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Prova FCC - 2009 - PGE-RJ - Técnico Superior Administrador


ID
138349
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Interesse público e direitos individuais
Hoje em dia, as relações humanas são fugazes, surgem
e desaparecem sem deixar vestígios. O Direito não pode ignorar
essa realidade, sob pena de não cumprir sua função: manter a
ordem jurídica. O grande desafio é compatibilizar a realização
do interesse público com as garantias e os direitos individuais,
que têm o fundamental papel de defender o cidadão contra o
Estado.

Nesse quadro, os avanços tecnológicos acabam representando
uma dificuldade especial. De um lado, as tecnologias
à disposição dos particulares muitas vezes são instrumentos
para desvios de conduta. De outro lado, para coibir ou punir tais
comportamentos, o Estado tem que recorrer a similares tecnologias
que invadem a privacidade dos cidadãos.

A questão é como conciliar as imprescindíveis ferramentas
de investigação à disposição do Estado com o direito à
defesa e ao contraditório, garantias constitucionais. A regra geral
é que o direito à defesa e ao contraditório devem ser
garantidos aos particulares antes que eles sejam afetados por
atos estatais.

Em alguns casos, porém, o oferecimento de oportunidade
de defesa antes da atuação estatal é incompatível com o
interesse público que ela visa tutelar. É o caso, por exemplo, da
apreensão de alimentos contaminados para impedir sua
comercialização. Não teria sentido permitir que o comerciante
continuasse vendendo alimentos contaminados ao público
apenas para que ele pudesse exercer previamente o direito de
defesa; a oportunidade de manifestação prévia representaria
definitivo prejuízo para o interesse público. Daí porque, em
hipóteses excepcionalíssimas, o direito de defesa pode ser
flexibilizado, mas apenas no limite indispensável à preservação
do interesse público e de forma a representar o menor ônus ao
particular.
No caso de escutas telefônicas autorizadas por ordem
judicial para fins investigatórios, é possível afirmar com segurança
que sua realização não é compatível com o exercício
prévio do direito de defesa, pois, do contrário, elas seriam
destituídas de qualquer sentido útil ou prático. Em razão da
natureza específica dessa operação, o direito de defesa deve
ser garantido após o término do período da quebra de sigilo
telefônico.

(Adaptado de Pedro Paulo de Rezende Porto Filho. 10/01/2009.
www.conjur.com.br )

De acordo com o texto, na complexa relação entre interesse público e direitos individuais, a manutenção da ordem jurídica

Alternativas
Comentários
  • a citação entre aspas valida a alternativa d) "em hipóteses excepcionalíssimas, o direito de defesa pode ser flexibilizado, mas apenas no limite indispensável à preservação do interesse público e de forma a representar o menor ônus aoparticular."
  • De acordo com o texto, na complexa relação entre interesse público e direitos individuais, a manutenção da ordem jurídica

    pode implicar a inobservância temporária de direitos individuais, para salvaguardar o interesse público.

    Último parágrafo: Em razão da natureza específica dessa operação, o direito de defesa deve ser garantido após o término do período da quebra de sigilo telefônico.

    Resposta, B.


ID
138352
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Interesse público e direitos individuais
Hoje em dia, as relações humanas são fugazes, surgem
e desaparecem sem deixar vestígios. O Direito não pode ignorar
essa realidade, sob pena de não cumprir sua função: manter a
ordem jurídica. O grande desafio é compatibilizar a realização
do interesse público com as garantias e os direitos individuais,
que têm o fundamental papel de defender o cidadão contra o
Estado.

Nesse quadro, os avanços tecnológicos acabam representando
uma dificuldade especial. De um lado, as tecnologias
à disposição dos particulares muitas vezes são instrumentos
para desvios de conduta. De outro lado, para coibir ou punir tais
comportamentos, o Estado tem que recorrer a similares tecnologias
que invadem a privacidade dos cidadãos.

A questão é como conciliar as imprescindíveis ferramentas
de investigação à disposição do Estado com o direito à
defesa e ao contraditório, garantias constitucionais. A regra geral
é que o direito à defesa e ao contraditório devem ser
garantidos aos particulares antes que eles sejam afetados por
atos estatais.

