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Prova ESAF - 2015 - ESAF - Gerência de Projetos e Governança de TI


ID
1731775
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A classificação funcional da despesa procura responder basicamente à seguinte indagação:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra D


    A Classificação Funcional da Despesa é dividida em função e subfunção. Elas estão relacionadas às diversas áreas de atuação do setor público.


    Função: É o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor público. Está relacionada com a missão institucional do órgão.

    Subfunção: Representa um nível de agregação imediatamente inferior á função e deve evidenciar cada área de atuação governamental, por intermédio da agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções. As subfunções podem ser combinadas com funções diferentes às quais estão relacionadas.

    Obs: As ações devem estar sempre conectadas às subfunções que representam sua área específica.

    Fonte: curso prof Sergio Mendes AFO- aula 6, estratégia concursos

    Sorte e sucesso
  • A classificação funcional é formada por funções e subfunções e busca responder basicamente a indagação "em que área de despesa  a ação governamental será realizada?". Cada atividade, projeto e operação especial identificará a função e a subfunção às quais a vinculam.


    Gabarito(d)

    Fonte: Giovanni Pacelli - Livro

  • Na minha opinião, entendo que as opções sejam as seguintes:
    a) de que forma os recursos públicos serão aplicados: Abrange a forma de implementação da despesa = Ação > Estrutura Programática

    b) em que área territorial serão aplicados os recursos: Questiona onde é feito = Subtítulo > Estrutura Programática

    c) qual a amplitude da ação governamental que será realizada: Abrange qual o resultado esperado = Ação > Estrutura Programática

    d) em que áreas de despesa a ação governamental será realizada: Classificação Funcional = Função e Subfunção (GABARITO)

    e) em que instituição ou ministério serão alocados os recursos: Classificação Institucional = OS e UO

  • RESOLUÇÃO:

             Pessoal, a classificação funcional informa em que ÁREA de atuação governamental será feito o gasto. Sendo assim, vamos analisar as alternativas:

             A alternativa A) está errada, porque a forma como os recursos são aplicados refere-se à classificação programática.

    A alternativa B) está errada, porque a área territorial em que serão aplicados os recursos refere-se ao subtítulo.

    A alternativa C) está errada, porque a amplitude da ação governamental a ser realizada refere-se ao subtítulo.

    A alternativa D) está certa. É exatamente o que a classificação funcional nos diz.

    A alternativa E) está errada, porque isso quem nos diz é a classificação institucional.

    Gabarito: LETRA D

  • Classificação Institucional      --->    QUEM fez o quê...?

    Classificação Funcional          --->    QUAL a área...?

    Classificação Programática    --->    QUAL a FINALIDADE...?

    Classificação por Esfera         --->    EM QUAL o orçamento...?

  • em que áreas de despesa a ação governamental será realizada.


ID
1731778
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre o conteúdo, tramitação e prazos relacionados à elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias ─ LDO, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Resposta B


                    enviado (Exec p/ Leg)                                                                             Devolvido (Leg p/ Exec)


    PPA            31 (Ago Até 4 meses antes do  encerramento do 1º exerc fin)              22 Dez  (Até o encerramento da 2a sessão leg)                  

       .                   
    LDO           15 abril (Até Oito meses e meio antes do encerramento do exerc fin)    17 julho ( Até o encerramento da 1a sessão leg)


    LOA           31 Ago (Até 4 meses antes do encerramento do 1º exerc fin)             22 Dez ( Até o encerramento da 2a sessão leg).



    Sorte e Sucesso!
    prof Sergio Mendes (estratégia concursos)
  • a) Errada: Conforme art. 52 da Lei nº 13.080/2015 - LDO 2015: Se for necessário efetuar a limitação de empenho e movimentação financeira de que trata o art. 9o da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Poder Executivo apurará o montante necessário e informará a cada órgão orçamentário dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União, até o vigésimo segundo dia após o encerramento do bimestre, observado o disposto no § 4o;


    b) Certa: art. 35 da ADCT CF/88:  II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;


    c) Errada: CF/88, art. 166:

    § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;

    II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.


    d) Errada: Art. 53 da Lei nº 13.080/2015 - LDO 2015:.  Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2015 não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro de 2014, a programação dele constante poderá ser executada para o atendimento de:

    XII - outras despesas correntes de caráter inadiável, até o limite de um doze avos do valor previsto, multiplicado pelo número de meses decorridos até a publicação da respectiva Lei.


    e) Errada: Conforme o Prof. Sergio Mendes: "O Congresso Nacional não tem a prerrogativa de rejeitar o projeto de lei de diretrizes orçamentárias. A Constituição Federal dispõe que a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO." 


    Gabarito Letra "B"


ID
1731781
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A adoção do orçamento participativo como instrumento de complementação da democracia representativa proporciona à sociedade

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    " O orçamento participativo não se opõe ao orçamento-programa. Na verdade,

    trata-se de um instrumento que busca romper com a visão política tradicional e

    colocar o cidadão como protagonista ativo da gestão pública. Objetiva a

    participação real da população no processo de elaboração e a alocação dos

    recursos públicos de forma eficiente e eficaz segundo as demandas sociais.

    Dessa forma, democratiza-se a relação Estado e sociedade e são considerados

    os diversos canais de participação, por meio de lideranças e audiências públicas."



    Fonte: Estratégia Concursos - Sérgio Mendes

  • No orçamento participativo, não há perda da participação ou força do Legislativo (alternativa “B”) e nem diretamente de legitimidade. Há um aperfeiçoamento da etapa que se desenvolveria apenas no Executivo. No orçamento participativo, a comunidade é considerada parceira do Executivo no processo orçamentário enão passa a gerir ela própria os recursos (alternativa “A”), tampouco há a transferência de responsabilidades (alternativa “D”). A iniciativa das leis orçamentárias é do Poder Executivo. Assim, tal Poder deve ouvir a população, mas não é obrigado a segui-las. Logo, não há submissão do governo à vontade da sociedade (alternativa “C”).


    O orçamento participativo objetiva a participação real da população no processo de elaboração e a alocação dos recursos públicos de forma eficiente e eficaz segundo as demandas sociais, o que pode ocorrer pela definição de prioridades de investimentos em obras e serviços a serem realizados a cada ano com recursos do ente público (alternativa “E”)


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-apo-2015-orcamento-governamental/

  • a) Errado, pois no orçamento participativo, não compete à sociedade gerir os recursos orçamentários.A

    sociedade apenas opinará sobre as prioridades de sua região. O Poder Executivo local é quem fará a gestão

    dos recursos.

    b) Errado. O orçamento participativo intensifica a força e o papel do Poder Legislativo, pois legitima ainda

    mais sua função típica de legislar e controlar, segundo o interesse da sociedade.

    c) Errado. No orçamento participativo não há essa submissão do governo com a sociedade. A sociedade

    será ouvida e o governo tentará realizar ou concretizar essas ações, mas dependerá de outras variáveis,

    como a economia, política, etc.

    d) Errado. Não há transferência de responsabilidade para a sociedade. A gestão é feita pelo Poder

    Executivo, conforme prioridades apontadas pela opinião pública.

    e) Certo. No orçamento participativo, a sociedade tem a oportunidade de ser ouvida quanto às prioridades

    de investimentos dos recursos públicos em obras e serviços demandados naquela região.

    FONTE- ANDERSON FERREIRA - GRANCURSOS

  • eu digo eita carai que questão é essa seu menino


ID
1731784
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Relatório de Gestão Fiscal de que trata a Lei Complementar n. 101/2000 deve conter o comparativo com os limites definidos naquela Lei. Assinale a opção que indica um limite não exigido pela Lei.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Lc 101 - LRF

    Art. 54.Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal

    Art. 55.O relatório conterá:

    I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:

      a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas; (Letra D)

      b) dívidas consolidada e mobiliária; (Letra B)

      c) concessão de garantias; (Letra E)

      d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; (Letra A)

      e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o;


    bons estudos
  • As operações de crédito não abarcariam também o crédito para financiamento de despesas de capital?


ID
1731787
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção incorreta a respeito do Relatório Resumido da Execução Orçamentária de que trata o art. 52 da Lei Complementar n. 101/2001.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A


    O prazo máximo da publicação é de 30 dias após o encerramento de cada bimestre e não 60 dias.

    "LRF Art. 52.O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de: ...."
  • Letra A: Art 52, Caput

    Letra B: Art 52, II, c

    Letra C: Art 53, V

    Letra D: Art 53, I

    Letra E: Art 53, P. 2º, I

  • Tanto a letra A, quanto a letra B, estão erradas. Em virtude disso a questão foi anulada.

    O erro da letra A está no prazo de divulgação do RREO, que é de 30 dias após o encerramento de cada bimestre, em todos os bimestres do exercício financeiro (LRF - art. 52, caput).

    O erro da letra B é que o Balanço Orçamentário especificará, por categoria econômica, as despesas por grupo de natureza da despesa. O relatório também será composto de demonstrativo da execução das despesas, por função e subfunção, mas este não se confunde com o Balanço Orçamentário. (LRF - art. 52, II, 'c')


ID
1731790
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção incorreta a respeito do conteúdo e finalidade do Relatório de Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais de que tratam a Lei Complementar n. 101/2000 e a Lei n. 13.080/2014 (LDO 2015).

Alternativas
Comentários
  • Questão baseada na letra fria da LDO-2015.

    Na alternativa “B”, os órgãos setoriais de planejamento e orçamento ou equivalentes manterão atualizado no respectivo sítio da internet demonstrativo bimestral com os montantes aprovados e os valores da limitação de empenho e movimentação financeira por unidade orçamentária.

    As demais alternativas estão corretas.

    Resposta: Letra B

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-apo-2015-orcamento-governamental/

  • Letra A: Art 52 P. 4, VI

    Letra B: Art 52 P. 11

    Letra C: Art 52 P. 6

    Letra D: Art 52 P. 5

    Letra E: Art 52 P. 4


ID
1731793
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito dos conceitos orçamento impositivo versus orçamento autorizativo e das práticas observadas na elaboração e execução do orçamento no Brasil em anos recentes, é correto afirmar, exceto :

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


    No orçamento impositivo, uma vez autorizada a despesa pública, ela deve ser obrigatoriamente executada/utilizada. Já no orçamento autorizativo, a despesa é fixada e o valor autorizado a ser gasto, porém não existe a obrigatoriedade de execução de tais despesas.
    A EC 86/2015 tornou obrigatória somente a execução das emendas parlamentares individuais, o restante do orçamento continua considerado como orçamento autorizativo. Portanto, incorreta a alternativa C, pois a maioria do orçamento brasileiro é considerado autorizativo e não impositivo.
  • Complementando:

     As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.
    Fonte: EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 86, DE 17 DE MARÇO DE 2015
  • Erro da Letra B


    DECRETO Nº 9.428, DE 28 DE JUNHO DE 2018

    "Art. 68. ..............................................................................

    ......................................................................................................

    § 2º Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e que não forem liquidados serão bloqueados pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda em 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição, e serão mantidos os referidos saldos em conta contábil específica no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - Siafi.


  • Letras 'A' e 'D' (respostas corretas, logo, não atendendo ao comando da questão) vide §2º do artigo 9º da LRF:

    " § 2 Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias."

  • Gabarito: C

    Apenas as emendas individuais são impositivas, sua execução é limita a 1,2% da Receita Corrente Líquida. Na prática menos de 1% do orçamento total. Ou seja, os 99% restantes continuam autorizativo.

    Prof. Giovanni Pacelli

  • Em tempo: A EC-100/2019 também prevê outra emenda (de bancada) impositiva, entretanto, no limite de 1% X RCL EXECUTADA (cuidado: NÃO É PREVISTA) no exercício anterior, e esta, também NÃO FALA a respeito de metade ser destinada a saúde outro fim qualquer, diferentemente da EC-86/2015.

    Bons estudos.


ID
1731796
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A principal característica que diferencia receitas correntes de receitas de capital é:

Alternativas
Comentários
  • a) Errada: Receitas Correntes podem financiar também despesas de Capital. Entretanto, Receita de Capital financiando Despesas Correntes pode infringir a Regra de Ouro.

    b) Errada: Nem todas as Receitas Correntes decorrem da tributação. Existem também as decorrentes da exploração do patrimônio estatal (patrimoniais) e de exploração econômica (serviços, industriais e agropecuária), dentre outras.

    c) Errada: Receita de Capital não demonstra capacidade de arrecadar tributos.

    d) Errada: Não há condição em relação à destinação que se dará aos recursos, apesar de ambas aumentarem a disponibilidade do ente estatal.

    e) Certa: Receita de Capital na sua maioria não impacta o Patrimônio Líquido. A exceção são as Transferências de Capital recebidas de outros entes.

    Fonte: MTO 2015 pág. 16

  • resposta: E.

    COMENTÁRIOS QUANTO ALTERNATIVA "A":

    O gestor público ainda encontra espaço para custear seus gastos correntes utilizando receitas de operações de crédito, desde que autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais, com finalidade específica e aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta, assim como a possibilidade de aplicar receitas de alienação de bens e direitos nos regimes de previdência.

    Em suma, é possível a aplicação de receita de capital em despesas correntes, desde que observadas as restrições legais.

    FONTE: MCASP (perguntas e respostas 6)
  • Se fossemos seguir a lógica dos comentaristas Luiz e Durant a questão deveria ser anulada, pois há receitas de capital que provocam aumento no patrimônio, assim como há receitas de capital que financiam receitas correntes. Ou seja, um disse que as zebras são pretas com listras brancas e o outro que são brancas com listras pretas.

     

    O enunciado foi infeliz, porque ambas as carcaterísticas da letra A e E são as principais no MTO 2018 e MCASP 7ª Ed.

  • RESOLUÇÃO:

    A alternativa A) está errada, pois receitas correntes e de capital podem financiar despesas correntes e de capital, devendo apenas se atentar para o atendimento à Regra de Ouro (veremos mais adiante).

    A alternativa B) está errada, porque esse é o conceito de receitas originárias e derivadas:

    A alternativa C) está errada, pois receita tributária é origem de receita corrente apenas, e não de capital.

    A alternativa D) está errada, pois ambas aumentam a disponibilidade do ente estatal independentemente de condição em relação à destinação. 

    A alternativa E) está certa. Ambas aumentam as disponibilidades do ente (pois são receitas orçamentárias). Todavia, em sua maioria, receitas de capital são não efetivas, não afetando, portanto, o patrimônio líquido. A exceção são as transferências de capital.

    Gabarito: LETRA E

  • Será que eles justificariam que a frase "na sua maioria" que dá o tom da questão. O que você acha ?


ID
1731799
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre os limites em relação à receita corrente líquida para os gastos com pessoal no âmbito federal estabelecidos pela Lei Complementar n. 101/2000, é correto afirmar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Limites com pessoa na LRF

                                    Federal    Estadual    Municipal
    Legislativo+TCU          
    2,5%          3%             6%

    Judiciário                      6%             6%            X

    Executivo                   40,9%          49%           54%

    Ministério Público         0,6%          2%             X    

    TOTAL                         50%           60%            60%


    bons estudos

  • E MPF agora é igual a MPU?

  • Então  tem duas respostas erradas?

    PE é  40,9 e o PL 2,5

  • LETRA E: ESTÁ CORRETA: 40,9% - 3%= 37,9% 

    Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

            c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional no 19, repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar;  

  • E MPF agora é igual a MPU (2) ? 


ID
1731802
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação às atribuições e funcionamento dos órgãos central e setoriais do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • B) - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/Antigas/2112-87.htm

  • Questão baseada na Lei 10.180/01, art. 4º, 5º e 6º


    a) Errada: Art. 5o Sem prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes, as unidades responsáveis pelos seus orçamentos ficam sujeitas à orientação normativa do órgão central do Sistema.

    b) Certa: art. 4º, § 3o Os órgãos setoriais e específicos ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

    c) Errada: art. 4º, § 5o O órgão setorial da Casa Civil da Presidência da República tem como área de atuação todos os órgãos integrantes da Presidência da República, ressalvados outros determinados em legislação específica.

    d) Errada: art. 4º, § 1o Os órgãos setoriais são as unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República (não há finanças!).

    e) Errada: Art. 6o Sem prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes e órgãos da Administração Pública Federal, os órgãos integrantes do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal e as unidades responsáveis pelo planejamento e orçamento dos demais Poderes realizarão o acompanhamento e a avaliação dos planos e programas respectivos.


  • A letra "d)" não está errada, contudo não atende perfeitamente ao enunciado, cujas setoriais relacionam-se ao Sistema de Planejamento e Orçamento Federal e não ao de finanças.

    Art. 11. § 1o Os órgãos setoriais são as unidades de programação financeira dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.


ID
1731805
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção incorreta a respeito da gestão e uso da receita e da realização da despesa orçamentária da União.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    O empenho na modalidade global está sujeito a parcelamento. A alternativa e trata de empenho na modalidade ordinária e não global.

    "Lei 4.320 - Art. 60 § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento."

    " Os empenhos são classificados consoante sua natureza e finalidade. São

    modalidades de empenho:

  • Há três modalidades de Empenho:

    a) Estimativo: Valor não conhecido (aguá, luz, telefone) e pago de forma parcelada durante o período. b) Ordinário: Valor conhecido e pago de uma só vez. c) Global: Junção dos outros dois, ou seja, valor conhecido e pago de forma parcelada durante o período. (contrato de aluguel).
  • sem prévio empenho.

    § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

    § 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.

    § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

    Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.

    Lei 4320/64

  • Letra A - A reabertura dos créditos especiais abertos no exercício anterior está condicionada à existência de saldos ainda não aplicados, bem como à data de abertura dos mesmos, a qual deve ter ocorrido nos últimos quatro meses do exercício.


    Letra B – Na descentralização, a execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade.


    Letra C – O pré-empenho é somente uma reserva de dotação orçamentária.


    Letra D – Sim, após aprovação da LOA, o Poder Executivo publica um Decreto de Programação Financeira.


    Letra E – Essa é a definição de empenho na modalidade ordinária. O empenho global está sujeito a parcelamento.


    Fonte: http://www.exponencialconcursos.com.br/comentarios-prova-apo-mpog-orcamento-publico/


ID
1731808
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção que indica uma finalidade que não pertence ao Sistema de Planejamento e Orçamento Federal.

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.180/01


    Art. 2º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal tem por finalidade:

    I - formular o planejamento estratégico nacional;

    II - formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social;

    III - formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;

    IV - gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal;

    V - promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando a compatibilização de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital e municipal.



    gab: D



ID
1731811
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre a gestão das disponibilidades de caixa do Tesouro Nacional, de que trata o art. 164, § 3º da Constituição Federal (Conta Única), é correto afirmar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Não existe essa exigência.

  • "Os saldos disponíveis do Tesouro Nacional são remunerados pelo Banco Central e seus rendimentos são considerados receitas de capital. O valor da remuneração é diário, mas somente é repassado à Conta Única a cada 10 dias, e deve ser utilizado exclusivamente para pagamento da Dívida Pública Federal."


    Fonte: Livro "Orçamento Público, Administração Financeira e Orçamentária e LRF" de Augustinho Paludo - 5ª Edição, pág. 337

  • Comentários: Somente poderão efetuar aplicações financeiras na Conta Única do Tesouro Nacional as entidades autorizadas em lei, não se admitindo aplicações de entidades não integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social. As outras alternativas estão corretas.


    Fonte: http://www.exponencialconcursos.com.br/comentarios-prova-apo-mpog-orcamento-publico/
  • C! As receitas devem ser usadas para pagar a dívida!

  • INSTRUÇÃO NORMATIVA (STN) n° 04 , de 30 de agosto de 2004.

    I - DA CONTA ÚNICA DO TESOURO NACIONAL

    Art. 1o A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil, tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União a serem movimentadas pelas Unidades Gestoras da Administração Pública Federal, inclusive Fundos, Autarquias, Fundações, e outras entidades integrantes do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI, na modalidade "on-line". [alternativa B]

    Art. 2o A operacionalização da Conta Única do Tesouro Nacional será efetuada por intermédio do Banco do Brasil S/A, ou por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda[alternativa E]

    ....................

