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Prova ESAF - 2015 - ESAF - Planejamento e Orçamento


ID
1731775
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A classificação funcional da despesa procura responder basicamente à seguinte indagação:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra D


    A Classificação Funcional da Despesa é dividida em função e subfunção. Elas estão relacionadas às diversas áreas de atuação do setor público.


    Função: É o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor público. Está relacionada com a missão institucional do órgão.

    Subfunção: Representa um nível de agregação imediatamente inferior á função e deve evidenciar cada área de atuação governamental, por intermédio da agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções. As subfunções podem ser combinadas com funções diferentes às quais estão relacionadas.

    Obs: As ações devem estar sempre conectadas às subfunções que representam sua área específica.

    Fonte: curso prof Sergio Mendes AFO- aula 6, estratégia concursos

    Sorte e sucesso
  • A classificação funcional é formada por funções e subfunções e busca responder basicamente a indagação "em que área de despesa  a ação governamental será realizada?". Cada atividade, projeto e operação especial identificará a função e a subfunção às quais a vinculam.


    Gabarito(d)

    Fonte: Giovanni Pacelli - Livro

  • Na minha opinião, entendo que as opções sejam as seguintes:
    a) de que forma os recursos públicos serão aplicados: Abrange a forma de implementação da despesa = Ação > Estrutura Programática

    b) em que área territorial serão aplicados os recursos: Questiona onde é feito = Subtítulo > Estrutura Programática

    c) qual a amplitude da ação governamental que será realizada: Abrange qual o resultado esperado = Ação > Estrutura Programática

    d) em que áreas de despesa a ação governamental será realizada: Classificação Funcional = Função e Subfunção (GABARITO)

    e) em que instituição ou ministério serão alocados os recursos: Classificação Institucional = OS e UO

  • RESOLUÇÃO:

             Pessoal, a classificação funcional informa em que ÁREA de atuação governamental será feito o gasto. Sendo assim, vamos analisar as alternativas:

             A alternativa A) está errada, porque a forma como os recursos são aplicados refere-se à classificação programática.

    A alternativa B) está errada, porque a área territorial em que serão aplicados os recursos refere-se ao subtítulo.

    A alternativa C) está errada, porque a amplitude da ação governamental a ser realizada refere-se ao subtítulo.

    A alternativa D) está certa. É exatamente o que a classificação funcional nos diz.

    A alternativa E) está errada, porque isso quem nos diz é a classificação institucional.

    Gabarito: LETRA D

  • Classificação Institucional      --->    QUEM fez o quê...?

    Classificação Funcional          --->    QUAL a área...?

    Classificação Programática    --->    QUAL a FINALIDADE...?

    Classificação por Esfera         --->    EM QUAL o orçamento...?

  • em que áreas de despesa a ação governamental será realizada.


ID
1731778
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre o conteúdo, tramitação e prazos relacionados à elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias ─ LDO, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Resposta B


                    enviado (Exec p/ Leg)                                                                             Devolvido (Leg p/ Exec)


    PPA            31 (Ago Até 4 meses antes do  encerramento do 1º exerc fin)              22 Dez  (Até o encerramento da 2a sessão leg)                  

       .                   
    LDO           15 abril (Até Oito meses e meio antes do encerramento do exerc fin)    17 julho ( Até o encerramento da 1a sessão leg)


    LOA           31 Ago (Até 4 meses antes do encerramento do 1º exerc fin)             22 Dez ( Até o encerramento da 2a sessão leg).



    Sorte e Sucesso!
    prof Sergio Mendes (estratégia concursos)
  • a) Errada: Conforme art. 52 da Lei nº 13.080/2015 - LDO 2015: Se for necessário efetuar a limitação de empenho e movimentação financeira de que trata o art. 9o da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Poder Executivo apurará o montante necessário e informará a cada órgão orçamentário dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União, até o vigésimo segundo dia após o encerramento do bimestre, observado o disposto no § 4o;


    b) Certa: art. 35 da ADCT CF/88:  II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;


    c) Errada: CF/88, art. 166:

    § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;

    II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.


    d) Errada: Art. 53 da Lei nº 13.080/2015 - LDO 2015:.  Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2015 não for sancionado pelo Presidente da República até 31 de dezembro de 2014, a programação dele constante poderá ser executada para o atendimento de:

    XII - outras despesas correntes de caráter inadiável, até o limite de um doze avos do valor previsto, multiplicado pelo número de meses decorridos até a publicação da respectiva Lei.


    e) Errada: Conforme o Prof. Sergio Mendes: "O Congresso Nacional não tem a prerrogativa de rejeitar o projeto de lei de diretrizes orçamentárias. A Constituição Federal dispõe que a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação da LDO." 


    Gabarito Letra "B"


ID
1731781
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A adoção do orçamento participativo como instrumento de complementação da democracia representativa proporciona à sociedade

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    " O orçamento participativo não se opõe ao orçamento-programa. Na verdade,

    trata-se de um instrumento que busca romper com a visão política tradicional e

    colocar o cidadão como protagonista ativo da gestão pública. Objetiva a

    participação real da população no processo de elaboração e a alocação dos

    recursos públicos de forma eficiente e eficaz segundo as demandas sociais.

    Dessa forma, democratiza-se a relação Estado e sociedade e são considerados

    os diversos canais de participação, por meio de lideranças e audiências públicas."



    Fonte: Estratégia Concursos - Sérgio Mendes

  • No orçamento participativo, não há perda da participação ou força do Legislativo (alternativa “B”) e nem diretamente de legitimidade. Há um aperfeiçoamento da etapa que se desenvolveria apenas no Executivo. No orçamento participativo, a comunidade é considerada parceira do Executivo no processo orçamentário enão passa a gerir ela própria os recursos (alternativa “A”), tampouco há a transferência de responsabilidades (alternativa “D”). A iniciativa das leis orçamentárias é do Poder Executivo. Assim, tal Poder deve ouvir a população, mas não é obrigado a segui-las. Logo, não há submissão do governo à vontade da sociedade (alternativa “C”).


    O orçamento participativo objetiva a participação real da população no processo de elaboração e a alocação dos recursos públicos de forma eficiente e eficaz segundo as demandas sociais, o que pode ocorrer pela definição de prioridades de investimentos em obras e serviços a serem realizados a cada ano com recursos do ente público (alternativa “E”)


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-apo-2015-orcamento-governamental/

  • a) Errado, pois no orçamento participativo, não compete à sociedade gerir os recursos orçamentários.A

    sociedade apenas opinará sobre as prioridades de sua região. O Poder Executivo local é quem fará a gestão

    dos recursos.

    b) Errado. O orçamento participativo intensifica a força e o papel do Poder Legislativo, pois legitima ainda

    mais sua função típica de legislar e controlar, segundo o interesse da sociedade.

    c) Errado. No orçamento participativo não há essa submissão do governo com a sociedade. A sociedade

    será ouvida e o governo tentará realizar ou concretizar essas ações, mas dependerá de outras variáveis,

    como a economia, política, etc.

    d) Errado. Não há transferência de responsabilidade para a sociedade. A gestão é feita pelo Poder

    Executivo, conforme prioridades apontadas pela opinião pública.

    e) Certo. No orçamento participativo, a sociedade tem a oportunidade de ser ouvida quanto às prioridades

    de investimentos dos recursos públicos em obras e serviços demandados naquela região.

    FONTE- ANDERSON FERREIRA - GRANCURSOS

  • eu digo eita carai que questão é essa seu menino


ID
1731784
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Relatório de Gestão Fiscal de que trata a Lei Complementar n. 101/2000 deve conter o comparativo com os limites definidos naquela Lei. Assinale a opção que indica um limite não exigido pela Lei.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Lc 101 - LRF

    Art. 54.Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal

    Art. 55.O relatório conterá:

    I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:

      a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas; (Letra D)

      b) dívidas consolidada e mobiliária; (Letra B)

      c) concessão de garantias; (Letra E)

      d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; (Letra A)

      e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o;


    bons estudos
  • As operações de crédito não abarcariam também o crédito para financiamento de despesas de capital?


ID
1731787
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção incorreta a respeito do Relatório Resumido da Execução Orçamentária de que trata o art. 52 da Lei Complementar n. 101/2001.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A


    O prazo máximo da publicação é de 30 dias após o encerramento de cada bimestre e não 60 dias.

    "LRF Art. 52.O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de: ...."
  • Letra A: Art 52, Caput

    Letra B: Art 52, II, c

    Letra C: Art 53, V

    Letra D: Art 53, I

    Letra E: Art 53, P. 2º, I

  • Tanto a letra A, quanto a letra B, estão erradas. Em virtude disso a questão foi anulada.

    O erro da letra A está no prazo de divulgação do RREO, que é de 30 dias após o encerramento de cada bimestre, em todos os bimestres do exercício financeiro (LRF - art. 52, caput).

    O erro da letra B é que o Balanço Orçamentário especificará, por categoria econômica, as despesas por grupo de natureza da despesa. O relatório também será composto de demonstrativo da execução das despesas, por função e subfunção, mas este não se confunde com o Balanço Orçamentário. (LRF - art. 52, II, 'c')


ID
1731790
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção incorreta a respeito do conteúdo e finalidade do Relatório de Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais de que tratam a Lei Complementar n. 101/2000 e a Lei n. 13.080/2014 (LDO 2015).

Alternativas
Comentários
  • Questão baseada na letra fria da LDO-2015.

    Na alternativa “B”, os órgãos setoriais de planejamento e orçamento ou equivalentes manterão atualizado no respectivo sítio da internet demonstrativo bimestral com os montantes aprovados e os valores da limitação de empenho e movimentação financeira por unidade orçamentária.

    As demais alternativas estão corretas.

    Resposta: Letra B

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-apo-2015-orcamento-governamental/

  • Letra A: Art 52 P. 4, VI

    Letra B: Art 52 P. 11

    Letra C: Art 52 P. 6

    Letra D: Art 52 P. 5

    Letra E: Art 52 P. 4


ID
1731793
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito dos conceitos orçamento impositivo versus orçamento autorizativo e das práticas observadas na elaboração e execução do orçamento no Brasil em anos recentes, é correto afirmar, exceto :

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


    No orçamento impositivo, uma vez autorizada a despesa pública, ela deve ser obrigatoriamente executada/utilizada. Já no orçamento autorizativo, a despesa é fixada e o valor autorizado a ser gasto, porém não existe a obrigatoriedade de execução de tais despesas.
    A EC 86/2015 tornou obrigatória somente a execução das emendas parlamentares individuais, o restante do orçamento continua considerado como orçamento autorizativo. Portanto, incorreta a alternativa C, pois a maioria do orçamento brasileiro é considerado autorizativo e não impositivo.
  • Complementando:

     As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.
    Fonte: EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 86, DE 17 DE MARÇO DE 2015
  • Erro da Letra B


    DECRETO Nº 9.428, DE 28 DE JUNHO DE 2018

    "Art. 68. ..............................................................................

    ......................................................................................................

    § 2º Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e que não forem liquidados serão bloqueados pela Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda em 30 de junho do segundo ano subsequente ao de sua inscrição, e serão mantidos os referidos saldos em conta contábil específica no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - Siafi.


  • Letras 'A' e 'D' (respostas corretas, logo, não atendendo ao comando da questão) vide §2º do artigo 9º da LRF:

    " § 2 Não serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias."

  • Gabarito: C

    Apenas as emendas individuais são impositivas, sua execução é limita a 1,2% da Receita Corrente Líquida. Na prática menos de 1% do orçamento total. Ou seja, os 99% restantes continuam autorizativo.

    Prof. Giovanni Pacelli

  • Em tempo: A EC-100/2019 também prevê outra emenda (de bancada) impositiva, entretanto, no limite de 1% X RCL EXECUTADA (cuidado: NÃO É PREVISTA) no exercício anterior, e esta, também NÃO FALA a respeito de metade ser destinada a saúde outro fim qualquer, diferentemente da EC-86/2015.

    Bons estudos.


ID
1731796
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A principal característica que diferencia receitas correntes de receitas de capital é:

Alternativas
Comentários
  • a) Errada: Receitas Correntes podem financiar também despesas de Capital. Entretanto, Receita de Capital financiando Despesas Correntes pode infringir a Regra de Ouro.

    b) Errada: Nem todas as Receitas Correntes decorrem da tributação. Existem também as decorrentes da exploração do patrimônio estatal (patrimoniais) e de exploração econômica (serviços, industriais e agropecuária), dentre outras.

    c) Errada: Receita de Capital não demonstra capacidade de arrecadar tributos.

    d) Errada: Não há condição em relação à destinação que se dará aos recursos, apesar de ambas aumentarem a disponibilidade do ente estatal.

    e) Certa: Receita de Capital na sua maioria não impacta o Patrimônio Líquido. A exceção são as Transferências de Capital recebidas de outros entes.

    Fonte: MTO 2015 pág. 16

  • resposta: E.

    COMENTÁRIOS QUANTO ALTERNATIVA "A":

    O gestor público ainda encontra espaço para custear seus gastos correntes utilizando receitas de operações de crédito, desde que autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais, com finalidade específica e aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta, assim como a possibilidade de aplicar receitas de alienação de bens e direitos nos regimes de previdência.

    Em suma, é possível a aplicação de receita de capital em despesas correntes, desde que observadas as restrições legais.

    FONTE: MCASP (perguntas e respostas 6)
  • Se fossemos seguir a lógica dos comentaristas Luiz e Durant a questão deveria ser anulada, pois há receitas de capital que provocam aumento no patrimônio, assim como há receitas de capital que financiam receitas correntes. Ou seja, um disse que as zebras são pretas com listras brancas e o outro que são brancas com listras pretas.

     

    O enunciado foi infeliz, porque ambas as carcaterísticas da letra A e E são as principais no MTO 2018 e MCASP 7ª Ed.

  • RESOLUÇÃO:

    A alternativa A) está errada, pois receitas correntes e de capital podem financiar despesas correntes e de capital, devendo apenas se atentar para o atendimento à Regra de Ouro (veremos mais adiante).

    A alternativa B) está errada, porque esse é o conceito de receitas originárias e derivadas:

    A alternativa C) está errada, pois receita tributária é origem de receita corrente apenas, e não de capital.

    A alternativa D) está errada, pois ambas aumentam a disponibilidade do ente estatal independentemente de condição em relação à destinação. 

    A alternativa E) está certa. Ambas aumentam as disponibilidades do ente (pois são receitas orçamentárias). Todavia, em sua maioria, receitas de capital são não efetivas, não afetando, portanto, o patrimônio líquido. A exceção são as transferências de capital.

    Gabarito: LETRA E

  • Será que eles justificariam que a frase "na sua maioria" que dá o tom da questão. O que você acha ?


ID
1731799
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre os limites em relação à receita corrente líquida para os gastos com pessoal no âmbito federal estabelecidos pela Lei Complementar n. 101/2000, é correto afirmar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Limites com pessoa na LRF

                                    Federal    Estadual    Municipal
    Legislativo+TCU          
    2,5%          3%             6%

    Judiciário                      6%             6%            X

    Executivo                   40,9%          49%           54%

    Ministério Público         0,6%          2%             X    

    TOTAL                         50%           60%            60%


    bons estudos

  • E MPF agora é igual a MPU?

  • Então  tem duas respostas erradas?

    PE é  40,9 e o PL 2,5

  • LETRA E: ESTÁ CORRETA: 40,9% - 3%= 37,9% 

    Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

            c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional no 19, repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar;  

  • E MPF agora é igual a MPU (2) ? 


ID
1731802
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação às atribuições e funcionamento dos órgãos central e setoriais do Sistema de Planejamento e Orçamento Federal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • B) - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/Antigas/2112-87.htm

  • Questão baseada na Lei 10.180/01, art. 4º, 5º e 6º


    a) Errada: Art. 5o Sem prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes, as unidades responsáveis pelos seus orçamentos ficam sujeitas à orientação normativa do órgão central do Sistema.

    b) Certa: art. 4º, § 3o Os órgãos setoriais e específicos ficam sujeitos à orientação normativa e à supervisão técnica do órgão central do Sistema, sem prejuízo da subordinação ao órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

    c) Errada: art. 4º, § 5o O órgão setorial da Casa Civil da Presidência da República tem como área de atuação todos os órgãos integrantes da Presidência da República, ressalvados outros determinados em legislação específica.

    d) Errada: art. 4º, § 1o Os órgãos setoriais são as unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República (não há finanças!).

    e) Errada: Art. 6o Sem prejuízo das competências constitucionais e legais de outros Poderes e órgãos da Administração Pública Federal, os órgãos integrantes do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal e as unidades responsáveis pelo planejamento e orçamento dos demais Poderes realizarão o acompanhamento e a avaliação dos planos e programas respectivos.


  • A letra "d)" não está errada, contudo não atende perfeitamente ao enunciado, cujas setoriais relacionam-se ao Sistema de Planejamento e Orçamento Federal e não ao de finanças.

    Art. 11. § 1o Os órgãos setoriais são as unidades de programação financeira dos Ministérios, da Advocacia-Geral da União, da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República.


ID
1731805
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção incorreta a respeito da gestão e uso da receita e da realização da despesa orçamentária da União.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    O empenho na modalidade global está sujeito a parcelamento. A alternativa e trata de empenho na modalidade ordinária e não global.

    "Lei 4.320 - Art. 60 § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento."

    " Os empenhos são classificados consoante sua natureza e finalidade. São

    modalidades de empenho:

  • Há três modalidades de Empenho:

    a) Estimativo: Valor não conhecido (aguá, luz, telefone) e pago de forma parcelada durante o período. b) Ordinário: Valor conhecido e pago de uma só vez. c) Global: Junção dos outros dois, ou seja, valor conhecido e pago de forma parcelada durante o período. (contrato de aluguel).
  • sem prévio empenho.

    § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.

    § 2º Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar.

    § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

    Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado "nota de empenho" que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.

    Lei 4320/64

  • Letra A - A reabertura dos créditos especiais abertos no exercício anterior está condicionada à existência de saldos ainda não aplicados, bem como à data de abertura dos mesmos, a qual deve ter ocorrido nos últimos quatro meses do exercício.


    Letra B – Na descentralização, a execução da despesa orçamentária será realizada por outro órgão ou entidade.


    Letra C – O pré-empenho é somente uma reserva de dotação orçamentária.


    Letra D – Sim, após aprovação da LOA, o Poder Executivo publica um Decreto de Programação Financeira.


    Letra E – Essa é a definição de empenho na modalidade ordinária. O empenho global está sujeito a parcelamento.


    Fonte: http://www.exponencialconcursos.com.br/comentarios-prova-apo-mpog-orcamento-publico/


ID
1731808
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção que indica uma finalidade que não pertence ao Sistema de Planejamento e Orçamento Federal.

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.180/01


    Art. 2º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal tem por finalidade:

    I - formular o planejamento estratégico nacional;

    II - formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social;

    III - formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais;

    IV - gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal;

    V - promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando a compatibilização de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital e municipal.



    gab: D



ID
1731811
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre a gestão das disponibilidades de caixa do Tesouro Nacional, de que trata o art. 164, § 3º da Constituição Federal (Conta Única), é correto afirmar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Não existe essa exigência.

  • "Os saldos disponíveis do Tesouro Nacional são remunerados pelo Banco Central e seus rendimentos são considerados receitas de capital. O valor da remuneração é diário, mas somente é repassado à Conta Única a cada 10 dias, e deve ser utilizado exclusivamente para pagamento da Dívida Pública Federal."


    Fonte: Livro "Orçamento Público, Administração Financeira e Orçamentária e LRF" de Augustinho Paludo - 5ª Edição, pág. 337

  • Comentários: Somente poderão efetuar aplicações financeiras na Conta Única do Tesouro Nacional as entidades autorizadas em lei, não se admitindo aplicações de entidades não integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social. As outras alternativas estão corretas.


    Fonte: http://www.exponencialconcursos.com.br/comentarios-prova-apo-mpog-orcamento-publico/
  • C! As receitas devem ser usadas para pagar a dívida!

  • INSTRUÇÃO NORMATIVA (STN) n° 04 , de 30 de agosto de 2004.

    I - DA CONTA ÚNICA DO TESOURO NACIONAL

    Art. 1o A Conta Única do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil, tem por finalidade acolher as disponibilidades financeiras da União a serem movimentadas pelas Unidades Gestoras da Administração Pública Federal, inclusive Fundos, Autarquias, Fundações, e outras entidades integrantes do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI, na modalidade "on-line". [alternativa B]

    Art. 2o A operacionalização da Conta Única do Tesouro Nacional será efetuada por intermédio do Banco do Brasil S/A, ou por outros agentes financeiros autorizados pelo Ministério da Fazenda[alternativa E]

    ....................

