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Prova FGV - 2019 - DPE-RJ - Técnico Superior Especializado - Economia


ID
2947270
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma revista de Educação mostrava o seguinte segmento:


“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”. 

Entre as ideias defendidas no texto 1, a única que NÃO está presente é:

Alternativas
Comentários
  •  

    Gabarito: E

    a) ao da inteligência criativa

    b) que não difirenciam as vocações ou interesses individuais 

    c) que prioriza a inteligência da decoreba

  • *Atenção ao comando da questão que pede o que NÃO está presente no texto

    a) a criatividade deve ser priorizada nos modelos pedagógicos; 

    Correta. [...]É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa.  [...] 

     

    b)  as notas dadas às provas não visam aos interesses pessoais; 

    Correta.  [...]obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. [...] 

     

    c) o ensino teórico é uma decorrência dos exames vestibulares; 

    Correta. Segundo o texto o ensino teórico obriga os alunos a decorarem fórmulas

     

     d) os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos; 

    Correta. Decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos são disciplinas que os alunos devem decorar e depois serem avaliados respeitando os critérios da avaliação.

  • Entre as ideias defendidas no texto 1, a única que NÃO está presente é:

    A)a criatividade deve ser priorizada nos modelos pedagógicos;

    Alternativa correta, quando ele diz "inteligencia criativa"

    B)as notas dadas às provas não visam aos interesses pessoais;

    Alternativa correta: interesses individuais

    C)o ensino teórico é uma decorrência dos exames vestibulares;

    Alternativa correta: ensino teórico para passar no funil do vestibular

    D)os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos;

    Alternativa correta: obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos

  • Atenção!

    válido

    adjetivo

    De acordo com a letra D, os critérios de avaliação (decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos) não são sadios ou fortes, mostrando-se, dessa forma, ser uma alternativa correta.

    Gab: E

  • 25/05/2019 errei

    Gab E

  • GAB. E "alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares."

    Pelo contrario, o texto menciona que os modelos pedagógicos se esforçam em ensinar para posteriormente avaliar os alunos através de decorebas e teorias que posteriormente na vida civil não seria tão eficiente como uma inteligência criativa e pratica.

  • "os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos;" nas demais bancas creio que seria dado como extrapolação. Porque o texto deixa claro que existem outras formas melhores, mas não diz que é invalido!

  • dicordo da questao alternativa correta A. esta bem claro que o autor discorda da inteligencia criativa e letra A, afirma que essa criatividade deve ser priorizda

  • Inúteis pegou pesado né? .....nada é inútil!

  • "Validade" é uma palavra muito forte, não acho que o texto questione isso, talvez "eficácia" fosse o termo mais adequado. Um critério pode ser válido e ineficaz, ou inválido e eficaz.

  • E

    alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares.

    Úteis na avaliação do vestibular

    (Inúteis na avaliação das vocações ou interesses individuais)

  • "Alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares." Não, eles são úteis especificamente para o vestibular.

  • Questões de interpretação de texto da FGV são sempre muito difíceis, não tem jeito.

    Provas objetivas não deviam ter questões tão subjetivas, mas enfim, temos que encarar.

    A verdade é que justificar as alternativas depois de saber o gabarito é mole.

    Na minha visão, a ideia de que os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos não está presente no texto. Os critérios são criticáveis, porém válidos, pois são utilizados efetivamente.

    E a ideia de que alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares é ambígua, pois se de um lado os tópicos são úteis para a elaboração das provas vestibulares, por outro lado são inúteis para a inteligência dos alunos.

  • E. alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares. não está no texto

  • A letra "C" n tem cabimento, onde se afirma que é em decorrência?

  • Decorrência: ação ou efeito de decorrer:

    defluência, consequência, corolário, decurso, derivação, efeito, resultado, resultância, resultante, sucessão, virtude.

    Na minha opinião a correta seria a C, pois o texto fala que o ensino é direcionado para o vestibular, não é um decorrência dele.

  • Ao meu ver todas as alternativas corretas são extrapolação do excerto do texto.

    E que ironia, a mensagem do texto vai contra exatamente o que a própria FGV faz.

    Auto critica?

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

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    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • a única que NÃO está presente é:

    e) alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares???????

    Em algum lugar NO TEXTO diz algo que podemos confirmar que SÃO INÚTEIS os tópicos nos exames vestibulares???

    Então o que NÃO está presente é a alternativa E, gabarito da questão.

  • #CHUPAFGV

  •  d) os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos;

    Esse item me parece ambíguo. Os critérios são válidos sob que ponto de vista? Para a prova em si são válidos pois são baseados na decoreba. Do ponto de vista do aluno não são válidos pois é uma prova que não agrega muita coisa. Ainda poderia ser vista como uma extrapolação. Ou seja, é uma alternativa perigosa de se marcar. Dessa forma a letra E é mais forte mesmo, sendo assim o gabarito.

  • A - a criatividade deve ser priorizada nos modelos pedagógicos;

    Correta – o trecho “É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”, confirma tal ponto de vista por parte do autor.

    B - as notas dadas às provas não visam aos interesses pessoais;

    Correta – há suporte para tal afirmação no trecho “obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas (...) para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais”.

    C - o ensino teórico é uma decorrência dos exames vestibulares;

    Correta – no início do texto, no trecho “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular”, confirmamos tal afirmação.

    D - os exames vestibulares não avaliam com critérios válidos;

    Correta – segundo o texto, para o autor, trata-se de uma “avaliação cruel” a avaliação do vestibular porque “prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”.

    E - alguns tópicos tradicionais do ensino são inúteis nos exames vestibulares.

    INCORRETA – tal afirmação extrapola o que foi dito no texto. Não há respaldo para dizer que os tópicos tradicionais são inúteis. O que vemos é a afirmação de que tais tópicos não priorizam a inteligência criativa. Gabarito: E 

    Fonte: Estratégia


ID
2947273
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma revista de Educação mostrava o seguinte segmento:


“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”. 

“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas...”; o gerúndio “obrigando” (texto 1) poderia ser adequadamente substituído pela seguinte forma desenvolvida:

Alternativas
Comentários
  • “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas..."

    Caso se substituísse por "e obrigam", a vírgula ali separaria duas orações coordenadas aditivas com o mesmo sujeito.

    Isso não tornaria a vírgula proibida?

    “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, e obrigam os alunos a decorar fórmulas matemáticas...

  • Gab. A

  • Colegas que apenas deixam como contribuição apenas a letra do gabarito não ajudam em NADA!!! Questão bem dúbia esta ! Eu concordo com a colega Caroline.

  • Não escolhi a (A) por causa dessa virgula tb Caroline.

  • Eu não me conformei com esta questão e fui ler a (GRAMÁTICA ESCOLAR DO BECHARA)... Vejamos o que a referida traz:

    Em sentido inverso, muitas orações subordinadas – especialmente as reduzidas, em vista da

    amplitude semântica em que podem ser envolvidas pela influência das unidades léxicas

    empregadas e do nosso saber e experiências do mundo – podem admitir um sentido “aditivo”,

    como nos seguintes casos:

    a) as orações reduzidas de gerúndio, quando equivalente a uma oração coordenada iniciada

    pela conjunção e:

    Compreendeu bem a lição, fazendo depois corretamente os exercícios (= e fez depois...)

    b) as reduzidas de infinitivo precedida da preposição sobre e da locução prepositiva além de:

    “Além de que a fumarada do charuto, sobre ser purificante ou antipútrida, dava aos alvéolos solidez, e consistência aos

    dentes” [CBr.1, 108] (sobre ser = além de ser purificante... a fumarada do charuto dava... ).

    Apesar destas interpretações “aditivas”, estas reduzidas, quanto à sua estruturação

    gramatical, pertencem ao quadro das orações subordinadas.

  • Eu não me conformei com esta questão e fui ler a (GRAMÁTICA ESCOLAR DO BECHARA)... Vejamos o que a referida traz:

    Em sentido inverso, muitas orações subordinadas – especialmente as reduzidas, em vista da

    amplitude semântica em que podem ser envolvidas pela influência das unidades léxicas

    empregadas e do nosso saber e experiências do mundo – podem admitir um sentido “aditivo”,

    como nos seguintes casos:

    a) as orações reduzidas de gerúndio, quando equivalente a uma oração coordenada iniciada

    pela conjunção e:

    Compreendeu bem a lição, fazendo depois corretamente os exercícios (= e fez depois...)

    b) as reduzidas de infinitivo precedida da preposição sobre e da locução prepositiva além de:

    “Além de que a fumarada do charuto, sobre ser purificante ou antipútrida, dava aos alvéolos solidez, e consistência aos

    dentes” [CBr.1, 108] (sobre ser = além de ser purificante... a fumarada do charuto dava... ).

    Apesar destas interpretações “aditivas”, estas reduzidas, quanto à sua estruturação

    gramatical, pertencem ao quadro das orações subordinadas.

  • Eu não me conformei com esta questão e fui ler a (GRAMÁTICA ESCOLAR DO BECHARA)... Vejamos o que a referida traz:

    Em sentido inverso, muitas orações subordinadas – especialmente as reduzidas, em vista da

    amplitude semântica em que podem ser envolvidas pela influência das unidades léxicas

    empregadas e do nosso saber e experiências do mundo – podem admitir um sentido “aditivo”,

    como nos seguintes casos:

    a) as orações reduzidas de gerúndio, quando equivalente a uma oração coordenada iniciada

    pela conjunção e:

    Compreendeu bem a lição, fazendo depois corretamente os exercícios (= e fez depois...)

    b) as reduzidas de infinitivo precedida da preposição sobre e da locução prepositiva além de:

    “Além de que a fumarada do charuto, sobre ser purificante ou antipútrida, dava aos alvéolos solidez, e consistência aos

    dentes” [CBr.1, 108] (sobre ser = além de ser purificante... a fumarada do charuto dava... ).

    Apesar destas interpretações “aditivas”, estas reduzidas, quanto à sua estruturação

    gramatical, pertencem ao quadro das orações subordinadas.

  • O jeito é esperar o gabarito definitivo, esse tema de virgula antes do E (Conj. Aditiva) é polêmico.

    Preciso de uma resposta com referência relevante.

  • Colegas que apenas deixam como contribuição a repetição de um mesmo texto não ajudam em NADA!!!

  • Solicitemos o comentário do professor.

  • Se colocássemos as letras B, C e D, alteraria o sentido, assim como na letra E, pois o correto seria "na medida em que", uma vez que "à medida que" denota proporcionalidade.

  • FGV, banca do capeta. Favor, peçam comentários do professor,

  • Nossa que prova massagrante é essa !!! .

  • Bechara, via prof. Jacira Fernandes...

    , e = sujeitos diferentes nas orações (vírgula facultativa)

    , e = sentidos opostos entre as orações (vírgula obg)

    , e = para inserir pausa enfática (que é o caso e o Cespe/FGV usam muito pra barrar muitos)

  • A) e obrigam; GABARITO

    Mesmo autor utilizado pelo Jonas Pereira,

    Bechara, E (2018), no livro Lições de Português pela Análise Sintática, afirma que entre as coordenadas reduzidas é importante lembrar:

    *de gerúndio, quando exprime um fato imediato e equivale a uma oração coordenada iniciada pela conjunção e:

    Exemplo dado pelo autor: Compreendeu bem a lição, fazendo depois corretamente os exercícios (= e fez depois).

    Os demais itens poderiam ser excluídos da análise:

    B) e para obrigar; PARA+INFINITIVO = FINALIDADE

    C) mesmo que obriguem; CONCESSÃO

    D) quando obrigam; TEMPO

    E) à medida que obrigam.: PROPORCIONALIDADE

  • Esse examinador que elabora as questões FGV me parece ter um pacto com o DEMÔNIO

    É lamentável perceber que questões de difícil assimilação e cuja a interpretação analítica faz com que o candidato erre a questão por detalhes

    Objetivo é só um selecionar os melhores candidatos dessa forma?

    É desumano

  • GABARITO: A

  • Alguem dá logo uma cadeira na ABL para esse velhinho que elabora as questões da FGV !!! Porque esse cara tá paranoico com essa gramatica que só ele tem 

  • "Colegas que apenas deixam como contribuição apenas a letra do gabarito não ajudam em NADA!!! Questão bem dúbia esta ! Eu concordo com a colega Caroline."

    Respeito suas opiniões, mas discordo.

    Quem deixa o gabarito ajuda a quem como eu, momentaneamente não tem dinheiro para pagar o plano pra resolver mais questões. A pessoa muitas vezes não sabe como explicar o erro da questão mas deseja ajudar de alguma forma.

    Vocês terão sempre o direito de não se importar para esses casos.

    Vida que segue.

  • "Colegas que apenas deixam como contribuição apenas a letra do gabarito não ajudam em NADA!!! Questão bem dúbia esta ! Eu concordo com a colega Caroline."

    Respeito suas opiniões, mas discordo.

    Quem deixa o gabarito ajuda a quem como eu, momentaneamente não tem dinheiro para pagar o plano pra resolver mais questões. A pessoa muitas vezes não sabe como explicar o erro da questão mas deseja ajudar de alguma forma.

    Vocês terão sempre o direito de não se importar para esses casos.

    Vida que segue.

  • quem está obrigando os alunos ?

    resposta = Os modelos pedagógicos obrigam os alunos .

    pela lÓgica coloquei OBRIGAM

    GAB A

  • Aqui temos o “e” com valor de consequência:

    “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, e obrigam os alunos a decorar fórmulas matemáticas...”

    Vejamos o erro das demais, baseados nos sentidos que os seus conectivos expressam:

    b) não há sentido finalidade; c) não há sentido de concessão; d) não há sentido de tempo; e) não há sentido de proporção.

    Gabarito letra A.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • parabéns anderson samuel

  • Obrigado jonas pereira

  • Orações Reduzidas de Gerúndio

    Podem ser coordenadas aditivas, substantivas apositivas, adjetivas ou adverbiais.

    A gramática - Pestana

  • FGVIL

  • alguém  por favor pode explicar o Porquê não pode ser: quando o obrigam? Desde já grata!

  • O E pode ser....

    ADITIVO ---> sequencial

    ADVERSATIVO ---> DEVE ser antecedido de virgula

    CONCLUSIVO

    FONTE: MATERIAL ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Galera, a questão pode ser resolvida APENAS usando o bom senso.

  • Vamos pedir comentário do professor !!

  • A. e obrigam; correta

    Não sabia dessa relação de gerúndio com a conjunção aditiva "E" - obrigada, colegas!

    b. finalidade;

    c. concessão;

    d. tempo;

    e. proporcionalidade

  • Caroline Sardenberg Soares, para a FGV, essa vírgula é facultativa. Serve para desfazer uma ambiguidade de sujeitos diferentes.

  • Fui pelo contexto, ficar olhando "vírgula, etc" só embanana mais ainda.

  • Queria ver numa redação a FGV dar como errada essa vígula antes do e...

  • Não sabia da relação entre orações reduzidas de gerúndio com as coordenadas aditivas iniciadas por e. vlw, pessoal
  • Eu assisti à explicação da professora, mas uma dúvida persiste: eu não entendi como a vírgula poderia permanecer ANTES de "e obriga". Eu compreendi o porquê de substituir obrigando por "e obriga", no entanto há uma vírgula ANTES de obrigando. Alguém poderia me explicar por favor?

    Obrigada

  • BIZUZINHO:

    Na medida em que: Visto que;

    À medida que: À proporção que.

  • Gabarito letra A.

  • GERÚNDIO - É UMA FORMA REDUZIDA DE ORAÇÃO SUBORDINADA REDUZIDA

    PARA ENTENDER O CONTEXTO MELHOR, SE DESENVOLVE A FRASE NO TEXTO

    O OBRIGANDO OS ALUNOS SERIA EQUIVALENTE A O QUE OBRIGA OS ALUNOS

    EXISTE UMA IDEIA DE DECORRÊNCIA, DE SEQUÊNCIA

    SE A IDEIA É PASSAR NO VESTIBULAR, O CAMINHO A SER TRAÇADO É A DECOREBA

    IDEIA DE SEQUÊNCIA ESTÁ LIGADA A CONJUNÇÃO E, NA QUAL É COORDENADA ADITIVA (PROCURAR NO TEXTO A CONJUNÇÃO E)

    A) E OBRIGAM (GABARITO)

    B) E PARA OBRIGAR - IDEIA DE FINALIDADE - A FINALIDADE AQUI É PRA PASSAR NO VESTIBULAR, NÃO DECORAR

    C) MESMO QUE - IDEIA DE CONCESSÃO, OPOSIÇÃO

    D) QUANDO OBRIGAM - IDEIA DE TEMPO

    E) À MEDIDA QUE- IDEIA DE PROPORÇÃO - O TEXTO NÃO PASSA A IDEIA DE QUE QUANTO MAIS VOCÊ DECORA MELHOR É

  • Gabarito''A''.

    “Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas... ("e por esse motivo")

    Ao substituirmos o verbo "obrigando" por "e obrigam" temos um exemplo do conectivo E assumindo a postura consecutiva, de resultado. Significa "em consequência disso".

    Ou seja, como os modelos pedagógicos são voltados ao ensino teórico, em consequência disso, eles obrigam os alunos a decorar fórmulas.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • A letra E estaria certa se fosse: 'na medida em que'.

    “Na medida em que” é uma locução conjuntiva causal, isto é, expressa ideia de causa. ...

    À medida que” é uma locução conjuntiva proporcional, isto é, expressa ideia de proporcionalidade. Equivale a “à proporção que”, “conforme”, “ao passo que”, “enquanto”.

  • Tá na forma reduzida de gerúndio o verbo = (Obrigado)

    Passada para forma desenvolvida= conjunção+ verbo conjugado

    A) Gabarito

    " Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, e obrigam os alunos a decorar fórmulas..."

  • O traço mais marcante da FGV: deixar o candidato em dúvida entre duas alternativas e o mesmo acabar por optar pela errada. AAAAFFFF.

  • Esses professores do qc são só refugos

  • Se houvesse uma opção com ideia de consequência, seria o mais adequado.


ID
2947276
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma revista de Educação mostrava o seguinte segmento:


“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”. 

“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular...”; esse segmento (texto 1) mostra uma forma de voz passiva - “são direcionados” - sem que haja menção do agente dessa ação.

O pensamento abaixo em que há uma forma de voz passiva com a indicação do agente é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo

    >>> verbo ser + particípio -ado, -ido >>> voz passiva analítica.

    >>> pelas crianças é o agente da passiva. Voz ativa > As crianças julgarão o mundo.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Gab: C

    O mundo: recebe a ação

    Pelas crianças: agente da passiva.

    Obs: o erro da letra A, é não ter o agente presente, requisito exigido pelo enunciado.

  • Voz passiva sempre tem agente da passiva que é sempre preposicionada (geralmente por, por+o=pelo)

  • O agente da passiva normalmente vem preposicionado. Logo, a letra c é o gabarito.

  • Voz ativa

    " [As crianças ] julgarão [o mundo."]

    Suj. + Verbo + O.D

    Voz passiva

    "O mundo será julgado pelas crianças."

    Suj. + Verb. Aux(ser) + princ( particípio). + Prep. + Agente da passiva.

  • O pensamento abaixo em que há uma forma de voz passiva com a indicação do agente é:

    OU SEJA, IDENTIFIQUE UMA FRASE QUE ESTÁ NA VOZ ATIVA: O espírito da infância julgará o mundo

    A opção pela VOZ PASSIVA faz com que as ações realizadas:

    -      NÃO mostrem seus agentes

    -      NÃO identifica o agente da ação

    -      EVITAR a identificação dos agentes das ações

    -       se torna impossível a identificação de um agente da ação

  • Você acertará 20 das 22 questões de português no TJ-CE. ACREDITE, PORR4!!!!

  • Sempre preposicionada >>> Procure PELO/PELA/POR...

  • Verbo ser + particípio + por ou pelo

  • Legal q vcs comentam a msm coisa várias vezes.. mas ngm qr comentar as outras alternativas???? tipo a B

  • O erro da letra B é estar na voz ativa, visto que o enunciado pede voz passiva.

  • Queria saber por que o "pode ser produzido" da letra B está incorreto.

  • As outras alternativas os sujeitos sofrem ação (pacientes) e a C Não.

  • a questão pede sem que haja menção do agente dessa ação. daí a letra C vai e faz o contrário, menciona a p0rr@ do agente, eu marco na B e erro, venho ver os comentários na esperança de alguém ter explicado e vejo que ninguém sequer interpretoua questão, só procuraram por + partícípio

    ou seja, to na merd

  • "O mundo será julgado pelas crianças."

    O Mundo = Sujeito

    Será julgado = Locução verbal

    Pelas Crianças= Agente da passiva.

    Logo Letra C

  • Resposta: Letra C

    Voz passiva analítica: Ser + Particípio

    VPA: Sujeito sofre a ação verbal.

    VPA: Locução verbal.

  • Questão direta, a banca queria a única alternativa com “agente da passiva” expresso:

    “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo”

    Nas demais sentenças em voz passiva, o agente foi omitido. Gabarito letra C.

  • agente da passiva- > termo que pratica a ação da voz passiva analítica

    --> sempre c/ preposição

    --> é necessário OD para transpor da voz ativa para passiva

    O mundo será julgado pelas crianças

    sujeito ser+particípio agente da passiva

  • Até conseguimos entender o comando da questão o tempo da prova se esgota.

  • a) Errado - o agente da passiva foi omitido. a natureza é comandada.

     

    b) Errado - o agente da passiva foi omitido. o efeito pode ser produzido.

     

    c) CERTO:

    "O mundo será julgado pelas crianças"

    (verbo SER + Partícipio)

     

    PELAS CRIANÇAS = agente da passiva, sempre preposicionado (pelo, pela, por....)

     

    d) Errado - agente da passiva foi omitido. fiéis possam ser apontados.

     

    e) Errado - agente da passiva foi omitido. a sabedoria não pode ser transmitida.

  • C. “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo”; correta

  • VOZ PASSIVA: VERBO SER + PARTICÍPIO (NO TEXTO SÃO DIRECIONADOS)

    A) “A natureza só é comandada se é obedecida”;

    SER + PARTICÍPIO - POR QUEM É COMANDADA? SEM AGENTE DA PASSIVA

    B) “Dada a causa, a natureza produz o efeito no modo mais breve em que pode ser produzido”;

    SER + PARTICÍPIO - PRODUZIDO POR QUEM? SEM AGENTE

    C) “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo”;

    SER + PARTICÍPIO - JULGADO POR QUEM? PELAS CRIANÇAS

    D) “Existe alguma religião cujos fiéis possam ser apontados como nitidamente mais amáveis e dignos de confiança do que os de qualquer outra?”;

    SER + PARTICÍPIO - APONTADOS POR QUEM? SEM AGENTE

    E) “A sabedoria não pode ser transmitida. A sabedoria que um sábio tenta transmitir soa mais como loucura”.

    SER + PARTICÍPIO - TRANSMITIDA POR QUEM? SEM AGENTE

  • Gabarito''C''.

    VOZES VERBAIS

    Existem 3 vozes verbais: ativa, passiva e reflexiva. O sujeito ocupa posições diferentes em cada uma, deste modo:

    1. Ativa=> O sujeito é o agente, ou seja, é ele quem pratica a ação.

    2. Passiva=>O sujeito sofre a ação, por isso diz-se que ele é paciente. 

    Aqui também pode existir a figura do "agente da passiva" (o termo da frase que pratica a ação expressa pelo verbo quando ele está na voz passiva. Vem regido comumente da preposição "por").

    3. Reflexiva=>O sujeito é, ao mesmo tempo, agente e paciente (pratica e sofre a ação ao mesmo tempo)

    A voz passiva pode ser dividida emAnalítica ou sintética

    a) Analítica: Compreende um verbo auxiliar e outro verbo principal.

    b) Sintética: Essa forma é composta de um VTD (verbo transitivo direto) na 3ª pessoa + SE (pronome apassivador)

    De posse desses conhecimentos, o enunciado pede a única opção em que há agente da passiva expresso:

    “O mundo será julgado pelas crianças. O espírito da infância julgará o mundo”.

    (Voz ativa=> as crianças julgarão o mundo).

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Quando a questão é relativamente simples e e elaborada pela fgv , vc chega a tremer na hora de responder affs
  • Na alternativa (A), há locução verbal da voz passiva (“é comandada”) e sujeito paciente (“A natureza”), porém não há o agente da passiva.

    Na alternativa (B), há locução verbal da voz passiva (“pode ser produzido”) e sujeito paciente elíptico (“o efeito”), porém não há o agente da passiva. 

    A alternativa (C) é a correta, pois a locução verbal da voz passiva “será julgado” refere-se ao sujeito paciente “O mundo” e há o agente da passiva “pelas crianças”.

    Na alternativa (D), há locução verbal da voz passiva (“possam ser apontados”) e sujeito paciente (“cujos fiéis”), porém não há o agente da passiva.

    Na alternativa (E), há locução verbal da voz passiva (“pode ser transmitida”) e sujeito paciente (“A sabedoria”), porém não há o agente da passiva. 

  • VOZ PASSIVA = SER + PARTICÍPIO

    É COMANDADA

    É OBEDECIDA

    SER PRODUZIDO

    SERÁ JULGADO

    SER APONTADOS

    SER TRANSMITIDA

    O MUNDO SERÁ JULGADO PELAS CRIANCAS.


ID
2947279
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Uma revista de Educação mostrava o seguinte segmento:


“Os modelos pedagógicos de nossas escolas ainda são muito mais direcionados ao ensino teórico para passar no funil do vestibular, obrigando os alunos a decorar fórmulas matemáticas, afluentes de rios ou a morfologia dos insetos para ter depois seus conhecimentos testados e avaliados por notas que não diferenciam as vocações ou interesses individuais. É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”. 

“É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”.

Nesse segmento do texto 1, há a correta utilização da expressão “ao invés de”, que é muitas vezes confundida com “em vez de”.

A frase abaixo em que se deveria empregar “em vez de” em lugar de “ao invés de” é:

Alternativas
Comentários
  • Ao invés: ideias contrárias

    Em vez de: pode ser substituído por "no lugar de"

  • Gabarito: D

    Bons estudos!

  • Caio Henrique, assim é melhor não comentar kkkkk

  • Não entendi por que não é a letra E. Lentos e eficientes não deveriam ser exatamente o inverso de rápidos, justamente por causa de 'eficientes'. Alguém?

  • Ao invés de = oposto/ ao contrário de

    a) Público - Privado

    b) Retrocesso - Progresso

    c) Teoria - Prática

    e) Rápido - Lento

    Em vez de = substituição

    d) Imagens - por textos

    Boa sorte!

  • Caio Henrique, parabéns pelo seu comentário, pois ajuda bastante as pessoas que não são inscritas no QC.

  • ao invés de= oposição. Ex.: frio/ quente, subir/descer, ou seja, palavras antônimas

     

    Em vez de= fazer x e não y

  • O termo “invés” é substantivo e variante de “inverso” e significa “lado oposto”, “avesso".

    a)O pai decidiu matricular o filho numa escola pública ao invés de uma privada;

     b)Não é de hoje que as escolas brasileiras preferem o retrocesso ao invés do progresso;

     c)Muitos professores dão destaque à teoria ao invés de priorizar a prática;

    e)As escolas utilizam processos de avaliação rápidos ao invés de processos mais lentos e mais eficientes.

     

    Já a expressão “EM VEZ DE” é mais empregada com o significado de “em lugar de”

    d) Os livros didáticos utilizam imagens ao invés de textos;

     

     Lembrando que em todas as alternativas é admitida o uso da expressão "em vez de", tal expressão pode ser usada em múltiplas circunstâncias,  mas na letra D é a única que não admite a expressão " ao invés" por não haver termos opostos.

     

    FONTE:

    https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/ao-inves-inves-ou-vez-de.htm

     

  • GABARITO D

    “Ao invés de” ou “em vez de”?

     

    Em vez de = “no lugar de”.

    É usada para mostrar a substituição de uma ideia por outra, diferente.

     Em vez de mandar um e-mail para o meu chefe, irei telefonar para ele.

    Não trabalhe hoje, se está doente. Em vez disso, vá ao médico.

     ___________________________________________

    “Ao invés de” = exposição de ideias contrárias, literalmente inversas (“invés” é originário da palavra latina inversum e significa “ao contrário”).

     Ao invés de falar, podia calar-se um pouco.

    Demoramos para chegar aqui, porque ao invés de virarmos à esquerda, viramos à direita.

     

    Repare que: “falar” é o contrário de “calar-se”; “esquerda” é o contrário de “direita”. Mas “mandar um e-mail” não é o contrário de “telefonar”, nem “não trabalhe hoje” é contrário de “vá ao médico”. São apenas ações diferentes.

    bons estudos

  • Em vez de você ficar pensando nele
    Em vez de você viver chorando por ele
    Pense em mim, chore por mim
    Liga pra mim, não, não liga pra ele

  • EM VEZ DE, OU FAZ ISSO OU FAZ AQUILO!

    DORMIU EM VEZ DE ESTUDAR! é o que eu preciso! huhuehuehuheu

  • "Ao invés de" = "ao contrário de"/oposição

    "Em vez de" = "no lugar de"/substituição

  • “Ao invés de...” é locução prepositiva que expressa ideia de oposição: ao contrário de, então é utilizada adequadamente com antônimos ou ideias contrapostas contextualmente.

    Ex: Ao invés de ficar nervoso, fiquei calmo.

    “Em vez de” tem sentido de “no lugar de”, então pode ser usada em contextos em que uma coisa é feita no lugar da outra, seja com oposição clara ou não.

    Ex: Em vez de você ficar pensando nele, pense em mim, chore por mim...

    Então, deveríamos usar: Imagens em vez de textos, pois “imagem” e “textos” não são ideias diretamente opostas.

    a) oposição entre pública x privada

    b) oposição retrocesso x progresso

    c) oposição entre teoria x prática

    e) oposição entre rápido x lento

    Gabarito letra D.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas – Estratégia Concursos

  • Eu decoro assim : em vez de 》EM = lugar / no lugar de; e o outro é oposição que seria Ao invés de

  • AO invés de = AO contrário de

  • D. Os livros didáticos utilizam imagens ao invés de textos; INcorreta -> certo seria “em vez de

    em vez de - em lugar de/substituição

    ao invés de - ao contrário de/oposição

  • A RESPOSTA É LETRA D. Pois não existe aqui oposição , por se tratar do livro, mesmo livro

  • Texto/Imagem não são coisas opostas, logo usa-se Em vez de.

  • Eu pensava que sabia português, até responder questões da FGV.

  • GABARITO: D

    Vamos lá:

    Você só utilizará AO INVÉS DE quando um for contrário ao outro. Exemplo:

    "Era alto ao invés de baixo" → Baixo é o contrário de alto

    "Ia devagar ao invés de rápido" → Rápido é o contrário de devagar.

    Quando você não identificar a relação de contrariedade, utilize EM VEZ DE. Veja:

    "Foi à festa em vez de ir ao cinema" → Cinema não é o contrário de festa, logo usamos "em vez de"

    "Entrou no restaurante em vez de entrar no bar" → Bar não é o contrário de restaurante, por isso usamos "em vez de".

    Bacana, né? rsrs

    -------------------------------------

    Vamos analisar as assertivas:

    a) O pai decidiu matricular o filho numa escola pública ao invés de uma privada; → Correto. Escola privada é o contrário de pública, logo utilizamos "ao invés de".

    b) Não é de hoje que as escolas brasileiras preferem o retrocesso ao invés do progresso; → Correto. Progresso é o contrário de retrocesso, logo utilizamos "ao invés de".

    c) Muitos professores dão destaque à teoria ao invés de priorizar a prática; → Correto. Prática é o contrário de teoria, logo utilizamos "ao invés de".

    d) Os livros didáticos utilizam imagens ao invés de textos; → Errado. Texto não é o contrário de imagens. Aqui só cabe o emprego de "em vez de" no lugar de "ao invés de".

    e) As escolas utilizam processos de avaliação rápidos ao invés de processos mais lentos e mais eficientes. Correto. Processo rápido é o contrário de processo lento, logo utilizamos "ao invés de".

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Tosca a questão - todas elas cabem invés de. não sei o porquê de uma banca investir nisso.

  • o Lucas Vicente nos traz uma ótima dica.

  • Primeiro vc tem que se ligar no seguinte:

    Em vez de = "alternância"

    Ao Invés de = "contrariedade"

    A O pai decidiu matricular o filho numa escola pública ao invés de uma privada; ERRADO POIS AQUI I TERMO TA EMPREGADO CORRETAMENTE NA IDEIA DE CONTRARIEDADE

    B Não é de hoje que as escolas brasileiras preferem o retrocesso ao invés do progresso; ERRADO POIS AQUI I TERMO TA EMPREGADO CORRETAMENTE NA IDEIA DE CONTRARIEDADE

    C Muitos professores dão destaque à teoria ao invés de priorizar a prática; ERRADO POIS AQUI I TERMO TA EMPREGADO CORRETAMENTE NA IDEIA DE CONTRARIEDADE

    D Os livros didáticos utilizam imagens ao invés de textos; GABARITO, POIS IMAGENS E TEXTO NAO SAO COISAS NA PRÁTICA CONTRARIAS E DAO UMA IDEIA DE ALTERNATIVIDADE

    E As escolas utilizam processos de avaliação rápidos ao invés de processos mais lentos e mais eficientes.

  • ·        Use ao invés de quando quiser o significado de “ao contrário de”, “em oposição a”, “avesso”, “inverso”.

     

    ·        Use “em vez de quando quiser um sentido de “no lugar de” ou “em lugar de”. 

  • EM VEZ DE = SUBSTITUIÇÃO

    AO INVÉS DE = OPOSIÇÃO ENTRE AS PARTES

  • Ao invés de = ao contrário Em vez de = no lugar
  • ( EM VEZ DE ) sempre se encaixa nos dois contextos. Prof: Alexandre Soares

  • O texto está descrevendo provas de concurso? Rs..... “É uma avaliação cruel, que prioriza a inteligência da decoreba ao invés da inteligência criativa”.


ID
2947282
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2


“Nós conhecemos você tanto quanto você nos conhece.

E não há nada melhor que isso: confiança.

O que nos move é você. Seu jeito de ser, o que valoriza.

Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

A gente veste a sua camisa”.

Esse texto está fixado na parede de uma loja de roupas masculinas e funciona como um texto publicitário da loja. 

A finalidade principal do texto 2 é:

Alternativas
Comentários
  • Por eliminação é a D

    a) não fala de sofisticação ca

    b) não fala de preocupação

    c) informalidade não é citada

    e) pulou corguinho legal, nada de acesso

  • GABARITO: LETRA D

    A) indicar a sofisticação dos produtos da loja por meio de uma linguagem formal; >>> não há linguagem formal, há termos coloquiais: pra, a gente.

    B) mostrar a preocupação da loja com o que o cliente veste; >>> extrapolação, cria uma aproximação com cliente, mas não se preocupa diretamente com o que ele veste.

    C) demonstrar a informalidade no atendimento; >>> extrapolação, em nenhum momento é citado como é o atendimento.

    D) produzir proximidade social entre loja e cliente; >>> CORRETO. O que nos move é você. Seu jeito de ser, o que valoriza. >>> Observa-se que o anúncio cria mecanismos para aproximar-se do cliente.

    E) destacar o fácil acesso do cliente à loja. >>> o texto não trata desse assunto.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Arthur Carvalho você é professor? Cada comentário arretado! Se acerto ou erro a questão vou ver se tem comentários teus.

  • Analisando as alternetivas

    a)  indicar a sofisticação dos produtos da loja por meio de uma linguagem formal;

    Errada. Linguagem formal? Não há nenhuma no texto

     

     b) mostrar a preocupação da loja com o que o cliente veste;

    Errada. A loja está fazendo o seu marketing , ou seja, divulgando o seu produto. Não há nenhuma preocupação com o futuro comprador(cliente).

     

    c) demonstrar a informalidade no atendimento;

    Errada. Informalidade afasta a clientela.

     

     d) produzir proximidade social entre loja e cliente;

    Correta. 

    Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

    A gente veste a sua camisa. 

     

    e) destacar o fácil acesso do cliente à loja.

    Errada. Pelo texto nota-se que a loja possui fácil acesso. 

  • Arthur Carvalho, sem bajulação, obrigado pelas análises. Muito objetivas e fundamentadas.

  • “Nós conhecemos você tanto quanto você nos conhece.

    E não há nada melhor que isso: confiança.

    O que nos move é você. Seu jeito de ser, o que valoriza.

    Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

    A gente veste a sua camisa”.

    Pensei da seguinte forma....

    Só uma pessoa SOCIALMENTE próxima é capaz de proferir essas palavras, é como se a loja fosse um amigo para o cliente.

  • D. produzir proximidade social entre loja e cliente; correta

  • Só fumo no meu caso e nada mais !

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • Já falei e vou falar novamente. Ficou entre duas ? B e C ? marque a que achar menos correta. O texto fala: (agente veste sua camisa) .

    alternativas b ) mostrar a preocupação da loja com o que o cliente veste .

    c) produzir proximidade social entre loja é cliente.

    marque a C. A banca é assim . Kkk rindo pra não chorar .


ID
2947285
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2


“Nós conhecemos você tanto quanto você nos conhece.

E não há nada melhor que isso: confiança.

O que nos move é você. Seu jeito de ser, o que valoriza.

Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

A gente veste a sua camisa”.

Esse texto está fixado na parede de uma loja de roupas masculinas e funciona como um texto publicitário da loja. 

Sobre a estruturação geral do texto 2, a afirmação INADEQUADA é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    a expressão “a gente” equivale perfeitamente ao pronome “nós”.

    >>> não vale perfeitamente, pois se fosse usado "nós" alterações na estrutura textual teriam que ser realizados, vejam:

    A gente veste a sua camisa ---- Nós veste a sua camisa. Logo não equivale perfeitamente, não pode ser substituído sem ocorrer alterações.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Letra E

    Coesão e coerência caminham juntas, ou seja, a ideia é que um texto coeso gere coerência, embora isso não necessariamente ocorra. Coesão é “sinônimo” de ligação: ligação entre as partes. A que mais aparece em concursos diz respeito à referencial: consiste no emprego de pronomes (e equivalentes) para evitar a maciça repetição de termos num texto.

  • Arthur Carvalho ? Você por aqui ?

    Não quer entrar e tomar uma xícara de café ?

    #obrigadopelasdicas

  • O texto não fala em substituir o "a gente" por "nós ", só pergunta se equivale (corresponde).

    Acredito que o erro da letra E é o "perfeitamente" pois o termo "a gente" só existe na linguagem informal

    Gabarito E

  • Faz sentido pra você, faz sentido pra gente.

     

    e) a expressão “a gente” equivale perfeitamente ao pronome “nós”. 

     

    NO TEXTO NÃO TEM A EXPRESSÃO '' A GENTE'' E SIM ''PRA GENTE'' .

  • Letra E, sem dúvida. Esqueça a frase toda e pense..."nós" e a gente tem a mesma pegada, sacou? Não tem mistário.

  • Na norma culta só existe os pronomes pessoais eu, tu, ele, nós, vós, eles. Os quais são utilizados no uso formal da língua. A gente é utilizado nas situações informais.

  • "a gente" não equivale a "nós ", pois:

    "a gente" = linguagem informal

    "nós" = linguagem formal

  • Entendi após o comentário do Arthur Carvalho! Obrigado!

  • Na moral 

     

    Ou alguem barra aFGV de concursos ou fazem uma gramatica "segundo a FGV" pq é bem complicado estudar essa banca 

  • Não pode ser B pq isso/essa/esse são usados para se referir a algo JÁ expresso no texto. São palavras anafóricas

    Isto/este/esta são usados para algo QUE AINDA será referido no texto. Como no caso, a palavra confiança surge DEPOIS. Portanto é catafórico.

  • Letra E

    Entendo da seguinte forma :

    " a gente" será equivalente perfeito a" nós" quando numa devida comparação, substituição, nao haja alteração na estrutura da frase. Nesse caso somente serão equivalentes, mas não serão perfeitos como foi dito!

  • Garoteei bonito nessa questão :(, mas a correção de Arthur Carvalho é ótima. Obrigada!

  • Me pegou sem me abraçar....hehehehe

  • "A) Correto. “Nós”=loja; “você”=cliente hipotético.

    B) Correto. Pela regra rígida da norma culta, “isto” deve ser utilizado para o que será dito depois, e “isso” para o que já foi dito anteriormente no texto.

    C) Correto. Logo após do “isso” vem sua referência. Ah, Felipe, mas o “isso” não é catafórico (faz referência ao que já apareceu antes)?

    Cuidado, ser anafórico ou não é algo do texto: se a referência é algo que já apareceu, a palavra é um recurso coesivo anafórico, se a palavra remete a algo ainda a ser dito, é catafórico, independentemente de ser “isso” ou “isto. Não é o pronome que faz ser anafórico ou não, o pronome não muda a posição da referência; o que gramática orienta é usar “isso” para o que já foi dito e “isto” para o que virá depois, então, primeiro você observa a referência no texto, depois usa o pronome adequadamente, não é o pronome que define. Tanto é assim que, nesse caso, o “isso” foi usado cataforicamente. De forma contrária à orientação da norma culta? Sim, mas não foi isso que a questão perguntou nessa alternativa. Esse raciocínio se confirma na letra B.

    D) “Vestir a camisa” pode ser entendido de duas formas: a primeira leitura é literal (denotativa) e remete à peça de roupa propriamente dita; a segunda é figurada (conotativa) e constitui uma figura de linguagem no sentido de “abraçar suas ideias”, “seguir seus projetos”…

    Gabarito letra E."

    Prof. Felipe Luccas - Estratégia Concursos.

    Para as provas FGV:

    "A gente" = linguagem informal.

    "Nós" = linguagem formal.

  • Bem complicada a questão, pois, ela não fala que faria a substituição dos termos no texto. Conforme explicação abaixo acho que o perfeitamente não deixa a questão errada!

    Nós e a gente podem ser utilizados como sinônimos, tendo apenas atenção para a distinta conjugação do verbo. O correto é conjugar o verbo na primeira pessoa do plural com o pronome nós e na terceira pessoa do singular com a expressão a gente.

    https://duvidas.dicio.com.br/a-gente-ou-nos/

  • Nós veste a sua camisa.... não dá. atentem para o "perfeitamente" pedido no comando da questão. acho que é simples assim... bjs.

  • Em relação ao item B:

    a) Isso: retoma termo ANTERIOR mais próximo (relação ANAFÓRICA).

    b) Isto: retoma termo ANTERIOR e POSTERIOR (relação ANAFÓRICA e CATAFÓRICA).

    c) Aquilo: retoma termo ANTERIOR mais remoto (relação ANAFÓRICA).

    Abraços!!

  • FGV faz o seguinte com algumas questões de português, p/ eliminar os mais distraídos:

    -> Coloca um item QUAAASE certo nas primeiras alternativas, geralmente no item "a", que é pro candidato marcar e partir pra próxima questão, com a falsa sensação de que arrebentou e coloca o item certo lá p/ o meio ou p/ o fim da questão.

    -> Por isso, mesmo que você tenha convicção de que um item está certo, ELIMINE o restante dos itens. Não tenha pressa! Tenha humildade!

  • Ora a banca preza o sentido semântico, ora o sintático, sem ao menos especificar no enunciado. "Nós" equivale perfeitamente a "a gente", ambos substituem a loja.

  • A letra D ia ficar: Nós veste a sua camisa

    o problema é que a banca não se preocupou em especificar "substituindo os termos da frase pelo pronome Nós estaria correto", é uma banca muito cheia de subjetividade e quase q vc tem q ser adivinho.

  • Nós veste kkk

    Embora o pronome “isso” esteja grafado incorretamente (deveria ser “isto”, de uso catafórico), não anula o fato de “confiança” ser seu referente!

  • E. a expressão “a gente” equivale perfeitamente ao pronome “nós”. inadequada

  • Fonte:

    A expressão a gente é semanticamente equivalente ao pronome pessoal reto nós e gramaticalmente equivalente ao pronome pessoal reto ela, devendo assim o verbo ser conjugado na terceira pessoa do singular. Esta expressão deverá ser utilizada apenas numa linguagem informal. 

    Exemplos com a gente:

    A gente vai à praia depois do almoço. 

    Ontem, a gente falou com ele, mas ele continuava triste com a situação. 

  • Alguém poderia me sanar um dúvida relação a letra B.

    Usamos o pronome "Isso" para nos referirmos a um termo anterior, não é isso?

    E o usamos o "Isto" para antecipar um termo que será dito, ok?

    Logo, a alternativa B, não seria correta a substituição do "Isso" por "Isto" em concordância que "isto" está se referindo ao termo "Confiança"?

    Desde já agradeço, abraço.

  • Gabarito''E''.

    Se colocarmos o pronome "nós" substituindo "a gente" não há um encaixe perfeito.

    Isto porque faltará a flexão do verbo "vestir" ==> "Nós veste a sua camisa"

    O correto seria ==> "Nós vestimos a sua camisa".

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • GABA e)

    A gente SOMOS inútil.

  • ((((( Nós veste ))))

    Está semelhante ao modo que uma parte significativa do meu estado se comunica. :(

  • A

    os pronomes “Nós” e “você” (linha 1) se referem, respectivamente, à loja e ao cliente potencial; CORRETO

    B

    na linha 2, o pronome “isso” deveria ser substituído por “isto”; CORRETO

    Na progressão textual, esta é a diferença entre isso e isto (há outros usos para os referidos pronomes):

    Isso: Refere-se ao que já foi dito. (Anafórico)

    Ex: Passar no concurso, esse é meu maior sonho.

    Isto: Refere-se ao que vai ser dito. (Catafórico)

    Ex: Meu maior sonho é este: passar no concurso.

    C

    o vocábulo “confiança” mostra a referência do pronome “isso”; CORRETO

    Embora o pronome esteja escrito errado, a referência está correta.

    D

    a frase final do texto mostra ambiguidade intencional; CORRETO

    E

    a expressão “a gente” equivale perfeitamente ao pronome “nós”. INCORRETO

    Não há perfeita equivalência, uma vez presente a equivalência semântica mas não a gramatical.

    A gente - 3ª pessoa do singular

    Nós - 1ª pessoa do plural

  • LETRA E.

    ISSO = já foi dito.

    ISTO = será dito.

    NÓS = linguagem formal e informal.

    A GENTE = apenas linguagem formal.

    O erro ficou no "perfeitamente". O tipo de linguagem pode ser diferente e a conjugação do verbo muda.

  • O erro da alternativa "E" justifica-se pela substituição de um pronome da 1º pessoa do singular "EU" referenciado no texto pela empresa com o termo " A GENTE" por um pronome da 1º pessoa do plural "NÓS".

  • Vejamos:

    A) Correto. “Nós”=loja; “você”=cliente hipotético.

    B) Correto. Pela regra rígida da norma culta, “isto” deve ser utilizado para o que será dito depois, e “isso” para o que já foi dito anteriormente no texto.

    C) Correto. Logo após do “isso” vem sua referência. Ah, Felipe, mas o “isso” não é catafórico (faz referência ao que já apareceu antes)?

    Cuidado, ser anafórico ou não é algo do texto: se a referência é algo que já apareceu, a palavra é um recurso coesivo anafórico, se a palavra remete a algo ainda a ser dito, é catafórico, independentemente de ser “isso” ou “isto. Não é o pronome que faz ser anafórico ou não, o pronome não muda a posição da referência; o que gramática orienta é usar “isso” para o que já foi dito e “isto” para o que virá depois, então, primeiro você observa a referência no texto, depois usa o pronome adequadamente, não é o pronome que define. Tanto é assim que, nesse caso, o “isso” foi usado cataforicamente. De forma contrária à orientação da norma culta? Sim, mas não foi isso que a questão perguntou nessa alternativa. Esse raciocínio se confirma na letra B.

    D) “Vestir a camisa” pode ser entendido de duas formas: a primeira leitura é literal (denotativa) e remete à peça de roupa propriamente dita; a segunda é figurada (conotativa) e constitui uma figura de linguagem no sentido de “abraçar suas ideias”, “seguir seus projetos”…

    Gabarito letra E.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-dpe-rj-portugues/


ID
2947288
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma editora paulista mostra o seguinte texto publicitário na agenda que entrega a clientes e amigos:

DA SEMENTE AO LIVRO

Sustentabilidade por todo o caminho

Plantar florestas – A madeira que serve de matéria-prima para nosso papel vem de plantio renovável, ou seja, não é fruto de desmatamento. Essa prática gera milhares de empregos para agricultores e recupera áreas ambientais degradadas.

Sobre esse pequeno texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    b) a finalidade da editora é vender livros

    c) entendo mais como reforçar a ideia e não corrigir

    d) refere-se a plantio renovável

    e) apenas é citado, não há preocupação. Típica alternativa da FGV que extrapola

  • GABARITO: LETRA A

    A) o “caminho” presente no título é o que vai “da semente ao livro”; CORRETO

    B) o segmento “Plantar florestas” mostra a finalidade da editora; >>> finalidade de produzir livros com sustentabilidade.

    C) a expressão “ou seja” corrige um possível erro de interpretação; >>> adiciona uma informação extra.

    D) o termo “Essa prática” se refere ao “desmatamento”; >>> refere-se à prática de plantio renovável.

    E) a editora mostra preocupação com a poluição e o desemprego. >>> extrapolou, preocupa-se com a sustentabilidade, de acordo com as informações do texto.

    Força,guerreiros(as)!!

  • Arthur Carvalho arrebenta nos comentários!

  • b) o segmento “Plantar florestas” mostra a finalidade da editora; 

    Errada. O termo destacado está no sentido figurado e a editora não faz isso.

     

    c) a expressão “ou seja” corrige um possível erro de interpretação; 

    Errada. Não há erro algum

     

    d) o termo “Essa prática” se refere ao “desmatamento”;

    Errada. O termo destacado retorma o termo sustentabilidade

     

     e) a editora mostra preocupação com a poluição e o desemprego. 

    Errada. Não há nenhuma ocorrência de preocupação da editora

  • O título entrega: Da semente ao livro.

  • Obrigado pelos comentários Arthur Carvalho!

  • Errei 18/05/19 gab A

  • FGV em português = tenho dúvida até quando convicto, kkkkkkkk. Que banca cabulosa

  • ACERTEI, MAS PENSEI QUE O DIABO DESSA BANCA MALDITA IA DAR UM JEITO DA RESPOSTA SER:

    PLANTAR UM LIVRO, PARA NASCER ÁRVORES DE EMPREGO E ASSIM OS LEITORES COMEREM SEMENTES.

  • A. o “caminho” presente no título é o que vai “da semente ao livro”; correta

  • DA SEMENTE AO LIVRO

    Sustentabilidade por todo o caminho

    a)CORRETA, o “caminho” presente no título é o que vai “da semente ao livro”; Em função do título ser "Da semente ao livro", a alternativa A se torna correta considerando o nosso entendimento de que o papel do livro vem da madeira das árvores, que vem da semente.

    Frisa-se que, de outro modo, fosse o título "Sustentabilidade por todo o caminho", o caminho poderia ser expandido para além da simples folha de papel, mas também para os empregos gerados, se em nenhum momento ficasse explícita a ideia da "semente ao livro"

    e)ERRADO, poderia ter gerado dúvida, já que a há realmente uma preocupação com questões ambientais e, sobretudo, com o desmatamento. Contudo, a poluição não é vem ao caso. Ademais, a geração de empregos se dá em função do processo principal - que é a principal preocupação - de reflorestamento/desmatamento, então aquela é apenas um processo secundário.

  • O problema é que muitas das vezes a alternativa que extrapola é a correta, como no caso dessa E.

    Acredito que a alternativa não está correta pois seria mais uma questão de desmatamento e não de poluição em si.

  • Tenho um técnica altamente não reproduzível e não confiável, mas que funciona 99% das vezes com a FGV.

    Toda vez que eu fico em dúvida entre duas alternativas eu escolho uma, e marco a outra....

  • O que faz a alternativa ficar correta é a presença do artigo "o" antes do substantivo "caminho". Assim, o artigo especifica qual o caminho, isto é, da semente ao livro. Caso não existisse o artigo: Por todo caminho, prevalece a ideia de por todo lado/canto.

  • ótima questão.

