SóProvas



Prova FGV - 2013 - AL-MA - Consultor Legislativo - Orçamento Público


ID
1365871
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

A função textual do primeiro parágrafo do texto é

Alternativas
Comentários
  • Como assim, o gabarito é D? Alguém entendeu essa?

  • Questão ridícula e absurda. Letra B e C poderiam ser a alternativas corretas. Se confundem na minha opinião.

  • Concordei com a resposta, por achar a letra B e C restritas. Pois, como na letra B diz: indicar a razão e na letra C: apresentar o fato. Ora, toda a discussão referente à diminuição da maioridade não se resumi a esse fato, mas sim a diversos fatos similares. Então, o texto é usado apenas como argumento inicial para convencer, com um exemplo, o leitor que existe a necessidade de diminuir a maioridade penal. 

  • A questão D , é bem clara, que o texto é argumentativo. Porém existem outras questões que tb responderia. Porém a letra D, enfatiza que o texto é argumentativo. A FGV é assim.... terrível

  • Fiquei em dúvida entre a C e a D, porém, levei em conta que o verbo "apresentar" da letra C lembra "informar" e a função do texto não é informar, mas argumentar, assim "argumentar" seria o verbo mais adequado para responder a questão. Resposta: letra D.

  • Eu fui na lógica, não foi apenas um fato, e sim vários, desse modo retirei a alternativa C, depois vi no parágrafo varias passagens "Não é um caso isolado" , "em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade"

    todas essas passagens, está tentando induzir nós leitores a ficar a favor da revisão da limitação da maioridade penal. Mas FGV é bem difícil

  • Gabarito: D

    Para compreender, é necessário atenção na leitura. O gabarito fica explícito no seguinte trecho do §1º:

    (...) não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".


ID
1365874
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

Leia o fragmento a seguir e responda às questões 02 e 03.

"No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso fo i localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso".


Nesse segmento inicial do texto, o vocábulo que tem seu sentido especificado por razões situacionais, ou seja, por elementos de fora do texto propriamente dito, é:

Alternativas
Comentários
  • tem seu sentido especificado por elementos de fora do texto: 

    em  que "mês" estamos? a resposta não esta no texto... está fora do texto!
  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    A própria questão nos mostra que devemos marcar a alternativa que não possua coesão referencial, isto é, devemos

    buscar pela palavra que não faça menção a outra dentro do texto.

     

    Veja que a palavra “mês” não faz menção a nenhuma anterior, nem posterior. Tal palavra indica o mês em vigor, segundo

    o momento em que se encontra o autor.

     

    Assim, é a alternativa (A) que possui um vocábulo de sentido especificado por razões situacionais, o momento.
    Na alternativa (B), a palavra “vítima” é empregada com valor anafórico, pois faz referência à expressão “um jovem”.
    Na alternativa (C), a palavra “rapaz” é empregada com valor anafórico, pois faz referência à expressão “um jovem”.
    Na alternativa (D), a palavra “criminoso” é empregada com valor anafórico, pois faz referência à expressão “um assaltante”.
    Na alternativa (E), o pronome relativo “que” é empregado com valor anafórico, pois faz referência ao substantivo “registros”.

     

     

    Veja:

     

    “No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter

    lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado

    pela polícia, mas – apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato – não ficará
    um dia preso”.

     

     

    Gabarito: A

     

    Prof. Décio Terror

  • expressão Dêitica - que tá fora do texto

  • Nesse segmento inicial do texto, o vocábulo que tem seu sentido especificado por razões situacionais, ou seja, por elementos de fora do texto propriamente dito, é: "Mês"

    PDK: SENADO FEDERAL

  • Coesão textual, exofórico ou dêitico. Necessidade de buscar o referente fora do texto. Resposta certa: MÊS


ID
1365877
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

Leia o fragmento a seguir e responda às questões 02 e 03.

"No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso fo i localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso".

Considerando-se a norma culta, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Por que não pode ser a "c"?

  • Isso, por que não pode ser a C? Por favor, solicitem comentário do professor!

  • Por favor solicitem também a explicação do professor também.

  • Ao pedir a alternativa incorreta o enunciado da questão fica confuso. Pois a letra "e" é a única que aponta para uma inadequação gramatical presente no texto, o que a torna a única assertiva correta da questão. Penso que o "incorreta" presente no enunciado foi usado de modo inapropriado.

  • solicitado ao professor, questão confusa!


  • Eu também marquei a questão C

  • eu tb respondi a letra C 

  • Letra C

    Muita gente confunde "câmara" com "câmera", e acho que VEJA incidiu no mesmo erro.
    Joselito Ferreira da Silva
    Presidente Prudente, SP

    Resposta:
    VEJA emprega a grafia "câmara"em todos os sentidos que a palavra assume. O vocábulo provém do grego "kamára", que significa abóbada. Note-se que a nova edição do dicionário "Aurélio" se estende ao longo de dezesseis tópicos ao registrar "câmara" – um dos quais se refere justamente ao equipamento para captar imagens. Ao verbete "câmera" o dicionarista confere apenas a condição de variante de "câmara" em algumas poucas acepções. 

    A forma paralela "câmera" teria surgido por influência do inglês, segundo o gramático Domingos Paschoal Cegalla. Em "Não Erre Mais", o professor de português Luiz Antonio Sacconi condena o uso da forma variante em construções como "câmera fotográfica".

    Eis por que VEJA prefere "câmara" a "câmera". Não há autor que desabone essa escolha, qualquer que seja o significado da palavra.


    FONTE: http://veja.abril.com.br/idade/educacao/erros_acertos/temas/camara.html

  • As duas formas estão empregadas corretamente( câmara e câmera)

    http://duvidas.dicio.com.br/camara-ou-camera/.

  • Nunca consigo acertar  todas as questões em uma sequencia de questões da FGV =(

  • Questão extremamente confusa, não consegui entender oque a banca queria!

  • Acredito que a opção E estava "mais incorreta" pelo fato de ter mencionado que o pronome oblíquo ficaria solto entre dois verbos.

  • Sei nao......o gabarito é letra E, mas, pelo que estudei sobre colocação pronominal, seria facultativo o uso do hífen no verbo auxiliar de uma locução verbal. Tanto "ter lhe passado" quanto "ter-lhe passado" seria considerado correto. Alguém pode me esclarecer ? Fiquei confusa, rs.

  • Questão estranha, pois pede o comentário inadequado e,portanto, incorreto, 

    Segundo a explicação do professor, seria assim:

    Letra A: correta, pois há mesmo um uso excessivo de "de", que poderia ter sido evitado

    Letra B: correta, pois há mesmo a falta de combinação ( o que se justifica pelo fato do vocabulo "vítima" ser o sujeito da oração)

    Letra C: correta, pois não pode haver a troca involuntária de "câmera" para "câmara" (segundo o professor, os usos não se confundem. Essa eu achei a mais esquisita, principalmente após um comentário, abordando a possibilidade do uso das duas formas para designar o aparelho fotográfico)

    Letra D: correta, pois o uso de travessões se deu inadequadamente. (O comentário veiculado entre travessões, deveria ter aparecido entre vírgulas, por se tratar de mera explicação.)

    Letra E: INCORRETA, pois o pronome oblíquo NÃO ficou solto. (Trata-se de próclise em relação ao verbo "passado", hipótese que se coaduna com a norma culta.) 

    Acho q esta alternativa era a única que apresentou uma inadequação não ocorrida no texto com uma explicação incorreta. As demais tratavam de hipóteses de correição do texto, sem qualquer explicação.  

  • Eu hein. Questão muito estranha.

  • A Cada Dia Essa Banca Fica Mais Confusa. Passei 2 Minutos Tentando Adivinhar o Que a Banca Queria, ACERTEI. PQP

  • Para mim essa questão está incorreta.

    "Com o verbo principal no particípio (passado), faz-se a colocação segundo o tempo do verbo auxiliar (ter).

    E a ênclise ocorre em casos de verbo no infinito impessoal: "ter".

    Deveria ser, "ter-lhe passado".

  • O difícil aqui foi entender o que a Banca queria... 

  • Questão muitíssimo mal formulada. 

  • Camera e câmara são dois termos que podem designar a mesma realidade - equipamento de filmar/fotografar. Camera é um estrangeirismo, importado do inglês, e câmara é a palavra portuguesa, que, como tantas outras, é polissémica. ... Não misturar a grafia das duas palavras, dando origem a uma outra que não existe: *câmera

  • "Considerando-se a norma culta:

      Ter-lhe passado (norma culta)

    Ter lhe passado = Coloquial

  • Cabe recurso...embargos de declaração. rsrsrs

     

  • A questão pede uma assertiva errada. 

    Quando se diz:   C) Troca involuntária de "câmera" para "câmara".

    A assertiva está CORRETA

    Aqui, utilize sinônimos para involuntária: forçada, obrigada, IMPENSADA.

    OU SEJA, a troca de "câmera" para "câmara" é IMPENSADA, FORÇADA, INADEQUADA

     

    Portanto, a assertiva está correta ao dizer "Troca involuntária de câmera para câmara".

    Quanto aos outros itens, vejam o comentário da colega Bianca Lourenço.

  • Questão polêmica acredito que essa banca deseja que bruxos gabaritem essas questões pessimamente mal formuladas.

  • PDK: SENADO FEDERAL

  • Diferentemente dos colegas, considerei que a questão (pessimamente formulada) queria que identificássemos a única violação à norma culta que de fato aconteceu no texto.

    As alternativas A, B, C e D não trazem explicações corretas, ao meu ver:

    LETRA A: a repetição do "DE" é perfeitamente justificável e não viola a norma culta.

    LETRA B: a ausência de combinação (que, na verdade, é contração) é não apenas possível, mas obrigatória, já que o termo posterior exerce função de sujeito.

    LETRA C: não se pode dizer que houve troca involuntária, mesmo porque os dois termos estão corretos no caso.

    LETRA D: um dos usos do travessão é justamente para separar frases explicativas intercaladas.

    Portanto, entendo que a única violação que de fato ocorreu foi a descrita na LETRA E, pois a grande maioria dos gramáticos considera que é obrigatório o uso do hífen sempre que o pronome átono se posiciona depois do verbo auxiliar ou depois verbo do principal em locuções verbais. É o que diz um artigo do site Migalhas intitulado "Pronome átono e locuções verbais", só dar um Google (o link não está indo por aqui).

  • o quê?

  • Segundo alguns gramáticos, como Cegalla, o hífen no pronome oblíquo átono após o verbo auxiliar no tempo composto é facultativo, em regra.

    E) Ausência de hífen em "ter lhe passado", deixando o pronome oblíquo solto entre dois verbos.

    "Ter lhe passado" e "ter-lhe passado" estão corretos, e o fato de não haver hífen não compromete a norma culta.


ID
1365880
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

No relato do assassinato do início do texto, há um conjunto de elementos que apresentam o crime como algo particularmente grave.

Entre esses elementos participantes do crime não se enquadra

Alternativas
Comentários
  • PDK: SENADO FEDERAL


ID
1365883
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

No primeiro parágrafo do texto aparecem entre aspas os vocábulos "apreendido" e "socioeducativas". O motivo da utilização desses sinais gráficos é indicar que esses vocábulos

Alternativas
Comentários
  • Entendi. A banca não quer que façamos nenhuma inferência, quer que nos atenhamos apenas ao texto.

  • Questão ridícula! A alternativa e) não está errada!

  •  e) criticam a linguagem empregada em caso de crimes contra jovens. 

     

    Lucas, a violência não é praticada CONTRA JOVENS como informa a letra E, e sim praticada POR JOVENS.

    Foi esse meu raciocinio para descartar a letra e).

  • FGV, a famosa banca "morde e assopra".

  • Eu não concordo com o gabarito. Na minha opinião para registrar vocábulos empregados em relação a jovens infratores não precisaria de aspas. As aspas seriam uma ironia ao termo a "apreensão" e a medida "socioeducativa" pois não seria uma cobrança de responsabilidade de alguém que não resta duvida matou outra pessoa. eu marquei a letra A.

  • As aspas foram usadas para registrar vocábulos empregados em relação a jovens infratores, criticados pelo autor do texto.

  • Entendi como ironia.


ID
1365886
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

Assinale a alternativa em que a preposição sublinhada é fruto da ligação com um termo posterior (e não anterior).

Alternativas
Comentários
  • A preposição "a" está se referindo ao verbo submeter-se, que é um verbo transitivo indireto e está posicionado após a preposição.

    Bons estudos! 

  • Alguém poderia explicar as outras alternativas?

  • Quem se submete, se submete a alguma coisa. 

    Portanto o verbo transitivo indireto SUBMETER-SE exige preposição(A) que vem antes do pronome relativo(QUE), pois o verbo ou nome na oração subordinada adjetiva que exige preposição sempre virá anteposta ao PR.

  • Na a) a preposição completa o sentido do verbo transitivo indireto posposto sujeitar.

  • Questao ridicula de facil rsrs

  • a) "O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se..."

    Preposição "a" decorrente da regência da locução verbal "está sujeito". Quem está sujeito está sujeito a algo ou à alguma coisa. A preposição "a", nesse caso, exerce a função de objeto indireto da locução verbal mencionada que está posposta a ela, como pede a questão.

    Nas demais alternativas, as preposições ou são decorrentes da regência dos termos antencedentes ou da necessidade de exprimir uma circunstância a esses termos, todos antepostos à preposição. Veja-se:  

    b) "Identificado por câmeras do sistema de segurança...".

    Preposição "por" exigida pelo particípio "identificado" para exprimir a circunstância (valor semântico) de causa.

    c) "...que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato..."

    Preposição "de" mais o artigo "o", exigida pelo substantivo "autoria" para exprimir a circunstância (valor semântico) de causa. 

    d) "...levado a um centro de recolhimento...".

    Preposição "a" decorrente da regência da locução verbal "foi levado". Quem é levado é levado a algum lugar. A preposição "a", nesse caso, exerce a função de objeto indireto da locução verbal mencionada que está anteposta a ela, por isso não é este item.

    e) "...aplicação de medidas 'socioeducativas'.

    Preposição "de", exigida pelo substantivo "aplicação" como decorrência da regência nominal, estando o regente anteposto à preposição.

  • Essa é uma questão que trabalha tanto Morfologia, quanto Regência. Todas as preposições sublinhadas foram exigidas por algum termo, e a questão pede a alternativa em que esse termo esteja posposto à preposição.

    Na letra A – o gabarito –, a preposição “a” foi exigida pelo termo “sujeito”, que está posposto a ela. Por isso, essa é a resposta.

    Na letra B, a preposição “por” foi exigida por “identificado”.

    Na letra C, a preposição “sobre” foi regida por “dúvida”.

    Na letra D, a preposição “a” foi regida por “levado”.

    Na letra E, a preposição “de” foi exigida por “aplicação”.

    Perceba que nas alternativas B, C, D e E, o termo regente aparece anteposto à preposição.

  • QUEM SE SUBMETE, SE SUBMETE A ALGO!

    Restando a única alternativa com seu termo regido posposto.

    Diogo França


ID
1365889
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

"Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país". Nesse segmento do segundo parágrafo do texto há uma referência a um gênero textual.

Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Quando o trecho do texto fala em "crônicas" de crimes cometidos, é necessário analisarmos a que tipologia textual elas pertencem.
    As crônicas são exemplos de textos NARRATIVOS, que são textos em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorre em determinado tempo e lugar, cujo tempo verbal predominante é o passado. Outros exemplos de textos narrativos são os contos, piadas, novelas, romances, relatos, etc.
    Espero ter ajudado. 
  • Como a questão tratava de gênero textual e não de tipo (ou tipologia) textual, isso me confundiu. Para mim, não são sinônimos. Os gêneros textuais são as espécies de texto nos quais são empregados uma determinada abordagem, aí sim, relacionada à tipologia textual, como os contos, piadas, novelas, romances, relatos, que, em geral, veiculam textos narrativos.   


ID
1365892
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

"Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos".

Como o texto defende a redução do limite de idade penal previsto no ECA, o autor apresenta argumentos contrários à consideração vigente.

Nesse segmento, o principal argumento utilizado é o de que

Alternativas
Comentários
  • Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos".


    Ou seja, mais forte do que o fato do assaltante estar a poucos dias de completar 18 anos é o fato de que todo menor de 18 anos é imaturo segundo o ECA, o que não é verdade, segundo o trecho.


    Gabarito: C.

  • desisto de entender algumas questoes da fgv

  • "É CADA QUESTÃO QUE ESSA BANCA INVENTA"

    PDK: SENADO FEDERAL


ID
1365895
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

A referência ao caso do menino João Hélio, no segundo parágrafo do texto, tem o papel textual de

Alternativas
Comentários
  • Teoria: Não é um caso isolado.

  • o caso remete à barbárie de que foi vítima.... resposta


ID
1365898
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

"É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade...".

Esse segmento do texto expressa que os criminosos

Alternativas
Comentários
  • anabolizar

    verbo

    1. 1.

      transitivo direto

      bioq realizar o anabolismo em; assimilar.

    2. 2.

      transitivo direto

      p.ext. impulsionar, ativar o crescimento de.


ID
1365901
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

"Um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça".

Assinale a alternativa que indica a forma de reescrever essa frase do texto, modificando o seu sentido original ou apresentando desvio de norma culta.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa D dá ideia de que o assaltante era q estava com um tiro na testa.

  • Como alguém vai matar outro com um tiro na cabeça?

  • Um assaltante com um tiro na cabeça matou um jovem em São Paulo.hsauhauhsaushuh!

  • Ficou engraçada a frase kkkkk...
  • "Nego" ri aqui, na hora da prova chora!

  • o morto que mata


ID
1365904
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

"Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses - teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei".

Assinale a alternativa cujo conectivo apresenta valor semântico correto

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta, letra D.

    Letra A: ainda que - concessão;

    Letra B: como - sentido de conformidade;

    Letra C: em - Acredito que seja sentido de causa (Não tenho certeza)

    Letra D: ou - adição

    Letra E: para - finalidade

  • Embora eu concorde com a alternativa dada como correta e não haja, que eu saiba, alteração de gabarito, não entendi por que não pode ser a letra "b", afinal trata-se de um modo de operação.

  • PDK: SENADO FEDERAL


ID
1365907
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

Assinale a alternativa que indica a frase em que a troca de posição dos termos sublinhados acarreta mudança de sentido.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Jovens criminosos: Pessoas jovens que são criminosas;

    Criminosos jovens: Dá a entender que são pessoas "jovens" no mundo do crime, novatas.

  • Jovens criminosos - Apenas jovens que são criminosos - Aqui só entra os jovens e não os velhos que são criminosos

    criminosos jovens - Apenas criminosos que são são jovens. Aqui só entra os criminosos jovens e não os "velhos"

  • Na minha humilde opinião, a inversão na  letra B altera o sentido SIM: Se eu afirmo que "o raciocínio é tão cristalino quanto perverso", a força do argumento está no "perverso". Se troco a ordem, a força recai sobre o "cristalino".

    Vejamos outro exemplo: Dizer que "Marina é tão bonita quanto burra" é o mesmo que afirmar que "Marina é tão burra quanto bonita"???

    Não engulo o gabarito: tanto "jovens criminosos" quanto "criminosos jovens" se referem a jovens no mundo do crime.

    Tenho uma leve desconfiança de que a FGV quer me f*****, rsrrsrs.

    Deus é mais!!!!

  • Eu compreendo o raciocinio do gabarito A. Não porque marquei a B, mas há sim sentido diferente trocando os adjetivos sublinhado.

  • A alternativa (A) é a que traz mudança de sentido por motivo sintático. Note que o trecho se refere a jovens que são criminosos, os menores de 18 anos. Agora, vamos analisar sintaticamente. Veja que a oração “para afrontar a lei” é subordinada adverbial de finalidade. Ela se refere à oração principal “serve de salvo-conduto a jovens criminosos”, principalmente ao verbo “serve”: serve para afrontar a lei.

    Com a troca, esta oração subordinada adverbial de finalidade pode ser interpretada como modificadora do adjetivo “jovens”, isto é, podemos interpretar que eles são jovens para afrontar a lei. Compare: “...ou serve de salvo‐conduto a jovens criminosos para afrontar a lei”. “...ou serve de salvo‐conduto a criminosos jovens para afrontar a lei”. As demais alternativas não apresentam mudança de sentido. Vejamos: As alternativas (B) e (E) apresentam vocábulos coordenados por adição, os quais não apresentam mudança de sentido com a troca. As alternativas (C) e (D) apresentam substantivos seguidos de seus adjetivos sem outros elementos linguísticos que possam mudar o sentido. 

    Comentário extraído do Estratégia Concursos - Professor Décio Terror.

  • Galera, dica fácil pra acertar:

    "...ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei"

    Jovens (substantivo) criminosos (adjetivo)

    Criminosos (substantivo) jovens (adjetivo)

  • A questão não é difícil, vc que não fez exercícios suficientes. Siga o protocolo.

  • Criminosos jovens = são os iniciantes/inexperientes nas praticas criminosas

    jovens criminosos = pessoas com pouca idade ( jovens )

    Gab: A


ID
1365910
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

Assinale a alternativa em que um dos termos foi formado a partir de uma classe de palavra diferente da dos demais.

Alternativas
Comentários
  • Todas as alternativas possuem um substantivo que deriva de um verbo, exceto na alternativa E, conforme veremos:

    a) Recolhimento (recolher) - Discernimento (discenir)

    b) Segurança (assegurar - segurar) - Punição (punir)

    c) Interpretação (interpretar) - Obrigação (obrigar)

    d) Confronto (confrontar) - Abandono (abandonar)

    e) Recuperação (recuperar) - População (é substantivo)

  • YASMIN,


    Eu respondi a letra B, pensando que "segurança" viesse do adjetivo "seguro", e não verbo "segurar".

    Na letra E, pensei da mesma forma: Achei que "população" viesse do adjetivo "popular", algo que seja popular, conhecido.

