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Prova FCC - 2007 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados


ID
11383
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

O autor considera que falta aos jovens de hoje

Alternativas
Comentários
  • LETRA D
    d) a aspiração de perseguir a realização dos sonhos pessoais mais arrojados.
    VIDE:

    os adolescentes e os préadolescentes
    de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
    parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
    que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
    (mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.

    Isto é, faltam aos adolescente idealizar e perseguir a realização de sonhos maiores e menos comuns.

ID
11386
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

Atente para as seguintes afirmações:

I. As múltiplas ficções e informações que circulam no mundo de hoje impedem que os jovens formulem seus projetos levando em conta um parâmetro mais realista.

II. As escolas deveriam ser mais conseqüentes diante da dura realidade do mercado de trabalho e estimular os jovens a serem mais razoáveis em seus sonhos.

III. As ficções que proliferam em nossas telas são assimiladas como divertimento inconseqüente, e não como sinalização inspiradora de uma pluralidade de vidas possíveis.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Erros

    I- O texto fala justamente o oposto. Os jovens estão realistas de mais! As ficções e informações não mais inspiram, sendo apenas entreterimento e repetição de desejos limitados.

    II- A escola, segundo o texto, repete o discurso medíocre. Essa instituição deveria responder aos devaneios de seus estudantes, mas apenas estimula o que geralmente conseguimos em nossas vidas.
  • I. As múltiplas ficções e informações que circulam no mundo de hoje impedem que os jovens formulem seus projetos levando em conta um parâmetro mais realista. 

    II. As escolas deveriam ser mais conseqüentes diante da dura realidade do mercado de trabalho e estimular os jovens a serem mais razoáveis em seus sonhos. (o texto não fala isso - extrapolação - não podemos deduzir algo que não tem no texto)

    "É bom (é bom, não significa dizer que a escola não é) que a escola não responda apenas à "dura realidade" do mercado de trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre desinteressante para quem pára de sonhar."

    III. As ficções que proliferam em nossas telas são assimiladas como divertimento inconseqüente, e não como sinalização inspiradora de uma plura lidade de vidas possíveis. 

    "as ficções tenham perdido sua função essencial e sejam contempladas não como um repertório arrebatador de vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os olhos, um simples entretenimento."

  • Portanto vou discordar do Augusto:

    II- A escola, segundo o texto, repete o discurso medíocre. Essa instituição deveria responder aos devaneios de seus estudantes, mas apenas estimula o que geralmente conseguimos em nossas vidas.

    O que torna a alternativa II errada.

ID
11389
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

No segundo parágrafo, ao estabelecer uma relação entre os jovens e os adultos de hoje, o autor faz ver que

Alternativas
Comentários
  • Resposta no seguinte treco: "Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito parecidos com a vida da gente"

ID
11392
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

A expressão hipótese anterior, que surge entre parênteses, faz referência à seguinte passagem do texto:

Alternativas

ID
11395
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

Certa impropriedade que se verifica no uso da expressão nas entrelinhas das nossas falas poderia ser evitada, sem prejuízo para o sentido pretendido, caso o autor a tivesse substituído por

Alternativas
Comentários
  • b) no que não se explicita em nossas palavras. CORRETO
    Nas entrelinhas significa o que está implícito.

ID
11398
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

Está adequada a correlação entre os tempos e os modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • A expressão "fosse qual fosse" exprime "qual fosse, de qualquer forma, de qualquer modo, de qualquer maneira".

    [Fosse qual fosse a qualidade dos professores],    [ a escola despertaria interesse]      [quando carregasse consigo uma promessa de futuro].

    "A escola despertaria interesse, qual fosse a qualidade dos professores".
  • GABARITO LETRA A 

     

    CORRELAÇÃO VERBAL 

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO + PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO 

  • Combinação frequente:

    Ex


    Faria - Fizesse

    Fizesse - Faria


ID
11401
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Não concordo com o gabarito, pois acredito que a C está errada! Veja que o sujeito do verbo caber é "Jovens". Assim, tal frase escrita de maneira correta seria:

    "Se aos jovens de hoje coubessem sonhar no ritmo das ficções projetadas em nossas telas, múltiplos e ágeis devaneios se processariam".

    Acho que a resposta correta é a letra D.
  • Esta questão, esta sim correta! pois o sujeito do verbo não é "jovens" e sim: "sonhar nos ritmos das ficções" (é sujeito oracional) por isso, leva o verbo para a terceira pessoa do singular. Temos que fazer a pergunta ao verbo. CABE- o que?(sonhar nos ritmos das ficções) A quem? (Aos jovens) O QUE é objeto direto será o sujeito.
    Lembrando que: "AOS" jovens. É a junção da preposição "a" com o artigo "OS" . Oque nos leva a perceber que ali ñ seria o sujeito e sim o objeto indireto.
  • Complementando o comentario da colega Vania, o sujeito nao pode estar preposicionado. Portanto atente-se, é comum as bancas mudarem a ordem da oraçao para nos confundir.


  • Posso estar totalmente enganado, mas interpretei assim:

    Se aos jovens de hoje (Objeto indireto)   COUBESSE (VTDI)  sonhar no ritmo das ficções projetadas em nossas telas ( Objeto Direto), múltiplos e ágeis devaneios ( Sujeito) se processariam.
     
                       
    ORDEM DIRETA: 

    MÚLTIPLOS E ÁGEIS DEVANEIOS SE PROCESSARIAM SE COUBESSE AOS JOVENS DE HOJE SONHAR NO RITMO DAS FICÇÕES PROJETAS EM NOSSAS TELAS.


     
  • Forma direta: Múltiplos e ágeis devaneios se precessariam se aos jovens de hoje coubesse sonhar no ritmo das ficções projetadas em nossas telas.

    Coubesse se refere a sonhar.
  • Múltiplos e ágeis devaneios(sujeito)   processar-se-iam(verbo)    se(conjunção condicional) sonhar no ritmo das ficções projetadas em nossas telas(sujeito) coubesse(verbo do sujeito oracional = 3ª pessoa do singular) aos jovens de hoje(complemento VTI).

    Que Deus seja SEMPRE com nós!!!
  • comentários letra D alguém ????
  • A alternativa D) esté me ordem inversa, como é de costume da FCC para nos atrapalhar.

    D) Ficaram como versões melhoradas da nossa vida acomodada de hoje o vestígio dos nossos sonhos de ontem.


    Colocando-a em ordem direta, ficará:

    D) O vestígio dos nossos sonhos de ontem FICARIA como versões melhoradas da nossa vida acomodada;

    Ou seja, o núcleo do sujeito é "Vestígio", por esse motivo, o verbo "ficar" deve permanecer no singular.
  • Alguém pode comentar a letra "E"

    Desde já, grata!

  • GRIFEI OS SUJEITOS
    Mudei a cor dos verbos
    As únicas alternativas dignas de justificativa são a "a" e a :

    a)
    ERRADA Não se imputem aos adolescentes de hoje a exclusiva responsabilidade pelo fato, lastimável, de aspirarem a tão pouco.
    Justificativa:
    O "se" pode assumir o papel de partícula apassivadora ou de índice de indeterminação do sujeito.
    Exemplo de partícula apassivadora: Vendem-se carros. Equivale a carros são vendidos
    Exemplo de índice de indeterminação: Fala-se disso muito.

    O truque é verificar se há algum termo não regido por preposição que possa ser o sujeito.
     
    PS: Essa justificativa vale também p/ a alternativa "e"


    b) ERRADA A presença maciça, em nossas telas, de tantas ficções, não nos devem fazer crer que sejamos capazes de sonhar mais do que as gerações passadas.

    c) CERTA Se aos jovens de hoje coubesse sonhar no ritmo das ficções projetadas em nossas telas, múltiplos e ágeis devaneios se processariam.
    Justificativa: Sujeito oracional impõem que o verbo fique no singular.


    d) ERRADA Ficaram como versões melhoradas da nossa vida acomodada de hoje o vestígio dos nossos sonhos de ontem.

    e) ERRADA Ao pretender que se mobilize os estudantes para as exigências do mercado de trabalho, o professor de nossas escolas impede-os de sonhar.


  • a) a exclusiva responsabilidade Não se imputa aos adolescentes

    b) A presença maciça não nos deve fazer

    c) ok

    d) o vestígio Ficou

    e) Ao pretender que os estudantes se mobilizem

  • O VERBO CONCORDA COM O NÚCLEO DO SUJEITO, O NÚCLEO DO SUJEITO NUNCA VEM PREPOSICIONADO.


ID
11404
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

Devaneios, quem não tem devaneios? Têm devaneios as crianças e os jovens, dão aos devaneios menos crédito os adultos, mas é impossível abolir os devaneios completamente. Evitam-se as indesejáveis repetições da frase acima substituindo- se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • No primeiro caso, temos uma partícula atrativa "não", que obriga o uso de próclise. Logo, quando substituirmos "devaneios" por um pronome oblíquo, este pronome deverá ser colocado logo após o "não", da seguinte forma: "não os tem"

    No segundo caso, em início de período não se usa próclise, devendo então vir enclítico o pronome, da seguinte forma: "Têm-nos".

    Terceiro caso. Conforme é possível perceber, o verbo "dar" aqui é transitivo direto e indireto e "aos devaneios" (expressão que será substituída) tem papel de objeto indireto. Para esse tipo de caso o pronome correto a ser usado é o "lhes", ficando então a expressão com a seguinte formatação: "dão-lhes".

    E no último caso, sabemos que verbos terminados em "r", para que seja feita a colocação pronominal de "o(os)" "a(as)" deverá perder essa letra final e ganhar um "l" antes do pronome para que se respeite a norma culta. A formatação final será essa: "aboli-los"

    Bons estudos a todos! ;-)

  • os tem - Têm-nos - dão-lhes - aboli-los

    1º O pronome pessoal do caso reto não pode exercer a função de objeto direto, logo construções como:

    tem ele, dão a ele, chama ele, são incorretas.

    2º diante de som nasal sendo caso de objeto direto substituímos por no(s) na(s).

    3º Terminações com r, s,z = Lo(s), la(s)

    fí-lo, vendê-lo..

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Devaneios, quem não tem devaneiosTêm devaneios as crianças e os jovens, dão aos devaneios menos crédito os adultos, mas é impossível abolir os devaneios completamente. Evitam-se as indesejáveis repetições da frase acima substituindo- se os elementos sublinhados, na ordem dada, por:

    1 - Uso obrigatório da prócrise em razão da palavra não, que tem sentido negativo

    2 - Início de período - logo obrigação do uso da ênclise, quem tem, tem alguma coisa, logo não pode usar o lhe, pois a ausência da preposição

    3 - quem da dá algo a alguem, no caso aos desvaneior temos a preposição A - assim usamos o lhe

    4 - Se o verbo terminar em RS ou Z, essas terminações serão retiradas, e os pronomes o, a, os, as se transformam em lo, la, los, las. Exemplo: Se você encontrar o menino, deverá trazê-lo imediatamente para cá.


ID
11407
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

Está inteiramente correta a construção da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • O verbo preferir sempre vai pedir a preposição"a".

    Ex: Eu prefiro chocolate a café.

    E não: Eu prefiro chocolate do que café.
  • a) É mais preferível  ... do que ficar lidando ... com rebeldes em quem se ignora a causa.

    Os erros que acredito ter encontrado são: mais (que é dispensável e perde o sentido culto da frase, como dizer mais grande, ao invés de maior).

    "do que": foge a língua culta do português.

    "ficar lidando": o tal do gerundismo.

    "em quem se": são termos inapropriados no sentido que quem escreve quer dar.

    "se": causa um duplo sentido: quem ignora, os adultos ou os adolescentes?

    Alternativa B está correta!

    Alternativa C: também traz o termo "do que", que não observa a língua culta do português.

    Alternativa D: "em vez de" ... "onde". O termo "onde" deve indicar somente lugar na norma culta da língua portuguesa. Mas, o termo "em vez de" soa estranho também, porém, não sei explicar o porquê estaria errado. Alguém sabe?

    Alternativa E: "Há a preferência de lidar ... tranquilos e não dos rebeldes, cuja a causa lhes permanece incógnita.

    Esses termos grifados acredito que estão com erros, mas não sei explicar o motivo. Alguém sabe?

     


ID
11410
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

É preciso suprimir uma ou mais vírgulas na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Denodo, aparece na alternativa B :

    ousadia, bravura diante do perigo; intrepidez, coragem
    2 Derivação: por extensão de sentido.
    atitude arrojada e irrefletida; precipitação, afoiteza
    3 Derivação: por extensão de sentido.
    agilidade na ação; desembaraço, soltura, desenvoltura
    4 Derivação: sentido figurado.
    procedimento nobre e valoroso; brio, distinção
    5 Derivação: sentido figurado.
    comportamento agitado; turbulência, violência
  • Alternativa D:
    O fato de serem, os adolescentes de hoje, tão "razoáveis", faz com que a decantada rebeldia da juventude dê lugar ao conformismo e à resignação.

    Está indevidamente empregada a vírgula após a palavra SEREM, por separ-la de seu complemento verbal: OS ADOLESCENTES...

    Nao se usa vírgula entre verbo e complementos verbais.
  • Ordem direta da oração

    Sujeito-Verbo-Complemento verbal(vírgula facultativa)-adjunto adverbial

    Entre esses não se emprega a vírgula , no entanto entre o Complemento e adjunto verbal a vírgula é facultativa

    A possível confusão é : O complemento verbal pode vir com vírgula facultativa, quando esse estiver deslocado da ordem direta, porém não é o caso dessa alternativa.

  • Pois eu já entendo de outra forma... "os adolescentes de hoje" é sujeito (não?), e sendo assim está deslocado para depois do verbo SER (serem) e por isso entre vírgulas. A ordem não está direta nesta primeira oração.

    Porém, o sujeito do verbo fazer é toda essa primeira oração, é um sujeito oracional. Este sim não poderia estar separado por vírgula da forma verbal "faz", pois ele está antes do verbo, portanto, na ordem direta.

    "O fato de serem, os adolescentes de hoje, tão "razoáveis", faz com que a decantada rebeldia da juventude dê lugar ao conformismo e à resignação."


ID
11413
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas no contexto da seguinte frase:

Alternativas
Comentários

  • Não é pedido no enunciado a alternativa que apresenta TODAS as formas verbais corretamente flexionadas?

    Não me parece que os verbos da letra C estão todos corretos?

    Concordam?
  • O sujeito é oracional (cultivar tantos sonhos), portanto, cabe verbo no singular:
    cultivar tantos sonhos aprouve aos adolescentes.
    letra c) correta
  • Letra b- Quando nós conviermos.
  • A) Entretivermos
    B) Conviermos
    C) Certo
    D) Proviessem
    E) Contradisseram
  • Em: "Se as ficções não nos provissem de tantas imagens e informações..."

    O correto é provessem, de prover.
    Nâo confundir o verbo prover com provir (que seria proviessem).

    Provir = ser proveniente de, proceder, originar-se

    Prover = abastecer(-se) do que for necessário, providenciar, dispor

    O que as ficções fazem é nos abastecer (prover) de imagens e informações.
    Imagens e informações originam-se ou provêm (de provir) das ficções.

    É preciso tomar cuidado porque o verbo "prover" foge da regra de seguir "ver".

    O pretérito perf. do subjuntivo é: provesse, provesses...
    Não segue a regra do ver: visse, visses...

    A mesma coisa acontece no fut. do subj: Prover, proveres, prover...
    Não segue a regra do ver: vir, vires...


    Fonte: Dic. Houaiss
  • letra a) Se não nos entretermos.  O "nos" é pronome que indica a conjugação "nós", e olhando a conjugação do verbo, o verbo "entretermos", está no Infinitivo Pessoal. OK!

    Já o verbo "dizem", está na conjugação "eles dizem", no Presente. Algumas pessoas dizem, eles dizem. OK, certo!

    E o verbo "preencherá", está conjugado "ele preencherá". Contudo, o restante da frase diz: "nosso tempo ocioso". Então, aqui a frase deveria ser: "com que preenchermos nosso tempo ocioso" (voltando para o infinito pessoal).

    letra b) Quando finalmente convirmos em que os sonhos são estimulantes ... (Está na conjugação nós do Infinitivo Pessoal: "por convirmos nós").

    a eles (aos sonhos) recorreremos para combater nosso ... (Está no Futuro do Presente).

    Porém, no Infinitivo Pessoal: a eles (aos sonhos) recorrermos para combater nosso ...

    O mais razoável, seria que as duas frases estivessem no Futuro do Presente e, desse modo, estaria certa a alternativa:

    Quando finalmente conviremos em que os sonhos são estimulantes ..., a eles recorreremos para combater nosso ... pragmatismo.

    Letra C) Já que aos adolescentes de ontem aprouve cultivar tantos sonhos, (Está na conjugação "ele aprouve", no Pretérito Perfeito)

    --> os adolescentes de ontem (eles): a conjugação é "eles aprouveram". (Pretérito Perfeito)

    por que os (adolescentes) de hoje terão abdicado do direito ...? (eles terão - Futuro do Presente)

    Deveria ser tempo presente: "por que os de hoje...". 

    Portanto, a frase correta seria: "por que os de HOJE TÊM abdicado do direito ... (tempo Presente).

     

     

     

     

     

  • Letra D: Se as ficções não nos provissem de tantas imagens e informações, ("provissem" não existe!).

    No Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: se as ficções não nos fornecessem   --> conjugação: se eles fornecessem ---> se elas (ficções) fornecessem

    No Pret. Imperf. do Subjuntivo: se as ficções não nos  PROVIESSEM  ----> Conjugação: se eles proviessem.

     

    Segunda Frase: ..., teríamos mais tempo para criar nossas próprias fantasias. (nós teríamos - é Futuro do Pretérito).

    No Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: (se nós tivéssemos).

    Vamos conferir: "se as ficções não nos proviessem (fornecessem) tantas imagens e informações, tivéssemos (ou, teríamos) mais tempo para criar nossas próprias fantasias."

    Ficou esquisito o "tivéssemos", portanto, só o "provissem" (que não existe! Está errado), o verbo "teríamos" está correto no tempo e modo de conjugação.

     

    Letra E: As sucessivas gerações já muito se contradizeram ... (os termos sucessivas gerações querem indicar passado, e um passado que aconteceu, então, é Pretérito Perfeito).

    O termo "contradizeram" não existe na conjugação do verbo contradizer!

    O Pretérito Perfeito de Contradizer: (as gerações ---> elescontradisseram).

    Então, o CORRETO seria: As sucessivas gerações já muito se contradisseram ...

    Agora, vamos para a segunda frase:

    "ao passo que a DE HOJE parece ter renunciado a todos eles. (está correto, está no tempo Presente).

    Enfim, para esta alternativa estar correta, as frases deveriam estar assim:

    As sucessivas gerações já muito se contradisseram, por força da diversidade de seus sonhos, ao passo que a de hoje parece ter renunciado a todos eles.

     

  • Na minha opniao o correto é:

    a- entretivéssemos

    b- conviermos

    d-provêssemos

    e- contradisseram

  • gAB c

    Sempre q vc se deparar com problemas deste tipo, transforma a frase. Use verbos q vc domina.


ID
11416
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

É preciso suprimir um ou mais sinais de crase em:

Alternativas
Comentários
  • letra e: ERRADA
    A salvo não tem crase, pois é palavra masculina.
  • Em complemento da observação da colega a palavra "salvo" é palavra masculina no sentido de salvar. Mas, se for no sentido ("salvo" exeto e afora) é preposição.
  • Relativamente à alternativa a, o verbo assistir poderia causar dúvida:Conforme Aurélio: as.sis.tirVerbo transitivo indireto. 1.Estar presente; comparecer: Assisti à cerimônia.2.Acompanhar visualmente; ver, testemunhar: assistir a uma sessão de cinema.3.Competir, caber: Não lhes assistia julgar nossas ações.4.Assistir (5 a 7). Verbo transitivo direto. 5.Auxiliar, socorrer; proteger.6.Acompanhar na qualidade de ajudante, assistente, assessor.
  • Por que 'à juventude' nas letras 'b' e 'e' possuem crase?! qual justificativa?!
  • Galera, crase tem muito a ver com o estudo da regência verbal, ou seja, devemos estudar qu verbos pedem ou não complemento, especialmente quando um verbo tem mais de um sentido.No caso de assistir, temos a seguinte situação:Assistir, no sentido de presenciar ou de ver alguma coisa, pede preposição "a". ex.: Vamos assistir ao filme. Vamos assistir à programação da televisão.Assistir no sentido de ter um direito também pede a mesma preposição.ex.: Assiste ao autor o direito à indenização. Assiste à autora...Já no sentido de ajudar, prestar auxílio, assistir não exige preposição, por isso, não haverá crase.Ex.: A bondosa senhora assiste os desamparados.
  • Alguem pode explicar o motivo da crase em "àquele" no item d? Como uma palavra masculina pode ter crase?
  • Respondendo a JOANA FROTA,  aquele é um pronome demonstrativo e admite crase.

    A crase também ocorre com os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo. Isso acontece quando a expressão anterior é acompanhada da preposição a, que se aglutina ao a inicial desses pronomes. Pronuncia-se um a só. Na escrita, também fica um a só, mas com acento grave:

    Refiro-me a aquele homem. Refiro-me àquele homem. Refiro-me a aquela mulher. Refiro-me àquela mulher. Não me refiro a aquilo. Não me refiro àquilo. Mas prestem-se todas as homenagens àquele que cultiva seus sonhos.
           * Prestem-se a aquele ser humano que cultiva seus sonhos todas as homenagens.
           * Prestem-se  àquele ser humano que cultiva seus sonhos todas as homenagens.
  • Na letra E, há dois erros, o correto seria: " Quem acha que agracia a juventude... (agraciar é VTD) / não está a salvo... (não se usa crase antes de palavra masculina).
  • Letra E: Na verdade, o verbo AGRACIAR (condecorar) é VTDI: Agraciar alguém com algo.

    Na assertiva o Objeto Direto é: A JUVENTUDE (por isso não há crase, pq não há preposição). O objeto indireto é:  COM ELOGIOS.
  • agraciar
    a.gra.ci.ar
    (a1+graça+ar2) vtd 1 Dar ou comunicar graça ou perfeição a:Deus agraciou a alma de Santo Antônio. 2 Anistiar, indultar, perdoar ou comutar a pena: O Presidente agraciou os presos políticos. 3 Considerar como, honrar com o título de: "O decreto que o agraciava Barão do Rabaçal" (Cam. Castelo Branco). 4 Conceder ou dispensar graças, condecorações, honras ou mercês a: S. M. o agraciou com o título de duque.
  • O VERBO AGRADAR TEM DUPLA TRANSITIVIDADE COM ALTERAÇÃO DE SENTIDO.

    AGRADAR = NO SENTIDO DE ACARICIAR = VTD

    AGRADAR NO SENTIDO DE ALEGRAR = VTI


    NA QUESTÃO O VERBO AGRADAR ESTÁNO SENTIDO DE ALEGAR EXIGE A PREPOSIÇÃO A.

    JÁ O SEGUNDO CASO DE CRASE, À SALVO DE, REFERE-SE A LOCUÇÃO PREPOSITIVA QUE EXIGE O ACENTO DIFERENCIAL.



  •  
    Fonte: http://miscelaneaconcursos.blogspot.com.br
  •  A salvo é locução adverbial, cujos significados são: sem perigo, em segurança; livre de. 
  • (A) certo: “À falta de ...” é uma locução adverbial, iniciada por preposição “a”, por isso possui crase. O verbo “assistir” em "muita gente assiste à televisão" é transitivo indireto e exige preposição “a”, e “televisão” admite artigo “a”;
    (B) certo: o verbo “caber” em "Cabe à juventude de hoje..." exige a preposição “a”; “dedicar-se” e “jus” também. Como os substantivos “juventude”, “substituição” e “capacidade” admitem artigo “a”, está correto o uso da crase;
    (C) certo: as locuções adverbiais “à vista”, “às vezes” e “à revelia” recebem crase;
    (D) certo: o verbo “aspirar” e “prestar” nas expressões "aspira à estabilidade de um emprego" e "prestem-se todas as homenagens àquele que cultiva seus sonhos" exigem preposição “a”. Em contato com o substantivo “estabilidade” (o qual admite artigo “a”) e como pronome “aquele”; ocorre a crase;
    (E) ERRADA: o verbo “agraciar” em "agracia à juventude de hoje" é transitivo direto, por isso o objeto direto “a juventude” não pode receber crase. O vocábulo “salvo” é masculino, por isso não pode haver crase.
  • Assistir: transitivo direto no sentido de “dar assistência”, “amparar”.
    O médico assistiu o paciente. 


    Mas  também  é  aceito  como  transitivo  indireto,  com  a  preposição  a,  neste
    mesmo sentido:  O médico assistiu ao paciente. 


    Transitivo indireto, com a preposição a, com o sentido de “ver”, “presenciar”.
    Meu filho assistiu ao jogo. 


    Transitivo indireto, com a preposição a, com o sentido de “caber”, “competir”.
    Esse direito assiste ao réu. 


    Intransitivo, com a preposição em, com o sentido de “morar”.
    Seu tio assistia em um sítio. (o termo grifado é o adjunto adverbial de lugar)
    Neste  sentido,  admite  o  advérbio  “onde”:  Este  é  o  local  onde  assisto  (onde
    moro).


    PORTUGUÊS P/ TRTs 12ªR e 18ªR (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS)  
    PROFESSOR TERROR

  • Às vezes (COM CRASE): De quando em quando, ocasionalmente, por vezes. EX: Às vezes você fala demais.

    As vezes: Ocasiões, momentos, ocorrências. EX: Todas as vezes que vou nadar fico cansado.

  • e)

    Agraciar é verbo transitivo direto, nao ha preposição e portanto nao ha crase.

    A salvo nao ha crase porque nao há artigo, e sim, somente preposição. Observem como em "a salvos" nao ha concordancia com o salvos.

  • 3 REGRAS BÁSICAS DE CRASE:

    I) Trocar feminino por masculino

    II) Trocar o A por PARA ou PARA A - Se ficar apenas "para", NÃO USA CRASE. Se ficar "PARA A" ,usa crase;

    II)Substituir o IR por VOLTAR DA - "IREI A BAHIA" - Voltarei DA BAHIA.

     

    NUNCA OCORRE CRASE!!!

    1) Antes de verbos

    2)Antes de palaras maculinas. OBS. expressão "à moda de" (excessão). ex. Móveis À São luis. São luiz é masculino mas a expressão "Móveis à moda são luis" está embutida.

    3)Antes de pronomes no geral

     

    SEMPRE USO CRASE!!!

    1)Antes de horas- o show começa às 23h.

    2)Expressões adverbiais femininas - cheguei à tarde (tempo); comi à vontade (modo).

    (exceto em expressões sobre instrumentos ex. matou a facadas.)

     

    FACULTATIVA (OPCIONAL)- 

    I) Depois da expressão "ATÉ"- leve-o até a/à porta.

    II) Diante de nomes próprios femininos- refiro-me à/a Julia.