    COTAR chego já

  • fui na letra E , a mulher fala que a madeira é materia prima , e nao ta preocupada com a poluição depois diz que da emprego . Kkkkkkkkkkkkk

    Ta dificil de intender a fgv, triste

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

    Temos um “caminho” figurado: a semente vira árvore e a árvore dá o papel que serve de matéria para  o  livro,  então  temos  o  ponto  inicial  do  caminho  no plantio  da  árvore  e  o  ponto  final  da confecção do livro dessa árvore fruto de plantio renovável. Gabarito letra A. 

    b) Não é a finalidade, é algo já feito pela editora, o tópico do parágrafo.  

    c) Não corrige, traz uma informação equivalente, desenvolve, explica.  

    d) Refere-se ao plantio renovável.  

    e)  Não  há  qualquer  referência  a  poluição  ou  desemprego,  só  se  pode  concluir  que  haja preocupação com o reflorestamento, nada mais.  


ID
2947291
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na orelha do livro “A Bíblia: uma biografia” (Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Ed., 2007), aparece o seguinte texto:

“A principal função da Bíblia, no entanto, ao longo de sua demorada gestação, não foi apoiar doutrinas e crenças particulares [....]. A produção de uma escritura sagrada consistiu antes em atividade contínua, um processo que buscava introduzir milhares de pessoas à transcendência”.

A informação abaixo que NÃO pode ser depreendida da leitura desse texto é:

Alternativas
Comentários
  • aindavourirdissoemparis, se continuar fazendo comentário inútil não vai não.

  • aindavourirdissoemparis, se continuar fazendo comentário inútil não vai não.

  • Não apresenta um momento antes da produção, mas sim em uma de suas funções, quiça, a principal ANTES da Bíblia ganhar ideia de ser a base de apoio a doutrina e crenças.

  • Errei a questão e só entendi depois que errei e soube o gabarito: Típico para prova da FGV.

    Vamos lá:

    “A principal função da Bíblia, no entanto, ao longo de sua demorada gestação, não foi apoiar doutrinas e crenças particulares [....]. A produção de uma escritura sagrada consistiu antes em atividade contínua, um processo que buscava introduzir milhares de pessoas à transcendência”.

    A parte que corrobora o entendimento de que a bíblia ainda não foi produzida se encontra aqui:

    "ao longo de sua demorada gestação" Gestação = criação/nascimento. (metáfora)

    "a produção de uma escritura sagrada" (a escritura sagrada está sendo produzida ainda)

    Agora sim: A produção da bíblia sagrada (a que ainda, no contexto, está em gestação) consistia, antes de apoiar doutrinas e crenças particulares, num processo que buscava introduzir milhares de pessoas à transcendência.

    GABARITO: LETRA C

  • 18/05 e 25/05/2019 errei

    Gab C

  • No texto: “A principal função da Bíblia [....] não foi apoiar doutrinas e crenças particulares"

    Assim, a letra B está errada, pois "o texto" NÃO "contraria a ideia de ser a Bíblia a base de apoio a doutrinas e crenças", apenas diz q essa não foi a sua "principal função", o q não impede que tenha sido mais uma de suas funções!

  • substituam "antes" por "na verdade", que terão a real significação do termo. não se refere a tempo.

  • Antes só do que mal acompanhado.

    Esse antes indica momento anterior? NÂO!

    O antes da questão diz que a principal função da bíblia era introduzir milhares de pessoas à transcendência.

  • Eu entendi assim....

    “A principal função da Bíblia, no entanto, ao longo de sua demorada gestação, não foi apoiar doutrinas e crenças particulares [....]. A produção de uma escritura sagrada consistiu antes em atividade contínua, um processo que buscava introduzir milhares de pessoas à transcendência”.

    O texto defende a ideia de que a bíblia foi feita na verdade para introduzir milhares de pessoas à transcendência e não para apoiar doutrinas e crenças particulares.

    Portanto, antes de apoiar doutrina e crenças, a bíblia era inicialmente usada para a transcendência das pessoas.

    Meus amores! Não desistam, façam muitas questões de interpretação! Sua hora vai chegar!

    Deus nos abençõe!

  • Eu entendo a letra C estar certa, mas para mim também poderia ser a B, porque o texto não diz exatamente que a Bíblia NÃO é a base de apoio a doutrinas e crenças, e sim que essa não é sua função principal, indicando que poderia ser uma função secundária ou mesmo uma consequência. Se alguém puder esclarecer, agradeço. Se não, vou considerar que é mais um caso de "há mais de uma possibilidade, mas você tem que marcar a mais certa" da FGV, haha.

  • ANTES de apoiar doutrinas e crenças, a bíblia, este livro fictício, buscava incutir a transcendência

  • gabarito C

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 02:56:01

    https://www.youtube.com/watch?v=5OmprIVncYo

    fonte: Português TJ CE: Resumo em Uma Aula - Prof. Felipe Luccas - Estratégia Concursos

  • Questão típica da FGV, pois entre duas alternativas igualmente erradas, temos que marcar a mais errada.

    Como alguns colegas já salientaram, a alternativa B traz uma informação que não pode ser depreendida do texto, pois o texto não contraria a ideia de ser a Bíblia a base de apoio a doutrinas e crenças. O texto apenas afirma que essa não era a principal função da Biblia.

    No entanto, a alternativa C está mais errada que a B, e por isso é o gabarito. O termo antes, no contexto desse texto, não indica tempo:

    A produção de uma escritura sagrada consistiu ANTES em atividade contínua.

    A produção de uma escritura sagrada consistiu NA VERDADE em atividade contínua.

    A produção de uma escritura sagrada consistiu NA REALIDADE em atividade contínua.

  • C. o termo “antes” indica um momento anterior de produção da Bíblia; não

  • a) Correto. “No entanto” introduz uma oposição em relação a algo que foi dito antes, então conclui-se que há outras partes do texto. 

    b) Correto. Está literal no texto: não foi apoiar doutrinas e crenças particulares

    c) Incorreto. Esse “antes” não tem nada a ver com tempo, foi usado com sentido de “na verdade”. 

    d) Correto. O substantivo “processo” traz ideia de algo duradouro, repetitivo, composto de etapas; por isso, foi usado como elemento coesivo para retomar “atividade contínua”: a escritura da bíblia. 

    e) Correto. Se a pessoa será “introduzida” a uma atividade, infere-se que seja uma novidade para ela.

    Gabarito letra C. 

    Estratégia C.

  • Eu achei difícil. Tem que ler com muita atenção, ou seja, demorar uns 5 minutos KKKKKKK aí não consegue nem terminar de resolver toda a prova.

  • a) “No entanto”, conjunção adversativa, introduz uma oposição em relação a algo que foi dito antes, ou seja, há outras partes do texto. 

    b) Não foi para apoiar doutrinas e crenças particulares. Por isso, marquei-a como errada. Aliás, como salientaram, tal informação não pode ser depreendida do texto, que não contraria a ideia de a Bíblia ser a base de apoio a doutrinas e crenças. O texto apenas afirma que essa não era sua principal função. Enfim, por estar mais errada que a B, a A é o gabarito: típico de FGV.

    c) O “antes” não se conecta à temporalidade. A produção de uma escritura sagrada consistiu NA VERDADE/NA REALIDADE em atividade contínua.

    d) O substantivo “processo” remete a algo duradouro, repetitivo, composto de etapas. Por isso, foi empregado como elemento coesivo para retomar “atividade contínua”: a escritura da bíblia. 

    e) Se a pessoa será “introduzida” em algo, infere-se que lhe seja uma novidade.

    Avisem-me qualquer erro.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX


ID
2947294
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

“Hoje, em todo o mundo, cerca de 550 milhões de pessoas estão conectadas à Internet – quase 9 milhões delas no Brasil. Quando a rede de computadores começou a popularizar-se, dez anos atrás, os apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam que os efeitos colaterais mais nefastos desse fenômeno seriam o isolamento e a alienação. Que as pessoas deixariam de relacionar-se, que se tornariam ainda mais sedentárias, que teriam o seu cotidiano moldado por uma espécie de irrealidade digital, que emburreceriam, e por aí vai”. (Veja, 03/03/2004, p. 85) 

Argumentativamente, o texto 3:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

    O tempo dos verbos auxilia resolver a questão: "...Que as pessoas deixariam de relacionar-se, que se tornariam ainda mais sedentárias, que teriam o seu cotidiano moldado por uma espécie de irrealidade digital, que emburreceriam, e por aí vai."

  • c) mostra que algumas críticas apressadas se tornam ridículas com o passar do tempo; 

    Falaram-se no AFASTAMENTO algo que para o texto não foi que aconteceu

  • " os apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam" (pressa)

  • Que são criticas apressadas, entendo! Mas alguém poderia me explicar por que são "ridículas" (?), já que a meu ver, foi o que aconteceu...

  • Rafa m o tempo verbal do texto mostra que não aconteceu:

    Que as pessoas deixariam de relacionar-se (deixariam, pode-se inferir que não deixaram)

    que se tornariam ainda mais sedentárias (se tornariam, pode-se inferir que não se tornaram) etc.

  • "mostra que algumas críticas apressadas se tornam ridículas com o passar do tempo"

    A crítica pode ter sido apressada , mas não foi ridícula.

    Muito pelo contrário! É bem real!

  • Comentário do professor. Por favor.

  • "Os apocalípticos de plantão, sempre eles.." essa parte fica clara que ele ridiculariza o argumento de quem falou mal da internet e etc. Msm que vcs n concordem com a ideia criticada, observe e extraia a intenção do autor somente, seja neutro. Assim será mais fácil de entender.
  • Eu errei essa questão, mas agora ( tarde de mais) ela me fez sentido

    No trexo "Os apocalípticos de plantão, sempre eles.." o autor ridículariza os idealistas por suas ideias e com isso entedemos que ele acha as criticas faladas em seguidas ridiculas

  • Errei pois analisei com os olhos de hoje (2019). Notem que o texto é de 2003, ou seja, naquela época nós ainda não tínhamos essa problemática toda de hoje. Aliás, mesmo que já estivéssemos enfrentando, o que conta é a opinião do autor, e não nossa.

    TENHAM EM MENTE: Interpretação de texto na FGV não é a sua interpretação ou sua visão, é você saber o que o corretor interpretou.

  • C.

    "Algumas " críticas se tornaram ridículas ,não todas! Outras se tornaram realidade infelizmente.

  • “Hoje, em todo o mundo, cerca de 550 milhões de pessoas estão conectadas à Internet – quase 9 milhões delas no Brasil.

    Então muitas pessoas estão conectada e eles já foram criticando falando mal. Foram "apressados"

    c) mostra que algumas críticas apressadas se tornam ridículas com o passar do tempo; 

    Quando a rede de computadores começou a popularizar-se, dez anos atrás, os apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam que os efeitos colaterais mais nefastos desse fenômeno seriam o isolamento e a alienação.

  • O texto é de 2004 e a Internet estava caminhando ainda. Então,aos olhos dessa época, as afirmações dadas pelo autor soam bem exageradas.

    Hoje, parece que ele não estava tão errado assim.

    GAb.: C

  • acho que não se deve confundir internet com rede social, ele se utilizou dessa distinção que não é tomada pelo leitor para formular a questão.

  • Gabarito Alternativa (C)

    a) condena indiretamente a Internet, mostrando ironicamente argumentos contra ela;

    -Não está condenando, também não encontrei nenhum termo que pudesse indicar ironia. O texto de apoio apenas traz argumentos/fatos.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b) parte de uma afirmação inicial indiscutível para, em seguida, explicitar alguns de seus termos;

    -O autor do texto não está explicando, ele traz fatos e argumentos negativos ao uso da internet.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c) mostra que algumas críticas apressadas se tornam ridículas com o passar do tempo;

    -De fato o autor do texto traz críticas, agora se elas são ou não ridículas não nos cabe deduzir. Fui por eliminação.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d) procura historicamente justificar algumas críticas contra a Internet;

    -Não traz justificativa histórica para as críticas.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    e) critica as pessoas que, usando a Internet, se afastam do convívio social.

    -Momento algum o autor do texto critica, ele apenas traz argumentos negativos ao uso da internet.

  • O Portugues da FGV não é para meninos

  • Os apocalípticos estavam certo, FGV.

  • Hoje, em 2020, vemos que os temores da década de 90, com relação à internet, eram fundados. Os argumentos do texto acima (produzido em 2004), ao tentar desfazer dos "apocalípticos de plantão", somente reforçam, sob a ótica atual, tudo aquilo que temíamos quando a internet começou a se popularizar:

    a) Vemos um grande relacionamento virtual, em detrimento de um relacionamento social real.

    b) Alienação da realidade, por meio de criação de um espaço social virtual isolacionista.

    c) Emponderamento dos medíocres, expandindo um retrocesso científico e aumentando o "negacionismo" científico.

    sim, havia gênios e Nostradamus na década de 90!

  • kkkkkk justamente, com muro, arame farpado....

  • Achei que o autor estava criticando com um lindo tom irônico embutido em cada palavra como: nefasto, apocalípticos...

  • Pessoal, também errei essa, mas concordo com o gabarito. Analise o texto no lugar do AUTOR, em 2004.

    C: O autor tenta mesmo ridicularizar (apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam).

    D: O autor não tenta justificar historicamente. O que ele faz, no máximo, é localizar historicamente quando surgiram as críticas: Quando a rede de computadores começou ... dez anos atrás.

  • E eu jurando que o autor tava sendo irônico

  • Essa banca é literalmente uma viagem
  • Meu Deus, nunca desejei tanto que o examinador da minha banca fosse o CEBRASPE

  • já respondi umas 4 questoes de provas diferentes com essa mesma questão


ID
2947297
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

“Hoje, em todo o mundo, cerca de 550 milhões de pessoas estão conectadas à Internet – quase 9 milhões delas no Brasil. Quando a rede de computadores começou a popularizar-se, dez anos atrás, os apocalípticos de plantão, sempre eles, logo alardearam que os efeitos colaterais mais nefastos desse fenômeno seriam o isolamento e a alienação. Que as pessoas deixariam de relacionar-se, que se tornariam ainda mais sedentárias, que teriam o seu cotidiano moldado por uma espécie de irrealidade digital, que emburreceriam, e por aí vai”. (Veja, 03/03/2004, p. 85) 

O texto 3 traz uma série de vocábulos e expressões que revelam uma interferência do autor em oposição crítica; o termo abaixo que marca inicialmente essa oposição é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    “apocalípticos de plantão” - Ironia.

  • Gabarito B

    O texto 3 traz uma série de vocábulos e expressões que revelam uma interferência do autor em oposição crítica; o termo abaixo que marca inicialmente essa oposição é:

    As críticas são iniciadas através do termo: Apocalípticos de Plantão.

    Essa foi a minha humilde opinião tentando compreender a questão conforme o gabarito.

    Bom estudo para todos!

  • 18/05/19 errei

    Gab B

  • O texto 3 traz uma série de vocábulos e expressões que revelam uma interferência do autor em oposição crítica; o termo abaixo que marca inicialmente essa oposição é:

  • cara... FGV é no detalhe. cada vez mais...sinistro!

  • Quando o autor fala em "apocalípticos de plantão", refere-se àqueles que vêem mal em tudo, para quem qualquer coisa é o fim do mundo, que de tudo faz um auê e uma situação para criticar. Essa foi a primeira expressão utilizada no texto que, de cara, já expressa a opinião do autor: considera exagero o que se divulga sobre os malefícios da internet..

  • CARALHO DE BANCA !!!

     

    As letras C e D são a mesma coisa 

     

     

  • Errei! Tá puxado

  • que marca INICIALMENTE essa oposição!

    Galera, tem que ler o enunciado. São muitos os termos no texto que revelam interferência do autor em oposição crítica, mas o enunciado pede o PRIMEIRO termo.

  • Texto de 2004, mas tão atual!

  • Errei por falta de interpretar a questão:

    1o série de vocábulos= significa que tem mais de um.

    2o marca inicialmente =quer o primeiro.

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • Parece que os  "apocalípticos de plantão" não erraram, e sim a Veja .

  • Pois estavam certos


ID
2947300
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4


Na página inicial de uma prova, entre as instruções gerais, estava escrito:

“Será eliminado sumariamente do processo seletivo e as suas provas não serão levadas em consideração, o candidato que:

i) der ou receber auxílio para a execução de qualquer prova;

ii) utilizar-se de qualquer material não autorizado;

iii) desrespeitar qualquer prescrição relativa à execução das provas;

iu) escrever o nome ou introduzir marcas identificadoras noutro lugar que não o indicado para esse fim;

u) cometer um ato grave de indisciplina”. 

Uma outra forma, mais conveniente, de redigirem-se as duas primeiras linhas do texto 4 é:

Alternativas
Comentários
  • D de Dado.

    Na minha humilde opinião, o erro foi pluralizar "as provas" de um único sujeito (o candidato).

    Vou deixar para uma analise mais aprofundada dos colegas.

    Forte abraço a todos!

  • "Uma outra forma, mais conveniente, de redigirem-se as duas primeiras linhas do texto 4 é:"

    Gabarito: D (Será eliminado sumariamente do processo seletivo o candidato que:)

    Linha 1: “Será eliminado sumariamente do processo seletivo e as suas provas não serão levadas em consideração, o candidato que:

    Linha 2) i) der ou receber auxílio para a execução de qualquer prova;"

    Atenção! A questão envolveu a concisão.

    Ser conciso é transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras, que faz desaparecer os excessos linguísticos que nada lhe acrescentam.

  • Discordo do gabarito.

    Omitir uma informação importante do texto jamais será conveniente. No mais, não há resposta correta pois as outras alternativas possuem erro gramatical.

  • Fiquei entre 'A' e 'D'. Errei, mas concordo que a 'D' trabalha a concisão.

  • Questão idiota..como estudar isso?

  • Discordo do gabarito... uma concisão não pode conter uma omissão

  • Concordo com o gabarito pela lógica.

    Se o candidato será eliminado, logo, sua prova não será considerada.

    Não torna incorreta a alternativa o fato da omissão de que a prova do candidato não será considerada, já que, se o candidato for eliminado do concurso, a prova dele, consequentemente, não será corrigida.

    Gabarito, de fato, LETRA D.

  • Dimas, é questão de lógica. Se o candidato será eliminado sumariamente do processo, suas provas não serão levadas em consideração.

  • alguém poderia explicar o erro da alternativa A??

  • Ao meu ver a letra A ta errada porque quando ele inverteu a ordem das frases " o candidato " passou a ser sujeito da segunda oração e está sendo separado da oração pela virgula, ja na escrita do texto o sujeito da segunda frase é " suas provas "

    Eu posso estar equivocado, as vezes chegamos na resposta certa pelas justificativas erradas, sugiro indicar pra correção 

  • Gente, leiam o comando da questão.

    "...de forma mais conveniente..." , ou seja, de forma mais simples.

  • elimina a redundância

  • Usei a lógica nessa questão!

    Se o candidato foi eliminado, claro que ele não terá sua prova considerada.

    Deus nos abençõe!!!

  • Na minha opinião foi:

    a,c,e 
    separam o sujeito do verbo.


    repete a palavra candidato.

    sobra a d. E como o colega Grinco Cavaco mencionou a d usou de concisão.

  • ???????

  • Já vi várias questões dessas da FGV.

    Sempre que ela fala : uma outra forma, mais conveniente, de redigirem-se ...

    o comando da questão refere-se à concisão, ou seja, enxugar o texto o máximo possível sem perda semântica.

  • Será eliminado sumariamente do processo seletivo e as suas provas não serão levadas em consideração, o candidato que".

    Comando: Uma outra forma, mais conveniente, de redigirem-se as duas primeiras linhas do texto 4 é:

    -> se a pessoa será eliminada SUMARIAMENTE, ou seja, na hora, será levada em consideração a prova dela para alguma coisa? Não. Não importa se ela fez A ou B, ela vai ser eliminada. Se não importa absolutamente nada, significa que a prova não vai ser analisada. Ela não será analisada por qual motivo? Porque foi eliminada de forma SUMÁRIA.

    -> a opção certa só retirou o que era óbvio e desnecessário. Logo, é realmente a melhor opção, por quê? O candidato continua sendo eliminado? Sim. A prova dele continua não sendo levada em consideração? Sim.

  • A opção D é a única correta. Ela traz o princípio da concisão, ou seja, trazer o máximo de informação, usando o mínimo de palavras. De fato, se o candidato será eliminado do processo seletivo, por ÓBVIO, logicamente, suas provas não serão consideradas, sendo despiciendo, redundante, mencionar isso.

    As letras A, B, C e E contém errros gramaticais e de concisão.

    A =a vírgula está colocada de forma erronêa, separando o sujeito (o candidato) do verbo (será sumariamente eliminado).  

    B =o sujeito (o candidato) está posto duas vezes, uma no início da oração e outra, de forma incorreta, no fim da oração, de forma confusa.

    C = a construção gramatical está correta, porém, peca pela redundância de informação (as provas não serão levadas em consideração). Ou seja, está correta, porém, a letra D é mais correta.

    E =vírgula errada, separa o sujeito do verbo.

  • @mvb analista, obrigado pelas suas justificativas... Foi de suma importância para minha compreensão !!!

  • Galera, a prova é baseada em um edital, o qual é a lei do concurso. Nessa perspectiva, recomendo a leitura da LC 95/1998, pois ela recomenda como uma lei deve ser elaborada, sempre trazendo um conteúdo mais claro e mais conciso possível.

    Conhecimento da legislação ajudando em português.

    GAB D

    Bons Estudos

  • CREIO QUE O QUE FAZ A ALTERNATIVA "A" ESTAR ERRADA É A INVERSÃO DE UMA ORAÇÃO COORDENADA COM CONJUNÇÃO ADITIVA "E"

  • roleta russa

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • repetida de novo , kkkkk.

  • repetida de novo , kkkkk.

  • É óbvio que a eliminação do candidato faz com que a prova não seja levada em consideração, logo, é redundância.

  • A dica da correta foi dada na letra C, já que o trecho que está entre parênteses se mostra dispensável para compreender o sentido da informação. Sendo assim, torna-se mais conveniente simplificar a informação com a retirada desse trecho.

  • Aí eu te pergunto:

    Mais conveniente pra quem?

  • Foi a primeira opção que eu eleminei kkk (rindo de desespero)

  • Primeiramente: o que a banca quer dizer por “conveniente”? FGV sempre deixando os candidatos loucos com linguagem vaga e gabaritos questionáveis. Contudo, precisamos aprender a decifrar a banca e acertar as questões, sem briga. Veja como era fácil acertar essa.

    De plano, deveríamos eliminar A, C e E, pois trazem evidente erro de pontuação, separando o sujeito do verbo. Já a letra B repete o sujeito “candidato”, criando uma estrutura inadequada, confusa e truncada. Gabarito letra D.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-dpe-rj-portugues/


ID
2947303
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 4


Na página inicial de uma prova, entre as instruções gerais, estava escrito:

“Será eliminado sumariamente do processo seletivo e as suas provas não serão levadas em consideração, o candidato que:

i) der ou receber auxílio para a execução de qualquer prova;

ii) utilizar-se de qualquer material não autorizado;

iii) desrespeitar qualquer prescrição relativa à execução das provas;

iu) escrever o nome ou introduzir marcas identificadoras noutro lugar que não o indicado para esse fim;

u) cometer um ato grave de indisciplina”. 

No texto 4, entre as situações apontadas como causadoras da eliminação do candidato, uma apresenta caráter subjetivo, ou seja, pode depender de uma opinião, que é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    cometer um ato grave de indisciplina”.  Subjetivo, pois não disse se está apoiado em algum instrumento legal, logo o que é grave para mim pode não ser para você.

    Força, guerreiros (as)!!

  • É tão bom ver argumentos inteligentes e coerentes. Fico brava quando respondo uma questão e nos comentários tem apenas o gabarito é tal.

  • o que seria " marcas identificadoras"? Tem algo mais subjetivo que isso? 

  • Concordo com o Elan, um ato grave de indisciplina tem que estar listado em algum lugar, não pode ser por interpretação do examinador. Agora, escrever o nome, a pessoa fazer marcas neste, isto sim é interpretação, vai do critério de quem está lendo.

  • Elan,

    interpretei a alternativa "marcas identificadoras" como sendo qualquer marca, desde um ponto na quina da folha, como uma mancha extensa, logo não há subjetividade, qualquer marcação é eliminatória.

    Marquei "ato de grave indisciplina" por ser de fato bem subjetivo, por exemplo: um candidato que no decorrer da prova venha a expelir flatulência ruidosa de cheiro fétido, tenho certeza que ninguém saberia o que fazer.

    Mas essa é a minha opinião, bons estudos!

  • Concordo com @lucasgil,

    "Escrever o nome ou introduzir marcas identificadoras noutro lugar que não o indicado para esse fim" é ato concreto, qualquer marca fora do lugar indicado para a finalidade será eliminatória.

    Os itens i, ii e iii seguem o mesmo raciocínio.

    Contudo, ao afirmar "cometer um ato grave de indisciplina”, não foi indicado - de forma concreta - quais são os atos que serão considerados atos de grave indisciplina, dando margem à liberdade de decisão diante de cada caso, ou seja, apresenta caráter subjetivo.

  • Pra mim, tem duas respostas corretas. O que seria um ato grave de indisciplina? O que seria uma marca identificadora? Isso é muito subjetivo

  • Regina....

    Marca identificadora pode ser qualquer coisa, por isso há um local ESPECÍFICO para você escrever seu nome.

    Justamente por poder ser qualquer coisa, é que não pode-se escrever em outro lugar que não seja o próprio para tal.

  • Impressionante  o grau  de subjetividade  das questões  da  banca  em análise! Há  margens para n interpretações. 

  • Gabarito: E

    Questão de direito - tem que haver prova, neste caso testemunhal.

    Nos demais casos a ação praticada já produz a prova.

    "cometer um ato grave de indisciplina”

  • Ato grave de indisciplina é algo subjetivo?

  • Interpretar o que seja ato gravr

  • fui nesse raciocínio aqui , o que pode ser grave pra mim não necessariamente será pra vc , dando margem pro subjetividade.

  • Não entendi, Ato grave é ato grave. então quer dizer que posso cuspir na cara de uns dos examinadores de prova que é subjetivo? Ato grave para mim não há discussão é grave e pronto. Eu ficaria com a letra A

  • eu errei a quetão , porém não tenho certeza também ,que o artigo indefinido UM trás subjitividade , enquanto o artigo definidos e a ideia objetivo , caso eu esteja errado ,por favor ajude-me por gentileza.


ID
2947306
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5


A Prefeitura de Salvador faz divulgação de seu Festival da Virada em conhecidas revistas. O texto da publicidade diz o seguinte:

Festa que vira atração de 460 mil turistas,

Que vira 98% de ocupação hoteleira,

Que vira milhares de empregos,

Que vira 500 milhões de reais na economia.

Que virada!

Obrigado, Salvador! 

A estruturação do texto 5 só NÃO compreende:

Alternativas
Comentários
  •  e) atribuição de voz à população de Salvador.

    O texto possui a voz do Governo.

     

  • a) Correta. Há paralelismo sintático entre as frases. Perceba que começam sempre com pronome relativo e mantém essa estrutura até seu final.

    b) Correta. Usa a palavra vira/virada com sentidos distintos.

    c) Correta. O que mais é feito no texto: a quantificação dos benefícios do festival.

    d) Correta. O termo virada pode se referir à festa da virada ou a virada econômica/social da festa.

    e) GABARITO. A voz é atribuída ao Governo do Estado.

  • É Atribuída a voz a prefeitura de Salvador.

  • Sou baiano e moro em salvador, por isso conto essa "piada" não depreciativa com autonomia!!!

    se fosse na voz do povo soteropolitano seria:

    A festa deu um monte de gringos

    os hotéis entupidos de gente

    rolou vários de trampo

    pivete!!! muita grana

    barril ein

    vlw salvador!!!

    Assim seria a voz da massa de Salvador, e não com "meu rei", "mainha", "painho" e outras bobagens que tanto se propaga na mídia.

    Gabarito: E

  • Jadson Machado - a festa deu gringo pa porra

  • O texto possui a voz da Prefeitura.

  • f) apenas, atribuição de voz à população de Salvador; ambiguidade de quem fala, pode muito bem ser um turista ou até morador.

    e a letra E) está correta, pois não é apenas a prefeitura, pode-se ler exatamente como descrevi na suposta "letra f)"

    Passível de anulação.

  • Atribuir voz à população seria colocar a fala de alguém, uma opinião, alguma indicação de alguém falando, o que não aconteceu. Lendo com atenção o texto, observamos o paralelismo sintático na repetição de "que vira". A "brincadeira" com as palavras vira/virada deu significação ao texto enquanto qualificou o festival.

    Gabarito: E 


ID
2947309
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 5


A Prefeitura de Salvador faz divulgação de seu Festival da Virada em conhecidas revistas. O texto da publicidade diz o seguinte:

Festa que vira atração de 460 mil turistas,

Que vira 98% de ocupação hoteleira,

Que vira milhares de empregos,

Que vira 500 milhões de reais na economia.

Que virada!

Obrigado, Salvador! 

Os benefícios citados no texto publicitário (texto 5) se inserem nos espaços:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Econômico --- Que vira 500 milhões de reais na economia.

    Social --- aumento de empregos --- Que vira milhares de empregos.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Forrrrrrçaaa!

  • GABARITO: LETRA A.

    Econômico e social.

  • Econômico: 500 milhões de reais na economia Social: aumento de empregos

ID
2947318
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na divulgação do livro “Os Meninos da Caverna”, aparece o seguinte texto:

Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate espetacular, mergulhando na origem dos Javalis Selvagens [nome do time de futebol] e visitando o contexto político, social e religioso do país. Traz, ainda, os cenários do Sudeste Asiático e destrincha por que o time se tornou um dos símbolos de solidariedade mundial, em uma história capaz de desviar as atenções de uma Copa do Mundo”.

Entre as qualidades apontadas no texto acima, só NÃO aparece citado o seguinte valor:

Alternativas
Comentários
  • >>>Atenção ao comando  NÃO aparece citado o seguinte valor:<<<

    a) aspectos históricos;

    A Copa do Mundo possui aspectos históricos

     

    b) descrições paisagísticas;

    Os cenários do Sudeste Asiático

     

     c) interpretação de alguns fatos;

    Os Meninos da Caverna

    [...]O time se tornou um dos símbolos de solidariedade mundial[...]

     

    e) narrativa de ação.

    “Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate espetacular, mergulhando na origem dos Javalis Selvagens

     

     

    Letra D

  • Oxe! Mas o divulgador intervem em que parte do texto? Não consegui captar como se deu essa intervenção. =/

  • Alguém me mostra, por favor, onde ele DESCREVEU algo. Sério. Ele CITOU apenas "Sudeste Asiático". Não vi ele descrever NADA. aqui. E, por fim, ele, ao final do texto, diz: "...capaz de desviar as atenções de uma Copa do Mundo”." Se isso não é intervir...

  • Também achei que a FGV mais uma vez forçou a barra, MAS...

    Vini Barros e demais colegas, quando as questões da FGV trouxerem alternativas muito próximas, que nos deixam em dúvida, precisamos voltar ao enunciado, ler e reler... alguma pista ele está dando para identificarmos a alternativa correta ou eliminar algumas outras.

    Quanto à letra B, o Vini Barros disse "ele apenas citou sudeste asiático", e sim, você tem razão. Mas olhe bem, o enunciado fala "não aparece CITADO o seguinte VALOR".

    Podemos entender como citação de uma ideia, algo que nos traz um valor, e "cenários" de uma região nos remete justamente à observação de uma paisagem

    Vamos fazendo mais e mais questões que podemos observar as sutilezas dessa bagaça

  • Qualidade que NÃO aparece citada

    a) aspectos históricos;

    Aparece em "mergulhando na ORIGEM dos Javalis Selvagens..."

     

    b) descrições paisagísticas;

    Aparece em "os cenários do Sudeste Asiático..."

     

     c) interpretação de alguns fatos;

    Aparece em "Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate espetacular.... O time se tornou um dos símbolos de solidariedade mundial..."

    d) ausência de intervenção do DIVULGADOR

    O texto que o divulgador escreveu para a divulgação do livro é DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO o que necessariamente coloca-o como opinador dos fatos, portanto ele (sua opinião) está PRESENTE no texto e não ausente como disse a assertiva.

    RESPOSTA: D

     

    e) narrativa de ação.

    Aparece em diversos verbos de AÇÃO observados na narrativa: VAI, TRAZ, DESVIAR, MERGULHANDO, VISITANDO...

     

     

  • Thaissa, acredito que esse trecho contenha marcas de opinião do divulgador:

    Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate ESPETACULAR"

  • O comando da questão diz" não aparece citado", mas não diz que não existe. Quando o autor diz " capaz de desviar as atenções de uma Copa do Mundo”, ele está sim dando sua opinião sobre o que é mais importante.

  • O trecho: "Javali Selvagens [ nome do time de futebol]", demonstra claramente intervenção do autor no texto.

  • Usando trechos do texto, respondemos à qustão:

    a)aspectos históricos:

     

     

    "mergulhando na origem dos Javalis Selvagens [nome do time de futebol]"

     

     

    b)descrições paisagísticas:

     

     

    'Traz, ainda, os cenários do Sudeste Asiático..."

     

     

    c)interpretação de alguns fatos:

     

    "e visitando o contexto político, social e religioso do país"

     

    "destrincha por que o time se tornou um dos símbolos de solidariedade mundial, em uma história capaz de desviar as atenções de uma Copa do Mundo”.

     

     

    d) do divulgador:

     

     

    "Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate espetacular..."

     

     

    e)narrativa de ação: o RESGATE dos meninos do time de futebol é, obviamente, uma historia de ação ou que contém ação.

  • Só quem consegue responder essas questões com convicção é quem as elaborou, nem os demais elaboradores da FGV são capazes

  • Mais uma questão forçada de barra

  • Desculpa a galera que ta justificando o Gabarito e não discordo dele. Mas eu tentei por muito tempo construir uma paisagem a partir das "descrições" do texto, e pasmem! Não consegui. A FGV, mais uma vez, forçou gabarito.

  • Acredito que esse trecho contenha marcas de opinião do divulgador:

    Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate espetacular [...]

  • Descrição cita características. Algo que não ocorre no texto com relação a paisagens.

  • Tentando justificar o injustificável

  • Gab. D

    A questão afirma que: "não há ausência de intervenção do divulgador", ou seja, é a mesma coisa que dizer "o divulgador praticou alguma intervenção". O que é verdade, de fato.

    Dessa forma, entre as qualidades apontadas no texto acima, só NÃO aparece a "isenção" do divulgador, já que ele interviu.

    Os Meninos da Caverna vai muito além do resgate espetacular, mergulhando na origem dos Javalis Selvagens [nome do time de futebol] e visitando o contexto político, social e religioso do país. Traz, ainda, os cenários do Sudeste Asiático e destrincha por que o time se tornou um dos símbolos de solidariedade mundial, em uma história capaz de desviar as atenções de uma Copa do Mundo”.

    Percebe-se, portanto, que os grifos fazem referência à intervenção do divulgador e, ao contrário do que a questão afirma, não há ausência de opinião por parte do escritor.


ID
2947333
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 6


Um texto de divulgação de um novo romance diz o seguinte:

“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. Essa dolorosa ausência imperceptível é a brecha para dar vazão à sua revolta com o mundo contemporâneo e começar uma nova vida. Entre seus planos: executar criminosos intocados pela Justiça e escrever um best-seller. Mas uma paixão verdadeira e arrebatadora coloca tudo em xeque”.

(Época, 14/01/2019, p. 37)

A opção abaixo que mostra uma substituição semântica corretamente realizada, a partir de segmentos do texto 6, é:

Alternativas
Comentários
  •  Entre seus planos: executar criminosos intocados pela Justiça e escrever um best-seller.

    e) “criminosos intocados” / criminosos não punidos. 

    Pessoas que não são punidas. Aquelas que podem fazer qualquer coisa de ruim que não vai dar em nada para elas!

  • Sobre a letra B:

    Imperceptível >>> que mal dá para se perceber; ínfimo, diminuto; de pouca importância, insignificante.

    Desapercebido >>> Não prevenido; sem cautela: estava desapercebido e perdeu a carteira. Que não se pode sentir, observar nem perceber; despercebido

    "Tudo posso Naquele q me fortalece"

  • ''Intocados pela justiça''...para mim isso é dizer ''criminosos presos pela justiça''!

  • Gaba: E

    ex:

    Intocado: Nunca tocado; que não se conseguiu tocar, que não se consegue pôr a mão: livro intocado.

  • RECENTE - que aconteceu recentemente; fresco.

    IMPERCEPTÍVEL - que não se pode perceber pelos sentidos; não perceptível.

    DESAPERCEBIDO - que não está preparado; sem munições, provisões; desaparelhado, desmunido.

    CONTEMPORÂNEO - que ou o que viveu ou existiu na mesma época.

    EVOLUÇÃO - ato, processo ou efeito de evoluir.

    NOVA VIDA - um recomeço.

    INTOCADOS - nunca tocados; que não se conseguiu tocar.

    NÃO PUNIDOS - não sofreram uma punição; pode ser um castigo, uma multa.

  • Gente, Muito cuidado!

    Desapercebido é diferente de despercebido, e a FGV adora cobrar isso.

    São palavras parônimas.

    Despercebido: aquilo que não é perceptível, imperceptível

    Desapercebido: desprovido

    Se na alternativa "B" estivesse escrito "despercebido" estaria correta.

  • Sem ler o texto fica mais fácil resolver a questão

  • Pessoal só me esclarece se “criminosos intocados” / criminosos não punidos, são realmente a mesma coisa porque eu pensei assim: o criminoso poderia ter sido punido mas é fugitivo

  • Apercebido é uma coisa e percebido é outra.

    des + apercebido(preparado/previnido). Desapercebido= que não está preparado, desprevenido.

    des + percebido (que pode ser notado). Despercebido= que não pode ser notado

    Apercebio = preparado, prevenido

    “Por isso, estai vós apercebidos(preparados) também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não pensais”

    A fim de, se acaso os macedônios vierem comigo, e vos acharem desapercebidos(sem preparo), não nos envergonharmos nós (para não dizermos vós) deste firme fundamento de glória

  • intocados na minha e o sujeito que estar dentro da TOCA.KKKKKKKK ERREI COM FORCA


ID
2947345
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 7

“O vôo de Santos Dumont foi fruto de uma idéia revolucionária, assim como os micro-computadores e a rêde que hoje chamamos de Internet”.

O texto 7 é um trecho de redação escolar que não obedece às modificações propostas pelo Novo Acordo Ortográfico, além de cometer outros erros ortográficos já condenados no Acordo anterior.

As palavras que mostram desobediência ao Novo Acordo são:

Alternativas
Comentários
  • c) vôo / rêde / micro-computadores;

    Voo

    https://www.dicio.com.br/voo/

     

    Rede

    https://www.dicio.com.br/rede/

     

    Microcomputadores

    https://www.dicio.com.br/pesquisa.php?q=Microcomputadores

  • Somando:

    O hífen é usado na formação de palavras por derivação prefixal. De acordo com a nova ortografia, a regra base indica que o hífen é utilizado quando o prefixo termina com a mesma letra que começa a segunda palavra ou quando a segunda palavra começa com h. micro-organismo, micro-história

    Não se usa o hífen em todas as outras situações, sendo o prefixo escrito junto à palavra já existente. Salienta-se que nas formações em que o prefixo termina em vogal e a segunda palavra começa com as consoantes r ou s, estas consoantes deverão ser duplicadas. micronutriente, micro-computadores

    2) Com o Novo Acordo Ortográfico, palavras como “vôo” ou “lêem”, terminadas com eem ou oo(s), deixam de ser acentuadas, ou sejam, não recebem mais o acento circunflexo que as acompanhavam. Exemplo: voo, leem.

    #Nãodesista!

  • Muito boa essa questão

  • A) Revolucionária - acentua pois é paroxítona terminada em ditongo.

    B) Internet - ok

    C) Voo, rede, microcomputadores. Gabarito

    D) Internet - ok

    E) Internet e revolucionária - ok

  • Gabarito: C.

    voo/rede/microcomputadores.

  • c) Voo/ rede / microcomputadores;

  • quem não observou que ele queria a errada?

  • Macro, Mega ,Mini, Micro só levam hífen quando seguidos de vogais iguais ou seguidos de H.

    Ex. microcomputador, mega-animado, minissaia, minijardim.

  • A palavra "idéia", segundo o Novo Acordo, não estaria na lista das erradas?

  • voo, leem, creem...sem acento.

  • ENUNCIADO - As palavras que mostram desobediência ao Novo Acordo Ortográfico são:

    a) rêde / revolucionária / micro-computadores; [rede - revolucionária - microcomputadores]

    b) micro-computadores / rêde / Internet; [microcomputadores - rede - internet]

    c) vôo / rêde / micro-computadores; [voo - rede - microcomputadores]

    d) rêde / Internet / vôo; [rede - internet - voo]

    e) Internet / rêde / revolucionária. [internet - rede - revolucionária]

    Gabarito: C - Todos os itens da assertiva infringem o novo acordo ortográfico.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A palavra “micro” é um elemento de composição na formação de palavras. Pela nova ortografia, somente é separado do 2º elemento por hífen nos casos em que este inicia por "o" ou "h".

    Caso o 2º elemento inicie com a consoante "s" ou "r", é necessário dobrá-la, sem usar hífen. Nos demais casos, qd o 2º elemento inicia por outras consoantes ou vogais, não há hífen.

    Exemplos com hífen:

    micro-ondas / micro-ônibus / micro-organismo / micro-organização

    Exemplos sem hífen (dobrando as consoantes "r" ou "s")

    microssaia / microssegundo / microrregião

    Demais casos, sempre sem hífen:

    microbiológico / microcomputador / microempresa / microexposição / microfissura / micronutriente / microprocessador

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Com o novo Acordo Ortográfico, foi abolido o acento circunflexo que assinalava a vogal tônica fechada das palavras paroxítonas terminadas em -oo.

    Antes da reforma ortográfica: vôo, abençôo, perdôo, magôo, enjôo,...

    Depois da reforma ortográfica: voo, abençoo, perdoo, magoo, enjoo,...

  • COMPLEMENTANDO > 

     

     

    Na nova ortografia, só haverá hífen se a segunda palavra começar com a mesma letra ou H.

     

    Ex:  micro-ondas, micro-ônibus, micro-organismo, para-atleta, semi-interno, multi-instrumentista, anti-higiênico, anti-horário...

    Diferente de: autoescola, autoestima, autoconhecimento, autoajuda, autoimagem, autoavaliação...

     

    Se a palavra seguinte começar com R ou S, terá que dobrar.

     

    Ex: autorretrato, autossuficiente, antissocial...

  • Voo não é mais acentuado. obs: Todas as palavras que dobram a vogal perderam o acento. Ex: Leem.

    Rede também perdeu o acento.

    E microcomputadores também não usa mais hífen, pois a segunda palavra não está iniciando com a mesma letra ou o h.

  • Marina, a palavra ideia não tem mais acento.

    De acordo com a norma, o acento agudo (´) deixa de ser usado nos ditongos (encontro entre duas vogais na mesma sílaba) ei e oi das palavras paroxítonas (em que a penúltima sílaba é pronunciada de forma mais forte). Assim, jiboia, paleozoico, asteroide, estreia, diarreia, entre outras, também perderam o acento.

  • Macete pra regra geral do Hífen:

    Diferentes se atraem: MicrOComputador

    Iguais se repelem: AntI-Inflamatório  

  • Gabarito: C

    voo / rede / microcomputadores

  • Faltou corrigir a palavra ideia.

    Segundo o novo acordo ortográfico, foi abolido o acento agudo nos ditongos abertos ei e oi, nas palavras paroxítonas.

    Antes do acordo (com acento):

    Depois do acordo (sem acento):

    Atenção! Nas palavras oxítonas e nos monossílabos tônicos o acento não foi abolido, permanecendo o acento agudo nos ditongos ei e oi:

    Fonte:

  • vo-o/ re-de: paroxítonas terminadas em 'o, e, a, em ens' NÃO são acentuadas;

    Ideia: ditongos abertos das palavras paroxítonas não são acentuadas.(no final das palavras o acento se manteve.Ex: constrói)

    outros exemplos: plateia, apoio,joia

  • Gabarito''C''.

    voo / rede / microcomputadores===>  Pelo Novo Acordo Ortográfico.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Gabarito: LETRA C

    Complementando:

    REGRA: Quando o segundo elemento iniciar por "H" haverá o emprego do hífem;

    EXCEÇÂO: No uso dos prefixos "DES" e "IN" quando usados com uma segunda palavra em que esta perdeu o "H" inicial .

    EX.: Desumano; desumidificar, inábil, inumano.

    Fonte: Bezerra, Rodrigo. Nova Gramática da Língua Portuguesa para Concursos. 5ª Edição.

  • A palavra rede era acentuada antes do novo acordo? Vi que falaram abaixo que sim, mas gostaria de uma segunda opinião um pouco mais fundamentada. Grato.

  • Ué, e "idéia"?

  • Rodrigo Bentes, a questão não afirma que "idéia" está grafada corretamente.

  • Como "rêde" está em todas as opções, não discuti com a banca e fui atrás: Tirei revolucionária e internet porque o novo acordo não lhes mudou a ortografia. sobrou a C. mesmo estudando aqui no QC, sem pressão de tempo, acho legal habituar-se em resolver rapidamente questões óbvias.

  • ENUNCIADO - As palavras que mostram desobediência ao Novo Acordo Ortográfico são:

    a) rêde / revolucionária / micro-computadores[rede - revolucionária - microcomputadores]

    b) micro-computadores / rêde Internet; [microcomputadores - rede - internet]

    c) vôo rêde micro-computadores[voo - rede - microcomputadores]

    d) rêde / Internet / vôo[rede - internet - voo]

    e) Internet rêde revolucionária. [internet - rede - revolucionária]

    Gabarito: C - Todos os itens da assertiva infringem o novo acordo ortográfico.

  • Micro pede o traçinho em dois casos. Um: quando for seguido de h (micro-história, micro-humano, micro-higiene). O outro: quando o o encontra outro o (micro-organismo, micro-ondas, micro-organização).

  • Eliminando internet e revolucionário, vc resolve essa questão.

  • 1) MICROCOMPUTADORES: Regra do hífen: Quando houver prefixo + radical iniciado por vogal diferente: JUNTA! Ex: autoescola, contraindicado, microesfera.

    2) VOO: Acentuam-se as palavras paroxítonas, exceto as terminadas em: -a,-e, -o (+s), em, ens

    Mesma regra de acentuação de: ideia, hifens

  • C. vôo / rêde / micro-computadores; incorreta

    voo/rede/microcomputadores

  • voo

    rede

    microcomputadores

  • Acertei mas estou preocupado. Como que "rêde" desobedece o novo acordo, se não obedece nem o acordo antigo?? Não entendi.
  • questão anulável: o vocábulo ideia também está errado!

  • Pelo novo acordo ortográfico, não são acentuados os ditongos OI e EI de palavras terminadas em A, O.

    Ex: Assembleia, Heroico, ideia.

    Mas como a FGV ñ colocou IDÉia nas alternativas...vamos na mais completa.

  • c

  • Colocam "internet", uma palavra tão conhecia em logo três itens... é óbvio que "internet" não vai estar errado.

    De cara fica logo a A e a C.

  • OS OPOSTOS SE ATRAEM

    OS IGUAIS SE SEPARAM

  • Rêde? Se já vi, não lembro kkkkkk

  • É só pensar que não se escreve mais vôo e que rêde eu nunca vi- pronto! Eis a resposta correta. Essa foi de graça!

  • Gabarito/C

    Rumo a #PMTO

  • "ideia" também não tem mais acento!

  • Banca tenta confundi observe que ela coloca a palavra rêde em todos os itens, mesmo você sabendo que a palavra rêde está escrita de forma errada você precisava lembra da regra do hífen " OS OPOSTOS SE ATRAEM "

    Além de voo, existem outras que perderam acentuação, como veem, leem etc.

  • Vogais Redobrados, se retira o acento.

    MicrOComputadores= Diferentes se atraem

    Rede

  • Gabarito: Letra C.

    Rede: não leva acento no Novo Acordo.

    Revolucionária: Acento obrigatório, podendo ser tanto: uma paroxítona terminada em ditongo crescente (-ia) ou proparoxítona (“re-vol-lu-cio-ná-ri-a”)

    Microcomputadores: Não se usa hífen no Novo Acordo, porque temos a vogal do prefixo seguida de palavra que começa com consoante (exceto H). Exs.: anticrise, macrocampo, microrregião, antissocial, semicurva, exceção: macro-história, anti-humano, etc.

    Internet: não leva acento no Novo Acordo.

    Voo: está no caso de palavras paroxítonas que não levam acento gráfico, como exemplos: enjoo, abençoo, mesa, grave, Tejo, vejo, angolano, etc.

  • voo

    rede

    microcomputadores;

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • “O vôo de Santos Dumont foi fruto de uma idéia revolucionária, assim como os micro-computadores e a rêde que hoje chamamos de Internet”.

    As palavras que mostram desobediência ao Novo Acordo são?

    LETRA C: vôo / rêde / micro-computadores; CORRETA (porém palavras em desacordo com a nova ortografia)

    VÔO: HIATO OO não são mais acentuados

    RÊDE: PAROXITONA terminada em E não são acentuadas (REGRA: acentua-se todas as paroxitonas EXCETO as terminadas em A, E, O EM(ens)

    MICRO-COMPUTADORES: Hífen 1º palavra TERMINA com VOGAL 2ºpalavra INICIA com CONSOANTE, sendo assim não possui mais hífen (COM HÍFEN diante de MESMA VOGAL/CONSOANTE, SEM HÍFEN diante de VOGAL/CONSOANTE diferente

    FONTE: A Gramatica para concursos: FERNANDO PESTANA CAP2

  • Colocou internet, ficou fácil

  • Hífen

    Usa-se para separar vogais iguais

    - Ex.: Micro-ondas; Contra-ataque

    Usa-se para separar consoantes iguais

    - Ex.: Super-romântico; Hiper-resistência

    Não usa-se p/ unir consoante com vogal

    - Ex.: Hiperativo; Interescolar

    Não usa em palavras compostas com ligação

    - Ex.: mão de obra; dia a dia

  • Já que todas as questões possem quase as mesmas palavras, vamos ver os erros e acertos em suas grafias.

    Rêde → Desobedece ao Acordo Ortográfico de 2009. Não se acentuam paroxítonas terminadas em “e”, nem mesmo a título de acento diferencial. Escreve-se “rede”.

    Vôo → Desobedece ao Acordo Ortográfico de 2009. Não mais se acentuam palavras terminadas em “eem” ou “oo(s)”. O correto seria apenas “voo”.

    Micro-computadores → Desobedece ao Acordo Ortográfico de 2009. Quando o prefixo termina com uma letra diferente da que inicia o radical da palavra, não se usa o hífen. O adequado seria “microcomputadores”.

    Revolucionária → Obedece ao Acordo Ortográfico de 2009. Acentuam-se as palavras paroxítonas terminadas em ditongo.

    Internet → Obedece ao Acordo Ortográfico de 2009, tratando-se de um estrangeirismo já incorporado ao nosso léxico. Dessa forma, temos como único gabarito a letra C, na qual todas as palavras apresentam escrita com desvios à normal gramatical. 

  • Curioso colocarem rêde em todas as alternativas.


ID
2947348
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 7

“O vôo de Santos Dumont foi fruto de uma idéia revolucionária, assim como os micro-computadores e a rêde que hoje chamamos de Internet”.

No texto 7, o segmento “ideia revolucionária” poderia ter trocado a ordem de suas palavras (revolucionária ideia) sem que isso modificasse suas classes gramaticais; a opção abaixo em que isso também ocorre é:

Alternativas
Comentários
  •  b) jovem professora;

    professora jovem ocorre um novo sentido

     

    c) imigrante trabalhador;

    trabalhador imigrante ocorre um novo sentido

     

    d) velho pescador;

    pescador velho ocore um novo sentido

     

    e) fanático marxista.

    marxista fanático ocorre um novo sentido

  • GABARITO: LETRA A

    A questão pergunta as classes gramaticais, então vamos analisar:

    a) nova(adjetivo) escultura (substantivo); escultura (substantivo) nova (adjetivo).

    b) jovem (substantivo --- uma jovem, pessoa nova) professora (adjetivo, ela é professora);

    professora (substantivo) jovem (adjetivo)

     c) imigrante (substantivo) trabalhador (imigrante que é trabalhador);

    trabalhador (substantivo, um trabalhador) imigrante (adjetivando, um trabalhador que é imigrante) ocorre um novo sentido

     d) velho (um velho) pescador (que é pescador);

    pescador (um pescador, substantivo) velho (que é velho, adjetivo) ocorre um novo sentido

     e) fanático (um fanático, substantivo) marxista (que é marxista, adjetivo).

    marxista (um marxista, substantivo) fanático (que é fanático, adjetivo) ocorre um novo sentido

    Força, guerreiros(as)!!

