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Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2016 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Administrador


ID
1810480
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

A leitura do texto permite compreender que, para o autor:

Alternativas
Comentários
  • "... Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover (fazer desistir) o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisória” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção..."

    Significado de Demover - Deslocar, fazer renunciar, desviar. Dissuadir, fazer desistir.

  • • Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     

    O trecho " acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos." 

    b: É visível um sentimento de repulsa por parte do autor, visto que, esse trecho do texto é opnião pessoal do autor.

     

     

    d) a cultura deve ser reconhecida como um totem imemorial

    "Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial."

    Negação por parte do autor, o que elimina a alternativa.

     

    Até mesmo por eliminação, resta a b

     

    Fiquem bém meus amiguinhos!


ID
1810483
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

Lê-se, no quarto parágrafo: “isso não é motivo para perenizá- la". O verbo perenizar significa tornar perene, isto é:

Alternativas
Comentários
  • Significado de perene - adj. Perpétuo; o que dura para sempre; que é eterno. Duradouro; que se conserva durante muito tempo. Contínuo; que não pode ser interrompido.

    Significado de perpétuo - adj. Que não cessa, que dura sempre; constante, contínuo, permanente; perene, eterno.



ID
1810486
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

Em “Na canoa do antropólogo", favorece a argumentação do autor, tornando-a mais convincente para formar a opinião do leitor, a seguinte característica:

Alternativas
Comentários
  • Para mim seria letra “D”, indicação de quantitativos referentes á questão tratada. 

    Não achei que tinha apresentação de exemplos particulares, que evidenciavam fatos relacionados ao tema do texto, só no primeiro parágrafo, que falava o caso da índia morta; mas somente este exemplo.

    Se alguém puder explicar..

  • Gab. A


    O problema Concurseira Carioca28, é que não possui nenhum exemplo quantitativo (estatísticas ou dados referentes ao assunto) no texto, por isso a letra "A" é a resposta certa, pois ele exemplificou alguns casos particulares no texto (como o caso do casal de antropólogos, o exemplo da índia amazonense que defendeu seu filho contra a tribo - lei Muwaji)

  • Hum, não tinha enxergado desta maneira..Obrigada André Schiller!!


ID
1810489
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

“Deitada 'em um lago de sangue', a índia foi declarada morta". O autor destaca entre aspas o emprego de um recurso expressivo que, no contexto, visa conferir realce à cena relatada. Trata-se de hipérbole, figura de linguagem que também se evidencia em:

Alternativas
Comentários
  • a) Muito jovem, ele entregou a alma a Deus.      Eufemismo: consiste em substituir uma expressão por outra menos brusca; em síntese, procura-se suavizar alguma afirmação desagradável.

    b) O esnobe vive contando um caminhão de vantagens.     Hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática.

    c) A floresta, ferida pelo incêndio, chorava de desespero.      Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados predicativos que são próprios de seres animados.

    d) Aquele menino parece um anjinho, briga sempre com os colegas.      Ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito crítico ou humorístico.

    Bons estudos ;)

  • GABARITO B

     

     

    a) Muito jovem, ele entregou a alma a Deus.     EUFEMISMO - Suavização das palavras.

     

    b) O esnobe vive contando um caminhão de vantagens.     HIPÉRBOLE - Exagero utilizado nas palavras.

     

    c) A floresta, ferida pelo incêndio, chorava de desespero.    PERSONIFICAÇÃO - Dar vida a seres inanimados.

     

    d) Aquele menino parece um anjinho, briga sempre com os colegas.   IRONIA - Sarcasmo, intenção sempre contrária do que se diz.

     

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de

    enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é

    conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo

    objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao

    sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres

    humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode

    discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na

    terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.

    Aproximação por semelhança.

    Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    FONTE: RITA SILVA QC


ID
1810492
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

Por um lado, a jurisprudência afirma que a natureza universal dos direitos humanos ____ inquestionável e que, independente das perspectivas culturais, os Estados ____ a obrigação de implementar a observância desses direitos. Por outro lado, parte dos antropólogos ____ para demonstrar que o interdito de vida não é monstruoso, pois, segundo a percepção indígena, trata-se de entes que não ____ ao universo social, ao sistema de relações que ____ o seu mundo, não tendo, por isso, adquirido humanidade.

Em observância à correta concordância verbal, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por: 

Alternativas
Comentários
  • "... a natureza universal é ... , os Estados têm ... parte dos antropólogos esforça-se/ esforçam-se* ...  que (os quais entes) não pertencem ... que compõe o seu mundo ..."

    * Sujeito é composto de uma expressão partitiva (a maioria de, grande parte de) seguida de um termo no plural. Em situações desse tipo, valem as duas formas de fazer concordância.
  • Isaias TRT.

  • GABARITO A

     

    Quando surgir na frase expressões partitivas, o verbo poderá concordar tanto no singular quanto no plural.

     

    exs.: a maior parte, mais da metade, a menor parte, boa parte, menos da metade ... 

     

    A maior parte dos alunos estuda 10 horas por dia. (concordando com a maior parte) OU

    A maior parte dos alunos estudam 10 horas por dia. (concordando com alunos)

     

    Mais da metade das meninas se inscreveu no concurso da PRF. (concordando com mais da metade)

    Mais da metade das meninas se inscreveram no concurso da PRF.  (concordando com meninas)

     

    Conjugar o verbo no singular, dá ênfase à noção de conjunto, de grupo (foco na expressão “a maior parte”, “boa parte”, “mais da metade”).

    Conjugar no plural, enfatizam-se aqueles que formam o grupo ( “alunos”, “meninas”, “monitores”)

     

    __________________________________________________________________________________________

     

    Tem : Usado para concordar com o sujeito no SINGULAR. ex.: A menina tem estudado bastante.  (concordando com "a menina")

     

    Têm: Usado para concordar com o sujeito no PLURAL. ex.: As meninas têm estudado bastante. (concordando com "as meninas")

     

    ___________________________________________________________________________________________

     

    Compõe:  está na 3.ª pessoa do SINGULAR. ex.: Aquela cantora apenas compõe quando está sozinha. (concordando com "aquela cantora")

     

    Compõem está na 3.ª pessoa do PLURAL. ex.: Aquelas cantoras apenas compõem quando estão sozinhos. (concordando com "aquelas cantoras")

     

     

    Bons estudos !!


ID
1810495
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional." 

A preposição sob, empregada corretamente na frase, NÃO deve preencher a lacuna de: 

Alternativas
Comentários
  • Sob: A preposição sob tem sua origem no latim sub. É empregada em situações em que seu significado corresponde a “embaixo de”, “em estado de”, “sujeito à influência ou ao comando de algo ou alguém”. Observe seu uso nas frases a seguir:

    Sob o céu cinzento de/ São Paulo insano e mau”. (A mesma praça - Paulo Miklos)
    = embaixo de.


    Sobre: A preposição sobre também tem sua origem no latim — super. É empregada em situações em que seu significado corresponde a “em cima de”, “acima de” ou “a respeito de”. Observe os exemplos:

    (…) Ele ficou ali sentado
    Sentado sobre as mãos.
    Sentado sobre as mãos
    Observando a escuridão (...)”.

    (Sobre as mãos – Nenhum de Nós)
    = em cima de.


    fonte: http://portugues.uol.com.br/gramatica/preposicoes-sob-sobre.html

  • Gab C

    Haverá  muitos assuntos sobre ( acerca de ) certos aspectos.


  • ACERCA DE = SOBRE = A RESPEITO

    SUJEITO A = SOB


ID
1810498
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional." 

O verbo justificar encontra-se flexionado na voz passiva sintética, assim como a forma verbal da seguinte frase: 

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Somente os verbos transitivos diretos e verbos bitransitivos podem ser flexionados na voz passiva.

  •  a) Necessita-se de voluntários para socorrer as vítimas. - ERRADA

    VTI - Quem necessita, necessita DE algo ou alguma coisa -

    .

     c) Apesar das dificuldades, vive-se feliz ali. - ERRADA

    VI - Quem vive, vive. - O verbo viver é intransito logo não precisa de complemento para fazer sentido. 

    .

    d) Antes, confiava-se na palavra alheia - ERRADA

    VTI - Confia-se EM que??  .

    .

    b)Apresentou-se uma tese bem controversa. - ( voz passiva sintética ) - GABARITO

    VTD - Transformando para voz passiva analítica ficaria assim --->>> Uma tese bem controversa (sujeito) foi apresentada. (verbo ser + particípio)

    .

     

  • Voz passiva sintética = SE como pronome apassivador (VTD ou VTDI + se)


ID
1810501
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

De acordo com a norma gramatical, em “à espera da canoa", é necessário o emprego do acento grave indicativo de crase. Também se torna obrigatório o uso do acento grave em:

Alternativas
Comentários
  • ...deve-se promover a retirada... promover é v.t.d: ocasionar; impulsionar; ser o motivo de.

    ... fomento a qualquer... qualquer é pronome indefinido que não admite artigo.

    ... notificar a autoridade ... notificar é v.t.d: Comunicar.

    ...  prejudiciais à saúde da criança... prejudicial a + a saúde

  • A) (...) deve-se promover a retirada provisória da criança e/ou dos seus genitores do convívio do respectivo grupo.

    O verbo promover é transitivo direto. Portanto, o "a" destacado acima é apenas um artigo.

     

    B) Preservam-se o respeito e o fomento a qualquer prática tradicional que não viole os direitos humanos (...)

    O verbo preservar é transitivo direto e indireto: OD - o respeito e o fomento, OI a qualquer prática.

    No entanto, não se emprega artigo antes de pronome indefinido.

     

    C) Quem tiver conhecimento de situação de risco, em função de tradição indígena nociva, precisa notificar a autoridade competente.

    A meu ver, para essa alternativa há duas possibilidades de regência o que a torna ambígua.

    1. precisa notificar a situação de risco à autoridade competente (algo a alguém)

    2. precisa notificar a autoridade competente da situação de risco (alguém de algo)

     

    D) (gabarito) Devem ser adotadas medidas eficazes e adequadas para abolir práticas tradicionais prejudiciais a saúde da criança.

  • PREJUDICIAL AO ORGANISMO.

  • Locução propositiva

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1810504
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

O prefixo inicial do substantivo inimputabilidade (penúltimo parágrafo) está presente, com o mesmo valor semântico, na seguinte palavra do texto:

Alternativas
Comentários
  • inimputabilidade

    substantivo feminino

    qualidade de inimputável.

    jur ausência de características pessoais necessárias para que possa ser atribuída a alguém a responsabilidade por um ilícito penal.

  • Gabarito "C"

     

     

  • inimputabilidade circunstância que livra alguém da sua responsabilidade.


    indissolúvel no direito, determinado órgão tem poder restrito, tem outro órgão maior que tem domínio sobre ele.

    ex: união e estado. A união tem poder sobre os estados.

    Bizu: inimputabilidade é livrar.

    indissolúvel no direito o órgão menor ficar limitado de criar suas leis, dependendo do órgão maior, com isto ele fica livre de algumas responsabilidades

  • ACRESCENTANDO : DERIVAÇÃO PREFIXAL !!!


ID
1810507
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

Em recém-nascido é acertado o uso do hífen que, porém, está empregado incorretamente em:

Alternativas
Comentários
  • O hífen desaparece em algumas palavras compostas que perderam a noção de composição, por exemplo: pontapé, girassol, paraquedas, paraquedista.

    fonte: http://www.abril.com.br/reforma-ortografica/hifen.shtml

  • Segundo o Novo Acordo Ortográfico, o hífen é utilizado quando o prefixo termina com a mesma letra que começa a segunda palavra ou quando a segunda palavra começa com h.

    Exemplos: infra-axilar, infra-assinado, infra-humano, infra-hepático,… 

    Fonte :http://duvidas.dicio.com.br/infraestrutura-ou-infra-estrutura/

  • Não compreendi... O correto é INFRAESTRUTURA, tudo junto, sem hífen. hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal seguidos de palavras iniciadas por outra vogal

    • Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial,infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.

  • Priscila, a questão pede a alternativa INCORRETA. Logo, ao usar hifen em infraestrutura está, de fato, incorreto.

  • A) inter-regional - quando o prefixo termina com letra igual a que inicia a palavra: separa-se por hífen.

    B) abaixo-assinado - As duas formas estão corretas, entretanto possuem significados diferentes: "Abaixo-assinado" (com hífen) é o documento particular assinado por várias pessoas, podendo ou não conter reivindicações, pedidos, manifestações de protesto ou de solidariedade. "Abaixo assinado" (sem hífen) é cada um daqueles que assinam o abaixo-assinado, é cada um dos signatários. Assim, caso seja um documento assinado apenas por mulheres, elas serão as abaixo assinadas. - http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=6306

    C) infraestrutura -  quando o prefixo termina com letra diferente da que inicia a palavra: juntam-se.

    D) mal-entendido: Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra seguinte começar por vogal, h ou l. Exemplos: mal-entendido, mal-estar, mal-humorado, mal-limpo. * Quando mal significa doença, usa-se o hífen se não houver elemento de ligação. Exemplo: mal-francês. Se houver elemento de ligação, escreve-se sem o hífen. Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias. http://michaelis.uol.com.br/novaortografia.php

  • INFRAESTRUTURA.

  • Por que abaixo-assinado mantém o hífen? Seria consagração do uso? Abaixo neste caso é advérbio, seria isso?

  • ABAIXO-ASSINADO OU ABAIXO ASSINADO?

    COM HÍFEN, trata-se de documento assinado por várias pessoas solicitando alguma coisa a alguém. Ex: O abaixo-assinado dos alunos foi entregue ao diretor.

    SEM HÍFEN, é a designação dada aos que assinam o documento. Ex: Os abaixo assinados vêm respeitosamente solicitar...


ID
1810510
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

“O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras..." O pronome relativo em destaque, flexionado de modo idêntico, preenche corretamente a lacuna da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A


    Concorda o termo seguinte "as palavras"


    b) cuja, concorda com o termo seguinte "professora"

    C) cujos, concorda com o termo seguinte "antecedentes"

    d) cujo, concorda com o termo seguinte "autor"


    Se eu tiver falado besteira por favor me corrijam. 

  • Cujo é um pronome relativo CATAFÓRICO, ou seja, refere-se ao termo situado após ele, lembrando também que ele funciona como adjunto adnominal.

  • Fique entre a A e a C. 

    Porém, vejam o enunciado com cuidado. 

    .

    “O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras..." O pronome relativo em destaque, flexionado de modo idêntico, preenche corretamente a lacuna da seguinte frase:

    a)Agradeço sempre às pessoas ____ palavras me confortaram.

    b)Houve reclamação das garotas ____ professora ausentou-se.

    c)Não trabalho com as profissionais ____ antecedentes desconheço.

    d)Nessa exposição há obras belíssimas, ____ autor faleceu recentemente

  • a) Agradeço sempre às pessoas CUJAS palavras me confortaram.

     

    b) Houve reclamação das garotas CUJA  professora ausentou-se.

     

    c) Não trabalho com as profissionais CUJOS antecedentes desconheço.

     

    d) Nessa exposição há obras belíssimas, CUJO autor faleceu recentemente.

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Cujo
    • É um pronome adjetivo que vem, geralmente, entre dois nomes substantivos explícitos, entre o ser possuidor (antecedente) e o ser possuído (consequente).
    • É variável, logo concorda em gênero e número com o nome consequente, o qual geralmente difere do antecedente.
    • Nunca vem precedido ou seguido de artigo, é por isso que não há crase antes dele.
    • Geralmente exprime valor semântico de posse.
    • Equivale à preposição de + antecedente, se invertida a ordem dos termos.
    – O Flamengo, cujo passado é glorioso, continua alegrando. (O passado do Flamengo...)
    – Esta é uma doença contra cujos males os médicos lutam. (... contra os males da doença)
    – Vi o filme a cujas cenas você se referiu. (... às cenas do filme)
    – O telefone, cuja invenção ajudou a sociedade, é útil. (A invenção do telefone...)*
    – O registro formal, em que o grau de prudência é máximo, e cujo conteúdo é mais elaborado e complexo é o preferido dos professores de língua portuguesa. (... o conteúdo do registro formal...)
    Obs.: *Aqui não há relação de posse, mas sim valor passivo. Os gramáticos que corroboram esta análise são estes: Maria Helena de Moura Neves e Ulisses Infante. Por isso, neste caso, ele é analisado sintaticamente como complemento nominal. Falo mais sobre isso no capítulo 23.

    FONTE: PESTANA (2012)


ID
1810513
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

“Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo..." Substituindo a conjunção em destaque por conectivo subordinativo, altera-se a relação lógica existente entre essas orações, ao reescrever o segmento da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Interessante é notar que o mas nessa questão foi empregado como conjunção concessiva, diferindo de seu uso mais típico, como conjunção adversativa. Algumas bancas fazem esse tipo de questão mais complicada, induzindo o candidato ao erro ao fazê-lo pensar que se trata de oposição e não concessão. Da mesma forma é também interessante notar o termo isso empregado num papel de concessão, como já vi outra questão perguntando.

  • Não  entendi essa questão...

  • Amigos do Qc,

    Pelo que entendi da questao, vimos que o conectivo MAS, esta empregado no sentido concessivo, e as conjuncoes mantem o mesmo sentido, como: Embora, Ainda que, Se bem que.... todas tem sentido concessivo, a unica opcao que realmente muda o sentido da frase e a alternativa C, visto que o conectivo Desde que tem sentido Causal.

    Abss

    obs> Meu teclado esta desconfigurado, por isso estou escrevendo sem as pontuacoes.... rs

  • a do exemplo e :

    Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

     

    e a outra:

     

    Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

  • FIQUE DE OLHO EM VALOR PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO DO MAS !!!


ID
1810516
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

Diferentes regras de acentuação gráfica justificam a escrita ortográfica das seguintes palavras do texto:

Alternativas
Comentários
  • Por favor, me corrijam se eu estiver errado. Vamos analisar as alternativas:


     a) deficiências - malária

    Paroxítonas terminadas em ditongo oral.

     

    b) indissolúvel - saúde

    Paroxítona terminada em L e hiato. 


    c) polêmica - diálogo

    Proparoxítonas. 


    d) convívio - índia
    Paroxítonas terminadas em ditongo oral (podem ser consideradas também proparoxítonas aparentes pelo novo acordo ortográfico, que entrou em vigor de maneira definitiva agora em 2016).
  • Proparoxítona aparente é uma palavra acentuada que, por terminar em ditongo crescente (-ea, -eo, -ia, -ie, -io, -ua, -ue, -uo), tanto pode ser classificada de paroxítona (mais comum no Brasil) como de proparoxítona (mais comum no restante da CPLP). Veja a discussão em Categoria Discussão:Paroxítona (Português).

    .

    Fonte: https://pt.wiktionary.org/wiki/Categoria:Proparox%C3%ADtona_aparente_(Portugu%C3%AAs)

  • b)  Paroxítona  e hiato. 

  •  a) deficiências - malária / PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGO CRESCENTE

     b) indissolúvel - saúde / PAROXÍTONA TERMINADA EM L + HIATO CORRETA

     c) polêmica - diálogo / TODAS AS PROPAROXITONAS SÃO ACENTUADAS

     d) convívio - índia / PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGO CRESCENTE

  • B

     in-dis-so-lú-vel paroxítona terminada em L

     sa-ú-de hiato

  • indissolúvel:paroxítona terminada em L

    Saúde: regra dos hiatos= acentua-se o i e o u tônicos, quando aparecerem sozinhos ou seguidos de s. Obs: não se acentua se a sílaba seguinte começa com nh = ex: ra-i-nha, ou hiato + consoante que não seja s= ex: juiz


ID
1810519
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

De acordo com a norma gramatical para a língua padrão escrita, incorre-se em erro ao reescrever o adjunto adverbial “por meio do diálogo" (penúltimo parágrafo) da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Através de: A palavra “através” é classificada como um advérbio e significa “aquilo que passa de modo transversal”, “que se pode atravessar”. Pode ser substituída pela palavra “transversalmente” sem que haja prejuízo de sentidos. Sendo assim, fica claro que a locução “através de” possui significado ligado a movimento físico, porque indica a ideia de atravessar.

    Por meio de: A locução “por meio de” significa “por intermédio de” e está relacionada à ideia de instrumento, instrumento esse utilizado na execução de determinada ação.

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/atraves-ou-por-meio-de.htm

  • Discordo do gabarito. Para mim a correta é a D, pelo motivo exposto abaixo pela colega. "Através de" não é sinônimo de "por meio de"; acaba sendo-o, na língua coloquial, por vício de linguagem.

  • através da sentido de atravessar.

     

    escutei mt isso na epoca da faculdade rs

  • Através de Sentido de atravessar .

ID
1810522
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

“Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos..". Substituindo o conectivo em destaque por outro, altera-se a relação lógica existente nessa frase, ao reescrevê-la da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    Portanto = conjunção conclusiva
    Contudo = conjunção adversativa

  • Na B faltou uma vírgula depois de "pois", não?

  • "Substituindo o conectivo em destaque por outro, ALTERA-SE A RELAÇÃO LÓGICA existente nessa frase, AO REESCREVÊ-LA da seguinte forma: " A única resposta ilógica é a da alternativa a)

  • A banca foi esperta, pois ela pede a alteração de sentido. Não quer dizer que a frase deve estar escrita de forma incorreta.

    Bons estudos!


ID
1810528
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Entre os dispositivos que podem ser conectados a um microcomputador, dois exemplos que operam, exclusivamente, na entrada de dados são::

Alternativas
Comentários
  • Dispositivos de entrada de dados = Mouse, teclado, mesa digitalizadora, CD-Rom, DVD-Rom, etc. Eles jogam informações para o computador

    Dispositivos de saída de dados = Monitor, caixa de som, impressora, etc. São responsáveis de pegar as informações processadas e jogar ao mundo real.

    Dispositivos de entrada e saída de dados = Pen drive, Impressora Multifuncional, CD-RW, CD-R, DVD-R, DVD-RW, HD, etc.


    Espero ter ajudado!! Bons estudos!!

  • desculpem a ignorância, mais o que é deskjet???

  • Nesta questão a palavra mais importante é a palavra "exclusivamente", caso contrário a B também estaria correta pois, o pendrive pode ser de entrada de dados... mas também é de saída.