    III)Diante de pronome possessivo feminino 

  • O salvo me salvou hahha

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Os casos proibidos, obrigatórios e facultativos de crase:

    Casos proibidos:

    • Palavras masculinas (ele fazia menção a dissídio trabalhista)

    • Palavras com sentido indefinido (o homem não assistia a filmes medíocres)

    • Verbos (os meninos estavam dispostos a estudar)

    • Pronomes pessoais, de tratamento e interrogativos (a Sua Excelência, dirigimos um comunicado)

    • Em expressões com palavras repetidas (cara a cara, dia a dia)

    • Topônimos (nomes de lugares) que não admitem artigo (João viajará a São Paulo). Cuidado: se for um lugar específico, haverá crase (João viajará à São Paulo de sua infância - "de sua infância" está especificando)

    • Palavra "casa" no sentido de própria residência (o menino voltou a casa para buscar sua carteira). Cuidado: se for casa de outra pessoa, haverá crase (o menino foi à casa de Mariana)

    • Palavra "terra" no sentido de solo (muitos virão a terra após navegar)

    Casos obrigatórios:

    • Locução adverbial feminina (à vista, à noite, à esquerda)

    • Expressão masculina ou feminina com o sentido de "à moda de" (gol à Pelé, cabelos à Sanção)

    • Locução prepositiva (à vista de, à beira de, à mercê de)

    • Locução conjuntiva proporcional (à medida que e à proporção que)

    • Para evitar ambiguidade (ama à mãe a filha e ama a mãe à filha - a crase indica quem é a pessoa amada)

    • Palavras "madame", "senhora" e "senhorita" (enviaremos uma carta à senhorita)

    • Palavra "distância", quando ela estiver determinada (o acidente se deu à distância de 100 metros)

    Casos facultativos:

    • Após a preposição "até" (caminharemos até a/à sala do diretor)

    • Pronome possessivo feminino (ninguém fara menção a/à sua citação)

    • Substantivo feminino próprio (houve uma homenagem a/à Cecília)

    • Palavra "dona" (enviamos a correspondência a/à dona Nádia)

    FONTE: QC


ID
11419
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • Necessário fazer a pergunta para o verbo - Que é que não restrinja? Resposta as imposições. O que correto é: PARA QUE NÃO SE RESTRINJAM.
  • RESPOSTA LETRA A
    Para que não RESTRINJAM (restringir) o sonho de um jovem, as imposições do mercado de trabalho devem ter sua importância relativizada.

    Possibilidade de resposta das alternativas, com os núcleos do sujeito em destaque:

    Letra B:
    Seria essencial que nunca FALTE (faltar) aos adolescentes, mesmo em nossos dias pragmáticos, a liberdade inclusa nos sonhos.
    Letra C:

    Entre as duas hipóteses que EXAMINOU (examinar), considera o autor que o elemento comum é redução da capacidade de sonhar.
    Letra D:
    Não se DELEGA (delegar) às escolas a missão exclusiva de preparar os jovens para sua inserção no mercado de trabalho.
    Letra E:
    É pena que FALTE (faltar) aos jovens a referência dos sonhos que seus pais já tenham alimentado em sua época de adolescentes.
  • Corretaa) Para que não ...... (restringir) o sonho de um jovem, as imposições do mercado de trabalho devem ter sua importância relativizada.
    O  trecho escrito na forma direta:
    as imposiçõesdo mercado de trabalho devem ter sua importância relativizadapara que não  RESTRINJAM (restringir) o sonho de um jovem.
    b) Seria essencial que nunca ...... (faltar) aos adolescentes, mesmo em nossos dias pragmáticos, a liberdade inclusa nos sonhos.
    O  trecho escrito na forma direta:
    Seria essencial que nunca FALTASSE (faltar) a liberdade inclusa nos sonhosaos adolescentes, mesmo em nossos dias pragmáticos.
    c) Entre as duas hipóteses que ...... (examinar), considera o autor que o elemento comum é redução da capacidade de sonhar.
    O  trecho escrito na forma direta:
    o autor  EXAMINOU (examinar) duas hipóteses, entre as quais ele considera que o elemento comum é redução da capacidade de sonhar.
     
    d) Não se ...... (delegar) às escolas a missão exclusiva de preparar os jovens para sua inserção no mercado de trabalho.
    O  trecho escrito na forma direta:
    a missão (...) (de preparar os jovens para sua inserção no mercado de trabalho) Não se DELEGA (delegar) às escolas .

    e) É pena que ...... (faltar) aos jovens a referência dos sonhos que seus pais já tenham alimentado em sua época de adolescentes.
    O  trecho escrito na forma direta:
    É pena que aos jovens  FALTE (faltar) a referência dos sonhos que seus pais já tenham alimentado em sua época de adolescentes.
     
     

ID
11422
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

Considere as seguintes frases:

I. É muito restritivo o aspecto da "razoabilidade" dos sonhos, de que o autor do texto analisa no segundo parágrafo.

II. Talvez um dos "dragões" a que se deva dar combate em nossos dias seja o império dos interesses materiais.

III. Os sonhos em cuja perseguição efetivamente nos lançamos podem transformar-se em conquistas objetivas.

Está correto o emprego do elemento sublinhado APENAS em

Alternativas
Comentários
  • O uso correto do cujo

    O uso correto do cujo (cuja, cujos e cujas) exige três condições:
    a) haver antecedente (possuidor) e conseqüente (coisa possuída) diferentes;
    b) existir equivalência com do qual (da qual, dos quais e das quais);
    estar clara a idéia de posse.
    Exemplos: O país cuja população cresce sem parar enfrenta problemas. / Os meninos cuja mãe estava sendo operada aguardavam no corredor.

    Desdobramento a explicação:
    a) Há antecedentes, possuidores (o país, os meninos), e conseqüentes, coisas possuídas (cuja população, cuja mãe), ambos diferentes;
    b) existe equivalência com do qual: o país a população do qual cresce sem parar, os meninos a mãe dos quais estava sendo operada;
    c) está clara a idéia de posse: a população é do país e a mãe, dos meninos.
  • O "EM" vai sair do dos LANÇAMOS(nos lançamos EM algum lugar) ou do TRANSFORMAR-SE(quem transforma-se, tranforma-se EM algo)?

    Deus é com nós SEMPRE!!!
  • GABARITO LETRA D

    I. É muito restritivo o aspecto da "razoabilidade" dos sonhos, de que o autor do texto analisa no segundo parágrafo. 

    ANALISAR, verbo trans. direito, não pede preposição de, está incorreta.

    II. Talvez um dos "dragões" a que se deva dar combate em nossos dias seja o império dos interesses materiais. 

    DAR: verbo transitivo direito e indireto: da ALGO, A ALGUÉM, logo pede a preposição a que antecede "que''

    III. Os sonhos em cuja perseguição efetivamente nos lançamos podem transformar-se em conquistas objetivas

    1) Quem se lança, se lança EM ALGO (PERSEGUIÇÃO), ou seja, pede a preposição ''em''. 

    2) perseguição tem relação com sonhos, então está OK.


ID
11425
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

O emprego do elemento sublinhado compromete a coerência da frase:

Alternativas
Comentários
  • Estou em duvida. O erro está na falta de vírgula depois da expressão?


  • " POR CONSEGUINTE"   = "PORTANTO" , ou seja, conclusão.


    NÃO TERIA O MENOR SENTIDO.


    "Os jovens perderam a capacidade de sonhar alto, [portanto] alguns ainda resistem ao pragmatismo moderno."
  • "A resposta a ser marcada é a alternativa B. Neste caso, observa-se primeiramente o significado da expressão “por conseguinte”, e se ela se encaixa na correlação entre as frases 1 e 2 que são interligadas por meio dela. Na frase B, as duas frases ter uma relação de contrariedade, ou seja, “mesmo os jovens tendo perdido a sua capacida de de sonhar alto, eles ainda não se entregaram ao pragmatismo moderno, eles ainda resistem a esta doutrina”. Neste caso, o conectivo adequado seria uma conjunção adversativa (sugestão: embora). O conectivo“por conseguinte” dá a ideia de consequência (portanto), o que não é o caso da correlação entre estas duas frases, ou seja, uma não é consequência da outra. Uma forma de corrigir este período seria a seguinte: “Os jovens perderam a capacidade de sonhar alto, embora alguns ainda resistam ao pragmatismo moderno."


ID
11428
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 16 a 20 referem-se ao
texto seguinte.

Página de História

De uma História Universal editada no século XXXIII: "Os
homens do século XX, talvez por motivos que só a miséria
explicaria, costumavam aglomerar-se desconfortavelmente em
enormes cortiços de cimento. Alguns atribuem o fato a não se
sabe que misterioso pânico ao simples contato com a natureza;
mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... O
historiador sabe apenas que chegou a haver, em certas grandes
áreas, conjuntos de cortiços erguidos lado a lado sem o
suficiente espaço e arejamento, que poderiam alojar vários
milhões de indivíduos. Era, por assim dizer, uma vida de insetos
- mas sem a segurança que apresentam as habitações
construídas por estes."

(Mário Quintana ? Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 14)

Atente para as seguintes afirmações:

I. Sugere o texto que a um historiador não cabe especular sobre conjecturas; ainda assim, o autor dessa imaginária História Universal levanta algumas suposições.

II. O texto levanta a possibilidade de que a supressão dos vínculos do homem do século XX com a natureza estaria numa inexplicável arrogância sua diante do mundo natural.

III. Pode-se depreender que, na perspectiva do autor do texto, em tempos futuros o homem terá superado modelos opressivos de habitação urbana.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas

ID
11431
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 16 a 20 referem-se ao
texto seguinte.

Página de História

De uma História Universal editada no século XXXIII: "Os
homens do século XX, talvez por motivos que só a miséria
explicaria, costumavam aglomerar-se desconfortavelmente em
enormes cortiços de cimento. Alguns atribuem o fato a não se
sabe que misterioso pânico ao simples contato com a natureza;
mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... O
historiador sabe apenas que chegou a haver, em certas grandes
áreas, conjuntos de cortiços erguidos lado a lado sem o
suficiente espaço e arejamento, que poderiam alojar vários
milhões de indivíduos. Era, por assim dizer, uma vida de insetos
- mas sem a segurança que apresentam as habitações
construídas por estes."

(Mário Quintana ? Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 14)

Está clara e correta a seguinte reconstrução de uma frase do texto:

Alternativas
Comentários
    • a) ERRADO Eram em enormes cortiços de cimento que os homens do século XX se aglomeravam inconfortavelmente em enormes cortiços de cimento, dado que só a miséria o explicaria.
    • Justificativa: Repetição.

    b) ERRADO Talvez só a miséria pudesse explicar porque os homens do século XX vivessem aglomerados em cortiços de cimento enormes e despossuídos de conforto.
    Justificativa 1: O verbo está no Pretério imperfeito do mode subjuntivo e deveria estar no modo indicativo já que não se trata de hipótese.

    Justificativa 2:
    Despossuídos passou a qualificar os cortiços, no texto caracteriza é um adjunto adverbial de modo.

    c) CERTO É possível que a miséria seja a explicação para o fato de os homens do século XX viverem aglomerados, sem nenhum conforto, em enormes cortiços de cimento.

    d)  ERRADO  Uma vez que habitavam enormes e desconfortáveis cortiços de cimento, deduz-se a explicação que os homens do século XX deveriam de ter uma vida miserável.
    Justificativa: Deveriam é verbo que não exige esse "de"

    e)  ERRADO Os homens do século XX, provavelmente devido à fatores econômicos, se aglomeravam com desconforto nos enormes cortiços de cimento aonde moravam.
    Justificativa: 2 erros nessa crase: I) antes de palavra masculina não há crase; II) O "a" no singular antes de palavra no plural não leva crase.


    • a) ERRADO.  Era em enormes cortiços de cimento que os homens do século XX se aglomeravam inconfortavelmente em enormes cortiços de cimento, dado que só a miséria o explicaria.

      b) ERRADO. Talvez só a miséria pudesse explicar por que os homens do século XX vivessem aglomerados em cortiços de cimento enormes e despossuídos de conforto.

      c) CERTO. É possível que a miséria seja a explicação para o fato de os homens do século XX viverem aglomerados, sem nenhum conforto, em enormes cortiços de cimento.

      d)  ERRADO. Uma vez que habitavam enormes e desconfortáveis cortiços de cimento, deduz-se da explicação que os homens do século XX deveriam   ter uma vida miserável.

      e)  ERRADO. Os homens do século XX, provavelmente devido a fatores econômicos, se aglomeravam com desconforto nos enormes cortiços de cimento onde moravam.


    ID
    11434
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 16 a 20 referem-se ao
    texto seguinte.

    Página de História

    De uma História Universal editada no século XXXIII: "Os
    homens do século XX, talvez por motivos que só a miséria
    explicaria, costumavam aglomerar-se desconfortavelmente em
    enormes cortiços de cimento. Alguns atribuem o fato a não se
    sabe que misterioso pânico ao simples contato com a natureza;
    mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... O
    historiador sabe apenas que chegou a haver, em certas grandes
    áreas, conjuntos de cortiços erguidos lado a lado sem o
    suficiente espaço e arejamento, que poderiam alojar vários
    milhões de indivíduos. Era, por assim dizer, uma vida de insetos
    - mas sem a segurança que apresentam as habitações
    construídas por estes."

    (Mário Quintana ? Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 14)

    Alguns atribuem o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... Sem prejuízo para o sentido contextual e a correção da frase acima, e sem que seja necessária qualquer outra alteração, pode-se substituir

    Alternativas
    Comentários
    • Alternativa correta para o gabarito: E.

      Mas, na minha humilde ignorância, todas as alternativas estão corretas!

      "Alguns atribuem o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... Sem prejuízo para o sentido contextual e a correção da frase acima, e sem que seja necessária qualquer outra alteração, pode-se substituir "

      A) Alguns COGITAM o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de...

      B) Alguns JUSTIFICAM o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas,...

      C) Alguns atribuem o fato a não se sabe que misterioso pânico ao simples contato da natureza; CONQUANTO ISSO é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... 

      D) Alguns atribuem o fato IGNORAR-SE QUAL misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... 

      E) Alguns atribuem o fato a SABE-SE LÁ QUAL misterioso pânico ao simples contato da natureza; mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... 

       

    • Só as letras B e D que ficam esquisitas e prejudicam o sentido da frase.

      Mas, as letras A, C e E são possíveis.

    • A) Errado, pois altera o sentido da frase. Atribuir é uma ctz, já cogitar remete à incerteza.

      B) Errado. Atribuir é VTDI e Justificar é VTD.

      C) Errado. Conquanto é conjunção concessiva e mas é conjunção adversativa.


    ID
    11437
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 16 a 20 referem-se ao
    texto seguinte.

    Página de História

    De uma História Universal editada no século XXXIII: "Os
    homens do século XX, talvez por motivos que só a miséria
    explicaria, costumavam aglomerar-se desconfortavelmente em
    enormes cortiços de cimento. Alguns atribuem o fato a não se
    sabe que misterioso pânico ao simples contato com a natureza;
    mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... O
    historiador sabe apenas que chegou a haver, em certas grandes
    áreas, conjuntos de cortiços erguidos lado a lado sem o
    suficiente espaço e arejamento, que poderiam alojar vários
    milhões de indivíduos. Era, por assim dizer, uma vida de insetos
    - mas sem a segurança que apresentam as habitações
    construídas por estes."

    (Mário Quintana ? Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 14)

    Está correto o emprego de ambas as expressões sublinhadas em:

    Alternativas
    Comentários
    • a) ONDE / EM QUE

      c) CUJO (e sem o artigo "o") / A QUE (a frase está meio sem coerência)
      d) POR QUE / A QUEM
      e) DOS QUAIS / DA QUAL
    • Eu quebrei a cabeça p/ resolver essa questão...mas fui excluindo as que estavam ruins demais.
      Ficou um tanto quanto estranha essa correta, não ficou?
      " a que faltavam espaço..." Acho que o melhor emprego seria: "aos quais..."
    • Meu raciocínio:

      b) quando falta espaço e arejamento, falta espeço e arejamento a alguém, a algum lugar (a que) ...

          quando a natureza apresenta uma ameaça, ela apresenta uma ameaça para alguém (para quem) ...

      Deus é com Nósss...

    • Achei a última estranha demais...

      Os espaços urbanos pelos quais se espanta o imaginário.

      Quem espanta espanta alguém DE algum lugar...

      foda essa aí...

    • Resposta: letra B

      Em A, aonde está inadequado. O adequado é onde (estático, em que lugar). Além disso, cujo só pode ser usado entre substantivos, portanto em cujos ……. .

      Em C, a preposição DE antes de cujo está inadequada, além de o artigo depois de cujo ser proibido (cujo autor era). Muitos autores são tentados por alguma coisa; então: por que ou pelos quais muitos autores são tentados.

      Em D, por que é escrito separadamente, pois a palavra quê é pronome relativo; é o mesmo que pelo qual. Em vez de em cujos, deveria colocar-se aos quais.

      Em E, espanta-se com alguma coisa; daí: com os quais se espanta o imaginário…..


    ID
    11440
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 16 a 20 referem-se ao
    texto seguinte.

    Página de História

    De uma História Universal editada no século XXXIII: "Os
    homens do século XX, talvez por motivos que só a miséria
    explicaria, costumavam aglomerar-se desconfortavelmente em
    enormes cortiços de cimento. Alguns atribuem o fato a não se
    sabe que misterioso pânico ao simples contato com a natureza;
    mas isso é matéria de ficcionistas, místicos e poetas... O
    historiador sabe apenas que chegou a haver, em certas grandes
    áreas, conjuntos de cortiços erguidos lado a lado sem o
    suficiente espaço e arejamento, que poderiam alojar vários
    milhões de indivíduos. Era, por assim dizer, uma vida de insetos
    - mas sem a segurança que apresentam as habitações
    construídas por estes."

    (Mário Quintana ? Caderno H. Porto Alegre: Globo, 1973, p. 14)

    Está correta a grafia de todas as palavras na frase:

    Alternativas
    Comentários
    • b) depreende-se
      c)destila-se
      d)apreensão
      e)obsolescência
    • a)CORRETAb) DESPREENDE-SE do texto que, no futuro, as civilizações adotarão paradigmas que substituirão com VANTAGEM aqueles que regeram a vida do século XX.c) DESTILA-SE nesse texto o humor sutil de Mário Quintana, um autor gaúcho para quem a poesia e a vida CONVERGEM de modo inelutável.d) A APREENSÃO humana diante das forças da natureza deriva de épocas PRÉ-HISTÓRICAS, quando o homem não dispunha de recursos técnicos para enfrentá-las.e) As OBCESSÕES humanas pelo progresso parecem ignorar que as leis da natureza não sofrem nenhum processo de obsolecência, e custam caro para quem as transgrida.
    • O colega abaixo de equivocou,porque não existe essa palavra OBCESSÕES existe OBCECAÇÕES. O erro da questão está na palavra obsolecência.

    • b) DEPREENDE-SE e VANTAGEM
      c) DESTILA-SE e CONVERGEM
      d) APREENSÃO
      e) OBSOLESCÊNCIA
    • Além dos erros acima já comentados, na alternativa d) a palavra PRÉ-HISTÓRICAS deve ser separada por hífen por dois motivos: o prefixo pré exige o hífen e a palavra histórica também, devido ao fato de começar com a letra H.

      Fonte> Nova gramática da língua portuguesa para concursos. Rodrigo Bezerra. Pg 31 e 32.
      • a) A presunção de verossimilhança é inerente aos escritos ficcionais, mesmo aos que exploram as rotas e as sendas mais fantasiosas da imaginação.
      •  b) Deprende-se do texto que, no futuro, as civilizações adotarão paradigmas que substituirão com vantajem aqueles que regeram a vida do século XX. FALSO. 1°) DEPREENDER (transitivo direto e bitransitivo)  tirar por conclusão, chegar à conclusão de; inferir, deduzir. Ex.: ele depreendeu (do acontecimento) que a situação era grave. 2°) VANTAGEM (substantivo terminado em '-GEM'). Exceções pajem, lajem e lambujem.
      •  c) Distila-se nesse texto o humor sutil de Mário Quintana, um autor gaúcho para quem a poesia e a vida converjem de modo inelutável. FALSO. 1°) DESTILA (transitivo direto) Derivação: sentido figurado. Deixar perceber; insinuar, instilar. Ex.: seu olhar destilava ódio. 2°) CONVERGEM (substantivo terminado em '-GEM').
         d) A apreenção humana diante das forças da natureza deriva de épocas préhistóricas, quando o homem não dispunha de recursos técnicos para enfrentá-las. FALSO. 1°) APRENSÃO (dica! ND p/ NS ex. asceNDer p/ asceNSão; pretender p/ pretensão). 2°) PRÉ-HISTÓRICA (o novo acordo ortográfico prescreve o uso obrigatório do hífem em vocábulos prefixais cuja segunda palavra comece por 'H'. Ex. anti-higiênico).
         e) As obsessões humanas pelo progresso parecem ignorar que as leis da natureza não sofrem nenhum processo de obsolecência, e custam caro para quem as transgrida. FALSO. 1°)  OBSOLESCÊNCIA (substantivo feminino processo de tornar-se obsoleto). 
         
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    • a) A presunção de verossimilhança é inerente aos escritos ficcionais, mesmo aos que exploram as rotas e as sendas mais fantasiosas da imaginação.

      b) "Deprende-se" (Depreende-se) do texto que, no futuro, as civilizações adotarão paradigmas que substituirão com vantajem aqueles que regeram a vida do século XX.

      c) "Distila-se" (Destila-se) nesse texto o humor sutil de Mário Quintana, um autor gaúcho para quem a poesia e a vida "converjem" (convergem) de modo inelutável.

      d) A "apreenção" (apreensão) humana diante das forças da natureza deriva de épocas "préhistóricas" (pré-históricas), quando o homem não dispunha de recursos técnicos para enfrentá-las.

      e) As obsessões humanas pelo progresso parecem ignorar que as leis da natureza não sofrem nenhum processo de "obsolecência" (obsolescência), e custam caro para quem as transgrida.

      GABARITO: LETRA A

    • a)A presunção de verossimilhança é inerente aos escritos ficcionais, mesmo aos que exploram as rotas e as sendas mais fantasiosas da imaginação.

       

       b)Deprende-se do texto que, no futuro, as civilizações adotarão paradigmas que substituirão com vantajem aqueles que regeram a vida do século XX. DEPREENDE, VATAGEM

       

       c)Distila-se nesse texto o humor sutil de Mário Quintana, um autor gaúcho para quem a poesia e a vida converjem de modo inelutável. DESTILA, CONVERGEM

       

       d)A apreenção humana diante das forças da natureza deriva de épocas préhistóricas, quando o homem não dispunha de recursos técnicos para enfrentá-las. APREENSÃO, PRÉ-HISTORIA.

       

       e)As obsessões humanas pelo progresso parecem ignorar que as leis da natureza não sofrem nenhum processo de obsolecência, e custam caro para quem as transgrida. OBSOLESCÊNCIA

    • ALTERNATIVA CORRETA: Letra "A".

       

      Verossimilhança: qualidade do que é verossímil; VEROSSIMILITUDE; VEROSSIMILIDADE.*

       

      * Dicionário Digital Aulete.

       

      Fonte: Duda Nogueira.

    • Alternativa "a": correta- Verossimilhança: qualidade do que é verossímil; VEROSSIMILITUDE; VEROSSÍMILIDADE*. 

      Alternativa "b"- Depreende-se e vantagem. 

      Alternativa "c"- Destila-se e convergem. 

      Alternativa "d"- Apreensão e pré-históricas. 

      Alternativa "e"- Obsolescência 

      (*) Fonte: Dicionário Digital Aulete. 

    • Letra A) Todas palavras corretas. 

      Letra B) Com a correção ficaria: Depreende-se / vantagem / 

      Letra C) Com a correção ficaria: Destila-se / convergem

      Letra D) Com a correção ficaria: Apreensão / pré-históricas

      Letra E) Com a correção ficaria: obsolescência

      Portanto, gabarito letra A.

    • Verossimilhança ou verosimilhança, em linguagem coerente ao atributo daquilo que parece intuitivamente verdadeiro.


    ID
    11443
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 21 a 25 referem-se ao
    texto que segue.

    Imagens banalizadas

    A tecnologia proporciona verdadeiros milagres, mas
    também produz alguma banalização. Nunca se tirou tanta
    fotografia instantânea como hoje: em todo lugar há gente
    promovendo a permanência de um instante, que imediatamente
    se ilumina na tela minúscula de uma câmera digital ou de um
    telefone celular. Impossível não lembrar as fotos antigas,
    quando o fotógrafo, investido de alguma solenidade, pedia aos
    fotografados que se preparassem, que posassem, e de repente
    acionava o botão, e triunfava:
    ? Pronto! E era esperar algum
    tempo para que a foto fosse revelada e encaminhada ao álbum
    da família. Na pressa de hoje, os "cliques" das maquininhas
    eletrônicas disparam como metralhadoras, as pessoas mal têm
    tempo para ver as fotos e logo, enfadadas, apagam-nas
    . As
    eventualmente selecionadas costumam ir parar nos arquivos de
    um computador. Mais cedo ou mais tarde, serão igualmente
    apagados. De fato, o tempo está passando cada vez mais
    rápido.

    (Ruiz de Souza Oviedo, inédito)

    A banalização das imagens, referida no título do texto, é vista como conseqüência

    Alternativas
    Comentários
    • Trecho do texto: Na pressa de hoje, os "cliques" das maquininhas eletrônicas disparam como metralhadoras (multiplicação), as pessoas mal têm tempo para ver as fotos (imediatismo das ações) e logo, enfadadas, apagam-nas. (...) Mais cedo ou mais tarde, serão igualmente apagados. De fato, o tempo está passando cada vez mais rápido (transitoriedade).

    ID
    11446
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 21 a 25 referem-se ao
    texto que segue.

    Imagens banalizadas

    A tecnologia proporciona verdadeiros milagres, mas
    também produz alguma banalização. Nunca se tirou tanta
    fotografia instantânea como hoje: em todo lugar há gente
    promovendo a permanência de um instante, que imediatamente
    se ilumina na tela minúscula de uma câmera digital ou de um
    telefone celular. Impossível não lembrar as fotos antigas,
    quando o fotógrafo, investido de alguma solenidade, pedia aos
    fotografados que se preparassem, que posassem, e de repente
    acionava o botão, e triunfava:
    ? Pronto! E era esperar algum
    tempo para que a foto fosse revelada e encaminhada ao álbum
    da família. Na pressa de hoje, os "cliques" das maquininhas
    eletrônicas disparam como metralhadoras, as pessoas mal têm
    tempo para ver as fotos e logo, enfadadas, apagam-nas
    . As
    eventualmente selecionadas costumam ir parar nos arquivos de
    um computador. Mais cedo ou mais tarde, serão igualmente
    apagados. De fato, o tempo está passando cada vez mais
    rápido.

    (Ruiz de Souza Oviedo, inédito)

    Atente para as seguintes afirmações:

    I. O autor joga com palavras e expressões que exprimem contraste entre si, tal como ocorre entre tecnologia e milagres, e entre fotos antigas e alguma solenidade.

    II. A ansiedade de produzir múltiplas e instantâneas imagens contradiz a sensação de enfado, que o autor atribui às pessoas que acionam suas modernas câmeras.

    III. A solenidade das fotografias antigas decorria, em parte, da importância que lhes dedicava o fotógrafo, confirmada pela diligência dos que costumavam preservá-las.

    Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

    Alternativas
    Comentários
    • I - Tecnologia não exprime contraste com milagre. Fotos antigas poder-se-ia dizer ser um sinônimo de solenidade(naqueles momentos antigos, solenes ...).

      II - Muito pelo contrário, o texto diz multiplas e instantâneas fotos são por conta das câmeras modernas. Não se contradiz a sensação de enfado, que(pronome relativo "explicando" o que quer dizer sensação de enfado) o autor ...