  • Letra A correta

    Percebam que a inversão dos termos traz uma modificação de sentido:

    jovem professora (Alguém jovem pode ser professora/ Alguém que é professora pode ser jovem)

    imigrante trabalhador (Alguém pode ser um imigrante que é trabalhador/ Alguém que é trabalhador pode ser imigrante)

    velho pescador (Alguém pode ser um Velho que é pescador/ Alguém pode ser Um pescador que é velho)

    fanático marxista (Um marxista pode ser fanático/ Um fanático pode ser marxista)

    O mesmo não ocorre agora:

    Escultura nova/ Nova escultura = (Uma escultura que é nova)

  • A questão não fala em mudança de sentido, e sim de classe gramatical. Fiquei em dúvida entre a alternativa A e a D.

  • Discordo do método de análise do Renato para responder a questão.

    Em '''nova escultura'' pode-se ter a possibildade como no exemplo: Uma nova escultura será construída (''nova'' nesse caso, tem sentido de ''outra'' - uma outra escultura)

    Já no exemplo: Essa escultura nova vai ser retirada (''nova'' é antônimo de ''velha'') então, pra mim, quando se inverte as palavras, há mudança de significado sim!

    A forma correta para se analisar essa questão é ficar atento a função sintática e não semântica!

  • Gnt, as questões desse tipo eu resolvo da seguinte forma:

    a) A escultura (subst.) é nova (adjetivo)

    A nova é escultura ( estão vendo que essa frase não faz sentido? Não dá pra atribuir, nessa frase, o termo "nova" como sujeito. Ela só faz sentido quando é adjetivo)

    b) A jovem (subst.) é professora (adj)

    A professora (subst.) é jovem (adj)

    c) O imigrante (subst.) é trabalhador (adj)

    O trabalhador (subst.) é imigrante (adj)

    d) O velho (subst.) é pescador (adj)

    O pescador (subst.) é velho (adj)

    e) O fanático (subst.) é marxista (adj)

    O marxista (subst.) é fanático (adj)

  • Lara Bruna, obrigado pelo seu comentário!!! Me esclareceu bem as coisas :D

  • REVOLUCIONARIA( ADJ) IDEIA(SUBST)

    IDEIA (SUBST) REVOLUCIONARIA( ADJ)

    AS CLASSES PERMANECEM AS MESMAS MESMO SE INVERTER A ORDEM.

  • REVOLUCIONARIA( ADJ) IDEIA(SUBST)

    IDEIA (SUBST) REVOLUCIONARIA( ADJ)

    AS CLASSES PERMANECEM AS MESMAS MESMO SE INVERTER A ORDEM.

  • REVOLUCIONARIA( ADJ) IDEIA(SUBST)

    IDEIA (SUBST) REVOLUCIONARIA( ADJ)

    AS CLASSES PERMANECEM AS MESMAS MESMO SE INVERTER A ORDEM.

  • REVOLUCIONARIA( ADJ) IDEIA(SUBST)

    IDEIA (SUBST) REVOLUCIONARIA( ADJ)

    AS CLASSES PERMANECEM AS MESMAS MESMO SE INVERTER A ORDEM.

  • GABARITO: A

    A questão pede para assinalar a alternativa que, quando mudarmos a ordem das palavras, a ideia e o sentido CONTINUA O MESMO!

    Logo as alternativas erradas serão aquelas que quando mudarmos a ordem das palavras → o sentido vai MUDAR!!!

    a) nova(adjetivo) escultura (substantivo); escultura (substantivo) nova (adjetivo) – MESMA IDEIA/ NÃO MODIFICOU O SENTIDO!

    b) jovem professora: (no sentido de nova nessa profissão)

    professora jovem (sentido de professora é nova em relação à idade → a mudança na ordem das palavras MUDOU O SENTIDO!!!)

     c) imigrante (substantivo) trabalhador (imigrante que é trabalhador);

    trabalhador (substantivo, um trabalhador) imigrante (ideia de trabalhador que é imigrante) → MUDOU O SENTIDO!

     d) velho pescador (pescador ANTIGO nessa profissão)

    pescador velho → em relação à idade → MUDOU O SENTIDO!

     e) fanático marxista (o fanático é marxista, ou seja, nesse caso, marxista é o adjetivo!)

    marxista fanático → agora o marxista que é fanático (é tão marxista que é fanático!!) → MUDOU O SENTIDO!

    Me sigam nas redes sociais: @profgislaynitelles

    Sou professora de Matemática/ Raciocínio Lógico, porém amo Português também, então sempre posto dicas e materiais de concursos!!

  • O gabarito está equivocado, pois "nova escultura" pode trazer ideia de outra escultura, por exemplo:

    "Tenho uma nova escultura em minha sala de estar" - sentido de soma

    Já em:

    "Tenho uma escultura nova em minha sala de estar" - sentido de estado de conservação.

  • Lara Bruna arrasou!!!! :D obg

  • Observa-se que nova seria sempre adjetivo e escultura sempre substantivo. É o que pede a questão, que não se troque a classe gramatical. em todos os outros exemplos trocada a ordem, o adjetivo se torna substantivo e vice-versa. Na opção A, troca a ordem, nova continua adjetivo ainda que se pense escultura como novinha em folha ou como novidade.

  • Sensacional, Lara Bruna!

  • Na verdade o uso de artigo pode confundir. É sim possível atribuir valor de substantivo a um adjetivo. Pense na frase:

    Eram 3 personagens: a nova, a velha e a morta.

    nova, velha e morta são substantivos.

    "A nova é professora". (sim, poderia ser um substantivo dentro de um contexto que deixasse isso implícito). Pensando na frase acima: a nova é professora, a velha é escritora e a morta é morta.

    A questão deve ser respondida sem uso de artigos para evitar confusão. Basta lembrar que adjetivo caracteriza, qualifica um substantivo.

    Escultura nova (não se trata de uma escultura qualquer, mas de uma escultura nova)

    Nova escultura (permanece o mesmo entendimento a despeito da posíção do adjetivo. Não posso dizer: não se trata de uma nova qualquer, mas de uma nova escultura - escultura não qualifica nova)

    O mesmo não vale nos demais casos. Ex: fanático marxista (não se trata de um fanático qualquer, mas de um fanático marxista - MARXISTA qualifica fanático)

    Marxista fanático (não se trata de um marxista qualquer, mas de um marxista fanático - fanático qualifica marxista)

  • A. nova escultura; correta

    não modifica suas classes gramaticais

    nova = adjetivo

    escultura = substantivo

  • DISCORDO!

    Pra mim essa a alternativa A é idem a D, veja o porquê:

    Velho Pescador = Pescador que já pesca há muito tempo.

    Pescador Velho = Pode ser um idoso que começou a pescar ontem.

    ---

    Escultura Nova = Escultura recém feita pelo artista, recém fabricada.

    Nova escultura = A galeria de arte obteve mais uma escultura para seu acervo.

  • Ricardo,

    A alternativa D não é o mesmo caso da A

    A questão pede a troca da ordem das palavras sem que se modifique as classes gramaticais delas – substantivo e adjetivo

    Um velho (subst.) pode ser pescador (adj)

    Um pescador (subst.) pode ser velho (adj)

    Ou seja na D ocorre a modificação das classes

    No exemplo que você deu, isso não ocorre

    Uma escultura (subst.) pode ser nova (adj)

    Uma nova (subst.) pode ser escultura (adj) ?? – Aqui a frase fica sem sentido se fizermos a modificação das classes.

    Portanto, a única alternativa em que é possível realizar a troca sem modificar as classes é a A mesmo

  • Macete

    É só você colocar um verbo de ligação

    A escultura é nova - Correto

    A nova é escultura - Veja que fica nada a ver

  • a Lara Bruna está corretíssima! não me atentei a esse bizu dela!

  • A prof. ISABEL VEGA dá um show de explicação! 

  • Formação de palavras por derivação imprópria

    É um tipo de derivação que acontece pela mudança de classe gramatical da palavra, ou seja, a formação de uma nova palavra é obtida pela mudança da função gramatical (substantivo, adjetivo, verbo, advérbio, etc.) na frase.

  • Ricardo Rocha, vc tá cometendo o erro de querer acertar a questão pelo sentido q a inversão geraria, mas não é isso q a questão pediu; pediu p indicar a opção onde, invertendo a posição, não mudaria a classe gramatical; em velho pescador, temos velho substantivo e pescador adjetivo, pois é um velhote q pesca, se invertermos, teremos um pescador substantivo q é velho, adjetivo, q não necessariamente será um cara de idade, pode ser um pescador das antigas, um q pesca há muito tempo; realmente a única opção é a A pq uma escultura nova, mesmo sendo uma nova escultura, os 2 termos continuarão a ser substantivo e adjetivo e veja, isso confirma q não deve ser resolvida pelo sentido pq uma nova escultura não quer dizer q é uma escultura nova; o artista trouxe uma nova escultura p a galeria, uma escultura q nunca foi apresentada na galeria, mas se o artista trouxe uma escultura nova é pq ele trouxe uma escultura inédita, feita há pouco, recém-feita pq é nova; mas mesmo mudando o sentido, as classes continuam as mesmas; em outras questões a FGV aborda exatamente o q vc falou, mas não foi esse o caso.

  • É tão bom está entre os 45%...

  • A banca nao esta cobrando SENTIDO/SEMANTICA! Está cobrando CLASSE GRAMATICAL, se a palavra deixa de ser SUBSTANTIVO e passa a ser adjetivo.

    Vá direto ao comentario do Giovambattista Perillo, ele explica exatamente a confusão.

     

  • CUIDADO COM ESSE TIPO DE QUESTÃO!!

    >O enunciado pede para que não ocorra troca de classe gramatical!!!

    Assim, a única alternativa que trocando as palavras de posição não ocorre mudança de classe gramatical é a A.

    NOVA(adj.) ESCULTURA(sub.)

    ESCULTURA(sub.) NOVA(adj.)

  • Gabarito: A

    A questão pede as palavras que nao mudem de CLASSE quando ocorre a TROCA.

    Nova (adjetivo) escultura (substantivo)

    Escultura (substantivo) nova (adjetivo)

    A questão não pergunta se ocorreu mudança no significado/afins, mas apenas da CLASSE. Logo, vamos ficar atentos ao enunciado da questão, galera!

  • Assertiva A

    nova escultura;

  • Isabel Vega da um show!

  • Passei um tempão pensado antes de marcar.

    Resposta LETRA A

  • pelo menos essa eu acertei . :(

  • Professora Isabel excelente!!!

    Nova sempre vai ser adjetivo.

    GAB: A

  • Alternativa A: Correta. Mesmo fazendo a inversão, a palavra nova continua caracterizando o substantivo escultura.

    Alternativa B: Errada. Em "Jovem (subst.) professora (adj.)" significa uma pessoa jovem que é professora. "Professora (subst.) jovem (adj.)" significa uma mulher nova. 

    Alternativa C: Errada. Em "Imigrante (subst.) trabalhador (adj.)" significa uma pessoa imigrante que é trabalhador. Trabalhador (subst.) imigrante (adj.) significa que determinado trabalhador é um imigrante.

    Alternativa D: Errada. Velho (subst.) pescador (adj.) significa um velho qualquer que é pescador. Pescador (subst.) velho (adj.) significa um pescador que envelheceu.

    Alternativa E: Errada. Fanático (subst.) marxista (adj.) significa uma pessoa fanática que é marxista. Marxista (subst.) fanático (adj.) significa um marxista que é fanático.

    Prof. Leandro Campagnaro de Araújo

  • e eu achando q estava indo bem resolvendo questoes CESPE

  • é só voce ler:

    A escultura é nova. / A nova é escultura?

    Com as outras frases dá pra fazer a inversão sem a frase ficar estranha!

    GAB:A)

  • Tenta colocar o artigo na frente a que não der é que a classe não pode ser modificada


ID
2947351
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A manchete principal do Jornal do Brasil de 18/09/2018 mostrava o seguinte:

INSS só aliviará contas se incluir juízes e deputados


Uma outra maneira de reescrever essa frase, mantendo o seu sentido original, é:

Alternativas
Comentários
  • INSS só aliviará contas se incluir juízes e deputados

    Há uma ocorrância de uma condição. As contas de incluir só serão aliviadas se tiver também as de juízes e deputados

     

    a) Só INSS aliviará contas de incluir juízes e deputados;

    Aqui só haverá contas de incluir juízes e deputados e de mais ninguém

     

    b) INSS aliviará só contas de incluir juízes e deputados;

    Aqui só haverá contas de incluir juízes e deputados e de mais ninguém

     

     d)  INSS aliviará contas se incluir só juízes e deputados;

    Aqui só haverá contas de incluir juízes e deputados e de mais ninguém

     

    e) INSS aliviará contas se incluir juízes e só deputados.

    Aqui só haverá contas de incluir juízes e deputados apenas

     

     

    Letra C

  • Esclarecedor seu comentário Rodrigo G. Marcelo, eu olhando assim não consegui identificar a diferença da C e da D.

  • Jhonata SrSz há uma diferença grande entre C e D. São contrárias inclusive. C afirma que além de todos que já estão deve-se incluir juízes e deputados. D afirma que terá juízes e deputados e mais ninguém.

  • tem que verificar o SÓ e SE

    mudando a ordem mudará o sentido.

  • A manchete principal do Jornal do Brasil de 18/09/2018 mostrava o seguinte:

    INSS só (somente) aliviará contas se (condição) incluir juízes e deputados.

    Traduzindo: só conseguirá aliviar algo se incluir juízes e deputados. Se não incluir, não vai aliviar.

    a) da a entender que só o INSS conseguiria aliviar as contas. A frase não considera se outras autarquias conseguirão ou não aliviar algo. Apenas diz que para o INSS conseguir aliviar, tem que fazer tal coisa.

    b) aqui, dá a ideia de que o INSS só aliviaria contas, quando, na verdade, a manchete diz que o INSS aliviará contas (essa é a certeza que o autor tem), mas pode ser que alivie outra coisa também... A opção restringe ao usar o só ligado ao substantivo contas, quando, na manchete o só ligar toda a situação "incluir juízes e deputados".

    d) e) a machete trabalha com a inclusão das duas coisas: juízes e deputados. Essas opções restringem a somente juízes ou somente deputados.

  • Raras são as questões da FGV com tamanho percentual de acerto no Qc, isto é, sem muita dificuldade como essa.

  • FGV aliviou a minha conta agora, eim!

    Bons estudos!

  • Oi, gente!

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    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • Uma questão dessas é fácil por aqui, no conforto de casa, mas imagino numa prova de 100 questões, o cara com a mente cansada já. Acerto aqui, mas fico sempre atento!


ID
2947357
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Aviso nº 45/SCT-PR

Brasília, 27 de fevereiro de 1991.

A Sua Excelência o Senhor

Fabrício Miranda

Ministro do Meio Ambiente

Assunto: Seminário sobre economia de energia

Esse é o início de um texto representativo da redação oficial. Sobre os componentes acima indicados, a única informação INCORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    PR identifica o estado do destinatário;

    PR identifica o estado do remetente.

  • Letra (D) Errado. PR identifica o local do remetente que expede a comunicação

  • Conforme minhas verificações, o erro não foi do site. Foi a Banca que errou. Vejam:

    Questão: Q983937

    G: A

    Técnico Superior Jurídico - Tipo 1 Questão 30 (Único Cargo Relacionado à Questão)

    Prova [pág 8 – 1ª Coluna]

    https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/61545/fgv-2019-dpe-rj-tecnico-superior-juridico-prova.pdf?_ga=2.123830218.1795594671.1557710097-1441024272.1557710097

    Gabarito Definitivo [pág 18]

    https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_gabarito/61545/fgv-2019-dpe-rj-tecnico-superior-juridico-gabarito.pdf?_ga=2.123830218.1795594671.1557710097-1441024272.1557710097

    Questão: Q982450

    G: D

    Técnico Superior Especialiazdo - Administração de Empresas (Um dos Cargos Relacionados) - Tipo 1 Questão 30

    Prova [pág 8 – 1ª Coluna]

    https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/61551/fgv-2019-dpe-rj-tecnico-superior-especializado-administracao-de-empresas-prova.pdf?_ga=2.182026215.1795594671.1557710097-1441024272.1557710097

    Gabarito Definitivo [pág 5]

    https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_gabarito/61551/fgv-2019-dpe-rj-tecnico-superior-especializado-administracao-de-empresas-gabarito.pdf?_ga=2.85701337.1795594671.1557710097-1441024272.1557710097

    Fonte (informações a seguir):

    _ _Professor da Degrau Cultural

    _ _Manual de Redação Oficial do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro [Base para a Resolução da Prova] (http://www.rsirius.uerj.br/pdfs/modelos_documentos/manual_redacao_oficialrj.pdf )

    A - ERRADA

    _Fonte: pág 9 (Sumário – Espécies Documentais)

    _Dica: digite a palavra “aviso” no campo de busca (Ctrl+F)]

    Não existe Aviso na Redação Oficial do Estado do Rio de Janeiro. O que Existe é o Ofício e a Correspondência Interna (equivalente ao memorando).

    D - ERRADA

    Tipos mais Próximos (Não há padrão Ofício)

    Correspondência Interna [pág 40 – 7.2 – Partes Componentes] (sem informações sobre Estado)

    Ofício [pag 60 – 16.2 – Partes Componentes]

    “Título abreviado "Of.", acompanhado da sigla do órgão expedidor, sua unidade administrativa, numeração e ano, à esquerda”

  • Complementando, somente a critério de curiosidade, não existe mais aviso nem memorando no Manual de Redação da Presidência da República - Para mais informações

    Fonte: http://www4.planalto.gov.br/centrodeestudos/assuntos/manual-de-redacao-da-presidencia-da-republica/manual-de-redacao.pdf [Pag 27 O padrão ofício]

  • Segundo as regras da Redação Oficial, a sigla identificadora do estado, presente no tipo do expediente (45/SCT-PR), refere-se ao local de emissão do ato, não o do destinatário. Ademais, “Aviso” nominaliza a espécie de expediente que se trata, de forma que a letra A está correta.


ID
2947360
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A Defensoria Pública é instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe o exercício da assistência jurídica integral e gratuita custeada ou fornecida pelo Estado.

De acordo com a Lei Orgânica Nacional da Defensoria Pública (Lei Complementar nº 80/94), dentre suas funções institucionais, destaca-se a de:

Alternativas
Comentários
  • VII – promover ação civil pública e todas as espécies de ações capazes de propiciar a adequada

    tutela dos direitos difusos, coletivos ou individuais homogêneos quando o resultado da demanda puder beneficiar grupo de pessoas hipossuficientes;     

    VIII – exercer a defesa dos direitos e interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos e dos direitos do consumidor, na forma do       

    IX – impetrar habeas corpus, mandado de injunção, habeas data e mandado de segurança ou qualquer outra

    ação em defesa das funções institucionais e prerrogativas de seus órgãos de execução;     

    X – promover a mais ampla defesa dos direitos fundamentais dos necessitados, abrangendo seus direitos individuais, coletivos, sociais, econômicos, culturais e ambientais, sendo admissíveis todas as espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela; 

    XI – exercer a defesa dos interesses individuais e coletivos da criança e do adolescente, do idoso, da pessoa portadora de necessidades especiais, da mulher vítima de violência doméstica e familiar e de outros grupos sociais vulneráveis que mereçam proteção especial do Estado;     

    XII - ;

    XIII - ;

    XIV – acompanhar inquérito policial, inclusive com a comunicação imediata da prisão em flagrante pela autoridade policial, quando o preso não constituir advogado;    

    XV – patrocinar ação penal privada e a subsidiária da pública; 

    XVI – exercer a curadoria especial nos casos previstos em lei

    XVII – atuar nos estabelecimentos policiais, penitenciários e de internação de adolescentes, visando a assegurar às pessoas, sob quaisquer circunstâncias, o exercício pleno de seus direitos e garantias fundamentais;

    XVIII – atuar na preservação e reparação dos direitos de pessoas vítimas de tortura, abusos sexuais, discriminação ou qualquer outra forma de opressão ou violência, propiciando o acompanhamento e o atendimento interdisciplinar das vítimas;

    XIX – atuar nos Juizados Especiais;   

    XX – participar, quando tiver assento, dos conselhos federais, estaduais e municipais afetos às funções institucionais da Defensoria Pública, respeitadas as atribuições de seus ramos; 

    XXI – executar e receber as verbas sucumbenciais decorrentes de sua atuação,

    inclusive quando devidas por quaisquer entes públicos, destinando-as a fundos

    geridos pela Defensoria Pública e destinados, exclusivamente, ao aparelhamento

    da Defensoria Pública e à capacitação profissional de seus membros e servidores;   

    XXII – convocar audiências públicas para discutir matérias relacionadas às suas funções institucionais.  

  • Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:

    I – prestar orientação jurídica e exercer a defesa dos necessitados, em todos os graus; 

    II – promover, prioritariamente, a solução extrajudicial dos litígios, visando à composição entre as pessoas em conflito de interesses, por meio de mediação, conciliação, arbitragem e demais técnicas de composição e administração de conflitos;

    III – promover a difusão e a conscientização dos direitos humanos, da cidadania e do ordenamento jurídico;    

    IV – prestar atendimento interdisciplinar, por meio de órgãos ou de servidores de suas Carreiras de apoio para o exercício de suas atribuições;    

    V – exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla defesa e o contraditório em favor de pessoas naturais e jurídicas, em processos administrativos e judiciais, perante todos os órgãos e em todas as instâncias, ordinárias ou extraordinárias, utilizando todas as medidas capazes de propiciar a adequada e efetiva defesa de seus interesses;     

    VI – representar aossistemas internacionais de proteção dos direitos humanos, postulando perante seus órgãos;   

  • GABRITO D

    Art. 4º 

    (...) IV – prestar atendimento interdisciplinar, por meio de órgãos ou de servidores de suas Carreiras de apoio para o exercício de suas atribuições;  (...) 

  • O dedo quase foi na E uhahuahuaa

  • letra D.

    Loredamasceno.

  • COMPLEMENTADO:

    Um ponto polêmico, as legislações estaduais costumam impedir que a DP cobre do próprio estado de origem, em outros termos, "morder a mãe que a alimenta".

    Já verifiquei o fenômeno LC da Bahia (Concurso em 2020) e vejo a repetição do fenômeno na legislação do Piauí, LC nº 59/05:

    "Art. 98, VI - os recursos originados das condenações em processos patrocinados pela Defensoria Pública do Estado, através dos seus órgãos de execução, em quaisquer instâncias ou tribunais, salvo naqueles em que for sucumbente o Estado do Piauí ou autarquias e fundações estaduais;"

    O STJ, suposto Tribunal da Cidadania compartilha da tese, posiciona-se no sentido de que a DP não pode cobrar as condenações dos próprios estados.

    STF tem uma posição favorável à DP, ao meu sentir, mais coerente com a autonomia do órgão - assentada na CF/88.

    Por fim, em diversas questões já foi cobrado a diferença de posicionamento entre o STJ e o STF acerca da temática.

    Futuramente o tema será pacificado pelo Excelso Pretório.

    Espero ter contribuído. Abraços!!!


ID
2947363
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Com o escopo de garantir às Defensorias Públicas dos Estados mecanismos que lhes possibilitem cumprir suas funções constitucionais, o ordenamento jurídico lhes assegurou autonomia funcional, administrativa e iniciativa para elaboração de sua proposta orçamentária.

Nesse sentido, em matéria orçamentária, consoante dispõe a Lei Orgânica Nacional, as Defensorias Públicas Estaduais:

Alternativas
Comentários
  • Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014) § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) § 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 74, de 2013) Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira § 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete: I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais; II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais. § 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas orçamentárias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 1º deste artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) § 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo com os limites estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) (((GABARITO))) § 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
  • GABARITO B

    Art. 134  § 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • QUESTÃO PARA RECURSO - SEM RESPOSTA CERTA

    Os colegas não perceberam que o §2º do artigo 134 não faz menção ao §5º do artigo 99, portanto não é aplicável.

    Para créditos suplementares deve-se adotar a regra geral da CFRB, na parte dos orçamentos, artigo 165.

    Nele tem a definição da LDO e LOA, bem como diz no §8º como proceder com créditos suplementares

    § 8o A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    A LDO só apresenta METAS e PRIORIDADES, a LOA é quem tem os valores previstos de receita e os de despesas especificados, bem como a autorização de créditos suplementares.

    Vejam os textos das leis LDO nº 13473 de 2017 e a LOA nº 13587 de 2018, esta última tem uma seção específica para créditos suplementares, enquanto a primeira só apresenta como proceder.

    LOA 13587/2018

    Seção III

    Da Autorização para a Abertura de Créditos Suplementares

    Art. 4º Fica autorizada a abertura de créditos suplementares para o aumento de dotações fixadas por esta Lei, desde que compatíveis com a obtenção da meta de resultado primário estabelecida na , Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2018, e os limites de despesas primárias de que tratam os , , e que sejam observados o disposto no parágrafo único do e as seguintes condições:

  • Gabarito: B

    A autonomia orçamentária e financeira das defensorias estaduais (CF, 134, § 2º) fundamenta a possibilidade da abertura de créditos suplementares ou especiais por estas instituições, dentro das limitações constitucionais previstas. O autonomia orçamentária das defensorias estaduais foi tratada em caráter liminar pelo STF na ADI 5218/2015, aguardando posicionamento do plenário do Supremo.

     

    Independente deste fato, a simples vigência inconteste das lei complementares estaduais das defensorias com esta previsão é forte indicador da correção da alternativa B. Como exemplo, segue a Lei da Defensoria Estadual do Pará:

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 54/2006 do Estado do Pará - Art. 4º-A - A Defensoria Pública do Estado elaborará sua proposta orçamentária atendendo aos seus princípios, às diretrizes e aos limites definidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, encaminhando-a ao Chefe do Poder Executivo para consolidação e encaminhamento ao Poder Legislativo. (NR) (...)

    § 3º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas que extrapolem os limites estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.

     

  • A resposta está na LC 80/94 :

    a) Art. 97-B. A Defensoria Pública do Estado elaborará sua proposta orçamentária atendendo aos seus princípios, às diretrizes e aos limites definidos na lei de diretrizes orçamentárias, encaminhando-a ao Chefe do Poder Executivo para consolidação e encaminhamento ao Poder Legislativo.    

    § 1 Se a Defensoria Pública do Estado não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do caput.     

    § 2 Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limites estipulados no caput, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fim de consolidação da proposta orçamentária anual.     

    b) § 3 Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.     

    c) § 4 Os recursos correspondentes às suas dotações orçamentárias próprias e globais, compreendidos os créditos suplementares e especiais, ser-lhe-ão entregues, até o dia 20 (vinte) de cada mês, na forma do  

    d) § 5 As decisões da Defensoria Pública do Estado, fundadas em sua autonomia funcional e administrativa, obedecidas as formalidades legais, têm eficácia plena e executoriedade imediata, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas.    

    e) § 6 A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Defensoria Pública do Estado, quanto à legalidade, legitimidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida pelo Poder Legislativo, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno estabelecido em lei.    

  • Em 30/05/2019, às 15:25:14, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 18/05/2019, às 15:08:07, você respondeu a opção E.Errada!

     

    SIGA LA PELOTA!!!

  • SÃO 3 OS CREDITOS ADICIONAIS, SENÃO VEJAMOS

    SUPLEMENTARES - NECESSÁRIA AUT. LEG. serve p reforçar, pois o orçamento foi insuficiente.

    ESPECIAIS - NECESSÁRIA AUT. LEG, o credito é criado qd n há previsão orçamentaria.

    EXTRAORDINÁRIOS - prescinde de aut. leg. ele serve para eventos imprevisíveis. Ex. COVID , guerra, etc. é por via MP. com validade ate o final do exercício financeiro.

  • COMPLEMENTANDO:

    Pessoalmente, achei a questão tranquila, pois as outras alternativas tinham erros claros. Entretanto, ao fim e ao cabo, tecnicamente, a lei não permite que as DP Estaduais não podem extrapolar, salvo. Em uma banca como CESPE, a questão estaria errada. Por isso é bom estudar as bancas.

    Eis uma questão bem elaborada:

    "Q1813757, Ano: 2021 Banca: FCC Órgão: DPE-GO Prova: FCC - 2021 - DPE-GO - Defensor Público Durante a execução orçamentária do exercício, as Defensorias Públicas Estaduais, conforme previsão expressa da Lei Complementar n° 80/1994, não poderão realizar despesas que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, EXCETO se: E) previamente autorizadas pela Fazenda Pública do Estado."

    -- Abraços e bons estudos!


ID
2947369
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

O IBGE divulgou a Síntese de Indicadores Sociais 2017 informando que um quarto da população brasileira (52,168 milhões de brasileiros) estava abaixo da linha de pobreza do Banco Mundial em 2016 e vivia com renda mensal de até R$ 387,07.

Com o objetivo de contribuir na política pública de combate às desigualdades sociais, a Lei Orgânica Nacional da Defensoria Pública estabelece que a Defensoria Pública do Estado prestará assistência jurídica aos necessitados e:

Alternativas
Comentários
  • LC 80/94

    SEÇÃO V

    Dos Núcleos da Defensoria Pública do Estado

    Art. 107.  A Defensoria Pública do Estado poderá atuar por intermédio de núcleos ou núcleos especializados, dando-se prioridade, de todo modo, às regiões com maiores índices de exclusão social e adensamento populacional.     (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

  • GAB: E

  • Gabarito: E

    A) A organização da Defensoria Pública do Estado deve primar pela descentralização, e sua atuação deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos. (LC 80/94, Art. 106-A).

    B) É função institucional do Ministério Público defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas (CR, art. 129, V).

    C) É prerrogativa dos membros dos membros da Defensoria Pública do Estado comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assistidos, ainda quando estes se acharem presos ou detidos, mesmo incomunicáveis, tendo livre ingresso em estabelecimentos policiais, prisionais e de internação coletiva, independentemente de prévio agendamento; (LC 80/94, Art. 128, VI).  

    D) É prerrogativa dos membros dos membros da Defensoria Pública do Estado receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos; (LC 80/94, Art. 128, I).

    E) A Defensoria Pública do Estado poderá atuar por intermédio de núcleos ou núcleos especializados, dando-se prioridade, de todo modo, às regiões com maiores índices de exclusão social e adensamento populacional. (LC 80/94, Art. 107).     

  • A organização da Defensoria Pública do Estado deve primar pela descentralização, e sua atuação deve incluir atendimento interdisciplinar, bem como a tutela dos interesses individuais, difusos, coletivos e individuais homogêneos. (LC 80/94, Art. 106-A).

    B) É função institucional do Ministério Público defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas (CR, art. 129, V).

    C) É prerrogativa dos membros dos membros da Defensoria Pública do Estado comunicar-se, pessoal e reservadamente, com seus assistidos, ainda quando estes se acharem presos ou detidos, mesmo incomunicáveis, tendo livre ingresso em estabelecimentos policiais, prisionais e de internação coletiva, independentemente de prévio agendamento; (LC 80/94, Art. 128, VI).  

    D) É prerrogativa dos membros dos membros da Defensoria Pública do Estado receber, inclusive quando necessário, mediante entrega dos autos com vista, intimação pessoal em qualquer processo e grau de jurisdição ou instância administrativa, contando-se-lhes em dobro todos os prazos; (LC 80/94, Art. 128, I).

    E) A Defensoria Pública do Estado poderá atuar por intermédio de núcleos ou núcleos especializados, dando-se prioridade, de todo modo, às regiões com maiores índices de exclusão social e adensamento populacional. (LC 80/94, Art. 107).     


ID
2947372
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Todo início do mês, após receber seus vencimentos, Maria, ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, comemora, em seu horário de almoço, bebendo vários copos de chope e retorna, em seguida, para o Departamento de Recursos Humanos, onde está lotada. No mês passado, no dia do pagamento, Maria retornou do almoço para a repartição e, visivelmente embriagada, fez um striptease, tirando suas roupas durante dança sensual, sendo a incontinência pública e escandalosa presenciada por diversos servidores.

Com base no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, após o devido processo administrativo disciplinar, Maria:

Alternativas
Comentários
  • Está explicado porque Maria na Q982460 queria aumentar seus vencimentos.

  • [...]fez um striptease, tirando suas roupas durante dança sensual, sendo a incontinência pública e escandalosa presenciada por diversos servidores.

    Isso é grave demais!!!!

     e) está sujeita à pena disciplinar de demissão.

  • Decreto-Lei Estadual 220 / 1975

    Art. 52 - A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    II - incontinência pública e escandalosa; prática de jogos proibidos;

    III - embriaguez habitual ou em serviço;

    Decreto Estadual 2.479 / 1979

    Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;

    III – embriaguez, habitual ou em serviço;

    Observação: Pelo menos em teoria (que é o que interessa à questão), embriaguez habitual (fora do Serviço) ou embriaguez em serviço (basta 1 vez só)

  • Ooo Maria! Tá certo que ser servidora pública é uma guinada na vida que deve ser comemorada! Mas embriaguez habitual é pena de Demissão! Cuidado pra não perder tudo, molier!

    Gabarito: E

  • Gabarito "E"

    Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    I – falta relacionada no art. 286, quando de natureza grave, a juízo da autoridade competente, e se comprovada má fé;
    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;
    III – embriaguez, habitual ou em serviço;
    IV – ofensa física, em serviço, contra funcionário ou particular, salvo em legítima defesa;
    V – abandono de cargo;
    VI – ausência ao serviço, sem causa justificada, por 60 (sessenta) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses;
    VII – insubordinação grave em serviço;
    VIII – ineficiência comprovada, com caráter de habitualidade, no desempenho dos encargos de sua competência;
    IX – desídia no cumprimento dos deveres.

     

    #OperaçaoVouSerPapaCharlie

    www.somostodosconcurseiros.net

    370 questões inéditas do decreto 3044 e 2479

  • Maria, a louca

     

    Demissão né bebê

  • Essa Maria é Danadinha em kkkkkkkkkk

    Gabarito letra (E) Demissão.

  • Uma coisa eu falo, Maria errada não está! Vou torcer pra ser lotado onde tenha uma Maria da vida! kkkkk

  • as vezes o cara q elaborou a qst nem teve a intenção de deixar os concurseiros virjões td saracoetados.....

  • Maria chutou o balde! kkkkkkkkkk

  • Força, guerreira.

  • DECRETO Nº 2479 DE 08 DE MARÇO DE 1979

    Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;

  • DECRETO Nº 2479 DE 08 DE MARÇO DE 1979

    Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;

  • Além da conduta escandalosa, apresentar-se embriagada também é motivo para a demissão. Digo a vocês que já presenciei conduta parecida com a de Maria. Só faltou tirar a roupa! Detalhe: não foi demitida!
  • Queria trabalhar com a Maria. =(

  • Tive de vir ler os comentário! rsrs

  • -DECRETO Nº 2479 DE 08 DE MARÇO DE 1979

     Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

     I – falta relacionada no art. 286, quando de natureza grave, a juízo da autoridade competente, e se comprovada má fé;

    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;

    III – embriaguez, habitual ou em serviço;

     IV – ofensa física, em serviço, contra funcionário ou particular, salvo em legítima defesa;

     V – abandono de cargo;

     VI – ausência ao serviço, sem causa justificada, por 60 (sessenta) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses;

    VII – insubordinação grave em serviço;

    VIII – ineficiência comprovada, com caráter de habitualidade, no desempenho dos encargos de sua competência;

     IX – desídia no cumprimento dos deveres.

     § 1º - Considera-se abandono de cargo a ausência ao serviço, sem justa causa, por 30 (trinta) dias consecutivos.

  • Comentários.

    A) INCORRETA. Conforme Art. 298, II do Dec. 2479/79.

    B) INCORRETA. Conforme Art. 298, II do Dec. 2479/79.

    C) INCORRETA. Conforme Art. 298, II do Dec. 2479/79.

    D) INCORRETA. Conforme Art. 298, II do Dec. 2479/79.

    E) CORRETA. Dec. 2479/79, Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de: (...); II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos. 

  • Perca a linha em outro lugar,Maria

  • RESOLUÇÃO:

    A assertiva correta é a letra E, tendo em vista o disposto nos artigos 302, inciso III, do Decreto nº 2.479/79 (Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio De Janeiro). Vejamos:

    Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;

    III – embriaguez, habitual ou em serviço;

    Resposta: E

  • A Letra E é o gabarito do item.

    Maria está sujeita à pena disciplinar de demissão, de acordo com o Artigo 52 do Estatuto.

    Segundo o enunciado da questão, Maria praticou incontinência pública e escandalosa na repartição em que trabalha, o que, por si só, já configuraria falta sujeita à demissão. Além disso, verifica-se a embriaguez habitual, já que, mensalmente, Maria se embriaga na hora do almoço, e, também, a embriaguez em serviço, já que ela retornou ao trabalho visivelmente embriagada, condutas que configuram faltas puníveis com a pena de demissão.

    A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    1. Falta relacionada no art. 40 (prática das proibições), quando de natureza grave, a juízo da autoridade competente, e se comprovada má fé;

    2. Incontinência pública e escandalosa; prática de jogos proibidos;

    3. Embriaguez habitual ou em serviço;

    4. Ofensa física em serviço, contra funcionário ou particular, salvo em legítima defesa;

    5. Abandono de cargo;

    6. Ausência ao serviço, sem causa justificada, por (vinte) dias, interpoladamente, durante o período de 12 (doze) meses;

    7. Insubordinação grave em serviço;

    8. Ineficiência comprovada, com caráter de habitualidade, no desempenho dos encargos de sua competência;

    9. Desídia no cumprimento dos deveres.

  • Que questão tosca kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Cara, na boa, Maria não tem juízo! Rsrsrs Vamos ao Art. 52 do Estatuto:

    Art. 52 - A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    I - falta relacionada no art. 40, quando de natureza grave, a juízo da autoridade competente, e se

    comprovada má fé;

    II - incontinência pública e escandalosa; prática de jogos proibidos;

    GABARITO: Letra E

  • Melhor coisa é você se divertir com uma questão dessa kkkk. Imagino na prova, ajudando a tirar a tensão e você vendo seus colegas dando risadinhas rs.

    Boa questão! Demissão, né, amiga. Já elvis

  • Demissão

    ⇾ Proibição + má-fé

    ⇾ incontinência pública ou escandalosa

    ⇾ embriaguez habitual ou em serviço

    ⇾ ofensa física, salvo legítima defesa

    ⇾ abandono de cargo (10 faltas consecutivas)

    ⇾ ausência ao serviço (20 faltas interpoladas em 12 meses)

    ⇾ insubordinação grave em serviço

    ⇾ ineficiência comprovada

    desídia cumprimento dos deveres

  • Gabarito Letra E

    Art. 298 – A pena de demissão será aplicada nos casos de:

    II – incontinência pública e escandalosa ou prática de jogos proibidos;

    III – embriaguez, habitual ou em serviço;

  • IMAGINEM A CENA!!!

  • A Defensoria Pública deixa os funcionários assim... kkkkkkkkk

  • Kkkkk

    Ótima questão do examinador, aliando a tensão rsrs

  • Maria "sextou"

  • Esse striptease custou caro viu rs

  • CALMAAAAAAAAAAAAAARIAAAA

  • Só os comentários do Qconcursos para fazer um concurseiro sorrir.

  • Quem fez esse enunciado kkkkkkkk

  • Cheio de manginas nos comentários!

  • Pensei nas cenas do filme O Lobo de Wall Street
  • maria deveria ta estudando pra outro concurso, cheia de problema, coitada kkk.

  • kkkk já amei a Maria. Mas não no serviço até pq ela foi demitida. Mas na balada, íamos arrasar muito. Tempo ruim? Ela desconhece

  • Maria sua safadinha...


ID
2947375
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República de 1988 dispõe que incumbe à Defensoria Pública, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados.

Para tanto, o texto constitucional estabelece que são princípios institucionais da Defensoria Pública:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    CF/88: Art. 134 § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.

  • Lembrando que tais princípios também são do MP:

    CF 88 Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

  • Art. 3º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Art. 3º-A. São objetivos da Defensoria Pública: (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

  • Princípios institucionais da Defensoria Pública: UII. Os mesmos do MP; unidade, indivisibilidade e independência funcional.

  • Gabarito: C

    Art. 3º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Art. 3º-A. São objetivos da DefensoriaPública: (Incluído pela Lei Complementar nº 132, de 2009).

  • MP e Defensoria Publica

    Funcoes essenciais à justiça

    Unidade, indivisibilidade e independência funcional

  • GABARITO C

    1.      De acordo com o entendimento do STJ, enquanto os estados, mediante lei específica, não organizarem suas Defensorias Públicas para atuarem continuamente na capital federal, o acompanhar dos processos em trâmite naquela corte será prerrogativa da Defensoria Pública da União.

    2.      Defensoria dos Estados é organizada por Lei Ordinária; já as Defensorias da União, DF e dos Territórios será organizada por Lei Complementar.

    3.      No que se refere à defesa dos interesses dos necessitados, cabe à Defensoria Pública a defesa de direitos individuais e coletivos, mesmo no âmbito da esfera extrajudicial.

    CF - Art. 5º - LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos.

    4.      A unidade, a indivisibilidade e a independência funcional são princípios institucionais da Defensoria Pública e do Ministério Público, não da Advocacia Pública.

    5.      Os membros da Defensoria Pública não gozam de vitaliciedade, mas tão somente dos princípios da unidade, indivisibilidade e independência funcional.

    6.      Vitaliciedade é atingida com 2 anos e é estendida apenas aos Juízes e aos Membros do Ministério Público.

    7.      A atividade político-partidária é permitida aos membros da Defensoria Pública e da Advocacia Pública, mas não aos membros do Judiciário e do Ministério Público.

    8.      Vedação ao exercício da advocacia aos membros do Judiciário, Ministério Público e da Defensoria Pública.

    9.      O CNJ e o CNMP não podem aplicar pena de demissão aos juízes ou promotores, visto que estes só poderão perder seus cargos por sentença judicial com transito em julgado.

    10.  À Advocacia-Geral da União não é constitucionalmente assegurada a autonomia funcional e administrativa.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • O bizu que criei para os princípios institucionais? UII, FUNCIONA!

    Unidade

    Indivisibilidade

    Independência

    Funcional

    OBS: Serve tanto para defensoria pública quanto para o ministério público.

  • DA DEFENSORIA PÚBLICA

    Informativo 524 STF (2008) "Por vislumbrar ofensa ao princípio do concurso público, o STF declarou inconstitucional contratação temporária de advogados para o exercício da função de Defensor Público, no âmbito da Defensoria Pública do referido Estado-membro. 

    POSSUEM:

    ·        Estabilidade (3 anos);

    ·        Inamovibilidade

    ·        Autonomia funcional e adm.

    Os membros da Defensoria Pública não gozam de vitaliciedade, mas tão somente dos princípios da unidade, indivisibilidade e independência funcional. Vitaliciedade é atingida com 2 anos e é estendida apenas aos Juízes e aos Membros do Ministério Público.

    A atividade político-partidária é permitida aos membros da Defensoria Pública e da Advocacia Pública, mas não aos membros do Judiciário e do Ministério Público.

    O CNJ e o CNMP não podem aplicar pena de demissão aos juízes ou promotores, visto que estes só poderão perder seus cargos por sentença judicial com transito em julgado.

  •  Defensoria Pública, UII

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DA DEFENSORIA PÚBLICA

     

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)
     


    § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.   (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)


    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º .   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)


    § 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal.   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 74, de 2013)


    § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal. [GABARITO]    (Incluído pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014) 

  • RESPOSTA C

    OS MESMOS DO MP

  • GABARITO: C

    "Eu trabalho no MP" - UII, metido.

    "Eu trabalho na Defensoria" - UII, metido.

    Unidade, Indivisibilidade e Independência funcional.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • MP/Juiz: vitalícios

    AGU/DP: estáveis

  • De acordo com a LEI COMPLEMENTAR Nº 80, DE 12 DE JANEIRO DE 1994, Art. 3º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. Gab C
  • § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.             

  • Das Funções Essências à Justiça, somente os membros do MP gozam de vitaliciedade.

  • (BIZU - UII)

    O princípio da unidade preceitua que a DP deve ser considerada um órgão único, composto por um só corpo institucional. A unidade ocorre, entretanto, dentro de cada DP.

    O princípio da indivisibilidade preceitua que os membros da DP agem em nome da instituição, não em nome deles mesmos, o que permite a substituição de um membro da DP por outro, em um mesmo processo, sem qualquer prejuízo processual – os membros da DP não estão vinculados aos processos em que atuam.

    O princípio da independência funcional possui acepção interna e externa. Na acepção externa (ou orgânica), preceitua que a DP não está sujeita à interferência de outro órgão ou Poder. Já na acepção interna, o referido princípio

    preceitua que os membros da DP não estão sujeitos à hierarquia funcional,embora possam estar sujeitos à hierarquia (meramente) administrativa.

    Gab. C

    Fonte: Tulio Lages

  • Garantias do JUIZ na CF (art. 95, I, II e III): VIIS

    VITALICIEDADE (após 2 anos de exercício; perda do cargo depende de deliberação do tribunal a que estiver vinculado e, nos demais casos, de sentença transitada em julgado);

    INAMOVIBILIDADE (salvo interesse público + voto da maioria absoluta do tribunal respectivo ou CNJ – art. 93, VIII);

    IRREDUTIBILIDADE DE SUBSÍDIO.

    Garantias do MP na CF (art. 128, § 5º, I, a, b e c): VIIS

    VITALICIEDADE (após 2 anos de exercício; perda do cargo depende de sentença transitada em julgado);

    INAMOVIBILIDADE (salvo interesse público + voto da maioria absoluta do órgão colegiado competente do Ministério Público);

    IRREDUTIBILIDADE DE SUBSÍDIO.

    Princípios institucionais do MP (art. 127, § 1º) e da DP na CF (art. 134, § 4º): UII

    UNIDADE;

    INDIVISIBILIDADE;

    INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL.

  • Princípios Institucionais da Defensoria Pública

    ®   Unidade;

    ®   indivisibilidade;

    ®   independência funcional.

    Os seus integrantes da Defensoria Pública serão remunerados por meio de subsídio e farão jus à garantia da inamovibilidade. 

    GAB - C

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional da Defensoria Pública. Em especial no que tange aos princípios que regem a instituição. Conforme a CF/88, temos que: art. 134, § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.    

    Gabarito do professor: letra c.



  • C. unidade, indivisibilidade e independência funcional; correta

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. 

    § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.

  • GABARITO C

    Não confundir os princípios da Defensoria Pública - que são os mesmos do Ministério Público - com os direitos do Defensor Público.

    Entidade Defensoria Pública:

    -Unidade;

    -Independência funcional;

    -Indivisibilidade.

    Defensor Público:

    -Inamovibilidade;

    -Irredutibilidade dos vencimentos;

    -Independência funcional;

    -Estabilidade.

  • Vejamos o que nos diz o texto constitucional: “São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal” – art. 134, §4º, CF/88. Destarte, nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘c’.

    Gabarito: C

  • Defensoria Publica: Indivisibilidade, independência funcional, unidade

    Defensor Publico: Amovibilidade, Estabilidade, Irredutibilidade de vencimento, Independência funcional.


ID
2947378
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com o objetivo de investir na formação e na qualificação continuada de seus servidores, a Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro pretende realizar contratação de serviços técnicos de treinamento e aperfeiçoamento de pessoal, de natureza singular, com determinada sociedade empresária de notória especialização. Estudos preliminares realizados revelaram que o valor proposto pela futura eventual contratada de cento e cinquenta mil reais atende à economicidade, eis que compatível com o valor de mercado.
No caso em tela, o Defensor Público-Geral do Estado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Lei 8666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    (...)

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

  • O artigo 25 da Lei 8.666∕93 traz as hipóteses de inexigibilidade de licitação.

    Com efeito, dispõe o referido artigo, in verbis:

    “Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.”

  • GAB.: E

     

    A BANCA TENTOU CONFUNDIR NO SENTIDO DE QUE PELO VALOR DO CONTRATO: R$ 150.000,00, CABERIA LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONVITE, DE ACORDO COM OS NOVOS VALORES ATUALIZADOS PELO DECRETO Nº 9.412/2018. NO ENTANTO, TRATA-SE DA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PRESTADOS POR EMPRESA DE NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO, O QUE RECAÍ EM UMA DAS HIPÓTESES DE INEXIGIBILIDADE, PREVISTAS NO ART. 25, in verbis:



    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • Só acho q classificaram essa questão dentro de DIREITO CONSTITUCIONAL por motivos que: Desconheço!

  • De acordo com o Art. 25 da Lei n. 8.666/93, a inexigibilidade de licitação deriva da inviabilidade de competição pelo Poder Público. Este artigo contém três incisos de cunho exemplificativo, são eles:

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Bons Estudos!!

  • Essas situações avaliando especificidade de ordem intelectual e de reconhecimento destacado no mercado já dá um estalo nas ideias: caso de inexibilidade de licitação. Mas tenho uma crítica a isso: adoção por vontade do legislador e de alguma forma implica reserva de mercado. Um nome consagrado e reconhecido nem sempre será capacidade e excelência destacada a ponto de desconsiderar demais profissionais no mercado.
  • Só lembrando que, em razão do valor, caso não fosse caso de inexigibilidade de licitação, PODERIA ser feita a licitação por convite (e não DEVERIA), pois quem pode menos, pode mais. =)

  • ---> O foco dessa questão é além de saber que para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, é saber também o que se encaixa como SERVIÇOS ESPECIALIZADOS. A lei elenca SETE casos:

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;                      

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    --> Que os deuses novos e antigos os abençoem.

  • Leia o art 25, II L8666

    E marque as palavras chaves:

    Contratação de serviços técnicos

    De natureza singular

    De notória especialização

  • Gabarito: É Caso de Inexigiblidade. Rol exemplificativo.
  • GAB: E

    Licitação Dispensada (Art. 17): Rol taxativo + Ato vinculado (não pode licitar). Está mais relacionada com a alienação de bens.

    Licitação Inexigível (Art. 25): Rol exemplificativo + Inviabilidade de competição (FORNECEDOR EXCLUSIVO serviços técnicos de NATUREZA SINGULAR, profissionais de NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO e ARTISTAS CONSAGRADOS)

    Licitação Dispensável (Art. 24): Rol taxativo + Ato discricionário (pode licitar ou não) + relacionada com a aquisição de bens e com contratações.

    DICA: Decore os critérios de licitação inexigível, pois são fáceis. Saiba que casos de licitação dispensada são, em sua grande maioria, casos de alienação de bens, e então, o que sobrar, será caso de licitação dispensável!

    ****repassando informação dada por outro aluno(a) do QC!

  • ⚫O foco dessa questão é além de saber que para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, é saber também o que se encaixa como SERVIÇOS ESPECIALIZADOS. A lei elenca SETE casos:

    Art. 13

  • GABARITO:E

     

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

     

    Dos Serviços Técnicos Profissionais Especializados


    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:


    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;


    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

     

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;                         (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;


    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;


    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; [GABARITO]

     

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

    VIII - (Vetado).        (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)
     


    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; [GABARITO]


    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

     

    § 1o  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato. [GABARITO]


    § 2o  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

  • O Chefe do Poder Executivo solicitou que sua assessoria verificasse o procedimento a ser seguido para a contratação de determinado serviço. Ao final, após ampla análise, concluiu-se pela existência de somente um prestador, sendo certo que o serviço não poderia ser substituído por outro similar.

    À luz da referida narrativa e da sistemática legal vigente, é correto afirmar que:

    é possível a contratação direta, em razão da inexigibilidade de licitação;

    São Três os casos de INEXIGIBILIDADE (rol exemplificativo):

     -  Fornecedor exclusivo (vedada a preferência de marca);

    -  Contratação de serviços técnicos de natureza singular (vedada a inexigibilidade para serviços de Publicidade e divulgação); cai muito!

