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Prova FCC - 2018 - SEAD-AP - Assistente Administrativo


ID
2850826
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Contar histórias é o antecedente remoto da literatura, da história, das religiões e talvez, indiretamente, a locomotiva do progresso. A oralidade contribuiu de maneira decisiva para impulsionar a civilização da época das pinturas rupestres até a viagem dos homens às estrelas. Oralidade quer dizer pré-literatura, aquela que existia apenas graças à voz humana, antes que aparecesse a escrita.
    Os contos, as histórias inventadas, davam mais vida aos nossos ancestrais, tiravam homens e mulheres das prisões asfixiantes que eram suas vidas e os faziam viajar pelo espaço e pelo tempo e viver as vidas que não tinham nem nunca teriam em sua miúda e sucinta realidade. Sairmos de nós mesmos, sermos outros, graças à fantasia, nos entretém e enriquece. Mas, além disso, nos ensina como é pequeno o mundo real comparado com os mundos que somos capazes de fantasiar, e deste modo nos incita a agir para transformar nossos sonhos em realidade. O progresso nasceu assim, da insatisfação e do mal-estar com o mundo real que inspirava nos humanos a mesma ficção que os deleitava.
    As histórias que inventamos constituem a vida secreta de todas as sociedades, aquela dimensão da existência que, embora nunca tenha tido chance de se realizar, foi de alguma forma vivida pelos seres humanos, na incerta realidade dos desejos, fantasias, pesadelos e invenções, de toda essa projeção da vida que não tivemos e por isso devemos inventá-la. Ela existiu sempre na memória das gentes, mas só a escrita a fixou e lhe deu permanência, muitos séculos depois de que nascesse, ao redor das fogueiras, quando nossos antepassados contavam-se histórias à noite para esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte.

(Adaptado de VARGAS LLOSA, Mario. Disponível em: www.brasil.elpais.com)

Considere as afirmativas abaixo.

I. Depreende-se do texto que o descontentamento com o mundo real instiga o ser humano a imaginar uma vida melhor e a transformar fantasia em realidade.
I I . A atividade de contar histórias possui, entre outras, a função de mitigar emoções como o temor.
I I I . A linguagem escrita sobrepuja a oral, pois, enquanto esta apenas desperta a imaginação para fins de entretenimento, aquela permite que se transcendam obstáculos reais por meio da invenção de uma vida mais aprazível.

Está correto o que consta de

Alternativas
Comentários
  • Pensando...


    I. Depreende-se do texto que o descontentamento com o mundo real instiga o ser humano a imaginar uma vida melhor e a transformar fantasia em realidade. CERTO! Observe o trecho confirmador:


    Mas, além disso, nos ensina como é pequeno o mundo real comparado com os mundos que somos capazes de fantasiar, e deste modo nos incita a agir para transformar nossos sonhos em realidade. O progresso nasceu assim, da insatisfação e do mal-estar com o mundo real que inspirava nos humanos a mesma ficção que os deleitava.


    I I . A atividade de contar histórias possui, entre outras, a função de mitigar emoções como o temor. CERTO! Ob.: mitigar é diminuir, tornar tênue.


    nossos antepassados contavam-se histórias à noite para esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte.


    I I I . A linguagem escrita sobrepuja a oral, pois, enquanto esta apenas desperta a imaginação para fins de entretenimento, aquela permite que se transcendam obstáculos reais por meio da invenção de uma vida mais aprazível. Errado!


    Letra C.

  • Gab: C


    I. Depreende-se do texto que o descontentamento com o mundo real instiga o ser humano a imaginar uma vida melhor e a transformar fantasia em realidade.CORRETO

    I I . A atividade de contar histórias possui, entre outras, a função de mitigar emoções como o temor.CORRETO

    De acordo com o texto: "quando nossos antepassados contavam-se histórias à noite para esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte."

    I I I . A linguagem escrita sobrepuja a oral, pois, enquanto esta apenas desperta a imaginação para fins de entretenimento, aquela permite que se transcendam obstáculos reais por meio da invenção de uma vida mais aprazível. ERRADO.

    Conforme o texto a oralidade foi muito importante para o surgimento da escrita. Sobrepuja significa: ultrapassar, e o texto não diz isso.

     "A oralidade contribuiu de maneira decisiva para impulsionar a civilização da época das pinturas rupestres até a viagem dos homens às estrelas. Oralidade quer dizer pré-literatura, aquela que existia apenas graças à voz humana, antes que aparecesse a escrita."

  • III: Extrapolação.

  • Mitigar = diminuir ok ai eu pergunto eles queria esquecer ou diminuir o temor de algo?

    FFC= FAZ FORÇA CAPETA

  • A III está errada, pois o (esta) e o (aquela) estão fazendo referências erradas: Esta: se refere ao que está mais próximo. Aquela: ao que está mais longe.


    I I I . A linguagem escrita sobrepuja a oral, pois, enquanto esta apenas desperta a imaginação para fins de entretenimento, aquela permite que se transcendam obstáculos reais por meio da invenção de uma vida mais aprazível.


    No caso o sentido está trocado, esta descreve a linguagem escrita, e aquela descreve oral 


    Caso esteja errado me corrijam

  • Daniel Jacob, na verdade na III "esta" e "aquela" não estão invertidos. É um caso de extrapolação (o texto não fala nada sobre linguagem escrita no sentido de sobrepujar a oral)

  • MAD MAX,  sobre a questao II

    "quando nossos antepassados contavam-se histórias à noite para esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte."

  • Não basta saber interpretar o texto, também é necessário possuir um vocabulário enriquecido para não cair em armadilhas tão ingênuas. Eu cometi esse erro, pois não sabia o significado da palavra mitigar.

  • Gabarito: letra C.

    Discordo completamente do gabarito. Atenção no II.

    ...quando nossos antepassados contavam-se histórias à noite para esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte.

    Desde quando esquecer é mitigar?

  • O lance é fazer várias questões pra entender como o examinador pensa. Se fosse uma questão da FGV, por exemplo, o item II estaria errado com certeza.

  • mitigar é diminuir

  • Compreensão do texto, note que todas as alternativas estão lá. Porém, o que torna esse tipo de questão difícil é o uso de um vocabulário que, muitas vezes, não estamos acostumados a ouvir ou falar. Daí a importância do dicionário nessa hora.

    Gab. C


ID
2850829
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Contar histórias é o antecedente remoto da literatura, da história, das religiões e talvez, indiretamente, a locomotiva do progresso. A oralidade contribuiu de maneira decisiva para impulsionar a civilização da época das pinturas rupestres até a viagem dos homens às estrelas. Oralidade quer dizer pré-literatura, aquela que existia apenas graças à voz humana, antes que aparecesse a escrita.
    Os contos, as histórias inventadas, davam mais vida aos nossos ancestrais, tiravam homens e mulheres das prisões asfixiantes que eram suas vidas e os faziam viajar pelo espaço e pelo tempo e viver as vidas que não tinham nem nunca teriam em sua miúda e sucinta realidade. Sairmos de nós mesmos, sermos outros, graças à fantasia, nos entretém e enriquece. Mas, além disso, nos ensina como é pequeno o mundo real comparado com os mundos que somos capazes de fantasiar, e deste modo nos incita a agir para transformar nossos sonhos em realidade. O progresso nasceu assim, da insatisfação e do mal-estar com o mundo real que inspirava nos humanos a mesma ficção que os deleitava.
    As histórias que inventamos constituem a vida secreta de todas as sociedades, aquela dimensão da existência que, embora nunca tenha tido chance de se realizar, foi de alguma forma vivida pelos seres humanos, na incerta realidade dos desejos, fantasias, pesadelos e invenções, de toda essa projeção da vida que não tivemos e por isso devemos inventá-la. Ela existiu sempre na memória das gentes, mas só a escrita a fixou e lhe deu permanência, muitos séculos depois de que nascesse, ao redor das fogueiras, quando nossos antepassados contavam-se histórias à noite para esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte.

(Adaptado de VARGAS LLOSA, Mario. Disponível em: www.brasil.elpais.com)

Considere as afirmativas abaixo.

I. No segmento ... e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte (final do texto), o elemento sublinhado refere-se a “perigos”.
I I . Em ... aquela dimensão da existência que, embora nunca tenha tido chance de se realizar, foi de alguma forma vivida... (3º parágrafo), as vírgulas isolam um segmento de valor concessivo.
I I I . Em Os contos, as histórias inventadas, davam mais vida aos nossos ancestrais... (2º parágrafo), as vírgulas isolam o predicativo do sujeito.

Está correto o que consta de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    1-Errada: "os espreitavam" refere-se a antepassados

    2-Correta: embora é uma conjunção concessiva

    3-Errada: as virgulas estão isolando um aposto


  • Concessivas= embora, ainda que, mesmo que, posto que, apesar de que, mesmo assim, por mais que, se bem que, malgrado, nem que, conquanto, dado que, não obstante.

  • I. No segmento ... e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte (final do texto), o elemento sublinhado refere-se a “perigos”. Errado!

    Refere-se a antepassados e não a perigos.

    I I . Em ... aquela dimensão da existência que, embora nunca tenha tido chance de se realizar, foi de alguma forma vivida... (3oparágrafo), as vírgulas isolam um segmento de valor concessivo. Certo!

    Embora é uma conjunção concessiva.

    I I I . Em Os contos, as histórias inventadas, davam mais vida aos nossos ancestrais... (2o parágrafo), as vírgulas isolam o predicativo do sujeito. Errado!

    Histórias inventadas é aposto e não vocativo. Nesse caso, as vírgulas estão isolando o aposto.

    Letra D.

  • Uma dica pra quem está com pouco tempo pra resolver questões de Português e muitas vezes pula o texto pra ir direto às alternativas... claro que na hora da prova ninguém deve fazer isso (a não ser que o tempo esteja extrapolando), mas resolvendo aqui no Qconcursos, ao lado do código da questão e disciplina, aparecem os assuntos que a questão envolve -além do que você filtrou-, caso apareça "interpretação de texto" você precisará mesmo ler pelo menos o parágrafo de onde se extraiu a questão. (um pequeno detalhe que passa batido)

  • LETRA D

     

    A- ERRADO: o termo sublinhado está se referindo a "nossos antepassados" em forma de pronome oblíquo

     

    B- CERTA

     

    C-ERRADO: o que está isolado por vírgulas não é o predicativo do sujeito, mas sim o aposto. 

  •  ''as aparições e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte.''


    O ''que'' não seria um pronome relativo? E todo pronome relativo não retoma um termo antecedente? Alguém pode me ajudar?

  • Leandro Cunha, de fato o '' QUE '' é pronome relativo e retoma '' PERIGOS '' mas você não prestou atenção que o que está sublinhado é o '' OS '' que está retomando '' NOSSOS ANTEPASSADOS '' .

  • Sobre a III:

    O aposto e o predicativo têm natureza explicativa. Cuidado para não confundir!

    Aposto: sempre tem um substantivo como núcleo. Ex: "A moça, criatura meiga e gentil, encantou a todos"

    Predicativo do sujeito: só tem adjetivos. Ex: "A moça, meiga e gentil, encantou a todos"


    Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u9852.shtml

  • ``C-ERRADO: o que está isolado por vírgulas não é o predicativo do sujeito, mas sim o aposto. ``


    Exato, já o predicativo do sujeito é antecedido por verbo.

  • Letra A) (...) as aparições e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte.  

    O "que" é um pronome relativo que retoma "as aparições e os milhares de perigos" . Nesse caso, ele exerce a função sintática de sujeito do verbo espreitar, e "os"  é o objeto direto desse mesmo verbo! A alternativa está errada, pois o pronome relativo "que" retoma o sujeito composto "as aparições e os milhares de perigos", não só "perigos" como foi dito!

  • Gente, desculpem a ignorância, mas não consegui resolver a questão porque não tinha nada sublinhado na alternativa I Pediria por favor para o qconcursos arrumar essa questão toda. Não existe palavra grifada ou coisa parecida
  • Somente a assertiva II está correta. Vejamos os erros das demais assertivas:

     

    I) o termo "os" refere-se aos antepassados;

    III) as vírgulas estão isolando um aposto explicativo;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • GABARITO: D

    Ufa!

  • (F) I. No segmento ... e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte (final do texto), o elemento sublinhado refere-se a “perigos”. (o que os espeitavam? os milhares de perigos / Quem era espeitado em qualquer parte? os antepassados - "os" se refere a quem era espreitado e não ao que!)

    (V) I I . Em ... aquela dimensão da existência que, embora nunca tenha tido chance de se realizar, foi de alguma forma vivida... (3º parágrafo), as vírgulas isolam um segmento de valor concessivo. (concessão = apesar, ainda que,...)

    (F) I I I . Em Os contos, as histórias inventadas, davam mais vida aos nossos ancestrais... (2º parágrafo), as vírgulas isolam o predicativo do sujeito(as vírgulas isolam uma explicação e não uma característica, desta forma é um aposto explicativo e não o predicativo do sujeito)

    Sobre a diferença de aposto explicativo e predicativo do sujeito:

    https://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u9852.shtml

  • A questão não estava sublinhada conforme deveria estar de acordo com o comando. Infelizmente interferiu na resolução da questão
  • Acertei a questão por entender que o "os" está referindo a "medo de trovões, aparições e milhares de perigos" e não somente a "perigos". Não consegui visualizar o "os" referindo a antepassados.

  • Creio que caberia recurso nessa questão, pois "embora" tem valor adversativo (oriundo de uma oração coordenada) e não concessivo, que vem de oração subordinada.

    Lógico que, por eliminação, esta é a menos errada. Mas, ainda assim, penso que poderia ser reanalisada.

  • Luana Santos, não se trata de oração coordenada pq ela não exerce função de termo de outra oração. Mas sim de subordinada adverbial, estabelece uma circunstância de ocorrência do fato. Nesse caso, claramente é concessiva, independentemente de como vc entende o significado de "embora", aí ele está indicando uma contradição ao acontecimento da principal
  • os espreitavam se refere a perigos.

    d. II

  • GABARITO: D.

     

    Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

     

    Por exemplo:

    Embora fosse tarde, fomos visitá-lo. 
    Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem.

     

    https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php

  • Luana, o "Embora" não pode ser uma Adversativa mas Concessiva até por que, quando usamos as Concessivas o tempo do verbo fica no Subjuntivo e utilizando as conjunções Adversativas o verbo muda para o Indicativo.
     

    Conseguimos verificar claramente essa diferença de tempos verbais quando utilizamos a Palavra "Não Obstante", que serve tanto para Adversativas quanto para Concessivas (o que não acontece com o Embora que é somente Concessivo)

     

    Ex: Saiu, não obstante chovesse (Tempo no Subjuntivo -  Concessiva) -  
    Veja que nessa frase não há possibilidade de colocarmos uma Conjunção Adversativa - "Saiu, (mas,porém,contudo) chovesse"  Ocorreria erro Gramatical.... Agora, substituindo por outra Concessiva "Saiu, embora chovesse" , nesse caso a frase continuaria correta.


    Ex: Saiu, não obstante chovia (Tempo no Indicativo -  Adversativa)
    Veja que nessa frase não há possibilidade de colocarmos uma Conjunção Concessiva - "Saiu, (embora,conquanto,ainda que) chovia"  Ocorreria erro Gramatical.... Agora, substituindo por outra Adversativa "Saiu, porém chovia" , nesse caso a frase continuaria correta.

     

     

     

  • ''OS'' se refere a quem era espreitado!

  • O aposto explica, sempre tem um substantivo como núcleo.

    Já o predicativo do sujeito dá uma característica, ou seja, só tem adjetivos.

    Na questão;

    III - "Os contos, as histórias inventadas, davam mais vida..."

    O que são os contos? São histórias inventadas. Logo, "histórias inventadas" explicam o que são os contos.

    Portanto, se trata de um APOSTO EXPLICATIVO e não PREDICATIVO DO SUJEITO como informa a questão.


ID
2850832
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Contar histórias é o antecedente remoto da literatura, da história, das religiões e talvez, indiretamente, a locomotiva do progresso. A oralidade contribuiu de maneira decisiva para impulsionar a civilização da época das pinturas rupestres até a viagem dos homens às estrelas. Oralidade quer dizer pré-literatura, aquela que existia apenas graças à voz humana, antes que aparecesse a escrita.
    Os contos, as histórias inventadas, davam mais vida aos nossos ancestrais, tiravam homens e mulheres das prisões asfixiantes que eram suas vidas e os faziam viajar pelo espaço e pelo tempo e viver as vidas que não tinham nem nunca teriam em sua miúda e sucinta realidade. Sairmos de nós mesmos, sermos outros, graças à fantasia, nos entretém e enriquece. Mas, além disso, nos ensina como é pequeno o mundo real comparado com os mundos que somos capazes de fantasiar, e deste modo nos incita a agir para transformar nossos sonhos em realidade. O progresso nasceu assim, da insatisfação e do mal-estar com o mundo real que inspirava nos humanos a mesma ficção que os deleitava.
    As histórias que inventamos constituem a vida secreta de todas as sociedades, aquela dimensão da existência que, embora nunca tenha tido chance de se realizar, foi de alguma forma vivida pelos seres humanos, na incerta realidade dos desejos, fantasias, pesadelos e invenções, de toda essa projeção da vida que não tivemos e por isso devemos inventá-la. Ela existiu sempre na memória das gentes, mas só a escrita a fixou e lhe deu permanência, muitos séculos depois de que nascesse, ao redor das fogueiras, quando nossos antepassados contavam-se histórias à noite para esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte.

(Adaptado de VARGAS LLOSA, Mario. Disponível em: www.brasil.elpais.com)

As histórias [...] constituem a vida secreta de todas as sociedades...(último parágrafo)

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    As histórias [...] constituem a vida secreta de todas as sociedades... (voz ativa)

    A vida secreta de todas as sociedades é constituída pelas histórias. (voz passiva)

    *Obs: O sujeito da voz ativa vira agente da passiva.

    Assim, nesse caso, o sujeito passou a ser "a vida secreta...", portanto, singular.

    Podem ser feitos ajustes na concordância verbal em função do novo sujeito.


  • As histórias que inventamos (sujeito) constituem (VTD) a vida secreta de todas as sociedades (OD).


    O sujeito da voz ativa (as histórias que inventamos) virará agente da passiva. E o objeto direto virará sujeito.


    Logo, pergunta-se: o que é constituída? a vida secreta (que passa a ser sujeito).


    Dessa forma: A vida secreta de todas as sociedades é constituída pelas histórias que inventamos.


    Letra A.


  • Gabarito : Letra A

     

    As histórias [...] constituem a vida secreta de todas as sociedades...(último parágrafo)

     

    Se as histórias constituem a vida secreta , a vida secreta é constituída  pelas histórias.

     

     

    Conversão da Voz Ativa na Voz Passiva

     

    Pode-se mudar a voz ativa na passiva sem alterar substancialmente o sentido da frase. Por exemplo:

     

    Gutenberg inventou a imprensa (Voz Ativa)

    Sujeito da Ativa       Objeto Direto

     

    A imprensa foi inventada por Gutenberg (Voz Passiva)

    Sujeito da Passiva             Agente da Passiva

     

    Observe que o objeto direto será o sujeito da passiva, o sujeito da ativa passará a agente da passiva e o verbo ativo assumirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo.

     

    Observe mais exemplos:

    Os mestres têm constantemente aconselhado os alunos.
    Os alunos têm sido constantemente aconselhados pelos mestres.

     

    Fonte : https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf73.php

     

     

  • Passagem da voz ativa para voz passiva:

    As histórias [...] constituem a vida secreta de todas as sociedades.


    Verbo SER no mesmo tempo verbal+particípio:


    *A vida secreta de todas as sociedades é constituída pelas histórias.

  • Duas coisas devem ser observadas, qual é o sujeito e o tempo verbal para que o translato seja feito corretamente.

  • Finalmente estou conseguiiindo aprender essa coisa maravilhooosa de vozes verbais!!!!!! Alternativa A.

  • Eu sempre caio nessa pegadinha. aff!!

  • O sujeito da voz ativa --- Agente da ativa

    Objeto direto --- Sujeito


  • A vida secreta de todas as sociedades É CONSTITUÍDA pelas histórias.

    (a vida.....é constituída)

  • SEMPRE QUE A QUESTÃO PEDIR PARA QUE HAJA TRANSPOSIÇÃO:


    VOZ ATIVA → PASSIVA ANALÍTICA


    OU VICE-VERSA, A PRIMEIRA COISA A SER

    LEVADA EM CONSIDERAÇÃO É O TEMPO VERBAL

    SEMPRE É O TEMPO VERBAL POIS SERÁ IGUAL.


    LOGO APÓS, DEVE SER CONSIDERADO TAMBÉM QUEM O O "O.D" VIRÁ SUJEITO, E O SUJEITO VIRÁ "O.D" PORTANTO PRESTEM ATENÇÃO AO "O.D"


    GABARITO LETRA A

  • Gabarito: A


    Voz ativa: (formada com qualquer tipo de verbo, sendo que verbos de ligação e verbos intransitivos só fazem voz ativa)

    As histórias constituem a vida secreta de todas as sociedades.

    - As histórias: sujeito agente

    - constituem: verbo transitivo direto

    - a vida secreta: objeto direto

    - de todas as sociedades: complemento nominal


    Voz passiva: (possui sujeito paciente + verbo transitivo direto ou verbo transitivo direto e indireto)

    - Analítica: sujeito paciente + locução da passiva (ser/estar+particípio) + agente da passiva (facultativo)

    A vida secreta de todas as sociedades é constituída pelas histórias.


    - Sintética: verbo + SE (partícula apassivadora) + sujeito paciente

    Constitui-se a vida secreta de todas as sociedades.


    Fonte: aulas da professora Flávia Rita

  • quando vc fica em duvida entre duas questões e nenhuma é correta kk

  • Transcrevendo para a voz passiva o sujeito da oração é ''A vida secreta'', logo o verbo concorda com o sujeito no singular.

     

  • A vida secreta de todas as sociedades É constituída...

  • As histórias [...] constituem a vida secreta de todas as sociedades. [ VOZ ATIVA ]

    Trasnformando para voz passiva, temos:

    A vida secreta de todas as sociedades é constituída pelas histórias.

    Portanto, nosso gabarito é letra A

    Bons estudos!

  • Gabarito: A

    Comentário: A vida secreta de todas as sociedades é constituída pelas histórias.

  • Gabarito A

    1 Vozes verbais: é a relação do sujeito com a ação do verbo na oração.

    1.1 Ativa: sujeito agindo na oração. (Verbos auxiliares: TER / HAVER + particípio regular “ado” ; “ido”)

    Ex.: Janaina comeu a maça.

    Relação da voz ativa com a passiva: O sujeito da ativa passa a ser objeto direto da passiva e vice versa.

    1.2 Passivao sujeito sofre a ação, ele é paciente. (Verbos auxiliares: SER / ESTAR + particípio irregular)

    Ex.: A maça foi comida pela Janaina

    1.2.1 Sintética: o verbo na terceira pessoa (verbo principal) + pronome apassivador (VTD ou VTDI, não tem particípio)

    Ex.: Compram-se carros velhos.

    1.2.2 Analítica: verbo auxiliar SER + particípio

    Ex.: Carros velhos são comprados

    1.3 Reflexiva: quando o sujeito é ao mesmo tempo AGENTE e PACIENTE, ou seja, pratica e recebe a ação.

    Ex.: Janaina cortou-se.

    1.3.1 Recíproca: relação interna ao sujeito.

    Ex.: As crianças machucaram-se.

    Janaina e Yuri abraçaram-se.

    Índice de indeterminação do sujeito: SE + VTI ; VI ; VL

    Partícula apassivadora: SE + VTD ; VTDI

    Um último alerta: “trago” e “chego” não existem (na prova)! Os particípios corretos são “trazido” e “chegado”.

    Fonte: Complementei o comentário do colega daqui do Qc com meu comentário.

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • FCC? É vc mesmo?

  • A vida secreta de todas as sociedade É CONSTRUÍDA pelas histórias que inventamos

  • é constituída.

  • A VIDA SECRETA DE TODAS AS PESSOAS É CONSTITUÍDA PELAS HISTÓRIAS QUE INVENTAMOS...

  • A questão requer conhecimento sobre vozes verbais e a transposição da voz ativa para a passiva.

    A frase do enunciado está na voz ativa, e o verbo “constituem" está no presente do indicativo. Na transposição das vozes verbais, a flexão de tempo e modo verbal deve ser mantida.

    ALTERNATIVA (A) CORRETA – Manteve-se a forma verbal na locução “é constituída", pois o verbo auxiliar “é" está conjugado no presente do indicativo.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – O tempo e o modo verbal foram mantidos, porém a locução verbal está flexionada no plural, não concordando com o sujeito passivo no singular, visto que, na transposição da voz ativa para a passiva, o que é objeto direto na ativa, passa a ser sujeito na voz passiva.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – O tempo e o modo verbal não foram mantidos porque o verbo “constituíam" está conjugado no pretérito imperfeito do indicativo, além de estar flexionado no plural, não concordando com o sujeito passivo no singular.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA - O tempo e o modo verbal não foram mantidos porque o verbo auxiliar “era" está conjugado no pretérito imperfeito do indicativo.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – A locução verbal “tinham constituído" não resulta em voz passiva, ela faz parte da voz ativa. Nesse caso, não houve transposição de voz verbal.

    A estrutura da voz passiva é:

    a) passiva analítica - sujeito + verbo auxiliar ser, estar ou ficar + particípio do verbo principal.

    b) passiva sintética – verbo transitivo direto + partícula apassivadora 'se' + sujeito passivo.

    OBS.: Sem agente da passiva

    Gabarito do professor: Letra A.




ID
2850835
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Contar histórias é o antecedente remoto da literatura, da história, das religiões e talvez, indiretamente, a locomotiva do progresso. A oralidade contribuiu de maneira decisiva para impulsionar a civilização da época das pinturas rupestres até a viagem dos homens às estrelas. Oralidade quer dizer pré-literatura, aquela que existia apenas graças à voz humana, antes que aparecesse a escrita.
    Os contos, as histórias inventadas, davam mais vida aos nossos ancestrais, tiravam homens e mulheres das prisões asfixiantes que eram suas vidas e os faziam viajar pelo espaço e pelo tempo e viver as vidas que não tinham nem nunca teriam em sua miúda e sucinta realidade. Sairmos de nós mesmos, sermos outros, graças à fantasia, nos entretém e enriquece. Mas, além disso, nos ensina como é pequeno o mundo real comparado com os mundos que somos capazes de fantasiar, e deste modo nos incita a agir para transformar nossos sonhos em realidade. O progresso nasceu assim, da insatisfação e do mal-estar com o mundo real que inspirava nos humanos a mesma ficção que os deleitava.
    As histórias que inventamos constituem a vida secreta de todas as sociedades, aquela dimensão da existência que, embora nunca tenha tido chance de se realizar, foi de alguma forma vivida pelos seres humanos, na incerta realidade dos desejos, fantasias, pesadelos e invenções, de toda essa projeção da vida que não tivemos e por isso devemos inventá-la. Ela existiu sempre na memória das gentes, mas só a escrita a fixou e lhe deu permanência, muitos séculos depois de que nascesse, ao redor das fogueiras, quando nossos antepassados contavam-se histórias à noite para esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte.

(Adaptado de VARGAS LLOSA, Mario. Disponível em: www.brasil.elpais.com)

... para esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos... (último parágrafo)

No contexto, o segmento acima assinala noção de

Alternativas
Comentários
  • errei essa questão na prova de domingo. :|

  • LETRA E

    AO + INFINITIVO = TEMPO

    POR + INFINITIVO = CAUSA.

    PARA + INFINITIVO = FINALIDADE.

    A + INIFINITIVO = CONDIÇÃO.

    APESAR DE + INFINITIVO = CONCESSÃO.

    Fonte: Prof: Rosi Viana.

  • Gabarito E


    na maioria das vezes a preposição PARA dar ideia de finalidade.


    para( com a finalidade de) esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos.

  • Finais= para que, a fim de que, porque, com fim que, por

  • para = finalidade

  • Sempre confundo um pouco. O jeito é testar uma a uma.

    Doraci, vlw pela dica!

  • .. (afim de) esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos...

  • Gabarito: E

    "Para" quase sempre é finalidade.

    Vejam outra questão..

    AOCP - 2018. Em relação ao excerto “[...] é preciso que políticas públicas e profissionais de saúde ajudem os idosos a prevenir/ diminuir dependências para que tenham condições de sair de casa com segurança [...]”, é correto afirmar que há, dentre outras, uma oração

  • PARA....= FINALIDADE, SEMPRE POR ELIMINAÇÃO IREMOS CONSEGUIR ACHAR A RESPOSTA EM NOME DE JESUS CRISTO O TODO PODEROSO!

     

  • finalidade

  • Gabarito E

    Segue abaixo uns exemplos de conjunções, lembrando que não basta somente decorá-las, tem que entendê-las:  

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.

    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.

    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.

    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

    Para tirar dúvida, basta perguntar: [...] quando nossos antepassados contavam-se histórias à noite ...Para que finalidade? para esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte.

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • PARA + VERBO / PARA + QUE = FINALIDADE

  • Finais – Introduzem uma oração que expressa finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal .

    São elas : Para que , a fim de que , porque ( = para que ) , que etc..

    Ex : Toque o sinal para que todos entrem no salão

    Ex: Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor 

  • Finais: Para que, a fim de que, que, porque.

  • finalidade

  • GABARITO: E.

     

    Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que,etc.

     

    Por exemplo:

    Toque o sinal para que todos entrem no salão.

    Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor.

     

    https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf87.php

  • ATÉ QUE ENFIM KKKKKKK

    Em 17/06/19 às 17:04, você respondeu a opção E.

    Você acertou!

    Em 02/04/19 às 17:47, você respondeu a opção A.

    !Você errou!

    Em 21/01/19 às 19:09, você respondeu a opção A.

    !Você errou!

    Em 14/01/19 às 18:42, você respondeu a opção A.

    !Você errou!

  • GABARITO: E) Finalidade.

    Regra básica, quando houver a Conjunção iniciando a oração, deve-se indagar a oração...

    Para esquecer o que? Medo do trovão.

    DIRETO AO PONTO: Entenda o que a oração diz (Sintaticamente), em seguida tente propor em que Oração Coordenada ou Subordinada ela se encontra.

    Acertei em 20/06/2019

    Bons estudos!

  • GABARITO E

     

    A conjunção "para", em regra, expressa finalidade. Provas de concursos adoram exigir isso. 

  • Gabarito: Letra E. "Para" é conjunção coordenativa de finalidade.

    Nossos antepassados contavam-se histórias à noite COM A FINALIDADE DE esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte.

    Outras conjunções com o sentido de finalidade: Para que, a fim de que, de modo que, de forma que, de sorte que, porque.

  • A dica do Eduardo Henrique é bastante proveitosa. Acabei de vê-la sendo ensinada pelo professor Jean Aquino. É preciso entender a estrutura lógica das orações para depois analisar o emprego ou não de seus conectores.

  • Gabarito: E

  • Acertei a questão pela interpretação do texto mas não sei se esse seria o modo correto de resolve-la.

  • Gabarito: E

    "para esquecer o medo do trovão ..."

    "com a finalidade de esquecer o medo do trovão ..."

  • GABARITO: LETRA E

    Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc. Por exemplo:

    Toque o sinal para que todos entrem no salão.

    Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • A questão requer conhecimento das orações subordinadas adverbiais reduzidas.

    No trecho “... para esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos..." (último parágrafo), há a preposição para denotando valor de finalidade. Essa oração é classificada como oração subordinada adverbial final reduzida de particípio, tendo em vista que não apresenta conjunção, e sim uma preposição, e o verbo “esquecer" não está conjugado, veio em forma de infinitivo. Logo, a alternativa que corresponde ao contexto é a (E).


     Gabarito do professor: Letra E.

  • As vezes é bom ler o texto em si e não só a questão. Lendo você vai ver que contar as histórias têm como finalidade fazer com que esqueça o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos.

  • Para + INFINITIVO = Finalidade.

  • Em relação ao primeiro período, a oração subordinada explicita uma ideia de finalidade. E

  • Se tivesse a opção CONSEQUÊNCIA iria derrubar muitas pessoas

  • Uma coisa que me ajuda a identificar FINALIDADE é perceber que logo após o "PARA", vem o verbo!


ID
2850838
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Contar histórias é o antecedente remoto da literatura, da história, das religiões e talvez, indiretamente, a locomotiva do progresso. A oralidade contribuiu de maneira decisiva para impulsionar a civilização da época das pinturas rupestres até a viagem dos homens às estrelas. Oralidade quer dizer pré-literatura, aquela que existia apenas graças à voz humana, antes que aparecesse a escrita.
    Os contos, as histórias inventadas, davam mais vida aos nossos ancestrais, tiravam homens e mulheres das prisões asfixiantes que eram suas vidas e os faziam viajar pelo espaço e pelo tempo e viver as vidas que não tinham nem nunca teriam em sua miúda e sucinta realidade. Sairmos de nós mesmos, sermos outros, graças à fantasia, nos entretém e enriquece. Mas, além disso, nos ensina como é pequeno o mundo real comparado com os mundos que somos capazes de fantasiar, e deste modo nos incita a agir para transformar nossos sonhos em realidade. O progresso nasceu assim, da insatisfação e do mal-estar com o mundo real que inspirava nos humanos a mesma ficção que os deleitava.
    As histórias que inventamos constituem a vida secreta de todas as sociedades, aquela dimensão da existência que, embora nunca tenha tido chance de se realizar, foi de alguma forma vivida pelos seres humanos, na incerta realidade dos desejos, fantasias, pesadelos e invenções, de toda essa projeção da vida que não tivemos e por isso devemos inventá-la. Ela existiu sempre na memória das gentes, mas só a escrita a fixou e lhe deu permanência, muitos séculos depois de que nascesse, ao redor das fogueiras, quando nossos antepassados contavam-se histórias à noite para esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte.

(Adaptado de VARGAS LLOSA, Mario. Disponível em: www.brasil.elpais.com)

.. mas só a escrita a fixou... (último parágrafo)

O elemento sublinhado acima possui, no contexto, a mesma função sintática do que está também sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • acho que é objeto direto, correto ?

  • Gab: B

    acho que trata-se de objeto direto sim, porque o verbo "inspirava" pede 2 objetos um direto e outro indireto.

    Inspirava nos humanos (OI) a mesma ficção (OD).

  • Trecho: "Mas só a escrita a fixou..." --> Fixou algo ou alguma coisa (OD).

    (B) "... Inspirava nos humanos a mesma ficção" => Inspirava ALGO (OD) a ALGUÉM (OI).

    Algo (OD) = A mesma ficção.

    A alguém (OI) = Nos humanos.

    Gabarito: B.

  • Acertei a questão, mas não sei o porque da A estar errada.

  • (A) Contar histórias é o antecedente remoto da literatura...

    Verbo Ser (é) funciona como verbo de ligação, portanto o trecho sublinhado é predicativo do sujeito e não objeto direto

  • A = predicativo do sujeito

  • LETRA B

     

    mas só a escrita a fixou OBJETO DIRETO, pois quem fixa, fixa algo. 

     

    a)Contar histórias é o antecedente remoto da literatura... PREDICATIVO DO SUJEITO

     

    b)...inspirava nos humanos a mesma ficção... OBJETO DIRETO

     

    c)... as vidas que não tinham nem nunca teriam em sua miúda e sucinta realidade.

     

    d) ... e os faziam viajar pelo espaço... ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR

     

    e) A oralidade contribuiu de maneira decisiva... ADJUNTO ADVERBIAL DE MODO

  • quem fixa, fixa algo em algum lugar e nesse contexto quem inspira, inpira algo em alguém letra B

  • Bela explicação do The Joker, mas acho que na alternativa E: "A oralidade contribuiu de maneira decisiva" é adjunto adverbial de modo e não objeto indireto.

  • a)Contar histórias é o antecedente remoto da literatura... PREDICATIVO DO SUJEITO

     

    b)...inspirava nos humanos a mesma ficção... OBJETO DIRETO (CERTISSIMA) QUEM INSPIRA? INSPIRA ALGO

     

    c)... as vidas que não tinham nem nunca teriam em sua miúda e sucinta realidade... NÃO SEI MAS OD NÃO É!

     

    d) ... e os faziam viajar pelo espaço...  ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR

     

    e) A oralidade contribuiu de maneira decisiva... ADJUNTO ADVERBIAL DE MODO

  • C) adjunto adverbial de circunstância

  • Os pronomes o(s), a(s), no(s), na(s), lo(s) e la(s), quando complementam o verbo, serão O.D.

  • posso estar errado, mas o pronome oblíquo a está retomando " As história " no começo do paragrafo

  • ENUNCIADO - O elemento sublinhado abaixo possui a mesma função sintática do que está tb sublinhado em: .. mas só a escrita a fixou...

    a escrita = SUJEITO

    fixou = VTD

    a = OD

    F - A) Contar histórias é o antecedente remoto da literatura...

    contar histórias = SUJEITO

    é = VL

    o antecedente remoto = P.S

    da literatura = A.ADN

    V - B) ...inspirava nos humanos a mesma ficção...

    inspirava = VTDI

    nos humanos = OI

    a mesma ficcção = OD

    F - C) ... as vidas que não tinham nem nunca teriam em sua miúda e sucinta realidade.

    as vidas = que = SUJEITO

    em sua miúda e sucinta realidade = ADJUNTO ADVERBIAL

    F - D) ... e os faziam viajar pelo espaço...

    pelo espaço = ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR

    F - E) A oralidade contribuiu de maneira decisiva para impulsionar a civilização ...

    a oralidade = SUJEITO

    contribuiu = VTI

    de maneira decisiva = ADJ. ADVERBIAL DE MODO

    para impulsionar a civilização = OI

  • O termo sublinhado é uma pronome que está fazendo referência a algum termo! Logo a única das alternativas que faz o mesmo é a alternativa B- a mesma ficção-, percebam que retoma algum elemento no texto, mas como fiquei com preguiça, procurem aí kkkkkk

  • LETRA B

  • Daniela Bahia parabéns

  • as alternativas ñ estão sublinhas, corrija isso Qconcurso
  • O oblíquo “a” atua como objeto direto de “fixou”.

    Vejamos as opções:

    Letra A – ERRADA - O termo identificado nesta opção, associado ao verbo de ligação “é”, atua como predicativo do sujeito.

    Letra B – CERTA - Aqui precisamos recorrer ao contexto. Observe:

    O progresso nasceu assim, da insatisfação e do mal-estar com o mundo real que inspirava nos humanos a mesma ficção que os deleitava.

    A forma verbal “inspirava” tem como sujeito o pronome relativo “que”, que, por sua vez, retoma o antecedente “mundo real”. Dessa forma, o termo identificado nesta opção atua como objeto direto de “inspirava”.

    Letra C – ERRADA - O termo identificado nesta opção atua como adjunto adverbial de lugar.

    Letra D – ERRADA - O termo identificado nesta opção atua como adjunto adverbial de lugar.

    Letra E – ERRADA - O termo identificado nesta opção atua como adjunto adverbial de modo.

  • c) ...as vidas que não tinham nem nunca teriam em sua miúda e suscinta realidade (ADJ ADVERBIAL - sentem o cheiro de circunstância?) :)


ID
2850841
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Contar histórias é o antecedente remoto da literatura, da história, das religiões e talvez, indiretamente, a locomotiva do progresso. A oralidade contribuiu de maneira decisiva para impulsionar a civilização da época das pinturas rupestres até a viagem dos homens às estrelas. Oralidade quer dizer pré-literatura, aquela que existia apenas graças à voz humana, antes que aparecesse a escrita.
    Os contos, as histórias inventadas, davam mais vida aos nossos ancestrais, tiravam homens e mulheres das prisões asfixiantes que eram suas vidas e os faziam viajar pelo espaço e pelo tempo e viver as vidas que não tinham nem nunca teriam em sua miúda e sucinta realidade. Sairmos de nós mesmos, sermos outros, graças à fantasia, nos entretém e enriquece. Mas, além disso, nos ensina como é pequeno o mundo real comparado com os mundos que somos capazes de fantasiar, e deste modo nos incita a agir para transformar nossos sonhos em realidade. O progresso nasceu assim, da insatisfação e do mal-estar com o mundo real que inspirava nos humanos a mesma ficção que os deleitava.
    As histórias que inventamos constituem a vida secreta de todas as sociedades, aquela dimensão da existência que, embora nunca tenha tido chance de se realizar, foi de alguma forma vivida pelos seres humanos, na incerta realidade dos desejos, fantasias, pesadelos e invenções, de toda essa projeção da vida que não tivemos e por isso devemos inventá-la. Ela existiu sempre na memória das gentes, mas só a escrita a fixou e lhe deu permanência, muitos séculos depois de que nascesse, ao redor das fogueiras, quando nossos antepassados contavam-se histórias à noite para esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte.

(Adaptado de VARGAS LLOSA, Mario. Disponível em: www.brasil.elpais.com)

O verbo em destaque deve sua flexão ao elemento sublinhado em:

Alternativas
Comentários


  • a)...tiravam homens e mulheres das prisões asfixiantes que eram suas vidas...

    b)Mas, além disso, nos ensina como é pequeno o mundo real... 

    c)...com os mundos que NÓS somos capazes de fantasiar...

    d)As histórias que inventamos constituem a vida secreta de todas as sociedades...

    e)O progresso nasceu assim, da insatisfação...


    Letra B.


  • LETRA B

    COLOCANDO NA ORDEM DIRETA FICA:

    ... NOS ENSINA COMO O MUNDO REAL É PEQUENO...

  • Obrigada, Felipe Borges.

  • Para saber com quem o verbo concorda, faz-se a pergunta a ele.

    Ex.: Mas, além disso, nos ensina como é pequeno o mundo real... O QUE É PEQUENO? O mundo real

    Ex.: As histórias que inventamos constituem a vida secreta de todas as sociedades... O QUE CONSTITUI A VIDA SECRETA DE TODAS AS SOCIEDADES? As histórias


  • Pessoal, embora concorde com as repostas dadas pelos colegas, restou-me uma dúvida: "é pequeno o mundo real... " não seria verbo de ligação? pois temos mundo real - sujeito e pequeno - característica do sujeito.


  • MARCELO ALVES DA SILVA. Sim o "é" neste caso é Verbo de Ligação. Pequeno é predicativo do sujeito, pois está qualificando mundo real.


    Porém a pergunta é sobre a flexão do verbo, que quem determina é o sujeito. No caso da letra B está correta pois "O mundo real" é sujeito da oração e está flexionando o verbo "é" corretamente. SINGULAR OS DOIS

  • Como sempre no aplicativo n tá sublinhado. Se alguém puder postar o sublinhado, agradeço. Feliz natal...Deus abençoe a rodos!
  • Bi Bernardes,


    A) ...tiravam homens e mulheres das prisões asfixiantes que eram suas vidas...

    B) Mas, além disso, nos ensina como é pequeno o mundo real... 

    C) ...com os mundos que somos capazes de fantasiar...

    D) As histórias que inventamos constituem a vida secreta de todas as sociedades...

    E) O progresso nasceu assim, da insatisfação...


  • valeu Evelyn, acertei pq você sublinhou rs


  • Suas vidas eram ...

    O mundo real é

    Nós somos

    As histórias que inventamos 

    O progresso nasceu 

  • a) ... tiraravam homens e mulheres das prisões asfixiantes que eram suas vidas.

    b)Mas, além disso, nos ensina como é pequeno o mundo real.

    c)..com os mundos que nós somos capazes de fantasiar...

    d) As histórias que inventamos constituem a vida secreta de todas as socieddes...

    e) O progresso nasceu assim, da insatisfação..

     

    Alternativa letra B

     

  • Sublinhado?....

  • Letra B.

    Nós somos

    As histórias que inventamos 

    O progresso nasceu 

  • GABARITO: B

  • Gabarito: B

    Comentário: Mas, além disso, nos ensina como o mundo real é pequeno...

  • GALERA VAMOS COMENTAR AS QUESTOES, NAO TEM A NECESSIDADE DE COLOCAR SOMENTE A ALTERNATIVA!

  • A primeira coisa a ser feita é procurar a opção em que o termo destacado seja o sujeito, pois, via de regra (com raras exceções), o verbo concorda com ele. Outra dica é colocar os períodos na ordem direta, pois isso facilita a visualização das funções sintáticas. Vejamos:

     

    a) "... tiravam homens e mulheres das prisões asfixiantes que eram suas vidas ..." (o verbo concorda com o núcleo do sujeito "prisões");

    b) "Mas, além disso, nos ensina como o mundo real é pequeno ... " (o verbo concorda com o núcleo do sujeito "mundo");

    c) " ... com os mundos que (nós) somos capazes de fantasiar ... " (o verbo concorda com o sujeito desinencial "nós");

    d) "As histórias que inventamos constituem a vida secreta ... "  (o verbo concorda com o ncúleo do sujeito "histórias");

    e) "O  progresso nasceu assim, da insatisfação ... "   (o verbo concorda com o ncúleo do sujeito "progresso");

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • Dicas valiosas para esse tipo de questão:

    1- Procure primeiro o sujeito da frase;

    2- Tente deixar a frase em ordem direta: Sujeito + Verbo + Predicado;

    3- Veja se de fato o termo em destaque concorda com o sujeito e/ou com o termo sublinhado.

  • GABARITO LETRA B

    Na letra A, frase fica assim:Eram das prisões asfixiantes que homens e mulheres tiravam suas vidas.

  • GABARITO B

    O verbo que não concordar com o termo sublinhado está errado.OK

    a)...tiravam homens e mulheres das prisões asfixiantes que eram suas vidas...ERRADA

    R:Nós perguntamos como prisões asfixiantes pode ser o sujeito se está preposicionada.Na verdade é porque o pronome relativo faz referência justamente a esse termo.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b)Mas, além disso, nos ensina como é pequeno o mundo real...

    R:Basta pergunta ao verbo,o que é pequeno?O mundo real.GABARITO

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c)...com os mundos que somos capazes de fantasiar...ERRADA

    R:Concorda com o sujeito oculto NOS SOMOS

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d)As histórias que inventamos constituem a vida secreta de todas as sociedades..

    R:O que constituem?AS HISTÓRIAS QUE INVENTAMOS.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    e)O progresso nasceu assim, da insatisfação...

    R:Quem nasceu?O progresso

     A mente de um homem expandida por uma nova ideia não consegue nunca voltar às suas dimensões originais. " Oliver Wendell Holmes 

  • GABARITO B

     

    Essas questões da FCC a princípio são bem chatas e complicadas. Mas a melhor maneira de resolvê-las e, com rapidez, é encontrar o sujeito da frase. Muitas vezes a frase não estará na ordem correta: Sujeito - Verbo - Complemento. 

     

    Ache o verbo (já vai estar sublinhado, destacado ou entre parênteses), faça a pergunta ao verbo (quem exerce ou sofre a ação na frase) e descubra o sujeito. Descobrindo o sujeito, o verbo deverá concordar com ele: sujeito no plural, verbo no plural. Sujeito no singular, verbo no singular. 

  • PEDRO TRT,

     

    Muitos costumam colocar apenas o gabarito aqui no campo de comentários, justamente para os que não são assinantes e, consequentemente, não têm acesso às respostas. Entendeu?


ID
2850844
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Contar histórias é o antecedente remoto da literatura, da história, das religiões e talvez, indiretamente, a locomotiva do progresso. A oralidade contribuiu de maneira decisiva para impulsionar a civilização da época das pinturas rupestres até a viagem dos homens às estrelas. Oralidade quer dizer pré-literatura, aquela que existia apenas graças à voz humana, antes que aparecesse a escrita.
    Os contos, as histórias inventadas, davam mais vida aos nossos ancestrais, tiravam homens e mulheres das prisões asfixiantes que eram suas vidas e os faziam viajar pelo espaço e pelo tempo e viver as vidas que não tinham nem nunca teriam em sua miúda e sucinta realidade. Sairmos de nós mesmos, sermos outros, graças à fantasia, nos entretém e enriquece. Mas, além disso, nos ensina como é pequeno o mundo real comparado com os mundos que somos capazes de fantasiar, e deste modo nos incita a agir para transformar nossos sonhos em realidade. O progresso nasceu assim, da insatisfação e do mal-estar com o mundo real que inspirava nos humanos a mesma ficção que os deleitava.
    As histórias que inventamos constituem a vida secreta de todas as sociedades, aquela dimensão da existência que, embora nunca tenha tido chance de se realizar, foi de alguma forma vivida pelos seres humanos, na incerta realidade dos desejos, fantasias, pesadelos e invenções, de toda essa projeção da vida que não tivemos e por isso devemos inventá-la. Ela existiu sempre na memória das gentes, mas só a escrita a fixou e lhe deu permanência, muitos séculos depois de que nascesse, ao redor das fogueiras, quando nossos antepassados contavam-se histórias à noite para esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte.

(Adaptado de VARGAS LLOSA, Mario. Disponível em: www.brasil.elpais.com)

A oralidade contribuiu de maneira decisiva para impulsionar a civilização da época das pinturas rupestres até a viagem dos homens às estrelas. Oralidade quer dizer pré-literatura, aquela que existia apenas graças à voz humana [...] (1o parágrafo)

As frases acima estão articuladas com correção em um só período em:

Alternativas
Comentários
  • O pronome relativo cujo(a), e suas variações no plural, deve ser precedido e sucedido de substantivos. Por isso, a forma usada na alternativa D está incorreta.

  • Gabarito - E

     

    Além dos erros semânticos, há, também, alguns erros na norma padrão culta, vejam:

     

    a) Contribuiu de maneira decisiva, para impulsionar a civilização da época das pinturas rupestres até a viagem dos homens às estrelas; a oralidade, à qual quer dizer pré-literatura, que existia apenas devido à voz humana.

     

    → Crase indevida, tendo em vista que não há nenhum termo regendo a preposição "a".

     

    b) A oralidade, onde contribuiu de maneira decisiva, para impulsionar a civilização da época das pinturas rupestres até a viagem dos homens às estrelas quer dizer pré-literatura: existia apenas graças à voz humana. 

     

    → O termo "onde" só pode ser usado para retomar lugares fixos. Ex.: Sérgio foi à casa, onde estuda.

     

    c) Existia graças apenas à voz humana a oralidade, à qual contribuiu de maneira decisiva para impulsionar a civilização da época das pinturas rupestres até a viagem dos homens às estrelas: oralidade quer dizer pré-literatura. 

     

    → Crase indevida, tendo em vista que não há nenhum termo regendo a preposição "a".