    A verdade é que é muito complicado saber a origem da palavra....muito punk

    valewwwww
  • Yasmin, mas pq não poderia ser,  população=popular???

  • Popular não se conjuga, é adjetivo. Se fosse popularizar ai sim.

  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    Os substantivos das alternativas (A), (B), (C), (D) e o substantivo “recuperação”, da alternativa (E), são formados a partir

    de verbos. Veja:
    Recolher gerou recolhimento, discernir gerou discernimento, segurar gerou segurança, punir gerou punição, interpretar

    gerou interpretação, obrigar gerou obrigação, confrontar gerou confronto, abandonar gerou abandono, recuperar gerou

    recuperação.

    Porém, o substantivo “população” não foi gerado de verbo. Ele foi gerado do adjetivo “popular”, o qual foi gerado do

    substantivo “povo”.

    Assim, a alternativa (E) é a diferente das demais.

     

     

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Décio Terror

  • Não existe o verbo "popular". Este "verbo" é forçado em alguns jargões como, por exemplo, na tecnologia que o utiliza para importar dados a um banco de dados com o sentido de inserir. Contudo, em outros âmbitos, tal verbo não é aceito sendo, portanto, adjetivo e substantivo masculino.

     

    Gabarito: Alternativa E).

  • Os substantivos das alternativas (A), (B), (C), (D) e o substantivo “recuperação”, da alternativa (E), são formados a partir

    de verbos. Veja:
    - Recolher ==> gerou recolhimento

    - discernir ==> gerou discernimento

    - segurar ==> gerou segurança

    - punir ==> gerou punição

    - interpretar ==> gerou interpretação

    - obrigar ==> gerou obrigação

    - confrontar ==> gerou confronto

    - abandonar ==> gerou abandono

    - recuperar ==> gerou recuperação.

    Porém, o substantivo “população” não foi gerado de verbo. Ele foi gerado do adjetivo “popular”, o qual foi gerado do substantivo “povo”.

    Assim, a alternativa (E) é a diferente das demais.

     

    Gabarito: E

    Prof. Décio Terror


ID
1365913
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

" ...é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas 'socioeducativas'; ...o caso remete à barbárie de que foi vítima..."; "...distinguir entre o certo e o errado à luz das regras sociais".

Com relação ao emprego do acento grave indicativo da crase nessas três frases, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • As duas primeiras pedem crase por se tratar de verbos transitivos indiretos.

    Na última, é por se tratar de (a maneira de) 

  • Gostaria de uma confirmação: Me parece que as duas primeiras hipóteses tratam de um caso de locução pronominal enquanto que o último caso se trata desse a "maneira de". 

    OBS.: Acompanhando !

  • 1ª oração: submeter é verbo transitivo indireto (quem se submete, se submete a algo), logo pede preposição. Fica assim: submeter-se a (preposição) + a (artigo) aplicação = submeter-se à aplicação.

    2ª oração: remeter é verbo transitivo direto e indireto (quem remete, remete algo a alguém), pedindo preposição para o objeto indireto. Fica assim: o caso (objeto direto) remete a (preposição) + a (artigo) barbárie (objeto indireto) = o caso remete à barbárie.


    3ª oração: à luz é locução adverbial.


    Gabarito: letra B.

  • A questão explora duas razões distintas de aplicação da crase: 1. Acento grave da crase resultante da junção de uma preposição solicitada por um termo anterior + artigo definido

    Ex.: submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas 'socioeducativas'; - quem se submete se submete a algo + o "a" artigo de "aplicação"

    - ..o caso remete à barbárie de que foi vítima..." - remete a alguma coisa + o "a" artigo do substantivo feminino "barbárie"

    2. C

    rase  devida à presença de uma locução prepositiva formada com uma palavra feminina.

    preposição + palavra feminina +preposição = locução prepositiva = crase obrigatória.

    Ex.; à luz das regras sociais

    à moda de, à custa de

  • As duas primeiras ocorrências de acento grave acontecem devido a regência transitiva indireta dos verbos e na última ocorrência acontece devido a preposição anteceder uma locução prepositiva feminina .

  • Nas duas primeiras assertivas aparece o acento indicativo de crase por causa do termo anterior que pede a preposição(cuidado para não confundir com locução prepositiva). Já na terceira o termo anterior não pede preposição. Temos então um caso de locução prepositiva.

  • Não há locução prepositiva na alternativa "e". Note que a expressão " à luz" é, na verdade, uma locução adverbial e a preposição "de", presente na expressão "das regras sociais", é proveniente da regência nominal (À luz de quê? Das regras sociais).

  • 1 CRASE: verbo pediu + palavra no feminino '' é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas 'socioeducativas''

    2 CRASE: verbo pediu + palavra no feminino '' o caso remete à barbárie de que foi vítima''

    3 CRASE: Locução prepositiva ''à luz de''

     

    GABARITO ''B''

  • 1)  à aplicação de medidas ... 

    2) à barbárie...

    3) à luz das regras sociais.

    Observação:

    As duas primeiras palavras são femininas, a última é uma locução adverbial

     https://www.dicio.com.br/a-luz-de/

     

  • GABARITO B

    Ocorre CRASE quando:

    ·  Antes de palavras femininas

    ·  Na indicação de horas exatas

    ·  Com os demonstrativos aquilo, aqueles (s), aquela (s)

    ·  Com locuções adverbiais prepositivas e conjuntivas (femininas)

    ·  Antes dos relativos que, qual e quais, quando o A ou AS puderem ser substituídos por AO ou AOS

    ·  Quando se subentende à moda de, à maneira de.

    ·  Os pronomes de tratamento senhora senhorita (Sempre usa)

    ·  O pronome de tratamento dona, quando vem modificado por adjetivo

    Ex: O médico dirigiu-se à bela dona que esperava na recepção

    ·  Antes das palavras casa e distância, quando determinadas.

    Ex: Faça seu preparatório para concurso à distância de um click

    ·  Antes da palavra terra em oposição a bordo

    Ex.: Os turistas voltaram à terra depois de um mês inteiro no cruzeiro.


    bons estudos.

  • Gabarito: B

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     

  • Questão nível hard pra mim, acertei, da vontade de dar até tiro pro alto kk.


ID
1365916
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

"Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses - teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei".

Com relação aos componentes desse parágrafo do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O verbo  convencionar é transitivo
    O verbo convencionar pode ser conjugado na forma pronominal :convencionar-se
    convencionar| convencionar na forma feminino| convencionar na forma voz passiva| convencionar na forma voz passiva feminino


    fonte:

    http://www.conjugacao-de-verbos.com/verbo/convencionar.php

  • Trata-se de voz passiva sintética!

  • A FGV faz muito isso, o verbo está deslocado, dá para perceber isso pelas vírgulas, colocando na ordem correta ficará:

    Convencionou-se nos dois casos ao anteparo do ECA (...) 

    Assim conseguimos ver que se trata de um VTD-SE, se vê um S.O, ISSO se convencionou então se trata de Voz Passiva.


    Bons Estudos.

  • Qual o erro da letra E ???


  • Christiano, a mim parece que há uma alteração no sentido da frase. Afrontar a lei tem um sentido de ir contra, de não respeitá-la. Já o enfrentamento da lei traz um sentido de discordância, mas sem descumpri-la.

  • Alguém sabe explicar a letra D?

  • Também gostaria de uma explicação sobre a letra D, alguém poderia explicar?  ;D
  • Grazi e André, quanto à alternativa D, eu creio que ASSASSINOS e MENORES referem-se a entes diferentes, ou seja, tem referentes distintos.

    ASSASSINOS, no texto, está se referindo ao menores assassinos.

    Já MENORES aparece com outras características, como por exemplo as ações, armadas ou não, em quadrilhas organizadas.

  • na letra D, entendo que, sendo substantivos, menores e assassinos não se referem a ninguém senão eles mesmos.

  • Sobre a B (gabarito)

    Convecionou-se está com sujeito indeterminado? Não.

    O que se convencionou? A diferença de alguns dias.

    A diferença de alguns dia foi convencionada ao ECA. 

    Sobre a D

    Dos assassinos tem como referente os dois menores citados no parágrafo anterior. NOTE a presença do artigo definido antes do substantivo (de+os), isso indica que o referente já foi citado.

    de Menores  tem como referente um elemento dêitico, ou seja, que está fora do texto, o autor refere-se a qualquer menor. NOTE a ausência de artigo definido antes do substantivo, isso indica que não há um referente dentro do texto.

    Sobre a E

    Afrontar é atacar de frente, de forma ousada, ou seja, é diferente de enfrentamento, que seria uma forma de ataque destituída dessa qualidade.


ID
1365922
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

Observe as frases a seguir, que aludem ao ECA, retiradas do texto.

I. "Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias (... ) teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos". (parágrafo 3)

II. "...colocam-se jovens (...) na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, (... ) na prática eles são inimputáveis". (parágrafo 4)

III. “Neste sentido, o ECA contém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado". (parágrafo 5)

IV. "O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade...". (parágrafo 6)

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • A questão quer saber qual desses itens I, II, III, e IV contém uma crítica ao ECA. Notamos que na IIII autor identifica elementos positivos no ECA.

    Gabarito C

  • Gabarito: C.


ID
1365925
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

Assinale a alternativa que apresenta a relação inadequada entre o verbo presente no texto e o seu substantivo cognato.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi... Alguém pode explicar??? Marquei a letra D.  :(

    Obrigada!

  • É "completude"

  • Gabarito C:


    Completar -> Completude

    Complementar -> Complemento.

  • Complementar - Complemento

    Completar - Completude

  • cognatos são palavras que pertencem à mesma família ou grupo morfológico, isto é, são palavras derivadas de uma mesma raiz, de um mesmo radical. Observe:

    FERRO: ferreiro, ferragem, ferrar, ferradura, ferramenta ...
  • não entendi a resposta, alguém pode explicar?

  • Como eu também estava em dúvida, fui ler o texto e tentar substituir pra ver se encaixava. Ao substituir completar 18 anos por complementar 18 anos, o sentido mudou, logo, é essa a troca inadequada. 

  • O professor do QC disse que para acertar a  questão da FGV tem que está em conexão  com Jesus rsrs


  • Eitchaaaa.... nao acerto uma.. Affffffssssss. E por isso que gosto da Banca Cespe. :):)

  • Conexão com Jesus foi a melhor até agora!

  • "Tem que tá em conexão com Jesus, senão você não acerta" kkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Até o fera de português o professor Alexandre ironizou a FGV...KKKKKKK  Só Jesus para nos salvar dessa FGV.

  • conexão com jesus kkkkkkkkkkkkkk

  • Só Jesus na causa. ;(

  • Completude.

  • MUITO BOMMMMMMMMMMMM! CONEXAO COM JESUS HAHAHAHAHAHAHAHA


ID
1365928
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I

Cobrar responsabilidade

No início do mês, um assaltante matou um jovem em São Paulo com um tiro na cabeça, mesmo depois de a vítima ter lhe passado o celular. Identificado por câmeras do sistema de segurança do prédio do rapaz, o criminoso foi localizado pela polícia, mas - apesar de todos os registros que não deixam dúvidas sobre a autoria do assassinato - não ficará um dia preso. Menor de idade, foi "apreendido" e levado a um centro de recolhimento. O máximo de punição a que está sujeito é submeter-se, por três anos, à aplicação de medidas "socioeducativas".

Não é um caso isolado na crônica de crimes cometidos por menores de idade no país. Mas houve, nesse episódio de São Paulo, uma circunstância que o transformou em mais um exemplo emblemático do equivocado abrigo legal que o Estatuto da Criança e do Adolescente confere a criminosos que estão longe de poderem justificar suas ações com o argumento da imaturidade: ao disparar friamente contra o estudante paulista, a assaltante estava a três dias de completar 18 anos. Pela selvageria do assassinato, o caso remete à barbárie de que foi vítima, no Rio, o menino João Hélio, em 2007. Também nesse episódio, um dos bandidos que participaram do martírio do garoto estava a pouco tempo de atingir a maioridade.

Nos dois casos, convencionou-se, ao anteparo do ECA, que a diferença de alguns dias - ou, ainda que o fosse, de alguns meses -teria modificado os padrões de discernimento dos assassinos. Eles não saberiam o que estavam fazendo. É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei.

O raciocínio, nesses casos, é tão cristalino quanto perverso: colocam-se jovens, muitos dos quais mal entraram na adolescência, na linha de frente de ações criminosas porque, protegidos pelo ECA, e diante da generalizada ruína administrativa dos órgãos encarregados de aplicar as medidas socioeducativas, na prática eles são inimputáveis. Tornam-se, assim, personagens de vestibulares para a entrada em definitivo, sem chances de recuperação, numa vida de crimes.

É dever do Estado (em atendimento a um direito inalienável) prover crianças e adolescentes com cuidados, segurança, oportunidades, inclusive de recuperação diante de deslizes sociais. Neste sentido, o ECA mantém dispositivos importantes, que asseguram proteção a uma parcela da população em geral incapaz de discernir entre o certo e o errado à luz das regras sociais. Mas, se estes são aspectos consideráveis, por outro lado é condenável o viés paternalista de uma lei orgânica que mais contempla direitos do que cobra obrigações daqueles a quem pretende proteger.

O país precisa rever o ECA, principalmente no que tange ao limite de idade para efeitos de responsabilidade criminal. É uma atitude que implica coragem (de enfrentar tabus que não se sustentam no confronto com a realidade) e o abandono da hipocrisia (que tem cercado esse imprescindível debate).

(O Globo, 22/04/2013)

Assinale a alternativa cuja oração sublinhada exemplifica o processo de coordenação.

Alternativas
Comentários
  • As alternativas são coordenadas ;)

    letra E

  • a)  É dever do Estado....(ISSO) ..prover crianças....  (O.S.S Subjetiva).

    b)  O  "que" da questão é P.R com vírgula, logo (O.S. Adj. Explicativa).

    c)   O "se" da questão tem valor condicional, destarte (O. S. Adverbial Condicional).

    d)    O "que" P. R. sem vírgula, assim sendo ( O. S. Adj. Restritiva).

            Caso eu esteja errado corrijam-me.

            Obrigado!

  • Que tipo de oração coordenada?

  • Para respondermos essa questão, faz-se necessário entender o significado de coordenação e sua diferença da subordinação. Não é preciso saber qual coordenação ou subordinação o enunciado se refere. 

    Exemplo:
    Se você se mantiver atento à aula (1), realizar todas as atividades (2) e ficar calmo durante a prova (3), passará no concurso (4).
    O resultado principal é "passará no concurso". Para que alguém consiga esse resultado, deverá passar por algumas condições (1,2 e 3). Essas três condições estão paralelas, justapostas, enumeradas, unidas, por isso as chamamos de coordenadas. Todas possuem o mesmo valor: condição.
    Essas três orações sozinhas, sem a última, não teriam sentido. Além de estarem coordenadas entre si, elas dependem do resultado, passando a uma relação de subordinação com o 4. Ou seja, precisam dela para ter sentido. Então a 1, 2 e 3 estão coordenadas entre si e estão subordinadas a 4. 
    A oração subordinada se refere a uma oração principal e a oração coordenada se liga a outra também coordenada.  
  • Oração coordenativa alternativa Julival reis. Pois expressa sentido de alternância, opção.
    "... ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei".
    São 5 tipos as orações coordenativas:
    Aditivas (soma); Adversativas (oposição, contraste); Alternativa (alternâncias, opções); Conclusiva ( Concessão ou consequência); Explicativa.

    Fonte: Gramatica do Pestanha - EVP

  • Na verdade a alternativa E tem um processo de coordenação e um de subordinação na mesma oração.

     

    É um tipo de interpretação que anaboliza espertezas da criminalidade, como o emprego de menores em ações - inclusive armadas - de quadrilhas organizadas, ou serve de salvo-conduto a jovens criminosos para afrontar a lei".

     

    1- É um tipo de interpretação QUE-

     

    2- QUE anaboliza espertezas da criminalidade...

     

    3- ou serve de salvo-conduto...

     

    2 e 3 são coordenadas entre si, mas 3 está subordinada a 1.

     

    O período ficaria:

     

    É um tipo de interpretação QUE anaboliza espertezas da criminalidade... ou QUE serve de salvo-conduto...

     

  • Macete para lembrar das orações coordenadas: 3ACE

    A ditiva
    A lternativa
    A dversativa
    C onclusiva
    E xplicativa

  • Parabéns Diogo Arantes pela explicação. Muito bem colocado.

  • Alternativa E

     

    a - oração subordinada substantiva objetiva direta; (deve isso)

    b - pronome relativo; ( pode ser substituido por o qual);

    c - oração subordinada adverbial (concessão);

    d - pronome relativo; ( pode ser substituido por o qual);

    e - oração coordenada alternativa.

  • A explicação do Diogo Arantes foi retirada do PDF do professor Décio Terror do Estratégia Concursos.

    Coloque a fonte quando for citar.

  • Na alternativa E , há a presença de uma oração coordenada alternativa , essa oração é independente sintaticamente

  • a) OSSSubjetiva

    b) OSAExplicativa

    c) OSACondicional

    d) OSARestritiva

    e) GABARITO/Oração Coordenada Sindética ALTERNATIVA


ID
1365931
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sentença a seguir.

"Qualquer que seja o candidato a uma vaga de consultor legislativo na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, se ele fo i aprovado então estudou muito ou teve sorte"


Assinale a alternativa que indica a negação lógica dessa sentença.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    analisemos a frase dada:
    Qualquer que seja o candidato a uma vaga de consultor legislativo na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, se ele foi aprovado (A) então estudou muito (B) ou teve sorte (C)

    logo, ficaria assim:
    Qualquer, A --> (B v C)

    1) Para negar uma condicional, deve-se aplicar a regra da Vera Fischer (V e F), ou seja: conserva primeira E nega a segunda.
    2) Para negar a disjunção que está entre parêntese, deve-se negar ambas e trocar o "OU" pelo "E" (Conjunção)
    3) "Qualquer" é equivalente à "Algum" ambas exprimem o mesmo sentido
    Qualquer, A ^ (~B ^ ~C)

    Agora só trocar as letras pelas premissas

    Algum (Qualquer) candidato a uma vaga de consultor legislativo na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão foi aprovado E não estudou muito NEM teve sorte.

    Bons estudos

  • Concordo com Joseph Fernandes. Qualquer que seja, equivale a TODO. A negação do TODO é  PEA + NÂO ( 1ª parte - Pelo menos um, Algum ou Existe um e nega a segunda parte que é a condicional).

    Vamos opinar!!!!!!

  • Qualquer que seja = todos, negando: pelo menos um, algum.

    Negação da condicional: copia a primeira E nega a segunda (P ^ ~Q).

    Negação da disjunção "OU" (lei de Morgan): troca tudo (~P ^ ~Q)

    Montando a proposição composta: ...se ele fo i aprovado (A) então estudou muito (E) ou teve sorte (S)...A -> (E v S)

    Aplicando as regras d negação: A ^ (~E ^ ~S), logo, foi aprovado e não estudou muito e não teve sorte...

    item correto: d) Algum candidato a uma vaga de consultor legislativo na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão foi aprovado e não estudou muito nem (= E) teve sorte.

  • Gente, eu acertei a questão por eliminação. Massssss..... a negação de " todo" = qualquer, é " algum não é...... e não "algum é"!! portanto a questão está incorreta, concordam???

  • Discordo Paula!

    Veja o porquê:


    (A) Qualquer que seja o candidato a uma vaga de consultor legislativo na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, (B)se ele fo i aprovado então estudou muito ou teve sorte.


    Do início da frase (Qualquer que seja) até a vírgula após a palavra Maranhão temos a primeira parte, ou seja, = A

    Do se até sorte temos a segunda parte que equivale a setença B, ou seja, = B

    De acordo com a Tabela dos Quantificadores podemos verificar o seguinte:


    Quantificador                          Respectiva Negação

    Todo A é B                              Algum A não é B

    Compreendeu?


    Errei a questão por visualizar que a palavra Qualquer que seja não pudesse ser interpretada por Todo.

    Bons Estudos!

  • Na frase com o conectivo OU --> "(ou) teve sorte" , não seria "(e) não teve sorte" ? Por que do "NEM" ?

  • NEM = E NÃO (Adição e negação juntos)

  • A sentença em questão é uma condicional, e a palavra "qualquer" é um quantificador que pode ser reescrita com a palavra "todos", que quando negada passa ser "algum (a)". Sabemos que uma das formas de se negar uma condicional é:

    p→q = p ^ ~q. 

    p = foi aprovado

    q = estudou muito ou teve sorte


    Assim a negação de tal sentença será:


    Algum candidato a uma vaga de consultor legislativo na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão foi aprovado e não estudou muito e nem teve sorte.

    Resposta: Alternativa D
  • A negação do TODO é o ALGUM repetindo a primeira parte da frase como ela se encontra. no caso em tela ( ... foi aprovado) 

    A equivalência do TODO utilizando o ALGUM nega-se, além da última parte, a primeira parte da proposição, ( ... NÃO foi aprovado) 

    Glórias ao SENHOR Deus.  

  • Pessoal,

    Alguém saberia dizer por que não seria

    "Algum candidato a uma vaga de consultor legislativo na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão não foi aprovado e não estudou muito nem/e não teve sorte."

    Pensei que essa questão poderia inclusive ter sido anulada

    Pensei que negação do todo seria a regra do PEA+Não

    Ex: Todo médico é doido.
    Pelo menos um médico não é doido.
    Existe um médico que não é doido.
    Algum médico não é doido.

    Grato.

  • TODO=QUALQUER=TODO------------------------Mais uma das muitas e infinitas coisas para decorar!!!

