requisitos de admissibilidade do Código de Processo Civil de 1973, conforme Enunciado Administrativo 2/2016 desta Corte. 2. O prazo prescricional para a propositura da ação pelo beneficiário em desfavor da seguradora é de dez anos. Precedentes.(...) Rel. Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI, QUARTA TURMA, julgado em 20/10/2016, DJe 27/10/2016).

    Assim, no presente caso, tem-se que não havendo fixação de prazo menor para a hipótese, considerar-se-á o prazo decenal do artigo 205 do Código Civil, conforme pondera a decisão do STJ supracolacionado.

    A assertiva está correta.

    E) Incorreto. Vinte anos.

    Na vigência do Código Civil de 1916, com relação aos seguros de pessoas, o prazo prescricional para as ações movidas pelos beneficiários em face dos seguradores seguia a regra geral das ações de natureza pessoal prevista no art. 177 do referido Código, que estipulava o prazo comum de vinte anos. Contudo, tal prazo não possui previsão legal no Código Civil 2002.

    Assertiva está incorreta.

    Gabarito do Professor: letra “D".

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto.

    Jurisprudência disponível no site do Superior Tribunal de Justiça (STJ). SILVA, Ivan de Oliveira. Curso de Direito do Seguro. São Paulo: Saraiva, 2008, p 91.
  • O QUE É ESSA PARADA DE SEGURO FACULTATIVO??? NÃO ENTENDI NADA!! ESSA QUESTÃO NÃO SE REFERE A TÃO SOMENTE PRESCRIÇÃO E DECADêNCIA ENTÃO? ONDE EU VEJO ESSE ASSUNTO? AGUEM POR FAVOR!?

  • Questão deveria ser anulada, pois como existem dois tipos de seguro, obrigatório e facultativo, com dois prazos prescricionais diferentes, não é possível presumir que o enunciado esteja falando do seguro facultativo. Qual a razão de termos que presumir isso. Aqui não há uma relação de regra e exceção, mas duas espécies de seguro diferente, sendo que de uma a lei trata do prazo prescricional especificamente, que é três anos.

  • Quando o seguro será facultativo e quando o seguro será obrigatório?

  • § 3  Em três anos:

    IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

    falou em terceiro beneficiario, logo marquei 3 anos. :/

  • Uma historinha pra facilitar:

    Você bate com seu carro em outro que está parado.

    1°) Prescreve em 3 anos a pretensão do terceiro prejudicado contra seguradora em caso de seguro obrigatŕorio.

    ora, mas que seguro obrigatório é esse? aquele do DPVAT (aqui no RJ é recolhido pela seguradora Lider, sem ele voce não pode vistoriar o carro... esse é um seguro obrigatório.

    2°) Mas você vai entrar com ação contra a seguradora (sulamerica, portoseguro etc) para cobrir seus prejuízos; logo este seguro (facultativo) terá prazo de prescrição de 1 ano.

    3°) Mas e aquele terceiro prejudicado que tinha 3 anos para acionar o seguro obrigatório... lembra dele? então, como você foi o causador do dano a seguradora contratada por você também vai ressarcir os prejuízos dele. E qual o prazo? bem, como o CC não descreveu nenhum prazo para ele, segue a regra geral de 10 anos.

    Qualque erro na minha historinha é só falar, não sou o Manoel Carlos kkkk


ID
3154882
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto ao contrato preliminar, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 463. Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive.

    b) Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.

    c) Art. 465. Se o estipulante não der execução ao contrato preliminar, poderá a outra parte considerá-lo desfeito, e pedir perdas e danos.

    d) Art. 463. Parágrafo único. O contrato preliminar deverá ser levado ao registro competente.

    e) Art. 464. Esgotado o prazo, poderá o juiz, a pedido do interessado, suprir a vontade da parte inadimplente, conferindo caráter definitivo ao contrato preliminar, salvo se a isto se opuser a natureza da obrigação.

    Gabarito:c

    Fonte:Código Civil

  • Art. 463. Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele não conste cláusula de arrependimento, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive.

    b) Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.

    c) Art. 465. Se o estipulante não der execução ao contrato preliminar, poderá a outra parte considerá-lo desfeito, e pedir perdas e danos.

    d) Art. 463. Parágrafo único. O contrato preliminar deverá ser levado ao registro competente.

    e) Art. 464. Esgotado o prazo, poderá o juiz, a pedido do interessado, suprir a vontade da parte inadimplente, conferindo caráter definitivo ao contrato preliminar, salvo se a isto se opuser a natureza da obrigação.

  • A fim de encontrar uma resposta correta, analisaremos as alternativas a seguir:

    A) O contrato preliminar pode ser classificado como retratável ou irretratável, a depender da cláusula de arrependimento e isso fica claro diante da leitura do art. 463 do CC: “Concluído o contrato preliminar, com observância do disposto no artigo antecedente, e desde que dele NÃO CONSTE CLÁUSULA DE ARREPENDIMENTO, qualquer das partes terá o direito de exigir a celebração do definitivo, assinando prazo à outra para que o efetive". Incorreta;

    B) De acordo com o art. 462 do CC, os contratos preliminares devem ter os requisitos essenciais do contrato principal, EXCETO QUANTO A FORMA: “O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado". Exemplo: compra venda de bens imóveis, cujo valor seja superior a trinta vezes ao maior salário mínimo do país, deverá ser realizada por escritura pública, por força do art. 108 do CC. Acontece que essa regra não se estende ao contrato preliminar, por força do art. 462 do CC e, também, do art. 1.417. Incorreta;

    C) Em harmonia com o art. 465 do CC: “Se o estipulante não der execução ao contrato preliminar, poderá a outra parte considerá-lo desfeito, e pedir perdas e danos". Assim, “diante da inadimplência, caracterizada pela negativa de celebrar o segundo contrato, o credor poderá pleitear uma indenização por perdas e danos, a qual terá por base os critérios fixados nos artigos 402 a 405 da Lei Civil" (NADER, Paulo. Curso de Direito Civil. Contratos. 9. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. v. 3. p. 186). Correta;

    D) Dispõe o legislador, no § 1º do art. 463 do CC, que “o contrato preliminar DEVERÁ SER LEVADO AO REGISTRO COMPETENTE". Tal exigência apenas se refere aos efeitos contratuais em relação a terceiros, pois, entre as partes, o pré-contrato é válido e obrigatório independentemente do registro. Em se tratando de bens imóveis, o registro deverá ser o imobiliário, enquanto os relativos aos móveis, em cartório de títulos e documentos. Incorreta;

    E) De acordo com o art. 464 do CC, “esgotado o prazo, PODERÁ O JUÍZ, a pedido do interessado, SUPRIR A VONTADE DA PERTE INADIMPLENTE, conferindo caráter definitivo ao contrato preliminar, salvo se a isto se opuser a natureza da obrigação". Percebam que o consentimento poderá ser suprido por sentença judicial. Incorreta.




    Resposta: C 

ID
3154885
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir, exceto se

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Código Civil

    Art. 882. Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou cumprir obrigação judicialmente inexigível.

  • Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir, exceto se:

    Gabarito considerado: letra D

    o pagamento cumpriu obrigação judicialmente inexigível.

    Ao meu ver, a questão deveria ser anulada, pois existe uma séria contradição entre a premissa descrita no enunciado e a resposta tida como correta. Isto porque, mesmo no caso de obrigação judicialmente inexigível, existe um dever de pagamento. O que não existe é a possibilidade de exigir o cumprimento forçado deste dever na via judicial.

    Ora, se existe uma obrigação, existe um dever, ainda que judicialmente inexigível. Tanto é assim, que o devedor que cumpre a obrigação judicialmente inexigível não pode pedir a devolução do que pagou.

    Art. 882. Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou cumprir obrigação judicialmente inexigível.

    Logo, quem recebeu por uma obrigação judicialmente inexigível, recebeu o que lhe era devido, o que contradiz a premissa descrita no enunciado.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) A questão retrata o art. 882 do CC: “Não se pode repetir o que se pagou para solver dívida prescrita, ou cumprir obrigação judicialmente inexigível". A dívida prescrita é uma obrigação natural, pois se encontra desprovida de exigibilidade. O devedor paga se quiser, por razão de ordem moral, por exemplo. As dívidas de jogos toleráveis são exemplos de obrigações judicialmente inexigíveis, conforme disposição do art. 814 do CC. O fato é que, nas duas situações, caso o devedor desconheça a não obrigatoriedade do pagamento, não terá direito à repetição. Incorreta;

    B) Com base nos argumentos outrora apresentados, a assertiva está incorreta. Incorreta;

    C) Com base nos argumentos outrora apresentados, a assertiva está incorreta. Incorreta;

    D) Com base nos argumentos apresentados na letra A, a assertiva está correta. Correta;

    E) Com base nos argumentos outrora apresentados, a assertiva está incorreta. Incorreta.





    Resposta D 
  • Pera lá! ....

    O enunciado faz referência à primeira parte do art. 876 CC:

    Art. 876. Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir;

    Essa é a hipótese de erro de pagamento subjetivo, quando se erra sobre A PESSOA correta que deve receber o pagamento. Quer dizer que, se eu tenho dívida com A, mas que está prescrita e eu mesmo assim pago, entretanto, não pago a A, mas sim a B, esse B não está obrigado a me restituir, sendo que B sequer faz parte da obrigação?

    Achei que a vedação do uso da ação de repetição de indébito sobre dívidas prescritas era apenas quando se pagava à pessoa correta, mas como ocorreu a prescrição e msm assim eu paguei, não posso exigir a restituição, pois embora tenha se tornado inexigível judicialmente, a dívida continua existindo, daí a vedação de pedir a devolução.

    Fiquei sem entender...

  • Obrigação natural - pagou mal, não recebe de volta.

    Decorre do entendimento de schuld sem haftung (obrigação sem responsabilidade).


ID
3154888
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto ao usufruto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 1.393. Não se pode transferir o usufruto por alienação; mas o seu exercício pode ceder-se por título gratuito ou oneroso.

    b) Art. 1.394. O usufrutuário tem direito à posse, uso, administração e percepção dos frutos.

    c) Art. 1.398. Os frutos civis, vencidos na data inicial do usufruto, pertencem ao proprietário, e ao usufrutuário os vencidos na data em que cessa o usufruto.

    d) Art. 1.390. O usufruto pode recair em um ou mais bens, móveis ou imóveis, em um patrimônio inteiro, ou parte deste, abrangendo-lhe, no todo ou em parte, os frutos e utilidades.

    e) Art. 1.399. O usufrutuário pode usufruir em pessoa, ou mediante arrendamento, o prédio, mas não mudar-lhe a destinação econômica, sem expressa autorização do proprietário.

    Fonte: Código Civil.

    Gabarito:c

  • Direito aos frutos naturais e civis (arts. 1.396 e 1.398)

    Usufrutuário Terá direito aos frutos naturais no início (salvo direito adquirido de outrem) e aos frutos civis no fim (vencidos na data em que cessa).

    Nu-Proprietário Terá direito aos frutos naturais fim (tempo em que cessar) e aos frutos civis no início (data incial).

  • A) Incorreta, pois é possível ceder o exercício (gratuito ou oneroso) e não alienar o direito ao usufruto. (Art. 1.393. Não se pode transferir o usufruto por alienação; mas o seu exercício pode ceder-se por título gratuito ou oneroso. CC)

    B) Incorreta, além do direito de posse, uso e administração, também possui direita a receber (para si) os frutos (percepção). (Art. 1.394. O usufrutuário tem direito à posse, uso, administração e percepção dos frutos. CC)

    C) Correta conforme redação do (Art. 1.398. Os frutos civis, vencidos na data inicial do usufruto, pertencem ao proprietário, e ao usufrutuário os vencidos na data em que cessa o usufruto. CC)

    Atenção!

    Art. 1.396. Salvo direito adquirido por outrem, o usufrutuário faz seus os frutos naturais, pendentes ao começar o usufruto, sem encargo de pagar as despesas de produção. Parágrafo único. Os frutos naturais, pendentes ao tempo em que cessa o usufruto, pertencem ao dono, também sem compensação das despesas. CC

    Frutos civis = juros, aluguel.

    Frutos Naturais = Morango.

    Frutos industriais = são provenietes de máquinas.

    D) Incorreta, além de poder recair em um ou mais bens, móveis ou imóveis, pode recair na totalidade ou na parcialidade. (Art. 1.390. O usufruto pode recair em um ou mais bens, móveis ou imóveis, em um patrimônio inteiro, ou parte deste, abrangendo-lhe, no todo ou em parte, os frutos e utilidades. CC)

    E) Incorreta, Pois a vedação consiste em ALIENAR (Art. 1.393. Não se pode transferir o usufruto por alienação; mas o seu exercício pode ceder-se por título gratuito ou oneroso. CC)

  • Fiz 10 questões somente sobre usufruto, é percebi que o artigo que mais cai é este:

    Art. 1.393. Não se pode transferir o usufruto por alienação; mas o seu exercício pode ceder-se por título gratuito ou oneroso.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca das previsões contidas no Código Civil e no ordenamento jurídico brasileiro referentes ao instituto do usufruto. Senão vejamos:

    Quanto ao usufruto, assinale a alternativa correta. 

    A) Pode-se transferir por alienação a título gratuito. 

    Preleciona o artigo 1.393:

    Art. 1.393. Não se pode transferir o usufruto por alienação; mas o seu exercício pode ceder-se por título gratuito ou oneroso.

    Assertiva incorreta.

