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Prova FUNCAB - 2016 - ANS - Técnico Administrativo


ID
1837720
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O espelho
Esboço de uma nova teoria da alma humana

   Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite, várias questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos. A casa ficava no morro de Santa Teresa, a sala era pequena, alumiada a velas, cuja luz fundia-se misteriosamente com o luar que vinha de fora. Entre a cidade, com as suas agitações e aventuras, e o céu, em que as estrelas pestanejavam, através de uma atmosfera límpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de coisas metafísicas, resolvendo amigavelmente os mais árduos problemas do universo.
   Por que quatro ou cinco? Rigorosamente eram quatro os que falavam; mas, além deles, havia na sala um quinto personagem, calado, pensando, cochilando, cuja espórtula no debate não passava de um ou outro resmungo de aprovação. Esse homem tinha a mesma idade dos companheiros, entre quarenta e cinquenta anos, era provinciano, capitalista, inteligente, não sem instrução, e, ao que parece, astuto e cáustico. Não discutia nunca; e defendia-se da abstenção com um paradoxo, dizendo que a discussão é a forma polida do instinto batalhador, que jaz no homem, como uma herança bestial; e acrescentava que os serafins e os querubins não controvertiam nada, e, aliás, eram a perfeição espiritual e eterna.
[...]
   Vai senão quando, no meio da noite, sucedeu que este casmurro usou da palavra, e não dois ou três minutos, mas trinta ou quarenta. A conversa, em seus meandros, veio a cair na natureza da alma, ponto que dividiu radicalmente os quatro amigos. Cada cabeça, cada sentença; não só o acordo, mas a mesma discussão tornou-se difícil, senão impossível, pela multiplicidade das questões que se deduziram do tronco principal e um pouco, talvez, pela inconsistência dos pareceres. Um dos argumentadores pediu ao Jacobina alguma opinião, - uma conjetura, ao menos.
   - Nem conjetura, nem opinião, redarguiu ele; uma ou outra pode dar lugar a dissentimento, e, como sabem, eu não discuto. Mas, se querem ouvir-me calados, posso contar-lhes um caso de minha vida, em que ressalta a mais clara demonstração
acerca da matéria de que se trata. Em primeiro lugar, não há uma só alma, há duas...
   - Duas?
   - Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro... Espantem-se à vontade, podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica. Se me replicarem, acabo o charuto e vou dormir. A alma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem, muitos homens, um objeto, uma operação. Há casos, por exemplo, em que um simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; - e assim também a polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par de botas, uma cavatina, um tambor, etc. Está claro que o ofício dessa segunda alma é transmitir a vida, como a primeira; as duas completam o homem, que é, metafisicamente falando, uma laranja. Quem perde uma das metades, perde naturalmente metade da existência; e casos há, não raros, em que a perda da alma exterior implica a da existência inteira. Shylock, por exemplo. A alma exterior daquele judeu eram os seus ducados; perdê-los equivalia a morrer. ‘‘Nunca mais verei o meu ouro, diz ele a Tubal; é um punhal que me enterras no coração.” Vejam bem esta frase; a perda dos ducados, alma exterior, era a morte para ele. Agora, é preciso saber que a alma exterior não é sempre a mesma...
[...]
ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994. v. II. (fragmento)

Com relação ao fragmento do conto de Machado de Assis, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra : A

    Se o candidato tiver preguiça e não ler o texto completo com certeza erra essa questão.
  • ✓A) é a correta para essa questão. Isso pode ser confirmado pelo título/subtítulo e explicado no último parágrafo: "Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro." A controvérsia do homem está justamente na dualidade da alma.

    B) Não há tom de incerteza, menos ainda uma crítica à sociedade cristã e capitalista da época.

    C) a casa do morro de Santa Teresa, onde a conversa ocorre, não é descrita como um ambiente claro. Segundo o autor, iluminava-se por velas e a pouca luz era "misteriosamente" fundida com a da lua.

    D) a alternativa apresenta-se errada, pois o autor não usa de linguagem cotidiana, muito menos típica de uma texto argumentativo. O conto é um texto narrativo e está repleto de descrição (personagem e lugar).

    E) O personagem principal era avesso a discussões sobre qualquer tema. Ele NÃO estabelece diálogo com os colegas, ao contrário, pede para que eles o ouçam em silêncio.

    Gabarito: A

    Fonte: Estratégia Concursos, Professora Rafaela Freitas

  • Não pergunte como acertei essa questão. kkkkk


ID
1837723
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O espelho
Esboço de uma nova teoria da alma humana

   Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite, várias questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos. A casa ficava no morro de Santa Teresa, a sala era pequena, alumiada a velas, cuja luz fundia-se misteriosamente com o luar que vinha de fora. Entre a cidade, com as suas agitações e aventuras, e o céu, em que as estrelas pestanejavam, através de uma atmosfera límpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de coisas metafísicas, resolvendo amigavelmente os mais árduos problemas do universo.
   Por que quatro ou cinco? Rigorosamente eram quatro os que falavam; mas, além deles, havia na sala um quinto personagem, calado, pensando, cochilando, cuja espórtula no debate não passava de um ou outro resmungo de aprovação. Esse homem tinha a mesma idade dos companheiros, entre quarenta e cinquenta anos, era provinciano, capitalista, inteligente, não sem instrução, e, ao que parece, astuto e cáustico. Não discutia nunca; e defendia-se da abstenção com um paradoxo, dizendo que a discussão é a forma polida do instinto batalhador, que jaz no homem, como uma herança bestial; e acrescentava que os serafins e os querubins não controvertiam nada, e, aliás, eram a perfeição espiritual e eterna.
[...]
   Vai senão quando, no meio da noite, sucedeu que este casmurro usou da palavra, e não dois ou três minutos, mas trinta ou quarenta. A conversa, em seus meandros, veio a cair na natureza da alma, ponto que dividiu radicalmente os quatro amigos. Cada cabeça, cada sentença; não só o acordo, mas a mesma discussão tornou-se difícil, senão impossível, pela multiplicidade das questões que se deduziram do tronco principal e um pouco, talvez, pela inconsistência dos pareceres. Um dos argumentadores pediu ao Jacobina alguma opinião, - uma conjetura, ao menos.
   - Nem conjetura, nem opinião, redarguiu ele; uma ou outra pode dar lugar a dissentimento, e, como sabem, eu não discuto. Mas, se querem ouvir-me calados, posso contar-lhes um caso de minha vida, em que ressalta a mais clara demonstração
acerca da matéria de que se trata. Em primeiro lugar, não há uma só alma, há duas...
   - Duas?
   - Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro... Espantem-se à vontade, podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica. Se me replicarem, acabo o charuto e vou dormir. A alma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem, muitos homens, um objeto, uma operação. Há casos, por exemplo, em que um simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; - e assim também a polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par de botas, uma cavatina, um tambor, etc. Está claro que o ofício dessa segunda alma é transmitir a vida, como a primeira; as duas completam o homem, que é, metafisicamente falando, uma laranja. Quem perde uma das metades, perde naturalmente metade da existência; e casos há, não raros, em que a perda da alma exterior implica a da existência inteira. Shylock, por exemplo. A alma exterior daquele judeu eram os seus ducados; perdê-los equivalia a morrer. ‘‘Nunca mais verei o meu ouro, diz ele a Tubal; é um punhal que me enterras no coração.” Vejam bem esta frase; a perda dos ducados, alma exterior, era a morte para ele. Agora, é preciso saber que a alma exterior não é sempre a mesma...
[...]
ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994. v. II. (fragmento)

O subtítulo, “esboço de uma nova teoria da alma humana”, a afirmação do narrador no primeiro parágrafo de que os personagens “debatiam questões de alta transcendência” e eram “investigadores de coisas metafísicas [...] resolvendo amigavelmente os mais árduos problemas do universo” colocam diante do leitora:

Alternativas
Comentários
  • bem confuso. Mas com muito concentraçao ao texto talvez fique mais facil

  • Questão de alto nivel, confusa. Sempre fico em duvida em duas alternativas, essa eu nen conseguir.

  • Nem acredito que acertei.

  • Viajei nessa questão, muito confusa, pensei que estava em modo ZEN

  • texto chato da porra!!!

  • Esse texto foi bem confuso!


ID
1837726
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O espelho
Esboço de uma nova teoria da alma humana

   Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite, várias questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos. A casa ficava no morro de Santa Teresa, a sala era pequena, alumiada a velas, cuja luz fundia-se misteriosamente com o luar que vinha de fora. Entre a cidade, com as suas agitações e aventuras, e o céu, em que as estrelas pestanejavam, através de uma atmosfera límpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de coisas metafísicas, resolvendo amigavelmente os mais árduos problemas do universo.
   Por que quatro ou cinco? Rigorosamente eram quatro os que falavam; mas, além deles, havia na sala um quinto personagem, calado, pensando, cochilando, cuja espórtula no debate não passava de um ou outro resmungo de aprovação. Esse homem tinha a mesma idade dos companheiros, entre quarenta e cinquenta anos, era provinciano, capitalista, inteligente, não sem instrução, e, ao que parece, astuto e cáustico. Não discutia nunca; e defendia-se da abstenção com um paradoxo, dizendo que a discussão é a forma polida do instinto batalhador, que jaz no homem, como uma herança bestial; e acrescentava que os serafins e os querubins não controvertiam nada, e, aliás, eram a perfeição espiritual e eterna.
[...]
   Vai senão quando, no meio da noite, sucedeu que este casmurro usou da palavra, e não dois ou três minutos, mas trinta ou quarenta. A conversa, em seus meandros, veio a cair na natureza da alma, ponto que dividiu radicalmente os quatro amigos. Cada cabeça, cada sentença; não só o acordo, mas a mesma discussão tornou-se difícil, senão impossível, pela multiplicidade das questões que se deduziram do tronco principal e um pouco, talvez, pela inconsistência dos pareceres. Um dos argumentadores pediu ao Jacobina alguma opinião, - uma conjetura, ao menos.
   - Nem conjetura, nem opinião, redarguiu ele; uma ou outra pode dar lugar a dissentimento, e, como sabem, eu não discuto. Mas, se querem ouvir-me calados, posso contar-lhes um caso de minha vida, em que ressalta a mais clara demonstração
acerca da matéria de que se trata. Em primeiro lugar, não há uma só alma, há duas...
   - Duas?
   - Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro... Espantem-se à vontade, podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica. Se me replicarem, acabo o charuto e vou dormir. A alma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem, muitos homens, um objeto, uma operação. Há casos, por exemplo, em que um simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; - e assim também a polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par de botas, uma cavatina, um tambor, etc. Está claro que o ofício dessa segunda alma é transmitir a vida, como a primeira; as duas completam o homem, que é, metafisicamente falando, uma laranja. Quem perde uma das metades, perde naturalmente metade da existência; e casos há, não raros, em que a perda da alma exterior implica a da existência inteira. Shylock, por exemplo. A alma exterior daquele judeu eram os seus ducados; perdê-los equivalia a morrer. ‘‘Nunca mais verei o meu ouro, diz ele a Tubal; é um punhal que me enterras no coração.” Vejam bem esta frase; a perda dos ducados, alma exterior, era a morte para ele. Agora, é preciso saber que a alma exterior não é sempre a mesma...
[...]
ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994. v. II. (fragmento)

O desenvolvimento do tema do conto pode ser atravessado pela experiência particular do protagonista, em que o eu-narrado passa a ser o eu-narrante. Essa característica, no texto em análise, é inquestionável em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
    Experiência particular do protagonista " ... posso contar-lhes um caso de minha vida "


  • "Mas, se querem ouvir-me calados, posso contar-lhes um caso de minha vida, em que ressalta a mais clara demonstração acerca da matéria de que se trata.”

    OBSERVEM A IMPLÍCITA PASSAGEM DELE ... LETRA B
  • essa foi uma das poucas questoes faceis do concurso para a ANS


ID
1837729
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O espelho
Esboço de uma nova teoria da alma humana

   Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite, várias questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos. A casa ficava no morro de Santa Teresa, a sala era pequena, alumiada a velas, cuja luz fundia-se misteriosamente com o luar que vinha de fora. Entre a cidade, com as suas agitações e aventuras, e o céu, em que as estrelas pestanejavam, através de uma atmosfera límpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de coisas metafísicas, resolvendo amigavelmente os mais árduos problemas do universo.
   Por que quatro ou cinco? Rigorosamente eram quatro os que falavam; mas, além deles, havia na sala um quinto personagem, calado, pensando, cochilando, cuja espórtula no debate não passava de um ou outro resmungo de aprovação. Esse homem tinha a mesma idade dos companheiros, entre quarenta e cinquenta anos, era provinciano, capitalista, inteligente, não sem instrução, e, ao que parece, astuto e cáustico. Não discutia nunca; e defendia-se da abstenção com um paradoxo, dizendo que a discussão é a forma polida do instinto batalhador, que jaz no homem, como uma herança bestial; e acrescentava que os serafins e os querubins não controvertiam nada, e, aliás, eram a perfeição espiritual e eterna.
[...]
   Vai senão quando, no meio da noite, sucedeu que este casmurro usou da palavra, e não dois ou três minutos, mas trinta ou quarenta. A conversa, em seus meandros, veio a cair na natureza da alma, ponto que dividiu radicalmente os quatro amigos. Cada cabeça, cada sentença; não só o acordo, mas a mesma discussão tornou-se difícil, senão impossível, pela multiplicidade das questões que se deduziram do tronco principal e um pouco, talvez, pela inconsistência dos pareceres. Um dos argumentadores pediu ao Jacobina alguma opinião, - uma conjetura, ao menos.
   - Nem conjetura, nem opinião, redarguiu ele; uma ou outra pode dar lugar a dissentimento, e, como sabem, eu não discuto. Mas, se querem ouvir-me calados, posso contar-lhes um caso de minha vida, em que ressalta a mais clara demonstração
acerca da matéria de que se trata. Em primeiro lugar, não há uma só alma, há duas...
   - Duas?
   - Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro... Espantem-se à vontade, podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica. Se me replicarem, acabo o charuto e vou dormir. A alma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem, muitos homens, um objeto, uma operação. Há casos, por exemplo, em que um simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; - e assim também a polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par de botas, uma cavatina, um tambor, etc. Está claro que o ofício dessa segunda alma é transmitir a vida, como a primeira; as duas completam o homem, que é, metafisicamente falando, uma laranja. Quem perde uma das metades, perde naturalmente metade da existência; e casos há, não raros, em que a perda da alma exterior implica a da existência inteira. Shylock, por exemplo. A alma exterior daquele judeu eram os seus ducados; perdê-los equivalia a morrer. ‘‘Nunca mais verei o meu ouro, diz ele a Tubal; é um punhal que me enterras no coração.” Vejam bem esta frase; a perda dos ducados, alma exterior, era a morte para ele. Agora, é preciso saber que a alma exterior não é sempre a mesma...
[...]
ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994. v. II. (fragmento)

Uma nova pontuação de trechos e/ou alteração ortográfica, retirados do texto, foi (foram) feita(s) de forma correta, sem inadequações gramaticais e sem alterar o sentido, em:

Alternativas
Comentários
  • A casa ficava no morro de ST  alumiada por velas, cuja a luz se fundia com o luar que vinha de fora.

  • GAB: C


    A) Este homem tinha a mesma idade dos companheiros, entre quarenta e cinquenta anos, era provinciano, capitalista, inteligente, não,(errado) sem instrução,...(Errado) (A vírgula é usada para separar elementos de uma mesma sentença). 


    B) Quatro ou cinco cavalheiros,(errado) debatiam,... . (não se pode separar por vírgulas sujeito do verbo)


    C) Correto.


    D) Nunca mais verei,(errado) o meu ouro,...(não se separa por vírgulas verbo do complemento).


    E) Cada cabeça...cada sentença... não só o acordo, mas TAMBÉM a mesma discussão.

     Conjunção aditiva: não só...mas também, não só...mas ainda, não só...como ainda, não só....senão ainda.

  • Percebi tb que, na alternativa correta a enclise foi trocada pela proclise (fundia-se para se fundia). 

  • Outro erro da alternativa (E)

    "...não só o acordo, mas a mesma discussão tornou-se difícil..." (ERRADO)
    "...não só o acordo, mas a mesma discussão se tornou difícil..." (CORRETO)




    A Gramática do Fernando Pestana falando sobre Próclise obrigatória
    "

    Com certas conjunções coordenativas Aditivas e certas Alternativas antes do verbo*

    Ora me ajuda, ora não me ajuda.

    Não foi nem se lembrou de ir.

    * nem, não só/apenas/somente… mas/como/senão (também/ainda)…, tanto… quanto/como…, que, ou… ou, ora…ora, quer… quer…, já… já… "

     

  • Alguém poderia me explicar a letra C melhor. Notei um mudança de enclise para a proclise (fundia-se para se fundia). Entretanto para ocorrer a próclise não deveria exisitir uma palavra atrativa antes do verbo (CAP= Conjução, Adverbio, Pronome)? E a palvra que antecede o verbo "fundir" é o substantivo "luz". Sendo assim, não houveria uma inadequação gramatical? 

  • Daniel, a palavra "cuja" é pronome relativo, logo é fator atrativo para a próclise. A palavra atrativa não precisa, necessariamente, estar imediatamente antes do verbo.

  • #PMSC

    #Pertenceremos

  • E) Cada cabeça...cada sentença... não só o acordo, mas a mesma discussão tornou-se difícil, se não impossível, pela multiplicidade das questões que se deduziram do tronco principal e um pouco talvez, pela inconsistência dos pareceres. --> SENÃO


ID
1837732
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O espelho
Esboço de uma nova teoria da alma humana

   Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite, várias questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos. A casa ficava no morro de Santa Teresa, a sala era pequena, alumiada a velas, cuja luz fundia-se misteriosamente com o luar que vinha de fora. Entre a cidade, com as suas agitações e aventuras, e o céu, em que as estrelas pestanejavam, através de uma atmosfera límpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de coisas metafísicas, resolvendo amigavelmente os mais árduos problemas do universo.
   Por que quatro ou cinco? Rigorosamente eram quatro os que falavam; mas, além deles, havia na sala um quinto personagem, calado, pensando, cochilando, cuja espórtula no debate não passava de um ou outro resmungo de aprovação. Esse homem tinha a mesma idade dos companheiros, entre quarenta e cinquenta anos, era provinciano, capitalista, inteligente, não sem instrução, e, ao que parece, astuto e cáustico. Não discutia nunca; e defendia-se da abstenção com um paradoxo, dizendo que a discussão é a forma polida do instinto batalhador, que jaz no homem, como uma herança bestial; e acrescentava que os serafins e os querubins não controvertiam nada, e, aliás, eram a perfeição espiritual e eterna.
[...]
   Vai senão quando, no meio da noite, sucedeu que este casmurro usou da palavra, e não dois ou três minutos, mas trinta ou quarenta. A conversa, em seus meandros, veio a cair na natureza da alma, ponto que dividiu radicalmente os quatro amigos. Cada cabeça, cada sentença; não só o acordo, mas a mesma discussão tornou-se difícil, senão impossível, pela multiplicidade das questões que se deduziram do tronco principal e um pouco, talvez, pela inconsistência dos pareceres. Um dos argumentadores pediu ao Jacobina alguma opinião, - uma conjetura, ao menos.
   - Nem conjetura, nem opinião, redarguiu ele; uma ou outra pode dar lugar a dissentimento, e, como sabem, eu não discuto. Mas, se querem ouvir-me calados, posso contar-lhes um caso de minha vida, em que ressalta a mais clara demonstração
acerca da matéria de que se trata. Em primeiro lugar, não há uma só alma, há duas...
   - Duas?
   - Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro... Espantem-se à vontade, podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica. Se me replicarem, acabo o charuto e vou dormir. A alma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem, muitos homens, um objeto, uma operação. Há casos, por exemplo, em que um simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; - e assim também a polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par de botas, uma cavatina, um tambor, etc. Está claro que o ofício dessa segunda alma é transmitir a vida, como a primeira; as duas completam o homem, que é, metafisicamente falando, uma laranja. Quem perde uma das metades, perde naturalmente metade da existência; e casos há, não raros, em que a perda da alma exterior implica a da existência inteira. Shylock, por exemplo. A alma exterior daquele judeu eram os seus ducados; perdê-los equivalia a morrer. ‘‘Nunca mais verei o meu ouro, diz ele a Tubal; é um punhal que me enterras no coração.” Vejam bem esta frase; a perda dos ducados, alma exterior, era a morte para ele. Agora, é preciso saber que a alma exterior não é sempre a mesma...
[...]
ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994. v. II. (fragmento)

Tipo textual é amplamente tomado como uma categoria que se presta a pensar e caracterizar o funcionamento de um dos planos constitutivos do texto - a estrutura interna da configuração textual.
Nessa perspectiva, é correto afirmar que o modo predominante de organização do texto e sua respectiva função de base estão em qual alternativa?

Alternativas
Comentários
  • 1)  Narrativo – Elementos da narrativa: Verbos no passado

    É a modalidade de texto que se relaciona com objetos do mundo real. Na narração, o objetivo do autor é contar um fato, relatar acontecimentos, reais ou imaginários.

    Conta-se uma história com personagens por meio de um narrador. Neste tipo textual contém:

    a)  Narrador: personagem – observador – onisciente - intruso

    b)  Foco narrativa:1ª pessoa ou 3º pessoa

    c)  Ação:apresentação – desenvolvimento – climax – desfecho

    d)  Personagens:protagonista – antagonista – secundários

    e)  Tempo: cronológico – psicológico-época em que os fatos ocorrem.

    f)  Enredo:é o encadeamento de fatos

    g)  Desfecho:a consequência do desenrolar dos fatos. * não necessariamente.

    h)  Espaço:Físico – imaginário – social

    Gêneros textuais:

    Lenda

    Romance

    Parábola

    Conto,

    Fábula

    Lenda

    Anedota

    Crônica

  • Uma parte do texto também é dissertativo ( Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro... ), mais a banca não pediu nas alternativas, se tivesse pedido, a resposta seria outra, porque a dissertação mesmo que em escala menor predomina sobre todos os outros tipos de tipologias textuais. 

  • 1. Narração

    Modalidade em que um narrador, participante ou não, conta um fato, real ou fictício, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Refere-se a objetos do mundo real. Há uma relação de anterioridade e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis até às piadas do cotidiano. É o tipo predominante nos gêneros: conto, fábula, crônica, romance, novela, depoimento, piada, relato, etc.
     

    2. Descrição

    Um texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção é o adjetivo, pela sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e posterioridade. Significa "criar" com palavras a imagem do objeto descrito. É fazer uma descrição minuciosa do objeto ou da personagem a que o texto se Pega. É um tipo textual que se agrega facilmente aos outros tipos em diversos gêneros textuais. Tem predominância em gêneros como: cardápio, folheto turístico, anúncio classificado, etc. 
     

    3. Dissertação
    Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Dependendo do objetivo do autor, pode ter caráter expositivo ou argumentativo.
     

    3.1 Dissertação-Exposição

    Apresenta um saber já construído e legitimado, ou um saber teórico. Apresenta informações sobre assuntos, expõe, reflete, explica e avalia ideias de modo objetivo. O texto expositivo apenas expõe ideias sobre um determinado assunto. A intenção é informar, esclarecer.  Ex: aula, resumo, textos científicos, enciclopédia, textos expositivos de revistas e jornais,  etc.

     

    3.1 Dissertação-Argumentação

    Um texto dissertativo-argumentativo faz a defesa de ideias ou um ponto de vista do autor. O texto, além de explicar, também persuade o interlocutor, objetivando convencê-lo de algo. Caracteriza-se pela progressão lógica de ideias. Geralmente utiliza linguagem denotativa. É tipo predominante em: sermão, ensaio, monografia, dissertação, tese, ensaio, manifesto, crítica, editorial de jornais e revistas.
     

    4. Injunção Instrucional
    Indica como realizar uma ação. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. Ex: ordens; pedidos; súplica; desejo; manuais e instruções para montagem ou uso de aparelhos e instrumentos; textos com regras de comportamento; textos de orientação (ex: recomendações de trânsito); receitas, cartões com votos e desejos (de natal, aniversário, etc.).


    OBS1: Muitos estudiosos do assunto listam apenas os tipos acima. Alguns outros consideram que existe também o tipo predição. 

     

    [ Fonte: http://www.portuguesxconcursos.com.br/p/tipologia-textual-tipos-generos.html ]


ID
1837735
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O espelho
Esboço de uma nova teoria da alma humana

   Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite, várias questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos. A casa ficava no morro de Santa Teresa, a sala era pequena, alumiada a velas, cuja luz fundia-se misteriosamente com o luar que vinha de fora. Entre a cidade, com as suas agitações e aventuras, e o céu, em que as estrelas pestanejavam, através de uma atmosfera límpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de coisas metafísicas, resolvendo amigavelmente os mais árduos problemas do universo.
   Por que quatro ou cinco? Rigorosamente eram quatro os que falavam; mas, além deles, havia na sala um quinto personagem, calado, pensando, cochilando, cuja espórtula no debate não passava de um ou outro resmungo de aprovação. Esse homem tinha a mesma idade dos companheiros, entre quarenta e cinquenta anos, era provinciano, capitalista, inteligente, não sem instrução, e, ao que parece, astuto e cáustico. Não discutia nunca; e defendia-se da abstenção com um paradoxo, dizendo que a discussão é a forma polida do instinto batalhador, que jaz no homem, como uma herança bestial; e acrescentava que os serafins e os querubins não controvertiam nada, e, aliás, eram a perfeição espiritual e eterna.
[...]
   Vai senão quando, no meio da noite, sucedeu que este casmurro usou da palavra, e não dois ou três minutos, mas trinta ou quarenta. A conversa, em seus meandros, veio a cair na natureza da alma, ponto que dividiu radicalmente os quatro amigos. Cada cabeça, cada sentença; não só o acordo, mas a mesma discussão tornou-se difícil, senão impossível, pela multiplicidade das questões que se deduziram do tronco principal e um pouco, talvez, pela inconsistência dos pareceres. Um dos argumentadores pediu ao Jacobina alguma opinião, - uma conjetura, ao menos.
   - Nem conjetura, nem opinião, redarguiu ele; uma ou outra pode dar lugar a dissentimento, e, como sabem, eu não discuto. Mas, se querem ouvir-me calados, posso contar-lhes um caso de minha vida, em que ressalta a mais clara demonstração
acerca da matéria de que se trata. Em primeiro lugar, não há uma só alma, há duas...
   - Duas?
   - Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro... Espantem-se à vontade, podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica. Se me replicarem, acabo o charuto e vou dormir. A alma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem, muitos homens, um objeto, uma operação. Há casos, por exemplo, em que um simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; - e assim também a polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par de botas, uma cavatina, um tambor, etc. Está claro que o ofício dessa segunda alma é transmitir a vida, como a primeira; as duas completam o homem, que é, metafisicamente falando, uma laranja. Quem perde uma das metades, perde naturalmente metade da existência; e casos há, não raros, em que a perda da alma exterior implica a da existência inteira. Shylock, por exemplo. A alma exterior daquele judeu eram os seus ducados; perdê-los equivalia a morrer. ‘‘Nunca mais verei o meu ouro, diz ele a Tubal; é um punhal que me enterras no coração.” Vejam bem esta frase; a perda dos ducados, alma exterior, era a morte para ele. Agora, é preciso saber que a alma exterior não é sempre a mesma...
[...]
ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994. v. II. (fragmento)

No que se refere a aspectos linguísticos do texto, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab: D


    “e acrescentava QUE OS SERAFINS E OS QUERUBINS NÃO CONTROVERTIAM NADA”


    conjunção integrante QUE. Quem acrescenta? acrescenta algo: OS SERAFINS E OS QUERUBINS NÃO CONTROVERTIAM NADA.

     

    oração subordinada substantiva objetiva direta. 


    Porém não vejo erro na alternativa C.


    Se alguém souber explicar...

  • Questão chupetinha!


    A) Errado. O agente da expressão "havia" é "um quinto personagem"....


    B) Errado. Seu antecedente é um núcleo verbal, no caso o verbo "contar"


    C) Errado. O termo é um adjunto adnominal e não um complemento nominal. .


    D) Correta. Quem acrescenta, acrescenta algo, acrescenta o que? O objeto direto!!


    E) Errado. Viagem total aqui....

  • Ramon,
    idade(substantivo abstrato) DOS(preposição "de" + artigo "os") COMPANHEIROS.
    Será sempre CN a expressão ligada a substantivo abstrato antecedida de qualquer preposição, exceto a preposição de.

    Normalmente o ADN mantém uma relação de posse com o substantivo; a preposição tem valor nocional.
    – A atitude do professor foi justa. (A atitude pertence ao professor, é dele.)


  • Marcelo V   O CN poderá sim ser acompanhado de preposição "de" no caso de substantivo abstrato.

    Cecília tem   orgulho       da filha.

                        subs abs       CN

  •                                          Comp. Nominal         x         Adj Adnominal

    1. Termo antecedente:  SUBST/ADJ/ADV                     SUBST.

    2 Análise do substantivo:    ABSTRATO                   ABSTRATO/CONCRETO

    3 Análise do termo:             PASSIVO                            ATIVO

    No caso da questão "Esse homem tinha a mesma idade DOS COMPANHEIROS"

    1 Termo antecedente: idade - substantivo

    2 Análise do substantivo: substantivo abstrato

    3 Análise do termo:   DOS COMPANHEIROS - ativo;

    Assim, DOS COMPANHEIROS é um Adjunto adnominal. Espero que ajude, vlw!

  • A alternativa me induziu ao erro quando fala que a oração entre aspas exerce a função de OD da oração anterior, pois leva em consideração não só o texto em maiúsculo, mas também "e acrescentava".

    Acho que para não tornar dúbia a alternativa, deveria ser colocada da seguinte forma:

    Na oração “e acrescentava QUE OS SERAFINS E OS QUERUBINS NÃO  CONTROVERTIAM NADA” o trecho em destaque exerce, no período em que ocorre, a função de objeto direto da oração anterior.

    Percebam que nas alternativas anteriores eles restringiam os termos a que se referiam e na alternativa dada como correta, maldosamente, não o fez, tornando a alternativa também errônea e a questão sem alternativa correta. Passível de anulação na minha opinião.

  • A oração a que se refere a questão gabarito seria "e acrescentava"? Se for isso, muito sacana esta opção...

  • Corrigindo um dos comentarios : letra A o verbo HAVIA estar no sentido de existia,então é impessoal(o coelga falou que ele tem sujeito )

  • Mto bom, Saulo Carvalho! 

     

    Concordo totalmente com vc!! 

  • a) a oração é sem sujeito (haver com sentido de existir). Logo, não há agente praticando a ação do verbo;

    b) o pronome "lhe" está exercendo a função sintática de objeto indireto, sendo seu antecedente um verbo;

    c) o termo exerce função de adjunto adnominal, pois tem valor de posse (a idade pertence aos companheiros);

    e) acredito que a questão fosse acerca da palavra "há", caso contrário, não entendi.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D


ID
1837738
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O espelho
Esboço de uma nova teoria da alma humana

   Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite, várias questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos. A casa ficava no morro de Santa Teresa, a sala era pequena, alumiada a velas, cuja luz fundia-se misteriosamente com o luar que vinha de fora. Entre a cidade, com as suas agitações e aventuras, e o céu, em que as estrelas pestanejavam, através de uma atmosfera límpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de coisas metafísicas, resolvendo amigavelmente os mais árduos problemas do universo.
   Por que quatro ou cinco? Rigorosamente eram quatro os que falavam; mas, além deles, havia na sala um quinto personagem, calado, pensando, cochilando, cuja espórtula no debate não passava de um ou outro resmungo de aprovação. Esse homem tinha a mesma idade dos companheiros, entre quarenta e cinquenta anos, era provinciano, capitalista, inteligente, não sem instrução, e, ao que parece, astuto e cáustico. Não discutia nunca; e defendia-se da abstenção com um paradoxo, dizendo que a discussão é a forma polida do instinto batalhador, que jaz no homem, como uma herança bestial; e acrescentava que os serafins e os querubins não controvertiam nada, e, aliás, eram a perfeição espiritual e eterna.
[...]
   Vai senão quando, no meio da noite, sucedeu que este casmurro usou da palavra, e não dois ou três minutos, mas trinta ou quarenta. A conversa, em seus meandros, veio a cair na natureza da alma, ponto que dividiu radicalmente os quatro amigos. Cada cabeça, cada sentença; não só o acordo, mas a mesma discussão tornou-se difícil, senão impossível, pela multiplicidade das questões que se deduziram do tronco principal e um pouco, talvez, pela inconsistência dos pareceres. Um dos argumentadores pediu ao Jacobina alguma opinião, - uma conjetura, ao menos.
   - Nem conjetura, nem opinião, redarguiu ele; uma ou outra pode dar lugar a dissentimento, e, como sabem, eu não discuto. Mas, se querem ouvir-me calados, posso contar-lhes um caso de minha vida, em que ressalta a mais clara demonstração
acerca da matéria de que se trata. Em primeiro lugar, não há uma só alma, há duas...
   - Duas?
   - Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro... Espantem-se à vontade, podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica. Se me replicarem, acabo o charuto e vou dormir. A alma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem, muitos homens, um objeto, uma operação. Há casos, por exemplo, em que um simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; - e assim também a polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par de botas, uma cavatina, um tambor, etc. Está claro que o ofício dessa segunda alma é transmitir a vida, como a primeira; as duas completam o homem, que é, metafisicamente falando, uma laranja. Quem perde uma das metades, perde naturalmente metade da existência; e casos há, não raros, em que a perda da alma exterior implica a da existência inteira. Shylock, por exemplo. A alma exterior daquele judeu eram os seus ducados; perdê-los equivalia a morrer. ‘‘Nunca mais verei o meu ouro, diz ele a Tubal; é um punhal que me enterras no coração.” Vejam bem esta frase; a perda dos ducados, alma exterior, era a morte para ele. Agora, é preciso saber que a alma exterior não é sempre a mesma...
[...]
ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994. v. II. (fragmento)

Em relação às estruturas linguísticas e aos sentidos assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab: E


    Pronome relativo "que" introduz oração adjetiva explicativa ou restritiva. Tem função de sujeito, retomando o termo anterior (Céu).

  •  e Céu não são monossílabos tônicos?


    Fazendo uma pesquisa no Google, todos os websites que vi dizem que Céu é monossílabo tônico. Somente um falou que é monossílabo tônico mas nenhum disse que não é. Tá difícil achar o erro dessa alternativa.

  • Céu é monossílaba acentuada por possuir ditongo aberto /éu/.

  • Céu é monossílabo tônico sim, mas não é esse o motivo da sua acentuação, e sim: 

    Terminações:  éi,  éu,  ói  (s)  -  (ditongos abertos nas oxítonas ou monos.)

    ·  Anzóis

    ·  céu

    ·  chapéu

    ·  anéis

  • Mais uma chupeta dada pela banca. Prova de português estava muito fácil.


    A) Errada. O termo é o sujeito do verbo estavam. Quem estava? Os nossos....


    B) Errada. "pequena” e “alumiada” são predicativos do sujeito “casa”; “calados” está funcionando como adjunto adverbial de modo e “clara” é adjunto adnominal da palavra “demonstração”. 


    C) Errada. A palavra “céu” recebe acento devido ao ditongo aberto (éu) e é classificada normalmente como oxítona (embora o mais adequado seja a classificação como monossílabo tônico, já que é um vocábulo composto por apenas uma sílaba), já a forma verbal “há” é um monossílabo tônico terminado em “a” e deve, por isso, ser acentuada. Estratégia Concursos.


    D) Errada. O verbo "trouxesse" está no modo pretérito imperfeito do SUBJUNTIVO.


    e) Correta. 

  • Acho engraçado os comentários sobre a prova com gabarito. Aí, tudo é mais fácil. 

  • Como assim meu deus... se "céu" é um DITONGO ABERTO, como pode não ser considerado monossílaba tônica?

  • Quebrou as pernas essa questão... indiquem para comentário ai colegas

  • Gabarito letra E 

     

    Dica: O que quando ele for pronome relativo SEMPRE irá introduzir uma oração subordinada adjetiva. 

  • Veja a resolução detalhada desta questão em:

    https://www.youtube.com/watch?v=cJMAo-Q3hU8

     

    Bons estudos a todos!

  • Na letra C temos dois monossílabos tônicos, o primeiro recebe acento pela regra da terminação em ditongo aberto, o segundo, pela regra padrão das oxítonas, que se aplica também aos monossílabos. Pra mim essa questão tem duas respostas certas. :(


    Indiquem para comentário!

  • A) sujeito -

    B) pequena e alumiada P.S.

    calados AD.ADV.

    clara AD.ADN.