  • Pessoa, olhem os comentários do professor:


    "A sentença em questão é uma condicional, e a palavra "qualquer" é um quantificador que pode ser reescrita com a palavra "todos", que quando negada passa ser "algum (a)". Sabemos que uma das formas de se negar uma condicional é:


    p→q = p ^ ~q. 

    p = foi aprovado

    q = estudou muito ou teve sorte


    Assim a negação de tal sentença será:



    Algum candidato a uma vaga de consultor legislativo na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão foi aprovado e não estudou muito e nem teve sorte.

    Resposta: Alternativa D"



  • Meu erro foi nao ter  interpretado o "Qualquer" como TODO e sim como Algum é... :/

    TODO ----> Algum não é

    Alguum é -----> Nenhum

  • Nessa questão aplicasse a teória do Mané ou da Vera Fisher?

    Se então seria Vera Fisher. Correto?

  • Reparem que no final da frase tem: Se ele foi aprovado, entao estudou muito ou teve sorte

    A negaçao disso vai ficar : foi aprovado e nao estudou muito nem teve sorte

    Qualquer = Todo  Negaçao do Todo é Pelo menos+ N

                                                                     Algum+ N

                                                                     Existe um+ N

    Eu resolvi assim.

  • Tarcio Trajano,

    aqui a gente utiliza a regra do Mané, porque tá pedindo a negação do "se... então".

     

     

    Pra quem não sabe: MA = usado pra negação do "se... então". Ex.: (P -> Q)

    MAntém a primeira proposição (P); e
    NEga a segunda (Q)

    P ^ ~Q

     

    Bons estudos!

  • Só não compreendi uma coisa: Se a negação do Se, então é: manter a primeira E negar a segunda, porque foi trocado o quantificador se ele está na primeira parte? Pensei que tinha que mantê-lo igual.

  • Graças ao bondoso Jesus Cristo essa eu não erro mais
  • "Qualquer/TODO que seja o candidato a uma vaga de consultor legislativo na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão(1), se ele foi aprovado(2) então estudou muito ou teve sorte(3)"

    Algum candidato a uma vaga de consultor legislativo na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão(1) foi aprovado (2) e não estudou muito nem teve sorte.

    Resolução:

    1) Qualquer equivale a TODO, então será = PELO MENOS UM, ALGUM...

    2) NA PROPOSIÇÃO "SE", TIRA O "SE" E MANTÉM A FRASE...

    3) NEGAÇÃO OU= NEGA E TROCA O OU PELO E...

  • Gabarito: D

  • Podemos simplificar a frase, sem perder o sentido lógico, assim:

    “Todo candidato aprovado estudou muito ou teve sorte”

    Para contradizê-la, bastaria encontrar algum candidato que foi aprovado, embora não tenha estudado muito E não tenha tido sorte. Ou seja, a negação lógica é:

    “Algum candidato foi aprovado e não estudou muito e nem teve sorte”

    Resposta: D


ID
1365934
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere como verdadeiras as seguintes afirmativas:

I. Se a lei A for aprovada, então a lei B não será aprovada.
II. Se a lei C não for aprovada, então a lei B será aprovada.
III. Se a lei A não for aprovada, então a lei C será aprovada.

A partir das afirmativas, é correto deduzir que

Alternativas
Comentários
  • A lei C sendo aprovada, é sinal de que a A não foi aprovada (conforme a premissa III), e a B só será aprovada se a C não for aprovada (conforme a premissa II). Logo, a lei C será a única aprovada.
  • Lucas, sua premissa não está correta. A lei C ser aprovada não implica necessariamente que a Lei A não foi aprovada.  Não da pra chegar a conclusão nenhuma dessa lógica reversa.

  • As frases estão resumidas na seguinte forma:

    A -> ~B    |  ~C -> B    |    ~A -> C

    Jogando na tabelinha

    A______B____C    .............A -> ~B   |  ~C -> B    |    ~A -> C

    V______V______V   .............. V ->  F

    V______V______F   .............. V -> F

    V______F______V    .............. V ->  V    |   F -> F     |    F ->  V     OK

    V______F______F    .............. V ->   V   |   V -> F

    F______V______V   .............. F ->   F   |   F -> V     |    V -> V     OK

    F______V______F    .............. F ->   F   |   V -> V     |     V -> F

    F______F______V    .............. F ->   V   |    F -> F    |    V -> V      OK

    F______F______F    .............. F ->   V   |    V -> F


    Desta forma, na ordem, é possível que:

    Lei A e Lei C aprovadas ou

    Lei B e Lei C aprovadas ou

    Lei C aprovada.

    Ou seja, só posso deduzir que a Lei C será aprovada.

    Gabarito "E"

  • UMA BOA ALMA PODERIA RESOLVER ESSA POR FAVOR ???  NAO ENTENDI A TABELA DA PATRICIA 

  • Considere como verdadeiras as seguintes afirmativas: 

    1 - Entendo que todas as três proposições devam ser verdadeiras ao mesmo tempo, ou seja:

    Proposição I e Proposição II Proposição III = Verdadeira   ,ou seja,  A -> ~B  e  ~C -> B  e   ~A -> C  = Verdadeira

    Sabemos que a tabela verdade de uma proposição composta pelo conector "e" exige que todas as proposições sejam verdadeiras (V e V e V = Verdadeiro), portanto cada proposição precisa ser verdadeira. Para que isso aconteça podemos ter 3 opções para o 1º e 2º termos, respectivamente: (VV ou FF ou FV).

    O próximo passo é escolher uma das proposições para atribuir os valores lógicos acima e em seguida ir complementando as ouras proposições. Eu comecei pela proposição I e, graças a Deus, essa era a certa, mas quando não encontramos o resultado verdadeiro na primeira tentativa, precisamos passar para a próxima e assim por diante.

    Teste proposição I 

                    A -> ~B   ~C -> B  e ~A -> C      = Verdadeira

    VV            V      V         F      F       F    V       = VERDADEIRA (A é aprovada e C é aprovada)

    FV            F      V         F      F       V    V       = VERDADEIRA (C é aprovada)

    FF            F      F         F      V      V     V       = VERDADEIRA (B é aprovada ou C aprovada)


    Portanto podemos concluir que entre todas as opções possíveis C é sempre aprovada.


    Espero ter ajudado..



  • P: A aprovado ;  Q: B aprovado;  R: C aprovado

    Assumindo verdadeiras as afirmativas para saber qual valor lógico e vamos testar valor de verdadeira e falso para Q, pois o mesmo nas afirmativas aparece do lado direito do se, então(estar deste lado faz com que em alguma situação ele seja falso e a outra afirmativa vai ter que ser necessariamente falsa para a afirmativa ser verdadeira)

    Situação 1: Q verdadeira
    I -  P -> ~Q  (V);  assumindo Q é verdadeira, P é falsa
    III -  ~P -> R  (V);  P é falsa, R é verdadeira
    II -  ~R ->Q  (V);  assumindo Q verdadeira, R pode ser verdadeira ou falsa (porém por III sabemos que é verdadeira)
    Nesta situação todas as afirmativas fazem sentido e temos:  P (F), Q(V), R(V)
    I: P (F), Q(V), R(V) temos: A reprovado, B aprovado e C aprovado

    Situação 2: Q falsa
    II -  ~R ->Q  (V);  assumindo Q falsa, R é verdadeira
    I -  P -> ~Q  (V);  assumindo Q é falso, P pode ser verdadeira ou falsa
    III -  ~P -> R  (V);  R é verdadeira, P pode ser verdadeira ou falsa
    Nesta situação não sabemos o valor de P, apenas Q(F) e R(V)
    II: P(?), Q(F) e R(V) temos: não sabemos de A, B reprovado e C aprovado

    Analisando as alternativas vemos que apenas podemos dizer com certeza que C é aprovado independente da situação, assim a resposta é a letra E.

    Espero ter ajudado.

  • Resolvendo:

    I - Se A → ~ B = Se B → ~ A
    II - Se ~ C → B = Se ~ B → C
    III - Se ~ A → C = Se ~ C → A

    Logo, das configurações acima, concluímos:

       A → ~ B → C
    ~ A → C

    Se A implica C e não A implica C, então C é verdade.

    Continuando:

    B → ~ A → C
    ~ B → C

    B implica C e não B também implica C.

    Logo, finalmente concluímos que a lei C será aprovada


    Resposta: alternativa E.
  •     FIZ ASSIM :    

       (F)                                   (F/V)

    I: lei A for aprovada -> lei B não será aprovada        (V)

    II: lei C não for aprovada -> lei B será aprovada       (V)

               (F)                                     (F/V)

    III: lei A não será for aprovada -> lei C será aprovada      (V)

               (V)                                             (V)

    OU SEJA, A ÚNICA CERTEZA, DENTRE AS ALTERNATIVAS QUE TENHO, É QUE A LEI C SERÁ APROVADA.

  • “Chutando” que a lei A foi aprovada:

    - em I vemos que a lei B não foi aprovada;

    - em II vemos que “a lei B será aprovada” é F, de modo que “a lei C não for aprovada” precisa ser F também;

    - a premissa III também fica ok, pois “lei A não for aprovada” é F e “lei C ser aprovada” é V.


    Portanto, neste caso as leis A e C foram aprovadas, e B não.

    Assumindo que a lei A não foi aprovada:

    - a premissa I fica ok, independente do valor de “lei B não será aprovada”;

    - em III vemos que “a lei C será aprovada” é V;

    - a premissa II fica ok, independente do valor de “lei B será aprovada”;

    Neste caso, a lei A não foi aprovada e C foi aprovada. Quanto a B, não foi possível determinar.


    Repare que, em qualquer das nossas tentativas, a lei C foi aprovada.

    Resposta: E


    (Estratégia Concursos - Professor Arthur Lima)

  • Chutando” que a lei A foi aprovada:

    - em I vemos que a lei B não foi aprovada;

    - em II vemos que “a lei B será aprovada” é F, de modo que “a lei C não for aprovada” precisa ser F também;

    - a premissa III também fica ok, pois “lei A não for aprovada” é F e “lei C ser aprovada” é V.

    Portanto, neste caso as leis A e C foram aprovadas, e B não.

    Assumindo que a lei A não foi aprovada:

    - a premissa I fica ok, independente do valor de “lei B não será aprovada”;

    - em III vemos que “a lei C será aprovada” é V;

    - a premissa II fica ok, independente do valor de “lei B será aprovada”;

    Neste caso, a lei A não foi aprovada e C foi aprovada. Quanto a B, não foi possível determinar.

    Repare que, em qualquer das nossas tentativas, a lei C foi aprovada.

    Resposta: E

  • Tomemos como base a seguinte informação.

    A = Lei A aprovada

    B = Lei B aprovada

    C = Lei C aprovada

    Organizando as arfimativas em proposições teremos o seguinte:

    I. A --> ~B

    II. ~C --> B

    III. ~A --> C

    Para resolver, dá pra fazer pela regra de três da condicional. Escolhe uma proposição para fazer equivalência (nesse caso escolherei a primeira), repete as demais e elimina os iguais.

    I. B --> ~A (equivalência de A --> ~B)

    II. ~C --> B

    III. ~A --> C

    As letras vermelhas foram eliminadas, o que nos resta então é: ~C --> C.

    Agora é só fazer a tabela verdade da proposição ~C --> C.

    C | ~C | ~C --> C

    V | F | V

    F | V | F

    Lembrando que uma condicional só pode ser falsa quando aparece V --> F (nessa ordem).

    Assim, eliminamos a última linha e consideramos como resultado a linha destacada em verde, a qual teve como verdade o resultado da proposição.

    Logo, podemos concluir que a lei C foi aprovada.

    Gab. E

  • alguém comenta essa questão em vídeo pelo amor de Deus!

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Eduardo Mocellin

    Método da transitividade do condicional 

    Lembre-se que as afirmações são descritas por: 

    • Afirmação I: a →~ b 
    • Afirmação II: ~ c → b 
    • Afirmação III: ~ a → c 

    Ao concatenarmos a contrapositiva da afirmação I com a afirmação III, conclui-se b → c. 

    • Contrapositiva I: b →~ a 
    • Afirmação III: ~ a → c 
    • Conclusão I: b → c 

    Ao concatenarmos a afirmação II com a conclusão I, conclui-se ~ c → c. 

    • Afirmação II: ~ c → b 
    • Contrapositiva II: b → c 
    • Conclusão II: ~ c → c. 

    Como a conclusão ~ c → c é uma consequência verdadeira das afirmações do enunciado, temos que c é verdadeiro. 

    ➽ Logo, é correto concluir c, isto é, “A LEI C SERÁ APROVADA". O gabarito, portanto, é letra E. 


ID
1365937
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Após conferirem juntos o resultado final de um concurso ao qual se submeteram, André, Bruno e Carlos disseram:

André: Se eu não passei então Carlos também não passou.
Bruno: Eu passei, mas não nós três.
Carlos: Somente um de nós não passou.

Assim, é correto deduzir que

Alternativas
Comentários
  • Se ANDRÉ mentiu então: André não passou e Carlos passou (equivalência);

    Se BRUNO mentiu então: Bruno não passou;

    Se CARLOS mentiu então: dois deles não passaram

    Logo: se os três mentiram... um deles passou, Carlos!


  • Existe possibilidade dos 3 terem dito a verdade?  

    Se sim, podem me explicar?


    Errei marcando a A.

  • Rafael Peixoto,

    André: Se eu não passei então Carlos também não passou. =verdade
    Bruno: Eu passei, mas não nós três. =verdade
    Carlos: Somente um de nós não passou. =verdade

    André:  ( ~A -> ~C)  = verdade : F -> F ou F -> V ou V -> V ... Há possibilidade de que os três tenham dito a verdade se ( V -> V), portanto a letra A está errada.
  • Rafael, 

    o fato de André ter passado não implica necessariamente que Carlos também passou, ou seja, na hipótese da alternativa A André passou, Bruno passou ("Eu passei, mas não nós 3" - o que não passou é Carlos) e Carlos não passou ("Somente um de nós não passou" - ele próprio).

    Espero ter ajudado!

  • Rafael Peixoto, 

    Vou tentar ajudar tb com mais uma explicação. Para a alternativa A ser verdadeira, assim como a colega Camila Andrade disse, há 3 possibilidades:~A -> ~C
    F -> F
    F -> V 
     V -> V
    Veja que, em se tratando desta última linha de possibilidades, onde  V -> V, há de se concluir q uma das possibilidades da afirmativa A estar certa é a de que nem André e nem Carlos foram aprovados (guarde esta afirmação).
    A afirmação de que nem André e nem Carlos foram aprovados não confronta com a afirmação de Bruno, de que somente ele passou, mas não os três. Veja: A - reprovado/B - aprovado/C - reprovado.                                                              Entretanto, a afirmativa de Carlos diz q somente um deles não passou confronta com o q vimos acima, não sendo esta afirmativa passível de ser verdadeira. Ou seja, para que C estivesse errado, havia 2 possibilidades: ou todos teriam sido reprovados ou 2 deles. No caso acima, 2 foram reprovados, tornando a alternativa C falsa.Logo, não é possível que as três alternativas sejam verdadeiras ao mesmo tempo.
  • A Letra E caberia perfeitamente nessa questão:

    I: André não passou:V -> Carlos não Passou F = F

    II: Bruno Passou: V mas não nós três. V

    III: Carlos passou :V Somente um de nós não passou. V

    Carlos e Bruno disseram a verdade e André não.

  • I - André: Se eu não passei então Carlos também não passou.

    Nesse caso, para ficar falso, a primeira precisa ser verdade e a segunda mentira.(V->F = F)

    Se André não passou então Carlos passou.

    II - Bruno: Eu passei, mas não nós três.

    Aqui, como tem o "MAS" que é o mesmo que ("E"), para ficar falso, basta uma das duas ser falsa:

    Bruno não passou, mas não nós três.

    III - Carlos: Somente um de nós não passou.

    Para ser falsa: Somente um de nós passou.

    Gabarito: B) Se todos mentiram apenas um passou: Carlos

    Foi o que entendi, espero ter ajudado, se tiver algum erro me avisa no pv.

    Bons estudos


ID
1365940
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dentro de uma caixa são colocadas quatro caixas menores. Depois, dentro de cada uma dessas caixas menores ou são colocadas quatro caixas ainda menores ou não é colocada caixa alguma. Esse processo se repete um determinado número de vezes, sendo que, a cada vez, dentro de cada uma das menores caixas ou são colocadas quatro caixas ainda menores ou não é colocada caixa alguma

No final, seja N o número total de caixas, incluindo a primeira.

Um possível valor de N é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    para resolver a questão basta saber os múltiplos de 4, explico:
    1) uma caixa são colocadas quatro caixas menores
    1 + 4

    2) dentro de cada uma dessas caixas menores OU são colocadas quatro caixas ainda menores OU não é colocada caixa alguma
    1 + 4 OU  4/8/12/16

    3) No restante do enunciado ele continua a dizer que nas demais caixas serão 4 ou nenhuma caixa a ser colocada em cada caixa menor

    logo, basta procurar dentre as alternativas aquela resposta que seja: Multiplo de 4 + 1.

    36 + 1 = 37
    40 + 1 = 41
    44 + 1 = 45
    48 + 1 = 49 (Gabarito !)
    52 + 1 = 53
    (Sucessivamente...)

    Bons estudos


ID
1365943
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma partida de tênis disputada na versão "melhor de três sets", o vencedor da partida é o jogador que vencer dois sets. Assim, se um mesmo jogador vencer os dois primeiros sets ele é o vencedor da partida, senão, um terceiro set é disputado e o vencedor desse terceiro set é o vencedor da partida.

A respeito do jogador F, sabe-se que a probabilidade de ele vencer um set após ter vencido o set anterior é de 0,80 e que a probabilidade de ele vencer um set após ter perdido o set anterior é de 0,70.

Em uma determinada partida "melhor de três sets", o jogador F venceu o primeiro set.

A probabilidade de ele vencer a referida partida é

Alternativas
Comentários
  • A primeira ele já venceu!
    Logo, 
    ...ele pode vencer a segunda (0,80)
    ...ele pode perder a segunda (0,20)
    ...ele pode vencer a terceira (0,70)

    0,80 + 0,2 * 0,7 = 0,94 = (E)

  • Se ele perder a segunda e a terceira:

    0,20 x 0,30 = 0,06

    Sobra 0,94

  • Fiz assim:

    V(vencer); P (perder)

    Ele pode V e V = 0,8

    ou

    V e P e V -> 0,7 x 0,3 (vencer a primeira e perder a segunda -> 1 - 0,7) x 0,7 = 0,14

    então,

    V e V ou V e P e V

    0,8+0,14= 0,94

  • P1: VENCER O 2º SET
    P1 = 8/10 = 80/100


    P2: VENCER O 3ºSET
    P2 = 2/10*7/10 = 14/100


    PTOTAL = P1+P2
    PTOTAL = 80/100+14/100 = 94/100

  • Eu fiz assim:

    Possibilidades de ganhar:

    V-V-V (1ª possibilidade)

    V-V-P  (2ª possibilidade)

    V-P-V  (3ª possibilidade)

    P-V-V  (4ª possibilidade)

    Aí o enunciado fala que F venceu a primeira, então só pode ser essas possibilidades:

    V-V-V (1ª possibilidade)

    V-V-P (2ª  possibilidade)

    V-P-V  (3ª  possibilidade)

    E o enunciado ainda fala:

    VENCER APÓS TER VENCIDO - 0,8

    PERDER APÓS TER VENCIDO - 0,2

    VENCER APÓS TER PERDIDO - 0,7

    PERDER APÓS TER PERDIDO - 0,3

    Vamos substituir nas possibilidades:

    V-V-V -> Vx0,8 x 0,8 = 0,64 (1ª possibilidade)

    V-V-P -> Vx 0,8x0,2 = 0,16  (2ª possibilidade)

    V-P-V -> Vx 0,2x 0,7 = 0,14 (3ª possibilidade)

    Soma-se todas as possibilidades de F vencer a partida de 3 sets:

    0,64+0,16+0,14 = 0,94

     

    Espero ter ajudado! Qualquer coisa me corrijam! 

    Vamos detonar a FGV! 

     

     

     

  • Sempre pensando nos complementares...

    Se F vence o 1° set, a P(vencer o 2° set) = 0,80 e a P(perder o 2° set) = 0,20

    Se F perde o 1° set, a P(vencer o 2° set) = 0,70 e a P(perder o 2° set) = 0,30

    Como ele venceu o 1° set, dois cenários são possíveis para que ele vença a partida: V P V ou V V (acaba no 2° set)

    Portanto, no primeiro cenário: 0,2 ( a prob de perder o 2° set) * 0,7 ( a prob de vencer após perder) = 0,14

    no segundo cenário: 0,8 ( a prob de vencer após ter vencido o 1°set)

    Logo:0,14 + 0,80 = 0,94 ( gabarito D)


ID
1365946
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sentença a seguir.

"Qualquer que seja o quadrilátero convexo, se ele é equilátero ou equiângulo então ele é regular."

Assinale a alternativa que indica a sentença logicamente equivalente à sentença acima.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Qualquer que seja o quadrilátero convexo, se ele é equilátero (A) OU equiângulo (B) então ele é regular (C)

    A frase lógica ficará assim
    :
    Qualquer, (A v B) --> C

    1) São equivalências lógicas da condicional:  ~B --> ~A  /  ~A v B
    2) A negação da disjunção que está entre parêntese é: nega ambas e troca o "OU" para "E" (Conjunção)

    Dessa forma, a frase ficará assim:
    a) (Qualquer que: ~A ^ ~B) v C
    b) ~C --> (Qualquer que: ~A ^ ~B)

    agora é só trocar as letras pelas premissas e buscar pela resposta, que foi a que listei como "a"

    Qualquer que seja o quadrilátero convexo, ele não é equilátero (~A) NEM é equiângulo (~B), OU ele é regular. (C)

    Bons estudos

  • Nega a primeira, coloca o ou e repete a segunda

  • Se não couber a regra do nega-nega, troca-troca, lembrar da regrinha do NEYMAR (nega a primeira, mantém a segunda) e troca o "se... então..." por "ou"

    "Qualquer que seja o quadrilátero convexo, se ele é equilátero ou equiângulo então ele é regular." - proposição dada

    "Qualquer que seja o quadrilátero convexo, ele não é equilátero nem equiângulo, ou ele é regular" - letra E

    *Para negar a proposições com OU: nega as duas e troca o conectivo por E (cabe o nem também)

  • Acertei, com base no ''NEYMAR'', mas pq a primeira frase permaneceu igual?