    B) O usufrutuário tem direito ao uso, à posse e à administração, mas restitue os frutos ao proprietário. 

    Prescreve o artigo 1.394:

    Art. 1.394. O usufrutuário tem direito à posse, uso, administração e percepção dos frutos.

    Assertiva incorreta.

    C) Os frutos civis, vencidos na data inicial do usufruto, pertencem ao proprietário, e ao usufrutuário os vencidos na data em que cessa o usufruto. 

    Dispõe o artigo 1.398:

    Art. 1.398. Os frutos civis, vencidos na data inicial do usufruto, pertencem ao proprietário, e ao usufrutuário os vencidos na data em que cessa o usufruto. 

    Os frutos civis entendem-se recebidos dia por dia; por isso, até o dia do início do usufruto, pertencem ao proprietário, e durante o tempo do usufruto até o dia de seu final, pertencem ao usufrutuário.

    Caio Mário da Silva Pereira (in Instituições de Direito Civil, v. IV, Direitos Reais, 18. ed. rev. e atual. por Carlos Edison do Rêgo Monteiro Filho, Rio de Janeiro, Forense, 2004, p. 297) destaca que: “Para orientar a solução a doutrina oferece um critério genérico e seguro, equiparando a condição jurídica do usufrutuário à do proprietário, para daí concluir que lhe compete proceder em relação à coisa frutuária da mesma forma que o dono procede quanto aos seus bens frugíferos. Daí deduzir-se que lhe cabe a utilização das servidões ativas do prédio, a dos acessórios e acessões da coisa usufruída. A primeira questão atraindo a atenção do civilista diz respeito ao exercício do direito, no sentido da percepção efetiva ou material da utilização da coisa. Procede o usufrutuário normalmente em pessoa, realizando as colheitas, recebendo juros, dividendos e aluguéis etc. Nada impede, todavia, que o faça por outrem, a quem cede a percepção dos frutos, no todo ou em parte. Daí dizer-se que é lícito ceder o exercício do usufruto, o que o Direito Romano já autorizava, como se infere da passagem de Ulpiano, ao aludir à fruição pelo usufrutuário mesmo e à faculdade de alugar e vender: usufructuarius vel ipse frui ea re, vel alii fruendum vel locare, vel vendere potest (Digesto, Liv. 7, Tít. I, fr. 12, § 2º)".

    Assertiva CORRETA.

    D) O usufruto pode recair em um ou mais bens, móveis ou imóveis, mas nunca sobre um patrimônio inteiro. 

    Estabelece o artigo 1.390:

    Art. 1.390. O usufruto pode recair em um ou mais bens, móveis ou imóveis, em um patrimônio inteiro, ou parte deste, abrangendo-lhe, no todo ou em parte, os frutos e utilidades.

    Assertiva incorreta.

    E) O usufrutuário deve usufruir da coisa em pessoa, não podendo arrendá-la ou emprestá-la. 

    Prevê o artigo 1.399:

    Art. 1.399. O usufrutuário pode usufruir em pessoa, ou mediante arrendamento, o prédio, mas não mudar-lhe a destinação econômica, sem expressa autorização do proprietário.

    Assertiva incorreta.

    Gabarito do Professor: C

    Bibliografia: 

  • (CC. Art. 1.398.) FRUTOS CIVIS:

    VENCIDOS NA DATA INICIAL DO USUFRUTO --> PERTENCEM AO PROPRIETÁRIO

    VENCIDOS NA DATA EM QUE CESSA O USUFRUTO --> PERTENCEM AO USUFRUTUÁRIO

    (CC. Art. 1.396) FRUTOS NATURAIS:

    PENDENTES AO COMEÇAR O USUFRUTO --> PERTENCEM O USUFRUTUÁRIO

    PENDENTES AO TEMPO EM QUE CESSA O USUFRUTO --> PERTENCEM AO DONO


ID
3154891
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Conceitua-se dano social como sendo

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    A) Danos sociais, segundo Antônio Junqueira de Azevedo, “são lesões à sociedade, no seu nível de vida, tanto por rebaixamento de seu patrimônio moral – principalmente a respeito da segurança – quanto por diminuição na qualidade de vida. Os danos sociais são causa, pois, de indenização punitiva por dolo ou culpa grave, especialmente, repetimos, se atos que reduzem as condições coletivas de segurança, e de indenização dissuasória, se atos em geral da pessoa jurídica, que trazem uma diminuição do índice de qualidade de vida da população.” (p. 376).

    B) Dano social não é sinônimo de dano moral coletivo.

    DANOS MORAIS COLETIVOS

    - Atingem vários direitos da personalidade

    - Atingem direitos individuais homogêneos ou coletivos em sentido estrito (vítimas determinadas ou determináveis)

    - Indenização é para as próprias vítimas

    DANOS SOCIAIS

    - Causam rebaixamento no nível de vida da coletividade

    - Direitos difusos (vítimas indeterminadas. Toda a sociedade é vítima da conduta).

    - Indenização para um fundo de proteção ou instituição de caridade.

    C) Errada. O pedido de dano social pode ser feito pelos legitimados para a propositura de ações coletivas (não apenas o MP, como diz a alternativa) e o valor será destinado para fundo de proteção, instituição de caridade, e não "Fundo de Reparações Públicas". Conceito na "A".

    D) Errada. A indenização não é para a vítima, mas sim para fundo de proteção, instituição de caridade. Além disso, é indenização punitiva por dolo ou culpa grave. Conceito na "A".

    E) Não é necessariamente dano ambiental. Conceito na "A".

    Fonte: www.dizerodireito.com.br/2015/01/nocoes-gerais-sobre-os-chamados-danos.html

  • COMPLEMENTANDO:

    Assim, conclui-se que, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), os danos sociais, por serem lesões abarcadas pela sociedade como um todo, só podem ser aplicados em ações coletivas, através de seus mandatários legalmente constituídos, visto que, caso seja pleiteado em ações individuais, o instrumento processual estará carente de legitimidade ativa e, ainda, caso seja julgado procedente, incidirá em enriquecimento sem causa, prática totalmente abominada pelo Direito pátrio.

    FONTE: DOMTOTAL.COM

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre o instituto do Dano Social. Para tanto, acerca de seu conceito, pede-se a alternativa CORRETA. Senão vejamos:


    A) CORRETA. Lesões à sociedade, no seu nível de vida, tanto por rebaixamento de seu patrimônio moral – principalmente a respeito da segurança – quanto por diminuição na qualidade de vida. 

    A alternativa está correta, pois o "Dano Social ou Difuso, proposto por Antonio Junqueira de Azevedo, trata-se de uma modalidade que visa garantir a ampla tutela a pessoa humana já que os danos sociais “[...] são lesões à sociedade, no seu nível de vida, tanto por rebaixamento de seu patrimônio moral – principalmente a respeito da segurança –quanto por diminuição na qualidade de vida". (AZEVEDO, Antonio Junqueira de. Por uma nova categoria de dano na responsabilidade civil: o dano social. In: FILOMENO, José Geraldo Brito; WAGNER JÚNIOR, Luiz Guilherme da Costa; GONÇALVES, Renato Afonso. O Código Civil e sua interdisciplinaridade. Belo Horizonte: Del Rey, 2004.p. 376.)
    Ao se tratar em dano coletivo a indenização é para as pessoas que são determinadas ou determináveis tem a tríplice função reparadora, desestimuladora e educativa,já o

    B) INCORRETA. Dano moral coletivo, com viés de punição ao causador do dano, nos moldes do que é permitido na legislação que regula os direitos coletivos.

    A alternativa está incorreta, pois o dano coletivo não se confunde com o social. A principal diferença é que ao se tratar do primeiro, busca-se ressarcir os danos causados aos direitos coletivos e individuais homogêneos, que são determinados ou determináveis, já o dano social abarcar também os direitos difusos, que da sua própria conceituação não pode ser tutelado pelo dano coletivo ante a sua indivisibilidade. (TARTUCE, Flávio. Direito Civil:direito das obrigações e responsabilidade civil. Rio de Janeiro: Forense, 2013. p. 440).

    "Ao se tratar em dano coletivo a indenização é para as pessoas que são determinadas ou determináveis tem a tríplice função reparadora, desestimuladora e educativa, já o dano social tem dupla função desestimuladora e educativa, já que a indenização irá para alguma entidade do setor público não-estatal." PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. A reforma do Estado dos anos 90: lógica e mecanismo de controle. Brasília: Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, 1997. p. 25.

    C) INCORRETA. A possibilidade de reparação civil nas ações civis públicas, desde que ajuizada pelo Ministério Público, cujo valor será destinado ao Fundo de Reparações Públicas.

    A alternativa está incorreta, pois a Lei da Ação Civil Pública e a Constituição Federal conceberam originalmente a Ação Civil Pública como ação coletiva voltada à tutela de direitos e interesses difusos e coletivos.

    Com o advento do Código de Defesa do Consumidor, que introduziu a categoria dos direitos e interesses individuais homogêneos, a Ação Civil Pública teve seu objeto ainda mais ampliado.

    Nesse passo, a criação do Fundo Federal de Defesa dos Direitos Difusos, pela Lei da Ação Civil Pública, com sua concreta regulamentação a partir da Lei n. 9.008/95, destina seus recursos à implementação de ações e projetos referentes à implementação de políticas preventivas e educativas para toda a sociedade.

    D) INCORRETA. A indenização geral e irrestrita a qualquer pessoa que sofre um dano, seja a título culposo ou gratuito, compondo o que a doutrina e a jurisprudência passou a chamar de responsabilidade civil solidária. 

    A alternativa está incorreta, pois segundo o CC, responsabilidade solidária ocorre quando há pluralidade de agentes, tanto no polo passivo quanto ativo, e sobre eles incorre a obrigação pelo débito todo, ou direito pela prestação inteira, como se cada um fosse o único credor ou devedor da obrigação. Vejamos:

     Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada um com direito, ou obrigado, à dívida toda.

    E) INCORRETA. O dano ambiental em que não é possível apontar um causador específico ao prejuízo social, cuja reparação será absorvida por toda a sociedade, por meio dos órgãos públicos responsáveis.

    A alternativa está incorreta, pois dano social e ambiental não se confundem. Ademais, de acordo com o previsto no artigo 14, § 1º da Lei nº. 6938/81, no caso do dano ambiental, “sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por sua atividade", caracterizando a responsabilidade do poluidor independentemente da existência de culpa.

    Gabarito do Professor: A
  • Gab. A

    Tema oportuno para ser cobrado em tempos de pandemia.

    Acrescenta-se: Enunciado n. 456 da V Jornada de Direito Civil CJF/STJ: A expressão "dano" no art. 944 abrange não só os danos individuais, materiais ou imateriais, mas também os danos sociais, difusos, coletivos e individuais homogêneos a serem reclamados pelos legitimados para propor ações coletivas.


ID
3154894
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto à doação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) A doação poderá ser realizada a nascituro.

    CC, Art. 542. A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal.

    B) RESPOSTA CERTA.

    CC, Art. 547. O doador pode estipular que os bens doados voltem ao seu patrimônio, se sobreviver ao donatário.

    C) Não é possível a doação de todo o patrimônio (patrimônio mínimo do Fachin).

    CC, Art. 548. É nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador.

    D) Embora haja a possibilidade de fazê-lo, não é necessário que na doação fique indicado o quinhão de cada um dos donatários.

    CC, Art. 551. Salvo declaração em contrário, a doação em comum a mais de uma pessoa entende-se distribuída entre elas por igual.

    E) Não é necessária autorização judicial. A autorização, necessária somente quando a doação não for pura, será concedida pelo representante legal.

    CC, Art. 542. A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal.

    CC, Art. 543. Se o donatário for absolutamente incapaz, dispensa-se a aceitação, desde que se trate de doação pura.

  • A fim de encontrar uma resposta correta, analisaremos as alternativas a seguir:

    A) O art. 542 do CC admite que o nascituro figure como donatário: “A doação feita ao nascituro valerá, sendo aceita pelo seu representante legal". Naturalmente, a eficácia do negócio jurídico ficará condicionada ao nascimento com vida, caducando o contrato caso seja a hipótese de natimorto.

    Este dispositivo reafirma a tese que reconhece a personalidade jurídica ao nascituro, posição que vigora, inclusive, na jurisprudência. Incorreta;

    B) Em harmonia com a previsão do art. 547 do CC. Assim, percebe-se que o caput do dispositivo legal permite a chamada cláusula de reversão, ou seja, caso o doador sobreviva ao donatário, o bem objeto do contrato retorna para do doador. Dai vem a pergunta: poderia o doador estabelecer que, nessas circunstâncias, ao invés do bem retornar para o seu patrimônio, seja direcionado a um terceiro? Não, por expressa vedação do § ú do art. 547 do CC, que proíbe a reversão em proveito de terceiro: “Não prevalece cláusula de reversão em favor de terceiro". Correta;

    C) Dispõe o art. 548 do CC que “é nula a doação de todos os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do doador". Trata-se do que se denomina de doação universal, mas o doador deve reservar o necessário para a sua subsistência. Incorreta;

    D) O art. 551 do CC é no sentido de que “salvo declaração em contrário, a doação em comum a mais de uma pessoa entende-se distribuída entre elas por igual". Trata-se da doação conjuntiva, constituída pela presença de dois ou mais donatários, presumindo-se que a divisão será igualitária; contudo, essa presunção é relativa, pois nada impede que o doador disponha de outra forma no instrumento do contrato.

