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Prova FCC - 2014 - TJ-AP - Analista Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados


ID
1391536
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O meu e o outro lugar


Há lugares da nossa casa em que nos sentimos melhor ou pior que em outros: na ponta da mesa, junto a uma janela, no canto da sala ou perto da porta atua algum especial elemento de atração que nos faz sentir ali, e só exatamente ali, perfeitamente “em casa". Não faltarão razões para isso, que a psicanálise, a sociologia ou talvez a astrologia possam explicar;mas quero aqui me ocupar com a projeção contrária dessa sensação. Sentir-se no exílio é, genericamente, estar fora do seu lugar. O exilado é, em princípio, um ser punido, condenado a distanciar-se de seu espaço próprio, ou desejado.

Li outro dia umas linhas muito sábias a respeito da relação que mantemos com o que julgamos o nosso lugar. São as palavras de um monge do século XII, da Saxônia, chamado Hugo de Saint Victor:

“O homem que acha doce seu torrão natal ainda é um iniciante fraco; aquele para quem todo solo é sua terra natal já é forte; mas perfeito é aquele para quem o mundo inteiro é uma terra estrangeira. A alma frágil fixou seu amor em um ponto do mundo; o homem forte estendeu seu amor para todos os lugares; o homem perfeito extinguiu sua dependência em relação aos lugares."

O monge considera aqui a superioridade de quem não tem um lugar que lhe seja próprio. Ou seja: ele fala de alguém que, humildemente, não julga que seja seu qualquer lugar do mundo; todos os lugares lhe impõem o respeito do desconhecido. Tratando-se de um monge, é possível suspeitar que o único espaço que ele julga de fato pertencer a alguém é o espaço interior da pessoa, o lugar onde o espírito se encontra com Deus, o centro da alma e da individualidade. Não deixa de ser instigante acreditar que somos todos estrangeiros neste mundo,e o único lugar que nos é próprio é o que podemos carregar dentro de nós. A meditação mais profunda se constituiria,assim, como o nosso território pessoal.

(Sabino Junqueira, inédito)

Ao admitir que há lugares em nossa casa em que nos sentimos melhor ou pior que em outros, o autor do texto

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Fundamento:
    na ponta da mesa, junto a uma janela, no canto da sala ou perto da porta atua algum especial elemento de atração que nos faz sentir ali, e só exatamente ali, perfeitamente “em casa".

  • por que não pode ser a letra A?

  • Não pode ser a letra A porque as ciências que o autor cita não explicam de forma inquestionável,pois ele diz: "psicanálise,a sociologia ou talvez a astrologia possam explicar",ou seja,"possam explicar" não dá ideia de certeza,essas ciências podem ou não conseguir explicar.

  • quando ele diz:.... atua algum especial elemento de atração que nos faz sentir ali, e só exatamente ali, perfeitamente “em casa". 

  • A explicação do gabarito da questão é a parte grifada a seguir:

    "Há lugares da nossa casa em que nos sentimos melhor ou pior que em outros: na ponta da mesa, junto a uma janela, no canto da sala ou perto da porta atua algum especial elemento de atração que nos faz sentir ali, e só exatamente ali, perfeitamente “em casa". Não faltarão razões para isso, que a psicanálise, a sociologia ou talvez a astrologia possam explicar;mas quero aqui me ocupar com a projeção contrária dessa sensação. (gabarito D - aceita o fato de que há algum nexo especial entre sensações específicas e determinados lugares que ocupamos) - O autor do texto aceita o fato de que há algum nexo especial entre sentirmos em casa em algum lugar determinado que ocupamos, corroborando para isso que não há razões para explicar essa afirmação, dentre explicações da psicanálise, sociologia ou até a astrologia. Ele aceita o fato, PORÉM, ele não quer ficar preso nesse aspecto e sim ocupar o restante do texto com uma projeção contrária.

    Ficou claro?!


ID
1391539
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O meu e o outro lugar


Há lugares da nossa casa em que nos sentimos melhor ou pior que em outros: na ponta da mesa, junto a uma janela, no canto da sala ou perto da porta atua algum especial elemento de atração que nos faz sentir ali, e só exatamente ali, perfeitamente “em casa". Não faltarão razões para isso, que a psicanálise, a sociologia ou talvez a astrologia possam explicar;mas quero aqui me ocupar com a projeção contrária dessa sensação. Sentir-se no exílio é, genericamente, estar fora do seu lugar. O exilado é, em princípio, um ser punido, condenado a distanciar-se de seu espaço próprio, ou desejado.

Li outro dia umas linhas muito sábias a respeito da relação que mantemos com o que julgamos o nosso lugar. São as palavras de um monge do século XII, da Saxônia, chamado Hugo de Saint Victor:

“O homem que acha doce seu torrão natal ainda é um iniciante fraco; aquele para quem todo solo é sua terra natal já é forte; mas perfeito é aquele para quem o mundo inteiro é uma terra estrangeira. A alma frágil fixou seu amor em um ponto do mundo; o homem forte estendeu seu amor para todos os lugares; o homem perfeito extinguiu sua dependência em relação aos lugares."

O monge considera aqui a superioridade de quem não tem um lugar que lhe seja próprio. Ou seja: ele fala de alguém que, humildemente, não julga que seja seu qualquer lugar do mundo; todos os lugares lhe impõem o respeito do desconhecido. Tratando-se de um monge, é possível suspeitar que o único espaço que ele julga de fato pertencer a alguém é o espaço interior da pessoa, o lugar onde o espírito se encontra com Deus, o centro da alma e da individualidade. Não deixa de ser instigante acreditar que somos todos estrangeiros neste mundo,e o único lugar que nos é próprio é o que podemos carregar dentro de nós. A meditação mais profunda se constituiria,assim, como o nosso território pessoal.

(Sabino Junqueira, inédito)

Atente para as seguintes afirmações do monge Hugo de Saint Victor, citado no texto:

I. A perfeição de um homem se mostra não na sua relação afetiva com o torrão natal, mas no apreço a qualquer lugar em que esteja.
II. Um homem demonstra grande fraqueza quando pretende eleger como pátria sua um país diferente do seu.
III. Demonstra superioridade o homem que não estabelece relação de familiaridade e dependência com qualquer lugar do mundo.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • A meu ver o erro da primeira está em falar que a perfeição de um homem é o apreço a qualquer lugar em que esteja ,no texto isso é caracteristica do homem forte .

  • Acredito que pelo fato de no texto dizer superioridade, e não perfeição.

  • I.  A perfeição de um homem se mostra não na sua  relação afetiva com o torrão natal, mas no apreço a  qualquer lugar em que esteja.     Errada: característica de um homem forte (aquele para quem todo solo é sua terra natal já é forte), perfeição é aquele para quem o mundo inteiro é uma tera desconhecida (estrangeira).

    II.  Um homem demonstra grande fraqueza quando  pretende eleger como pátria sua um país diferente  do seu.  Errada: A alma frágil fixou seu amor em um ponto do mundo;   
    III.  Demonstra superioridade o homem que não estabelece relação de familiaridade e dependência com  qualquer lugar do mundo.  Correta: O monge considera aqui a superioridade de quem não tem um lugar que lhe seja próprio. Ou seja: ele fala de alguém que, humildemente, não julga que seja seu qualquer lugar do mundo; todos os lugares lhe impõem o respeito do desconhecido.

    Gabarito:B

  • O erro do item I está em dizer que o homem perfeito tem apreço a qualquer lugar em que esteja. Hora nenhuma do texto ele diz que o homem perfeito tem apreço. Não diz se gosta ou se não gosta, mas somente que: "perfeito é aquele para quem o mundo inteiro é uma terra estrangeira" e que  "o homem perfeito extinguiu sua dependência em relação aos lugares." 

    Não podemos presumir que ele aprecia.


  • GABARITO LETRA B.

    III.  Demonstra superioridade o homem que não estabelece relação de familiaridade e dependência com  qualquer lugar do mundo.  Correta: O monge considera aqui a superioridade de quem não tem um lugar que lhe seja próprio. Ou seja: ele fala de alguém que, humildemente, não julga que seja seu qualquer lugar do mundo; todos os lugares lhe impõem o respeito do desconhecido. 


    BONS ESTUDOS!


  • O monge compara o homem frágil, o forte e o perfeito (não podemos confundir).


    Na verdade, no texto, o homem forte estendeu seu amor para todos os lugares (a alternativa I fala do homem perfeito, aí está o erro)


    Bons estudos!


ID
1391542
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O meu e o outro lugar


Há lugares da nossa casa em que nos sentimos melhor ou pior que em outros: na ponta da mesa, junto a uma janela, no canto da sala ou perto da porta atua algum especial elemento de atração que nos faz sentir ali, e só exatamente ali, perfeitamente “em casa". Não faltarão razões para isso, que a psicanálise, a sociologia ou talvez a astrologia possam explicar;mas quero aqui me ocupar com a projeção contrária dessa sensação. Sentir-se no exílio é, genericamente, estar fora do seu lugar. O exilado é, em princípio, um ser punido, condenado a distanciar-se de seu espaço próprio, ou desejado.

Li outro dia umas linhas muito sábias a respeito da relação que mantemos com o que julgamos o nosso lugar. São as palavras de um monge do século XII, da Saxônia, chamado Hugo de Saint Victor:

“O homem que acha doce seu torrão natal ainda é um iniciante fraco; aquele para quem todo solo é sua terra natal já é forte; mas perfeito é aquele para quem o mundo inteiro é uma terra estrangeira. A alma frágil fixou seu amor em um ponto do mundo; o homem forte estendeu seu amor para todos os lugares; o homem perfeito extinguiu sua dependência em relação aos lugares."

O monge considera aqui a superioridade de quem não tem um lugar que lhe seja próprio. Ou seja: ele fala de alguém que, humildemente, não julga que seja seu qualquer lugar do mundo; todos os lugares lhe impõem o respeito do desconhecido. Tratando-se de um monge, é possível suspeitar que o único espaço que ele julga de fato pertencer a alguém é o espaço interior da pessoa, o lugar onde o espírito se encontra com Deus, o centro da alma e da individualidade. Não deixa de ser instigante acreditar que somos todos estrangeiros neste mundo,e o único lugar que nos é próprio é o que podemos carregar dentro de nós. A meditação mais profunda se constituiria,assim, como o nosso território pessoal.

(Sabino Junqueira, inédito)

No último parágrafo do texto,

Alternativas
Comentários
  • a)ou seja =( isto é) explica algo que foi dito

    b)faz referencia...

    c)instigante=estimular,induzir

    e)que nos é proprio,(na boa),o texto não diz sobre  lugar estrangeiro,mas do espaço interior da pessoa

  • Inferência

    1. Ação ou resultado de inferir

    2. Raciocínio por meio do qual se conclui a partir de indícios     fonte: aulete


    O autor do texto está inferindo ("concluindo", a partir de indícios) o que o monge interpreta como sendo o "único espaço que ele julga de fato pertencer a alguém".


    GABARITO: D

  • "D" ====> Perfeita, pois a expressão: - é possível suspeitar - traz sim uma inferência, uma vez que em momento algum o monge relata que o interior é o espaço de uma pessoa que realmente pertence ao indivíduo, isso é uma ilação do autor do texto.

    TENHO DITO!


ID
1391545
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O meu e o outro lugar


Há lugares da nossa casa em que nos sentimos melhor ou pior que em outros: na ponta da mesa, junto a uma janela, no canto da sala ou perto da porta atua algum especial elemento de atração que nos faz sentir ali, e só exatamente ali, perfeitamente “em casa". Não faltarão razões para isso, que a psicanálise, a sociologia ou talvez a astrologia possam explicar;mas quero aqui me ocupar com a projeção contrária dessa sensação. Sentir-se no exílio é, genericamente, estar fora do seu lugar. O exilado é, em princípio, um ser punido, condenado a distanciar-se de seu espaço próprio, ou desejado.

Li outro dia umas linhas muito sábias a respeito da relação que mantemos com o que julgamos o nosso lugar. São as palavras de um monge do século XII, da Saxônia, chamado Hugo de Saint Victor:

“O homem que acha doce seu torrão natal ainda é um iniciante fraco; aquele para quem todo solo é sua terra natal já é forte; mas perfeito é aquele para quem o mundo inteiro é uma terra estrangeira. A alma frágil fixou seu amor em um ponto do mundo; o homem forte estendeu seu amor para todos os lugares; o homem perfeito extinguiu sua dependência em relação aos lugares."

O monge considera aqui a superioridade de quem não tem um lugar que lhe seja próprio. Ou seja: ele fala de alguém que, humildemente, não julga que seja seu qualquer lugar do mundo; todos os lugares lhe impõem o respeito do desconhecido. Tratando-se de um monge, é possível suspeitar que o único espaço que ele julga de fato pertencer a alguém é o espaço interior da pessoa, o lugar onde o espírito se encontra com Deus, o centro da alma e da individualidade. Não deixa de ser instigante acreditar que somos todos estrangeiros neste mundo,e o único lugar que nos é próprio é o que podemos carregar dentro de nós. A meditação mais profunda se constituiria,assim, como o nosso território pessoal.

(Sabino Junqueira, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E


    Significado de Pertencimento
    s.m. Antigo. Do mesmo significado de pertença.

    Ação de pertencer: sentimento de pertencimento. 
    (Etm. pertencer + mento)
    Sinônimos de Pertencimento
    Sinônimo de pertencimento: pertença


    Significado de Pertença

    s.f. Aquilo que faz parte de; pertence, propriedade; atribuição.
    Sinônimos de Pertença
    Sinônimo de pertença: acessório, atribuição, domínio, pertence e propriedade
    Definição de Pertença
    Classe gramatical: substantivo feminino
    Flexão do verbo pertencer na: 3ª pessoa do singular do Imperativo Afirmativo; 3ª pessoa do singular do Imperativo Negativo; 1ª pessoa do singular do Presente do Subjuntivo; 3ª pessoa do singular do Presente do Subjuntivo.

    Bons estudos!


  • Questão difícil !

    Fui na que mais se adequava sem extrapolar muito o sentido do texto.

  • Não existe crase no item "D" .

  • FCC eu faço a maioria por eliminação. 

  • QUESTÃO, D) desconhecer é ato de não conhecer algo ou alguem.

    agora,estranho é algo diferente,misterioso,anormal,fora da normalidade.
    LOGO;são ideias opostas,pois ele poderia esta em lugares que desconhece,mas nem por isso seria um lugar anormal.
  • Alguém pode me explicar o erro da letra C?

  • PROTELAR NÃO É EXTINGUIR E SIM ATRASAR ADIAR DEMORAR ....

  • Questão difícil. Fiquei entre D e E . Mas na letra D por um instante lembrei do Prefixo Des que é oposição, assim fiquei com a E. Português na compreensão e interpretação as vezes é subjetivo .  O que torna uma loteria as respostas. 

  • Não sei de foi um chute certeiro e ocasional, mas consegui resolver só vendo o significado das frazes, sem precisar reporatar ao texto.

  •  a) especial elemento de atração (1º parágrafo) = extraordinário polo de tensão.

    Não é um polo de tensão, e sim um polo de satisfação/atração.

     

     b) projeção contrária dessa sensação (1º parágrafo) = inverso irreal da emoção.

    Não é inverso irreal, e sim inverso real da sensação/emoção.

     

     c) extinguiu sua dependência (3º parágrafo) = protelou sua subordinação.

    Extinguir é diferente de Protelar (adiar/postergar).

     

     d) o respeito do desconhecido (4º parágrafo) = à consideração do estranho.

    Não cabe crase aqui. Era só voltar no texto para ver...

    ...todos os lugares lhe impõem o respeito do desconhecido.

    ...todos os lugares lhe impõem à consideração do estranho. (Fica com 2 Objetos Indiretos).

     

     e) um lugar que lhe seja próprio (4º parágrafo) = um espaço de pertencimento.

    Resposta Correta.

    Um lugar que lhe seja próprio = um espaço de pertencimento (pertença a si)

  • frazes? continue chutando certo amigo Miqueias!


ID
1391548
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O meu e o outro lugar


Há lugares da nossa casa em que nos sentimos melhor ou pior que em outros: na ponta da mesa, junto a uma janela, no canto da sala ou perto da porta atua algum especial elemento de atração que nos faz sentir ali, e só exatamente ali, perfeitamente “em casa". Não faltarão razões para isso, que a psicanálise, a sociologia ou talvez a astrologia possam explicar;mas quero aqui me ocupar com a projeção contrária dessa sensação. Sentir-se no exílio é, genericamente, estar fora do seu lugar. O exilado é, em princípio, um ser punido, condenado a distanciar-se de seu espaço próprio, ou desejado.

Li outro dia umas linhas muito sábias a respeito da relação que mantemos com o que julgamos o nosso lugar. São as palavras de um monge do século XII, da Saxônia, chamado Hugo de Saint Victor:

“O homem que acha doce seu torrão natal ainda é um iniciante fraco; aquele para quem todo solo é sua terra natal já é forte; mas perfeito é aquele para quem o mundo inteiro é uma terra estrangeira. A alma frágil fixou seu amor em um ponto do mundo; o homem forte estendeu seu amor para todos os lugares; o homem perfeito extinguiu sua dependência em relação aos lugares."

O monge considera aqui a superioridade de quem não tem um lugar que lhe seja próprio. Ou seja: ele fala de alguém que, humildemente, não julga que seja seu qualquer lugar do mundo; todos os lugares lhe impõem o respeito do desconhecido. Tratando-se de um monge, é possível suspeitar que o único espaço que ele julga de fato pertencer a alguém é o espaço interior da pessoa, o lugar onde o espírito se encontra com Deus, o centro da alma e da individualidade. Não deixa de ser instigante acreditar que somos todos estrangeiros neste mundo,e o único lugar que nos é próprio é o que podemos carregar dentro de nós. A meditação mais profunda se constituiria,assim, como o nosso território pessoal.

(Sabino Junqueira, inédito)

O verbo entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o termo sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    a) As linhas exibem...
    b) As razões não convencem ninguém, a que ele recorre...
    c) Lugares que há (invariável)...
    d) Toda vez que o sujeito for iniciado por um pronome indefinido ou interrogativo no singular, o verbo só pode ficar no singular.
    e) Compete na função de complemento do verbo principal meditar.

    Bons estudos!

  • Por favor, alguém me ajude. Continuo sem entender a letra "A" porque para mim o verbo deveria concordar com a palavra "sabedoria". 

    Quanto à letra "E" eu tinha pensando em sujeito oracional e portanto só poderia ser singular.
    Obrigada!
  • Natália,

    Quem exibe? As linhas 

    Exibe o quê? Sabedoria.

    As linhas exibem sabedoria.

    Espero ter ajudado.

  • eu ainda não consegui entender o que a banca quer que seja analisado.... =/

  • Não entendi tambem, a começar pelo enunciado... Parece incompleto. "As linhas" não exibem sabedoria, "ele" exibe sabedoria. O autor viu nas linhas sabedorias que ele exibe.

  • As linhas em que o autor viu sabedoria, penso eu, de fato a (exibir).

    Considerando o gabarito, não deveria ser as exibem?
  • NATALIA OLIVEIRA, O AUTOR VIU NAS  LINHAS SABEDORIA QUE ELAS EXIBEM. FICA ILÓGICO PENSAR QUE É O AUTOR QUE EXIBE SABEDORIA NAS LINHAS.LOGO,AS LINHAS TEM SENTIDO CONOTATIVO.OU SEJA:VI NOS TEXTOS SABEDORIAS QUE ELES EXIBEM. OBSERVA-SE O ENUNCIADO DA QUESTÃO QUE PEDE PARA CONCORDAR O TERMO SUBLINHADO E O VERBO ENTRE PARENTESES.

  • Na verdade, não acho que deveria ser "as exibem", mas "a exibem" mesmo. 


    As linhas em que o autor viu sabedoria, penso eu, de fato a (exibir).


    Retirando-se o complemento do núcleo "linhas", temos: As linhas de fato exibem. Exibem o quê? A sabedoria. 


    Ou, então, substituindo o pronome oblíquo átono pelo termo a que ele se refere temos: As linhas em que o autor viu sabedoria, penso eu, de fato exibem sabedoria. 


    Temos que ter em mente que o "a" nesse caso não é artigo, mas pronome oblíquo átono e, por isso, deve acompanhar o termo a que ele se refere. 

  • Alguém poderia explicar o erro da letra C.

    Obrigado

  • Verbo HAVER no sentido de EXISTIR é invariável e impessoal.

  • Meu Deus ....eu ainda não sei o que a banca está querendo ....


  • Frase esquizofrênica.

  • As linhas em que o autor viu sabedoria, penso eu, de fato a (exibir)

    1ª Oração: As linhas em que o autor viu sabedoria.

    2ª Oração: As linhas de fato a (exibir).--- É só fazer a pergunta para o verbo EXIBIR.

    Quem é que exibe? As linhas (Sujeito)

    Exibe o quê? Sabedoria (Objeto Direto)

    Obs: O substantivo sabedoria está representado na 2ª oração pelo pronome oblíquo átono “a”, senão vejamos:

    As linhas de fato a (exibir)

    As linhas de fato (exibir) sabedoria.

    Agora ficou fácil se soubermos que o verbo concorda com o sujeito (As linhas):

    As linhas de fato exibem sabedoria.

  • Gabarito A.

    Penso eu que a alternativa se organize da seguinte forma: As linhas exibidas em que (ou nas quais) o autor, de fato, viu a sabedoria.

    Seria o mais coerente, porém o verbo flexionado no particípio transmuda-se em adjetivo.

    :(

  • Na letra E ,não pode ser flexionado em função de verbo não concordar com sujeito precedido de preposição, pois sabemos que sujeito não pode ser preposicionado. Portanto "aos monges" não é sujeito do verbo "competir" e sim o verbo principal meditar. "Meditar compete.."

  • Alternativa E trata-se de sujeito oracional. Show de bola

  • Questão mais de sintaxe do que outra coisa, apesar de ter sido classificada como reescritura textual e significação de palavras e expressões. O que basicamente se pede é a conjugação verbal em conformidade com o sujeito de cada alternativa:
    a) As linhas em que o autor viu sabedoria, penso eu, de fato a (exibir). - As linhas em que o autor viu sabedoria, penso eu, de fato a exibem. Quem exibe? As linhas - sujeito. Exibem o quê? Sabedoria - objeto direto. Alternativa correta.

    b) As razões a que ele (recorrer) para se sentar ali não convencem ninguém. - As razões a que ele recorreu para se sentar ali não convencem a ninguém. Verbo concordando com o pronome "ele".

    c) Entre os muitos lugares que (haver) na sala, prefiro o canto junto à janela. - Oração sem sujeito. Verbo haver no sentido de existir.
    d) Quem já morou em vários países nem sempre (alimentar) alguma predileção. - Quem já morou em vários países nem sempre alimenta alguma predileção. Verbo alimentar concordando com o pronome indefinido "quem".

    e)Aos monges medievais sempre (competir) meditar com grande profundidade. - A palavra "monges" está sendo utilizada como objeto indireto. Meditar com grande profundida compete aos monges. É um caso típico de sujeito oracional, com a oração subordinada substantiva "meditar com grande profundidade" colocada no lugar do sujeito. Para identificar um sujeito oracional, basta substituir a oração por “isso”. Isso compete aos monges.
  • Fico com uma inveja danada de que começa um comentario, com expressões do tipo : questão de sintaxe, questão mais de morfologia, questão mais de "sei que lá".

    Não entendo nada disso, vou pela lógica, mas tenho que estudar porque só lógica não é suficiente.


ID
1391551
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O meu e o outro lugar


Há lugares da nossa casa em que nos sentimos melhor ou pior que em outros: na ponta da mesa, junto a uma janela, no canto da sala ou perto da porta atua algum especial elemento de atração que nos faz sentir ali, e só exatamente ali, perfeitamente “em casa". Não faltarão razões para isso, que a psicanálise, a sociologia ou talvez a astrologia possam explicar;mas quero aqui me ocupar com a projeção contrária dessa sensação. Sentir-se no exílio é, genericamente, estar fora do seu lugar. O exilado é, em princípio, um ser punido, condenado a distanciar-se de seu espaço próprio, ou desejado.

Li outro dia umas linhas muito sábias a respeito da relação que mantemos com o que julgamos o nosso lugar. São as palavras de um monge do século XII, da Saxônia, chamado Hugo de Saint Victor:

“O homem que acha doce seu torrão natal ainda é um iniciante fraco; aquele para quem todo solo é sua terra natal já é forte; mas perfeito é aquele para quem o mundo inteiro é uma terra estrangeira. A alma frágil fixou seu amor em um ponto do mundo; o homem forte estendeu seu amor para todos os lugares; o homem perfeito extinguiu sua dependência em relação aos lugares."

O monge considera aqui a superioridade de quem não tem um lugar que lhe seja próprio. Ou seja: ele fala de alguém que, humildemente, não julga que seja seu qualquer lugar do mundo; todos os lugares lhe impõem o respeito do desconhecido. Tratando-se de um monge, é possível suspeitar que o único espaço que ele julga de fato pertencer a alguém é o espaço interior da pessoa, o lugar onde o espírito se encontra com Deus, o centro da alma e da individualidade. Não deixa de ser instigante acreditar que somos todos estrangeiros neste mundo,e o único lugar que nos é próprio é o que podemos carregar dentro de nós. A meditação mais profunda se constituiria,assim, como o nosso território pessoal.

(Sabino Junqueira, inédito)

O fato de estar mal estruturada leva à necessidade de se corrigir a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Não só o embora, mas a frase está incompleta eu acho.

    Se fosse colocar na ordem, creio que ficaria assim:
    Embora pareça inteiramente excêntrico, o ponto de vista do monge medieval poucas pessoas compartilhariam tal convicção.
    Está faltando um complemento entre medieval e poucas.

  • Erro da letra C: verbo compartilhar no sentido de experimentar as mesmas opiniões é transitivo indireto. O correto seria : "poucas pessoas compartilhariam de tal convicção.".

  • Resposta: C

    A frase está mal estruturada, pois carrega as seguintes informações:

    "O ponto de vista do monge medieval parece inteiramente excêntrico"

    e

    "Poucas pessoas compartilhariam tal convicção" (A inserção da preposição "de" não corrige a má estruturação).

    Ao colocar as duas informações na mesma frase, o autor perdeu a ordem SVO.

    Uma possível correção seria:

    "O ponto de vista do monge medieval, embora pareça inteiramente excêntrico, é uma convicção compartilhada por poucas pessoas."

    Desta forma, temos a ordem natural da frase: Sujeito + Verbo + Objeto.

    Espero ter ajudado! Obrigada! =)

  • Confesso que a correlação entre os verbos da A me intriga.
  • Por que na alternativa E não contém crase antes de convicções? "vão de encontro às convicções que fazem..."

  • Guilherme, "convicções" está no plural,  se houvesse artigo acompanhando ele estaria no plural também,  e ficaria "às convicções". 


    Quanto a questão, concordo com a Alhandra Teixeira. Alternativa c.


    Se eu estiver errado me corrijam, por favor.

    Bons estudos!

  • Letra c ->  Não faz muito sentido a frase, necessita de alteração do tempo verbal e reestruturação da frase.

  • 2 ERROS:

    1º -> Compartilhar no sentido de possuir a mesma opinião é VTI, pede a preposição de.

    Exemplo:  poucas pessoas compartilhariam de tal convicção.


    2º -> Não se separa verbo de sujeito por vírgula.

    "O ponto de vista do monge medieval, embora pareça inteiramente excêntrico".

    Quem pareça ? O ponto de vista do monge medieval.

    CORRETO: Embora o ponto de vista do monge medieval pareça inteiramente excêntrico.

    .

  • Concordo com que há má estruturação da alternativa C, pois quando se lê " pareça inteiramente excêntrico", será certo que poucos compartilharão, por essa forma não se justifica o "embora".


  • Gente, eu matei a questão simplesmente pelo fato dela não conter o ponto final  da alternativa C. Simples assim.

  • O ponto de vista do monge medieval, embora pareça inteiramente excêntrico, poucas pessoas compartilhariam tal convicção

     

    observa-se que a função primordial de uma oração concessiva (embora...) será de tentar negar a oração principal, porém não consegue. Dito isso, percebe-se que apesar de ser excentrico o ponto de vista do monge, muitas pessoas compartilhariam suas convicção, coisa que não esta acontecendo na proposião exposta. na verdade o erro esta na conjução utilizada.

         Na verdade temos uma relação de causa e efeito, pois, por ser muito excêntrico o ponto de vista do monge medieval, poucas pessoas compartilhariam suas convicções.

    TENHO DITO!

     


ID
1391554
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O meu e o outro lugar


Há lugares da nossa casa em que nos sentimos melhor ou pior que em outros: na ponta da mesa, junto a uma janela, no canto da sala ou perto da porta atua algum especial elemento de atração que nos faz sentir ali, e só exatamente ali, perfeitamente “em casa". Não faltarão razões para isso, que a psicanálise, a sociologia ou talvez a astrologia possam explicar;mas quero aqui me ocupar com a projeção contrária dessa sensação. Sentir-se no exílio é, genericamente, estar fora do seu lugar. O exilado é, em princípio, um ser punido, condenado a distanciar-se de seu espaço próprio, ou desejado.

Li outro dia umas linhas muito sábias a respeito da relação que mantemos com o que julgamos o nosso lugar. São as palavras de um monge do século XII, da Saxônia, chamado Hugo de Saint Victor:

“O homem que acha doce seu torrão natal ainda é um iniciante fraco; aquele para quem todo solo é sua terra natal já é forte; mas perfeito é aquele para quem o mundo inteiro é uma terra estrangeira. A alma frágil fixou seu amor em um ponto do mundo; o homem forte estendeu seu amor para todos os lugares; o homem perfeito extinguiu sua dependência em relação aos lugares."

O monge considera aqui a superioridade de quem não tem um lugar que lhe seja próprio. Ou seja: ele fala de alguém que, humildemente, não julga que seja seu qualquer lugar do mundo; todos os lugares lhe impõem o respeito do desconhecido. Tratando-se de um monge, é possível suspeitar que o único espaço que ele julga de fato pertencer a alguém é o espaço interior da pessoa, o lugar onde o espírito se encontra com Deus, o centro da alma e da individualidade. Não deixa de ser instigante acreditar que somos todos estrangeiros neste mundo,e o único lugar que nos é próprio é o que podemos carregar dentro de nós. A meditação mais profunda se constituiria,assim, como o nosso território pessoal.

(Sabino Junqueira, inédito)

Transpondo-se para a voz passiva a frase Li outro dia umas linhas muito sábias, a forma verbal resultante será

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A
    Umas linhas muito sábias foram lidas por mim outro dia.

  • Pode jogar fora as alternativas C, D e E. O verbo TER não pode ser usado no sentido de HAVER. A FCC adora isso.

  • LI outro dia umas linhas muito sábias.

    O verbo " ler " encontra-se no Pretérito Perfeito do Indicativo, logo o verbo na voz passiva deverá estar no mesmo tempo e modo verbal.

    a) Foram lidas- correta

    Bons estudos!

  •  

    DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ ?     VTD

    - Os arquitetos propuseram muitas alterações no projeto, propuseram O QUÊ ? 

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

     

    VOZ PASSIVA     O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    Teriam sido utilizados (3 verbos)

    Teriam utilizado (2 verbos)

    IDENTIFICAR OS VERBOS:

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                  QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.    

                                     

                 Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

     

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

    -            VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS

     

     

    -          VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

    **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    1)    verbos transitivos indiretos (regem preposição) exceção:    OBEDECER E DESOBEDECER.  

     

                             Quem Protesta, Protesta Contra algo/alguém.

     

    2)      verbos intransitivos (não pedem complementos)

     

    3)       verbos de ligação       ( ser , estar , ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...)

     

         4) verbo IMPESSOAIS       (NÃO TEM SUJEITO):   HAVER (no sentido de existir) e verbos que expressem fenômenos da natureza.

     

     

    **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    VERBOS DE LIGAÇÃO:     ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar ...      

    VERBOS INTRANSITIVOS:    caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...APARECEM  (NÃO admite complementos)      

    VERBOS IMPESSOAIS:      Exemplo: haver com sentido de existir    

    VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS: NECESSITA,  corresponder (exceto OBEDECER   DESOBEDECER).   

      CHEGAR: VTI (EXIGE A PROPOSIÇÃO A)

     

  • GABARITO: A

     

     

    Verbos TER/HAVER são auxiliares de VOZ ATIVA.

    SER/ESTAR são auxiliares de VOZES PASSIVAS.

     

     

    Li outro dia umas linhas muito sábias.

    Umas linhas muito sábias foram lidas por mim outro dia.

     

     

    Bons estudos.


ID
1391557
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O meu e o outro lugar


Há lugares da nossa casa em que nos sentimos melhor ou pior que em outros: na ponta da mesa, junto a uma janela, no canto da sala ou perto da porta atua algum especial elemento de atração que nos faz sentir ali, e só exatamente ali, perfeitamente “em casa". Não faltarão razões para isso, que a psicanálise, a sociologia ou talvez a astrologia possam explicar;mas quero aqui me ocupar com a projeção contrária dessa sensação. Sentir-se no exílio é, genericamente, estar fora do seu lugar. O exilado é, em princípio, um ser punido, condenado a distanciar-se de seu espaço próprio, ou desejado.

Li outro dia umas linhas muito sábias a respeito da relação que mantemos com o que julgamos o nosso lugar. São as palavras de um monge do século XII, da Saxônia, chamado Hugo de Saint Victor:

“O homem que acha doce seu torrão natal ainda é um iniciante fraco; aquele para quem todo solo é sua terra natal já é forte; mas perfeito é aquele para quem o mundo inteiro é uma terra estrangeira. A alma frágil fixou seu amor em um ponto do mundo; o homem forte estendeu seu amor para todos os lugares; o homem perfeito extinguiu sua dependência em relação aos lugares."

O monge considera aqui a superioridade de quem não tem um lugar que lhe seja próprio. Ou seja: ele fala de alguém que, humildemente, não julga que seja seu qualquer lugar do mundo; todos os lugares lhe impõem o respeito do desconhecido. Tratando-se de um monge, é possível suspeitar que o único espaço que ele julga de fato pertencer a alguém é o espaço interior da pessoa, o lugar onde o espírito se encontra com Deus, o centro da alma e da individualidade. Não deixa de ser instigante acreditar que somos todos estrangeiros neste mundo,e o único lugar que nos é próprio é o que podemos carregar dentro de nós. A meditação mais profunda se constituiria,assim, como o nosso território pessoal.

(Sabino Junqueira, inédito)

A expressão de que preenche corretamente a lacuna da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    c) quem se esquiva, se esquiva De algo, De alguma coisa.

    a) nos ensejam em...
    b) serviu algo, alguma coisa
    d) alude em algo

  • a) onde, ideia de lugar.

    b) que, serviu: vtdi.

    c) correta. "de que".  esquivar: verbo transitivo indireto, pede preposição "de".

    d) a que ou a quem. demostrar: verbo transitivo direto e indireto, pede preposição "a".

    e) que, dar: vtdi.

    Meu primeiro comentário!!!! Espero estar certo.

  • O professor disse que a letra A é "em que". Eu achei que só colocaria "que" , pois já existe o "em nossa casa". Alguém sabe explicar por que deve repetir o EM?

  • Quem dá a transitividade em locução verbal é o verbo principal

  • Só uma pergunta: Como saber qual verbo eu terei que fazer a regência?? Eu muitas vezes acerto, mas confesso que se me perguntar qual o verbo eu não sei kkkkkk

  • a) que

    b) que

    c) de que ---> quem se esquiva, esquiva-se DE algo

    d) a que ---> quem faz alusão, faz alusão A algo.

    e) que


ID
1391560
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A literatura de cordel, hoje
No Brasil, literatura de cordel designa a literatura popular produzida em versos. A expressão se deve ao fato de que os folhetos eram comumente vendidos em feiras, pendurados em cordéis. Nota-se, hoje em dia, uma crescente visibilidade dessa literatura tradicional. Editoras e poetas trabalham intensamente para divulgar os folhetos, professores realizam experiências em sala de aula, pesquisas são realizadas no âmbito acadêmico, muitas delas são apresentadas como teses universitárias. Esse dinamismo pode ser ainda observado na publicação de antologias de folhetos por grandes editoras, ou na edição em livro de obras de escritores populares, e sobretudo no aparecimento de inúmeros poetas e poetisas em diferentes pontos do país.
Todo esse dinamismo precisa ser analisado com cuidado. Fala-se muito na presença da literatura de cordel na escola, várias intervenções vêm sendo realizadas sobretudo em estados do Nordeste. Abrir as portas da escola para o conhecimento da literatura de cordel em particular, ou mesmo da literatura popular em geral, é uma conquista da maior importância. Porém, há que se pensar de que modo efetivar esse processo tendo em vista a melhor contribuição possível para a formação dos alunos.
A literatura de cordel deve ter, sim, um espaço na escola, nos níveis fundamental e médio, levando-se sempre em conta, porém, as especificidades desse tipo de produção artística. Considerá-la tão somente como uma ferramenta ocasional, utilizada para a assimilação de conteúdos disseminados nas mais variadas disciplinas (história, geografia, matemática, língua portuguesa) não parece uma atitude que contribua para uma significativa experiência da leitura dos folhetos. Há que respeitá-los e admirá-los sobretudo pelo que já são: testemunhos do mundo imaginário a que se dedicaram talentosos escritores de extração popular.

(Adaptado de: MARINHO, Ana Cristina e PINHEIRO, Hélder. O cordel no cotidiano escolar. São Paulo: Cortez, 2012)

As três primeiras afirmativas do texto constituem, respecti- vamente, uma

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Definição: literatura de cordel designa a literatura popular produzida em versos.

    Esclarecimento: Esse dinamismo pode ser ainda observado na publicação de antologias de folhetos por grandes editoras, ou na edição em livro de obras de escritores populares, e sobretudo no aparecimento de inúmeros poetas e poetisas em diferentes pontos do país. 
    Todo esse dinamismo precisa ser analisado com cuidado.

    Constatação: Há que respeitá-los e admirá-los sobretudo pelo que já são: testemunhos do mundo imaginário a que se dedicaram talentosos escritores de extração popular.

  • Gabarito E - note que o enunciado se refere às 3 primeiras AFIRMATIVAS do texto. 

    Definição: No Brasil, literatura de cordel designa a literatura popular produzida em versos. 

    Esclarecimento: A expressão se deve ao fato de que os folhetos eram comumente vendidos em feiras, pendurados em cordéis. 

    Constatação: Nota-se, hoje em dia, uma crescente visibilidade dessa literatura tradicional. 

  • Acredito que nosso colega Thiago esteja errado, pois o comando pede as três primeiras afirmativas.
    .
    .

    As afirmações podem associar-se, de alguma forma, a tudo o que é dito por uma pessoa. Afinal de contas, aquilo que é posto em palavras constitui uma extensão daquilo que pensa o sujeito. Ou seja, a afirmação é um pensamento do emissor da mensagem. Logo, as três primeiras afirmativas são:
    .
    .

    No Brasil, literatura de cordel designa a literatura popular produzida em versos. (Nessa afirmação ele traz a definição da literatura de cordel, qual seja: literatura popular produzida em versos. Ele afirma isso...)
    .

    A expressão se deve ao fato de que os folhetos eram comumente vendidos em feiras, pendurados em cordéis. (cá ele traz uma explicação, veja: "A expressão se deve ao fato de que os folhetos eram..."
    .