  • A frase do enunciado pode ser reescrita evidenciado a sua ideia condicional:

    Se um quadrilátero convexo é equilátero ou equiângulo, então ele é regular

    Temos a condicional (p ou q)-->r onde:

    p = quadrilátero convexo é equilátero

    q = quadrilátero convexo é equiângulo

    r = quadrilátero convexo é regular

    Uma frase equivalente é ~r-->~(p ou q), que também pode ser escrita como:

    ~r-->(~p e ~q)

    Se um quadrilátero convexo NÃO é regular, então ele NÃO é equilátero E NÃO é equiângulo

    Escrevendo conforme o enunciado (usando o “Qualquer...”), teríamos algo como:

    Qualquer quadrilátero convexo, se ele não é regular, então ele não é equilátero e não é equiângulo

    Não temos essa alternativa de resposta. Outra equivalência da condicional  (p ou q) --> r é a frase “~(p ou q) ou r”, isto é, “(~p e ~q) ou r”:

    Um quadrilátero convexo NÃO é equilátero E NÃO é equiângulo OU ele é regular

    Temos algo parecido na alternativa E:

    (E) Qualquer que seja o quadrilátero convexo, ele não é equilátero nem é equiângulo, ou ele é regular.

    Resposta: E

  • Não consigo enxergar a aplicação da regra do NEYMAR nessa questão, até porque não nega a primeira parte.

    Visualizei a aplicação da regra do MANÉ, onde mantivemos a primeira parte e negamos a segunda, inclusive trocando o OU por NEM (que equivale ao E). O problema seria só o SE ENTÃO que deveria ser trocado por E.

    OMG!

  • O "QUALQUER" simplesmente foi abduzido da questão. Eu hein

  • Porquê não houve a negação do quantificador lógico na primeira parte

    ALGUEM PODERIA ME EXPLICAR ???

  • Gabarito "E"

    Qualquer que seja o quadrilátero convexo, ele não é equilátero nem é equiângulo, ou ele é regular.

    o termo "QUALQUER" é a mesma coisa que "TODO"

    veja bem o exemplo: qualquer equilátero é equiângulo. = todo equilátero é equiângulo

    Como a questão pediu "EQUIVALENCIA" então o gabarito nao tem como ser a letra "B" e nem a letra "D"

    Pois a negação TODO/QUALQUER = P.E.A (pelo menos um, algum , existe um)

    Exatamente por isso que a primeira parte da questão tem que ser reescrita da mesma maneira que no enunciado para dar ideia de EQUIVALENCIA .

    "Qualquer que seja o quadrilátero convexo,

    a segunda parte da questão é só usar o Neymar:

    se ele é equilátero ou equiângulo então ele é regular."

    (equil v equia) ----> (R)

    Nega a primeira parte que esta entre parênteses: (equil v equia) = (~equil ^~ equia )

    Troca o "se... então --->" pelo "OU v)

    mantem a segunda parte entre parênteses: (R)

    (~equil ^~ equia ) v (R) =

    Qualquer que seja o quadrilátero convexo, ele não é equilátero nem é equiângulo, ou ele é regular.

    Lembrando que o "NEM' significa "E NÃO"


ID
1365949
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O deputado X afirmou que: "Durante esta semana que acabamos de encerrar, foram votados aqui no plenário da Assembleia Legislativa vinte e um projetos de lei".

Sabe-se que a afirmação do deputado X é verdadeira e que houve sessão plenária na Assembleia Legislativa nos cinco dias úteis da referida semana.

Assim, é obrigatoriamente verdadeiro que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Se distribuirmos os 21 leis aprovadas na Assembleia Legislativa durante os 5 úteis para que tenhamos a menor quantidade de projeto aprovada por dia teremos o seguinte:

    4  4  4  4  5     = 21

    Ou seja, mesmo se fizermos o arranjo entre as aprovações das leis durante os dias uteis, SEMPRE terá, PELO MENOS 1 dia em que se aprovou NO MÍNIMO 5 projetos de lei.

    B) pode ser que tenha sido aprovado mais de 5 em algum dia
    C) poderiamos, no exemplo acima, alocar 4 aprovações de leis para demais dias, ficando um dia da semana sem aprovação
    D) não pode ser esta, pois em 1 dia da semana se aprovou 5 leis
    E) poderíamos arranjar em: 2  3  4  5  7 e ainda assim teria aprovado o projeto sem quantidades identicas nos dias da semana

    bons estudos
  • Mas se ele diz que todos os 5 dias da semana houve sessão plenária,quer dizer que a resposta é letra C, não?!

  • Usei o princípio da casa dos pombos.

    Se temos 21 projetos para cinco dias da semana, fatalmente em um desses dias, houve análise de pelo menos 5 leis.

  • Tércio, pode ter havido alguma sessão em que não foi aprovado nenhum projeto de lei, mantendo a alternativa A correta.

    Vamos na fé.

  • Entrega e confia! afff.

    GABARITO: A


ID
1365952
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Segundo as pesquisas eleitorais semanais em uma determinada cidade, as intenções de voto de dois candidatos a prefeito, A e B, vêm subindo regularmente 10% e 500 votos, respectivamente, aumentos esses considerados sempre em relação aos resultados da pesquisa anterior.

Os resultados da última pesquisa mostraram que os candidatos A e B têm hoje, respectivamente, 10.000 e 15.000 intenções de voto.

Considere que as tendências de crescimento nas pesquisas semanais citadas se mantenham pelas próximas doze semanas e despreze as margens de erro comuns nesse tipo de pesquisa.

Assim, é correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Basicamente teria que testar cada alternativa até chegar na resposta, mas fiz desse jeito:

    Como esse juros incide sobre o montante de votos do mês anterior, usei a fórmula do Juros Compostos para o candidato A:
    TV = V(1+i)^t

    TV = Total de votos = X
    V = votos iniciais = 10.000
    i = porcentagem dos votos = 10%a.m
    t = tempo
    ( t e i devem estar na mesma grandeza, que na questão é Meses).

    1) Sexto mês
    Candidato A: 10.000(1+0,1)^6 = 17.715
    Candidato B: 15.000 + (500x6) = 18.000

    2) Sétimo mês:
    Candidato A: 10.000(1+0,1)^7 = 19.487
    Candidato B: 15.000 + (500x7) = 18.500

    Logo, conclui-se que do sexto para o setimo mês, o candidato A ultrapassa o candidato B em votos

    Bons estudos

  • Analisei a questão de outra forma:

    Candidato A- Possui 10.000 votos(ganha 10% de eleitores a cada semana, o que resulta em 1.000/semana, totalizando 12.000 ao final das 12 semanas). 10.000+12.000=22.000

    Candidato B- Possui 15.000 votos( ganha 500 votos/semana, totalizando 6.000 ao final de 12 semanas). 15.000+6.000=21.00´´

    Logo, após 12 semanas, o Candidato A ultrapassaria em numero de votos o Candidato B. RESPOSTA LETRA- C


ID
1365955
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma miniatura de uma estátua em mármore, perfeitamente semelhante à original, foi construída com o mesmo mármore em uma escala 1:20. A estátua original pesa 320 kg.

O peso, em gramas, da miniatura é

Alternativas
Comentários
  • Escala é unidimensional, a questão é capciosa. Para se achar o resultado temos que achar a densidade da estátua em três dimensões (LADO X LADO X ALTURA) ou seja 20x20x20 pois a escala da estátua maior é proporcional a 20, obtemos então 8000 cm cúbicos que é a área da estátua maior. Depois para obter a densidade dividimos o peso da estátua (já transformada em gramas 320 kg = 320.000 g), ou seja, 320.000/8000 = 40 g. Gabarito A.


  • A escala é unidimensional, então temos que calcular a densidade da estátua em três dimensões (lado x lado x altura). Como 1 cm no desenho corresponde a 20 cm no tamanho real, 1 cm³ no desenho corresponde a:

    20 cm x 20 cm x 20 cm = 8000 cm³. Esse é o volume da estátua no tamanho original.

    Sabendo que 1 kg = 1000 g, temos: 320 kg = 320000 g. Para acharmos o peso P da miniatura, basta aplicar uma regra de três:

    P --- 1 cm³

    32000 g --- 8000 cm³

    8000 x P = 320000

    P = 40g


ID
1365958
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A resistência elétrica de um fio cilíndrico uniforme de cobre é diretamente proporcional ao seu comprimento e inversamente proporcional à área de sua seção transversal.
Seja R a resistência elétrica de um fio de cobre de comprimento L e com seção transversal circular de raio r.

Considere um fio cilíndrico feito com o mesmo tipo de cobre mas com comprimento 2L e raio da seção transversal 2r .

A resistência elétrica desse segundo fio é

Alternativas
Comentários
  • Na questão diz que a resistência R é " é diretamente proporcional ao seu comprimento e inversamente proporcional à área de sua seção transversal. ", logo R = Comprimento do fio / Área da transversal.

     

     

    O comprimento do fio é "L"

     

     

    A área da transversal é um circular, logo A = pi . r²

     

     

    Logo R = L / pi . r² (equação 1) . Até ai beleza.

     

     

    O Segundo  fio tem comprimento 2L e área transversal circular 2r.

     

     

    O calculo da área transversal do segundo fio é A' = pi. (2r)²   => A' = pi . 4 r²

     

     

    A resistência R' do segundo fio vai ser: R' = 2L / pi . 4 r² , se separarmos as variáveis vai ficar:

     

     

    R' =   2/ 4    .    L / pi . r² ,          só que L / pi . r² é igual a R como foi visto na equação 1.

     

    Logo

     

    R' = 2/4 . R 

     

    R'= 1/2 . R  ou R' = R/2 . Letra D

     

     

  • Sai por regra de 3.

    RAIO COMPRIMENTO ÁREA

    R L PI.R^2

    K 2L PI.4R^2

    inverte-se a coluna da área e iguale as equações:

    R/K=L/2L X PI.4R^2/PI.R^2

    simplificando você ficará com R=K.2

    R/2=K.

    Área do círculo é igual a PI.R^2.

    Novak, por que você utilizou a área do círculo? Porque a questão fala em tubo cilíndrico, logo a forma dele é um círculo nas pontas. sacou? (kkkk).

    Persista!


ID
1365961
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

De acordo com o Regimento Interno da ALE-MA, a Mesa é o órgão de direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos da Assembléia Legislativa.

Acerca de sua composição, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ALE/RO  

    A Mesa Diretora compõe-se de ;

          Presidente  e de dois vice-presidentes e de quatros secretários; 

     

  • RI ALERO

    Art. 9º À Mesa, na qualidade de Comissão Diretora, incumbe a direção dos trabalhos legislativos e a supervisão dos serviços administrativos da Assembleia.

    § 1º A Mesa compõe-se de Presidência e de Secretaria, constituindo-se, a primeira, do Presidente, primeiro e segundo Vice-Presidentes e, a segunda, de primeiro, segundo, terceiro e quarto Secretários.

     

  • ALE/RR

     

    Composição da mesa diretora: 1 Presidente + 3 Vice-Presidentes + 4 Secretários + 1 Corregedor Geral

  • AL-AP

    A Mesa Diretora compõe-se de:

    Presidente, dois vice-presidentes e quatro secretários

  • RI/ALEMA. ART.11 1. A mesa Diretora compõe-se de Presidente e de Secretaria, constituindo-se a primeira do Presidente e de quatro Vice- Presidente e a segunda de quatro Secretários. LetraE

ID
1365964
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

O Regimento Interno da ALE-MA estipula que o Deputado deve apresentar-se à Assembléia Legislativa durante a sessão legislativa ordinária e extraordinária, para participar das sessões do Plenário e das reuniões de Comissão de que seja membro, sendo-lhe assegurados, além de outros, os direitos de.

I. oferecer proposições em geral, discutir e deliberar sobre qualquer matéria em apreciação na Assembléia, integrar o Plenário e demais colegiados e neles votar e ser votado.

II. requisitar das autoridades, somente por intermédio da Mesa, providências para garantia de suas imunidades.

III. usar da palavra, pedindo-a previamente ao Presidente da Assembleia ou ao de Comissão.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • RI ALERO

    Art. 67. O Deputado deve apresentar-se à Assembleia durante a sessão legislativa ordinária ou extraordinária, para participar das sessões do plenário e das reuniões de Comissão de que seja membro, sendo-lhe assegurado o direito nos termos deste regimento, de:

    I - oferecer proposições em geral, discutir e deliberar sobre qualquer matéria em apreciação na Casa, integrar o plenário e demais colegiados e neles votar e ser votado;

    II - encaminhar, através da Mesa, pedidos escritos de informação a Secretários de Estado;

    III - integrar as comissões e representações externas e desempenhar missão autorizada;

    IV - fazer uso da palavra.

  • RI/ALEMA. ART. 63. Letra B

ID
1365967
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

O Regimento Interno da ALE-MA traz diferentes tipos de sessões da Assembléia Legislativa.

Assinale a alternativa que apresenta corretamente todos os tipos de sessões previstas no citado diploma.

Alternativas
Comentários
  • TÍTULO IV, ART. 92: Regimento Interno (ALEMA). Letra A

  • Art. 92. As sessões da Assembléia Legislativa serão:

    I - preparatórias, as que precederem a inauguração dos trabalhos legislativos no início

    da primeira e da terceira sessão legislativa de cada legislatura;

    II - ordinárias, as de qualquer sessão legislativa realizadas apenas uma vez por dia, de

    segunda a quinta-feira;

    III - extraordinárias, as realizadas em dias ou horas diversas dos prefixados para as

    ordinárias;

    IV - especiais, as realizadas em dia e hora diversos das sessões ordinárias, para

    conferências ou para ouvir Secretários de Estado, quando convocados;

    V - solenes, as realizadas para instalação e encerramento de sessão legislativa, para

    posse do Governador e do Vice-Governador do Estado e quando destinadas a

    comemorações ou homenagens.

    VI – itinerantes, as realizadas em local diverso da sede do Poder Legislativo,

    preferencialmente nas Câmaras Municipais ou em outro órgão público dos municípios

    sedes das regiões geo-administrativas do Estado, em dias e horários prefixados.

    (Incluído pela Resolução Legislativa nº 462/2005)

    §1º Quando destinadas a comemorações e homenagens as sessões solenes serão

    realizadas às quintas-feiras, limitando-se a duas por mês ou excepcionalmente, em data

    diversa, quando convocada pela Mesa Diretora. (Redação dada pelas Resoluções

    Legislativas nº 462/2005 e 468/2005)

    §2º As sessões itinerantes poderão ter caráter deliberativo, com Ordem do Dia

    previamente definida, admitindo-se, ainda, a critério da Mesa Diretora, a presença de

    convidados ou palestrantes. (Incluído pela Resolução Legislativa nº 462/2005)

    Letra A


ID
1365970
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Proposição é toda matéria sujeita à deliberação da Assembléia. A proposição deverá ser redigida com clareza, em termos explícitos, concisos, e jamais poderá conter matéria estranha ao enunciado objetivamente declarado na ementa ou dela decorrente.

Segundo o Regimento Interno ALE-MA, as proposições poderão consistir, além de outras, em

I. Projeto de lei complementar.
II. Projeto de decreto legislativo.
III. Projeto de resolução.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • RI/ ALEMA. ART. 128 Letra E
  • Art. 113. A Ordem do Dia, organizada pelo Presidente da Assembléia, ouvido o Colégio de Líderes, será anunciada e distribuída em avulso aos Deputados antes do encerramento dos trabalhos da sessão anterior, não podendo ser alterada, salvo exceções regimentais. (Renumerado pela Resolução Legislativa nº 599/2010)

    [...]

    § 2º Dentro de cada grupo de matéria da Ordem do Dia observar-se-á a seguinte disposição das proposições na ordem cronológica de registro: 

    I       - proposta de emenda à Constituição Estadual;

    II     - projeto de lei complementar;

    III   - projeto de lei;

    IV   - projeto de decreto legislativo;

    V      - projeto de resolução;

    VI   - moção;

    VII - requerimento. 

    [...]


ID
1365973
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

A democracia brasileira conta com alguns instrumentos típicos de uma democracia participativa, proposta pelo Constituinte na Carta Constitucional de 1988, quais sejam: o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular de leis.

Sobre este último instrumento, segundo o Regimento Interno da ALE-MA, analise as afirmativas a seguir.

I. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Assembléia Legislativa de Projeto de Lei subscrito por, no mínimo, cinco por cento do eleitorado estadual, distribuído por pelo menos trinta por cento dos municípios, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

II. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Assembléia Legislativa de Projeto de Lei subscrito por, no mínimo, três por cento do eleitorado estadual, distribuído por pelo menos vinte por cento dos municípios, com não menos de dois décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

III. A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Assembléia Legislativa de Projeto de Lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado estadual, distribuído por pelo menos dezoito por cento dos municípios, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • RI ALE/RO

    Art. 101. A iniciativa popular pode ser exercida pela representação, à Assembleia Legislativa de projeto de lei subscrito por, no mínimo, três por cento do eleitorado do Estado, distribuído no mínimo em vinte e cinco por cento dos municípios

  • RI ALE-RR

    Art. 114. Apresentação de projeto de lei ou eneda à Constituição, mínimo de cinco por cento dos eleitores:

    I - assinatura, nome completo e legível, endereçoe título de eleitor; 

    II - lista por município e distrito ou jurisdição;

    II - protocolada e encaminha ao Presidente, que enviará ao TRE para verificar se foram cumpridas as exigências;

    IV - a iniciativa terá a mesma tramitação das demais proposições;

    V - durante a discussão em plenário o primeiro signatário poderá usar da palavra por vinte minutos.

  • RI ALE/MA. ART.171. Letra C

ID
1365976
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Segundo o Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, a discussão é a fase dos trabalhos destinada ao debate em Plenário, e a votação completa o turno regimental da discussão, devendo ser feita logo após o encerramento da discussão.

Assinale a alternativa que identifica os dois processos de votação previstos no citado Regimento.

Alternativas
Comentários
  • Art. 107 – A Câmara Municipal somente deliberará com a presença da maioria absoluta de seus membros e adotará uma das seguintes formas de votação:

     I – simbólica, adotada na apreciação das proposições em geral;

     II – nominal, nas verificações de votos, no caso de dúvida quanto ao resultado da votação simbólica, quando for exigido o voto da maioria absoluta, ou de dois terços dos membros da Câmara e, ainda, quando for requerida por qualquer Vereador; 

    III – secreta, nas eleições dos membros da Comissão Executiva, nos processos de cassação de mandato, no julgamento dos processos de apuração de responsabilidade e de falta de decoro parlamentar, na concessão de título de cidadania e outras honrarias e na apreciação de vetos apostos pelo Chefe do Poder Executivo. 

  • RI ALE/RO

     

    Artigo 217: Os processos de votação serão simbólicos ou nominais.

  • RI ALE/ MA Artigo 200 Letra A

ID
1365979
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

O policiamento do edifício da Assembléia e suas dependências compete

Alternativas
Comentários
  • ALE/RO

    Art. 260. A Mesa Diretora fará manter a ordem e a disciplina na sede e demais edifícios da Assembleia. § 1º (Revogado.) (- RE nº 105/2005.) § 2º Havendo a necessidade, o policiamento poderá ser reforçado por policiais militares requisitados ao Poder Executivo e postos à disposição da Casa

  • RI - CLDF

    Art. 249. O policiamento do edifício da Câmara Legislativa e suas dependências externas compete, privativamente, à Mesa Diretora, sem intervenção de qualquer outro Poder.

  • LETRA B

    Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão - Art. 12, inciso VII :

    Art. 12. À Mesa compete, privativamente, dentre outras atribuições estabelecidas em lei, neste Regimento Interno ou por resolução da Assembléia, ou delas implicitamente resultantes: 

    VIII - prover a polícia interna da Assembléia;

    DEUS É FIEL !


ID
1365982
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Com relação ao patrimônio da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • É constituído de bens móveis e imóveis do Estado que adquirir ou forem colocados à disposição.

  •  d)

    É constituído de bens móveis e imóveis do Estado que adquirir ou forem colocados à disposição.

  • Letra D, ART. 297/ RI. ALEMA
  • Art.297. O patrimônio da Assembleia Legislativa é constituído de bens móveis e imóveis do Estado que adquirir ou forem colocados à disposição.


ID
1365985
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado, Lei n. 6.107, de 27 de julho de 1994, além do vencimento poderão ser pagas ao servidor algumas indenizações, que não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

A respeito das indenizações ao servidor, avalie os itens a seguir.

I. Ajuda de custo.
II. Tíquete- refeição.
III. Auxílio-creche. Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Aff, marquei a letra D pois não tinha prestado atenção : Artigo 57. IV - tíquete-refeição.(revogado pela Lei nº 7.356, de 29 de dezembro de 1998);

  • Art. 57 - Constituem indenizações ao servidor:

    I - ajuda de custo;

    II - diárias;

    III - vale-transporte;

    IV - tíquete-refeição.(revogado pela Lei nº 7.356/98)

  • Constitutem indenizações ao servidor o " ADV ' = ajuda de custo, diárias e vale de transporte. 

  • LEI Nº 6.107 DE 27 DE JULHO DE 1994

    Dispõe sobre o estatuto dos servidores públicos civis do estado e dá outras providências.

    Art. 57 - Constituem indenizações ao servidor:

    I - ajuda de custo;

    II - diárias;

    III - vale-transporte;

    IV - tíquete-refeição.(revogado pela Lei nº 7.356/98)

    Parágrafo único - Os valores das indenizações, assim como as condições para a sua concessão, serão estabelecidos em regulamento.