    Ao contrário do que acontece no testamento, os donatários não serão beneficiados pelo direito de acrescer em caso de morte de um dos beneficiários, mas a parte do falecido será direcionada aos seus sucessores, mantendo-se o estado de indivisão do bem, salvo disposição em contrário. Caso os donatários sejam marido e mulher, dai sim haverá o direito de acrescer, de maneira que cônjuge sobrevivente seja contemplado com a integralização da doação, desconsiderando-se os sucessores do falecido (FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Contratos. 7. ed. Salvador: Juspodivm, 2017. v. 4, p. 792). Incorreta;

    E) “Se o donatário for absolutamente incapaz, dispensa-se a aceitação, desde que se trate de doação pura" (art. 543 do CC). ressalte-se que, atualmente, há, apenas, uma hipótese de incapacidade absoluta, prevista no art. 3º do CC, que de decorre da menoridade: “São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos". Incorreta.




    Resposta: B 
  • Gab. B

    O CC admite a doação ao absolutamente incapaz, desde que essa doação seja pura, isto é, sem nenhum ônus ou encargo para o beneficiário.

  • Doação com cláusula de reversão

    A doação com cláusula de reversão (ou cláusula de retorno) é aquela em que o doador estipula que os bens doados voltem ao seu patrimônio se sobreviver ao donatário (art. 547 do CC). Trata-se esta cláusula de uma condição resolutiva expressa, demonstrando o intento do doador de beneficiar somente o donatário e não os seus sucessores, sendo, portanto, uma cláusula intuitu personae que veda a doação sucessiva.

    Porém, o pacto de reversão só tem eficácia se o doador sobreviver ao donatário. Se falecer antes deste, a condição não ocorre e os bens doados incorporam-se ao patrimônio do donatário definitivamente, podendo transmitir-se, aos seus próprios herdeiros, com sua morte.

    Doação conjuntiva

    É aquela que conta com a presença de dois ou mais donatários (art. 551 do CC), presente uma obrigação divisível. Em regra, incide uma presunção relativa (iuris tantum) de divisão igualitária da coisa em quotas iguais entre os donatários. Entretanto, o instrumento contratual poderá trazer previsão em contrário.

    Por regra, não há direito de acrescer entre os donatários na doação conjuntiva. Dessa forma, falecendo um deles, sua quota será transmitida diretamente a seus sucessores e não ao outro donatário. Mas o direito de acrescer pode estar previsto no contrato (direito de acrescer convencional) ou na lei (direito de acrescer legal).

    Fla´vio Tartuce

  • Doação pura: É aquela simples, de plena liberalidade, sem nenhum ônus, motivação, condição, encargo etc. É a mais comum. Doação condicional: Fica subordinada a um evento futuro e incerto CC, artigo 121.


ID
3154897
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    CPC

    Art. 302. Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se:

    I - a sentença lhe for desfavorável;

    II - obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios necessários para a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias;

    III - ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal;

    IV - o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor.

  • Não Custa Lembrar:

    Enunciado 499, FPPC - (art. 302, III, parágrafo único; art. 309, III) Efetivada a tutela de urgência e, posteriormente, sendo o processo extinto sem resolução do mérito e sem estabilização da tutela, será possível fase de liquidação para fins de responsabilização civil do requerente da medida e apuração de danos. (Grupo: Tutela de urgência e tutela de evidência)

  • Qual o erro da D?

  • Acredito que o erro da D seja algo com esse "em qualquer fase processual", pois, diferente do que o professor Hartmann comentou, a hipótese de desistência se enquadraria na previsão legal do inciso III - ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal;

    Quando li a alternativa "D" pensei "se o autor desistir da ação na fase de cumprimento de sentença ele não terá que indenizar o réu pela efetivação da tutela, uma vez que o direito dele já foi reconhecido, não é mais um título precário".

    Vamos imaginar a seguinte situação: Se João entrar com ação contra o plano de Saúde Unimedicos pedindo obrigação de fazer consistente em realização de cirurgia, reembolso de quantias pagas para se manter no hospital e mais indenização por danos morais por ter ocorrido a negativa do plano em realizar o procedimento.

    O juiz concede a tutela antecipada e determina a realização da cirurgia, tendo o plano cumprido a ordem judicial e gastado 100 mil reais com esse procedimento.

    Ao final do processo a sentença foi procedente para reconhecer a obrigação de fazer e também a condenação em danos morais além do reembolso dos valores gastos. A sentença transita em julgado.

    João inicia o cumprimento de sentença para receber a quantia dos danos morais e mais o reembolso dos valores que ele gastou no hospital, mas depois resolve desistir do cumprimento de sentença, pois já se considera satisfeito com a realização da cirurgia.

    Nesse caso, não deverá indenizar o réu (Unimedicos) pelo valor despendido com a efetivação da tutela de urgência, mesmo ele tendo desistido da ação na fase de cumprimento de sentença.

  • Segundo o comentário do professor, no cpc não se diz nada a respeito sobre a desistência da ação por parte do autor, se tratando de tutela provisória, logo, a letra D está errada.

    Gabarito letra C de careca.

  • Segundo o comentário do professor, no cpc não se diz nada a respeito sobre a desistência da ação por parte do autor, se tratando de tutela provisória, logo, a letra D está errada.

    Gabarito letra C de careca.

  • A questão exigiu, tão somente, a redação crua, mortal e fria do Art. 302 CPC. Apenas a letra "C" consta no referido artigo. Porém, como os colegas disseram acima, se você "viajasse" nas alternativas, veria que a C restava como a única correta.

  • Dentre as alternativas, a única que contém uma hipótese que responsabiliza objetivamente o requerente da tutela de urgência é a c), ou seja, quando o juiz acolher a alegação de decadência ou da prescrição da pretensão do autor!

    Art. 302. Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se:

    I - a sentença lhe for desfavorável;

    II - obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios necessários para a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias;

    III - ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal;

    IV - o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor.

    Resposta: C

  • Vi esse comentário na Q1827564:

    Um particular ajuizou demanda contra o Município e obteve a concessão de tutela provisória, atendidos os pressupostos legais para a concessão desta. O cumprimento da tutela provisória ocasionou custos ao erário público. Entretanto, o autor desistiu posteriormente da ação, o que ensejou a extinção do feito sem resolução do mérito.

    1º) qual a modalidade de responsabilidade civil (subjetiva ou objetiva) aplicável àquele que ocasiona prejuízos à outra parte em razão da efetivação de tutela provisória?

    Responsabilidade objetiva, isto é, independe da demonstração de dolo ou culpa da parte que requereu a tutela provisória, bastando que o prejudicado comprove o nexo de causalidade entre o fato e o prejuízo ocorrido. Trata-se de aplicação da teoria do risco-proveito, considerando-se que, se de um lado a obtenção e a efetivação de uma tutela cautelar são altamente proveitosas para a parte, por outro lado, os riscos pela concessão dessa tutela provisória concedida mediante cognição sumária são exclusivamente daquele que dela se aproveitou (NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. 8ª Ed. Salvador: JusPodivm, 2016, p. 839).

    Art. 302, CPC. Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se:

    III - ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal;

    2º) a liquidação e cobrança dos prejuízos deverá ser feita nos mesmos autos ou por ação autônoma?

    Art. 302, parágrafo único, CPC. A indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido concedida, sempre que possível.

    O ressarcimento dos prejuízos advindos com o deferimento da tutela provisória posteriormente revogada por sentença que extingue o processo sem resolução de mérito, sempre que possível, deverá ser liquidado nos próprios autos (STJ, REsp 1.770.124, 2019).

    Jurisprudência recente: Essa indenização pode ser fixada pelo juiz de ofício, ou seja, mesmo sem requerimento da parte prejudicada (STJ, REsp 1.780.410, 2021).

  • Cuidado com o comentário do qqs1_concursado pois ele está errado ao afirmar que: "Jurisprudência recente: Essa indenização pode ser fixada pelo juiz de ofício, ou seja, mesmo sem requerimento da parte prejudicada (STJ, REsp 1.780.410, 2021)".

    Se vcs forem ler o inteiro teor do REsp 1.780.410, vocês não vão encontrar em nenhum trecho que o juiz pode fixr a indenização de ofício. Isso nem faz sentido, pois a indenização deve ser requerida pela parte prejudicada, seja nos próprios autos, seja em autos apartados.

    O que efetivamente constou do julgamento do REsp 1.780.410 é que: "A obrigação de indenizar o dano causado pela execução de tutela antecipada posteriormente revogada é consequência natural da improcedência do pedido, dispensando-se, nessa medida, pronunciamento judicial que a imponha de forma expressa". Ou seja, mesmo que o juiz não fixe expressamente a obrigação de indenizar na sentença que, por exemplo, tenha julgado extinto o processo e revogado a tutela antecipada, ainda assim a obrigação de indenizar estará presente, pois decorre da improcedência independentemente de pronunciamento judicial.

  • Sem mais...

    Gab. C

    CPC

    Art. 302. Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se:

    I - a sentença lhe for desfavorável;

    II - obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios necessários para a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias;

    III - ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal;

    IV - o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor.


ID
3154900
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

É cabível ação rescisória de ação rescisória?

Alternativas
Comentários
  • Sim, porque ação rescisória gera a formação de uma nova relação processual.

    Art. 970 " O relator ordenará a citação (TRATA-SE DE UMA NOVA AÇÃO) do réu...."

    "Ação rescisória é uma ação que visa a desconstituir a coisa julgada. Tendo em conta que a coisa julgada concretiza no processo o princípio da segurança jurídica - substrato indelével do Estado Constitucional - a sua propositura só é admitida em hipóteses excepcionais, devidamente arroladas de maneira taxativa pela legislação (art. 966, CPC). A ação rescisória serve tanto para promover a rescisão da coisa julgada (iudicium rescindens) como para viabilizar, em sendo o caso, novo julgamento da causa (iudicium rescissorium) (Art. 968, I, CPC). A ação rescisória é um instrumento para a tutela do direito ao processo justo e à decisão justa. Não constitui instrumento para tutela da ordem jurídica, mesmo quando fundada em ofensa à norma jurídica. Em outras palavras, a ação rescisória pertence ao campo da tutela dos direitos na sua dimensão particular - e não ao âmbito da tutela dos direitos na sua dimensão geral" (MARINONI, Luiz Guilherme, e outros. Novo Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais. 1 ed. 2015. p. 900). 

    Comentário professor na questão 963299

  • #UMPOUCODEDOUTRINA: Cabe rescisória da ação rescisória? Se a ação rescisória for julgada pelo mérito, e o acórdão padecer de algum dos vícios enumerados no art. 966, do CPC, será possível ajuizar rescisória da rescisória. Um exemplo: pode ocorrer que, por em equívoco, o Tribunal reconheça a existência de decadência e julgue a rescisória extinta, com resolução de mérito. Mais tarde, se verifique que houve erro na contagem do prazo. Será possível rescindir o acórdão proferido na primeira rescisória.

    FONTE: CICLOS R3.

  • É uma ação autônoma!!

  • Gabarito: D.

  • Prezados colegas, talvez não seja matéria do concurso, do qual a questão foi objeto, mas a título de curiosidade segue a súmula 400 do TST:

    AÇÃO RESCISÓRIA DE AÇÃO RESCISÓRIA. VIOLAÇÃO MANIFESTA DE NORMA JURÍDICA. INDICAÇÃO DA MESMA NORMA JURÍDICA APONTADA NA RESCISÓRIA PRIMITIVA (MESMO DISPOSITIVO DE LEI SOB O CPC DE 1973).  (nova redação em decorrência do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016 - Em se tratando de rescisória de rescisória, o vício apontado deve nascer na decisão rescindenda, não se admitindo a rediscussão do acerto do julgamento da rescisória anterior. Assim, não procede rescisória calcada no inciso V do art. 966 do CPC de 2015 (art. 485, V, do CPC de 1973) para discussão, por má aplicação da mesma norma jurídica, tida por violada na rescisória anterior, bem como para arguição de questões inerentes à ação rescisória primitiva. (ex-OJ nº 95 da SBDI-2 - inserida em 27.09.2002 e alterada DJ 16.04.2004)


ID
3154903
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Quando a competência para o julgamento do mandado de segurança couber originariamente a um dos tribunais e a inicial for indeferida pelo relator, caberá o recurso de

Alternativas
Comentários
  • Art. 10. A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetração. 

    § 1 Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau caberá apelação e, quando a competência para o julgamento do mandado de segurança couber originariamente a um dos tribunais, do ato do relator caberá agravo para o órgão competente do tribunal que integre. 

    § 2 O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da petição inicial.

  • art 16 par. único
  • O M.S só terá prioridade no julgado se a liminar for deferida.

  • Gabarito: A

    Lei 12.016, Art. 16.  Nos casos de competência originária dos tribunais, caberá ao relator a instrução do processo, sendo assegurada a defesa oral na sessão do julgamento.

    Parágrafo único.  Da decisão do relator que conceder ou denegar a medida liminar caberá agravo ao órgão competente do tribunal que integre.

  • Art. 20. Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, salvo  habeas corpus ...

    ?

  • Vinicius

    a B ta dizendo tribunal PLENO, por isso ta ERRADA


ID
3154906
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Caso o valor da causa tiver sido atribuído incorretamente em reconvenção, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 293. O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor, sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a complementação das custas.

  • Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.

    § 1º Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta (leia-se: contestação à reconvenção) no prazo de 15 (quinze) dias.

    Art. 293. O réu (na recovenção) poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor, sob pena de preclusão, e o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a complementação das custas.