    Nota-se, hoje em dia, uma crescente visibilidade dessa literatura tradicional. (Por fim, percebe-se um dado - uma constatação - no seguinte trecho:  "Nota-se, hoje em dia, uma crescente visibilidade..."


  • Concordo contigo Diego


ID
1391563
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A literatura de cordel, hoje
No Brasil, literatura de cordel designa a literatura popular produzida em versos. A expressão se deve ao fato de que os folhetos eram comumente vendidos em feiras, pendurados em cordéis. Nota-se, hoje em dia, uma crescente visibilidade dessa literatura tradicional. Editoras e poetas trabalham intensamente para divulgar os folhetos, professores realizam experiências em sala de aula, pesquisas são realizadas no âmbito acadêmico, muitas delas são apresentadas como teses universitárias. Esse dinamismo pode ser ainda observado na publicação de antologias de folhetos por grandes editoras, ou na edição em livro de obras de escritores populares, e sobretudo no aparecimento de inúmeros poetas e poetisas em diferentes pontos do país.
Todo esse dinamismo precisa ser analisado com cuidado. Fala-se muito na presença da literatura de cordel na escola, várias intervenções vêm sendo realizadas sobretudo em estados do Nordeste. Abrir as portas da escola para o conhecimento da literatura de cordel em particular, ou mesmo da literatura popular em geral, é uma conquista da maior importância. Porém, há que se pensar de que modo efetivar esse processo tendo em vista a melhor contribuição possível para a formação dos alunos.
A literatura de cordel deve ter, sim, um espaço na escola, nos níveis fundamental e médio, levando-se sempre em conta, porém, as especificidades desse tipo de produção artística. Considerá-la tão somente como uma ferramenta ocasional, utilizada para a assimilação de conteúdos disseminados nas mais variadas disciplinas (história, geografia, matemática, língua portuguesa) não parece uma atitude que contribua para uma significativa experiência da leitura dos folhetos. Há que respeitá-los e admirá-los sobretudo pelo que já são: testemunhos do mundo imaginário a que se dedicaram talentosos escritores de extração popular.

(Adaptado de: MARINHO, Ana Cristina e PINHEIRO, Hélder. O cordel no cotidiano escolar. São Paulo: Cortez, 2012)

Considere as seguintes afirmações:

I. No 1º parágrafo, a expressão esse dinamismo refere-se ao fato de que a literatura de cordel passou a despertar o interesse das camadas mais populares dos leitores.
II. No 2º parágrafo, a expressão porém sinaliza uma advertência para o modo pelo qual se deve introduzir nas escolas o conhecimento da literatura de cordel.
III. No 3º parágrafo, diz-se que a valorização positiva da literatura de cordel deve se dar quando ela constituir um elemento subsidiário para a compreensão de outras áreas do ensino.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - Errado: "Editoras e poetas trabalham intensamente para divulgar os folhetos, professores realizam experiências em sala de aula, pesquisas são realizadas no âmbito acadêmico, muitas delas são apresentadas como teses universitárias." O dinanismo da literatura de cordel nada tem a ver com o interesse das camadas populares

    II - CERTO: "A literatura de cordel deve ter, sim, um espaço na escola, nos níveis fundamental e médio, levando-se sempre em conta, porém, as especificidades desse tipo de produção artística." A literatura de cordel deve ser introduzida nas escolas, mas deve levar em consideração as suas peculiaridades.

    III - ERRADO: "Considerá-la tão somente como uma ferramenta ocasional, utilizada para a assimilação de conteúdos disseminados nas mais variadas disciplinas (história, geografia, matemática, língua portuguesa) não parece uma atitude que contribua para uma significativa experiência da leitura dos folhetos." Para que a literatura de cordel seja valorizada NÃO se pode considerá-la apenas como elemento subsidiário à compreensão de outras matérias.

  • Errei só porque li rápido e não vi esse ''NÃO'' em ''não parece uma atitude que contribua para uma significativa experiência da leitura dos folhetos'' :((((((((((((((((((((


ID
1391566
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A literatura de cordel, hoje
No Brasil, literatura de cordel designa a literatura popular produzida em versos. A expressão se deve ao fato de que os folhetos eram comumente vendidos em feiras, pendurados em cordéis. Nota-se, hoje em dia, uma crescente visibilidade dessa literatura tradicional. Editoras e poetas trabalham intensamente para divulgar os folhetos, professores realizam experiências em sala de aula, pesquisas são realizadas no âmbito acadêmico, muitas delas são apresentadas como teses universitárias. Esse dinamismo pode ser ainda observado na publicação de antologias de folhetos por grandes editoras, ou na edição em livro de obras de escritores populares, e sobretudo no aparecimento de inúmeros poetas e poetisas em diferentes pontos do país.
Todo esse dinamismo precisa ser analisado com cuidado. Fala-se muito na presença da literatura de cordel na escola, várias intervenções vêm sendo realizadas sobretudo em estados do Nordeste. Abrir as portas da escola para o conhecimento da literatura de cordel em particular, ou mesmo da literatura popular em geral, é uma conquista da maior importância. Porém, há que se pensar de que modo efetivar esse processo tendo em vista a melhor contribuição possível para a formação dos alunos.
A literatura de cordel deve ter, sim, um espaço na escola, nos níveis fundamental e médio, levando-se sempre em conta, porém, as especificidades desse tipo de produção artística. Considerá-la tão somente como uma ferramenta ocasional, utilizada para a assimilação de conteúdos disseminados nas mais variadas disciplinas (história, geografia, matemática, língua portuguesa) não parece uma atitude que contribua para uma significativa experiência da leitura dos folhetos. Há que respeitá-los e admirá-los sobretudo pelo que já são: testemunhos do mundo imaginário a que se dedicaram talentosos escritores de extração popular.

(Adaptado de: MARINHO, Ana Cristina e PINHEIRO, Hélder. O cordel no cotidiano escolar. São Paulo: Cortez, 2012)

No contexto, o sentido do segmento Considerá-la tão somente como ferramenta ocasional (3º parágrafo) está corretamente traduzido nesta nova redação:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    A dica é a palavra ocasional = eventual.

    Considerá-la tão somente como ferramenta ocasional é o mesmo que Tomá-la simplesmente como um auxílio eventual.

  • Outro ponto importante:

    "tão somente" = apenassimplesmentepuramentenão mais quemeramenteunicamente,somenteexclusivamentetão só.

  • subterfúgio

    substantivo masculino

    1.

    manobra ou pretexto para evitar dificuldades; pretexto, evasiva.

    "nas situações difíceis, sempre recorre a subterfúgios"

    2.

    ardil para se conseguir algo; estratagema.


ID
1391569
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A literatura de cordel, hoje
No Brasil, literatura de cordel designa a literatura popular produzida em versos. A expressão se deve ao fato de que os folhetos eram comumente vendidos em feiras, pendurados em cordéis. Nota-se, hoje em dia, uma crescente visibilidade dessa literatura tradicional. Editoras e poetas trabalham intensamente para divulgar os folhetos, professores realizam experiências em sala de aula, pesquisas são realizadas no âmbito acadêmico, muitas delas são apresentadas como teses universitárias. Esse dinamismo pode ser ainda observado na publicação de antologias de folhetos por grandes editoras, ou na edição em livro de obras de escritores populares, e sobretudo no aparecimento de inúmeros poetas e poetisas em diferentes pontos do país.
Todo esse dinamismo precisa ser analisado com cuidado. Fala-se muito na presença da literatura de cordel na escola, várias intervenções vêm sendo realizadas sobretudo em estados do Nordeste. Abrir as portas da escola para o conhecimento da literatura de cordel em particular, ou mesmo da literatura popular em geral, é uma conquista da maior importância. Porém, há que se pensar de que modo efetivar esse processo tendo em vista a melhor contribuição possível para a formação dos alunos.
A literatura de cordel deve ter, sim, um espaço na escola, nos níveis fundamental e médio, levando-se sempre em conta, porém, as especificidades desse tipo de produção artística. Considerá-la tão somente como uma ferramenta ocasional, utilizada para a assimilação de conteúdos disseminados nas mais variadas disciplinas (história, geografia, matemática, língua portuguesa) não parece uma atitude que contribua para uma significativa experiência da leitura dos folhetos. Há que respeitá-los e admirá-los sobretudo pelo que já são: testemunhos do mundo imaginário a que se dedicaram talentosos escritores de extração popular.

(Adaptado de: MARINHO, Ana Cristina e PINHEIRO, Hélder. O cordel no cotidiano escolar. São Paulo: Cortez, 2012)

Porém, há que se pensar de que modo efetivar esse processo tendo em vista a melhor contribuição possível para a formação dos alunos.

Na frase acima, os elementos sublinhados têm, respectivamente, o sentido de

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Conjunção adversativa: Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto...

    Sinônimos de: tendo em vista

    Tendo como objetivo: aspirando, destinando-se, intentando, planejando, pretendendo, querendo, tencionando, visando.

    Bons estudos!

  • a)Ainda assim é adversativa mas afim, sendo adjetivo, tem sentido de semelhança. Sendo substantivo, é sinônimo de parentesco,aliado, adepto. A fim de é locução prepositiva que exprime intenção, finalidade.

    b) por conseguinte é conclusiva. Por conta de não tem o mesmo sentido de tendo em vista, que exprime ideia de intenção, destinação, objetivo.

    c)Entretanto é adversativa, assim como porém. Tendo em vista ue exprime ideia de intenção, destinação, objetivo.

    d) Ou melhor introduz uma explicação. Apesar de  indica oposicao a uma ideia exposta. Substitui´-se por ainda que, nao obstante, a despeito de.

    e)aliás é adverbio e sugere retificação. 
  • Conjunção Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • RATIFICAR -> CONFIRMAR


    RETIFICAR -> AJEITAR, MODIFICAR



    NAO DESISTAM NUNCA PORRAAAAAAAAAAAAA


ID
1391572
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A literatura de cordel, hoje
No Brasil, literatura de cordel designa a literatura popular produzida em versos. A expressão se deve ao fato de que os folhetos eram comumente vendidos em feiras, pendurados em cordéis. Nota-se, hoje em dia, uma crescente visibilidade dessa literatura tradicional. Editoras e poetas trabalham intensamente para divulgar os folhetos, professores realizam experiências em sala de aula, pesquisas são realizadas no âmbito acadêmico, muitas delas são apresentadas como teses universitárias. Esse dinamismo pode ser ainda observado na publicação de antologias de folhetos por grandes editoras, ou na edição em livro de obras de escritores populares, e sobretudo no aparecimento de inúmeros poetas e poetisas em diferentes pontos do país.
Todo esse dinamismo precisa ser analisado com cuidado. Fala-se muito na presença da literatura de cordel na escola, várias intervenções vêm sendo realizadas sobretudo em estados do Nordeste. Abrir as portas da escola para o conhecimento da literatura de cordel em particular, ou mesmo da literatura popular em geral, é uma conquista da maior importância. Porém, há que se pensar de que modo efetivar esse processo tendo em vista a melhor contribuição possível para a formação dos alunos.
A literatura de cordel deve ter, sim, um espaço na escola, nos níveis fundamental e médio, levando-se sempre em conta, porém, as especificidades desse tipo de produção artística. Considerá-la tão somente como uma ferramenta ocasional, utilizada para a assimilação de conteúdos disseminados nas mais variadas disciplinas (história, geografia, matemática, língua portuguesa) não parece uma atitude que contribua para uma significativa experiência da leitura dos folhetos. Há que respeitá-los e admirá-los sobretudo pelo que já são: testemunhos do mundo imaginário a que se dedicaram talentosos escritores de extração popular.

(Adaptado de: MARINHO, Ana Cristina e PINHEIRO, Hélder. O cordel no cotidiano escolar. São Paulo: Cortez, 2012)

As normas de concordância verbal acham-se plenamente respeitadas na construção da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • a) ... Zelar pela boa qualidade CABE às editoras

    b)... CORRETA

    c) ... não se TRATA apenas de...

    d) O fato de HAVER

    e) A um grande número INTERESSA...

  • A) ERRADA. Cabe às editoras zelar pela boa qualidade da literatura de cordel cuja publicação foi assumida. Pois o verbo "cabe" concorda com o sujeito "zelar pela boa qualidade da literatura de cordel". 

    B) CORRETA

    C) ERRADA. Quanto às edições de literatura de cordel, não se trata apenas de produzir bons livros, mas de saber trabalhar com eles. O verbo "tratar" nesse caso não varia. É um caso de sujeito indeterminado, que ocorre sempre com verbo transitivo indireto acompanhado do índice de indeterminação do sujeito "se". 

    D) ERRADA. O fato de haver muitos poemas de cordel não significa que a maioria dos brasileiros tenham dado por sua real importância. O verbo “haver”, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal.

    E) ERRADA. A um grande número de leitores interessa que os folhetos de cordel sejam dignamente publicados em livro. O sujeito está no singular.

  • Por que é usufruir e não no plural (usufruem)?


  • Ótima questão. Aqui fica fácil de observar que a banca utiliza de todos os artifícios possíveis para confundir o concursando. Embora a alternativa "B" seja a correta, nota-se um erro de concordância nominal na mesma. O  elaborador suprimiu -> ...de usufruir DAS belas edições...Porém, o que se pede, é a alternativa que contém êxito em concordância VERBAL.  A construção da frase foi feita para nos confundir, uma vez que o erro nos leva a anular a questão por completo. 

  • alguem poderia justificar a letra B. obrigada

  • "Grande número" não é sujeito partitivo? não permitiria a concordância com o singular ou com plural?

  • Resposta: B

    Basicamente, por exclusão das outras opções, corrigidas abaixo pelos colegas. (Resumindo: cabe, trata, haver, interessa.)

    Justifico a questão B:
    Não se privem os leitores de usufruir belas edições (oração principal)
    que [belas edições] perenizem em livro os grandes autores de cordel (oração subordinada adjetiva)

    Na ordem SVO:
    Os leitores não se privem de usufruir belas edições (privem concorda com o sujeito os leitores)
    que [belas edições] perenizem os grandes autores em livros (perenizem concorda com o sujeito belas edições)

    Os grandes autores é objeto direto e Em livros é objeto indireto. Perenizar o quê? Os grandes autores. Perenizar onde? Em livros.

  • Ana Beatriz, sobre o "grande número":

    A questão é a concordância do verbo "interessam", que deve ser feita em relação ao SUJEITO da oração. Observe que a um grande número de leitores é o OBJETO INDIRETO. O sujeito é que os folhetos de cordel sejam dignamente publicados em livro; é uma oração subordinada subjetiva.

    [Lembre-se de substituir toda a oração por "isso" para garantir que é uma oração subordinada substantiva:
    A um grande número de leitores interessa isso.]

    A frase em ordem SVO ficaria assim:
    Que os folhetos de cordel sejam dignamente publicados em livro interessa a um grande número de leitores.
    Isso interessa a um grande número de leitores.

  • Ana Beatriz pensei o mesmo que vc!!!

    Obg pela explicação Alhandra teixeira...



  • Ainda continuo com dúvida em relação à alternativa E. Se alguém puder esclarecer ficarei grata!

    Para efeito de concordância, a palavra “maioria” (assim como a expressão “grande parte” ou “grande número”) se comporta como substantivo coletivo. Assim, na frase, “a maioria compareceu às urnas”, o verbo deve ficar no singular mesmo.

    O problema é que, quando a palavra maioria vem seguida de um especificador no plural, admite-se a concordância no plural:

    a) A maioria dos eleitores não compareceu às urnas. (verbo concorda com “maioria”)

    b) A maioria dos eleitores não compareceram às urnas. (verbo concorda com “eleitores”)


  • Nivea,

    Substitua a segunda oração por "isso". Ficaria assim:

    A um grande número de leitores interessam ISSO.

    Isso INTERESSA a um grande número de leitores.

    A segunda oração é que é o sujeito, só está na ordem invertida

    Mesmo que a primeira oração estivesse toda no plural, o verbo deve estar no singular. Por exemplo, "A vários leitores interessa isso". Então independe de tratar-se da expressão "grande número", pois esse não é o sujeito.
    Espero ter ajudado ;)


  • Já vi outro caso parecido na FCC. Ela não aceitou o singular  para concordar com  ( Para os otimistas, 10%  parecem um meta possível). 

    Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (parte de...uma porção de...metade de...a maioria de...a maior parte de...grande número de... Seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo fica no singular ou plural.

    Ex: A maioria dos alunos participou/ participaram da reunião 

    OBs: nesses casos, o uso da forma singular do verbo enfatiza a unidade do conjunto, já que a forma no plural destaca os elementos que o formam.

    Ex:   O bando pousou.

            O bando de pássaros pousaram. 

    http://ww3.lfg.com.br/material/2009_2S/marcondes_jr/RFOficialJustica_portugues_marcondesjr_aula06_online.pd


    Que os folhetos de cordel sejam dignamente publicados em um livro interessa a um grande número de leitores. 

    Gabarito (b). Não se privem os leitores de....

    OBs para FCC : na dúvida assinale a que só tem uma forma correta e nunca a que  tem duas opções de concordância. Neste caso, o sujeito é (que) . O Verbo concorda com o antecedente do pronome. 

    http://www.portugues.com.br/gramatica/concordancia-verbal-.html

    Espero ter colaborado!

  • gente, pq a questão "a" está errada?


  • Na gramática do Pestana ele coloca uma observação que serve para a letra E.

    Lá ele diz que o gramático Cegalla diz que quando o sujeito coletivo especificado ou partitivo está deslocado deve-se colocar o verbo no singular.


  • A -    ( zelar pela boa qualidade da literatura de cordel cuja publicação foi assumida ) ISSO "cabe" ás editoras -> sujeito oracional. 

    C - Tratar-se de ALGUMA COISA ( produzir bons livros)    -> Sujeito indefinido -> Verbo no singular

    D - "Haver" no sentido de existir - Sempre no singular 

    E-  ( Os folhetos de cordel sejam dignamente publicados em livro) ISSO interessa a um grande número de leitores. -> sujeiro oracional.



    Acho que é isso. :) 

  • Questão bem elaborada da FCC que exige bastante atenção do concurseiro.

  • Erro da letra E:

    "A um grande número de leitores" não é o sujeito, mas o O.I. Portanto, o verbo deve figurar no singular pois seu sujeito é oracional: "que os folhetos de cordel sejam dignamente publicados em livro"

  • usufruir não ficaria no plural?

  • Sobre a letra e:

    A um grande número de leitores interessam que os folhetos de cordel sejam dignamente publicados em livro. (ERRADA)

    Que os folhetos de cordel sejam dignamente publicados em livro (sujeito oracional), INTERESSA a um grande número de leitores.

    ISSO, INTERESSA a um grande número de leitores.


    Quanto à expressão "um grande número", não se trata de sujeito partitivo.

    Exemplos:

    O número de leitores aumenta ano a ano. (CORRETA)

    O número de leitores aumentam ano a ano. (ERRADA)

    OBS: O que aumenta é o número(singular), nesse caso não se faz a concordância com leitores.

  • "Usufruir" não vai para plural porque sua função é de oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida do INFINITIVO, do verbo "privar". 

  • B)Por qual motivo o verbo usufruir não está no plural ????

  • Alguém sabe explicar por que na B: "Não se privem os leitores de usufruir belas edições que perenizem em livro os grandes autores de cordel.", os verbos "privem" e "perenizem" estão no pretérito do subjuntivo?

  • Chamamos de sujeito “coletivo partitivo” o termo no plural (pessoas, indivíduos, crianças, condôminos, empresários, funcionários, etc.) em associação com o núcleo do sujeito no singular que expressa quantidade (parte, maioria).

    Quando isso ocorre, a concordância pode ser feita tanto com o núcleo do sujeito e, então, ficará no singular quanto com o substantivo após o núcleo e, portanto, ficará no plural.

    Assim: A MAIORIA das pessoas FALTOU à reunião ou A maioria das PESSOAS FALTARAM à reunião.


    SEGUNDO ALGUNS GRAMÁTICOS A LETRA "E" TAMBÉM ESTÁ CORRETA.
  • Alguém poderia me explicar por que na alternativa B o verbo usufruir não esta com sua regência?!

    Não seria USUFRUIR DE BELAS....

    Por isso marque a letra E como certa :(

  • Lúbian Flores, o verbo USUFRUIR pode ser VTD ou VTI:

    Ex.: (VTD)  " É justo usufruir os bens que o trabalho proporciona"

           (VTI)   " É justo usufruir dos bens que o trabalho proporciona"

  • Continuo sem entender o gabarito, para mim tinha de ser singular. Alguém pode me ajudar?

  • Olá, Natália.


    A primeira coisa a fazer é identificar o termo "se" na oração. Será ele índice de indeterminação do sujeito ou pronome apassivador? Essa identificação é essencial para se verificar a concordância que deve existir entre o verbo e seu sujeito. Sendo o termo indicativo de indeterminação de sujeito, o verbo não possui sujeito determinado com o qual deva concordar. Desse modo, ele há de permanecer na terceira pessoa do singular. Agora, em se tratando de pronome apassivador, há sujeito (paciente) determinado e a pluralidade ou singularidade deste influenciará o verbo correspondente.


    Não se privem os leitores de usufruir belas edições que perenizem em livro os grandes autores de cordel.


    Na oração em comento, o pronome "se" é apassivador e "os leitores" figura como sujeito paciente, já que recebe a ação expressa pelo verbo, o qual deve concordar em número (e pessoa) com o sujeito a que se vincula. É por isso que estando este no plural deve aquele também estar.

  • Colega Wanderson Alves, posso estar equivocado (pois meu manejo da língua portuguesa não vai além do que permite minha curiosidade e vontade de aprender), mas não vejo como a oração "A um grande número de leitores interessam que os folhetos de cordel sejam dignamente publicados em livro" estar correta segundo as regras gramaticais. Senão, vejamos:


    Existem três verbos no período, sendo "interessar" o da oração principal cujo discurso apresenta-se organizado na ordem indireta.
    O verbo "interessar" vincula-se a um sujeito oracional representado por "que os folhetos de cordel sejam dignamente publicados em livro". Assim, mostra-se obrigatória a permanência do verbo na terceira pessoa do singular, conforme dita a norma culta.
    A oração principal possui como termo integrante o complemento verbal "a um grande número de leitores". Observe que o fato de tal complemento vir introduzido por preposição denota ser indireto o objeto (excluindo-se casos de objetos diretos preposicionados -- mas essa é outra história).
    Em ordem direta, teríamos:
    "Que os folhetos de cordel sejam dignamente publicados em livro INTERESSA a um grande número de leitores".
  • Quando o "SE" é ISS ou PA? Tem que saber a transitividade do verbo.

    ISS - VI - VTI -  e VL /macete - ISS Invariável


    PA - VTD e VTDI


    Quem priva, priva alguém de algo...VTDI

  • É tão bom quando postamos aqui a explicação de todas as alternativas.....Parabens, Mayke Araujo.

  • Caio, nas locuções verbais, caso o verbo principal (no caso, usufruir, da locução "privem de usufruir") esteja na forma infinitiva (terminados em AR, ER ou IR), ele permanecerá sempre invariável. Outros exemplos:

    - As crianças continuam a falar acerca do ocorrido.

    - Os animais deveriam estar fora de jaulas.

  • Gabarito, letra B (os erros das demais alternativas já foram analisados em diversos comentários, vou focar na alternativa correta)

     

    Não se privem os leitores de usufruir belas edições que perenizem em livros os grandes autores do cordel.

     

    - "SE":  não está acompanhado de preposição nem é pronome reflexivo; portanto, é PRONOME APASSIVADOR e vai normalmente para o plural para concordar com o sujeito da oração (os leitores - sujeito paciente, sofrem a ação de NÃO serem privados de usufruir...)

     

    - "NÃO PRIVEM" - Imperativo negativo

    não prives (tu)

    não prive (ele/ela)

    não privemos (nós)

    não priveis (vós)

    não privem (eles/elas)

  • aaaaaaaaaaaaaaaarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrfffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff

  • Faz 7 meses que estudo essa matéria e hoje não erro mais, e olha que nunca fui bom em gramática. Então, se para vc tá difícil, seja apenas incistente que uma hora vc pega o jeito da maldade das bancas e vai conseguir acertar tudo, ou pelo menos a grande maioria.

  • Complementando alguns comentários da letra E.

    Questão que dá margem para dupla interpretação, pois, alguns gramáticos consideram a letra E, também correta.

    Vejamos:

    "A um grande número de leitores interessam que os folhetos de cordel sejam dignamente publicados em livro".

    Na oração, a flexão "interessa" (singular), pode concordar com A Expressão Partitiva "Grande Número", ou;

    a flexão "interessam" (plural) pode concordar com o complemento da Expressão Partitiva "Leitores", que está no plural, admitindo-se assim as duas formas de flexões verbais.

    Também acredito que o Sujeito Oracional é perfeitamente cabível no contexto.

    Fiquem à vontade para ratificar o descordar da minha opinião.

    Toda crítica, desde quando construtiva, é muito edificante.

  • letra B

  • a] Zelar pela boa qualidade CABE às editoras

    b] gabarito

    c] (...) não se TRATA apenas DE produzir 

    d] Verbo HAVER no sentido de EXISTIR é invariável e impessoal.

    e] Isso INTERESSA a um grande número de leitores


ID
1391575
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A literatura de cordel, hoje
No Brasil, literatura de cordel designa a literatura popular produzida em versos. A expressão se deve ao fato de que os folhetos eram comumente vendidos em feiras, pendurados em cordéis. Nota-se, hoje em dia, uma crescente visibilidade dessa literatura tradicional. Editoras e poetas trabalham intensamente para divulgar os folhetos, professores realizam experiências em sala de aula, pesquisas são realizadas no âmbito acadêmico, muitas delas são apresentadas como teses universitárias. Esse dinamismo pode ser ainda observado na publicação de antologias de folhetos por grandes editoras, ou na edição em livro de obras de escritores populares, e sobretudo no aparecimento de inúmeros poetas e poetisas em diferentes pontos do país.
Todo esse dinamismo precisa ser analisado com cuidado. Fala-se muito na presença da literatura de cordel na escola, várias intervenções vêm sendo realizadas sobretudo em estados do Nordeste. Abrir as portas da escola para o conhecimento da literatura de cordel em particular, ou mesmo da literatura popular em geral, é uma conquista da maior importância. Porém, há que se pensar de que modo efetivar esse processo tendo em vista a melhor contribuição possível para a formação dos alunos.
A literatura de cordel deve ter, sim, um espaço na escola, nos níveis fundamental e médio, levando-se sempre em conta, porém, as especificidades desse tipo de produção artística. Considerá-la tão somente como uma ferramenta ocasional, utilizada para a assimilação de conteúdos disseminados nas mais variadas disciplinas (história, geografia, matemática, língua portuguesa) não parece uma atitude que contribua para uma significativa experiência da leitura dos folhetos. Há que respeitá-los e admirá-los sobretudo pelo que já são: testemunhos do mundo imaginário a que se dedicaram talentosos escritores de extração popular.

(Adaptado de: MARINHO, Ana Cristina e PINHEIRO, Hélder. O cordel no cotidiano escolar. São Paulo: Cortez, 2012)

Considere as seguintes frases:

I. Ele ama os poemas de cordel, com que teve contato desde pequeno.
II. Respeito os autores de cordel, que normalmente não se preocupam com o grande mercado.
III. Ainda ontem de manhã, passei horas examinando os folhetos expostos na feira.

A supressão da vírgula ALTERA o sentido do que está APENAS em

Alternativas
Comentários
  • A supressão da vírgula alteraria o sentido, uma vez que transformaria as frases explicativas em restritivas, observe:

     

    I.  Ele ama os poemas de cordel, com que teve contato desde pequeno. (Explicativa) -> supressão da vírgula: ''Ele ama os poemas de cordel com que teve contato desde pequeno.'' (frase torna-se Restritiva).
    II.  Respeito os autores de cordel, que normalmente  não se preocupam com o grande mercado.  (Explicativa) -> supressão da vírgula: ''Respeito os autores de cordel que normalmente não se preocupam com o grande mercado.'' (torna-se Restritiva).

    Já na terceira frase, a supressão da vírgula não alteraria o sentido.

    Logo, gabarito A)

     

    Bons estudos!


     

  • alguém poderia me ajudar?


    na III- "Ainda ontem de manhã", não seria uma locução adverbial de tempo deslocada para o início da frase,tornado-se,assim,uma vírgula obrigatória?


    O sentido se manteria,mas gramaticalmente estaria errada,né?

  • Sim. Ficaria errada a alternativa III sem a vírgula, mas o que o enunciado pede é em qual das frases a supressão alteraria o sentido. Lembrei do Que ( sem vírgula restringe , com vírgula explica) e mesmo assim marquei errada. :( 

    Mas o colega Caio tem razão...

  • Se retirar a vírgula da nº 3, a frase fica errada. Adjunto Adverbial de Tempo com mais de três palavras (Obrigatória vírgula).


ID
1391578
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A literatura de cordel, hoje
No Brasil, literatura de cordel designa a literatura popular produzida em versos. A expressão se deve ao fato de que os folhetos eram comumente vendidos em feiras, pendurados em cordéis. Nota-se, hoje em dia, uma crescente visibilidade dessa literatura tradicional. Editoras e poetas trabalham intensamente para divulgar os folhetos, professores realizam experiências em sala de aula, pesquisas são realizadas no âmbito acadêmico, muitas delas são apresentadas como teses universitárias. Esse dinamismo pode ser ainda observado na publicação de antologias de folhetos por grandes editoras, ou na edição em livro de obras de escritores populares, e sobretudo no aparecimento de inúmeros poetas e poetisas em diferentes pontos do país.
Todo esse dinamismo precisa ser analisado com cuidado. Fala-se muito na presença da literatura de cordel na escola, várias intervenções vêm sendo realizadas sobretudo em estados do Nordeste. Abrir as portas da escola para o conhecimento da literatura de cordel em particular, ou mesmo da literatura popular em geral, é uma conquista da maior importância. Porém, há que se pensar de que modo efetivar esse processo tendo em vista a melhor contribuição possível para a formação dos alunos.
A literatura de cordel deve ter, sim, um espaço na escola, nos níveis fundamental e médio, levando-se sempre em conta, porém, as especificidades desse tipo de produção artística. Considerá-la tão somente como uma ferramenta ocasional, utilizada para a assimilação de conteúdos disseminados nas mais variadas disciplinas (história, geografia, matemática, língua portuguesa) não parece uma atitude que contribua para uma significativa experiência da leitura dos folhetos. Há que respeitá-los e admirá-los sobretudo pelo que já são: testemunhos do mundo imaginário a que se dedicaram talentosos escritores de extração popular.

(Adaptado de: MARINHO, Ana Cristina e PINHEIRO, Hélder. O cordel no cotidiano escolar. São Paulo: Cortez, 2012)

Os segmentos I e II constituem, respectivamente, uma CAUSA e seu EFEITO em:

Alternativas
Comentários
  • Causa: Editoras e poetas divulgam o cordel,
    Efeito da causa acima: ampliação do seu interesse (cordel) junto ao público.
    É mais interpretação. O fato de as editoras e poetas divulgarem a literatura de cordel faz com que haja ampliação do seu interesse junto ao público. As outras alternativas não permitem esse tipo relação de causa e efeito.

    a) Qual o efeito da literatura de cordel designar a literatura popular? 
    Resposta: produzidas em versos.
    Dá para perceber que fica claramente sem noção. Assim como as outras:
    b) Qual o efeito de muitos professores realizarem experiências?
    Resposta: em sala de aula. A sala de aula é o local onde o professores realizam experiências e não um efeito disso.
    d) Qual o efeito de muita gente passar a admirar o cordel?
    Resposta: quando teve oportunidade de conhecê-lo melhor. Aqui se a gente inverter:'' Causa= Quando teve oportunidade de conhecê-lo melhor, Efeito: Muita gente passou a admirar o cordel'' Passa a fazer sentido de causa e efeito, ou seja, a partir do momento em que as pessoas conheceram o cordel melhor, começaram a admirá-lo. Mas, de forma original, a questão está errada.
    e) Qual o efeito de o cordel ser bem acolhido?
    Resposta: é necessário ensejar um maior contato entre os poetas e o público. Aqui também se houver a inversão passa a ter sentido em questão de causa e efeito. Ou seja, o ensejamento de maior contato entre os poetas e o público faz com que o cordel seja bem acolhido. ''Causa: maior contato entre os poetas e o público, Efeito: cordel bem acolhido.''

    Gabarito: C.

  • Para causa e efeito eu sempre uso um macete do Cassiano: O fato de... faz com que...


ID
1391581
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Não me confunda!

Você sabe com quem está falando? Tem certeza? Então veja:
Em Manaus, um livreiro soube que eu estava na cidade e fez questão de que eu fosse conhecer a casa. Com mil rapapés,rebocou-me até o fundo da livraria, onde me esperava um enfarpelado* grupo de senhores e senhoras, e, solenizado, apresentou: “Temos a honra de acolher entre nós o grande Nelson Werneck Sodré!". Agradeci a homenagem, a rigor póstuma, pois fazia anos que o crítico e historiador marxista - remoto parente com quem jamais troquei palavra - estava morto. Instalou-se na roda um suarento, viscoso, amazônico mal-estar, que me esforcei por desfazer com umas graçolas desenxabidas e a informação de que, embora não chegasse aos pés do primo Nelson (ou aos coturnos, já que ele foi também general), eu tinha lá os meus livrinhos. O anfitrião, que não via como me ressarcir daquele mico, apanhou a deixa: correu ao computador e, num alegrão desproporcional ao achado, anunciou que tinha livros meus. Foi também como compensação, ninguém duvidaria, que os circunstantes arremataram todos os exemplares. Graças ao finado homem de letras & armas, esgotei em Manaus.

* enfarpelado = muito bem vestido; emperiquitado.

(WERNECK, Humberto. Esse inferno vai acabar. Porto Alegre. Arquipélago, 2011, p. 131)

A confusão provocada pelos sobrenomes de escritores acarretou uma

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    O anfitrião, que não via como me ressarcir daquele mico... 
    Foi também como compensação, ninguém duvidaria, que os circunstantes arremataram todos os exemplares.

  • Alguém pode comentar a C?

  • Olá Vanessa,

    Acredito que o erro na letra C seja porque a pretendida homenagem era para Nelson Werneck Sodré.



  • As 2 que geraramm dúvida:


    B e E


    B) não pode ser porque patético = comoção emocial / tristeza


    E) desavisado = aquele que não foi avisado / não está sabendo sobre algo. É o gabarito.

  • Embora a situação embaraçosa tenha existido (o fato de se haver confundido o escritor ali presente com seu contraparente) isso acabou sendo um bom arremate para o livreiro (vendeu diversos livros, afinal).


ID
1391584
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Não me confunda!

Você sabe com quem está falando? Tem certeza? Então veja:
Em Manaus, um livreiro soube que eu estava na cidade e fez questão de que eu fosse conhecer a casa. Com mil rapapés,rebocou-me até o fundo da livraria, onde me esperava um enfarpelado* grupo de senhores e senhoras, e, solenizado, apresentou: “Temos a honra de acolher entre nós o grande Nelson Werneck Sodré!". Agradeci a homenagem, a rigor póstuma, pois fazia anos que o crítico e historiador marxista - remoto parente com quem jamais troquei palavra - estava morto. Instalou-se na roda um suarento, viscoso, amazônico mal-estar, que me esforcei por desfazer com umas graçolas desenxabidas e a informação de que, embora não chegasse aos pés do primo Nelson (ou aos coturnos, já que ele foi também general), eu tinha lá os meus livrinhos. O anfitrião, que não via como me ressarcir daquele mico, apanhou a deixa: correu ao computador e, num alegrão desproporcional ao achado, anunciou que tinha livros meus. Foi também como compensação, ninguém duvidaria, que os circunstantes arremataram todos os exemplares. Graças ao finado homem de letras & armas, esgotei em Manaus.

* enfarpelado = muito bem vestido; emperiquitado.

(WERNECK, Humberto. Esse inferno vai acabar. Porto Alegre. Arquipélago, 2011, p. 131)

Está INCORRETA a seguinte afirmação sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Houve sim constrangimento entre o cronista e o livreiro.

    Instalou-se na roda um suarento, viscoso, amazônico mal-estar, que me esforcei por desfazer com umas graçolas desenxabidas e a informação de que, embora não chegasse aos pés do primo Nelson (ou aos coturnos, já que ele foi também general), eu tinha lá os meus livrinhos.

  • Por que existe erro na letra A. Entendi que não havia nada no texto se referindo a "primo". Se alguém puder ajudar agradeço!

    Obrigada Gláucio e Steph! Valeu gente! agora entendi! Bons estudos para vocês!

  • Dayse, pelo contexto e a forma levemente humorística de escrever, o autor não é primo do finado escritor, no sentido literal.

  • Dayse, o autor faz referência ao parente no seguinte trecho: "(...) embora não chegasse aos pés do primo Nelson (...)"

  • bem... marquei letra C como incorreta, pois não vi no texto aonde tem a parte da "... uma honrosa saída..."

  • Novamente resposta subjetiva, pois poderia ser a letra C . Acertei a questão no chute entre C e D. Esse tipo de prova vira loteria entre duas respostas. 


ID
1391587
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Não me confunda!

Você sabe com quem está falando? Tem certeza? Então veja:
Em Manaus, um livreiro soube que eu estava na cidade e fez questão de que eu fosse conhecer a casa. Com mil rapapés,rebocou-me até o fundo da livraria, onde me esperava um enfarpelado* grupo de senhores e senhoras, e, solenizado, apresentou: “Temos a honra de acolher entre nós o grande Nelson Werneck Sodré!". Agradeci a homenagem, a rigor póstuma, pois fazia anos que o crítico e historiador marxista - remoto parente com quem jamais troquei palavra - estava morto. Instalou-se na roda um suarento, viscoso, amazônico mal-estar, que me esforcei por desfazer com umas graçolas desenxabidas e a informação de que, embora não chegasse aos pés do primo Nelson (ou aos coturnos, já que ele foi também general), eu tinha lá os meus livrinhos. O anfitrião, que não via como me ressarcir daquele mico, apanhou a deixa: correu ao computador e, num alegrão desproporcional ao achado, anunciou que tinha livros meus. Foi também como compensação, ninguém duvidaria, que os circunstantes arremataram todos os exemplares. Graças ao finado homem de letras & armas, esgotei em Manaus.

* enfarpelado = muito bem vestido; emperiquitado.

(WERNECK, Humberto. Esse inferno vai acabar. Porto Alegre. Arquipélago, 2011, p. 131)

O anfitrião, que não via como me ressarcir daquele mico, apanhou a deixa.

O sentido e a correção da frase acima estão preservados nesta outra redação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E. (para aqueles que têm acesso limitado). 


ID
1391590
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Não me confunda!

Você sabe com quem está falando? Tem certeza? Então veja:
Em Manaus, um livreiro soube que eu estava na cidade e fez questão de que eu fosse conhecer a casa. Com mil rapapés,rebocou-me até o fundo da livraria, onde me esperava um enfarpelado* grupo de senhores e senhoras, e, solenizado, apresentou: “Temos a honra de acolher entre nós o grande Nelson Werneck Sodré!". Agradeci a homenagem, a rigor póstuma, pois fazia anos que o crítico e historiador marxista - remoto parente com quem jamais troquei palavra - estava morto. Instalou-se na roda um suarento, viscoso, amazônico mal-estar, que me esforcei por desfazer com umas graçolas desenxabidas e a informação de que, embora não chegasse aos pés do primo Nelson (ou aos coturnos, já que ele foi também general), eu tinha lá os meus livrinhos. O anfitrião, que não via como me ressarcir daquele mico, apanhou a deixa: correu ao computador e, num alegrão desproporcional ao achado, anunciou que tinha livros meus. Foi também como compensação, ninguém duvidaria, que os circunstantes arremataram todos os exemplares. Graças ao finado homem de letras & armas, esgotei em Manaus.

