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Prova VUNESP - 2019 - Prefeitura de Campinas - SP - Agente Fiscal Tributário


ID
3136432
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Redes antissociais


      Para além do hábito, as redes sociais se transformaram em paixão. Toda paixão nos torna cegos, incapazes de ver o que nos cerca com bom senso, para não dizer lógica e racionalidade. Nesse momento de nossa experiência com as redes sociais, convém prestar atenção no seu caráter antissocial e psicopatológico. Ele é cada vez mais evidente.

      O que estava escondido, aquilo que ficava oculto nas microrrelações, no âmbito das casas e das famílias, digamos que a neurose particular de cada um, tornou-se público. O termo neurose tem um caráter genérico e serve para apontar algum sofrimento psíquico. Há níveis de sofrimento e suportabilidade por parte das pessoas. Buscar apoio psicológico para amenizar neuroses faz parte do histórico de todas as linhagens da medicina ao longo do tempo. Ela encontra nas redes sociais o seu lugar, pois toda neurose é um distúrbio que envolve algum aspecto relacional. As nossas neuroses têm, inevitavelmente, relação com o que somos em relação a outros. Assim como é o outro que nos perturba na neurose, é também ele que pode nos curar. Contudo, há muita neurose não tratada e ela também procura seu lugar.

      A rede social poderia ter se tornado um lugar terapêutico para acolher as neuroses? Nesse sentido, poderia ser um lugar de apoio, um lugar que trouxesse alento e desenvolvimento emocional? Nas redes sociais, trata-se de convívios em grupo. Poderíamos pensar nelas no sentido potencial de terapias de grupo que fizessem bem a quem delas participa; no entanto, as redes sociais parecem mais favorecer uma espécie de “enlouquecimento coletivo”. Nesse sentido, o caráter antissocial das redes precisa ser analisado.

                                                                                (Cult, junho de 2019)

De acordo com o texto, a experiência vivida com as redes sociais permite que

Alternativas
Comentários
  • Arthur Carvalho salvando VIDAS ;-)

  • Gabarito: Letra E

    Conforme o texto: "O que estava escondido, aquilo que ficava oculto nas microrrelações, no âmbito das casas e das famílias, digamos que a neurose particular de cada um, tornou-se público. " (2º Parágrafo)

  • "O que estava escondido, aquilo que ficava oculto nas microrrelações, no âmbito das casas e das famílias, digamos que a neurose particular de cada um, tornou-se público. " 2 paragrafo

    Letra E as neuroses nelas se instalem, manifestando o que ficava escondido no âmbito das relações em geral.

    Sei que o gabarito da questão é a letra E, mas para mim há uma contradição entre o texto e a alternativa.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Hoje 07/12/19 estava refazendo essa questão e descobri que o equivoco foi exclusivamente meu.

    Percebi que na letra E "as neuroses nelas se instalem, manifestando o que ficava escondido no âmbito das relações em geral"

    o examinador disse que nas redes sociais as neuroses foram instaladas TORNANDO-SE PUBLICAS "manifestando o que ficava escondido" , mas antes elas FICAVAM ESCONDIDAS para as relações em geral conforme o texto " aquilo que ficava oculto nas microrrelações"

    Portanto, concluo que não há contradição no gabarito!

    Obs: Editei o comentário acrescentando o que descobri, mas deixei a primeira parte para compartilhar com os colegas minha duvida visto que também possa ser a de alguém.

  • Concordo com o Diego Oliveira Moura, a parte final da alternativa que fala no âmbito das relações em geral contrasta com o que está no texto.

  • Concordo com o Diego Oliveira Moura, a parte final da alternativa que fala no âmbito das relações em geral contrasta com o que está no texto.

  • O que estava escondido, aquilo que ficava oculto nas microrrelações, no âmbito das casas e das famílias, digamos que a neurose particular de cada um, tornou-se público.

  • Fui por eliminação, a menos errada é a letra E

  • Lendo o texto com cautela é possivel entende-lo e chega se a conclusao correta.

  • Resposta: Letra E

    Letra A – ERRADA – Segundo o autor, as redes sociais se tornaram uma paixão, figura que não combina com a ideia de cautela. Além disso, afirma o texto que nos tornamos cegos. Isso não combina com a afirmação de que é de conhecimento geral o mal que as redes sociais provocam.

    Letra B – ERRADA – Ao citar que “há muita neurose não tratada”, o autor dá a entender existem neuroses que são tratadas.

    Letra C – ERRADA – Trata-se de uma extrapolação. O que se afirma no texto é que as várias linhagens da Medicina buscam, ao longo do tempo, maneiras de amenizar

    as neuroses.

    Letra D – ERRADA – Segundo o autor, as redes sociais mais favorecem um “enlouquecimento coletivo” do que uma terapia em grupo.

    Letra E – CERTA – É a reprodução com outras palavras do que está dito em “O que estava escondido, aquilo que ficava oculto nas microrrelações, no âmbito das casas e das famílias, digamos que a neurose particular de cada um, tornou-se público”.


ID
3136438
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Redes antissociais


      Para além do hábito, as redes sociais se transformaram em paixão. Toda paixão nos torna cegos, incapazes de ver o que nos cerca com bom senso, para não dizer lógica e racionalidade. Nesse momento de nossa experiência com as redes sociais, convém prestar atenção no seu caráter antissocial e psicopatológico. Ele é cada vez mais evidente.

      O que estava escondido, aquilo que ficava oculto nas microrrelações, no âmbito das casas e das famílias, digamos que a neurose particular de cada um, tornou-se público. O termo neurose tem um caráter genérico e serve para apontar algum sofrimento psíquico. Há níveis de sofrimento e suportabilidade por parte das pessoas. Buscar apoio psicológico para amenizar neuroses faz parte do histórico de todas as linhagens da medicina ao longo do tempo. Ela encontra nas redes sociais o seu lugar, pois toda neurose é um distúrbio que envolve algum aspecto relacional. As nossas neuroses têm, inevitavelmente, relação com o que somos em relação a outros. Assim como é o outro que nos perturba na neurose, é também ele que pode nos curar. Contudo, há muita neurose não tratada e ela também procura seu lugar.

      A rede social poderia ter se tornado um lugar terapêutico para acolher as neuroses? Nesse sentido, poderia ser um lugar de apoio, um lugar que trouxesse alento e desenvolvimento emocional? Nas redes sociais, trata-se de convívios em grupo. Poderíamos pensar nelas no sentido potencial de terapias de grupo que fizessem bem a quem delas participa; no entanto, as redes sociais parecem mais favorecer uma espécie de “enlouquecimento coletivo”. Nesse sentido, o caráter antissocial das redes precisa ser analisado.

                                                                                (Cult, junho de 2019)

No contexto em que estão empregados nas passagens “Toda paixão nos torna cegos...” (1° parágrafo), “A busca por apoio psicológico para amenizar neuroses...” (2° parágrafo), “... que envolve algum aspecto relacional.” (2° parágrafo) e “... que trouxesse alento e desenvolvimento emocional?” (3° parágrafo), os termos destacados significam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Toda paixão nos torna cegos...? (1° parágrafo), ?A busca por apoio psicológico para amenizar neuroses...? (2° parágrafo), ?... que envolve algum aspecto relacional.? (2° parágrafo) e ?... que trouxesse alento e desenvolvimento emocional?? (3° parágrafo)

    A) sem visão; mitigar; de aproximação; mudança. ? incorreto, visto que o termo "cegos" foi usado em seu sentido figurado, marcando que o amor deixa as pessoas sem a capacidade de raciocinar, ficam sem clareza, sem discernimento.

    B) sem consciênciaextinguir; de oposição; esperança. ? incorreto, "amenizar" (refere-se a diminuir, abrandar e não acabar com tudo, extinguir).

    C) sem discernimento; abrandar; de interação; ânimo.

    D) sem clarezapotencializar; de ligação; conforto.

    E) sem controleacirrar; de sobreposição; prostração.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito: C

    Sinônimo de alento= Ânimo;

    Sinônimo de amenizar= aliviar, abrandar, suavizar.

  • Alento = ânimo

    Acalento = conforto

  • CEGO esta sendo usado em sentido figurado, certo?

  • Exato, Simone :) o termo "cego" está no sentindo conotativo, ou seja, sentido figurado. As pessoas apaixonadas não conseguem discernir, diferenciar.

  • Pontos importantes:

    Abrandar: Suavizar ou deixar menos intenso; aplacar: abrandar as críticas.

    acirrar: provocar, despertar ou aumentar agressividade ou reação agressiva.

    Mitigar : mais brando, mais suave, menos intenso

    Indo direto ao ponto:

    (por eliminação)

    A) sem visão; mitigar; de aproximação; mudança.

    Ser sem visão não é a mesma coisa que ser sem consciência.

    aquele= sem objetivo

    este= Capacidade para discernir; discernimento, bom senso. aproxima-se mais do sentido da palavra consciência.

    B) Extinguir não é mesma coisa que abrandar!

    D) Não relaciona-se com conforto.

    e) Não relaciona-se com sobreposição, prostração.

    Fonte: Dicio.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Resposta: Letra C

    O termo “cegos”, empregado no sentido figurado, está associado à ideia de “sem consciência” ou “sem discernimento”, o que nos deixa como opções as letras B e C.

    Já o termo “amenizar” significa aliviar, abrandar, o que já nos assinala a letra C.

    O adjetivo “relacional” pode ser associado à interação, relacionamento. Já “alento”, a consolo, ânimo, o que nos confirma a letra C como resposta.


ID
3136453
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Redes antissociais


      Para além do hábito, as redes sociais se transformaram em paixão. Toda paixão nos torna cegos, incapazes de ver o que nos cerca com bom senso, para não dizer lógica e racionalidade. Nesse momento de nossa experiência com as redes sociais, convém prestar atenção no seu caráter antissocial e psicopatológico. Ele é cada vez mais evidente.

      O que estava escondido, aquilo que ficava oculto nas microrrelações, no âmbito das casas e das famílias, digamos que a neurose particular de cada um, tornou-se público. O termo neurose tem um caráter genérico e serve para apontar algum sofrimento psíquico. Há níveis de sofrimento e suportabilidade por parte das pessoas. Buscar apoio psicológico para amenizar neuroses faz parte do histórico de todas as linhagens da medicina ao longo do tempo. Ela encontra nas redes sociais o seu lugar, pois toda neurose é um distúrbio que envolve algum aspecto relacional. As nossas neuroses têm, inevitavelmente, relação com o que somos em relação a outros. Assim como é o outro que nos perturba na neurose, é também ele que pode nos curar. Contudo, há muita neurose não tratada e ela também procura seu lugar.

      A rede social poderia ter se tornado um lugar terapêutico para acolher as neuroses? Nesse sentido, poderia ser um lugar de apoio, um lugar que trouxesse alento e desenvolvimento emocional? Nas redes sociais, trata-se de convívios em grupo. Poderíamos pensar nelas no sentido potencial de terapias de grupo que fizessem bem a quem delas participa; no entanto, as redes sociais parecem mais favorecer uma espécie de “enlouquecimento coletivo”. Nesse sentido, o caráter antissocial das redes precisa ser analisado.

                                                                                (Cult, junho de 2019)

Assinale a alternativa em que o primeiro pronome destacado tem um referente posposto a ele, e o segundo expressa sentido genérico.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Ela encontra nas redes sociais o seu lugar... (2° parágrafo) / ... e serve para apontar algum sofrimento psíquico. (2° parágrafo)

    Ela encontra nas redes sociais o seu lugar, pois toda neurose é um distúrbio que envolve algum aspecto relacional. ? O pronome pessoal do caso reto "ela" refere-se a um termo que vem posposto (após), neurose.

    ? "algum" sofrimento (temos um pronome indefinido, atribui um caráter genérico ao substantivo sentimento).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Obrigado ARTHUR.

  • Na Letra A, a neurose retoma após o pronome.

    (A) Ela [NEUROSE] encontra nas redes sociais o seu lugar… (2º parágrafo) / … e serve para apontar algum sofrimento psíquico. (2º parágrafo)

    Já na Letra E, o pronome “ele” retoma o termo “outro”, mas não antecipa.

  • Vi a primeira e logo marquei... Apesar de correta, esse é o problema dessas questões, elas cansam

  • Não consegui responder pois vejo na alternativa "A" o referente "neurose" anteposto ao pronome "Ela" nos períodos anteriores.

  • Alguém possui alguma prova da Banca FAPEC-MS?

    Se puder me ajudar, favor enviar ao meu e-mail

    rafaelmotam@hotmail.com

    Obrigado

  • Cansativa em, pra te ferrar na hora da prova.

  • "Neurose" apareceu antes e depois do pronome "Ela"

  • A letra A o referente neurose não estaria anteposto ao verbo?

  • Gente !! alguém ai pode dar uma pincelada na alt B, eu jurava que era B e errei rsrsrsrsrs

    ??

  • Mais difícil entender a questão do que respondê la. O pronome Ela claramente se refere à neurose, mas o termo neurose está anteposto ao pronome, contrário do que se afirma no enunciado.

    O termo neurose tem um caráter genérico e serve para apontar algum sofrimento psíquico.  Linha 3 do segundo parágrafo.

     Ela ( a neurose) encontra nas redes sociais o seu lugar, pois toda neurose é um distúrbio que envolve algum aspecto relacional. Linha 6 do segundo parágrafo.

    Complicado. :(

  • muito obrigada, Arthur. Eu entendi dessa forma mesmo a questão
  • Arthur só se esqueceu de falar que neurose aparece antes do ela. Mesmo que não tivesse referente posterior já tinha se referido a um anterior.

  • POSPOSTO - posto depois.

     

    Comecei analisando pela opção do sentido genérico que é mais fácil do que olhar no texto quem retoma. Assim, eliminamos a letra b) ; c) e d)

    Nossa - indica posse ;

    quem - pronome relativo, retoma termos;

    aquilo - pronome demonstrativo;

    algum e outros - são pronomes indefinidos que expressam sentido genérico.

     

    a) . Ela encontra nas redes sociais o seu lugar, pois toda neurose é um distúrbio que envolve algum aspecto relacional.​

    Ela refere-se a toda neurose. Está posposto . CORRETA.

    Vejam que na frase está posposto. Mas também no texto, já havia sido mencionada (anteposto)

     

    e) Assim como é o outro que nos perturba na neurose, é também ele que pode nos curar. 

    Ele se refere a   "o outro". Está anteposto.

  • Pessoal, essa questão, para quem ficou em dúvida em relação ao termo referente, que, conforme dicionário é:

    REFERENTE>Que faz referência a alguma coisa ou alguma pessoa.

    a quem se refere.

    Deveria pular a 1 primeira, e ir na segunda, pois, lá estava o pronome indefinido (algum), dando ideia de sentido genérico. Assim, mesmo não sabendo nada em relação ao termo posposto, dava para acertar. Dessa forma, nada de ficar desesperado. Leia com calma o comando da questão.

    Vamos que vamos!

  • Ela encontra nas redes sociais o seu lugar...

    POSPOSTO É A FRENTE.

    ELA => ENCONTROU NAS REDES SOCIAIS O SEU LUGAR.

    O QUE ELA ENCONTROU? O SEU LUGAR (REFERENTE A FRENTE)

    e serve para apontar algum sofrimento psíquico

    QUAL SOFRIMENTO? ALGUM, QUALQUER UM..... ( LOGO INDEFINIDO OU GENÉRICO)

    GABARITO= A

    AVANTE

  • " o segundo expressa sentido genérico." = ALGUM

    Evitei a fadiga e já marquei A

  • MATEI ASSIM

    ELA ENCONTRA = QUEM ENCONTRA, ENCONTRA ALGUM.

  • Resposta: Letra A

    Letra A – CERTA – O termo “Ela” faz menção a “neurose”, citada logo na sequência.

    Ela [neurose] encontra nas redes sociais o seu lugar, pois toda neurose é um distúrbio que envolve algum aspecto relacional.

    Já o pronome indefinido “algum” confere um tom de indefinição para sofrimento psíquico. Trata-se de um sofrimento qualquer, genérico.

    Letra B – ERRADA – Os termos “nos” e “nossa” são elementos extratextuais, que fazem menção às pessoas do discurso.

    Letra C – ERRADA – O pronome “ela” retoma (e não antecipa) o substantivo “neurose”.

    Letra D – ERRADA – O pronome “Ele” retoma (e não antecipa) o termo “caráter social e psicopatológico”.

    Letra E – ERRADA – O pronome “ele” retoma (e não antecipa) o termo “outro”.

  • O sentido genérico está ligado aos pronomes indefinidos, como algum, nenhum, outros…

    Então, a única alternativa que traz o referente do pronome depois do próprio pronome e não antes, como costuma ocorrer, é a letra A:

    Ela encontra nas redes sociais o seu lugar, pois toda neurose é um distúrbio que envolve algum aspecto relacional.

    Ela (ela quem? A neurose, logo adiante na frase)

    Algum é pronome indefinido e tem sentido genérico.

    Gabarito letra A.

    Vejamos os demais pronomes:

    (B) Toda paixão nos torna cegos… (pessoal) / Nesse momento de nossa experiência com as redes sociais… (possessivo)

    (C)ela também procura seu lugar. (pessoal – retoma a neurose que apareceu antes na frase) / … que fizesse bem a quem delas participa… (indefinido)

    (D) Ele é cada vez mais evidente. (pessoal) / … aquilo que ficava oculto nas microrrelações… (demonstrativo)

    (E) … é também ele que pode nos curar. (pessoal) / … relação com o que somos em relação a outros. (indefinido)

  • Questão fácil mas cansativa.

  • ALTERNATIVA A)

    Assinale a alternativa em que o primeiro pronome destacado tem um referente posposto a ele, e o segundo expressa sentido genérico.

    2 - e o segundo expressa sentido genérico. ( GRUPO DOS PRONOMES INDEFINIDOS ) isto é, um emprego em que não se refere especificamente a nenhum ser determinado

    Ela encontra nas redes sociais o seu lugar, / pois toda neurose é um distúrbio que envolve algum aspecto relacional.

    ", pois" Conjunção explicativa um termo referente posposto ao pronome "ela" > toda neurose que é um distúrbio que envolve algum aspecto relacional.

    O termo neurose tem um caráter genérico e serve para apontar algum sofrimento psíquico.

    Explicação; tem um caráter genérico o pronome relativo algum

    B) Toda paixão nos torna cegos... (1° parágrafo) / Nesse momento de nossa experiência com as redes sociais... (1°parágrafo) ERRADO

    C) ... e ela também procura seu lugar. (2° parágrafo) / ... que fizesse bem a quem delas participa... (3° parágrafo) ERRADO

    D) Ele é cada vez mais evidente. (1° parágrafo) / ... aquilo que ficava oculto nas microrrelações... (2° parágrafo) ERRADO

    E) ... é também ele que pode nos curar. (2° parágrafo) / ... relação com o que somos em relação a outros. (2° parágrafo)

    ERRADO

  • Gab A: Ela encontra nas redes sociais o seu lugar... (2° parágrafo) / ... e serve para apontar algum sofrimento psíquico. (2° parágrafo)

    Pronomes indefinidos: indicam uma ideia vaga, imprecisa, genérica.

  • José Maria | Direção Concursos

    03/03/2020 às 16:27

    Resposta: Letra A

    Letra A – CERTA – O termo “Ela” faz menção a “neurose”, citada logo na sequência.

    Ela [neurose] encontra nas redes sociais o seu lugar, pois toda neurose é um distúrbio que envolve algum aspecto relacional.

    Já o pronome indefinido “algum” confere um tom de indefinição para sofrimento psíquico. Trata-se de um sofrimento qualquer, genérico.

    Letra B – ERRADA – Os termos “nos” e “nossa” são elementos extratextuais, que fazem menção às pessoas do discurso.

    Letra C – ERRADA – O pronome “ela” retoma (e não antecipa) o substantivo “neurose”.

    Letra D – ERRADA – O pronome “Ele” retoma (e não antecipa) o termo “caráter social e psicopatológico”.

    Letra E – ERRADA – O pronome “ele” retoma (e não antecipa) o termo “outro”.

  • errei em15/05/2021, só estou registrando aqui pq respondi na mesa de estudo e vou pesquisar se essa questão vai para os meus filtros das erradas. Eu pesquisei meio na pressa e não vi que foi para o filtro de erros e essa é uma questão q quero voltar nela para estudar. Depois eu apago esse comentário, e se alguém puder me dar uma dica de como acho essa questão depois sem ter q correr toda a pagina do curso especifico na mesa de estudo, agradeço!!

  • força, guerreiro!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak

  • a

  • entendi foi nada do que essa questão pediu, aff


ID
3136456
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Redes antissociais


      Para além do hábito, as redes sociais se transformaram em paixão. Toda paixão nos torna cegos, incapazes de ver o que nos cerca com bom senso, para não dizer lógica e racionalidade. Nesse momento de nossa experiência com as redes sociais, convém prestar atenção no seu caráter antissocial e psicopatológico. Ele é cada vez mais evidente.

      O que estava escondido, aquilo que ficava oculto nas microrrelações, no âmbito das casas e das famílias, digamos que a neurose particular de cada um, tornou-se público. O termo neurose tem um caráter genérico e serve para apontar algum sofrimento psíquico. Há níveis de sofrimento e suportabilidade por parte das pessoas. Buscar apoio psicológico para amenizar neuroses faz parte do histórico de todas as linhagens da medicina ao longo do tempo. Ela encontra nas redes sociais o seu lugar, pois toda neurose é um distúrbio que envolve algum aspecto relacional. As nossas neuroses têm, inevitavelmente, relação com o que somos em relação a outros. Assim como é o outro que nos perturba na neurose, é também ele que pode nos curar. Contudo, há muita neurose não tratada e ela também procura seu lugar.

      A rede social poderia ter se tornado um lugar terapêutico para acolher as neuroses? Nesse sentido, poderia ser um lugar de apoio, um lugar que trouxesse alento e desenvolvimento emocional? Nas redes sociais, trata-se de convívios em grupo. Poderíamos pensar nelas no sentido potencial de terapias de grupo que fizessem bem a quem delas participa; no entanto, as redes sociais parecem mais favorecer uma espécie de “enlouquecimento coletivo”. Nesse sentido, o caráter antissocial das redes precisa ser analisado.

                                                                                (Cult, junho de 2019)

Assinale a alternativa que atende à norma-padrão quanto à concordância.

Alternativas
Comentários
  • Creio que o sujeito seja oracional, ou seja o verbo como sujeito, por isso que esse fica no singular. E o resto da frase é questão de concordância de singular e plural.

  • Convêm e Convém, as duas palavras existem na Língua Portuguesa e são conjugações do verbo convir. A diferença entre elas é que o acento agudo é usado quando a palavra estiver no singular (ele convém) e o acento circunflexo é usado quando a palavra estiver no plural (eles convêm). 

  • Sujeito oracional (O.S.S.Subjetiva) = verbo na 3ª pessoa do singular.

    Sujeito oracional = Toda oração funciona como sujeito de um determinado verbo.

  • Convêm com ^ é plural! Com ´ é singular

    Convém (VERBO) /que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissocial e psicopatológico das redes sociais(SUJEITO), /pois eles são cada vez mais evidentes (Oração coordenada explicativa)

    Convém vai ser no singular porque só tem 1 sujeito...

    Estou aprendendo tbm! Paciência e "Tamo junto" <3

  • O que convém? Isso. (terceira pessoa do singular)

    Lembram da regra para descobrir a função do 'que'? ela ajuda a descobrir o sujeito do verbo nesse caso: sujeito oracional (oração subordinada substantiva subjetiva).

    só dando uma forcinha pra completar o que o Alvaro Fúccio disse.

  • Convém isso..

    O "que" introduz uma oração subordinada substantiva, se tratando de sujeito oracional o verbo fica no singular

  • Considerando somente dois detalhes, responde-se à questão:

    1) Conjugação do verbo "convir".

    Observe que o sujeito é oracional, de modo que a flexão do verbo "convir" deve estar na terceira pessoa do singular (convém);

    2) A flexão do adjetivo "evidente".

    Por se referir a núcleo no plural (aspectos), precisa haver correspondência com este, isto é, flexão no plural (evidentes).

    Com isso, marca-se alternativa E.

    Letra E

  • Dica rápida....

    Convém que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissocial e psicopatológico das redes sociais, pois eles são cada vez mais evidentes.

    1º Convém //isso..

    o sujeito desse seguimento é oracional, por isso fica no singular.

    2º o sujeito oracional acontece quando o sujeito do seguimento form expresso por uma oração..

    exemplo: ainda falta comprar vários livros..

    não seria ainda faltam?

    ainda falta///isso

    o verbo deve ficar na 3ª pessoa do singular

    3º sempre que for indagado sobre a possibilidade do sujeito ser oracional faça a troca por( isso)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Antissocial e psicopatológico não deveriam ir ao plural???

    agradeço se alguém ajudar.

  • Lembrei de também kkkkk

  • FAMOSO SUJEITO ORACIONAL!!!

  • Walter Aragão, quando mais de um adjetivo ("antissocial" e "psicopatológico") se referem a um mesmo substantivo ("aspectos"), o substantivo vai pro plural masculino. A outra opção é que todos os adjetivos fossem antecedidos de artigo, mas a questão não traz nenhuma alternativa assim.

  • isso Convém. aqui, convém é VI. com sujeito oracional (que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissocial e psicopatológico das redes sociais). fica na 3ª pes. sing.. quanto a o.s.s.subjetiva: as pessoas (sujeito) estejam atentas loc. verbal atentas>VTI, aos aspectos.. nao precisa ir ao plural para concordar com sujeito pois é o.i.

  • GAB: E

    Não sabia até resolver esta questão que as orações subordinadas substantivas subjetivas devem sempre manter o verbo na 3°PS. Mais um conhecimento adquirido.

  • Gente, alguém responde por que o antissocial ficou no singular?

  • E. Convém (singular sujeito oracional) que as pessoas estejam atentas (concorda com pessoas) aos aspectos antissocial e psicopatológico das redes sociais, pois eles são cada vez mais evidentes (concorda com eles). .

  • por que " antissocial" ficou no singular??????

  • Pessoal, quem puder sanar minha duvida fico muito grato.

    O que convém não é que AS PESSOAS estejam atentas? se o o sujeito é pessoas e pessoas é plural, por que convém está no singular?

  • Gabarito: E

    Convém que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissocial e psicopatológico das redes sociais, pois eles são cada vez mais evidentes.

  • Regra de concordância nominal:

    -> Quando estiverem antepostos a vários adjetivos, os substantivos admitem três construções:

    Estudo as culturas angolana e portuguesa. (concordando com ambos)

    Estudo a cultura angolana e a portuguesa. (concordando com o mais próximo e artigo no segundo adjetivo)

    Estudo a cultura angolana e portuguesa. (concordando com o mais próximo)

    Na nossa questão, "aspectos" é um SUBSTANTIVO, por isso ele entra nessa regra !

    ... aspectos antissocial e psicopatológico... (concordando com ambos, entrou na regra do substantivo, CORRETO)

    ... aspectos antissociais e psicopatológico... (concordando somente com o mais próximo, tá dentro da regra também, CORRETO)

  • Kawan Willyan, o sujeito do verbo "convém" não é pessoas, mas o que há a partir dele , pois estamos diante de um sujeito oracional e, nesse caso, o verbo fica no singular.

  • Pessoal por que o Convém é CONVÉM?

  • por que antissocial e psicopatológico não varia não são adjetivos

  • Terceira pessoa do convém: convém um risquinho singular convêm dois riquinhos plural
  • Sujeito oracional equivale a substantivo masculino singular. Sujeito oracional o verbo fica na terceira pessoa do singular.

  • convém - singular

    convêm - plural

    o que convém?

    que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissocial e psicopatológico das redes sociais, pois eles são cada vez mais evidentes.

  • e) Por eliminação:

    1) a oração evidencia um sujeito oracional e um verbo unipessoal (pelo sentido só admitem um sujeito na terceira pessoa do singular e por tal motivo deve ficar, também, no singular); convém o quê? (isso - sujeito).

    2)erro da "A" é a concordância do verbo "atenta", uma vez que as pessoas ficam ATENTAS e não atenta. Restam as letras 'D" e "E".

    3)OS aspectos são cada vez mais EVIDENTES, portanto a letra "D" está errada pelo erro de concordância ao final da frase.

  • adorei o comentario do renato porisso estou replicando

    Regra de concordância nominal:

    -> Quando estiverem antepostos a vários adjetivos, os substantivosadmitem três construções:

    Estudo as culturas angolana e portuguesa. (concordando com ambos)

    Estudo a cultura angolana e a portuguesa. (concordando com o mais próximo e artigo no segundo adjetivo)

    Estudo a cultura angolana e portuguesa. (concordando com o mais próximo)

    Na nossa questão, "aspectos" é um SUBSTANTIVO, por isso ele entra nessa regra !

    ... aspectos antissocial e psicopatológico... (concordando com ambos, entrou na regra do substantivo, CORRETO)

    ... aspectos antissociais e psicopatológico... (concordando somente com o mais próximo, tá dentro da regra também, CORRETO)

    Gostei (

    10

    )

  • ainda n entendi tbm
  • convém ou convêm?
  • Questão passível de anulação.

  • Preciso urgentemente '' captar'' esse negócio de sujeito oracional... leio, releio mas não compreendo! O que impediria de eu perguntar o que/ quem pro verbo e ter como resposta '' pessoas ''?

  • ACENTO DIFERENCIAL PELO AMOR
  • Ótima questão ! Afinal aí estar presente o sujeito oracional! Ou seja, o sujeito de “convém” é uma oração .

  • Resposta: as duas palavras existem na Língua Portuguesa e são conjugações do verbo convir. A diferença entre elas é que o acento agudo é usado quando a palavra estiver no singular (ele convém) e o acento circunflexo é usado quando a palavra estiver no plural (eles convêm). 

    Observe a conjugação do verbo "convir":

    Eu convenho

    Tu convéns

    Ele convém

    Nós convenhamos

    Vós convindes

    Eles convêm

  • Resposta: Letra E

    Deve-se empregar a forma “Convém” – 3a pessoa do singular. Essa forma do singular é necessária para que haja concordância com o sujeito oracional “que as pessoas estejam...”

    Isso já elimina as opções B e C.

    Restam as letras A, D e E.

    Na letra A, ocorre um erro concordância no emprego do adjetivo “atenta”. Deveria ser empregada a forma plural “atentas”, para que houvesse concordância com o substantivo “pessoas”.

    Sobram as letras D e E.

    No entanto, a letra D apresenta um erro no emprego do adjetivo “evidente”. Deveria ter sido empregada a forma plural “evidentes”, para que houvesse a concordância com “aspectos antissocial e psicopatológico”.

    Sobra, portanto, a letra E como resposta.

  • eu errei por causa do "antissociais" , o certo pelo q parece é "antissocial"

  • MINHA NOSSA ESSA QUESTÃOE MUITO DIFICIL MESMO UMAS DAS MAIS DIFICEIS QUE EU JA VI TANTO QUE FOI QUASE 50% DE ACERTO E 50% DE ERRO É AINDA ME ARRISCO A DIZER QUE QUEM ACERTOU FOI NO CHUTE AHHAHAHA NAO TODOS MAIS UMA GRANDE MAIORIA

  • Quase um jogo dos 7 erros... :(

  • Convém = oxítona terminada em "em" - acentuação obrigatória. Convêm - plural de convém, do verbo convir.

  • Gente, é simples, trata-se de uma regra de concordância verbal, qual seja: Quando o sujeito for oracional, verbo no SINGULAR.

    Convém: Singular

    Convêm: Plural (Sinal de diferenciação)

    Convém que as pessoas... (Troque por "isso" para facilitar)

    Isso convém.

    Vermelho: Sujeito Oracional

    Azul: Verbo.

  • Prestar atenção no plural dos adjetivos. É possível ter o substantivo no plural e os adjetivos no singular.

  • kkkkkkkkk "norma- | padrão"
  • Errar uma questão dessa é pedir pra tomar naquele lugar. (Sorte que eu errei aqui)

    É notório quem temos após o verbo uma oração subjetiva e como todos sabem para a oração ser subjetiva a oração principal deve estar na 3°pessoa do SINGULAR.

  • Assistam ao comentário da prof. Fabiana. Excelente.

  • O erro da "C" é o acento circunflexo na palavra convém.

  • Gabarito: E

  • Transcrevendo o texto: É conveniente que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissocial e psicopatológico das redes sociais, pois eles estão cada vez mais evidentes. Letra E.

  • Portugues é igual informática: Parece que quanto mais eu estudo menos eu sei

  • ora ora ora

  • Olá!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.

  • NÃO PERA AE, ESSE GABARITO TA ERRADO, A RESPOSTA É A LETRA C:

    Eu convenho

    Tu convéns

    Ele convém

    Nós convenhamos

    Vós convindes

    Eles convêm

  • Assinale a alternativa que atende à norma-padrão quanto à concordância.

    A) Convém que as pessoas estejam atenta aos aspectos antissociais e psicopatológicos das redes sociais, pois eles são cada vez mais evidente.

    Convém que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissociais e psicopatológicos das redes sociais, pois eles são cada vez mais evidentes.

    --------------------------------------------

    B) Convêm que as pessoas estejam atenta aos aspectos antissociais e psicopatológico das redes sociais, pois eles são cada vez mais evidentes.

    Convém "que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissociais e psicopatológicos das redes sociais", pois eles são cada vez mais evidentes.

    Convém "isso" = "Sujeito Oracional."

    Verbo sempre na pessoa do singular.

    "que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissociais e psicopatológico das redes sociais"

    "Oração Subordinada Substantiva Subjetiva"

    --------------------------------------------

    C) Convêm que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissocial e psicopatológico das redes sociais, pois eles são cada vez mais evidentes.

    Convém que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissocial e psicopatológico das redes sociais, pois eles são cada vez mais evidentes.

    --------------------------------------------

    D) Convém que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissocial e psicopatológico das redes sociais, pois eles são cada vez mais evidente.

    Convém que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissocial e psicopatológico das redes sociais, pois eles são cada vez mais evidentes.

    --------------------------------------------

    E) Convém que as pessoas estejam atentas aos aspectos antissocial e psicopatológico das redes sociais, pois eles são cada vez mais evidentes. [Gabarito]

  • Aprendi no ensino fundamental a perguntar ao verbo. Convém o que? isso (singular). Convêm quais? ou quantas? tantas pessoas (plural).

  • Por que o Convém escrito dessa forma é o certo na resposta? Convém que AS PESSOAS ESTEJAM ATENTAS.... Ta tudo no plural. Onde tem singular?

  • Raciocínio lógico.


ID
3136459
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que um mecanismo que em tudo parece levar __ conexão entre pessoas e, por conseguinte, melhorar a vida humana é, ao mesmo tempo, produtor de sofrimento, frustração e violência? Uma hipótese ___ ser considerada é que o ambiente digital, por natureza desumano, mais impede as relações do que __ favorece. Cuidar da qualidade das relações na época em que tudo vale pela quantidade é um caminho de cura contra ___ oferta venenosa da coletividade __ qualquer preço.

(Cult, junho de 2019. Adaptado)


De acordo com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • Por que um mecanismo (Oração principal) /que em tudo(O.D) parece levar( VTDI) a+a= à conexão(O.I) entre pessoas (O.S.S)

    Uma hipótese a ser considerada (Loc. Verbal) é que o ambiente digital - CRASE É PROIBIDA ANTES DE VERBO

    ...,mais impede as relações do que as (concordando com o termo relações) favorece(VTD) - CRASE É PROIBIDA ANTE DE VERBO

    Cuidar da qualidade das relações na época em que tudo vale pela quantidade é um caminho de cura contra(VTD) a oferta (VTD) venenosa da coletividade a qualquer(PRONOME INDF- DIANTE DE PRONOME CRASE PASSA FOME) preço.

    <3

  • levar à conexão ( preposição + artigo )

    hipótese a ser considerada ( ñ tem crase antes de verbo)

    do que as favorece ( ñ tem crase antes de verbo)

    cura contra a oferta ( troque oferta por preço ,vai ficar apenas o artigo "o")

    coletividade a qualquer preço ( só aceita preposição ,pra ter ctz coloque 'por ,em ,para' no lugar do a )

  • Para quem ficou com dúvida...

    o ambiente digital, por natureza desumano, mais impede as relações do que __ favorece. 

    perceba o seguinte...

    o ambiente digital favorece algo./ as relações..

    logo, o termo que se liga ao verbo favorecer não se liga por intermédio de preposição.

    Sucesso, bons estudos, Nãodesista!

  • Gabarito: B

    Os Mandamentos da Crase:

    1) Diante de pronome, crase passa fome!

    2) Diante de masculino, crase é pepino!

    3) Diante de ação, crase é marcação!

    4) Palavras repetidas: crases proibidas!

    5) Diante de numeral, crase faz mal!

    6) Quando houver hora, crase sem demora!

  • TERCEIRO ESPAÇO - COESÃO OU PARALELISMO GRAMATICAL. "... MAIS IMPEDE AS (ARTIGO) RELAÇÕES DO QUE AS (ARTIGO) FAVORECE."

  • -um mecanismo que em tudo parece levar a algo/ a algum lugar

    (exige a preposição a)

  • Estou muito insatisfeita com a plataforma de estudo desse qconcurso, esse guia de estudo da PC do Ceara, não tem comentarios dos professores, os video aula nao consigo acessar,

  • Sinceramente não sei pq existe o espaço para o professor comentar a questão....