     

    d) Contribuindo, de maneira decisiva, para impulsionar a civilização _ da época das pinturas rupestres à viagem dos homens às estrelas, a oralidade quer dizer pré-literatura, cuja existia graças à voz humana apenas.

     

    → Não cabe vírgula separando um termo do seu complemento nominal.

    → A família dos "cujos" deve, em regra, ficar entre substantivos, não entre verbos.

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  • Alguém pode me dizer se a vírgula logo após o travessão poderia ser suprimida?

  • Michelle Moraes, existem casos em que a vírgula não pode ser suprimida. Eu errei a questão, mas observando melhor, pelo que eu entendi, antes daquela vírgula posposta ao travessão temos uma oração subordinada adjetiva explicativa, que explica o que é 'oralidade', mas dentro dessa explicação existe outra explicação, sobre pré-literatura, que é isolada por travessões. A vírgula que aparece depois dele isola a oração explicativa de "oralidade", incluindo o próprio travessão.


    Acredito que seja isso, mas a vírgula após travessão pode sim ocorrer.

  • Meu coração gelou diante da vírgula após o travessão... mas nesses casos, melhor rogar pra que as outras tenham erros gritantes. Foi o caso da questão. Leia baixinho na prova... com calma e verá que o travessão sozinho não dá sonoridade a frase. A vírgula logo depois, serviu pra deixar mais elegante.

    Desejo a todos que em 2019 as questões menos erradas saltem aos nossos olhos... enchendo-nos de credulidade quanto ao gabarito.

    Um abraço bem apertado em todos os concurseiros que estão pensando em desistir... falta pouco pra vitória!

  • Senhor, odeio esse tipo de questão. Amém.

  • O travessão existe ali, e não tem erro algum. Aquilo é um aposto explicativo do termo antecedente, e, como a oração já era explicativa - está entre vírgulas -, o examinador apenas trocou pelo travessão (o que é plena e elegantemente permitido); fechando-a corretamente.

  • Para identificar se o "-," está correto:

    1 - Tire o termo entre os travessões

    2 - Verifique se há motivo da vírgula estar ali.

    No nosso caso ficaria o seguinte:

    A oralidade, que quer dizer pré-literatura, contribuiu de maneira decisiva para impulsionar a civilização da época das pinturas rupestres até a viagem dos homens às estrelas.

    Podemos ver que é válida a vírgula pois separa um aposto explicativo.

  • Alguém pode me explicar qual o erro na alternativa A?
  • A)Contribuiu de maneira decisiva, para impulsionar a civilização da época das pinturas rupestres até a viagem dos homens às estrelas; a oralidade, à qual quer dizer pré-literatura, que existia apenas devido à voz humana. forma errada

    A)Contribuiu de maneira decisiva para impulsionar a civilização da época das pinturas rupestres até a viagem dos homens às estrelas, a oralidade, à qual quer dizer pré-literatura, que existia apenas devido à voz humana.(forma correta) 

    o uso inadequado das vígulas. O período está na ordem indireta( ordem direta= sujeio+ verbo+ predicado do sujeito) . A)Fiz essa prova...acertei la....acertei aqui...

    bons estudos. 

  • Acertei na prova errei aqui. Kkkk por pura preguiça de analisar

  • Quem contribuiu de maneira decisiva? A oralidade.

    Não se pode separar o sujeito do verbo.

  • Vivendo e aprendendo, nem sabia que podia usar essa pontuação maluca!

    Por eliminação fui na C. Agora não me pega mais rsrs...

  • não entendi, se no lugar do travessão fosse vírgula,

    colocaríamos duas virgulas :/

  • Travessão serve para explicar tbm,poderia usar duas vírgulas, caso quisesse!

  • o uso dos travessões é semelhante ao dos parênteses. veja:

    A oralidade, que quer dizer pré-literatura (aquela que existia apenas graças à voz humana), contribuiu...

    assim fica mais fácil de enxergar que é possível.

    não erro mais!

  • O travessão é um traço maior que o hífen e costuma ser empregado:

    - Para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas.

    Por Exemplo:

    "E logo me apresentou à mulher, – uma estimável senhora – e à filha." (Machado de Assis)

    É o caso da resposta da questão:

    d) A oralidade, que quer dizer pré-literatura - aquela que existia apenas graças à voz humana -, contribuiu de maneira decisiva para impulsionar a civilização da época das pinturas rupestres até a viagem dos homens às estrelas.

    - Para destacar algum elemento no interior da frase, servindo muitas vezes para realçar o aposto.

    Por Exemplo:

    "Junto do leito meus poetas dormem O Dante, a Bíblia, Shakespeare e Byro

    Na mesa confundidos." (Álvares de Azevedo)

    - Para substituir o uso de parênteses, vírgulas e dois-pontos, em alguns casos.

    Por Exemplo:

    "Cruel, obscena, egoísta, imoral, indômita, eternamente selvagem, a arte é a superioridade humana  acima dos preceitos que se combatem, acima das religiões que passam, acima da ciência que se corrige; embriaga como a orgia e como o êxtase." (Raul Pompeia)

    Fonte: Só Português


ID
2850847
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Contar histórias é o antecedente remoto da literatura, da história, das religiões e talvez, indiretamente, a locomotiva do progresso. A oralidade contribuiu de maneira decisiva para impulsionar a civilização da época das pinturas rupestres até a viagem dos homens às estrelas. Oralidade quer dizer pré-literatura, aquela que existia apenas graças à voz humana, antes que aparecesse a escrita.
    Os contos, as histórias inventadas, davam mais vida aos nossos ancestrais, tiravam homens e mulheres das prisões asfixiantes que eram suas vidas e os faziam viajar pelo espaço e pelo tempo e viver as vidas que não tinham nem nunca teriam em sua miúda e sucinta realidade. Sairmos de nós mesmos, sermos outros, graças à fantasia, nos entretém e enriquece. Mas, além disso, nos ensina como é pequeno o mundo real comparado com os mundos que somos capazes de fantasiar, e deste modo nos incita a agir para transformar nossos sonhos em realidade. O progresso nasceu assim, da insatisfação e do mal-estar com o mundo real que inspirava nos humanos a mesma ficção que os deleitava.
    As histórias que inventamos constituem a vida secreta de todas as sociedades, aquela dimensão da existência que, embora nunca tenha tido chance de se realizar, foi de alguma forma vivida pelos seres humanos, na incerta realidade dos desejos, fantasias, pesadelos e invenções, de toda essa projeção da vida que não tivemos e por isso devemos inventá-la. Ela existiu sempre na memória das gentes, mas só a escrita a fixou e lhe deu permanência, muitos séculos depois de que nascesse, ao redor das fogueiras, quando nossos antepassados contavam-se histórias à noite para esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte.

(Adaptado de VARGAS LLOSA, Mario. Disponível em: www.brasil.elpais.com)

... aquela que existia apenas graças à voz humana...(1o parágrafo)

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • modo indicativo - pretérito imperfeito

  • terminções -AR =VA

    terminções- ER e IR =IA 

     

  • fcc ama pret. imperfeito

  • GABARITO: Letra C

     

     

    Como disseo colega Eber, a FCC ama pretérito imperfeito (Sugere uma ação incompleta no passado ou sinaliza um evento rotineiro ocorrido no passado).

     

     

    - Verbos terminados em "ar" => terminarão em "va". Ex: Cantar => Cantava

     

    - Verbos terminados em "Er" e "Ir" => Terminarão em "ia" (Sem o infinitivo). Ex: Correr => Corria; Partir => Partia.

     

    Exceções (São 4 verbos):

    TER => Tinha. (Até pq se usasse a regra acima, ficaria "Tia" rs

    VIR => Vinha

    PÔR => Punha

    SER => Era

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------

    Na questão: Verbo EXISTIR ficou existia.

     

    a) INCORRETA. Verbo aparecer => Aparecia.

    b) INCORRETA. Verbo Contribuir => Contribuía.

    c) CORRETA. Verbo Tirar => Tirava/tiravam.

    d) INCORRETA. Verbo Ensinar => Ensinavam.

    e) INCORRETA. Verbo ter => Tinha/tinham. (Uma das exceções).

     

     

     

    Bons estudos !

     

     

  • DICAS PARA IDENTIFICAR OS MODOS VERBAIS:


    INDICATIVO:

    *PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO: palavras terminadas em (VA) e (IA); verbos terminados em (NHA) tinha ou vinha; ERA/ERAM;

    *PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO: coloque (ONTEM) antes do verbo;

    *PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO DO INDICATIVO: verbos terminados em (RA) e (RE) átonos;

    *FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO: verbos terminados em (RA) e (RE) tônicos;

    *FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO: verbos terminados em (RIA) e (RIE).


    SUBJUNTIVO:

    *PRESENTE DO SUBJUNTIVO: coloque (TALVEZ) antes do verbo;

    *PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO: coloque (SE) antes do verbo; verbos terminados em (SSE);

    *PRETÉRITO PERFEITO DO SUBJUNTIVO: coloque (QUANDO) antes do verbo; verbos terminados em (R).


    IMPERATIVO (NÃO se conjuga a 1ª pessoa do singular):

    *IMPERATIVO AFIRMATIVO: a 2ª pessoa do singular e a 2ª pessoa do plural são retiradas do presente do indicativo, suprimindo-se o (S) final. As demais pessoas são exatamente as mesmas do presente do subjuntivo;

    *IMPERATIVO NEGATIVO: todas as pessoas são exatamente as mesmas do presente do subjuntivo.


    "Nossa vitória não será por acidente".

  • Pretérito imperfeito:

    -VA -IA -NHA -ERA

  • Gabarito - C

     

    "aquela que existia (Pretérito imperfeito do indicativo) [...]

     

     

    a) antes que aparecesse [Pretérito imperfeito do subjuntivo] a escrita.

    b) A oralidade contribuiu [Pretérito perfeito do indicativo] de maneira decisiva para...

    c) tiravam [Pretérito imperfeito do indicativo] homens e mulheres das prisões asfixiantes...

    d) Mas, além disso, nos ensina [Presente do indicativo] como...

    e) nem nunca teriam [Futuro do pretérito do indicativo] em sua miúda e sucinta realidade.

     

     

    Macete - Pretérito imperfeito do indicativo - VA IA NHA ERA

     

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  • Agora entendi a diferença do "tiravam" para o "teriam" e porque o gabarito é alternativa C. Pois, "tiravam", assim como "existia", representam algo que aconteceu no passado. Já o verbo "teriam" é algo que poderia ter acontecido se o futuro daquele passado fosse diferente. Português é realmente a matéria mais difícil.

    Bom estudo.

  • Pretérito imperfeito do indicativo


    IA - AVA

  • FALAVA-  PARTIA-- EXISTIA  = IA IA IA 

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO!!


    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO = FALEI.. ETC


    RESPOTA = PRETERITO IMPERFEITO  DO INDICATIVO! AQUILO QUE ACONTECEU NO PASSADO POREM SE ACABOU POR 
    ALGUM MOTIVO OU FOI INTERROMPIDO...
     

  • Tempo = Pretérito imperfeito

    Modo = Indicativo


  • Letra C: pretérito imperfeito do indicativo.

    "Tudo que é imperfeito merece uma VA IA NHA porque já ERA". (Flávia Rita)

  • Pretérito imperfeito - Denota continuidade. lembre-se sempre!

    tiravam homens e ... - A flexão do verbo "tirar" está indicando uma ação contínua, portanto gabarito letra C.

    DEUS É A CHAVE!

  • AVA-IA

  • Tudo que é IMPERFEITO merece uma vainha (VA - IA-NHA) porque já ERA.

  • Gabarito C

    1 - Pretérito perfeito, indicativo = AÇÃO PONTUAL NO PASSADO, colocar:  ONTEM  Eu existi, eu tirei. (Ação pontual no passado, ação momentânea)

    INDICA PASSADO PONTUAL  que foram totalmente concluídos antes do momento da fala:   teve, foram, aconteceu, vi, veio, fez, esteve

     

    2 - Pretérito imperfeito, indicativo = colocar: NAQUELA ÉPOCA  (VA-IA-INHA) eu existIA , eu tiraVA...não esqueça do ERA.

    INDICA PASSADO HABITUAL, indicando uma ocorrência habitual, costumeira, ROTINA NO PASSADO. Regularidade no passado

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Gosto muito desse macete

    Modo indicativo

    Presente = hoje

    Pretérito perfeito = ontem

    Pretérito imperfeito = antigamente

    Pretérito mais que perfeito = outrora

    Futuro do presente = amanhã

    Futuro do pretérito = se eu fosse você eu ...

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Modo Subjuntivo

    Presente = é aquela pessoa mandada pelos outros

    Ela quer que eu....cante - nunca vai ser igual ao presente do indicativo.

    Preterito imperfeito = o arrenpendido

    Se eu ....cantasse

    Futuro = prometedor

    Quando eu .....cantar

    Cuidado! o ideal é estudar conjugação....mas dá para quebrar o galho.

  • Pretérito imperfeito.

  • Existe uma dica bem interessante para saber o modo do verbo.

    Vamos pegar o verbo da questão - Existia que vem do verbo existir.

    Indicativo : Quando o verbo for flexionado e não alterar a sua vogal, teremos um verbo no indicativo.

    Subjuntivo : Quando o verbo for flexionado e tiver uma das seguintes alterações nas vogais:

    a=e

    e=a

    i=a

    termos um verbo no subjuntivo.

    Existir - Existia : percebe-se que houve mudança da vogal i para vogal a, logo a verbo está no modo subjuntivo.

  • Existe uma dica bem interessante para saber o modo do verbo.

    Vamos pegar o verbo da questão - Existia que vem do verbo existir.

    Indicativo : Quando o verbo for flexionado e não alterar a sua vogal, teremos um verbo no indicativo.

    Subjuntivo : Quando o verbo for flexionado e tiver uma das seguintes alterações nas vogais:

    a=e

    e=a

    i=a

    termos um verbo no subjuntivo.

    Existir - Existia : percebe-se que houve mudança da vogal i para vogal a, logo a verbo está no modo subjuntivo.

  • GABARITO (C).

    Existia / Tiravam = Pretérito Imperfeito do Indicativo nas terminações (AVA/IA).


ID
2850850
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Contar histórias é o antecedente remoto da literatura, da história, das religiões e talvez, indiretamente, a locomotiva do progresso. A oralidade contribuiu de maneira decisiva para impulsionar a civilização da época das pinturas rupestres até a viagem dos homens às estrelas. Oralidade quer dizer pré-literatura, aquela que existia apenas graças à voz humana, antes que aparecesse a escrita.
    Os contos, as histórias inventadas, davam mais vida aos nossos ancestrais, tiravam homens e mulheres das prisões asfixiantes que eram suas vidas e os faziam viajar pelo espaço e pelo tempo e viver as vidas que não tinham nem nunca teriam em sua miúda e sucinta realidade. Sairmos de nós mesmos, sermos outros, graças à fantasia, nos entretém e enriquece. Mas, além disso, nos ensina como é pequeno o mundo real comparado com os mundos que somos capazes de fantasiar, e deste modo nos incita a agir para transformar nossos sonhos em realidade. O progresso nasceu assim, da insatisfação e do mal-estar com o mundo real que inspirava nos humanos a mesma ficção que os deleitava.
    As histórias que inventamos constituem a vida secreta de todas as sociedades, aquela dimensão da existência que, embora nunca tenha tido chance de se realizar, foi de alguma forma vivida pelos seres humanos, na incerta realidade dos desejos, fantasias, pesadelos e invenções, de toda essa projeção da vida que não tivemos e por isso devemos inventá-la. Ela existiu sempre na memória das gentes, mas só a escrita a fixou e lhe deu permanência, muitos séculos depois de que nascesse, ao redor das fogueiras, quando nossos antepassados contavam-se histórias à noite para esquecer o medo do trovão, as aparições e os milhares de perigos que os espreitavam em qualquer parte.

(Adaptado de VARGAS LLOSA, Mario. Disponível em: www.brasil.elpais.com)

O livre comentário a respeito das ideias do texto está escrito corretamente em:

Alternativas
Comentários
  • Gab: D (As demais alternativas extrapolam)

  • Verdade...


    Mateus


    huhauahuahuahuah

  • Pessoal, essa questão é de gramática. Não é de interpretação, de modo que não há que se falar em extrapolação. O comentário do Sérgio está correto.

    Vida à cultura democrática, Monge.





  • A- As sociedades ocidentais, antes do advento da escrita(,) também utilizavam a oralidade como meio para transmitir, de uma geração para outra, conhecimentos, regras e tradições. 


    A VÍRGULA É OBRIGATÓRIA, POIS O TERMO ESTÁ ATRAPALHANDO A ESTRUTURA BÁSICA (SUJEITO, VERBO COMPLEMENTO)


    O SUJEITO DE "UTILIZAVAM" É É "AS SOCIEDADES OCIDENTAIS" POR ISSO ELE DEVE IR PARA O PLURAL.



    B- Julgaram-se no passado que os povos sem escrita fossem povos com cultura de menor valor, mas, esse conceito infundado, já foi ultrapassado. 


    VEJAM O COMENTÁRIO DO SERGIO FREITAS


    C- Sabe-se que em sociedades orais, as quais não existe escrita, a função da memória é mais desenvolvida, além de serem mais fortes a ligação entre o homem e a palavra.


    O SUJEITO DO VERBO "SEREM" É "A LIGAÇÃO"


    D- Antes do surgimento da escrita, a oralidade era o principal meio de comunicação dos homens, e, durante séculos, transmitiram-se oralmente conhecimentos e tradições culturais.


    GABARITO



    E- A atividade de contar histórias, nas sociedades modernas, deu lugar a leitura, sendo que, ler histórias em voz alta não deixam de ser resquícios de práticas de oralidade.


    SUJEITO ORACIONAL O VERBO DEVE FICAR NA 3º PESSOA SINGULAR


  • what????


    Só eu que pensei que era interpretação textual???????

  • Quando a questão apresentar esse tipo de enunciado, primeiro olhe a correção gramatical, se ainda restar alguma dúvida, veja se condiz com o texto.

  • Apesar dos erros gramaticais, eu acertei por interpretação.

  • A As sociedades ocidentais, antes do advento da escrita também utilizava a oralidade como meio para transmitir, de uma geração para outra, conhecimentos, regras e tradições. - Utilizava faz referencia a "sociedades orientais" e deve estar no plural

    B Julgaram-se no passado que os povos sem escrita fossem povos com cultura de menor valor, mas, esse conceito infundado, já foi ultrapassado. - Gabarito

    C Sabe-se que em sociedades orais, as quais não existe escrita, a função da memória é mais desenvolvida, além de serem mais fortes a ligação entre o homem e a palavra. - "Ser mais forte" faz referencia a "ligação entre o homem e a palavra" e deve estar no singular.

    D Antes do surgimento da escrita, a oralidade era o principal meio de comunicação dos homens, e, durante séculos, transmitiram-se oralmente conhecimentos e tradições culturais. - Também me parece correta

    E A atividade de contar histórias, nas sociedades modernas, deu lugar a leitura, sendo que, ler histórias em voz alta não deixam de ser resquícios de práticas de oralidade. - "Deixam" se refere a "ler histórias em voz alta" e deve estar no singular.

  • Eu entendi mais o texto do que a pessoa que elaborou essas 5 alternativas rssss

  • dúvida de maluco,mas por favor me ajudem!

    numa questão de pontuação,não terão erros somente de pontuação?

  • luis henrique se a questao falar so de sinal de pontuação esqueca os demais erros, seu foco sera PONTUACAO, mas se falar DE ACORDO COM A NORMA CULTA, ai vc olha TUDO. DICA professor Elias Santana -Gran Cursos

  • Cuidado! Tem gente falando coisa errada. Vá direto ao comentário do "Sérgio TRT". Ele explicou corretamente todas as alternativas.

  • Gab. D.

  • Outro erro na alternativa E) seria a falta de crase:

    “... deu lugar à (para a) leitura...”

    Verbo “dar” nessa frase é VTDI

    Pode-se trocar por um substantivo masculino como forma de teste:

    ...deu lugar ao hábito da leitura...”

    “Tenha fé em Deus

    Tenha fé na vida

    Tente outra vez!”

    Bom estudo!

  • Complementando o comentário do Sergio.

    a) as sociedades ocidentais, antes do advento da escrita [ , ] também utilizavaM a oralidade como meio para transmitir [ , ] de uma geração para outra, conhecimentos, regras e tradições. 

    Não há vírgula entre verbo (transmitir) e seu complemento (de uma geração)

    As virgulas no final da oração se justificam por serem uma enumeração (OD)

    b) JULGOU-se no passado que os povos sem escrita fossem povos com cultura de menor valor, mas _ esse conceito infundado _ já foi ultrapassado. 

    Julgou-se... que os povos... eram

    c) Sabe-se que em sociedades orais, as quais não existe escrita, a função da memória é mais desenvolvida, além de SER mais forte a ligação entre o homem e a palavra.

    → A expressão "além de serem mais fortes" deve se flexionar no singular para concordar com o seu sujeito "a ligação".

    e) A atividade de contar histórias, nas sociedades modernas, deu lugar a leitura, sendo que, ler histórias em voz alta não DEIXA de ser resquícios de práticas de oralidade.

  • Tudo não passou de interpretação de texto, alô pessoal vamos entender o que a questão está pedindo.

  • Esse tipo de questão é sensacional.
  • Achei estranho história com h neste contexto.

  • Esse tipo de questão vc tem que ter tempo na prova,senão vai acabar rodando. Questão não é difícil,mas é trabalhosa.

  • kkkkk respondi essa questao no sentido de interpretação de texto.Ainda bem que acertei.

  • MAYARA EU TAMBÉM PENSEI...

  • Amigos, uma dica!

    Quando no enunciado vier escrito "O livre comentário a respeito das ideias do texto" significa que é LIVRE, ou seja, a questão não tem nada a ver com o texto.

    Segue o baile!!

  • Essas questões não são difíceis de responder, mas é uma coisa muito vaga e sem sentido.

    meu ponto de vista...

  • Péssimo comentário (no vídeo) da professora do Qc, quase sempre deixando a desejar..


ID
2850853
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Uma placa com 13 versos de uma rapsódia da Odisseia gravados, que, I (poder) ser uma das inscrições mais antigas do poema de Homero, foi encontrada recentemente em Olímpia, no Peloponeso. Segundo as estimativas dos arqueólogos, a tábua de argila II (ser) do século 3 d.C. Primeiro transmitida oralmente, a epopeia atribuída a Homero, que III (compor) a Ilíada e a Odisseia no fim do século 8 a.C., foi transcrita antes da era cristã em rolos antigos, dos quais só restam alguns fragmentos encontrados no Egito.

(Adaptado de: cultura.estadao.com.br)

Considerando a correção e o teor hipotético do que se afirma no texto, preenchem corretamente as lacunas I , I I e I I I acima, na ordem dada:

Alternativas
Comentários
  • Uma placa com 13 versos de uma rapsódia da Odisseia gravados, que, I  poderia (futuro do pretérito) ser uma das inscrições mais antigas do poema de Homero, foi encontrada recentemente em Olímpia, no Peloponeso. Segundo as estimativas dos arqueólogos, a tábua de argila II  seria (futuro do pretérito) do século 3 d.C. Primeiro transmitida oralmente, a epopeia atribuída a Homero, que III  teria composto (futuro do pretérito composto) a Ilíada e a Odisseia no fim do século 8 a.C., foi transcrita antes da era cristã em rolos antigos, dos quais só restam alguns fragmentos encontrados no Egito. 

    Letra A.

  • Letra A


    I. (poder) ser uma das inscrições mais antigas do poema de Homero, foi encontrada (poderia)

    Futuro do pretérito do indicativo - se refere a um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada. Remete a uma ocorrência no Passado


    II. Segundo as estimativas dos arqueólogos, a tábua de argila II (ser) do século 3 d.C. (seria)

     Futuro do pretérito do indicativo - se refere a um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada. Remete a uma ocorrência no Passado


    III. Primeiro transmitida oralmente, a epopeia atribuída a Homero, que III (compor) a Ilíada e a Odisseia no fim do século 8 a.C.(compusera - Teria composto)

    Pretérito mais-que-perfeito do indicativo é usado para indicar uma ação que ocorreu antes de outra ação passada.


  • PODERIA.... FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO!


    FALAVA (AVA) = PRETERITO IMPEREFEITO DO INDICATIVO!

  • Tempo = pretérito / Teor hipotético = futuro do pretérito ou subjuntivo / Todos os 3 têm que estar no mesmo tempo e modo verbais. 

    poder - tem que concordar com "Uma placa"  - 3ª pessoa do singular

    ser - tem que concordar com "a tábua de argila" - 3 pessoa do singular

    compor - tem que concordar com "que", termo anafórico que retoma "Homero" - 3ª pessoa do singular 

    Uma placa com 13 versos de uma rapsódia da Odisseia gravados, que, poderia ser uma das inscrições mais antigas do poema de Homero, foi encontrada recentemente em Olímpia, no Peloponeso. Segundo as estimativas dos arqueólogos, a tábua de argila seria do século 3 d.C. Primeiro transmitida oralmente, a epopeia atribuída a Homero, que teria composto a Ilíada e a Odisseia no fim do século 8 a.C., foi transcrita antes da era cristã em rolos antigos, dos quais só restam alguns fragmentos encontrados no Egito.

  • Fui somente achando o sujeito do verbo e já se chega à reposta...

  • Uníca coisa que presta neste novo QC é esse barato da tesourinha!

  • com uma boa leitura resolveria essa questão, funcionou comigo.

  • Fiz essa prova e acertei essa. Maravilha, essa questão.

  • Futuro do pretérito.

  • Eu não vi os tempos, você resolveria vendo a questão de singular ou plural  


ID
2850859
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma doceria produziu 165 brigadeiros que precisam ser acondicionados em caixas que comportam 12 brigadeiros ou em caixas que comportam 10 brigadeiros, de modo que se tenham, pelo menos, 5 caixas de cada tamanho. Não se devem usar caixas que não estejam completas; a produção excedente será descartada. Se a distribuição dos brigadeiros nas caixas que resulta no menor descarte utiliza “a” caixas de 12 e “b” caixas de 10, então a - b é igual a

Alternativas
Comentários
  • Fiz assim:


    / 12 / 12 / 12 /12 / 12 / 12 / 12 / 1

    = 165 = 143 = 121 = 99 = 77 = 55 = 33 = 11

    \ 10 \ 10 \ 10 \ 10 \ 10 \ 10 \ 10 \ 10


    Fui subtraindo 22 (que corresponde a caixa de 12 + a caixa de 10) do valor total de brigadeiros (165) até acabar a quantidade de brigadeiros e sobrar o minímo para o descarte ( o 1 em azul). Logo, consegui atender a regra de ter pelo menos ( podendo ser = ou >) 5 caixas cada tamanho.

    O resultado final ficou: 7 caixas de 12 brigadeiros e 8 caixas de 10 brigadeiros e apenas 1 brigadeiro será descartado.


    "a" caixas de 12 - "b" caixas de 10 =

    7-8= -1


    GABARITO: LETRA D


  • Pensei em fazer essa questão por divisão proporcional, assim:

    (pela regra do K que aprendi aqui no QC)


    Total = 165 brigadeiros

    Dividir em partes diretamente proporcionais a 12 e 10:


    12 x K = 12k

    10 x K = 10k


    Total:

    12k + 10k = 165

    k = 165/22


    Quantos brigadeiros receberá cada caixa?


    Caixa de 12:

    12k = 12 x 165/22 = 90 brigadeiros

    isso significa que temos 7 caixas com 12 e sobram 6 brigadeiros.


    Caixa de 10:

    10k = 10 x 165/22 = 75 brigadeiros

    utilizando o mesmo raciocínio: temos 7 caixas e sobram 5 brigadeiros.


    Pegando as sobras das caixas, vemos que:

    6 + 5 = 11 brigadeiros

    percebe-se que ainda podemos formar uma caixa com 10 e sobrará apenas 1 brigadeiro.


    Concluindo:


    a = 7 caixas

    b = 7 +1 = 8 caixas


    a - b = 7-8

    a - b = -1



  • Descontando as 5 caixas de cada, sobram 55 para serem distribuídos. Como não existem múltiplos de 10 que acabam em 5 e há múltiplos de 12 que acabam em 4, deduzi que seria 24. Então sobram 30, que formam 3 caixas de 10.

  • Gabarito D


    Vou comentar de acordo com a explicação do Nallon Pauluzzi



    Descontando as 5 caixas de cada, sobram 55 para serem distribuídos. Como não existem múltiplos de 10 que acabam em 5 e há múltiplos de 12 que acabam em 4, deduzi que seria 24. Então sobram 30, que formam 3 caixas de 10.



    Esclarecendo um pouco mais:

    - Total de 165 brigadeiros

    - Mínimo de 5 caixas de cada tamanho, ou seja:

    - 5 caixas com 12 brigadeiros ( temos 60 brigadeiros )

    - 5 caixas com 10 brigadeiros ( temos 50 brigadeiros ). SUB-TOTAL: 50 + 60 = 110

    165 - 110 = 55


    Esses 55 brigadeiros devem-se ser distribuídos de modo a sobrar o mínimo possível.



    Desses 55 brigadeiros, o problema é os 5 brigadeiros que irão sobrar.



    RESOLUÇÃO

    A sobra mínima, acontecerá se usarmos 2 caixas que cabem 12 brigadeiros. ( 24 brigadeiros )

    55 - 24 = 31 ( a sobra mínima é apenas 1 brigadeiro )


    Portanto, usaremos:

    7 caixas de 12 brigadeiros ( sub-total de 84 brigadeiros )

    8 caixas de 10 brigadeiros ( sub-total de 80 brigadeiros )

    TOTAL de 164 brigadeiros ( jogamos 1 brigadeiro fora )




    7 - 8 = - 1


    Gabarito D





    Modelos de caixas:

    10 brigadeiros

    12 brigadeiros



    .

  • cai igual a um pato na C, fiz a divisão dos 55 por 12 e 10, no primeiro caso sobrou 7, no último, 5.


    Realmente, conforme a explicação do Davi, se multiplicarmos 12 (brigadeiros) por 2 (caixas) teremos 24. Tirando 24 dos 55 sobra 31 brigadeiros, os quais serão acondicionados na caixa de 10, sobrando, finalmente apenas 1.


  • Para fazer 1 de cada são necessários 22 .brigadeiros 12 do A e 10 do B.

    se fizermos 7 caixas de cada 7x22 usaremos 154 brigadeiros 84 A e 70 B e ainda sobram 11 brigadeiros.

    Com esses 11 brigadeiros consigo fazer mais uma caixa do B sobrando apenas 1 brigadeiro. Logo ficarei com 7A e 8B, ou seja 7-8= -1.

    Bons estudos.

  • Eu li e não concordo muito. Pois existem outras formas. Tipo: 12 de 12 é 144 mais 2 de 10 temos 164 brigadeiros em caixas e sobra 10 . A-B daria 10. Poderia ser também 14 de 10 que dá 140 e 2 de 12 que dá 24 e a soma 164. Tem que ficar tentando achar a resposta que a banca quer, muito chato.

  • Errei pois achei que a resposta era em "brigadeiros" e não em "caixas". Alguem pode explicar em que parte da questão fica claro que o cálculo é referente às caixas.

    obrigado

  • Fiz de uma maneira que achei mais simples.

    Mínimo 5 caixas de 12 doces: 5 x 12 = 60 doces.

    Mínimo de 5 caixas de 10 doces: 5 x 10 = 50 doces

    60 + 50 = 110 doces já foram colocados em caixas.

    165 (total de doces) - 110 (os doces já utilizados) = 55 doces que faltam para colocarmos em caixas.

    Se colocarmos 12 doces em mais 2 caixas teremos 31 doces sobrando.

    Se colocarmos esses 31 doces em 3 caixas de 10, nos sobra somente mais 1 doce.

    Assim, teremos utilizado 7 caixas de 12 e 8 caixas de 10.

    7 - 8 = -1.

  • Eliane Moreira, a questão deixa claro que deve haver pelo menos 5 caixas de cada.

    Logo, não poderia ter 12 caixas de 12 e 2 caixas de 10.

  • Velho, depois de fazer o que o enunciado manda, sobram 55 doces.

    2 cx de 12 e vc guardou 24

    3 cx de 10 e vc guardou 30

    total 54. A menor sobra é 1 doce, que sera descartado.

    A = 7

    B = 8

    7 - 8 = -1

  • Romildo concurseiro,

    A questão fala em "a" caixas e "b" caixas. Depois pede para subtrair "b" de "a". Nesse momento precisamos subentender que são as quantidades de "caixas".

  • A questão fala que o número mínimo de caixas que devem ser usadas são 5 caixas de cada (5 caixas com capacidade para 12 brigadeiros e 5 caixas com capacidade para 10 brigadeiros).

    Ocupando todas essas 10 caixas, teremos 110 brigadeiros dentro dessas caixas. Sobram 55 brigadeiros para serem colocados em caixas, de uma forma que o mínimo possível de brigadeiros sejam descartados.

    Ora, se utilizarmos duas caixas com capacidade de 12 brigadeiros e 3 caixas com capacidade para 10 brigadeiros, teremos 54 brigadeiros encaixados, sobrando apenas um.

    Então, A é igual a 2 e B é igual a 3.

    2-3= -1.

  • Major Tom,

     

    consegui compreender , valeu

  • O SIMPLES MMC!

     

    FAÇA MMC DE 12 E  10 QUE É IGUAL A 60!

    FAÇA 60:12= 5    E   60:10= 6  E PRONTO! 

    O MENOR DESCARTE =  5-6 =   -1

     

    PRA QUE 3 KM DE CONTA!

    BONS ESTUDOS!

  • Eu gabaritei a última prova da fgv de RLM. Mas vejo que o nível da fcc é de lascar. É 3x mais difícil. Fora que o final do enunciado está horrível

  • Eu peguei o minimo necessario que deu 110 Brigadeiros, o restante( 54) dividi da forma que tivesse menos perda. 

    Ou seja, no final sobrou apenas 1 brigadeiro. Marquei com 1 brigadeiro na mao, e o cu na outra.

     


ID
2850862
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Todo domingo, se não chove, Fernanda passeia. Se não é domingo ou faz frio, Vanessa não usa sua bicicleta. Sempre que chove, André leva consigo um guarda-chuva. Assim, se Vanessa usa sua bicicleta e André não leva consigo um guarda-chuva,

Alternativas
Comentários
  • Se é domingo e não chove → Fernanda passeia.

    Se não é domingo ou faz frio → Vanessa não usa bicicleta.

    Se chove → André leva guarda-chuva.


    Considerando como verdadeiras as afirmativas:

    Vanessa usa bicicleta (V)

    André não leva um guarda-chuva (V)


    A partir delas o objetivo é deixar as proposições verdadeiras, lembrando dos valores lógicos:

    Se é domingo(V)* e não chove(V)* → Fernanda passeia(V)*

    Se não é domingo ou faz frio (F)* → Vanessa não sua bicicleta (F)

    Se chove(F)* → André leva um guarda-chuva (F)


    Como cheguei aos valores lógicos:

    - A questão já deu dois deles (da Vanessa e do André);

    - Se André leva o guarda-chuva é falso, então, "se chove", só pode ser falso, caso contrário, a condicional ficaria falsa (V → F);

    - "Se chove" é falso, então,"não chove" é verdadeiro, logo, "é domingo" também deve ser verdadeiro porque na primeira fazem parte de uma conjunção (conectivo "e"). Logo, Fernanda passeia só pode ser verdadeiro também. Caso contrário, a condicional ficaria falsa (V → F);

    - Se Vanessa não usa bicicleta é falso, então, "não é domingo ou faz frio" só pode ser falso, caso contrário, a condicional ficaria falsa (V → F). Para a disjunção (conectivo "ou") ser falsa as duas proposições devem ser falsas.

  • Todo Domingo-Não Chove = Fernanda passeia

    Não é Domingo/faz frio= Vanessa não usa bicicleta

    Sempre quando chove= André leva o guarda chuva

     

    Vanessa usa bicicleta= é domingo e não  faz frio

    André não leva guarda-chuva= não chove

    É domingo e Fernanda passeia

     

    Alternativa E

     

  • Gabarito E


    Todo domingo ( V) , se não chove ( V) , Fernanda passeia ( V).

    ( Se não é domingo ou faz frio ) F, Vanessa não usa sua bicicleta ( F ).

    Sempre que chove ( F) , André leva consigo um guarda-chuva ( F ).



    PORTANTO NÂO CHOVE

    PORTANTO É DOMINGO

    PORTANTO FERNANDA PASSEIA

    PORTANTO NÃO FAZ FRIO


    ( a partir das verdades abaixo, eu volto para as afirmativas acima, colocando V ou F )

    ( CONSIDERANDO VERDADEIRAS )

    Assim, se Vanessa usa sua bicicleta e André não leva consigo um guarda-chuva,



  • Comecei a resolver pelo André, que é a sentença mais simples. Como a única hipótese da condicional ser falsa é V-->F, temos:


    Se chove, André leva o guarda-chuva: Como a questão deu que André não leva o guarda chuva, para ser verdadeira, a primeira parte deve ser falsa. Logo, não chove.


    [(Se não é domingo) ou (faz frio)], Vanessa não usa bicicleta: a questão deu que Vanessa usa a bicicleta, de modo que a primeira parte precisa ser falsa. Como a disjunção será verdadeira se pelo menos uma das partes for verdadeira, ambas precisam ser falsas. Logo, é domingo e não faz frio.


    [(Se domingo) e (não chove)], Fernanda passeia: pelos itens anteriores, já sabemos que é domingo e que não chove, de modo que a conjunção é verdadeira. Para que a sentença seja verdadeira, obrigatoriamente Fernanda deve passear.


    Gabarito: letra E

  • 1 Todo domingo, se não chove, Fernanda passeia
            v                              V

    2 Se não é domingo ou faz frio, Vanessa não usa sua bicicleta
        F         f        F(vanessa usa bike)

    SE FOR F AQUI =  VAI SER É DOMINGO  OU NAO FAZ FRIO...
                        
    3 SEMPRE QUE CHOVE - ANDRÉ LEVA CONSIGO UM GUARDA-CHUVA=V 
        F          F  (andre nao leva consigo guarda chuva)

    todo mundo .. se nao chove.. fernanda passeia.. 
    se 

    a)x
    b)x
    c)x
    d)

     
    c= se Vanessa usa sua bicicleta e André não leva consigo um guarda-chuva

  • essa questão é simples, entretanto vou deixar um apontamento para quem, como eu, "tentou achar o chifre na cabeça do cavalo" e deu "com os bolsonaros na água"..


    siga:


    "Todo domingo, se não chove, Fernanda passeia. Se não é domingo ou faz frio, Vanessa não usa sua bicicleta. Sempre que chove, André leva consigo um guarda-chuva. Assim, se Vanessa usa sua bicicleta e André não leva consigo um guarda-chuva,"


    conforme o destaque,era pra considerar essa última proposição como verdadeira e, por meio dessa "certeza dada pela questão", encontrar os valores das demais.


    Geralmente esses tipos de questão vêm com expressões como "considerando que seja verdade...", ou tbm "considerando que se Vanessa usa sua bicicleta e André não leva consigo um guarda-chuva seja verdade, assinale a alternativa..."


    Perceba que isso deveria ser considerado, porque, caso não fosse assim, o estudante sofredor iria achar que cada alternativa, por formar uma condicional com a última proposição (sendo cada alternativa uma consequente), entraria na solução do problema.



    bons estudos



  • Eu montei uma tabela e fui preenchendo, depois analisei questão por questão até chegar à alternativa E. Talvez eu tenha demorado um pouco mais, mas achei mais fácil assim.

  • http://sketchtoy.com/68916578

  • 1- Se é domingo (D) e não chove (~C), Fernanda passeia(P). D ^ (~C) -->P

    2- Se não é domingo (~D) ou faz frio (F), Vanessa não usa sua bicicleta (~B). ~D v F --> ~B

    3- Sempre que chove (C), André leva consigo um guarda-chuva (G). C --> G

    O que a questão está pedindo é a equivalência da condicional : P-->Q = ~Q-->~P (macete : nega voltando), veja:

    Se Vanessa usa sua bicicleta (B), então não faz frio (~F) e é domingo (D). B -->~F^D (equivalência da frase 2)

    Se André não leva consigo um guarda-chuva (~G), então não chove (~C). ~G --> ~C (equivalência da frase 3)

    Logo,

    Se é domingo (D) e não chove (~C), então Fernanda passeia(P). (1)

    Gab:E

  • Fala, galera! A resolução dessa questão está no link abaixo. Acompanhem o Canal Matemática com Morgado e bom estudo a todos :)

    https://youtu.be/-SGxAMR9Evw


ID
2850865
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Para fabricar uma determinada quantidade de peças, uma fábrica trabalhou em dois regimes. Metade das peças foi fabricada ao ritmo de 40 peças por dia; a outra metade foi fabricada ao ritmo de 60 peças por dia. Durante o período de fabricação do total de peças, o ritmo médio de fabricação de peças por dia foi igual a

Alternativas
Comentários
  • Resolvi simular uma quantidade total de 120 peças para adequar sua metade a um dos regimes de fabricação do enunciado.(60 pçs/dia)

    120/2 = 60 (lembrando que essas metades foram divididas em 2 regimes distintos de fabricação).

    regime 1 - Se foram feitas 40 pçs em 1 dia e, ainda sobraram 20 pçs, logo, eu vou precisar de mais meio dia de trabalho para concluí-las.

    regime 2 - Se foram feitas 60 pçs em 1 dia, logo, a outra metade foi concluída nesse mesmo dia.

    Portanto, no total foram necessários 2 dias e meio para a fabricação das 120 pçs.

    R: 120/2.5 = 48 pçs foi o ritmo médio diário dessa fabricação.

    Bons estudos!

  • Não entendi.

  • Como se trata da metade você tem que simular com um número igual para ambos os ritmos de produção. Logo, você não pode simular com 100. Você pode usar 240 por exemplo.

  • Pra facilitar, simule um número que seja múltiplo comum de 60 e 40. Pode ser 120, 240, 360 e daí em diante. Divida a metade para cada regime do número que vc escolheu. Após isso faça a média de cada regime e depois some essas duas médias.


    Aí vc divide a quantidade de pessoas total 0ela soma das duas médias .

  • Isso pode ser resolvido por meio de média harmônica.


    2

    1/40 + 1/60


    Tira o mmc de 40 e 60 = 120.


    2

    3+2/120


    Agora basta realizar a divisão de fração.

    2

    5/120


    2 * 120 =

    5


    240 = 48

    5






  • Gabarito - A

     

    1) Tiramos o MMC de 60 e 40:

     

    60, 40 | 2

    30, 20 | 2

    15, 10 | 2

    15, 5 | 3

    5, 5 | 5

    1, 1

     

    2.2.2.3.5 = 120 peças.

     

    2) O enunciado afirma que o número de peças foi fabricado em 2 regimes distintos, metade por metade, por isso, basta dividirmos cada metade (60 peças) pelo número de peças fabricadas por dia:

     

    60 : 40 = 1,5

     

    60 : 60 = 1

     

    1,5 + 1 = 2,5 dias.

     

    3) Por fim, basta tirarmos o ritmo médio de produção dividindo o número de peças (120) pelo número de dias usados para fabricá-las:

     

    120 : 2,5 = 48

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • A grande sacada da questão é saber que temos que trabalhar com um total de peças produzidas que seja divisíveis por 40 e 60. Assim, quando for 100 peças no total, por exemplo, não da resultado exato e, consequentemente, não é possível encontrar a média.

    Força, foco e fé que vai dar certo!

  • 1º) Peguei como exemplo 100 peças.

    2º) Fiz as seguintes regras de três:

    40 peças-----------------------------------1 dia

    50 peças (metade das 100) ---------- X dias

    x=1,25

    60 peças-----------------------------------1 dia

    50 peças (metade das 100) ---------- X dias

    x=0,833

    3º) Fiz a seguinte regra de três:

    100 peças ---------- 2,083 (=1,25+0,833)

    X peças -------------1 dia

    x=48

  • Simplificando: uma fábrica produziu 960 peças em 20 dias, sendo que 480 peças foram fabricadas nos primeiros 12 dias (40 por dia) e as outras 480 nos 8 dias subsequentes (60 por dia). Se dividirmos 960 por 20 temos a média de 48 peças por dia.

  • muito legal esta questão

  • eu fiz assim

    Numero divisível por 40 e 60= pode ser o 240

    Metade da produção ou seja 120 é feito com o ritimo de 40

    120/40=3

    A outra metade é feito com o ritimo de 60

    120/60=2

    Somando 3 +2=5

    Regra de 3

    240------------5 dias

    x------------1 dia

    x= 48

  • Na hora da prova é melhor chutar um número. Eu gosto sempre de multiplicar cruzado, pois fica mais fácil de manipular os números e achar múltiplos em comum.

    Logo:

    40 peças por dia x 6 dias = 240 peças

    60 peças por dia x 4 dias =240 peças

    Total de 480 peças em 10 dias

    Ritmo = 480/10 = 48 peças por dia

    Se for meio maluco e quiser fazer com equações sem chutar um cenário real, também é possível, mas não recomendado.

    x = dias de produção com ritmo de 40

    y = dias de produção com ritmo de 60

    T = total de peças produzidas

    40*x = 60*y (segundo enunciado da questão/metade das peças produzidas em cada ritmo)

    40*x + 60*y = T

    Ritmo total = T/(x+y) = [40*x + 60*y]/[x+y], substituindo x=60*y/40

    Ritmo total = [60*y + 60*y]/[60*y/40+y] = 120/[60/40+1] = 120*40/100 = 48

  • Também pode ser feita por Velocidade Média Constante ( MRU)

    2. (v1.v2)÷(v1+v2)

    obs: na fisica, só usamos essa fórmula quando a distância percorrida é a mesma em ambos os corpos. Nesse caso, foi feita uma analogia quanto ao turno de trabalho (são iguais)

    2.40.60÷(40+60) = 48.

    É só mais uma forma de fazer a questão

    GABARITO LETRA A

  • Como o colega aqui mesmo já disse. A questão pode ser resolvida pelo uso da Média Harmônica (h).

    A Regra diz que: h = (n) / (1/X1 + 1/X2+ ... 1/Xn), MAS...

    Como a questão nos deu apenas duas situações, os dois regimes de trabalho, podemos usar uma aplicação mais simplificada da equação onde se e somente se n = 2:

    h = [2 . (X1. X2)] / (X1 + X2) ----> Dobro do produto dos regimes dividido pela soma dos regimes.

    X1= 40 peças por dia

    X2= 60 peças por dia

    h = [2 . (40 . 60)] / (40 + 60)

    h = [2 . 40 . 60] / 100 ----> eliminando os zeros, temos:

    h = 2 . 4 . 6

    h = 48

    Caso queiram uma explicação mais detalhada e em vídeo sobre a média harmônica, segue o link do canal do youtube: Ferretto Matemática - aula 34 - média harmônica.

    https://www.youtube.com/watch?v=bamPhPrZk6w

  • Sempre que vc for pegar um número para facilitar a conta, faça um MMC antes.

    60 e 40 vamos simplificar por 6 e 4.

    6,4 | 2

    3,2 | 2

    3,1 | 3 x

    1,1 12

    12 (ou 120, caso não simplifique).

    Produção A é 6

    Produção B é 4

    Como cada um vai produzir a metade, ou seja, 6 cada. A precisa de um dia (6/dia) e B de 1,5 dia. (4 em 1 dia + 2 em meio dia).

    O total de dias de produção será A+B = 1 + 1,5 = 2,5. O total produzido é 12. Para achar a média façamos o total produzido dividido pelos dias trabalhados. 12/2,5=4,8.

    Resposta 4,8, pois simplificamos lá no início dividindo tudo por 10.

    Gab. A

  • 120 vai ser o numero divisível por ambos.

    40 . 3 = 120

    60 . 2 = 120 somo o total das duas multiplicações que dá 240 e divido pelas vezes que foram multiplicados que 3 e 2 que dá 5.

    240/5 = 48

  • MMC DE 40/ 60 = 120

    Logo:

    Total de peças é 120. Em cada turno fizeram 60 peças.

    60 peças com ritmo de 40 peças por dia = 1,5 dias para terminar.

    60 peças com ritmo de 60 peças por dia - 1 dia para terminar.

    Nesse sentido:

    Para feitura das 120 peças são necessários 2,5 dias.

    Logo, 120:2,5 = O ritmo médio é de 48 peças.

  • Resolvi usando a ideia de torneiras...

    t= (t1.t2) / (t1+t2)

    (40.60) / (60+40) = 24

    24 x 2 = 48 (pq são 2 turnos)


ID
2850868
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Entre as tentativas de criação de uma província autônoma, separada do Grão Pará, com sede administrativa em Macapá, destaca-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

  • Oiapóquia (também conhecida como Oyapóckia, ou Oyapókia) foi um projeto de lei do senador  em 1853, apresentado na Assembleia Geral Legislativa do Brasil, no , para criação de uma província na fronteira do extremo norte do Brasil onde a capital seria . Objetivando uma divisão na região amazônica para prover a segurança das fronteiras, que eram extensas e abandonadas. Este projeto inicialmente foi rejeito.

    Em 1873, Cândido Mendes retorna com o projeto, modificando o nome da província para Pinsônia, em homenagem ao navegador . A nova representação veio assinada por 387 macapaenses rebatendo argumentos utilizados pelo opositores paraenses de que na região seria inabitável pelo fato de oferecer riscos à saúde. Porém não obtiveram êxito.

  • Cândido Mendes era SENADOR

  • Em 1853, e outros deputados apresentaram à Assembleia Geral Legislativa do Brasil um projeto de lei que propunha a criação da província de “Oyapóckia”. O projeto encontrou ressonância na população de : moradores deste lugar fizeram uma representação, solicitando àquela Câmara a aprovação da proposta. Uma vez que o projeto demorava muito para virar lei, em 1870, uma nova representação foi feita e foi assinada por 387 macapaenses. Neste documento, os assinantes rebatiam os argumentos usados por aqueles que se negavam a concordar com a criação de Oyapóckia.

    FONTE : https://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_Oyapokia

    CANDIDO MENDES foi deputado federal em 5 legislaturas pelo estado do maranhão e na epoca do imperio foi senador

  • Se o enunciado pede província (e as províncias morreram junto com o Império, em 1889), então cortemos tudo que retrata a república:

    A) Ciclo da Borracha (maior parte já na república)

    B) 1903 (república)

    D) Vargas e II Guerra (ambos república). Além disso, (I) na época do Vargas não existia plebiscito e (II) a questão se auto-elimina porque Grão-Pará é província do Império, que em Vargas/II Guerra já tinha acabado há muito tempo.