Em alguns casos, porém, o oferecimento de oportunidade
de defesa antes da atuação estatal é incompatível com o
interesse público que ela visa tutelar. É o caso, por exemplo, da
apreensão de alimentos contaminados para impedir sua
comercialização. Não teria sentido permitir que o comerciante
continuasse vendendo alimentos contaminados ao público
apenas para que ele pudesse exercer previamente o direito de
defesa; a oportunidade de manifestação prévia representaria
definitivo prejuízo para o interesse público. Daí porque, em
hipóteses excepcionalíssimas, o direito de defesa pode ser
flexibilizado, mas apenas no limite indispensável à preservação
do interesse público e de forma a representar o menor ônus ao
particular.
No caso de escutas telefônicas autorizadas por ordem
judicial para fins investigatórios, é possível afirmar com segurança
que sua realização não é compatível com o exercício
prévio do direito de defesa, pois, do contrário, elas seriam
destituídas de qualquer sentido útil ou prático. Em razão da
natureza específica dessa operação, o direito de defesa deve
ser garantido após o término do período da quebra de sigilo
telefônico.

(Adaptado de Pedro Paulo de Rezende Porto Filho. 10/01/2009.
www.conjur.com.br )

No desenvolvimento do texto, o autor coloca em sequência as seguintes operações:

Alternativas
Comentários
  • Explicitação de um conflito desafiador O grande desafio é compatibilizar a realização do interesse público com as garantias e os direitos individuais,que têm o fundamental papel de defender o cidadão contra o Estado).

    Identificação de um parâmetro geral de orientação ( A regra geral é que o direito à defesa e ao contraditório devem ser garantidos aos particulares antes que eles sejam afetados por atos estatais).

    Exemplificação de casos excepcionais ( Em alguns casos, porém, o oferecimento de oportunidade de defesa antes da atuação estatal é incompatível com o interesse público que ela visa tutelar ).

    Resposta, B.


ID
138355
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Interesse público e direitos individuais
Hoje em dia, as relações humanas são fugazes, surgem
e desaparecem sem deixar vestígios. O Direito não pode ignorar
essa realidade, sob pena de não cumprir sua função: manter a
ordem jurídica. O grande desafio é compatibilizar a realização
do interesse público com as garantias e os direitos individuais,
que têm o fundamental papel de defender o cidadão contra o
Estado.

Nesse quadro, os avanços tecnológicos acabam representando
uma dificuldade especial. De um lado, as tecnologias
à disposição dos particulares muitas vezes são instrumentos
para desvios de conduta. De outro lado, para coibir ou punir tais
comportamentos, o Estado tem que recorrer a similares tecnologias
que invadem a privacidade dos cidadãos.

A questão é como conciliar as imprescindíveis ferramentas
de investigação à disposição do Estado com o direito à
defesa e ao contraditório, garantias constitucionais. A regra geral
é que o direito à defesa e ao contraditório devem ser
garantidos aos particulares antes que eles sejam afetados por
atos estatais.

Em alguns casos, porém, o oferecimento de oportunidade
de defesa antes da atuação estatal é incompatível com o
interesse público que ela visa tutelar. É o caso, por exemplo, da
apreensão de alimentos contaminados para impedir sua
comercialização. Não teria sentido permitir que o comerciante
continuasse vendendo alimentos contaminados ao público
apenas para que ele pudesse exercer previamente o direito de
defesa; a oportunidade de manifestação prévia representaria
definitivo prejuízo para o interesse público. Daí porque, em
hipóteses excepcionalíssimas, o direito de defesa pode ser
flexibilizado, mas apenas no limite indispensável à preservação
do interesse público e de forma a representar o menor ônus ao
particular.
No caso de escutas telefônicas autorizadas por ordem
judicial para fins investigatórios, é possível afirmar com segurança
que sua realização não é compatível com o exercício
prévio do direito de defesa, pois, do contrário, elas seriam
destituídas de qualquer sentido útil ou prático. Em razão da
natureza específica dessa operação, o direito de defesa deve
ser garantido após o término do período da quebra de sigilo
telefônico.

(Adaptado de Pedro Paulo de Rezende Porto Filho. 10/01/2009.
www.conjur.com.br )

Os dois casos apresentados como exemplos (o do comerciante e o da escuta telefônica) servem à demonstração de que

Alternativas

ID
138358
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Interesse público e direitos individuais
Hoje em dia, as relações humanas são fugazes, surgem
e desaparecem sem deixar vestígios. O Direito não pode ignorar
essa realidade, sob pena de não cumprir sua função: manter a
ordem jurídica. O grande desafio é compatibilizar a realização
do interesse público com as garantias e os direitos individuais,
que têm o fundamental papel de defender o cidadão contra o
Estado.