    C) são monossílabos, mas CÉU vai para a regra das oxítonas por causa que são oxitonas todas terminadas em ditongos abertos

    D) quer o pretérito imperfeito do INDICATIVO

    debatiam- Pretérito imperfeito

    Trouxessem- pretérito imperfeito do subjuntivo

    E) pronome relativo = oração adjetiva

  • E) Entre a cidade, com as suas agitações e aventuras, e o céu, em que as estrelas pestanejavam, ...

    As estrelas pestanejavam as suas agitações e aventuras entre a cidade e o céu. (Forma direta)

    Suj. Simples VTDODAdj. Adv. de lugar.

    EM QUE = NO QUAL = Pronome Relativo = O céu (é Adj. Adv. de lugar).


ID
1837741
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O espelho
Esboço de uma nova teoria da alma humana

   Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite, várias questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos. A casa ficava no morro de Santa Teresa, a sala era pequena, alumiada a velas, cuja luz fundia-se misteriosamente com o luar que vinha de fora. Entre a cidade, com as suas agitações e aventuras, e o céu, em que as estrelas pestanejavam, através de uma atmosfera límpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de coisas metafísicas, resolvendo amigavelmente os mais árduos problemas do universo.
   Por que quatro ou cinco? Rigorosamente eram quatro os que falavam; mas, além deles, havia na sala um quinto personagem, calado, pensando, cochilando, cuja espórtula no debate não passava de um ou outro resmungo de aprovação. Esse homem tinha a mesma idade dos companheiros, entre quarenta e cinquenta anos, era provinciano, capitalista, inteligente, não sem instrução, e, ao que parece, astuto e cáustico. Não discutia nunca; e defendia-se da abstenção com um paradoxo, dizendo que a discussão é a forma polida do instinto batalhador, que jaz no homem, como uma herança bestial; e acrescentava que os serafins e os querubins não controvertiam nada, e, aliás, eram a perfeição espiritual e eterna.
[...]
   Vai senão quando, no meio da noite, sucedeu que este casmurro usou da palavra, e não dois ou três minutos, mas trinta ou quarenta. A conversa, em seus meandros, veio a cair na natureza da alma, ponto que dividiu radicalmente os quatro amigos. Cada cabeça, cada sentença; não só o acordo, mas a mesma discussão tornou-se difícil, senão impossível, pela multiplicidade das questões que se deduziram do tronco principal e um pouco, talvez, pela inconsistência dos pareceres. Um dos argumentadores pediu ao Jacobina alguma opinião, - uma conjetura, ao menos.
   - Nem conjetura, nem opinião, redarguiu ele; uma ou outra pode dar lugar a dissentimento, e, como sabem, eu não discuto. Mas, se querem ouvir-me calados, posso contar-lhes um caso de minha vida, em que ressalta a mais clara demonstração
acerca da matéria de que se trata. Em primeiro lugar, não há uma só alma, há duas...
   - Duas?
   - Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro... Espantem-se à vontade, podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica. Se me replicarem, acabo o charuto e vou dormir. A alma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem, muitos homens, um objeto, uma operação. Há casos, por exemplo, em que um simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; - e assim também a polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par de botas, uma cavatina, um tambor, etc. Está claro que o ofício dessa segunda alma é transmitir a vida, como a primeira; as duas completam o homem, que é, metafisicamente falando, uma laranja. Quem perde uma das metades, perde naturalmente metade da existência; e casos há, não raros, em que a perda da alma exterior implica a da existência inteira. Shylock, por exemplo. A alma exterior daquele judeu eram os seus ducados; perdê-los equivalia a morrer. ‘‘Nunca mais verei o meu ouro, diz ele a Tubal; é um punhal que me enterras no coração.” Vejam bem esta frase; a perda dos ducados, alma exterior, era a morte para ele. Agora, é preciso saber que a alma exterior não é sempre a mesma...
[...]
ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994. v. II. (fragmento)

A construção de textos está sujeita a fatores combinatórios que tanto especificam as categorias/classes quanto apontam formas das unidades que o constituem.
À luz dessa diversidade combinatória, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar essa questão?

    Gostaria de entender por que as palavras dESSA e QUE pertencem à mesma classe gramatical??
  • Carol, dessa é um pronome demonstrativo e que é um pronome relativo. Portanto, ambas pertencem a mesma classe (pronomes) mas são classificadas diferentemente ( demonstrativo e relativo, respectivamente).

  • No caso da alternativa B, caíra é pretérito mais-que-perfeito, portanto, em forma de locução verbal, é construído com verbo auxiliar + particípio, não com verbo auxiliar + infinitivo como a questão apresentou. Formas corretas poderiam ser havia caído ou tinha caído.

  • Colega David Joe, o pronome "dessa" é demonstrativo

    fonte:http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf48.php.

  • No período destacado, existem 2 palavras 'que', essa questão poderia ser muito bem anulada se alguem entrou com recurso.
    Se for observar o 2° 'que', que é um Pronome Relativo, realmente ambas as palavras pertenceriam a mesma classe gramatical.
    Agora o 1° 'que' é conjunção integrante, a questão ficaria errada. 

    Logo, totalmente passível de anulação, já que a alternativa não cita qual das palavras era para ser analisada.


  • "Está claro que( conjunção ) o ofício dessa segunda alma é transmitir a vida, como a primeira; as duas completam o homem, que( pronome relativo ) é, metafisicamente falando, uma laranja”

  • B) No trecho, "A conversa, em seus meandros, veio a cair na natureza da alma, ponto que dividiu radicalmente os quatro amigos...”, a forma verbal VEIO A CAIR poderia ser substituído, sem alteração do sentido original, por caíra. 



    Perceba que o verbo CAÍRA da ideia de que o fato é uma possibilidade de acontecer. 

    e que a locução verbal VEIO A CAIR da ideia de que o fato ocorreu . prova disso é o seguimento da frase ponto que  DIVIDIU radicalmente os quatro amigos.


    se eu usasse o verbo CAÍRA   teria que modificar o verbo "DIVIDIU" por "DIVIDIRÁ"

  • Eles só podem estar de brincadeira. E qual dos "QUEs" eles estão se referindo: ao primeiro, conjunção; ou ao segundo, pronome relativo ? ¬¬

  • a) Complemento Nominal
    b) caíra => pretérito mais-que-perfeito do indicativo
        veio a cair => pretérito perfeito do indicativo

    c) "Espantem-se à vontade, podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica. Se(conjunção subordinativa condicional) me replicarem, acabo o charuto e vou dormir.”,

    d) Pronome Oblíquo Átono

    e) dessa= > pronome demonstrativo
         que=> pronome relativo

    Abraços!

  • Essa questão não foi anulada.

  • Na opção D, O ou OS antes do QUE quando puder ser subdtituido por AQUELE,AQUILIO e variações, funcionam como pronome demonstrativo.

  • A questão realmente tem dois termos "que". Deveria ser anulada.

     

    "Está claro que (conjunção) o ofício dessa (pronome demonstrativo) segunda alma é transmitir a vida, como a primeira; as duas completam o homem, que (pronome relativo) é, metafisicamente falando, uma laranja"

  • ''dessa'' PRONOME demonstrativo  e o outro termo(O enunciado não enunciou qual dos ''ques'') , o ''que'' ,é PRONOME relativo. 

    portanto em ambos os casos são pronomes, embora de classes distintas.

     

     

    ISSO É COVARDIA - NÃO TEM RESPOSTA porque aparece mais de um QUE.   FUNCAB é das piores bancas, de longe! O próprio examinador nã teria condições de resolver essa questão. Não precisa dizer mais nada.

  • A) há erro porque "da alma humana" é adjunto adnominal de "teoria", não é uma locução adverbial.

    B) A substituição correta para "veio a cair", na letra B, seria "caiu".

    C) O "se" em "Espantem-se" é partícula apassivadora, mas em "Se me replicarem…" é conjunção que inicia uma oração condicional.

    D) A palavra "os" está funcionando como pronome demonstrativo.

    ✓ E) tanto "dessa" quanto "que" estão funcionando como pronomes relativos. Esse é o nosso gabarito.
     

    Fonte: Estratégia Concursos, Professora Rafaela Freitas

  • E.

    Dessa = Pronome demonstrativo;

    Que = Pronome relativo.

    Pertencem a mesma classe gramatical, porém possuem classificações diferentes.


ID
1837744
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O espelho
Esboço de uma nova teoria da alma humana

   Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite, várias questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos. A casa ficava no morro de Santa Teresa, a sala era pequena, alumiada a velas, cuja luz fundia-se misteriosamente com o luar que vinha de fora. Entre a cidade, com as suas agitações e aventuras, e o céu, em que as estrelas pestanejavam, através de uma atmosfera límpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de coisas metafísicas, resolvendo amigavelmente os mais árduos problemas do universo.
   Por que quatro ou cinco? Rigorosamente eram quatro os que falavam; mas, além deles, havia na sala um quinto personagem, calado, pensando, cochilando, cuja espórtula no debate não passava de um ou outro resmungo de aprovação. Esse homem tinha a mesma idade dos companheiros, entre quarenta e cinquenta anos, era provinciano, capitalista, inteligente, não sem instrução, e, ao que parece, astuto e cáustico. Não discutia nunca; e defendia-se da abstenção com um paradoxo, dizendo que a discussão é a forma polida do instinto batalhador, que jaz no homem, como uma herança bestial; e acrescentava que os serafins e os querubins não controvertiam nada, e, aliás, eram a perfeição espiritual e eterna.
[...]
   Vai senão quando, no meio da noite, sucedeu que este casmurro usou da palavra, e não dois ou três minutos, mas trinta ou quarenta. A conversa, em seus meandros, veio a cair na natureza da alma, ponto que dividiu radicalmente os quatro amigos. Cada cabeça, cada sentença; não só o acordo, mas a mesma discussão tornou-se difícil, senão impossível, pela multiplicidade das questões que se deduziram do tronco principal e um pouco, talvez, pela inconsistência dos pareceres. Um dos argumentadores pediu ao Jacobina alguma opinião, - uma conjetura, ao menos.
   - Nem conjetura, nem opinião, redarguiu ele; uma ou outra pode dar lugar a dissentimento, e, como sabem, eu não discuto. Mas, se querem ouvir-me calados, posso contar-lhes um caso de minha vida, em que ressalta a mais clara demonstração
acerca da matéria de que se trata. Em primeiro lugar, não há uma só alma, há duas...
   - Duas?
   - Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro... Espantem-se à vontade, podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica. Se me replicarem, acabo o charuto e vou dormir. A alma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem, muitos homens, um objeto, uma operação. Há casos, por exemplo, em que um simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; - e assim também a polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par de botas, uma cavatina, um tambor, etc. Está claro que o ofício dessa segunda alma é transmitir a vida, como a primeira; as duas completam o homem, que é, metafisicamente falando, uma laranja. Quem perde uma das metades, perde naturalmente metade da existência; e casos há, não raros, em que a perda da alma exterior implica a da existência inteira. Shylock, por exemplo. A alma exterior daquele judeu eram os seus ducados; perdê-los equivalia a morrer. ‘‘Nunca mais verei o meu ouro, diz ele a Tubal; é um punhal que me enterras no coração.” Vejam bem esta frase; a perda dos ducados, alma exterior, era a morte para ele. Agora, é preciso saber que a alma exterior não é sempre a mesma...
[...]
ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994. v. II. (fragmento)

Em situação hipotética, se Machado de Assis resolvesse escrever uma redação oficial em vez de um conto, o texto deveria:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    A Impessoalidade. 


    A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais. 


    Formalidade e Padronização.


    Concisão e Clareza.

  • A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.

    Fonte: Redação Oficial Textos Técnicos 2013 - Flávia Coutinho Sarmento

  • "manter a impessoalidade" - ao meu ver "manter" é continuar algo que já estava ¬¬ 


ID
1837747
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O espelho
Esboço de uma nova teoria da alma humana

   Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite, várias questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos. A casa ficava no morro de Santa Teresa, a sala era pequena, alumiada a velas, cuja luz fundia-se misteriosamente com o luar que vinha de fora. Entre a cidade, com as suas agitações e aventuras, e o céu, em que as estrelas pestanejavam, através de uma atmosfera límpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de coisas metafísicas, resolvendo amigavelmente os mais árduos problemas do universo.
   Por que quatro ou cinco? Rigorosamente eram quatro os que falavam; mas, além deles, havia na sala um quinto personagem, calado, pensando, cochilando, cuja espórtula no debate não passava de um ou outro resmungo de aprovação. Esse homem tinha a mesma idade dos companheiros, entre quarenta e cinquenta anos, era provinciano, capitalista, inteligente, não sem instrução, e, ao que parece, astuto e cáustico. Não discutia nunca; e defendia-se da abstenção com um paradoxo, dizendo que a discussão é a forma polida do instinto batalhador, que jaz no homem, como uma herança bestial; e acrescentava que os serafins e os querubins não controvertiam nada, e, aliás, eram a perfeição espiritual e eterna.
[...]
   Vai senão quando, no meio da noite, sucedeu que este casmurro usou da palavra, e não dois ou três minutos, mas trinta ou quarenta. A conversa, em seus meandros, veio a cair na natureza da alma, ponto que dividiu radicalmente os quatro amigos. Cada cabeça, cada sentença; não só o acordo, mas a mesma discussão tornou-se difícil, senão impossível, pela multiplicidade das questões que se deduziram do tronco principal e um pouco, talvez, pela inconsistência dos pareceres. Um dos argumentadores pediu ao Jacobina alguma opinião, - uma conjetura, ao menos.
   - Nem conjetura, nem opinião, redarguiu ele; uma ou outra pode dar lugar a dissentimento, e, como sabem, eu não discuto. Mas, se querem ouvir-me calados, posso contar-lhes um caso de minha vida, em que ressalta a mais clara demonstração
acerca da matéria de que se trata. Em primeiro lugar, não há uma só alma, há duas...
   - Duas?
   - Nada menos de duas almas. Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro... Espantem-se à vontade, podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica. Se me replicarem, acabo o charuto e vou dormir. A alma exterior pode ser um espírito, um fluido, um homem, muitos homens, um objeto, uma operação. Há casos, por exemplo, em que um simples botão de camisa é a alma exterior de uma pessoa; - e assim também a polca, o voltarete, um livro, uma máquina, um par de botas, uma cavatina, um tambor, etc. Está claro que o ofício dessa segunda alma é transmitir a vida, como a primeira; as duas completam o homem, que é, metafisicamente falando, uma laranja. Quem perde uma das metades, perde naturalmente metade da existência; e casos há, não raros, em que a perda da alma exterior implica a da existência inteira. Shylock, por exemplo. A alma exterior daquele judeu eram os seus ducados; perdê-los equivalia a morrer. ‘‘Nunca mais verei o meu ouro, diz ele a Tubal; é um punhal que me enterras no coração.” Vejam bem esta frase; a perda dos ducados, alma exterior, era a morte para ele. Agora, é preciso saber que a alma exterior não é sempre a mesma...
[...]
ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994. v. II. (fragmento)

Tendo em vista os acontecimentos morfossintáticos e de significação do texto, analise as afirmativas a seguir.


I. Se o verbo da frase “estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de coisas metafísicas” fosse trocado pelo verbo haver (com sentido de existir), a concordância da palavra em análise deveria manter o singular, mas o mesmo tempo e modo verbal.
II. A omissão da vírgula em “Rigorosamente eram quatro os que falavam” é necessária e obrigatória para isolar o adjunto adverbial da oração adjetiva explicativa, ferindo a norma- padrão da língua.
III. A palavra destacada em “resolvendo amigavelmente os mais ÁRDUOS problemas do universo.” está no plural, pois concorda com problemas.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I - A troca está correta e a palavra formada: HAVIA

    II - É facultativa, depende da colocação do texto.III - fazendo a pergunta quem é que árduos? R: problemas do universo - correto!Logo, gabarito E.
  • I- correta, é a regra do verbo haver com sentido de existir.

    II- errada, pois por ser de pequena extensão não é obrigatória.

    III- correta, se trata de adjunto adnominal concordando com o sujeito.

  • MARAVILHA.

  • até 3 palavras não precisa de vírgula


ID
1837750
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

De acordo com o raciocínio lógico-matemático, a negação da frase: “o obstetra evitou a realização da cesariana desnecessária e a gestante entrou em trabalho de parto” é apresentada corretamente na frase:

Alternativas
Comentários
  • O obstetra evitou a realização da cesariana desnecessária e a gestante entrou em trabalho de parto.

    Macete da negação do "e" e do "ou": nega as duas proposições e troca um operador pelo outro.

    Neste caso temos: O obstetra NÃO evitou a realização da cesariana desnecessária OU a gestante NÃO entrou em trabalho de parto.

    Resposta: letra a)

  • P: o obstetra evitou a realização da cesariana desnecessária
    Q: a gestante entrou em trabalho de parto
    Conectivo 'e': ^

    Negação: ~(P^Q) => ~P v ~Q

    Resp: 
    o obstetra NÃO evitou a realização da cesariana desnecessária OU a gestante NÃO entrou em trabalho de parto.

  • Pelas Leis de Demorgan:


    -Negação de proposições:

    ~(A ^ B)= ~A v ~B      {nega a 1ª, nega a 2ª, troca o "e" pelo "ou".}

    Portanto gabarito letra "a".

  • Questão: De acordo com o raciocínio lógico-matemático, a negação da frase: “o obstetra evitou a realização da cesariana desnecessária e a gestante entrou em trabalho de parto” é apresentada corretamente na frase:

    Segundo a regra da tabela verdade da negação, quando temos que negar uma conjunção E devemos trocar por OU depois nega as proposições.


    FRASE SEM NEGAÇÃO: o obstetra evitou a realização da cesariana desnecessária E a gestante entrou em trabalho de parto.


    FRASE COM NEGAÇÃO: o obstetra NÃO evitou a realização da cesariana desnecessária OU a gestante NÃO entrou em trabalho de parto.


    Então, concluímos que a resposta é a letra a) !!!!

  • Troca o conectivo "e" pelo conectivo "ou" e nega as duas proposições.

    O obstetra NÃO evitou a realização da cesariana desnecessária OU a gestante NÃO entrou em trabalho de parto
  • NEGAÇÃO

    A ^ B  = ~A v ~B

    GABARITO: A

  • Uma negaçao válida tbm é: P---->~q.

  •  

    ¬(A e B) = ¬ A ou ¬ B

    Nega tudo

    Troca o conectivo "e" por "ou"

    “o obstetra evitou a realização da cesariana desnecessária e a gestante entrou em trabalho de parto”

    o obstetra não evitou a realização da cesariana desnecessária ou a gestante não entrou em trabalho de parto.

  • ~(A ^ B)
    ~ A v ~B

  • Letra: A

     

    o obstetra não evitou a realização da cesariana desnecessária ou a gestante não entrou em trabalho de parto.

  • GABARITO: A

    Afirmação - O obstetra evitou a realização da cesariana desnecessária e a gestante entrou em trabalho de parto

    Negação - O obstetra não evitou a realização da cesariana desnecessária ou a gestante não entrou em trabalho de parto

  • GABARITO: LETRA A

    NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES:

    CONJUNÇÃO: nega a primeira (troca E por OU) nega a segunda

    DISJUNÇÃO: nega a primeira (troca OU por E) nega a segunda

    DISJUNÇÃO EXCLUSIVA:  Transforma em Bicondicional    

    EX: Ou João é rico ou Pedro é Bonito.    

    NEGAÇÃO:   João é rico se e somente se Pedro é bonito

    CONDICIONAL:  repete-se a primeira parte (troca o conectivo por E) e nega-se a segunda parte

    BICONDICIONAL: Transforma em Disjunção exclusiva.

    FONTE: QC


ID
1837753
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ou Francimara viaja de avião, ou Antônio mora em Porto de Galinhas, ou Cintia mora em Salvador. Se Antônio mora em Porto de Galinhas, então Flávia viaja de ônibus. Se Flávia viaja de ônibus, então Cintia mora em Salvador. Ora Cintia não mora em Salvador, logo:

Alternativas
Comentários
  • (Francimara viaja de avião (V) v Antônio mora em Porto de Galinhas(F)) v Cintia mora em Salvador (F) - V (regra do "ou": tudo F dá F).

    Antônio mora em Porto de Galinhas (F) => Flávia viaja de ônibus (F) - V (regra do "se...então": V com F dá F. Logo, a primeira só pode ser F).

    Flávia viaja de ônibus(F) => Cintia mora em Salvador(F) - V (regra do "se...então": V com F dá F. Logo, a primeira só pode ser F).

    Cintia não mora em Salvador - verdadeiro

    Tabela montada, agora é só ver em qual alternativa se encaixa. De cara, letra a).

    Abraços e bons estudos a todos vocês!

    Obrigado Professor Renato Oliveira do QConcursos! Suas aulas são excelentes!!!

  • GABARITO A 

    Ou Francimara viaja de avião, ou Antônio mora em Porto de Galinhas, ou Cintia mora em Salvador.
    ________verdadeiro_________ v ___________falso____________ v ___________falso___________

     Se Antônio mora em Porto de Galinhas, então Flávia viaja de ônibus. 
    ___________falso____________ --> __________falso____________

    Se Flávia viaja de ônibus, então Cintia mora em Salvador.
     _______falso________ --> ________falso___________

    Ora Cintia não mora em Salvador

    ________verdadeiro__________


    a) Francimara viaja de avião e Antônio não mora em Porto de Galinhas. V ^ V = V 

    b) Francimara não viaja de avião e Flávia não viaja de ônibus. F ^ V = F 

    c) Antônio mora em Porto de Galinhas e Cintia não mora em Salvador. F ^ V = F 

    d) Antônio não mora em Proto de Galinhas e Flávia viaja de ônibus. V ^ F = F 

    e) Antônio mora em Porto de Galinhas ou Flávia viaja de ônibus. F v F = F 


  • Questão: Ou Francimara viaja de avião, ou Antônio mora em Porto de Galinhas, ou Cintia mora em Salvador. Se Antônio mora em Porto de Galinhas, então Flávia viaja de ônibus. Se Flávia viaja de ônibus, então Cintia mora em Salvador. Ora Cintia não mora em Salvador

    OBS: observe que no final do enunciado há uma afirmação ! Ora Cintia não mora em Salvador.

    Logo, devemos partir dessa afirmação e considera-la verdadeira, mas antes vamos organizar as preposições.



    Lembrando, todas as preposições devem ser consideradas verdadeiras, resolvendo de baixo para cima. 


    Para facilitar vou usar nomes em cada proposição P1, P2 e P3


    P3 OU Francimara viaja de avião, OU Antônio mora em Porto de Galinhas, OU Cintia mora em Salvador.
                                       V                                                         F                                                   F                              


    Nesse caso,  OU Antônio mora em Porto de Galinhas, OU Cintia mora em Salvador  é uma disjunção exclusiva
    ,logo, OU Francimara viaja de avião, OU Antônio mora em Porto de Galinhas. Essa proposição deve ser considerada
    uma disjunção, pois se não o valor lógica da Francimara pode ficar errado.



    OBS:
    cuidado para não confundir disjunção com disjunção exclusiva, pois a prova coloca OU diversas vezes
    para o candidato se confundir.



    P2 SE Antônio mora em Porto de Galinhas, ENTÃO Flávia viaja de ônibus.
                                        F                                                               F                                 


    Novamente, a mesma situação da P1 Flávia viaja de ônibus é falsa  sendo uma condicional a próxima proposição não poderá ser verdadeira então é falsa. 


    P1 SE Flávia viaja de ônibus, ENTÃO Cintia mora em Salvador.
                               F                                                   F

    Após analisar P3, logo de cara notamos que é falsa porque sabemos que Cintia não mora em Salvador e sendo uma condicional a próxima proposição não poderá ser verdadeira então é falsa.


    Resposta letra A

  • francimara viaja de aviao = p

    antonio mora em porto de galinhas = q

    cintia mora em salvador = r

    flavia viaja de onibus = s


    Expressões dadas na questão:

    p v q v r

    q -> s

    s -> r

    r é F


    Sabe-se que para uma expressão do tipo p -> q só existem três possibilidades da expressão ser verdadeira, p e q são V (verdadeiro), p e q são ambos F (falso) ou p é F e q é V (tabela verdade da expressão p -> q).


    s -> r

    se r é F então para a expressão s -> r ser V, necessariamente s é F (flavia NÃO viaja de onibus)

    isso já elimina letras D e E


    q -> s

    se s é F então para a expressão q -> s ser V, necessariamente q é F (antonio NÃO mora em porto de galinhas)

    isso já elimina letra C


    agora resta resolver:

    p v q v r

    ? v F v F

    logo p só pode ser V (francimara viaja de aviao)

    isso elimina letra B e nos resta como GABARITO: A

  • Lógica rápida:

    Francimara Avião 
    Antônio: Porto de Galinhas -> Flávia: ônibus -> Cintia: Salvador

  • Gente, onde que a questão disse que é pra considerar que as proposições são verdadeiras? Se ela não diz, eu tenho que supor?

  • Ou..., ou - exclusivo... iguais são F, diferentes são V...

    Se.., estão - VFVV... fazendo as premissas... Fran viaja de avião; Antônio não mora em galinhas; Cíntia não mora em SSA; Flávia não viaja de Bus.

  • Sim, Marcel Zeferino.

    As proposições dadas no enunciado são as premissas. Logo, você deve considerá-las verdadeiras e, a partir disso, ver quais as conclusões que podem ser tiradas disso.

  • Essa explicação  de vcs desculpe nao entendi 

     

     

  • Só assistir a aula do excelente prof. Renato Oliveira aqui no site!

  • Gabarito letra A.

     

    Depreenda as conclusões simples das proposições compostas e reescreva as proposições compostas a partir das proposições simples. Perceba que o enunciado já lhe fornece a CONCLUSÃO, Cintia NÃO mora em Salvador, ou seja, o valor dessa proposição é VERDADEIRO, se uma proposição NEGADA tem valor VERDADEIRO significa que seu valor é FALSO. A partir dessa conclusão substitua os valores nas proposições compostas que você formulou e aplique as propriedades da tabela da verdade.

    Desculpem se a explicação não for de grande valia.

     

     

    O impossível é o refúgio dos tímidos e o pesadelo dos covardes.
     


ID
1837759
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um casal do interior, que desconhecia métodos contraceptivos, teve oito filhos. A probabilidade de terem nascido, no máximo, três meninos é, aproximadamente:

Alternativas
Comentários
  • Envolve combinações e permutações, pois devem se considerar a ordem de nascimento através do sexo da criança:

    Analisam as possibilidades que são válidas:

    OBS: números em negrito itálico = Corta o número |  / = Linha de fração

    1. 8 meninas e 0 meninos: C8,0 (8 filhos sendo 0 meninos) > C = 8! / 0! * (8!-0!) > 8! / 0! * 8!  (sobra "0!") = 1 possibilidade

    2. 7 meninas e 1 meninos: C8,1 (8 filhos sendo 1 meninos) > C = 8!/ 1! * (8!-1!) > 8! / 1! *7! > 8*7! / 1! * 7! > 8/1 = 8 possibilidades

    3. 6 meninas e 2 meninos: C8,2 (8 filhos sendo 2 meninos)  > C = 8! / 2! * (8!-2!) > 8*7*6! / 2! * 6! > 56 / 2 > = 28 possibilidades

    4. 5 meninas e 3 meninos: C8,3 (8 filhos sendo 3 meninos) > C = 8! / 3! * (8!-3!) > 8*7*6*5! / 3! * 5! > 8*7*6 / 3*2 (=6) = 56 possibilidades

    Sendo assim temos um total de 1+8+28+56 = 93 possibilidades de nascimentos que nos interessam

    Comparando com a possibilidade total de nascimentos = 2^8 (2 sexos possíveis e 8 filhos) = 256, temos 93 / 256 > 93:256 > 0,36328 = 36,33% ou se preferir = 93*100 (porcentagem) / 256 = 9300 / 256 = 36,328 (aprox 36,33%)

    Alternativa E.


  • Realmente eu não havia considerado a ordem dos nascimentos, muito obrigado Luiz!! Valeu pela explicação.

  • luiz, boa noite, se o máximo é de três filhos, porque considera 8 meninas e nenhum menino?

    não entendi mesmo, você poderia me explicar?


    Um forte abs e que Deus sempre te ilumine

  • @ guilherme

    O enunciado pede as possibilidades de NO MAXIMO 3 filhos homens, então a pergunta é:

    NENHUM filho homem respeita a limitação de não possuir mais de 3 filhos homens?

    resposta: zero é menor ou igual a três? SIM.

    portanto 0 homens e 8 mulheres tem de ser considerado como possível possibilidade.

  • Luiz Souza,obrigada por sua explicação! Por favor, poderia explicar o cálculo para chegar a 256 (possibilidade total de nascimentos)?

  • Mariana, calcula-se 2^8 (2 elevado a 8 = 2 sexos possíveis e 8 filhos) = 256

    1º Filho = Menino ou Menina = 2 possibilidades

    2º Filho = Menino ou Menina = 2 possibilidades

    ...

    8º Filho = Menino ou Menina = 2 possibilidades


    portanto, 2x2x2x2x2x2x2x2 = 256

    São multiplicáveis entre si (e não somar 2+2+2...) por que a ordem de nascimentos devem ser consideradas, exemplo: em um conjunto de 7 meninas e 1 menino, esse único menino pode ser o 1º, o 5º, o 8º filho, e assim vai.

    Talvez haja formas mais simples de chegar a esse número, até por quê dependendo dos números envolvidos fica difícil de fazer um cálculo parecido na hora da prova.

  • apliquei a distribuição de newton e cheguei nos 93 possibilidades, porém considerei da seguinte forma, ou nasce menino ou nasce menina, probabilidade de 50% (1/2) pra cada um e não cheguei no 2^8, o meu ficou 93/960=0,00968*100 = 9,68%. Poderia me explicar o raciocínio do 2^8=256.? 

  • Eu cheguei ao 256 - 2x2x2x2x2x2x2x2 = 256, porém não consigo chegar na %. Alguém pode me ajudar?


  • Resolução da questão pelo Professor Marcos Piñon - Estratégia Concursos (questão 14 do PDF)

    https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2016/02/24113328/Resolu%C3%A7%C3%A3o-da-Prova-ANS-T%C3%A9c.-Administrativo-23.02.2016.pdf

  • Vamos lá, eu fiz deste jeito: Usa-se o princípio fundamental da contagem para estipular o espaço amostral (eventos possíveis) 2x2x2x2x2x2x2x2 = 256. 

    Como tratamos de probabilidade, é necessário sabermos agora o número de eventos favoráveis. Temos na questão um detalhe importante que diz: NO MÁXIMO 3 meninos. Logo, pode ser 0, 1, 2 e 3 meninos. Como a ordem não importa, tanto faz a posição do menino eu usei COMBINAÇÃO dos quatro elementos: C8,0 = 1  C8,1=8   C8,2=28   C8,3 = 56.   Estes são os casos favoráveis no universo da questão, então apenas somamos os resultados 1+8+28+56= 93 Temos nossos eventos favoráveis. Em seguida efetuamos uma divisão simples da probabilidade (Eventos favoráveis/eventos possíveis) ou ( o que eu quero/ pelo que eu posso ter) 93/256 = 0,36328... Arredondando... 0,3633 ou 36,33%                                 Espero ter ajudado.
  • O total é de 8 filhos e para cada filho temos duas possiblidades (menino ou menina). Para sabermos o número de agrupamentos possíveis:

    2*2*2*2*2*2*2*2 = 2^8= 256 possibilidades

    Como o enunciado pede a possibilidade de terem no máximo três meninos, temos que calcular o número de casos favoráveis de terem três meninos (e cinco meninas), ou dois meninos (e seis meninas) ou um menino (e sete meninas) ou mesmo nenhum menino.

    Na primeira situação de 3 meninos:

    Quantidade de possibilidades é permutação de oito elementos com um se repetindo três vezes e outro cinco vezes.

    C3,8 = 8! / 3! 5!

    C3,8 = 56 possibilidades

    2 meninos:

    C2,8 = 8! / 2! 6!

    C2,8= 28 possibilidades

    1 menino:

    C1,8 = 8 possibilidades

    0 menino:

    Apenas 1 possibilidade, que seria de oito meninas.

    Portanto:

    Probabilidade = 56+28+8+1 / 256

    P = 93 / 256

    P = 0,3633

  • deve ser possivel usar a calculadora nessa prova so pd :/

  • Gente, eu não ouvi a explicação da professora, mas a questão é fácil ou será que acertei na cagada? Pensei o seguinte: São 8 filhos, então dividi 100% pelo número de filhos e nem calculei o valor exato, eu só sabia por experiência de outras vezes que fiz esse cálculo q dava 12 e alguma coisa, portanto, multipliquei por 3 que é o número máximo de meninos que o enunciado menciona e achei 36,33% aproximadamente... fiz de cabeça! Sorte ou não, deu certo. Alguém que estudou mais poderia me dizer se minha lógica se aplica a outros casos?? 555
  • https://www.youtube.com/watch?v=iLUiNG3Wld4

     

  • Pessoal, vamos pedir pro pessoal do Qconcursos trocar de professor de Raciocínio lógico. Essa mulher explica de uma forma muito abstrata e de difícil compreensão, o Renato Oliveira explica por métodos mais rápidos e fáceis. Qconcursos, peguem o Renato para comentar as questões de RLM. 

    Pooooor Favoooor! 

  • BRUNA M CONCORDO CONTIGO ESSA PROFESSORA É MUITO RUIMZINHA MAIS COMPLICA QUE EXPLICA JÁ O RENATO É 10.

     

  • Renato e dez

  • eu fiz por regra de três. 

    8---100

    3----x

    = 37,5

    Como é no máximo 3, então os valores precisam ser até 37,5. Como não tem alternativa e pede um valor aproximado o mais perto é 36,33

  • não entendo! ñ faz sentido.  pq ñ se pode fazer 3 filhos divido por 8 que é o total?  probabilidade não tá fazendo sentido. não tô entendo nada.

  • Probabilidade com Análise Combinatória (Permutação com Repetição), Porque da permutação e com repetição? Porque o/os meninos podem nascer em qualquer posição no 1º, no 2º no 5º..... o último; a repetição o SEXO Menino e Menina.
    1º Possibilidade = 1 Menino
    1/2*  1/2*  1/2*1/2*1/2*1/2*1/2*1/2 = 1/256  *  8!/(7!*1) = 8/256 
                            +
    2º Possibilidade = 2 Meninos
    1/2*  1/2*  1/2*1/2*1/2*1/2*1/2*1/2 = 1/256  *  8!/(6!*2!) = 28/256 
                            +
    3º Possibilidade = 3 Meninos
    1/2*  1/2*  1/2*1/2*1/2*1/2*1/2*1/2 = 1/256  *  8!/(7!*1) = 56/256 
                            +
    4º Possibilidade = TODAS Meninas = 1

    8/256  + 28/256  + 56/256  + 1 = 93/256    Em Porcentagem =>  93/256*100=  9300/256  = 36,33 %  

  • Para resolver essa questão utilizei o conhecimento básico que tenho sobre a matéria, e também pensei na palavrinha "aproximadamente" o que significa, pelo meu raciocínio usado, não era necessário ter o valor exato:

    Número do espaço amostral = 8

    Número do evento= 3

    Probabilidade= 3/ 8 = 0,375 (em porcentagem vira 37,50%)

    Como não havia esse valor nas opções, marquei no valor próximo.

  • Resolução:


ID
1837762
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se Paulo não trabalha, ele telefona para Roberta. Se Paulo trabalha, ele envia um e-mail. Se Paulo não telefona para Roberta, ele não envia um email. Se Paulo envia um e-mail, ele não telefona para Roberta. Segue-se, portanto que, Paulo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 



    Se Paulo não trabalha, ele telefona para Roberta. 
    ______verdadeiro_____ --> ______verdadeiro______

    Se Paulo trabalha, ele envia um e-mail. 
    ______falso_____ --> _____falso____

    Se Paulo não telefona para Roberta, ele não envia um email. 
    __________falso__________ --> _____verdadeiro________

    Se Paulo envia um e-mail, ele não telefona para Roberta.
    ________falso________ --> _________falso_________

    (a) trabalha (F), telefona para Roberta (V), não envia um e-mail (V).

    (b) trabalha (F), não telefona para Roberta (F), envia um e-mail (F).

    (c) não trabalha (V), telefona para Roberta (V), não envia um e-mail (V).

    (d) não trabalha (V), não telefona para Roberta (F), não envia um e-mail (V).

    (e) não trabalha (V), não telefona para Roberta (F), envia um e-mail (F).


  • Questão parecida com a Q513761 - Prova para advogado da UFMS do Instituto AOCP

    Quanto temos múltiplas possibilidades e nenhuma certeza, como foi o caso, devemos escolher uma das proposições e assinalarmos verdadeira e através dela ir fazendo as resantes, como no exemplo do Mateus Taliuli onde foi escolhido logo a primeira proposição que apareceu ("Se paulo não trabalha...") e lhe atribuindo como verdadeira, a partir daí, já dá pra montar as outras premissas e  comparar com as alternativas.