  • Letra A-" exclusivamente, na entrada de dados 
    "São somente de entradas, se ele removesse esse *exclusivamente* , entraria a letra B teclado e pendrive , -Mouse = Um sensor envia impulsos ao computador que faz com que o programa de resposta do mouse reposicione um indicador visível ( cursor ) na tela . É um periférico de entradaTeclado = também envia impulsos ao computador , dai reconhece e por isso funciona .pendrive = nada mais é que um dispositivo de entrada e saída . DeskJet = jato-de-tinta de mesa. Esse termo é usado nas impressoras jato-de-tinta da Hewlett Packard (HP).

  • ~ exclusivamente~


  • O termo DeskJet significa jato-de-tinta de mesa. Esse termo é usado nas impressoras jato-de-tinta da Hewlett Packard(HP).

    Essa é a linha da HP que usa 2 cartuchos de tinta: colorido (com três compartimentos) e preto. (Wikipedia)

  • dispositivos  de entrada  letra A, mouse  e teclado.

  • O que dá toda a diretriz da questão é a palavra "EXCLUSIVAMENTE"

  • ASSERTIVA A - mouse e teclado.

    Dispositivos de entrada de dados = Mouse, teclado, mesa digitalizadora, scanner, caneta ótica, joystick, web cam, leitor de código de barras,CD-Rom, DVD-Rom, etc. Eles jogam informações para o computador

    Dispositivos de saída de dados = Monitor( crt, lcd, led), placa de vídeo, plotter, projetor, caixa de som, impressora, etc. São responsáveis de pegar as informações processadas e jogar ao mundo real.

    Dispositivos de entrada e saída de dados = Monitor toch screen, drive de disquete(flopy disk), fax/modem, Pen drive, Impressora Multifuncional, gravador de (CD-RW, CD-R), gravador de( DVD-R, DVD-RW), HD, etc.

  • Periféricos de entrada ou dispositivos de entrada são aqueles utilizados unicamente para o fornecimento de entrada de dados e comandos. Enviam comandos e dados do usuário para dentro do computador, que chegarão ao processador onde serão interpretados, calculados e organizados.

    Exemplos: 

    * teclado

    * mouse

    * webcam

    * scanner

    * trackball

    * touchPad

  • Os dispositivos de ENTRADA têm “mão única” e permitem a comunicação no sentido usuário ---> CPU. Teclado, mouse, scanner e câmera são alguns exemplos.

     

    porf.João Antonio

     

    Gab.: A

  • a)mouse e teclado = Somente entrada

     

     b)teclado e pendrive  = Pendrive é hibrido, ou seja os dois.

     

     c)pendrive e deskjet   = Os dois são Hibrido, porém deskjet tem que ser Multifuncional

     

     d)deskjet e mouse =  O primeiro é hibrido, logo o segundo somente entrada.

  • não pode erra uma questão dessa.

  • São exemplos de unidades de entrada de um computador: microfone, teclado, mouse, Scanner, Leitor de código de barras, Máquina fotográfica digital, Webcam, joystick e outros acessórios de jogos.

     

    São exemplos de unidades de saída de um computador: monitor, caixas de som, impressora.

     

    Algumas unidades são de entrada e saída de dados ou também chamados Dispositivos Híbridos: disco rígido, disco flexível ou disquete, tela sensível ao toque, pendrive, Celular.

  • mouse e teclado


ID
1810531
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em uma máquina com sistema operacional Windows XP, versão em português, a execução do atalho de teclado Ctrl + Esc tem o seguinte significado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B


    O mesmo serve para Windows 7

  • Complementando... 

    Windows 8.x  também!

  • No windows 8 também..

  • Windows XP em 2016 eh froid... ainda bem que permanece o comando... acertamos rs

  • O mesmo serve para o Windows 10

  • Ainda existe?

    =o

  • XP, isso ainda existe =O

  • *esvaziar a lixeira: SHIFT + DEL (só não pode recuperar o arquivo depois!)

    *acionar o menu iniciar: CTRL + ESC (resposta certa)

    *exibir o painel de controle: não sei tem uma combinação de teclas para levar até ele. Sei que apertando Windows + R e digitando "painel de controle" é uma opção.

    *alterar a resolução de imagem do monitor de vídeo: também não acho que tenha um atalho. Basta clicar com o mouse direito na tela Iniciar e escolher a opção "resolução de tela".

  • Gente, tem serviço público que ainda usa windows 95, com aquela tela das árvores kkkkkkkk

  • que questão imbecil, mede preparo de alguem para ser servidor? oooooohhhh eu sei o atalho do menu iniciar...sou geniooo

  • Um outro atalho no Windows 7 é só teclar o  logo do windows 


ID
1810534
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No sistema operacional Windows 10 BR, a execução de um atalho de teclado tem por objetivo possibilitar o acesso alternado aos programas abertos em multitarefa. Esse atalho de teclado é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D


    O mesmo atalho serve para outras versões do Windows

  • Adicionando:


    O atalho Ctrl+Tab serviria para alternar entre abas de um mesmo aplicativo (ex: chome/firefox)

  • Quem trabalha utilizando PC sempre usa esse atalho. Chefe chegouuuuuuu, ALT + TAB. rsrsrs


    Gaba: D


    Deus é fiel!

  • tbm dá para alternar usando Win+Tab, mas dai alterna em 3D.

  • Olá, bom dia!

    Acrescentando: alt + esc também permite alternar programas abertos em multitarefa, porém não aparece a aquela "caixa" com a miniatura dos programas (que se apresenta no alt + tab). 

    Natália.

  • Gabarito "D".

    CTRL + HOME = vai para o INÍCIO DA PÁGINA ATUAL;

    ALT + HOME = vai para página que você colocou como PRINCIPAL;

    CTRL + TAB = Alternar entre ABAS (GUIAS) abertas;

    ALT + TAB = Acesso alternado de PROGRAMAS ABERTOS. (JANELAS).

    ___________________

    Contribuindos com os estudos...

    Alguns Atalhos:
    ALT + TAB = Acesso alternado de PROGRAMAS ABERTOS. (JANELAS);
    Alt + Esc = Também permite ALTERNAR PROGRAMAS ABERTOS em multitarefa, porém não aparece a aquela
    "caixa" com a miniatura dos programas (que se apresenta no alt + tab);
    Alt + F4 = Fechar programa atual;
    Ctrl+Tab = Alternar entre ABAS (GUIAS);
    Win+Tab = Mostra em 3D;
    Tecla do WIN = Abrir MENU INICIAR;
    CTRL + ESC = Abre TAMBÉM o MENU INICIAR Windows 10;
    CTRL + N = ABRE nova PÁGINA;
    CTRL + T = ABRE nova ABA (GUIA).

     

    Bons estudos e Feliz Páscoa com Jesus no Comando!

    Tudo é possível - Basta Acreditar !!!

     

  • Isso já existia...

  • ASSERTIVA "D".

    CTRL + HOME = vai para o INÍCIO DA PÁGINA ATUAL;

    ALT + HOME = vai para página que você colocou como PRINCIPAL;

    CTRL + TAB = Alternar entre ABAS (GUIAS) abertas;

    ALT + TAB = Acesso alternado de PROGRAMAS ABERTOS. (JANELAS).

  • comando Alt+Tab do Windows, utilizado para alternar entre janelas e aplicativos em funcionamento no computador.

  • d) Alt + Tab

  • ALT + TAB --> Alterna entre janelas abertas da Área de trabalho. 
    CTRL + TAB --> Alterna entre abas abertas no Navegador de internet.


ID
1810549
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Após navegar no Google Chrome, a janela desse browser pode ser fechada por meio do acionamento de um ícone ou pela execução de um atalho de teclado. Esse ícone e o atalho de teclado são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D 


    O ícone da estrela se refere a opção favoritos

  • Alt + F4 encerra janelas no Windows.

  • Debora, o desenho da estrela do comando fechar é diferente da estrela  dos favoritos. Posicione o curso em cima dos respectivos desenhos e veja a diferença. Ultilizando a combinação dos teclados alt + F4 fecha ou encerra a página aberta. 

  • Não acredito que caiu uma questão dessa. Muito simples. 

  • Letra D

    -

    O comando pra fechar no browser é Alt F4

    A estrela significa Favoritar no browser

  • Nota-se nitidamente, em praticamente a maioria das bancas , que a prova de informática de nível superior é mais fácil que a de nível médio.

  • Para fechar uma pagina em execução é só pressionar     Alt  F4

     

    Gabarito: D

  • Acho que até um recém-nascido acertaria esta questão. rsrs

  • combinação das teclas ALT e F4 fecha a janela do navegador (é um comando por padrão para fechar qualquer janela do Windows)

  • Alt + F4 = Fecha Janela

    Ctrl + F4 = Fecha Guia

     

    Gabarito:D


ID
1810552
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Cloud Computing que tem por significado computação em nuvem, atualmente é uma realidade. Essa tecnologia permite a realização tanto de tarefas básicas quanto das mais complexas, na internet, sendo possível criar documentos de texto, planilhas ou fazer a edição de imagens. O sistema que permite rodar aplicativos e utilitários em nuvem, também guarda dados do usuário, dispensando o disco rígido do computador. Dois exemplos de serviços de armazenamento em nuvem são:

Alternativas
Comentários
  • c DE Cenoura 

  • Gab. C


    Serviços de armazenamento em nuvem entre as alternativas:
    iCloud, Dropbox, OneDrive e SkyDrive

    Redes sociais:
    Twitter, Linkedin e MySpace

    Navegador de internet:
    Netscape
  • Letra C

    -

    Bem que o Edital avisou : 

    Internet e Web. Conceitos,

    Computação em Nuvem: conceitos, características, armazenamento. Redes Sociais: Facebook, Linkedin, Twitter, Orkut, MySpace, Badoo.

    -

    Se a pessoa sabia que Twitter , Likedin e Netscape não são armazenamentos , já matava a questão

  • (C)
    Outrossim, segue o conceito e um segundo link de comparação:


    Quando se fala em computação nas nuvens, fala-se na possibilidade de acessar arquivos e executar diferentes tarefas pela internet. Quer dizer, você não precisa instalar aplicativos no seu computador para tudo, pois pode acessar diferentes serviços online para fazer o que precisa, já que os dados não se encontram em um computador específico, mas sim em uma rede.

    Uma vez devidamente conectado ao serviço online, é possível desfrutar suas ferramentas e salvar todo o trabalho que for feito para acessá-lo depois de qualquer lugar — é justamente por isso que o seu computador estará nas nuvens, pois você poderá acessar os aplicativos a partir de qualquer computador que tenha acesso à internet.

    Basta pensar que, a partir de uma conexão com a internet, você pode acessar um servidor capaz de executar o aplicativo desejado, que pode ser desde um processador de textos até mesmo um jogo ou um pesado editor de vídeos. Enquanto os servidores executam um programa ou acessam uma determinada informação, o seu computador precisa apenas do monitor e dos periféricos para que você interaja.

    http://www.tecmundo.com.br/computacao-em-nuvem/738-o-que-e-computacao-em-nuvens-.htm

    Comparação:
    http://www.tecmundo.com.br/computacao-em-nuvem/22667-comparacao-google-drive-skydrive-dropbox-ubuntu-one-icloud-box-e-sugarsync.htm

  • tambem fui por exclusao e acertei

  • Bom que a questão começa falando de Cloud Computing pra depois perguntar sobre Cloud Storage.

  • Letra C. Twitter é uma rede social, LinkedIn também, assim como MySpace (extinta). SkyDrive é o antigo nome do OneDrive e Netscape é um navegador de Internet da década de 90.

  •   Os sistemas operacionais para Internet em nuvem mais utilizados são:

     OneDrive (antes chamado de SkyDrive)

    iCloud

    Dropbox 

    Google Chrome OS

    Joli Os

    DesktopTwo

    G.ho.st

    eyeOS

    Ubuntu One

  • O Dropbox é um dos serviços de armazenamento na nuvem mais populares atualmente, mas o OneDrive também vem ganhando bastante força - especialmente depois da chegada do Windows 10. Ambos funcionam de forma semelhante: oferecem aplicativos para desktop, celulares e tablets que sincronizam seus arquivos em todos os dispositivos,  utilizando espaço gratuito na nuvem. Mas, há diferenças fundamentais no funcionamento dos dois programas que podem fazer a diferença na hora de escolher. 

     

  • twitter kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
1810555
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A pena para aquele que se apropria de dinheiro que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outra pessoa, é a de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Peculato mediante erro de outrem

      Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

      Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Gabarito C

    -

    Código Penal : Decreto Lei 2.848

    TÍTULO XI -DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    CAPÍTULO I -DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

    -

    Peculato mediante erro de outrem

    Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    -

    Essa questão deveria estar em Código Penal e não na disciplina Ética

  • A pena para quem se apropriou de dinheiro no exercicio de cargo por erro de outra pessoa eh a de reclusao de um a quatro anos, e multa.

  • Código Penal

    Art. 313. Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

    Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    Código Penal

    Introdução: O crime tipificado no art. 313 do CP é também conhecido como “peculato estelionato”, porque consiste na captação indevida, por parte do funcionário público, de dinheiro ou qualquer outra utilidade mediante o aproveitamento ou manutenção do erro alheio. O “peculato estelionato” nada mais é do que uma modalidade especial de apropriação de coisa havida por erro, diferenciada pelo sujeito ativo, ou seja, um funcionário público prevalecendo-se das facilidades proporcionadas pelo exercício da função pública.

    Objeto jurídico: Tutela-se a Administração Pública, em sua dupla vertente: patrimonial (proteção do erário) e moral (lealdade e probidade dos agentes públicos).

    Objeto material: É o dinheiro ou qualquer outra utilidade. Dinheiro é a moeda metálica ou o papel moeda circulante no País ou no exterior. O CP foi além: ao contrário do que determinou em seu art. 312, o objeto material do peculato mediante erro de outrem não é somente o dinheiro, valor ou bem móvel, mas “qualquer utilidade”, expressão que deve ser compreendida como “utilidade econômica”, ou seja, tudo quanto serve para uso, consumo ou proveito econômico ou avaliável em dinheiro.

    Núcleo do tipo: É “apropriar-se”, ou seja, comportar-se em relação à coisa como se fosse seu legítimo proprietário (animus domini). O funcionário público passa a agir como dono do objeto material, praticando algum ato que somente a este competia. O funcionário público apropria-se da coisa valendo-se das facilidades proporcionadas pelo exercício do seu cargo. É imprescindível o recebimento do bem pelo funcionário público no exercício do cargo. Ausente esta elementar, o crime será o de apropriação de coisa havida por erro (art. 169, caput, 1ª parte, do CP). Embora os delitos de peculato apropriação e peculato mediante erro de outrem apresentam pontos em comum, visualiza-se neste último uma relevante diferença. A posse do bem pelo funcionário público emana do erro de outrem,11 isto é, da falsa percepção da vítima acerca de algo. O erro da pessoa que entrega o dinheiro ou qualquer outra utilidade (vítima) deve ser espontâneo, pouco importando qual a sua causa; se dolosamente provocado pelo funcionário público, estará configurado o crime de estelionato (art. 171 do CP)

  • Questão ridícula, perguntar a pena do crime mede conhecimento de alguém?
    Não é preciso saber a pena do crime e sim sua teoria, condutas, sujeito ativo, passivo, tentativa e consumação e etc.. 

    Lamentável!!

     

  • LETRA C CORRETA 

    CP

       Peculato mediante erro de outrem

            Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Gabarito: C 

    CP

       Peculato mediante erro de outrem

            Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Sinceramente, o cara que consegue decorar todas as penas, mesmo que só as do capítulo de crimes da administração pública, não passa em concurso, pois ele perde todo o tempo de estudo só para decorar essas penas kkkkk. Sorte que essa é a minoria das questões...nem as de Juiz e Procurador costumam perguntar isso.

  • Comentando a questão:

    A figura típica descrita na questão é a de peculato mediante erro de outrem (peculato-estelionato também chamado pela doutrina),  a qual tem previsão legal no art. 313 do CP, e que possui uma pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa. 

    A) INCORRETA.

    B) INCORRETA.

    C) CORRETA. Conforme art. 313 do CP.

    D) INCORRETA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C












  • Via de regra, você não precisa decorar as penas e sim só se ela é grave (reclusão) ou leve (detenção)

    Lembrando disso, sabemos que o Peculato e Peculato Mediante Erro de Outrem, são penas graves (reclusão) e o Peculato Culposo é pena leve (detenção).

    Bem, ficamos entre a B e C. Ora pois, se é uma pena grave, seria ilógico a pena mínima ser de apenas 6 meses, não é mesmo?

    Confia e vai!

  • Pow na moral, já é foda cobrar pena pra o pessoal de direito, ai vem a banca cobrar pena para um cargo de Administrador, é muitca sacanagem!!!

  • Só 1 minuto!! Deixa eu pegar meu  Vade Mecum

    hahahahah só p descontrair galera

    GAB: C

       Peculato mediante erro de outrem

        Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • METODO DA GAMBIARRA : Geralmente as penas vêm acompanhadas de multa (só aí já elimina 2)

    Levando em conta que não se trata de um crime de baixo potencial ofensivo (há uma subtração, porém sem violência/ameaça) entendi que a pena poderia ser equivalente a do furto. Ainda bem que deu certo! kkkkk

  • Macete:

    Na parte de Crimes contra a Administração Pública - Dos crimes praticados por funcionário público.

    Os prazos referente à pena de reclusão são sempre em anos.

    2 anos - 12 anos

    3 anos - 8 anos

    2 anos - 8 anos

    2 anos - 6 anos

    1 ano - 4 anos

  • GABARITO C

    Peculato mediante erro de outrem

           Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Gente, questão desse tipo, sobretudo em concurso Municipal, é fraude das brabas. Não sejam inocentes.


ID
1810558
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Solicitar para si, indiretamente, ainda que antes de assumir a função, mas em razão dela, vantagem indevida, configura o crime de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Corrupção passiva

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

  • Gabarito B

    -

    Código Penal : Decreto Lei 2.848

    TÍTULO XI -DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    CAPÍTULO I -DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

    -

    Corrupção passiva

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 


  •  a)concussão >> É bem parecido com corrupção passiva, a única diferença é que na concussão o agente EXIGE a vantagem indevida (exigir é mais grave que solicitar).

     

     b)corrupção passiva >> É o gabarito, como dito: a diferença com a concussão é que aqui existe "solicitação" (que é diferente e menos grave que "exigência" da concussão).

     

     c)estelionato >> estelionato é crime comum, nada tem a ver com "função".

     

     d)furto >> furto é crime comum, nada te a ver com "função".

     

    Corruptivamente,

    Leandro Del Santo

     

  • COMPLEMENTANDO OS ESTUDOS

     

     

    Corrupção passiva

     

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

     

    A corrupção passiva, tipificada no art. 317 do Código Penal, nas modalidades solicitar e aceitar promessa de vantagem é crime formal. Já na modalidade receber é crime material, sendo possível a tentativa tanto na modalidade solicitar, quanto na modalidade receber, inviável, todavia, na modalidade aceitar promessa de tal vantagem.

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • LETRA B CORRETA

    CP

      Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • Diferença:

    Corrupção passiva: SOLICITAR/ RECEBER/ ACEITAR PROMESSA
    Concussão: EXIGIR

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. A figura típica da concussão, a qual tem previsão no art. 316 do CP, configura-se quando o sujeito ativo (necessariamente funcionário público) exige para si ou para outrem vantagem indevida em razão de sua função pública (mesmo antes de assumir a função ou ainda que fora dela, pode haver configuração da concussão, se a vantagem indevida foi em em decorrência da função)

    B) CORRETA. A questão traz exatamente a figura da corrupção passiva (art. 317 do CP). Vale destacar que a corrupção passiva pode se dar, por causa de: recebimento de vantagem ilícita, aceitação de promessa de vantagem indevida e solicitação de vantagem indevida pelo servidor. Nas duas primeiras formas (receber e aceitar) ocorre em paralelo a corrupção ativa (dar vantagem ilícita e oferecer promessa), já na última forma (solicitação), apenas há a ocorrência da corrupção passiva, sem haver um paralelo com a corrupção ativa. 

    C) INCORRETA. A figura típica do estelionato (art. 171 do CP) configura-se quando o sujeito ativo do crime emprega um ardil para induzir ou manter a vítima em erro e com isso obter uma vantagem ilícita.

    D) INCORRETA. A figura do furto (art. 155 do CP) ocorre quando o sujeito ativo do crime subtrai para si ou para outrem coisa alheia móvel. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B







  • Pra mim tanto solicitar quanto exigir são sinônimos, de modo que a solicitação deveria também se enquadrar no crime de concussão, mas como eu não sou legislador a única coisa que posso fazer é baixar a cabeça e aceitar.

    Enfim, é só uma observação pessoal mesmo.

  • Pra mim tanto solicitar quanto exigir são sinônimos, de modo que a solicitação deveria também se enquadrar no crime de concussão, mas como eu não sou legislador a única coisa que posso fazer é baixar a cabeça e aceitar.

    Enfim, é só uma observação pessoal mesmo.

  • Lembrando...

    Na Corrupção passiva :

    As modalidades : Solicitar / Aceitar - Formais

    A Modalidade receber - Crime material


ID
1810561
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Usurpar o exercício de função pública, sem auferir vantagem, é crime punido com:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Usurpação de função pública

      Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública:

      Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

      Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem:

      Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.

  • A questão em si é simples mas ficar decorando pena é uma &¨%$#@!!!!

     

    Edit: Junho de 2017 e continuo errando essa questão.

  • Gabarito D

    -

    Código Penal : Decreto Lei 2.848

    CAPÍTULO II DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

    -

    Usurpação de função pública

    Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública: ( sem auferir )

    Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

    Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem:

    Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.


  • Código Penal

    Usurpação de função pública

    Art. 328. Usurpar o exercício de função pública:

    Pena – detenção, de três meses a dois anos, e multa.

    Parágrafo único. Se do fato o agente aufere vantagem:

    Pena – reclusão, de dois a cinco anos, e multa.

    Classificação:

    Crime simples

    Crime comum

    Crime formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado (na modalidade simples) ou material (na forma qualificada)

    Crime de dano

    Crime de forma livre

    Crime comissivo

    Crime instantâneo

    Crime unissubjetivo, unilateral ou de concurso eventual

    Crime plurissubsistente

     

    Informações rápidas:

    Objeto material: função pública indevidamente exercida pelo agente.

    Funcionário público pode ser autor do delito, desde que usurpe função distinta da sua.

    Elemento subjetivo: dolo. Não admite modalidade culposa.

    Tentativa: admite (salvo na conduta omissiva, pois nesse caso o crime será unissubsistente).

    Ação penal: pública incondicionada.