    Art. 3o A movimentação de recursos da Conta Única será efetuada por meio de Ordem Bancária - OB, Guia de Recolhimento da União – GRU, Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF, Guia da Previdência Social - GPS, Documento de Receita de Estados e/ou Municípios - DAR, Guia do Salário Educação - GSE, Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações da Previdência Social - GFIP, Nota de Sistema - NS ou Nota de Lançamento - NL, de acordo com as respectivas finalidades[alternativa A]


ID
1731814
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da integração entre a origem e a destinação dos recursos arrecadados pelo Estado no processo orçamentário federal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • MTO 2015, p.22


    Enquanto a natureza de receita orçamentária busca identificar a origem do recurso segundo seu fato gerador, a fonte/destinação de recursos possui a finalidade precípua de identificar o destino dos recursos arrecadados. Em linhas gerais, pode-se dizer que há destinações vinculadas e não vinculadas:

    a) destinação vinculada: processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos, em atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela norma. 
    b) destinação não vinculada (ou ordinária): é o processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades, desde que dentro do âmbito das competências de atuação do órgão ou entidade. 

    gab: A
  • Como mecanismo integrador entre a receita e a despesa, o código de destinação/fonte de recursos exerce um duplo papel na execução orçamentária. Para a receita orçamentária, esse código tem a finalidade de indicar a destinação de recursos para a realização de determinadas despesas orçamentárias. Para a despesa orçamentária, identifica a origem dos recursos que estão sendo utilizados.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-apo-2015-orcamento-governamental/


ID
1731817
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A realização de despesa por intermédio de Suprimento de Fundos de que trata o art. 68 da Lei n. 4.320/64 tem as seguintes características, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a macro função do Siafi 021121 - SUPRIMENTO DE FUNDOS, pode ser realizado saque em espécies, mesmo por meio do Cartão de Pagamento do Governo Federal:

    5 DA PROPOSTA DO SUPRIMENTO DE FUNDOS

    5.1 - A proposta de concessão de suprimento de fundos deverá conter:

    5.1.6 quando do uso do CPGF, deve-se indicar, sempre que houver, o valor autorizado para saque;

    Gabarito Letra B)
  • Parágrafo 6º do art. 45 do Decreto 93.872/1986: é vedada a utilização do cartão de pagamento para saque, EXCETO para despesas decorrentes do regime especial de execução, ou situações específicas autorizada p/ Ministro ou dirigente de agência reguladora..

  • Gab. B

    Complementando:

    0221121 - SUPRIMENTO DE FUNDOS

    3.3.6 - É vedado o fracionamento de despesa ou do documento comprobatório, para adequação dos valores constantes nos itens 3.1.2 e 3.2.2.

    3.3.7 – Considera-se indício de fracionamento, a concentração excessiva de detalhamento de despesa em determinado subitem, bem como a concessão de suprimento de fundos a vários supridos simultaneamente.

    fonte: https://conteudo.tesouro.gov.br/manuais/index.php?option=com_content&view=article&id=1612:021121-suprimento-de-fundos&catid=755&Itemid=274

  • desconta em. folha?

ID
1731820
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção que indica uma exceção aos valores que alicerçam a visão de futuro do Brasil exposta na Mensagem Presidencial do Plano Plurianual 2012-2015.

Alternativas
Comentários
  • Conforme Documento da Mensagem Presidencial no site do MPOG, consta na pág. 18:

    • Soberania • Democracia • Justiça Social • Sustentabilidade • Diversidade Cultural e Identidade Nacional • Participação Social • Excelência na Gestão

    Desse modo, o gabarito é a letra E) Integração Regional.
    http://planejamento.gov.br/secretarias/upload/arquivo/spi-1/ppa-1/2012/mensagem_presidencial_ppa-2.pdf

ID
1731823
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Assinale a opção cujo teor não constitui uma das razões pelas quais a reforma tributária poderá contribuir, de forma relevante, para acelerar o crescimento do País

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal,

     

    Uma redução da carga tributária NÃO LEVA necessariamente a uma diminuição dos gastos públicos na União. Pelo contrário, uma redução dos tributos pode incentivar uma maior arrecadação, resultando numa maior receita para o Estado. E isso pode, futuramente, gerar um aumento dos gastos públicos. 

     

    Gabarito: Letra D (INCORRETA)

  • Mas querido, em momento algum a questão falou em diminuição dos gastos públicos. Falou apenas em acelerar o crescimento do país...

  • Eu diria que hoje, no meio da discussão da PEC 241, a A está mais incorreta que a D.

  • Eu marquei a letra D com o seguinte raciocínio:

    Primeiramente a redação da primeira parte do item está truncada: "Redução da carga tributária e a consequente diminuição dos gastos públicos na União". Deveria ser pela União.

    Além disso, não vejo como a "redução das transferências constitucionais aos Estados e aos Municípios" possa constituir como "uma das razões pelas quais a reforma tributária poderá contribuir, de forma relevante, para acelerar o crescimento do País".


ID
1731826
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No contexto de desenvolvimento e funcionamento da infraestrutura de transportes no Brasil, observa-se grande competência conferida à União Federal pela legislação na área de transporte hidroviário. Assinale a opção cujo item não faz parte do subsistema aquaviário federal.

Alternativas
Comentários
  • Art. 25. O Subsistema Aquaviário Federal é composto de: I - vias navegáveis; II - portos marítimos e fluviais; III - eclusas e outros dispositivos de transposição de nível; IV - interligações aquaviárias de bacias hidrográficas; V - facilidades, instalações e estruturas destinadas à operação e à segurança da navegação aquaviária.

    Gab: D

  • Lei dispõe sobre o Sistema Nacional de Viação - SNV:

    Art. 25. O Subsistema Aquaviário Federal é composto de:

    I - vias navegáveis;

    II - portos marítimos e fluviais;

    III - eclusas e outros dispositivos de transposição de nível;

    IV - interligações aquaviárias de bacias hidrográficas;

    V - facilidades, instalações e estruturas destinadas à operação e à segurança da navegação aquaviária.


ID
1731829
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No estudo do histórico do planejamento governamental no Brasil, pode-se observar as muitas tentativas de desenvolvimento de um sistema mediante o estabelecimento dos seguintes planos, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Foram dois PNDs, e não, quatro.

  • Na verdade foram 3 PNDs e não quatro

  • Segundo a fonte pesquisada (http://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/evolucao-dos-planos-economicos-no-brasil-breve-analise-.htm), existiram 3 PNDs, em vez de 4,conforme afirma a questão.


  • Houve 3 pnd´s.


    Fonte: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-08012003-110722/publico/patricia.pdf

  • Subdividido em setores, o Plano de Metas de Juscelino Kubitschek era marcado por investimentos em estradas, em siderúrgicas, em usinas hidrelétricas, na marinha mercante e pela construção de Brasília e baseava-se em “30 metas”, divididas em: Setores da energia (1 a 5), Setores do transporte (6 a 12), Setores da alimentação (13 a 18), Setor da indústria de base (19 a 29), Setor da educação (30).

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_de_Metas
    No item D está faltando o setor da educação.
  • Realmente houve 3 PND's.

     

    Fonte: http://bibspi.planejamento.gov.br/handle/iditem/493?show=full


ID
1731832
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia

No contexto de desenvolvimento das políticas sociais no Brasil, em especial na área da educação, foi criado o Programa Universidade Para Todos ─ Prouni. Sobre esse programa, é correto afirmar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO LETRA C)


    O que é o PROUNI?


    É um programa do Ministério da Educação, criado pelo Governo Federal em 2004, que oferece bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições privadas de educação superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros sem diploma de nível superior.

    Podem participar:


    - Estudantes egressos do ensino médio da rede pública.


    - Estudantes egressos da rede particular, na condição de bolsistas integrais da própria escola.


    - Estudantes com deficiência.


    - Professores da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Nesse caso, não é necessário comprovar renda.


    Para concorrer às bolsas integrais, o candidato deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa. ( ERRO DA LETRA C)


    Fonte: http://siteprouni.mec.gov.br/



    Espero ter ajudado...Tudo no tempo de Deus, não no nosso !!!!


  • O erro da letra C é o seguinte:

    "o Programa de Bolsa Permanência – PBP é uma ação do Governo Federal de concessão de auxílio financeiro a estudantes matriculados em instituições federais de ensino superior em situação de vulnerabilidade socioeconômica e para estudantes indígenas e quilombolas."

    Portanto não é um benefício adicional destinado a todos os estudantes do programa oriundos de famílias de baixa renda.

    Fonte: http://permanencia.mec.gov.br/

  • o erro da letra C é a palavra ADICIONAL.


ID
1731835
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o denominado modelo keynesiano simplificado, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Questão tranquila. Na aula de Modelo Keynesiano Simplificado, vimos o seguinte:

    “Então, para Keynes, o equilíbrio não acontecia necessariamente junto com o pleno emprego. Tal situação até poderia ocorrer, mas o mais provável é que a economia se equilibrasse mesmo com a existência de algum nível de desemprego.”

    Assim, está incorreta a alternativa (B) devido ao uso da palavra sempre.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/

    bons estudos
  • Alguém poderia me explicar do porque a letra e) está incorreta? Marque ela pensando na ideia de que o investimento autônomo independe da renda, ora, sendo assim, variação no investimento autônomo não necessariamente aumentaria, mais que o dobro, o aumento da renda. =/

  • O item c está errado porque o mais provável é que esteja no nível de pleno emprego, mesmo a economia estando em desemprego.


    "O equilíbrio da renda no modelo keynesiano passa uma mensagem clara: os empresários produzirão apenas a quantidade de bens e serviços que eles acreditam que os compradores planejam comprar." 
  • Apesar de antiga, respondendo ao colega Melkzedec Ojeda:

    O aumento do investimento autônomo aumenta diretamente a renda em 100 unidades. Porém o consumo tem um elemento que depende da renda, logo o aumento da renda promove um aumento do consumo. Ora, se o consumo aumenta, a própria renda tem que aumentar.


ID
1731850
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando os conceitos básicos em macroeconomia, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    a) Incorreta. Absurda. Na verdade, as dívidas públicas dos países, em regra, são bem superiores aos déficits públicos.


    b) Correta. Em termos econômicos, não há impedimentos para que um país tenha uma dívida superior a seu PNB. De fato, vários países hoje em dia possuem dívidas que ultrapassam seus PNB (Japão, Grécia, Portugual, EUA, etc).


    c) Incorreta. Ela pode ser negativa, positiva ou nula.


    d) Incorreta. Se a inflação aumentar em um percentual superior ao aumento do valor nominal do PIB, então, teremos uma queda da renda real da economia.


    e) Incorreta. Na verdade, é o PIB real (e não o PIB nominal) que não é influenciado pela inflação.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/


    bons estudos


ID
1731856
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Comparando o Plano Real com o Plano Cruzado, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    a) Incorreta. O Plano Cruzado não se beneficiou de nenhum grande fluxo financeiro internacional. Na verdade, foi o oposto. Os EUA aumentaram as taxas de juros na década de 1980, o que provocou fuga de capitais do mundo todo para os EUA. Portanto, a década de 1980 foi um período de fraco fluxo financeiro internacional para o Brasil.


    b) Incorreta. Tivemos moratória apenas no Plano Cruzado (mais especificamente no Plano Cruzado II).


    c) Incorreta. Apenas no Plano Real, foi adotada a âncora cambial. No Plano Cruzado, optou-se pelo congelamento de preços.


    d) Correta. Ambos os planos consideravam a existência de inflação inercial. A diferença é que a equipe do Plano Cruzado considerou esse ser o principal motivo da nossa inflação. Já a equipe do Plano Real considerava que o gasto público em excesso era o principal motivo da inflação. Mas ambos levaram em conta o componente inercial das inflações.


    e) Incorreta. No Plano Real, nada foi feito sobre controle de salários. No Plano Cruzado, foi introduzido um gatilho salarial, acionado toda vez que a inflação atingisse 20%.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/


    bons estudos

ID
1731862
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere:

A = Produto Interno Bruto

B= Remuneração dos empregados

C = Impostos sobre a produção e a importação

D = Subsídios à produção

E = Excedente operacional bruto e rendimento misto bruto

É correto, então, afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Essa questão trata da mesma fórmula que foi necessária para resolver a questão 29. Portanto, quem sabia essa fórmula acertou duas questões. É a fórmula do EOB:

    EOB + RMB = RIB – RE – Imp + Sub

    E = A – B – C + D

    A = E + B + C – D


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/


    bons estudos


ID
1731886
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Pode ser considerada como consequência da existência de problemas de informação assimétrica nos mercados:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Essa questão também era simples, especialmente se resolvermos por exclusão.

    Uma consequência das informações assimétricas é a existência de custos de transação nos contratos. São aquelas situações, por exemplo, em que os bons pagam pelos maus.


    Isso ocorre em inúmeros exemplos (contratos de seguros de automóveis, de saúde, empréstimos bancários, etc).


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/


    bons estudos

  • e) CORRETO. A teoria dos custos de transação é sustentada por duas características marcantes da raça humana: a racionalidade limitada dos indivíduos como agentes econômicos e o oportunismo presente nas ações desses agentes, derivado da presença de informações assimétricas.

  • Gabarito E


    A informação assimétrica é uma das falhas de mercado em que uma das partes, em uma transação econômica, detém informações importantes que a outra parte não possui, tirando proveito dessa informação na negociação.

ID
1731892
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A década de 90 foi um período marcado pelo fim da inflação crônica e pelas reformas de mercado. Particularmente após 1994, foi adotada uma série de medidas para manter a estabilidade macroeconômica. Entre essas medidas, pode-se destacar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    a) Correta. A taxa de juros teve forte influência no controle da inflação (até hoje, o regime de metas de inflação é centrado na utilização da taxa de juros como variável que flutua em respostas às pressões inflacionárias).


    b) Incorreta. O Brasil não taxas de juros negativas (pelo contrário!).


    c) Incorreta. Entre 1998 e 2000, tivemos um regime de bandas cambiais.


    d) Incorreta. O objetivo de controles de capitais internacionais não têm como objetivo reduzir a entrada, mas sim reduzir a saída de dólares do país.


    e) Incorreta. A dívida pública não caiu, mas sim aumentou durante esse período.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/


    bons estudos


ID
1731919
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Agrário
Assuntos

A Reforma Agrária é um tema discutido no Brasil desde a época da colonização portuguesa. A discussão se faz presente até os dias de hoje e é conseqüência da estrutura fundiária em nosso país. Uma das grandes inovações da Constituição de 1988, ao regular a questão de terras, foi a de tornar a Reforma Agrária um dever fundamental do Estado. A desapropriação para fins de Reforma Agrária tem, como condição condicio iuris, o descumprimento, pelo proprietário, do dever fundamental de dar ao solo agrícola uma destinação produtiva. A Constituição de 1988 precisou que a função social da propriedade agrária é cumprida quando ela atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, a quatro requisitos.

São requisitos para a Reforma Agrária todos os citados abaixo, exceto:

Alternativas
Comentários
  • (Lei 8629/93) - Art. 9º A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo graus e critérios estabelecidos nesta lei, os seguintes requisitos:

     I - aproveitamento racional e adequado;

     II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;

     III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;

     IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.

  • GAB.A

  • Mais alguém achou essa questão meio doida?

     

    Não consigo ver  "aproveitamento racional e adequado",  "utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente", "observância das disposições que regulam as relações de trabalho" e "exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores" como requisitos para a realização de reforma agrária... ao contrário, se a propriedade cumpre todas essas funções, ela não poderia ser destinada a reforma agrária.

     

    Mais alguém com esse raciocínio?

  • Luísa, percebi a mesma coisa, a pergunta é outra para essa resposta, concordo com você.

  • POR TER RELAÇÃO COM O TEMA:

    É constitucional a progressividade das alíquotas do ITR previstas na Lei nº 9.393/96 e que leva em consideração, de maneira conjugada, o grau de utilização (GU) e a área do imóvel. Essa progressividade é compatível com o art. 153, § 4º, I, da CF/88, seja na sua redação atual, seja na redação originária, ou seja, antes da EC 42/2003. Mesmo no período anterior à EC 42/2003, era possível a instituição da progressividade em relação às alíquotas do ITR. STF. 1ª Turma. RE 1038357 AgR/ SP, Rel. Min Dias Tóffoli, julgado em 6/2/2018 (Info 890).

  • O enunciado está correto. É que no último parágrafo a afirmação é sobre o cumprimento da função social da propriedade, com os respectivos requisitos constitucionais, EXCETO...


ID
1731931
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A globalização é um dos processos de aprofundamento das interações internacionais nas áreas econômica, social, cultural, política.

Entre os seus impactos para as sociedades, podemos citar todos os abaixo, exceto:

Alternativas
Comentários
  • É triste uma questão dessa! 

  • Seria um sonho realizado viver em um Livre Mercado Global, indivíduos transacionando livremente, sem o estado no meio do caminho.

    Viva o Libertarianismo.

    Esses burocratas de um figa destroem nossas vidas....

    Questão fácil, no stress!

  • Alternatica C: "criação de um mercado global, regido pela Organização Mundial de Comércio (OMC), sem barreiras tarifárias (BTs) ou barreiras não-tarifárias (BNTs)."

  • Uai... mas as zonas de livre comórcio, não seria uma manifestação também da globalização?!


ID
1731961
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Não definido

Identifique a opção incorreta sob o ponto de vista das funções clássicas do Estado: alocativa, distributiva e estabilizadora.

Alternativas
Comentários
  • Função Alocativa: São bens e serviços que o governo oferece gratuitamente ou com baixas taxas para toda a população, independente da renda (Saúde pública, transporte público, segurança pública, etc). Promove o ajustamento na alocação de recursos alocando onde o mercado por si só não se interessa.

    Função Distributiva: Distribuição de renda. O governo arrecada mais de setores, população, empresas mais ricas e repassa aos mais pobres. Portanto, o governo banca setores, municípios, população que não conseguem gerar riqueza.

    Função Estabilizadora: O governo equilibrará a economia, controlando preços, utilizando os instrumentos macroeconômicos (políticas públicas fiscais e monetárias).

  • Gabarito B.

    Segundo PALUDO (2013): 

    Função distributiva – visa tornar a sociedade menos desigual em termos de renda e riqueza, através da tributação e de transferências financeiras, subsídios, incentivos fiscais, alocação de recursos em camadas mais pobres da população etc. (ex.: Fome Zero, Bolsa Família, destinação de recursos para o SUS, que é utilizado por indivíduos de menor renda).

    O governo tributa e arrecada de quem pode pagar e os distribui/redistribui a quem tem pouco ou nada tem, através de programas sociais.

  • Letra (b)


    Para evitar má alocação de recursos, o governo deve:


    determinar o tipo e a quantidade de bens públicos a serem ofertados;

    calcular o nível de contribuição de cada consumidor.



    • função alocativa: relaciona-se à alocação de recursos por parte do governo a fim de oferecer bens públicos (ex. rodovias, segurança), bens semi-públicos ou meritórios (ex. educação e saúde), desenvolvimento (ex. construção de usinas), etc.;

    • função distributiva: é a redistribuição de rendas realizada através das transferências, dos impostos e dos subsídios governamentais. Um bom exemplo é a destinação de parte dos recursos provenientes de tributação ao serviço público de saúde, serviço o qual é mais utilizado por indivíduos de menor renda.

    • função estabilizadora: é a aplicação das diversas políticas econômicas a fim de promover o emprego, o desenvolvimento e a estabilidade, diante da incapacidade do mercado em assegurar o atingimento de tais objetivos.

      FONTE: http://www.economiabr.net/economia/7_tfp.html

  • Resumidamente:

    - Função alocativa: atua onde há falhas de mercado (bens públicos, assimetria de informações, etc...)- Função distributiva: visa redistribuir a renda para reduzir as desigualdades- Função estabilizadora: visa manter a economia estável por meio das políticas econômica e fiscal (emprego, preços, crescimento econômico)
    Assim:Letra A = CERTO - oferta de bens públicosLetra B = ERRADO - é função alocativaLetra C = CERTO - estabilidade da econômiaLetra D = CERTO - nas funções clássicas do Estado temos a intervenção do Estado na economia, justamente para corrigir as deficiências que o sistema de mercado "puro" provocaLetra E = CERTO - bens semipúblicos ou meritórios são bens com características mistas - entre os públicos e os privados. Ex: saúde, educação...
  • De novo, a ESAF pede a incorreta. Quem sabe esse padrão se repetirá na próxima prova da

    Receita Federal, apesar da ESAF não elaborar mais provas...

    a) Correta. A função alocativa é o Estado provendo bens públicos e semipúblicos. Bens

    públicos são aqueles cujo consumo é indivisível, não excludente e não rival. Por isso eles não

    excluem ninguém e nem concorrem com os bens privados.

    b) Errada. A função distributiva busca fazer correções na distribuição de renda, tornando a

    sociedade menos desigual em termos de renda e riqueza (e não determinar o tipo e a quantidade de

    bens públicos a serem ofertados. Quem faz isso é a função alocativa).

    c) Correta. É isso mesmo! Belo resumo da função estabilizadora.

    d) Correta. Quando o sistema de mercado não consegue funcionar de forma adequada, o

    Estado intervém na economia.

    e) Correta. Bens semipúblicos (ou bens meritórios) são bens que só podem ser usufruídos

    por quem tem dinheiro para pagar por eles. No entanto, eles são importantes todo mundo, para toda

    a sociedade. Por isso podem (e devem) ser ofertados também pelo Estado, justamente para evitar

    que a população de baixa renda seja excluída do seu consumo. Eles realmente constituem um caso

    intermediário entre os bens privados e os bens públicos.

    Gabarito: B

  • Na função ALOCATIVA o governo se encarrega de determinar o tipo e a quantidade de bens públicos a serem ofertados e a calcular o nível de contribuição de cada consumidor.

    COSTA, Giovanni Pacelli Carvalho Lustosa da; GARTNER, Ivan Ricardo. O efeito da função orçamentária alocativa na redução da desigualdade de renda no Brasil: uma análise dos gastos em educação e saúde no período de 1995 a 2012. Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro , v. 51, n. 2, p. 264-293, mar. 2017 .


ID
1731985
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre a competência tributária no vigente sistema constitucional tributário nacional, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ufa ufa...vlw Renato...por um instante achei que tinha esquecido conceitos básicos...todas estão corretas exceto a E...assim sendo a questão deve pedir p assinalar a incorreta!!!