  •  ...Cuidar da qualidade das relações na época em que tudo vale pela quantidade é um caminho de cura contra _a__ oferta venenosa da coletividade _a_ qualquer preço.

    Como se sabe, para que haja o fenômeno da crase, é indispensável a existência da preposição "a". Fique atento, pois esta preposição NÃO OCORRERÁ se for usada por outra preposição. Exemplos:

    ➡ANTE

    ➡APÓS

    ➡COM

    ➡CONFORME

    ➡CONTRA

    ➡DESDE

    ➡DURANTE

    ➡ENTRE

    ➡MEDIANTE

    ➡PARA

    ➡PERANTE

    ➡SOB

    ➡SOBRE

    ➡SEGUNDO.

    Ex. " Não admito! O incesto é contra a moral, gritou Lúcia."

    -------------------------------------- prep. + artigo

  • mais impede as relações do que as favorece.

    o verbo favorecer é transitivo direto. não tem preposição a.

  • gabarito B

    Trata-se de um pronome oblíquo átono que retoma o termo " as relações " . Percebe-se isso pelo uso da palavra atrativa "que" a fim de não cair no uso coloquial da língua, por exemplo,  as relações do que favorece elas (errado).

    espero que tenha ajudado

  • Nunca se usa "ÁS" se a palavra seguinte estiver no singular

  • APENAS REPLIQUEI A RESPOSTA DO COLEGA ARTHUR

  • apenas repliQuei o comentario do colega arthur

    GABARITO: LETRA B

    Por que um mecanismo que em tudo parece levar à conexão entre pessoas e, por conseguinte, melhorar a vida humana é, ao mesmo tempo, produtor de sofrimento, frustração e violência? Uma hipótese a ser considerada é que o ambiente digital, por natureza desumano, mais impede as relações do que as favorece. Cuidar da qualidade das relações na época em que tudo vale pela quantidade é um caminho de cura contra a oferta venenosa da coletividade a qualquer preço.

    → levar alguma coisa (tudo → objeto direto) a algo (objeto indireto, complemento preposicionado: à conexão entre pessoas);

    → a ser considerada (somente preposição, não há crase antes de verbo);

    → "as" favorece (pronome retomando "relações");

    → contra alguma coisa (a oferta → somente artigo definido "a");

    → a qualquer preço (somente a preposição, não temos o artigo definido "a" antes do pronome qualquer para que se possa formar a crase);

  • Eu acertei a questão porém no trecho do texto em que FAVORECE remete a RELAÇÕES fique com dúvidas e achei estranho.

    Sei que FAVORECE é verbo, mais não deveria estar flexionada para receber "AS" como FAVORECEM.

    O trecho no meu entendimento ficaria dessa forma:

    mais impede as relações do que as favorecem.

    E não:

    mais impede as relações do que as favorece.

    Alternativa B é a correta.

    Já que começamos não podemos parar!

  • CRASES ANTES DE PRONOME PASSA FOME NADA,CUIDADO !!!!

    EXISTE A POSSIBILIDADE DO ÀQUELE,ÀQUELA, QUANDO HOUVER REGÊNCIA VERBAL PEDINDO.........

  • Resposta: Letra B

    A primeira lacuna deve ser preenchida com À, resultado da fusão da preposição A – requerida pela regência do verbo “levar” –, com o artigo A – solicitado pelo substantivo feminino “conexão”.

    A segunda lacuna deve ser preenchida com a preposição A. Não há crase, pois não se emprega crase antes de verbo – no caso o verbo SER.

    A terceira lacuna deve ser preenchida com o pronome oblíquo átono “AS”, que retoma “relações” e atua como objeto direto do verbo “favorecer”.

    Na quarta lacuna, deve-se empregar o artigo feminino A, reclamado pelo substantivo “oferta”. Não há crase, pois não ocorre preposição A. Já se usou uma preposição no lugar – no caso, a preposição CONTRA.

    Por fim, a última lacuna deve ser preenchida com a preposição A. Não ocorre crase, pois a expressão “a qualquer preço” é uma locução de base masculina.

  • Gabarito letra B para os não assinantes.

    Casos de crase proibidas:

    ♥ Diante de verbo;

    ♥ diante de pronomes indefinidos

    ♥ diante de palavras no masculino

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • Gostei do ex vi... eheheh

  • Olá!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak


ID
3136462
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Escolhe-se um número inteiro que será chamado de X. Soma-se 32 a X e obtém-se Y. Multiplica-se Y por 10 e obtém-se Z. Divide-se Z por 2 e obtém-se W. Subtrai-se 160 de W e obtém-se R. Para, a partir de R, realizar-se uma única operação e obter-se o valor de X, é necessário

Alternativas
Comentários
  • Vamos seguir o texto e aplicar a formação das estruturas algébricas:

    Somando-se 32 ao valor de X teremos como resultado Y, logo

    32 + x =y

    Agora vamos multiplicar y pelo número 10 resultando em z

    y.10 = z , como y = 32 + x vamos substituir:

    (32 + x).10 = z

    Quando dividimos z por 2 obteremos o valor w

    z/2 = w , logo

    (32 + x).10/2 = w

    (32 + x).5 = w

    agora precisamos subtrair ou retirar o valor 160 de w para obter R

    w – 160 = R

    (32 + x).5 – 160 = R

    160 + 5x -160 = R

    R = 5x

  • Pegue um número qualquer, no meu caso foi o 100. Agora vamos seguir os passos

    Soma-se 32 a X e obtém-se Y -------> 100+ 32 = 132Y

    Multiplica-se Y por 10 e obtém-se Z -----------> 132 * 10 = 1320Z

    Divide-se Z por 2 e obtém-se W --------> 1320 / 2 = 660W

    Subtrai-se 160 de W e obtém-se R ----------> 660-160 = 500R

    Para, a partir de R, realizar-se uma única operação e obter-se o valor de X, é necessário

    O valor que eu escolhi para x é 100, então letra A: dividir 500 por 5 = 100X

  • 8 + 32 = 40 x 10 = 400 / 2 = 200 - 160 = 40 / 5 = 8

  • Excelente questão. Parabéns aos envolvidos.

  • Isolei o x na primeira equação, para descobrir o valor dele:

    O problema nos diz:

    X+32=y

    Y.10= z

    Z/2=w

    W-160=r

    Isolando o x na primeira equação temos:

    X=32-y

    Sabemos que o y vale x +32(primeira equação dada pelo problema)

    Então é só substituir:

    X=x+32

    X+x=32

    2x=32

    X=32/2

    X=16

    Agora que sabemoso valor do x, vamos encontrar o valor de y.

    16+32=y

    48=y

    Vamos achar o valor do z

    48.10=z

    Z=480

    Vamos achar o valor do w

    480/2=w

    W= 240

    Vamos achar o valor do R

    240-160=r

    R=80

    Para saber qual número chegará ao valor de X, vamos dividir 80/16

    Resposta 5.

    Letra A

  • Achei a questão muito interessante porém a redação da alternativa acredito estar equivocada, o correto seria dividir o VALOR de R por 5 e não dividir R por 5, pois se dividirmos o R por 5 na verdade estaremos multiplicando o resultado de R por 5.

    Ex: R= 5X

    dividir R por 5 como esta na alternativa A, ficaria:

    R/5 =5X

    R= 25X

    Eu entraria com recurso se tivesse feito essa prova.

  • eu preciso de um cerebro novo

  • Para ficar mais fácil, escolha um número qualquer para ser o X e siga os comandos da questão:

    Eu escolhi o 1000, então X = 1000

    1000 + 32 = 1032 x 10 = 10320 / 2 = 5160 - 160 = 5000

    Então, temos: X = 1000 Y = 1032 Z = 10320 W = 5160 R = 5000

    De 5000, que é R para voltarmos para 1000, que é X, basta DIVIDIRMOS 5000 POR 5.

    GAB: LETRA A

  • Nesse tipo de questão é necessário atribuir valor. Nesse caso, consederei X=10

    X + 32 = Y

    Y * 10 = Z

    Z/2 = W

    W - 160 = R

    Assim, se X=10, teremos:

    10 + 32 = 42

    42 * 10 = 420

    420/2 = 210

    210 - 160 = 50

    50 pra voltar a ser 10, é só dividir por 5.

    GAB A

  • so atribuir um valor para x e seguir com as operações

  • Comentário em Vídeo:

    https://youtu.be/8-eucP646rA

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------

  • pensei que ia ser super dificil , mas deu pra resolver de boa .

    da pra fazer adotando um valor qualquer para x ou até mesmo substituindo e simplificando as equações, das duas maneira sai certinho

  • Montei a estrutura lógica, depois só fui invertendo, como uma prova real.

    Montagem: x+32 = y*10 = z/2 = w-160 = R

    Resolução: R+160 = w >> 2R + 320 = z >> 2R + 320/10 = 2R/10 + 32 = R/5 + 32 = y >> R/5 + 32 - 32 = R/5 = x

  • a-

    testando com 10.

    x=10.

    y = 10+32

    z=42*10=420

    w=420/2=210

    r=210-160=50

    r=50

    _________

    50/5=10

    x=10

    funciona com qualquer valor p/ x

  • Atenção Galera:

    Números inteiros=...... -3-2-1 0 1 2 3.....

    Se Considerarmos X sendo = a 0

    Essa questão seria possível de anulação, pois:

    X=0

    32+0=Y

    Y=32

    32.10=Z

    Z=320

    320/2=W

    W=160

    160-160=R

    R=0

    Logo a Única alternativa que não seria 0 é a letra D

    a) R/5=0

    b) R.7=0

    c) R/8=0

    d) 235+R=235

    e) R.0,4=0

    A pergunta correta deveria ser: Escolhe-se um número inteiro que seja ≠ 0 ,será chamado de X.

  • O mais importante dessa questão é atribuir um valor qualquer a X. Pode ser 10, 100, 700, qualquer número! Depois só fazer o que a questão pede em seguida.

  • no meu tempo existia uma brincadeira que a gente manipulava as operações e conseguíamos "adivinhar"

    o resultado... resp:A

  • É isso aí, Luiz Gustavo.

  • Quando tem problema algébrico desta natureza faço todas as anotações com base na variável X. Por coincidência, no problema, ele quer uma única operação para se encontrar o valor do X. Portanto, vamos lá:

    x+32=y

    10(x+32)=z

    (10x+320)/2=w

    5x+160-160=R, logo 5x=R, sendo assim, basta dividir por 5 que se encontrará o valor de x.

    Questão muito bem elaborada.

  • Olá!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente. – Zig Ziglar

  • A maior dica para a matemática em geral é: se você não entendeu o enunciado e ficou com uma cara de ???????, leia de novo. A matemática é bem zoeira, principalmente com o pessoal de humanas. Brincadeiras à parte, aqui temos que atribuir um número a x e simplesmente fazer o que o enunciado diz!

    — Grab


ID
3136465
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os varredores de rua de um município varrem uma mesma rua a cada 5 dias. O caminhão que recolhe o lixo comum percorre cada rua a cada 3 dias. Já o caminhão que recolhe o lixo a ser reciclado faz essa coleta a cada x dias. No dia 31 de março, esses três serviços foram realizados na avenida A. Esse fato só foi acontecer novamente no dia 15 de maio seguinte. Se a frequência do caminhão que recolhe o lixo a ser reciclado é inferior a 30 dias, é correto afirmar que x representa um período de

Alternativas
Comentários
  • Questão de mmc.

    01 de abril a 15 de maio, temos 45 dias.

    3, 5, X | 45

     

    Procure um número nas alternativas que substitua o X, que tirando o mmc da 45. O único que encaixa é o 9. Gab. D

  • Alternativa D.

    Qtde dias = 45

    3.5.x = 45

    x=45/15

    x=3

    O número q procuramos é múltiplo de 3. O único q se enquadra na situação descrita é o 9.

    mmc (3, 5 , 9) = 45.

    "Um passo de cada vez e uma conquista a cada passo."

  • Não pode ser 5 dias porque o fato ocorreria a cada 15 dias.

  • resolução em vídeo:

    https://youtu.be/ukNWXyen_6Q

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------

  • Fiz mmc usando as alternativas

  • Dá para fazer usando o MMC parecido com o que já falaram.

    MMC de 5, 3, x

    5 3 X | 3

    5 1 X | 5

    1 1 X | X

    1 1 1

    3.5.x=45 ==> x=3 ou seja está faltando aparecer um 3 no MMC e o 9 faria aparecer um 3:

    5 3 9 | 3

    5 1 3 | 3

    5 1 1 | 5

    1 1 1

    MMC = 3.3.5=45 Alternativa D

  • Nao sei se tem lógica, mas resolvi assim: De todas as alternativas o único número divisível por 3 e 5 ao mesmo tempo é o 9
  • completando a questão da Concursanda.

    25 de Novembro de 2019 às 09:10

    Alternativa D.

    Qtde dias = 45

    3.5.x = 45

    x=45/15

    x=3

    O número q procuramos é múltiplo de 3. O único q se enquadra na situação descrita é o 9.

    mmc (3, 5 , 9) = 45.

    6 e 9 são multiplos porem 45 é impar então exclui o 6 que é par

  • Resolvendo por matemática básica: Pro fato acontecer novamente, teremos que x deverá ser um valor divisível por 3, pois o m.m.c de 3, 5 e x = 15x e, 15x = 45 (diferença entre 15/05 e 31/03), então x = 3 (deve ser divisível por 3). Testando as opções, a única que o m.m.c entre os três números é igual a 45 é a letra D (de Deus).

    Outra opção de resolução:

    varredores ( a cada 5 dias) : 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, ...

    recolhe lixo comum ( a cada 3 dias): 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, 33, 36, 39, 42, 45, 48, 51, ...

    lixo reciclado ( a cada 9 dias): 9, 18, 27, 36, 45, 54, ...

    Notemos que o 45 é o único a ocorrer para estes três períodos.

    Logo, x = 9.

    Letra D.

  • Para mim:

    Resolve- se por MMC.

    Tem que pegar alternativa por alternativa e ir testando.

    Varrer a rua = a cada 5 dias.

    Lixo comum = a cada 3 dias.

    Lixo reciclável = x dias.

    Os três serviços ocorreram simultaneamente no dia 31 de março.

    Irão ocorrer novamente simultaneamente no dia 15 de maio. Neste período, eu tenho 45 dias.

    Agora tenho que pegar alternativa por alternativa e fazer o MMC para ver qual irá dar 45.

    Será a alternativa D.

    5, 3, 9 / 3

    5, 1, 3 / 3

    5, 1, 1 / 5

    1, 1, 1

    3 x 3 x 5 = 45

  • Essa eu consegui fazer, porém precisei usar as respostas.

  • Errei de novo :( vou refazê-la na semana que vem haha. entendi o espírito da coisa

  • Os três serviços serão realizados novamente daqui a 45 dias

    3 e 5 são divisores de 45

    x tb é um divisor de 45

    os divisores de 45 são 3, 5 , 9, 15 e 45

    na questão diz q x é menor q 30 e o logo só pode ser 9

  • como encontro a quantidade de dias??????

  • AO MESMO TEMPO = MMC.

    FIZ TESTANDO AS ALTERNATIVAS, ATÉ CHEGAR AOS 45!!!

  • A maneira mais rápida de fazer é a seguinte:

    Sabemos que os varredores passam a cada 5 dias, o caminhão de lixo comum a cada 3, e o de lixo reciclável a cada x dias. Mas sabemos que do dia 31 de março até o dia 15 de maio decorrerão 45 dias até a proxíma vez que o feito irá acontecer simultaneamente.

    Portanto: o mínimo multiplo comum entre esses valores é 45.

    Ou seja, como representamos o algarismo 45 de outras formas?

    5.9=45

    mas também 5.3 sobre 2ºpotência ou 5.3.3 ou 5.3²

    Qual a outra forma de representar 3 sobre 2ºpotência ou 3²?

    3.3 também pode ser 9.

    Como temos os valores anteriormente dados

    5,3 e X. X somente pode ser 9

    Façamos o MMC desses valores:

    5,3,9/ 3

    5,1,3/ 3

    5,1,1/ 5

    1,1,1/

    resultado 3.3.5=45 ou se preferir 3².5=45

  • fiz usando as alternativas

  • Gab. D

    Fiz o MMC testando as alternativas até encontrar 45.

    MMC de 5,3,6 = 30

    MMC de 5,3,5 = 15

    MMC de 5,3,9 = 45

    Resolução em vídeo:

    https://youtu.be/ukNWXyen_6Q

  • Concordo com a Concursanda.

    5 dias varre

    3 dias coleta lixo

    período de 45 dias

    x dias coleta reciclável é múltiplo de 3

  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente. – Zig Ziglar

  • Podemos pensar da seguinte maneira: os três serviços foram realizados juntos dia 31 de Março e no dia 15 de Maio. Portanto, devemos pensar no intervalo entre 01/04 e 15/05 = 45 dias.

    45 é o mmc dos três valores que temos: 3, 5 e x.

    Há duas opções a partir daqui: (01) fatorar com todas as alternativas para ver qual dará o mmc igual a 45; (02) resolver a seguinte equação:

    3.5.x = 45

    15x = 45

    x = 45/15

    x = 3

    Das alternativas, qual número é múltiplo de 3 e capaz de dividir 45?

    6 = é múltiplo de 3, mas não divide 45

    5 = não é múltiplo de 3, mas divide 45

    7 = não é nem múltiplo de 3, nem divide 45

    9 = é múltiplo de 3 e divide 45

    8 = não é nem múltiplo de 3, nem divide 45

    Portanto, a resposta correta é a alternativa D

    — Grab


ID
3136471
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em tempos de bicicletas e patinetes elétricos, uma pessoa gasta 18 minutos para ir de sua casa até o centro da cidade utilizando como meio de locomoção uma bicicleta, percorrendo, em média, 300 metros a cada minuto. Utilizando como meio de locomoção um patinete elétrico, essa mesma pessoa percorre, em média, 360 metros a cada minuto. Desse modo, o mesmo percurso, realizado com o patinete, deverá durar

Alternativas
Comentários
  • - Vamos achar primeiro quantos metros da casa para cidade:

    300metros por minutos, então 300x 18 = 5400 metros da casa até a cidade de bicicleta.

    De patinete 5400/360 = 15 minutos

    Gab.C

  • De bicicleta ele faz --------------------------------------------------------------> 300m ------------- 1 min.

    quantos metros ele percorre nos 18 min da sua casa até o centro?---> x -------------18 min

    x= 300*18 = 5.400 / 1 = 5.400 m

    De patinete ele percorre-----------------> 360m ------------- 1 min.

    o total do percurso será feito em-------> 5.400m ------------ x

    x= 5.400*1 = 5.400

    x= 5.400 / 360 = 15 min.

    Letra C

  • Gabarito: C

    18 ------------------300

    x---------------------360

    360x= 18*300

    360x=5400

    x=5400/360

    x=15 minutos

  • resolução:

    https://youtu.be/-EkYJH9ggFw

    ++++++++++++++++++++++++++++++++======++++++++++++++++++++++======++++++++++++++++++======+++++++++

  • A Bicicleta gasta 18 minutos para percorrer 5.400 metros (18x300 = 5.400), 300 metros a cada minuto, como dito no enunciado. O patine elétrico por sua vez faz percorre 360 metros por minuto.

    Sabendo que a distância a ser percorrida é de 5.400 metros (e que a bicicleta faz em 18 minutos), basta que façamos a divisão dos 5.400 metros pelos 360 metros que o patinete faz por minuto, e teremos assim o resultado 5.400/360 = 15.

     

    Alternativa - C

  • 300m______18min

    360m______xmin

    5400=360x

    x=15min

  • Regra de três inversamente proporcional .

    minutos----------metros

    18-----------------300

    X-------------------360

    18/X = 360/300

    360x = 300.18

    360x = 5400

    x = 5400 / 360

    x = 15 minutos.

  • Dá pra simplificar e ser mais rápido.

    metros min.

    300 ----------- 18

    360 ------------ x

    simplificando o 300 e o 360 por 60 ...

    5 ----- 18

    6 ------x

    6x = 5.18

    6x = 90

    x=90/5

    x= 15

  • carai fui cheio de fome na 6 kkkkk

  • se de bike ele demora 18m e faz 300m/m a distancia total é 5400

    t=d/v

    t=5400/360m/s

    t=15m

  • V= S/T

    360= 5.400/T

    T= 5.400/360

    T= 15

    GABARITO C

  • Gabarito:C

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • O passo a passo de Regra de Três Silmples na prática:. https://youtu.be/5bidzsffLMY

  • Primeiro multiplica o 300 (m/ min que a bicicleta faz) por 18 (min) e depois divide por 360 (m/ min que o patinete faz) pra ver a quantidade de minutos que o patinete percorreu a mesma distância da bicicleta.

    300x18= 5400 (metros que a bicicleta percorreu em 18 minutos)

    5400/ 360

    = 15. Em 15 minutos o patinete percorre a mesma distância que a bicicleta em 18.

    Rumo à Gloriosa PMCE!

  • Aqui falamos de grandezas inversamente proporcionais, assim, uma regra de três simples em linha resolve a questão:

    18 -------300

    x----------360

    360x =18 * 300

    x = 5.400/360

    x=15

    Alternativa: C

    Boa sorte!

  • Tem que lembrar que são inversamente proporcionais, pois, a medida que a velocidade aumenta o tempo diminui.

    300 ---> 18

    360 ---> x

    daí, não multiplica cruzado, faz o produto na horizontal

    x = 18*300 / 360

    simplifica

    x = 3*10 * 18 / 2*18

    logo, x = 15 min

  • Regra de 3 Inversamente Proporcional

  • Regra de três inversa

  • 18x300= 5400

    5400/360= 15

  • Olá!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.

  • Resolvendo em 1 minutos utilizando o Método Processo x Produto

    18 min | 300 m/min | D

    X min | 360 m/min| D

    18.300.D = X.360.D

    X= 15 minutos

    Obs: aprendam esse método a fim de não ter de se preocupar em se aplicar regra de 3 simples ou composta ou se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais.

  • Podemos pensar de duas formas para resolver esse problema...

    (01) O enunciado diz que a bicicleta faz 300 metros por minuto e que leva 18 minutos para percorrer o trajeto (que é o mesmo para a bicicleta e para o patinete). Se nós multiplicarmos 300 x 18, teremos o resultado de 5.400 metros, que equivale à distância do trajeto. Tendo esse novo valor, podemos simplesmente dividi-lo pela velocidade do patinete (que percorre 360 metros por minuto). Fazendo a divisão 5.400/360, teremos o resultado de 15 minutos.

    (02) Por termos duas variáveis — velocidade e tempo — para ambos os meios de locomoção, podemos usar uma Regra de Três. Para isso, devemos pensar se as grandezas são diretamente ou inversamente proporcionais.

    Se numa velocidade de 300 metros por minuto leva-se 18 minutos para percorrer o trajeto, uma velocidade maior implicará num tempo menor. Sendo assim, as grandezas são inversamente proporcionais, pois a velocidade aumenta e o tempo diminui — caso as duas aumentassem ou diminuíssem, seriam diretamente proporcionais.

    Por que devemos saber se é diretamente ou indiretamente proporcionais? Porque se forem indiretamente, mudaremos as grandezas de ordem.

    Se fizermos uma Regra de Três entendendo que as grandezas são diretamente proporcionais, a conta levaria a esse resultado (errado):

    300 ................. 18

    360 ................. x

    300x = 360.18

    x= 6480/300

    x= 21,6

    No entanto, como descobrimos que as grandezas são inversamente proporcionais, a conta a ser realizada será:

    300 ................. x

    360 ................. 18

    360x = 300.18

    x = 5400/360

    x = 15

    Portanto, a alternativa correta é a C

    — Grab

  • 300.18 = 5400

    5400/360 = 15 minutos.


ID
3136474
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Do ponto de vista lógico, dizer “Se eu trabalho com empenho, então os resultados serão melhores.” é o mesmo que dizer:

Alternativas
Comentários
  • Entre as equivalências da condicional, as mais usuais são:

    Para (p -> q), teremos:

    ~p v q ( não P ou Q)

    ~ (p ^ (~q)) (é a negação da expressão "P e não Q")

    Aqui neste vídeo o prof. José Luiz de Morais explica detalhadamente:

    https://www.youtube.com/watch?v=lwqmlj3WdmI

    Bons estudos

  • GAB: E

    Equivalência da Condicional (Se, então)

    Se A → B (São duas formas de equivalência da condicional)

    1°) Se ~B → ~A

    2°) ~A ou B

  • MA NE - MAntém a primeira E NEga a segunda --- se fosse equivalência tem 2 opções INVERTE e NEGA as 2 / ou a 2a opcao NEY MAR - NEga a primeira ou MAntém a segunda

  • Se eu trabalho com empenho, então os resultados serão melhores.

    Equivalência Se, então: 1) Se os resultados não serão melhores, então não trabalho com empenho.

    2) Eu não trabalho com empenho ou os resultados não serão melhores.

  • GABA e)

    Te → Rm ~Te ou Rm ≡ Rm ou ~Te

  • A->B: Se eu trabalho com empenho, então os resultados serão melhores

    A ^ ~B; eu trabalho com empenho, então os resultados não serão melhores

    ~A v ~b eu não trabalho com empenho e os resultados serão melhores.

  • A->B: Se eu trabalho com empenho, então os resultados serão melhores

    A ^ ~B; eu trabalho com empenho, então os resultados não serão melhores

    ~A v ~b eu não trabalho com empenho ou os resultados serão melhores.

  • Equivalências da Condicional "Se..., então...":

    P ⟶ Q = ~Q ⟶ ~P (Se não q então não p.)

    Se os resultados não são melhores, então eu não trabalho com empenho.

    P ⟶ Q = ~P ou Q (Não p ou q.)

    Eu não trabalho com empenho ou os resultados serão melhores.

  • SENTOU NEYMAR

    Conectivo se ... então preste atenção no bizu acima:

    1 - TROCAR O CONECTIVO SE..ENTÃO PELO OU;

    2 - NEGA A PRIMEIRA;

    3 - MANTÉM A SEGUNDA;

    Se eu trabalho com empenho, então os resultados serão melhores.

    Resposta: Eu não trabalho com empenho OU os resultados serão melhores.

    #PCRN2020

  • Existem duas formas de equivalência do Se, então

    "Se eu trabalho com empenho, então os resultados serão melhores."

    ~p v q : Eu não trabalho com empenho ou os resultados serão melhores.

    ~q ---> ~p : Os resultados não serão melhores, então eu não trabalho com empenho.

    gab. E

  • EU NÃO CONSEGUI ENTENDER NA QUESTÃO QUE SE TRATAVA DE UMA EQUIVALÊNCIA LÓGICA

  • EU NÃO CONSEGUI ENTENDER NA QUESTÃO QUE SE TRATAVA DE UMA EQUIVALÊNCIA LÓGICA

  • muito facil, manda mais dificil vunesp.

  • Gabarito: E

    A →B= ~B~A

    A B= ~A ou B

  • 2 equivalências da condicional :

  • Gabarito: E) “Eu não trabalho com empenho ou os resultados serão melhores.”

    Questão de EQUIVALÊNCIA:

    (se A ---> B)

    SE eu trabalho com empenho, ENTÃO os resultados serão melhores.

    -equivalência:

    (~A OU B)

    Eu não trabalho com empenho OU os resultados serão melhores.

  • Equivalências.

    SE nB --> nA ( Neymar )

    nA ou nB

    "Fala" a mesma coisa

  • A questão esta com duas respostas corretas a letra "a" também está correta, visto que a equivalência da condicional é:

    A →B= ~B~A

    B= ~A ou B

  • Achei que foce uma questao de negacao e nao uma equivalencia .

  • GAB: LETRA E

    Não pode ser a alternativa A porque não constitui uma equivalência do se então que, no caso seria uma conta-positiva

    ~B->~A

  • Assertiva e

    “Eu não trabalho com empenho ou os resultados serão melhores.”

  • Equivalência = Do ponto de vista lógico

  • Para quem não sabe, vou passar um macete. Na equivalência lógica do ----> ( SE... ENTÃO)

    Usamos a regra do neYmar ( NEga a primeira, troca o ----> SE ... ENTÃO pelo V OU, E MAntem a segunda parte)

    sendo assim, fica da seguinte forma: P---->= ~P V Q = NEga a 1ª, troca o -----> pelo V e MAntem a 2ª

    assim sendo, Do ponto de vista lógico, dizer “Se eu trabalho com empenho, então os resultados serão melhores.” é o mesmo que dizer: Eu não trabalho com empenho OU os resultados serão melhores

  • Equivalente do SE ENTAO ...

    Ja bate o olho nas alternativas

    Se for SE ENTAO : inverte e nega

    se for alternativa com OU : nega a primeira e mantem e segunda

  • SENTOU NEYMAR

    Conectivo se ... então preste atenção no bizu acima:

    1 - TROCAR O CONECTIVO SE..ENTÃO PELO OU;

    2 - NEGA A PRIMEIRA;

    3 - MANTÉM A SEGUNDA;

    Se eu trabalho com empenho, então os resultados serão melhores.

    Resposta: Eu não trabalho com empenho OU os resultados serão melhores.

  • Assertiva E

    “Eu não trabalho com empenho ou os resultados serão melhores.”

  • Utiliza-se a segunda equivalência, onde negamos a primeira proposição e mantemos a segunda. ( obs: Não esquecer de trocar o conectivo por "ou". Fica assim: " Eu NÃO trabalho com empenho OU os resultados serão melhores.”

  • Por que não pode ser a letra D. ?

  • então a resposta é letra D e E, porque . A questão tem duas corretas.

  • não pode ser a letra D pq não foi mantido o conectivo da condicional... no lugar ficou conjunçao (apesar de terem negado as propos. e feita inversão)

  • neymar.

    nega primeira, mantem segunda. conectivo ''ou''

  • GABARITO: E.

     

    A equivalência do SE, ENTÃO pode se dar de duas formas. O gabarito da questão aborda a regra 2 (silogismo disjuntivo).

     

    Regra 1 = contrapositiva

    - mantém se, então

    - nega tudo

    - inverte frases

     

    Se eu trabalho com empenho, então os resultados serão melhores.

    Se os resultados não serão/forem os mellhores, eu não trabalho com empenho.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Regra 2 = silogismo disjuntivo

    - tira se, então

    - no lugar no então coloca ou

    - nega a primeira parte, mantém a segunda

     

    Se eu trabalho com empenho, então os resultados serão melhores.

    Eu não trabalho com empenho ou os resultados serão os melhores.

  • Regra do Ne y Ma

  • A regra do NEYMAR!

    NEGA A PRIMEIRA E TROCA O CONECTIVO PELO OU E MANTÉM A SEGUNDA PROPOSIÇÃO.

  • equivalência Se ... Então = inverte nega tudo se não tiver essa alternativa use o NE v Mar nega primeira coloque OU Mantém segunda
  • Resposta Correta E

    “Eu não trabalho com empenho ou os resultados serão melhores.”

    ~Nega a 1° OV mantem a 2°

  • Como saber que essa questão é equivalência?

  • nema se não tiver contra

  • É UMA EQUIVALÊNCIA

    EQUIVALÊNCIA DO SE ENTÃO

    NEGA A 1° E MANTEM A 2° E APLICA O "OU'

  • Temos a condicional “p -> q” na afirmação do enunciado, onde:

    p = eu trabalho com empenho

    q = os resultados serão melhores

    Uma das equivalências da condicional “p -> q” é dada pela disjunção “~p ou q”, em que ~p = eu não trabalho com empenho

    Portanto, uma afirmação logicamente equivalente à afirmação do enunciado é dada por: “Eu não trabalho com empenho ou os resultados serão melhores”. Logo, a alternativa E é o gabarito da questão.

    Resposta: E

  • Gabarito:E

    Principais Regras:

    Se...Então

    1) Mantém o conectivo + Inverte as Proposições + Nega

    2) Regra do NOU: Retirar o conectivo + Nega a 1º frase + OU + Mantém a 2º frase

    OU

    1) Regra do NOU (trocado): Troca por Se...Então + Nega a 1º + Mantém a 2º frase

    DICA: Lembre se de que quando for NEGAR, deve usar as regras da Lógica de Negação.

     

    EXTRA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem meu perfil no QCONCURSOS e cliquem no GLOBO abaixo da frase do Henry Ford. Lá vocês encontraram materiais dessa matéria. Vamos em busca da aprovação !!

  • TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE EQUIVALÊNCIA DA CONDICIONAL:

    P--->Q É A MESMA COISA QUE ~P v Q QUE É A MESMA COISA QUE ~Q-->~P (CONTRAPOSITIVA)

    COME ISSO COM ARROZ E FEIJÃO E VEJA A MÁGICA ACONTECER...

  • SENTOU NEYMAR

    SE ENT pelo OU

    Nega MAntém

  • Fui indo por eliminação, não sabia o que ele queria, ao certo!

    Letra E

  • NEY OU MAR

  • É o mesmo que dizer = equivalência lógica

  • Por que não poderia ser a alternativa "D", pois aplica a lógica do *Nega tudo e inverte*

    Enunciado: Se eu trabalho com empenho, então os resultados serão melhores

    Alternativa: Os resultados não serão melhores, e eu não trabalho com empenho.

    ???

  • não desista!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak

  • GABARITO LETRA E.

    NEY MAR

    Nega ou Mantêm

  • Gabarito:E

    Principais Dicas de Lógica de Equivalência:

    • Regra do Se...então: Mantém o Se...Então + Inverte as Orações + Nega as duas sentenças OU aplica a regra do "NOU - No em inglês é não = negar e OU", logo Retira o Se...Então, Nega a primeira sentença + OU + Mantém a 2º sentença.
    • Regra do "nOU" invertida: Troca por Se...Então + Nega a primeira sentença + Mantém a 2º sentença

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • VOLTOU NEGANDO NÃO DEU, CHAMA O NEYMA!

  • Olá galera!!!

     

    Resolução detalhada em vídeo no link abaixo (5'54''):

     

    https://www.youtube.com/watch?v=vTFvuYb_tsM


ID
3136477
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na sequência: 111, 112, 113, 122, 123, 124, 133, 134, 135, 144, . . ., a diferença entre o 20° termo e o 11° termo é superada pela diferença entre o 17° termo e o 5° termo em

Alternativas
Comentários
  • 111, 112, 113 l 122, 123, 124 l 133, 134, 135 l 144, 145, 146 l 155, 156, 157 l 166, 167, 168 l 177, 178, 179

    a diferença entre o 20° termo e o 11° ( 178 - 145 = 33)

    diferença entre o 17° termo e o 5° termo ( 167 - 123 = 44)

    44 - 33 = 11 unidades

    P.S: A sequencia é sempre à casa da dezena e da unidade maior que a anterior = 111 ( centena, dezena, unidade) a sequência seguinte será 122( centena, dezena maior e unidade maior) formando uma ordem de 3 números.

    letra d

  • QUESTÃO BOA ESSA..!!! SO ACHAR OS NUMEROS E DIMINUIR

  • 20º = 111+(6.11)+2

    =111+66+2

    =178

    11º= 111+(3.11)+1

    = 145

    17º= 111+(5.11)+1

    = 167

    5º= 111+(1.11)+1

    = 123

    178-145= 33

    167-123= 44

    Diferença= 11.

  • Dois modos para facilitar...

    1º modo:

    se for escrever (estiver com tempo) cada termo, então:

    11 1/2/3

    12 2/3/4

    13 3/4/5

    14 4/5/6

    15 5/6/7

    16 6/7/8

    17 7/8/9

    Ficando:

    (167-123) = 44

    (178 - 145) = 33

    44-33 = 11

    (Facilidade de ver 3 termos e escrever 5 dígitos, e não 9... )

    2º modo:

    A sequência é de 3 em 3...

    111, 112, 113, 122, 123, 124, 133, 134, 135, 144,

    Se pegar o número do termo, temos:

    1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 -7 - 8 - 9 - 10...

    A regra dessa sequência, se vc for rápido para ver, é assim:

    20º termo --> 20/3 = 6... 6+1 = 7

    177 / 178 / 179 (sendo o último o 21º termo, 21/3 = 7 e resto 0)

    Então, 20º: 178

    O mesmo pra 17º

    17/3 = 5... 5+1 = 6

    166 / 167 /168 (último termo da trinca é divisível por 3 com resto 0, 18º/3 = 6 e resto=0)

    Entao 17º é o 167.

    11 vc pode apenas completar a sequência (já tem 10 termos.. )

    144/145/146

    5º é só pegar da sequência dada.

    Com os termos, volta para contas de subtração.

    (acredite... de cabeça, resolução assim é mais rápida...)

  • Só encontrar o padrão +1 +1 +9 e continuar a sequencia depois fazer a subtração dos números pedidos questão fácil.

    111, 112, 113 l 122, 123, 124 l 133, 134, 135 l 144, 145, 146 l 155, 156, 157 l 166, 167, 168 l 177, 178, 179

  • padrão : Depois do 3º Termo soma +9 ex: 111,112,113 > *113+9=122* aí continua 122, 123, 124 e soma +9 e assim por diante depois separa os termos no qual o enunciado aponta e subtrai.
  • Demoro muito para organizar

  • A questão é simples

    Primeiro devemos completar a ordem da sequência, pelo padrão é sempre +1+1+9

    111, 112, 113, 122, 123, 124, 133, 134, 135, 144, 145, 146, 155, 156, 157, 166, 167, 168, 177, 178...(Só é necessário fazer até o 20° termo)

    Agora, identificando os termos que ele pediu na questão:

    5° Termo = 123

    17° Termo = 167

    11° Termo = 145

    20° Termo = 178

    Agora só fazer as contas básicas! Ele pede a diferença (diferença é nome dado ao resultado da subtração):

    20° Termo - 11° Termo = 178-145 = 33

    17° Termo - 5° Termo = 167-126 = 44

    Por fim, ele pede o número de unidades que superam uma diferença da outra, apenas visualizando sabemos que 33 é 11 unidades menor que 44. Ou pode fazer a própria subtração pra descobrir: 44-33 = 11

    Resposta: 11 unidades (Gabarito D)

  • Simples e trabalhosa!