    Art. 3o A movimentação de recursos da Conta Única será efetuada por meio de Ordem Bancária - OB, Guia de Recolhimento da União – GRU, Documento de Arrecadação de Receitas Federais - DARF, Guia da Previdência Social - GPS, Documento de Receita de Estados e/ou Municípios - DAR, Guia do Salário Educação - GSE, Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações da Previdência Social - GFIP, Nota de Sistema - NS ou Nota de Lançamento - NL, de acordo com as respectivas finalidades[alternativa A]


ID
1731814
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A respeito da integração entre a origem e a destinação dos recursos arrecadados pelo Estado no processo orçamentário federal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • MTO 2015, p.22


    Enquanto a natureza de receita orçamentária busca identificar a origem do recurso segundo seu fato gerador, a fonte/destinação de recursos possui a finalidade precípua de identificar o destino dos recursos arrecadados. Em linhas gerais, pode-se dizer que há destinações vinculadas e não vinculadas:

    a) destinação vinculada: processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos, em atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela norma. 
    b) destinação não vinculada (ou ordinária): é o processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades, desde que dentro do âmbito das competências de atuação do órgão ou entidade. 

    gab: A
  • Como mecanismo integrador entre a receita e a despesa, o código de destinação/fonte de recursos exerce um duplo papel na execução orçamentária. Para a receita orçamentária, esse código tem a finalidade de indicar a destinação de recursos para a realização de determinadas despesas orçamentárias. Para a despesa orçamentária, identifica a origem dos recursos que estão sendo utilizados.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-comentada-apo-2015-orcamento-governamental/


ID
1731817
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A realização de despesa por intermédio de Suprimento de Fundos de que trata o art. 68 da Lei n. 4.320/64 tem as seguintes características, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a macro função do Siafi 021121 - SUPRIMENTO DE FUNDOS, pode ser realizado saque em espécies, mesmo por meio do Cartão de Pagamento do Governo Federal:

    5 DA PROPOSTA DO SUPRIMENTO DE FUNDOS

    5.1 - A proposta de concessão de suprimento de fundos deverá conter:

    5.1.6 quando do uso do CPGF, deve-se indicar, sempre que houver, o valor autorizado para saque;

    Gabarito Letra B)
  • Parágrafo 6º do art. 45 do Decreto 93.872/1986: é vedada a utilização do cartão de pagamento para saque, EXCETO para despesas decorrentes do regime especial de execução, ou situações específicas autorizada p/ Ministro ou dirigente de agência reguladora..

  • Gab. B

    Complementando:

    0221121 - SUPRIMENTO DE FUNDOS

    3.3.6 - É vedado o fracionamento de despesa ou do documento comprobatório, para adequação dos valores constantes nos itens 3.1.2 e 3.2.2.

    3.3.7 – Considera-se indício de fracionamento, a concentração excessiva de detalhamento de despesa em determinado subitem, bem como a concessão de suprimento de fundos a vários supridos simultaneamente.

    fonte: https://conteudo.tesouro.gov.br/manuais/index.php?option=com_content&view=article&id=1612:021121-suprimento-de-fundos&catid=755&Itemid=274

  • desconta em. folha?

ID
1731820
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a opção que indica uma exceção aos valores que alicerçam a visão de futuro do Brasil exposta na Mensagem Presidencial do Plano Plurianual 2012-2015.

Alternativas
Comentários
  • Conforme Documento da Mensagem Presidencial no site do MPOG, consta na pág. 18:

    • Soberania • Democracia • Justiça Social • Sustentabilidade • Diversidade Cultural e Identidade Nacional • Participação Social • Excelência na Gestão

    Desse modo, o gabarito é a letra E) Integração Regional.
    http://planejamento.gov.br/secretarias/upload/arquivo/spi-1/ppa-1/2012/mensagem_presidencial_ppa-2.pdf

ID
1731823
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Assinale a opção cujo teor não constitui uma das razões pelas quais a reforma tributária poderá contribuir, de forma relevante, para acelerar o crescimento do País

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal,

     

    Uma redução da carga tributária NÃO LEVA necessariamente a uma diminuição dos gastos públicos na União. Pelo contrário, uma redução dos tributos pode incentivar uma maior arrecadação, resultando numa maior receita para o Estado. E isso pode, futuramente, gerar um aumento dos gastos públicos. 

     

    Gabarito: Letra D (INCORRETA)

  • Mas querido, em momento algum a questão falou em diminuição dos gastos públicos. Falou apenas em acelerar o crescimento do país...

  • Eu diria que hoje, no meio da discussão da PEC 241, a A está mais incorreta que a D.

  • Eu marquei a letra D com o seguinte raciocínio:

    Primeiramente a redação da primeira parte do item está truncada: "Redução da carga tributária e a consequente diminuição dos gastos públicos na União". Deveria ser pela União.

    Além disso, não vejo como a "redução das transferências constitucionais aos Estados e aos Municípios" possa constituir como "uma das razões pelas quais a reforma tributária poderá contribuir, de forma relevante, para acelerar o crescimento do País".


ID
1731826
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No contexto de desenvolvimento e funcionamento da infraestrutura de transportes no Brasil, observa-se grande competência conferida à União Federal pela legislação na área de transporte hidroviário. Assinale a opção cujo item não faz parte do subsistema aquaviário federal.

Alternativas
Comentários
  • Art. 25. O Subsistema Aquaviário Federal é composto de: I - vias navegáveis; II - portos marítimos e fluviais; III - eclusas e outros dispositivos de transposição de nível; IV - interligações aquaviárias de bacias hidrográficas; V - facilidades, instalações e estruturas destinadas à operação e à segurança da navegação aquaviária.

    Gab: D

  • Lei dispõe sobre o Sistema Nacional de Viação - SNV:

    Art. 25. O Subsistema Aquaviário Federal é composto de:

    I - vias navegáveis;

    II - portos marítimos e fluviais;

    III - eclusas e outros dispositivos de transposição de nível;

    IV - interligações aquaviárias de bacias hidrográficas;

    V - facilidades, instalações e estruturas destinadas à operação e à segurança da navegação aquaviária.


ID
1731829
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No estudo do histórico do planejamento governamental no Brasil, pode-se observar as muitas tentativas de desenvolvimento de um sistema mediante o estabelecimento dos seguintes planos, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Foram dois PNDs, e não, quatro.

  • Na verdade foram 3 PNDs e não quatro

  • Segundo a fonte pesquisada (http://monografias.brasilescola.uol.com.br/administracao-financas/evolucao-dos-planos-economicos-no-brasil-breve-analise-.htm), existiram 3 PNDs, em vez de 4,conforme afirma a questão.


  • Houve 3 pnd´s.


    Fonte: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-08012003-110722/publico/patricia.pdf

  • Subdividido em setores, o Plano de Metas de Juscelino Kubitschek era marcado por investimentos em estradas, em siderúrgicas, em usinas hidrelétricas, na marinha mercante e pela construção de Brasília e baseava-se em “30 metas”, divididas em: Setores da energia (1 a 5), Setores do transporte (6 a 12), Setores da alimentação (13 a 18), Setor da indústria de base (19 a 29), Setor da educação (30).

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_de_Metas
    No item D está faltando o setor da educação.
  • Realmente houve 3 PND's.

     

    Fonte: http://bibspi.planejamento.gov.br/handle/iditem/493?show=full


ID
1731832
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia

No contexto de desenvolvimento das políticas sociais no Brasil, em especial na área da educação, foi criado o Programa Universidade Para Todos ─ Prouni. Sobre esse programa, é correto afirmar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO LETRA C)


    O que é o PROUNI?


    É um programa do Ministério da Educação, criado pelo Governo Federal em 2004, que oferece bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições privadas de educação superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros sem diploma de nível superior.

    Podem participar:


    - Estudantes egressos do ensino médio da rede pública.


    - Estudantes egressos da rede particular, na condição de bolsistas integrais da própria escola.


    - Estudantes com deficiência.


    - Professores da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica, integrantes de quadro de pessoal permanente de instituição pública. Nesse caso, não é necessário comprovar renda.


    Para concorrer às bolsas integrais, o candidato deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa. ( ERRO DA LETRA C)


    Fonte: http://siteprouni.mec.gov.br/



    Espero ter ajudado...Tudo no tempo de Deus, não no nosso !!!!


  • O erro da letra C é o seguinte:

    "o Programa de Bolsa Permanência – PBP é uma ação do Governo Federal de concessão de auxílio financeiro a estudantes matriculados em instituições federais de ensino superior em situação de vulnerabilidade socioeconômica e para estudantes indígenas e quilombolas."

    Portanto não é um benefício adicional destinado a todos os estudantes do programa oriundos de famílias de baixa renda.

    Fonte: http://permanencia.mec.gov.br/

  • o erro da letra C é a palavra ADICIONAL.


ID
1731835
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o denominado modelo keynesiano simplificado, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Questão tranquila. Na aula de Modelo Keynesiano Simplificado, vimos o seguinte:

    “Então, para Keynes, o equilíbrio não acontecia necessariamente junto com o pleno emprego. Tal situação até poderia ocorrer, mas o mais provável é que a economia se equilibrasse mesmo com a existência de algum nível de desemprego.”

    Assim, está incorreta a alternativa (B) devido ao uso da palavra sempre.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/

    bons estudos
  • Alguém poderia me explicar do porque a letra e) está incorreta? Marque ela pensando na ideia de que o investimento autônomo independe da renda, ora, sendo assim, variação no investimento autônomo não necessariamente aumentaria, mais que o dobro, o aumento da renda. =/

  • O item c está errado porque o mais provável é que esteja no nível de pleno emprego, mesmo a economia estando em desemprego.


    "O equilíbrio da renda no modelo keynesiano passa uma mensagem clara: os empresários produzirão apenas a quantidade de bens e serviços que eles acreditam que os compradores planejam comprar." 
  • Apesar de antiga, respondendo ao colega Melkzedec Ojeda:

    O aumento do investimento autônomo aumenta diretamente a renda em 100 unidades. Porém o consumo tem um elemento que depende da renda, logo o aumento da renda promove um aumento do consumo. Ora, se o consumo aumenta, a própria renda tem que aumentar.


ID
1731838
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o modelo IS/LM sem os casos denominados clássico ou da armadilha da liquidez, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    a) Incorreta. O aumento dos recolhimentos significa política monetária restritiva, o que desloca a LM para a esquerda, aumentando os juros.

    b) Incorreta. O aumento no nível geral de preços faz a oferta real de moeda (M/P) cair, deslocando a LM para a esquerda, o que altera o equilíbrio no mercado monetário.


    c) Incorreta. O único modelo em que os investimentos não dependem da taxa de juros é modelo keynesiano simplificado. Quando se trata do modelo IS-LM, os investimentos são inversamente relacionados à taxa de juros.


    d) Correta. A compra de títulos públicos é política monetária expansiva, o que desloca a LM para a direita, reduzindo os juros.


    e) Incorreta. O aumento dos gastos públicos desloca a IS para a direita, aumentando os juros.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/

    bons estudos

  • Está desatualizada

  • Obrigada, Denilson

  • § 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

    Dracarys

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    Vamos analisar cada uma das alternativas. 

    a) tudo mais constante, o aumento dos recolhimentos compulsórios reduz a taxa de juros. 

    • Errado. O aumento dos compulsórios equivale a uma política monetária restritiva, o que desloca a curva LM para a esquerda e aumenta a taxa de juros. 

    b) um aumento no nível geral de preços não altera o equilíbrio nos mercados de bens e monetário. 

    • Errado. Tenha em mente que o aumento no nível de preços aumentará a demanda por moeda e aumentará a taxa de juros. Como vimos, as taxas de juros têm efeitos no mercado de bens e monetário. 

    c) os investimentos não dependem da taxa de juros. 

    • Muito errado. Todo o modelo IS-LM é baseado na influência dos juros no nível de investimentos. 

    d) tudo mais constante, a compra de títulos públicos por parte do Banco Central reduz a taxa de juros. 

    • Certo! A compra de títulos públicos pelo Banco Central é uma política monetária expansionista, que desloca a curva LM para a direita e reduz a taxa de juros. 

    e) um aumento na renda provocado por um aumento nos gastos públicos reduz a taxa de juros. 

    • Errado. O aumento dos gastos públicos desloca a curva IS para a direita e, portanto, aumenta a renda e a taxa de juros. 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q387870 ➜ Política monetária consiste nas medidas que o governo adota para controlar a oferta monetária e a taxa de juros e, com isso, afetar a atividade econômica. Uma política monetária expansionista tem como efeito deslocar a curva de oferta monetária para a esquerda, aumentando a taxa de juros.  (ERRADO)

    • A política monetária expansionista tem por efeito reduzir a taxa de juros, e por isso a questão está errada. Além disso, a curva de oferta monetária deslocada para a direita

    ===

    Q547819 ➜ Na construção da tradicional curva LM, a oferta real de moeda tem o formato de uma reta vertical, enquanto a demanda real de moeda é negativamente inclinada. No mercado monetário, o equilíbrio implica uma curva LM de inclinação positiva. (CERTO)

    • A oferta monetária é vertical pois ela não depende da taxa de juros, sendo decidida pela autoridade monetária. Já a demanda monetária depende negativamente das taxas de juros e positivamente da renda, determinando seu formato crescente. Por fim, a curva  LM tem inclinação positiva

    ===

    Q626416 ➜ No modelo keynesiano generalizado, tem-se que a política fiscal tem eficiência máxima quando a economia se encontra em uma situação conhecida na literatura por “armadilha de liquidez”. (CERTO)

    • Na  armadilha  da  liquidez,  a  política  fiscal  tem  efeito  máximo  devido  à  ausência  do  efeito crowding out. 
    • Caso a demanda por moeda seja infinitamente elástica em relação à taxa de juros (Armadilha de liquidez ou trecho keynesiano), a política fiscal tem efeito maximo e a política monetária tem efeito nulo


ID
1731841
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo de oferta e demanda agregada, sendo a demanda agregada dada pelo modelo IS/LM e a oferta representada pela denominada “curva de oferta de Lucas”. Supondo flexibilidade de preços e salários, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A maior dificuldade desta questão era saber do que se trata a curva de oferta de Lucas. Na verdade, a curva de Lucas é exatamente o caso normal que tratamos em nosso curso. Apenas não identificamos como sendo a “curva de Lucas”. Não achamos que fosse relevante (a banca ainda não havia cobrado) colocar o nome do economista que a desenvolveu.

    Então, a curva de oferta de Lucas é aquela positivamente inclinada, e tem a seguinte forma (descrita na página 14 da nossa aula 12):

    Y = Yp + a(P – Pe)

    Vamos à análise das alternativas:

    a) Correta. Se a economia estiver em pleno emprego, que é o caso específico desta alternativa, usamos como referência uma curva de oferta vertical. Assim, quaisquer políticas expansionistas terão como consequência apenas inflação, se estivermos trabalhando com longo prazo.

    b) Incorreta. A alternativa traz a consequência de uma política econômica sobre a taxa de juros. Neste caso, a ferramenta que usamos para a análise é o modelo IS-LM, pois é ele que nos dá resultados de políticas econômicas sobre a taxa de juros. No caso em análise, política fiscal expansionista aumenta a taxa de juros, pois a curva LS vai para a direita e para cima.


    c) Incorreta. Uma política monetária expansionista desloca a curva DA para a direita, aumentando o produto e aumentando a inflação.


    d) Incorreta. Acima do pleno emprego (ou no pleno emprego), políticas expansionistas não alteram o produto, ao mesmo tempo em que aumentam a inflação.


    e) Incorreta. Redução de crédito é política monetária restritiva, o que reduz o nível geral de preços.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/

    bons estudos


ID
1731844
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o seguinte sistema de equações:

Y = C + I + G

C = Co + C1 .Y

I = Io - I1 .i

(M/P)d = Y – 20.i

em que Y = produto; C = consumo; C0 = consumo autônomo; C1 um número entre zero e um; I = investimento; I0 = investimento autônomo; I1 = um número maior do que zero; i = taxa de juros; G = gastos do governo; e (M/P)d = demanda por encaixes reais.

Considerando que tanto o mercado de bens quanto o mercado monetário estão em equilíbrio, então, pode-se afirmar que:


Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Mais uma questão sobre o modelo IS-LM, onde a equação do Y representa o mercado de bens (curva IS), e a equação da (M/P)d representa o mercado monetário (curva LM).

    a) Incorreta. Um aumento de Io aumenta o investimento, deslocando a curva IS para a direita. Isso faz com que a taxa de juros aumente.


    b) Incorreta. Se qualquer variável mudar, o equilíbrio, em consequência, vai mudar.


    c) Incorreta. O investimento privado (I) é uma variável que depende do investimento autônomo (Io) e da taxa de juros (i). Observe, portanto, que (I) não depende de (G). Qualquer que seja o valor de (G), o valor de (I) não será alterado, já que I=Io – I1.i (a equação mostra que I não se altera com G).


    d) Incorreta. Uma política fiscal expansionista aumenta a taxa de juros.


    e) Correta. A expansão da base monetária desloca a LM para a direita, reduzindo a taxa de juros.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/


    bons estudos


ID
1731847
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o conceito do multiplicador dos meios de pagamentos em relação à base monetária, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    a) Absurda.

    b) Correta. A alternativa trata dos coeficientes (c) e (d). Por definição, eles são coeficientes antagônicos. O (c) mostra o percentual de M1 que fica em poder das pessoas. O (d) mostra o percentual de M1 que fica em poder dos bancos.

    Se um aumenta, o outro diminui.

    Algebricamente, temos:


    PMPP/M1 + DV/M1

    (PMPP + DV)/M1

    M1/M1=1

    Assim,

    c+d=1.

    Ou seja, o aumento de um implica a redução do outro.

    c) Incorreta. O comportamento dos bancos altera o coeficiente (r), que faz parte do multiplicador.


    d) Incorreta. É impossível haver um multiplicador dos meios de pagamento negativo. Podemos ter, no mínimo, um multiplicador igual a 1, mas nunca inferior a 1 (muito menos um valor negativo).


    e) Incorreta. O comportamento das pessoas define o valor dos coeficientes (c) e (d), interferindo, portanto, no valor do multiplicador.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/


    bons estudos

  • Como:

    c + d = 1

    e:

    c = PMPP / M1

    d = DV / M1

    se "c" aumenta, "d" necessariamente terá que diminuir para manter a igualdade (c + d = 1)

    Gab: B


ID
1731850
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando os conceitos básicos em macroeconomia, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    a) Incorreta. Absurda. Na verdade, as dívidas públicas dos países, em regra, são bem superiores aos déficits públicos.


    b) Correta. Em termos econômicos, não há impedimentos para que um país tenha uma dívida superior a seu PNB. De fato, vários países hoje em dia possuem dívidas que ultrapassam seus PNB (Japão, Grécia, Portugual, EUA, etc).


    c) Incorreta. Ela pode ser negativa, positiva ou nula.


    d) Incorreta. Se a inflação aumentar em um percentual superior ao aumento do valor nominal do PIB, então, teremos uma queda da renda real da economia.


    e) Incorreta. Na verdade, é o PIB real (e não o PIB nominal) que não é influenciado pela inflação.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/


    bons estudos


ID
1731853
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o conceito da taxa de câmbio entre o Real e o Dólar norte-americano, como adotado no Brasil. Considere ainda as atuais relações financeiras entre o Brasil e o resto do mundo. É então correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    a) Incorreta. O Real pode se valorizar perante o Dólar, mas pode se desvalorizar frente outras moedas. Economicamente, isso é plenamente possível.


    b) Incorreta. O nexo de causa e efeito da alternativa é errado. O Brasil adota o regime de metas desde 1999. Desde então, já tivemos fortes desvalorizações (2002 e 2015, por exemplo). E elas não guardam relação com a inflação externa.


    c) Incorreta. Após o regime de metas, em 1999, o Brasil a maior parte do tempo teve câmbio flutuante. Em tal regime, as taxas de juros têm impacto sobre a taxa de câmbio, já que provocam entrada ou saída de dólares.


    d) Incorreta. Uma valorização do Dólar (ou desvalorização do Real) traz incentivos para a redução das importações pelo Brasil.


    e) Correta. Uma forte entrada de dólares no Brasil tende a desvalorizar o Dólar (ou seja, tende a valorizar o Real).


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/


    bons estudos


ID
1731856
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Comparando o Plano Real com o Plano Cruzado, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    a) Incorreta. O Plano Cruzado não se beneficiou de nenhum grande fluxo financeiro internacional. Na verdade, foi o oposto. Os EUA aumentaram as taxas de juros na década de 1980, o que provocou fuga de capitais do mundo todo para os EUA. Portanto, a década de 1980 foi um período de fraco fluxo financeiro internacional para o Brasil.


    b) Incorreta. Tivemos moratória apenas no Plano Cruzado (mais especificamente no Plano Cruzado II).


    c) Incorreta. Apenas no Plano Real, foi adotada a âncora cambial. No Plano Cruzado, optou-se pelo congelamento de preços.


    d) Correta. Ambos os planos consideravam a existência de inflação inercial. A diferença é que a equipe do Plano Cruzado considerou esse ser o principal motivo da nossa inflação. Já a equipe do Plano Real considerava que o gasto público em excesso era o principal motivo da inflação. Mas ambos levaram em conta o componente inercial das inflações.


    e) Incorreta. No Plano Real, nada foi feito sobre controle de salários. No Plano Cruzado, foi introduzido um gatilho salarial, acionado toda vez que a inflação atingisse 20%.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/


    bons estudos

ID
1731862
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere:

A = Produto Interno Bruto

B= Remuneração dos empregados

C = Impostos sobre a produção e a importação

D = Subsídios à produção

E = Excedente operacional bruto e rendimento misto bruto

É correto, então, afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Essa questão trata da mesma fórmula que foi necessária para resolver a questão 29. Portanto, quem sabia essa fórmula acertou duas questões. É a fórmula do EOB:

    EOB + RMB = RIB – RE – Imp + Sub

    E = A – B – C + D

    A = E + B + C – D


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ID
1731865
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à curva de demanda agregada utilizada na análise macroeconômica, é correto dizer que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    a) Correta. A curva de DA pode ser deslocada pela política monetária e pela política fiscal (ou seja, ela é deslocada por alterações nos mercados de bens e monetário).


    b) Incorreta. Se fosse Microeconomia, até poderíamos marcar como correta. Mas em Macro, a curva DA não é o somatório das demandas individuais. Em Micro, sim. Em Macro, não.


    c) Incorreta. As operações (ativas e passivas) do BACEN deslocam a curva DA.


    d) Incorreta. Mais uma vez, misturou Micro com Macro. Em Microeconomia, a curva de demanda do consumidor é obtida a partir do pressuposto de maximização de utilidade de um consumidor individual. Se fosse questão de Micro, estaria certa a alternativa.


    e) Incorreta. Quem pode ser deslocada pelo aumento de custos das empresas é a curva de oferta agregada.