    Competência: Justiça Estadual (exceções: art. 109, IV, da CF – Justiça Federal, se houver efetivo prejuízo).

    ■Introdução: O Estado tem interesse em preservar incondicionalmente a escolha e a investidura das pessoas a quem são confiados os cargos públicos e o exercício das funções públicas, não se admitindo o comportamento que afronta esta prerrogativa do Poder Público, sujeitando-se o infrator às sanções cabíveis. Entra em cena o crime de usurpação de função pública. Usurpar o exercício de função pública é investir-se nela e executá-la indevidamente, arbitrariamente, sem possuir motivo legítimo para tanto.

    ■Objeto jurídico: Tutela-se a Administração Pública, nos campos patrimonial e principalmente moral, pois o desempenho de função administrativa por pessoa estranha aos quadros públicos causa indiscutível descrédito ao Estado.

    ■Objeto material: É a função pública – compreendida como qualquer atividade desempenhada pelo Estado para satisfazer as necessidades de interesse público – indevidamente exercida pelo agente. Nélson Hungria adverte que “há casos em que o particular, independentemente de investidura oficial, pode exercer, ex vi legis, uma função pública, como quando, por exemplo, prende alguém surpreendido em flagrante delito. Além disso, há certas funções que, por seu caráter puramente material ou impessoal, podem ser delegadas a um particular pelo funcionário autêntico. Em tais hipóteses, como é óbvio, não poderia ser identificado o crime”.36

  • LETRA D CORRETA 

    CP

         Usurpação de função pública

            Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública:

            Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

            Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem:

            Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.

  • Gabarito: D 

    CP

         Usurpação de função pública

            Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública:

            Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

            Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem:

            Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.

  • Comentando a questão:

    O crime de usurpação de função pública, com previsão legal no art. 328 do CP, ocorre quando o particular toma para si o exercício da função pública. A pena de tal crime é de detenção de 3 meses a 2 anos e multa. O parágrafo único traz a forma majorada do crime, que ocorre quando o particular aufere alguma vantagem por ter usurpado a função pública, em tal caso a pena será de reclusão de 2 a 5 anos e multa. 

    A) INCORRETA.

    B) INCORRETA.

    C) INCORRETA

    D) CORRETA. Conforme art. 328, caput do CP. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D





  • Você vê uma questão dessa e entende porque o RJ tá falido

  • Por que perguntar pena?

  • Fala sério!! Decorar penas ninguém merece!!

  • Pior que ainda colocam penas próximas pra ferrar com tudo... kkk da nem pra chutar direito

  • Mesma situação da anterior galera. Reparem que o objetivo do elaborador é fazer com que vc mate a charada dele.

    Novamente deixou 2 questões sem a multa. Qualquer contravenção que seja, vai ter multa pra arrancar dinheiro nosso.

    Daí ficou pro lado da proporcionalidade. Ao meu entender, não é razoável um mentiroso levar reclusão nas costas só por se passar por um funcionário público. Vai ver é o sonho dele.

  • Banca ficar cobrando o candidato saber pena é o cumulo do absurdo, nota 0 para a banca

  • GABARITO: D

    Usurpação de função pública

    Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública:

    Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

  • Com essa a quinta questão desse concurso cobrando penas, ai teve coisa

  • Que absurdo cobrar esse tipo de conteúdo...
  • Acho que o negócio é decorar o que tem multa e o que não tem muita nos crimes contra a Administração Pública.

  • Tem questão que cobra pena mas faz isso cobrando o básico, aquilo que é dever de qualquer um saber. Agora, cobrar pena desse tipo de crime, que foge à regra(3 meses e 2 anos em vez de 6 meses e 2 anos), é realmente lamentável e não mede conhecimento algum.
  • Complementando ...

    Não se confunde Usurpação de Função pública x Uso de Uniforme

    Na Usurpação de Função pública : Pratica atos de função de pública

    No uso de Uniforme : Contravenção Penal

    cara apenas finge-se de funcionário público

    Já cobrado>

    Enzo, um particular que exerce a profissão de jornalista, resolve um dia se passar por Auditor Fiscal da Receita Federal, e, assim se apresentando e portando uma carteira de couro preta com a estampa do brasão da República, entra em um estabelecimento comercial e exige o exame dos livros contábeis, no que é atendido. Analisa os livros, por curiosidade quanto aos ganhos da sociedade empresária, e vai embora. A conduta de Enzo encontra adequação típica:

    a) No delito de usurpação de função pública, art. 328 do Código Penal.


ID
1810564
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Opor-se à execução de ato legal, mediante ameaça a funcionário competente para executá-lo, configura o seguinte tipo legal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - Resistência

      Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

      Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

  • Gabarito A

    -

    Código Penal : Decreto Lei 2.848

    CAPÍTULO II

    DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

    -

    Resistência

    Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

    Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

  • LETRA A CORRETA 

    RESISTENCIA -> Consumação: A resistência é crime formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado:
    consuma-se com o emprego de violência ou ameaça ao funcionário público competente para execução
    do ato legal ou a quem lhe esteja prestando auxílio, pouco importando se assim agindo o sujeito vem a
    impedir a atuação estatal.

     

    DESOBEDIENCIA ->Consumação: A ordem legal emitida pelo funcionário público pode consubstanciar um
    comportamento comissivo (o particular deve fazer algo) ou omissivo (o particular deve abster-se de
    fazer algo) da parte do seu destinatário.  A desobediência é crime formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado, pois se
    aperfeiçoa com a prática da conduta criminosa, independentemente da superveniência do resultado
    naturalístico. E, normalmente, é também crime instantâneo, pois atinge a consumação em um momento
    determinado, sem continuidade no tempo.

     

    DESACATO-> Consumação: Dá-se no momento em que o agente pratica atos ofensivos ou dirige palavras ultrajantes
    ao funcionário público, com o propósito de menosprezar as relevantes funções por ele exercidas.
    Trata-se de crime formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado, sendo indiferente se
    o agente público sentiu-se ou não ofendido, pois a lei tutela a dignidade da função pública, e não a
    honra de quem a exerce. A publicidade da ofensa não é elementar do delito, subsistindo o desacato
    mesmo na situação em que a conduta não seja presenciada por outras pessoas, desde que presente o
    funcionário público.

  • Comentando a questão:

    A) CORRETA. A questão descreve exatamente o crime de resistência, art. 329 do CP.

    B) INCORRETA. O crime de desobediência ocorre quando o sujeito obedece a ordem legal emanada de funcionário público, art. 330.

    C) INCORRETA. O crime de excesso de exação (art. 316, parágrafo único do CP) ocorre quando o funcionário público: emprega meios vexatórios para a cobrança de algum tributo que é devido, ou exige tributo que sabe ser ou que deveria saber ser indevido. 

    D) INCORRETA. O crime de desacato ocorre quando o sujeito ativo desacata (sentido de desprezo) servidor público no exercício da função ou em razão dela, conforme art. 331 do CP.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A







  • RESISTÊNCIA

    Art. 329 - OPOR-SE à execução de ato legal, mediante VIOLÊNCIA ou AMEAÇA a funcionário competente para executá-lo OU a quem lhe esteja prestando auxílio: (...)

    GABARITO -> [A]

  • Gab."A"

    Resistência (ameaça, resiste a prisão...) Ex: Um policial vai prender alguem e essa pessoa resiste com violência e o ameaça..

    Desobediência (ordem legal e você não faz) Ex: Um policial manda você colocar as mãos na cabeça e você não faz..

    Desacato (ofensa moral do estado) Ex: dar um tapa no boné de um policial..

  • Resistência

    Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

    Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

    § 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:

    Pena - reclusão, de um a três anos.

    § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.

  • lembrando q é violencia ou grave ameaça

     Resistência

           Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

           Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

           § 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:

           Pena - reclusão, de um a três anos.

           § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.

  • Gab A

    opor-se é resistir.

  •  

    Classificação do crime de desobediência (art. 330, CP): crime comum (por qualquer pessoa), crime formal (não se exige resultado naturalístico), crime de forma livre (praticado por qualquer meio), crime comissivo (ação)/omissivo, crime instantâneo (não se prolonga no tempo), unissubjetivo (praticado pro qualquer agente), unissubsistente (praticado num único ato) ou plurissubsistente. Admite tentativa quando na forma comissiva quando plurissubsistente. Nucci.  

    Classificação cai na última prova do Escrevente do TJ SP de São Paulo.

  • RESISTÊNCIA (art. 329, CP) - opor-se a ATO LEGAL mediante AMEAÇA ou VIOLÊNCIA

    DESOBEDIÊNCIA (art. 330, CP) - Desobedecer a ORDEM LEGAL de Funcionário Público

    DESACATO (art. 331, CP) -  OfenSA a Funcionário Público

    __________________________________________________________________

    RESISTÊNCIA (ameaça, resiste a prisão...) Ex: Um policial vai prender alguem e essa pessoa resiste com violência e o ameaça..

    DESOBEDIÊNCIA (ordem legal e você não faz) Ex: Um policial manda você colocar as mãos na cabeça e você não faz..

    DESACATO (ofensa moral do estado) Ex: dar um tapa no boné de um policial..

     

    ----------------------------------------

    RESISTÊNCIA (art. 329, CP) - Pena - detenção de 02 meses a 02 anos. - Aqui tem violência! Perceba que fica mais grave a pena!

    DESOBEDIÊNCIA (art. 330, CP) - Pena - detenção de 15 dias a 06 meses, E MULTA.

     

    DESACATO (Art. 331, CP) - Pena - detenção de 06 meses a 02 anos OU MULTA. 

  • ResisTência --> Tem Violência.


ID
1810567
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito, visando à indisponibilidade dos bens do indiciado, tomar a seguinte providência indicada no art. 7º da Lei 8429, de 1992:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

  • Gabarito C

    -

    Questão de Direito Administrativo : Lei 8.429 / 92

    CAPÍTULO I Das Disposições Gerais

    -

      Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

      Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.


  • Pedir o artigo é muito para a cabeca, mas da para fazer por eliminacao.

  • Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

  • GABARITO: LETRA C

    Das Disposições Gerais

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.


ID
1810570
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere-se a seguinte proposição: “Se chove, então Mariana não vai ao deserto”. Com base nela é logicamente correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A questão é o seguinte:“Se chove, então Mariana não vai ao deserto” temos:
    "Se chove" é condição suficiente para Mariana não ir ao deserto 
    "Mariana não vai ao deserto” é condição necessária para chover
    Como não tem nenhuma nas alternativas, façamos a equivalência da proposição e fica assim: 

    “Se chove, então Mariana não vai ao deserto" = "se mariana vai ao deserto, então não chove" logo:

    "se mariana vai ao deserto" é condição suficiente para não chover

     e"não chover" é condição necessária para Mariana ir ao deserto.

     Resposta: D

  • Por que não aC)?

  • Vanessa, por que não a C)? Vou te responder:
    Verificando a tabela verdade da condicional, se p então q notamos que a única possibilidade de que haja falsidade é p (v) e q (F). Então considerando que a proposição da questão é verdadeira temos:
    A letra c) não pode ser por que a questão nega q e para que seja verdadeira p também tem que ser falsa!! Ou seja, para que c) estivesse correta teria que ser assim: Maria não ir ao deserto é condição suficiente para não chover (negando p também!).
    Então considerando este raciocínio, percebemos que a única correta realmente é a d).

    Desistir, jamais!!!! DEUS É MAIS FORTE!

  • LETRA D, fazendo a equivalência do condicional com o próprio condicional e verificando quem são o antecedente ou condição suficiente e o consequente ou condição necessária chega-se nessa conclusão.

    ALFACON


    •  SOLICITAR RECURSO

  • Galera, simples a questão:


    I) Descrevendo as proposições
    A = Chove / ~ A = Não chove
    B = Mariana não vai ao deserto / ~B = Mariana vai ao deserto

    II) Montando os sistemas
    A -> B que equivale à ~B -> ~ A.

    III) Analisando as alternativas isoladamente a partir dos sistemas A -> B e ~B -> ~ A, CONCLUI-SE que a apenas a letra D atende o conceito de suficiente e necessário.

    Bons estudos.

  • Bizu para memorizar condição suficiente e condição necessária:

    anTes do conectivo........ condição suficienTe

    depoiS do conectivo........... condição neceSSária

  • O comentário do colega "Clemilson Totti" foi bastante didático e esclarecedor. Obrigado!

  • O Bizu é gravar as equivalências lógicas

  • existe uma regrinha de suficiente e necessario para responder essa questao, no começo me embolava tentanto responder pela logica ou tabela veradde, mas dps que decora isso é moleza

    se -> entao, suficiente -> necessario, respectivamente... da pra decorar assim SS->EN (se suficiente, então necessario (igual com igual, diferente com diferente))

    então... chover é suficiente para mariana não ir ao deserto. ou mariana nã ir ao deserto é necessario para chover. mas nenhuma dessas responde a questão.... usaremos entao uma das equivalencia do se, então. que é inverter tudo, preserva o se, entao e nega tudo... a nova proposição fica se mariana vai ao deserto, então não chove....

    usemos o SS->EN ==> mariana ir ao deserto é suficiente para não chover, ou não chover é necessario para mariana ir ao deserto (que é a nossa resposta)

  • Nessa questão, além de saber as equivalências, tinha que saber o que é condição necessária e condição suficiente.

     

    Eu tenho um bizú que me ajuda bastante: O "Se" começa com "S" igual a "Suficiente; e o "eNtão" tem o "N" de "Necessário".

     

    Se ---> eNtão 

     

                            E

    Suficiente ---> Necessário

    E                     T

                           Ã 

                           O

     

    Não sei se deu para entender o esquema do bizú acima.

     

    Espero ter ajudado!!

  • Se p, então q

    Se p, q

    q, se p

    Quando p, q

    Todo p é q

    p implica q

    p é condição suficiente para q

    q é condição necessária para p

    p somente se q

    Resposta da questão

    p= Chover

    q= Mariana ir ao deserto

    p -> ~q = q -> ~p

  • Ótima explicação Camilo Viana, eu tinha entendido condição necessária e suficiente mas não tinha pensado na equivalência.

  • Do jeito que a proposição foi apresentada “Se chove, então Mariana não vai ao deserto”, Chover é condição suficiente para Mariana não ir ao deserto, enquanto Mariana não ir ao deserto é condição necessária para chover. 

     

    Como não há essas opções nas alternativas, devemos recorrer a sua equivalente para chegar a resposta: A equivalência de Se ... então é feita com a negação das duas e inversão. Assim: "Se Mariana vai ao deserto, então não chove." 

     

    Dessa nova proposição podemos concluir que Mariana ir ao deserto é condição suficiente para não chover, enquanto não chover é condição necessária para Mariana ir ao deserto, e é isso que diz a alternativa D.

     

  • Toda vez que tivermos uma proposição formada por p → q, podemos dizer que p é condição suficiente para q ou q é condição necessária para p.

    Assim, temos:

     “Se chove, então Mariana não vai ao deserto" = Mariana vai ao deserto, então não chove.

    Obs.: Acima aplicamos a equivalência da Condicional: p → q = ~q → ~p

    Logo, não chover é condição necessária para que Mariana vá ao deserto.


    Resposta: Alternativa D.
  • Faça o seguinte:

    1° faça a proposição simbolizando o que foi pedido: P ---> ~Q. Veja nas alternativas se alguma corresponde ao que foi pedido.

    Seta indo é condição suficiente ----->

    Seta voltando Necessária <--------

    2° Faça a equivalencia de modos tollens Q ----> ~P. Perceba que alternativa D é a única alternativa que se enquadra no que foi explanado.

     

    GABARITO --- LETRA D.

  • Equivalências lógicas pra galera anotar e não mais esquecer, vejam:

     

    01-    (p \/ q) é equivalente a (q \/ p)
    02-    (p /\ q) é equivalente a (q /\ p)
    03-    (p ↔ q) é equivalente a (q ↔ p)
    04-    (p → q) é equivalente a (¬ p \/ q)
    05-    (p → q) é equivalente a (¬ q → ¬ p)   (USADA NA QUESTÃO)
    06-    ¬ (p /\ q) é equivalente a (¬ q \/ ¬ p)
    07-    ¬ (p \/ q) é equivalente a (¬ p /\ ¬ q) 
    08-    ¬ (¬ p) é equivalente a p
    09-   ¬ (¬ (¬ p) é equivalente a (¬ p)
    10-    ¬ (p → q) é equivalente a (p /\ ¬ q)
    11-    ¬ (p ↔ q) é equivalente a (p ↔ ¬ q)
    12- (p ↔ q) é equivalente a (¬ p ↔ ¬ q)
    13- (p ↔ q) é equivalente a (p → q) /\ (q → p)
    14- (p ↔ q) é equivalente a (¬ q ↔ ¬ p) 
    15- ¬ (p ↔ q) é equivalente a p \/  q
    16- p \/  q  é equivalente a (p /\ ¬ q) \/ (¬ p /\ q)

     

     

    GABARITO "D"

  • Gabarito letra d).

     

    Para responder à questão, deve-se fazer as seguintes passagens:

     

    1°) Na Condicional (), destacam-se os termos suficiente e necessário. Observe que, por exemplo:

     

    Se nasci em Salvador suficientemente sou Baiano

     

    Agora, se sou Baiano necessariamente nasci em Salvador

     

    Regra: O que está à esquerda da seta é sempre condição suficiente e o que está à direita é sempre condição necessária.

     

    * Aplicando-se esse conceito à questão:

     

    "Se chove, então Mariana não vai ao deserto" (CHOVE  MARIANA NÃO VAI AO DESERTO)

     

    Chove = CONDIÇÃO SUFICIENTE

     

    Mariana não vai ao deserto = CONDIÇÃO NECESSÁRIA

     

    ** Analisando as alternativas, não há nenhuma que se enquadra nas condições acima. Portanto, faz-se necessário descobrir uma equivalente lógico da proposição apresentada.

     

     

    2°) Uma equivalente possivel da condicional é a sua contra-positiva ("NEGAR DE TRÁS PRA FRENTE"). Segue a equivalência abaixo:

     

     B  <=> ~B  ~A

     

    * OLHAR A Q663589 PARA UMA EXPLICAÇÃO MAIS APROFUNDADA.

     

     

    QUESTÃO

     

    "Se chove, então Mariana não vai ao deserto"

     

    chove = A

     

    Mariana não vai ao deserto = ~B

     

    A proposição fica da seguinte forma: A ~B

     

    Aplicando a 2° passagem:

     

     ~B <=> B  ~A

     

    Logo, "Se chove, então Mariana não vai ao deserto" é equivalente a "Se Mariana vai ao deserto, então não chove".

     

    Aplicando a 1° passagem:

     

    "Se Mariana vai ao deserto, então não chove"

     

    Mariana vai ao deserto = CONDIÇÃO SUFICIENTE

     

    Não chove = CONDIÇÃO NECESSÁRIA

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Boa Explicação, Camilo Viana.

  • ACERTEI

    NO ENTANTO A QUESTÃO É CONFUSA

    GAB= D

  • Aprendi mto com essa questão e com os comentários. Obrigado pela tabela de equivalências postada.

  • d) não chover é condição necessária para Mariana ir ao deserto

    Para resolver essa questão, primeiro temos que passar a proposição "se chove, então Mariana não vai ao deserto" para símbolos, que fica p -> ~q. Além disso, analisando as alternativas percebe-se que, na ordem que simbolizamos a proposição, nenhum alternativa está correta, logo devemos procurar por uma alternativa que seja uma equivalente de p -> ~q.

    Mas antes vou explicar o porquê dessa minha observação: em p -> ~q, P é condição suficiente para ~Q, isto é, chover é condição suficiente para Mariana não ir ao deserto; e ~Q é condição necessária para P, isto é, a Mariana não ir ao deserto é condição necessária para chover. Se estiver difícil para entender, tente focar somente nos símbolos ou mesmo substituir o conteúdo das proposições por algo mais fácil.

    Para finalizar, basta trocarmos p -> ~q por uma proposição equivalente, então faremos a contrapositiva da proposição, ou seja, inverteremos a proposição negando-a. A proposição p -> ~q vira q -> ~p, com ~q virando q, pois é como se fizéssemos um jogo de sinais, negativo vezes negativo dá positivo.

    Nessa nova proposição, temos que q é condição suficiente para ~p, e que ~p é condição necessária para q; portanto, temos duas possibilidades de alternativa, mas a única que bate com uma das possibilidades é não chover ser condição necessária para Mariana ir ao deserto.

  • Primeiramente terás que saber que:

    • Se ---------------> então
    • Suficiente -----> necessária

    "Se chove, então Mariana não vai ao deserto" (C --> ~MD)

    Equivale a MD --> ~C (Volta negando)

    Nesse sentido, a única alternativa que nos atende é:

    "não chover é condição necessária para Mariana ir ao deserto"


ID
1810573
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma matéria jornalística, uma pessoa afirmou em entrevista que “este transporte é irregular ou não houve fiscalização adequada”. A negação dessa afirmação é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • negação da conjunção, nega as duas e troca o e por ou

    negação da disjunção nega as duas e troca ou por e

  • Negações
    Proposição             Negação
    p v q                 ¬(p v q) ≈ ¬p ^ ¬q (NEGA NEGA NEGA)
    p ^ q                 ¬(p ^ q) ≈ ¬p v ¬q (NEGA NEGA NEGA)
    p -> q               ¬(p -> q) ≈ p ^ ¬ q (CONSERVA A 1 E NEGA A 2)
    p <-> q             ¬(p <-> q) ≈ (p ^ ¬ q) v (q ^ ¬ p) ≈ p disjunção exclusiva q

  • NEGAÇÃO DE.............................. A ou B      é:     ~A  e  ~B 

    PORTANTO, A NEGAÇÃO DE......   A ou  ~B  é:     ~A e B

    APLICANDO NA SENTENÇA:   “este transporte é irregular OU  não houve fiscalização adequada”.

       A: este transporte é irregular

    ~B: não houve fiscalização adequada

    LOGO: Para negar a sentença... Nega-se o A (ficando ~A), Nega-se o ~B (ficando B) e o "OU" vira "E". Deste modo:

     “este transporte NÃO é irregularhouve fiscalização adequada”.  ALTERNATIVA: B

  • No caso do ''e'' e do ''ou'' , ambas são permutáveis, ou seja, caberia também :

    houve fiscalização adequada e esse transporte não é irregular.


ID
1810579
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerem-se verdadeiras as seguintes proposições:

P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beterraba.

P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de jiló.

P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura.

Assim, uma conclusão necessariamente verdadeira é a seguinte: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 

    P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beterraba. 