  • Olhando as sequencias de numeros, são agrupados 3 a 3, sendo que a cada agrupamento de numeros a diferença entre os primeiros termos será sempre 11. Assim:

    111 - 112 - 113

    122 - 123 - 124 --> 123: 5º termo

    133 - 134 - 135

    144 - 145 - 146 --> 145: 11º termo

    155 - 156 - 157

    166 - 167 - 168 --> 167: 17º termo

    177 - 178 - 179 --> 178: 20º termo

    20º termo - 11º termo = 178 - 145 = 33

    17º termo - 5º termo = 167 - 123 = 44

    44-33= 11

    GABARITO: D

  • Tipica questão que faz tomar um tempo na prova.. chata..

  • FÁCIL E TRABALHOSA!

  • A CADA SEQUÊNCIA DE 3 NÚMEROS CONSECUTIVOS ,PULA-SE 9 PARA OS PRÓXIMOS 3 CONSECUTIVOS.

  • Galera essa questão é bem simples, e requer atenção, obs: a sequência se dá por n° iguais 111 122 133 144 155 166 177.

    se vc souber essa sequência matará a questão, e posteriormente é só fazer a subtração!

  • 111 112 113 122 123 124 133 134 135 144 ..... 155 ..... 166 177 168 - 145 = 33 167 - 123 = 44 44 - 33 = 11 unidades
  • https://www.youtube.com/watch?v=1m-vyxUOOyo

  • Mão de obra...


ID
3136480
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma afirmação que corresponda à negação lógica de “Se o combustível acabar, então o veículo não consegue subir a ladeira.” é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? A questão pede a negação da seguinte frase: ?Se o combustível acabar, então o veículo não consegue subir a ladeira.?

    ? Para negar a condicional "se... então" usamos a regra do marido infiel e mané (foi pego com a amante, ele mantém a primeira e nega a segunda).

    ? p ^ ~q: O combustível acaba E o veículo consegue subir a ladeira (o "não" foi negado).

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GAB: B

    Condicional: Se A → B

    Negação da Condicional: A e ~B

  • MA →NE

  • MA NE - MAntém a primeira E NEga a segunda --- se fosse equivalência tem 2 opções INVERTE e NEGA as 2 / ou a 2a opcao NEY MAR - NEga a primeira ou MAntém a segunda

  • P e ~q

  • Negação:

    v (ou) vira ^ (e) = NEGA TUDO

    Ex: João não tomou café e saiu de casa // João tomou café ou não saiu de casa

    → (se, então) vira ^ (e) = MANÉ (mantém a primeira e nega a segunda)

    Ex: Se Bruna viajar, então Carlos não fica em casa // Bruna viaja, e Carlos fica em casa

  • Negação do Se...Então

    Troca o conectivo por "E" e coloca o não ( como a segunda parte na frase ja veio o não então negando a frase retira o não)

    Mantém a primeira parte e nega a segunda

     “Se o combustível acabar, então o veículo não consegue subir a ladeira.” 

    o combustível acaba, "E" o veiculo consegue subir a ladeira

  • Se o combustível acabar, então o veículo não consegue subir a ladeira.

    Se(o combustível acabar), então (o veículo não consegue subir a ladeira).

    Negação de Se então: V F

    p ^ ~q

    O combustível acaba e o veículo consegue subir a ladeira.

  • Gabarito: B

    P→Q : p ^ (~q)

  • usa-se o macete do ´´MANE´´ mantem e nega

    ´´SE O COMBUSTÍVEL ACABAR, ENTÃO O VEICULO NÃO CONSEGUE SUBIR A LADEIRA´´

    ´´O COMBUSTÍVEL ACABA E O VEICULO CONSEGUE SUBIR A LADEIRA´´

    GABARITO= B

  • GABA b)

    ~ (Ca → Vnão sL) ≡ Ca ^ Vsim sL

  • Mantém a primeira E nega a segunda.

    Não existe negação de se, então com se, então.

  • Colega, Ana Letícia Lima CUIDADO! Seu comentário está equivocado... As formas que você descreveu em "Negação I" e "Negação III" fornecem a EQUIVALÊNCIA dos conectivos "Se...Então" (condicional).

    A forma correta de se negar uma condicional é a regra do "MANÉ com E"

    Mantém a primeira e Nega a segunda unindo-as pelo conectivo E (conjunção)

    Colocando em ordem:

    P = O combustível acaba

    Q= o veículo não consegue subir a ladeira.

    Se P Então Q (enunciado) = “Se o combustível acabar, então o veículo não consegue subir a ladeira.”

    Negando:

    Usar o Mané com E

    P = O combustível acaba (mantendo a primeira)

    ~Q= o veículo consegue subir a ladeira. (negando a segunda "Q")

    O combustível acaba, E o veículo consegue subir a ladeira (Unindo as preposições com o conectivo E)

    Gab letra B

  • NEGAÇÃO DE UMA CONDICIONAL ( P --> Q )

    MANTÉM P E NEGA Q = P ^ ~Q

    frase da questão: se combustível acaba então carro não sobe ladeira

    NEGAÇÃO: Combustível acaba(mantive P) e carro sobe ladeira(neguei Q)

  • MA-NÉ

    Mantém a primeira e (^) nega a segunda.

    "O combustível acaba, e o veículo consegue subir a ladeira."

    gab. B

  • Negação da condicional ( se/então) --> regra do mané --> mantém a primeira E nega a segunda.

  • A NEGAÇÃO DO SE ENTÃO

    1° TIRA O SE

    2° MANTÉM A PRIMEIRA FRASE

    3° NEGA A SEGUNDA FRASE

  • Regra da amante!

    Mantém a primeira e nega a segunda.

    Bons estudos.

  • Gabarito: B) “O combustível acaba, e o veículo consegue subir a ladeira.”

    (Se A --> B)

    Se o combustível acabar, Então o veículo não consegue subir a ladeira.

    -Negação:

    (A e ~B)

    O combustível acaba, E o veículo consegue subir a ladeira.

    -Bons estudos!

  • Negação do Se... ,Então

    Regra do Mané --> mantém a primeira, troca pelo conectivo ( E ) e nega a segunda.

  • Na negação do SE ENTÃO, copia a primeira E nega a segunda

    Se o combustível acabar, então o veículo não consegue subir a ladeira.

    V

    V

    V

    O combustível acaba, e o veículo consegue subir a ladeira.

  • Tira o ‘se, então ‘e mané
  • se, então mantém a primeira e nega a segunda

    regra do amante kkk

  • Assertiva b

    “O combustível acaba, e o veículo consegue subir a ladeira.”

  • Não entendi. Se,então a negação deveria ser:

    1.Inverte e nega as duas

    2.Não inverte, negando só a primeira colocando o (ou),

    Não entendi pq é o item B.Usando o (e)

  • LETRA B

  • Gabarito B

    #MACETE

    Negação:

    Todo: Pelo menos um; Existe um; Algum + Não (qualquer um dos três (PEA) + não)

    Algum: Nenhum / Todos + Não (o "nenhum" não inclui o "não) (para lembrar leia: NETO+Não)

    Nenhum: Pelo menos um; Existe um; Algum + Não (mesma observação do "Todo")

    PEA: Nenhum / Todos + Não (mesma observação "Algum" )

    "E" e do "OU"Nega tudo e troca o sinal um pelo outro. Ex: ~( P ^ Q ) = ~P v ~Q

    "Se...então": Repete a 1°coloca "E" e nega os demais. Ex: ~( P -> Q) = P ^ ~Q

    "OU...OU": Troca pelo se e somente se. Ex: ~(P_v_Q) = P <-> Q

    Equivalência (Temos duas possibilidades):

    "Se...então": Nega tudo e inverteEx: P -> Q = ~Q -> ~P

    "Se...então": Nega a 1°, coloca "OU" repete os demais. Ex: P -> Q = ~P v Q

    Fonte: Minhas anotações

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Negação do Se, então:

    1º- Tira o Se

    2º- No então tu tira o "t" e fica e não

    A frase ficaria assim:

    O combustível acaba e o veículo não (do se então) + não (que já existe na frase) consegue subir a ladeira.

    Como em lógica a NEGAÇÃO de uma NEGAÇÃO é uma AFIRMAÇÃO, você elimina os não e afirma, ficando:

    O combustível acaba, e o veículo consegue subir a ladeira.

    Havendo algo de errado, comuniquem-me ! Deus vos abençoe na jornada,e que a vontade dele esteja sempre em primeiro lugar.

  • kkkkkkkkkkk.

    Top demais esse veículo. Sobe ladeira sem combustível. É o carro do Magneto?

  • So vai curtir quem vai acertar todas de Rac Log.

    Vamo que vamo guerreiros

  • Para realizarmos a negação do SE.... ENTÃO usamos o macete do mané:

    MA ( MANTEM A PRIMEIRA) NÉ (NEGA A SEGUNTA PARTE) e por fim troca o conectivo ----> ( se... então) pelo conectivo ^ ( E).

    P-----> ~Q= P^Q (MAntem a primeira, troca o conectivo e ga a segunda)

    logo a resolução da questão fica da seguinte forma:

    Se o combustível acabar, então o veículo não consegue subir a ladeira= O combustivél acaba,E o carro consegue subir a ladeira

  • Raciocínio lógico não tem logica nenhuma

  • Assertiva b

    “O combustível acaba, e o veículo consegue subir a ladeira.”

  • O que o enunciado propõe é que busquemos a negação da afirmativa:

    p - > ~q (é FALSO )

    ~ (p - > ~q)

    p ^ ~ (~q)

    Logo:

    p ^ q ( que se mantém FALSO )

  • REENEGA --- repete a primeira e nega a segunda.

  • Condicional: “Se chove hoje, então vou à praia”. Lembra-se que a condicional só é falsa caso a condição (p) seja verdadeira e o resultado (q) seja falso? Portanto, é justamente isso que deveríamos provar se quiséssemos desmentir o autor da frase. A seguinte conjunção nos permite negar a condicional: “Chove hoje e não vou à praia”.

    Estratégia

  • Magali M. você está confundindo negação com equivalência.

    Negação => RENEGA (Repete a primeira E Nega a segunda).

    Já na equivalência, há as duas possibilidades:

    1ª Ivete Nega Tudo => Nega tudo e inverte.

     SOU NEYMAR => coloca o "OU", nega a 1°,  repete a segunda. 

    Espero ter ajudado, bons estudos! :D

  • Negação do SE ENTAO

    P ^ ~ Q

    Se o combustível acabar, então o veículo não consegue subir a ladeira.” é:

    “O combustível acaba, e o veículo consegue subir a ladeira.”

    Gab: B

  • Primeiro temos que reescrever a frase ou seja equivalência, tem 2 maneiras para fazer

    1º Utilizando o Se então novamente, invertendo as frases

    2º Retirando o Se então, nega a primeira troca o então por ou e repete a segunda.

    “O combustível não acaba ou o veículo não consegue subir a ladeira.” - Equivalente a frase original

    Agora a questão pede pra negar a frase:

    “O combustível acaba e o veículo consegue subir a ladeira.” - Negação da frase equivalente a original

  • A negação do Se, Então NUNCA será feita por Se, Então.

    De resto, a regra do MA NÉ (MAntém o primeiro E NEga o segundo)

    #Foco!!!

  • Duas coisas importantes que devemos ter em mente na hora de negar o se então:

    1 - não se nega se então com se então;

    2 - usar o MA(e)NÉ - mantém a 1º e nega a 2º, além de trocar o "se então" pelo "e".

  • 1º- Tira o Se

    2º- No então tu tira o "t" e fica e não

    A frase ficaria assim:

    O combustível acaba e o veículo não (do se então) + não (que já existe na frase) consegue subir a ladeira.

    Como em lógica a NEGAÇÃO de uma NEGAÇÃO é uma AFIRMAÇÃO, você elimina os não e afirma, ficando:

    O combustível acaba, e o veículo consegue subir a ladeira.

    Havendo algo de errado, comuniquem-me ! Deus vos abençoe na jornada,e que a vontade dele esteja sempre em primeiro lugar.

  • BIZU

    MANÉ

    MA: MANTEM A PRIMEIRA

    NÉ NEGA A SEGUNDA

    TROCA O "SE...ENTAO" POR "E"

    SE MESMO ASSIM NAO APARECER A RESPOSTA, NEGA O CONECTIVO "E" QUE CONCERTEZA A RESPOSTA IRA APARECER.

    ISSO É LOGICA MEUS AMIGOS.

    FOCO, FORÇA E DETERMINAÇÃO.

    PM PARÁ. SAINDO DE DE MACAPÁ PARA O PRIMEIRO CONCURSO FORA DO ESTADO.

  • A afirmação do enunciado é uma condicional “p -> q”, sendo:

    p = o combustível acaba

    q = o veículo não consegue subir a ladeira

    A negação da condicional “p -> q” é dada pela conjunção “p e ~q”, sendo ~q = o veículo consegue subir a ladeira. Assim, temos que a negação da afirmação do enunciado é dada por “O combustível acaba, e o veículo consegue subir a ladeira”. Portanto, a alternativa B é o gabarito da questão.

    Resposta: B

  • Gabarito:B

    Regra do conectivo SE...ENTÃO: Retirar o se + Mantém a 1º frase + E + Nega a 2º frase

     

    EXTRA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem meu perfil no QCONCURSOS e cliquem no GLOBO abaixo da frase do Henry Ford. Lá vocês encontraram materiais dessa matéria. Vamos em busca da aprovação !!

  • Mané.

    Próxima.

  • NEGAÇÃO DO SE ENTÃO (REPETE A PRIMEIRA E NEGA A SEGUNDA) E O COLOCA O (E)

  • Em homenagem ao professor Márcio Flávio: Negação o Se... então. MANÉ, ou seja, mantém a primeira, troca o SE...então por "e" e nega a segunda.

  • Gosto de imaginar que na condicional há uma promessa que tal coisa implica em outra. Então, para negar, confirmo a primeira e nego a segunda.

    Ex: Se isso, então aquilo.

    Ora, aconteceu isso (confirmo), mas não aquilo.(nego)

  • MANE= MANTÉM A PRIMEIRA, NEGA A SEGUNDA E UTILIZA O CONECTOR "E".

    VAMOS EM FRENTE!!!!

  • Negação do "SE, ENTÃO" = MANTÉM A PRIMEIRA, NEGA A SEGUNDA E TROCA POR "E"

  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente. – Zig Ziglar

  • P ^ ~Q

  • P e ~ Q

  • A alternativa A não se encaixaria na regra do Nega tudo e inverte? Alguém pode me ajudar pleaseee??

  • Queria saber quem empurrou esse veículo

  • Dúvida porque não sabia o que a questão estava pedindo. Ele quer a negação!

  • Daí fica fácil.

    Negação do Se então... = MANÉ!!!! "E".

    Equivalência do Se então... = NEYMAR """OU"""".

  • A negação do SE ENTÃO , a fórmula é p ^ ~ q. Exclui o se então, mantém a 1° (p) acrescenta e , nega a segunda (q).

  • eitaaaaa raciocínio lógico que não serve para nada na vida humana.

  • MANÉ MORREU MARIA PREÁ... ALGUNS ENTENDERÃO

  • Metodo Telles

    Se, então.

    Negação: Mantem a primeira sem o SE e nega a segunda (no caso dessa afirmativa ele está negando a segunda, então afirma a segunda).

    Se o combustível acabar, então o veículo não consegue subir a ladeira

    Negação: O combustível acabou, o veiculo subiu a ladeira.

    Letra B.

  • Eu já sei que a regra do MANÉ mantém a primeira e nega a segunda, mais quando eu vou usar a regra? como saber? alguém pode mandar no meu pv ou responder aqui? não consigo entender e não acho nada sobre na internet.

  • Mantém a primeira e nega a segunda!

    O combustível acaba, e o veículo consegue subir a ladeira.


ID
3136483
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma escola de nível superior oferece os seguintes cursos: administração de empresas (AE), economia (ECO), ciências contábeis (CC) e administração pública (AP). Segue a distribuição dos professores e seus cursos de atuação:


•  2 professores atuam em todos os cursos;

•  entre aqueles professores que atuam em apenas três cursos: 11 atuam em AE, ECO e CC; e 4 atuam em ECO, CC e AP;

•  entre aqueles professores que atuam em apenas dois cursos: 8 atuam em AE e ECO; e 6 atuam em ECO e AP;

•  14 professores restantes atuam em apenas um curso, sendo 7 em AE, e nenhum desses 14 atua no curso CC.


Com essas informações, é correto concluir que o número total de professores que atuam em AE supera o número total de professores que atuam em CC em

Alternativas
Comentários
  • Uma escola de nível superior oferece os seguintes cursos: administração de empresas (AE), economia (ECO), ciências contábeis (CC) e administração pública (AP). Segue a distribuição dos professores e seus cursos de atuação:

    • 2 professores atuam em todos os cursos;

    • entre aqueles professores que atuam em apenas três cursos: 11 atuam em AE, ECO e CC; e 4 atuam em ECO, CC e AP;

    • entre aqueles professores que atuam em apenas dois cursos: 8 atuam em AE e ECO; e 6 atuam em ECO e AP;

    • 14 professores restantes atuam em apenas um curso, sendo 7 em AE, e nenhum desses 14 atua no curso CC. Com essas informações, é correto concluir que o número total de professores que atuam em AE supera o número total de professores que atuam em CC em

    (A) 14.

    (B) 11.

    (C) 15.

    (D) 12.

    (E) 13.

    Resposta B

    Total (AE) = 2 + 11 + 8 + 7 = 28

    Total (CC) = 2 + 11 + 4 = 17

     Solução = (AE) – (CC) = 28 – 17 = 11

  • Deus me livre...

  • slc, tem gente ai falando que é pra não zerar, então eu to mal, porque deu um trabalho lascado pra fazer o diagrama e chegar ao resultado, no minimo 20 da prova pra fazer essa questão !!!

  • pra não zerar.

  • Vamos calcular o total de professores que atuam em AE.

    • 2 professores atuam em todos os cursos;

    • entre aqueles professores que atuam em apenas três cursos: 11 atuam em AE, ECO e CC

    • entre aqueles professores que atuam em apenas dois cursos: 8 atuam em AE e ECO

    • 14 professores restantes atuam em apenas um curso, sendo 7 em AE

    Logo, N(Ae) = 2 + 11 + 8 + 7 = 28

    Vamos agora calcular o total de professores que atuam em CC.

    • 2 professores atuam em todos os cursos;

    • entre aqueles professores que atuam em apenas três cursos: 11 atuam em AE, ECO e CC; e 4 atuam em ECO, CC e AP; 

    • entre aqueles professores que atuam em apenas dois cursos: nenhum atua em CC. • 14 professores restantes atuam em apenas um curso, sendo 7 em AE, e nenhum desses 14 atua no curso CC. Logo,

    N(Cc) = 2 + 11 + 4 + 0 + 0 = 17 O número total de professores que atuam em AE supera o número total de professores que atuam em CC em: N(Ae) − N(Cc) = 28 − 17 = 11

    fonte estratégia

  • CC : 2+11+4=17

    AE : 2+11+8+7=28

    ECO : 2+11+4+8+6=31

    AP : 2+4+6=12

    28-17=11

    GAB. C

  • "huurr pRa NÃo zEraR" Beleza, Mestre dos Concursos, aprovado em 1º Lugar como Juiz Federal, Promotor, Defensor e em mais 58 concursos Federais... Não podemos esquecer das suas 60 pós-graduações, 15 Mestrados e 15 Doutorados...

  • Pai...

  • A solução é ir direto na pergunta... oq importa é AE e CC, o resto é encheção de linguiça, só pra confundir mesmo.

  • AE=11+8+7=26

    cc= 11+4=15

    26+15=11

    GABARITO C

  • Alguém poderia me dizer se tem como o diagrama de Ven ter quatro círculos? Ou nos problemas só dá pra usar quando tiver 3 tipos de dados? Obrigada, de coração!

  • Alguém poderia me dizer se tem como o diagrama de Ven ter quatro círculos? Ou nos problemas só dá pra usar quando tiver 3 tipos de dados? Obrigada, de coração!

  • Acertei aqui,mas foi puro chute.Na prova,so perderia meu tempo com uma questão dessas se ela fosse a última.

  • Não montei diagrama... Só somei tudo e subtrai no final e deu certo.. Mas não sei se foi sorte kkkkkkkk
  • Até que enfmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk fui olhar a resolução do professor e a conclusão que eu tirei é:

    EU SOUUU MUUUUITOOOO BURRROOOOOOOOOOOOOO

  • Nem toda questão assim tem que fazer diagrama. Por isso que tem que interpretar primeiro, pq se não perde tempo.

  • Um enunciado tão comprido e cheio de blá blá blá pra fazer uma conta tão simples.

  • pessoal, pra resolver esse tipo de questão tem um assunto na na matéria de RLM que se chama DIAGRAM DE VEEN estudar esse assunto ajudar a responder esse tipo de questão

    bons estudos!

  • eeeeeeeeeeeeeee pior é quando você monta todo o diagrama certinho pra chegar na soma e subtração errar por falta de atenção! Melhor fazer isso aqui que na prova

  • Gabarito: C

    https://sketchtoy.com/70162102

  • Errei não sabia disso aí.

  • 17-6 =11 paz

  • É demorado, mas tem q desenhar pra ver.

    Alternativa C


ID
3136486
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação aos direitos e deveres individuais e coletivos previstos na Constituição Federal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • C.F/88

    Art. , inciso XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;  

  • Artigo 5º CF:

    A) XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

    B) XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; (GABARITO)

    C) LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

    D) XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    E) XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

  • Gabarito (B)

    Art. 5º, XIV, CF/88, “é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício Professional”

    Esse inciso tem dois desdobramentos: assegura o direito de acesso à informação (desde que esta não fira outros direitos fundamentais) e resguarda os jornalistas, possibilitando que estes obtenham informações sem terem que revelar sua fonte. Não há conflito, todavia, com a vedação ao anonimato. Caso alguém seja lesado pela informação, o jornalista responderá por isso.

    Fonte: Estratégia concurso

    FOCO E PERSEVERANÇA!!

    Bons estudos!!

  • C.F/88

    Letra de lei

    Art. 5º, inciso XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;  

  • Complementando os colegas:

    A)

    Lembrar que o inciso abrange: as comunicações telegráficas,

    de dados

    das comunicações telefônicas

    1º o direito ao sigilo de determinadas informações e dados é corolário lógico do postulado constitucional da dignidade da pessoa humana

    A administração penitenciária, com fundamento em razoes de segurança publica, de disciplina prisional ou de preservação da ordem jurídica, pode, sempre excepcionalmente, e desde que respeitada a norma inscrita no art. 41, parágrafo único, da Lei n. 7.210/84, proceder a interceptação da correspondência remetida pelos sentenciados, eis que a clausula tutelar da inviolabilidade do sigilo epistolar não pode constituir instrumento de salvaguarda de praticas ilícitas.

    3º As comunicações telefônicas só podem ser violadas por ordem judicial , por um juiz criminal e para fins de instrução processual penal.

    c) Cuidado aqui!

    Devemos nos basear pelo enunciado da questão que ora pode pedir o entendimento da SV25 ora pode pedir o entendimento do art.5º, além disso não há esta hipótese por questões tributárias.

    D) A requisição administrativa como é conhecida garante indenização ulterior e somente se houver dano.

    e) não depende, além disso não pode interferir no funcionamento.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO:B

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS


    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

     

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

     

    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

     

     XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;   

     

    XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;   [GABARITO]

     

    XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

     

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

  • Sempre atentem para o enunciado, o desta questão está pedindo conforme a CF, então está correta, caso pedisse o Pacto de São Jose da Costa Rica, o entendimento é outro, nesse, o artigo 7 diz que “Ninguém deve ser detido por dívida". Este princípio não limita os mandados da autoridade judiciária competente expedidos em virtude de inadimplemento de obrigação alimentar. Ou seja, somente poderá ser preso o devedor de alimento. Lembrando que o Brasil é signatário desse pacto, então deve cumpri-lo.

  • GABARITO B

     

    O Presidente da República vetou projeto de lei que permitiria a interceptação das correspondências de pessoas presas no sistema penitenciário, mesmo sendo realizadas nas mesmas condições e cumpridos os requisitos da interceptação telefônica. Porém, na prática, no sistema penitenciário, as correspondências enviadas e recebidas por presos são "Interceptadas" ou simplesmente violadas para que seja garantida a manutenção da ordem e da segurança nos estabelecimentos penais. 

  • Fica esperto! A questão não pede SV ou jurisprudência.

  • Erro da alternativa A: autoridade policial, o correto é autoridade judiciária.

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos e deveres individuais e coletivos previstos na Constituição Federal. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    Alternativa “b": está correta. Conforme art. 5º, XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 5º, LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel.

    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 5º, XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 5º, XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    Gabarito do professor: letra b.



  • A - É inviolável o sigilo da correspondência, salvo por ordem da autoridade policial (judicial). (inciso XII)

    B - É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional. (inciso XIV)

    C - Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento de obrigações tributárias (pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel). (inciso LXVII)

    D - No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, vedando-se ao proprietário a indenização ulterior (assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano). (inciso XXV)

    E - A criação de associações e de cooperativas dependerá de autorização do Poder Público (INDEPENDEM DE AUTORIZAÇÃO, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento). (inciso XVIII)

  • Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal

  • É inviolável o sigilo de correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma de lei estabelecer, para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. ---------------------------------------------------------------------------- É permitida a violação de correspondência de presidiário em face de suspeita de rebelião. ---------------------------------------------------------------------------- No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização, se houver dano. ---------------------------------------------------------------------------- As associações, em regra, não precisam de autorização da administração pública para reunir-se ou para sua criação
  • Letra B

    CF/88

    Art.5º

    XIV – é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

  • Nos casos de não repasse do ICMS aos cofres públicos, configura-se o crime previsto no , inciso II, da Lei 8.137/90, quando o agente se apropria do valor referente ao tributo, ao invés de recolhê-lo ao fisco.

  • Entendimento atual do STF é o de que a única prisão civil por dívida admitida no ordenamento jurídico brasileiro é a resultante do inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia.

    Pensão alimentícia só pode ser preso se deixar de pagar porque quer (inadimplemento voluntário) e sem justificativa plausível (inadimplemento inescusável).

  • A) É inviolável o sigilo da correspondência, salvo por ordem da autoridade policial. ERRADA - XII - É INVIOLÁVEL O SIGILO DA CORRESPONDÊNCIA E DAS COMUNICAÇÕES TELEGRÁFICAS, DE DADOS E DAS COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS, SALVO NO ULTIMO CASO, POR ORDEM JUDICIAL, NAS HIPÓTESES E NA FORMA QUE A LEI ESTABELECER PARA FINS DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL OU INSTRUÇÃO PROCESSUAL PENAL;

    B) É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional. CORRETA

    C) Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento de obrigações tributárias. ERRADA - LXVIII - NÃO HAVERÁ PRISÃO CIVIL POR DIVIDA, SALVO A DO RESPONSÁVEL PELO INADIMPLEMENTO VOLUNTÁRIO E INESCUSÁVEL DE OBRIGAÇÃO ALIMENTÍCIA E A DO DEPOSITÁRIO INFIEL;

    D) No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, vedando-se ao proprietário a indenização ulterior. ERRADA - XXV - NO CASO DE IMINENTE PERIGO PÚBLICO, A AUTORIDADE COMPETENTE PODERÁ USAR DE PROPRIEDADE PARTICULAR, ASSEGURADA AO PROPRIETÁRIO INDENIZAÇÃO ULTERIOR, SE HOUVER DANO;

    E) A criação de associações e de cooperativas dependerá de autorização do Poder Público. ERRADA - XVIII - A CRIAÇÃO DE ASSOCIAÇÕES E, NA FORMA DA LEI, A DE COOPERATIVAS INDEPENDEM DE AUTORIZAÇÃO, SENDO VEDADA A INTERFERÊNCIA ESTATAL EM SEU FUNCIONAMENTO;

  • Letra B

  • Gabarito: Letra B!

    (E) a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

  • Gabarito: Letra B!

    (E) a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

  • A) É inviolável o sigilo da correspondência, salvo por ordem da autoridade policial. (ERRADA)

    ART 5°, CF, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal

    B) É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional. (CORRETA)

    ART 5°, CF, XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional

    C) Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento de obrigações tributárias. (ERRADA)

    ART 5°, CF, LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel

    DEPOSITÁRIO INFIEL: este não é mais admitido desde 1992 pelo Pacto de São José da Costa Rica!

    D) No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, vedando-se ao proprietário a indenização ulterior. (ERRADA)

    ART 5°, CF, XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano

    E) A criação de associações e de cooperativas dependerá de autorização do Poder Público. (ERRADA)

    ART 5°, CF, XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento

  • Boa noite amigos, " Ordem Judicial"

  • inviolável o sigilo da correspondência, salvo por ordem da autoridade policial.

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

    É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.

    XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

    Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento de obrigações tributárias.

    LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

    Súmula Vinculante 25

    É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade de depósito.

    No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, vedando-se ao proprietário a indenização ulterior.

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    A criação de associações e de cooperativas dependerá de autorização do Poder Público.

    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    Para a criação de associações e cooperativas não precisa de autorização do poder publico

  • a criação de associações e,na forma da lei ,a de cooperativas independem de autorização,sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento( mas depende de registro )

  • No tocante à letra "a", acredito que o sigilo da correspondência não possa ser violado por decisão judicial. O texto constitucional faz a ressalva em relação às comunicações telefônicas ("salvo, no último caso").

    "como regra, o sigilo de correspondência é inviolável, salvo nas hipóteses de decretação de estado de defesa e de sítio, quando poderá ser restringido (arts. 136, § 1.º, I, “b”, e 139, III).

    Cumpre observar, também, que esse direito não é absoluto e poderia, de acordo com a circunstância do caso concreto, ser afastado, por exemplo, na interceptação de uma carta enviada por sequestradores. A suposta prova ilícita convalida-se em razão do exercício da legítima defesa (Pedro Lenza, 2020).

  • GABARITO: LETRA B

    art. 5º, XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.

    FONTE: CF 1988

  • A) XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso (comunicações telefônicas), por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal

    B) XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional

    C) LXVII - NÃO HAVERÁ PRISÃO CIVIL POR DÍVIDA, salvo:

    1 - a do responsável pelo inadimplemento voluntário e

    2 - inescusável de obrigação alimentícia e

    3 - a do depositário infiel

    D) XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; 

    E) XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo VEDADA a interferência estatal em seu funcionamento; 

    GABARITO -> [B]

  • É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.

  • GABARITO: B

    B) XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

  • artigo 5º, inciso XIV da CF==="É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional".

  • XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial  ̶o̶r̶d̶e̶m̶ ̶a̶d̶m̶i̶n̶i̶s̶t̶r̶a̶t̶i̶v̶a̶/̶a̶u̶t̶o̶r̶i̶d̶a̶d̶e̶ ̶p̶o̶l̶i̶c̶i̶a̶l̶, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; Pegadinha: instrução processual civil. ERRADO. Lei de Interceptação telefônica – Lei 9.296/96.

    O direito fundamental à inviolabilidade das correspondências e comunicações NÃO veda à administração penitenciária proceder à interceptação da correspondência remetida pelos sentenciados, fundada em razões de segurança pública, de disciplina prisional ou de preservação da ordem jurídica.

     

    FOI CONSIDERADO ERRADO:  ̶É̶ ̶i̶n̶v̶i̶o̶l̶á̶v̶e̶l̶ ̶o̶ ̶s̶i̶g̶i̶l̶o̶ ̶d̶a̶ ̶c̶o̶r̶r̶e̶s̶p̶o̶n̶d̶ê̶n̶c̶i̶a̶,̶ ̶s̶a̶l̶v̶o̶ ̶p̶o̶r̶ ̶o̶r̶d̶e̶m̶ ̶j̶u̶d̶i̶c̶i̶a̶l̶ ̶p̶a̶r̶a̶ ̶f̶i̶n̶s̶ ̶d̶e̶ ̶i̶n̶v̶e̶s̶t̶i̶g̶a̶ç̶ã̶o̶ ̶c̶r̶i̶m̶i̶n̶a̶l̶ ̶o̶u̶ ̶i̶n̶s̶t̶r̶u̶ç̶ã̶o̶ ̶p̶r̶o̶c̶e̶s̶s̶u̶a̶l̶ ̶p̶e̶n̶a̶l̶.̶

     

    O "no último caso" faz toda diferença sim. Faz referência que somente pode haver quebra do sigilo TELEFÔNICO no caso de instrução ou investigação criminal. Já o sigilo das demais

    comunicações (telegráfica, dados, correspondência) em nenhuma hipótese pode ser quebrado.

     

    FOI CONSIDERADO ERRADO A SEGUINTE ASSERTIVA: VUNESP. 2014. É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial  ̶o̶u̶ ̶d̶o̶ ̶M̶i̶n̶i̶s̶t̶é̶r̶i̶o̶ ̶P̶ú̶b̶l̶i̶c̶o̶, para fins de investigação criminal. O Ministério Público não poderá determinar a quebra do sigilo telefônico. Apenas o Poder Judiciário poderá fazê-lo. Questão errada.

    FOI CONSIDERADO ERRADO A SEGUINTE ASSERTIVA: VUNESP. 2010. É inviolável  ̶ ̶o̶ ̶s̶i̶g̶i̶l̶o̶ ̶d̶a̶ ̶c̶o̶r̶r̶e̶s̶p̶o̶n̶d̶ê̶n̶c̶i̶a̶, SALVO por ordem judicial para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. ERRADO. A CF prevê que a quebra do sigilo das comunicações telefônicas pode ocorrer por ordem judicial. Somente comunicação telefônica. 

  • Le de direito à informação 12.527/2011

    XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

    Direito à informação – olhar art. 220, §1º, CF. A CF somente resguarda o sigilo da fonte quando necessário ao exercício profissional.

    A liberdade de imprensa, enquanto projeção das liberdades de comunicação e de manifestação do pensamento, reveste-se de conteúdo abrangente, por compreender, entre outras prerrogativas relevantes que lhe são inerentes, o direito de informar, o direito de buscar a informação, o direito de opinar e o direito de criticar. (Art. 220, CF + Art. 5, IV + IX + XIII + XIV)

    Esse inciso tem dois desdobramentos: assegura o direito de acesso à informação (desde que esta não fira outros direitos fundamentais) e resguarda os jornalistas, possibilitando que estes obtenham informações sem terem que revelar sua fonte. Não há conflito, todavia, com a vedação ao anonimato. Caso alguém seja lesado pela informação, o jornalista responderá por isso.

    Somente resguarda o sigilo da fonte quando necessário ao exercício profissional. Foi considerado ERRADO: N̶e̶n̶h̶u̶m̶a̶ ̶l̶e̶i̶ ̶p̶o̶d̶e̶r̶á̶ ̶c̶o̶n̶t̶e̶r̶ ̶d̶i̶s̶p̶o̶s̶i̶t̶i̶v̶o̶ ̶q̶u̶e̶ ̶p̶o̶s̶s̶a̶ ̶c̶o̶n̶s̶t̶i̶t̶u̶i̶r̶ ̶e̶m̶b̶a̶r̶a̶ç̶o̶ ̶a̶ ̶p̶l̶e̶n̶a̶ ̶l̶i̶b̶e̶r̶d̶a̶d̶e̶ ̶d̶e̶ ̶i̶n̶f̶o̶r̶m̶a̶ç̶ã̶o̶ ̶j̶o̶r̶n̶a̶l̶í̶s̶t̶i̶c̶a̶ ̶e̶m̶ ̶q̶u̶a̶l̶q̶u̶e̶r̶ ̶v̶e̶í̶c̶u̶l̶o̶ ̶d̶e̶ ̶c̶o̶m̶u̶n̶i̶c̶a̶ç̶ã̶o̶ ̶s̶o̶c̶i̶a̶l̶,̶ ̶s̶e̶n̶d̶o̶ ̶r̶e̶s̶g̶u̶a̶r̶d̶a̶d̶o̶ ̶o̶ ̶s̶i̶g̶i̶l̶o̶ ̶d̶a̶ ̶f̶o̶n̶t̶e̶,̶ ̶e̶m̶ ̶t̶o̶d̶a̶s̶ ̶a̶s̶ ̶c̶i̶r̶c̶u̶n̶s̶t̶â̶n̶c̶i̶a̶s̶.̶ ̶

  • Nossa alternativa correta se encontra na letra ‘b’, pois está em conformidade com o disposto no art. 5º, XIV, CF/88.

    - letra ‘a’: incorreta. “É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal” (art. 5º, XII, CF/88);

    - letra ‘c’: incorreta. “Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel” (art. 5º, LXVII, CF/88);

    - letra ‘d’: incorreta. “No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano” (art. 5º, XXV, CF/88);

    - letra ‘e’: incorreta. “A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento” (art. 5º, XVIII, CF/88).