  • Questão importante, adicionando aos comentários dos colegas

    Sendo que o juiz pode, segundo art. 292, parágrafo 3º do CPC, corrigir de oficio o valor da causa, é possível a ocorrência de preclusão?

    É tema polemico, mas entende-se que sim. Pelo principio da causalidade, nos termos do art. 293, caberia ao réu arguir toda matéria de defesa na contestação. Em que pese a previsão da correção do valor da causa pelo juiz, de ofício, a não atuação do juiz dentro desse prazo, pode acarretar a preclusão pro judicato. Há precedente do STJ reconhecendo a ocorrência de preclusão pro judicato, inclusive em matérias de ordem publica:

    Segundo a jurisprudência mais recente desta Corte, mesmo as matérias de ordem pública estão sujeitas à preclusão pro judicato, razão pela qual não podem ser revisitadas se já objeto de anterior manifestação jurisdicional.(...) Assim, mesmo no que diz respeito a questões de ordem pública, o juiz ou tribunal somente poderá conhecê-las, a qualquer momento, se ainda não resolvidas em anterior manifestação jurisdicional" RECURSO ESPECIAL Nº 1.800.726 - MG (2018/0054195-0)

  • Gente, alguém pode tirar minha dúvida? Assim, quando ele propôs a ação de reconvenção foi nela que o valor estava incorreto? não entendi...

  • Perguntinha capciosa!

    PETIÇÃO INICIAL- CONTESTAÇÃO- RÉPLICA

    RECONVENÇÃO- CONTESTAÇÃO

  • Respondendo a @Carol. Dúvida dela foi: "Gente, alguém pode tirar minha dúvida? Assim, quando ele propôs a ação de reconvenção foi nela que o valor estava incorreto? não entendi..."

    Sim, foi na ação de reconvenção que o valor estava incorreto. A reconvenção é uma ação paralela à principal que o réu põe contra o autor ou contra um terceiro. Sendo assim, todos aqueles requisitos necessários que existem em um, haverá no outro tbm (ao menos até onde eu saiba).

  • Esse não cai no TJ escrevente né? não vi na relação o artigo 293.


ID
3154909
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

A jurisprudência sobre as lides decorrentes das relações jurídicas travadas pelas pessoas no mercado de consumo vem se formando ao longo do tempo, desde a edição do Código de Defesa do Consumidor. Hodiernamente, é correto asseverar que o direito sumular editado pelo Superior Tribunal de Justiça entende que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Enunciado da Súmula 597 STJ:

    A cláusula contratual de plano de saúde que prevê carência para utilização

    dos serviços de assistência médica nas situações de emergência ou de urgência é considerada

    abusiva se ultrapassado o prazo máximo de 24 horas contado da data da contratação.

    STJ. 2ª Seção. Aprovada em 08/10/2017

  • Sum. 407, STJ: É legítima a cobrança da tarifa de água, fixada de acordo com as categorias de usuários e as faixas de consumo

    Sum. 543, STJ: Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel submetido ao CDC, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador – INTEGRALMENTE, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou PARCIALMENTE, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento

    Sum. 563, STJ: O CDC é aplicável às entidades ABERTAS de previdência complementar, não incidindo nos contratos previdenciários celebrados com entidades FECHADAS. 

    Sum. 595, STJ: As instituições de ensino superior respondem OBJETIVAMENTE pelos danos suportados pelo aluno/consumidor pela realização de curso não reconhecido pelo Ministério da Educação, sobre o qual não lhe tenha sido dada prévia e adequada informação.

     Sum. 597, STJ: A cláusula contratual de plano de saúde que prevê carência para utilização dos serviços de assistência médica nas situações de emergência ou de urgência é considerada abusiva se ultrapassado o prazo máximo de 24 horas contado da data da contratação.

  • A questão trata do entendimento sumular do Superior Tribunal de Justiça – STJ.

    A) a cláusula contratual de plano de saúde que prevê carência para utilização dos serviços de assistência médica nas situações de emergência ou de urgência é considerada abusiva se ultrapassado o prazo máximo de 24 horas contado da data da contratação.


    Súmula 597 do STJ: A cláusula contratual de plano de saúde que prevê carência para utilização dos serviços de assistência médica nas situações de emergência ou de urgência é considerada abusiva se ultrapassado o prazo máximo de 24 horas contado da data da contratação.

    A cláusula contratual de plano de saúde que prevê carência para utilização dos serviços de assistência médica nas situações de emergência ou de urgência é considerada abusiva se ultrapassado o prazo máximo de 24 horas contado da data da contratação.

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.

    B) as instituições de ensino superior respondem subjetivamente pelos danos suportados pelo aluno na realização de curso não reconhecido pelo Ministério da Educação, sobre o qual não lhe tenha sido dada prévia e adequada informação.


    Súmula 595 do STJ: As instituições de ensino superior respondem objetivamente pelos danos suportados pelo aluno/consumidor pela realização de curso não reconhecido pelo Ministério da Educação, sobre o qual não lhe tenha sido dada prévia e adequada informação.


    As instituições de ensino superior respondem objetivamente pelos danos suportados pelo aluno/consumidor pela realização de curso não reconhecido pelo Ministério da Educação, sobre o qual não lhe tenha sido dada prévia e adequada informação.

    Incorreta letra “B”.

    C) não é legítima a cobrança de tarifa de água fixada de acordo com as categorias de usuários e as faixas de consumo.

    Súmula 407 - STJ- É legítima a cobrança da tarifa de água, fixada de acordo com as categorias de usuários e as faixas de consumo.

    É legítima a cobrança da tarifa de água, fixada de acordo com as categorias de usuários e as faixas de consumo.

    Incorreta letra “C”.

    D) na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a restituição imediata e integral das parcelas pagas, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento.

    Súmula 543 do STJ - Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador – integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento.

    Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador, parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento.

    Incorreta letra “D”.

    E) o Código de Defesa do Consumidor é aplicável a todos os contratos celebrados entre consumidor e entidade de previdência complementar.

    Súmula 563 do STJ: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às entidades abertas de previdência complementar, não incidindo nos contratos previdenciários celebrados com entidades fechadas.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • Vale lembrar acerca de planos de saúde:

    ·        Aplica-se o CDC aos contratos de plano de saúde, salvo os de autogestão

    ·        A cláusula que prevê carência para utilização dos serviços de urgência é abusiva se ultrapassado o prazo máximo de 24 horas contado da data da contratação.

    ·        É abusiva a cláusula que limita no tempo a internação

    ·        A recusa por doença preexistente é ilícita se não houve exames prévios


ID
3154912
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Os contratos de consumo são entabulados entre consumidores e fornecedores, no dia a dia da vida em sociedade. Viver em sociedade, sem estabelecer contratação consumerista é tarefa quase impossível. Dentro desse cenário, assinale a alternativa correta sobre o tema em debate, a partir do que consta no sistema jurídico de proteção ao consumidor.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    A - Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis.

    B - Art. 48. As declarações de vontade constantes de escritos particulares, recibos e pré-contratos relativos às relações de consumo vinculam o fornecedor, ensejando inclusive execução específica, nos termos do art. 84 e parágrafos.

    C - Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

    D - Art. 51., § 2° A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes.

    E -  Art. 52., § 1° As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação. 

  • A questão trata da proteção contratual do consumidor.


    A) Nas relações de consumo, entabuladas entre fornecedor e consumidor-pessoa física, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

    I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;

    Nas relações de consumo, entabuladas entre fornecedor e consumidor-pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis.

    Incorreta letra “A".



    B) As declarações de vontade constantes de escritos particulares relativos às relações de consumo, firmados antes da celebração do contrato entre as partes, não vinculam o fornecedor. 


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 48. As declarações de vontade constantes de escritos particulares, recibos e pré-contratos relativos às relações de consumo vinculam o fornecedor, ensejando inclusive execução específica, nos termos do art. 84 e parágrafos.

    As declarações de vontade constantes de escritos particulares relativos às relações de consumo, firmados antes da celebração do contrato entre as partes, vinculam o fornecedor. 

    Incorreta letra “B".


    C) O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 10 (dez) dias a contar do ato de recebimento do produto adquirido pela internet.


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

    O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 07 (sete) dias a contar do ato de recebimento do produto adquirido pela internet.

    Incorreta letra “C".

    D) A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes.


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 51. § 2° A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes.

    A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes.

    Correta letra “D". Gabarito da questão.

     

    E) A multa de mora decorrente do inadimplemento de obrigações no seu termo por parte do consumidor não poderá ser superior a 10 (dez) por cento do valor da prestação.


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 52. § 1° As multas de mora decorrentes do inadimplemento de obrigações no seu termo não poderão ser superiores a dois por cento do valor da prestação.           (Redação dada pela Lei nº 9.298, de 1º.8.1996)

    A multa de mora decorrente do inadimplemento de obrigações no seu termo por parte do consumidor não poderá ser superior a 2 (dois) por cento do valor da prestação.

    Incorreta letra “E".

    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.


ID
3154915
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Na sociedade moderna, não é raro encontrar no mercado de consumo, fornecedores que atuam no mercado de forma inescrupulosa, com o objetivo de ganhar dinheiro fácil, prejudicando assim, consumidores de boa fé. A respeito do regramento das práticas comerciais realizadas por fornecedores, o Código de Defesa do Consumidor determina:

Alternativas
Comentários
  • gabarito C)

    Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:

           III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço;

      

            Parágrafo único. Os serviços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao consumidor, na hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento.

  • A) em relação à oferta posta no mercado de consumo, o fornecedor do serviço é subsidiariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos. (Errado)\

    Art. 34. O fornecedor do produto ou serviço é SOLIDARIAMENTE responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.

    B) salvo estipulação em contrário, o valor orçado pelo fornecedor para a prestação de um determinado serviço terá validade pelo prazo de 7 (sete) dias, contado de seu recebimento pelo consumidor. (Errado)

    Art. 40. §1º Salvo estipulação em contrário, o valor orçado terá validade pelo prazo de 10 dias, contado de seu recebimento pelo consumidor.

    C) os produtos entregues ao consumidor, sem solicitação prévia, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento.  (CERTA)

    Art. 39. §u Os serviços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao consumidor, na hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento.

    D) o consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais. (Errado)

    Art. 42. Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

    E) em todos os documentos de cobrança de débitos apresentados ao consumidor-pessoa física deverão constar o seu nome, endereço, CPF e RG. (Errado)

    Art. 42-A. Em todos os documentos de cobrança de débitos apresentados ao consumidor, deverão constar o nome, o endereço e o CPF ou CNPJ do fornecedor do produto ou serviço correspondente. 

  • A questão trata das práticas comerciais.


    A) em relação à oferta posta no mercado de consumo, o fornecedor do serviço é subsidiariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 34. O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.

    Em relação à oferta posta no mercado de consumo, o fornecedor do serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.

    Incorreta letra “A".

    B) salvo estipulação em contrário, o valor orçado pelo fornecedor para a prestação de um determinado serviço terá validade pelo prazo de 7 (sete) dias, contado de seu recebimento pelo consumidor.


    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 40. § 1º Salvo estipulação em contrário, o valor orçado terá validade pelo prazo de dez dias, contado de seu recebimento pelo consumidor.

    Salvo estipulação em contrário, o valor orçado pelo fornecimento para a prestação de um determinado serviço terá validade pelo prazo de 10 (dez) dias, contado de seu recebimento pelo consumidor.

    Incorreta letra “B".

    C) os produtos entregues ao consumidor, sem solicitação prévia, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: (Redação dada pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

        III - enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço;

         Parágrafo único. Os serviços prestados e os produtos remetidos ou entregues ao consumidor, na hipótese prevista no inciso III, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento.

    Os produtos entregues ao consumidor, sem solicitação prévia, equiparam-se às amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento.

    Correta letra “C". Gabarito da questão.

    D) o consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 42. Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

    O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

    Incorreta letra “D".

    E) em todos os documentos de cobrança de débitos apresentados ao consumidor-pessoa física deverão constar o seu nome, endereço, CPF e RG.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 42-A.  Em todos os documentos de cobrança de débitos apresentados ao consumidor, deverão constar o nome, o endereço e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ do fornecedor do produto ou serviço correspondente.             (Incluído pela Lei nº 12.039, de 2009)

    Em todos os documentos de cobrança de débitos apresentados ao consumidor, deverão constar o nome, o endereço e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ do fornecedor do produto ou serviço correspondente.            

    Incorreta letra “E".

    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.


ID
3154918
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. Essas são palavras da Constituição Federal quando elenca os chamados direitos e deveres individuais e coletivos. Dentro do rol de tais direitos, está a garantia de impetração do mandado de segurança coletivo que vem regulada no âmbito infraconstitucional pela dicção da Lei n° 12.016, de 07 de agosto de 2009, que disciplina a matéria, determinando que

Alternativas
Comentários
  • Seguem os artigos 21 e 22 da Lei no 12.016/09, verbis:

    Art. 21. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial. 

    Parágrafo único. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser: 

    I - coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica básica; 

    II - individuais homogêneos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes de origem comum e da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros do impetrante. 

    Art. 22. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente aos membros do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante. 

    § 1 O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva. 

  • Gabarito D

    A) Legitimados do MS coletivo: partido político com representação no CN / organização sindical / entidade de classe / associação - art. 21, caput.

    B) São reputados como individuais homogêneos - art. 21, par. único, II.

    C) NÃO induz litispendência para as ações individuais - art. 22, par. 1o, 1a parte.

    D) Certo - art. 22.

    E) a exigência é representação no CN - art. 21, 1a parte.