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ID
1731868
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere a Curva de Phillips dada pela seguinte equação:

π = πe - ϵ (u – u*)

em que π = taxa de inflação corrente, πe = taxa esperada de inflação, ϵ uma constante positiva, u = taxa de desemprego efetiva e u* = taxa natural de desemprego.

Considerando que πe = φπt-1, sendo φ uma constante positiva, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Quando o enunciado, no final, fala que πe = φπ(t-1), ele está querendo dizer que a inflação esperada πe é igual à inflação de um período anterior (t – 1) multiplicada por uma constante positiva φ. Logicamente, se essa constante for maior que 1, isto quer dizer que a inflação esperada será maior que a inflação do período anterior (é a situação em que temos uma trajetória explosiva da inflação).

    a) Incorreta. Se φ é menor que zero, não há perigo da trajetória da inflação ser explosiva. Nesta situação, a única hipótese de inflação acontecerá se a taxa de desemprego estiver abaixo da taxa natural. Aí, poderemos ter inflação, mas certamente não será explosiva.


    b) Incorreta. A equação da inflação mostra que depende sim do nível de pleno emprego (que é a situação em que temos taxa natural de desemprego).


    c) Incorreta. A inflação será inercial se φ for maior que zero. Apenas neste caso, a inflação esperada terá algum valor da inflação do período anterior, já que πe = φπ(t-1).


    d) Correta. Se a economia estiver no pleno emprego, u = u*. Portanto, π = πe. Como πe = φπ(t-1), então, a inflação dependerá do coeficiente φ.


    e) Incorreta. Quanto maior for ϵ, maior o componente de inflação de demanda.


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ID
1731871
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em macroeconomia, o denominado “modelo clássico" foi popularizado nos livros textos a partir das seguintes relações:

I) uma função de produção que relaciona o produto da economia com o emprego da mão de obra;

II) uma curva de oferta de trabalho, que depende do salário real;

III) uma curva de demanda por trabalho, que também depende do salário real;

IV) uma equação que representa a teoria quantitativa da moeda;

V) uma equação que representa a igualdade entre poupança e investimento, que dependem da taxa de juros. Nessa equação, também estão presentes os gastos e as receitas públicas.

Considerando as hipóteses implícitas em cada uma dessas relações, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Durante o nosso curso, não formalizamos gráfica e matematicamente o modelo clássico, como alguns livros didáticos o fazem. Preferimos fazer uma abordagem ao longo das aulas, de forma contextualizada, mostrando no que a teoria clássica se diferencia do modelo keynesiano.


    Apresentamos as características do modelo clássico na aula de modelo keynesiano simplificado, na aula de Moeda (TQM – Teoria Quantitativa da Moeda), IS-LM e OA-DA.


    O que foi apresentado nas aulas não aborda tudo que a questão cobrou sobre o modelo clássico, mas é suficiente para resolver a questão. Vamos à análise das alternativas:


    a) Incorreta. No modelo clássico, expansão da moeda (política monetária expansionista) provoca somente alteração no nível de preços (é o que diz a TQM).


    b) Incorreta. No modelo clássico (equilíbrio em pleno emprego), políticas expansionistas não alteram o nível do produto. Além disso, uma política fiscal expansionista aumenta as taxas de juros.


    c) Correta. O equilíbrio no modelo clássico ocorre no pleno emprego e isso acontece devido à premissa de preços e salários flexíveis (aula 09).


    d) Incorreta. Se os salários reais estiverem acima do equilíbrio, teremos excesso de oferta de trabalho sobre a demanda por trabalho. Assim, haverá desemprego e, portanto, a economia não estará em equilíbrio.


    e) Incorreta. Na TQM, ou na teoria clássica, a velocidade de circulação da moeda é considerada relativamente estável ou constante a curto prazo, já que depende de alguns parâmetros que se modificam lentamente, tais como hábitos da coletividade.


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ID
1731877
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere ainda que a função demanda seja dada por qd = 50 – p e o conceito de elasticidade-preço da demanda. Com base nessas informações, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    O enunciado nos deu uma demanda linear, assunto amplamente trabalhado na aula 01 de nosso curso.

    A elasticidade preço da demanda será zero quando p=0, e será infinita quando q=0.

    Ou seja, Ep=0 quando qd=50 e p=0

    Ep=infinito quando qd=0 e p=50

    No ponto médio (p=25 e qd=25), temos Ep=1

    Vamos às alternativas:

    a) Incorreta. Quando p=25, Ep=1.

    b) Incorreta. Quando p>50, tecnicamente, temos uma qd negativa (o que é impossível).


    c) Incorreta. Quando p=0, Ep=0. No entanto, o valor de Δqd /Δp não é igual a zero. Essa derivada equivale a -1.


    d) Correta. Na demanda linear, a elasticidade preço varia ao longo da curva. Ou seja, para cada combinação de valores de p e qd, temos diferentes valores de elasticidades.


    e) Incorreta. No ponto em que p=25, Ep=1.


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ID
1731880
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha Ep = (Δqd /Δp).(p/qd ) a elasticidade preço da demanda e Ey = (Δqd /Δy).(y/qd ) a elasticidade renda da demanda, em que Δqd = variação da quantidade demandada; Δp = variação no preço do bem; p = preço do bem; qd = quantidade demandada do bem; Δy = variação na renda; e y = renda do consumidor. Com base nessas informações, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    O enunciado da questão pareceu um pouco estranho. Parece que ficou faltando a banca nos dar a função demanda de que trata as elasticidades do texto.

    Como a questão não forneceu nada, temos que analisar as alternativas com base em teoria comum:

    a) Correta. De fato, podemos ter elasticidades renda com valores negativos.


    b) Incorreta (pede-se alteração para “correta”). A elasticidade preço da demanda é, em regra, um número negativo, já que preço e quantidade demandada variam inversamente.

    No entanto, se tivermos um bem de giffen, a elasticidade preço pode ser positiva. Se o enunciado nos tivesse fornecido uma equação da demanda (como a questão 35 forneceu), saberíamos com certeza se a Ep seria negativa ou positiva.

    Como não temos a equação da demanda, é possível pensarmos na existência de uma Ep positiva, se o bem for de Giffen.

    Assim sendo, pedimos que a questão seja anulada, por haver 02 alternativas corretas, face ao fato de o enunciado da questão nos ter omitido a equação da demanda. Nesse rumo, não é errado afirmarmos que “é possível” Ep ter um valor positivo. Não é provável, mas “é possível”. Por isso, a alternativa também está correta.


    c) Incorreta. Elasticidades renda podem ser superiores a 01 unidade (neste caso, o bem é superior).


    d) Incorreta. Em regra, Ep é menor que zero (valor negativo).


    e) Incorreta. Sem a equação da demanda, é impossível saber se Ep + Ey = q/y.


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  • Quando a renda aumenta e a demanda por um bem diminui, temos elasticidade renda da demanda negativa!

     

    Ey negativa correta letra A!

     

    Letra b - Elasticidade preço da demanda seria positiva se fosse bem de Giffen!

     

    Letra c  - Elasticidade superior a 1 ocorre com bens superiores, como os bens de luxo!

     

    Letra d - Em regra, a elasticidade preço da demanda é negativa, pois quanto menor o preço, maior a demanda, caminham em direçoes opostas!

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Não se assuste! O enunciado está apenas nos trazendo as definições de elasticidade-preço da demanda e de elasticidade-renda da demanda. As únicas diferenças em relação às fórmulas que vimos, é que aqui elas estão na horizontal, e utiliza-se o “Y” no lugar de “R” com o significado de renda. Então vamos às alternativas:

    a) Ey pode ser negativa.

    A elasticidade-renda pode ser negativa no caso dos bens inferiores. Essa afirmativa está correta.

    b) Ep pode ser positiva.

    A elasticidade-preço é positiva apenas no caso dos bens de Giffen (sobe o preço, sobe a demanda). Essa afirmativa também está correta... Opa! Duas corretas? Não era para isso acontecer. Vamos ver se tem mais.

    c) Ey não pode ser maior do que 1.

    A elasticidade-renda pode ser maior do que 1: é o caso da demanda elástica em relação à renda, característica dos bens de luxo.

    d) Ep não pode ser menor que zero.

    Geralmente, a elasticidade-preço sempre será menor do que zero e, portanto, negativa, com preço e quantidade variando em direções contrárias.

    e) Ep + Ey = q/y.

    Nem perca tempo tentando entender essa equação. Ela não faz nenhum sentido, e está dizendo que a soma das elasticidades é igual à quantidade demandada dividida pela renda (???).

    Mas agora temos duas corretas... e agora? Vamos na “mais” correta. Sabemos que os bens de Giffen são raríssimos, enquanto os inferiores estão em todos os lugares. De forma que podemos marcar nossa resposta.


ID
1731886
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Pode ser considerada como consequência da existência de problemas de informação assimétrica nos mercados:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Essa questão também era simples, especialmente se resolvermos por exclusão.

    Uma consequência das informações assimétricas é a existência de custos de transação nos contratos. São aquelas situações, por exemplo, em que os bons pagam pelos maus.


    Isso ocorre em inúmeros exemplos (contratos de seguros de automóveis, de saúde, empréstimos bancários, etc).


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  • e) CORRETO. A teoria dos custos de transação é sustentada por duas características marcantes da raça humana: a racionalidade limitada dos indivíduos como agentes econômicos e o oportunismo presente nas ações desses agentes, derivado da presença de informações assimétricas.

  • Gabarito E


    A informação assimétrica é uma das falhas de mercado em que uma das partes, em uma transação econômica, detém informações importantes que a outra parte não possui, tirando proveito dessa informação na negociação.

ID
1731889
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Seja a seguinte curva de demanda:

Qd = (25.Y)/P

em que Qd = demanda; Y = renda; e P = o preço do bem.

Com base nessas informações, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Essa questão trata da função de demanda “tipo potência”, que vimos na nossa aula 01. Ela possui valores de elasticidades preço e renda da demanda constantes. Essa equação pode ser reescrita assim:

    Qd = 25.Y.P-1

    Apenas batendo o olho na equação, já sabemos os valores das elasticidades preço da demanda e da renda (os valores são constantes e equivalem aos respectivos expoentes das variáveis preço e renda na equação):

    Epd = -1

    Erd = 1

    Assim,

    a) Incorreta.

    b) Correta.

    c) Incorreta (o bem é normal).

    d) Incorreta. A Epd é constante e vale -1.

    e) Incorreta. P e Qd são inversamente relacionados. Se um aumenta, o outro diminui.


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ID
1731892
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A década de 90 foi um período marcado pelo fim da inflação crônica e pelas reformas de mercado. Particularmente após 1994, foi adotada uma série de medidas para manter a estabilidade macroeconômica. Entre essas medidas, pode-se destacar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    a) Correta. A taxa de juros teve forte influência no controle da inflação (até hoje, o regime de metas de inflação é centrado na utilização da taxa de juros como variável que flutua em respostas às pressões inflacionárias).


    b) Incorreta. O Brasil não taxas de juros negativas (pelo contrário!).


    c) Incorreta. Entre 1998 e 2000, tivemos um regime de bandas cambiais.


    d) Incorreta. O objetivo de controles de capitais internacionais não têm como objetivo reduzir a entrada, mas sim reduzir a saída de dólares do país.


    e) Incorreta. A dívida pública não caiu, mas sim aumentou durante esse período.


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ID
1731895
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No Século XXI, o Trabalho Forçado, Trabalho análogo ao Escravo e o Trabalho Infantil ainda são uma realidade no mundo e o Brasil não é uma exceção. Existem inúmeras razões para a persistência do Trabalho Forçado e Trabalho análogo ao Escravo no Brasil.

Não é uma das razões para persistência do Trabalho Forçado no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Marquei a letra D pois a adesão a uma Convenção Internacional não garante a execução de legislações internas. 

  • Lorena, não acredito que a alternativa correta seja a "d" em razão disso, e sim em razão do Brasil aderir sim às Convenções Internacionais que tratam do tema.


ID
1731898
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O tema da segurança pública tem chamado a atenção da população brasileira pelo expressivo aumento da violência urbana. Houve um crescente número de políticas públicas voltadas para a área de segurança pública.

Todas as afirmativa estão corretas sobre o tema, exceto:

Alternativas
Comentários
  • De 2002 a 2012 houve uma diminuição de 62,2% na taxa de homicídios em SP , a maior queda do país.Em seguida o RJ teve no mesmo período diminuição de 54,9%.Observa-se no mapa da violência 2015 que na região sudeste houve uma queda de 45% , enquanto a região nordeste e norte um crescimento nas taxas de 71,3 e 94,7,  respectivamente.Ou seja , não há esse crescimento da taxa de homicídios em SP e RJ como diz a alternativa E. Fonte:http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/mapaViolencia2015.pdf
  • Fazer questão de atualidade em uma prova da ESAF deve ser um inferno. hahahah

     

    GABARITO ''E''


ID
1731901
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O conceito de habitus tem uma longa trajetória nas ciências humanas. Marque a opção incorreta sobre os diversos conceitos de habitus:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E. 


  • O conceito de habitus, embora de origem antiga nos estudos das ciências humanas (já foi utilizado por Aristóteles e, posteriormente, por Durkheim), tornouse conhecido na pesquisa educacional pelos estudos de Pierre Bourdieu.

    De acordo com Setton (2002), Bourdieu desenvolveu esse conceito a partir da necessidade de “apreender as relações de afinidade entre o comportamento dos agentes e as estruturas e condicionantes sociais”.

    Para Bourdieu (2002), habitus diz respeito às disposições incorporadas pelos sujeitos sociais ao longo de seu processo de socialização; integra experiências passadas, atua como uma matriz de percepções, de apreciações, de ações.

    Alternativa E

  • Eu realmente espero que este assunto tenha constado do edital (Bordieu, Panofsky etc), porque isso não é atualidades nem aqui nem na China.


ID
1731910
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A desigualdade racial continua a gerar muitos debates no Brasil. A questão da desigualdade racial no ambiente escolar público, no acesso à saúde, e no mercado de trabalho continuam a desafiar os formuladores de políticas públicas e de políticas afirmativas.

Assinale a afirmativa incorreta sobre a questão da desigualdade racial no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Desigualdade racial diminui no Brasil

    A população negra do País apresenta menor renda, maior desemprego e mais vulnerabilidade à violência, como já abordado aqui em Cotas nas universidades federais: a lei e seus efeitos e Forte investimento no ensino superior diminui desigualdades. Tal diferenciação ocorre por questões históricas.

    Mas, apesar dos grandes desafios estruturais colocados pelo passado escravocrata do Brasil, nos últimos anos, tal quadro tem melhorado, com maior acesso dos negros à universidade, não só com a adoção das cotas (Matrículas no ensino superior crescem de 2003 a 2012), mas também com programas como o Prouni.

    O Pronatec (Programa de qualificação reduz desigualdade no trabalho) também é de extrema importância para uma maior qualificação profissional, mas espera-se também que medidas como as cotas em concursos públicos (Lei 12.990/14) possam garantir uma melhor inserção dos negros no serviço público brasileiro.

    Mas um dado ainda mais interessante é que a redução da pobreza, que já discutimos aqui (Estudos mostram drástica redução da pobreza a partir de 2004), ocorreu fortemente entre a população que se autodeclara negra.

    Se em 2004, 11,2% da população negra no Brasil se encontrava em situação de extrema pobreza, somente 4,9% dessa população permanecia nessa situação em 2012.

    O mesmo índice em 2004 para a população branca era de 4,1% e, em 2012, diminuiu para 2,2%: se o percentual de negros em extrema pobreza era quase o triplo do percentual de brancos na mesma situação, tal razão em 2012 era de aproximadamente o dobro.

    Já o percentual da população brasileira como um todo em situação de pobreza se reduziu de 7,6% em 2004 para 3,6% em 2012.

    Assim, as políticas atualmente adotadas de combate à pobreza mostram-se também potentes para diminuir vulnerabilidades e desigualdades raciais, sendo de extrema importância sua manutenção como um instrumento de combate aos diferenciais de raça no País.

    É importante, portanto, a manutenção das mesmas e seu aprofundamento, com a criação de novas políticas afirmativas que possam combater a desigualdade racial no País em suas diversas formas, como na renda, na escolaridade, no mercado de trabalho e no acesso a direitos constitucionais.

    Fonte: http://brasildebate.com.br/desigualdade-racial-diminui-no-brasil/ 

    Alternativa Correta: B


ID
1731913
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nas últimas décadas o papel da mulher na economia e na sociedade como um todo tem passado por rápidas e significativas transformações. Apesar dos avanços significativos em termos de inserção da mulher no mercado de trabalho brasileiro, ainda parece haver um baixo aproveitamento da capacidade laboral das mulheres na medida em que as taxas femininas são menores do que as observadas em alguns países, e ficam bem abaixo das taxas reportadas para os homens no Brasil. (difícil)

Assinale a opção correta acerca da participação feminina no mercado de trabalho no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • A presença de filhos com até doze anos de idade tem um impacto negativo na probabilidade da mulher participar no mercado de trabalho brasileiro. Em 2012, por exemplo, a presença de filhos entre zero e dois anos de idade reduzia essa probabilidade em mais de 17%. Outro resultado interessante é que a presença de filhas com mais de treze anos de idade gera, em todos os anos de análise, um aumento na probabilidade de participação na mulher na PEA, o que não ocorre com a presença de filhos homens com a mesma idade; já a renda domiciliar per capita, descontada da renda da mulher, não gera efeito na oferta de trabalho feminina. O aumento da expectativa de vida da população gera diretamente uma presença de mais idosos nos domicílios. 
     

    Fonte: http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/3736/1/bmt57_nt02_participa%C3%A7%C3%A3o.pdf 


    Alternativa Correta: C


ID
1731919
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Agrário
Assuntos

A Reforma Agrária é um tema discutido no Brasil desde a época da colonização portuguesa. A discussão se faz presente até os dias de hoje e é conseqüência da estrutura fundiária em nosso país. Uma das grandes inovações da Constituição de 1988, ao regular a questão de terras, foi a de tornar a Reforma Agrária um dever fundamental do Estado. A desapropriação para fins de Reforma Agrária tem, como condição condicio iuris, o descumprimento, pelo proprietário, do dever fundamental de dar ao solo agrícola uma destinação produtiva. A Constituição de 1988 precisou que a função social da propriedade agrária é cumprida quando ela atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, a quatro requisitos.

São requisitos para a Reforma Agrária todos os citados abaixo, exceto:

Alternativas
Comentários
  • (Lei 8629/93) - Art. 9º A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo graus e critérios estabelecidos nesta lei, os seguintes requisitos:

     I - aproveitamento racional e adequado;

     II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;

     III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;

     IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.

  • GAB.A

  • Mais alguém achou essa questão meio doida?

     

    Não consigo ver  "aproveitamento racional e adequado",  "utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente", "observância das disposições que regulam as relações de trabalho" e "exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores" como requisitos para a realização de reforma agrária... ao contrário, se a propriedade cumpre todas essas funções, ela não poderia ser destinada a reforma agrária.

     

    Mais alguém com esse raciocínio?

  • Luísa, percebi a mesma coisa, a pergunta é outra para essa resposta, concordo com você.

  • POR TER RELAÇÃO COM O TEMA:

    É constitucional a progressividade das alíquotas do ITR previstas na Lei nº 9.393/96 e que leva em consideração, de maneira conjugada, o grau de utilização (GU) e a área do imóvel. Essa progressividade é compatível com o art. 153, § 4º, I, da CF/88, seja na sua redação atual, seja na redação originária, ou seja, antes da EC 42/2003. Mesmo no período anterior à EC 42/2003, era possível a instituição da progressividade em relação às alíquotas do ITR. STF. 1ª Turma. RE 1038357 AgR/ SP, Rel. Min Dias Tóffoli, julgado em 6/2/2018 (Info 890).