    Gabarito: B

  • A) XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

    OBS: Não se esqueça: em regra, é inviolável o sigilo da correspondência, comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, PORÉM, é possível quebrar essa regra somente para COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS por ORDEM JUDICIAL para fins de INVESTIGAÇÃO CRIMINAL ou INSTRUÇÃO PROCESSUAL PENAL.

    B) XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; (GABARITO)

    C) LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

    D)XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulteriorSE HOUVER DANO;

    E) XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

  • A É inviolável o sigilo da correspondência, salvo por ordem da autoridade policial. - autoridade policial não tem competência para decidir sobre a quebra do sigilo da correspondência, mas sim JUIZ.

    B É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional. - Corretíssima, art. 5º, XIV CF.

    C Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento de obrigações tributárias. - Não, a única prisão civil permitida no Brasil é a de quem não paga pensão alimentícia.

    D No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, vedando-se ao proprietário a indenização ulterior. - Somente o início está correto, porque cabe a indenização ao proprietário se houver dano, já pensou que injusto? (Art. 5º, XXV, CF)

    E A criação de associações e de cooperativas dependerá de autorização do Poder Público. - Elas independem de autorização do Poder Público.

  • A resposta dessa questão pode ser encontrada nos seguintes incisos do artigo 5º da Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988:

    A) XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

    B) XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; (GABARITO)

    C) LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;

    D) XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    E) XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

  • não desista!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.

  • CF/88+ Lei 12527

    Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º , no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências.

  • Art. 5,XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;

    Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.


ID
3136489
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição Federal, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • C.F/88

    Art. 226, § 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.

  • CF/88

    a) art. 226, §3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.

    b) art. 226, §4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.

    c) art. 228 São penalmente inimputáveis os menores de 18 anos, sujeitos às normas de legislação especial.

    d) art. 227,§6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer distinções discriminatórias relativas à filiação.

    e) art. 227, §5º A adoção será assistida elo Poder Público, na forma da lei, que estabelecerá casos e condições de sua efetivação por parte de estrangeiros.

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional ligada à proteção da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a": está correta. Conforme art. 226, § 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.   

    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 226, § 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.

    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 227 § 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 227, § 5º A adoção será assistida pelo Poder Público, na forma da lei, que estabelecerá casos e condições de sua efetivação por parte de estrangeiros.

    Gabarito do professor: letra a.

  • ORDEM SOCIAL - Família, Criança, Adolescente e Idoso 

    Art. 226

    §3º`Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.

    PMBA2020

  • Alternativa “a": está correta. Conforme art. 226, § 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.

    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 226, § 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.

    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 227 § 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 227, § 5º A adoção será assistida pelo Poder Público, na forma da lei, que estabelecerá casos e condições de sua efetivação por parte de estrangeiros.

    Gabarito do professor: letra a.

  • GABARITO A

    RUMO À CENTENÁRIA MILÍCIA DE BRAVOS !

    PM BA 2020

  • Ainda bem que já passou a prova da PMBA...

  • Vunesp é uma mãe rsr..

  • art. 226, §3 O estado sempre querendo fuder com o homem , tem que dificultar na verdade


ID
3136492
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação aos deveres dos pais e dos filhos, é correto afirmar que a Constituição Federal determina que

Alternativas
Comentários
  • C.F/88

    Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.

  • Assertiva E

    os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade

  • GABARITO E

     

    Complementando: sendo os ou um dos pais pessoa idosa e tendo mais de um filho, esta poderá optar pelo filho que prestará a ajuda financeira. 

  • Dificil

  • Art. 229. Os pais têm o dever

    de assistir, criar e educar os filhos menores,

    e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.

    Nossa CF é bem humanística e BACANA mesmo: não falou em pais bons, mas em "OS PAIS"

    Os pais - dever (assistir-criar-educar) NÃO É SÓ ESCOLA QUE EDUCA os guris menores, ou seja, é DEVER dos pais EDUCAR;

    Os filhos (maiores) - dever de (ajudar e amparar) na velhice,carência OU enfermidade.

    Art. 230. A FAMÍLIA, a sociedade e o Estado têm o DEVER de amparar as pessoas IDOSAS, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.

    § 1º Os programas de amparo aos idosos serão executados PREFERENCIALMENTE em seus lares.

    § 2º Aos maiores de 65 anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos.

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional ligada à proteção da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.

    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art.229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade

    Alternativa “c": está incorreta. A educação é também dever da família. Conforme art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 

    Alternativa “d": está incorreta. A educação é também dever da família. Conforme art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 

    Alternativa “e": está correta. Conforme art.229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.

    Gabarito do professor: letra e.



  • Essa parte deveria estar estampada no muro de todas as escolas.... Isso a Globo não mostra.

  • GABARITO E

    RUMO À CENTENÁRIA MILÍCIA DE BRAVOS !

    PM BA 2020

  • Princípio da solidariedade!

  • 180 pessoas creem que a mãe tem o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e o pai tem o dever de sustentar os filhos até 21 anos.

    180 pessoas.

  • PC-PR 2021

  • Letra E, mas tem pai querendo marcar a C kkk

  • GABARITO E

    Dentro da proteção que a Constituição concede à família, o art. 229 estabelece o princípio da reciprocidade de assistência entre pais e filhos. Por esse princípio, os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores; por sua vez, os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.


ID
3136495
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos do Decreto Municipal n° 15.514/06, que dispõe sobre o Programa de Avaliação Probatória do Servidor, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

  • Gabarito letra C

    Letra A - Art. 17 O servidor que não obtiver conceito favorável a sua confirmação no estágio probatório, poderá apresentar defesa escrita no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data da ciência do parecer a que se refere o artigo 15.

    Letra B - Art. 5º Não será permitido ao servidor em estágio probatório: I - a alteração de lotação a pedido; II - a licença para estudo ou missão de qualquer natureza; III - a cessão funcional, com ou sem ônus, para o Município. Parágrafo Único - Excetuam-se do disposto neste artigo os casos considerados pela Administração de relevante interesse público.

    Letra C - Art. 9º São atribuições da Comissão Permanente de Avaliação Probatória:

    Parágrafo Único - É vedado qualquer tipo de remuneração aos integrantes da Comissão Permanente de Avaliação Probatória.

    Letra D - Art. 17 O servidor que não obtiver conceito favorável a sua confirmação no estágio probatório, poderá apresentar defesa escrita no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da data da ciência do parecer a que se refere o artigo 15.

    Letra E - Art. 3º A avaliação probatória será realizada semestralmentedurante os primeiros 36 (trinta e seis) meses de efetivo exercício do servidor estagiário, ressalvadas as hipóteses de suspensão previstas neste decreto


ID
3136498
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Com relação à responsabilidade do servidor, o Estatuto do Servidor Público de Campinas (Lei Municipal n° 1.399/55) determina que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

  • Bizu para provas da Vunesp: Caso a banca pergunte algo como, por exemplo, espaço geográfico brasileiro, e na alternativas haja uma questão que a palavra espaço geográfico aparece, há uma grande chance de ser esse o gabarito. Como foi com essa questão.

  • Bizu para provas da Vunesp: Caso a banca pergunte algo como, por exemplo, espaço geográfico brasileiro, e na alternativas haja uma questão que a palavra espaço geográfico aparece, há uma grande chance de ser esse o gabarito. Como foi com essa questão.

  • Art. 189 - A responsabilidade administrativa resulta de atos ou omissões praticados no

    desempenho das atribuições funcionais

  • LEI 8.112 (nunca vai ser muito diferente dessa Lei)

    A) ERRADA: Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

    B) ERRADA: Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    C) ERRADA: Art. 123. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.

    D) CORRETA

    E) Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.


ID
3136501
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Com relação ao assédio moral, é correto afirmar que o Manual de Ética da Prefeitura Municipal de Campinas consigna que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

  • Gabarito letra D

    Pág. 24 do manual

    assédio vertical: praticado pelo servidor hierarquicamente superior (chefe) para com os seus subordinados;

    assédio horizontal: praticado entre colegas de serviço de mesmo nível hierárquico;

    assédio ascendente: praticado pelo subordinado que possui os conhecimentos práticos inerentes ao processo

    produtivo sobre o chefe.


ID
3136504
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Nos exatos termos da legislação nacional, é tributo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    Fonte: CTN

  • para vê a importância do uso da vírgula.

  • pecuniária compulsória, cujo valor nela se possa exprimir, nao constitui sanção de ato ilícito,instituída EM LEI, ativ. adm. plenamente vinculada

  •  Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    Fonte: CTN

    GABARITO B


ID
3136507
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Quanto às espécies tributárias, assinale a alternativa que apresenta a relação correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Incorreta. Taxas: imposto cobrado em função de serviço público prestado ao cidadão ou posto à sua disposição, cuja base de cálculo não pode coincidir com a dos demais tributos.

    Art. 77 → Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas.  

    B) Incorreta. Impostos: tributos cobrados em razão da ocorrência de fatos geradores específicos, conforme regras de competência fixadas constitucionalmente, cujo produto é, em regra, vinculado a finalidades precisas.

    → Imposto é uma espécie tributária mais importante na ordem jurídica brasileira, os impostos são tributos desvinculados de uma atividade estatal relativa ao contribuinte.

    Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

    C) Correta. Contribuições de melhoria: instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária.

    D) Incorreta. Empréstimos compulsórios: espécie tributária prevista constitucionalmente, de competência dos Estados e do Distrito Federal, passível de cobrança em situações extraordinárias.

    → Previstos no art. 148 da Constituição Federal, os empréstimos compulsórios são tributos restituíveis de competência EXCLUSIVA da União.

    E) Incorreta. Contribuições de intervenção no domínio econômico: tributos parafiscais de competência da União, cobrados em razão do exercício do poder de polícia sobre certas atividades econômicas.

    → Cide é tributo EXTRAFISCAL sendo uma manifestação do poder de polícia estatal para disciplina de mercados com potencial de crise.

    Fonte CTN

  • TRIBUTOS FISCAIS: têm como função principal arrecadar. Sempre que o Estado faz uso desta função ele visa obter dinheiro nos cofres públicos para cumprir com os seus deveres legais, contratuais, constitucionais. É o comportamento do poder Público com a finalidade única de abastecer os cofres públicos (OLIVEIRA, 2006, p.131), e assim, desempenhar todos os deveres que lhe são conferidos.

    TRIBUTOS PARAFISCAIS: Um tributo é parafiscal, quando é direcionado para abastecer os recursos financeiros de entidades com atribuições específicas. Ou seja, quando o dinheiro arrecadado recai para entidades diversas do Estado. A parafiscalidade consiste na transferência, pela pessoa de direito público competente, da titularidade de tributo à pessoa diversa do Estado, a fim de que passe a dispor da arrecadação em benefício de suas próprias finalidades.

    TRIBUTOS EXTRAFISCAIS: consiste no emprego de instrumentos tributários para o alcance de finalidades não arrecadatórias. Se resume em atividades incentivadoras ou inibitórias de comportamentos. Tem como objetivo atingir à realização de outros valores, constitucionalmente contemplados. Pode ser com isso, associada a valores constitucionais, podendo ser definida, por isenções, benefícios fiscais, progressividade de alíquotas, finalidades especiais, etc.

  • O erro da letra A está na palavra imposto, a qual deveria ser tributo.

  • Obrigado, Natália, n tinha me atentado para esse detalhe. Tinha marcado essa.

  • Na alternativa A, o erro não está somente na troca de imposto para tributo, reforçando, o art. 145, § 1º, da CF enuncia que “as taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos e não tributos. 

    O STF passou a aceitar a adoção de alguns elementos da base de cálculo própria dos impostos também nas taxas, vedando apenas a integral identidade, seguindo o entendimento, o STF editou a SV 29. 

    "Súmula Vinculante 29 – É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra."

    Semelhante com a CF (art. 145, § 1º), o CTN prescreve que “a taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital da empresa”. (art. 77 CTN)

  • Apesar de concordar com o gabarito, importante destacar que a contribuição de melhoria visa evitar o enriquecimento sem causa do proprietário do imóvel e não simplesmente arcar com os custos da obra. Tanto que o valor cobrado é respectivo ao valor da valorização do imóvel.

    Isto já foi cobrado em outras questões.

  • Qual o erro da alternativa B?

  • O erro da B ,está no artigo 16 Ctn,.....situação independente de qualquer Atividade estatal específica...ou seja,o que é arrecadado entra no bolo, .. não é vinculado a nada.

  • Gabarito: Letra C

    Fundamento legal: Art. 81, do CTN:

    Contribuição de Melhoria

    Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

  • ESTUDA Guerreiro ♥️

  • GABARITO: LETRA C

    INFORMATIVO 522 STJ:

    A instituição de contribuição de melhoria depende de lei prévia e específica, bem como da ocorrência de efetiva valorização imobiliária em razão da obra pública, cabendo ao ente tributante o ônus de realizar a prova respectiva. STJ. 1ª Turma. REsp 1326502-RS, Rel. Min. Ari Pargendler, julgado em 18/4/2013 (Info 522).

    Fonte: Livro DoD, 6ed, 2019, página 1114


ID
3136510
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

São tributos de competência dos Municípios:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Art. 151. Compete ao Município instituir:

    I - os impostos previstos nesta Lei e outros que venham a ser de sua competência;

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia, ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos de sua atribuição, específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição;

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas;

    IV - contribuição, cobrada de seus servidores para custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social.

    Art. 156. Compete ao Município instituir imposto sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana;

    II - transmissão "intervivos", a qualquer título, por ato oneroso:

    III - vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos, exceto óleo diesel;

    IV - serviços de qualquer natureza, não compreendidos na competência estadual, definidos em lei complementar federal.

    Fonte Lei Orgânica de Campinas SP

  • TRIBUTOS MUNICIPAIS (inclui todas as espécies tributárias , não só impostos)

    ISS (ou ISSQN), ITBI, IPTU

    Contribuições de Melhoria

    Taxas de Alvará/Licenciamento

    Taxa de Coleta de Lixo Domiciliar

    COSIP (competência dos Municípios e DF).

    Atenção: Lembrar que as Taxas e Contribuições de Melhoria são de competência comum: todos os entes podem instituir)

  • A taxa de fiscalização dos serviços notariais e de registros públicos é competência estadual.

    Decorre da atribuição do Judiciário Estadual de fiscalizar os registros públicos.

    STF já reconheceu a constitucionalidade do tributo na ADI 3151:

    Taxa em razão do poder de polícia: a Lei mato-grossense 8.033/2003 instituiu taxa em razão do exercício do poder de polícia. Poder que assiste aos órgãos diretivos do Judiciário, notadamente no plano da vigilância, orientação e correição da atividade em causa, a teor do § 1º do art. 236 da Carta-cidadã. É constitucional a destinação do produto da arrecadação da taxa de fiscalização da atividade notarial e de registro a órgão público e ao próprio Poder Judiciário.

    [ADI 3.151, rel. min. Ayres Britto, j. 8-6-2005, P, DJ de 28-4-2006.]

  • Taxa de fiscalização dos serviços notariais e de registros públicos são de competência estadual.

  • Colegas,

    Apenas a título de complementação, de acordo com o art. 149, § 1º, da CF/88:

    "§ 1º. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por meio de lei, contribuições para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores ativos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e de pensões".

    Grande abraço!


ID
3136513
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito do imposto sobre serviços de qualquer natureza, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Incorreta. será não cumulativo.

    Submetem-se à não cumulatividade: IPI, ICMS, Impostos Residuais, Novas fontes de custeio da Seguridade Social, Cofins/PIS. 

    B) Incorreta. incide sobre o serviço de locação de bens móveis.

    Súmula Vinculante nº.31 - ISS sobre locação de Bens Móveis. É inconstitucional a incidência do imposto sobre serviços de qualquer natureza - ISS sobre operações de locação de bens móveis.

    C) Incorreta. será seletivo em razão da essencialidade do serviço.

    Referência ao IPI, porque o ICMS poderá ser seletivo (conforme o Art. 155 inciso III da CF).

    Tributos seletivos: têm sua força econômica graduada conforme a relevância social do produto ou do serviço. Exemplos: IPI (art. 153, § 3º, I, da CF) e ICMS (art. 155, § 2º, III, da CF);

    D) Incorreta. incidirá também sobre as exportações de serviços para o exterior.

    Art. 2o O imposto não incide sobre:

    I – as exportações de serviços para o exterior do País;

    E) Correta. cabe à lei complementar fixar as suas alíquotas máximas e mínimas.

    Fixadas pela LC Nº 116. Min 2% Max 5%.

    LC 116. Art. 8o As alíquotas máximas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza são as seguintes:

    II – demais serviços, 5% (cinco por cento).

    Art. 8o-A. A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2% (dois por cento). 

  • Mínima: ADCT

    Máxima: LC 116

  • GABARITO: Letra E

    Fundamento: CF/88

    Art. 156 - Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

    § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar: 

    I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;

  • Lembrar que as alíquotas máximas do ICMS são fixadas pelo Senado.

    As alíquotas máximas ITCMD são fixadas pelo Senado.

    As alíquotas mínimas do IPVA são fixadas pelo Senado.

  • Conforme CF:

    Art. 156 - Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

    § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:

    I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;

    A) Incorreta. Submetem-se à não cumulatividade: IPI, ICMS, Impostos Residuais, Novas fontes de custeio da Seguridade Social, Cofins/PIS.

    B) Incorreta, conforme Súmula Vinculante nº.31 - ISS sobre locação de Bens Móveis. É inconstitucional a incidência do imposto sobre serviços de qualquer natureza - ISS sobre operações de locação de bens móveis.

    C) Incorreta, pois é o IPI que será seletivo em razão da essencialidade do serviço.

    Tributos seletivos são aqueles que possuem graduação conforme a relevância social do produto ou do serviço. Exemplos: IPI (art. 153, § 3º, I, da CF) e ICMS (art. 155, § 2º, III, da CF);

    D) Incorreta, pois o ISS não incidirá sobre as exportações de serviços para o exterior, conforme art. 2° da LC 116/03

    E) Correta, conforme visto acima.

    Gabarito: E

  • Vamos analisar cada alternativa.

    a) será não cumulativo. 

    INCORRETO. Não existe previsão sobre não cumulatividade do ISS.

    b) incide sobre o serviço de locação de bens móveis. 

    INCORRETO. A Súmula Vinculante nº 31 determina que “é inconstitucional a incidência do imposto sobre serviços de qualquer natureza - ISS sobre operações de locação de bens móveis”.

    c) será seletivo em razão da essencialidade do serviço. 

    INCORRETO. Não existe previsão sobre a seletividade do ISS.

    d) incidirá também sobre as exportações de serviços para o exterior. 

    INCORRETO. O imposto não incide sobre s exportações de serviços para o exterior do País (LC 116/2003, art. 2º, I)

    e) cabe à lei complementar fixar as suas alíquotas máximas e mínimas.

    CORRETO. É o que dispõe a Constituição Federal em sem artigo 156, §3º, I.

    Resposta: E

  • Antes de iniciarmos a análise das alternativas, façamos uma breve revisão quanto ao imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISS ou ISSQN.
    Trata-se de um imposto de competência dos Municípios e Distrito Federal, a ser instituído sobre serviços de qualquer natureza (Art. 156, III, da CF), ressalvados os serviços de transporte interestadual ou intermunicipal e de comunicação, que são objeto de cobrança de ICMS, por determinação constitucional.
    O fato gerador do ISS é a prestação dos serviços enumerados na lista anexa à Lei Complementar nº 116/2003. Tem finalidade fiscal, ou seja, visa a arrecadação de valores para os cofres municipais.

    Analisemos os itens.

    A) ERRADO. Imposto não cumulativo é aquele que permite que seja abatido os valores de impostos já pagos anteriormente em outros elos da cadeia do produto ou serviço. Em cada etapa da cadeia, o imposto incide apenas sobre o valor adicionado nessa etapa, evitando a tributação em cascata.
    A Constituição Federal determina três situações relacionadas a não-cumulatividade de impostos: IPI, Impostos residuais e ICMS.
    O ISS, ao contrário do que consta na alternativa, é um imposto cumulativo.

    B) ERRADO. A alternativa está errada uma vez que contraria o teor da súmula vinculante 31:
    Súmula Vinculante 31: É inconstitucional a incidência do imposto sobre serviços de qualquer natureza - ISS sobre operações de locação de bens móveis.

    C) ERRADO. Diz-se que um imposto é seletivo quando suas alíquotas são fixadas de acordo com a essencialidade do produto, sendo menores para os gêneros considerados essenciais (produtos da cesta básica) e maiores para os supérfluos (bebidas alcoólicas). A CF/88 estabelece que o IPI deverá ser seletivo e que o ICMS poderá sê-lo. A alternativa está errada já que não se aplica a seletividade ao ISS.

    D) ERRADO. A CF/88 dispõe sobre a não incidência do ISS em exportações de serviços para o exterior, sendo tal situação regulada pela LC 116/03:
    CF, Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.
    § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:
    II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.
    LC 116/03, Art. 2º O imposto não incide sobre:
    I – as exportações de serviços para o exterior do País;
    Assim, diferente do que consta na alternativa, não incidirá ISS sobre as exportações de serviços para o exterior.

    E) CERTO. A assertiva está de acordo com o que consta no art. 156, § 3º, I, da CF, devendo ser assinalada:
    CF, Art. 156, § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:
    I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;

    Gabarito do Professor: E

  • INFORMATIVO DE 2020 SOBRE O TEMA:

    --> Incide ISS sobre as operações de venda de medicamentos preparados por farmácias de manipulação sob encomenda.

    --> Incide ICMS sobre as operações de venda de medicamentos por elas ofertados aos consumidores em prateleira.

    (STF. Plenário. RE 605552, Rel. Dias Toffoli, julgado em 05/08/2020 (Repercussão Geral – Tema 379) (Info 994 – clipping).


ID
3136516
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito do imposto predial e territorial urbano, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Art. 156 CF

    § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: 

    I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; →     

    II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

    A ESAF 2005 "Q2842" marcou incorreta. IPTU → "terá alíquotas progressivas em razão do valor do imóvel."

  • "poderá ser" é diferente de "será"

  • Gabarito: LETRA A

    A - CORRETO

    Art. 156 CF

    § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá: 

    I - ser progressivo em razão do valor do imóvel;   

    II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

    B - ERRADO

    Art. 32, CTN

    § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; (...)

    C- ERRADO

    Art. 156 CF

    § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá

    I - ser progressivo em razão do valor do imóvel;     

    II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

    D- ERRADO

    Art. 182, CF

    § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,    sob pena, sucessivamente, de:

    I - parcelamento ou edificação compulsórios;

    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

    E- ERRADO

    Art. 33, CTN - A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.

  • EXTREMO CUIDADO,

    LETRA B:

    Na verdade o critério para incidir ITR ou IPTU é conforme a destinação dada ao imóvel.

    1. Não incide IPTU, mas ITR, sobre imóvel localizado na área urbana do Município, desde que comprovadamente utilizado em exploração extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial (art. 15 do DL 57/1966). (REsp 1112646 SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 26/08/2009, DJe 28/08/2009)

  • IPTU é a sigla para Imposto Predial e Territorial Urbano.

    O  (Lei 5.172, de 25.10.1966) rege o IPTU em seus artigos 32 a 34. Sua constitucionalidade é prevista no artigo 156, inciso I, da Carta Magna/1988.

    FATO GERADOR

    O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.

    Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal, observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos dois dos itens seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:

     

    I – meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

    II – abastecimento de água;

    III – sistema de esgotos sanitários;

    IV – rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;

    V – escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.

     

    A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos especificados acima.

    CONTRIBUINTE

    Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.

    (o contrato de locação não pode se opor)

    BASE DE CÁLCULO - ALÍQUOTA

    A base de cálculo é o valor venal (valor de venda) dos imóveis.

    Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.

    Sua alíquota varia de um Município para outro, sendo admissível sua progressividade após a edição da Emenda Constitucional 29/2000.

    O § 1 do artigo 7º do  estipula que a alíquota máxima a ser aplicada para cobrança do IPTU progressivo no tempo é de 15%.

    CUIDADO: Não incide IPTU, mas ITR, sobre imóvel localizado na área urbana do Município, desde que comprovadamente utilizado em exploração extrativa, vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial (art. 15 do DL 57/1966).

    *** É COMUM EM CERTAS LOCALIDADES MESMA URBANA (UM LOTE/ÁREA) TEREM HORTAS PARA VENDA. Apenas exemplo para melhor fixar.

    As bancas fazem pegadinhas trocando poderá (por será) ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

  • A) Correto, conforme art. 156, § 1º, CF: Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:

    I - ser progressivo em razão do valor do imóvel;  

    II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

    B) Errado, pois conforme art. 32, § 1º do CTN, para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; (...)

    C) Errado, pois de acordo com o art. 156, § 1º da CF, sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:

    I - ser progressivo em razão do valor do imóvel;    

    II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

    D) Errado, pois é uma possibilidade e não uma obrigação. Ademais, existe uma ordem a ser seguida, conforme Art. 182, § 4º da CF: É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

    I - parcelamento ou edificação compulsórios;

    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

    E) Errado, de acordo com Art. 33, CTN - A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.

    Gabarito: A

  • Resposta: A

  • Antes de iniciarmos a análise das alternativas, façamos uma breve revisão quanto ao IPTU.
    Trata-se de um imposto de competência dos Municípios e Distrito Federal, a ser instituído sobre a propriedade predial e territorial urbana (Art. 156, I, da CF).
    Tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município (Art. 32 do CTN).
    As demais características serão abordadas no decorrer da análise das alternativas.

    A) CERTO. O art. 156, §1º, II, da CF prevê expressamente que o IPTU poderá ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

    CF, Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana;

    § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá

    II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

    Em outras palavras, é possível que as alíquotas de ITPU sejam mais baixas em regiões mais distantes do centro da cidade ou em áreas com menos serviços públicos disponíveis, e mais altas em regiões comerciais ou bairros nobres.

    B) ERRADO. Caberá a lei municipal (e não a estadual) definir o que é zona urbana para efeitos de tributação do IPTU.
    CTN, Art. 32, § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
    (...)

    C) ERRADO. A CF/88 trata da progressividade do IPTU como uma faculdade, e não um dever. O IPTU poderá (ou não) ser progressivo em razão do valor do imóvel:

    CF, Art. 156, § 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I PODERÁ

    I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e 


    D) ERRADO. O IPTU progressivo no tempo é uma faculdade do Poder Público Municipal. Para que seja implantado, será necessária uma lei específica que o institua. A alternativa afirma o inverso: que a regra seria a progressividade no tempo e para afastá-la, haveria a necessidade de lei.
    CF, art. 182, § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

    E) ERRADO. A base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel, ou seja, o valor que o imóvel alcançaria em condições de compra e venda no mercado. Esse valor é calculado conforme metodologia específica constante da legislação municipal.

    CTN, Art. 33. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.


    Gabarito do Professor: A
  • Olhem o MACETE:

    1) progre$$ivo = VALOR ($$$$$) do imóvel;

    2) aLLLLíquotas diferentes de acordo com a LLLLocalização e o uso do imóvel.

    FONTE: COMENTARIO COLEGUINHA QC


ID
3136519
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Nos termos do Código Tributário Nacional, é correto afirmar que a “legislação tributária” compreende:

Alternativas
Comentários
  • CTNArt. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

  • GABARITO B

    Os erros das demais alternativas:

    A. As práticas da administração, quando reiteradas, são aceitas como norma complementar - art. 10, III, CTN.

    B. Certo. Com base no art. 96 do CTN, legislação possui conceito amplo e inclui leis, tratados, convenções, decretos e normas complementares.

    C, D e E. O erro está em "apenas' de modo a excluir outras espécies normativas que também se incluem no conceito de legislação tributária.

  • Letra da lei Gab B

  • Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

    São fontes da legislação tributária:

    1. As leis;

    2. Os tratados;

    3. As convenções internacionais;

    3. Os decretos;

    4. As normas complementares.

    Primárias: leis sem sentido amplo, tratados e convenções internacionais.

    Secundárias: decretos e normas complementares.

  • A questão exige do aluno conhecimento sobre o art. 96 e seguintes do CTN, que assim dispõe:


    Art. 96. A expressão LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA compreende as LEIS, os TRATADOS e as CONVENÇÕES INTERNACIONAIS, os DECRETOS e as NORMAS COMPLEMENTARES que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

    Por sua vez, o art. 100 do CTN define o que são normas complementares:


    Art. 100. São NORMAS COMPLEMENTARES das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos: I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

    II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

    III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

    IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.


    Passemos à análise das alternativas:

    A) ERRADO. As práticas esporadicamente observadas pelas autoridades administrativas não são consideradas como normas complementares. Apenas aquelas que ocorrem reiteradamente o são.

    B) CERTO. Embora possa causar um pouco de suspeita o uso do vocábulo “apenas", a alternativa está correta e transcreve todos os itens constantes no art. 96, já transcrito.

    C) ERRADO. A alternativa ignora as normas complementares como parte da legislação tributária.

    D) ERRADO. Como visto, também são considerados legislação tributária os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

    E) ERRADO. A alternativa ignora os tratados e as convenções internacionais como integrantes do conceito de legislação tributária.

    GABARITO DO PROFESSOR: B



ID
3136522
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pode(m) se definir, por lei ordinária municipal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) regras gerais sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre o Município e outros municípios ou entre o Município e a União e os Estados.

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    B) as limitações constitucionais ao poder de tributar.

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    C) normas gerais sobre a definição de tributos e de suas espécies.

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária,

    D) Correta. a planta genérica de valores para fins de cobrança do imposto predial e territorial urbano.

    Regulada por lei ordinária municipal. Ex: LC Nº 181 de 2017 que dispõe sobre IPTU de Campinas.

    E) critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência.

    Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo.

  • Perceba que as 4 alternativas erradas dizem: "regular", "limitar", "regras gerais", "normas gerais". Portanto, ainda que não saiba a resposta, é possível recorrer a um entendimento sistemático e macroscópico da matéria. Afinal, as competências par regular, criar critérios, normas gerais, em regra, são dos Ente Federativos de maior grau.

  • É Pedro Martins... e a D fala "planta genérica" é a a correta.

  • Pedro isso se chama lógica jurídica. O problema é que nem sempre tempos o domínio macro da matéria. Todavia, há de salientar que buscando sempre conhecimento você consegue esse " feeling" pra entender a fazer essa associação. 

  • Pedro, concordo. Foi assim que pensei e acertei a questão.

    Jack, é isso mesmo. A prática de questões, a leitura da lei e da doutrina traz esse feeling.

  • Pedro Martins, que eu tenha mais desses "feelings" aí, procuro sempre responder a questão da mesma forma que você pensou, aplicando esse "feeling" as outras matérias. Parabens a todos que também procuram pensar assim.

  • Apesar dos excelentes cometários, com a devida vênia, acredito que ninguém abordou adequadamente o item correto (letra D).

    Planta Genérica de Valores - Consiste em uma tabela onde estão descritos todos os critérios concretos dos métodos de avaliação utilizados para se chegar ao valor venal dos imóveis. É na planta genérica que está definida a valorização dos imóveis de cada rua do Município. Ali se define, por exemplo, quantos reais por metro quadrado vale cada imóvel situado em determinada rua. Há ainda na planta de valores a valoração de outros fatores, seja dos terrenos, seja das edificações. A aplicação desses fatores em fórmulas definidas na própria planta genérica, em conjunto com os dados do cadastro imobiliário, terá como consequência a apuração do valor venal dos imóveis.

    A elaboração da planta genérica de valores deve ser feita criteriosamente pelo Município, para que se alcance um valor venal em valores bem próximos aos que são praticados pelo mercado, evitando-se, assim, insatisfação do contribuinte quanto aos imóveis superavaliados, ou evasão de receita, nas hipóteses de imóveis subavaliados. 

    Nos termos do art. 33 do CTN, a base de cálculo do IPTU é o valor venal do imóvel.

    O valor venal do imóvel, por ser a base de cálculo do imposto e um dos critérios da regra-matriz de incidência, só pode ser fixado ou majorado por lei

    O que se pode estabelecer por meio de ato do Poder Executivo (DECRETO) é a atualização monetária do imposto, a teor do disposto no § 2º, do art. 97 do CTN. Via de regra, cabe à Administração apurar o correto valor do imóvel, o que normalmente é feito através da elaboração da Planta Genérica de Valores. 

    Como a Constituição não impõe a edição de Lei Complementar nesse caso, admite-se que essa Planta Genérica de Valor para fins de IPTU se materialize por meio de LEI ORDINÁRIA, sendo este, inclusive, o posicionamento do TJSP, estado em que se realizou o concurso em questão e no qual inúmeras leis nesse sentido foram aprovadas, visando o incremento na arrecadação.

    FONTE:

  • A questão exige conhecimento acerca da disciplina constitucional ligada ao Sistema Tributário Nacional. Sobre o assunto, é correto afirmar que é possível definir, por lei ordinária municipal: a planta genérica de valores para fins de cobrança do imposto predial e territorial urbano. Isso porque todas as demais hipóteses são reservadas exclusivamente à lei complementar. Vejamos:


    Alternativa “a": art. 146. Cabe à lei complementar: I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.


    Alternativa “b": art. 146. Cabe à lei complementar: [...] II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar.


    Alternativa “c": art. 146. Cabe à lei complementar: [...] III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: [...]


    Alternativa “e": art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003).


    Gabarito do professor: letra d.

  • Pedro Martins, então pelo seu raciocínio, deveria ser a "E". A alternativa "D" traz o termo "genérica" e a alternativa "E" traz o termo "especial", mas a correta é a "D". Sei não hein... Às vezes não é feeling, mas conhecimento da decisão do legislador.

ID
3136525
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Caso o fato gerador de um determinado tributo seja ato ou negócio jurídico sujeito a uma condição suspensiva, é correto afirmar que o fato gerador será uma situação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Questão pede sobre a condição suspensiva.

    De acordo com o art. 116 do CTN, salvo disposição de lei em contrário considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:

    ⇢ I – tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;

    ⇢ II – tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.

    Já no caso de atos e negócios jurídicos condicionais consideram-se perfeitos e acabados (art. 117):

    ⇢ I – sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento;

    ⇢ II – sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio.

  • Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:

    I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;

    II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.

    Art. 117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados:

    I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento

    Letras "a" e "b" tratam de atos sem condição, letras "d" e "e" estão com o conceito invertido.

  • Sendo a condição resolutiva, ela se considera perfeita e acabada desde a sua constituição.

    Então a afirmativa genérica torna a questão errada, não?!

  • Situação Jurídica - Refere-se a situação já definida juridicamente. A situação definida em lei como o fato gerador do tributo já foi prevista em lei em outro ramo do direito (Civil ou Empresarial, por exemplo), havendo consequências jurídicas predeterminadas. Dessa forma, os impostos sobre a propriedade (IPTU, ITR e IPVA) têm por fatos geradores situações jurídicas.

    Situação de Fato - Uma situação não categorizada como instituto jurídico, ou seja, a situação definida em lei como o fato gerador do tributo não tenha sido definida em outro ramo do direito como capaz de gerar efeitos jurídicos, ou seja, somente produza efeitos econômicos, temos a situação de fato.  Ao definir como fato gerador do imposto de importação a entrada da mercadoria estrangeira em território nacional, o legislador tributário conferiu efeitos jurídicos a uma mera situação de fato.

    Art. 117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados:

    I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento;

    Imagine-se que o pai de uma garota prometa ao namorado dela a doação de um apartamento para a residência do casal, quando (e se) o casamento vier a ser celebrado. Trata-se de um evento futuro e incerto (o casamento), suspendendo a eficácia do negócio jurídico celebrado (doação). A condição é, portanto, suspensiva. Somente quando o casamento vier a ser celebrado (implemento da condição), o negócio jurídico se reputará perfeito e acabado, tomando-se por ocorrida a doação, situação necessária para a configuração do fato gerador do imposto sobre a transmissão causa mortis e doação – ITCMD (que estará completo com o registro do título no cartório de registro de imóveis).

    II - sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio.

    Suponha-se, como exemplo, que o pai daquela mesma garota, cujo marido foi contemplado com a doação de um apartamento, tentando estimular a manutenção do casal formado, doa-lhes uma casa de praia, colocando no novo contrato de doação uma cláusula no sentido de que, se o casal vier a se divorciar, a casa voltará a ser patrimônio do pai generoso. Nessa situação, a ocorrência do divórcio é algo que, se verificado no mundo, resolve um negócio jurídico que já era perfeito e acabado. A condição, nesse caso, é resolutória. Na situação proposta, salvo disposição de lei em contrário, o fato gerador ocorre no momento em que a casa é doada (celebração do negócio, com o respectivo registro), sendo o implemento da condição (se vier a ocorrer) um irrelevante tributário que não redundará em nova cobrança de tributo nem devolução do montante anteriormente pago.

    Gabarito: C

  • Ato ou negócio jurídico é uma condição jurídica, não de fato.

  • Art. 117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior (situação jurídica) e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados (ou seja, acontece o fato gerador):

    I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento;

  • A questão exige do aluno conhecimento sobre o momento de ocorrência do fato gerador em caso de os atos ou negócios jurídicos condicionais.

    O CTN dispõe que:

    Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:

    I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;

    II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.

    Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinária.

    Art. 117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei em contrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados:

    I - sendo suspensiva a condição, desde o momento de seu implemento;

    II - sendo resolutória a condição, desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio.

     De forma esquematizada, temos:






    O enunciado questiona sobre o fato gerador de um determinado tributo sujeito a uma condição suspensiva. Pelo gráfico acima, é possível extrair que se trata de uma situação jurídica, cujo efeito considera-se perfeito e acabado no momento do implemento da condição .