    E) 1988 (república). Além disso, a assertiva é absurda: porque a criação do estado nunca foi revogada.

    Por falta de opção, sobra a C.

  • Essa questão caiu de novo em Geografia e História do Amapá: na Alap 2020. A FCC copiou de si própria. Marquei rindo e acertei. Felizmente.


ID
2850871
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

É considerado(a) Patrimônio histórico de Macapá, tendo sido tombado(a) em âmbito federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional:

Alternativas
Comentários
  • Letra D Fortaleza São José

  • Patrimônio H. Material

    Fortaleza de S. José de Macapá e Vila de Serra do Navio

    Patrimônio H. Imaterial

    Marabaixo e Arte Kusiwa

    Professor Aroldo, melhor professor de história do Amapá!

    #Merito

  • A fortaleza de São José de Macapá é uma das principais edificações militares existentes no Brasil e um dos mais importantes monumentos do séc. XVIII. Tombo histórico 22/03/1950 Inscric, n° 269. localização R. Candido Mendes N° 1611 - Central - Macapá-AP.

  • Patrimônio que gerou muitas muitas mortes na sua edificação. ( Fortaleza São José)

  • A Vila de Serra do Navio também foi tombada, porém, foi criada nos anos 50.

  • "âmbito federal pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional:"

    "A Vila Serra do Navio, no Amapá, que viveu os áureos tempos da exploração do manganês, foi tombada como Patrimônio Cultural Brasileiro, em abril de 2010" - http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/108/

    "A Fortaleza São José de Macapá - tombada pelo Iphan, em 1950, por sua relevância histórica e arquitetônica".

    http://portal.iphan.gov.br/ap/pagina/detalhes/522#:~:text=A%20Fortaleza%20S%C3%A3o%20Jos%C3%A9%20de,S%C3%A3o%20Jos%C3%A9%2C%20padroeiro%20dessa%20edifica%C3%A7%C3%A3o.

    Gabarito - D.

  • Se atentem ao "MACAPÁ" a questão não perguntou sobre patrimônio histórico do AMAPÁ


ID
2850874
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O legado da cultura africana e o sincretismo cultural no Amapá podem ser observados em várias festividades populares, a exemplo da Festa

Alternativas
Comentários
  • Letra E São Tiago

  • Gabarito letra E

    -> O evento fundamenta-se na lenda que conta o aparecimento de São Tiago como o anônimo soldado que lutou heroicamente contra os mouros. A lenda enfoca vários personagens e passagens interessantes: Desde a conquista das terras africanas, os lusitanos, fervorosos católicos, tentaram obrigar os muçulmanos a se tornarem cristãos e aceitarem a fé em Cristo e o batismo de sua religião. Esse fato provocou a reação dos seguidores de Maomé que declararam guerra aos cristãos, estes liderados na época pelos capitães Atalaia, Jorge e Tiago.

    Fonte: https://amapaemdestaque.webnode.com.br/historia/festa%20de%20s%C3%A3o%20tiago/

  • Essa questão era pra não zerar

  • O amapaense que errar essa é um caso perdido.

  • Ha ha ha ha ha verdade Eduardo

  • Pra não zerar!

  • GABARITO E)

    Através da festa, eles revivem as batalhas em que cristãos e muçulmanos travaram..

    A festa tem sua origem ligada a lenda que conta o aparecimento de São Tiago como anônimo que lutou heroicamente contra os mouros.

    Enfoca personagens interessantes como: São Tiago, São Jorge, Rei Caldeira, Atalaia e outros.

  • Achei tão direta e fácil que pensei que fosse pegadinha e, para fugir do lugar-comum, acabei errando.

  • Se um amapaense errar, por favor, se mude para outro estado! kkkk


ID
2850880
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre a Zona Costeira do Amapá (ZCA), considere:

I. Com cerca de 750 km de extensão, é considerada a mais preservada e menos densamente povoada do país.
I I . A foz do rio Araguari constitui um marco divisório entre a zona costeira oceânica ao norte e a zona costeira estuarina ao sul.
I I I . Uma grande carga de sedimentos do rio Tocantins marca toda a paisagem ao sul da zona costeira.

Está correto o que consta APENAS de

Alternativas
Comentários
  • I - 750KM de extensão (CORRETA);

    II - Do rio araguari para o norte são bacias independentes, e desaguam no oceano atlântico. Correspondem há mais da metade das bacias hidrogáficas do estado. Abaixo do araguari todos os rios desaguam no amazonas, e consequentemente fazem parte da bacia hidrográfica do rio amazonas; (CORRETA)

    III - No caso seria o rio amazonas. (ERRADA)

    GABARITO (C)

  • A Zona Costeira do Amapá (ZCA), com cerca de 750 km de extensão, é considera-

    da a mais preservada e menos densamente povoada do país. Esta zona é subdividida

    em duas áreas influenciadas dominantemente pelas marés. Estes dois setores são:

    (i) A zona costeira estuarina ou amazônica, influenciada pelo Canal do Norte do rio

    Amazonas, e (ii) A zona costeira oceânica ou atlântica de frente para o oceano

    Atlântico. A foz do rio Araguari constitui um marco divisório entre a zona costeira

    oceânica ao norte, que tem regime de macro a mesomarés, e a zona costeira estuarina

    ao sul, que exibe mesomarés.

    A ZCA é caracterizada por uma cobertura sedimentar do tipo arenosa aluvionar,

    lamosa de várzea, de planície de maré, de lagoas costeiras e por sedimentos do

    Grupo Barreiras, que repousam sobre rochas do embasamento Pré-cambriano.

    Seis zonas podem ser observadas na ZCA: zonas de erosão, zonas de assoreamento,

    zonas de formação e migração de bancos arenosos e ilhas, zonas de progradação da

    linha de costa, zonas de acreção lamosa e zonas de deposição efêmera. Essas mu-

    danças sazonais e anuais na linha de costa, sob condições de fortes correntes de

    meso e macromarés, refletem no equilíbrio dos processos costeiros e fluviais de

    erosão e sedimentação na ZCA.

  • O Rio Tocantins entra no Pará por Marabá, é represado pela barragem de Tucuruí e corre por municípios como Moju, Igarapé-Miri e Abaetetuba, deságua na Baía do Marajó e de lá para o oceano: a leste da ilha principal do Marajó (Soure/Salvaterra), não se confundindo com a face Oeste do Marajó (Afuá, essa, sim, com estreita relação com o Amapá).

  • Gabarito: C

    O vídeo do Professor Rodrigo Bandeira explica perfeitamente bem sobre o tema:

    https://www.youtube.com/watch?v=VSQsEUgJN4w

    =)


ID
2850883
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Sobre a distribuição da população pelo estado do Amapá,

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Se alguém souber a explicação.

    Muito obrigado


  • Gabarito letra A

    -> Os municípios mais populosos do Amapá são, nessa ordem, Macapá, Santana e LARANJAL do Jari

    -> A densidade demográfica de Laranjal do Jari é de 1,29 hab/km² (IBGE/2010)

    -> De acordo com o IBGE(2010), Macapá possui densidade demográfica de 62,14 hab/km². O Amapá é considerado um Estado com densidade baixa, isto é, com uma população geograficamente concentrada.

    -> O Estado do Amapá possui alta taxa de urbanização (média de 90%)

    -> Mazagão possui densidade demográfica de 1,30 hab/km² (conforme IBGE). Calçoene 0,63 hab/km². Compare com a média estadual e veja o quanto é baixa, contrariamente ao que afirma a alternativa.

    Fonte: IBGE

  • Gostaria que estivesse uma explicação de um professor sobre esses assuntos;

  • Laranjal do Jarí é o terceiro Município mais populoso do Estado do Amapá, porém, tem uma densidade demográfica muito baixa, com cerca de 1,29 habitante por km². Ressalta-se que Laranjal do Jarí é o segundo maior município do Amapá.

  • Para acrescentar:

    A densidade Demográfica ( população relativa) é de aproximadamente 4,7 habitantes por quilômetro quadrado, portanto o estado é pouco povoado. A taxa média de crescimento anual está entre as maiores do país: 3,4%. Essa taxa é consequência do grande fluxo migratório com destino ao Amapá, além do crescimento vegetativo. Pouco mais de 600 mil amapaense residem em áreas urbanas, o que corresponde a 89% da população. A zona rural é habitada por 68,1 mil habitantes, respondendo por 10,2%. Com relação ao sexo, 50,1% são homens e 49,9% mulheres.

    Fonte: Material do professor Andlé (você passou!!)

  • LILY #

    Fonte: último senso do IBGE 2010

    Material do Professor Andlé (você passou!)

  • Assistam as aulas do professor Rodrigo Bandeira no YouTube, ele da boas dicas

  • Fiquei entre A e C. O jeito foi escolher um lado do gol e chutar. Felizmente acertei.

  • traduzindo letra A)


ID
2850886
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a legislação de regência, a Lei Orçamentária Anual - LOA deve contemplar a denominada reserva de contingência, a qual

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

     

    RESERVA DE CONTINGÊNCIA:

    --> destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

    --> LDO estabelecerá sua forma de utilização e seu montante. 

  • C)

    https://jus.com.br/noticias/56613/o-cumprimento-das-metas-fiscais-e-o-contingenciamento

     

    II – conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinadas ao:

    a)             (VETADO);

    b)             Atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.”

  • Art. 5º, inciso III, Lei 101/2000 (LRF)

  • Serve para passivos contingentes e outros riscos eventuais. A forma de utilização consta da LDO e vem expressa na LOA.

  • Reserva de contingência: LOA

    Forma de utilização e montante da reserva: LDO

  • Lei 101/200Da Lei Orçamentária Anual

           Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

           I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1o do art. 4o;

           II - será acompanhado do documento a que se refere o § 6o do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

            III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

           a)  (VETADO)

           b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.


  • Não tá fácil nem para Voldemort

    kkkkkkkk

  • Lei 101/2000 Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar: 

     III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

  • Art. 5 O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

          

            III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

            a)  (VETADO)

            b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

  • Gab. C

  • Reserva de Contingência:

    Dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais.

    https://www12.senado.leg.br/orcamento/glossario/reserva-de-contingencia

  • Essa foi a minha prova.

    O projeto de lei orçamentária anual,elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta lei complementar:

    III - Conterá RESERVA DE CONTIGÊNCIA,cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao: 

    a) atendimento de passivos contigentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

    GABA "c"

  • Regianne Costa. Vc passou?

  • LDO ----> Anexo de Riscos Fiscais: avalia os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

    LOA ----> Reserva de Contingência: atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos + forma de utilização e montante estabelecidos na LDO

  • Resposta: C

    LC 101/2000, art. 5ª:

    III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

            a)  (VETADO)

            b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

    <>

  • LOA-----Conterá a Reserva de Contingência

    LDO------Disporá sobre a forma e utilização do MONTANTE.

  • Reserva de Contingência: Consta na Loa

    Forma de utilização e montante está previsto na LDO, tendo como base a receita corrente líquida( RCL )

  • A questão trata da RESERVA DE CONTINGÊNCIA, especificamente na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF – LC n° 101/2000).


    Seguem comentários de cada alternativa:

    A) contempla o limite máximo para abertura de créditos adicionais especiais e suplementares, independentemente de autorização legislativa específica, mediante transposição ou remanejamento.

    ERRADA. De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional:

    Reserva de Contingência: Dotação global não especificamente destinada a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria econômica, cujos recursos serão utilizados para abertura de créditos adicionais".

    Segue, segue art. 8, Portaria Int. STN/SOF nº 163/2001:

    “A dotação global denominada Reserva de Contingência, permitida para a União no art. 91 do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, ou em atos das demais esferas de Governo, a ser utilizada como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais e para o atendimento ao disposto no art. 5º, inciso III, da Lei Complementar no 101, de 2000 (...)".

    Observe informação contida no MCASP (pág 96) sobre créditos adicionais:

    “A reserva de contingência destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos, poderá ser utilizada para abertura de créditos adicionais, visto que não há execução direta da reserva".


    Além disso, segue art. 167, V, CF/88:

    “É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes".


    Portanto, a reserva de contingência pode abrir créditos adicionais suplementares e especiais, COM prévia autorização legislativa. Mas, não pode ser objeto de transposição e remanejamento.


    B) somente pode ser utilizada na hipótese de frustração da previsão da receita ordinária da arrecadação de impostos, nos montantes previstos no anexo de metas fiscais que instrui a referida peça orçamentária.

    ERRADA. Observe o art. 4, §3º, LRF:

    § 3º - A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem".


    Agora, o art. 5, III, b, LRF:

    “Art. 5 - O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

     III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos".


    Portanto, a reserva de contingência (exceção ao Princípio da Especificação) é definida com base na RCL, conteúdo na LOA e a forma de utilização e montante (cálculo) na LDO, sendo avaliados os passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais no Anexo de Riscos Fiscais, não existindo situação de frustração da previsão da receita ordinária da arrecadação de impostos.



    C) destina-se ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, cuja forma de utilização e montante são estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO.

    CERTA. Conforme alternativa B, está de acordo com o art. 5, III, b, LRF.


    D) pode ser acionada para fazer frente à compensação ou mitigação de medidas de incentivo que contemplem renúncia fiscal, de acordo com limites e critérios estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO.

    ERRADA. NÃO há essa situação prevista na LRF e nem na legislação.


    E) contempla dotações globais destinadas à complementação daquelas previstas na LOA para programas de investimento que ultrapassem o exercício financeiro, os quais devem estar previstos no Plano Plurianual - PPA.

    ERRADA. De acordo com a alternativa A, a Reserva de Contingência é uma dotação global a ser utilizada como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais e para o atendimento ao disposto no art. 5º, inciso III, b, LRF (atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos) e não em programas de investimento que ultrapassem o exercício financeiro.


    Gabarito do professor: Letra C.

  • Está contida na LOA, mas sua forma de utilização está na LDO.


ID
2850889
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma das teorias mais difundidas sobre o fenômeno da motivação foi desenvolvida por Abraham Maslow, denominada teoria da hierarquia das necessidades, a qual preconiza

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A


    HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW


    1 – Necessidades fisiológicas: São aquelas que relacionam-se com o ser humano como ser biológico. São as mais importantes: necessidades de manter-se vivo, de respirar, de comer, de descansar, beber, dormir, ter relações sexuais, etc.

    No trabalho: Necessidade de horários flexíveis, conforto físico, intervalos de trabalho etc.


    2 – Necessidades de segurança: São aquelas que estão vinculadas com as necessidades de sentir-se seguros: sem perigo, em ordem, com segurança, de conservar o emprego etc. No trabalho: emprego estável, plano de saúde, seguro de vida etc.

    No trabalho: Necessidade de estabilidade no emprego, boa remuneração, condições seguras de trabalho etc.


    3 – Necessidades sociais: São necessidades de manter relações humanas com harmonia: sentir-se parte de um grupo, ser membro de um clube, receber carinho e afeto dos familiares, amigos e pessoas do sexo oposto.

    No trabalho: Necessidade de conquistar amizades, manter boas relações, ter superiores gentis etc.


    4 – Necessidades de estima: Existem dois tipos: o reconhecimento das nossas capacidades por nós mesmos e o reconhecimento dos outros da nossa capacidade de adequação. Em geral é a necessidade de sentir-se digno, respeitado por si e pelos outros, com prestígio e reconhecimento, poder, orgulho etc. Incluem-se também as necessidades de auto-estima.

    No trabalho: Responsabilidade pelos resultados, reconhecimento por todos, promoções ao longo da carreira, feedback etc.


    5 – Necessidades de auto-realização: Também conhecidas como necessidades de crescimento. Incluem a realização, aproveitar todo o potencial próprio, ser aquilo que se pode ser, fazer o que a pessoa gosta e é capaz de conseguir. Relaciona-se com as necessidades de estima: a autonomia, a independência e o auto controle.

    No trabalho: Desafios no trabalho, necessidade de influenciar nas decisões, autonomia etc.


    Fonte: http://www.sobreadministracao.com/a-piramide-hierarquia-de-necessidades-de-maslow/


  • O indivíduo só avança, em direção ao topo da pirâmide, quando satisfeita a necessidade imediatamente inferior.

  • A pirâmide de Maslow é composta pelo F.S.S.E.AR (do nível mais básico ao mais elevado). Ou seja, há as necessidades:

    Fisiológicas

    Segurança

    Sociais

    Estima

    Autorrealização

  • GABARITO: LETRA A

    De acordo com Maslow:

    1 – Necessidades fisiológicas: São aquelas que relacionam-se com o ser humano como ser biológico. São as mais importantes: necessidades de manter-se vivo, de respirar, de comer, de descansar, beber, dormir, ter relações sexuais, etc.

    2 – Necessidades de segurança: São aquelas que estão vinculadas com as necessidades de sentir-se seguros: sem perigo, em ordem, com segurança, de conservar o emprego etc. No trabalho: emprego estável, plano de saúde, seguro de vida etc.

    3 – Necessidades sociais: São necessidades de manter relações humanas com harmonia: sentir-se parte de um grupo, ser membro de um clube, receber carinho e afeto dos familiares, amigos e pessoas do sexo oposto.

    4 – Necessidades de estima: Existem dois tipos: o reconhecimento das nossas capacidades por nós mesmos e o reconhecimento dos outros da nossa capacidade de adequação. Em geral é a necessidade de sentir-se digno, respeitado por si e pelos outros, com prestígio e reconhecimento, poder, orgulho etc. Incluem-se também as necessidades de autoestima.

    5 – Necessidades de auto-realização: Também conhecidas como necessidades de crescimento. Incluem a realização, aproveitar todo o potencial próprio, ser aquilo que se pode ser, fazer o que a pessoa gosta e é capaz de conseguir. Relaciona-se com as necessidades de estima: a autonomia, a independência e o autocontrole.

    FONTE:http://www.administradores.com.br/producao-academica/a-teoria-da-hierarquia-das-necessidades/5266/

  • Gabarito: A

    A questão exige conhecimento sobre a Teoria da Motivação de Maslow - Hierarquia das Necessidades Humanas. De acordo com o autor, essas necessidades são classificadas hierarquicamente em 5 níveis, como em uma pirâmide.

    Na base estão as necessidades fisiológicas: comida, descanso, saúde;

    Em seguida estão as necessidades de segurança: estabilidade laboral e proteção contra perigos;

    As necessidades sociais ou de pertencimento: referem-se ao sentimento de ser incluído em um grupo, ter família e amigos;

    Necessidades de estima: reconhecimento profissional e pessoal;

    No topo da pirâmide estão as necessidades de autorrealização: desenvolvimento de habilidades e aprendizado.

    @adm.semduvida

  • Abraham Maslow levantou a hipótese de que todo ser humano possui um conjunto de cinco categorias de necessidades: necessidades fisiológicas, necessidades de segurança, necessidades sociais, necessidades de estima, necessidades de autorrealização. Existe uma hierarquia entre as necessidades, isto é, existem necessidades mais prementes (urgentes) do que outras. Uma necessidade satisfeita substancialmente, não é mais motivadora. Assim, quando uma dessas necessidades se torna substancialmente satisfeita, a próxima passa a ser dominante e a explicar o comportamento humano.

     

    Conforme exposto, fica claro a alternativa A como correta.

    As demais alternativas não tratam sobre aspectos da teoria de Maslow, por isso estão erradas.

    Gabarito: A


ID
2850892
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere que determinada organização pretenda fomentar a liderança no ambiente de trabalho, aplicando os conceitos próprios do modelo situacional desenvolvido por Hersey e Blanchard. Nesse contexto, uma das principais premissas a serem adotadas será a de que

Alternativas
Comentários
  • TEORIA DE PAUL HERSEY e KEN BLANCHARD



    Apresentaram uma teoria sobre a liderança onde sugeriram que o mais importante era adaptar o estilo de liderança de cada um à situação em causa. A teoria da Liderança Situacional afirma que em vez de se utilizar apenas um estilo de liderança, os líderes de sucesso devem mudar os estilos de liderança, tendo em conta a maturidade das pessoas que lideram e os detalhes da tarefa em causa.



    Para este modelo de Liderança Situacional existem 4 estilos de liderança principais:

    - Comando (Telling): os líderes dizem às pessoas o que elas têm de fazer exatamente e como o devem fazer. (VOLTADO PARA AS TAREFAS)

    - Venda (Selling): Os líderes ainda fornecem informações. Estes "vendem" a sua mensagem para que a equipa "compre a ideia". (VOLTADO PARA AS TAREFAS)

    - Participação (Participating): Os líderes focam-se mais no relacionamento e menos na direção. Trabalham com a equipa e partilham responsabilidades na tomada de decisão. (VOLTADO PARA OS LIDERADOS)

    - Delegação (Delegating): Os líderes passam a maior parte da responsabilidade para os seus seguidores ou para o grupo. Continuam a acompanhar o progresso, mas estão menos envolvidos nas decisões. (VOLTADO PARA OS LIDERADOS)


    Fonte: https://www.portal-gestao.com/artigos/7001-o-modelo-hersey-blanchard-como-liderar-eficazmente-os-seus-colaboradores.html

  • A teoria enfatiza duas dimensões:foco nos liderados e prontidão dos liderados. O foco nos liderados é no sentido de que, se os liderados não aceitarem o líder, pouco importa a sua condução, já a prontidão está relacionada às habilidades e desejo de realizar as tarefas (maturidade).


    O referido autor divide a sua teoria de liderança em quatro estágios, partindo do foco voltado para as tarefas e poucos relacionamentos (para o funcionário novo, imatura), e à medida que o funcionário vai se capacitando, o foco vai se dividindo com relacionamento, até que num estágio final tanto o foco nas tarefas quanto nos relacionamentos são baixos, formando um trabalho de delegação pautado em desafios e metas.


    Estágio 01 - Comando: É o estilo de liderança recomendado para as pessoas imaturas, quanto os empregados não possuem as habilidades necessários ou não estão dispostos a trabalhar. O comportamento do líder deve ser autocrático dando ordens diretas do que deve ser feito e de qual forma. O apoio moral aos relacionamentos pessoais deve ser mínimo, sendo assim, o foco é alto em tarefas e baixo em relacionamentos.


    Estágio 02 - Persuasão: neste momento, o estilo de liderar deve ser pautado tanto em alto comportamento voltado para tarefas quanto para relacionamentos. Isso acontece porque se acredita que o funcionário, apesar de ainda ter pouca experiência ou conhecimento, já dispõe de certa vontade de assumir responsabilidades. Este é o momento de o líder continuar sendo diretivo, porém dar um apoio moral voltado aos relacionamentos, com a ideia de gerar motivação... Entusiasmo.


    Estágio 03 - Participação: Neste estágio, o funcionário deve estar bem habilidades com as suas tarefas, por isso o foco se volta apens aos relacionamentos, portanto acontece um alto comportamento voltado para os relacionamentos e baixo para as tarefas.


    Estágio 04 - Delegação: aqui se acredita que o funcionário já possui segurança, motivação e habilidades necessárias para remar o barco quase que sozinho, deixando assim à disposição do líder a delegação das atividades, que deve estabelecer metas e grau de autoridade delegada. É uma ideia intimamente relacionada com a de dar desafios aos funcionários! Principalmente aos de longa data, para não sofrerem com a superespecialização. Este estágio de liderança é baseado num comportamento de baixa orientação para as tarefas e para os relacionamentos.


    Fonte: Ribeiro, Thiago de Luca. (2016). Administração sob a Ótica dos Concursos, Editora Labrador: São Paulo.

  • Gab. E) a eficácia da liderança depende da adequação do estilo de liderança ao grau de maturidade dos subordinados. 

  • Liderança contigencial ou situacional: essa liderança deveria incluir também a percepção do líder para que ele tivesse como se moldar a cada situação específica. Além do aspecto do ambiente que envolve a situação, as teorias contingenciais também consideram como importantes tanto o comportamento dos líderes, bem como a maturidade dos liderados.

  • Na liderança situacional (desses jovens apontados na questão). o comportamento do líder (1ª variável - foco no líder) depende do nível de estruturação das tarefas (2ª variável - foco na tarefa) e do nível de maturidade dos liderados (3ª variável - foco no liderado).

  • Teoria situacional de Hersey e Blanchard - O ciclo de vida da liderança

    ✔ Se apóia no relacionamento entre a maturidade dos empregados e o comportamento do líder em relação ao relacionamento e a tarefa.

    ✔ De acordo com os autores os empregados variam muito em seu nível de maturidade, sua habilidade de fazer seu trabalho de forma independente, assumir responsabilidade e desejar o sucesso.

    De acordo com esse "ciclo de vida", os autores então criaram quatro estilos de liderança adequados a esses níveis de maturidade dos empregados:

    Direção - Quando os empregados são incapazes e indispostos a trabalhar, estilo ideal seria focado nas tarefas. Nessa situação, o chefe manda,determina o que deve ser feito, quando deve ser feito e como deve ser feito. É o que se chama de comportamento de alta tarefa e baixo relacionamento;

    Persuasão - Nessa situação, o empregado já tem um nível de prontidão moderado, tem um pouco de experiência e/ou segurança no que faz, permitindo que o líder se comporte de modo a focar não só na tarefa, mas no relacionamento com o empregado. É o que se chama de comportamento de alta tarefa e alto relacionamento;

    Participação - Nessa situação, o empregado já tem mais habilidades no trabalho e o papel do líder seria ajudá-lo e guiá- lo em seu trabalho, mas de modo participativo. Seria um líder mais focado no relacionamento do que nas tarefas. É o que se chama de comportamento de baixa tarefa e alto relacionamento;

    Delegação - Nessa situação, os empregados já têm um alto nível de habilidades, de segurança e iniciativa, possibilitando ao líder utilizar o estilo de delegação. Caberia ao líder dar uma meta e a autoridade correspondente ao empregado para que este possa fazer seu trabalho com maior autonomia. É o que se chama de comportamento de baixa tarefa e baixo relacionamento.

    Assim, o líder, de acordo com Jersey e Blanchard, deveria tratar cada empregado de maneira distinta, conforme seu nível de experiência, de habilidades, de iniciativa e de responsabilidade no trabalho.

    GABA "e"

  • A teoria da liderança situacional de Hersey e Blanchard pôs o foco da liderança nos subordinados, e não nos líderes. Para eles, a "chave do sucesso" da liderança está na escolha correta de um estilo de liderança adequado ao nível de maturidade dos funcionários.


    Fonte: Administração Geral para Concursos - Rodrigo Rennó

  • TEORIA DE PAUL HERSEY e KEN BLANCHARD

     

     

    Apresentaram uma teoria sobre a liderança onde sugeriram que o mais importante era adaptar o estilo de liderança de cada um à situação em causa. A teoria da Liderança Situacional afirma que em vez de se utilizar apenas um estilo de liderança, os líderes de sucesso devem mudar os estilos de liderança, tendo em conta a maturidade das pessoas que lideram e os detalhes da tarefa em causa.

     

     

    Para este modelo de Liderança Situacional existem 4 estilos de liderança principais:

    - Comando (Telling): os líderes dizem às pessoas o que elas têm de fazer exatamente e como o devem fazer. (VOLTADO PARA AS TAREFAS)

    - Venda (Selling): Os líderes ainda fornecem informações. Estes "vendem" a sua mensagem para que a equipa "compre a ideia". (VOLTADO PARA AS TAREFAS)

    - Participação (Participating): Os líderes focam-se mais no relacionamento e menos na direção. Trabalham com a equipa e partilham responsabilidades na tomada de decisão. (VOLTADO PARA OS LIDERADOS)

    - Delegação (Delegating): Os líderes passam a maior parte da responsabilidade para os seus seguidores ou para o grupo. Continuam a acompanhar o progresso, mas estão menos envolvidos nas decisões. (VOLTADO PARA OS LIDERADOS)

  • Basta lembrar que Liderança Situacional, vai ser aquela que o gestor vai delegar as tarefas aos colaboradores de acordo com as aptidões ou deficiências que eles possuem. Logo, ele vai adequar os seus empregados a determinadas funções e tarefas. Lembre-se da palavra chave: Situacional - Adequação.


    Sabendo isso, você conseguirá encontrar a resposta que mais se adequar a situação.

  • Teoria Situacional de Hersey e Blanchard – O ciclo de vida da Liderança

    A abordagem de Hersey e Blanchard se apoia no relacionamento entre a maturidade dos empregados e o comportamento do líder em relação ao relacionamento e a tarefa.

    De acordo com os autores, os empregados variam muito em seu nível de maturidade - habilidade de fazer seu trabalho de forma independente, de assumir responsabilidade e de desejar o sucesso.

    Nesse sentido, o estilo de liderança a ser utilizado depende da maturidade dos funcionários, que pode atingir um dos quatro estágios seguintes:

    • Maturidade 1: as pessoas demonstram pouca capacidade e disposição para realizar as tarefas e assumir responsabilidades (motivação e capacidade baixas).

    • Maturidade 2: as pessoas possuem motivação para o trabalho mas não possuem as competências necessárias para realizá-lo (baixa capacidade e alta motivação).

    • Maturidade 3: as pessoas possuem as competências necessárias para a realização da tarefa, mas não estão motivadas para tal (alta capacidade e baixa motivação).

    • Maturidade 4: as pessoas possuem as competências necessárias para a realização do trabalho e desejam realizar as tarefas que lhe são passadas (alta capacidade e alta motivação).

    Em outras palavras, considerando o estágio da maturidade do grupo, o líder deverá adotar uma das formas de liderança possíveis, considerando tanto o comportamento de relacionamento (ou foco no apoio às pessoas), quanto o comportamento de tarefa (ou foco nas tarefas/produção), conforme apresentado a seguir:

    Estilo 1: Narrar/Determinar/Dirigir (Alto comportamento de tarefa e baixo comportamento de relacionamento): é o estilo para grupos com a menor maturidade (M1). Nesse caso, o líder orienta claramente as tarefas a serem realizadas.

    Estilo 2: Vender/Guiar/Persuadir (alto comportamento de tarefa e alto comportamento de relacionamento): Quando a maturidade está entre baixa e moderada (M2), esse é o estilo ideal. Nele, o líder, ao mesmo tempo em que convence as pessoas, apoia o seu desenvolvimento, pois elas possuem baixa capacitação;

    Estilo 3: Participar (baixo comportamento de tarefa e alto comportamento de relacionamento): é o estilo correto para a maturidade de média a alta (M3). Aqui, o papel do líder é muito mais de apoiar as pessoas, enfatizando a criação de motivação, do que de dirigi-las para a realização das tarefas, já que elas são capazes;

    Estilo 4: Delegar (baixo comportamento de tarefa e baixo comportamento de relacionamento): trata-se do estilo adequado para liderar pessoas com o maior nível de maturidade (M4). Nessa condição, a maturidade dos liderados permite que eles executem os planos com maior liberdade e menor controle, possibilitando ao líder a delegação das tarefas.

    Prof. Heron Lemos – Apostila de Administração

  • Gab. E) a eficácia da liderança depende da adequação do estilo de liderança ao grau de maturidade dos subordinados. 

    Foco no líder e nos liderados.

  • a eficácia da liderança depende da adequação do estilo de liderança ao grau de maturidade dos subordinados.

  • Meu raciocínio para responder esta questão foi:

    SITUACIONAL = Adequação, adaptação

    A única alternativa que falou sobre isto foi a E.

  • Teoria Situacional (Hersey e Blanchard)

    O objetivo principal desta teoria situacional é identificar o grau de prontidão (maturidade) dos funcionários para definir como o líder deverá agir. A prontidão (maturidade) é baseada em:

    1.     O desejo dos seguidores cumprirem determinada tarefa (motivação);

    2.     A capacidade dos seguidores cumprirem as tarefas que lhe são passadas (capacidade).

    Com base nisso, são estabelecidos diferentes níveis de maturidade para os liderados:

    ·        Maturidade 1: as pessoas demonstram pouca capacidade e disposição para realizar as tarefas e assumir responsabilidades (motivação e capacidade baixas).

    ·        Maturidade 2: as pessoas possuem motivação para o trabalho, mas não possuem as competências necessárias para realiza-lo (alta motivação, baixa capacidade).

    ·        Maturidade 3: as pessoas possuem as competências necessárias para a realização da tarefa, mas não estão motivadas para tal (alta capacidade, baixa motivação).

    ·        Maturidade 4: as pessoas possuem as competências necessárias para a realização do trabalho e desejam realizar as tarefas que lhe são passadas (alta capacidade, alta motivação).

  • a) Refere-se à Teoria bidimensional de Likert. A liderança orientada para tarefas é a mais eficaz na maiorias das situações. Somente em situações intermediárias o líder orientado para pessoas é mais adequado.

    b) O líder diretivo é um dos tipos de liderança propostos por House. São quatro: diretivo, apoiador, orientado para resultados e participativo. O diretivo é ideal para tarefas ambíguas, pois ele é claro e objetivo. E como estamos falando em teorias situacionais, não há por que dizer que o líder "deve ser sempre diretivo", como afirma a questão.

    c) Hersey e Blanchard não falam sobre consensualismo, como podemos ver nos comentários dos colegas. Acredito que aqui a banca quer que a gente pense nos estilos clássicos de liderança de Kurt Lewin, (autocrático, democrático e liberal). Há modelos de atividades que pedem um líder mais autocrático, não pressupondo sempre que tem que haver consenso integral da equipe par uma liderança eficaz.

    d) O próprio Likert sugeriu a existência de um estilo de liderança chamado autoritário-benevolente (Nível 2, focado nas tarefas). Ou seja, nada precisa ser abandonado. Como são teorias situacionais, a sua aplicação vai depender de cada situação.

    e) É isso. Vida que segue.

  • Teoria Situacional: O estilo de liderança a ser adotado vai depender do grau de maturidade de cada um dos indivíduos.

    Gabarito, E

  • A teoria de Hersey e Blanchard se baseia na maturidade dos liderados, como afirma o item e). Esse conceito é o que difere essa teoria das demais: a inclusão da variável maturidade do subordinado. Então, por ser também uma abordagem situacional, o líder deve adequar seu estilo de liderança a depender da capacidade e motivação do liderado.

    Gabarito: E

  • Gabarito: E

    A questão exige conhecimentos sobre Liderança Situacional de Hersey e Blanchard. Baseada na relação entre maturidade dos liderados e o comportamento do líder em relação ao relacionamento e à tarefa. Há 4 estilos de liderança:

    Direção: empregados são incapazes e indispostos para trabalhar. Focado na tarefa;

    Persuasão: empregado tem um pouco mais de experiência no que faz;

    Participação: empregado com mais habilidades. O papel do líder é guiá-lo;

    Delegação: empregados com alto nível de habilidades, possibilitando ao liderado a delegação.

    @adm.semduvida

  • Bons resumos.

    • Teoria

     

    • Um líder eficaz é aquele que consegue identificar e diagnosticar corretamente a situação e o nível de maturidade dos seus subordinados, adotando de seguida o estilo de liderança mais adequado.

     

    • Um dos conceitos-chave desta teoria é, desta forma, o nível de maturidade dos subordinados relativamente ao seu desempenho das tarefas (incluindo o seu desejo de realização pessoal, a sua disposição para aceitar responsabilidades e a sua capacidade/aptidão para executar a tarefa).

ID
2850895
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Desde a reforma gerencial, que se consolidou nos anos de 1990, a Administração pública passou, cada vez mais, a pautar-se pela busca da excelência e, nesse contexto, um dos conceitos aplicáveis é o de accountability, que, em sua acepção corrente, está relacionado

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    ◼ COUNTABILLITY: PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIZAÇÃO

    Podendo ser:

    VERTICAL: Controle exercido pela população sobre os políticos e os governos.

    HORIZONTAL: Controle exercido por um poder ou órgão sobre outro.

    SOCIETAL: Exercido pela sociedade civil por meio de ONGs, sindicatos, associações, mídia. etc.

  • Gabarito - B

     

    A prestação de contas (accountability) estabelece que os agentes de Governança Corporativa devem prestar contas de seus atos administrativos, a fim de justificarem sua escolha, remuneração e desempenho.

     

    Accountability é considerada um aspecto central da governança, tanto na esfera pública como na privada, como a controladoria ou contabilidade de custos.

     

    Accountability garante a governança e não a governabilidade.

     

     

    Macete: Accountability → prestação de “counta”.

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Accountability inclui a obrigação de prestar contas, a utilização de boas práticas de gestão e a responsabilização pelos atos e resultados decorrentes da utilização dos recursos públicos.

    Existem três tipos de accountability: horizontal, vertical e social.

  • https://drive.google.com/drive/folders/1nl5aBUwmJgLmYlNwyjx3clAHNTS_tfXH resumos!

  • GABARITO B

     

    Accountability (LEMBRE-SE  DISTO: CONTAS + RESPONSABILIDADE)·

    Prestação de contas aos seus administrados.· Responsabilização do gestor.
     

  • GABARITO: B

    Accountability 

    - Embora de origem remota, o termo accountability "veio para ficar" a partir da terceira onda de democratização dos anos 1980-1990. Um dos objetivos dos regimes democráticos é aumentar a responsabilização (accountability) dos governantes. Os políticos devem estar permanentemente prestando contas aos cidadãos. Quanto mais clara a responsabilidade do político perante os cidadãos, e a cobrança destes em relação ao governante, mais democrático será o regime.

    O conceito de accountability pressupõe duas partes: uma que delega a responsabilidade e a outra que é responsável por gerir os recursos. Concomitantemente, cria-se a obrigação de prestação de contas por parte de quem administra os recursos, que deverá demonstrar por meio dos resultados obtidos o bom uso desses recursos

    A noção de accountability encontra-se relacionada com o uso do poder e dos recursos públicos, em que o titular da coisa pública é o cidadão, e não os políticos eleitos. Nas experiências de accountability quase sempre "estão presentes três dimensões: informação, justificação e punição". Essas dimensões ·podem ser vistas como diferentes modos para se evitarem e corrigirem abusos cometidos por governos, políticos e gestores públicos, "obrigando que seu exercício seja transparente; obrigando que os atos praticados sejam justificados; e sujeitando o poder à ameaça de sofrer sanções" 

    Modelos de accountability:

    -O accountability horizontal ocorre por meio da mútua fiscalização e controle existente entre os poderes (os freios e contrapesos), ou entre os órgãos, por meio dos Tribunais de Contas ou Controladorias-Gerais e agências fiscalizadoras pressupõe uma ação entre iguais ou autônomos. Esse accountability refere-se à "transparência das ações da gestão pública em relação aos agentes que podem fiscalizá-las e puni-las“

    -O accountability vertical ocorre quando os cidadãos controlam os políticos e governos por meio de plebiscito, referendo e voto, ou mediante o exercício do controle social -pressupõe uma ação entre desiguais. O accountability vertical refere-se à "transparência das gestões em relação aos eleitores que podem assim fiscalizá-las e puni-las, principalmente através do voto em eleições livres e justas“

    - O accountability societal é incapaz de aplicar sanções contra os agentes públicos em casos de transgressões, pois não possui competência/poder legal para isso; e pressupõe a existência de liberdade de expressão para denunciar os erros/falhas dos governos e gestores públicos. Segundo Luis Miguel (2005), suas advertências e denúncias ganham efetividade apenas quando sensibilizam alguma instituição de controle: o Ministério Público, o Tribunal de Contas ou o eleitorado. 

    FONTE: SLIDES DO PROFESSOR DO QCONCURSOS

  • não esqueça mais: accountability> você deve prestar conta e ser transparente

  • GABARITO: LETRA B

    ACCOUNTABILITY

    Accontbility é um conceito que pode ser bem traduzido como “responsabilização dos governantes”.

    A accontability transparece três dimensão:

    - Informação;

    - Justificação; e

    - Punição.

    O objetivo é evitar e corrigir os abusos de modo geral.

    A accontability pode ser de três forma:

    Horizontalcontrole e fiscalização mútuos entres os poderes (freios e contrapesos) ou por meio das controladoria Gerais, Tribunais de Contas, ou sejam pressupões uma ação de controle entre iguais ou autônomos.

    Vertical: Ocorre quando o controle é feito pelos cidadãos sobre os políticos por meio do voto, plebiscito ou referendo, ou seja, é um controle realizado por desiguais.

    Social ou Societal: não está ligado diretamente ao cidadão ou direito de voto, mas se refere ao controle realizado por associações, sindicatos, mídias... esses tipo de controle, visa alcançar até mesmo os gestores públicos e não somente os políticos ou governo.

    FONTE: QC

  • Percebe como as questões são repetitivas nesse assunto? Já aprendemos que o conceito de accountability engloba de três valores: a) transparência; b) dever de prestar contas; c) responsabilização dos gestores.

    Nesse caso, apenas uma das alternativas traz um desses valores, qual seja a alternativa “B”, a qual trata sobre a transparência e a obrigação de prestar contas.

    Gabarito: B

  • LETRA B

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento do conceito de Accountability.

    Diante disso, vamos a uma breve conceituação.

    Ana Mota (2006) entende que accountability “consiste na relação obrigacional que determina que quem recebeu um múnus de alguém deve prestar esclarecimentos de seus atos, motivando-os, e, se apurada alguma irregularidade, estará sujeito a sanção". Ou seja, é a obrigação que um órgão/ entidade possui de prestar contas dos resultados obtidos, em função das responsabilidades que decorrem de uma delegação de poder. (Paludo, apud Ana Mota, 2006).

    No accountability, ocorre a prestação de contas de determinada autoridade que utiliza recursos, dado que esses recursos são de terceiros, sendo o agente apenas um administrador.

    Entretanto, não basta divulgar como utilizou o dinheiro, mas é necessário que o gasto tenha ocorrido de forma responsável para que não haja responsabilização, bem como a divulgação deve ser feita de forma transparente.

    Ante o exposto, vamos analisar os itens.

    Os itens “A", “C", “D" e “E" não tratam sobre accountability, dado que não informam sobre a responsabilização ou a prestação de contas de forma transparente. Entretanto, o item “B" estabelece corretamente relação com o conceito de accountability ao afirmar que visa à transparência e prestação de contas pela Administração em relação às suas ações.


    É importante frisar que o accountability pode ser horizontal, vertical ou societal. No accountability horizontal há relação de freios e contrapesos entre os poderes do Estado ou entre os órgãos, por meio dos Tribunais de Contas ou Controladorias Gerais e agências fiscalizadoras, ou seja, neste caso pressupõe-se uma relação de igualdade.

    Já no accountability vertical acontece quando os cidadãos controlam os políticos através de plebiscito, referendo e voto, ou seja, neste caso pressupõe-se uma relação entre desiguais.

    Por fim, no accountability societal ou social o controle não está associado ao voto, mas às diversas entidades sociais, como por exemplo sindicatos, ONGs, mídia e outros mecanismos que investigam e denunciam abusos cometidos pelos entes ou agentes públicos e cobram a sua responsabilização.

    Gabarito do Professor: Letra “B".

    Fonte:

    Paludo, Augustinho Vicente. Administração Pública. 6ª Ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017.
  • GABARITO B

    Accountability

    -dever de prestar contas

    -transparência

    -responsabilização do gestor


ID
2850898
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O fenômeno da cultura organizacional contempla

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    CULTURA ORGANIZACIONAL ---> É formada por normas, atitudes, expectativas e valores.

     > Edgar Schein ensina que ela passa a existir quando não é mais necessário pensar racionalmente para tomar decisões.
        A cultura representa um padrão de aspectos básicos compartilhados entre os membros da organização.

     

    POSSUI ASPECTOS DE FÁCIL E DE DIFICÍL PERCEPÇÃO:

    Formais e abertos --> compostos por elementos que são percebidos com facilidade por qualquer pessoa, como:
                                          políticas, diretrizes e métodos.
     Ex: Artefatos --> coisas que se vê -> logotipos e símbolos visuais.

    Informais e fechados --> composto por elementos de díficil percepção, pois envolvem aspectos mais subjetivos:
                                              sentimentos, atitudes e valores e interações.
     

     

     

     


            

  • Complementando:

     

    Níveis da cultura- são conhecidos como o Iceberg da cultura organizacional.

     

    1°- Artefatos: visíveis, superficiais e perceptíveis.

    2°- Valores compartilhados: invisíveis e enraizados; são justificativas p/ o comportamento.

    3°- Pressuposições básicas: é a camada mais profunda da cultura, composta por crenças, percepções e sentimentos.

  • Sobre a E:

    O fenômeno da cultura organizacional contempla as percepções e sentimentos dos integrantes da organização, fortemente influenciada pelo clima organizacional vigente.

     

    O clima contempla as percepções e sentimentos e é fortemente influenciado pela cultura organizacional vigente.

     

    O clima organizacional é, de certa forma, o reflexo da cultura da organização, ou melhor dizendo, o reflexo dos efeitos dessa cultura na organização como um todo. (Ribas e Salim, 2017).

  • Gabarito - B

     

    Cultura organizacional

    → Conjunto de normas, padrões, valores, ritos, crenças, hábitos, etc.

    → Termo descritivo

    → Fornece um senso de identidade, diferenciando uma empresa de outra

    → Mais enraizado, mais difícil de mudar

    → Influencia o comportamento, afetando o desempenho

    → Tipos: Mecanicistas ou orgânicas / Fortes ou fracas

     

    Níveis da cultura:

    1° Artefatos: visíveis, superficiais e perceptíveis.

    2° Valores compartilhados: invisíveis e enraizados; são justificativas para o comportamento.

    3° Pressupostos básicos: é a camada mais profunda da cultura, composta por crenças, percepções e sentimentos.

     

     

    Clima organizacional

    → Constitui o meio interno ou a atmosfera psicológica de cada organização

    → Termo valorativo

    → Superficial, mais fácil de mudar

    → Retrata o grau de satisfação de seus integrantes

    → Tipos: Favorável ou não favorável

     

    Erros:

     

    a) apenas aspectos fechados, de natureza psicológica e de difícil percepção, formando o inconsciente coletivo da organização.

    → Quem possui natureza psicológica é o clima e não a cultura.

     

    c) o conjunto de regras de conduta que rege a organização, explicitadas exclusivamente de forma normativa e formal.

    → A alternativa pecou na generalização, pois também pode haver regras de condutas informais.

     

    d) a forma como o conhecimento é transmitido aos integrantes da organização, sendo o conhecimento tácito correspondente à camada superficial da cultura.

    → A cultura constitui um conjunto de valores, padrões, normas e afins.

     

    e) as percepções e sentimentos dos integrantes da organização, fortemente influenciada pelo clima organizacional vigente.

    → As percepções e sentimentos estão ligados ao clima organizacional, não à cultura. No mais, quem influencia o clima é a cultura, não o contrário.

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Cultura organizacional: condiciona o comportamento das pessoas no ambiente de trabalho

    ✔ É a personalidade da organização. Estimula a estabilidade social da empresa.

    ✔ Guia o comportamento dos membros e influi no desempenho.  

    ✔ Dá um senso de identidade aos membros da empresa.

    ✔ A cultura diferencia um empresa da outra

    ✔ Se expressa na gestão de pessoas nos estilos de liderança, nas tomadas de decisão, nas comunidades ...

    NÍVEIS DA CULTURA

    ✅ Pressupostos básicos : são as verdades inquestionáveis. Valores tão arraigados que nem mais são explicitados. São as fontes originais dos valores.

    ✅ relacionados com a crença no que é certo ou errado dentro da organização.

    ✅ Artefatos : o que percebemos assim que temos contato com a organização.

    GABA "b"

  • GABARITO: "B".

    CULTURA ORGANIZACIONAL: Trata-se de um conjunto de ideias, conhecimentos e sentimentos, visíveis ou não, mensuráveis ou não, que são partilhados pelo grupo ou pela organização.

    CLIMA ORGANIZACIONAL: Refere-se a um conjunto de percepções, opiniões e sentimento que se expressam no comportamento de um grupo ou uma organização, em determinado momento ou situação, sendo, portanto, passageiro e superficial.

    (RIBAS & SALIM, 2013)

  • FCC tá cobrando demais isso.

  • muito phoda

  • Os artefatos são a camada mais superficial da cultura organizacional.

  • Segundo Chiavenato (2014, p. 364) a cultura organizacional é o conjunto de hábitos, crenças, valores, tradições, interações e relacionamentos sociais típicos de cada organização. Representa a maneira tradicional e costumeira de pensar e fazer as coisas e que é compartilhada por todos os membros da organização. Em outras palavras, a cultura organizacional representa as normas informais e não escritas que orientam o comportamento dos membros da organização no dia a dia e que direcionam suas ações para a realização dos objetivos organizacionais.

    De acordo com Edgar Schein, a cultura organizacional é um modelo de pressupostos básicos, que determinado grupo tem inventado, descoberto ou desenvolvido no processo de aprendizagem para lidar com problemas de adaptação externa e integração interna. Uma vez que os pressupostos tenham funcionado bem o suficiente para serem considerados válidos, são ensinados aos demais membros como maneira correta para se proceder, se pensar e sentir-se em relação àqueles problemas. 

    Componentes da cultura organizacional

    ▪ Artefatos: Constituem o primeiro nível da cultura, o mais superficial, visível e perceptível. Artefatos são as coisas concretas que cada um vê, ouve e sente quando se depara com uma organização. Incluem os produtos, serviços, e os padrões, de comportamento dos membros de uma organização. Quando se percorre os escritórios de uma organização, pode-se notar como as pessoas se vestem, como elas falam, sobre o que conversam, como se comportam, o que são importantes e relevantes para elas.

    ▪ Valores compartilhados: Constituem o segundo nível da cultura. São os valores relevantes que se tornam importantes para as pessoas e que definem as razões pelas quais elas fazem o que fazem. Funcionam como justificativas aceitas por todos os membros.

    ▪ Pressuposições básicas: Constituem o nível mais íntimo, profundo e oculto da cultura organizacional. São as crenças inconscientes, percepções, sentimentos e pressuposições dominantes nos quais as pessoas acreditam.

    Fonte. Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC - Vol. 03 (Adm. Geral)

  • A cultura organizacional define a maneira como os integrantes da organização devem interagir entre si e com o mundo externo. Padroniza e reduz a incerteza.

    Gabarito: B

  • Qual o erro da E.

  • Poliana Pereira de Sousa, o erro na E, é que os integrantes da organização não são influenciados pelo Clima Organizacional, mas sim pela Cultura Organizacional.

  • Erro da E: a cultura que influencia o clima e não o contrário.