  • Ainda bem, quase chorei aqui! estava pesquisando e só via o erro da E, e a alternativa querendo a correta. UFA!

  • Gabarito Letra E

    Acredito que o examinador cometeu uma falha ao solicitar alternativa correta, tendo em vista que quase todas, à exceção da Letra E, estão corretas, conforme os comentários abaixo. Assim, por haver quatro alternativas corretas, aconselhamos entrar com recurso, solicitando a anulação desta questão!

    Alternativa A: É o que estabelece o art. 6º, caput, do CTN. Alternativa correta.

    Alternativa B: Realmente, a competência tributária, no que diz respeito à instituição legislativa de tributos, é indelegável. Alternativa correta.


    Alternativa C: É o que dispõe o caput do art. 7º, do CTN, no sentido da delegação da capacidade tributária ativa, que não se confunde com a delegação da competência tributária. Alternativa correta.


    Alternativa D: Conforme previsto no art. 7º, § 1º, do CTN, a atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir. Alternativa correta.


    Alternativa E: O não exercício da competência tributária, em conformidade com o disposto no art. 8º, do CTN, não a defere a outra pessoa jurídica de direito pública diversa daquela a que a CF a tenha atribuído. Alternativa errada.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/27837/

    bons estudos

  • Creio que nesta questão ele esteja pedindo a alternativa errada. O enunciado ficou errado, na minha humilde opinião.

  • Creio que essa questão vai ser anulada, pois pelas assertivas e pelo gabarito deveria pedir a INCORRETA.


    Bons estudos! ;)

  • Exatamente. Aqui se deve assinalar a incorreta e não a correta, como diz o enunciado.
  • Creio que o enunciado deveria "pedir" pela alternativa incorreta...

  • Acho que essa prova foi a do MPOG. Tava fazendo a prova de TI e tinha estudado pouco tributário. Logo na primeira questão veio esse erro. Questão terror.

     

    Ps. Pessoal do qConcursos, verifiquem o órgão, pois a prova me parece da ESAF para o MPOG e não da ESAF para a própria ESAF.


ID
1731991
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre os princípios constitucionais tributários, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    A) A observância da legalidade tributária é exigência obrigatória à instituição de tributos, mas quanto à majoração de alíquotas a CF relativiza em certos impostos, como o II, IE, IPI, IOF

    Art. 153. § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.
     

    B) Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.
     

    C) CERTO: CTN Art. 144 § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
     

    D) No caso do IPI, ele é exceção ao princípio da anterioridade e da legalidade no tocante à alíquota, já o ITR não possui qualquer exceção, devendo observar todos os princípios.
     

    E) Art. 150 V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público


    bons estudos

  • Ao ler a assertiva A, tenho a impressão de que o examinador da ESAF quis trazer à tona a discussão acerca do princípio da legalidade X reserva legal (legalidade estrita). 


    Segue:

    O princípio da legalidade difere do princípio da reserva legal, uma vez queo primeiro significa a submissão e o respeito à lei, ou a atuação dentro da esfera estabelecida pelo legislador. O segundo consiste em estatuir que a regulamentação de determinadas matérias há de fazer-se necessariamente por lei(SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 22. ed. São Paulo: Malheiros, 2000. p. 421.).

    Portanto, o princípio da legalidade, externado no artigo 5º, inciso II , daCR/88, estabelece que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Logo, as obrigações dos indivíduos só podem ser criadas por espécies normativas produzidas em conformidade com o devido processo legislativo.

    Já o princípio da reserva legal ocorrequando uma norma constitucional atribui determinada matéria exclusivamente à lei formal (ou a atos equiparados, na interpretação firmada na praxe), subtraindo-a, com isso, à disciplina de outras fontes, àquelas subordinadas.



    FONTE: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/425987/ha-diferenca-entre-o-principio-da-legalidade-e-o-principio-da-reserva-legal

  • Estou com o Renato quanto ao erro da alternativa "a".

    O examinador, para tornar errada a assertiva, deu ênfase à necessidade de lei em sentido estrito, além do que ressaltou que tal necessidade seria aplicável tanto à instituição quanto à majoração de tributos, o que está errado, já que, no caso da majoração, há exceções.

    a) O princípio constitucional da legalidade tributária exige necessariamente lei em sentido estrito/formal tanto para a instituição quanto para a majoração de tributo.

    Acho estranho fundamentar nisso o erro, já que o fato de haver exceções não faz com que o princípio deixe de exigir lei em sentido estrito para a majoração, mas acho que o fundamento do erro, na cabeça do examinador, era mesmo esse.

    Muito melhor redigida estaria a alternativa - para que se caracterizasse sua incorreção - da seguinte forma: Por conta do princípio constitucional da legalidade tributária, exige-se necessariamente lei em sentido estrito/formal tanto para a instituição quanto para a majoração de tributo.

  • Gabarito Letra C

    A) A observância da legalidade tributária é exigência relativa à instituição de tributos, mas quanto à majoração de alíquotas a CF relativiza em certos impostos, como o II, IE, IPI, IOF

    Art. 153. § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

    B) Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.


    C) CERTO: CTN Art. 144 § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.


    D) No caso do IPI, ele é exceção ao princípio da anterioridade e da legalidade no tocante à alíquota, já o ITR não possui qualquer exceção, devendo observar todos os princípios.


    E) Art. 150 V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público


    bons estudos
  • alguem pode explicar o erro da A???


  • O erro deve estar contido na não ressalva da exceção ao princípio da legalidade, na medida em que alguns impostos como o IPI e o IOF prescindem de lei em sentido formal para sua majoração, pois podem ser alterados mediante decreto presidencial. São os chamados impostos extrafiscais e que fogem, portanto, à regra da legalidade estrita.

  • Concordo com a Karen na discussão acerca do discussão sobre legalidade x reserva legal. Apenas complementando, o Presidente da República pode editar MPs (ato normativo com força de Lei) que versem sobre matéria tributária, inclusive a instituição de tributos (Art. 62, § 2º). Ainda, existe jurisprudência sobre o tema:
    EMENTA: Recurso extraordinário. 2. Medida provisória. Força de lei. 3. A Medida Provisória, tendo força de lei, é instrumento idôneo para instituir e modificar tributos e contribuições sociais. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. (STF, AI 236.976/MG-AgR)

  • A) "o princípio constitucional da legalidade tributária exige necessariamente lei em sentido estrito/formal (...)". Correto. Se não exige lei é porque é exceção, mas o princípio é justamente a exigência de lei.


    Quanto à C:


    Correta


    Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.


     § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

  • Erro da alternativa A:

    São consideradas lei em sentido estrito aquelas que forem fruto de elaboração pelo Poder Legislativo. Já as leis em sentido amplo, abrangem todo e qualquer ato que descrever e regular uma determinada conduta (seria o caso das Medidas Provisórias, de atribuição do Presidente da República).

    Pela leitura do disposto no art. 62, §2º da CF/88, verifica-se que é possível a instituição e majoração de impostos por meio de Medida Provisória, sendo que o STF estendeu essa possibilidade para todas as demais espécies tributárias.

    Sendo assim, voltando ao disposto na alternativa A, transcrevendo-a de forma correta:

     “O princípio constitucional da legalidade tributária NÃO exige necessariamente lei em sentido estrito/formal tanto para a instituição quanto para a majoração de tributo, mas permite que lei em sentido amplo, como medida provisória, possa também criar e majorar tributos”.


  • A) A Lei aplicavel é a de sentido material diz respeito à base de cálculo, à alíquota e ao sujeito passivo enquanto que o lado formal ou processual diz respeito aos procedimentos que devem ser seguidos pela administração pública para a prática do ato.

     

     

  • O engraçado é que o pessoal cria justificativas para tentar consertar a questão estragada.

    A alternativa A está correta, o fato de haver exceções ao princípio quanto à majoração de tributos não invalida a assertiva.

    Nem o fato de ser possível instituir alguns tributos por medida provisória a invalida, pois sabido que elas devem ser convertidas em lei em sentifo formal/estrito.

  • A alternativa A está correta também, apesar de eu ter acertado a questão. A ideia do legislador é essa mesmo, de que apenas leis formais fizessem o trabalho de oneração da população. Exceções não anulam essa ideia, pelo contrário, reforçam. Quanto a medida provisória, só foi permitido a ela tratar de matéria tributária, porquanto há apreciação do Congresso.

    Para o meu argumento destaco a questão do Cespe, AGU, 2015.

    De acordo com o princípio da legalidade, fica vedada a criação ou a majoração de tributos, bem como a cominação de penalidades em caso de violação da legislação tributária, salvo por meio de lei. Gabarito ; Certa

  • EXCEÇÕES AO PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE QUANTO À MAJORAÇÃO DE TRIBUTOS

    1) II

    2) IE

    3) IPI

    4) IOF

    5) CIDE-Combustível (redução e restabelecimento de alíquota)

    6) ICMS-monofásico de Combustíveis (redução e restabelecimento de alíquota) a serem definidos em lei complementar

  • Vamos analisar cada alternativa a respeito dos princípios constitucionais tributários!

    a) o princípio constitucional da legalidade tributária exige necessariamente lei em sentido estrito/formal tanto para a instituição quanto para a majoração de tributo.  INCORRETO

    O princípio da legalidade no Direito Tributário é regido no artigo 150, inciso I, da CF/88:

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

    No entanto, a própria Constituição Federal previu exceções ao Princípio da Legalidade no que tange à majoração de tributos (alteração de alíquotas) nos artigos 153, §1°; art.155, §4°, inciso IV, alínea “c” e art.177, §4°, inciso I, alínea “b”:

    CF/88. Art. 153. ...

    § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V. (II, IE, IPI, IOF)

    CF/88. Art.155. ...

    § 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: (ICMS MONOFÁSICO EM COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES)

    IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g, observando-se o seguinte: 

    c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.

    CF/88. Art. 177. ...

    § 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: 

    I - a alíquota da contribuição poderá ser

    b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b;  

    b) o princípio constitucional da igualdade tributária exige idêntico tratamento tributário para contribuintes que se encontrem em situação equivalente, permitindo-se, porém, tratamento diferenciado em razão da ocupação profissional destes mesmos contribuintesINCORRETO

    O princípio constitucional da igualdade tributária veda qualquer tratamento diferenciado em razão da ocupação profissional dos contribuintes, e está previsto no art.150, inciso II da CF/88:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

    c) o princípio constitucional da irretroatividade das normas que instituem ou majorem tributos relativamente a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da legislação correspondente não impede a aplicação retroativa de leis que instituem novos critérios de apuração ou processos de fiscalização ou que ampliem os poderes de investigação das autoridades administrativas. CORRETO

    Essa é a nossa resposta. O princípio constitucional tributário da irretroatividade está previsto no art.150, inciso III, alínea “a” da CF/88:

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

    Este princípio veda que uma nova lei que institua ou majore determinado tributo possa ensejar a sua cobrança em relação a fatos jurídicos (ou fatos geradores) que ocorreram antes da vigência dessa lei.

    No entanto, não é vedada a aplicação retroativa de leis que instituam novos critérios de apuração ou processos de fiscalização ou que ampliem os poderes de investigação das autoridades administrativas, conforme previsto no art.144, §1°, do CTN:

     Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

           § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

    Lembre-se que a lei que institui novos mecanismos de fiscalização por parte do Fisco (critérios de apuração ou fiscalização) não se confunde com a lei que majora ou institui tributo e, portanto, é permitida a sua aplicabilidade em relação a fatos geradores pretéritos!

     d) o princípio constitucional da anterioridade tributária geral não se aplica nem ao imposto sobre produtos industrializados e nem ao imposto sobre a propriedade territorial ruralINCORRETO

    O princípio constitucional da anterioridade tributária está previsto no artigo 150, inciso III, alínea “b” e “c” da CF/88:

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (EXERCÍCIO FINANCEIRO)

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (NOVENTENA)

    A regra constitucional é a vedação da cobrança de tributo no mesmo exercício financeiro da publicação ou antes de decorridos noventa dias da publicação da lei que institui ou majora o tributo, que visa evitar que o contribuinte seja “pego de surpresa” do aumento da exação ou da existência de nova exação tributária!

    No entanto, o princípio constitucional da anterioridade tributária, seja a geral ou a da noventena (suas duas espécies), apresenta as seguintes exceções constitucionais:

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I. 

     

     

    CF/88. Art.155. ...

    § 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: (ICMS MONOFÁSICO EM COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES)

    IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g, observando-se o seguinte: 

    c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.

     

    Art. 177. ...

    § 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: 

    I - a alíquota da contribuição poderá ser: 

    b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b

    Art. 195. ...

    § 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

    Veja um quadro resumo com as exceções ao Princípio da anterioridade:

    Portanto, o ITR – imposto sobre a propriedade territorial rural – não constitui exceção ao Princípio da Anterioridade geral (do exercício financeiro), apenas o IPI.

    e) o princípio constitucional tributário da liberdade de tráfego de pessoas ou bens apenas obsta a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas por empresas privadas concessionárias de serviço público outorgado pelo Distrito FederalINCORRETO

    O Princípio constitucional tributário da liberdade de tráfego de pessoas e bens está previsto no artigo 150, inciso V da CF/88:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

     O Princípio tributário da não limitação ao tráfego de pessoas ou bens prevê exatamente a ressalva da cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público, o que inclui as concessionárias de serviço público responsáveis pela conservação das vias no Distrito Federal.

     Neste sentido, o STF decidiu firmou entendimento na súmula 545 que a cobrança de pedágios nas rodovias é realizada mediante preço público ou tarifa, e estas não se confundem com tributos (taxas) por estar ausente o pressuposto da compulsoriedade, elemento definidor de tributo:

    Súmula 545

    Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu.

    RESPOSTA: C

  • Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

    § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.


ID
1731994
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre a legalidade em matéria tributária, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Certo, isso ocorre porque o próprio princípio da legalidade se encontra positivado na CF (Art. 150, I), motivo pelo qual ela reserva certas matérias a diferentes tipos de leis, como IGF e regular as limitações constitucionais de tributar à lei complementar, por exemplo. 


    B) Em regra, os tratados internacionais regularmente internalizados têm natureza de lei ordinária, revogando ou modificando a legislação tributária interna, sendo observadas pela que lhes sobrevenha, no caso de terem matéria tributária (Art. 98 CTN), a exceção fica por conta dos tratados que versem sobre direito humanos, que podem ser internalizados com natureza supralegal, ou ainda como emenda constitucional (Art. 5 §3).


    C) ERRADO: Se o sujeito passivo atendeu ao disposto na legislação tributária, não há que se falar em imposição de penalidades, mas tão somente do pagamento do tributo devido, se for o caso.

    Art. 100 Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo


    D) Art. 97. Somente a lei pode estabelecer

    V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas


    E) Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência

    Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal


    bons estudos

  • Retificando o comentário do Renato . : GABARITO C

  • Não seria lei complementar? Uma vez que para tratar de direito tributário seria LC. 

  • Entendo que o erro na letra C esteja na parte final da questão: " salvo se as normas em questão forem posteriormente declaradas inconstitucionais pelo STF." Pois o parágrafo único do artigo 100 do CTN assegura a não punição dos contribuintes que eventualmente deixarem de pagar um valor observando as normas complementares criadas pela própria administração, ou seja, posteriormente ele tem que pagar, mas sem punições. Segue trecho de comentário do referido item pelo professor Hugo de Brito Machado:

    “... evidentemente não podem modificar as leis, nem os decretos e regulamentos. Por isso não asseguram ao contribuinte o direito de não pagar um tributo que seja efetivamente devido, nos termos da lei. Mas se o não-pagamento se deveu à observância de uma norma complementar, o contribuinte fica a salvo de penalidades, bem como da cobrança de juros moratórios e correção monetária. O parágrafo único do art. 100 do CTN assim determina. Não seria justo punir o contribuinte que se conduziu de acordo com a norma, embora ilegal, editada pela própria Administração Tributária.”

    Bons estudos.


  • Existe grande parte da doutrina que acredita na supremacia dos tratados internacionais frente às leis internas em matéria tributária, porém a assertiva B deixa claro o posicionamento da ESAF em relação ao tema controverso. Tratados internacionais e leis ordinárias possuem hierarquia equivalente em matéria tributária. 

  • Pessoal, fiquei um pouco confuso com a alternativa D. A cominação de penalidades para infrações na legislação tributária depende só de lei em sentido estrito ? Mas medida provisória não é lei em sentido estrito e pode ser usada para cominar penalidades.  Essa alternativa não estaria também incorreta ?

  • Estou ficando louca com esse assunto, estudo estudo e não entendi nada dessa questão

  • art. 62 CF-88;

    .

    § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

    .

    percebam que o dispositivo constitucional só trata da INSTITUIÇÃO ou MAJORAÇÃO de IMPOSTOS, ou seja não diz nada sobre penalidades para infrações à legislação tributátria, como se refere o item 'E'.

    .

    já o art. 97, V; do CTN corrobora com o entendimento de que se faz necessário LEI em sentido formal para a cominação de penalidades, senão vejamos:

    .

     

    Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;

  • Caro colega Thiago Pinto, Lei Complementar trata de normas gerais sobre direito tributário, já para a instituição ou majoração das espécies tributárias, tais quais impostos, taxas, contribuições de melhoria e outras, podem ser utilizadas Leis Ordinárias, Leis Delegadas, Medidas Provisórias e até mesmo as Leis Complementares.

  • CRÍTICA À ALTERNATIVA "B": Se Tratado internacional modifica o CTN; se o CTN tem força de Lei complementar; como pode o Tratado internacional ter força de Lei ordinária??? 

  • Penso que a pergunta que deve-se fazer ao refletir sobre a aleternativa "c" é a seguinte: 

     

    Contribuinte dexou de pagar tributo observando as regras da legislação tributária. Porém, depois, o STF declarou aquela legislação tributária atendida pelo contribuinte, inconstitucional. Aí vem a pergunta: esta declaração de inconstitucionalidade deve retroagir para prejudicar o contribuinte? A alternativa está afirmando que sim, e por isso está ao meu ver errada.

     

    Não se pode invocar o art. 100 apenas, para afirmar que a alternativa está errada. Entendo que o gabarito está no fato da inconstitucionalidade da norma em desfavor ao contribuinte não poder retroagir.

     

     

  • Alternativa C:

     

    A questão está afirmando que se o sujeito passivo não cumprir com sua obrigação principal, ele não será punido: "... exclui a imposição contra ele de penalidades relacionadas à obrigação principal acaso inadimplida". Por conseguinte, o sujeito deveria sofrer, sim, as penalidades relacionadas à obrigação principal, caso a descumpra. A questão está errada.

     

     

  • ou essa questão é muito idiota, ou eu nao sei. Vejamos a assertiva C) "a regular observância pelo sujeito passivo das normas integrantes da legislação tributária exclui a imposição contra ele de penalidades relacionadas à obrigação principal acaso inadimplida, salvo se as normas em questão forem posteriormente declaradas inconstitucionais pelo STF"

     

    Ora, se ele inadimpliu a obrigação é óbvio que ele sofrerá as penalidades

  • Colega Jairo Bezerra, entendo que caso o tratado internacional verse de assunto restrito à lei complementar, para ser ratificado no ordenamento pátrio ele deva ser submetido aos ditames de aprovação de Lei Complementar e assim ser equiparado a tal. Portanto como a exigência da norma ser via Lei Complementar é uma exceção, e não regra geral, isso não torna a afirmativa errada, pois ela trata da regra geral.

    Acho que é assim!

     

  • Alguém poderia explicar melhor o erro da alternativa C : "a regular observância pelo sujeito passivo das normas integrantes da legislação tributária exclui a imposição contra ele de penalidades relacionadas à obrigação principal acaso inadimplida, salvo se as normas em questão forem posteriormente declaradas inconstitucionais pelo STF."  O erro estaria somente na parte sublinhada?

    Obrigada.

  • Alternativa C: a regular observância pelo sujeito passivo das normas integrantes da legislação tributária exclui a imposição contra ele de penalidades relacionadas à obrigação principal acaso inadimplida (até aqui correto, embora a frase esteja um pouco mal elaborada), SALVO se as normas em questão forem posteriormente declaradas inconstitucionais pelo STF.

    O erro está na palavra SALVO. Ou seja, mesmo que a norma tenha sido declarada inconstitucional pelo STF, a observância da legislação pelo contribuinte EXCLUI, SIM, a imposição contra ele de penalidades.

    CTN, art. 100, Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo (as normas complementares) EXCLUI a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.

    "Assim, o principal objetivo da expressa inclusão das práticas administrativas entre as normas complementares (...) é garantir ao contribuinte que, seguindo a interpretação que o Fisco vem dando à norma, uma mudança de interpretação por parte da Administração só lhe será aplicada para os casos futuros. Se, no caso concreto, a interpretação abandonada resultou na falta de pagamento de tributo, o crédito será exigido sem a aplicação de qualquer punição. ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário Esquematizado, 10ª ed., p. 228. (GRIFEI)

    No mesmo sentido (mas com pagamento a menor de tributo em observância à legislação):

    "Se o contribuinte recolheu o tributo à base de prática administrativa adotada pelo Fisco, eventuais diferenças devidas só podem ser exigidas sem juros de mora e sem atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo (...)" [STJ, 2.ª T., REsp 98.703/SP]

    Portanto, subentende-se que só será cobrada a diferença em relação ao principal, mas não serão cobradas penalidades, juros, correção monetária.