    Quanto as assertivas:

    A) ERRADO. Embora em casos de situação de fato deva considerar-se ocorrido o fato gerador desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios, esse não é o caso do enunciado, que é uma situação jurídica.

    B) ERRADO. A assertiva trata de uma situação jurídica com condição resolutória.

    C) CERTO. Caso o fato gerador de um determinado tributo seja ato ou negócio jurídico sujeito a uma condição suspensiva, é correto afirmar que o fato gerador será uma situação jurídica e reputar-se-á perfeito, acabado e definitivamente constituído desde o momento do implemento da condição.

    D) ERRADO. A alternativa cita a situação jurídica mas traz o momento de ocorrência da situação de fato.

    E) ERRADO. Ainda que o fato gerador de um determinado tributo seja ato ou negócio jurídico sujeito a uma condição suspensiva considere-se perfeito, acabado e definitivamente constituído desde o momento do implemento da condição, trata-se de uma situação jurídica e a alternativa diz que é de fato.



    GABARITO DO PROFESSOR: C.

ID
3136528
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito da figura do sujeito passivo e da capacidade em direito tributário, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) é chamado “responsável” aquele que tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador.

    Art. 121 II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.

    B) CORRETO. a capacidade tributária passiva independe de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

    CTN. Art. 126 III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

    → Todos os civilmente incapazes pagam tributos, nada impede, por exemplo, que menor de idade seja contribuinte, ou seja, o fisco vai cobrar de todos aqueles que auferem renda ou de proventos de qualquer natureza, incluse sobre os atos ilícitos. 

    C) as convenções particulares relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos [NÂO] podem ser opostas à Fazenda Pública.

    CTN. Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

    D) a capacidade tributária passiva decorre [INDEPENDE] da capacidade civil nas pessoas naturais. 

    CTN. Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

    I - da capacidade civil das pessoas naturais;

    E) é chamado “sujeito ativo” aquele que, sem revestir da condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei. 

    CTN. Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.

  • GABA b)

    Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

    I - da capacidade civil das pessoas naturais;

    II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

    III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

  • GABARITO LETRA 'B'

    Fonte CTN

    A) é chamado “responsável” aquele que tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador. ERRADA

    A questão trocou o certo seria substituir responsável por CONTRIBUINTE. Art. 121 I

    Art. 121 II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.

    B) a capacidade tributária passiva independe de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. CORRETO

    CTN. Art. 126 III

    C) as convenções particulares relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos podem ser opostas à Fazenda Pública.

    CTN. Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

    D) a capacidade tributária passiva decorre da capacidade civil nas pessoas naturais. 

    CTN. Art. 126. A capacidade tributária passiva INDEPENDE:

    I - da capacidade civil das pessoas naturais;

    E) é chamado “sujeito ativo” aquele que, sem revestir da condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei. 

    O certo seria trocar sujeito ativo por RESPONSÁVEL. (art. 121 par. único inc. II)

    CTN. Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.

  • Complemento:

    Capacidade tributária passiva

    "Capacidade tributária passiva é a aptidão para ser sujeito passivo da relação jurídico-tributária.

    Com a verificação no mundo concreto da hipótese abstratamente descrita na lei como fato gerador do tributo, surge a obrigação tributária, independentemente da validade do negócio jurídico que o resultou na ocorrência do fato gerador.

    Para que alguém venha a ser considerado sujeito passivo de obrigação tributária, basta que a lei tributária assim o defina e que ocorra o fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes as regras sobre capacidade segundo o direito civil."

    Fonte: Ricardo Alexandre, Direito Tributário, 2018.

  • Ainda que pareçam simples, questões sobre os sujeitos da obrigação tributária e capacidade tributária são comumente aplicadas em concursos públicos, razão pela qual merecem bastante atenção.

    Analisemos as alternativas:

    A) ERRADO. O responsável é sujeito passivo obrigado ao pagamento do tributo ou penalidade pecuniária em virtude de disposição expressa de lei. Ao contrário do que afirma a alternativa, o responsável não tem relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador - quem o tem é o contribuinte.

    B) CERTO. A alternativa transcreve o exato teor do art. 126, III, do CTN:
    Art. 126. A capacidade tributária passiva INDEPENDE:
    I - da capacidade civil das pessoas naturais;
    II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
    III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

    C) ERRADO
    . A regra é que as convenções particulares relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.
    A alternativa peca na tecnicidade uma vez que somente se modificarem a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes as convenções não poderão ser aplicadas. Ademais, ainda há a possibilidade de que haja disposição legal em contrário. Todavia, como a alternativa B é visivelmente correta, é aquela que deve ser assinalada.

    D) ERRADO. Ao contrário do que se afirma, a capacidade tributária passiva independe da capacidade civil nas pessoas naturais, conforme art. 126, I, já citado.

    E) ERRADO. O sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento (Art. 119 do CTN). 

    Gabarito do professor: B

  • II - Responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa em lei. 

    O responsável é sujeito passivo, mas não é contribuinte. Sua obrigação decorre sempre de lei.

    O contribuinte é quem tem relação pessoal e direta com a situação que constitui o fato gerador.

    Capacidade tributária passiva compreende tanto o contribuinte quanto o responsável e não vai depender de eventual regularidade em sua constituição, ou de capacidade civil das pessoas naturais.

    Gabarito B


ID
3136531
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

João e Maria são irmãos e condôminos de imóvel adquirido por meio de sucessão hereditária, após o falecimento de sua mãe Madalena. O respectivo inventário já foi encerrado, com a devida transferência do imóvel aos herdeiros no cartório de registro de imóveis. Eles querem aproveitar uma oportunidade de vender o imóvel para José e Raquel, mas estão preocupados com a incidência de impostos que possam afetar o preço que receberão por esta venda. Em função disso, estão verificando qual a possibilidade de registro da venda sem pagamento do imposto antecipadamente. A esse respeito, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) há incidência de imposto estadual sobre a transmissão de bens imóveis inter vivos com alíquotas de 4% a 8%, conforme o Estado, que deverá ser levada em consideração por João e Maria no momento da fixação do preço de venda.

    B) João e Maria não deveriam se preocupar, pois o Código Tributário Nacional estabelece que o imposto sobre transmissão de bens imóveis inter vivos é sempre de responsabilidade do adquirente na operação de compra e venda.

    CTN. Art. 37. O disposto no artigo anterior não se aplica quando a pessoa jurídica adquirente tenha como atividade preponderante a venda ou locação de propriedade imobiliária ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição.

    C) por se tratar de alienação de bem imóvel adquirido em decorrência de sucessão hereditária, não há que se falar em incidência de impostos, mas apenas de taxas e emolumentos cartorários, os quais não poderão deixar de ser recolhidos.

    Art. 36. O imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos

    I - quando efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de capital nela subscrito;

    II - quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com outra.

    D) CORRETO. caso o responsável pelo cartório de registro de imóveis se omita quanto à exigência de comprovação de recolhimento do imposto municipal devido pela transferência do imóvel, responderá ele solidariamente com os sujeitos passivos, na impossibilidade de exigência do pagamento do imposto por eles.

    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

    E) caso José e Raquel adquiram o bem sem prévia verificação da inexistência de dívidas tributárias relativas a impostos sobre a propriedade do bem, responderão subsidiariamente pelo pagamento desses impostos, apenas na hipótese de impossibilidade de pagamento por João e Maria.

    Conforme o Art. 134, o adquirente não está incluso.

  • Apenas complementando sobre a letra 'B', dispõe o artigo 42 do CTN (que trata sobre o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e de Direitos a eles Relativos):

    Art. 42. Contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei.

  • Em questões que tragam situações hipotéticas, é preciso estar atento aos detalhes do caso. O aluno poderia ficar em dúvida entre o ITCMD ou o ITBI, mas perceba que já houve “a devida transferência do imóvel aos herdeiros no cartório de registro de imóveis", ou seja, a parte da transmissão causa mortis já foi encerrada.

    Como João e Maria pretendem vender o imóvel, haverá incidência do ITBI, de competência municipal, previsto no art. 156 da Constituição Federal:
    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
    Feita a introdução, passemos a análise das alternativas:

    A) ERRADO. O ITBI - imposto sobre a transmissão de bens imóveis inter vivos – é de competência municipal.
    CUIDADO: Embora o art. 35, I, do CTN (1966) liste o ITBI como de competência estadual, a Constituição da República de 1988 passou a defini-lo como imposto municipal.

    B) ERRADO. Conforme disposto no art. 42 do CTN, o contribuinte do imposto é qualquer das partes na operação tributada, como dispuser a lei. Ou seja, os municípios podem atribuir a responsabilidade tanto para o adquirente ou para o alienante imobiliário. O erro do item está em afirmar que o ITBI é “sempre" de responsabilidade do adquirente na operação de compra e venda. 

    C) ERRADO.
    A CF/88 prescreve a não incidência do ITBI nos seguintes casos:
    Art. 156, § 2º O imposto previsto no inciso II (ITBI):
    I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;

    D) CERTO. O item transcreve a literalidade do art. 134, VI, do CTN:
    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:
     VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

    E) ERRADO. A regra é que os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis subroguem-se na pessoa dos respectivos adquirentes. Trata-se de obrigação tributária propter rem - acompanha o imóvel, mesmo que o fato gerador seja anterior à alteração da titularidade. Mas não é uma responsabilidade subsidiária, há a transferência da responsabilidade pela sucessão – os antigos donos deixam de ser responsáveis.
    Uma forma de evitar que a dívida acompanhe o bem é o comprador exigir do vendedor uma prova de quitação desses impostos:
    Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.


    GABARITO DO PROFESSOR: D


  • Quanto à letra A, o itbi é de competência municipal, enquanto o itcmd é estadual.


ID
3136534
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

José, órfão de pai e mãe, concluiu e colou grau em curso superior de Sociologia com 16 anos de idade, por conta da sua inteligência acima da média. Em razão da herança obtida de seus pais, é proprietário de uma casa e pretende vendê-la, para comprar um apartamento. Considerando que ele tem hoje 17 anos incompletos, acerca do caso hipotético relatado, pode-se afirmar corretamente que José

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:A

     

    LEI N o 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002

     

    DAS PESSOAS NATURAIS

     

    Art. 5 A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.


    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

     

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

     

    II - pelo casamento;

     

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

     

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; [GABARITO]

     

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

  • Espécies de emancipação:

    A) Emancipação voluntária: Concedida pelos pais mediante instrumento público (independe de homologação judicial, assim como independe da oitiva do MP).

    Obs.: Não exclui, por si só, a responsabilidade civil dos pais no tocante aos atos ilícitos praticados pelo filho.

    B) emancipação judicial: Caso os pais neguem, o relativamente incapaz poderá, por intermédio de um tutor, propor ação em juízo.

    C) Emancipação legal: É viabilizada de forma automática .(art. 5º, § ú., incisos I a V, CCB).

    Hipóteses legais: pelo casamento (não se aplica para união estável); exercício de emprego público efetivo (ainda que em estágio probatório); pela colação de grau em curso superior; estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função dela, o menor com 16 anos tenha economia própria.

    Obs.: Acarreta a exclusão da responsabilidade civil dos pais e, uma vez alcançada, não poderá ser objeto de perda (salvo nulidade ou anulação do casamento que fora contraído mediante má-fé do relativamente incapaz).

  • pela colação de grau em curso de ensino superior, o jovem torna-se habilitado para realizar atos da vida civil.

  • A colação de grau em ensino superior, nessas circunstâncias, acarreta de imediato a emancipação?

  • O meu caderno de estudos aponta que a emancipação legal é AUTOMÁTICA.

  • Emancipação:

    É uma antecipação da capacidade de fato e NÃO da maioridade, pela qual um relativamente incapaz torna-se plenamente capaz. Pode ser:

    - VOLUNTÁRIA: Decorre de ato unilateral dos pais, ou de um deles na falta do outro, sendo ATO IRREVOGÁVEL.

    Nessa hipótese, os pais continuam respondendo pelos atos ilícitos dos filhos.

    - JUDICIAL: Concedida pelo juiz, ouvido o tutor, desde que o menor tenha pelo menos 16 anos completos.

    - LEGAL: Decorre de previsão legal:

    - Casamento: Divórcio, morte do cônjuge ou a anulação do casamento, para o cônjuge de boa-fé, NÃO geram retorno à menoridade;

    - Exercício de cargo ou emprego público EFETIVO;

    - Colação de grau em curso de ensino superior;

    - Estabelecimento civil ou comercial ou existência de relação de emprego do maior de 16 anos que gerem economia própria.

  • Trata a presente questão de importante tema no ordenamento jurídico brasileiro, a capacidade civil, regulamentada nos artigos 1° e seguintes da Lei N° 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Para tanto, o examinador apresentar um caso hipotético, e pede a alternativa CORRETA. Senão vejamos:



    A) CORRETA, José poderá vender a casa, tendo em vista que é capaz para os atos da vida civil.  Perceba, pelas informações do enunciado, que José, órfão de pai e mãe, concluiu e colou grau em curso superior de Sociologia aos 16 anos de idade. Portanto, ocorreu a emancipação legal, prevista no artigo 5°, inciso IV, do CC/02, cessando a incapacidade de José. Vejamos:


    Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    (...)

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;



    B) INCORRETA, pois com a colação de grau em curso superior cessou a incapacidade de José, nos termos do artigo 5°, inciso IV, do CC/02. Assim este poderá praticar os atos da vida civil, podendo, por conseguinte, vender a casa.

    Dessa forma, a alternativa está errada, ao condicionar a emancipação de José à dada por algum parente maior e capaz.



    C) INCORRETA, pois, apesar de ser órfão e possui 17 anos incompletos, José é menor capaz em razão da emancipação legal, podendo praticar os atos da vida civil, Assim, incabível a necessidade de autorização judicial.



    D) INCORRETA, pois José não é considerado absolutamente incapaz. Atualmente, somente é considerado absolutamente incapaz os menores de 16 anos.



    E) INCORRETA, embora José possua 17 anos, este é considerado capaz, haja vista que foi emancipado por concluir graduação aos 16 anos.



    Gabarito do Professor: A


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto. 
  • GABARITO: A

    Art. 5º. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

  • GAB: A

    – Emancipação

    A emancipação é a aquisição da plena capacidade antes da idade legal prevista. Isso ocorre nas seguintes hipóteses do art. 5º do Código Civil:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

  • GAB: A

    – Emancipação

    A emancipação é a aquisição da plena capacidade antes da idade legal prevista. Isso ocorre nas seguintes hipóteses do art. 5º do Código Civil:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

  • Cessa a incapacidade:

    Colação de grau em ensino superior, casamento, estabelecimento civil ou comercial (economia própria), exercício emprego público efetivo, concessão de emancipação.

  • José, órfão de pai e mãe, concluiu e colou grau em curso superior de Sociologia com 16 anos de idade

    Deus me livre ser prima do José.

  • Em análise, pode-se concluir que ao colar grau em Sociologia, o menor puberem tenha sido emancipado, e uma vez emancipado, há a sua capacidade de fato, que no exemplo será vender a casa.

  • Nada como fazer questão com desatenção e escorregar na graxa! kkkkkkkkkkkk

  • EMANCIPAÇÃO

    CONCEITO

    antecipação da capacidade de fato pela qual um relativamente incapaz torna-se plenamente capaz. 

    ESPÉCIES

    EMANCIPAÇÃO VOLUNTÁRIA

    • Concessão de ambos os pais OU de um deles na falta do outro;

    • Se dará mediante instrumento público;

    • Independe de homologação judicial;

    • O menor deve ser maior de 16 anos.

    EMANCIPAÇÃO JUDICIAL

    • Quando se dá por sentença do juiz;

    • Deve ser ouvido o tutor

    • O menor deve ser maior de 16 anos

    EMANCIPAÇÃO LEGAL

    • Casamento

    • Exercício de emprego público efetivo

    • Colação de grau em curso de ensino superior

    • Estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego (desde que tenha economia própria)

  • Uma cessação o antecipada de capacidade. Temos 3 espécies.

    Voluntaria – decorre de outorga dos pais por escritura pública sob pena de nulidade e registrada sob pena de ineficácia por terceiros. Superiores a 16 anos.

    Judicial – se houver tutela ou conflito entre os pais, a emancipação será judicial.

    Legal - pela pratica de atos previstos em lei como incompatíveis com a incapacidade. Basta praticar o ato. São 5 atos:

    a.      Casamento

    b.     Exercício de emprego público efetivo

    c.      Colação de grau em curso de ensino superior

    d.     Pela estabelecimento civil ou comercial gerando economia própria

    e.     Relação empregatícia gerando economia própria

    Uma vez adquirida a emancipação não se retorna ao estado anterior. Com o fim do casamento não volta o menor a ser incapaz. A emancipação não é intermitente. A única hipótese é de casamento nulo pois dele não produz efeitos, salvo se de boa-fé (putatividade). 

  • Art. 5º CC

    Parágrafo único. CESSARÁ, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver 16 anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com 16 anos completos tenha economia própria.

  • Então, nos casos de emancipação legal a cessação da incapacidade se dá de forma automática?

  • Hipótese de emancipação legal, a qual acontece de forma automática.

  • Explicação sem delongas: Ele foi emancipado a partir do momento que colou grau. Tornando- se capaz, portanto ele já pode vender a casa uma vez que foi emancipado através da formação superior.


ID
3136537
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca do mandato, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: B

    (A) Errada . Art. 657 do CC: A outorga do mandato está sujeita à forma exigida por lei para o ato a ser praticado. Não se admite mandato verbal quando o ato deva ser celebrado por escrito.

    (B) Correta. Art. 666 do CC: O maior de dezesseis e menor de dezoito anos não emancipado pode ser mandatário, mas o mandante não tem ação contra ele senão de conformidade com as regras gerais, aplicáveis às obrigações contraídas por menores.

    (C) Errada. Art. 659 do CC: A aceitação do mandato pode ser tácita, e resulta do começo de execução.

    (D) Errada. Art. 661 do CC: O mandato em termos gerais só confere poderes de administração. § 1 Para alienar, hipotecar, transigir, ou praticar outros quaisquer atos que exorbitem da administração ordinária, depende a procuração de poderes especiais e expressos.

    (E) Errada. Art. 655 do CC: Ainda quando se outorgue mandato por instrumento público, pode substabelecer-se mediante instrumento particular.

  • GABARITO:B

     

    LEI N o 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002
     

     

    Do Mandato

     

    Art. 663. Sempre que o mandatário estipular negócios expressamente em nome do mandante, será este o único responsável; ficará, porém, o mandatário pessoalmente obrigado, se agir no seu próprio nome, ainda que o negócio seja de conta do mandante.


    Art. 664. O mandatário tem o direito de reter, do objeto da operação que lhe foi cometida, quanto baste para pagamento de tudo que lhe for devido em conseqüência do mandato.

     

    Art. 665. O mandatário que exceder os poderes do mandato, ou proceder contra eles, será considerado mero gestor de negócios, enquanto o mandante lhe não ratificar os atos.

     

    Art. 666. O maior de dezesseis e menor de dezoito anos não emancipado pode ser mandatário, mas o mandante não tem ação contra ele senão de conformidade com as regras gerais, aplicáveis às obrigações contraídas por menores. [GABARITO]

  • Vamos à análise das assertivas:

    A) “O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito" (art. 656 do CC).

    “A outorga do mandato está sujeita à forma exigida por lei para o ato a ser praticado. Não se admite mandato verbal quando o ato deva ser celebrado por escrito" (art. 657 do CC). Isso significa que, não obstante a regra ser a da liberdade de forma, caso a lei exija uma forma a ser seguida para a prática de um determinado ato, o mandato deverá seguir a mesma forma. Exemplo: Caio nomeia Ticio como seu mandatário para vender um imóvel. Sabemos que a compra e venda se dará por meio de escritura pública, da mesma forma o contrato de mandato (arts. 107 e 108 do CC). Incorreto;

    B) Em harmonia com o art. 666 do CC. No mandato outorgado por mandante capaz, são válidos os atos praticados por mandatário com dezesseis anos de idade, ainda que não emancipado, desde que não sejam excedidos os seus limites. Podem ser, além de ser mandatários, testemunhas e testar. Correto;

    C) “A aceitação do mandato pode ser tácita, e resulta do começo de execução" (art. 659 do CC). Ensina Carlos Roberto Gonçalves que a aceitação quase sempre será tácita. “O silêncio do mandatário e a não devolução imediata da procuração são sinais de aceitação, especialmente da parte de profissionais, como advogados, despachantes, comissários, agentes etc." (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: contratos e atos unilaterais. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 419). Exemplo: o advogado que acompanha a parte em audiência, mesmo estando sem procuração. Incorreto;

    D) “O mandato em termos gerais só confere poderes de administração" (art. 661 do CC). Uma das classificações do mandato é quanto aos limites dos poderes outorgados, que pode ser MANDATO EM TERMOS GERAIS e MANDATO COM PODERES ESPECIAIS. O mandado em termos gerais, de fato, só confere poderes de administração (art. 661 do CC), como, por exemplo, os poderes que o mandatário tem em relação aos atos de conservação do bem; sendo que o § 1º trata do mandato com poderes especiais, ao exigir procuração de poderes especiais e expressos para alienar, hipotecar, transigir, ou praticar outros quaisquer atos que exorbitem da administração ordinária. E mais, temos o Enunciado 183 do CJF: “Para os casos em que o parágrafo primeiro do art. 661 exige poderes especiais, a procuração deve conter a identificação do objeto". Incorreto;

    E) “Ainda quando se outorgue mandato por instrumento público, pode substabelecer-se mediante instrumento particular" (art. 655 do CC).

    Uma das características do mandato é o fato dele ser um contrato personalíssimo; contudo, isso não impede que o mandatário transfira os poderes que lhes foram outorgados pelo mandante a uma terceira pessoa. Essa transferência é denominada de substabelecimento. Dai vem a pergunta: o substabelecimento deve seguir a mesma forma do mandato? Não e é o que dispõe o art. 655 do CC. Cuidado, pois para os atos que exigem instrumento público, o substabelecimento obrigatoriamente deverá seguir esta forma e é nesse sentido que temos o Enunciado 182 do CFJ: “O mandato outorgado por instrumento público previsto no art. 655 do Código Civil somente admite substabelecimento por instrumento particular quando a forma pública for facultativa e não integrar a substância do ato". Incorreto.





    Resposta:  B
  • A titulo de informação adicional.

    O mandato (procuração) , poderá ser publico ou particular. Os maiores de 16 anos poderão ir ao cartório de Notas e outorgarem poderes para terceiros. Sem necessidade de assistência dos responsáveis.


ID
3136540
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A sociedade “A” foi incorporada pela sociedade “B” no ano de 2018. A sociedade “B”, por sua vez, foi incorporada pela sociedade “C” no ano de 2019. A sociedade “A” possuía dívidas na data que foi incorporada pela sociedade “B”. A sociedade “B”, na data em que foi incorporada por “C”, possuía dívidas anteriores e posteriores à incorporação de “A”. Acerca do caso relatado, pode-se afirmar corretamente que a sociedade “C”

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.116 (CC/02) Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos.

  • Art. 227 (Lei 6404/76). A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações.

    Art. 1.116 (CC/02). Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos.

  • REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA

    1. TRANSFORMAÇÃO

    O ato de transformação independe de dissolução ou liquidação da sociedade, e obedecerá aos preceitos reguladores da constituição e inscrição próprios do tipo em que vai converter-se.

    A transformação depende do consentimento de todos os sócios, salvo se prevista no ato constitutivo, caso em que o dissidente poderá retirar-se da sociedade, aplicando-se, no silêncio do estatuto ou do contrato social, a devolução do valor da quota. Esta devolução será considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidando-se com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado.

    A transformação não modificará nem prejudicará, em qualquer caso, os direitos dos credores.

    2. INCORPORAÇÃO

    Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos.

    A deliberação dos sócios da sociedade incorporada deverá aprovar as bases da operação e o projeto de reforma do ato constitutivo.

    A sociedade que houver de ser incorporada tomará conhecimento desse ato, e, se o aprovar, autorizará os administradores a praticar o necessário à incorporação, inclusive a subscrição em bens pelo valor da diferença que se verificar entre o ativo e o passivo.

    A deliberação dos sócios da sociedade incorporadora compreenderá a nomeação dos peritos para a avaliação do patrimônio líquido da sociedade, que tenha de ser incorporada.

    Aprovados os atos da incorporação, a incorporadora declarará extinta a incorporada, e promoverá a respectiva averbação no registro próprio.

    3. FUSÃO

    A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.

    A fusão será decidida, na forma estabelecida para os respectivos tipos, pelas sociedades que pretendam unir-se.

    Em reunião ou assembleia dos sócios de cada sociedade, deliberada a fusão e aprovado o projeto do ato constitutivo da nova sociedade, bem como o plano de distribuição do capital social, serão nomeados os peritos para a avaliação do patrimônio da sociedade.

    Apresentados os laudos, os administradores convocarão reunião ou assembleia dos sócios para tomar conhecimento deles, decidindo sobre a constituição definitiva da nova sociedade.

    É vedado aos sócios votar o laudo de avaliação do patrimônio da sociedade de que façam parte.

    Constituída a nova sociedade, aos administradores incumbe fazer inscrever, no registro próprio da sede, os atos relativos à fusão.

  • GB E- INCORPORAÇÃO: Ocorre quando uma ou mais sociedades são completamente absorvidas por outra. Nesse caso, as sociedades que foram incorporadas são extintas por completo e todo o seu patrimônio, os direitos e as obrigações passam a pertencer à sociedade incorporadora.

    Exemplo: A e B extinguem-se e passam a incorporar a sociedade C que é >

     

    Ø Haverá assembleia dos sócios da sociedade incorporadora e incorporada aprovando.

    Ø Os acionistas da sociedade incorporada terão direito de retirada, salvo se as ações dessas forem facilmente vendidas.

    Ø Credores poderão pedir a anulação no prazo de 60 dias se o passivo for maior que o ativo.

    Art. 1.116. Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos [obs.: a lei não exige que tenham o mesmo tipo societário].

    Art. 1.117. A deliberação dos sócios da sociedade incorporada deverá aprovar as bases da operação e o projeto de reforma do ato constitutivo.

    § 1 A sociedade que houver de ser incorporada tomará conhecimento desse ato, e, se o aprovar, autorizará os administradores a praticar o necessário à incorporação, inclusive a subscrição em bens pelo valor da diferença que se verificar entre o ativo e o passivo.

    § 2 A deliberação dos sócios da sociedade incorporadora compreenderá a nomeação dos peritos para a avaliação do patrimônio líquido da sociedade, que tenha de ser incorporada.

    Art. 1.118. Aprovados os atos da incorporação, a incorporadora declarará extinta a incorporada, e promoverá a respectiva averbação no registro próprio

  • A questão tem por objeto tratar do instituto da reorganização societária, no tocante a incorporação. A reorganização societária está prevista no Código Civil artigos 1.113 ao 1.122. O STJ no julgado do RECURSO ESPECIAL Nº 1.396.716 - MG (2013/0253770-4) se manifestou no sentido de ser possível aplicação das normas de sociedade anônima (Lei 6404/76) subsidiariamente as limitadas (art. 1.052 ao 1.087, CC), quando o código civil for omisso, como ocorre por exemplo, com instituto da cisão nas sociedades limitadas, para suprir as lacunas em sua regulamentação.

    A reorganização societária pode ocorrer através da: a) transformação; b) fusão; c) incorporação ou d) Cisão.

    No caso em tela estamos diante de um procedimento de incorporação. Na incorporação uma ou mais sociedade são absorvidas por outra que lhe sucede em todos os direitos e obrigações.

    Nesse sentido, art. 1.116, CC – “Na incorporação, uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações, devendo todas aprová-la, na forma estabelecida para os respectivos tipos".   

    Na incorporação temos duas figuras: a) Incorporadora (se torna maior e assume todo ativo e passivo da incorporada), e; b) Incorporada (que deixa de existir com a incorporação). Após aprovados os atos da incorporação, a incorporadora declarará extinta a incorporada, e promoverá a respectiva averbação no registro próprio.

    Segundo entendimento do STJ a incorporação caracteriza-se, essencialmente, por dois requisitos: a absorção total do patrimônio da incorporada pela incorporadora (todos os direitos e obrigações) e a extinção da personalidade jurídica da incorporada.

    Nesse sentido REsp 1.322.624-SC “A Brasil Telecom S/A tem legitimidade para responder pelos atos praticados pela Telesc quanto a credores cujo título não tiver sido constituído até o ato de incorporação, independentemente de se referir a obrigações anteriores a ele. Isso porque a sucessão, por incorporação, de empresas determina a extinção da personalidade jurídica da incorporada, com a transmissão de seus direitos e obrigações à incorporadora. De fato, a incorporação, conforme o art. 227 da Lei 6.404/1976 e o art. 1.116 do CC, é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. Por esse instituto, em linhas gerais, determinada sociedade empresarial, a incorporadora, engloba outra, a incorporada, integrando ao seu patrimônio tanto o ativo quanto o passivo da incorporada, a qual terá extinta sua personalidade jurídica, conforme se extrai dos enunciados normativos dos arts. 219 e 227, § 3º, da Lei 6.404/1976 e do art. 1.118 do CC.

    Dessa forma, fica claro que a incorporação caracteriza-se, essencialmente, por dois requisitos: a absorção total do patrimônio da incorporada pela incorporadora (todos os direitos e obrigações) e a extinção da personalidade jurídica da incorporada. Assim, deve-se reconhecer a legitimidade da sociedade empresária sucessora, por incorporação, para responder pelos atos da incorporada, inclusive quanto a credores cujo título não esteja constituído até o ato de incorporação, independentemente de se referir a obrigações anteriores a ele.


    A) somente responderá pelas dívidas da sociedade “B" posteriores à incorporação de “A".


    No caso em tela estamos diante de um procedimento de incorporação. Na incorporação uma ou mais sociedade são absorvidas por outra que lhe sucede em todos os direitos e obrigações. Nesse sentido a Sociedade “A" foi incorporada pela sociedade “B" que lhe sucedeu em todos os direitos e obrigações. Posteriormente a Sociedade “B" foi incorporada pela sociedade “C", que também lhe sucedeu em todos os direitos e obrigações. Sendo assim, a Sociedade “C" deverá responder por todas as dívidas da sociedade “B" e consequentemente da Sociedade “A".

    Alternativa Incorreta.


    B) não responderá por quaisquer dívidas das sociedades “A" e “B".     


    No caso em tela estamos diante de um procedimento de incorporação. Na incorporação uma ou mais sociedade são absorvidas por outra que lhe sucede em todos os direitos e obrigações. Nesse sentido a Sociedade “A" foi incorporada pela sociedade “B" que lhe sucedeu em todos os direitos e obrigações. Posteriormente a Sociedade “B" foi incorporada pela sociedade “C", que também lhe sucedeu em todos os direitos e obrigações. Sendo assim, a Sociedade “C" deverá responder por todas as dívidas da sociedade “B" e consequentemente da Sociedade “A".

    Alternativa Incorreta.


    C) somente responderá pelas dívidas da sociedade “B", mas não da sociedade “A".


    No caso em tela estamos diante de um procedimento de incorporação. Na incorporação uma ou mais sociedade são absorvidas por outra que lhe sucede em todos os direitos e obrigações. Nesse sentido a Sociedade “A" foi incorporada pela sociedade “B" que lhe sucedeu em todos os direitos e obrigações. Posteriormente a Sociedade “B" foi incorporada pela sociedade “C", que também lhe sucedeu em todos os direitos e obrigações. Sendo assim, a Sociedade “C" deverá responder por todas as dívidas da sociedade “B" e consequentemente da Sociedade “A".

    Alternativa Incorreta.


    D) somente responderá pelas dívidas da sociedade “A" se estas tiverem sido expressamente assumidas pela sociedade “B" no ato de incorporação daquela.


    No caso em tela estamos diante de um procedimento de incorporação. Na incorporação uma ou mais sociedade são absorvidas por outra que lhe sucede em todos os direitos e obrigações. Nesse sentido a Sociedade “A" foi incorporada pela sociedade “B" que lhe sucedeu em todos os direitos e obrigações. Posteriormente a Sociedade “B" foi incorporada pela sociedade “C", que também lhe sucedeu em todos os direitos e obrigações. Sendo assim, a Sociedade “C" deverá responder por todas as dívidas da sociedade “B" e consequentemente da Sociedade “A".

    Alternativa Incorreta.


    E) responderá pela totalidade das dívidas das sociedades “A" e “B".


    No caso em tela estamos diante de um procedimento de incorporação. Na incorporação uma ou mais sociedade são absorvidas por outra que lhe sucede em todos os direitos e obrigações. Nesse sentido a Sociedade “A" foi incorporada pela sociedade “B" que lhe sucedeu em todos os direitos e obrigações. Posteriormente a Sociedade “B" foi incorporada pela sociedade “C", que também lhe sucedeu em todos os direitos e obrigações. Sendo assim, a Sociedade “C" deverá responder por todas as dívidas da sociedade “B" e consequentemente da Sociedade “A".

    Alternativa Correta.


    Gabarito: E


    Dica: Na incorporação temos, portanto, o aumento da sociedade Incorporadora e a extinção da sociedade Incorporada. Os órgãos competentes de todas as sociedades devem aprovar o ato. Nesse sentido, segue abaixo os principais quórum de aprovação.

    Tipo Societário:

    Quórum:

    Sociedade Simples

    Consentimento de todos os sócios

    Sociedade Limitada

    Votos correspondentes, no mínimo, a três quartos do capital social.

    Sociedade Anônima

    Aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com direito a voto, se maior quórum não for exigido pelo estatuto da companhia cujas ações não estejam admitidas à negociação em bolsa ou no mercado de balcão, para deliberação sobre:

    IV - fusão da companhia, ou sua incorporação em outra;

    IX - cisão da companhia;

    Sociedade Simples  - Art. 999, CC. As modificações do contrato social, que tenham por objeto matéria indicada no art. 997, dependem do consentimento de todos os sócios; as demais podem ser decididas por maioria absoluta de votos, se o contrato não determinar a necessidade de deliberação unânime.

    Sociedade LimitadaArt. 1.071, CC. Dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no contrato:

    VI - a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação;

    Art. 1.076, CC. Ressalvado o disposto no art. 1.061 e no § 1o do art. 1.063, as deliberações dos sócios serão tomadas:

    I - pelos votos correspondentes, no mínimo, a três quartos do capital social, nos casos previstos nos incisos V e VI do art. 1.071;

    Sociedade Anônima - Art. 136, LSA. É necessária a aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das ações com direito a voto, se maior quórum não for exigido pelo estatuto da companhia cujas ações não estejam admitidas à negociação em bolsa ou no mercado de balcão, para deliberação sobre:

    IV - fusão da companhia, ou sua incorporação em outra;

    IX - cisão da companhia;

    § 2º A Comissão de Valores Mobiliários pode autorizar a redução do quórum previsto neste artigo no caso de companhia aberta com a propriedade das ações dispersa no mercado, e cujas 3 (três) últimas assembleias tenham sido realizadas com a presença de acionistas representando menos da metade das ações com direito a voto. Neste caso, a autorização da Comissão de Valores Mobiliários será mencionada nos avisos de convocação e a deliberação com quórum reduzido somente poderá ser adotada em terceira convocação.

  • Gabarito "E"


ID
3136543
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Caio comprou um terreno e começou a construir. Após o início da construção, notou que o terreno ao lado do seu estava vazio e, propositadamente, avançou a construção no imóvel vizinho, ocupando área superior à vigésima parte deste. Tício, proprietário do imóvel vizinho, descobriu que seu terreno foi ocupado por Caio, logo após o término da construção. Sobre o caso hipotético, pode-se corretamente afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Caio será obrigado a demolir o que construiu no terreno de Tício, bem como deverá pagar em dobro o valor das perdas e danos apurados. Isso porque, conforme o enunciado da questão, Caio estava de má-fé: "notou que o terreno ao lado do seu estava vazio e, propositadamente, avançou a construção no imóvel vizinho".

    .

    Código Civil, art. 1.259. Se o construtor estiver de boa-fé, e a invasão do solo alheio exceder a vigésima parte deste, adquire a propriedade da parte do solo invadido, e responde por perdas e danos que abranjam o valor que a invasão acrescer à construção, mais o da área perdida e o da desvalorização da área remanescente; se de má-fé, é obrigado a demolir o que nele construiu, pagando as perdas e danos apurados, que serão devidos em dobro.

  • Se não exceder à 20ª parte

    Boa fé --> adquire quem construiu se o valor da construção exceder o da parte em que foi construída (art. 1.258, primeira parte). Responde, ainda, por indenização do valor da área perdida e desvalorizada..

    Má fé --> adquire quem construiu se o valor da construção exceder o da parte em que foi construída (§ú, 1.258) se pagar em DÉCUPLO as perdas e danos e não puder ser demolido.

    Se exceder à 20ª parte (art. 1.259)

    Boa fé --> adquire a propriedade respondendo por perdas e danos do valor da área, bem como da desvalorização.

    Má fé --> OBRIGADO a demolir, pagando ainda perdas e danos em dobro.

    Portanto, analisando a questão, como Caio excedeu à 20ª parte, ele será OBRIGADO a demolir e ainda a pagar as perdas e danos em dobro. (assertiva "a")

    Tudo do CC.

  • "vigésima parte" corresponde a 5%, e não a 20%, correto?