  • Gabarito letra B

    a) apenas aspectos fechados, de natureza psicológica e de difícil percepção, formando o inconsciente coletivo da organização.

    Também existem elementos abertos dentro da organização, tais como as regras explícitas, as vestimentas, uniformes e heróis.

    b) aspectos de fácil identificação por membros da organização e também por terceiros, denominados artefatos, tais como logotipos e símbolos visuais.

    Perfeito.

    c) o conjunto de regras de conduta que rege a organização, explicitadas exclusivamente de forma normativa e formal.

    As regras de conduta podem ser demonstradas através da estrutura informal, como quando, por exemplo, um funcionário antigo diz a um novato como são os comportamentos esperados pelo chefe.

    d) a forma como o conhecimento é transmitido aos integrantes da organização, sendo o conhecimento tácito correspondente à camada superficial da cultura.

    A camada superficial, dentro daquela definição do Iceberg da cultura, representa os aspectos mais visíveis e explícitos da cultura organizacional.

    e) as percepções e sentimentos dos integrantes da organização, fortemente influenciada pelo clima organizacional vigente.

    A percepção cognitiva dos integrantes da organização, um processo mais complexo, está ligada ao clima organizacional. Entretanto, as bancas sempre tentam confundir o candidato ao relacionar o clima com o sentimento.

    Além disso, é a cultura que influencia o clima organizacional e não o inverso.

  • Letra "B"

    1) Artefatos: Constituem o primeiro nível da cultura, o mais superficial, visível e perceptível. Artefatos são as coisas concretas que cada um vê, ouve e sente quando se depara com uma organização. Incluem os produtos, serviços, e os padrões, de comportamento dos membros de uma organização. Quando se percorre os escritórios de uma organização, pode-se notar como as pessoas se vestem, como elas falam, sobre o que conversam, como se comportam, o que são importantes e relevantes para elas.

    2) Valores compartilhados: Constituem o segundo nível da cultura. São os valores relevantes que se tornam importantes para as pessoas e que definem as razões pelas quais elas fazem o que fazem. Funcionam como justificativas aceitas por todos os membros.

    3) Pressupostos básicos: Constituem o nível mais íntimo, profundo e oculto da cultura organizacional. São as crenças inconscientes, percepções, sentimentos e pressuposições dominantes nos quais as pessoas acreditam.

    Instagram:sergioo.passos

  • LETRA B

  • Artefatos observáveis (1° Nível da cultura): Marcas, logotipos, símbolos.

    Gabarito, B

    TJAM2019

  • B


ID
2850901
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma das ferramentas bastante difundidas, aplicáveis na elaboração do planejamento estratégico das organizações públicas e privadas, é a Matriz SWOT, a qual

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    MATRIZ SWOT - Faz um diagnóstico do ambiente interno e externo.

    No AMBIENTE INTERNO estão as forças e fraquezas: São variáveis controláveis

    •   FORÇAS --> O que a organização tem de melhor.
    •   FRAQUEZAS -> Dificuldades que a empresa tem.

    O AMBIENTE EXTERNO é composto pelas ameaças e oportunidades: Fatores incontroláveis

    •   AMEAÇAS: Situações de risco que podem comprometer o alcance dos objetivos institucionais.
    •   OPORTUIDADES: Acontecimentos, proporcionados pelo ambiente, que a organização poderá usar para alavancar seu desempenho. 
  • A) aponta as competências necessárias para os objetivos perseguidos pela organização e as contrapõem àquelas efetivamente disponíveis, indicando a lacuna existente. - ERRADO, aqui a banca está cobrando o conhecimento do candidato sobre Teoria RBV (recursos internos) e Dynamic Capabilities (capacidades dinâmicas); as capacidades da Administração de se adaptar ao gap (lacuna).


    B) corresponde a um diagrama de causas e efeitos das falhas identificadas na organização, voltado à elaboração de metas e indicadores.- ERRADO. A ferramenta que discute causas e efeitos é o Diagrama de Ishikawa (espinha de peixe)


    C) GABARITO


    D) apresenta uma comparação estruturada dos principais aspectos da organização com referenciais de entidades de qualidade reconhecida (benchmarkings). - ERRADO. Benchmarking é uma técnica de mercado de comparação da organização com as melhores práticas de mercado. Análise SWOT é o que diz a alternativa C.


    E) corresponde a um gráfico de barras verticais (histograma) que permite identificar os fatores críticos a serem enfrentados para o aprimoramento dos processos de trabalho. ERRADO. Histograma é histograma, SWOT é SWOT. Histograma é um gráfico de barras daqueles bem tradicionais do Excel. Sua finalidade é tornar possível e mais fácil a visualização do conjunto de dados e entender o valor padrão (central) e as dispersões que acontecem num período.


    Thiago de Luca é Mestre em Adminstração, especialista em Logística e Supply Chain e escritor da obra Administração sob a Ótica dos Concursos.


    Fonte: Ribeiro, Thiago de Luca. (2016). Administração sob a Ótica dos Concursos, Editora Labrador: São Paulo.

  • Graficamente????

  • Diagnóstico estratégico - Análise SWOT

    ✔ Strenghts - forças - fatores internos que deixam a empresa em vantagem perante seus pares;

    ✔ Weaknesses - fraquezas - fatores internos que deixam a empresa em desvantagem em relação a seus concorrentes;

    ✔ Opportunities - oportunidades - fatores externos que podem beneficiar a empresa;

    ✔ Threats - ameaças - fatores externos que podem prejudicar a empresa (variáveis externas e, a princípio, não controláveis!)

    GABA "c"

  • ✿ A matriz SWOT, também conhecida como matriz F.O.F.A. em português, foi desenvolvida como uma metodologia de análise do ambiente externo e interno da organização. É um sistema simples que visa verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A aplicação da matriz SWOT é realizada com o cruzamento do que sejam as oportunidades e as ameaças externas à intenção estratégica da organização com as forças e fraquezas dessa organização.

    ✎ Forças e fraquezas - São variáveis internas que a organização TEM CONTROLE como, por exemplo, recursos financeiros adequados (Força) ou instalações obsoletas (Fraquezas). Quando percebe-se um ponto forte, a organização deve ressaltá-lo e quando há um ponto fraco é necessário corrigi-lo ou pelo menos minimizar seus efeitos.

    ✎ Ameaças e oportunidades - são fatores externos os quais a empresa NÃO PODE CONTROLAR, mas é importante monitorá-los. Entre as ameaças e oportunidades a serem consideras estão os fatores demográficos, econômicos, históricos, políticos, sociais, tecnológicos, sindicais, legais, entre outros.

    Fonte: Estudo Dirigido para UFC – Prof. Heron Lemos – Vol 03 (Adm. Geral) 

  • A) Mapeamento de competências.

    B) Diagrama de Ishikawa.

    D) Benchmarking.

    E) Pode ser Pareto, mas pode ser um histograma comum.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • PARA LEMBRAR DA "MATRIZ SWOT" UTILIZEM O MACETE "FOFA"

  • GABARITO : C

    Matriz SWOT: Diagnóstico estratégico realizado pelo nível estratégico.

    Analisa o ambiente “interno” ou controlável com o fim de identificar as forças e fraquezas.

    Analisa o ambiente “externo” ou não controlável, com a finalidade de identificar as oportunidades e ameaças

    MNEMÔNICO : FOFA = F(FORÇAS) ; O(OPORTUNIDADES) ; F(FRAQUEZAS) ; A(AMEAÇAS)

  • GABARITO   c)representa, graficamente, os aspectos internos identificados a partir do diagnóstico institucional (forças e fraquezas) e os aspectos externos (ameaças e oportunidades). 

     

    Ambiente Interno ponto forte e ponto fraco (controláveis)

    Ambiente Externo = oportunidades e ameaças (não controláveis)

     Fraco + Ameaças = Estratégia de Defesa (Problemas = sobrevivência)

     Fraco + Oportunidades = Estratégia de Reforço (Limitações = crescimento)

     Forte + Ameaças = Estratégia de Confronto (Vulnerabilidade = manutenção)

     Forte + Oportunidades = Estratégia Ofensiva (Alavancagem = desenvolvimento )

     

    Fonte: Labuta do dia-a-dia!

    Não desistam!

  • A Matriz SWOT é uma ferramenta utilizada para realizar o diagnóstico estratégico (identificação de forças e fraquezas no ambiente interno e de oportunidades e ameaças no ambiente externo).

    Alternativa A. Errado. Apresenta uma etapa para implantação da gestão por competências.

    Alternativa B. Errado. Apresenta a descrição de um mapa estratégico, instrumento utilizado no Balanced Scored Card – BSC.

    Alternativa C. Certo. Descreve corretamente o uso da Matriz SWOT.

    Alternativa D. Errado. Descreve o processo de benchmarking.

    Alternativa E. Errado. Descreve o Diagrama de Pareto.

    Gabarito: C

  • GABARITO: LETRA C

    Análise SWOT é uma ferramenta de gestão que serve para fazer o planejamento estratégico de empresas e novos projetos. A sigla SWOT significa: Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças) e também é conhecida como Análise FOFA ou Matriz SWOT.

    Análise SWOT, ou FOFA, é uma ferramenta de planejamento estratégico na gestão de projetos, usada para analisar cenários e embasar a tomada de decisões. Ela costuma ser usada pelas empresas antes de implementar algum projeto de impacto para o negócio. A análise proporciona um diagnóstico completo da situação da própria empresa e dos ambientes que estão no seu entorno, de maneira que ajude a correr menos riscos e aproveitar as oportunidades.

    As forças e as fraquezas se referem à análise interna, ou seja, os pontos positivos e negativos da empresa ou do projeto que se quer implementar.

    São fatores que, em sua maioria, estão sob controle da empresa e podem ser modificados por ela, diferentemente do ambiente externo, que é analisado nas oportunidades e ameaças. Elas englobam a análise de mercado, concorrentes, fornecedores e até o macroambiente político, econômico, social e cultural.

    FONTE:https://rockcontent.com/blog/como-fazer-uma-analise-swot/

  • Gabarito: C

    A questão exige conhecimento sobre Análise SWOT, que corresponde a um diagnóstico estratégico, avaliando os aspectos internos (Ponto Forte e Ponto Fraco) e os aspectos externos (Oportunidades e Ameaças).

    @adm.semduvida

  • Diagnóstico do ambiente organizacional interno (forças e fraquezas) e do ambiente externo (ameaças e oportunidades).


ID
2850904
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Considere que determinada empresa pública tenha implementado, como metodologia para avaliação de desempenho de seus empregados, a avaliação 360°, também conhecida como circular. Entre as etapas necessárias de tal metodologia, insere-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Item E


    Avaliação 360 Graus: Envolve a autoavaliação + Avaliação de todos ao redor do avaliado.


    Bons Estudos!


  • Na avaliação 360º, a autoavaliação torna-se imprescindível.

  • Gabarito: "E".

    AVALIAÇÃO 360º:

    A avaliação do desempenho é feita de modo circular por todos os elementos que mantêm alguma interação com o avaliado. Participam da avaliação, o gerente, os colegas e pares, subordinados, clientes internos e externos, fornecedores, enfim, todas as pessoas ao redor do avaliado em uma abrangência de 360º .

    (CHIAVENATO, 2014)

    Bons estudos!

    • a autoavaliação por parte do avaliado, bem como feedbacks (retornos) de chefes e colegas.

  • Gabarito E

    MÉTODOS MODERNOS

    360 graus ou circular

    A avaliação 360 graus é uma forma contemporânea de avaliação que está diretamente ligada à visão estratégica, em que a preocupação é com o desempenho e o atendimento das necessidades dos stakeholders (agentes relacionados com a organização).

    Nesse método, o avaliado recebe feedbacks (retornos) de todas as pessoas com quem se relaciona e, nesse caso, o critério para escolha dos avaliadores é a proximidade com o avaliado.

    VANTAGENS:

    • A redução do efeito Halo, 
    • A facilidade de compreensão do processo
    • A possibilidade de obtenção de diversas perspectivas sobre o desempenho do avaliado.
    • A utilização de procedimentos estatísticos e a identificação de tendências também são exemplos de salvaguardas para que qualidade, aceitação e efetividade da avaliação 360 graus sejam asseguradas nas organizações.

    DESVANTAGENS

    • Pode apresentar problemas de autoridade, 
    • Exige investimento em tecnologia e treinamento para funcionar 
    • O retorno pode intimidar e provocar ressentimentos no avaliado.
    • O sistema é administrativamente complexo para combinar todas as avaliações;
    • A retroação pode intimidar e provocar ressentimentos no avaliado;
    • Pode envolver avaliações conflitivas sob diferentes pontos de vista (cultura, poder, recursos, pesquisas, desenvolvimento etc.);
    • O sistema requer treinamento dos avaliadores para funcionar bem;
    • As pessoas podem fazer conluio ou jogo para dar avaliação inválida para as outras.

    Outro ponto delicado está no fato de que, para implementação da avaliação 360 graus, é necessário que os envolvidos no processo apresentem bastante maturidade.

    Questões relacionadas Q969218/ Q968766


ID
2850907
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Para fins de dimensionamento e cobertura de estoques, podem ser utilizados alguns indicadores comumente referidos na literatura, entre os quais o denominado taxa de cobertura ou antigiro, que corresponde

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

    ANTIGIRO / COBERTURA DE  ESTOQUES ---> TEMPO QUE O ESTOQUE SERÁ CAPAZ DE ATENDER O CONSUMO.

    Cobertura = Estoque médio                                                                                                                                                                                        Consumo  

        

     

    GIRO DE ESTOQUES ----------> VEZES QUE O ESTOQUE É RENOVADO EM DETERMINADO PERÍODO.

    Giro de estoque = Itens consumidos no período                                                                                                                                                                Estoque médio no período   

  • Podemos também utilizar outro índice que deve ser bastante útil para a análise
    de estoque, ou seja, o antigiro ou taxa de cobertura. Como vimos, à rotatividade
    indica quantas vezes rodou o estoque no ano; o antigiro indica quantos meses de
    consumo eqüivalem ao estoque real ou ao estoque médio.

  • GAB: D

     

    TAXA DE COBERTURA/ ANTIGIRO: 

    período que o estoque médio será capaz de atender a demanda.

    _________________________________________________________________________________________________________________ 

     

    a) percentual de requisições dos demais setores da organização que são atendidas em relação ao total de requisições efetuadas. (NÍVEL DE SERVIÇO)

    b) ponto em que o estoque necessita de reposição sob pena de comprometer a operação. (PONTO DE PEDIDO)

    c) número de vezes em que o estoque de determinado item de material é renovado, em determinado período. (GIRO DE ESTOQUE)

    d) período de tempo em que o estoque da empresa será capaz de atender às requisições efetuadas. (TAXA DE COBERTURA)

    e) média ponderada dos itens de material repostos no estoque em determinado intervalo de tempo. (MÉTODO DA MÉDIA MÓVEL PONDERADA)

     

    fonte: aulas do profº José Wesley.

  • A cobertura de estoque nada mais é do que o cálculo de quanto tempo o seu estoque “aguenta” as necessidades ou demandas médias da empresa. Ao levarmos em consideração o consumo médio de um item e seu estoque, podemos calcular a “cobertura”.

  • Q968762

     

    Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: AFAP Prova: Assistente Administrativo de Fomento

     

    O indicador de controle de estoques conhecido como Cobertura de Estoque tem como escopo aferir o

     

    a)período em que o estoque médio será capaz de atender à demanda média (caso não haja reposição). (GABARITO)

  • Letra A

    Antigiro/Taxa de cobertura = Tempo estimado para o consumo do estoque médio do item no almoxarifado.

    Giro/Rotatividade = O número de vezes em que o estoque gira no período considerado.

  • Gabarito: D


ID
2850910
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O mandamento constitucional de transparência na Administração pública e amplo acesso à informação é a diretriz condutora do regramento estabelecido pela Lei de Acesso à Informação (Lei no 12.527/2011). Nesse diapasão, a premissa adotada pelo referido diploma é a da publicidade de dados e informações, admitindo, contudo, algumas EXCEÇÕES, entre as quais:

Alternativas
Comentários
  • c) Art. 22. O disposto nesta Lei não exclui as demais hipóteses legais de sigilo e de segredo de justiça nem as hipóteses de segredo industrial decorrentes da exploração direta de atividade econômica pelo Estado ou por pessoa física ou entidade privada que tenha qualquer vínculo com o poder público.


    Se alguém souber explicar de forma mais detalhada e técnica eu agradeço.

    "Espero ter ajudado"


  • nao precisa nenhum adendo amais nao, mais que isso é encher linguiça chen xao tiao, manda um salva pro pro jack chan ae na china

  • GAB.: "C"

  • A - número reduzido de servidores ou ausência de servidor apto para efetuar a pesquisa ou levantamentos necessários. FALSO. Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.

    § 3  Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da legislação aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios para que o próprio requerente possa pesquisar a informação de que necessitar. 

    B - ausência de indicação, pelo requerente, das razões determinantes da solicitação.FALSO - não é uma exceção, mas sim uma vedação. ART. 10, § 3 o  São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.

    C-hipóteses de segredo industrial decorrentes da exploração direta de atividade econômica pelo Estado.GABARITO Art. 22. O disposto nesta Lei não exclui as demais hipóteses legais de sigilo e de segredo de justiça nem as hipóteses de segredo industrial decorrentes da exploração direta de atividade econômica pelo Estado ou por pessoa física ou entidade privada que tenha qualquer vínculo com o poder público. 

    D - dúvida fundamentada sobre a idoneidade do solicitante ou indícios de que possa fazer uso abusivo da informação.FALSO. ART. 31, § 2 o  Aquele que obtiver acesso às informações de que trata este artigo será responsabilizado por seu uso indevido.

    E- razões de interesse público, devidamente justificadas pela autoridade competente, no âmbito do seu poder discricionário.FALSO. ART 24, § 5o Para a classificação da informação em determinado grau de sigilo, deverá ser observado o interesse público da informação e utilizado o critério menos restritivo possível, considerados: 

    I - a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado; e 

    II - o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu termo final. 

    Obs: não consegui localizar na lei outros artigos que justifiquem os erros de tais itens..se alguém puder complementar.

  • * GABARITO: "c";

    ---

    * LAI, art. Art. 22: "O disposto nesta Lei não exclui [= aplica-se] as demais hipóteses legais de sigilo e de segredo de justiça nem [inclusive] as hipóteses de segredo industrial decorrentes da exploração direta de atividade econômica pelo Estado ou por pessoa física ou entidade privada que tenha qualquer vínculo com o poder público".

    ---

    * CONCLUSÃO: o enunciado traz a regra geral da lei (publicidade), querendo a alternativa em que conste a exceção da lei (sigilo). Dentre as alternativas, como a hipótese de segredo industrial decorrente da exploração direta de atividade econômica pelo Estado é regulada pela LAI, a "c" atende ao enunciado da questão: hipótese de SIGILO.

    ---

    Bons estudos.
     

  • Texto truncado para uma questão simples.

  • Nesse diapasão, a premissa adotada pelo referido diploma é a da publicidade de dados e informações, admitindo, contudo, algumas EXCEÇÕES, entre as quais:

    C) hipóteses de segredo industrial decorrentes da exploração direta de atividade econômica pelo Estado.

    A regra: é a publicidade de dados e informações.

    Exceção: Em casos de sigilo, nos quais as informações são imprescindíveis para evitar prejuízos econômicos, para segurança do Estado e da sociedade, etc. 

  • Para resolver esta questão é necessário o conhecimento do artigo 22 da Lei de Acesso à Informação. O enunciado questiona qual das alternativas apresenta uma exceção ao acesso à informação.

    A alternativa A está INCORRETA. O número reduzido de servidores ou ausência de servidor apto para efetuar a pesquisa ou levantamentos necessários não são justificativas aceitáveis para restrição de acesso à informação.

    A alternativa B está INCORRETA. A ausência de indicação, pelo requerente, das razões determinantes da solicitação não obsta o acesso à informação. Como vimos na primeira aula, o parágrafo terceiro do artigo 10 proíbe quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.

    A alternativa C apresenta uma exceção prevista na lei e, portanto, está CORRETA. Conforme artigo 22 da lei de acesso à informação, o disposto na lei não exclui as demais hipóteses legais de sigilo e de segredo de justiça nem as hipóteses de segredo industrial decorrentes da exploração direta de atividade econômica pelo Estado ou por pessoa física ou entidade privada que tenha qualquer vínculo com o poder público. 

    A alternativa D está INCORRETA. Não há na lei previsão de que a dúvida fundamentada sobre a idoneidade do solicitante ou indícios de que possa fazer uso abusivo da informação impeçam o seu fornecimento.

    A alternativa E está INCORRETA. Razões de interesse público, devidamente justificadas pela autoridade competente, no âmbito do seu poder discricionário não estão dentre as exceções admitidas pela Lei de Acesso à Informação.

    Gabarito: C

  • Diapasão: tom, sintonia

    M e N foi maravilhoso no seu comentário. QC serve para isso. Demais!!!

    QUEM AJUDA, AJUDA A SI MESMO [SE AUTOAJUDA. PLANTOU, COLHEU]

  • Respira, lê devagar e interpreta com calma que dá para acertar...kkkkk


ID
2850913
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que determinado órgão da Administração pública necessite mudar seu local de funcionamento, de forma a situar-se em área mais central da cidade, próxima a determinado terminal de integração de transporte metropolitano, a fim de melhor atender seus usuários. Para tanto, de acordo com as disposições da Lei no 8.666/1993, referido órgão

Alternativas
Comentários
  • Art. 24, X, Lei 8666/93

    É dispensável a licitação: para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;          

     

    LETRA A      

  • GABARITO - A

     

    Lei 8.666, Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;  

  • a) art 24 inciso x : Para compra ou locacao de imovel destinado ao atendimento das finalidades precipuas da administracao, cujas necessidades de instalacao e localizacao condicionem a sua escolha, desde que o preco seja compativel com o valor de mercado, segundo avaliacao previa. 


    b) Devem ser observadas as condicoes do inciso mencionado anteriormente . 


    c) Novamente inciso x 


    d) ''

  • Lei 8.666, Art. 24.  É dispensável a licitação: 


    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;  


    Logo, Gab. Letra A

  • GABARITO: A

    A. poderá adquirir ou alugar imóvel em localidade que atenda às suas necessidades precípuas, desde que a valor de mercado, cabendo dispensa de licitação. Correto.

    Art. 24.  É dispensável a licitação: X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia; 

    B. somente estará dispensado de prévio procedimento licitatório se realizar permuta do imóvel que ocupa por outro que atenda melhor às suas necessidades. Errado. A permuta poderá ser realizada desde que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24. (Art. 17, I). Art. 24, X.

    C. poderá receber imóvel adequado apenas mediante doação, com inexigibilidade de licitação, desde que o imóvel seja proveniente de outro órgão da mesma esfera de governo. Errado. A licitação nesse caso será dispensada, não inexigível, permitida para órgão ou entidade de qualquer esfera do governo. (Art. 17, I).

    D. está obrigado a realizar licitação para compra de imóvel que atenda às suas necessidades, cabendo dispensa apenas para locação, observada a legislação civil e comercial. Errado. É dispensável a licitação para a compra ou locação de imóvel. (Art. 24, X).

    E. deverá realizar licitação, na modalidade pregão, seja para aquisição, seja para locação de imóvel, não incidindo in casu hipótese de dispensa ou inexigibilidade. Errado. Há a hipótese de despensa para compra ou locação de imóvel segundo o que diz o art. 24, X.

  • letra a

    Art. 17.

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei;

    Art. 24. [...] X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades

    precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização

    condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado,

    segundo avaliação prévia;

  • Gabarito A

    .

    Art. 24.  É dispensável a licitação:   

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;  

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;      

    III

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

    V- quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

    VI

    VII- quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços; (Vide § 3º do art. 48)

    VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado;    

    IX - quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional;   

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;          

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

  • GABARITO: A Art 24 Lei 8.666

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração,

    cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia; 

  • art. 24 - lei.666

    DISPENSÁVEL

    x - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração,cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia.

  • Tendo em vista a narrativa fática descrita no enunciado da questão, seria caso de aplicação da norma contida no art. 24, X, da Lei 8.666/93, que traz o seguinte caso de licitação dispensável:

    "Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    (...)

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;"

    Assim sendo, pode-se dizer que a Administração estaria autorizada a, mediante dispensa de licitação, comprar ou alugar imóvel que atendesse às suas necessidades, observando-se os valores de mercado.

    Firmadas estas premissas, por mera subsunção dos fatos à norma, conclui-se que a única alternativa acertada é aquela prevista na letra "a".


    Gabarito do professor: A
  • Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;  

  • as pessoas aqui estão citando o artigo 17 e também o 24, porém existe diferença entre eles e é possível fazer confusão na hora da prova, vale lembrar que memorizar o artigo 17 é muito mais fácil que o 24, logo vc mata as questões, achei isso abaixo em um site e me ajudou muito pq muitas vezes nas provas o comando da questão diz dispensada pq a regência assim o exige fazendo com que se levarmos ao pé da letra possamos errar o gabarito.

    fica a dica:

    ''Na Licitação Dispensável, o administrador, se quiser, poderá realizar o procedimento licitatório, sendo, portanto, uma faculdade. Com relação à Licitação Dispensada, o administrador não pode licitar, visto que já se tem a definição da Pessoa (Física ou Jurídica), com se firmará o contrato''

  • LETRA A

  • Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;             

    Fonte: lei n 8.666/93

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 24.  É dispensável a licitação:

     

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;  

  • Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercadosegundo avaliação prévia;  

  • PERMUTA DE IMÓVEL = DISPENSADA (LLC, art. 17, I, “c”)

    COMPRA OU LOCAÇÃO DE IMÓVEL = DISPENSÁVEL (LLC, art. 24, X)

  • Lembrando que, na nova lei de licitações, a aquisição ou locação de imóvel que atenda as necessidades da Administração agora é caso de inexigibilidade.

    Lei 14.133/2021

    Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a competição, em especial nos casos de:

    V - aquisição ou locação de imóvel cujas características de instalações e de localização tornem necessária sua escolha.


ID
2850916
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os bens públicos são submetidos a regime jurídico que os tutela da possibilidade de garantirem dívidas de seus proprietários diretamente. A finalidade da proteção é

Alternativas
Comentários
  • Comentários, pleease?

  •  

    GABARITO: B

  • impenhorabilidade

  • a) garantir que os bens públicos remanesçam direcionados ao atingimento das finalidade públicas a que estão afetados, razão pela qual essa proteção não pode se estender aos bens de titularidade de entes da Administração indireta. (Errado). Os bens de empresas públicas, sociedades de economia mista e delegatários (particulares) que prestam serviços públicos são, em regra, afetados, e são por isso impenhoráveis. Contudo, se estas pessoas têm bens que não estejam afetados aos serviços públicos, ou mesmo se elas desempenham atividade econômica, não ocorre restrição à penhora destes bens.

    b) exigir que os credores executem diretamente seus créditos, não pretendendo atingir patrimônio imobiliário, garantido o pagamento por meio de regular expedição de precatórios. (Correto). Os bens públicos móveis ou imóveis são impenhoráveis. Por tal motivo eventual débito em relação com o particular deve ser garantido por meio de precatório (Art. 100, CF).

    c) submeter a Administração pública direta e todos os entes da Administração pública indireta ao regime de precatórios, que impede qualquer pagamento em ordem ou valor distintos dos que constaram do ofício requisitório original. (Errado). Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista, em regra, não se sujeitam ao regime de precatórios. Exceção: o regime de precatórios é aplicável às empresas pública e sociedades de economia mista que prestem serviços públicos essenciais e próprios do Estado, em condições não concorrenciais (sem competir com empresas do setor privado).

    d) manter o patrimônio público desafetado disponível para utilização pela Administração pública, que não pode se desfazer dos referidos bens mediante alienação, somente por doação. (Errado). Bens desafetados podem ser alienados.

    e) conceder interpretação ampla ao conceito de bens públicos, impedindo que as pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado integrantes da Administração pública possam ser destituídas de seu patrimônio em caso de má administração. (Errado). As pessoas jurídicas de direito privados integrantes da Adm. Pública podem ser destuídas de seu patrimônio em caso de má administração.

    Fonte: Direito Administrativo - Versão Compacta; Irene Nohara.

  • Questão bastante confusa, nenhuma alternativa livre de interpretação diversa.
  • a) garantir que os bens públicos remanesçam direcionados ao atingimento das finalidade públicas a que estão afetados, razão pela qual essa proteção não pode se estender aos bens de titularidade de entes da Administração indireta. (essa proteção se estende às Fundações Públicas e às Autarquias, logo o erro está em afirmar genericamente que não estende a Adm. Indireta.)

    b) exigir que os credores executem diretamente seus créditos, não pretendendo atingir patrimônio imobiliário, garantido o pagamento por meio de regular expedição de precatórios. (correta)

    c) submeter a Administração pública direta e todos os entes da Administração pública indireta ao regime de precatórios, que impede qualquer pagamento em ordem ou valor distintos dos que constaram do ofício requisitório original. (errado, porque as Empresas Públicas e a Sociedade de Economia Mista que exercem atividade em concorrência, explorando atividade econômica não pagam seus débitos por precatório.)

    d) manter o patrimônio público desafetado disponível para utilização pela Administração pública, que não pode se desfazer dos referidos bens mediante alienação, somente por doação.(errado, pois é possível a desafetação dos bens públicos. Ainda o Art. 101 CC prescreve que: Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.)

    e) conceder interpretação ampla ao conceito de bens públicos, impedindo que as pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado integrantes da Administração pública possam ser destituídas de seu patrimônio em caso de má administração. (acredito que o erro está em afirmar que as pessoas jurídicas de direito privado não possam ser destituídas do seu patrimônio, uma vez que cabe sim penhora dos bens de Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista que exercem atividade econômica em concorrência em relação aos seus bens particulares).

    Espero ter ajudado, qualquer erro avisem.

  • questão dos infernos, mal da pra saber o que esse examinador queria saber

  • Essa foi foda, mas fui eliminando ao lembrar de algumas coisas de umas aulas de Administrativo do prof. Marcelo Sobral.

     

    a) garantir que os bens públicos remanesçam direcionados ao atingimento das finalidade públicas a que estão afetados, razão pela qual essa proteção não pode se estender aos bens de titularidade de entes da Administração indireta. ATIVIDADE ECONÔMICA PODE PENHORAR. Errada.

    c) submeter a Administração pública direta e todos os entes da Administração pública indireta ao regime de precatórios, que impede qualquer pagamento em ordem ou valor distintos dos que constaram do ofício requisitório original. ADM INDIRETA QUE CONCORRE COM PARTICULAR NÃO TEM PRECATÓRIO pra não ter vantagem. Errada.

    d) manter o patrimônio público desafetado disponível para utilização pela Administração pública, que não pode se desfazer dos referidos bens mediante alienação, somente por doação. BEM DESAFETADO - não tem mais aquela função anterior - PODE SER ALIENADO. Errada.

    e) conceder interpretação ampla ao conceito de bens públicos, impedindo que as pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado integrantes da Administração pública possam ser destituídas de seu patrimônio em caso de má administração. MESMA LINHA DE PENSAMENTO DA a). ATIVIDADE ECONÔMICA PODE PENHORAR. Errada.

    b) exigir que os credores executem diretamente seus créditos, não pretendendo atingir patrimônio imobiliário, garantido o pagamento por meio de regular expedição de precatórios. FOI A ALTERNATIVA QUE SOBROU. Correta.

  • Tá mais fácil ser analista do que Assistente Administrativo! 

  • Analisemos as opções propostas:

    a) Errado:

    A primeira parte da assertiva ("garantir que os bens públicos remanesçam direcionados ao atingimento das finalidade públicas a que estão afetados") está correta. O mesmo não se pode afirmar, contudo, no tocante à parte final, porquanto dentre as entidades integrantes da Administração indireta, existem, como é de trivial conhecimento, aquelas dotadas de personalidade de direito público, caso das autarquias e das fundações de direito público, cujos bens são, por conseguinte, públicos, na forma do art. 98 do CC/2002, in verbis:

    "Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem."

    Logo, a eles - bens das autarquias e fundações de direito público - se aplica o respectivo regime jurídico dos bens públicos, no que se inclui a impenhorabilidade e a não onerabilidade, fazendo com que as dívidas judiciais de seus proprietários devam ser saldadas por meio da técnica de pagamento prevista no art. 100 da CRFB/88, vale dizer, através de precatórios.

    Ademais, mesmo em relação às pessoas de direito privado, cujos bens não são públicos, caso das empresas públicas, das sociedades de economia mista e das fundações públicas de direito privado, quando prestadoras de serviços públicos, aos seus bens afetados a esta destinação também se estenderá o regime jurídico dos bens públicos, o que encontra fundamento no princípio da continuidade dos serviços públicos.

    Do exposto, incorreta esta opção.

    b) Certo:

    De fato, a finalidade principal desta proteção é assegurar a continuidade dos serviços públicos, que ficaria (tal continuidade) severamente ameaçada caso o patrimônio das entidades que os prestam pudesse ser atingido para pagamento de dívidas. De tal forma, criou-se a técnica de pagamento via precatórios, disciplinada no art. 100 da CRFB/88.

    c) Errado:

    Nos expressos termos do art. 100 da CRFB/88, seus preceitos somente se aplicam às entidades enquadradas no conceito de "Fazenda Pública", o que abarca apenas as pessoas jurídicas de direito público. No ponto, por todos, confira-se a doutrina de Rafael Oliveira:

    "As pessoas jurídicas de Direito Público da Administração Pública Direta (Entes Federados) e Indireta (autarquias, fundações estatais de direito público), inseridas no conceito de 'Fazenda Pública', gozam de prerrogativas processuais diferenciadas em relação às pessoas físicas e pessoas jurídicas de Direito Privado, ainda que integrantes da Administração(...)"

    Sobre a adoção, pelo art. 100, caput, da CRFB/88, do conceito de Fazenda Pública, eis a sua redação:

    "Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim."

    Não é verdade, portanto, que tal sistemática abranja todos as entidades da Administração indireta, em cujo rol existem também aquelas que ostentam personalidade de direito privado, as quais não fazem parte do conceito de "Fazenda Pública".

    d) Errado:

    De início, convém dizer que, bem ao contrário do exposto neste item, os bens públicos desafetados (dominicais, portanto) são justamente aqueles admitem alienação, desde que observados os requisitos legais. Absurda, ademais, a assertiva, no ponto em que aduziu que os referidos bens somente poderiam ser doados, e não vendidos, o que agride ostensivamente o princípio da indisponibilidade do interesse público, no mínimo.

    e) Errado:

    O objetivo não é ampliar o conceito de bens públicos, alcance este definido, de forma clara e taxativa, no art. 98 do CC/2002, acima transcrito. Mesmo admitindo a extensão do regime jurídico dos bens públicos a alguns bens privados, isto somente é possível em relação àqueles afetados à prestação de serviços públicos, o que torna incorreta a assertiva genérica no sentido de que todos os bens das pessoas da Administração indireta estariam protegidos. Afinal, dentre estas pessoas, há aquelas exploradoras de atividade econômica, a cujos bens não se aplica tal regime.


    Gabarito do professor: B

    Bibliografia:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017.

  • Dificil

  • Parece que o examinador confundiu não onerabilidade com impenhorabilidade

  • Regime jurídico - Prerrogativas e garantias

    Impenhorabilidade - Os bens públicos não podem sofrer a constrição da penhora, não podendo ser levadas à hasta pública, arrematados. Os débitos do poder público proveniente de decisão judicial serão pagos por precatórios ou RPV(art.100 CF)

    GABA "b"

  • GABARITO LETRA B

    Impenhorabilidade: os bens públicos não podem sofrer contrição da penhora, não podendo ser levados à hasta pública, arrematados etc, a finalidade principal desta proteção é assegurar a continuidade dos serviços públicos, que ficaria (tal continuidade) severamente ameaçada caso o patrimônio das entidades que os prestam pudesse ser atingido para pagamento de dívidas. De tal forma, criou-se a técnica de pagamento via precatórios, disciplinada no art. 100 da CRFB/88.

    Instagram: @kellvinrocha

  • 1 -É possível aplicar o regime de precatórios às empresas públicas?

    Não se submetem ao regime de precatório as empresas públicas dotadas de personalidade jurídica de direito privado com patrimônio próprio e autonomia administrativa que exerçam atividade econômica sem monopólio e com finalidade de lucro.

    https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2018/10/info-910-stf.pdf

     

     2-É possível aplicar o regime de precatórios às sociedades de economia mista?

    É inconstitucional determinação judicial que decreta a constrição de bens de sociedade de economia mista prestadora de serviços públicos em regime não concorrencial, para fins de pagamento de débitos trabalhistas. Sociedade de economia mista prestadora de serviço público não concorrencial está sujeita ao regime de precatórios (art. 100 da CF/88) e, por isso, impossibilitada de sofrer constrição judicial de seus bens, rendas e serviços, em respeito ao princípio da legalidade orçamentária (art. 167, VI, da CF/88) e da separação funcional dos poderes (art. 2º c/c art. 60, § 4º, III). STF. Plenário. ADPF 275/PB, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 17/10/2018 (Info 920)

    https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2018/12/info-920-stf1.pdf

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.        

  • achei confusa, mas ok..

  • GABARITO: B

    Bens públicos

    1. Bens de uso comum do povo: são bens do Estado, mas destinados ao uso da população. Ex.: praias, ruas, praças etc. As regras para o uso desses bens será determinada na legislação de cada um dos entes proprietários.
    2. Bens de uso especial: são bens, móveis ou imóveis, que se destinam ao uso pelo próprio Poder Público para a prestação de serviços. A população os utiliza na qualidade de usuários daquele serviço. Ex.: hospitais, automóveis públicos, fórum etc. Assim, compete a cada ente definir os critérios de utilização desses bens.
    3. Dominicais: constituem o patrimônio disponível, exercendo o Poder Público os poderes de proprietário como se particular fosse. São bens desafetados, ou seja, não possuem destinação pública.

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/222/Bens-publicos

    Características peculiares aos bens públicos

    1. Inalienabilidade: Essa qualidade não significa que os bens públicos não poderão ser alienados. Poderão ser, desde que respeitada a legislação genérica (Lei de Licitação), a lei específica aplicável ao caso e caso se tratem de bens dominicais. Essas características estão previstas nos arts. 100 e 101 do Código Civil.
    2. Impenhorabilidade: Segundo essa característica, é vedada a penhora de bem público. É incabível, em uma execução contra entidade pública, a constrição judicial de bem público, pois a penhora tem por finalidade a subsequente venda para que o valor arrecadado seja utilizado na satisfação do crédito.
    3. Imprescritibilidade: Significa que os bens públicos não são suscetíveis de usucapião, pois se trata de uma modalidade de prescrição aquisitiva.
    4. Impossibilidade de oneração: É a qualidade pela qual o bem público não pode ser dado em garantia real através de hipoteca, penhor e anticrese. Decorre da impenhorabilidade e inalienabilidade dos bens públicos, conforme disposto no art. 1.420 do Código Civil.

    Fonte: http://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/37255/caracteristicas-peculiares-aos-bens-publicos

  • esse assistente deve ganhar uns 8 mil de salário kkkk

    ai chega no analista e pergunta se a praça pública é bem especial


ID
2850919
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma chuva tropical causou inundações em diversos pontos de uma cidade, do que decorreram relevantes prejuízos aos moradores desses locais, em variados graus e extensão. O poder público

Alternativas
Comentários
  • A responsabilidade civil que se imputa ao Estado por ato danoso de seus prepostos é objetiva (art. 37, § 6º, CF), impondo-lhe o dever de indenizar se se verificar dano ao patrimônio de outrem e nexo causal entre o dano e o comportamento do preposto.

    2. Somente se afasta a responsabilidade se o evento danoso resultar de caso fortuito ou força maior ou decorrer de culpa da vítima

  • Gabarito letra c).

     

     

    a) Essa alternativa está errada, pois o fato de haver culpa de seus agentes pela má conservação da rede de drenagem é relevante, sim, para uma possível escusa de indenização aos administrados pelos prejuízos ocorridos.

     

     

    b) Essa alternativa está errada, pois a ausência de culpa não afasta necessariamente a responsabilidade do ente político. Para ocorrer esse afastamento, deve haver, por exemplo, um caso fortuito ou força maior e a Administração ter, comprovadamente, prestado o serviço de forma regular.

     

     

    c) Essa alternativa é o gabarito em tela. Conforme explicado na alternativa "b", para que haja a recusa de uma indenização aos administrados, o serviço deve ter sido prestado de forma regular e ter ocorrido um caso fortuito ou força maior. Se ficar demonstrado que não houve falha na prestação do serviço público, tendo a capacidade de drenagem do sistema sido superada pelo desproporcional volume e intensidade das chuvas (força maior), a Administração Pública poderá, em tese, não indenizar os respectivos lesados.

     

     

    d) Essa assertiva está errada, pois o caso descrito pela questão não se enquadra como responsabilidade integral do Estado.

     

     

    e) Essa assertiva está errada, pois não é necessária a demonstração da culpa individualizada dos agentes públicos envolvidos, mas sim de uma culpa da Administração Pública na prestação do respectivo serviço público.

     

     

     

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  • Correta, C


    Essa é uma hipótese de EXCLUDENTE TOTAL da Responsabilidade Civil do Estado, admitida pela CF de 88, que adotou em seu texto a Teoria do Risco Administrativo.


    Excludentes totais de responsabilidade estatal: caso fortuito / força maior / culpa exclusiva da vítima e de terceiros.

  • Premissas para entender a questão:

    > Teoria do risco administrativo

    É a regra no direito brasileiro. Enseja a responsabilidade objetiva (dano + nexo causal) do ente estatal e admite excludentes/atenuantes.


    > Teoria da culpa administrativa

    Não é a regra no direito brasileiro, mas, é aplicada em caso de omissões estatais e enseja responsabilidade subjetiva (dano + nexo causal + dolo/culpa) do Estado. Como a aferição de culpa ou dolo no âmbito da Administração é mais complexa, existem alguns requisitos para verificar essas situações.

    Requisitos:

    * Omissões antijurídicas;

    * Negligência;

    * Atuação regular da administração teria sido suficiente para evitar o dano;


    a) INCORRETO. Pode alegar a ocorrência de caso fortuito ou força-maior para se escusar de indenizar os administrados pelos prejuízos ocorridos, não sendo relevante (é relevante) haver culpa de seus agentes pela má conservação da rede de drenagem.


    b) INCORRETO. Deve comprovar a inexistência de culpa de seus agentes na manutenção e conservação do sistema de drenagem municipal, tendo em vista que a ausência de culpa afasta a responsabilidade de qualquer ente público (a ausência de culpa não afasta a responsabilidade de qualquer entende público, pois, em regra, a responsabilidade civil do Estado no Brasil é objetiva).


    c) CORRETO. Deverá demonstrar que não houve falha no serviço público, tendo a capacidade de drenagem do sistema sido superada pelo desproporcional volume e intensidade das chuvas, para se escusar da responsabilização perante cada um dos administrados lesados.


    d) INCORRETO. Responde integral e objetivamente (subjetivamente) pelos prejuízos ocorridos no caso, tendo em vista que a responsabilidade objetiva constitucional aplicável ao poder público é do tipo pura, não admitindo qualquer excludente (em regra, a teoria aplicada é a do risco administrativo, a qual admite a aplicação de excludentes).


    e) INCORRETO. Em casos de força-maior, responde subjetivamente, cabendo aos prejudicados demonstrar culpa individualizada dos agentes públicos (não é necessário comprovar a culpa dos agentes mas sim da Administração) envolvidos no setor público envolvido.


  • nesse caso não seria Responsabilidade Objetiva do estado? já que os danos decorrentes da chuva seria um dano Ambiental?

    me corrijam se estiver enganado, pois ao meu ver o enunciado não deixou claro que as inundações foram em decorrencia da má ou não prestação do serviço pelo Poder Publico.

  • @Angelo Fortunato Carlo Montanaro danos ao meio ambiente são os causados por acidentes, como um vazamento de óleo de um navio da Petrobras, e sobre a prestação do serviço, a letra C resolve o caso.

    C - deverá demonstrar que não houve falha no serviço público, tendo a capacidade de drenagem do sistema sido superada pelo desproporcional volume e intensidade das chuvas, para se escusar da responsabilização perante cada um dos administrados lesados.

  • Mesmo havendo motivo de força maior ou caso fortuito, a responsabilidade do Estado poderá ficar configurada se houver, também, a omissão do Poder Público. Por exemplo, quando as chuvas provocam enchente na cidade, inundando casas e destruindo objetos, o Estado responderá se ficar demonstrado que a realização de determinados serviços de limpeza dos bueiros teria sido suficiente para impedir a enchente.ou seja se demonstrado omissão falta de cuidado do estado poderá haver responsabilização Porém, nesse caso, a responsabilidade do Estado será subjetiva.

  • O comentário da Fernanda Evangelista é a have para a compreensão da questão. Leiam.

  • REGRA: RESPONSABILIDADE DO ESTADO É OBJETIVA, devendo provar apenas: a) conduta, b) dano, c) nexo causal. A responsabilidade Objetiva se divide em duas teorias:

    a) Teoria do Risco Administrativo: admite as excludentes de responsabilidade.

    b) Teoria do Risco Integral: não admite excludente de responsabilidade. A Di Pietro cita alguns casos em que é aplicado essa teoria, quais sejam: a) acidente nuclear; b) ato terrorista, atos de guerra ou eventos correlatos contra aeronave brasileira.


    EXCLUDENTES DE RESPONSABILIDADE


    DI PIETRO: força maior (evento da natureza, imprevisível e inevitável); culpa de terceiro, culpa exclusiva da vítima.

    JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO: caso fortuito, força maior, culpa exclusiva da vítima.


    A presente questão trata de um evento da natura (chuva) que inundou uma cidade causando danos aos moradores.


    Em um primeiro momento pelo simples fato de ser uma chuva que inundou uma cidade, verificamos a Responsabilidade Objetiva da Administração, porém vai se aplicar a TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO, a qual admite as excludentes de responsabilidade. Logo a Administração pública não irá se responsabilizar uma vez que fica configurada a excludente de: força maior.

    Em uma segunda análise devemos lembrar que se ocorrer um caso de FORÇA MAIOR ( chuva, evento da natureza) aliado com uma OMISSÃO ESTATAL (não drenou, não desentupimento dos bueiros) não irá se aplicar a teoria da responsabilidade objetiva, mas sim TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA (SUBJETIVA). Logo para se excusar da responsabilidade a Administração deve demonstrar que não agiu com culpa, ou seja, não houve omissão uma vez que realizou os serviços necessários de manutenção de rios, bueiros, etc.


    Espero ter ajudado, qualquer erro me avisem.

  • Apenas acrescentando ...


    Extrai-se da Di Pietro: " No entanto, mesmo ocorrendo motivo de força maior, a responsabilidade do Estado

    poderá ocorrer se, aliada à força maior, ocorrer OMISSÃO do Poder Público na realização de um serviço.

    Por exemplo, quando as chuvas provocam enchentes da cidade, inundando casas e

    destruindo objetos, o Estado responderá se ficar demonstrado que a realização

    de determinados serviços de limpeza dos rios ou dos bueiros e galerias de água

    pluviais teria sido suficiente para impedir a enchente."

  • se não demontrar os pressupostos da alternativa C, cairá na responsabilidade objetiva por omissão.

    amplamente constitucional.

  • Antes da análise das opções propostas pela Banca, é válido assentar que, não obstante a adoção, em nosso ordenamento, da responsabilidade civil objetiva do Estado, baseada na teoria do risco administrativo, trata-se de teoria que admite a incidência de excludentes de responsabilidade, dentre as quais sobressaem o caso fortuito e a força maior.

    Na hipótese aqui versada, a ocorrência de enchentes derivadas de temporal de intensidade excepcional poderia, a princípio, ser tida como evento da natureza caracterizador de força maior, a excluir, se fosse o caso, a obrigação de indenizar atribuível ao Estado.

    Todavia, em se apurando que a má conservação das galerias de águas pluviais contribuiu para os resultados danosos, o cenário se altera, configurando-se a responsabilidade estatal, face à sua omissão culposa em tal dever de bem conservar os bueiros e vias de escoamento da água das chuvas.

    A propósito do tema, eis a lição oferecida por Rafael Oliveira, ao comentar o caso fortuito e a força maior:

    "Por fim, os eventos naturais ou humanos imprevisíveis que, por si sós, causam danos às pessoas caracterizam caso fortuito ou força maior e excluem o nexo causal. Ex.: Município não pode ser responsabilizado por inundação causada por chuva torrencial imprevisível. Todavia, o Poder Público municipal será responsável quando comprovada a sua contribuição para o evento danoso, por exemplo, a ausência de desentupimento dos bueiros de águas pluviais da cidade."

    Firmadas estas premissas teóricas, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Ao contrário do exposto neste item, e como demonstrado anteriormente, é, sim, relevante apurar se houve falha específica da Administração na conservação das galerias de águas pluviais, de modo a se verificar se o resultado danoso poderia ter sido evitado mediante a adoção de conduta legitimamente esperada.

    b) Errado:

    A primeira parte da assertiva até se mostra razoavelmente alinhada com o que anteriormente foi aqui exposto. O problema deste item reside na parte final, ao aduzir que "a ausência de culpa afasta a responsabilidade de qualquer ente público". Com efeito, esta afirmativa, lançada de forma genérico, como o foi, significaria entender que nosso ordenamento abraçou a responsabilidade subjetiva do Estado, o que não é verdade.

    c) Certo:

    Esta sim, em perfeita sintonia com o que acima foi exposto. Diante do panorama adotado na presente opção, aí sim, estaria configurada hipótese de força maior, a excluir a responsabilidade civil do Estado.

    d) Errado:

    Esta alternativa faz supor que nosso ordenamento adotou a teoria do risco integral, o que é um equívoco crasso, considerando que a teoria adotada foi a do risco administrativo, que admite, sim, hipóteses excludentes.

    e) Errado:

    Não é necessária a demonstração de "culpa individualizada dos agentes públicos envolvidos no setor público". Basta, a rigor, que fique caracteriza a falha na prestação do serviço, sem especificação do servidor que incorreu no comportamento negligente, imprudente ou imperito. É o que se denomina como culpa anônima do serviço ou, simplesmente, falta do serviço.


    Gabarito do professor: C
  • Estado deve demonstrar que agiu com diligencia e que se nao o fez é porque sua atuaçao estaria acima da exigencia razoavel, em atençao ao principio da reserva do possivel.