* enfarpelado = muito bem vestido; emperiquitado.

(WERNECK, Humberto. Esse inferno vai acabar. Porto Alegre. Arquipélago, 2011, p. 131)

Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • B) Interveio

    C) Propôs/Propusera

    D) Tivesse vindo

    E) Reouve 

  • Eu acho que na letra "b" a conjugação certa do verbo seria 'o livreiro se PROPUSERA a fazer uma homenagem', a fim de manter o paralelismo sintático, mantendo os dois verbos no pretérito mais que perfeito.

  • Concordo com o CAVEIRA sobre a alternativa C. Geralmente as bancas gostam de assimilar também o conteúdo de paralelismo sintático. 
    ''Inocentemente, o livreiro se propusera a fazer uma homenagem a um autor que há muitos anos já falecera.

  • Acredito que as duas formas estejam corretas (propôs e propusera), uma vez que o pretérito mais que perfeito pode ser perfeitamente substituído pelo pretérito perfeito e vice-versa. Mas, levando-se em conta o paralelismo sintático, a forma propusera realmente se encaixa melhor. Obrigada pelas observações, Caveira e Thays :) Editei o meu primeiro comentário acrescentando a outra forma. 

  • Alguém explica a A?

  • Alternativa (b)  interviu  (errado)

    interveio
  • D- viesse


  • A) ok

    B) interviu: errado  

    interveio: correto

    C) propora: errado 

    propusera: correto

    D) visse: errado 

    viesse: correto

    E) reaveu: errado

    reouve: correto (pret. perfeito indicativo)



  • O Gabarito "A" tem no verbo a conjugação correta,mas não vejo como adequado o uso do tempo. Se eu posso usar o correto e de acordo com os outros verbos utilizados na frase.Seria,na minha opinião, a menos ruim.Típico das bancas de hoje.


ID
1391593
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Não me confunda!

Você sabe com quem está falando? Tem certeza? Então veja:
Em Manaus, um livreiro soube que eu estava na cidade e fez questão de que eu fosse conhecer a casa. Com mil rapapés,rebocou-me até o fundo da livraria, onde me esperava um enfarpelado* grupo de senhores e senhoras, e, solenizado, apresentou: “Temos a honra de acolher entre nós o grande Nelson Werneck Sodré!". Agradeci a homenagem, a rigor póstuma, pois fazia anos que o crítico e historiador marxista - remoto parente com quem jamais troquei palavra - estava morto. Instalou-se na roda um suarento, viscoso, amazônico mal-estar, que me esforcei por desfazer com umas graçolas desenxabidas e a informação de que, embora não chegasse aos pés do primo Nelson (ou aos coturnos, já que ele foi também general), eu tinha lá os meus livrinhos. O anfitrião, que não via como me ressarcir daquele mico, apanhou a deixa: correu ao computador e, num alegrão desproporcional ao achado, anunciou que tinha livros meus. Foi também como compensação, ninguém duvidaria, que os circunstantes arremataram todos os exemplares. Graças ao finado homem de letras & armas, esgotei em Manaus.

* enfarpelado = muito bem vestido; emperiquitado.

(WERNECK, Humberto. Esse inferno vai acabar. Porto Alegre. Arquipélago, 2011, p. 131)

Estão inteiramente corretos o emprego e a grafia de todas as palavras em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Porquê = fundamento, motivo.

    O motivo da confusão não chegou a ser discutido...

  • Para se tirar a dúvida se é mau ou mal é simples, basta testar o antônimo:

    Antônimo de mal ==> bem

    Antônimo de mau==> bom

    Já o PORQUÊ, é junto e com acento porque está substantivado e é precedido pelo artigo "O".

  • Detalhe para a alternative C: Em vez de... o correto seria usar: Ao invés de...

    Vlws

  • a) Um mau entendido ocasionou um mico que só não foi maior por que o cronista salvou a situação.  ( mal )

    b) O porquê da confusão não chegou a ser discutido, e o mal foi contornado pela iniciativa do cronista. - ( CORRETA - porquê é um substantivo ) c) Em vez de demonstrar mal humor, por que fora tomado por outra pessoa, o cronista salvou a situação.  ( mau.   Também tem erro no porque,  deve ser junto.  substituir por   "pois"  )

    d) O livreiro se deu mau em sua homenagem porquê não apurou corretamente a identidade do cronista.  ( mal)

    e) O mau já estava feito, e só não prosperou por que o cronista soube como contorná-lo.  ( mal )

  • Caro Thiago, acho que o" por que" deveria ser junto, pois é uma conjunção causal e pode ser trocada por VISTO QUE.

  • Thiago Malacarne, dá uma olhada depois ;)

    http://duvidas.dicio.com.br/mal-entendido-ou-mau-entendido/

  • A) O bem entendido [O mal entendido]


    B) O porquê [O motivo] / o bem foi contornado [o mal foi contornado]


    C) bom humor [mau humor]


    D) se deu bem [se deu mal]


    E) O bem já estava feito [O mal já estava feito]

  • Mau: é adjetivo e quase todas as suas utilizações têm, de fato, a idéia oposta de "bom".

    Ex: Mau humor -> Bom humor.

    - Mal: pode pertencer à classe dos substantivos ou advérbios.

    Quando for substantivo, dará nome a uma enfermidade, vício - seja do corpo ou de caráter.

    Ex: O mal da humanidade é a preguiça.

    Quando for advérbio, conterá ideia de modo ou tempo [assim que, no instante que...].

    Ex: Mal chegamos e a festa havia terminado. (idéia de tempo)

    Esse foi mal nas provas. (Modo)


    Bons estudos! ;)




  • LEAO

    MAL-BEM

    MAU-BOM

  • Creio que o 'por que' da alternativa A esteja errada também. Pois o por que (separado e sem acento) é usado em frases interrogativas (direta e indireta) em substituição a expressão pelo qual e suas variações. 

    EX: Por que ele chorou; digam-me por que ele chorou.

    OBS: me corrijam se estiver errado. 

  • a) Um mau entendido ocasionou um mico que só não foi maior por que o cronista salvou a situação. (mal)

    Nesse caso, deve ser empregado "mal" antônimo de "bem".

    b) O porquê da confusão não chegou a ser discutido, e o mal foi contornado pela iniciativa do cronista.CERTO!

    c) Em vez de demonstrar mal humor, por que fora to- mado por outra pessoa, o cronista salvou a situação.(mau)

    Deve ser empregado "mau" antônimo de "bom". (mau/bom humor)

    d) O livreiro se deu mau em sua homenagem porquê não apurou corretamente a identidade do cronista.(mal)

    O emprego correto seria "mal" antônimo de "bem". (...se deu mal/bem)
    e) O mau já estava feito, e só não prosperou por que o cronista soube como contorná-lo.(mal)

  • GABARITO "B"

    MAU É um adjetivo; usado como contrário de bom.
    Exemplos:
    - Eduardo é um mau garoto.
    - Ela está sempre de mau humor.

    MAL Pode ser: - advérbio de modo: usado como contrário de bem. - substantivo: com sentido de doença, tristeza, desgraça, tragédia. - conjunção temporal: com o sentido de quando. Exemplos:
    - Ele dirige muito mal. (adv)
    - Ela cantava mal. (adv.)
    - Mal cheguei em casa, o telefone tocou (conj.)
    - Mal me viu, começou a falar sobre o fato. (conj.)
    - Seu mal não tem cura. (subst.)
    - Deve-se evitar o mal. (subst.)

  • a) Um mau [mal] entendido ocasionou um mico que só não foi maior por que [porque] o cronista salvou a situação.

    b) O porquê da confusão não chegou a ser discutido, e o mal foi contornado pela iniciativa do cronista.

    c) Em vez de demonstrar mal [mau] humor, por que [porque] fora tomado por outra pessoa, o cronista salvou a situação.

    d) O livreiro se deu mau [mal] em sua homenagem porquê [porque] não apurou corretamente a identidade do cronista.

    e) O mau [mal] já estava feito, e só não prosperou por que [porque] o cronista soube como contorná-lo.


    Acho que isso, se tiver algum erro, me desculpem, podem fazer a correção.

  • Isso tem sempre me ajudado bastante em questões semelhantes:
    1. Substituir MAL por BEM e MAU por BOM.
    2. Substituir:
    a) POR QUE por POR QUAL RAZÃO, sendo a partícula "que" um pronome interrogativo, ou POR QUE por PELO QUAL, sendo a partícula "que" um pronome relativo.  b) PORQUE por JÁ QUE, UMA VEZ QUE ou COMO.  c) PORQUÊ por MOTIVO, RAZÃO, FUNDAMENTO (normalmente antecedido de artigo definido).  d) POR QUÊ não precisa substituir, já que seu emprego só se dá em final de frase, antes de um ponto (final, de exclamação ou interrogação).
    Em todos os casos, se, com a substituição, não houver prejuízo para o sentido frasal, o emprego está correto

  • LETRA B.

    a) Um  MAL entendido ocasionou um mico que só não foi maior PORQUE o cronista salvou a situação.  ( Porque Quando corresponder a uma explicação ou a uma causa.) ERRADO

    b) O porquê da confusão não chegou a ser discutido, e o mal foi contornado pela iniciativa do cronista.  (Porquê Quando é substantivado e substitui “motivo” ou “razão”) CERTO 

    c) Em vez de demonstrar MAU humor, PORQUE fora tomado por outra pessoa, o cronista salvou a situação. ERRADO

    A forma correta de escrita das palavras é mau humor. As palavras mau-humor, mal humor e mal-humor estão erradas.MAU HUMOR X BOM HUMOR ;;;;;;;;;, PORQUE- Quando corresponder a uma explicação ou a uma causa.

      d) O livreiro se deu MAL em sua homenagem PORQUE  não apurou corretamente a identidade do cronista. ERRADO

    MAL X BEM 

    PORQUE - Quando corresponder a uma explicação ou a uma causa.

  • Para memorizar é só substituir as palavras: mau: bom/ mal: bem

  • Mal entendido - Substantivo 

    Mal-entendido - Adjetivo composto 

    Atenção para essa regra excepcional, quando o "mal" formar um adjetivo composto e a segunda palavra começar com h ou vogal, levará hífen.

    ex.: Um mal entendido ocasionou ...  / Houve um mal-entendido.

  • a)mal (substantivo)
    b)ok
    c)mau (contrário de bom)/ porque (pois)
    d)mal (contrário de bem) / porque (pois)
    e)mal (substantivo) / porque (pois)

  • O item b também está errado devido ao emprego da expressão "Em vez de". No contexto, o correto seria a utilização da expressão "Ao invés de", que denota o sentido de "ao contrário de".

  • Rafaela Teixeira,

    não existe a expressão "em vez de" na alternativa "b", somente na "c"

  • MAU É um adjetivo; usado como contrário de bom. 
    Exemplos: 
    - Eduardo é um mau garoto. 
    - Ela está sempre de mau humor. 

    MAL Pode ser: - advérbio de modo: usado como contrário de bem. - substantivo: com sentido de doença, tristeza, desgraça, tragédia. - conjunção temporal: com o sentido de quando. Exemplos: 
    - Ele dirige muito mal. (adv) 
    - Ela cantava mal. (adv.) 
    - Mal cheguei em casa, o telefone tocou (conj.) 
    - Mal me viu, começou a falar sobre o fato. (conj.) 
    - Seu mal não tem cura. (subst.) 
    - Deve-se evitar o mal. (subst.) 

     

    Há quatro maneiras de se escrever o porquê: porquê, porque, por que e por quê. Vejamo-las:


    Porquê

    É um substantivo, por isso somente poderá ser utilizado, quando for precedido de artigo (o, os), pronome adjetivo (meu(s), este(s), esse(s), aquele(s), quantos(s)...) ou numeral (um, dois, três, quatro)
    Ex.

    • Ninguém entende o porquê de tanta confusão.

    • Este porquê é um substantivo.

    • Quantos porquês existem na Língua Portuguesa?

    • Existem quatro porquês.

     

    Por quê

    Sempre que a palavra que estiver em final de frase, deverá receber acento, não importando qual seja o elemento que surja antes dela.
    Ex.

    • Ela não me ligou e nem disse por quê.

    • Você está rindo de quê?

    • Você veio aqui para quê?

     

    Por que

    Usa-se por que, quando houver a junção da preposição por com o pronome interrogativo que ou com o pronome relativo que. Para facilitar, dizemos que se pode substituí- lo por por qual razão, pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, por qual.
    Ex.

    • Por que não me disse a verdade? = por qual razão

    • Gostaria de saber por que não me disse a verdade. = por qual razão

    • As causas por que discuti com ele são particulares. = pelas quais

    • Ester é a mulher por que vivo. = pela qual

     

    Porque

    É uma conjunção subordinativa causal ou conjunção subordinativa final ou conjunção coordenativa explicativa, portanto estará ligando duas orações, indicando causa, explicação ou finalidade. Para facilitar, dizemos que se pode substituí-lo por já que, pois ou a fim de que.
    Ex.

    • Não saí de casa, porque estava doente. = já que

    • É uma conjunção, porque liga duas orações. = pois

    • Estudem, porque aprendam. = a fim de que

    http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/portugues/diferenca-entre-mau-e-mal

  • a)Um mau entendido ocasionou um mico que só não foi maior por que o cronista salvou a situação.PORQUE = POIS

     b)O porquê da confusão não chegou a ser discutido, e o mal foi contornado pela iniciativa do cronista.

     c)Em vez de demonstrar mal humor, por que fora to- mado por outra pessoa, o cronista salvou a situação.MAU = BOM

     d)O livreiro se deu mau em sua homenagem porquê não apurou corretamente a identidade do cronista.MAL = BEM 

     e)O mau já estava feito, e só não prosperou por que o cronista soube como contorná-lo. MAL= BEM ,PORQUE = POIS

  • rapidinho:

    MAL: oposto de BEM

    MAU: oposto de BOM

     

    PORQUE: igual a POIS

    POR QUE: igual a O MOTIVO PELO QUAL

    POR QUÊ: perto de pontuação

    PORQUÊ: tem um palavra anterior que o faz ser um substantivo.

     

    A- porque

    C- mau, porque

    D- mal, porque

    E- porque

     

    erros, avise-me

    GABARITO ''B''

  • a)

    Um mau entendido ocasionou um mico que só não foi maior por que o cronista salvou a situação. MAL, PORQUE

    b)

    O porquê da confusão não chegou a ser discutido, e o mal foi contornado pela iniciativa do cronista.

    c)

    Em vez de demonstrar mal humor, por que fora to- mado por outra pessoa, o cronista salvou a situação. MAU, PORQUE

    d)

    O livreiro se deu mau em sua homenagem porquê não apurou corretamente a identidade do cronista. MAL, PORQUE

    e)

    O mau já estava feito, e só não prosperou por que o cronista soube como contorná-lo. MAL, PORQUE

  • A título de esclarecimento:

    O porquê da confusão não chegou a ser discutido, e o mal foi contornado pela iniciativa do cronista.

     

    A vírgula após "discutido" foi empregada (facultativa) porque a segunda oração possui sujeito diferente, se fosse o mesmo sujeito a vírgula não poderia ser utilizada.

  • TODOS MENOS A ALTERNATIVA, CORRETA,LETRA B, PODEM SER SUBSTITUIDOS POR "POIS"

  • e) O mau (MAL) já estava feito, e só não prosperou por que (PORQUE) o cronista soube como contorná-lo.


ID
1391596
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um país, todos os habitantes são filiados a um partido político, sendo que um mesmo habitante não pode ser filiado a dois partidos diferentes. Sabe-se ainda que todo habitante filiado ao partido X é engenheiro e que cada habitante tem uma única profissão. Paulo é um engenheiro e Carla é uma médica, ambos habitantes desse país. Apenas com essas informações, é correto concluir que, necessariamente,

Alternativas
Comentários
  • 1) todos os filiados do partido X são engenheiros = podem existir engenheiros filiados a outros partidos, mas no partido X todos são engenheiros

    2) Paulo é engenheiro = pode estar filiado ao partido X ou não, não tem como saber 

    3) Carla é médica = não pode ser filiada ao partido X

    Gabarito: letra B
  • GABARITO: B

    Questão de teoria dos conjuntos.

    Todo A é B, mas nem todo B é A.

    Ou seja, todo engenheiro é filiado ao partido B, mas isso não quer dizer que todos que estejam filiados ao partido B sejam engenheiros.

  •  TODOS QUE SÃO FILIADOS AO PARTIDO X SÃO ENGENHEIROS, mas isso não quer dizer que todos os engenheiros estão filiados ao partido x. Conclui-se que habitantes que tenham outra profissão que não seja engenheiro não será filiado ao partido X.  Assim sendo, Carla não está filiada ao partido x. LETRA B

  • Por que o item e está errado?


  • Veja como a colega Bárbara falou:

    Paulo pode estar ou não filiado ao partido X, portanto ele poderia estar filiado ao partido Y, por exemplo, e esse também poderia ser o partido de Carla, pois Carla pode se filiar ao partido Y, mas não ao X.

  •  

    Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    http://youtu.be/vCWGcEr5Vkw
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

     

  • a) ERRADA. 
    Todo filiado ao Partido X é engenheiro, mas isso não significa que todo engenheiro seja filiado ao Partido X. 
    b) CERTA 
    Todos só podem ter uma profissão. Todo filiado ao Partido X é engenheiro, Carla não é engenheira, é médica, logo, Carla não é filiada ao Partido X. 
    c) ERRADA 
    Carla é médica, não engenheira, e todos os filiados do Partido X são engenheiros. 
    d) ERRADA 
    Paulo pode ou não ser filiado ao Partido X, ele preenche a condição de ser engenheiro, no entanto todo filiado ao Partido X é engenheiro, mas isso não significa que todo engenheiro é filiado ao Partido X. 
    e) ERRADA 
    Ambos podem ser filiados ao mesmo partido, caso haja outro partido em que médicos e engenheiros possam ser filiados, ou não, caso Paulo seja filiado ao Partido X, ao qual Carla não pode ser filiada, tendo em vista não preencher a condição de ser engenheira.

  • GABARITO: B

     

    Sabemos que todo filiado do partido X é engenheiro, mas isto NÃO significa que todos os engenheiros são do partido X. Assim, sabendo que Paulo é engenheiro, não podemos afirmar que ele é do partido X (ou que não é deste partido).


    Por outro lado, sabendo que Carla é médica, fica claro que ela NÃO é do partido X (pois se ela fosse, seria engenheira). Assim, só podemos afirmar o que temos na alternativa B.

     

     

    Prof. Arthur Lima

  • VLW IVAN CHAGAS!!

  • Sabemos que todo filiado do partido X é engenheiro, mas isto NÃO significa que todos os engenheiros são do partido X. Assim, sabendo que Paulo é engenheiro, não podemos afirmar que ele é do partido X (ou que não é deste partido).

    Por outro lado, sabendo que Carla é médica, fica claro que ela NÃO é do partido X (pois se ela fosse, seria engenheira). Assim, só podemos afirmar o que temos na alternativa B.

    Resposta: B


ID
1391599
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A eleição de representante de classe de uma turma teve apenas três candidatos: Bia, Pedro e Marcelo. Todos os 40 alunos da turma votaram, sempre em um único dos três candidatos. Se Bia foi a vencedora da eleição, então ela recebeu, no mínimo,

Alternativas
Comentários
  • Se a turma possui 40 alunos e 3 candidatos, e cada aluno só votou em somente 1 candidato, logo:

    40 alunos / 3 candidatos = 13 votos para cada candidato (a divisão deixa resto 1 ).

    Logo, para Bia ganhar ela precisa de pelo menos mais um voto de vantagem em relação aos demais candidatos.

    Resposta: 14 (D)


  • Olha, minha primeira impressão foi pensar como a colega Caroline Domingos.

    Mas, utilizei o seguinte raciocínio (e peço desculpas se eu estiver sendo extremamente burro): para que a Bia seja vencedora, ela não teria que ter recebido no mínimo a metade dos votos + 1 (ou seja, 21)? Fiquei com essa dúvida. Alguém poderia me esclarecer.

  • Cleyton, eu também fui pelo mesmo raciocínio que você, errei e fiquei quebrando a cabeça. Daí percebi que eu interpretei errado o enunciado. A banca não está perguntando qual o número de votos que garante a vitória a Bia (aí sim seria 21), mas sim qual o MÍNIMO, ou seja, o menor número de votos com os quais ela pode sair vencedora. Daí é que vem o raciocínio feito pela Caroline.

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    http://youtu.be/RG0U9Mpjn90
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

  • Dividindo-se os 40 alunos pelos 3 candidatos, temos 13 alunos para cada candidato e nos sobra 1 aluno. Portanto se cada candidato receber 13 votos, o candidato que ficar com este voto restante, completando 14 votos, será o eleito. 14 é o menor número de votos que Bia pode ter recebido tendo em vista que foi eleita. Se ela tivesse recebido menos que 14 votos com certeza não teria sido eleita, pois um dos outros dois candidatos teria somado mais votos do que ela.

  • Cleylton Carvalho, algum dos outro dois candidatos podem realmente nao ter tido nenhum voto. Todavia, a questão pede o número mínimo que a vencedora pode ter.. por isso é 14.

  • Veja que se formos dividir os 40 votos igualmente entre os 3 candidatos, ficaríamos com 40 / 3 = 13,333... Ou seja, é possível ser eleito tendo 14 votos, e os demais candidatos tendo 13 votos cada um.

    Não é possível ser eleito com 13 votos ou menos (pois neste caso, alguém teria mais de 13 votos, e venceria a eleição).

    Resposta: D


ID
1391602
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ricardo nasceu em 2001 e, exatamente 53 semanas depois de seu nascimento nasceu Gabriela, sua irmã. Se Gabriela nasceu em 2003, então ela faz aniversário no mês de

Alternativas
Comentários
  • Ricardo nasceu em 2001, e sua irmã Gabriela em 2003. Ela nasceu 53 semanas depois dele.

    1 mês --------- 4 semanas

      x    ------------ 53 semanas

    x = aproximadamente 13 meses 

    Para que ela tenha nascido em 2003, Ricardo só pode ter nascido em dezembro de 2001- 13 meses  ( Pois ai faria 12 meses em dezembro de 2002 e completaríamos com mais 1 mês, chegando aos 13 meses em Janeiro de 2003)

    Logo, Gabriela nasceu em Janeiro de 2003. (C)

    Gabarito: C



  • Eu acho que os colegas estão um pouco equivocados.
    Salvo engano, um ano possui exatamente 52 semanas e 1 dia, anos comuns e 52 semanas e dois dias, em anos bissextos. Então assim, só é possível que a irmã de Ricardo tenha nascido em janeiro. Porque se Ricardo nasceu em novembro, sua irmã nasceria de qualquer forma em Dezembro de 2002, por isso eu mantenho o gabarito da banca na letra C)

  • Perfeito Pedro,

    365 / 7 dias = 52 semanas + 1 dia

    Logo:

    53 semanas = 1 ano + 1 semana

    Portanto:

    A única data possível para ela ter nascido 53 depois seria janeiro.

  •  

    Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    http://youtu.be/1Xpt2z4SLcA
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

     

     

  • maneira mais simples:

    - para converter semanas em dias =   53 x 7   =   371   =   1 ano e 6 dias

    - Gabriela nasceu em 2003, 1 ano e 6 dias após Ricardo (que nasceu em 2001).

    - logo, abate-se o ano de 2002 com o lapso temporal, sobrando a margem proporcional para mais ou para menos: de 6 dias para os últimos (dias) de dezembro/2001 para Ricardo; ou para os primeiros (dias) de janeiro/2013 para Gabriela.

  • Resolvi a questão da seguinte forma: 1 mês tem 4 semanas, e 12 meses tem 48 semanas. 53 semanas correspondem a 1 ano e 5 meses. Se Ricardo nasceu no mês de agosto de 2001, e Gabriela nasceu  no ano de 2003, 53 semanas depois, então seu aniversário é em janeiro, levando em consideração o prazo de um ano e cinco meses. 

  • Concordo com a cibelle. Errei a questão por isso

  • Gente, em questões assim, é importante converter o tempo em DIAS.

    O comentário da colega falando que 53 semanas seria 1 ano e 5 meses está super equivocado. 53 semanas vezes 7 dias de cada semana dá um total de 371 dias, o que equivale a 1 ano e 6 dias.

    Da mesma forma, a colega que falou que 53 semanas são 13 meses e "7,5" dias está igualmente equivocado. 

    Não está correto dizer que "1 mês tem 4 semanas", pois vejamos: uma semana tem 7 dias, logo, 4 (semanas) vezes 7 (dias) daria 28 dias - e apenas o mês de fevereiro tem 28 dias.

    Usualmente, é costume dizer que 1 mês tem 4 semanas, mas isso é na prática, para facilitar uma conversa no cotidiano. Para questões que envolvam cálculos de calendário, não dá para usar essa informação.

     

  • Depois de ler os comentários, concluo que só é possível ter certeza da questão se tiver o prévio conhecimento de que 1 ano tem 52 semanas e 1 dia (eu não sabia). Sem essa informação, a resposta poderá ser janeiro ou fevereiro. Eu havia considerado que o ano tinha 48 semanas (12 meses x 4 semanas).

  • 365/7 = 52 semanas + 6 dias = 53 semanas 

    Dez 2001 - dez 2002 (1 Ano) + 6 dias = janeiro de 2003 -----> resposta certa

    Nov 2001 - Nov 2002 (1 Ano) + 6 dias = dez 2002

    fev 2001 - fev 2002 (1 Ano) + 6 dias = Março de 2002

    jan 2001 - jan 2002 (1 Ano) + 6 Dias = fev de 2002 

  • 53 * 7 = 371

    Se em um ano temos 365 dias (seria 2002), logo restam: 371-365 = 6 => JANEIRO

     

  • Resolvi assim:

    53 x 7 = 371 dias no total

    2001 nasce Ricardo

    2002 = 362 dias (ou se bissexto, 366 dias...mas não mudaria a solução)

    2003 nasce a irma

     

    371 dias - 362 dias (do ano de 2002) = 9 dias.

     

    ora, só restam 9 dias para o mês de nascimento de Ricardo + o dela, logo ela só pode ter nascido em janeiro (e Ricardo só pode ter nascido em dezembro)

  • Veja que 53 semanas correspondem a 53 x 7 = 371 dias. Ou seja, Gabriela nasceu 1 ano e 6 dias após Ricardo.

    Para Ricardo ter nascido em 2001 e ela em 2003, é preciso que:

    - Ricardo tenha nascido no final de Dezembro de 2001, e

    - Gabriela tenha nascido no início de Janeiro de 2003.

    Resposta: C

  • 52 semnas = 1 ano e 1 dia

    Bissexto = 1 ano e 2 dias

    2001 ---- 2003.. dá 2 anos( significa que o Ricardo nasceu em dezembro e na ultima semana), poi única forma de se encaixar.

    53 semanas = 1 ano+ 1 semna + 1 dia ( 2 dias se for bissexto)

    Ricardo nasceu na última semana de dezembro na última semana ( 1ano +1 semana + 1 dia) = janeiro


ID
1391605
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte declaração, feita por um analista político fictício: “se o partido P conseguir eleger Senador no Estado F ou no Estado G, então terá a maioria no Senado”. A partir da declaração do analista, é correto concluir que, necessariamente, se o partido P

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A: SE o partido P conseguir eleger Senador no Estado F
    B: OU no Estado G,
    C: ENTÃO terá a maioria no Senado

    A v B --> C

    Ou seja, para que essa frase seja verdadeira
    Eleito a maioria: pode ser tanto no Estado F quando no Estado G, basta que em uma desses Estados aconteça a condição
    Não eleito a maioria: ele necessariamente tem que ser não eleito no Estado F e no Estado G (nos 2 estados)

    A) CERTO:se ele não teve a maioria, é porque não se elegeu em ambos os Estados, além do mais, essa assertiva não comporta presunção (presunção de que no outro estado ele tenha se elegido, pelo fato da conjunção necessariamente precisar de ambas as sentenças lógicas iguais, lembre-se estamos falando da ~A ^ ~B)

    B) nao necessariamente, ele pode ter sido eleito no outro Estado (disjunção comporta presunção entre as sentenças lógicas "A ou B").
    C) nao necessariamente, ele pode ter sido eleito no outro Estado (disjunção comporta presunção entre as sentenças lógicas "A ou B").
    D) nao necessariamente, pode ter sido eleito no Estado G
    E) nao necessariamente, pode ter sido eleito no Estado F

    bons estudos

  • Eu pensei na questão de uma forma diferente do colega, não sei se está correto.

    A: Partido P conseguir eleger Senador no Estado F 
    B: Partido P conseguir eleger Senado no Estado G, 
    C: Maioria no Senado

    A v B --> C

    ? v ? --> V

    Porém temos o seguinte detalhe, as alternativas são preposições e a resposta é qual a unica preposição possível valorar com o que foi dado no enunciado, irei explicar como analisando item por item.

    A) (Correta). ~C --> B = F --> ?.
     A unica que é possível valorar pelo seguinte fator. A proposição inicial não podemos saber se ele elegeu senador no no Estado G ou F, mas é certo que que C, é verdadeira, pois se fosse falsa, ela dependeria de A ou B, sendo que as duas são impossíveis de valorar, tornando impossível saber se a proposição inicial é verdadeira ou falsa.

    B) (Falsa). C --> B = V --> ?.
    Impossível valorar, segundo a regra do "se, então", para a proposição ser verdadeira não podemos ter V --> F e como não é possivel valorar B, a resposta pode ser tanto F quando V.

    C) (Falsa). C --> A = V --> ?.
    A mesma justificativa do item anterior, trocando somente B por A.

    D) (Falsa.) ~A --> ~C = ? --> F.
    É basicamente a mesma coisa dos itens anteriores, trocando somente as frases. Já que C, é falso e de acordo com a regra do "Se, Então." a proposição se torna falsa se o primeiro for V e o segundo F, então é impossível valorar, já que A não tem valoração, tornando assim o item possível de ser V ou F.

    E) (Falsa). ~B --> ~C = ? --> F.
    A mesma justificativa do item anterior, trocando A por B.

  • Acreditem, não consegui entender até agora o raciocínio desta questão. 

  • Resposta Letra A:

    1) codificando o enunciado: p v q ->s

    2) uma das equivalências seria: ~s -> ~(pvq), o famoso  "voltar negando", que é o mesmo que ~s -> ~p ^ ~q 

    3) descodificando a equivalência: 

    ~s (Se o partido P não tiver a maioria no Senado) 

    -> (então) 

    ~p (o partido P não conseguiu eleger Senador no Estado F) 

    ^ (e)  

    ~q (não conseguiu eleger Senador no Estado G)

    ou seja, ele não conseguiu eleger em nenhum dos Estados.

  • Essa questão não precisa fazer conta nem usar essas fórmulas. 

    Se o partido P tivesse eleito um senador no Estado F ou G teria a maioria do senado, como não teve a maioria, quer dizer que ele não conseguiu eleger um senador nem no Estado "F" e nem no "G". Nem um nem outro ao mesmo tempo.

  •  

    Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    http://youtu.be/STIkN_RLAFM
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

     

     

  • Se A então B:

    "A" é Suficiente para "B"

    "B" é Necessário para "A"

    Na questão fala: "necessariamente". Logo temos que tomar como base a parte B da sentença. A partir daí que iremos analisar as alternativas. Das opções a única certeza é a alternativa "a) : não tiver a maioria no Senado, então não terá  conseguido eleger o senador no Estado G. "

  • A sentença “se o partido P conseguir eleger Senador no Estado F ou no Estado G, então terá a maioria no Senado" é uma proposição condicional. É sabido que a equivalência uma condicional do tipo p → q é ~q → ~p. 
    Aplicando essa regra na nossa sentença (A v B) → C, temos ~C → ~A ^ ~B, reescrevendo:

    Se não terá a maioria no Senado, então o partido P não conseguiu eleger Senador no estado F e no Estado G.

    ou 

    Não tiver a maioria no Senado, então não terá conseguido eleger o senador no Estado G. 


    Resposta: Alternativa A.
  • Equivalência:

    PF v PG → PTMS     <=>  ~PTMS → ~PF ^ ~PG


    • a) não tiver a maioria no Senado, então não terá conseguido eleger o senador no Estado G.

    • b) tiver a maioria no Senado, então terá conseguido eleger o senador no Estado G.

    • c) tiver a maioria no Senado, então terá conseguido eleger o senador no Estado F.

    • d) não conseguiu eleger o senador no Estado F, então não terá a maioria no Senado.

    • e) não conseguiu eleger o senador no Estado G, então não terá a maioria no Senado.

    • Rapaz, eu olhei a questão, fiz no papel e acertei. 
    • Porém, olhando com calma, dá pra perceber que se a b fosse certa, a c tbm poderia ser;
    • Se a D fosse certa, a E tbm poderia ser;

    • Lógico que esse raciocínio se deu por conta de ser uma questão que tratava do conectivo OU (só uma das duas opções precisaria ser V para validar a questão da forma como estou dizendo!).
    • Logo, a única que estava diferente desse raciocínio é a letra A.

  • teorema do contra-recíproco: "volta negando"

    P->Q

    ~Q->~P

  • Valeu Ivan!

  • Letra A 

    P: não tiver a maioria no Senado, então não terá conseguido eleger o senador no Estado G.

    P: A--->B

    Equivalência da condicional é :   ¬ B --> ¬ A


  • Essa dava pra fazer por eliminação. As letras B e C e as D e E dizem a mesma coisa. O candidato com uma visão mais apurada na hora da prova ganharia tempo nessa questão.



  • Todas estão erradas, porém a menos errada é a letra A

  • P1: Eleger Senador no Estado F

    P2: Eleger no Estado G

    P3: Terá a maioria no Senado

    Temos que analisar alternativa por alternativa.


    a) não tiver a maioria no Senado, então não terá conseguido eleger o senador no Estado G


                      F              

             Negão da P3


    Vou arma a questão agora:  se o partido P conseguir eleger Senador no Estado F ou no Estado G, então terá a maioria no Senado

                                                                                                              (P1                      v           P2)         ---->                P3


    Sabemos agora que P3 é falso na alternativa a).                                        F                                     F                                   F    =          V


    Sabemos que na tabela verdade do Se... então, basta que a primeira preposição seja  V e a segunda seja  F para que a premissa fique F . Portando P1 e P2 obrigatoriamente teriam que ser falsas, pois a tabela verdade do (OU) só será falsa se ambas as preposições forem falsas.


    Corretíssima a letra a).


    O homem sábio é forte, e o homem de conhecimento consolida a força.  Provérbios 24:5

    Leia a Bíblia.

  • ELEGER NO ESTADO F NÃO GARANTE A MAIORIA, MAS SIM ELEGER TAMBÉM NO ESTADO G.

  • Equivalência

    1º nega tudo e inverte (letra A gabarito)

    se não der 

    2º nega na frente e inverte atrás

  • ( P v Q) -> R

    ~R -> ~(P v Q)

  • Aos colegas que não entendem muito a parte teórica e os esquemas tabela verdade assertivas equivalências etc, vou tentar ser bem direto…

    a) não tiver a maioria no Senado, então não terá conseguido eleger o senador no Estado G. (Se não tiver maioria no senado, conclui-se que não foi eleito senador no F nem no G, então não importa se esta alternativa estivesse escrita no Estado F ou nos estados G e F, ja esta falando que não tem maioria no senado, então é certeza que não foi eleito em nenhum Estado).

    b) tiver a maioria no Senado, então terá conseguido eleger o senador no Estado G. (Aqui ja esta dizendo que vai ter maioria no senado, então precisa ser eleito um Senador, só não posso afirmar em qual Estado foi, não terei certeza que vai ser no G ou F, sei que foi em um, mas não sei qual, as demais alternativas também dizem a mesma coisa,  vai ter a maioria no senado e para isso acontecer precisa eleger num ou outro estado, mas não tem como saber qual)

    c) tiver a maioria no Senado, então terá conseguido eleger o senador no Estado F.

    d) não conseguiu eleger o senador no Estado F, então não terá a maioria no Senado.

    e) não conseguiu eleger o senador no Estado G, então não terá a maioria no Senado.

    Bons estudos!!!

  • Regra da equivalência contra positiva.

    "Se o partido P conseguir eleger Senador no Estado F ou no Estado G, então terá a maioria no Senado”

    p=Se o partido P conseguir eleger Senador no Estado F ou no Estado G,

    q= então terá a maioria no Senado”

    Inverte as proposições negando-as e conserva o conectivo da condicional.

    Onde: p -> q Será: ~ q -> ~p

    Resposta: Se o partido P não tiver a maioria no Senado, então não terá conseguido eleger o senador no Estado G.

  • Como já disse um colega aqui, a menos errada é a alternativa "a" pela seguinte regra:

    Regra do inverte e troca; invertem-se os termos e trocam-se os sinais (P --> Q) = (~Q --> ~P).

    Transcrevendo a questão ficaria assim ...

     

    [(P eleger F) OU (P eleger G)] --> Maioria Senado

     

    Aplicando a regra, ficaria assim...

     

    ~ Maioria Senado -->> ~[(P eleger F) OU (P eleger G)]

     

    Necessário agora resolver a segunda parte, a que está em negrito. A negação da disjunção é conjunção negada, onde negam-se os termos e troca-se o conectivo. Ficaria assim...

     

    ~ Maoria Senado -->> (~P eleger F) E (~P eleger G)

     

    Pronto, está resolvido. Deveria ter uma alternativa da seguinte forma: 

     

    * não tiver a maioria no Senado, então não terá conseguido eleger o senador no Estado F e não terá conseguido eleger o senador no Estado G.

     

    Vamos dar um crédito ao elaborador para não falar mal (que era o merecido), e dizer que ele foi inteligente, pois se dissermos apenas que "se o partido P não tiver maioria no Senado, então não terá conseguido eleger o senadorno Estado G", se dissermos APENAS isto está correto. Porém, ele deveria dizer também que "não terá conseguido eleger no estado F, pois na solução percebe-se o conectivo "e", dando a conclusão e que ele não terá sido eleito em nenhum dos estados.
    Ele pegou a lógica da resposta da equivalência lógica.

  • ACHO QUE ENTENDI: se o partido P conseguir eleger Senador no Estado F ou no Estado G, então terá a maioria no Senado

     

    GRAFICAMENTE: F ou G -> S

    nega isso

    ~S -> ~F ou ~G

     

    => SE TIVER MAIORIA NO SENADO, NÃO POSSO AFRIRMAR COM CERTEZA SE FOI ELEITO NO ESTADO F ou G

    => SE NÃO TIVER MAIORIA NO SENADO ( negação da condicional), POSSO AFIRMAR QUE NÃO FOI ELEITO NEM NO F NEM NO G.

     

    TEM COMO RESOLVER TAMBÉM SO VALORANDO:

    F v G-> S

    S: for verdadeiro, teve maioria no senado... então F v G pode ser V ou F, sempre a proposição será V

    S: for falso, não teve maioria no senado... então F v G não pode ter nenhuma V, nem no F nem no F... Pq se não ficara V -> F e isso fara com que a proposição seja F.