             _______verdadeiro_______ V ______falso______   
          


    P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de jiló. 
               ______falso______ --> ______falso______


    P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura. 


                ___verdadeiro___ ^ ___verdadeiro___


    a) V F = F
    b) V --> F = F
    c) F v V = V 
    d) F v F = F 
  • O mais difícil é falar chuchu sem fazer bico..
  • Observe o enunciado ! Ele avisa que todas as proposições são verdades ! 

    Considerem-se verdadeiras as seguintes proposições: 

    P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beterraba. 

    P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de jiló. 

    P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura. 


    OBS: 
    para resolver essa questão, devemos começar com o conectivo E.  


      Lembrando novamente, todas proposições devem ser consideradas verdadeiras.


    P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura.
                         V                                        V                       = V

    OBS: Na conjunção não pode ter nem um valor F ,pois deixa toda a sentença falsa.

    Utilizando a lógica da sentença anterior vamos resolver a proposição de número P2, Vamos analisar a proposição P3 e P2,entretanto, já temos a resposta da P3.


    Olhando cada proposição não temos nada sobre Bruno, mas sobre Carlos temos. 

    Sabemos que Carlos gosta de jiló,mas a condicional afirma que ele não gosta logo é falsa.

    P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de jiló. 
                               F                                                    F

    Ok! Tratando-se de uma condicional, o primeiro valor não pode ser V, pois o segundo é F é a única hipótese 
    em que a proposição é falsa, então o valor será F.

    P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beterraba.
                             V                                                        F                        
    Já sabemos que Bruno não gosta de beterraba,então seu valor lógico será F.

    Notamos que há uma disjunção ! E a única hipótese que torna seu valor falso é se as duas proposições for falsas.

    logo, é verdadeira !

    Olhando cada alternativa, é possível eliminar só com o Daniel.


    P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beterraba. 
                            V                                                       F               = V                                                                                        
    P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de jiló. 
                             F                                                   F                     = V                                                                
    P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura.
                 V                                        V                       = V                                                                                          

    Assim, uma conclusão necessariamente verdadeira é a seguinte: 

    a)André não gosta de chuchu se, e somente se, Daniel gosta de cenoura.

    b)Se André não gosta de chuchu, então Daniel gosta de cenoura.

    c)Ou André gosta de chuchu ou Daniel não gosta de cenoura.CORRETA

    d)André gosta de chuchu ou Daniel gosta de cenoura.




  • Comece sempre pela conjunção, pois nela os dois valores necessariamente têm de ser verdadeiros e depois faça a substituição dos valores nas demais proposições e quando terminar analise em cada uma das assertivas de A a D qual se enquadra diante da resolução que você já encontrou deste modo você vai perder menos tempo, mas essa questão poderia ser resolvida também como o método da negação falsa.

    Bons Estudos.

  • P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura. (V)

                      V                                     V

     

     

    P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de jiló.  (V)
     

                    tem que ser F                                                F

     

     

    P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beterraba. (V) 


              tem que ser V                                            F

     

     

     c) Ou André gosta de chuchu ou Daniel não gosta de cenoura. (V) é disjunção exclusiva, uma tem que ser verdadeira e outra falsa

                       F                                                     V


ID
1810582
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma proposição logicamente equivalente a “se eu não posso pagar um táxi, então vou de ônibus” é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • nega ...nega...troca...troca

  • Equivalência entre condicionais e disjunções.

    p -> q

    ~ q -> ~ p NEGA E INVERTE

    ~p ou q   NÃO P OU Q


  • "se eu não posso pagar um táxi, então vou de ônibus"

    P -> Q ( Se P então Q )


    P ->  eu não posso pagar um táxi

    Q ->  vou de ônibus


    As equivalentes de P -> Q são:

    ~Q -> ~P (se não Q então P )  

    ~P v Q (não P ou Q )


    REferindo-se a primeira sentença fica: ( SE nega a segunda ENTÃO nega a primeira) 

    "Se não vou de ônibus então posso pagar um táxi".

    Letra A



  • Equivalência do P---->Q



    ''~Q---->~P'' ou '' ~P V Q''

    Façamos a questão para ficar mais claro:

    P = se eu não posso pagar um táxi

    Q = então vou de ônibus


    Negando ambas:

    ~P = Se posso pagar um táxi

    ~Q = então não vou de ônibus

    ''Se não vou de ônibus, então posso pagar um táxi''-----------> representa ~Q---->~P (Letra A)


    Outra resposta possível, mas que não está nas alternativas, seria esta:

    ~P = Se posso pagar um táxi

    Q = então vou de ônibus

    ''Posso pagar um táxi ou vou de ônibus''------------------> representa ~P V Q

  • REGRA DO VOLTA NEGANDO 

  • regra do nega -nega troca - troca

  • Condicional P -> Q

    "~Q -> ~P  ou ~P v Q

  • teorema do x, bem fácil

     

  • Para memorizar:

    se bebo, então não dirijo.

    se dirijo, então não bebo.

  • Galera isso aí está errado! Eu dizer que "Se A então B" não significa NECESSARIAMENTE que "Se B então A". As equivalências são "P→Q≡¬P→¬Q" ou "P→Q≡¬P∨Q".

    Do CONTRÁRIO não haveria motivo para dizer que "A" é condição necessária para "B" e "B" é condição suficiente para "A", ESTA É A ESSÊNCIA DA CONDICIONAL.

    O gabarito está errado, indiquei para comentário do professor.  

  • nega tudo e inverte

  • Equivalência entre condicionais :

    p -> q

    1 ª ~ q -----> ~ p (só NEGAr e INVERTER)

    se nao der pelo primeiro modo tenta o segundo.

    2ª ~P V Q   NÃO P OU Q

  • Discordo do gabarito e também indiquei a questão para comentário pois as equivalência do se então condicional  são apenas essas duas : 

    ~PvQ ou ~Q--> ~P  não existe a equivalência ~P-->Q como está no gabarito

    A frase diz "se eu não posso pagar um táxi, então vou de ônibus"

    De acordo  com minha explicaçao as respostas só poderiam ser:

    A: Não posso pagar um táxi ou vou de ônibus (~PvQ)

    B:Se eu não vou de ônibus, então não posso pagar um táxi  (~Q--> ~P)

    Concluimos que o gabarito é a letra: D

     

     

  • Esta certo está pela regra inverte e nega ~q->~p   tem que ter cuidado como já tem o "NÃO" na frase, se tirar já esta negando, pois na negação troca o não é verdade por ---> é verdade

  • GABARITO A

    Ely costa  , ele está usando (~Q -> ~P) , nega os 2 ,então se tem no enunciado que não posso pagar um táxi, negando,vai ficar : então posso pagar um táxi.

     


ID
1810585
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma conversa entre amigos sobre futebol, concluiu-se que:

· alguns jogadores do time A já jogaram pelo time B;

· nenhum jogador do time C já jogou pelo time B.

Considerando-se tais conclusões como verdadeiras, é necessariamente verdadeiro que: 

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe como se resolve não entendi nada.


  • Essa questão se resolve pelo Diagrama de Venn, ou, nem precisa usá-lo. Temos que alguns jogadores do time "A" jogaram pelo time "B", nesse caso, temos uma intersecção entre esses dois conjuntos A e B. A questão ainda menciona que nenhum jogador do time "C" já jogou pelo time "B", temos então um conjunto vazio entre "B" e "C". Como alguns jogadores do time "A" já jogaram pelo time "B" e nenhum jogador do time "C" jogou pelo time "B" temos que "algum jogador do time 'A' nunca jogou pelo time 'C' " , esses jogadores se encontram na intersecção entre "A" e "B", em que "C" não pode fazer parte.

  • Por que não a C?

  • Porque existe a possibilidade de algum jogador do time A jogar no time C, colega Vanessa IPD.

     

    Pensei assim:

     

    Três bolinhas.

     

    A do time A e a do time B unidas (porque a questão fala que alguns jogadores do time A já jogaram pelo time B)
    A do time C somente unida com a do time A (porque a questão fala que nenhum jogador do time C já jogou pelo time B mas existe a possibilidade, ainda que não se tenha certeza, de que o time C tenha jogado no time A)

     

    Analisando as alternativas:

     

     a) algum jogador do time C já jogou pelo time A: é a margem de incerteza, pode ser que sim e pode ser que não. 

     b) algum jogador do time A já jogou pelo time C: é a margem de incerteza, pode ser que sim e pode ser que não.

     c) nenhum jogador do time A já jogou pelo time C: não podemos afirmar isso porque pode ser que sim e poe ser que não.

     d) algum jogador do time A nunca jogou pelo time C: isso podemos afirmar porque mesmo que 99% dos jogadores tenham jogado no time C (admitindo a possibilidade) pelo menos 1% tem que ter jogado no time A porque, do contrário, não existiria time. 

     

    Desculpa o jeito idiota de explicar. Espero ter ajudado.

     

     

  • perfeito Serena!

     

  • Travei aqui! D?

  • sinceramente não consegui chegar a nehuma das alternativas!!!!!

  • Se alguns de A jogaram em B, significa que há alguns jogadores em comum entre A & B.

    "nenhum jogador do time C já jogou pelo time B. "

    B & C não têm nada em comum. No diagrama de Venn, conjunto C nao enconsta no B, nao necessariamente tendo nenhuma relação com A. Logo, a única opção possível é d

     

    "algum jogador do time A nunca jogou pelo time C"

    Se d fosse falso, a afirmação seria que algum jogador do time A sempre jogou pelo time C, o que implicaria que A = C, o que não é possível com a 1° afirmação

  • Questão mal formulada, o gabarito (e a menos errada) é a letra D, mas, na verdade, não se pode afirmar/negar nenhuma das alternativas.

  • Depois que vc olha p "nunca" (letra D) entende pq as outras estão errada. Errei por falta de atenção.  


ID
1810588
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma pesquisa realizada com 236 pessoas tinha como objetivo verificar quantas delas praticam algum tipo de esporte. O resultado dessa pesquisa constatou que:

· entre aqueles que praticam esportes, o número de mulheres é a terça parte do número de homens;

· o número de homens que não praticam nenhum tipo de esporte excede o número de homens que praticam esporte em 57 pessoas;

· o número de mulheres que praticam esportes excede em 37 o número de mulheres que não praticam esportes.

Do total de pessoas entrevistadas, a quantidade de homens que não praticam esporte é igual a: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A:

    Seja H, homens que praticam esportes; H~, os que não praticam; M, mulheres que praticam; e M~, mulheres que não praticam:

    H~ + H + M~ + M = 236 (1)

    H~ - H = 57 (2)

    M~ - M = 37 (3)

    (2) + (3) é H~ - H + M~ - M = 94 (4)

    (1) + (4) é H~ + M = 165; mas M= H/3, então H~ + H/3 = 165 (5)

    Resolvendo o sistema linear entre (2) e (5), temos a resposta: H~ = 138.

  • Alguém me explica a seguinte dúvida?
    A questão diz: "o número de mulheres que praticam esportes excede em 37 o número de mulheres que não praticam esportes." 
    Isso não deveria ser transcrito, na proposição do Átila, como M- M~=37 ao invés de M~ - M = 37 ????

  • Essa questão foi anulada.

  • Alguem sabe por que foi anulada??


ID
1810591
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma caixa são colocadas 12 bolas iguais numeradas de 1 a 12. Seja Q a quantidade máxima de modos diferentes de retirar 3 bolas dessa caixa, de modo que a soma dos números obtidos seja maior ou igual a 10. O valor de Q está compreendido entre:

Alternativas
Comentários
  • Alguém por favor me explica essa questão?

  • Na hora do aperto, tentei fazer o mais simples e deu certo. Combinação simples de 12, 3 em 3 = 220 (letra C)


    n = 12

    p= 3


    Cn,p =      n!    
             p! (n – p)


    O que não sei explicar, entretanto, é esse trecho "de modo que a soma dos números obtidos seja maior ou igual a 10."
    Provavelmente eu acertei "sem querer", o que demonstra que essa questão não foi bem feita. Caso alguém saiba melhor, ficou agradecido.

  • 220 são todas as possibilidades com 3 bolas em 12..

    agora tem que retirar as chances de dar menos de 10 a soma.. 

    1,2,3

    1,2,4

    1,2,5

    1,2,6

    1,3,4

    1,3,5

    2,3,4

  • O grande dilema da análise combinatória, em minha opinião, é saber se a ordem dos elementos importa ou não. Se a ordem importar faremos pelo princípio fundamental da contagem (PFC), se a ordem não for importante faremos por combinação.


    Nessa questão a ordem dos elementos não importa, pois se retirarmos as bolas 12, 11 e 10 e depois retirarmos as bolas 10, 11 e 12 dá no mesmo! Serão as mesmas 3 bolas retiradas!!! Seria diferente, por exemplo, se o enunciado dissesse que as 3 bolas retiradas seriam colocadas em ordem crescente; nesse caso usaríamos o PFC pra resolver a questão, mas não foi o caso.


    Pois bem...calcularemos o total de possibilidades da retirada de 3 bolas dentre as 12:

    C12,3 = 12! / 3!9! = 12.11.10.9! / 3.2.1.9! = 220 (esse é o total de combinações).


    Agora vamos retirar desse total as combinações que ao somar as 3 bolas deem menos de 10. Percebam que para as bolas 1, 2, 3 e 4 seja qual for a combinação entre elas, a soma das bolas dará um número menor que 10 (ex.: 4+3+2=9). Como a ordem não importa, faremos uma combinação das 4 bolas em 3 possibilidades:


    C4,3 = 4! / 3!1! = 4.3! / 3!1 = 4


    Outra possibilidade de a soma das 3 bolas resultar em um número menor que 10 é: 5, 2 e 1, pois a soma dá 9.


    Assim, 220 - 4 - 1 = 215


    *Percebam que já dava pra marcar a letra C desde o total calculado no início dessa explanação.


    Joguem duro!



     

  • ALGUÉM SOCORRE!!!!

  • Bom dia Eduardo Mota,

    Achei ótima sua explicação, sobre como excluir as possibilidades menores que 10. Confesso que nao soube resolver desta forma, só cheguei até o calculo do total de possibilidades. Talves voce tenha esquecido de considerar mais um caso de soma que da menor que 10:

    5+3+1=9

    e 5+2+1=8 (esta vc pontuou como =9)

    então ficaria 220-4-2=214. (Mas mesmo assim ainda estaria entre 210 e 230).

    Obrigado, bom estudo a todos.

  • Logo, percebemos que é uma combinação.

    Cn,p =      n!     
             p! (n – p)

                ___12!___

                     3! 9!

           __12 x11x10x9!__  = 220

             3x2x1 9!

     

    Bons estudos.

  • Outra possibilidade esquecida. 1+2+6=9

  • O grande dilema da análise combinatória, em minha opinião, é saber se a ordem dos elementos importa ou não. Se a ordem importar faremos pelo princípio fundamental da contagem (PFC), se a ordem não for importante faremos por combinação.

     

    Logo, percebemos que a ordem dos Jogos não importa, logo, usaremos faremos por combinação. Por exemplo: ...se nesse torneio jogasse time1 x time2 , seria a mesma coisa se jogassem time2 x time1. 

    Logo, fazeremos uma combinação de 100, jogando 2 a 2:

    C100,2= 4.950

  • Vamos lá pessoal. O resultado final é 211 vejamos porquê. Inicialmente poderíamos imaginar em se tratar de uma questão de arranjo mas isso não é verdade pelo seguinte motivo: se temos os números 1+2+3 = 6 é a mesma coisa de termos 3+2+1 = 6, logo é uma questão de combinação. E como achar os valores menores que 10? Confesso que achei mais seguro fazer na mão grande mesmo e então temos: (1,2,3); (1,2,4); (1,2,5); (1,2,6); (1,3,4); (1,3,5); (1,5,2); (1,5,3); (1,6,2). Reparem que a soma desses números é menor que dez. Mas porquê não podemos pegar também os números (5,2,1) por exemplo, uma vez que a soma é menos que dez? porque já temos a combinação (1,2,5) cujos números são os mesmos e a soma também. Por fim se acharmos o total de possibilidades e excluirmos dessas combinações cuja soma são menores que nove chegaremos à resposta: C12,3 - 9 = 220 - 9 = 211

  • Cleiton você de fato pensou como a banca mas eu discordo. A questão diz "modo diferentes de retirar", assim retirar 1,2 e 3 é um modo diferente de retirar 3, 1 e 2. mas obrigada por esclarecer!

  • Cleiton, só um problema na sua solução. Os conjuntos (1,5,2); (1,5,3); (1,6,2) estão repetidos pois são iguais a (1,2,5); (1,3,5); (1,2,6). E você esqueceu do conjunto (2,3,4). Achei então 7 conjuntos que devem ser retirados do total. Resultado 213. Por muito pouco você não acha o resultado errado. Cuidado.

  • Concordo com a colega Maira Candido. O resultado de (1,2,5) é o mesmo que (1,5,2), porém a questão não pediu o resultado e sim o modo de retirar as bolas. Logo, se pensarmos desta forma, teríamos que diminuir não 10 possibilidades mas sim 42 possibilidades da resposta final, o que deixaria a questão sem alternativa. Questão anulada.

    TEM HORA QUE FICO MEIO CABREIRO COM O ENUNCIADO DESTAS QUESTÕES.

  • Combinação

    C12,3=12.11.10/3.2=1320/6=220

     

  • C 12, 3 = 220

     

    Possibilidades em que os números vão somar menos que 10: (1, 2 e 3); (1, 2 e 4); (1, 2 e 5); (1, 2 e 6); (1, 3 e 4); (1, 3 e 5); (2, 3 e 4). Ou seja, 7 possibilidades.

     

    220 - 7 = 213

  • Eu montei todas as possibilidades e deu 109. Depois, multipliquei por 2

    Deu 218, como alguns como (8,8) conta uma única vez. A resposta está por aí


ID
1810594
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma repartição pública trabalham x pessoas. Escrevendo-se o algarismo 4 à direita do número x, de forma que o 4 ocupe a ordem das unidades simples, obtemos um número 337 unidades maior do que x. A soma dos algarismos de x é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Suponhamos que o número X seja AB e o novo número seja AB4.


     AB4

    -337

      AB


    Resolvendo-se a conta, emprestando 1 de B, descobre-se que B = 7

    3 para 6 (era 7 mas emprestou 1 para o 4) = 3. Portanto, A = 3

    3 para 3 = 0. Portanto AB = 37 e A + B = 10

  • kkkkkkkkkkkk, entendi bixiga de nada!!

  • Pensando melhor.... Pegando o raciocínio do David José,,,

    AB4 - 337= AB Dessa forma subtende-se que 4-7=B; B-3=A e que A-3=0Logo, começando a conta teremos 4-7, então terá que pegar emprestado de B, ficando 14-7= 7: ACHAMOS B. Como agora sabemos que B=7 e como foi tirado um para emprestar ao 4, agora temos 6-3=3. Logo, achou-se A. Se A=3, então 3-3=0  e o resultado da subtração é 37. A soma de 3+7=10... 
  • Q concursos, cadê a explicação do professor? Desse jeito fica difícil indicar vocês para as pessoas. Tem que ter um suporte melhor viu. Tá fraco desse jeito. Vamos lá, ajudem seus alunos a aprenderem!

  • Quando se adiciona um algarismo a direita, multiplica-se o número por 10 (notação posicional). Caso dois algarismos fossem colocados, o número deveria ser multiplicado por 100..

     (10x + 4) - x = 337

    9x = 337-4

    9x = 333

    x = 333 / 9 --> x = 37

     

    3 + 7 = 10

  • O número XYZ, temos que  z=unidade, y=dezena,x=centena

    XYZ=100.x+10.y+z.1

    Partindo disso temos que 

    x4 , onde 4= undidade e x=dezena

    10.x+4.1= x+337

    10x-x=337-4

    9x=333

    x=333/9

    x=37

    Somando-se os algarismos de x:  3+7=10      alternativa correta letra C)

  • Nossa! Ótima explicação, Valdeane Soares!!!

  • Não entendi nem a pergunta.

  • Excelente, Valdeane!

  • eu nao entendi a pergunta mesmo

    ??????????

  • Escrevendo-se o algarismo 4 à direita do número x, de forma que o 4 ocupe a ordem das unidades simples

     

    NNNN = unidade de milhar (1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000)
    NNN = centena simples (100 200 300 400 500 600 700 800 900)
    NN = dezena simples (10 20 30 40 50 60 70 80 90)
    N = unidade simples (1 2 3 4 5 6 7 8 9)

     

    http://tinyurl.com/hphkmht

     

    Exemplo: 1 milhar + 2 centenas + 3 dezenas + 4 unidades = 1000 + 200 + 30 + 4 = 1234

     

    10 . x + 1 . 4 = x + 337     ...     10 . x - x = 337 - 4    ...    9 . x = 333    ...    x = 333 / 9    ...    x = 37    ...    3 + 7 = 10

  • X-X'=337

    100a+10b+4-10a-b=337

    90a+9b=337-4

    90a+9b=333 divide toda equaçào por 9

    10a+b=37   <=> a=37-b/10  <=> a = 3 e b = 7   Então 3+7=10

     

  • suporte muito ruim! só vejo comentári8os de alunos. alguns proveitosos, outros para quem tem uma base maior. qconcursos acorda!

  • é bom informaro aos cabeças duras que críticas nos comentários das questões, o QC não vai ficar lendo! é por falta de raciocínio que muitos caem nas pegadinhas das provas.

  • 10x + 4 = x +337

    10x - x = 337-4

    9x = 333

    x=333/9 = 37

    374-37=337

    3+7 = 10

  • Cara eu li todos os comentários e ainda não consegui chegar ao resultado, alguém poderia me explicar de qual tipo de operação o problema se trata? e como chegar ao resultado comecei a estudar para concurso a pouco tempo e estou perdido..

  • Qconcursos, assim como eu, muitos outros colegas estão na mesma dúvida pois nao há nenhuma resposta comentada pelo professor.

    Se for possivel façam um video com a melhor explicação fazendo favor.