     

  • O item “A” está correto, pois – apesar de haver previsão infraconstitucional quanto à necessidade de lei – é a Constituição que determina como as matérias tributárias devem ser reguladas. Por exemplo, é a Constituição que determina que os empréstimos compulsórios serão criados por lei complementar ou as condições em que uma medida provisória pode tratar de matéria tributária.

    Sobre o item “B”, quando um tratado (acordo ou convenção) internacional é internalizado ele passa a ter força de lei e, mais, “os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha” (CTN, art. 98).

    O item “C” é a resposta da nossa questão porque o STF entende que norma considerada inconstitucional não atinge atos posteriores. Veja trecho da ementa do Recurso Extraordinário 730.462 (grifamos):

    1. A sentença do Supremo Tribunal Federal que afirma a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade de preceito normativo gera, no plano do ordenamento jurídico, a consequência (= eficácia normativa) de manter ou excluir a referida norma do sistema de direito. 2. Dessa sentença decorre também o efeito vinculante, consistente em atribuir ao julgado uma qualificada força impositiva e obrigatória em relação a supervenientes atos administrativos ou judiciais (= eficácia executiva ou instrumental), que, para viabilizar-se, tem como instrumento próprio, embora não único, o da reclamação prevista no art. 102, I, “l”, da Carta Constitucional. 3.

    eficácia executiva, por decorrer da sentença (e não da vigência da norma examinada), tem como termo inicial a data da publicação do acórdão do Supremo no Diário Oficial (art. 28 da Lei 9.868/1999). É, consequentemente, eficácia que atinge atos administrativos e decisões judiciais supervenientes a essa publicação, não os pretéritos, ainda que formados com suporte em norma posteriormente declarada inconstitucional. (STF - RE 730.462, relator: TEORI ZAVASCKI, Data de julgamento: 28/5/2015, Plenário, com repercussão geral.)

    Vale ressaltar que a primeira parte da alternativa está correta, conforme o parágrafo único do artigo 100 do CTN: “a observância das normas referidas neste artigo [normas complementares das leis] exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.”

    Quanto aos itens “D” e “E”, dá uma certa insegurança considerar correta alternativas tão categóricas, mas – nesse caso – ambas estão certas e trazem o que está disciplinado no artigo 97 do CTN:

     CTN. Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal (...) e do seu sujeito passivo;

    V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;

    GABARITO: C

  • Danusa e Renato - Direção Concurso

    O item “A” está correto, pois – apesar de haver previsão infraconstitucional quanto à necessidade de lei – é a Constituição que determina como as matérias tributárias devem ser reguladas. Por exemplo, é a Constituição que determina que os empréstimos compulsórios serão criados por lei complementar ou as condições em que uma medida provisória pode tratar de matéria tributária.

    Sobre o item “B”, quando um tratado (acordo ou convenção) internacional é internalizado ele passa a ter força de lei e, mais, “os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha” (CTN, art. 98).

    O item “C” é a resposta da nossa questão porque o STF entende que norma considerada inconstitucional não atinge atos posteriores. Veja trecho da ementa do Recurso Extraordinário 730.462 (grifamos):

    1. A sentença do Supremo Tribunal Federal que afirma a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade de preceito normativo gera, no plano do ordenamento jurídico, a consequência (= eficácia normativa) de manter ou excluir a referida norma do sistema de direito. 

    2. Dessa sentença decorre também o efeito vinculante, consistente em atribuir ao julgado uma qualificada força impositiva e obrigatória em relação a supervenientes atos administrativos ou judiciais (= eficácia executiva ou instrumental), que, para viabilizar-se, tem como instrumento próprio, embora não único, o da reclamação prevista noart. 102, I, “l”, da Carta Constitucional.

    3.A eficácia executiva, por decorrer da sentença (e não da vigência da norma examinada), tem como termo inicial a data da publicação do acórdão do Supremo no Diário Oficial (art. 28 da Lei 9.868/1999). É, consequentemente, eficácia que atinge atos administrativos e decisões judiciais supervenientes a essa publicação, não os pretéritos, ainda que formados com suporte em norma posteriormente declarada inconstitucional. (STF - RE 730.462, relator: TEORI ZAVASCKI, Data de julgamento: 28/5/2015, Plenário, com repercussão geral.)

    Vale ressaltar que a primeira parte da alternativa está correta, conforme o parágrafo único do artigo 100 do CTN: “a observância das normas referidas neste artigo [normas complementares das leis] exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.”

    Quanto aos itens “D” e “E”, dá uma certa insegurança considerar correta alternativas tão categóricas, mas – nesse caso – ambas estão certas e trazem o que está disciplinado no artigo 97 do CTN:

     CTN. Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal (...) e do seu sujeito passivo;

    V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;

    GABARITO: C

  • A - apesar das disposições contidas sobre a matéria no Código Tributário Nacional, a essência da configuração sobre as matérias tributárias que dependem de veiculação de lei em sentido estrito/formal, ao menos desde a Constituição Federal de 1988, encontra-se disposta ou é diretamente decorrente do próprio texto constitucional.

    O item “A” está correto, pois – apesar de haver previsão infraconstitucional quanto à necessidade de lei – é a Constituição que determina como as matérias tributárias devem ser reguladas. 

    B - os tratados, acordos e convenções internacionais sobre matéria tributária dos quais o Brasil participe, uma vez regularmente internalizados no direito brasileiro e quando não digam respeito a direitos humanos, possuem hierarquia normativa equivalente à de lei ordinária federal.

     Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.

    C - a regular observância pelo sujeito passivo das normas integrantes da legislação tributária exclui a imposição contra ele de penalidades relacionadas à obrigação principal acaso inadimplida, salvo se as normas em questão forem posteriormente declaradas inconstitucionais pelo STF.

     Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

           I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

           II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

           III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

           IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

           Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.

    O parágrafo único do artigo 100 do CTN assegura a não punição dos contribuintes que eventualmente deixarem de pagar um valor observando as normas complementares criadas pela própria administração, ou seja, posteriormente ele tem que pagar, mas sem punições. Segue trecho de comentário do referido item pelo professor Hugo de Brito Machado:

    “... evidentemente não podem modificar as leis, nem os decretos e regulamentos. Por isso não asseguram ao contribuinte o direito de não pagar um tributo que seja efetivamente devido, nos termos da lei. Mas se o não-pagamento se deveu à observância de uma norma complementar, o contribuinte fica a salvo de penalidades, bem como da cobrança de juros moratórios e correção monetária. O parágrafo único do art. 100 do CTN assim determina. Não seria justo punir o contribuinte que se conduziu de acordo com a norma, embora ilegal, editada pela própria Administração Tributária.”

  • A - apesar das disposições contidas sobre a matéria no Código Tributário Nacional, a essência da configuração sobre as matérias tributárias que dependem de veiculação de lei em sentido estrito/formal, ao menos desde a Constituição Federal de 1988, encontra-se disposta ou é diretamente decorrente do próprio texto constitucional.

    O item “A” está correto, pois – apesar de haver previsão infraconstitucional quanto à necessidade de lei – é a Constituição que determina como as matérias tributárias devem ser reguladas. 

    B - os tratados, acordos e convenções internacionais sobre matéria tributária dos quais o Brasil participe, uma vez regularmente internalizados no direito brasileiro e quando não digam respeito a direitos humanos, possuem hierarquia normativa equivalente à de lei ordinária federal.

     Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.

    C - a regular observância pelo sujeito passivo das normas integrantes da legislação tributária exclui a imposição contra ele de penalidades relacionadas à obrigação principal acaso inadimplida, salvo se as normas em questão forem posteriormente declaradas inconstitucionais pelo STF.

     Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

           I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

           II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

           III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

           IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

           Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.

    O parágrafo único do artigo 100 do CTN assegura a não punição dos contribuintes que eventualmente deixarem de pagar um valor observando as normas complementares criadas pela própria administração, ou seja, posteriormente ele tem que pagar, mas sem punições. Segue trecho de comentário do referido item pelo professor Hugo de Brito Machado:

    “... evidentemente não podem modificar as leis, nem os decretos e regulamentos. Por isso não asseguram ao contribuinte o direito de não pagar um tributo que seja efetivamente devido, nos termos da lei. Mas se o não-pagamento se deveu à observância de uma norma complementar, o contribuinte fica a salvo de penalidades, bem como da cobrança de juros moratórios e correção monetária. O parágrafo único do art. 100 do CTN assim determina. Não seria justo punir o contribuinte que se conduziu de acordo com a norma, embora ilegal, editada pela própria Administração Tributária.”


ID
1732000
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre os tributos de competência da União, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Imunidade recíproca

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros


    B) Nem sempre, a contribuição de iluminação e as previdenciárias dos servidores do RPPS pode ser instituído pelos demais entes, portanto não é competência exclusiva da União.


    C) CERTO: A Constituição prevê, no seu art. 8.º, IV, a criação de duas contribuições sindicais, quais sejam:

      a) a contribuição fixada pela assembleia-geral para o custeio do sistema confederativo do respectivo sindicato;

      b) contribuição fixada em lei, cobrada de todos os trabalhadores.

    A primeira contribuição é voluntária, não é dotada de compulsoriedade, além do fato de a contribuição não ser criada por lei, denota a ausência de natureza tributária da exação, razão pela qual foi editada a Súmula Vinculante 40: A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição Federal, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo

    Já a segunda contribuição é um tributo, pois atende a todos os elementos constantes da definição de tributo (art. 3.º do CTN), pois foi instituída por lei e é compulsória para todos


    D) O FG da contribuição de melhoria é a valorização do imóvel, como não houve valorização não há o que se falar em contribuição de melhoria.


    E) A competência residual só abrange novas contribuições e novos impostos, conforme art. 154, I e Art. 195 §4

    Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição


    bons estudos
  • RENATO, VC É MUITO FERA!! VAI PASSAR NO PRÓXIMO, COM CERTEZA! (FALO ISSO COM BASE EM VÁRIOS COMENTÁRIOS SEUS... OS MELHORES PARA MIM...)

  • a letra E está errada porque lei complementar e não edição de legislação complementar pelo que entedie é isso?

  • a) Art. 150:  
    §  2º  -  A  vedação  do  inciso  VI,  "a",  é  extensiva  às  autarquias  e  às 
    fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao 
    patrimônio,  à  renda  e  aos  serviços,  vinculados  a  suas  finalidades 
    essenciais ou às delas decorrentes. 

  • ary alves,

    A Letra "E" está errada pois a competência tributária residual, que é exclusiva da União e será por lei complementar (ou "legislação complementar") abrange APENAS novas contribuições e novos impostos. Não há que se falar em criação de taxas.

  • Cheguei a comentar em uma outra questão que não existe competência exclusiva da União, mas privativa (art. 22 CF), comum (art. 23 CF) e concorrente (art. 24 CF). A competência exclusiva é para o Congresso Nacional  (art. 49 CF). Só com isso já dava para anular as alternativas B, D e E. Quanto a letra A imunidade recíproca também se estende ás Autarquias e Fundações públicas. 

  • Eu também sou muito fã do Renato!!! Vou direto ao comentário dele e já marco como útil antes mesmo de ler, hahaa. Obrigada, Renato!!!!

  • Na verdade, o erro da alternativa D está em afirmar que a competência é exclusica da União, sendo que, de acordo com a CF/88, a contribuição de melhoria compete tanto à União, quanto aos Estados, DF e Municípios:

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
    III – contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas

    Bons estudos.

  •  

    GAB:C

    Para o STF, a contribuição sindical é modalidade de contribuição parafiscal , na subespécie “corporativa ou profissional” – tributo federal, de competência exclusiva da União –.

     

     

    STF,“as contribuições sindicais compulsórias possuem natureza tributária, constituindo receita pública, estando os responsáveis sujeitos à competência fiscalizatória do Tribunal de Contas da União” (MS 28.465, rel. Min. Marco Aurélio, 1ª T., j. em 18-03-2014)
     

  • A) art. 150, CRFB/88 - Imunidade recíproca.

    B) Art. 149 - A, CRFB/88 - COSIP é competência dos entes municipais.

    C) Correta.

    D) O fato gerador da contribuição de melhoria é a VALORIZAÇÃO DO IMÓVEL.

    E) Art. 154, I, CRFB. O artigo fala de IMPOSTOS, não taxas.

    Além disso, atenção a toda alterativa que tenha expressões, como: exclusivamente, somente, apenas, etc. Só com isso já seria possível eliminar as alternativas B, D e E.


ID
1774432
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à função do Estado moderno, não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Os mercados são incompletos.

  • Gabarito C. A afirmação está incorreta em virtude da existência da Função Alocativa. E qual é o conceito desta?

     A Função Afectação de Recursos, onde inclui a satisfação pelo Estado das necessidades sociais essenciais, num processo em que os recursos são divididos entre bens e serviços de natureza privada ( comercializáveis), bens públicos ou sociais (não comercializáveis) incluindo, nestes últimos, bens mercantis com problemas de externalidades;

    Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/detalhe/musgrave_um_professor_de_financas_publicas_no_panteao_da_teoria_economica.html
  • Gabarito C


    A questão trata das falhas de mercado, que são:

    - Externalidades (positivas e negativas)

    - Existência de bens públicos (não rivalidade e não exclusividade)

    - Poder de Mercado (monopólios naturais)

    - Assimetria de informações

    - Mercado incompletos

    - Riscos pesados

    - Desemprego e inflação
  • Gabarito C


    A questão trata das falhas de mercado, que são:
    - Externalidades (positivas e negativas)
    - Existência de bens públicos (não rivalidade e não exclusividade)
    - Poder de Mercado (monopólios naturais)
    - Assimetria de informações
    - Mercado incompletos
    - Riscos pesados
    - Desemprego e inflação

  • Gabarito C


    Os mercados são incompletos.
    " Falhas de mercado são situações que impedem que ocorra uma situação de ótimo de Pareto. Ou seja, são situações que pioram ou afastam os mercados da eficiência econômica.

    Podemos enumerar as seguintes falhas de mercado:

    a) Externalidades,

    b) Existência de bens públicos,

    c) Falhas de informação (ou assimetria de informações),

    d) Mercados incompletos,

    e) Riscos pesados,

    f) Falhas na competição (poder de mercado) e

    g) Existência de desemprego e inflação."


    Fonte: Estratégia Concursos - Profs. Heber e Jetro

  • Falha de mercado é a situação em que o custo marginal social não é igual ao benefício marginal. Essas falhas de mercado são em sua maioria situações opostas à da teoria da mão invisível, na qual a busca pelo desejo individual pode acabar prejudicando a sociedade caso não haja um intervencionismo.
    Concorrência imperfeita, externalidades, informação assimétrica e mercados incompletos, são manifestações de falha de mercado.
    Essas falhas, no contexto normativo, podem ser corrigidas por políticas públicas, com legislação, taxação, por exemplo. Outras formas de correção das falhas que decorrem da função estatal está o controle dos preços por meio do tabelamento e fixação do preço mínimo.
    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Falha_de_mercado


ID
1774450
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre as limitações constitucionais ao poder de tributar, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Princípios constitucionais tributários são compreensões do conteúdo e do alcance dos princípios que se consegue entender as diversas normas integrantes do direito tributário e, por conseguinte, o todo, formado pelo ordenamento jurídico.

    As imunidades são limitações constitucionais ao poder de tributar consistentes na delimitação da competência tributária constitucionalmente conferida aos entes políticos.

    A competência tributária é o poder constitucionalmente atribuído de editar leis que instituam tributos

    B) Trata-se da imunidade recíproca:
    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros

    C) Art. 150 VI - instituir impostos sobre:

    b) templos de qualquer culto

    D) ERRADO: Art. 150 VI - instituir impostos sobre

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, SALVO na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

    E) Art. 150 VI - instituir impostos sobre

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei


    bons estudos
  • Gabarito: D

    Se houvesse imunidade na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser haveria grande prejuízo à Zona Franca de Manaus, pois as indústrias de CDs não teriam mais vantagem em se instalar lá para receber os incentivos fiscais da zona.

  • “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. (Incluída pela EC nº 75)."

  • Gabarito D; " NÃO compreende a etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser."


    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
    ...I - instituir impostos sobre:

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 75, de 15.10.2013

    Bons estudos! ;)
  • Ok, entendi, mas as Normas reguladoras citadas na opção A, são normas inseridas na Constituição?

    no vigente sistema tributário nacional, as limitações constitucionais ao poder de tributar estão configuradas como princípios constitucionais tributários, imunidades tributárias e normas reguladoras do exercício da competência tributária?
  • Fundamento Letra C:

    Art. 150, §4º: As vedações expressas no inciso VI, alíneas b e c, compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. 

     

  •  Rapidamente :

    IMUNIDADE FONOGRÁFICA:

     

    regra : não incide cobrança de impostos sobre fonogramas e videos-fonogramas produzidos no Brasil, contendo obras musicais, musicas de autores brasileiros e ou em geral interpretados por artistas brasileiros, inclusive os materias e arquivos digitais que os contenham.

    exceção : incide imposto sobre a etapa de replicação industrial das midias opticas da leitura a leiser.

     

     

    GABARITO "D"

  • David Camargo, também não entendi essa referência a "normas reguladoras do exercício da competênica tributária" nas limitações constitutucionais ao poder de tributar no CTN. Se alguem souber esclarecer, por favor.

  • Nessa questão é importante lembrar da Exceção pra conseguir discernir e achar a resposta.

    exceção : incide imposto sobre a etapa de replicação industrial das midias opticas da leitura a leiser.

  • Alternativa A: Realmente, tanto os princípios tributários como as imunidades tributárias constituem limitações ao poder de tributar. Ademais, conforme defende parte da doutrina, qualquer norma que regule o exercício da competência tributária, ou até mesmo a própria repartição de competência tributária, configura limitação ao poder de tributar. Alternativa correta.

  • Vamos à análise das alternativas, lembrando que a questão pede aquela que está incorreta.

    a) no vigente sistema tributário nacional, as limitações constitucionais ao poder de tributar estão configuradas como princípios constitucionais tributários, imunidades tributárias e normas reguladoras do exercício da competência tributária.

    CORRETO. As limitações constitucionais ao poder de tributar configuram-se como arcabouço de proteção jurídica aos contribuintes para que o Estado não atue de forma abusiva. Neste arcabouço estão presentes os princípios constitucionais tributários (legalidade, irretroatividade, anterioridade, etc...), as imunidades tributárias bem como as normas reguladoras do exercício da competência tributária que devem ser instituídas por lei complementar (art.146, II da CF/88).  

    b) dentre as imunidades tributárias figura o impedimento à instituição de impostos por uma pessoa jurídica de direito público sobre o patrimônio, renda ou serviços de outras pessoas jurídicas de direito público.

    CORRETO. Esta é a imunidade tributária recíproca, que veda a instituição de impostos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios sobre patrimônio, renda ou serviços dos próprios entes políticos, incluindo suas autarquias e fundações públicas, desde que vinculados a suas finalidades essenciais, conforme no artigo 150, VI, “a” da CF/88.

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    § 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    c) dentre as imunidades tributárias figura o impedimento à instituição de impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais dos templos de qualquer culto.

    CORRETO. Esse é o teor do art.150, §4° da CF/88:

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    b) templos de qualquer culto;

    § 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

    d) a imunidade tributária concernente ao impedimento à instituição de impostos sobre fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros compreende a etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

    INCORRETO. A imunidade dos videofonogramas e fonogramas NÃO COMPREENDE a etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser, ou seja, não inclui a fase de produção dos CDs (fonogramas) e DVDs (videofonogramas) antes de serem submetidos à gravação de som e vídeo, sendo tributados normalmente pelo IPI e ICMS durante a fase de produção e circulação dos CDs e DVDs “virgens”.

    Os elementos que constituem a imunidade dos fonogramas (CDs) e videofonogramas (DVDs) são:

    • Obras musicais ou literomusicais;

    • Autores brasileiros ou interpretadas por artistas brasileiros;

    • Inclui os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.  

    e) dentre as imunidades tributárias figura o impedimento à instituição de impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades sindicais, mas somente daquelas relacionadas aos trabalhadores.

    CORRETO. Esse é o teor do art.150, VI, “c” c/c §4° da Constituição:

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    § 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

    A imunidade foi estabelecida apenas para as entidades sindicais dos trabalhadores relacionados com as finalidades essenciais das entidades.

    Resposta: D


ID
1788805
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha Ep = (Δqd /Δp).(p/qd ) a elasticidade preço da demanda e Ey = (Δqd /Δy).(y/qd ) a elasticidade renda da demanda, em que Δqd = variação da quantidade demandada; Δp = variação no preço do bem; p = preço do bem; qd = quantidade demandada do bem; Δy = variação na renda; e y = renda do consumidor. Com base nessas informações, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Bem de guifen tem elasticidade-preço da demanda positiva. Não vejo motivo para a B ser errada. ESAF mais vez uma falando bobagem

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Não se assuste! O enunciado está apenas nos trazendo as definições de elasticidade-preço da demanda e de elasticidade-renda da demanda. As únicas diferenças em relação às fórmulas que vimos, é que aqui elas estão na horizontal, e utiliza-se o “Y” no lugar de “R” com o significado de renda. Então vamos às alternativas:

    a) Ey pode ser negativa.