    -   Contratação de músicos ou artistas consagrados pela opinião pública;

  • A lei apresenta apenas 3 casos para a licitação se tornar inexigível, mas esse rol é exemplificativo.

    A gente costuma olhar só para a palavra exclusividade, artista consagrado e natureza singular . Mas, não esqueçamos que para o caso de natureza singular só é INEXIGÍVEL se observar os 3 critérios:

    Ser Serviço técnico especializado /

    Ser de natureza singular /

    Ser de notória especialização.

    Em questões mais complexas pode não aparecer a palavra singular e no lugar dela aparecer um dos tipos de serviços especializados...

  • Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;                         

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    VIII - (Vetado).

    § 1º Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

    OBS: A contratação de serviços técnicos profissionais especializados pode ocorrer por várias formas, conforme exemplos a seguir: inexigibilidade: nesse caso, além de ser um serviço técnico, deverá ser de natureza singular e terá quer prestado por empresa de notória especialização, nos termos do art. 25, II e § 1º, da Lei 8.666/93;  modalidade concurso: é a modalidade de licitação preferencial, mas não obrigatória, para a contratação de serviços técnicos (art. 13, § 1º; c/c art. 22. § 4º); outras modalidades: é possível também adotar a concorrência, tomada de preços ou convite, desde que observados os limites de valores. Nesse caso, admite-se o emprego dos tipos de licitação de melhor técnica ou de técnica e preço, nos termos do art. 46, caput, da Lei de Licitações.

  • De acordo com o enunciado da questão, a hipótese seria de contratação de serviços técnicos especializados, porquanto expressamente previsto no art. 13, VI, da Lei 8.666/93, que ora colaciono:

    "Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    (...)

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;"

    Ademais, o enunciado também estabeleceu como premissa de que o serviço teria natureza singular e seria prestado por sociedade empresária de notória especialização. Disse, ainda, que o valor proposto se mostrou dentro dos padrões de mercado.

    Nestes moldes, cumpre reconhecer como viável a contratação direta de tal empresa, via inexigibilidade de licitação, na forma do art. 25, II, da Lei 8.666/93, que assim preceitua:

    "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;"

    Assim sendo, em cotejo com as alternativas propostas pela Banca, resta claro que a única em linha com os fundamentos acima expostos, é aquela indicada na letra "e".


    Gabarito do professor: E

  • Lei 8666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    (...)

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

  • Lei 8666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    (...)

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

  • Uma questão que ninguém colocou aqui. A questão fala de 150mil, mas se fosse 1.5milhão, ou 10 milhões? Seria inexigibilidade? Não ha limite?

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    § 1  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    § 2  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

    Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2  e 4  do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8  desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos

  • Gabarito E

    Lei 8.666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    § 1  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: 

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    O artigo 13 dispõe sobre os serviços técnicos profissionais especializados da seguinte forma: 

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    A natureza singular decorre de características próprias e específicas do objeto do contrato. Isso envolve a peculiaridade da situação que motivou o contrato e a existência de certo contratado que, em função da qualidade e singularidade do serviço, torne-se essencial para a situação. Assim, trata-se de dupla singularidade:

    (1) da situação que motivou o contrato; (2) dos serviços prestados pelo especialista.

    O conceito de profissional de notória especialização é encontrado na própria Lei (artigo 25, §1º):

    § 1° Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato

  • L. 8.666/93, Art. 25 - É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de

    competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art.13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13 - Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

  •  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com 

  • Observações relevantes:

    Na Lei 14133/01:

    A locação por inexigibilidade não precisa de avaliação prévia do bem baseada no art. 51

    A Aquisição por inexigibilidade precisa de avaliação prévia do bem baseada no art. 74, § 5º, I.

    Lei 8666/93

    A Locação por dispensa precisa de avaliação prévia compatível com valor de mercado, baseado no art. 24.


ID
2947381
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em matéria de classificação dos atos administrativos quanto ao grau de liberdade do administrador público que o pratica, o ato de primeira lotação de um Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública aprovado em concurso público em determinado órgão e o ato de remoção por antiguidade de um Defensor Público são, respectivamente, chamados de atos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS QUANTO À LIBERDADE EM SUA PRÁTICA

    Atos vinculados: todos os elementos (competência, finalidade, forma, motivo e objeto) são estabelecidos pela lei; por isso, não há liberdade para o administrador agir de forma diferente. A rigor, a vinculação ocorre entre o motivo previsto em lei e o conteúdo (objeto) do ato, ou seja, se ocorrer determinado fato, a única conduta possível à Administração é praticar o ato da maneira exigida pela lei. 

    Atos discricionários: a Administração possui certa liberdade quanto à valoração dos motivos e à escolha do conteúdo (objeto), segundo critérios de conveniência e oportunidade. Em outras palavras, os agentes públicos têm liberdade para, dentro dos limites da lei, determinar “se, quando e como” o ato administrativo deve ser praticado.

    Fonte: Professor Erick Alves - Estratégia

  • A princípio, salvo disposição em contrário, a Administração escolhe onde você servirá quando toma posse, ou seja, o ato de primeira lotação é discricionário, depende da análise de mérito do administração. Já a remoção por antiguidade, segue critérios meramente técnicos (idade), ou seja, ato vinculado.

    Gabarito: B

  • Ato simples - Nasce por meio da manifestação de vontade de um órgão ou agente da Administração.

    Ato de império - Praticados com supremacia em relação ao particular e servidor, obrigando seu cumprimento.

    Ato discricionário - Ato determinado em lei, conferindo margem de escolha ao agente, mediante análise de mérito (razões de OPORTUNIDADE e CONVENIÊNCIA).

    Ato vinculado - Atuação administrativa está adstrita aos ditames da lei sem deixar qualquer margem de escolha ao agente.

    Ato enunciativo - A administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo. Exs: atestado, certidão, parecer.

    Ato de gestão - Praticado em igualdade com o particular, sem utilizar sua prerrogativas.

    Ato declaratório - Ato que simplesmente afirma ou declara uma situação já existente, seja de fato ou de direito.

    Ato constitutivo - Administração pública cria, modifica ou extingue uma situação jurídica. São exemplos de atos constitutivos: as permissões e as autorizações

    Ato administrativo - É toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que, agindo nesta qualidade, tenha por fim imediato resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.

    .

  •  

    Questão Muito Difícil 58%

    Gabarito Letra B

     

     

    Em matéria de classificação dos atos administrativos quanto ao grau de liberdade do administrador público que o pratica,

    o ato de primeira lotação de um Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública aprovado em concurso público em determinado órgão

    e o ato de remoção por antiguidade de um Defensor Público são, respectivamente, chamados de atos:

     

    a) simples e de império;

    Ato simples - Nasce por meio da manifestação de vontade de um órgão ou agente da Administração.

    Ato de império - Praticados com supremacia em relação ao particular e servidor, obrigando seu cumprimento.

     

     

    b) discricionário e vinculado;

    Ato discricionário - Ato determinado em lei, conferindo margem de escolha ao agente, mediante análise de mérito (razões de OPORTUNIDADE e CONVENIÊNCIA).

    Ato vinculado - Atuação administrativa está adstrita aos ditames da lei sem deixar qualquer margem de escolha ao agente.

     

     

    c) enunciativo e de gestão;

    Ato enunciativo - A administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo. Exs: atestado, certidão, parecer.

    Ato de gestão - Praticado em igualdade com o particular, sem utilizar sua prerrogativas.

     

     

    d) declaratório e constitutivo;

    Ato declaratório - Ato que simplesmente afirma ou declara uma situação já existente, seja de fato ou de direito.

    Ato constitutivo - Administração pública cria, modifica ou extingue uma situação jurídica. São exemplos de atos constitutivos: as permissões e as autorizações

     

     

    e) administrativo e finalístico.

    Ato administrativo - É toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que, agindo nesta qualidade, tenha por fim imediato resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.

    Ato finalístico - É o controle que é exercido pela Administração Direta sobre as pessoas jurídicas integrantes da Administração Indireta. É um controle que depende de lei que o estabeleça, determine os meios de controle, as autoridades responsáveis pela sua realização, bem como as suas finalidades.

     

    Bendito seja o nome do SENHOR!

     

     

     

  • Somando aos colegas:

    Os atos simples também se manifestam por meio de órgãos colegiados.

    Lembrar também que a discricionariedade é prevista na lei e não na convicção subjetiva do administrador como muitas bancas afirmam..

    Sucesso, Nãodesista!

  • Após mais de 5 minutos olhando a questão consegui entender o raciocínio de examinador. Questão boa. Tentou confundir o candidato.

     

  • Classificações dos Atos Administrativos. Vejamos!

    1) Quanto à formação (ou Critério de vontade): Simples, Complexo, e Composto

    2) Quanto ao destinatário: Individuais e Gerais

    3) Quanto ao alcance: Interno e Externo

    4) Quanto ao regramento (Grau de liberdade ou liberdade de ação): Vinculado e Discricionário

    5) Quanto ao objeto (Prerrogativa/Posição jurídica da Adm.): Império, Gestão e Expediente

    6) Quanto ao conteúdo (ou efeito): Constitutivo, Declaratório, Extintivos, Modificativo, Alienativo, Abdicativo e Enunciativo

    7) Quanto à exequibilidade: Perfeito, Imperfeito, Pendente e Consumado

    8) Quanto à eficácia: Valido, Nulo e Inexistente

    9) Quanto ao resultado: Ampliativo e Restritivo

    10) Quanto à natureza da atividade: Administração ativa, Administração consultiva, Administração controladora, Administração verificadora e Administração contenciosa

    11) Quanto à estrutura: Concreto e Abstratos

    12) Quanto à rentabilidade: Revogáveis e Irrevogáveis

    13) Quanto à natureza (Leon Duguit): Ato-regra; Ato-subjetivo e Ato-condição

    Gabarito: B

  • 05/06/2019

    Errei

    Gab B

  • Rapaz, há tempos que não vejo uma questão boa dessas. Fácil e difícil ao mesmo tempo. Difícil entender o que o examinador quer, mas depois que se descobre fica fácil.

    Examinador conseguiu esconder a resposta na frente do nariz do candidato. Excelente.

  • Concordo com os colegas, questão boa. O "tchan" da pergunta, acredito eu, estava em quanto ao grau de liberdade  no enunciado. GAB B

  • GABARITO "B"

    É a típica questão em que o próprio enunciado dá a resposta ao mencionar "quanto ao grau de liberdade do administrador" de forma que não há outra possibilidade a não ser discricionário e vinculado.

  • Junior Schettine é o cara informação da hora valeuuuuu

  • Quanto ao regramento: Helly Lopes classifica os atos administrativos em vinculados e discricionários.

    Quanto ao grau de liberdade: Celso Antônio Bandeira de Melo também classifica como vinculados e

    discricionários.

    Cuidado no detalhe da questão.

    Foco no objetivo.

  • A dificuldade da questão era saber o que cargas d'agua é "ato de primeira lotação "... É o primeiro ato do servidor quando lotado? putzzz .. suplico às bancas pelo menos por clareza no enunciado. Não sou adivinho

  • Gabarito: C!

    Ato de primeira lotação, NÃO confundir com O PRIMEIRO APROVADO em um concurso.

  • A classificação dos atos administrativos que leva em conta o critério do "grau de liberdade do administrador público" é a que os diferencia em atos vinculados e atos discricionários.

    Enquanto nos atos vinculados a lei estabelece, de maneira fechada, taxativa, todos os elementos do ato, sem margem alguma de liberdade para o agente competente, nos discricionários, ao revés, a lei oferece algum espaço de atuação para que a autoridade pública possa, sempre dentro das balizas legais, e diante do caso concreto, eleger a opção que melhor atenda ao interesse público, à luz de critérios de conveniência e oportunidade. Via de regra, a discricionariedade incide sobre os elementos motivo e objeto, sendo que há doutrinadores a sustentar que o elemento forma também seria passível de avaliações discricionárias.

    Firmadas estas premissas teóricas, no ato de primeira lotação, a Administração dispõe de margem para deliberar acerca do melhor momento para que o servidor seja empossado, entre em exercício, bem assim, e sobretudo, no que tange ao local em que iniciará suas atividades.

    Por outro lado, em se tratando de remoção que leva em conta a antiguidade dos servidores, a própria Administração institui um critério objetivo, de sorte que, neste caso, ela própria se encontra vinculada aos parâmetros preestabelecidos. Em tal cenário, inexiste discricionariedade administrativa, porquanto ausente o espaço para juízos de conveniência e oportunidade.

    Do exposto, na descrição do enunciado, cuida-se de atos discricionário e vinculado, respectivamente.

    Assim sendo, a única opção que atende a esta classificação é aquela indicada na letra "b".


    Gabarito do professor: B

  • CRITÉRIO DA LIBERDADE DE AÇÃO: ATOS VINCULADOS E DISCRICIONÁRIOS (JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO)

    a) Atos Vinculados - são aqueles que o agente pratica reproduzindo os elementos que a lei previamente estabelece. Ao agente, nesses casos, não é dada liberdade de apreciação da conduta, porque se limita, na verdade, a repassar para o ato o comando estatuído na lei.

    Exemplo de um ato vinculado: a licença para exercer profissão regulamentada em lei. Os elementos para o deferimento desse ato já se encontram na lei, de modo que ao agente caberá apenas verificar se quem o reivindica preenche os requisitos exigidos e, em caso positivo, deverá conferir a licença sem qualquer outra indagação.

    b) Atos Discricionários - Nestes é própria a lei que autoriza o agente a proceder a uma avaliação de conduta, obviamente tomando em consideração a inafastável finalidade do ato. A valoração incidirá sobre o motivo e o objeto do ato, de modo que este, na atividade discricionária, resulta essencialmente da liberdade de escolha entre alternativas igualmente justas, traduzindo, portanto, um certo grau de subjetivismo.

    Fonte: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2019.

  • Ato simples - Nasce por meio da manifestação de vontade de um órgão ou agente da Administração.

    Ato de império - Praticados com supremacia em relação ao particular e servidor, obrigando seu cumprimento.

    Ato discricionário - Ato determinado em lei, conferindo margem de escolha ao agente, mediante análise de mérito (razões de OPORTUNIDADE e CONVENIÊNCIA).

    Ato vinculado - Atuação administrativa está adstrita aos ditames da lei sem deixar qualquer margem de escolha ao agente.

    Ato enunciativo - A administração certifica ou atesta um fato sem vincular ao seu conteúdo. Exs: atestado, certidão, parecer.

  • Em matéria de classificação dos atos administrativos quanto ao grau de liberdade do administrador público que o pratica...

    Ohh preguiça de ler =(

  • Gabarito: B

    Em matéria de classificação dos atos administrativos quanto ao grau de liberdade do administrador público que o pratica, o ato de primeira lotação de um Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública aprovado em concurso público em determinado órgão (discricionário) e o ato de remoção por antiguidade de um Defensor Público (vinculado) são, respectivamente, chamados de atos:

  • A resposta está no próprio enunciado: "grau de liberdade". Daí você elimina todas as outras, só restando a B, pois a classificação quanto a liberdade só poder ser discricionário ou vinculado.

  • Em matéria de classificação dos atos administrativos quanto ao grau de liberdade do administrador público que o pratica, o ato de primeira lotação de um Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública aprovado em concurso público em determinado órgão e o ato de remoção por antiguidade de um Defensor Público são, respectivamente, chamados de atos:

    Ato de primeira lotação - discricionário, pois a Administração, segundo a conveniência e oportunidade, irá lotar onde julgar pertinente.

    Remoção por antiguidade, acredito ser a promoção por antiguidade e assim, é ato vinculado, segundo o STF:

    Não obstante, somente a promoção de classe por merecimento não é direito subjetivo do servidor, e sim Ato Discricionário da Administração Pública, na medida em que a promoção por antiguidade tem critérios de natureza objetiva e, portanto se trata de Ato Vinculado.

  • Questão interessante, pois se o técnico fosse aprovado dentro das vagas prevista no edital teria direito subjetivo de ser empossado pela adm. Ao meu ver, também seria um ato vinculado.

  • não da para entender, se ele foi aprovado em concurso público o ato não seria vinculado, pois se ele preencheu todos os requisitos de um concurso público, nada mas do que justo e dar o cargo para tal pessoa. logo esse ato e um vinculado e não discricionário, ou eu estou louco ?

  • Para o pessoal que está em dúvida quanto ao ato de primeira lotação, a convocação do funcionário aprovado nas vagas de fato será ato vinculado. Contudo, aqui se fala na discricionariedade da administração para escolher onde os aprovados serão lotados. Este é ato discricionário, ao contrário daquele

  • grau de liberdade = discricionário

    já basta.


ID
2947384
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Maria procurou atendimento no órgão da Defensoria Pública, pretendendo ajuizar ação de revisão de alimentos, para majorar o valor da pensão alimentícia que seu ex-marido Mário paga para os filhos menores em comum. Para provar que o pai das crianças possui elevada renda não declarada, Maria apresentou ao Defensor Público pen-drive contendo áudio de ligação telefônica interceptada diretamente por ela, no qual Mário conversa com uma mulher, confessando auferir 50 mil reais por mês mediante trabalho informal.

No caso em tela, com base no texto constitucional, o Defensor Público:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    No caso apresentado, Maria utilizou da interceptação telefônica para a captação da conversa de terceiros, o que só pode acontecer se houver ordem judicial e, ainda assim, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal, como nos mostra a CF:

    Art. 5°, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

    ---------------------------------------------------------

    Para facilitar a resolução da a questão, é importante saber a diferença entre interceptação telefônica, escuta telefônica e gravação telefônica.

    Interceptação telefônica: é a captação de conversa feita por um terceiro, sem o conhecimento dos interlocutores, situação que depende, sempre, de ordem judicial prévia, por força do art. 5º, XII, da Constituição Federal. Por exemplo: no curso de uma instrução processual penal, a pedido do representante do Ministério Público competente, o magistrado autoriza a captação do conteúdo da conversa entre dois traficantes de drogas ilícitas, sem o conhecimento destes.

    Escuta telefônica: é a captação de conversa feita por um terceiro, com o conhecimento de apenas um dos interlocutores. Por exemplo: João e Maria conversam e Pedro grava o conteúdo do diálogo, com o consentimento de Maria, mas sem que João saiba. 

    Gravação telefônica: é feita por um dos interlocutores do diálogo, sem o consentimento ou a ciência do outro. Por exemplo: Maria e João conversam e ela grava o conteúdo desse diálogo, sem que João saiba.

    A relevância de tal distinção é que a escuta e a gravação telefônicas - por não constituírem interceptação telefônica em sentido estrito - não se sujeitam à obrigatória necessidade de ordem judicial prévia e podem, a depender do caso concreto, ser utilizadas licitamente como prova no processo (repita-se: sem necessidade alguma de autorização judicial).

    Fonte: https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/9853/vicente-paulo/distincao-entre-interceptacao-escuta-gravacao-e-quebro-do-sigilo-telefonico

  • E! Galera PC DF --> L9296/96 dá uma aprofundada nisso :)

    Inviolável o sigilo de comunicações, salvo:

    Ordem judicial ^ (IP v Instrução Processual Penal)

  • Gab: E

    Interceptação de terceiros só é prova lícita por prévia ordem judicial, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

  • BOA TARDE GALERA VOLTEI !!!

    XII-  É INVIOLÁVEL O SIGILO DA CORESPONDÊNCIA E DAS COMUNICAÇÕES TELEGRÁFICAS, DE DADOS E DAS COMUNICAÇÕES  TELEFÔNICAS , SALVO NO ÚLTIMO CASO, POR ORDEM JUDICIAL, NAS HIPÓTESES E NA FORMA QUE A LEI ESTABELECER PARA FINS DE INVESTIGAÇÃO  CRIMINAL OU INSTRUÇÃO PROCESSUAL PENAL.

     

    O ÂMBITO DE PROTEÇÃO DA INVIOLABILIDADE DO SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA ABRANGE NÃO APENAS O ATO OU EFEITO DE SE CORRESPONDER, MAS TAMBÉM O CONTEÚDO DA MENSAGEM TRANSMITIDA.

     

    DEUS NO COMANDO.

  • O primeiro ponto a ser observado é que se trata de um processo na esfera cível - de acordo com o inciso XII do art 5 da CF, é inviolável o sigilo das comunicações telefônicas, abrindo-se uma exceção a partir de ordem judicial, que se verifica apenas para financiar de investigação criminal ou instrução processual penal. Logo, nem poderia ser dada a autorização judicial para tal caso, muito menos juntar provas obtidas de forma ilícita ao processo.

  • Não é caso de interceptação, mas de gravação telefônica. A meu ver a questão está errada, pois não utilizaram o vocábulo correto para expressar a situação narrada.

  • POLLYANNA MARCAL AMARAL, não queira brigar com a banca ou você vai se ferrar na hora da prova, marque a alternativa correta e ponto final, a questão deixa claro que ela INTERCEPTOU a ligação, ou seja, de algum modo implementou uma escuta telefônica na conversa entre o ex marido e a mulher, sem o conhecimento de ambos, isso é interceptação telefônica sim.

    A gravação telefônica é feita por um dos interlocutores do diálogo, sem o consentimento ou a ciência do outro. Por exemplo: Maria e João conversam e ela grava o conteúdo desse diálogo, sem que João saiba.

    Ou seja, Maria teria que estar envolvida no diálogo com os interlocutores para ser gravação telefônica.

    A título de conhecimento: A escuta telefônica é a captação de conversa feita por um terceiro, com o conhecimento de apenas um dos interlocutores. Por exemplo: João e Maria conversam e Pedro grava o conteúdo do diálogo, com o consentimento de Maria, mas sem que João saiba. 

  • Não entendo tantos comentários dizendo que a questão está errada ao se referir como Interceptação Telefônica.

    Se Maria, como 3ª pessoa, capta conversa entre Mário e outra mulher, sem o conhecimento dos interlocutores, trata-se de situação de interceptação, sendo imprescindível prévia ordem judicial, ainda que haja posterior consentimento de um deles (art. 5º, XII, da CF).

    Ou seja, a prova é ilegal.

    Seria Gravação Telefônica se Maria fosse um dos interlocutores, neste caso a prova seria lícita.

  • Avaliação rápida:

    1) a proteção constitucional prevista no art. 5º, XII abrange:

    comunicações telegráficas- sigilo da Correspondências- Dados - Comunicações telefônicas..

    sendo que a interceptação das comunicações telefônicas também é prevista pela lei 9296/96

    a hipótese narrada refere-se a interceptação que no caso só pode ser autorizada por juiz criminal,

    para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    2) quanto a legalidade da prova como vimos, encontra-se prevista constitucionalmente na CRFB no art 5º, LVI... usando as definições do decreto lei 3689, Código de processo penal: " assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais. ", vide : ART.157

    3) Já quanto a prisão civil devemos lembrar que embora haja previsão na cf para inadimplentes involuntários

    de obrigação alimentícia e do depositário infiel por força da súm. vinculante n°25 é ilicita a prisão do depositário infiel..

    Sucesso, Abraços!

    #Nãodesista!!!

  • Errei por falta de atenção, ao reler o capte da questão informa que a interceptação telefônica foi feita diretamente por Maria: "áudio de ligação telefônica interceptada diretamente por ela".

    Por falta de atenção interpretei como se a outra mulher tivesse gravado para ela, que nesse caso caracterizaria "gravação clandestina" que é válido sim como prova, mas no caso dela não foi isso, ela realmente interceptou a comunicação telefônica de forma ilegal(somente o judiciário pode fazer interceptação e deve ser na forma da lei).

  • Excelente Questão !

  • GABARITO: E

    Art. 5°, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

  • Maria está afobada.

  • Maria, sua louca!

    GABARITO E

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    Fonte: CF

  • NOSSA VIAGEI NA QUESTÃO kkkkkkkkkk pensei que fosse no sentido de gravação telefonica, que mesmo sendo ilicitas e sem autorização para fins de defesa poderia sim ser usada rsrsrsrsrsr.....................intão............ errei rsrsrsr

    como os colegas ai embaixo pontuam de forma inquestionável e plausível...............devemos diferenciar........interceptação, escuta e gravação 

    Intão rsrsrrsrs rever rever rever..............mapa,mapa,mapa,mapa,....................................rsrsrsrsr

  • não me atentei ao fato de se tratar de interceptação!! oh céus!

  • Era melhor ela gravar, sua própria conversa com essa 3ª pessoa e assim conseguir validade do áudio!

  • XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    Discordo em número, gênero e grau desse dispositivo. Mas, é isto. Bons estudos.

  • LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;   

  • Letra de Lei

    fácil

  • E. não deve requerer a juntada do áudio ao processo, por se tratar de prova ilícita, eis que a Constituição da República de 1988 garante a inviolabilidade do sigilo das comunicações telefônicas, salvo por prévia ordem judicial, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. correta

    Art. 5°

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos e garantias constitucionais previstos constitucionalmente. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando o que diz a Constituição Federal acerca do assunto, é correto afirmar que o Defensor Público não deve requerer a juntada do áudio ao processo, por se tratar de prova ilícita, eis que a Constituição da República de 1988 garante a inviolabilidade do sigilo das comunicações telefônicas, salvo por prévia ordem judicial, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    A interceptação telefônica depende de reserva de jurisdição (autorização judicial) e somente pode ser deferida pelo magistrado em hipóteses restritas. Conforme a CF/88: art. 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

     

    Gabarito do professor: letra e.



  • Houve flagrante violação do sigilo das comunicações. Não tem nem conversa: a prova é ilícita.

  • Só seria lícito se ela fosse um dos interlocutores
  • E

    Se Maria gravar conversa de 3º sem autorização judicial a prova é ilegal. Se participasse da conversa, poderia gravar e apresentar ao juízo. Pela letra da lei, resposta E.

  • ESSA MARIA JÁ GOSTA DE SE ENVOLVER EM CONFUSÃO KKKK!

  • Se fosse ela falando com o ex aí tudo bem! Agora gravando conversa de 3° já não pode sem ordem judicial!

    Abraços e bons estudos!

  • Não vejo essa questão com tanta simplicidade como alguns. Acredito que ela não deveria ser formulada dessa forma, pois o processo envolve interesse de menores. Não vejo como simples letra de lei. Pra mim parece um caso controvertido que devem ser pesados valores sociais (direito ao sigilo e interesse dos menores). Não sei se concordam.

  • Comentário copiado do nosso amigo Professor Bruno Farage.

    Gabarito: E

    A interceptação telefônica depende de reserva de jurisdição (autorização judicial) e somente pode ser deferida pelo magistrado em hipóteses restritas. Conforme a CF/88: art. 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

  • A resposta eu sabia.

    Mas como era prova pra defensoria a gente nunca sabe o que vale em termos de "justiça social".

  • GABARITO E

    art. 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

  • "O apressado come cru." Marquei a D antes de ler a E. Grrrr

  • A questão deveria ser anulado, já que se trata de gravação clandestina e não de interceptação. Sendo assim, segundo a doutrina majoritária e a jurisprudência, NÃO é prova ilícita.

  • A CF e a Lei de Intercepção Telefônica trazem a condição da utilização da intercepção na investigação criminal ou instrução processual.

  • GABARITO:E

    A PARTE MAIS LEGAL É QUE CASO O CONTEÚDO FOSSE DA PRÓPRIA QUERELANTE, O CONTEÚDO PASSARIA A SER LICITA

  • Para os que assim como eu estão na duvida do erro na letra B, verifica-se que o

    Instituto da interceptação telefônica só será possível para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    revisão de alimentos é de competência CÍVEL

  • Nesse caso, houve uma interceptação telefônica ilegal, pois a conversa ocorreu entre Mário e uma terceira pessoa. Era necessário, além da autorização de um juiz, que houvesse uma investigação criminal ou processo criminal em curso.

    Se fosse uma conversa entre Mario e Maria, em que não houvesse reserva de conversação ou causa legal específica de sigilo não haveria problema em juntar os áudios, pois seria uma GRAVAÇÃO realizada por um dos interlocutores sem o conhecimento do outro, o que caracterizaria prova lícita.

  • a questão está errada porque não se pode fazer uma interceptação, gravação ou escuta PARA FINS CIVIS, APENAS PARA FINS PENAIS! NÃO VOU ENTRAR NO MÉRITO SE A PROVA É LÍCITA OU ILÍCITA

  • Ok, FGV e sua rica imaginação técnica .

    GABARITO : E

  • SIGILO - 5, xii,CF

    inviolabilidade - regra

    exceção - comunicação telefonica, DESDE QUE por ordem judicial; cuja finalidade é criminal: investigação criminal ou instrução processual penal.

    Logo, nao cabe. a interceptação de comunicação telefonica, nem mesmo por ordem judicial, para fins civeis, tal como é a ação de alimentos.

  • Interceptação é lícita com acusado e seu defensor, fora isso é prova ilícita.

    Qualquer equívoco me notifiquem!

  • Maria, procure um tabelião de notas, solicite uma ATA NOTARIAL da gravação e já mostra para o tabelião a ostentação do cara no Instagram :D.

    De nada.

  • RUUUUUUUUUUUUUUUUUMO A GLORIOSA PMCE! CHUUUUUUUUUUPA FGV!!!!!!! DETONANDO!!!

  • Marquei B em 16/09/2021

    ATENÇÃO: Investigação Criminal ou Instrução Processual Penal!!!

  • "A Constituição da República de 1988 garante a inviolabilidade do sigilo das comunicações telefônicas, salvo por prévia ordem judicial, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal."

    GAB:E)

    #RUMOAAFOBAÇÃO

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "E"

    Complementando;

    Vedação às provas ilícitas: São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos (art. 5º,LVI). As provas ilícitas devem ser expurgadas do processo. A presença de provas ilícitas não é suficiente para invalidar todo o processo. No entanto, pela “Teoria dos Frutos da Árvore Envenenada”, a prova ilícita contamina todas as outras que sejam dela decorrentes.

    Só seráo Licitas:

    • As provas obtidas mediante gravação telefônica feita por um dos interlocutores sem a autorização judicial, caso haja investida criminosa daquele que desconhece que a gravação está sendo feita.
    • As provas obtidas por gravação de conversa telefônica feita por um dos interlocutores, sem conhecimento do outro, quando ausente causa legal de sigilo ou de reserva da conversação.
    • As provas consistente em gravação ambiental realizada por um dos interlocutores sem o conhecimento do outro.

    FONTE: MEUS RESUMOS!

  • XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    Fonte: CF

  • Essa interceptação não poderia ter sido feita ainda que mediante prévia decisão judicial fundamentada, pois aqui não se trata de um processo ou investigação criminal, sendo esse um requisito exigido pela Constituição para que o juiz decrete a quebra de sigilo telefônico.

  • GABARITO: E

    Art. 5°, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

    Não sei porque vocês complicam tanto um comentário que poderia ser simples!

  • Nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘e’. O art. 5º, XII, CF/88, assim determina: “é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal”. Destarte, eventual interceptação de comunicação telefônica somente pode ocorrer legitimamente se houvesse ordem judicial, e o intuito fosse investigar crime ou instruir processo penal. Como nada disso ocorreu, a prova é ilícita e, portanto, ao deve o defensor requerer a juntada do áudio ao processo.

    Gabarito: E

  • a Maria até estava indo bem, mas ela grampeou o celular do cara, essa prova além de ser ilícita vai contaminar todo o processo. E a letra E deixa isso bem claro!

    espero ter ajudado!

  • Maria deve procurar outro profissional que irá Peticionar a demanda com base jurídica na admissão da prova ilícita com aplicação do príncipio da proporcionalidade.

    Nesse contexto, o prejuízo para a criança é imensamente maior do prejuízo ao réu, que deseja esquivar-se dos deveres como pai .

    Se a prova ílicita é admitida para inocentar o réu, consequentemente, pode ser admitida para preservar o melhor interesse da criança.

    Muitos comentários apresentam argumentos não técnicos jurídicos, com respostas baseadas no machismo, ignorando a paternidade responsável.

    Constatações que reforçam uma postura mais firme para aqueles que defendem os interesses de crianças e da maternidade.

  • Se a gravação fosse de uma conversa entre ela e ele, OK

    Mas entre ele e terceiro, ai virou prova ilícita!

  • Art. 5º, XII, CF/88 - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;   

  • Tem uma galera que gosta de complicar com mil teorias de que no caso concreto a prova poderia ser lícita. Pessoal, a prova não é para Magistrado ou Defensor em que se cobra a interpretação da lei. É para técnico, então é lei seca mesmo, brother. Não complica. Parem de viajar e aprendam a fazer questões de prova. Deixem pra pensar além da lei depois que entrarem no cargo. E outra, se a prova dissesse que o correta fosse a licitude da gravação, iria chover recursos, inclusive na justiça, dizendo que a CF deixa claro que a alternativa correta é a E. Acham mesmo que a banca iria dar esse mole? Haja paciência.


ID
2947387
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Maria, ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro com especialidade em Psicologia, com o objetivo de aumentar sua renda mensal, deseja prestar novo concurso público.

Sobre a possibilidade de acumulação remunerada de cargos públicos, de acordo com as normas constitucionais sobre a matéria, Maria:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: c) pode acumular seu cargo atual com outro de professor, se houver compatibilidade de horários;

    CF/88: Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Complementando com a jurisprudência sobre o assunto:

    STJ, 5ª Turma, RMS 20.033/RS, Relator Ministro Arnaldo Esteves Lima, DJ de 12.03.2007: "O Superior Tribunal de Justiça tem entendido que cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o de professor, nos termos do art. 37, XVII, da Lei Fundamental, é aquele para cujo exercício sejam exigidos conhecimentos técnicos específicos e habilitação legal, não necessariamente de nível superior.".

    TCU, 1ª Câmara, Acórdão nº 408/2004, Relator Ministro Humberto Guimarães Souto, trecho do voto do relator: "a conceituação de cargo técnico ou científico, para fins da acumulação permitida pelo texto constitucional, abrange os cargos de nível superior e os cargos de nível médio cujo provimento exige a habilitação específica para o exercício de determinada atividade profissional, a exemplo do técnico em enfermagem, do técnico em contabilidade, entre outros.".

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/13681/o-conceito-de-cargo-tecnico-ou-cientifico-para-fins-de-acumulacao

  • Psicólogo é profissional da saúde, portanto, pra mim o gabarito é letra E. Se ela quiser prestar serviço em algum hospital público por exemplo. Com certeza pode.

  •  de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;? Não seria E?

  • CF/88: Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, excetoquando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    Psicologo não se encaixaria também? Creio eu que esta questão é passível de recurso.

  • Art 37 :

    XVI - é VEDADA a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

     a) 2 cargos de professor; 

    b) 1 cargo de professor + outro técnico ou científico;  ( CASO DA QUESTÃO - Maria é ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado da DPE-RJ com especialidade- Psicologia. Portanto , Maria só pode acumular com outro cargo público se for de PROFESSOR )

     c) 2 cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;  

  • Na minha visão o que invalidou a assertiva E foi a amplitude da expressão "área da educação", a CF não diz que pode ser outro cargo da área, mas sim de professor propriamente dito. 

     

     

  • pessoal atentem ao comando da questão, ela já é ocupante de cargo técnico, logo Cargo técnico só pode somar com cargo de professor

    CF/88: Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, excetoquando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Ainda bem que tem esses comentários que fazem a gente economizar muito tempo buscando a explicação das questões

  • GABARITO: C

    Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;   

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;   

  • CF/88:

    Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Letra C

    Acredito que o que invalidou a alternativa E foi dizer que ela é ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado em psicologia e não Psicóloga.

    A exigência para acumulação de Dois cargos na área de saúde é profissões regulamentadas.

    Sendo assim permitida a acumulação de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

  • GABARITO C

    'Educação' é DIFERENTE de 'Professor'.

    A regra é clara:

    1 de TÉCNICO com 1 de PROFESSOR (Pode)

    1 de EDUCAÇÃO + 1 EDUCAÇÃO ( Não Pode - "Educação" pode ser qualquer coisa: secretária, bibliotecária, professor, diretora..etc)

  • Pode um cargo técnico público com um emprego privado?
  • GABARITO: C

    Questão simples, mas gerou um pouco de confusão.

    Olha só:

    Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos (portanto, a regra geral é que é vedada a acumulação), exceto (sempre tem aquela exceção no direito, né?), quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor; (SOMENTE)

    b) a de UM cargo de professor com outro técnico ou científico; (SOMENTE)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (SOMENTE)

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou" - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • questão com dois gabaritos, que sacanagem...

  • A Constituição Federal estabelece como regra a vedação à acumulação de cargos, empregos e funções públicas, na forma de seu art. art. 37, inciso XVI. Há, todavia, hipóteses em que o próprio dispositivo constitucional expressamente admitiu o exercício cumulativo, quais sejam, a de dois cargos de professor, um cargo de professor com outro cargo técnico ou científico e dois cargos ou empregos privativos de profissional de saúde com profissões regulamentadas.

    Além de se restringir aos cargos referidos pela norma constitucional, para ser lícita, a acumulação deverá observar ainda a regra de compatibilidade de horários, conforme expressamente prevê o precitado inciso XVI do art. 37.

  • Fgv = ferra geral vergonhosamente
  • Temos que ficar atentos na COMBINAÇÕES!

    A regra é NÃO ACUMULAR, mas existe exceções

    Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de DOIS cargos de professor; >>> PROFESSOR x PROFESSOR

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico >>>PROFESSOR X TÉCNICO ou CIENTÍFICO

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; SAÚDE X SAÚDE

    Eu entendi assim!

    me dê um alerta se eu estiver errada! :D

  • Só lembrar:

    Maria - Servidora Pública de Nível Técnico

    Acumulações desde que não ultrapasse o teto salarial e haja compatibilidade de horário. Casos:

    1- 2 cargos na área de saúde;

    2- 1 de técnico ou cientifico (NÃO É MÉDIO / CESPE JÁ COBROU ISSO) + 1 de professor;

    3- 2 cargos de professor.

  • GAB: C

    APRENDIZADO MUITO IMPORTANTE A SEGUIR:

    Assertiva: Maria, ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro com especialidade em Psicologia, com o objetivo de aumentar sua renda mensal, deseja prestar novo concurso público.

    A chave da questão está em especializado, pois a especialização é exigência para que seja possível a acumulação do cargo de técnico + professor (esse entendimento não consta na constituição, é doutrinário)

    ______________________________________________________________________________________________________________

    Q954393 - Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: FUB Provas: CESPE - 2018 - FUB - Conhecimentos Básicos

    Pedro, que é servidor público ocupante de cargo de professor de rede estadual de ensino público e trabalha de segunda a sexta-feira, das 19 às 22 horas, foi aprovado em concurso para cargo público de nível médio não especializado, com carga horária semanal de vinte horas, que deve ser cumprida no turno matutino.

    Nessa situação hipotética,

    Pedro poderá acumular os dois cargos públicos, mesmo que o cargo de nível médio para o qual ele foi aprovado não seja especializado. (ERRADO, pois não é especializado)

    ______________________________________________________________________________________________________________

    Q904314 - OCP Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: INSTITUTO AOCP - 2018 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico Judiciário

    João, aprovado no concurso público para o cargo de Técnico Judiciário - Área Administrativa no TRT/RJ, já exercia, anteriormente, o cargo de professor em uma escola pública estadual. Diante de tais informações, assinale a alternativa correta.

    A) João somente poderá assumir a vaga de Técnico Judiciário se for exonerado do cargo público que exerce, dada a vedação constitucional à acumulação de cargos públicos. (CERTO, pois o cargo de técnico judiciário não necessita de especialização, não sendo permitida a acumulação)

  •  "A forte pressão política, es­pecialmente dos Conselhos Regionais e Conselho Nacional de Odontologia, 

    motivou a nova redação por intermédio da EC n. 34, de 13.12.2001, alargando a possibilidade de acumulação a todos os profi ssionais de saúde, cujas profis­sões sejam regulamentadas por respectivos conselhos" incluindo o Conselho Federal de Psicologia. O profissional da Psicologia deve exercer cargos privativos de profissionais de saúde e não cargos técnicos! discordo da questão - mal formulada - deve ser anulada

  • Quem trocou a C pela E dá um like! kkk...

  • XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:              

    a) a de dois cargos de professor;            

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;                      

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional sobre a administração pública, em especial no que tange à possibilidade de acumulação remunerada de cargos públicos. Tendo em vista o caso hipotético e à luz da CF/88, é correto afirmar que Maria pode acumular seu cargo atual com outro de professor, se houver compatibilidade de horários. Nesse sentido:

    Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: [...] b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico.

    Gabarito do professor: letra c.


  • LETRA C. NAO É A LETRA E, PORQUE O PROFISSIONAL DE SAÚDE TEM TER PROFISSÃO REGULAMENTADA.

  • Gabarito: c) pode acumular seu cargo atual com outro de professor, se houver compatibilidade de horários;

    CF/88: Art. 37.XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, excetoquando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • C. pode acumular seu cargo atual com outro de professor, se houver compatibilidade de horários; correta

    Art. 37.

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Assertiva: Maria, ocupante do cargo efetivo de Técnico Superior Especializado da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro com especialidade em Psicologia, com o objetivo de aumentar sua renda mensal, deseja prestar novo concurso público.

    pode acumular seu cargo atual com outro de professor, se houver compatibilidade de horários;

    A acumulação remunerada de dois cargos públicos de professor é permitida, desde que haja compatibilidade de horários.

    - DELEGADO + PROFESSOR (NÍVEL SUPERIOR)

    - OFICIAL DE JUSTIÇA ( NÍVEL SUPERIOR) + PROFESSOR (NÍVEL SUPERIOR)

    MILITARES, QUANDO HOUVER PREVALÊNCIA NA ÁREA MILITAR + COMPATIBILIDADE TB:

    § 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 37, inciso XVI, com prevalência da atividade militar.            

    cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o cargo de professor, é

    a) o cargo de nível superior que exige uma habilitação específica;

    b) também o cargo de nível médio que exige curso técnico específico"

    Pedro, que é servidor público ocupante de cargo de professor de rede estadual de ensino público e trabalha de segunda a sexta-feira, das 19 às 22 horas, foi aprovado em concurso para cargo público de nível médio não especializado, com carga horária semanal de vinte horas, que deve ser cumprida no turno matutino.

    Nessa situação hipotética, Pedro NÃO poderá acumular os dois cargos públicos

    Q904314 [AOCP] João, aprovado no concurso público para o cargo de Técnico Judiciário - Área Administrativa no TRT/RJ, já exercia, anteriormente, o cargo de professor em uma escola pública estadual. Diante de tais informações, assinale a alternativa correta. : a) João somente poderá assumir a vaga de Técnico Judiciário se for exonerado do cargo público que exerce, dada a vedação constitucional à acumulação de cargos públicos.

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:        

    a) a de dois cargos de professor;        

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;        

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de PROFISSIONAIS DE SAÚDE, com profissões regulamentadas;       

    -  A vedação constitucional de acumulação remunerada de cargo público aplica-se a empregos e funções, abrangendo as autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    -  Medida provisória pode criar ou extinguir órgãos públicos SIM; porém, tem de ter os requisitos de relevância e urgência.

  • Contribuição para simplificar

    PP = Professor + Professor

    PT = Professor + Técnico

    SS = Saúde + Saúde.

  • Meu problema foi "Psicologia", que pode atuar na área de saúde também.

  • Continuo sem entender o motivo de não ser a letra E, já que a Psicologia é da área da saúde e é uma profissão regulamentada

  • Como Maria ocupa um cargo técnico ou científico, poderá acumular seu cargo com outro, de professor, havendo compatibilidade de horários.

    LETRA C

  • Algumas bancas querem generalizar o cargo de Professor com a área de Educação. Atentem-se a essa pegadinha!

  • Questão filha da mãe, colocou especialidade em Psicologia pra eu achar que era profissional da saúde..

  • OBSERVE QUE NÃO É DE SAÚDE, É DE TÉCNICO. OU SEJA:

    ART. 37 XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:         

    a) a de dois cargos de professor;         

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;         

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 

    GAB:. C

  • prestem atenção não letra E!!!!
  • cargo efetivo de Técnico

    Matou a questão.

  • Técnico Judiciário que exige somente nível médio não considerado técnico científico, pois não exige especialização em algum curso técnico.

    Já o cargo de nível superior: Analista ou Técnico Superior (exemplo da questão) pode ser enquadrado como técnico científico e, portanto, cumulável com um cargo de professor.

  • Ela num é psicóloga? Uai...


ID
2950336
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

A Ouvidoria-Geral é órgão auxiliar da Defensoria Pública do Estado e de promoção da qualidade dos serviços prestados pela instituição.

De acordo com a Lei Orgânica da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, o Ouvidor-Geral:

Alternativas
Comentários
  • Art. 105, caput, da LC 80/1994 com redação dada pela LC 132/2009.

    Art. 105-B. O Ouvidor-Geral será escolhido pelo Conselho Superior, dentre cidadãos de reputação ilibada, não integrante da Carreira, indicados em lista tríplice formada pela sociedade civil, para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução

  • a - o Ouvidor Geral será escolhido pelo Conselho Superior, mas será nomeado pelo DPG do Estado. Além disso o ouvidor é "oreia", ou seja, não pode ser da carreira que ainda tá boa.

    b - quem propõe suspensão de estágio probatório ao Conselho Superior é o Corregedor. = lembrar que o "dedo duro" é em regra geral o corregedor.

    c - gabarito

    d - Quem mexe com assentamento individual e para aferir merecimento é o "dedo duro", o Corregedor. art. 105-C X

    e - fixar ou alterar atribuições de órgãos ou atuação quem deveria fazer é quem é sabio, ou seja, um bom "conselheiro" - Conselho Superior.

    Toda honra e glória ao nome de Jesus.

  • A questão é específica: Ouvidor-Geral na LODPE/RJ:

    Art. 20-B, LC 6/77. O Ouvidor Geral será nomeado pelo Defensor Público Geral, escolhido em lista tríplice formada pelo Conselho Superior da Defensoria Pública, para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma recondução, respeitado o mesmo procedimento.


ID
2950480
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A determinação de que a Lei Orçamentária Anual não deve consignar dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras refere-se ao princípio do(a):

Alternativas
Comentários
  • Gab B

    Também chamado de princípio da especialização ou da discriminação, este princípio indica que a receita e a despesa públicas devem constar do Orçamento com um satisfatório nível de especificação ou detalhamento, isto é, elas devem ser autorizadas pelo Legislativo não em bloco, mas em detalhe.

    Devendo, segundo a Lei nº. 4.320/64, discriminar a despesas no mínimo por elementos.

  • O princípio da especificação está previsto no art. 5 da Lei 4320/64.

  • Princípio da especificação, especialização ou discriminação, previsto no art. 5º da Lei 4.320/64, que dispõe:

    A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.

    Exceções a este princípio: Reservas de Contingência (Art. 91, DL 200/67) e Programas Especiais de Trabalho( art. 20, Lei 4.320/64).

    Bons estudos!

  • Quem parou de ler em "não deve..." e correu na letra A, deixe seu like!!

  • Trata-se de uma questão sobre princípios orçamentários.

    Vamos analisar as alternativas.

    A) ERRADO.   O princípio da exclusividade proíbe que o orçamento tenha disposições estranhas à previsão de receita e à fixação de despesa. Percebam que não tem relação com o caso apresentado na questão.

    B) CORRETO. O princípio da especialização é aquele que determina que as receitas e as despesas devem ser apresentadas na lei orçamentária de forma pormenorizada, evidenciando as origens dos recursos e sua aplicação. Logo, a determinação de que a Lei Orçamentária Anual não deve consignar dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras refere-se a esse princípio.

    C) ERRADO.  O princípio da transparência seria aquele relacionado à prestação de contas e publicização de dados relacionados ao orçamento de tal forma que a sociedade tenha informações para colaborar no planejamento e execução do orçamento. Percebam que não tem relação com o caso apresentado na questão.

    D) ERRADO.   O princípio da universalidade é aquele que determina que a lei orçamentária deve compreender todas as receitas e todas as despesas pelos seus totais. Percebam que não tem relação direta com o que é apresentado no enunciado da questão.

    E) ERRADO.   Princípio do orçamento bruto é aquele que determina que todas as receitas e despesas devem constar na peça orçamentária com seus valores brutos e não líquidos. Percebam que não tem relação direta com o que é apresentado no enunciado da questão.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".

  • Exclusividade: não deve incluir assuntos estranhos.

    Especificação: veda a autorização de despesas globais.

  • LETRA B

    Perceba que o enunciado da questão indica o princípio da especificação, também conhecido como princípio da especialização ou da discriminação da despesa. Confira artigo 2º combinado com o artigo 15, § 1º, da Lei n. 4.320/1964.

    • Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica-financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.
    • (...)
    • Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos.
    • § 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para consecução dos seus fins.

  • Gabarito B

    Especificação= Regra geral: receita e despesa, na LOA, de forma detalhada. --- >Não global.

    Exceção: programas especiais de trabalho.

    **********************************************************************

    A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras.

    -Objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle do gasto público;

    -As receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos.

    - Preconiza a identificação de cada rubrica de receita e despesa, de modo que não figurem de forma englobada.

  • O princípio da especificação determina que, na Lei Orçamentária Anual, as receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. Dispõe que a Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único. Resposta: Letra B 

    Fonte: Estrtégia Concursos


ID
2950483
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia

No Brasil, a Constituição da República de 1988 concebe duas perspectivas de planejamento. Uma delas refere-se aos planos de desenvolvimento econômico e social, e está a serviço da concepção do Estado intervencionista.

As definições desses planos de desenvolvimento econômico e social:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi como eles tiraram essa resposta a partir dessa pergunta, mas o fundamento da resposta na Constituição é esse:

    Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

    § 1º A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento.

  • Realmente, a questão é nebulosa. Me apaguei à circunstância de o preâmbulo da questão ter mencionado a disciplina do planejamento conforme a CF. A correta era a única que reproduzia regra do texto constitucional expresso.

  • Gaba: D

    Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

    § 1º A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento.

  • questão estranha!!!

  • Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

  • Gabarito: D

    Em obediência ao princípio constitucional da atividade econômica da Livre Concorrência e da Livre Iniciativa (art. 170, CF) a intervenção estatal na economia é exceção, devendo limitar-se à correção das distorções provocadas por monopólios, oligopólios, cartéis, trustes e outras deformações que caracterizam a concentração do poder econômico nas mãos de um ou de poucos. Esta correção permite ao Estado, como agente normativo e regulador da atividade econômica, o poder para exercer na forma da lei a função de planejamento econômico, sendo esse determinante para o setor público e indicativo para o privado. (art. 174, CF)

    Como o Brasil tem uma economia capitalista, o planejado é detrminante - e tem obrigatoriedade relativa - apenas pelo setor público, ainda assim sem a prescrição, em regra, de uma punição para casos em que ele não seja observado. Já para o setor privado, o planejamento econômico é usualmente apenas indicativo, primando pela liberdade econômica, que é um dos eixos de uma estrutura de mercado.

     

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/28092/direito-economico-do-planejamento-estatal

    GASPARINI, Diógenes. Curso de direito administrativo. 8. ed. São Paulo: Saraiva. p. 629/630, cit., p. 64

  • Pensei o seguinte: como o Governo controla o setor público, os programas de desenvolvimento econômico e social vincula e, assim, determina a atuação do setor público. Em relação ao setor privado, esse posicionamento do Governo é uma indicação para esse setor de qual será o foco desse Governo.

    Pareceu-me lógico.

  • Art. 174, caput/CF:

    Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo (intervencionista nesses dois casos) e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado (alternativa D).

  • Como os colegas já responderam, a alternativa "d" é a correta por reproduzir o teor do caput do art. 174 da Constituição Federal.

    Faço, apenas, um complemento.

    O enunciado da questão diz que "a Constituição da República de 1988 concebe duas perspectivas de planejamento. Uma delas refere-se aos planos de desenvolvimento econômico e social, e está a serviço da concepção do Estado intervencionista".

    Pois bem. A outra "perspectiva" de planejamento (que o enunciado não menciona) é a do planejamento da atividade financeira do Estado, que tem como instrumentos as leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA).

    Notem que as alternativas "a", "b", "c" e "e" fazem referência às leis orçamentárias, referindo-se, pois, a esta outra perspectiva do planejamento, que diz respeito apenas ao setor público (não ao privado).