  • Como você chegou no VERDADEIRO e FALSO?

  • Não entendi :(

  • Suposição: Paulo não trabalha é V.

     

    Se Paulo não trabalha, ele telefona para Roberta.

    V                          ----->    tem que ser V

     

    Se Paulo envia um e-mail, ele não telefona para Roberta.

    tem que ser F           ----->       F

     

    Se Paulo trabalha, ele envia um e-mail.

    F                  ----->    F 

     

    Se Paulo não telefona para Roberta, ele não envia um email.

    F                                            ----->    F 

     

    A suposição encaixou com o resto. Paulo NÃO envia um email, não trabalha e telefona para Roberta. (letra c)

  •   Einstein Concurseiro, não entendi pq foi colocado Falso em "ele envia um e-mail". Por quê?

  • Particularmente prefiro fazer esse tipo de questão por tentativa e erro, gasto 5 min mas acerto.

    Só escrever as afirmações e negar uma delas e ir derrubando as outras por verdadeiro ou falso (lembrando q V -> F não pode) vera fischer!!

    Abraços

  • Se Paulo não trabalha, ele telefona para Roberta. 

    V > V = V


    Se Paulo trabalha, ele envia um e-mail. 

    F > F = V


    Se Paulo não telefona para Roberta, ele não envia um email. 

    F > V = V


    Se Paulo envia um e-mail, ele não telefona para Roberta

    F > F = V

    Resolvi pensando da seguinte forma: As duas últimas preposições se contradizem. Comecei por elas e cheguei na conclusão.

     

    Letra d)

     

  • Fazer pela tabela verdade facilita:é so pegar a linha em que os valores lógicos são todos verdadeiros e extrair o valor lógico das proposições simples. 

  • Comecei pela premissa "Paulo trabalha" e testei em todas as proposições até chegar a conclusão que só daria certo se ele "não trabalhasse".

    A: Paulo Trabalha= 

    B: Paulo telefone=

    C: Paulo envia email=

    a) ~A ---> B     V  V

    b)   A ---> C     F   F

    c) ~B --->~C    F   V

    d)  C ---> ~B    F   F

    Logo,

    A: Paulo Trabalha= Falso

    B: Paulo telefone= Verdadeiro

    C: Paulo envia email= Falso

    Lembrando que a regra do "Se, então" para ser FALSO a primeira tem que ser verdadeira e a segunda falsa (Vera Fisher).

  • Acertei essa questão graças às aulas daqui do QConcursos! Gratidão eterna ao professor Renato Oliveira, que tem uma didática sensacional!

  • Gabarito C

    Escolha uma premissa e suponha que ela seja verdadeira. A partir dela aplique a tabela verdade nas demais proposições.

  • eu confesso q ainda to perdida

     

  • Uma concatenação ?

  • Se Paulo não trabalha, ele telefona para Roberta

    V V = V 1º PREMISSA

    F F = V 2 PREMISSA

    Se Paulo trabalha, ele envia um e-mail.

    F F = V

    V V=V

    Se Paulo não telefona para Roberta, ele não envia um email.

    F V = V

    V F = F

    Se Paulo envia um e-mail, ele não telefona para Roberta.

    F F =V

    V V= V

     

    Segue-se, portanto que, Paulo:

     

    PAULO NÃO TRABALHA, ELE TELEFONA PARA ROBERTA, ELE NÃO ENVIA O E-MAIL.  GABARITO C

      

  • que  explicação  LIXO!

  • Pessoal, eu odeio raciocínio lógico, como muitos de vocês. Porém, precisamos acertar algumas questões, né, para não zerar.

    Primeiro: interprete o "ele" como "então", daí fica uma condicional (se, então).

    Segundo: chute a primeira frase como verdadeira ou falsa ( o importante é que todas as frases têm que ficar verdadeiras)

    Começando a resolução:  Se Paulo não trabalha(F), ele telefona para Roberta. Se Paulo trabalha(V), ele envia um e-mail(V). Se Paulo não telefona para Roberta(F), ele não envia um email(F). Se Paulo envia um e-mail(V), ele não telefona para Roberta(F). Segue-se, portanto que, Paulo:

    Vejam que eu chutei o primeiro período frasal como (F), então todos os demais períodos que têm a mesma afirmação do que acabei de chutar, deve ser posto o (F). Então, como vocês sabem, uma condicional não poderá ser V--->F, porém, na última oração tem um V--->F (Se Paulo envia um e-mail(V), ele não telefona para Roberta(F)). Assim, não posso chutar o primeiro período frasal como (F), e sim como (V). Ai fica assim:

    Se Paulo não trabalha(V), ele telefona para Roberta(V). Se Paulo trabalha(F), ele envia um e-mail(F). Se Paulo não telefona para Roberta(F), ele não envia um email(V). Se Paulo envia um e-mail(F), ele não telefona para Roberta(F). Segue-se, portanto que, Paulo:

    (C)-não trabalha, telefona para Roberta, não envia um e-mail.

    Para responder questões deste tipo, você precisa saber lógica de argumentação e tabelas-verdade. Então, vá no youtube e veja uma vídeo-aula- não se preocupe, não é um bicho de sete cabeças, assim como muitos de vocês, eu senti dificuldades. Desistir não é uma opção, meus caros.

     

  • Para mim, as explicações estão erradas, uma vez que a letra B também pode ser considerada correta.

    Utilizando a tabela verdade é possível marcar tanto a letra C, quanto a letra B.

    Marquei a letra B propositalmente, para ver se o exercício consideraria correto e não validou.

                    Telefona        Não telefona    Envia Email    Não Envia Email
    Trabalha            N            S            S            N
    Não trabalha        S            N            N            S
    Envia Email        N            S            -            -
    Não Envia Email        N            S            -            -

    Repare que das duas primeiras linhas pode-se encontrar tanto a letra B, quanto a letra C.

    Concluí, que forma que foi escrita a letra B, foi errada, levando o sentido correto das premissas e assim tendo mais de uma opção correta como resposta.

  • O professor @Renato Oliveira, poderia fazer a resolução dessa questão. Para a galera tirar a dúvida.

     

  • professor @Renato Oliveira

  • Não tem como fazer a tabela verdade, nem inserir foto por aqui, então, não dá pra mostrar. Mas, fiz a tabela verdade e, na 6ª linha, todos os argumentos ficam V. Então, verifiquei, nessa linha, qual valor estava atribuído a cada uma das proposições. (Tabela verdade com 8 linhas, pois são 3 proposições)
     

    OBS.: nº linhas = 2 elevado ao nº de proposições

  • Nessa altura do campeonato e nego ainda bota gabarito errado nos cometários zzz 

  • ~PT ---> TR


    PT ---> EMAIL



    ~TR ---> ~EMAIL


    EMAIL ---> ~TR

    Supondo que ~PT é verdadeiro (Paulo não trabalha)

    V ---> V

    F ---> F

    F ---> V

    F ---> F


    DEU CERTO! TODAS PROPOSIÇÕES DERAM VERDADEIRAS. Logo minha suposição é correta.

    GAB: C

  • não tem garantia

     

  • Nesse tipo de questão você tem que fazer por tentativa: "fingir" que paulo não trabalha é verdade e ir considerando isso pra ir aplicando a regra do SE, ENTÃO= so não vale vera fischer. Fazendo assim chega-se na resposta. 

  • Infelizmente, essa é uma questão na qual vc tem q testar as possibilidades.

    Cheguei ao resultado atribuindo F na última premissa.

  • Questão de Lógica de Argumentação - Nível Básico

    Dica - Apenes coloque no valor lógico da premissas V e seja feliz!

    Alternativa - C

  • Olá QColegas.

    Essa questão resolvi da seguinte forma :

    1. Considerei que todas as premissas e a conclusão (alternativa a ser testada) como verdadeiras.

    2. Testei alternativa por alternativa se permitia que as premissas também fossem verdadeiras. Somente a alternativa C permitiu que as premissas fossem todas V.

     

    A seguir , a resolução da alternativa que foi o gabarito :

    Alternativa C          não trabalha, telefona para Roberta, não envia um e-mail.

     

                                                 v                                       v

    premissa 1          Se Paulo não trabalha, ele telefona para Roberta.                                        v

                                                 f                          f

    premissa 2          Se Paulo trabalha, ele envia um e-mail.                                                      v

                                                     f                                                     v

    premissa 3          Se Paulo não telefona para Roberta, ele não envia um email.                       v

                                                    f                                             f

    premissa 4         Se Paulo envia um e-mail, ele não telefona para Roberta.                             v

                                                                   V                                    V

    conclusão           não trabalha, telefona para Roberta, não envia um e-mail.                v

     

    Se houver erro , por favor, me corrijam.

     

    Na Luta !!!   ;-)

  • Essa é aquele tipo de questão q vc tem q fazer o método do "chute" ensinado pelo prof. Arthur Lima do Estratégia. Vc escollhe uma premissa e acredita q ela é Verdadeira e vai testando as outras p deixar todas Verdadeiras, se não conseguir deixá-las verd, vc coloca o valor lógico Falso (na que vc "acreditou" q seria verdadeira) e vai testando as outras pra ver se consegue deixar todas verdadeiras.

  • Tem um jeito mais rápido que é aplicar o silogismo hipotético. O professor Brunno Lima explica essa técnica de forma muito simples de entender.


ID
1837765
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o tema dos princípios constitucionais da Administração Pública, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: A publicidade dos atos administrativos constitui medida voltada ao cumprimento das seguintes finalidades: 
    a) exteriorizar a vontade da Administração Pública divulgando seu conteúdo para conhecimento público 
    b) tornar exigível o conteúdo do ato;  
    c) desencadear a produção de efeitos do ato administrativo;  
    d) permitir o controle de legalidade do comportamento.

    B) os princípios que estão inseridos no caput do artigo 37, sobretudo o princípio da impessoalidade, da moralidade e da eficiência, são auto-aplicáveis no que diz respeito à vedação ao nepotismo (STF ADI 1521)
    Súmula vinculante 13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal

    C) no princípio da impessoalidade está contida a ideia de que o atendimento ao administrado não se deve levar em consideração características pessoais ou sociais.

    D) Errado, embora que deseje a maior aproximação da administração pública com a de empresas privadas, o princípio da eficiência determina que privilegie a aferição de resultados, com ampliação de autonomia dos entes administrativos e redução dos controles de atividades-meio (controles de procedimentos), que se identifica com a noção de "administração gerencial", a qual tem como postulado central exatamente o princípio da eficiência.

    E) o princípio da legalidade impede que a Administração Pública crie qualquer tipo de direito mediante simples ato administrativo, senão quando permitidos por lei.

    bons estudos

  • GABARITO : LETRA A


    Objetivos da Publicidade:


    A publicidade dos atos administrativos constitui medida voltada ao cumprimento das seguintes finalidades:


    A) exteriorizar a vontade da Administração Pública divulgando seu conteúdo para conhecimento público


    (A prova de Assistente Jurídico do DF/CESPE considerou CORRETA a afirmação: "O princípio da publicidade relaciona-se à divulgação do ato para conhecimento público)


    B) tornar exigível o conteúdo do ato; (GABARITO)


    C) desencadear a produção de efeitos do ato administrativo;


    D) permitir o controle de legalidade do comportamento.


    manual de direito administrativo, Alexandre Mazza, edição 2016, pág.123

  • não entendo por que a B está errada, se o prefeito pode nomear o irmão para ser secretário de obras. poderiam me explicar?

  •  Vitor Vieira, a alternativa “B” trata do nepotismo, assunto tratado na Súmula Vinculante 13. Com o intuito de sanar a dúvida exposta, transcreverei trecho dos ensinamentos do prof. Wander Garcia, que assim aduz:

     

    “ Apesar de o texto da súmula não indicar, o STF entende que a vedação ao nepotismo tem uma exceção, qual seja, a súmula não incide sobre a nomeação de servidores para cargo de natureza política” (situação narrada na sua dúvida).

     

    Neste sentido, decidiu o referido Tribunal: “ Impossibilidade de submissão do reclamante, Secretário Estadual de Transporte, agente político, às hipóteses expressamente elencadas na Súmula Vinculante 13, por se tratar de cargo de natureza política. 2. Existência de precedente do Plenário do Tribunal: RE 579.951/ RN, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJE 12.09.2008”. (STF, Rcl 6650 MC-AgR, DJ 21.11/2008).

     

     

    GARCIA, Wander. Direito Administrativo. In.: GARCIA, Wander, coordenador. Super Revisão p/ Concursos Jurídicos. 4ª ed. Indaiatuba, SP: Editora Foco Jurídico, 2016. p. 566.

     

     

    Bons estudos!

  • A publicidade dos atos administrativos constitui medida voltada ao cumprimento das seguintes finalidades:  exteriorizar a vontade da Administração Pública divulgando seu conteúdo para conhecimento público tornar exigível o conteúdo do ato;  desencadear a produção de efeitos do ato administrativo;permitir o controle de legalidade do comportamento.

  • Vitor Vieira, é bem tranquilo entender o porquê de a letra "B" estar errada, veja que a questão generaliza de um modo implícito de que todo cargo em comissão pode ser ocupado por familiares de servidores públicos que detêm prerrogativa para colocá-los sob sua chefia. Se você fizer uma leitura bem tranquila, perceberá que a banca englobou todos os cargos em comissão, quando na verdade nós sabemos que só cargos de natureza política é permitida essa alocação pelos parentes de servidores públicos. Esse entendimento é do STF

  • Secretário é Cargo Político.

    "É indiscutível, na doutrina, que são agentes políticos os detentores de mandato eletivo e os secretários municipais e ministros de Estado. Portanto, seriam agentes políticos os chefes do executivo". -- Manual de Direito Administrativo - Matheus Carvalho, pág. 735.

  • Comentando as alternativas:

    a) CORRETA. É necessário que haja transparência nos atos administrativos para que os administrandos conheçam o conteúdo do ato e assim tenham condições de exigir seus direitos.

    b) INCORRETA. A Súmula Vinculante nº 13 proíbe a nomeação de parente para cargo em comissão, em respeito ao princípio da moralidade, que impõe ao administrador sempre agir com ética, nos seguintes termos: " a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal".

    c) INCORRETA. É exatamente o contrário. O princípio da impessoalidade impede que o administrador pratique ato que vise sua própria fama, devendo agir de forma impessoal, uma vez que tem a função de atender ao interesse público e não a interesse próprio.

    d) INCORRETA. Pelo princípio da eficiência, o administrador deve sempre  buscar resultados positivos, não podendo agir da mesma forma que a iniciativa privada, pois deve analisar a melhor prestação de serviços com os recursos disponíveis, visando sempre o interesse público.

    e) INCORRETA. É o contrário. O princípio da legalidade significa que a Administração Pública está subordinada às leis, isto é, qualquer ato que realize deve ser permitido pela lei.

    Gabarito do professor: letra A

    Bibliografia:

    DI PIETRO. Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2016.

  • Letra D: vide João Dória em SAMPA. 

     

    Letra: A

  • GABARITO: A

    O objetivo da publicidade é levar para terceiros o conhecimento do ato ou atividades administrativas, uma atuação transparente perante a sociedade. Esta atuação do Poder Público faz com que ocorra a publicação dos atos de forma interna ou externa. A publicação de forma interna é dirigida aos integrantes dos órgãos ou da entidade, já a publicação externa é destinada aos cidadãos.

    A publicidade também tem como objetivo a divulgação dos atos praticados no processo licitatório, [...] publicidade, que diz respeito não apenas à divulgação do procedimento para conhecimento de todos os interessados, como também aos atos da Administração praticados nas várias fases do procedimento, que podem e devem ser abertas aos interessados, para assegurar a todos a possibilidade de fiscalizar sua legalidade. A publicidade é tanto maior quanto maior for a competição propiciada pela modalidade de licitação; ela é a mais ampla possível na concorrência, em que o interesse maior da Administração é o de atrair maior número de licitantes, e se reduz ao mínimo no convite, em que o valor do contrato dispensa maior divulgação (DI PIETRO, 2009, p. 359).

    Neste caso a publicidade será maior na modalidade de licitação de concorrência que é feita por meio da publicação dos atos no Diário Oficial e em jornal de grande circulação e menor no convite que não possui publicação em edital, mas sim o envio de carta convite.

    Para Meirelles a publicação em órgão oficial estende por outros meios de divulgação, por órgão oficial entendem-se não só o Diário Oficial das entidades públicas, impresso ou pela forma eletrônica pela rede mundial de computadores - internet, no endereço do órgão público, como, também os jornais contratados por essas publicações oficiais. Vale ainda como publicação oficial a afixação dos atos e leis municipais na sede da Prefeitura ou da Câmara, onde não houver órgão oficial, em conformidade com o disposto na Lei Orgânica do Município. (2013, p.101)

    Os meios de divulgação são os grandes transmissores dos atos administrativos através deles temos conhecimento de todas as atividades que permeiam a Administração Pública, a ocultação da publicidade acarreta a perda dos seus efeitos.

    Como expõe Meirelles em sua obra:

    Os atos e contratos administrativos que omitem ou desatenderem à publicidade necessária não só deixam de produzir seus regulares efeitos como se expõem a invalidação por falta desse requisito de eficácia e moralidade. E sem publicação não fluem os prazos para impugnação administrativa ou anulação judicial, quer o de decadência para impetração de mandado de segurança (120 dias da publicação), quer os de prescrição da ação cabível. (2013, p.102).

    A não publicação dos atos administrativos pode acarretar a sua invalidação, na qual se desestrutura por falta da eficácia e da moralidade, sendo estas primordiais para o andamento da Administração Pública.

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/48769/o-principio-da-publicidade-no-direito-administrativo

  • Para mim a letra A não é resposta dessa questão não, na qual diz: tornar exigível o conteúdo do ato. o certo seria tornar público, visível ou algo semelhante. todavia, não vou brigar com os doutrinadores aqui não.


ID
1837768
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Com relação ao regime disciplinar dos servidores públicos, e de acordo com os termos da Lei n° 8.112/1990, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Art. 117. Ao servidor é proibido
    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição

    B) CERTO: Art. 116. São deveres do servidor
    IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa

    C) Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos
    VI - insubordinação grave em serviço

    D) Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros

    E) Art. 135. A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão

    bons estudos

  • Art. 116. São deveres do servidor:

    IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa; [Gab. B]

    Força, guerreiros!


  • QUESTÃO :

     

    Com relação ao REGIME DISCIPLINAR DOS SERVIDORES PÚBLICOS , e de acordo com os termos da LEI n° 8.112/1990, assinale a alternativa correta .

     

    ARGUMENTAÇÃO  :

     

    SERVIDOR PÚBLICO DEVE AGIR = ( DEVER) NA AD.PUB  : MORALIDADE/ PROBIDADE ( HONESTIDADE/BOA FÉ  ) .

     

     LEI 8.112 SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL ( como DEVE AGIR NA AD.PUB. FEDERAL ).

     

    GABARITO : B ) :

     

    DEVER do servidor público manter conduta compatível com a moralidade administrativa.

     

    O SERVIDOR DEVE AGIR CONFORME OS PRINCÍPIOS na ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL :

     

    Mnemônico : LIMPE 

     

    LEGALIDADE ;

     

    IMPARCIALIDADE , IMPESSOALIDADE ;

     

    MORALIDADE ( PROBIDADE/HONESTIDADE/BOA FÉ )  e nunca de forma imoral /improbidade: desonestidade /MÁ FÉ ;

     

    PUBLICIDADE dos atos e fatos : restringir alguns casos /atos/fatos de direito do cidadão  e alguns casos de segurança : sigilo ; NÃO omitir e NUNCA falsear informações em documentos .

     

    EFICIÊNCIA; EFICÁCIA; EFETIVIDADE : essas e outras qualidades contribuem p o crescimento profissional e possível progressão/promoção na carreira .

     

    OBS : SERVIDOR DEVE AGIR CONFORME OS PRINCÍPIOS EXPLÍCITOS E IMPLÍCITOS .

  • A opção D é um subconjunto correto do artigo que a inspira. Mais uma vez, a banca foi literal demais e alterou a lei de um jeito que não a contradisse. Aposto que só não houve recurso porque a B era gritantemente certa.


ID
1837771
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação aos crimes de responsabilidade previstos na Lei n° 1.079/1950, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) ERRADO: Art. 6º São crimes de responsabilidade contra o livre exercício dos poderes legislativo e judiciário e dos poderes constitucionais dos Estados:

    6 - usar de violência ou ameaça, para constranger juiz, ou jurado, a proferir ou deixar de proferir despacho, sentença ou voto, ou a fazer ou deixar de fazer ato do seu ofício;


    B) Art. 4º São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentarem contra a Constituição Federal

    C) Art. 6º São crimes de responsabilidade contra o livre exercício dos poderes legislativo e judiciário e dos poderes constitucionais dos Estados:

    8 - intervir em negócios peculiares aos Estados ou aos Municípios com desobediência às normas constitucionais.


    D) Art. 5º São crimes de responsabilidade contra a existência política da União

    6 - celebrar tratados, convenções ou ajustes que comprometam a dignidade da Nação;


    E) Art. 14. É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados

    bons estudos
  • Atenção!!!!! é a INCORRETA. Fui com sede ao pote e errei.

  • Tendo como base a Lei 1.079/1950:

    a) INCORRETA. É um crime contra o exercício dos poderes constitucionais - art. 6º, 6.
    b) CORRETA. É o disposto no art. 4º da referida lei.
    c) CORRETA. Conforme artigo 6º, 8.
    d) CORRETA. Conforme art. 5º, 6.
    e) CORRETA. Conforme art. 14, "caput". Lembrando que esta denúncia deverá ser feita perante a Câmara dos Deputados.

    Gabarito do professor: letra A.

  • Para os não-assinantes:

     

    Tendo como base a Lei 1.079/1950:

    a) INCORRETA. É um crime contra o exercício dos poderes constitucionais - art. 6º, 6.
    b) CORRETA. É o disposto no art. 4º da referida lei.
    c) CORRETA. Conforme artigo 6º, 8.
    d) CORRETA. Conforme art. 5º, 6.
    e) CORRETA. Conforme art. 14, "caput". Lembrando que esta denúncia deverá ser feita perante a Câmara dos Deputados.

    Gabarito do professor: letra A.

  • de certo modo,quando você erra ao não ler a incorreta e marca outra,acabou acertando tbm pois sabia qual a correta.

  • GABARITO = A

    INCORRETA

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • lei nº 1.079/50:

    Art. 6º São

    crimes de responsabilidade

    contra

     o

     livre exercício

    dos poderes

     legislativo

    e

    judiciário

    e

    dos

    poderes constitucionais

     dos Estados:

    6 –

    usar

    de

    violência

    ou

     ameaça,

     para constranger

     juiz,

    ou

     jurado,

    a

    proferir

    ou

     deixar

    de proferir

    despacho,

     sentença

    ou

    voto,

    ou

    a

     fazer

    ou

    deixar de fazer

    ato do seu ofício;

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ID
1837774
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Consoante o disposto na Lei n° 12.527/2011, que disciplina o acesso à informação, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Art. 13.  Quando se tratar de acesso à informação contida em documento cuja manipulação possa prejudicar sua integridade, deverá ser oferecida a consulta de cópia, com certificação de que esta confere com o original

    B) Art. 21 Parágrafo único.  As informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição de acesso

    C) Art. 12.  O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados

    D) Art. 3o  Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública

    E) CERTO: Art. 21.  Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais

    bons estudos

  • Art. 13.  Quando se tratar de acesso à informação contida em documento cuja manipulação possa prejudicar sua integridade, deverá  ser oferecida a consulta de cópia, com certificação de que esta confere com o original. 

    Art. 21.  Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais. 

    Parágrafo único.  As informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição de acesso. 

    Art. 12.  O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados. 

    Art. 3o  Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública... 

    Art. 21.  Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais. 

  • Art. 21.  Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais. 


ID
1837777
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com a Lei n° 8.429/1992 e os atos de improbidade administrativa.

Alternativas
Comentários
  • Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. [Gab. E]

  • Gabarito Letra E

    A) Art. 4° Os agentes públicos de qualquer nível ou hierarquia são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade no trato dos assuntos que lhe são afetos.

    B) Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade

    C) Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança

    D)   Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:
    IX - perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza;

    E) CERTO: Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta

    bons estudos

  • errei por nao ter entendido sucessor como forma de pessoa que recebe herança. #foda

  • Obrigado pelos comentários Renato, ajuda bastante.

  • e) As disposições dessa lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  •         Art. 3° (PARTICULARES - que induza ou concorra) As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. (Ato de Improbidade Impróprio)

     

    Ato de Improbidade Impróprio: A doutrina salienta que o terceiro (não enquadrado como agente público) não tem como praticar, isoladamente, ato de improbidade. Pode, no máximo, ser coautor, induzir o agente público à prática ou ainda se beneficiar do ato ímprobo. Jamais, porém, ser o único responsável.

     

    STJ, 2ª Turma, REsp 1155992: Não figurando no polo passivo qualquer agente público, não há como o particular figurar sozinho como réu em Ação de Improbidade Administrativa.

     

    STJ, 2ª Turma, Resp 1127143: As Pessoas Jurídicas também poderão figurar como sujeito ativo dos atos de improbidade na condição de terceira beneficiária.

  • QUESTÃO :

     

    Lei de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA = lei 8429 /92 cometida pelo servidor público Federal 

    Conceitos :

    AGENTE PÚBLICO ; SERVIDOR PÚBLICO ; EMPREGADO PÚBLICO : 

     

    Agente público : todo aquele q presta qualquer tipo d serviço ao Estado ( administração pública : funções públicas no sentido mais amplo possível dessa expressão ) significando qualquer atividade pública ;

     

     Servidor público : pessoa física que presta serviços ao estado e às entidades da administração indireta, com vínculo empregatício e mediante remuneração paga ou não pelos cofres públicos ( ex : estagiários).O servidor público civil é titular de cargo público, mantém relação estatutária e integra o quadro da administração direta, autarquia ou fundação pública.

     

    A doutrina entende que há três tipos de servidores públicos :

     

    1 – os servidores estatutários, ocupantes de cargos públicos providos por concurso público, de acordo com o art. 37, II, da constituição federal. São regidos por um estatuto, estabelecido em lei, para cada uma das unidades da federação. Os novos servidores, ao serem investidos no cargo, já ingressam numa situação jurídica previamente delineada.

     

    2 – os empregados públicos, ocupantes de emprego público, e também provido por concurso público (art. 37, II, da CF). São também chamados de funcionários públicos, e contratados sob o regime da CLT. Seus cargos são preenchidos  através de concurso público e submetem-se a todos os demais preceitos constitucionais referentes à investidura, acumulação de cargos, vencimentos e determinadas garantias e obrigações previstas no Capítulo VII da constituição. O servidor público celetista subordina-se a dois sistemas, integrados e dependentes: o da administração pública e também ao sistema funcional trabalhista. O 

    primeiro impõe regras da impessoalidade do administrador, da publicidade, da legalidade, da moralidade administrativa, da oportunidade, bem como motivação do ato administrativo. No segundo temos os contornos dos direitos e deveres mútuos na execução do contrato e dos efeitos da extinção do mesmo. A administração Pública quando contrata pela CLT, equipara-se ao empregador privado, sujeitando-se aos mesmos direitos e obrigações deste.

     

    3 – já os servidores temporários são contratados para exercer funções temporárias, por meio de um regime jurídico especial, disciplinado em lei de cada unidade da federação. Não é admitida a posterior admissão deste servidor para cargo efetivo sem a realização de concurso público.

     

    Servidores públicos são ocupantes de cargo de provimento efetivo ou cargo em comissão, regidos pela Lei nº 8.112/90 e são passíveis de responsabilização administrativa, apurada mediante processo administrativo disciplinar ou sindicância de rito punitivo.

     

    Empregado público :

    a) Ocupante de emprego público na administração direta, autarquias e fundações, nos termos da Lei 9.962/2000, contratados sob regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

     

    Continua 2a parte 

     

  • A rescisão desses contratos, em ato unilateral da administração, deve ser precedida de procedimento administrativo, com garantias ao empregado de participação na produção de provas, ampla defesa e julgamento impessoal .

     

    b) Ocupante de emprego público na administração pública indireta, nas empresas públicas, nas sociedades de economia mista e nas fundações públicas de direito privado. Também são contratados sob regime da CLT.

     

    O  AGENTE PÚBLICO contratado por tempo determinado . Desempenha funções públicas desvinculadas de cargos ou de empregos públicos, de forma precária e temporária, como os contratados por tempo determinado para necessidade temporária de interesse público, desobrigados de concurso público. Regulados pela Lei nº 8.745, de 09/12/93, não se sujeitam aos dispositivos da Lei nº 8.112/90 .

    A Lei nº 8.112, de 1990, comina a aplicação de penalidade a quem incorre em ILÍCITO ADMINISTRATIVO, na condição de servidor público, assim entendido a pessoa legalmente investida em cargo público, de provimento efetivo ou em comissão, nos termos dos artigos 2º e 3º :

     

    Art.2 : SERVIDOR é a pessoa legalmente investida em cargo público ; 

     

    Art.3 : CARGO PÚBLICO atribuições e responsabilidades q devem ser acometidas a um servidor.

     

    Obs : Atualmente :

     

    No Direito Administrativo não se usa mais a expressão Servidor Público  -  Funcionário Público e sim o termo AGENTE PÚBLICO . Portanto : Servidor Público = Agente Público . 

     

    O AGENTE PÚBLICO  = EXERCER A ATIVIDADE PÚBLICA : ( REMUNERADA ou NÃO ; TEMPORÁRIA : cargo de confiança  ( sem vínculo empregatício e sem concurso )  ou PERMANENTE - através de concurso : adquirir estabilidade se não cometer infrações ou ilícitos/improbidades ) : 

     

    Ex : O servidor público/ AGENTE PÚBLICO =servir a sociedade ( carteiros)  , o Estado ( administração pública) remunerado ou não / ex : estagiários ; com vínculo empregatício ou não : DEVEM EXERCER O CARGO COM MORALIDADE = PROBIDADE = HONESTIDADE = BOA FÉ  E NÃO COM IMPROBIDADE ( IMORALIDADE =DESONESTIDADE = MÁ FÉ ) .

     

    GABARITO: correto : E) :

     

    As disposições dessa lei ( IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA) são aplicáveis, no que couber : àquele ( QUALQUER PESSOA : FUNCIONÁRIO / SERVIDOR  : que : mesmo não sendo agente público ) : induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ( DESONESTIDADE ADMINISTRATIVA; MÁ FÉ : DESVIO / SONEGAÇÃO DE NOTA FISCAL ) ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta ( ENRIQUECIMENTO ILÍCITO; PREJUÍZO AO ERÁRIO).

     

     

     

     

     

     

     

     

     


ID
1837780
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República Federativa do Brasil é classificada como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A atual Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1 988, é classificada como escrita codificada, democrática, dogmática eclética, rígida, formal, analítica, dirigente, normativa, principiológica, social e expansiva

    em resumo, A constituição brasileira é PPEDRA FORMAL

    P romulgada
    P rincipiológica
    E scrita
    D ogmática
    R ígida
    A nalítica

    FORMAL


    bons estudos

  • Letra (d)


    A CF/88 é escrita, promulgada (ou democrática), analítica, principiológica (ou aberta) e rígida.


    A constituição brasileira é PPEDRA FORMAL

    Promulgada
    Principiológica
    Escrita
    Dogmática
    Rígida
    Analítica


  • Quanto à forma: ESCRITA - instrumental, é a Constituição formada por conjunto de regras sistematizadas e organizadas em um único documento;

    Quanto à origem: PROMULGADA - democrática, votada ou popular, fruto do trabalho de uma Assembleia Nacional Constituinte, eleita diretamente pelo povo;

    Quanto à extensão: ANALÍTICA - minuciosas, volumosas, abordam todos os assuntos que os representantes do povo entendem fundamentais;

    Quanto ao sistema : PRINCIPIOLÒGICA - predominam os princípios;

    Quanto à alterabilidade: RÍGIDA - exige, para sua alteração, um processo legislativo árduo, mais dificultoso e solene do que o processo de alteração de normas não constitucionais.

    Gabarito: D

  • Acresce-se: Tão só não se descure do fato de haver, em doutrina jurídica brasileira, no campo classificatório quanto à alterabilidade, doutrinador (Alexandre de Moraes) que repute a Constituição Federal de 1988 como superrígida, haja vista que, afora o dificultoso processo legislativo de emenda à Constituição de 1988, há, ainda, núcleo sabidamente intangível, o das cláusulas pétreas.

  • , principiológica...essa definição eu não conhecia.

  • Promulgada x Outorgada 
    P de povo, pensa em democracia. 

  • Principiológica?

  • PROFERIDA

    PRO - promulgada

    F - formal

    E - escrita

    Ri - rígida

    D - dogmática

    A - analítica 

     

  • Quanto ao sistema: as constituições são classificadas em:

    a) Constituição principiológica ou aberta: é aquela em que há predominância dos princípios, normas caracterizadas por elevado grau de abstração, que demandam regulamentação pela legislação para adquirirem concretude. É o caso da CF/88.

    b) Constituição preceitual: é aquela em que prevalecem as regras, que se caracterizam por baixo grau de abstração, sendo concretizadoras de princípios.
  • Principiológica é sinônimo de dogmática?

  • A classificação principiológica, refere-se quanto ao sistema. Nela os princípios ganham relevo, são normas que preponderam. E como princípios possuem grau de abstração significativo, para serem concretizados necessitarão de mediação legislativa ou judicial. A doutrina considera nossa atual constituição como representante desta modalidade.


    (Extraído do Manual de Direito Constitucional - Nathalia Masson)

  • Faltou DOGMÁTICA = quanto ao modo de elaboração; e FORMAL = quanto ao conteúdo

  • Aprendi assim:

    P - Promulgada 

    R - Rígida

    A - Analítica

    F - Formal

    E - Escrita

    D - Dogmática

  • Não Renato I., o contrário de Dogmática é Histórica (consuetudinária). Pra mim esse "principiológica" atrapalhou tudo.

  • Podemos classificar a atual Constituição Federal de 1988, como:

    Democrática; Escrita (codificada); Dogmática (heterodoxa/eclética); Rígida; Formal; Analítica; Normativa; Consituição-fundamento; Constituição-dirigente/programática; Social; Autoconstituição; Principiológica/aberta; Expansiva.

  • A constituição é    PEDRA FORMAL DIRIGE SOCIAL COM SEUS PRINCIPIOS E NORMAS

    P romulgada / popular /democratica

    E scrita / codificada / instrumental                          FORMAL   / DIRIGENTE / SOCIAL/ PRINCIPIOLÓGICA / NORMATIVA

    D ogmatica

    R igida

    A nalitica /extensa/ prolixa

  •  

                                                          --Principiológica: os principios predominam sobre as regras

    Quanto ao Sistema ------>           

                                                         --Preceitual: as regras predominam sobre os principios

  • Letra E 

     

    Constituições Principiológicas: Há a prevalência de princípios, ou seja, normas constitucionais com alto grau de abstração, focadas em valores, e cuja concretização carece de normatização regulamentadora. 

     

    Constituições preceituais: predominam as regras e normas constitucionais menos abstratas, voltadas para a concretização dos princípios, e de aplicação mais imediata, não carece de regulamentação.

  • Frea pro dog Minemonico
  • CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMA:

     

    A) ESCRITAS

    - CODIFICADAS - SUAS  NORMAS SE ENCONTRAM EM UM ÚNICO TEXTO ( A CF/88 É ESCRITA, DO TIPO CODIFICADA)

    - LEGAIS - SUAS NORMAS ESTÃO EM VARIADAS FONTES NORMATIVAS

     

    B) NÃO ESCRITAS

     

    QUANTO À ORIGEM:

     

    A) OUTORGADAS - SÃO AQUELAS IMPOSTAS, QUE SURGEM SEM PARTICIPAÇÃO POPULAR

     

    B) PROMULGADAS - NASCEM COM PARTICIPAÇÃO POPULAR, POR PROCESSO DEMOCRÁTICO ( CF/88)

     

    C) CESARISTAS - SÃO OUTORGAGAS, MAS NECESSITAM DE REFERENDO POPULAR

     

    D) DUALISTAS - SÃO RESULTADO DO COMPROMISSO INSTÁVEL ENTRE DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS: DE UMA LADO, A MONARQUIA ENFRAQUECIDA; DO OUTRO, A BURGUESIA EM ASCENSÃO.

     

    QUANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO:

     

    A) DOGMÁTICAS

    - ORTODOXAS - REFLETEM UMA SÓ IDEOLOGIA

    - HETERODOXAS (ECLÉTICAS) - SE ORIGINAM DE IDEOLOGIAS DISTINTAS ( A CF/88 É DOGMÁTICA ECLÉTICA, UMA VEZ QUE ADOTOU, COMO FUNDAMENTO DO ESTADO, O PLURALISMO POLÍTICO)

     

    B) HISTÓRICAS

     

     

    CLASSIFICAÇÃO QUANTO À EXTENSÃO:

     

    A) ANALÍTICAS - Têm conteúdo extenso, tratando de matérias que não apenas a organização básica do Estado. Contêm normas apenas formalmente constitucionais. ( A CF/88 é analítica.)