    A elasticidade-renda pode ser negativa no caso dos bens inferiores. Essa afirmativa está correta.

    b) Ep pode ser positiva.

    A elasticidade-preço é positiva apenas no caso dos bens de Giffen (sobe o preço, sobe a demanda). Essa afirmativa também está correta... Opa! Duas corretas? Não era para isso acontecer. Vamos ver se tem mais.

    c) Ey não pode ser maior do que 1.

    A elasticidade-renda pode ser maior do que 1: é o caso da demanda elástica em relação à renda, característica dos bens de luxo.

    d) Ep não pode ser menor que zero.

    Geralmente, a elasticidade-preço sempre será menor do que zero e, portanto, negativa, com preço e quantidade variando em direções contrárias.

    e) Ep + Ey = q/y.

    Nem perca tempo tentando entender essa equaçãoEla não faz nenhum sentido, e está dizendo que a soma das elasticidades é igual à quantidade demandada dividida pela renda (???).

    Mas agora temos duas corretas... e agora? Vamos na “mais” correta. Sabemos que os bens de Giffen são raríssimos, enquanto os inferiores estão em todos os lugares. De forma que podemos marcar nossa resposta.

  • Claramente tem duas opções corretas. Não é só a ESAF que sempre "esquece" dos bens de Giffen


ID
1788856
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em regimes federativos cabe à União envidar esforços para reduzir as disparidades regionais de desenvolvimento. São instrumentos fiscais para desempenhar esse papel todas opções abaixo, exceto:

Alternativas
Comentários
  • A questão pede "reduzir disparidades regionais de desenvolvimento", então é procurar a única alternativa que não trata de "regionalização", logo o gabarito é Letra D = Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação


ID
1788859
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Renúncia de Receita é a decisão de não arrecadar receita em função da concessão de isenções, anistias ou subsídios. Assinale a opção incorreta a respeito da renúncia de receita.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A


    O tratamento diferenciado estabelecido pela LRF não contempla o imposto de renda.


    "LRF  - Art. 14 § 3o O disposto neste artigo não se aplica:

     I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I (II) , II (IE), IV (IPI) e V (IOF) do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1o;

     II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança."

  • Questão quizumbeira. Gabarito A.


      Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:       (Vide Medida Provisória nº 2.159, de 2001)       (Vide Lei nº 10.276, de 2001)
     § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

    § 3o O disposto neste artigo não se aplica: I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos  incisos I, II, IV V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1o;

    CRFB: ART. 153

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários


  • Gabarito A - rt. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:       (Vide Medida Provisória nº 2.159, de 2001)       (Vide Lei nº 10.276, de 2001)

       § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

      § 3o O disposto neste artigo não se aplica:

            I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1o;

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;



  • INCORRETA A 
    Artigo 14 Lc nº 101 de 04 de Maio de 2000

    Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:      (B e C)

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;     (D)

    II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.       (E)

    § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

    § 2o Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso.

    § 3o O disposto neste artigo não se aplica:

    I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1o;

    ---------------------------------------------------->>>  (os impostos mencionados são: II, IE, IPI e o IOF)  (A)

    II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

  • O erro da Letra A está na não discriminação da redução de tais tributos. Logo, se houvesse uma redução diferenciada para determinado grupo de contribuintes, seria tido como renúncia de receita. Como é a alíquota para TODOS os contribuintes, não é considerada renúncia.

  • Será que alguém pode me ajudar?

    Não estou entendendo por que a C está certa. Não há uma exceção explícita no artigo?

    " § 3o O disposto neste artigo não se aplica:

     I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1o;"

    Pelo que eu entendo, não é qualquer caso de concessão de renúncia de receita que precisa ter a estimativa de impacto...

  • Concordo com você Lorena!

  • Concordo com você também Lorena, acho que há duas alternativas corretas nesta questão.

  • Pra mim a "C" também está errada, pois nem todas concessões necessitarão de passar pelos processos ordinários. Alguém discorda e poderia me explicar ? Fique a vontade.


ID
1788877
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Associe cada um dos quatro objetivos de negócio com a perspectiva a que cada um corresponde no âmbito do BSC – Balanced Scorecard.

Objetivo                                                    

I - Estabelecer a continuidade e disponibilidade de serviços.                       

II - Gerenciar os riscos de negócios.          

III - Gerenciar a inovação de produtos e negócios.                                 

IV - Aprimorar e manter a funcionalidade dos processos de negócios.


 Perspectiva


PF - Financeira

PC - do Cliente

PI - Interna

PA - de Aprendizagem


Assinale a opção que contém a associação correta.


Alternativas
Comentários
  • Segundo o Prof. Vinícius, do Ponto dos Concursos:

    A continuidade dos serviços reflete aquele que é usuário, ou seja, o cliente. Se o serviço não estiver disponível, o cliente é afetado.

    Risco tem sempre um componente financeiro, uma vez que, dando algo errado, a empresa irá perder dinheiro.

    Inovação é aprendizagem.

    Manutenção da funcionalidade dos processos é processos internos.

    Gabarito: A


  • Gab A

    Comentário: Prof. Carlos Xavier-Estratégia Concursos
    Questão puramente interpretativa. O candidato tinha que associar
    objetivos específicos a cada uma das perspectivas tradicionais do BSC.
    Vejamos cada objetivo:
    I) A disponibilidade dos serviços claramente se relaciona com o cliente da organização (disponibilidade para quem?)
    II) Os riscos podem ser de diferentes naturezas, mas geram impactos sobretudo financeiros.
    III) A inovação é uma forma de melhoria e aprendizagem da organização, portanto relacionada com a perspectiva da aprendizagem.
    IV) Os processos de negócio fazem parte da perspectiva dos processos internos! Apesar disso, talvez alguns tenham imaginado que
    poderiam colocar o objetivo na perspectiva de aprendizagem e crescimento.


    A questão não é perfeita, seu gabarito poderia ser questionado, mas sua resposta não é inviável.
    GABARITO: A

  • Questão de quebra-cabeça, muito bem feita!

  • A questão cobrou conhecimento sobre o Balanced Scorecard.

    O Balanced Scorecard (BSC) “é um sistema de gestão estratégica que foca na implementação e acompanhamento estratégico, permitindo alinhar o planejamento estratégico ao operacional, integrando as unidades de negócios, de apoio, equipes e indivíduos em torno das metas organizacionais gerais, a partir da utilização de um conjunto equilibrado de indicadores financeiros e não financeiros”. (MOREIRA, 2019, PÁG. 473)

    Esse sistema possui quatro perspectivas: a financeira, a de processos internos, a de crescimento e aprendizagem e a de clientes.

    Analisando cada perspectiva separadamente podemos resumi-las da seguinte forma:

    1. Financeira: trata da visão dos investidores, como por exemplo, a lucratividade do negócio.
    2. Processos internos: tem relação com os processos já existentes na organização. São exemplos: a qualidade e a produtividade.
    3. Crescimento e Aprendizagem: Relaciona-se com a gestão de pessoas, liderança, motivação, clima e cultura.
    4. Clientes: Relaciona-se com o consumidor. Exemplos: prospecção de clientes, retenção e satisfação.

    Fonte: MOREIRA, E. A. L. Administração Geral e Pública para Concursos. 4ed. Jusposdium (pág. 474 a 476)

    Analisando as alternativas:

    Agora vamos associar as perspectivas à segunda coluna:

    • PF - Financeira
    • PC - do Cliente
    • PI - Interna
    • PA - de Aprendizagem

    I - Estabelecer a continuidade e disponibilidade de serviços afeta aos clientes da organização.  (PC)          

    II - Gerenciar os riscos de negócios, sobretudo, relacionado à perspectiva financeira.     (PF)

    III - Gerenciar a inovação de produtos e negócios, refere-se ao desenvolvimento e ao crescimento e a aprendizagem organizacional da organização.   (PA)              

    IV - Aprimorar e manter a funcionalidade dos processos de negócios, refere-se à perspectiva de procedimentos internos. (PI)

    GABARITO: LETRA A


ID
1788880
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

De acordo com o Guia de Elaboração do Plano Diretor de Tecnologia de Informação – PDTI, a elaboração do PDTI é realizada em três fases: Preparação, Diagnóstico e Planejamento. Cada uma dessas fases é composta por um conjunto de processos. Na fase de Diagnóstico, um dos processos é “Identificar Necessidades de Contratação de TI". Uma das atividades desse processo consiste em solicitar documentos e realizar entrevistas com pessoa-schave. Entre as avaliações realizadas nessa atividade não se inclui verificar se

Alternativas
Comentários
  • Atividades do Processo Identificar as Necessidades de Contratação de TI
    - Identificar as necessidades de manutenção e contratação de soluções em TI para atender as necessidades de informações, serviços, infraestrutura e pessoal de TI.

    - Solicitar documentos e entrevistar pessoas-chave para avaliar se:

    - - A política de contratação de soluções de TI existe, é formalizada, é acompanhada e está em conformidade com a legislação vigente;

    - - Há necessidade de contratação de serviços de TI (terceirização);

    - - Há necessidade de aquisição de bens de TI;

    - - Há contratos vigentes de soluções de TI para atender as demandas no período de vigência do PDTI.

    - Identificar problemas e oportunidades decorrentes das necessidades de contratação de TI e registrar no Inventário de Necessidades. 



ID
1788883
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O modelo de referência de processo do COBIT 5 divide os processos de governança e gestão de TI da organização em dois domínios de processo principais: governança e gestão. Neste contexto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Para mim, oferece cobertura de TI de ponta a ponta fosse um princípio do framework e não uma característica da gestão.

    Princípios 

    Ø  Atender (Satisfazer) às necessidades das partes interessadas

    Ø  Cobrir (Envolver) a Organização de Ponta a Ponta;

    Ø  Aplicar (Empregar) um modelo único Integrado;

    Ø  Permitir (Possibilitar) uma Abordagem Holística;

    Ø Distinguir (Separar) a Governança da Gestão;
  • O COBIT 5 divide os processos de governança e gestão de empresas de TI em duas principais áreas, conforme figura no site:

    http://fredgentil.com.br/artigos/novidades-do-cobit-5/
  • A governança garante que as necessidades, condições e opções das partes interessadas sejam avaliadas a fim de determinar objetivos corporativos acordados e equilibrados; definindo a direção através de priorizações e tomadas de decisão; e monitorando o desempenho e a conformidade com a direção e os objetivos estabelecidos.

    Contém cinco processos de governança; e dentro de cada processo são definidas práticas para Avaliar, Dirigir e Monitorar (Evaluate, Direct and Monitor - EDM)



    A gestão é responsável pelo planejamento, desenvolvimento, execução e monitoramento das atividades em consonância com a direção definida pelo órgão de governança a fim de atingir os objetivos corporativos.

    Contém quatro domínios, em consonância com as áreas responsáveis por planejar, construir, executar e monitorar (Plan, Build, Run and Monitor - PBRM), e oferece cobertura de TI de ponta a ponta.



    Fonte: COBIT v5 pág 33, 34


  • a)a gestão contém quatro domínios, em consonância com as áreas responsáveis por planejar, construir, executar e monitorar, e oferece cobertura de TI de ponta a ponta.


  • Letra A. A Governança se difere da Gestão. A Governança possui um domínio: EDM – Avaliar, Dirigir e Monitorar. Já a Gestão, possui quatro domínios: APO – Alinhar, Planejar e Organizar, BAI – Construir, Adquirir e Implantar, DSS – Entregar, Servir e Suportar e MEA – Monitorar, Analisar e Medir.

  • Alternativa correta: A. 

     

    a) CORRETO: 1 domínio de governança e 4 de gestão;
    b) essa alternativa deu a definição de GOVERNANÇA;
    c) deu a definição de GESTÃO;
    d) pelo contrário, ele deixa bem claro a diferença entre governança e gestão;
    e) requerem estruturas DIFERENTES e atendem PROPÓSITOS DIFERENTES (vide B e C).

  • A letra e) está errada.

     

    A ideia por trás da governança TI e da gestão de TI está baseada  no seguinte: a gestão de TI  tem a função de apoiar a alta direção para atingir as metas corporativas do negócio da governança da TI e, por isso, atendem propósitos diferentes.

     

    Ver 5° Princípio do COBIT 5.

  • ===Letra A ===

    a gestão contém quatro domínios, em consonância com as áreas responsáveis por planejar, construir, executar e monitorar, e oferece cobertura de TI de ponta a ponta. (CERTO)

    ===Letra B ===

    a gestão garante que as necessidades, condições e opções das partes interessadas sejam avaliadas a fim de determinar objetivos corporativos acordados e equilibrados, definindo a direção através de priorizações e tomadas de decisão e monitorando o desempenho e a conformidade com a direção e os objetivos estabelecidos. (ERRADO)

    Gestão: é responsável pelo planejamento, desenvolvimento, execução e monitoramento das atividades.

    ===Letra C ===

    a governança é a responsável pelo planejamento, desenvolvimento, execução e monitoramento das atividades em consonância com a direção definida pelo órgão de gestão a fim de atingir os objetivos corporativos. (ERRADO)

    Governança: garante que as necessidades, condições e operações das partes interessadas sejam avaliadas.

    ===Letra D ===

    A ilustração do modelo de processo do COBIT 5 não faz uma distinção clara entre processos de governança e de gestão, uma vez que há uma grande interação entre eles. (ERRADO)

    Um dos princípios do COBIT é Distinguir a governança da gestão

    ===Letra E ===

    governança e gestão abrangem diversos tipos de atividades, requerem as mesmas estruturas organizacionais e atendem aos mesmos propósitos da organização. (ERRADO)

    Governança

    - garante que as necessidades, condições e operações das partes interessadas sejam avaliadas.

    - Possui 1 um domínio e 5 processos

    - Processo: Avaliar, dirigir e monitorar

    Gestão

    - Responsável pelo planejamento, desenvolvimento, execução e monitoramento das atividades.

    - Possui 4 domínios e 32 processos

    `Dominios: 

    Alinhar, Planejar e Organizar (APO41)

    Construir, Adquirir e Implementar (BAI42)

    Entregar, Reparar e Suportar (DSS)

    Monitorar, Avaliar e Medir (MEA)

  • Sobre a E = O modelo do COBIT 5 faz uma clara distinção entre governança e gestão. Essas duas disciplinas abrangem diversos tipos de atividades, requerem diferentes estruturas organizacionais e atendem a propósitos diferentes. 


ID
1788886
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A área de conhecimento que foi adicionada no PMBOK 5ª edição é a área de Gerenciamento/Gestão

Alternativas
Comentários

  • de envolvidos no projeto.= Stakeholders

  • A partir do PMBOK 5ª edição aparece uma nova área de conhecimento:

    10-Gestão de partes interessadas (stakeholders): identifica quem são as partes interessadas no projeto, planeja o gerenciamento e o envolvimento dessas partes e, por fim, controla esse envolvimento com o projeto.


ID
1788889
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em relação à medição e estimativa de software em pontos de função, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Corrijam-me se estiver errado, mas entendo da seguinte forma:

    A APF mede o custo funcional do software no ponto de vista do usuário (alternativa C). Portanto, não depende de aspectos técnicos, como a linguagem de programação (alternativa A) ou tecnologia utilizada (alternativa B). Após realizar o levantamento de documentos, o processo da análise identifica o propósito, tipo, escopo e fronteira.

  • a) ERRADA. APF não depende de linguagem nem tecnologia.

    b) ERRADA. APF não depende de linguagem nem tecnologia.

    c) ERRADA. De acordo com o IFPUG 4.3.1, o processo de medição funcional é dividido nas seguintes etapas:

    1. Reunir a documentação disponível

    2. Determinar o escopo e a fronteira da contagem

    2.1 – Identificar o propósito da contagem 

    2.2 – Identificar o tipo da contagem 

    2.3 – Determinar o escopo da contagem 

    2.4 – Determinar a fronteira de cada aplicação 

    2.5 – Identificar os requisitos funcionais

    3. Medir funções de dados

    4. Medir funções de transação

    5. Calcular tamanho funcional

    6. Documentar e reportar

    d) CERTA. Pode-se utilizar APF para medir o tamanho funcional do sw e junto com outras medidas calcular  o custo e tempo do projeto

    e) ERRADA. Sob ponto de vista do usuário. O resto está certo. APF pode medir projetos antes de serem construídos ou depois de serem construídos (implementados)

  • O que sou estranho para mim foi estimar custos


ID
1788892
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A Instrução Normativa MPOG/SLTI n. 4, que dispõe sobre o processo de contratação de Soluções de Tecnologia da Informação pelos órgãos integrantes do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação ─ SISP do Poder Executivo Federal, prevê que as contratações de Soluções de Tecnologia da Informação deverão seguir três fases. Essas fases são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A


    Art. 8ºAs contratações de Soluções de Tecnologia da Informação deverão seguir três fases: 

    I -Planejamento da Contratação;

    II -Seleção do Fornecedor; e

    III -Gestão do Contrato.


    Fonte: http://www.governoeletronico.gov.br/sisp-conteudo/nucleo-de-contratacoes-de-ti/modelo-de-contratacoes-normativos-e-documentos-de-referencia/instrucao-normativa-mp-slti-no04
  • Lembra de Paris e do Ibrahimovic : PSG (sigla do time de futebol da cidade e iniciais de cada uma das fases da contratação)

  • Propor - Art. 17 (NOVA REDAÇÃO)

    Representar - Art. 14 (NÃO TEVE ALTERAÇÃO)


ID
1788895
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

A modelagem em BPMN (Business Process Model and Notation) é feita com a utilização de diagramas simples, com um pequeno conjunto de elementos gráficos. As quatro categorias básicas desses elementos são:

Alternativas
Comentários
  • Pensei que fossem 5 categorias de elementos básicos:

    1. Objetos de fluxo (flow objects)

      ? Eventos, Atividades e Gateways


    2. Dados (data)

      ? Objetos de dados, dados de entrada, dados de saída e armazenamento de dados


    3. Objetos de conexão (connecting objects)

      ? Fluxo de Sequencia, Fluxo de Mensagens, Associações, Associações de dados


    4. Partições (swimlanes)

      ? Piscinas e Raias


    5. Artefatos (artifacts)

      ? Grupos e Anotações de texto



  • BPMN utiliza 4 categorias de elementos:

    Objetos de fluxo (Eventos, atividades e gateways), Objetos de conexão (Fluxo de sequencia, fluxo de mensagem e fluxo de associação), Swinlanes ( Pool e lanes) e Artefatos ( Objeto de dados, Grupo e anotação)

    Fonte: http://www.portalgsti.com.br/2010/04/downloads-introducao-bpmn.html

  • LETRA C. objetos de fluxo, objetos de conexão, swimlanes e artefatos.

    swimlanes : RAIAS.

  • Atualmente (2018) são 5 categorias:

    - Fluxo

    - Dados

    - Artefatos

    - Swimlanes

    - Conectores

    Bons estudos!

    :)

  • essa aí tem que estar no sangue

     

    A modelagem em BPMN (Business Process Model and Notation) é feita com a utilização de diagramas simples, com um pequeno conjunto de elementos gráficos. As quatro categorias básicas desses elementos são:

    a) eventos, tarefas, subprocessos e gateways.

    b) objetos de fluxo, eventos, atividades e gateways.

    c) objetos de fluxo, objetos de conexão, swimlanes e artefatos.

    d) objetos, eventos, processos e atividades.

    e) poll, swimlanes, artefatos e gateways.


     

    2012

    Assinale a alternativa em que os elementos não pertencem à mesma categoria:

    a) Eventos (events) e gateways.

    b) Fluxos de seqüência (sequence flows) e associações (associations).

    c) Fluxos de seqüência (sequence flows) e fluxo de mensagens (message flows).

    d) Piscinas (pools) e raias (lanes).

    e) Eventos (events) e grupos (groups).

     

  • As quatro categorias básicas da notação BPMN são objetos de fluxo, objetos de conexão, swimlanes e artefatos. A rigor, o BPMN 2.0 classifica os Dados também como uma quinta categoria da notação.

    Resposta certa alternativa c).


ID
1788898
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A Revisão de Requisitos é uma das técnicas mais utilizadas na validação de requisitos. Nessa técnica, alguns atributos de qualidade devem ser levados em consideração na formulação de um checklist, que permite identificar erros comuns de especificação de requisitos. Ao avaliar se “os requisitos são identificados de maneira não ambígua, incluindo ligações com requisitos relacionados e com as razões que justificam a inclusão do requisito”, o atributo de qualidade considerado é:

Alternativas
Comentários
  • D! Rastreabilidade!

  • A definição de cada atributo de qualidade (pg 24)

    http://www.cin.ufpe.br/~in1020/arquivos/monografias/2007-2/Monografia_ValidacaoRequisitos_AlbertoLima.pdf
  • GABARITO: D

    Atributos de qualidade dos requisitos

    Ambiguidade: Os requisitos são expressos utilizando termos claramente definidos? Leitores com diferentes graus de conhecimento podem ter diferentes interpretações dos requisitos?