  • Ajuda de custo : Quando o servidor, em interesse do exercício, passar a residir em nova sede. Serve pra compensar as despesas de instalação do servidor.

    Diárias : Quando o servidor precisar se deslocar eventualmente e em exercício para outra localidade/território. Serve para cobrir as despesas com pousada, alimentação e locomoção urbana.

    Vale-transporte : O que ele vai precisar pra ir e vir do serviço.

  • Indeniza a VADia

    Vale-transporte

    Ajuda de custo

    Diaria


ID
1365988
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado, Lei n. 6.107/94, determina que conceder-se-á licença ao servidor nas situações descritas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Art. 118 - Conceder-se-á licença ao servidor:

    I - para tratamento de saúde;

    II - por motivo de acidente em serviço e doença profissional;

    III - por motivo de doença em pessoa da família;

    IV - à gestante ou adotante;

    V - paternidade;

    VI - para acompanhar cônjuge ou companheiro;

    VII - para o serviço militar;

    VIII - como prêmio à assiduidade;

    IX - para tratar de interesses particulares;

    X - para desempenho de mandato classista.

  • TRATA-SE DE UM DOS MOTIVOS DE AFASTAMENTO

    Art. 153 - O servidor poderá se afastar do exercício funcional desde que devidamente autorizado:

    I - sem prejuízo da remuneração:

    a) quando estudante, como incentivo à sua formação profissional;

    b) para realizar missão ou estudo em outro ponto do território nacional e no exterior;

    c) para participar de curso de doutorado, mestrado, especialização ou aperfeiçoamento no Estado;

    d) quando mãe de excepcional;

    e) para exercer atividade político-partidária;

    f) por até 8 (oito) dias, por motivo de casamento;

    g) por até 8 (oito) dias, em decorrência de falecimento do cônjuge ou companheiro, pais, madrastas, padrastos, pais adotivos, filhos, menor sob guarda ou tutela, irmãos;

    h) quando convocado para participar de júri e outros serviços obrigatórios por lei;

    i) para doação de sangue, por 1(um) dia;

    j) por motivo de alistamento eleitoral, até 2 (dois) dias;

    l) quando requisitado pela Justiça Eleitoral, nos termos de lei específica;

    m) quando convocado pela Justiça Eleitoral para integrar mesa receptora ou junta apuradora;

    II - com prejuízo da remuneração, quando se tratar de afastamento para o trato de interesses particulares;

    III - com ou sem prejuízo da remuneração;

    a) para exercer mandato eletivo;

    b) para exercer cargo em comissão de direção e assessoramento.

     

  • CAPÍTULO IV
    DAS LICENÇAS
    SEÇÃO I
    DISPOSIÇÕES GERAIS
    Art. 118 - Conceder-se-á licença ao servidor:

    I - para tratamento de saúde;
    II - por motivo de acidente em serviço e doença proÚssional;
    III - por motivo de doença em pessoa da família;
    IV - à gestante ou adotante;
    V - paternidade;
    VI - para acompanhar cônjuge ou companheiro;
    VII - para o serviço militar;
    VIII - como prêmio à assiduidade;
    IX - para tratar de interesses particulares;
    X - para desempenho de mandato classista.

    § 1º - As licenças previstas nos incisos I, II e III serão precedidas de exames, pela junta médica oficial do Estado, vedado ao beneficiário o exercício
    de qualquer atividade remunerada durante o período da licença.
    § 2º - O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos casos dos
    incisos VI, VII e X.
     

  • Luto seria AFASTAMENTO e não LICENÇA...

  • sacanagem essa questão

    pela doutrina afastamento e licença é a mesma coisa

    só decorando a lista mesmo

  • Questão,  FDP.

    Ótima pegadinha, o examinador sabe que é fácil o candidato confundir, AFASTAMENTO com LICENÇA. 

  • Luto não é licença, mas sim afastamento de 8 dias 

  • A dica é decorar as hipóteses de licença, pois são de menor número em comparação às hipóteses de afastamento.


ID
2955211
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

"Tanto as receitas quanto as despesas públicas devem estar autorizadas na lei orçamentária anual para que o poder executivo possa realizar as ações necessárias para o atendimento das necessidades sociais".

O fragmento acima se refere, na Administração Pública, ao princípio da

Alternativas
Comentários
  • "Em decorrência do princípio da Legalidade, a Administração Pública não pode, por simples ato administrativo, conceder direitos de qualquer espécie, criar obrigações ou impor vedações aos administrados; para tanto, ela depende de lei." Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo.

    Ganha a questão na parte sublinhada:

    "Tanto as receitas quanto as despesas públicas devem estar autorizadas na lei orçamentária anual para que o poder executivo possa realizar as ações necessárias para o atendimento das necessidades sociais".

    Gabarito (B)

    Complementando, "Segundo o princípio da legalidade, a Administração Pública só pode fazer o que a lei permite. No âmbito das relações entre particulares, o princípio aplicável é o da autonomia da vontade, que lhes permite fazer tudo o que a lei não proíbe." Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo.

  • GAB B

    Se está na lei é LEGALIDADE, a lei diz a lei manda, a Administração apenas obedece.

    "O exercício da função administrativa não pode ser pautado pela vontade da Administração ou dos Agentes públicos, mas deve obrigatoriamente respeitar a vontade da lei. " - Alexandre Mazza, Manual de Direito Administrativo.

  • "Tanto as receitas quanto as despesas públicas devem estar autorizadas na lei orçamentária anual para que o poder executivo possa realizar as ações necessárias para o atendimento das necessidades sociais".

    Cerne da questão está na palavra "autorizadas". Autorização é ato legal, derivado da lei. Se assim é, trata-se de Legalidade, e não Publicidade.

  • Vejam que é uma pegadinha....todas as receitas e todas as despesas tende a raciocinar para o principio da Universalidade.

  • Emanuel Guerra, eu pensei exatamente a mesma coisa, mas fui na legalidade por conta do fragmento que cita a lei...heheheh

  • Achei casca de banana também. Até pensei em marcar legalidade, mas quando vi que se tratava de orçamento público (direito financeiro), optei pela universalidade. Complicado.

  • Questão ridícula! Da até preguiça de estudar!!

    Muita paciência!!!

  • Gab. B

    Dos princípios orçamentários, o da legalidade diz que o orçamento será objeto de lei, e o estado só pode efetuar os gastos que foram autorizados pela lei orçamentária. Já o princípio da universalidade prega que todas as receitas e despesas deverão estar contidas no orçamento.

     

    As questões da FGV são muito interpretativas, além de outras, muitas, mal elaboradas.

  • Caí feito uma patinha kkkkkk. Quando penso que sei, descubro que nada sei.

  • legalidade diz que o orçamento será objeto de lei

  • KKKKK. É nessas questões que eu sei que nada sei. Estudo tanto pra cair em uma pergunta boba dessas. Fala sério!!!


ID
2955214
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

"Os bens e interesses públicos não pertencem à administração pública nem a seus agentes. Cabe-lhes apenas administrá-los em prol da coletividade, esta, sim, a verdadeira titular dos direitos e interesses públicos".

O fragmento acima se refere à diretriz que norteia os princípios da Administração Pública, denominada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (D)

    O princípio da indisponibilidade do interesse público, segundo Celso Antônio Bandeira de Mello (2004:69), “significa que sendo interesses qualificados como próprios da coletividade – internos ao setor público – não se encontram à livre disposição de quem quer que seja, por inapropriáveis. O próprio órgão administrativo que os representa não tem disponibilidade sobre eles, no sentido de que lhe incumbe apenas curá-los – o que é também um dever – na estrita conformidade do que dispuser a intentio legis”. Mais além, diz que “as pessoas administrativas não têm portanto disponibilidade sobre os interesses públicos confiados à sua guarda e realização."

  • Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público (Princípio Implícito)

    A administração não é proprietária da coisa pública, não é proprietária do patrimônio público, não é titular do interesse público, mas sim o povo. A disposição é caraterística do direito de propriedade. Afirmar que o interesse público é indisponível é explicar que a administração não é dona da coisa pública, e sim mera gestora da coisa alheia.

    Fonte: Resumo de Direito Administrativo Descomplicado. Alexandrino e Paulo, 11ª ed. 2018.

    gab. D

  • Administração Pública é mera gestora e é impossibilitada de praticar atos de disposição pois não é titular, mas sim o povo.

  • Gabarito: D

  • indisponibilidade do interesse público apresenta-se como a medida do princípio da supremacia do interesse público.

    .

    .

    .

    O princípio da indisponibilidade do interesse público vem firmar a ideia de que o interesse público não se encontra à disposição do administrador ou de quem quer que seja.

  • Gabarito D

    o Princípio da indisponibilidade diz que o agente público não é dono da coisa pública, apenas mero gestor dela.

  • GABA LETRA D,

    A questão é tranquila quando estamos de cabeça fria para respondê-la. Os mais "inexperientes" no estudo do Direito Administrativo, tendem a marcar a Supremacia do interesse Público. Contudo, basta que saibamos o seguinte:

    SUPREMACIA = IMPÕE AO PARTICULAR, É UM SUPER PODER QUE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA TEM; JÁ A

    INDISPONIBILIDADE = É UMA RESTRIÇÃO À VONTADE DOS ADMINISTRADORES, É COMO SE FOSSE UM LIMITADOR DE PODERES AOS QUE ATUAM EM NOME DO ESTADO (estado que digo é a Administração pública).

    Abraço e bons estudos!

  • gab. D não se pode dispor daquilo que não é seu. Princípio da indisponibilidade do interesse público.

  • Administração Pública não é proprietária dos bens públicos e sim administradora.

    Gab: D

  • Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público (Princípio Implícito)

    A administração não é proprietária da coisa pública, não é proprietária do patrimônio público, não é titular do interesse público, mas sim o povo. 

  • A Administração não possui livre disposição dos bens e interesses públicos, uma vez que atua em nome de terceiros, a coletividade. 

    Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo afirmam que, justamente por não ter disposição sobre a coisa pública, toda atuação administrativa deve atender ao estabelecido em lei, único instrumento hábil a determinar o que seja interesse público. Isso porque a lei é a manifestação legítima do povo, que é o titular da coisa pública. 

  • O REGIME JURÍDICO ADMINISTRATIVO, CUJOS FUNDAMENTOS SÃO:

    SUPREMACIA = PRERROGATIVAS

    INDISPONIBILIDADE = LIMITAÇÕES

  • INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO:

    De fato, o agente estatal não pode deixar de atuar, quando as necessidades da coletividade assim exigirem, uma vez que suas atividades são necessárias à satisfação dos interesses do povo.

  • Ano: 2008 Banca:  Órgão:  Prova: 

    “Os bens e interesses públicos não pertencem à Administração nem a seus agentes. Cabe-lhes apenas geri-los, conservá-los e por eles velar em prol da coletividade, esta sim a verdadeira titular dos direitos e interesses públicos.

    Ano: 2016 Banca:  Órgão: 

    Acerca do direito administrativo, julgue o item que se segue.

    A possibilidade de realização de obras para a passagem de cabos de energia elétrica sobre uma propriedade privada, a fim de beneficiar determinado bairro, expressa a concepção do regime jurídico-administrativo, o qual dá prerrogativas à administração para agir em prol da coletividade, ainda que contra os direitos individuais.

  • "a verdadeira titular dos direitos e interesses públicos". Fui com gosto na SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO KKKKKKKKK

  • Os bens e interesses públicos são indisponíveis.

    O Administrador exerce “Munús Público”. Representa as restrições na atuação da Administração, pois ela não é proprietária da coisa pública, do patrimônio público, muito menos titular do interesse público, mas sim o povo.

    A Administração não pode renunciar o interesse público.

  • Do jeito que o comando dessa questão foi escrito, a resposta pode ser tanto Supremacia quanto Indisponibilidade. No caso, foi Indisponibilidade, por isso há justificativas, algumas afirmando até que a questão é tranquila, mas se a banca respondesse com Supremacia, também haveria justificativas e algumas, também, afirmando que a questão era tranquila.

    É só observar.

  • Nunca marquei um gabarito com tanta vontade e errei com mais vontade ainda.

  • O princípio da indisponibilidade do interesse público é um princípio implícito, que trata-se das sujeições administrativas. As sujeições administrativas são limitações e restrições impostas à Administração com o intuito de evitar que ela atue de forma lesiva aos interesse públicos ou de modo ofensivo aos direitos fundamentais dos administrados.

  • O princípio da indisponibilidade do interesse público restringe a atuação do administrador, na medida em que ele não pode se desfazer de suas prerrogativas (dadas pela supremacia). Por exemplo, alguém comete uma infração de trânsito e essa infração possui uma sanção (multa). A supremacia do interesse público diz que a Administração pode e deve nesse caso aplicar a sanção (multa). A indisponibilidade do interesse público diz que O órgão público não pode abrir mão daquele valor, pois ele é de interesse público e não da Administração.
  • Indisponibilidade do Interesse Público: Os bens e interesses públicos são indisponíveis, ou seja, não pertencem à Administração ou a seus agentes, cabendo aos mesmos somente sua gestão em prol da coletividade. Veda ao administrador quaisquer atos que impliquem renúncia de direitos da Administração ou que, injustificadamente, onerem a sociedade

  • PRINCÍPIO DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PUBLICO; fundamenta as restrições. Ligando ao principio da legalidade, também implica que os agentes não podem deixar de exercitar as prerrogativas.

    >Presente de forma direta em todo e qualquer atividade administrativa.

    *Interesse público primário interesses direto dos povos.

    *interesse público secundário interesse do estado de caráter patrimonial (aumentar receitas ou diminuir gastos) e os atos internos de gestão administrativa o interesse publico secundário só é legitimo quando não é contrário ao interesse publico primário”.

  • Tipo de questão que se você fizer rápido erra mesmo sabendo a resposta.

    A chave aqui está no início: bens e interesses públicos não pertencem à administração pública

    Ou seja, os bens públicos são INDISPONÍVEIS.

    Quem fez rápido, como eu, pode ter marcado a letra A, que até poderia ser considerada correta, mas a letra D está "mais" correta.

  • Não existe princípio da "indisponibilidade", o princípio é da indisponibilidade do interesse público. É a banca inventando pra fazer o candidato errar.


ID
2955217
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As alternativas a seguir apresentam características comuns às entidades da administração indireta, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • ...Personalidade jurídica de direito público E PRIVADO

  • Ela pode ser de personalidade jurídica de direito PUBLICO E PRIVADO!

  • Gabarito (D) - As entidades da Adm Indireta podem ter Personalidade de Direito Público ou de Direito Privado

    Autarquias - PÚBLICA;

    Fundações - PÚBLICA ou PRIVADA (doutrina majoritária);

    Empresas Pública - PRIVADA

    Sociedades de Economia Mista - PRIVADA.

    Fontes: lei 13303/16 e Alexandre Mazza, Manual de Direito Administrativo.

  • a) Criação ou autorização de instituição por lei específica.

    Ok! Autarquias e fundações de direito público têm sua criação por lei específica; enquanto fundações de direito privado, empresas públicas e sociedades de economia mista têm sua criação autorizada por lei (e precisam registrar seus atos constitutivos no cartório ou junta comercial).

    b) Vinculação à administração direta.

    Ok! As entidades da administração indireta são vinculadas (e não subordinadas) ao ente que as criou.

    c) Não há subordinação hierárquica por ser ente autônomo.

    Ok! As entidades da administração indireta são autônomas (com personalidade jurídica e bens próprios, e capacidade de autoadministração para o desempenho da sua atividade).

    d) Personalidade jurídica de direito público.

    Não! Fundações de direito privado, empresas públicas e sociedades de economia mista têm personalidade de direito privado! Já autarquias e fundações públicas têm personalidade de direito público.

    e) Titular de direitos e obrigações distintos da pessoa política que a instituiu, tendo, então, patrimônio próprio.

    Ok! São pessoas jurídicas autônomas, com bens próprios; estão apenas vinculadas à administração direta.

    Instagram para concursos: @alicelannes

    Materiais para concursos: www.alicelannes.com

  • Gabarito: D

  • Pecou pela generalização. Se bem que, do jeito que essas bancas são, a depender do que se passe na cabeça do examinador, sobretudo da Cespe, um item como o D, de repente, poderia ser considerado certo.

  • Questão de amadores.

  • Gabarito D

    o erro nessa alternativa está na generalização, realmente a administração indireta pode sim ser de direito público, mas pode ser de direito privado.

  • a) Correta: todas as entidades que compõem a administração indireta são criadas ou autorizadas por intermédio de lei específica.

    b) e c) Corretas: as entidades da administração indireta são vinculadas à administração direta, sem contudo haver subordinação entre elas. Nesse caso, as entidades estão apenas sujeitas à tutela, controle finalístico ou supervisão ministerial.

    d) Errada: a administração pública indireta é composta por entidades administrativas, que possuem personalidade jurídica própria – sendo algumas de direito público e outras de direito privado –, responsáveis por seus atos, patrimônio e receita, além de possuírem autonomia técnica, administrativa e financeira.

    e) Correta: por possuírem patrimônio próprio – vimos na alternativa anterior – elas não possuem dependência com a entidade política que as criou. Na realidade, no momento de sua criação, a entidade criadora transfere parte de seu patrimônio que, a partir daí, passa a pertencer ao novo ente, servindo para viabilizar a prestação de suas atividades e para garantir o cumprimento de suas

    obrigações.

    Gabarito: alternativa D.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

  • Questão muito mal formulada...lamentável

  • questão muito mal elaborada porem nem todas são de direito publico

  • Fiquei em dúvida, pensei em marcar a alternativa D, justamente pela Adm Indireta possuir tanto PJD publico, quanto privado. acabei errando. Mas como dizem os professores temos que ficar atentos as pegadinhas.

    Gab: D

  • Fundações de direito privado, empresas públicas e sociedades de economia mista têm personalidade de direito privado! Já autarquias e fundações públicas têm personalidade de direito público.

    gb d

    pmgo

  • Direito público apenas Autarquia e Fundação (para esta, que compreende na administração indireta, é claro)

  • Da forma como a Letra D foi posta fica parecendo que todas as entidades da adm indireta possuem personalidade jurídica de direito público, o que não é verdade. Basta observar que as SEM e as EP's tem sua natureza jurídica de D.Privado.

  • Pra cespe a letra D estaria certa......afinal, questão incompleta não é questão errada

  • Em um outro momento a FGV considerou vinculação sendo subordinação ...

  • Confesso que li tudo e não achei nenhuma resposta. Me senti um inútil. Mas os comentários me acalmaram.

  • eu errei pq eu quis... era só ter lido com calma...

  • Que questão é essa, pai amado!

  • possui personalidade jurídica de direito público e privado!!

  • A Administração Indireta é formada por órgãos que não pertencem ao Estado, mas são ligados a ele, ou seja, desenvolvem atividades administrativas para o Estado. Entretanto, por não fazerem parte da administração estes órgãos têm autonomia administrativa e financeira. Os órgãos da Administração Indireta possuem permissão ou competência para exercer atividades em nome do Estado e, nesse caso, as atividades são desenvolvidas de maneira descentralizada. 

    As autarquias são criadas por uma lei e são pessoas jurídicas de direito público. As empresas públicas e as sociedades de economia mista não são criadas por lei, mas são autorizadas por uma e são de direito privado.

    Já as fundações públicas podem ser de direito público ou de direito privado. Se forem públicas, serão criadas por lei; caso sejam privadas, seu funcionamento será autorizado por uma lei.

    Bons Estudos ;)

  • Personalidade jurídica de direito público. ou privado

  • Personalidade jurídica de direito público NÃO é uma característica COMUM às entidades da administração indireta, pois nem todas as entidades são de direito público. A saber, as empresas públicas e sociedades de economia mista possuem personalidade jurídica de direito privado. Portanto, a única alternativa FALSA é o item D, visto que os demais itens todos apresentam características comuns às entidades da administração indireta.

    Gabarito D

  • gabarito D

    mas... pra quem ta acostumado com o CESP (meio certo não quer dizer que a questão ta errada)

    O erro nessa alternativa está na generalização, realmente a administração indireta pode sim ser de direito público, mas pode ser tambem de direito privado.

    A pergunta deveria está dessa forma:

    As alternativas a seguir apresentam características comuns às entidades da administração indireta, à exceção de uma que se encontra incompleta. Assinale-a.

    Autarquias - PÚBLICA;

    Fundações - PÚBLICA ou PRIVADA (doutrina majoritária);

    Empresas Pública - PRIVADA

    Sociedades de Economia Mista - PRIVADA.

  • Gab d!

    Economia mista, EP, são de direito privado. (há fundações tb)


ID
2955220
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à classificação do objeto do ato administrativo têm-se os praticados pela Administração Pública em situação de igualdade com os particulares, sem usar sua supremacia sobre os destinatários, para a conservação e o desenvolvimento do patrimônio público.

Esse ato é denominado

Alternativas
Comentários
  • Atos de Gestão: Para adm. dos serviços públicos. Assemelham-se ao praticados por particulares.

    Ex.: Compra e venda de bens/ alugueis.

  • Gabarito (C)

    Quanto ao OBJETO, os atos administrativos poder ser classificados como:

    Atos de GESTÃO, expedidos pela Administração em posição de igualdade perante o particular, sem usar de sua supremacia e regidos pelo direito privado. Exemplos: locação de imóvel, alienação de bens públicos;

    Atos de IMPÉRIO, praticados pela Administração em posição de superioridade diante do particular. Exemplos: desapropriação, multa, interdição de atividade;

    Atos de EXPEDIENTE, dão andamento a processos administrativos. São atos de rotina interna praticados por agentes subalternos sem competência decisória. Exemplo: numeração dos autos do processo. 

    Fonte: Alexandre Mazza, Manual de Direito Administrativo.