     

    erros, avise-me.

    GABARITO ''A''

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    http://youtu.be/STIkN_RLAFM
     
    Professor Ivan Chagas
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  • GABARITO: A

     

    Vamos usar as seguintes proposições simples:
    p = o partido P conseguir eleger Senador no Estado F
    q = o partido P conseguir eleger Senador no Estado G
    r = o partido P terá a maioria no Senado

     

    Veja que a frase do enunciado é: (p ou q)  -> r

     

    Esta proposição é equivalente a: ~r -> ~(p ou q)

     

    Esta proposição é o mesmo que: ~r -> (~p e ~q)

     

    SE o partido P não tiver a maioria no Senado, ENTÃO não terá conseguido eleger o senador no Estado F E não terá conseguido eleger senador no Estado G”


    Analisando as alternativas de resposta, veja que a A está correta. Afinal, se o partido P não tiver maioria, é porque ele não elegeu senador no estado G (e também não elegeu senador no estado F).

     

     

    Prof. Arthur Lima

  • Se o partido P não tiver a maioria no Senado, entao não conseguirá eleger Senador no estado F e no estado G. (CONTRAPOSITIVA)

    GABARITO -> [A]

  • GAB A.

    Mas está imcompleta né? Incompleta vai sempre ser verdadeira pra FCC?

  • Vamos usar as seguintes proposições simples:

    p = o partido P conseguir eleger Senador no Estado F

    q = o partido P conseguir eleger Senador no Estado G

    r = o partido P terá a maioria no Senado

    Veja que a frase do enunciado é:

    (p ou q) --> r

    Esta proposição é equivalente a:

    ~r --> ~(p ou q)

    Esta proposição é o mesmo que:

    ~r --> (~p e ~q)

    Reescrevendo esta última:

    “se o partido P não tiver a maioria no Senado, então não terá conseguido eleger o senador no Estado F e não terá conseguido eleger senador no Estado G”.

    Analisando as alternativas de resposta, veja que a A está correta. Afinal, se o partido P não tiver maioria, é porque ele não elegeu senador no estado G (e também não elegeu senador no estado F).

    Resposta: A

  • Vamos usar as seguintes proposições simples:

    p = o partido P conseguir eleger Senador no Estado F

    q = o partido P conseguir eleger Senador no Estado G

    r = o partido P terá a maioria no Senado

    Veja que a frase do enunciado é:

    (p ou q) --> r

    Esta proposição é equivalente a:

    ~r --> ~(p ou q)

    Esta proposição é o mesmo que:

    ~r --> (~p e ~q)

    Reescrevendo esta última:

    “se o partido P não tiver a maioria no Senado, então não terá conseguido eleger o senador no Estado F e não terá conseguido eleger senador no Estado G”.

    Analisando as alternativas de resposta, veja que a A está correta. Afinal, se o partido P não tiver maioria, é porque ele não elegeu senador no estado G (e também não elegeu senador no estado F).

    Resposta: A

    FONTE: DIREÇÃO CONCURSOS - PROF. ARTHUR LIMA.


ID
1391608
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um torneio de futebol foi disputado por dez times, entre eles Grêmio, Bahia, Cruzeiro, Avaí e Goiás. Veja o que declararam quatro analistas esportivos antes do início do torneio.

Analista 1: o Grêmio montou um excelente time e será o campeão.
Analista 2: o Bahia não será o campeão, pois tem enfrentado muitas dificuldades.
Analista 3: o Cruzeiro tem um time muito forte e, por isso, será o campeão.
Analista 4: como o Avaí não tem um bom elenco, não será o campeão.

Sabendo que apenas um dos quatro analistas acertou a previsão, é correto concluir que, necessariamente, o campeão do torneio foi o

Alternativas
Comentários
  • Achei essa questão estranha, fiz da seguinte forma: Como só um analista acertou, acreditei que só um time iria ganhar, por isso fui fazendo a analise V ou F até chegar em um unico ganhador, que seria:
    Analista 1: o Grêmio montou um excelente time e será o campeão................................FALSO  - GREMIO PERDEU
    Analista 2: o Bahia não será o campeão, pois tem enfrentado muitas dificuldades. ......FALSO - BAHIA GANHOU
    Analista 3: o Cruzeiro tem um time muito forte e, por isso, será o campeão...................FALSO - CRUZEIRO PERDEU
    Analista 4: como o Avaí não tem um bom elenco, não será o campeão..........................VERDADEIRO - AVAI PERDEU....
    Nesse contexto só o BAHIA seria o campeão e o analista que acertou  foi o quatro, mas nas alternativas consta a opção de dois times ganhadores, como analisei  que o BAHIA venceu, acertei, mas a inclusão do AVAI na opção me deixou em duvida. Se alguem souber explicar, agradeço.
  • Se a frase do analista 1 estivesse correta, consequentemente as frases 3 e 4 estariam erradas. Com isso tanto o Grêmio, o Bahia e o Avaí, poderiam ser os campeões, mas não há esta possibilidade de resposta. A mesma coisa aconteceria se a frase do analista 3 estivesse correta, apontando que tanto o Cruzeiro, quanto o Bahia e o Avaí poderiam ter sido campeões.

    Se uma das frases que apontam o Bahia ou o Avaí como perdedores(frases dos analistas 2 e 4) for verdadeira, então ou o Bahia ou o Avaí seriam campeões, e o Grêmio e o Cruzeiro não seriam. De qualquer forma sempre teríamos o Bahia ou o Avaí entre os campeões. Com isso concluímos que, NECESSARIAMENTE, o campeão foi o Bahia ou o Avaí.

    As respostas nos ajudam a responder esta questão.

    Espero ter ajudado!

  • Nesse vídeo tem a solução desta questão a partir do minuto '43

    https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Msl1THWQy1Y

  • Como apenas um dos analistas acertou a previsão, e nenhum deles apontou Goiás como campeão, logo já podemos descartar a letra A como a correta. 

    Se o Analista 1 acertou, automaticamente os analistas 2 e 4 erraram e os times do Bahia e Avaí também foram campeões, logo, o analista 1 não pode ter acertado.

    Se o analista 2 acertou, Bahia não foi campeão, e com o erro do analista 4, Avaí seria campeão sozinho, o que é uma hipótese válida.

    Se o analista 3 acertou, Cruzeiro foi campeão, mas com os erros dos analistas 2 e 4, Bahia e Avaí também foram campeões respectivamente, invalidando assim essa hipótese, uma vez que só pode haver um campeão.

    E finalmente considerando que o analista 4 acertou, Avaí não foi campeão, e com o erro do analista 2, o único campeão será Bahia, o que valida essa hipótese.

    Logo, concluímos que os possíveis campeões foram Bahia ou Avaí.

    Resposta: Alternativa B.

  • Resposta Letra B.

    4 tentativas, um fala a verdade (V) e os outros três mentem (F):

    1a tentativa:

    Analista 1 V: Grêmio campeão. 
    Analista 2 F: Bahia campeão
    Analista 3 F: Cruzeiro não campeão. 
    Analista 4 F: Avaí campeão

    (ERRADA): não existe essa alternativa nas opções

    2a tentativa:

    Analista 1 F: Grêmio não campeão
    Analista 2 V: Bahia campeão
    Analista 3 F: Cruzeiro não campeão
    Analista 4 F: Avaí campeão

    (CORRETA) Bahia ou Avaí campeões

    3a tentativa (para confirmar):

    Analista 1 F: Grêmio não campeão
    Analista 2 F: Bahia campeão
    Analista 3 V: Cruzeiro campeão. 
    Analista 4 F: Avaí campeão 

    (ERRADA): não existe essa alternativa nas opções

    4a tentativa:

    Analista 1 F: Grêmio não campeão. 
    Analista 2 F: Bahia campeão
    Analista 3 F: Cruzeiro não campeão. 
    Analista 4 V: Avaí não campeão. 


    (ERRADA): não existe essa alternativa nas opções


  •  

    Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    http://youtu.be/6JvMyTjWK84
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

     

     

     

  • Antes de qualquer coisa, que é a dificuldade que eu tive: é preciso escolher um time campeão. 

    Então, vou supor que o goias foi campeão.

    Se o goiás for campeao, entao:

    vou para a frase do A1:  falso; frase 2: verdadeiro; frase 3: falso; frase 4: verdadeiro. Neste caso, temos duas frases verdadeiras. 

    Como apenas uma deve ser verdadeira, Goiás não foi campeão.

    Agora vou supor que o campeao vai ser o Avaí:

    vou para a frase a1: falsa; frase 2: verdadeiro; frase3 :falso; a4 : falso. Neste caso, temos apenas uma frase verdadeira. 

    Veja que,  como o enunciado pede apenas uma verdadeira, neste caso Avaí é um dos campeões.

    vou supor agora que o bahia foi o campeao: a1: falso; a2:falso; a3:falso; a4: verdadeiro. Neste caso, temos apenas uma frase verdadeira, por isso, bahia é campeão tb.

    RESPOSTA :B

  • Premissas:  (1) Só há uma Verdadeira, 3 são Falsas.   (2) Só um foi campeão.


    Há duas proposições NEGATIVAS nas afirmações A2 e A4.  Como só há um campeão, as declarações A2 e A4 não podem ser ambas Falsas, senão haveriam 2 campeões ao mesmo tempo (Bahia e Avai).

    A2 e A4 também não podem ser ambas Verdadeiras, pois só uma é verdadeira (só um analista acertou).

    Logo A2 e A4 tem valores lógicos contrários (não podem ser ambas V nem ambas F).  Se uma for V, a outra é F.


    (1) Se A2 for Verdade:  O AVAÍ É O CAMPEÃO.

    A1 F:  Grêmio não é campeão
    A2 V:  Bahia não é campeão
    A3 F:  Cruzeiro não campeão
    A4 F:  AVAÍ É O CAMPEÃO.


    (2) Se A4 for Verdade:  O BAHIA  É O CAMPEÃO.

    A1 F:  Grêmio não é campeão
    A2 F:  BAHIA É O CAMPEÃO.
    A3 F:  Cruzeiro não campeão.
    A4 V:  Avaí não é campeão.

    LOGO O CAMPEÃO É O AVAI OU O BAHIA.

  • Ótima explicação prof. Ivan Chagas.

  • Veja a tabela:

    Veja que apenas 1 dos analistas acertou. Isto significa que apenas 1 frase é verdadeira, e as demais são falsas (de modo que suas respectivas negações devem ser verdadeiras). Vamos assumir que um analista acertou e os demais erraram, e ver se encontramos contradições. Começando pelo primeiro, veja que marquei em vermelho quais frases seriam verdadeiras:

    Note que neste caso teríamos 3 campeões (Grêmio, Bahia e Avaí), o que é impossível. Logo, o analista 1 não deve ter acertado. Vejamos o analista 2:

    Aqui temos apenas 1 campeão (Avaí), de modo que esta é uma possibilidade factível.

    Vejamos o analista 3:

    Aqui temos 3 campeões novamente, o que é impossível. Finalmente, vendo o analista 4:

    Aqui somente o Bahia é campeão, o que é uma possibilidade factível.

    Deste modo, vemos que os times que podem ter sido campeões são o Bahia ou o Avaí.

    Resposta: B


ID
1391611
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Durante um jogo, Clara lançou um dado comum, numerado de 1 a 6, seis vezes consecutivas. Em nenhuma delas, obteve o número 1 nem o número 5, tendo obtido todos os demais números no mínimo uma e, no máximo, duas vezes. Se Clara somar os números obtidos nos seis lançamentos, chegará a um resultado que pode ser, no máximo,

Alternativas
Comentários
  • Jogou seis vezes, não tirou os números 1 e 5 . Tirou 2, 3, 4 e 6, no máximo 2  e no mínimo 1 vez. 


    Logo, para se ter o maior número, considera-se que tirou:


    6 - duas vezes = 12


    4 - duas vezes = 8


    3 - uma vez = 3


    2 - uma vez = 2


    Totalizando 6 jogadas = 25






     

  • Bárbara, e se saíram os números da seguinte maneira:

    6 - duas vezes = 12

    4 - duas vezes = 8

    3 - duas vezes = 6

    Totalizando 6 jogadas = 26 

  • Agenor,

    A questão fala que todos os demais números, com exceção dos números 1 e 5, necessariamente saiu, ou seja, se colocar da maneira que você descreveu ( 2x o número 3 ) não preencherá os requisitos que a questão pediu, faltará o número 2.

    É só observar bem o comando da questão!!!

    2x o 6= 12 

    2x o 4= 8

    1x o 3= 3

    1x o 2= 2

    Essa é a soma Máxima possível que preenche os requisitos da questão


    Bons estudos!!!

  • A questão fala que saíram todos os números no mínimo uma vez e no máximo duas, com exceção do 1 e 5. Assim, as combinações possíveis são as seguintes:
    2.3.4.6_._ 
    Nos dois últimos lançamentos, os maiores números que podem sair são o 6 e 4, o que obedece à regra de sair no mínimo uma vez cada número e no máximo duas vezes. Ou seja, a soma máxima é:2+3+4+6+4+6 = 25.Bons estudos!
  •  

    Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    http://youtu.be/B-nwpgPkQVw
     
    Professor Ivan Chagas
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  • Essa Clara n tem mais o que fazer não? rs

  • Cuidado para só pensar na condição de sair o máximo resultado possível. Mas a outra condição que a questão fala é que TODOS OS NÚMEROS FORAM USADOS. Então, garantir logo os  números 6 e 4 é correto, mas o 3 não pode repetir pois assim excluiria o 2. Fica a dica, Agenor

  • Em um dado vc tem o conjunto {1,2,3,4,5,6} sendo q 1 e 5 NÃO foram obtidos, sobrando então  {2,3,4,6}. Se todos os demais números saíram no mínimo uma e, no máximo, duas vezes então dois números foram repetidos. Como se pede o maior resultado obtido na soma é só repetir os números de maior valor:

    2+3+4+6+4+6=25

  • a soma máxima é:2+3+4+6+4+6 = 25.Bons estudos!

  • SOMA  2+3+4+6+6+4=25. essa tava dada.

     

  • Haahaha já meti 27 ansioso e fui comemorar ..... me ferrei ==> no máximo 2 vezes de repetição kkkk

  • "tendo obtido todos os demais números no mínimo uma e, no máximo, duas vezes"

    Essa é a chave da questão. Se não houvesse essa ressalva seria:

    6+6+6+6+6+6

    Porém, o máximo da soma dos lances com a ressalva da questão é:

    Começando pelos maiores:

    6+6 (máximo 2x) - Já gastei 2 lances de dados

    Pula o 5

    4+4 (máximo 2x) - Somando os 2 lances com mais 2 lances, gastei 4 lances.

    3+3 (Não posso, pois me sobrou só 2 lances e tenho que ter no mínimo 1 x o número 3 e 2.)

    3+2 (mínimo 1x o 3 e o 2)

    6+6+4+4+3+2= 25

     

  • Sabe-se que um dado comum tem seis lados.

    Foram seis arremessos.

    Desses arremessos, o número 1 e o 5 não caíram.

    Caiu cada número pelo menos duas vezes e outros uma vez.

    O número máximo atingível é

    2x6+2x4+3+2=25

  • Me corrijam se eu tiver errado:

    Utilizei a formula dos "pombos"

    Fiz assim:

    6 -1 x 6 + 1

    5 x 6 + 1

    30 + 1 = 31

    Depois diminui 31 - 6 = 25

  • EU COM CERTEZA ACERTEI NA SORTE.

    PENSEI ASSIM.

    PRIMEIRO LANÇAMENTO=

    2+3+4+6= 15 MINIMO

    4+3+8+12+4+6= 40 MÁXIMO

    15-40= 25 COLOQUEI ( LEMBRANDO ESTA ERRADO O MEU PENSAMENTO)

    COMPARTILHEI SÓ POR COMPARTILHAR.

  • Seja que cada um dos outros números (2, 3, 4 e 6) foram obtidos pelo menos 1 e no máximo 2 vezes.

    Podemos começar somando uma vez cada número, afinal temos pelo menos 1 lançamento onde cada número saiu: 2 + 3 + 4 + 6 = 15.

    Temos ainda 2 outros lançamentos. Como queremos saber a maior soma possível, devemos privilegiar os números maiores (6 e 4), de modo que estes seriam os casos que tiveram dois lançamentos. Somando-os, temos:

    15 + 6 + 4 = 25

    Resposta: E

  • Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    http://youtu.be/B-nwpgPkQVw


ID
1391620
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No Brasil, o voto é obrigatório apenas para os brasileiros alfabetizados que têm de 18 a 70 anos. De acordo com essa informação, se Luíza é uma brasileira que não é obrigada a votar, então, necessariamente, Luíza

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Condições cumulativas (conjunção ^) para poder votar segundo a questão:
    A) Alfabetizada
    B) Idade compreendida entre 18 - 70
    A ^ B

    logo: para negar conjunção basta negar ambas as proposições e trocar pelo OU (Disjunção):
    A) não é alfabetizada (analfabeta)
    B) não possui idade compreendida entre 18 - 70
    ~A v ~B

    Bons estudos

  •  

    Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    http://youtu.be/d4hOrhPpvTE
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

     

  • Matéria de direito Constitucional em questão de raciocínio. Se souber  a regra dos direitos políticos contida na CF mata esta questão. 

  • Ah, se essa moda pega... Basta saber as regras de Dir. Const. mesmo! 

  • O que se dá pra entender do enunciado é: Se Luíza é uma brasileira que é obrigada a votar, então ela é alfabetizada e tem entre 18 a 70 anos.

    Se Luíza não é alfabetizada ou não tem entre 18 a 70 anos, então ela é uma brasileira que não é obrigada a votar.

    GABARITO -> [B]

  • So acho que o QC deveria assinar a carteira do renato.

  • O enunciado nos mostra que o único caso onde a pessoa é obrigada a votar é quando ela preenche todas essas condições:

    - é alfabetizada

    - tem de 18 a 70 anos

    Logo, se não for preenchida qualquer dessas condições (ou mesmo as duas), a pessoa não é obrigada a votar. Podemos escrever:

    “se a pessoa for analfabeta OU então estiver fora da faixa 18-70 anos, ela não é obrigada a votar”

    Para estar fora da faixa de 18-70 anos, ela deve ter menos de 18 ou mais de 70 anos. Ou seja:

    “se a pessoa for analfabeta OU tiver menos de 18 ou mais de 70 anos, ela não é obrigada a votar”.

    Assim, podemos concluir que Luíza é analfabeta ou tem menos de 18 ou mais de 70 anos. Pode até ser que ela cumpra as duas condições (seja analfabeta e tenha mais de 70 anos, por exemplo), mas isto não é necessário, pois basta ela preencher alguma das condições para não precisar votar.

    Resposta: B

  • O enunciado nos mostra que o único caso onde a pessoa é obrigada a votar é quando ela preenche todas essas condições:

    - é alfabetizada

    - tem de 18 a 70 anos

    Logo, se não for preenchida qualquer dessas condições (ou mesmo as duas), a pessoa não é obrigada a votar. Podemos escrever:

    “se a pessoa for analfabeta OU então estiver fora da faixa 18-70 anos, ela não é obrigada a votar”

    Para estar fora da faixa de 18-70 anos, ela deve ter menos de 18 ou mais de 70 anos. Ou seja:

    “se a pessoa for analfabeta OU tiver menos de 18 ou mais de 70 anos, ela não é obrigada a votar”.

    Assim, podemos concluir que Luíza é analfabeta ou tem menos de 18 ou mais de 70 anos. Pode até ser que ela cumpra as duas condições (seja analfabeta e tenha mais de 70 anos, por exemplo), mas isto não é necessário, pois basta ela preencher alguma das condições para não precisar votar.

    Resposta: B

  • O enunciado nos mostra que o único caso onde a pessoa é obrigada a votar é quando ela preenche todas essas condições:

    - é alfabetizada

    - tem de 18 a 70 anos

    Logo, se não for preenchida qualquer dessas condições (ou mesmo as duas), a pessoa não é obrigada a votar. Podemos escrever:

    “se a pessoa for analfabeta OU então estiver fora da faixa 18-70 anos, ela não é obrigada a votar”

    Para estar fora da faixa de 18-70 anos, ela deve ter menos de 18 ou mais de 70 anos. Ou seja:

    “se a pessoa for analfabeta OU tiver menos de 18 ou mais de 70 anos, ela não é obrigada a votar”.

    Assim, podemos concluir que Luíza é analfabeta ou tem menos de 18 ou mais de 70 anos. Pode até ser que ela cumpra as duas condições (seja analfabeta e tenha mais de 70 anos, por exemplo), mas isto não é necessário, pois basta ela preencher alguma das condições para não precisar votar.

    Resposta: B

  • O enunciado nos mostra que o único caso onde a pessoa é obrigada a votar é quando ela preenche todas essas condições:

    - é alfabetizada

    - tem de 18 a 70 anos

    Logo, se não for preenchida qualquer dessas condições (ou mesmo as duas), a pessoa não é obrigada a votar. Podemos escrever:

    “se a pessoa for analfabeta OU então estiver fora da faixa 18-70 anos, ela não é obrigada a votar”

    Para estar fora da faixa de 18-70 anos, ela deve ter menos de 18 ou mais de 70 anos. Ou seja:

    “se a pessoa for analfabeta OU tiver menos de 18 ou mais de 70 anos, ela não é obrigada a votar”.

    Assim, podemos concluir que Luíza é analfabeta ou tem menos de 18 ou mais de 70 anos. Pode até ser que ela cumpra as duas condições (seja analfabeta e tenha mais de 70 anos, por exemplo), mas isto não é necessário, pois basta ela preencher alguma das condições para não precisar votar.

    Resposta: B

  • O enunciado nos mostra que o único caso onde a pessoa é obrigada a votar é quando ela preenche todas essas condições:

    - é alfabetizada

    - tem de 18 a 70 anos

    Logo, se não for preenchida qualquer dessas condições (ou mesmo as duas), a pessoa não é obrigada a votar. Podemos escrever:

    “se a pessoa for analfabeta OU então estiver fora da faixa 18-70 anos, ela não é obrigada a votar”

    Para estar fora da faixa de 18-70 anos, ela deve ter menos de 18 ou mais de 70 anos. Ou seja:

    “se a pessoa for analfabeta OU tiver menos de 18 ou mais de 70 anos, ela não é obrigada a votar”.

    Assim, podemos concluir que Luíza é analfabeta ou tem menos de 18 ou mais de 70 anos. Pode até ser que ela cumpra as duas condições (seja analfabeta e tenha mais de 70 anos, por exemplo), mas isto não é necessário, pois basta ela preencher alguma das condições para não precisar votar.

    Resposta: B

  • Quem votam: brasileiros alfabetizados ou também pessoas entre 18 e 70 anos.

    Quem não votam: brasileiros não alfabetizados ou pessoas com menos de 18 anos ou pessoas com mais de 70 anos. Ou seja: basta algum item desses para que não seja obrigado a votar.

    Letra "B".

  • O enunciado nos mostra que o único caso onde a pessoa é obrigada a votar é quando ela preenche todas essas condições:

    - é alfabetizada

    - tem de 18 a 70 anos

    Logo, se não for preenchida qualquer dessas condições (ou mesmo as duas), a pessoa não é obrigada a votar. Podemos escrever:

    “se a pessoa for analfabeta OU então estiver fora da faixa 18-70 anos, ela não é obrigada a votar”

    Para estar fora da faixa de 18-70 anos, ela deve ter menos de 18 ou mais de 70 anos. Ou seja:

    “se a pessoa for analfabeta OU tiver menos de 18 ou mais de 70 anos, ela não é obrigada a votar”.

    Assim, podemos concluir que Luíza é analfabeta ou tem menos de 18 ou mais de 70 anos. Pode até ser que ela cumpra as duas condições (seja analfabeta e tenha mais de 70 anos, por exemplo), mas isto não é necessário, pois basta ela preencher alguma das condições para não precisar votar.

    Resposta: B

    FONTE: DIREÇÃO CONCURSOS - PROF. ARTHUR LIMA.

  • "No Brasil, o voto é obrigatório apenas para os brasileiros alfabetizados que têm de 18 a 70 anos. De acordo com essa informação, se Luíza é uma brasileira que não é obrigada a votar, então, necessariamente, Luíza"

    P = É Alfabetizada

    Q = Tem entre 18 e 70 anos

    R = Voto obrigatório

    SE Luíza é alfabetizada E tem entre 18 e 70 anos ENTÃO Luíza é obrigada a votar.

    P ^ Q --> R

    Como Luíza NÃO é obrigada a votar, temos que R é FALSO:

    P ^ Q --> F

    Já sabemos que em uma condicional a única falsa é Vera Fisher, sendo assim, precisamos que a conjunção P ^ Q também seja falsa para que a condicional seja verdadeira.

    Em uma conjunção, basta que uma das proposições simples seja falsa para que a proposição composta seja falsa, e mais do que isso, temos que negar a proposição completa, ^ (E) vira v (OU) e VERDADEIRO (V) vira FALSO (~V=F), e vice-versa:

    ~P v ~Q

    Reescrevendo:

    Luíza NÃO é alfabetizada OU NÃO tem entre 18 e 70 anos.

    Igualando a forma como foram colocadas as alternativas:

    === Luíza é analfabeta ou tem menos de 18 ou mais de 70 anos ===.

    Alternativa B.


ID
1394563
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É possível ajuizar perante o Supremo Tribunal Federal:

I. ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual em face de Constituição Estadual.

II. ação declaratória de constitucionalidade em favor de lei estadual em face da Constituição da República.

III. arguição de descumprimento de preceito fundamental em favor de (para ver declarada constitucional) lei municipal em face da Constituição da República.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Fundamentação da assertiva III.

    CF:

    Art. 102.

    § 1.º A arguição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei.


    Gabarito (B)

  • (I) - Tratando-se de ação direta de inconstitucionalidade contra lei estadual em face de Constituição Estadual será competente para processá-la e julgá-la o respectivo Tribunal de Justiça do Estado-membro.

    CF/88, Art. 125. (...) § 2º - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.


    (II) Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;


    (III) Lei n. 9.882/1999

    Art. 1o A argüição prevista no § 1o do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.

    Parágrafo único. Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição;

  • Fábio, também achei meio sem sentido, mas marquei a III por eliminação. Talvez se tenha pensado na  hipótese de que a ADCP sirva para atacar um ato que tenha considerado a lei municipal inconstitucional. Na verdade, não se busca declarar a constitucionalidade da lei, mas atacar o ato que a considerou inconstitucional...

  • A ADPF é cabível quando "for relevante o fundamento da controvérsia constitucional", assim o objetivo pode ser a declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade.

    Nesse sentido: "Dado o seu perfil subsidiário, a arguição de descumprimento de preceito fundamental se apresenta como medida processual mais adequada para afirmar a constitucionalidade do art. 38 da Lei 8.884/94, dispositivo de natureza transitória e de eficácia já exaurida que instrumentalizou a instituição do Plano Real"- (ADPF 77 MC, Relator(a):  Min. MENEZES DIREITO, Relator(a) p/ Acórdão:  Min. TEORI ZAVASCKI, Tribunal Pleno, julgado em 19/11/2014)

  • Para quem tem acesso restrito, o gabarito é: "B".


  • Nas pressas li Constituição Federal....

  • I - TJ do respectivo estado

    II - ação declaratória de constitucionalidade somente lei Federal

    III - ADPF leis, federais, estaduais e municipais

    aqui é bom guardar:


    ADPF - LEI FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL

    ADIN - LEI FEDERAL E ESTADUAL

    ADC - LEI FEDERAL


  • I-  A ADI contra lei estadual em face da Constituição Estadual deverá ser proposta no TJ e nao no STF;

    II- ADC --> apenas para Lei Federal !!!!!!!

    III- ADPF --> Leis federais, estaduais e municipais!!! 

  • Em relação à III, eu chamaria a ação de ACPF - Ação de Cumprimento de Preceito Fundamental...

  • Não prestei atenção no "Constituição estadual" e errei. Pegadinhas da FCC

  • BIZU>


    ADC-> acao declaratória de const.-> LEI FEDERAL


    ADIN -> acao decl de insconst-> LEI FEDERAL ou LEI ESTADUAL


    nao desistam

  • Questão boba, mas cai na pegadinha por falta de atenção.

  • MACETE (direitos autorais - Cassiano Messias):
    -> ADC: FEDE (FEDEral) - o que tem menos letras, só serve para um caso;
    -> ADIN: ESTA FEDE (ESTAdual e FEDEral) -  segundo que tem mais letras logo são 2 casos;     
    -> ADPF: ESTA FEDE MUITO (ESTAdual, FEDEral, MUnicipal) - é a que tem mais letras , logo são 3 casos

  • Uma dúvida: na assertiva I, caso a norma estadual seja de reprodução obrigatória, caberia ADI junto ao STF?
  • Helder,

    pelo que venho acompanhando recentemente na jurisprudência, me parece que mesmo se tratando de norma de reprodução obrigatória pelas Constituições Estaduais, a ADI deverá ser proposta perante o TJ. Entretanto, nestes casos, o que muda é o parâmetro de controle. Ao analisar a constitucionalidade de leis estaduais e municipais, os TJ's fazem um controle consoante a constituição estadual. Em se tratando de norma de reprodução obrigatória, entretanto, o parâmetro de controle será a própria Constituição Federal. 

    Essa foi a tese firmada em sede de repersussão geral:

    "Tribunais de Justiça podem exercer controle abstrato de constitucionalidade de leis municipais utilizando como parâmetro normas da Constituição Federal, desde que se trate de normas de reprodução obrigatória pelos estados. STF. RE 650898-RS, Plenário. Rel. originário Min. Marco Aurélio, Rel. para acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 01/02/2017."

    Observe-se que a tese fala em "leis municipais", mas ela também pode ser utilizada para representações de inscinstitucionalidade propostas perante o TJ em face de "leis estduais". Mencionou-se na tese as leis municipais pois foi o caso examinado no RExt.

    Nesse sentido, este artigo do dizer o direito mostra-se bastante esclarecedor: http://www.dizerodireito.com.br/2017/02/tribunal-de-justica-pode-exercer.html

  • GABARITO: B

    I - ERRADO: Art. 125. § 2º - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

    II - ERRADO: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;

    III - CERTO: Lei n. 9.882/1999. Art. 1o Parágrafo único. Caberá também argüição de descumprimento de preceito fundamental:

    I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição;


ID
1394566
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Cabe arguição de descumprimento de preceito fundamental quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre:

I. lei ou ato normativo municipal.

II. lei ou ato normativo anterior à Constituição.

III. razões de veto.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Letra c



    A ADPF é cabível diante de:


    a) Direito pré-constitucional: A ADI e a ADC são ações que podem
    ser usadas apenas para examinar a constitucionalidade de leis ou atos
    normativos pós-constitucionais. O controle abstrato de leis ou atos
    normativos anteriores à Constituição deve ser feito mediante ADPF.
    Como exemplo, citamos a ADPF nº 54, na qual se discutiu sobre a
    interrupção da gravidez de feto anencéfalo. Na ocasião, foram
    examinados alguns dispositivos do Código Penal (norma préconstitucional)
    à luz do princípio constitucional da dignidade da pessoa
    humana.


    b) Direito municipal em relação à Constituição Federal: As leis e
    atos normativos municipais não podem ser objeto de ADI face à
    Constituição Federal, tampouco de ADC. Assim, o exame em abstrato do
    direito municipal em face da CF/88 deverá ser feito por meio de ADPF.
    No que se refere à apreciação de atos normativos municipais, é
    importante destacar que o STF entende que não é necessária a
    apreciação, pela Corte, do direito de todos os municípios. Nos casos
    relevantes, bastará que se decida uma questão-padrão com força
    vinculante. Isso porque o efeito vinculante da decisão da Corte alcança,
    também, os fundamentos determinantes da decisão, o que permite sua
    aplicação a toda e qualquer lei municipal de idêntico teor.


    c) Interpretações judiciais violadoras de preceitos fundamentais:
    Uma decisão judicial poderá adotar interpretação que contém violação a
    um preceito fundamental, o que dará ensejo à propositura de ADPF. Um
    exemplo disso foi a ADPF nº 101, na qual o STF julgou inconstitucionais
    as interpretações judiciais que permitiram a importação de pneus
    usados, as quais foi violado o direito ao meio ambiente.


    d) Direito pós-constitucional já revogado ou de efeitos exauridos


    Fonte: material do Estratégia concursos

  • Segundo o STF, na decisão da ADPF nº 01, não cabe ADPF contra veto do Poder Executivo, por se tratar de ato de natureza política. Todavia, na ADPF nº 45 (tema: reserva do possível), o Ministro Celso de Melo, em voto monocrático, entendeu que caberia ADPF contra o veto do Poder Executivo. 

    Por se tratar a ADPF nº 45 de decisão monocrática, o Prof. Bernardo Gonçalves orienta que temos que afirmar, com muita cautela, que ainda prevalece o entendimento da ADPF nº 01.

  • Explicação item II
    Lei 9.882, art. 1, inciso I 

    Art. 1o A argüição prevista no § 1o do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.

    I - quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição


  • Segundo Pedro Lenza (p. 384, 2013): "Até o momento, os Ministros do STF não definiram o que entendem por preceito fundamental. Em algumas hipóteses, disseram o que não é preceito fundamental. Para se ter um exemplo, na apreciação da questão de ordem da ADPF 1-RJ, apresentada pelo Ministro relator Néri da Silveira, o Tribunal não conheceu de arguição de descumprimento de preceito fundamental (CF, art. 102, § 1.º) ajuizada pelo Partido Comunista do Brasil — PC do B, contra ato do Prefeito do Município do Rio de Janeiro que, ao vetar parcialmente, de forma imotivada, projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal — que elevava o valor do IPTU para o exercício financeiro de 2000 —, teria violado o princípio constitucional da separação de Poderes (CF, art. 2.º). Considerou-se ser incabível na espécie a arguição de descumprimento de preceito fundamental, dado que o veto constitui ato político do Poder Executivo, insuscetível de ser enquadrado no conceito de ato do Poder Público, previsto no art. 1.º da Lei n. 9.882/99 (“A arguição prevista no § 1.º do art. 102 da Constituição Federal será proposta perante o Supremo Tribunal Federal, e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público”) (Inf. 176/STF)"

  • GAB. "C".

    ADPF

    A noção de descumprimento não se confunde com a de inconstitucionalidade, por ser mais ampla, abrangendo toda e qualquer violação da Lei Maior.

    A lei que regulamentou a ação de arguição de descumprimento de preceito fundamental introduziu algumas inovações no sistema brasileiro de controle concentrado-abstrato, ao permitir como objeto atos não normativos, assim como leis e atos normativos municipais e anteriores à Constituição (Lei 9.882/1999, art. 1.°).

    Diversamente do disposto em relação à arguição autônoma, quando menciona “ato do Poder Público”, a lei se refere ao objeto da arguição incidental como sendo “lei ou ato normativo”. André Ramos TAVARES sustenta que a arguição incidental possui um campo mais restrito, dentre outros fatores, em razão de o descumprimento ser decorrente apenas de “ato normativo”, e não de qualquer ato, como ocorre na outra modalidade. Em sentido diverso, Dirley da CUNHA JÚNIOR afirma não ter sentido uma mesma ação com objeto diverso, razão pela qual defende uma interpretação conjunta dos dois dispositivos para que seja haurida uma única orientação. Neste sentido, qualquer ato do Poder Público poderia ser objeto também da arguição incidental, não se podendo excluir os atos não normativos.

    O Supremo Tribunal Federal tem considerado que na ADPF autônoma pode ser impugnado ato de qualquer dos Poderes Públicos, no âmbito federal, estadual ou municipal,desde que para evitar ou reparar lesão a preceito fundamental da Constituição. Por sua vez, a ADPF incidental será cabível quando houver controvérsia constitucional relevante sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição. Por ser mais ampla que ato normativo, a abrangência da expressão “ato do Poder Público” suscita alguns questionamentos que, gradativamente, vão sendo dirimidos. A jurisprudência do STF NÃO tem enquadrado como “atos do Poder Público” passíveis de serem impugnados por ADPF os atos tipicamente regulamentares, os enunciados de súmula comuns, as súmulas vinculantes, as propostas de emendas à Constituição e o veto do Chefe do Poder Executivo.

    Segundo o entendimento do Min. Gilmar Mendes, não são admitidos como objeto de ADI ou ADCmas poderiam ser questionados por ADPF:

    I) direito pré-constitucional;

    II) direito municipal em face da Constituição Federal;

    III) direito pós-constitucional já revogado;

    IV) direito pós-constitucional cujos efeitos já se exauriram;

    V) direito pós-constitucional em relação às normas originárias da Constituição de 1988, mas pré-constitucional em relação às emendas constitucionais;

    VI)decisões judiciais nas quais a interpretação adotada seja incompatível com um preceito fundamental

    FONTE: Marcelo Novelino.

  • Para quem tem acesso restrito, o gabarito é: "C".

  •  ADPF leis, federais, estaduais e municipais

    ADPF em casos também:

    Direito pré-constitucional

    Interpretações judiciais violadoras de preceitos fundamentais

    Direito pós-constitucional já revogado ou de efeitos exauridos


  • Não cabe ADPF:


    - atos políticos (sanção e veto)
    - súmulas e súmulas vinculantes
    - norma secundária e de caráter regulamentar 
    - quando por ADI ou ADC for possível sanar a lesividade da norma à CF
    GAB.: C

ID
1394569
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As idades mínimas de I - vinte e um, II - trinta, e III - trinta e cinco anos são condições de elegibilidade, respectivamente, para

Alternativas
Comentários
  • CF - 1988

    DOS DIREITOS POLÍTICOS:

    ART 14: § 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • A. 35 - PR e vice, Senador; 30 - Governador; 21 - Deputados, Prefeito e vice, juiz de paz; 18 - Verador

  • 18 ANOS - VEREADOR                
     21 ANOS -  DEPUTADOS + PREFEITOS + JUIZ DE PAZ                                                                                                                30 ANOS - GOVERNADOR E VICE                                                                                                                                                                 35 ANOS - PRESIDENTE E VICE + SENADOR 




  • Telefone da República 3530-2118:

    Presidente senador, governador, prefeitos deputados estaduais deputados federais, vereadores e juízes de paz. Respectivamente.

    Lembrando que onde as cabras vão os vices vão atrás 

    GAB LETRA A

  •  a)  trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

       b)  trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

       c)  vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

       d)  dezoito anos para Vereador.


  • Além dos limites mínimos de idade já listados, há outros previstos ao longo da Constituição (arts. 73, 87, 101, 104, 107, 115, 123, 131), ficando assim o resumo:


    18 - Vereador

    21 - Prefeito, Vice-Prefeito, Deputado Estadual, Deputado Federal, Juiz de Paz, Ministro de Estado

    30 - Governador e Vice-Governador, Membros (Desembargadores) de TRF e TRT

    35 - Presidente, Vice-Presidente, Senador, Ministro do TCU, STF, STJ, TST, STM, Procurador-Geral da República, Advogado-Geral da União,

  • Art. 14§ 3°, VI, CF/1988:

    a) 35 anos - Presidente e Vice;

    b) 30 anos - Governador e Vice-governador de Estado e DF;

    c) 21 anos - Prefeito e Vice, Deputado Estadual, Federal e Distrital; e juiz de paz;

    d) 18 anos - Vereador.