    Completude: O revisor tem conhecimento de algum requisito falante ou de alguma informação falante na descrição dos requisitos?

    Consistência: As descrições de diferentes requisitos possuem contradições? Há contradições entre requisitos individuais ou nos requisitos gerais do sistema?

    Rastreabilidade: Os requisitos são identificados de maneira não-ambígua, incluindo ligações com requisitos relacionados e com as razões que justificam a inclusão do requisito?

    Redundância: Há alguma informação desnecessariamente repetida? Algumas vezes a redundância melhora a compreensão. Deve haver um equilíbrio em remover toda a redundância e tornar o documento de difícil compreensão.

    Compreensibilidade: Os leitores do documento podem compreender o que os requisitos significam? Esse é provavelmente o mais importante atributo do documento de requisitos – se ele não pode ser compreendido, os requisitos não podem ser validados.

    Organização: O documento está estruturado da maneira apropriada? As descrições dos requisitos estão agrupadas de forma que requisitos relacionados estão agrupados? Poderia ser utilizada uma outra estrutura de mais fácil entendimento?

    Conformidade a padrões: O documento e os requisitos individuais estão de acordo com os padrões definidos? Se existem divergências em relação a padrões, as mesmas possuem justificativa?


  •  d)rastreabilidade.

    Rastreabilidade é a capacidade de verificar a origem dos requisitos, incluindo requisitos derivados


ID
1788901
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A Gestão da Continuidade de Negócios ─ GNC requer a elaboração de um Plano de Continuidade de Negócios ─ PCN. Este plano deve ser composto por três itens: Plano de Gestão de Crise, Plano de Continuidade e Plano de Recuperação de Desastres. Nesse contexto, é incorreto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A NBR 15999-1:2007 estabelece o processo?!

    Sim!

    Esta Norma estabelece o processo, os princípios e a terminologia da gestão da continuidade de negócios (GCN). O propósito desta Norma é fornecer uma base para que se possa entender, desenvolver e implementar a continuidade de negócios em uma organização além de obter confiança nos negócios da organização com clientes e outras organizações. Ela permite também que a organização avalie sua capacidade de GCN de uma maneira consistente e reconhecida.


  • Um dos erros que vi do item C: o plano de administração/gerenciamento de crise é um documento disponibilizado para os diretores da organização[...]

     

    Fonte: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/15974/000695265.pdf

  • Gabarito C

    PLANOS DE CONTINGÊNCIA

    São desenvolvidos para cada ameaça para cada um dos processos do negócio, definindo em

    detalhes os procedimentos a serem executados em caso de contingência. É atualmente dividido em

    três módulos:

     Plano de administração de crise: definir passo a passo o funcionamento das equipes

    envolvidas com o acionamento da contingência antes, durante e depois da ocorrência do

    incidente, assim como no período de retorno a normalidade. Exemplo de comunicação à

    imprensa;

     Plano de continuidade operacional: definir os procedimentos para contingenciamento dos

    ativos que suportam cada processo do negócio, objetivando reduzir o tempo de

    indisponibilidade e, consequentemente, os impactos. Exemplo de ações com a queda da

    Internet.

     Plano de recuperação de desastres: definir um plano de restauração e recuperação das

    funcionalidades dos ativos afetados, a fim de restabelecer as condições originais.



    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • C) o Plano de Gestão de Crise é um documento disponibilizado para todos os colaboradores da organização, que trata de todos os elementos necessários à atuação coordenada durante a crise, a tomada de decisão de contingência e acionamento das equipes.


ID
1788904
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que regulamentam a utilização da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) no Governo Federal, estabelecendo as condições de interação com os demais Poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral, é definido no

Alternativas
Comentários
  • A arquitetura ePING – Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico – define um conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que regulamentam a utilização da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) no governo federal, estabelecendo as condições de interação com os demais Poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral.

    Os órgãos e entidades integrantes do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP) devem observar a ePING no planejamento da contratação, aquisição e atualização de sistemas e equipamentos de TIC, sendo facultativa a adoção da ePING pelos demais Poderes da União, demais entes federativos, incluindo as entidades de sua administração indireta, e por empresas ou outras pessoas jurídicas de direito privado (Portaria SLTI/MP nº 92, de 24 de dezembro de 2014).

    A ePING conta com os seguintes grupos para operacionalizar seus trabalhos:

    a Comissão de Coordenação da ePING;os grupos de trabalho permanentes organizados por segmentos; eos grupos de trabalho temporários.
    http://www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/e-ping-padroes-de-interoperabilidade
  • A interoperabilidade pode ser entendida como uma característica que se refere à capacidade de diversos sistemas e organizações trabalharem em conjunto (interoperar) de modo a garantir que pessoas, organizações e sistemas computacionais interajam para trocar informações de maneira eficaz e eficiente.

    A arquitetura ePING – Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico – define um conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que regulamentam a utilização da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) na interoperabilidade de serviços de Governo Eletrônico, estabelecendo as condições de interação com os demais Poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral.

    As áreas cobertas pela ePING estão segmentadas em:

    Interconexão;Segurança;Meios de Acesso;Organização e Intercâmbio de InformaçõesÁreas de Integração para Governo Eletrônico.

  • Pra lembrar: Arquitetura ePING = arquitetura pepa pig.

  • Essa aí é só lembrar que depois que você assumir seu cargo vai poder tomar tranquilamente todo fim de semana sua ePINGa

    xD

  • Atualizando o link, visto que o postado anteriormente está apresentando caminho errado: 

    https://www.governodigital.gov.br/egd/interoperabilidade/eping-padroes-de-interoperabilidade-de-governo-eletronico

     

  • Vamos lá:

    ePWG: Os Padrões Web em Governo Eletrônico (ePWG) são recomendações de boas práticas agrupadas em formato de cartilhas com o objetivo de aprimorar a comunicação e o fornecimento de informações e serviços prestados por meios eletrônicos pelos órgãos do Governo Federal.

    eMAG: O Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG) consiste em um conjunto de recomendações a ser considerado para que o processo de acessibilidade dos sítios e portais do governo brasileiro seja conduzido de forma padronizada e de fácil implementação.

    ePING: A arquitetura de Padrões de Interoperabilidade (ePing) define um conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que regulamentam a utilização da Tecnologia de Informação e Comunicação no Governo Federal, estabelecendo as condições de interação com os demais Poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral.

    Fonte: Prof. Stefan Fantini - Administração Pública - 2021 (Estratégia)

    eTIC e eGOV é aquela malícia de sempre das bancas para pegar o candidato destanto.


ID
1788907
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Em relação aos conceitos de alinhamento entre o Plano Estratégico de Negócio (PEN) e o Plano Estratégico de Tecnologia de Informação (PETI), é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Aguardando comentários. Acredito que o erro está em "alinhamento total".


  • Reich e Benbasat (1996) sugerem uma classificação em três níveis:
    1) alinhamento alto, quando os dois planos existem e ambos, o plano de negócio e o plano de TI, possuem referências e objetivos de negócio comuns;
    2) alinhamento parcial, quando os dois planos existem e o plano de negócios referencia projetos de TI ou o plano de TI referencia objetivos do negócio, porém falta referência em um dos planos; ou
    3) alinhamento baixo, quando o plano de negócio não referencia projetos e envolvimento da TI e o plano de TI não referencia objetivos do negócio.

    FONTE: https://goo.gl/PVJBKE


ID
1788910
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Threats) é utilizada para identificar os pontos fortes e fracos de uma organização, assim como as oportunidades e ameaças às quais a mesma está exposta. Associe cada um dos quatro exemplos de indicadores abaixo com o respectivo elemento SWOT, considerando uma empresa que exporta mais de 80% de sua produção.

Indicador                                                           

I - Necessidade de capacitação da equipe            

II - Desvalorização cambial                                  

III - Valorização cambial                                        

IV - Diferencial competitivo do produto                  


Elemento SWOT

S - Força

W - Fraqueza

O - Oportunidade

T - Ameaça


Assinale a opção que contém a associação correta.


Alternativas
Comentários
  • Depreciação Cambial= A queda das taxas de câmbio torna a moeda nacional mais barata face às restantes. A desvalorização da moeda tem um efeito benéfico sobre as exportações, que se tornam mais baratas e competitivas; consequentemente, tem um efeito nefasto sobre as importações, funcionando como instrumento corretor de desequilíbrios da balança de pagamentos.

    Apreciação Cambial= O aumento das taxas de câmbio (valorização da moeda nacional) tem o efeito contrário. As exportações tornam-se mais caras e perdem competitividade no mercado internacional, ao passo que as importações tornam-se mais baratas. Consequentemente, as empresas nacionais reduzem o seu volume de vendas, o que gera menos cash flowempresarial, menos receitas fiscais , redução do volume da produção, aumento da capacidade ociosa e do desemprego.

    Fonte: Wikipédia

  • O "X" da questão era saber que a DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL é um fator positivo para exportação! 

    ...considerando uma empresa que exporta mais de 80% de sua produção(desvalorização cambial =    "O"  oportunidade!)

  • análise SWOT:

     Strength = forças; fatores internos que deixam a empresa em vantagem perante seus pares!

    Weaknesses = fraquezas; são fatores internos que, de alguma forma, deixam a empresa em desvantagem em

    relação aos seus concorrentes.

    Opportunities = oportunidades; são fatores externos que podem beneficiar a empresa. crescimento econômico do país, a quebra de uma

    empresa rival (na questão como se trata de uma exportadora, a desvalorização cambial é uma oportunidade).

    Threats = ameaças. são variáveis externas e, a princípio, não controláveis! que podem prejudicar a empresa (na questão como se trata de uma exportadora, a valorização cambial é uma ameaça).


    Livro - Adm Geral para Concursos - Rodrigo Renno

  • Forças e Oportunidades - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para aproveitar ao máximo as oportunidades detectadas.

    Forças e Ameaças - Tirar o máximo partido dos pontos fortes para minimizar os efeitos das ameaças detectadas.

    Fraquezas e Oportunidades - Desenvolver estratégias que minimizem os efeitos negativos dos pontos fracos e que em simultâneo aproveitem as oportunidades detectadas.

    Fraquezas e Ameaças - As estratégias a adotar devem minimizar ou ultrapassar os pontos fracos e, tanto quanto possível, fazer face às ameaças

  • Questão muito bem elaborada pela ESAF, piis exige além da matéria exige um pouco de cultura do candidato. DICA: Forças e fraquesas são fatores internos, enquanto que ameaça e oportunidade são fatores externos.

  • Para uma empresa com grande potencial de exportação a valorização cambial é uma ameça. Se pensarmos num mercado como a China conseguimos visualizar melhor essa situação
  • cai como uma patinha na questão, fui seca na A. Vivendo e aprendendo 

  • ESAF é realmente outro nível né? HAHAHAH esses 80% de exportação não estavam ali à toa.....

  • Apesar de ter errado, questão muito boa!

  • Outra visão

    A empresa já é competitiva no mercado externo (80% da produção é exportada), não precisa de desvalorização cambial para abrir oportunidade.

    Desvalorização cambial - Para uma empresa que tem 80% da produção exportada, a desvalorização cambial se refletirá numa queda brusca nos lucros; a meu ver, ameaça. Os 20% de produção vendidos no mercado interno, se forem utilizados como Oportunidade num mercado externo, serão suficientes para cobrir a redução nos lucros dos 80%?

     

  • Desvalorização cambial = desvalorização da NOSSA moeda = Valorização da moeda estrangeira = bom pra quem exporta = oportunidade

  • Basicamente é só pensar que: quando há uma desvalorização cambial, minha moeda se torna mais barata em relação a de outros paises, logo quando eu exporto o mercado exterior vai me pagar em moeda estrangeira, e quando eu for trocar o valor pela minha moeda eu vou conseguir mais dinheiro, porque a moeda estrangeira vale mais.

    ex: se 1 dólar vale 3 reais, quando eu for trocar vou ganhar mais do que se 1 dólar valesse 1real. (isso é uma oportunidade para a empresa que exporta, porque beneficia ela, apesar de ser algo fora de seu controle, afinal a empresa não interfere na variação cambial)

  • Questão interessante, pois demanda a compreensão da Matriz SWOT, mas também a interpretação sobre um caso concreto.

    A necessidade de capacitação dos servidores, por ser interna e negativa para a organização é uma fraqueza. O diferencial competitivo do
    produto, por ser interno e positivo é uma força.
    Agora, para identificar qual dos fatores (valorização ou desvalorização cambial) representa oportunidade/ameaça, é preciso entender que se a
    organização é exportadora, seus produtos serão mais baratos para venda no exterior se houver desvalorização cambial (portanto, uma oportunidade). Se ela fosse importadora (o que não é o caso), seria uma ameaça.
    Por isso, no caso concreto dessa questão a valorização é que é uma ameaça, já que torna os produtos vendidos pela empresa muito caros no
    exterior.


    GABARITO: B.

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Questão que NÃO  é interpretativa. Ela é PREMONITIVA. Para saber você tinha que adivinhar o que o examinador pensou.

    Vejamos, quando o dólar sobe (valoriza) os exportadores comemoram (oportunidade), pois seu lucro aumentará vendendo a mesma quantidade de produto

    Na mesma situação (dólar subindo), os IMPORTADORES choram, pois ficará mais caro trazer produtos para o Brasil (ameaça)

     

    Para ilustrar, veja a reportagem...

    "Balança comercial - Em linhas gerais, a alta do dólar prejudica as importações, ao passo que beneficia as exportações."

    http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/08/130810_dolar_causas_reflexos_lgb

    RESUMINDO:

    SE A EMPRESA TRABALHA COM EXPORTAÇÃO DE 80% DE SEUS PRODUTOS E O DÓLAR SOBE ISSO É OPORTUNIDADE!!1

    O CARA VAI ABRIR UM CHANDON NA HORA!!!!

  • Difícil de acertar uma questão dessa.

  • Como exporta a maior parte da produção, a desvalorização cambial torna-se uma oportunidade.

  • A questão pede para analisarmos os pontos fracos e fortes, as ameaças e oportunidades de uma empresa que exporta a maioria dos seus produtos.

    De acordo com a matriz SWOT, podemos analisar as variáveis em relação aos seguintes aspectos:

    • StrengthsForças (controláveis, internas e positivas)
    • WeaknessesFraquezas (controláveis, internas e negativas)
    • OpportunitiesOportunidades (não controláveis, externas e positivas)
    • Threats: Ameaças (não controláveis, externas e negativas)

    I - Necessidade de capacitação da equipe: se há necessidade de melhorar, temos uma fraqueza (W) (interna e controlável)

    II - Desvalorização cambial: se a moeda do país que fabrica para exportar fica mais em conta, isso atrairá mais compradores. Neste caso da exportadora, essa desvalorização é uma oportunidade (O), ou seja, ela não controla, mas pode aproveitar.

    III - Valorização cambial: se a moeda do país de origem fica mais cara, outros países deixaram de comprar. Isso é uma ameaça (T) (lembre-se de que a empresa é majoritariamente exportadora). A empresa não controla a variação cambial (externa e negativa (neste caso))

    IV - Diferencial competitivo do produto: se o produto é bom, isso é uma força (S) (interna e controlável)

    Ressalta-se que para uma empresa cujo mercado fosse diferente, as situações de II e III poderiam ser diferentes, ou até mesmo neutras, pois tudo vai depender do contexto em que a empresa se encontra. Para uma importadora, por exemplo, o item II seria uma ameaça.

    Logo, temos a seguinte sequência: I-W; II-O; III-T; IV-S

    GABARITO DA MONITORA: LETRA B


ID
1788913
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A ferramenta de gestão criada por Walter Shewhart e, mais tarde, amplamente divulgada por Willian Deming, cujo objetivo é implementar um processo de melhoria contínua, através de ciclos de planejamento e controle de uma determinada atividade, é denominada

Alternativas
Comentários
  • Também conhecido como “Pai do Moderno Controle de Qualidade”, W. A. Shewhart foi um pioneiro no campo do Controle de Qualidade, tendo desenvolvido uma das ferramentas mais utilizadas por nós até hoje – as Cartas de Controle – além de influenciar o desenvolvimento do Ciclo PDCA (Plan-do-check-act).

    Fonte: https://gqdescomplicada.wordpress.com/2013/11/21/gurus-da-qualidade-walter-andrew-shewhart/

  • Questão fácil mas, pelos nomes dos autores, citados no enunciado, podemos eliminar as alternativas A, C e D, restando Fluxograma e PDCA, sendo que esse todo mundo conhece.

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos conhecer algumas importantes ferramentas usadas pelas organizações. A alternativa correta deverá apresentar a ferramenta que é descrita no enunciado da questão.

    A - incorreta. A metodologia 5S é voltada para a mudança no local de trabalho através do fortalecimento de valores, crenças e práticas capazes de melhorar saúde, segurança e produtividade por meio do cuidado com o seu ambiente de trabalho, aí entram os 5S: Seiri, Seiton, Seiso, Seiketsu, Shitsuke

    B - correta. O ciclo de Deming, ou PDCA, representa uma sequência de atividades (Plan, Do, Check, Act) que busca a melhoria contínua dos processos de trabalho. Foi idealizado pelo americano Walter Andrew Shewhart e implementado por William Deming, no Japão.

    O ciclo PDCA (também conhecido por ciclo de melhoria contínua) é uma ferramenta que busca a melhoria contínua dos processos e correção de problemas e garantir o alcance de metas organizacionais.

    O ciclo PDCA é composto por quatro etapas:

    • Plan (Planejar)
    • Do (Executar)
    • Check (Verificar)
    • Act (Agir)

    C - incorreta. Diagrama de Ishikawa é um método conhecido também como gráfico espinha de peixe, tem como autor engenheiro químico Kaoru Ishikawa em 1943. Esse gráfico representa a relação entre um efeito e sua causa. Sua aplicação é vantajosa por demonstrar graficamente todos os fatores que contribuem para o problema. É um método que representa graficamente a relação entre um efeito e sua(s) causa(s).

    D - incorreta. Diagrama de Pareto é uma ferramenta utilizada para destacar a importância das variáveis consideradas mais importantes em oposição com aqueles assuntos de menor relevância. Utiliza como pilar, a regra 80/20, reconhecida como maiorias triviais, minorias essenciais (trivial many/vital few), que ordena e agrupa causas e problemas, de modo que 80% dos problemas possuem apenas 20% de causas, uma pequena quantidade de situações concentram a maior parte dos desafios e problemas que a ser enfrentados.

    E - incorreta. Fluxograma retrata os principais elementos de fluxos de processo, mas omite detalhes menores de entendimento dos fluxos de trabalho. Ajuda rapidamente a identificar e entender as principais atividades do processo e é essencial durante a fase de análise e mapeamento de processos.

    Após analisar as alternativas apresentadas, concluímos que a letra "B" é a correta.

    GABARITO: B


ID
1788916
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O COBIT 5 define 17 objetivos de TI estruturados de acordo com as dimensões do BSC ─ Balanced ScoreCard. Assinale a opção que contém um objetivo relacionado à perspectiva do cliente.

Alternativas
Comentários
  • Objetivos de TI de acordo com o BSC


    a) Perspectiva financeira:

    1 - Alinhamento da estratégia de negócios e de TI;

    2 - Conformidade de TI e suporte para conformidade do negócio com as leis e regulamentos externos;

    3 - Compromisso da gerência executiva com a tomada de decisões de TI;

    4 - Gestão de risco organizacional de TI;

    5 - Benefícios obtidos pelo investimento de TI e portfólio de serviços;

    6 - Transparência dos custos, benefícios e riscos de TI;


    b) Perspectiva do cliente:

    7 - Prestação de serviços de TI em consonância com os requisitos de negócio;

    8 - Uso adequado de aplicativos, informações e soluções tecnológicas;


    c) Perspectiva interna:

    9 - Agilidade de TI;

    10 - Segurança da informação, infraestrutura de processamento e aplicativos;

    11 - Otimização de ativos, recursos e capacidades de TI;

    12 - Capacitação e apoio aos processos de negócios através da integração de aplicativos e tecnologia;

    13 - Entrega de programas fornecendo benefícios, dentro do prazo, orçamento e atendendo requisitos;

    14 - Disponibilidade de informações úteis e confiáveis para a tomada de decisão;

    15 - Conformidade de TI com as políticas internas;


    d) Perspectiva de aprendizagem:

    16 - Equipes de TI e de negócios motivadas e qualificadas;

    17 - Conhecimento, expertise e iniciativas para inovação dos negócios.


    Fonte: COBIT v5 pág 21

  • hahahaha

     

    além de decorar todas as relações dos objetivos empresariais com BSC, vc ainda tem que decorar os objetivos de TI também

     

    boa sorte

     

    016

    Olhando para os objetivos corporativos do Cobit 5, um Analista de Sistemas da Prefeitura de Teresina observa que existe relação entre estes e as dimensões do BSC − Balanced Scorecard. Observando-se, por exemplo, dois destes objetivos, ou seja, (I) a necessidade de ter um portfólio de produtos e serviços competitivos que possam ser ofertados aos cidadãos e (II) a busca pela otimização dos custos de prestação de serviços ofertados à sociedade, ele verificou que tais objetivos se enquadram, respectivamente, nas dimensões (perspectivas) BSC

     a) Aprendizado e Crescimento; Interna.  

     b) Financeira; Interna.

     c) Cliente; Financeira.

     d) Financeira; Cliente.

     e) Cliente; Aprendizado e Crescimento.