  • Achei q era negocial

  • Estranho, os atos negociais são exemplos de atos de gestão...

  • Gab.: "C"

    Resuminho..

    Atos Império:

    . Impostos a particulares

    . Supremacia

    . Poder império (extroverso)

    Gestão:

    . Sem supremacia

    . Atos negociais

    Expediente:

    . Atos internos

    . Sem conteúdo decisório

  • Somente para confundir, pq negociais não é um ato e sim um exemplo mais utilizado no ato de gestão.

  • Achei que fosse negocial ¬¬... são com esses erros que mais aprendemos.

  • Gabarito (C)

    Quanto ao OBJETO, os atos administrativos poder ser classificados como:

    Atos de GESTÃO, expedidos pela Administração em posição de igualdade perante o particular, sem usar de sua supremacia e regidos pelo direito privado. Exemplos: locação de imóvel, alienação de bens públicos;

    Atos de IMPÉRIO, praticados pela Administração em posição de superioridade diante do particular. Exemplos: desapropriação, multa, interdição de atividade;

    Atos de EXPEDIENTE, dão andamento a processos administrativos. São atos de rotina interna praticados por agentes subalternos sem competência decisória. Exemplo: numeração dos autos do processo. 

  • atos negociais : manifestação unilateral; anuência previa

  • Gab. letra C.

    CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS:

    Atos vinculados e discricionários

    Atos gerais e individuais

    Atos internos e externos

    Atos simples, complexos e compostos

    Atos de império, de gestão e de expediente

    Ato constitutivo, extintivo, modificativo e declaratório

    Ato válido, nulo, anulável e inexistente

    Ato perfeito, eficaz, pendente e consumado

    Os ATOS DE IMPÉRIO, como o próprio nome indica, referem-se aos atos estatais cercados de todas as prerrogativas públicas, com fundamento no princípio da supremacia do interesse público. Também são chamados de atos de autoridade, eis que praticados sempre de forma unilateral pelo Estado, independentemente da anuência dos administrados atingidos pelo ato.

    Exemplos de atos de império: a interdição de estabelecimento comercial, a desapropriação de imóvel, a apreensão de mercadorias, a imposição de multas administrativas etc.

    Os ATOS DE GESTÃO são típicos das atividades de administração de bens e serviços em geral, que não exigem coerção sobre os interessados, assemelhando-se aos atos praticados pelas pessoas privadas.

    Exemplos de atos de gestão: alienação ou aquisição de bens pela Administração, o aluguel a um particular de um imóvel pertencente a uma autarquia, os atos negociais em geral, como a autorização ou a permissão de uso de um bem público.

    Hely Lopes Meireles assinala que os atos de gestão serão sempre atos da Administração, mas nem sempre atos administrativos típicos, principalmente quando bilaterais.

    Os ATOS DE EXPEDIENTES são atos de rotina interna, relacionados ao andamento dos variados serviços executados pela Administração. Sua principal característica é a ausência de conteúdo decisório.

    Exemplos de atos de expediente: o protocolo de documentos, o encaminhamento de processo à autoridade que possua atribuição de decidir sobre seu mérito, o cadastramento de documentos em sistema informatizado etc.

    Fonte: Material Estratégia

  • Gabarito: C

  • Atos de império : Supremacia em relação ao particular e servidor ,obrigando- o o seu cumprimento.

    Atos de gestão : Igualdade de condição .

    Atos de expediente : andamento de processos e papéis .Rotinas administrativas .

  • atos negociais é especie de ato administrativo, a questão pede quanto a classificação dos atos.

  • Classificação Quanto ao Objeto ou pelo Critério das Prerrogativas

    Atos de império são os que se caracterizam pelo poder de coerção decorrente do poder de império (ius imperii), não intervindo a vontade dos administrados para sua prática. Como exemplo, os atos de polícia (apreensão de bens, embargo de obra), os decretos de regulamentação etc.

    Atos de Gestão - O Estado, entretanto, atua no mesmo plano jurídico dos particulares quando se volta para a gestão da coisa pública (ius gestionis). Nessa hipótese, pratica atos de gestão, intervindo frequentemente a vontade de particulares. Exemplo: os negócios contratuais (aquisição ou alienação de bens). Não tendo a coercibilidade dos atos de império, os atos de gestão reclamam na maioria das vezes soluções negociadas, não dispondo o Estado da garantia da unilateralidade que caracteriza sua atuação.

    Fonte: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2019.

  • O legal é quando você lê a questão sem ler a alternativa e já dá a resposta...aí vc vê as opções e ela tá lá te esperando com o brilho nos olhos para ser marcada

  • ATO DE GESTÃO

    - Não é considerado pela doutrina majoritária como típico ato administrativo, isso porque é praticado pelo Estado em "posição de igualdade", regido predominantemente por normas de Direito Privado.

    Cyonil Borges e Adriel Sá

  • De ge....de.ge....de.ge...de gestãooooooooooooo

  • Ato de Gestão: nesse ato, a Administração despe-se de sua posição de supremacia e atua em posição de horizontalidade com o particular. Sendo assim, adota-se regime de direito privado, colocando-se o Estado em posição de igualdade com os indivíduos.

    Exemplo: doação de bens, alienação de imóveis inservíveis e locações.

    Fonte: Ana Cláudia Campos

  • Ato de Negócio..kkkkkkkk, a FGV é muito criativa.

  • Atos de gestão são os que se colocam em igualdade com os particulares, como o colega nos comentários disse, atos se igualam ao regime de direito privado. Leu atos de gestão, já pensa em igualdade com o particular!

    Diogo França

  • Situação de igualdade entre os particulares, ou seja, bilateral;

    • Gestão ou Contrato
  • Quando a questão traz " conservação e o desenvolvimento ", já traz um entendimento de gestão. Somado com o conhecimento, dá pra matar a questão. Interpretação é a chave pra pegar a FGV.

  • Atos negociais & Atos de gestão

    Ambos são atos.

    Os atos negociais estao em uma classificação doutrinária diferente dos atos de gestão.

    Ou seja, são classificações diferentes.

    Classificação doutrinária

    Quanto a espécie

    Normativos, ordinatórios, negociais, enuciativos, punitivos.

    Quanto ao objeto

    De império, de gestão, de expediente.

    O que os atos negociais e de gestão tem em comum, entao?

    É que ambos são atos da ADM pública no trato com o particular.


ID
2955223
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que representa um dos casos de alteração unilateral de contrato administrativo com a administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666/93

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

  • Gabarito A.

    ALTERAÇÃO DE CONTRATOS ADMINISTRATIVOS. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    à UNILATERALMENTE PELA ADMINISTRAÇÃO:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    à POR ACORDO DAS PARTES:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.  

  • A lei prevê duas modalidades de alteração unilateral:

    (i) qualitativa, que ocorre quando há necessidade de alterar o próprio projeto ou as suas especificações, mantendo inalterado o objeto, em natureza e dimensão; e

    (ii) quantitativa, que envolve acréscimo ou diminuição do valor contratual em razão de alterações na dimensão ou quantidade do objeto. GABARITO DA QUESTÃO - A

    ▪ A possibilidade de alteração unilateral do contrato pela Administração abrange apenas as chamadas cláusulas regulamentares, de execução ou de serviço, que são aquelas que dispõem sobre o objeto do contrato e seu modo de execução, isto é, sobre como o contrato será executado (ex: quantidades contratadas, tipo de serviço a ser desempenhado).

    A alteração unilateral não pode modificar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato

    FONTE-ESTRATÉGIA CONCURSO

  • Complementando as informações dos colegas...

    Obras, serviços ou compras: limite de até 25% do valor atualizado do contrato para os acréscimos ou diminuições quantitativas.

    • Reforma de edifícios ou de equipamentos: o limite será de até 50% (somente para acréscimos).

    Observação: o contratado fica obrigado a aceitar esses acréscimos ou supressões.

    Fonte: Lei 8.666 (art. 65, § 1º)

  • Gabarito: A

  • A - CORRETA;

    B - RESCISÃO;

    C - RESCISÃO;

    D - RESCISÃO;

    E - RESCISÃO.

  • Página 533

  • ALTERAÇÃO UNILATERAL ≠ RESCISÃO UNILATERAL

  • Alteração dos contratos:

    Unilateral:

    • Qualitativa: modificação do projeto ou especificações

    • Quantitativa:

    → Acréscimo: regra é 25%, mas se for para reforma de edifício ou equipamento, poderá ser até 50%

    → Supressão: regra é 25%, mas poderá ter supressão maior se as partes concordarem

    Bilateral:

    • Substituição da garantia de execução

    • Regime de execução ou modo de fornecimento

    • Modificação da forma de pagamento

    • Manutenção do equilíbrio financeiro (teoria da imprevisão)

    Instagram para concursos: @alicelannes

    Materiais para concursos: www.alicelannes.com

  • *Limites da alteração unilateral pela administração pública (Art. 65, inciso I e § 1º):

     a) Por acréscimo ou diminuição de seu objeto (quantitativa; obras, serviços ou compras) => até 25% do valor inicial atualizado do contrato, nos acréscimos e supressões (poderá haver indenização por dano material caso o contratado já tenha adquirido materiais e posto no local – § 4º);

     b) Reforma de edifícios ou de equipamentos => até 50% de acréscimo no valor do contrato (em relação à supressão, atém-se ao limite de 25% da regra geral, exceto quando se tratar de livre acordo entre as partes);

    *Exceção: supressões que são resultantes de livre acordo entre as partes podem ser superiores (exceder os limites legais quantitativos) a 25% do objeto (§ 2º);

    Obs.: as demais alternativas (B, C, D e E) tratam de hipóteses de extinção/rescisão unilateral dos contratos por iniciativa da administração pública (por meio de PA) - resuminho:

    *Por iniciativa da administração – unilateral:

    - Art. 78, incisos I a VIII (inadimplemento do contratado);

    - Incisos IX a XI (impossibilidade material ou jurídica);

    - Inciso XII (interesse público);

    - Inciso XVII (caso fortuito ou força maior);

    - Inciso XVIII (trabalho infantil);

  • todos os outros são rescisão

  • Letra E) Quando há razões de interesse público motivadas por descumprimento parcial ou integral do objeto contratual.

    Decorre da supremacia do interesse público

  • Gabarito: A


ID
2955226
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que indica o princípio de licitação que "exige que o administrador aja com honestidade não só para com a Administração, mas, também, para com os licitantes, de tal forma que sua atividade esteja voltada para o interesse da Administração, que é o de promover a seleção mais acertada possível".

Alternativas
Comentários
  • 75% de erro..

    Eitaaaaaaaaaaaaaa, FGV.

    Gab. letra b) Princípio da probidade administrativa.

  • Sendo franco, assemelha-se a isonomia, mas partindo daquilo que alguns doutrinadores chamam de correlação de princípios haveria uma relação direta entre todos esses princípios..

    O Princípio da Probidade, trata-se do agir com honestidade no âmbito da Administração Pública. Também é aplicado na eficiência com a qual a função pública é exercida por seus servidores.

    Sucesso, abraços!

    #Nãodesista!

  • Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

    É muito parecido com o princípio da moralidade. Ele pressupõe que haja ética e moral em todas as condutas da Administração. Que o órgão haja de acordo com a boa-fé na condução do processo licitatório.

    A Constituição Federal prevê sobre a probidade administrativa: “Art. Art. 37, § 4º. A suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação prevista em lei, sem prejuízo da ação penal cabível”.

  • > honestidade

    > seleção mais acertada possível

    > interesse da administração.

    Hmmm.. me parece que o comanda da questão aduz um conceito de probidade.

  • Típica questão (pra variar da FGV) que poderia trazer como certa absolutamente qualquer alternativa.

    Dá até desgosto estudar e pegar questões completamente subjetivas que só fazem sentido para o examinador. Triste FGV, bem triste....

  • O ato de imoralidade afronta a honestidade, a boa-fé, o respeito à igualdade, as normas de conduta aceitas pelos administrados, o dever de lealdade, a dignidade humana e outros postulados éticos e morais.

    A improbidade significa a má qualidade de uma administração, pela prática de atos que implicam o enriquecimento ilícito do agente ou em prejuízo ao erário ou, ainda, em violação aos princípios que orientam a pública administração.

    A moralidade é o postulado alicerce, do qual a probidade erige, trazendo para a prática a axiologia inserta no termo "moral", traduzindo aquele administrador que não se norteia pelas valorações éticas componentes da moralidade, como ímprobo, passível, de conseguinte, das sanções cabíveis a sua atuação condenável.

  • Aí 80% dos candidatos marcam a alternativa B, o examinador olha o gabarito e coloca como resposta a letra A. 

    Questão subjetiva.

    kkkkk

     

    Que fase!

  • TRISTE QUESTÃO... SUBJETIVA

  • Criei mapas mentais de direito administrativo, tendo esse conteúdo resumido para utilizar como resumo. Só acessar o blog e ver os mapas gratuitamente:

  • "exige que o administrador aja com honestidade não só para com a Administração, mas, também, para com os licitantes, de tal forma que sua atividade esteja voltada para o interesse da Administração, que é o de promover a seleção mais acertada possível"

  • "exige que o administrador aja com honestidade não só para com a Administração, mas, também, para com os licitantes, de tal forma que sua atividade esteja voltada para o interesse da Administração, que é o de promover a seleção mais acertada possível"

  • bem subjetiva essa questão...

  • Gabarito: B

  • Sobre o tema:

    "A Lei n. 8.666/1993, faz referência à moralidade e à probidade, provavelmente porque a primeira, embora prevista na Constituição, ainda constitui um conceito vago, indeterminado, que abrange uma esfera de comportamentos ainda não absorvidos pelo Direito, enquanto a probidade ou, melhor dizendo, a improbidade administrativa já tem contornos bem mais definidos no direito positivo, tendo em vista que a Constituição estabelece sanções para punir os servidores que nela incidem (art. 37, § 4º). O ato de improbidade administrativa está definido na Lei n. 8.429/1992, no que se refere à licitação, não há dúvida de que, sem usar a expressão improbidade administrativa, a Lei 8.666/93, nos artigos 89 a 99, está punindo, em vários dispositivos, esse tipo de infração". ( DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 27 ed. São Paulo: Atlas, 2014, p. 385).

  • PQP, como saber o que se passa na cabeça do cara que fez essa questão?

  • Muitas palavras chaves nesse emaranhado de adjetivação. Adivinhar qual delas a banca queria...

  • essa questão não é honesta, .

  • Errei. Questão que requer tempo e estratégia para a resolução.

    Ao meu ver, o comando da questão dá entender tanto "moralidade" como "impessoalidade", as alternativas "igualdade" e "isonomia dos candidatos" são sinônimas e a alternativa correta "probidade administrativa" abarcaria todas as outras (moralidade, impessoalidade, igualdade, isonomia dos candidatos).

  • Eu enxerguei mais de uma resposta correta. A, B e C. Termos-chave: honestidade; interesse da Adm. Enfim...

  • LEITURA DE MÃO É MAIS FÁCIL! QUESTÃO CHATA E DESONESTA!

  • Quando a banca fala em impessoalidade ela refere-se ao trato imparcial por parte do adiministrador!

    Quando ela fala em moralidade ela refere-se á conduta moral do adiministrador !

    E no caso específico o adiministrador deveria prezar tanto pela moralidade adiministrativa quanto pela impessoalidade !

    Asim por ser mais abrangente e genérco ela entedeu como mais correto usar o termo Probidade adiministrativa! pois esse termo abarca à moralidade e à impessoalidade !!!

    questão de interpretação vão devagar com a FGV para não tomar rasteiras!

    FOCO NO TJ-CE !!

  • Probidade é o que faltou na elaboração dessa questão. hahahahahaha

  • No caso, a "probidade administrativa" está dentro do princípio da Moralidade, como um princípio implícito.

  • Gabarito B

    mas poderia ser qualquer uma kkkkk Gzuis

  • Os autores Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino diferenciam assim os Princípios da Moralidade e da Probidade:

    Moralidade: "um dos postulados informativos de TODA a Administração Pública que NÃO apresenta maiores peculiaridades no tocante às licitações. Traduz-se na EXIGÊNCIA DE ATUAÇÃO ÉTICA em todas as etapas do procedimento".

    Probidade: "essa EXIGÊNCIA (atuação ética dos agentes) encontra-se bastante enfatizada na lei (8.666) que, REITERANDO o princípio da MORALIDADE, refere-se à PROBIDADE como princípio ATINENTE ÀS LICITAÇÕES".

    "Moral" da história: pelo que pude inferir, quando a FGV quiser falar em Moralidade (lato senso) dentro do procedimento licitatório, ela quer como resposta PROBIDADE (stricto senso).

    Agora espero não errar mais, sra. FGV!

    ;)

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado, Vicente Paulo & Marcelo Alexandrino, 27a. edição, 2019 (pág. 733).

  • Ai ai ai...por que essa banca ainda aplica provas para concurso...sei não, aonde vamos parar.

  • Estava acertando todas.. Aí veio essa e errei. Mas ao ver os comentários, fiquei mais aliviada ao saber que não estou sozinha... rsrs segue o baile!

  • A probidade é mais abrangente que a moralidade ! O enunciado Falou de forma geral e ainda incluiu outro princípio, o da finalidade, dessa forma o princípio que atende aos demais de forma ampla é o princípio da Probidade adiministrativa, pois, ele pode se referir por sí só aos demais princípios !

    O que é um agente público probo??? é aquele que segue as normas e princípios que regem a adiministração. Então um agente probo respeita os princípios como um todo!!!!

    abraço rumo ao TJ CE 2019!!!

  • Gabarito''B''.

    O princípio da probidade administrativa e a legitimação passiva dos agentes públicos e dos terceiros beneficiários.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • a) moralidade = ética; ver além do bem/mal, do certo/errado.

    b) probidade = honestidade ( está na assertiva) - GABARITO

    c) impessoalidade = neutralidade, sem privilégio

    d) igualdade - equilibrio

    e) isonomia - oportunidades iguais.

  • Questão filha da mãe, mas realmente fica claro na descrição do conceito de probidade administrativa.

    probidade administrativa consiste no dever de o 'funcionário servir a Administração com honestidade, procedendo no exercício das suas funções, sem aproveitar os poderes ou facilidades delas decorrentes em proveito pessoal ou de outrem a quem queira favorecer'

    Probidade decorre do princípio da moralidade, mas falou especificamente em honestidade vai de princípio da PROBIDADE.

    GAB. B

  • a questão foi tão fdp que geral mais de 60% erraram ksksksks

  • Probidade sinônimo de Honestidade.

  • Fui de C kkkk

  • Gabarito: B

    Questão que pegou muita gente desprevenida pensando que era moralidade ou impessoalidade.

    Falou em Honestidade, falou em Probidade.

  • Confundi, por ter falado em HONESTIDADE, achei que se tratava de MORALIDADE.

  • Confundi com Moralidade! Affff

    Honestidade - Probidade.... Não esqueço mais kkkkkk

  • Complementando

    Exige que o administrador aja com honestidade não só para com a Administração, mas, também, para com os licitantes, de tal forma que sua atividade esteja voltada para o interesse da Administração, que é o de promover a seleção mais acertada possível".

    Moralidade impõe a necessidade de atuação ética dos agentes público, capaz de distinguir entre o que é HONESTO e que é DESONESTO, liga-se a ideia de PROBIDADE e BOA-FÉ

  • Colocar moralidade na alternativa "A" é sacanagem. Chega errei com convicção!!! Pesquisando um pouco melhor, entendi que a probidade tem relação com a atuação do agente publico.

    "A moralidade como probidade exige do administrador a boa-fé na prática de suas condutas. Impõe que o agente público exerça a função pública no desejo de apenas concretizar os interesses públicos primários. 

    Como subprincípio da moralidade que busca estimular a gestão pública profissional e pró-interesse público, a probidade tem como principal destinatário o agente público em todas as suas formas e relações."

  • DEVER DE PROBIDADE: Exige que o administrador público ao desempenhar suas funções atuem com ÉTICA, HONESTIDADE E BOA-FÉ

  • FGV sendo FGV! Como diria o professor " Oh! banquinha podre"
  • Honestidade - Probidade

  • A FGV como sempre fazendo a prova OBJETIVA mais SUBJETIVA que a própria discursiva. Que Deus nos ajude!
  • BANCO LIXO

  • gab b

    Princípios da licitação

    da legalidade,

    da impessoalidade,

    da moralidade,

    da igualdade,

    da publicidade,

    da probidade administrativa,

    da vinculação ao instrumento convocatório,

    obrigatoriedade da licitação

    do julgamento objetivo

  • Segundo a nova Lei (nº 14.133/21) são 22 princípios, que estão no art. 5º Na aplicação desta Lei, serão observados os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da eficiência, do interesse público, da probidade administrativa, da igualdade, do planejamento, da transparência, da eficácia, da segregação de funções, da motivação, da vinculação ao edital, do julgamento objetivo, da segurança jurídica, da razoabilidade, da competitividade, da proporcionalidade, da celeridade, da economicidade e do desenvolvimento nacional sustentável, assim como as disposições do .

  • Quero saber se HONESTIDADE também não é sinônimo de moralidade....... Pra mim, questão com duas respostas corretas....

  • Triste essas questões da FGV, parecem ter mais de duas alternativas corretas!
  • Poderia ser Qq uma msm.

  • cuidado pra ñ confundir com IMPROBIDADE

  • Palavra-chave: HONESTIDADE -> PROBIDADE ADMINISTRATIVA

  • Honestidade= Probidade

  • "exige que o administrador aja com honestidade não só para com a Administração, mas, também, para com os licitantes, de tal forma que sua atividade esteja voltada para o interesse da Administração, que é o de promover a seleção mais acertada possível".