    Por outro lado, a vitima do dano deve demonstrar que havia possibilidade de açao por parte da adm publica com o intuito de evitar a ocorrencia do dano, e porque nao o fez, este efetivamente ocorreu.

  • gab. C

  • gabarito. C

  • Quem deverá demonstrar que não houve falha no serviço público? a administração ou os administrados?FALO EM RELAÇÃO À LETRA C

  • pode alegar a ocorrência de caso fortuito ou força-maior para se escusar de indenizar os administrados pelos prejuízos ocorridos, não sendo relevante haver culpa de seus agentes pela má conservação da rede de drenagem.

     

     

    LETRA A – ERRADA –

     

    No entanto, mesmo ocorrendo motivo de força maior, a responsabilidade do Estado poderá ocorrer se, aliada à força maior, ocorrer omissão do Poder Público na realização de um serviço. Por exemplo, quando as chuvas provocam enchentes na cidade, inundando casas e destruindo objetos, o Estado responderá se ficar demonstrado que a realização de determinados serviços de limpeza dos rios ou dos bueiros e galerias de águas pluviais teria sido suficiente para impedir a enchente.

     Porém, neste caso, entende-se que a responsabilidade não é objetiva, porque decorrente do mau funcionamento do serviço público; a omissão na prestação do serviço tem levado à aplicação da teoria da culpa do serviço público (faute du service); é a culpa anônima, não individualizada; o dano não decorreu de atuação de agente público, mas de omissão do poder público.

     

    FONTE: Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 31. ed. rev. atual e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2018.

     

  • Q311820

    A omissão na prestação do serviço tem levado à aplicação da teoria da culpa do serviço público, por uma CULPA ANÔNIMA, não individualizada, e por um dano que decorreu da omissão do poder público. Assinale a alternativa que traduz uma hipótese de culpa do serviço, que gera responsabilidade civil do Estado.

    Danos causados por enchentes, demonstrando-se que os serviços de limpeza dos rios ou dos bueiros NÃO  teriam sido suficientes para impedir a enchente.

    Risco Administrativo = Teoria Objetiva, independe de Dolo ou Culpa

    Culpa Administrativa = Teoria Subjetiva, basta o mau funcionamento, inexistência ou retardamento do serviço.

    " (...) FORÇA MAIOR é acontecimento imprevisível, inevitável e estranho à vontade das partes, como uma tempestade, um terremoto, um raio.

     Não sendo imputável à Administração, não pode incidir a responsabilidade do Estado; não há nexo de causalidade entre o dano e o comportamento da Administração.

    Já o caso fortuito –ocorre nos casos em que o dano seja decorrente de ato humano ou de falha da Administração; quando se rompe, por exemplo, uma adutora ou um cabo elétrico, causando dano a terceiros, não se pode falar em força maior, de modo a excluir a responsabilidade do Estado."

  • Por Culpa do Serviço ou Faute du service.

  • LETRA C CORRETA

    Excludentes de responsabilidade

     

    O direito brasileiro adota a teoria da responsabilidade objetiva na variação teoria do risco administrativo, a qual reconhece excludentes da responsabilidade estatal. Excludentes são circunstâncias que, ocorrendo, afastam o dever de indenizar. São três:

     

    a) Culpa Exclusiva da Vítima

    b) Força Maior

    c) Culpa de Terceiro

  • [...] no caso de uma enchente, se ficar demonstrado que todos os bueiros da cidade

    estavam entupidos, por falta de manutenção, e que isso gerou o alagamento, poderá o Poder

    Público ser responsabilizado pelos danos. Nesse caso, porém, a responsabilidade é subjetiva, pois

    há que ser demonstrada a omissão ilegal do Estado. Se, por outro lado, todos os bueiros estavam

    limpos e em perfeitas condições, e mesmo assim a enchente causar danos aos particulares, não se

    pode atribuir culpa ao Estado por omissão, uma vez que suas obrigações foram devidamente

    cumpridas, decorrendo o prejuízo exclusivamente do fenômeno da natureza. (Herbert Almeida)

  • Omissão que é respons. subjetiva !

  • A - INCORRETA: Havendo a culpa do agente público, o ente público responderia objetivamente e poderia propor uma ação regressiva em face do agente público.

    B - INCORRETA: A ausência de culpa do agente impediria a responsabilidade do próprio agente (ação regressiva), ou seja, o ente público responderia objetivamente, mas não poderia propor uma ação regressiva em face daquele.

    C - CORRETA: Neste caso, o serviço FOI PRESTADO, e o ente público terá que demonstrar que não houve falha. Se o serviço FOI PRESTADO e não houve falha NO SERVIÇO, será caso fortuito ou força maior, pois o incidente ocorreu devido a essa "chuva tropical".

    D - INCORRETA: A Teoria adotada ADMITE SIM excludentes.

    E - INCORRETA: Força maior é uma excludente, ou seja, o ente público não responderá seja objetiva ou subjetivamente.

    --- Qualquer erro, corrijam-me.

    --- Bons estudos!

  • Gabarito c

    A FCC segue a DiPietro

    Excludentes - Força maior (ex: tempestade), culpa de terceiro (ex: tumulto), culpa exclusiva da vítima.

    Nos casos de Força maior ou culpa de terceiro, o Estado não responde, mas deve provar que não foi omisso. Caso contrário, ele responde.

    Lembrando que Caso fortuito (falha da adm) não exclui a responsabilidade, no entendimento de DiPietro, que é diferente do de Carvalho Filho. Pra FCC, fica com o da diva :)

  • DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, pág. 860, ao tratar da RESPONSABILIDADE SUBJETIVA DA ADMINISTRAÇÃO:

    "Assim, na hipótese de ocorrência de uma enchente, se ficar comprovado que os serviços prestados pela Administração foram ineficientes, deverá ela ser responsabilizada (por exemplo, as galerias pluviais e os bueiros de escoamento de águas, cuja manutenção é obrigação do Poder Público, estavam entupidos ou sujos, propiciando o acúmulo das águas e os consequentes prejuízos). Nesse caso, não há dúvida: existe dever de reparação por parte da Administração.

    Entretanto, pode ocorrer que na mesma situação - enchente - todo o sistema de escoamento estivesse em perfeitas condições, tivesse sido previamente vistoriado e recuperado pela Administração, mas, mesmo assim, devido a uma excepcional e imprevisível continuidade e intensidade das chuvas, não tenha sido suficiente. Nessa situação, restará descaracterizada a responsabilidade do Estado, porque o dano terá decorrido exclusiva e diretamente da situação de força maior, sem qualquer parcela de culpa imputável à Administração Pública. (...)

    Em síntese, para que danos decorrentes de atos de terceiros ou de fenômenos da natureza gerem para o Estado obrigação de indenização, é necessário que a pessoa que sofreu o dano prove que para o resultado danoso concorreu determinada omissão culposa da Administração Pública, na modalidade "culpa administrativa", isto é, sem individualização de um agente público específico cuja conduta omissiva tenha ocasionado a falta do serviço".

  • a) pode alegar a ocorrência de caso fortuito ou força-maior para se escusar de indenizar os administrados pelos prejuízos ocorridos, não sendo relevante haver culpa de seus agentes pela má conservação da rede de drenagem. Errado. É relevante, pois se comprovar dolo/culpa dos agentes e nexo causal entre sua conduta e o dano não será caso de fortuito ou força-maior, mas uma conduta danosa, logo, o Estado responderá de forma objetiva aos particulares e os agentes de forma subjetiva ao Estado.

    b) deve comprovar a inexistência de culpa de seus agentes na manutenção e conservação do sistema de drenagem municipal, tendo em vista que a ausência de culpa afasta a responsabilidade de qualquer ente público. Errado. Pra se eximir da responsabilidade tem que comprovar que não houve nexo causal entre a conduta dos agentes e o dano. A ausência de culpa não afasta a responsabilidade do Estado que em regra é objetiva e basta que se tenha dano, conduta e nexo causal para que ele assuma.

    C) deverá demonstrar que não houve falha no serviço público, tendo a capacidade de drenagem do sistema sido superada pelo desproporcional volume e intensidade das chuvas, para se escusar da responsabilização perante cada um dos administrados lesados. Correto. Ou seja, ele terá que provar que não houve nexo causal entre a conduta de seus agentes e o dano.

    D) responde integral e objetivamente pelos prejuízos ocorridos no caso, tendo em vista que a responsabilidade objetiva constitucional aplicável ao poder público é do tipo pura, não admitindo qualquer excludente. Errado. Até assumiria integralmente se fosse comprovado conduta, dano e nexo causal, mas não se diz aqui. Agora a responsabilidade objetiva possui excludentes (culpa exclusiva da vítima ou de terceiros; fato fortuito ou de força maior) que o eximem da responsabilidade. Essa assertiva é bem extrema.

    E) em casos de força-maior, responde subjetivamente, cabendo aos prejudicados demonstrar culpa individualizada dos agentes públicos envolvidos no setor público envolvido. Errado. Em casos de força maior não há responsabilidade do Estado.

    .

    .

    .

    Só eu que quando ponho verde não posso pôr preto de novo na letra? kkk


ID
2850922
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em um contrato de concessão de serviços públicos, a Administração pública, que figura como poder concedente, está enfrentando problemas orçamentário-financeiros, o que vem ensejando atraso no pagamento da remuneração à concessionária. Essa descrição indica

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, vcs não acham que esta questão está com enunciado incompleto, uma vez que não se fala que o serviço público em contexto é essencial?


  • FCC adota a Teoria ampla, todo serviço publico é essencial !!!

  • Gabarito - C

     

     

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

     

    XV - o atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, SALVO em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • a rescisão poderá ser amigavel ou judicial

    Incisos XIII a XVI do art 78

  • Lembrando aos colegas que a lei que disciplina os regimes de concessão e permissão de serviços públicos é a lei 8987/95 e a resposta da questão está no artigo 39, que reproduzo abaixo:

     

    Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

            Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

  • Pessoal ta confundindo a 8666 com 8987... são completamente distintos!

     

    Não há inoponibilidade da exceção de contrato não cumprido (exceptio non adimpleti contractus) nos contratos de concessão de serviços públicos. (Regulamentado pela lei 8987/95)

     

    Assim, nos termos legais, mesmo que o poder concedente deixe de cumprir as normas contratuais, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados sem que haja decisão judicial transitada em julgado (Lei 8.987/1995, art. 39, parágrafo único).

     

    Registramos que a regra citada é bem mais restritiva que no caso dos contratos administrativos regidos pela Lei 8.666/1993, nos quais a inoponibilidade é temporária (ou relativa). Com efeito, o contratado poderá interromper a execução do contrato administrativo no caso de a Administração atrasar por mais de noventa dias os pagamentos devidos, salvo nos casos de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra (Lei 8.666/1993, art. 78, XV).

     

    Ricardo alexandre e joao de deus (pg.352,2018, Direito Administrativo)

     

    O equívoco da questão, ao meu ver, foi nao colocar decisão judicial TRANSITADA em julgado, mas deu pra resolver por eliminação.

  • Existem dois tipos de concessões: comum (lei 8.987/95) e especiais (lei 11.079/04)


    As comuns dividem-se em:

    "Concessão simples: São contratos cujo objeto se resume à transferência da execução do serviço público para o particular, que o executará por sua conta e risco mediante cobrança de tarifa dos usuários.

    Concessão precedida de obra: Contratos de concessão nos quais o ente público determina ao particular que realize uma obra pública de relevância para a sociedade e indispensável à prestação do serviço público delegado. Nestes casos, o particular deverá executar a obra às suas expensas, sendo remunerado, posteriormente, pela exploração do serviço decorrente da obra."


    Já as especiais:

    "Concessão patrocinada: Pode ser precedida ou não de obra pública, na qual, adicionalmente à tarifa paga pelos usuários, há uma contraprestação do Poder Público ao parceiro privado.

    Com a contraprestação se admite que seja feita uma cobrança de tarifa mais módico aos usuários, sem que isso enseje uma redução o valor do lucro da contratada.  A contraprestação do Poder Público não pode ultrapassar 70%, salvo se estabelecida por lei específica (art. 10, §32 da lei 11-079/04),

    Concessão administrativa: Administração Pública fica responsável pelo pagamento das tarifas, uma vez que ostenta a qualidade de usuária do serviço prestado de forma direta ou indireta, mesmo que envolva a execução de obras públicas ou o fornecimento de bens."

    Fonte: Matheus Carvalho.


    Assim, como o enunciado menciona que "poder concedente, está enfrentando problemas orçamentário-financeiros, o que vem ensejando atraso no pagamento da remuneração à concessionária", a questão trata da concessão especial, pois a remuneração é paga pelo Poder Público.


    Com essa informação eliminamos as alternativas A e D



  • As alternativas B e E são eliminadas, pois não se aplica a lei de licitações, conforme a Lei 11.079/04:

    Art. 3o As concessões administrativas regem-se por esta Lei, aplicando-se-lhes adicionalmente o disposto nos arts. 21, 23, 25 e 27 a 39 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e no art. 31 da Lei no 9.074, de 7 de julho de 1995.            

    § 1o As concessões patrocinadas regem-se por esta Lei, aplicando-se-lhes subsidiariamente o disposto na Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e nas leis que lhe são correlatas.             

    § 2o As concessões comuns continuam regidas pela Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e pelas leis que lhe são correlatas, não se lhes aplicando o disposto nesta Lei.

    § 3o Continuam regidos exclusivamente pela Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993, e pelas leis que lhe são correlatas os contratos administrativos que não caracterizem concessão comum, patrocinada ou administrativa.


    A letra C é o gabarito, conforme comentário do colega (Lei 8.987/95):

    Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.


  • rescisão na lei 8666/93 : a possibilidade de rescisão unilateral por parte da concessionária se o atraso superar 90 dias.

    rescisão na lei 8987/95: iniciativa da concecionária, sempre judicial, só interrompe serviço após decisão judicial.

     

  • Rescisão na lei 8666/93: Há possibilidade de rescisão unilateral por parte da concessionária se o atraso for superior a 90 dias.


    Rescisão na lei 8987/95: Iniciativa da concessionária, por meio judicial, só interrompe serviço após decisão judicial.


    Portanto, Gab. C


    Obs.:


    Vale lembrar que na CONCESSÃO PATROCINADA o prestador do serviço é remunerado mediante tarifa paga pelo usuário do serviço.

  • Qual o erro da E?

  • Marquei letra ‘E’, mas logo percebi o equívoco. De fato a lei autoriza a concessionaria a romper o contrato caso a ausência de pagamento ultrapasse 90 dias, no entanto tal ruptura precisa ser judicializada. Assim, a letra ‘c’ se demonstra mais acertada.

  • Olha como a FCC foi cretina nessa questão justamente pra pegar os + desatentos que foi o meu caso que errei aqui e na hora da prova. Ela misturou os conceitos nas duasleis (8.666 e 8.987) mas como a questão trata de Serviços públicos, o que vale é o última, logo, somente podem ser paralisados os serviços após 90 dias de atraso e com decisão judicial. 

    GABA "e" 

  • O enunciado não dá informação completa para se considerar a alternativa "c" como correta.

  • EXTINÇÃO DA CONCESSÃO OU PERMISSÃO

     RESCISÃO-os serviços prestados pela concessionaria não poderão ser interrompidos ou paralisados ate DECISÃO JUDICIAL

    Os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados ate DECISÃO TRANSITADA EM JULGADO que reconheça o inadmiplemento do poder concedente e autorize a concessionária a considerar extinto o contrato pela rescisão.

     

    ( Resumo de  Direito administrativo descomplicado)

  • mais onde fala que o serviço era essencial????

  • Trata-se de uma restrição à cláusula exceptio non adimpleti contractus, em que o particular só poderá rescindir contrato mediante o ajuizamento de ação judicial ou se o Poder Público atrasar no pagamento por mais de 90 dias injustificadamente.

  • Resposta correta letra C.

    Achei que faltou comentar que necessita o transito em julgado da ação.

  • Lei de concessão não estava prevista no edital deste referido concurso. Ao meu ver, a questão carece de informações importantes e merecia ser anulada.

  • GABARITO LETRA C

    Fiquei com bastante dúvida, principalmente na letra C e na E, por isso deixo registrado o que eu pesquisei.

    C) a impossibilidade de interrupção da prestação de serviços, dada a essencialidade dos mesmos, o que somente pode ser viabilizado por decisão judicial. CORRETA

    ESCOLA ESSENCIALISTA OU MATERIALISTA: Atividades que buscam a satisfação das necessidades coletivas fundamentais devem ser consideradas serviços públicos. Não adotada no Brasil.

    ESCOLA SUBJETIVISTA: considera como serviço público a atividade prestada pelo Estado ou por suas entidades administrativas. Não é adotada no Brasil porque pode haver delegação.

    No Brasil, adota-se a escola/corrente FORMALISTA OU LEGALISTA: para os formalistas, será serviço público a atividade que o ordenamento jurídico determine que seja prestada sob o regime de direito público. Nesse caso a CF e a Lei que definem o que será serviço público.

    Porém, Celso Antônio Bandeira de Mello, ilustra que:

    Conclui-se, pois espontaneamente, que a noção de serviço público há de se compor necessariamente de dois elementos: a) um deles, que é seu substrato material, consiste na prestação de utilidade ou comodidade fruível singularmente pelos administrados; o outro, b) traço formal indispensável, que lhe dá justamente o caráter de noção jurídica, consiste em um específico regime de Direito Público, isto é, numa “unidade normativa”.

    Exemplo de substrato material (escola materialista ou essencialista): água, luz, energia...

    Exemplo de traço formal (escola legalista ou formalista): Regime Jurídico de Direito Público.

    OBS: José dos Santos Carvalho Filho, Maria Sylvia Zanella DI Pietro, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo também falam da atividade material/ essencialista dos serviços públicos.

    E) a possibilidade de rescisão unilateral por parte da concessionária se o atraso superar 90 dias. ERRADA

    Segundo a LEI 8.987/1995, na hipótese de rescisão, os serviços prestados pela concessionária poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em  julgado (art. 39, parágrafo único).

    Na Lei 8.666/1993, o contratado pode se opor a inexecução do contrato pela Administração após 90 dias de inadimplência. Porém, a regra da lei 8.987/1995 é ABSOLUTA, dispondo que o não cumprimento só poderá ocorrer após o trânsito em julgado da matéria. A lei 8.666 apresenta alguns critérios, entretanto, nas concessões, temos critérios próprios, ainda que alguns deles sejam semelhantes aos da lei de licitações.

    Bons estudos!

  • Caro colegas, cumpre ressaltar que para que a Concessionária interrompa os serviços por falta de pagamentos por parte do poder concedente é necessário que haja decisão judicial em ambas as leis (lei 8.666/93 e lei 8987/95). Vejamos:

    Alternativa “C” está correta, pois conforme preceitua o art. 39 da lei 8789/95:

     Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

    Já a alternativa “E” está incorreta porque a concessionária não pode interromper o serviço de forma unilateral, vejamos o artigo 79 da lei 8.666/93:

    Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato UNILATERAL e escrito da ADMINISTRAÇÃO, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

    III - judicial, nos termos da legislação;

    Portanto, data vênia, gabarito letra C.

  • de onde tem como inferir que o serviço é essencial? alguém ajuda?

  • Vejamos as alternativas propostas:

    a) Errado:

    Não é verdade que o contrato de concessão comum demande remuneração mensal por parte da Administração ao concessionário. Na realidade, a remuneração do concessionário é feita, essencialmente, pelas tarifas cobradas dos usuários do serviço, podendo haver, tão somente, a previsão de receitas adicionais, como forma de viabilizar a modicidade das tarifas. É neste sentido o teor do art. 11 da Lei 8.987/95, abaixo transcrito:

    "Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei."

    Referidas receitas alternativas, todavia, não são aportes mensais a cargo da Administração. Um exemplo seria a possibilidade de exploração de placas de publicidade em rodovias objeto de concessão, ou a colocação de publicidades nas partes traseiras dos ônibus.

    b) Errado:

    Em se tratando de concessão de serviços públicos, mesmo em caso de eventual inadimplemento administrativo, não há possibilidade de interrupção dos serviços, o que tem por fundamento o princípio da continuidade dos serviços públicos. É preciso, para tanto, obter a rescisão judicial do contrato por meio de decisão transitada em julgado.

    Confira-se, no ponto, o teor do art. 39, parágrafo único, da Lei 8.987/95:

    "Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado."

    Logo, incorreta esta alternativa.

    c) Certo:

    Em perfeita sintonia com os comentários acima realizados.

    d) Errado:

    A concessão patrocinada constitui modalidade de parceria público-privada prevista no art. 2º, §1º, da Lei 11.079/2004, de seguinte redação:

    "Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado."

    Não obstante haja, de fato, previsão de aporte pecuniário oriundo do Poder Público, não é verdade que exista a necessidade de contraprestações mensais para que se configure uma concessão patrocinada.

    e) Errado:

    Remete-se o leitor aos comentários empreendidos na opção "b", ocasião em que restou demonstrado que o inadimplemento não constitui razão bastante para a interrupção dos serviços.


    Gabarito do professor: C
  • a) ERRADA

    que se trata de um contrato de concessão comum, cuja estrutura demanda remuneração mensal por parte da Administração pública ao concessionário. 

    Na concessão comum não há contraprestação pelo poder concedente. A concessionária é remunerada apenas pelas tarifas pagas pelos usuários ou receitas complementares, como propagandas em ônibus, caso haja previsão no edital e no contrato.

     b) ERRADA

    que a concessionária pode interromper a prestação dos serviços se o atraso na remuneração exceder 60 dias.

     Trata-se da exceção de contrato não cumprido diferida, aplicável às concessões. O prazo de tolerância é de 90  dias e a prestação dos serviços públicos só pode ser interropida após o trânsito em julgado da decisão judicial que declarar a rescisão do contrato de concessão (o concessionário não pode rescindir unilateralmente o contrato, essa prerrogativa é só da Administração, desse modo ele deve intentar ação judicial obrigatoriamente).

    c) CORRETA!

    a impossibilidade de interrupção da prestação de serviços, dada a essencialidade dos mesmos, o que somente pode ser viabilizado por decisão judicial. 

    Art. 39 da Lei 8.987/95. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

     d) ERRADA

    que se trata de um contrato de concessão patrocinada, posto que, diferentemente da concessão comum e da concessão administrativa, depende de contraprestação mensal à concessionária. 

    Existem dois tipos de concessão de serviços públicos:

    1º) É a comum, prevista na Lei 8.987/95, a qual, por sua vez, pode ou não ser precedida de obra pública. Nesse tipo de concessão, NÃO HÁ CONTRAPRESTAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA!

    2º) São as concessões especiais, previstas na Lei 11.079/04, chamadas de PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS. Elas se subdividem em outras duas modalidades: i) concessão patrocinada = remuneração da concessionária por tarifas + contraprestação do poder público; e ii) concessão administrativa = a usuária dos serviços é a própria Administração, direta ou indiretamente. Ex. contrução e administração de presídios. Aqui, a remuneração do concessionário é integralmente paga pela Administração. Nessas duas modalidades HÁ CONTRAPRESTAÇÃO DO PODER PÚBLICO.

    O erro da questão foi diferenciar a concessão patrocinada da concessão administrativa, como se na última não houvesse contraprestação estatal.

     e) ERRADA

    a possibilidade de rescisão unilateral por parte da concessionária se o atraso superar 90 dias.

    O prazo de 90 dias está correto, no entanto não pode haver rescisão unilateral pela concessionária, que deve necessariamente propor ação judicial p/ rescindir o contrato de concessão.

  • Pela 8666 todas estão erradas e ninguém tem bola de cristal pra saber que não é pra resolver com base nela. Nem percam tempo com uma questão lixo dessas.

  • Vish de onde vc tirou isso @Fabricio .?

    Primeiramente a questão deixa claro que estamos falando de Concessão de Serviços Públicos, vide enunciado:

    "Em um contrato de concessão de serviços públicos, a Administração pública, que figura como poder concedente"

    Segundo que ainda que fosse ter como base os conceitos sobre Contratos Administrativos seria possível resolver, é o chamado Rebuc Sic Stantibus no qual diz, resumidamente, que passados 90 dias do não pagamento da Adm Pública a empresa teria que entrar na justiça para rescindir o contrato, não é unilateralmente nem poderia parar de prestar o serviço.

    Logo, gabarito C, de todas as questões da FCC sobre o assunto essa foi sem dúvida a mais tranquila de responder.

    C) a impossibilidade de interrupção da prestação de serviços, dada a essencialidade dos mesmos, o que somente pode ser viabilizado por decisão judicial.

  • Onde que peste diz que é uma concessão de serviço essencial ou comum??????????????????????????????????????????????????????????????

  • @Jose Netto e @Victor "The Gunslinger" Valentim Isso é desnecessário para acertar a questão, porém essa informação ficou estranha mesmo.

  • Michel Henrique,

         Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

            Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

  • Para aqueles que não marcaram a C, assim como eu, por questionarem a sua completitude, segue a minha opnião:

    Texto da Assertiva: "a impossibilidade de interrupção da prestação de serviços, dada a essencialidade dos mesmos, o que somente pode ser viabilizado por decisão judicial."

    (DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO - Marcelo Alexandrino) Página 585:

    "As PPP têm como objetivo atrair o setor privado, nacional e estrangeiro, para investimentos em projetos de infra-estrutura de grande vulto, urgentemente necessários ao desenvolvimento do País, cujos recursos envolvidos exorbitam, de forma ingente, a capacidade financeira do setor público."

    Portanto estaria implícito que o caráter dos serviços prestados pela empresa privada seria essencial, visto que trata-se de uma Parceria Público Privada.

    Por favor, confirmem o meu entendimento.

  • GABARITO: C

    Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

     

    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado.

  • Fui por eliminação.

  • Pessoal, "Manual de Direito ADM" do MATHEUS CARVALHO, Capítulo 10, item 2.8.3, ele fala que é possível a suspensão unilateral da execução do contrato quando há inadimplemento por períodos maiores que 90 dias (afinal, a aplicação Lei 8666 é clara, pois se trata de um contrato ADM). motivo de a alternativa correta ser a letra "c" é que ela traz a lei de concessão isoladamente considerada, sem olhar para o sistema como um todo. Vejam que a questão é para um cargo não jurídico, então o negócio é a letra da lei mesmo. Além disso, a questão não traz que o inadimplemento é maior que de 90 dias. Apenas que há um atraso. De toda forma, fiz por exclusão, pois nenhuma está, no meu entender, rigorosamente correta. Foi como eu interpretei a questão. Bons estudos a todos!

  • Vale lembrar:

    Administração pode atrasar o pagamento em até 90 dias.

    Após esse prazo confere a concessionária o direito de pedir a rescisão judicial.

    Todavia, a prestação dos serviços públicos só pode ser interrompida após o trânsito em julgado da decisão, pois não cabe rescisão unilateral pela concessionária.

  • Enunciado não dá as informações completas que constam no gabarito


ID
2850925
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Diante de um edital de licitação publicado, em relação ao qual foi divulgada notícia de restrição à competição,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B

     

     

    a) O poder judiciário só age quando provocado, consoante o princípio da inércia.

     

     

    b) Art. 113. O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será feito pelo Tribunal de Contas competente, na forma da legislação pertinente, ficando os órgãos interessados da Administração responsáveis pela demonstração da legalidade e regularidade da despesa e execução, nos termos da Constituição e sem prejuízo do sistema de controle interno nela previsto.

     

     

    c/d/e) Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Art. 113.  O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será feito pelo Tribunal de Contas competente, na forma da legislação pertinente, ficando os órgãos interessados da Administração responsáveis pela demonstração da legalidade e regularidade da despesa e execução, nos termos da Constituição e sem prejuízo do sistema de controle interno nela previsto.


    § 2o   Os Tribunais de Contas e os órgãos integrantes do sistema de controle interno poderão solicitar para exame, até o dia útil imediatamente anterior à data de recebimento das propostas, cópia de edital de licitação já publicado, obrigando-se os órgãos ou entidades da Administração interessada à adoção de medidas corretivas pertinentes que, em função desse exame, lhes forem determinadas.


    GABARITO: B     

  • Os dispositivos que fundamentam a questão são da lei 8.666.

  • Art. 113.  O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será feito pelo Tribunal de Contas competente, na forma da legislação pertinente, ficando os órgãos interessados da Administração responsáveis pela demonstração da legalidade e regularidade da despesa e execução, nos termos da Constituição e sem prejuízo do sistema de controle interno nela previsto.

    § 1o  Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na aplicação desta Lei, para os fins do disposto neste artigo.


    § 2o  Os Tribunais de Contas e os órgãos integrantes do sistema de controle interno poderão solicitar para exame, até o dia útil imediatamente anterior à data de recebimento das propostas, cópia de edital de licitação já publicado, obrigando-se os órgãos ou entidades da Administração interessada à adoção de medidas corretivas pertinentes que, em função desse exame, lhes forem determinadas.



    LETRA B

  • Este artigo exemplifica com detalhes a suspensão de licitações pelo Tribunal de Contas.


    https://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,tribunal-de-contas-volta-a-suspender-licitacao-dos-onibus-de-sp,70002343070

  • Gente, eu fiquei com uma dúvida em relação ao parágrafo 2° do ART. 113... Pois lá diz que o tribunal de contas e os órgãos de controle interno poderão solicitar cópia do edital de licitação para exame... Eu não vi (ou não entendi) que para ele fazer esse exame ele irá suspender.


    Alguém poderia me explicar melhor ?!

  • O TCU fiscaliza atos que geram despesa, como licitações e contratos, para verificar o uso correto dos recursos. Nesses casos, quando o TCU encontra alguma impropriedade ou irregularidade, determina correção das falhas ou providências para melhorar o desempenho da gestão.


    Quando a irregularidade pode gerar dano ou é uma infração à norma legal, o TCU assina prazo para que os responsáveis adotem as medidas necessárias para adequar o ato ou contrato à lei. Se não for atendido, o TCU pode sustar o ato ou comunicar ao Congresso para que o faça, em caso de contrato administrativo. Em ambos, o TCU determina que o órgão suspenda a execução do ato ou do contrato, mas não suspende diretamente.


    Art.71, CF;

    Art.249 a 252, Regimento interno TCU.

  • Mesmo que vc não saiba de @%#* nenhuma... entre o deve e o pode, escolha sempre o pode.

  • No gabarito (Letra B) fiquei em dúvida quanto a expressão "exame prévio do edital". Parece afrontar o STF.

    ADI 916 Ementa:

    "É inconstitucional norma local que estabeleça a competência do tribunal de contas para realizar exame prévio de validade de contratos firmados com o Poder Público."

  • Gabarito: B

    O TCU susta primariamente, apenas ATOS ADMINISTRATIVOS. No caso de CONTRATOS, a competência primária para sustar é do Congresso Nacional, só podendo ser adotada pelo TCU em caso de inércia maior que dias.

    O TCU embora não tenha competência para anular ou sustar contratos administrativos - tem competência para determina à autoridade administrativa que promova a anulação do contrato, ouvindo previamente a empresa contratada.

    Verificada a ilegalidade do ato administrativo o TCU determina ao órgão ou entidade que, no prazo de até 15 dias, adote providências necessárias ao exato cumprimento da lei, o que pode envolver a correção ou anulação do ato. Caso o responsável não adote as providências no prazo determinado, aí sim competirá ao próprio TCU sustar a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal.

  • Rick Bezerra. "O Tribunal de contas tem a prerrogativa de sustar contratos no caso de ilegalidade. Entretanto, é desprovido do poder de exercer controle prévio sobre editais de licitação, sendo mesmo inconstitucional qualquer ato dessa Corte que, como regra vise àquele objetivo. Seria evidente ingerência na função destinada aos órgãos da Administração. Em casos excepcionais, e tendo em vista a natureza da licitação, poderia admitir-se a solicitação aquele Tribunal para análise prévia do edital; o que não se admite é que esse pedido se converta em imposição geral para toda a Administração. " (Carvalho Filho Manual de direito administrativo,, 2018-page 293 a 294)

  • Vejamos as opções:

    a) Errado:

    À luz do princípio da inércia jurisdicional, que informa a atuação do Poder Judiciário, não é correto afirmar ser possível que sua atuação ocorra de ofício (salvo casos excepcionalíssimos, que aqui não se aplicam). Na verdade, portanto, o controle jurisdicional deve se dar mediante provocação de parte interessada, como adverte o art. 2º  do CPC/2015:

    "Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei."

    Incorreta, assim, esta opção.

    b) Certo:

    Convenho que a medida sustentada neste item conta, de fato, com expresso amparo constitucional, mais precisamente na norma do art, 71, X, da CRFB/88, de seguinte teor:

    "Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;"

    No ponto, pode-se afirmar que o edital de uma licitação constitui genuíno ato do Poder Público, estando, portanto, submetido ao exame da competente Corte de Contas, inclusive para fins de sustação, se a irregularidade verificada não for sanada.

    Refira-se, outrossim, que o edital constitui ato já publicado, de sorte que, em rigor, nem se trata de controle genuinamente prévio, mas sim a incidir sobre ato concreto, que já se encontra produzindo seus regulares efeitos.

    Pode-se ainda associar o sobredito preceito constitucional ao teor do art. 113 da Lei 8.666/93, em especial seu §2º, abaixo reproduzido:

    "Art. 113.  O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será feito pelo Tribunal de Contas competente, na forma da legislação pertinente, ficando os órgãos interessados da Administração responsáveis pela demonstração da legalidade e regularidade da despesa e execução, nos termos da Constituição e sem prejuízo do sistema de controle interno nela previsto.

    § 1o  Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na aplicação desta Lei, para os fins do disposto neste artigo.

    § 2o  Os Tribunais de Contas e os órgãos integrantes do sistema de controle interno poderão solicitar para exame, até o dia útil imediatamente anterior à data de recebimento das propostas, cópia de edital de licitação já publicado, obrigando-se os órgãos ou entidades da Administração interessada à adoção de medidas corretivas pertinentes que, em função desse exame, lhes forem determinadas."

    c) Errado:

    À luz do poder de autotutela da Administração, é claro que o órgão ou entidade responsável pelo certame pode promover a eventual retificação do edital que se mostrar devida, inclusive de ofício.

    d) Errado:

    Evidentemente, em sendo constatada eventual invalidade no edital, tudo recomenda que o certame seja, sim, suspenso, em ordem a que a irregularidade seja sanada, inclusive para fins de que o procedimento não seja integralmente comprometido pela nulidade originária. Deveras, também não é verdade que a nulidade somente possa ser pronunciada após a contratação, como se depreende da leitura do art. 49 da Lei 8.666/93:

    "Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado."

    Com efeito, este preceito normativo trata de momento anterior à celebração do contrato, o que denota o desacerto da afirmativa em análise.

    e) Errado:

    Inexiste a apontada exigência de que determinações emanadas do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas devam ser proferidas em "decisão final". Nada impediria, por exemplo, que provimento jurisdicional liminar ordenasse a correção do edital, em vista de ilegalidade constatada.


    Gabarito do professor: B
  • Art. 113.  O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será feito pelo Tribunal de Contas competente, na forma da legislação pertinente, ficando os órgãos interessados da Administração responsáveis pela demonstração da legalidade e regularidade da despesa e execução, nos termos da Constituição e sem prejuízo do sistema de controle interno nela previsto.

     

    § 2o  Os Tribunais de Contas e os órgãos integrantes do sistema de controle interno poderão solicitar para exame, até o dia útil imediatamente anterior à data de recebimento das propostas, cópia de edital de licitação já publicado, obrigando-se os órgãos ou entidades da Administração interessada à adoção de medidas corretivas pertinentes que, em função desse exame, lhes forem determinadas.                       (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

     

     

  • O TCU e os demais TCs, nas suas esferas de competência, podem solicitar cópia de edital de licitação para exame (artigo 113 par. 2º da lei 8666 de 93). Edital de licitação não é o contrato dele por ventura decorrente.

    TCs podem sustar de forma direta uma licitação, que é um processo administrativo, mas não um contrato.

    Poder Judiciário não age de ofício.

    Gabarito: letra B

  • Questões difíceis da peste.

  • Gabarito: B.

  • Assunto estudado no CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA >>>> CONTROLE LEGISLATIVO.

    Tribunal de Contas susta atos e não contratos.

    Por edital ser um mero ato da administração o mesmo pode sustar.

    Sustar ATO administrativo >>> TRIBUNAL DE CONTAS

    Sustar CONTRATO administrativo >>> CONGRESSO NACIONAL (no âmbito federal)

  • gab. B

  • LETRA B

  • nível médio...ai meu juízo

  • DEPOIS DE QUASE 1 ANO DO PANCADÃO QUE FOI ESSA PROVA AINDA ESTOU TONTO.

    ANALISTA SOFRE BEM MENOS, COM UMA QUESTÃO DESSA.

    DISSE BEM MENOS.

    POIS SOFRE TAMBÉM BASTANTE.

  • a) O poder judiciário é SEMPRE PROVOCADO (NÃO EXISTE DE OFÍCIO)

    c) Prévio,concomitante e posterior

    d) Judiciário e legislativo é concomitante(durante a realização do ato) e posterior (exercido após a realização do ato)

  • Falou licitação e contrato, quem é a autoridade no assunto é o Tribunal de Contas.

  • Primeiro, conhecer a rotina de um Tribunal de Contas ajuda a resolver a questão. É muito comum haver sessões de exame prévio de editais de licitação em tribunais de contas. Apresentadas impugnações por interessados os tribunais de contas avaliam se as alegações são procedentes e, sendo o caso, determinam o que deve ser alterado. No curso do processo o procedimento licitatório é suspenso.

    Houve legislação que tentou determinar que todo edital de licitação deveria ser previamente analisado pelo Tribunal de Contas competente. No entanto o STF definiu que essa análise prévia de todo edital de licitação (no caso em razão de inexistir norma geral federal em tal sentido, não cabendo a lei estadual legislar em tal sentido) e também de contratos é inconstitucional:

     ENVIO PRÉVIO DE EDITAIS DE LICITAÇÃO AO TRIBUNAL DE CONTAS

    Ver RE-547063

    ENVIO PRÉVIO DE CONTRATOS AO TRIBUNAL DE CONTAS

    Ver ADI 916/MT, rel. Min. Joaquim Barbosa, 2.2.2009.

    Portanto, o STF entende que é indevida a análise prévia de TODO edital de licitação. Não se trata de vedação a exame prévio de editais de licitação por tribunais de contas, pelo contrário, esse exame esta respaldado na constituição federal, normas necessariamente repetidas nas constituições estaduais.

  • a) De ofício não.

    b) CORRETA.

    c) Pode ocorrer também de ofício.

    d) a anulação do certame pode ocorrer a qualquer momento, desde que verificada ilegalidade no procedimento.

    e) não é necessário aguardar uma decisão final para interferir em eventuais ilegalidades encontradas em um procedimento licitatório em andamento. .

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;


    =================================================================================

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 113.  O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será feito pelo Tribunal de Contas competente, na forma da legislação pertinente, ficando os órgãos interessados da Administração responsáveis pela demonstração da legalidade e regularidade da despesa e execução, nos termos da Constituição e sem prejuízo do sistema de controle interno nela previsto.

     

    § 1o  Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na aplicação desta Lei, para os fins do disposto neste artigo.

     

    § 2o  Os Tribunais de Contas e os órgãos integrantes do sistema de controle interno poderão solicitar para exame, até o dia útil imediatamente anterior à data de recebimento das propostas, cópia de edital de licitação já publicado, obrigando-se os órgãos ou entidades da Administração interessada à adoção de medidas corretivas pertinentes que, em função desse exame, lhes forem determinadas.   


ID
2850928
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para interligação do sistema de esgoto de uma unidade prisional com a rede pública, mostrou-se necessário fazer um prolongamento do emissário, que perpassaria duas propriedades privadas. A solução para a instalação do equipamento

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra A

     

     

    Servidão administrativa ou pública é ônus real de uso imposto pela Administração à propriedade particular para assegurar a realização e conservação de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário. 

     

    OBS: Conserva a propriedade com o particular, entretanto, onera-se essa propriedade com o uso público e, por essa razão, indeniza-se o prejuízo (não a propriedade) que este uso, pelo Poder Público, venha a causar. Se causar dano à propriedade serviente, indeniza-se o dano; se não acarretar, nada há que indenizar.

    A servidão justifica-se quando as obras ou serviços públicos ou atividades de interesse social puderem ser realizadas sem se retirar a propriedade do particular, pois não inutilizam a propriedade e nem impedem sua normal fruição pelo titular do domínio.

     

    Direito Administrativo Descomplicado

     

     

    FCC COBROU QUESTÃO PARECIDA EM 2018 => Q934723

     

     

     

     

     

    Bons estudos !

  • a) pode ser a instituição de servidão administrativa, que admite a passagem de tubulação subterrânea pelas propriedades privadas, mediante indenização, sem, contudo, inviabilizar o uso das mesmas. CORRETA

    Porém com ressalvas. Na servidão administrativa, só há indenização se houver prejuízo econômico para o proprietário. No caso, não me parece ter havido dano. No mínimo, isso não ficou claro, pois na minha cabeça a turma podia chegar, cavar o buraco, passar o esgoto, fechar e o cara continuaria usando a propriedade normalmente.

    b) deve ser a desapropriação das áreas vizinhas por onde passará a tubulação do emissário de esgoto, para que seja possível indenizar os proprietários pela impossibilidade de uso das propriedades. INCORRETA

    Não há necessidade de desapropriação nesse caso.

    c) depende da concordância dos proprietários dos imóveis por onde passará a tubulação, tanto em relação ao equipamento, quanto em relação ao valor de indenização pela restrição. INCORRETA

    Não há necessidade de concordância. Em intervenção do Estado na propriedade, NUNCA há necessidade de concordância, no máximo você pode questionar os termos e brigar judicialmente. Mas se o Estado quiser intervir, vai intervir.

    d) depende do poder público titular do serviço público instituir servidão administrativa, instituto que não admite indenização, dada a compatibilização com a manutenção da propriedade. INCORRETA

    Como comentei na alternativa A, o instituto admite indenização se houver dano.

    e) pode ser a instituição de limitação administrativa, não indenizável por natureza, que depende de concordância do proprietário para sua instalação. INCORRETA

    Não é caso de limitação, a qual não dependeria de concordância.

  • ·      Servidão Administrativa: Ônus real de uso – Imposto pela Administração. Por se tratar de Direito Real, há o registro do título no Registro de Imóveis competente. Tem caráter de definitividade. Realização e conservação de obras e serviços públicos. A indenização não é a regra, somente se houver prejuízo, porém, apesar de condicionada, quando houver é prévia. “É ônus real de uso imposto pela Administração à propriedade particular para assegurar a realização e conservação de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário”. Exemplo: ônus de suportar a passagem, por exemplo, de fios de energia elétrica.

    ·      Requisição Administrativa: trata-se de um ato administrativo auto executável e oneroso, que pode vir a gerar indenização posterior, no caso de prejuízo. É Direito Pessoal da Administração. Uso compulsório pela autoridade competente, de propriedade privada (bens ou serviços particulares) em uma situação de iminente perigo, ou seja, aqui, estamos diante de necessidades coletivas urgentes e transitórias. Incide sobre bens móveis, imóveis e serviços. Caracteriza-se pela transitoriedade. “É a utilização coativa de bens ou serviços particulares pelo Poder Público por ato de execução imediata e direta da autoridade requisitante e indenização ulterior, para atendimento de necessidades coletivas urgentes e transitórias.” Exemplo: utilização de uma escola particular para abrigar desabrigados que perderam suas casas em uma importante catástrofe natural.

    ·      Ocupação Provisória/Temporária: trata-se de direito de caráter não real. Apenas incide sobre a propriedade imóvel. Tem caráter de transitoriedade. A situação constitutiva da ocupação é a necessidade de realização de obras e serviços públicos normais. A indenização varia de acordo com a modalidade de ocupação temporária: se for vinculada à desapropriação, haverá dever indenizatório; se não for, inexistirá em regra esse dever, a menos que haja prejuízos para o proprietário. “É a utilização transitória, remunerada ou gratuita, de bens particulares pelo Poder Público, para a execução de obras, serviços ou atividades públicas ou de interesse público.” Exemplo: O exemplo mais notório é o caso das eleições em escolas particulares, que para garantir uma tranquilidade aos cidadãos de exercerem seus deveres de votar, o Estado ocupa de forma temporária determinados locais de particulares.


  • O problema dessa alternativa A é que dá a entender que a indenização é regra, não seria exceção?? faltou a parte se houver dano

  • não marquei a A pensando que, como não se deixou claro se houve dano, não deveria haver a indenização.

     

  • Complementando o comentário da colega Marcos Paulo:


    O ônus de provar o prejuízo é do proprietário, a parcela indenizatória é composta por atualização monetária, juros moratórios e honorários de advogado (por via judicial).


    Se a administração usar o local/bem efetivamente antes do pagamento da indenização, também caberá juros compensatórios.



    RICARDO ALEXANDRE & JOÃO DE DEUS. Direito Administrativo. 4ª edição. Editora Método, 2018.

  • SERVIDÃO ADMINISTRATIVA

    -Natureza jurídica de direito real;

    -É específica ou concreta

    -Incide sobre bem imóvel;

    -Nas servidões há um pati, ou seja, uma obrigação de suportar

    -Tem caráter definitivo;

    -A indenização é prévia e condicionada (só se houver prejuízo);

    -Inexistência de auto-executoriedade: só se constitui mediante acordo ou sentença judicial.


  • Questão meio mal formulada. Dá a entender que a indenização é regra quando na verdade é condicionada a algum prejuízo.

  • Exatamente Gabriel, errei por isso, marcaria essa, mas a letra a da a entender que é regra indenização...

  • Fiquei com mesm dúvida que os demais. Acabei marcando a correta por ter certeza que as outras estavam erradas. Vale salientar que, a indenização não é absoluta, é apenas em caso de prejuízo!

    Frase está que deveria constar na questão.

  • Questão mal escrita!

    Regra: não ter indenização.

    Exceção: indenização caso haja dano comprovado.

  • A SERVIDÃO ADMINISTRATIVA  Pode gerar direito à indenização (prazo prescricional de 5 anos p/ exigir a indenização) desde que o prejudicado demonstre significativo prejuízo decorrente da limitação imposta. Porém, a regra é não haver indenização.

    FCC ja cobrou questão parecida :

    QUESTAO FCC: Uma concessionária prestadora de serviço público de distribuição de gás precisa ampliar a rede subterrânea sob sua operação em determinado trecho, para disponibilizar o acesso a mais localidades. Elaborado o projeto e identificados os imóveis, todos particulares, a empresa precisa instrumentalizar a instalação da infraestrutura. O instituto jurídico adequado para viabilizar o projeto da concessionária é a servidão administrativa, instituída em favor do serviço público, mediante indenização aos proprietários pela redução do aproveitamento de suas propriedades, em razão da obra ser subterrânea. 

  • Eu acho q a FCC contratou novos examinadores, já é a segunda questão q vejo pra nível médio cobrando Servidão Administrativa.

  • "Quanto à indenização, adverte Maria Sylvia Zanella Di Pietro que na hipótese de ter sido instituída por lei, não há direito à indenização, pois atinge todos os proprietários que estejam na mesma situação, salvo se um prédio sofrer prejuízo maior e, ao revés, quando decorre de acordo ou sentença judicial, sobre imóveis determinados, a regra é a indenização, desde que comprovada sua existência no caso concreto." (LEANDRO BORTOLETO, 2016, p. 674)

  • GABARITO A

    1.      SERVIDÃO – instrumento de direito real público que autoriza o Poder Público a usar a propriedade imóvel para permitir execução de obras e serviços de interesses coletivos.

    a.      São instituídas sobre propriedades determinadas, sendo admissível somente por acordo entre as partes ou por sentença judicial (não há autoexecutoriedade);

    b.      Em regra, não há extinção, sendo permanente;

    c.      Em regra, não há indenização;

    d.      A natureza jurídica é de direito real;

    e.      Incide sobre bem imóvel;

    f.       Tem caráter de definitividade.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • Uma questão parecida caiu na CESPE.

    Q965706

    Se, na instalação de uma passagem de fios com a finalidade de distribuição de energia elétrica para a população local, apresentar-se como uma necessidade pública a utilização de parte de um terreno privado, caberá, sobre essa propriedade privada, a intervenção estatal na modalidade

    gab. C) servidão administrativa.

  • Letra da Lei => há indenização (DL3365/41: "Art. 40.  O expropriante poderá constituir servidões, mediante indenização na forma desta lei").

    Doutrina => só indeniza se houver prejuízo.

    A letra A está certa de acordo com a letra da lei.

  • A presente questão aborda o tema das possíveis modalidades de intervenção do Estado na propriedade privada, que podem ser divididas, basicamente, em brandas ou restritivas e drásticas ou supressivas.

    A passagem do emissário por duas propriedades privadas, sem a necessidade de supressão completa das mesmas, para fins de atendimento do interesse público, em tudo se afina com o instituto da servidão administrativa.

    Com efeito, há a figura do prédio dominante (unidade prisional público) e dos prédios servientes (propriedades privadas), sendo que aos prédios servientes é imposta a obrigação de suportar a restrição estabelecida em favor do prédio dominante, qual seja, a passagem da tubulação subterrânea para escoamento do esgoto proveniente da penitenciária.

    O tema encontra fundamento genérico na regra do art. 40 do Decreto-lei 3.365/41, que ora transcrevo:

    "Art. 40.  O expropriante poderá constituir servidões, mediante indenização na forma desta lei."

    Refira-se que também existem diversas outras leis esparsas a contemplar, pontualmente, a instituição de servidões administrativas.