  • Individuais homogêneos: origem comum;

    Coletivos: relação jurídica base.


ID
3154921
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental.


Feitas tais considerações, assinale a afirmativa correta a respeito da operação urbana consorciada, de acordo com a Lei n° 10.257/01.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    10.257

    A) Art. 33. Da lei específica que aprovar a operação urbana consorciada constará o plano de operação urbana consorciada, contendo, no mínimo:

    VI – contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados em função da utilização dos benefícios previstos nos incisos I e II do § 2 do art. 32 desta Lei;

    § 1Os recursos obtidos pelo Poder Público municipal na forma do inciso VI deste artigo serão aplicados exclusivamente na própria operação urbana consorciada.

    B) Art. 32. Lei municipal específica, baseada no plano diretor, poderá delimitar área para aplicação de operações consorciadas.

    C) Art. 34-A. Nas regiões metropolitanas ou nas aglomerações urbanas instituídas por lei complementar estadual, poderão ser realizadas operações urbanas consorciadas interfederativas, aprovadas por leis estaduais específicas

    D) Art. 32 § 2 Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:

    II – a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente.

    E) Art. 34 § 1Os certificados de potencial adicional de construção serão livremente negociados, mas conversíveis em direito de construir unicamente na área objeto da operação.

  • Estatuto da Cidade:

    Das operações urbanas consorciadas

    Art. 32. Lei municipal específica, baseada no plano diretor, poderá delimitar área para aplicação de operações consorciadas.

    § 1 Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valorização ambiental.

    § 2 Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:

    I – a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem como alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas decorrente;

    II – a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente.

    III - a concessão de incentivos a operações urbanas que utilizam tecnologias visando a redução de impactos ambientais, e que comprovem a utilização, nas construções e uso de edificações urbanas, de tecnologias que reduzam os impactos ambientais e economizem recursos naturais, especificadas as modalidades de design e de obras a serem contempladas.

    Art. 33. Da lei específica que aprovar a operação urbana consorciada constará o plano de operação urbana consorciada, contendo, no mínimo:

    I – definição da área a ser atingida;

    II – programa básico de ocupação da área;

    III – programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada pela operação;

    IV – finalidades da operação;

    V – estudo prévio de impacto de vizinhança;

    VI - contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados em função da utilização dos benefícios previstos nos incisos I, II e III do § 2 do art. 32 desta Lei;

    VII – forma de controle da operação, obrigatoriamente compartilhado com representação da sociedade civil.

    VIII - natureza dos incentivos a serem concedidos aos proprietários, usuários permanentes e investidores privados, uma vez atendido o disposto no inciso III do § 2 do art. 32 desta Lei.

    § 1Os recursos obtidos pelo Poder Público municipal na forma do inciso VI deste artigo serão aplicados exclusivamente na própria operação urbana consorciada.

    § 2A partir da aprovação da lei específica de que trata o caput, são nulas as licenças e autorizações a cargo do Poder Público municipal expedidas em desacordo com o plano de operação urbana consorciada.

  • gab. E

    a) Os recursos obtidos pelo Poder Público municipal, como contrapartida, podem ser aplicados em manutenção de quaisquer vias públicas.

    Art. 33 § 1 Os recursos obtidos pelo Poder Público municipal serão aplicados exclusivamente na própria operação urbana consorciada.

    ~~

    b) Deverá ser aprovada por lei municipal específica, baseada ou não no plano diretor.

    baseada no plano diretor

    ~~

    c) Nas regiões metropolitanas ou nas aglomerações urbanas instituídas por lei complementar estadual, poderão ser realizadas operações urbanas consorciadas interfederativas, aprovadas por lei federal específica.

    aprovadas por leis estaduais específicas. 

    ~~

    d) Não poderá prever a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação municipal vigente à época que foram edificadas.

    art.32 § 2 Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:

    I – a modificação de índices e características de parcelamento, uso e ocupação do solo e subsolo, bem como alterações das normas edilícias, considerado o impacto ambiental delas decorrente;

    II – a regularização de construções, reformas ou ampliações executadas em desacordo com a legislação vigente.

    III - a concessão de incentivos a operações urbanas que utilizam tecnologias visando a redução de impactos ambientais, e que comprovem a utilização, nas construções e uso de edificações urbanas, de tecnologias que reduzam os impactos ambientais e economizem recursos naturais, especificadas as modalidades de design e de obras a serem contempladas.    

    ~~

    e) Os certificados de potencial adicional de construção serão livremente negociados, mas conversíveis em direito de construir unicamente na área objeto da operação. ✅gabarito


ID
3154924
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.


No que concerne à educação ambiental, segundo os termos da Lei n° 9.795/99, é cabível asseverar que

Alternativas
Comentários
  • LETRA C - Art. 2 A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

  • a) errada, é um princípio;

    b)errada, trata-se de um objetivo;

    c) correta

    d) errada, Art. 10º: § 1 A educação ambiental não deve ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino.

    e) errada, trata-se de educação não-formal.

  • PRINCÍPIO É TUDO O QUE EU CONSIGO FAZER SOZINHO OU NASCEU COMIGO, NAO DEPENDO DOS OUTROS PARA TER OU FAZER.

    Art. 4 São princípios básicos da educação ambiental:

    I - EU DOU ENFOQUE: humanista, holístico, democrático e participativo;

    II - TENHO UMA CONCEPCAO do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;

    III -TENHO IDEIAS PLURAIS e CONCEPCOES pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;

    IV - EU VINCULO a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;

    V - EU GARANTO A continuidade e permanência do processo educativo;

    VI - EU FAÇO UMA AVALIACAO PERMANENTE crítica do processo educativo;

    VII - EU TENHO UMA ABORDAGEM ARTICULADA das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais;

    VIII - EU RECONHECO E RESPEITO à pluralidade e à diversidade individual e cultural.

    OBJETIVO É TUDO O QUE EU QUERO, MAS PODE SER QUE EU NAO CONSIGA, POIS DEPENDE TAMBEM DA VONTADE DOS OUTROS.

    Art. 5 São objetivos fundamentais da educação ambiental:

    I - o desenvolvimento (NEM TODOS VAO SE DESENVOLVER) de uma compreensão (DEPENDE DE ALGUEM COMPREENDER) integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;

    II - a garantia de democratização (QUERO GARANTIR A DEMOCRACIA, MAS TODOS DEVEM QUERER TAMBEM) das informações ambientais;

    III - o estímulo e o fortalecimento (ESTIMULO ALGUEM A TER CONSCIENCIA, MAS NAO POSSO GARANTIR QUE TODAS AS PESSOAS A TERAO) de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social;

    V - o incentivo à participação (INCENTIVO, MAS CADA UM DECIDE SE QUER PARTICIPAR OU NAO) individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;

    V - o estímulo à cooperação (ESTIMULO A COOPERACAO, MAS ESTA DEPENDE DE MUITAS PESSOAS) entre as diversas regiões do País, em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;

    VI - o fomento e o fortalecimento da integração (ESTIMULO A INTEGRACAO, PORÉM NEM TODOS VAO QUERER) com a ciência e a tecnologia;

    VII - o fortalecimento (NA MINHA ACADEMIA EU DOU O WHEY PROTEIN A TODOS, MAS NEM TODOS QUEREM, E NEM TODOS FICAM FORTES) da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.

  • Colegas,

    Segue abaixo o fundamento legal de cada alternativa (Lei 9.795/99):

    A) Art. 4º, I;

    B) Art. 5º, II;

    C) Art. 2º;

    D) Art. 10, § 1º; e

    E) Art. 13, Parágrafo único, VII.

    Grande abraço!

  • Para ajudar a gravar:

    OBJETIVOS: "mento" + estímulo + incentivo + garantia de democratização

    OBS: tudo que tem "mento" é objetivo, exceto "reconhecimento e respeito..." que é princípio.


ID
3154927
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Em relação às medidas judiciais destinadas à proteção de interesses coletivos, difusos, individuais homogêneos e individuais indisponíveis da pessoa com deficiência, nos termos da Lei n° 7.853, de 24 de outubro de 1989, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     

    Art. 3o  As medidas judiciais destinadas à proteção de interesses coletivos, difusos, individuais homogêneos e individuais indisponíveis da pessoa com deficiência poderão ser propostas pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela União, pelos Estados, pelos Municípios, pelo Distrito Federal, por associação constituída há mais de 1 (um) ano, nos termos da lei civil, por autarquia, por empresa pública e por fundação ou sociedade de economia mista que inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção dos interesses e a promoção de direitos da pessoa com deficiência.    

  • Gabarito: A

    a) Art. 3o  As medidas judiciais destinadas à proteção de interesses coletivos, difusos, individuais homogêneos e individuais indisponíveis da pessoa com deficiência poderão ser propostas pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela União, pelos Estados, pelos Municípios, pelo Distrito Federal, por associação constituída há mais de 1 (um) ano, nos termos da lei civil, por autarquia, por empresa pública e por fundação ou sociedade de economia mista que inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção dos interesses e a promoção de direitos da pessoa com deficiência.  

    b)Art. 3o - § 3º Somente nos casos em que o interesse público, devidamente justificado, impuser sigilo, poderá ser negada certidão ou informação.

    c) Art. 3o - § 6º Em caso de desistência ou abandono da ação, qualquer dos co-legitimados pode assumir a titularidade ativa.

    d) Art. 4º - § 1º A sentença que concluir pela carência ou pela improcedência da ação fica sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal.

    e) Art. 6º O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, ou requisitar, de qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou particular, certidões, informações, exame ou perícias, no prazo que assinalar, não inferior a 10 (dez) dias úteis.

  • Gabarito A

    Art. 3  As medidas judiciais destinadas à proteção de interesses coletivos, difusos, individuais homogêneos e individuais indisponíveis da pessoa com deficiência poderão ser propostas pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela União, pelos Estados, pelos Municípios, pelo Distrito Federal, por associação constituída há mais de 1 (um) ano, nos termos da lei civil, por autarquia, por empresa pública e por fundação ou sociedade de economia mista que inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção dos interesses e a promoção de direitos da pessoa com deficiência. 

     Lei n° 7.853

  • cai tjsp ?

  • acho que nao cai no TJSP
  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre a Lei 7.853/1989, que dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social.

     

    A) A assertiva está de acordo com disposto no caput do art. 3º da Lei 7.853/1989.

     

    B) Somente nos casos em que o interesse público, devidamente justificado, impuser sigilo, poderá ser negada certidão ou informação, consoante o § 3º do art. 3º da Lei 7.853/1989.

     

    C) Em caso de desistência ou abandono da ação, qualquer dos co-legitimados pode assumir a titularidade ativa, nos termos do § 6º do art. 3º da Lei 7.853/1989.

     

    D) A sentença que concluir pela carência ou pela improcedência da ação fica sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, consoante ao § 1º do art. 4º da Lei 7.853/1989.

     

    E) Prazo não inferior a 10 (dez) dias úteis, de acordo com caput do art. 6º da Lei 7.853/1989.

     

    Gabarito do Professor: A


ID
3154930
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando a repartição de receitas tributárias previstas na Constituição Federal de 1988, pertence aos Municípios

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Art. 158, III, da CF

    A CF atribui aos Municípios cinquenta por cento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores sobre os carros licenciados em seus territórios.

  • O erro da letra A é bem sutil:

    a) o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas empresas estatais que instituírem e mantiverem.

    >> O correto seria fundações.

  • cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios.

  • se nao tivesse a alternativa certa, eu estava bem confuso, tenho que revisar isso

  • Constituição Federal

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

    II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III;         

    III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

    Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:

    I - três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios;

    II - até um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territórios, lei federal.

  • GABA c)

    PARA OS MUNICÍPIOS:

    IR-FONTE: 100%.

    IOF-OURO: 70%.

    IPI: 25% sobre o montante entregue pela União aos Estados.

    CIDE-COMBUSTÍVEL: 25% sobre o montante entregue pela União aos Estados.

    ICMS: 25%. 

    ITR: 50% a 100%.

    IPVA: 50%.

  • O erro da letra B é que esses 20% serão repartidos com estados e com O DF.

  • Welder, te vejo em todas, vai fazer concurso pra que ?
  • O erro da B na verdade é que pertencem aos Estados e ao DF 20% do produto da arrecadação dos impostos que a União instituir com base na sua competência residual.
  • 1) IR - Estados, DF e Municípios (100% repassado)

    1.1) 100% para o ente respectivo

    2) IR (excluído o item 1) + IPI - União (49% repassado)

    2.1) 21,5% Fundo de Participação dos Estados

    2.2) 22,5% Fundo de Participação dos Municípios

    2.3) 3% Norte, Nordeste e Centro Oeste

    2.3.1) 50% para o nordeste semiárido

    2.4) 1% (até 10/07)

    2.5) 1% (até 10/12)

    3) Para os Municípios

    3.1) 50% do ITR, ou 100% do ITR (se fiscalizar)

    3.2) 50% do IPVA (licenciados no Município)

    3.3) 25% do ICMS

    3.3.1) Mínimo 3/4 na proporção do valor adicionado

    3.3.2) Até 1/4, como dispuser lei estadual, ou nos territórios, lei federal

    4) IPI (excluído o item 2)

    4.1) 10% aos Estados e ao DF, na proporção das respectivas exportações de industrializados.

    * Limite de 20% para cada UF (dos 10%). O que exceder, volta ao monte para repartição entre os demais.