Nesse quadro, os avanços tecnológicos acabam representando
uma dificuldade especial. De um lado, as tecnologias
à disposição dos particulares muitas vezes são instrumentos
para desvios de conduta. De outro lado, para coibir ou punir tais
comportamentos, o Estado tem que recorrer a similares tecnologias
que invadem a privacidade dos cidadãos.

A questão é como conciliar as imprescindíveis ferramentas
de investigação à disposição do Estado com o direito à
defesa e ao contraditório, garantias constitucionais. A regra geral
é que o direito à defesa e ao contraditório devem ser
garantidos aos particulares antes que eles sejam afetados por
atos estatais.

Em alguns casos, porém, o oferecimento de oportunidade
de defesa antes da atuação estatal é incompatível com o
interesse público que ela visa tutelar. É o caso, por exemplo, da
apreensão de alimentos contaminados para impedir sua
comercialização. Não teria sentido permitir que o comerciante
continuasse vendendo alimentos contaminados ao público
apenas para que ele pudesse exercer previamente o direito de
defesa; a oportunidade de manifestação prévia representaria
definitivo prejuízo para o interesse público. Daí porque, em
hipóteses excepcionalíssimas, o direito de defesa pode ser
flexibilizado, mas apenas no limite indispensável à preservação
do interesse público e de forma a representar o menor ônus ao
particular.
No caso de escutas telefônicas autorizadas por ordem
judicial para fins investigatórios, é possível afirmar com segurança
que sua realização não é compatível com o exercício
prévio do direito de defesa, pois, do contrário, elas seriam
destituídas de qualquer sentido útil ou prático. Em razão da
natureza específica dessa operação, o direito de defesa deve
ser garantido após o término do período da quebra de sigilo
telefônico.

(Adaptado de Pedro Paulo de Rezende Porto Filho. 10/01/2009.
www.conjur.com.br )

Considere as seguintes afirmações:

I. Os avanços tecnológicos instam os agentes do Direito a admitir o recurso a ferramentas modernas de investigação, para garantir a manutenção da ordem jurídica.

II. A utilização, por parte do Estado, de ferramentas tecnológicas de investigação só se justifica quando foram estas mesmas que possibilitaram um desvio de conduta.

III. Uma rigorosa e inflexível observância dos direitos individuais pode ter como consequência um prejuízo irreparável para o interesse público.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas

ID
138361
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Interesse público e direitos individuais
Hoje em dia, as relações humanas são fugazes, surgem
e desaparecem sem deixar vestígios. O Direito não pode ignorar
essa realidade, sob pena de não cumprir sua função: manter a
ordem jurídica. O grande desafio é compatibilizar a realização
do interesse público com as garantias e os direitos individuais,
que têm o fundamental papel de defender o cidadão contra o
Estado.

Nesse quadro, os avanços tecnológicos acabam representando
uma dificuldade especial. De um lado, as tecnologias
à disposição dos particulares muitas vezes são instrumentos
para desvios de conduta. De outro lado, para coibir ou punir tais
comportamentos, o Estado tem que recorrer a similares tecnologias
que invadem a privacidade dos cidadãos.

A questão é como conciliar as imprescindíveis ferramentas
de investigação à disposição do Estado com o direito à
defesa e ao contraditório, garantias constitucionais. A regra geral
é que o direito à defesa e ao contraditório devem ser
garantidos aos particulares antes que eles sejam afetados por
atos estatais.

Em alguns casos, porém, o oferecimento de oportunidade
de defesa antes da atuação estatal é incompatível com o
interesse público que ela visa tutelar. É o caso, por exemplo, da
apreensão de alimentos contaminados para impedir sua
comercialização. Não teria sentido permitir que o comerciante
continuasse vendendo alimentos contaminados ao público
apenas para que ele pudesse exercer previamente o direito de
defesa; a oportunidade de manifestação prévia representaria
definitivo prejuízo para o interesse público. Daí porque, em
hipóteses excepcionalíssimas, o direito de defesa pode ser
flexibilizado, mas apenas no limite indispensável à preservação
do interesse público e de forma a representar o menor ônus ao
particular.
No caso de escutas telefônicas autorizadas por ordem
judicial para fins investigatórios, é possível afirmar com segurança
que sua realização não é compatível com o exercício
prévio do direito de defesa, pois, do contrário, elas seriam
destituídas de qualquer sentido útil ou prático. Em razão da
natureza específica dessa operação, o direito de defesa deve
ser garantido após o término do período da quebra de sigilo
telefônico.