    A única alternativa que não faz referência às leis orçamentárias é justamente a "d", que se refere aos planos de desenvolvimento econômico e social.

    Bons estudos!

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro na área!

    A CF/88 concebe duas perspectivas de planejamento: uma perspectiva orçamentária (caracterizada pelo Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual) e outra perspectiva de desenvolvimento econômico e social. 

    Enquanto a perspectiva orçamentária está prevista nos arts. 165 a 169 da CF, a perspectiva de desenvolvimento econômico e social está prevista no art. 174 da Constituição. 

    Segundo o caput do art. 174: 
    "Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado."

    Ou seja, segundo o art. 174, o planejamento econômico do governo é determinando para os setor público e indicativo para o setor privado. Correta a letra D, portanto, que é o nosso gabarito. 

    As alternativas B, C e E se referem a perspectiva de planejamento orçamentário. Como a questão pediu a perspectiva de planejamento econômico e social, estas alternativas estão erradas. 

    Por fim, a alternativa A também está errada pois a necessidade do governo intervir na economia acaba aumentando os gastos públicos (com regulação, criação de empresas estatais, etc). Essa situação acarreta expansão fiscal (e não restrição, como afirmou a alternativa).

    Gabarito do professor: Letra D.

ID
2950486
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A legislação que trata da execução do orçamento pelos entes públicos apresenta autorizações e vedações, tendo em vista garantir o cumprimento dos princípios que regem a administração pública, bem como o equilíbrio financeiro e orçamentário.

Uma das autorizações refere-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Entendo que cabe recurso sobre a incorreção da Letra B, pois o enunciado da questão permite interpretação contrária.

    Se há crédito especial pendente de autorização legislativa, obviamente sua abertura depende de autorização - uma das autorizações do enunciado da questão - para a execução orçamentária.

    Portanto na minha opinião as letras B e E podem ser apontadas como autorizações possíveis para a execução do orçamento pelos entes públicos. A questão deveria ser anulada.

     

     

    CF, Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual; (Letra C)

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais; (Letra D)

    (...)

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; (Letra E)

    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes; (Letra B)

    (...)

    VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados; (Letra A)

    (...)

  • Ao meu entendimento, os itens B e E são corretos.

  • Qual o erro da b?

  • alternativa b) à abertura de crédito especial pendente de autorização legislativa;

    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa E sem indicação dos recursos correspondentes; (Letra B)

    ou seja, não basta apenas (tão-só) a autorização legislativa. Necessário a indicação dos recursos.

    Para a sua abertura, deve ser indicada a fonte de recursos, o crédito deve ser autorizado pelo Legislativo e sua abertura se dá por Decreto do Poder Executivo ou, no caso da União, a abertura é com a publicação da lei de autorização.

    fonte: site do Ricardo Alexandre

  • LETRA B

    Acho que o erro é a palavra "pendente"

    A autorização é prévia e não pendente. Nesse sentido, é necessário que a autorização venha antes da criação do crédito.

    Com a palavra "pendente" entende-se que o crédito vem antes da autorização legislativa, ou seja, o crédito seria criado "pendente" a autorização legislativa.

  • GABARITO: E - "bonitinho mais ordinário"

  • LETRA E - à vinculação de receita de impostos para ações e serviços públicos de saúde.

    Exceção ao princípio da não afetação.

  • EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA NÃO-AFETAÇÃO:

    - Garantias a operações de crédito (incluindo ARO) (art. 165, §8º, CF);

    - Despesas com saúde (art. 198, §2º CF);

    - Destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino (art. 212, CF);

    - Destinação de recursos para realização de atividades da administração tributária (art. 37, XXII);

    - Transferências constitucionais - Repartição da arrecadação do IR e do IPI, compondo do Fundo de Participação dos Estados, Fundo de Participação dos Municípios, Fundos de Desenvolvimento das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. (art. 159, I, CF).

  • Trata-se de uma questão sobre vedações constitucionais em matéria orçamentária, que é tratado principalmente no art. 167 da CF/88.

    Vamos analisar as alternativas.

    a) ERRADO. A concessão de créditos ilimitados é vedado pelo art. 167, VII, da CF/88:

    Art. 167. São vedados: (...)
    VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;


    b) ERRADO. A abertura de créditos especial precisa de prévia autorização legislativa segundo o art. 167, V, da CF/88:

    Art. 167. São vedados: (...)
    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;


    c) ERRADO. O início de programas não incluídos na Lei Orçamentária Anual é vedado pelo art.167, I, da CF/88:

    Art. 167. São vedados:
    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;


    d) ERRADO. A assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários é vedada pelo art. 167, II, da CF/88:

    Art. 167. São vedados: (...)
    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;


    e) CORRETO. A vinculação de receita de impostos para ações e serviços públicos de saúde é permitida segundo o art. 167, da CF/88:

    Art. 167. São vedados: (...)
    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E".
  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes 

    a) Errada. É vedada a concessão ou utilização de créditos ilimitados (art. 167, VII, da CF/1988). 

    b) Errada. É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes (art. 167, VII, da CF/1988). 

     

    c) Errada. É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual (art. 167, I, da CF/1988). 

     

    d) Errada. É vedada a realização de despesas ou assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais (art. 167, II, da CF/1988).  

     

    e) Correta. É permitida a vinculação de receita de impostos para ações e serviços públicos de saúde. É vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas as exceções constitucionais, as quais se incluem as ações e serviços públicos de saúde (art. 167, IV, da LRF). 

     


ID
2950489
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Em um tribunal de contas há uma equipe técnica responsável por avaliar a qualidade e a adequabilidade do conteúdo das peças orçamentárias dos entes jurisdicionados. Ao analisar a LDO de um ente, um técnico ponderou que um dos conteúdos não era compatível com a legislação pertinente.

Um item que pode ter chamado a atenção do técnico refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    CF/88 Art. 165 §1o A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

  • Gabarito: E

    De forma bem resumida, para não esquecer:

    PPA  - metas e objetivos para 4 anos (como os de duração continuada) (CF, art. 165, §1°).

    LDO - efetiva o PPA, com metas e objetivos para 1 ano. (CF, art. 165, §2°).

    LOA - efetiva a LDO, com receitas e despesas para 1 ano (CF, art. 165, §5°).

     

    Qual das alternativas podem ser compatíveis com a ANUALIDADE da LDO?

    As alternativas A, B, C e D são compatíveis com as principais funções da LDO: estabelecer parâmetros necessários à alocação dos recursos no orçamento anual, de forma a garantir dentro do possível, a realização das metas e objetivos contemplados no PPA, ajustando as ações de governo previstas no PPA às reais possibilidades de caixa do Tesouro Nacional, além de selecionar dentre os programas incluídos no PPA aqueles que terão prioridade na execução do orçamento subsequente.

     

    Fonte: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/planejamento.html

     

  • Gabarito, letra E.

    A letra E é o gabarito, porque seu conteúdo não é próprio de uma Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, mas de um Plano Plurianual, conforme dispõe o artigo 165, § 1º, da ConstituiçãocFederal:
     

    Art. 165. (...)

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

     

    ________________________________________________________________________________________________________________

     

    Os outros itens não respondem à questão, porque são elementos próprios de uma LDO. Vejamos.
     

    Letra A)

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 101/00

    Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e: 

     I - disporá também sobre:

    (...)

    f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.

     

     

    Letra B)

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

    § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

     

     

    Letra C) 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    (...)

    IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

    (...)

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    (...)

    XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

     

     

    Letra D)

     

    LEI COMPLEMENTAR Nº 101/00

    Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e: 

     I - disporá também sobre:

    (...)

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.

     

     

  • Não dá para decorar tantas coisas assim, por isso é necessário entender a lógica das leis orçamentárias.

    A LDO faz prescrições mais gerais sobre os temas, fixa certas condições e exigências, traça parâmetros, enfim, estabelece as DIRETRIZES. Questões mais específicas, como a fixação das despesas e a previsão de receitas, ficam a cargo da LOA.

    Com efeito, a "proposição de metas de regionalização de despesas" não consiste numa matéria própria da LDO, por ser demasiadamente específica, cabendo, então, à LOA.

  • PPL = DOM (Diretrizes, objetivos e metas)

    LDO = MP (Metas e prioridades)

  • Trata-se de uma questão sobre Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) ERRADO.  As condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas constam realmente na LDO segundo o art. 4º, I, f, da LRF:

    "Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e: 
    I - disporá também sobre:
    [...]
    f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas".


    B) ERRADO.  Também constam na LDO a definição de limites para elaboração da proposta orçamentária do Poder Judiciário no § 1º do art. 99, da CF/88:

    “Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.
    §1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias".


    C) ERRADO.  Também constam na LDO os parâmetros para fixação das remunerações no âmbito do Poder Legislativo segundo os art. 51 e 52 da CF/88:

    "Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
    (...)
    IV - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
    (...)

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
    (...)
    XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias".


    D) ERRADO.  Também constam na LDO os parâmetros para avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos segundo o inciso I, “e", do art. 4º da LRF:

    "Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e: 
    I - disporá também sobre:
    (...)
    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos". 

    E) CORRETO. Não consta na LDO e sim no PPA a proposição de metas de regionalização de despesas relativas aos programas de duração continuada segundo o art. 165, § 1º, da CF/88: 
    "Art. 165. (...) § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada".


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E".



ID
2950492
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A receita pública é processada em estágios que contribuem para o controle do fluxo de recursos previstos no orçamento.

O primeiro estágio de execução da receita é o lançamento, que tem como característica:

Alternativas
Comentários
  • Gab D

    5. ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA Para melhor compreensão do processo orçamentário, pode-se classificar a receita orçamentária em duas etapas:

     planejamento; e  execução.

    5.1. Planejamento Compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da Lei Orçamentária Anual – LOA, resultante de metodologias de projeção usualmente adotadas, observadas as disposições constantes da Lei de Responsabilidade Fiscal.

    Previsão da receita: implica planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária. É a etapa que antecede à fixação do montantede despesas que irão constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo.

    5.2. Execução Os estágios da receita orçamentária pública são: o lançamento, a arrecadação e o recolhimento.

    5.2.1. Lançamento O lançamento, segundo o art. 53 da Lei nº 4.320/1964, é o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

    5.2.2. Arrecadação Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio de agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. Conforme o art. 35 da Lei nº 4.320/1964, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas.

    5.2.3. Recolhimento É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observandose o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa, conforme determina o art. 56 da Lei nº 4.320/1964.

  • Doutrina: o regime contábil de lançamento das receitas é o regime de caixa.

  • GABARITO: D

    Destacar que conforme a doutrina do Harisson Leite a fase da receita se divide em quatro, são elas:

    -  Previsão uso de metodologias de projeção usualmente adotadas – Art. 12 LRF.

    -  Lançamento: ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta

    -  Arrecadação : é a entrega, realizada pelos contribuintes ou devedores, aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao tesouro

    -  Recolhimento: é a transferência dos valores arrecadados à CONTA UNICA DO TESOURO, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observa-se o Princípio Da Unidade De Caixa (Art. 56 e 57 4320) representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em cada ente (Art. 57 lei 4320)

    (Leite, Harisson. Manual de Direito Financeiro. 8. ed - Salvador: JusPODIVM, 2019. fl. 205)

  • Ué não é regime de caixa?

  • Trata-se de uma questão sobre estágios da receita pública.

    Vamos analisar as alternativas.

     A) ERRADO. O estágio da receita que é processado em regime de caixa é a arrecadação. O lançamento não tem regime contábil porque não representa ingresso de recursos.

    B) ERRADO. O lançamento não é exclusivo para os impostos diretos e indireto segundo o art. 52 da Lei nº 4.320/1964: "São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato".

    C) ERRADO. Atentem que, realmente, nem todas as receitas cumprem o estágio do lançamento. Segundo o art. 52 da Lei nº 4.320/64, “são objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato". Logo, o lançamento NÃO É condição para a arrecadação efetiva dos recursos.

    D) CORRETO. Realmente, o lançamento se refere à verificação da procedência do crédito fiscal segundo o art. 53 da Lei nº 4.320/1964: “é o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora, e inscreve o débito desta".

    E) ERRADO. O estágio da receita que se refere à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores é a arrecadação. A arrecadação se refere, segundo o professor Augustinho Paludo, ao ato em que o contribuinte comparece ao banco e efetua o pagamento da obrigação. 

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".

    Fonte: PALUDO, Augustinho. Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF. 7ª ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.


  • Sobre a fase do Lançamento:

    A segunda fase consiste no lançamento, que é tratado pelos artigos 51 e 53 da Lei 4.320/64, é o assentamento dos débitos futuros dos contribuintes de impostos diretos, cotas ou contribuições prefixadas ou decorrentes de outras fontes de recursos, efetuados pelos órgãos competentes que verificam a procedência do crédito e a natureza da pessoa do contribuinte – quer seja física ou jurídica – e o valor correspondente à respectiva estimativa. O lançamento é a legalização da receita pela sua instituição e a respectiva inclusão no orçamento.

    Letra D)

    Bons Estudos;)

  • Lei 4.320/64.

    Art. 52. São objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.

    Art. 53. O lançamento da receita é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.


ID
2950495
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Uma das classificações da despesa pública exigidas pela legislação refere-se à programática. Assim, todos os entes devem ter seus trabalhos organizados por programas.

Em relação às peculiaridades da classificação programática, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab D

    Art. 2o  Para os efeitos da presente Portaria, entendem-se por:

     

                a) Programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por  indicadores estabelecidos no plano plurianual;

     

                b) Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a  expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo;

     

                c) Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de  modo  contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

     

                d) Operações Especiais, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

  • (ESQUEMA ESCLARECEDOR) ESTRUTURA DA PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA.

    As programações orçamentárias estão organizadas em programas de trabalho, que contêm:

    1. Informações qualitativas (sejam físicas ou financeiras); e

    2. Informações quantitativas.

    1. Programação qualitativa.

    Classificação POR ESFERA -> responde a pergunta: Em qual Orçamento?

    Esfera Orçamentária: a. Orçamento Fiscal; b. Orçamento da Seguridade Social; c. Orçamento de Investimento.

    Classificação INSTITUCIONAL -> responde a pergunta: Quem é o responsável por fazer?

    a. Órgão Orçamentário: é exatamente o sujeito que tem a competência de realizar. Ex.: secretarias, demais entidades;

    b. Unidade Orçamentaria: agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias (art. 14. Lei n. 4.320).

    ATENÇÃO! As unidades orçamentarias podem compreender dois grandes grupos:

    1) Unidade Administrativa: órgãos da administração direta (ministérios, secretarias, departamento) – possuem orçamento, patrimônio, pessoal e competências próprias. 

    2) Unidade de Controle: fundos especiais, transferências a estados, DF e Municípios, encargos gerais, encargos financeiros, operações oficiais de credito – possuem apenas orçamento e destinação de recursos especiais.

    Classificação FUNCIONAL -> responde a pergunta: Em que áreas de despesa a ação governamental será realizada?

    a. Função;

    b. Subfunção;

    c. Estrutura Programática (Programa e Ação).

    1) PROGRAMA -> responde a pergunta: Qual o tema da Política Pública?

    A partir do programa são identificas as AÇÕES sob a forma de:

    - Atividades;

    - Projetos (são detalhados ainda em Subtítulos);

    - Operações Especiais.

    1.1) Informações principais do Programa:

    a. Objetivo (O que se pretende alcançar com a implementação da Política Pública?);

    b. Iniciativa (O que será entregue pela Política Pública?);

    2) AÇÃO -> responde a pergunta: O que será desenvolvido para alcançar o objetivo do programa? 

    2.1) Informações principais da Ação:

    a. Descrição (O que é feito? / Para que é feito?);

    b. Forma de Implementação (Como é feito?);

    c. Produto (O que será produzido ou prestado?);

    d. Unidade de Medida (Como é mensurado?); 

    e. Subtítulo (Onde é feito? / Onde está o beneficiário do gasto?).

  • GABARITO D.

    A) a categoria operações especiais envolve um conjunto de ações limitadas no tempo, das quais resulta um produto (erro);

    A função denominada OPERAÇÕES ESPECIAIS inclui as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, não resultam em um produto e não geram contraprestação sob a forma de bem ou serviço.

    B) a indicação da localização física dos programas e ações deve ser definida no orçamento;

    As atividades, os projetos e as operações especiais serão detalhados em subtítulos, utilizados especialmente para identificar a localização física da ação orçamentária, não podendo haver, por conseguinte, alteração de sua finalidade, do produto e das metas estabelecidas.

    C) as ações, conforme suas características, podem ser classificadas ou como atividades ou como projetos;

    Atividades, Projetos ou Operações Especiais

    E) os entes devem seguir a estrutura dos programas e ações definida por portaria do Ministério do Planejamento.

    As Ações do Governo devem estar estruturadas em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos para o período do PPA.

  • Art. 2o  Para os efeitos da presente Portaria, entendem-se por:

     

                a) Programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por  indicadores estabelecidos no plano plurianual;

     

                b) Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a  expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo;

     

                c) Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de  modo  contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

     

                d) Operações Especiais, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

     

    FONTE: Portaria MOG nº 42, de 14 de abril de 1999 (atualizado 23.07.2012)

  • A questão demanda conhecimento sobre a classificação funcional padronizada pela Portaria MPOG 42/1999:

    Analisemos as alternativas:

    A) ERRADO. A alternativa traz a definição de projeto e não de operações especiais. Além disso, as despesas oriundas operações especiais não geram produto.

    Portaria MPOG n. 42, Art. 2º Para os efeitos da presente Portaria, entendem-se por:

    b) Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação do governo;

    d) Operações Especiais, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.


    B) ERRADO.  Conforme MCASP, a Portaria MPOG nº 42/1999 não estabelece critérios para a indicação da localização física das ações, todavia, considerando a dimensão do orçamento da União, a Lei de Diretrizes Orçamentárias tem determinado a identificação da localização do gasto, o que se faz por intermédio do Subtítulo.


    C) ERRADO. São três, e não duas, as classificações das ações conforme suas características: atividades, projetos ou operações especiais.


    D) CERTO. A alternativa reproduz o teor do art. 2º, c, da Portaria MPOG:

    Portaria MPOG n. 42, Art. 2º Para os efeitos da presente Portaria, entendem-se por:

    c) Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um projeto, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;



    E) ERRADO. Os entes podem estabelecer suas estruturas de programas, códigos e identificação, desde que respeitados os conceitos e determinações da Portaria. Em outras palavras, os entes devem ter seus trabalhos organizados por programas e ações, mas cada um estabelecerá seus próprios programas e ações de acordo com a referida Portaria.

    Portaria MPOG n. 42, Art. 3º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios estabelecerão, em atos próprios, suas estruturas de programas, códigos e identificação, respeitados os conceitos e determinações desta Portaria.



    Gabarito do Professor
    : D


ID
2950498
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O estágio da execução da despesa no qual são identificados, em documento próprio, o nome do credor, a especificação do credor e a importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária, é o(a):

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320/64

    Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e contrôle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

    Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.

  • Gabarito: C

    De acordo com a Lei 4.320 e com a doutrina, EMPENHO é o primeiro estágio da despesa e pode ser conceituado como sendo o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de pagamento, pendente ou não, de implemento de condição.

    O conceito trazido no enunciado da questão refere-se na verdade à nota de empenho.

    Lei 4.320, Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

     Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.

  • Vale ressaltar que, embora o enunciado da questão fale em "especificação do credor", em verdade, como os colegas trouxeram abaixo, o certo é especificação da DESPESA.

  • Despesas = FELIPA. Fixacao _ Empenho _ liquidação pagamento
  • Vi estágio de execução e já pensei em empenho!

    Alguém sabe informar se tem outra dessas assertivas que são no estágio de execução?

  • O primeiro passo para o início dos gastos é o Empenho, que cria para o Estado a obrigação de pagamento pendente ou não de implementação de condição. O empenho materializa-se na "nota de empenho", onde constará o nome do credor, a representação, a importância da despesa, além da dedução do saldo da dotação respectiva.

    Obs: a jurisprudência tem entendimento que o empenho por si só não cria a obrigação, apenas dá inicio na relação.

    Após o empenho, passará para a fase de Liquidação, consiste na verificação do direito adquirido pelo credor de receber a quantia empenhada, apurar a origem e o objeto do que se deve pagar, a importância exata e a quem se deve pagar para extinguir a obrigação.

    Realizada a liquidação, emitir-se-á uma "ordem de pagamento" pelo setor de contabilidade e após o pagamento é efetivamente realizado pela tesouraria regularmente instituída através de estabelecimentos bancários credenciados.

  • Os estágios, por sua vez, fazem parte da etapa de execução e, conforme a Lei 4.320/64, incluem o empenho, a liquidação e o pagamento. No entanto, Jund (2008) afirma que a doutrina majoritária inclui a Fixação da despesa como sendo um dos estágios. Logo, os estágios da despesa são:

    1.FIXAÇÃO:

    Compreende a adoção de medidas em direção a uma situação idealizada, tendo em vista os recursos disponíveis e observando as diretrizes e prioridades traçadas pelo governo. A criação ou expansão da despesa requer adequação orçamentária e compatibilidade com a LDO e o PPA.

    O processo da fixação da despesa orçamentária é concluído com a autorização dada pelo poder legislativo por meio da lei orçamentária anual.

    2.EMPENHO:

    É o ato que cria a obrigação de pagamento para o Estado, pendente ou não do implemento de condição.

    O empenho precede a realização da despesa e está restrito ao limite de crédito orçamentário. Além disso, é vedada a realização de despesa sem o prévio empenho.

    3.LIQUIDAÇÃO:

    Conforme dispõe o artigo 63 da Lei 4.320/64, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar:

    I. A origem e o objeto do que se deve pagar;

    II. A importância exata a pagar; e

    III. A quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação.

    4.PAGAMENTO

    É o último estágio da realização da despesa. Consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    A Lei 4.320/1964, em seu artigo 64, define ordem de pagamento como sendo o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga. A ordem de pagamento só pode ser exarada em documentos processados pelos serviços de contabilidade.

    É o estágio caracterizado pela entrega dos recursos equivalentes à divida líquida.

  • QUESTÃO BOAAAA!!!!

  • isso não é empenho. O conceito dado é o de nota de empenho. Kkkkkkk que lixo

  • Trata-se de uma questão sobre estágios da despesa. Primeiramente, vamos compreender quais são esses estágios.

    A despesa pública apresenta duas fases: (i) planejamento e (ii) execução.

    O planejamento é a fase na qual ocorre a fixação (programação) das despesas públicas. E o que seria a fixação da despesa? A fixação da despesa refere-se aos limites de dotação, incluídos na LOA, a serem efetuados pelas entidades públicas. É a determinação do limite de valor que pode ser gasto.

    Por sua vez, a etapa da execução é aquela na qual os seguintes estágios da despesa pública:

    A) Empenho: é o ato pelo qual se reserva, na globalidade do orçamento, importância necessária ao pagamento de determinada despesa;

    B) Liquidação: segundo o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito;

    C) Pagamento: segundo o art. 64 da Lei nº 4.320/1964, o pagamento se refere ao despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga.

    Logo, o estágio da execução da despesa no qual são identificados, em documento próprio, o nome do credor, a especificação do credor e a importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária, é o EMPENHO.

    Vamos analisar as alternativas.



    A) ERRADO. A fixação não atende ao que se pede no enunciado. Conforme afirmado, a fixação da despesa refere-se aos limites de dotação, incluídos na LOA, a serem efetuados pelas entidades públicas.

    B) ERRADO. A licitação não é estágio da receita, é forma jurídica que disciplina as compras na administração pública. 

    C) CORRETO. Conforme explicado na introdução da questão, o empenho é o estágio da execução da despesa no qual são identificados, em documento próprio, o nome do credor, a especificação do credor e a importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária. É o que afirmam os 58 e 61 da Lei nº 4.320/64:

    "Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.
    (...)

    Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria".

    D) ERRADO. A liquidação não atende ao que se pede no enunciado. Conforme afirmado, segundo o art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito

    E) ERRADO. O lançamento é um dos estágios (fases) da receita pública e não da despesa.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".

  • D93872.

    Art . 29. Para cada empenho será extraído um documento denominado Nota de Empenho que indicará o nome do credor, a especificação e a importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao controle da execução orçamentária.


ID
2950501
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O conjunto de valores relativos a créditos tributários e não tributários em favor da Fazenda Pública, não recebidos no prazo e inscritos pelo órgão ou entidade competente, após apuração de certeza e liquidez, pode ser concebido como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra E. 

     

    [...] ITEM 1.2 A Dívida Ativa, regulamentada a partir da legislação pertinente, abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. É, portanto, uma fonte potencial de fluxos de caixa, com impacto positivo pela recuperação de valores, espelhando créditos a receber, sendo contabilmente alocada no Ativo. [...]

    FONTE: Portaria STN nº 564 de 27.10.2004 (D.O.U.: 08.11.2004): Aprova a 1ª edição do Manual de Procedimentos da Dívida Ativa. Acessado em: http://www.portaltributario.com.br/legislacao/portariastn564.htm .

     

  • Gabarito: E

    O enunciado da questão é exatamente o conceito de dívida ativa. Conforme previsto na Lei 4320, deve ser contabilizada no ativo, após apuração da sua liquidez e certeza, podendo ser considerada como uma fonte potencial de fluxos de caixa.

     

    Lei 4320, Art. 39. Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias.

            § 1º - Os créditos de que trata este artigo, exigíveis pelo transcurso do prazo para pagamento, serão inscritos, na forma da legislação própria, como Dívida Ativa, em registro próprio, após apurada a sua liquidez e certeza, e a respectiva receita será escriturada a esse título.

            § 2º - Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação legal relativa a tributos e respectivos adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.

     

    Fonte: https://www.dubbio.com.br/artigo/14-divida-ativa

    https://www.creditas.com.br/revista/o-que-e-divida-ativa-consulte-regularizar/

  • Isso é Direito Tributário onde QC? Pessoal do QC, vamos trabalhar direito!?

  • A matéria correta é Contabilidade Pública

  • d)Justificando: a dívida ativa é receita orçamentária APENAS quando for arrecadada. Além disso, se trata de receita orçamentária não efetiva, uma vez que já foi reconhecida anteriormente como receita pelo regime patrimonial e, por isso, não reflete no Patrimônio líquido.

  • colaborando

    A natureza de informação de contas de CONTROLE, entre outras, registra nos grupos 7.3 e 8.3, ambos do PCASP, o controle e execução da Dívida Ativa (Fonte: MCASP 8a. Edição).

    Bons estudos

  • Ano: 2016 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-PA Prova: CESPE - 2016 - TCE-PA - Auditor de Controle Externo - Área Administrativa - Administração

    Os créditos a receber da dívida ativa, que são classificados no ativo, representam uma fonte potencial de fluxo de caixa. Certo

    Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CADE Prova: CESPE - 2014 - CADE - Analista Técnico - Administrativo

    A dívida ativa, por ser uma fonte potencial de fluxos de caixa com impacto positivo gerado pela recuperação de valores, espelha créditos a receber, portanto deve ser contabilmente reconhecida no ativo. Certo

  • Vamos analisar a questão.

    Essa questão versa sobre Dívida Ativa, que é definida pela Leio nº 4.320/1964 e pelo MCASP. Vejamos a definição do referido Manual:

    Dívida ativa é o conjunto de créditos tributários e não tributários em favor da Fazenda Pública, não recebidos no prazo para pagamento definido em lei ou em decisão proferida em processo regular, inscrito pelo órgão ou entidade competente, após apuração de certeza e liquidez. É uma fonte potencial de fluxos de caixa e é reconhecida contabilmente no ativo. Não se confunde com a dívida pública, uma vez que esta representa as obrigações do ente público com terceiros e é reconhecida contabilmente no passivo.

    Note que o trecho grifado corresponde justamente à alternativa E, que é a correta.


    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
2950504
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Com o objetivo de ampliar o controle sobre o endividamento dos entes públicos, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabeleceu uma série de disposições para auxiliar na identificação e no controle da dívida pública.

O item a seguir que se equipara às operações de crédito é o(a):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    LRF, art. 29, § 1 Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16.

  • LRF

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    [...]

    III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

    [...]

    § 1 Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16.

  • Gente, não há nada de errado com as demais???

    Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:

    I - captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo fato gerador

    ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no § 7o do art. 150 da Constituição;

    II - recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou

    indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da

    legislação;

    III - assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com fornecedor

    de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando

    esta vedação a empresas estatais dependentes;

    IV - assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a

    posteriori de bens e serviços

  • Questão inescrupulosa, rs!

  • Vamos relembrar quais são as transações equiparadas a operações de crédito:

    Dessa forma, fica claro que a alternativa correta é a letra B)

    Gabarito: LETRA B

  • Como um questão dessas não foi anulada se a o art. 37 equipara também as demais opções como operação de crédito??

  • Trata-se de uma questão sobre operação de crédito cuja resposta é encontrada na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Primeiramente, vamos ler o conceito de operação de crédito que consta no art. 29, III, da LRF:

    Art. 29, III: “operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros".

    Além disso, o art. 29, § 1º, da LRF apresenta as operações que são equiparadas à operação de crédito:

    Art. 29, § 1º: “Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16".

    Atentem que a questão pede, dentre as opções apresentadas, a que consta no rol de operações EQUIPARADAS (rol do art. 29, § 1º). Apenas a confissão de dívida consta nesse rol. Por isso, a alternativa “b" é o gabarito. As demais alternativas apresentam casos que constam no próprio conceito de operação de crédito (art. 29, III).


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “B".

  • "Aquisição financiada de bens" - operação de crédito.
  • A LRF da FGV só vai até o artigo 29.


ID
2950507
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Os créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento que, em geral, têm vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, mas uma das exceções refere-se aos créditos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    CF, art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

  • Ex. Es. Prazo > 1 EXE FIN
  • GABARITO: D

    Créditos Adicionais (art. 40-46 Lei 4320)

    Os créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas no orçamento ou dotadas de forma insuficiente – o que significa dizer que a despesa se revelou maior do que prevista inicialmente.

    Suplementares: destinados ao reforço da dotação orçamentária; ou seja, nos casos em que ele se faz presente, houve previsão da despesa no orçamento, mas no curso da execução orçamentária provou-se que a referida previsão seria insuficiente para realizar todas as despesas necessárias.

    Especiais: destinados a atender quaisquer despesas para as quais não haja dotação orçamentária.

    Extraordinários: são aqueles que devem ser utilizados tão somente para atender a despesas urgentes e imprevistas, decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

    o A Constituição autoriza que tais créditos sejam abertos via medida provisória, afastando-se da regra geral relativa à necessidade de aprovação por meio de lei ordinária.

    o Uma despesa que seja urgente, mas não esteja relacionada com as motivações constitucionais (i.e. guerra, comoção ou calamidade) não pode ser objeto de autorização via crédito extraordinário e, consequentemente, via medida provisória.

    Fonte: Material Curso Método Ciclos.

    CF, Art. 167. São vedados:

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta

    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa (LEMBRANDO QUE O CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO PODE SER POR MP) e sem indicação dos recursos correspondentes;

    § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

    § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

  • Primeiramente, vamos compreender os conceitos de créditos adicionais, suplementares, especiais e extraordinários.

    Os créditos adicionais se referem às autorizações de despesas não previstas no orçamento ou que tiveram dotação abaixo do necessário, podendo ser de três tipos:
    (i) Suplementares: como o nome sugere, são os créditos orçamentários que suplementam algum crédito já existente. Com outras palavras, são os créditos adicionais que buscam reforçar alguma dotação orçamentária que se mostrou insuficiente.
    (ii) Especiais: são os créditos adicionais que tem a função de atender despesas que não tinham nenhuma dotação orçamentária.
    (iii) Extraordinários: são os créditos adicionais utilizados para suprir despesas urgentes e imprevistas decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

    Atentem que os créditos adicionais têm vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos. No entanto, existem exceções a essa regra na legislação.

    O art. 45 da Lei 4.320/64 determina que os créditos especiais e extraordinários não precisam seguir essa regra:

    Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

    Por sua vez, o art. 167, § 2º, da CF/88 apresenta outra exceção:

    Art. 167, § 2º: “Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente".

    Atentem que apenas os créditos especiais e extraordinários, abertos nos últimos quatro meses do exercício têm vigência além do exercício financeiro em que forem abertos.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “D".
  • Fontes para abertura de créditos, macete SE ORAR

    Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior

    Excesso de arrecadação

    Operações de créditos

    Reserva de contingência

    Anulação total ou parcial das dotações

    Recurso sem despesa correspondente

    AUMENTA O VALOR GLOBAL DO ORÇAMENTO

  • GABARITO D

    Créditos especiais e extraordinários -Vigência limitada ao exercício financeiro, SALVO SE o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício.

    ----- > Não se aplica aos créditos suplementares.

    Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente (art. 167, § 2º, da CF/1988).


ID
2950510
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

De acordo com as disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), estão excluídos da apuração da despesa total com pessoal os gastos com:

Alternativas
Comentários
  • Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

            § 1o Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

  • Só para confirmar: então a rubrica "outras despesas de pessoal" não é considerada uma despesa de pessoal?

  • Aerton Zambelli, entendo que sim. Existem 2 tipos de terceirizados: os de mão de obra, que substituem servidores temporariamente (ou pelo menos deveria ser) e os de serviço. Apenas o primeiro conta como despesa de pessoal.

  • Aerton, a outras despesas com pessoal entra sim! é o que a Lívia Monte disse. O que entra nas outras despesas de pessoal é a terceirização de mao de obra, e essa sim conta pra efeitos de limite de gastos com pessoal. A terceirização de serviços é computada como outras despesas correntes, não entrando no limite de pessoal.

  • Só pra complementar as colegas Fernanda e Lívia, segundo o que consta no MCASP:

    Na p.96 consta um quadro em que o GND (grupo de natureza de despesa) 3 - "outras despesas correntes" contém, entre outros, os elementos de despesa 36 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Física e 39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica.

    Vejam agora essa definição de na pagina 87:

    34 – Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Terceirização

    Despesas orçamentárias relativas à mão-de-obra constantes dos contratos de terceirização, de acordo com o art. 18, §1º, da Lei Complementar nº 101, de 2000, computadas para fins de limites da despesa total com pessoal previstos no art. 19 dessa Lei.

  • Você tem que saber o que entra e o que não entra no cálculo da despesa total com pessoal.

    Então vejamos essa definição na LRF:

    Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com

    pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os

    pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e

    de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e

    vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões,

    inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer

    natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades

    de previdência.

    Só nesse pequeno dispositivo, conseguimos identificar as alternativas A, B, D e E. A única

    que sobrou foi a alternativa C: serviços terceirizados.

    “Mas, professor, se esses serviços terceirizados forem contratos de terceirização de mão de

    obra que se referem à substituição de servidores e empregados público, eles serão

    contabilizados como Outras Despesas de Pessoal e entrarão no cálculo da despesa total com

    pessoal”.

    Verdade! Mas a questão não falou nada disso, não especificou. Só falou “serviços

    terceirizados”, que podem muito bem não se referir à substituição de servidores e empregados

    públicos.

    Gabarito: C

  • GABARITO: C

  • Outras despesas de pessoal: quando se referem a substituição de servidores.

    Despesas com pessoal: quando não se referem a essa substituição.

  • Terceirização de mão de obra  vs.  Terceirização de serviços

    Terceirização de mão de obra = substituição de servidores ou empregados, de cargos já existentes no quadro de pessoal, por mão de obra terceirizada —> é Despesa com Pessoal, classificada como “Outras Despesas de Pessoal” (§ 1º);

    Terceirização de serviços = contratação de empresa para gerir a integralidade de um determinado serviço público —> não é Despesa com Pessoal;

  • A questão demanda conhecimento do art. 18 da Lei de Responsabilidade Fiscal, que assim dispõe:

    LRF, Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.
    §1º Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

    É provável que a leitura apressada do art. 18, §1º possa ter gerado dúvidas quanto a alternativa c).

    Ocorre que a Lei de Responsabilidade Fiscal diferencia a terceirização de mão-de-obra substitutiva para execução de serviços públicos e os serviços terceirizados para atividades em que não haja correspondência no quadro do órgão ou entidade.

    A compreensão ficará mais fácil com um exemplo:
    Imagine que uma Universidade Municipal precise contratar professores para substituição em período de férias e licenças dos titulares. Nesse caso, será aplicado o art. 18, § 1º da LRF, e o contrato de terceirização de mão-de-obra que se referir à substituição dos professores serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".
    Por outro lado, as despesas decorrentes da prestação de serviços ou de atividade que não conste na atribuição de nenhum dos cargos do quadro de pessoal do órgão em questão, tais como limpeza, segurança, operação de máquinas fotocopiadoras, estarão excluídos da apuração da despesa total com pessoal.

    Sendo assim, a opção que responde ao enunciado é a alternativa C)

    Gabarito do Professor: C

ID
2950513
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Dois dos principais agregados macroeconômicos são a renda e a despesa agregadas. Em equilíbrio, a renda e a despesa agregadas devem se igualar.

Portanto, sempre que houver déficit público, deverá ocorrer:

Alternativas
Comentários
  • Em uma economia com governo, a renda nacional (Y) será destinada ao consumo (C), à poupança (S) e aos impostos (T): Y = C + S + T

    Da mesma forma, o produto nacional (Y) se destinará ao consumo (C), aos investimentos empresariais (I) e aos gastos do governo (G): Y = C + I + G

    Logo: S + T = I + G

    O que implica em: S - I = G -T

    Ou seja, sempre que houver déficit público (G > T ), deverá ocorrer excesso de poupança do setor privado para financiar o governo (S > I ).

  • Para mim G>T não é déficit público e sim despoupança do Governo

    O déficit ocorre quando I > Sg, isto é quando o Governo Investe sem ter poupança suficiente

    Por isso marquei a B...mas enfim.

    Não entendi a questão

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Contas Nacionais. 

    Bom, se houver deficit Público, isso significa que o governo gasta mais do que arrecada. Para que isso ocorra, é necessário que alguém financie este deficit, ou seja, que alguém empreste para o governo.

    Como o governo gasta mais do que arrecada, não tem como ele emprestar para si próprio. Então, este dinheiro tem que vir do setor privado. Para que o setor privado possa emprestar para o governo, o setor privado precisa possuir excesso de poupança.

    Aí, fechou o ciclo: o setor privado poupa muito (excesso de poupança privado) e empresta o dinheiro ao governo. Com o empréstimo do setor privado, o governo gasta mais do que arrecada (deficit público). Depois, o governo se vira para pagar o empréstimo ao setor privado.

    Vamos às alternativas!

    A) Correta. Pela lógica que vimos acima.

    B) Incorreta. Não necessariamente o deficit público advém do excesso de investimento público. Ele pode advir de um aumento do consumo do governo, por exemplo.

    C) Incorreta. Deficit Público pode ocorrer mesmo que haja deflação e mesmo que as taxas de juros sejam decrescentes ou mesmo negativas (caso do Japão, cuja dívida é superior a 200% do PIB, mesmo com taxas de juros negativas).

    D) Incorreta. A depreciação do capital está ligada ao investimento público, mas não necessariamente ao deficit público.

    E) Incorreta. O multiplicador do consumo é uma variável citada por Keynes para as famílias (e não para o governo).


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Em uma economia aberta, ou seja, quando incluímos o resto do mundo, temos que

    Investimento = Poupança Interna + Poupança Externa

    Tornando mais completa nossa equação, chegamos a

    I = Investimento Público (Ipub) + Investimento Privado (Ipriv)

    S = Poupança Privada (Spriv) + Poupança Pública (Spub) + Poupança Externa (Sext)

    Então

    Ipub + Ipriv = Spriv + Spub + Sext

    Isolando os termos “públicos”

    Ipub - Spub = Spriv - Ipriv + Sext

    Como Ipub-Spub é o Déficit Público (DP), concluímos que

    DP = Spriv - Ipriv + Sext

    Portanto, o DP é financiado pelas poupanças privada e externa.

  • Gabarito: A

    Neste vídeo o professora explica a questão em 1:19 min: https://www.youtube.com/watch?v=tjk9CHG-WoU&list=WL&index=37


ID
2950516
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o Sistema de Contas Nacionais, um aumento de despesas de capital do governo é imputado como:

Alternativas
Comentários
  • Letra b. O Produto Interno Bruto a preços de mercado é representado pela formula: C+I+G+X-M. Sendo que o investimento é composto pela variação de estoque + FBKF. Uma despesas de capital resulta em um incremento na FBKF.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Contas Nacionais.

    Bom, as despesas de capital do governo são as despesas relativas ao investimento público. Assim, ao aumentar as despesas de capital, o governo aumenta o investimento. 

    Para as contas nacionais, o Investimento é dividido em Formação Bruta de Capital Fixo (FBKF) e em Variação dos Estoques. 

    Ao aumentar as despesas de capital, o governo compra mais máquinas e equipamentos, o que impacta na FBKF. 


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2950519
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No dia 03 de setembro de 2018, o portal G1 noticiou a seguinte manchete “Com superávit de US$ 3,77 bilhões, balança comercial tem pior agosto em três anos”.

Fonte:https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/09/03/com-superavit-de-us377-bilhoes-balanca-comercial-tem-pior-agosto-em-tres-anos.ghtml.

A partir dessa manchete, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Balança Comercial = Exportações - Importações

    Se o saldo da BC for superavitário isto quer dizer que as exportações superaram as importações.

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Balanço de Pagamentos. 

    O Balanço de Pagamentos registra as transações financeiras entre um país e o resto do mundo. Ele é composto da Conta de Bens e Serviços (formada pela Balança Comercial e Balança de Serviços), as contas de Renda Primária e Secundária e a Conta Capital Financeira.

    Dentro da Balança Comercial, são contabilizadas as exportações e as importações. Assim, um superávit na balança comercial significa que as exportações do país superaram as importações.

    No entanto, há mais um detalhe que a questão cobra.

    Há duas formas de contabilizar as exportações e importações.

    A primeira é a contabilização CIF (Cost, Insurance and Freight - Custos, Seguros e Fretes). Neste tipo de contabilização, os custos associados à exportação e importação (como fretes e seguros) são contabilizados junto com o valor do bem exportado/importado.

    A segunda é a contabilização FOB - free on board ("embarque livre"), na qual é contabilizada apenas o valor do bem exportado/importado. Os custos (como frete, etc.) são contabilizados separadamente.

    No caso da Balança Comercial, as exportações e importações são contabilizadas sempre no critério FOB, pois os serviços associados à exportação e importação (como seguros e fretes) são contabilizados na Balança de Serviços.

    Assim, gabarito letra D.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Alguém poderia explicar o trecho final do item "d"? Como saber que são free on board?

  • c) o saldo de transações correntes foi positivo;

    Impossível saber, pois:

    SBPTC = X - M + RRE - REE

    Ou seja, o SBPTC pode ter resultado positivo de exportações líquidas, porém com resultado positivo, neutro ou negativo de Rendas, logo não há como afirmar que o saldo total será positivo.

    GABARITO: D

    Bons estudos!

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    Com  base  nas  informações,  tudo  que  podemos  afirmar  é  que  as  exportações  superaram  as importações, já que o saldo da balança comercial é obtido ao subtrairmos as importações das exportações. E sabemos que ambas são registradas pelo método FOB, o que torna a alternativa “d” nosso gabarito. 

    Nada foi falado a respeito da balança de serviços ou sobre as rendas, tornando as alternativas “a”, “b” e “c” erradas. 

    Também nada sabemos a respeito da conta financeira, então não podemos afirmar o que consta em “e”. 

    ===

    TOME NOTA (!)

    Balança Comercial 

    Na balança comercial são registradas as entradas (importações) e saídas (exportações) de bens e mercadorias, tangíveis ou visíveis. O Brasil utiliza o método chamado FOB (free on board) para mensurar suas exportações e importações, ou seja, cada mercadoria é contabilizada pelo seu valor livre de frete e seguros. 

    As exportações são lançadas como crédito, com sinal positivo, como receitas, enquanto as importações são lançadas a débito, também com sinal positivo, em despesas. Para obtermos o saldo da Balança Comercial (bens), basta subtrairmos as importações das exportações. 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q1030385

  • Gabarito: D

    O comentário que o Gustavo trouxe do prof. Celso já explica a questão. Vou apenas colaborar com o conceito do método FOB: Free On Board (FOB) designa uma modalidade de repartição de responsabilidades, direitos e  entre comprador e vendedor, no comércio de mercadorias. O termo é incluído na listagem dos  (International Commercial Terms), estabelecidos pela  como fórmulas contratuais que fixam direitos e obrigações, tanto do exportador como do importador, estabelecendo com precisão o que está incluído no  negociado entre ambas as partes.

    Na modalidade FOB, o remetente da mercadoria (exportador) é responsável pelos  de transporte e  da carga somente até que esta seja embarcada no navio. O comprador (importador) torna-se responsável pelo pagamento do transporte e do seguro a partir daí. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Free_on_Board)

  • BC=X-M

    CC=BC+servicos,rendas e transferencias

    BP=CC+conta capital e conta financeira


ID
2950522
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os agregados monetários (M1, M2, M3 e M4) diferem de acordo com sua liquidez. Nesse sentido, relacione cada agregado monetário com seus respectivos elementos ou características.

1. M1

2. M2

3. M3

4. M4

( ) Inclui apenas papel-moeda em poder do público e depósitos à vista.

( ) Um aumento dos depósitos de poupança eleva tanto este agregado como o(s) agregado(s) inferior(es).

( ) Inclui títulos públicos de elevada liquidez.

( ) Uma redução das cotas de fundo de renda fixa reduz tanto este agregado como o(s) agregado(s) inferior(es).

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Agregados monetários no Brasil:

    M1 = Também conhecido como meio de pagamento restrito, M1 é gerado pelas instituições emissoras de haveres estritamente monetários. Abrange o papel moeda em poder do público + depósitos à vista.

    M2 = Também conhecido como meio de pagamento ampliado, corresponde ao M1 e as demais emissões de alta liquidez realizadas primariamente no mercado interno por instituições depositárias - as que realizam multiplicação de crédito. Abrange M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + títulos emitidos por instituições depositárias.

    M3 = Também conhecido como meio de pagamento ampliado, é composto por M2 e pelas captações internas por intermédio dos fundos de renda fixa e das carteiras de títulos registrados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC). Contém M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas registradas no SELIC.

    M4 = Também conhecido como poupança financeira, engloba o M3 e os títulos públicos de alta liquidez . Agrega, portanto, M3 + títulos públicos de alta liquidez.

    Fonte: Estratégia concursos

    GAB. B

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre os agregados monetários!

    O M1 é o agregado monetário que inclui apenas o papel-moeda em poder do público e os depósitos a vista. Ele é considerado o agregado mais líquido. Assim: M1 = PMPP + DV.

    Já o M2 tem menor liquidez que o M1. Mas ainda assim possui um grau de liquidez muito grande. O M2 é formado pelo M1 mais os depósitos de poupança (e também mais os depósitos especiais remunerados e títulos emitidos pelas instituições que recebem depósitos). Parte dos depósitos de poupança se caracterizam como depósito a vista, o que faz com que sejam aumentados tanto o M2 quanto o M1.

    Por sua vez, o M3 inclui o M2 e também as cotas de fundos renda fixa e as operações compromissadas com a Selic.

    Por fim, o M4 considera todo o M3 mais os títulos públicos de alta liquidez.

    Assim, temos, pela ordem:

    (M1) Inclui apenas papel-moeda em poder do público e depósitos à vista.

    (M2) Um aumento dos depósitos de poupança eleva tanto este agregado como o(s) agregado(s) inferior(es).

    (M4) Inclui títulos públicos de elevada liquidez.

    (M3) Uma redução das cotas de fundo de renda fixa reduz tanto este agregado como o(s) agregado(s) inferior(es).

    Portanto: 1 - 2 - 4 - 3.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Macete:

    M1 sempre vai ser o dinheiro que as pessoas tem na mão e depositados no banco.

    M2 vai adicionar a poupança e CDBs

    M3 vai adicionar fundos de renda fixa

    M4 é o último, onde se tem títulos públicos de alta liquidez.


ID
2950525
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o modelo ISLM, o caso da armadilha da liquidez é caracterizado pelo(a):

Alternativas
Comentários
  • A armadilha de liquidez ocorre quanto a taxa de juros está em um nível tão baixo que só tende a crescer e os títulos só tendem a se desvalorizar. Dessa forma, toda modificação na curva LM (lado monetário) não causa modificações na taxa de juros e toda modificação na curva IS (lado real) tem reflexo total no produto da economia.

    a) Total eficácia da política fiscal, visto que na armadilha de liquidez a taxa de juros não aumenta e os maiores gastos do governo serão totalmente eficazes no aumento da renda. (errada).

    b) Total ineficácia da política monetária, visto que a demanda por moeda para especulação é máxima; toda oferta de moeda será demandada e a política monetária é totalmente ineficaz para alterar o produto da economia. (errada).

    c) O crowding-out, dentro do modelo IS-LM, trata-se da redução do efeito esperado pela política fiscal devido aos reflexos no investimento. Se o governo gasta mais, como a Y = C + G + I + X - M, a renda tende a aumentar, deslocando a curva IS para direita, aumentando também a taxa de juros. Como o investimento é função inversa da taxa de juros, isso leva a uma redução do investimento na economia, reduzindo também a renda. Ou seja, um aumento dos gastos do governo leva ao aumento da renda mas também a redução do investimento (visto que o aumento da renda também aumenta a taxa de juros). Na armadilha de liquidez, a política fiscal é totalmente eficaz, ou seja, não há reflexos na taxa de juros e consequentemente não há redução do investimento. Nesse sentido, não há efeito crowding-out. (errada).

    d) como a taxa de juros só tende a crescer, toda a moeda é demandada para especulação. (certa).

    e) no modelo keynesiano as pessoas demandam moeda para precaução, transação e especulação. Na armadilha de liquidez toda a oferta de moeda é demandada para especulação. (errada).

  • GABA d) Armadilha Liquidez

    total eficácia da política fiscal;

    máxima INeficácia da política monetária;

    INexistência crowding-out;

    fato de a política monetária ser semelhante ao modelo CLÁSSICO.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre a armadilha da liquidez. 

    Esta armadilha da liquidez é um caso especial do Modelo IS/LM, na qual nós temos juros muito baixos e demanda altíssima por moeda. Nesta situação, a curva LM será 100% horizontal, demonstrando alta elasticidade da demanda por moeda (isto é, alta sensibilidade da demanda por moeda à taxa de juros).

    No caso da armadilha da liquidez, apenas a política fiscal será eficaz para aumentar a renda. A política monetária será totalmente ineficaz. 

    Vamos às alternativas.

    A) Incorreta. Na armadilha, a política fiscal será eficaz. 

    B) Incorreta. Na armadilha, a política monetária será ineficaz. 

    C) Incorreta. O efeito Crowding-Out ocorre quando o governo expande os gastos públicos para incentivar a economia, o que causa o aumento dos juros. Com maior aumento dos juros, os investimentos caem. Assim, a expansão fiscal causa diminuição dos investimentos. Este efeito é o efeito crowding-out

    No caso da armadilha da liquidez, este efeito não existe pois como a LM é 100% horizontal, expansões fiscais não causam aumento dos juros. 

    D) Correta. Exemplo disso é a LM 100% horizontal presente na situação da armadilha. 

    E) Incorreta. No modelo keynesiano, temos uma IS 100% vertical, o que faz com que a LM seja capaz de alterar os juros, o que não ocorre na armadilha.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2950528
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo a Teoria “q” de Tobin, quando o mercado de ações sobrevaloriza uma empresa em termos do seu valor de reposição de capital instalado, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
2950531
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma das conclusões da curva de Laffer preconiza que:

Alternativas
Comentários
  • Desenvolvida pelo economista Arthur Laffer, a curva de Laffer determina um ponto ótimo da arrecadação de impostos. Ou seja, acima desse ponto, quanto maior for a alíquota de impostos cobrada pelo governo maior será a propensão de sonegação na economia, fazendo com que a arrecadação caia como consequência.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Curva de Laffer. 

    A curva de Laffer á uma curva em formato de "U" invertido.


    Segundo esta curva, quando alíquota dos tributos é 0, o governo também arrecada 0. Se o governo subir a alíquota para 100%, a arrecadação também será 0 (pois já que o governo fica com toda a renda, ninguém vai querer trabalhar e entregar o salário todo para o governo). 