      III - Questão bem óbvia.

      Que Deus seja conosco SEMPRE!!!


    ID
    11449
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 21 a 25 referem-se ao
    texto que segue.

    Imagens banalizadas

    A tecnologia proporciona verdadeiros milagres, mas
    também produz alguma banalização. Nunca se tirou tanta
    fotografia instantânea como hoje: em todo lugar há gente
    promovendo a permanência de um instante, que imediatamente
    se ilumina na tela minúscula de uma câmera digital ou de um
    telefone celular. Impossível não lembrar as fotos antigas,
    quando o fotógrafo, investido de alguma solenidade, pedia aos
    fotografados que se preparassem, que posassem, e de repente
    acionava o botão, e triunfava:
    ? Pronto! E era esperar algum
    tempo para que a foto fosse revelada e encaminhada ao álbum
    da família. Na pressa de hoje, os "cliques" das maquininhas
    eletrônicas disparam como metralhadoras, as pessoas mal têm
    tempo para ver as fotos e logo, enfadadas, apagam-nas
    . As
    eventualmente selecionadas costumam ir parar nos arquivos de
    um computador. Mais cedo ou mais tarde, serão igualmente
    apagados. De fato, o tempo está passando cada vez mais
    rápido.

    (Ruiz de Souza Oviedo, inédito)

    É preciso corrigir a redação da seguinte frase:

    Alternativas
    Comentários
    • "lembra ao autor de que..." - o verbo está vindo com dois objetos indiretos: "ao autor" e "de que"
    • Acho que a D também estaria errada . Acredito que seja  " da velocidade em que vivemos  " e não " com que vivemos  "
    • Lembrar é VTDI - lembrar algo a alguém.

      A imagem de uma metralhadora disparando lembra ao autor de que o acionamento das modernas câmeras guarda-lhes uma velocidade similar.
    • Gostaria de uma melhor explicação sobre a letra D...
    • Acredito que na letra D o verbo viver, nesse caso, realmente rege a preposição COMvivemos COM velocidade. Outro caso seria : vivemos COM medo

      Não é correto: vivemos EM velocidade ou vivemos EM medo. Por isso a frase não poderia ser: "decorre da velocidade EM que vivemos".
    • gabarito letra A

      Verbos lembrar/esquecer são VTD : Lembrei tudo/ Ela esqueceu o livro

      ou são verbos PRONOMINAIS, e assim, exigem complemento indireto, VTI:

      Eu me lembrei DE tudo/ Eu me esqueci DO livro


    • Acredito que a frase da letra A estaria correta se estivesse assim: "A imagem de uma metralhadora disparando lembra o autor que o acionamento das modernas câmeras guardam uma velocidade similar.


    ID
    11452
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 21 a 25 referem-se ao
    texto que segue.

    Imagens banalizadas

    A tecnologia proporciona verdadeiros milagres, mas
    também produz alguma banalização. Nunca se tirou tanta
    fotografia instantânea como hoje: em todo lugar há gente
    promovendo a permanência de um instante, que imediatamente
    se ilumina na tela minúscula de uma câmera digital ou de um
    telefone celular. Impossível não lembrar as fotos antigas,
    quando o fotógrafo, investido de alguma solenidade, pedia aos
    fotografados que se preparassem, que posassem, e de repente
    acionava o botão, e triunfava:
    ? Pronto! E era esperar algum
    tempo para que a foto fosse revelada e encaminhada ao álbum
    da família. Na pressa de hoje, os "cliques" das maquininhas
    eletrônicas disparam como metralhadoras, as pessoas mal têm
    tempo para ver as fotos e logo, enfadadas, apagam-nas
    . As
    eventualmente selecionadas costumam ir parar nos arquivos de
    um computador. Mais cedo ou mais tarde, serão igualmente
    apagados. De fato, o tempo está passando cada vez mais
    rápido.

    (Ruiz de Souza Oviedo, inédito)

    No contexto, os segmentos associam-se numa relação de causa e efeito - nesta ordem - em:

    Alternativas
    Comentários
    • Impossível não lembrar as fotos antigas, quando o fotógrafo, investido de alguma solenidade, pedia aos fotografados que se preparassem, que posassem, e de repenteACIONAVA O BOTÃO, E TRIUNFAVA:
    • CAUSA E CONSEQUÊNCIA
      uso esse raciocínio em questões para descobrir se a conjunção "porque" é causal ou explicativa.

      Mas, claro, pode ser aplicado para questões, como esta aqui, para verificar a relação de causa/consequência.



      "fato de" [A] "fez/faz com que" [B]


      O comando da questão pede uma relação de "causa e efeito".

      "O fato de" acionar o botão "faz com que" triunfe! :-)

      Se a resposta for sim, [A] é causa e[B] é consequência/efeito.

      Ops.: guardei esta "ferramenta" de um colaborador em uma questão da FCC de 2012, achei importante repassar!

    ID
    11455
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRF - 3ª REGIÃO
    Ano
    2007
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Atenção: As questões de números 21 a 25 referem-se ao
    texto que segue.

    Imagens banalizadas

    A tecnologia proporciona verdadeiros milagres, mas
    também produz alguma banalização. Nunca se tirou tanta
    fotografia instantânea como hoje: em todo lugar há gente
    promovendo a permanência de um instante, que imediatamente
    se ilumina na tela minúscula de uma câmera digital ou de um
    telefone celular. Impossível não lembrar as fotos antigas,
    quando o fotógrafo, investido de alguma solenidade, pedia aos
    fotografados que se preparassem, que posassem, e de repente
    acionava o botão, e triunfava:
    ? Pronto! E era esperar algum
    tempo para que a foto fosse revelada e encaminhada ao álbum
    da família. Na pressa de hoje, os "cliques" das maquininhas
    eletrônicas disparam como metralhadoras, as pessoas mal têm
    tempo para ver as fotos e logo, enfadadas, apagam-nas
    . As
    eventualmente selecionadas costumam ir parar nos arquivos de
    um computador. Mais cedo ou mais tarde, serão igualmente
    apagados. De fato, o tempo está passando cada vez mais
    rápido.

    (Ruiz de Souza Oviedo, inédito)

    Considerando-se as normas de concordância verbal, há uma incorreção na frase:

    Alternativas
    Comentários
    • Eu marquei letra C. O que há de errado na letra B?
    • com alta tecnologia (cheguem) a se banalizar ou chegue ?
      seria isto?
    • A letra c) é caso facultativo de concordância. Quando o sujeito composto é ligado pela dupla negativa nem... nem... o verbo pode tanto ir para o plural, quanto para o singular.

      Quanto à letra b) também não sei informar onde está o erro... se algum colega pudesse ajudar... =)
    • O que está incorreto na letra B é o verbo "vir" que neste caso é Verto Transitivo Indireto, observe o objeto Indireto: a utilizá-los. Portanto o "se" é Indice de Indeterminação do sujeito que pede o verbo na 3a pessoa do singular.
    • Creio que o erro da b) seja a regência da locução: "vir a se utilizar", que deva ser: "venham a se utilizar DAS circunstâncias" e não NAS como está grafado com o "em": "em que se venham a utilizá-los". Quem se utiliza, se utiliza DE, e não "se utiliza EM" ou "se utiliza NA".

    • b)Não é de se crer que todos os produtos com alta tecnologia cheguem a se banalizar, já que a banalidade está nas circunstâncias em que se venham a utilizá-los.

      Está correto "é de se crer" pq é sujeito oracional "que todos os produtos.." é de se crer. Não pode ficar no plural.

      Tb não achei o erro: será que seria VENHA a utilizá-los?
    • Comentário objetivo:

      O verbo "vir", nesta acepção, é transitivo indireto. Como está associado a um índice de indeterminação do sujeito "se", deverá ficar na 3ª pessoa do singular – venha. O verbo "banalizar-se" está corretamente empregado, já que faz parte de uma locução verbal com o verbo "chegar".

      Fonte: http://www.euvoupassar.com.br/visao/artigos/completa.php?id=820

    • Olá pessoal, venho para tentar esclarecer esta questão..


      na frase: "Não é de se crer que todos os produtos com alta tecnologia cheguem a se banalizar, já que a banalidade está nas circunstâncias em que se venham a utilizá-los." o fraguimento EM QUE SE VENHAM, o "que" é pronome relativo e traz o "se" para antes do verbo, fazendo assim que não enxerguemos que estamos diante do indice de indeterminação do sujeito.

      vejamos:

      a partícula "se" nos casos de indeterminação do sujeito ela sempre estará ligada a um verbo Intransitivo, de ligação ou transitivo indireto;
      Nesses casos o verbo Obrigatoriamente irá para a 3º pess. sing.
      caso o verbo seja transitivo direto, entraremos no caso de voz passiva pronominal e a partícula será apassivadora.

      obs.: nos casos de voz passiva pronominal, o verbo concorda com seu complemento.


      Visto isso, voltando a nossa questão teremos o seguinte:

      Verbo VIR - verbo intransitivo
      Ligando-o a partícula "se" teremos então o índice de indeterminação do sujeito, fazendo assim, com que o verbo fique na 3º pess. sing.

      Ficando: Venha-se.

      colocando o pronome relativo "que" antes do verbo, teremos a frase desta forma- "...em que se venha.." e não "..em que se venham".

      espero ter ajudado,

      desejo bons estudos e um abraço a todos.

       

    • Quanto à letra C, o material de estudo(http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint54.php) é contraditório à FCC

      3) Quando os núcleos do sujeito composto são unidos por "ou" ou "nem", o verbo deverá ficar no plural se a declaração contida no predicado puder ser atribuída a todos os núcleos.

      Por Exemplo:

      Drummond ou Bandeira representam a essência da poesia brasileira.


      Nem o professor nem o aluno acertaram a resposta.

       

      Quando a declaração contida no predicado só puder ser atribuída a um dos núcleos do sujeito(que não é o caso da letra C), ou seja, se os núcleos forem excludentes, o verbo deverá ficar no singular.

      Por Exemplo:

      Roma ou Buenos Aires será a sede da próxima Olimpíada.
      Você ou ele será escolhido. (Só será escolhido um)

      Assim é difícil estudar. E agora José? hehehe
    • Qual o sujeito do verbo chegar?
      Quem ou o que é que está chegando a se banalizar?

      Crer que todos os produtos com alta tecnologia não seria o sujeito?

      Sujeito oracional = verbo na terceira pessoa do singular?

      Alguém poderia tentar ver com um professor.

      Deus é Fiel!!!
    •  A INCORRETA É A LETRA B

      b) Não é de se crer que todos os produtos com alta tecnologia (sujeito da oração ) cheguem ( o sujeito deste verbo é uma oração, ou seja, é sujeito oracional, por isso o verbo deve ficar na 3ª pessoa do singular – CHEGUE- O VERBO SEMPRE CONCORDA COM O SUJEITO EM NÚMERO E PESSOA) e a se banalizar, já que a banalidade está nas circunstâncias em que se venham a utilizá-los.

      • Caso alguém, como eu, tenha ficado em dúvida sobre a letra D), aqui vai uma breve explicação. A forma "haja" (futuro do subjuntivo) soa estranha, menos natural que "houver" (presente do subjuntivo) nessa mesma estrutura. Mas estaria certa? Uma boa maneira de testar a adequação da forma verbal é trocar por outro verbo mais "familiar": Quanto mais inventos EXISTIREM (futuro do subjuntivo) ou Quanto mais eventos EXISTAM (presente do subjuntivo). As duas formas estão corretas, embora dessa vez a forma no futuro me pareça um pouco mais comum. Por similaridade, podemos concluir que a forma "Quanto mais eventos haja" também está correta, mesmo que soe pouco natural. 
      • Para quem ficou em dúvida no item c,  saiba que "nem aos cientistas nem aos produtores" em hipótese alguma pode ser considerado como sujeito da oração. Trata-se, no entanto, de objeto indireto do verbo competir.
      • Pra quem fala que o sujeito é oracional:

        Pra ter uma oração tem que ter verbo certo?

        Onde vocês estão vendo verbo em "todos os produtos com alta tecnologia" ? Eu produtos tu produtas ele produta? Ou eu tecnologia tu tecnologias e ele tecnologias? 


        NÃO, a resposta não é pelo cheguem, o cheguem está correto porque concorda com "Todos os produtos com alta tecnologia" Os produtos, plural. Inventem outra...


        A  razão pela B estar errada é: Em que se venham a utilizá-los. 

        Em que se vem a utilizá-los é a resposta correta, o SE indica que existe um índice de indeterminação do sujeito, logo, não se deve botar no plural.  

      • Talvez, todas as alternativas estão corretas, a banca esqueceu de colocar uma alternativa incorreta. Logo, deveria ter sido anulada a questão.

      • Errado está a letra c com trema na palavra conseqüências

      • no caso da letra C) não compete isso,ou seja,oração subordinada substantiva.


      ID
      11461
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Raciocínio Lógico
      Assuntos

      Se o dia 08 de março de um certo ano foi uma terça-feira, então o dia 30 de julho desse mesmo ano foi

      Alternativas
      Comentários
      • vc calcula o numero total de dias (tem que saber quantos dias tem cada mês!!)e depois divide por 7, que dá o numero total de semanas, o resto da divisão dá o número de dias que vc adiciona à terça feira:


        144 dias 144/7=20 + 4dias
        terça + 4 dias =sábado
      • 144/7 = 20,57....
        20 semanas e alguns dias (a parte quebrada - 0,57... - equivale aos dias)
        0,57 multiplicados por 7 (estamos trabalhando com semanas) = 4 dias

        Logo teremos 20 semanas + 4 dias
        Resposta: sábado
      • Temos que considerar que MAR tem 31 dias, ABR tem 30 dias, MAI tem 31, JUN 30 dias e JUL 31 dias. Sabendo que a questão fala que 08.03 é uma terça, então consideramos que MAR vai ter 23 dias (31-08) e que o que a questão quer saber é o dia 30 de julho, então consideremos julho com 30 dias.
        Para resolver a questão temos que somar todos os dias que vão dar 144 dias, esse resultado dividiremos por 7 (1 semana) dando o resultado de 20 semanas o resto desta conta da 04, pra sabermos em que dia da consideramos que se desse 0 seria terça, 1 seria quarta, 2 seria quinta, 3 seria sexta e 4 seria sábado, logo dia 30 de julho caira no sábado!
        Espero que tenho entendido!
        Bons estudos
      • Questões como essas são comuns, e, sinceramente, não existem muitas regras para respondê-la. É importante ter em mente como funciona o nosso calendário.                                                                                              Seguem regrinhas importantes:
        Questões de Calendário – Regras Importantes
        Mês com 28 dias: Fevereiro (exceto em anos bissextos – 29 dias: 2008, 2012, ...)
        Meses com 30 dias: Abril, Junho, Setembro, Novembro
        Meses com 31 dias: Janeiro, Março, Maio, Julho, Agosto, Outubro, Dezembro.
        Como uma semana tem 7 dias, basta somar 7 ao dia para saber o dia da semana seguinte.
        Se uma respectiva data caiu em um dia da semana em um ano, no ano seguinte cairá no dia da semana seguinte.

        Ex: 8 de julho de 2010 caiu em uma quinta, e em 2011 cairá em uma sexta. EXCEÇÃO: anos bissextos – nestes anos é diferença é de dois dias. Ex: 8 de julho de 2011 cairá em uma sexta, e 8 de julho de 2012 (ano bissexto) cairá em um domingo (dois dias depois).

         
        Ou seja, se 8 de março foi uma terça-feira, as próximas terças do mês foram em 15, 22 e 29 de março. Mudando de mês, teremos dias 30, 31, e mais 5 dias até a próxima terça, que cairá, portanto, em 5 de abril. Demais terças de abril: 12, 19, 26. Mais quatro dias para finalizar o mês: 27, 28, 29, 30, e três dias do mês seguinte (maio) para completar a semana, cuja terça será, então, em 3 de maio. Demais terças de maio: 10, 17, 24, 31. A próxima terça é em 7 de junho, e as demais desse mês são em 14, 21 e 28. 29 e 30 finalizam o mês, e a terça seguinte é em 5 de julho. Demais terças de julho: 12, 19, 26. Se dia 26 de julho é uma terça, 27 é quarta, 28 é quinta, 29 é sexta, e, finalmente, 30 de julho é um sábado.
      • Aprendi uma resolução que eu acho bem simples. Basta apenas decorar uma regrinha bem simples.

        Meses com 31 dias - Pula 3 dias.
        Meses com 30 dias - Pula 2 dias.
        Meses com 29 dias - Pula 1 dia (fevereiro do ano bissexto).
        Meses com 28 dias - Não há alteração.

        Exemplo: 8 de março caiu numa TERÇA-FEIRA. Março tem 31 dias, logo: 8 de abril cairá ---> (3 dias = quarta, quinta, sexta)... será numa SEXTA-FEIRA.

        8 de maio ----> DOMINGO (2 dias, pois abril é mês com 30 dias).
        8 de junho ----> QUARTA (3 dias, pois maio é mês com 31 dias).
        8 de julho ----> SEXTA (2 dias, pois junho é mês com 30 dias).

        Sendo assim, se 8 de julho é SEXTA: + 7 dias = 15 de julho; + 14 dias = 22 de julho; + 21 dias = 29 de julho.

        LOGO, 30 DE JULHO SERÁ SÁBADO.

        Eu prefiro fazer questões de Calendário usando os dedos mesmo, contando... não curto muitas fórmulas!

      ID
      11464
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Raciocínio Lógico
      Assuntos

      Considere que, em um determinado instante, P passageiros aguardavam seu vôo em uma sala de embarque de certo aeroporto. Na primeira chamada embarcaram os idosos, que correspondiam à metade de P; na segunda, embarcaram as mulheres não idosas, cuja quantidade correspondia à metade do número de passageiros que haviam ficado na sala; na terceira, embarcaram alguns homens, em quantidade igual à metade do número de passageiros que ainda restavam na sala. Se, logo após as três chamadas, chegaram à sala mais 24 passageiros e, nesse momento, o total de passageiros na sala passou a ser a metade de P, então na

      Alternativas
      Comentários
      • Embarque 1: P/2

        Embarque 2: P/4

        Embarque 3: P/8

        Sobraram: P/8

        P/8 + 24 (chegaram) = P/2

        P = 64

        Embarque 2: P/4 = 16 Alternativa "C"
      • IDOSOS
         P
        ----

         2
        MULHERES NÃO IDOSAS
         P
        ----
         4
        ALGUNS HOMENS, EM QUANTIDADE IGUAL Á METADE DO NÚMERO DE PASSAGEIROS QUE AINDA RESTAVAM NA SALA
         P
        ----

         8
        CONCLUSÃO:
         P
        ---- +24 =  
        32
         8

        32 CORRESPONDERIA A METADE DE PESSOAS QUE ESTAVAM NA SALA OU SEJA 
         P
        ----
         2
        AGORA E SO TIRAR AS CONCLUSÕES:
        a) primeira chamada embarcaram 34 passageiros
        ERRADA
         64
        ---- =
        32
         2
        b) primeira chamada embarcaram 36 passageiros ERRADA
         64
        ---- =
        32
         2
        c) segunda chamada embarcaram 16 passageiros 
        CORRETA
         64
        ---- = 
        16

         4
        d) segunda chamada embarcaram 18 passageiros ERRADA
        64
        ---- = 
        16
         4

        e) terceira chamada embarcaram 12 passageiros ERRADA
        64
        ---- = 
        8
         8

      • 1ª chamada: 1/2p, sobrou: p - 1/2p = 1/2p
        2ª chamada: 1/2 do que sobrou na primeira chamada: 1/2 de 1/2p = 1/4p, sobrou: 1/2p - 1/4p = 1/4p
        3ª chamada: 1/2 do que sobrou na segunda chamasa: 1/2 de 1/4p = 1/8p, sobrou: 1/4p - 1/8p = 1/8p

        Final:
        24+1/8p = 1/2p, calculando a equação temos que p é igal a 64 (p=64)

         Na alt. (c) - segunda chamada embarcaram 16 passageiros (que é justamente a quarta parte de 64, ou seja 1/4 de p)
      • Aguardavam um Total de P passageiros,
        Como temos um total, considera-se que Temos 100% dos Passageiros aguardando embarque.
        Então,
         Primeira Chamada IDOSOS que correspondem a metade, ou seja 50%
        Segunda Chamada MULHERES NAO IDOSAS que correspondem a metade da metade, ou seja 25%
        Terceira Chamada HOMENS igual a metade que restavam na sala, ou seja 12,5%
        Por Fim chegaram 24 passageiros que somados aos que já estavam na sala daria metade do total, ou seja já tenho 12,5% para a metade que é 50% faltam 37,5% que corresponde aos 24 passageiros.
         Então é só fazer uma regra de Três simples:
         37,5% = 24
        100% = P
         P = 24x100/37,5
        P = 64
         Agora é só completar:
         TOTAL PASSAGEIROS = 100% -= 64
         1ª CHAMADA: IDOSOS -= 50% = 32
        2ª CHAMADA: MULHERES NAO IDOSAS = 25% = 16
        3ª CHAMADA: HOMENS = 12,5% = 8
         Resposta correta: LETRA "C"
         Espero ter ajudado,
         BONS ESTUDOS!!
      • TEMOS P QUE EQUIVALE A 100 % DOS PASSAGEIROS

        NA 1ª CHAMADA EMBARCARAM A METADE DE P

        OU SEJA 

        1ª ------------ 50%

        NA 2ª CHAMADA EMBARCARAM A METADE DO QUE HAVIA FICADO

        OU SEJA

        2ª ------------ 25%

        NA 3ª CHAMADA EMBARCARAM A METADE DO QUE SOBROU DEPOIS DA SEGUNDA CHAMADA

        OU SEJA

        3ª ------------ 12,5%


        SOBRANDO ASSIM 12,5% DOS PASSAGEIROS NO SALA DE EMBARQUE

        O PROBLEMA TAMBÉM DIZ: QUE LOGO APÓS AO 3º EMBARQUE + 24 PASSAGEIROS ENTRARAM NA SALA DE EMBARQUE FICANDO ASSIM:

        12,5% + 24 PASSAGEIROS

        O PROBLEMA TAMBÉM DIZ QUE O TOTAL DE PASSAGEIROS QUE FICOU NA SALA ( 12,5% + 24 PASSAGEIROS ) É A METADE DE
        P QUE EQUIVALE A ( 50% )


        COM ISSO PODEMOS DIZER QUE :

        50 % PASSAGEIROS - 12,5% PASSAGEIROS = 37,5 % PASSAGEIROS

        50% É A METADE DE PASSAGEIROS DE P

        P = 100% - TOTAL DE PASSAGEIROS

        12,5% É O QUE SOBROU DE PASSAGEIROS DEPOIS DO 3º EMBARQUE

        37,5% EQUIVALE A 24 PASSAGEIROS QUE ENTRARAM DEPOIS DO 3º EMBARQUE

        ENTÃO:

        37,5 --------------------- 24

        12,5--------------------- X


        37,5X=24.12,5

        37,5X=300

        X=300 / 37,5

        X= 8


        AGORA: 24 PASSAGEIROS + 8 PASSAGEIROS = 32 PASSAGEIROS

        32 PASSAGEIROS = METADE DE P


        P = 64 PASSAGEIROS

        CHEGAMOS AO FINAL:

        1ª CHAMADA = P/2 = 32 PASSAGEIROS EMBARCARAM

        2ª CHAMADA = 32 / 2 = 16 PASSAGEIROS EMBARCARAM

        3º CHAMADA = 16 / 2 = 8 PASSAGEIROS EMBARCARAM

        RESPOSTA: C

         
      • 1º Idosos 
        i = p/2
         
        2º Mulheres
        m = (p/2)/2
         
        3º Homens
        h = ((p/2)/2)/2
         
        Após a terceira chamada chegaram 24, totalizando metade de p
        O que restou após a terceira chamada? a outra metade, logo a mesma quantidade de h
         
        (p/2) = 24 + h
        (p/2) = 24 + ((p/2)/2)/2
        p/2 = 24 + p/8
        p/2 = (p+192)/8
        8p = 2p + 384
        6p = 384
        p = 64
         
        i = 64/2 = 32
        m = 32/2 = 16
        h = 16/2 = 8

      ID
      11467
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Raciocínio Lógico
      Assuntos

      Considere que as sentenças abaixo são verdadeiras.

      Se a temperatura está abaixo de 5 °C, há nevoeiro.

      Se há nevoeiro, os aviões não decolam.

      Assim sendo, também é verdadeira a sentença:

      Alternativas
      Comentários
      • eu não concordo com a gabarito desta questão! será que alguém fez para explicar!
      • Eh uma questão de equivalência:

        "Se 'P' entao 'Q'." equivale a "Se não 'Q' então não 'P'."; então:
        "Se a temperatura está abaixo de 5 °C, há nevoeiro", equivale a:
        " Se não há nevoeiro, a temperatura está igual a ou acima de 5 °C"; e
        "Se há nevoeiro, os aviões não decolam" , equivale a
        "Se os aviões decolam, não há nevoeiro".

        As sentenças serão equivalentes a sua negação na ordem inversa.

        Entederam???

        Bons estudos!!!
      • Os valores Verdade de cada sentença devem ser analisados.

        Se as duas sentenças comparadas forem uma Tautologia, ou seja, tiverem os valore v e F nas mesmas posições da tabela
        as sentenças são equivalentes - são uma tautologia.

        Somente a letra B está correta.
      • Vamos admitir que:
        P = 'a temperatura está abaixo de 5°' e
        Q = 'há nevoeiro'; então de acordo com as regras de equivalência:

        Se P então Q é equivalente a:

        Se 'a negação' de Q então 'a negação' de P ; ou seja:

        Se 'não há nevoeiro' então a temperatura 'não está abaixo' de 5°;
        'não está abaixo de 5°' é o mesmo que dizer que a temperatura está acima ou igual a 5°!

        Portanto letra B
      • Tomando >5 para: temperatura está abixo de 5
                         N  para: Há nevoeiro
                         D  para: Aviões não decolam

        a primeira sentença como P: >5  --> N  e  a segunda Q: N --> ~D

        temos como equivalencias das proposições o seguinte

        P: ~N --> ~>5, logo ~N --> <5, traduzindo: se não há nevoeiro, a temperatura está igual ou acima de 5

        LETRA B correta
      • A = temperatura abaixo de 5°C
        B = há nevoeiro
        C
        = aviões decolam

        AFIRMATIVAS:

        1ª) A -> B (Se a temperatura está abaixo de 5 °C, há nevoeiro.)
        2ª) B -> ~C (Se há nevoeiro, os aviões não decolam)

        obs. A -> B equivale a dizer que ~B -> ~A

        Se não há nevoeiro, a temperatura está igual a ou acima de 5 graus Celsius.
        Alternativa correta!
        Na condicional, para manter a equivalência, devemos mudar a posição das frases e negar.

        (A) Se não há nevoeiro, os aviões decolam.

        Contradiz a afirmativa

        (B) Se não há nevoeiro, a temperatura está igual a ou acima de 5 °C.

        correta: ~B -> ~A

        (C) Se os aviões não decolam, então há nevoeiro.

        ~C -> B

        Essa equivalência esta errada

        (D) Se há nevoeiro, então a temperatura está abaixo de 5 °C.

        B -> A  - falso!


        (E) Se a temperatura está igual a ou acima de 5 °C os aviões decolam.

        ~A -> C

        estaria correto se: A -> ~C. 


      • As vezes a gente até sabe o conteúdo, mas a interpretação nos pega de jeito!