     

    B) SINTÉTICAS - Restringem-se aos elementos substancialmente constitucionais. É o caso da Constituição norte-americana, que possui apenas sete artigos.

     

    CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ESTABILIDADE

     

    A) IMUTÁVEL - Não pode ser modificada jamais

     

    B) SUPER-RÍGIDA - É a Constiuição em que há um núcleo intangível (cláusulas pétreas), sendo as demais normas alteráveis por processo legislativo diferenciado, mais dificultoso que o ordinário. Trata-se de uma classificação adotada apenas por Alexandre de Moaraes, para quem a CF/88 é do tipo super-rígida.

     

    C) RÍGIDA - É aquela modificada por procedimento mais dificultoso do que aqueles pelos quais se modificam as demais leis. Ex: CF/88.

     

    D) FLEXÍVEL- Pode ser modificada pelo procedimetno legislativo ordinário, ou seja, pelo mesmo processo legislativo usado para modificar as leis comuns.

     

    E) SEMIRRÍGIDA ou SEMIFLEXÍVEL - Para algumas normas, o processo legislativo de alteração é mais dificultoso que o ordinário; para outras não. Ex: Carta Imperial de 1824

     

    CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO CONTEÚDO

     

    A) MATERIAIS - Conjunto de normas que regulam os aspectos essencciais daa vida estatal, ainda que fora do texto constitucional escrito.

     

    B) FORMAIS - Conjunto de normas que estão inseridas no texto de uma Constiuição rígida, independentemente de seu conteúdo.( A Constiuição de 1988 é do tipo formal)

     

    CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO SISTEMA

     

    A) PRINCIPIOLÓGICAS - Nelas, predominam os princípios. É o caso da CF/88.

     

    B) PRECEITUAIS - Nelas, prevalecem as regras

     

     

    Prof. Ricardo Vale

     

  • Quanto à classificação da Constituição Federal de 1988 (CF/88):

    a) INCORRETA. A CF/88 é promulgada, por ter sido confeccionada com o respaldo do povo; é escrita; não é sintética, mas sim analítica, pois trata de questões além das tidas como de matéria constitucional, ou seja, além de questões sobre direitos fundamentos, elementos e poderes do Estado; é rígida, pois tem uma forma de alteração mais dificultosa em relação às demais leis; não é preceitual, mas sim principiológica, pois não considera que as regras predominem sobre os princípios.

    b) INCORRETA. Como visto na alternativa A, ela é escrita, promulgada e rígida. Também é formal, pois é rígida e necessita de procedimento de alteração mais difícil que as demais leis; mas não é histórica, pois esta é elaborada com o passar do tempo, de forma não escrita.

    c) INCORRETA. A CF/88 não é outorgada, pois não foi imposta, mas sim promulgada, feita com respaldo do povo; é escrita, portanto não costumeira; é analítica e não sintética; não é histórica e é rígida, portanto não flexível, por ser mais difícil de ser alterada que as demais leis.

    d) CORRETA. Como já visto nas alternativas elencadas, a CF/88 é escrita, promulgada, analítica, principiológica e rígida.

    e) INCORRETA. É escrita; dogmática, pois traz seus dogmas expressos em um documento; e principiológica, mas não é outorgada (e sim promulgada) e nem sintética (e sim analítica).

    Gabarito do professor: letra D.

  • UAI,,A QUESTÃO B NAO ESTA CERTA???

  • Renato Fiuza, a alternativa "b" não está correta, pois ela coloca a classificação histórica junto das demais. Sendo que a nossa Constituição Federal é Dogmática.

  •  

    Classificação quanto ao modo de elaboração:
    No que se refere ao modo de elaboração, as Constituições podem ser:

    a) Dogmáticas (sistemáticas): são escritas, tendo sido elaboradas
    por um órgão constituído para esta finalidade em um determinado
    momento, segundo os dogmas e valores então em voga.
    Subdividem-se em:
    - ortodoxas: quando refletem uma só ideologia.
    - heterodoxas (ecléticas): quando suas normas se originam de
    ideologias distintas. A Constituição de 1988 é dogmática eclética, uma
    vez que adotou, como fundamento do Estado, o pluralismo político (art.
    1º, CF)

    b) Históricas: também chamadas costumeiras, são do tipo não
    escritas
    . São criadas lentamente com as tradições, sendo uma
    síntese dos valores históricos consolidados pela sociedade. São, por
    isso, mais estáveis que as dogmáticas. As constituições
    históricas são, de fato, juridicamente flexíveis (sofrem modificação
    por processo não dificultoso, podendo ser modificadas pelo legislador
    ordinário), mas normalmente são política e socialmente rígidas, uma
    vez que, por serem produto do lento evoluir dos valores da sociedade,
    raramente são modificadas.

    QUESTÃO - (PC / DF – 2015) As constituições podem ser ortodoxas,
    quando reunirem uma só ideologia, como a Constituição
    Soviética de 1977, ou ecléticas, quando conciliarem várias
    ideologias em seu texto, como a Constituição Brasileira de
    1988.

     

    Comentários:
    A CF/88 é eclética, pois suas normas se originam de
    ideologias distintas. Por outro lado, a Constituição Soviética
    de 1977 pode ser apontada como Constituição ortodoxa,
    pois é baseada apenas em uma ideologia: a ideologia
    comunista. Questão correta.
     

  • Para os não-assinantes:

     

    Gabarito Letra D

    A atual Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1 988, é classificada como escrita codificada, democrática, dogmática eclética, rígida, formal, analítica, dirigente, normativa, principiológica, social e expansiva

    em resumo, A constituição brasileira é PPEDRA FORMAL

    P romulgada
    P rincipiológica
    scrita
    D ogmática
    ígida
    nalítica

    FORMAL

  • Classificações da Constituição brasileira de 1988

     • Quanto à forma: escrita.

     • Quanto à sistemática: codificada.

     • Quanto à origem: democrática.

    • Quanto à estabilidade: rígida ou super-rígida.

    • Quanto à identificação das normas: formal.

    • Quanto à extensão: prolixa.

    • Quanto à dogmática: eclética.

    • Quanto à ontologia: normativa ou nominal (?).

     

    FONTE: MARCELO NOVELINO

    Valendo-nos de todos os critérios classificatórios anteriormente expostos e a seguir esquematizados, podemos dizer que a Constituição brasileira de 1988 singulariza-se por ser: promulgada, escrita, analítica, formal (cf. nova perspectiva classificatória decorrente do art. 5.º, § 3.º, introduzido pela EC n. 45/2004, sugerida no item 2.4.4), dogmática, rígida, reduzida, eclética, pretende ser normativa, principiológica, definitiva (ou de duração indefinida para o futuro), autônoma (autoconstituição ou “homoconstituição”), garantia, dirigente, social e expansiva.

    FONTE: PEDRO LENZA

  • PARA IDECAN

    Formal, escrita, dogmática, promulgada, rígida e analítica.

    PARA FUNCAB:

    escrita, promulgada, analítica, principiológica e rígida.

  • Uai, fiquei perdido nesta questão, pois acertei ela com outra banca marcando os itens os quais estão enumerados na letra B. Boiei!


ID
1837783
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A perda do mandato presidencial é provocada por extinção ou cassação. Em relação à cassação do mandato presidencial, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO:. É o que prevê o art. 86, § 4o, da Constituição, que traduz a cláusula da irresponsabilidade penal relativa.

    Art. 84 § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções

    B) Errado, Ocorrerá vacância do cargo de Presidente nos seguintes casos:

        a) Não comparecimento dentro de 10 dias da data fixada para a posse, exceto por motivo de força maior.

        b) Por morte, renúncia, perda ou suspensão dos direitos políticos e perda da nacionalidade brasileira.

        c) Condenação por crime de responsabilidade, ou comum, mediante decisão do Senado Federal ou do STF, respectivamente.

        d) Ausência do país por mais de 15 dias sem autorização do Congresso Nacional.

    O erro do enunciado foi não ter mencionado que, em caso de força maior, o Presidente da República não perderá o cargo, ainda que não compareça dentro de 10 dias da data fixada para a posse.

    C) Errado, Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade (art. 86, “caput”, CF).

    D) Errado,O Presidente da República só pode ser condenado por crime comum por decisão do STF (art. 86, “caput”, CF).

    E) Errado. Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão (art. 86, § 3o, CF). Trata-se de uma imunidade formal do Presidente da República.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-prova-de-direito-constitucional-do-concurso-ans-cabe-recurso/

    bons estudos
  • Não entendi o erro da opção B. Tudo o que está escrito ali está certo.

  • Cassação é o mesmo que vacância? Pois o Renato afirmou que o erro da B é a questão não ter mencionado o caso de força maior, mas eu achei que o erro estava no termo "cassação". 

  • GABA: A

    O ERRO DA LETRA "B" b)O mandato presidencial é cassado pela condenação por crime comum, suspensão ou perda dos direitos políticos e não comparecimento para a investidura no cargo eletivo.

    FOI NÃO ESTIPULAR O PRAZO, UMA VEZ QUE SE ELE NÃO COMPARECER NO 1º DIA PARA INVESTIDURA ELE NÃO PERDERÁ O CARGO, APENAS APÓS O 11º DIA, CASO NÃO HAJA UMA JUSTIFICATIVA DE FORÇA MAIOR, EX: DOENÇA TIPO DENGUE.

  • Não há hipótese alguma de cassação de mandato eletivo na CF. Somente perda ou suspenção. Consta do Art. 14 e seguintes.

  • Perda do mandato

    Presidente e Vice perdem os respectivos mandatos em razão de

    quatro situações funcionais distintas JOSÉ AFONSO DA SILVA):

    i) pela cassação do mandato: em virtude de julgamento do Senado

    Federal (crimes de responsabilidade) ou do STF (crimes comuns);

    2) pela extinção do mandato: por morte, renúncia, perda ou suspensão

    dos direitos políticos e perda da nacionalidade.

    3) pela declaração de vacância do cargo: pelo não comparecimento

    para tomar posse no prazo de 10 dias, salvo motivo de força maior

    (art. 78, parágrafo único).

    4) pela ausência não autorizada do País: permanência no estrangeiro,

    sem licença do Congresso Nacional, por mais de 15 dias (art. 83).


    FONTE: sinopse da juspodvm. 

  • a) O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

    CORRETA. Art. 86, § 4º O Presidente da Republica, na vigência de seu mandato, nao pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

     b) O mandato presidencial é cassado pela condenação por crime comum, suspensão ou perda dos direitos políticos e não comparecimento para a investidura no cargo eletivo.

    ERRADA. Art. 86, § 1º O Presidete ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a deúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal.

    Além disso, o Art. 52, parágrafo único, estabelece que no caso de processamento do Presidente da República por crimes de responsabilidade, a sua condenação estará limitada à perda do cargo, com inabilitação por oito anos do exercício de função pública.

     c) Admitida a acusação contra o Presidente da República, por maioria simples da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

    ERRADA. Art. 51, I - são necessários 2/3 dos Deputados.

     d) O mandato presidencial é cassado pela condenação por crime comum, por decisão irrecorrível do Superior Tribunal de Justiça.

    ERRADA. Vide Art. 86.

     e) O Presidente da República, nas infrações comuns, estará sujeito à prisão preventiva ou temporária, enquanto não sobrevier sentença condenatória.

    ERRADA. Art. 86, § 3º - Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações penais couns, o Presidente da República não estará sujeito à prisao.

  • Essa banca deixa as questões tudo quadradas. Dá pra responder, só não dá muito pra entender o que eles querem de fato.

     

    #vamuquevamu

  • A respeito da cassação do mandato presidencial:

    a) CORRETA. Art. 86, §4º - "O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções".

    b) INCORRETA. O mandato presidencial é cassado quando há condenação por crime de responsabilidade ou por crime comum, caso em que o Presidente da República ficará inabilitado por oito anos para o exercício de função pública. Art. 52, parágrafo único.

    c) INCORRETA. A acusação contra o Presidente da República deve ser admitida por dois terços dos membros da Câmara dos Deputados. Art. 51, I.

    d) INCORRETA. O Supremo Tribunal Federal é o responsável pela condenação do Presidente da República por crime comum.

    e) INCORRETA. Art. 86, §3º - Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

    Gabarito do professor: letra A.
  •  IRRESPONSABILIDADE PENAL RELATIVA

    Crime comum (relacionado ao mandato): STF

    Crime de responsabilidade: Senado Federal

    Ambos dependem da autorização de 2/3 da Câmara para serem instaurados. Crime comum (não relacionado ao mandato): Independentemente de praticado antes ou durante o mandato presidencial ficará suspenso, cessado o mandato, será o ex-presidente processado normalmente (irresponsabilidade penal relativa)

  • GABARITO = A

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ


ID
1837786
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

André, filho de pais brasileiros, nasceu no estrangeiro, porque um de seus ascendentes estava a serviço da República Federativa do Brasil. A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    De acordo com o art. 12, I, “b”, da Constituição, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. Essa regra vale tanto para ascendentes brasileiros natos quanto para naturalizados.

    Por isso, André é, sim, brasileiro nato, independentemente de a nacionalidade de seu pai ou de sua mãe ter sido adquirida por naturalização.

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-prova-de-direito-constitucional-do-concurso-ans-cabe-recurso/

    bons estudos

  • Letra D


    CRFB/88


    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;


  • função pra RFB + sangue BR na gringa = brasileiro nato

  • Art. 12. São brasileiros:

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;


  • 1. Nacionalidade Primária:

     

                     a) Jus soli

                                         * Nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros,

                                            desde que estes não estejam a serviço de seu país.

                                                                     * Não será nato aquele nascido no pais, desde que seus pais (ao menos um deles)

                                                                        estejam a serviço de seu país.

     

                     b) Jus sanguinis

                                            * Nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira,

                                              desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa

                                                                      *ou seja, está a serviço de qualquer ente da Administração Direta ou Indireta.

                                             *Nascido no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira,

                                              desde ques seja registrados em repartição brasileira competente

                                               ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem pela nacionalidade brasileira

                                               em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade

     

    2. Nacionalidade Secundária: depende do requerimento do interessado.

     

                   c) Brasileiros naturalizados:

                                            *Naturalização ordinária:

                                              os originários de países de lingua portuguesa: residência por 1 ano ininterrupto + idoneidade moral.

                                            *Naturalização extraordinária:

                                               aos demais estrangeiros: residência por mais de quinze anos ininterruptos + sem condenação penal

  • Letra D

    Art 12 ca Const. de 88

    São Natos:

    1 - Os nascidos no Brasil, mesmo com pai estrangeiros que não estejam a serviço de seu país

    2 - Os nascidos no estrangeiros, de pais ou mãe brasoleiros desde que qualquer deles esteja a seriço do Brasil

    2 - Os nascidos no exterior, desde que registrados no Brasil ou meorem no Brasil e optem depois da mioridade no Brasil

  • CF.

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

  • art. 12. São brasileiros:

    I - Natos

    b) Nascido no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, que esteja a serviço do Brasil (“jus sanguins” + Critério funcional – administração direta ou indireta).

  • GABARITO: D.

     

    Questões parecidas:

     

    (CESPE/16/TCE-PA) No que concerne aos direitos e deveres individuais e coletivos, à nacionalidade e aos direitos políticos, julgue o item que se segue, tendo como referência as disposições da CF. Para que o filho de casal brasileiro nascido em país estrangeiro seja considerado brasileiro nato, ambos os pais devem estar, nesse país, a serviço da República Federativa do Brasil. ERRADO!

     

    (FCC/10/TCE-RO) João reside em Portugal e é filho de um casal formado por pai estrangeiro e mãe nascida no estrangeiro de pais que estavam a serviço da República Federativa do Brasil. Para o ordenamento jurídico brasileiro, em relação à nacionalidade, João é consideradobrasileiro nato, desde que seja registrado em repartição brasileira competente ou venha a residir na República Federativa do Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. CERTO! 

  • Mas quem garante que esse ascendente é pai ou mae de André? A questão deu a entender, mas podia ser uma avó. É só uma observação de um chato perfeccionista aqui... haha

    Bons estudos!

  • Acerca da nacionalidade disposta na Constituição Federal de 1988:

    a) INCORRETA. André será brasileiro nato, pois a exigência é que pelo menos um dos pais seja brasileiro, tanto nato quanto naturalizado. O art. 12, I, "b" determina que são brasileiros natos "os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil".

    b) INCORRETA. O pai ou a mãe de André deve ser brasileiro, seja nato ou naturalizado. Art. 12, I, "b".

    c) INCORRETA. André pode nascer em qualquer país que será considerado brasileiro nato.

    d) CORRETA. Art. 12, I, "b".

    e) INCORRETA. Embora tenha nascido em outro território que não o brasileiro, por ser filho de brasileiros e um deles estava a serviço do País, André é considerado nato. Art. 12, I, "b".

    Gabarito do professor: letra D.
  • Gabarito D.
    Pensei na mesma hipótese que o Rafael Ribeiro. rsrsrs

  • Questão interessante!

     

  • D) Do pai ou da mãe, mas não de ambos. [GABARITO]

  • Heheheheh gostei desta questão
  • Letra : D

    "Descanse na fidelidade de DEUS, ele nunca falha."

  • D) André será brasileiro nato, mesmo que a nacionalidade de seu pai ou de sua mãe tenha sido adquirida por naturalização.

  • Nota da doutrina do Pedro Lenza: 

    "Interessante observar que o art. 12, I, 'b', estabelece como premissa o pai ou a mãe ser brasileiro e NÃO EXIGE QUE SEJA BRASILEIRO NATO. Assim, entendemos que, como a regra geral estabelece a impossibilidade de se estabelecer distinções entre brasileiros natos e naturalizados (art. 12, § 2º), o filho, brasileiro nato, poderá ser tanto de pai brasileiro, SEJA NATO OU NATURALIZADO, como de mãe brasileira NATA OU MESMO NATURALIZADA". 

  • Será que esportista representando a seleção brasileira em algum esporte, é considerado "brasileiro a serviço do país" ?

  • GABARITO: LETRA D

    DA NACIONALIDADE

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    FONTE: CF 1988


ID
1837789
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Integram o Poder Judiciário, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

    I - o Supremo Tribunal Federal;

    I-A o Conselho Nacional de Justiça;

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.


    O Ministro da Justiça, Chefe do Ministério da Justiça, integra o Poder Executivo, não o Poder Judiciário.

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-prova-de-direito-constitucional-do-concurso-ans-cabe-recurso/

    bons estudos
  • MINISTRO DA JUSTIÇA CHEFE DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA ,ELE PORÉM INTEGRA  O "PODER EXECUTIVO" E NÃO O PODER JUDICIÁRIO.BONS ESTUDOS GALERA,VAMOS FIRME NA CAMINHADA.A BATALHA É MOMENTÂNEA,MÁS A VITÓRIA É PARA SEMPRE.

  • Ministro da Justiça - Ministério da Justiça vinculado a UNIÃO (Poder executivo federal).

  • Ministro da Justiça(espécie) = Ministro de Estado(gênero)


    Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.



  • Acresce-se: “[...] Os arts. 76 e 84, I, II e VI, a, todos da CF, atribuem ao presidente da República a posição de chefe supremo da administração pública federal, ao qual estão subordinados os ministros de Estado. Ausência de ofensa ao princípio da reserva legal, diante da nova redação atribuída ao inciso VI do art. 84 pela EC 32/2001, que permite expressamente ao presidente da República dispor, por decreto, sobre a organização e o funcionamento da administração federal, quando isso não implicar aumento de despesa ou criação de órgãos públicos, exceções que não se aplicam ao decreto atacado. […].” ADI 2.564, 6-2-2004.

  • Letra C, porque Ministro da Justiça integra o poder executivo.

  • Lembrando, que esse Ministro da Justiça que ele cita, é o Ministro de Estado do Poder Executivo

  • Foi promulgada a Emenda Constitucional nº 92/2016, que trouxe as seguintes mudanças:

    1) O TST (Tribunal Superior do Trabalho) foi inserido no rol de órgãos do Poder Judiciário. Antes da EC nº 92/2016, o TST não aparecia no rol de órgãos do Poder Judiciário, constante do art. 92, CF/88. Mencionava-se apenas os “Tribunais e Juízes do Trabalho”.

    2) Passou-se a exigir que os Ministros do TST tenham notável saber jurídico e reputação ilibada”. Antes da EC nº 92/2016, a CF/88 não previa esses requisitos para a nomeação de Ministros do TST.

    3) Foi inserida uma competência originária para o TST: processar e julgar a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões.

  • De acordo com o disposto no art. 92 da Constituição Federal:

    a) CORRETO. Inciso II-A. Atenção! O Tribunal Superior do Trabalho foi incluído como órgão do Poder Judiciário pela emenda constitucional nº 92 de 2016.

    b) CORRETO. Inciso VIII.

    c) INCORRETO. Não há previsão no art. 92.

    d) CORRETO. Inciso I.

    e) CORRETO. Inciso VI.

    Gabarito do professor: letra C.
  • Que caia uma questão dessa pra mim.

  • Contextualizando para fixar: Moro fez "copia e cola em projeto e é funcionário de Bolsonaro", dispara Maia

    Fonte: iG

  • GABARITO: C

    Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

    I - o Supremo Tribunal Federal;

    I-A o Conselho Nacional de Justiça;

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

    II-A - o Tribunal Superior do Trabalho;        

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

  • ATENÇÃO!!!

    TODOS SÃO MEMBROS DO PODER JUDICIÁRIO.

    EXCETO O MINISTRO DA JUSTIÇÃO QUE FAZ PARTE DO PODER EXECUTIVO...


ID
1837792
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação às funções essenciais da justiça e correlates princípios, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) incorreta. As Polícias Civil e Militar não fazem parte das funções essenciais à justiça.

    B) incorreta. São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional (art. 127, § 1o, CF).


    C) incorreta. O Ministério Público faz parte das funções essenciais à justiça, não do Poder Judiciário. Além disso, a orientação jurídica e promoção dos direitos humanos dos necessitados são funções da Defensoria Pública.


    D) CERTO: É o que prevê o art. 131, § 1o, da Constituição.

    Art. 131 § 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    E) incorreta. Os membros do Ministério Público gozam, sim, dessa garantia (art. 128, § 5o, I, “c”, CF).


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-prova-de-direito-constitucional-do-concurso-ans-cabe-recurso/

    bons estudos
  • Acresce-se: “[...] Ação direta de inconstitucionalidade contra a MP 207, de 13.8.2004 (convertida na Lei 11.036/2004), que alterou disposições das Leis 10.683/2003 e 9.650/1998, para equiparar o cargo de natureza especial de Presidente do Banco Central ao cargo de ministro de Estado. Prerrogativa de foro para o Presidente do Banco Central. Ofensa aos arts. 2º; 52, III, d; 62, § 1º, I, b, § 9º; 69 e 192; todos da CF. Natureza política da função de presidente do Banco Central que autoriza a transferência de competência. (...) Não caracterização de modelo linear ou simétrico de competências por prerrogativa de foro e ausência de proibição de sua extensão a presidente e ex-presidentes de BC. Sistemas singulares criados com o objetivo de garantir independência para cargos importantes da República: advogado-geral da União, comandantes das forças armadas, chefes de missões diplomáticas. Não violação do princípio da separação de poderes, inclusive por causa da participação do Senado Federal na aprovação dos indicados ao cargo de presidente e diretores do Banco Central (art. 52, III, d, da CF/1988). Prerrogativa de foro como reforço à independência das funções de poder na República adotada por razões de política constitucional. Situação em que se justifica a diferenciação de tratamento entre agentes políticos em virtude do interesse público evidente. Garantia da prerrogativa de foro que se coaduna com a sociedade hipercomplexa e pluralista, a qual não admite um código unitarizante dos vários sistemas sociais. Ação direta de inconstitucionalidade julgada improcedente. […].” ADI 3.289 e ADI 3.290, 24-2-2006.

  • D. Acresce-se: “[...] A função processual do advogado-geral da União, nos processos de controle de constitucionalidade por via de ação, é eminentemente defensiva. Ocupa, dentro da estrutura formal desse processo objetivo, a posição de órgão agente, posto que lhe não compete opinar e nem exercer a função fiscalizadora já atribuída ao PGR. Atuando como verdadeiro curador (defensor legis) das normas infraconstitucionais, inclusive daquelas de origem estadual, e velando pela preservação de sua presunção de constitucionalidade e de sua integridade e validez jurídicas no âmbito do sistema de direito, positivo,não cabe ao advogado-geral da União, em sede de controle normativo abstrato, ostentar posição processual contrária ao ato estatal impugnado, sob pena de frontal descumprimento do munus indisponível que lhe foi imposto pela própria CR. […].” ADI 1.254-AgR, 19-9-1997.

  • Sayra, com todo o respeito, aqui não é lugar de pregação religiosa. Notei que todos os seus comentários são sobre isso, não tem nada relacionado a concursos. Acredito que existam lugares mais apropriados para isso.

  • Concordo com o Rodrigo. Cada um tem sua forma de acreditar nos seus objetivos. Respeitar a individualidade de cada um e guardar para si as suas crenças é fundamental.
  • Acredito que comentar, contrapondo, as erradas seria mais interessante. O sistema nos aponta a correta. A o esclarecimento quanto a incorreta, nos levaria a fixação do "por que não".

  • sayra , rala peito! sai rá 

  • CF/88

    (...)

    Art.131.(...)

    § 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    (...).

  • MP :

    -NÃO INTEGRA PODER JUDICIÁRIO

    -ORGÃO INDEPENDENTE E AUTÔNOMO

    Segundo a doutrina dominante, o Ministério Público não integra a estrutura
    de nenhum dos três Poderes.2 Trata-se de instituição autônoma e
    independente, que não está subordinada a nenhum dos poderes estatais. A
    própria Constituição Federal de 1998, ao tratar do Ministério Público, o faz em
    capítulo separado do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário. (FONTE:ESTRATÉGIACONCURSOS)

  •                                                             DA ADVOCACIA PÚBLICA
                                     (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

    § 1º - A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    § 2º - O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituição de que trata este artigo far-se-á mediante concurso público de provas e títulos.

    § 3º - Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.

    GABA D

  • LETRA D!

     

    A Advocacia-Geral da União (AGU) integra o Poder Executivo e o ingresso em sua carreira se dá por meio de concurso público de provas e títulos. A organização e funcionamento da AGU é regulada por meio de lei complementar (art. 131, caput). A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada (art. 131, § 1º, CF).

     

    Prof. Ricardo Vale

     

     

     

     

                                             "Continue no seu objetivo, continue direcionado, continue com fome!" 

  • Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

     

     

    § 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

     

     

     

    § 2º O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituição de que trata este artigo far-se-á mediante concurso público de provas e títulos.

  • LETRA D CORRETA 

    CF/88

    Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

    § 1º - A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

  • Com relação às disposições constitucionais acerca das funções essenciais da justiça:


    a) INCORRETA. Englobam o Ministério Público (arts. 127 a 130); a Advocacia Pública (arts. 131 e 132); a Advocacia (art. 133) e a Defensoria Pública (arts. 134 e 135).

    b) INCORRETA. O correto é independência funcional. Art. 127, §1º.

    c) INCORRETA. O Ministério Público não integra o Poder Judiciário e não tem função de orientação jurídica, a qual é prevista para a Defensoria Pública. Art. 127 - O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    d) CORRETA. Art. 131, §1º - A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    e) INCORRETA - É prevista a irredutibilidade de subsídios, nos termos do art. 128, §5º, I, "c".

    Gabarito do professor: letra D.
  • Autor: Patrícia Riani , Advogada, Especialista em Direito Público e Direito Constitucional Aplicado.

    Com relação às disposições constitucionais acerca das funções essenciais da justiça:


    a) INCORRETA. Englobam o Ministério Público (arts. 127 a 130); a Advocacia Pública (arts. 131 e 132); a Advocacia (art. 133) e a Defensoria Pública (arts. 134 e 135).

    b) INCORRETA. O correto é independência funcional. Art. 127, §1º.

    c) INCORRETA. O Ministério Público não integra o Poder Judiciário e não tem função de orientação jurídica, a qual é prevista para a Defensoria Pública. Art. 127 - O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    d) CORRETA. Art. 131, §1º - A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    e) INCORRETA - É prevista a irredutibilidade de subsídios, nos termos do art. 128, §5º, I, "c".

    Gabarito do professor: letra D.

  • O MP (parquet) não integra o poder judiciário, apenas é uma função essencial a justiça para "movimentar" o poder judiciário (se mantém inerte) de acordo com suas competências e finalidades.

  • Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

    § 1º - A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

  • Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

    § 1º - A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    PM/SC

    DEUS

    GAB= D


ID
1837795
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

No que concerne às atribuições da ANS, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 9.961 - Sobre a Criação da ANS

    A)  As características gerais e específicas dos instrumentos contratuais usados na atividade das operadoras de planos privados de assistência à saúde serão estabelecidas pela ANS.  (Errada segundo o gabarito)

    Art. 4oCompete à ANS:

    II - estabelecer as características gerais dos instrumentos contratuais utilizados na atividade das operadoras;

    (Na alternativa diz características gerais e específicas, talvez isso a torne incorreta)


    B) Compete à ANS implementar as políticas e diretrizes gerais sugeridas pelo Conselho Nacional de Saúde Suplementar, para regulação do setor de saúde suplementar.  (Errada)
    Art. 4oCompete à ANS:

    I - propor políticas e diretrizes gerais ao Conselho Nacional de Saúde Suplementar - Consu para a regulação do setor de saúde suplementar;

    (A ANS é quem sugere para o conselho)


    C)  Compete à ANS estabelecer critérios gerais para o exercício de cargos diretivos das operadoras de planos privados de assistência à saúde. (Correta)

    Art. 4oCompete à ANS:

    XIV - estabelecer critérios gerais para o exercício de cargos diretivos das operadoras de planos privados de assistência à saúde;


    d) Incumbe à ANS autorizar reajustes e revisões das contraprestações pecuniárias dos planos privados de assistência à saúde, dispensando-se manifestação do Ministério da Fazenda. (Errada)

    Art. 4oCompete à ANS:

    XVII - autorizar reajustes e revisões das contraprestações pecuniárias dos planos privados de assistência à saúde, ouvido o Ministério da Fazenda; 


    e) Acerca do ressarcimento ao Sistema Único de Saúde, a ANS não pode normatizar o tema, mas pode instar o Congresso Nacional para que este o faça.  (Errada)

    Art. 4oCompete à ANS:

    VI - estabelecer normas para ressarcimento ao Sistema Único de Saúde - SUS;


  • Acresce-se. Vale Conhecer estas súmulas do STJ: “469. Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde.” e “302. É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado.”


ID
1837798
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Sobre a perda de mandato dos dirigentes da ANS, após os primeiros quatro meses de exercício, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Acresce-se: “[...] Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (AGERGS). (...) Demissão por atuação exclusiva do Poder Legislativo. Ofensa à separação dos poderes. (...) São inconstitucionais as disposições que amarram a destituição dos dirigentes da agência reguladora estadual somente à decisão da Assembleia Legislativa. O voluntarismo do legislador infraconstitucional não está apto a criar ou ampliar os campos de intersecção entre os poderes estatais constituídos sem autorização constitucional, como no caso em que se extirpa a possibilidade de qualquer participação do governador do estado na destituição do dirigente da agência reguladora, transferindo-se, de maneira ilegítima, a totalidade da atribuição ao Poder Legislativo local. Violação do princípio da separação dos poderes. [...]” ADI 1.949, 14-11-2014

  • E. Correta: “[...] A natureza da investidura a termo no cargo de dirigente de agência reguladora, bem como a incompatibilidade da demissão ad nutum com esse regime, haja vista que o art. 7º da legislação gaúcha prevê o mandato de quatro anos para o conselheiro da agência, exigem a fixação de balizas precisas quanto às hipóteses de demissibilidade dos dirigentes dessas entidades. Em razão do vácuo normativo resultante da inconstitucionalidade do art. 8º da Lei estadual 10.931/97 e tendo em vista que o diploma legal não prevê qualquer outro procedimento ou garantia contra a exoneração imotivada dos conselheiros da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (AGERGS), deve a Corte estabelecer, enquanto perdurar a omissão normativa, as hipóteses específicas de demissibilidade dos dirigentes dessa entidade. A teor da norma geral, aplicável às agências federais, prevista no art. 9º da Lei Federal 9.986/2000, uma vez que os dirigentes das agências reguladoras exercem mandatofixo, podem-se destacar como hipóteses gerais de perda do mandato: a renúncia; a condenação judicial transitada em julgadoe o procedimento administrativo disciplinar, sem prejuízo de outras hipóteses legais, as quais devem sempre observar a necessidade de motivação e de processo formal, não havendo espaço para discricionariedade pelo chefe do Executivo.ADI 1.949, 14.11.2014.

  • Art. 8o Após os primeiros quatro meses de exercício, os dirigentes da ANS somente perderão o mandato em virtude de:

    I - condenação penal transitada em julgado;

    II - condenação em processo administrativo, a ser instaurado pelo Ministro de Estado da Saúde, assegurados o contraditório e a ampla defesa;

    III - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas; e

    IV - descumprimento injustificado de objetivos e metas acordados no contrato de gestão de que trata o Capítulo III desta Lei.

    § 1o Instaurado processo administrativo para apuração de irregularidades, poderá o Presidente da República, por solicitação do Ministro de Estado da Saúde, no interesse da Administração, determinar o afastamento provisório do dirigente, até a conclusão.

    § 2o O afastamento de que trata o § 1o não implica prorrogação ou permanência no cargo além da data inicialmente prevista para o término do mandato.


ID
1837801
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Consoante o art. 2o da Lei n° 10.871/2014, são atribuições específicas dos cargos de nível superior, referidos nos incisos I a IX e XIX do art. 1o da mesma lei, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    L10871 -> Dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das autarquias especiais denominadas Agências Reguladoras


    Art. 2o São atribuições específicas dos cargos de nível superior referidos nos incisos I a IX e XIX do art. 1o desta Lei:


    I - formulação e avaliação de planos, programas e projetos relativos às atividades de regulação;

    II - elaboração de normas para regulação do mercado;

    III - planejamento e coordenação de ações de fiscalização de alta complexidade;

    IV - gerenciamento, coordenação e orientação de equipes de pesquisa e de planejamento de cenários estratégicos;

    V - gestão de informações de mercado de caráter sigiloso; e

    VI - execução de outras atividades finalísticas inerentes ao exercício da competência das autarquias especiais denominadas Agências Reguladoras de que trata esta


  • Para complementar, quanto aos cargos

    I - Especialista em Regulação de Serviços Públicos de Telecomunicações

    IX -  Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária

    XIX - Especialista em Regulação de Aviação Civil


ID
1837804
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), autarquia especial, possui autonomia:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Lei 9961 que cria a ANS

    Art 1 Parágrafo único. A natureza de autarquia especial conferida à ANS é caracterizada por autonomia administrativa, financeira, patrimonial e de gestão de recursos humanos, autonomia nas suas decisões técnicas e mandato fixo de seus dirigentes

    bons estudos


ID
1837807
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Sobre o desenvolvimento do servidor nos cargos de que trata o art. 10 da Lei n° 10.871 /2014, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    L10871


    Art. 9o O desenvolvimento do servidor nos cargos de que trata o art. 1o desta Lei ocorrerá mediante progressão funcional e promoção.


    Parágrafo único. Para fins desta Lei, progressão é a passagem do servidor para o padrão de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe, e promoção, a passagem do servidor do último padrão de uma classe para o primeiro padrão da classe imediatamente superior.


  • Letra a) correta. OK

    Mas qual o problema da d)? É permitida a progressão antes de um ano sim. É um caso de exceção, mas não deixa de ser PERMITIDO.

    Art. 10. O desenvolvimento do servidor nos cargos das Carreiras referidas no art. 1o desta Lei obedecerá aos princípios:

    § 2o Ressalvado o disposto no § 3o deste artigo, é vedada a progressão do ocupante de cargo efetivo das Carreiras referidas no art. 1o desta Lei antes de completado o interstício de 1 (um) ano de efetivo exercício em cada padrão.


    § 3o Mediante resultado de avaliação de desempenho ou da participação em programas de capacitação, o princípio da anualidade aplicável à progressão poderá sofrer redução de até 50% (cinqüenta por cento), conforme disciplinado em regulamento específico de cada entidade referida no Anexo I desta Lei.

  • A) [CORRETA] Art. 9o O desenvolvimento do servidor nos cargos de que trata o art. 1o desta Lei ocorrerá mediante progressão funcional e promoção.             Parágrafo único. Para fins desta Lei, progressão é a passagem do servidor para o padrão de vencimento imediatamente superior dentro de uma mesma classe, e promoção, a passagem do servidor do último padrão de uma classe para o primeiro padrão da classe imediatamente superior.