    Com apoio nestas noções teóricas, vejamos as opções:

    a) Certo:

    Em perfeita sintonia com os fundamentos acima expendidos.

    b) Errado:

    A hipótese não reclama supressão de propriedades privadas, e sim, tão somente, a instituição de servidão administrativa, de sorte que a expropriação constituiria medida desproporcional e desnecessária, desatendendo, inclusive, ao interesse público.

    c) Errado:

    Embora seja possível que a servidão seja efetivada por meio de acordo, com posterior transcrição em registro de imóveis, a lei assegura a possibilidade de sua instituição mediante sentença judicial, caso não haja anuência dos proprietários. Para tanto, deve ser proposta demanda judicial, em procedimento semelhante àquele atinente às desapropriações.

    d) Errado:

    Ao contrário do afirmado neste item, a servidão administrativa admite, sim, o pagamento de indenização, desde que haja prejuízos comprovados em desfavor do particular. Há controvérsia sobre ser impositiva a indenização ou não, dada a taxatividade do art. 40 do Decreto-lei 3.365/41. Pensamos que a ocorrência de efetivos danos deve ser demonstrada, sob pena de enriquecimento ilícito. Seja como for, é incontestável que o instituto admite, sim, indenização, o que é suficiente para se chegar à conclusão do equívoco deste item.

    e) Errado:

    Não seria caso de limitação administrativa, porquanto esta modalidade de intervenção branda na propriedade tem caráter geral, atingindo, indistintamente, todos aqueles que se encontrarem sob efeitos da norma. Não é o caso desta questão, que trata de intervenção de efeitos concretos, atingindo, pontualmente, apenas dois imóveis. Ademais, a limitação administrativa também não depende de acordo com os particulares a ela vinculados.


    Gabarito do professor: A
  • Questão bastante confusa e que merecia ser anulada.

    Item B (gabarito da Questão): pode ser a instituição de servidão administrativa, que admite a passagem de tubulação subterrânea pelas propriedades privadas, mediante indenização, sem, contudo, inviabilizar o uso das mesmas.

    A expressão em destaque denota que sempre haverá indenização nos casos de servidão, o que não é verdade.

    Item D : depende do poder público titular do serviço público instituir servidão administrativa, instituto que não admite indenização, dada a compatibilização com a manutenção da propriedade.

    Dois erros:

    1) Não depende do poder público titular, vez que as concessionárias de serviços públicos e os estabelecimentos de carater público ou que exerçam funções delegadas de poder público poderão promover desapropriações mediante autorização expressa, constante de lei ou contrato.

    2) Admite indenização, ainda que excepcionalmente.

  • Maria Sylvia Zanella Di Pietro conceitua servidão administrativa como direito real de gozo pelo Poder Público ou seus delegados sobre imóvel de propriedade alheia, mediante autorização legal, em favor de um serviço público ou de um bem afetado a fim de utilidade pública.

    A servidão administrativa é uma das modalidades especiais de intervenção do Estado na propriedade e, apesar de ter se desenvolvido no direito privado, especificamente nas servidões de passagem ou de trânsito, constitui um direito real de gozo por parte da Administração Pública, com base na lei, sobre o imóvel de propriedade particular, em função do interesse público. Esclarece-se que a servidão administrativa não é instituída em favor de um bem, mas de uma utilidade pública

  • Achei a letra D mais correta. Creio que a falta do "se houver dano" na alternativa A nos induz ao erro, pq a regra é não haver indenização.

  • Na verdade a A e D poderiam ser corretas, já que a banca por não deixar claro, em um usa a regra e no outro usa a exceção!

  • a imagem do diabo citando a bíblia
  • GABARITO: A

    Maria Sylvia Zanella di Pietro conceitua servidão administrativa como sendo "o direito real de gozo, de natureza pública, instituído sobre imóvel de propriedade alheia, com base em lei, por entidade pública ou por seus delegados, em face de um serviço público ou de um bem afetado a fim de utilidade pública".

  • A INDENIZAÇÃO É SÓ SE HOUVER DAAAANOOOOOOO, MDSSS QUE DIFICULDADE ESSAS BANCAS DE MERD@ TEM DE SEGUIR A LEI???????? Toda vez q eu leio uma questão dessas eu sei que vou errar mesmo sabendo a resposta CORRETA!!!

  • SERVIDÃO ADMINISTRATIVA: aplicada somente para IMÓVEIS, sendo um direito real de uso, devendo ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis (salvo a servidão decorrente de lei) – Direito Real sobre coisa alheia, atingindo o caráter exclusivo da propriedade, no qual restringe o uso em prol do interesse público (Fundamentos: Poder de Polícia + Supremacia do Int. público) de bem determinado (difere da limitação administrativa). Não altera a propriedade, apenas cria restrições quanto ao seu uso e gozo. Como regra as servidões serão perpétuas, porém permite extinção (desinteresse do Estado). Poderá ocorrer pela via Administrativa (aquiescência do valor) ou Judicial. Atinge o caráter Exclusivo da Propriedade (utilização pela administração junto com o particular). Deverá ser Indenizada PREVIAMENTE.

    Ex: instalações de torres de energia; passagem de fios e cabos; placa com o nome da rua em frente ao imóvel.

    Obs: é possível a imposição de servidão administrativa por Concessionárias.

    Obs: é possível a Servidão sobre bens públicos, desde que se respeite a hierarquia federativa (U-E-DF-M)

    Obs: caso a restrição seja excessiva poderá manejar Ação de Desapropriação Indireta.

    Obs: recai apenas sobre bens imóveis (NÃO INCIDE SOBRE BEM MÓVEL).

    Obs: Salvo se instituída por lei, as servidões administrativas não são autoexecutáveis, dependendo a sua instituição de acordo ou decisão judicial.

  • SERVIDÃO ADM:

    . natureza jurídica de direito real;

    . incide sobre bem imóvel;

    . na servidão há um pati, ou seja, uma obrigação de suportar;

    . tem caráter definitivo;

    . a indenização é prévia e condicionada;

    . inexistência de Autoexecutoriedade: só se constitui mediante acordo ou sentença judicial.

  • Questão mal feita que induz ao erro. Na servidão administrativa só haverá indenização se houver dano e se for proveniente de acordo ou decisão judicial.


ID
2850931
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As organizações sociais não integram a Administração pública, mas podem exercer atividades típicas dela, pois

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra D

     

    Só para acrescentar, segue um resumo/macetes sobre as Entidades Paraestatais ou Terceiro Setor:

     

     

    1) Organizações Sociais => Contrato de GeStão (Art. 5º Lei 9.637/98) Obs: Cespe cobrou na DPE/PE 2018 - Q866407 (GABARITO)

     

    2) OSCIP => Termo de Parceria (Art. 9º Lei 9.790/99). Obs: Cespe cobrou em 2018 - Q868525.

     

    3) OSC => (Art. 2º, VII, VIII e VIII-A Lei 13.019/14)

     

    a) Termo de ColaborAÇÃO (Proposto pela AdministrAÇÃO Pública e há transferência de Recursos Financeiros) Obs: FCC cobrou no TRT21 2017-Q855828 / e Cespe MPE/RR 2017 - Q821222.

     

    b) Termo de FOmento (Propostas pela OSC e há transferência de Recursos Financeiros)

     

    c) Acordo de Cooperação (Proposto tanto pela Adm. Pública como pela OSC e NÃO HÁ transferência de recursos financeiros). (Cespe cobrou no concurso da PGE/PE 2018 - Q878173.)

     

    4) Entidades de Apoio => Vínculo é o Convênio (podem ser Fundação, Associação ou Cooperativa); Obs: Cespe cobrou no concurso TCM/BA 2018 - Q882102.

     


    5̇) Serviços Sociais AUTÔnomos => AUTOrização de lei (Vínculo é a Lei). Obs: sistema "S" (Sem Licitação e Sem Concurso) - sesc, senai, sesi, senac. Obs: Cespe cobrou no TRF1 2017 - Q854530 / e DPE/AC - Q849282.

     

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Atuam ao lado do Estado, mas não compõem a estrutura do Estado.

    Não integram a administração direta, nem a indireta.

    São entidades privadas que executam atividades de interesse do Estado recebendo benefícios.

    São criadas por particulares e não têm fins lucrativos.

     

     

    Fonte: Aulas do Profº Erick Alves e Algumas questões (Q467920, Q494834, Q834907, Q507990, Q889517)

     

     

     

     

    Bons estudos !

  • A prestam serviços públicos em caráter lucrativo, não podendo receber recursos públicos no desempenho dessas funções, embora possam ser contratadas mediante dispensa de licitação. (pode receber recursos através do contrato de gestão)

    B não podem exercer atividades com caráter lucrativo, tal qual as fundações públicas, tampouco prestar serviços públicos, atuando em colaboração com o poder público mediante celebração de termos de parceria, não se submetendo aos órgãos externos de controle. (exerce atividade com caráter lucrativo - ex, escolas e hospitais particulares)

    C dependem de autorização legislativa para serem instituídas pelo poder público, com o qual celebram contrato de gestão, instrumento necessário para fixação de metas e resultados no desempenho de atividades executivas, incluída a prestação de serviços públicos. (não depende de autorização)

    D celebram contrato de gestão para definição de metas na execução de serviços públicos de caráter não exclusivo, mediante repasses de recursos públicos, o que atrai a incidência de controle externo no manejo dessas verbas.  - CORRETO

    E estão habilitadas a firmar contratos de concessão ou permissão de serviços públicos, tanto quanto termos de parcerias, cabendo controle sobre sua gestão, pois sua remuneração pode advir diretamente dos usuários ou da própria Administração pública.(elas firmam contrato de gestão)

  • O contrato de gestão foi inserido na Constituição pela EC nº 19/98, conhecida como a Emenda da Reforma Administrativa,

    sendo passível de celebração em duas hipóteses diversas.

    Em uma primeira envolve apenas órgãos e entidades da Administração. Neste caso temos, de um lado, um órgão central da Administração Direta (na esfera federal, em regra os Ministérios), e,

    de outro, outros órgãos da Administração Direta ou entidades da Administração Indireta.


    Como sabemos, a sistemática do contrato de gestão é simples: o órgão ou entidade signatário obriga-se a atingir certas metas de desempenho, e, em troca, o órgão central da Administração Direta concede-lhe maior autonomia administrativa. Na sua segunda hipótese é o contrato de gestão celebrado entre o Poder Público e entidades paraestatais, não integrantes da Administração, qualificadas como organizações sociais


    (ESTRATÉGIA concursos)

  • Organização Social é definida por Di Pietro (2014, p. 580) como:

    A qualificação jurídica dada a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída por iniciativa de particulares, e que recebe delegação do Poder Público, mediante contrato de gestão, para desempenhar serviço público de natureza social. Nenhuma entidade nasce com o nome de organização social; a entidade é criada como associação ou fundação e, habilitando-se perante o Poder Público, recebe a qualificação; trata-se de título jurídico outorgado e cancelado pelo Poder Público

  • Não só as questões estão mais prolixas, mas, os comentários dos meus colegas concurseiros, tbm
  • GABARITO: Letra D

  • O poder público poderá qualificar como OS pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa cientifica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e a preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, conforme requisitos nela previstos.

    Não pertencem a Adm Pública direta ou indireta

    Não compõem o aparato estatal

    Outorga discricionária

    Podem ser contratados sem licitação

    Celebram Contrato de gestão

    Qualificação dada pelo ministro da área de atuação da os

  • Os serviços sociais autônomos(ex: sistema s) que são criados mediante lei.

  • Letícia, excelente seu comentário, mas acredito que o erro da alternativa B está em dizer que a fundações públicas exercem atividade com caráter de lucro (que sabemos que não é verdade) - além dos demais erros: que as OS celebraram termo de parceria (e o correto é contrato de gestão) e que não estão submetidas ao controle do estado (e elas estão sim), porque as OS não podem mesmo ter finalidade lucrativa, logo, o começo da assertiva estaria correta.



    B não podem exercer atividades com caráter lucrativo, tal qual as fundações públicas, tampouco prestar serviços públicos, atuando em colaboração com o poder público mediante celebração de termos de parceria, não se submetendo aos órgãos externos de controle. (exerce atividade com caráter lucrativo - ex, escolas e hospitais particulares).



    Se eu estiver errada, por favor, me corrijam.





  • A despeito dos comentários dos colegas, creio que o erro da letra B esteja em tampouco prestar serviços públicos, uma vez que é sabido que estas entidades paraestatais prestam serviços públicos não exclusivos e de caráter não lucrativo.


    No mais, os comentários estão excelentes! Abraço

  • Organização social= atividade: cultura, saúde, ensino, tecnologia, meio ambiente, ciência; presta serviço público, vínculo contrato de gestão; Administração Pública não licita com a organização social, ato discricionário.

  • O erro da letra B é dizer que as OS não se submetem aos órgãos de  controle externo. 

    Elas recebem recursos públicos, portanto o TC e outros órgãos têm ação sobre elas. Outro erro é dizer que elas não pretam serviços públicos. Prestam sim.

    Exemplo disso são as OS prestando serviços de saúde em alguns municípios brasileiros. 

  • Na verdade o erro da B é:


    não podem exercer atividades com caráter lucrativo, tal qual as fundações públicas, tampouco prestar serviços públicos, atuando em colaboração com o poder público mediante celebração de termos de parceria, não se submetendo aos órgãos externos de controle.

  • letra D

    Algumas considerações sobre as O.S

    1) As organizações Sociais celebram contrato de Gestão

    2) São pessoas jurídicas de direito privado, qualificadas pelo Poder Executivo - portanto não é um novo ente administrativo, mas uma qualificação, um título -, sem fins lucrativos;

    3) Nenhuma entidade nasce Organização social (NÃO HÁ AUTORIZAÇÃO ESPECÍFICA PaRA ELA), ela é criada como associação ou fundação e, depois de cumpridos certos requisitos estabelecidos em lei, pode receber essa designação;

    4) Se submetem ao controle do Tribunal de Contas por receber recursos públicos;

    5) Buscam um fim de interesse público, tem órgãos diretivos colegiados;

    6) Dão publicidade aos seus atos;

    7) O contrato de gestão possui natureza jurídica de Termo de Compromisso;

    8) É dispensável a licitação para que a Administração contrate com as organizações sociais;

     

    Pessoal, fiz um insta voltado à dicas para concursos, quem se interessar, siga lá: @gigica.concurseira

    Obrigada ;)

  • A) prestam serviços públicos em caráter lucrativo, não podendo receber recursos públicos no desempenho dessas funções, embora possam ser contratadas mediante dispensa de licitação. As OS são entidades sem fins lucrativos, não integrantes da Adm Pública que, através de contrato de gestão, a auxiliam na prestação de serviços não exclusivos do Estado e, para tanto, recebem recursos da Adm Pública, desde que preencham determinados requisitos estabelecidos em legislação específica.

    B) não podem exercer atividades com caráter lucrativo, tal qual as fundações públicas, tampouco prestar serviços públicos, atuando em colaboração com o poder público mediante celebração de termos de parceria, não se submetendo aos órgãos externos de controle. As OS prestam serviços públicos, porém não exclusivos do Estado e o fazem através de contrato de gestão (quem faz termo de parceria são as OSCIPs); e se recebem recursos públicos, estão sujeitas ao controle externo.

    C) dependem de autorização legislativa para serem instituídas pelo poder público, com o qual celebram contrato de gestão, instrumento necessário para fixação de metas e resultados no desempenho de atividades executivas, incluída a prestação de serviços públicos. A qualificação jurídica dada a pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída por iniciativa de particulares, e que recebe delegação do Poder Público, mediante contrato de gestão(...) Nenhuma entidade nasce com o nome de organização social; a entidade é criada como associação ou fundação e, habilitando-se perante o Poder Público, recebe a qualificação; trata-se de título jurídico outorgado e cancelado pelo Poder Público (Di Pietro)

    D) celebram contrato de gestão para definição de metas na execução de serviços públicos de caráter não exclusivo, mediante repasses de recursos públicos, o que atrai a incidência de controle externo no manejo dessas verbas.

    E) estão habilitadas a firmar contratos de concessão ou permissão de serviços públicos, tanto quanto termos de parcerias, cabendo controle sobre sua gestão, pois sua remuneração pode advir diretamente dos usuários ou da própria Administração pública. As OS firmam contrato de gestão com a Adm Pública e as OSCIPs firmam termo de parceria.

  • Eu fiz esta prova,para uma prova nível médio grau de dificuldades estava nas alturas.

    Mas vamos lá segue um macetinho:

    Atos de vinculação com poder público

    Entidades Tipos de ato Celebrado com

    Agencias executivas Contrato de gestão Ente que a criou

    Organizações Contrato de gestão Ente subvencionante

    Oscips Termo de parceria Ente Subvencionante

    Entidade de apoio Convenio Instituição que apoiam

    GABA ''D''

  • pessoal a letra (c) de fato, A OS não precisa de autorização legislativa, mas existe entidades paraestatais, que dependem de autorização legislativa para serem criadas SÃO OS SERVIÇOES SOCIAIS AUTONOMOS!! 

  • Quanto a "C" - Não necessitam de autorização legislativa para serem instituídas pelo poder público.

    Elas são instituídas pela iniciativa privada como pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos com os requisitos da Lei das O.Sociais.

    Preenchendo todos requisitos da Lei a Administração Pública poderá aprovar SUA QUALIFICAÇÃO ou não conforme sua conveniência e oportunidade.

    Art. 1  O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei.

    ...

    II - haver aprovação, quanto à conveniência e oportunidade de sua qualificação como organização social, do Ministro ou titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao seu objeto social e do Ministro de Estado da Administração Federal e Reforma do Estado.

  • GABARITO: LETRA “D”

    TERCEIRO SETOR________ entidades privadas da sociedade civil- sem fins lucrativos e serviços de interesse social.

    ENTIDADES PARAESTATAIS:

    ü Entidades do terceiro setor + vínculo com o poder público;

    ü Colaboram com o poder público;

    ü Atividades não exclusivas, de interesse social;

    ü NÃO fazem parte da Administração.

    ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS)

    REQUISITOS:

    ·        Entidade de direito privado;

    ·        Sem fins lucrativos;

    ·        Atividades:

    Ø ensino;

    Ø pesquisa científica;

    Ø desenvolvimento tecnológico;

    Ø proteção e preservação do meio ambiente;

    Ø cultura;

    Ø saúde.

    ·        Contrato de gestão.

    QUALIFICAÇÃO:

    ·        Ato discricionário;

    ·        Conjunto:

    Ø Ministro Planejamento;

    Ø Ministro do Setor;

    Ø Anuência da autoridade supervisora;

    ADMINISTRAÇÃO:

    ·        Conselho da Administração (obrigatório): sem remuneração;

    ·        Diretoria: com remuneração.

    FOMENTO:

    ·        Recursos Orçamentários;

    ·        Permissão de uso de bem público;

    ·        Cessão especial de servidor, c/ ônus órgão de origem;

    ·        Dispensa de licitação.

    LICITAÇÃO E PESSOAL:

    ·        Não licitação: Regulamento próprio, objetivo e impessoal;

    ·        Empregados privados (exceto para servidores cedidos): Sem concurso, seleção objetiva e impessoal.

    FONTE: Estratégia.

    Bons estudos!

  • Analisemos as alternativas oferecidas pela Banca:

    a) Errado:

    Ao contrário do aduzido nesta opção, as Organizações Sociais, daqui para frente chamadas apenas de OS's, não podem ter fins lucrativos, conforme expressamente estipulado no art. 1º da Lei 9.637/98, abaixo transcrito:

    "Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei."

    b) Errado:

    Os equívocos constantes deste item consistem em que:

    i) as OS's podem, sim, prestar serviços públicos de caráter não exclusivo (ensino e saúde, por exemplo), conforme rol de atividades descrito no citado art. 1º;

    ii) o instrumento que vincula as OS's ao Poder Público não é chamado de termo de parceria, mas sim contrato de gestão, na forma do art. 5º do referido diploma legal, in verbis:

    "Art. 5o Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1o."

    iii) as OS's são destinatárias de recursos públicos para o atingimento de metas de desempenho fixadas no contrato de gestão, como previsto no art. 12 da Lei 9.637/98:

    "Art. 12. Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão."

    Por conseguinte, tais entidades são, sim, alvo de controle externo por parte dos Tribunais de Contas, com apoio no art. 70, parágrafo único c/c 71, II, da CRFB/88, de seguintes teores:

    "Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    c) Errado:

    Não há que se falar em autorização legislativa para a qualificação de uma pessoa jurídica como OS, bastando, para tanto, ato do Poder Executivo, nos termos expressos no art. 1º da Lei 9.637/98.

    d) Certo:

    Trata-se aqui de assertiva afinada com todas as informações teóricas acima fornecidas.

    e) Errado:

    OS's não celebram contratos de concessão e permissão de serviços públicos, nos moldes da Lei 8.987/95, os quais têm na atividade lucrativa aspecto essencial de sua existência, o que, por si só, elimina a possibilidade de serem celebrados por entidades desta natureza.


    Gabarito do professor: D
  • D

  • Regiane Costa, nunca prova pra nível médio foi para esse nível kkkkk! Quem realmente tem só esse nível e não vai além, fica difícil aprovar!

  • Essa questão (com esse nível e para nível médio) é um elogio para a FCC.

    Uau!

  • Só para acrescentar, segue um resumo/macetes sobre as Entidades Paraestatais ou Terceiro Setor:

     

     

    1) Organizações Sociais => Contrato de GeStão (Art. 5º Lei 9.637/98) Obs: Cespe cobrou na DPE/PE 2018 - Q866407 (GABARITO)

     

    2) OSCIP => Termo de Parceria (Art. 9º Lei 9.790/99). Obs: Cespe cobrou em 2018 - Q868525.

     

    3) OSC => (Art. 2º, VII, VIII e VIII-A Lei 13.019/14)

     

    a) Termo de ColaborAÇÃO (Proposto pela AdministrAÇÃO Pública e há transferência de Recursos Financeiros) Obs: FCC cobrou no TRT21 2017-Q855828 / e Cespe MPE/RR 2017 - Q821222.

     

    b) Termo de FOmento (Propostas pela OSC e há transferência de Recursos Financeiros)

     

    c) Acordo de Cooperação (Proposto tanto pela Adm. Pública como pela OSC e NÃO HÁ transferência de recursos financeiros). (Cespe cobrou no concurso da PGE/PE 2018 - Q878173.)

     

    4) Entidades de Apoio => Vínculo é o Convênio (podem ser Fundação, Associação ou Cooperativa); Obs: Cespe cobrou no concurso TCM/BA 2018 - Q882102.

     

    5̇) Serviços Sociais AUTÔnomos => AUTOrização de lei (Vínculo é a Lei). Obs: sistema "S" (Sem Licitação e Sem Concurso) - sesc, senai, sesi, senac. Obs: Cespe cobrou no TRF1 2017 - Q854530 / e DPE/AC - Q849282.

     

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Atuam ao lado do Estado, mas não compõem a estrutura do Estado.

    Não integram a administração direta, nem a indireta.

    São entidades privadas que executam atividades de interesse do Estado recebendo benefícios.

    São criadas por particulares e não têm fins lucrativos.

     

     

    Fonte: Aulas do Profº Erick Alves e Algumas questões (Q467920, Q494834, Q834907, Q507990, Q889517)

  • Bruna Elisa, da próxima vez deixa os créditos do colega que você copiou o comentário.

  • Fcc é sinistra!!!!

  • OS:

     

    1) Executam serviços públicos em regime de parceria com o poder público, formalizada por CONTRATO DE GESTÃO

    2) Devem ter personalidade jurídica de direito privado;

    3) Sem fins lucrativos; 

    4)Destinam-se: ensino, cultura, saúde, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e a preservação do meio ambiente;

    5) Uma vez qualificadas como "OS", são declaradas como de interesse social e utilidade pública, ocasião em que poderão receber recursos orçamentários (fiscalização do tribunal de Contas), usar bens públicos e direito a cessão de servidor;

    6) exigida participação de agentes do poder público nos conselhos de Administração da entidade, estando mais atreladas ao estado;

  • Comentário:

    a) ERRADA. As organizações sociais são entidades paraestatais e, como tal, não podem ter fins lucrativos. Outro erro é que as organizações sociais podem sim receber recursos públicos para o desempenho de suas funções, conforme previsto no respectivo contrato de gestão. O repasse desses recursos é feito pelo Estado no exercício da atividade administrativa de fomento. Por fim, é correto que as organizações sociais podem ser contratadas por dispensa de licitação, desde que para exercer as atividades previstas no contrato de gestão, conforme previsto no art. 24 da Lei 8.666/93.

    b) ERRADA. As organizações sociais são qualificadas mediante contrato de gestão, e não termo de parceria. Outro erro evidente é que elas se submetem sim aos órgãos de controle externo, como o Tribunal de Contas, especialmente se receberem recursos públicos para o desempenho de suas atividades.

    c) ERRADA. A celebração do contrato de gestão não depende de autorização legislativa. A qualificação como organização social é ato discricionário do Poder Público, dependendo da aprovação do Ministério competente para supervisionar ou regular a área de atividade correspondente ao objeto social da entidade (art. 2º, II). Ademais, após ser firmado, o contrato de gestão deverá ser submetido ao Ministro de Estado ou autoridade supervisora da área correspondente à atividade fomentada, para fins de aprovação.

    d) CERTA. As organizações sociais prestam serviços públicos não exclusivos do Estado, isto é, serviços que poderiam ser executados pela iniciativa privada independentemente de delegação do Poder Público, como serviços na área de educação, cultura e saúde. Porém, por serem serviços de interesse público, o Estado fomenta as atividades das organizações sociais mediante o repasse de recursos públicos.

    e) ERRADA. As organizações sociais não firmam contratos de concessão ou permissão de serviços públicos, pois tais instrumentos são utilizados pelo Estado para delegar à iniciativa privada a prestação de serviços públicos exclusivos, como transporte, manutenção de rodovias etc., os quais geralmente são explorados como atividade econômica, isto é, com fins lucrativos.

    Gabarito: alternativa “d”

  • OS não presta serviço público, mas sim serviço DE utilidade pública.

  • Alternativa A. Errado. OS não possui finalidade lucrativa.

    Alternativa B. Errado. As OS podem prestar serviços públicos em colaboração com o poder público mediante celebração de contrato de gestão. Essas organizações submetem-se aos órgãos externos de controle quanto aos recursos públicos recebidos.

    Alternativa C. Errado. Não é necessária edição de lei para a qualificação de uma entidade privada como Organização Social.

    Alternativa D. Correto. A alternativa apresenta características de uma OS.

    Alternativa E. Errado. O instrumento que formaliza o vínculo da OS com o Poder público é o contrato de gestão.

    Gabarito: D

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 9637/1998 (DISPÕE SOBRE A QUALIFICAÇÃO DE ENTIDADES COMO ORGANIZAÇÕES SOCIAIS, A CRIAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE PUBLICIZAÇÃO, A EXTINÇÃO DOS ÓRGÃOS E ENTIDADES QUE MENCIONA E A ABSORÇÃO DE SUAS ATIVIDADES POR ORGANIZAÇÕES SOCIAIS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 5º Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas às áreas relacionadas no art. 1o.


ID
2850934
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica

Alternativas
Comentários
  • Coloquei os erros em destaque:


    a) editam atos administrativos e celebram contratos administrativos, independentemente de sua área de atuação, pois se submetem a regime jurídico de direito público, ainda que se trate de pessoas jurídicas de direito privado, na medida em que integram a Administração pública indireta. 

    b) submetem-se a regime jurídico integralmente de direito privado, não lhes sendo exigida a submissão a normas e princípios de direito público, sob pena de inviabilizar sua participação em igualdade de competição no mercado.

    c) devem ter previsão em seus estatutos sobre o regime jurídico a que se sujeitam, público ou privado, o que as predicará para participação no mercado em igualdade de competição ou observância das normas de direito público, tal como obrigatoriedade de submissão à licitação.

    d) CORRETA

    e) atuam em regular competição no mercado, tal qual as sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos, e sob regime estritamente privado, a fim de que sua existência não configure ofensa à livre competição.

  • Atividades das Estatais: Prestar serviço público ou explorar atividades econômicas concorrendo com o particular. Só é possível a criação de estatal para atuar na atividade comercial se houver um dos dois fundamentos:

    RELEVANTE INTERESSE COLETIVO ou SEGURANÇA NACIONAL

  • A editam atos administrativos e celebram contratos administrativos, independentemente de sua área de atuação, pois se submetem a regime jurídico de direito público, ainda que se trate de pessoas jurídicas de direito privado, na medida em que integram a Administração pública indireta. 


    B submetem-se a regime jurídico integralmente de direito privado, não lhes sendo exigida a submissão a normas e princípios de direito público, sob pena de inviabilizar sua participação em igualdade de competição no mercado.


    C devem ter previsão em seus estatutos sobre o regime jurídico a que se sujeitam, público ou privado, o que as predicará para participação no mercado em igualdade de competição ou observância das normas de direito público, tal como obrigatoriedade de submissão à licitação.


    D são formas de participação do Estado em atividades econômicas, submetendo-se a algumas normas de direito público, em razão da participação pública na composição do capital, embora sujeitas a regime jurídico típico das empresas privadas. - CORRETO


    E atuam em regular competição no mercado, tal qual as sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos, e sob regime estritamente privado, a fim de que sua existência não configure ofensa à livre competição.


  • Pontos a serem considerados para responder a questão:

    As SEM, assim como as EP, são regidas por regime predominantemente privado, que por possuir algumas características de direito público, considera-se um regime híbrido.

    Não celebram contratos administrativos, mas sim contratos de direito privado. Não havendo, portanto, cláusulas exorbitantes.

  • A partir do segundo semestre de 2018, já se pôde notar uma cobrança "diferente" no conteúdo de algumas matérias de provas aplicadas por bancas renomadas, como: Cebraspe e FCC, por exemplo. É perceptível que houve uma troca dos elaboradores. Os enunciados/alternativas passaram a ser enfadonhos, bem mais prolixos, dúbios, senão truncados, inclusive para os concursos de nível médio.

     

  • d) CORRETA

  • Gab: Letra D

    Erros em vermelho:

    A - Editam atos administrativos e celebram contratos administrativos, independentemente de sua área de atuação, pois se submetem a regime jurídico de direito público, ainda que se trate de pessoas jurídicas de direito privado, na medida em que integram a Administração pública indireta.

    As empresas públicas e as sociedades de economia mista, qualquer que seja seu objeto, sempre têm personalidade jurídica de direito privado.

    -----------------------------------------------

    B- Submetem-se a regime jurídico integralmente de direito privado, não lhes sendo exigida a submissão a normas e princípios de direito público, sob pena de inviabilizar sua participação em igualdade de competição no mercado.

    Nenhuma dessas entidades atua integralmente sob regência do direito privado, pois estão sujeitas à incidência de algumas normas de direito público, sobretudo as previstas na própria Constituição Federal, decorrentes dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    -----------------------------------------------

    C- Devem ter previsão em seus estatutos sobre o regime jurídico a que se sujeitam, público ou privado, o que as predicará para participação no mercado em igualdade de competição ou observância das normas de direito público, tal como obrigatoriedade de submissão à licitação.

    Mesma explicação da letra A

    -----------------------------------------------

    D - São formas de participação do Estado em atividades econômicas, submetendo-se a algumas normas de direito público, em razão da participação pública na composição do capital, embora sujeitas a regime jurídico típico das empresas privadas. Correta

    -----------------------------------------------

    E - Atuam em regular competição no mercado, tal qual as sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos, e sob regime estritamente privado, a fim de que sua existência não configure ofensa à livre competição.

    Mesma explicação da letra B

  • GABARITO: "D".

    O regime jurídico das empresas submetidas ao estatuto jurídico instituído pela Lei nº 13.303/16 é parcialmente de direito público e parcialmente de direito privado, ainda que elas sejam pessoas jurídicas de direito privado. Esse regime jurídico híbrido existe em praticamente todos os institutos de direito privado utilizados pela Administração Pública.

    A sujeição ao mesmo regime jurídico próprio das empresas privadas está prevista no artigo 173, § 1º, II, da Constituição. No entanto, a mesma Constituição contém normas que derrogam parcialmente o direito privado, como a que sujeita essas empresas ao controle pelo Tribunal de Contas (art. 71, II e III)

    (DI PIETRO, 2018)

  • Professores do QC, comentem as questões.

  • Analisemos as opções propostas pela Banca, individualmente:

    a) Errado:

    As empresas estatais, assim entendidas as empresas públicas e as sociedades de economia mista, apresentam um regime jurídico híbrido, com predominância ora de normas de direito público, ora de normas de direito privado, a depender da atividade desenvolvida pela entidades consistir na prestação de serviços públicos ou na exploração da atividade econômica, em regime de competição com a iniciativa privada, respectivamente.

    Desta forma, quando informadas por normas de direito público, praticarão atos administrativos e celebrarão contratos administrativos, mas não necessariamente assim o será, de sorte que não é correto aduzir, genericamente, que "se submetem a regime jurídico de direito público", sem estabelecer a distinção acima referida.

    Ademais, no caso desta questão, de acordo com o enunciado, a Banca está se referindo apenas às exploradoras de atividade econômica, razão por que está evidentemente errado sustentar a aplicação ampla de normas de direito público.

    b) Errado:

    Como acima exposto, o máximo que pode ocorrer é o predomínio do regime de direito privado, no caso das estatais exploradoras de atividade econômica, mas nunca de forma exclusiva. Mesmo neste caso, haverá sempre o influxo de normas de direito público, como a necessidade de contratarem pessoal mediante regular concurso público (CRFB/88, art. 37, II), ou mesmo de realizarem, como regra, procedimentos licitatórios (CRFB/88, art. 37, XXI c/c Lei 8.666/93, art. 1º, parágrafo único).

    De tal maneira, é equivocado sustentar a aplicação integral de regime de direito privado, mormente sem distinguir em relação às estatais prestadoras de serviços públicos, no tocante às quais o predomínio será de regime público.

    c) Errado:

    Na verdade, o que define o regime jurídico aplicável, predominantemente, às estatais, não é o que o seu respectivo estatuto estabelecer, mas sim, tal regime será uma consequência natural e necessária do próprio objeto social da entidade, tal como definido na lei autorizativa de sua instituição e, aí sim, em seus estatutos. Se o objeto consistir na prestação de serviços públicos, o regime será predominantemente público. Do contrário, se for uma atividade econômica, o predomínio será de regras de direito privado.

    Nesta questão, como o enunciado refere-se apenas às exploradoras de atividade econômica, pode-se dizer que o regime jurídico aplicável será predominantemente de direito privado, mas não de forma exclusiva.

    d) Certo:

    Integralmente acertado este item. Sobre a submissão a regime jurídico típico das empresas privadas, cite-se aqui o teor do art. 173, §1º, II, da CRFB/88, in verbis:

    "Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:

    (...)

    II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;"

    e) Errado:

    Os equívocos aqui consistem na expressão "tal qual as sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos", porquanto em relação a estas, como acima exposto, não é correto aduzir que atuem em regime de competição com a iniciativa privada. Na verdade, neste caso, o regime aplicável é predominantemente público, com algumas derrogações de direito privado.

    Também é incorreto falar em "sob regime estritamente privado", na medida em que, mesmo no tocante às exploradoras de atividade econômica, o regime é apenas predominantemente de direito privado.


    Gabarito do professor: D
  • Questão muito maldosa. Colocou várias vezes o termo público na letra D , já para o candidato errar .

    GAB. LETRA D

  • Questão bem maliciosa.

  • D

  • Gabarito letra D

    Sociedades de Economia Mista

    -> Sua criação é autorizada por lei específica, além do devido registro dos seus atos constitutivos

    -> Em conformidade com o artigo 173, CF, a exploração da atividade econômica pelo Estado só se dará nos casos de imperativos de segurança nacional ou a relevante interesse coletivo

    -> Seu regime é de direito privado, independentemente de prestar ou não serviço público

    -> Quando exploram atividade econômica, submetem-se à responsabilidade SUBJETIVA

    -> Atuam em regime de competição de mercado, quando exploram atividade econômica

  • Art. 173 - 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre:

    II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;   

    III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública; 

    Por isso que a doutrina diz que as Empresas Estatais possuem um regime jurídico híbrido, pois, apesar de estarem SUJEITAS ao regime jurídico próprio das empresas privadas(II), elas também devem observar os princípios da administração pública em alguns casos.(III)

  • A. editam atos administrativos e celebram contratos administrativos, independentemente de sua área de atuação, pois se submetem a regime jurídico de direito público, ainda que se trate de pessoas jurídicas de direito privado, na medida em que integram a Administração pública indireta.

    B. submetem-se a regime jurídico integralmente de direito privado, não lhes sendo exigida a submissão a normas e princípios de direito público, sob pena de inviabilizar sua participação em igualdade de competição no mercado.

    C. devem ter previsão em seus estatutos sobre o regime jurídico a que se sujeitam, público ou privado, o que as predicará para participação no mercado em igualdade de competição ou observância das normas de direito público, tal como obrigatoriedade de submissão à licitação.

    D. são formas de participação do Estado em atividades econômicas, submetendo-se a algumas normas de direito público, em razão da participação pública na composição do capital, embora sujeitas a regime jurídico típico das empresas privadas.

    E. atuam em regular competição no mercado, tal qual as sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos, e sob regime estritamente privado, a fim de que sua existência não configure ofensa à livre competição.

  • Algumas normas de direito público derrogam algumas normas de direito privado - mais ou menos, a depender de sua finalidade: prestadora de serviços públicos ou exploradora da atividade econômica.

  • LEMBRAR: Não celebram contratos administrativos, mas sim contratos de direito privado. Não havendo, portanto, cláusulas exorbitantes.


ID
2850937
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Editam atos administrativos no regular exercício de suas atividades

Alternativas
Comentários
  • Para quem não é assinante a letra correta é A.

    Se alguém souber explicar a correção da letra A. Agradeço.


  • Editam atos administrativos no regular exercício de suas atividades

    (A) as agências reguladoras quando editam atos sancionadores das pessoas jurídicas sujeitas à regulação do setor, com fundamento nas normas disciplinadoras da prestação dos serviços públicos. (atos punitivos) imagine preços abusivos dos planos de saúde, a ANS pode editar ato punindo estas empresas).


    (B) as concessionárias de serviços públicos, quando da demissão de seus empregados, pois executam atividade de caráter lucrativo sob regime de direito público.( demissão dos empregados é ato privado regido pela CLT)


    (C) as agências reguladoras, que podem ter natureza jurídica de empresas públicas ou autarquias, submetendo-se, portanto, a regime jurídico de direito público típico do exercício das funções executivas. erro


    (D) os órgãos públicos, quando da celebração de contratos sujeitos ao regime jurídico de direito privado, porque o critério subjetivo é que dita a natureza dos atos editados. erro.


    (E) as agências reguladoras e autarquias, desde que referidos atos sejam dotados de autoexecutoriedade. erro. só existe autoexecutoriedade em alguns atos. A presução de legitimidade é que está em todos os atos.

  • Gabarito A)


    As agências reguladoras quando editam atos sancionadores das pessoas jurídicas sujeitas à regulação do setor, com fundamento nas normas disciplinadoras da prestação dos serviços públicos.


    Uma agência reguladora é uma PJD Público Interno, normalmente, constituída sob regime de autarquia - que faz parte da administração indireta - e tem como objetivo regular determinada atividade. Com base nisso, ao sancionar determinada pessoa jurídica sujeita a ela ela pratica um ato administrativo.


    Fiz por eliminação e com base nessa linha de raciocínio inseri essa alternativa.

  • A as agências reguladoras quando editam atos sancionadores das pessoas jurídicas sujeitas à regulação do setor, com fundamento nas normas disciplinadoras da prestação dos serviços públicos. - CORRETO

    B as concessionárias de serviços públicos, quando da demissão de seus empregados, pois executam atividade de caráter lucrativo sob regime de direito público.  (demissões devem ser fundamentadas, caso contrario é CLT)

    C as agências reguladoras, que podem ter natureza jurídica de empresas públicas ou autarquias, submetendo-se, portanto, a regime jurídico de direito público típico do exercício das funções executivas. (agências reguladoras são autarquias)

    D os órgãos públicos, quando da celebração de contratos sujeitos ao regime jurídico de direito privado, porque o critério subjetivo é que dita a natureza dos atos editados.

    E as agências reguladoras e autarquias, desde que referidos atos sejam dotados de autoexecutoriedade. (autoexecutoriedade não é um requisito)


  • Gabarito Letra A


    (A) as agências reguladoras quando editam atos sancionadores das pessoas jurídicas sujeitas à regulação do setor, com fundamento nas normas disciplinadoras da prestação dos serviços públicos.


    Resposta: As agências reguladoras possuem competência para editar atos no âmbito do setor em que atuam. Como autarquias em regime especial, as agências reguladoras controlam e fiscalizam as pessoas jurídicas e, para isso, necessitam de poderes para regulamentar atos sancionatórios frente às irregularidades das pessoas jurídicas controladas.


    Dia 1º de Janeiro. Feliz 2019, meus amigos, que venham muitas conquistas para todos nós neste ano!

  • Agência reguladora é uma pessoa jurídica de direito público interno, geralmente constituída sob a forma de autarquia especial ou outro ente da administração indireta, cuja finalidade é regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor da economia de um país, a exemplo dos setores de energia elétrica, telecomunicações, produção e comercialização de petróleo, recursos hídricos, mercado audiovisual, planos e seguros de saúde suplementar, mercado de fármacos e vigilância sanitária, aviação civil, transportes terrestres ou aquaviários etc.

  • Feliz 2019!!!

  • Ato Administrativo é a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob o regime jurídico de direito público e sujeita ao controle pelo Poder Público.

    Ato da Administração é qualquer coisa, obrigatoriamente, ligada à vontade humana, que ocorre dentro da administração pública, igualmente, produzindo efeitos jurídicos.

    Obs.:

    Ato da administração é gênero, do qual o ato administrativo é espécie. Sendo assim, todo ato administrativo é ato da administração, mas nem todo ato da administração configura ato administrativo.

  • Gabarito A)

    As agências reguladoras quando editam atos sancionadores das pessoas jurídicas sujeitas à regulação do setor, com fundamento nas normas disciplinadoras da prestação dos serviços públicos.


    Uma agência reguladora é uma PJD Público Interno, normalmente, constituída sob regime de autarquia - que faz parte da administração indireta - e tem como objetivo regular determinada atividade. Com base nisso, ao sancionar determinada pessoa jurídica sujeita a ela ela pratica um ato administrativo.



  • Sobre a alternativa "D":


    Os órgãos públicos, quando da celebração de contratos sujeitos ao regime jurídico de direito privado, NÃO PRATICAM ATO ADMINISTRATIVO, pois é requisito necessário do Ato administrativo que ele esteja sujeito ao regime jurídico de Direito Público.

    No caso da Administração Pública celebrar contrato sujeito ao regime jurídico de direito privado, o que ocorre é a prática de um Ato da Administração, gênero do qual o Ato Administrativo é espécie.

  • Complementando a informação da colega Leticia Correa com o comentário da colega Daniela Aparecida dos Santos:


    A as agências reguladoras quando editam atos sancionadores das pessoas jurídicas sujeitas à regulação do setor, com fundamento nas normas disciplinadoras da prestação dos serviços públicos. - CORRETO


    as concessionárias de serviços públicos, quando da demissão de seus empregados, pois executam atividade de caráter lucrativo sob regime de direito público.  (demissões devem ser fundamentadas, caso contrario é CLT)


    as agências reguladoras, que podem ter natureza jurídica de empresas públicas ou autarquias, submetendo-se, portanto, a regime jurídico de direito público típico do exercício das funções executivas. (agências reguladoras são autarquias)


    os órgãos públicos, quando da celebração de contratos sujeitos ao regime jurídico de direito privado, porque o critério subjetivo é que dita a natureza dos atos editados.


    Os órgãos públicos, quando da celebração de contratos sujeitos ao regime jurídico de direito privadoNÃO PRATICAM ATO ADMINISTRATIVOpois é requisito necessário do Ato administrativo que ele esteja sujeito ao regime jurídico de Direito Público.

    No caso da Administração Pública celebrar contrato sujeito ao regime jurídico de direito privado, o que ocorre é a prática de um Ato da Administração, gênero do qual o Ato Administrativo é espécie.


    E as agências reguladoras e autarquias, desde que referidos atos sejam dotados de autoexecutoriedade(autoexecutoriedade não é um requisito)

  • Vejamos cada uma das alternativas oferecidas pela Banca:

    a) Certo:

    De fato, as agências reguladoras, na qualidade de autarquias de regime especial, são dotadas de poder de polícia para atuarem na fiscalização de seus respectivos segmentos, daí resultando a possibilidade legal de aplicarem sanções às pessoas por elas reguladas, as quais venham a cometer eventual infração administrativa.

    Para citar apenas um exemplo concreto, confira-se o disposto na Lei 9.478/97, que trata da ANP:

    "Art. 8o A ANP terá como finalidade promover a regulação, a contratação e a fiscalização das atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo, do gás natural e dos biocombustíveis, cabendo-lhe:

    (...)

    VII - fiscalizar diretamente e de forma concorrente nos termos da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990, ou mediante convênios com órgãos dos Estados e do Distrito Federal as atividades integrantes da indústria do petróleo, do gás natural e dos biocombustíveis, bem como aplicar as sanções administrativas e pecuniárias previstas em lei, regulamento ou contrato;"

    Com efeito, inegavelmente, a aplicação de sanções, no exercício do poder de polícia, constitui claro exemplo da prática de genuíno ato administrativo.

    Do exposto, acertada esta primeira alternativa.

    b) Errado:

    A demissão de empregados de concessionárias de serviços públicos insere-se no âmbito de atividade eminentemente privada, sendo regida por normas de direito privado, notadamente a CLT. Assim sendo, não se configura aí a prática de ato administrativo, porquanto ausente o regime de direito público que caracteriza esta espécie de atos jurídicos.

    A matéria pode ser considerada como um ato de gestão comercial de tais concessionárias, o que, inclusive, o coloca fora da incidência de mandado de segurança, conforme art.

    "Art. 1o  Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.

    (...)

    § 2o  Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público."

    c) Errado:

    Não é verdade que as agências reguladoras possam ser instituídas como empresas públicas, uma vez que estas últimas entidades ostentam personalidade jurídica de direito privado (Lei 13.303/2016, art. 3º, caput), personalidade esta que não se coaduna com o exercício das competências tipicamente de direito público atribuídas às mencionadas agências, notadamente o poder de polícia. Daí as agências reguladoras virem sendo criadas sob a forma de autarquias, tão somente.

    d) Errado:

    Se os atos são regidos pelo direito privado (ao menos de forma preponderante), não se trata de atos administrativos, mas sim de atos privados praticados pela Administração. Falta-lhes, exatamente, a característica concernente ao regime jurídico de direito público, que deve estar presente para que se possa considerar um dado ato como "administrativo".

    e) Errado:

    A autoexecutoriedade não constitui atributo que deva estar presente para que se esteja diante de genuíno ato administrativo. Com efeito, existem atos administrativos que podem ser assim considerados, a despeito de não serem dotados de autoexecutoriedade. Para citar um exemplo, a concessão de uma licença de operação, por parte de uma agência reguladora, a um particular, constitui ato administrativo classificado como negocial, no qual o particular solicita a respectiva autorização estatal para explorar uma dada atividade, cabendo à autoridade competente, tão somente, aferir se os requisitos legais foram preenchidos. Não há, neste caso, imperatividade, tampouco autoexecutoriedade, mas sim, presunção de legitimidade e tipicidade.


    Gabarito do professor: A
  • Achei  pesadas as questões de nivel mèdio para esse concurso.

  • A

  • LETRA A CORRETA

    AGÊNCIA EXECUTIVA

    São autarquias comuns que estão ineficientes e celebram um contrato de gestão com o ministério a que está vinculada.

     Elas são qualificadas pela celebração de um  contrato de gestão com o ministério que a supervisiona. (Art. 37, §8º da CF).

     Esse contrato de gestão tem um prazo determinado e após o término do contrato essa autarquia passa a ser autarquia em regime comum.

     Ela ganha benefícios para se reestruturar. (ex: INMETRO).

    AGÊNCIA REGULADORA

    Elas estão sendo criadas como autarquias de regime especial. Sendo autarquias, sujeitam-se às normas constitucionais que disciplinam esse tipo de entidade; o regime especial vem definido nas respectivas leis instituidoras, dizendo respeito, em regra, à maior autonomia em relação à Administração Direta 

  • Acrescentando....

    As agências reguladoras, relativamente ao segmento em que atuam, são dotadas de poder normativo, fiscalizatório, sancionatório e mediador de conflitos. Além desses poderes, comuns a todas as agências de regulação, outros poderão ser conferidos pela lei [7]  a bem do exercício de suas funções. É o caso do poder de declarar a utilidade pública de certos bens com vistas à implantação de instalações de energia elétrica [8] , e do poder de outorga da exploração de   ou do uso de bens públicos [9

    Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro [15] , as normas genéricas e abstratas emanadas das agências reguladoras decorrem expressamente da lei. Não constituem manifestação do poder regulamentar porque tal competência foi outorgada pela Constituição, em caráter privativo, ao Chefe do Poder Executivo. Sua delegação, nas hipóteses em que admitida, exige manifestação de vontade do titular da competência, que, na hipótese examinada, não é o legislador. Afasta a existência de suporte constitucional ao regulamento autônomo [16] , de modo que as agências não podem editar normas em relação a temas não ventilados em lei. Em outras palavras, não podem inovar no plano jurídico sem que haja supedâneo em lei.

    Os atos normativos em questão possuem a tarefa de elucidar conceitos técnico-jurídicos, definir o valor das multas (respeitados os limites legais), estabelecer procedimentos e criar fluxos de trabalho, sem, todavia, criar, extinguir ou modificar obrigações ao administrado.

    Não se cuida em inovar na ordem jurídica, atribuição que recai exclusivamente sobre os atos normativos primários, i.e., aqueles que decorrem direta e imediatamente da Constituição, como as leis, medidas provisórias, resoluções e decretos legislativos, e regimentos internos das Casas Legislativas e dos Tribunais.

    As normas que extrapolem os limites do ato normativo primário são ilegais. É o que ocorre quando a emanação do poder normativo cria obrigação não prevista em lei; modifica conceitos jurídicos legalmente definidos; fixa valor de multa em desconformidade aos parâmetros legais; institui sanção não capitulada em lei; estabelece rito sem observar o devido  legal; desarrazoadamente e por qualquer modo, agrava a situação jurídica do administrado[24].

    Nãodesista!!!!

  • acho que cagou foi esse enunciado ;/

  • a) Certo:

    De fato, as agências reguladoras, na qualidade de autarquias de regime especial, são dotadas de poder de polícia para atuarem na fiscalização de seus respectivos segmentos, daí resultando a possibilidade legal de aplicarem sanções às pessoas por elas reguladas, as quais venham a cometer eventual infração administrativa.

    Para citar apenas um exemplo concreto, confira-se o disposto na Lei 9.478/97, que trata da ANP:

    "Art. 8o A ANP terá como finalidade promover a regulação, a contratação e a fiscalização das atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo, do gás natural e dos biocombustíveis, cabendo-lhe:

    (...)