  • A pergunta nos dá que se adicionarmos um numero (4) ao número de funcionários (x) o novo número será maior em 337 unidades, assim podemos estabelecer a seguinte subtração:


    X X 4

    - X X

    ------

    3 3 7


    Então a 1ª operação será 14 -x = 7 


    que tem como resultado x = 7


    Sabendo o “x” das unidades de “XX” encontramos “x” das dezenas de “XX4” 


    que tem como resultado:


    X 7 4

    - X 7

    ------

    3 3 7


    Daqui efetuando a 2ª subtração percebemos que o “x” das dezenas de “XX” será o algarismo 3 


    que tem como resultado


    3 7 4

    - 3 7

    ------

    3 3 7


    Logo a soma dos algarismos do numero “x” será = 3+7 = 10



    ESSA FOI A RESPOSTA QUE ENCONTREI EM UM SITE



ID
1810597
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma reunião estão presentes 6 homens e 4 mulheres. Escolhendo-se ao acaso 3 dessas 10 pessoas, a probabilidade de serem escolhidas 3 pessoas do mesmo sexo é de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Calculando a probabilidade dos homens.


    P= 6/10 x 5/9 x 4/8 = 5/30


    Agora, calculo a probabilidade das mulheres.


    P= 4/10 x 3/9 x 2/8 = 1/30


    Agora é só somar as duas probabilidade.


    P=5/30 + 1/30 = 6/30 = 0,20 ou 20%

  • ASSERTIVA C

    Fórmula da Probabilidade:

    P(A) = n(A) / n(B)

    Onde:

     n(A) = nº de casos favoráveis

    n(B) = nº total de casos

    I) Calcula a probabilidade das mulheres:

    P= 4/10 x 3/9 x 2/8 = 1/30

    II) Calculando a probabilidade dos homens:

    P= 6/10 x 5/9 x 4/8 = 5/30

    III) Agora é só somar as duas probabilidade.

    P=5/30 + 1/30 = 6/30 = 0,20 ou 20%




  • Alternativa C

    Fazendo por Combinação tendo em vista que a ordem não faz diferença. Cm,n = m!/ n! x (m - n)!

     

    1° vamos calcular a combinação de homens - C 6,3 = 6! / 3! x (6-3)! = 6 x 5 x 4 x 3! / 3 x 2 x 1 x 3! = 120/6 = 20

    2° vamos calcular a combinação de mulheres - C 4,3 = 4!/ 3! x (4-3)! = 4 x 3!/ 3! x 1! = 4

    temos o que queremos ---> 24

     

    agora vamos para nosso espaço amostral - são 10 pessoas na reunião para serem escolhidas 3, então temos C 10,3

    3° C 10,3 = 10!/ 3! x (10 - 3)! = 10! / 3! x 7! = 10 x 9 x 8 x 7!/ 3 x 2 x 1 x 7! = 10 x 9 x 8 / 3 x 2 x 1 (simplificando temos 10 x 3 x 4) = 120

     

    Agora voltamos a regra básica da probabilidade - pegamos tudo que queremos e divimos pelo que temos, ficando assim:

    1° + 2°/ 3° ou seja 20 + 4/ 120 = 24/ 120 = 0,2 = 20%

     

                                                                                              

  • Alternativa C = 20%

    TOTAL DE POSSIBILIDADES

    10! / 3! x 7! = 120

    POSSIBILIDADES DE 3 SEREM HOMENS

    6! / 3! x 3!=20

    PERCENTUAL - 20 / 120 = 16,67%

    POSSIBILIDADES DE 3 SEREM MULHERES

    4! / 3! x 1! = 4

      PERCENTUAL - 4 / 120 = 3,33%

    SOMANDO OS PERCENTUAIS DE HOMENS E MULHERES

    16,67+3,33=20%

  • Para que formula ?

    Temos 6 homens e 4 mulhers... 10 pessoas.

    10 pessoas igual a 100 %

    6 homens é 60 %

    4 mulheres é 40 %  a diferença de homens para mulhers : 60%- 40% = 20%, que é a probabilidade de tirarmos sexo iguais. 

    Gabarito C)

  • Galera, muito cuidado com o comentário da Thyally. É uma mera coincidência que os resultados tenham dado certo. Por exemplo, fazendo a mesma pergunta para 7 homens e 3 mulheres, a probabilidade seria de 30%, e não de 40 como demonstra o cálculo da colega.

  •  fico bolado com gente q aparece com formas mirabolantes de resolver, sendo q não tem nenhum fundamento lógico. Só pq fez na doida e deu certo, acha q sempre vai dar kkkkk

  • gab C

    H H H

    6/10.5/9.4/8 = 1/6

    M M M

    4/10.3/9.2/8 = 1/30

    1/6+1/30=6/30 = 0,20


ID
1810600
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O processo de agregar pessoas, na Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), contém o edital público e a prova de conhecimentos. Estas atividades da gestão de pessoas representam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • (Gabarito B)

    CHIAVENATO (2009):  Recrutamento é um conjunto de técnicas e procedimentos que visa a atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização. É basicamente um sistema de informação, por meio do qual a organização divulga e oferece ao mercado de recursos humanos as oportunidades de emprego que pretende preencher.1

    A seleção de pessoas integra o processo de agregar pessoas e funciona logo após o recrutamento. Ambos, o recrutamento e a seleção de pessoas fazem parte de um mesmo processo: a introdução de novos elementos humanos na organização. Enquanto o recrutamento é uma atividade de atração, divulgação e comunicação - portanto, uma atividade tipicamente positiva econvidativa ~, a seleção é, ao contrário, uma atividade de escolha, de classificação e de decisão e, portanto, restritiva e obstativa.


  • Letra - B

    Quando a questão fala: contém o edital público. está se referindo a forma que utilizou para atrair (recrutar) as pessoas.

    Quando fala em: prova de conhecimentos. está dizendo o processo utilizado para selecionar as pessoas.

  • Complementando...

     

    O edital é o elemento chamativo, divulgativo, que estabelece o que cargo faz, sob quais condições faz e porquê faz. [ recrutar pessoas ].

     

    A prova de conhecimentos, por sua vez, é o elemento de decisão. Ou seja, escolhe-se, dentre os recrutados, os que melhor se adequam às necessidades da organização e do cargo. [ seleção de pessoas ].

     

    A.RIBAS

  • edital = recrutamento

    prova de conhecimentos = seleção

  • Edital = recrutamento

    Prova = seleção.


ID
1810603
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A gerente de recursos humanos, da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), solicitou ao administrador que elaborasse um método de avaliação de desempenho que possa substituir o atual, que compara padrões de trabalho. Segundo ela, apesar de ser um método fácil e simples de usar, apresenta alguns vícios no processo avaliativo, como a subjetividade e o efeito hallo. As características apresentadas indicam que o método atual é realizado por:

Alternativas
Comentários
  • Sem blá blá blá...


    Primeiro, o que é o efeito HALO? O efeito de halo é a tendência do avaliador de se concentrar em apenas um aspecto do avaliado, sem considerar suas outras características com imparcialidade

    MÉTODOS DE ESCALAS GRÁFICAS: Esse método é bem simples, desenha-se um quadro com linhas e colunas. Assim, as linhas descrevem os aspectos que serão avaliados (por exemplo, assiduidade, pontualidade, capacidade de atingir os objetivos, facilidade de comunicação etc.) e nas colunas marcamos cinco “notas”, que podem ser de 1 a 5, ou de E até A. Entretanto, é um método subjetivo e sujeito ao efeito de generalização (ou “efeito de halo”).

    Portanto, se ele considera um funcionário muito pontual, pode não atentar para outras características, como: produtividade, capacidade de liderança, motivação etc.



    Gabarito(C)


  •  

    Erros de avaliação:

    Efeito Halo é a tendência de o avaliador se deixar influenciar por amizades, simpatias para beneficar o avaliado na avaliação. Ex:  Sou amiga da gerente que me avaliará desse modo só colocará notas altas por se deixar pela amizade.

    Efeito Horn é o contrário, no caso seria deixar-se influenciar por inimizades, antipatias para prejudicá-lo.

    No caso da avaliação de escalas gráficas atribuem-se notas, é de fácil aplicação, fácil elaboração, mas a subjetividade é alta.

    Escolha Forçada, têm-se frases positivas e negativas, fácil aplicação, fácil elaboração e a subjetividade é reduzida.

    Comparação aos pares, o nome já diz tudo, comparar pessoas, é simples, eficiente, mas ineficaz.

     

  • Dimas, o método que usa notas de 1 a 5 é a lista de verificação... Escala gráficas utiliza um formulário de dupla entrada e avalia o desempenho das pessoas por meio de fatores de avaliação (ótimo, bom, regular, ruim, péssimo).

     

     

  • Escala gráfica: 

     

    - Tabela de dupla entrada

     

    - Linha = fatores de avaliação

     

    - Colunas= graus de avaliação do desempenho

     

    - Avalia o desempenho por fatores previamente definidose graduados

     

    - Cada fator tem descrição sumária, simples e objetiva

     

    - Limita as possibilidades do avaliador

     

    - Superficial

     

    - Generaliza

     

    - Subjetiva

     

     

    Prós:
    • Facilidade de planejamento e de construção do instrumento de avaliação.

    • Simplicidade e facilidade de compreensão e de utilização.

    • Visão gráfica e global dos fatores de avaliação envolvidos.

    • Facilidade na comparação dos resultados de vários funcionários.

    • Proporciona fácil retroação de dados ao avaliado.
     

     

    Contras:
    • Superficialidade e subjetividade na avaliação do desempenho.

    • Produz efeito de generalização (hallo efect): se o avaliado recebe bom em um fator, provavelmente receberá bom em todos os demais fatores.

    • Peca pela categorização e homogeneização das características individuais.

    • Limitação dos fatores de avaliação: funciona como um sistema fechado.

    • Rigidez e reducionismo no processo de avaliação.

    • Nenhuma participação ativa do funcionário avaliado.

    • Avalia apenas o desempenho passado.

    • Favorece o erro de tendência central.

    • Necessita de procedimentos matemáticos e estatísticos para corrigir distorções e influência dos avaliadores.

    • Tende a apresentar resultados condescendentes ou exigentes para todos os seus subordinados.
     

     

    Fonte: Ribas

     


ID
1810606
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas

Com relação às macrotendências da gestão de pessoas, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • D) é a versão atual aceita pela doutrina. Funcional mais como Consultoria. 

    Chiavenato (2006) considera que gestão de pessoas é um conceito amplo que trata de como os indivíduos estruturam-se para orientar e gerenciar o comportamento humano no ambiente organizacional. Defende que esta pode ser o diferencial de empresas que sabem selecionar pessoas certas para o trabalho a ser realizado, ou seja, com as competências necessárias, com a consciência do valor da sua colaboração para a empresa alcançar seu objetivo, e comprometida com o trabalho, apaixonada pelo que faz. Contar com talentos exige recrutamento eficaz, programas de treinamento, implementação de programas de capacitação, acompanhamento contínuo do desempenho obtido, bem como com uma cultura organizacional que estimule a colaboração e o compartilhamento de conhecimento.

    Por ter as pessoas como objeto de atuação, a área de gestão de pessoas deve considerar os aspectos intangíveis. O sucesso profissional, a saúde física, os relacionamentos, o lazer, a espiritualidade, as questões financeiras, o legado e a realização pessoal são itens que variam de pessoa para pessoa, e as políticas de gestão de pes­soas devem buscar a satisfação mútua desses aspectos, traçando objetivos comuns aos colaboradores e à empresa. Quando a organização vê as pessoas como parceiras de seu desenvolvimento, e as pessoas pensam o mesmo em relação à empresa, a relação muda do controle para o desenvolvimento.

  • não entendi seu comentário, o que isso tem a ver com enxugar a área de recursos humanos?

  • d) a área de Recursos Humanos está sendo reestruturada, reduzida e enxugada 

    Nao entendi, alguem ajude.

    Acredito que e o elaborador refere-se a transição de Recursos Humanos para Gestão de Pessoas =/

     


ID
1810609
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Após analisar as estratégias de excelência operacional, liderança em serviços e orientação para o cidadão, no planejamento estratégico da Secretaria, decidiu-se pela implementação da estratégia de excelência operacional. O alinhamento entre a estratégia adotada e as competências organizacionais necessárias, aponta que a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) deve desenvolver ou adquirir as seguintes competências organizacionais básicas:

Alternativas
Comentários
  • Vamos direto ao ponto...
    Primeiro, temos que entender que a questão fala de estratégia OPERACIONAL, então temos que nos lembrar dos três pilares, Estratégico, Tático e Operacional. 

    Operacional - É a parte do planejamento que põe a "mão na massa", que executa tudo o que foi planejado.


    A única alternativa que possui os atributos da parte operacional do planejamento é a letra A. Na B, trata-se da parte tática, na C da parte estratégica e na D, fala-se novamente da parte tática.


    Gabarito A
  • Quando li a alternativa A, pensei "redução de custos e redução de qualidade nos processos." :(

  • Ryuko Matoi 

    Quando se estuda TQM ou Gestão da qualidade total aprende-se que reduzir custos implica em produzir com eficiência e eficácia. Ou seja produzir produtos com os menores custos sem perder a qualidade. Isso acontece por meio da redução de erros e desperdícios comuns no processo produtivo, como por exemplo: falta de treinamento de pessoal, metodologia de produção não claramente definida, redução/eliminação de etapas que não agregam valor ao produto final.

    Bons estudos
    Pv 20.13 Não ames o sono, para que não empobreças; abre os teus olhos, e te fartarás de pão.

  • Gabarito A.

  • oh fé


ID
1810612
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Gerência de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) possui uma dupla subordinação: uma hierárquica, à Administração Setorial da própria Secretaria; e outra técnica, ao Subsistema de Gestão de Pessoas da Secretaria Municipal de Administração. Dessa forma, o Sistema Municipal de Administração descentraliza a administração de recursos humanos nas secretarias da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Entre as vantagens dessa descentralização estão a:

Alternativas
Comentários
  • Discordo do Gabarito A em partes.  RIBAS (2014)

    Na abordagem tradicional, as atividades e as práticas da área são centralizadas, ou seja, são, na maioria das vezes, executadas pela área de gestão de pessoas. Na abordagem moderna, observa-se um movimento pela descentralização das atividades e práticas de gestão de pessoas, ou seja, as atividades táticas e operacionais da gestão de pessoas ficam a cargo dos gerentes de linha, permitindo que a área de gestão de pessoas atue estrategicamente.

    Questão de Concurso

    (FCC/TCE-GO/Analista de Controle Externo/2009) Com o crescimento da importância da ARH na Era da Informação, esta tende a ser mais monopolística e centralizadora de suas funções.

    Gabarito: errado. Na era da informação, a gestão de pessoas passa a ser descentralizadora e menos monopolista.

  • Ola Vanessa,

    Mas se voce ler bem atentamente a alternativa A, ela esta justamente falando sobre Desmonopolizacao....... ou seja, esse DES esta introduzindo um sentido negativo a resposta...

    abs


ID
1810615
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Como a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) atua em todo o município do Rio de Janeiro, foram criadas doze unidades administrativas conhecidas como Junta Especial Administrativa de Recursos de Infrações (JARI), que possuem o mesmo interesse ou finalidade de julgar os recursos interpostos pelos infratores. Estas características indicam que a SMTR adota um critério de departamentalização que organiza as JARI´s por:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que caiba recurso, porque o comando da questão foi muito subjetiva, podendo haver diversas interpretações. Na primeira vez que li a questão imaginei que tratava-se de departamentalização por processos. Além disso, não menciona em nenhum momento adaptação as peculiaridades da região, ou extensão territorial, o que realmente caracterizaria a departamentalização por território... Enfim... Aprendendo cada vez mais com essas bancas...

  • Conhecendo a SMA, no máximo que eles podem fazer é anular e olhe lá.

  • criadas doze unidades + possuem o mesmo interesse ou finalidade  + atua em todo o município = apostei como  b)territórios 

  •  b)

    territórios

     

  • Eu entendi como sendo Dep. Funcional pela parte da questão que fala que diz ter a JARI a mesma finaidade. Enfim, solicitei comentário da Professora.

     

  • .... que possuem o mesmo interesse ou finalidade de julgar os recursos interpostos pelos infratores.  (SE ISSO NÃO É FUNCIONAL...)

  • Funções, serviços e processos são tipos de departamentalização que envolvem diferentes atividades entre os processos. Como o enunciado fala que as unidades possuem "o mesmo interesse ou finalidade", e essa é basicamente a única pista oferecida, acabei marcando a B por eliminação.


ID
1810618
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação aos cinco mecanismos de coordenação, de acordo com o Mintzberg (2014), o administrador deve utilizar a supervisão direta quando:

Alternativas
Comentários
  • Questão chupetinha de neném......


    Supervisão Direta - Nada mais é quando há alguém hierarquicamente superior responsavel pelo trabalho de outros, distribuindo tarefas, orientando e dando-lhes instrução operacional. 
    gabarito(c)
  • “A supervisão direta assume a coordenação quando uma pessoa passa a ser responsável pelo trabalho de outras, dando-lhes instruções e monitorando suas ações.” Mintzberg (2003, pg.15).

  • Gabarito: Alternativa C


    5 Mecanismos de Coordenação (Mintzberg):


    AJUSTAMENTO MÚTUO: Coordenação do trabalho pelo simples processo da comunicação informal; o grupo define. Ex: Sistemas simplificados, como dois remadores numa canoa.

    SUPERVISÃO DIRETA: Baseia-se na determinação e reconhecimento de uma autoridade, sugerindo um responsável especialmente pela coordenação, funcionalmente diferente da operação. Ex: Facilmente encontra em todas as organizações autocraticamente estruturadas.

    PADRONIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO: Definição das sequencias e métodos sobre condições ideais, tentando resolver através de projeto a questão da coordenação. Ex: Processos de maior complexidade e com razoável rotinização.

    PADRONIZAÇÃO DOS RESULTADOS (SAÍDAS): Definição sobre o que e quando sem tratar do como. A passagem entre as etapas do processo continua definida a priori pela padronização. Ex: Processos com menor grau de repetibilidade e estabilidade. Também nos grupos semi-autônomos.

    PADRONIZAÇÃO DAS HABILIDADES DOS TRABALHADORES: Especificação do tipo de treinamento necessário para execução do trabalho. Habilidades necessárias aos executantes do processo. Ex: Processos com alto grau de imprevisibilidade e grande necessidade de conhecimentos específicos como cirurgias e montagens espaciais.


    Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP1998_ART083.pdf (página 5)

  • Para Mintzberg (1995:12) cinco mecanismos podem abranger as maneiras fundamentais pelas quais as organizações coordenam as suas tarefas. São eles:

    (A) Ajuste mútuo: Obtém a coordenação do trabalho pelo simples processo de comunicação informal. O controle do trabalho fica nas mãos dos operadores. Funciona para organizações simples e, paradoxalmente, em organizações complexas.

     

    (C) Supervisão direta: A organização deixa de ser simples quando uma pessoa passa a ser responsável pelo trabalho de outras, dando-lhes instruções e supervisionando suas ações.

     

    (B) Padronizações dos processos de trabalho: A padronização é obtida antes do trabalho ser realizado, sem ajustamento mútuo ou supervisão direta. Os processos do trabalho são padronizados quando o conteúdo do trabalho for especificado ou programado.

     

    Padronizações dos resultados do trabalho: Os outputs são padronizados quando os resultados forem especificados. Então, sua coordenação entre as tarefas é predeterminada.

     

    (D) Padronizações das habilidades dos trabalhadores: O tipo de treinamento exigido para o desempenho do trabalho é especificado. A padronização das habilidades atinge indiretamente o que a padronização dos processos de trabalho (ou outputs) faz diretamente: controlar e coordenar o trabalho.


ID
1810621
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Conforme Mintzberg (2014), as configurações estruturais são divididas em cinco partes básicas. Há unidades administrativas da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) que asseguram os recursos (inputs) para a prestação dos serviços (outputs), transformam os recursos em serviços, prestam os serviços e fornecem apoio direto às unidades que prestam serviços. Estas são funções da parte definida como:

Alternativas
Comentários
  • Sem mimimi...Vamos à reposta:


    A) Linha intermediária - São os gerentes que fazem a ligação entre a cúpula estratégia e o núcleo operacional.


    B) Assessoria de apoio - São os profissionais que prestam serviços indiretos à organização.


    C) Tecnoestrutura - são analistas que executam tarefas administrativas, como o planejamento e controle do trabalho dos outros


    D) Núcleo Operacional - É a peãozada, quem faz o negócio acontecer, é composto pelos funcionários que executam o trabalho de produzir os produtos e prestar os serviços

  • Se fornecem apoio direto às unidades que prestam serviço, como que a resposta é o Núcleo Operacional? Na minha opinião o mais correto seria Linha Intermediária. Questão passível de recurso.

  • a questão resume o seguinte

    Linha operacional 

    asseguram os inputs e outputs; - asseguram os inputs para a produção, transformam os inputs em outputs, são responsáveis pela transformação da matéria-prima em produto e pela distribuição desse produto (MINTZBERG, 2003).

    transformam os bens em serviços;

    fornecem apoio direto as outras unidades de comando;

    é uma unidade administrativa

    prestam os serviços 

    80 a 90 por cento da questão se relacionando com o tópico correto dentre as opções. 


ID
1810624
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Superada a abordagem clássica da administração e a escola universalista, o administrator entende que a melhor solução para a organização depende do contexto. Com a mudança na Secretaria, o novo secretário municipal de transporte decidiu centralizar as decisões em seu gabinete para tomar ciência da situação atual. Para Mintzberg (2014), a configuração estrutural que favorece a centralização vertical e horizontal na cúpula estratégica é a:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Estrutura Simples – Também chamada de organização empreendedora. É composta de uma
    cúpula estratégica pequena e de um núcleo operacional. O caso mais usual é o da pequena empresa.
    Nessa configuração, existem poucos controles e formalização, pois o executivo principal
    consegue muitas vezes sozinho administrar a empresa e conhece todos os funcionários.

    Rodrigo Renno, Administração Para Concursos

  • Só achei estranhar falar que a Estrutura Simples iria favorer a centralização vertical e horizontal na cúpula estratégica.

    Se é simples, é pq é uma organização pequena, então geralmente é vertical. Pq colocaram horizontal tb?


ID
1810627
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O subsecretário de gestão da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) solicitou ao administrador que pensasse em uma configuração estrutural para descentralizar o poder do processo decisório, ao núcleo operacional, que é dominado por trabalhadores habilitados e por profissionais que utilizam procedimentos difíceis de aprender, embora bem definidos. Isto significa um ambiente complexo e estável; suficientemente complexo para exigir o uso de procedimentos difíceis que podem ser aprendidos apenas em programas extensivos de treinamento formal, embora estáveis o suficiente para que essas habilidades se tornem bem definidas, na verdade, padronizadas. Segundo Mintzberg (2014), tal descrição é a condição para o aparecimento da configuração chamada de:

Alternativas
Comentários
  • Burocracia Profissional – Esse tipo de burocracia baseia-se na padronização de habilidades, e não dos processos de trabalho. 