     

     

    B) [ERRADA] Art. 10 - § 3o Mediante resultado de avaliação de desempenho ou da participação em programas de capacitação, o princípio da anualidade aplicável à progressão poderá sofrer redução de até 50% (cinqüenta por cento), conforme disciplinado em regulamento específico de cada entidade referida no Anexo I desta Lei.

     

     

    C)[ERRADA] Art. 10. O desenvolvimento do servidor nos cargos das Carreiras referidas no art. 1o desta Lei obedecerá aos princípios:

    I - da anualidade; II - da competência e qualificação profissional; e III - da existência de vaga.

     

     

    D) [GAB. ERRADA] Concordo com o MDC-Runner, estaria correta pelo art. 10, §§ 2º e 3º. Inclusive, essa questão do Cespe corrobora esse entendimento:

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: ANTT

    A depender do resultado da avaliação de desempenho ou da participação em programas de capacitação, o analista administrativo pode progredir funcionalmente em menos de um ano, conforme regulamentação específica da respectiva entidade. CERTO

     

     

    E) [ERRADA] Art. 10 - § 1o A promoção e a progressão funcional obedecerão à sistemática da avaliação de desempenho, capacitação e qualificação funcionais, conforme disposto em regulamento específico de cada autarquia especial denominada Agência Reguladora.


ID
1837810
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Consoante o art. 21 da Lei n° 9.656/1998, quanto às operações financeiras realizadas pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde:

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.656/98 
    Art. 21. É vedado às operadoras de planos privados de assistência à saúde realizar quaisquer operações financeiras:

    I - com seus diretores e membros dos conselhos administrativos, consultivos, fiscais ou assemelhados, bem como com os respectivos cônjuges e parentes até o segundo grau, inclusive;

    II - com empresa de que participem as pessoas a que se refere o inciso I, desde que estas sejam, em conjunto ou isoladamente, consideradas como controladoras da empresa.

    ------------------

    GAB:B

  • Excelente comentário. Abriu minha mente para o conceito de parte dinâmica do PDF!

  • Excelente comentário. Abriu minha mente para o conceito de parte dinâmica do PDF!


ID
1837813
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Em relação ao Conselho de Saúde Suplementar, assinale a alternativa que contempla um Ministro de Estado que deve integrá-lo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito preliminar: A

    Porém....

    Possibilidade de anulação:  

    A questão considerou a composição do Conselho de Saúde Suplementar prevista no art. 35-B da Lei 9.656/1998. De acordo com esse artigo, o CONSU é composto pelos seguintes Ministros de Estado: 

    I - Chefe da Casa Civil da Presidência da República, na qualidade de Presidente;          

    II - da Saúde;        

     III - da Fazenda;        

     IV - da Justiça; 

     V - do Planejamento, Orçamento e Gestão. 

    Ocorre que o Decreto nº 4.044/2001 alterou a composição desse órgão, apresentando a seguinte redação: 

          Art. 1º  O Conselho de Saúde Suplementar - CONSU, criado pela Medida Provisória no 2.177-44, de 24 de agosto de 2001, será composto pelos seguintes Ministros de Estado: 

            I - da Justiça, que o presidirá; 

            II - da Saúde; 

            III - da Fazenda; e 

            IV - do Planejamento, Orçamento e Gestão. 

    Conclui-se, portanto, que o Ministro Chefe da Casa Civil não é, desde o ano de 2001, membro do Conselho de Saúde Suplementar. 

    Fonte:Prof. Aristócrates Carvalho - Estratégia Concursos
  • Resposta da FUNCAB ao recurso:

    Assiste razão aos recorrentes. A questão deveria versar justamente sobre a modificação legislativa, promovida pelo Decreto 4.044. Todavia, por equívoco no momento da elaboração das assertivas, este acabou esquecido. Ou seja, procede a irresignação. Sendo assim, a banca entende que o pedido de recurso é procedente e decide pelo deferimento e consequente anulação

    QUESTÃO ANULADA.


ID
1837816
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Levando em consideração a legislação aplicada à licitação, julgue os itens a seguir, marcando a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Art. 24. É dispensável a licitação
    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem

    B) Errado, dispensa e inexigibilidade de licitação não são expressões sinônimas
    Licitação dispensável: Nessas situações, a competição é possível, mas a lei autoriza a administração, segundo critérios próprios de oportunidade e conveniência - ou seja, mediante ato administrativo discricionário -, a dispensar a reallzação da licitação.
    Licitação inexigível: inviabilidade de competição

    C) Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição

    D) a dispensa ocorre quando a lei determina que a contratação possa ser feita de maneira direta, sem procedimento prévio. A lei prevê de maneira TAXATIVA as hipóteses de dispensa de licitação

    E) CERTO: Art. 24. É dispensável a licitação
    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento

    bons estudos

  • Letra E


    Lei 8.666/93

    Art. 24. É dispensável a licitação
    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.
  • Amigos, um biquíni sobre dispensa e inexigibilidade licitatoria:

     

    Dispensa -  a competição é viável,  mas ocorre um dos casos do rol taxativo do art. 24 (são muitos)

    Inexigibilidade - a competição é inviável e ocorrer somente nos 3 casos do art. 25 (decorrem que matam tudo)

     

    A luz quando menos se espera, APARECE! 

  • GABARITO LETRA E.

    Art. 24. É dispensável a licitação
    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

     

    #JESUS NOME SOBRE TODO NOME

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 24.  É dispensável a licitação:

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.  


ID
1837819
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acercada responsabilidade civil do Estado, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Informativo 556 do STJ


    O termo inicial da prescrição de pretensão indenizatória decorrente de suposta tortura e morte de preso custodiado pelo Estado, nos casos em que não chegou a ser ajuizada ação penal para apurar os fatos, é a data do arquivamento do inquérito policial. Precedentes citados: REsp 618.934-SC, Primeira Turma, DJ 13/12/2004; REsp 591.419-RS, Primeira Turma, DJ 25/10/2004; e AgRg no Ag 972.675-BA, Segunda Turma, DJe 13/3/2009. STJ, 2ªT., REsp 1.443.038-MS, Rel. Ministro Humberto Martins, julgado em 12/2/2015, DJe 19/2/2015.  Inf. 556.

  • Gabarito Letra D

    A) Nas demandas ajuizadas pelo INSS contra o empregador do segurado falecido em acidente laboral, visando ao ressarcimento dos danos decorrentes do pagamento da pensão por morte, o termo a quo da prescrição da pretensão é a data da concessão do referido benefício previdenciário (STJ REsp 1474745 SC )

    B) Decreto 20910 Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem

    C) Errado, A responsabilidade objetiva do Estado não se aplica aos atos dos juízes, a não ser nos casos expressamente declarados em lei (STF RE 429.5 1 8/SC, rei. Min. Carlos Velloso, 1 7 .08.2004)

    D) CERTO: O termo inicial da prescrição de pretensão indenizatória decorrente de suposta tortura e morte de preso custodiado pelo Estado, nos casos em que não chegou a ser ajuizada ação penal para apurar os fatos, é a data do arquivamento do inquérito policial (STJ REsp 618.934-SC)

    E) No caso de um detento que comete suicídio em um estabelecimento prisional o Superior Tribunal de Justiça, no AgRg no REsp 1.305.259-SC, manifestou entendimento de que a Administração Pública está obrigada ao pagamento de pensão e indenização por danos morais no caso de morte por suicídio de detento ocorrido dentro de estabelecimento prisional mantido pelo Estado

    bons estudos

  • Não é errado cobrar jurisprudência pra técnico administrativo?

  • Questão anulável: há entendimento do STJ quanto à imprescritibilidade da pretensão de responsabilidade civil na tortura

    ADMINISTRATIVO E CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. DANOS MORAIS.

    PERSEGUIÇÃO POLÍTICA, PRISÃO E TORTURA, DURANTE A DITADURA MILITAR.

    IMPRESCRITIBILIDADE DO DIREITO DE AÇÃO. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 83 DO STJ. ACÓRDÃO DO TRIBUNAL DE ORIGEM EM CONSONÂNCIA COM A ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL PREDOMINANTE NESTA CORTE. PRETENSÃO DE APRECIAÇÃO DE DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS. INVIABILIDADE, NA VIA DE RECURSO ESPECIAL. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO.

    I. De acordo com a orientação jurisprudencial predominante no STJ, a prescrição quinquenal, prevista no art. 1º do Decreto 20.910/32, não se aplica aos danos morais sofridos durante o regime militar, decorrentes de violação de direitos fundamentais, os quais são imprescritíveis, por se tratar de época em que os jurisdicionados não podiam deduzir, a contento, sua pretensão. Precedentes (STJ, AgRg no AREsp 611.952/SC, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, DJe de 10/12/2014; STJ, AgRg no REsp 1.128.042/PR, Rel.

    Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, DJe de 23/08/2013; STJ, AgRg no AREsp 302.979/PR, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, DJe de 05/06/2013; STJ, AgRg no Ag 1.428.635/BA, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, DJe de 09/08/2012 ).

    II. O Tribunal de origem decidiu a causa em consonância com a orientação jurisprudencial predominante neste Tribunal, pelo que incide, na espécie, a Súmula 83/STJ, enunciado sumular aplicável, inclusive, quando fundado o Recurso Especial na alínea a do inciso III do art. 105 da Constituição Federal.

    III. Não cabe ao STJ apreciar, na via especial, a alegada violação a dispositivos constitucionais, ainda que para fins de prequestionamento, sob pena de usurpação da competência do Supremo Tribunal Federal. Precedente (STJ, AgRg no AREsp 510.363/PE, Rel.

    Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, DJe de 15/08/2014).

    IV. Agravo Regimental improvido.

    (AgRg no AREsp 294.266/PR, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 03/03/2015, DJe 10/03/2015)


  • Questão equivocada, justamente pelo posicionamento mais recente sobe a imprescritibilidade de tais pretensões

  • Uma coisa é uma coisa, outra coisa, outra coisa. De fato, no que tange às reparações civis ensejadas contra o Estado em razão de torturas e mortes levadas a cabo durante o Regime Militar de outrora, prevalece a inteligência da imprescritibilidade. Inclusive o assunto foi pacificado no âmbito do STF. Veja-se, senão: “[...] STF - AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. RE 715268 RJ (STF). Data de publicação: 22/05/2014. Ementa: Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL. INDENIZAÇÃO CONTRA O ESTADO. DANO MORAL. REGIME MILITAR. TORTURA. DEBATE SOBRE A PRESCRIÇÃO. […] REGIME MILITAR. TORTURA. IMPRESCRITIBILIDADE. INAPLICABILIDADE DO ART. 1º DO DECRETO 20.910 /1932. 1. As ações indenizatórias por danos morais decorrentes de atos de tortura ocorridos durante o Regime Militar de exceção são imprescritíveis. Inaplicabilidade do prazo prescricional do art. 1º do Decreto 20.910 /1932. Precedentes do STJ. 2. O Brasil é signatário do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos das Nações Unidas ' incorporado ao ordenamento jurídico pelo Decreto-Legislativo 226 /1991, promulgado pelo Decreto 592 /1992', que traz a garantia de que ninguém será submetido a tortura, nem a pena ou a tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes, e prevê a proteção judicial para os casos de violação de direitos humanos. 3. A Constituição da República não estipulou lapso prescricional à faculdade de agir, correspondente ao direito inalienável à dignidade. 4. Agravo Regimental não provido. […].”

  • Veja-se a diferença, pois, haja vista que a temática trabalhada no julgado em que amparada a questão não faz alusão ao Regime de Exceção. Isso não implica aferir, claro, que este posicionamento não poderá sofrer alteração em datas vindouras, máxime porquanto lesado, nesses casos, um dos princípios mestres da República Federativa Brasileira, a dignidade da pessoa humana: “[...] DIREITO ADMINISTRATIVO. TERMO INICIAL DA PRESCRIÇÃO DE PRETENSÃO INDENIZATÓRIA DECORRENTE DE TORTURA E MORTE DE PRESO. O termo inicial da prescrição de pretensão indenizatória decorrente de suposta tortura e morte de preso custodiado pelo Estado, nos casos em que não chegou a ser ajuizada ação penal para apurar os fatos, é a data do arquivamento do inquérito policial. Precedentes citados: Resp 618.934-SC, Primeira Turma, DJ 13/12/2004; REsp 591.419-RS, Primeira Turma, DJ 25/10/2004; e AgRg no Ag 972.675-BA, Segunda Turma, DJe 13/3/2009. REsp 1.443.038-MS, Rel. Ministro Humberto Martins, julgado em 12/2/2015, DJe 19/2/2015

  • Alternativa correta - D:


    O termo inicial da prescrição de pretensão indenizatória decorrente de suposta tortura e morte de preso custodiado pelo Estado, nos casos em que não chegou a ser ajuizada ação penal para apurar os fatos, é a data do arquivamento do inquérito policial. Precedentes citados: REsp 618.934-SC, Primeira Turma, DJ 13/12/2004; REsp 591.419-RS, Primeira Turma, DJ 25/10/2004; e AgRg no Ag 972.675-BA, Segunda Turma, DJe 13/3/2009. STJ, REsp 1.443.038-MS, Rel. Ministro Humberto Martins, julgado em 12/2/2015, DJe 19/2/2015 (Informativo 556).


    Por fim, gostaria de esclarecer que, com a devida vênia, a questão não é passível de anulação.

    Com efeito, o STJ adotou a posição no sentido de que o direito à indenização por tortura não prescreve, se decorridos do REGIME MILITAR, tendo os próprios colegas anexado julgados nesse sentido. A contrario sensu, não sendo os atos de tortura praticados nesse período, não há que se falar em imprescritibilidade.


    Bons estudos!


  • Não é porque é imprescritível que não existirá termo inicial. A alternativa "D", considerada correta, questiona sobre o termo inicial da ação de reparação - pouco importando se é ou não imprescritível (até porque, isso não fará diferença alguma para a questão). 

  • NIVEL HARD PARA PROVA DE TECNICO ADMINISTRATIVO

  • Determinada pessoa foi presa e torturada por policiais. Foi instaurado inquérito policial para apurar o ocorrido. Qual será o termo de início da prescrição da ação de indenização por danos morais? • Se tiver sido ajuizada ação penal contra os autores do crime: o termo inicial da prescrição será o trânsito em julgado da sentença penal. • Se o inquérito policial tiver sido arquivado (não foi ajuizada ação penal): o termo inicial da prescrição da ação de indenização é a data do arquivamento do IP. STJ. 2ª Turma. REsp 1.443.038-MS, Rel. Ministro Humberto Martins, julgado em 12/2/2015 (Info 556).

  • Marcos Coutinho....pensei a mesma coisa....

  • Haaaa. Questao Nivel HardCore ++

  • Questão embassada, em !!

  • Questão excelente, parabéns para a banca!

    Nada mole.

  • Essa é uma questão para Tecnico ? Parabens banca

  • SOBRE A RESPONSABILIDADE DO JUIZ:

    Art. 143.  O juiz responderá, civil e regressivamente, por perdas e danos quando:

    I - no exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude;

    II - recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício ou a requerimento da parte.

    Parágrafo único.  As hipóteses previstas no inciso II somente serão verificadas depois que a parte requerer ao juiz que determine a providência e o requerimento não for apreciado no prazo de 10 (dez) dias.

  • Pensei que era imprescritível a pretensão de recebimento de indenização por dano moral decorrente de atos de tortura ocorridos durante o regime militar de exceção.

  • Revendo meus conceitos sobre a FUNCAB kkkkk

  • Para TUDO para a FUNCAB!!

  • º Em regra: o Estado é objetivamente responsável pela morte de detento. Isso porque houve inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88.

    º Exceção: o Estado poderá ser dispensado de indenizar se ele conseguir provar que a morte do detento não podia ser evitada. Neste caso, rompe-se o nexo de causalidade entre o resultado morte e a omissão estatal.

     

    _____________________________________________________________________________________

     

    O Estado pode ser responsabilizado pela morte do detento mesmo que ele se suicide?

    SIM. Existem precedentes do STF e do STJ nesse sentido: STF. 2ª Turma. ARE 700927 AgR, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 28/08/2012.

    No entanto, aqui também, como se adota a teoria do risco administrativo, o Estado poderá provar alguma causa excludente de responsabilidade. Assim, nem sempre que houver um suicídio, haverá responsabilidade civil do Poder Público.

    O Min. Luiz Fux exemplifica seu raciocínio com duas situações:

    • Se o detento que praticou o suicídio já vinha apresentando indícios de que poderia agir assim, então, neste caso, o Estado deverá ser condenado a indenizar seus familiares. Isso porque o evento era previsível e o Poder Público deveria ter adotado medidas para evitar que acontecesse.

    • Por outro lado, se o preso nunca havia demonstrado anteriormente que poderia praticar esta conduta, de forma que o suicídio foi um ato completamente repentino e imprevisível, neste caso o Estado não será responsabilizado porque não houve qualquer omissão atribuível ao Poder Público.

     

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    FONTE: DIZER O DIREITO

    _____________________________________________________________________________________

  • Fiz essa prova...essa questão era aquela pra ninguém gabaritar!

  • Marquei a (D) por causa desse entendimento: O STF decidiu que o suicídio de paciente internado em hospital público não gera a responsabilidade do Estado em indenizar, por culpa exclusiva da vítima (RE 318.725/RJ);

     

  • Letra B - há divergência no âmbito jurisprudencial. O STJ entende que a base é o Decreto 20910. O STF entende que a base é o Código Civil.

    Na doutrina quase sempre há divergência rsrs ;)

  • O decreto 20910/32 e a lei 9494/97, estabelecem que essa ação prescreve em cinco anos, a conhecida prescrição quinquenal. Na época, isso era um benefício para o Estado, visto que no código civil, então vigente, o prazo prescricional era de dez anos. A problemática surgiu com a elaboração do CC/02, que, no art. 206, estabelece que essas ações prescrevem em três anos, passando o benefício do Estado a se tornar em prejuízo. Nesse sentido, a idéia firmada pelo STJ é a de que o decreto e a lei são específicas, enquanto o CC é lei geral, e lei geral não revoga lei específica,por isso, hoje, o entendimento é de que as ações de reparação civil em face do Estado prescrevem em cinco anos.

     

    No que tange à responsabilização por atos jurisdicionais, há de se ter em evidência que o magistrado, antes de mais nada, é um agente público e, consequentemente, sua conduta será imputada ao ente de direito público que ele representa. Ocorre que, particularmente no caso de magistrados, em garantia ao princípio do livre convencimento motivado, bem como de sua garantia de independência ao proferir decisões no exercício de sua função típica, a propositura da ação de regresso fica dependente da demonstração de dolo ou erro grosseiro quando da prolatação da decisão que causou danos.

     

    Com relação ao suicídio, vale salientar que o suicídio do preso não exclui a responsabilidade civil do Estado, devendo este indenizar se ficar comprovado que houve omissão quanto ao dever de custódia. Na visão do ministro Luiz Fux, ''Se o Estado tem o dever de custódia, tem também o dever de zelar pela integridade física do preso. Tanto no homicídio quanto no suicídio há responsabilidade Civil do Estado''.

    _____________________________________________________________________________________________________________________

    Particularmente, achei a questão muito bem elaborada, mas não para o nível técnico, sobretudo por não se tratar de concurso para órgão vinculado ao judiciário.

     

     

  • O cargo em questão era para JUIZ ou algo do tipo?! "Em todos esses anos nessa industria vital essa é a primeira vez que isso me acontece". JÁ QUE MEU CONCURSO NÃO PEDE JURISPRUDÊNCIA, VOU DEIXA PASSAR...KKKKK

  • poxa que light cobrar só jurisprudência em 80% das alternativas

  • O cara quando elabora uma questão dessa para um concurso de nível médio é porque está há muito tempo sem fazer um sexo gostoso. pronto, falei! kkkkk

  • Comentários, alternativa C:

    Tanto na jurisprudência quanto no ordenamento jurídico brasileiro, a regra é a inexistência de responsabilidade civil do Estado por atos jurisdicionais, aqui entendido como aqueles praticados pelo magistrado em sua função típica. Já nos atos não jurisdicionais, que são aqueles meramente administrativos praticados pelo juiz e pelos auxiliares do Poder Judiciário, há incidência normal da responsabilidade extracontratual.

    Todavia, destacam-se algumas exceções a essa regra da inexistência de responsabilidade do Estado por atos jurisdicionais. São três as hipóteses de responsabilidade objetiva que podem ensejar na indenização do ofendido como consequência da prática de tais atos.

    1) condenação de um indivíduo que é proferida como consequência de erro judiciário, independente de dolo ou culpa-art. 5º, LXXV, CF.

    2) prisão além do tempo fixado na sentença.

    3) Art. 143, CPC. O juiz responderá, civil e regressivamente, por perdas e danos quando:

    I – no exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude;

    II – recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providência que deva ordenar de ofício ou a requerimento da parte.

    Alternativa E:

    Para o STF, tanto no homicídio quanto no suicídio há a responsabilidade civil do Estado decorrente da inobservância de seu dever de assegurar o respeito e vigilância à integridade física e moral do preso.

    O irrestrito respeito à integridade física e moral do preso é corolário direito do princípio geral da dignidade da pessoa humana (Art. 1º, III, da CF/88), fundamento da República Federativa do Brasil.

    Ao Poder Público, assim, cabe seu dever de zelar para que a execução da pena se dê de forma humanizada, garantindo-se os direitos fundamentais do detento, preservando sua incolumidade física e moral, sob pena de caracterização da responsabilidade civil estatal por ato comissivo e/ou por omissivo.


ID
1837822
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a situação em que a Administração Pública concede licença para funcionamento de hotel. Posteriormente, transformou-se em casa de prostituição. Como a doutrina chama tal forma de extinção do ato administrativo?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) A extinção natural desfaz um ato administrativo pelo mero cumprimento normal de seus efeitos. Por exemplo, uma permissão de uso concedida por dois meses será extinta, naturalmente, no termo final desse prazo

    B) CERTO: Cassação:  A cassação é a extinção do ato administrativo quando o seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria permanecer atendendo, como exigência para a manutenção do ato e de seus efeitos

    C) A caducidade ocorre quando uma nova legislação impede a permanência da situação anteriormente consentida pelo poder público.

    D) A extinção subjetiva ocorre quando há o desaparecimento do sujeito que se beneficiou do ato. Por exemplo, urna autorização para o porte de arma para o particular extingue-se com o seu falecimento

    E) Anulação: anulação deve ocorrer quando há vício no ato, relativo à legalidade ou legitimidade (ofensa à lei ou ao direito como um todo). É sempre um controle de legalidade, nunca um controle de mérito.

    bons estudos

  • Letra (b)


    a) A extinção natural se desfaz um ato administrativo pelo mero cumprimento de seus efeitos.


    b) Certo. A cassação é a extinção do ato administrativo quando seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria permanecer atendendo, como exigência para a manutenção do ato e de seus efeitos. No mais das vezes, a cassação funciona como uma sanção para aquele particular que deixou de cumprir as condições exigidas para a manutenção de um ato. (FAGUNDES,2005)


    c) Caducidade: ocorre quando uma nova legislação impede a permanência da situação anteriormente consentida pelo poder público.


    Sempre é bom dar os créditos ao professor (http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-pgfn-2015-comentarios-a-prova-de-direito-administrativo/)


    d) A extinção subjetiva ocorre quando há o desaparecimento do sujeito que se beneficiou do ato. Por exemplo, urna autorização para o porte de arma para o particular extingue-se com o seu falecimento.


    Sempre é bom dar os créditos ao professor. MA e VP https://www.passeidireto.com/arquivo/5985267/resumo-de-direito-administrativo-descomplicado---marcelo-alexandrino-e-vicente-p/49


    e) Anulação A anulação deve ocorrer quando há vício no ato, relativo á legalidade ou legitimidade (ofensa â lei ou ao direito como um todo).


    Fontes:

    https://www.passeidireto.com/arquivo/18041104/marcelo-alexandrino-e-vicente-paulo---resumo-de-direito-administrativo-descompli/48

    http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/extin%C3%A7%C3%A3o-do-ato-administrativo


    Sempre é bom dar os créditos ao professor

  • O mais importante para a resolução da questão é você saber a diferença básica entre anulação e cassação. Cuidado, ambas possuem efeitos semelhantes. Vamos lá?

    Na anulação o defeito ocorre na origem do ato em um dos seus requisitos de validade, o ato será desfeito por razões de ilegalidade. Possui efeitos ex tunc.

    Na cassação o vício ocorre na execução do ato. No caso em questão houve o descumprimento de condições pelo particular, ou seja, o mesmo infringiu as regras pertinentes à manutenção do ato, ora, a licença foi concedida com uma finalidade e acabou sendo utilizada para outra. Cabe ressaltar que a cassação possui caráter punitivo.
  • Gabarito: B

    Ocorre a cassação nas hipóteses em que o ato administrativo é extinto por ilegalidade superveniente em face do descumprimento dos requisitos impostos para a sua expedição pelo beneficiário. Ocorre, portanto, quando o beneficiado do ato deixa de cumprir o requisitos de quando teve o ato deferido. Trata-se de hipótese de ilegalidade superveniente por culpa do beneficiário.
    Bibliografia: Manual de direito administrativo/Matheus Carvalho - 3. ed. rev.ampl. e atual. - Salvador: JusPODIVM,2016.
  • Cassação:

    Cassação é a retirada do ato administrativo por ter o seu beneficiário descumprido condição indispensável para a manutenção do ato. Ex: Cassação do alvará de funcionamento do pasteleiro por não atingir condições de higiene.

    Para Hely Lopes Meirelles, a cassação seria espécie de anulação. Não concordamos com essa posição, pois só existe espécie de um gênero, se tem as mesmas características do gênero e cassação não tem as características da anulação (os efeitos da cassação não são ex tunc, como os da anulação). Gera efeito EX NUNC (Não retroage).


    http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Administrativo/Atos_Administrativos.htm

  • a) Extinção natural: ocorre após transcurso natural do prazo inicialmente fixado.


    b) Cassação: desfazimento de ato válido em virtude de seu destinatário descumprir os requisitos necessários para sua manutenção. CORRETA.


    c) Caducidade: ocorre quando legislação nova, que surgiu após o ato torna-o inválido.


    d) Extinção Subjetiva: desparecimento do sujeito destinatário do ato.


    e) Anulação: desfazimento do ato em virtude ilegalidade.

  • Segundo Celso Antônio Bandeira Mello (2008: 436-438), um ato administrativo extingue-se por: 

    Cassação, em que a retirada se dá " porque o destinatário descumpriu condições que deveriam  permanecer atendidas a fim de poder continuar desfrutando da situação jurídica", o autor cita o exemplo de cassação de licença para funcionamento de hotel por haver se convertido em casa de tolerância.Fonte: Manual de Direito Administrativo - Maria Sylvia Di Pietro - página 247 - ano: 2014

  • cassação: O particular descumpriu as normas e regras do ato. Logo, transforma o ato com aspecto de  ilegalidade.

  • Parabéns a Tiago e Renato, vocês são ótimos! E claro: os outros também :)

  • Comentário: Cassação: É a modalidade de extinção do ato quando deixa de preencher condição necessária para permanência da vantagem.  Ex: Habilitação cassada porque o condutor ficou cego.

     

    Gaba: Letra B.

  • CASSAÇÃO

    É a forma de extinção do ato administrativo em razão de o particular NÃO ter cumprido com seus deveres.

    É uma espécie de sanção ao particular. O ato nasce válido, mas se torna inválido no decorrer de sua existência em virtude de atos praticados pelo particular.

  • Gabarito B

     

    A Cassação é a extinção do ato administrtivo quando o seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria permanecer atendendo, como exigência para a manutenção do ato e de seus efeitos. A cassação funciona como uma sanção para aquele particular que deixou de cumprir as condições exigidas para a manutenção de um determinado ato.

     

    Exemplo: o próprio enunciado da questão, a administração concede licença para o funcionamento de um hotel, e, prosteriormente, verifica-se que o particular construiu uma "casa de tolerância", cabaré, prostíbulo, puteiro, casa da luz vermelha, ou ainda, casa das primas. (não que eu entenda tão bem, só já ouvir falar nesses nomes rsrsrsr)

     

    Fonte: Resumo de direito administrativo - Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo, Pag. 156 (exceto as nomeclaturas dada à casa dos prazeres rsrs)

  • Se o cara tem licença para hotel e cria uma casa de prostituição, a licença será cassada.

     

    B

  • Gente, não consigo enxergar assim. Se o ato foi para licença de um hotel, a partir do momento que o hotel deixa de existir, há a extinção natural do ato. Pra mim é como se o hotel fechasse as portas, gerando a extinção do ato de licença, e depois o local tivesse se transformado em casa de prostituição.

    Alguém me ajuda a entender isso, por favor!

  • GABARITO - ALTERNATIVA B

     

    CASSAÇÃO: quando deixa de cumprir os requisitos/condições que deveria permanecer atendendo. 

     

    A licença foi concedida para o funcionamento de um hotel. Depois foi transformada em uma casa de prostituição, ou seja, deixou de cumprir a condição imposta que era destinada a hotel e não casa de prostituição.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • GABARITO (B)

    ATOS NEGOCIAIS/LICENÇAS

    "Está ultrapassando o objeto da licença com uma atividade ílicita. A Administração Pública vai instaurar processo administrativo punitivo, garantir a legítima defesa e o contraditório e, unilateralmente, praticar o ato de cassação."

     

     FONTE: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, JOSÉ MARIA PINHEIRO MADEIRA 11ª EDIÇÃO PÁG. 221

  • Exemplo dignio do Profº Matheus Carvalho.

  • LEGAL na origem, mas ILEGAL na execução.

    A cassação se dá quando há o descumprimento de requisitos que permitem a manutenção do ato. 

  • a licença só pode ser cassada ou anulada numca revogada
  • APENAS SUBINDO O BOM COMENTÁRIO DO RENATO:

    Gabarito Letra B

    A) A extinção natural desfaz um ato administrativo pelo mero cumprimento normal de seus efeitos. Por exemplo, uma permissão de uso concedida por dois meses será extinta, naturalmente, no termo final desse prazo

    B) CERTO: Cassação:  A cassação é a extinção do ato administrativo quando o seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria permanecer atendendo, como exigência para a manutenção do ato e de seus efeitos

    C) A caducidade ocorre quando uma nova legislação impede a permanência da situação anteriormente consentida pelo poder público. 

    D) A extinção subjetiva ocorre quando há o desaparecimento do sujeito que se beneficiou do ato. Por exemplo, urna autorização para o porte de arma para o particular extingue-se com o seu falecimento 

    E) Anulação: anulação deve ocorrer quando há vício no ato, relativo à legalidade ou legitimidade (ofensa à lei ou ao direito como um todo). É sempre um controle de legalidade, nunca um controle de mérito.

    bons estudos

  • CASSAÇÃO 

     

    MODALIDADE DE EXTINÇÃO DO ATO ADM QUE OCORRE QUANDO O ADMINISTRADO DEIXA DE PREENCHER CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA PERMANÊNCIA DA VANTAGEM.

     

    EXEMPLO 

    HABILITAÇÃO CASSADA PORQUE O CONDUTOR FICOU CEGO OU ESTAVA DIRIGINDO EMBRIAGADO.

     

    GABA  B

  • LETRA B!

     

    CASSAÇÃO - Extinçaõ do ato administrativo quando o seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria permanecer atendendo, como exigência apara a manutenção do ato e de seus efeitos.

     

    Exemplo: a cassação d euma licença para o exercício de certa profissão, quando o profissional incorrer numa das hipóteses em que a lei autoriza essa medida.

     

     

    Direito Adm. Desc.

  • HAHAHA que questão massa

  • CASSAÇÃO O PARTCULAR DISCUMPRIU UM DEVER QUE FOI IMPOSTA PELA ADM. PÚBLICA.

  • Virou um cabaré letra B

  • LETRA B!

     

    CASSAÇÃO - Extinçaõ do ato administrativo quando o seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria permanecer atendendo, como exigência apara a manutenção do ato e de seus efeitos.

     

    Exemplo: a cassação d euma licença para o exercício de certa profissão, quando o profissional incorrer numa das hipóteses em que a lei autoriza essa medida.

     

     

    Direito Adm. Desc.


    Da chiara aft

  • CASSAÇÃO - Extinçaõ do ato administrativo quando o seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos

  • CASSAÇÃO......................

    Quando o beneficiado deixa de cumprir os requisitos

  • Comentários antigos... acho que todos aqui já estão nomeados.. Só falta eu.


ID
1837825
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos Servidores públicos, com base na Constituição Federal de 1988, no regime jurídico dos servidores públicos civil da União (Lei n.° 8.112/1990), na jurisprudência, assinale o item correto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) CF Art. 37 IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público

    B) CERTO: Súmula vinculante 5: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

    C) Art. 37 VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica (o STF determinou a aplicação, no que couber, da lei de greve da iniciativa privadas)

    D) Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede

    E) Art. 13 § 4o Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação

    bons estudos

  • Letra B


    Súmula vinculante 5 STF: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • Súmula Vinculante 5

    A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar
    não ofende a Constituição.

    Data de Aprovação
    Sessão Plenária de 07/05/2008

    Fonte de Publicação
    DJe nº 88 de 16/05/2008, p. 1.
    DOU de 16/05/2008, p. 1.

    Referência Legislativa
    Constituição Federal de 1988, art. 5º, LV.

    Precedentes
    RE 434059
    Publicação:  DJe nº 172 de 12/09/2008
    MS 24961 Publicação: DJ de 04/03/2005
    RE 244027 AgR Publicação: DJ de 28/05/2002
    AI 207197 AgR Publicação: DJ de 24/03/1998

    Observação
    Veja o Debate de Aprovação (DJe nº 105 de 11/06/2008) da Súmula Vinculante 5.


  • A Lei 8112 expressamente afirma a não obrigatoriedade de contratação de advogado em defesa técnica de servidor que responde a Processo Administrativo Disciplinar.

    O que não pode ocorrer de forma alguma é a falta de defesa escrita por parte do servidor, INDEPENDENTEMENTE se vier, ou não, a ser apresentada por advogado constituído nos autos..

  • D) Neste caso não ocorre Posse, mas sim Provimento. A Posse só ocorre através de Nomeação.

     

     

     

     

     

     

     

     

  • GABARITO ITEM C

    Súmula vinculante 5: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • Sumula 05

     falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • GABARITO LETRA B.

     Súmula vinculante 5: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

     

    #JESUS ELE SALVA

  • A título de conhecimento...como funciona o direito de greve a ser exercido por funcionário público?

    A princípio, o entendimento do STF dispõe que o direito de greve do servidor é uma norma de eficácia limitada. Ele tem, no entanto, o exercício fica dependente de lei que o regulamente. Contudo, por meio de mandado injunção, em 2008, impetrado perante o STF, ficou declarado que até a edição de lei específica de greve para o servidor, o exercício será realizado nos moldes da lei geral de greve (Lei 7783). Se a greve é licita, não há problema para servidores estáveis ou em estágio probatório.

     

    Vale lembrar que o dia que tiver de greve, ele não tem direito a remuneração do serviço, ainda que a greve seja lícita, tendo em vista que no serviço público a remuneração é contraprestação do serviço, não se configurando como uma penalidade. Contudo, o STJ tem entendimento de que o Poder Público não pode deixar de pagar a devida remuneração, caso a greve seja legal, uma vez que estaria coagindo o servidor ao retorno da labuta. Com efeito, o servidor poderá repor os dias em que o labor foi interrompido ou deverá ressarcir o erário, nos moldes do art. 46 da lei 8.112/90.

     

    OBS: Militares, polícias e corpo de bombeiros não têm direito de greve! Vedação Constitucional (arts. 142 e 143 da CRFB)

  • Supremo Tribunal Federal, que, em 2008, editou a SÚMULA VINCULANTE 5 , com sentido de: "A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição."

    GABARITO B


ID
1837828
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere à responsabilidade civil do Estado, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    a) L8112: Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si


    b) O prazo prescricional para ações de dano moral contra o Estado já se encontra pacificada no STJ desde há muito anos, sendo de 5 anos.


    c) Certo. segundo a Súmula 37 STJ, é possível cumular pedido de danos morais e materiais na mesma ação: "São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo fato."


    d) Há sim Responsabilidade civil do Estado por ato jurisdicional.


    e) Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Gabarito Letra C

    A) Errado, não são vinculadas
    Lei 8112: Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si

    B) Decreto 20910 Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem

    C) CERTO: Súmula 37 STJ São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo fato.

    D) CF Art. 5 LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença

    E) CF Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    bons estudos

  • Não consegui identificar o erro da alternativa "B" comparando os comentários dos colegas e a alternativa em questão. Alguém saberia indicar exatamente qual o erro.

  • Alan, o erro são dois: o prazo do CC não são 5 anos, mas 3 anos, e no caso de prescrição contra a fazenda pública não se utiliza o CC, mas sim o Decreto 20910, que, segundo o STJ, é norma especial, e por isso se sobrepõe à regra geral (o CC).

    abraço!