  • Construção que invade solo alheio

    Até a 20º parte

    Boa-fé: Adquire a parte do solo invadido. Se o valor da construção exceder o da parte invadida, responde por indenização que represente o valor da área perdida e a desvalorização da área remanescente.

     

    Má-fé: Pagando em décuplo as perdas e danos, o construtor de má-fé adquire a propriedade da parte do solo que invadiu, se em proporção à 20º parte deste e o valor da construção exceder consideravelmente o dessa parte e não se puder demolir a porção invasora sem grave prejuízo para a construção.

    Acima da 20º parte

    Boa-fé: Adquire a propriedade da parte invadida, e responde por perdas e danos que abranjam o valor que a invasão acrescer à construção, mais o da área perdida e o da desvalorização da área remanescente.

    Má-fé: Será obrigado a demolir o que nele construiu, pagando as perdas e danos apurados, que serão devidos em dobro.

  • A) Correta, conforme redação do Art. 1.259. Se o construtor estiver de boa-fé, e a invasão do solo alheio exceder a vigésima parte deste, adquire a propriedade da parte do solo invadido, e responde por perdas e danos que abranjam o valor que a invasão acrescer à construção, mais o da área perdida e o da desvalorização da área remanescente; se de má-fé, é obrigado a demolir o que nele construiu, pagando as perdas e danos apurados, que serão devidos em dobro. CC

    B) Incorreta, pois não poderá adquirir a parte invadida, em razão de ter invadido mais de (1/20 =5%) de má-fé. Por outro lado, se ele tivesse invadido de boa-fé mais de (1/20 =5%), teria o direito de adquirir a propriedade e responderia por:

    1- Pelo valor que a invasão acrescer à construção. ex: a invasão valorizou em 10% o imóvel construido, neste caso, pagará esse acréscimo (10%) ao proprietário.

    2- Pela área perdida (valor)

    3-desvalorização da área remanescente. EX: Antes da invasão o imóvel era avaliado em 1 milhão, após a invasão passou a ser avaliado em 700 mil, o invasor pagará a desvalorização de 300 mil ao proprietariado. (Art. 1.259 CC).

    C) Incorreta, em razão de a área ser superior a (1/20 = 5% do imóvel).

    Mesmo de má-fé ele iria adquirir a propriedade se a área invadida fosse de até (1/20 = 5% do imóvel). Conforme dispõe: Art. 1.258. Se a construção, feita parcialmente em solo próprio, invade solo alheio em proporção não superior à vigésima parte deste, adquire o construtor de boa-fé a propriedade da parte do solo invadido, se o valor da construção exceder o dessa parte, e responde por indenização que represente, também, o valor da área perdida e a desvalorização da área remanescente.

    Parágrafo único. Pagando em décuplo as perdas e danos previstos neste artigo, o construtor de má-fé adquire a propriedade da parte do solo que invadiu, se em proporção à vigésima parte deste e o valor da construção exceder consideravelmente o dessa parte e não se puder demolir a porção invasora sem grave prejuízo para a construção.

    D) Incorreta, por falta de previsão legal. A construção excedeu 1/20 = 5% do imóvel vizinho), agindo de má-fé a lei ordena só a demolição e pagamento das perdas e danos em dobro. (Art. 1.259. Se o construtor estiver de boa-fé, e a invasão do solo alheio exceder a vigésima parte deste, adquire a propriedade da parte do solo invadido, e responde por perdas e danos que abranjam o valor que a invasão acrescer à construção, mais o da área perdida e o da desvalorização da área remanescente; se de má-fé, é obrigado a demolir o que nele construiu, pagando as perdas e danos apurados, que serão devidos em dobro. CC)

    E) Incorreta. Embora Tício possa exigir que lhe sejam pagos os valores do terreno perdido com a construção, não lhe assiste o direito de ainda exigir que seja atribuído a situação condomínio da construção, proporcional à parte invadida. Por falta de previsão legal.

  • A presente questão, por meio de um estudo de caso, explora do candidato o conhecimento acerca do que prevê o Código Civil em seus artigos 1.253 e seguintes, que tratam sobre as Construções e Plantações, importante instituto no ordenamento jurídico brasileiro. Senão vejamos: 

    "Subseção V

    Das Construções e Plantações

    Art. 1.253. Toda construção ou plantação existente em um terreno presume-se feita pelo proprietário e à sua custa, até que se prove o contrário.

    Art. 1.254. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno próprio com sementes, plantas ou materiais alheios, adquire a propriedade destes; mas fica obrigado a pagar-lhes o valor, além de responder por perdas e danos, se agiu de má-fé.

    Art. 1.255. Aquele que semeia, planta ou edifica em terreno alheio perde, em proveito do proprietário, as sementes, plantas e construções; se procedeu de boa-fé, terá direito a indenização.

    Parágrafo único. Se a construção ou a plantação exceder consideravelmente o valor do terreno, aquele que, de boa-fé, plantou ou edificou, adquirirá a propriedade do solo, mediante pagamento da indenização fixada judicialmente, se não houver acordo.

    Art. 1.256. Se de ambas as partes houve má-fé, adquirirá o proprietário as sementes, plantas e construções, devendo ressarcir o valor das acessões.

    Parágrafo único. Presume-se má-fé no proprietário, quando o trabalho de construção, ou lavoura, se fez em sua presença e sem impugnação sua.

    Art. 1.257. O disposto no artigo antecedente aplica-se ao caso de não pertencerem as sementes, plantas ou materiais a quem de boa-fé os empregou em solo alheio.

    Parágrafo único. O proprietário das sementes, plantas ou materiais poderá cobrar do proprietário do solo a indenização devida, quando não puder havê-la do plantador ou construtor.

    Art. 1.258. Se a construção, feita parcialmente em solo próprio, invade solo alheio em proporção não superior à vigésima parte deste, adquire o construtor de boa-fé a propriedade da parte do solo invadido, se o valor da construção exceder o dessa parte, e responde por indenização que represente, também, o valor da área perdida e a desvalorização da área remanescente.

    Parágrafo único. Pagando em décuplo as perdas e danos previstos neste artigo, o construtor de má-fé adquire a propriedade da parte do solo que invadiu, se em proporção à vigésima parte deste e o valor da construção exceder consideravelmente o dessa parte e não se puder demolir a porção invasora sem grave prejuízo para a construção. 

    Art. 1.259. Se o construtor estiver de boa-fé, e a invasão do solo alheio exceder a vigésima parte deste, adquire a propriedade da parte do solo invadido, e responde por perdas e danos que abranjam o valor que a invasão acrescer à construção, mais o da área perdida e o da desvalorização da área remanescente; se de má-fé, é obrigado a demolir o que nele construiu, pagando as perdas e danos apurados, que serão devidos em dobro."

    Feita essa exposição, passemos à análise do enunciado:

    Caio comprou um terreno e começou a construir. Após o início da construção, notou que o terreno ao lado do seu estava vazio e, propositadamente, avançou a construção no imóvel vizinho, ocupando área superior à vigésima parte deste. Tício, proprietário do imóvel vizinho, descobriu que seu terreno foi ocupado por Caio, logo após o término da construção. Sobre o caso hipotético, pode-se corretamente afirmar que 

    A) Caio será obrigado a demolir o que construiu no terreno de Tício, bem como deverá pagar em dobro o valor das perdas e danos apurados.

    Da leitura do artigos transcritos acima, verifica-se que o artigo 1.259, em sua segunda parte, elucida a hipótese retratada. Senão vejamos: 

    Art. 1.259. Se o construtor estiver de boa-fé, e a invasão do solo alheio exceder a vigésima parte deste, adquire a propriedade da parte do solo invadido, e responde por perdas e danos que abranjam o valor que a invasão acrescer à construção, mais o da área perdida e o da desvalorização da área remanescente; se de má-fé, é obrigado a demolir o que nele construiu, pagando as perdas e danos apurados, que serão devidos em dobro.

    Assim, conclui-se que Caio será obrigado a demolir o que construiu no terreno de Tício, bem como deverá pagar em dobro o valor das perdas e danos apurados.

    B) Caio poderá adquirir a parte invadida do terreno de Tício, pagando-lhe o valor da área perdida em razão da construção e a desvalorização da área remanescente. 

    C) Caio poderá adquirir a propriedade da área invadida do terreno se pagar o décuplo do valor da área perdida em razão da construção, a desvalorização da área remanescente, bem como provar a impossibilidade de demolir a parte invadida. 

    D) independentemente da possibilidade de demolição, deve Caio pagar o valor da área perdida e a desvalorização da área remanescente, acrescida de multa de 50%, em razão da má-fé. 

    E) Tício poderá exigir que lhe sejam pagos os valores do terreno perdido com a construção de Caio, bem como que lhe seja atribuído o condomínio da construção, proporcional à parte invadida. 

    Gabarito do Professor: A

    Bibliografia:

  • A AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE:

     A aquisição pode ser feita de forma ORIGINÁRIA ou DERIVADA. O modo de aquisição a título originário é um ato próprio, ocorre quando a coisa encontra-se desvinculada de qualquer relação com o titular anterior e sem que haja relevância com o antecessor. O caso típico de modo originário de aquisição de propriedade é a usucapião. O usucapiente não recebe a coisa do usucapido. Seu direito de aquisição não decorre do antigo proprietário, mas do direito resultante da sentença. Quanto à desapropriação, também é considerada uma aquisição originária, já que independe da vontade do proprietário. O Estado não compra a coisa, ele a incorpora por ato próprio. O Estado não paga um preço e sim uma indenização

    Outro exemplo de aquisição originária é a acessão. A aquisição derivada ocorre quando a transmissão é feita de um proprietário a outro, por ato inter vivos ou causa mortis. A coisa chega ao adquirente com as mesmas características anteriores, não se extingue o ônus. Ex: Servidão, hipoteca, compra e venda e doação.

    A aquisição também pode ser GRATUITA ou ONEROSA. A gratuita se dá quando a propriedade é adquirida sem contraprestação, como no caso da doação. Na onerosa, existe uma contraprestação, como na compra e venda. A aquisição da propriedade também pode ser SINGULAR ou UNIVERSAL. No primeiro caso, se refere a uma coisa determinada, como comprar uma casa. No segundo caso, se adquire uma universalidade de direitos. Exemplo: sucessão aberta

  • Aos Não Assinantes, Gabarito Letra "A"

    DICA DE CONCURSEIRO: Sintetize o seu estudo.

    DICA PARA ESTUDAR MELHOR AS LEIS:

    - ARTIGO: é a menor unidade da norma;

    - CAPUT: onde está a REGRA.

    - INCISO: é o complemento do Caput ou Parágrafo.

    - ALÍNEA: serve pala explicar inciso (ex.: a, b, c).

    - PARÁGRAFO: traz a exceção, complementação ou explicação do artigo.

    ATENÇÃO! Dê maior atenção ao CAPUT e principalmente aos Parágrafos, pois, como geralmente são as EXCEÇÕESsão os mais cobrados nas questões. 

    DICAS PARA SER APROVADO: você P O D E (BY: JONATAS FERREIRA)

    PODE: PERSISTÊNCIA, ORGANIZAÇÃO, DISCIPLINA e ESTUDAR CORRETAMENTE.

    E COMO VOCÊ ESTUDA CORRETAMENTE?

    TRAGO A EXPLICAÇÃO DOS 4 PILARES PARA A APROVAÇÃO DO PROFESSOR MICHAEL PROCÓPIO - JUIZ FEDERAL – MG.

    1 – Lei Seca;

    2 – Doutrina;

    3 – Jurisprudência; e

    4 – Questões, muitas Questões (para entender o que mais as bancas têm cobrado)

    ATENÇÃO! Neste último, está incluído a resolução de MINI-SIMULADOS, SIMULADOS e PROVAS. 

    OBS.: ABRO UM PARÊNTESE, PARA INCLUIR UM QUINTO PILAR PARA A APROVAÇÃO:

    5 - Resumos e Mapas Mentais (CRIE SEUS RESUMOS E MAPAS MENTAIS, RESOLVA QUESTÕES E OS ALIMENTE).

    “Quem Não Ler Com Paciência Não Decide Com Precisão”.

    FOCO, FORÇA e FÉ!

    DELTA ATÉ PASSAR!

  • EFEITOS DA CONSTRUÇÃO EM TERRENO ALHEIO

    MENOR 1/20

    Do solo alheio

    Boa-fé = adquire a propriedade de parte do solo invadido

    ·      O valor da construção precisa exceder o valor da área invadida

     

    Indenização: valor da área perdida + desvalorização da área remanescente

     

    Má-fé = adquire a propriedade de parte da área invadida

    ·      O valor da construção precisa exceder consideravelmente o valor da área invadida e,

    ·      Não couber demolição sem grave prejuízo

     

    Indenização: 10 x (valor da área perdida + desvalorização da área remanescente

     

     

    MAIOR 1/20

    Do solo alheio

    Boa-fé = adquire a propriedade de parte do solo invadido

     

    Perdas e danos + valor que a invasão acresceu à construção + valor da área da área perdida + desvalorização da área remanescente

    Má-fé = obrigado a demolir

     

    Indenização = dobro de perdas e danos

     

  • LETRA A- CORRETA

    Código Civil, art. 1.259. Se o construtor estiver de boa-fé, e a invasão do solo alheio exceder a vigésima parte deste, adquire a propriedade da parte do solo invadido, e responde por perdas e danos que abranjam o valor que a invasão acrescer à construção, mais o da área perdida e o da desvalorização da área remanescentese de má-fé, é obrigado a demolir o que nele construiu, pagando as perdas e danos apurados, que serão devidos em dobro.


ID
3136546
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre a colação.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: C

    (A) - Errada. Art. 2.008 do CC: Aquele que renunciou a herança ou dela foi excluído, deve, não obstante, conferir as doações recebidas, para o fim de repor o que exceder o disponível.

    (B) - Errada. Art. 2.010 do CC: Não virão à colação os gastos ordinários do ascendente com o descendente, enquanto menor, na sua educação, estudos, sustento, vestuário, tratamento nas enfermidades, enxoval, assim como as despesas de casamento, ou as feitas no interesse de sua defesa em processo-crime.

    (C) - Correta. Art. 2.004 do CC: O valor de colação dos bens doados será aquele, certo ou estimativo, que lhes atribuir o ato de liberalidade.

    (D) - Errada. Art. 2.011 do CC: As doações remuneratórias de serviços feitos ao ascendente também não estão sujeitas a colação.

    (E) - Errada. Art. 2.006 do CC: A dispensa da colação pode ser outorgada pelo doador em testamento, ou no próprio título de liberalidade.

  • GABARITO: C

    Para quem também não havia ouvido falar nesse instituto previsto no art.2002 do CC, de forma bem resumida, ele é o procedimento através do qual os herdeiros necessários restituem à herança os bens que receberam em vida do de cujus. Ou seja, quando há a doação de ascendente para descendente (adiantamento de herança), essa doação precisa ser comunicada no inventário para que seja feita uma conferência. Essa conferência é a COLAÇÃO.

    Abraço, colegas. Bons estudos a todos!

  • Ocorre que o artigo 2.004 do CC foi tacitamente revogado pelo artigo 639, § ún. do CPC/2015, segundo o qual o valor dos bens à colação será aquele do tempo da morte (abertura da sucessão)... Então a questão deveria ser anulada.

  • colação tem por fim igualar, na proporção estabelecida no Código Civil, as legítimas dos descendentes e do cônjuge sobrevivente, obrigando também os donatários que, ao tempo do falecimento do doador, já não possuírem os bens doados. Referências bibliográficas: TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único.

  • Trata a presente questão de importante instituto no ordenamento jurídico brasileiro, a colação, tema previsto nos artigo 2.002 e seguintes. Senão vejamos: 

    "Da Colação

    Art. 2.002. Os descendentes que concorrerem à sucessão do ascendente comum são obrigados, para igualar as legítimas, a conferir o valor das doações que dele em vida receberam, sob pena de sonegação.

    Parágrafo único. Para cálculo da legítima, o valor dos bens conferidos será computado na parte indisponível, sem aumentar a disponível.

    Art. 2.003. A colação tem por fim igualar, na proporção estabelecida neste Código, as legítimas dos descendentes e do cônjuge sobrevivente, obrigando também os donatários que, ao tempo do falecimento do doador, já não possuírem os bens doados.

    Parágrafo único. Se, computados os valores das doações feitas em adiantamento de legítima, não houver no acervo bens suficientes para igualar as legítimas dos descendentes e do cônjuge, os bens assim doados serão conferidos em espécie, ou, quando deles já não disponha o donatário, pelo seu valor ao tempo da liberalidade.

    Art. 2.004. O valor de colação dos bens doados será aquele, certo ou estimativo, que lhes atribuir o ato de liberalidade.

    § 1 Se do ato de doação não constar valor certo, nem houver estimação feita naquela época, os bens serão conferidos na partilha pelo que então se calcular valessem ao tempo da liberalidade.

    § 2 Só o valor dos bens doados entrará em colação; não assim o das benfeitorias acrescidas, as quais pertencerão ao herdeiro donatário, correndo também à conta deste os rendimentos ou lucros, assim como os danos e perdas que eles sofrerem.

    Art. 2.005. São dispensadas da colação as doações que o doador determinar saiam da parte disponível, contanto que não a excedam, computado o seu valor ao tempo da doação.

    Parágrafo único. Presume-se imputada na parte disponível a liberalidade feita a descendente que, ao tempo do ato, não seria chamado à sucessão na qualidade de herdeiro necessário.

    Art. 2.006. A dispensa da colação pode ser outorgada pelo doador em testamento, ou no próprio título de liberalidade.

    Art. 2.007. São sujeitas à redução as doações em que se apurar excesso quanto ao que o doador poderia dispor, no momento da liberalidade.

    § 1 O excesso será apurado com base no valor que os bens doados tinham, no momento da liberalidade.

    § 2 A redução da liberalidade far-se-á pela restituição ao monte do excesso assim apurado; a restituição será em espécie, ou, se não mais existir o bem em poder do donatário, em dinheiro, segundo o seu valor ao tempo da abertura da sucessão, observadas, no que forem aplicáveis, as regras deste Código sobre a redução das disposições testamentárias.

    § 3 Sujeita-se a redução, nos termos do parágrafo antecedente, a parte da doação feita a herdeiros necessários que exceder a legítima e mais a quota disponível.

    § 4 Sendo várias as doações a herdeiros necessários, feitas em diferentes datas, serão elas reduzidas a partir da última, até a eliminação do excesso.

    Art. 2.008. Aquele que renunciou a herança ou dela foi excluído, deve, não obstante, conferir as doações recebidas, para o fim de repor o que exceder o disponível.

    Art. 2.009. Quando os netos, representando os seus pais, sucederem aos avós, serão obrigados a trazer à colação, ainda que não o hajam herdado, o que os pais teriam de conferir.

    Art. 2.010. Não virão à colação os gastos ordinários do ascendente com o descendente, enquanto menor, na sua educação, estudos, sustento, vestuário, tratamento nas enfermidades, enxoval, assim como as despesas de casamento, ou as feitas no interesse de sua defesa em processo-crime.

    Art. 2.011. As doações remuneratórias de serviços feitos ao ascendente também não estão sujeitas a colação. 

    Art. 2.012. Sendo feita a doação por ambos os cônjuges, no inventário de cada um se conferirá por metade."

    Feita a exposição do tema, passemos à análise da questão:

    Assinale a alternativa correta sobre a colação. 

    A) Aquele que renunciou a herança ou dela foi excluído é dispensado de conferir as doações recebidas, para o fim de repor o que exceder o disponível. 

    Conforme visto, dispõe o Código Civil em seu artigo 2.008:

    Art. 2.008: Aquele que renunciou a herança ou dela foi excluído, deve, não obstante, conferir as doações recebidas, para o fim de repor o que exceder o disponível. 

    Assim, tanto o que renunciou a herança (arts. 1.804, parágrafo único, e 1.806) como o excluído da sucessão (arts. 1.814 e s.) devem conferir as doações recebidas, para o fim de verificar se não excederam a metade disponível do doador, pois há necessidade de reposição do que exceder a quota disponível.

    Assertiva incorreta.

    B) Os gastos ordinários do ascendente com o descendente, enquanto menor, na sua educação, devem vir à colação.  

    Estabelece o artigo 2.010:

    Art. 2.010: Não virão à colação os gastos ordinários do ascendente com o descendente, enquanto menor, na sua educação, estudos, sustento, vestuário, tratamento nas enfermidades, enxoval, assim como as despesas de casamento, ou as feitas no interesse de sua defesa em processo-crime. 

    "Os gastos ordinários elencados neste artigo, referentes ao descendente menor, são, antes de tudo, obrigações naturais, bem como jurídicas, que o ascendente tem de honrar e seguir, não se verificando a intenção de praticar liberalidades. Em suma, há o cumprimento de deveres familiares, não existindo nesses gastos o animus donandi.

    Dar alimentos aos filhos é um dever elementar dos pais, e a expressão “alimentos” abrange não só a comida como o vestuário, a saúde, a instrução, a educação etc. Tudo, enfim, para que o descendente possa viver de modo compatível com a sua condição social (art. 1.694).

    As despesas com o casamento do descendente (enxoval, convites, festa nupcial), ou as feitas no interesse de sua defesa em processo-crime, estão, igualmente, dispensadas de colação." (SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012)

    Assertiva incorreta.

    C) O valor de colação dos bens doados será aquele, certo ou estimativo, que lhes atribuir o ato de liberalidade.  

    Prevê o artigo 2.004:

    Art. 2.004: O valor de colação dos bens doados será aquele, certo ou estimativo, que lhes atribuir o ato de liberalidade. 

    Assertiva CORRETA.

    D) As doações remuneratórias de serviços feitos ao ascendente estão sujeitas à colação. 

    Prescreve o artigo 2.011:

    Art. 2.011: As doações remuneratórias de serviços feitos ao ascendente também não estão sujeitas a colação. 

    Doação remuneratória é a que tem o objetivo de compensar serviços (no sentido amplo da expressão) feitos pelo donatário ao doador. Tratando-se de doação desse tipo, feita pelo ascendente ao descendente, este fica dispensado da colação.

    Assertiva incorreta.

    E) É vedada a doação com dispensa de colação prevista pelo doador em testamento, ou no próprio título de liberalidade. 

    Dispõe o artigo 2.006:

    Art. 2.006: A dispensa da colação pode ser outorgada pelo doador em testamento, ou no próprio título de liberalidade. 

    "A dispensa de colação não resulta só da vontade, do arbítrio do doador, mas de sua declaração expressa de que o bem doado é retirado de sua metade disponível, valendo a declaração se esse fato for verdadeiro, ou seja, a dispensa da colação não produz efeito a não ser no limite da quota disponível (cf. Código Civil italiano, art. 737, al. 2). Não há dispensa de colação presumida ou virtual.

    No próprio ato de liberalidade (na escritura de doação, por exemplo) pode constar a dispensa da colação, mandando-se embutir o que foi doado na metade disponível do doador, desde que caiba aí. Mas tal dispensa pode ser feita em testamento, no qual o de cujus declara que deve ser incluído na sua quota disponível o que doou em vida ao descendente." (SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012)

    Assertiva incorreta.

    Gabarito do Professor: C

    Bibliografia: 


    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012.
  • Importante observar quanto ao artigo 2.008, Tartuce citando Maria Helena Diniz, aduz que o dispositivo também deve incluir aquele que foi deserdado.

    Manual de Direito Civil, Tartuce, 2018.

  • Embora, o código processualista seja superveniente ao código civil e, assim o deva superar, nos pontos dissidentes, nem a jurisprudência, tampouco, a doutrina é assente quanto ao valor do bem colacionado, se deverá preservar o valor da época da doação, como assim entende o CC, art. 2004, ou se o valor do bem seria àquele ao tempo da abertura da sucessão, cfr. art. 639, §único, nCPC.

    Por certo, temos o Enunciado 119, CJF buscando evitar o enriquecimento sem causa, dispõe que o valor do bem colacionada deverá ser o da época da doação, quando não mais existir, ou não pertencer ao patrimônio do donatário. Caso ainda exista e, nesse sentido, pertença ao donatário a colação vai ser feita com base no valor do bem na época da abertura da sucessão.

  • TENDI FOI ND

  • Artigo 2.004 do CC:

    O valor de colação dos bens doados será aquele, certo ou estimativo, que lhes atribuir o ato de liberalidade.

  • IMPORTANTE (VIII Jornada de Direito Civil):

    O bem doado, em adiantamento de legítima, será colacionado de acordo com qual valor?

    Se ainda integra o patrimônio do donatário → valor na data da ABERTURA DA SUCESSÃO.

    Se não mais integra o patrimônio do donatário → valor do TEMPO DE SUA ALIENAÇÃO, atualizado monetariamente.

  • ação tem por fim igualar, na proporção estabelecida no Código Civil, as legítimas dos descendentes e do cônjuge sobrevivente, obrigando também os donatários que, ao tempo do falecimento do doador, já não possuírem os bens doados. Referências bibliográficas: TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume 


ID
3136549
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos atos administrativos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • São quatro os atributos do ato administrativo: presunção de legitimidade e de veracidade, tipicidade e exigibilidade.

    INCORRETO

    Atributos são características que diferenciam os atos administrativos dos demais atos e são essenciais para a identificação do regime jurídico a ser aplicado.

    A doutrina pacífica aponta como atributos do ato administrativo: a presunção de legitimidade, a imperatividade e a auto-executoriedade. Alguns autores como, por exemplo, Maria Sylvia Zanella Di Pietro, elencam também a presunção de veracidade e a tipicidade no rol dos atributos.

    Certidões, apostilas, atestados e pareceres são exemplos de atos administrativos enunciativos.

    CERTO

    Parte da doutrina acredita que os atos enunciativos sequer são atos administrativos, pois não expressam a vontade da Administração, então fugiriam do conceito do próprio ato.

    Assim sendo, os atos enunciativos são atos administrativos apenas no sentido formal, pois não expressam a vontade, mas declaram.

    Em outros termos, são atos meramente declaratórios. Atos administrativos enunciativos são, a título de exemplo, as certidões, os atestados e também os pareceres.

    Revogação é a extinção do ato administrativo que está em desconformidade com a ordem jurídica.

    INCORRETO

    Trata-se do instituto da anulação

    Caducidade é a extinção do ato administrativo em decorrência de ilegalidade superveniente.

    INCORRETO

    Caducidade é a retirada do ato administrativo em razão da superveniência da norma jurídica que impede a sua manutenção

    Decretos, ofícios, circulares e portarias são exemplos de atos administrativos normativos.

    INCORRETO

    Atos normativos emanam atos gerais e abstratos visando correta aplicação da lei.

    Ex:

    · Decreto à atos normativos exclusivo do chefe do executivo;

    · Regulamento à visa especificar mandamentos previstos ou não em leis;

    · Regimento à tem força normativa interna e visa reger funcionamento de órgãos;

    · Resolução à expedidos pelas altas autoridades do executivo para regulamentar matéria exclusiva.

    · Deliberação à decisões tomadas por órgãos colegiados.

    Ofícios, circulares e portarias são exemplos de atos administrativos ordinatórios.

  • a) atos negociais: são aqueles em que a manifestação de vontade da Administração coincide com determinado interesse particular, são atos em que não se faz presente a imperatividade ou autoexecutoriedade do particular. São exemplos: (1) licença: ato vinculado e definitivo a exemplo das licenças para dirigir e construir; (2) permissão: ato discricionário e precário (pode ser revogado a qualquer momento) produzido quando o interesse predominante é o público, como a permissão de serviços públicos prevista na CF/88; (3) autorização: também é discricionário e precário, porém o interesse predominante é o do particular – autorização para explorar serviço de taxi;

    b) atos enunciativos: é o ato pelo qual a Administração declara um fato ou profere uma opinião, sem que tal manifestação, por si só, produza consequências jurídicas – certidão, atestado, visto, parecer, etc.;

    c) atos punitivos: são os atos pelos quais a Administração aplica sanções aos seus agentes e aos administrados em decorrência de ilícitos administrativos;

    d) atos normativos: são os atos gerais e abstratos. Um ato administrativo geral é aquele que têm destinatários indeterminados, como a portaria que dispõe sobre o horário de funcionamento de um órgão público – ela se aplica a todas as pessoas que tiverem interesse em se deslocar ao órgão. O ato abstrato é aquele que se aplica a uma situação hipotética. O decreto regulamentar sobre o registro de preços dispõe sobre situações hipotéticas. São exemplos de atos normativos os decretos regulamentares, as instruções normativas e as portarias, quando tiverem conteúdo geral e abstrato;

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  • Atos enunciativos: CAPA

    Certidoes

    Atestados

    Pareceres

    Apostilas

  • Gabarito: B. Na alternativa E , Oficios e Circulares são exemplos de ato Ordinário. Bons Estudos !!!!!
  • No livro do Matheus Carvalho consta que: caducidade é a extinção do ato administrativo por lei superveniente que impede a manutenção do ato inicialmente válido. Estamos diante de uma situação de ilegalidade superveniente (...) .

    Então a letra "d" estaria certa, não?

  • No livro do Matheus Carvalho consta que: caducidade é a extinção do ato administrativo por lei superveniente que impede a manutenção do ato inicialmente válido. Estamos diante de uma situação de ilegalidade superveniente (...) .

    Então a letra "d" estaria certa, não?

  • Nas minhas anotações de direito administrativo tenho a mesma coisa anotada, Johanna!

    Esquisito esse gabarito, hein. A b) está correta, mas a d) também está!

  • C.A.P.A = ENUNCIATIVOS - CERTIDÕES/ APOSTILAS/ PARECER / ATESTADO.

  • A) ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS :

    Presunção de legalidade ou veracidade

    Imperatividade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    B) correta

    C) Revogação é quando a liberação do ato pela administração se torna incoveniente ou inoportuno.

    Ex.: A administração liberou um espaço para João vender churrasco, mas a barraca de João impediu a passagem dos pedestres. Logo, a administração vai fazer uma revogação.

    D) Caducidade > quando um contrato é anulado por Culpa da administração.

    E) Atos normativos : DERE, DERE, RE A.

    Decretos, regimento, deliberação, resolução, regulamento e aviso.

    SERTÃO PM/BA 2020

  • Gab: B e D.

  • qual é o erro da D??
  • a Vunesp deveria abrir uma lotérica, ia lucrar mais
  • São atributos do Ato Administrativo: PIETA

    Presunção de veracidade e legitimidade

    Imperatividade

    Exigibilidade ou coercibilidade

    Tipicidade

    Autoexecutoriedade

  • Há dois sentidos básicos para o termo caducidade no Direito Administrativo: - do ponto de vista do contrato de concessão, que se denomina a modalidade de rescisão unilateral do contrato de concessão em função da inexecução ou do inadimplemento total ou parcial por parte do concessionário; - do ponto de vista do ato administrativo, como hipótese de extinção do ato tendo em vista a superveniência de norma jurídica que retirou a licença ou permissão dada anteriormente pela Administração Pública, como, por exemplo, no caso do bingo, que se tornou atividade proibida (NOHARA, Irene Patrícia. Direito Administrativo. São Paulo: Atlas, 2016. p. 228). Disponível em: https://direitoadm.com.br/106-caducidade/. Acesso em: 7 dez. 2019.
  • Acredito que o erro da alternativa D seria o termo 'ilegalidade superneviente'. Isso porque a validade de um ato administrativo deve ser verificada com base no ordenamento jurídico vigente à época de sua edição. Desse modo, caso o objeto de um ato administrativo seja a licença para prática de certa atividade que passou a ser considerada proibida por legislação superveniente, o ato em si não passará a ser considerado ilícito, mas perderá seus efeitos em razão da caducidade.

    No entender de Carvalho Filho (2018, p. 213), "caducidade aqui significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respaldava a prática do ato". Assim, não há ilegalidade superveniente do ato.

  • Gabarito: B

    Atributos ("PATI")

    Presunção de legitimidade e veracidade= Presente em todos os atos Administrativos.

    Autoexecutoriedade= executa suas decisões sem intervenções judicial.

    Tipicidade= previsto em lei.

    Imperatividade- se impõem a terceiros independentemente de sua concordância.

  • Caducidade é uma das formas de extinção do ato administrativo pelo poder público, configurando-se pela superveniência de norma jurídica que tornou inadmissível a situação anterior.

    ex: retirada da permissão de uso de bem para a instalação de circo, em virtude do advento da lei do Plano Diretor, que designa o mesmo local para a construção de uma rua.

    Fonte: Centro de Estudo Jurídico Direcionado - Cejud

  • A) presunção de legitimidade/veracidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

    Coercibilidade

    B) correta

    C) revogação é por motivo de conveniência e oportunidade

    D) caducidade: decorrência de outro dispositivo legal em contrário ao anterior; a ilegalidade superveniente é cabível cassação

    E) Normativo: decreto, Instrução normativa, resolução

    Ordinatório: portaria, circular, ordem de serviço, memorando e ofício

    Negocial: licença, alvará, permissão, concessão, autorização

    Enunciativo: certidão, atestado, apostila, parecer

    Punitivo: sanção

  • ATRIBUTOS: Qualidades/ características dos atos administrativos .

    Presunção de legitimidade/legalidade.

    Imperatividade.

    Autoexecutoriedade.

    Tipicidade.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ATOS ENUNCIATIVOS: enunciam uma situação existente. São atos enunciativos:

    Certidões.

    Atestados.

    Pareceres.

    Apostilas.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    REVOGAÇÃO: Acontece no momento em que um ato, embora seja válido, legítimo e perfeito, não atende adequadamente ao interesse público, tornando-se inoportuno e inconveniente. O Poder Discricionário da Administração é o fundamento de tal instituto de extinção. A revogação decorre do princípio de mérito dos atos administrativos. O ato revogatório não retroage para atingir efeitos passados do ato revogado, apenas impedindo que este continue a surtir efeitos (efeitos ex nunc).

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    CADUCIDADE: É a retirada do ato porque sobreveio norma jurídica que tornou inadmissível a situação dantes permitida pelo Direito e outorgada pelo ato precedente.

    Basicamente: novos tempos não são para caducas.

    Ex.: retirada de permissão para explorar parque de diversões em local que, em face de nova lei de zoneamento, tornou-se incompatível com aquele tipo de uso.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ATOS NORMATIVOS: Leis precisam de regulamentação para alcançar seus efeitos pretendidos; são os atos normativos que fazem tais regulamentações. Eles contêm um comando geral do Executivo visando à correta aplicação de uma lei. Tipos:

    Decreto Regulamentar ou De Execução.

    Regulamentos.

    Instruções Normativas.

    Regimentos.

    Resoluções.

    Deliberações.

    Decreto Autônomo e Independente.

  • Quanto a A é meio complicada pq cada autor tem uma forma!

  • o que tem de errado na A? exigibilidade não é um atributo?

  • acho que A tá errada pq faltou 1 atributo, só tem 3 no enunciado

    quanto à letra D, acredito que nem sempre a lei superveniente que impede a manutenção do ato inicialmente válido seja ilegal, até pq, se fosse ilegal, o ato adm tbm o seria, então se teria anulação e não caducidade

  • LETRA: B

    São atos nos quais a administração atesta fato ou emite opinião.

  • Só pra dar uma força ai pra geral que não pegou a sacada da questão:

    A respeito dos atos administrativos, assinale a alternativa correta.

    A > São quatro os atributos do ato administrativo: presunção de legitimidade e de veracidade, tipicidade e exigibilidade.

    PS só tem 3 > PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E DE VERACIDADE ( ESSE É UMA COISA SÓ)

    TIPICIDADE

    EXIGIBILIDADE

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E DE VERACIDADE, PODE VIR DESSA FORMA JUNTO OU SOMENTE PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE!.

    Fiquem atentos!!!

    E tbm pra ajudar:

    Atos Normativos são atos que visam complementar ou regulamentar a lei!

    Decreto é o único ato normativo nessa alternativa, os outros são atos ordinatórios que visam "organizar" a adm.

  • molecagem o cara ter que decorar essas porcarias.

  • Certidões, Apostilas, Atestados e Pareceres são exemplos de atos administrativos enunciativos. CA.PA.

  • GABARITO: LETRA B

    Atos Enunciativos são todos aqueles em que a administração se limita a certificar ou atestar um fato, ou então a emitir uma opinião acerca de um determinado assunto. Dentre os atos mais comuns desta espécie temos as certidões, os atestados e os pareceres administrativos.

  • são aqueles que se destinam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. Nessa linha, revelam-se como provimentos, determinações ou esclarecimentos endereçados aos servidores públicos a fim de orientá-los no desempenho de suas atribuições.

    Pode haver uma pequena confusão de entendimento, pois esses atos administrativos lembram a bilateralidade dos negócios jurídicos.

    Mas, ressalta-se aqui que não são negócios jurídicos, visto que todo ato administrativo é unilateral.

    Os atos administrativos negociais são, a título de exemplo, as licenças, autorizações, permissões, aprovações, admissões e dispensas.

    Essa confusão acontece, primordialmente, por causa das modalidades de ato negociais citadas nos exemplos acima.

    Quando um particular pede uma licença, formula um requerimento com esse pedido e a Administração responde, lembrando assim um ato bilateral por haver pedido e resposta.

    Contudo, não é uma situação onde há prestação e contraprestação, portanto, não há o que se falar em bilateralidade.

    Os atos normativos não possuem o atributo da imperatividade, não são coercitivos, tampouco deverão ser impostos, por isso é necessário que o interessado busque sua licença, autorização ou qualquer outro dos exemplos supra.

    Cabe a Administração somente analisar o requerimento e verificar se são cumpridas as exigências da lei ou da conveniência e oportunidade do ato discricionário, para então conceder ou não conceder o que lhe foi pedido.