    Dessa forma, as organizações, por sua peculiaridade, dão muito mais liberdade aos seus trabalhadores, pois estes são altamente especializados.


    Gabarito (B)

  • Segundo Mintzberg, a parte chave da estrutura Burocrática Profissional é: Centro Operacional.

    Gabarito B
  • A chave da questão é a passagem "que é dominado por trabalhadores habilitados e por profissionais que utilizam procedimentos difíceis de aprender, embora bem definidos." = Burocracia profissional.


ID
1810630
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Marketing
Assuntos

     Desde outubro de 2015, a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) começou a eliminar onze linhas de ônibus que circulam pela zona Sul do Rio de Janeiro. A proposta é reduzir em 35% as linhas de ônibus do município, a fim de tornar o sistema de transporte público mais eficiente. 

Para concluir quais linhas seriam eliminadas, foi utilizada uma ferramenta de gestão que analisa o número atual passageiros com a perspectiva de aumento na demanda nas linhas. A ferramenta que combina essas duas variáveis é: 


Alternativas
Comentários
  • Por não saber o que era a Matriz BCG, respondi que seria o Gráfico de Pareto (Classificação ABC), o qual demonstraria que 20% das linhas são responsáveis pelo transporte de 80% dos passageiros. Como errei, fui pesquisar a Matriz BCG e entender como ela se encaixa no problema em tela.


    O problema diz que "foi utilizada uma ferramenta de gestão que analisa o número atual passageiros com a perspectiva de aumento na demanda nas linhas."


    "A Matriz BCG é um método muito eficaz de se analisar o ciclo de vida de um produto (...) Ela permite classificar as unidades de negócios ou produtos de acordo com a sua participação no mercado e a taxa de crescimento do mercado em que atuam (...) No geral, a Matriz BCG é dividida em duas partes (ou dimensões) principais, que são: a taxa de crescimento do mercado e a participação relativa do mercado."


    http://www.portal-administracao.com/2015/03/matriz-bcg-conceito-e-fundamentos.html

  • participação no mercado x crescimento do mercado

    Matriz BCG


ID
1810633
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Marketing
Assuntos

    Desde outubro de 2015, a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) começou a eliminar onze linhas de ônibus que circulam pela zona Sul do Rio de Janeiro. A proposta é reduzir em 35% as linhas de ônibus do município, a fim de tornar o sistema de transporte público mais eficiente.

A figura da ferramenta utilizada que representa uma linha de ônibus que será eliminada é: 


Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Na matriz BCG, os elementos são divididos nas seguintes categorias:

    - Ponto de interrogação (também conhecido como “em questionamento” ou “criança-problemática”): Neste quadrante, estão posicionados os produtos pertencentes a um mercado com altas taxas de crescimento. Exige grandes investimentos e possui baixo retorno, com possibilidade de se tornar um “abacaxi” em pouco tempo. Porém, por estar em um mercado com alto crescimento, pode também se tornar uma “estrela”, desde que seja bem tratado pela empresa;
    - Estrela: Neste quadrante, estão posicionados os produtos  com alta participação de mercado, com altas taxas de crescimento. São líderes de mercado, exigindo grandes investimentos. Caso o crescimento do mercado seja reduzido, pode facilmente se tornar uma “vaca leiteira”.
    - Vaca leiteira: Neste quadrante, estão posicionados os produtos com taxa de crescimento moderada em mercados já estabelecidos. Não demandam grandes investimentos, uma vez que o crescimento do mercado é baixo. Algumas empresas tem estes produtos como sua base, por terem os lucros e a geração de caixa são altos. É comum ver “estrelas” se transformando em “vacas leiteiras”.
    - Abacaxi (também conhecido como “animal de estimação”, “cão” ou “vira-lata”): Neste quadrante estão posicionados os produtos com baixa participação em um mercado maduro, sem crescimento aparente. Estes produtos devem ser evitados ao máximo pela empresa, sendo possível até um descarte de tais produtos do portfólio da empresa, do ponto de vista financeiro (evitando os altos custos de recuperação) e estratégico.

    Fonte: http://www.sobreadministracao.com/o-que-e-e-como-funciona-a-matriz-bcg/

  • Ai Deus, por que o senhor não põe uma questão assim nas provas que eu faço?

  • Desde outubro de 2015, a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) começou a eliminar onze linhas de ônibus que circulam pela zona Sul do Rio de Janeiro. A proposta é reduzir em 35% as linhas de ônibus do município, a fim de tornar o sistema de transporte público mais eficiente. A figura da ferramenta utilizada que representa uma linha de ônibus que será eliminada:

    Apesar de o enunciado não mencionar, pelas alternativas conseguimos perceber que estamos tratando da Matriz BCG. Segundo essa matriz, os produtos/serviços que devem ser descontinuados são os abacaxis/cachorros.

    Gabarito: A


ID
1810636
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O subsecretário de planejamento da SMTR solicitou ao administrador que fizesse uma análise do transporte público rodoviário utilizando a matriz SWOT ou FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças). Ele constatou que, devido às mudanças promovidas nas linhas de ônibus municipal, houve um aumento no número de reclamações dos usuários registradas no Portal 1746. Essas reclamações representam para a Secretaria uma:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    O aumento no número de reclamações dos usuários representa um fator externo, logo, representa uma ameaça às mudanças.
  • pensei por um momento que as reclamações se consubstanciassem numa maneira da própria organização reconhecer que estava errada, por isso ela teria uma oportunidade que é um fator externo bastante influenciador. Ameças não seria apenas quando a empresa ou organização estivesse sendo ameaçada por outras empresas? Não sabia que a ameaça também atingia as mudanças, e sim apenas a organização como um todo. 

  • A questão em análise exige que tenhamos conhecimentos sobre a matriz SWOT. A alternativa correta deve apresentar em qual das perspectivas da matriz SWOT a situação narrada se encaixa.

    Análise SWOT é uma ferramenta de diagnóstico dos ambientes (interno e externo) da organização. Sua finalidade está na avaliação dos aspectos positivos e negativos que podem impactar no negócio da organização em cenários futuros. A Sigla SWOT é uma abreviação de Strengths, Weaknesses, Threats, Opportunitiesque significa Forças, Fraquezas, Ameaças e Oportunidades.

    As Forças e as Fraquezas estão situadas no ambiente interno da organização, pertencem, por isso, àqueles aspectos que podem ser por ela controlados. Por outro lado, o ambiente externo, contém os aspectos incontroláveis pela organização, as Ameaças e as oportunidades.

    O que são representam as variáveis Forças, Fraquezas, Ameaças e Oportunidades? Vejamos:

    AMBIENTE INTERNO

    • Forças/Strengths: representam aquilo que a organização tem de melhor, que funciona bem para o alcance das suas metas.
    • Fraquezas/Weaknesses: são aqueles aspectos que têm o que melhorar para não comprometer o desempenho organizacional.

    AMBIENTE EXTERNO

    • Ameaças/Threats: são situações que colocam o negócio da organização em risco.
    • Oportunidades/Opportunities: são situações que podem, se aproveitadas, alavancar o negócio da organização.

    Após verificarmos o assunto, concluímos que a situação narrada no enunciado da questão se refere a uma ameaça (vem do ambiente externo), daí, coloca as mudanças promovidas em risco . Sendo, por isso, a alternativa "D" é a correta.

    GABARITO: D

    Fonte: FENILI, R. Administração Geral e Pública para Concursos Públicos. 3. ed. Niterói, RJ: Impetus, 2017.


ID
1810639
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em outubro de 2015, foi aprovada na Câmara o projeto de lei que autoriza a circulação do Uber na cidade. Ao realizar uma análise das Cinco Forças de Mercado, ferramenta proposta por Porter, e amplamente utilizada na década de 80, o administrador identificou o Uber, em relação ao sistema municipal de transporte, como um:

Alternativas
Comentários
  • B) - Ameaça de Novos Entrantes – Alto investimento necessário e economias de escala são alguns dos fatores que podem dificultar a entrada de um novo competidor em um mercado. Naturalmente, é mais difícil abrir uma nova indústria aeronáutica do que uma nova loja de roupas. Dessa forma, as empresas que estão em setores com altas barreiras à entrada sofrem menos competição dos que as que estão em mercados com baixas barreiras de entrada.

  • Gabarito: B

     

    5 Forças de Porter - Uber Rivalidade entre concorrentes

    Em um primeiro momento o Uber entrou em um mercado como concorrente direto eexclusivo aos taxistas autônomos ou cooperados. Com o crescimento e a popularização do aplicativo, empresas como o Cabify e outros aplicativos criados por taxistas que oferecem os mesmos serviços do Uber: viagens mais baratas e a possibilidade de chamar um carro através de um aplicativo.Tal movimento criou um mercado de serviço privado de passageiros mais acirrado e com maior concorrência entre os prestadores que possuem o mesmo produto.

     

    Barreira à entrada de concorrentes

    A principal barreira a entrada do Uber foi a falta de permissão e legislação para que a empresa prestasse este tipo de serviço. Em algumas cidades ainda são travadas brigas judiciais quanto a legalidade ou não desta modalidade de transporte privado de passageiros.Taxistas e outros meios de transportes foram os maiores responsáveis pela dificuldade de entrada dos motoristas de Uber no mercado. Com medo de perder uma fatia do mercado, medidas judiciais foram tomadas para impedir o funcionamento do aplicativo. Em alguns casos isolados motoristas do Uber sofreram também ações violentas e retaliações por parte dos outros integrantes do mercado.

     

    Poder de barganha dos compradores

    Com o surgimento de aplicativos que oferecem serviços semelhantes ao do Uber (Cabify, 99Taxi, Easy Taxi) o poder de barganha do compradores aumentou. Levando o comprador a poder comparar em tempo real qual serviço trará o melhor custo-benefício. Tal disputa força estas empresas a oferecer um número maior de promoções e isenções de corridas para atrair um maior número de clientes.

     

     Ameaça de produtos ou bens substitutos

    Por ser um mercado que não se mostra totalmente consolidado, a ameaça da entrada denovos concorrentes que possam oferecer o serviço de transporte particular de passageiros é grande. Todas as empresas que já estão neste mercado também buscam se diferenciar das demais oferecendo novos serviços e produtos. Por oferecerem produtos muito similares as empresas vivem em uma constante e acirrada disputa por uma fatia do mercado. Outra ameaça ao Uber está relacionada a legislação, pois em algumas cidades o serviço ainda não tem respaldo legal total para a sua circulação.

     

    Fonte: https://pt.scribd.com/document/352451164/Cinco-Forcas-Estrategicas-Uber

  • A questão versou sobre as cinco forças competitivas de Porter.

    Para Porter (apud Chiavenato e Sapiro, 2020), cada uma dessas forças contribuem que haja um nível de competividade setorial.

    _______________________________(1) NOVOS ENTRANTES 

    (2) FORNECEDORES ____ (5) CONCORRENTES NO MERCADO_____((3) COMPRADORES

    ______________________________(4) PRODUTOS SUBSTITUTOS 

    1- Ameaça de novos entrantes: Quando novas organizações entram no negócio, isso força as demais a serem mais eficazes e a concorrerem em um nível mais elevado. Algumas barreiras de entrada são as seguintes:

    • a) Economia de escala (maior quantidade produzida ao preço final menor);
    • b) Diferenciação (produtos únicos e exclusivos na visão do cliente causam fidelidade);
    • c) Capital (Recursos iniciais);
    • d) Custos de mudança;
    • e) Acesso a canais de distribuição.
    • f) desvantagens de custo independente de escala (refere-se ao jeito que empresa já faz sua produção e suas vantagens já estabelecidas: tecnologia patenteada, localização, acesso à melhor matéria prima, bons fornecedores);
    • g) Políticas governamentais: regulações;
    • h) Retaliação Prevista: dificuldade que as empresas existentes irão criar para a entrante. Por exemplo: baixar os preços dos produtos próximos ao lançamento dos produtos do novato.

    2- Poder de barganha ou negociação dos fornecedores: São poderosos se: são poucos, não há substitutos, se a organização não for prioridade do fornecedor.

    3- Poder de barganha ou negociação dos compradores: Os clientes são poderosos quando não há diferenciação de produtos; quando o cliente adquire uma grande parcela da produção da organização e etc.

    4- Ameaça de produtos substitutos: Produtos diferente que vem fora do setor e podem prejudicar a organização. Exemplo: café x chá.

    5- Intensidade da rivalidade entre os concorrentes.

    A questão quer saber, em relação à autorização do serviço UBER, o que esse serviço representa em relação ao serviço de transporte já em operação?

    O Uber será uma ameaça a esses serviços tradicionais, pois será um "novo entrante", ou seja, uma nova organização entrando aquele mercado.

    Fonte: CHIAVENATO, I; SAPIRO, A. Planejamento Estratégico: da intenção aos resultados. 4ª ed. São Paulo, Atlas. 2020.

    GABARITO DA MONITORA: LETRA B


ID
1810642
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A missão da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) é “transformar o sistema de transportes da cidade, de forma que ele passe a oferecer ao cidadão condições de se deslocar com segurança, rapidez e conforto, priorizando o transporte coletivo, preservando o meio ambiente e a qualidade de vida, em sintonia com o projeto de governo da Prefeitura Municipal e em prol do desenvolvimento”. Ao analisar a missão da secretaria é possível definir o seu negócio como:

Alternativas
Comentários
  • Porto (2008) define que a missão representa a razão de existência de uma organização. Para isso a missão deve abranger o propósito básico da organização e a transmitir seus valores a funcionários, clientes, fornecedores e a sociedade.


    “Missão é a razão de ser da empresa. Conceituação do horizonte, dentro do qual a empresa atua ou poderá atuar no futuro”.(Oliveira, 1999).


    Segundo Oliveira (1999),a definição da missão da empresa é o PONTO INICIAL para as macroestratégias e macropolíticas a serem estabelecidas, bem como fornece a direção em que a empresa vai implementar-se e determina os limites dentro dos quais será escolhida as postura estratégica relevante.


    “Missão: razão de ser da empresa. Conceituação do horizonte, dentro do qual a empresa atua ou poderá atuar no futuro”. (Oliveira).


    A visão é o elemento que orienta sobre a essência a ser preservada e sobre o futuro para o qual o progresso deva ser direcionado. Uma visão não é limitada por tempo, representa propósitos globais permanentes e serve como base para o planejamento estratégico (COLLINS; PORRAS, 2000).



    Sobre visão, Oliveira (2005, p. 88), afirma: “Visão é conceituada como os limites que os proprietários e principais executivos da empresa conseguem enxergar dentro de um período de tempo mais longo e uma abordagem mais ampla. Nesse contexto, a visão proporciona o grande delineamento do planejamento estratégico a ser desenvolvido e implementado pela empresa. A visão representa o que a empresa quer ser”.


  • I can't believe it

    How dumb do y'all think i am

     

    GABARITO (Ahhhhhhhh)

  • Gab. A

    Passagem do texto que ajuda a responder, "transformar o sistema de transportes da cidade, [...] priorizando o transporte coletivo..."

  • Tava tão na cara que nem acreditei


ID
1810645
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Segundo Capote (2011), na representação dos processos, o responsável pelo desenho e pela prestação de contas do seu desempenho é o:

Alternativas
Comentários
  • Dono do Processo: É o setor responsável pelo desenho e desempenho final e pela prestação de contas sobre sua execução.

    http://www.mpf.mp.br/conheca-o-mpf/gestao-estrategica-e-modernizacao-do-mpf/escritorio-de-processos/publicacoes/livros/manualdegestaoporprocessos.pdf


    Dono do Processo: É a pessoa na organização que possui responsabilidade direta pelo processo, suas alterações e performance.
    http://www.fiems.com.br/bpm/conceitos.html
  • analista de processos é um profissional, em geral, formado na área da administração financeira ou de gestão.

    As suas principais funções são as seguintes:

    Analisar os processos produtivos e os serviços detalhadamente, bem como na sua globalidade;

    Propor melhorias ou alterações quando necessário;

    Monitorizar os processos e as alterações implementadas para determinar o sucesso das mesmas;

    Procurar ativamente a excelência nos processos.

  • entendi nada. e o gestor de processos?

  • Dentro da gestão por processos, temos vários papéis envolvidos. Dentre eles, o responsável pelo desenho e prestação de contas é o dono do processo., por isso o gabarito é a altenativa C.

    Se quiser relembrar os papéis exercidos na gestão por processos, veja:

    1.    Dono de processos: pessoa ou grupo de pessoas com a responsabilidade e a prestação de contas pelo desenho, execução e desempenho de um ou mais processos de negócios. A propriedade dos processos pode ser uma responsabilidade em tempo integral ou parcial.

    2.    Responsável pela instância de processo: enquanto o dono do processo tem a responsabilidade pelo processo como um todo, o responsável pela instância de processo tem responsabilidade somente por um ciclo do processo, isto é, uma instância. Exemplificando: podemos ter como processo em uma rede de fast food: “Da chegada do cliente à saída do restaurante”. O dono do processo vai ser responsável por todas as dimensões que tratam desse processo, inclusive, pela prestação de contas. O responsável pela instância preocupa-se apenas um aspecto, por exemplo, o atendimento.

    3.    Gerente de processos: coordena e gerencia o desempenho dos processos no dia a dia e lidera iniciativas de transformação de processos.

    4.    Analista de processo: realizam trabalhos de análise de processos e apoiam o desenho de processos em iniciativas de transformação.

    5.    Designer de processos: desenham novos processos e transformam processos de negócios.

    6.    Arquiteto de processos: responsável por desenvolver um modelo de arquitetura corporativa de processos, implementar e manter um repositório de processos de negócios, metodologia, modelos de referência e padrões relativos a processos.

    7.    Representante funcional: papel desempenhado por gestores funcionais, incluindo membros de equipes operacionais que executam atividades no processo de negócio ponta a ponta.

    8.    Analista de negócios: responsáveis pelo levantamento de requisitos e propostas de solução de tecnologia da informação.

    9.    Especialistas: pessoas que possuem profundo conhecimento sobre certas funções ou operações de negócio, frequentemente possuindo anos de experiência como participante em uma determinada operação do negócio. Fornecem informações sobre o processo corrente e apoiam o desenho de novos processos.

    10.  Patrocinador: determina a direção e estratégia do gerenciamento de processos de negócio, focando a organização em seus principais objetivos. Aloca recursos e recompensa sucessos.

    11.  Tecnólogos: prestam suporte em iniciativas de transformação de processos por meio da implementação de novas tecnologias enquanto asseguram que os padrões técnicos da organização são respeitados. Ajudam na definição de soluções de tecnologias de suporte.

    Gabarito: C


ID
1810660
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Um determinado órgão público decide realizar, quadrimestralmente, um inventário de seus bens, devido a maior parte deles serem cadeiras e mesas, e que estariam, frequentemente, mudando de setor ou área em razão de sua utilização. O órgão está utilizando um inventário:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C) -  RENNÓ(2013)

    . Inventários Rotativos

    Existem itens de um estoque que devem ser checados mais de uma vez por ano. Assim, muitas vezes são checados a cada compra ou venda de material.

    Itens de alto valor, como joias e automóveis, por exemplo, seriam checados rotineiramente. Já itens como resmas de papel A4 seriam inspecionadas somente no inventário anual.

  • Características do inventário rotativo: físico, contínuo e mantém uma periodicidade que, na questão é quadrimestral.


ID
1810663
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para efeito de classificação patrimonial, uma plantação com 10 (dez) hectares de soja, e contratos para concessão de direito real de uso de terreno para cultivo de soja, são, respectivamente, bens:

Alternativas
Comentários
  • Bens semoventes são bens móveis que possuem movimento próprio, tal como animais selvagens, domésticos ou domesticados. Além destes também podem ser considerados bens móveis os suscetíveis de remoção por força alheia, desde que não altere a substância ou destinação econômico-social da coisa, sendo que a estes dá-se o nome de bens móveis propriamente ditos. Por fim, cumpre ressaltar que os bens também podem ser considerados móveis por determinação legal (energia, por exemplo) ou por antecipação (árvores que são plantadas justamente para serem cortadas no futuro).   Fonte: http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/792/Bens-semoventes



    Bens intangíveis são aqueles representados por direitos, como de marcas e patentes, pela tradição no mercado, pelo conceito usufruído na esfera comercial e industrial corporificado pela clientela fixa e permanente e outros também não materializáveis diretamente por objetos físicos. É o que se convenciona chamar de "good will".  Fonte: http://www.classecontabil.com.br/consultoria-gratuita/ver/404

  • Desde quando plantações de soja se movem por força própria? ANULA JÁ

  • OI???

    Um pontinho facil...

    Questao anulável


ID
1810666
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

O almoxarifado da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) possui as seguintes particularidades em relação aos seus estoques: 15% é constituído por materiais de custo elevado, são imprescindíveis ao funcionamento da secretaria e sua demanda não é sazonal. Uma metodologia de previsão de estoques que melhor se enquadraria a este cenário seria aquela que combina:

Alternativas
Comentários
  • Onde eu clico pra desver essa?!

  • Kkkkkkkkkkkkkkkk rindo pra não chorar

  • Nem aqui nem no Tec tem comentário

  • misericórdia!


ID
1810672
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes e da Coordenadoria Especial de Transporte Complementar, abriu processo de licitação, na modalidade concorrência pública, para preenchimento das 671 vagas do Sistema de Transporte Público Local (STPL) [...] O STPL terá permissionários individuais (pessoas físicas) que deverão firmar, para cada linha licitada, acordo operacional para cumprir as exigências do Poder Público. Além dos permissionários, auxiliares do sistema, também, poderão concorrer às vagas. Ao todo, serão licitadas 46 linhas para atender as zonas Norte e Oeste da cidade. A previsão de conclusão do processo licitatório é de 90 dias."

(Fonte: Disponível em http://www.rio.rj.gov.br/web/guest/exibeconteudo?id=4409255. Acesso em 22/12/2015). 

Tomando como base a Lei 8666/93 e o texto da notícia anterior, pode-se afirmar que o resumo do edital de licitação deve ser publicado:


Alternativas
Comentários
  • Questão incompleta. Para saber se são 30 ou 45 dias é necessário saber se a licitação era melhor técnica ou técnica e preço. 