  • O enunciado está correto. É que no último parágrafo a afirmação é sobre o cumprimento da função social da propriedade, com os respectivos requisitos constitucionais, EXCETO...


ID
1731925
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Comércio Internacional (Exterior)
Assuntos

Uma das características da política externa brasileira é o fato do país manter relações ativas com praticamente todos os Estados filiados ao Sistema Internacional (ONU) e, por meio desta instituição, participando de diversas organizações internacionais (filiadas ou não ao Sistema ONU) e sempre buscando participar das discussões em andamento e apresentando propostas concretas e realizando acordos bilaterais, trilaterais ou multilaterais. O Mercosul e a UNASUL e o conceito de América do Sul (em contraposição à América Latina, o que incluiria o México) passam a ocupar a grande parte da agenda multilateral do Brasil. Na primeira década do século XXI, nos anos 2000, novos temas ganham centralidade na agenda sul-americana (Mercosul/UNASUL) do Brasil.

Assinale a opção que não pode ser considerada como um “novo tema” (séc. XXI) na agenda da política externa brasileira.

Alternativas
Comentários
  • Artigo 4, VII, da CF/88 - solução pacífica dos conflitos;

    Já é previsto na constituição a solução pacífica de conflitos, logo não se pode dizer que é tema novo.

    Bastava o conhecimento do dispositivo constitucional para acertar a questão.


ID
1731931
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A globalização é um dos processos de aprofundamento das interações internacionais nas áreas econômica, social, cultural, política.

Entre os seus impactos para as sociedades, podemos citar todos os abaixo, exceto:

Alternativas
Comentários
  • É triste uma questão dessa! 

  • Seria um sonho realizado viver em um Livre Mercado Global, indivíduos transacionando livremente, sem o estado no meio do caminho.

    Viva o Libertarianismo.

    Esses burocratas de um figa destroem nossas vidas....

    Questão fácil, no stress!

  • Alternatica C: "criação de um mercado global, regido pela Organização Mundial de Comércio (OMC), sem barreiras tarifárias (BTs) ou barreiras não-tarifárias (BNTs)."

  • Uai... mas as zonas de livre comórcio, não seria uma manifestação também da globalização?!


ID
1731937
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Acerca da construção do Capítulo de Saúde na Constituição de 1988, viu-se a discussão da necessidade de financiamento do gasto per capita, do complexo tema da complementaridade e tensões entre os sistemas público e privado. Todos os temas citados acima representaram dilemas para a constituição do SUS. As diretrizes e princípios tecno-gerenciais da Constituição Federal e da Lei 8.080 são todos os citados abaixo, com uma exceção.

Assinale um princípio que não se constitui em uma diretriz e/ou princípios tecno-gerenciais da Constituição Federal e da Lei n. 8.080.

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 8.080/90, art. 7º (...) obedecendo ainda aos seguintes princípios: (...) IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; (...) XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população; (...) XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.

    CF/88, art. 198 As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; (...)

    § 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes.

    CF/88, art. 195 A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados (...) e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: (...)


  • Incorreta- letra C (a Gestão é ÚNICA, em cada esfera de governo)

  • Na CF:

    Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;


  • A Saúde, um dos pilares da Seguridade Social, é organizada através do SUS, com gestão com direção única em cada esfera de governo, a rede é hierarquizada, regionalizada, descentralizada e o financiamento é TRIPARTITE.

    Lembrando que a GESTÃO da Seguridade Social é QUADRIPARTITE, já o CUSTEIO é TRIPARTITE.

    C

  • Alguém pode enviar qual a referência da alternativa E?

  • GABARITO: LETRA C

    Seção II

    DA SAÚDE

    Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade.

    FONTE: CF 1988

    FELIZ NATAL


ID
1731946
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Sociologia

A Sociologia da Dependência teve forte influencia nas ciências sociais da América Latina especialmente nos anos 70. Acerca da Sociologia da Dependência, pode-se afirmar que

Alternativas

ID
1731949
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Não definido

Alguns autores têm apresentado recentemente fortes críticas ao mito da brasilidade. Acerca do mito, pode-se fazer todas as afirmações abaixo, exceto:

Alternativas

ID
1731952
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Não definido

A estratificação social pode ser encontrada tanto em sociedades desenvolvidas como em sociedades tradicionais. Esse fato levou a considerações que algum grau de hierarquização e ordem social podem ser necessários a fim de estabilizar a estrutura social. Acerca da teoria da Ordem Social, todas as afirmativas abaixo estão corretas, exceto:

Alternativas
Comentários
  • A coercibilidade sempre existirá tanto em uma quanto em outra solidariedade.

ID
1731958
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O modelo keynesiano de análise do equilíbrio agregativo a curto prazo constitui a base teórica para o estudo do impacto da ação do governo sobre o nível de atividade econômica. Identifique a opção que não faz parte desse modelo.

Alternativas
Comentários
  • a) No curto prazo a capacidade de produção permanece constante. CORRETO. Pressuposto de curto prazo na economia, a oferta agregada fica horizontalmente inclinada.

    b) Os níveis de renda, preços e emprego variam essencialmente em função de variações no nível agregado de demanda. CORRETO. No curto prazo, somente demanda agregada possui inclinação e se desloca.
    c) Quando as decisões de expansão no consumo e no investimento ultrapassam a capacidade interna de expansão da demanda, geram capacidade ociosa e desemprego. ERRADO. Pelo contrário, há excesso demanda, o que gera pleno emprego.
    d) A situação ideal seria aquela em que a demanda agregada fosse sufi ciente para absorver toda a produção. CORRETO. Próprio pressuposto do modelo keynesiano.

    e) A intervenção do governo visando ao controle da demanda agregada constitui uma opção de política econômica, com a finalidade de manter níveis satisfatórios de estabilidade na economia. CORRETO. Caso haja capacidade ociosa na economia, o governo intervêm por meio de uma política fiscal expansionista.

ID
1731961
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Não definido

Identifique a opção incorreta sob o ponto de vista das funções clássicas do Estado: alocativa, distributiva e estabilizadora.

Alternativas
Comentários
  • Função Alocativa: São bens e serviços que o governo oferece gratuitamente ou com baixas taxas para toda a população, independente da renda (Saúde pública, transporte público, segurança pública, etc). Promove o ajustamento na alocação de recursos alocando onde o mercado por si só não se interessa.

    Função Distributiva: Distribuição de renda. O governo arrecada mais de setores, população, empresas mais ricas e repassa aos mais pobres. Portanto, o governo banca setores, municípios, população que não conseguem gerar riqueza.

    Função Estabilizadora: O governo equilibrará a economia, controlando preços, utilizando os instrumentos macroeconômicos (políticas públicas fiscais e monetárias).

  • Gabarito B.

    Segundo PALUDO (2013): 

    Função distributiva – visa tornar a sociedade menos desigual em termos de renda e riqueza, através da tributação e de transferências financeiras, subsídios, incentivos fiscais, alocação de recursos em camadas mais pobres da população etc. (ex.: Fome Zero, Bolsa Família, destinação de recursos para o SUS, que é utilizado por indivíduos de menor renda).

    O governo tributa e arrecada de quem pode pagar e os distribui/redistribui a quem tem pouco ou nada tem, através de programas sociais.

  • Letra (b)


    Para evitar má alocação de recursos, o governo deve:


    determinar o tipo e a quantidade de bens públicos a serem ofertados;

    calcular o nível de contribuição de cada consumidor.



    • função alocativa: relaciona-se à alocação de recursos por parte do governo a fim de oferecer bens públicos (ex. rodovias, segurança), bens semi-públicos ou meritórios (ex. educação e saúde), desenvolvimento (ex. construção de usinas), etc.;

    • função distributiva: é a redistribuição de rendas realizada através das transferências, dos impostos e dos subsídios governamentais. Um bom exemplo é a destinação de parte dos recursos provenientes de tributação ao serviço público de saúde, serviço o qual é mais utilizado por indivíduos de menor renda.

    • função estabilizadora: é a aplicação das diversas políticas econômicas a fim de promover o emprego, o desenvolvimento e a estabilidade, diante da incapacidade do mercado em assegurar o atingimento de tais objetivos.

      FONTE: http://www.economiabr.net/economia/7_tfp.html

  • Resumidamente:

    - Função alocativa: atua onde há falhas de mercado (bens públicos, assimetria de informações, etc...)- Função distributiva: visa redistribuir a renda para reduzir as desigualdades- Função estabilizadora: visa manter a economia estável por meio das políticas econômica e fiscal (emprego, preços, crescimento econômico)
    Assim:Letra A = CERTO - oferta de bens públicosLetra B = ERRADO - é função alocativaLetra C = CERTO - estabilidade da econômiaLetra D = CERTO - nas funções clássicas do Estado temos a intervenção do Estado na economia, justamente para corrigir as deficiências que o sistema de mercado "puro" provocaLetra E = CERTO - bens semipúblicos ou meritórios são bens com características mistas - entre os públicos e os privados. Ex: saúde, educação...
  • De novo, a ESAF pede a incorreta. Quem sabe esse padrão se repetirá na próxima prova da

    Receita Federal, apesar da ESAF não elaborar mais provas...

    a) Correta. A função alocativa é o Estado provendo bens públicos e semipúblicos. Bens

    públicos são aqueles cujo consumo é indivisível, não excludente e não rival. Por isso eles não

    excluem ninguém e nem concorrem com os bens privados.

    b) Errada. A função distributiva busca fazer correções na distribuição de renda, tornando a

    sociedade menos desigual em termos de renda e riqueza (e não determinar o tipo e a quantidade de

    bens públicos a serem ofertados. Quem faz isso é a função alocativa).

    c) Correta. É isso mesmo! Belo resumo da função estabilizadora.

    d) Correta. Quando o sistema de mercado não consegue funcionar de forma adequada, o

    Estado intervém na economia.

    e) Correta. Bens semipúblicos (ou bens meritórios) são bens que só podem ser usufruídos

    por quem tem dinheiro para pagar por eles. No entanto, eles são importantes todo mundo, para toda

    a sociedade. Por isso podem (e devem) ser ofertados também pelo Estado, justamente para evitar

    que a população de baixa renda seja excluída do seu consumo. Eles realmente constituem um caso

    intermediário entre os bens privados e os bens públicos.

    Gabarito: B

  • Na função ALOCATIVA o governo se encarrega de determinar o tipo e a quantidade de bens públicos a serem ofertados e a calcular o nível de contribuição de cada consumidor.

    COSTA, Giovanni Pacelli Carvalho Lustosa da; GARTNER, Ivan Ricardo. O efeito da função orçamentária alocativa na redução da desigualdade de renda no Brasil: uma análise dos gastos em educação e saúde no período de 1995 a 2012. Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro , v. 51, n. 2, p. 264-293, mar. 2017 .


ID
1731967
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em regimes federativos cabe à União envidar esforços para reduzir as disparidades regionais de desenvolvimento. São instrumentos fiscais para desempenhar esse papel todas opções abaixo, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D) Para responder a questão eu utilizei o seguinte raciocínio. A maioria representa um fundo já reconhecido pela CRFB e outros dispositivos, o único que não tem nada a ver com o aspecto pedido era o D.


ID
1731970
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Identifique a opção incorreta sob o ponto de vista do Federalismo Fiscal e Transferências Intergovernamentais.

Alternativas
Comentários
  • INCORRETA B

    A reforma de 1966 sistematizou o federalismo tributário brasileiro, definindo mais claramente competências e repartições de receitas se comparadas com o sistema anterior.

    É certo que ocorreu uma concentração de competências e encargos no Governo Federal, mas essa foi a conseqüência natural do centralismo político do período. Entretanto, criou-se um mecanismo compensatório para Estados e Municípios denominado Fundo de Participação, formado por percentuais dos impostos sobre a renda e os produtos industrializados, distribuído aos governos sub-nacionais. Ao longo dos anos, esses percentuais tiveram uma trajetória ascendente, culminando, na Constituição de 1988, em uma forte descentralização de receitas.


    http://www3.tesouro.fazenda.gov.br

  • alguém pode interpretar a letra e, por favor; o "seus" está se referindo a esforços de quem?

  • dos estados e municípios - descentralização tributária.

  • Para nós que conhecemos o Brasil e, principalmente, os políticos que o governam, desde quando dar mais dinheiro aos Estados e Municípios fez que com aumentassem seus esforços de arrecadação própria ? Isso é o mesmo que aumentar a mesada de um filho reconhecidamente gastador. Vocês acham que a partir do aumento ele vai economizar ou tentar trabalhar para ganhar mais ?

    Só na cabeça de quem pensou essa questão. E a ERRAF, digo ESAF, põe isso em uma prova…….
  • Essa reforma que foi consolidada com a Constituição de 1967 do Regime Militar fez uma descentralização tributária para os Estados e municípios.

    B

  • Qual embasamento teórica da letra E?

    Alguém me ajuda.

  • Acredito que a "E" também esteja errada. A própria LRF possui diversos dispositivos para "empurrar" os Municípios a arrecadarem suas receitas, porque estavam acomodados devido aos repasses dos outros entes (fora a questão política). Por exemplo, o Artigo 11:

    Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

            Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.

     

    Deveria ter sido anulada; Não acredito que seja suficiente, mas a única explicação possível que consegui chegar é: o examinador quis dizer que os Municípios tiveram mais recursos para implementar sua estrutura de arrecadação - mesmo assim, se foi isso que ele(a) quis dizer, o fez se expressando muito, muito mal.

  • QUESTÃO QUE MISTURA DIREITO E A ANTIGA OSPB, DIFÍCIL VER ISSO.

  • Alguém sabe explicar o erro da letra B?

  • LETRA B - ERRADA

    "A reforma de 1967, realizada pelo regime militar, promoveu uma concentração das competências tributárias na União, mas instituiu, em contrapartida, um amplo e inovador mecanismo de transferências intergovemamentais de receitas, em beneficio, principalmente, dos estados menos desenvolvidos e dos municípios menos populosos."

    LETRA E - CORRETA

    “Importa destacar a magnitude do processo de municipalização. Contrariamente ao que nos faria pensar, o enorme incremento das transferências federais e estaduais para os municípios não comprometeu o seu esforço próprio de arrecadação. Ao contrário, o esforço de arrecadação do conjunto dos municípios brasileiros concorreu para um crescimento de quase 100% na receita própria entre 1989 e 1992, ao mesmo tempo em que a receita disponível crescia pouco menos de 50%. Em consequência, a participação dos recursos próprios no orçamento municipal aumentou para cerca de 1/3.”

    Fonte: Revista de Economia Política, vol. 15, ng 3 (59), julho-setembro/95 - Federalismo fiscal no Brasil, FERNANDO REZENDE.

     

  • O ERRO ESTÁ EM DIZER QUE É REGIÕES "MAIS DESENVOLVIDAS",PORTANTO O CORRETO SERIA: REGIÕES MENOS DESENVOLVIDAS.

  • A) Correta. Esta é uma alternativa mais de Direito Constitucional do que de Finanças Públicas. Lá no Direito Constitucional, aprendemos que a federação brasileira é formada pela União, pelos Estados e pelos municípios; todos eles são entes autônomos, isto é, possuem capacidade de se auto organizar e entre os entes federativos, não há hierarquia.

    B) Incorreta. Vimos em aula que durante o governo militar, iniciou-se no Brasil um processo de forte centralização fiscal, onde os recursos e os encargos ficaram concentrados em grande parte o âmbito do governo federal. Os governos subnacionais possuíam pouca autonomia e o governo federal intervia consideravelmente nos entes subnacionais. 

    O mecanismo de transferência governamental foi iniciado com a CF/88 (posterior ao regime militar, portanto).

    C) Correta. Durante o regime militar, a União concentrava todos os recursos. Após a CF/88, a União ficou responsável por passar grande parte dos recursos arrecadados para Estados e municípios.

    Com isso, a União perdeu grande parte de suas receitas e os estados e municípios ganharam receita. 

    Diversas tentativas de mudar as regras de partilha foram feitas, mas os estados e municípios mais desenvolvidos, querendo manter sua fatia no bolo, se negam a negociar e debater propostas que visem, por exemplo, direcionar mais recursos para os estados e municípios menos desenvolvidos. Esta situação agrava os desequilíbrios regionais.

    D) Correta. Com a promulgação da CF/88, estados e municípios passaram a receber mais recursos, mas nem sempre os recursos eram usados de forma eficiente.

    Em vez de usar os recursos para aumentarem os investimentos, a grande maioria dos entes subnacionais aumentaram o consumo e os gastos com pessoal (as chamadas “despesas ruins”). 

    E) Correta. Como o passar do tempo e uma maior profissionalização dos estados e municípios, estes passaram a exercer sua autonomia tributária e a se organizar para conseguirem arrecadar mais. 

    Apesar de não estar prevista na nossa matéria, vale ressaltar que a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece que:

    Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

    Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos..

    Ou seja, para que haja responsabilidade na gestão fiscal, o ente federativo deve se estruturar para arrecadar todos os tributos nos quais possui competência.

    Se ele não fizer dessa forma, fica proibido de receber transferências voluntárias.

    Resposta: B

  • É errado dizer que, com a centralização tributária de 1967, apenas estados e municípios já mais desenvolvidos se beneficiaram. Afinal, para compensar essa centralização, foram criados os fundos de participação, que foram gradualmente ampliados até "explodirem" em imoprtância na elaboração da CF88.


ID
1731973
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção incorreta a respeito dos mecanismos constitucionais de repartição das receitas públicas.

Alternativas
Comentários
  • INCORRETA E

    Lei Complementar 62/1989: 

    “Art. 2° Os recursos do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal – FPE serão distribuídos da seguinte forma:

    I - 85% (oitenta e cinco por cento) às Unidades da Federação integrantes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste;

    II - 15% (quinze por cento) às Unidades da Federação integrantes das regiões Sul e Sudeste. 


    O critério dos municípios está invertida; são coeficientes que variam de 0,6, para os municípios que têm menor população, até 4,0, para os municípios que têm maior população. 


    http://www3.tesouro.fazenda.gov.br/

  • E) Incorreta. Conforme vimos em aula, o critério de distribuição do FPE mudou recentemente com a Lei Complementar 143/2013. Agora, o FPE é distribuído com base em um índice, atualizado pelo IPCA e pela Variação do PIB do ano anterior.


    Fonte: apostila de Finanças Públicas do Estratégia Concursos

  • Banca: ESAF Órgão: ESAF ??

  • A) Correta. Esse é um dos grandes problemas no que se refere ao gasto público brasileiro. Primeiro se pagam as despesas obrigatórias, como pessoal e encargos sociais. Só depois é que se passa aos gastos considerados “bons”, como investimentos. 

    O problema é que existem tantos gastos obrigatórios, que a margem deixada para as demais despesas é bem pequena.

    B) Correta. Vale a pena saber que o gasto do governo pode ser dividido em dois grandes grupos: o gasto obrigatório (são gastos que é obrigação do governo executar a despesa, como pessoal, encargos sociais, aposentadorias, etc). e gasto não obrigatório (gastos que o governo executa como achar melhor, como investimentos). 

    Sinônimos para esses tipos de gastos são: gasto obrigatório (não discricionário) e gasto não obrigatório (gasto discricionário).

    Pois bem, quase 80% dos recursos do orçamento federal são de gastos não discricionários (obrigatórios). E este gasto tem aumentado a cada ano.

    C) Correta. Conforme vimos em aula!

    D) Correta. O TCU faz o cálculo e revisão das quotas, com base nos dados repassados pelo IBGE.

    E) Incorreta. Conforme vimos em aula, o critério de distribuição do FPE mudou recentemente com a Lei Complementar 143/2013. Agora, o FPE é distribuído com base em um índice, atualizado pelo IPCA e pela Variação do PIB do ano anterior.

    Resposta: E

  • Realmente, de fato, com relação aos gastos vinculados, a maioria deles vai para pessoal, encargo e dívida, sobrando pouco para, de fato, prestar a atividade fim do estado e atender a sociedade.


ID
1731976
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A Lei n. 4.320, de 17/03/64, estatuiu as Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, do Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Com relação à referida Lei, não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    Na esfera orçamentária, é utilizado o regime misto:
    - Regime de caixa para as receitas
    - Regime de competência para as despesas.


    Lei 4320  Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

  • Letra A - sao consideradas receitas

    Letra D - caixa para receita e competencia para despesa

    Letra E - faltaram as deduções


ID
1731982
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os economistas denominam de “senhoriagem” o fluxo de criação nominal de base monetária ou passivo monetário do Banco Central do Brasil como forma de financiamento público “de graça”. Com relação à “senhoriagem”, não é correto afirmar o seguinte:

Alternativas

ID
1731985
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre a competência tributária no vigente sistema constitucional tributário nacional, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ufa ufa...vlw Renato...por um instante achei que tinha esquecido conceitos básicos...todas estão corretas exceto a E...assim sendo a questão deve pedir p assinalar a incorreta!!!


  • Ainda bem, quase chorei aqui! estava pesquisando e só via o erro da E, e a alternativa querendo a correta. UFA!

  • Gabarito Letra E

    Acredito que o examinador cometeu uma falha ao solicitar alternativa correta, tendo em vista que quase todas, à exceção da Letra E, estão corretas, conforme os comentários abaixo. Assim, por haver quatro alternativas corretas, aconselhamos entrar com recurso, solicitando a anulação desta questão!