    Nota-se que, no final das contas, impera a vontade da Administração, por isso os atos negociais continuam sendo unilaterais.

    Parte da doutrina acredita que os atos enunciativos sequer são atos administrativos, pois não expressam a vontade da Administração, então fugiriam do conceito do próprio ato.

    Assim sendo, os atos enunciativos são atos administrativos apenas no sentido formal, pois não expressam a vontade, mas declaram.

    Em outros termos, são atos meramente declaratórios.Atos administrativos enunciativos são, a título de exemplo, as certidões, os atestados e também os pareceres.

    (repetição, gera perfeição)

  • Gente, alguém sabe o erro da alternativa D? No meu material do Estratégia Concursos o conceito está idêntico ao da assertiva.

  • Questão passível de anulação!
    A Letra D também está correta.

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/8f3e1814-36 Alternativa C tem a mesma assertiva que a D e nessa questão a banca aceitou!!

     

  • A questão aborda os atos administrativos e solicita que o candidato assinale a alternativa correta. Vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Errada. A doutrina majoritária costuma apontar os seguintes atributos do ato administrativo: presunção de legitimidade e veracidade, imperatividade, coercibilidade, autoexecutoriedade e tipicidade.

    Alternativa "b": Correta. Os atos enunciativos são aqueles que estabelecem opiniões e conclusões do ente estatal e também aqueles que verificam e atestam situação de fato ocorrida que afeta a atuação estatal. Todos os atos indicados na assertiva são enunciativos.

    Alternativa "c": Errada. Revogação é a extinção do ato administrativo válido por razões de conveniência e oportunidade (mérito).

    Alternativa "d": Errada. A redação desta assertiva é bastante confusa e poderia ser considerada correta apesar de incompleta. Aliás, Matheus Carvalho defende que a caducidade é a extinção do ato administrativo por lei superveniente que impede a manutenção do ato inicialmente válido. Ou seja, seria uma situação de ilegalidade superveniente, não por culpa do particular beneficiário do ato, mas sim por alteração legislativa.

    Alternativa "e": Errada. Ofícios, circulares e portarias são exemplos de atos ordinatórios.

    Gabarito do Professor: B

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019.
  • Ofícios, circulares e portarias são exemplos de atos administrativos ORDINATÓRIOS.

  • Ao meu ver o erro da "D" é que caducidade se refere a extinção da concessão do serviço público e nesta questão fala da extinção dos atos normativos. Já a "B" está perfeita

  • ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS

    ATOS NORMATIVOS

    A) Possui conteúdo geral e abstrato: geram obrigações a uma quantidade indeterminada de pessoas.

    B) Submissão à lei: sempre inferiores aos comandos legais, NÃO podendo inovar no ordenamento jurídico.

    C) Destina-se a todas as pessoas que estejam na situação por ele regulada;

    D) Manifestação do Poder Regulamentar.

    I – RegulamentoAto normativo privativo do chefe do poder executivo, apresentado por um DECRETO.

    II –Aviso.

    III – Instruções Normativas.

    IV – Regimento.

    V – Deliberações.

    VI – Resolução.

    ATOS ORDINATÓRIOS

    A) Disciplina o funcionamento da Administração e a conduta de seus agentes;

    B) Manifestação do Poder Hierárquico;

    ATOS INTERNOS NÃO GERAM DIREITOS ADQUIRIDOS AOS SEUS DESTINATÁRIOS, PODENDO SER REVOGADO A QUALQUER TEMPO POR QUEM OS EXPEDIU.

    I – Instrução

    II – Circular.

    III – Aviso.

    IV – Portaria.

    V– Ordem de Serviço.

    VI - Ofícios.

    VII – Despacho.

    VIII – Memorando.

    IX – Provimento.

    ATOS ENUNCIATIVOS

    A) NÃO produzem efeitos e NÃO podem ser revogados.

    B) Certificam ou atestam uma situação existente, NÃO contendo manifestação de vontade da Administração. Por isso, NÃO produzem efeitos e NÃO podem ser revogados.

    I – Atestado.

    II – Certidão.

    III – Apostila ou Averbação.

    IV – Parecer.

    ATOS PUNITIVOS

    Atos por meio dos quais o Poder Público determina a aplicação de sanções em face do cometimento de infrações administrativas pelos servidores públicos ou particulares.

    I – Multa;

    II – Interdição de atividade;

    III – Destruição de coisa.

  • ATOS NEGOCIAIS

    A) Direito outorgado ao Estado, em virtude de requerimento formulado pelo cidadão.

    B) NÃO se trata de contrato administrativo, por emanar de vontade unilateral do poder público, mesmo que em situação de interesse do destinatário.

    C) NÃO goza de imperatividade ou coercibilidade, por NÃO estabelecer obrigações ou aplicar penalidades, mas garante a concessão de um benefício nos limites da lei.

    D) É ato administrativo ampliativo, acrescentando na esfera jurídica do sujeito.

    I – AutorizaçãoAto DISCRICIONÁRIO e precário por meio do qual a Administração autoriza o uso de bem público por um particular de forma anormal ou privativa, NO INTERESSE EMINENTEMENTE DO BENEFICIÁRIO.

    II – PermissãoAto unilateral, DISCRICIONÁRIO e precário.

    FACULTA A UTILIZAÇÃO PRIVATIVA DE BEM PÚBLICO, no qual a administração autolimita o seu poder de revogar unilateralmente o ato.

    III – Licençao Poder Público permite a realização de determinada atividade sujeita à fiscalização do Estado.

    É ato VINCULADO, e caso o particular preencha os requisitos legais, adquire o direito subjetivo à concessão da licença.

    A licença é ato vinculado e NÃO pode ser revogada nem pela administração, nem pelo Judiciário.

    ATENÇÃO! Se for licença para construção e reforma, a jurisprudência entende ser possível a sua revogação, desde que justificada por razões e interesse público superveniente, caso em que o ente estatal deverá indenizar o particular pelos prejuízos comprovados.

    IV – AdmissãoAto unilateral e VINCULADO pelo qual o poder público permite que o particular usufrua de determinado serviço público, mediante a inclusão em um estabelecimento público. Ex.: admissão em hospitais públicos.

    V – AprovaçãoAto administrativo DISCRICIONÁRIO para o controle da atividade administrativa, com base na legalidade de ato anterior, além dos critérios de oportunidade e conveniência do agente que executou a conduta. Exercido a priori ou a posteriori.

    VI – HomologaçãoAto VINCULADO de controle de legalidade de ato anteriormente expedido pela própria Administração Pública, sendo possível haver o controle de mérito na atuação estatal.

    É ATO VINCULADO E UNILATERAL pelo qual a administração reconhece a legalidade de um ato jurídico. Se realiza a posteriori. Examina apenas a legalidade.

  • Espécies dos Atos Administrativos:

    Enunciativos (C-A-P-A): Certidão, Apostila, Parecer, Atestado.

    Negociais (P-A-N-E-L-A): Permissão, Autorização, Nomeação, Exoneração a pedido, Licença, Admissão.

    Ordinatórios (C-A-I-O P-O-DE): Circulares, Avisos, Instruções, Ordens de serviços, Portarias, Ofícios, DEspachos.

    Normativos (RE-DE IN RE-DE): REgimento, DEcreto, INstrução normativa, REsoluções, DEliberações.

  • TATIANY FERREIRA, esta é a resposta da PROFESSORA, FERNANDA BAUMGRATZ, DO QC:

    Alternativa "d": Errada. A redação desta assertiva é bastante confusa e poderia ser considerada correta apesar de incompleta. Aliás, Matheus Carvalho defende que a caducidade é a extinção do ato administrativo por lei superveniente que impede a manutenção do ato inicialmente válido. Ou seja, seria uma situação de ilegalidade superveniente, não por culpa do particular beneficiário do ato, mas sim por alteração legislativa.

  • comentario do colega bolsonaro está bem completo.

    só acrescentando:

    c) atos punitivos: são os atos pelos quais a Administração aplica sanções aos seus agentes e aos administrados em decorrência de ilícitos administrativos; (usam do poder disciplinar p\ vinculados à adm e do poder de policia p\ externos)

  • Caducidade é a extinção do ato administrativo em decorrência de ilegalidade superveniente. (ERRADA)

    Mas será que está errada mesmo???

    Segundo o Prof. Rafael Carvalho:

    "...A caducidade justifica-se pela ilegalidade superveniente que não é imputada à atuação do administrado".

  • Espécies dos Atos Administrativos:

    Enunciativos (C-A-P-A): Certidão, Apostila, Parecer, Atestado.

    Negociais (P-A-N-E-L-A): Permissão, Autorização, Nomeação, Exoneração a pedido, Licença, Admissão.

    Ordinatórios (C-A-I-O P-O-DE): Circulares, Avisos, Instruções, Ordens de serviços, Portarias, Ofícios, DEspachos.

    Normativos (RE-DE IN RE-DE): REgimento, DEcreto, INstrução normativa, REsoluções, DEliberações.

  • Espécies dos Atos Administrativos:

    Enunciativos (C-A-P-A): Certidão, Apostila, Parecer, Atestado.

    Negociais (P-A-N-E-L-A): Permissão, Autorização, Nomeação, Exoneração a pedido, Licença, Admissão.

    Ordinatórios (C-A-I-O P-O-DE): Circulares, Avisos, Instruções, Ordens de serviços, Portarias, Ofícios, DEspachos.

    Normativos (RE-DE IN RE-DE): REgimento, DEcreto, INstrução normativa, REsoluções, DEliberações.

  • No que diz respeito a alternativa 'C', a REVOGAÇÂO só se dá pela própria Administração Pública, por questões de conveniência e oportunidade, ou seja, por razões de mérito, em que a Administração Pública não tem mais interesse na manutenção do ato praticado, apesar de não haver vício... (CARVALHO, Mateus, 2017).

  • Dois gabaritos!!!!! B e D!

  • Gab. B

    complementando...

    Fiz um mnemônico para lembrar dos atos enunciativos:

    ATOS ENUNCIATIVOS (Enunciar=expoR) - quem gosta de se ENUNCIAR, gosta de

    VOTAR D E C A P A NOVA

    VOTO

    DEclaração

    Certidão

    Atestado

    Parecer (consultivo)

    Apostila

    NOrma técnica

  • Mas se a porcaria do ato fica ilegal com lei superveniente , como que não é iliegalidade supervenienteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee????????????? infernooooooooooooooo

  • Certidões, apostilas, atestados e pareceres são exemplos de atos administrativos enunciativos.
  • a) ERRADA: São atributos do ato administrativo a presunção de legalidade (legitimidade, veracidade); a imperatividade (coercibilidade ou poder extroverso); a auto-executoriedade (executoriedade e exigibilidade); e a tipicidade.

    b) CORRETA

    c) ERRADA: Revogação acorre quando a Adm Pública não tem mais interesse em manter o ato administrativo, não tem mais benefício ou utilidade para ela.

    d) CORRETA: Caducidade se dá ou ilegalidade superveniente imputada ao beneficiário do ato.

    e) ERRADA: Só Decretos é exemplos de ato administrativo normativo, o resto é Ordinatório.

  • Gab b!

    Atos enunciativos:

    são atos por meio dos quais a Administração atesta ou reconhece uma situação de fato ou de direito. Também chamados atos de pronúncia, certificam ou atestam uma situação existente.


ID
3136552
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que o Município é proprietário de um terreno localizado ao lado de uma escola pública. O terreno é explorado comercialmente, sendo utilizado como estacionamento de veículos automotores por dois munícipes, que não possuem autorização da Administração para o uso da área e a execução de tal atividade econômica. Considerando a situação hipotética, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Classificação dos bens públicos:

    1-    Quanto à utilização:

    1.1-  Bem de uso comum do povo: pode ser usado por qualquer pessoa, em regra são gratuitos. Ex: Ruas, Praças.

    1.2-  Bem de uso especial: Utilizados no desempenho das atividades administrativas. Ex: Carro da polícia, Prédio do TJ.

    1.3- Bens dominicais ou dominiais: Pertencem ao Estado, porém não tem finalidade pública. Logo, pode ser vendido ou alugado. Ex: Lote vago.

    Características dos bens públicos:

    ·      Inalienabilidade: Não podem ser vendidos enquanto vinculados a uma finalidade pública.

    ·     Imprescritibilidade: Não podem ser adquiridos por Usucapião (aquisição da propriedade pelo decurso da posse).

  • A) Errada. A escola pública é bem de uso especial, pois está afetada ao desempenho de uma atividade administrativa específica;

    B) Errada. Os bens públicos são imprescritíveis e jamais podem ser objeto de usucapião;

    C) Errada. Praça pública é bem de uso comum, qualquer um pode frequentar sem restrição de acesso;

    D) Gabarito.

    E) O terreno é de propriedade do município. Portanto, é um bem público.

    Segue legislação pertinente:

    Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

    Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

    Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.

    Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem.

     

    IV A alienação de bens móveis dependerá de autorização legislativa, de avaliação prévia e de licitação, realizada na modalidade de concorrência.

    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

    "Para não ter medo que esse tempo vai passar. Não se desespere, nem pare de sonhar"

  • O terreno só pôde ser classificado como bem dominical por causa da exploração comercial que foi feita pelos munícipes. É isso?

  • GABARITO D

    Quanto à natureza da destinação dos bens públicos:

    1.      De acordo com o Código Civil (art. 98 a 103) os bens públicos podem ser:

    a.      De uso comum do povo – são os destinados ao uso comum e geral de toda a comunidade. Não necessita do consentir individualizado para seu uso por parte da Administração.

    Ex: rios, mares, estradas, ruas e praças;

    b.     De uso especial – destina-se à prestação do serviço administrativo, ou seja, estão vinculados a uma atividade específica da Administração.

    Ex: prédio público destinado a uma autarquia, veículos oficiais e as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

    c.      Dominicais ou dominiais – trata-se de patrimônio disponível das pessoas jurídicas de direito público, os quais não possuem destinação específica. Estão dentro do patrimônio disponível do Estado, de forma que podem ser alienados, observadas as exigências legais.

    Ex: terras devolutas, terrenos de marinha e os terrenos reservados.

    OBS – art. 99, parágrafo único, do CC. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • O Código Civil de 2002 divide os bens públicos, segundo à sua destinação, em três categorias: Bens de uso comum do povo ou de Domínio Público, Bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo Indisponível e Bens dominicais ou do Patrimônio Disponível.

    Os bens de uso comum do povo ou de Domínio Público são os bens que se destinam à utilização geral pela coletividade (como por exemplo, ruas e estradas).

    Os bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo Indisponível são aqueles bens que destinam-se à execução dos serviços administrativos e serviços públicos em geral (como por exemplo, um prédio onde esteja instalado um hospital público ou uma escola pública).

    Os bens dominicais ou do Patrimônio Disponível são aqueles que, apesar de constituírem o patrimônio público, não possuem uma destinação pública determinada ou um fim administrativo específico (por exemplo, prédios públicos desativados).

  • O terreno deve ser classificado como bem dominical??????

  • GABARITO D

    ENUNCIADO: Suponha que o Município é proprietário de um terreno localizado ao lado de uma escola pública. O terreno é explorado comercialmente, sendo utilizado como estacionamento de veículos automotores por dois munícipes, que não possuem autorização da Administração para o uso da área e a execução de tal atividade econômica. Considerando a situação hipotética, assinale a alternativa correta.

    ALTERNATIVAS

    A) A escola pública deve ser classificada como bem de uso comum do povo. Art. 99,II do CC/02. (bem de uso especial)

    B) Caso presentes os requisitos previstos na legislação, a propriedade do terreno poderá ser adquirida pelos munícipes por usucapião. Art. 183, §3º e Art. 191, parágrafo único da CF/88. (vedada usucapião)

    C) Caso o terreno seja transformado em praça pública, passará a ser classificado como bem de uso especial. Art. 99,I do CC/02. (bem de uso comum)

    D) O terreno deve ser classificado como bem dominical, podendo a Administração realizar a sua alienação, caso haja prévia autorização legislativa. correta conforme Art. 17, I da lei 8666/93.

    E) O terreno deve ser classificado como bem privado em razão do seu uso estar direcionado a um fim comercial. (bem público)

  • Delano e Jorge, o terreno é bem dominial pq pertence à Adm Púb mas tá sem finalidade pública

    os munícipes tão usando com fins privados, mas isso não faz do terreno um bem privado pq bens públicos não são objeto de usucapião!

  • Vitório, foste promovido a cabo? Parabéns, irmão!

  • Na hipótese descrita no enunciado da questão, determinado Município é proprietário de um terreno localizado ao lado de uma escola pública. O terreno é explorado comercialmente, sendo utilizado como estacionamento de veículos automotores por dois munícipes, que não possuem autorização da Administração para o uso da área e a execução de tal atividade econômica. Diante dessas informações, vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Errada. A escola pública deve ser classificada como bem de uso especial (art. 99, II, do Código Civil). 

    Alternativa "b": Errada. O terreno, de propriedade do Município, não poderá ser adquirido pelos munícipes por usucapião, tendo em vista que os bens públicos não podem ser adquiridos pela posse mansa e pacífica por determinado espaço de tempo continuado (art. 102 do Código Civil).

    Alternativa "c": Errada. Caso o terreno seja transformado em praça pública, passará a ser classificado como bem de uso comum do povo (art. 99, I, do Código Civil).

    Alternativa "d": Correta. O terreno pode ser classificado como bem dominical, tendo em vista que não tem qualquer destinação pública. Em virtude de ser desafetado, o terreno poderá ser alienado desde que haja autorização legislativa (art. 17, I, da Lei 8.666/93).

    Alternativa "e": Errada. O terreno deve ser classificado como bem público dominical (art. 99, III, do Código Civil).

    Gabarito do Professor: D
  • Alternativa "d": Correta.

    O terreno pode ser classificado como bem dominical, tendo em vista que não tem qualquer destinação pública. Em virtude de ser desafetado, o terreno poderá ser alienado desde que haja autorização legislativa (art. 17, I, da Lei 8.666/93).

  • a- A escola pública deve ser classificada como bem de uso comum do povo. - bem de uso especial

    b - Caso presentes os requisitos previstos na legislação, a propriedade do terreno poderá ser adquirida pelos munícipes por usucapião. - bens públicos não podem ser adquiridos por usucapião

    c - Caso o terreno seja transformado em praça pública, passará a ser classificado como bem de uso especial. - bem de uso comum

    d - O terreno deve ser classificado como bem dominical, podendo a Administração realizar a sua alienação, caso haja prévia autorização legislativa. - CORRETO

    e - O terreno deve ser classificado como bem privado em razão do seu uso estar direcionado a um fim comercial. - bem publico não pode ser classificado como bem privado, ainda mais no enunciado que diz que não tem autorização para usar.

  • ATUALIZAÇÃO: o art. 76 da Lei 14.133/21 traz várias hipóteses de dispensa de licitação nas alienações.

    Suponha que há em um dos bairros de Birigui um imóvel de propriedade do município que é utilizado como centro administrativo, mas o Poder Executivo deseja aliená-lo e subsequentemente construir um edifício mais moderno em uma região estratégica para o desenvolvimento da cidade. Considerando a situação hipotética é correto afirmar que

    Imóvel de propriedade da administração pública utilizado como centro administrativo pode ser alienado após a devida desafetação e mediante autorização legislativa.

     

    REQUISITOS:  exista interesse público devidamente justificado + desafetação (não há destinação pública) + autorização legislativa + prévia avaliação + modalidade leilão (vale para bens móveis e imóveis, de acordo com a nova lei de licitações).

    DES-AFETAÇÃO

                                                  

    A desafetação de bem público não precisa, necessariamente, ser precedida de lei que autorize a desvinculação do bem à finalidade pública.

     

    Ex.: incêndio na escola

     

    A desafetação, via de regra, deve ser realizada de forma expressa, mediante lei, mas poderá também se efetivar tacitamente, mediante uma conduta do ente público que impossibilite a utilização do bem na destinação que lhe fora dada anteriormente.” (BARRETO, Alex Muniz. Direito Administrativo Positivo. Forense: Rio de Janeiro, 2008, p. 252)

     

     

    Para que a desafetação seja feita licitamente, depende de lei específica ou manifestação do Poder Público mediante ato administrativo expresso, não ocorrendo com o simples desuso do bem.

     

    Em que pese este entendimento, sabe-se da possibilidade de desafetação dos bens de uso especial por fatos da natureza, como, por exemplo, no caso de um incêndio em escola pública que a deixe totalmente destruída, impedindo sua utilização (CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 4ª Ed. Salvador: Juspodivm, 2017, p. 1.095).

  • Gabarito:D

    Principais Dicas de Bens Públicos:

    • Os bens públicos são objetos do estado que podem usados pelo público de maneira ampla ou restrita.
    • Em regra são impenhoráveis, imprescritíveis e inalienáveis, exceto estes que vieram de um processo de desafetação, bens de PJ de direito privado prestadoras de serviço público e o que está previsto na lei de licitações.
    • São classificados em bens de domínio público e dominicais, estes que são bens privativos do estado sem fins específicos como os terrenos da marinha.
    • Os bens de domino público podem ser de uso comum (todos usam, sem restrições, como praças e jardins) e de uso especial (parte da população usa com restrições, como viaturas, prédios de órgãos e cemitérios).
    • O processo de afetação consiste em transformar o bem de domino do estado em bem de dominio público. Enquanto a desafetação é o contrário.
    • Autorização e Permissão são atos negociais, precários e discricionários. Aqueles não fazem licitação e são usados com interesse privado e estes fazem licitação e são utilizados com um fim particular/coletivo, isto é, o particular ele usa do bem pense no interesse público, é tipo os food trucks na rua que pedem permissão nas praças. Por último a concessão, que é um contrato administrativo, com prazo, faz licitação e tem a finalidade pública/privada.

     

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  • Gab d!

    O local não está com destino público nem de uso comum nem especial. Portanto classificar como domenical e possibilidade de alienação.


ID
3136555
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos poderes administrativos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O poder disciplinar é o poder que autoriza à Administração a aplicação de penalidades às infrações internas funcionais de seus servidores, bem como a aplicação de penalidades às infrações administrativas cometidas por particulares a ela ligados por algum vínculo jurídico específico

  • a)O poder disciplinar autoriza que a Administração aplique sanções a particulares que pratiquem infrações e que a ela estejam vinculados por um vínculo jurídico específico.

    CERTO. Poder disciplinar abrange sanções, tanto seus subordinados quanto a quem com ela tenha algum tipo de vínculo .

     b)O poder hierárquico autoriza que a Administração Direta convalide os atos da Administração Indireta, ainda que não haja lei específica autorizativa.

    ERRADO. Não há hierarquia entre Adm. Direta e Adm. Indireta. O que existe é supervisão finalistíca ou ministerial.

     c)O ato administrativo que, decorrente do exercício do poder discricionário, mostrar-se desproporcional deverá ser revogado.

    ERRADO. Ato adm que seja desporporcional ou desarrazoado não pode simplesmente ser revogado. Revogação é a retirada de um ato válido, legal mas que deixou de ser oportuno. Um ato desproporcional não é inoportuno. É ilegal. proporcionalidade e razoabilidade são métodos para controle dos atos discricionários. O judiciário não pode entrar no mérito do ato quando legal, mas pode fazer juizo de proporcionalidade e razoabilidade porque quando são extrapolados, se tornam ilegais.

     d)O exercício do poder regulamentar, em regra, pode ser objeto de delegação administrativa.

    ERRADO. A regra é a indelegabilidade.

     e)O conceito restrito do poder de polícia engloba o poder de exercer a atividade legislativa de condicionar os direitos de liberdade e de propriedade para o atingimento do interesse público.

    ERRADO. O poder de polícia em exercer atividade legislativa, restringir direitos e liberdades, se enquadra como poder de polícia em sentido amplo, que é o estado atuando em condicionar liberdades e direitos ajustando-os ao interesse coletivo.Em sentido restrito seria a atuação administrativa mediante ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondo coercitivamente aos particulares um dever de abstenção.

  • Correta, A

    B - Errada -> Necessário prévia previsão legal, tanto para a avocação quanto para a delegação de competências;

    C - Errada -> Se o ato for desproporcional, estará eivado de algum vício - ilegal - e, estando viciado, caberá anulação;

    D - Errada -> A regra é a indelegabilidade, de modo a garantir a segurança jurídica;

    E - Errada -> Esse é o seu sentido amplo, e não restritivo.

  • Ai tu erra a questão por ler apenas até particulares e já pular para a próxima...PARABÉNS WAGNER, vai longe assim! HAHAHAHAHAHAHA

  • O poder disciplinar não alcança a coletividade como um todo, mas um grupo restrito de indivíduos (aqueles que mantêm com a Administração um vínculo/relação jurídica especial de sujeição/subordinação).

    Em suma, o critério não é ser servidor público, mas estar sujeito à autoridade administrativa (p. ex.: aluno de uma escola pública).

    O poder disciplinar é um poder sancionatório, mas nem toda sanção configura poder disciplinar, visto que o poder disciplinar decorre da existência de um vínculo especial entre o Estado e o sujeito que esta sendo punido, do contrário estará diante da manifestação do poder de polícia.

    Logo: Estado punindo pessoas vinculados a ele é manifestação do poder disciplinar, por outro lado, já o Estado punindo particulares não vinculados é manifestação do poder de polícia.

    Ex. sanção aplicada ao servidor público (vinculo específico) → poder disciplinar.

    Ex. aplicação de multa ao particular → (sem vínculo) manifestação do poder de polícia.

    É um poder específico, posto que só será aplicado aqueles que tiverem uma vinculo especial com a Administração.

    Nesse sentido, preleciona Matheus Carvalho, “a sanção aplicada em razão do exercício deste Poder não é uma sanção comum porque, em verdade, estar-se-á diante do poder de aplicar uma sanção decorrente de um vínculo especial entre a administração pública e o indivíduo que está sendo penalizado

  • Esse vínculo específico da administração pode decorrer de um contrato ou de uma relação interna, como é o caso dos servidores públicos.

  • é nois! @Wagner Sigales

    kkkkkkkkkkk

  • Complementando:

    A) Particulares em geral: poder de polícia

    particulares com vínculo específico= poder disciplinar

    servidores públicos= poder disciplinar (com corroboração do poder hierárquico)

    ato punitivo: poder de aplicar sanções a particulares e servidores públicos.

    C) Quando o ato discricionário e viola os limites da discricionariedade e proporcionalidade torna-se nulo.

    D) Fundamento para não ficar só de palavra..

    Nos termos do art. 84, IV, da Constituição Federal, a competência regulamentar é privativa dos Chefes do Executivo e, em princípio, indelegável.(A. Mazza, 476)

    Lei 9.784/99: em seu Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    e) Desdobramentos do poder de polícia:

    Originário: Exercido pela adm. direta.

    Delegado: exercido pela adm. indireta.

    sentido amplo:  ABRANGE TANTO OS ATOS DO PODER EXECUTIVO, COMO TAMBÉM DO LEGISLATIVO.

    Sentido estrito: SOMENTE SE ADMITE A ATUAÇÃO CONCRETA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUE CONDICIONA DIREITOS

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Ter como lição: não adianta saber a matéria se você erra por não ler o enunciado todo.

  • A alternativa (a) está mal formulada. O poder disciplinar não regra as atividades dos particulares e sim o poder de polícia.

  • Em regra O poder disciplinar não se aplica aos particulares.

    exceção :Particulares com vínculo específico

  • GABARITO: A

    Poder disciplinar é poder que tem a Administração de apurar infrações administrativas e impor as respectivas penalidades aos seus agentes públicos e demais pessoas submetidas à disciplina administrativa.

  • Letra A correta, poder diciplinar e válido para qualquer particular vinculado de alguma forma jurídica a a administração pública , casa não seja vinculado se utiliza o poder de polícia

  • LETRA: A

    poder disciplinar é o poder que autoriza à Administração a aplicação de penalidades às infrações internas funcionais de seus servidores, bem como a aplicação de penalidades às infrações administrativas cometidas por particulares a ela ligados por algum vínculo jurídico específico.

  • a)O poder disciplinar autoriza que a Administração aplique sanções a particulares que pratiquem infrações e que a ela estejam vinculados por um vínculo jurídico específico.

    CERTO. Poder disciplinar abrange sanções, tanto seus subordinados quanto a quem com ela tenha algum tipo de vínculo .

     b)O poder hierárquico autoriza que a Administração Direta convalide os atos da Administração Indireta, ainda que não haja lei específica autorizativa.

    ERRADO. Não há hierarquia entre Adm. Direta e Adm. Indireta. O que existe é supervisão finalistíca ou ministerial.

     c)O ato administrativo que, decorrente do exercício do poder discricionário, mostrar-se desproporcional deverá ser revogado.

    ERRADO. Ato adm que seja desporporcional ou desarrazoado não pode simplesmente ser revogado. Revogação é a retirada de um ato válido, legal mas que deixou de ser oportuno. Um ato desproporcional não é inoportuno. É ilegal. proporcionalidade e razoabilidade são métodos para controle dos atos discricionários. O judiciário não pode entrar no mérito do ato quando legal, mas pode fazer juizo de proporcionalidade e razoabilidade porque quando são extrapolados, se tornam ilegais.

     d)O exercício do poder regulamentar, em regra, pode ser objeto de delegação administrativa.

    ERRADO. A regra é a indelegabilidade.

     e)O conceito restrito do poder de polícia engloba o poder de exercer a atividade legislativa de condicionar os direitos de liberdade e de propriedade para o atingimento do interesse público.

    ERRADO. O poder de polícia em exercer atividade legislativa, restringir direitos e liberdades, se enquadra como poder de polícia em sentido amplo, que é o estado atuando em condicionar liberdades e direitos ajustando-os ao interesse coletivo.Em sentido restrito seria a atuação administrativa mediante ação ora fiscalizadora, ora preventiva, ora repressiva, impondo coercitivamente aos particulares um dever de abstenção.

  • Excelentes comentários do Eurico Rodrigues! Eu bisonhei na questão. Realmente questão cheia de desdobramentos.

  • Wagner Sigales, fiz o mesmo. kkkkkkkkkkkk

    "Ai tu erra a questão por ler apenas até particulares e já pular para a próxima... "

  • TEM QUE TER UM VINCULO COM  A ADMINISTRAÇÃO P. -----PODER DISCIPLINAR

  • A questão aborda os poderes administrativos e solicita que o candidato assinale a alternativa correta. Vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Correta. Maria Sylvia Zanella di Pietro1 define o poder disciplinar como o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa.

    Alternativa "b": Errada. A hierarquia não se manifesta na relação entre os entes da Administração Direta e Indireta. Existe uma vinculação entre tais entes que permite a Administração Direta controlar os atos da Administração Indireta. Trata-se do denominado controle finalísitico, que não possui fundamento na hierarquia.

    Alternativa "c": Errada. A revogação é a retirada do ato administrativo válido por razões de conveniência e oportunidade. Um ato desproporcional não pode ser considerado válido, na verdade, exarcebou o poder discricionário conferido pela lei, dando margem à anulação do ato.

    Alternativa "d": Errada. Em regra, o poder regulamentar é indelegável, consoante determina o parágrafo único do art. 84 da Constituição Federal.

    Alternativa "e": Errada. Celso Antônio Bandeira de Mello2 aponta que o poder de polícia em sentido restrito abrange as intervenções, quer gerais e abstratas, como os regulamentos, quer concretas e específicas (tais como as autorizações, as licenças, as injunções) do Poder Executivo, destinadas a alcançar o mesmo fim de prevenir e obstar ao desenvolvimento de atividades particulares contrastantes com os interesses sociais; compreende apenas atos do Poder Executivo. O mesmo autor define que poder de polícia em sentido amplo corresponde à atividade estatal de condicionar a liberdade e a propriedade ajustando-as aos interesses coletivos; abrange os atos do Legislativo e do Executivo.

    Gabarito do Professor: A

    1 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019.

    2 MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 26. Ed. 2009.
  • Poder disciplinar é o poder-dever de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.

  • nao li direito e errei de novo

  • poder regulamentar = em regra indelegável = chefes do executivo.

  • Gostaria de saber pq quando mudamos de alternativa na última hora sempre erramos grrr alguém se identifica ??? rsrs

  • Conceito: sentidos amplo e restrito (Celso Antônio Bandeira de Mello):

    a) Sentido amplo: o poder de polícia compreende toda e qualquer atuação estatal restritiva à

    liberdade e à propriedade que tem por objetivo a satisfação de necessidades coletivas, ou seja, para

    essa concepção poder de polícia envolve tanto a atividade legislativa, que inova na ordem jurídica com

    a criação de direitos e obrigações para as pessoas, quanto a atividade administrativa, que executa os

    termos da lei;

    b) Sentido restrito: o poder de polícia significa o exercício da função administrativa, fundada na

    lei, que restringe e condiciona o exercício de direitos e atividades privadas, com o objetivo de

    implementar o interesse público. Nesse sentido, a polícia administrativa relaciona-se diretamente à

    função administrativa

  • Os poderes da Administração são prerrogativas que ela possui para atingir a finalidade pública. Sendo assim, os poderes da administração decorrem da supremacia do interesse público. O uso dos poderes é um poder-dever, pois é por meio deles que se irá alcançar os interesses da coletividade. A doutrina destaca os seguintes poderes: vinculado, discricionário, normativo, hierárquico, disciplinar e polícia.

    Vinculado é o poder da administração de obedecer a lei em uma situação concreta, o administrador não tem liberdade de atuação, apenas deve seguir o que a lei determina.

    Discricionário é o poder que permite uma margem de liberdade ao administrador que exercerá um juízo de valor de acordo com os critérios de conveniência e oportunidade.

    Normativo é o poder que a administração tem de expedir atos normativos: regulamentos, instruções, portarias, resoluções, regimentos. Esses atos advêm do poder executivo.

    Hierárquico é o poder que existe no âmbito das atividades administrativas e compreende a prerrogativa que tem a administração para coordenar, controlar, ordenar e corrigir as atividades administrativas dos órgãos e agentes no seu âmbito interno.

    Disciplinar é o poder atribuído a administração para aplicar sanções administrativas aos seus agentes pela prática de infrações de caráter funcional.

    Polícia é o poder para restringir, frenar, condicionar, limitar o exercício de direitos e atividades econômicas dos particulares para preservar os interesses da coletividade.

  • aAí o indivíduo ler a alternativa até " particulares " e erra a questão.

    Eu sou esse indivíduo.

  • e)

    A expressão Poder de Polícia comporta dois sentidos, um amplo e um restrito. Em sentido amplo, poder de polícia significa toda e qualquer ação restritiva do Estado em relação aos direitos individuais. Para Celso Antonio Bandeira de Mello, em sentido amplo, corresponde à atividade estatal de condicionar a liberdade e a propriedade ajustando-se aos interesse coletivos, abrange atos do legislativo e do Executivo.

    Está função do Poder Legislativo, incumbido da criação do direito do legislado, e isso porque apenas as leis podem delinear o perfil dos direitos, aumentando ou reduzindo o seu conteúdo. È principio constitucional o que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar alguma coisa senão em virtude da lei” (art. , , ).

    Em sentido estrito, o poder de polícia se configura como atividade administrativa, que consubstancia, como vimos, verdadeira prerrogativa conferida aos agentes da administração, consistente no poder de restringir e condicionar a liberdade e a propriedade. È nesse sentido que foi definido por RIVERO, que deu a denominação de polícia administrativa. Aqui se trata, pois, de atividade tipicamente administrativa e, como tal, subjacente à lei, de forma que esta já preexiste quando os administradores impõem a disciplina e as restrições aos direitos.

  • Só li até particulares e lasquei-me

  • a) CERTO. Poder hierárquico atinge os servidores públicos e particulares que possuam vínculo com a Adm. Púb.

    b) ERRADO. A relação entre a Adm Direta e a Adm Indireta se dá por meio de VINCULAÇÃO, não existe hierarquia.

    c) ERRADO. Se o ato é desproporcional, logo, ele violou o Princípio da Proporcionalidade. Violou princípio? ATO NULO.

    d) ERRADO. O poder regulamentar(capacidade de editar decretos e regulamentos), em regra, não é delegável. Salvo as disposições do paragrafo único do Art. 84 da CF/88

    Art. 84 Compete privativamente ao Presidente da República (e poderá ser delegado aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União):

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;              

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    e) ERRADO. definiu o conceito de poder de policia AMPLO.

    O poder de polícia em sentido amplo é o que abranda leis e atos administrativos que condicionam a liberdade e propriedade das pessoas.

    O poder de polícia em sentido estrito, consiste na própria atividade administrativa, exemplo do agente que aplica a multa de trânsito

    Bons estudos!!!


ID
3136558
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos princípios da Administração Pública, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a)O princípio da legalidade autoriza que a Administração pratique todos os atos que a lei não proíba.

    ERRADO. Na clássica definição do princípio da legalidade, temos que a adm pública só pode fazer o que está na lei, enquanto ao particular cabe tudo que a lei não proíba. A questão inverteu as definições.

     b)Em decorrência do princípio da publicidade, a publicação é pressuposto de validade de todos os atos administrativos. 

    ERRADO. Há exceções quando envolve segurança da sociedade e do Estado, por exemplo.

     c)O princípio da moralidade não possui eficácia normativa direta, exigindo prévia intermediação legislativa para ser aplicado.

    ERRADO.Eficácia jurídica é um atributo associado aos enunciados normativos e consiste naquilo que se pode exigir, judicialmente se necessário, com fundamento em cada um deles. Em razão disso, não há necessidade de lei específica para impedir o nepotismo: o próprio princípio da moralidade administrativa tem força normativa para tanto.

     d)O princípio da eficiência importa em maior rigor no controle das atividades-meio da Administração.