    4.1.2) 25% (dos 10% do item 4.1) das respectivas UF para os Municípios

    4.1.1) Mínimo 3/4 na proporção do valor adicionado

    4.1.2) Até 1/4, como dispuser lei.

    5) CIDE-Combustíveis - União

    5.1) 29% para os Estados e para o DF, observada a destinação aos projetos de infraestrutura e transportes

    5.1.1) 25% (destes 29%) para os Municípios, na forma da lei.

    Não são repartidos:

    1) ITCMD

    2) ISS

    --> Atenção, pois há casos de FG ocorrendo concomitantemente (exemplo: ferrovias, posteamentos, concessões de rodovias etc.), o que não caracteriza repartição!!!

    Pelo que me lembro, é isso. Se houver algum erro comentem!

  • Segue resumo da repartição das receitas tributárias, com indicação do respectivo artigo na CF:

    - IR: 100% → E/DF/M (art. 157, I e art. 158, I);

    - IOF (ouro): 1% (alíquota mínima) (art. 153, § 5º): 30% → E/DF (art. 153, § 5º, I) / 70% → M (art. 153, § 5º, II);

    - Competência residual da União: 20% → E/DF (art. 157, II);

    - Cide Combustível: 29% → E/DF (art. 159, III) e desses 29%, 25% para os Municípios (art. 159, § 4º);

    - ITR: 50% ao M (art. 158, II) / se fiscalizado e cobrado pelo M → 100% para ele (art. 158, II);

    - IPI: 10% → E/DF (art. 159, II) e desses 10%, 25% para os M (art. 159, § 3º);

    - IPVA: 50% → M (art. 158, III);

    - ICMS: 25% → M (art. 158, IV);

    - IR + IPI (produtos da arrecadação) → 49% divididos:

    * 21,5% → FPE (art. 159, I, “a”);

    * 22,5% → FPM (art. 159, I, “b”);

    * 1% → FPM (creditado no 1º decênio de julho de cada ano) (art. 159, I, “e”);

    * 1% → FPM (creditado no 1º decênio de dezembro de cada ano) (art. 159, I, “d”);

    * 3% → regiões norte/nordeste/centro-oeste (art. 159, I, “c”).

  • fala dyegho cunha, vc ta em todxs também né, que legal. fraterno abraço

  • fala dyegho cunha, vc ta em todxs também né, que legal. fraterno abraço

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Repartição tributária.

     

    Abaixo, iremos justificar cada uma das assertivas:

    A) o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas empresas estatais que instituírem e mantiverem. 

    Falso, por ferir a Constituição Federal (o certo é fundações):

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;


    B) vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício de sua competência residual, atribuída pelo art. 154, I da Constituição Federal de 1988.

    Falso, por ferir a Constituição Federal (pertencem aos Estados e DF):

    Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:

    II - vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I.


    C) cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios.

    Correta, por respeitar a Constituição Federal:

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

     

    D) vinte por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

    Falso, por ferir a Constituição Federal (o certo é 25%):

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

    E) vinte por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.

    Falso, pois esse não é repartido.

     

    Gabarito do professor: Letra C.

  • gab. C

    fonte: CF

    A o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas empresas estatais que instituírem e mantiverem. ❌

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas FUNDAÇÕES que instituírem e mantiverem;

    B 20% do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício de sua competência residual, atribuída pelo art. 154, I da CF/88.

    Inc. II do Art. 158.

    Essa repartição é para o Estado.

    Município não tem parte do Imposto Residual.

    art. 154, I → trata de Imposto Residual.

    C cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios.

    Inc. III do Art. 158.

    D vinte por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. ❌

    Art. 158. IV - 25% do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre ICMS.

    E vinte por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. ❌

    Não tem a previsão dessa repartição.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
3154933
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre as garantias e privilégios do crédito tributário previstas no Código Tributário Nacional, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    A) Art. 184. Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que sejam previstos em lei, responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e das rendas, de qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida, inclusive os gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, seja qual for a data da constituição do ônus ou da cláusula, excetuados unicamente os bens e rendas que a lei declare absolutamente impenhoráveis.

    B) Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.

    C) Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens, especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial. 

    D) A alternativa fez uma "salada" de dispositivos.

    E) Art. 193. Salvo quando expressamente autorizado por lei, nenhum departamento da administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal, ou dos Municípios, ou sua autarquia, celebrará contrato ou aceitará proposta em concorrência pública sem que o contratante ou proponente faça prova da quitação de todos os tributos devidos à Fazenda Pública interessada, relativos à atividade em cujo exercício contrata ou concorre.

  • PRA QUEM ESTUDA PARA ADVOCACIA PUBLICA: Quais os requisitos exigidos pelo STJ para que o Poder Judiciário aplique o art 185-A CTN á Execução Fiscal?

     

    O Art. 185-A do CTN trata da indisponibilidade de bens e direitos quando não localizado bens penhoráveis do devedor e o devedor não paga e nem garante a execução.

     

    Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens, especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial. 

     

    Nesse caso, além do requisito legal, o STJ determina a observância dos seguintes requisitos para a decretação da indisponibilidade dos bens do devedor:

     

    (i) citação do devedor tributário;

    (ii) inexistência de pagamento ou apresentação de bens à penhora no prazo legal; e

    (iii) a não localização de bens penhoráveis após esgotamento das diligências realizadas pela Fazenda, caracterizado quando houver nos autos (a) pedido de acionamento do Bacen Jud e consequente determinação pelo magistrado e (b) a expedição de ofícios aos registros públicos do domicílio do executado e ao Departamento Nacional ou Estadual de Trânsito - DENATRAN ou DETRAN.

    Súmula 560 do STJ: A decretação da indisponibilidade de bens e direitos, na forma do art. 185-A do CTN, pressupõe o exaurimento das diligências na busca por bens penhoráveis, o qual fica caracterizado quando infrutíferos o pedido de constrição sobre ativos financeiros e a expedição de ofícios aos registros públicos do domicílio do executado, ao Denatran ou Detran.

    CONTINUA PARTE 2

  • PARTE 2:

    TEMA CORRELACIONADO: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. DESNECESSIDADE DE EXAURIMENTO DAS VIAS EXTRAJUDICIAIS PARA A UTILIZAÇÃO DO SISTEMA RENAJUD. A utilização do sistema RENAJUD com o propósito de identificar a existência de veículos penhoráveis em nome do executado não pressupõe a comprovação do insucesso do exequente na obtenção dessas informações mediante consulta ao DETRAN. O RENAJUD é um sistema on line de restrição judicial de veículos criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que interliga o Judiciário ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e permite consultas e o envio, em tempo real, à base de dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), de ordens judiciais de restrições de veículos, inclusive registro de penhora. Para a utilização desse sistema, assim como ocorre com a penhora on line pelo sistema BACENJUD, é dispensável o exaurimento das vias administrativas tendentes à localização de bens do devedor. (...). REsp 1.347.222-RS, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 25/8/2015, DJe 2/9/2015.

    Assim, para o STJ, é possível que o exequente (seja o Estado ou o particular) requeira diretamente ao Juízo a busca de informações sobre eventuais veículos pertencentes ao executado, por meio do sistema RENAJUD, não sendo necessário o prévio exaurimento das vias extrajudiciais.

    O RENAJUD é um sistema on-line de restrição judicial de veículos criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que interliga o Judiciário ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e permite consultas e envio, em tempo real, à base de dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) de ordens judiciais de restrições de veículos, inclusive registro de penhora.

    Considerando-se que i) a execução é movida no interesse do credor, a teor do disposto no artigo 612 do Código de Processo Civil 73; ii) o sistema RENAJUD é ferramenta idônea para simplificar e agilizar a busca de bens aptos a satisfazer os créditos executados e iii) a utilização do sistema informatizado permite a maior celeridade do processo (prática de atos com menor dispêndio de tempo e de recursos) e contribui para a efetividade da tutela jurisdicional, é lícito ao exequente requerer ao Juízo que promova a consulta via RENAJUD a respeito da possível existência de veículos em nome do executado, independentemente do exaurimento de vias extrajudiciais. (...)

    STJ. 3ª Turma. REsp 1347222/RS, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 25/08/2015.

  • Existe também na medida cautelar fiscal, disciplinada pela Lei nº 8.397/92, a indisponibilidade dos bens do requerido, até o limite da satisfação da obrigação (art. 4º).

    QUANTO AO ALCANCE DESTA MEDIDA CAUTELAR DE INDISPONIBILIDADE DE BENS, o STJ decidiu que: A ocorrência de fraude autoriza a indisponibilidade de bens de participantes do ilícito que não constam no polo passivo da execução fiscal. No caso de atos fraudulentos, a indisponibilidade de bens decorrente da medida cautelar fiscal não encontra limite no ativo permanente a que se refere o § 1º do art. 4º da Lei nº 8.397/92, podendo atingir quaisquer bens, direitos e ações da pessoa jurídica e, eventualmente, dos sócios, nos termos do art. 11 da Lei nº 6.830/80. STJ. (Info 653).

  • Erro da "c": a indisponibilidade será sobre bens e direitos do devedor (até o valor do débito) e não de TODOS os seus bens e direitos, como consta na alternativa.

    Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens, especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial. 

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Modificação do crédito tributário.

     

    Abaixo, iremos justificar cada uma das assertivas:

    A) sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que sejam previstos em lei, responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e das rendas, de qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida, exceto os gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade.

    Falso, por negar esse dispositivo do CTN:

    Art. 184. Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que sejam previstos em lei, responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade dos bens e das rendas, de qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida, inclusive os gravados por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, seja qual for a data da constituição do ônus ou da cláusula, excetuados unicamente os bens e rendas que a lei declare absolutamente impenhoráveis.

    B) presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa, exceto se o devedor tiver reservado bens ou rendas suficientes ao total pagamento da dívida inscrita.

    Correta, por respeitar esse dispositivo do CTN:

    Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.

     

    C) na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de todos os seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial.

    Falso, por negar esse dispositivo do CTN (não é de todos os seus bens):

    Art. 185-A. Na hipótese de o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem apresentar bens à penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens, especialmente ao registro público de imóveis e às autoridades supervisoras do mercado bancário e do mercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a ordem judicial.

    § 1o A indisponibilidade de que trata o caput deste artigo limitar-se-á ao valor total exigível, devendo o juiz determinar o imediato levantamento da indisponibilidade dos bens ou valores que excederem esse limite.

     

    D) o crédito tributário vencido ou vincendo, a cargo do de cujus ou de seu espólio, exigível no decurso do processo de inventário ou arrolamento, prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado.

    Falso, por negar esse dispositivo do CTN (não há essa especificidade):

    Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho.


    E) é vedada aos departamentos da Administração Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal, ou dos Municípios, ou suas autarquias, em qualquer hipótese, a celebração de contrato ou aceitação de proposta em concorrência pública sem que o contratante ou proponente faça prova da quitação de todos os tributos devidos à Fazenda Pública interessada, relativos à atividade em cujo exercício contrata ou concorre. 

    Falso, por negar esse dispositivo do CTN (pode, quando autorizado por lei):

    Art. 193. Salvo quando expressamente autorizado por lei, nenhum departamento da administração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal, ou dos Municípios, ou sua autarquia, celebrará contrato ou aceitará proposta em concorrência pública sem que o contratante ou proponente faça prova da quitação de todos os tributos devidos à Fazenda Pública interessada, relativos à atividade em cujo exercício contrata ou concorre.

     

    Gabarito do professor: Letra B.


ID
3154936
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Um contribuinte impetra mandado de segurança em face do Secretário Municipal da Fazenda, alegando ofensa ao seu direito líquido e certo à ampla defesa e ao contraditório em sede administrativa, pois não foi notificado da homologação do lançamento e do ato de inscrição do débito tributário em dívida ativa. O tributo é sujeito a lançamento por homologação. A alegação do contribuinte:

Alternativas
Comentários
  • Súmula 436-STJ:  A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal CONSTITUI o crédito tributárioDISPENSADA qualquer outra providência por parte do fisco.

    Gabarito: letra d

  • Para inscrever em Dívida Ativa não precisa notificar o sujeito passivo antes não?

  • GAB: D

    Vejam esse julgado:

    "DIREITO TRIBUTÁRIO. ICMS. AGRAVO DE INSTRUMENTO. LANÇAMENTO. DÉBITO DECLARADO E NÃO PAGO. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. DESNECESSIDADE. ENCARGO DE 20%. LEGALIDADE.

    SÚMULA 83/STJ.

    1. Em se tratando de tributos lançados por homologação, ocorrendo a declaração do contribuinte e o não-pagamento da exação no vencimento, a inscrição em dívida ativa independe de procedimento administrativo.

    AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.089.270 - SP (2008/0178247-2)

  • Questão mal redigida.

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Lançamento tributário.


    Para acertamos essa questão, temos que dominar uma determinada jurisprudência do STJ, qual seja, sua súmula 436, que por si só, resolve a questão e justifica as demais assertivas:

    Súmula 436 - A entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.

    Para complementar, temos esse julgado, também do STJ:

    PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. DÉBITO DECLARADO. DCTF. CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS.

    1. Afasta-se a alegação de contrariedade ao art. 535 do CPC, já que houve o prequestionamento implícito da tese aduzida no recurso.

    2. Em se tratando de tributo lançado por homologação, ocorrendo a declaração do contribuinte e na falta de pagamento da exação no vencimento, fica elidida a necessidade da constituição formal do débito pelo Fisco quanto aos valores declarados.

    REsp 1.050.947/MG, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 13/05/2008, DJe 21/05/2008.