(Adaptado de Pedro Paulo de Rezende Porto Filho. 10/01/2009.
www.conjur.com.br )

O Direito não pode ignorar essa realidade, sob pena de não cumprir sua função: manter a ordem jurídica.

Na frase acima, pode-se substituir o segmento sublinhado, sem prejuízo para a correção e a coerência do enunciado, por:

Alternativas
Comentários
  • a menos que se omita do seu papel (de) :
  • A menos que es un nexo condicional que expresa restricción, igual que, salvo que, excepto que, a no ser de que.Los nexos condicionales, salvo si, rigen subjuntivo.Então fica assi: O Direito não pode ignorar essa realidade, a não ser que se omita de exerceer seu papel: manter a ordem jurídica.

ID
138364
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Interesse público e direitos individuais
Hoje em dia, as relações humanas são fugazes, surgem
e desaparecem sem deixar vestígios. O Direito não pode ignorar
essa realidade, sob pena de não cumprir sua função: manter a
ordem jurídica. O grande desafio é compatibilizar a realização
do interesse público com as garantias e os direitos individuais,
que têm o fundamental papel de defender o cidadão contra o
Estado.

Nesse quadro, os avanços tecnológicos acabam representando
uma dificuldade especial. De um lado, as tecnologias
à disposição dos particulares muitas vezes são instrumentos
para desvios de conduta. De outro lado, para coibir ou punir tais
comportamentos, o Estado tem que recorrer a similares tecnologias
que invadem a privacidade dos cidadãos.

A questão é como conciliar as imprescindíveis ferramentas
de investigação à disposição do Estado com o direito à
defesa e ao contraditório, garantias constitucionais. A regra geral
é que o direito à defesa e ao contraditório devem ser
garantidos aos particulares antes que eles sejam afetados por
atos estatais.

Em alguns casos, porém, o oferecimento de oportunidade
de defesa antes da atuação estatal é incompatível com o
interesse público que ela visa tutelar. É o caso, por exemplo, da
apreensão de alimentos contaminados para impedir sua
comercialização. Não teria sentido permitir que o comerciante
continuasse vendendo alimentos contaminados ao público
apenas para que ele pudesse exercer previamente o direito de
defesa; a oportunidade de manifestação prévia representaria
definitivo prejuízo para o interesse público. Daí porque, em
hipóteses excepcionalíssimas, o direito de defesa pode ser
flexibilizado, mas apenas no limite indispensável à preservação
do interesse público e de forma a representar o menor ônus ao
particular.
No caso de escutas telefônicas autorizadas por ordem
judicial para fins investigatórios, é possível afirmar com segurança
que sua realização não é compatível com o exercício
prévio do direito de defesa, pois, do contrário, elas seriam
destituídas de qualquer sentido útil ou prático. Em razão da
natureza específica dessa operação, o direito de defesa deve
ser garantido após o término do período da quebra de sigilo
telefônico.

(Adaptado de Pedro Paulo de Rezende Porto Filho. 10/01/2009.
www.conjur.com.br )

As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • * a) Deve-se às frequentes quebras de sigilo telefônico uma sucessão de embates na justiça, sobretudo nos casos em que há mera suspeição. (CORRETA) Uma sucessão de embates na justiça, deve-se... * b) A utilização de modernas ferramentas tecnológicas, imprescindíveis em muitas investigações, acabam por propiciar alguns conflitos jurídicos. A utilização de modernas ferramentas tecnológicas acaba... * c) Assistem a comerciantes inescrupulosos ou a indivíduos corruptos o direito de defesa prévia, enquanto continuam a praticar graves delitos? O direito de defesa prévia, assiste ... * d) O autor do texto é muito cuidadoso no que tange à preservação de direitos individuais, quando podem feri-los iniciativa de atos estatais. A iniciativa de atos estatais pode ferí-los... * e) Deve-se tolerar que pessoas continuem a ser contaminadas por alimentos, para que se garanta ao cruel comerciante todas as prerrogativas da defesa? Para que se garantam ao cruel todas as prerrogativas da defesa.
  • Comentário objetivo:

    a) Deve-se às frequentes quebras de sigilo telefônico uma sucessão de embates na justiça, sobretudo nos casos em que há mera suspeição.   PERFEITA!  

    b) A utilização de modernas ferramentas tecnológicas, imprescindíveis em muitas investigações, acabam
    ACABA por propiciar alguns conflitos jurídicos.

    c) Assistem
    ASSISTE a comerciantes inescrupulosos ou a indivíduos corruptos o direito de defesa prévia, enquanto continuam a praticar graves delitos?

    d) O autor do texto é muito cuidadoso no que tange à preservação de direitos individuais, quando podem
    PODE feri-los iniciativa de atos estatais.

    e) Deve-se tolerar que pessoas continuem a ser contaminadas por alimentos, para que se garanta
    GARANTAM ao cruel comerciante todas as prerrogativas da defesa?