    Mas a curva prevê uma alíquota intermediária, que seria a responsável por retornar a maior arrecadação para o governo. 

    Isso significa que para aumentar a arrecadação, não basta apenas aumentar os impostos. Ao contrário, dependendo de onde o governo estiver na curva de Laffer, ao aumentar os impostos, a arrecadação tributária pode é diminuir!

    Ou seja, aumentar os impostos aumenta a arrecadação até certo ponto (no caso d figura, até o ponto A). Passando do ponto A, o governo aumenta os impostos, mas a arrecadação cai. 

    Das alternativas, a única que apresenta essa relação é a alternativa C. As demais não possuem relação com a curva de Laffer. 


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Oi!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.

  • Letra c.

    É um gráfico que representa a relação entre a receita do governo com o imposto a distintas alíquotas, uma vez que procura refletir as conclusões de que uma tributação exagerada acaba por ser ineficaz em termos de receita fiscal, exemplos:

    Ex 1. Em uma situação de taxas de imposto progressivas, a partir de certa altura, os trabalhadores preferem não aumentar o seu nível de atividade profissional e ficar numa taxa de imposto mais baixa;

    Taxas Progressivas = Trabalhadores Ineficientes (a fim de pagar menos imposto)

    Ex 2. Um aumento exagerado das taxas de imposto sobre a despesa poderá desestimular o consumo e o investimento levando à redução da receita fiscal em lugar do seu aumento;

    ↑ Imposto = ↓ Consumo e ↓ Investimento

    Ex 3. Quanto maior for a carga fiscal, maior é o incentivo às práticas de fuga e evasão fiscais.

    Carga Fiscal = Fuga e Evasão Fiscal


ID
2950534
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo o modelo de Solow, um aumento da taxa de poupança gera:

Alternativas
Comentários
  • ????????

    vou pro tec

  • O aumento de poupança, segundo Solow, desloca a curva de investimento ( i = sy ), de forma que o intercepto da mesma com a curva de depreciação do capital ( D = dk ) se dê em um ponto de maior capital, ponto esse que se encontra em um nível maior de produto por trabalhador ( y = f(k) ), ou seja, em uma maior renda percapita, tudo isso no longo prazo.

     

    Infelizmente não é possível plotar o gráfico com as respectivas curvas, o que facilitaria sobremaneira o entendimento.

     

    Gabarito: A

     

    Bons estudos!

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Modelo de Solow. 

    O modelo de Solow é um modelo de crescimento econômico, que utiliza como variáveis principais o crescimento populacional, o investimento (taxa de poupança) e, em algumas variações do modelo, a tecnologia. 

    Pois bem, segundo o modelo de Solow, um aumento da taxa de poupança, faz com que o país invista mais. Isso significa que o país conseguirá mais capital para produzir. Assim, com mais capital por trabalhador, teremos maior produção por trabalhador. Ou seja, teremos maior produção per capita

    Apesar da maior produção per capita, isso não necessariamente levará o país a um maior crescimento. Segundo o modelo, apenas o progresso tecnológico pode levar ao crescimento no longo prazo.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Alguém poderia esclarecer se o erro da alternativa "D" seria por falar em "excesso" de estoque de capital?


ID
2950537
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A curva de Phillips estabelece um trade-off entre:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Em macroeconomia, a curva de Phillips, representa uma relação de trade-off entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo. Segundo esta teoria, desenvolvida pelo economista neozelandês William Phillips, uma menor taxa de desemprego leva a um aumento da inflação, e uma maior taxa de desemprego a uma menor inflação. Contudo, esta relação não é válida no longo prazo, uma vez que a taxa de desemprego é basicamente independente da taxa de inflação conforme outras variáveis vão se alterando.

    Curva de Phillips. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Curva_de_Phillips>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Curva de Phillips.

    A curva de Phillips estabelece uma relação inversa entre taxa de desemprego e inflação, isto é, quanto maior o desemprego, menor a inflação e vice-versa.

    A curva implica que o governo não pode ter tudo: se ele incentivar o crescimento econômico (menor desemprego de recursos), estará incentivando a inflação. Mas se ele quiser reduzir a inflação, obterá também maior desemprego (menor crescimento).


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2950540
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao modelo IS-LM-BP, analise as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F).

( ) Sem mobilidade de capital e em um regime de câmbio fixo, a política monetária não afeta a renda e a taxa de juros.

( ) No caso de livre mobilidade de capital em uma economia pequena com regime de câmbio flexível, a política fiscal expansionista eleva a renda e a taxa de juros.

( ) Em uma economia grande com mobilidade imperfeita de capital, o regime de câmbio fixo torna a política cambial ineficaz.


A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre o modelo IS-LM-BP.

    Este modelo é um modelo macroeconômico que considera as políticas fiscal, monetária e cambial de um país. 

    Mesmo três tipos de hipóteses para este modelo: 

    - Sem mobilidade de capitais: Economia não permite a entrada/saída de capital estrangeiro. A curva BP será 100% vertical e teremos apenas um nível de renda capaz de equilibrar a economia: Exportações Autônomas divididas pela propensão marginal a importar (notação: Xo/m). 

    - Mobilidade imperfeita de capitais: Economia permite a entrada/saída, mas a economia impacta as taxas de juros internacionais pelas suas exportações/importações. Neste caso, teremos uma curva BP positivamente inclinada. 

    - Livre mobilidade de capitais (mobilidade perfeita): Economia permite entrada/saída de capital estrangeiro, sem impactar as taxas internacionais. Economia pequena. Neste caso, a curva BP será 100% horizontal. 

    Agora, vamos dar uma olhada na eficácia nas políticas econômicas: 


    Fonte: Imagem cedida pelo professor.

    Dito isso, vamos aos itens: 

    I- Verdadeiro. Sob câmbio fixo e sem mobilidade de capitais, nem a política monetária nem a fiscal são capazes de alterar a renda da economia.

    II- Falso. No caso de livre mobilidade de capitais e câmbio flutuante, apenas a política monetária será eficaz. 

    III- Falso. Com mobilidade imperfeita e câmbio fixo, a política cambial é eficaz, pois consegue alterar a renda (os juros, no entanto, não se alteram). 

    Assim, V-F-F. 


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Câmbio Fixo:

    Política Fiscal:

    - Com perfeita mobilidade de capitais: eficaz

    - Com baixa/alta mobilidade de capitais: eficaz

    - Sem mobilidade de capitais: ineficaz.

    Política Monetária:

    - Com perfeita mobilidade de capitais: ineficaz

    - Com alta/baixa mobilidade de capitais: ineficaz

    - Sem mobilidade de capitais: ineficaz

     

    Câmbio Flutuante:

     

    Política Fiscal

    - Com perfeita mobilidade de capitais: ineficaz

    - Com alta/baixa mobilidade de capitais: eficaz

    - Sem mobilidade de capitais: eficaz

     

    Política Monetária

    - Com perfeita mobilidade de capitais: eficaz

    - Com alta/baixa mobilidade de capitais: eficaz

    - Sem mobilidade de capitais: eficaz

    Quem quiser ser o primeiro, aprenda a servir (Mateus 20:27)


ID
2950543
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um analista emitiu a seguinte opinião: “Quando houver déficit público, o governo terá poupança negativa”.

Considerando uma economia com inflação nula, a opinião acima é:

Alternativas
Comentários
  • Sabe-se que investimento (I) = poupança (S)

    I se divide em público e privado; a poupança em pública, privada e externa.

    Logo, a poupança pública pode ser positiva e não conseguir financiar o investimento, já que Spriv e Sext podem ser negativas ao ponto de a igualdade não "bater".

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Déficit Público. 

    Bom, se o governo possui déficit público, é porque gasta mais do que arrecada. Mas isso não necessariamente implica que a poupança do governo será negativa. 

    É que os gastos do governo podem ser divididos, grosso modo, em três: consumo do governo, juros e investimento.

    Mas repare em como a poupança pública é calculada:

    Sg = T - G. 

    O "T" é a arrecadação líquida do governo (já desconta o pagamento de juros), mas o G apresenta apenas um tipo de gasto do governo, que é o consumo governamental. 

    Ou seja, a poupança pública considera apenas dois tipos de "gastos" do governo: os juros e o consumo. Repare que o investimento público não entra no cálculo.

    Isso significa que podemos ter uma poupança pública positiva e mesmo assim termos déficit público.

    Tal situação ocorreria se a arrecadação superasse o pagamento de juros e o consumo do governo (poupança pública positiva), mas não superasse os investimentos públicos (pois este não entra no cálculo da poupança pública). 

    Nesta situação, a poupança pública é positiva, mas como não é maior que o investimento público, teremos déficit público. 

    Vamos às alternativas:

    A) Incorreta. Se a arrecadação for insuficiente para cobrir gastos com consumo do governo e juros, teremos poupança pública negativa, mas isso não nos diz nada sobre o déficit público. 

    B) Incorreta. Nesta situação, a receita tributária cobre parte das despesas do governo. Mas isso nada diz sobre o déficit público. 

    C) Correta. Como vimos acima. 

    D) Incorreta. Como vimos acima. 

    E) Incorreta. Como vimos acima. 


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • “Quando houver déficit público, o governo terá poupança negativa”. A afirmação, em uma economia sem inflação, é:

    A) recorrente, pois a arrecadação é insuficiente para cobrir os gastos com consumo e juros do governo; Não necessariamente. Há o déficit primário, que não conta o juros da dívida.

    B) correta, sempre que a soma de juros da dívida e investimento público for inferior à receita tributária; Novamente, há o conceito de déficit primário, que não conta o juros da dívida.

    C) imprecisa, pois a poupança pública pode ser positiva mas insuficiente para financiar o investimento do governo; Exato. Havendo poupança (superávit primário) e concomitantemente muita dívida, pode haver déficit nominal, que conta todas as receitas do governo menos todas as despesas.

    D) errada, pois a diferença entre arrecadação e a soma de consumo do governo e juros da dívida será necessariamente negativa; Não necessariamente. Se falamos de déficit primário, excluem-se o juros da dívida.

    E) errada, pois os conceitos de déficit e poupança públicos não se relacionam. Relacionam-se, pois mais poupança pública indica maior capacidade de pagamento do déficit, embora não necessariamente muita poupança signifique zero déficit.

    Avisem-me qualquer erro.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX

  • Déficit público é igual ao investimento público menos a poupança pública:

    Ipub – Spub = DP

    Portanto, a letra “e” está errada.

    Correta é a letra “c”, e um exemplo número pode ajudar. Suponha que a poupança pública é positiva em 100, mas o investimento é de 150:

    150 – 100 = 50

    Viu? Temos déficit público de 50, mesmo com a poupança pública positiva, justamente porque ela foi insuficiente para financiando o investimento do governo.


ID
2950546
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Relacione cada imposto listado abaixo com sua respectiva característica.

1. Imposto de Importação

2. ITR

3. IPI

4. ISS

( ) de competência da União, serve como instrumento da política de comércio exterior;

( ) de competência federal, classificado como imposto sobre o patrimônio e a renda com função “extrafiscal”; a cobrança e a fiscalização podem ser do município;

( ) de competência federal, classificado como imposto sobre a produção e a circulação; alguns setores já se beneficiaram com sua desoneração;

( ) substituiu os impostos sobre indústrias e profissões e sobre diversões públicas.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    (1) de competência da União, serve como instrumento da política de comércio exterior; ⇢ Tributos incidentes sobre comércio exterior (arts. 19 a 28 do CTN). Exemplos: Imposto de Importação e Imposto de Exportação;

    (2) de competência federal, classificado como imposto sobre o patrimônio e a renda com função “extrafiscal”; a cobrança e a fiscalização podem ser do município; Corresponde ao ITR.

    (3) de competência federal, classificado como imposto sobre a produção e a circulação; alguns setores já se beneficiaram com sua desoneração; ⇢ O imposto sobre produtos industrializados (IPI) incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros. (Imposto Federal)

    (4) substituiu os impostos sobre indústrias e profissões e sobre diversões públicas. ⇢ O Imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISSQN ou ISS) é um tributo que veio substituir o mais que secular “Imposto sobre indústrias e profissões” (IIP), inicialmente estadual 32 (a partir da Proclamação da República) e, após a Constituição Federal de 1946, um imposto municipal 33. (Eduardo Sabbag)

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Tributação. 

    Bom, o Imposto de Importação é tributo de competência da União, que serve como instrumento da política de comércio exterior. Assim, se o governo quiser incentivar a produção interna, ele precisa deixar a produção externa mais cara. Para isso, ele taxa a produção externa, por meio do imposto de importação. 

    Já o ITR, apesar de federal, é um tributo cuja cobrança e fiscalização pode ser do município. É um imposto que incide sobre a propriedade territorial rural (incide sobre patrimônio, portanto), mas seu objetivo não é tanto arrecadatório, mas sim, estimular a função social das propriedades rurais (função extrafiscal).

    Por sua vez, o IPI é um imposto federal que incide sobre a produção e circulação de produtos industrializados. Na história do Brasil, vários setores se beneficiaram com a sua desoneração (como quando o Brasil promoveu redução de IPI para carros e eletrodomésticos).

    Ao fim, temos o ISS, que é o imposto sobre serviços. A questão foi muito longe, cobrando o conhecimento do imposto que antecedeu o ISS, que era o imposto sobre indústrias e profissões e sobre diversões públicas. Desde a criação do ISS, grande parte das atividades de prestação de serviços é tributada por ele. 

    Assim, temos: 1 - 2 - 3 - 4.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!

  • RESOLUÇÃO: 

    ( ) de competência da União, serve como instrumento da política de comércio exterior;

    - Imposto de Importação (1)

    Dentre os impostos destacados, o Imposto de Importação, O IPI e o ITR são impostos de competência Federal (da União).

    o Imposto de Importação é o imposto relacionado ao comécio exterior.

    o IPI é o imposto relacionado à produção e à circulação.

    o ITR é o imposto relacionado ao patrimônio e à renda.

    ( ) de competência federal, classificado como imposto sobre o patrimônio e a renda com função “extrafiscal”; a cobrança e a fiscalização podem ser do município;

    - ITR (2)

    Conforme visto, o ITR é o imposto relacionado ao patrimônio e à renda. Com essa informação, já poderíamos fazer a correlação.

    Além disso, esse imposto possui função extrafiscal, visto que pode ser aplicado alíquotas progressivas caso não atendimento à fiunção social da propriedadade do imóvel. Nesse sentido, a CF/88 estabelece que o ITR será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas. 

    Por fim, o ITR é um imposto federal que pode ser cobrado e fiscalizado pelos municípios. Nesse sentido, a CF/88 estabelece que o ITR será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. 

    ( ) de competência federal, classificado como imposto sobre a produção e a circulação; alguns setores já se beneficiaram com sua desoneração;

    - IPI (3)

    Conforme visto, o IPI é o imposto relacionado à produção e à circulação. Com essa informação, já poderíamos fazer a correlação.

    Além disso, normalmente a UNIÃO concede desonerações em relação ao IPI para determinados setores.

    ( ) substituiu os impostos sobre indústrias e profissões e sobre diversões públicas.

    - ISS (4)

    Por curiosidade, o imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS) é um tributo que substituiu o denominado imposto sobre indústrias e profissões(IIP) e o imposto sobre diversões públicas.

    Essa afirmativa cobrou um pouco sobre a história do ISS. Apesar disso, era plenamente possível correlacionar o imposto em função de os demais impostos serem federais e estarem relacionados com as demais alternativas.

    Na prova, não precisamos saber de tudo. Precisamos marcar o “X” no local correto.

    Resposta: Letra A


ID
2950549
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao tópico “Estado Regulador”, trata-se dos principais objetivos da regulação, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Em síntese, a noção de Estado Regulador está relacionada com o Estado que reduz a prestação direta de atividades de interesse coletivo (inclusive serviços públicos) e, em contrapartida, faz uso dos instrumentos de regulação econômica, em especial por meio de autoridades (agências) reguladoras independentes, para dirimir as diferenças entre os agentes do mercado e para promover a concorrência nos setores onde ela se mostrar adequada e desejável. Trata-se do Estado que atua menos diretamente, mas planeja, regulamenta e fiscaliza a atuação dos agentes privados, a fim de atingir os objetivos de interesse coletivo de matriz constitucional (e que permeiam a prestação de serviços públicos).

    Fonte: https://www.migalhas.com.br/depeso/240574/a-mp-727-16-sera-o-retorno-do-estado-regulador

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Estado Regulador. 

    Bom, a história mundial caracterizou três tipos de Estado.

    O primeiro foi o Estado produtor, que fornecia diretamente bens e serviços à sociedade, por meio de empresas estatais e com uma ampla gama de serviços públicos.

    O segundo foi o estado financiador, no qual o Estado começou a criar diversos bancos públicos e incentivos para conceder crédito a iniciativa privada, de forma que esta pudesse ter acesso a dinheiro mais barato para realizar investimentos.

    O terceiro é o Estado regulador. Neste tipo de Estado, a preocupação é em repassar à iniciativa privada diversos bens e serviços que antes o estado produzida/fornecia. O objetivo é diminuir o papel do estado e concentrá-lo apenas em aspectos essenciais.

    Para que o estado regulador seja eficaz ele precisa ponderar os interesses privados do lucro e do acesso fácil à infraestrutura (interconexão com diferentes provedores de serviços) com o interesse público (bem-estar do consumidor, melhoria de eficiência, segurança e proteção ambiental).

    Assim, o Estado regulador não tem por objetivo a prestação direta dos serviços, mas sim repassar a prestação dos serviços a iniciativa privada, para que esta preste. O Estado vai só regular a iniciativa privada, verificando se o interesse público, além do privado, também está sendo atendido.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Gabarito: letra d

    Para buscar a oferta de bens públicos e corrigir essa falha de mercado, o Estado pode atuar como:

    Estado produtor: produzindo diretamente bens e serviços à sociedade.

    Estado financiador: fornecendo recursos financeiros, como empréstimos ou subsídios, para que o mercado atue de forma mais eficiente.

    Estado regulador: controlando as atividades econômicas, por meio de normatização e fiscalização.

    Por fim, o papel de regulador é considerado uma evolução da atuação do governo. Ele se manifesta quando o Estado intervém limitando as liberdades dos agentes econômicos por meio de normas e fiscalização de seu cumprimento, com o objetivo de aumentar a eficiência econômica e o bem-estar da sociedade. Quando o Estado age como regulador, ele permanece como titular, mas o setor privado é quem executa a atividade ou serviço público, cumprindo as exigências legais e regulamentares. 

    Essa regulação tem por principais objetivos:

    Bem-estar dos consumidores;

    • Eficiência produtiva e alocativa (produção de bens públicos, como segurança);

    • Distribuição socialmente justa da renda;

    • Redução de externalidades negativas (como poluição de diversos tipos);

    Fonte: aula em pdf do Estratégia Concursos do professor Celso Natale

  • prestação direta dos serviços - Estado produtor


ID
2950552
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Entre 2013 e 2014, o Brasil pode ter alcançado o pleno emprego. Esse cenário é caracterizado pelo(a):

Alternativas
Comentários
  • A economia se encontra em pleno emprego quando ela está na taxa natural de desemprego. A taxa natural de desemprego é a taxa que apresenta apenas desemprego voluntário e friccional, ou seja, refere-se à situação em que os desempregados estão nessa situação porque desejam (desemprego voluntário) ou por conta de fricções no mercado de trabalho, como mudanças de emprego (desemprego friccional).

    Desta forma, o pleno emprego é caracterizado pelo uso eficiente da totalidade dos recursos produtivos, descontada uma taxa natural de desemprego.

    Resposta correta: A

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre o pleno emprego.

    O pleno emprego é uma situação na qual todos os recursos produtivos da economia (trabalho, capital, etc.) estão sendo utilizados, descontada uma "taxa natural" de desemprego. 

    Ou seja, segundo os Economistas, nós nunca vamos ter 100% de recursos produtivos empregados. Afinal, existe uma taxa natural de desemprego, segundo a qual alguns recursos não serão empregados. 

    No entanto, se o desemprego corresponder apenas à essa taxa natural, considera-se que a economia está em pleno emprego. 

    Assim, se a taxa natural de desemprego for de 5%, o pleno emprego será alcançado quando a taxa dos recursos empregados na produção for de 95%. 

    Se houver desemprego estrutural (causado pela substituição dos trabalhadores por novas tecnologias), estamos desempregando recursos além da taxa natural, o que evita o atingimento do desemprego. 

    Diferentemente, o desemprego friccional (temporário, como quando uma pessoa é demitida, mas já está a procura de outro emprego) e o desemprego conjuntural (que ocorre como consequência das crises econômicas) fazem parte da taxa natural de desemprego. 

    Por fim, se o crescimento da produtividade for maior do que os salários pagos, isso significa que a economia está produzindo mais, que as empresas contratarão mais (pois é "barato" contratar). Se essa situação estiver ocorrendo, é porque ainda não obtivemos o pleno emprego. 

    Vamos às alternativas:

    A) Correta. 

    B) Incorreta. Desemprego friccional compõe a taxa natural de desemprego, mas não é o único. Temos o desemprego conjuntural também. 

    C) Incorreta. Desemprego estrutural impede o pleno emprego. 

    D) Incorreta. Desemprego conjuntural compõe a taxa natural de desemprego, mas não é o único. Temos o desemprego friccional também. 

    E) Incorreta. Nesta situação, as empresas ainda estão contratando, e, portanto, não chegamos ao pleno emprego. 


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • A) uso eficiente da totalidade dos recursos produtivos, descontada uma taxa natural de desemprego;

    B) ocorrência apenas do desemprego friccional (parte do taxa natural de desemprego, que conta também o conjuntural), ou seja, há destruição “criativa” de empregos;

    C) ocorrência apenas do desemprego estrutural, ou seja, a informação assimétrica impede o preenchimento de vagas; O estrutural não faz parte da taxa natural do desemprego, pois desemprego estrutural impede o pleno emprego.

    D) atingimento da taxa natural de desemprego, decorrente apenas do desemprego conjuntural; Parte do taxa natural de desemprego, que conta também o friccional

    E) crescimento da produtividade em ritmo maior do que os salários pagos aos trabalhadores. Apesar da teoria afirmar que nesta situação as empresas, mais produtoras, estão contratando, e, portanto, não chegamos ao pleno emprego, tendo a discordar por entender que nem sempre uma empresa em plena produtividade contrata mais, como é o caso da indústria moderno em plena produtividade e que contrata meramente terceirizados para implementar aquela máquina que produz o que ele. É fácil imaginar outras situações também.

    Avisem-me qualquer erro.

    "Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-Me." São Lucas IX


ID
2950555
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à teoria do consumidor, analise as afirmativas a seguir.

I. Rafael é um consumidor que tem preferência pelos bens x e y dada por UR(x, y) = √xy . Já Antônio é um outro consumidor com preferência representada por UA(x,y) = 3x³ y³ + 5. Se a renda de Rafael e Antônio são iguais, sabe-se que suas cestas de consumo também serão.

II. Mariana adora ir ao cinema. No cinema, Mariana gosta de consumir um pacote de pipoca com dois copos de refrigerante, sempre nessa mesma proporção fixa. No ano, Mariana tem R$ 150 para gastar em pipoca e refrigerante no cinema. Se o preço de um pacote de pipoca é R$ 20 e o preço de um copo de refrigerante é R$ 5, então a demanda anual de Mariana por pipoca no cinema é de 5 pacotes.

III. Se a função utilidade for representada por U(x, y) =x²y³, então esse consumidor aloca 40% da sua renda no bem y.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Teoria do Consumidor. 

    Vamos aos itens!

    I - Correto. A função utilidade determina o quanto de renda os consumidores gastarão com seus bens. Nas duas funções apresentadas, encontramos uma função Cobb-Douglas. Para encontrarmos a porcentagem da renda que o consumidor gastará com tais bens, basta pegarmos os expoentes de cada um dos bens e dividirmos pela soma dos expoentes. 

    No caso da função de Rafael, ela é U = x1/2.y1/2 (lembre que extrair a raiz é a mesma coisa que levar a 1/2). 

    Assim, o expoente de x é 1/2 e o de y também é 1/2. Se somarmos os dois expoentes, teremos 1 (1/2 + 1/2 = 1). 

    Para encontrarmos a percentagem de X, apenas pegamos o expoente de x e dividirmos pela soma. Assim: (1/2)/1 = 1/2. Ou seja, metade (1/2) da renda de Rafael será gasta com o bem X. 

    A outra metade será gasta com o bem Y, já que o expoente de Y também é 1/2 [(1/2)/1 = 1/2].

    Assim, Rafael gasta 50% da sua renda com o bem X e 50% com o bem Y. 

    Antônio tem preferência diferente, mas que é refletida também por uma expressão Cobb-Douglas, que é:

    U = x3y3 + 5

    Fazemos aqui o mesmo raciocínio. 

    A soma dos expoentes é 6 (3 +3 = 6). 

    A percentagem de renda gasta com o bem X será 3/6 = 50%. 

    Já a percentagem de renda gasta com o bem y será 3/6 = 50%. 

    Ou seja, Antônio também gasta 50% da sua renda com o bem X e 50% da renda com o bem X. 

    Se a renda de Rafael e Antônio forem iguais, isso significa que eles gastarão o mesmo montante com cada bem, o que implica que os seus consumos serão iguais. 

    II - Correto. A função utilidade de mariana é a função proporções fixas, que tem o seguinte formato: U = [mín(aX,bY)]

    Para facilitar o entendimento, vamos supor que o bem X seja a Pipoca (P) e que o bem Y seja o refrigerante (R). Assim, substituindo na função utilidade, temos:

    U = [mín(aP,bR)]

    Sendo a o preço da pipoca (pelo enunciado o preço é 20) e b o preço do refrigerante (b = 5), podemos substituir isso na função:

    U = [mín(20P,5R)]

    Portanto, como estamos com uma função de proporções fixas, escolhemos o menor valor entre 20 e 5. 

    Assim, a utilidade de mariana ocorrerá quando ela consumir 5 pacotes.

    III- Incorreta. Para conhecermos a porcentagem da alocação de renda em uma função utilidade Cobb-Douglas, basta pegarmos o expoente de cada bem e dividirmos pela soma dos expoentes. Assim, a como o expoente de x é 2 e o expoente de y é 3, a soma dos expoentes é 5 (2 +3 = 5). 

    Como o expoente de x é 2, a porcentagem de renda que o consumidor gastará com o bem x é de 40% (2/5 = 0,4). Já a porcentagem de renda que o consumidor gastará com o bem y é de 60% (3/5 = 0,6). 

    O item afirmou que a porcentagem do bem y seria 40%, mas na verdade é 60%. 

    Portanto, temos que as afirmativas I e II estão corretas.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • A questão forneceu a equação seguinte: UA(x,y) = 3x³ y³ + 5

    Porém, o professor utilizou a seguinte na resolução: UA(x,y) = x³ y³ + 5

    Alguém saberia explicar a razão dessa alteração? Com ele concluiu que esse "3" poderia ser simplesmente descartado?

    Abs e obrigado!

  • Item I: correto

    AM, para saber a porcentagem da cesta de consumo dada uma função Cobb-Douglas, só precisamos olhar para o expoente, não para a base. Se, no caso em questão, a soma dos expoentes é 6 (3 +3 = 6) (cesta de consumo de Antônio), a percentagem de renda gasta por ele com o bem X será 3/6 = 50%; e a percentagem de renda gasta com o bem y será 3/6 = 50%. O que corresponde a mesma porcentagem da certa de consumo de Rafael (1/2 + 1/2 = 1). Logo, suas cestas de consumo realmente serão iguais, independentemente da base.

    bons estudos


ID
2950558
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Karoline tem preferência pelos bens e descrita pela seguinte função utilidade: u(x, y) = x1/2 y1/2

Inicialmente, Karoline demanda 25 unidades do bem x e 16 unidades do y. Caso Karoline passe a consumir 4 unidades do bem x, mas tenha um choque de renda de modo a continuar sobre a mesma curva de indiferença inicial, a taxa marginal de substituição nesse novo ponto de consumo será:

Alternativas
Comentários
  • Inicialmente temos:

    u(x, y) = x1/2 y1/2

    u(25,16) = Raiz 2 (25) . Raiz 2 (16)

    u(25,16) = 5 . 4 = 20

    Caso Karoline passe a consumir 4 unidades do bem x,

    Raiz 2 (4) =2

    mas tenha um choque de renda de modo a continuar sobre a mesma curva de indiferença inicial

    Ou seja, se mantenha na utilidade =20, para isso o consumo de Y deverá passar para 100 para que se mantenha a igual dade, vejamos:

    U(4,100) = Raiz 2(4) . Raiz2 (100)

    U(4,100) = 2.10 = 20.

    Assim, a taxa marginal de substituição nesse novo ponto de consumo será:

    100/4 =25

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Teoria do Consumidor.

    Como a questão nos deu a função utilidade e as quantidades demandadas por Karoline, podemos encontrar o nível de utilidade dela. Assim:

    U = X0,5Y0,5

    Como X = 25 e Y = 16, podemos substituir: 

    U = 250,5160,5

    Elevar a 0,5 é a mesma coisa que extrair a raiz quadrada de um número. A raiz quadrada de 25 é 5 e a raiz quadrada de 16 é 4. Então:

    U = 5.4 = 20.

    Assim, o nível de utilidade de Karoline é igual a 20.

    A questão fala, agora, de uma mudança (choque) na renda de Karoline, o que faz com que ela passe a demandar 4 unidades do bem X, mas se mantenha sobre a mesma curva de indiferença inicial, ou seja, que mantenha o seu nível de utilidade.

    Assim, teremos:

    U = X0,5Y0,5

    Substituindo U = 20 e X = 4, teremos.

    20 = 40,5.Y0,5

    Assim:

    20 = 2.Y0,5
    20/2 = Y0,5
    10 = Y0,5
    102 = Y
    Y = 100

    Portanto, dado o choque de renda, Karoline passa a consumir 4 unidades do bem X e 100 unidades do bem Y.

    Assim, a taxa marginal de substituição considerando a nova renda de Karoline será:

    100/4 =25


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2950561
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha uma economia na qual as preferências de Ana dependem apenas dos bens x e y. A elasticidade preço da demanda de Ana pelo bem x é de -2, a elasticidade preço cruzado da demanda por é de -0,5, e a elasticidade renda de Ana pelo mesmo bem é de 2,5.

Então, se houver um aumento de 1% tanto no preço do bem x quanto no preço de y e na renda de Ana, o impacto total sobre a demanda de Ana pelo bem x é de:

Alternativas
Comentários
  • Interpretação Usual da Elasticidade:

    Epd = -2, significa que um aumento de 1% no Preço do Bem, acarretará uma queda de duas unidades na Demanda pelo Bem.

    Epc = -0,5 (Bens Complementares Perfeitos), aumento de 1% no Preço do Bem Complementar acarreta queda de 0,5 unidades na Demanda pelo Bem X.

    Erd = 2,5, significa que um aumento de 1% Renda, acarretará um aumento de 2,5 unidades na Demanda pelo Bem.

    Saldo da Quantidade demandada pelo Bem: (-2-0,5+2,5) = 0.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Elasticidades!

    E essa questão é muito legal, pois nos obriga a pensar qual será o efeito final na demanda, considerando várias elasticidades!

    Bom, vamos ir por partes. 

    A questão menciona que tudo aumenta 1% (o preço do bem x, o preço do bem y e a renda de Ana). Vamos ver o impacto disso em cada elasticidade e depois ver o impacto total. 

    Uma Elasticidade-Preço da Demanda = -2, significa que quanto o preço do bem aumenta 1%, a demanda de Ana cai 2%. Portanto, até aqui, a demanda contraiu 2%. 

    Uma Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda = -0,5, indica que temos Bens Complementares Perfeitos (Se a EPC for negativa, temos Bens complementares perfeitos). Em bens complementares, aumento no preço de um bem causa queda na demanda do bem complementar associado. Assim, um aumento de 1% no Preço do Bem Complementar Y acarreta queda de 0,5 unidade na demanda pelo bem X.  Assim, segundo o efeito da EPC, a demanda caiu 0,5%.

    Por fim, a Elasticidade-Renda da Demanda mede o tanto que a renda afeta a demanda. Uma ERD positiva indica que estamos diante de um bem normal (aumento da renda, causa aumento da demanda). Assim, com Erd = 2,5, temos que um aumento de 1% renda causará um aumento de 2,5% na Demanda pelo Bem X. Pela ERD, portanto, temos um aumento de 2,5% na demanda do bem X. 

    Pegando tudo: 

    Pela ERD, a demanda cai 2%. 
    Pela EPC, a demanda cai 0,5%
    Pela ERD, a demanda sobe 2,5% 

    Efeito total sobre a demanda: -2% - 0,5% + 2,5% = 0. 

    Portanto, no final das contas, a demanda de Ana pelo bem X não se alterará. 


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2950564
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Raul possui uma riqueza inicial dada por W= 196, e se vê obrigado a participar de uma loteria que pode aumentar a sua riqueza em R$ 60, com probabilidade de 1/3, ou subtrair R$ 96, com probabilidade de 2/3. Sua utilidade Von-Neumann Morgenstern é dada por u(W) = W1/2.

Então, o máximo que Raul está disposto a pagar para se livrar do risco dessa loteria é:

Alternativas
Comentários
  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão que envolve a Escolha pelo Risco, um dos assuntos que é menos cobrado em economia.

    A escolha pelo risco é tomada quando não se tem certeza sobre uma variável. Por exemplo, uma pessoa que trabalha como vendedor e recebe comissões, pode consumir mais ou menos, dependendo do tanto que vender. OU seja, a renda, para esta pessoa, não é uma variável determinada: ela sofre variações.

    Assim, em vez de cravarmos o valor de uma variável, nós estabelecemos faixas de probabilidade para ela.

    No caso desta questão, o nível de riqueza é a variável incerta. Segundo a questão, o nível é 196, mas pode assumir o valor de 256 (196+60) com 1/3 de chance ou o valor de 100 (196-96) com 2/3 de chance. A questão, então, nos pergunta qual o valor que Raul estaria disposto a pagar. Para isso, precisamos saber qual o equivalente seguro do consumidor, isto é, qual a renda "segura" que ele pode contar. Depois, fazendo a renda atual menos a renda segura, encontraremos o quanto ele está disposto a pagar para se livrar do risco da loteria.

    Bom, para calcular o equivalente seguro, precisamos primeiro ver qual a utilidade esperada, que, nesta questão, é o valor médio que o nível de riqueza do consumidor pode assumir. A UE será calculada pela fórmula abaixo:

    UE = valor 1*probabilidade do valor 1 + valor2*probabilidade do valor 2 +... +...

    No caso desta questão, a utilidade do consumidor é w1/2. O valor de w dependerá das probabilidades envolvidas, o que pode ser igual a 256 ou igual a 100. Assim, a utilidade esperada será:

    UE = 1/3 (2561/2) + 2/3(1001/2)
    UE = 1/3(16) + 2/3(10)
    UE = 16/3 + 20/3 = 36/3 = 12

    Portanto, considerando todos os valores possíveis de w, o valor médio é de 12.

    Bom, agora, sabemos que a utilidade esperada do consumidor está em 12 unidades. Precisamos, agora, encontrar o equivalente seguro (ES).

    Em termos mais técnicos do que os apresentados anteriormente, o ES é o valor monetário que deixa o indivíduo indiferente entre o ES e sua utilidade esperada. Para isso, basta igualar a função do ES com a variável incerta, que é w. Depois, igualaremos com a função da utilidade esperada:

    w = ES

    E, considerando o enunciado da questão:

    Substituindo, na função utilidade, temos que:

    w1/2 = ES1/2

    Agora, basta igualar este valor a função utilidade esperada, que é igual a 16. Assim:

    ES1/2 = 12
    ES = 122
    ES = 144

    Portanto, o ES é de 144.

    Como a renda de Raul é 196, mas o seu ES é de 144. Isso significa que ele estaria disposto a pagar 52 (196 - 144), para não ter que correr o risco da loteria.

    Ou seja, entre ter que apostar e poder perder 96, o Raul prefere pagar 52 e ficar com 144 de renda segura.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2950570
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um mercado de concorrência perfeita é composto por N empresas, todas caracterizadas pela função custo C(q) = 2q³ - 2q² + 10,5q.

Se a função demanda agregada do bem é dada por Q = 3000 - 50p, no equilíbrio de longo prazo o número N de empresas nesse mercado é de:

Alternativas
Comentários
  • Questão bem difícil, mas vamos lá:

     

    Ct = 2q^3 – 2q^2 + 10,5q

    Cmg = 6q^2 – 4q + 10,5 (oferta individual)

    Cme = 2q^2 – 2q + 10,5 (p = Cme no LP)

     

    A questão pede o equilíbrio de longo prazo, ou seja, quando a demanda de mercado Qdm cruzar pelo valor de Cme mínimo (oportunidade na qual não há lucro econômico, por isso se chama LP). Primeiramente precisamos identificar o valor de Cme mínimo no curto prazo, pois esse será igual no LP (pois o LP é a soma horizontal das curvas de Cme de CP, ou seja, o mínimo de Cme não muda nessa soma horizontal). O mínimo de Cme de CP se dá no cruzamento de Cmg com Cme:

     

    Cmg = Cme

    6q^2 – 4q + 10,5 = 2q^2 – 2q + 10,5

    4q^2 – 2q = 0

    4q^2 = 2q

    4q = 2

    q = 0,5

     

    Com uma quantidade individual ofertada de 0,5, temos o mínimo do Cme, que é o valor mínimo de LP também.

     

    Cme = 2(0,5)^2 – 2(0,5) + 10,5 = 0,5 – 1 + 10,5 = 10

     

    Ou seja, o preço de LP deve ser igual a 10, pois o equilíbrio de LP se dá nesse valor.

     

    Cme (mín) = P

    10 = 60 – 1/50q

    1/50q = 60 – 10

    q = 2500

     

    Ou seja, são necessárias 5.000 empresas produzindo individualmente 0,5 para se chegar na quantidade de equilíbrio de LP de 2.500.

     

    Gabarito: D

     

    Bons estudos!

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre estruturas de mercado. 

    Bom, a questão nos dá a função custo das empresas componentes do mercado de empresas bem como a função demanda do mercado como um todo e pede para que encontremos o número N de empresas.

    A primeira coisa que precisamos lembrar é que para encontrar o número de empresas precisamos encontrar, primeiro, a oferta do mercado. E a oferta do mercado é dado pelo custo marginal do mercado. Vamos lá!

    C = 2q3 - 2q2 + 10,5q

    Derivando (regra do tombo) para encontrar o custo marginal, temos:

    Cmg = 6q2 - 4q + 10,5

    Agora que encontramos o Cmg marginal (a oferta individual, de cada firma separadamente), precisamos também encontrar o Custo Médio. Isto porque a questão pede o número de empresas no equilíbrio de longo prazo. No longo prazo, o Cme mínimo de curto prazo será igual ao Cme mínimo de longo prazo.

    Para encontrar o Cme mínimo de longo prazo, precisamos encontrar o Cme e, depois, igualá-lo ao Custo Marginal (pois quando Cme = Cmg, o Cme será mínimo). Assim:

    C = 2q3 - 2q2 + 10,5q

    Dividindo tudo por q, para obter o Custo Médio:

    C = 2q3/q - 2q2/q + 10,5q/q

    Cme = 2q2 - 2q + 10,5

    Fazendo Cmg = Cme (para encontrar o Cme mínimo de curto prazo):

    6q2 - 4q + 10,5 = 2q2 - 2q + 10,5
    6q2 - 4q + 10,5 - 2q2 + 2q - 10,5 = 0
    4q2 - 2q = 0
    4q2 = 2q (dividindo os dois lados por q)
    4q = 2
    q = 0,5

    Portanto, o Custo médio mínimo de curto prazo será atingido quando a quantidade produzida q for igual a 0,5. Mas vamos achar o custo médio mínimo de curto prazo, substituindo q = 0,5 na equação de CMe.

    Cme = 2(0,5)2 - 2(0,5) + 10,5
    Cme = 0,5 - 1 + 10,5
    Cme = 10

    Bom, o custo médio mínimo de curto prazo é igual a 10. Como, no longo prazo, o custo médio mínimo de curto prazo é igual ao custo médio mínimo de longo prazo, temos que CmeCP = CmeLP = 10.

    Ok, então, CmeLP = 10.

    O equilíbrio da concorrência perfeita se dá quando P = Cmg = Cme. isso significa que podemos igualar o preço ao CmeLP.

    Rearranjando a função demanda:

    Q = 3000 - 50p
    Q - 3000 = -50p
    -50p = Q - 3000
    p = (Q-3000)/-50
    P = -q/50 + 60

    Igualando P = Cme:

    -q/50 + 60 = 10
    -q/50 = 10 - 50
    -q/50 = -50
    q = -50*-50
    q = 2500

    Assim, a quantidade de equilíbrio de longo prazo é de 2500 unidades ofertadas. Como vimos, no entanto, o Cme mínimo de LP acontece quando são produzidas 0,5 unidades (q = 0,5).

    Fazendo 2500/0,5 = 5000

    Ou seja, precisamos de 5000 empresas, com cada uma produzindo 0,5, para que possamos atingir as 2500 unidades ofertadas pelo mercado no longo prazo.

    Questão bem trabalhosa. Na hora da prova, talvez valesse a pena deixar a questão em branco e/ou só fazê-la se houver tempo sobrando.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Complementando o comentário do colega:

    Na concorrência perfeita:

    Quantidade de empresas N que equilibra o mercado:

    N = Quantidade demandada / quantidade que cada empresa produz

    N = Qd / q

    Equilíbrio da produção no Longo Prazo:

    Cme LP = Cme CP = P = Cmg


ID
2950573
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O governo do país hipotético de Puriibesquitão está preocupado com o consumo de cigarros de sua população. A demanda agregada por cigarros nesse país, por maços de cigarro, é dada por QD = 60000 - 2000P, enquanto a oferta agregada por cigarros, também medida em maços de cigarro, é QS = 4000P. Com a intenção de diminuir o consumo de cigarros, o governo resolveu adotar um imposto de 3 reais por maço.

Nesse caso, é correto concluir que:

Alternativas
Comentários
  • GAB:D

    Primeiro temos que tirar o equilíbrio de mercado sem os impostos.

    60.000 - 2.000P = 4.000P

    P=10

    Qd= 60.000 - 2.000x 10 ----> Qd= 40.000

     

    Agora o equilíbrio com os impostos

    60.000 - 2.000P = 4.000. (P - 3)

    P=12

    Qd= 60.000 - 2.000x 12 ----> Qd= 36.000

     

    Agora tiramos participação dos impostos tanto do produtor, como a do consumidor

    PPC= 12-10 = 2

    PPP= 3-2 = 1

    Ou seja EPO > EPD, como a parte do consumidor na carga tributária é maior o excedente dele será menor.

     

    Calculo do peso morto.

    Tx(Q1 - Q2 ) / 2

    3x(40.000 - 36.000 ) / 2 -------------> PM = 6.000

  • Eu gosto sempre de fazer menos contas e raciocinar mais.

    Fazendo os devidos cálculos (olhem o comentário do Sérgio), vc deve encontrar Qd = 40000 (antes do imposto) e 36000 (depois do imposto); bem como Qo = 40000 (antes) e Qo = 48000 (depois do imposto). O excedente do consumidor diminuiu mais que o do produtor, que na verdade sequer diminuiu.

    Pra vc saber quem pagou mais imposto, basta notar o quanto as quantidades demandadas e ofertadas variaram (em números absolutos): quem varia mais, é mais elástico e por isso paga menos imposto; quem varia menos, é menos elástico e por isso paga mais imposto.

  • Questão tranquila.

    CONSUMIDOR

    Q = 60000 - 2000P

    P = 30 – (1/2000)q

    Ângulo da curva = -1/2000 (menor) (curva mais horizontal) (elasticidade maior)

    PRODUTOR

    Q = 4000P

    P = (1/4000)q

    Ângulo da curva = 1/4000 (maior) (curva mais vertical) (elasticidade menor)

    INCIDÊNCIA TRIBUTÁRIA (Imposto >>> Inelástico)

    Maior ângulo da curva = menor elasticidade = maior incidência tributária = maior perda de excedente

    >>> Consumidor!!! (Gabarito = D)

    Bons estudos!

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre tributação. 

    Para entendermos o impacto do imposto, precisamos, primeiro, ver qual era o preço e a quantidade de equilíbrio antes do imposto. Para isso, igualaremos as funções de Demanda e de Oferta mencionadas pelo enunciado. 

    Qd = Qo

    60000 - 2000P = 4000P
    60000 = 4000P + 2000P
    60000 = 6000P

    P = 10

    Portanto, o preço de equilíbrio é de 10. Agora, vamos achar a quantidade de equilíbrio.

    Qo = 4000P
    Qo = 4000 (10)
    Qo = 40000

    Antes do imposto, portanto, temos preço de equilíbrio de 10 (Pe = 10) e quantidade de equilíbrio de 40000 (Qe = 40000). 

    Agora, precisamos considerar o imposto de 3 por maço de cigarro. 

    Com o imposto, os produtores vão receber menos, razão pela qual a função oferta vai ser alterada para Qo = 4000 (P - T). 

    Segundo o enunciado, T = 3. Vamos calcular o novo equilíbrio, após a introdução do imposto:

    Qd = Qo

    60000 - 2000P = 4000 (P - 3)
    60000 = 4000P - 12000 + 2000P
    60000 = 6000P - 12000
    6000P = 60000 + 12000
    P = 72000/6000 = 12. 

    Ou seja, o novo Pe é de 12. 

    Agora, vamos ver a nova quantidade de equilíbrio:

    Qo = 4000 (P - 3)
    Qo = 4000 (12 - 3)
    Qo = 4000 (9) = 36000

    Assim, a nova Qe é de 36000. 

    Portanto, o imposto de 3 elevou o preço de 10 para 12 e reduziu as quantidades transacionadas de 40000 para 36000. 

    Antes, os produtores recebiam 10 por cada produto. Após o imposto, eles passam a receber o preço menos o imposto, ou seja, 12 - 3 = 9. Assim, os produtores recebiam 10 e agora recebem 9 pelo produto. Assim, eles arcam com o imposto no montante de 1 (10 - 9 = 1). 

    Já os consumidores pagavam 10 pelo produto e agora pagam 12. Ou seja, os consumidores arcam com a carga tributária de 2.

    Assim, dos 3 do imposto, 1 é pago pelos produtores e 2 é pago pelos consumidores. Ou seja, os produtores arcam com 1/3 da carga tributária, enquanto que os consumidores arcam com 2/3 dessa carga.

    Como os produtores pagam menos impostos, eles são mais inelásticos, o que significa que seu excedente é menos afetado do que o dos consumidores.

    Para calcular o peso morto, utilizamos a seguinte fórmula:

    PM = [T(Q1 - Q2)]/2
    PM = [3(40.000 - 36.000)]/2
    PM = [3(4.000)]/2
    PM = 12.000/2
    PM = 6.000

    Dos 6.000 de peso morto, 1/3 é suportado pelos produtores (2.000), enquanto que 2/3 é suportado pelos consumidores (4.000). 

    Vamos às alternativas!

    A) Incorreta. O excedente dos consumidores diminuiu em 4.000 unidades monetárias.

    B) Incorreta. O excedente dos produtores foi reduzido MENOS do que os dos consumidores. 

    C) Incorreta. O excedente dos produtores foi reduzido MENOS do que os dos consumidores. 

    D) Correta. 

    E) Incorreta. O peso morto foi de 6.000.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2950576
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quanto ao mercado de concorrência imperfeita, analise as afirmativas a seguir.

I. No duopólio de Bertrand com duas firmas com custos marginais constantes e iguais recupera-se o mesmo preço de equilíbrio do mercado de concorrência perfeita.

II. Em um equilíbrio de longo prazo de concorrência monopolística, não haverá ineficiência dado que o preço é igual ao custo médio.

III. Um monopolista que determina o preço pela regra de mark up sempre opera em uma faixa de preço em que a demanda é preço elástica.

Está correto somente o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I - certo - O equilíbrio de Bertrand é idêntico ao equilíbrio da concorrência perfeita, onde se igual o preço ao custo marginal.

    II- errada - Pelo fato de cobrar preços superiores ao custo marginal, o mercado de concorrência monopolística é ineficiente economicamente.

    III - certo - A maximização dos lucros do monopolista acontece sempre que: Cmg = P * (1 - 1/│Epd│). Do ponto de vista matemático, percebe-se que o monopolista nunca irá atuar quando │Epd│< 1, ou seja, quando é inelástico.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre estruturas de mercado!

    Vamos aos itens!

    I- Verdadeiro. No duopólio de Bertrand, as firmas competem por preço, o que ocasiona uma guerra de preços. Essa guerra irá continuar até que o Preço se iguale ao Custo Marginal. Assim, o duopólio de Bertrand se equilibra quando P = Cmg (mesma situação da concorrência perfeita, o que nos diz que o duopólio de Bertrand é eficiente economicamente). 

    II- Falso. O equilíbrio de longo prazo da concorrência monopolística ocorre com capacidade ociosa, já que a empresa se equilibra onde o Custo Médio não é mínimo. Essa capacidade ociosa reflete a ineficiência da concorrência monopolística. 

    III- Verdadeiro. O monopolista não opera onde a demanda é inelástica em relação ao preço. Isso ocorre porque para maximizar seus lucros, o monopolista precisa operar onde a demanda é elástica. 

    Assim, temos: V - F - V. 


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2950579
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma firma monopolista maximizadora de lucro escolhe um nível de produção associado a uma elasticidade preço da demanda igual a -3.

Se seu custo total é dado por c(Q) = 10Q, infere-se que o preço escolhido por essa firma monopolista é de:

Alternativas
Comentários
  • Cmg = Rmg

    10 = p*(1 - 1/|e| )

    10= p* (1- 1/3)

    p=15

    Qualque erro, me avisem.

  • ELASTICIDADE E DEMANDA

    PREMISSA

    Ɛ = (∆Q / ∆P) . (P/Q)

    1/Ɛ = (∆P / ∆Q) . (Q/P)

    REGRA DE DERIVAÇÃO PARA PRODUTOS

    H (x) = G (x) . W (x)

    H’(x) = G’(x).W(x) + G(x).W’(x)

    DEDUÇÃO ALGÉBRICA DA RECEITA MARGINAL

    Rt = P.Q

    Rmg = ∂Rt / ∂Q

    Rmg = ∂(P.Q) / ∂Q

    Rmg = {∂(P)/∂Q} . Q + {∂(Q)/∂Q} . P

    Rmg = {∂(P)/∂Q} . Q + {1} . P

    Rmg = P . [ {∂(P)/∂Q} . Q/P + 1 ]

    Rmg = P . [1/Ɛ + 1 ]

    Rmg = P . [1 - 1/Ɛ ]

    Como:

    Rmg = Cmg (maximização)

    Cmg = P . [1 - 1/Ɛ ]

    10 = P . [1 - 1/3 ]

    P = 15

    GABARITO: E

    Bons estudos!

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Para resolver essa, precisamos descobrir o preço, então vamos usar a fórmula: 

    • p = CMg ÷ (1 - (1 | E PD | )

    Nos foi fornecida a EPD, então só precisamos obter o custo marginal, o que podemos fazer ao derivar a função de custo total: 

    • C(Q)=10Q 
    • C(Q)’=CMg 
    • CMg=10 

    Agora, basta colocar os valores na fórmula: 

    • p = 10 ÷ (1 - 1/3)  
    • p = 10 ÷ 2/3= 10 × 3/2 = 30 ÷ 2 = 15
  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre estruturas de mercado, especificamente o monopólio. 

    A questão nos deu a EPD e o custo total da empresa. Para encontrarmos o preço escolhido, precisamos de uma equação que relacione EPD e custo.

    Temos apenas uma equação que é:

    P = Cmg/(1 - 1/EPD)

    Para encontrar o Cmg, precisamos derivar o custo marginal. Aplicando a regra do tombo, temos:

    C = 10Q

    Cmg = 10

    Substituindo na função acima:

    P = 10/(1 - 1/-3)
    P = 10/(2/3)
    P = 30/2 = 15

    Portanto, com EPD = -3 e Cmg = 10, o preço será de 15 unidades monetárias.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2950582
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere duas firmas que operam em um mercado de Cournot. A demanda agregada desse mercado é caracterizada por Q = 28 - P, onde Q é a produção total, ou seja, Q = Q1 + Q2, onde Q1 é a produção da firma 1 e Q2 é a produção da firma 2.