  • Mata a questão só pelas publicações.. Não precisa nem saber prazo.
  • Art. 21 da Lei 8.666/93 - Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:

    I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições federais;

    II - no Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tratar, respectivamente, de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Estadual ou Municipal, ou do Distrito Federal;

    III - em jornal diário de grande circulação no Estado e também, se houver, em jornal de circulação no Município ou na região onde será realizada a obra, prestado o serviço, fornecido, alienado ou alugado o bem, podendo ainda a Administração, conforme o vulto da licitação, utilizar-se de outros meios de divulgação para ampliar a área de competição.

  • Alex se nenhuma das respostas informam sobre o prazo de 45 dias pq vc se preocupou com este dado? não precisa disso.... e ainda recebeu 8 joinhas kkkkk


  • Gustavo: pois é rapaz, aquela história de ficar pensando sempre no prazo, etc. Os colegas têm absoluta razão, não tem nada a ver com prazo. 

    Pior que pelo visto algumas pessoas também viajaram. 

    Valeu pelo toque!

  • Lei 8.666/93

    Art. 21 . Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:

    II - no Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tratar, respectivamente, de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Estadual ou Municipal, ou do Distrito Federal;



    § 2o  O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    I - quarenta e cinco dias para:

    a) concurso;

    b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço";

    II - trinta dias para:

    a) concorrência, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior;

  • Pessoal, deixando de lado a questão das publicações, não entendo o porquê do prazo ser o de 30 dias.

    Estariam considerando o fato de a questão não mencionar o tipo melhor técnica ou técnica e preço, e assim entender que seria 30 dias por configurar a hipótese do Art. 21, §2º, II, alínea "a", da lei 8.666/93? Marquei a letra "D" justamente por entender que seriam 45 dias e por se tratar de concorrência do tipo menor preço.

  • Caro Renato Melo,


    Na licitação cuja modalidade é a concorrência, em regra, o prazo de intervalo mínimo entre a publicação do aviso de edital e o recebimento das propostas é de 30 dias, todavia, tal prazo será de 45 dias caso o contrato celebrado contemplar o regime de empreitada integral, ou se a licitação for do tipo “melhor técnica” ou “técnica e preço”, conforme art. 21, § 2º, I, “b” e II, “a” da Lei 8.666/93.


    Bons estudos. =)

  • Prezada Erica,


    Obrigado pela resposta, mas confesso que ainda não encontrei no enunciado dados que nos levem a

    excluir a hipótese da concorrência em regime de empreitada integral ou do tipo "melhor técnica" ou 

    "técnica e preço'; e assim optar pelo inciso II do §2º do artigo 21.


    Bons estudos.


  • Renato, acredito eu que esteja errada por falar "e do Município".

    Acho que a questão deve obedecer ao inciso II do artigo 21.

    Art.21.:

    "II - no Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tratar, respectivamente, de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Estadual ou Municipal, ou do Distrito Federal;"


    Corrijam-me se eu estiver errada. 

  • Alex Santin e Gustavo Machado, há, sim, a previsão de 45 dias, a assertiva "e" prevê isso: "Em Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro e do Município, e jornal de grande circulação no estado, com prazo de mínimo de quarenta e cinco dias para abertura de propostas, sem cadastro prévio".

  • Concordo que a questão é incompleta, todavia, presume-se ser a mesma somente "menor preço", pois não preenchidos os requisitos do "melhor técnica" ou  "técnica e preço", conforme artigo 46, da Lei 8.666/93: 

    Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • O erro da letra D está em afirmar que são 45 dias entre a publicação e a abertura das propostas. Os prazos são sempre entre a publicação e o recebimento das propostas. A publicação em jornal de grande circulção do estado esta correta. 

    D) em Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro e do Município, e jornal de grande circulação no estado, com prazo de mínimo de quarenta e cinco dias para abertura de propostas (é do recebimento das propostas), sem cadastro prévio

  • Gustavo, a letra D consta 45 dias e mt gente foi nela, basta olhar as estatísticas 

  • Questão incompleta. Ir no "achômetro" fica difícil!

  • Concordo com o Alex. Questão incompeta. Fora que a apublicação deve ser também em jornal de grande circulação. Como não está especificando se é melhor tecnica ou tecnica e preço acabamos marcando a opção que a banco considerou errada. Letra "d".

  • Pessoal, qual a técnica que uma empresa de transporte público precisa ter para participar desta licitação e não só empresa os particulares também diz a questão. Não vejo o porquê neste caso ser técnica e preço, pois ônibus, vans no geral todos são iguais. Para acertar a questão você precisava saber que técnica e preço o prazo é 45, e as demais 30 dias. Neste caso é de  30 dias o prazo para apresentar as propostas.

    Apenas minha visão, qualquer erro pode notificar e me avisem.

     

  • Galera, temos que ter muita atenção!!! O prazo é contado até a APRESENTAÇÃO DAS PROSPOSTAS. A D não pode estar correta porque ela diz 45 dias até a ABERTURA DAS PROPOSTAS.

  • GABARITO: A

    Art. 21 . Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:

    II - no Diário Oficial do Estado, ou do Distrito Federal quando se tratar, respectivamente, de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Estadual ou Municipal, ou do Distrito Federal;

    § 2o O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    I - quarenta e cinco dias para:

    a) concurso

    b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço";

    II - trinta dias para:

    a) concorrência, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior;

  • mais uma questão chacina !!!


ID
1810675
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um servidor da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) responsável por aquisições de pequeno vulto na repartição fez um contrato verbal de pequenas compras de pronto pagamento, com um determinado fornecedor no valor de R$ 3.999,00, em regime de adiantamento. Diante deste fato e sobre este contrato verbal, podemos concluir que é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - lei 8666/93. Art. 60. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem.

    Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.

  • Letra (b)


    L8666

    Art. 60, Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.


    Art. 23, II, a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);


    -> 80.000,00 x 5% ->  4.000,00

  • Em regra, os contratos administrativos devem ser formais e escritos.

    Logo, é NULO e de nenhum efeito o CONTRATO VERBAL com a administração pública, SALVO O DE PEQUENAS COMPRAS DE PRONTO PAGAMENTO assim entendidas aquelas de valor não superior a R$4.000,00, feitas em regime de adiantamento.

  • 8800 contrato verbal

  • Art. 60. Parágrafo único: É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.

    (art 23, inciso II, alínea “a” = convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais))

  • Contrato verbal, pode?

    SIM! Para pequenas prontas de pronto pagamento! (5% do valor do convite)

    LETRA B


ID
1810678
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) alugou 100 (cem) notebooks, incluindo a garantia técnica e manutenção corretiva, para atendimento de necessidades institucionais. A duração deste contrato admitida pela Lei n.º 8.666/1993 pode estender-se pelo prazo de até:

Alternativas
Comentários
  • Art. 57 

    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato. 


  • Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    III - (Vetado). (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.

    V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração


  • Aluguel de equiamentos de Informática = prorrogando-se para 48 meses

  • Serviços de natureza contínua - Até 60 meses

    Equipamentos de informática - Até 48 meses 

  • Gabarito: letra C.

    A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) alugou 100 (cem) notebooks, incluindo a garantia técnica e manutenção corretiva, para atendimento de necessidades institucionais. A duração deste contrato admitida pela Lei n.º 8.666/1993 pode estender-se pelo prazo de até:

    a) 60 (sessenta) meses, após o início da vigência do contrato -> Serviços de natureza contínua. Excepcionalmente pode ser prorrogado por mais 12 meses.

    b) 12 (doze) meses, após o início da vigência do contrato -> Alternativa capciosa pra esculhambar.

    c) 48 (quarenta e oito) meses, após o início da vigência do contrato -> Aluguel de equipamentos e programas de Informática.

    d) 120 (cento e vinte) meses, após o início da vigência do contrato -> Segurança nacional, Forças Armadas, Complexidade tecnológica e defesa nacional.


ID
1810681
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) fez a indicação de um servidor que será responsável pelo acompanhamento e fiscalização da execução do contrato, procedendo ao registro das ocorrências e adotando as providências necessárias ao seu fiel cumprimento. Segundo o Decreto 2.271/ 1997, a função exercida pelo servidor indicado será de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Decreto 2.271/97 Art . 6º A administração indicará um gestor do contrato, que será responsável pelo acompanhamento e fiscalização da sua execução, procedendo ao registro das ocorrências e adotando as providências necessárias ao seu fiel cumprimento, tendo por parâmetro os resultados previstos no contrato.


ID
1810684
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), na esfera municipal, a despesa total com pessoal não pode exceder o percentual de 60% da Receita Corrente Líquida (RCL). Um determinado município teve como Receita Corrente (RC) o total de R$ 1.250.000,00, sabendo que dentro deste valor, as receita com contribuições sociais descontadas dos servidores, para custeio do sistema de seguridade social representam 20% do valor total (RC). O Poder Executivo deste município a fim de cumprir os limites percentuais com despesas de seu pessoal, constantes no Inciso III do Art.20 da LRF, não poderá exceder o valor de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A


    "LRF Art. 2o IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

     a)na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

     b)nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

     c)na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição."


    Receita Corrente Líquida = 1.250.000 - 20%*1.250.000 = 1.000.000


    O limite de gastos com pessoal em âmbito municipal é de 54% para o Executivo e 6% para o Legislativo, logo, o limite para o Poder Executivo Municipal será de 540.000 (1.000.000 * 54%).

  • Gabarito letra "B".

    Razões expostas pela colega abaixo.

  • LRF, LC 101/2000:

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).


    Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    III - na esfera municipal:

      a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

      b) 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo.



  • Essa questão foi interessante para entender os artigos da Lei. 

  • OBS com relação ao calculo da Paula T:

     

    Receita corrente liquida: 1.250.000,00 - 20% (350.000) = 900.000,00

     

    Logo o limite é 60% de 900.000,00 que dá 540.000,00.

     

    Se deixasse 1.000.000,00 iria dar errado porque seriam 600.000,00.

     

    Show!

  • Thiago Coutinho, cuidado no cálculo. A colega Paula T já explicou, mas vale reforçar. 

    Os 20% de R$ 1.250.000,00 dão R$ 250.000,00. Logo, a RCL do Município é R$ 1.000.000,00 (R$ 1.250.000,00 - R$ 250.000,00).

    Segundo a LRF, o limite total de gastos com pessoal do Município é de 60% da RCL, o que dá R$ 600.000,00. 

    O "pulo do gato" da questão é que se pede o limite de gastos de pessoal do Poder Executivo do Município, que é de 54% da RCL, logo, R$ 540.000,00. Os outros 6% são do Poder Legislativo Municipal. 

  • Cálculo não é comigo :)

  • 1.250 - 250 (1.250 - 250) = RCL 1.000

    60% = R$ 600 (Esfera Municipal), sendo P. Executivo 54% = 540.00


ID
1810687
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um determinado contrato administrativo, cujo objeto é a reforma de um edifício de propriedade da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, possui um valor vigente inicial de R$ 1.200.000,00. Durante sua vigência contratual poderá ser acrescido de um determinado percentual, conforme preconiza a legislação, Portanto o valor máximo de acréscimo que tal contrato poderá atingir será de:

Alternativas
Comentários
  • art. 65

    § 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.


  • art. 65

    § 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.


    Como se trata de reforma, então o limite é 50%. 


    1.200.000 * 0,5  = 600.000 ( gabarito A) Reportar abuso

  • Acréscimos ou supressões:

    Obras, serviços ou compras- Até 25% do valor inicial atualizado do contrato;

    Reforma de Edifício ou  de Equipamento- Até o limite de 50% para os seus acréscimos.

  • gostei das questões de licitação dessa prova. não presa só a decoreba.

  • Refórma é a única forma de contrato administrativo que poderá ter um acréscimo de 50% (supressão é 25%)

    Nos demais casos tanto os acréscimo quanto as supressões deverão ser no máximo 25%

  • Salvo no caso de acordo entre as partes Janaina...

  • Acordo entre as partes só no caso de supressão...
  • GABARITO: A

    Art. 65. § 1o O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

  • OBRA - 25% (acréscimos ou supressões)

    REFORMA - 50% (acréscimos)

  • Art. 65 § 1 O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos.

    Obras, serviços e compras: acréscimos ou supressões = 25%

    Reforma de edifício (obra) ou equipamento: acréscimos = 50%


ID
1810690
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O dever do administrador público que impõe que sua atuação seja pautada pelos princípios da honestidade e moralidade é o da:

Alternativas
Comentários
  • honestidademoralidade = probidade!

  • qualidade do que é probo; integridade, honestidade, retidão.

  • a) polícia administrativa = princípio da supremacia do interesse público;

    b) eficiência = o próprio princípio da eficiência; (o "E" do LIMPE do art. 37);

    c) prestação de contas = princípio da indisponibilidade do interesse público e da publicidade;

    d) gabarito

    Bons estudos!

  • Probidade administrativa:

    É a retidão das ações administrativas. Agir de forma reta e honesta não somente de acordo com as normas, como também de acordo com a ética (código de ética do servidor), dentro dos princípios de moralidade.


ID
1810693
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ao editar leis, o Poder Legislativo nem sempre possibilita que elas sejam executadas. Cumpre, então, à Administração criar os mecanismos de complementação das leis indispensáveis a sua efetiva aplicabilidade. Essa atividade é definida pela doutrina como base do exercício do poder:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    O exercício do poder regulamentar encontra fundamento no art. 84, IV, da Constituição Federal, consistindo na competência atribuída aos Chefes de Poder Executivo para que editem normas gerais e abstratas destinadas a detalhar as leis, possibilitando a sua fiel execução (regulamentos).

  • Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Seu alcance é apenas de norma complementar à lei; não pode, pois, a Administração, alterá-la a pretexto de estar regulamentando-a. Se o fizer, cometerá abuso de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo.O poder regulamentar é de natureza derivada (ou secundária): somente é exercido à luz de lei existente. Já as leis constituem atos de natureza originária (ou primária), emanando diretamente da Constituição.

  • Só um comentário.  Boa doutrina afirma que Poder Regulamentar se refere ao Poder do Chefe do Executivo de regulamentar leis administrativas através de Decretos ou regulamentos. Frise-se que do Poder Normativo (gênero) flui o Poder Regulamentar. 

    Aproveitando o ensejo alerto sobre o Decreto Autônomo (norma primária) de competência do PR existente no Art. 84, VI, CF

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    Por último, as únicas hipóteses de delegação do exercício de competências, frise-se que é o exercício, pelo PR são as existentes no parágrafo único do art. 84 da CF. Dica mnemônica: DEI (Decreto autônomos, Indultos) PRO (prover cargos públicos) PAM (PGR , AGU  e Ministros)

    E para o governador é possível a utilização dos decretos autônomos por simetria? 

    Poder Executivo. Competência legislativa. Organização da administração pública. Decretos 26.118/2005 e 25.975/2005. Reestruturação de autarquia e criação de cargos. Repercussão geral reconhecida. (...) A CR não oferece guarida à possibilidade de o governador do Distrito Federal criar cargos e reestruturar órgãos públicos por meio de simples decreto. Mantida a decisão do Tribunal a quo, que, fundado em dispositivos da Lei Orgânica do Distrito Federal, entendeu violado, na espécie, o princípio da reserva legal.” (RE 577.025, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 11‑12‑2008, Plenário, DJE de 6‑3‑2009, com repercussão geral.)

    Falou!

  • (A)

    (B) Poder hierárquico é o poder conferido à Administração para se auto-organizar, isto é, para distribuir as funções dos seus órgãos (estabelecer campos de atuação) e fiscalizar a atuação dos seus agentes.

    (C) Poder disciplinar é o poder atribuído a Administração Pública para aplicar sanções administrativas aos seus agentes pela prática de infrações de caráter funcional.

    (D)Poder vinculado é aquele em que o administrador se encontra inteiramente preso ao enunciado da lei que estabelece previamente um único comportamento possível a ser adotado em situações concretas, não existindo um espaço para juízo de conveniência e oportunidade.

  • PODER REGULAMENTAR.

  • PODER REGULAMENTAR.

  • PODER REGULAMENTAR.

  • GABARITO: A

    Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Seu alcance é apenas de norma complementar à lei; não pode, pois, a Administração, alterá-la a pretexto de estar regulamentando-a. Se o fizer, cometerá abuso de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo.

  • O conhecimento exigido diz respeito aos poderes da Administração Pública. Nas palavras de José dos Santos Carvalho Filho “Pode-se, pois, conceituar os poderes administrativos como o conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins”.

    Vejamos cada assertiva, individualmente:

    a) Correta: a faculdade de clarificar as leis, detalhando e explicitando seus meandros, para dar executoriedade àquelas que não são autoexecutáveis, denomina-se Poder Regulamentar. Poder Regulamentar, segundo Di Pietro (2018), é "o poder regulamentar como uma das formas pelas quais se expressa a função normativa do Poder Executivo. Pode ser definido como o que cabe ao Chefe do Poder Executivo da União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei, para sua fiel execução". 

    O Poder Regulamentar é assentado no inciso IV do art. 84 da CRFB, a seguir reproduzido, verbis:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução.

    b) Incorreta: não diz respeito ao Poder Hierárquico, mas ao Poder Regulamentar. Por seu turno, o Poder Hierárquico é aquele que permite ao superior hierárquico exercer determinadas prerrogativas sobre seus subordinados, especialmente as de dar ordens, coordenar, corrigir, fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar e avocar competências. 

    c) Incorreta: não diz respeito ao Poder Disciplinar, mas ao Poder Regulamentar. Por seu turno, o Poder Disciplinar é "a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração" (Hely Lopes Meirelles, in Direito Administrativo Brasileiro. 25a edição. Malheiros, 2000, p. 115).

    d) Incorreta: não diz respeito ao Poder Vinculado, mas ao Poder Regulamentar. Por seu turno, o Poder Vinculado, em conformidade com Alexandrino e Paulo, é “aquele de que dispõe a administração para a prática de atos administrativos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de atuação”.

    GABARITO: A.


ID
1810696
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato administrativo, tão logo praticado, pode ser imediatamente executado e seu objeto imediatamente alcançado. Isso se dá por força da seguinte característica:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA B


    Auto-executoriedade é o atributo que faz com que ALGUNS atos administrativos possam ser executados sem a necessidade de uma ordem judicial prévia, inclusive mediante o uso da força, se necessária. Essa possibilidade decorre da necessidade que algumas atuações administrativas têm de ser ágeis e imediatas visando preservar a coletividade. É esse atributo que permite que o agente, na defesa dos interesses da sociedade, aplique sanções, recolha alimentos impróprios para consumo, providencie a interdição de um estabelecimento comercial que infringiu normas sanitárias, etc - observando sempre os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade.


    Atente para o fato de que nem todos os atos administrativos são auto-executórios. Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino  afirmam que a auto-executoriedade é uma qualidade presente nos atos próprios do exercício de atividades típicas da administração e acrescentam:

    "O Professor Celso Antônio Bandeira de Mello e a Professora Maria Sylvia Di Pietro prelecionam que a auto-executoriedade existe em duas situações: quando a lei expressamente a prevê e, mesmo quando não expressamente prevista, em situações de urgência". ATENÇÃO! A desnecessidade de atuação judicial prévia não afasta o controle posterior do ato pelo Poder Judiciário.

    Hely Lopes Meirelles conceitua presunção de legitimidade como sendo a "possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria Administração, independentemente de ordem judicial".

        Este atributo é uma qualidade inerente a TODO ato administrativo, que o torna apto a produzir efeitos imediatos. Ele decorre da necessidade que possui o poder público de exercer com agilidade suas atribuições. Presume-se que a Administração, ao editar um ato unilateral de vontade, age em conformidade com todas as normas e princípios norteadores do Direito e que o ato editado é legítimo. 

        Em decorrência desse atributo, os atos administrativos, ainda que eivados de vícios, produzem efeitos imediatos e devem ser cumpridos até que sejam oficialmente invalidados, seja pela Administração ou pelo Poder Judiciário.

        Perceba que a presunção de legitimidade, por mais redundante que fique essa afirmação, é uma PRESUNÇÃO! Ela admite provas em contrário - trata-se de uma presunção relativa ou juris tantum - contudo, se inverterá o ônus da prova, cabendo ao administrado demonstrar a ilegalidade do ato emanado.

    Maria Sylvia di Pietro divide o atributo em comento em:

    Presunção da legitimidade ou legalidade, relacionando atos administrativos e conformidade com ordenamento jurídico; e

    Presunção de veracidade, que representa a adequação do ato à realidade dos fatos. Presume-se que os atos são verdadeiros.


    http://descomplicandoodireitocomentando.blogspot.com.br/
  • Letra (b)


    A autoexecutoriedade consiste na possibilidade de os atos administrativos serem postos em execução diretamente pela Administração, por meios coercitivos próprios, sem que haja necessidade de intervenção prévia do Poder Judiciário.


    Nessa linha, e nos termos de feliz síntese da Professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, a autoexecutoriedade somente é possível quando:

    a) estiver expressamente prevista em lei; ou

    b) quando se tratar de medida urgente, que não sendo adotada imediatamente ocasionará prejuízo maior ao interesse público.

  • a) - errada - presunção de legitimidade - todos os atos administrativos presume-se sejam legítimos até que se prove o contrário

    b) - correta - autoexecutoriedade ja explicada pelo longo texto dos colegas rsss

    c) - errada - imperatividade- A Imperatividade é a possibilidade que a Administração tem de impor restrições unilateralmente aos que com ela se relacionam.

    d)solenidade - Os atos estão sujeitos ao PRINCÍPIO DA SOLENIDADE DE FORMA (e não da liberdade das formas), ou seja, não podem ser praticadas de qualquer forma, devendo ser cumpridas as formalidades específicas da lei.  (copiado do site passei direto) https://www.passeidireto.com/arquivo/2269400/direito_administrativo_-_aula_05/2
  • Veja essa outra questão que pode ajudar.



    A prova de Analista Judiciário do TRT/AM elaborada pela FCC considerou CORRETA a afirmação: “A possibilidade que certos atos administrativos ensejam de imediata e direta execução pela própria Administração, independentemente de ordem judicial, decorre do atributo da autoexecutoriedade”.​





    GABARITO "B"

  • LETRA B CORRETA 

    São atributos dos atos administrativos: (PATI)

    Presunção de legitimidade: Todo ato presume-se legal até que prove o contrário, possui presunção relativa, está presente em todos os atos e gera para o particular a inversão do ônus da prova (cabe ao particular provar que o ato é ilegal e não a administração provar que está dentro da lei)

    Autoexecutoriedade: Os atos administrativos podem ser postos em prática independentemente de manifestação do Poder Judiciário

    Tipicidade: O ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas à produção de efeitos. só está presente em atos unilaterais.