     

  • Nem quem tem certificação COBIT deve saber isso

ID
1788919
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Associe cada um dos cinco processos com as respectivas fases do ciclo de vida de serviços que cada um corresponde no Modelo ITIL v3.

Processo 

I - Relatório de Serviço

II - Validação de Serviços e Testes 

III - Cumprimento de Incidente 

IV - Gerenciamento do Portfólio de Serviço 

V - Gerenciamento de Segurança da Informação 


Fase do ciclo de vida do serviço

SS - Estratégia de Serviço

DS - Desenho de Serviço

ST - Transição de Serviço

SO - Operação de Serviço

CSI - Melhoria Contínua de Serviço

Assinale a opção que contém a associação correta.


Alternativas
Comentários
  • b)I-CSI; II-ST; III-SO; IV-SS; V-DS

  • Pessoal, qual processo é Relatório de Serviço?

    Pois na publicação Melhoria de Serviço Contínua se encontram apenas os 7 passos: 1 - Identificar a estratégia de melhoria, 2-Definir o que medirá, 3 - Coletar os Dados, 4- Processos os Dados, 5- Analisar os Dados, 6- Apresenta os Dados, 7-Implantar melhorias. 

  • http://www.pedrofcarvalho.com.br/itiservicos.png 

  • Roger Sampaio, o processo "Relatório de Serviço" pertence à "V3". Na "V3 2011" ele e "Avaliação de Serviço" foram removidos.

  • A alternativa menos errada é a B. Não existe o processo "Cumprimento de Incidentes". Existem os processos "Cumprimento de Requisições" ou "Gerenciamento de Incidentes". Acredito que o examinador tenha equivocada aqui.

  • Processos do Ciclo Melhoria Contínua: Melhoria em 7 passos, Mensuração dos Serviços e Relatório dos Serviços

  • Da pra matar a questão pelas duas primeiras (I - Relatório de Serviço , II - Validação de Serviços e Testes) realmente esse cumprimento de incidentes nunca tinha visto.


ID
1788922
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Um projeto PRINCE2 tem as seguintes características, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Link Útil: http://www.mundopm.com.br/noticia.jsp?id=264


ID
1788925
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Um escritório de projetos (Project Management Office, PMO) é um corpo ou entidade organizacional à qual são atribuídas várias responsabilidades relacionadas ao gerenciamento centralizado e coordenado dos projetos sob seu domínio. Os gerentes de projetos e os PMOs buscam objetivos diferentes e, por isso, são orientados por requisitos diferentes. Neste contexto, analise as seguintes atividades e assinale a opção correta.

I. Controlar os recursos atribuídos ao projeto para atender da melhor forma possível aos objetivos do projeto.

II. Gerenciar as metodologias, padrões, o risco/ oportunidade global e as interdependências entre os projetos no nível da empresa.

III. Gerenciar as principais mudanças do escopo do programa que podem ser vistas como possíveis oportunidades para melhor alcançar os objetivos de negócios.

IV. Gerenciar as restrições (escopo, cronograma, custo e qualidade, etc.) dos projetos individuais.


Alternativas
Comentários
  • De acordo com o PMBOK, subtítulo 1.4.4.:

    "As diferenças entre o papel dos gerentes de projetos e um PMO podem incluir:

    • O gerente de projetos se concentra nos objetivos especificados do projeto, enquanto o PMO gerencia as principais mudanças do escopo do programa, que podem ser vistas como possíveis oportunidades para melhor alcançar os objetivos de negócios.

    • O gerente de projetos controla os recursos alocados para o projeto a fim de melhor atender aos seus objetivos, enquanto o PMO otimiza o uso de recursos organizacionais compartilhados entre todos os projetos.

    • O gerente de projetos gerencia as restrições (escopo, cronograma, custo, qualidade, etc.) dos projetos individuais, enquanto o PMO gerencia as metodologias, padrões, riscos/oportunidades globais, as métricas e interdependências entre os projetos, no nível da empresa."


    Assim, as atividades I e IV são papéis do gerente de projeto, enquanto que as atividades II e III são do PMO.


  • Os gerentes de projetos e os PMOs buscam objetivos diferentes e, assim sendo, são motivados por requisitos diferentes. Todos esses esforços estão alinhados às necessidades estratégicas da organização. As diferenças entre o papel dos gerentes de projetos e um PMO podem incluir:


    O gerente de projetos se concentra nos objetivos especificados do projeto, enquanto o PMO gerencia as principais mudanças do escopo do programa, que podem ser vistas como possíveis oportunidades para melhor alcançar os objetivos de negócios.


    O gerente de projetos controla os recursos alocados para o projeto a fim de melhor atender aos seus objetivos, enquanto o PMO otimiza o uso de recursos organizacionais compartilhados entre todos os projetos.


    O gerente de projetos gerencia as restrições (escopo, cronograma, custo, qualidade, etc.) dos projetos individuais, enquanto o PMO gerencia as metodologias, padrões, riscos/oportunidades globais, as métricas e interdependências entre os projetos, no nível da empresa.

     

    Fonte: Guia PMBOK, 5ª Ed., p. 12.

     

    Gabarito: B


ID
1788928
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Em relação à Gestão de Portfólio de Projetos, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ERRO DA ALTERNATIVA D: 

    GERENTE DE PROJETOS = OBJETIVOS DO PROJETO... E NÃO DO PORTFÓLIO


    DEUS NOS AJUDE

  • A D tá mesmo errada, mas e a letra A:

    "a gestão de portfólio de projetos organiza uma série de projetos em um único portfólio com objetivos comuns de resultado, visando a maximização dos benefícios e a otimização na alocação integradas dos recursos da organização."

    Apenas projetos com objetivos comuns de resultado? Isso não seria programa? Portfólios contém todos os projetos de interesse de negócio e logicamente não terão os mesmos objetivos... Cada projeto tem seu prório objetivo.

    Alguém pode esclarecer? o/

  • Laine Costa, ao meu ver ficou estranho a assertiva. No entanto, creio que ela foi considerada como certa devido a parte "série de projetos", ou seja, ele não afirmou que todos os projetos estão com objetivos comuns.

  • Gestão de Portfólio de Projetos é muito mais do que executar vários projetos. Cada carteira (do latim portfolio) de projetos deve ser avaliada pelo seu valor de negócio e aderência à estratégia, o tempo todo. A carteira (o portfólio) deve existir em função de um objetivo de negócio bem definido e com benefícios também bem tangibilizados em metas. Ou simplificando, um gerente de projeto vai trabalhar para garantir que o SEU projeto seja bem feito e tenha sucesso, enquanto que o gestor do portfólio vai trabalhar para que os projetos certos sejam executados de forma que os objetivos do portfólio sejam alcançados.

    FONTE: https://goo.gl/ezQaML

  • O texto foi só para confundir!!

  • Exatamente, acho que caberia recurso sim

  • Exatamente, acho que caberia recurso sim

  • "Se a situação vivenciada pelo turista português..." -> SE = CASO -> REPRESENTANDO UMA ORAÇÃO SUBORDINADA CONDICIONAL: expressa condição ou suposição; introduz, contém ou implica uma suposição ou hipótese.

    Assim, pode-se concluir que o CESPE deu um textão só para "cansar" o candidato.

    Obs.: Em nenhum momento foi dito que o português não pode, conforme já explanado pelos demais colegas.

  • A questão não diz que o estrangeiro não tem direito, diz que o brasileiro teria tal direito caso o fato ocorrido fosse com ele.

  • não foi essa a pergunta

  • A questão a ser julgada pelo candidato não afirma, em nenhum momento, que o estrangeiro não tem direito à assistência, mas apenas diz que o brasileiro teria direito à assistência judicial nesse caso. Essa banca consegue cobrar itens que sabemos de forma que nos gera dúvida. Por isso é muito importante fazer bastante questão da banca e estar MUITO atento ao comando da questão.

  • A questão a ser julgada pelo candidato não afirma, em nenhum momento, que o estrangeiro não tem direito à assistência, mas apenas diz que o brasileiro teria direito à assistência judicial nesse caso. Essa banca consegue cobrar itens que sabemos de forma que nos gera dúvida. Por isso é muito importante fazer bastante questão da banca e estar MUITO atento ao comando da questão.

  • Com base apenas no que consta literalmente na CRFB/88, sem levar em conta tratados internacionais sobre direitos humanos ou mesmo outra interpretação da Constituição Federal, no caso hipotético há um português em férias no Brasil, não incluído, portanto, entre as pessoas às quais são assegurados os direitos e garantias fundamentais.

    Afinal, é estrangeiro e, por estar aqui apenas em férias, não reside no Brasil.

    "Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    [...]

    LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;"

    A questão afirmou, na pergunta, se tratar de brasileiro justamente para afastar possibilidade de recurso com base na fundamentação acima.

  • Pessoal, deem uma resposta mais objetiva.

    Veja bem meu amigo, o texto apresenta sim uma falha no procedimento. Mas a afirmação na questão não pergunta se o que foi apresentado no texto está correto ou não. Ela quer saber o que está na afirmação que ela sugeriu. Ou seja "o brasileiro tem ou não esse direito?", claro que tem, assim como o estrangeiro. Porém na afirmação ele não disse que o estrangeiro não tem, apenas queria saber se o brasileiro tem ou não. Enfim... o texto lhe induziu ao erro. Quase cai tbm!


ID
1788931
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O SCRUM é uma metodologia ágil para gestão e planejamento de projetos de software. Nele, as funcionalidades a serem implementadas em um projeto são mantidas em uma lista que é conhecida como ____________. No início de cada Sprint, faz-se um ____________ na qual o ____________ prioriza os itens do ____________ e a equipe seleciona as atividades que ela será capaz de implementar durante o Sprint que se inicia. As tarefas alocadas em um Sprint são transferidas do ____________ para o ____________ .

Alternativas
Comentários
  • O SCRUM é uma metodologia ágil para gestão e planejamento de projetos de software. Nele, as funcionalidades a serem implementadas em um projeto são mantidas em uma lista que é conhecida Product Backlog. No início de cada Sprint, faz-se Sprint Planning Meeting na qual Product Owner prioriza os itens do Product Backlog e a equipe seleciona as atividades que ela será capaz de implementar durante o Sprint que se inicia. As tarefas alocadas em um Sprint são transferidas do Product Backlog para o Sprint Backlog.
  • e) Product Backlog, Sprint Planning Meeting, Product Owner, Product Backlog, Product Backlog e Sprint Backlog.


ID
1788934
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

São objetivos do IFPUG CPM (Counting Practices Manual) 4.3, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Letra A


    IFPUG CPM (Counting Practices Manual) 4.3:

    Fornecer um guia para permitir a contagem de pontos de função a partir dos entregáveis das metodologias e técnicas mais conhecidas


ID
1788937
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A identificação dos arquivos lógicos no IFPUG CPM (Counting Practices Manual) 4.3, com vistas a agrupar as entidades candidatas identificadas em um ou mais arquivos lógicos é realizado em seis passos, abaixo relacionados.

I. Identifique todos os dados ou informações de controle reconhecidos pelo usuário logicamente relacionados no escopo da contagem.

II. Exclua as entidades não mantidas por qualquer aplicação.

III. Agrupe em arquivos lógicos as entidades relacionadas que forem entidades dependentes.

IV. Exclua aquelas entidades referenciadas como dados de código.

V. Exclua as entidades que não contenham atributos exigidos pelo usuário.

VI. Remova as entidades associativas que contenham atributos adicionais não exigidos pelo usuário e entidades associativas que contenham apenas chaves estrangeiras; agrupe os atributos chave estrangeira com as entidades principais.

De acordo com o CPM, o mais difícil é o passo


Alternativas
Comentários
  •  c) III.

  • Na APF, um arquivo lógico é um grupo de dados conforme visto pelo usuário. Um arquivo lógico é composto de uma ou mais entidades de dados. Este capítulo fornece orientações sobre como agrupar as entidades candidatas identificadas em um ou mais arquivos lógicos. O processo consiste dos seguintes passos, todos os quais são explicados em detalhe nos seguintes parágrafos desta seção:
    Passo 1
    Subpasso
    1. Identifique todos os dados ou informações de controle reconhecidos pelo usuário
    logicamente relacionados no escopo da contagem
    2. Exclua as entidades não mantidas por qualquer aplicação.
    3. Agrupe em arquivos lógicos as entidades relacionadas que forem entidades dependentes
    4. Exclua aquelas entidades referenciadas como dados de código
    5. Exclua as entidades que não contenham atributos exigidos pelo usuário
    6. Remova as entidades associativas que contenham atributos adicionais não exigidos pelo
    usuário e entidades associativas que contenham apenas chaves estrangeiras; agrupe os
    atributos chave estrangeira com as entidades principais.

    O passo mais difícil é o agrupamento de dados (subpasso 3). O agrupamento final de dados em arquivos lógicos é o resultado do efeito combinado de dois métodos de agrupamento:
     Método a) é orientado pelo processo, baseado nas transações de usuário na aplicação
     Método b) é orientado pelos dados, baseado nas regras de negócio Contudo, como as transações do usuário também são (ou deveriam ser) baseadas em regras de negócio, cada método apoia o outro. Essa abordagem dupla pode revelar eventuais deficiências na especificação funcional e torna o processo de identificação de arquivos lógicos confiável e passível de repetição

     

    Fonte: IFPUG, 4.3.1, pág. 157
     


ID
1788940
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A NESMA (Netherlands Software Metrics Association) reconhece três tipos de contagem de pontos de função (PF): detalhada, estimada e indicativa. Os parâmetros para contagem de pontos de função não ajustados são funções dos tipos: Arquivo Lógico Interno (ALI); Arquivo de Interface Externa (AIE); Entradas Externas (EE); Saídas Externas (SE); Consultas Externas (CE). Em relação a esses métodos, é correto afirmar que na contagem

Alternativas
Comentários
  • A NESMA reconhece três tipos de contagem de pontos de função:

    Contagem de pontos de função detalhada

    Contagem de pontos de função estimativa

    Contagem de pontos de função indicativa


    A contagem detalhada é a contagem usual de pontos de função e é realizada da seguinte forma:
    * determina-se todas as funções de todos os tipos (ALI, AIE, EE, SE, CE)
    * determina-se a complexidade de cada função (Baixa, Média, Alta)
    * calcula-se o total de pontos de função não ajustados

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


    A contagem estimativa é realizada da seguinte forma:
    * determina-se todas as funções de todos os tipos (ALI, AIE, EE, SE, CE)
    * toda função do tipo dado (ALI, AIE) tem sua complexidade funcional avaliada como Baixa,   -----> RESPOSTA DA QUESTÃO
    * e toda função transacional (EE, SE, CE) é avaliada como de complexidade média
    * calcula-se o total de pontos de função não ajustados

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A contagem indicativa é realizada da seguinte forma:

    * determina-se a quantidade das funções do tipo dado (ALIs e AIEs)

    * calcula-se o total total de pontos de função não ajustados da aplicação da seguinte forma:tamanho indicativo (pf) = 35 x número de ALIs + 15 x número de AIEs

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Este tipo de questão tem dado o ar da graça com frequência, já fiz umas 4 aqui no QC em concursos diversos. Atenção.


    Fonte: http://fattocs.com/pt/contagem-antecipada

    Fiz esse comentário em 2048.


ID
1788943
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O modelo de ciclo de vida de software que combina elementos do modelo em cascata aplicado de maneira iterativa é o

Alternativas
Comentários
  • c) incremental.

  • Cascata pura, incremental e evolucionária

  • Modelo incremental

    O modelo incremental segundo Pressman (2006) combina elementos do modelo cascata sendo aplicado de maneira interativa. O modelo de processo incremental é interativo igual à prototipagem, mais diferente a prototipagem o incremental tem como objetivo apresentar um produto operacional a cada incremento realizado.

    Esse modelo é muito útil quando a empresa não possui mão de obra disponível no momento para uma implementação completa, dentro do prazo estipulado.

     

     

    Pressman

    https://infoccomp.wordpress.com/modelos-de-processo-de-engenharia-de-software/

  • Modelo incremental: combina elementos dos fluxos de processos lineares e paralelos

    .

    .

    .

    .

    At.te

    Foco na missão 


ID
1788946
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

De acordo com a Instrução Normativa MPOG/SLTI n. 4, um dos itens exigidos no Projeto Básico é o Modelo de Gestão do Contrato. Este modelo deve contemplar, sempre que possível, os itens a seguir, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra a)

    Fixação das rotinas de execução faz arte do Modelo de Execução e não do Modelo de Gestão.

    Todas alternativas de b) a e) contém a definição de mecanismos necessários à

    gestão e à fiscalização da Solução de Tecnologia da Informação, objetivando minimizar os riscos e otimizar o controle do contrato.


ID
1788949
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o Decreto n. 3.555, de 8 de agosto de 2000, que aprova o Regulamento para a modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a)  À autoridade competente, designada de acordo com as atribuições previstas no regimento ou estatuto do órgão ou da entidade, cabe:

    IV - homologar o resultado da licitação e promover a celebração do contrato.
    c) Dependerá de regulamentação específica a utilização de recursos eletrônicos ou de tecnologia da informação para a realização de licitação na modalidade de pregão.d)  Pregão é a modalidade de licitação em que a disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns. e)  Os bens e serviços de informática e automação adquiridos nesta modalidade deverão observar o disposto no art. 3º da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, e a regulamentação específica. (Redação dada pelo Decreto nº 7.174, de 2010).  
  • Decreto n. 3.555, de 8 de agosto de 2000

     Art. 12. Até dois dias úteis antes da data fixada para recebimento das propostas, qualquer pessoa poderá solicitar esclarecimentos, providências ou impugnar o ato convocatório do pregão.

      § 1º Caberá ao pregoeiro decidir sobre a petição no prazo de vinte e quatro horas.

      § 2º Acolhida a petição contra o ato convocatório, será designada nova data para a realização do certame.

  • Dúvida: É permitido critério defirente do tipo menor preço para o pregão???

  • Justificativa da banca da letra E está errada:

    O candidato recorreu da questão alegando que “O referido decreto, em seu artigo 8, inciso V, determina que o critério adotado para julgamento da proposta deve ser o de preço e em nenhum outro momento faz menção à exceção a esta regra ou cita outra forma de seleção.Art. 8º A fase preparatória do pregão observará as seguintes regras:V - para julgamento, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e os parâmetros mínimos de desempenho e de qualidade e as demais condições definidas no edital.” Também cita notas técnicas do TCU relativas a utilização de critérios de “técnica e preço” em licitações de bens e serviços de TI.

    Não procedem os argumentos apresentados, uma vez que o Decreto em pauta trata exclusivamente da modalidade de licitação denominada Pregão e o item V mencionado acima deixa claro que, além do preço, devem ser observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e os parâmetros mínimos de desempenho e de qualidade e as demais condições definidas no edital. Portanto, o preço não é o único critério de seleção do fornecedor.
    Mantenho a questão

     

    ou seja, o examinador pensou uma coisa e qnd a gente lê a questão pensa outra.

  • "10 Habilitação

    A fase de habilitação tem lugar depois de classificadas as propostas e realizado seu julgamento, identificada aquela de menor preço.

    Sendo assim, a habilitação ocorre depois do julgamento da proposta de menor preço ofertada.

    Depois de encerrada a etapa de competição entre propostas de preço, o pregoeiro procederá à abertura do envelope contendo a documentação de habilitação do licitante que tiver apresentado a melhor proposta julgada, ou seja, aquela de menor preço, considerada aceitável. "


    http://www.prse.mpf.mp.br/acessibilidade/licitacoes/resumo_do_pregao/


    Complicado pensar no que o subconsciente do examinador quis inferir. ESAF às vezes dá umas que ninguém entende. 

  • DECRETO Nº 3.555, DE 8 DE AGOSTO DE 2000.

      Art. 1º Este Regulamento estabelece normas e procedimentos relativos à licitação na modalidade de pregão, destinada à aquisição de bens e serviços comuns, no âmbito da União, qualquer que seja o valor estimado.

      Parágrafo único. Subordinam-se ao regime deste Regulamento, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as entidades controladas direta e indiretamente pela União.

      Art. 2º Pregão é a modalidade de licitação em que a disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns é feita em sessão pública, por meio de propostas de preços escritas e lances verbais.

     Art. 3º Os contratos celebrados pela União, para a aquisição de bens e serviços comuns, serão precedidos, prioritariamente, de licitação pública na modalidade de pregão, que se destina a garantir, por meio de disputa justa entre os interessados, a compra mais econômica, segura e eficiente.

      § 1º Dependerá de regulamentação específica a utilização de recursos eletrônicos ou de tecnologia da informação para a realização de licitação na modalidade de pregão


  • Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica.

  • Cyonil:

    Com respeito ao ilustre examinador, há tantas coisas interessantes no Direito Administrativo! E por que razão solicitar assunto tão específico e de natureza decoreba? Para dizer que a prova foi difícil e que muitos candidatos erraram a questão? Lamentável este tipo de formulação. A sorte do candidato é que pode, facilmente, por eliminação, destacar as alternativas “A” e “D”, ou seja, os concursandos em geral ficariam com 60% de chances de sucesso. E mais: a meu ver, há duas respostas, e, por isto, a questão deveria ter sido anulada.