  • Complementando o erro da alternativa "a"

    Lei 8112 Art. 126 - A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria

  • Esse Renato é um monstro! Se tivesse concurso para presidente do Brasil, ele seria 1º lugar fácil

  • PARA COMPLEMENTAR:


    Ações de ressarcimento à Fazenda Pública decorrente de ato ilícito praticado por particular é prescritível:

    para o STJ: prescrevem em 5 anos;

    para o STF: prescrevem em 3.


    Se decorrentes de improbidade administrativa, as ações serão imprescritíveis.



  • Complementando a letra "A".


    "A absolvição na esfera criminal, por qualquer motivo , de um agente público faz com que não haja responsabilidade civil por parte do Estado, já que ambas as esferas são vinculadas."

    A absolvição vinculará as esferas civel e administrativa em duas hipóteses: se o réu for absolvido (ter sido provado que em nada participou); se for comprovado não ter ocorrido crime. Logo não vinculará por qualquer motivo, mas pelos motivos citados.

  • TF - AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO ARE 782050 DF (STF)

    Data de publicação: 12/11/2014

    Ementa: Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. PRAZO PRESCRICIONAL. RECURSO CONTRA ACÓRDÃO DO STJ. CONTROVÉRSIA CONSTITUCIONAL SURGIDA NA INSTÂNCIA ORDINÁRIA. INVIABILIDADE DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 1. O recurso extraordinário contra acórdão do Superior Tribunal de Justiça proferido em recurso especial só é cabível quando a questão constitucional objeto da controvérsia for diversa da decidida pela instância ordinária. Nesses casos, só é admissível o apelo extremo que a suposta violação constitucional tiver sido, originariamente, apreciada pela Corte Especial. Precedentes: AI 718.334-AgR, Rel. Min. Rosa Weber, Primeira Turma, DJe 12/11/2012 e AI 761.983-AgR, Rel. Min. Ayres Britto, Segunda Turma, DJe 17/12/2010. 2. In casu, o acórdão recorrido assentou: “RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. PRAZO DE PRESCRIÇÃO. As ações propostas contra a Fazenda Pública estão sujeitas ao prazo prescricional de cinco anos. Agravo regimental não provido.” 3. Agravo regimental DESPROVIDO.

  • Complementando:

    STF decide que há prescrição em danos à Fazenda Pública decorrentes de ilícito civil.

     

    O Supremo Tribunal Federal entendeu recentemente que “é prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil”. Essa tese foi elaborada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 669069 em que se discute o prazo de prescrição das ações de ressarcimento por danos causados ao erário, entretanto essa tese não alcança prejuízos que decorram de ato de improbidade administrativa, tema não discutido nesse recurso.

    Fonte: http://www.mege.com.br/news-stf-decide-que-ha-prescricao-em-danos-a-fazenda-publica-decorrentes-de--52

  • Erro da alternativa C: não é o CC/2002 que dispõe sobre o prazo prescricional para a reparação dos danos causados pelo Estado e, sim, no Decreto nº 20.910/1932.

    Assim, a reparação civil em face da Fazenda Pública deve se submeter ao prazo prescricional de 5 (cinco) anos previsto no Decreto 20.910/1932, diferentemente do previsto no art. 206, 3º, V, do Código Civil, que dispõe que os prazos para pretensão da reparação civil prescrevem em 3 (três) anos.

  • Alan e Izaias, o erro da B é dizer que o prazo de 5 anos está previsto no Código Civil de 2002. Na verdade o prazo da principal norma material civil brasileira é de 3 anos, conforme o art. 206.

  • Felippe,

    A título de complemento, o erro não é esse. Em verdade, o prazo prescricional para as ações de responsabilidade civil que decorram de danos causados pelo Estado é de 5 anos, contudo, o prazo prescricional tem como base o Decreto 20.910/32 e a lei 9.497/97.

  • Gabarito C)

    caso o particular venha a sofrer dano por parte do Estado, são cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos desse mesmo fato.


    Sobre a D)

    não há previsão constitucional quanto à responsabilidade civil do Estado por atos jurisdicionais.

    Em regra: atos jurisdicionais não serão de responsabilidade civil objetiva do estado. Salvo, erro judicial na esfera criminal.


    Sobre a E)

    somente as pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    As pessoas jurídicas de direito privado mas que prestam serviço público será responsabilizadas pelos atos também.


    Comentário sobre prescrição: CC - 3 anos

    STJ + Lei esparsa - 5 anos - ADOTADA

  • A pessoa jurídica de direito público não é titular de direito à indenização por dano moral relacionado à ofensa de sua honra ou imagem, porquanto, tratando-se de direito fundamental, seu titular imediato é o particular e o reconhecimento desse direito ao Estado acarreta a subversão da ordem natural dos direitos fundamentais.

    II) A pessoa jurídica pode sofrer dano moral, desde que demonstrada ofensa à sua honra objetiva.

    Assessoria de Imprensa do STJ.

    Bons estudos!


ID
1837831
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à responsabilidade civil do Estado, ao uso e abuso do poder, bem como ao enriquecimento ilícito, julgue os itens a seguir, e assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Pela doutrina dominante, acolheu a teoria do risco administrativo, que afasta a responsabilidade objetiva do Estado quando não há nexo de causalidade entre a ação ou a omissão deste e o dano, em virtude da culpa exclusiva da vítima ou da ocorrência de caso fortuito ou de força maior." (RE 238.453, voto do Min. Moreira Alves, DJ 19/12/02)

  • Gabarito Letra E

    A) Errado, a teoria adotada foi a teoria do risco administrativo, Já a Teoria do risco criado ou suscitado é uma espécie do gênero da teoria objetiva, no qual não se aceita que o Estado apresente qualquer excludente de responsabilidade, pelo fato de já ter assumido uma situação potencialmente perigosa

    B) Errado, a comprovação de dolo ou culpa deve ser do ESTADO que se omitiu no caso específico, cabendo ação regressiva ao agente público para ressarcimento

    C) A teoria do risco integral foi adotada pela Constituição Federal de 1988, porém em casos específicos, como os danos decorrentes de atividade nuclear ou danos ao meio ambiente, mas nessa resposabilização não há causas de exclusão da responsabilidade estatal;

    D) Errado, a responsabilização pode ser contratual, ou extracontratual (anquiliana)

    E) CERTO: Pela teoria do risco administrativo, a atuação estatal que cause dano ao particular faz nascer para a administração pública a obrigação de indenizar,independentemente da existência de falta do serviço ou de culpa de determinado agente público. Basta que exista o dano decorrente de atuação administrativa, sem que para ele tenha concorrido o particular

    bons estudos

  • Para você ver como a coisa está complicada para os concurseiros, uma questão que aborda conceitos elaborados numa prova para nível médio. Apenas um desabafo...

  • te amo renato
  • Quanto ao erro da alternativa B:

    Acredito que esteja na afirmação sobre ser adotada a teoria civilista para os casos de omissão da Administração Pública.
    Nestes casos, a responsabilidade é sim subjetiva, porém pautada na teoria da culpa administrativa (falta do serviço).
  • B) A RESPONSABILIDADE CITADA EM TAL ASSERTIVA NÃO PRECISA SER INDIVIDUALIZADA, OU SEJA, NÃO PRECISA SER PROVADA A NEGLIGÊNCIA, IMPRUDÊNCIA OU IMPERÍCIA DE UM AGENTE PÚBLICO DETERMINADO, PARTE DA DOUTRINA DÁ O NOME DE "CULPA ANÔNIMA" A TAL MODALIDADE DE RESPONSABILIDADE SUBJETIVA.

    TRABALHE E CONFIE.
  • A( INCORRETO) AQUI HÁ O CONCEITO DE RISCO INTEGRAL ( não é a regra adotada na CF, mas pode vir a ocorrer. ). 

     

    - RISCO ADM. : existe forma de afastar a responsabilidade : culpa exclusiva da vitima, culpa de terceiro, força maior.

     

    - RISCO INTEGRAL : não tem forma do Estado se eximir da responsabilidade: ataque terrorista em avião.

     

     

    B( INCORRETO ) GENTE, A QUESTÃO TÁ QUASE TODA CERTA. COMO O RENATO CITOU, O ERRO ESTAR EM RESPONSABILIZAR O SERVIDOR.

     

    RISCO ADM. ( tem agente público ) -> RESP. OBJETIVA ( teoria adotado pela CF, desde CF de 46)

     

    CULPA ADM OU CULPA ANONIMA ( não há agente, a omissão é do Estado ) -> RESP. SUJEITA ( teoria civilista )

     

     

    C (INCORRETO) olhe o esquema que fiz no item A. Teoria do risco integral não tem excludente de responsabilidade.

     

     

    D( INCORRETO) RESPONSABILIDADE CIVIL EXTRACONTRATUAL DO ESTADO ( o nome da matéria já diz neh)

     

     

    E) GABARITO 

  • Erro da alternativa B: há casos em que o estado é responsabilizado objetivamente por sua omissão, vejamos:

    TJ-DF - Apelação/Reexame necessário APO 20140110394880 (TJ-DF)

    Data de publicação: 18/11/2015

    Ementa: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. MORTE DE ENTE QUERIDO EM HOSPITAL PÚBLICO. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. OMISSÃO ESPECÍFICA CONFIGURADA. DANOS MORAIS. VALOR EXCESSIVO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. APRECIAÇÃO EQUITATIVA. REDUÇÃO. POSSIBILIDADE. SENTENÇA REFORMADA EM PARTE. 1. Segundo entendimento pacífico do Supremo Tribunal Federal, o artigo 37 , § 6º da Constituição Federal , o qual prevê a teoria do risco administrativo quanto à responsabilidade do Estado pelos danos causados por seus agentes, nessa qualidade, aplica-se aos atos omissivos, desde que demonstrado o nexo causal entre o dano e a omissão específica estatal. 2. Merece reparo o valor arbitrado a título de danos morais quando se revela excessivo considerando a função sancionatória e demais peculiaridades do caso concreto. 3. Tendo em vista que, sendo vencida a Fazenda Pública, os honorários advocatícios devem ser fixados segundo apreciação equitativa do magistrado, merece redução o valor arbitrado a tal título, mormente tendo em vista que a causa não demandou dilação probatória. 4. Sentença reformada em parte.

  • Juntamente com serviços públicos, considero a responsabilidade civil do estado como o assunto mais instigante na doutrina administrativa. 

    Adendo importante.

     

    Vejo em muitos comentários alguns colegas afirmando ser a resp. do estado subjetiva no caso de omissão. Discordo desta afirmação pois, como muito sedimentado nos tribunais superiores, principalmente no STF, a resp. do estado, quando falarmos em atos omissivos, tem que ser levada a análise em conjunto com o caso concreto. Assim, concluir que é subjetiva, por ser a regra, é, no mínimo, temerário. Alguns casos, cito exemplo, como os em que o estado age como garante é notória a resp. objetiva por seus atos omissivos. Na mesma esteira, quando falamos em omissão específica a mesma resp. se repete. Desta forma, o mais prudente sem sombra de dúvidas é analisarmos o caso concreto e verificar o quanto o estado se imiscuiu na tarefa da prestação do serviço público para a gradação de sua resp.

  • LETRA "B"=

    A DOUTRINA CLASSICA (CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELO) DIZ QUE NO CASO DE FALTA DE SERVIÇO, A RESPONSABILIDADE É SUBJETIVA. JÁ A DOUTRINA MODERNA, MESMO NO CASO DE OMISSÃO "FALTA DE SERVIÇO OU TEORIA DA CULPA ANÔNIMA" A RESPONSABILIDADE SERÁ OBJETIVA.

  • Pessoal,ate entendi pq a B esta errada mas não marquei a letra e devido a palavra COMISSIVA,não deveria ser comissiva e omissiva no lugar?algueém pode me explicar com relação a isso?

  • tratando-se de concurso publico, curiosa estou pra saber quais seriam as metas do Tiago e Renato... dois grandes candidatos que merecem atingir os objetivos almejados. 

  • José, não encontrei a palavra 'comissiva' na alternativa "b".

    O erro está em citar a teoria civilista, quando na verdade a alternativa explana a teoria da culpa administrativa.

    A alternativa "a" cita a palavra 'comissiva', mas está errada pois a CF/88 não adota a teoria do risco suscitado, mas sim, a do risco administrativo.

  • a) a teoria do risco criado ou suscitado é a teoria do risco integral, não adotada pela CF/88.
     

    b) Teorias: 

     

    - Teoria da irresponsabilidade. 

    Teoria civilista: teoria da culpa civil (buscava o dolo ou a culpa do agente). 

    Teorias publicistas: teoria da culpa administrativa, teoria do risco administrativo e teoria do risco integral.

    Em casos de omissão do Estado, a teoria adotada é a da culpa administrativa, a qual não é uma teoria civilista, e sim publicista. A omissão do Estado, ou seja, a falta de serviço (inexistência, mau funcionamento ou retardamento do serviço), é fato gerador da obrigação de indenizar da Administração ao terceiro lesado, sem levar em consideração o dolo ou a culpa do agente público. Exige-se a culpa administrativa (ou culpa anônima), que não se confunde com o dolo ou culpa do agente público.


    c) a teoria do risco integral não é pacífica na doutrina nem foi adotada pela CF/88. Para tal teoria existe a obrigação da Administração de indenizar todo o dano causado a um particular, mesmo que este dano decorra de culpa exclusiva da vítima. Contudo, a teoria do risco integral pode ser adotada em caso de acidentes nucleares, danos ambientais e terrorismo. O caso fortuito e força maior podem ser excludentes de responsabilidade, mas relacionam-se com a teoria do risco administrativo, e não com a teoria do risco integral.

    d) a responsabilidade civil do Estado para com o cidadão é de natureza extracontratual. 

    e) correto. 

     

    robertoborba.blogspot.com.br

  • Boa Roberto Borba!

  • GABARITO E


    Risco Integral: nos casos de acidentes nucleares, ao meio ambiente e terrorismo; (não admite nenhuma excludente)

    Risco Administrativo: caso fortuito ou força maior, culpa exclusiva da vitima e ato de terceiro, funcionam como causa excludente do dever de indenizar;

    Omissão Estatal: subjetiva, há a necessidade de comprovação de dolo ou culpa;

    1) ATOS OMISSIVOS = RESPONSANBILIDADE SUBJETIVA ( tem que comprovar culpa); 

    2) ATOS OMISSIVOS ESPECÍFICOS = RESPONSABILIDADE OBJETIVA ( Aqui o Estado ATUA no posição de agente GARANTIDOR), ou seja, é responsável pela INTEGRIDADE FÍSICA daqueles que estão sob sua custódia. Ex: Detentos que morrem dentro da penitenciária = Estado RESPONDE OBJETIVAMENTE pela OMISSÃO ESPECÍFICA EM CUIDAR DOS QUE ESTÃO SOB SUA CUSTÓDIA.



    bons estudos


ID
1837834
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à organização administrativa, marque a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    a) São entidades que compõem o chamado “terceiro setor” da economia e têm sido atecnicamente denominadas “paraestatais”, justamente por estarem lado a lado com o Estado desempenhando funções que colaboram na consecução do bem comum.


    b) As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, integrantes da Administração Indireta, criadas por lei específica, que possuem capacidade de autoadministração, sendo encarregadas do desempenho descentralizado de atividades administrativas típicas do Poder Público, sujeitando-se a controle pelo ente criador.


    c) A sociedade de economia mista é constituída pela soma de capitais públicos (oriundos de pessoas da Administração Pública) e privados (oriundos de particulares), advindo daí a denominação de “mista”.


    d) São admitidos obrigatoriamente por concurso público para ocupar emprego público, pois, em regra, regido pela CLT e submetido à jurisdição da Justiça do Trabalho;


    e) Certo. DL200 Art. 5º, IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.

    § 3º As entidades de que trata o inciso IV deste artigo adquirem personalidade jurídica com a inscrição da escritura pública de sua constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, não se lhes aplicando as demais disposições do Código Civil concernentes às fundações.

  • FAZ-SE ESSA QUESTÃO POR EXCLUSÃO, VISTO QUE SÃO ALTERNATIVAS BEM DOIDERAS...rsrs




    A- como o Tiago disse bem , trata-se do Terceiro setor...e convenhamos amigo : Adm. Pública em sentido formal são 8 pessoas jurídicas ( rol taxativo : são só essas e prontos como o Evandro Guedes diz. )

    B - As Autarquias não, pois só vem com o regime jurídico de dir. público. Agora as Fundações Públicas ,essas sim, podem ser tanto de direito público ( especie de Autarquia: fundação autárquica ), quanto de dir. privado ( Fundação governamental ).

    C- Art. 5 DL 200 : III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

    D - ESQUEMINHA DO EVANDRO... rsrs..antigo oh véi

                                       SERVIDORES PÚBLICOS                                         
    SERVIDOR ESTATUTÁRIO --> CARGO PÚBLICO-->TEM ESTABILIDADE     ---> REGIDO POR ESTATUTO
    EMPREGADO PÚBLICO      --> EMPREGO PÚBLICO--> SEM ESTABILIDADE ---> REGIDO PELA CLT
    SERVIDORES TEMPORÁRIOS--> SÓ TEM FUNÇÃO PÚBLICA-- SEM ESTABILIDADE --> REGIDO PELA CLT


    E- GABARITO O tiago explicou o art. que trata desse assunto.
  • ...eu nem li a "E" e me estabaquei porque passou despercebido o erro da "D"....onde o erro é sutil, deveria constar emprego público ao invés de cargo público....sacanagem isso..!!!


    ....e há outro erro que fui observar depois, Os servidores não são admitidos obrigatoriamente por concurso público, pois no quadro dos servidores de uma empresa pública estão os concursados e os de cargo de confiança, que podem ser tanto de carreira ou não. O cargo do servidor não pertencente ao quadro de trabalhadores da administração pública, ou seja, aquele que não possui carreira, chama-se cargo comissionado Ad Nutum.


    Bons Estudos!!! 


  • O erro da "D" não é o fato de ser emprego público e sim o termo obrigatoriamente. Desconsiderando o fato de haver cargo em comissão.

  • André eu tambem nem li a  letra E, ja fui logo marcando. isso serve de lição pra mim ler com mas cautela kkkkkkk

  • Letra E


    Decreto-lei 200/67
    Art. 5º, IV- Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.
    § 3º As entidades de que trata o inciso IV deste artigo adquirem personalidade jurídica com a inscrição da escritura pública de sua constituição no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, não se lhes aplicando as demais disposições do Código Civil concernentes às fundações.

  • Concurseiro escrevendo "pra mim ler"? Que dor no corassaum kkk

  • Voltando ao que realmente nos interessa... 

     

     

     

    A - ERRADO - O TERCEIRO SETOR DESIGNA ENTIDADES QUE NÃO SÃO NEM GOVERNAMENTAIS (1ºsetor) NEM EMPRESARIAIS E ECONÔMICAS (2ºsetor). DESSE MODO,O TERCEIRO SETOR É COMPOSTO POR ENTIDADES PRIVADAS DA SOCIEDADE CIVIL QUE EXERCEM ATIVIDADES DE INTERESSE PÚBLICO SEM FINALIDADE LUCRATIVA. LEMBRANDO QUE ELAS NÃO PERTENCEM AO ESTADO, OU SEJA, NÃO COMPÕE A ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

     

     

    B - ERRADO - A ÚNICA ENTIDADE ADMINISTRATIVA QUE PODE ASSUMIR DUAS FORMAS DE REGIME JURÍDICO É A FUNDAÇÃO PÚBLICA, POIS CABE A LEI COMPLEMENTAR DEFINIR SUA ÁREA DE ATUAÇÃO. AUTARQUIA SOMENTE SE CONSTITUI NA FORMA DE PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO.

     

     

    C - ERRADO - AS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA POSSUEM CAPITAL PÚBLICO E PRIVADO, SENDO AQUELE MAJORITÁRIO OBRIGATORIAMENTE.

     

     

    D - ERRADO - EMPREGADOS DE EMPRESAS PÚBLICAS POSSUEM EMPREGO PÚBLICO E NÃO CARGO.

     

     

    E - GABARITO.

     

     

     

     

     

    Obs.: Cargos comissionados só existem para cargos públicos, não se deve confundir com emprego público, ou seja, não existe cargo em comissão em  sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações públicas de direito privado.

  • Esse negócio de EMPREGO e CARGO é fácil uma vez que se sabe, mas que saco de pegadinha!

  • a) erro - Entidades paraestatais não são fundações.
    b) erro - Autarquia só assume personalidade de direito público.
    c) erro - Sociedade de economia mista não possui capital exclusivo da união.
    d) erro - Servidores de empresas públicas ocupam emprego público, não cargo. Quem oculpa cargo público é a administração direta e autarquias.
    Resposta E

  • Trata-se de acórdão prolatado pela 6ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, nos autos do Recurso de Revista 95600-42.2008.5.10.0009 (Ação Civil Pública 00956-2008-009-10-00-0).

    “RECURSO DE REVISTA. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. CONTRATAÇÃO DE PESSOAL. EMPREGO EM COMISSÃO. CRIAÇÃO AUTORIZADA POR LEI. NECESSIDADE. A empresa reclamada é uma sociedade de economia mista, cuja criação, ao teor do art. 37, XIX, da Constituição Federal, com a redação dada pela EC-19/1998, depende de autorização em lei específica. Por ser uma sociedade de economia mista, está sujeita ao regime jurídico próprio da iniciativa privada, inclusive quanto aos direitos e obrigações trabalhistas (art. 173, § 1º, II, da Constituição Federal), encontrando-se seus empregados sob o regime da CLT, que não prevê, de forma específica e clara, entre as modalidades do contrato (art. 443), o 'emprego em comissão'. A Constituição Federal, por sua vez, dispõe que 'a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração'" (art. 37, II, da CF). A Constituição da República faz expressa distinção entre cargo (regido pelo estatuto próprio de natureza administrativa) e emprego público (regido pelas regras gerais típicas da iniciativa privada - CLT), mas exige a prévia aprovação em concurso para investidura em ambos e, ao fazer a ressalva, não menciona emprego em comissão, cogitando apenas de cargo público. Nesse contexto, percebe-se que não há, no direito positivo, previsão de emprego público em comissão, donde se conclui que se trata de uma criação das empresas públicas e sociedades de economia mista, que o instituem em seus regulamentos, nos moldes dos cargos em comissão previstos na administração direta. A necessidade de haver espaço para que outras pessoas, além dos empregados públicos stricto sensu, isto é, aqueles ocupantes de empregos permanentes, exerçam funções de direção, chefia e assessoramento, uma vez que conclusão oposta imobilizaria as perspectivas gerenciais e a otimização das atividades próprias das sociedades de economia mista, é uma realidade. Não obstante, faz-se necessário a observância de determinados requisitos, estes extraídos da própria Carta Magna, entre os quais o de que os empregos em comissão sejam criados por lei. O quadro fático apresentado na decisão recorrida mostra que o emprego em comissão não foi criado por lei, o que demonstra a clara intenção de burlar a exigência de concurso público. Incidência da Súmula n.º 363 do TST. Recurso de revista a que se
  • Solicitei anulação nesta questão. A banca não delimitou jurisprudência no edital e cobrou nesta questão.  

  • Independentemente de solicitar jurisprudência, dá pra resolver na maciota essa questão, só sobra ela o restante estão erradas

  • QUESTAO DISCURSIVA DE DIREITO ADMINITRATIVO.

    O prefeito de um determinado município está interessado em descentralizar o serviço de limpeza urbana e pretende, para tanto, criar uma empresa pública. Diante disso, formula consulta jurídica a respeito do regime a ser observado pela estatal em relação aos aspectos abaixo transcritos. Com base no relatado acima, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.

    a) Qual é o instrumento jurídico necessário para a instituição de uma empresa pública?

    b) Qual é o regime de pessoal a ser observado e a respectiva forma de recrutamento e seleção?

    c) A empresa pública em questão deve observar limite máximo de remuneração previsto no artigo 37, inciso XI, da Constituição da República?

     

    Resposta:

    O examinando deve, em primeiro lugar, mencionar a necessidade de lei específica para a instituição de empresa pública, conforme norma do artigo 37, inciso XIX, da CRFB.

    Quanto ao regime de pessoal, às empresas públicas submetem-se ao regime jurídico da iniciativa privada no que tange às obrigações trabalhistas, donde se depreende a submissão ao regime de emprego público (celetista), conforme artigo 173, §1º, inciso II, da CRFB.

    No entanto, embora o regime de pessoal seja o celetista, o examinando deve registrar que o acesso ao emprego público depende de aprovação em concurso público, aplicando-se o princípio da meritocracia (artigo 37, inciso II, CRFB).

     Por fim, quanto ao limite máximo de remuneração, a empresa pública deverá observá-lo caso receba recurso do Município de pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral, conforme norma do artigo 37, §9º, da CRFB.

     

    JOELSON SILVA SANTOS

    PINHEIROS ES

    MARANATA ORA VEM SENHOR JESUS!!!

  • Os servidores das empresas públicas não possuem cargos públicos e sim "empregos" públicos.

  • As fundações públicas de direito público também são conhecidas com Autarquias fundacionais, que seguem o mesmo regime jurídico; deferente das fundações públicas de direito privado que são denominadas fundações governamentais, seguem o mesmo regime jurídico das empresas públicas, atenção mesmo regime e NÃO A MESMA FINALIDADE.

  • Não entendi... Se for fundação pública de direito privado, deverá sujeitar-se ao modelo previsto no Código Civil

  • Pqp trocou "cargo" por "emprego"...

    Errando que se aprende!

  • o SEBRAE é uma de entidade paraestatal

    que não faz parte da estrutura administrativa do Estado

    é pessoa juridica do direito privado


ID
1837837
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considerando as funções do administrador como um processo sequencial, assinale a alternativa que contém a função que dá início a esse processo.

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Se formos ver as funções administrativas como um processo sequencial, teríamos a seguinte ordem: planejamento, organização, direção e controle.


    Prof. Rodrigo Rennó

  • A função planejamento é a primeira função quando se fala em Administração. Nada é executado sem antes ter um esboço de pelo menos um planejamento.

  • Conforme Robbins (1986, p.152) o “planejamento é a principal função da Administração. E nesta função são determinados os objetivos, ocorrem às tomadas das decisões, são feitas previsões e iniciadas estratégias”.


    Segundo CHIAVENATO (1999, p. 209),escreveu que "o planejamento inicia o processo administrativo. Inclui a definição dos objetivos organizacionais e a seleção das políticas, procedimentos e métodos desenhados para o alcance desses objetivos. Seu sucesso requer o reconhecimento do ambiente da organização, a estimulação da criatividade e o encorajamento de novas idéias e abordagens inovadoras aos desafios da administração.” Diz, ainda, que "o planejamento consiste na tomada antecipada de decisões.”

  • Planejamento.

  • 1º planejamento 

    2º organização

    3º direção 

    4º controle

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre as funções do administrador. Vamos ao assunto e vejamos qual das alternativas que contém a função que dá início a esse ao processo administrativo.

    Dentre as funções do administrador, temos:

    • Planejamento: por ser a primeira função, é até óbvio que ela serve de alicerce para as demais funções administrativas. A função de Planejamento é responsável pela definição dos objetivos e metas organizacionais e seus desdobramentos, assim como a definição das estratégias que serão usadas pela organização no decorrer das suas atividades.
    • Organização (estruturação): refere-se, basicamente, à divisão dos recursos (humanos, materiais, financeiros, tecnológicos etc.) na organização. É a função que vai esclarecer quais atividades serão desenvolvidas, como ocorrerá a relação de hierarquia, autoridade e competência; assim como a disposição da estrutura adotada.
    • Direção: volta sua atenção para o elemento humano que integra as organizações. Chiavenato (2000, p. 279) leciona que para o Planejamento e a Organização funcionem de modo eficaz, é preciso que sejam complementados pela orientação a ser dada às pessoas por meio da comunicação e habilidade de liderar e motivar
    • Controle: tem a responsabilidade de estabelecer padrões de desempenho, fazer a medição e comparação do desempenho obtido por um processo com o que se esperava. E em caso de desvios consideráveis, ações corretivas devem ser tomadas imediatamente.

    Diante do exposto acima, concluímos que a alternativa correta é a "C"

    GABARITO: C

    Fontes:

    CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. n 2° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

    CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 8° ed. São Paulo: Makron Books, 2000.

    FENILI, R. Administração Geral e Pública para Concursos Públicos. 3.ed. Niterói, RJ: Impetus, 2017.


ID
1837840
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A estrutura que combina duas formas de departamentalização, funcional com a departamentalização de produto ou projeto na mesma estrutura organizacional; é uma estrutura híbrida e apresenta duas dimensões, com gerentes funcionais e gerentes de produtos ou de projeto, é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    A descrição de um tipo de estrutura que combina dois tipos de departamentalização, um funcional com outro em projeto ou produto, está associada a estrutura matricial. Nunca a vi descrita como organização “em grade”, mas pelo jeito a banca resolveu inovar e escolheu um nome que não está descrito na literatura dominante.


    As demais alternativas de estrutura citadas, como a em rede e a linear não estão associadas com o que o enunciado apresentou.


    Prof. Rodrigo Rennó

  • hahahahah organização em grade foi ótima. De onde a banca inventou esse nome??

  • Na hora da prova fiquei foi doida, procurando "Matricial", cadê, cadê? Eliminei as outras alternativas e fiquei entre "cadeia" e "grade"... Daí desenhei uma grade e vi que se assemelhava a uma matriz... E marquei, com o coração na mão né. Olha o nível do desespero! Cheguei a casa, procurei e não encontrei algum autor que utilize esse termo. 


    Funcab doutrinando. Funcab aprendendo com o Cespe.


    (Desabafo). 

  • Estrutura matricial é também denominada matriz ou organização em grade. A essência da matriz é combinar as duas formas de departamentalização - a funcional com a departamentalização de produto ou projeto - na mesma estrutura organizacional. Trata-se, portanto, de uma estrutura mista. Ou melhor, híbrida. 

    Idalberto Chiavenato - Introdução A Teoria Geral Da Administração, página 545.

  • A forma de estruturação, a matricial, ocorre quando duas ou mais formas de estrutura são utilizadas simultaneamente, sobre os mesmos membros de uma organização. Um aspecto importante é a autoridade dual, ou seja, um determinado especialista responde a dois chefes, ao gerente funcional da área técnica na qual se encontra e ao gerente do projeto para o qual está prestando serviços (MINTZBERG, 1995).


    É considerado um tipo de estrutura capaz de combinar diversas capacidades necessárias para solucionar um problema complexo. Para a obtenção dos resultados esperados, os membros da equipe necessitam possuir capacidade de relacionamento interpessoal e flexibilidade. (VASCONCELLOS, 1989).


    Segundo Maximiano (1986), no modelo matricial, o especialista tem compromissos funcionais em seu departamento e ao mesmo tempo está envolvido em um ou mais projetos, ou seja, cada departamento oferece, por meio de seus especialistas, determinada contribuição técnica para a realização dos projetos.


    A abordagem matricial combina os aspectos das estruturas funcional e divisional simultaneamente na mesma parte da organização, para tanto ela evoluiu como um meio de melhorar a coordenação horizontal e o compartilhamento de informações (DAFT, 2006).


    Segundo Leon Megginson (1998) A departamentalização matricial é um tipo híbrido onde vários especialistas são agrupados para completar uma tarefa em tempo limitado. (encontrada em organizações de alta tecnologia , Boing, Nasa, GE).


    Nas estruturas matriciais, de acordo com CLARK & WHEELWRIGHT (1993), cada função designa uma pessoa para representá-la na equipe de projeto. Esses representantes trabalham com um gerente de projeto, que tem a responsabilidade de coordenar as atividades. Entretanto, os recursos-chave do projeto permanecem sob controle dos gerentes funcionais. Também nesse caso assegura-se que conhecimento especializado em questões técnicas chave seja adicionado ao processo, com a vantagem de ter uma pessoa que, ao longo de todo o projeto, procura assegurar que sejam feitas no tempo certo e que todos estejam atentos apotenciais questões inter-funcionais.

  • resposta oficial da funcab aos recorrentes:

    Organização em Grade e Estrutura Matricial têm o mesmo significado.  

    Não cabe anulação por alguns candidatos desconhecerem esse fato.  

    Cruz, Tadeu. Sistemas, organização & métodos: estudo integrado orientado a processos de negócio sobre organizações e tecnologia da informação. Introdução à gerência do conteúdo e do conhecimento. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2013


  • organização em grade = ESTRUTURA MATRICIAL

  • Está teoria está como autor "FUNCAB" né!!!

  • é a primeira vez que vejo esse sinônimo para matricial.

  • Organização em grade não é MATRICIAL???

    Acertei a questão, mas a formulação dela é uma merda.

     

  • Organização em Grade = Matricial

    Alguns poucos autores adotam este termo. 

     

    Não reclame...

    Trabalhe, confie e execute!

  • Estrutura matricial é também denominada matriz ou organização em grade.

  • RESUMO DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO


    Tipos de departamentalização.

    A departamentalização é o meio para se obter homogeneidade de tarefas em cada órgão.


    1- Por funções

    2- Por produtos ou serviços

    3- Por localização geográfica

    4- Por clientes

    5- Por fase do processo

    6- Por projetos


    A departamentalização consiste em escolher modalidade de homogeneização de atividades, agrupando os componentes da organização em departamentos ou divisões.



    Departamentalização Funcional


    - Especialização e tarefas comuns aos setores

    - Ex.: Financeiro, Produção, Vendas, Marketing etc.

    Departamentalização por Quantidade

    - Número elevado de pessoas, obrigando o estabelecimento de turnos de trabalho.

    > Departamentalização Geográfica: interessante quando a empresa está distribuída em um território muito grande. Nesse caso, é importante a empresa descentralizar recursos específicos para cada região.


    > Departamentalização por Projeto


    > Departamentalização por Produto: agrupadas por tipo de produto ou serviço. Dessa forma, uma grande empresa poderia ser dividida em: setores de alimentos infantis, de bebidas, de limpeza doméstica etc


    > Departamentalização por Cliente: clientes com necessidades muito diferentes, o que justificaria um atendimento personalizado a cada tipo de clientela. Em um banco, pode haver uma gerência para clientes corporativos e uma gerência para clientes pessoa física, por exemplo


    > Departamentalização por Processo: as atividades e os recursos são agrupados em torno de processos chave específicos da empresa. Em uma montadora de automóveis, por exemplo, poderíamos ter os setores de pintura e montagem


  • em grade é sinônimo de matricial

  • LETRA D CORRETA

    Matricial: resulta da união da departamentalização por funções (funcional) e por projetos, nasceu para solucionar a incompatibilidade da estrutura funcional com atividades que exigissem interação entre áreas funcionais; assim sendo, ela contraria a unidade de comando, há uma dupla subordinação (gerente funcional e gerente de projetos), o organograma não será uma pirâmide e sim possuíra duas bases de departamentalização operando simultaneamente.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é necessário possuir conhecimentos sobre critérios de departamentalização. Sendo que no caso desta questão, a alternativa a ser marcada deve apresentar uma estrutura híbrida e apresenta duas dimensões, com gerentes funcionais e gerentes de produtos ou de projeto.

    A - incorreta. Organização geográfica é aquela em que cada unidade de trabalho corresponde a um território. Envolve o agrupamento das atividades, funções ou produtos similares de atender a determinada área geográfica. É mais comum para organizações que têm atuação em grandes áreas. Buscam por meio desse critério obter vantagens econômicas em determinadas operações locais.

    B - incorreta. A estrutura em rede, como destaca Chiavenato (2014, p.524), "significa que a organização desagrega as suas funções tradicionais e as transfere para empresas ou unidades separadas que são interligadas por uma pequena organização coordenadora, que passa a constituir o núcleo central. Assim, produção, vendas, engenharia e contabilidade passam a constituir serviços prestados por unidades separadas que trabalham sob contrato e que são conectadas eletronicamente a um escritório central para efeito de coordenação e integração."

    C - incorreta. Não existe um critério ou estrutura denominado em "cadeia".

    D - correta. A organização em grade, mais conhecida como matricial, trata-se de um modelo misto (ou híbrido como o enunciado destacou).

    Sobre a estrutura matricial, Chiavenato diz (2014, p.519):

    • "É também denominada matriz ou organização em grade. A essência da matriz é combinar as duas formas de departamentalização – a funcional com a departamentalização de produto ou projeto – na mesma estrutura organizacional. Trata-se, portanto, de uma estrutura mista. Ou melhor, híbrida." 

    É pela existência de duas estruturas no desenho matricial que podemos dizer que é aqui que a unidade de comando morre. Aqui há a presença de gerentes funcionais e gerentes de produtos ou de projeto.

    E - incorreta. Na estrutura linear, a autoridade está centralizada em apenas um cargo. Estando no superior a autoridade única sobre seus funcionários, não a repartindo-a. Essas estruturas são ideais para ambientes mais estáveis.