    Alternativa A: É o que estabelece o art. 6º, caput, do CTN. Alternativa correta.

    Alternativa B: Realmente, a competência tributária, no que diz respeito à instituição legislativa de tributos, é indelegável. Alternativa correta.


    Alternativa C: É o que dispõe o caput do art. 7º, do CTN, no sentido da delegação da capacidade tributária ativa, que não se confunde com a delegação da competência tributária. Alternativa correta.


    Alternativa D: Conforme previsto no art. 7º, § 1º, do CTN, a atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir. Alternativa correta.


    Alternativa E: O não exercício da competência tributária, em conformidade com o disposto no art. 8º, do CTN, não a defere a outra pessoa jurídica de direito pública diversa daquela a que a CF a tenha atribuído. Alternativa errada.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/27837/

    bons estudos

  • Creio que nesta questão ele esteja pedindo a alternativa errada. O enunciado ficou errado, na minha humilde opinião.

  • Creio que essa questão vai ser anulada, pois pelas assertivas e pelo gabarito deveria pedir a INCORRETA.


    Bons estudos! ;)

  • Exatamente. Aqui se deve assinalar a incorreta e não a correta, como diz o enunciado.
  • Creio que o enunciado deveria "pedir" pela alternativa incorreta...

  • Acho que essa prova foi a do MPOG. Tava fazendo a prova de TI e tinha estudado pouco tributário. Logo na primeira questão veio esse erro. Questão terror.

     

    Ps. Pessoal do qConcursos, verifiquem o órgão, pois a prova me parece da ESAF para o MPOG e não da ESAF para a própria ESAF.


ID
1731991
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre os princípios constitucionais tributários, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    A) A observância da legalidade tributária é exigência obrigatória à instituição de tributos, mas quanto à majoração de alíquotas a CF relativiza em certos impostos, como o II, IE, IPI, IOF

    Art. 153. § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.
     

    B) Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.
     

    C) CERTO: CTN Art. 144 § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
     

    D) No caso do IPI, ele é exceção ao princípio da anterioridade e da legalidade no tocante à alíquota, já o ITR não possui qualquer exceção, devendo observar todos os princípios.
     

    E) Art. 150 V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público


    bons estudos

  • Ao ler a assertiva A, tenho a impressão de que o examinador da ESAF quis trazer à tona a discussão acerca do princípio da legalidade X reserva legal (legalidade estrita). 


    Segue:

    O princípio da legalidade difere do princípio da reserva legal, uma vez queo primeiro significa a submissão e o respeito à lei, ou a atuação dentro da esfera estabelecida pelo legislador. O segundo consiste em estatuir que a regulamentação de determinadas matérias há de fazer-se necessariamente por lei(SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 22. ed. São Paulo: Malheiros, 2000. p. 421.).

    Portanto, o princípio da legalidade, externado no artigo 5º, inciso II , daCR/88, estabelece que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Logo, as obrigações dos indivíduos só podem ser criadas por espécies normativas produzidas em conformidade com o devido processo legislativo.

    Já o princípio da reserva legal ocorrequando uma norma constitucional atribui determinada matéria exclusivamente à lei formal (ou a atos equiparados, na interpretação firmada na praxe), subtraindo-a, com isso, à disciplina de outras fontes, àquelas subordinadas.



    FONTE: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/425987/ha-diferenca-entre-o-principio-da-legalidade-e-o-principio-da-reserva-legal

  • Estou com o Renato quanto ao erro da alternativa "a".

    O examinador, para tornar errada a assertiva, deu ênfase à necessidade de lei em sentido estrito, além do que ressaltou que tal necessidade seria aplicável tanto à instituição quanto à majoração de tributos, o que está errado, já que, no caso da majoração, há exceções.

    a) O princípio constitucional da legalidade tributária exige necessariamente lei em sentido estrito/formal tanto para a instituição quanto para a majoração de tributo.

    Acho estranho fundamentar nisso o erro, já que o fato de haver exceções não faz com que o princípio deixe de exigir lei em sentido estrito para a majoração, mas acho que o fundamento do erro, na cabeça do examinador, era mesmo esse.

    Muito melhor redigida estaria a alternativa - para que se caracterizasse sua incorreção - da seguinte forma: Por conta do princípio constitucional da legalidade tributária, exige-se necessariamente lei em sentido estrito/formal tanto para a instituição quanto para a majoração de tributo.

  • Gabarito Letra C

    A) A observância da legalidade tributária é exigência relativa à instituição de tributos, mas quanto à majoração de alíquotas a CF relativiza em certos impostos, como o II, IE, IPI, IOF

    Art. 153. § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

    B) Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos.


    C) CERTO: CTN Art. 144 § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.


    D) No caso do IPI, ele é exceção ao princípio da anterioridade e da legalidade no tocante à alíquota, já o ITR não possui qualquer exceção, devendo observar todos os princípios.


    E) Art. 150 V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público


    bons estudos
  • alguem pode explicar o erro da A???


  • O erro deve estar contido na não ressalva da exceção ao princípio da legalidade, na medida em que alguns impostos como o IPI e o IOF prescindem de lei em sentido formal para sua majoração, pois podem ser alterados mediante decreto presidencial. São os chamados impostos extrafiscais e que fogem, portanto, à regra da legalidade estrita.

  • Concordo com a Karen na discussão acerca do discussão sobre legalidade x reserva legal. Apenas complementando, o Presidente da República pode editar MPs (ato normativo com força de Lei) que versem sobre matéria tributária, inclusive a instituição de tributos (Art. 62, § 2º). Ainda, existe jurisprudência sobre o tema:
    EMENTA: Recurso extraordinário. 2. Medida provisória. Força de lei. 3. A Medida Provisória, tendo força de lei, é instrumento idôneo para instituir e modificar tributos e contribuições sociais. Precedentes. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. (STF, AI 236.976/MG-AgR)

  • A) "o princípio constitucional da legalidade tributária exige necessariamente lei em sentido estrito/formal (...)". Correto. Se não exige lei é porque é exceção, mas o princípio é justamente a exigência de lei.


    Quanto à C:


    Correta


    Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.


     § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

  • Erro da alternativa A:

    São consideradas lei em sentido estrito aquelas que forem fruto de elaboração pelo Poder Legislativo. Já as leis em sentido amplo, abrangem todo e qualquer ato que descrever e regular uma determinada conduta (seria o caso das Medidas Provisórias, de atribuição do Presidente da República).

    Pela leitura do disposto no art. 62, §2º da CF/88, verifica-se que é possível a instituição e majoração de impostos por meio de Medida Provisória, sendo que o STF estendeu essa possibilidade para todas as demais espécies tributárias.

    Sendo assim, voltando ao disposto na alternativa A, transcrevendo-a de forma correta:

     “O princípio constitucional da legalidade tributária NÃO exige necessariamente lei em sentido estrito/formal tanto para a instituição quanto para a majoração de tributo, mas permite que lei em sentido amplo, como medida provisória, possa também criar e majorar tributos”.


  • A) A Lei aplicavel é a de sentido material diz respeito à base de cálculo, à alíquota e ao sujeito passivo enquanto que o lado formal ou processual diz respeito aos procedimentos que devem ser seguidos pela administração pública para a prática do ato.

     

     

  • O engraçado é que o pessoal cria justificativas para tentar consertar a questão estragada.

    A alternativa A está correta, o fato de haver exceções ao princípio quanto à majoração de tributos não invalida a assertiva.

    Nem o fato de ser possível instituir alguns tributos por medida provisória a invalida, pois sabido que elas devem ser convertidas em lei em sentifo formal/estrito.

  • A alternativa A está correta também, apesar de eu ter acertado a questão. A ideia do legislador é essa mesmo, de que apenas leis formais fizessem o trabalho de oneração da população. Exceções não anulam essa ideia, pelo contrário, reforçam. Quanto a medida provisória, só foi permitido a ela tratar de matéria tributária, porquanto há apreciação do Congresso.

    Para o meu argumento destaco a questão do Cespe, AGU, 2015.

    De acordo com o princípio da legalidade, fica vedada a criação ou a majoração de tributos, bem como a cominação de penalidades em caso de violação da legislação tributária, salvo por meio de lei. Gabarito ; Certa

  • EXCEÇÕES AO PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE QUANTO À MAJORAÇÃO DE TRIBUTOS

    1) II

    2) IE

    3) IPI

    4) IOF

    5) CIDE-Combustível (redução e restabelecimento de alíquota)

    6) ICMS-monofásico de Combustíveis (redução e restabelecimento de alíquota) a serem definidos em lei complementar

  • Vamos analisar cada alternativa a respeito dos princípios constitucionais tributários!

    a) o princípio constitucional da legalidade tributária exige necessariamente lei em sentido estrito/formal tanto para a instituição quanto para a majoração de tributo.  INCORRETO

    O princípio da legalidade no Direito Tributário é regido no artigo 150, inciso I, da CF/88:

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

    No entanto, a própria Constituição Federal previu exceções ao Princípio da Legalidade no que tange à majoração de tributos (alteração de alíquotas) nos artigos 153, §1°; art.155, §4°, inciso IV, alínea “c” e art.177, §4°, inciso I, alínea “b”:

    CF/88. Art. 153. ...

    § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V. (II, IE, IPI, IOF)

    CF/88. Art.155. ...

    § 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: (ICMS MONOFÁSICO EM COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES)

    IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g, observando-se o seguinte: 

    c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.

    CF/88. Art. 177. ...

    § 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: 

    I - a alíquota da contribuição poderá ser

    b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b;  

    b) o princípio constitucional da igualdade tributária exige idêntico tratamento tributário para contribuintes que se encontrem em situação equivalente, permitindo-se, porém, tratamento diferenciado em razão da ocupação profissional destes mesmos contribuintesINCORRETO

    O princípio constitucional da igualdade tributária veda qualquer tratamento diferenciado em razão da ocupação profissional dos contribuintes, e está previsto no art.150, inciso II da CF/88:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

    c) o princípio constitucional da irretroatividade das normas que instituem ou majorem tributos relativamente a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da legislação correspondente não impede a aplicação retroativa de leis que instituem novos critérios de apuração ou processos de fiscalização ou que ampliem os poderes de investigação das autoridades administrativas. CORRETO

    Essa é a nossa resposta. O princípio constitucional tributário da irretroatividade está previsto no art.150, inciso III, alínea “a” da CF/88:

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

    Este princípio veda que uma nova lei que institua ou majore determinado tributo possa ensejar a sua cobrança em relação a fatos jurídicos (ou fatos geradores) que ocorreram antes da vigência dessa lei.

    No entanto, não é vedada a aplicação retroativa de leis que instituam novos critérios de apuração ou processos de fiscalização ou que ampliem os poderes de investigação das autoridades administrativas, conforme previsto no art.144, §1°, do CTN:

     Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

           § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

    Lembre-se que a lei que institui novos mecanismos de fiscalização por parte do Fisco (critérios de apuração ou fiscalização) não se confunde com a lei que majora ou institui tributo e, portanto, é permitida a sua aplicabilidade em relação a fatos geradores pretéritos!

     d) o princípio constitucional da anterioridade tributária geral não se aplica nem ao imposto sobre produtos industrializados e nem ao imposto sobre a propriedade territorial ruralINCORRETO

    O princípio constitucional da anterioridade tributária está previsto no artigo 150, inciso III, alínea “b” e “c” da CF/88:

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    III - cobrar tributos:

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; (EXERCÍCIO FINANCEIRO)

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (NOVENTENA)

    A regra constitucional é a vedação da cobrança de tributo no mesmo exercício financeiro da publicação ou antes de decorridos noventa dias da publicação da lei que institui ou majora o tributo, que visa evitar que o contribuinte seja “pego de surpresa” do aumento da exação ou da existência de nova exação tributária!

    No entanto, o princípio constitucional da anterioridade tributária, seja a geral ou a da noventena (suas duas espécies), apresenta as seguintes exceções constitucionais:

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I. 

     

     

    CF/88. Art.155. ...

    § 4º Na hipótese do inciso XII, h, observar-se-á o seguinte: (ICMS MONOFÁSICO EM COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES)

    IV - as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal, nos termos do § 2º, XII, g, observando-se o seguinte: 

    c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.

     

    Art. 177. ...

    § 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos: 

    I - a alíquota da contribuição poderá ser: 

    b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b

    Art. 195. ...

    § 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

    Veja um quadro resumo com as exceções ao Princípio da anterioridade:

    Portanto, o ITR – imposto sobre a propriedade territorial rural – não constitui exceção ao Princípio da Anterioridade geral (do exercício financeiro), apenas o IPI.

    e) o princípio constitucional tributário da liberdade de tráfego de pessoas ou bens apenas obsta a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas por empresas privadas concessionárias de serviço público outorgado pelo Distrito FederalINCORRETO

    O Princípio constitucional tributário da liberdade de tráfego de pessoas e bens está previsto no artigo 150, inciso V da CF/88:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

     O Princípio tributário da não limitação ao tráfego de pessoas ou bens prevê exatamente a ressalva da cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público, o que inclui as concessionárias de serviço público responsáveis pela conservação das vias no Distrito Federal.

     Neste sentido, o STF decidiu firmou entendimento na súmula 545 que a cobrança de pedágios nas rodovias é realizada mediante preço público ou tarifa, e estas não se confundem com tributos (taxas) por estar ausente o pressuposto da compulsoriedade, elemento definidor de tributo:

    Súmula 545

    Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu.

    RESPOSTA: C

  • Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

    § 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.


ID
1731994
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre a legalidade em matéria tributária, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Certo, isso ocorre porque o próprio princípio da legalidade se encontra positivado na CF (Art. 150, I), motivo pelo qual ela reserva certas matérias a diferentes tipos de leis, como IGF e regular as limitações constitucionais de tributar à lei complementar, por exemplo. 


    B) Em regra, os tratados internacionais regularmente internalizados têm natureza de lei ordinária, revogando ou modificando a legislação tributária interna, sendo observadas pela que lhes sobrevenha, no caso de terem matéria tributária (Art. 98 CTN), a exceção fica por conta dos tratados que versem sobre direito humanos, que podem ser internalizados com natureza supralegal, ou ainda como emenda constitucional (Art. 5 §3).


    C) ERRADO: Se o sujeito passivo atendeu ao disposto na legislação tributária, não há que se falar em imposição de penalidades, mas tão somente do pagamento do tributo devido, se for o caso.

    Art. 100 Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo


    D) Art. 97. Somente a lei pode estabelecer

    V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas


    E) Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência

    Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal


    bons estudos

  • Retificando o comentário do Renato . : GABARITO C

  • Não seria lei complementar? Uma vez que para tratar de direito tributário seria LC. 

  • Entendo que o erro na letra C esteja na parte final da questão: " salvo se as normas em questão forem posteriormente declaradas inconstitucionais pelo STF." Pois o parágrafo único do artigo 100 do CTN assegura a não punição dos contribuintes que eventualmente deixarem de pagar um valor observando as normas complementares criadas pela própria administração, ou seja, posteriormente ele tem que pagar, mas sem punições. Segue trecho de comentário do referido item pelo professor Hugo de Brito Machado:

    “... evidentemente não podem modificar as leis, nem os decretos e regulamentos. Por isso não asseguram ao contribuinte o direito de não pagar um tributo que seja efetivamente devido, nos termos da lei. Mas se o não-pagamento se deveu à observância de uma norma complementar, o contribuinte fica a salvo de penalidades, bem como da cobrança de juros moratórios e correção monetária. O parágrafo único do art. 100 do CTN assim determina. Não seria justo punir o contribuinte que se conduziu de acordo com a norma, embora ilegal, editada pela própria Administração Tributária.”

    Bons estudos.


  • Existe grande parte da doutrina que acredita na supremacia dos tratados internacionais frente às leis internas em matéria tributária, porém a assertiva B deixa claro o posicionamento da ESAF em relação ao tema controverso. Tratados internacionais e leis ordinárias possuem hierarquia equivalente em matéria tributária. 

  • Pessoal, fiquei um pouco confuso com a alternativa D. A cominação de penalidades para infrações na legislação tributária depende só de lei em sentido estrito ? Mas medida provisória não é lei em sentido estrito e pode ser usada para cominar penalidades.  Essa alternativa não estaria também incorreta ?

  • Estou ficando louca com esse assunto, estudo estudo e não entendi nada dessa questão

  • art. 62 CF-88;

    .

    § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

    .

    percebam que o dispositivo constitucional só trata da INSTITUIÇÃO ou MAJORAÇÃO de IMPOSTOS, ou seja não diz nada sobre penalidades para infrações à legislação tributátria, como se refere o item 'E'.

    .

    já o art. 97, V; do CTN corrobora com o entendimento de que se faz necessário LEI em sentido formal para a cominação de penalidades, senão vejamos:

    .

     

    Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;

  • Caro colega Thiago Pinto, Lei Complementar trata de normas gerais sobre direito tributário, já para a instituição ou majoração das espécies tributárias, tais quais impostos, taxas, contribuições de melhoria e outras, podem ser utilizadas Leis Ordinárias, Leis Delegadas, Medidas Provisórias e até mesmo as Leis Complementares.

  • CRÍTICA À ALTERNATIVA "B": Se Tratado internacional modifica o CTN; se o CTN tem força de Lei complementar; como pode o Tratado internacional ter força de Lei ordinária??? 

  • Penso que a pergunta que deve-se fazer ao refletir sobre a aleternativa "c" é a seguinte: 

     

    Contribuinte dexou de pagar tributo observando as regras da legislação tributária. Porém, depois, o STF declarou aquela legislação tributária atendida pelo contribuinte, inconstitucional. Aí vem a pergunta: esta declaração de inconstitucionalidade deve retroagir para prejudicar o contribuinte? A alternativa está afirmando que sim, e por isso está ao meu ver errada.

     

    Não se pode invocar o art. 100 apenas, para afirmar que a alternativa está errada. Entendo que o gabarito está no fato da inconstitucionalidade da norma em desfavor ao contribuinte não poder retroagir.

     

     

  • Alternativa C:

     

    A questão está afirmando que se o sujeito passivo não cumprir com sua obrigação principal, ele não será punido: "... exclui a imposição contra ele de penalidades relacionadas à obrigação principal acaso inadimplida". Por conseguinte, o sujeito deveria sofrer, sim, as penalidades relacionadas à obrigação principal, caso a descumpra. A questão está errada.

     

     

  • ou essa questão é muito idiota, ou eu nao sei. Vejamos a assertiva C) "a regular observância pelo sujeito passivo das normas integrantes da legislação tributária exclui a imposição contra ele de penalidades relacionadas à obrigação principal acaso inadimplida, salvo se as normas em questão forem posteriormente declaradas inconstitucionais pelo STF"

     

    Ora, se ele inadimpliu a obrigação é óbvio que ele sofrerá as penalidades

  • Colega Jairo Bezerra, entendo que caso o tratado internacional verse de assunto restrito à lei complementar, para ser ratificado no ordenamento pátrio ele deva ser submetido aos ditames de aprovação de Lei Complementar e assim ser equiparado a tal. Portanto como a exigência da norma ser via Lei Complementar é uma exceção, e não regra geral, isso não torna a afirmativa errada, pois ela trata da regra geral.

    Acho que é assim!

     

  • Alguém poderia explicar melhor o erro da alternativa C : "a regular observância pelo sujeito passivo das normas integrantes da legislação tributária exclui a imposição contra ele de penalidades relacionadas à obrigação principal acaso inadimplida, salvo se as normas em questão forem posteriormente declaradas inconstitucionais pelo STF."  O erro estaria somente na parte sublinhada?

    Obrigada.

  • Alternativa C: a regular observância pelo sujeito passivo das normas integrantes da legislação tributária exclui a imposição contra ele de penalidades relacionadas à obrigação principal acaso inadimplida (até aqui correto, embora a frase esteja um pouco mal elaborada), SALVO se as normas em questão forem posteriormente declaradas inconstitucionais pelo STF.

    O erro está na palavra SALVO. Ou seja, mesmo que a norma tenha sido declarada inconstitucional pelo STF, a observância da legislação pelo contribuinte EXCLUI, SIM, a imposição contra ele de penalidades.

    CTN, art. 100, Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo (as normas complementares) EXCLUI a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.

    "Assim, o principal objetivo da expressa inclusão das práticas administrativas entre as normas complementares (...) é garantir ao contribuinte que, seguindo a interpretação que o Fisco vem dando à norma, uma mudança de interpretação por parte da Administração só lhe será aplicada para os casos futuros. Se, no caso concreto, a interpretação abandonada resultou na falta de pagamento de tributo, o crédito será exigido sem a aplicação de qualquer punição. ALEXANDRE, Ricardo. Direito Tributário Esquematizado, 10ª ed., p. 228. (GRIFEI)

    No mesmo sentido (mas com pagamento a menor de tributo em observância à legislação):

    "Se o contribuinte recolheu o tributo à base de prática administrativa adotada pelo Fisco, eventuais diferenças devidas só podem ser exigidas sem juros de mora e sem atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo (...)" [STJ, 2.ª T., REsp 98.703/SP]

    Portanto, subentende-se que só será cobrada a diferença em relação ao principal, mas não serão cobradas penalidades, juros, correção monetária.