    ERRADO. Não só atividades-meio, como também e, principalmente, as finalistícas.

     e)O princípio da impessoalidade impede que o agente público se promova pessoalmente por meio de realizações da administração pública.

    CERTO. Essa é uma das vertentes desse princípio.

  • Correta, E

    A - Errada -> A administração Pública SÓ pode fazer o que a Lei, previamente, a autorize. Já o particular é que pode fazer tudo o que a Lei não proíbe.

    B - Errada -> Nem de todos, visto que existem atos que são sigilosos.

    C - Errada -> Considerando que esse é um principio constitucional, não se exige, para seu aperfeiçoamento e aplicação, edição de lei formal.

    D - Errada -> "Assim, princípio da eficiência é o que impõe à administração pública direta e indireta e a seus agentes a persecução do bem comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, neutra, transparente, participativa, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade, rimando pela adoção dos critérios legais e morais necessários para melhor utilização possível dos recursos públicos, de maneira a evitarem-se desperdícios e garantir-se maior rentabilidade social." Min.Alexandre de Moraes.

    Att, Patrulheiro!

  •  b)Em decorrência do princípio da publicidade, a publicação é pressuposto de validade de todos os atos administrativos.

    Entendi que o erro da B é dizer que a publicação é pressuposto de validade, mas na verdade é condição de eficácia, para produzirem efeitos.

  • ALTERNATIVA CORRETA LETRA (E)

    FAMOSO L-I-M-P-E

    1) LEGALIDADE

    É a obrigatoriedade dos servidores de fazerem apenas o que está previsto na Lei. Por exemplo, um particular não pode matar alguém, pois isso é proibido pela lei (Código Penal). O administrador público deve proceder numa licitação, por exemplo, conforme as regras estabelecidas e nunca de forma diferente.

    2) IMPESSOALIDADE

    O princípio da impessoalidade é dividido em duas partes:

    1 – A relação com os particulares: tem como objetivo a finalidade pública, sem promover interesses pessoais. Como, por exemplo, a nomeação de algum amigo ou parente para exercer um cargo público, sem ter o conhecimento técnico para a função, em troca de benefícios pessoais.

    2 – Em relação à própria Administração Pública: vedação de promoção pessoal de agentes públicos em quaisquer atos, obras, serviços, publicidade de atos, programas e campanhas, como reza o , §1º da Constituição Federal

    Administração Pública deve sempre prezar pela supremacia do interesse público em relação ao particular.

    3) MORALIDADE ADMINISTRATIVA

    Não basta obediência ao princípio da legalidade exposto acima. Aqueles que lidam com o interesse e patrimônio público devem, também, seguir padrões éticos esperados em determinada comunidade. O princípio da moralidade existe para estabelecer os bons costumes como regra da Administração Pública, ao passo que a sua inobservância importa em um ato viciado (errado), que se torna inválido, pois o ato praticado é considerado ilegal, justamente por não ser moralmente aceitável naquela comunidade.

    Um exemplo prático na política? A nomeação de parentes em cargos comissionados, que são preenchidos por nomeação de prefeitos ou governadores e ocupam funções de chefia.

    4) PUBLICIDADE

    Os atos praticados pela Administração Pública devem ser publicados oficialmente, para conhecimento e controle da população.

    Exemplos: divulgação dos salários de servidores públicos e publicações dos atos no Diário Oficial da União, Estado ou Município, dependendo do caso.

    5) EFICIÊNCIA

    Compreende-se “eficiência” por quando o agente cumpre com suas competências, agindo com presteza, perfeição, buscando sempre o melhor resultado e com o menor custo possível, no sentido econômico-jurídico. Exige desfecho satisfatório, em tempo razoável, em prol do interesse público e segurança jurídica.

     

     

     

     QUE DEUS NOS FORTALEÇA SEMPRE!

    ~RUMO À PCDF~

  • Complementando...

    A)

    A legalidade para a administração pública é chamada de subordinação da vontade: só pode fazer o que a lei manda.

    A legalidade para o particular é chamada de autonomia da vontade: faz tudo aquilo que a lei não proíbe.

    B) A publicidade não é requisito de validade, mas de eficácia dos atos administrativos.

    Não confunda publicidade x publicação (é conceito mais restrito, sendo apenas uma das formas por meio das quais a publicidade pode se consumar)

    C) Não precisa de intervenção!

    D) O princípio da eficiência de maneira rápida, resume-se a 3 sentidos:

    Faze rápido

    com qualidade

    gastando a menor quantidade...

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Não entendi o motivo de a E estar certa sendo que aquele argumento apresentado é só uma das vertentes do princípio e a D estar errada PELO MESMO MOTIVO??

  • GABARITO: LETRA E

    O princípio da impessoalidade ou finalidade, referido na constituição de 1988 (art. 37, caput), deve ser entendido como aquele que princípio que vem excluir a promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos sobre as suas realizações administrativa.

  • Resposta letra E

    O erro da "D" está em restringir apenas a atividade "meio", creio eu, pois a atividade "fim" também necessita deste princípio tão importante quantos os outros princípios constitucionais da Adm Pública.

  • Alternativa B: a publicação é pressuposto de eficácia.

  • Resposta certa E. A D está errada porque controlar siginifca verificar legalidade e legitimidade.

  • A despeito dos excelentes comentários dos colegas no que tange à fundamentação da letra B, penso que a resposta correta tem mais a ver com o fato da publicação ser requisito de eficácia, e não de validade.

    Em caso de erro, corrija-me, por favor.

  • A - O princípio da legalidade autoriza que a Administração pratique todos os atos que a lei não proíba.

    Errado, o princípio da legalidade diz que a Administração pública só poderá praticar o que está PREVIAMENTE manifestado em lei, já os particulares poderão praticar todos os atos que a lei não proíba.

    B - Em decorrência do princípio da publicidade, a publicação é pressuposto de validade de todos os atos administrativos.

    Errado, nem todos os atos tem publicação, alguns não podem ser publicados por conta de segredo de justiça, ou pela segurança nacional.

    C - O princípio da moralidade não possui eficácia normativa direta, exigindo prévia intermediação legislativa para ser aplicado.

    Errado, o princípio da moralidade diz sobre o administrador exercer um governo honesto, e transparente, sempre pautando pela moralidade administrativa. Esse princípio se aplica subjetivamente, pois não é algo totalmente explicito em lei, é algo presumível, a ideia de Ética do Administrador Público deve ser praticada pelo bom senso, não há necessidade de se explicitar o que é moralidade em lei.

    D - O princípio da eficiência importa em maior rigor no controle das atividades-meio da Administração.

    Errado, o princípio da eficiência infere que a administração pública deve ser eficiente em seus atos, sempre aprimorando seus atos, evitando o desperdício e dando maior rentabilidade social aos seus atos. É importante destacar o que seria então atividades-meio e atividades-fim:

    Pode se dizer que atividades-meio são o que não é essencial, não é o ponto chave de uma pessoa jurídica por exemplo, não o que caracteriza uma pessoa jurídica, é algo que faz por ser necessário, mas não é sua principal finalidade.

    Atividades-fim são o que é essencial, é a finalidade, é o objetivo, é a principal finalidade de uma pessoa jurídica, é o que a caracteriza.

    Portanto, interpreta-se que o princípio da eficiência na administração pública trabalha tanto nas atividades-meio quanto nas atividades finalísticas.

    E - O princípio da impessoalidade impede que o agente público se promova pessoalmente por meio de realizações da administração pública.

    Correto, o princípio da impessoalidade remete que a administração pública deve ser neutra, e não realizar interesse privado, é bom lembrar o Princípio da Supremacia do Interesse Público, que caracteriza a impessoalidade, a administração pública deve agir sempre pelo coletivo, sempre pelo interesse público. Portanto, o agente público sendo parte da administração pública deve cumprir também com este princípio.

  • Não vi comentários neste sentido quanto ao item D. Este item a meu ver, se refere ao princípio da sindicabilidade, que se refere ao controle das atividades administrativas (abrange a autotutela).

  • Letra E correta, princípio da impessoalidade impede q qualquer pessoa se utilize de obras e serviços públicos para se auto promover

  • Gabarito: E

    A imagem de administrador público não deve ser identificada quando a Administração Pública estiver atuando. Outro fator é que o administrador não pode fazer sua própria promoção, tendo em vista seu cargo, pois esse atua em nome do interesse público. E mais, ao representante público é proibido o privilégio de pessoas específicas. Todos devem ser tratados de forma igual.

  • gabarito: letra e.

  • A questão aborda os princípios da Administração Pública e solicita que o candidato assinale a alternativa correta. Vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Errada. O princípio da legalidade estabelece que o administrador público somente pode atuar conforme determina a lei. Hely Lopes Meirelles1, realizando uma comparação, aponta que enquanto os indivíduos no campo privado podem fazer tudo o que a lei não veda, o administrador público só pode atuar onde a lei autoriza.

    Alternativa "b": Errada. Inicialmente, é importante destacar que publicidade não se confunde com publicação, sendo que esta é somente uma das hipóteses de publicidade. A eficácia dos atos depende de sua publicidade, mas não a sua validade: o ato administrativo editado conforme disposição de lei será válido, mesmo antes de seu conhecimento pela sociedade. Ressalte-se que o princípio da publicidade não é absoluto, tendo em vista que a própria Constituição Federal ressalva que devem ser resguardas a segurança nacional e o relevante interesse público.

    Alternativa "c": Errada. O princípio da moralidade está expressamente previsto no art. 37, caput, da Constituição Federal e estabelece a exigência de honestidade, lealdade e boa-fé no exercício da função administrativa. Os princípios possuem força normativa e não dependem de  prévia intermediação legislativa para serem aplicados.

    Alternativa "d": Errada. Maria Sylvia Zanella di Pietro2 define que "o princípio da eficiência apresenta, na realidade, dois aspectos: pode ser considerado em relação ao modo de atuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho possível de suas atribuições, para lograr os melhores resultados; e em relação ao modo de organizar, estruturar, disciplinar a Administração Pública, também com o mesmo objetivo de alcançar melhores resultados na prestação do serviço público".

    Alternativa "e": Correta. O princípio da impessoalidade também deve ser enxergado sob a ótica do agente. Assim, quando o agente público atua, não é a pessoa do agente quem pratica o ato, mas o Estado. Como corolário deste princípio, o art. 37, § 1º, da Constituição Federal estabelece que "A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos".

    Gabarito do Professor: E

    1 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 39. ed. São Paulo: Malheiros, 2013.
    2 DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019.
  • A questão aborda os princípios da Administração Pública e solicita que o candidato assinale a alternativa correta. Vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Errada.

    Alternativa "b": Errada.

    Alternativa "c": Errada.

    Alternativa "d": Errada.

    Alternativa "e": Correta.

    Gabarito do Professor: E











  • GABARITO: LETRA E

    FAMOSO - LIMPE

    Legalidade: de acordo com os ensinamentos de Hely Lopes Meirelles, a legalidade, como principio básico de todo Direito Público "significa que o administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum".

    Impessoalidade: também denominado de princípio da finalidade, que impõe ao administrador público a obrigação de somente praticar atos para o seu fim legal, ou seja, aquele indicado pela norma e pelo Direito, não devendo buscar a realização de fins pessoais.

    Moralidade: não se trata de moral comum, mas, jurídica, que traz ao administrador o dever de não apenas cumprir a lei formalmente, mas cumprir substancialmente, procurando sempre o melhor resultado para a administração.

    Publicidade: trata-se da divulgação oficial do ato para o conhecimento público. De início, todo ato administrativo

    deve ser publicado, cabendo o sigilo somente em casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior da Administração.

    Eficiência: ainda de acordo com os ensinamentos de Hely Lopes Meirelles, o princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja prestada com presteza e rendimento funcional, exigindo a concretização de resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros.

  • Gabarito: E

    Impessoalidade: Vedação a promoção pessoal.

  • Boa questão !! By Matheus Ribeiro

  • Atenção!

    Via de regra, de fato, fere IMPESSOALIDADE, preponderantemente, sendo considerado, também, a depender da pergunta e das alternativas, moralidade e interesse público.

    Porém, em inúmeras outras questões, como exemplo a Q393202, própria Vunesp considerou que promoção pessoal fere o princípio da publicidade!

    Avante!

  • Impessoalidade.

    Impessoalidade: a administração pública deve agir sem discriminações, de modo a atender a todos os administrados e não a certos membros em detrimento de outros.

    •O ato administrativo deve sempre atender ao seu fim legal.

    •Impessoalidade: Fins Públicos // Proibição de promoção pessoal.

    •(Princípio da Isonomia = tratar os iguais igualmente e os desiguais desigualmente).

  • Maria Sylvia Zanella di Pietro1 define o poder disciplinar como o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa.

  • GABARITO E.

    DIANTE DOS COMENTÁRIOS, APENAS GOSTARIA DE FAZER UM ADENDO EM RELAÇÃO A ALTERNATIVA B .

    B)

    "E, nesse sentido, a doutrina mais moderna tem entendido que a publicação é requisito de eficácia dos atos administrativos (e não requisito de validade) . Ou seja, segundo tal entendimento, e sendo obrigatória sua divulgação oficial, um ato que não tenha sido publicado, é considerado válido, tão-somente deixa de produzir efeitos perante terceiros. Tal falha poderia ser suprida mediante a posterior divulgação oficial do ato.

    Em sentido contrário, temos Marcelo Alexandrino e José dos Santos Carvalho Filho, segundo os quais tal ato somente se aperfeiçoaria com sua publicação. De acordo com esta corrente, o ato somente é considerado perfeito (concluído) quando ocorrer sua publicação. A par desta controvérsia, é importante saber que a publicidade não é mandamento absoluto. Há casos excepcionais em que a lei poderá estabelecer o sigilo dos atos administrativos."

    fonte: apostila estratégia

    o vidaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • Pressuposto de validade do ATO é = moralidade + legalidade

  • gab e!

    ps. Em relação à alternativa B. Em regra está correta, mas há atos sigilosos. Mesmo que essa banca não diga na questão que há exceções)

    b)Em decorrência do princípio da publicidade, a publicação é pressuposto de validade de todos os atos administrativos.


ID
3136561
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que um Município, por meio de lei, autorize a criação de entidade cujo controle seja por ele exercido, possua a forma de sociedade anônima e conte com a participação de sócios privados na composição do seu capital social. Considerando a situação hipotética, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • 1-    Sociedades de Economia Mista:

    São pessoas jurídicas de direito privado autorizadas por lei específica com capital público e privado e sob a forma jurídica exclusiva de S/A constituídas para exploração de atividades econômicas ou prestação de serviços públicos. Ex: BB, Petrobrás.

  • Lei 13.303/2016:

    Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta.

  • Gabarito (A)

    No enunciado foi dada a informação que havia a participação de uma empresa privada. Uma Empresa Pública não admite isso, pois o capital é 100% publico, por isso a resposta certa é dizer que é uma Sociedade de Economia Mista.

    Tanto a sociedade de economia mista quanto as empresas públicas fazem parte da administração indireta.

    Justificativa:

    Composição do Capital:

    - Empresa Pública: 100% Público, podendo ser de mais de um ente federativo ou de pessoa da Administração Indireta de direito público.

    - Sociedade de Economia Mista: Público e privado. A maioria das ações com direito (maioria do capital social) a voto tem que ser do Poder Público ou de pessoa da Administração Indireta.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • DescOncentração - Criam Órgãos Públicos > É uma técnica de distribuição interna de competências. Esses Órgãos não possuem Personalidade Jurídica Própria e possuem relação de subordinação e hierarquização. Denominando-se, assim, as chamadas Secretárias.

    .

    DescENTralização - Criam ENTidades > Essas entidades possuem Personalidade Jurídica Própria, podendo ser pública ou privada. Não possuem relação de hierarquia com os entes políticos que os criaram (Adm. Direta), possuindo apenas uma relação de vinculação, denominando-se ''supervisão ministerial'' ou ''controle finalístico'', formando, assim, a chamada Administração Indireta (Autarquias, Fundações Públicas, Empresas Públicas e por fim, as Sociedades de Economia Mista). Essa descentralização pode ser por OUTORGA (transfere a titularidade e a execução do serviço) ou por DELEGAÇÃO (transfere apenas a execução de determinado serviço).

    .

    Gabarito: A

  • Principais diferenças entre Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista

    Empresa pública= capital 100% público, admite qualquer forma do direito( LTDA ou qualquer outra que venha a ser criada) Ex. Correios, Caixa Econômica.

    Sociedade de Economia Mista = Capital misto( público e privado), com a maioria com direito a voto da administração pública; forma somente S/A ( sociedade anônima) Ex. Banco do Brasil, Petrobras...

  • Entidades da administração Indireta (art. 37, XIX, CF/88):

    1) Empresa Pública:

    Conceito: Pessoa jurídica de direito privado, integrante da administração indireta, instituída pelo Poder Público mediante autorização em lei específica, sob qualquer forma jurídica e constituída por capital exclusivamente público;

    Criação: mediante ato do Poder Público, consistente na inscrição do ato constitutivo no registro competente após autorização em lei específica.

    Regime Jurídico: seja exploradora de atividade econômica, seja prestadora de serviços públicos, o regime jurídico será de direito privado, derrogado, em partes, pelo regime jurídico de direito público.

    Foro Processual: Empresa pública federal tem foro na Justiça Federal (exceto causas trabalhistas);

    Regime de pessoal: há obrigatoriedade de concurso público para contratação, mas os empregados serão regidos pela CLT.

    2) Sociedade de Economia Mista;

    Conceito: pessoa jurídica de direito privado, integrante da administração indireta, instituída pelo poder público, mediante autorização em lei específica, sob a forma de sociedade anônima e constituída por capital público e privado;

    Criação: mediante ato do Poder Público, consistente na inscrição do ato constitutivo no registro competente após autorização em lei específica.

    Regime Jurídico: seja exploradora de atividade econômica, seja prestadora de serviços público, o regime jurídico será de direito privado, derrogado em partes pelo regime jurídico de direito público.

    Foro Processual: Justiça Estadual.

    Regime de Pessoal: há obrigatoriedade de concurso público para contratação, mas os empregados serão regidos pela CLT.

    3) Autarquias:

    Conceito: Pessoa jurídica de direito público, criada por lei específica, de capacidade exclusivamente administrativa. São criadas para desempenhar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada;

    Espécies: Autarquia comum; Autarquia fundacional (Fundação pública de direito público); Autarquia Territorial (Territórios federais); Autarquia profissional (Conselhos de fiscalização); Autarquias interfederativas (Consórcios Públicos);

    4) Fundação:

    Conceito: Patrimônio dotado de personalidade jurídica de direito público, destinado por lei, à prestação de atividades públicas na área social;

    Criação: criada por lei específica;

    Regime Jurídico: regime jurídico de direito público - submete-se às mesmas sujeições e prerrogativas que caracterizam o regime jurídico de direito público; é uma espécie do gênero autarquia (Fundação Autárquica).

  • A entidade possuirá a forma de sociedade de economia mista e integrará a Administração Indireta.

    TJRJ AVANTE

  • matando em poucos segundos....

    " cujo controle seja por ele exercido, possua a forma de sociedade anônima e conte com a participação de sócios privados na composição do seu capital social."

    1º Empresa pública= Capital 100% público !

    sendo que pode adotar qualquer forma de regime inclusive S/A.

    = xau, letra D)

    2º Trata-se de forma de descentralização, leia-se , criação de pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria!

    Na desconcentração cria-se órgãos!

    Xau , b)!

    3º Não há relação com a criação de associações públicas.

    para não esquecer: As associações públicas decorrem da edição da lei 11.107/05 que criaram os chamados consórcios públicos. 

    4º Não tem como adotar a forma de autarquia tendo em vista que trata-se de descentralização por outorga (Titularidade e execução do serviço)

    Além de que as autarquias são pessoas jurídicas de direito público.

    Equívocos? Dúvidas? Mande msg.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Letra A correta , sociedade de economia mista faz parte da administração indireta e possue capital misto ou seja , tanto da administração pública como da privada

  • gabarito: letra a.

  • Na hipótese descrita no enunciado da questão, determinado Município, por meio de lei, autoriza a criação de entidade cujo controle seja por ele exercido, possua a forma de sociedade anônima e conte com a participação de sócios privados na composição do seu capital social. 

    A partir das informações acima, é possível concluir que a entidade a ser criada será uma sociedade de economia mista, que integrará a Administração Indireta.

    O art. 4º da Lei 13.303/17 define que "Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração indireta".

    Gabarito do Professor: A
  • As sociedade de economia mista só podem ser constituídas em sociedade anônima. ✓ é autorizada por lei específica ✓após a edição de lei autorizativa, será elaborado ato constitutivo ✓ o registro no órgão competente significará o início da personalidade jurídica ✓ não se sujeitam à falência ✓ não são imunes aos impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou delas decorrentes ✓ deverá divulgar anualmente o relatório integrado ou de sustentabilidade
  • sociedade economia mista

    capital público + privado

    forma é sociedade anônima

  • SA - capital 100% público. EP - capital majoritariamente público.

  • Afora da Empresa Pública pode ser qualquer uma, inclusive S.A. Aí que pode pegar muitos candidatos e fazer com que confundam com SEM

  • GAB: A

    SEM SAL = Sociedade Economia Mista = SA

  • sociedade de economia mista

  • GAbarito A de Ai dentro

  • Gabarito: A

    Principais Regras de Organização da Administração com base nas questões que já respondi:

    ·       Desconcentração/Descentralização: Ambos os conceitos podem ser aplicados a entes e entidades; A desconcentração consiste na repartição de competências de maneira interna (dentro da mesma “pessoa”), enquanto a descentralização é para outra “pessoa”; Existe desconcentração na descentralização.

    ·       Administração Direta/Ente/Órgãos: Criados por desconcentração; Entre eles existem hierarquia; Executam as atividades de maneira centralizadas; Não são Pessoas Jurídicas; Não possuem patrimônio próprio.

    ·       Administração Indireta/Entidade: Criados por descentralização; Entre eles existem vinculação e não hierarquia; São Pessoas Jurídicas; Possuem patrimônio próprio; Não entram em falência; Sofrem controle legal, judicial e administrativo; A administração direta não possui hierarquia sobre a indireta (vice-versa), exceto controle finalístico (poder de tutela).

    ·       Quais as principais entidades? Autarquias, Fundações Públicas (direito público e direito privado), Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista.

    ·       Autarquia: PJ de direito público; Atividades típicas do estado; 100% do capital público; criado por lei sem registro em cartório; Responsabilidade objetiva. Exemplos: IBAMA; IBCMBIO.

    ·       Fundação Pública: PJ de direito público; Atividades com cunho social; 100% do capital público; Autorizada por lei especifica, registro em cartório e lei complementar define área de atuação; responsabilidade objetiva. Exemplos: IBGE, FUNASA.

    ·       Empresa Pública: Pj de direito privado; Atividades econômicas e prestação de serviço público; 100% do capital público; autorizado por lei especifica e com registro em cartório; Criada em qualquer modalidade. Exemplos: Banco Caixa, Correios.

    ·       Sociedade de Economia Mista: Pj de direito privado; Atividades econômicas e prestação de serviço público; Pelo menos 50% do capital público e 50% privado (capital misto); autorizado por lei especifica e com registro em cartório; Criada na modalidade sociedade anônima (S.A). Exemplos: Petrobras, Eletrobras. 

    ·       Sistema “S”: Serviços de apoio ao governo; Não fazem licitação; Não fazem concurso; São PJ de direito privado. Exemplos: SESI, SEBRAE.

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  • Tá invertido isso aí, Renan.

ID
3136564
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Suponha que uma sociedade empresária celebre um contrato de promessa de compra e venda de um imóvel em que funciona um armazém e que, a partir da celebração do negócio, assuma a sua posse e passe a exercer nele a sua atividade econômica. No referido contrato, consta a obrigação da promitente vendedora levar a registro a transferência a propriedade e efetuar a atualização do cadastro perante a Secretaria Municipal da Fazenda, o que não é realizado até o momento da ocorrência do fato gerador. Considerando a situação hipotética e com base na Lei Municipal n° 11.111/01, que trata do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3136567
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei Municipal n° 11.111/01, goza(m) de isenção de Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Art. 4º São isentos do imposto:

    IV - os imóveis graciosamente cedidos para uso da administração municipal direta, suas autarquias e fundações, proporcionalmente ao tempo que perdurar a cessão.


ID
3136570
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Com base no Decreto Municipal n° 19.723/2017, acerca do pedido de isenção de Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A – Incorreta. Nos termos do art. 24 do Decreto nº 19.723/2017, sob pena de não conhecimento, o pedido deverá estar devidamente instruído. Ou seja, a autoridade não deve sanear com elemento indispensável ao seu conhecimento. Até poderá fazê-lo a depender da situação concreta que se apresente, mas não é um dever dele e sim do requerente (interessado, devidamente legitimado).

    Letra BIncorreta. Art. 31: Nos casos das isenções que não recaiam sobre a totalidade da área do imóvel, considerar-se-á como área tributável a área total, subtraídas as áreas isentas.

    Parágrafo único. Para fins de cálculo do tributo, a alíquota, descontos e demais elementos quantitativos do cálculo deverão considerar o valor venal apenas da área tributável.

     

    Letra CIncorreta. Nos termos do art. 26 do Decreto nº 19.723/2017, o reconhecimento administrativo das isenções, independe de renovação para os exercícios futuros, com exceção da concessão de isenção para os beneficiários do Amparo Social ao Idoso, do Amparo Social à Pessoa Portadora de Deficiência e da Renda Mensal Vitalícia, para os Imóveis Tombados e para as Áreas de Proteção Ambiental Permanentes, ou outro dispositivo legal em contrário, sem prejuízo da verificação periódica quanto à manutenção das condições que o tenha motivado.

    Letra D – Incorreta. Nos termos dos arts. 24 e 25 do Decreto nº 19.723/2017, documentos adicionais podem estar previstos em Instrução Normativa ou em outros atos normativos.

    Letra E – Correta. Está em linha com o art. 30 do Decreto nº 19.723/2017: “Os pedidos de reconhecimento administrativo das isenções de que trata o art. 4º da Lei no 11.111/2001 deverão ser requeridos no ano em curso para gozo no exercício seguinte (…)”.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Essa questão devia ser classificada em Legislação Municipal Campinas, e não Direito Tributário

ID
3136573
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Suponha que um indivíduo, como forma de consolidar a sua participação em sociedade empresária, integralize um imóvel de valor correspondente ao valor nominal de suas ações. Dois anos e nove meses após a operação, os sócios decidem extinguir a pessoa jurídica de maneira voluntária e, após liquidadas as dívidas, o saldo remanescente do capital social é dividido entre os membros da empresa. Considerando a situação hipotética e com base na Lei Municipal n° 12.391/2005, que disciplina o regime do Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos Reais a eles Relativos – ITBI, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3136576
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei Municipal n° 12.391/2005, o Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de Direitos Reais a eles Relativos – ITBI tem alíquota de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Art. 9º Fica alterado o art. 12 da Lei nº 12.391, de 20 de outubro de 2005, que passa a vigorar com a seguinte redação:

    "Art. 12. O valor do imposto será calculado pela aplicação da alíquota de 2,7% (dois inteiros e sete décimos percentuais) sobre a base de cálculo." (NR)

    - A nova alíquota de 2,7% (dois inteiros e sete décimos percentuais) entrará em vigor em 10/01/2018.

    - A alíquota de 2% (dois por cento) vigorará até 09/01/2018.

    - A alíquota de 1,5% (um vírgula cinco por cento) vigorou até 17/03/2014

  • O pagamento do ITBI é calculado sobre o valor venal do imóvel (valor de mercado) ou o que for declarado pelo contribuinte. Por mais que a alíquota varie de município para município, a média nas grandes cidades brasileiras fica entre 2% e 3%.


ID
3136579
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), com base na Lei Municipal n° 12.392/2005, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Qualquer subsídio pode ser concedido somente caso decreto específico o autorize.

    art. 4º, da Lei nº 12.392/2005, exige-se lei específica de iniciativa do Poder Executivo.

    B) Os serviços que produzem parte dos resultados no Brasil, caso tenham por base contrato firmado no exterior, constituem exportação de serviço.

    Art. 3º, parágrafo único, da Lei nº 12.392/2005, não se enquadra em exportação de serviços para o exterior do País os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

    C) CORRETO. Os serviços públicos objeto de concessão e remunerados por tarifa estão sujeitos ao ISS.

    Art. 2º da Lei nº 12.392/2005: o ISS incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço

    D) O imposto será objeto de cobrança, em regra, no local em que há a prestação do serviço.

    Art. 10 da Lei nº 12.392/2005, o ISS, em regra, é devido no local do estabelecimento prestador.

    E) O ISS tem como fato gerador a realização de atividade prevista em item constante da lista anexa e que constitua atividade preponderante do contribuinte.

    Art. 2º, caput, da Lei nº 12.392/2005, o ISS tem como fato gerador a prestação de serviços, constantes da lista, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

    Fonte: Lei Municipal n° 12.392/2005

  • Acerca do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), com base na Lei Municipal n° 12.392/2005, assinale a alternativa correta.

    a) Qualquer subsídio pode ser concedido somente caso decreto específico (lei específica) o autorize.

    ERRADA- art. 4º, da Lei nº 12.392/2005, exige-se lei específica de iniciativa do Poder Executivo.

    b) Os serviços que produzem parte dos resultados no Brasil, caso tenham por base contrato firmado no exterior, constituem exportação (não se enquadra em exportação) de serviço.

    ERRADA- art. 3º, parágrafo único, da Lei nº 12.392/2005, não se enquadra em exportação de serviços para o exterior do País os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior

    c) Os serviços públicos objeto de concessão e remunerados por tarifa estão sujeitos ao ISS.

    CERTO-  §3º do art. 2º da Lei nº 12.392/2005: o ISS incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante

    autorização, permissão ou concessão,

    com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.

    d) O imposto será objeto de cobrança, em regra, no local em que

    há a prestação do serviço

    (do estabelecimento prestador).

    ERRADA- art. 10 da Lei nº 12.392/2005, o ISS, em regra, é devido no

    local do estabelecimento prestador.

    e) O ISS tem como fato gerador a realização de atividade prevista em item constante da lista anexa

    e que constitua atividade preponderante (ainda que esses não se constituam como atividade preponderante) do contribuinte.

    ERRADA-  art. 2º, caput, da Lei nº 12.392/2005, o ISS tem como fato gerador a prestação de serviços, constantes da lista, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

  •  A fim de tornar essa questão atrativa para todos aqueles que estudam ISSQN, as questões serão comentadas, sempre que possível, também com base na legislação nacional:

    Inicialmente, vejamos o que dispõe a Constituição Federal:

    Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

    (...)

    § 3º Em relação ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe à lei complementar:

    I - fixar as suas alíquotas máximas e mínimas;

    II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior.

    III – regular a forma e as condições como isenções, incentivos e benefícios fiscais serão concedidos e revogados.


    Para que o Município possa cobrar o ISS é necessário que:

    1- O serviço esteja discriminado na lista anexa à LC 116/03 (lei complementar nacional que disciplina os aspectos gerais do imposto).

    2- Que haja uma lei ordinária municipal, que poderá adotar todos os itens da Lista de Serviços anexa à LC 116/2003, ou apenas alguns deles, sendo-lhes, contudo, proibido criar serviços não previstos na norma complementar.

    Analisemos as alternativas.

    A) ERRADO. A lei 12.392/05 dispõe, em seu art.4º, que “qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, ou quaisquer outros benefícios ou incentivos fiscais, somente serão concedidos ou revogados por lei específica de iniciativa do Poder Executivo.

    B) ERRADO. O art. 2º, parágrafo único, da LC nº 116/03 diz não se enquadrar como exportações os serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior. A lei campineira tem disposição idêntica em seu art. 3º, parágrafo único.

    C) CERTO. A LC nº 116, estabelece que o ISS incide sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço. Também é esse o teor da Lei nº 12.392/05:
    Lei nº 12.392/05, Art. 2º, § 3º O imposto de que trata esta lei incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.


    D) ERRADO. A regra é que o ISS seja devido no local do estabelecimento do prestador do serviço.
    LC nº 116/03, Art. 3º O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador (...)

    Lei nº 12.392/05, Art. 10. O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local de domicílio do prestador (...)

    E) O fato gerador do ISS ocorrerá pela realização de atividade prevista em item constante da lista anexa, AINDA QUE NÃO CONSTITUA atividade preponderante do contribuinte.
    LC nº 116/03, Art. 1º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

    Lei nº 12.392/05, Art. 2º O ISSQN - Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, tem como fato gerador a prestação de serviços, constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador. 

    GABARITO DO PROFESSOR: C



ID
3136582
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Administração constata que uma empresa emite continuamente notas fiscais com a informação de que suas atividades se enquadram em hipótese de isenção e, com o objetivo de apurar a regularidade do caso, realiza uma autuação fiscal. Em seguida, a autoridade fazendária notifica a empresa para prestar esclarecimento sobre as operações econômicas, bem como fornecer livros contábeis e documentos para avaliar a licitude das notas fiscais e das operações econômicas. Considerando a situação exposta e com base na Lei Municipal n° 12.392/2005, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
3136585
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Com base na Lei Municipal n° 12.392/2005, é responsável solidário pelo Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    B) o sócio, no caso de liquidação de sociedade de pessoas, pelo crédito tributário da sociedade.

    VII do art. 17 da Lei nº 12.392/05, é solidário sócio, no caso de liquidação de sociedade de pessoas, pelo crédito tributário da sociedade.

    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

  • Essas questões específicas deveriam ser classificadas como legislação tributária.

  • Com base na Lei Municipal n° 12.392/2005, é responsável solidário pelo Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza

    a) a pessoa natural pelo crédito tributário devido pelo alienante, quando venha a adquirir fundo de comércio, na hipótese de continuidade (cessação) por parte deste da exploração da atividade.

    Errada- I do art. 17 da Lei nº 12.392/05, são solidários a pessoa natural ou jurídica, pelo crédito tributário devido pelo alienante, quando venha a adquirir fundo de comércio ou estabelecimento prestador de serviços, na hipótese de 

    cessação o  por parte deste da exploração da atividade.

    b) o cio, no caso de liquidação de sociedade de pessoas, pelo crédito tributário da sociedade.

    CERTA - VII do art. 17 da Lei nº 12.392/05, é solidário sócio, no caso de liquidação de sociedade de pessoas, pelo crédito tributário da sociedade.

    c) o administrador judicial, pelo crédito tributário devido pela sociedade empresária falida (massa falida ou pelo concordatário.)

    ERRADA - IX do art. 17 da Lei nº 12.392/05, é solidário o administrador judicial, pelo crédito tributário devido pela massa falida ou pelo concordatário.

    d) o tomador ou intermediário do serviço (prestador) que não emitir nota fiscal.

    ERRADA - porque, nos termos do inciso I do art. 16 da Lei nº 12.392/05, são solidários o tomador ou intermediário do serviço, quando o prestador do serviço: 

    a) não comprovar inscrição cadastral ativa no Cadastro Municipal de Receitas Mobiliárias;

    b) obrigado à emissão de nota fiscal, não o fizer.

    Perceba que, no caso, a responsabilidade de emissão da nota é do

    prestador

    . A responsabilidade solidária surge para o tomador se o prestador, obrigado, não emitir nota.

    e) o sócio remanescente ou seu espólio, pelo crédito tributário da pessoa jurídica extinta, ainda que não (caso continue) continue a respectiva atividade.

    ERRADA - VI do art. 17 da Lei nº 12.392/05, é solidário o sócio remanescente ou seu espólio, pelo crédito tributário da pessoa jurídica extintacaso continue a respectiva atividade, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma individual


ID
3136588
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Acerca da Lei Municipal n° 13.104/2007, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    D) É admitida a compensação de débito inscrito na dívida ativa, de natureza não tributária, com precatório.

    Art. 52 ­ A compensação de débitos inscritos na dívida ativa também poderá ser feita com créditos contra a Fazenda do Município e suas Autarquias, oriundos de sentenças judiciais, com precatórios pendentes de pagamento, nos termos de normas regulamentadoras.

    Parágrafo único . Poderá também ser objeto da compensação deste artigo o crédito proveniente de Cessão de Crédito entre particulares.

    Art. 53

    ­ Para efeitos desta lei, entende­-se por:

    I ­ Créditos contra a Fazenda do Município e autarquias, os valores devidos por força de precatório, expedido, processado e registrado pelo Tribunal competente;

    II ­ Débito inscrito na dívida ativa, aquele de natureza tributária ou não tributária

    .


ID
3136591
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Campinas - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Relativamente ao depósito voluntário e ao pagamento parcial de tributo, com base na Lei Municipal n° 13.104/2007, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    C) O depósito pode ser realizado em qualquer fase do processo administrativo.

    O depósito, nos moldes em que disciplinado pelo art. 98 desta lei, será admitido:

    I - em uma única parcela;

    II - parceladamente, desde que o lançamento original do tributo haja sido parcelado e limitado ao número de parcelas daquele;

    III - em qualquer fase do processo administrativo.

  • d) Após o lançamento do tributo, o crédito passa a ser exigível pela Fazenda Pública. Assim, uma vez lançado o tributo, o contribuinte poderá praticar atos que acarretem na suspensão da exigibilidade do crédito

  • A letra D está incorreta pois se há crédito tributário definido é por que já houve o lançamento tributário.