        Se eu percebesse que a expressão do enunciado "também é verdadeira" é igual dizer "é equivalente", já tiniha matado a questão fáil.

        Mas são nos erros que aprendemos!

         

      • Passei 2 horas pensando na questão e depois que vi os comentarios é equivalência kkkkk

        vivendo e aprendendo, pqp!!!

      • Por que não é a letra A? Se a equivalência está correta

      • P1: Se a temperatura está abaixo de 5 °C, então há nevoeiro. (V)

        P2: Se há nevoeiro, então os aviões não decolam. (V)

        Ambas as proposições são condicionais. A questão pede para assinalar a proposição equivalente correta.

        proposição: p -> q

        equivalente: ~p V q ou então ~q -> ~p

        Pelas opções, percebe-se que a proposição equivalente é ~q -> ~p. Assim as proposições equivalentes são:

        P1: se não há nevoeiro então a temperatura não está abaixo de 5 °C

        P2: se os aviões decolam então não há nevoeiro

        Dada as opções, escolhe-se a letra B como a correta

      • Basta utilizar a regra da conclusão falsa: quando temos apenas conclusões SE ENTÃO você chama ela de falsa e testa nas afirmativas. Se TODAS ficarem VERDADEIRAS, significa que aceitam uma conclusão falsa e isso ocorre em um argumento INVÁLIDO. Se ALGUMA ficar FALSA, portanto o argumento é VÁLIDO pois não foi aceita a conclusão falsa. Portanto, direto ao gabarito, tornando-o falso (V->F): B) Se não há nevoeiro (V), a temperatura está igual a ou acima de 5 °C (F).

        Se a temperatura está abaixo de 5 °C (V), há nevoeiro(F). JÁ FICOU FALSA PORTANTO GABARITO B

        Se há nevoeiro, os aviões não decolam. NÃO IMPORTA O VALOR DESSA, POIS A ANTERIOR JÁ FICOU FALSA


      ID
      11470
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Raciocínio Lógico
      Assuntos

      Nos Jogos Panamericanos de 1971, na cidade de Cali, um quadro de resultados parciais apresentava os três países com maior número de medalhas de ouro (105, 31 e 19), de prata (73, 49 e 20) e de bronze (41, 40 25): Canadá, Cuba e EUA. Em relação a esse quadro, sabe-se que
      - os EUA obtiveram 105 medalhas de ouro e 73 de prata;
      - Cuba recebeu a menor quantidade de medalhas de bronze;
      - Canadá recebeu um total de 80 medalhas.

      Nessas condições, esse quadro informava que o número de medalhas recebidas

      Alternativas
      Comentários
      • Esta questão e´de correlação

        primeiro eu fiz uma relação
        ouro 105(EUA),31,19
        Prata 73(EUA),49,20
        Bronze 41,40,25(CUBA)

        depois montei uma tabela para ir excluindo os valores já relacionados:

        Ca CU EUA
        ouro 13 31 105
        prata 20 49 73
        Bronze 41 25 40
        total 80 105 218
      • De onde vc tirou este n?7 13 de ouro se o problema não deu esta informção?
      • Eu pensei assim (tabela):

        OURO PRATA BRONZE
        105 EUA 73 EUA 41
        31 49 40
        19 20 25 CB

        Se a soma do Canadá dará 80 medalhas, a única combinação possível é usando 20 medalhas de prata, pois as de bronze são, no mínimo 40. Assim, para fechar as 80 (faltam 60 medalhas), serão 19 de ouro e 41 de bronze.

        Sendo assim, sobram 40 medalhas de bronze para os EUA. A soma dos EUA será 105 + 73 + 40 = 218 (letra E)
      • Ficou meio ruim a "tabela"...

        OURO..........PRATA........BRONZE
        105 EUA.......73 EUA.......41
        31............49...........40
        19............20...........25 CB
      • Fernanda, me ajude por favor.


        Eu entendi o seu raciocínio até aqui:

        OURO PRATA BRONZE
        105 EUA 73 EUA 41
        31 49 40
        19 20 25 CB

        Se a soma do Canadá dará 80 medalhas, a única combinação possível é usando 20 medalhas de prata, pois as de bronze são, no mínimo 40. Ok.

        Contudo, ao desenhar essa mesma tabela, sobraram os valores: 31, 49 e 40. Assim, por que esses valores não poderiam ser somados e formar o total de medalhas de Cuba? Por que deve ser somado o total dos EUA?
        31 + 49 + 40 = 120 medalhas. Assim, será que a letra "A" poderia estar correta também?


      • Só comentei porque a resolução de vocês estava muito ruim...

        Minha resolução:

        País Ouro Prata Bronze

        EUA 105   73   X

        Cuba X X 25

        Canadá X X X

        1ºPasso: Eu fiz montando uma tabelinha com a lista dos países e marcando de X as medalhas que ia inserindo quando a questão informava. De cara sabemos a medalha dos EUA de Ouro e Prata. Cuba recebeu 25 de Bronze. 

        2ºPasso: Canadá recebeu um total de 80 medalhas. Fiz por indução... Somando o que ainda não estava marcado pra bater as 80 medalhas, logo, Canadá = 19 / 20 / 41 = 80.

        3ºPasso: Com isso montamos facilmente a nossa tabela:

        País Ouro Prata Bronze

        EUA 105   73   X

        Cuba X X 25

        Canadá 19 20 41

        4º Passo: Preencher as medalhas finais, pois agora só sobrou uma opção

        País Ouro Prata Bronze

        EUA 105   73   40

        Cuba 31    49   25

        Canadá 19 20 41.

        5ºPasso: Olhar as alternativas. Soma dos EUA: 105 + 73 +40 = 218.


        Alternativa E.


      • X_____________EUA_____________CUBA______________CANADÁ

        OURO_________105______________31__________________19___

        PRATA_________73_______________49__________________20___

        BRONZE_______ 40_______________25__________________41___


        TOTAL_________218_____________105__________________80___


        19(OURO) + 20(PRATA) + 41(BRONZE) = 80 MEDALHAS(CANADÁ)


        GABARITO E

      • Então essa questão não tem relação com conjuntos?

      • Então essa questão não tem relação com conjuntos?

      • Resolvi desse jeito:

        Como a soma do TOTAL das medalhas do Canadá são 80, comecei por ela, daí tive que pegas os número dados para com que a soma desses 80 se adequassem, como sabia que Cuba tinha o menor número em bronze (25), teria que escolher o número entre o 40 e o 41 para que somando com algum de ouro e prata desse 80;

        *Logo: 41 - 20 -19 (Canadá)= 80 medalhas.

        Feito o Canadá e já esta praticamente formulado o do EUA:

        *Logo: 40 -73 -105= 218

        *Cuba fica 25- 49 -31= 105

        RESPOSTA = E

      • Poxa, que questão da hora, podia cair pra mim.

      • Essa eu tive que desenhar a tabela no caderno, deu certo.

        Não desistam


      ID
      11473
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Civil
      Assuntos

      A respeito dos defeitos dos negócios jurídicos, é correto afirmar que

      Alternativas
      Comentários
      • A) Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.
        B) Art. 143. O erro de cálculo apenas autoriza a retificação da declaração de vontade
        C) Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.
        D) Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.
        E) Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.
      • A) O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.(Art. 146.)
        B) . O erro de cálculo apenas autoriza a retificação da declaração de vontade.(Art. 143)
        C) Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.(Art. 150.)
        D) O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.(Art. 169.)
        E) O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante(Art. 140.)
      • Dolo de terceiro é aquela situação que uma pessoa negocia com outro, mas é um terceiro que engana.
        Se o terceiro estava em conluio com quem se negocia é ANULÁVEL.
        Se o terceiro nao estava em conluio com quem se negocia nao é ANULÁVEL, mas pode pedir indenização por perdas e danos.
      • A) Dolo acidental: aquele que a seu despeito o négócio teria side realizado, mas em condições melhores para a vítima. Como não é a causa do negócio, o dolo acindental NÃO ANULA o mesmo, mas DA DIREITO A PERDAS E DANOS.
      • Espécies de doloO dolo pode ser divido em várias espécies, destaca-se o entanto no dolo principal e o dolo acidental.Dolo principal ou essencialSomente o dolo principal, como causa determinante da declaração de vontade, vicia o negócio jurídico. Configura-se quando o negócio é realizado somente porque houve o induzimento malicioso de uma das partes. Não fosse o convencimento astucioso e a manobra insidiosa, a avença não se teria sido concretizada."Art. 145. São os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a sua causa.Art. 92. Os atos jurídicos são anuláveis por dolo, quando este for a sua causa. Código Civil de 1916."Dolo acidentalNesta modalidade o dolo diz respeito às condições do negócio jurídico, sendo este realizável independentemente da malícia empregada pela outra parte, porém em condições favoráveis ao agente. Por essa razão o dolo acidental não vicia o negócio e “só obriga à satisfação das perdas e danos”."Art. 146. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora por outro modo.Art. 93. O dolo acidental só obriga à satisfação das perdas e danos. É acidental o dolo, quando a seu despeito o ato se teria praticado, embora por outro modo. Código Civil de 1916."Fonte: http://paolaporto.blogspot.com/
      • resposta 'a'Dolo:a) Principal ou Essencial- ocorrência da malília empregada- pode viciar o negócio jurídico- atos jurídicos serão anuláveis- se ambas as partes procederem com dolo, NENHUMA pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização b) Acidental- ocorrência independente da malília empregada- não viciar o negócio jurídico- só obriga satisfazer as perdas e danos - o negócio poderia ser realizado por outro modo Erro de cálculo:- apenas autoriza a retificação da declaração de vontadeNegócio jurídico nulo:- não é suscetível de confirmação- não convalesce(recuperar-se) pelo decurso do tempo Falso motivo:- só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante
      • a) CORRETA  -  art. 146 cc: O dolo acidental só obriga à satisfação das  perdas e danos, e é acidental quando, a seu despeito, o negócio seria realizado, embora de outro modo.

        b) ERRADA  -  art. 143 CC: O erro de cálculo apenas autoriza a retificação da declaração de vontade.

        c) ERRADA  -  Art. 150 CC: Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio ou reclamar indenização.

        d) ERRADA  -  Art. 169 CC: O negócio jurídico nulo não é suscetível  de confirmação, nem convalesce pelo decurso do tempo.

        e) ERRADA  -  Art. 140 CC: O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.
      • a) o dolo acidental, a despeito do qual o negócio seria realizado, embora por outro modo, só obriga à satisfação de perdas e danos.

        DOLO ACIDENTAL = PERDAS E DANOS

         

        b) o erro de cálculo afeta a declaração de vontade e prejudica a validade do negócio jurídico.

        ERRO DE CALCULO = RETIFICAÇÃO

         

        c) se ambas as partes procederam com dolo, ambas podem alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.

        AMBAS PARTES = DOLO

        1. NÃO PODE ANULAR

        2. NÃO RECLAMAR INDENIZAÇÃO

         

        d) o negócio jurídico nulo é suscetível de confirmação e convalesce pelo decurso do tempo.

        NULO 

        1. NÃO CONVALESCE PELO DECURSO DO TEMPO

        2. NÃO CONFIRMAÇÃO

         

        e) o falso motivo, expresso como razão determinante, não vicia a declaração de vontade.

        FALSO MOTIVO

        1. RAZÃO DETERMINANTE = VICIA A DECLARAÇÃO DE VONTADE


      ID
      11476
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Civil
      Assuntos

      A interrupção da prescrição

      Alternativas
      Comentários
      • Art. 204. A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros; semelhantemente, a interrupção operada contra o co-devedor, ou seu herdeiro, não prejudica aos demais coobrigados.
        § 1o A interrupção por um dos credores solidários aproveita aos outros; assim como a interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e seus herdeiros.
        § 2o A interrupção operada contra um dos herdeiros do devedor solidário não prejudica os outros herdeiros ou devedores, senão quando se trate de obrigações e direitos indivisíveis.
        § 3o A interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador.

        A interrupção só pode ocorrer UMA vez!
      • Art. 204. A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros; semelhantemente, a interrupção operada contra o co-devedor, ou seu herdeiro, não prejudica aos demais coobrigados.
        § 1o A interrupção por um dos credores solidários aproveita aos outros; assim como a interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e seus herdeiros.
        § 2o A interrupção operada contra um dos herdeiros do devedor solidário não prejudica os outros herdeiros ou devedores, senão quando se trate de obrigações e direitos indivisíveis.
        § 3o A interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador.
      • Questão que exige muita atenção! É necessário, para respondê-la, estar inteirado da literalidade do art.204/CC.
      • a) operada contra o co-devedor NAO solidário, ou seu herdeiro, NÃO prejudica aos demais coobrigados; CAPUT 204

        b) ocorrerá SOMENTE UMA VEZ, INDEPENDENTE DE QUANTAS FOREM AS causas interruptivas supervenientes; CAPUT 202

        c) por um credor NAO solidário NAO aproveita aos outros; CAPUT 204

        d) produzida contra o principal devedor prejudica o fiador. OK

        e) por um dos credores solidários APROVEITA aos outros; PARAG.1,204

      • a) Em regra não beneficia nem prejudica ninguém. b) Ocorrerá somente uma vez. c, e) Se houver solidariedade aproveitará a todos.d) Correta.
      • Sistematizando, temos:

        Suspensão da Prescrição

        Credores Solidários ----> Obrigação Indivisível -----> beneficia a todos (art. 201, CC)


        Interrupção da Prescrição

        Credores/Devedores Solidários ----> aproveita e prejudica a todos (art. 204, §1º)

        Herdeiros do DEVEDOR Solidário ---------> obrigação/direitos INDIVISÍVEIS ------->PREJUDICA a todos os demais    (art. 204, §2º)

        Devedor Principal ------------> Prejudica --------> FIADOR
      • GABARITO: D

        a) ERRADO: Art. 204. A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros; semelhantemente, a interrupção operada contra o co-devedor, ou seu herdeiro, não prejudica aos demais coobrigados.

        b) ERRADO: Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:

        c) ERRADO: Art. 204. A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros; semelhantemente, a interrupção operada contra o co-devedor, ou seu herdeiro, não prejudica aos demais coobrigados.

        d) CERTO: Art. 204. § 3o A interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador.

        e) ERRADO: Art. 204. § 1o A interrupção por um dos credores solidários aproveita aos outros; assim como a interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e seus herdeiros.

      • Sistematizando, tem-se que:

        Suspensão da Prescrição

        Credores Solidários ----> Obrigação Indivisível -----> beneficia a todos (art. 201, CC)

        Interrupção da Prescrição

        Credores/Devedores Solidários ----> aproveita e prejudica a todos (art. 204, §1º)

        Herdeiros do DEVEDOR Solidário ---------> obrigação/direitos INDIVISÍVEIS ------->PREJUDICA a todos os demais  (art. 204, §2º)

        Devedor Principal ------------> Prejudica --------> FIADOR

        a) operada contra o co-devedor NAO solidário, ou seu herdeiro, NÃO prejudica aos demais coobrigados; CAPUT 204

        b) ocorrerá SOMENTE UMA VEZ, INDEPENDENTE DE QUANTAS FOREM AS causas interruptivas supervenientes; CAPUT 202

        c) por um credor NAO solidário NAO aproveita aos outros; CAPUT 204 

        d) produzida contra o principal devedor prejudica o fiador. OK

        e) por um dos credores solidários APROVEITA aos outros; PARAG.1,204


      ID
      11479
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Civil
      Assuntos

      Considere os seguintes bens públicos:

      I. Rios e mares.

      II. Prédio integrante do patrimônio da União.

      III. Estradas.

      IV. Terrenos destinados a serviço da administração estadual.

      V. Ruas e praças.

      VI. Edifícios destinados a instalação da administração municipal.

      São bens de uso especial os indicados APENAS em

      Alternativas
      Comentários
      • Art. 99. São bens públicos:
        I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;
        II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
        III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.
        Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.
      • Resumindo:

        I. COMUNS

        II. DOMINICAIS.

        III. COMUNS.

        IV. ESPECIAL.

        V. COMUNS.

        VI. ESPECIAL.
      • Os bens Públicos são classificados quanto a sua destinação em:a) de uso comum do povo - tb denominados de bens do domínio público: são aqueles que, por determinação legal ou por sua própria naturaza, podem ser utilizados em igualdade de condições, sem necessidade de consentimento individualizado por parte da Administração, como por exemplo, ruas, praças, estradas, rios, etc.b) bens de uso especial - tb denominados de bens do patrimônio administrativo: são todas as coisas móveis ou imóveis, ou corpóreas utilizadas pela Administração Pública para a realização de suas atividades e consecução de seus fins, como por exemplo, os imóveis para instalação de Repartição Pública (prédio do INSS, do DNER), veúculos oficiais,...c) Bens dominiais ou dominicais - tb denominados de bens do patrimônio disponível: são aqueles que embora integrando o domínio público, como os demais, deles se diferem pela possibilidade sempre presente de serem utilizados em qualquer fim ou mesmo alienados pela Administração se assim o desejar.
      • Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem
      • E esse comentário do Hilander??
      • Alguém pode, por gentileza me explicar por que o item:II. Prédio integrante do patrimônio da União. Não é de uso especial?
      • Vitória. O item II da questão, "Prédio integrante do patrimônio da União"é um bem dominical conforme o art. 99 do CC: "art. 99 São bens públicos:....III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades."Os bens públicos especiais, são aqueles que se destinam a execução dos serviços administrativos e serviços públicos em geral. A União pode possuir um prédio sem destinação específica.Espero ter ajudado.
      • Vitoria,Bens dominicais São aqueles bens que PERTENCEM a União, ao Estado, ao Distrito Federal ou ao Município, não sujeitos a usucapião, que somente podem ser alienados na forma e nos casos especificados em lei. Os bens públicos poderão ser de uso comum, ou seja, aqueles que são utilizados pela comunidade de forma indistinta, como as praças, por exemplo; poderão ser de uso especial, ou seja, aqueles que são utilizados pelo próprio poder público para o cumprimento de suas funções, como as repartições públicas, por exemplo; e, por fim, poderão ser de uso dominicais, ou seja, aqueles que são utilizados pelo Estado com fim econômico, como imóveis desocupados, por exemplo.
      • resposta 'e'

        I) errado

        Podemos considerar que todos imóveis integrantes do patrimônio da União estão desafetados, assim, são considerados bens dominicais.

        Bons estudos.
      • Respondendo às dúvidas do item segundo.

        Com relação ao item II "Prédio integrante do patrimônio da União", trata-se de bem dominical consoante o teor do inciso III do art. 99 do CC.

        Ademais, não é pelo fato de ele ser um prédio que poderá ser considerado como bem de uso especial, pois ele necessita ainda ser DESTINADO a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias.

        Bons estudos a todos!


      • Dando minha contribuição. Acredito que a dúvida maior reside no item II,já que os demais itens parecem estar mais "óbvios".

        O que difere o bem de uso especial de um bem dominical é o fato do primeiro estar sendo utilizado efetivamente para a prestação do serviço público,como é o caso dos itens IV e VI. Já o segundo consiste em bens pertencentes ao patrimônio público (o Estado exerce o domínio),mas que não estão sendo afetados a uma destinação específica (nem comum e nem especial),como é o caso do item II que somente fala em prédio pertencente a União,sem mencionar qualquer utilidade de tal prédio.

        Enfim,dica-sempre que a questão mencionar terreno da União,prédio do Estado,mas sem complementar com alguma utilização específica (ex: onde está localizada a prefeitura X,onde funciona a administração federal),será bem dominical.
      • Liguem patrimônio com bem dominical.


      ID
      11482
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Civil
      Assuntos

      O caseiro de uma chácara que, achando-se em relação de dependência para com o proprietário, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens e instruções suas, considera-se

      Alternativas
      Comentários
      • Art. 1.198. Considera-se DETENTOR aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.
        Parágrafo único. Aquele que começou a comportar-se do modo como prescreve este artigo, em relação ao bem e à outra pessoa, presume-se detentor, até que prove o contrário.
      • Complementando...

        Cabe aqui uma visão doutrinária e jurisprudencial sobre o assunto.

        De acordo com a doutrina civilista, o detentor é também conhecido como o "fâmulo da posse", ou seja, aquele que possui relação de dependência com o proprietário do bem, agindo de acordo com as suas determinações. Trata-se, por exemplo, do caseiro, que exerce sobre a coisa (fazenda, sítio, etc), não um poder próprio, mas dependente.

        Em consonância com a jurisprudência "o fâmulo da posse ou detentor é aquele que, em razão de sua situação de dependência econômica ou de um vínculo de subordinação em relação a uma outra pessoa (possuidor direto ou indireto), exerce sobre o bem, não uma posse própria, mas a posse desta última e em nome desta, em obediência a uma ordem ou instrução. É o que ocorre com empregados em geral, caseiros, administradores, bibliotecários, diretores de empresa" (RT, 560:167, 575:147 e 589:142; JTACSP).

      • Detentor:

        diz-se de ou aquele que, sem o ânimo de possuidor, conserva a posse em nome de outrem com quem, p.ex., se acha em relação de dependência e a cujas ordens ou instruções atende.


      ID
      11485
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Processual Civil - CPC 1973
      Assuntos

      A respeito dos prazos processuais, é correto afirmar:

      Alternativas
      Comentários
      • Art. 181. Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo dilatório; a convenção, porém, só tem eficácia se, requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legítimo.
        Art. 185. Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.
        § 1o Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento cair em feriado ou em dia em que:
        II - o expediente forense for encerrado antes da hora normal.
        Art. 188. Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público.
        Art. 186. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor.


      • I)As partes podem prorrogar o prazo dilatório; o prazo peremptório é prorrogado pelo juiz.
        O juiz pode prorrogar qualquer prazo, mas só por menos de 60 dias ( exceto em caso de calamidade pública, que pode ser por mais de 60 dias).

        II)O prazo será de 5 dias.

        IV)Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar quando a parte for a fazenda pública ou o Ministério Público.

        V)A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor.
      • a)Art. 182. É DEFESO às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios. O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias.
        Parágrafo único. Em caso de calamidade pública, poderá ser excedido o limite previsto neste artigo para a prorrogação de prazos;
        b)Art. 185. Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de 5 (CINCO) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte;
        c)CORRETA Art. 184. Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
        § 1o Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento cair em feriado ou em dia em que: (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
        I - for determinado o fechamento do fórum;
        II - o expediente forense for encerrado antes da hora normal;
        d)Art. 188. Computar-se-á em QUÁDRUPLO o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público;
        e)Art. 186. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor.
        • ITEM A - INCORRETO - É DEFESO lícito às partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo peremptório, desde que o requeiram antes do respectivo vencimento com fundamento em motivo legítimo. Art. 182, do CPC
        • ITEM B - INCORRETO - Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de 5 (CINCO) três dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte. Art. 185, do CPC
        • ITEM C - CORRETO - Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento cair em dia em que o expediente forense for encerrado meia hora antes da hora normal. Art. 184, § 1o, inc. II, do CPC
        • ITEM D - INCORRETO - Quando a parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público, computar-se-á em QUÁDRUPLO dobro o prazo para contestar. Art. 188, do CPC
        • ITEM E - INCORRETO - A parte não poderá renunciar o prazo estabelecido exclusivamente em seu favor. Art. 186, do CPC

      ID
      11488
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Processual Civil - CPC 1973
      Assuntos

      Ajuizada uma ação ordinária fundada em direito real sobre imóvel no foro da situação da coisa e sendo o réu pessoa capaz domiciliado na Capital de outro Estado da Federação, a citação poderá ser feita

      Alternativas
      Comentários
      • art.201 : Expedir-se-á carta de ordem se o juiz for subordinado ao tribunal de que ela emanar; carta rogatória, quando dirigida a autoridade judiciária estrangeira; e carta precatória nos demais casos.
      • Art. 222. A citação será feita pelo correio, para qualquer comarca do País, exceto: (Redação dada pela Lei nº 8.710, de 1993)

        a) nas ações de estado; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 1993)

        b) quando for ré pessoa incapaz; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 1993)

        c) quando for ré pessoa de direito público; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 1993)

        d) nos processos de execução; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 1993)

        e) quando o réu residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 1993)

        f) quando o autor a requerer de outra forma. (Incluído pela Lei nº 8.710, de 1993)
      • Não entendi a resposta. O correto não seria somente por carta precatória?
        Alguém pode explicar porque a correta é letre a?
      • Não é porque se trata de outra comarca que necessariamente a citação ocorrerá por carta precatória. Como meio de celeridade é possivel realizar a citação por correios para qualquer comarda do País, exceto nos casos previstos no artigo 222 do CPC.
      • A regra é a citação por correio...os outros tipos de citação são exceções.
      • A questão não se encontra nas exceções do art. 222, CPC, podendo ser citado pelos correios ou por oficial de justiça (no caso, por carta precatória, já que o ato será realizado em outra comarca)!

        Bons estudos!
      • Entendo a dúvida quanto a assertiva C, somente por carta precatória, e elucido aos colegas e a min mesmo:

        Citação é o ato pela qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender (art. 213, CPC), pois bem, pode haver citação em processo de conhecimento e em processo de execução. Por exemplo, na execução de título extrajudicial. É neste caso, em especial, que ocorre a citação que somente pode ser feita por Oficial de Justiça, nos termos do Art. 222, d, do CPC.

        A dúvida é gerada quando imaginamos mais do que a questão pede. A assetiva não fala em execução, e sim em ação, logo de conhecimento, onde a regra é a citação pelos correios, salvo nos casos expressos no art. 222, CPC.

        Rumo a prova e com muita concentração
      • A citação será feita pelo correio pq esta é a regra. E poderá ser feita por carta precatória pq o art. 222, "f", diz que o autor poderá querer que a citação seja feita de outra forma. Contudo, esta forma não poderá ser por carta de ordem, pois esta só é possível se o juiz for subordinado ao tribunal de que ela emanar (art. 201, 1ª parte).
      • Não entendi a questão porque o art. 222 exclui a citação pelo correio no caso de réu incapaz...
        Alguém poderia explicar e enviar-me uma mensagem quando responder?!
        Obrigada!
        Bons estudos!



      • S2, não obstante haja diversas respostas à sua dúvida, e considerando eu que você estuda para concursos, entenda a EXCEÇÃO da alínea b do art. 222, do CPC, como sendo interesse do legislador (ele quis assim e "ponto final") que a PESSOA INCAPAZ NÃO SEJA CITADA PELO CORREIO.

        Decore o art. 222 do CPC que você marcará a resposta certa caso ele seja cobrado!

        Se ainda quiser tirar sua dúvida leia um CPC comentado ou um livro de Pricesso Civil que trate da CITAÇÃO.

        OBS.: vou deixar uma DICA MINHA:

        - PESSOA CAPAZ ("SEM" LIMITES OU RESTRIÇÕES) PODE "TUDO" (ART. 221, CPC): ser CITADO POR CORREIO,
                                                                                                                                                                                                    EDITAL,
                                                                                                                                                                                                    OFICIAL DE JUSTIÇA E
                                                                                                                                                                                                    POR MEIO ELETRÕNICO.



        - PESSOA INCAPAZ TEM LIMITES OU RESTRIÇÕES, UMA DELAS É: NÃO SER CITADO POR CORREIOS



        Bons Estudos!!!

      • Então a citação por carta precatória é uma faculdade quando for citação postal? Qundo for citação por oficial é que ela é obrigatória?