     

  • O item “A” está correto, pois – apesar de haver previsão infraconstitucional quanto à necessidade de lei – é a Constituição que determina como as matérias tributárias devem ser reguladas. Por exemplo, é a Constituição que determina que os empréstimos compulsórios serão criados por lei complementar ou as condições em que uma medida provisória pode tratar de matéria tributária.

    Sobre o item “B”, quando um tratado (acordo ou convenção) internacional é internalizado ele passa a ter força de lei e, mais, “os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha” (CTN, art. 98).

    O item “C” é a resposta da nossa questão porque o STF entende que norma considerada inconstitucional não atinge atos posteriores. Veja trecho da ementa do Recurso Extraordinário 730.462 (grifamos):

    1. A sentença do Supremo Tribunal Federal que afirma a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade de preceito normativo gera, no plano do ordenamento jurídico, a consequência (= eficácia normativa) de manter ou excluir a referida norma do sistema de direito. 2. Dessa sentença decorre também o efeito vinculante, consistente em atribuir ao julgado uma qualificada força impositiva e obrigatória em relação a supervenientes atos administrativos ou judiciais (= eficácia executiva ou instrumental), que, para viabilizar-se, tem como instrumento próprio, embora não único, o da reclamação prevista no art. 102, I, “l”, da Carta Constitucional. 3.

    eficácia executiva, por decorrer da sentença (e não da vigência da norma examinada), tem como termo inicial a data da publicação do acórdão do Supremo no Diário Oficial (art. 28 da Lei 9.868/1999). É, consequentemente, eficácia que atinge atos administrativos e decisões judiciais supervenientes a essa publicação, não os pretéritos, ainda que formados com suporte em norma posteriormente declarada inconstitucional. (STF - RE 730.462, relator: TEORI ZAVASCKI, Data de julgamento: 28/5/2015, Plenário, com repercussão geral.)

    Vale ressaltar que a primeira parte da alternativa está correta, conforme o parágrafo único do artigo 100 do CTN: “a observância das normas referidas neste artigo [normas complementares das leis] exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.”

    Quanto aos itens “D” e “E”, dá uma certa insegurança considerar correta alternativas tão categóricas, mas – nesse caso – ambas estão certas e trazem o que está disciplinado no artigo 97 do CTN:

     CTN. Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal (...) e do seu sujeito passivo;

    V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;

    GABARITO: C

  • Danusa e Renato - Direção Concurso

    O item “A” está correto, pois – apesar de haver previsão infraconstitucional quanto à necessidade de lei – é a Constituição que determina como as matérias tributárias devem ser reguladas. Por exemplo, é a Constituição que determina que os empréstimos compulsórios serão criados por lei complementar ou as condições em que uma medida provisória pode tratar de matéria tributária.

    Sobre o item “B”, quando um tratado (acordo ou convenção) internacional é internalizado ele passa a ter força de lei e, mais, “os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha” (CTN, art. 98).

    O item “C” é a resposta da nossa questão porque o STF entende que norma considerada inconstitucional não atinge atos posteriores. Veja trecho da ementa do Recurso Extraordinário 730.462 (grifamos):

    1. A sentença do Supremo Tribunal Federal que afirma a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade de preceito normativo gera, no plano do ordenamento jurídico, a consequência (= eficácia normativa) de manter ou excluir a referida norma do sistema de direito. 

    2. Dessa sentença decorre também o efeito vinculante, consistente em atribuir ao julgado uma qualificada força impositiva e obrigatória em relação a supervenientes atos administrativos ou judiciais (= eficácia executiva ou instrumental), que, para viabilizar-se, tem como instrumento próprio, embora não único, o da reclamação prevista noart. 102, I, “l”, da Carta Constitucional.

    3.A eficácia executiva, por decorrer da sentença (e não da vigência da norma examinada), tem como termo inicial a data da publicação do acórdão do Supremo no Diário Oficial (art. 28 da Lei 9.868/1999). É, consequentemente, eficácia que atinge atos administrativos e decisões judiciais supervenientes a essa publicação, não os pretéritos, ainda que formados com suporte em norma posteriormente declarada inconstitucional. (STF - RE 730.462, relator: TEORI ZAVASCKI, Data de julgamento: 28/5/2015, Plenário, com repercussão geral.)

    Vale ressaltar que a primeira parte da alternativa está correta, conforme o parágrafo único do artigo 100 do CTN: “a observância das normas referidas neste artigo [normas complementares das leis] exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.”

    Quanto aos itens “D” e “E”, dá uma certa insegurança considerar correta alternativas tão categóricas, mas – nesse caso – ambas estão certas e trazem o que está disciplinado no artigo 97 do CTN:

     CTN. Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal (...) e do seu sujeito passivo;

    V - a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para outras infrações nela definidas;

    GABARITO: C

  • A - apesar das disposições contidas sobre a matéria no Código Tributário Nacional, a essência da configuração sobre as matérias tributárias que dependem de veiculação de lei em sentido estrito/formal, ao menos desde a Constituição Federal de 1988, encontra-se disposta ou é diretamente decorrente do próprio texto constitucional.

    O item “A” está correto, pois – apesar de haver previsão infraconstitucional quanto à necessidade de lei – é a Constituição que determina como as matérias tributárias devem ser reguladas. 

    B - os tratados, acordos e convenções internacionais sobre matéria tributária dos quais o Brasil participe, uma vez regularmente internalizados no direito brasileiro e quando não digam respeito a direitos humanos, possuem hierarquia normativa equivalente à de lei ordinária federal.

     Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.

    C - a regular observância pelo sujeito passivo das normas integrantes da legislação tributária exclui a imposição contra ele de penalidades relacionadas à obrigação principal acaso inadimplida, salvo se as normas em questão forem posteriormente declaradas inconstitucionais pelo STF.

     Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

           I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

           II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

           III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

           IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

           Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.

    O parágrafo único do artigo 100 do CTN assegura a não punição dos contribuintes que eventualmente deixarem de pagar um valor observando as normas complementares criadas pela própria administração, ou seja, posteriormente ele tem que pagar, mas sem punições. Segue trecho de comentário do referido item pelo professor Hugo de Brito Machado:

    “... evidentemente não podem modificar as leis, nem os decretos e regulamentos. Por isso não asseguram ao contribuinte o direito de não pagar um tributo que seja efetivamente devido, nos termos da lei. Mas se o não-pagamento se deveu à observância de uma norma complementar, o contribuinte fica a salvo de penalidades, bem como da cobrança de juros moratórios e correção monetária. O parágrafo único do art. 100 do CTN assim determina. Não seria justo punir o contribuinte que se conduziu de acordo com a norma, embora ilegal, editada pela própria Administração Tributária.”

  • A - apesar das disposições contidas sobre a matéria no Código Tributário Nacional, a essência da configuração sobre as matérias tributárias que dependem de veiculação de lei em sentido estrito/formal, ao menos desde a Constituição Federal de 1988, encontra-se disposta ou é diretamente decorrente do próprio texto constitucional.

    O item “A” está correto, pois – apesar de haver previsão infraconstitucional quanto à necessidade de lei – é a Constituição que determina como as matérias tributárias devem ser reguladas. 

    B - os tratados, acordos e convenções internacionais sobre matéria tributária dos quais o Brasil participe, uma vez regularmente internalizados no direito brasileiro e quando não digam respeito a direitos humanos, possuem hierarquia normativa equivalente à de lei ordinária federal.

     Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.

    C - a regular observância pelo sujeito passivo das normas integrantes da legislação tributária exclui a imposição contra ele de penalidades relacionadas à obrigação principal acaso inadimplida, salvo se as normas em questão forem posteriormente declaradas inconstitucionais pelo STF.

     Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

           I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

           II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

           III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

           IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

           Parágrafo único. A observância das normas referidas neste artigo exclui a imposição de penalidades, a cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.

    O parágrafo único do artigo 100 do CTN assegura a não punição dos contribuintes que eventualmente deixarem de pagar um valor observando as normas complementares criadas pela própria administração, ou seja, posteriormente ele tem que pagar, mas sem punições. Segue trecho de comentário do referido item pelo professor Hugo de Brito Machado:

    “... evidentemente não podem modificar as leis, nem os decretos e regulamentos. Por isso não asseguram ao contribuinte o direito de não pagar um tributo que seja efetivamente devido, nos termos da lei. Mas se o não-pagamento se deveu à observância de uma norma complementar, o contribuinte fica a salvo de penalidades, bem como da cobrança de juros moratórios e correção monetária. O parágrafo único do art. 100 do CTN assim determina. Não seria justo punir o contribuinte que se conduziu de acordo com a norma, embora ilegal, editada pela própria Administração Tributária.”


ID
1731997
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o conceito de tributo, suas classificações e suas espécies, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Tributo não constitui sanção por ato ilícito, além do conceito de tributo ser do CTN (legal) e não da Constituição Federal

    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada


    B) Conceito da natureza específica do tributo advém do CTN (legal) e não da Constituição Federal

    Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação


    C) A teoria adotada pelo CTN e pela CF é a tripartite, a teoria pentapartite é adotada pelo STF

    CF Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    I - impostos;

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas


    D) CERTO: Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição

    Súmula Vinculante 29: É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra


    E) Houve inversão entre contribuinte de direito e contribuinte de fato.

    Denomina-se como tributo indireto aquele que comporte, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro da tributação d o denominado contribuinte de direito para o contribuinte de fato.


    bons estudos
  • Entendo que o fato de dizer "legal e constitucionalmente" força a barra, pois o candidato pode entender que o fato é prescrito em lei e nõa é inconstitucional, tornando a questão B correta, Já o fato de existir uma sumula vinculante que prevê a adoção de base de cálculo própria de imposto para taxa, faz a opção D não estar correta quando esta afirma "qualquer espécie de imposto ".

  • O gabarito é a letra 'D' mas convenhamos: dizer que a taxa pode ter como fato gerador o exercício regular ...etc estabelece uma faculdade e o CTN é claro ao dizer que as taxas têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia...etc.

    Pra mim esta questão seria nula!

  • Realmente o detalhe de ser ou não constitucional derruba o candidato. 

    Só por preciosismo, abaixo segue o trecho da CF que justifica a alternativa d estar correta por estar explícito na CF:

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;


  • Só para complementar o comentário do Roger Afonso;

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    a integralidade da assertiva D consta expressamente na CF, o que a torna a resposta. Diferentemente da letra B que consta apenas no CTN.

    A súm vinc n° 29 do STF apenas complementa o §2°.

  • GABARITO – D.

    Justificativas:

    A)   Incorreto. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Art. 3º do CTN. Portanto, NÃO PODE constituir sanção de ato ilícito.

    B)   Incorreto. CUIDADO! O conceito de tributo é dado pelo CTN, em seu Art. 3º. Ainda, de acordo com o CTN, em seu Art. 4º, a natureza jurídica do tributo é dada exclusivamente pelo fato gerador da obrigação, independentemente da denominação e demais características adotadas pela lei ou da destinação legal da arrecadação. Entretanto, a Constituição Federal traz duas espécies de tributos que não estão presentes no CTN: contribuições especiais e empréstimos compulsórios. Nessas espécies de tributos a tão só análise do fato gerador da obrigação não é suficiente para determinar a natureza jurídica do tributo, sendo necessário verificar também a destinação legal dada ao produto da arrecadação. Dessa forma, essas espécies podem ter natureza jurídica de taxa ou imposto. Pode-se concluir então que a Constituição Federal derrogou (revogou em parte) o artigo 4º do CTN. Assim, se a questão citar apenas o CTN, basta a análise do fato gerador para determinar a natureza jurídica do tributo. Se a questão citar a CF, deve-se levar em conta, além do fato gerador, a base de cálculo e a destinação da arrecadação.

    C)   Incorreto. Existem duas teorias acerca do tributo. A tripartite, prevista no CTN e na CF, que considera como tributos o imposto, a taxa e a contribuição de melhoria. E a pentapartite, adotada pelo STF que inclui, além dessas, os Empréstimos Compulsórios e as Contribuições Especiais.

    D)  Correta.

    E)   O examinador inverteu a ordem. Denomina-se como tributo indireto aquele que comporte, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro da tributação desde o denominado contribuinte de direito para sobre o denominado contribuinte de fato.

  • Ainda sobre TAXAS e Súmulas do STF:

     

    Só exemplificando a Súmula Vinculante 29 (É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra):

    Imposto A: base de cálculo XYZ

    Taxa B: base de cálculo XZP

    = Z consta em ambos os casos, todavia não haverá identidade integral dos elementos, mas apenas parcial. VÁLIDO.

  • A) Art. 3º CTN. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

     

    B) CTN - Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação


    C) Art. 5º CTN. Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.

    CF/88, ART. 145: impostos, taxas e contribuições de melhoria. Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas. Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública.


    D) CORRETA: Art. 77 CTN. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. E Súmula Vinculante 29: É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra


    E) Art. 166 CTN. A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

    Nos tributos indiretos distingue-se a contribuinte de fato do contribuinte de direito. Este último é a pessoa de quem o Estado pode exigir o imposto. Condiciona a restituição a que o contribuinte de direito prove que assumiu o referido encargo ou, no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

     

    Fonte: http://emporiododireito.com.br/repeticao-do-indebito-contribuinte-de-fato-e-contribuinte-de-direito/

  • Eu fiquei com dúvida. Pois no meu ver a letra B tbém está correta!!! Alguém me fale o erro.

  • RÁÁÁÁ, Pegadinha do malandro... Caí que nem pato na "B".

  • Complementando o que o Harrison falou sobre a letra B, o STF e a doutrina entendem que não basta apenas o fato gerador para identificar a natureza jurídica do tributo, mas também a Base de cálculo.

  • Erro da alternativa B: A opção B diz que "a natureza do tributo é , legal e constitucionalmente..." Porém,  apenas o CTN define tal regra em seu artigo 4.A CF não define essa regra.

    Já a letra D está correta porque essa definição é encontrada nos artigos77 e 79 do CTN ( legal) e no artigo 145 da CF ( constitucionalmente...)

  • Letras A e B - (E) Não há esse tipo de previsão na Constituição Federal de 88

    Letra C -  (E) CTN e CF/88 - Impostos, taxas e contribuição de melhoria (tripartite)

                    STF - Impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e constribuições especiais.

    Letra D - (C) 

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    I - impostos;

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

     

    Letra E - (E) Inversão de conceitos.

  • Referente a alternativa D. A condição apresentada "desde que" seguida da expressão "em qualquer caso" tornou a alternativa confusa a meu ver, pois exclui a possibilidade da adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra - SV 29.

  • A) Tributo não constitui sanção por ato ilícito.

     

    B) Além de não estar previsto na CF e sim na CTN,não se pode dizer que, a definição da natureza jurídica específica do tributo ocorra tão somente em função do fato gerador, já que há tributos em que o destino da arrecadação torna-se critério relevante para a definição da sua natureza.

     

    C) Conforme entendimento do STF, é adotado a Pentapartida, IMPOSTOS, TAXAS, CONSTRIBUIÇÕES DE MELHORIA, EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS E CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS.

     

    D) CORRETA. 

    a espécie tributária “taxa” pode ter como fato gerador, legal e constitucionalmente, o exercício regular do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição, desde que, em qualquer caso, a respectiva base de cálculo não seja idêntica àquelas que correspondam a qualquer espécie de imposto

     

    E) No caso dos tributos indiretos, não é o contribuinte de direito que assume o encargo financeiro, mas sim o contribuinte de fato.

  • A respeito da classificação e definição de tributos, vamos analisar cada item:

    a) tributo é, legal e constitucionalmente, toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, ainda que constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. INCORRETO

     Tributo é definido no Código Tributário Nacional no seu artigo 3°, não tendo a Constituição definido o seu conceito:

    CTN. Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    Veja também que tributo NÃO CONSTITUI SANÇÃO DE ATO ILÍCITO (diferente das multas que constituem sanção de ato ilícito). Portanto, item errado.

    b) a natureza jurídica específica do tributo é, legal e constitucionalmente, determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la tanto denominação e demais características formais adotadas pela lei quanto a destinação legal do produto da sua arrecadação. INCORRETO

    A natureza jurídica do tributo é definida no artigo 4° do CTN, não tendo a Constituição tratado do tema.

    CTN. Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

           I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

           II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

    Portanto, item errado.

     c) as espécies tributárias são, legal e constitucionalmente, imposto, taxa, contribuição de melhoria, contribuição social, contribuição de intervenção no domínio econômico, contribuição de interesse de categoria econômica ou profissional e contribuição de iluminação públicaINCORRETO

    Como vimos na aula, o CTN adotou a Teoria Tripartite, adotando as seguintes espécies no artigo 5°: impostos, taxas e contribuições de melhoria.

    CTN. Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.

    A Constituição Federal e o STF adotam a Teoria Pentapartite: impostos (art.145,I, da CF/88), taxas (art.145,II, da CF/88), contribuições de melhoria (art.145,III, da CF/88), empréstimos compulsórios (art.148 da CF/88) e contribuições especiais (art.149 da CF/88).

    CF/88. Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    I - impostos;

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

    ...

    Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

    ...

    Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.

    Portanto, as espécies foram definidas na lei (CTN – art.5°) de modo diverso da Constituição Federal. Item errado.

    d) a espécie tributária “taxa” pode ter como fato gerador, legal e constitucionalmente, o exercício regular do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição, desde que, em qualquer caso, a respectiva base de cálculo não seja idêntica àquelas que correspondam a qualquer espécie de imposto. CORRETO

    O CTN define a espécie “taxa” no artigo 77 e a Constituição Federal define no art.145, inciso II:

    CTN. Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

           Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a impôsto nem ser calculada em função do capital das emprêsas.

    CF/88. Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

     A definição de taxa foi prevista tanto na lei quanto na Constituição e ambas definiram que as taxas não poderão ter a base de cálculo idêntica à de quaisquer impostos previstos na CF/88.

    e) denomina-se como tributo indireto aquele que comporte, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro da tributação desde o denominado contribuinte de fato para sobre o denominado contribuinte de direitoINCORRETO

     A alternativa inverteu a ordem da transferência do encargo financeiro sobre a tributação. No tributo indireto, o encargo financeiro é transferido do contribuinte de direito (aquele previsto em lei como sujeito passivo da obrigação tributária) para o contribuinte de fato (quem de fato arca com o ônus da tributação), como ocorre com o ICMS, onde o contribuinte (comerciante, transportador, etc.) transfere para o consumidor final os encargos. Item errado!

    Resposta: D

  • c) as espécies tributárias são, legal e constitucionalmente, imposto, taxa, contribuição de melhoria, contribuição social, contribuição de intervenção no domínio econômico, contribuição de interesse de categoria econômica ou profissional e contribuição de iluminação pública.

    Não compreendi o erro da alternativa "c":

    Norma legal de uma COSIP: https://leismunicipais.com.br/a/sp/g/guarulhos/lei-ordinaria/2014/735/7345/lei-ordinaria-n-7345-2014-institui-a-contribuicao-para-o-custeio-do-servico-de-iluminacao-publica-cosip-no-municipio-de-guarulhos-e-da-outras-providencias

    Norma legal de uma contribuição profissional: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12514.htm

    Norma legal de uma contribuição social: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7689.htm

    Norma legal de uma CIDE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10336.htm

    Por que todos justificam o erro no CTN? A questão o menciona

  • Como a letra D está correta, eu estaria errado em entender que a CSLL tem base de cálculo diferente do IRPJ?

  • a natureza jurídica específica do tributo é, legal e constitucionalmente, determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualifica- lá tanto denominação e demais características formais adotadas pela lei quanto a destinação legal do produto da sua arrecadação.

    B)  Incorreto. CUIDADO! O conceito de tributo é dado pelo CTN, em seu Art. 3º. Ainda, de acordo com o CTN, em seu Art. 4º, a natureza jurídica do tributo é dada exclusivamente pelo fato gerador da obrigação, independentemente da denominação e demais características adotadas pela lei ou da destinação legal da arrecadação. Entretanto, a Constituição Federal traz duas espécies de tributos que não estão presentes no CTN: contribuições especiais e empréstimos compulsórios. Nessas espécies de tributos a tão só análise do fato gerador da obrigação não é suficiente para determinar a natureza jurídica do tributo, sendo necessário verificar também a destinação legal dada ao produto da arrecadação. Dessa forma, essas espécies podem ter natureza jurídica de taxa ou imposto. Pode-se concluir então que a Constituição Federal derrogou (revogou em parte) o artigo 4º do CTN. Assim, se a questão citar apenas o CTN, basta a análise do fato gerador para determinar a natureza jurídica do tributo. Se a questão citar a CF, deve-se levar em conta, além do fato gerador, a base de cálculo e a destinação da arrecadação.

    as espécies tributárias são, legal e constitucionalmente, imposto, taxa, contribuição de melhoria, contribuição social, contribuição de intervenção no domínio econômico, contribuição de interesse de categoria econômica ou profissional e contribuição de iluminação pública.