  • As idades mínimas para os determinados Cargos Eletivos são:

    18 anos - Vereador

    21 anos - Prefeito, Vice Prefeito, Juiz de Paz, Deputado Federal e Estadual ou Distrital

    30 anos - Governador e Vice-Governador

    35 anos - PR, Vice PR e Senador



  • Gabarito: A.

    > 18 - Vereador

    > 21 - Prefeito (e vice), deputados e juiz de paz.

    > 30 - Governador (e vice)

    > 35 - Presidente (e vice) e senadores

  • Primeira coisa que se deve aprender ao iniciar o estudo de Direitos Políticos, são as idades mínimas como condição de elegibilidade. CAEM MUITOOO.

     

    GAB LETRA A

  • Olha o telefone político galera!!!

    3530 2118

    - 35 anos para Presidente,  Vice - Presidente e Senador;

    - 30 anos para Governador, Vice - Governador do E e do DF;

    - 21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e Juiz de paz;

    - 18 anos para Vereador.

     

    "Eu escolhi ser vencedora! E por isso, lutarei até o fim"

    Deus é o caminho, a verdade e a vida! 

     

  • Regra geral, a idade deverá ser verificada no ato da posse.

    -> 35 anos para Presidente, Vice - Presidente e Senador;

    -> 30 anos para Governador, Vice - Governador do E e do DF;

    -> 21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e Juiz de paz;

    No caso do vereador, a idade mínima de 18 anos deverá ser verificada já no ato de registro de candidatura.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

     

    VI - a idade mínima de:

     

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos políticos, mais especificamente quanto à idade mínima para se eleger a cargos eletivos específicos, nos termos da Constituição Federal.Assim, vejamos as assertivas abaixo comentadas:

    I- A idade mínima para se candidatar a Deputado Estadual ou a Prefeito é VINTE E UM anos (art. 14, §3º, VI, c, CF).

    art. 14. […] § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    [...] VI - a idade mínima de:

    [...] c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; 

    II-  A idade mínima para se candidatar a GOVERNADOR é de TRINTA ANOS (art. 14, §3º, VI, CF).

    art. 14. […] § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    [...] VI - a idade mínima de:

    [...] b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; [...]

    III- A idade mínima para se candidatar a Presidente ou Senador é de 35 anos (art. 14, §3º, VI, CF).

    art. 14. […] § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    [...] VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; [...]

    Agora vejamos a correta CORRESPONDÊNCIA da idade com o cargo indicado, respectivamente:

    a) CORRETO.

    b) ERRADO. II é Governador.

    c) ERRADO. I é Prefeito ou Deputado Estadual, II é Governador e III Presidente ou Senador.

    d) ERRADO. II é Governador e III é Presidente ou Senador.

    e) ERRADO. II é Governador.

    GABARITO: LETRA “A”


ID
1394572
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A exploração, direta ou mediante autorização, permissão ou concessão, dos serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens compete

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Letra E.

    Art. 21, XI, CF.

  • Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;


  • Todos os entes podem prestar os serviços diretamente, mas a delegação

    é diferente para cada um deles. Observe como os serviços podem ser

    delegados:

    - União: por autorização, permissão e concessão;

    - Municípios: por permissão e concessão;

    - Estados: apenas por concessão.


    Dava pra matar essa só pelo início do enunciado.

  • Letra de lei:

    Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;


    Não perca a fé!

  • No comentário da Glejane (abaixo), onde podemos encontrar a fundamentação constitucional/legal de Concessão para Estados e Municípios e de Permissão para Municípios sobre radiofusão????


    "Todos os entes podem prestar os serviços diretamente, mas a delegação

    é diferente para cada um deles. Observe como os serviços podem ser

    delegados:

    - União: por autorização, permissão e concessão;

    - Municípios: por permissão e concessão;

    - Estados: apenas por concessão."


  • Anna, no comentário a colega não disse que que os Estados e Municípios tem concessão e permissão para radiodifusão. 

    Radiodifusão é da União e somente dela conforme previsão do art. 21.

    O que a colega quis dizer é que pela questão trazer as expressões CONCESSÃO, AUTORIZAÇÃO E PERMISSÃO somente poderia ser a resposta a UNIÃO tendo em vista que somente ela pode realizar as três. 

    Estados realizam somente concessão de gás canalizado conforme previsão do art. 25, §2º. Não realizam permissão nem autorização.

    Municípios realizam somente permissão e concessão de serviços públicos de interesse local, incluindo o transporte coletivo conforme previsão do art. 30, V. Não realizam autorização.

  • Art. 21 Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante concessão, autorização ou permissão:

    a) os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens;

    b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos;

    c) a navegação aérea, aeroespacial e a infraestrutura aeroportuária;

    d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham o limite do Estado ou Território;

    e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;

    f) os portos marítimos, fluviais e lacustres.

  • GABARITO ITEM E

     

    CF

     

    Art. 21. Compete à União:

     

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;

  • TUDO QUE FOR RELACIONADO À COMUNICAÇÃO É DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO (SEJA EXLCLUSIVA OU PRIVATIVA)

     

    - TELECOMUNICAÇÕES

    - RADIODIFUSÃO SONORA E DE IMAGENS

    - EXERCER A CLASSIFICAÇÃO PARA EFEITO INDICATIVO DE PROGRAMAS E RÁDIOS DE TELEVISÃO

    - INFORMÁTICA

    - SERVIÇO POSTAL

    - PROPAGANDA COMERCIAL

     

  • Se é comunicaçÃO é UniÃO!

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens; 

    FONTE: CF 1988

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 21. Compete à União:

     

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

     

    a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;    


ID
1394575
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O número de Ministros que compõem o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça, respectivamente, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.

    Reparem a CF diz no mínimo 33 ministros, logo existe a possibilidade de a lei aumentar esse quantitativo.

    Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    Nesse caso, o número de ministros é exato, não existe a possibilidade de a lei alterar esse quantitativo.


    Bons estudos.


  • Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.


  • Número de Ministros dos Tribunais Superiores:

    S.T.F. (Supremo Tribunal Federal) – Somos Time de Futebol – time de futebol tem qtos jogadores? 11 ministros!

    S.T.J (Superior Tribunal de Justiça) – Somos Todos de Jesus – com qtos anos jesus morreu? ae 33 ministros!

    T.S.T (Tribunal Superior do Trabalho) – Trinta Sem Tres – esse é matemática, trinta sem 3 é? 27 ministros

    T.S.E. (Tribunal Superior Eleitoral) – pega o T e poe depois do E! faz o que? SET isso mesmo, 7 ministros.

    S.T.M (Superior Tribunal Militar) – Somos Todas Moças – com quantos anos as meninas viram moçinhas? 15!


  • Alguém poderia me explicar o porque da alternativa D estar correta, uma vez que o artigo 96, II, da constituição, autoriza ao STF proposta perante o poder legislativo respectivo para criação e a extinção de cargos?

  • Caro colega,

    Em nenhum momento a CF/88 indica que haverá a possibilidade de criação de cargos relacionados à composição de membros da Corte Superior. Não cabe, portanto, alteração legislativa no quantitativo de ministros do STF, uma vez que tal disposição não veio expressa na Constituição:

    II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169:

    a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores;

    b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, onde houver;

    c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores;

    d) a alteração da organização e da divisão judiciárias;

    (...)

    Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.



  • Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.

    Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;

    II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.


  • Os minímos dos tribunais do judiciário:

    mínimo dos TRF - 7

    mínimo dos TRT - 7

    mínimo dos TSE - 7

    mínimo do STJ- 33

  • Gabarito D.



    Complementando: Composição

    S.T.F. (Supremo Tribunal Federal) – Somos Time de Futebol – time de futebol tem qtos jogadores? 11 ministros!

    S.T.J (Superior Tribunal de Justiça) – Somos Todos de Jesus – com qtos anos jesus morreu?  33 ministros!

    T.S.T (Tribunal Superior do Trabalho) – Trinta Sem Tres – esse é matemática, trinta sem 3 é? 27 ministros

    T.S.E. (Tribunal Superior Eleitoral) – pega o T e poe depois do E! faz o que? SET isso mesmo, 7 ministros.

    S.T.M (Superior Tribunal Militar) – Somos Todas Moças – com quantos anos as meninas viram moçinhas? 15

    T.C.U (Tribunal de Contas da União) - Três Cinco Um - somando os número 3+5+1 é? 9 ministros

    C.N.M.P (Conselho Nacional do Min. Público) CN, Cinco mais Nove (5+9), isso é? isso, 14 membros

    C.N.J (Conselho Nacional de Justiça) Cinco+Nove+1 Min do STJ, que dá?  15 membros


  • Dá até vergonha resolver uma questão dessa da FCC.
  • O que pega não saber o número de membros e sim quando tem a expressão "no minimo". 

  • Complementando: Composição

    S.T.F. (Supremo Tribunal Federal) – Somos Time de Futebol – time de futebol tem qtos jogadores? 11 ministros!

    S.T.J (Superior Tribunal de Justiça) – Somos Todos de Jesus – com qtos anos jesus morreu?  33 ministros!

    T.S.T (Tribunal Superior do Trabalho) – Trinta Sem Tres – esse é matemática, trinta sem 3 é? 27 ministros

    T.S.E. (Tribunal Superior Eleitoral) – pega o T e poe depois do E! faz o que? SET isso mesmo, 7 ministros.

    S.T.M (Superior Tribunal Militar) – Somos Todas Moças – com quantos anos as meninas viram moçinhas? 15

    T.C.U (Tribunal de Contas da União) - Três Cinco Um - somando os número 3+5+1 é? 9 ministros

    C.N.M.P (Conselho Nacional do Min. Público) CN, Cinco mais Nove (5+9), isso é? isso, 14 membros

    C.N.J (Conselho Nacional de Justiça) Cinco+Nove+1 Min do STJ, que dá?  15 membros

    C.S.J.T (Conselho Superior da Justiça do Trabalho) - 11 membros 

    Este último caiu na última prova do TRT-PR, AJAJ. Muita gente errou.

  • Gabarito: letra D.

    A composição do STF pode sofrer alteração mediante Emenda Constitucional, respeitando-se assim a indepêndencia do Poder Judiciário.

    Tal composição é  garantia de independência do Poder Judiciário, logo, seria ilegítima qualquer tentativa do Poder Executivo ou Legislativo de alterar esse número, com a intenção de desrespeito à autonomia da própria Corte ou de suas decisões.

  • LETRA D

     

    Macete : STJ - Somos Todos de Jesus: Jesus morreu com quantos anos? 33, então 33 ministros, mas ele ressuscitou e agora vive eternamente! Então pode ser mais de 33. (33 MÍNIMO)

     

    S.T.F. (Supremo Tribunal Federal) – Somos Time de Futebol – time de futebol tem qtos jogadores? 11 ministros!

  • STF - 11 MINISTROS!

     

    TSE - MÍNIMO DE 7 MEMBROS!

     

    STJ - MÍNIMO DE 33 MINISTROS 

     

    TRT - MÍNIMO DE 7 JUÍZES

     

    TRF - MÍNIMO DE 7 JUÍZES

  • STJ:1/3.MIN.33.

  • Cai nessa pegadinha. Pensei que ambos precisam de Emenda.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  • Através de Emenda Constitucional poderia mudar o número de membros...

  • GABARITO: D

    STF – Somos Time de Futebol – Time de futebol tem quantos jogadores? 11

    STJ – Somos Todos de Jesus – Com quantos anos jesus morreu? 33

    TST – Trinta Sem Três – 27

    TSE – Coloca o T após o E - SET - 7

    STM – Somos Todas Moças – 15

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

     

    ==================================================

     

    ARTIGO 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.


ID
1394578
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O serviço público é campo de atuação próprio do Estado, no entanto, sua prestação pode se dar de forma direta ou indireta. A prestação de serviço público de forma indireta se dá mediante o regime

Alternativas
Comentários
  • A delegação de serviço público pode ser:

    a) direta, quando o Estado mantém consigo a prestação do serviço público, por meio dos órgãos de cada ente federados, 

    b) indireta, que, por sua vez, possui duas modalidades, a derivada de contrato, como são a permissão e a concessão, e a delegação indireta legal, quando se transmite a prestação do serviço a empresas estatais).

    Passo a comentar as alternativas:


    a) de concessão ou permissão, sendo que, neste último caso, não há obrigatoriedade de obediência, pelo particular, do princípio da continuidade do serviço público, por se cuidar de ato administrativo precário. [INCORRETA -- Há que se obedecer, em ambos os casos, ao princípio da continuidade ou permanência, cujo conteúdo veda a interrupção total do desempenho de atividades do serviço público prestadas a população e a seus usuários]. 


    b) de concessão ou delegação, sendo que nestes casos o particular deve obediência aos princípios que lhe são próprios, dentre eles o da Imutabilidade do regime jurídico e o da continuidade dos serviços públicos. [INCORRETA -- Aqui a banca misturou o conceito de delegação e concessão, sendo esta uma forma de delegação de serviço público. Ainda, o princípio correto é o da MUTABILIDADE, que confere ao Estado o poder de mudar as regras que incidem sobre o serviço público de forma unilateral, tendo como objetivo a adaptação às novas necessidades satisfazendo o interesse geral.]


    c) de concessão ou permissão, devendo o particular respeitar os princípios que lhe são próprios, dentre eles o da mutabilidade do regime jurídico e o da continuidade dos serviços públicos. [correta - comentada indiretamente nas alternativas anteriores]


    d) de delegação ou permissão, sendo que, neste último caso, cuida-se de contrato precário da administração. [INCORRETA -- A única inadequação foi a confusão entre a delegação e as formas de fazê-la, já que a permissão é de fato um ato precário. O Poder Público poderá desfazer a permissão sem o pagamento de uma indenização, pois não há um prazo certo e determinado. Assim, a permissão pode ser desfeita a qualquer momento]


    e) jurídico de concessão, não se prestando à delegação de serviços públicos os institutos da permissão e da autorização. [INCORRETA -- Permissão e autorização são formas de delegação dos serviços públicos, bem como a concessão].


    Com a máxima vênia, a titularidade na prestação de um serviço público é intransferível, isto é, nunca sai das mãos da Administração. O que pode ser transferido aos particulares é a execução do serviço público, mas nunca a titularidade. Sendo o Poder Público titular do serviço público, pode estabelecer regras para a execução do serviço público, ou seja, pode aplicar sanções; pode retomar o serviço por interesse público; pode retomar quando mal utilizado e etc.


    Sucesso a todos!

  • Como o serviço público é voltado aos membros da coletividade devem obedecer a certos aspectos genéricos compatíveis com o prestador, os destinatários e o regime a que se sujeitam.

    Esses aspectos genéricos constituem os princípios regedores dos serviços públicos. Vejamos:

    *Princípio da continuidade: Esse princípio indica que os serviços públicos não devem sofrer interrupção, isto é, sua prestação deve ser contínua para evitar que a paralisação provoque colapso nas atividades particulares.

    *Princípio da eficiência: Deve o Estado prestar seus serviços com a maior eficiência possível. Conexo com o princípio da continuidade, a eficiência reclama que o Poder Público se atualize com os novos processos tecnológicos, de modo que a execução seja mais proveitosa com menos dispêndio.

    * Princípio da mutabilidade: O princípio da mutabilidade do regime jurídico ou da flexibilidade dos meios aos fins autoriza mudanças no regime de execução do serviço para adaptá-lo ao interesse público, que é sempre variável no tempo.

    * Princípio da cortesia na prestação: O princípio da cortesia é sinônimo de urbanidade no tratamento. Noutro falar, significa o trato educado para com o público.

    http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20090409182607351&mode=print

  • a) F - há sim obrigatoriedade de obediência pelo particuçar do p.continuidade do serv.público;


    b) F - "de concessão ou delegação (..)" tá totalmente errado! Ora, concessão é uma forma de delegação do serviço público!


    c) CERTO - a prestação do serv.públ. de forma indireta se dá mediante concessão ou permissão. O particular deve respeitar os princípios jurídicos administrativos, entre eles deve respeitar o p. mutabilidade do regime jurídico, segundo o qual se permite a alteração do contrato p/ se garantir a continuidade da prestação do serviço e sua qualidade. Além disso os delegatários de serv.públ. devem devem obediência ao p.continuidade dos serv.públicos;


    d) F - "de delegação ou permissão (..)" tá totalmente errado! Ora, permissão é uma forma de delegação do serviço público!


    e) F - se presta sim à delegação! os institutos da permissão e da autorização se prestam sim à delegação de serviços públicos;

  •  – Princípio da Mutabilidade do Regime Jurídico: Pelo principio em causa, o regime jurídico incidente sobre a prestação dos serviços públicos pode ser alterado para adaptar-se às exigências sempre variáveis do interesse público. Por esse motivo, os contratos, os usuários e os servidores públicos não têm direito adquirido à manutenção de determinado regime jurídico.

  • No concurso para analista judiciário do TRT da 22• Região (FCC/2010), foi
    considerada errada a seguinte assertiva: Mt garantido, o favor do contratado
    pela Administração, o direito adquirido à manutenção do regime
    jurídico de prestação do serviço público vigorante no momento em que
    foi ajustada o contratação#. No concurso para a ANEEL (Cespe/2010), foi
    considerada correta a seguinte assertiva: #Aplica-se ao serviço público o
    princípio do mutabilidade do regime jurídico, segundo o qual é possível o
    ocorrência de mudanças no regime de execução do serviço poro adequá-lo
    ao interesse público, que pode sofrer mudanças com o decurso do tempo#.

  • Carla, as alternativas B e D trazem assim: "concessão ou delegação" e "delegação ou permissão".

    Ocorre que "concessão" e "permissão" são TIPOS, ESPÉCIES de "delegação" --> portanto, está errado falar em "concessão OU delegação", pois não são modalidades diversas: a concessão é TIPO de delegação - da mesma forma, está errado falar em "delegação ou permissão", pois a permissão também é um TIPO de delegação.

  • Atençao a um equivoco no comentario mais curtido:

     

    Quando o serviço publico é prestado pelas estatais(adm indireta), ainda assim considera-se que a prestaçao é direta pelo estado, uma vez que a descentralizaçao por outorga transfere a titularidade e execuçao a empresa que faz parte da administraçao publica. 


ID
1394581
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A revogação e a anulação são modalidades de desfazimento ou retirada do ato administrativo, respectivamente, em decorrência

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Revogação: relacionado com a moralidade
    Poder ser revogado em decorrência de motivos de conveniência e oportunidade;
    O Judiciário não pode revogar ato administrativo, estando sujeito apenas ao controle da legalidade;
    Respeita os direitos adquiridos;

    Anulação: relacionado com a legalidade
    Se o ato contém vícios insanáveis, contaminado, deve ser anulado pela própria administração ou pelo Judiciário se provocado;

    Ambos podem ser exercidos pelo controle da auto-tutela que nada mais é um auto-controle sobre seus atos.

    Bons estudos!


  • Camila, a letra "b" inverte os conceitos. A questão pede respectivamente. "Presença de vícios que o tornem ilegal" é sobre atos nulos ou anuláveis e "motivos de conveniência e oportunidade" é sobre o poder de revogação. Além disso, a autotutela aplica-se às duas situações, e não somante a anulação.

    b) da presença de vícios que o tornem ilegal e de motivos de conveniência e oportunidade sendo a autotutela aplicável à anulação, não à revogação.


    Espero ter ajudado.

  • Ambos podem ser exercidos pelo controle da auto-tutela que nada mais é um auto-controle sobre seus atos.

  • Administração pode tanto anular quanto revogar um ato administrativo, ao passo que o Judiciário pode apenas anular o ato.


  • A autotutela é um dos princípios implícitos da Administração Pública, e significa o poder da Administração Pública de corrigir os seus atos, revogando-os caso irregulares ou inoportunos, e anulando-os caso ilegais, respeitando os direitos adquiridos e indenizando os prejudicados se for o caso. Portanto em ambos os casos aplica-se  a autotutela.

  • Súmula 346, STF - A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PODE DECLARAR A NULIDADE DOS SEUS PRÓPRIOS ATOS.

    Súmula 473, STF - A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.
  • Salvo melhor juízo, a revogação nada tem a ver com o princípio da moralidade (pelo menos diretamente)


    STF, SÚMULA 473

    A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL

  • Confundi autotutela (poder de anular ou revogar seus próprios atos sem interferência do judiciário) com poder Discricionário (liberdade para agir) :-(

  • REVOGAÇÃO: Mérito administrativo por motivo de conveniência e oportunidade de ato legal. RECAI SOBRE ATOS DISCRICIONÁRIOS.

    FEITA SOMENTE PELA ADMINISTRAÇÃO - DE OFÍCIO (AUTOTUTELA)



    ANULAÇÃO: Por motivo de ilegalidade. RECAI SOBRE ATOS VINCULADOS OU DISCRICIONÁRIOS quando ultrapassa o limite legal.

    FEITA PELO JUDICIÁRIO SE PROVOCADO (INÉRCIA) ou

    FEITA PELA ADMINISTRAÇÃO SE PROVOCADA OU DE OFÍCIO (AUTOTUTELA).



    GABARITO ''D''
  • REVOGAÇÃO: motivo de conveniência e oportunidade, apenas para atos LEGAIS (válidos) não retroage (EX-NUNK)

    ANULAÇÃO: desfazimento do ato  administrativo por razões de ilegalidade decorre do poder interno de auto tutela, pode ser anulado por controle externo do judiciário, se provocado. EX TUNK. Ato NULO nulidade absoluta defeito insanável, administração tem o dever de anular (princípio da legalidade estrita)

    Vícios em  finalidade, motivo, objeto nao podem ser convalidados. 

    CASSAÇÃO: destinatário to ato administrativo descumpriu condições, ilegalidade na execução do ato.

    CADUCIDADE; retirada de ato pois a lei "caducou" sobreveio norma jurídica;

    CONTRAPOSIÇÃO; ato posterior se sobrepões a ato anterior;

  • Em meus "cadernos públicos" a questão encontra-se inserida no caderno "Administrativo - Atos Administrativos - Desfazimento".

     

    Me sigam para tomarem conhecimento da criação de novos cadernos, bem como do encaixe de questões nos existentes.

     

    Bons estudos!!!

  •  

    GAB ''D''

     

     

    TODA PROVA DE ADM CAI ESSA PORRA DE SÚMULA

     

     

     

    STF, SÚMULA 473

    A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL

  • Os atos VÁLIDOS são REVOGADOS somente pela Administração Pública por mérito administrativo, ou seja, por conveniência e oportunidade. Ademais, torna-se importante destacar que a revogação possui efeito EX NUNC, ou seja, preservação dos efeitos pretéritos (não retroage).

    Já os atos com vício de legalidade, por exemplo, são ANULADOS (INVALIDADOS) tanto pela Administração Pública quanto pelo Poder Judiciário. A anulação possui efeito EX TUNC, ou seja, são anulados todos os efeitos produzidos pelo ato (retroage).


ID
1394584
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ingresso no serviço público se dá mediante a aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos. Essa regra constitucional encontra exceção nas hipóteses autorizadas pela própria Constituição Federal. No que pertine ao acesso ao serviço público é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Letra da lei,

    Art. 37, II ­ a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego,na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 

  • Theo, a letra D está errada pelo uso da palavra ''independe''.
    ''a investidura em cargo ou emprego público independe da prévia aprovação em concurso público desde que, para tanto, haja excepcional interesse público e necessidade inadiável consubstanciada no risco iminente à continuidade da prestação do serviço público.''
    Tanto em cargos como empregos públicos, a investidura depende de prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos.

  • O erro da assertiva D ocorre quando ela fala em emprego publico, pois a Lei dos temporários fala que:

    Art. 1º Para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, os órgãos da Administração Federal direta, as autarquias e as fundações públicas poderão efetuar contratação de pessoal por tempo determinado, nas condições e prazos previstos nesta Lei.

    Logo, como na fala em empresa pub. Ou S/a, não pode ser emprego publico!


  • Alternativa D: a investidura em cargo ou emprego público independe da prévia aprovação em concurso público desde que, para tanto, haja excepcional interesse público e necessidade inadiável consubstanciada no risco iminente à continuidade da prestação do serviço público. (ERRADA).


    A questão erra porque generalizou "cargo público". O cargo público pode ser cargo público efetivo (precisa de concurso) e cargo público em comissão (não precisa de concurso).

    Além disso, quando houver necessidade de contratar agentes públicos devido à necessidade temporária de excepcional interesse público, deverão ser contratados servidores temporários. E esses servidores exercerão função pública, sem estarem vinculados a cargo ou emprego público.


    1) Cargo Público

    * Efetivo (provimento decorrente de concurso público)

    * Em comissão (livre provimento e exoneração)

    (...)

     2) Emprego Público

    * Contratação decorrente de aprovação prévia em concurso público


    3) Função Pública

    *Corresponde às atribuições dos cargos e empregos públicos, mas podem existir isoladamente (ex: funções temporárias, onde o servidor público é contratado para desempenhar função pública, por prazo certo, sem ocupar cargo ou emprego público).


    Logo, quando houver excepcional interesse público e necessidade inadiável, serão contratados, sem concurso, por tempo determinado, servidores temporários, que desempenharão funções públicas sem estarem vinculados a cargos ou empregos públicos. Por isso, não tem o que se falar em investidura em cargo ou emprego público sem concurso por causa de excepcional interesse público e necessidade inadiável. 



  • Em relação à letra D: Errada, pq em que pese a previsao constitucional para contratação por tempo determinado, a fim de atender necessidade temporária e excepcional, nao estaremos diante de investidura em cargo publico, mas mera contratação precária para exercício de função. ..

  • Galera viajo pra justificar a alternativa D. O erro da D está no sentido de que a CF só permite tal contratação desde que a LEI estabeleça os casos para contratação temporária. Não basta tão somente interesse público, não se trata de uma norma autoaplicável. Art. 37, IX, CF. Para a alternativa, basta que haja interesse público e necessidade temporária para que haja contratação, o que está errado.

  • Essa era para não zerar a prova!! KKKKKKK Gabarito A

  • A exigência do concurso público não abrange a nomeação para cargos em comissão, os quais, por definição, são de livre nomeação e exoneração, com base exclusiva em critérios subjetivos de confiança da autoridade competente. Não é obrigatório o concurso público, tampouco, nos casos de contratação temporária, prevista no inciso IX do art. 37 da Constituição.


    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado
  • Outra exceção à regra do concurso público existente dentro da própria Constituição é a do art. 198, §4º que diz: "Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação." .(Incluído pela Emenda Constitucional nº 51, de 2006)

  • estudo tanto pruma questao que ate meu cachorro sabe...inscreve lo ei pra analista...

  • Bom para o país seria se a letra B fosse verdade!!!!!

  • Gabarito: A

    Vejamos o teor da CF, art. 37, incisos I e II: I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 

    Bons Estudos!


ID
1394587
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O regime jurídico incidente nos contratos administrativos é distinto do regime jurídico incidente nos contratos de direito privado. No que diz respeito ao regime jurídico incidente nos contratos administrativos,

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Errei porque passando rapidamente pela E, vi que há sim previsão legal, porém, não é para rescisão administrativa e sim alteração do contrato, essa foi a jogada da banca. 

    Comparando os artigos que falam em rescisão e alteração:
    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: 
    II -­ rescindi-­los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei; 

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: 
    II -­ por acordo das partes: 


    Vivendo e aprendendo, um erro aqui, um acerto na hora da prova!
    Bons estudos!

  • Rescisão unilateral é o que a doutrina e jurisprudência denominam de "cláusulas exorbitantes" que estão, exclusivamente, à disposição do Estado (contratante) e nunca do contratado. É prerrogativa da Administração Pública. Gabarito: letra E.

  • Extinção dos Contratos

    Pode ocorrer nas seguintes hipóteses:

    -Cumprimento regular de seu objeto;

    -Rescisão Unilateral pela Administração;

    -Rescisão Judicial a pedido do contratado;

    -Rescisão Bilateral por acordo entre as partes;

    -Anulação

  • Áleas contratuais (implicam mutações do contrato): 


    Ordinária (ou empresarial): risco assumido pela contratada;


    Administrativa: risco assumido pela contratante; 


    Econômica (extraordinária): teoria da imprevisão. risco assumido pela contratante (entende parte da doutrina) ou risco divido entre as partes (entente outra parte da doutrina). 

  • Álea administrativa: alteração ou mudança do contrato por ato unilateral da Administração, por decorrência do fato do príncipe e fato da administração. 

    Álea econômica (extracontratual): alteração ou mudança do contrato em consequência da teoria da imprevisão (fatos imprevisíveis ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, força maior, caso fortuito ou fato do príncipe.

    Álea ordinária ou empresarial: figura em qualquer tipo de negócio e constitui risco que todo empresário corre em decorrência da sua própria atividade e não autoriza a alteração do contrato, devendo o próprio contratado responder por eventuais prejuízos.

    fonte: livro Curso de Direito Administrativo - Dirley da Cunha Júnior - 13ª edição 
  • Os contratos administrativos são COMUTATIVOS; não havendo que se falar em álea.

  • " A rescisão administrativa é definida no Estatuto como a 'determinada por ato unilateral e escrito da Administração' (art. 79, I). De fato, neste caso a desconstituição do contrato decorre da só manifestação unilateral da Administração, e não pode o contratado opor-se a ela." (José dos Santos Carvalho Filho. Manual de Direito Administrativo. 23ª ed. 2010. p. 237)

  • E a rescisão prevista no inciso XV, art. 78? Não é caso de rescisão unilateral pelo contratado? Errei a questão porque pensei nessa possibilidade...

    "Art. 78. Constituem motivo para a rescisão do contrato:

    (...)

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração..."

  • O contratado diferente da Administração pública nao detém a prerrogativa de rescindir unilateral e administrativamente o contrato.


    O contratado apenas pode rescindir unilateralmente  contrato VIA JUDICIAL! E não ADMINISTRATIVAMENTE como prevê a questão.
    Assim, para o contratado efetivar a rescisão contratual prevista no art 78, XV, lei 8666 precisará do Judiciário. O que não ocorre com a Administração Publica que pode fazê-lo sozinho, pois, tem em seu favor as "cláusulas exorbitantes".
  • A) Opor contra?

  • Apesar do gabarito ser a letra E, é importante mencionar que o contratado poderá rescindir unilateralmente o contrato administrativo na hipótese de ficar por mais de 90 dias sem pagamento pelos serviços prestados. 


    ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL – CORREÇÃO MONETÁRIA – LEI N. 8.030 /90 – QUESTÕES CONSTITUCIONAIS TRADUZIDAS NA DISCUSSÃO SOBRE ATO JURÍDICO PERFEITO E RETROAÇÃO MÁXIMA OU MÍNIMA DA LEI NÃO PODEM SER DIRIMIDAS EM RECURSO ESPECIAL POR ESTAREM AFETAS AO STF – LICITAÇÃO – CONTRATO – MODERAÇÃO DA EXCEÇÃO DO CONTRATO NÃO CUMPRIDO – POSSIBILIDADE – ART78 , XV , DA LEI DE LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS. 1. Questões afetas ao ato jurídico perfeito traduzem matéria constitucional, impossível de serem visitadas em sede de recurso especial. Precedentes. 2. Como reconhecido na doutrina e na jurisprudência, a regra de não-aplicação da exceptio non adimplenti contractus não é absoluta, permitindo oart78 , XV , da Lei n. 8.666 /93 sua aplicação moderada após atraso de pagamento superior a 90 dias. Agravo regimental improvido.


    Obs.:Em que pese a jurisprudência sobre o assunto, a mesma hipótese não seria possível em se tratando de serviços essenciais.


    "...art78 , da Lei 8.666 /93, tendo em vista que desde o último pagamento até o ajuizamento da ação não houve o transcurso de mais de 90 (noventa dias). - A exceção do contrato não cumprido - exceptio non adimpleti contractus - não pode ser irrogada para justificar o abandono do serviço pela contratada em desfavor da Administração Pública, para que se evite a lesão ao princípio da supremacia do interesse público e, particularmente, a desconsideração ao princípio da continuidade, que embasa o serviço público de limpeza urbana. - Não se trata de conceder ao Município agravado o direito de violar, impunemente, o princípio do equilíbrio financeiro do contrato administrativo, tendo em vista que a empresa contratada dispõe de outros meios legais para assegurar os seus direitos e afastar o enriquecimento público injusto, sem que os munícipes fiquem desamparados com a ausência da prestação de serviço público essencial. - Recurso não provido".

  • extinção dos contratos administrativos:

    hipóteses: 

    a)natural -advento do termo ou entrega do objeto

    b)anulação por ilegalidade  na licitação ou no contrato-quem pode-poder jud quando provocado ou adm pública(autotutela)

    c)desaparecimento do contratado (contrato administrativos é intuitu personae )

    d)REscisão contratual

    d1-unilateral-só adm pública pode(por inadimplemento do contratado ou por interesse público)

    d2-amigável/distrato/bilateral

    d3-judicialmente - particular pede rescisão no jud.

    d4-de pleno direito-acontecimento alheio à vontade das partes que torna impossível a sua continuação.

  • Letra D



    Lei 8666, Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:II - por acordo das partes:
    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

    Letra E


    Lei 8666, Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

    III - judicial, nos termos da legislação;


    Vejam que a rescisão em razão de faltas da Administração deverá ser feita pela via judicial (art. 79, III, acima), não havendo previsão de rescisão unilateral por parte do contratado (particular).


  • A recisão do contrato poderá se dar de 3 formas:

    Base teórica: Lei 8666, Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

    III - judicial, nos termos da legislação;

    =============================

    -Unilateral da Adm

    -Amigável entre as partes

    -Pela via judicial

    Não se observa no comando legal a possibilidade do contratado rescindir o contrato de forma unilateral por descumprimento da Adm, esta deverá se dar pela via judicial. Existe, sim, a possibilidade de PARALIZAÇÃO da execução do contrato.

    Gab: E

  • Cuidado pra não confundir: 

    "não há previsão de rescisão administrativa unilateral do contrato por parte do contratado, mas tão somente do contratante."

    De fato, se o contratado quiser rescindir o contrato, ainda que nas hipóteses previstas em lei, deve fazer pela via JUDICIÁRIA e não administrativa!

  • Complementando o estudo,

     

    Percebam que o parágrafo único do artigo 78, da Lei nº 8.666/93, nos ensina que: "Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados nos autos do processo, assegurado o contraditório e a ampla defesa". No artigo seguinte da referida lei, é dito que a rescisão do contrato poderá ser via "(...) III - judicial, nos termos da legislação;". Dessarte, haveria necessidade de processo judicial para o contratado (particular) rescindir o contrato com a Administração.

     

    Fé em Deus e foco nos estudos! 

  • Há 3 tipos de rescisão: Unilateral, amigável e judicial. Ao contratado só lhe caberá a amigável e judicial,mas nunca, nunca a rescisão unilateral. Franco - Focus concurso


ID
1394590
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei no 8.429/1992, promulgada para regulamentar o artigo 37, caput, da Constituição Federal, disciplina os denominados Atos de Improbidade Administrativa, compreendendo os que importam enriquecimento ilícito, causam prejuízo ao erário e atentam contra os princípios da Administração pública. Podem ser sujeito passivo destes atos

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Art. 1 da Lei 8.429/92
    Os atos de improbidade administrativa de qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios...

  • Poderá ser sujeito passivo:

    01- Administração direta, indireta ou fundacional da U/E/DF/M/T;
    02- Empresa incorporada ao patrimônio público ou entidade p/ cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou receita anual;
    03 - Entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de 50% do patrimônio ou receita anual, limitando-se nesse caso a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    Sem fé nada procede.
    Hebreus
  • Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

  • SUJEITOS PASSIVOS LEI DE IMPROBIDADE

    *ADM DIRETA  +*ADM INDIRETA +*FUNDACIONAL -->DE QUALQUER DOS PODERES;

    *EMPRESA INCORPORADA AO PATRIMÔNIO PUBLICO;

    *ENTIDADE PARA CUJA CRIAÇÃO/CUSTEIO O ERÁRIO TENHA CONCORRIDO OU CONCORRA COM + 50% PATRIMÔNIO OU RECEITA ANUAL;

    * ENTIDADES QUE RECEBAM BENEFÍCIOS, INCENTIVOS, SUBVENÇÃO--> FISCAL OU CREDITÍCIO;

    * DE ÓRGÃO PUBLICO BEM COMO DAQUELES PARA CUJA CRIAÇÃO/CUSTEIO  O ERÁRIO TENHA CONCORRIDO OU CONCORRA COM - 50% PATRIMÔNIO OU RECEITA. (LIMITANDO-SE A SANÇÃO PATRIMONIAL A REPERCUSSÃO DO ILÍCITO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DOS COFRES PÚBLICOS)


  • Pessoal... qual o erro da D? Obrigada!

  • Glaucia, a alternativa "d" refere na parte final que  "não haja correlação entre sanção patrimonial e a repercussão do ilícito sobre a contribuição do erário.", enquanto que no parágrafo único do art. 1º consta que a sanção patrimonial ficará limitada à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos!!

  • Faltou território na letra B!!! 


  • Mas de acordo com o comentário postado pela Fabiana Coelho, a LIMITAÇÃO A SANÇÃO PATRIMONIAL A REPERCUSSÃO DO ILÍCITO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DOS COFRES PÚBLICOS, se dará no caso dos Orgãos Públicos e não das entidades. Seria esse mesmo o entendimento?

  • Lei nº 8.429/92

     

    SUJEITO PASSIVO

     

    Nos termos do art. 1º, podem ser sujeito passivo de ato de improbidade:

    a) as pessoas políticas (administração direta): União, Estados, Distrito Federal e Municípios;

    b) as pessoas administrativas (administração indireta): autarquia, fundação pública, sociedade de economia mista, empresa pública;

    c) as empresas incorporadas ao patrimônio público: empresas que não têm a condição de sociedade de economia mista nem de empresa pública e, por isso não fazem parte da administração indireta, mas “integram o Poder Público, porque foram incorporadas”;

    d) entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual: trata-se de empresa controlada direta ou indiretamente pelo Poder Público, pois, conforme afirma Maria Sylvia Zanella Di Pietro, não faria sentido o Poder Público contribuir com parceria tão substancial do patrimônio e deixar o controle nas mãos de particular;

    e) entidades que recebam subvenção, benefício ou incentivo (fiscal ou creditício) de órgão público: serviços sociais autônomos – Sesi, Senai, Sesc, Senar e demais -, organizações sociais (OS), organizações sociais de interesse público (Oscip). Conforme parágrafo único do art. 1º, limitada a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos;

    f) entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de 50% do patrimônio ou da receita anual: são entidades que não pertencem à Administração Pública, mas das quais o Estado participa de forma minoritária como, por exemplo, as sociedades de propósito específico criadas para gerir as parcerias público-privadas, conforme art. 9º, §4º, da Lei 11.079/04. De acordo com o parágrafo único do art. 1º, limitada a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

     

    Fonte: Livro Direito Administrativo para os concursos de Analista, Autor Leandro Bortoleto, 3ª edição, Editora JusPODIVM, Coleção Tribunais e MPU.

  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI Nº 8429/1992 

     

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

     

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.


ID
1394593
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A lei começa a vigorar, salvo disposição em contrário,

Alternativas
Comentários
  • Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

  • Lembrar que é da publicação e não da promulgação. 