ID
138367
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Interesse público e direitos individuais
Hoje em dia, as relações humanas são fugazes, surgem
e desaparecem sem deixar vestígios. O Direito não pode ignorar
essa realidade, sob pena de não cumprir sua função: manter a
ordem jurídica. O grande desafio é compatibilizar a realização
do interesse público com as garantias e os direitos individuais,
que têm o fundamental papel de defender o cidadão contra o
Estado.

Nesse quadro, os avanços tecnológicos acabam representando
uma dificuldade especial. De um lado, as tecnologias
à disposição dos particulares muitas vezes são instrumentos
para desvios de conduta. De outro lado, para coibir ou punir tais
comportamentos, o Estado tem que recorrer a similares tecnologias
que invadem a privacidade dos cidadãos.

A questão é como conciliar as imprescindíveis ferramentas
de investigação à disposição do Estado com o direito à
defesa e ao contraditório, garantias constitucionais. A regra geral
é que o direito à defesa e ao contraditório devem ser
garantidos aos particulares antes que eles sejam afetados por
atos estatais.

Em alguns casos, porém, o oferecimento de oportunidade
de defesa antes da atuação estatal é incompatível com o
interesse público que ela visa tutelar. É o caso, por exemplo, da
apreensão de alimentos contaminados para impedir sua
comercialização. Não teria sentido permitir que o comerciante
continuasse vendendo alimentos contaminados ao público
apenas para que ele pudesse exercer previamente o direito de
defesa; a oportunidade de manifestação prévia representaria
definitivo prejuízo para o interesse público. Daí porque, em
hipóteses excepcionalíssimas, o direito de defesa pode ser
flexibilizado, mas apenas no limite indispensável à preservação
do interesse público e de forma a representar o menor ônus ao
particular.
No caso de escutas telefônicas autorizadas por ordem
judicial para fins investigatórios, é possível afirmar com segurança
que sua realização não é compatível com o exercício
prévio do direito de defesa, pois, do contrário, elas seriam
destituídas de qualquer sentido útil ou prático. Em razão da
natureza específica dessa operação, o direito de defesa deve
ser garantido após o término do período da quebra de sigilo
telefônico.

(Adaptado de Pedro Paulo de Rezende Porto Filho. 10/01/2009.
www.conjur.com.br )

Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • O uso correto do cujoO uso correto do cujo (cuja, cujos e cujas) exige três condições: a) haver antecedente (possuidor) e conseqüente (coisa possuída) diferentes; b) existir equivalência com do qual (da qual, dos quais e das quais); estar clara a idéia de posse. Exemplos: O país cuja população cresce sem parar enfrenta problemas. / Os meninos cuja mãe estava sendo operada aguardavam no corredor.Desdobramento a explicação: a) Há antecedentes, possuidores (o país, os meninos), e conseqüentes, coisas possuídas (cuja população, cuja mãe), ambos diferentes; b) existe equivalência com do qual: o país a população do qual cresce sem parar, os meninos a mãe dos quais estava sendo operada; c) está clara a idéia de posse: a população é do país e a mãe, dos meninos.( MARTINS, Eduardo. Manual de Redação e Estilo. O Estado de São Paulo. São Paulo: ed. Moderna. 2000. p.32.)
  • a) A quebra de sigilo telefônico é uma providência da qual só se deve lançar mão em casos excepcionais.
    lançar mão de

    b) O Direito não pode ignor ar uma realidade como a nossa, cujas relações humanas são fugazes e imprevisíveis.

    c) São muitos os avanços tecnológicos, aos quais se pode recorrer, por exemplo, no caso de uma investigação sigilosa.
    recorrer a

    d) São considerados mais graves aqueles prejuízos nos quais o mal, uma vez desencadeado, gera efeitos irreversíveis.
    desencadeia em + os = nos

    e) As escutas telefônicas, para cuja autorização foi consultado um juiz, constituem casos em que há muita polêmica.
    O juiz foi consultado para

ID
138370
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Interesse público e direitos individuais
Hoje em dia, as relações humanas são fugazes, surgem
e desaparecem sem deixar vestígios. O Direito não pode ignorar
essa realidade, sob pena de não cumprir sua função: manter a
ordem jurídica. O grande desafio é compatibilizar a realização
do interesse público com as garantias e os direitos individuais,
que têm o fundamental papel de defender o cidadão contra o
Estado.