    A teoria pentapartite, adotada pelo STF que inclui, além dessas, os Empréstimos Compulsórios e as Contribuições Especiais.

    a espécie tributária “taxa” pode ter como fato gerador, legal e constitucionalmente, o exercício regular do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição, desde que, em qualquer caso, a respectiva base de cálculo não seja idêntica àquelas que correspondam a qualquer espécie de imposto. CERTA

    Súmula Vinculante 29: É constitucional

    a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra

    denomina-se como tributo indireto aquele que comporte, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro da tributação desde o denominado contribuinte de fato para sobre o denominado contribuinte de direito.

    O examinador inverteu a ordem. Denomina-se como tributo indireto aquele que comporte, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro da tributação desde o denominado contribuinte de direito para sobre o denominado contribuinte de fato.

  • a) tributo é, legal e constitucionalmente, toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, ainda que constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    ERRADA. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Conceito expresso no art. 3º do CTN, conforme estudamos exaustivamente na aula passada.

    b) a natureza jurídica específica do tributo é, legal e constitucionalmente, determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la tanto denominação e demais características formais adotadas pela lei quanto a destinação legal do produto da sua arrecadação.

    ERRADA. CUIDADO! O conceito de tributo é dado pelo CTN, em seu Art. 3º. Ainda, de acordo com o CTN, em seu Art. 4º, a natureza jurídica do tributo é dada exclusivamente pelo fato gerador da obrigação, independentemente da denominação e demais características adotadas pela lei ou da destinação legal da arrecadação. Entretanto, a Constituição Federal traz duas espécies de tributos que não estão presentes no CTN: contribuições especiais e empréstimos compulsórios. Nessas espécies de tributos a tão só análise do fato gerador da obrigação não é suficiente para determinar a natureza jurídica do tributo, sendo necessário verificar também a destinação legal dada ao produto da arrecadação. Dessa forma, essas espécies podem ter natureza jurídica de taxa ou imposto. Pode-se concluir então que a Constituição Federal derrogou (revogou em parte) o artigo 4º do CTN. Assim, se a questão citar apenas o CTN, basta a análise do fato gerador para determinar a natureza jurídica do tributo. Se a questão citar a CF, deve-se levar em conta, além do fato gerador, a base de cálculo e a destinação da arrecadação.

    c) as espécies tributárias são, legal e constitucionalmente, imposto, taxa, contribuição de melhoria, contribuição social, contribuição de intervenção no domínio econômico, contribuição de interesse de categoria econômica ou profissional e contribuição de iluminação pública.

    ERRADA. Existem duas teorias acerca do tributo. A tripartite, prevista no CTN, que considera como tributos o imposto, a taxa e a contribuição de melhoria. E a pentapartite, adotada na CF e pelo STF que inclui, além dessas, os Empréstimos Compulsórios e as Contribuições Especiais, das quais a contribuição social, contribuição de intervenção no domínio econômico, contribuição de interesse de categoria econômica ou profissional e contribuição de iluminação pública, são espécies.

    d) a espécie tributária “taxa” pode ter como fato gerador, legal e constitucionalmente, o exercício regular do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição, desde que, em qualquer caso, a respectiva base de cálculo não seja idêntica àquelas que correspondam a qualquer espécie de imposto.

    CERTA. Traduz exatamente o que está expresso no art. No art. 145 da CF, veja:

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: 

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    Além disso, importante nesse momento relembramos, que muito embora a taxa não possa ter base de cálculo e fato gerador idêntico ao do imposto, nos termos da Súmula Vinculante n.º 29-STF:

     É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.

    e) denomina-se como tributo indireto aquele que comporte, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro da tributação desde o denominado contribuinte de fato para sobre o denominado contribuinte de direito.

    ERRADA. Erro sutil nessa questão, por isso, devemos ficar bem atentos! O examinador inverteu a ordem. Denomina-se como tributo indireto aquele que comporte, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro da tributação desde o denominado contribuinte de direito para sobre o denominado contribuinte de fato.

    Resposta: Letra D

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento sobre o conceito de tributo, suas classificações e suas espécies.



    2) Base constitucional (CF de 1988)

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    II) taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;



    3) Base legal (Código Tributário Nacional – CTN)

    Art. 3º. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
    Art. 4º. A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
    I) a denominação e demais características formais adotadas pela lei;
    II) a destinação legal do produto da sua arrecadação;
    Art. 5º. Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas.



    4) Exame da questão e identificação da resposta

    a) Errado. Tributo é, legal e (mas não constitucionalmente), toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada, nos termos do art. 3.º do CTN.


    b) Errado. A natureza jurídica específica do tributo é, legal (mas não constitucionalmente), determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la tanto denominação e demais características formais adotadas pela lei quanto a destinação legal do produto da sua arrecadação, nos termos do art. 4.º, incs. I e II, do CTN.


    c) Errado. As espécies tributárias, de acordo com o art. 5.º do CTN, são impostos, taxas e contribuições de melhoria (classificação tripartite). Já a Constituição Federal de 1988, traz a classificação quinquipartite (ou pentapartite), ao classificar os tributos em: i) impostos; ii) taxas; iii) contribuição de melhoria; iv) empréstimos compulsórios; e v) contribuições especiais: a) contribuição social; b) contribuição de intervenção no domínio econômico; c) contribuição de interesse de categoria econômica ou profissional; e d) contribuição de iluminação pública.

    d) Certo. A espécie tributária “taxa" pode ter como fato gerador, legal (CTN, art. 77, caput) e constitucionalmente (CF, art. 145, inc. II), o exercício regular do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição, desde que, em qualquer caso, a respectiva base de cálculo não seja idêntica àquelas que correspondam a qualquer espécie de imposto.

    e) Errado. Denomina-se como tributo indireto aquele que comporte, por sua natureza, transferência do respectivo encargo financeiro da tributação desde o denominado contribuinte de direito para o denominado contribuinte de fato (houve inversão conceitual). Exemplo: a Empresa Carro Rápido LTDA vendeu um VW/Fusca para Tício [no recolhimento do ICMS, a empresa é o contribuinte de direito (tem o dever de recolher o tributo), mas quem é o contribuinte de fato é o consumidor Tício].





    Resposta: D.

  • #Respondi errado!!!


ID
1732000
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre os tributos de competência da União, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Imunidade recíproca

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros


    B) Nem sempre, a contribuição de iluminação e as previdenciárias dos servidores do RPPS pode ser instituído pelos demais entes, portanto não é competência exclusiva da União.


    C) CERTO: A Constituição prevê, no seu art. 8.º, IV, a criação de duas contribuições sindicais, quais sejam:

      a) a contribuição fixada pela assembleia-geral para o custeio do sistema confederativo do respectivo sindicato;

      b) contribuição fixada em lei, cobrada de todos os trabalhadores.

    A primeira contribuição é voluntária, não é dotada de compulsoriedade, além do fato de a contribuição não ser criada por lei, denota a ausência de natureza tributária da exação, razão pela qual foi editada a Súmula Vinculante 40: A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição Federal, só é exigível dos filiados ao sindicato respectivo

    Já a segunda contribuição é um tributo, pois atende a todos os elementos constantes da definição de tributo (art. 3.º do CTN), pois foi instituída por lei e é compulsória para todos


    D) O FG da contribuição de melhoria é a valorização do imóvel, como não houve valorização não há o que se falar em contribuição de melhoria.


    E) A competência residual só abrange novas contribuições e novos impostos, conforme art. 154, I e Art. 195 §4

    Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição


    bons estudos
  • RENATO, VC É MUITO FERA!! VAI PASSAR NO PRÓXIMO, COM CERTEZA! (FALO ISSO COM BASE EM VÁRIOS COMENTÁRIOS SEUS... OS MELHORES PARA MIM...)

  • a letra E está errada porque lei complementar e não edição de legislação complementar pelo que entedie é isso?

  • a) Art. 150:  
    §  2º  -  A  vedação  do  inciso  VI,  "a",  é  extensiva  às  autarquias  e  às 
    fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao 
    patrimônio,  à  renda  e  aos  serviços,  vinculados  a  suas  finalidades 
    essenciais ou às delas decorrentes. 

  • ary alves,

    A Letra "E" está errada pois a competência tributária residual, que é exclusiva da União e será por lei complementar (ou "legislação complementar") abrange APENAS novas contribuições e novos impostos. Não há que se falar em criação de taxas.

  • Cheguei a comentar em uma outra questão que não existe competência exclusiva da União, mas privativa (art. 22 CF), comum (art. 23 CF) e concorrente (art. 24 CF). A competência exclusiva é para o Congresso Nacional  (art. 49 CF). Só com isso já dava para anular as alternativas B, D e E. Quanto a letra A imunidade recíproca também se estende ás Autarquias e Fundações públicas. 

  • Eu também sou muito fã do Renato!!! Vou direto ao comentário dele e já marco como útil antes mesmo de ler, hahaa. Obrigada, Renato!!!!

  • Na verdade, o erro da alternativa D está em afirmar que a competência é exclusica da União, sendo que, de acordo com a CF/88, a contribuição de melhoria compete tanto à União, quanto aos Estados, DF e Municípios:

    Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
    III – contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas

    Bons estudos.

  •  

    GAB:C

    Para o STF, a contribuição sindical é modalidade de contribuição parafiscal , na subespécie “corporativa ou profissional” – tributo federal, de competência exclusiva da União –.

     

     

    STF,“as contribuições sindicais compulsórias possuem natureza tributária, constituindo receita pública, estando os responsáveis sujeitos à competência fiscalizatória do Tribunal de Contas da União” (MS 28.465, rel. Min. Marco Aurélio, 1ª T., j. em 18-03-2014)
     

  • A) art. 150, CRFB/88 - Imunidade recíproca.

    B) Art. 149 - A, CRFB/88 - COSIP é competência dos entes municipais.

    C) Correta.

    D) O fato gerador da contribuição de melhoria é a VALORIZAÇÃO DO IMÓVEL.

    E) Art. 154, I, CRFB. O artigo fala de IMPOSTOS, não taxas.

    Além disso, atenção a toda alterativa que tenha expressões, como: exclusivamente, somente, apenas, etc. Só com isso já seria possível eliminar as alternativas B, D e E.


ID
1732003
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre os tributos de competência dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, é incorreto afirmar que no vigente sistema constitucional tributário nacional:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    B) Art. 149 § 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União

    C) Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas

    D) ERRADO: não têm os Estados.

    Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III


    E) A instituição do ISS é competência comum dos Municípios, do Distrito Federal e da União quando o território não for dividido em Municípios.

    Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais


    bons estudos
  • Gabarito letra 'D'

    Mais uma para os concurseiros se preocuparem: tem que escolher entre a menos errada!!!

  • Esse é o jogo...não damos as fichas. Desistir não é opção.

  • cuidado! A União só institui ISS no caso do Território, se esse não for dividido em municípios.. mas a ERRAF considerou só União como correta.. 

    Dica para fazer essa banca: ler todas e marcar a "mais errada"

  • Marquei a opção C por ter certeza que os estados podem instituir contribuição de melhoria.

  • Letra D

    A Cosip é competência municipal e DF.

  • Só a ERRAF pra fazer 2 alternativas erradas. Deveria ter sido anulada a questão. A letra E está incompleta.

  • Sobre as alternativas D e E:

     

    Confira-se o teor dos artigos 149-A e 147  da CF:

     

    Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.

     

    Conclui-se que somente os Municípios e o DF têm competência para instituir a COSIP. Sendo assim, incorreta a alternativa D.

     

    Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.

     

    Conclui-se que a União tem competência para instituir impostos municipais em territórios que não são divididos em Municípios. Sendo assim, correta a alternativa E.

     

  • Não entendo esse tipo de questão ora se Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais. Por que então não poderia se cobrar a COSIP nesses territórios? Há alguma vedação direta para em casos de Territórios Federais, quando não dividos em municípios, em que, a União, esteja atuando não poder cobrar a COSIP?  

  • Mais um questão de CORNOOOOOOOOO! Tinha que mandar espancar examinador.

     

  • Acho que a sacada desta questão, está no fato de não haver na letra "e" os Estados. Aí sim, podemos entender a loucura que a ESAF quis dizer, aí é ´só ver o comentário do Renato que expressamente diz: 

    E) A instituição do ISS é competência comum dos Municípios, do Distrito Federal e da União quando o território não for dividido em Municípios.

    Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais

     

    Resumindo cabe aos Municipios o ISS. 

    À União os impostos municipais nos Territórios onde não existam Municipios

    E no DF por determinação expressa.

     

     

  • Acertei unicamente pelo acaso de ter chutado a certa, mas continuo achando essa questão ridícula.

    A banca faz uma afirmação genérica de que a competência para instituir ISS é comum - como se isso fosse a regra - e quer que o candidato considere correta uma afirmativa geral dessa, sem que se faça nela qualquer ressalva sobre o fato de se tratar de uma excepcionalidade.

    Seria o mesmo que dizer: "A União é competente para instituir o IPTU". Ora, se considerarmos objetivamente a assertiva, ela estaria errada - que é o que se espera. Agora, se formos relativizar e fazer divagacões, poder-se-ia dizer que a assertiva está correta, porque, vejam, quando a União for instituir impostos em âmbito territorial e este não for dividido em Municípios, é possível que ela seja competente pra instituir o IPTU. Agora, vocês acham isso exigível de um candidato numa prova objetiva? 

    Sem contar que essa espécie de competência - a que um ente federativo acumula competências de outros - é chamada de cumulativa - não de comum. Tudo bem querer fazer pegadinha, mas faça certo.

  • A questão pede a alternativa INCORRETA. Vamos analisar cada item:

    a) a instituição de taxas é competência comum da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. CORRETO

    As taxas são de competência comum dos entes federados, conforme artigo 145, inciso II, da Constituição:

    CF/88. Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

    b) a instituição de contribuição previdenciária funcional, cobrada de servidores públicos titulares de cargos efetivos para o custeio em seu benefício de regime previdenciário próprio, contributivo e solidário, é competência comum da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. CORRETO

    A competência para instituir a contribuição previdenciária dos seus servidores é COMUM, conforme o art.149, §1°, da CF/88:

    CF/88. Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais (...)

    § 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. 

    c) a instituição de contribuição de melhoria é competência comum da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. CORRETO

    A contribuição de melhoria é de competência comum de todos os entes políticos (art.145, inciso III, da CF/88):

    CF/88. Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

    d) a instituição de contribuição de iluminação pública é competência comum dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. INCORRETO

    A competência para instituir a contribuição de iluminação pública é privativa (ou exclusiva) dos Municípios e do Distrito Federal, conforme art.149-A da CF/88:

    CF/88. Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.

    Essa é a nossa resposta!

    e) a instituição do imposto sobre serviços de qualquer natureza é competência comum dos Municípios, do Distrito Federal e da União. CORRETO com observações!

    A questão pede a alternativa incorreta e não há dúvida que o item “D” está errado, mas o examinador não foi tecnicamente correto nesta alternativa.

    O ISS – imposto sobre serviços de qualquer natureza – é de competência PRIVATIVA (ou exclusiva) dos municípios e do Distrito Federal e a competência da União para instituir os impostos estaduais e municipais (entre eles o ISS) em Território Federal é CUMULATIVA.

    CF/88. Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: (...)

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.

     

    CF/88. Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.

    ATENÇÃO! Como não há nenhuma possibilidade de os Estados instituírem a Cosip, mas a União pode – nos Territórios Federais – criar o ISS, o candidato deve considerar o item “D” mais errado do que o item “E”.

    Resposta: D

  • Essa questão caberia recurso. Mau elaborada.


ID
1732006
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre a repartição constitucional das receitas tributárias é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Nesse caso houve delegação da capacidade tributária, e não repartição das receitas tributárias


    B) A sistemática ou reiterada transferência de recursos originalmente tributários, da União para Estados ou Municípios tem caráter OBRIGATÓRIO e não voluntária.


    C) CERTO: Art. 159. A União entregará

    II - do produto da arrecadação do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados


    D) Não é dos rendimentos pagos aos Estados, mas sim de suas próprias Autarquias e Fundações.

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem


    E) Art. 160. É vedada a retenção ou qualquer restrição à entrega e ao emprego dos recursos atribuídos, nesta seção, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, neles compreendidos adicionais e acréscimos relativos a impostos.

    Parágrafo único. A vedação prevista neste artigo não impede a União e os Estados de condicionarem a entrega de recursos:

    I – ao pagamento de seus créditos, inclusive de suas autarquias;

    II – ao cumprimento do disposto no art. 198, § 2º, incisos II e III


    bons estudos

  • Provavelmente a questão foi anulada porque o item E também está correto, conforme comentários do colega Renato, não é porque a Banca não citou o inciso II que invalida o item, pois não temos a expressão "só ou somente".

  • Renato, na letra C a banca não cita Estados... entendo como ERRADA.

  • Marcaria letra E, definitivamente, faltar Estados na letra C a invalida, pois não dizer Estados restringe apenas a entrega dos recursos ao Distrito Federal. Isso torna a alternativa incorreta! 

    Mas é ESAF e não CESPE.

  • Na letra "E" diz a entrega de SEUS recursos. Mas os recursos não são da União, são dos Entes. O item está errado! Mas de fato a redação da letra "C" está uma m****!


ID
1732009
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre obrigação tributária e fato gerador tributário, é incorreto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) ERRADO : Art. 113 § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente


    B) Certo, obrigação principal decorre de lei, ao passo que a obrigação acessória decorre da legislação tributária, a primeira diz respeito ao pagamento de tributos, enquanto que a segunda é obrigações de fazer/não fazer.


    C) Art. 113 § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos


    D) Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência


    E) Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal


    bons estudos
  • Só esquematizando a "D" e "E":

    - FATO GERADOR DA OBRIG. PRINCIPAL : lei formal disciplina --> natureza pecuniária.

    - FATO GERADOR DA OBRIG. ACESSÓRIA : legislação tributária ( inclui lei, decreto,...) --> natureza de fazer ou não fazer.

     

     

    GABARITO "A"

  • A obrigação principal surge com o FATO GERADOR.

    O crédito tributário surge com o LANÇAMENTO.


ID
1732012
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre a configuração dos sujeitos ativo e passivo da obrigação tributária e da responsabilidade tributária, é incorreto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Art. 121. Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

      I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;

      II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei


    B) ERRADO: Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento


    C) Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes


    D) Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas


    E) Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores


    bons estudos
  • O renato deu os artigos ( cai muito), eu só vou tentar simplificar :...

     

     

                                                      SUJEITO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA:                                              

     

    - ATIVO : quem vai cobrar, so lembrando que tem que ser uma pessoa jurídica de direito público.

    - PASSIVO: quem vai ter que arcar com o pagamento do tributo. Esse pode ser dividido em:

    1. contribuinte : ele que faz o fato gerador ( pessoal e direta)

    2. responsavel tributário: quem produz o fato gerador é outro, mas esse que terá a obrigação tributária.

     

     

    OBSERVAÇÃO : Art. 123.CTN Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos,não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

     

    REGRA : as convenções particulares ( contratos ...) que dizem respeito sob responsabilidade tributária ( manda um pagar ao inves de outro) NÃO VALE NADA PARA A FAZENDA PÚBLICA.

    EXCEÇÃO : A propria lei dispor ao contrario ( aceitando essas convenções e cobrando só quem elas mandarem).

     

     

     

     

    GABARITO ''B"

  • Apenas para debate (não teríamos 2 respostas erradas para essa questão a letra "B" e a "C"?

    Senão vejamos o que dispõe o CTN:

    Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

    Da leitura do artigo é possível inferir que existe a possibilidade, por exemplo, de uma lei municipal, permitir que as convenções particulares sejam ser oponíveis à Fazenda Pública.

    Se considerarmos isso, a assertiva "C" também estaria errada pois essa possibilidade existe. Todavia, como foi coloca a assertiva "C" dá a entender que isso não seria possível quando na verdade o próprio CTN dispõe que sim.

    Eu tô viajando?...

  • Tá viajando Robson.. A alternativa não fala em lei, mas em instrumento público ou ato judicial.

    Só a lei pode autorizar que as convenções particulares sejam opostas à Fazenda.

  • Concordo com o Robson. Ao meu ver, na Letra 'C', faltou "Salvo disposição de lei em contrário".

     

    Porém, vi que diversas bancas não invalidam a questão pelo fato de omitir essa expressão. (Principalmente questões da ESAF e da FGV). Por isso atenção !!!

    No mais, discordando da afirmação do Fernando Schmaltz, quanto ao fato da questão dizer que se trata de instrumento público, trago a seguinte questão da FCC:

     

    Banca FCC - Juiz Estadual (TJ/SE) - 2015 - Em havendo um contrato celebrado por instrumento público, devidamente registrado no Ofício de Títulos e Documentos, as partes convencionam obrigações recíprocas e, dentre elas, a de atribuir responsabilidade solidária aos contratantes pelo pagamento dos tributos incidentes sobre o objeto do contrato. Com os fatos apresentados, o contrato:

    Gabarito: c) não tem qualquer eficácia perante o Fisco, salvo se houver lei do ente competente autorizando convenção particular alterar a capacidade tributária passiva.

  • Os pais precisam ser omissos para responderem? Essa é novidade para mim

  • Questões pra marcar incorreta são muito chatas ...

ID
1774432
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à função do Estado moderno, não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Os mercados são incompletos.

  • Gabarito C. A afirmação está incorreta em virtude da existência da Função Alocativa. E qual é o conceito desta?