As empresas apresentam as seguintes estruturas de custos totais: CT1(Q1) = Q1² +18Q1 e CT2(Q2) = 22Q2 + 1.

A diferença entre o lucro dessas duas empresas é de:

Alternativas
Comentários
  • DADOS INICIAIS

    Qt = 28 – p

    p = 28 – Qt

    p = 28 – q1 – q2

     

    Ct1 = q1^2 +18q1

    Cmg1 = 2q1 + 18

     

    Ct2 = 22q2 + 1

    Cmg2 = 22

    RECEITAS

    Rt = p . q

    Rt1 = (28 – q1 – q2) . q1

    Rt1 = 28q1 – q1^2 – q2q1

    Rt2 = 28q2 – q2^2 – q2q1

     

    Rmg1 = 28 – 2q1 – q2

    Rmg2 = 28 – 2q2 – q1

     

    OTIMIZAÇÕES

    Rmg1 = Cmg1

    28 – 2q1 – q2 = 2q1 + 18

    28 – 18 – 2q1 – q2 – 2q1 = 0

    10 – 4q1 – q2 = 0

    10 – q2 = 4q1

    q1 = 2,5 – 0,25q2 (função reação)

     

    Rmg2 = Cmg2

    28 – 2q2 – q1 = 22

    2q2 = 28 – 22 – q1

    q2 = 3 – 0,5q1 (função reação)

     

    IDENTIFICAÇÃO DAS QUANTIDADES

    Substituindo Fr2 em Fr1:

     

    q1 = 2,5 – 0,25q2

    q1 = 2,5 – 0,25(3 – 0,5q1)

    q1 = 2,5 - 0,75 + 0,125q1

    0,875q1 = 1,75

    q1 =  2

    q2 = 2

     

    p = 28 – q1 – q2 = 24

     

    Rt1 = p . q = 24 . 2 = 48

    Ct1 = q1^2 +18q1 = 40

    Lt1 = 8

     

    Rt2 = p . q = 24 . 2 = 48

    Ct2 = 22q2 + 1 = 45

    Lt2 = 3

     

    Diferença de lucros = 8 – 3 = 5 (gabarito)

     

    Bons estudos!

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre oligopólios!

    O oligopólio em Cournot é frequentemente colocado como um duopólio (temos 2 firmas, apenas). Neste tipo de oligopólio, A competição ocorre via quantidade e de maneira não-colusiva. 

    Assim como qualquer estrutura de mercado, o duopólio de Cournot estará em equilíbrio quando a Rmg = Cmg, razão pela qual precisaremos encontrar Rmg e Cmg do mercado.  

    Bom, mas vamos aos cálculos. 

    Segundo a questão nos informou, a demanda agregada do mercado (considerando as duas firmas) é: 

    Qt = 28 – P

    Como Qt é a quantidade total. Podemos trocar Qt por Q1 mais Q2 (a quantidade produzida pelas firmas 1 e 2, respectivamente). Assim:

    Q1 + Q2 = 28 - P. 

    Isolando o preço, temos:

    P = 28 - Q1 - Q2 

    Show!

    Agora, vamos calcular os custos marginais das firmas. Lembre que o custo marginal é a derivada do custo total. Assim:

    O custo Total da Firma 1 é:

    CT1 = Q12 +18Q1

    Aplicando a regra do tombo, teremos: 

    Cmg1 = 2Q1 + 18

    Agora, vamos ao custo marginal da segunda firma. 

    CT2 = 22Q2 + 1

    Derivando: 

    Cmg2 = 22

    Agora que já temos os custos marginais das empresas 1 e 2, vamos encontrar as Receitas Marginais. De forma semelhante ao custo marginal, a receita marginal é a derivada da receita total. 

    Por sua vez, a Receita Total é dada pelo Preço vezes a Quantidade. Assim: RT = P.Q

    Já sabemos que o preço é igual a 28 - Q1 - Q2. E podemos substituir isso na fórmula da Receita Total. 

    Vamos encontrar a Receita Marginal da Primeira firma. 

    RT1= P.Q1
    RT1 = (28 - Q1 - Q2).Q1
    RT1 = 28Q1 - Q1- Q1.Q2
    RT1 = - Q1+ 28Q1 - Q1.Q2

    Derivando pela regra do tombo, teremos: 

    Rmg1 = -2Q1 + 28 - Q2

    Agora, vamos à Rmg da Segunda Firma:

    RT2 = P.Q2
    RT2 = (28 - Q1 - Q2).Q2
    RT2 = 28Q2 - Q2- Q1.Q2
    RT2 = - Q22 + 28Q2- Q1.Q2

    Derivando pela regra do tombo, teremos: 

    Rmg2 = -2Q2 + 28 - Q1

    Agora, podemos partir para Rmg = CMg. 

    Comecemos pela primeira firma!

    Rmg 1 = Cmg 1
    Rmg1 = -2Q1 + 28 - Q2
    Cmg1 = 2Q1 + 18

    Igualando um ao outro:

    -2Q1 + 28 - Q2 =  2Q1 + 18
    -4Q1 + 10 - Q2 = 0
    -4Q1 = (Q2 - 10)
    4Q1 = -Q2 + 10
    Q1 = (-Q2 + 10)/4
    Q1 = -0,25Q2 + 2,5

    Agora, vamos à segunda firma!

    Rmg2 = -2Q2 + 28 - Q1
    Cmg2 = 22

    Fazendo Rmg2 = Cmg2, temos: 

    -2Q2 + 28 - Q1 = 22
    -2Q2 + 28 - 22 - Q1 = 0
    -2Q2 + 6 - Q1 = 0
    -2Q2 = Q1 - 6
    2Q2 = -Q1 + 6
    Q2 = (-Q1 + 6)/2
    Q2 = -0,5Q1 + 3

    Substituindo, Q2 na fórmula de Q1, teremos: 

    Q1 = -0,25Q2 + 2,5
    Q2 = -0,5Q1 + 3

    Q1 = -0,25(-0,5Q1 + 3) + 2,5
    Q1 = 0,125Q1 - 0,75 + 1,75
    Q1 = 0,125Q1 - 1,75
    Q1 - 0,125Q1 = 1,75
    0,875Q1 = 1,75
    Q1 = 2

    Achando Q2:

    Q2 = -0,5(2) + 3
    Q2 = -1 + 3 = 2

    Achando o Preço do Mercado:

    P = 28 - Q1 - Q2
    P = 28 - 2 - 2
    P = 24

    Agora já temos todas as variáveis para trabalhar. Para encerrar a questão, precisamos calcular o lucro das duas firmas e tirar a diferença entre eles. 

    O Lucro é a diferença entre a RT e o CT. Começaremos pelo Lucro da empresa 1:

    Lucro 1 = RT1 - CT1
    Lucro 1 = P.Q1 - Q12 +18Q1
    Lucro 1 = 24.2 - (22 + 18(2)
    Lucro 1 = 48 - (4 + 36)
    Lucro 1 = 48 - 40 = 8

    Agora, vamos ao lucro da empresa 2:

    Lucro 2 = RT2 - CT2
    Lucro 2 = P.Q1 - (22Q2 + 1)
    Lucro 2 = 24.2 - (22.2 + 1)
    Lucro 2 = 48 - (44 + 1)
    Lucro 2 = 48 - 45 = 3

    Portanto, Lucro 1 = 8 e Lucro 2 = 3. 

    A diferença entre elas será: 8 - 3 = 5. 

    Assim, a diferença de lucros é de 5 unidades monetárias. 


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Para quem ficou perdido com o cálculo do colega, a operação que ele faz c CT1 e CT2 é derivar.


ID
2950588
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre o Plano de Metas adotado na segunda metade da década de 1950, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO:

    a) Errado! Quanto ao bom crescimento sim. Mas a conta veio em forma de inflação bem superior a 10% ao ano e

    piora das contas externas.

    b) Perfeito! Lembre sempre que esta é uma relação importante sobre o Plano de Metas: o crescimento de “50 anos

    em 5” seria e foi viabilizado (ao menos em parte) com política bastante expansionista, de forma que a elevada

    inflação resultante foi o principal mecanismo de financiamento.

    c) Errado. Setores de alimentação e educação foram contemplados. Mas os principais foram transporte e energia,

    que receberam juntos mais de 70% dos recursos.

    d) Errado. O regime era democrático. Não havia essa necessidade de legitimidade do governo pelo crescimento.

    De qualquer forma, claro que a intenção era grande crescimento. Outro erro da afirmativa são os objetos de

    investimento. O Plano de Metas previa investimentos em 5 grandes áreas: energia, transporte, indústrias de base,

    alimentação e educação.

    e) Errado! Até se tinha a intenção de atração de grandes investimentos privados. Mas o resultado foi de que este

    investimento acabou por ser baixo, sendo o investimento público muito superior.

    Resposta: B

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Economia Brasileira, especialmente o plano de metas. 

    O plano de metas foi criado durante o governo JK. O primeiro ano do plano não foi bem sucedido, mas a partir de 1957 até 1960, a economia cresceu consideravelmente. O plano era financiado pela expansão monetária combinada com alto gasto público, o que elevava a inflação (taxas consistentemente acima de 10%).

    Além disso, o governo aumentou o crédito, o que viabilizava investimentos privados.

    A ideia do plano era focar em 5 grandes áreas: energia, transporte, indústria de base, alimentação e educação.

    A) Incorreta. O plano apresentou bom crescimento do PIB, mas a inflação não estava controlada no período.

    B) Correta. Como vimos acima.

    C) Incorreta. Os setores de energia e indústria de base também estão entre as áreas que mais receberam recursos.

    D) Incorreta. Na verdade, o plano focou em: energia, transporte, indústria de base, alimentação e educação.

    E) Incorreta. O setor privado realizou investimentos, mas a maior proporção foi feita pelo setor público, por meio da expansão monetária e aumento dos gastos.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2950591
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos planos PAEG e II PND do período de ditadura, analise as afirmativas a seguir.

I. O II PND foi um plano que acabou sendo prejudicado pelas condições de mercado internacionais.

II. O II PND foi um plano de investimento público e privado de ajuste externo.

III. O PAEG foi um plano de combate à inflação condicionado a não ameaçar o crescimento econômico.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO:

    I. Errado! Olhe só. O II PND foi a resposta ao I choque do petróleo! Ou seja, ele foi uma resposta a uma dificuldade:

    a grande elevação do preço do petróleo. Mas sua implementação teve facilitação pelas condições de mercado

    internacionais, já que o período pós I choque do petróleo contou com grande liquidez nos mercados internacionais,

    o que proporcionou crédito externo a juros bem favoráveis.

    II. Perfeito! Com vimos, ele foi uma resposta à dificuldade externa (choque do petróleo) que se impôs. E uma das

    formas de superá-la foi exatamente contando com o abundante crédito externo da época.

    III. Correto! O PAEG pregava um combate gradualista à inflação. Ou seja, visava reduzir a inflação de forma

    “tranquila”, sem gerar choques recessivos.

    Resposta: D

  • Ué e não foi? Prejudicado pelo Segundo Choque do Petróleo e o Choque dos Juros.

  • Na verdade, o II PND ocorreu por conta dos choques do Petróleo. O governo buscava diminuir a dependência externa via investimento na indústria nacional. Nessa época, por conta da crise do petróleo (crise energética), ocorreram diversos investimentos em energia, como o Programa Pró-alcool, a parceria nuclear com a Alemanha que levaria à Angra I e II, e Itaipu Binacional. Por conta do choque do petróleo, também, o Brasil recebeu muito investimento externo, em forma de petrodólares, que financiou o II PND junto com a expansão monetária.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Planos Econômicos durante a ditadura militar!

    Vamos aos itens!

    I - Incorreta. De certa forma, o II PND acabou dando certo (o país cresceu a 6,7% ao ano durante o período do plano, com redução da dependência das importações), mas o custo foi a alta elevação da dívida do país. 

    II - Correta. Perfeito. O objetivo do II PND era realizar investimentos públicos e privados em 4 pontos de gargalos da economia brasileira: infraestrutura, bens de produção, energia e exportação. O propósito era o de "cobrir a área de fronteira entre o subdesenvolvimento e o desenvolvimento.".

    III - Correta. Após a recessão de 1963, o governo lançou o PAEG com o objetivo de controlar a inflação e de estimular o crescimento econômico. O diagnóstico era que a alta inflação da época era causada pelos déficits governamentais e pela pressão salarial. Assim, o plano teria que reduzir gradualmente a inflação. Depois da execução do plano, o Brasil cresceu a uma média de 4,2% ao ano, mas a inflação ficou em 45% ao ano, não tendo atingido as metas de redução gradual da inflação. 

    Assim, apenas II e III estão certas. 


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2950594
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base nas políticas de combate à inflação das décadas de 1980 e 1990, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    PLANO BRESSER

     

    Nome pelo qual ficou conhecido o conjunto de medidas econômicas lançado pelo ministro da Fazenda Luís Carlos Bresser Pereira em 12 de junho de 1987 com o objetivo de conter a inflação. Em seu plano, Bresser aliava componentes heterodoxos e ortodoxos. Entre os primeiros destacavam-se o congelamento de preços e salários por 90 dias; e o estabelecimento de um fator de conversão de créditos aplicável a obrigações e títulos emitidos antes do lançamento do plano com valores nominais prefixados. Além dessas medidas, substituiu-se a Escala Móvel de Salários por um mecanismo baseado na Unidade de Referência de Preços (URP) que definia a taxa de reajuste mensal dos salários, a vigorar após decorrido o prazo de congelamento, como sendo a média geométrica da inflação observada nos três meses anteriores ao mês de reajuste.

     

    FONTES: MODIANO, E. Ópera; SIMONSEN, M. H. Conjuntura; SIMONSEN, M. H. Inércia.

  • Alguém sabe explicar o erro da B?

  • Erro da letra B: o plano Collor I não realizou ajuste fiscal, apenas promoveu a desestatização (privatização) de empresas públicas.

    A parte do congelamento de poupanças exposta na questão em tela está correta.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Economia Brasileira!

    Vamos às alternativas!

    A) Incorreta. O plano real foi dividido em 3 fases: o ajuste fiscal, a desindexação e a âncora nominal (com o lançamento de nova moeda). Na segunda fase, da desindexação, não houve congelamento de preços, como nos planos anteriores. A ideia foi justamente fazer o contrário: permitir que a inflação da moeda explodisse, zerando a memória inflacionária. Para isso, foi usada a Unidade Real de Valor (URV). 

    B) Incorreta. De fato, no Plano Collor I, tivemos o sequestro das poupanças, mas a maior parte do ajuste fiscal veio por causa do aumento de impostos. 

    C) Incorreta. O plano verão foi formulado por Maílson da Nóbrega em 1989 e ele instituiu o CRUZADO novo (e não o cruzeiro novo). O plano não teve muito sucesso, já que o ano seguinte (1990) foi ano de eleição e as medidas eram impopulares, o que fez com que o plano não avançasse. 

    D) Correta. O Plano Bresser foi um dos últimos planos do governo Sarney, com o objetivo de reduzir a aceleração inflacionária. Para isso, a ideia era adotar políticas fiscais e monetárias contracionistas, a exemplo da redução do déficit público e da retirada do gatilho salarial. O plano não foi para frente, pois o arrocho salarial fez as vendas desabarem. A queda nos salários provocou pressão por reajustes, o que realimentou a inflação. 

    E) Incorreta. Bom, "eliminar" a inflação é uma coisa meio forte... O Plano Collor I teve relativo sucesso no combate a inflação, mas isso veio a custo de fortes recessões econômicas. Já o plano Collor II fez o Brasil crescer 1% em 1991, mas houve retração de 0,5% em 1992. Ou seja, nenhum dos dois planos conseguiu tirar o país da recessão. 


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • B) Incorreta. De fato, no Plano Collor I, tivemos o sequestro das poupanças, mas a maior parte do ajuste fiscal veio por causa do aumento de impostos. 

    Jetro Coutinho, QConcursos.


ID
2950597
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Sobre a previdência social e suas principais reformas a partir da Constituição da República de 1988, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Já consegui tirar essa dúvida
  • Atenção:

    1. Reforma aprovada pela Emenda 20, publicada em 16.12.1998 - Principais Inovações:

    . Exigência de idade mínima para a aposentadoria voluntária integral no serviço público (60 anos - HOMEM; 55 anos - MULHER);

    . Desconstitucionalização do cálculo da renda mensal inicial das aposentadorias que passou a ser regido pela Lei n. 9876/99;

    . Concessão do salário família e do auxílio reclusão apenas aos beneficiários de baixa renda;

    . Elevação do teto do Regime Geral de Previdência Social para R$ 1200,00;

    . Vedação de percepção de duas aposentadorias pelo regime previdenciário dos servidores públicos, SALVO na hipótese de acumulação de cargos autorizada constitucionalmente;

    . Extinção do tempo de serviço e criação do tempo de contribuição;

    . Proibição de contagem de tempo de contribuição fictício;

    . Extinção da aposentadoria por tempo de contribuição proporcional no RGPS, para os novos segurados.

    . Instituição de novas fontes de custeio para a seguridade social;

    . Previsão de competência da Justiça do Trabalho para executar de ofício, as contribuições previdenciárias decorrentes das sentenças que proferir;

    . Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, SALVO na condição de aprendiz, a partir de 14 anos;

    . Vedação de filiação ao RGPS na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.

  • Atenção:

    2.Reforma da Previdência Social aprovada pela Emenda 41, publicada em 31.12.2003 - Principais Inovações:

    . Fim da paridade remuneratória entre ativos e inativos, prevendo regra de transição para os antigos servidores;

    . Autorizou a cobrança de contribuições previdenciárias sobre aposentadorias e pensões pagas no serviço público, desde que em valor acima do teto dos benefícios pagos pelo INSS;

    . Previsão de redutor da pensão por morte no serviço público equivalente a 30% sobre a quantia que exceder o valor máximo dos benefícios pagos pelo INSS;

    . Criação do abono de permanência no serviço público para os servidores que preencheram os requisitos para a aposentadoria voluntária com proventos integrais, mas optaram em permanecer na ativa, equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária.

    . Vedação de existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respetivo regime em cada ente estatal.

  • Gabarito: D

    CF/88

    Seção III - DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

    Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (EC nº 20, de 1998)

    (...)

    § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: 

    I - 35 anos de contribuição, se homem, e 30 anos de contribuição, se mulher; (Incluído dada pela EC nº 20, de 1998)

    II - 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. (Incluído dada pela EC nº 20, de 1998)

  • A - EC 41/2003, não a EC 20/1998;

    B - Emenda Constitucional n° 70/2012 é a que estabelece critérios para o cálculo e a correção dos proventos da aposentadoria por invalidez dos servidores públicos que ingressaram no serviço público até 31/12/2003;

    C - fator previdenciário foi alteração iniciada com a EC 20/1998, não a EC 41/2003;

    D - correto, a EC 20/1998 modificou a aposentadoria por tempo de serviço para aposentadoria por tempo de contribuição;

    E - a maior parte das mudanças foram nitidamente voltadas ao setor público.

    Fonte: pesquisas no Google.

  • as reformas adotadas durante os dois governos do presidente Lula...

    Sem querer entrar em discussão política, me impressiona o amadorismo na redação dessa assertiva por uma banca do porte da FGV.

  • nção:

    2.Reforma da Previdência Social aprovada pela Emenda 41, publicada em 31.12.2003 - Principais Inovações:

    . Fim da paridade remuneratória entre ativos e inativos, prevendo regra de transição para os antigos servidores;

    . Autorizou a cobrança de contribuições previdenciárias sobre aposentadorias e pensões pagas no serviço público, desde que em valor acima do teto dos benefícios pagos pelo INSS;

    . Previsão de redutor da pensão por morte no serviço público equivalente a 30% sobre a quantia que exceder o valor máximo dos benefícios pagos pelo INSS;

    . Criação do abono de permanência no serviço público para os servidores que preencheram os requisitos para a aposentadoria voluntária com proventos integrais, mas optaram em permanecer na ativa, equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária.

    . Vedação de existência de mais de um regime próprio de previdência social para os servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respetivo regime em cada ente estatal.

  • Emendas Constitucionais desde a promulgação da CF/88:

    ·        EC nº 3/1993: estabelecia que as aposentadorias e pensões destes servidores seriam custeados com recursos provenientes da União e das contribuições dos servidores.

    ·        EC nº 20/1998: reformou todo o setor da previdência, tanto público quanto privado. As principais mudanças em relação aos trabalhadores privados foram:

    o  Substituição de “tempo de serviço” para “tempo de contribuição” ao INSS;

    o  Extinção da aposentadoria proporcional;

    o  Fixação das idades mínimas para aposentar: 48 anos para as mulheres e 53 anos para os homens e tempo de contribuição: 30 anos para as mulheres e 35 anos para os homens.

    A Emenda Constitucional de 1998, contudo, assegurou o direito adquirido para os trabalhadores públicos ou privados que, até 16 de dezembro de 1998, tivessem cumprido os requisitos propostos na legislação anterior. 

    ·        EC nº 41/2003: durante o primeiro governo Lula, as principais mudanças foram:

    o  Cálculo das aposentadorias e pensões de servidores públicos com base na média de todas as remunerações;

    o  Cobrança de 11% de contribuição previdenciária dos servidores já aposentados;

    o  Criação de teto e subteto salarial nas esferas federais, estaduais e municipais. 

    ·        EC nº 47/2005: novas regras, podendo ser destacado algo inédito: a previsão de um sistema de cobertura previdenciária com contribuições e carências reduzidas para beneficiar trabalhadores de baixa renda e aqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente a trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencente a famílias de baixa renda, estando garantido o benefício a um salário mínimo.

    ·        EC nº 70/2012: e direcionava à servidores públicos e tinha como objetivo rever as aposentadorias por invalidez, para que o cálculo passasse a ser realizado com base na média das remunerações do servidor e não com base na sua última remuneração.

    ·        EC nº 80/2015: quando ficou estabelecida a idade para a aposentadoria compulsória de 70 para 75 anos. 

  • Vamos analisar as alternativas abaixo:

    A) a reforma trazida pela Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, trouxe o fim da aposentadoria com proventos integrais para os servidores que ingressaram no serviço público após o advento dessa Emenda; 

    A letra "A" está errada porque não foi a Emenda Constitucional 20|98 e sim a EC 41|2003 que trouxe o fim da aposentadoria com proventos integrais para os servidores que ingressaram no serviço público após o advento dessa Emenda.

    B) a Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, também estabeleceu critérios para o cálculo e a correção dos proventos da aposentadoria por invalidez dos servidores públicos que ingressaram no serviço público até a data da publicação daquela Emenda Constitucional; 

    A letra "B" está errada porque foi a a Emenda Constitucional 70 que estabeleceu critérios para o cálculo e a correção dos proventos da aposentadoria por invalidez dos servidores públicos que ingressaram no serviço público até a data da publicação daquela Emenda Constitucional; 

    C) o fator previdenciário – uma fórmula matemática aplicada sobre o salário para definir o valor do benefício que leva em conta a idade do trabalhador, além do tempo de contribuição, foi uma regra implantada a partir da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, para desestimular a aposentadoria precoce; 

    A letra "C" está errada porque foi a Emenda Constitucional 20|93 que regulamentou o fator previdenciário inicialmente e não a Emenda Constitucional 41|2003.

    D) a Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, tem entre suas principais mudanças o estabelecimento da aposentadoria por tempo de contribuição e não mais por tempo de serviço, exigindo-se, assim, trinta e cinco anos de contribuição do homem, e trinta, da mulher; 

    Inicialmente, gostaria de lembrá-los que está em discussão a reforma da previdência e que o artigo abaixo sofrerá alteração.

    A letra "D" está certa porque foi a EC 20|98 que no artigo 201 da CF|88 assim estabeleceu: a previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:  

    Art. 201 da CF|88 § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:  I - 35 anos de contribuição, se homem, e 30 anos de contribuição, se mulher; II - 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. 

    E) as reformas adotadas durante os dois governos do presidente Lula focaram em grande maioria em mudanças na iniciativa privada. 

    A letra "E" está errada porque as reformas adotadas durante os dois governos do presidente Lula focaram em grande maioria em mudanças na iniciativa pública.


    O gabarito é a letra "D".

ID
2951773
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A revista Época de 14/01/2019 fez uma reportagem sobre o presidente americano Donald Trump e redigiu a chamada para a leitura do texto do seguinte modo:

“O presidente americano vai à TV defender a construção do muro entre os EUA e o México e prolonga o que está próximo de ser a mais extensa paralisação do governo na história”.

Sobre a estruturação gramatical desse texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    em “a construção do muro” e “paralisação do governo”, o emprego da preposição “de” é exigido por termo anterior;

    >>> temos dois complementos exigidos pelos substantivos ---- construção e paralisação --- construção DE algo; paralisação DE algo. Valores passivos: o muro é construído; o governo é paralisado.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Complemento nominal é o termo ligado a um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio por meio de uma preposição, sendo essa exigida pelo nome.

     

    a) o sintagma “vai à TV” traz a semântica de algo temporário e, assim, está correto o emprego da preposição "a";

    b) antes do infinitivo “defender” poderia ser colocado o conectivo “para" sem alteração das demais palavras do texto;

    d) o emprego da vírgula antes da conjunção “e” ocorre apenas diante de orações aditivas de sujeitos diferentes. Apesar do sujeito sintático das orações ser diferente, o sujeito semântico, ou seja, o seu referente, é o mesmo;

    e) o vocábulo “paralisação” está grafado corretamente;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Quase me ferro.

    ParaliSação.

  • 1. Nas palavras derivadas de outra que seja escrita com S.

    Exemplos:

  • Sobre a alternativa certa (C) e o termo "preposição exigida" que a FGV usa:

    Via de regra nas questões da banca, a preposição é tida como "exigida" por complemento nominal (e não por ser objeto indireto de um VTI, por exemplo).

    Complemento nominal é o termo ligado a um substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio, com preposição.

    Mas o adjunto adnominal é ligado a substantivo concreto ou abstrato, com ou sem preposição.

    Adivinha o que a FGV coloca? Isso mesmo, o substantivo abstrato com preposição, que deixa margem para que seja um CN ou AA.

    O CN é agente objetivo, objeto da ação, passivo, recebe a ação do verbo que originou o substantivo abstrato.

    O AA é agente subjetivo, sujeito da ação, ativo, faz a ação do verbo.

    Na alternativa, temos “a construção do muro” e “paralisação do governo > o muro é construído/alguém constrói o muro e o governo é paralisado/paralisam o governo. Logo:

    ambos são agentes objetivos/passivos/recebem a ação > ambos são CN > ambos têm "preposição exigida"

    Portanto, correta a alternativa.

    Recapitulando:

    1) FGV falou em "preposição exigida"

    2) Geralmente será substantivo abstrato com preposição

    3) Se passivo (p.ex.: digitação de mensagens), será CN e portanto "preposição exigida"

    4) Se ativo (p.ex.: pichação do vândalo), será AA e não se encaixa na "preposição exigida"

    5) Se for substantivo concreto (dia, Deus, período, alma, chuva, portão, vida, etc.), será AA e também não se encaixa na "preposição exigida"

    6) Se for adjetivo ou advérbio, será CN e portanto "preposição exigida"

    Não tentem usar a "lógica" pra resolver isso!

  • A) Incorreto. A regência correta é “ir A algum lugar”, não é adequado usar “em”, segundo a norma culta.

    B) Incorreto. Haveria alteração: para que defenda...

    C) Correto. Temos dois complementos nominais, pois temos substantivos abstratos derivados de ação seguidos de preposição “de” introduzindo termo com sentido passivo: O muro é construído e o governo foi paralisado (por isso ele vai defender a construção do muro)

    D) Incorreto. Não deveria nem poderia, pois não se usa vírgula antes do E com orações de mesmo sujeito.

    E) Incorreto. Mantém-se o S da palavra primitiva:  paralisia>paralisar>paralisação.

    Gabarito letra C.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • Eu achei que o Trump estava promovendo a paralisação de alguma coisa na fronteira, por isso acreditei “paralisação do governo” estava no polo ativo, acabeo marcando a letra D muito a contragosto. A falta de contexto me ferrou nessa questão. Mas foi bobeira mesmo, o resto estava errado e daria para matar por eliminação, se pontuação não fosse um ponto fraco que eu precisasse desenvolver.
  • a) O verbo "vai" é VTI, ou seja, exige a preposição (quem vai, vai a algum lugar). Logo, o correto é vai à (preposição + artigo) TV.

    b) Necessita de alteração.

    c) "a construção do muro" e "paralisação do governo" são complementos nominais (possuem valor passivo - sofrem a ação), logo, a preposição "de" é exigida em razão de um termo anterior. GABARITO.

    d) Não se separa oração com o mesmo sujeito.

    e) O termo correto é "paralisação".

    Abraços!!

  • só sei que a FGV gosta de uma preposição.

  • construcao de algo paralisacao de algo


ID
2951776
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma editora acaba de lançar o livro “Os Meninos da Caverna”, que conta a dramática história do resgate de um time de futebol juvenil que ficou dezoito dias preso em uma caverna na Tailândia.

A capa do livro traz o seguinte texto:

“O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível na Tailândia”.

O problema estrutural desse pequeno texto da capa é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível na Tailândia. >>> Gerou uma ambiguidade >>> mil pessoas na Tailândia ou um resgate feito na Tailândia? Ou impossível na Tailândia ou resgate na Tailândia.

    Essa é a minha opinião. Qualquer divergência ou erro pode me chamar por mensagem.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Já eu pensei diferente do colega Arthur . Vi a seguinte ambiguidade : o resgate quase impossível era na Tailândia ou o resgate era quase impossível por ser na Tailândia ?

    MAS o do Arthur parece melhor . Só comentei para , caso alguém tenha pensado igual a mim , os outros não se sentirem sozinhos kkkkk

  • portugês na FGV é só chutar na resposta que estiver mais ''errada'' que é a correta

  • Gabarito B,

    percebi a seguinte ambiguidade - não dá para diferenciar se " na Tailândia" era o destino do passei ou se apenas o local do ocorrido....

  • Beleza, entendi e até concordo. Não dá para brigar com a Banca.

    O que fica: entender que a FGV vai ao limite da técnica e da semântica para 'camuflar' o gabarito.

    Digo isso porque, com um pouco de boa vontade, você vai concluir que tudo aconteceu na Tailândia, é claro (porque, qual louco pensaria - o passeio aconteceu em Paris, mobilizou o mundo, preocupou pessoas no Brasil e o resgate foi na Tailândia. Óbvio que não). Mas, tudo bem, a construção deixa 'Tailândia' solta na frase, dialogando com vários períodos.

  • Eles colocam a resposta que querem... pra mim o problema da frase é uma falta de vírgula depois de dezoito dias, pois há duas orações sem nenhum sinal separando elas. Falar que tem ambiguidade é forçar muito a barra, é óbvio que tailândia se refere ao local do resgate. Se eles fizeram um passeio na tailândia vão ser resgatados onde, no Alaska?

  • O problema não seria a falta de virgula?

  • Acho que essa banca tá inventando!

  • Não discordo do gabarito e aponto a existência de ambiguidade também neste trecho:"O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo".

    É verdade que pela lógica conseguimos compreender, contudo a construção embaraçou o sentido, visto que a partícula "que" pode referir-se ao passeio e ao sábado. Surge a indagação: o que durou dezoito dias? O passeio ou o sábado?

  • Rpz, só agora eu entendi. Eita menino.

    Um resgate quase impossível (em qualquer lugar) mobilizou mil pessoas na Tailândia ou o resgato que mobilizou mil pessoas realmente ocorreu na Tailândia?

  • Ainda não enxerguei essa ambiguidade...Não quero discordar da banca,mas entender a questão. Para mim ficou claro com a leitura do trecho que o passeio e o resgate ocorreram na Tailândia!

  • Tudo resolver-se-ia com vírgulas, e só!

  • Bom vemos que é um texto informativo, pesquisei sobre ambiguidade e lá fala que é indesejável em textos informativos.

    "A possível ambiguidade do termo na "Tailândia"; Deve ser isso.

  • gaba: B

    ...depois o povo reclama de RLM, creio que nunca fizeram questões da FGV de português!

  • Meu Senhor Jesus, que prova foi essa?

  • FGV sempre aprontando. Primeiro que não é "Passeio DE um..." e sim "Passeio NO sábádo..." (Celso Pedro Luft - Conc. Nomin. - Pág.176). Sábado não é coisa para passear nele.Acho que só nesse ponto já seria o suficiente para pedir a anulação da questão.Não vejo ambiguidade de "...na Tailândia..", até porque está onde deveria, sem estar deslocado e de curta extensão, o que não torna obrigatório o uso de vírgulas. Estou errado??A ambiguidade está mesmo no "que" bem colocado pelo Sr. Shelking, por estar mal posicionado e sem vírgulas (vindo como restritivo e não explicativo) o termo:"...que durou dezoito dias...", pois, num sentido figurado, o sábado poderia ter essa conotação ou, no mínimo, ficou com uma construção ruim.

  • Eu errei, marquei alternativa C, o texto me pareceu exagerado.

    Um passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias. (O passeio não durou dezoito dias, pois ficaram presos numa caverna).

    Preocupou o mundo. (uma boa parte dos habitantes do planeta, mas não do mundo).

  • O passeio ocorreu onde? Ficou claro que mil pessoas foram mobilizadas na Tailândia, mãe o passeio..... Eu errei, nas lendo os comentários é a conclusão que chego.
  • 18/09/19 errei

    Gab B

  • Errei a questão!

    Mas entendi o porquê. Logo no enunciado, tem-se a informação principal do livro que leva o candidato ao contexto da tragédia.

    No entanto, deve-se analisar a frase de forma isolada, sem levar em consideração as informações do enunciado.

    Acho que dessa forma será mais simples chegar ao gabarito.

  • Só eu que acho essas provas de portugues da FGV mto loucas? Jesus, são gabaritos que não faz sentido

  • É desse jeito, Erick Oliveira. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Meu Deus, não consigo ver ambiguidade.

  • “O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível na Tailândia”.

    O resgate quase impossível ocorreu na Tailândia?

    ou 

    As mil pessoas mobilizadas estavam na Tailândia?

    GAB: B

  • Precisa ser médium...

  • A ambiguidade está no fato de que não fica claro se o resgate é impossível de ocorrer ou se é impossível q ele ocorra na Tailândia.

  • Sinceramente....

  • A ambiguidade tem três definições: duplo sentido, confuso e contraditório.

    Então o contraditório está no termo " quase impossível "

  • Comentar a resposta depois que sabe o gabarito não vale.

    FGV viaja

  • Um resgate quase impossível (em qualquer lugar) mobilizou mil pessoas na Tailândia ou o resgato que mobilizou mil pessoas realmente ocorreu na Tailândia?

  • Ainda não entendi o gabarito trazido pela FGV... o enunciado da questão já fala que o resgate do time de futebol se deu em uma caverna na Tailândia, logo, o resgate quase impossível foi lá, sem dúvidas!!! Quanto às mil pessoas mobilizadas poderiam ser de qualquer lugar, mas o escritor não ligou pra isso, foi apenas uma omissão. Não vejo ambiguidade quanto ao local do resgate!

  • Muita gente errou essa questão por sequer enxergar ambiguidade.

    Porém o que é certo é que quanto uma questão da FGV vem AMBIGUIDADE como um das respostas da questão, quase que certeza que essa é a resposta certa. Procurem a ambiguidade rs

  •  Observa-se, no segmento “quase impossível na Tailândia”, a presença de uma ambiguidade de sentido. A falha de estrutura do trecho deixa a entender que o resgate era quase impossível no país, ou seja, apenas na Tailândia seria quase impossível, mas também permite se deduzir de que apenas lá é que a missão seria quase impossível. 

    Flávia Rita.

  • Qual foi o produto que o examinador usou aí nessa questão? quero. kkkkkkkk

  • Eu entendi assim: Mil pessoas na Tailândia ou o resgate na Tailândia? Por isso ocorreu ambiguidade.

  • banca usou o prévio conhecimento da notícia contra o candidato. como sabemos que o resgate foi mesmo na tailandia, não conseguimos (quem errou é claro) entender a ambiguidade...

  • Acho que seria mais justo a banca dizer que a ambiguidade está na expressão resgate "quase" impossível do que na Tailândia.

  • Entendi a ambiguidade da seguinte informa:

    1) Que o referido resgate seria quase impossível caso fosse em um país como a Tailândia.

    2) Que o resgate se deu na Tailândia.

  • Gabarito letra B.

    Questão direta: na expressão “impossível na Tailândia”, temos a possibilidade de ler que aquele

    resgate é impossível apenas na Tailândia, quando sentido original não era esse.

    Prof. Felipe Luccas - Estratégia Concursos

  • De boas, FGV, quando a existência de ambiguidade numa frase gera tanta polêmica e diversas conclusões diferentes em centenas de candidatos, onde cada um tenta descobrir onde está a tal ambiguidade, acho que não estava tão ambíguo assim, né?

    O que eu achei levemente ambíguo foi o trecho "O passeio de um sábado que durou 18 dias".

    O que durou 18 dias - o passeio ou o sábado?

    Essa possível ambiguidade (da Tailândia) que alguns colegas visualizaram para justificar o gabarito é o que a gente vê muito em questões de interpretação da FGV: pessoas com MUUUITA boa vontade tentando extrair sentido numa conclusão totalmente subjetiva e questionável da banca.

  • gabarito b

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 02:44:57

    https://www.youtube.com/watch?v=5OmprIVncYo

    fonte: Português TJ CE: Resumo em Uma Aula - Prof. Felipe Luccas.

  • Ambiguidade só na kbça insana desse cara da FGV! Que Deus tenha piedade de nós!

  • Eu fiz essa prova e errei essa questão. Mas agora, parando pra raciocinar e ler com calma, dá pra entender a razão de a alternativa estar correta...Se formos parar para ver, o termo " resgate impossível na Tailândia" gera uma certa ambiguidade... seria impossível só la na Tailândia e possível em outro lugar do mundo? Ou era um resgata que seria impossível em qualquer lugar do mundo naquelas condições? Eu sei que é meio louco (na verdade, muito louco) mas, FGV é FGV, então temos que procurar chifre em cabeça de cavalo!! Vc faz a prova de português deles achando que ta arrasando, mas no fim das contas vê que o arrasado foi vc! kkkkkkkkkkkkkkkk

    Bons Estudos! Sigamos Firmes!

  • "Reportar abuso"

    da banca FGV.

  • APÓS REFLEXÃO , CHEGUEI A CONCLUSÃO QUE A AMBIGUIDADE SE DÁ PELO FATO DO RESGATE NÃO TER SIDO " NA TAILÂNDIA " E SIM NA "CAVERNA DA TAILÂNDIA"

  • Uma das piores bancas que ja vi!

  • Essa questão deveria ser anulada. Por mais que eu tente imaginar que ambiguidade há nisso, não consigo.

  • Acredito que a ambiguidade se refira ao fato do resgate ser quase impossível somente na Tailândia.

  • Isso me deixa p... da vida com a FGV. Que merda de gabarito é esse mano ?? Não existe ambiguidade nisso aí não 

  • Mobilizou mil pessoas na Tailândia ou o resgate quase impossível na Tailândia ( é possível uma ambiguidade)

  • Portugues da FGV é sinixxtro!

    Avante!

  • A ambiguidade está na possibilidade dessas duas interpretações:

    O resgate é quase impossível porque ocorreu na Tailândia.

    O resgate, que ocorreu na Tailândia, é quase impossível (quase impossível onde quer que ocorresse).

  • Duas possibilidades de interpretação:

    1) Resgate quase impossível por ocorrer na Tailândia. (Se o resgate ocorresse nos EUA, por exemplo, seria um resgate mais fácil)

    2) Resgate quase impossível ocorrido na Tailândia. (O resgate seria difícil em qualquer parte do mundo)

  • Confesso que não peguei a ambiguidade, mas resolvi por eliminação.

    “O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível na Tailândia”.

    O problema estrutural desse pequeno texto da capa é:

    a) foi um passeio, não é errado utilizar o termo.

    b) como disse, não vi, mas marquei porque foi a que restou rss. Além disso, o que "ajudou" foi o próprio comando que diz: problema estrutural. Geralmente, a ambiguidade é um problema de estrutura do período.

    c) incluir exageros não é um problema estrutural, na estrutura, no encadeamento do texto, só por isso já dava para eliminar. Além disso, não há exageros, há apenas o encadeamento de informações.

    d) há três formas verbais e elas estão devidamente postas.

    --> O passeio de um sábado à tarde preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas (dois verbos, com a conjunção aditiva "e", sem nenhuma pontuação atrapalhando.

    --> que (passeio) durou dezoito dias.

    e) ausência de vírgula após mil pessoas. A vírgula é facultativa. O adjunto adverbial de lugar "em um resgate", pois remete a lugar "pessoas no resgate" // quase impossível também caracteriza o resgate, no final do período, a vírgula mantém-se facultativa.

  • A RESPOSTA CERTA É: RESGATE NA TAILÂNDIA QUE MOBILIZOU QUASE IMPOSSÍVEL, MIL PESSOAS PREOCUPADAS, QUE DEIXOU MOBILIZADAS UM RESGATE QUE FORAM MIL PESSOAS SÁBADO A TARDE PASSEAR NA TAILÂNDIA.

    ME CORRIJAM SE EU ESTIVER ERRADA.

    #FORÇAGUERREIROS

  • FGV, eu te odeio!!!!!

  • O passeio durou 18 dias? A Tragédia decorrente do passeio que durou tal período, não o passeio em si, isso na minha humilde opinião é suficiente para dizer que o termo "passeio" foi mal selecionado....

  • Se tivesse a opção nenhuma das alternativas eu marcaria na certa!

  • "O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias (...) na Tailândia."

    "(...) resgate quase impossível na Tailândia."

    Nesses casos o resgate pode gerar novos desmoronamentos e matar os sobreviventes... Exceto se fosse em qualquer lugar do mundo, que não a Tailândia (?). Lá seria quase impossível esse tipo de resgate ou apenas ocorreu lá o que seria difícil em qualquer país?

  • Mobilizou mil pessoas na Tailândia (e sabemos, quem se lembra do fato, que mobilizou em outros países também) x em um resgate quase impossível na Tailândia.

  • Problemas de Estrutura, geralmente associada com a Ambiguidade.

    na expressão “impossível na Tailândia”, temos a possibilidade de ler que aquele resgate é impossível apenas na Tailândia, quando sentido original não era esse.

    Gabarito letra B.

  • gostei dessa questão. Bem bolada

  • Quando erro uma questão de português da FGV e vejo que a taxa de erro é mais de 70%, fico mais consolado.

  • Ah, tudo é na Tailândia mesmo! tem ambiguidade nada não FGV, deixa de frescura!

    Coloque vírgulas então para desfazer a ambiguidade!

  • É muita gente reclamando da banca, pra pouca gente tentando de fato entender pq errou a questão.

    A FGV vai continuar existindo mesmo vocês só reclamando nos comentários.

  • Tem que transcender.

  • Então, quer dizer que eles ficaram passeando por 18 dias? Que o mundo ficou preocupado com pessoas passeando? Sério que não houve má seleção vocabular do termo “passeio”?

  • https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-dpe-rj-portugues/

    Questão direta: na expressão “impossível na Tailândia”, temos a possibilidade de ler que aquele resgate é impossível apenas na Tailândia, quando sentido original não era esse. Gabarito letra B.

  • “O passeio de um sábado à tarde que durou dezoito dias preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas | em um resgate quase impossível | na Tailândia”.

    Mobilizou mil pessoas na Tailândia (tailandeses) ou mobilizou mil pessoas ao redor do mundo para fazer um resgate na Tailândia?

    O que se desprende inicialmente é a primeira opção, sendo que a segunda é a verdadeira.

    O texto mostra correção na seguinte forma:

    O passeio de um sábado à tarde, na Tailândia, que durou dezoito dias, preocupou o mundo e mobilizou mil pessoas em um resgate quase impossível.

  • OPRAMIM A AMBIGUIDADE TA E NO INICIO DO TEXTO "O PASSEIO DE UM SABADO A TARDE" DA ENTEDER QUE O SABADAO FOI PASSEAR. MAS FAZER O QUE NE OS INTELECTUAS SAO ELES PACIENCIA.

  • carai biri din
  • O problema mesmo é a falta da vírgula antes de preocupou.

  • Tem ambiguidade e é FGV tá certo

  • Nossa, eu já marquei a opção "a inclusão de exageros evidentes para atrair o leitor;" pois achei que a escrita do trecho "O passeio de UM sábado à tarde que DUROU DEZOITO DIAS (...)" tinha um tom apelativo. eitaaaa

    O raciocínio foi: "Como um sábado à tarde pode ter durado 18 dias? isso foi apelativo!" marquei e errei! kkkk


ID
2951782
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No início de um comentário na revista Época, 14/01/2019, o jornalista Helio Gurovitz diz:

“Nenhum presidente de empresa privada acumula tanto poder, controla tantos destinos, atrai tanta inveja. Nenhum outro posto da administração pública sofre tanta pressão, recebe tanto escrutínio, é alvo de tantos ataques. Nenhum emprego tem, simultaneamente, tamanha força e fragilidade. É o pior emprego do mundo”. Assim o cargo do ministro Paulo Guedes é definido pelo jornalista Thomas Traumann em O pior emprego do mundo, lançado no meio da campanha eleitoral do ano passado.

O texto segue uma estrutura de suspense construída da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Questão difícil. Confesso que acertei meio na sorte, mas vou explicar como cheguei à conclusão, não garante que raciocinei de forma correta.

    Note que no início do texto ele dá algumas características do cargo de presidente de uma grande empresa e o compara com um cargo público de grande importância. No final o autor define que o cargo público é "o pior emprego do mundo".

    Gabarito A

    b) Errada. Ao contrário do que afirma a alternativa, o autor parte de características do cargo.

    c) Errada. De fato, o autor inicia com postos contraditórios, mas não esclarece posteriormente.

    d) Errada. O autor não faz qualificação do cargo, menos ainda justifica essas qualificações.

    e) Errada. C U I D A D O.

    É fato que o autor faz uma sequencia de frases para caracterizar o cargo público, porém, ele não resume as frases em um só, o que ele resume é O CARGO.

  • Pq não a E?

  • Meu raciocínio - talvez ajude:

    Acredito que ao dizer "é o pior emprego do mundo", o autor traz mais uma conclusão do que um resumo, ou seja, essa frase não necessariamente resume tudo o que foi falado até aquele momento, desqualificando a letra 'E'.

    Outro ponto: para caracterizar o suspense, ao final, tem de haver o desfecho (mencionar o objeto caracterizado), a revelação, caso contrário não seria suspense. E essa é a definição da letra 'A'.

  • A dúvida posta pelos comentários sobre a alternativa E não pertine a questão, visto que a questão pede, segundo o enunciado, para marcarmos qual das alternativas expõe acerca da "estrutura de suspense" que marca todo o comentário da revista.

    Quando lemos a alternativa E, não me parece estar incorreta, porém, resumi-las em uma única alternativa não denota o sentido de "suspense" dado pela alternativa, mas sim a alternativa A quando ela cita várias características (utilizando o método de fazer o leitor ficar curioso para saber do que ele está falando sobre) para depois dizer o que, de fato (qual o objeto), que está sendo discutido.

    --

    GABARITO, PORTANTO: LETRA A.

  • Ao afirmar que o texto segue uma estrutura suspensiva, induz a pensar na letra A. É como se ele estivesse dando pistas pra depois revelar : cita inicialmente características para depois mencionar o objeto caracterizado.No entanto, a letra E nao produz o mesmo efeito.

  • Um questão inútil que se resume em pura perda de tempo qualquer tipo de discussão, pois não acrescenta em nada para o conhecimento gramatical e muito menos para o aprendizado real da interpretação. Retrata bem o que é a banca.

  • que questão chata. cheia de pegadinha

  • No início são citadas várias características sem fazer referência ao detentor delas. No final do texto tudo faz sentido ao falar em Paulo Guedes.

  • Você não acerta uma questão dessa porque sabe, e sim por sorte. Admita!

  • Porque tantas alternativas parecidas, que banca sem noção.

  • As questões da FGV são mais loteria...prejudica quem realmente estuda.

  • "cita inicialmente características para depois mencionar o objeto caracterizado;"

    Parece meio piada, mas em momento algum a fala do Jornalista menciona o cargo do Ministro Paulo Guedes, que, segundo a própria questão, é o que está a ser definido pelo jornalista.

    Assim,não dá pra entender a FGV, ela Aponta um objeto na questão e outro na assertiva....

  • Não faz sentido justificar gabarito dessa banca.. as questões prejudicam a dinâmica da matéria. A banca já faz questão pra o candidato ter a cota de erro no concurso público.

  • Concordo Pedro. A alternativa E também poderia estar certa ao meu ver.

  • Esses tipos de questões só me cheiram a uma coisa. Corrupção!

  • Nem acreditei quando vi que acertei a questão! hahahah

  • Ao meu ver, dizer que é "o pior emprego do mundo" continua sendo uma característica do cargo. Em nenhum momento da citação o cargo de ministro da economia (objeto) foi mencionado. Deixando bem claro que a menção ao Paulo Guedes não está na citação, mas na construção da questão.

  • "Você não acerta uma questão dessa porque sabe, e sim por sorte. Admita!" Eu ein.. como tem gnt estranha nesse site!!!!!! Isso é pra intimidar a concorrência???? Melhorem!!!!!!

    O enunciado é claro: estrutura de suspense

    O texto cita diversas características de um emprego pra só depois dizer de qual emprego se trata....

  • Como jã disse o colega Will Concurseiro: a banca queria a alternativa que explicasse o motivo pelo qual o texto segue a estrutura de suspense.

    Reparem que o suspense foi dado em razao de o autor do texto comecar a descrever vãrias caracteristicas, uma atras da outra, gerando uma expectativa e, assim, o suspense, para saber o que ele iria resumir no final.

    Nao foi o resumo final que deu um sentido de suspense, mas sim essa expectativa criada em ficar descrevendo vãrias caracteristicas.

  • quem é assinante manda o comentário para o professor!!!!!!!!!!

  • Resposta: letra A

  • gab: A

  • Questão FGV, é assim. vc chuta e vê no que vai dar.

    Essa turma ai que fica explicando bem detalhadinho É AUTOR DE OBRA PRONTA, se fosse bom estava era trabalhando nos seus cargos e não aqui, ralando também, ora !

  • Tanta força... tão frágil

    Entendi que esse era o clímax da definição do suspense sobre o cargo.

    Veio de algo contraditório para depois esclarecer.

    Porém, preciso abrir a cabeça para FGV, só isso que me resta.

  • Fica a dica para quem ainda não sabe: saiu o edital, imersão naquela banca para se acostumar.

  • Naturalmente, fiquei entre A e E. Optei pela E porque, não tendo acesso ao texto inteiro, é impossível saber se o cargo de ministro da economia foi especificado antes ou depois.

    Se antes de tudo o que foi dito, o autor tivesse posto "Não gostaria de estar na pele de Paulo Guedes. (...)", não teria sido esse o recurso usado.

    O contra-argumento que penso para mim mesmo é que, se fosse dessa forma, não haveria suspense algum.

    Resumidamente, a FGV é osso...

  • RAIVAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA SÓ ERRO

  • LETRA A.

    Suspense:

    • artifício que consiste em retardar ou parar momentaneamente a ação num momento crucial, a fim de criar no espectador, ouvinte ou leitor uma expectativa ansiosa e angustiante dos acontecimentos que virão a seguir.
    • qualquer situação em que há um acontecimento, cuja explicação, continuação ou desfecho são aguardados com grande impaciência e inquietude.

    Sobre a dúvida do pq não ser a letra E: "constrói uma sequência de frases para depois resumi-las numa só afirmativa".

    Também fiquei em dúvida quanto a essa. O texto realmente foi organizado assim, mas o enunciado fala de "suspense" e uma sequência de palavras resumida em uma só afirmativa nem sempre será um suspense. A FGV não brinca em serviço, por isso é preciso se atentar aos detalhes.