    VII - fiscalizar diretamente e de forma concorrente nos termos da , ou mediante convênios com órgãos dos Estados e do Distrito Federal as atividades integrantes da indústria do petróleo, do gás natural e dos biocombustíveis, bem como aplicar as sanções administrativas e pecuniárias previstas em lei, regulamento ou contrato;"

    Com efeito, inegavelmente, a aplicação de sanções, no exercício do poder de polícia, constitui claro exemplo da prática de genuíno ato administrativo.

    Do exposto, acertada esta primeira alternativa.

    Gabarito do professor: A

  • Questão respondida por eliminação.

  • Para responder a questão, é importante ter em mente que o ato administrativo é aquele praticado pela administração, sob regime de direito público, manifestando uma vontade.

    Com isso, já eliminamos as alternativas B e D;

    Após, tendo em mente que uma agência reguladora é instituída sob a forma de autarquia, eliminamos a questão C, pois as agências reguladoras não se revestem como empresas públicas;

    Por fim, a letra E, trás um atributo do ato administrativo, mas deixa de fora os demais: presunção de legitimidade e imperatividade, o que torna a alternativa errada.

  • B) Neste caso, será direito do trabalho - direito privado -, pois os empregados são celetistas.

    C) As agências reguladoras são autarquias em regime especial.

    D) Neste caso, serão contratos privados.

    E) Nem todo ato administrativo é autoexecutório.

  •   Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público."

  • Uma hora vai nesse carai!

    Em 05/09/19 às 12:10, você respondeu a opção A.

    Você acertou!

    Em 24/12/18 às 12:30, você respondeu a opção E.

    !Você errou!

  • a fcc te faz errar o que voce sabe!!

  • Sobre a opção D:

    Não está errada (também) por dizer que os órgãos celebram contratos administrativos? Como um órgão público, que em regra não possui personalidade jurídica, vai celebrar um contrato contraindo obrigações de direito??

  • ATOS DA ADMINISTRAÇÃO(GÊNERO)

    1- Atos privados da administração: sem prerrogativa e na posição de igualdade com o particular

    2- Atos materiais: é a consequência do ato administrativo 

    3- Ato administrativo: Supremacia + prerrogativa.

  • contrato: (duas vontades) da adm e do contratante.

    atos administrativos: manifestação de unilateral de vontade da adm pública.

  • Respondendo às questões me veio o mesmo pensamento, a banca viaja em relação ao cargo. Acho que deveriam cobrar Lesões, Asfixias, tipos de documentos médicos legais, sexologia forense, temas que realmente o delta vai trabalhar. Agora esse nível de questão é para médico legista, nem a perícia acredita que estuda isso. Concordo plenamente contigo.

  • Só sei que acertei, mas nada sei kkkkk

  • exatamente

  • extrapolação


ID
2850940
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A celebração de um contrato administrativo regido pela Lei no 8.666/1993

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - D

    a) autoriza a alteração unilateral pelas partes, desde que demonstrada a ocorrência de fato novo e superveniente que interfira no equilíbrio econômico

    → Errado, apenas a administração pública contratante possui a prerrogativa de alteração unilateral do contrato, não o contratado

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    b) confere à Administração pública contratante prerrogativas diferenciadas em relação ao contratado, este que pode recusar qualquer alteração que reduza o valor e o escopo do contrato originalmente firmado

    → Errado, são cláusulas exorbitantes, as alterações contratuais promovidas pela administração são, em regra, unilaterais. Portanto, não cabe ao contratado recusar a alteração

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: I - unilateralmente pela Administração:

    c) impede o contratado de rescindir, suspender ou interromper a prestação dos serviços ou entrega dos bens contratados, mesmo diante de inadimplência do poder público, em observância ao princípio da supremacia do interesse público

    → Errado, há hipóteses em que o contratado poderá suspender a execução do contrato, como no caso de atraso de pagamento pela administração superior a 90 dias

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato: XV - o atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços, fornecimento, parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

    d) confere ao contratado o direito à manutenção do reequilíbrio econômico-financeiro, mesmo nas hipóteses de alteração em que não lhe seja facultado emitir recusa

    → Correto

    Art. 58. § 2o  Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.

    e) não impede sua revogação pela própria Administração pública, diante da comprovação de vício de legalidade a que tenha dado causa o contratado.

    → Errado, o vício de legalidade, cabe anulação e não revogação.

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento só poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e ---devidamente fundamentado.

    ----------------------------------------

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • GABARITO D


    A) A alteração unilateral NÃO pode modificar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.


  • C) impede o contratado de rescindir, suspender ou interromper a prestação dos serviços ou entrega dos bens contratados, mesmo diante de inadimplência do poder público, em observância ao princípio da supremacia do interesse público.


    Lei 8.666/93, Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação;

    XV - o atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;


    ATENÇÃO: Se o contrato for de CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO, O CONTRATADO NÃO PODE SUSPENDER A PRESTAÇÃO DE SERVIÇO.


    Lei 8.987/95, Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, OS SERVIÇOS PRESTADOS PELA CONCESSIONÁRIA NÃO PODERÃO SER INTERROMPIDOS OU PARALISADOS, até a decisão judicial transitada em julgado.


    "Nossa vitória não será por acidente".

  • GABARITO "D"


    APONTAMENTOS:


    O art. 65 da lei de licitações e contratos administrativos prevê a possibilidade de o contrato ser alterado unilateralmente PELA ADMINISTRAÇÃO ou por acordo das partes, logo, não existe a possibilidade de sua alteração unilateral pelo contratado;


    A alteração unilateral NÃO pode modificar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato;


    Havendo vício de legalidade tem-se a ANULAÇÃO do contrato e não a REVOGAÇÃO;
  • ARTIGO 65 - par. 6°: Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico financeiro inicial.

  • O contrato pode ser alterado de forma unilateral pela Administração Pública; porém, não é possível a alteração de nenhuma cláusula econômico-financeira e monetária do contrato sem a concordância do contratado, e, toda vez que a Administração alterar unilateralmente o contrato deverá haver a revisão das cláusulas econômico-financeiras para que seja mantido o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

  • Analisemos cada uma das opções:

    a) Errado:

    Esta afirmativa contém clara contradição em seus próprios termos. Afinal, não há como uma alteração unilateral ser realizada "pelas partes", ou seja, bilateralmente. Se é unilateral, pode ser imposta por um dos lados da relação contratual, que, no caso, será sempre a Administração Pública.

    b) Errado:

    Ao contrário do aduzido neste item, o contratado está obrigado a aceitar, sob certos limites, alterações que resultem em supressões do valor original do contrato, como se vê da leitura do art. 65, I, "b" e §1º, da Lei 8.666/93:

    "Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    (...)

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    (...)

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos."

    c) Errado:

    A exceção do contrato não cumprido, embora relativizada, não é totalmente afastada no âmbito dos contratos administrativos, de sorte que, após um período de inadimplência superior a 90 dias, torna-se possível ao contratado invocá-la, a teor do art. 78,

    "Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    (...)

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;"

    Assim sendo, incorreta esta opção, dada a taxatividade de seu teor.

    d) Certo:

    O acerto desta opção tem amparo no §6º do art. 65 da Lei 8.666/93, in verbis:

    "Art. 65 (...)
    § 6o  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial."

    e) Errado:

    Pela própria teoria geral dos atos administrativos, que pode, nesse particular, ser transportada para o âmbito dos contratos, a revogação pressupõe a inexistência de vícios, devendo sempre recair sobre atos/contratos válidos. Em se tratando, portanto, de contrato com mácula de legalidade, o proceder a ser adotado pela Administração consiste na anulação, o que tem previsão, na Lei 8.666/93, tanto para a fase licitatória, com repercussão no contrato, quanto apenas no tocante ao próprio contrato. Cuida-se dos arts. 49

    "Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    (...)

    § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    (...)

    Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa."

    Incorreta, pois, esta opção, ao sugerir que a revogação como possível diante de contrato nulo, o que não é viável.


    Gabarito do professor: D
  • Olá, boa tarde!

    Quanto a letra e, o erro está em se refrerir a REVOGAÇÃO quando deveria ser ANULAÇÃO, pois esta que se emprega em caso de vicio de legalidade.

    Bons estudos!

  • Gabarito do professor: D

    Analisemos cada uma das opções:

    a) Errado:

    Esta afirmativa contém clara contradição em seus próprios termos. Afinal, não há como uma alteração unilateral ser realizada "pelas partes", ou seja, bilateralmente. Se é unilateral, pode ser imposta por um dos lados da relação contratual, que, no caso, será sempre a Administração Pública.

    b) Errado:

    Ao contrário do aduzido neste item, o contratado está obrigado a aceitar, sob certos limites, alterações que resultem em supressões do valor original do contrato, como se vê da leitura do art. 65, I, "b" e §1º, da Lei 8.666/93:

    "Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    § 1  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos."

    c) Errado:

    A exceção do contrato não cumprido, embora relativizada, não é totalmente afastada no âmbito dos contratos administrativos, de sorte que, após um período de inadimplência superior a 90 dias, torna-se possível ao contratado invocá-la, a teor do art. 78,

    "Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;"

    Assim sendo, incorreta esta opção, dada a taxatividade de seu teor.

    d) Certo:

    O acerto desta opção tem amparo no §6º do art. 65 da Lei 8.666/93, in verbis:

    "Art. 65 (...)

    § 6  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial."

    e) Errado:

    Pela própria teoria geral dos atos administrativos, que pode, nesse particular, ser transportada para o âmbito dos contratos, a revogação pressupõe a inexistência de vícios, devendo sempre recair sobre atos/contratos válidos. Em se tratando, portanto, de contrato com mácula de legalidade, o proceder a ser adotado pela Administração consiste na anulação, o que tem previsão, na Lei 8.666/93, tanto para a fase licitatória, com repercussão no contrato, quanto apenas no tocante ao próprio contrato. Cuida-se dos arts. 49

  • "Art. 65 (...)

    § 6o  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial."

  • UNILATERAL SÓ O ESTADO

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    I - unilateralmente pela Administração:

     

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

     

    II - por acordo das partes:

     

    § 6o  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

     

    POSSIBILIDADE DE ALTERAÇÃO DOS CONTRATOS

     

    1) UNILATERALMENTE: SOMENTE PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    2) POR ACORDO DAS PARTES: CONTRATANTE (=ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA) & CONTRATADO

     

    ***POSSIBILIDADE DE ALTERAÇÃO DOS CONTRATOS UNILATERALMENTE: NÃO É FACULTADO AO CONTRATADO EMITIR RECUSA

     

  • A alternativa c tem erro no princípio alegado.

    C) impede o contratado de rescindir, suspender ou interromper a prestação dos serviços ou entrega dos bens contratados, mesmo diante de inadimplência do poder público, em observância ao princípio da supremacia do interesse público.

    O correto seria o princípio da continuidade dos serviços públicos.

    Uma vez que o contratado somente poderá rescindir o contrato conforme o art. 79 L 8666/93

    Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

    III - judicial, nos termos da legislação;

    Verifica-se que o contratado não pode rescindir o contrato unilateralmente, garantia privativa da administração devido ao princípio da supremacia do interesse público sobre o privado e a validade jurídica de cláusulas exorbitantes nos contratos. Resta ao contratado em circunstância que lhe prejudique a via amigável (acordo) ou judicialmente.

    Sobre a suspensão, acredito que o contratado pode optar pela suspensão com autorização da administração pública. Não possuindo o contratado o poder de unilateralmente impor a suspensão a administração pública. Enfim, quem tiver uma ideia melhor sobre o assunto divida conosco.


ID
2850943
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os órgãos públicos são unidades de atribuições das funções estatais e, como tal,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra E

     

     

    Órgãos Públicos:
     

    - Integram a estrutura de uma pessoa política (União, estado, DF ou município) ou de uma pessoa jurídica administrativa (autarquia, fundação pública, empresa pública ou sociedade de economia mista); (GABARITO)
    - Não possuem personalidade jurídica;
    - são resultados da DesCOncentração (criar órgãos);

    - alguns possuem autonomia gerencial, orçamentária  e financeira;
    - Podem firmar, por meio de seus administradores, contrato de gestão com outros órgãos ou com pessoas jurídicas;
    - Não tem capacidade para representar em juízo a pessoa jurídica que integra;
    - Alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas prerrogativas funcionais (competências);
    - Não possuem patrimônio próprio.

     

    Direito Adm. descomplicado, 24ª edição, pág. 116. (Q950348, Q889652)

     

     

     

     

    Bons estudos !

     

     

     



  • Os órgãos públicos são unidades de atribuições das funções estatais e, como tal,


    (A) só estão presentes na Administração direta, destinando-se à execução de atividades estritas de Estado, impassíveis de serem delegadas à Administração indireta. (DIRETA E INDIRETA)

    (B) são sempre unitários, não podendo se subdividir em outras unidades de atribuições, o que desnaturaria sua função.(PODE DESCONCENTRAR)

    (C) devem apresentar somente um detentor do poder decisório, não admitindo a composição plural para emissão de vontades.( HÁ OS COMPOSTOS)

    (D) são sempre autônomos e independentes, não podendo se subordinar a outros órgãos para execução de suas tarefas.( podem ser subordinados, superiores..)

    (E) também podem estar presentes na organização da Administração pública indireta, como, por exemplo, para estruturação de uma autarquia. ( lei 9784/99 - orgão: unidade de atuação integrante da estrutura da adm direta e indireta)

  • Gabarito: E


    Prezados Qconcurseiros, os órgãos públicos são centros de competência despersonalizados (não possuem personalidade jurídica própria), criados por lei para uma melhor gestão administrativa.


    Para acertarmos questões na prova, tenhamos em mente a seguinte definição legal: LEI nº 9.784/99


    art.1º, §2º, I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;



    Portanto, os órgãos públicos podem estar presentes tanto na Administração Direta/Centralizada quanto na Administração Indireta/Descentralizada.


  • A só estão presentes na Administração direta, destinando-se à execução de atividades estritas de Estado, impassíveis de serem delegadas à Administração indireta. (participa da adm direta e indireta)


    B são sempre unitários, não podendo se subdividir em outras unidades de atribuições, o que desnaturaria sua função. (é resultado da desconcentração)


    C devem apresentar somente um detentor do poder decisório, não admitindo a composição plural para emissão de vontades. (pode ser composto)


    D são sempre autônomos e independentes, não podendo se subordinar a outros órgãos para execução de suas tarefas. (respondem hierarquicamente)


    E também podem estar presentes na organização da Administração pública indireta, como, por exemplo, para estruturação de uma autarquia. - CORRETO

  • Estatal


    expressam decisões estatais para o cumprimento dos fins da pessoa jurídica. Ex.: os Ministérios;

     

    b) de controle: são os prepostos a fiscalizar a controlar a atividade de

    outros órgãos ou agentes. Ex.: TCU;PETROBRAS,CAIXA ,BB,CORREIOS, INTEL

    c) consultivos: são os órgãos de aconselhamento e elucidação (emissão

    de pareceres) para que sejam tomadas as providências pertinentes

    pelos órgãos ativos.

    → Órgãos encontram-se presentes na estrutura do ente político (U, E, DF, M) ou administrativo (F, A, S, EP) ou autarquias e não na estrutura descentralizada da administração pública.

    → Órgãos não possuem personalidade jurídica própria, sendo essa uma prerrogativa de entes administrativos

    → O poder de polícia é, em regra, indelegável, porém, cabe destacar exceções, como, por exemplo, atividades de consentimento e fiscalização que podem ser delegadas, segundo o STJ.

    → Órgãos não possuem personalidade jurídica própria, sendo essa uma prerrogativa de entes administrativos.  

  • art.1º, §2º, I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

  • estão presentes na Administração direta, destinando-se à execução de atividades estritas de Estado, impassíveis de serem delegadas à Administração indireta.
    são sempre unitários, não podendo se subdividir em outras unidades de atribuições, o que desnaturaria sua função.
    devem apresentar somente um detentor do poder decisório, não admitindo a composição plural para emissão de vontades.
    são sempre autônomos e independentes, não podendo se subordinar a outros órgãos para execução de suas tarefas.
    também podem estar presentes na organização da Administração pública indireta, como, por exemplo, para estruturação de uma autarquia.


    ATENÇÃO DOBRADA QUANDO VIER NAS ALTERNATIVAS ESSES TERMOS LIMITADORES.


  • A E foi a única alternativa que apenas acrescentou informação. As alternativas restantes foram restritivas. Fácil notar os erros.

  • Complementando ...

    Classificação dos órgãos:

    1) Quanto a Posição:

    a) Independente: Todo da hierarquia, agentes políticos, possuem capacidade processual para defesa das suas prerrogativas constitucionais e funcionais.

    b) Autônomos: abaixo do independente. Possuem autonomia administrativa, financeira, técnica e capacidade processual para defesa das suas prerrogativas constitucionais e funcionais.

    c) Superior: Direção, comando, controle. Não gozam de autonomia administrativa e nem financeira. Estão sujeitos à subordinação e ao controle hierarquico de uma chefia.

    d) Subalterno: mera execução.

    2) Quanto a Estrutura:

    a) Simples: 1 centro de competência. Ex: Delegacia de Bairro

    b) Composto: vários centros de competência. Ex: Ministério

    3) Quanto a Atuação:

    a) Singular: 1 decide. Ex: Diretor de escola

    b) Colegiado: Vários decidem. Ex: Plano do Tribunal.

    Natureza dos órgãos:

    a) Objetiva: conjunto de atribuições (conceito previsto na lei 9784/99)

    b) Eclética: é a soma do conjunto de atribuições e de agentes públicos (conceito adotado pela Doutrina)

    Espero ter ajudado, qualquer erro avisem.

  • Isaias D.da Silva de onde é esse artigo?

  • francisco lei 9784

  • Sobre o tema órgãos públicos, vejamos as opções propostas pela Administração:

    a) Errado:

    Nada impede a presença de órgãos públicos na Administração indireta. Bem ao contrário, trata-se de algo natural e, até mesmo, necessário, como forma de se distribuir as competências dentro de uma mesma pessoa jurídica. Basta citar o exemplo das múltiplas diretorias existentes em empresas públicas e sociedades de economia mista, as quais, por óbvio, são entidades que compõem a Administração indireta.

    b) Errado:

    Na verdade, a doutrina é tranquila em apontar que os órgãos públicos podem ser classificados como simples ou unitários, quando não têm subdivisões internas, bem como compostos, quando constituídos por outros órgãos. Um bom exemplo são os Ministérios, que são integrados, em sua estrutura interna, por outros órgãos menores a eles subordinados hierarquicamente.

    c) Errado:

    Outra vez, além dos órgãos singulares ou monocráticos, existem também os órgãos coletivos ou colegiados, nos quais a vontade é manifestada pela formação de maioria entre seus membros, como ocorre nos casos de tribunais administrativos em geral.

    d) Errado:

    A classificação que leva em conta a posição estatal dos órgãos públicos os subdivide em órgãos independentes, autônomos, superiores e subalternos, sendo que estes últimos são justamente aqueles que, na lição de Maria Sylvia Di Pietro, "se acham subordinados hierarquicamente a órgãos superiores de decisão, exercendo principalmente funções de execução, como as realizadas por seções de expediente, de pessoal, de material, de portaria, zeladoria etc."

    e) Certo:

    Em perfeita sintonia com os comentários lançados na opção "a".


    Gabarito do professor: E

    Bibliografia:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

  • E

  • E

  • Gabarito do professor: E

    Sobre o tema órgãos públicos, vejamos as opções propostas pela Administração:

    a) Errado:

    Nada impede a presença de órgãos públicos na Administração indireta. Bem ao contrário, trata-se de algo natural e, até mesmo, necessário, como forma de se distribuir as competências dentro de uma mesma pessoa jurídica. Basta citar o exemplo das múltiplas diretorias existentes em empresas públicas e sociedades de economia mista, as quais, por óbvio, são entidades que compõem a Administração indireta.

    b) Errado:

    Na verdade, a doutrina é tranquila em apontar que os órgãos públicos podem ser classificados como simples ou unitários, quando não têm subdivisões internas, bem como compostos, quando constituídos por outros órgãos. Um bom exemplo são os Ministérios, que são integrados, em sua estrutura interna, por outros órgãos menores a eles subordinados hierarquicamente.

    c) Errado:

    Outra vez, além dos órgãos singulares ou monocráticos, existem também os órgãos coletivos ou colegiados, nos quais a vontade é manifestada pela formação de maioria entre seus membros, como ocorre nos casos de tribunais administrativos em geral.

    d) Errado:

    A classificação que leva em conta a posição estatal dos órgãos públicos os subdivide em órgãos independentes, autônomos, superiores e subalternos, sendo que estes últimos são justamente aqueles que, na lição de Maria Sylvia Di Pietro, "se acham subordinados hierarquicamente a órgãos superiores de decisão, exercendo principalmente funções de execução, como as realizadas por seções de expediente, de pessoal, de material, de portaria, zeladoria etc."

    e) Certo:

    Em perfeita sintonia com os comentários lançados na opção "a".

    Bibliografia:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

  • Sempre, nunca, jamais, never, forever e o carai todo...cuidado com essas palavras generalizantes srrsrs

  • GABARITO:E


    De acordo com o art. 37 da CF, “Órgão público é o centro de competências, unidade de ação, instituído para o desempenho das funções estatais, por meio de seus agentes que ocupam cargos públicos, cuja conduta é imputada à pessoa jurídica de direito público interno a que pertencem”. (CF, art. 37). [GABARITO]



    Assim, órgão público é uma unidade de atuação, integrada por agentes públicos, que compõe a estrutura da administração para tornar efetiva a vontade do Estado, como exemplo, temos o Ministério Público, Secretaria de Educação, Tribunal de Justiça, Presidência da República, Ministério da Fazenda. São, pois, unidades de ação com atribuições específicas na organização estatal e que, como centro de competência governamental ou administrativa, possuem funções, cargos e agentes.
     

  • A) Os órgãos públicos compõem a estrutura da administração direta e a estrutura da administração indireta.

    B) Podem ser unitários (não são subdivididos) ou compostos (são subdivididos).

    C) Poder ser singulares (só um decide) ou colegiados (mais de um decide).

    D) Podem ser subalternos, estruturas de mera execução.

  • Pode haver a presença de órgãos públicos na Administração indireta.

  • Gabarito - E

    Nada impede a presença de órgãos públicos na Administração indireta. Bem ao contrário, trata-se de algo natural e, até mesmo, necessário, como forma de se distribuir as competências dentro de uma mesma pessoa jurídica. Basta citar o exemplo das múltiplas diretorias existentes em empresas públicas e sociedades de economia mista, as quais, por óbvio, são entidades que compõem a Administração indireta.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 9784/1999 (REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL)

     

    ARTIGO 1º Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.

     

    § 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:

     

    I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;

    III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.

  • Letra E

    ----

    a) só estão presentes na Administração direta, destinando-se à execução de atividades estritas de Estado, impassíveis de serem delegadas à Administração indireta.

    b) são sempre unitários, não podendo se subdividir em outras unidades de atribuições, o que desnaturaria sua função.

    c) devem apresentar somente um detentor do poder decisório, não admitindo a composição plural para emissão de vontades.

    d) são sempre autônomos e independentes, não podendo se subordinar a outros órgãos para execução de suas tarefas.

    e) também podem estar presentes na organização da Administração pública indireta, como, por exemplo, para estruturação de uma autarquia.


ID
2850946
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As mudanças da Constituição Federal podem ocorrer mediante

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra D

     

     

    CF/88

     

     

    a) INCORRETA. Art. 60 § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

     

    b) INCORRETA. Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

     

     

    c) INCORRETA. Art. 3º ADCT. A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.

     

    d) CORRETA. Art. 5º § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.          

     

    e) INCORRETA. Art. 60 § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

     

     

     

    Bons estudos !

  • PASSO A PASSO- EMENDA À CONSTITUIÇÃO

    1)     Apresentação de uma proposta de emenda;


    LEGITIMIDADE

    1/3 no mínimo dos membros da CD e SF Presidente do BR Mais da metade das Assembleias das UF sendo em cada uma delas manifestado pela maioria relativa


    2)Discussão e votação no Congresso Nacional em DOIS TURNOS, considerando-se aprovada quando obtiver, EM AMBOS3/5 dos votos dos membros de cada uma das casas;


    3)Propostas apresentadas por pelo menos um terço dos membros da Câmara ou do Senado terão início na respectiva Casa.


    4)Caso aprovada, será PROMULGADA pelas mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal;


    5)No caso de a proposta ser rejeitada, ela será arquivada e a matéria contida nela não poderá ser objeto de nova emenda na mesma sessão legislativa. 


    6) AS VEDAÇÕES SÃO AS PROPOSTAS QUE TENTAREM ABOLIR: FOSE DIVO

    A FOrma federativa SEparação dos poderes Os DIreitos e garantias individuais VOto secreto, universal, direto

  • PASSO A PASSO- EMENDA À CONSTITUIÇÃO

    1)     Apresentação de uma proposta de emenda;

    LEGITIMIDADE

    --1/3 no mínimo dos membros da CD e SF

    --Presidente da República

    --Mais da metade das Assembleias das UF sendo em cada uma delas manifestado pela maioria relativa

    2)Discussão e votação no Congresso Nacional em DOIS TURNOS, considerando-se aprovada quando obtiver, EM AMBOS3/5 dos votos dos membros de cada uma das casas;


    3)Propostas apresentadas por pelo menos um terço dos membros da Câmara ou do Senado terão início na respectiva Casa.

    4)Caso aprovada, será PROMULGADA pelas mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal;

    5)No caso de a proposta ser rejeitada, ela será arquivada e a matéria contida nela não poderá ser objeto de nova emenda na mesma sessão legislativa. 

    6) AS VEDAÇÕES SÃO AS PROPOSTAS QUE TENTAREM ABOLIR: FOSE DIVO

    --A FOrma federativa

    --SEparação dos poderes

    --Os DIreitos e garantias individuais

    ---VOto secreto, universal, direto

  • LETRA D

     

    ACRESCENTANDO...

     

    TRATADOS INTERNACIONAIS QUE TRATEM SOBRE DIREITOS HUMANOS, VOTADOS EM 02 TURNOS E EM CADA CASA DO CONGRESSO NACIONAL COM 3/5 DOS VOTOS = EMENDA CONSTITUCIONAL

     

    TRATADO INTERNACIONAL SOBRE DIREITOS HUMANOS NÃO APROVADO PELO RITO DAS EMENDAS = NORMA SUPRALEGAL.

     

    TRATADO INTERNACIONAL QUE NÃO TRATE SOBRE DIREITOS HUMANOS = LEI ORDINÁRIA.

     

    BONS ESTUDOS!!!! FELIZ ANO NOVOOOOO!!!

  • Sei não, ter status de emenda constitucional é diferente de alterar o texto da CF.

  • Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. - letra B errada

    Art. 60 § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio. - já elimina a letra A e E

  • a) Incorreta- Não pode ocorrer mudanças na constituição em casos de :  que durante a vigência de 

    b) Incorreta- Constituição Federal somente poderá ser emendada mediante proposta:

    de no mínimo um terço dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, do  ou de mais da metade das  das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros. 

    c)Incorreta- Art. 3º A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.

    d) CORRETA. Art. 5º § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

    e)INCORRETA - Novamente não pode haver mudanças na CF em período de intervenção federal.

  • Eu aprendi a porcentagem para propositura assim, pois confundia muito com ADIN:

    PEC - 3 letras = 3 legitimados;

    1- presidente da república;

    1/2 - das assembleias;

    1/3 - dos membros da câmara dos deputados ou do Senado Federal.

  • Emenda constitucional - Regra 2235 (2 turnos de votação , nas 2 casas do congresso , QUÓRUM de 3/5 dos membros) .

  • Gabarito: Letra D.

  • GABARITO:D

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Da Emenda à Constituição


    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

     

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

     

    II - do Presidente da República;

     

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

     

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.


    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

     

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem. [GABARITO]

     

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:


    I - a forma federativa de Estado;

     

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

     

    III - a separação dos Poderes;

     

    IV - os direitos e garantias individuais.

     

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • PODER CONSTITUINTE DERIVADO REVISOR: previsto no ADCT, no qual foi realizado após 5 anos da promulgação da CF, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional (sessão unicameral). Atualmente esse dispositivo já cumpriu seus efeitos constitucionais (Norma de Eficácia Exaurida).

  • A questão exige conhecimento sobre Teoria da Constituição, mais especificamente, sobre poder constituinte originário e derivado reformador, previstos em alguns artigos constitucionais da CF\88.

    A e E - é vedada emenda à constituição na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio, pelo art. 60, §1º da CF\88. são as limitações circunstanciais ao poder constituinte reformador.

    B - A iniciativa para propositura de emenda a constituição está prevista no art. 60, I, II, III.

    C - a revisão constitucional é instrumento de reforma prevista no art. 3º do ADCT - esta revisão foi feita uma única vez, entre 1993 e 1994, resultando em 6 emendas de revisão.

    D - o item reproduz fielmente as especificidades do processo legislativo de incorporação de tratados de direitos humanos, previsto no art. 5º, §3º. 

    Gabarito: letra D

  • LETRA D

    TRATADOS INTERNACIONAIS QUE TRATEM SOBRE DIREITOS HUMANOS, VOTADOS EM 2 TURNOS, CADA CASA DO PODER LEGISLATIVO, COM 3/5 DOS VOTOS = EMENDA CONSTITUCIONAL.

    TRATADO INTERNACIONAL SOBRE DIREITOS HUMANOS NÃO APROVADO PELO RITO DAS EMENDAS = NORMA SUPRALEGAL.

    TRATADO INTERNACIONAL QUE NÃO TRATA SOBRE DIREITOS HUMANOS = LEI ORDINÁRIA.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
     

  • Método tosco para lembrar do quórum de PEC

    lembrar da proposta que vc faz para Deus para passar no concurso:

    -vc reza Um Terço pela alma dos Senadores e Deputados

    -vc promete ir na Metade das Assembléias de Deus ( Legislativas) para relativizar os erros dos outros

    -vc promete cumprimentar o Presidente, mesmo este último estando com coronavírus

    OBS :Para o Presidente vc não precisa rezar o terço pq ele já é o Messias

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

     

  • Questão clássica! !

    Art. 5º § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.   

  • TRATADOS INTERNACIONAIS QUE TRATEM SOBRE DIREITOS HUMANOS, VOTADOS EM 2 TURNOS, CADA CASA DO PODER LEGISLATIVO, COM 3/5 DOS VOTOS = EMENDA CONSTITUCIONAL.

    TRATADO INTERNACIONAL SOBRE DIREITOS HUMANOS NÃO APROVADO PELO RITO DAS EMENDAS = NORMA SUPRALEGAL.

    TRATADO INTERNACIONAL QUE NÃO TRATA SOBRE DIREITOS HUMANOS = LEI ORDINÁRIA.

  • GABARITO D

    E SE OS TRATADOS INTERNACIONAIS QUE TRATAM SOBRE DIREITOS HUMANOS NÃO CONSEGUIREM APROVAÇÃO PELO QUÓRUM ESPECIAL??? Serão considerados normas SUPRALEGAIS.


ID
2850949
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o art. 5o da Constituição Federal de 1988, a regra é que os atos processuais sejam

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B. EXCEÇÕES:

    1) QUANDO INDISPENSÁVEL À SEGURANÇA DA SOCIEDADE OU DO ESTADO;

    2) QUANDO A DEFESA DA INTIMIDADE OU O INTERESSE SOCIAL O EXIGIREM.

  • O que é vetusto: adj. Cuja idade é excessivamente avançada


    Fica ai mais um conhecimento pra cabeça rs

  • Regra: publicidade.

    Exceção: sigilo.

  • essa só pra não zerar....

  • Ainda bem que eu não fui o único a ir num dicionário procurar o que é VETUSTOS!

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

  • Cuidado, já caiu assim:

    O juiz só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

  • Art. 5 LX - a lei  poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

    GABA "b"

  • eita vontade de marcar discretos nos dias atuais!

    ta dimai viu

  • Ao tornar, em regra, público todos os atos processuais, a Constituição Federalimpede que o Estado cometa arbitrariedades típicas de regimes totalitaristas, o que claramente é uma proteção ao jurisdicionado e ao povo brasileiro. Aliás, oportuna é a lição de Othmar Jauernig (2002, p. 155) no sentido de que “Um velho e natural preconceito suspeita do processo à porta fechada; o que se passa perante os olhos e os ouvidos do público, goza de melhor confiança”.

  • Vetustos = Velhos rsrsrsr

  • A questão aborda a temática relacionada aos direitos e garantias fundamentais protegidos constitucionalmente. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 5º, LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.

    Portanto, a regra é a publicidade.

    Gabarito do professor: letra b.

  • A regra é público, malucooo!

  • Que pergunta foi essa, mds

  • Em regra são públicos. Gab.B

  • Eu ri de "secretos" kkkkkkk

  • vetusto

    De idade muito avançada; antigo, velho.

  • GABARITO:B

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

     

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

     

    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

     

    LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;


    LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem; [GABARITO]


    LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;


    LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

     

    LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

  • Princípio da publicidade.

  • Fui olhar se alguém havia marcado a letra E.

    Pessoas inteligentes, pois eu não sei o que significa a palavra vetusto. hahaha

    Achei engraçado

  • GB B

    PMGOOO

  • GB B

    PMGOOO

  • GB B

    PMGOOO ;)

  • GB B

    PMGOOO ;)

  • VE . TUS . TO

    adjetivo

    1. Muito antigo (montanhas vetustas); REMOTO

    2. Cuja antiguidade deve ser respeitada (tradição vetusta)

    3. Desgastado ou danificado pela passagem do tempo (construção vetusta)

    4. Pejorativo. Que se tornou antiquado; ULTRAPASSADO: meio de transporte vetusto

    [F.: Do lat. vetustus.]

    __________

    FONTE

    http://www.aulete.com.br/Vetusto

  • GABARITO: LETRA B

    A questão aborda a temática relacionada aos direitos e garantias fundamentais protegidos constitucionalmente. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 5o, LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem.

    Portanto, a regra é a publicidade.

    FONTE: Bruno Farage, Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ, de Direito Constitucional, Direitos Humanos, Filosofia do Direito, Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

  • Art. 5 LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

     

    REGRA : PÚBLICOS

    EXCEÇÃO : Quando a defesa da INtimidade ou o INteresse social o exigirem

  • Art. 5º, LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem


ID
2850952
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A educação dos portadores de deficiência, segundo a Constituição Federal de 1988, deve se dar

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

     

     

    Art. 208. O dever do estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

     

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

     

    Bons estudos!

  • Deve-se sempre prezar pela inclusão do portador de deficiência

  • uai, nessa questão a FCC não quis usar a expressão "sempre que possível".


    Olha a questão: Q951400


    Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: SEAD-AP Prova: FCC - 2018 - SEAD-AP - Analista Jurídico

    Resolvi errado!

    Corresponde ao disposto na Constituição Federal:



    A A educação é direito de todos e dever do Estado, que deve proporcioná-lo nos níveis fundamental, médio e superior, sempre em estabelecimentos oficiais e de forma gratuita. 



    B O ensino religioso é vedado no sistema educacional nacional, pois o Brasil é um Estado laico.


    C O sistema educacional consagra o ensino inclusivo, determinando que os portadores de deficiência, sempre que possível, frequentem as aulas na rede regular de ensino. CORRETA PELA BANCA

     


    D O ensino privado é livre, sem necessidade de cumprimento de regras infraconstitucionais e do chamado conteúdo curricular mínimo. 



    E O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, vedada a utilização de qualquer outra língua materna


    Essas bancas devem entrar num consenso.

  • Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

     

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

     

     

    Espero ter ajudado.

     

    Pessoal, estou divulgando por meio do Instagram dicas, macetes, resumos e leis esquematizadas.

     

     https://www.instagram.com/leis_esquematizadas_questoes/

     

    Bons estudos!

     

     

  • A questão aborda a disciplina constitucional acerca da Educação. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: [...] III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

    Portanto, a educação dos portadores de deficiência, segundo a Constituição Federal de 1988, deve se dar na rede regular de ensino, preferencialmente.

    Gabarito do professor: letra e.


  •  

    Art. 208/CF O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

     

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino

     

    Deveres do Estado em Relação ao Ensino

     

    -Educação Básica Obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos

    -Progressiva Universalização do Ensino Médio Gratuito

    -Atendimento Educacional Especializados aos Deficiêntes

    -Educação Infantil em Creches é pré-escolas até 5 anos

    -Acesso aos níveis mais elevado do Ensino

    -Oferta de Ensino noturno Regular

    -Atendimento aos Educando 

     

    Letra:E

    Bons Estudos ;)

     

  • → Deveres do Estado em relação ao ensino: O dever do Estado com a educação será efetivado mediante as seguintes garantias:

    •       educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;

    •       progressiva universalização do ensino médio gratuito;

    •       atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; visa a promoção da integração da criança com deficiência;

    •       educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 anos de idade;

    •       acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    •       oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    •       atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

  • O sistema educacional consagra o ensino inclusivo, determinando que os portadores de deficiência, sempre que possível, frequentem as aulas na rede regular de ensino. Q951400 (FCC 2018)

  • GABARITO:E

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DA EDUCAÇÃO

     

    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:


    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)(Vide Emenda Constitucional nº 59, de 2009)

     

    II - progressiva universalização do ensino médio gratuito; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14, de 1996)


    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; [GABARITO]


    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)


    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;


    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;


    VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 59, de 2009)

  • LETRA E

    PMBA NUNCA SERÃO!

  • GABARITO: LETRA E

    A questão aborda a disciplina constitucional acerca da Educação. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: [...] III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

    Portanto, a educação dos portadores de deficiência, segundo a Constituição Federal de 1988, deve se dar na rede regular de ensino, preferencialmente.

    FONTE: Bruno Farage, Mestre em Teoria e Filosofia do Direito - UERJ, de Direito Constitucional, Direitos Humanos, Filosofia do Direito, Estatuto da Advocacia e da OAB, Regulamento Geral e Código de Ética e Disciplina da OAB

  • Marcou a letra ‘e’ com facilidade? Como já vimos, o art. 208, III, CF/88, determina que o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, deve se dar, preferencialmente, na rede regular de ensino.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

     

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

  • GAB E

    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: [...] III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

  • Gabarito: E

    O dever do estado com a educação será efetivado mediante a garantia de [...] atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

    Digitar para fixar:

    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;

    II - progressiva universalização do ensino médio gratuito;

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência. preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV - educação infantil em creche e pré-escola, às crianças de até 5 anos de idade;

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

    parágrafo 1°: o acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    parágrafo 2°: o não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público ou sua oferta irregular, importa responsabilidade de autoridade competente. (crime de responsabilidade)

    parágrafo 3°: compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.


ID
2850955
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Claudilson Aparecido, habilidoso goleiro nascido em Goiânia e revelado no futebol paulista, firmou contrato milionário com time destacado do Leste Europeu. Contudo, para permanecer no país de seu novo clube, terá de se naturalizar cidadão do país em questão. Nessa hipótese, segundo a Constituição Federal de 1988, Claudilson

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. Questão que deve ser ANULADA, pois a alternativa D também está correta.



    Art. 12. § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

     

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;


    A questão nos diz que Claudilson "para permanecer no país de seu novo clube, terá de se naturalizar cidadão do país" do Leste Europeu. Portanto o caso se subsume à exceção legal.

    Analisemos agora a alternativa "D":


    D) não perderá a nacionalidade brasileira, mesmo que haja a prática de atividade nociva ao interesse nacional. ✅


    Art. 12. § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;


    Repare que essa hipótese apenas se aplica ao brasileiro naturalizado. No entanto, Claudilson é brasileiro nato, "nascido em Goiânia". Assim, ainda que pratique atividade considerada nociva ao interesse nacional, manterá sua nacionalidade brasileira.


    Talvez o examinador tenha confundido a naturalização de que trata o artigo com a naturalização de Claudilson no Leste Europeu.




  • Letra D também está correta. Ele continua sendo brasileiro nato, então não pode perder a nacionalidade em hipótese alguma, mesmo diante de cometimento de atividades nocivas aos interesses nacionais.

  • Art. 12. São brasileiros:

     

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

     

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

     

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos

     

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 

     

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; 

     

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

     

     

    Espero ter ajudado.

     

    Pessoal, estou divulgando por meio do Instagram dicas, macetes, resumos e leis esquematizadas.

     

     https://www.instagram.com/leis_esquematizadas_questoes/

     

    Bons estudos!

     

     

  • Letra E). Claudilson é brasileiro Nato, pois nasceu em Goiânia ( ius solis - direito da terra) que via de regra os nascidos no Brasil seram brasileiros. Entretanto, em decorrência de imposição para permanecer no país de seu novo clube, Claudilson foi obrigado a se naturalizar para que pudesse trabalhar. 

    Seria então o caso de ele perder a NACIONALIDADE? O que diz a CF/88?

    Consoante a CF/88, art. 12° 

    § 4°- Será declarada a PERDA da nacionalidade do brasileiro que:

     II - Adquirir outra NACIONALIDADE, SALVO nos casos: 

    b) de IMPOSIÇÃO de naturalização, pela norma ESTRANGEIRA, como condição de PERMANÊNCIA em seu TERRITÓRIO ou para o exercício de direitos civis; 

    Assim o Claudilson não teve opção, ou seja, a naturalização não foi totalmente voluntária. Logo para NÃO prejudicar-lhe, a CF/88 admite que ele acumule as duas nacionalidades.

  • Art. 12 § 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

     

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: 

     

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; 

     

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

     

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado______________________________________>Perda

    II - incapacidade civil absoluta_____________________________________________________________________>Suspensão

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos______________________________>Suspensão

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII_____________>Suspensão=FCC Perda=Cespe

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º________________________________________________>Suspensão

  • Somente o brasileiro naturalizado pode perder sua nacionalidade em virtude de atividade nociva ao interesse nacional

  • Se eu tivessse feito essa prova, teria entrado com recurso pois, existem duas opções corretas. A letra D também está certa, já que, afirma " não perderá a nacionalidade brasileira, mesmo que haja a prática de atividade nociva ao interesse nacional."

     

    O personagem em questão é brasileiro nato e não existe essa possibilidade de perda da nacionalidade para ele e sim para o naturalizado.

  •  "Nessa hipótese" O segredo da questão está nessa frase.








    Deus esteja com vocês!

  • GAB E


    Porém como foi dito, poderíamos entrar com recurso já que a D também está correta.

  • Lucas INSS - A alternativa D não poderia está correta devido a prática de atividade nociva ao interesse nacional já que é caso de perda de nacionalidade por sentença judicial.

    Art. 12 § I- tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.

    Salvo: II- b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

  • § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

  • A qualidade desses examinadores está cada vez pior!

  • Alguns só usam a imaginação (indo além do que consta na questão) para justificar os seus equívocos. Para os que acham que a alternativa D) também está correta conforme o que o(a) colega INSS 2019 argumenta "O personagem em questão é brasileiro nato e não existe essa possibilidade de perda da nacionalidade para ele e sim para o naturalizado" pergunto: com base em que podemos ter plena certeza de que o personagem da questão é brasileiro nato? ora, é fato que Claudilson nasceu em Goiânia, mas o que impede de seus pais não serem brasileiros (Franceses, por exemplo) e estarem a serviço de seus países (França)? Só esse exemplo já bastaria para Claudilson não ser brasileiro nato. Pelo comando da questão e pelos itens apresentados, o gabarito indiscutível da questão é E)

  • Brasileiro nato pode sim perder a nacionalidade brasileira, decisão do STF: https://analuizapolicani.jusbrasil.com.br/noticias/326393293/o-stf-decidiu-brasileiro-nato-pode-ser-extraditado-e-perder-a-nacionalidade

  • Art. 12 da CF/88

    § 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

     

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: 

     

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; 

  • GABARITO: E

    Art. 12. § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

  • Em questões de múltipla escolha, se achar que tem mais de uma certa, vá na mais certa!

  • GABARITO: E

    Essa questão recaí na Dupla nacionalidade. Nessa hipótese, o brasileiro não perde a nacionalidade brasileira porque a aquisição da segunda, nacionalidade não se deu em razão de ato volitivo, de manifestação de vontade sua, mas sim de imposição do Estado estrangeiro. O brasileiro não possuía a intenção de abdicar da nacionalidade brasileira, mas por força da norma estrangeira, vê-se praticamente obrigado a adquirir a nacionalidade estrangeira, por motivos de trabalho, acesso aos serviços públicos etc.

    Fonte: Resumo de Direito Constitucional Descomplicado. Paulo & Alexandrino, 12ª ed.

  • Salvo nos seguintes casos, não perde a nacionalidade:  

    Reconhecimento de nacionalidade originária: 

    Suponha, por exemplo, que Giani Canavarro (brasileiro nato) seja filho de pai italiano e, portanto, tenha direito, pela lei italiana, a ser também italiano nato. Veja que, nesse caso, a lei estrangeira está reconhecendo nacionalidade originária a Giani(afinal, ele será italiano nato). Portanto, ao adquirir a nacionalidade italiana, Giani não perderá a nacionalidade brasileira.

    Imposição de naturalização:

    Suponha que a lei de um país “X” determine que o indivíduo somente poderá se casar com uma nacional daquele país caso obtenha sua naturalização. Perceba que a naturalização está sendo imposta como uma condição para o exercício de um direito civil (o casamento). Logo, esse indivíduo, ao adquirir a nacionalidade estrangeira, não perderá a nacionalidade brasileira.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Gabarito: E

     

    [Hipóteses de Perda da Nacionalidade]. § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro (naturalizado) que:

     

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional (Obs.: Punição perda da nacionalidade “naturalidade”, neste caso, não cabe perda de nacionalidade ao brasileiro nato);

     

    II – (Será declarada a perda da nacionalidade nos casos de brasileiro nato ou naturalizado que) adquirir outra nacionalidade (aquisição de nova nacionalidade), salvo nos casos:

     

    a) (Não haverá perda da nacionalidade de brasileiro nato ou naturalizado quando ... ) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira (Neste caso, haverá a condição de dupla nacionalidade);

     

    b) (Não haverá perda da nacionalidade de brasileiro nato ou naturalizado quando ... ) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis (Também irá se tratar de um caso de condição de dupla nacionalidade).

     

  • A letra D pode ser uma pegadinha, pois em nenhum momento a questão afirma que ele é nato, mesmo nascido em Goiânia. Se os pais FOSSE estrangeiros e estivessem a serviço de outro país, por exemplo, ele poderia ser naturalizado. Sendo assim, o gabarito sem dúvidas é a Letra E.

  • A letra D poderia está correta também. A perda de nacionalidade pela prática de atividade nociva só é aplicado ao Brasileiro Naturalizado e não ao nato. A questão fala que o cara é nato!

  • CAPÍTULO III
    DA NACIONALIDADE

    §4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

     

     

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de
    atividade nociva ao interesse nacional;
     

     

     

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: (Redação dada pela
    Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

     

     

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;
    (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

     

     

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro
    residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em
    seu território ou para o exercício de direitos civis; (Incluído pela Emenda
    Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

  • A questão não diz que o personagem é brasileiro nato, ele ter nascido em Goiânia não quer dizer que ele é brasileiro nato, e se ele for filho de Argentinos a serviço de seu país, não será brasileiro nato, a galera viaja muito. Misericórdia!!! E o examinador que é ruim.

  • Yves Luan Carvalho Guachala, discordo, sabe o por quê? A questão é vaga em dizer se Claudilson é nato ou naturalizado, então não podemos assumir a linha de que ele é nato. Minha opinião.

  • Creio que A letra D tbm está certa! 

  • Letra E a correta, afinal não irá perder sua nacionalidade por ser imposição do outro país a naturalização.
  • Alternativa D também está correta!

  • CF 88

    Art. 12.

      

    b)  de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

    a letra D ERRADA.

    § 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

        I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

  • A alternativa D também estaria correta caso tivéssemos a certeza de que Claudilson fosse brasileiro nato. Contudo, de acordo com as circunstâncias apresentadas, não é possível inferir com certeza se ele realmente é brasileiro nato, pois quando nasceu seus pais podiam ser estrangeiros e estarem a serviço do país de origem, e por algum motivo, permanecido ou voltado ao Brasil quando da ocasião da sua revelação do futebol brasileiro.

    Resposta: E

  • Caí igual um pato na pegadinha.

  • Complementando os comentários:

    A)ART 14

    § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

    .

    § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. 

    Ele não perdeu a nacionalidade brasileira

  • Caso do jogador Roberto Carlos.

  • Falar que um cara chamado CLAUDILSON APARECIDO, nascido em Goiânia, pode não ser brasileiro nato, é forçar muito a barra.

  • Você errou! Resposta: E !

  • O tipo de questão que vc pensa que é difícil, mas quando começa a ler as alternativas fica muito fácil.

  • GABARITO: E.

     

    Casos de perda de nacionalidade

     

    naturalização cancelada, por sentença jud., em virtude de atividade nociva ao interesse nacional

    adquirir outra nacionalidade, SALVO:

     

    > reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 

    > imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

                                                         

  • Gabarito''E''.

    Art. 12. São brasileiros:

    § 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

            I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

            II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

                a)  de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

                b)  de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • A alternativa D também está errada, galera. Brasileiro nato pode sim perder a nacionalidade.

  • GABARITO:E

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DA NACIONALIDADE


    Art. 12. São brasileiros:

     

    I - natos:


    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;


    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;


    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;                (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)
     


    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:


    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;


    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:            (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)


    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;               (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)


    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;  [GABARITO]             (Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

  • Gabarito: D

     Art. 12................................................

    § 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

            I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

            II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

                a)  de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

                b)  de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

  • O nato não perde a nacionalidade em caso de dupla cidadania e para exercer direitos, quando a norma estrangeira assim impuser.

  • A letra D está correta também, como bem disse o Fabrício no comentário mais abaixo, pelas informações que a questão deu, não há como considerar o Claudilson um naturalizado. FCC sendo FCC.

  • Art. 12, § 4º – Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    II – adquirir outra nacionalidade, salvo no casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; (Incluída pela ECR 3/1994)

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; (Incluída pela ECR 3/1994)

    Perceba.

    O brasileiro (nato ou naturalizado) que adquira outra nacionalidade voluntariamente perde a nacionalidade brasileira tacitamente, salvo se houver a subsunção às hipóteses das alíneas “a “ ou “b”.

  • A questão exige conhecimento sobre hióteses de manutenção e perda de nacionalidade brasileira, previstas no art. 12, § 4º da CF\88.

    § 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

    A - este item não está nas hipóteses previstas do art. 12, §4º.