    -> o agir com honestidade diante da administração e dos licitantes guarda relação imediata com o princípio da probidade administrativa, pois uma vez violado dever de honestidade nas licitações e nos contratos, será suficiente a responsabilização do agente na lei de improbidade, em alguma das modalidades descritas;

    --> o princípio da moralidade não está errada, porém, é genérico quando comparado a um princípio específico como o da probidade. Visto isso, podemos entender que a fgv pediu o princípio mais específico;

    --> o princípio da impessoalidade teria uma incorreção, já que o agir com honestidade é uma causa, tendo por efeito o promover da seleção mais acertada possível;

    --> o princípio da igualdade E o da isonomia entre os interessados NÃO seriam respostas adequadas ao que o enunciado pedia, devendo ser levado em conta que esses princípios podem ser entendidos como espécies do gênero moralidade.

  • probidade

    substantivo feminino

    1. qualidade do que é probo; integridade, honestidade, retidão.

    ... princípio de licitação que "exige que o administrador aja com honestidade não só para com a Administração, mas, também, para com os licitantes, de tal forma que sua atividade esteja voltada para o interesse da Administração, que é o de promover a seleção mais acertada possível".

  • "princípio de licitação", não era pra estar na tag dos princípios explícitos e implícitos da CF por ser específico das licitações.

  • Honestidade= Probidade

  • Questão curinga da banca. Se muitos acertarem, ela muda o garabito.

  • Questão somente pra criar chifre na cabeça de cavalo. Trata-se apenas de uma questão de corte. Moralidade e Probidade são sinônimos de honestidade. Quem estava indo bem na prova, essa questão vem para piorar. Quem estava indo mal, poderia melhorar ou piorar ainda mais sua nota. Caso é que só se acerta pelo chute. Já vi várias questões desse tipo, mas parece que a FGV é campeã nisso. Então relaxa e chuta quando vier uma questão assim. Infelizmente não há regulamentação para esse tipo de prática pelas bancas. É como disse o colega, fazem da prova objetiva o mais subjetivo possível. Isso é desonesto, imoral e improbo. :D
  • Cara, sinceramente.

    Me dá uma tristeza profunda estudar para FGV, na boa.

  • DOS PRINCÍPIOS

     

    • LEGALIDADE 

    Respeito ao procedimento formal estabelecido 

     • IMPESSOALIDADE  

    Vedação ao interesse pessoal, devendo buscar o interesse coletivo 

     • MORALIDADE

    Obediência à ética, à boa-fé, à lealdade. 

     • PUBLICIDADE 

    Os atos devem ser públicos e acessíveis ao público, salvo os casos de sigilo. 

     • EFICIÊNCIA 

    Diligência e racionalidade na atuação administrativa 

     • INTERESSE PÚBLICO

    Atendimento a fins de interesse geral 

     • PROBIDADE ADMINISTRATIVA

    Honestidade no desempenho da função 

     • IGUALDADE  

    Tratamento isonômico entre os licitantes 

     • PLANEJAMENTO 

    Organização prévia, estudo técnico preliminar. O Planejamento está ligado diretamente à Eficiência. 

     • TRANSPARÊNCIA 

    Disponibilização da informação com qualidade, de forma acessível. 

     • EFICÁCIA

     Atingir os objetivos definidos (busca do resultado) 

     • SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES (descentralização das funções)

    separação das competências e das atividades de cada servidor ao longo do procedimento licitatório e de suas fases, para evitar equívocos, fraudes e utilização irregular de verba pública (vedação à concentração de poderes) 

    • MOTIVAÇÃO

     Indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão 

     • VINCULAÇÃO AO EDITAL

      As partes não podem descumprir as normas e condições do edital 

     • JULGAMENTO OBJETIVO

      Deve se levar em consideração os critérios objetivos definidos no edital 

     • SEGURANÇA JURÍDICA

     Estabilidade e confiança na Administração Pública 

     • RAZOABILIDADE

     Atuação ponderada, com equilíbrio entre os meios e fins  

     • COMPETITIVIDADE

     Consectário da isonomia, para garantir mais ofertas à Administração 

     • PROPORCIONALIDADE

     Vedação à imposição de obrigações em medida superior àquelas estritamente necessárias 

     • CELERIDADE

     Procedimentos mais ágeis (inversão da ordem procedimental) 

     • ECONOMICIDADE

      Relação de custos vs benefício 

     • DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL

     Busca de uma licitação que garanta um meio ambiente ecologicamente equilibrado (licitação verde), bem como o desenvolvimento econômico 

     

    Moralidade X Probidade Administrativa

     A Moralidade diz respeito a valores abstratos nos quais se respeitam a ética, a boa-fé e a lealdade na existência humana e a Probidade é especificamente voltada ao desempenho da função, uma espécie de “moralidade específica”.

     

    Publicidade (acessível) X Transparência (clara, direta)

     A Publicidade é no sentido de que a informação seja acessível ao público, mas que essa acessibilidade seja plena, clara, direta, TRANSPARENTE.

     

    Eficiência X Eficácia

    Na Eficácia busca-se o próprio resultado. A Eficiência está ligada ao meio enquanto a Eficácia é o fim, a Eficácia é atingir o objetivo. 

    FONTE:GRANCURSOS ONLINE

  • Qual é mais ampla?

    Tem gente dizendo aqui que é moralidade,e outros afirmando que é probidade.

  • Foi bem específico e eu generalizei. rsrs

    "Nesse sentido, vejam-se alguns julgados. No Resp. n° Nº 1.023.904/RJ, de relatoria do Min. Luiz Fux, aquele Tribunal afirmou que probidade administrativa consiste no dever de o "funcionário servir a Administração com honestidade, procedendo no exercício das suas funções, sem aproveitar os poderes ou facilidades delas decorrentes em proveito pessoal ou de outrem a quem queira favorecer."

    <http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=b1c5d6d28abda1b5#:~:text=Tribunal%20afirmou%20que%20probidade%20administrativa,outrem%20a%20quem%20queira%20favorecer.>

  •  

    Tinha marcado isonomia, mas analisando agora esse princípio restringir-se-ia apenas ao trato isonômico entre os interessados, não garantindo a "honestidade para com a administração" Assim, o mais certeiro seria, de fato, a probidade administrativa, que  consiste no dever de o funcionário sevir com honestidade a Administração, bem como de não se aproveitar dos poderes em proveito pessoal ou de outrem.

  • Não perca tempo tentando entender esta questão, passe para a próxima.

    Questão subjetiva que poderia ser justificada de várias formas diferentes e várias alternativas poderiam ter sido dadas como corretas.

    Em 5 segundos qualquer um que já tenha uma boa bagagem no estudo de Direito Administrativo percebe antes mesmo de ver a resposta que ela deveria ter sido anulada!

  • excelente questão. não chore, estude.
  • Fiquei na dúvida entre Moralidade e Probidade e marquei a segunda por associar Moralidade á Impessoalidade. Meio que foi no chute.

  • MORALIDADE,TB NAO ESTÁ ERRADO

  • MORALIDADE,TB NAO ESTÁ ERRADO

  • Gab.: B) Honestidade = probidade administrativa

  • Moralidade X Probidade Administrativa

     A Moralidade diz respeito a valores abstratos nos quais se respeitam a ética, a boa-fé e a lealdade na existência humana e a Probidade é especificamente voltada ao desempenho da função, uma espécie de “moralidade específica”.

  • Gab. D

    Quando eu vi as alternativas eu não pestanejei fui direto nessa, lembrei da minha ex-professora de D. Adm. da faculdade !

    Mas glr, vou ter que discordar de vcs, essa questão está correta sim, na doutrina esse princípio realmente é chamado de probidade administrativa.

    Na licitação é probidade administrativa

    Nas dms coisas de D. administrativo é moralidade !


ID
2955229
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração Pública Direta, nos casos de emergência ou de calamidade pública em que os serviços devem ser concluídos no prazo máximo de cento e oitenta dias, vedada a prorrogação, deve adotar o seguinte procedimento:

Alternativas
Comentários
  • Art. 24. É dispensável a licitação:

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

    OBS: Licitação dispensável é aquela em que o legislador permite que o administrador opte entre licitar ou contratar diretamente. Trata-se, portanto, de decisão discricionária da autoridade competente.

  • Art. 24. É dispensável a licitação: (...)

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;”

    Conforme entendimento de José dos Santos Carvalho Filho, “é dispensável a licitação em situações de flagrante excepcionalidade” Guerras, felizmente no Brasil são raríssimas, porém essa hipótese não deve ser descartada, tanto, que o legislador preocupou-se sobre fato. Perturbações de ordem são menos raras ainda, havendo, ensejam a contratação de quaisquer serviços elencados para repor a ordem pública em sua normalidade, como por exemplo, transporte, vigilância, alimentação, segurança, vestuário, etc.

    O legislador também previu os casos de emergência e calamidade pública. Em ambos os casos, as situações devem caracterizar-se pela urgência no atendimento, na qual a possível demora não pode comprometer a segurança das pessoas, obras, serviços, bens públicos, etc. Nessas situações, os contratos administrativos podem ser prorrogados e somente podem abranger os bens necessários visando ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa, porém devem ser concluídos até no prazo de 180 dias.  

       Nesse sentido, constituem requisitos de dispensa da licitação conforme os incisos III e IV os casos de:

    - Situação emergencial;

    - A urgência de atendimento;

    - O risco;

    - A contratação direta como meio adequado e eficiente para afastar o risco. 

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8877

  • Gabarito: D

  • Só lembrando que todas as hipóteses de licitação dispensada dizem respeito à alienações, ao passo em que as hipóteses de licitação dispensável tratam de aquisições por parte da Adm.

  • Só lembrando que todas as hipóteses de licitação dispensada dizem respeito à alienações, ao passo em que as hipóteses de licitação dispensável tratam de aquisições por parte da Adm.

    Art. 24. É dispensável a licitação: (...)

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;”

    Conforme entendimento de José dos Santos Carvalho Filho, “é dispensável a licitação em situações de flagrante excepcionalidade” Guerras, felizmente no Brasil são raríssimas, porém essa hipótese não deve ser descartada, tanto, que o legislador preocupou-se sobre fato. Perturbações de ordem são menos raras ainda, havendo, ensejam a contratação de quaisquer serviços elencados para repor a ordem pública em sua normalidade, como por exemplo, transporte, vigilância, alimentação, segurança, vestuário, etc.

    O legislador também previu os casos de emergência e calamidade pública. Em ambos os casos, as situações devem caracterizar-se pela urgência no atendimento, na qual a possível demora não pode comprometer a segurança das pessoas, obras, serviços, bens públicos, etc. Nessas situações, os contratos administrativos podem ser prorrogados e somente podem abranger os bens necessários visando ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa, porém devem ser concluídos até no prazo de 180 dias.  

       Nesse sentido, constituem requisitos de dispensa da licitação conforme os incisos III e IV os casos de:

    - Situação emergencial;

    - A urgência de atendimento;

    - O risco;

    - A contratação direta como meio adequado e eficiente para afastar o risco. 

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8877

  • GABARITO-D

    ▪ A regra é a realização de licitação para contratação com terceiros. Porém, a legislação poderá estabelecer situações de contratação direta, ou seja, de contratação sem licitação. Os casos estão disciplinados nos seguintes dispositivos:

    ▪ art. 17 (licitação dispensada);

    ▪ art. 24 (licitação dispensável);

    ▪ art. 25 (inexigibilidade de licitação).


ID
2955232
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A licitação pública apresenta duas fases para sua operacionalização. Assinale a alternativa que apresenta exemplo da fase externa.

Alternativas
Comentários
  • FASE INTERNA:

    ABERTURA DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

    ESPECIFICAÇÃO DO OBJETO E ELABORAÇÃO DO PROJETO

    ORÇAMENTO ESTIMADO

    INDICAÇÃO DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS

    ELABORAÇÃO DO EDITAL

    DESIGNAÇÃO DA COMISSÃO

    FASE EXTERNA:

    PUBLICAÇÃO DO AVISO DO EDITAL

    IMPUGNAÇÃO

    HABILITAÇÃO

    JULGAMENTO E CLASSIFICAÇÃO

    HOMOLOGAÇÃO

    ADJUDICAÇÃO

  • GABARITO: E

    Os procedimentos de licitação compõem-se de uma FASE INTERNA, ocorrida dentro do órgão ou entidade, que vai até a elaboração do edital (ou da carta-convite), e de uma FASE EXTERNA, que se inicia com a publicação do edital (ou expedição da carta convite) e termina com a adjudicação do objeto de licitação.

    Portanto, o JULGAMENTO por parte da comissão, ocorrido após a publicação do edital (e antes da adjudicação) compõe a FASE EXTERNA.

  • Acertei, mas acho q o correto seria o julgamento pela comissão

  • Gabarito: E

  • E o projeto básico é elaborado em q fase?

  • Josy Emiliano, o projeto básico é elaborado na fase interna da licitação.

    Sendo bem sucinto, é o documento que traz as características básicas do objeto a ser licitado. (art. 6º, IX, Lei 8.666/93)

  • Que alternativa patética. Dá a entender que a comissão é julgada e não o contrário.

  • Procedimento da Licitação: a licitação, como procedimento formal, caracteriza-se por trâmites que devem ser respeitados pelo gestor, como precedentes necessários à contratação pretendida. A melhor doutrina costuma dividir esse procedimento em duas fases: a interna e a externa

    I. Fase Interna: Nela é estabelecida a construção dos elementos que regram as condições do ato convocatório, antes de trazê-las ao conhecimento público. Precede a possível disputa pública, podendo iniciar o processo licitatório, se tal molde competitivo for apto a sua concretização ou se não incidirem as hipóteses de dispensa.

    Exs.: solicitação da contratação pelo setor interessado; confecção e aprovação do projeto básico ou temo de referência (no pregão) e, quando for o caso, do projeto executivo; estimativa dos gastos necessários para a contratação; indicação dos recursos orçamentários e a adequação da despesa às exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal; designação da comissão ou do pregoeiro; elaboração da minuta do edital e seus anexos; exame da minuta pelo órgão de assessoramento jurídico da Administração; autorização de abertura da licitação (fase externa) pela autoridade competente.

    II. Fase Externa: A fase externa da licitação se inicia com a publicação do instrumento convocatório (edital ou carta convite), seguida dos procedimentos relacionados à disputa licitatória, como possibilidade de impugnação do instrumento, sessão pública, habilitação, classificação das propostas, julgamento, adjudicação e homologação.

    Fonte: Fernando Ferreira e Ronny Charles; Coleção Sinopses para Concursos Direito Administrativo

  • Josy Emiliano : na fase interna da licitação

  • Alguém sabe se isto está na lei?

  • Apesar da redação ruim, a única que apresenta opção de fase externa é a letra "E".

    Fase externa:

    Edital - Habilitação - Julgamento - Homologação - Adjudicação


ID
2955235
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os tipos de licitação "menor preço, melhor técnica, técnica e preço" se aplicam às modalidades relacionadas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • § 4º Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    OBS: O concurso tem o objetivo de selecionar trabalho técnico, científico ou artístico, situação em que o julgamento será marcado por uma “leve” subjetividade;

  • Gabarito: alternativa b

    Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

    § 1º Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.

     

  • Não sabia que existia a modalidade "Compra direta"...

  • Nao existe a modalidade compra direta. Infelizmente todoa só comentam a respeito do concurso q todos ja sabemos. Mas ninguém fala a respeito da compra direta. .É vedada a criação de uma nova modalidade

  • para sanar a dúvida da questão, vamos solicitar comentário do professor!!

  • Ao meu entender, a banca pediu na questão DENTRE as modalidades de licitação, já que a compra direta não é modalidade de licitação, essa opção sequer está cogitada como resposta, estando excluída das opções, logo, a modalidade concurso, que tem o objetivo de selecionar trabalho técnico, científico ou artístico, é a MODALIDADE que está correta.

  • Gabarito: B

  • Talvez a banca utilizou a opção "compra direta" como sinônimo para dispensa e inexigibilidade.

    Eu estava pronta para marcar a opção "B" quando olhei no enunciado e vi que ela pedia "aplicam às modalidades relacionadas a seguir" e a gente não conhece compra direta como sendo um tipo de modalidade, então obvio que muita gente ia cair na tremenda casca de banana dessa questão.

  • Errei, pois na questão pedi a modalidade, e compra direta não é uma modalidade.

  • Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial.

    Existe premiação no concurso que não necessariamente será em dinheiro.

  • Compra direta é modalidade de licitação desde quando???

  • Sobre a letra D :

    Compra direta é aquela realizada sem licitação, em situações excepcionais, expressamente previstas em lei, de acordo com a Lei de Licitações (Nº 8.666 de 21 de junho de 1993).

  • errei pois achei que compra direta não seria modalidade de licitação. E o concurso não seria de melhor técnica?

    QC cadê o comentário do professor?

  • Tipos de Licitação para obras, serviços e

    compras, exceto nas modalidades de concurso

    e leilão:

    I - a de menor preço – (mais utilizada);

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

  • Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial.

    concurso para melhor eleger mascote para representar a copa do mundo.

  • A FGV foi inteligente demais nessa questão...

    Ela fala "nas modalidades a seguir, à exceção de uma:"

    O que ela tá querendo é qual das opções é uma modalidade + não atende a esses critérios.

    O item D, "compra direta", não é uma modalidade. Portanto, deveria ser imediatamente descartado!

    Nessa questão, a FGV abordou Direito Administrativo e Raciocínio Lógico.

  • Compra direta nem é modalidade de licitação.

    Concurso é uma modalidade utilizada para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico.

    AVANTE!

  • Concurso

  • Fui na compra direta sem nem pensar! NÃO EXISTE ESSA MODALIDADEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE.

    Pelo amor de Deus!!

  • TIPOS DE LICITAÇÕES (art. 45, §1º) Referem-se aos critérios utilizados para a proposta vencedora, salvo para a modalidade concurso (possui regulamento próprio).

    I – MENOR PREÇO: Regra geral. Obrigatório para pregão.

    II – MELHOR TÉCNICA: É utilizado exclusivamente para atividades predominantemente intelectuais.

    III – TÉCNICA + PREÇO: É utilizado exclusivamente para atividades predominantemente intelectuais.

    OBS: É obrigatório essa técnica quando se tratar de bens e serviços de informática.

    IV – MAIOR LANCE / OFERTA: Alienação de bens (concorrência ou leilão) ou concessão de direito real de uso (concorrência).

    => Deixa o like.

    @adeilsonjr_adv

  • LEI 8.666

    Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

    § 1º Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitaçãoexceto na modalidade concurso:

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.

  • Compra direta?

    Tá inovando , né?

  • As modalidades que estão dentro do tipo são:

    convite

    tomada de preço

    concorrência

    leilão

    *compra direta não é modalidade.

    Concurso serve apenas para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores. Ou seja, não se aplica os tipos de melhor preço, melhor técnica, ou melhor técnica + preço.

    GABARITO, LETRA, B.

  • Compra direta oi?

  • Nossa !!! Criando modalidades de licitações ! kkkkk


ID
2955238
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta um dever do servidor público.

Alternativas
Comentários
  • Deveres

    Art. 116. São deveres do servidor:

    I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

    II - ser leal às instituições a que servir;

    III - observar as normas legais e regulamentares;

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

    V - atender com presteza:

    a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;

    b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.

    VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;

    VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração;  (Redação dada pela Lei nº 12.527, de 2011)

    VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

    VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

    IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

    X - ser assíduo e pontual ao serviço;

    XI - tratar com urbanidade as pessoas;

    XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

    Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa.

  • Q banca do cão

  • Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990:

    Art. 116.  São deveres do servidor:

    I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

    II - ser leal às instituições a que servir;

    III - observar as normas legais e regulamentares;

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

    V - atender com presteza:

    a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;

    b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.

    VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;

    VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração

    VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

    VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

    IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

    X - ser assíduo e pontual ao serviço;

    XI - tratar com urbanidade as pessoas;

    XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

    Gabarito C

  • Essa aí foi pra ninguém errar kk

  • Gabarito: C

  • Meu deus!

    Uma banca séria não colocaria uma questão fácil dessa nem se fosse de nível fundamental...

  • @Filipe Fonseca de Freitas, nunca subestime uma questão. Em meio o cansaço de uma prova, errar uma questão "fácil", muitas das vezes é fatal para um candidato bem preparado!

    Treino é treino.

  • gb c

    PMGOO

  • gb c

    PMGOO

  • mamão com açúcar essa kkkkk tomara q caia assim na prova #sqn

  • RESPOSTA C:

    DEVERES DO SERVIDOR PÚBLICO:

    *Exercer com ZELO e DEDICAÇÃO; *Ser LEAL à instituição; *Observar as normas; *Cumprir as ordens superiores, salvo ilegais; *Atender com PRESTEZA; *REVELAR irregularidades; *Zelar pela ECONOMIA do material e CONSERVAÇÃO do patrimônio; *Guardar SIGILO; *Conduta MORAL; *ASSÍDUO e PONTUAL; *URBANIDADE; *Representar contra ilegalidade, omissão e abuso.

    SIGAM @etomedika

  • GABARITO: LETRA C

    Capítulo I

    Dos Deveres

    Art. 116.  São deveres do servidor:

    VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • Nooooooooooossa, FGV boazinha nessa.

  • é sério isso?
  • pergunta que nunca vai cair na minha prova kkkkkkk
  • Me lembrei de um professor na época de escola que dava 1 ponto para quem colocasse o nome na prova. Essa é a questão pra não ficar com zero.

  • Saudades dessa época!


ID
2955241
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Correlacione os princípios orçamentários apresentados a seguir com as respectivas definições.

1. Anualidade

2. Unidade

3. Universalidade

4. Exclusividade

5. Equilíbrio

( ) todas as receitas e despesas devem constar da LOA pelos valores totais

( ) refere-se à periodicidade do orçamento

( ) atende a política fiscal definida pela LC 101/00

( ) os orçamentos fiscal, de seguridade social e de investimentos são aprovados juntos na LOA

( ) somente receitas e despesas devem constar da LOA

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Harrison Leite, 2019:

    Anualidade: Lei 4320/64, art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    Unidade: significa que deve existir apenas um orçamento para cada ente da federação em cada exercício financeiro.