ID
2951785
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um texto de divulgação de um novo romance diz o seguinte:

“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. Essa dolorosa ausência imperceptível é a brecha para dar vazão à sua revolta com o mundo contemporâneo e começar uma nova vida. Entre seus planos: executar criminosos intocados pela Justiça e escrever um best-seller. Mas uma paixão verdadeira e arrebatadora coloca tudo em xeque”.

(Época, 14/01/2019, p. 37)

Muitos segmentos do texto 3 podem ser reescritos sem modificação de seu sentido ou alteração na correção; a frase em que ocorre modificação ou erro é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar ? A letra "D" , ante a inversão da ordem , não deveria estar assim "mas , dos fatos que o levaram até ali , ele não se recorda." ?

  • CORRETA: E

    Ao inverter a ordem o sentido muda. Na primeira frase é fato estar desaparecido, mas a condição para que o status de desaparecido seja atrelado é alguém para sentir falta. Na segunda frase alguém sentir falta é a condição para desaparecer.

    Entendo que a "A" altera o sentido. Estava ferido quando acordou ou foi ferido ao acordar?

  • Acho que na letra D, faltou a virgula para dar sentido

  • A.

    O advérbio de intensidade mantém o sentido, in casu, antes ou depois do adjetivo.

    B.

    O adjunto adverbial deslocado, ou não, pode ser virgulado.

    C.

    A paixão é arrebatadora e verdadeira, ou verdadeira e arrebatadora. É a mesma paixão.

    D.

    O objeto indireto deslocado, por clareza, pode, e não deve, ser virgulado.

    E.

    Essa está difícil.

  • É pessoal na Letra E há uma modificação no sentido, pois a inserção da oração "se houvesse alguém para sentir sua falta" a torna causa do desaparecimento do rapaz. O que não faz sentido e, claro, modifica o sentido.

  • Claudiana, o "se" da frase é uma conjunção e não um pronome.

  • Até agora não entendi o porque de não ser a letra D. Entendo que faltou vírgula por ter deswlocado o termo:  "mas , dos fatos que o levaram até ali , ele não se recorda." Por não estar assim, acredito que tenha ocorrido alteração gramatical.

  • Na letra "E" segue -se a explicação dada pelo Daniel da costa e, bem colocado, também a explicação da alternativa "A" que tem mudança SIM de sentido, pois: "...acordar gravemente ferido..." não imputa ter acordado no momento em que foi ferido, conclusão essa dada a sua reescrita:"...acorda ferido gravemente...", ou seja; acordou por ter sido ferido. Resumo:Ocorreu ERRO na alternativa "A" e na "E". Na "D", com certeza, ela irá alegar que trata-se de uma restritiva e, como tal, não poderia, com seu deslocamento, ter acrescentado as vírgulas que quase todos questionaram. É meio viagem na maconha, eu sei,mas lembrem-se...é FGV.

  • Para mim, todas estão certas. Não encontrei alteração no sentido ou erro na E.

  • Para mim, todas estão certas. Não encontrei alteração no sentido ou erro na E.

  • A vírgula, Glaucio Melo, vem antes da conjunção adversativa "mas" e não depois.

  • o SE neste caso é condicional, levando a inversão da frase a mudar de sentido.

  • " sentir sua falta" pode ter duas interpretações: sentir saudades ou perceber a ausência. Na primeira frase a interpretação tende para se alguém perceber que ele não se encontra, não está presente. Na segunda, se houvesse alguém para sentir saudades, a falta que ele faz ...Enfim, pura interpretação o que torna a questão difícil e lenta de ser resolvida. Abraços e força na luta!!!!

  • “Seria dado como desaparecido (Consequência), se houvesse alguém para sentir sua falta (Causa)”.

    Na inversão, mudou o sentido, "Se houvesse alguém para sentir sua falta (Consequência), seria dado como desaparecido (Causa).

  • P.--> Q não é equivalente a Q-->P. Logo muda o sentido.

    Para ser equivalente mantendo a condição deveria ser ~Q-->~P

  • Há algo implícito:

    “Seria dado como desaparecido, se AO MENOS houvesse alguém para sentir sua falta”

  • Sobre a E:

    Discordo dos colegas que dizem "houve inversão de ordem, então o sentido mudou".

    Não existem posições engessadas numa sentença, levando à conclusão que o termo inicial será SEMPRE consequência e a passagem final será SEMPRE causa.

    É preciso analisar os conectivos, a construção da sentença como um todo e o sentido de cada passagem. Afirmar que "a ordem mudou, então o sentido mudou" é explicação insuficiente para mim, uma vez que o sentido permaneceu o mesmo.

  • Glaucio Melo, pelo oq entendi do texto o "mas " assume um valor adjetivo. Basta substituí-lo por um "e" que vc verá a ideia de adição .

    Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali

    Ao que parece, tentaram matá-lo e ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali

    As demais alternativas não geram prejuízos para correção gramatical e o sentido original, salvo a letra E, que muda o sentido, como dito pelos colegas do qc.

  • Resposta letra E

    Questão de lógica:

    Se Y então X é diferente de Se X então Y por exemplo:

    Se eu entrar na dieta então vou emagrecer.

    Se eu emagrecer então vou entrar na dieta.

    Muda totalmente o sentido.

  • gabarito E.

    Se houvesse alguém para sentir sua falta (condição), seria dado como desaparecido. (possibilidade)

    como não há alguém para sentir sua falta, não será dado como desaparecido. = mudou o sentido

  • Explicação do professor Décio Terror - Estratégia Concursos

    https://www.youtube.com/watch?v=g6kIzK5oypQ

    Começa em 2:42:12

  • 1ª uma pessoa seria dada como desaparecida se houvesse alguém para sentir sua falta( sujeito do seria dado é pessoa)

    2ªseria dado sujeito elíptico, alguém seria dado como desaparecido.

  • A letra C me parece alterar o sentido. Em que pese a ligação entre as qualificantes do sujeito pelo "e" (ideia de igualdade), o primeiro adjetivo é o que atrai o sentido principal da história que será contada. Se começa com "verdadeira", a história irá se desenrolar principalmente sob aspectos verdadeiros da paixão, se arrebatadora, o contrário. Há inclusive questões da FGV nesse sentido. Mas vai entender.

  • Para a professora e para mim, é uma questão sem resposta!

  • CONCURSEIRO DEDICADO.MELHOR RESPOSTA....KKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Port FGV

    D) O Enéas explica pq a D está correta, pessoal:

    "O objeto indireto deslocado, por clareza, pode, e não deve, ser virgulado".

    E) Copiando da Nathalia Montenegro, que me pareceu a explicação mais razoável, embora eu não consiga concordar com o gabarito!

    ""Sentir sua falta" pode ter duas interpretações: perceber a ausência ou sentir saudades.

    Na primeira frase a interpretação tende para se alguém perceber que ele não se encontra, não está presente.

    Na segunda, se houvesse alguém para sentir saudades, a falta que ele faz".

  • Gramáticos: deslocar a oração subordinada para antes da principal, inserindo a vírgula, não altera sentido nem a correção gramatical.

    Professora comentando: "eu, sinceramente, não vi erro algum [...]".

    FGV: F#%A-SE! KKKKKKKKKKK

  • Gabarito: E

    Se não voltar ao texto, não consegue ver a sutil mudança que ocorreu.

    Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. 

    E) Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta”. Quem seria dado como desaparecido? O homem que acorda gravemente ferido no meio de um lixão.

    Mudança proposta pela banca=> Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido. Quem seria dado como desaparecido? "alguém"

    Percebeu a mudança de sujeito na reescrita? É sutil, mas ocorreu.

    Difícil é enxergar isso no dia da prova.

    #@v@nterumo@posse

  • [comentário do Rosenthal]

    E - “Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta” / Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido.

     

    Errada: Analisemos a pequena diferença de sentidos relativa às frases. Na primeira, como não está explicitado o sujeito de "seria dado", ou seja, o seu sujeito estando elíptico, torna-se possível compreendê-lo como o interlocutor (a pessoa a quem o emissor da mensagem se dirige) ou uma terceira pessoa (pessoa sobre quem o emissor e o interlocutor estariam falando). E, no caso, o pronome possessivo "sua" pode se referir tanto ao interlocutor quanto ao terceiro. Já, na segunda frase, com a inversão das orações, o pronome possessivo, em face de não haver nenhuma referência anterior, só pode indicar que a falta seria a do interlocutor.  Logo, o emissor estaria informando ao interlocutor que ninguém havia sentido sua (do interlocutor) falta.  

     

    Assim sendo, A RESPOSTA É A LETRA E.

  • Galera, toda questão da FGV devemos ter o máximo de atenção com o enunciado.

    Observem: "modificação ou erro", o sentindo desse vocábulo MODIFICAÇÃO é a banca avisando que não há apenas erros gramaticais, mas sim semânticos.

    Na E temos uma clara ideia de CAUSA x CONSEQUÊNCIA. Ao invertemos a relação mudamos o valor semântico.

    Imaginem: "Se houver alguém que sinta sua falta (causa), você será dado como desaparecido(consequência).

    O raciocínio muda, caso sua mãe sinta sua falta você estará desaparecido? NÃO! CUIDADO, a relação causa x consequência deve ser mantida.

  • Explicação do professor Décio Terror - Estratégia Concursos

    https://www.youtube.com/watch?v=g6kIzK5oypQ

    Começa em 2:42:12

    Dificílima, mas tentando entender:

    “Seria dado como desaparecido [sujeito elíptico: uma pessoa seria dada como desaparecida], se houvesse alguém [segundo sujeito para sentir falta da tal pessoa] para sentir sua falta” /

    Se houvesse alguém [primeiro sujeito] para sentir sua falta, seria dado [à esse alguém] como desaparecido. [Suprimiu o sujeito elíptico, a pessoa desaparecida].

  • E. “Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta” / Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido. mudança de sentido

  • Galera do QC digitou errado. É texto 6...

  • Gente, a letra "D" falta claramente vírgulas, como apontado por alguns colegas...não há mudança de sentido por esse motivo, mas há, sim, alteraçaõ na correção...devido a erro ortogŕáfico mesmo. A "D" tá errada tbm. Essa questão deveria ser anulada.

  • Fui pesquisar o motivo da D não ter vírgula obrigatória, pois, ao meu ver, estaríamos diante de um termo deslocado. 

    Segue a pesquisa: 

    exemplos:

    Aos alunos, foram entregues algumas avaliações.

    Ao repórter, foram concedidas algumas entrevistas.

    À mãe, ele disse que chegaria um pouco mais tarde.

    Em todos eles constatamos, também, a presença desse sinal de pontuação, ainda que obscuro, ou seja, será ele mesmo necessário?

    Entra em cena nosso conhecimento acerca dos termos integrantes da oração, mais precisamente representados pelo objeto direto e pelo indireto. Nesse sentido, afirmam os postulados gramaticais que tal ocorrência não se ajusta aos moldes padrões, pelo fato de que o verbo e seus respectivos complementos não podem ser separados por vírgula.

    Dessa forma, reformulemos os enunciados em questão:

    Aos alunos foram entregues algumas avaliações.

    Ao repórter foram concedidas algumas entrevistas.

    À mãe ele disse que chegaria um pouco mais tarde.

    Assim, mesmo estando o objeto deslocado da oração, como ocorreu em todos os casos, a vírgula nele não se encontra presente. (O objeto direto, ainda que deslocado, não pode ser demarcado pelo uso da vírgula, a não ser em casos especiais)

    fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/a-virgula-objeto-direto.htm#:~:text=Assim%2C%20mesmo%20estando%20o%20objeto,mim%2C%20n%C3%A3o%20me%20cabe%20intervir.

  • Pois é! Até a professora do QC, que é ótima, não conseguiu encontrar erro na alternativa E. FGV é uma banca que você apanha, apanha, apanha, tenta aprender com o erro, mas simplesmente não consegue, pois cada questão é uma gramática nova que eles usam. É muito tenso vencer a FGV.

  • GABARITO LETRA E - ocorre modificação sintática.

    Seria dado como desaparecido (Oração principal/consequência), se houvesse alguém para sentir sua falta (Oração subordinada/causa) = CAUSAL

    Se houvesse alguém para sentir sua falta (Oração subordinada/consequência), seria dado como desaparecido (Oração Principal/causa) = CONSECUTIVA

    Fique atento quando a banca quiser inverter uma situação de consequência, pois ela pode facilmente deixar de ser consecutiva e virar uma causal. O sentido é o mesmo, mas SINTATICAMENTE há mudanças.

    Perceba que a diferença entre a causal e a consecutiva é que:

    -> Na ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL a causa estará sempre na oração subordinada, já a consequência estará sempre na oração principal

    -> Na ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONSECUTIVA a causa estará sempre na oração principal, já a consequência estará sempre na oração subordinada.

  • Eu nunca ouvi tanta groselha pra justificar um erro de banca...

  • a professora estuda português A VIDA INTEIRA e nao achou erro. imagina eu que estou estudando ha 2 meses.

  • Se até a professora falou que a caceta dessa questão não tem resposta, é por que essa banca é um lixo mesmo. aff

  • Muitas vezes as questões da FGV são mais objetivas do que a gente imagina. Veja:

    “Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta” -> Quem é o sujeito da frase? (vide texto) o homem que acordou gravemente ferido.

    "Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido." -> Quem é o sujeito da frase? 'Alguém', ou seja, qualquer pessoa.

    Houve alteração do sentido pois mudou o sujeito. Não foi qualquer pessoa ('alguém') que 'seria dado como desaparecido, mas sim aquele homem que acordou ferido no lixão (especificamente).

    Bons estudos!

  • CORRETA E

    Não muda o sentido, mas o sujeito.

    “Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta”. (sujeito indeterminado) (quem seria dado como desaparecido = sujeito)

    "Se houvesse alguém para sentir sua falta , seria dado como desaparecido". (sujeito = alguém)

  • Ow tristeza que eu estou sentindo.. qual o problema do sujeito mudar? Ha algum erro nisso? Para mim o que houve foi apenas uma inversao das oracoes. O sentido e EXATAMENTE o mesmo. Essa banca e uma vergonha..

  • Questão vendida.

    Vida que segue.

  • 1º Caso:

    Dá-lo como desaparecido é CONDIÇÃO para que alguém sinta sua falta.

    2º Caso:

    Alguém sentir sua falta é CONDIÇÃO para dá-lo como desaparecido.

    GABARITO LETRA E.

    #Para facilitar o entendimento é só colocar o termo ''APENAS'' antes das orações.

    Observe:

    1. ''APENAS Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta''
    2. ''APENAS Se houvesse alguém para sentir sua falta, seria dado como desaparecido.''

    ESPERO DE CORAÇÃO TER AJUDADO.

    SE HOUVER ALGUM ERRO NA MINHA RESOLUÇÃO ME AVISEM POR FAVOR.

  • Amei que Isabel Vega não ficou tentando justificar o gabarito e também discordou da questão, ela é sempre ótima.

  • Terceira questão que erro hoje, abro o vídeo da professora pra entender onde errei e nem ela sabe dizer!!!

    Rsrsrsrs

  • Fui seco na B , pensando que fosse de restritiva para explicativa , ainda vou conseguir em nome de jesus

  • mais uma forçada de barra pra tentar justificar esse gabarito...

  • Houve uma alteração da relação de causa e efeito entre as orações.

  • Marquei a D por causa da ausência das vírgulas.

  • ATÉ A PROFESSOA DO QC CONCURSOS NÃO SABE A RESPOSTA KKKKKKKKK - FOI HILÁRIO KKKKK

  • Inverter a ordem de orações subordinadas concessivas, nesse caso, não muda sentido nem causa erro, muito menos muda o sujeito como alguns falaram .

    Se houvesse alguém... (sujeito: inexistente; haver com sentido de existir OSS)

    Seria dado... ( sujeito oculto: ele)

    Na inversão em pauta as orações vão completas, não muda em nada.

    Assim, não vejo erro nessa, FGV sendo FGV como diz o prof Pestana.

  • Por isso digo que a lei precisa dominar o ego das bancas de concurso.

    Questão sem erro. Aí pergunto? quantos concursandos deixaram de ser aprovados por causa deste ponto.

  • carai biri din
  • RLM tá em tudo mesmo né


ID
2951788
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um texto de divulgação de um novo romance diz o seguinte:

“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. Essa dolorosa ausência imperceptível é a brecha para dar vazão à sua revolta com o mundo contemporâneo e começar uma nova vida. Entre seus planos: executar criminosos intocados pela Justiça e escrever um best-seller. Mas uma paixão verdadeira e arrebatadora coloca tudo em xeque”.

(Época, 14/01/2019, p. 37)

“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão”; a palavra “lixão”, apesar do sufixo aumentativo, não mostra esse valor, formando um vocábulo com novo sentido (texto 3).

O mesmo ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas

    a) casa / casarão;

    Casarão -  casa muito grande

     

     c) homem / homenzarrão; 

    Homenzarrão Homem de grande estatura, corpulento; homão.

     

    d) pacote / pacotão;

    Pacotão - pacote muito grande

     

    e) cão / canzarrão. 

    Canzarrão - cão grande

  • Resposta B

    O sentido palavra papelão muda conforme o seu uso.

    > papelão (substantivo masculino)

    papel bastante grosso e rígido, ger. com mais de 0,5 mm de espessura, com que são feitas caixas, capas de livro, pastas etc.

    > FIGURADO INFORMAL

    Exemplo: "mas que PAPELÃO você fez na frente das visitas"

    Fonte: mestre dos magos GOOGLE.

  • Pacotão poderia ter também outra interpretação, mas certamente não seria citada na prova - por enquanto.

  • Mas q papelão dessa banca

  • Papelão não é papel grande, mas sim um um material diferente.

  • Letra B.

    Se eu tenho uma casa ou um casarão;

    se sou um homem normal, ou um homenzarrão;

    se trago um pacote ou um pacotão;

    se tenho um cão, ou um canzarrão;

    todos dão ideia de tamanho. Mas se não recolhermos o lixo da nossa casa, não teremos lixão, mas uma quantidade grande de lixo.

  • Questão :

    A palavra “lixão”, apesar do sufixo aumentativo, não mostra esse valor, formando um vocábulo com novo sentido - texto 2a linha :

    " Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão" .

    O mesmo ocorre em :

    OBS :

    ARGUMENTAÇÃO :

    LIXO = ex : lixo de casa ;

    LIXÃO ( FORMA UM VOCÁBULO COM NOVO SENTIDO ) :

    LIXÃO :

    Local onde está depositado um grande volume do lixo de uma cidade.

    GABARITO : B ) : PAPEL = ex : o papel para escrever ;

    O papel formou nova palavra : PAPELÃO ( NO SENTIDO DE PAPEL GRANDE / grosso OU DE procedimento RIDÍCULO/ vergonhoso .)

  • papelão pode assumir sentido pejorativo. Exemplo: Como este homem pode se prestar a esse papelão?

    Gabarito: B

    #avagaéminha

  • Papelão tem 2 sentidos: outro tipo de papel mais rígido (1) e desempenho ridículo (2)

    1) cx de papelão

    2) que papelão vcs fizeram ao desagradar à professora daquela maneira

  • Também pode designar um tipo de papel (papelão).

  • Que desatenção da minha parte hem...li papelzão

  • Gabarito: B

    Papelão não é um papel grande

  • Letra B onde papel/ papelão são vocábulos com sentido e significado diferentes.

    Papel : objeto onde vc escreve

    Papelão: está relacionada ao comportamento humano.

    Exemplo: agir de forma vergonhosa, ridícula ou estúpida.

  • Essa FGV é 8 ou 88.

  • Às vezes o aumentativo forma uma nova palavra, totalmente diferente, sem qualquer relação “dimensional”, de tamanho. “Papelão” não é um papel grande, é sim um outro tipo de papel, grosso, rude. Nas demais, ao contrário, o aumentativo apenas indica aumento de dimensões.

    Gabarito letra B.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas

  • PAPELÃO É A ATITUDE DO QCONCURSOS DIZER QUE AS QUESTÕES TEM COMENTÁRIOS DOS PROFESSORES!!! NUNCA MAIS ESQUEÇA COM ESSE EXEMPLO PERFEITO!!!!

  • eu errei a questão porque vi que a palavra Casarão também pode ter o sentido de verbo casar conjugado no futuro do presente!

  • É só lembra do conceito de afixo(Sufixo,Prefixo)

    Quando utilizamos o afixo-- > PODERÁ ocorrer alteração no sentido de determinas palavras.

  • A unica questão simples que vi da FGV

  • ubstantivo masculino

    1.

    PAPELARIA•INDÚSTRIA DE PAPEL

    papel bastante grosso e rígido, ger. com mais de 0,5 mm de espessura, com que são feitas caixas, capas de livro, pastas etc.

    2.

    FIGURADO INFORMAL

    procedimento ridículo ou vergonhoso; fiasco, cinca, papel.

    "mas que p. você fez na frente das visitas"

  • B. papel / papelão; correta

  • O sentido da questão é escolher a alternativa com a palavra, que mesmo com o sufixo, não corresponde ao aumentativo;

    assim, LETRA B

  • ótima questãozinha

  • Queria uma dessa na PC-RN.

  • Gabarito''B''.

    papel / papelão

    Aqui se observa que mesmo com o sufixo aumentativo, a palavra "papelão" adquiriu na língua novo e um significado.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • Quando a questão é mamão com açúcar, rapidinho aparece um prof para comentar, outras questões nível hard da FGV, não aparece uma alma penada para comentar! Que papelão!

  • tem questões que deveria cair na prova!

  • Que papelão se não cair uma dessas na minha prova, em!

  • boa questão porém errei por desatenção....

  • Papel e papelão são diferentes, papelão é um papel mais grosso. No texto ele fala do lixão, mas o lixão é o lugar onde popularmente jogamos o lixo, e não o aumentativo de lixo.

    Gab - B

    Treinando com a banca.

  • Vou processar a plataforma rsrsrsrs. Disse que as questões vem com comentário dos professores,

  • GABARITO: B

    >>>PAPEL: ONDE ESCREVEMOS

    >>>PAPELÃO: ESSE SENTIDO ESTÁ RELACIONADO AO SENTIDO DO SER HUMANO( TIPO QUE BARRACO DE NAMORADA CÍUMENTA....KKKKK)

    PCERJ 2021!!

  • Correto seria resma ne FGV? vs*

  • que papelão de questão

  • PAPELAO ESTA SE REFERINDON AO LIXAO

  • FGV GOSTA DE TRABALHA PAPELÃO

  • pa·pe·lão

    (papel + -ão)

    1. Papel grande.

    2. Papel muito grosso e forte de que se fazem caixas, capas de livros, etc.

    [Depreciativo]  Comportamento lamentável (ex.: que vergonha, fiz um papelão).

    4. [Informal]  Bom desempenho dramático (ex.: por este papelão, ele merece o  prêmio).


ID
2951791
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um texto de divulgação de um novo romance diz o seguinte:

“Um homem acorda gravemente ferido no meio de um lixão. Ao que parece, tentaram matá-lo, mas ele não se recorda dos fatos que o levaram até ali. Muito menos de seu passado recente. Seria dado como desaparecido, se houvesse alguém para sentir sua falta. Essa dolorosa ausência imperceptível é a brecha para dar vazão à sua revolta com o mundo contemporâneo e começar uma nova vida. Entre seus planos: executar criminosos intocados pela Justiça e escrever um best-seller. Mas uma paixão verdadeira e arrebatadora coloca tudo em xeque”.

(Época, 14/01/2019, p. 37)

O segmento do texto 3 em que a forma de apassivação é INADEQUADA é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Apassivação demanda que o verbo seja VTD ou VTDI.

    Letra A --- Acordar é intransitivo.

     Ferido , que é modificado pelo advérbio gravemente , é predicativo do sujeito.

     No meio de um lixão é adjunto adverbial de lugar.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Alternativa A é a única que não tem verbo transitivo direto, ou seja, a ausência de um VTD torna impossível a apassivação.

  • Para existir voz passiva, tem que existir  verbo transitivo direto ou indireto

  • Procurem os verbos, e vejam se possuem objeto (direto, em regra). Se sim, aceita apassivação!

  • ''Um homem acorda gravemente ferido'' - da a entender que ele acordou de forma espontânea

    '' Um homem é acordado gravemente ferido'' - da margem para entende que alguém pode ter acordado esse homem

    As duas frases não significam exatamente a mesma coisa

  • ''Um homem acorda gravemente ferido'' - da a entender que ele acordou de forma espontânea

    '' Um homem é acordado gravemente ferido'' - da margem para entende que alguém pode ter acordado esse homem

    As duas frases não significam exatamente a mesma coisa

  • O verbo acordar é Intransitivo.

    Voz passiva só com verbo transitivo direto.

    Boa sorte!

  • GABARITO: A

    Além da transitividade do verbo, percebam que em um caso o sujeito executa a ação e no outro sofre.

  • Verbos intransitivos não admitem voz passiva. "Acordar" arrola-se nesse grupo. Portanto, incorreta a escritura na primeira alternativa.

    Letra A

  • @Débora_Santos, VTDI tbm. 

  • O verbo acorda é intransitivo. Logo, não admite voz passiva
  • voz passiva somente VTD ou VTDI

  • Acertei por eliminacao, sempre esqueco a regra do VTD VTDI.

  • DICA:   Só podem ser transpostos para a VOZ PASSIVA os  VTD e os VTDI

    Ex.: 

    -  (VTD ) o acesso das obras a um status estético que as exalta.

                                QUEM EXALTA, EXALTA ALGO.

    -  (VTI ) elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

           

    QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.    

                                     PEDE PREPOSIÇÃO !!!!  

    -  VTD         Muitas obras antigas celebram vitórias militares e conquistas.

                               QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

    -   VTD        museu, por retirar as obras de sua origem.

                                 QUEM RETIRA, RETIRA ALGO.

    -  VTD        a crítica mais comum contra o museu apresenta-o.

                               QUEM APRESENTA, APRESENTA ALGO.

    VTD  - “para sentir sua falta” / para sua falta ser sentida;

    VTD  - “para dar vazão” / para ser dada vazão”;

    VTD - “começar uma nova vida” / uma nova vida ser começada;

    VTD  - "executar criminosos” / criminosos serem executados.

    Q852826

    **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

    VERBOS DE LIGAÇÃO:    ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar ...   

    VERBOS INTRANSITIVOS:   caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...APARECEM (NÃO admite complementos)   

    VERBOS IMPESSOAIS:     Exemplo: haver com sentido de existir  

    VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS: NECESSITA, corresponder (exceto OBEDECER  DESOBEDECER).   

      CHEGAR: VTI (EXIGE A PROPOSIÇÃO A)

  • Gabarito: A!

    O verbo acordar é instransitivo , logo, não forma voz passiva.

    Já nas letras B, C, D e E, temos o verbo SER + PARTICÍPIO.

    E, reiterando o que os colegas abaixo já comentaram: VOZ PASSIVA: somente VTD e VTDI.

    Bons estudos!

  • VL E VI não aceitam apassivação ( nem sabia que existia esse nome ).

  • Só é possível haver apassivação (voz ativa para voz passiva) em caso de VTD ou VTDI. Vejamos:

    a) acordar: VI, logo, não é possível haver apassivação.

    b) sentir: VTD.

    c) dar: VTD.

    d) começar: VTD.

    e) executar: VTD.

    Abraços !!

  • Gabarito: A

    Vozes passiva não aceitam Verbo de ligação e Verbo intransitivo...

  • GABARITO LETRA A

    VI NÃO VAI PARA PASSIVA

  • O correto na B não seria: "Para que sua falta seja sentida?"

  • Pode ter predicativo do sujeito com verbo q não seja de ligação!

  • acorda é verbo intransitivo biiiiiiirl , vibreeeeei

  • A. “Um homem acorda gravemente ferido” / Um homem é acordado gravemente ferido; não permite apassivação, pois acordar é verbo intransitivo

    Para apassivar -> precisa de VTD ou VTDI.

  • Jean Vinicius, não, pois o verbo, na voz ativa, está no infinitivo; quando tiver q transpor da ativa p a passiva, mantenha sempre o tempo do verbo da voz ativa, no verbo SER na voz passiva, em q será auxiliar; para SENTIR sua falta...para sua falta SER sentida, veja q o ser (auxiliar) manteve-se no infinitivo q é o tempo do verbo na voz ativa. Para q fosse como vc disse, a voz ativa devia ter sido: para q sinta sua falta, aí sim, estaria correta: para q seja sentida sua falta; atente-se sempre ao tempo do verbo na voz ativa, esse tempo deve estar presente no auxiliar, na voz passiva.

  • importante ressaltar que para ser voz passiva são os verbos: VTD e VTDI

  • GABARITO LETRA A

  • Verbo intrantivo "acordar" não admite voz passiva.

    Gabarito letra A!

  • De forma resumida: NÃO EXISTE VOZ PASSIVA com Verbos Intransitivos nem com VTI !!

    Gab letra A, visto que o verbo acordar é INTRANSITIVO, pois quem ACORDA ACORDA!!!!

  • Verbos que aceitam apassivação: VTD e VTDI

  • FGV NÃO É DE DEUS!
  • Acorda, acorda, acorda...

  • adorei a explicação da professora, obrigado Isabel!

  • UM DIA VC vai me derrubar FGV, mas esse dia não será Hoje!

  • Pra ter a conversão é necessário > vtd/vtdi

    a única que não tem vtd/vtdi é a A.

  • verbo acordar é intransitivo.

    apassivação só acontece com vtd ou vtdi

  • FINALMENTE SENHORRRRRRRRRR

  • Só ocorre apassivação quando o verbo possuir transitividade direta (VTD) ou transitividade direta e indireta (VTDI).

  • o verbo acordar tem varias transitividades, no caso dessa frase está intransitivo e por isso nao da pra apassivar, mas cuidade porque o verbo acordar tbm pode aparecer com transitiviade direta como por exemplo:

    O barulho acordou o bebÊ.

    O bebÊ foi acordado pelo barulho.

    Porem no caso da questao acima o verbo acordar é intransitivo ...

    E ainda tem outras transitividades , dependendo do significado do verbo acordar

  • carai biri din
  • Gabarito A

    Assinalar a incorreta.

    O verbo "acordar” é intransitivo.

    Verbo intransitivo>>> não pede complemento >>> não admite transposição para voz passiva.


ID
2951797
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Numa entrevista com a pesquisadora Moira Weigel, ocorre o seguinte diálogo:

__ Qual a definição de politicamente correto?

__ Para mim, politicamente correto é um sinônimo de educação. Essa é minha definição. Para outras pessoas, críticas do conceito, politicamente correto quer dizer algo ruim, uma espécie de censura que impede que as pessoas falem livremente sobre todos os assuntos”.

A frase abaixo em que a afirmação feita está de acordo com a definição dada pela entrevistada é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    FGV, sendo FGV, vamos lá:

    Definição para a entrevistada:  Para mim, politicamente correto é um sinônimo de educação.

    >>> ele é educado, logo eliminamos a letra "a" e letra "c", que possuem significados negativos, logo eliminamos ela.

    >>> Infere-se que a pessoa educada melhora o convívio (logo achamos a resposta)

    Força, guerreiros(as)!!

  • gab: B

    Politicamente correto é um sinônimo de educação. Logo, eliminamos as opções A e C, por adotarem um tom contrário. D e E também estão fora por adotarem possíveis efeitos e/ou consequências e em nenhum momento são mencionadas no diálogo.

    Restando a letra B. Se somos educados, melhoramos o convívio em sociedade.

    Concordo com a entrevistada. Para mim, o politicamente correto é um processo civilizatório.

    Bons estudos.

  • Querida Q concursos, parem de repetir questões !

  • Essa questão extrapola bastante as informações apresentadas.

  • kkkk o pessoal reclamando da questão... não souberam interpretar, questão boa! Pega bastante na interpretação!

  • excelente questão .

  • Adorei essa questão.

    Gabarito letra B.

  • Até que nessa a FGV não usou da sua loucura. Era uma questão de prestar atenção no enunciado, pois perguntou-se sobre;"...a definição dada pela entrevistada". No texto temos duas opiniões diferentes sobre o "politicamente correto". Um da entrevistada que diz: "Para mim....é sinônimo de educação" (remetendo a alternativa "B")e do grupo das "outras pessoas" que:"...acham ruim, espécie de censura que os impede de falar livremente de outros assuntos"(remetendo à alternativa "C"). Como ele queria a opinião da "entrevistada", só nos restaria a alternativa "B".Só ressaltando que "politicamente correto" só é sinônimo de educação para a entrevistada,ao que se refere o contexto, não se tratando de uma colocação genérica.

  • de acordo com a definição dada pela entrevistada é:

    ...

    Para mim, politicamente correto é um sinônimo de educação.

    o resto é com vocês :)

  • tipo a entrevistada deu sua opiniao e simultaneamente criticou a versao de outras pessoas, confundiu, ja que a banca pede somente a opiniao dela que termina com ponto de seguimento...FGV maldita. ma seles nao pedem a definição exclusiva d aautora, questao ma formulada, porem a unica alternativa que fala bem do politicamente correto e letra B

  • Se você lêu e não achou a resposta, responda por exclusão, também dá certo, nessa questão.

  • Se tenho educação, logo tenho um bom convívio!

    Letra B

    Continue firme!!!

  • Resolvi assim:

    A questão pede o ponto de vista da entrevistada, que entende que o politicamente correto "é sinônimo de educação". Não há dúvidas que uma das principais facetas da educação é criar cidadãos mais preparados para o bom convívio em sociedade.

  • gabarito B.

    a única que fala da entrevistada

  • Outro tapa na pantera, rsrs!

  • Quando ela fala (PARA MIM) que a educação é o politicamente correto. Logo na sequência ela fala para os outros... blá, blá aí que se faz a confusão... a opinião da entrevistada que é a resposta. (o que ela acha)

    Gab B

  • Eu até marque a letra B. Mas bom convívo extrapolou o texto. Se é para extrapolar o texto ter educação também acaba com preconceito.

  • B. “o politicamente correto pretende melhorar o convívio”; correta

  • Não sou politicamente correto! Gente chata demais! Cheios de mimimi! Vão se tratar!

  • Eu concordo com o gabarito, porém o que me gera estranheza é esse verbo "pretender" no futuro. Pois ela fez uma constatação, certo? Portanto, se politicamente correto é educação, logo a educação melhora o convívio, mas independente do tempo.

    Alguém pra dar um help aí na minha dúvida?

    Bons estudos!

  • Eu entendi assim: A entrevistada claramente diverge das pessoas que ela cita, e expõe que as pessoas acreditam que o politicamente correto é uma censura, ou seja, um empecilho no progresso de melhoria de convívio social.
  • QUANDO HÁ EDUCAÇÃO = MELHORA O CONVÍVIO.

  • Sinceramente, para mim poderia ser qualquer alternativa, pois ele fala de educação e também fala de censura, acredito caber recurso. ninguém ganha com esta pergunta ambigua


ID
2951800
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre uma nova espécie de droga, as smart drugs, a chamada para um texto de jornal diz o seguinte:

“Drogas apelidadas de smart drugs por supostamente aumentarem a inteligência ganham cada vez mais adeptos, apesar de pesquisas desmentirem seus efeitos”.

A substituição de um conectivo que está corretamente realizada é:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é letra D, porém a letra C também está correta pois " Embora " e "Apesar de" são conectivos do grupo: Contraste, oposição restrição, ressalva.

    "pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, posto, conquanto, se bem que, por mais que, por menos que, só que, ao passo que, em contrapartida"

  • Na verdade, o erro da letra C não está na conjunção embora, mas sim no verbo, que deveria ser DESMINTAM! O verbo é o erro também da alternativa E, que deveria ser DESMINTAM também. Gabarito letra D portanto.

  • É preciso estar atento ao fato de que não basta fazer a substituição correta da conjunção, ou seja, trocar a referida conjunção por outra de mesmo valor semântico, mas observar a correta conjugação verbal.

     

    a) “por supostamente aumentarem” / já que supostamente aumentam

    b) “por supostamente aumentarem” / visto que supostamente aumentam;

    c) “apesar de pesquisas desmentirem” / embora pesquisas desmintam;

    e) “apesar de pesquisas desmentirem” / mesmo que pesquisas desmintam;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Alternativas A e B: ambos conectivos são causais.

    Alternativas C, D e E: são concessivos, como a idéia contida no texto. Então vai para análise da concordancia verbal. Letra D a correta: ainda que pesquisas DESMINTAM.

  • Dica: analisem o verbo da nova frase!

  • Cara sabe o que peca nesse sait a falta de professor pra corrigir essas questões cabulosas .

  • Ao analisar o tempo verbal, a letra D se mantém.

    “Drogas apelidadas de smart drugs por supostamente aumentarem a inteligência ganham cada vez mais adeptos, ainda que pesquisas desmintam seus efeitos”. (Não mudou o tempo verbal)

  • paralelismo de tempo verbal. e precisava saber o subjuntivo presente...

  • Minha colaboração. Resolvi a questão assim:

    a) “por supostamente aumentarem” / já que supostamente aumentassem; 
    (quando eles) aumentarem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    ( se eles ) aumentassem - PASSADO SUBJUNTIVO

    b) “por supostamente aumentarem” / visto que supostamente aumentavam; 
    (quando eles) aumentarem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    (eles) aumentavam - PRETERITO IMPERFEITO INDICATIVO

    c) “apesar de pesquisas desmentirem” / embora pesquisas desmentissem; 
    (quando eles ) desmentirem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    (se eles) desmentissem - PASSADO SUBJUNTIVO

    d) “apesar de pesquisas desmentirem” / ainda que pesquisas desmintam; 
    (quando eles ) desmentirem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    (que eles) desmintam - PRESENTE SUBJUNTIVO 
    O futuro do subjuntivo indica uma ação que ainda não aconteceu no futuro, mas que poderá acontecer, expressando eventualidade e possibilidade. 
    Subjuntivo é considerado o modo verbal que, ao invés de expressar uma certeza, irá expressar uma ideia de dúvida, uma ação que não é real, uma hipótese. 
    Tempo presente subjuntivo – que indica uma possibilidade, um fato incerto no presente. 
    Presente: indica uma possibilidade, um fato incerto no presente: Que... 
    Futuro: indica a possibilidade de um fato acontecer: Quando...

    a Parte, somente para deixar a informação compelta: Pretérito imperfeito: indica a possibilidade de um fato ter acontecido ou não: Se... 

    Só consegui visualizar a letra "d" como opção, pois se presente indica uma possibilidade de fato incerto ocorrer e "futuro" indica a possibilidade de fato acontecer. Os outros tempos verbais dentro do mesmo modo verbal não atendem (ex.: um no futuro e outro no passado, como letra c).

    e) “apesar de pesquisas desmentirem” / mesmo que pesquisas desmentem. 
    (quando eles ) desmentirem - FUTURO SUBJUNTIVO 
    (eles) desmentem - PRESENTE INDICATIVO

  • Técnica do mágico bastante presente em 2019 na FGV.

    A FGV fica atraindo o candidato para um lado e a pergunta que importa é outra (Para saber o que está sendo perguntado: você precisa inferir do enunciado ou do contexto das respostas dentre as alternativas).

    Aqui ela pergunta sobre os nexos, no enunciado. Mas ao analisar as alternativas, percebemos que ela quer uma espécie correlação verbal.

  • gabarito D.

    Drogas apelidadas de smart drugs por supostamente aumentarem a inteligência ganham (presente) cada vez mais adeptos, apesar de pesquisas desmentirem seus efeitos

    x ainda que pesquisas desmintam; (presente do subjuntivo)

    correlação verbal

  • Covardia sem tamanho da banca . Eu acertei mas a questão deveria ser anulada 

     

    Ela pergunta o conectivo, mas quer correlação verbal 

     

     

  • Tá funcionando! HAHAHAHAHAHAHA

  • D. “apesar de pesquisas desmentirem” / ainda que pesquisas desmintam; correta

  • Fiz a mesma análise que a Cristiane Cavalheiro, simples e eficaz!

  • Vou precisar dessas drogas pra acertar questão dessa banca lixo

  • É conectivo ou correlação verbal? Que entendimento dúbio dessa FGV...

  • Segundo pesquisas sobre reescrita, não está havendo correlação verbal!!! Essa FGV faz um "PORTUGUÊS" só pra "ELA"

  • É conectivo ou correlação verbal? São os dois, a banca não errou. Os conectivos pedem determinadas formas verbais, ex: "Embora eu estude" ou "Embora eu estudo"? Pessoal tá precisando estudar mais ein, a banca apela muito, mas o comando da questão está corretíssimo.

  • Conjunção CONCESSIVA rege o modo verbal no SUBJUNTIVO.

    • terminação -(IR) --> Subjuntivo (-A) ==> desmentIR = desmint(A).

    Bons estudos.

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda queapesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo: Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.


ID
2951803
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” (Fernando Lázaro Carreter)

Para esse linguista, a função da língua escrita é:

Alternativas
Comentários
  • O comentário "LETRA B" realmente é de bastante ajuda kkkkkk

  • Pensamos com o idioma; se não soubermos usar o nosso idioma, logo pensaremos mal, e consequentemente não produziremos conhecimentos bons o suficiente.

  • Uma frase solta assim?

    Eita lelê!

    Mãe Diná Paranaues!

  • Letra B.

    O comentário da Rafaela está perfeito. Se não pensarmos de acordo com o nosso idioma, não teremos bons conhecimentos.

  • Questões de português da FGV são totalmente sem noção. PQP !

  • O verbo do trecho é "pensar", o que já nos direciona à ideia de "produção de conhecimento", levando-se em consideração o teor filosófico da frase. Logo se descarta a noção de "memorizar dados" ou de "preservar o saber constituído". Além do verbo em si, o tempo verbal de "pensaremos" nos oferece pista sobre a resposta, intuindo (na FGV vale intuição) ideia de evento futuro, portanto produzir conhecimentos.

    Quando se resolve questão da FGV, prepare-se para fazer inferências e encontrar a alternativa menos errada.

  • Pensar envolve sua capacidade cognitiva, logo, oque se extrai?

  • Demorei mas captei rsrs

  • Demorei nessa questão, imagina um texto da FGV.

  • hehehe

    Questões de português da FGV são totalmente sem noção

  • Alternativa B. Para chegar à resposta, joguei uma moeda e deu Às de Copas.

  • Gabarite B de bambolê

    Quem pensa produz (planejadores)

    Quem não pensa ou pensa mal executa (chão de fábrica)

  • Thundercats (visão além do alcance)

  • O q me deixou bolada nessa questao, é que fala de pensamento e idioma na frase, mas no enunciado da questão o cara fala de "função da língua escrita".... sinceramente, não sei de onde que veio essa referência a "escrita".

    Meses depois, errei pensando a mesma coisa :/

    Procurei o resto do texto, pra ver se entendia o contexto, mas, pro Google, essa frase só existe nessa questão!

  • “Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” (Fernando Lázaro Carreter)

    Quem pensa com o idioma? Os linguistas, incluindo Fernando Lázaro Carreter - O Nós está elíptico

    A frase: "Se é mal usado, pensaremos mal!" segue a mesma lógica do - se, então - que usamos em raciocínio lógico.

    Se (nós falantes) usarmos o idioma (meio de expressão própria e particular de um povo) mal, então (os linguistas) pensarão mal.

    Para esse linguista, a função da língua escrita é:

    a) preservar o saber construído;

    o verbo construído está no pretérito perfeito do indicativo, dando uma ideia de algo que já acabou e não que está em curso como é o caso do idioma e do ato de pensar dos linguistas.

    b) produzir conhecimentos;

    Sim, quando Fernando Lázaro diz: "Pensamos com o idioma;",ele se refere a produção do conhecimento, pois a produção da gramática e outros conhecimentos se dá a partir do ato de pensar dos mesmos.

    c) criar arte;

    Nada a ver com a frase

    d) memorizar dados;

    Não fala de memorização e nem de dados

    e) manter valores político-sociais.

    Extrapolou a frase

  • Acho que o examinador fumou um baseado.

  • Pensamos com o idioma: se é mal usado, pensaremos mal!

    Logo, produzimos conhecimento.

  • Depois que comecei a estudar para FGV, passei a amar as questões de português do Cespe.

  • Questões completamente toscas pqp

  • não fiz a prova para ver o contexto em que essa frase estava inserida. mas se todo o texto é a frase em si...ainda bem que não fiz essa prova. bjs.

  • Tendi nada

  • A alternativa B é a única que se encaixa no contexto da frase.

    Pensar -> Construir ideias -> construir conhecimentos.

    A- preservar o saber construído; (pensar dá ideia de algo novo, refletir, construir algo. Já preservar dá uma ideia de estabilidade)

    C-criar arte; (fumou maconha)

    D- memorizar dados; (maconha novamente)

    E- manter valores político-sociais. (maconha vencida)

  • Resolver esse tipo de questão é como atirar no escuro e torcer para acertar o alvo rsrsrs...

  • quando o linguista fala "pensaremos", no futuro, dá ideia de construção. Se falasse "pensamos" seria um uso da lingua; lingua como instrumento, fábrica que produz. mas realmente é dificil saber o que pensa a banca. essa minha interpretação força a barra geral, eu sei. fala sério...

  • Medo da FGV kkk

  • gabarito B.

    “Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” (pensamos junto com o idioma que se bem usado produz conhecimento, eu acho...pensei desse jeito)

  • “Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” (Fernando Lázaro Carreter)

    Temos que lembrar que a banca é muito exigente. Eles levam muita coisa ao pé da letra, logo:

    As questões A e B, podem ser discutidas.

    Se fizermos uma analogia com o texto abaixo:

    Construímos com areia, se é mal usado, construímos mal. - não estaria preservando nada, mas estaria produzindo.

    Ah, viajei um bocado, mas pensei dessa maneira. Marquei a alternativa B.

  • pra responder pensei o seguinte: "Se usarmos a língua de forma ruim, pensaremos (produziremos) coisas ruins". E marquei B. #AVAGAEMINHA
  • Questão de raciocínio lógico. Sacanagem..

  • Já vi aqui algumas pessoas tentando justificar o gabarito FGV, do tipo "pensar é produzir...".

    Gente, pensar não é produzir nada. Se eu pensar em uma nota de R$ 100,00, ela não será produzida, e não virará realidade.

    As questões de interpretação de texto da FGV poderiam ter um só enunciado, tipo "Adivinhe qual a alternativa que eu quero que seja a certa", ou equivalente.

  • Torcendo para que essa não seja a banca do TJ/RJ pelo amor de deus

  • Galera eu cheguei na resposta assim:

    Li a frase e interpretei, apos isso li todas alternativas, e marquei a letra A, pois foi a mais delirante que eu achei. Apos isso o site afirmou que eu havia errado a resposta e que seria a letra B a correta. 

     

  • B. produzir conhecimentos; correta

  • Nessa questão não existe lógica ou fundamento. Veja:

    “Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!”

    Para esse linguista, a função da língua escrita é:

    O texto fala em idioma (língua própria de um povo, de uma nação.), que pode ser escrito ou não. Como é possível se deduzir a função da língua escrita , com base apenas no texto ?

    "Não devemos confundir língua com escrita, pois são dois meios de comunicação distintos. A escrita representa um estágio posterior de uma língua. A língua falada é mais espontânea, abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. Além disso, é acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua escrita não é apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta com o jogo fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante." (soportugues.com)

    Precisaremos extrapolar e deduzir que "pensar bem" ou "pensar mal" está relacionado com a produção ou não de conhecimento, extrapolação esta que não possui qualquer fundamento no texto.

    Sinceramente, esta questão não é de interpretação de texto. Ela é um exercício de adivinhação de qual é a visão pessoal do avaliador sobre o assunto.

  • meu ovo kkkkkkkkkkkkkk

    bizarrice

  • Trata-se do tema produção textual. As funções da língua escrita, segundo Carneiro (2001), são as seguintes:

    função de preservação – consiste no armazenamento de informações. Por exemplo, a biblioteca.

    função de transferência – motivada pela ausência do interlocutor no momento da enunciação, marca a transferência da realização do ato comunicativo para um outro local ou para um outro momento. Por exemplo, o poema Os Lusíadas, escrito em 1570, faz com que Camões, seu autor, permaneça “vivo” até os dias de hoje.

    função de memorização – de certo modo semelhante à função de preservação, com a diferença de que o que se preserva é algo que se dirige ao momento presente. Por exemplo, as agendas diárias.

    função artística – mostra que a língua escrita é o veículo das grandes obras da literatura universal. Por exemplo, o conto de fadas A Bela Adormecida.

    função de produção de conhecimento – revela que a manutenção do prestígio da língua escrita se deve fundamentalmente a essa função. Por exemplo, ao escrevermos, não estamos expressando um pensamento já formado, mas o estamos formando à medida que escrevemos.

    função sócio-político-cultural – enfatiza que há uma estreita relação entre língua escrita e nacionalidade; as culturas preocupam-se em manter sua identidade cultural e nacional por meio da preservação da própria língua. Por exemplo, no Brasil, apesar de se empregar o idioma de Portugal, o brasileiro afirma sua nacionalidade, muitas vezes, opondo-se à língua de além-mar, como no caso de nossos autores retratando a nossa pátria.

    FONTE: Comentário de Lucas Bulcão QConcurso

    Questão parecida da FGV -2021 Q1822085

    No texto 4, ocorre a citação de um trecho da Constituição de nosso país; no caso das leis, a função da língua escrita é a: 

    A de transferência, ou seja, marca a transferência do ato comunicativo para outro local ou momento;

    B de preservação, ou seja, visa ao armazenamento de informações importantes para os diversos momentos históricos; 

    C de memorização, ou seja, preservação de uma informação para o momento da elocução e não para o futuro; 

    D de produção do conhecimento, ou seja, a expressão escrita produz, simultaneamente à sua estruturação, conhecimento novo; 

    E artística, ou seja, a produção de textos com finalidade estética.

    Gabarito B

  • Não sabia nem chutar essa pqp

  • LETRA B.

    FGV = Tem que ir por eliminação.

    Pensamos com o idioma; se é mal usado, pensaremos mal!” Para esse linguista, a função da língua escrita é:

    A preservar o saber construído; (Na frase, os verbos estão no presente e no futuro. Nessa alternativa está no passado, então já dá pra excluir essa.)

    B produzir conhecimentos; (CORRETA)

    C criar arte; (extrapolação)

    D memorizar dados; (extrapolação)

    E manter valores político-sociais. (extrapolação)

  • eu fiquei parada uns 5 min nessa questão
  • Questão do mesmo tema: Q1861855


ID
2951815
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Observe o corpo do texto de um aviso oficial:

Senhor Ministro,

         Convida-se V. Excia . a participar da sessão de abertura do Primeiro Seminário Regional sobre Economia de Energia, a ser realizado em 5 de março próximo, às 9 horas, no auditório da Escola Nacional de Administração Pública – ENAP, localizada aqui pertinho, no Setor de Áreas Isoladas Sul, nesta capital.

         O Seminário mencionado inclui-se nas atividades do Programa Nacional das Comissões Internas de Conservação de Energia em Órgãos Públicos, instituído pelo Decreto nº 99.656, de 26 de outubro de 1990, que procura, juntamente com outras iniciativas, racionalizar a utilização de aparelhos elétricos, lâmpadas etc. nos prédios públicos.

A única característica da redação oficial que é respeitada neste documento é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

  • Letra B.

    Não se usa crase antes de numeral, a expressão "aqui pertinho" fere os outros padrões.

  • Erros:

    V. Excia. -> Correção gramatical não atendida (certo: V. Exa. ou V. Ex.ª);

     "...em 5 de março próximo..." -> Fere a concisão e a formalidade;

    "...localizada aqui pertinho..." -> Expressão inadequada à formalidade e à padronização da redação oficial;

    "...instituído pelo Decreto nº 99.656, de 26 de outubro de 1990, que procura, juntamente com outras iniciativas..." - > Concisão desrespeitada.

    A pontuação ao longo do excerto foi respeitada. A crase em "...às 9 horas..." atende à norma culta, pois indica hora exata, e constitui exceção à regra de não se utilizar crase antes de numerais.

  • 18\05/19

    26/05 errei

    gab B

  • Localizado aqui pertin... Nunca será na redação oficial!

  • Vou morrer sem entender como a expressão "aqui pertinho" não fere a impessoalidade.

  • "Convida-se": a forma passiva foi utilizada para esconder o agente, que no caso é o autor do convite. Impessoalidade.

  • GENTE, GABARITO CORRETO E LETRA A.