  • As questões b) e c) estão iguais, promulgar e publicar é a mesma coisa. Exceto se quiser tratar como publicar oficialmente, mas essas questões são isonomias.


  • Geisa,

    Publicar e promulgar não são sinônimos.

    Promulgar é o ato por meio do qual o chefe do Poder Executivo atesta que a ordem jurídica foi regularmente inovada e que a nova lei tem aptidão para produzir efeitos, ou seja, tem executoriedade.

    Publicação é o ato de inserção do texto promulgado na imprensa oficial e que confere obrigatoriedade à lei, impedindo a alegação do seu desconhecimento. 

    fonte: Direito Constitucional para concursos de técnico e analista, Paulo Lépore, segunda edição, p. 294.

  • gab. c

    Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.


  • Mas na vacatio já há eficácia jurídica.

  • -


    GAB: C
    senti dificuldade na questão, sobretudo por não saber se há diferença entre "eficácia" e "efeitos" (assertivas C e D) ¬¬


    enfim, acabei marcando a letra D, embora achasse estranho a "eficacia plena"
    Mas faz sentido mesmo, a norma não ter efeito de cara..pra que todos tenham amplo conhecimento dela!

     

    #avante

  • Gabarito: C

    Art. 1º da LINDB​

    Art. 1º "Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada".

  • Segundo o artigo 1º da LINDB:

    "Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o País quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada."

     

    Lembrete importante: contar-se-á da PUBLICAÇÃO, momento em que é dado conhecimento público sobre a Lei. 

  • A questão trata da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, LINDB.

    LINDB:

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    A lei começa a vigorar, salvo disposição em contrário,

    A) trinta dias depois de publicada, mas com eficácia plena durante a vacatio legis.

     45 (quarenta e cinco) dias depois de publicada, não produzindo efeitos enquanto não estiver efetivamente em vigor.

    Incorreta letra “A".


    B) quarenta e cinco dias depois de promulgada, não produzindo efeitos enquanto não estiver efetivamente em vigor.

    45 (quarenta e cinco) dias depois de publicada, não produzindo efeitos enquanto não estiver efetivamente em vigor.

    Incorreta letra “B".

    C) quarenta e cinco dias depois de publicada, não produzindo efeitos enquanto não estiver efetivamente em vigor.

    45 (quarenta e cinco) dias depois de publicada, não produzindo efeitos enquanto não estiver efetivamente em vigor.

    Correta letra “C". Gabarito da questão.


    D) quarenta e cinco dias depois de publicada, mas com eficácia plena durante a vacatio legis.

    45 (quarenta e cinco) dias depois de publicada, não produzindo efeitos enquanto não estiver efetivamente em vigor.

    Incorreta letra “D".

    E) quarenta e cinco dias depois de promulgada, mas com eficácia plena durante a vacatio legis.

    45 (quarenta e cinco) dias depois de publicada, não produzindo efeitos enquanto não estiver efetivamente em vigor.

    Incorreta letra “E".

    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • O prazo de vacância é, em regra, de 45 dias. Além disso, a data inicial de contagem deste prazo é a publicação da lei, e não a sua promulgação. Portanto, a alternativa C está corretíssima. Reveja o texto da LINDB: “Art. 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.”. 

    A questão exige, ainda, que o candidato entenda a diferença entre vigência (duração temporal da lei) e vigor, ou seja, força vinculante da lei. Assim, a partir da publicação, a lei inicia sua vigência, mas apenas entrará em vigor, com o decurso do prazo de vacância. Não há, portanto, eficácia plena antes do decurso do prazo de vacância.

    Vejamos rapidamente os erros das demais alternativas:

    a) trinta dias depois de publicada, mas com eficácia plena durante a vacatio legis. ïƒ  INCORRETA: o prazo é de 45 dias, e a lei não produz efeitos durante a vacância.

    b) quarenta e cinco dias depois de promulgada, não produzindo efeitos enquanto não estiver efetivamente em vigor. ïƒ  INCORRETA: a contagem do prazo se dá a partir da publicação, e não da promulgação.

    d) quarenta e cinco dias depois de publicada, mas com eficácia plena durante a vacatio legis. ïƒ  INCORRETA: a lei não tem eficácia durante a vacância.

    e) quarenta e cinco dias depois de promulgada, mas com eficácia plena durante a vacatio legis. ïƒ  INCORRETA: a contagem do prazo começa na publicação, e a lei não tem eficácia durante a vacância.

    Gabarito: C

  • GABARITO LETRA C

     

    DECRETO-LEI Nº 4657/1942 (LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO - LINDB)

     

    ARTIGO 1º Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

  • Letra “c”. Conforme artigo 1o da LINDB, salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.


ID
1394596
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João é funcionário público da União e, nessa qualidade, por ato comissivo, causou danos a um particular. A União

Alternativas
Comentários
  • Isso é administrativo...

  • CC - Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

  • A responsabilidade quando se der por ato comissivo, ou seja, quando houver ação do agente estatal, será objetiva para a administração, que através de ação regressiva irá perquirir se houve dolo ou culpa por parte de seu agente, que será responsabilizado caso seja comprovado o dolo ou a culpa.

    Em caso de dano causado por omissão da administração pública, a responsabilidade será subjetiva, devendo primeiramente provar dolo ou culpa para que haja responsabilidade por parte da administração. Exemplo fácil de memorizar é quando ocorre acidente fatal exclusivamente em razão das condições da estrada, que é responsabilidade do estado, ou da união, que só será responsabilizada após provado dolo ou culpa.

  • Gabarito B.

    Questão de direito administrativo e não direito civil.

    Art. 37 (CF). A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    (...)

    § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


  • Essa matéria também está no D.Civil, na parte de Responsabilidade Civil.

    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

    I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;

    II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;

    III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

    IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;

    V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.


  • Questão de direito administrativo, uma vez que fala em União. A parte do direito civil que fala de "empregado" diz respeito à iniciativa privada.

    Portanto, deveria ser reclassificada, penso eu.
  • Art. 37 - § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes (Responsabilidade Objetiva), nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • O importante aqui é: A responsabilidade do Estado continua objetiva, mas para o regresso é que haverá necessidade de dolo ou culpa.

  • A ação regressiva demanda culpa ou dolo do agente causador do dano, caracterizando-se como subjetiva.

  • questão mais voltada para o direito administrativo (responsabilidade do ESTADO).

  • Sendo servidor da União, aplica-se a Lei 8.122 (regime jurídico dos servidores públicos civis da União), quanto ao modo de exercício do direito de regresso, que será por ação própria, vedada a denunciação da lide (entendimento do STJ):

     

    Lei 8.122, Art. 122.  A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    § 2o  Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.


ID
1394599
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Carlos construiu uma casa em terreno que recebeu de seu pai. Posteriormente, empreendeu reforma na casa, retirando-lhe as portas a fim de pintá-las e reempregá-las na construção. No terreno, incorporou-se, naturalmente, uma goiabeira. Consideram-se imóveis

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.

    Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:

    I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;

    II - o direito à sucessão aberta.

    Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:

    I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local;

    II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.


  • Pensando bem... exceto a letra "c", todas as assertivas estão corretas. A pergunta é: "Consideram-se imóveis:"

    a casa e a goiabeira? Simo terreno, a casa e a goiabeira? Simapenas o terreno? Nãoo terreno e a casa? Simo terreno, a casa, as portas e a goiabeira? Sim
  • A questão que pode causar mais problema diz respeito à porta, mas o art.81, II CC tira toda dúvida. Os materiais provisoriamente separados de um prédio para nele se reempregarem não perdem o caráter de imóveis.

  • Conforme classificação doutrinária:

    casa: imóvel por acessão artificial

    terreno: imóvel por sua própria natureza

    porta: imóvel por ter a finalidade de ser imóvel

    goiabeira: imóvel por acessão natural

  • Questão mal elaborada.

    Tecnicamente, a ausência do termo "apenas" nas alternativas A, B e D, as tornam corretas.

  • Em questões como essa, devemos marcar a alternativa mais completa :)

  • A questão trata de bens imóveis.

    Código Civil:

    Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.

    Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:

    II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.


    A) a casa e a goiabeira.

    O terreno, a casa, as portas e a goiabeira.

    Incorreta letra “A”.


    B) o terreno, a casa e a goiabeira.

    O terreno, a casa, as portas e a goiabeira.

    Incorreta letra “B”.

    C) o terreno, apenas.

    O terreno, a casa, as portas e a goiabeira.

    Incorreta letra “C”.

    D) o terreno e a casa.

    O terreno, a casa, as portas e a goiabeira.

    Incorreta letra “D”.

    E) o terreno, a casa, as portas e a goiabeira.

    O terreno, a casa, as portas e a goiabeira.

    Correta letra “E”. Gabarito da questão.

    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.

  • GABARITO: E

    Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.

    Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:

    I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local;

    II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.

  • Se existir possibilidade de transporte, SEM DESTRUIÇÃO ou ALTERAÇÃO de sua substância, será um BEM MÓVEL.

    Se ocorrer destruição/alteração, será um BEM IMÓVEL.

  • Por que o art. 84 não se aplica nesse caso?

    Também fiquei em dúvida porque no caso em questão é uma casa, e o art. 81, II do CC fala em "prédio"; então quer dizer que o artigo não pode ser interpretado literalmente? Se alguém souber responder...agradeço.

  • São imóveis o solo e tudo quanto a ele se incorporar natural ou artificialmente. Dessa forma, o terreno (solo) já é bem imóvel por natureza. A casa e a goiabeira foram incorporadas ao solo e, por isso, são também imóveis. Por fim, as portas foram retiradas apenas para pintura. Assim, como já havia a intenção de que as portas fossem recolocadas na casa, elas preservaram a condição de imóveis (mesmo no período em que retiradas).

    Gabarito: E

  • Tainá, não se refere apenas a prédio...pode interpretar além sim!

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.

     

    ARTIGO 81. Não perdem o caráter de imóveis:

     

    I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local;

    II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.

  • As portas são consideradas bem imóveis porque serão reempregadas.


ID
1394602
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito do penhor, considere:

I. não se extingue o penhor com o perecimento da coisa.

II. em regra, o credor pignoratício tem direito a ficar na posse da coisa empenhada.

III. os frutos da coisa empenhada devem ser restituídos ao devedor depois de paga a dívida.

IV. o instrumento do penhor deve ser levado ao Registro de Imóveis exclusivamente pelo credor a quem aproveita.

De acordo com o Código Civil, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.433. O credor pignoratício tem direito:

    I - à posse da coisa empenhada;

    Art. 1.435. O credor pignoratício é obrigado:

    IV - a restituí-la, com os respectivos frutos e acessões, uma vez paga a dívida;

    Art. 1.436. Extingue-se o penhor:

    II - perecendo a coisa;

    Art. 1.432. O instrumento do penhor deverá ser levado a registro, por qualquer dos contratantes; o do penhor comum será registrado no Cartório de Títulos e Documentos.
  • gabarito: B


    Qto à III:


    Vejam o que diz o CC:

    "Art. 1.435. O credor pignoratício é obrigado: ... IV - a restituí-la, com os respectivos frutos e acessões, uma vez paga a dívida"


    Entendo que a alternativa III esteja errada pois ela trata genericamente de "frutos" quando, na verdade, apenas os 'frutos pendentes' (por questões óbvias) e os frutos 'antecipadamente recolhidos' devam ser restituídos ao devedor pignoratício após paga a dívida. A leitura isolada do CC,art.1435,IV realmente faz parecer que quaisquer frutos devam ser restituídos. Se a questão tivesse perguntado assim "quais das frases abaixo parafraseiam artigos do CC?", a frase III estaria correta, pois ela é uma paráfrase do CC,art.1435,IV. Mas a frase isolada, em si, não é a conclusão que se extrai do conjunto de disposições pertinentes ao tema encontradas dispersamente pelo CC.


    O frutos da coisa empenhada a serem restituídos ao devedor pignoratício só podem ser os frutos que ainda estejam pendentes ou os antecipadamente recolhidos. E isso não é só uma questão de discricionariedade do legislador; há uma certa lógica.

    Se o credor pignoratício tem a posse de uma vaca, todo o leite extraído durante meses ou anos será devolvido após paga a dívida? Ele congelará o leite pelo tempo necessário ao pagamento da dívida? Ou o consumirá e, após paga a dívida, devolverá ao devedor pignoratício litros e litros de leite? Ou devolverá o valor correspondente? Neste último caso, quem fiscalizará a quantidade produzida ou valor que o leite teve sazonalmente no mercado ao longo da vigência do penhor?


    "Art. 1.232. Os frutos e mais produtos da coisa pertencem, ainda quando separados, ao seu proprietário, salvo se, por preceito jurídico especial, couberem a outrem."


    "Art. 1.214. O possuidor de boa-fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos.

    Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa-fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação."


    "Art. 1.433. O credor pignoratício tem direito:

    ...

    V - a apropriar-se dos frutos da coisa empenhada que se encontra em seu poder"

  • Obrigada, Julio, por tirar minha dúvida!!! Essa diferenciação dos frutos não são mencionadas nem no manual do Daniel Assunção, nem no código comentado do Theotonio Negrão. Sei q pode parecer besteira para alguns,  mas queria ter certeza da distinção.

  • Ou seja, Julio, o leite da vaca, mesmo tendo sido antecipadamente colhido, não será restituído? (Pelo fato de ele não estar mais pendente?) É isso? 


  • I - O perecimento é uma das formas de extinção do penhor, juntamente com a renúncia do credor, confusão, remissão, adjudicação. 

    II - A regra é a posse da coisa ficar com o credor pignoratício; as exceções dizem respeito ao penhor rural, industrial, mercantil e de veículos em que as coisas continuam em poder do devedor;



  • Em uma análise sistemática dos arts 1433 e 1435 do Código Civil, conclui-se que o credor pignoratício deve restituir todos os frutos percebidos, independentemente de serem pendentes, colhidos por antecipação ou percebidos.


    Art. 1.433. O credor pignoratício tem direito:


    V - a apropriar-se dos frutos da coisa empenhada que se encontra em seu poder;


    Art. 1.435. O credor pignoratício é obrigado:


    III - a imputar o valor dos frutos, de que se apropriar (art. 1.433, inciso V) nas despesas de guarda e conservação, nos juros e no capital da obrigação garantida, sucessivamente;


    A apropriação dos bens pelo credor pignoratício configuraria enriquecimento sem causa, uma vez que o penhor é uma garantia do débito e não uma forma de pagamento do débito. Assim, com percepção de frutos, o credor receberia um valor maior que a dívida.


    Ainda, o pagamento do débito por meio de frutos e rendimentos ocorrerá por meio da anticrese.

  • Item I - Errada - Art. 1.436. Extingue-se o penhor: II - perecendo a coisa;

     Item II - Correta -

    Art. 1.433. O credor pignoratício tem direito: I - à posse da coisa empenhada;

    Item III - Correta - Art. 1.435. O credor pignoratício é obrigado: (...) IV - a restituí-la, com os respectivos frutos e acessões, uma vez paga a dívida;

    Item IV - Errada - Código Civil, Art. 1.432. O instrumento do penhor deverá ser levado a registro, por qualquer dos contratantes; o do penhor comum será registrado no Cartório de Títulos e Documentos.


    Resposta correta - letra b

  • A respeito do penhor, considere: 



    I. não se extingue o penhor com o perecimento da coisa. (INCORRETA - Art. 1.436. Extingue-se o penhor: I - perecendo a coisa.)



    II. em regra, o credor pignoratício tem direito a ficar na posse da coisa empenhada. (CORRETA - Art. 1.433. O credor pignoratício tem direito: I - à posse da coisa empenhada). 


    III. os frutos da coisa empenhada devem ser restituídos ao devedor depois de paga a dívida. (CORRETA - Art. 1.435. O credor pignoratício é obrigado: IV - a restituí-la, com os respectivos frutos e acessões, uma vez paga a dívida). 



    IV. o instrumento do penhor deve ser levado ao Registro de Imóveis exclusivamente pelo credor a quem aproveita. (INCORRETA - Art. 1.432. O instrumento do penhor deverá ser levado a registro, por qualquer dos contratantes; o do penhor comum será registrado no Cartório de Títulos e Documentos). 



  • A questão trata do penhor.

    I. não se extingue o penhor com o perecimento da coisa.

    Código Civil:

    Art. 1.436. Extingue-se o penhor:

    II - perecendo a coisa;

    Extingue-se o penhor com o perecimento da coisa.

    Incorreta afirmativa I.


    II. em regra, o credor pignoratício tem direito a ficar na posse da coisa empenhada.

    Código Civil:

    Art. 1.433. O credor pignoratício tem direito:

    I - à posse da coisa empenhada;

    Em regra, o credor pignoratício

     tem direito a ficar na posse da coisa empenhada.

    Correta afirmativa II.


    III. os frutos da coisa empenhada devem ser restituídos ao devedor depois de paga a dívida.

    Código Civil:

    Art. 1.435. O credor pignoratício é obrigado:

    IV - a restituí-la, com os respectivos frutos e acessões, uma vez paga a dívida;

    Os frutos da coisa empenhada devem ser restituídos ao devedor depois de paga a dívida.

    Correta afirmativa III.



    IV. o instrumento do penhor deve ser levado ao Registro de Imóveis exclusivamente pelo credor a quem aproveita.

    Código Civil:

    Art. 1.432. O instrumento do penhor deverá ser levado a registro, por qualquer dos contratantes; o do penhor comum será registrado no Cartório de Títulos e Documentos.

    O instrumento do penhor deve ser levado ao Registro de Imóveis por qualquer dos contratantes.

    Incorreta afirmativa IV.

    De acordo com o Código Civil, está correto o que se afirma em

    A) I, II, III e IV. Incorreta letra “A".

    B) II e III, apenas. Correta letra “B". Gabarito da questão.

    C) III e IV, apenas. Incorreta letra “C".

    D) I, III e IV, apenas. Incorreta letra “D".

    E) I e II, apenas. Incorreta letra “E".

    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • I. não se extingue o penhor com o perecimento da coisa. → INCORRETA: o perecimento da coisa extingue o penhor.

    II. em regra, o credor pignoratício tem direito a ficar na posse da coisa empenhada. → CORRETA!

    III. os frutos da coisa empenhada devem ser restituídos ao devedor depois de paga a dívida. → CORRETA!

    IV. o instrumento do penhor deve ser levado ao Registro de Imóveis exclusivamente pelo credor a quem aproveita. → INCORRETA: o instrumento de penhor pode ser levado a registro por qualquer dos interessados.

    Resposta: B


ID
1394605
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em janeiro de 2014, Fábio vendeu ao Supermercado Rucci toda a produção de morangos que viria a colher em julho de 2014. As partes convencionaram que o preço seria obtido pela taxa de mercado local do dia da entrega. O negócio é

Alternativas
Comentários
  •  

    Art. 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir contrato aleatório.

  • EMPTIO SPEI
    CC. Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.


    EMPTIO REI SPERATAE 

    CC. Art. 459. Se for aleatório, por serem objeto dele coisas futuras, tomando o adquirente a si o risco de virem a existir em qualquer quantidade, terá também direito o alienante a todo o preço, desde que de sua parte não tiver concorrido culpa, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada.

    Parágrafo único. Mas, se da coisa nada vier a existir, alienação não haverá, e o alienante restituirá o preço recebido.


    Neste último, como diz Pablo Stolze ao citar o exemplo da compra e venda do resultado de uma pescaria, "tem que vir ao menos uma piaba!", para que não haja o desfazimento do negócio (parágrafo único).

  • Contrato aleatório é aquele contrato oneroso em que não há certeza da existência da contraprestação ou da extensão desta. Contrariamente ao contrato comutativo, não há equivalência entre a prestação das partes, pois os contratos aleatórios são marcados pela presença da álea (sorte) ou risco. 

    Espécies de compra e venda aleatória: 

      a) emptio spei: é a compra de uma esperança, quando o comprador assume o risco da existênciada coisa (ex: pago cem reais a um pescador pelo que ele trouxer no barco ao final do dia; a depender da quantidade de peixe capturado, o comprador ou o pescador sairá ganhando, mas mesmo que não venha nada, o preço continua devido, 458; outros exs: colheita de uma fazenda, tesouros de um navio afundado, ninhada de uma cadela, etc). Lembro que o adquirente não deve o preço se o resultado fraco decorre de culpa da outra parte que não se esforçou, afinal a alea não autoriza a má-fé.

      b) emptio rei speratae: aqui o risco é na quantidade, então se não vier nada, ou se nada for produzido, o preço não será devido, depende do que for combinado entre as partes (459 e pú).

      c) risco na destruição: no art 460 a áea decorre não de coisas futuras, mas de coisas existentes, contudo expostas a risco (ex: compra em região sob guerra ou terremoto, maremoto, como comprar um navio que está viajando para o Brasil com defeito no motor e vazamento no casco, e o adquirente assume o risco do naufrágio). Por causa desse risco, o comprador irá obter um preço menor, mas se a coisa perecer antes da entrega, o preço assim mesmo será devido.


  • Complementando:


    Art. 486. Também se poderá deixar a fixação do preço à taxa de mercado ou de bolsa, em certo e determinado dia e lugar.
  • Isso não é questão de Ato Jurídico, Fato Jurídico e Teoria Geral do Negócio Jurídico!

    Deve ser realocada para a parte de Contratos em Espécie.

  • Excelente questão!!!!

  • Art. 459. Se for aleatório, por serem objeto dele coisas futuras, tomando o adquirente a si o risco de virem a existir em qualquer quantidade, terá também direito o alienante a todo o preço, desde que de sua parte não tiver concorrido culpa, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada.

    Parágrafo único. Mas, se da coisa nada vier a existir, alienação não haverá, e o alienante restituirá o preço recebido.

  • RESPOSTA: A


    Trata-se de VENDA DE ESPERANÇA / VENDA DE COISA ESPERADA.
  • A) existente e válido, pois a coisa futura pode ser objeto de compra e venda, assim como pode o preço ser fixado à taxa de mercado, em certo e determinado dia e lugar. Porém, o negócio ficará sem efeito se a coisa futura não vier a existir, salvo se ficar com provado que a intenção das partes era concluir contrato aleatório.

    Código Civil:

    Art. 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir contrato aleatório.

    Art. 486. Também se poderá deixar a fixação do preço à taxa de mercado ou de bolsa, em certo e determinado dia e lugar.

    O negócio é existente e válido, pois a coisa futura pode ser objeto de compra e venda, assim como pode o preço ser fixado à taxa de mercado, em certo e determinado dia e lugar. Porém, o negócio ficará sem efeito se a coisa futura não vier a existir, salvo se ficar com provado que a intenção das partes era concluir contrato aleatório.

    Correta letra “A". Gabarito da questão.


    B) inexistente, pois não se admite compra e venda de coisa futura.

    Código Civil:

    Art. 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir contrato aleatório.

    O negócio é existente e válido, pois se admite a compra e venda de coisa futura.

    Incorreta letra “B".

    C) existente porém inválido, pois a coisa futura pode ser objeto de compra e venda, mas o preço deve necessariamente ser fixado pelas partes no dia da realização do negócio.

    Código Civil:

    Art. 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir contrato aleatório.

    Art. 486. Também se poderá deixar a fixação do preço à taxa de mercado ou de bolsa, em certo e determinado dia e lugar.

    O negócio é existente e válido, pois a coisa futura pode ser objeto de compra e venda e o preço pode ser fixado à taxa de mercado ou de bolsa, em certo e determinado dia e lugar.

    Incorreta letra “C".



    D) existente e válido, pois a coisa futura pode ser objeto de compra e venda, assim como pode o preço ser fixado à taxa de mercado, em certo e determinado dia e lugar. O negócio ficará sem efeito se a coisa futura não vier a existir, salvo se ficar comprovado que a intenção das partes era concluir contrato comutativo.

    Código Civil:

    Art. 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir contrato aleatório.

    Art. 486. Também se poderá deixar a fixação do preço à taxa de mercado ou de bolsa, em certo e determinado dia e lugar.

    O negócio é existente e válido, pois a coisa futura pode ser objeto de compra e venda, assim como pode o preço ser fixado à taxa de mercado, em certo e determinado dia e lugar. Porém, o negócio ficará sem efeito se a coisa futura não vier a existir, salvo se ficar com provado que a intenção das partes era concluir contrato aleatório.

    Incorreta letra “D".

    E) existente e válido, pois a coisa futura pode ser objeto de compra e venda, assim como pode o preço ser fixado à taxa de mercado, em certo e determinado dia e lugar. O negócio gerará efeitos mesmo que a coisa futura não venha a existir, independentemente da natureza do negócio.

    Código Civil:

    Art. 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir contrato aleatório.

    Art. 486. Também se poderá deixar a fixação do preço à taxa de mercado ou de bolsa, em certo e determinado dia e lugar.

    O negócio é existente e válido, pois a coisa futura pode ser objeto de compra e venda, assim como pode o preço ser fixado à taxa de mercado, em certo e determinado dia e lugar. O negócio ficará sem efeito se a coisa futura não vier a existir, salvo se ficar comprovado que a intenção das partes era concluir contrato aleatório.

    Incorreta letra “E".

    Gabarito A.

    Resposta: A

  • Gabarito A

    Artigo 483: A compre e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura . Neste caso, ficará sem efeito o contratro se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir contrato aleatório.

    Artigo 486: também se poderá deixar a fixação do preço à taxa de mercado ou de bolsa, em certo e determinado dia e lugar.

    Bons estudos

  • Em meus "cadernos públicos" a questão encontra-se inserida no caderno "Civil - PE - L1 - Tít.VI - Cap.I - Seç.I".

     

    Me sigam para tomarem conhecimento da criação de novos cadernos, bem como do encaixe de questões nos existentes.

     

    Bons estudos!!!

  • Gabarito : A

    Art. 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir contrato aleatório.

    Art. 486. Também se poderá deixar a fixação do preço à taxa de mercado ou de bolsa, em certo e determinado dia e lugar.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes era de concluir contrato aleatório.

     

    ARTIGO 486. Também se poderá deixar a fixação do preço à taxa de mercado ou de bolsa, em certo e determinado dia e lugar.

  • RESPOSTA: "A"

    Art. 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, ficará sem efeito o contrato se esta não vier a existir, SALVO se a intenção das partes era de concluir CONTRATO ALEATÓRIO.

    CONTRATO ALEATÓRIO

    EMPTIO SPEI (Risco integral)

    Contraprestação ainda que nada do avençado venha a existir

    Art. 458. Se o contrato for ALEATÓRIA, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.

    EMPTIO REI SPERATAE (Risco parcial)

    Contraprestação ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada

    Art. 459. Se for ALEATÓRIO, por serem objeto dele coisas futuras, tomando o adquirente a si o risco de virem a existir em qualquer quantidade, terá também direito o alienante a todo o preço, desde que de sua parte não tiver concorrido culpa, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada.


ID
1394608
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Se o Oficial de Justiça procurar o réu para citá-lo pessoalmente e, encontrando-o, este recusar-se a receber a contrafé, deverá

Alternativas
Comentários
  • Art. 226. Incumbe ao oficial de justiça procurar o réu e, onde o encontrar, citá-lo:

    I - lendo-lhe o mandado e entregando-lhe a contrafé;

    II - portando por fé se recebeu ou recusou a contrafé;

    III - obtendo a nota de ciente, ou certificando que o réu não a apôs no mandado.


  • Novo CPC(não houve alterações)

    Art. 251.  Incumbe ao oficial de justiça procurar o citando e, onde o encontrar, citá-lo:

    I - lendo-lhe o mandado e entregando-lhe a contrafé;

    II - portando por fé se recebeu ou recusou a contrafé;

    III - obtendo a nota de ciente ou certificando que o citando não a apôs no mandado.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 226, do CPC/73, e, em especial, o seu inciso II, senão vejamos: "Art. 226. Incumbe ao oficial de justiça procurar o réu e, onde o encontrar, citá-lo: II - portando por fé se recebeu ou recusou a contrafé".

    Resposta: Letra D.

  • Se o Oficial de Justiça procurar o réu para citá-lo pessoalmente e, encontrando-o, este recusar-se a receber a contrafé, deverá:

     

    Art. 251.  Incumbe ao oficial de justiça procurar o citando e, onde o encontrar, citá-lo:

    II - portando por fé se recebeu ou recusou a contrafé;

     

  • LETRA :D Correta.

  • Letra D

    Fazendo a ressalva que, estão confundindo APOR com OPOR. No caso em tela, houve uma RECUSA, e a explicação é:

    Art. 251. Incumbe ao oficial de justiça procurar o citando e, onde o encontrar, citá-lo:

    II - portando por fé se recebeu ou recusou a contrafé;

    No inciso III se fala em APÔS (do verbo APOR, que significa unir, "remendar") totalmente diferente da palavra OPOR (que significa IR CONTRA)


ID
1394611
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Na execução por quantia certa contra devedor solvente, será o executado citado para efetuar o pagamento da dívida. O executado deverá pagar a dívida em

Alternativas
Comentários
  • Art. 652 do CPC: O executado será citado para, no prazo de 3 dias, efetuar pagamento da dívida.

    Parágrafo 1º Não efetuado o pagamento, munido da segunda via do mandado, o oficial de justiça procederá de imediato à penhora de bens e a sua avaliação, lavrando-se o respectivo auto e de tais atos intimando, na mesma oportunidade, o executado.

  • por gentileza, como faço para saber se o examinador quer saber se esta tratando sobre execução por título judicial ou execução por título extrajudicial, já que no enunciado não diz nada a respeito? valeu.

  • Julio Espinola, nessa questão em específico vc depreende que é por título extrajudicial pq o enunciado fala claramente em citação. Caso a execução estivesse fundada em título judicial, seria necessária apenas a intimação do executado (na figura do próprio advogado, segundo entendimento prevalecente do STJ), oriunda de simples requerimento do credor (art. 475-J, parágrafo 5º, CPC). Creio que em outras questões do gênero o elaborador dê pistas indiretas, como neste caso. Abraço!

  • Gabarito: a)


    Resumo da recorrente pegadinha da FCC:

    - Caso o devedor NÃO EFETUE O PAGAMENTO DA DÍVIDA em 3 dias, o oficial de justiça procederá de imediato à penhora de bens e a sua avaliação (neste caso o devedor será intimado no próprio ato, o que não seria possível se o devedor não tivesse sido encontrado).

    - Caso o oficial de justiça NÃO ENCONTRE O DEVEDORarrestar-lhe-á tantos bens quantos bastem para garantir a execução. 

  • BIZU:



    Título executivo judicial ===> prazo: 15 dias ===> penhora e avaliação a requerimento (art. 475-J).


    Título executivo extrajudicial ===> prazo: 3 dias ===> penhora e avaliação de ofício (art. 652).
  • Novo CPC

    Art. 829.  O executado será citado para pagar a dívida no prazo de 3 (três) dias, contado da citação.

    § 1o Do mandado de citação constarão, também, a ordem de penhora e a avaliação a serem cumpridas pelo oficial de justiça tão logo verificado o não pagamento no prazo assinalado, de tudo lavrando-se auto, com intimação do executado.

  • O devedor será citado para pagar a dívida no prazo de 3 dias.

    Caso não efetue o pagamento nesse prazo, seus bens serão imediatamente (‘tão logo’) penhorados e avaliados pelo Oficial de Justiça, que não dependerá de um segundo mandado para praticar tais atos:

    Art. 829. O executado será citado para pagar a dívida no prazo de 3 (três) dias, contado da citação.

    § 1º Do mandado de citação constarão, também, a ordem de penhora e a avaliação a serem cumpridas pelo oficial de justiça tão logo verificado o não pagamento no prazo assinalado, de tudo lavrando-se auto, com intimação do executado.

    Resposta: A


ID
1394614
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quanto ao cumprimento de sentença, considere:

I. É definitiva a execução da sentença transitada em julgado e provisória quando se tratar de sentença impugnada mediante recurso ao qual tenha sido atribuído efeito suspensivo.

II. Quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, ao credor é lícito promover simultaneamente a execução daquela e, em autos apartados, a liquidação desta.

III. Caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa ou já fixada em liquidação, não efetue tal pagamento em quinze dias, o montante da condenação será acrescido de multa no percentual de dez por cento e, de ofício, determinará o juiz a expedição de mandado de penhora e avaliação.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Desculpem pela pergunta, mas o item I, segunda parte, está incorreto pois quando é dado efeito suspensivo não há execução?


    Obrigada

  • Natalia, se o recurso possui efeito suspensivo então não poderá ocorrer a execução provisoriamente, porém se o recurso tiver apenas efeito devolutivo a decisão recorrida já produz efeitos. Desta forma a decisão não cumprida já pode ser executada, esta execução é chamada execução provisória. 
  • Quanto ao erro da assertiva I, a comprovação de que o recurso não possui efeito suspensivo é um dos requisitos para a execução provisória, vejamos:

    Art. 475-O. A execução provisória da sentença far-se-á, no que couber, do mesmo modo que a definitiva, observadas as seguintes normas:

    § 3o  Ao requerer a execução provisória, o exequente instruirá a petição com cópias autenticadas das seguintes peças do processo, podendo o advogado declarar a autenticidade, sob sua responsabilidade pessoal:

    II – certidão de interposição do recurso não dotado de efeito suspensivo;

    Quanto ao erro da assertiva III, nos termos do Art. 475-J, caput, do CPC, a expedição do mandado de penhora e avaliação se dá após requerimento do credor 

  • Prezados,

    Alternativa B,

    Um breve registro sobre o Art. 475-I, §1º X Art. 587 do CPC:

    § 1oÉ definitiva a execução da sentença transitada em julgado e provisória quando se tratar de sentença impugnada mediante recurso ao qual não foi atribuído efeito suspensivo.(Incluído pela Lei nº 11.232, de 2005)


    O problema é que não fica tão claro se o termo “sentença” constante do §1º é referente a do processo de conhecimento (1ª fase) ou da Impugnação ao Cumprimento de sentença (2ª fase).


    A confusão é justificada, pois o texto encontra-se dentro do capítulo do Cumprimento de sentença (2ª fase), o que poderia induzir ser recurso contra a sentença da Impugnação.


    Mas, pelo gabarito percebe-se que a sentença à qual o §1º se refere é a do processo de conhecimento (1ª fase).


    (XXX)


    Art. 587.  É definitiva a execução fundada em título extrajudicial; é provisória enquanto pendente apelação da sentença de improcedência dos embargos do executado, quando recebidos com efeito suspensivo (art. 739).(Redação dada pela Lei nº 11.382, de 2006).


    Ja o art. 587, foi categórico em registrar que a apelação é contra a sentença dos Embargos à Execução.

    Abraço! Bons estudos!

  • I - Art. 475-I. § 1o É definitiva a execução da sentença transitada em julgado e provisória quando se tratar de sentença impugnada mediante recurso ao qual não foi atribuído efeito suspensivo.

    II - Art. 475-I. § 2o Quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, ao credor é lícito promover simultaneamente a execução daquela e, em autos apartados, a liquidação desta.

    III - Art. 475-J. Caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa ou já fixada em liquidação, não o efetue no prazo de quinze dias, o montante da condenação será acrescido de multa no percentual de dez por cento e, a requerimento do credor e observado o disposto no art. 614, inciso II, desta Lei, expedir-se-á mandado de penhora e avaliação.

ID
1394617
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No tocante à audiência, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
    •  a) a ordem de produção das provas é ato legal.
    •  b) antes de iniciar a instrução, o juiz tentará conciliar as partes; se obtida, será tomada por termo nos autos.
    •  c) ao iniciar a instrução, o juiz, como ato de ofício e ouvindo as partes, fixará os pontos de litígio sobre os quais incidirá prova.
    •  d) quando o litígio versar sobre direitos patrimoniais de caráter privado, o juiz, de ofício, determinará o comparecimento das partes ao início da instrução e julgamento.
    •  e) poderá haver seu adiamento, no caso de convenção das partes, por uma vez.

  • Letra a) Art. 452. As provas serão produzidas na audiência nesta ordem:

    I - o perito e os assistentes técnicos responderão aos quesitos de esclarecimentos, requeridos no prazo e na forma do art. 435;

    II - o juiz tomará os depoimentos pessoais, primeiro do autor e depois do réu;

    III - finalmente, serão inquiridas as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu.

    Letra b) 

    Art. 448. Antes de iniciar a instrução, o juiz tentará conciliar as partes. Chegando a acordo, o juiz mandará tomá-lo por termo.

    Art. 449. O termo de conciliação, assinado pelas partes e homologado pelo juiz, terá valor de sentença.

    Letra c) Art. 451. Ao iniciar a instrução, o juiz, ouvidas as partes, fixará os pontos controvertidos sobre que incidirá a prova.

    Letra d) 

    Seção II
    Da Conciliação

    Art. 447. Quando o litígio versar sobre direitos patrimoniais de caráter privado, o juiz, de ofício, determinará o comparecimento das partes ao início da audiência de instrução e julgamento.

    Parágrafo único. Em causas relativas à família, terá lugar igualmente a conciliação, nos casos e para os fins em que a lei consente a transação.

    Letra e) 

    Art. 453. A audiência poderá ser adiada:

    I - por convenção das partes, caso em que só será admissível uma vez;

  • O erro da "B" é que NÃO é faculdade, e sim OBRIGAÇÃO/DEVER do juiz tentar a conciliação entre as partes?

  • Questão refere-se ao Art. 447, caput, CPC: "Quando o litígio versar sobre direitos patrimoniais de caráter privado, o juiz, de ofício, determinará o comparecimento das partes ao início da audiência de instrução e julgamento".

  • Triste realidade, mas se quiser passar tem que memorizar o CPC...Totalmente impertinente a questão,não cobra conhecimento jurídico, FCC lixo.

  • Não consegui visualizar o erro da letra "B"....

  • Natalia não é faculdade e sim dever do juiz. Art 448 CPC

  • A - Art. 452. As provas serão produzidas na audiência nesta ordem:

    I - o perito e os assistentes técnicos responderão aos quesitos de esclarecimentos, requeridos no prazo e na forma do art. 435;

    II - o juiz tomará os depoimentos pessoais, primeiro do autor e depois do réu;

    III - finalmente, serão inquiridas as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu.

    B – Art. 448. Antes de iniciar a instrução, o juiz tentará conciliar as partes. Chegando a acordo, o juiz mandará tomá-lo por termo.

    C – Art. 451. Ao iniciar a instrução, o juiz, ouvidas as partes, fixará os pontos controvertidos sobre que incidirá a prova.

    D – CORRETA – Art. 447. Quando o litígio versar sobre direitos patrimoniais de caráter privado, o juiz, de ofício, determinará o comparecimento das partes ao início da audiência de instrução e julgamento.

    E – Art. 453. A audiência poderá ser adiada:

    I - por convenção das partes, caso em que só será admissível uma vez;

  • NCPC:

     

    CAPÍTULO XI
    DA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

    Art. 359.  Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como a mediação e a arbitragem.

    Art. 361.  As provas orais serão produzidas em audiência, ouvindo-se nesta ordem, preferencialmente:

    I - o perito e os assistentes técnicos, que responderão aos quesitos de esclarecimentos requeridos no prazo e na forma do art. 477, caso não respondidos anteriormente por escrito;

    II - o autor e, em seguida, o réu, que prestarão depoimentos pessoais;

    III - as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu, que serão inquiridas.

    Parágrafo único.  Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.

    Art. 362.  A audiência poderá ser adiada:

    I - por convenção das partes;

    II - se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar;

    III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado.