        Respondendo a minha própria pergunta:
        Daniel Amorim Assumpção Neves - Manual de Direito processual Civil - 2ª ed. - 2010
        Pg. 308 - "(...) Segundo a previsão do art. 222, caput, do CPC, a citação por correio pode ser realizada em qualquer comarca do território nacional (...) trata-se de exceção ao Princípio da Aderência ao território de sua competência. A dispensa de expedição de carta precatória nesse caso demonstra de maneira bastante clara a superioridade da citação pelo correio em termos de agilidade e economia processual."   
      • A regra é que a citação para a parte de uma ação será feita pelos correios, conforme disposto no Art.222 do CPC, entretanto ele traz um hall de exceções ao uso dos correios a saber:

        - Nas ações de Estado;

        - Ao réu incapaz;

        - Ao réu pessoa de Direito Público;

        - Nos processos de Excução;

        - Quando o réu não residir em local não atendido pelos correios.

        - Quando autor requerer que seja feita a citação de outra forma.


        MAS, NESSAS EXCEÇÕES? COMO CHAMAR A PARTE PARA PARTICIPAR NA AÇÃO? O artigo 201 elucida dizendo que: “... e carta precatória nos demais casos”.


        Abaixo transcrevo a letra da Lei para eliminar celeumas:


        Art. 222. A citação será feita pelo correio, para qualquer comarca do País, exceto: (Redação dada pela Lei nº 8.710, de 1993)

        a) nas ações de estado; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 1993)

        b) quando for ré pessoa incapaz; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 1993)

        c) quando for ré pessoa de direito público; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 1993)

        d) nos processos de execução; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 1993)

        e) quando o réu residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 1993)

        f) quando o autor a requerer de outra forma. (Incluído pela Lei nº 8.710, de 1993)

        Art.201 : Expedir-se-á carta de ordem se o juiz for subordinado ao tribunal de que ela emanar; carta rogatória, quando dirigida a autoridade judiciária estrangeira; e carta precatória nos demais casos.

      • ALTERNATIVA CORRETA: Letra "A".

         

        Segue-se a regra geral do art. 247, CPC, que estabelece a citação por carta como regra, podendo a parte requerer que seja ela realizada de outro (por precatória).

      • Gabarito A

        Conforme o CPC/2015:

        Art. 247. A citação será feita pelo correio para qualquer comarca do país, exceto:

        I - nas ações de estado, observado o disposto no ;

        II - quando o citando for incapaz;

        III - quando o citando for pessoa de direito público;

        IV - quando o citando residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência;

        V - quando o autor, justificadamente, a requerer de outra forma.

        Art. 237. Será expedida carta:

        III - precatória, para que órgão jurisdicional brasileiro pratique ou determine o cumprimento, na área de sua competência territorial, de ato relativo a pedido de cooperação judiciária formulado por órgão jurisdicional de competência territorial diversa;


      ID
      11491
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Processual Civil - CPC 1973
      Assuntos

      A respeito das modificações da competência, é correto afirmar:

      Alternativas
      Comentários
      • Art. 111. A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.
      • A letra D é a resposta correta, senão vejamos:

        a) Continência
        b) Conexão
        c) d) e) Art. 111 - A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.

        d)

        § 1º - O acordo, porém, só produz efeito, quando constar de contrato escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico.

        § 2º - O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.


      • A) ERRADA"Art. 104. Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras."b) ERRADA"Art. 103. Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando Ihes for comum o objeto ou a causa de pedir."c) ERRADA"Art. 111, § 2º O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes."d) CORRETAArt. 111. A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações."e) ERRADA"Art. 102. A competência, em razão do valor e do território, poderá modificar-se pela conexão ou continência, observado o disposto nos artigos seguintes."
      • CORRETA A LETRA D
        A - errada - nas ações conexas são  comuns o objeto ou a causa de pedir, art.103 do CPC, o conceito que está na afirmativa é o de continência, previsto no art. 104 do CPC
        art. 103 - Reputam-se conexas duas ou mais ações,quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir.
        B -errada - continência ocorre quando há identidade entre partes e causa de pedir, sendo o objeto de uma delas por ser mais amplo abrange a outra, confome art. 104 do CPC . O conceito da afirmativa é o de conexão previsto no art. 103 do CPC.
        art. 104 - Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quando às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrande o das outras.
        C - errada -  o foro contratual  ou de eleição obriga herdeiros e sucessores, art. 111, §2º do CPC. Foro contratual e foro de eleição são sinônimos.
        §2º O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.
        D - correta -
        está prevista no artigo 102 do CPC, é a competência relativa.
        art. 102 - A competência em razão do valor e do território poderá modificar-se pela conexão ou continência, observado o disposto nos artigos seguintes.
        E - errada - é justamente o contrário do que dispõe o CPC no art. 111. Trata-se de competência absoluta
        art. 111 - A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes, mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.
        Bons estudos!

      • Conforme o NCPC:

        A respeito das modificações da competência, é correto afirmar:

         a)Reputam-se conexas duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras. ERRADO, este conceito é de continência. Art. 56.  Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.

         b)Dar-se-á a continência entre duas ou mais ações quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir. ERRADO, trata-se de conexão. Art. 55.  Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

         c)O foro contratual ou de eleição é restrito às partes contratantes, não obrigando os herdeiros ou sucessores destas.ERRADO, Art.63, § 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.

         d)A competência em razão do valor e do território pode ser modificada pelas partes, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.CERTO, Art. 63.  As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.

         e)A competência em razão da matéria e da hierarquia poderá modificar-se pela conexão e pela continência.ERRADO, Art. 62.  A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção das partes.

        Bons estudos!


      ID
      11494
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Processual Civil - CPC 1973
      Assuntos

      A respeito do mandado de segurança, é correto afirmar:

      Alternativas
      Comentários
      • LEI 1533
        Art. 12 - Da sentença, negando ou concedendo o mandado cabe apelação. (Redação dada pela Lei nº 6.014, de 1973)

        Parágrafo único. A sentença, que conceder o mandado, fica sujeita ao duplo grau de jurisdição, podendo, entretanto, ser executada provisoriamente.
      • A denúncia anônima é despropositada. A resposta da colega está CORRETÍSSIIMAA!
        Parabéns!
      • a)STF. Súmula 268. Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado

        b)Lei 1.533. Art. 18 O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.

        c) Art. 16 O pedido de mandado de segurança poderá ser renovado se a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito.

        d)STJ. Tributário. Administrativo. Mandado de segurança. Parecer ou resposta à consulta. Descabimento. Precedentes do STJ. Lei 1.533/51, art. 1º. CF/88, art. 5º, LXIX.
        "Incabível mandado de segurança contra parecer ou resposta à consulta formulada. O ato, por ser meramente opinativo, sem natureza decisória ou de executoriedade, não comporta a impetração de 'mandamus'."
        (STJ - Rec. Esp. 73.940 - RS - Rel.: Min. João Otávio de Noronha - J. em 20/02/2003 - DJ 24/03/2003)
      • a nosso ver convém ressaltar que com o advento do §2º do art. 475 do CPC, também aplicável para a Lei 1.531/50, sempre que houver condenação em pagamentos, ou o direito controvertido, for de valor certo não excedente a 60 (sessenta) salários mínimos NÃO CABERÁ DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO. portanto considero que esta questão deveria ser ANULADA
      • O art. 475, § 2º, do CPC, não se aplica ao Mandado de Segurança, vez que há regra especial prevista no art. 12, parágrafo único, da Lei nº 1.533/51, prevalecendo este dispositivo, em razão do Princípio da Especialidade. Neste sentido:PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. MANDADO DE SEGURANÇA.REEXAME NECESSÁRIO. ART. 475, II, § 2º, DO CPC. LEI Nº 10.352/01.ART. 12, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI Nº 1.533/51. ANTINOMIA DE SEGUNDO GRAU. PREVALÊNCIA DO PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE.1. Nos termos do art. 12, parágrafo único, da Lei nº 1.533/51, a sentença concessiva de mandado de segurança fica sujeita ao duplo grau de jurisdição, não se aplicando o art. 475 do CPC.2. A despeito das alterações introduzidas pela Lei nº 10.352/01, que modificou o art. 475 do CPC, dando nova disciplina ao reexame necessário, há de ser aplicada a norma especial prevista no art. 12 da Lei do Mandado de Segurança (Lei nº 1.533/51).3. A alteração da norma genérica não enseja a revogação ou a modificação de regras especiais preexistentes relativas ao mesmo instituto (art. 2º, § 2º, da LICC). Havendo conflito entre normas jurídicas de mesma hierarquia e ocorrendo a antinomia de segundo grau, ou seja, a discrepância entre as soluções preconizadas pelos critérios cronológico e da especialidade, deve prevalecer, em regra, a resposta que resultar da aplicação deste último.4. Não se aplica ao mandado de segurança o § 2º do art. 475 do CPC, inserido pela Lei nº 10.352/01, pois a regra especial, contida no art. 12, parágrafo único, da Lei nº 1.533/51, prevalece sobre a disciplina genérica do Código de Processo Civil.5. Embargos de divergência providos. (EREsp 687.216/SP, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, CORTE ESPECIAL, julgado em 04.06.2008, DJ 04.08.2008 p. 1)
      • LEI Nº 12.016, DE 7 DE AGOSTO DE 2009. Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá outras providências. Art. 13. Concedido o mandado, o juiz transmitirá em ofício, por intermédio do oficial do juízo, ou pelo correio, mediante correspondência com aviso de recebimento, o inteiro teor da sentença à autoridade coatora e à pessoa jurídica interessada. Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o juiz observar o disposto no art. 4o desta Lei. Art. 14. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe apelação. § 1o Concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição. § 2o Estende-se à autoridade coatora o direito de recorrer. § 3o A sentença que conceder o mandado de segurança pode ser executada provisoriamente, salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar. § 4o O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias assegurados em sentença concessiva de mandado de segurança a servidor público da administração direta ou autárquica federal, estadual e municipal somente será efetuado relativamente às prestações que se vencerem a contar da data do ajuizamento da inicial.
      • Lei 1533, art. 12, parágrafo único. correta E.

      • TRF5 - Apelação em Mandado de Segurança: AMS 77024 PE

        Ementa

        Administrativo. Mandado de segurança preventivo. Parecer GQ 203. Redução de pensão por morte. Impossibilidade.

        1. Direito da impetrante de não ter aplicado sobre sua pensão os termos do Parecer da Advocacia Geral da União nº GQ 203. Precedentes do STJ.
         

        STJ - MANDADO DE SEGURANÇA: MS 13411 DF 2008/0058400-4

         

        Ementa

        ADMINISTRATIVO E EDUCACIONAL - MANDADO DE SEGURANÇA - CONVALIDAÇÃO DE TÍTULO DE MESTRADO - UNIVERSIDADE SEM RECOMENDAÇÃO - ATO DE MINISTRO DE ESTADO- DESCARACTERIZAÇÃO - AUSÊNCIA DE CARÁTER NORMATIVO - SÚMULA 177/STJ - PROVA INEXISTENTE - ILEGITIMIDADE PASSIVA - SEGURANÇA EXTINTA SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO.

        1. Mandado de segurança contra parecer do CNES - Conselho Nacional de Educação e CES - Câmara de Ensino Superior, sem homologação pelo Ministro de Estado, que se pronunciou contrariamente ao direito da impetrante de ver convalidado seu título de mestrado.

        2. Ausência de prova da prática de ato do Ministro de Estado. Natureza puramente opinativa do parecer, cuja exequibilidade dependeria da homologação pelo Ministro, o que não está provado nos autos.

      • Apesar desta questão ter sido criada sob a égide da antiga lei do MS, é pertinente o comentário sobre uma assertiva.

        b) O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 dias contados do ato impugnado;
        (o art. 23 da Nova lei do MS explica que a contagem dar-se-á, a partir da CIÊNCIA do ato impugnado) Torna portanto a assertiva errada!

      • Segundo a LMS:


        •  a) Cabe mandado de segurança contra decisão judicial transitada em julgado, posto que não pode mais ser modificada por recurso previsto em lei.
        • Art. 5o  Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 
          III - de decisão judicial transitada em julgado. 
        •  b) O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 dias contados do ato impugnado.
        • Art. 23.  O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. 
        •  c) O pedido de mandado de segurança não poderá ser renovado, mesmo se a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito.
        • art. 6º, § 6o  O pedido de mandado de segurança poderá ser renovado dentro do prazo decadencial, se a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito. 
        •  d) Cabe mandado de segurança contra parecer, quando proferido por autoridade no exercício de suas funções.
        • Vedação quanto ao objeto: art. 1º, § 2o  Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e deconcessionárias de serviço público. 
        •  e) A sentença que conceder o mandado de segurança fica sujeita ao duplo grau de jurisdição, podendo, entretanto, ser executada provisoriamente.
        • art. 14, § 1o  Concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição. e § 3o  A sentença que conceder o mandado de segurança pode ser executada provisoriamente, salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar. 
      • Comentários abaixo feitos com base na lei 12016/2009.

        a) Cabe mandado de segurança contra decisão judicial transitada em julgado, posto que não pode mais ser modificada por recurso previsto em lei. Errado,
        Art. 5o  Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: 
        I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução;
        II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo;
        III - de decisão judicial transitada em julgado.

        b) O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 dias contados do ato impugnado. Errado,
        Art. 23.  O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.

        c) O pedido de mandado de segurança não poderá ser renovado, mesmo se a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito. Errado,
        Art. 6º, § 6º - O pedido de mandado de segurança poderá ser renovado dentro do prazo decadencial, se a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito.

        d) Cabe mandado de segurança contra parecer, quando proferido por autoridade no exercício de suas funções. Errado,
        o STJ entende que é "incabível mandado de segurança contra parecer ou resposta à consulta formulada. O ato, por ser meramente opinativo, sem natureza decisória ou de executoriedade, não comporta a impetração de 'mandamus'."

        e) A sentença que conceder o mandado de segurança fica sujeita ao duplo grau de jurisdição, podendo, entretanto, ser executada provisoriamente. Correto,
        Art. 14.  Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe apelação. 

        § 1o  Concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição.
        § 3o  A sentença que conceder o mandado de segurança pode ser executada provisoriamente, salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar.
      • Gabarito E
      • ALTERNATIVA CORRETA: Letra "E" - (está de acordo com o disposto no art. 14, §§ 1º e 3º da Lei 12.016/09).

         

        ALTERNATIVA "a" - INCORRETA: porque não cabe mandado de segurança contra decisão judicial transitada e julgada, nos termos do art. 5º, III, da Lei 12.016/09.

         

        ALTERNATIVA "b" - INCORRETAporque o direito de requerer mandado de segurança se extingue decorridos 120 dias da ciência, pelo interessado, do ato impugnado, na esteira do art. 23 da Lei 12.016/09.

         

        ALTERNATIVA "c" - INCORRETAporque é possível a renovação do pedido de mandado de segurança dentro do prazo decadencial, caso a decisão denegatória não lhe for houver apreciado o mérito, conforme o art. 6º, § 6º da Lei 12.016/09.

         

        ALTERNATIVA "d" - INCORRETAporque não cabe mandado de segurança  contra parecer, visto que não é ato administrativo que viola direito líquido e certo do cidadão, tendo em vista de não se tratar  de ato decisório. 

         

        Fonte: Fernando Fonseca Gajardoni e Camilo Zufelato


      ID
      11497
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Processual Civil - CPC 1973
      Assuntos

      O executado foi citado para, no prazo de 5 dias, pagar a dívida, com os juros, multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução. A citação foi feita pelo correio, tendo sido juntado aos autos o aviso de recepção. O executado depositou parte do valor reclamado e o comprovante desse depósito foi juntado aos autos. Constatado ser o depósito insuficiente, o executado completou-o, tendo juntado aos autos o comprovante do depósito complementar efetuado. Nesse caso, o prazo para oferecimento de embargos conta-se

      Alternativas
      Comentários
      • Esta questão foi ANULADA.
      • Art. 16 - O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados:

        I - do depósito;

        II - da juntada da prova da fiança bancária;

        III - da intimação da penhora.

        § 1º - Não são admissíveis embargos do executado antes de garantida a execução.

      • Colegas, por favor, me ajudem a elucidar essa questão...
        Pelo que vi no CPC, a resposta seria a letra E. Me corrijam se eu estiver errada.
        Art 736 - O Executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-se à execução por meio de embargos (Redação dada pela Lei nº 11.382 de 2006)
        Art 738 - Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 dias, contados da data da juntada aos autos do mandado de citação (Redação dada pela Lei nº 11.382 de 2006).

        Neste caso, se eu estiver correta, a questão é passivel de anulação.
      • oi barbara !

        a questao trata de dívida ativa da fazenda publica verificada atraves da certidao de divida ativa. dessa forma, a legislaçao aplicada é a lei 6.830/80, art. 16(exposto logo abaixo). lgo nao aplica o cpc.

        acho q é isso...
      • É só lembrar que seria uma benesse para o executado não fazer o depósito integral, bastanto o parcial para protelar a execução, pois teria seu prado de embargos contado a posteriori.
        Isso não pode, né, não dá.
      • Certamente esta questão foi anulada. O executado não poderia apresentar os Embargos a partir do depósito inicial uma vez que o juizo ainda não estava garantido. A resposta correta deveria ser "do segundo depósito"(opção que não existe).do jeito que esta viola-se o artigo 16, p. 1 da lei 6830/90.
      • PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. DEPÓSITO EM DINHEIRO. EMBARGOS. PRAZO. TERMO INICIAL.1. Havendo depósito em dinheiro da importância cobrada em execução fiscal, o prazo para oferecimento dos embargos do devedor tem como termo inicial a data da intimação do depósito. Precedentes da Segunda Turma.2. Recurso especial provido.(REsp 767.505/RJ, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, julgado em 08/05/2007, DJ 18/05/2007 p. 318)
      • Os embargos começa a partir do deposito inicial.
        se incompletos o executado nao poderá embargar ( é preciso esta garantida a execução), neste caso o prazo para os embargos precluirá em 30 dias, e o executado perdera a quantia que depositou para a fazenda publica, prosseguindo a execução pelo debito restante.
        se o executado complementar dentro dos 30 dias do prazo, poderá embargar, mas o prazo nao sera dilatado.

      • Trata-se de exucução fiscal, portanto, resposta deve ser fundamentada na lei 6.830/80 art. 16, I.
      • Lembrar que o STJ admite a apresentação de embargos mesmo com penhora insuficiente:

        TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO FISCAL.
        PENHORA. GARANTIA DO JUÍZO. REQUISITO PARA APRESENTAÇÃO DE EMBARGOS.
        ENTENDIMENTO FIRMADO PELA PRIMEIRA SEÇÃO SOB O REGIME PREVISTO NO ART. 543-C DO CPC.
        1. "Efetivada a penhora por oficial de justiça e dela sendo intimado o devedor, atendido estará o requisito de garantia para a oposição de embargos à execução." (REsp 758.266/MG, Rel. Min. Teori Albino Zavaski, DJ de 22/8/2005).
        2. A Primeira Seção, no julgamento do REsp n. 1.127.815/SP, em 24/11/2010, Relator Ministro Luiz Fux, feito submetido à sistemática do art. 543-C do CPC, reafirmou entendimento no sentido de que uma vez efetuada a penhora, ainda que insuficiente, encontra-se presente a condição de admissibilidade dos embargos à execução, haja vista a possibilidade posterior da integral garantia do juízo, mediante reforço da penhora.
        3. Agravo regimental não provido.
        (AgRg no REsp 1092523/PR, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 03/02/2011, DJe 11/02/2011)
      • A questão trata da execução fiscal. Logo, não se aplica o CPC, mas sim a lei de execução fiscal:

        Lei de execução fiscal:
        Art. 16 - O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados:
        I - do depósito;
        II - da juntada da prova da fiança bancária;
        III - da intimação da penhora.
        § 1º - Não são admissíveis embargos do executado antes de garantida a execução.

        CPC:
        Art 736 - O Executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, poderá opor-se à execução por meio de embargos.
        Art 738 - Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 dias, contados da data da juntada aos autos do mandado de citação.

        O STJ vem entendendo que "uma vez efetuada a penhora, ainda que insuficiente, encontra-se presente a condição de admissibilidade dos embargos à execução, haja vista a possibilidade posterior da integral garantia do juízo, mediante reforço da penhora".

        Esse entendimento vem se aplicando inclusive para as outras modalidades de garantia (fiança bancária e depósito). Em síntese, para embargar é necessário garantir a execução, total ou ao menos parcialmente.

        Logo, como com a garantia parcial já é possível embargar, a partir do primeiro depósito já se inicia o termo a quo.

        Portanto, Resposta: B
      • Carlos, perfeita sua resposta.

        Só acrescento que, havendo o reconhecimento do depósito parcial como suficiente para embargar, o executado incorre em preclusão consumativa, não havendo que se renovar o prazo, pois ali ele praticou o ato que dá início à contagem do prazo, conforme dispõe a lei. 
      • Esta quEstão foi ANULADA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
      • Olá, pessoal!
        Essa questão foi anulada pela organizadora.

        Bons estudos!
      •  Em regra, os Embargos à execução não deveriam ter sido recebidos, com fundamento no artigo 16, § 1º da Lei 6.830/80. Vejamos:

        Art. 16 - O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados:
        I - do depósito;
        II - da juntada da prova da fiança bancária;
        III - da intimação da penhora.
        § 1º - Não são admissíveis embargos do executado antes de garantida a execução.
         
        Entretanto, pode o Juiz, como fundamento no art. 15 da mesma lei, conceder ao executado prazo para substituir ou alterar a penhora:

        Art. 15 - Em qualquer fase do processo, será deferida pelo Juiz:
        I - ao executado, a substituição da penhora por depósito em dinheiro ou fiança bancária; e
        II - à Fazenda Pública, a substituição dos bens penhorados por outros, independentemente da ordem enumerada no artigo 11, bem como o reforço da penhora insuficiente.

         

        Em outro turno, o art. 685 do CPC prevê, verbis:

         

        "Art. 685. Após a avaliação, poderá mandar o juiz, a requerimento do interessado e ouvida a parte contrária:

        I - reduzir a penhora aos bens suficientes, ou transferi-la para outros, que bastem à execução, se o valor dos penhorados for consideravelmente superior ao crédito do exeqüente e acessórios;

        Il - ampliar a penhora, ou transferi-la para outros bens mais valiosos, se o valor dos penhorados for inferior ao referido crédito.

         

        Todavia, nas atividades que exigem a iniciativa da parte, o juiz não pode agir sem provocação.

         

        Por outro lado, é cediço que somente se procede a uma segunda penhora se a primeira for anulada; se executados os bens; o produto da alienação não bastar para o pagamento do credor; se o exequente desistir da primeira penhora, por serem litigiosos os bens, ou por estarem penhorados, arrestados ou onerados, nos termos do art. 656 do CPC.

         

        Ao meu ver, o Juízo pode com base nos princípios da economia processual e da instrumentalidade das formas, determinar ao executado, prazo para complementar a execução, sob pena de não conhecimento dos embargos.

          


      ID
      11500
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Processual Civil - CPC 1973
      Assuntos

      A respeito das ações possessórias, considere:

      I. É lícito ao réu, na contestação, sem a apresentação de reconvenção, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor.

      II. A propositura de uma ação possessória em vez de outra impede que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos requisitos estejam provados.

      III. Quando for ordenada a justificação prévia, o prazo para contestar contar-se-á da intimação do despacho que deferir ou não a medida liminar.

      IV. O credor com garantia real pode obstar a alienação judicial do objeto da hipoteca por meio de embargos de terceiro.

      Está correto o que se afirma APENAS em

      Alternativas
      Comentários
      • A afirmativa "II" está incorreta pois o art. 920 do CPC diz que a propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará a que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela, cujos requisitos estejam provados.
      • I. São ações dúplices (proteção possessória pode ser concedida ao réu, independentemente de reconvenção)
        Art. 922, É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor.

        III. Art. 930, Parágrafo único. Quando for ordenada a justificação prévia (art. 928), o prazo para contestar contar-se-á da intimação do despacho que deferir ou não a medida liminar.

        IV. Art. 1.047. Admitem-se ainda embargos de terceiro:
        I - para a defesa da posse, quando, nas ações de divisão ou de demarcação, for o imóvel sujeito a atos materiais, preparatórios ou definitivos, da partilha ou da fixação de rumos;
        II - para o credor com garantia real obstar alienação judicial do objeto da hipoteca, penhor ou anticrese.
      • I. É lícito ao réu, na contestação, sem a apresentação de reconvenção, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor. (art. 922, CPC).

        II. A propositura de uma ação possessória em vez de outra impede que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos requisitos estejam provados. (art. 920, CPC).

        III. Quando for ordenada a justificação prévia, o prazo para contestar contar-se-á da intimação do despacho que deferir ou não a medida liminar. (art. 930, CPC).

        IV. O credor com garantia real pode obstar a alienação judicial do objeto da hipoteca por meio de embargos de terceiro. (art. 1.047, II, CPC).
      • Gabarito: C
      • l-CORRETA É lícito ao réu, na contestação, sem a apresentação de reconvenção, alegando que foi o ofendido em sua posse, demandar a proteção possessória e a indenização pelos prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor.ART.556,NCPC

        II-INCORRETA A propositura de uma ação possessória em vez de outra impede que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos requisitos estejam provados.

         A propositura de uma ação possessória em vez de outra não obstará que o juiz conheça do pedido e outorgue a proteção legal correspondente àquela cujos pressupostos estejam provados.ART.554,NCPC.

        III. CORRETA Quando for ordenada a justificação prévia, o prazo para contestar contar-se-á da intimação do despacho que deferir ou não a medida liminar. ART.564.PARÁGRAFO ÚNICO.NCPC.

        IV-CORRETA O credor com garantia real pode obstar a alienação judicial do objeto da hipoteca por meio de embargos de terceiro. ART.674.IV NCPC

        GABARITO LETRA C


      ID
      11503
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Penal
      Assuntos

      Antes de assumir o cargo público municipal para o qual foi nomeado, invocando a sua condição funcional, João exige ingresso dos organizadores de evento cuja realização depende de autorização do Poder Público. Assim agindo, João

      Alternativas
      Comentários
      • O crime pode ser cometido antes do início do exercício da função pública, mas deve ser cometido em razão do seu exercício.

        Concussão
        Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
        Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.
      • Sinceramente, acho a questão muito mal formulada. Pois ingresso pode significar "ingressar". Se o agente estiver exigindo o ingresso (no sentido de ingressar) de um evento, com a finalidade de exercer tarefa da qual ele seria atribuído futuramente (de coordenação do evento, por exemplo), o agente não estaria cometendo crime de concussão, mas sim de falsidade ideológica, no meu entendimento. Até porque nesse sentido ele não obteria nenhuma vantagem, concordam?
      • Gabriela, corretíssima.