    Imperatividade: A administração Pública impõe atos administrativos aos administrados independentemente da sua concordância


  • LEMBRANDO QUE NEM TODO ATO ADMINISTRATIVO POSSUI AUTOEXECUTORIEDADE, TURMA.

    "Evidentemente que nem todas as medidas recebem execução direta pela própria Administração; assim, por exemplo, a cobrança de multa aplicada e de tributos se efetua pela via judicial, fugindo à competência da Administração a decretação das medidas coativas sobre o patrimônio dos devedores para o cumprimento dos débitos [...]" (MEDAUAR, Odete. 2012, p. 155).

    gabarito: B

  • Presunção de legitimidade: todo ato administrativo presume-se legítimo, isto é, verdadeiro e conforme o direito; é presunção relativa (juris tantum). Ex.: Execução de Dívida Ativa – cabe ao particular o ônus de provar que não deve ou que o valor está errado. (TODOS OS ATOS)

     

    Imperatividade: é a qualidade pela qual os atos dispõem de força executória e se impõem aos particulares, independentemente de sua concordância; Ex.: Secretário de Saúde quando dita normas de higiene – decorre do exercício do Poder de Polícia – pode impor obrigação para o administrado. É o denominado poder extroverso da Administração. (ALGUNS ATOS)

    Exceções: Atos Negociais e Atos Enunciativos.

    Imperatividade pode ser entendido como sinônimo de poder extroverso.

     

    Autoexecutoriedade: é o atributo do ato administrativo pelo qual o Poder Público pode obrigar o administrado a cumpri-lo, independentemente de ordem judicial. (ALGUNS ATOS)

     

    Tipicidade: o ato deve observar a forma e o tipo previsto em lei para sua produção. (TODOS OS ATOS)

     

    Presente em todos os atos começam com Consoante. Todos = Consoante = Presunção e Tipicidade.

    Presente em alguns atos começam com Vogais. Alguns = Vogal = Imperatividade e Auto.

     

    Referência: resumo de diversos materiais.

  • O PATI

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa certa. Para respondê-la, exige-se do aluno conhecimento acerca dos atributos dos atos administrativos. Vejamos:

    Atributos do ato administrativo: (Mnemônico: lembrar da PATI)

    Presunção de legitimidade: (presente em todos os atos) com exceção de prova em contrário, presumem-se legítimos os atos da administração e verdadeiros os fatos por ela alegados (presunção relativa ou juris tantum).

    Autoexecutoriedade: (não presente em todos os atos, apenas quando houver urgência ou previsão legal) a administração pode executar diretamente seus atos e fazer cumprir determinações, sem precisar recorrer ao Poder Judiciário, podendo, inclusive, valer-se434321’do uso de força, caso necessário.

    Tipicidade: (presente em todos os atos) criação da doutrinadora Maria Sylvia Zanella di Pietro que afirma: “o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei”. (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21. Ed. São Paulo: Atlas, 2008).

    Imperatividade: (não presente em todos os atos) o que permite que a Administração Pública possa impor unilateralmente as suas determinações válidas, desde que legais.

    Apenas a fim de complementação:

    Requisitos/elementos do ato administrativo:

    Competência: refere-se à atribuição legal do agente ou do órgão para a prática do ato.

    Objeto: é o assunto de que trata o ato, ou o conteúdo do ato, como a imposição de uma multa ou a regulamentação de uma feira livre.

    Forma: é o modo pelo qual o ato deve ser feito.

    Finalidade: é o objetivo do ato, de acordo com a vontade da lei. O desvio da finalidade, ou a finalidade diversa da desejada pela lei, é uma espécie de abuso de poder.

    Motivo: trata-se do pressuposto de fato e de direito do ato administrativo.

    Analisemos agora cada uma das alternativas:

    Assim:

    A. ERRADO. Presunção de legitimidade.

    B. CERTO. Autoexecutoriedade.

    C. ERRADO. Imperatividade.

    D. ERRADO. Solenidade.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
1810699
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato administrativo que serve para que a Administração organize a sua atividade e seus órgãos, sendo, por essa razão, chamado por alguns autores de ordinatório, é:

Alternativas
Comentários
  • A) Alvará: é a formula utilizada para expedição de autorizações e licenças(atos negociais)


    B)CORRETA. Portarias são atos emanados por chefes de órgãos públicos aos seus subalternos determinando a realização de atos gerais ou especiais;


    C) Atos normativos - emanam atos gerais e abstratos visando correta aplicação da lei. Deliberação são decisões tomadas por órgãos colegiados. 


    D) Atos negociais - declaração de vontade da Administração coincidente com interesses do particular. Visto  é a declaração de legitimidade de certo ato praticado pela própria Administração como forma de exeqüibilidade. 


    E) Atos negociais-  é a declaração de legitimidade de certo ato praticado pela própria Administração como forma de exeqüibilidade.


    http://www.stf.jus.br/

  • Letra (b)


    a) Alvará - Licença dada pela autoridade competente para que um estabelecimento possa operar legalmente.


    b) Portaria – ato administrativo interno por meio do qual os chefes de órgãos ou repartições expedem determinações gerais ou especiais a seus subordinados, servindo também para designar servidores para funções e cargos;


    c) Deliberação – são atos de órgãos colegiados, representando a vontade majoritária dos seus membros, colhida mediante voto.


    e) Visto – ato administrativo mediante o qual a Administração atesta a ciência de ato praticado por outro agente público ou pelo administrado.

  • Portaria é ato normativo !

  • É uma forma de exteriorização do ato....

  • LETRA B CORRETA 

    Atos Ordinatórios: visam disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. Emanam do poder hierárquico da Administração. Exs.: Instruções, Circulares, Avisos, Portarias, Ordens de Serviço, Ofícios, Despachos. 

  • Atos Ordinatórios = CAIO POD

    Circular;

    Avisos;

    Instruções;

    Ordem de serviço;

    Portaria;

    Ofício;

    Despacho.

     

  • São exemplos de atos ordinatórios: as portarias (trazem determinações gerais ou especiais aos que a elas se submetem, como as
    portarias de delegação de competência, de remoção de um servidor, de designação de comissão de sindicância etc.), as circulares internas
    (utilizadas para transmitir ordens internas para uniformizar o tratamento dado a certa matéria), as ordens de serviço (determinações para
    autorizar o início de determinada tarefa), os avisos, os memorandos, os ofícios, dentre outros.

     

    Erick alves

  • MACETE: COPA DOI.


ID
1810702
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando o beneficiário de determinado ato descumpre condições que permitem a manutenção do mesmo e de seus efeitos, a extinção se dará através da:

Alternativas
Comentários
  • A) Caducidade (Lei superveniente) - Retirada do ato administrativo em razão da superveniência da norma jurídica que impede a sua manutenção (ATO X NORMA)


    B) Anulação- Quando o ato é extinto por ser ilegal. Efeito é ex tunc (retroatividade).A Legitimidade para anular o ato é da Administração Pública e do Poder Judiciário.


    C) CORRETA. Cassação (Recusa a condições)- retirada do ato em virtude do descumprimento pelo beneficiário de uma condição imposta pela Administração.


    D) Conversão – ato administrativo pelo qual se aproveitam os elementos válidos de um ato ilegal para com eles se compor um outro ato legal. 

    Não se deve confundir convalidação com conversão, nesta, quando possível, o Poder Público trespassa, também com efeitos retroativos, um ato de uma categoria na qual seria inválido para outra na qual seria válido.

  • Letra (c)


    a) Caducidade – é a retirada do ato em razão de nova norma jurídica que tornou inadmissível a situação que antes era permitida e que foi objeto do ato anterior.


    b) Anulação (ou invalidação) – o ato é retirado pelo Poder Público em virtude de estar em desconformidade com a ordem jurídica.


    c) Cassação – é a retirada do ato porque o destinatário descumpriu condições que deveriam permanecer atendidas a fim de dar continuidade à situação jurídica, a exemplo da cassação de uma licença para funcionamento de hotel que passou a funcionar como casa de prostituição;


    d) Conversão - é a supressão dos vícios sanáveis que contaminam os atos administrativos, também pode ser viável transformar (converter) um ato que não cumpriu os requisitos para sua edição em outro cujos requisitos sejam atendidos. Realizada a conversão, o ato passa retroativamente de uma categoria em que se encontrava inválido para outra em que é válido.

  • Atenção ao termo CADUCIDADE, pois no âmbito dos ATOS ADMINISTRATIVOS significa a retirada de um ato em virtude da superveniência da norma jurídica que impede a sua manutenção. Já quando se trata de CONTRATOS ADMINISTRATIVOS de prestação de serviços públicos (conforme Lei 8987/95, art 38), a caducidade - forma de extinção do contrato - abrange uma falta grave cometida pela contratada.



  • Qual seria a diferença entre conversão e convalidação?

  • Obrigada Raphael.

  • Muito bom Thiago Costa!

  • Letra C. Caducidade (Lei Nova), Anulação (ilegalidade), Cassação (Fez besteira, descumpriu), Conversão (supressão dos vícios sanáveis).

  • DA SÉRIE "THE FLASH":

    >> Cassação: o ato é valido na origem e se torna irregular na execução. Na cassação o ato se torna em válido por culpa do beneficiado, este deixa de cumprir os requisitos originários deste ato. (GABARITO: LETRA C)

    >> Caducidade: o ato é valido na origem e se torna irregular na execução. A extinção do ato ocorre por lei superveniente que impede a manutenção do ato inicialmente válido.


    OBS.: ambas são hipóteses de ilegalidade superveniente do ato administrativo

    >> A conversão é "aproveitamento de elementos válidos de um primitivo ato ilegal" (Odete Medaur, 2012, p. 175).

    >> A anulação é desfazimento do ato por motivo de ILEGALIDADE.

  • GABARITO - ALTERNATIVA C

     

    Cassação: quando deixa de cumprir os requisitos/condições que deveria permanecer atendendo. Lembrando que o ato cassado é ato válido.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA...

  • Cassação, em que a retirada ocorre pelo descumprimento de condição fundamental para que o ato pudesse ser mantido, por exemplo, ultrapassar o número máximo de infrações de trânsito permitido em um ano, fazendo com que o infrator tenha sua habilitação cassada.

     

    erick alves

  • FÁCIL


ID
1810705
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O recurso administrativo pelo qual o recorrente, denunciando irregularidades, ilegalidades e condutas abusivas oriundas de agentes da administração, postula a apuração e a regularização dessas situações é denominado:

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETA. A representação é assim denominada por ser meio pelo qual alguém relata, formalizando em forma de denúncia, irregularidades ou condutas abusivas praticadas por agentes da Administração Pública. Na representação apresentada para autoridade superior àquela denunciada, deve conter o pedido de apuração e a penalidade a ser aplicada. O fundamento legal está disposto na Lei 4.898/65 que trata da representação contra abuso de autoridade.


    B) O pedido de reconsideração é recurso administrativo dirigido a mesma autoridade que praticou o ato que se pretende anular ou de revisão dos seus termos expostos. Basta que o recurso seja remanejado para a mesma autoridade expedidora do ato que já pode ser considerado pedido de reconsideração, pois não há previsão legal para sua existência. Deve ser considerado o pedido de reconsideração apenas uma vez, deferido ou indeferido. Caso o interessado não consiga o intento não poderá apresentar novo pedido, podendo se socorrer em outras instâncias, mas não mais a reconsideração, pois não existe reconsideração de reconsideração.



     C) Está prevista no Decreto 20.910/32, quando a estabelece em seu art. 6º. A legislação ao criar a reclamação administrativa inseriu-a dentre as modalidades de recurso no qual quem tem legitimidade para a propositura da reclamação é somente aquele que tem interesse legitimo por estar sofrendo diretamente, por atos da Administração Pública, lesões em seus direitos. As pessoas que podem reclamar são tanto as físicas quanto as pessoas jurídicas. A Administração Pública, ao receber a reclamação, deve observar que o prazo para a sua interposição é de um ano a contar do ato ou fato lesivo.



     D) O pedido administrativo de revisão é recurso apresentado frente à Administração Pública onde o interessado requer o reexame de uma decisão cujo resultado foi imposta uma sanção proferida em processo administrativo. O pressuposto de conhecimento do recurso, a qualquer tempo, é quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes que são suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada (art. 65 da Lei 9.784/99). A decisão do pedido de revisão não poderá agravar a situação do requerente, ou seja, não poderá ser reformatio in pejus. O pedido de revisão tem caráter de recurso, segundo disposto no art. 174 e seguintes da Lei 8.112/90.

     
     

  • Letra (a)


    Representação - É  o  recurso  administrativo  pelo  qual  o  recorrente,  denunciando  irregularidades, ilegalidades  e  condutas

    abusivas oriundas de agentes da Administração, postula a apuração e a regularização dessas situações. 

     A grande característica desse tipo de recurso é que o recorrente pode ser qualquer pessoa, ainda que não 

    afetada pela irregularidade ou pela conduta abusiva.


  • Questão bastante estranha, embaralha conceitos. A fundamentação dos colegas está correta, mas a questão trata da representação como recurso administrativo, tanto é que utiliza o termo "recorrente". A lei de abuso de autoridade trata da representação como manifestação do direito constitucional de petição contra ilegalidade e abuso de poder, não como um recurso administrativo. A única menção a representação como recurso que encontrei na legislação é na lei de Licitações (8666):

     

    Capítulo V
    DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS

    Art. 109.  Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:

    (...)

    II - representação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis da intimação da decisão relacionada com o objeto da licitação ou do contrato, de que não caiba recurso hierárquico;

     

    No entanto essa lei trata de licitações e não de regras gerais do processo administrativo. Na doutrina Celso Antonio Bandeira de Mello esclarece que a representação é denominação genérica para insurgência contra ilegalidade que não tenha natureza de recurso ou pedido de reconsideração:

     

    "representação - que é precisamente o designativo que se dá a manifestações insurgentes não qualificáveis como pedido de reconsideração ou recurso" (Curso de Direito Administrativo Administrativo, 2013, pág 152)

     

    Como a questão não é para cargo jurídico e provavelmente foi elaborada por pessoa não formada em direito é melhor ignorar essa questão para fins de aprendizagem, já que ela apresenta confusão de conceitos no enunciado.

  • Renato Capella, eu fiquei confuso com essa questão.

  • GAB: A.

     

    Ø  RECURSO ADMINISTRATIVO:

     - Todo meio disponível ao administrado para provocar o reexame de ato ou decisão administrativa.

     

    - MODALIDADES:

    a)      Representação administrativa: Meio formal de denunciar.

     

    b)      Reclamação administrativa: Forma para se opor aos atos da Administração que afetem seus direitos ou interesses.

     

    c)       Pedido de reconsideração: Requerimento de reexame para a mesma autoridade.

     

    d)      Recurso hierárquico: Requerimento de reexame dirigido à autoridade superior. Poder ser:

     

            1.       Próprio: dirigido à autoridade hierarquicamente superior no próprio órgão.

            2.       Impróprio: dirigido à autoridade de outro órgão.

     

    e)      Revisão: Reexame de punição, no caso de fato novo.

     

  • Gabarito: Letra A

    O instrumento adequado para se fazer denúncias sobre irregularidades internas ou condutas abusivas da Administração Pública é a representação.

    Na representação, o interesse do administrado não necessariamente está em jogo (ele apenas denuncia alguma irregularidade de que tem conhecimento).


ID
1810708
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a classificação existente para os serviços públicos, aqueles que o Estado executa para compor melhor sua administração, como o que edita a imprensa oficial para a divulgação dos atos administrativos, são denominados serviços:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Os serviços administrativos se constituem em atividades promovidas pelo Poder Público com o objetivo de atender às necessidades internas da Administração ou preparar outros serviços que serão prestados ao  público, tais como a imprensa oficial ou as estações experimentais.

  • Classificação dos Serviços Públicos


    Delegáveis e indelegáveis: A doutrina costuma denominar os serviços públicos delegáveis como serviços de utilidade pública (pró-cidadão) e os serviços públicos indelegáveis como serviço propriamente dito ou serviços de relevância pública (pró-comunidade).


    - Individuais (singulares) e gerais: Os serviços individuais atendem direta e individualmente ao administrado, sendo mensurável a utilização por cada um dos usuários. Os gerais não possuem usuários determinados, são prestados para agrupamentos indeterminados de indivíduos, de acordo com as opções e prioridades da Administração.


    Administrativos, comerciais (ou industriais) e sociais: Os serviços administrativos são os executados pela Administração para atender suas necessidades internas de funcionamento. Os comerciais são os de ordem econômica, que envolvem o oferecimento de utilidades materiais necessárias ao indivíduo, tal como água tratada e energia elétrica. Os sociais são aqueles que satisfazem necessidades de cunho social e assistencial.

    Alternativa "d" correta.

  • QUANTO AO OBJETO:

    Administrativos >  atendem a necessidades internas da admin, não são usufruídos diretamente pela comunidade > imprensa oficial

    Sociais> atendem a necessidade coletivas , em que a atividade do estado é essencial > atendem aos direitos sociais da população 

    Econômicos> atendem a necessidade coletivas de ordem econômica 

  • GABARITO   D

     

    SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

     

    "São os que a Administração Pública
    executa para atender às suas necessidades internas ou preparar outros
    serviços que serão prestados ao público, tais como os da imprensa
    oficial, das estações experimentais e outros dessa natureza"

     

    (cf. Hely Lopes Meirelles, 2003 : 3 2 1 )

  • Matheus Carvalho diz: O rol dos serviços administrativos abarca as atividades internas do Estado, voltadas à organização e estruturação institucional, de forma a garantir uma boa execução da atividade administrativa, como ocorre com o serviço de imprensa oficial, utilizada para a divulgação dos atos administrativos e publicidade dos demais serviços públicos. Assim, letra D

  • V.  Serviços administrativos – relacionados à organização do serviço (repartição), como a imprensa oficial;

  • Serviços administrativos atende necessidades Internas da administração. EX: imprensa oficial  

  • Gabarito letra D


    Por essa razão, consideram-se serviços administrativos aqueles que o Estado executa

    para compor melhor sua organização, como o que implanta centro de pesquisa ou

    edita a imprensa oficial para a divulgação dos atos administrativos.


ID
1810711
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    III - juntas comerciais;

    IV - custas dos serviços forenses;

    V - produção e consumo;


    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    II - desapropriação;

    XI - trânsito e transporte;

    XXIII - seguridade social;





  • RESPOSTA: Letra "d".



    COMPETÊNCIA CONCORRENTE (Basta lembrar PUTO FÉ):


    P--> Penitenciário.

    U--> Urbanístico.

    T--> Tributário.

    O--> Orçamentário.


    F--> Financeiro.

    E--> Econômico.


  •  

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    II - desapropriação;

    XI - trânsito e transporte;

    XXIII - seguridade social;

     

     

  • Letra D.

    Se envolver $ (orçamento, custas, direito tributário, financeiro e econômico) é concorrente.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre competência legislativa concorrente da União, Estados e DF.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Trata-se de competência legislativa da União. Art. 22, CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre: (...) XI - trânsito e transporte; (...)".

    Alternativa B - Incorreta. Trata-se de competência legislativa da União. Art. 22, CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre: (...) XXIII - seguridade social; (...)".

    Alternativa C - Incorreta. Trata-se de competência legislativa da União. Art. 22, CRFB/88: "Compete privativamente à União legislar sobre: (...) II - desapropriação; (...)".

    Alternativa D - Correta! Trata-se de competência legislativa concorrente da União, Estados e DF. Art. 24, CRFB/88: "Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) II - orçamento; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
1810714
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Constitui pessoa jurídica de Direito Público Interno:

Alternativas
Comentários
  • Diz o Código Civil: 

    Art. 41 – São pessoas jurídicas de direito público interno: I - a União; II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III - os Municípios; IV - as autarquias; V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.

  • Gabarito A - Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;


  • Questão deve ser anulada.

    Tanto a união quanto o Estado são pessoas jurídicas de Direito público interno!

  • Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

  • Dupla personalidade jurídica da União: responsável por assuntos de interesse nacional, no plano interno; e representa a República federativa do Brasil nas relações internacionais. 

    Quanto ao comentário da colega Lilia Bispo, o Estado Federal não representa os estados membros, mas a própria república federativa. 

  • A questão está correta.

    Estado Federal NÃO se confunde com os estados mencionados no artigo 41, II, CC, conforme comentário do colega abaixo.

  • Estado FEDERAL é diferente de Estado Federado...

  • CÓDIGO CIVIL

     

    SÃO PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO INTERNO:

     

    - UNIÃO

     

    - ESTADOS, DF E TERRITÓRIOS

     

    - MUNICÍPIOS

     

    - AS AUTARQUIAS, INCLUSIVE AS ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS

     

    - AS DEMAIS ENTIDADES DE CARÁTER PÚBLICO CRIADAS POR LEI

  • Essa dai é do exame psicotécnico? 

  • GABARITO: A

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

  • No art. 41 do CC o legislador arrola as pessoas jurídicas de direito público interno, a saber: “ I - a União; II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III - os Municípios; IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; V - as demais entidades de caráter público criadas por lei".

    A) Em consonância com o inciso I do art. 41 do CC. Correta;

    B) Estado federal decorre de uma aliança ou união de Estados. Incorreta;

    C) Trata-se de órgão, desprovido de personalidade jurídica. Incorreta;

    D) Também não tem personalidade jurídica. Incorreta.


    Resposta: A  
  • GABARITO: A

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.


ID
1810717
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Para efeito de teto salarial do funcionalismo, a Emenda Constitucional no. 47, de 2005, expressamente excluiu as parcelas de:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    CF.88, Art. 37


    § 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.

  • Gabarito C

    Nenhum servidor público no Brasil pode receber remuneração maior que o Ministro do STF.Esse limite se aplica a todos os Poderes, entretanto, algumas verbas, de caráter indenizatório, ficam excluídas do teto remuneratório.

  • (C)

    “Art. 37. ………………………………………………………………………..

    § 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.

    COMENTÁRIO:  O parágrafo acrescentado ao art. 37 da Constituição deixa claro que não é computado, para fins de limitação do teto remuneratório dos servidores públicos, as parcelas indenizatórias, ou seja, aquelas que não fazem parte do conjunto remuneratório.  O teto foi introduzido pela EC n. 41/2003, que limitou os proventos de aposentadoria do Min. do Supremo Tribunal Federal.

     

  • LETRA C CORRETA 

    CF/88

    ART. 37 § 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.