    Tendo visto as alternativas, concluímos que a letra "D" é a correta.

    GABARITO: D

    Fontes:

    CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014.

    RENNÓ, R. Administração geral para concursos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


ID
1837843
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Teve o mérito de demonstrar que a recompensa salarial - mesmo quando efetuada em bases justas ou generosas - não é o único fator decisivo na satisfação do trabalhador dentro da situação de trabalho. Esse contexto está associado à:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Ao longo da história, alguns autores buscaram definir a influência da motivação perante os indivíduos. Chiavenato (2000, p. 126) afirma que:


    A experiência de Hawthorne teve o mérito de demonstrar que o pagamento ou recompensa salarial, mesmo quando efetuado em bases justas ou generosas, não é o único fator decisivo na satisfação do trabalhados dentro da situação de trabalho.


    Elton Mayo e sua equipe passaram a chamar atenção para uma nova teoria da motivação antagônica à do homo economicus: o ser humano é motivado, não por estímulos econômicos e salariais, mais por recompensas sociais, simbólicas e não materiais. Com a Teoria das Relações Humanas passou-se a estudar a influência da motivação no comportamento das pessoas.

  • Esse autor desenvolveu uma pesquisa dentro de uma indústria da empresa Western Electric, em Hawthorne.

    Seu intuito inicial foi entender o efeito da iluminação no desempenho humano. 


    Qual foi a surpresa de Mayo ao descobrir que uma mudança na iluminação – seja ela qual for – aumentava a motivação dos empregados. Assim, ele aos poucos foi compreendendo que na verdade o que estava motivando esses funcionários era a atenção dos pesquisadores, não a iluminação em si.


    Esses trabalhadores passaram a se sentir importantes. Passaram a perceber que seu trabalho estava sendo observado e medido por pesquisadores. Com isso, se esforçavam mais. A iluminação em si era um aspecto menor. Já o sentimento de orgulho por fazer um trabalho bem-feito era fundamental no aumento da produtividade.


    Com essas descobertas, todo o enfoque da administração foi alterado. O foco de um gestor não deveria ser voltado aos aspectos psicológicos do trabalhador, mas aos aspectos emocionais e psicológicos

     

    Fonte: Rodrigo Rennó


ID
1837846
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considerando os principais teóricos da gestão da qualidade, a afirmativa “A qualidade deve ter como objetivo as necessidades do usuário, presentes e futuras” é atribuída a:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Segundo o mesmo, para Deming, “a qualidade deve ter como objetivo as necessidades do usuário, presentes e futuras”.


    Para Juran, representa a adequação à finalidade ou ao uso“.  Para Crosby, é a ”conformidade com as exigências”. Feigenbaum diz que a mesma representa “o total das características de um produto ou serviço referentes a marketing, engenharia, manufatura e manutenção, pelas quais o produto ou serviço, quando em uso, atenderá às expectativas do cliente”

  • Questão fácil, mas na hora da prova, lembrar quem foi o caboclo que proferia tal dizer.....é pra matar o candidato de raiva.

  • Edwards Deming A qualidade é a perseguição às necessidades dos clientes e homogeneidade dos resultados do processo. A qualidade deve visar às necessidades do usuário, presentes e futuras.

  • Eu fiquei na dúvida entre 4. Só eliminei o Chiavenato. Complicado lembrar... todos falam coisas parecidas, hehe.

  • Complementando...

     

     

    Conforme RENNÓ, para deming, o cliente deve sempre ser o foco da gestão da qualidade. Como os desejos e necessidades dos clientes não ficam estáveis, também os parâmetros de qualidade devem evoluir.

  • "Qualidade é adequação ao uso" (J.M. Juran)

    "Qualidade é o conjunto de características do produto ou serviço tando de engenharia, comercialização, fabricação, quanto de manutenção, através das quais o produto ou serviço em uso satisfará as expectativas do consumidor" (A. Feiguenbaun)

    "Qualidade é conformidade com as especificações" (Philip Crosby)

    "Qualidade é conseguir traduzir as futuras necessidades do usuário em características mensuráveis, de modo que o produto possa ser projetado para garantir a sua satisfação, no preço que ele está disposto a pagar" (W. E. Deming)

    Falou em Deming, falou em foco no cliente, usuário, consumidor....

  • LETRA C

     

    Q660989 - As principais abordagens sobre qualidade nas organizações remontam aos princípios estabelecidos por Deming, nos Estados Unidos, fortemente acolhidos no Japão após a Segunda Guerra Mundial, tendo como um de seus postulados a premissa de que, quanto maior a qualidade, menores serão os custos de produção.

     

    Q595781 - De acordo com a teoria de William Edwards Deming, a produtividade gerencial deve ser obtida a partir da implantação de um programa de melhoria contínua, embasado em quatro etapas. Assinale a opção que apresenta a ordem correta em que essas etapas devem ser implementadas: planejamento da implementação do programa, implementação das ações, acompanhamento das ações e análise dos resultados.

     

    Q626950 - Assim como formulou “Os 14 pontos ou princípios da qualidade”, Deming listou também o que chamou de “As 7 doenças fatais da Administração”

  • a)  Juran. - fundamentou a abordagem de qualidade em 3 processos-  Planejamento da Qualidade: definição da qualidade; Controle da Qualidade: garantir qualidade e produtividade ja estabelecidos;  Melhoria da Qualidade: ver oportunidades de melhoria e divulgação de resultados.

     

    b) Feigenbaum. - introduziu Total Quality Control

     

    c) Deming. - correto

     

    d) Crosby. - "defeitos 0 e qualidade é preco da nao-conformidade"

  • O enunciado apresenta o conceito de qualidade proposto por Deming.

    Um aspecto central na obra de Deming, é a ideia da melhoria contínua, por isso esse autor reforça no conceito de qualidade que um produto de qualidade deve ser capaz de atender não só as necessidades presentes, mas também as necessidades futuras do usuário.

    Vamos relembrar alguns os conceitos da qualidade segundo os principais teóricos:

    Edwards Deming - Qualidade deve ter como objetivo as necessidades do usuário, presentes e futuras

    Joseph Juran - Adequação à finalidade ou ao uso

    Philip Crosby - Conformidade com as exigências

    Armand Feigenbuam - O total das características de um produto ou serviço referentes a marketing, engenharia, manufatura e manutenção, pelas quais o produto ou serviço, quando em uso, atenderá às expectativas do cliente

    Gabarito: C

  • Porq não seria Feigenbaun??? Se pelo Controle de Qualidade Total (CQT) ele foca no cliente/usuário??


ID
1837849
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A classe de indicadores mais difícil de ser mensurada, dada a natureza dos dados e o caráter temporal, e que está vinculada ao grau de satisfação ou ainda ao valor agregado, à transformação produzida no contexto em geral, é relacionada com a missão da instituição e que se constitui em uma das dimensões do resultado, é referente à:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    A banca apresenta um conceito de indicador que é “difícil de ser mensurado” por seu caráter “temporal”, que está vinculada ao grau de satisfação ou à transformação produzida no contexto em geral. Esse conceito é mesmo o de efetividade, que está associado ao efeito ou impacto na sociedade que as ações buscam gerar.


    Prof. Rodrigo Rennó

  • São 6 as dimensões ou classes de indicadores que são agrupados em 2 sub-classes ou sub-dimensões: 1. Dimensões de Esforço: 1.1.Economicidade: estou usando os recursos com a menor onerosidade possível; 1.2.Excelência: estou usando os critérios mais adequados para execução; 1.3.Execução: estou fazendo conforme planejado; 2. Dimensões de Resultado:
    2.1. Eficiência : estou fazendo corretamente; 2.2. Eficácia : o resultado do que fiz está conforme previsto; e 2.3. Efetividade : o resultado está causando efeitos no meu cliente "Efetividade são os impactos gerados pelos produtos/serviços, processos ou projetos. A efetividade está vinculada ao grau de satisfação ou ainda ao valor agregado, a transformação produzida no contexto em geral. Esta classe de indicadores, mais difícil de ser mensurada (dada a natureza dos dados e o caráter temporal), está relacionada com a missão da instituição. Por exemplo, se uma campanha de vacinação realmente imunizar e diminuiu a incidência de determinada doença entre as crianças, a campanha foi efetiva. Indicadores de efetividade podem ser encontrados na dimensão estratégica do Plano Plurianual (PPA);"
    Fonte: GUIA REFERENCIAL PARA MEDIÇÃO DE DESEMPENHO E MANUAL PARA CONSTRUÇÃO DE INDICADORES, Ministério do Planejamento


  • Palavra chave: TRANSFORMAÇÃO PRODUZIDA no contexto em geral. 

  • Ricardo Mota, obrigada por sua colaboração! Você ainda mencionou as fontes... Contribuirá muito para os meus estudos! !!

     

  • As dimensões dos indicadores são:

    1) de esforço > execução, economicidade e excelência

    2) de resultado > eficiência, eficácia e efetividade

    Como a questão fala sobre "dimensões do resultado", já dá pra excluir as letras B, D e E. Fica então A e C, mas a questão também fala que o indicador está relacionado ao "grau de satisfação" e "transformação produzida no contexto" e essas são palavras-chave de efetividade (que se relaciona com os impactos dos resultados produzidos), então letra C.

  • LETRA C

     

    Q760168 - Efetividade corresponde ao grau de qualidade do resultado obtido.

     

    Q476162 - É consenso que a atuação da Administração pública deve estar pautada pela busca do atendimento das necessidades e das expectativas da sociedade pelos serviços prestados. Quando o impacto final das ações da Administração atinge tal escopo, é correto dizer que seu desempenho corresponde ao grau de efetividade.

     

    Q379082 - A capacidade de coordenar constantemente esforços e energia, tendo em vista o alcance de resultados globais positivos ao longo do tempo e a manutenção da empresa no ambiente, está relacionada ao seguinte conceito de planejamento: efetividade.

  • LETRA C CORRETA

    Eficiência: Boa utilização dos recursos / Fazer da maneira correta;

    Eficácia: Alcançar os resultados (objetivos pretendidos);

    Efetividade: Impacto social causado pelo ato praticado.


ID
1837852
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considerando os três passos iniciais do mapeamento de processos, a sequência correta é a identificação:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    A banca apresenta uma “sequência correta” de identificação dos passos iniciais do mapeamento de processos. O problema é que não há consenso na literatura sobre qual seria essa “sequência correta” e tampouco a banca cita qual seria o autor que está seguindo. Na prática, o candidato teria de “adivinhar” qual é a literatura utilizada.


    Além disso, a identificação desses fatores citados pela banca é importante (clientes, objetivos e saídas dos processos), mas existem autores que não os põem em uma sequência, como José Osvaldo de Sordi (Gestão por Processos, pg 213, Ed. Saraiva, 2010).


    O mapeamento também envolve identificar outros aspectos como, por exemplo, as entradas do processo (inputs). Dessa forma, eu pediria a anulação da questão por falta de consenso na literatura.


    Prof. Rodrigo Rennó

  • Os 10 passos para Mapear e Modelar um processo:

    Passo 1: Identificar os objetivos do processo;

    Passo 2: Identificar as saídas do processo 

    Passo 3: Identificar os clientes do processo

    Passo 4: Identificar as entradas e componentes do processo

    Passo 5: Identificar os fornecedores do processo

    Passo 6: Determinar os limites do processo

    Passo 7: Documentar o processo atual

    Passo 8: Identificar melhorias necessárias ao processo

    Passo 9: Consenso sobre melhorias a serem aplicadas ao processo

    Passo 10: Documentar o processo revisado.

  • Ricardo Mota, qual a referência?

  • Aqui há uma fonte pro comentário do Ricardo

    http://www.venki.com.br/blog/como-mapear-processos-passo-a-passo/

  • Letra A

    Como mapear processos passo a passo

    Passo 1: Determinando seus objetivos

    Dentro de toda cadeia de valor da empresa, cada processo tem um objetivo específico que, ao ser levado em conta no conjunto das atividades da organização, colabora para atingir seus objetivos finais.

    Neste momento, é preciso entender qual o papel deste processo em análise dentro do limite de suas atividade:

    Qual o motivo dele existir?

    O que o processo tenta realizar?

    Qual é a sua criticidade?

    Que riscos estão envolvidos no processo?

    Passo 2: Identificando quais são as saídas do processo

    Saídas ou “outputs” são as entregas que ocorrem no final de cada um dos processos. Elas vão agregando valor no decorrer da cadeia produtiva até culminarem no produto ou serviço final da empresa.

    Muitos se confundem e enxergam as saídas como algo físico e palpável, como uma peça ou um produto. Na verdade as saídas podem ser de várias naturezas, como gráficos, dados, tomadas de decisão, aprovações e muitas outras.

    Da mesma forma que os processos entregam “saídas”, eles recebem “entradas” (ou “inputs”), como veremos mais adiante.

    Entenda o que é análise de processos de negócios e aplique já em sua empresa

    Passo 3: Identificando os clientes do processo

    Identifique os clientes e sua jornada no processo. De atenção aos “momentos da verdade”, que são aquelas interações com o seu cliente que geram percepção de valor.

    Fonte; https://www.heflo.com/pt-br/bpm/como-mapear-processos-passo-a-passo/


ID
1837855
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Em uma organização, o órgão de suprimento está subordinado, geralmente à(ao):

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Questão capciosa. A área de suprimento poderia sim estar subordinada à área de logística, mas realmente é mais comum estarem inseridas na área de produção.


    Prof. Rodrigo Rennó

  • A BANCA TA DE SACANAGEM. NÃO SE PODE AFIRMAR, UMA VEZ QUE, EXISTEM DIVERSOS ORGANOGRAMAS PRÓPRIOS DE ÓRGÃOS PÚBLICOS E AUTORES QUE DEFENDEM JUSTAMENTE O CONTRARIO.

    NA ANTAQ, POR EXEMPLO, SUPRIMENTO FICA LIGADO AO CHEFE DA LOGÍSTICA.
    SE EXISTE, AO MENOS UMA EXCEÇÃO, LOGO NÃO SE PODE GENERALIZAR.
  • Sério isso? Nos órgãos públicos em que estagiei, todos faziam parte da área de logística. É muito azar eu ter estagiado nas "exceções" kkkkkkk, que bad. 

  • Segunda questão polêmica desta banca que peguei no qconcursos; vide o absurdo da Q612669.

  • A área de suprimento, quando subordinada à área de logística, caracteriza uma exceção. E considerando o enunciado, que solicita o que "geralmente" acontece, a resposta correta é a alternativa "A". 

  • Subordinada é uma palavra muito forte, pois cada setor tem sua autonomia, seria melhor vinculada... É estranho ficar subordinada à produção..


ID
1837858
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A preservação de documentos visa à manutenção da integridade dos suportes documentais e do teor informacional dos documentos ao longo das épocas.
No que se refere à preservação e conservação de documentos, assinale a opção que contém uma medida preventiva correta acerca dos procedimentos adotados nos arquivos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: c)


    Errei essa questão na prova marquei b) também kk.

    a) Cola Plástica para papel? Usos recomendáveis da cola plástica: "Nivelar ou corrigir imperfeições em repintura automotiva, peças metálicas, mármores, granitos."


    b) "as luvas que são recomendadas para manuseio de negativos são de algodão e não de borracha".

    www.conteudojuridico.com.br/questao,cespe-2005-arquivologia-no-manuseio-de-documentos-fotograficos-incluindo-se-os-negativos-e-as-reproducoes-e-,31414.html

    www.conteudojuridico.com.br/questao,cespe-2004-arquivologia-ao-manusear-os-negativos-e-as-fotografias-e-recomendavel-que-o-profissional-use-luvas,31420.html


    d) são atividades do arquivo permanente: arranjo, descrição, publicação, conservação e referência. Higienização faz parte da conservação e é atividade de arquivo permanente.


    e) autuação de documentos que é atividade de protocolo, não tem relação com conservação e preservação.


  • Gabarito: Letra C

    Tratamentos específicos destinados aos diferentes suporte:

    a) Papel: as prateleiras, estantes e arquivos devem ser de metal pintado ( evitando-se a ferrugem); deve-se evitar dobrar páginas e folhas de documentos; deve-se manter as mãos limpas ao manusear os documentos; não fazer uso de fitas adesivas; não escrever nos documentos; não apoia os membros do corpo, bem como objetos em cima dos documentos ao ler ou consultar; não se alimentar próximo ao acervo e não utilizar a saliva ou líquidos umedecedores para folhear as páginas de documentos.

    b) Fotografias: devem receber proteção individualizada e de boa qualidade; utiliza-se mobiliário de aço para o seu arquivamento e o seu manuseio deve ser feito com o uso de luvas de algodão; ter o cuidado necessário ao tentar separar uma fotografia que com o tempo grudou em outra; anotar com lápis macio, somente o necessário e no verso da fotografia.

    c) Diapositivos: devem-se utilizar arquivos metálicos; fazer uso de materiais de acondicionamento adequados, como cartelas flexíveis de polietileno ou polipropileno; produzir duplicatas para projeções que são constantemente exibidas.

    d) Microfilmes: indispensável a produção de duplicatas; o seu armazenamento deve ser feito em cofres, arquivos e armários a prova de fogo; a sujeira deve ser removida utilizando-se um pano limpo; deve-se acondicioná-los em compartimentos vedados à umidades.

    e) Disquete e CD-ROM: utilizar softwares antivírus; utilizar mídias de boa qualidade; acondicioná-los em embalagens que os proteja de sujeira e contato físico (arranhões); mantê-los distantes de materiais magnéticos e em local arejado.

    M.RODRIGUES, George. Arquivologia para concursos de técnico e analista. Editora:JusPODIVM.             

  • Detalhes importantes sobre acondicionamento/armazenamento.

     

    - As medidas de caixa, envelopes ou pastas devem respeitar formatos padronizados e devem ser SEMPRE SUPERIORES às dos documentos que irão abrigar.

     

    - Nenhum documento deve ser armazenado diretamente sobre o chão.

  • Ninguém falou sobre a alternativa E

    A caneta usada deve ser a tinteiro, nada de esferográfica (bic), para marcações é recomendado o uso de lápis.

  • As medidas preventivas de conservação são aquelas tomadas a fim de evitar os danos que os documentos possam sofrer. É diferente das medidas corretivas, onde o dano ao documento já ocorreu, e devem ser tomadas ações para minimizar ou evitar seus efeitos.

    Dentre as opções, é uma medida com finalidade de evitar danos utilizar embalagens de dimensões maiores do que os documentos que serão acondicionados, pois isso assegura a integridade física dos documentos ao protegê-los do elementos que possam afetar sua qualidade.

    Os demais itens relacionam-se com medidas corretivas, ou seja, ações para evitar ou minimizar os efeitos negativos em documentos que já sofreram danos em sua estrutura.

    Gabarito do professor: Letra "C"
  • não se usa caneta esferográfica

  • Resolução:

    a) A cola contem amido e o amigo é um componente orgânico e, portanto, serve de alimento para insetos, por exemplo. Portanto, não é recomendável o seu uso. Errada

    b) As luvas devem ser de algodão, e não de borracha. Errada.

    c) Se a embalagem for menor, o documento não ficará protegido. Se for maior, as sobras protegerão as pontas de quaisquer manuseios que possam demarcá-lo. Certa.

    d) A higienização é feita em todas as fases porque os documentos devem ser conservados, mas principalmente nos arquivos permanentes, onde estão localizados os documentos de valor secundário e que possuem guarda definitiva. Errada.

    e) A classificação é feita com um lápis, e não com caneta. Errada.

    Resposta: C


ID
1837861
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Sobre a tabela de temporalidade de documentos, avalie as afirmativas a seguir.


I. É o produto gerado pelo processo de automação arquivística.
II. Sua estrutura contempla a destinação final que é a eliminação definitiva dos documentos.
III. Sua aplicação permite eliminar documentos ainda no arquivo corrente.
IV. É o instrumento de destinação que determina prazos e condições de guarda.

Está correto o que se afirma apenas em:

Alternativas
Comentários
  • (Falsa) - I. É o produto gerado pela comissão de avaliação documental da instituição, na qual baseia-se nos valores dos documentos para definir os prazos de guarda e de destinação final. 

    (Falsa) - II. Na estrutura da tabela de temporalidade não contempla a destinação a final, e sim, o prazo para essa destinação. 

    (Verdadeira) - III. Tanto no arquivo corrente quanto no arquivo intermediário há a possibilidade de eliminação ou recolhimento para o arquivo permanente. 

    (Verdadeira) - IV. A tabela determina os prazos e condições de guarda. 

  • A tabela de temporalidade é o instrumento resultante da avaliação dos documentos, e determina o prazo de guarda dos documentos nas fases correntes e intermediária, bem como sua destinação final.


    Fonte: Felipe Cepkauskas Petrachini - Estratégia Concursos.

  • ainda não entendi o erro do item II.

  • Ana, a destinação final pode ser a eliminação ou a guarda permanente. Quando ele diz "que é..." torna erradiva, a assertiva!

  • O colega Roberto postou uma afirmação equivocada, a tabela de temporalidade demonstra sim a destinação final do documento.

     

    Tabela de temporalidade é o instrumento resultante da etapa de Avaliação dos documentos e que determina o prazo de guarda dos documentos nas fases corrente e intermediária (período em que o mesmo será guardado nestas fases), bem como sua destinação final (eliminação ou recolhimento para guarda permanente).

     

    Fonte: Giovanna Carranza

  • Resolução:

    I. É o produto gerado pelo processo de automação arquivística.

    Pelo processo de avaliação. Errada.

    II. Sua estrutura contempla a destinação final que é a eliminação definitiva dos documentos.

    Sim, mas não somente a eliminação. Podemos ter o recolhimento também. Errada.

    III. Sua aplicação permite eliminar documentos ainda no arquivo corrente.

    Os documentos podem ser eliminados diretamente pelo arquivo corrente, se a tabela de temporalidade assim o definir. Certa.

    IV. É o instrumento de destinação que determina prazos e condições de guarda.

    Sim, os prazos nas fases corrente e intermediária. As condições de guarda podem ser definidos no campo "observações". Certa.

    Resposta: A


ID
1837864
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Relacione os princípios da arquivística apresentados na coluna I com suas definições apresentadas na coluna II.


Coluna I


1. Organicidade
2. Unicidade
3. Proveniência
4. Cumulatividade
5. Indivisibilidade


Coluna II


( ) Os arquivos constituem uma formação progressiva e natural decorrente das funções e atividades de um organismo (pessoa, empresa etc).
( ) Os documentos dos arquivos conservam seu caráter único em função do contexto em que foram produzidos, independente de sua forma, gênero, tipo ou suporte.
( ) Os arquivos refletem a estrutura, as funções e as atividades da entidade produtora, em suas relações externas e internas.
( ) Os arquivos devem ser organizados obedecendo à competência e às atividades da instituição ou pessoa legitimamente responsável pela sua produção, acumulação ou guarda de documentos.
( ) Os fundos arquivísticos devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição ou acréscimos indevidos ou não autorizados.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Princípios da arquivística


    Proveniência - Também denominado princípio do respeito aos fundos, este princípio tem a seguinte premissa: “Os arquivos originários de uma instituição ou pessoa devem manter sua individualidade, sem jamais se misturarem aos de origem  diversa.”.


    Organicidade - Está relacionado ao termo “orgânico”. Todos os seres vivos (e, portanto,  seres orgânicos) possuem diversos órgãos, cada qual com uma função específica, que, apenas em conjunto, cumprem sua função (no caso, manter você vivo e  estudando para virar funcionário público).


    Pertinência - Leva em consideração o assunto (o tema), independentemente da  proveniência ou classificação original. É um princípio utilizado em determinadas  classificações de um documento, quando o tema tem uma relevância. 


    Cumulatividade - Segue o pensamento do acúmulo natural dos documentos. A ideia de que o  arquivo é uma formação espontânea, natural, progressiva e sedimentar.


    Unicidade – Os documentos de arquivo têm caráter único, independentemente da existência de outro documento semelhante ou tido  como igual (como outra via).


    Da territorialidade - Este princípio estipula que os arquivos deveriam ser conservados nos  serviços de arquivo do território em que foram produzidos.


    Autenticidade – Os documentos são produzidos, recebidos, armazenados e conservados de acordo com procedimentos regulares que podem ser  comprovados. Um documento autêntico é aquele que possui o mesmo  conteúdo do documento original.


    Acessibilidade- Característica que está relacionada à possibilidade de localização, recuperação, apresentação e interpretação do documento.



    Gabarito: E




  • Coluna I


    1. Organicidade
    2. Unicidade
    3. Proveniência
    4. Cumulatividade
    5. Indivisibilidade


    Coluna II


    (  4 ) Os arquivos constituem uma formação progressiva e natural decorrente das funções e atividades de um organismo (pessoa, empresa etc).


    (  2 ) Os documentos dos arquivos conservam seu caráter único em função do contexto em que foram produzidos, independente de sua forma, gênero, tipo ou suporte.


    (  1 ) Os arquivos refletem a estrutura, as funções e as atividades da entidade produtora, em suas relações externas e internas.


    (  3 ) Os arquivos devem ser organizados obedecendo à competência e às atividades da instituição ou pessoa legitimamente responsável pela sua produção, acumulação ou guarda de documentos.


    (  5 ) Os fundos arquivísticos devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição ou acréscimos indevidos ou não autorizados.



  • (Cumulatividade) Os arquivos constituem uma formação progressiva e natural decorrente das funções e atividades de um organismo (pessoa, empresa etc).
    (Unicidade) Os documentos dos arquivos conservam seu caráter único em função do contexto em que foram produzidos, independente de sua forma, gênero, tipo ou suporte.
    (Organicidade) Os arquivos refletem a estrutura, as funções e as atividades da entidade produtora, em suas relações externas e internas.
    (Proveniência) Os arquivos devem ser organizados obedecendo à competência e às atividades da instituição ou pessoa legitimamente responsável pela sua produção, acumulação ou guarda de documentos.
    (Indivisibilidade) Os fundos arquivísticos devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição ou acréscimos indevidos ou não autorizados.

  • Vamos analisar os itens da coluna II um por vez, e associá-los com os itens da coluna I:

    I - A afirmação de que os arquivos são uma formação natural, orgânica e progressiva é inerente ao princípio da Cumulatividade (4).

    II - A afirmação de que os documentos de arquivo são únicos em seu contexto de produção é inerente ao princípio da Unicidade (2)

    III - A afirmação de que os arquivos são um reflexo da organização e funcionamento da instituição é inerente ao princípio da Organicidade (1).

    IV - A determinação de que os arquivos devem ser estruturados tendo como principal critério as características do produtor é inerente ao princípio da Proveniência (3).

    V - A determinação de que os conjuntos de documentos não podem sofrer qualquer alteração indevida em sua estrutura é inerente ao princípio da Indivisibilidade (5).

    Portanto a sequência correta é 4, 2, 1, 3 e 5. 

    Gabarito do professor: Letra "E"
  • Vamos analisar os itens da coluna II um por vez, e associá-los com os itens da coluna I:

    I - A afirmação de que os arquivos são uma formação natural, orgânica e progressiva é inerente ao princípio da Cumulatividade (4).

    II - A afirmação de que os documentos de arquivo são únicos em seu contexto de produção é inerente ao princípio da Unicidade (2)

    III - A afirmação de que os arquivos são um reflexo da organização e funcionamento da instituição é inerente ao princípio da Organicidade (1).

    IV - A determinação de que os arquivos devem ser estruturados tendo como principal critério as características do produtor é inerente ao princípio da Proveniência (3).

    V - A determinação de que os conjuntos de documentos não podem sofrer qualquer alteração indevida em sua estrutura é inerente ao princípio da Indivisibilidade (5).

    Portanto a sequência correta é 4, 2, 1, 3 e 5. 
     

  • LETRA E CORRETA

    Princípios: Os princípios arquivísticos constituem o marco principal da diferença entre a arquivística e as outras “ciências” documentárias. São eles:

    Princípio da Proveniência: Fixa a identidade do documento, relativamente a seu produtor. Por este princípio, os arquivos devem ser organizados em obediência à competência e às atividades da instituição ou pessoa legitimamente responsável pela produção, acumulação ou guarda dos documentos. Arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter a respectiva individualidade, dentro de seu contexto orgânico de produção, não devendo ser mesclados a outros de origem distinta.

    Princípio da Organicidade: As relações administrativas orgânicas se refletem nos conjuntos documentais. A organicidade é a qualidade segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, funções e atividades da entidade produtora/acumuladora em suas relações internas e externas.

    Princípio da Unicidade: Não obstante, forma, gênero, tipo ou suporte, os documentos de arquivo conservam seu caráter único, em função do contexto em que foram produzidos.

    Princípio da Indivisibilidade ou integridade: Os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida.

    Princípio da Cumulatividade: O arquivo é uma formação progressiva, natural e orgânica.

  • LETRA E CORRETA

    Princípios: Os princípios arquivísticos constituem o marco principal da diferença entre a arquivística e as outras “ciências” documentárias. São eles:

    Princípio da Proveniência: Fixa a identidade do documento, relativamente a seu produtor. Por este princípio, os arquivos devem ser organizados em obediência à competência e às atividades da instituição ou pessoa legitimamente responsável pela produção, acumulação ou guarda dos documentos. Arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter a respectiva individualidade, dentro de seu contexto orgânico de produção, não devendo ser mesclados a outros de origem distinta.

    Princípio da Organicidade: As relações administrativas orgânicas se refletem nos conjuntos documentais. A organicidade é a qualidade segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, funções e atividades da entidade produtora/acumuladora em suas relações internas e externas.

    Princípio da Unicidade: Não obstante, forma, gênero, tipo ou suporte, os documentos de arquivo conservam seu caráter único, em função do contexto em que foram produzidos.

    Princípio da Indivisibilidade ou integridade: Os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida.

    Princípio da Cumulatividade: O arquivo é uma formação progressiva, natural e orgânica.

  • Resolução:

    (4) Os arquivos constituem uma formação progressiva e natural decorrente das funções e atividades de um organismo (pessoa, empresa etc).

    Essa é a forma de entrada dos documentos de arquivo: são acumulados naturalmente diante das atividades.

    (2) Os documentos dos arquivos conservam seu caráter único em função do contexto em que foram produzidos, independente de sua forma, gênero, tipo ou suporte.

    Todo documento de arquivo é único, mesmo que existam os originais múltiplos.

    (1) Os arquivos refletem a estrutura, as funções e as atividades da entidade produtora, em suas relações externas e internas.

    O documento só é arquivístico se foi produzido ou recebido no decorrer das atividades da instituição, ou seja, se for orgânico.

    (3) Os arquivos devem ser organizados obedecendo à competência e às atividades da instituição ou pessoa legitimamente responsável pela sua produção, acumulação ou guarda de documentos.

    Os arquivos devem ficar juntos à instituição, não devendo ser misturados aos documentos de outras instituições.

    (5) Os fundos arquivísticos devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição ou acréscimos indevidos ou não autorizados.

    Esse é um princípio que visa proteger fisicamente os documentos.

    Resposta: E


ID
1837867
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Os documentos devem ser guardados dentro de pastas ou caixas. O arquivamento por nomes segue 13 regras, chamadas alfabetação. Seguindo essas regras, como os nomes Rogério Castelo Azul, Camilo São Bernardo, Ronaldo de Alencar, Juan Lopez Diaz, Ornar Saad serão arquivados?

Alternativas
Comentários
  • Conforme as regras da alfabetação, os nomes sugeridos serão arquivados dessa forma:

     - Castelo Azul, Rogério (Regra dos sobrenomes compostos - substantivo/adjetivo )

     - São Bernardo, Camilo (Regra dos sobrenomes com nomes de santo)

     - Alencar, Ronaldo de (Regra geral - último sobrenome e depois o prenome)

     - Lopez Diaz, Juan (Regra dos nomes espanhóis - penúltimo sobrenome, pois deriva da filiação paterna)

     - Ornar Saad (Regra dos nomes orientais e árabes - registrados como se apresentam)



  • No caso de Ornar Saad (Regra dos nomes orientais e árabes - registrados como se apresentam) DIFÍCIL  é saber a origem do nome na hora da prova.

  • matando quase todas as alternativas :  O ULTIMO NOME É ORIENTAL,pelo visto árabe.
    Nomes orientais nao mudam em nda,mantem a ordem,sabendo disso a questão fica entre duas questões,letra C e D.

    Agora para finalizar temos o nome ESPANHOL, nome em espanhol ao inves de pegar o ultimo sobrenome como REGRA,pegamos o penultimo,pois em espanhol se considera primeiro o sobrenome do PAI,sendo assim teria que vir primeiro o penultimo sobrenome e depois o ultimo.

  • Regras de Alfabetação
    1. Nos nomes de pessoas físicas, considera-se o último sobrenome e depois o prenome.
    Arquivam-se:
    Menezes, Frank Maia

    Obs.: Quando houver sobrenomes iguais, prevalece a ordem alfabética do prenome.
    Arquivam-se:
    Miranda, Carmem
    Miranda, Fábio

    2. Sobrenomes compostos de um substantivo e um adjetivo ou ligados por hífen não se separam, quando transpostos para o início.
    Arquivam-se:
    Barra Mansa, Joaquim de Souza
    Castelo Branco, Camilo
    Villa-Lobos, Heitor

    3. Os sobrenomes formados com as palavras Santa, Santo ou São seguem a regra dos sobrenomes compostos por um adjetivo e um substantivo, ou seja, quando transpostos, devem ser acompanhados dos nomes que os sucedem.
    Arquivam-se:
    Santa Rita, Ricardo

    4. As iniciais abreviativas de prenomes têm precedência na classificação de sobrenomes iguais.
    Arquivam-se:
    Silva, E.

    Silva, Estevão

    5. Os artigos e preposições não são considerados.
    Arquivam-se:
    Almeida, Pedro de

    6. Os sobrenomes que exprimem grau de parentesco são considerados parte integrante do último sobrenome, mas não são considerados na ordenação alfabética.
    Arquivam-se:
    Cerqueira Sobrinho, Márcio

    7. Os títulos não são considerados na alfabetação. São colocados após o nome completo, entre parênteses.
    Arquivam-se:
    Cardoso, Jorge (Ministro)

    8. Os nomes estrangeiros são considerados pelo último sobrenome, salvo nos casos de nomes espanhóis e orientais.
    Arquivam-se:
    Bush, George
    Bush, George Walker
    Chaplin, Charles

    9. Os nomes espanhóis ou hispânicos são registrados pelo penúltimo sobrenome, que, tradicionalmente, corresponde ao sobrenome de família do pai.
    Arquivam-se:
    Gutierrez Salazar, Enrico
    Pereira de la Fuente, Maria

    10. Os nomes orientais – japoneses, chineses e árabes - são registrados como se apresentam.
    Arquivam-se:
    Li Yutang
    Osama Bin Laden

    11. Os nomes de firmas, empresas, instituições e órgãos governamentais devem ser transcritos como se apresentam não se considerando, porém, para fins de ordenação, os artigos e preposições que os constituem. Admite-se, para facilitar a ordenação, que os artigos iniciais sejam colocados entre parênteses após o nome.
    Arquivam-se:

    Antonio Silva & Cia.
    Associação Educacional do DF
    Associação dos Jornalistas do DF
    Companhia Petrolífera Nacional
    Embratel S/A
    Tentação Móveis Ltda (A)

    12. Nos títulos de congressos, conferências, reuniões, assembleias e assemelhados os números arábicos, romanos ou escritos por extenso deverão aparecer no fim, entre parênteses.
    Arquivam-se:
    Congresso de Biblioteconomia (Quinto)
    Curso de Ciências Contábeis (3º)
    Encontro Nacional de Arquivistas (II)
    Simpósio de História Natural (Nono)

  • c)

    Castelo Azul, Rogério; São Bernardo, Camilo; Alencar, Ronaldo de; Lopez Diaz, Juan; Ornar Saad.

  • Letra C

  • Os nomes espanhóis devem ser ordenados pelo penúltimo sobrenome devido à tradição desse país identificar o nome da família no penúltimo sobrenome.  Nomes orientais devem ser organizados como se apresentam, pois a tradição árabe e oriental diz que o sobrenome é o primeiro nome.  

  • É preciso ter um pouco de conhecimento de mundo para saber se os nomes são orientais, não é tão difícil hoje em dia, com a globalização e tantas informações na internet.

  • "Alencar, Ronaldo de" não seria o primeiro?

  • Não entendi porque Alencar nao veio primeiro. Na questão seguinte  Q603761 considerou essa regra como a primeira a ser aplicada... connfusa

  • A primeira coisa a fazer é ordenar os nomes segundo as regras:

    Rogério Castelo Azul    =>   Castelo Azul, Rogério (sobrenome com substantivo + adjetivo)
    Camilo São Bernardo   =>   São Bernardo, Camilo (sobrenome com Santo, Santa ou São)
    Ronaldo de Alencar   =>   Alencar, Ronaldo de (não se considera partícula do sobrenome)
    Juan Lopez Diaz   => Lopez Diaz, Juan (nome espanhol)
    Omar Saad   =>   Omar Saad (nome oriental)

    Então, seguindo as regras de alfabetação (descritas entre parênteses),os nomes ficam ordenados conforme colocados na alternativa de letra "C". Atenção para o fato de que a questão não pediu a ordenação dos nomes, somente a sua apresentação segundo as regras de alfabetação!