    Universalidade: todas as receitas e todas as despesas governamentais devem fazer parte do orçamento, sem qualquer exclusão.

    Exclusividade: a lei orçamentária não pode conter qualquer matéria estranha ao orçamento. Exceções: a) autorização para abertura de créditos suplementares; b) contratação de operações de crédito.

    Equilíbrio: embora não expresso, é um princípio que norteia toda a Administração, mormente após a LRF, uma vez que se tornou regra elaborar um orçamento equilibrado, ainda que haja necessidade de se contrair empréstimos, desde que acompanhado da concomitante capacidade de pagamento (LRF, art. 4º, I, a). Por esse princípio, busca-se assegurar que as despesas autorizadas na lei orçamentária não sejam superiores à previsão das receitas.

  • não é em 2011 e 2020, é entre 2011 e 2020, há erro de sentido


ID
2955244
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

No planejamento governamental, o orçamento recebe grande destaque em seu aspecto econômico, revelando-se um instrumento de ação estatal na economia de forma a executar suas diversas funções.

Com relação à finalidade da função distributiva, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Existem três funções do orçamento público (funções fiscais) principais: alocativa, distributiva e estabilizadora. De forma objetiva, é o seguinte:

    função alocativa diz respeito a promover ajustamentos na alocação de recursos, justifica-se quando o funcionamento do mecanismo de mercado (sistema de ação privada) não garante a necessária eficiência na utilização desses recursos. Portanto, a utilização desse instrumento de atuação se efetiva em situações de “falha de mercado”, como, por exemplo, na presença de externalidades ou de bens públicos.

    função distributiva, por sua vez, diz respeito a promover ajustamentos na distribuição de renda. Justifica-se seu emprego nos casos em que o resultado distributivo do mecanismo de ação privada não for considerado socialmente justificável ou desejado. Mais uma vez a justificativa está ligada à correção das falhas de mercado.

    função estabilizadora, por fim, está associada à manutenção da estabilidade econômica, justificada como meio de atenuar o impacto social e econômico na presença de inflação ou depressão. Portanto, seu emprego gera estabilidade dos níveis de preço (combate às pressões inflacionárias), diminui os potenciais efeitos da depressão e mantém o nível de emprego (combate ao desemprego).

    Fonte: https://www.aprovaconcursos.com.br/noticias/2014/11/07/funcoes-orcamento-publico-funcoes-fiscais/

  • GABARITO LETRA D.

    Funções Orçamentárias - Classificação das funções econômicas:

    • Função Alocativa: promover ajustamentos na alocação dos recursos;

    • Função Distributiva: promover ajustamentos na distribuição de renda;

    • Função Estabilizadora: manter a estabilidade econômica. 

    >>Função Distributiva<<: pode ser vista quando ocorre um programa assistencial a famílias carentes, que utilizam o recurso público a fim de complementar sua renda familiar e, assim, ter as mesmas condições, ou próximas, que uma família de classe média.

  • Distributiva = distribuição de renda

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

    a)  Errada.  Está  relacionado  à  função  estabilizadora  manter  a  estabilidade  econômica  tendo  como finalidade  principal  o  combate  à  inflação  e  o  consequente  aumento  de  renda  da  população economicamente ativa. 

     

    b) Errada. Está mais relacionado à função estabilizadora buscar o equilíbrio entre as execuções da receita e despesa públicas e distribuir as políticas públicas conforme a capacidade de arrecadação. 

     

    c)  Errada.  Está  relacionado  à  função  alocativa  promover  ajustamentos  na  alocação  de  recursos orçamentários  buscando  a  manutenção  dos  gastos  com  custeio  e  os  investimentos  necessários  para  a melhoria da qualidade das ofertas de bens e serviços. 

     

    d) Correta. Está relacionado à função  distributiva promover o ajustamento na distribuição de rendas na busca da melhoria progressiva da qualidade de vida das camadas mais pobres da população 

     

    e)  Errada.  Ampliar  a  atuação  do  Estado  nos  três  níveis  de  poder  não  está  relacionado  diretamente  a nenhuma função, pois há correntes que defendem menor participação do Estado e não sua ampliação. 


ID
2955247
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Na elaboração do orçamento, o Poder Executivo apresentou seu projeto de lei contendo a seguinte descrição em uma de suas despesas fixadas: "Capacitação de Recursos Humanos com a finalidade de promover de forma integrada a qualificação de pessoal em todos os níveis de serviços de modo que obtenham melhores índices de produtividade".

Considerando a classificação funcional programática e que, para a execução dessa despesa será necessária apenas a aplicação de recursos em custeio, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • E)

     

    Plano Orçamentário.
    Segundo os Manuais de Orçamento da SOF, incluem-se no conceito de ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a outros entes da Federação e a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios, subvenções, auxílios, contribuições, doações, entre outros, e os financiamentos.
    As ações, conforme suas características, podem ser classificadas como atividades, projetos ou operações especiais.
    Atividade – é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de governo. Exemplo: atividades de fiscalização e monitoramento, campanhas anuais de vacinação etc.
    Projeto – é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo. Exemplo: construção de uma escola; de um posto de saúde; de uma rodovia etc.
    Operação Especial – operações especiais são despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de Governo, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
    A ausência de produto nas operações especiais é caracterizada em relação ao ciclo orçamentário, e ocorre quando o gestor não combina fator de produção nem se responsabiliza pela geração de um produto.

  • Analisando a questão com mais calma acredito que uma dica do enunciado foi a expressão “recursos em custeio”, pois, ao aprofundar encontrei que:

    Recursos de custeio (correntes) são aqueles aplicados nas despesas com contratos de prestação de serviços, aquisição de materiais de consumo, diárias, passagens, bolsas e benefícios aos estudantes.

    Logo, em se tratando dessa espécie de recurso aplicado, relaciona-se mais ao conceito de atividade do que de projeto.

  • Questao interessante. Por exclusao, dá pra eliminar, de cara, as alternativas A e C: Subprograma nao existe e funçao seria educaçao, saúde etc.

    Por que nao pode ser a alternativa "B" - Programa? Programas (Genero) sao amplos e requerem açoes específicas (Projetos, Atividades e Operaçoes Especiais) para alcance dos seus objetivos.

    Exemplo:

    PROGRAMA: "COVID zero"

    Açoes:

    PROJETO - 1C90 (começa com n° ímpar) - Infraestrutra Hospitalar para o Estado X

    Descriçao: "Construçao de hospitais de campanha para tratamento de pacientes..."

    ATIVIDADE - 2A99 (começa com n° par, exceto 0) - Aquisiçao de Insumos Hospitalares para o Estado X

    Descriçao: "Compra de material de consumo para utilizaçao em hospitais de campanha do Estado X"

    Nota:

    Em geral, os projetos sao despesas de capital (investimentos, por ex); Já as atividades sao despesas correntes (Pessoal e Encargos ou Outras DC).

    Voltando à questao:

    "Capacitação de Recursos Humanos com a finalidade de promover de forma integrada a qualificação de pessoal em todos os níveis de serviços de modo que obtenham melhores índices de produtividade".

    O texto claramente se refere à descriçao de uma açao orçamentária de um programa de gestao ou finalístico:

    "4.5.2.4.2 Descrição

    Para o exercício de 2021, o campo descrição deverá expressar, de forma sucinta, o que é feito e para que é feito no âmbito da ação, seu escopo, suas delimitações e o seu objetivo." MTO 2021, pag. 45

    Ficamos entre as alternativas "D" e "E".

    Tem alguma ideia de temporalidade limitada (início, meio e fim)? Nao.

    Tem ideia de uma açao prolongada, que perdure no tempo? Sim: capacitar, promover...

    Outra dica: é uma despesa de custeio.

    Gabarito E

    Outra da FGV

    Q433216 FGV - 2013 - AL-MT - Administrador

    A execução da política pública em educação que para seu cumprimento exige a “construção de uma nova escola” deve constar da estrutura funcional programática da despesa orçamentária como

    B) um projeto.


ID
2955250
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Correlacione as funções listadas a seguir com suas respectivas subfunções.

1. Encargos especiais

2. Legislativa

3. Administração

4. Indústria

( ) Normatização e Fiscalização

( ) Controle Externo

( ) Transferências

( ) Normalização e Qualidade

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • A questão cobra conhecimento da Classificação funcional da despesa.

    FUNÇÃO - está relacionada a missão institucional da empresa.

    Inicialmente a subfunção CONTROLE EXTERNO só poderia estar relacionado com a função LEGISLATIVA, deixando como opções de resposta somente as letras C e D.

    Com isso a dúvida seria se NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE estariam relacionados a função Encargos especiais ou INDÚSTRIA, deixando claro que qualidade só poderia estar relacionado com indústria.

  • Fiz por eliminação:

    Indústria não fiscaliza, logo já não podia ser 1 nem 2. Aquela também não se refere a Administração.

    O controle externo é feito pelo legislativo (Congresso nacional).

    Normatização podia ser executivo ou legislativo, mas pela logica acima, fui pela administração.

    Quaisquer erros, avise-me!

  • Pag 142 MTO 2021 informa tanto a função e a subfunção

    04 - Administração --- 125 - Normatização e Fiscalização

    01 - Legislativa --------- 032 - Controle Externo

    032 - Controle Externo - 845 - Outras Transferências (I) e 847 - Transferências para a Educação Básica (1

    22 - Indústria -------------- 665 - Normalização e Qualidade

    Bons estudos e não desista! O pouco de cada dia se transformará naquilo que você almeja.

  • Gabarito D

    Respondi por eliminação.

    A função encargos especiais ---- > transferências.

    O Controle Externo é atribuição do Poder Legislativo.

    (3) Normatização e Fiscalização ---->Administração

    (2) Controle Externo ---- >Legislativa

    (1) Transferências --- > Encargos especiais

    (4) Normalização e Qualidade ---->Indústria


ID
2955253
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As emendas propostas pelos parlamentares serão apresentadas visando

Alternativas
Comentários
  • emenda

    7 JUR Modificação total ou parcial de um projeto de lei.

  • Emendas parlamentares constituem propostas apresentadas pelos deputados e senadores como acessórias de outras proposições constantes de um projeto de lei. Elas podem ser supressivas, aglutinativas, substitutivas, modificativas ou aditivas.

  • Gab E

  • Gabarito E

    LEI 4320/64

    Art. 33. Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a:

    a) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto a inexatidão da proposta;

    b) conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes;

    c) conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado;

    d) conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

  • Cf. Art. 166.

      § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

            I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

            II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

                a)  dotações para pessoal e seus encargos;

                b)  serviço da dívida;

                c)  transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e o Distrito Federal; ou

            III - sejam relacionadas:

                a)  com a correção de erros ou omissões; ou

                b)  com os dispositivos do texto do projeto de lei.

    *Se a correção de erros ou omissões resultar em recursos disponíveis não comprometidos, excluídas as dotações compreendidas no inciso II, os parlamentares poderão emendar a LOA.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes 

     

    As quatro primeiras alternativas são baseadas no art. 33 da Lei 4.320/1964. A última é baseada na CF/1988. 

     

    a) Errada. Não se admitirão emendas ao projeto de lei de orçamento que visem alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto a inexatidão da proposta

     

    b) Errada. Não se admitirão emendas ao projeto de lei de orçamento que visem conceder dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes. 

     

    c) Errada. Não se admitirão emendas ao projeto de lei de orçamento que visem conceder dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado. 

     

    d) Errada. Não se admitirão emendas ao projeto de lei de orçamento que visem conceder dotação superior aos  quantitativos  previamente  fixados  em  resolução  do  Poder  Legislativo  para  concessão  de  auxílios  e subvenções.  

    e) Correta. As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem podem ser aprovadas caso seja relacionada com a correção de erros e omissões (art. 166, § 3º, III, a). 

     


ID
2955256
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

"...as ações, ou parte delas, de um programa governamental constituem unidades de decisão cujas necessidades de recursos seriam avaliadas em pacotes de decisão, devidamente analisados e ordenados, fornecendo as bases para as apropriações dos recursos nos orçamentos operacionais".

O fragmento refere-se ao orçamento

Alternativas
Comentários
  • O orçamento base-zero constitui uma técnica de elaboração do orçamento em que há o reexame crítico dos dispêndios de cada área governamental, de modo que não há compromisso com o montante de dispêndios do exercício anterior. 

    “O orçamento base zero é uma técnica de administração criada entre as décadas de 1960 e 1970. Ela pressupõe que toda a discussão sobre a quantidade de recursos que um departamento (ou, no caso do governo, um ministério) irá usar no ano deve começar do zero, e não do que foi gasto no ano anterior.

    O histórico, portanto, tende a ser ignorado. Nada do que aconteceu antes é levado em conta na hora de definir quanto de recurso vai ficar com cada programa ou pasta. A cada ano, há uma revisão completa da estrutura de gastos. A cada ano, os gestores são obrigados a justificar as necessidades para o recebimento de cada recurso.” 

    ORÇAMENTO-PROGRAMA distingue-se do ORÇAMENTO TRADICIONAL porque este parte da previsão de recursos para a execução de atividades instituídas, enquanto aquele, a previsão de recursos é a etapa final do planejamento.

  • Eu não consigo vislumbrar como "nada que aconteceu antes é levado em conta na hora de definir quanto de recurso vai ficar com cada programa ou pasta" na assertiva acima, alguém pode me auxiliar melhor para a compreensão que é o orçamento base-zero nessa questão?

  • Falou em "pacote de decisões" é orçamento base-zero.

  • ..as ações, ou parte delas, de um programa governamental constituem unidades de decisão cujas necessidades de recursos seriam avaliadas em pacotes de decisão, devidamente analisados e ordenados, fornecendo as bases para as apropriações dos recursos nos orçamentos operacionais"

    Planejamento Base zero!!!!

  • Como trouxe nossa cara colega Murielle M Dias:

    "Falou em "pacote de decisões" é orçamento base-zero."

    A questão trás: "...as ações, ou parte delas, de um programa governamental constituem unidades de decisão cujas necessidades de recursos seriam avaliadas em pacotes de decisão, devidamente analisados e ordenados, (...)."

    O Orçamento Base-Zero é exatamente isso. Cada ação a ser tomada, deve ser feita 'do zero', cabendo ao gestor realizar a decisão de cada uma isoladamente, se integrará ou não no orçamento, bem como o planejamento da mesma para o decorrer do exercício financeiro.


ID
2955271
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quanto à administração orçamentária e financeira de um ente público, correlacione os itens a seguir com suas respectivas explicações.

1. Aprovação e avaliação.

2. Receita e Despesa.

3. PPA, LDO e LOA.

4. Elaboração e execução.

5. Competência e caixa.

( ) etapas do ciclo orçamentário, a cargo do Poder Executivo.

( ) instrumentos de planejamento orçamentário.

( ) execução orçamentária.

( ) regimes contábeis da receita e da despesa, pela Lei n. 4.320/64.

( ) etapas do ciclo orçamentário, a cargo do Poder Legislativo.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Ordem correta: 4 - 3 - 2 - 5 - 1

    Não há alternativa correta.


ID
2955274
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Pela Lei de Responsabilidade Fiscal, a lei orçamentária anual passou a conter

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Reserva de contingência: reserva para um evento incerto no futuro.
      --> Contida na LOA;
      --> Terá sua forma de uso e montante estabelecido na LDO;
      --> Forma de uso e montante é definido com base na Receita Corrente Líquida RCL.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    As demais alternativas se referem à Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO.

     

     

  • Os anexos de Metas e Riscos fiscais estão contidos na LDO.

    Metas Fiscais: metas feitas anualmente, mas projetadas para 3 anos seguintes que deverão conter: receita, despesas, resultado nominal, montante da dívida, resultado primário.

    Riscos Fiscais: avalia os passivos contingentes que são obrigações incertas e futuras. Se subdividem em:

  • caí na pegadinha... :(

  • A) LDO na LRF

    C) LDO na LRF

    D) LDO na LRF

    E) LDO na LRF

  • ART. 5º, III, LRF

  • A LRF determina em seu Art. 5º que o PLOA:

  • INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO DE ACORDO COM A LRF

    LDO (texto principal)

    1. Equilibrio entre receitas e despesas
    2. Critérios/Formas p/ limitar o empenho
    3. Controle de Custos e avaliação
    4. Condições/Exig p/ Transf

    LOA

    1. Elaboração compativel c/ PPA,LDO, D+NORMAS
    2. Anexo que demonstra a compat. LOA c/ AMF
    3. Comprovação do impacto das renuncias fiscais
    4. Reserva de contigencia
    5. Refinanciamento da divida em doc. separado

    Fonte: Minhas anotações conforme aula do Prof. Anderson Ferreira - Gran Cursos


ID
2955277
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com base na Lei n. 4.320/64, os tipos de créditos adicionais listados a seguir estarão previamente autorizados na lei orçamentária anual, à exceção de um. Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Os créditos adicionais são classificados em: suplementares, especiais e extraordinários. Uma das exceções ao Princípio da Exclusividade para a LOA são os créditos adicionais suplementares, porém créditos adicionais especiais e extraordinários não podem ter sua autorização na LOA, mas sim em lei específica.

    Lei 4.320/64

    Art. 7o A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:

    I - Abrir créditos SUPLEMENTARES até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43;

    II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.

  • Gabarito "B", mas a FGV deu uma forçada top. Veja:

    Lei 4.320/64, art. 7° A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
    I - Abrir créditos SUPLEMENTARES até determinada importância....
     

    O que a lei 4.320/64 diz é que a LOA pode conter autorização para abrir créditos suplementares. A lei, diferente do que a redação da questão dá a entender, não obriga a LOA a conter a autorização para a abertura de créditos suplementares.

    A FGV formula muito mal várias questões de AFO.

  • Os créditos adicionais compreendem: suplementares, especiais e extraordinários. O único crédito que pode ser autorizado na lei é o crédito suplementar. Portando, o gabarito só pode ser o item B.

  • Créditos adicionais especiais e extraordinários não podem ter sua autorização na LOA, serão posterior pois, em tese, não há como sabe se esses créditos irão ser preciso, pois se fossem previstos, contariam na elaboração, caso esse que não pode acontecer!

  • O único tipo de crédito adicional previamente autorizado na LOA é o suplementar.

  • A exceção de UM... assinale-O... AÍ A RESPOSTA TRAZ DOIS...
  • RESUMO DE CRÉDITOS ADICIONAIS:

    Créditos especiais:

    -> abertos quando não existe dotação orçamentária anteriormente prevista.

    -> recursos existentes

    -> necessitam de lei especial (não pela LOA)

    -> abertos por decreto

    -> vigência limitada ao exercício em que foi aberto, salvo se aberto nos 4 últimos meses do exercício, situação

    em que poderá ser reaberto pelo saldo.

    Créditos suplementares:

    -> reforçar uma dotação orçamentária já existente

    -> autorizados em lei (pode ser na própria LOA)

    -> abertos por decreto

    -> vigência limitada ao exercício financeiro

    -> exceção ao princípio da exclusividade o da despesa

    Créditos extraordinários:

    -> situação de emergência, calamidade ou guerra externa.

    -> abertos por medida provisória

    -> sem autorização legislativa prévia para sua abertura

    -> não possuem a obrigação de indicar a fonte de custeio.

  • O crédito adicional previamente autorizado na LOA é O SUPLEMENTAR. Exceção ao Princípio da Exclusividade.

  • autorizado na LOA é o suplementar. e a questão traz dois tipos a FGV forçou a barra....

  • questão mt mal elaborada pqp

  • Com exceção de um: suplementar e extraordinário.

    Cadê a matemática!!!!

  • "à exceção de um" e a questão coloca dois. KKKK

    Os créditos Especiais e os Extraordinários são para despesas novas (inovam qualitativamente). Portanto, não foram planejadas à época de envio do PLOA.

    Gabarito: B

  • Essa FGV é complicada.

  • Que tosqueira...


ID
2955295
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O tipo de parecer de auditoria que se refere à opinião do auditor sobre os valores apresentados pelas demonstrações contábeis auditadas e que expressa um procedimento de classificação de recebíveis, não refletiu com precisão, de acordo com os princípios de contabilidade, a posição patrimonial, mas não representa um erro significativo a ponto de distorcer os valores dos resultados apresentados.

Esse tipo de parecer é denominado

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    NBC TA 705 - Modificação na Opinião do Auditor Independente

    Opinião COM RESSALVA

    7. O auditor deve expressar uma "Opinião com ressalva" quando:

    (a) ele, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes, mas não generalizadas nas demonstrações contábeis; ou

    (b) não é possível para ele obter evidência apropriada e suficiente de auditoria para fundamentar sua opinião, mas ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes, mas não generalizadas.

  • com ressalva = relevante e não generalizado

     

    Adverso = relevante e generalizado


ID
2955298
Banca
FGV
Órgão
AL-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O procedimento de auditoria em que o auditor busca informações das operações registradas nos demonstrativos contábeis auditados com fontes externas à entidade auditada, solicitando a confirmação de transações com aqueles que diz manter relações de negócios, é denominado

Alternativas
Comentários
  • Carta de Circularização é o documento por meio do qual a equipe de auditoria faz contato com terceiros, que sejam fontes de informações externas à entidade, para que confirmem a ocorrência de fatos contábeis ou seus respectivos saldos registrados.

    Este documento pode ser emitido sem a citação de valores, solicitando ao destinatário a sua manifestação.

    Há dois tipos de Carta de Circularização;

    a)Positivo – solicita-se a manifestação do terceiro para que se configure como evidência.

    -Branco: quando, não são indicados valores na carta, solicita-se ao terceiro que indique o valor da ocorrência, caso ela seja confirmada;

    -Preto: quando se indicam os valores na Carta para serem confirmados;

    b)Negativo – ausência de retorno representa anuência às informações prestadas.

    Fonte: tce.mg.gov.br