        Marcelo, viajou e muito. Devemos nos ater ao enunciado e nada além...
      • A vantagem exigida pelo funcionário público municipal é "ingresso dos organizadores do evento" sendo, portanto, uma vantagem indevida se adequando ao tipo penal do crime de "concussão". Apenas a título de curiosidade, mas muito interessante é a comparação com o crime de extorsão, aplicado ao particular, que constrange a fim de obter "indevida vantagem econômica".Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
      • Concussão, de acordo com o descrito no Código Penal, é o ato de exigir para si ou para outrem, dinheiro ou vantagem em razão da função, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.A pena é de reclusão, e vai de dois a oito anos. Há ainda a pena de multa, que é cumulativa com a de reclusão.Quando cometido em prejuízo do Sistema Único de Saúde - SUS -, a competência para o precossamento da ação penal que vise apurar responsabilidades é da justiça estadual. Isto, pois, em que pese o SUS ser mantido pela União, e de regra, entes dessa natureza possuem o foro federal como o competente para julgamento de ações em que sejam parte, no caso, ocorre a exceção, visto ser o perticular, bem como a administração pública, o protegido pela tipo, tão logo, sendo ele quem sofre a exigência (elementar do tipo: exigir).No que tange a consumação, por tratar-se de crime formal (crime que não exige resultado naturalistico) ocorre ela quando o agente exige a quantia, sendo irrelevante o aceite ou o recebimento do valor.É também, crime próprio. Podendo somente ser praticado por funcionário público. Para tanto, deve-se observar o art. 327 do Código Penal.
      • O Marcelo está certo em sua análise !! A palavra 'ingresso' tem duplo sentido no contexto apresentado. De qualquer modo, não prejudica a compreensão da questão, bastando para tal perceber o verbo 'exigir' para se chegar à resposta correta: concussão.

      • Concussão
        Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
        Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.  

        A exigência do ingresso trata-se de uma vantagem, que é indevida, pois o servidor não pode utilizar de seu cargo para adquirir benefícios.
      • Questão muito clara. Em concursos não podemos viajar muito.

        "Antes de assumir o cargo público municipal para o qual foi nomeado, invocando a sua condição funcional, João exige ingresso dos organizadores de evento cuja realização depende de autorização do Poder Público."

        Há a presença do verbo "exigir" e a descrição de que a ocorrência foi "antes de assumir o cargo", circunstâncias que tipificam o crime, isso deixa bem claro que a situação descrita se trata de concussão. Outra coisa, ele invocou "sua condição funcional", isso nos remete a "em razão do cargo" descrito na lei.

        Forte abraço.
      • NÃO o é NECESSÁRIO o que o agente se ache na atualidade do exercício da função: embora já NOMEADO,  mesmo que ainda não haja assumido a função ou tomado posse do cargo, comete o crime de CONCUSSÃO , mas é indispensável é que a exigência se formule em razão da função .

         

        Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

      • CONCUSSÃO

        Art. 316 - EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, VANTAGEM INDEVIDA: (...)

        GABARITO -> [A]

      • Pensei que era carteirada.

      • GAB -A

        a palavra ingresso agiu como "duplo sentido", isto faz com que imaginemos varias coisas kkk

        mas por conta do verbo exigir da pra matar a questão de boa.


      ID
      11506
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Penal
      Assuntos

      Sobre a imputabilidade penal, considere:

      I. A emoção e a paixão excluem a imputabilidade penal.

      II. A embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos, não exclui a imputabilidade penal.

      III. Se o agente, por embriaguez proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, a pena pode ser reduzida de um a dois terços.

      IV. Os menores de dezoito anos não são penalmente inimputáveis porque podem ser internados pela prática de fato definido como crime.

      V. O agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, pode ter a sua pena reduzida de um a dois terços.

      Está correto o que se afirma APENAS em

      Alternativas
      Comentários
      • III -
        A embriaguez voluntária ou culposa não exclui a imputabilidade penal.
        A embriaguez por caso fortuito, mas não completa, permite a redução da pena de um a dois terços.
        Já a embriaguez por caso fortuito E completa tem o condão de gerar a imputabilidade do agente.
      • Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:
        I - a emoção ou a paixão;
        II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.
        § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
        § 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

        Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.
        Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
      • Essa foi fácil, por eliminação de itens, bastaria saber os primeiros dois enunciados, sendo o primeiro errado (emoção e paixão NÃO excluem a imputabilidade - responsabilidade - penal) e o segundo correto.
      • Por outro lada a Embriaguez preordenada será considerada agravante....
      • I) Errado. Não excluem. Art. 28, I, do CP.II) Certo. Embriaguez só exclui a imputabilidade quando for completa e involuntária (caso fortuito ou força maior). Art. 28, §1º, do CP.III) Certo. É caso de embriaguez involuntária e incompleta. No caso, circunstância minorante da pena. Art. 28, §2º, do CP.IV) Errado. Os menores de 18 anos são inimputáveis. Art. 27, CP.V) Errado. No caso descrito no item, o agente será isento de pena, sendo considerado inimputável e, por conseguinte, excluindo-se a culpabilidade. Art. 26, CP.
      • Não excluem a imputabilidade - São imputáveis:- emoção ou paixão- embriaguez voluntária ou culposaÉ isento de pena - Sao inimputáveis:- embriaguez completa - caso fortuito ou força maior- menores- doente mental completoTem a pena reduzida:- embriaguez incompleta - caso fortuito ou força maior
      • o item III nao estaria ERRADO??

        a embriaguez por caso fortuito E completa tem o condão de gerar a imputabilidade do agente.
         

        no item III diz que o agente nao possuia a plena capacidade de entender o carater ilicito....

        se alguem puder esclarecer a duvida. obrigado

      • Thais, o item III não diz que a embriaguez é COMPLETA. Por isso que o item está certo. Veja:

        III. Se o agente, por embriaguez proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, a pena pode ser reduzida de um a dois terços.

        Embriaguez

        § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

        § 2º - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.


      • Se a questão falar em "não possuía a plena capacidade", temos de procurar a informação quanto à possibilidade de redução da pena de 1/3 a 2/3.
        Se a questão falar em "inteiramente incapaz", temos de procurar a informação quanto à isenção de pena.
        A combinação é sempre essa e a FCC coloca isso em várias assertivas...
      • I. A emoção e a paixão excluem a imputabilidadepenal.

        FALSA. A emoção e a paixão NÃO excluem aimputabilidade penal (artigo 28, I do CP)

        II. A embriaguez,voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos, nãoexclui a imputabilidade penal.

        CORRETA. Embriaguez voluntária não exclui nem é causa deredução da pena (28,II do CP). Aliás, se voluntária e preordenada funciona comoagravante genérica, usada na 2ª fase do critério trifásico para o fim deexasperar a pena.

        III. Se o agente,por embriaguez proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, aotempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícitodo fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, a pena pode serreduzida de um a dois terços.

        CORRETA.

        IV. Os menores dedezoito anos não são penalmente inimputáveis porque podem ser internados pelaprática de fato definido como crime.

        FALSA. Menor de 18 anos é sempre penalmente inimputável.  Tal presunção é absoluta.


        V. O agente que,por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempoda ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito dofato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, pode ter a sua penareduzida de um a dois terços.

        FALSA. Se era inteiramente incapaz será isento de pena. Se não possuir a plena capacidade será reduzida a pena.


      • GAB.: D

         

      • Qual o erro da IV?
      • Raissa, a resposta quanto ao erro está no art. 27 do CP: "Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial. "

        Inclusive já foi respondida pelos colegas nos comentários anteriores.

      • GABARITO - LETRA  D

         

        Isento de pena: inteiramente incapaz

        Redução de pena: não era inteiramente capaz

         

        DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

      • Se não possuía plena capacidade, então possuía alguma capacidade, sendo assim, deve ser punido de maneira proporcional: com redução de pena (1/3 a 2/3).

      • Inimputáveis

        menor de idade → inimputáveis

        doente mental + inteiramente incapaz → inimputáveis

        embriagues acidental - caso fortuito ou força maior

        - completa - era inteiramente incapaz – isento de pena – inimputabilidade - culpabilidade

        - incompleta - não possui a plena capacidade – redução de pena

      • Plenamente entender: Diminuição de pena

        Inteiramente incapaz: Isenta de pena

      • I. ERRADO. A emoção e a paixão NÃO excluem a imputabilidade penal (artigo 28, I do CP)

        II. CERTO. Embriaguez voluntária não exclui nem é causa de redução da pena (28,II do CP). Aliás, se voluntária e preordenada funciona como agravante genérica, usada na 2ª fase do critério trifásico para o fim de exasperar a pena.

        III. CERTO. Se o agente, por embriaguez proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, a pena pode ser reduzida de um a dois terços.

        IV. ERRADO. Menor de 18 anos é sempre penalmente inimputável. Tal presunção é absoluta.

        V. ERRADO. Se era inteiramente incapaz será isento de pena. Se não possuir a plena capacidade será reduzida a pena.


      ID
      11509
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Penal
      Assuntos

      Agindo com negligência, João esquece sobre o balcão da repartição onde exerce cargo público documento que contém segredo, de forma que terceira pessoa tem acesso a ele. Assim agindo, João

      Alternativas
      Comentários
      • O crime de violação de sigilo funcional está tipificado no art. 325 do CPB, não existindo a modalidade culposa.
      • seguindo o artigo visto pela nislene, a resposta seria a letra A???
      • Bom... (parece que) o art. 325 do CP aplica-se somente quando ocorre dolo, mas não na "modalidade culposa", como é o caso da negligência (falta de descuido).

        Também fico com dúvida, pois o art. 325 não me parece claro (taxativo), quando diz em "ou facilitar-lhe a revelação", de forma a não estabelecer a maneira que isso possa ocorrer.

        Vasculhando na Internet, não encontrei doutrina ou jurisprudência, mas achei um artigo em que funcionário do BRB (banco de brasília) foi reintegrado, após ter supostamente ter agido com negligência, quebrando sigilo funcional. Infelizmente, não temos muitos detalhes para entender a situação completa.

        http://www.bancariosdf.com.br/bancariosdf/index.php?option=com_content&task=view&id=1332&Itemid=24

        Quem estiver mais avançado na matéria, favor comentar. Obrigado.
      • Exatamente, A Violação de Sigilo Funcional prevista no artigo 325 do CP tem como tipo subjetivo o DOLO, ou seja, a vontade livre de revelar ou facilitar a revelação, com consciência de que o fato devia ser mantido em sigilo. Não há punição a título de culpa.
      • Violação de sigilo funcionalArt. 325. Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:Pena - detenção, de 6 meses a 2 anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.Não há modalidade culposa para esse tipo!
      • DOS CRIMES PRATICADOSPOR FUNCIONÁRIO PÚBLICOCONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL325 – VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL“Art. 325 - REVELAR FATO de que tem ciência EM RAZÃO do CARGO e que deva permanecer em SEGREDO, ou FACILITAR-lhe a revelação:Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.§ 1o Nas MESMAS PENAS deste artigo incorre quem:I – PERMITE ou FACILITA, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de SENHA ou qualquer outra forma, o acesso de PESSOAS NÃO AUTORIZADAS a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;II – se UTILIZA, INDEVIDAMENTE, do ACESSO RESTRITO.§ 2o Se da AÇÃO OU OMISSÃO resulta DANO à ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ou a OUTREM:Pena – reclusão, de 2 a 6 anos, e multa.”É um crime expressamente SUBSIDIÁRIO: “se o fato não constituir crime mais grave”.Se servir para o cometimento de estelionato, será absorvido pelo crime de estelionato.Se prestar-se para o crime de homicídio, será absorvido pelo crime de homicídio.SACRIME PRÓPRIOSomente o funcionário público QUE TEM CIÊNCIA EM RAZÃO DO CARGO.Essa ciência tem que ser a oficial, tem que ser uma informação que passou por ele e que ele divulgou.Não se presta a este tipo a informação obtida pelo funcionário que ouviu atrás da porta.Também pode ser cometido pelo funcionário público APOSENTADO ou EM DISPONIBILIDADE.O tipo não alcança a pessoa que apenas teve acesso ao sistema ou banco de dados, sem estar ajustada com o agente.Admite participação e co-autoria, de intraneus e extraneus.SPO Estado e o eventual prejudicado com a revelação.
      • Em que pese os ótimos comentários dos colegas, na minha modesta opinião essa pergunta é fraca e carece de informações.

        Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:
        Pena - detenção, de 15 (quinze) dias a 1 (um) mês, ou multa.
        § 1º - Se do fato resulta prejuízo público:
        Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa.
        § 2º - Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:
        Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

        Para fins penais, não importa que o abandono tenha sido por 10 minutos ou 10 anos, basta que seja juridicamente relevante, como foi o caso, já que foi o suficiente para um terceiro tomar conhecimento do segredo. Seria o caso de saber se foi ou não em caso permitido pela lei, o que não é dito pelo examinador.

        Enfim, não adianta brigar, na hora é marcar letra C, só que na minha opinião a pergunta é imprecisa.

      • IMPORTANTE LEMBRAR O TEOR DO ART. 18, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CP:

        Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.

        OU SEJA: O CRIME PRATICADO CULPOSAMENTE SÓ É PUNÍVEL SE A LEI EXPRESSAMENTE PREVÊ TAL HIPÓTESE.
      • O ELEMENTO SUBJUTIVO DO TIPO, NO CRIME DO ART. 325 DO CP É O DOLO, JUSTAMENTE PORQUE NÃO EXISTE A FORMA CULPOSA, NEM SE EXIGE ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO ESPECÍFICO.
      • O tipo penal nao prevê a modalidade culposa. É só conferir o texto da lei:

                Violação de sigilo funcional

                Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

                Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

                § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem:

                I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; 

                II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.

                § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem:

                Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

      • Segundo o meu professor,  "NÃO existe modalidade culposa nos crimes funcionais a não ser no PECULATO CULPOSO."


        baseado nisso a resposta correta é a letra C.

        Nunca achei em nenhum livro nada que dissesse o contrario.. se alguém por ventura tiver BASE em contrariar, fique a vontade. 

      • Acredito que a resposta se encontre na parte geral do Código Penal.
        Segundo o pagrágrafo único do art. 18, apenas se  houver previsão da modalidade culposa é que alguém poderá ser punido.
        Art. 18 - Diz-se o crime:
        I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo
        II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia
        Parágrafo único: salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.
         O crime de violação de sigilo funcional, tipificado no art. 325, não prevê modalidade culposa, só existe crime de violação de sigilo funcional se houver dolo.
        No caso de peculato, há previsão expressa da modalidade culposa , conforme art. 321, § 2º do Código Penal.
        Na questão, a negligência cometida não tem tipificação penal, ele responderá pela infração administrativa e eventual reparação civil, se for o caso.
        Bons estudos!
      • Lidiane, você está errada, ou melhor dizendo, o seu professor, nos crimes funcionais só admitem a modalidade culposa o PECULATO e o FUGA DE PESSOA PRESA OU SUBMETIDA A MEDIDA DE SEGURANÇA

        .

        lembrando que para existir a modalidade culposa no crime é obrigatório que o código venha expressamente dizendo isso.

      •  

        Resposta c: Para configurar o crime de Violação de Sigilo Funcional o funcionário precisa ter o DOLO, a intenção de revelar esse SEGREDO. Observando que se ele revelar uma informação que NÃO É UM SEGREDO para Administração Pública o crime NÃO se configura. Uma outra situação, se o funcionário público obteve a informação/segredo mas não em  razão do seu cargo, o crime também NÃO se configura.


      ID
      11512
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Processual Penal
      Assuntos

      Quanto ao direito a representação do ofendido, é INCORRETO afirmar que

      Alternativas
      Comentários
      • E)Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.
      • nos crimes de violência doméstica, a retratação será cabível até o recebimento da denúnica, lei 11340/06
      • CPP Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.
      • a) art.38b) art. 39c) art. 31 ou 24, §1°d) art. 37e) art. 25todos do CPP
      • Realmente temos que atentar para a exceção, no mínimo esdrúxula criada pelocompetente "legislador", com relação à Lei Maria da Penha....Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.Poderá haver a retratação, mas pela inteligência do referido artigo, a ofendida deverá atravessar uma petição antes que o juiz receba a denuncia....ou ela deverá ter uma bola de cristal ou o juiz antes de receber a denunciaintima a ofendida para confirmar ou não a representação...Vamos esperar pra ver qual é a posição da doutrina e jurisprudencia acerca deste intrincado tema........a seguir cenas do proximo capitulo....Bons estudos a todos...
      • a) Correta. Art. 38 do CPP. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.b) Correta. Art. 39 do CPP. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.c) Correta. Art. 24, §1º do CPP. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passaráao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.d) Correta. Art. 37 do CPP. As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designarem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes.e) Errada. Art. 25 do CPP. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.
      • Atenção para a letra "b". O representante legal da vítima não deve ter poderes especiais. Apenas o procurador. Para mim, esta questão foi mal formulada.

        ABRAÇOS
      • Realmente Ismael! 

        Na letra b ele trocaram. É o procurador da vítima é quem deve ter poderes especiais, não o representante legal. Conforme dispõe o art. 39 do CPP.

          Art. 39 .  O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.

        Achei estranha essa letra B, mas como letra E está totalmente errada, fui por eliminação.
      • A letra E se responde por entender a cabeça do examinador... porque se a denúncia não foi oferecida, a retratação só é possível dentro do prazo decadencial. Isso é verdadeiro. Porém, o prazo estabelecido pelo CPP é o oferecimento da denúncia e este é o marco que devemos respeitar, só que isso vale somente dentro do prazo decadencial.

        Tanto é que na mesma prova foi considerada correta a afirmação "III. O ofendido ou quem tenha qualidade para representá- lo pode renovar a representação após ter se retratado, desde que não tenha ocorrido a decadência",

        No contexto da prova, talvez isso confundisse a cabeça dos candidatos...
      • O procurador com poderes especiais pode ser:

        1. Procurador da vítima

        2. Procurador do representante legal da vítima


        "pode ser exercido por procurador da vítima ou DE seu representante legal com poderes especiais...

      • Organizando o comentário do colega Rafael Lana.

        a) CorretaArt. 38 do CPP. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia. 

         

        b) CorretaArt. 39 do CPP. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.

         

        c) CorretaArt. 24, §1º do CPP. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

         

        d) CorretaArt. 37 do CPP. As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designarem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes.

         

        e) ErradaArt. 25 do CPP. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

      • A letra B está errada: o procurador deve ter poderes especiais, não o representante legal.

      • Art. 37. As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designarem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes

      • Essa letra A, não comporta exceção? Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do , do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

      • A retratação da representação pode ser feita Até o OFERECIMENTO da denúncia. Após o oferecimento da denúncia é irretratável.

        Exceção: ameaça na Maria da Penha (até o recebimento)

        OBS: Arrependimento posterior (até o recebimento)

        OBS: Indiciamento (até o recebimento)


      ID
      11515
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Processual Penal
      Assuntos

      Em relação a prisão considere:

      I. A prisão temporária pode ser decretada pela autoridade policial ou judicial, por representação do Ministério Público e pelo tempo que durar o inquérito policial.

      II. A apresentação espontânea do acusado à autoridade não impedirá a decretação da prisão preventiva nos casos em que a lei a autoriza.

      III. Ocorre o flagrante presumido quando encontrado o autor do fato, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

      IV. A prisão preventiva do autor do fato é incabível após recebida a denúncia ou queixa pelo juiz, cabendo apenas na fase extrajudicial para resguardar a segurança da vítima.

      V. No caso de o acusado se recusar a assinar, ou não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que lhe tenham ouvido a leitura, na presença do acusado.

      Está correto o que se afirma APENAS em

      Alternativas
      Comentários
      • II- Certa, Art. 317 A apresentação espontânea do acusado à autoridade não inpedirá a decretação da prisão preventiva nos casos em que a lei a autoriaza.

        III- Certa, Art. 302. É encontrado,logo depois, com instrumentos...- Flagrante presumido ou ficto
        V- Certa, Art. 304,3
      • I - ERRADO. Art. 2° A prisão temporária será decretada PELO JUIZ, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade (lei 7960/89).

        II - CORRETO. Art. 317. A apresentação espontânea do acusado à autoridade não impedirá a decretação da prisão preventiva nos casos em que a lei a autoriza (CPP).

        III - CORRETO. Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem: IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração (CPP).

        IV - ERRADO. Art. 311. Em qualquer fase do inquérito INQUÉRITO POLICIAL ou da INSTRUÇÃO CRIMINAL, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público, ou do querelante, ou mediante representação da autoridade policial (CPP).

        V - CORRETO. Art. 304. § 3o Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste (CPP).
      • resposta 'b'Vamos direto ao assunto.I) erradaPrisões Provisórias(Preventiva e Temporária) só pelo JuizII) certoApresentação espontânea não impede as prisões Provisórias(Preventiva e Temporária)Apresentação espontânea impede a prisão em flagranteIII) certoFlagrante Presumido - logo DEPOIS, com instrumentos do crimeIV) erradoÉ incabível a Prisão TemporáriaV) certoassinatura:- do acusado, ou- 2 testemunhas, houvido na presença do acusadoBons estudos.
      • Questão desatualizada, segundo a Lei 12.403/11.
      • A questão não está desatualizada.
        Quanto à assertiva II, o art. 317 de fato foi revogado, mas nenhuma norma contrária está na lei 12.403. A possibilidade da prisão preventiva continua vigente, decorre do sistema (isso pra mim é óbvio. Alguém discorda ou viu algum doutrinador falando sobre isso?).
        Quanto à assertiva IV, a nova redação do art. 311 em nada alterou a prisão preventiva na fase judicial:
        "Art. 311 - Em qualquer fase da investigação policial ou doprocesso penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimentodoMinistério Público,doquerelante oudoassistente,ou por representação da autoridade policial."(NR)
      • Desde o advento da Lei 12.403/11, a apresentação espontânea do acusado deixou de ser expressamente prevista no Código de Processo Penal. Antes estava no artigo 317, que assim dispunha:

        Art. 317. A apresentação espontânea do acusado à autoridade não impedirá a decretação da prisão preventiva nos casos em que a lei a autoriza.

        Mas a norma foi revogada.

        Hoje, a prisão em flagrante tem natureza pré-cautelar e não mais cautelar. As cautelares estão previstas no artigo 319, do CPP e as hipóteses de prisão em flagrante estão no art. 302, dentre as quais não há previsão de flagrante para a apresentação espontânea.

         

        Fonte: https://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/121925708/como-e-entendida-a-apresentacao-espontanea-do-acusado-ele-pode-ser-preso-em-flagrante

      • Vale a pena lembrar:

          Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

                I - está cometendo a infração penal; (próprio)

                II - acaba de cometê-la; (próprio)

                III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (impróprio)

                IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (presumido)

         

        O inciso III pode ser confundido com o flagrante presumido por também mencionar o verbo "presumir". Cuidado, pois a confusão já foi objeto de prova!


      ID
      11518
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Penal
      Assuntos

      Estabelece a Lei no 9.613/98, que o juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público, ou representação da autoridade policial, ouvido o Ministério Público em vinte e quatro horas, havendo indícios suficientes, poderá decretar, no curso do inquérito ou da ação penal, a apreensão ou o seqüestro de bens, direitos ou valores do acusado, ou existentes em seu nome, objeto dos crimes previstos nesta Lei. Contudo, tais medidas assecuratórias serão levantadas se a

      Alternativas
      Comentários
      • LEI Nº 9.613, DE 3 DE MARÇO DE 1998.

        Dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF, e dá outras providências.

        Art. 4º O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público, ou representação da autoridade policial, ouvido o Ministério Público em vinte e quatro horas, havendo indícios suficientes, poderá decretar, no curso do inquérito ou da ação penal, a apreensão ou o seqüestro de bens, direitos ou valores do acusado, ou existentes em seu nome, objeto dos crimes previstos nesta Lei, procedendo-se na forma dos arts. 125 a 144 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal.

        § 1º As medidas assecuratórias previstas neste artigo serão levantadas se a ação penal não for iniciada no prazo de cento e vinte dias, contados da data em que ficar concluída a diligência.
      • Lei 9.613/98 Art. 4º § 1º As medidas assecuratórias previstas neste artigo serão levantadas se a ação penal não for iniciada no prazo de cento e vinte dias, contados da data em que ficar concluída a diligência.

        Letra "B"
      • Em regra, o prazo de vigência de medidas cautelares preparatórias conta-se da conclusão da diligência.
        Assim, esta questão dava para ser resolvida pela regra, visto que a única alternativa com esta opção era a b).
      • Questao desatualizada com o advento da lei 12.683. Observe-se:

           § 2o  No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no art. 366 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), devendo o acusado que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo.  (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

                Art. 3º Os crimes disciplinados nesta Lei são insuscetíveis de fiança e liberdade provisória e, em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.  (Revogado pela Lei nº 12.683, de 2012)

                Art. 4º O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público, ou representação da autoridade policial, ouvido o Ministério Público em vinte e quatro horas, havendo indícios suficientes, poderá decretar, no curso do inquérito ou da ação penal, a apreensão ou o seqüestro de bens, direitos ou valores do acusado, ou existentes em seu nome, objeto dos crimes previstos nesta Lei, procedendo-se na forma dos arts. 125 144 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal(Revogado pela Lei nº 12.683, de 2012)
                § 1º As medidas assecuratórias previstas neste artigo serão levantadas se a ação penal não for iniciada no prazo de cento e vinte dias, contados da data em que ficar concluída a diligência. (Revogado pela Lei nº 12.683, de 2012)

         

                § 2º O juiz determinará a liberação dos bens, direitos e valores apreendidos ou seqüestrados quando comprovada a licitude de sua origem. (Revogado pela Lei nº 12.683, de 2012)       
        § 3º Nenhum pedido de restituição será conhecido sem o comparecimento pessoal do acusado, podendo o juiz determinar a prática de atos necessários à conservação de bens, direitos ou valores, nos casos do art. 366 do Código de Processo Penal
        (Revogado pela Lei nº 12.683, de 2012)       


        § 4º A ordem de prisão de pessoas ou da apreensão ou seqüestro de bens, direitos ou valores, poderá ser suspensa pelo juiz, ouvido o Ministério Público, quando a sua execução imediata possa comprometer as investigações. (Revogado pela Lei nº 12.683, de 2012)

         

        Art. 4o  O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante representação do delegado de polícia, ouvido o Ministério Público em 24 (vinte e quatro) horas, havendo indícios suficientes de infração penal, poderá decretar medidas assecuratórias de bens, direitos ou valores do investigado ou acusado, ou existentes em nome de interpostas pessoas, que sejam instrumento, produto ou proveito dos crimes previstos nesta Lei ou das infrações penais antecedentes. (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)

      • Questão desatualizada, visto que o § 1º do art. 4º previa que o sequestro e a apreensão deveriam ser levantadas (perderiam eficácia) se a ação penal não fosse proposta pelo Ministério Público no prazo de 120 dias. Essa previsão foi expurgada pela lei alteradora n.° 12.683/2012. Isso significa que não existe mais prazo para intentar a ação penal, salvo se a medida assecuratória implementada foi o sequestro porque nesse caso o Código de Processo Penal estabelece prazo de 60 dias, dispositivo que deverá ter aplicação no caso dos processos por crime de lavagem dinheiro considerando que não há mais regra específica na Lei n.° 9.613/98.

        Bons estudos para todos!

      • Questão desatualizada:

        A questão tornou-se desatualizada com o advento da Lei 12.683/12 que modificou as disposições da Lei 9.613/98.


      ID
      11521
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Administrativo
      Assuntos

      Considere as seguintes assertivas a respeito da posse e do exercício:

      I. A suspensão e a interrupção do exercício, em regra, não serão registrados no assentamento individual do servidor, tratando-se de expedientes ordinatórios.

      II. A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento, sendo que só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

      III. É de sessenta dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da publicação do ato de provimento.

      IV. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor.