     

    Deixando a crítica de lado, vamos aos comentários do que se pode aproveitar.

     

    Sobre o gabarito, veja o disposto no art. 12 do Decreto:

     

    Art. 12.  Até dois dias úteis antes da data fixada para recebimento das propostas, qualquer pessoa poderá solicitar esclarecimentos, providências ou impugnar o ato convocatório do pregão.

    § 1º  Caberá ao pregoeiro decidir sobre a petição no prazo de vinte e quatro horas.

    § 2º  Acolhida a petição contra o ato convocatório, será designada nova data para a realização do certame.

     

    Logo, não há, de fato, qualquer erro no quesito.

     

    Na letra “A”, o erro é escandaloso, e não precisamos de “nadinha” do ultrapassado Decreto sobre o Pregão. É que a homologação é o ato de controle a posteriori, logo, é impossível que o pregoeiro controle seu próprio ato. Ao pregoeiro caberá, ordinariamente, conduzir a licitação até o momento da adjudicação, sendo a homologação a última etapa e de competência da autoridade superior do órgão ou entidade.

     

    Na lera “D”, sabe-se que o pregão se destina à aquisição de bens e de serviços COMUNS. Assim, mais uma vez, sem qualquer conhecimento sobre o Decreto, o candidato afastaria a correção do quesito.

     

    Agora, vamos aos problemas.

     

    A maior “pegadinha” pra mim foi a alternativa “E”. Estabelece o Decreto, em seu inc. V do art. 8º:

     

    V - para julgamento, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e os parâmetros mínimos de desempenho e de qualidade e as demais condições definidas no edital.

     

    Ou seja, segundo o Decreto o único critério de seleção é o menor preço. Não consegui, portanto, identificar o erro do quesito. Peço que mandem um e-mail ou algum informe sobre a percepção de vocês.

  • continua:

    Já o item “C” é uma “brincadeira”, de mau gosto. Veja o disposto no Decreto:

     

    Art. 3º  Os contratos celebrados pela União, para a aquisição de bens e serviços comuns, serão precedidos, prioritariamente, de licitação pública na modalidade de pregão, que se destina a garantir, por meio de disputa justa entre os interessados, a compra mais econômica, segura e eficiente.

    § 1º  Dependerá de regulamentação específica a utilização de recursos eletrônicos ou de tecnologia da informação para a realização de licitação na modalidade de pregão.

     

    Ou seja, no Decreto de 2000, não havia, ainda, a regulamentação do pregão eletrônico. Isto veio a acontecer apenas em 2005! Atualmente, o pregão eletrônico é sim obrigatório, sendo o pregão presencial tipo excepcional.

  • Pessoal, a prova é da ESAF, então exige atenção MÁXIMA.

    Pega a receita:

    Art. 4º, X, da Lei 10.520/2002:

    Para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

     

    A questão não perguntou sobre a escolha da proposta, mas sobre o critério de seleção DO FORNECEDOR. E, nesse ponto, realmente, a análise não é quanto ao tipo de licitação, mas quanto às características do autor da proposta. Significa, então, que quando se trata de seleção do FORNECEDOR, está-se tratando da fase de QUALIFICAÇÃO/HABILITAÇÃO (art. 27, da Lei 8666, aplicado subsidiariamente) e quando se trata de tipo de licitação, está-se fazendo referência à etapa de CLASSIFICAÇÃO/JULGAMENTO das propostas (princípio da vantajosidade), critério este, aliás, que no pregão é analisado antes mesmo da habilitação (inversão de fases).

     


ID
1788952
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

Um processo de negócio é descrito por um ou mais procedimentos que, em conjunto, realizam um objetivo de negócio. Em relação à Modelagem de Processos de Negócios, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A respeito do item b)

    - Indicadores de Eficácia é a relação entre os resultados obtidos e os resultados pretendidos: fazer da melhor maneira, isto é: atingir os resultados esperados

    - Indicadores de Eficiência é relação entre os resultados obtidos e os recursos empregados: fazer da melhor maneira utilizando a menor quantidade possível de recursos

    http://www.venki.com.br/blog/indicadores-de-desempenho-de-processos/

  • Alguém explica o erro na letra E?

  • @George Silva: a descrição se refere à Perspectiva Funcional (representação com foco nas atividades desenvolvidas). 


ID
1788955
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

A técnica de mapeamento de processos denominada AS IS contempla o levantamento da situação atual do processo. Em relação a essa técnica, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Os participantes desse trabalho são principalmente as pessoas que realizam o processo no dia-a-dia. Recomenda-se também a participação de pessoas do processo fornecedor e do processo cliente. Não devem participar chefias em geral. 

    Fonte: http://www.g4f.com.br/noticias/detalhado/81#sthash.50BwrLZm.dpuf

  • A opção E) traduz definição do mapeamento TO BE.

    A definição para o mapeamento AS IS exclui as chefias:

    AS IS;

    Os participantes desse trabalho são principalmente as pessoas que realizam o processo no dia-a-dia. Recomenda-se também a participação de pessoas do processo fornecedor e do processo cliente. Não devem participar chefias em geral.

    https://www.venki.com.br/blog/mapeamento-de-processos-as-is/

    TO BE:

    Os participantes desse trabalho são principalmente as pessoas que o realizam no dia-a-dia, as chefias e, quando possível, pessoas que tenham experiências externas e bem-sucedidas com o mesmo processo, de forma a enriquecê-lo.

    https://www.venki.com.br/blog/mapeamento-de-processos-to-be/


ID
1788958
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

A Infraestrutura Nacional de Dados Abertos (INDA) é um conjunto de padrões, tecnologias, procedimentos e mecanismos de controle necessários para atender às condições de disseminação e compartilhamento de dados e informações públicas. De acordo com a Instrução Normativa n. 4, que instituiu a INDA, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • -------------------------

    A Infraestrutura Nacional de Dados Abertos (INDA) é um conjunto de padrões, tecnologias, procedimentos e mecanismos de controle necessários para atender às condições de disseminação e compartilhamento de dados e informações públicas no modelo de Dados Abertos, em conformidade com o disposto na e-PING. A INDA é a política do governo brasileiro para dados abertos.

    A INDA é regulamentada através da Instrução Normativa da Infraestrutura Nacional de Dados Abertos.

  • INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4, 13 de abril de 2012

     

    Art. 3º.

    § 2º Não obstante o diposto no § 1º deste artigo, entidades privadas nacionais ou internacionais poderão colaborar com a INDA mediante a celebração de termo de cooperação específico para este fim, sem ônus para Administração.

     

     

    As entidades privadas nacionais ou internacionais não integram facultativamente via termo de adesão. 

  • Essa questão nada tem a ver com a IN04 MPOG/SLTI que dispõe sobre o processo de contratação de Soluções de TI.

    Trata-se da Instrução Normativa SLTI nº 4, de 12 de abril de 2012 que institui a INDA.


ID
1788961
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em relação às atividades relacionadas à produção e à gerência de requisitos, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • e) a análise de requisitos envolve a quebra de requisitos de alto nível em requisitos funcionais detalhados. Durante esta atividade, ocorre uma negociação entre todas as pessoas envolvidas para obter um conjunto de requisitos comumente acordados e aceitos.


  • Ué, mas e os requisitos não funcionais???? Essa questão tá meia certa só. Falta a outra metade. Alguém consegue me explicar?
  • Essa questão tá um lixo...fiquei entre d e e. 

    d) um dos aspectos que facilita o levantamento de requisitos é que os usuários, em sua maioria, expressam apropriadamente suas necessidades, pois conhecem bem o campo de aplicação do produto a ser desenvolvido.

    Na prática acontece isso mesmo, na maioria das vezes...

     e) a análise de requisitos envolve a quebra de requisitos de alto nível em requisitos funcionais detalhados. Durante esta atividade, ocorre uma negociação entre todas as pessoas envolvidas para obter um conjunto de requisitos comumente acordados e aceitos.

    Tudo bem que é na hora que se refina o escopo, (requisitos de usuário para requisitos de sistema) é que gerentes e stakeholders podem sentar para negociar...mas o usuário (o cara que ajudou a fazer a descoberta e aelicitação de requisitos) não necessita estar presente.

  • A questão diz que a análise envolve a quebra de requisitos de alto nível em requisitos funcionais detalhados, em nenhum momento é dito que a análise faz única e exclusivamente isso, os requisitos não funcionais ainda fazem parte do processo só não são citados na opção.

  • Alternativa correta: E. 

     

    Para ajudar a entender porque a D está errada:

     

    A afirmativa sugere que um aspecto que facilita o levantamento de requisitos é os usuários saberem o que precisam que o sistema faça. Entretanto, os usuários raramente conseguem se expressar corretamente, o que torna essa afirmação errada. Isso já se repetiu em outras questões, fiquem atentos!


ID
1788964
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

As principais técnicas de elicitação de requisitos podem ser classificadas em quatro categorias: tradicionais, colaborativas, cognitivas e abordagens contextuais. Na categoria cognitiva encontram-se

Alternativas
Comentários
  • Tradicionais:

    - Coleta de dados

    - Entrevistas

    - Pesquisas e Questionários

    - Reuniões e Cenários

    Colaborativas

    - Grupo Focal

    - Brainstorms

    - JAD/RAD

    - Prototipação

    Cognitivas

    - Análise de tarefas

    - Análise de protocolos

    - Técnicas de aquisição de conhecimento

    Abordagens contextuais

    - Etnografia

    - Análise de discursos

    - Métodos tecnosociais


    Fonte: http://www.cin.ufpe.br/~processos/TAES3/slides-2012.2/DANIEL_FERREIRA_tecnicas_requisitos.pdf

  •  a)análise de tarefas, analise de protocolos e técnicas de aquisição de conhecimentos.(COGNITIVA)

     

     b)entrevistas(TRADICIONAL), brainstorms(COLABORATIVA) e reuniões tecnosociais(ABORDAGEM CONTEXTUAL).

     

     c)entrevistas, pesquisas e questionários, reuniões e cenários.(TRADICIONAL)

     

     d)etnografia, análise de discursos e métodos tecnosociais.(ABORDAGEM CONTEXTUAL)

     

     e)grupo focal, brainstorms e prototipação.(COLABORATIVA)

     

  • Análise de Protocolos:

    Consiste em analisar o trabalho de determinada pessoa através de verbalização.

    Objetivo: estabelecer a racionalidade utilizada na execução de tarefas

    Vantagens: possibilidade de elicitar fatos não facilmente observáveis e permitir melhor entendimento dos fatosDesvantagens: desempenho do entrevistado e “o que se diz é diferente do que se faz”

    Aquisição de Conhecimento:

    Conhecimento descrito através das linguagens:Natural, Diagramática, Semi-formais e Formais


ID
1792924
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os seguintes dados foram extraídos do Sistema de Contas Nacionais do Brasil, em unidades monetárias:

Rendimento misto bruto: 260.424
Excedente operacional bruto: 1.075.844
Remuneração dos empregados: 1.414.217
Impostos sobre a produção e a importação: 495.944
Subsídios à produção: 5.807
Rendas de propriedade enviadas ao resto do mundo: 83.459
Rendas de propriedade recebidas do resto do mundo: 18.165
Com base nestes dados, a Renda Nacional Bruta será de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Com os dados apresentados na questão, está tudo “no jeito” para acharmos o PIB (ou a RIB) usando a fórmula do Excedente Operacional Bruto:

    EOB + RMB = RIB – RE – Imp + Sub

    RIB = 3.240.622

    Agora, vamos converter RIB em RNB:

    RIB = RNB + RLEE (onde RLEE = REE – RRE)

    RNB = 3.175.328


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/


    bons estudos

  •  

    Meus amigos, com toda vênia com professor Heber Carvalho, achei a explicação rasa e insuficiente para compreensão de todos.

    PARA encontrar o resultado devemos lançar um olhar sobre a fórmula do Excedente Operacional Bruto (EOB)

     

    EOB= PIB(pm) – Impostos indiretos (aqui os Impostos sobre a produção e a importação) + Subsídios - Remuneração dos empregados – rendimentos autônomos (aqui Rendimento misto bruto)

     

    Pausa....Nossa, fórmula grande, tenho que decorar!?

     

    Em verdade, essa fórmula é lógica, melhor compreender. “O Excedente Operacional Bruto é uma medida do excedente gerado pela produção antes da dedução de quaisquer encargos. Em outras palavras, após aferir a produção (PIB), retiramos os fatores de produção (Juros ,Lucros , Alugueis , Salários) inerentes a este produto.

     

    Só ?

     

    Não, temos que retirar o imposto indireto e adicionar o subsidio, pois estes afetam o PIB a preço de mercado.  Ok!?

     

    ....Voltando, só substituir:    

     

    107.5844= PIB(pm) – 495.944  + 5. 807 – 1.414.217– 260.424

     

    PIB(pm) = 3.240.622

     

    Mas, este não é o resultado, pois procuramos PNB ou RNB. Assim, temos que colocar o resultado líquido da Renda Recebida do Exterior. Como enviamos mais do recebemos será um valor negativo (83.459 – 18.165= 65.294)

     

     

    Dessa forma, o resultado será 3.240.622- 65.294 =  3.175.328

     

    Letra C

     

    Espero ter ajudado.

     

     


ID
1792930
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao Plano Real, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    a) Incorreta. Nos primeiros anos (e até hoje), as taxas de juros foram mantidas altas.


    b) Incorreta. O sistema de metas foi implantado apenas em 1999.


    c) Incorreta. Houve algumas crises cambiais que dificultaram a adoção do Plano (crise dos Tigres Asiáticos, crise do México e da Rússia).


    d) Incorreta. A taxa de câmbio não foi congelada nos primeiros quatro anos do Plano Real.


    e) Correta.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/


    bons estudos


ID
1792936
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao monopólio, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Questão bastante tranquila, uma vez que a resposta correta estava ali, debaixo do nosso nariz.


    a) Incorreta. No longo prazo, o monopólio continua monopólio (sic).


    b) Incorreta. O preço do monopolista (uma das expressões possíveis) é:

    P = Cmg / (1 – (1/Epd))

    Portanto, o preço depende sim da elasticidade preço da demanda.


    c) Correta.


    d) Incorreta. É a concorrência perfeita que maximiza lucro quando preço iguala o custo marginal.


    e) Incorreta. Para o monopolista, a curva de demanda é negativamente inclinada. É para a firma competitiva que a curva de demanda será infinitamente elástica.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/


    bons estudos

  • Gabarito C


    O monopolista maximiza o lucro quando sua RMg = CMg. 

    Já na concorrência perfeita, o lucro é maximizado quando P = CMg.
  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    O monopólio irá persistir enquanto persistirem as barreiras de entrada que o caracterizam, por isso A está errada

    O  preço  do  monopolista  é  definido  em  função  de  seu  mark-up  (p-CMg)/p,  que  é  definido inversamente em função da elasticidade-preço da demanda. Portanto, B também está errada

    A condição de maximização de lucros é que custo marginal e receita marginal sejam iguais, seja qual for a estrutura de mercado. E por isso C está correta. 

    Em D, temos uma característica da firma competitiva, e não da monopolista. 

    Por fim, o erro de E é que, na verdade, a curva de demanda(RMe) do monopolista é decrescente, de forma que sua elasticidade-preço varia ao longo da curva. A curva de demanda infinitamente elástica também é uma característica da firma competitiva.


ID
1792945
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

Classes e Mobilidade Social são conceitos fundamentais para a análise sociológica. Acerca de Conceitos de Classes e Mobilidade Social, pode-se afirmar que: 

Alternativas

ID
1792948
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

Historicamente, o Brasil apresenta taxas persistentes de desigualdade social. O debate acerca das causas e as consequências da desigualdade brasileira sugere que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C: Efeito Kuznets: relaciona desigualdade de renda ao crescimento do produto de uma economia, nos estágios iniciais do crescimento econômico de um país a desigualdade vai aumentar, em seguida ocorre um ajustamento.
  • Carlos Geraldo Langoni (Nova Friburgo, 24 de julho de 1944) é um economista formado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, faz seu doutorado na Universidade de Chicago, atua como professor e diretor da EPGE/FGV, e como consultor na área de economia. Atualmente é Consultor Senior da Vale e Diretor do Centro de Economia Mundial da Fundação Getúlio Vargas. Foi membro do Conselho Monetário Nacional e presidente do Banco Central do Brasil de 1983 a 1985.

     

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Geraldo_Langoni

     


ID
1792951
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Não definido

O desenvolvimento urbano brasileiro, com o crescimento exponencial das cidades, a demanda por expansão da infraestrutura urbana e a intensa pressão sobre os serviços públicos têm colocado vários desafios aos gestores federais, estaduais e municipais. Dessa forma, a decisão relativa aos investimentos em infraestrutura que um país necessita envolve, entre outros elementos, a avaliação da viabilidade dessas inversões e dos custos de oportunidade. Na avaliação da viabilidade dessas inversões, todas as variáveis abaixo são verdadeiras, exceto: 

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

    O caráter emergencial de algumas obras pode colocar uma nova perspectiva de análise, na qual o Estado precisa atender simultaneamente a todas as demandas recebidas, uma vez que não é possível recorrer ao setor privado (claro que é possível) e parcerias público-privadas são baseadas em prioridades e seguem critérios não-econômicos tanto para o concedente (o Estado) como para o concessionário (setor privado segue critério não-econômico?) (setor privado).


ID
1792957
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O desenvolvimento da infraestrutura é uma condição necessária e incontornável para o próprio desenvolvimento econômico e social do Brasil. São fatores críticos para o crescimento sustentado do país os citados abaixo, exceto:

Alternativas

ID
1792960
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O sistema político brasileiro tem dado mostras de ter alcançado o seu limite e as discussões por uma Reforma Política tomaram conta do Congresso Nacional em 2015 no contexto pós-eleições de 2014. A questão da fragmentação partidária, das doações de campanha para os candidatos e Partidos (o financiamento das campanhas) e requisitos de acesso ao Fundo Partidário foram fortemente debatidos.

Todos os itens abaixo foram aprovados na Câmara dos Deputados, com parte da Reforma Eleitoral ou Política, exceto:

Alternativas

ID
1792966
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

As distintas concepções de justiça influenciam as políticas sociais e mesmo na democratização das oportunidades. Acerca das diversas concepções de justiça e da igualdade, pode-se fazer todas as afirmações abaixo, exceto: 

Alternativas

ID
1792969
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

O Pensamento Clássico da Sociologia passa pela Ordem Social, pelo Materialismo Dialético e pela conhecida obra Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo.

Acerca do trabalho Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, de Max Weber, assinale a opção correta.

Alternativas

ID
1792972
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

Alguns autores consagrados procuram explicar a realidade brasileira pela denominada Sociologia da herança patriarcal-patrimonial. Assinale a afirmativa incorreta acerca dessa linha de pesquisa e perspectiva teórica.

Alternativas
Comentários
  • Esaf mata pelo cansaço Jesus ! :(


ID
1792981
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação a financiamento dos gastos públicos, tributação e equidade, não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Então vamos considerar a E) 

    Fabio Giambiagi, ‎Ana Cláudia Duarte de Além - 2008 - ‎Finance, Public

    ção do sistema tributário deve ser eficiente a fim de garantir um fácil ... Segundo o "princípio do benefício", cada indivíduo deveria contribuir com uma quantia proporcional aos benefícios gerados pelo consumo do bem público. 

  • Gabarito E.

    3.1.1. CRITÉRIO DO BENEFÍCIO

    O critério (ou princípio) do benefício estabelece que cada indivíduo deve contribuir para a produção de serviços governamentais, de forma a igualar o preço unitário do serviço ao benefício marginal que ele recebe com sua produção. Em outras palavras, cada indivíduo na sociedade deverá pagar um tributo de acordo com o montante de benefícios que ele recebe do governo.

    Os economistas argumentam que este princípio – embora de difícil operacionalização – é mais eficiente porque ele atua como no sistema de livre mercado onde cada indivíduo paga de acordo com os benefícios que ele recebe ao adquirir os bens e serviços de que precisa.

    Dificuldades de operacionalização:

    Um dos problemas, porém, com esse princípio é justamente estabelecer o que é benefício e, também, quantificar o benefício recebido, principalmente quando se sabe que os indivíduos se mostram resistentes em revelar suas preferências.

    Os indivíduos que, por não terem renda, estariam excluídos do consumo dos bens e serviços governamentais, já que não têm como pagar por ele. Neste caso, do ponto de vista redistributivo, a função do governo estaria sendo altamente ineficiente.

    Assim, um sistema tributário baseado apenas no princípio do benefício seria totalmente ineficiente


    Fonte:http://receiteiros.blogspot.com.br/2008/11/181-princpios-tericos-de-tributao.html
  • Gabarito E - O item foi retirado do livro do livro Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Por Fabio Giambiagi,Ana Cláudia Duarte.  Pág. 18, C)

  • Principio do beneficio: um tributo justo é aquele que cada contribuinte paga ao estado um valor relacionado com os benefícios que recebe do governo. Este principio determinao total da contribuição tributaria e sua vinculação ao gasto, isto é, como a tributação foi distribuída. O consumo do bem publico é coletivo: transporte, água e energia.