    B e C - não perderá nem terá suspensa sua nacionalidade brasileira porque no caso em tela há exigência de naturalização no Estado estrangeiro como condição para sua permanêcia no país.

    D - como a questão não afirma se Claudilson é brasileiro nato ou naturalizado, não há como afirmar que este item está correto. Em regra, este item seria correto apenas para brasileiros natos.

    E - este item reproduz fielmente o inciso II, 'b' do art. 12.

    Gabarito: letra E

  • O que aprendi até hj fazendo questoes FCC. ....... Haverá uma Questão Certa, outra um pouco mais certa, tbm terá uma outra quase praticamente certa e por último, nao menos importante tem a Questão Certa mais que perfeita, pelo menos pra essa Banca ... afs

  • gab:e

  • Pois é, Wagner, mas tem esse detalhe, como a questão não afirma se Claudilson Aparecido é brasileiro nato ou naturalizado, não há como afirmar que este item está correto. Em regra, este item seria correto apenas para brasileiros natos.

  • @mramos.alexandre

    habilidoso goleiro nascido em Goiânia, logo ele é brasileiro nato.

  •  de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; 

     

  • GABARITO: LETRA E

    A questão exige conhecimento sobre hipóteses de manutenção e perda de nacionalidade brasileira, previstas no art. 12, § 4o da CF\88.

    § 4o Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

    A - este item não está nas hipóteses previstas do art. 12, §4o.

    B e C - não perderá nem terá suspensa sua nacionalidade brasileira porque no caso em tela há exigência de naturalização no Estado estrangeiro como condição para sua permanência no país.

    D - como a questão não afirma se Claudilson é brasileiro nato ou naturalizado, não há como afirmar que este item está correto. Em regra, este item seria correto apenas para brasileiros natos.

    E - este item reproduz fielmente o inciso II, 'b' do art. 12.

    FONTE: Monique Falcão, Mestre e Doutora em Direito na UERJ, Pesquisadora-Visitante no Max Planck Institute (Alemanha), de Direito Constitucional

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 12. São brasileiros:

     

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

     

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:     

     

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;    

  • No meu ver, a banca vacilou nesta questão, pois quando o enunciado falar que claudison nasceu em Goiânia, logo ele é brasileiro nato, sendo assim não podendo ser extraditado em nenhum hipótese tendo como consequência que a letra "D" também estaria correta.

  • Na alternativa D) deu bug no examinador

  • NACIONALIDADE

    Critério ius solis- Territorialidade (local de nascimento)

    Critério ius sanguinis- Sangue,filiação ou ascendência

    *A Constituição Federal adotou como critério de atribuição da nacionalidade primária ou originária o ius soliporém mitigou-o (temperada) com a adoção do critério do ius sanguinis associado a requisitos específicos.

    *Nacionalidade secundária ou adquirida é voluntária pois decorre de vontade própria.

    Polipátrida 

    É a pessoa que, por força da diversidade de critérios de aquisição da nacionalidade, vincula-se a mais de um Estado, isto é tem múltiplas nacionalidades.

    Apátridas ou heimatlos

    São aqueles que não possui vinculo jurídico-político com nenhum estado ou seja não tem nacionalidade.

    Art. 12. São brasileiros:

    NACIONALIDADE PRIMÁRIA OU ORIGINÁRIA - INVOLUNTÁRIA

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país 

    (CRITÉRIO IUS SOLIS)

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; 

    (CRITÉRIO IUS SANGUINIS + SERVIÇO DO BRASIL)

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira 

    PRIMEIRA PARTE (CRITÉRIO IUS SANGUINIS +REGISTRO)

    SEGUNDA PARTE (CRITÉRIO IUS SANGUINIS + OPÇÃO CONFIRMATIVA)

    NACIONALIDADE POTESTATIVA      

    NACIONALIDADE SECUNDÁRIA OU ADQUIRIDA- VOLUNTÁRIA

    II - naturalizados:

    NACIONALIDADE ORDINÁRIA CONSTITUCIONAL

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    NACIONALIDADE EXTRAORDINÁRIA CONSTITUCIONAL OU QUINZENÁRIA  

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

    PERDA DA NACIONALIDADE

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:      

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;        

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;         

  • GABARITO: LETRA E

    A questão exige conhecimento sobre hipóteses de manutenção e perda de nacionalidade brasileira, previstas no art. 12, § 4o da CF\88.

    § 4o Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

    A - este item não está nas hipóteses previstas do art. 12, §4o.

    B e C - não perderá nem terá suspensa sua nacionalidade brasileira porque no caso em tela há exigência de naturalização no Estado estrangeiro como condição para sua permanência no país.

    D - como a questão não afirma se Claudilson é brasileiro nato ou naturalizado, não há como afirmar que este item está correto. Em regra, este item seria correto apenas para brasileiros natos.

    E - este item reproduz fielmente o inciso II, 'b' do art. 12.

    FONTE: Monique Falcão, Mestre e Doutora em Direito na UERJ, Pesquisadora-Visitante no Max Planck Institute (Alemanha), de Direito Constitucional

  • Gabarito E , mas dá um "posse para consumo" ai para o examinador !

  • GAB--E

    CESPE disfarçada de FCC kkk

  • E se Claudilson for filho de um casal venezuelano, que estava no Brasil a serviço de seu país, e resolveu chamá-lo assim para homenagear Clauvilson, um brasileiro que os ajudou quando furaram um pneu em uma estrada deserta ? Passados três anos, o casal se aposentou e veio morar no Brasil. E passados mais dezesseis anos, sem condenação penal, tirou a nacionalidade brasileira. E ai, mesmo assim a D estaria certa ?

    Gab. E

  • Não deve ser anulada não, a explicativa do que foi pedido no enunciado tá na E, mesmo a D não estando errada.

  • Art. 12. São brasileiros:

    § 4º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

            I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

            II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

                a)  de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

                b)  de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

  • O conteúdo da alternativa D está certo, mas a questão não está se referindo a ele. Acho que para eliminar a D devemos nos ater ao comando da questão. Pelo enunciado tá claro que há uma imposição para o goleiro continuar no país estrangeiro. Pelo menos foi isso que eu pensei, pois a FCC já fez questão desse tipo de ter uma alternativa correta quanto ao seu conteúdo, mas não para o comando da questão.

    Explicando de outra forma: "eu comprei chuchu, para fazer uma salada de chuchu", essa seria a letra E. Se assinalássemos a letra D a frase seria "eu comprei chuchu, para fazer uma salada de cenouras". Não fica coerente.

  • Gabarito: E

    Estava me perguntando por que a D estaria certa, mas de fato, Claudilson é nato então não perderia a nacionalidade em virtude de atividade nociva ao interesse nacional, pois isso só se aplica aos naturalizados.

    Agora o que se aplica a ele, como brasileiro nato é o Art. 12, parágrafo 4, inciso I, alínea b da CF:

    perderá nacionalidade se adquirir outra nacionalidade, mas o mesmo inciso traz uma ressalva: SALVO no caso de

    a) reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira (o país estrangeiro considerá-lo nato de lá por algum critério que o brasileiro não pode ir contra);

    b) imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para exercício de direitos civis. (desse modo, Claudilson não perde sua nacionalidade, mas torna-se alguém com duas pátrias - que tem um nome específico, mas não estou lembrada).

  • GCM 2022 #PERTENCEREI!!


ID
2850958
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No sistema de controle difuso de constitucionalidade adotado pela Constituição Federal de 1988, a suspensão da execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal, compete ao

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra A

     

     

    Art. 52 CF. Compete privativamente ao Senado Federal:

     

    X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

     

     

     

     

    Bons estudos !

  • Gab. A

     

    Art. 52 CF. Compete privativamente ao Senado Federal:

    - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

     

    O art. 52, X, da CF/88 sofreu mutação constitucional e, portanto, deve ser reinterpretado. Dessa forma, o papel do Senado, atualmente, é apenas o de dar publicidade à decisão do STF.

    Em outras palavras, a decisão do STF, mesmo em controle difuso, já é dotada de efeitos erga omnes e o Senado apenas confere publicidade a isso.

  • CONTROLE REPRESSIVO DE CONSTITUCIONALIDADE  

  • GABARITO A


    Faço uma observação importante! Em dezembro de 2017 o STF adotou a teoria da abstrativização do controle difuso. O que é isso? No site do Dizer o Direito o Márcio explica muito bem essa decisão. Transcrevo um trecho da explicação:

    "Em uma explicação bem simples, a teoria da abstrativização do controle difuso preconiza que, se o Plenário do STF decidir a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo, ainda que em controle difuso, essa decisão terá os mesmos efeitos do controle concentrado, ou seja, eficácia erga omnes e vinculante.

    Para essa corrente, o art. 52, X, da CF/88 sofreu uma mutação constitucional e, portanto, deve ser reinterpretado. Dessa forma, o papel do Senado, atualmente, é apenas o de dar publicidade à decisão do STF. Em outras palavras, a decisão do STF, mesmo em controle difuso, já é dotada de efeitos erga omnes e o Senado apenas confere publicidade a isso."


    Fonte: https://www.dizerodireito.com.br/2017/12/stf-muda-sua-jurisprudencia-e-adota.html


  • Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

     

    X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

     

     

     

    Espero ter ajudado.

     

    Pessoal, estou divulgando por meio do Instagram dicas, macetes, resumos e leis esquematizadas.

     

     https://www.instagram.com/leis_esquematizadas_questoes/

     

    Bons estudos!

     

     

  • Dentre as especificidades do controle difuso/concreto de constitucionalidade, existe a comunicação ao Senado Federal para a suspensão da execução de lei declarada inconstitucional pelo STF. Tal disposição está prevista no art. 52, X, CF:

    Art. 52, CF. Compete privativamente ao Senado Federal:

    (...)

    X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

    Trata-se, na verdade, de reflexo do princípio da Economia Processual, em que surge a possibilidade de aplicação de efeitos erga omnes para decisões proferidas pelo STF em sede de controle difuso. Esta é uma concretização da tese da Abstrativização/Verticalização do Controle Concreto de Constitucionalidade, adotada pelo STF e que busca conferir ao controle de constitucionalidade concreto elementos do controle abstrato.

  • Apenas uma observação que tive nas aulas do Prof.Marcelo Schenk Duque durante a graduação: "A resolução do Senado (52, X) é necessária no sistema difuso, para transformar efeitos inter partes em erga omnes. O Senado não cria, acompanha. Não se aplica mais 52,X. Só tem efeito de publicidade para as decisões do STF, para o sistema difuso e concentrado. Essa é a evolução: se STF decide, é contra todos.

  • NÃO CONFUNDAM:

    *SUSPENDER A EXECUÇÃO DO ATO DECLARADO INCONSTITUCIONAL PELO STF EM SEDE DE REPRESENTAÇÃO INTERVENTIVA: competência do Presidente da República;

    *SUSPENDER A EXECUÇÃO, NO TODO OU EM PARTE, DE LEI DECLARADA INCONSTITUCIONAL POR DECISÃO DEFINITIVA DO STF: competência do Senado Federal.

    "Nossa vitória não será por acidente".

  • Os professores do QC parecem que não procuram saber o que é realmente cobrado nos concursos. Você assiste uma aula de 10 minutos, para não conseguir responder nada sobre o assunto.

    Ai você vai no youtube( gratuito) e encontra aulas objetivas do que realmente é cobrado.

  • Gabarito A

    Art 52 X

  • Colaborando para entendimento da questão, informativo 886 STF.

  • Acrescentando:

    O STF passou a acolher a teoria da abstrativização do controle difuso. Assim, se o Plenário do STF decidir a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo, ainda que em controle difuso, essa decisão terá os mesmos efeitos do controle concentrado, ou seja, eficácia erga omnes e vinculante.

    Houve mutação constitucional do art. 52, X, da CF/88. A nova interpretação deve ser a seguinte: quando o STF declara uma lei inconstitucional, mesmo em sede de controle difuso, a decisão já tem efeito vinculante e erga omnes e o STF apenas comunica ao Senado com o objetivo de que a referida Casa Legislativa dê publicidade daquilo que foi decidido. STF. Plenário. ADI 3406/RJ e ADI 3470/RJ, Rel. Min. Rosa Weber, julgados em 29/11/2017 (Info 886).

    Fonte: Dizer o Direito, comentários ao informativo 886 do STF.

  • O SF virou apenas um "menino de recados" segundo nosso querido professor Pedro Lenza

  • GABARITO:A

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DO SENADO FEDERAL

     

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

     

    I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles;      (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 02/09/99)


    II processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade;           (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     

    VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;

     

    VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;

     

    IX - estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;


    X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal; [GABARITO]

     

    XI - aprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, a exoneração, de ofício, do Procurador-Geral da República antes do término de seu mandato;

     

    XII - elaborar seu regimento interno;

     

    XIII - dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços, e a iniciativa de lei para fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias;           (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Houve mutação constitucional do art. 52, X, da CF/88. A nova interpretação deve ser a seguinte: quando o STF declara uma lei inconstitucional, mesmo em sede de controle difuso, a decisão já tem efeito vinculante e erga omnes e o STF apenas comunica ao Senado com o objetivo de que a referida Casa Legislativa dê publicidade daquilo que foi decidido. STF. Plenário. ADI 3406/RJ e ADI 3470/RJ, Rel. Min. Rosa Weber, julgados em 29/11/2017 (Info 886).

  • O enunciado da questão reproduz inciso X do art. 52 da CF, referente ao controle difuso de constitucionalidade.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
    X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;

    O único item que reproduz corretamente a competência do Senado Federal é a letra A, sendo esta a resposta correta.

    Os demais itens não reproduzem o inciso X do art. 52 da CF\88.

    Gabarito: letra A
  • Pela leitura do art. 52, X do texto constitucional, é correto dizer que competirá, privativamente, ao Senado Federal, suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal.

    Sendo assim, a alternativa que deverá ser marcada é a da letra ‘a’.

    Não custa lembrar, ademais, que em novembro de 2017 o STF promoveu uma virada paradigmática acerca da participação do Senado na via difusa: segundo a Corte, houve uma mutação constitucional do referido dispositivo, de forma que deixou de ser papel do Senado ampliar os efeitos da declaração de inconstitucionalidade proferida pelo STF (agora a própria decisão da Corte já possui efeitos amplos ‘erga omnes’), restando ao órgão legislativo apenas a atribuição para dar publicidade à decisão da Corte.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

     

    X - suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal;


ID
2850961
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz das normas da Constituição Federal de 1988, considere:

I. Compete à União instituir o imposto sobre operações financeiras.
I I . Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir o imposto sobre transmissão “causa mortis” e doação de quaisquer bens ou direitos, sendo que suas alíquotas máximas serão fixadas pelo Senado Federal.
I I I . Compete ao Município em que o bem se situa instituir o imposto de transmissão “inter vivos”.

Está correto o que consta de

Alternativas
Comentários
  • I. IOF -> União

    II. ITCMD -> Estados e DF

    III. ITBI -> Municípios



    Gabarito alternativa D


  • GABARITO: Letra D

     

     

    UNIÃO : II, IE, IR, IPI, IOF, ITR e IGF.

     

    ESTADOS : ITCMD, ICMS, IPVA.

    Obs: Art. 155 CF. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; § 1º O imposto previsto no inciso I: IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;

     

    MUNICÍPIOS: IPTU, ITBI, ISS.

     

     

     

    Bons estudos !

  • Onde que isso na parte da organização administrativa do Estado?
  • https://blog.egestor.com.br/impostos-federais-estaduais-e-municipais-quais-sao/

  • Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;


    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

  • ... a título oneroso, o terceiro item está incompleto. questão bem mal feita.


  • Tem que adivinhar que imposto de transmissão inter vivos é o ITBI.

  • Isso é tributário né amigo...

  • GABARITO: "D".

    FUNDAMENTOS CF/88:

    ITEM I:

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF);

    ITEM II:

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

    ITEM III:

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;


    Bons estudos!

  • RONY Lima, competência tributária, para instituir tributos, faz parte do modelo de repartição de competência, logo tem ligação com a Organização Administrativa do Estado.

  • O meu curso de direito constitucional não tinha esse assunto.

  • Acredito que a questão seja mal formulada, pois o item III não diz ser bem imóvel. diz "I I I . Compete ao Município em que o bem se situa instituir o imposto de transmissão “inter vivos”. 

    Nesse caso poderia ser bem móvel ou imóvel... sendo que não incidi ITBI sobre bens móveis.

  • A questão aborda a temática relacionada à repartição constitucional de competências. Conforme a CF/88, temos que:

    Assertiva I: está correta. Conforme art. 153, compete à União instituir impostos sobre: [...] V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários.

    Assertiva II: está correta. Conforme art. 155 - Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:  I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.

    Assertiva III: está correta. Conforme art. 156 - Compete aos Municípios instituir impostos sobre: [...] II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição.

    Portanto, estão corretas as assertivas I, II e III.

    Gabarito do professor: letra d.


  • A rigor o item III está incorreto. Cabe ao município a instituição do imposto sobre bens IMÓVEIS (ITBI). Mas, de forma geral, temos que procurar entender o que a banca gostaria que respondêssemos.

  • Pessoal, ITBI incide sobre transmissão de bens IMÓVEIS, portanto não há erro na questão!

  • A pancada foi grande para uma de nível médio. Estou desnorteado até agora.

  • Nada a ver isso aí. "Inter vivos", era só o que me faltava :X

  • Questão falou sobre fixação de alíquotas pelo Senado Federal, o que fazer?

    Lembre-se que o SF representa os Estados. Então ele fixará alíquotas de impostos estaduais. Temos ICMS, IPVA e ICMS.

    O ICMS é tranquilo; o SF irá fixar as alíquotas interestaduais e de exportação e poderá fixar alíquotas máximas e mínimas nas operações internas.

    O problema reside no IPVA e ITCMD, máximo ou mínimo? Não lembro!

    Simples. Para evitar guerra fiscal, o SF fixou alíquota mínima para o IPVA (com uma alíquota super baixa, o Estado detentor de tal alíquota seria mais atrativo para as empresas, SF fixou alíquota mínima para evitar isso).

    Já para o ITCMD, como é doação e causa mortis, não faria sentido ser fixação de alíquota mínima, pois os Estados querem arrecadar mais com esse imposto. Para evitar uma onerosidade excessiva, o SF fixou alíquota máxima.

    *Dica copiada de algum colega aqui do QC.

  • IT Causa Mortis: Estados

    IT Inter Vivos: Municípios

  • Tenho que estudar mais tributário

  • Itens I, II e III corretos. Alternativa correta letra “D”.

    CF/88Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

     

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos. (...)

    § 1º O imposto previsto no inciso I: (...)

    IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal.

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição. (...)

    § 2º O imposto previsto no inciso II: (...)

    II - compete ao Município da situação do bem.

    Resposta: D


ID
2850964
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A intervenção da União nos Municípios localizados em Território Federal

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: Letra D

     

     

    Art. 35 CF. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

     

    III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;

     

     

     

    Bons estudos !

  • Calha ponderar que não é permitida a intervenção da União em Município de Estado da federação, todavia é perfeitamente possível a intervenção em municípios localizados em Território Federal. 

  • Em regra é vedado, mas há possibilidade de intervenção dentro de algumas hipóteses, sobretudo nas que estão previsa  no Art. 37.CF. No entanto essa não é a regra, e sim axceção.

  • Art. 35/CF O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    [...]

    III- não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde. (ensino + saúde)!!!


    GAB: D

  • E) depende de requisição do Superior Tribunal de Justiça, o caso de recusa à execução de lei federal. ERRADA


    Conforme art. 36, III, da CF, depende de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.

  • Questão similar:

    Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: TCE-MG Provas: CESPE - 2018 - TCE-MG - Conhecimentos Gerais e Específicos - Cargos: 1, 2, 4, 5 e 7

    O tribunal de contas estadual poderá recomendar a intervenção do estado em município caso


    A) o prefeito apresente as contas após o prazo determinado em lei.

    B) não tenha sido aplicado o mínimo da receita municipal para a manutenção da segurança pública.

    C) o ente municipal deixe de pagar, por um ano, a dívida fundada.

    D) haja indícios da prática de ato de improbidade pelo prefeito.

    E) não tenha sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e no desenvolvimento do ensino.

  • Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:


    - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino;

    III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.


  • Em regra, é vedado, entretanto há exceções conforme hipóteses elencadas abaixo:


    CF-Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

            I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

            II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

            III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; ---> GAB. LETRA D

            IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

  • qual o erro da C?

  • Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; 

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

  • wander vinicius Ferreira da Silva:

    O erro da letra "c" é que as hipóteses de intervenção da União nos Municípios localizados em Território Federal são as mesmas hipóteses de intervenção dos ESTADOS nos MUNICÍPIOS. Veja:

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;

  • GABARITO: D

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; 

  • Gabarito: D

     

     

    CAPÍTULO VI

    DA INTERVENÇÃO

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;   

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

  • A questão aborda a temática constitucional relacionada à Intervenção. Conforme art. 35., da CF/88: O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei; III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000); IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

    Portanto, dentre as assertivas apontadas, a única que coaduna com o texto constitucional é a de letra “d”.

    Gabarito do professor: letra d.


  • A questão aborda a temática constitucional relacionada à Intervenção. Conforme art. 35., da CF/88: O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei; III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000); IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

    Portanto, dentre as assertivas apontadas, a única que coaduna com o texto constitucional é a de letra “d”.

    Gabarito do professor: letra d.

  • Art. 35/CF

    O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; 

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

  • Cara, essas questões em que você meio que tem que adivinhar se o examinador quer a regra geral...se bem que o gabarito é a alternativa "mais completa". Faz parte.

  • Gab D

    União------intervém-------nos Municípios = quando não aplicada Receitas Municipais

  • GABARITO:D

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DA INTERVENÇÃO

     

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:


    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

     

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

     

    III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; [GABARITO]               (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

     

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

     

    Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:

     

    I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;

     

    II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;

     

    III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.                   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     

    IV -                  (Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • GABARITO LETRA D

    A letra C está incorreta porque as hipóteses de intervenção da União nos Municípios localizados em Território Federal não são as mesmas na intervenção da União no Distrito Federal.

    A União intervem no DF para:

    manter a integridade nacional; repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da federação em outra; pôr termo a grave comprometimento da ordem pública; garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes; reorganizar as finanças da unidade da Federação que: a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior; b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei; prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial; assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: forma republicana, sistema representativo e regime democrático; direitos da pessoa humana; autonomia municipal; prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

    A União intervem nos municípios localizados em Território Federal quando:

    deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada; não forem prestadas contas devidas, na forma da lei; não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino; não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

  • Qc deixando a desejar com os comentários dos professores,nada didáticos.

  • Letra D

    CF/88

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: 

    III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; 

  • LETRA D CORRETA

    CF

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;                

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

  • Pra mim a letra A também está correta, pois a CF veda expressamente. Ou estou errado ?

  • O erro da C é que a forma como a União intervém nos Municípios localizados em Território Federal está disciplinada pelo art. 35 da Constituição Federal (mesmos requisitos de intervenção de Estado em Município), diferentemente de como a União intervém no Distrito Federal (art. 34, CF).

    São situações diferentes e requisitos diferentes.

  • Segredo: Leia a Constituição.

    Gab. D

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

     

    III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;

  • Nesse assunto, tem que parar, fazer esquemas e decorar, não tem outro jeito.

  • RESUMO:

    a) ERRADA. A CF traz como possibilidade de intervenção da União em Municípios de territórios: "O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal".

    b) ERRADA. Alternativa sem pé nem cabeça...

    c) ERRADA. A intervenção da União em Municípios de Territórios será com base nas hipóteses de intervenção Estadual, por isso, não será como as hipóteses de intervenção no DF;

    d) CORRETA. A questão aponta uma hipótese de intervenção estadual, e por isso, se aplicaria a intevenção da União em Municípios de Territórios.

    e) ERRADA. Recusa de execução de Lei Federal é apreciada no STF por representação do PGR: "pelo STF, de representação do PGR (...), e no caso de recusa à execução de lei federal.

  • GABARITO: D

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde; 

  • Conforme o artigo 35, da Constituição Federal, "o Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

    I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

    II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

    III – não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;

    IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial."

  • Não sabia a resposta! Acertei por exclusão. Agora é parar para estudar e compreender.

  • rapaz, tô errando uma atrás da outra...


ID
2850967
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A ação direta de inconstitucionalidade na Constituição Federal de 1988

Alternativas
Comentários
  • GAB: A


    A) controle concentrado >> sobre leis

    difusos >> entre pessoas


    b) Instituições legitimadas:

    Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    Partido político com representação no Congresso Nacional;

    Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.


    C) autoridades legitimadas:

    Presidente da Republica

    Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    Procurador-Geral da República;


    D) Quem defende o ato é AGU (Advogado Geral da União)


    PGR só é ouvido previamente:

    § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal


    E) competência STF


    102, I, a, compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal.



    _______________________________

    Fundamento: Artigos: 102, 103 CF

  • Gabarito - A

     

    b) Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c) O presidente do TCU não está previsto no Art. 103 como legitimado para propor ADI.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d) Art. 103 § 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    e) Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • GABARITO: "A".

    Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) é a ação que tem por finalidade declarar que uma lei ou parte dela é inconstitucional, ou seja, contraria a Constituição Federal.

    A ADI é um dos instrumentos daquilo que os juristas chamam de “controle concentrado de constitucionalidade das leis”. Em outras palavras, é a contestação direta da própria norma em tese.

    Uma outra forma de controle concentrado é a Ação Declaratória de Constitucionalidade. O oposto disso seria o “controle difuso”, em que inconstitucionalidades das leis são questionadas indiretamente, por meio da análise de situações concretas.

    Fonte: http://www.normaslegais.com.br/guia/Acao-Direta-de-Inconstitucionalidade-ADI.htm

    Bons estudos!

  • Conhece a regra dos 4?

     

    4 MESAS

    >Senado

    >CD

    >ASS.LEG

    >CLDF

     

    4 AUTORIDADES

    >PR

    >PGR

    >GOV ESTADO

    >GOV DF

     

    4 ENTIDADES

    >OAB

    >PARTIDO POL.

    >CONFEDERAÇÃO SIND.

    >ENTIDADE DE CLASSE

     

    * Os sublinhados são os chamados legitimados especiais, Na verdade são menos especiais que os outros pq precisam de pertinência temática, enquanto os outros não (legitimados universais).

     

    FONTE: CONCURSEIRO LV Q764490

  • Legitimados ADIn: Presidente da República, Mesa do Senado Federal, Mesa da Câmara dos Deputados, Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Governador de Estado ou DF, procurador-geral da República, Conselho Federal da OAB, partido político com representação no Congresso Nacional

  • Alternativa correta: Letra a

    Direto ao ponto

    a) é modalidade de controle concentrado de constitucionalidade.

    Correta.

    b) não tem, dentre os legitimados para sua propositura, confederação sindical de âmbito nacional.

    São legitimados

    c) tem, dentre os legitimados para sua propositura, o presidente do Tribunal de Contas da União.

    Não é legitimado

    d) tem a defesa do ato normativo ou texto legal nela impugnado feita pelo Procurador Geral da República.

    pela a AGU

    e) é processada e julgada originariamente pelo Superior Tribunal de Justiça.

    Pelo STF

  • Como diz o professor Aragonês, o controle concentrado cabe na minha mão. ADI, ADC, ADO, ADPF e ADI Interventiva.
  • SINÔNIMOS

    · Controle Difuso (incidental, desconcentrado, subjetivo, aberto, concreto ou descentralizado)

    · Controle Concentrado (principal, objetivo, reservado, fechado, em tese, abstrato ou centralizado)

  • Ação direta de inconstitucionalidade (ADI): é modalidade de controle concentrado de constitucionalidade.

    É a ação que tem por finalidade declarar que uma lei ou parte dela é inconstitucional, ou seja, contraria a Constituição Federal.

    Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente, a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal.

  • Gabarito “A”.

    No Brasil, existem cinco espécies de controle concentrado de constitucionalidade: a Ação declaratória de constitucionalidade (ADC), a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), a Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADI por omissão), a Ação Direta Interventiva (ou Representação Interventiva) e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF).

     

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

    I – o Presidente da República;

    II – a Mesa do Senado Federal;

    III – a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

    V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    VI – o Procurador-Geral da República;

    VII – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII – partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. (Alternativa B)

    § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal. (Alternativa D)

    § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

    § 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado. (Alternativa E)

    Por fim, o presidente do Tribunal de Contas da União não está entre os legitimados para propor ação direta de inconstitucionalidade. (Alternativa C)

  • Regra dos 3 para lembrar quem são os legitimados:

    3 Pessoas: Presidente, Procurador Geral da República e Governador;

    3 Mesas: Câmara dos Deputados, Senado Federal e Assembleia Legislativa;

    3 Grupos: Conselho Federal da OAB, Partido Político c/ Representação no Congresso Nacional e Entidades de Classe ou Confederação Sindical e

    3 São os legitimados que possuem pertinência temática: Governador. Mesa da Assembleia Legislativa e as Entidades de Classe ou Confederação Sindical.

  • Meu sonho é acertar duas questões seguidas de Controle...

  • GABARITO:A

     

    Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) é a ação que tem por finalidade declarar que uma lei ou parte dela é inconstitucional, ou seja, contraria a Constituição Federal. [GABARITO]

     

    A ADI é um dos instrumentos daquilo que os juristas chamam de “controle concentrado de constitucionalidade das leis”. Em outras palavras, é a contestação direta da própria norma em tese.

     

    Uma outra forma de controle concentrado é a Ação Declaratória de Constitucionalidade. O oposto disso seria o “controle difuso”, em que inconstitucionalidades das leis são questionadas indiretamente, por meio da análise de situações concretas.

     

    Partes


    Somente as seguintes pessoas/ entidades podem propor esta ação:

    • Presidente da República;

    • Mesa do Senado Federal;

    • Mesa da Câmara dos Deputados;

    • Mesa da Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal

    • Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    • Procurador-Geral da República;

    • Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    • Partido político com representação no Congresso Nacional;

    • Confederação sindical ou entidade de classe no âmbito nacional.


    Não pode haver intervenção de terceiros no processo, ou seja, partes que não estavam originariamente na causa não podem ingressar posteriormente.

     

    Tramitação


    A petição inicial deve conter cópia da lei ou do ato normativo que está sendo questionado. Ela deve ser fundamentada, caso contrário pode ser impugnada de imediato pelo relator. O relator deve pedir informações às autoridades de quem emanou a lei, tais como Presidente da República, Congresso Nacional, para estabelecer o contraditório. Considerando a relevância da matéria e a representatividade dos requerentes, o relator poderá ouvir outros órgãos ou entidades. Caso haja necessidade de esclarecimento da matéria, podem ser designados peritos para emitir pareceres sobre a questão ou chamadas pessoas com experiência e autoridade no assunto para opinar.


    O Advogado-geral da União e o Procurador-Geral da República devem se manifestar nos autos. Quando houver pedido de medida cautelar, só poderá haver concessão pela maioria absoluta dos ministros que compõem o Tribunal, ou seja, por 6 votos. Somente em casos de excepcional urgência, a cautelar poderá ser deferida sem que sejam ouvidas as autoridades de quem emanou a lei. Uma vez proposta a ação, não se admite desistência.

     

    A decisão sobre a constitucionalidade ou inconstitucionalidade da lei somente será tomada se estiverem presentes na sessão de julgamento pelo menos oito ministros. Uma vez proclamada a constitucionalidade em uma ADC, será julgada improcedente eventual Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a mesma lei. Do mesmo modo, uma vez proclamada a inconstitucionalidade em ADI, será improcedente a Ação Declaratória de Constitucionalidade contra a mesma norma. Contra a decisão que declara a constitucionalidade ou inconstitucionalidade em ADC e ADI não cabe recurso de qualquer espécie, com a exceção de embargos declaratórios.

  • A defesa do ato normativo ou texto legal impugnado é feita pelo AGU!

    Art. 103 § 3º, CF: Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

  • A questão exige conhecimentos legais e doutrinários sobre ação direta de inconstitucionalidade. Vamos aos itens.

    A - Está correta a assertiva. Doutrinariamente, a ADI, enquanto instrumento para exercício do controle concentrado, é um processo objetivo, cuja decisão produz efeitos erga omnes e com objetivo de impugnar lei ou ato normativo federal ou estadual.

    B e C - Estão errados os itens pois, cf rol de legitimados do art. 103 da CF\88, a confederação sindical de âmbito nacional é legitimado ativo (inciso IX) e o presidente do Tribunal de Contas da União não é.

    D - Cf art. 103, §1º da CF\88, cabe ao PGR manifestar-se, mas a defesa do ato impugnado cabe ao AGU (art. 103, §3º)

    E - O item está errado porque a competência para processo e julgamento é do SupremoTribunal Federal - art. 102, I, 'a' da CF\88.

    Gabarito: letra A

  • Daqui a pouco tá caindo Controle de Constitucionalidade nas provas de nível fundamental.

  • Devemos assinalar a letra ‘a’ como nossa resposta, pois a ADI está entre as quatro ações do controle concentrado de constitucionalidade realizado em abstrato (junto com a ADC, ADO e ADPF). Vamos verificar o erro das demais assertivas?

    - letra ‘b’: conforme preceitua o art. 103, IX, CF/88, confederação sindical de âmbito nacional é legitimada para a propositura de ADI, por esse motivo o item pode marcado como falso. 

    - letra ‘c’: este item também é falso, pois o Tribunal de Contas da União não está entre os legitimados que estão previstos em rol taxativo no art. 103, CF/88. 

    - letra ‘d’: eis mais um item falso. Conforme preceitua o art. 102, I, ‘a’, CF/88, a competência para processar e julgar a ADI em âmbito federal é do Supremo Tribunal Federal. 


ID
2850970
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em uma situação hipotética, José das Couves e Fulano de Tal são eleitos em 2018, respectivamente, Presidente e Vice-Presidente da República. No entanto, em setembro de 2021, ambos vêm a falecer em trágico acidente aéreo. Pelas regras constitucionais atualmente vigentes,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição (direta) noventa dias depois de aberta a última vaga.

    § 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição (indireta) para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

     

    Como o Presidente e o Vice morreram no terceiro ano do período, então é aplicada a regra do § 1º do artigo 81.

    Para ajudar na memorização desse dispositivo, eu sempre penso que, como uma eleição direta (caso da vacância nos dois primeiros anos) é mais trabalhosa e envolve a população, o prazo deve ser maior. Já para uma eleição indireta, que só envolve o Congresso Nacional, o prazo pode ser beeem menor. Considero também que como o mandato presidencial já tá no final, não seria razoável realizar a eleição em um período muito longo.

     

  • Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição..

    2 primeiros anos ----> eleições 90 dias depois de aberta a última vaga. (Direta)

    2 últimos anos ----> eleições 30 dias depois de aberta a última vaga, eleição pelo C.N. (Indireta)

    Art. 80: serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência...

    - Vice presidente

    2º - Presidente da Câmara

    - Presidente do Senado

    - Presidente do STF

  • Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição (direta) noventa dias depois de aberta a última vaga.

    § 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição (indireta) para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

  • Art. 81 Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição (direta) noventa dias depois de aberta a última vaga.

     

    § 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição (indireta) para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

     

    * Vacância do Presidente e do Vice

     

    2 primeiros Anos

     

    -Eleições Diretas

    -Povo Vota

    -90 dias

     

    2 Ùltimos Anos

     

    -Eleições Indiretas

    -Votação no Congresso

    -30 dias

     

    Bons Estudos ;)

  • Alguém sabe o que acontece se o presidente eleito E o vice morrerem antes da posse?

  • O artigo 77 da Constituição Federal de 1988 determina as regras em caso de morte de candidato ou presidente eleito. Por lei, caso o candidato morra antes do 1º turno, o partido ou coligação pode nomear substituto. Caso isso ocorra entre o 1º e o 2º turno, o 3º colocado na disputa é convocado. E se morrer após a diplomação é o vice quem assume. https://www.poder360.com.br/eleicoes/saiba-o-que-acontece-em-caso-de-morte-de-presidenciavel/
  • ELEIÇÃO DIRETA , PRIMEIROS 2 ANOS , 90 DIAS

    ELEIÇAO INDIRETA, ÚLTIMOS 2 ANOS, 30 DIAS 

    #FÉ! 

  • Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

    §1.º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.


  • Se a vacância ocorrer nos DOIS ULTIMOS ANOS -> lembrar de urgência, necessidade de novas eleições rápidas..

    Se dará de forma INDIRETA, pelo Congresso Nacional, em TRINTA DIAS

  • GABARITO: C

    a) Se a vacância dos cargos de Presidente e Vice-Presidente ocorrer  nos dois primeiros anos do mandato presidencial, serão feitas eleições 90 (noventa) dias depois de aberta a última vaga. Trata-se, nesse caso, de eleições diretas. 

    b) Se a vacância dos cargos de Presidente e Vice-Presidente ocorrer nos dois últimos anos do mandato presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita 30 (trinta) dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional. Serão feitas, portanto, eleições indiretas

  • Primeiro biênio : eleições diretas em até 90 dias

    Segundo biênio: eleições indiretas em até 30 dias

  • Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

    §1.º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

    Primeiros Dois anos: Eleições diretas (90 DIAS)

    Últimos Dois anos: Eleição feita pelo CN (30 DIAS)

     

    LETRA C

  • Deem uma olhada no comment da colega Isabela Raya!

  • A - Deve ser realizada eleição em noventa dias (30 Dias).

    B - Assume a Presidência da República o Presidente da Câmara dos Deputados, tendo como vice o Presidente do Supremo Tribunal Federal (Presidente do Senado).

    C - Deve ser realizada eleição, pelo Congresso Nacional, em trinta dias.

    D - Assume a Presidência da República o Presidente do Supremo Tribunal Federal (Câmara), até completar o período de seus antecessores.

    E - Deve ser realizada eleição direta em sessenta dias.(Indireta e em 30 dias)

  • GAB: C

     

    VACÂNCIA DO PRESIDENTE E DO VICE:

     

    *2 PRIMEIROS ANOS: Eleições diretas em 90 dias

     

    *2 ÚLTIMOS ANOS: Eleições indiretas (pelo congresso) em 30 dias

  • LETRA C

    Existem 02 tipos de sucessão do presidente e vice: 1) Se vacância dos cargos nos 02 primeiros anos do mandato, eleições diretas (90 DIAS) ; 2) Se vacância durante os 02 últimos anos, eleições indiretas pelo CN (30 DIAS);

    Nesse meio tempo, assume o presidente da câmara dos deputados. Nas duas eleições, direta e indireta, o vencedor exerce o cargo eletivo, conforme o tempo faltante.

    Dica! A eleição indireta é mais rápida, porque feita pelo CN, assim 30 dias.

  •  c) deve ser realizada eleição, pelo Congresso Nacional, em trinta dias. 

     

     

    CAPÍTULO II

    DO PODER EXECUTIVO

    SEÇÃO I

    DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA

     

    Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

     

    § 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

    § 2º Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores.

  • Art. 81. Vagando os cargos de PR e VP , far-se-á eleição 90 dias depois de aberta a última vaga.

     

    § 1º Ocorrendo a vacância nos últimos 2 anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita 30 dias depois da última vaga, pelo CN, na forma da lei.

     

    2 primeiros anos → 90 d → Direta

     

    2 últimos anos ---->  30 d  →  C.N.  → Indireta

     

     

    ''Se a vitória não consegues enxergar
    Espera no Senhor e confia
    Espera Ele vem, confia Ele vem''

  • Presidente e vice presidente não podem viajar juntos .....

  • Para mim faltou dizer eleição indireta..

  • Por isso diz " situação hipotética" Eurismar. GAB C

    A) em 30 dias de forma indireta

    B) D) seria uma opção caso não houvesse a vacancia dos dois cargos e se antes o vice não pudesse ocupar, exceto tendo o PR do STF como vice

    E) eleição direta em 90 dias caso ocorresse nos dois primeiros anos do mandato.

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA

     

    Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

     

    § 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei. [GABARITO]

     

    § 2º - Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores.

     

    Art. 82. O mandato do Presidente da República é de quatro anos e terá início em primeiro de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição.            (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997)

     

    Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

  • kkkkkkkkkkkk, tô rindo muito do enunciado! kkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Complementando os colegas...

    A letra B está errada pois não há previsão legal para que o presidente do STF assuma a vice presidência nesses casos.

  • Dupla vacância ou mandato tampão:

    Se o presidente e o vice-presidente falecerem. Ocorrerá o seguinte:

    1- Se for nos 2 PRIMEIROS ANOS = Novas eleições em 90 dias e o povo elege;

    2- Se for nos 2 ÚLTIMOS ANOS = Novas eleições em 30 dias e o congresso nacional elege.

  • A questão trata de hipóteses constitucionais de impedimento vacância do cargo de chefe do poder executivo, previstas no art. 80 e 81 da CF\88.

    A hipótese do enunciado é solucionada pelo art. 81, §1º da CF\88, sendo a única hipótese de eleição indireta para chefe do poder executivo. O item C contempla essa solução, sendo a resposta correta.

    A - tal hipótese seria possível no caso do art 81, vacância com menos de 2 anos.

    B - não há previsão de o Presidente do Supremo Tribunal Federal assumir como vice.

    D e E - estão em desacordo com o art. 81, §2º da CF\88.

    Gabarito: letra C

  • PREMONIÇÃO FCC?

  • GABARITO: C

    Art. 81. § 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

  • LETRA C

    CASOS DE VACÂNCIA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA E VICE-PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:

    NOS 02 PRIMEIROS ANOS DE MANDATO = ELEIÇÃO DIRETA 90 DIAS DEPOIS DE ABERTA A ÚLTIMA VAGA.

    NOS 02 ÚLTIMOS ANOS DO MANDATO = ELEIÇÃO INDIRETA, PELO CONGRESSO NACIONAL, 30 DIAS APÓS A ABERTA A ÚLTIMA VAGA.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS.

  • Para ajudar a lembrar só pensar que quem sucede um Presidente é o Vice-Presidente (por óbvio), sendo que os demais cargos estão em ordem alfabética:

    Art. 80. Serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência:

    (1º - Vice presidente)

    2º - Presidente da mara

    3º - Presidente do SEnado

     - Presidente do SUpremo Tribunal Federal

  • Assume, em mandato "tampão", o Presidente da Câmara. E, em 30 dias, haverá eleição indireta pelo Congresso Nacional.

    Para quem tem dúvidas quanto ao prazo (90 dias/30 dias) neste caso em questão, o prazo é menor, visto que, em tese, o processo de eleição indireta dentro do Congresso é mais célere.

    Já para as eleições diretas é necessário maior tempo para os eleitores decidirem, aos candidatos elegerem-se, propagandas políticas etc, por isso o prazo de 90 dias.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

     

    § 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei. (INDIRETA)

  • ocorrendo vacância nos 2 primeiros anos do período presidencial : eleições diretas e realizadas em 90 dias..

    ocorrendo vacância nos 2 últimos anos do período presidencial : eleições indiretas e realizadas pelo Congresso Nacional, em 30 dias.

  • Se eles foram eleitos em 2018 tomaram posse em 2019, logo se morrerem em 2021 caem na regra dos 2 primeiros anos. Por isso errei a questão

  • Questão boa. Gabarito: C

  • ELEIÇÃO DIRETA - PRIMEIROS 2 ANOS - 90 (NOVENTA) DIAS

    ELEIÇÃO INDIRETA (CN) - ÚLTIMOS 2 ANOS - 30 (TRINTA) DIAS - meu macete: UTI

  • Para quem tem dificuldade em memorizar, perceba que nos dois primeiros anos, há um tempo maior para a reposição dos cargos, portanto 90 dias. Nos últimos dois anos, já não há tanto tempo, por isso um prazo menor para a escolha, 30 dias.

  • Se forem eleitos em 2018, não vão tomar posse somente em 2019? O prazo não seria de 2 anos?

  • GABARITO c.

    c. CERTA. O mandato iniciou-se em 2019 e terminaria em 2023. O falecimento do Presidente e do Vice-Presidente ocorreu dentro dos últimos dois anos de mandato, portanto as eleições devem ser indiretas, realizadas pelo Congresso Nacional em 30 dias.

    Questão comentada pelo professor Luciano Dutra.

  • Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

    § 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

  • Nos primeiros 2 anos - eleições diretas em 90d

    Nos últimos 2 anos - eleição indireta pelo Congresso em 30d

  • BIZU:

    No E e M:

     Motivo eleitoral: menos de 6 meses p/ fim do mandato - eleição indireta; mais de 6 meses - eleição direta

     Motivo não eleitoral: manda CE ou LO (DF e M)

  • Sequência de quem assume em caso de vacância ou substituição (saída temporária):

    Presidente -> Vice -> Presidente da Câmara dos Deputados - > Presidente do Senado Federal -> Presidente do STF.

    No caso de saída temporária segue-se a sequência tranquilamente,

    mas se for caso de vacância do presidente E do vice segue-se a sequência supracitada, mas há nova eleição que observa a seguinte situação:

    se a vacância foi na primeira metade do mandato do presidente haverá eleição direta (pelo povo) em 90 dias, mas se foi na segunda metade do mandato haverá eleição indireta (pelo Congresso Nacional) em 30 dias. Os eleitos neste caso só chegarão para completar o mandato do presidente em questão e depois sairão. Chamam de "mandato tampão".

    Referências: Art. 80 e 81 da CF

  • VACÂNCIA DOS 02 CARGOS.

    TERÁ UM PRESIDENTE PROVISÓRIO , essa des-graça que assumir NÃO SERÁ PRA TERMINAR O MANDATO.

    NÃO EXISTE ESSA HISTORINHA DE ELEGER TBM VICE PRESIDENTE , SEM FAROFADA , POR FAVOR.


ID
2850973
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No capítulo da Constituição Federal de 1988 que trata dos princípios gerais da atividade econômica, há várias normas sobre o aproveitamento dos recursos minerais. Dentre elas, NÃO está previsto que

Alternativas
Comentários
  • Art. 176. As jazidas, em lavra ou não e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra.

  • Creio que o erro dessa questão encontra-se na alternativa B, na parte em que diz que a concessão poderá ser realizada da União por brasileiros ou ESTRANGEIROS, quando na verdade a CF diz que poderá ser realizada a concessão da União, por brasileiros ou EMPRESA CONSTITUÍDA SOB AS LEIS BRASILEIRAS E QUE TENHA SUA SEDE E ADMINISTRAÇÃO NO PAÍS.

  • Constituição Federal

    Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra.

      § 1º A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o caput deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas.

      § 2º É assegurada participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra, na forma e no valor que dispuser a lei.

      § 3º A autorização de pesquisa será sempre por prazo determinado, e as autorizações e concessões previstas neste artigo não poderão ser cedidas ou transferidas, total ou parcialmente, sem prévia anuência do Poder concedente.

      § 4º Não dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida.


    Incorreta:

    Letra b) a pesquisa e a lavra de recursos minerais somente poderão ser efetuadas mediante concessão da União, por brasileiros ou estrangeiros, desde que atendidos o interesse nacional e a lei orçamentária.

  • Gabarito B

  • Fundamento para a C está no art. 174, §4º, da CF:


    § 3º O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros.

    § 4º As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. 21, XXV, na forma da lei.

  • A) as jazidas, em lavras ou não, constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União. 

    Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra.

     

     b)a pesquisa e a lavra de recursos minerais somente poderão ser efetuadas mediante concessão da União, por brasileiros ou estrangeiros, desde que atendidos o interesse nacional e a lei orçamentária. 

    Art 176 -§ 1º A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o caput deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas

     

     c) as cooperativas de atividade garimpeira terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando.

    Art. 174 § 4º As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. 21, XXV, na forma da lei.

     

     d) é garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra, e ao proprietário do solo é assegurada a participação nos resultados da lavra.

     

     e) a autorização de pesquisa será sempre por prazo determinado, não podendo ser cedida ou transferida, total ou parcialmente, sem prévia anuência do poder concedente.

    Art.176-  § 3º A autorização de pesquisa será sempre por prazo determinado, e as autorizações e concessões previstas neste artigo não poderão ser cedidas ou transferidas, total ou parcialmente, sem prévia anuência do Poder concedente.

  • Alguém sabe se essa questão teve o gabarito modificado ou foi anulada? Visto que a letra A está incompleta e a letra B diz "somente concessão" quando o texto da lei diz "somente autorização ou concessão".

    Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra.

      § 1º A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o caput deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas.

    Em momento algum a letra A diz que serão somente as jazidas, nem menciona o produto da lavra. Apenas diz que as jazidas, em lavra ou não, pertencem à União e constituem propriedade distinta do solo. O que é verdade!

    Favor quem puder ajudar, agradeço. Não consigo acompanhar comentários, então podem me mandar por mensagem privada.

  • Laíza Pomposo--->>>>> o comando pede a opção incorreta, logo, se estivesse conforme vc citou, a B estaria correta se não tivesse citado "ou estrangeiros"

    lembrando que questão incompleta não a torna incorreta.

  • A questão aborda a temática relacionada à disciplina constitucional acerca da ordem econômica e financeira. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a”: está correta. Conforme art. 176 - As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra.

    Alternativa “b”: está incorreta. Conforme art. 176, § 1º A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o "caput" deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas.

    Alternativa “c”: está correta. Conforme art. 174, § 4º As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. 21, XXV, na forma da lei.

    Alternativa “d”: está correta. Conforme art. 176, § 2º É assegurada participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra, na forma e no valor que dispuser a lei.

    Alternativa “e”: está correta. Conforme art. 176, § 3º A autorização de pesquisa será sempre por prazo determinado, e as autorizações e concessões previstas neste artigo não poderão ser cedidas ou transferidas, total ou parcialmente, sem prévia anuência do poder concedente.

    Gabarito do professor: letra b.


  • Típica questão que se o candidato não estiver estudando para um concurso específico,ele erra.

  • Pegadinha da FCC com as palavrinhas OU (como no caso da B), e, sempre, nunca, exceto, todo...

    Fiquem atentos, bons estudos.

  • Pensem num artigo chato pra gravar kkkkkk!

    Roney, qual seria o concurso específico? Esse assunto geralmente está em todos os editais, mas o pior é que não tem muito mais essa que ''ah é mais pra área x e não cai no meu''.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra.

     

    § 1º A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o "caput" deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas.  

  • Resposta correta: Alternativa B.

    Justificativa: O artigo 126, § 1°, da Constituição Federal de 1988, não autoriza a pesquisa e a lavra de recursos minerais por estrangeiros.