    Logo, o enunciado é corretamente completado pela letra D, ficando assim:

    Um contribuinte impetra mandado de segurança em face do Secretário Municipal da Fazenda, alegando ofensa ao seu direito líquido e certo à ampla defesa e ao contraditório em sede administrativa, pois não foi notificado da homologação do lançamento e do ato de inscrição do débito tributário em dívida ativa. O tributo é sujeito a lançamento por homologação. A alegação do contribuinte: não se sustenta em relação a nenhuma das alegações, pois a entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do fisco.

     

    Gabarito do Professor: Letra D.

  • A questão do lançamento do credito tributário e uma coisa, parte administrativa. Já a inscrição em divida ativa e outra coisa, parte judicial. Não tem sentido invocar a sumula 436 do STJ, pois lançamento do credito tributário e divida ativa são situações distintas. Não tem sentido algum, quer dizer que meus bens sofrem risco de penhora e eu não serei notificado para nomear bens a penhora ou promover o pagamento?

  • LANÇAMENTO DE OFÍCIO E POR DECLARAÇÃO: precisa de notificação (é requisito para o lançamento).

    LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO: não precisa da notificação, pois o contribuinte declarou está ciente do tributo. Não tem lógica precisar de notificação se o contribuinte já sabe.


ID
3154939
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Um contribuinte de IPTU verificou, em janeiro de 2017, que, por um erro seu, recolheu o tributo devido em duplicidade para os cofres municipais no ano de 2016. Ele pretende reaver da Prefeitura o valor pago a mais em 2016 e possui todos os documentos para comprovar suas alegações. O pedido administrativo formulado para reaver os valores pagos em duplicidade foi indeferido. A forma correta do contribuinte buscar seu direito na via judicial é

Alternativas
Comentários
  • Por que não a alternativa A? Súmulas do STF:

    Súmula 269: 

    “O mandado de segurança não é substitutivo da ação de cobrança”.

    Súmula 271:

    "Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria."

  • Colegas,

    A resposta correta é a ALTERNATIVA E.

    De acordo com o artigo 165, inciso I, do CTN: "Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos seguintes casos: I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;".

    Vale ressaltar que a ação para repetir o valor pago em duplicidade deve ser ajuizada dentro do prazo prescricional de 5 anos da data da extinção do crédito tributário, conforme art. 168, inciso I, do CTN.

    Grande abraço!

  • A questão apresentada trata de conhecimento das regras relativas ao IPTU , bem como a judicialização eventual de questões a ele relacionadas, bem como ao entendimento adotado por nossas cortes.

     

     

     

    A alternativa A encontra-se incorreta. Nos termos dos entendimentos sumulados de nossa Corte Maior:

     

    Súmula 269: 

    “O mandado de segurança não é substitutivo da ação de cobrança".

    Súmula 271:

    "Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria."

     

     

     

    A alternativa B encontra-se incorreta. Nos termos do artigo 165, inciso I, do CTN:

     

    Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos seguintes casos:

     

    I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

     

     

    A alternativa C encontra-se incorreta. Nos termos do artigo 165, inciso I, do CTN:

     

    Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos seguintes casos:

     

    I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

     

     

    A alternativa D encontra-se incorreta. Nos termos do artigo 165, inciso I, do CTN:

     

    Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos seguintes casos:

     

    I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

     

     

    A alternativa E encontra-se correta. Nos termos do artigo 165, inciso I, do CTN:

     

    Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 162, nos seguintes casos:

     

    I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;


    O gabarito do professor é a alternativa E.

ID
3154942
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Sobre o empenho, é correto afirmar que é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição

  • São 4 fases

    EMPENHO

    LANÇAMENTO

    LIQUIDAÇÃO

    PAGAMENTO

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre os estágios ou etapas da despesa pública, previstos na Lei n. 4.320/64.
    O EMPENHO, previsto no art. 58, consiste no ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
    A LIQUIDAÇÃO da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito (Art. 63).
    Por fim, o último estágio da execução da despesa orçamentária é o PAGAMENTO - entrega do numerário correspondente pelo Estado, recebendo a devida quitação. 

    Dica da professora: Para facilitar a visualização, imagine que você ligue para a farmácia e solicite que entreguem determinado remédio em sua casa. Nesse momento, você separa parte do valor que possui à sua disposição e coloca-o em um envelope com a seguinte inscrição: Remédios – 300,00 (empenho).

    Assim que entregarem os medicamentos você verificará se estão de acordo com o que você pediu – quantidade, especificações, data de vencimento (liquidação).

    Por fim, estando tudo de acordo, será feito o pagamento.

     
    Feita a introdução necessária, analisemos as alternativas.

    A) ERRADO. A alternativa não trata do empenho, mas da liquidação.

    Lei 4.320, Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.


    B) CERTO. A alternativa traz a exata definição de empenho, constante no art. 58 da Lei n. 4.320/64:

    Lei 4.320, Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.    


    C) ERRADO. O despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga é chamado de ordem de pagamento (art. 64).

    D) ERRADO. O pagamento devido pela Fazenda Pública, em virtude de sentença judiciária não é feito por empenho, mas na ordem de apresentação dos precatórios, em conformidade com o disposto no art. 67 da Lei n. 4.320/64.

    E) ERRADO. O ato pelo qual a Administração Pública, verificando que o credor faz jus ao recebimento de numerário, o entrega, recebendo a devida quitação é denominado pagamento, sendo o empenho uma fase anterior.

    Gabarito do Professor: B

ID
3154945
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É vedado pela Constituição Federal de 1988:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    CF:

    Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; (B)

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; (A)

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;  (C)       

    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

    VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º; (E)

    IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

    X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201. (D)

  • Quanto às vedações relativas aos orçamentos dispostas na Constituição Federal de 1988:

    a) CORRETA. Conforme art. 167, III.

    b) INCORRETA. São vedados aqueles não incluídos na LOA - lei orçamentária anual. Art. 167, I.
    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual.

    c) INCORRETA. Estas duas hipóteses são exceções à vinculação de receita de imposto a órgão, fundo ou despesa. Art. 167, IV.
    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo.

    d) INCORRETA. É vedada a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais que não sejam referentes ao pagamento de benefícios do RGPS. Art. 167, XI.
    XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.

    e) INCORRETA. É vedada a utilização destes recursos sem autorização legislativa. Art. 167, VIII.
    VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º.

    Gabarito do professor: letra A

  • A) Correta

    B) É Lei Orçamentária Anual (LOA)

    C) O que é vedado apenas: vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. A realização de atividades da administração tributária e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita é permitido.

  • CF:

    Art. 167. São vedados:

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta; (A) REGRA DE OURO

  • Gab a! Sobre operações de crédito e crédito suplementar:

    SEÇÃO II

    DOS ORÇAMENTOS

    Artigo 165

    § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Art. 167. São vedados:

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;            

    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes; (necessário indicação de recursosss)


ID
3154948
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Determinado Município recebeu da União, por meio de convênio, recursos de capital para realizar obras de melhoramento viário. Ao receber o repasse dos valores respectivos, o Prefeito verificou a necessidade de utilizar parte da verba recebida no combate ao mosquito da dengue, em razão do aumento inesperado no número de casos da doença. De acordo com as disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal, a utilização dos recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    LRF

    Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

            § 1 São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias:

            I - existência de dotação específica;

            II -  (VETADO)

            III - observância do disposto no ;

            IV - comprovação, por parte do beneficiário, de:

            a) que se acha em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos;

            b) cumprimento dos limites constitucionais relativos à educação e à saúde;

            c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;

            d) previsão orçamentária de contrapartida.

            § 2 É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada.

  • Se você pede dinheiro para comida e alguém lhe dá dinheiro de forma voluntária (deu o dinheiro porque quis), seria legal da sua parte se você utilizasse esse dinheiro para outra coisa que não seja comida? Não, né? Você pediu para comida, use para comida. Quem lhe deu o dinheiro também quer que você gaste com isso, pois ele lhe deu esse dinheiro com essa intenção.

    Por isso que quando um ente recebe transferência voluntária ele tem que utilizar os recursos para a finalidade pactuada.

    Observe na LRF:

    Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

    Art. 25, § 2º É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada.

    Não existe ressalva. Não existe essa história de ser possível utilizar em outra finalidade desde que motivada (alternativa A) ou desde que se comprometa a repor os recursos (alternativa D).

    Gabarito: B

  • A questão trata de TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS e está disciplinada na Lei Complementar nº 101/2000 (LRF).


    Observe o art. 25, §2º, LRF: “É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada". Portanto, NÃO é possível utilizar parte dos recursos do convênio para combate ao mosquito da dengue. Nesse caso, as alternativas A, C e D estão em desacordo. A alternativa E também está incorreta, pois NÃO há, na lei, situação prevendo anuência do ente transferidor para autorizar a utilização dos recursos com finalidade diferente do que foi previsto no convênio.


    Gabarito do professor: Letra B.

  • A questão trata de TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS e está disciplinada na Lei Complementar nº 101/2000 (LRF).

    Observe o art. 25, §2º, LRF: “É vedada a utilização de recursos transferidos em finalidade diversa da pactuada". Portanto, NÃO é possível utilizar parte dos recursos do convênio para combate ao mosquito da dengue. Nesse caso, as alternativas A, C e D estão em desacordo. A alternativa E também está incorreta, pois NÃO há, na lei, situação prevendo anuência do ente transferidor para autorizar a utilização dos recursos com finalidade diferente do que foi previsto no convênio.


ID
3154951
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A conversão de um terço do período de férias a que o empregado tiver direito em abono pecuniário

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Alternativa A.

    Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.  

    § 1º - O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo. 

    Art. 58-A, § 6   É facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário.

  • A conversão em dinheiro de um terço dos dias de férias a que o empregado tem direito é denominado abono pecuniário e está prevista na Seção IV ‘DA REMUNERAÇÃO E DO ABONO DE FÉRIAS’ da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).


    A) Nos termos do art. 58-A, § 6º da CLT, é facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário.


    B) Não há proibição na legislação quanto ao empregado adolescente, e o art. 143, caput da CLT abrange todos os empregados.


    C) Inteligência do art. 143, § 1º da CLT, o abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo.


    D) Não há proibição na legislação quanto à empregada gestante, e o art. 143, caput da CLT abrange todos os empregados.


    E) Trata-se de uma faculdade do empregado e independente da concordância do empregador, desde que requerido no prazo estabelecido no art. 143, § 1º da CLT.


    Gabarito do Professor: A
  • Apenas para efeitos de comparação, transcrevo o trecho da lei dos empregados domésticos:

    Art. 17 LC150. O empregado doméstico terá direito a férias anuais remuneradas de 30 (trinta) dias, salvo o disposto no § 3 do art. 3, com acréscimo de, pelo menos, um terço do salário normal, após cada período de 12 (doze) meses de trabalho prestado à mesma pessoa ou família. 

    § 1 Na cessação do contrato de trabalho, o empregado, desde que não tenha sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, na proporção de um doze avos por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias. 

    § 2 O período de férias poderá, a critério do empregador, ser fracionado em até 2 (dois) períodos, sendo 1 (um) deles de, no mínimo, 14 (quatorze) dias corridos

    § 3 É facultado ao empregado doméstico converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. 

    § 4 O abono de férias deverá ser requerido até 30 (trinta) dias antes do término do período aquisitivo. 

    § 5 É lícito ao empregado que reside no local de trabalho nele permanecer durante as férias. 

    § 6 As férias serão concedidas pelo empregador nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.

  • A) Nos termos do art. 58-A, § 6º da CLT, é facultado ao empregado contratado sob regime de tempo parcial converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário.

    B) Não há proibição na legislação quanto ao empregado adolescente, e o art. 143, caput da CLT abrange todos os empregados.

    C) Inteligência do art. 143, § 1º da CLT, o abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo.

    D) Não há proibição na legislação quanto à empregada gestante, e o art. 143, caput da CLT abrange todos os empregados.

    E) Trata-se de uma faculdade do empregado e independente da concordância do empregador, desde que requerido no prazo estabelecido no art. 143, § 1º da CLT.


ID
3154954
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Um motorista empregado, após acumular mais de 20 pontos na Carteira Nacional de Habilitação por infrações de trânsito, ficou impedido de dirigir o veículo do empregador, para o que fora contratado. Nesse caso, de acordo com o disposto na Consolidação das Leis do Trabalho,

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    CLT

    Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:

    (...)

    m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado.  

  • GABARITO : D

    É nova hipótese de justa causa, acrescida ao art. 482 da CLT pela Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista).

    CLT. Art. 482. Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: (...) m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado. (Incluído pela Lei 13.467/2017)

    Note-se, porém, que em vista da exegese restritiva do preceito, há doutrina autorizada que sustente que a hipótese do enunciado não justificaria a dispensa por justa causa:

    ☐ "4. Diante do caráter punitivo da justa causa, impõe-se interpretação restritiva, em qualquer hipótese, de forma que a mera suspensão temporária da carteira de habilitação – por exemplo, quando o motorista atinge 20 pontos e necessita fazer curso e prova de requalificação – não deve ser interpretada como justa causa. Não existe o conceito de justa causa momentânea. 5. Outros exemplos de perda de habilitação da profissão tendem a ser mais flagrantes, como a cassação do registro no órgão de classe – Ordem dos Advogados, Conselho de Fiscalização etc. –, a anulação de diploma de ensino superior por fraude no bacharelado ou, ainda, a perda da autorização para condução de aeronaves e veículos náuticos" (Homero, Comentários à Reforma Trabalhista, São Paulo, RT, 2017, p. 95).