      De acordo com a Lei no 8.112/90, está correto o que se afirma APENAS em

      Alternativas
      Comentários
      • Fundamentação:
        I - serão registrados;
        II - Lei 8.112/90 - Art. 13, §§ 1º e 4º;
        III - é de 15 (quinze) dias o prazo...;
        IV - Lei 8.112/90 - Art. 17.
      • III - Art. 13, §1º, 8.112 - "A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento"
      • I. A suspensão e a interrupção do exercício, em regra, não serão registrados no assentamento individual do servidor, tratando-se de expedientes ordinatórios. ERRADA SERÃO REGISTRADOS

        II. A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento, sendo que só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação. CERTA

        III. É de sessenta dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da publicação do ato de provimento. ERRADA É 15 DIAS

        IV. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor. CERTA


      • apenas complementando o item I, a resposta deste encontra-se no Art. 16 da 8112
      • No item III, o prazo é da data da posse e não da data do provimento.
      • I. A suspensão e a interrupção do exercício, em regra, não serão registrados no assentamento individual do servidor, tratando-se de expedientes ordinatórios. ERRADA (art. 16 da Lei 8.112/90)

        II. A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento, sendo que só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação. CORRETA (art. 13, §§ 1º e 3º, da Lei 8.112/90)

        III. É de sessenta dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da publicação do ato de provimento. ERRADA (art. 13 § 1º da Lei 8.112/90)

        IV. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor. CORRETA (art. 17 da Lei 8.112/90)
      • Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

        § 1o A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.

        § 4o Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação.

        Art. 15. § 1o É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

        Art. 16. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento individual do servidor.

        Parágrafo único. Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão competente os elementos necessários ao seu assentamento individual.

        Art. 17. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor.  

      •  § 1o A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.

      • Art. 17. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)


      ID
      11524
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Administrativo
      Assuntos

      A vedação ao Poder Judiciário de decretar a nulidade de ato administrativo ex officio resulta de um dos atributos do ato administrativo. Esse atributo é a

      Alternativas
      Comentários
      • PRESENÇÃO DE LEGITIMIDADE: diz respeito à conformidade do ato com a lei
      • O fundamento da presunção de legitimidade dos atos administrativos é a necessidade que possui o Poder Público de exercer com agilidade suas atribuições, especialmente na defesa do interesse público. Esta agilidade inexistiria caso a Administração dependesse de manisfestação prévia do Poder Judiciário quanto à validade de seus atos toda a vez que os editasse.
      • -Presunção de Legitimidade ou Veracidade: todo ato administrativo presume-se legítimo, isto é, verdadeiro e conforme o direito, é presunção relativa (juris tantum – até que se prove o contrário).
      • Denise, presuncao de legitimidade e veracidade não são a mesma coisa, quase ninguem faz essa distinção:

        presunção de legitimidade diz respeito à conformidade do ato com a lei.

        presunção de veracidade quer dizer que presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administração.
      • Numa demissão ou mesmo exoneração ex officio, se a administração errar, se for provada que ela se equivocou, o Poder Judiciário pode SIM decretar a nulidade!
      • ivan mas a questao fala de oficio!de pficio nao pode nao!
      • ivan mas a questao fala de oficio!de pficio nao pode nao!
      • Como disse o amigo abaixo, Ivan, SE FOR PROVADO, pode. O problema é que se for de ofício, nada foi provado, não houve processo, nem contraditório ou ampla defesa.
      • ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO1) Auto-executoriedade: com fulcro neste atributo, a Administração pode executar os atos administrativos dela emanados sem necessidade de provocar previamente o Poder Judiciário, ou, como leciona Hely Lopes Meirelles, este atributo "consiste na possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria Administração, independentemente de ordem judicial". A auto-executoriedade não se faz presente de modo indistinto em todos os atos administrativos. Demonstra-se imperioso que este atributo esteja previsto em lei, ou, então, que se trate de medida de extrema urgência cuja omissão possa causar um transtorno maior à ordem pública.2) Imperatividade / Coercibilidade: os atos administrativos podem ser impostos aos administrados independentemente da concordância destes. Um dos princípios informadores da atividade administrativa é o da supremacia do interesse público, e a imperatividade decorre da instrumentalização deste princípio. Este atributo também não é inerente a todos os atos administrativos, pois nos atos que para produzirem os seus efeitos dependem exclusivamente de um interesse do particular (atos negociais) a Administração limita-se a certificar, atestar ou emitir opinião.3) Presunção de legitimidade e veracidade: em consonância com a presunção da legitimidade ou legalidade, presume-se que todos os atos administrativos estão em conformidade com a lei. Já em decorrência da presunção de veracidade, presumem-se verdadeiros todos os fatos alegados pela Administração. Trata-se apenas de uma presunção relativa e como consequência sempre inverterá o ônus da prova, cabendo ao administrado demonstrar a ilegalidade do ato emanado, ou a falsidade dos fatos expostos pela Administração.4) Tipicidade: Este atributo é uma decorrência direta do pprincípio da legalidade que, por força do próprio art. 37, caput, da CF88, há de reger toda atividade administrativa.
      • Acredito que o fundamento também esteja calcado nos princípios da Inércia da Jurisdição combinado com o princípio da harmonia e independência dos poderes, além da presunção de legitimidade do ato admnistrativo, (Lembrando que esta presunção não é absoluta [é relativa]).
      • A vedação ao Poder Judiciário de decretar a nulidade de ato administrativo ex officio resulta de um dos atributos do ato administrativo. Esse atributo é a Presunção de legitimidade... O ato é verdadeiro até que se prove o contrário. E o Poder Judiciário só se manifestará se provocado. Nunca de "Ex Officio" ou seja "por dever do cargo;por obrigação e regimento; diz-se do ato oficial que se realiza sem provocação das partes".

        Eu acredito... Tô feliz desde já. Obrigada Senhor. Amém.

      • GABARITO: A

        Os atos administrativos, quando editados, trazem em si a presunção de legitimidade, ou seja, a presunção de que nasceram em conformidade com as devidas normas legais, como bem anota. Essa característica não depende de lei expressa, mas deflui da própria natureza do ato administrativo, como ato emanado de agente integrante da estrutura do Estado. Vários são os fundamentos dados a essa característica. O fundamento precípuo, no entanto, reside na circunstância de que se cuida de atos emanados de agentes detentores de parcela do Poder Público, imbuídos, como é natural, do objetivo de alcançar o interesse público que lhes compete proteger. Desse modo, inconcebível seria admitir que não tivessem a aura de legitimidade, permitindo-se que a todo momento sofressem algum entrave oposto por pessoas de interesses contrários. Por esse motivo é que se há de supor que presumivelmente estão em conformidade com a lei. É certo que não se trata de presunção absoluta e intocável. A hipótese é de presunção iuris tantum (ou relativa), sabido que pode ceder à prova em contrário, no sentido de que o ato não se conformou às regras que lhe traçavam as linhas, como se supunha. Efeito da presunção de legitimidade é a autoexecutoriedade, que, como veremos adiante, admite seja o ato imediatamente executado. Outro efeito é o da inversão do ônus da prova, cabendo a quem alegar não ser o ato legítimo a comprovação da ilegalidade. Enquanto isso não ocorrer, contudo, o ato vai produzindo normalmente os seus efeitos e sendo considerado válido, seja no revestimento formal, seja no seu próprio conteúdo.

      • Segundo M.Z.D.Pietro , A presunção de Legitimidade impede que haja o controle de ofício dos atos administrativos.

        IMPORTANTE:

        isso não significa dizer que o Judiciário não pode anular um ato administrativo.


      ID
      11527
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Administrativo
      Assuntos

      O controle legislativo da Administração pública é exercido por meio de instrumentos, dentre os quais se destacam:

      Alternativas
      Comentários
      • É aquele realizado pelas casas parlamentares, sendo Senado e Câmara dos Deputados, Assembléias Legislativas e Câmaras de Vereadores. Os meios utilizados são: Comissões Parlamentares de Inquérito, Convocação de Autoridades, pedidos escritos de informação, fiscalização contábil, financeira e orçamentária, sustação dos atos normativos do executivo.

      • Todas as outras alternativas, com exceção da B, possuem instrumentos não só legislativos, mas tb judiciais
      •  Letra "C". Correta. As hipóteses propostas nesta assertiva está de acordo com as funções de controle exercida pelo Poder legislativo:

        "4.Controle Legislativo. 4.1 Dois tipos de controle: a)controle político: analisa aspectos de legalidade e de mérito. Ex. convocação de ministro de Estado para prestar informações, apuração de irregularidades pela Comissões Parlamentares do Inquérito; b)controle financeiro: art. 70 a 75 – fiscalização contábil, financeira e orçamentária a cargo do Congresso Nacional com o auxílio do Tribunal de Contas da União." (Controle da Administração Pública – Roteiro de Estudo, por Marcus Vinicius Corrêa Bittencourt - 13/12/2005)

      • PROFESSOR: ANDERSON LUIZ - pontodosconcursos.

        Comentários:
        O controle legislativo (ou parlamentar) é a fiscalização da administração pública exercida pelo Poder Legislativo. Esse controle só pode ocorrer nos casos e nos limites previstos na Constituição Federal, ou seja, as leis, as Constituições estaduais e as Leis Orgânicas dos municípios e do Distrito Federal não podem criar instrumentos de controle que não guardem simetria com a Constituição Federal.
        São instrumentos desse controle: Comissão Parlamentar de Inquérito (CF, art. 58); pedido de informação (CF, art. 58, III); convocação de autoridades (CF, art. 50); e fiscalização contábil, financeira e orçamentária (CF, art. 70).
        Assim, a resposta desta questão é a letra c.
      • gabarito: c
      • controle legislativo # de controle popular como o é o caso da alternativa A


      ID
      11530
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Administrativo
      Assuntos

      Sobre o processo administrativo (Lei no 9.874/99), considere:

      I. É direito do administrado fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

      II. A competência é renunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

      III. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta média, para efeitos disciplinares.

      IV. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão, poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do processo.

      V. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de dez dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.

      Está correto o que se afirma APENAS em

      Alternativas
      Comentários
      • II - Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

        III - Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.
        Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares

        V - Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.
      • I - Correta: Art. 3º, IV
        IV -Correta: Art. 32

      • Decorar a lei é um ótima dica para quem vai fazer concurso pela banca FCC (fundação Carlos Chagas)
      • )Correta Art. 3º IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.
        II)Incorreta Art. 11. A competência é IRRENUNCIÁVEL e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos;

        III)Incorreta Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.
        Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta GRAVE, para efeitos disciplinares;
        IV)Correta Art. 32. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão, poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do processo.
        V)Errada Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de QUINZE dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.
      • I. Certa.II. Errada. A competência é IRRENUNCIÁVEL.III. Errada. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta GRAVE.IV. Certa.V. Errada. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de QUINZE dias.
      • ITEM I - CORRETO - É direito do administrado fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei. Art. 3o, inc. IV, da Lei 9784/1999

        ITEM II - INCORRETO - A competência é IRRENUNCIÁVEL renunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. Art. 11, da Lei 9784/1999

        ITEM III - INCORRETO - A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta  GRAVE média, para efeitos disciplinares. Art. 19, Parágrafo Único, da Lei 9784/1999

        ITEM IV - CORRETO - Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão, poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do processo. Art. 32, da Lei 9784/1999

        ITEM V - INCORRETO - Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de 15 (QUINZE) dez dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo. Art. 42, da Lei 9784/1999
      • Complementando...

         

        RA IC 

        Relevância da Questão: Audiência Pública

        Interesse Geral: Consulta Pública


      ID
      11533
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Constitucional
      Assuntos

      Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre

      Alternativas
      Comentários
      • VAMOS LER!!

        Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

        I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;
        II - orçamento;
        III - juntas comerciais;
        IV - custas dos serviços forenses;
        V - produção e consumo;
        VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
        VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
        VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
        IX - educação, cultura, ensino e desporto;
        X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;
        XI - procedimentos em matéria processual;
        XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;
        XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;
        XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
        XV - proteção à infância e à juventude;
        XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.
      • Pessoal, não confundir DIREITO PROCESSUAL (competência legislativa privativa da União,art.22,I) c/ PROCEDIMENTO EM MATÉRIA PROCESSUAL(competência concorrente legislativa da União, Estados e DF, art.24,XI.
      • O art. 24 inciso XI, - procedimentos em matéria processual;
      • Essa tem que prestar atenção, pois o candidato é levado a acreditar que se trata de competência privativa, quando efetivamente não é....pois quando se trate de PROCEDIMENTOS em matéria processual os estados tambem estão autorizados a legislar...
      • Alternativa D.

        a) metalurgia. (privativo da União)

        b) desapropriação. (privativo da União)

        c) serviço postal. (privativo da União)

        d) procedimentos em matéria processual. (Concorrente União, Estados e Distrito Federal)

        OBS.: Direito Processual é privativo da União, não confundir com prodedimento em matéria processual.

        e) radiofusão. (União)

        ;)
      • a) art. 22, XII
        b) art. 22, II
        c) art. 22, V
        d) art. 24, XI
        e) art. 22, IV

        todos da CF/88.
      • d) procedimentos em matéria processual.

        CORRETO. Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar CONCORRENTEMENTE sobre:
        XI - procedimentos em matéria processual;


        Atenção para não confundir!

        - DIREITO PROCESSUAL - Competência LEGISLATIVA PRIVATIVA  da União (CF, art. 22, I)
        - PROCEDIMENTOS EM MATÉRIA PROCESSUAL- Competência LEGISLATIVA CONCORRENTE (CF, art. 24, XI)

        Demais Alternativas:


        Art. 22. Compete PRIVATIVAMENTE à União legislar sobre:

        XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; ( Letra A)
        II - desapropriação; (letra B)
        V - serviço postal; (letra C)
        IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; ( Letra E)

        Gabarito: Letra D
      • a) Erradametalurgia.

         

        Art. 22, CF/88 - Compete privativamente à União legislar sobre:

        XII - jazidas, minas, outros recursos, minerais e metalurgia.

         

        b) Erradadesapropriação.

         

        Art. 22, CF/88 - Compete privativamente à União legislar sobre:

        II - desapropriação.

         

        c) ErradaServiço postal.

         

        Art. 22, CF/88 - Compete privativamente à União legislar sobre:

        V - serviço postal.

         

        d) Certaprocedimentos em matéria processual.

         

        Art. 24, CF/88 - Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

        XI - procedimentos em matéria processual.

         

        e) Erradaradiofusão.

         

        Art. 22, CF/88 - Compete privativamente à União legislar sobre:

        IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão. 

         

      •  DIREITO PROCESSUAL - Competência LEGISLATIVA PRIVATIVA  da União (CF, art. 22, I)

        PROCEDIMENTOS EM MATÉRIA PROCESSUAL- Competência LEGISLATIVA CONCORRENTE (CF, art. 24, XI)


        Demais Alternativas:


        Art. 22. Compete PRIVATIVAMENTE à União legislar sobre:


        XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia( Letra A)

        II - desapropriação(letra B)

        V - serviço postal(letra C)

        IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão( Letra E)


        Gabarito: Letra D

      • GABARITO: LETRA D

        Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

        XI - procedimentos em matéria processual;

        FONTE: CF 1988

      • GABARITO LETRA D

         

        CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

         

        ARTIGO 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

         

        XI - procedimentos em matéria processual;


      ID
      11536
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Constitucional
      Assuntos

      Considere as seguintes assertivas sobre o Congresso Nacional, de acordo com a Constituição Federal de 1988:

      I. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

      II. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

      III. É de competência exclusiva do Congresso Nacional aprovar o Estado de Defesa e a intervenção Federal, autorizar o Estado de Sítio ou suspender qualquer uma dessas medidas.

      IV. Cabe à Câmara dos Deputados, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre a fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.

      Está correto o que se afirma APENAS em

      Alternativas
      Comentários
      • Fundamentação:
        I - CRFB - Art 47;
        II - A Câmara dos Deputados compõe-se de REPRESENTANTES DO POVO, eleitos, pelo sistema PROPORCIONAL, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal;
        III - CRFB - Art. 49, IV;
        IV - Cabe ao CONGRESSO NACIONAL, com a sanção do Presidente da República (CRFB - Art.48, XV).
      • Só complementando:

        I- Art. 47 - Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de
        suas comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de
        seus membros.
      • Vale lembrar:Competência exclusiva do Congresso Nacional (não precisa de sanção do Presidente da República):- FIXAÇÃO DE IDÊNTICO SUBSÍDIOS PARA DEPUTADOS E SENADORES (Art. 49, VII)- FIXAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DO PRES. DA REPÚBLICA, VICE-PRESIDENTE E MINISTROS DE ESTADO (Art. 49, VIII)Competência Do Congresso, mas precisa da sanção do Presidente da República:- FIXAÇÃO DO SUBSÍDIO DOS MINISTROS DO STF (Art. 48, XV)Outra coisa, o Senado não fixa subsídio pra ninguém.
      • Vale lembrar que a SANÇÃO PRESIDENCIAL só é cabível para o CONGRESSO NACIONAL, nos termos do art.48.
      • ALTERNATIVA B

        Colegas,
        Antes de fundamentar, que tal colocar qual é a alternativa correta? 
      • Gabarito: Letra "B"


        Alternativa I - CORRETA.

        Art. 47, CF/88. Salvo disposiçãoconstitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissõesserão tomadas por maioria dos votos,presente amaioria ABSOLUTA de seus membros.


        Alternativa II - ERRADA.

        Art. 45, CF/88. A CÂMARA DOS DEPUTADOS compõe-se de representantes dopovo,eleitos, pelo sistema PROPORCIONAL, em cada Estado, em cada Território e no DistritoFederal.

        Obs.:

        CÂMARA DOS DEPUTADOS

        SENADO FEDERAL

        - Representantes do povo;

        - Representantes dos Estados e do DF;

        - Eleitos pelo SISTEMA PROPORCIONAL, em cada Estado, Território e no DF;

        - Eleitos segundo o PRINCÍPIO MAJORITÁRIO;

        - Nº de deputados proporcional à população:

        MÍNIMO = 8 deputados;

        MÁXIMO = 70 deputados.

        Territórios = 4 deputados.

        - 3 senadores por Estado / DF;

        * Cada senador terá 2 suplentes.

        Mandato à 4 anos; 

        Mandato à 8 anos;

        *A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.


        Alternativa III - CORRETA.

        Art. 49, CF/88. É da competência exclusiva do CONGRESSONACIONAL:

        IV - APROVAR o estado de defesa e a intervenção federal, AUTORIZAR o estado de sítio, ou SUSPENDER qualqueruma dessas medidas;


        Alternativa IV - ERRADA.

        Art. 48, CF/88. Cabe ao CONGRESSO NACIONAL, com a sanção do Presidente daRepública, não exigida esta para o especificado nos arts. 49 (competência exclusiva do Congresso), 51 (competência privativa da Câmara) e 52 (competência privativa do Senado), dispor sobre todas as matérias decompetência da União, especialmente sobre:

        XV - Fixação do subsídio dos Ministros do SupremoTribunal Federal, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III;e 153, § 2º, I.


        Bons estudos!!!








      • CN + sanção P.R = fixa $ dos STF

        Só CN = fixa $ Deputados/Senadores

         

      • As atribuições do Congresso Nacional foram previstas no artigo 48 e 49 da Constituição, podemos separar em dos grupos, as que necessitam de sanção do presidente (aquelas tratadas por lei) e as que não necessitam de sanção, ações efetivadas por decreto legislativo.

        • Com sanção do PR (Art. 48): Quando o Congresso Nacional dispõe sobre matérias via lei.
        • Sem sanção do PR (Art. 49): Quando o Congresso Nacional age -> Verbos

        Art. 48. Cabe ao Congresso Nacionalcom a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

        III – fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas; –> Não confunda com a competência privativa do Presidente de exercer o comando supremo das Forças Armadas.

        VIII – concessão de anistia; –> Enquanto fica com o Presidente a competência de concessão de indulto

        X – criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b;  -> lembre-se também da competência do Presidente para extinção dos cargos vagos por decreto autônomo (Art. 84 XXV)

        IX – organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal;

        XIV – moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

        XV – fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I. -> a fixação do subsídio dos Ministros do STF depende de lei, entretanto a iniciativa é do próprio STF (Art. 96, II, b).

        fonte; Estratégia Concursos


      ID
      11539
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Constitucional
      Assuntos

      Compete privativamente à Câmara dos Deputados

      Alternativas
      Comentários
      • VAMOS LER, Galera, nunca é demais!!!

        Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

        I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

        II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

        III - elaborar seu regimento interno;

        IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

        V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

        --------------||---------------

      • Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

        I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;

        II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;

        III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:
        a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;
        b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;
        c) Governador de Território;
        d) Presidente e diretores do banco central;
        e) Procurador-Geral da República;
        f) titulares de outros cargos que a lei determinar;

        IV - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição em sessão secreta, a escolha dos chefes de missão diplomática de caráter permanente;

        V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

        VI - fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

        VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;

        VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;

        IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

      • Ufa!! Acabou!!! Um dia a gente entende e grava tudinho!!

        X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei
        declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

        XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato;

        XII - elaborar seu regimento interno;

        XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;

        XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

        XIV - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

        XV - avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

      • Flávia a Questão se a Câmara dos Deputados, segue a resposta:Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;III - elaborar seu regimento interno;IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços e fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.
      • A) Senado - Art 52 - VIIIB) Senado - Art 52 - III - b)C) Câmara dos Deputados - Art 51 - IID) Senado - Art 52 - IXE) Senado - Art 52 - II________________________________________________________________________________Simples e relativamente eficiente.Bons Estudos... at+
      • Um trem de comentários repetidos, é triste, porém real...
      • Resumindo: letras "a, b, d , d, e": competência do Senado Fedeal. 

        Letra " c": competência da Camara dos Deputados. 

      •  

        A ) SENADO FEDERAL

        B) SENADO FEDERAL

        C) CORRETA

        D) SENADO FEDERAL

        E) SENADO FEDERAL.

      • a) Art. 52 - Compete Privativamente ao Senado Federal:

        VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;

        b) Art. 52 - Compete Privativamente ao Senado Federal:

        III – aprovar Previamente, por voto Secreto, após arguição Pública, a escolha de:

        b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;

        c) Art. 51. - Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

        II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de SESSENTA DIAS após a abertura da sessão legislativa;

        d) Art. 52 - Compete Privativamente ao Senado Federal:

        VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;

        e) Art. 52 - Compete Privativamente ao Senado Federal:

        II - processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;

      • GABARITO LETRA C

         

        CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

         

        ARTIGO 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

         

        I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

         

        II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

         

        III - elaborar seu regimento interno;

         

        IV – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;             

         

        V - eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII.

      • Com relação à letra D, uma observação:

        Moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária FEDERAL cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República.

        Estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; Compete privativamente ao Senado Federal.


      ID
      11542
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Constitucional
      Assuntos

      Considere as seguintes assertivas sobre os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais:

      I. Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.

      II. As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte e as causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.

      III. Os Tribunais Regionais Federais são compostos de juízes, sendo: um quinto dentre advogados com mais de cinco anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de cinco anos de carreira e os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de dez anos de exercício, por antigüidade e merecimento, alternadamente.

      IV. Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Supremo Tribunal Federal, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.

      De acordo com a Constituição Federal de 1988, está correto o que se afirma APENAS em

      Alternativas
      Comentários
      • Fundamentação:
        I - CRFB - Art. 109, § 3º;
        II - CRFB - ARt. 109, §§ 1º e 2º;
        III - Trocaram os anos de atividade: em vez de cinco, cinco, e dez, o correto é DEZ, DEZ e CINCO anos.
        IV - ...poderá suscitar, perante o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA...

      • Alternativa I - Correta

        Alternativa II - Correta

        Alternativa III.- Errada
        Art. 107 – Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, 7 juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de 30 e menos de 65 anos, sendo:
        I – 1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do Minis-tério Público Federal com mais de 10 anos de carreira;
        II – os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de 5 anos de exercício, por antigüi-dade e merecimento, alternadamente.

        Alternativa IV - Errada
        Art. 109 - § 5º - Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos hu-manos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.

      • Art. 109§ 1º As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte.§ 2º As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.§ 3º Serão processadas e julgadas na JUSTIÇA ESTADUAL, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, SEMPRE QUE A COMARCA NÃO SEJA SEDE DE VARA DO JUÍZO FEDERAL, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o TRF na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o PGR, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, pertante o STJ, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento para a Justiça Federal.
      • Olhando rápido dá impressão que seriam I, II e IV! Mas com calma facilmente você consegue distinguir os erros!!!

        I. Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual. 

        CORRETA!
        II. As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte e as causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal. 
        CORRETA!
        III. Os Tribunais Regionais Federais são compostos de juízes, sendo: um quinto dentre advogados com mais de cinco anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público Federal com mais de cinco anos de carreira e os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de dez anos de exercício, por antigüidade e merecimento, alternadamente.
        ERRADA = cinco anos é requisito para os juízes de carreira ingressarem no TRF por antiguidade e merecimento alternadamente! 
        IV. Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Supremo Tribunal Federal, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. 
        ERRADA = realmente é o PGR, mas ele suscita ao STJ (superior imediato ao TRF!)!


        Abraço galera! TRF5 estamos ai!
      • Sabendo que a III está errada, rápido se chega ao gabarito. A assertiva trocou os anos de efetivo exercício: para juízes, é de 5 anos; para membros do MPF  e advogados, é de 10 anos.

      • União (AUTORA) = serão (OBRIGATORIEDADE) aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte 

        União (RÉU) = poderão (FACULDADE) ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.

      • Com o erro gritante do ítem III, ficou fácil saber o gabarito já que a letra "A" era a única que não continha o ítem III.

      • A QUESTÃO ACABA DE FICAR DESATUALIZADA!!!

        A EC 103/2019 alterou a redação do §3º do art. 109. Então o item I passa a ficar errado!


      ID
      11545
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Previdenciário
      Assuntos

      De acordo com a Constituição Federal brasileira, as contribuições sociais do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidirão, dentre outras, sobre

      Alternativas
      Comentários
      • Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

        I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

        a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
      • a)Não é só a título salarial, e sim remuneração;

        b)Desconfiem quando tiver as palavras: exclusivamente, somente, nunca, jamais...E não é só com vínculo empregatício;

        c)Não é só com vínculo,onde ficariam os contribuintes individuais?

        d)Não é exclusivamente a título salarial e sim remuneração!

        e)Corretíssima, sem vinculo e nos rendimentos de trabalho!
      • desconfie mesmo de expressoes do tipo exclusivamente, nenhuma hipotese.
        Os arts 195 e 201 da CF, tem que estar eu diria que se nao decorados, muito, mas muito bem compreendidos e claros.
      • O artigo 195, inciso I, alínea a, da Constituição, embasa a resposta correta (letra E):

        A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

        I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: 

        a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; 

      • LETRA - E - 

        PALAVRAS CHAVES = FOLHA DE SALÁRIOS + QUALQUER TÍTULO + PESSOA FÍSICA + MESMO SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO.

      • Retire as palavras exclusivas e atente-se nas inclusivas!


      ID
      11548
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Previdenciário
      Assuntos

      Considere as seguintes assertivas a respeito do regime geral da previdência social:

      I. Em regra, é vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.

      II. Para efeito de aposentadoria não é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada rural.

      III. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e conseqüente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei.

      IV. Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo.

      De acordo com a Constituição Federal brasileira, está correto o que se afirma APENAS em

      Alternativas
      Comentários
      • ART. 201 CF/88

        § 9 º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei.
      • Art.201, CF/88 :
        I - (Correta) - §5° É vedada a filiação ao regime geral de
        previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante deregime próprio de previd~encia.

        III - (Correta) - §11°Os ganhos habituais dos empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios, nos e na forma da lei.