     A Função Afectação de Recursos, onde inclui a satisfação pelo Estado das necessidades sociais essenciais, num processo em que os recursos são divididos entre bens e serviços de natureza privada ( comercializáveis), bens públicos ou sociais (não comercializáveis) incluindo, nestes últimos, bens mercantis com problemas de externalidades;

    Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/detalhe/musgrave_um_professor_de_financas_publicas_no_panteao_da_teoria_economica.html
  • Gabarito C


    A questão trata das falhas de mercado, que são:

    - Externalidades (positivas e negativas)

    - Existência de bens públicos (não rivalidade e não exclusividade)

    - Poder de Mercado (monopólios naturais)

    - Assimetria de informações

    - Mercado incompletos

    - Riscos pesados

    - Desemprego e inflação
  • Gabarito C


    A questão trata das falhas de mercado, que são:
    - Externalidades (positivas e negativas)
    - Existência de bens públicos (não rivalidade e não exclusividade)
    - Poder de Mercado (monopólios naturais)
    - Assimetria de informações
    - Mercado incompletos
    - Riscos pesados
    - Desemprego e inflação

  • Gabarito C


    Os mercados são incompletos.
    " Falhas de mercado são situações que impedem que ocorra uma situação de ótimo de Pareto. Ou seja, são situações que pioram ou afastam os mercados da eficiência econômica.

    Podemos enumerar as seguintes falhas de mercado:

    a) Externalidades,

    b) Existência de bens públicos,

    c) Falhas de informação (ou assimetria de informações),

    d) Mercados incompletos,

    e) Riscos pesados,

    f) Falhas na competição (poder de mercado) e

    g) Existência de desemprego e inflação."


    Fonte: Estratégia Concursos - Profs. Heber e Jetro

  • Falha de mercado é a situação em que o custo marginal social não é igual ao benefício marginal. Essas falhas de mercado são em sua maioria situações opostas à da teoria da mão invisível, na qual a busca pelo desejo individual pode acabar prejudicando a sociedade caso não haja um intervencionismo.
    Concorrência imperfeita, externalidades, informação assimétrica e mercados incompletos, são manifestações de falha de mercado.
    Essas falhas, no contexto normativo, podem ser corrigidas por políticas públicas, com legislação, taxação, por exemplo. Outras formas de correção das falhas que decorrem da função estatal está o controle dos preços por meio do tabelamento e fixação do preço mínimo.
    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Falha_de_mercado


ID
1774450
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre as limitações constitucionais ao poder de tributar, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Princípios constitucionais tributários são compreensões do conteúdo e do alcance dos princípios que se consegue entender as diversas normas integrantes do direito tributário e, por conseguinte, o todo, formado pelo ordenamento jurídico.

    As imunidades são limitações constitucionais ao poder de tributar consistentes na delimitação da competência tributária constitucionalmente conferida aos entes políticos.

    A competência tributária é o poder constitucionalmente atribuído de editar leis que instituam tributos

    B) Trata-se da imunidade recíproca:
    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros

    C) Art. 150 VI - instituir impostos sobre:

    b) templos de qualquer culto

    D) ERRADO: Art. 150 VI - instituir impostos sobre

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, SALVO na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

    E) Art. 150 VI - instituir impostos sobre

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei


    bons estudos
  • Gabarito: D

    Se houvesse imunidade na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser haveria grande prejuízo à Zona Franca de Manaus, pois as indústrias de CDs não teriam mais vantagem em se instalar lá para receber os incentivos fiscais da zona.

  • “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. (Incluída pela EC nº 75)."

  • Gabarito D; " NÃO compreende a etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser."


    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
    ...I - instituir impostos sobre:

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 75, de 15.10.2013

    Bons estudos! ;)
  • Ok, entendi, mas as Normas reguladoras citadas na opção A, são normas inseridas na Constituição?

    no vigente sistema tributário nacional, as limitações constitucionais ao poder de tributar estão configuradas como princípios constitucionais tributários, imunidades tributárias e normas reguladoras do exercício da competência tributária?
  • Fundamento Letra C:

    Art. 150, §4º: As vedações expressas no inciso VI, alíneas b e c, compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. 

     

  •  Rapidamente :

    IMUNIDADE FONOGRÁFICA:

     

    regra : não incide cobrança de impostos sobre fonogramas e videos-fonogramas produzidos no Brasil, contendo obras musicais, musicas de autores brasileiros e ou em geral interpretados por artistas brasileiros, inclusive os materias e arquivos digitais que os contenham.

    exceção : incide imposto sobre a etapa de replicação industrial das midias opticas da leitura a leiser.

     

     

    GABARITO "D"

  • David Camargo, também não entendi essa referência a "normas reguladoras do exercício da competênica tributária" nas limitações constitutucionais ao poder de tributar no CTN. Se alguem souber esclarecer, por favor.

  • Nessa questão é importante lembrar da Exceção pra conseguir discernir e achar a resposta.

    exceção : incide imposto sobre a etapa de replicação industrial das midias opticas da leitura a leiser.

  • Alternativa A: Realmente, tanto os princípios tributários como as imunidades tributárias constituem limitações ao poder de tributar. Ademais, conforme defende parte da doutrina, qualquer norma que regule o exercício da competência tributária, ou até mesmo a própria repartição de competência tributária, configura limitação ao poder de tributar. Alternativa correta.

  • Vamos à análise das alternativas, lembrando que a questão pede aquela que está incorreta.

    a) no vigente sistema tributário nacional, as limitações constitucionais ao poder de tributar estão configuradas como princípios constitucionais tributários, imunidades tributárias e normas reguladoras do exercício da competência tributária.

    CORRETO. As limitações constitucionais ao poder de tributar configuram-se como arcabouço de proteção jurídica aos contribuintes para que o Estado não atue de forma abusiva. Neste arcabouço estão presentes os princípios constitucionais tributários (legalidade, irretroatividade, anterioridade, etc...), as imunidades tributárias bem como as normas reguladoras do exercício da competência tributária que devem ser instituídas por lei complementar (art.146, II da CF/88).  

    b) dentre as imunidades tributárias figura o impedimento à instituição de impostos por uma pessoa jurídica de direito público sobre o patrimônio, renda ou serviços de outras pessoas jurídicas de direito público.

    CORRETO. Esta é a imunidade tributária recíproca, que veda a instituição de impostos pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios sobre patrimônio, renda ou serviços dos próprios entes políticos, incluindo suas autarquias e fundações públicas, desde que vinculados a suas finalidades essenciais, conforme no artigo 150, VI, “a” da CF/88.

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    § 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    c) dentre as imunidades tributárias figura o impedimento à instituição de impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais dos templos de qualquer culto.

    CORRETO. Esse é o teor do art.150, §4° da CF/88:

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    b) templos de qualquer culto;

    § 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

    d) a imunidade tributária concernente ao impedimento à instituição de impostos sobre fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros compreende a etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

    INCORRETO. A imunidade dos videofonogramas e fonogramas NÃO COMPREENDE a etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser, ou seja, não inclui a fase de produção dos CDs (fonogramas) e DVDs (videofonogramas) antes de serem submetidos à gravação de som e vídeo, sendo tributados normalmente pelo IPI e ICMS durante a fase de produção e circulação dos CDs e DVDs “virgens”.

    Os elementos que constituem a imunidade dos fonogramas (CDs) e videofonogramas (DVDs) são:

    • Obras musicais ou literomusicais;

    • Autores brasileiros ou interpretadas por artistas brasileiros;

    • Inclui os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.  

    e) dentre as imunidades tributárias figura o impedimento à instituição de impostos sobre o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades sindicais, mas somente daquelas relacionadas aos trabalhadores.

    CORRETO. Esse é o teor do art.150, VI, “c” c/c §4° da Constituição:

    CF/88. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    § 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

    A imunidade foi estabelecida apenas para as entidades sindicais dos trabalhadores relacionados com as finalidades essenciais das entidades.

    Resposta: D


ID
1788859
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Renúncia de Receita é a decisão de não arrecadar receita em função da concessão de isenções, anistias ou subsídios. Assinale a opção incorreta a respeito da renúncia de receita.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A


    O tratamento diferenciado estabelecido pela LRF não contempla o imposto de renda.


    "LRF  - Art. 14 § 3o O disposto neste artigo não se aplica:

     I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I (II) , II (IE), IV (IPI) e V (IOF) do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1o;

     II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança."

  • Questão quizumbeira. Gabarito A.


      Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:       (Vide Medida Provisória nº 2.159, de 2001)       (Vide Lei nº 10.276, de 2001)
     § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

    § 3o O disposto neste artigo não se aplica: I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos  incisos I, II, IV V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1o;

    CRFB: ART. 153

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários


  • Gabarito A - rt. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:       (Vide Medida Provisória nº 2.159, de 2001)       (Vide Lei nº 10.276, de 2001)

       § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

      § 3o O disposto neste artigo não se aplica:

            I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1o;

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;



  • INCORRETA A 
    Artigo 14 Lc nº 101 de 04 de Maio de 2000

    Art. 14. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e a pelo menos uma das seguintes condições:      (B e C)

    I - demonstração pelo proponente de que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretrizes orçamentárias;     (D)

    II - estar acompanhada de medidas de compensação, no período mencionado no caput, por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.       (E)

    § 1o A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

    § 2o Se o ato de concessão ou ampliação do incentivo ou benefício de que trata o caput deste artigo decorrer da condição contida no inciso II, o benefício só entrará em vigor quando implementadas as medidas referidas no mencionado inciso.

    § 3o O disposto neste artigo não se aplica:

    I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1o;

    ---------------------------------------------------->>>  (os impostos mencionados são: II, IE, IPI e o IOF)  (A)

    II - ao cancelamento de débito cujo montante seja inferior ao dos respectivos custos de cobrança.

  • O erro da Letra A está na não discriminação da redução de tais tributos. Logo, se houvesse uma redução diferenciada para determinado grupo de contribuintes, seria tido como renúncia de receita. Como é a alíquota para TODOS os contribuintes, não é considerada renúncia.

  • Será que alguém pode me ajudar?

    Não estou entendendo por que a C está certa. Não há uma exceção explícita no artigo?

    " § 3o O disposto neste artigo não se aplica:

     I - às alterações das alíquotas dos impostos previstos nos incisos I, II, IV e V do art. 153 da Constituição, na forma do seu § 1o;"

    Pelo que eu entendo, não é qualquer caso de concessão de renúncia de receita que precisa ter a estimativa de impacto...

  • Concordo com você Lorena!

  • Concordo com você também Lorena, acho que há duas alternativas corretas nesta questão.

  • Pra mim a "C" também está errada, pois nem todas concessões necessitarão de passar pelos processos ordinários. Alguém discorda e poderia me explicar ? Fique a vontade.


ID
1792924
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os seguintes dados foram extraídos do Sistema de Contas Nacionais do Brasil, em unidades monetárias:

Rendimento misto bruto: 260.424
Excedente operacional bruto: 1.075.844
Remuneração dos empregados: 1.414.217
Impostos sobre a produção e a importação: 495.944
Subsídios à produção: 5.807
Rendas de propriedade enviadas ao resto do mundo: 83.459
Rendas de propriedade recebidas do resto do mundo: 18.165
Com base nestes dados, a Renda Nacional Bruta será de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Com os dados apresentados na questão, está tudo “no jeito” para acharmos o PIB (ou a RIB) usando a fórmula do Excedente Operacional Bruto:

    EOB + RMB = RIB – RE – Imp + Sub

    RIB = 3.240.622

    Agora, vamos converter RIB em RNB:

    RIB = RNB + RLEE (onde RLEE = REE – RRE)

    RNB = 3.175.328


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/


    bons estudos

  •  

    Meus amigos, com toda vênia com professor Heber Carvalho, achei a explicação rasa e insuficiente para compreensão de todos.

    PARA encontrar o resultado devemos lançar um olhar sobre a fórmula do Excedente Operacional Bruto (EOB)

     

    EOB= PIB(pm) – Impostos indiretos (aqui os Impostos sobre a produção e a importação) + Subsídios - Remuneração dos empregados – rendimentos autônomos (aqui Rendimento misto bruto)

     

    Pausa....Nossa, fórmula grande, tenho que decorar!?

     

    Em verdade, essa fórmula é lógica, melhor compreender. “O Excedente Operacional Bruto é uma medida do excedente gerado pela produção antes da dedução de quaisquer encargos. Em outras palavras, após aferir a produção (PIB), retiramos os fatores de produção (Juros ,Lucros , Alugueis , Salários) inerentes a este produto.

     

    Só ?

     

    Não, temos que retirar o imposto indireto e adicionar o subsidio, pois estes afetam o PIB a preço de mercado.  Ok!?

     

    ....Voltando, só substituir:    

     

    107.5844= PIB(pm) – 495.944  + 5. 807 – 1.414.217– 260.424

     

    PIB(pm) = 3.240.622

     

    Mas, este não é o resultado, pois procuramos PNB ou RNB. Assim, temos que colocar o resultado líquido da Renda Recebida do Exterior. Como enviamos mais do recebemos será um valor negativo (83.459 – 18.165= 65.294)

     

     

    Dessa forma, o resultado será 3.240.622- 65.294 =  3.175.328

     

    Letra C

     

    Espero ter ajudado.

     

     


ID
1792930
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao Plano Real, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    a) Incorreta. Nos primeiros anos (e até hoje), as taxas de juros foram mantidas altas.


    b) Incorreta. O sistema de metas foi implantado apenas em 1999.


    c) Incorreta. Houve algumas crises cambiais que dificultaram a adoção do Plano (crise dos Tigres Asiáticos, crise do México e da Rússia).


    d) Incorreta. A taxa de câmbio não foi congelada nos primeiros quatro anos do Plano Real.


    e) Correta.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/


    bons estudos


ID
1792936
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao monopólio, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Questão bastante tranquila, uma vez que a resposta correta estava ali, debaixo do nosso nariz.


    a) Incorreta. No longo prazo, o monopólio continua monopólio (sic).


    b) Incorreta. O preço do monopolista (uma das expressões possíveis) é:

    P = Cmg / (1 – (1/Epd))

    Portanto, o preço depende sim da elasticidade preço da demanda.


    c) Correta.


    d) Incorreta. É a concorrência perfeita que maximiza lucro quando preço iguala o custo marginal.


    e) Incorreta. Para o monopolista, a curva de demanda é negativamente inclinada. É para a firma competitiva que a curva de demanda será infinitamente elástica.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/


    bons estudos

  • Gabarito C


    O monopolista maximiza o lucro quando sua RMg = CMg. 

    Já na concorrência perfeita, o lucro é maximizado quando P = CMg.
  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    O monopólio irá persistir enquanto persistirem as barreiras de entrada que o caracterizam, por isso A está errada

    O  preço  do  monopolista  é  definido  em  função  de  seu  mark-up  (p-CMg)/p,  que  é  definido inversamente em função da elasticidade-preço da demanda. Portanto, B também está errada

    A condição de maximização de lucros é que custo marginal e receita marginal sejam iguais, seja qual for a estrutura de mercado. E por isso C está correta. 

    Em D, temos uma característica da firma competitiva, e não da monopolista. 

    Por fim, o erro de E é que, na verdade, a curva de demanda(RMe) do monopolista é decrescente, de forma que sua elasticidade-preço varia ao longo da curva. A curva de demanda infinitamente elástica também é uma característica da firma competitiva.


ID
1792945
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

Classes e Mobilidade Social são conceitos fundamentais para a análise sociológica. Acerca de Conceitos de Classes e Mobilidade Social, pode-se afirmar que: 

Alternativas

ID
1792948
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

Historicamente, o Brasil apresenta taxas persistentes de desigualdade social. O debate acerca das causas e as consequências da desigualdade brasileira sugere que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C: Efeito Kuznets: relaciona desigualdade de renda ao crescimento do produto de uma economia, nos estágios iniciais do crescimento econômico de um país a desigualdade vai aumentar, em seguida ocorre um ajustamento.
  • Carlos Geraldo Langoni (Nova Friburgo, 24 de julho de 1944) é um economista formado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, faz seu doutorado na Universidade de Chicago, atua como professor e diretor da EPGE/FGV, e como consultor na área de economia. Atualmente é Consultor Senior da Vale e Diretor do Centro de Economia Mundial da Fundação Getúlio Vargas. Foi membro do Conselho Monetário Nacional e presidente do Banco Central do Brasil de 1983 a 1985.

     

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Geraldo_Langoni

     


ID
1792951
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Não definido

O desenvolvimento urbano brasileiro, com o crescimento exponencial das cidades, a demanda por expansão da infraestrutura urbana e a intensa pressão sobre os serviços públicos têm colocado vários desafios aos gestores federais, estaduais e municipais. Dessa forma, a decisão relativa aos investimentos em infraestrutura que um país necessita envolve, entre outros elementos, a avaliação da viabilidade dessas inversões e dos custos de oportunidade. Na avaliação da viabilidade dessas inversões, todas as variáveis abaixo são verdadeiras, exceto: 

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

    O caráter emergencial de algumas obras pode colocar uma nova perspectiva de análise, na qual o Estado precisa atender simultaneamente a todas as demandas recebidas, uma vez que não é possível recorrer ao setor privado (claro que é possível) e parcerias público-privadas são baseadas em prioridades e seguem critérios não-econômicos tanto para o concedente (o Estado) como para o concessionário (setor privado segue critério não-econômico?) (setor privado).


ID
1792957
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O desenvolvimento da infraestrutura é uma condição necessária e incontornável para o próprio desenvolvimento econômico e social do Brasil. São fatores críticos para o crescimento sustentado do país os citados abaixo, exceto:

Alternativas

ID
1792960
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O sistema político brasileiro tem dado mostras de ter alcançado o seu limite e as discussões por uma Reforma Política tomaram conta do Congresso Nacional em 2015 no contexto pós-eleições de 2014. A questão da fragmentação partidária, das doações de campanha para os candidatos e Partidos (o financiamento das campanhas) e requisitos de acesso ao Fundo Partidário foram fortemente debatidos.

Todos os itens abaixo foram aprovados na Câmara dos Deputados, com parte da Reforma Eleitoral ou Política, exceto:

Alternativas

ID
1792966
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

As distintas concepções de justiça influenciam as políticas sociais e mesmo na democratização das oportunidades. Acerca das diversas concepções de justiça e da igualdade, pode-se fazer todas as afirmações abaixo, exceto: 

Alternativas

ID
1792969
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

O Pensamento Clássico da Sociologia passa pela Ordem Social, pelo Materialismo Dialético e pela conhecida obra Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo.

Acerca do trabalho Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, de Max Weber, assinale a opção correta.

Alternativas

ID
1792972
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

Alguns autores consagrados procuram explicar a realidade brasileira pela denominada Sociologia da herança patriarcal-patrimonial. Assinale a afirmativa incorreta acerca dessa linha de pesquisa e perspectiva teórica.

Alternativas
Comentários
  • Esaf mata pelo cansaço Jesus ! :(


ID
1792981
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação a financiamento dos gastos públicos, tributação e equidade, não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Então vamos considerar a E) 

    Fabio Giambiagi, ‎Ana Cláudia Duarte de Além - 2008 - ‎Finance, Public

    ção do sistema tributário deve ser eficiente a fim de garantir um fácil ... Segundo o "princípio do benefício", cada indivíduo deveria contribuir com uma quantia proporcional aos benefícios gerados pelo consumo do bem público. 

  • Gabarito E.

    3.1.1. CRITÉRIO DO BENEFÍCIO

    O critério (ou princípio) do benefício estabelece que cada indivíduo deve contribuir para a produção de serviços governamentais, de forma a igualar o preço unitário do serviço ao benefício marginal que ele recebe com sua produção. Em outras palavras, cada indivíduo na sociedade deverá pagar um tributo de acordo com o montante de benefícios que ele recebe do governo.

    Os economistas argumentam que este princípio – embora de difícil operacionalização – é mais eficiente porque ele atua como no sistema de livre mercado onde cada indivíduo paga de acordo com os benefícios que ele recebe ao adquirir os bens e serviços de que precisa.

    Dificuldades de operacionalização:

    Um dos problemas, porém, com esse princípio é justamente estabelecer o que é benefício e, também, quantificar o benefício recebido, principalmente quando se sabe que os indivíduos se mostram resistentes em revelar suas preferências.

    Os indivíduos que, por não terem renda, estariam excluídos do consumo dos bens e serviços governamentais, já que não têm como pagar por ele. Neste caso, do ponto de vista redistributivo, a função do governo estaria sendo altamente ineficiente.

    Assim, um sistema tributário baseado apenas no princípio do benefício seria totalmente ineficiente


    Fonte:http://receiteiros.blogspot.com.br/2008/11/181-princpios-tericos-de-tributao.html
  • Gabarito E - O item foi retirado do livro do livro Finanças Públicas: Teoria e Prática no Brasil. Por Fabio Giambiagi,Ana Cláudia Duarte.  Pág. 18, C)

  • Principio do beneficio: um tributo justo é aquele que cada contribuinte paga ao estado um valor relacionado com os benefícios que recebe do governo. Este principio determinao total da contribuição tributaria e sua vinculação ao gasto, isto é, como a tributação foi distribuída. O consumo do bem publico é coletivo: transporte, água e energia.