    Gabarito do professor: Letra "C"
  • Porque o Ronaldo ficou em 3º ? alguem poderia esclarecer?

  • Para os colegas que estão se perguntando porque Alencar não veio primeiro.
    A pergunta era, "Como os nomes serão arquivados". Pelo que entendi, era só pra saber como seriam reescritos os nomes quando forem arquivados, sem preocupação com a ordem especificamente. 
    Até mais 

    "Não basta apreciar a beleza de um jardim, sem ter que imaginar que há fadas nele?"
    Adams, Douglas

  • nhaaaaam ;[|]

  • Mateus Menezes matou a charada, é exatamente isso! 

    E o gabarito é letra C.

  • nomes orientais-japoneses,chineses e arabes são registrados como se apresentam,ou seja da mesma forma;

    EXP;chun li - arquiva-se=chun li

            Al ben-hur -arquiva-se=Alben-hur

    assim como a palavra ornar saad

    nomes latinos juan lopes dias o premeiro sobre nome que vem para frente do nome=lopes diaz;juan

  • Resolução: a primeira ação a ser feita é a organização dos nomes, lembrando das 13 regras.

    Rogério Castelo Azul = Castelo Azul, Rogério. (regra do substantivo + adjetivo)

    Camilo São Bernardo = São Bernardo, Camilo. (regra do "santo", "são", "santa")

    Ronaldo de Alencar = Alencar, Ronaldo de. (regra simples, deixando a partícula "de" junto ao nome)

    Juan Lopez Diaz = Lopes Diaz, Juan. (regra do nome em espanhol)

    Ornar Saad = Ornar Saad. (regra do nome oriental)

    A questão não quer saber qual nome vem primeiro, alfabeticamente falando. O que você deve identificar é qual a alternativa que contempla a organização correta dos nomes.

    Resposta: C

  • Quem mais caiu nessa de ordenar? Não adianta estudar que nem um condenado se não prestar atenção no que a questão está realmente pedindo.


ID
1837870
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Quando o protocolo movimenta o processo, enviando o documento ao seu destinatário, localizado nas unidades internas da instituição, ele está executando a atividade de:

Alternativas
Comentários
  • Quando é por meio próprio(sistemas) é o tramite, quando for para enviar o documento(físico) é a distribuição. 

  • EXPEDIÇÃO/DISTRIBUIÇÃO:


    É a atividade que consiste em enviar o documento ao seu destinatário. 


    Distribuição é a remessa dos documentos às unidades responsáveis sobre a matéria nele tratadas, dentro do próprio órgão.

     

    Expedição é o envio do documento para outro órgão da administração pública. 

  • Protocolo é o conjunto de operações visando ao controle dos documentos que ainda tramitam no órgão, de modo a assegurar sua imediata localização e recuperação, garantindo assim, o acesso à informação.

    As atividades do protocolo são:

    RECEBIMENTO

    REGISTRO

    AUTUAÇÃO (se necessário transformar em processo)

    CLASSIFICAÇÃO

    EXPEDIÇÃO/DISTRIBUIÇÃO

    CONTROLE/MOVIMENTO


    Expedição e Distribuição: São duas atividades consistem em encaminhar o documento ao seu destinatário, com as seguintes peculiaridades:


    Expedição: é o envio do documento para outro órgão, externo à estrutura da instituição;


    Distribuição: é a remessa de documentos para as unidades responsáveis dentro da estrutura da própria instituição.


    FONTE: Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini

  • Expedição: é o envio do documento para outro órgão, EXterno à estrutura da instituição;

    Distribuição: é a remessa de documentos para as unidades responsáveis DENTRO da estrutura da própria instituição.

    TRAMITAÇÃO: Quando o protocolo movimenta o processo de uma unidade à outra, interna ou externa, através de sistema próprio.

    EXPEDIÇÃO = EXTERNO

    DISTRIBUIÇÃO = DENTRO DA PRÓPRIA INSTITUIÇÃO.

    BONS ESTUDOS!

  • Letra E


    a) despacho: é a decisão ou o encaminhamento provindo de autoridade administrativa acerca de assunto submetido a sua análise. 

     b) expedição: ato ou efeito de expedir, de enviar, de fazer com que algo chegue a seu destino

     c) tramitação.é o ato ou efeito de seguir os procedimentos por meio das vias adequadas. Em outras palavras, significa percorrer os caminhos formais.

     d) diligência: trâmite administrativo, um pedido, um negócio ou uma dependência.  Realização de algum ato de ofício por funcionário da justiça, tais como vistorias, citações, avaliações, penhora. É a investigação feita fora dos cartórios

     e) distribuição: é a ação e o efeito de dividir algo entre destinatários, dar a algo o destino conveniente. Enviar documento ao seu destinatário, localizado nas unidades internas da instituição

  • "enviando o documento ao seu destinatário"

    Distribuição tem a característica deste trecho. Vale ressaltar que esse procedimento ocorre uma vez, após o registro (ou, no caso de processo, autuação). As demais movimentações fazem parte da Movimentação (ou Tramitação).

  • Memorize:

    Movimentação Interna = Distribuição

    Movimentação Externa = Expedição

    Movimentação por Sistema Próprio = Tramitação

     

    Foco!

  • Complementando...

     

     

    Q612659 Aplicada em: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: ANS Prova: Técnico em Regulação de Saúde Suplementar

     

    Quando o protocolo movimenta o processo de uma unidade à outra, interna ou externa, através de sistema próprio, ele está executando a atividade de: 

     

    Resp: TRAMITAÇÃO

     

     

    Bons estudos!

  • DISTRIBUIÇÃO= DENTRO

    EXPEDIÇÃO=FORA

  • Quando movimenta internamente o documento, o protocolo está executando a atividade de distribuição, que consiste na entrega do documento ao seu destinatário.

    O despacho é ação de autoridade competente determinando que se cumpra algo dentro de um processo.

    A expedição é ao envio do documento para o ambiente externo à instituição, para destinatários que não compõem seu grupo de colaboradores, ou para outras instituições a quem lhes interessa o documento.

    A tramitação é toda movimentação do documento a fim de executar atividades administrativas.

    A diligência é a atividade de rastreamento para recuperar documento perdido ou identificar responsável que deu causa a sua perda.

    Gabarito do professor: Letra "E"
  • Distribuição :

    Encaminhamento de documentos para setores internos/unidades da mesma instituição.

  • Q650224 - Cada banca com a sua consideração, complicado!

  • Então primeiro você tramita o documento (registra o trâmite no sistema), depois você entregar ao setor, isso será a distribuição?

  • dIstribuição - Interno

    Expedição - Externo

  • Autor: Mayko Gomes , Professor de Arquivologia

     

    Quando movimenta internamente o documento, o protocolo está executando a atividade de distribuição, que consiste na entrega do documento ao seu destinatário.

    O despacho é ação de autoridade competente determinando que se cumpra algo dentro de um processo.

    A expedição é ao envio do documento para o ambiente externo à instituição, para destinatários que não compõem seu grupo de colaboradores, ou para outras instituições a quem lhes interessa o documento.

    A tramitação é toda movimentação do documento a fim de executar atividades administrativas.

    A diligência é a atividade de rastreamento para recuperar documento perdido ou identificar responsável que deu causa a sua perda.

    Gabarito do professor: Letra "E"

  • Q455176 

    Provas: FUNCAB - 2016 - ANS - Técnico em Regulação de Saúde Suplementar 
    Disciplina: Arquivologia - Assuntos: 

    Quando o protocolo movimenta o processo de uma unidade à outra, interna ou externa, através de sistema próprio, ele está executando a atividade de:

    a) distribuição.

    b) diligência,

    c) tramitação

    d) despacho,

    e) autuação

     

    resposta : C tramitaçao

     

    É PARA ENLOUQUECER QUALQUER CANDIDATO COM AS BANCAS E SUAS ARBITRARIEDADES.

     

     

  • Boa noite,

     

    Interna: distribuição

    Externa: expedição

     

    passando pela questão novamente 1 ano depois rsrs e agora o conhecimento consolidado rs, o tempo e a persistência são o remédio!

     

    Em 09/02/2018, às 19:33:18, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 28/10/2016, às 17:46:35, você respondeu a opção C.

     

    Bons estudos

  • Resolução: quando o envio é feito do protocolo para o destinatário, internamente, temos a distribuição. Se o envio fosse externo, seria expedição.

    Resposta: E

  • Gabarito E

    Distribuição – quando é INTERNA

    Expedição – quando é EXTERNA


ID
1837873
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

De acordo com a classificação dos documentos, filme, códice e contrato são, respectivamente, exemplos de:

Alternativas
Comentários
  • Espécie: espécie é a definição a partir da disposição e da natureza das informações, são exemplos: Ata, Contrato, Decreto, Ofício, Certidão…
    Tipologia:
    tipologia documental é a configuração que assume a espécie de acordo com a atividade que a gerou, por exemplo: Ata de reunião, Contrato de prestação de serviço, Certidão de nascimento…
     Natureza do assunto: esta classificação informa se a natureza do assunto tratado no documento prejudica a administração ou não quando divulgado. Se sua divulgação não acarreta prejuízo se diz que o documento é “ostensivo” e quando prejudica alguém ele é “sigiloso” e tem restrições de acesso.
    Forma:
    refere-se ao estágio de preparação do documento, se ele é pré-original, original, ou pós-original. Simplificando: se o documento é rascunho (quando estamos o elaborando e podemos alterá-lo) ou minuta (quando para torná-lo ‘oficial’ faltam apenas os sinais de validação, como a assinatura) dizemos que ele é um pré-original e quando se configura em uma cópia idêntica ao original chamamos de porta-original.
    Formato: é determinado de acordo com as características físicas e técnicas de registros com que se apresenta o documento. São exemplos de formatos: livros, fichas, caderno e pergaminho.

    https://arquivopublicors.wordpress.com/2014/03/26/arquivos-conceitos-classificacao-dos-documentos/

  • RESPOSTA CORRETA: E.

    Documento é o SUPORTE da informação.

    Códice é  um exemplo de FORMATO de documento, que por sua vez, consiste em uma configuração física de um suporte, de acordo com a natureza e o modo como foi confeccionado. Ex: mapa, planta, caderno, cartaz, rolo de filme, folha.

    Contrato elenca uma das ESPÉCIES de documentos (Memorando, Atas, Boletins, Edital, Convênio, Fax, Termo Aditivo etc.)

     

  • Suporte: Material sobre o qual as informações são registradas. Ex. fita magnética, filme de nitrato, papel

    Forma: Estágio de preparação e de transmissão de documentos. Ex. original, cópia, minuta, rascunho

    Formato: Configuração física de um suporte, de acordo com a natureza e o modo como foi confeccionado. Ex. caderno, cartaz, diapositivo, folha, livro, mapa, planta, rolo de filme

    Gênero: Configuração que assume um documento de acordo com o sistema de signos utilizado na comunicação de seu conteúdo. Ex. documentação audiovisual, documentação fonográfica, documentação iconográfica, documentação textual

    Espécie: Configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas. Ex. boletim, certidão, declaração, relatório

    Tipo: Configuração que assume uma espécie documental, de acordo com a atividade que a gerou. Ex. boletim de ocorrência, boletim de freqüência e rendimento escolar, certidão de nascimento, certidão de óbito, declaração de bens, declaração de imposto de renda, relatório de atividades, relatório de fiscalização

  • Copeve-Ufal, aprende como se elabora uma questão de arquivologia. Questão perfeita!

  • Só acrescentando....

     

    O que é um códice?

    Livro de Registro

     

    Fonte: EVP - Renato Valetini

  • Formato documental – está relacionado com as características “físicas” de um suporte
    (material físico onde se registra a informação).
    Exemplos: caderno, códice (livro de registro), livro.

     

    GABARITO LETRA E .
     

  • saber disso já um coisa muito importante:

    DOCUMENTOS :

    - contrato ( especie de documento)

    - contrato de compra e venda ( tipo de documento)

     

     

    GABARITO "E"

  • ESPÉCIE=1 >>>ATA

    TIPO=2 >>> ATA DE REGISTRO

     

    MNEMÔNICO QUE FUNCIONA COMIGO

    >>ESPÉC1E

    daí sabendo que espécie é 1, o tipo só pode ser o 2.

  • Para responder a esta questão, temos de ir por eliminação de alternativas, sendo este o meio mais rápido:

    O filme é um tipo de material onde pode ser gravada uma informação (suporte material).

    O códice é o formato dado à placas de marfim, utilizadas em eras anteriores para gravação de registros (formato é a configuração do suporte material, códice é a configuração do material marfim).

    Contrato é o aspecto formal do documento, ou seja, a maneira como sua informações se organizam internamente. É a espécie documental.

    Portanto os exemplos citados são, respectivamente, suporte, formato e espécie documental.

    Gabarito do professor: Letra "E".
  • lembrete:

    repetir 100x que:

    forma = cópia 

  •  filme: Sobre o qual as informações são registradas( Suporte);

     códice: Livro ou seja é o formato do documento(dimensão).  

     contrato: Espécie, ou seja,  a natureza dos seus conteúdos formam um contrato.

     

  • Espécie.                     Tipo/Tipologia

    Alvará                        Alvará de construção

    Certidão                   Certidão de casamento

    Declaração              Declaração de imposto

    Boletim                    Boletim escolar

    Diploma                   Diploma de graduação

    Contrato                  Contrato de Prest. de Serv.

    Ata                            Ata de reunião.

  • Gente eu achava que só no face que compartilhavam perfil de casais

    gabarito E

  • Filme nao é suporte! A questao para mim é anulavel.

     

    ''Filme cujo suporte é o nitrato de celulose, não mais utilizado por estar sujeito à combustão
    espontânea.''

     

    http://terminologiaarquivistica.blogspot.com.br/2011/04/filme-de-nitrato.html 

  • Significado de Códice

    substantivo masculinoPergaminho manuscrito, antigo, que contém obra de algum autor clássico: os códices do Vaticano.Coleção de manuscritos históricos, antigos. (É forma corrente de códex.).

    Definição de Códice

    Classe gramatical: substantivo masculino
    Separação silábica: có-di-ce
    Plural: códices 
    Femininos: códica códicessa 

    Exemplos com a palavra códice

    E no velho formato do códice, criado na época de Cristo.Folha de São Paulo, 20/10/2009

    Ao pesquisarem material do período da ocupação holandesa, os editores Cristina Ferrão e José Paulo Monteiro Soares toparam com o códice ilustrado em 2007.Folha de São Paulo, 05/01/2012

  • Resolução:

    Filme: os documentos micrográficos, por exemplo, são feitos em suporte fílmico, então temo suporte documental.

    Códice: é uma placa de madeira, então temos um formato documental, pois a placa é o material em que as informações são registradas.

    Contrato: espécie documental

    Resposta: E


ID
1837876
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A fase da gestão documental que inclui as atividades de protocolo, expedição, organização e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária, elaboração de normas de acesso à documentação e à recuperação de informações, indispensáveis ao desenvolvimento de funções administrativas, técnicas ou científicas das instituições, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • A gestão de documentos se divide em três fases básicas, são elas:

    Produção de documentos (1ª Fase)

    Esta fase trata da elaboração de documentos, de acordo com atividades específicas executadas por um órgão ou setor. Prioriza-se a criação de documentos úteis e descarta-se a produção dos que não são essenciais, diminuindo a quantidade a ser manuseada, armazenada, controlada ou eliminada, possibilitando o uso adequado de alguns recursos como a automação e a reprografia.

    Utilização de documentos (2ª Fase)

    O fluxo percorrido pelos documentos é um exemplo desta fase, pois esse processo é fundamental para que a sua função administrativa seja cumprida. A guarda desses documentos, logos após cessar seu trâmite, também é um exemplo desta fase.

    Destinação de documentos (3ª Fase)

    Nesta fase se decide quais documentos devem ser eliminados e quais serão preservados, baseando-se em análise, seleção e fixação de um prazo de guarda.

  • Fases:


    As três fases básicas da gestão de documentos são: produção, utilização e destinação.

     

    1ª Fase (Produção)


    Refere-se ao ato de elaborar documentos em razão das atividades específicas de um órgão ou setor. Nesta fase deve-se otimizar a criação de documentos, evitando-se a produção daqueles não essenciais, diminuindo o volume a ser manuseado, controlado, armazenado e eliminado, garantindo assim, o uso adequado dos recursos de reprografia e de automação. 


    2ª Fase (Utilização) 


    Refere-se ao fluxo percorrido pelos documentos, necessário ao cumprimento de sua função administrativa, assim como sua guarda após cessar seu trâmite. Essa fase envolve métodos de controle relacionados às atividades de protocolo e às técnicas específicas para classificação, organização e elaboração de instrumentos de recuperação da informação. 


    3ª Fase (Avaliação e Destinação) 


    Envolve as atividades de análise, seleção e fixação de prazos de guarda dos documentos, ou seja, implica decidir quais os documentos a serem eliminados e quais serão preservados permanentemente. 

  • "elaboração de normas de acesso à documentação" alguém me explica por que está na fase de utilização e não de produção?

  • Gabarito Letra E - UTILIZAÇÃO.

  • 2) UTILIZAÇÃO

    - Protocolo

    - Expedição

    - Organização

    - Arquivamento

    - Elaboração de normas de acesso a documentação: empréstimo e consulta

  • Filipe William, "elaboração de normas de acesso à documentação" está na fase de utilização pq a documentação já foi produzida, aqui vai ser elaborado regras que ditam como deve ser utilizada essa documentação (normas de acesso). Não se está produzindo a documentação, e sim as normas de como acessá-las.

  • Na gestao documental existem tres fases: Producao, Utilizacao ou manutencao e Destinacao. A questao descreveu os processos da segumda fase.
  • dica: na fase utilização os documentos TRAMITAM

  • GABARITO: "E"

     

    QUESTÃO IDÊNTICA:

     

    Utilização de documentos: essa fase inclui as atividades de protocolo (recebimento, classificação, registro, distribuição, tramitação), de expedição, de organização e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária, bem como a elaboração de normas de acesso à documentação (empréstimo, consulta) e à recuperação de informações, indispensáveis ao desenvolvimento de funções administrativas, técnicas ou científicas das instituições.

     

    Ano: 2013Banca: QuadrixÓrgão: CRO-GOProva: Assistente Administrativo

     

     

  • A gestão documental se divide em 3 fases;

    Fase de produção; envolve atividades de análise, estudos, planejamento e elaboração de normas, manuais e padrões. Em resumo, todas as atividades que envolvam a "construção" do sistema de controle de documentos, atividades de natureza mais estratégica.

    Fase de utilização ou uso: envolve atividades de controle dos documentos propriamente dito. São atividades realizada com o documento em si: empréstimo, consulta, serviços de protocolo, acondicionamento, armazenamento, autuação, etc. Em resumo, atividades de natureza mais prática, mais técnica.

    Fase de destinação, envolve atividades realizadas após a utilização do documento, após este cumprir a finalidade para a qual foi produzido. São atividades como avaliação, recolhimento, descarte, etc.

    Divulgação e destinação não são fases da gestão de documentos.

    Gabarito do professor: Letra "E"

    Obs: 
    é possível aqui uma discussão, e até mesmo recurso, considerando que as atividades "elaboração de normas de acesso à documentação" e "elaboração de normas de recuperação de informações" possuem natureza estratégica, de planejamento, podendo não caber na fase de utilização, mas sim na de produção de documentos.
  • Mayko Gomes , Professor de Arquivologia diz

    que a destinação não é fase da gestão de documento, sendo que

    destinação é sim um das etapas de Gestão de Documentos.
     

  • elaboração de normas de acesso à documentação e a elaboracão de normas de acesso à recuperação de informações faz parte da FASE DE PRODUÇÃO. .... .... esse lixo de questão deveria ser anulada. Fazer o quê né, uma bosta de questão dessa só podia ser FUNCAB
  • GABARITO E

     

    A gestão documental se divide em 3 fases;

    Fase de produção; envolve atividades de análise, estudos, planejamento e elaboração de normas, manuais e padrões. Em resumo, todas as atividades que envolvam a "construção" do sistema de controle de documentos, atividades de natureza mais estratégica.

    Fase de utilização ou uso: envolve atividades de controle dos documentos propriamente dito. São atividades realizada com o documento em si: empréstimo, consulta, serviços de protocolo, acondicionamento, armazenamento, autuação, etc. Em resumo, atividades de natureza mais prática, mais técnica.

    Fase de destinação, envolve atividades realizadas após a utilização do documento, após este cumprir a finalidade para a qual foi produzido. São atividades como avaliação, recolhimento, descarte, etc.

    Divulgação e destinação não são fases da gestão de documentos.
     

  • NO ARQUIVO INTERMEDIARIO NÃO OCORRE A FASE DE PRODUÇÃO, VISTO QUE ESSA FASE SE DÁ APENAS EM ARQUIVOS CORRENTES

  • Gabarito: E

     

    Utilização – Diz respeito ao fluxo documental (atividades de protocolo), sendo importante conhecer o trâmite correto dos documentos, para se evitar a burocratização das atividades.

     

    Esta fase abrange os seguintes elementos:

    – gerenciamento dos arquivos de 1a e 2a idades (correntes e intermediários), com o objetivo da recuperação da informação o mais rápido possível;

    – política de acesso aos documentos.
     

    Renato Valentini - Arquivologia para Concursos, 4ª Edição.

  • A gestão documental se divide em 3 fases;


    Fase de produção; envolve atividades de análise, estudos, planejamento e elaboração de normas, manuais e padrões. Em resumo, todas as atividades que envolvam a "construção" do sistema de controle de documentos, atividades de natureza mais estratégica.


    Fase de utilização ou uso: envolve atividades de controle dos documentos propriamente dito. São atividades realizada com o documento em si: empréstimo, consulta, serviços de protocolo, acondicionamento, armazenamento, autuação, etc. Em resumo, atividades de natureza mais prática, mais técnica.


    Fase de destinação, envolve atividades realizadas após a utilização do documento, após este cumprir a finalidade para a qual foi produzido. São atividades como avaliação, recolhimento, descarte, etc.


    Divulgação e destinação não são fases da gestão de documentos.


    Gabarito do professor: Letra "E"


    Obs: é possível aqui uma discussão, e até mesmo recurso, considerando que as atividades "elaboração de normas de acesso à documentação" e "elaboração de normas de recuperação de informações" possuem natureza estratégica, de planejamento, podendo não caber na fase de utilização, mas sim na de produção de documentos.

  • A gestão documental se divide em 3 fases;


    Fase de produção; envolve atividades de análise, estudos, planejamento e elaboração de normas, manuais e padrões. Em resumo, todas as atividades que envolvam a "construção" do sistema de controle de documentos, atividades de natureza mais estratégica.


    Fase de utilização ou uso: envolve atividades de controle dos documentos propriamente dito. São atividades realizada com o documento em si: empréstimo, consulta, serviços de protocolo, acondicionamento, armazenamento, autuação, etc. Em resumo, atividades de natureza mais prática, mais técnica.


    Fase de destinação, envolve atividades realizadas após a utilização do documento, após este cumprir a finalidade para a qual foi produzido. São atividades como avaliação, recolhimento, descarte, etc.


    Divulgação e destinação não são fases da gestão de documentos.


    Gabarito do professor: Letra "E"


    Obs: é possível aqui uma discussão, e até mesmo recurso, considerando que as atividades "elaboração de normas de acesso à documentação" e "elaboração de normas de recuperação de informações" possuem natureza estratégica, de planejamento, podendo não caber na fase de utilização, mas sim na de produção de documentos.

  • Resolução: o programa de gestão de documentos é composto pelas fases de produção, utilização, tramitação, avaliação e arquivamento de documentos (PUTAA).

    Cada uma dessas fases possuem procedimentos desenvolvidos em seu âmbito, que fazem a engrenagem da gestão documental girar.

    Os exemplos de ações apresentados pela questão são desenvolvidos na fase de utilização. É nessa fase que a movimentação documental ocorre a partir do protocolo, que normas são criadas e definidas para que essa gestão ocorra da melhor forma possível e que os documentos são, de fato, utilizados.

    Resposta: E


ID
1837879
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos, explicitamente, os princípios de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Lei 4320

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade

    bons estudos

  • ALTERNATIVA CORRETA: Letra "A".

     

    Contextualizando a resposta do nobre colega Renato [...]

     

    Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro.

    De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta.

    Consoante o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano.

     

    FONTE: Sérgio Mendes. 

  • Para ficar mais fácil de memorizar os princípios: Unidade, Anualidade, Universalidade   (UAU!!!!)

    É bobo mas ajuda lembrar na hora da prova.


  • GABARITO ITEM A

     

    MACETE : ''UAU''

     

    UNIVERSALIDADE

    ANUALIDADE

    UNIDADE

  • UNIVERSALIDADE

    ANUALIDADE

    UNIDADE


ID
1837882
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, é considerada obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.


Nesse contexto, os atos que criarem ou aumentarem essa despesa deverão ser instruídos com:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    LRF


    Art. 16.A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:


    I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;


  • Contextualizando a resposta do nosso nobre colega Tiago Costa:

    Os atos que criarem ou aumentarem despesa obrigatória de caráter continuado deverão ser instruídos com a estimativa prevista no inciso I do art. 16 (estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes) e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio (art. 17, § 1º, da LRF).
    Algumas despesas são consideradas com maior potencial para causar danos ao equilíbrio das contas públicas do que outras. Para essas, a LRF estabeleceu regras mais rígidas para que se realizem ou sejam aumentadas, especialmente aquelas que se prolongarem por mais de dois exercícios, como as despesas obrigatórias de caráter continuado.

    São exigências para criação ou aumento das despesas obrigatórias de caráter continuado:
    _ Atos que criarem as despesas ou as aumentarem deverão ser instruídos com estimativas do impacto orçamentário-financeiro, no exercício que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes.
    _ Demonstração da origem dos recursos para seu custeio.
    _ Comprovação de que a criação ou o aumento da despesa não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo de metas fiscais da LDO.
    _ Tal comprovação, apresentada pelo proponente, conterá as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, sem prejuízo do exame de compatibilidade da despesa com as demais normas do PPA e da LDO.
    _ Compensação dos seus efeitos financeiros, nos períodos seguintes, pelo aumento permanente de receita ou pela redução permanente de despesa.

    FONTE: Sérgio Mendes. Acesso em 25 fev 2016.

  • Lei de Responsabilidade Fiscal - Lei Complementar 101/00 | Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000

    Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de: Ver tópico (20969 documentos)

    - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes; Ver tópico (1861 documentos)

     

    http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/102628/lei-de-responsabilidade-fiscal-lei-complementar-101-00

  • criação/expansão/aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete AUMENTO DESPESA

    -> será acompanhado de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos (2) subsequentes

     

    concessão/ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra RENÚNCIA DE RECEITA

    -> deverá estar acompanhada de estimativa impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos (2) seguintes

  • Letra E

    Sobre a DOCC = Despesas Obrigatórias de caráter continuado:

    -Deve ser despesa corrente.

    -Duração = + de 02 exercícios financeiros.

    -Deve ser regulamentada em LEI, MEDIDA PROVISÓRIA OU ATO ADMINISTRATIVO NORMATIVO.

    -Condições para a DOCC:

    Estimativa do impacto orçamentário-financeiro no 1° ano e nos dois seguintes.

    Demonstrar a origem dos recursos (fonte).

    Comprovação de não afetação das metas fiscais e compensar os efeitos financeiros por aumento permanente de receitas ou diminuição permanente de despesas.

    Obs: Estão dispensadas dos requisitos/condições:

    Serviço da dívida.

    Rendimento de remuneração de pessoal.

    Fonte: Prof: Anderson Ferreira, Gran Cursos. DESEJO GARRAA!!!


ID
1837885
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação a Restos a Pagar, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    L4320

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.


    Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.


  • Gabarito: C.

     

    Literalidade para a resolução da questão:


    a) b) e e) Erradas. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas (art. 36,caput, da Lei 4320/1964).
     

    c) Correta

     

    d) Errada. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurianal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito (art. 36, parágrafo único, da Lei 4320/1964).

     

    Para uma melhor compreensão (desculpe pela enorme exposição, mas vale a pena ler):

    Depois que é feito o empenho tendo como base a dotação orçamentária à respectiva despesa, tem-se o início do cumprimento do contrato, convênio ou determinação legal.

    O próximo passo é a liquidação da despesa, a qual consiste na verificação do direito do credor com base nos títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito, tendo por finalidade apurar a origem e o objeto do que se deve pagar, a importância exata, e a quem se deve pagar para extinguir a obrigação.

    No entanto, se a despesa não for paga até o término do exercício financeiro, dia 31 de dezembro, o crédito poderá ser inscrito em “restos a pagar”, com o pagamento podendo realizar-se em exercício subsequente, caso se concluam os estágios faltantes.

    Consideram-se restos a pagar ou resíduos passivos as despesas empenhadas, mas não pagas dentro do exercício financeiro, logo, até o dia 31 de dezembro.

    Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurianual, que não tenham sido liquidados, só serão computados como restos a pagar no último ano de vigência do crédito. Ou seja, durante os outros anos só serão inscritos em restos a pagar os créditos plurianuais liquidados.
    Exemplo: determinado crédito adicional especial com vigência plurianual teve no primeiro ano:
    Empenhados: R$ 200 mil.
    Liquidados: R$ 160 mil.
    Pagos: R$ 130 mil.

    Assim, apenas R$ 30 mil (liquidados e não pagos) serão inscritos em restos a pagar no primeiro ano, porque os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurianual, que não tenham sido liquidados, só serão computados como restos a pagar no último ano de vigência do crédito.

     

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-ans-2016-tecnico-administrativo-nocoes-de-orcamento-publico/ - Sérgio Mendes. Acesso 25 fev 2016.

  • Pegadinha dusinferno. Culpa da garrafa de café vazia! 
    Vocês não viram que marquei a opção (B), que claramente traz 31 de janeiro?
    Homem de pouco café!

  • sabendo que o prazo era de ate 31 de dezembro para a inscrição no RESTO A PAGAR, a duvida ficaria so entre a C e D. Café, mais café.. kkkkkk

     

    GABARITO ''C''

  • Marcelo D´Barros, comentário muito bom!!!! Obrigada!


ID
1837888
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei Federal n° 4.320/1964, as cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão como despesa no orçamento da entidade obrigada a transferência e como receita no orçamento da que as deva receber.


Para tanto, o cálculo das cotas terá por base os dados apurados:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    L4320


    Art. 6º Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.


    § 2º Para cumprimento do disposto no parágrafo anterior, o calculo das cotas terá por base os dados apurados no balanço do exercício anterior aquele em que se elaborar a proposta orçamentária do governo obrigado a transferência.


  • Na Lei 4320/1964:

    Art. 6º (...).
    1º As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.
    2º Para cumprimento do disposto no parágrafo anterior, o cálculo das cotas terá por base os dados apuradosno balanço do exercício anterior aquele em que se elaborar a proposta orçamentária do governo obrigado a transferência

    Gabarito: B.

    FONTE: Sérgio Mendes. Acesso 25 fev 2016.

  • Art. 6o Todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções. (Princípio do orçamento bruto)

    § 1o As cotas de receitas que uma entidade pública deva transferir a outra incluir-se-ão, como despesa, no orçamento da entidade obrigada a transferência e, como receita, no orçamento da que as deva receber.

    § 2o Para cumprimento do disposto no parágrafo anterior, o cálculo das cotas terá por base os dados apurados no balanço do exercício anterior aquele em que se elaborar a proposta orçamentária do governo obrigado a transferência. 


ID
1837891
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Contribuições de melhoria constituem-se receita:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    L4320

    Art. 11, § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:


    Receita Tributária

    Impostos.

    Taxas.

    Contribuições de Melhoria.


  • Gabarito: E.


    Literalidade para a resolução da questão:

    Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria são RECEITAS TRIBUTÁRIAS.


    Para uma melhor compreensão:

    O art. 5º do CTN define que as espécies de tributos são impostos, taxas e contribuições de melhorias:

    ·  Imposto:imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à Administração Tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.


    ·  Taxa:as taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.


    ·  Contribuição de melhoria:a contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.



    FONTE: Sérgio Mendes. Acesso 25 fev 2016.

  • eh receita de CONTRIBUIÇÕES.  questao nula

  • Ceifador, as receitas tributárias são de 3 tipos: impostos, taxas e contribuições de melhoria.
    As contribuições são outra origem de receita corrente e subdividem-se entre social e econômica. Não confunda as duas..
    :)
     

  • Maira,

    Pq falas de despesas tributárias se a questão é de receita?

  • Receitas tributárias são receitas.... As receitas de contribuição de melhoria são espécies de receitas correntes (categoria economica) de origem tributárias (origem). Lembre-se que as despesas são classificadas em categoria economica, origem, espécie, rubrica, alinea e subalinea.
    Desculpa troquei mesmo, na distração. Mas é isso: receita de contribução de melhoria é diferente de receita de contribuição.

     

  • GABARITO ITEM E

     

    RECEITAS CORRENTES:

     

    -RECEITAS TRIBUTÁRIAS:

     

    -TRIBUTO ---> IMPOSTO ,TAXA E CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

  • tributária.

  • Lembrem-se que o MTO/2019 considera agora como ORIGEM : impostos, taxas e contribuições de melhoria.

    Antes eles eram espécies da origem tributária.

    pág. 13, mto/2019

  • Letra E

    OBS importante:

    Visão do STF/CF: As tributárias são os impostos, taxas , contribuições de melhorias, empréstimos compulsórios e contribuições especiais.

    Visão CTN: Espécies da Origem tributárias são os impostos, as taxas e as contribuições de melhorias

    Fonte: Prof Anderson Ferreira, Grancursos.


ID
1837894
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado, são classificadas como:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    L4320


    Art. 12, § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

  • Literalidade para a resolução da questão:

    Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado (art. 12, § 2º, da Lei 4320/1964).

    Gabarito: C.

    Para uma melhor compreensão:

    As transferências correntes e as despesas de custeio, pela Lei 4320/1964, são despesas correntes. Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.


    FONTE: Sérgio Mendes. Acesso 25 fev 2016.

  • L4320

    Art. 12, 

    § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

  • L4320 

     

    a)investimentos:

    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

     

     b)despesa de custeio:

    § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis.

     

     c)transferências correntes: Gab.

    § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.

     

     d)transferências de capital:

     6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

     

     e)inversões financeiras:

    § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

     

    Bons Estudos! ;)

  • transferências correntes.


ID
1837897
Banca
FUNCAB
Órgão
ANS
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Pode-se afirmar corretamente que Tributo é o (a):

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    L4320


    Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito publico, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinado-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades

  • Literalidade para a resolução da questão:

    Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades(art. 9º da Lei 4320/1964).

    Gabarito: A.

    Para uma melhor compreensão:

    Para que o Estado possa custear suas atividades, são necessários recursos financeiros. Uma de suas fontes é o tributo, o qual é definido pelo art. 3º do Código Tributário Nacional – CTN:
    “Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.”

    Independentemente do nome ou da destinação, o que vai caracterizar o tributo é o seu fato gerador, o qual é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. Assim, são irrelevantes sua denominação e a destinação legal do produto de sua arrecadação.


    FONTE: Sérgio Mendes. Acesso 25 fev 2016.

  • Para a Administração é receita. Para o privado é uma despesa.

  • Detalhe importante:

    Receita Corrente Tributária: Impostos, Taxas e Contribuições DE MELHORIA.

     

  • ctrl+c e ctrl+v do texto da lei 4.320/64

  • ggg

  • A ----> GABARITO. Art. 9º Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito publico, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições nos termos da constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinado-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou especificas exercidas por essas entidades.

    B. Despesa, só para o particular. Sob a ótica da Adm. Pública, é receita. É dinheiro que entra nos cofres públicos.

    C. Entidade de Direito Privado? Direito privado, não! Apenas Adm. Pública tributa.

    D. De novo Direito Privado? Próxima!

    E. Tributos são 3. Taxa, Imposto e Contribuições. Aqui se falou em 2 deles. Incompleta!

    Já está cansado? O concorrente não...

  • A questão cobra uma das classificações da receita.

    Classificação quanto à origem, coercitividade ou procedência.

    É uma classificação doutrinária de uso acadêmico, não utilizado oficialmente.

    ·        Receita Originária - Exploração do Estado da atividade econômica (serviços, por exemplo)

    ·        Receita Derivada - Deriva da soberania do Estado, coercitividade (impostos, taxas, Contribuições de melhoria)

    ·        Receita Transferida - Transferência entre os entes dos recursos.