        IV - (Correta) - Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal infeior ao salário mínimo.
      • Nesses ganhos habituais incluem-se entre outros, até a gorjeta!Ou seja tudo que seja para o o benefício do trabalhador!
      • Colegas, tenho uma duvida no item IV e vou ilustrar com um exemplo, ok?Exemplo: No caso de uma pessoa ter dois empregos, digamos, de meio expediente cada - motorista e digitador; Caso ela fique doente e incapacitada para um desses (motorista), ela poderia receber o auxilio-doença para esse, e continuar trabalhando no outro (digitador). Nesse caso, contado que a remuneração global será maior que um salário, não se poderia receber auxilio-doença menor que um salario?qual a base legal, alguem pode me ajudar?grato
      • Questão interessante a trazida pelo colega MARCIO!Após algumas pesquisas, encontrei a resposta no livro do IVAN KERTZMAN, a qual, por oportuno, ora transcrevo:"O auxílio doença do segurado que exercer mais de uma atividade abrangida pelo RGPS será devido, mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercício de uma delas, devendo a perícia médica ser conhecedora de todas as atividades que o mesmo estiver exercendo""... considerando-se para efeito de carência somente as contribuições relativas a essa atividade""Ocorrendo afastamento apenas para uma das atividades, o valor do auxílio-doença poderá ser inferior ao salário mínimo, DESDE QUE A SOMA DO BENEFÍCIO COM AS DEMAIS REMUNERAÇÕES RECEBIDAS RESULTE EM VALOR SUPERIOR AO PISO SALARIAL" (Caixa alta por minha conta)[Curso Prático de Direito Previdenciário, Ivan Kertzman, 6ª Edição, pg. 402]Acredito que a dúvida encontra-se sanada.Obrigado por trazer a questão à baila.
      • Excelentes os comentários sobre a possibilidade de valor inferior ao mínimo. Acrescento que também poderão ter valor inferior ao salário mínimo o auxílio-acidente e o salário-família, pois os mesmos são os únicos benefícios que NÃO SUBSTITUEM O SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO, NEM O RENDIMENTO DO TRABALHO, não estando, portanto, abrangidos na dicção da norma que assegura o valor do salário mínimo.
      • Solicito aos colegas que atribuíram qualificação negativa que expliquem a razão, uma vez que as informações do comentário estão corretas.
      • Os comentários são avaliados como ruins porque tem gente que se importa com Rankinzinho aqui no site. O que vale é passar!

        Tenho dúvida na I. O examinador colocou "em regra". Pois qual seria a exceção? :/

        Realmente a IV está incorreta. Apesar de ser a literalidade da CF, o examinador não "blindou" a questão, porque isso não é verdade segundo a lei.
      • DÚVIDA: a alternativa I diz "em regra", então alguém pode me dizer qual é a exceção?
      • Respondendo á pergunta acima, não é permitida a filiação ao RGPS na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de RPPS, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio.
      • Gabarito: letra C. Inicialmente, também tive dúvidas qto a expressão "em regra". Vejamos qual seria a exceção:
        NÃO PODERÁ SER SEGURADO FACULTATIVO:
        1)  menor de 16anos;
        2)Servidor Aposentado de QUALQUER regime;
        3)Quem é Segurado Obrigatório (do RGPS)
        4)Quem é Segurado Obrigatório (do RPPS) >>> POR QUÊ?
        Porque quando em Licença/afastamento SEM vencimento, ao servidor é PERMITIDA a CONTRIBUIÇÃO nesse período.
        Vejam que... SE é permitida » mantém vínculo » continua obrigatório, Logo » NÃO PODERÁ ser FACULTATIVO
        .
        É o que ocorre com o Servidor da UNIÃO (lei 8112) = É PERMITIDA CONTRIBUIÇÃO.

        Acontece que p/ o Servidor dos EST/DF/MUN É PERMITIDA CONTRIBUIÇÃO * ou NÃO *.
        Assim, quando NÃO permitida » NÃO mantém vínculo » NÃO continua obrigatório, Logo » PODERÁ ser FACULTATIVO.

        ;-)

      • Complementando a resposta de Rodrigo:

        Se ele exercer atividade na iniciativa privada, então ele estará abrangido também pelo RGPS. Exemplos são os professores de cursinhos preparatórios, que em sua grande maioria são servidores públicos...
      • De acordo com IN 45
        Art. 35. A partir de 16 de dezembro de 1998, data da publicação da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, é vedada a filiação ao RGPS, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de RPPS, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio.
      • Bom, já teve outra questão assim, do mesmo geito, e volto a refutar a resposta
        Decreto 6.722 de 2008, que altera o art. 130 paragrafo 12 

        § 12.  É vedada a contagem de tempo de contribuição de atividade privada com a do serviço público ou de mais de uma atividade no serviço público, quando concomitantes, ressalvados os casos de acumulação de cargos ou empregos públicos admitidos pela Constituição.
         
        Para mim todas as auternativas estariam corretas. 
        Se estiver errado me informem por favor!!!
      • Caro Fagner Taveira Lima

        De fato, uma leitura aligeirada do dispositivo que vc mencionou nos leva a equivocada idéia de que não é possível a contagem recíproca do tempo de contribuição.
        Ocorre que, o referido artiigo  se refere à contagem recíproca de PERÍODO CONCOMITANTE.  Ou seja, se, por exemplo, "Fulano de Tal" exerce duas atividades concomintamente, uma no RGPS e outra no RPPS, ele não poderá, mais tarde requerer a contagem recíproca daquelas atividades para pleitear o benefício em apenas um dos regimes (querer se aposentar no RPPS usando o tempo do RGPS, p. ex.).

        É só observar que, se isso fosse possível, admitiríamos a hipótese de uma pessoa se aposentar, por exemplo, com apenas 15  anos de efetivo trabalho (Imagine que ele trabalhou como Professor no RGPS e no RPPS de 1990 a 2005 - era só contar 15anos de RGPS+15anos de RPPS = e se aposentar com 30 anos de contribuição - um absurdo, logicamente....)

        No mesmo sentido, do dispositivo por vc transcrito, aponta o art. 96 da lei 8213/91, para o qual, trascrevo o elucidativo comentário do Prof. Ivan Kertzman:

        "se o segurado exerceu ao mesmo tempo duas atividades, uma no serviço público e outra na iniciativa privada, não há como se pleitear contagem recíproca do tempo concomitante. Ele pode, todavia, habilitar-se a benefícios dos dois regimes previdenciários" (p.445)
         
        Conforme sinalizou Kertzman, vale ressaltarque nada impede que "Fulano de Tal" venha requerer benefícios dos dois Regimes (mas observe que aqui ele contaria cada tempo de contribuição para o seu respectivo regime - naquele exemplo, os 15 anos de Professor da iniciativa privada serviriam apenas para o RGPS, e os 15 exercidos concomitantemente no Setor Público contaria apenas para o RPPS).

        Espero ter ajudado...
        Um abraço e bons estudos!!

      • Data vênia, caros amigos
          A respeito do salário família, no qual, este tem um benefício aquém de um salário mínimo não estaria de encontro com o princípio previdenciário que nenhuma benefício seria inferior ao salario mínimo vigente? Destarte, ficamos numa corda banda ao responder questões com essa pergunta!
        Obg.
      • Fagner, a alternativa II esta errada, pois não fala em contribuições concomitantes, e sim reciprocas, no tange as normas do direito previdenciario, voçê pode por exemplo ter passado 10 anos no setor privado, e logo após passar a ser servidor público, deixando completamente de contribuir com o RGPS. Voçê pode solicitar que o tempo no regime geral, seja usado na contagem para aposentadoria, pois neste caso, as contribuições nao foram concomitante...e sim reciprocas...
      • II. Para efeito de aposentadoria não é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada rural.

        Item confuso... Na verdade acredito que faltou a palavra CONCOMITANTE, já que é sim assegurada a contagem recíproca, desde que não seja CONCOMITANTE, o item omitiu essa palavra, caso houvesse estaria CERTA.
      • Verdade mesmo Fernanda e Elayne,  não percebi o detalhe CONCOMITANTE que faz toda a diferença, muito obrigado!!!!1
      • Item I: Está correto, em regra é vedada a filiação ao Regime Geral de Previdência Social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência social, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio (art. 11, do parágrafo 2º do Decreto nº 3.048/1999).

        Item II: Está errado, a nossa Carta Magna em seu art. 201, parágrafo 9º determina que para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei.

        Item III: Está correto, a nossa Carta Magna em seu art. 201, parágrafo 11º ordena que os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei.

        Item IV: Está correto, é o que está previsto no art. 201, parágrafo 2º, da nossa Carta Magna. Atente que os benefícios que não substituem a renda do trabalhador poderão, portanto ser inferiores ao salário mínimo. 

        gabarito C
        bons estudos!
      • Thyago, 

        apenas os benefícios que SUBSTITUEM OS RENDIMENTOS DO TRABALHO são os quedevem  ter o salário mínimo como piso.

        O Salário-família não substitui, por isto que é menor.

        Abraços!
      • I – CERTO § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

        II – ERRADO § 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei.  (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

        III - CERTO § 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e conseqüente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei.  (Incluído dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

        IV -  CERTO § 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo.  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)


      • A resposta correta é a letra (C). 


        Esta questão deve ser respondida através da análise de alguns parágrafos do art. 201 da Constituição Federal que tratam do RGPS: 


        Art. 201, § 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo.


         Art. 201, § 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.

         

        Art. 201, § 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei.


         Art. 201, § 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e conseqüente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei. 


        Pela leitura atenta dos parágrafos, constata-se que os itens I, III e IV estão corretos. O item II está em desacordo com o parágrafo 9º ao afirmar quenão é assegurada a contagem recíproca.


        OBS.: Olha a pegadinha (pode ser decisiva para a sua aprovação), cuidado para não confundir contagem concomitante (vedada) com a contagem recíproca (permitida). A contagem de tempo concomitante é aquela em que as atividades são desempenhadas simultaneamente, ao mesmo tempo. Já no caso da contagem de tempo recíproca as atividades ocorrem uma após a outra.


        (Essa questão está na obra "200 Questões Comentadas de Direito Previdenciário da FCC". Caso alguém queira fazer o download gratuito da mesma, abaixo segue o link:


        http://www.fabioeidson.com.br/questoes-comentadas-de-direito-previdenciario/ 


        Além da obra, tem mais 16 vídeo aulas de Questões Comentadas de Direito Previdenciário)


        Bons estudos a nós!


      • esse em regra acabou comigo


      • 3048/99, Art. 11, § 2º  É vedada a filiação ao Regime Geral de Previdência Social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência social, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio.

        Obs: Atualmente a alternativa correta é a letra e) percebam que a questão é do ano de 2007.

      • Relder, a alternativa correta continua sendo a letra C. Essa é só uma hipótese prevista no decreto 3048, porém, em regra, é vedado mesmo.

      • Entendo que na alternativa I) a expressão "em regra" torna  a  alternativa errada! Logo  o gabarito  que  deveria ser o correto seria a alternativa e). 

      • O Decreto 3.048 de 1999 não contradiz a Constituição. Há só informação extra sobre o assunto.

        Portanto não há erro na questão.

      • Resposta: C!!!

          * Nota da Autora: essa questão aborda algumas disposições que os diversos parágrafos do art. 201 da CF trazem acerca da Previdência Social.

        Alternativa correta: “C”. Estão corretas as afirmativas I, III e IV.

        A assertiva I está correta. O art. 201, § 5º, da Constituição Federal assim dispõe: “é vedada a filiação ao regime geral da previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência”.

        No entanto, o Decreto nº 3.048/99, em seu art. 11, § 2º, entende o seguinte:

        “é vedada a filiação ao Regime Geral de Previdência Social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência social, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio”.

        Conjugando o disposto nos artigos supracitados, pode-se considerar correto o que afirma a assertiva I, uma vez que a regra é a vedação de pessoa participante de regime próprio de previdência social se filiar ao RGPS como segurada facultativa. Todavia, há uma exceção: é quando o servidor está afastado sem vencimento e não é permitida a contribuição ao respectivo regime próprio. Nesse caso, estando sem amparo previdenciário obrigatório, poderá ele se filiar como segurado facultativo ao RGPS.

        A assertiva II está incorreta, uma vez que está em desacordo com o disposto no art. 201, § 9º, da Constituição Federal. Consoante a Constituição Federal, para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei.

        A assertiva III está correta. É o que dispõe o art. 201, § 11, da Constituição Federal.

        “Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei”.

        A assertiva IV está correta. É o que determina o art. 201, § 2º, da Constituição Federal (princípio do valor mínimo).

        “Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário-mínimo”.

        No entanto, chamo a atenção do leitor para o fato de que somente os benefícios previdenciários que substituem o rendimento do trabalho ou o salário de contribuição não poderão ter valor inferior ao salário-mínimo. Aqueles benefícios que não têm esse papel podem apresentar valor inferior ao salário-mínimo como é o caso, por exemplo, do salário-família.

        Fonte: Livro Revisaço TRF e TRE Analista, Editora Juspodivm, 3ª edição, Autora Adriana Menezes, Coordenação Henrique Correia e Leandro Bortoleto.


      ID
      11551
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Previdenciário
      Assuntos

      A contribuição social sobre a receita de concursos de prognósticos é um exemplo específico do princípio constitucional da

      Alternativas
      Comentários
      • Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

        Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

        (...)

        VI - diversidade da base de financiamento;

        (...)


      • Art.11, Lei 8.212/91 - No âmbito federal, o orçamento da Seguridade Social é composto das seguintes receitas:

        I - receitas da União;
        II - receitas das contribuições sociais;
        III - receitas de outras fontes.

        Parágrafo único. Constituem contribuições sociais:
        a) as das empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço;
        b) a dos empregadores domésticos;
        c) as dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-de-contribuição;
        d) as das empresas, incidentes sobre faturamento e lucro;
        e) AS INCIDENTES SOBRE A RECEITA DE CONCURSOS DE PROGNÓSTICOS.
      • Príncípios Constitucionais da Seguridade Social (art. 194 § único CF/88)

        VI - DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO.

        Estabelece a CF/88 em seu art. 195, que a Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, da empresa incidente sobre a folha, a receita, o lucro, a remuneração paga ao trabalhador e sobre a receita de concursos de prognósticos, visando assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. As receitas dos Estados, Distrito Federal e Municípios destinadas à Seguridade Social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

        FONTE:http://www.vemconcursos.com/opiniao/index.phtml?page_ordem=assunto&page_id=785&page_parte=2

      • Item "a" CORRETO.

        Diversas são as bases de financiamento da seguridade social. Seu custeio provem de contribuições de toda sociedade, da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, do empregador, do trabalhador, dos concursos prognósticos e  de outras fontes financiamento  criadas por lei. Daí nota-se a diversidade da base de financiamento da seguridade social. O art. 194 da CF ratifica tal princípio constitucional e o art. 195 explicita o financiamento da seguridade social.
      • Gabarito (A)

        O próprio nome já objetiva seu significado:

        Diversidade na Base de Financiamento:

        A seguridade vem e diz assim "eu vou ser louca e vou cobrar de quem eu quizer quando a lei permitir."

        rsrsrsrsrs, e os doidão tem que aceitar, é lei.


        Princípios:
        UCA; EU;  SD; Irred; EFPC; DBF; DDQ e acima disso o da Solidariedade.


        (Fundação Copia e Cola com suas ideias...)
      • Letra"A"

        Em decorrência da nossa desigualdade social, o Sistema da Seguridade Social no
        Brasil é muito complexo, portanto exige um aporte de recursos para o seu financiamento
        proporcional ao tamanho do seu desafio.
        O princípio da diversidade da base de financiamento tem o objetivo de fazer com
        que o legislador ordinário ou complementar busque o custeio da seguridade através devárias fontes distintas, ou seja, impede que se estabeleça uma única fonte, sob pena de
        esgotá-la.
        Por esse motivo, o art. 195 da CF prevê várias fontes de custeio para o
        financiamento da seguridade social, dentre elas a receita de concurso de prognósticos.
        Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta
        e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União,
        dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
        I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei,
        incidentes sobre:
        a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a
        qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
        b) a receita ou o faturamento;
        c) o lucro;
        II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo
        contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência
        social de que trata o art. 201;
        III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
        IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele
        equiparar.
      • O princípio da diversidade da base de financiamento, sucintamente, diz respeito a existência de várias fontes de financiamento.

        Algumas delas aparecem de forma expressa na CF, vejamos:

        Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

         

        I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: 

        a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

        b) a receita ou o faturamento;

        c) o lucro;

        II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201;

        III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

        IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

         

        Como vocês podem ver, a contribuição social sobre a receita de concursos de prognósticos é uma fonte de financiamento.

        Detalhe importante: As contribuições supracitadas podem ser instituídas mediante lei ordinária, ou até mesmo mediante medida provisória, que será convertida posteriormente em uma lei ordinária. Agora, outras contribuições além das previstas no art. 195, incisos I, II, III e IV só poderão ser instituídas mediante lei complementar

        Art. 195.

        § 4º - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.

         

        Art. 154. A União poderá instituir:

        I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

         

        Portanto, há diversas fontes de financiamento, atualmente, em nosso ordenamento jurídico. Ademais, outras poderão ser instituídas mediante lei complementar. Tudo isso em decorrência do princípio ou objetivo da diversidade da base de financiamento.

         

        Fonte: Hugo Goes, EuVouPassar.

        Gabarito (A)

         

         

         

         

         

         

         

         

      • Podemos observar que o Art. 195 deixa bem claro quais são os contribuintes com a receita da Seguridade Social e percebemos que a contribuição social sobre a receita dos concursos de prognósticos é um exemplo do princípio constitucional da diversidade da base de financiamentos.

      • Gabarito. A.

        Art. 194.

        Parágrafo único. Compete ao poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

        I- universalidade da cobertura e do atendimento;

        II- uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

        III- seletividade e distributividade na prestação dos benefícios dos benefícios e serviços;

        IV- irredutibilidade do valor dos benefícios;

        V- equidade na forma de participação no custeio;

        VI- diversidade da base de financiamento;

        VII- caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregados, dos aposentados e do governo nos órgãos colegiados.


      • Diversidade da base de financiamento

        O financiamento da seguridade social é de responsabilidade de toda a comunidade, na forma do art. 195 da CF.

        Trata-se da aplicação do princípio da solidariedade, que impõe a todos os segmentos sociais — Poder Público, empresas e trabalhadores — a contribuição na medida de suas possibilidades. A proteção social é encargo de todos porque a desigualdade social incomoda a sociedade como um todo.

      • Diversidade da base de financiamento (CF, art. 194, parágrafo único, VI)

        A seguridade social tem diversas fontes de custeio; assim, há

        maior segurança para o sistema; em caso de dificuldade na arrecadação

        de determinadas contribuições, haverá outras para lhes suprir a falta.

        De acordo com o caput do art. 195 da Constituição Federal, a seguridade

        social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e

        indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes da União,

        dos Estados, do Distrito Federai e dos Municípios e das seguintes contribuições sociais:

        I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na

        forma da lei, incidentes sobre:

        a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos

        ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe

        preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

        b) a receita ou o faturamento;

        c) o lucro;

        II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social,

        não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão

        concedidas pelo regime geral de previdência social;

        III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

        IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a

        lei a ele equiparar.


        O § 4o do art. 195 da Constituição Federal ainda prevê que "a lei

        poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou

        expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154,1". Ou

        seja, além das contribuições sociais previstas nos quatro incisos do caput

        do art. 195 da Constituição Federal, outras fontes de custeio da seguridade

        social poderão ser instituídas. Trata-se, aqui, das chamadas

        contribuições residuais. Para que estas contribuições sejam instituídas,

        é necessário que se obedeça ao disposto no art. 154,1, da Constituição

        Federal, cuja redação é a seguinte: "Art. 154. A União poderá instituir: I

        - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior,

        desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de

        cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição.


      • A resposta correta é a letra "A".


        Em decorrência da nossa desigualdade social, o Sistema da Seguridade Social no Brasil é muito complexo, portanto exige um aporte de recursos para o seu financiamento proporcional ao tamanho do seu desafio.


        O princípio da diversidade da base de financiamento tem o objetivo de fazer com que o legislador ordinário ou complementar busque o custeio da seguridade através de  várias fontes distintas, ou seja, impede que se estabeleça uma única fonte, sob pena de esgotá-la.


        Por esse motivo, o art. 195 da CF prevê várias fontes de custeio para o financiamento da seguridade social, dentre elas a receita de concurso de prognósticos.


        Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

         

        I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

         

        a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;


         b) a receita ou o faturamento;


         c) o lucro;


         II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201;

         

        III - sobre a receita de concursos de prognósticos.


         IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. 



        (Essa questão está na obra "200 Questões Comentadas de Direito Previdenciário da FCC". Caso alguém queira fazer o download gratuito da mesma, abaixo segue o link:


        http://www.fabioeidson.com.br/questoes-comentadas-de-direito-previdenciario/ 


        Além da obra, tem mais 16 vídeo aulas de Questões Comentadas de Direito Previdenciário)


        Bons estudos a nós!


      • GABARITO: A

         

        DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO: A Seguridade Social terá diversas fontes de financiamentos, custeio e receita. Entre elas, sobre RECEITAS DE CONCURSOS DE PROGNÓSTICOS ( LOTERIAS ): quando vc faz um jogo...sobre aquele valor pago há incidência de alíquota para financiamento da seguridade social.


      ID
      11554
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Tributário
      Assuntos

      Quanto à obrigação tributária é correto afirmar:

      Alternativas
      Comentários
      • CTN

        Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

        Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.
      • resposta 'd'c) errada"obrigação tributária" é diferente de "sujeito ativo da obrigação tributária principal"
      • RESPOSTA CORRETA LETRA D.

        JUSTIFICATIVAS:

        LETRA A -  Art. 126 do CTN - A capacidade tributária passiva INDEPENDE:  I - da capacidade civil das pessoas naturais; (...) III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

        LETRA B -  Art. 119 do CTN - Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.

        LETRA C -   Art.113,  § 2º do CTN - A obrigação acessória DECORRE DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E TEM POR OBJETO AS PRESTAÇÕES, POSITIVAS OU NEGATIVAS, NELA PREVISTAS NO INTERESSE DA ARRECADAÇÃO OU DA FISCALIZAÇÃO DOS TRIBUTOS.

        LETRA D -   Art. 132 do CTN - A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

        LETRA E - Art. 124 do CTN. São solidariamente obrigadas:I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;II - as pessoas expressamente designadas por lei. Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo NÃO comporta benefício de ordem.
         
         
         
         
      • GABARITO LETRA D 

         

        LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

         

        ARTIGO 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.


      ID
      11557
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Tributário
      Assuntos

      As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico instituídas por competência exclusiva da União

      Alternativas
      Comentários
      • CF:

        Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

        § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

        I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;

        II - poderão incidir sobre a importação de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível;

        II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços;

        III - poderão ter alíquotas:

        a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro;

        b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada.
      • O comentári anterior esta com o artigo da CF desatualizado.
        O inciso II do par.2º , comentado pelo colega acima foi alterado pela EC 42/2003.

        >§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

        I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

        II - poderão incidir sobre a importação de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

        II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)


        III - poderão ter alíquotas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

        a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

        b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

      • Em 2010 a FGV "buscou inspiração" exatamente nesta questão da FCC (2007) para formular a sua numa prova da SEFAZ - RJ, para o cargo de Fsical de Rendas. Senão vejamos:

        "Com relação à Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), assinale a afirmativa incorreta.
         
        a) Não poderá incidir sobre receitas de exportação.
        b) Não poderá incidir sobre a importação de produtos estrangeiros.
        c) Poderá incidir sobre a importação de serviços.
        d) Poderá ter alíquota ad valorem tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação.
        e) Poderá ter alíquota específica tendo por base a unidade de medida adotada."

        Resposta: letra b, que é a mesma coisa que afirmar que está errada a assertiva "não incidirão sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços." (letra c desta questão de 2007, que está errada).

        Questão 
         Q41533  aqui no site.

        "Nada se cria. Tudo se copia." (?)

      • GABARITO: LETRA B

      • CF Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. § 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) III - poderão ter alíquotas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) § 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) § 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)
      • GABARITO LETRA B

         

        CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

         

        ARTIGO 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

         

        § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo:      

         

        I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; 

        II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços;   

        III - poderão ter alíquotas:         

         

        a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro;               

         

        b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada.  

      • Boa tarde Pessoal!

        Por favor vocês podem me explicar alternativa

        D)

        E)

        Obrigada pela ajuda

      • GABARITO: B.

         

        a) art. 149, § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico (...): I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação

         

        b) art. 149, § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico (...): III - poderão ter alíquotas: b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada.

         

        c) art. 149, § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico (...): II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços;

         

        d) art. 149, § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico (...): III - poderão ter alíquotas...

         

        e) art. 149, § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico (...): III - poderão ter alíquotas: a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro;


      ID
      11560
      Banca
      FCC
      Órgão
      TRF - 3ª REGIÃO
      Ano
      2007
      Provas
      Disciplina
      Direito Tributário
      Assuntos

      O lançamento tributário

      Alternativas
      Comentários
      • CTN: Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.
      • Obs. sobre a letra b:

        Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
      • COMENTÁRIO DOS ERROS

        a) é efetuado com base na declaração do sujeito ativo, acompanhado de informações indispensáveis à sua efetivação.

        >>> A modalidade de Lançamento de ofício ou direto não necessita de declaração do sujeito PASSIVO. Cuidado com a pegadinha, é SUJEITO PASSIVO, pois o ativo é o competente para arrecadar o tributo.

        b) reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação, regendo-se pela lei vigente, salvo se posteriormente modificada ou revogada.

        >>> Ainda que a lei tiver sido modificada ou revogada, será aplicada com relação à data do fato gerador. (princípio da anterioridade).

        c) decorre de atividade administrativa desvinculada e facultativa.

        >>> O lançamento é atividade vinculada e obrigatória

        d) notificado ao sujeito passivo, não pode, em qualquer hipótese, ser alterado.

        >>> Poderá ser modificado em algumas condições: impugnação do sujeito passivo, feito diretamente à administração ou por ação judicial OU via recurso de ofício, quando a própria administração verifica erro próprio ou em relação à declaração do contribuinte no caso da modalidade homologação.

        e) por homologação ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa.

        >>>CORRETO. O contribuinte declara, calcula, paga e somente depois a autoridade irá verificar a veracidade. A homologação poderá ser expressa (envia notificação do lançamento correto) ou tácita (período de 5 anos para verificar erros, depois é automaticamente homologado).

      • O lançamento tributário

        a) é efetuado com base na declaração do sujeito ativo, acompanhado de informações indispensáveis à sua efetivação.//Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro,
        quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa
        informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.///

        b) reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação, regendo-se pela lei vigente, salvo se posteriormente modificada ou revogada. (Art. 144 Caput. o erro da questão está em SALVO SE, quando deveria ser AINDA QUE)

        c) decorre de atividade administrativa desvinculada e facultativa. (Art. 142, P.ú. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.ou seja, não há discricionariedade da autoridade para agir de forma diversa.


        d) notificado ao sujeito passivo, não pode, em qualquer hipótese, ser alterado.( Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:(...).

        e) por homologação ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa.( CORRETA Art. 150 CTN - )

      •        

      • GABARITO LETRA E 

         

        LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

         

        ARTIGO 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

      • Gabarito: E

        CTN

        Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. 

        Bons Estudos!