    § 1o O impedimento deverá ser comprovado até a abertura da audiência, e, não o sendo, o juiz procederá à instrução.

    § 2o O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público.

  • ***C – Art. 451. Ao iniciar a instrução, o juiz, ouvidas as partes, fixará os pontos controvertidos sobre que incidirá a prova. 
    NCPC-art.357 - decisão de saneamento, com participação das partes, se necessário, pela complexidade, em AIJ, ou prazo 5 dias para manifestação sobre a decisão tomada pelo juiz.

    ***D – CORRETA – Art. 447. Quando o litígio versar sobre direitos patrimoniais de caráter privado, o juiz, de ofício, determinará o comparecimento das partes ao início da audiência de instrução e julgamento.
    SEM correspondente NCPC!

  • Art. 447. Quando o litígio versar sobre direitos patrimoniais de caráter privado, o juiz, de ofício, determinará o comparecimento das partes ao início da audiência de instrução e julgamento. (sem correspondente no NCPC).

  • NCPC

    a) a ordem de produção das provas é ato judicial, de acordo com as peculiaridades da causa.

    ERRADO, a ordem de produção de provas é sempre a mesma, independe de peculiaridade da causa. Art. 361. As provas orais serão produzidas em audiência, ouvindo-se nesta ordem, preferencialmente: I - o perito e os assistentes técnicos, que responderão aos quesitos de esclarecimentos requeridos no prazo e na forma do art. 477, caso não respondidos anteriormente por escrito; II - o autor e, em seguida, o réu, que prestarão depoimentos pessoais; III - as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu, que serão inquiridas.

    b) antes de iniciar a instrução, é faculdade do juiz tentar a conciliação das partes; se obtida, será tomada por termo nos autos.

    ERRADO, não é uma faculdade do juiz. Art. 359. Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como a mediação e a arbitragem.

    c) ao iniciar a instrução, o juiz, como ato de ofício e sem oitiva das partes, fixará os pontos de litígio sobre os quais incidirá prova.

    Não encontrei artigo corresponde no NCPC. 

    d) quando o litígio versar sobre direitos patrimoniais de caráter privado, o juiz, de ofício, determinará o comparecimento das partes ao início da instrução e julgamento.

    Não encontrei artigo corresponde no NCPC. 

    e) poderá haver seu adiamento, no caso de convenção das partes, por no máximo três vezes, desde que estejam em busca de acordo.

    ERRADO, no NCPC não existe quantidade máxima em que as partes podem adiar a instrução por convenção. Art. 362. A audiência poderá ser adiada: I - por convenção das partes; II - se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar; III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado.


ID
1394620
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

No que tange às modificações de competência, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O erro da questão está no termo "eventualmente", conforme descrição literal do artigo referente no CPC:

    "Art. 110. Se o conhecimento da lide depender necessariamente da verificação da existência de fato delituoso, pode o juiz mandar sobrestar no andamento do processo até que se pronuncie a justiça criminal.

    Parágrafo único. Se a ação penal não for exercida dentro de 30 (trinta) dias, contados da intimação do despacho de sobrestamento, cessará o efeito deste, decidindo o juiz cível a questão prejudicial."


  • tem o deve tb...na lei é pode!

  • CPC

    Art. 106. Correndo em separado ações conexas perante juízes que têm a mesma competência territorial, considera-se prevento aquele que despachou em primeiro lugar.

    Art. 107. Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado ou comarca, determinar-se-á o foro pela prevenção, estendendo-se a competência sobre a totalidade do imóvel.

    Art. 108. A ação acessória será proposta perante o juiz competente para a ação principal.

    Art. 109. O juiz da causa principal é também competente para a reconvenção, a ação declaratória incidente, as ações de garantia e outras que respeitam ao terceiro interveniente.

    Art. 110. Se o conhecimento da lide depender necessariamente da verificação da existência de fato delituoso, pode o juiz mandar sobrestar no andamento do processo até que se pronuncie a justiça criminal.

    Parágrafo único. Se a ação penal não for exercida dentro de 30 (trinta) dias, contados da intimação do despacho de sobrestamento, cessará o efeito deste, decidindo o juiz cível a questão prejudicial.


  • a - art. 107 CPC - correta 
    b - art. 106 CPC - correta 
    c - art. 110 CPC - errada - se o conhecimento da lide depender NECESSARIAMENTE (e não "eventualmente") da verificação da existência de fato delituoso, PODE (e não "deve") o juiz mandar sobrestar no andamento do processo até que se pronuncie a justiça criminal. 
    d - art. 108 CPC - correta 
    e - art. 109 CPC - correta

  • O erro da questão está no termo "eventualmente" e no "deve". Questão maldosa!

    "Art. 110. Se o conhecimento da lide depender necessariamente da verificação da existência de fato delituoso, pode o juiz mandar sobrestar no andamento do processo até que se pronuncie a justiça criminal.

  • questao maldosa, viu?

  • Cabe ressaltar que o STJ, no informativo 555, entendeu que o art 110 CPC permite a suspensao do processo, no maximo, por  1 ano. Ultrapassado tal prazo pode o juiz apreciar a questao prejudicial ( decidir se houve ou não crime) que, no entanto, não fará coisa julgada maferial.

  • 1) só sobrestará o feito cível, se a lide depender necessariamente da solução criminal.
    2)
    é uma faculdade do juiz, suspender ou não.

  • bom... não vi ninguém mencionando isso, então acho interessante ressaltar.

    De fato a letra "b" traz o enunciado do art. 106 do CPC - em se tratando de juízes com a mesma competência territorial será prevento aquele que primeiro despachar. No entanto vale lembrar que o art. 219 informa que a citação válida torna prevento o juiz. Neste caso, é pacífico na doutrina e na jurisprudência que se trata de prevenção em relação a juízos de competência territorial distinta.

    mesma competência territorial = quem primeiro despachou

    competência territorial distinta = quem primeiro citou

  • Apenas um detalhe sobre o comentário da Paula Gusmão:


    competência territorial distinta = a primeira citação válida.


    Lembrando que é a data em que efetivamente a citação ocorreu, e não a do despacho citatório ou da juntada aos autos do mandado ou AR.

  • As regras concernentes à modificação de competência estão contidas nos arts. 102 a 111 do CPC/73. Localizada a questão, passamos à análise das alternativas:

    Alternativa A) A afirmativa corresponde à transcrição do art. 107 do CPC/73. Afirmativa correta.
    Alternativa B) A afirmativa corresponde à transcrição do art. 106 do CPC/73. Afirmativa correta.
    Alternativa C) Dispõe o art. 110 do CPC/73 que "se o conhecimento da lide depender necessariamente da verificação da existência de fato delituoso, pode o juiz mandar sobrestar no andamento do processo até que se pronuncie a justiça criminal (grifo nosso)". Conforme se nota, a faculdade (interpretada, por alguns processualistas, como dever) de o juiz suspender temporariamente o andamento do processo restringe-se às hipóteses em que a manifestação da justiça criminal é essencialmente necessária, e não eventual. Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) A afirmativa corresponde à transcrição do art. 108 do CPC/73. Afirmativa correta.
    Alternativa E) A afirmativa corresponde à transcrição do art. 109 do CPC/73. Afirmativa correta.

    Resposta: A afirmativa incorreta está contida na letra C.
  • Com respeito à explicação do professor e a explicitação dos colegas, a alternativa C só está errada por versar que o juiz DEVE sobrestar. Na verdade, é uma faculdade do juiz. Esse eventualmente não se diferencia do "necessariamente".

  • Pelo Novo CPC (NCPC) não houve alteração, permanecendo o mesmo gabarito:

    A) Art. 60. Se o imóvel se achar situado em mais de um Estado, comarca, seção ou subseção judiciária, a competência territorial do juízo prevento estender-se-á sobre a totalidade do imóvel.

    B ) Art. 59. O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

    C) Errada. A suspensão é facultativa e não obrigatória: Art. 315. Se o conhecimento do mérito depender de verificação da existência de fato delituoso, o juiz pode determinar a suspensão do processo até que se pronuncie a justiça criminal.

    D) Art. 61. A ação acessória será proposta no juízo competente para a ação principal.

    E) Apesar da supressão do antigo art. 109 do CPC/73, a doutrina entende, a exemplo de Elaine Harzheim Macedo e Maria Lúcia Baptista Morais, que são ações acessórias, vinculadas à ação principal, das quais são subsidiárias; deverão ser propostas perante ao mesmo juiz, ou seja, serão processadas e julgadas pelo juiz da ação principal.

     

    Fonte: http://www.tex.pro.br/index.php/artigos/319-artigos-nov-2015/7435-reconvencao-no-novo-codigo-de-processo-civil

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10991&revista_caderno=21

    http://www.tex.pro.br/home/artigos/170-artigos-abr-2013/4778-novidade-gratuita-novo-cpc-comentado-por-artigo

     

  • NOVO CPC

     

    INDEPENDÊNCIA DAS INSTÂNCIAS

    Art. 315.  Se o conhecimento do mérito depender de verificação da existência de fato delituoso, o juiz pode determinar a suspensão do processo até que se pronuncie a justiça criminal.

  • O ítem B não estaria em desacordo com o Novo CPC? Este diz que o que torna o juiz prevento é o registro ou a distribuição da petição inicial.


ID
1394623
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação ao crime de falsificação de documento público, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    A questão diz que a pessoa que possua a qualidade de segurado obrigatório, mas na verdade o certo é a pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório.

    Art. 297 § 3º, I CP

  • Covardia...lembrar deste NÃO após resolver, 60, 70 questões...hooooo FCC !!!

  • Pegadinha malvada essa! 

  • Fundação copia e cola!! 
    Art. 297, § 3°, I:
    " (...) pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;"

  • Aff... segunda vez que fiz essa questão e cai na mesma pegadinha!!!

    Falta de atenção ao ler

  • Gabarito: E

     

    Art. 297  § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;

     

     

     

     

  • é decoreba puro

    Ler o artigo 297 do CPB - Falsificação de documento público

  • que maldade a omissão desse NÃO na alternativa E

  • Apenas uma observação: FALSIDADE IDEOLÓGICA X FALSIDADE MATERIAL

    Conforme o autor Alexandre Salim, esse §3º, acrescentado pela lei 9.983/00, deveria ter sido acrescentado ao art.299 do CP (Falsidade Ideológica) e não ao art. 297, como foi feito (Falsidade de documento Público).

    Importante saber que esses casos são típicos de falsidade ideológica, por serem casos em que o indivíduo insere declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita. Já a falsificação de documento público é a falsidade material, o documento possui vício em sua forma.. Trata-se de defeitos extrínsecos.

  • FCC sempre escrotizando...forma burra de se cobrar questões 

  • Que nojo da Banca: nos fazer errar por causa de um "não".

  • No dia em que um NÃO justificar uma aprovação ou ainda comprovar inteligência, eu me despeço desse mundo cruel. 

  •         Falsificação de documento público

     

    Art. 297, § 4º do CP e necessidade de ser demonstrado o dolo de falso

    A simples omissão de anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) não configura, por si só, o crime de falsificação de documento público (art. 297, § 4º, do CP). Isso porque é imprescindível que a conduta do agente preencha não apenas a tipicidade formal, mas antes e principalmente a tipicidade material, ou seja, deve ser demonstrado o dolo de falso e a efetiva possibilidade de vulneração da fé pública.

    STJ. 5ª Turma. REsp 1.252.635-SP, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 24/4/2014 (Info 539).

     

            Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:

            Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

            § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.

            § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.

            § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            § 4o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3o, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços.(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

            Falsificação de documento particular (*inclui cartão de débito e crédito)*

            Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro:  (Vide Lei nº 12.737, de 2012)Vigência

            Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

  • Precisa avisar eles que existe teste psicológico de atenção concentrada, caso esta seja a intenção do concurso....

  • Gabarito E

    Com relação ao crime de falsificação de documento público, é INCORRETO afirmar:

     a) Equipara-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.

     b) Se o sujeito ativo for funcionário público e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.

     c) A pena é de reclusão, de dois a seis anos, e multa.

     d) Incorre na mesma pena desse crime aquele que insere ou faz inserir na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a Previdência Social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita.

     e) Incorre na mesma pena desse crime aquele que insere ou faz inserir na folha de pagamento, ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a Previdência Social, pessoa que possua a qualidade de segurado obrigatório. (não possua)

  • Incorre na mesma pena desse crime aquele que insere ou faz inserir na folha de pagamento, ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a Previdência Social, pessoa que NÃO POSSUA a qualidade de segurado obrigatório.

  • Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:

    Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

    § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.

    § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.

    § 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    - na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    II - na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    III - em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    § 4o Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3o, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Falsificação de documento particular

  • Li horas... horas...... Jesus...

  • Incorre na mesma pena quem insere ou faz inserir na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório.

  • coraçao ruim

  • Nunca vi uma questão tão maldosa como essa!!! Muita maldade no coração!!!

  • Essa questão só não é mais maldosa do que um cara do PSOL defendendo a Maria do Rosário!

    "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • GABARITO: E

    Art. 297. § 3 Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;

  • Questão muito fácil! Muito fácil pra você cair na pegadinha srsrsrrs

    '' NÃO POSSUA QUALIDADE DE SEGURADO''

    errei!

    ABRAÇOS

  • Falsificação de documento público

    Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:

    Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. (C)

    § 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte. (B)

    § 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular. (A)

    § 3. Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir:

    I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório; (E)

    II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita; (D)

    III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado.

    § 4. Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3., nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços.

  • Questão que mata quem gosta de decoreba! A letra "E" não é um crime, mas sim uma obrigação. Se o cara tem qualidade de segurado obrigatório, por exemplo, empregado, então ele tem que aparecer na folha de pagamento.

    Quem decorou o texto da lei, pode deixar o NÃO passar despercebido fácil. Quem sacou a lógica da coisa, consegue ver mais fácil que a frase não faz sentido!

    Espero ter ajudado.

  • E) Incorre na mesma pena desse crime aquele que insere ou faz inserir na folha de pagamento, ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a Previdência Social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório.

    Falsificação de documento público

    Art. 297 - § 3. Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir:

    I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;

  • A - CORRETA. Art. 298 § único.

    B - CORRETA. Art. 297 § 1º.

    C - CORRETA. Art. 297 (pena)

    D - CORRETA. Art. 297 §3º II.

    E - INCORRETA. Art. 297 § 3º I.

    Incorre na mesma pena desse crime aquele que insere ou faz inserir na folha de pagamento, ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a Previdência Social, pessoa que possua a qualidade de segurado obrigatório. (esse é o erro da questão - foi suprimida a palavra "NÃO")

    O correto é:

    Art. 297. § 3. Insere ou faz inserir:

    I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que NÃO possua a qualidade de segurado obrigatório.

  • GABARITO LETRA E

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Falsificação de documento público

    ARTIGO 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:

    Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

    § 3º Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir:     

    I - na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;    

    II - na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita;    

    III - em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado.  

  • A questão versa sobre o crime de falsificação de documento público, previsto no artigo 297 do Código Penal.

     

    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar a que está incorreta.

     

    A) Incorreta. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta da questão. O documento emanado de entidade paraestatal, o título a portador ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular, para os efeitos penais, são equiparados a documento público, nos termos do que estabelece o § 2º do artigo 297 do Código Penal.

     

    B) Incorreta. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta da questão. De fato, estabelece o § 1º do artigo 297 que se o agente for funcionário público e cometer o crime prevalecendo-se do cargo, sua pena será aumentada da sexta parte.

     

    C) Incorreta. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta da questão. Realmente, a pena cominada para o crime de falsificação de documento público – artigo 297 do Código Penal – é de reclusão, de dois a seis anos, e multa.

     

    D) Incorreta. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta da questão. O § 3º, inciso II, do artigo 297 do Código Penal, prevê modalidade equiparada do crime, estabelecendo que nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir na carteira de trabalho e previdência social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita.  

     

    E) Correta. A assertiva está incorreta, pelo que é a resposta a ser assinalada. Na verdade, a norma de equiparação estabelece que nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório.

     

    Gabarito do Professor: Letra E

  • Se possui a qualidade de segurado obrigatório qual o sentido de ser crime?

    Quando vc fica em duvida entre alternativas sai da questão e vai pra outra, dps volta e le com calma, as vezes o próprio cérebro embaralha tudo.

  • GABARITO: E

    Falsificação de documento público

    ARTIGO 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:

    Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

    § 3º Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir:     

    I - na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;  

  • É OBRIGADO A INCLUIR O SEGURADO OBRIGATÓRIOOOOO, O PRÓPRIO NOME JÁ DIZ!!!

    BASTA LEMBRAR QUE O REGIME GERAL POSSUI CARÁTER COMPULSÓRIO. LOGO SE ELE INCLUIR AQUELE QUE NÃÃO POSSUI A QUALIDADE DE SEGURADO OBRIGATÓRIO (EMPREGADO, TRABALHADOR AVULSO, EMPREGADO DOMÉSTICO, CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E SEGURADO ESPECIAL) EM FOLHA DE PAGAMENTO ESTÁ FORNECENDO TEMPO A QUEM NÃO CONTRIBUI. CRIME!

    .

    .

    .

    GABARITO ''E''

  • O ''não'' foi criminoso.


ID
1394626
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Referente aos crimes contra a Administração da Justiça, é correto afirmar que o crime de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "E".

          Denunciação caluniosa


            Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: (Redação dada pela Lei nº 10.028, de 2000)


            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.


            § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto.


            § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.


            Comunicação falsa de crime ou de contravenção


            Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:


            Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.


            Auto-acusação falsa


            Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem:


            Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa.


            Falso testemunho ou falsa perícia

            Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: 

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.  


            § 1o As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta.


            § 2o O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.(Redação dada pela Lei nº 10.268, de 28.8.2001)


                  Coação no curso do processo


            Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

  • A) denunciação caluniosa é cometido por aquele que provoca a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado. ERRADO. Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente.


    B)comunicação falsa de crime ou de contravenção é cometido por aquele que dá causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente. ERRADO. Seria denunciação caluniosa . v. artigo 339 CPP. Comunicação falsa de crime ou de contravenção está no  Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado.


    C) falso testemunho ou perícia é conduta atípica se praticado em juízo arbitral.ERRADO. Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral.


    D)autoacusação falsa, ocorre quando o sujeito ativo acusa-se, perante a autoridade, de crime inexistente, sendo que se a autoacusação tratar-se de crime praticado por outrem, o crime será de calúnia. ERRADO.


    E) CERTO.   Coação no curso do processo.     Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:



  • Sei que é a letra da lei (art. 344 do CP), mas assinalar como correta uma alternativa que afirma ser o procedimento de inquérito policial um processo é de travar os neurônios. A banca FCC bem que poderia apresentar o enunciado com os dizeres "conforme disposto na legislação pertinente" (ou coisa do gênero), assim aquilo que sabemos como certo pela doutrina não entraria em conflito com as expressas inconsistências técnicas (nada ocasionais, infelizmente) dos dispositivos legais. Enfim, preciso... marcar... a alternativa... "e". Acertei! Isso significa que compreendo, realmente, o assunto?


    Espero ter contribuído para a movimentação das ideias.

  • o que seria um "processo policial"?

  • Alternativa D: ERRADA, pois mesmo que o crime tenha sido cometido por um terceiro, o crime continua sendo de autoacusação falsa.

  • Inquérito policial é um procedimento administrativo.

  • Processo policial é tenso heim...

  • Apenas a título de correção de alguns comentários aqui escritos:

    A alternativa A não se encontra incorreta pelo fato de prever comunicação de contravenção, isso porque o §2º do art. 339 do CP assim prevê: § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção.

    Logo, o erro da referida alternativa está em dizer "que sabe não se ter verificado." Tal situação se almoda ao crime de comunicação falsa de crime ou de contravenção, no art. 340 do CP: Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado (...)

    Força a todos nós!

  • Cheguei à letra E por eliminação..Mais alguém? :)
  • os conceitos da alternativa A e B estão invertidos. Eles são bem parecidos, é bom ler várias vezes pra não confundir.

  • A denunciação caluniosa (art. 339) e a comunicação falsa (art. 340) me lembrou do caso do Ryan Locthe nas Olimpiadas do Rio. O bad boy americano inventou que ele e seus companheiros tinham sido assaltados, mas eles que tinham ficado bebaços e feito arruaça pela madrugada carioca Hehehe

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  • GAB.: E

    Crimes contra a administração da justiça que podem ocorrer em JUÍZO ARBITRAL: Falso testemunho ou falsa perícia (art. 342, CP) e COAÇÃO NO CURSO DO PROCESSO (art. 344, CP).

  • a) Comunicação falsa de crime ou de contravenção

    Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado.

    b) Denunciação caluniosa

    Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente.

    c) Falso testemunho ou falsa perícia

    Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral.

    d) Auto-acusação falsa

    Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem.

    e) Coação no curso do processo

    Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral

  • Denunciação Caluniosa: Aqui você denuncia pessoa Definida e Determinada.

    Comunicação falsa de crime ou de contravenção: Aqui você não denuncia pessoa certa e determinada.

  • GABARITO LETRA E

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Coação no curso do processo

    ARTIGO 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:

  • Trata-se de questão referente aos crimes contra a administração da justiça, previstos no capítulo III do Título XI do Código Penal, sendo, pois, espécies do gênero “crimes contra a administração pública". Segundo a doutrina jurídica, a expressão Administração da Justiça deve ser entendida em sentido amplo, compreendendo tudo aquilo que se refere ao escopo último da justiça, tomada, pois, não apenas em seu aspecto de função jurisdicional, mas como atividade pública finalisticamente voltada à justiça (PRADO, 2018, p. 908).

     

    A questão exige do candidato o conhecimento acerca da configuração típica e de detalhes jurídicos relativos a vários crimes deste capítulo, portanto, analisemos as alternativas.

     

    A- Incorreta. O crime narrado não é de denunciação caluniosa, mas de comunicação falsa de crime ou contravenção, previsto no art. 340 do CP.

     

    Comunicação falsa de crime ou de contravenção

    Art. 340 - Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

     

    B- Incorreta. O crime narrado corresponde à antiga redação do art. 339 do Código Penal, isto é, crime de denunciação caluniosa. Ressalte-se que, como se trata de alternativa incorreta, tal atecnia não torna a questão desatualizada. A atual redação do crime de denunciação caluniosa é:

     

     Denunciação caluniosa

            Art. 339. Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente:         

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

     

    C- Incorreta. O crime do artigo 342 do Código Penal menciona expressamente o juízo arbitral dentro de suas elementares.

     

     Falso testemunho ou falsa perícia

            Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral:  

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 

     

      

    D- Incorreta. A autoacusação falsa, prevista no art. 341 do Código Penal, também aceita a acusação de crime de outrem enquanto elementar típica.

     

    Auto-acusação falsa

            Art. 341 - Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem:

            Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa.

     

     

     

    E- Correta, conforme redação do artigo 344 do Código Penal. 

     

    Coação no curso do processo

            Art. 344 - Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

     

    Gabarito do professor: E.
     

     

    REFERÊNCIA

    PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro, volume II. 16 ed. São Paulo: Thomson Reuters, 2018.

     

     

  • Autoacusação falsa de crime

    crime inexistente ou praticado por outro perante autoridade competente

    ex: pai que encobre filho acusando-se de crime que o filho cometeu


ID
1394629
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação ao crime de "Exercício arbitrário das próprias razões”, considere o artigo 345 do Código Penal:

Art. 345 - ...... justiça pelas próprias mãos, para satisfazer ...... , embora ...... , salvo quando ...... o permite.

Completa correta e, respectivamente, as lacunas da definição do tipo penal:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei com vergonha alheia do sujeito que elaborou esta questão...

    Questão burra.

    Coisa feia FCC!

  • Só acertei essa questão porque lembrei que já havia resolvido uma parecida no meu jardim de infância. 

  • Mais uma questão de completar palavrinhas do artigo de lei desse concurso aí kkkkkkkk

  • Também me senti uma criança no jardim de infância resolvendo uma questão dessas..."complete os pontinhos..."...Aff...

     

    Fé em Deus!

  • Gabarito:  B 

    Exercício arbitrário das próprias razões

      Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite:

      Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência.

  • kkk essa foi boa

    gab B.

  • Parem de comentar besteira, bora estudar p!!!!

  • calma! Gosto de questões,assim.

  • GABARITO LETRA B

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Exercício arbitrário das próprias razões

    ARTIGO 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite:

  •  

                O crime de exercício arbitrário das próprias razões, previsto no art. 345 do CP, tem como bem jurídico tutelado a administração da justiça e, mais especificamente, o poder de prover a realização prática dos direitos e pretensões jurídicas. 

     

    Exercício arbitrário das próprias razões

    Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência.

      Parágrafo único - Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa.

                A tipicidade objetiva exige a existência de uma pretensão, que pode ser definida como a direção da vontade para o exercício de um direito autêntico, que pode ser direito real, pessoal, individual ou coletivo. O exemplo comum encontra-se na subtração de coisa alheia para satisfazer uma dívida já vencida.

                O tipo subjetivo é o dolo, acompanhado do especial fim de agir para satisfazer pretensão legítima. A consumação ocorre com o uso de meio arbitrário, mesmo que o fim colimado não seja atingido (crime formal). É crime de menor potencial ofensivo de competência do juizado especial criminal (PRADO, 2018, p. 939-940).

                A questão exige do candidato apenas o conhecimento literal do tipo penal, portanto, correta está a letra B.

      
    Gabarito do professor: B

    REFERÊNCIA

    PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro, volume II. 16 ed. São Paulo: Thomson Reuters, 2018.

     

  • O mundo era melhor quando as questões eram assim.

  • Eu quero uma questão dessa na minha prova. Risos.


ID
1394632
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação às sanções do abuso de autoridade previstas na Lei no 4.898/1965, considere o parágrafo 5o do artigo 6o da Lei de Abuso de Autoridade.

Art. 6o (...)

§ 5o Quando o ...... for cometido por agente de autoridade ...... , ...... ou ...... , de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena ...... ou ...... , de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

Completa correta e, respectivamente, a disposição:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Lei 4898 Lei de abuso de autoridade

    Art. 6 § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

    Bons estudos

  • Questão que não prova nada para ninguém! Memória de elefante ??? Fala sério! Decoreba na integra do artigo da lei 

  • Bem vindos ao mundo dos concursos públicos!

  • FCC é decoreba

  • Daqui a pouco a banca vai elaborar questão assim: Marque as figurinhas onde elas forem enquadradas nos respectivos crimes... 

  • Questão fraquíssima das ideias!!!

  • Por mais que a questão seja ridícula, pela lógica é possível responder:

    1º- Na primeira coluna, não é lógico restringir somente à crime, já que o próprio artigo 6º da lei em questão trata do abuso nas esferas civil, administrativa e penal. Exemplo disso: o processo administrativo não poderá ser sobrestado com o fim de aguardar a decisão da ação penal (art. 7º, §3º). Aqui você elimina as alternativas A/C.

    2º- Na segunda coluna, sabemos que o §5º trata da aplicação contra a autoridade policial (e não qualquer outra autoridade - lembrando que a lei não se restringe à aplicação no âmbito policial), já que a finalidade do próprio dispositivo é impedir que o agente continue exercendo a atividade no município onde cometeu o abuso por um certo prazo. Aqui você elimina as alternativas B/C/D. Já daria para resolver a questão, pois é a alternativa E.

    3º- Na quinta coluna: penas alternativas possuem caráter educativo, de recuperar o condenado sem levá-lo ao cárcere, restringindo um direito seu (http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3893/Penas-alternativas). No entanto, o valor que o §5º busca é o de proteger a sociedade daquela autoridade que comete abusos, para que lá não fique por um bom tempo E NÃO o de recuperar o policial;

    Portanto, o ideal seria imaginar em pena autônoma e não alternativa. Aqui você elimina as alternativas A/D;

    4º- Na alternativa A, as duas últimas colunas são contraditórias: se a pena é alternativa, sinal que ela foi substituída pela pena principal e, consequentemente, será a pena final.

    5º- Você elimina a alternativa D pois ela menciona a pena de reclusão na sua 5ª coluna e a pena criminal para o abuso de autoridade é de detenção.

    Enfim, para nós dá a entender que foi uma "decoreba", mas para o examinador, ele deixou vários "rastros" que, quem tiver uma noção da lei do abuso de autoridade e de direito penal, consegue solucioná-la. Do meu ponto de vista: ou o examinador foi um gênio ou ele deu uma tremenda de uma "cagada" de elaborar uma questão dessa (ele quis ser maldoso, mas colocou uma questão inteligente). Do jeito que anda a FCC, acredito que foi uma "cagada" mesmo.



  • gostei! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk lembrei das questões de completar do ensino fundamental. 

  • Pra alguma coisa serviu as atividades do ensino fundamental... kkkkk :D 

  • Sabemos que a FCC é literalidade da lei, mas aí já é demais, não? kkkkkk

  • Tia Maricota: preencha a lacuna...não f@@

     

    DIFERENÇA entre o art. 6º, § 3º, e da lei 4898/65 e o art. 92, do Código Penal.

     

    No art. 92, do Código Penal, a perda do cargo é efeito da condenação.

     

    No art. 6, § 3, e da lei 4898/65, a perda do cargo TEM NATUREZA DE PENA.

  • Aquele momento em que você percebe que a FCC nem disfarça mais que não tem capacidade de elaborar uma questão com raciocício. 

  • LEI Nº 4.898, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1965.

    § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.


    Gabarito Letra E!

  • GABARITO E

     

    Lei 4898 - ABUSO DE AUTORIDADE

     

    Complementando

     

    Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.

     

    § 1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a gravidade do abuso cometido e consistirá em:

    a) advertência;

    b) repreensão;

    c) suspensão do cargo, função ou posto por prazo de cinco a cento e oitenta dias, com perda de vencimentos e vantagens;

    d) destituição de função;

    e) demissão;

    f) demissão, a bem do serviço público.

     

    § 2º A sanção civil, caso não seja possível fixar o valor do dano, consistirá no pagamento de uma indenização de quinhentos a dez mil cruzeiros.

     

    § 3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras dos artigos 42 a 56 do Código Penal e consistirá em:

    a) multa de cem a cinco mil cruzeiros;

    b) detenção por dez dias a seis meses;

    c) perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer outra função pública por prazo até três anos.

     

    § 4º As penas previstas no parágrafo anterior poderão ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

     

    § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

  • Questão de calma! É só eliminar que o gabarito fica mais claro. 

  • Povo reclama de tudo kkkkk

    Pelo menos essa questão tem resposta ruim é a questão que tem mais de uma resposta ou que não tem resposta e a banca inventa um gabarito pra ferrar com todo mundo como a FUNCAB e MS CONCURSOS fazem. Trágico essas duas bancas aí.

  • § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

     GABARITO: E

  • "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." 

    João 8:32

  • Concurso não é decoreba, não. Pode confiar...

  • A nova Lei de Abuso de Autoridade (Lei nº 13.869/2019) não trata a hipótese da questão.

    Vejamos o que dispõe o art. 4º: São efeitos da condenação:

    I - tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos;

    II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos;

    III - a perda do cargo, do mandato ou da função pública.

    Parágrafo único. Os efeitos previstos nos incisos II e III do caput deste artigo são condicionados à ocorrência de reincidência em crime de abuso de autoridade e não são automáticos, devendo ser declarados motivadamente na sentença

    Inté.

  • GABARITO E

    PMGOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

    Lei 4898 Lei de abuso de autoridade

    Art. 6 § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade

    policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma

    ou acessória, de não poder o acusado exercer funções de natureza policial ou militar

    no município da culpa, por prazo de um a cinco anos.

  • Desatualizada!


ID
1394635
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

É correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • (ARTS do CÓDIGO PENAL)

    A - (CORRETA) - Arrependimento posterior: Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

    B - (ERRADA) - Desistência voluntária e arrependimento eficaz: Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

    C - ERRADA - Art. 14 - Diz-se o crime:  

     I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; 

    II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

    D- ERRADA -  Agravação pelo resultado -  Art. 19- Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente.

    E- ERRADA - Crime impossível -  Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.

    O erro da questão - > Não se pune a tentativa quando, por absoluta impropriedade do meio ou por ineficácia absoluta do objeto, é impossível consumar-se o crime.

  • Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

  • Caramba, essa LETRA E foi de lascar

  • (A) 

    Requisitos cumulativos para o arrependimento  posterior:
     Art 16 CP.


    -Não ser o crime praticado com violência ou grave ameaça à pessoa;
    -Reparar o dano ou restituir a coisa "integralmente" (STF/STJ);
    -Ocorrer antes do recebimento da denúncia ou Queixa;
    -Voluntariedade do Agente.

  • Gabarito: A.

    O erro da "E" é que a absoluta impropriedade  é do objeto e não do meio. Da mesma forma, a ineficácia absoluta é do meio empregado e não do objeto.

    Só para completar o primoroso comentário do Ferraz F, caso a vítima concorde com a reparação ou restituição parcial da coisa (esta, quando possível), a incidência do instituto é plenamente possível.

  • ineficácia do meio e impropriedade do objeto

  • Aí vc fica na dúvida entre a A e a E, mas pensa que o erro talvez esteja em 'um a dois terços' pois vc não é animal pra decorar todo número do código.

    E erra.

  • FCC - Fundação Copia e Cola

  • exe. FURTO

  • essa letra E foi pra lascar.

  • a letra A traz o ARREPENDIMENTO POSTERIOR

    Ocorre quando: Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, o dano é reparado ou a coisa é restituída, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente.
    Exige voluntariedade (não de espontaneidade) e reparação integral do dano.
    Se o arrependimento for depois do recebimento da denúncia ou a reparação for PARCIAL: será circunstância atenuante (art.65, III, CP).

     

    Consequência: responde pelo crime consumado com redução de 1/3 à 2/3 (EU SÓ LEMBREI DO 1/3...:(

     

    É causa geral de diminuição de pena que se estende aos coautores.

     

    Importante: questão cobrada CESPE. TRE-ES. 2011.
    Não aplica-se o "arrependimento posterior" que está na parte geral do CP ao crime de PECULATO CULPOSO, na parte especial do CP. O Peculato Culposo, se o agente restitui o valor antes da sentença irrecorrível, isenta de pena. Porém, se a restituição é realizada após a sentença, diminui a pena pela metade

  • Eu fico imaginando o que passa na cabeça de um ser humano como o examinador , quando ele decide jogar essa alternativa E na questão. 

     

    " O candidato já vai estar cansado mentalmente de tantas questões , quer saber ? Vou f**** ele. " 

  • Que "E" FDP...

  • PARAFRASEANDO LUCIANO DO VALLE: ...NÃO HÁ PALAVRAS PARA DESCREVER ESSA 'E'...

  • "Não se pune a tentativa quando, por absoluta impropriedade do meio ou por ineficácia absoluta do objeto, é impossível consumar-se o crime."

    ok, entendo que não é igual como está no CP, mas agora vamos interpretar o texto em "impropriedade do meio" e "ineficácia absoluta do objeto":

    Ex. de IMPROPRIEDADE DO MEIO: tento matar alguém envenenado com farinha de trigo.

    Ex de INEFICÁCIA ABSOLUTA DO OBJETO: Tento usar uma pistola quebrada, antiga, e que não funciona de jeito nenhum, para matar alguém.

    Dito isto, a letra E tá errada no caso real só pq não está com as mesmas palavras do CP?

  • Em meus "cadernos públicos" a questão está inserida nos cadernos "Penal - artigo 016" e "Penal - PG - Tít.II".

     

    Me sigam para ficarem sabendo da criação de cadernos, bem como do encaixe de questões nos existentes.

     

    Bons estudos!!!

  • Essa questão é tão maldosa que demorei quase dez minutos para me convencer que a alternativa E está errada mesmo.

  • Questão ridícula, copia e cola, bem a cara da FCC.
  • questão 'E' é a típica "pegadinha do examinador malandro".

  • erro da letra e :impropriedade do meio ou por ineficácia absoluta do objeto

  • A alternativa "E" foi muito maldosa. Uma troca de termos muito boba. Não sei se o examinador quer averiguar se o candidato conhece o diploma legal ou se está atento sobre uma possível troca de expressões. Vamos combinar que esse critério não vai verificar a qualidade de candidato algum!

  • Essa casca de banana da letra "e" foi triste!

    Escorreguei feio.

  • Alternativa E da peste! Só pra lascar o pirraia. kkkk

  • Imagino a expressão facial sádica do examinador ao fazer questões com a "E"

  • Se souber a letra A, n tem como errar a questão. 

  • MACETE CRIME IMPOSSÍVEL IBM + AIOB(NUNCA MAIS ERREI) AS BANCAS ADORAM FAZER O TROCADILHO

    INEFICACIA ABSOLUTA DO MEIO = IBM

    ABSOLUTA  IMPROPRIEDADE DO OBJETO =   AIOB

  • a)Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.  Art. 16 do Código Penal.

     

    b)O agente que, involuntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, não responde pelos atos já praticados.

    Desistência voluntária e arrependimento eficaz 

            Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados

     

    c)Diz-se o crime tentado quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal.

      Tentativa 

            II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

     

    d)Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado, exceto culposamente.

    Agravação pelo resultado 

            Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente

     

    e)Não se pune a tentativa quando, por absoluta impropriedade do meio ou por ineficácia absoluta do objeto, é impossível consumar-se o crime.

    Crime impossível 

            Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime

  • LETRA A CORRETA 

    CP

       Arrependimento posterior 

            Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

  • Meu Macete...

    o que tem propriedades? O meio ou o objeto?

    O objeto! O objetoo tem propriedades e nao o meio. Logo,ABSOLUTA Impropriedade do Objeto

    Se ABSOLUTA, entao é crime impossivel, art.17 CP

    Se for RELATIVA = pune-se a tentativa.

    **Teoria Objetiva Temperada

    ----

    se PM, logo, Teoria Objetiva Pura = Meio = Absoluta Ineficacia do Meio

    se Meio entao é o famoso "milagre da Vítima"

    Como assim milagre da vitima?

    Tico atira proximo de Teco, logo tinha tudo para TECO morrer...

    mas por ineficacia absoluta do meio,  (mmilagree da vitima), TECO, com o C.. virado pra Lua, nao morre... Logo, é Absoluta Ineficacia do Meio

    sacou?

    #fé

  • IAM=Ineficácia Absoluta do Meio

    AIO=Absoluta Impropriedade do Objeto

  • Que decoreba sinistro hein

  • alternativa letra A) trata do arrependimento POSTERIOR e tem os seguintes requisitos:

    1) não pode ser cometido com violência ou grave ameaça (não pode arrependimento posterior com o delito de roubo, p ex)

    2) a restituição da coisa ou ressarcimento do dano  deve ser até o recebimento da denúncia ou queixa pelo juiz;

    3) reduz a pena de 1/3 até 2/3; o resultado ocorre, não há isenção de pena, mas tão somente uma redução.

  • E) caí lindaaa! 

  • Letra A- Macete: arrePendimento posterior= arreCebimento posterior- C de reCebimento da denúncia ou queixa!!! Ou seja, até o arrependimento posterior... ... até o recebimento da denúncia ou queixa.

  • E) Tbm caí... Impropriedade x Ineficácia... Era só pensar, né? :´(

  • GABARITO A.

     

    LETRA E -----> INEFICÁCIA ABSOLUTA DO MEIO E IMPROPRIEDADE ABSOLUTA DO OBJETO.

     

    AVANTE!!! " VOCÊ É O QUE VOCÊ PENSA, É O SR DO SEU DESTINO."