  • Para responder a presente questão, são necessários conhecimentos sobre a Lei nº 13.467/2017, denominada Reforma Trabalhista, que alterou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), especialmente no art. 482.


    A) Não há previsão legislativa de extinção automática do contrato de trabalho, podendo o empregador realocar o empregado em outra função se assim quiser, todavia, também é facultado ao empregador a dispensa por justa causa do empregado se verificado dolo.


    B) Consoante o art. 482, alínea m da CLT, o empregador poderá dispensá-lo por justa causa se verificado dolo do trabalhador.


    C) Somente se verificada conduta dolosa do empregado, e não a culpa, conforme art. 482, alínea m da CLT.


    D) Inteligência do art. 482, alínea m da CLT, constitui justa causa pelo empregador ao empregado a perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do empregado.


    E) Nos termos do art. 482, alínea m da CLT, o empregador poderá dispensá-lo por justa causa se verificado dolo do trabalhador.


    Gabarito do Professor: D

ID
3154957
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição trabalhista é total,

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    CLT

    Art. 11 § 2º Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei.  

  • Complementando, também há previsão em Súmula do TST: 294 - Tratando-se de ação que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei.

    Bons estudos

  • A) preceito previsto em lei= prescrição sucessiva; renova-se mês a mês: Já na prescrição parcial, tornam-se exigíveis as parcelas anteriores ao tempo de 5 anos a contar do ajuizamento da ação. Nessa hipótese, as prestações possuem previsão em lei, assim sendo renova-se a contagem mês a mês, sempre que a parcela não for paga. Portanto, inicia-se a contagem do prazo do ajuizamento da ação, e não do ato único do empregador (como na total).

    B) não previsto em lei = previsto em contrato ou normal coletiva : ATO UNICO DO EMPREGADOR

    Diante disso, o empregado terá 5 anos para questionar a legalidade ou não do ato praticado pelo empregado, e, decorrido tal prazo, perde-se a exigibilidade do direito

    Resumindo:

    A) se a alteração for contratual, a prescrição será total.

    B) se a alteração afrontar texto da lei: a prescrição será parcial, contando-se o início a cada parcela lesionada (mês a mês).

    NOTA CURSO ATIVA APRENDIZAGEM: o §2º do art. 11 da CLT, acrescentado pela Reforma Trabalhista de 2017, trata da tese da prescrição total e parcial.

    Tal novidade legislativa acaba por ampliar o entendimento consolidado na Súmula 294 do TST, pois a diferenciação dos atos do empregador de descumprimento (que se aplicava a prescrição parcial) daqueles em que havia alteração (que se aplicava a prescrição total) ficou superado. Em todos os casos, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei, aplicar-se-á a prescrição total.

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) inclusive quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei. 

    A letra "A" está errada porque de acordo com o parágrafo segundo do artigo onze da CLT  quando a ação tratar de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei.     

    B) exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei. 

    A letra "B" está certa porque de acordo com o parágrafo segundo do artigo onze da CLT  quando a ação tratar de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei.     

    C) exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado em norma coletiva. 

    A letra "C" está errada porque de acordo com o parágrafo segundo do artigo onze da CLT  quando a ação tratar de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei.     

    D) inclusive quando se trata de empregado adolescente. 

    A letra "D" está errada porque de acordo com o parágrafo segundo do artigo onze da CLT  quando a ação tratar de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei.     

    E) exceto em relação às indenizações por dano moral e material, decorrentes de acidente do trabalho, vez que imprescritíveis.

    A letra "E" está errada porque de acordo com o parágrafo segundo do artigo onze da CLT  quando a ação tratar de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei.     

    O gabarito é a letra "B".

    Legislação:

    Art. 11 da CLT A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.          

    § 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social.     
            
    § 2º Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei.     

    § 3o  A interrupção da prescrição somente ocorrerá pelo ajuizamento de reclamação trabalhista, mesmo que em juízo incompetente, ainda que venha a ser extinta sem resolução do mérito, produzindo efeitos apenas em relação aos pedidos idênticos.           

  • Gabarito:"B"

    CLT, art. 11, § 2º. Tratando-se de pretensão que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração ou descumprimento do pactuado, a prescrição é total, exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei.  

  • PARA QUEM ESTUDA PARA AGU:

    INFO 174 TST: As leis federais de efeitos concretos referentes à administração pública federal indireta são equiparadas a regulamentos de empresas e, por conseguinte, a pretensão originada em alterações nelas promovidas consistentes em supressão de parcelas devidas a empregados são sujeitas à prescrição total. 

    LEMBRANDO: não previsto em lei = previsto em contrato ou normal coletiva : ATO UNICO DO EMPREGADOR: Diante disso, o empregado terá 5 anos para questionar a legalidade ou não do ato praticado pelo empregado, e, decorrido tal prazo, perde-se a exigibilidade do direito

    TST, Informativo nº 174: Incidente de Recursos de Revista Repetitivos. “Tema no 0012 – Serpro. Prêmio de produtividade. Supressão. Prescrição”. A SBDI-I, por maioria, definiu as seguintes teses jurídicas para o Tema Repetitivo no 0012 – SERPRO. PRÊMIO DE PRODUTIVIDADE. SUPRESSÃO. PRESCRIÇÃO:

    I) As leis estaduais e municipais referentes às relações trabalhistas no âmbito das empresas são equiparadas a regulamentos de empresas, em face da competência privativa da União para legislar sobre Direito do Trabalho. O mesmo ocorre com leis federais de efeitos concretos referentes à administração pública federal indireta. Por conseguinte, a pretensão originada em alterações nelas promovidas consistentes em supressão de parcelas devidas a empregados são sujeitas à prescrição total, nos termos da Súmula no 294 deste Tribunal; II) A Lei no 5.615/1970, em virtude de dispor sobre o Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), possui efeitos concretos; III) Sobre a pretensão ao recebimento do prêmio de produtividade previsto no art. 12 da Lei no 5.615/1970 incide a prescrição parcial a que alude a ressalva constante da parte final da Súmula no 294 desta Corte até 11/9/1997, dia anterior à vigência da Medida Provisória 1.549-34

    (sucessivamente reeditada até a sua conversão na Lei no 9.649/1998). Após a vigência dessa Medida Provisória, mediante a qual foi extinta a parcela e, portanto, extinto o direito, tem incidência a prescrição total, tendo em vista que, após essa data, o direito ao benefício deixou de ser previsto em lei de efeitos concretos, sendo irrelevante a circunstância de o empregado já ter recebido a parcela na vigência da norma anterior. Vencidos os Ministros Augusto César Leite de Carvalho, José Roberto Freire Pimenta e Hugo Carlos Scheuermann. TST-E-RR-21703-30.2014.5.04.0011, SBDI-I, rel. Min. Brito Pereira, 22.3.2018.

    FONTE: ATIVA APRENDIZAGEM da Diva Lu.


ID
3154960
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho

De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, a petição inicial trabalhista, entre outros requisitos, deve conter

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta Letra A

    Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.

    § 1  Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.    

  • Para responder a presente questão é preciso ter conhecimento sobre a forma da reclamação trabalhista.


    A) Consoante o art. 840, § 1º da CLT, a reclamação deverá conter a designação do juízo, a qualificação das partes, a breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. Correta a assertiva que replica excerto da previsão legal.


    B) Na petição inicial trabalhista, de acordo com o art. 840, § 1º da CLT, não há necessidade de conter causa de pedir próxima, a causa de pedir remota, e o requerimento para citação da reclamada.


    C) Na petição inicial trabalhista, conforme o art. 840, § 1º da CLT, não há necessidade de conter requerimento para citação do reclamado e a especificação de provas.


    D) Ao contrário do informado na alternativa, a indicação do valor é obrigatória para todos os ritos processuais, tanto, sumário, como sumaríssimo e ordinário, não havendo distinção quanto a esse fator desde a vigência da reforma trabalhista, o que é previsto no art. 840, § 1º da CLT.


    E) Na petição inicial trabalhista, de acordo com o art. 840, § 1º da CLT, não há necessidade de conter pedido líquido, bastando mera indicação do pedido, tampouco a especificação de provas.


    Gabarito do Professor: A

  • (art. 840,§ 1º CLT). RECLAMAÇÃO:

    1. DESIGNAÇÃO DO JUÍZO

    2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

    3. BREVE EXPOSIÇÃO DOS FATOS

    4. PEDIDO CERTO, DETERMINADO E COM INDICAÇÃO DO VALOR

    5. DATA E ASSINATURA DO RECLAMANTE OU DE SEU REPRESENTANTE

    ATENÇÃO --> O art. 840 NÃO menciona requerimento para citação.

  • CESPE - 2016 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Técnico Judiciário: Na petição inicial da reclamação trabalhista, é necessário que o reclamante requeira a citação do reclamado. E.


ID
3154963
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, em audiência, faculta-se ao empregador fazer-se substituir

Alternativas
Comentários
  • Após a Reforma Trabalhista (que entrou em vigor em 2017), o preposto não precisa mais necessariamente ser empregado da empresa reclamada.

    No entanto, quanto ao advogado, há vedação expressa de que este atue, simultaneamente, como patrono da causa e preposto, conforme o art. 23, do Código de Ética e Disciplina dos Advogados, segundo o qual: ”É defeso ao advogado funcionar no mesmo processo, simultaneamente, como patrono e preposto do empregador ou cliente.”

    E, no mesmo sentido, o entendimento do TST, que, nos termos da Instrução Normativa 41, veda, no § 3º do art. 12, a cumulação das condições de advogado e preposto, citando, como base para a vedação, o § 3º do art. 843 e o § 5º do art. 844 da CLT.

  • Qual é o erro da letra "d"?

  • Tarcisio Maia, a letra d esta errada pela expressão cujas declarações obrigarão o proponente.

    Lembrete: preposto não tem condenação de falso testemunho, entretanto é condenado como litigante de má-fé, e gerente NÃO pode depor na condição de testemunha nem mesmo como informante.Processo RR-468-98.2010.5.04.0026

    fonte: consultor juridico

  • Parece que a alternativa D mistura, porque se eles não tiverem conhecimento dos fatos serão confessos. Logo, o fato de terem conhecimento não é condição para que estejam obrigados pelo que disserem em depoimento.

  • Art. 843 CLT - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria.        

            

    § 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente.

    Ao meu ver, o erro da Letra D é o condicional "se" tiver conhecimento dos fatos, uma vez que da leitura do dispositivo acima transcrito, o conhecimento do fato pelo preposto ou gerente é obrigatório.

    GAB: B

  • O erro da D é vincular a obrigação do proponente ao conhecimento dos fatos.

    Isso porque QUALQUER UM PODE SER PREPOSTO, DESDE QUE TENHA CONHECIMENTO DOS FATOS. A alternativa menciona 'se tiver' conhecimento dos fatos. Não se trata de faculdade e sim obrigatoriedade para que um terceiro seja preposto. E as declarações do preposto SEMPRE obrigarão o proponente.

    Creio que seja isso.


ID
3154966
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Barretos - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Para fins de apreciação do recurso de revista, o Tribunal Superior do Trabalho examinará previamente se a causa oferece transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica, considerando indicador de natureza

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    CLT

    Art.896-A - O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinará previamente se a causa oferece transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica.                   

    § 1  São indicadores de transcendência, entre outros:               

    I - econômica, o elevado valor da causa;  (A)             

    II - política, o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal;  (B)  (E)     

    III - social, a postulação, por reclamante-recorrente, de direito social constitucionalmente assegurado; (C)          

    IV - jurídica, a existência de questão nova em torno da interpretação da legislação trabalhista.  (D)

  • Para responder a presente questão é preciso ter conhecimento sobre indicadores de transcendência do Recurso de Revista previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).


    A) Quanto a natureza econômica, considera-se o elevado valor da causa e não a condição social do trabalhador, conforme art. 896-A, I da CLT.


    B) Quanto a natureza política, considera-se o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, e não do Superior Tribunal de Justiça, de acordo com art. 896-A, II da CLT.


    C) Quanto a natureza social, considera-se a postulação, por reclamante-recorrente, de direito social constitucionalmente assegurado, e não de direito assegurado na Consolidação das Leis do Trabalho, segundo art. 896-A, III da CLT.


    D) Quanto a natureza jurídica, considera-se a existência de questão nova em torno da interpretação da legislação trabalhista, sendo essa a alternativa correta, por estar em conformidade com art. 896-A, IV da CLT.


    E) Considera-se o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho quando se trata de natureza política, e não econômica e social, de acordo com art. 896-A, incisos I, II e III da CLT.


    Gabarito do Professor: D


  • A) Quanto a natureza econômica, considera-se o elevado valor da causa e não a condição social do trabalhador, conforme art. 896-A, I da CLT.

    B) Quanto a natureza política, considera-se o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal, e não do Superior Tribunal de Justiça, de acordo com art. 896-A, II da CLT.

    C) Quanto a natureza social, considera-se a postulação, por reclamante-recorrente, de direito social constitucionalmente assegurado, e não de direito assegurado na Consolidação das Leis do Trabalho, segundo art. 896-A, III da CLT.

    D) Quanto a natureza jurídica, considera-se a existência de questão nova em torno da interpretação da legislação trabalhista, sendo essa a alternativa correta, por estar em conformidade com art. 896-A, IV da CLT.

    E) Considera-se o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho quando se trata de natureza política, e não econômica e social, de acordo com art. 896-A, incisos I, II e III da CLT.