     

  • Na minha opinião no arrependimento posterior não é necessário que o agente restitua a coisa ou repare o dano, pode ser um terceiro. Dai o porque a questão estaria errada.

    Agora essa de trocar a ineficacia e impropriedade foi fogo, cai feito um pato.

  • LEU NA QUESTAO DE PENAL DE UM A DOIS TERCO...FICA VELHACO...

  • A alternativa E foi escrita pelo demo pra pegar os desatentos e confundir os colegas de decoreba.

  • Item (A) - A assertiva contida neste item está prevista no artigo 16 do Código Penal e configura o arrependimento posterior, senão vejamos: "Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços". A assertiva contida neste item está, portanto, correta. 
    Item (B) - Se o agente desiste involuntariamente de prosseguir na execução de um delito responde pela forma tentada, nos termos do artigo 14, II, do Código Penal. Por outro lado, se impede que o resultado se produza, responde pelos atos já praticados, nos termos da parte final do artigo 15 do Código Penal, que trata do arrependimento eficaz. A assertiva contida neste item está incorreta.
    Item (C) - Nos termos do inciso I do artigo 14 do Código Penal, quando no crime  se reúnem todos os elementos de sua definição legal, diz-se que o crime é consumado. A assertiva contida neste item está, portanto, errada.
    Item (D) - Nos termos expressos no artigo 19 do Código Penal, "pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente". Sendo assim, o agente responde pelo resultado agravante se o tiver causado, tanto dolosamente como culposamente, estando a assertiva contida neste item errada.
    Item (E) - Nos termos do artigo 17 do Código Penal "Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime". A assertiva contida neste item fala em "absoluta impropriedade do meio" e de "ineficácia absoluta do objeto", o que não tem o mesmo significado. Sendo assim, a assertiva contida neste item está incorreta.
    Gabarito do professor: (A)
  • Meio é ineficaz e o Objeto é impróprio

  • ARREPENDIMENTO POSTERIOR LEMBRAR DO ''RRR''>>

    REPARADO O DANO OU RESTITUÍDA A COISA/ ATÉ O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA

  • É brother, a importância de decorar pelo menos os primeiros 31 artigos do CP.

  • CORRETA LETRA A

    A questão E consiste na literalidade do art. 17 do CP

  • A importância de fazer questões é essa, eu lembro que já cai numa casca de banana igualzinha a essa

  • E- ERRADA - Crime impossível - 

     Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.

    O erro da questão - > Não se pune a tentativa quando, por absoluta impropriedade do meio ou por ineficácia absoluta do objeto, é impossível consumar-se o crime.

  •   Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

  • GABARITO LETRA A

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Arrependimento posterior     

    ARTIGO 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.   

  • Em 10/05/21 às 09:34, você respondeu a opção A.

    Você acertou!

    Em 15/04/21 às 16:01, você respondeu a opção E.

    Você errou!

    "A repetição leva a perfeição"

  • Não é ineficácia e sim. Absoluta. Decorei tanto que não sai da cabeça
  • Eu não perceberia o erro da E nem com o código aberto, que sacanagem

  • Caramba, que sacanagem kkkkk


ID
1394638
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Na falta de perito oficial, o exame de corpo de delito será realizado por

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: C - Artigo 159, parágrafo 1º, CPP: Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

  • Letra C


    Artigo 159, §1º, CPP: Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

    ENTRETANDO...Com relação à identificação de substâncias entorpecentes ilícitas, há de se destacar que, para efeito da lavratura do auto de prisão em flagrante e estabelecimento da materialidade do delito, é suficiente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, firmado por um perito oficial ou, na falta deste, por apenas uma (e não duas) pessoa idônea (art. 50, § 1°, da Lei n° 11.343/06 - A Lei de Drogas). O perito que subscrever este laudo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo (art. 50, § 2°, da Lei no 11.343/06).

  • Só para esclarecimentos:

    (...) na falta deste, por apenas uma (e não duas) pessoa idônea
     (art. 50, § 1°, da Lei n° 11.343/06 - A Lei de Drogas) --- Lei de 2006.

    CPP - "§ 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)" - Lei de 2008, por esse motivo revoga o artigo da Lei de Drogas !!

  • Regra:

    - 1 Perito Oficial

     

    Exceções:

    1) Perícia Complexa

    --- Mais de um perito

     

    2) Se não houver perito oficial

    --- 2 perito não oficiais

    --- nomeados pelo Juiz

    --- pessoas idôneas

    --- sujeitas à disciplina judicial

    --- as partes não podem intervir

     

    Obs: todos precisam ter curso superior

  • Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.

    REGRA: 1 PERITO OFICIAL;

    EXCEÇÃO 2 PESSOAS IDÔNEAS C/ DIPLOMAS DE CURSO SUPERIOR, PREFERENCIALMENTE NA ÁREA DE FORMAÇÃO.

    But in the end It doesn't even matter.

  • Resposta letra F) Chapolin Colorado.

  • c)

    duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.

  • GABARITO: C

    Art. 159. § 1 Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.  

  • Os exames periciais são aqueles realizados por pessoa que tenha conhecimento técnico e científico sobre determinada área.


    O Ministério Público, o assistente de acusação, o ofendido, o querelante e o acusado, poderão indicar assistente técnico, que é o perito de confiança das partes e do qual não se exige que opere com imparcialidade, atua após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais.


    O exame de corpo de delito pode ser DIRETO, quando realizado sobre o próprio corpo de delito (vestígios deixados pelo crime) ou INDIRETO, quando é realizado através de outros dados e vestígios que não o corpo de delito, como o realizado através da ficha médica de atendimento do paciente, pode ser realizado a qualquer dia e a qualquer hora e no caso de haverem desaparecidos os vestígios a prova testemunhal poderá suprir a falta.


    A) INCORRETA: A presente afirmativa está incorreta pelo fato de que o exame realizado pelos peritos não oficiais será feito por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de curso superior, PREFERENCIALMENTE na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada a natureza do exame, artigo 159, §1º, do Código de Processo Penal (descrito no comentário da alternativa “c").


    B) INCORRETA: na falta de perito oficial o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior, nos demais termos do artigo 159,§1º, do Código de Processo Penal (descrito no comentário da alternativa “c").


    C) CORRETA: A presente afirmativa está correta e  traz o disposto no artigo 159, §1º, do Código de Processo Penal:


    “Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior.           

    § 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame."


    D) INCORRETA: Tenha atenção que os peritos NÃO OFICIAIS tem que prestar o compromisso de bem e fielmente desempenhar o encargo, artigo 159, §2º, do Código de Processo Penal.


    E) INCORRETA: O assistente técnico é o perito de confiança das partes, do qual não se exige que atue com imparcialidade e atuará após a conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais.




    Resposta: C




    DICA: Tenha atenção que o Juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte, artigo 182 do Código de Processo Penal.






     


ID
1394641
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Como regra, são proibidas de depor como testemunha as pessoas que

Alternativas
Comentários

  • Sobre o item D:

    CPP. Art. 205.  Se ocorrer dúvida sobre a identidade da testemunha, o juiz procederá à verificação pelos meios ao seu alcance, podendo, entretanto, tomar-lhe o depoimento desde logo.


    "O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, na sessão plenária de segunda-feira (24/3), que é ilegal proibir, por meio de portaria, o depoimento de testemunha que não apresente documento de identificação. Os conselheiros anularam dispositivo com esse teor, previsto em portaria editada pela juíza titular da Vara Única da Comarca de Olinda Nova, no Maranhão.

    Por meio da norma, a juíza Anelise Nogueira Reginato proibiu o acesso às dependências do fórum do município de pessoas que não portem documento de identificação. Além disso, determinou que pessoas intimadas a depor como testemunhas em processos judiciais que estiverem sem documento “não serão ouvidas e terão computada sua falta na respectiva ata, arcando com os ônus processuais nos casos em que for necessária a sua condução coercitiva”

    Para a relatora do caso, conselheira Maria Cristina Peduzzi, o Código de Processo Civil e o de Processo Penal não exigem que a testemunha porte documento de identificação. Determinam apenas que a testemunha informe seus dados pessoais, como nome, estado civil, residência e profissão.

    A conselheira ressaltou que o artigo 205 do Código de Processo Penal determina que, em caso de dúvida, o juiz verifique a identidade da testemunha pelos meios ao seu alcance, o que não inviabiliza a tomada do depoimento.

    “A vedação da oitiva de testemunha que não apresente documento de identificação, prevista na referida portaria, invade a seara processual, matéria de competência legislativa privativa da União, nos termos do art. 22, inciso I, da Constituição”, afirmou a conselheira, no voto proferido no Procedimento de Controle Administrativo 0006776-89.2013.2.00.0000."

    http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/28058:portaria-nao-deve-proibir-depoimento-de-testemunha-sem-documento-mas-identificacao-sera-exigida-para-acesso-a-forum


  • Toda pessoa pode ser testemunha (art. 202, CPP) e deverão prestar compromisso de dizer a verdade, sob pena de cometer crime (art. 342, CP).Todavia, não prestarão compromisso de dizer a verdade os menores de 14 anos e os deficientes mentais (art. 208, CPP).

     Podem recusar a depor: ascendente, descendente, afim em linha reta,cônjuge e irmão do acusado.

    São proibidos de depor: quem em razão da função (cargo público), do ministério (padre), ofício (qualquer outra atividade, ainda que não remunerada)ou da profissão devam guardar segredo, salvo se desobrigados pela parte interessada quiserem dar o seu depoimento (art. 207, CPP).

    Testemunhas suspeitas: aquelas consideradas inidôneas, que transmitam descrédito ou que possuam óbices psíquicos. Nestes casos, o juiz tomará seus depoimentos e depois valorará de acordo com seu entendimento.

    Informante: vem ao processo somente em último caso, para esclarecer fatos que só ele teve conhecimento, mas por causa de sua suspeição, sem nenhum dever legal de dizer a verdade, não presta compromisso.


  • Letra E


    Diferente do processo civil, no processo penal, toda e qualquer pessoa tem capacidade para testemunhar (art. 202 do CPP).

    O art. 207 do CPP apresenta as pessoas que estão proibidas de depor . Isso ocorre nos casos em que certas pessoas, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo,  a exemplo de padres, pastores, médicos, psicólogos, psiquiatras etc. Ressalte-se que este sigilo incide apenas sobre fatos passados , não valendo par a fatos futuros. Contudo, se a parte interessada desobrigá-las, tais pessoas, caso queiram, podem prestar depoimento, sob o de ver de dizer a verdade, pena de cometimento de crime de falso testemunho (art. 342 do CP).

  • Fechando o tema não esqueçamos que mesmo desobrigado pela parte estará proibido de depor como testemunha o ADVOGADO:

    Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Lei LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994.

    Art. 7º São direitos do advogado:

    XIX - recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar, ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo quando autorizado ou solicitado pelo constituinte, bem como sobre fato que constitua sigilo profissional;

  •                  Poderão se RECUSAR A DEPOR: (206, CPP)

                   - ascendente

                   - descendente

                   - cônjuge (inclusive, desquitado)

                   - irmão

                   - pai

                   - mãe

                   - filho e filho adotivo do acusado, 

    SALVO quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar a prova do fato e de suas circunstâncias

                     Não tem COMPROMISSO DE DEPOR: (208,CPP)

    - doentes e deficientes mentais

    - menores de 14 anos

    - pessoas do art. 206 (acima mencionado)


                   São PROIBIDOS DE DEPOR: (207, CPP)

    - Pessoas que em razão de:

                   Função, 

                   Ministério, 

                   Ofício, 

                   Profissão devem guardar segredo, 

    SALVO se  desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar seu testemunho. 

                     

                     

    GAB: E

    OBS: a colega Jessica Moura explica a questão.

  • Só pra complementar o raciocínio quanto aos proibidos de depor:

     

    Embora tenha ocorrido a desobrigação, o padre ou advogado, por exemplo, apesar de não ser condenado pelo crime de violação de segredo profissional, podem sofrer sanção administrativa de acordo com o regulamento interno de cada instituição, visto que a esfera penal é independente da administrativa. Aqueles que souberam dos fatos em razão da função não podem ser desobrigados, em nenhuma hipótese (Juízes e MP), sendo completamente proibidos de depor. Canal Carreiras Policiais. 

  • Vou divergir do colega Marcio Muniz, o advogado não está PROIBIDO de depor pelo Estatuto da Ordem, é um direito, uma prerrogativa que lhe assiste de não depor mesmo sendo liberado, ou seja, caso seja liberado poderá depor que não sofrerá nenhuma sanção, nem mesmo na esfera administrativa.

  • Esse '' proibidos'' mata hem kkkkkkk!...até queria contestar por conta da exceção, que é a desobrigação pela parte interessada, mas é literalidade da lei!

  • ATENÇÃO: a RECUSA se limita aos familiares do ACUSADO (A FCC gosta de fazer pegadinha dizendo que é da VÍTIMA)

  • "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." 

    João 8:32

  • Poderão se RECUSAR A DEPOR: (206, CPP)

            - ascendente

            - descendente

            - cônjuge (inclusive, desquitado)

            - irmão

            - pai

            - mãe

            - filho e filho adotivo do acusado, 

    SALVO quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar a prova do fato e de suas circunstâncias

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    Não tem COMPROMISSO DE DEPOR: (208,CPP)

    - doentes e deficientes mentais

    - menores de 14 anos

    - pessoas do art. 206 (acima mencionado)

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    São PROIBIDOS DE DEPOR: (207, CPP)

    - Pessoas que em razão de:

            Função, 

            Ministério, 

            Ofício, 

            Profissão devem guardar segredo, 

    SALVO se  desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar seu testemunho.

  • Assertiva E

    proibidas de depor como testemunha as pessoas que em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo.

  • A presente questão visa verificar o conhecimento do candidato no que tange a matéria de provas, prevista no Título VII do Código de Processo Penal.


    A prova visa a retratar fatos e dinâmica destes, ocorridos no passado, é uma reconstrução histórica que servirá para o convencimento do magistrado.


    Neste tema, vejamos um pouco a respeito da prova testemunhal:


    A testemunha é a pessoa que não está entre os sujeitos processuais e é chamada a Juízo para declarar sobre os fatos relacionados ao caso, tem o dever de comparecer em Juízo, falar a verdade e informar o endereço ao Juízo dentro de 1 (um) ano.


    São espécies de testemunha: 1) numerária: arrolada pelas partes; 2) extranumerária: ouvida por iniciativa do juiz; 3) informante: não presta compromisso em dizer a verdade; 4) própria: ouvida sobre os fatos delituosos; 4) imprópria: presta depoimento sobre um ato que exige a presença de testemunha para sua formalização; 5) beatificação: presta depoimento sobre os antecedentes; 6) testemunha da coroa: são os agentes infiltrados; 7) inócua: não informa nada de aproveitável com relação a causa.


    A) INCORRETA: Tenha atenção que os Juízes e Promotores de Justiça não poderão atuar em processos em que tenham sido testemunhas, artigos 252, II, e 258 do Código de Processo Penal, vejamos:


    “Art. 252.  O juiz não poderá exercer jurisdição no processo em que:

    (...)

    II - ele próprio houver desempenhado qualquer dessas funções ou servido como testemunha;”

    (...)

    “Art. 258.  Os órgãos do Ministério Público não funcionarão nos processos em que o juiz ou qualquer das partes for seu cônjuge, ou parente, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se estendem, no que Ihes for aplicável, as prescrições relativas à suspeição e aos impedimentos dos juízes.


    B) INCORRETA: as pessoas com os vínculos familiares descritos na presente afirmativa poderão recusar a depor como testemunha, salvo se a prova não for possível de ser obtida por outros meios, artigo 206 do Código de Processo Penal:


    “Art. 206.  A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.


    C) INCORRETA: Atenção que os Deputados e Senadores não estão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as informações que lhes confiaram, artigo 53, §6º, da Constituição Federal:


    “Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    (...)

    § 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.” 


    D) INCORRETA: No caso de houver dúvida sobre a identidade da testemunha o Juiz irá verificar pelos meios disponíveis e poderá desde logo tomar o depoimento, artigo 205 do Código de Processo Penal:


    “Art. 205.  Se ocorrer dúvida sobre a identidade da testemunha, o juiz procederá à verificação pelos meios ao seu alcance, podendo, entretanto, tomar-lhe o depoimento desde logo.”


    E) CORRETA: A presente alternativa está correta e traz pessoas proibidas de depor como testemunhas, salvo quando desobrigadas pela parte interessada e quiserem dar seu testemunho, artigo 207 do Código de Processo Penal:


    “Art. 207.  São proibidas de depor as pessoas que, em razão de função, ministério, ofício ou profissão, devam guardar segredo, salvo se, desobrigadas pela parte interessada, quiserem dar o seu testemunho.”


    Resposta: E


    DICA: É preciso ter conhecimento da teoria, mas é fundamental ler a lei e TREINAR, por isso, depois de cada exercício vá ao Código e leia onde está prevista a matéria tratada na questão e principalmente os artigos destacados pelo professor.


ID
1394644
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação ao mandado de busca e apreensão domiciliar, considere as afirmações:

I. Deverá indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador.

II. Deverá ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade judiciária que o fizer expedir.

III. Será executado de dia, salvo se o morador consentir que se realize à noite e, antes de penetrar na casa, o executor mostrará e lerá o mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta.

IV. Obrigatoriamente será executado na presença de qualquer vizinho ou pessoa que se encontrar nas proximidades da casa.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A


     Art. 243. O mandado de busca deverá:

      

    I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;


      II - mencionar o motivo e os fins da diligência;


      III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer expedir.


    Art. 245. As buscas domiciliares serão executadas de dia, salvo se o morador consentir que se realizem à noite, e, antes de penetrarem na casa, os executores mostrarão e lerão o mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta.

    § 1o Se a própria autoridade der a busca, declarará previamente sua qualidade e o objeto da diligência.

      § 2o Em caso de desobediência, será arrombada a porta e forçada a entrada.

      § 3o Recalcitrando o morador, será permitido o emprego de força contra coisas existentes no interior da casa, para o descobrimento do que se procura.

      § 4o Observar-se-á o disposto nos §§ 2o e 3o, quando ausentes os moradores, devendo, neste caso, ser intimado a assistir à diligência qualquer vizinho, se houver e estiver presente. (NÃO SERÁ OBRIGATORIAMENTE como diz a questão somente no caso do §4º)



  • Pequena dúvida sobre o item "II". Por que é subscrito por escrivão, e não pelo delegado (autoridade policial)?!

  • Nagell, o escrivão a que se refere a questão é o servidor do Poder Judiciário subordinado ao Juiz que determinar a diligência. Ele que formalizará a expedição do mandado. Lembrando que a apenas a autoridade judiciária pode determinar a busca e apreensão domiciliar. O delegado ficará responsável pelo cumprimento da ordem, com o auxílio de seus agentes.

  • CPP Art. 243. O mandado de busca deverá:

      I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

      II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

      III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer expedir.

  • II - Correto
    IV - Errado

    Com esses dois dados você mata a questão. Vamos fazer uma Genki Dama para que haja mais criatividade ao examinador.

  • O vizinho só será necessário caso o morador não esteja presente no momento da execução dos atos.

  • Observação. Na norma consta que o mandado deve ser assinada por "autoridade", não necessariamente a judiciária, como aduz a questão. 

  • Mas alguma autoridade, que não judiciária, tem poder para determinar busca e apreensão domiciliar?

  • Lembrando de que - diferentemente da exigência formal indicada pela assertiva II - de acordo com o novo CPC, não é necessário que o juiz subscreva o mandado eventualmente expedido:


    Art. 250.  O mandado que o oficial de justiça tiver de cumprir conterá:

    VI - a assinatura do escrivão ou do chefe de secretaria e a declaração de que o subscreve por ordem do juiz.
  • Ainda bem que a questão trata do CPP!

  • Ceifa Dor, na minha humilde opinião, há um caso em que a busca e apreensão domiciliar não é determinada por autoridade judiciária: 

    Art. 139 da CF/88: Na vigência de estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas: 

    Inciso V: busca e apreensão domiciliar

    Acho que é uma boa exceção. Bons estudos.

  • quando ausentes os moradores, devendo, neste caso, ser intimado a assistir à diligência qualquer vizinho, se houver e estiver presente.

  •  Art. 240.  A busca será domiciliar ou pessoal.

            § 1o  Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a autorizarem, para:

            a) prender criminosos;

            b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos;

            c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos falsificados ou contrafeitos;

            d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime ou destinados a fim delituoso;

            e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu;

            f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do seu conteúdo possa ser útil à elucidação do fato;

            g) apreender pessoas vítimas de crimes;

            h) colher qualquer elemento de convicção.

            § 2o  Proceder-se-á à busca pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma proibida ou objetos mencionados nas letras b a f e letra h do parágrafo anterior.

  • Art. 241.  Quando a própria autoridade policial ou judiciária não a realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser precedida da expedição de mandado.

            Art. 242.  A busca poderá ser determinada de ofício ou a requerimento de qualquer das partes.

            Art. 243.  O mandado de busca deverá:

            I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

            II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

            III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer expedir.

            § 1o  Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de busca.

            § 2o  Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito.

  • Art. 244.  A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar.

            Art. 245.  As buscas domiciliares serão executadas de dia, salvo se o morador consentir que se realizem à noite, e, antes de penetrarem na casa, os executores mostrarão e lerão o mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta.

            § 1o  Se a própria autoridade der a busca, declarará previamente sua qualidade e o objeto da diligência.

            § 2o  Em caso de desobediência, será arrombada a porta e forçada a entrada.

            § 3o  Recalcitrando o morador, será permitido o emprego de força contra coisas existentes no interior da casa, para o descobrimento do que se procura.

            § 4o  Observar-se-á o disposto nos §§ 2o e 3o, quando ausentes os moradores, devendo, neste caso, ser intimado a assistir à diligência qualquer vizinho, se houver e estiver presente.

            § 5o  Se é determinada a pessoa ou coisa que se vai procurar, o morador será intimado a mostrá-la.

            § 6o  Descoberta a pessoa ou coisa que se procura, será imediatamente apreendida e posta sob custódia da autoridade ou de seus agentes.

            § 7o  Finda a diligência, os executores lavrarão auto circunstanciado, assinando-o com duas testemunhas presenciais, sem prejuízo do disposto no § 4o.

            Art. 246.  Aplicar-se-á também o disposto no artigo anterior, quando se tiver de proceder a busca em compartimento habitado ou em aposento ocupado de habitação coletiva ou em compartimento não aberto ao público, onde alguém exercer profissão ou atividade.

            Art. 247.  Não sendo encontrada a pessoa ou coisa procurada, os motivos da diligência serão comunicados a quem tiver sofrido a busca, se o requerer.

            Art. 248.  Em casa habitada, a busca será feita de modo que não moleste os moradores mais do que o indispensável para o êxito da diligência.

            Art. 249.  A busca em mulher será feita por outra mulher, se não importar retardamento ou prejuízo da diligência.

  •  Art. 250.  A autoridade ou seus agentes poderão penetrar no território de jurisdição alheia, ainda que de outro Estado, quando, para o fim de apreensão, forem no seguimento de pessoa ou coisa, devendo apresentar-se à competente autoridade local, antes da diligência ou após, conforme a urgência desta.

            § 1o  Entender-se-á que a autoridade ou seus agentes vão em seguimento da pessoa ou coisa, quando:

            a) tendo conhecimento direto de sua remoção ou transporte, a seguirem sem interrupção, embora depois a percam de vista;

            b) ainda que não a tenham avistado, mas sabendo, por informações fidedignas ou circunstâncias indiciárias, que está sendo removida ou transportada em determinada direção, forem ao seu encalço.

            § 2o  Se as autoridades locais tiverem fundadas razões para duvidar da legitimidade das pessoas que, nas referidas diligências, entrarem pelos seus distritos, ou da legalidade dos mandados que apresentarem, poderão exigir as provas dessa legitimidade, mas de modo que não se frustre a diligência.

  • Art. 243.  O mandado de busca deverá:

            I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

            II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

            III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer expedir.

            § 1o  Se houver ordem de prisão, constará do próprio texto do mandado de busca.

            § 2o  Não será permitida a apreensão de documento em poder do defensor do acusado, salvo quando constituir elemento do corpo de delito.

  • e lá pode fazer diligência à noite ??? A constituição diz que é durante o dia , adotando-se o critério crespuscular. 

     

  • Laiana Barroso, trata-se de previsão legal:

     

    CPP,  Art. 245.  As buscas domiciliares serão executadas de dia, salvo se o morador consentir que se realizem à noite, e, antes de penetrarem na casa, os executores mostrarão e lerão o mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta.

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Me tirem uma dúvida. Como se ler e mostra um mandado de porta fechada? Meio ilógico na prática esse dispositivo. Quem é policial sabe do que estou falando. Kkk
  • A II está correta?!

    O artigo 243, inciso III, do CPP não discrimina qual é a autoridade. A letra da lei se limitar em dizer "autoridade".

  • O art. 243, III, do CPP deve ser interpretado à luz da Constituição Federal (lembrando que o CPP é de 1941 e a CF de 1988).

    A busca domiciliar está adstrita a cláusula de reserva de jurisdição, sob pena de clara ilicitude da prova. Somente o Juiz pode determinar.

    Aliás, não é demais lembrar que o art. 241 do CPP não foi recepcionado pela CF/88, que dispõe que a autoridade policial pode realizar a busca domiciliar pessoalmente, sem mandado judicial.

  • Assertiva A

    I. Deverá indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador.

    II. Deverá ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade judiciária que o fizer expedir.

    III. Será executado de dia, salvo se o morador consentir que se realize à noite e, antes de penetrar na casa, o executor mostrará e lerá o mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta.

  • Art. 243 II. Deverá ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade judiciária que o fizer expedir. Pois bem, dessa forma a literalidade da lei, não faz menção expressa a autoridade "judicial" e sim, ao termo "autoridade" dessa forma, seria correta a assertiva I e III.
  • Complementando:

    CPP, art. 241. Quando a própria ̶a̶u̶t̶o̶r̶i̶d̶a̶d̶e̶ ̶p̶o̶l̶i̶c̶i̶a̶l̶ ou judiciária não a realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser precedida da expedição de mandado.

    O art. 241 do CPP apenas em parte não foi recepcionado pela Constituição de 1988. Ainda é válida a busca domiciliar sem mandado caso a autoridade judiciária a realize pessoalmente.

  • Em relação ao mandado de busca e apreensão domiciliar, considere as afirmações:

    I. Deverá indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador. (art. 243, I, CPP)

    II. Deverá ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade judiciária que o fizer expedir. (art. 243, III, CPP)

    III. Será executado de dia, salvo se o morador consentir que se realize à noite e, antes de penetrar na casa, o executor mostrará e lerá o mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta. (art. 245, CPP)

    IV. Obrigatoriamente será executado na presença de qualquer vizinho ou pessoa que se encontrar nas proximidades da casa.

    Art. 245, CPP:

    § 4o Observar-se-á o disposto nos §§ 2o e 3o, quando ausentes os moradores, devendo, neste caso, ser intimado a assistir à diligência qualquer vizinho, se houver e estiver presente.

    § 7o Finda a diligência, os executores lavrarão auto circunstanciado, assinando-o com duas testemunhas presenciais, sem prejuízo do disposto no § 4o.

  • ELEMENTOS CONTIDO NO MANDADO DE BUSCA

    Art. 243.  O mandado de busca deverá:

    I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

    II - mencionar o motivo e os fins da diligência;

    III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer expedir.

    Art. 245.  As buscas domiciliares serão executadas de dia, salvo se o morador consentir que se realizem à noite, e, antes de penetrarem na casa, os executores mostrarão e lerão o mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta.

    § 4   Observar-se-á o disposto nos §§ 2  e 3 , quando ausentes os moradores, devendo, neste caso, ser intimado a assistir à diligência qualquer vizinho, se houver e estiver presente.

  • Um adendo, a Lei 13.869 (lei de abuso de autoridade) dispõe que mesmo com o consentimento do morador o mandado não poderá ser executado entre as 21h e 5h.

    Ou seja, o mandado pode ser executado durante à noite com o consentimento do morador? Sim, desde que não exceda às 21h. Logo, poderá ser cumprido às 18h; 19h ou até mesmo às 20h, desde que haja consentimento do morador.

  • quando ausentes os moradores, devendo, neste caso, ser intimado a assistir à diligência qualquer vizinho, se houver e estiver presente.

  • A presente questão aborda temática relativa ao mandado de busca domiciliar. Analisemos as assertivas.
    I. Correta. A assertiva infere que o mandado de busca domiciliar deverá indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador. É justamente o que determina o art. 243, I do CPP .

    Art. 243. O mandado de busca deverá:
    I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;
    II. Correta. A assertiva infere que o mandado de busca domiciliar deverá ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade judiciária que o fizer expedir, o que encontra amparo legal no art. 243, III do CPP.

    Art. 243. O mandado de busca deverá: (...)
    III - ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer expedir.

    III. Correta. A assertiva infere que o mandado de busca domiciliar será executado de dia, salvo se o morador consentir que se realize à noite e, antes de penetrar na casa, o executor mostrará e lerá o mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta. Trata-se da fiel reprodução do art. 245 caput do CPP.

    Art. 245. As buscas domiciliares serão executadas de dia, salvo se o morador consentir que se realizem à noite, e, antes de penetrarem na casa, os executores mostrarão e lerão o mandado ao morador, ou a quem o represente, intimando-o, em seguida, a abrir a porta.
    Em que pese a afirmativa esteja em conformidade com o art. 245 do CPP, compensa mencionar que

    A Lei de Abuso de Autoridade (Lei nº 13.869) impõe limitação de horário para a execução do mandado de busca domiciliar à noite, sendo vedada a execução entre 21h e 5h, permitindo-se, a contrário senso, a execução noturna no horário entre 18h e 20:59h, com o consentimento do morador.

    Art. 22 da Lei nº 13.869.  Invadir ou adentrar, clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências, ou nele permanecer nas mesmas condições, sem determinação judicial ou fora das condições estabelecidas em lei:
    Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
    § 1º  Incorre na mesma pena, na forma prevista no caput deste artigo, quem:
    (...)
    III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou antes das 5h (cinco horas).

    IV. Incorreta. A assertiva infere que o mandado de busca domiciliar será obrigatoriamente executado na presença de qualquer vizinho ou pessoa que se encontrar nas proximidades da casa. Contudo, a lei processual não faz referida imposição, conforme se verifica na análise do art. 245, §2º, 3º e 4º, a necessidade de acompanhamento de qualquer vizinho apenas quando os moradores estiverem ausentes.

    Art. 245, § 2º. Em caso de desobediência, será arrombada a porta e forçada a entrada.
    § 3º. Recalcitrando o morador, será permitido o emprego de força contra coisas existentes no interior da casa, para o descobrimento do que se procura.
    § 4º. Observar-se-á o disposto nos §§ 2º e 3º, quando ausentes os moradores, devendo, neste caso, ser intimado a assistir à diligência qualquer vizinho, se houver e estiver presente.

    Assim, estando correto o que se afirma nos itens, I, II e III, deve ser assinalada a alternativa A.
    Gabarito do professor: alternativa A.

ID
1394647
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O mandado de prisão, devidamente registrado em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça, poderá ser cumprido por qualquer agente policial,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


    Art. 289-A.  O juiz competente providenciará o imediato registro do mandado de prisão em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça para essa finalidade. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).


    § 1o  Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).


  • Art. 289...


    § 3º A prisão será imediatamente comunicada ao juiz do local de cumprimento da medida o qual providenciará a certidão extraída do registro do Conselho Nacional de Justiça e informará ao juízo que a decretou.

    A letra A está errada ao afirmar que será feita prévia comunicação.

  • A comunicação feita pelo agente ao juiz que decretou a prisão ocorre no caso de o mandado não se encontrar registrado no CNJ, conforme art. 289-A § 2o " Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão decretada, ainda que sem registro no Conselho Nacional de Justiça, adotando as precauções necessárias para averiguar a autenticidade do mandado e comunicando ao juiz que a decretou, devendo este providenciar, em seguida, o registro do mandado na forma do caput deste artigo "

  • Facilitaria muito pra o acusado foragido se o mandado de prisão ainda dependesse de comunicação ao juiz que expediu a ordem. Até isso ocorrer, o acusado já estaria em outra cidade.

     

    Além disso, o enunciado fala que o mandado de prisão está devidamente registro no sistema do CNJ. Prisão neles, meu filho!

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  • Art. 289-A. § 1 Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.             

  • A presente questão aborda temática relacionada ao cumprimento do mandado devidamente registrado em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça. Tal assunto é regulamentado no art. 289-A do CPP, o qual admite, em seu §1º, o cumprimento do mandado por qualquer agente policial, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.

    Art. 289-A.  O juiz competente providenciará o imediato registro do mandado de prisão em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça para essa finalidade.
    § 1o. Qualquer agente policial poderá efetuar a prisão determinada no mandado de prisão registrado no Conselho Nacional de Justiça, ainda que fora da competência territorial do juiz que o expediu.

    Deste modo, a única assertiva que corresponde à previsão legal acima mencionada é a “C", devendo ser assinalada como correta, pois as demais apenas alteram elementos nucleares do fundamento legal, para torná-lo errado...

    Gabarito do professor: alternativa C.

ID
1394650
Banca
FCC
Órgão
TJ-AP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Os recursos serão voluntários, excetuando-se o seguinte caso, em que deverá ser interposto, de ofício, pelo juiz, da sentença que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    Art. 574. Os recursos serão voluntários, excetuando-se os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de ofício, pelo juiz:


      I - da sentença que conceder habeas corpus;


      II - da que absolver desde logo o réu com fundamento na existência de circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena, nos termos do art. 411.


  • Na letra A  = RESE

    Na Letra B = Apelação

  • Outro exemplo de recurso de ofício é o art. 746 CPP:


     Art. 746. Da decisão que conceder a reabilitação haverá recurso de ofício.

  • Atreyu =), A e B (RESE)!

  • Em meus "cadernos públicos" a questão está inserida nos cadernos "Processo Penal - artigo 574" e "Processo Penal - L3 - Tít.II - Cap.I".


    Me sigam para ficarem sabendo da criação de novos cadernos, bem como da inserção de questões nos que já existem.


    Bons estudos!!!

  • Hipóteses de Recurso de Ofício (Reexame Necessário):


    (i) Sentença que conceder Habeas Corpus Art. 574, I, do CPP:

    (ii) Decisão que conceder a reabilitação 746 do CPP

    (iii) Quando houver a absolvição em crimes contra a economia popular ou contra a saúde pública, ou quando for determinado o arquivamento do inquérito. Art. 7º da Lei 1.521/51:

    (iv) Contra sentença que conceder o Mandado de Segurança. Art. 14, §1º, da Lei 12.016/09.


    Bons Estudos!


  • Na letra a, não seria recurso testemunhável ??

  • Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    Letra A: XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;

    Letra B: I - que não receber a denúncia ou a queixa;

    Letra C: VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor;

    Letra E: XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional;

  • --> Reexame necessário - hipóteses do CPP:

     

    a) Decisão concessiva de habeas corpus (art. 574, I)

    b) Decisão que absolve sumariamente o réu nos termos do art. 411 (art. 574, § 11)

    c) Decisão deferitória da reabilitação criminal (art. 746) 

     

    Além das previsões existentes no âmbito do Código de Processo Penal (concessão do habeas corpus, absolvição sumária e deferimento de reabilitação criminal), o reexame necessário também está contemplado na legislação especial, nas seguintes hipóteses:

     

    a) Decisão judicial que ordena, a pedido do Ministério Público, o arquivamento de inquérito policial que tenha investigado crimes contra economia popular ou saúde pública (art. 7º da Lei 1.521/1951).

    b) Sentença absolutória em processo criminal que tenha apurado crimes contra economia popular ou saúde pública (art. 7º da Lei 1.521/1951)

    c) Sentença que conceder a segurança (art. 14, § 1º, da Lei 12.016/2009)

     

    Fonte: Norberto Avena

  • GABARITO D 

     

    Os recursos serão voluntários, exceto os que deverão ser impostos de ofício pelo juiz:

     

    (I) sentença que concede HC 

     

    (II) da que absolver, desde logo o réu com fundamento na existencia de circunstancia que exclua o crime ou isente o reu de pena 

  • Art. 574.  Os recursos serão voluntários, excetuando-se os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de ofício, pelo juiz:

    I - da sentença que conceder habeas corpus;

    II - da que absolver desde logo o réu com fundamento na existência de circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena, nos termos do .

    O art. 411 foi alterado pela lei 11.689 de 9.6.2008 e não dispõe mais sobre a matéria. Sobre a absolvição sumária, vide arts. 415 e 416.

  • Os recursos são atos voluntários, destinados a invalidação de decisões dentro da mesma relação jurídica processual e que visam invalidar, integrar ou esclarecer uma decisão.

     

    Os recursos podem ter efeitos que podem ocorrer isolados ou concomitantemente, sendo estes:

     

    1) EXTENSIVO: os efeitos do recurso de co-réu aproveitará aos outros, desde que não seja baseado em matéria exclusivamente pessoal;

     

    2) REGRESSIVO: aqui se trata do chamado juízo de retratação, em que o responsável por proferir a decisão possa revê-la;

     

    3) SUSPENSIVO: diz respeito, como o próprio nome diz, a suspensão dos efeitos da decisão; e

     

    4) DEVOLUTIVO: pois encaminha ou devolve a matéria para apreciação de julgamento.

     

    Os recursos têm prazos diferentes para sua interposição, vejamos alguns: 1) RECURSO EM SENTIDO ESTRITO: 5 (cinco) dias a contar da intimação; 2) APELAÇÃO: 5 (cinco) dias a contar da intimação da sentença; 3) EMBARGOS INFRINGENTES: 10 (dez) dias; 4) CARTA TESTEMUNHÁVEL: 48 horas do despacho que denegar o recurso; 5) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO: 2 (dois) dias contados da ciência do julgado.

            

    A) INCORRETA: da decisão que denegar a apelação ou a julgar deserta caberá recurso em sentido estrito nos termos do artigo 581, XV, do Código de Processo Penal:

     

    Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    (...)

    XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;”

    (...)


    B) INCORRETA: da decisão que não receber a denúncia ou a queixa caberá recurso em sentido estrito nos termos do artigo 581, I, do Código de Processo Penal:

     

    “Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    I - que não receber a denúncia ou a queixa;”


    C) INCORRETA: da decisão que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor caberá recurso em sentido estrito nos termos do artigo 581, VII, do Código de Processo Penal:

     

    “Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    (...)

    VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor;”


    D) CORRETA: Da decisão do juiz que concede habeas corpus deve ser interposto recurso de ofício pelo juiz (não é cabível de decisão de órgãos colegiados), artigo 574, I, do Código de Processo Penal:

     

    “Art. 574.  Os recursos serão voluntários, excetuando-se os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de ofício, pelo juiz:

    I - da sentença que conceder habeas corpus;”


    E) INCORRETA: Como a decisão de conceder, negar ou revogar livramento condicional será do Juiz da Execução Penal o recurso cabível será o agravo em execução, nos termos do artigo 197 da lei 7.210/84:

     

    Art. 197. Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo.”


    Resposta: D

     

    DICA: Leia sempre mais de uma vez o enunciado das questões, a partir da segunda leitura os detalhes que não haviam sido percebidos anteriormente começam a aparecer.