Nesse quadro, os avanços tecnológicos acabam representando
uma dificuldade especial. De um lado, as tecnologias
à disposição dos particulares muitas vezes são instrumentos
para desvios de conduta. De outro lado, para coibir ou punir tais
comportamentos, o Estado tem que recorrer a similares tecnologias
que invadem a privacidade dos cidadãos.

A questão é como conciliar as imprescindíveis ferramentas
de investigação à disposição do Estado com o direito à
defesa e ao contraditório, garantias constitucionais. A regra geral
é que o direito à defesa e ao contraditório devem ser
garantidos aos particulares antes que eles sejam afetados por
atos estatais.

Em alguns casos, porém, o oferecimento de oportunidade
de defesa antes da atuação estatal é incompatível com o
interesse público que ela visa tutelar. É o caso, por exemplo, da
apreensão de alimentos contaminados para impedir sua
comercialização. Não teria sentido permitir que o comerciante
continuasse vendendo alimentos contaminados ao público
apenas para que ele pudesse exercer previamente o direito de
defesa; a oportunidade de manifestação prévia representaria
definitivo prejuízo para o interesse público. Daí porque, em
hipóteses excepcionalíssimas, o direito de defesa pode ser
flexibilizado, mas apenas no limite indispensável à preservação
do interesse público e de forma a representar o menor ônus ao
particular.
No caso de escutas telefônicas autorizadas por ordem
judicial para fins investigatórios, é possível afirmar com segurança
que sua realização não é compatível com o exercício
prévio do direito de defesa, pois, do contrário, elas seriam
destituídas de qualquer sentido útil ou prático. Em razão da
natureza específica dessa operação, o direito de defesa deve
ser garantido após o término do período da quebra de sigilo
telefônico.

(Adaptado de Pedro Paulo de Rezende Porto Filho. 10/01/2009.
www.conjur.com.br )

Estão corretos o emprego e a flexão de todas as formas verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     (A)ERRADA, porque deve ser “sobrepor” em lugar de “sobrepuser”: “No caso de um direito individual se sobrepor...”. 

    (B)ERRADA, pois deve ser “retiver”, já que é derivado de “ter” (se ele “tiver” – se ele “retiver”: “Se um cidadão for irresponsável e não reter”. 

    (C)ERRADA, pois a forma do particípio do verbo “apreender” está mal empregada, devendo ser corrigida para “apreendidas”, já que “aprendidas” é do verbo “aprender”, não “apreender”. 

    (E)ERRADA, pois deve ser “advierem”, uma vez que é derivada do verbo “vir” (os efeitos que vierem – os efeitos que advierem).


ID
138373
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Interesse público e direitos individuais
Hoje em dia, as relações humanas são fugazes, surgem
e desaparecem sem deixar vestígios. O Direito não pode ignorar
essa realidade, sob pena de não cumprir sua função: manter a
ordem jurídica. O grande desafio é compatibilizar a realização
do interesse público com as garantias e os direitos individuais,
que têm o fundamental papel de defender o cidadão contra o
Estado.

Nesse quadro, os avanços tecnológicos acabam representando
uma dificuldade especial. De um lado, as tecnologias
à disposição dos particulares muitas vezes são instrumentos
para desvios de conduta. De outro lado, para coibir ou punir tais
comportamentos, o Estado tem que recorrer a similares tecnologias
que invadem a privacidade dos cidadãos.

A questão é como conciliar as imprescindíveis ferramentas
de investigação à disposição do Estado com o direito à
defesa e ao contraditório, garantias constitucionais. A regra geral
é que o direito à defesa e ao contraditório devem ser
garantidos aos particulares antes que eles sejam afetados por
atos estatais.

Em alguns casos, porém, o oferecimento de oportunidade
de defesa antes da atuação estatal é incompatível com o
interesse público que ela visa tutelar. É o caso, por exemplo, da
apreensão de alimentos contaminados para impedir sua
comercialização. Não teria sentido permitir que o comerciante
continuasse vendendo alimentos contaminados ao público
apenas para que ele pudesse exercer previamente o direito de
defesa; a oportunidade de manifestação prévia representaria
definitivo prejuízo para o interesse público. Daí porque, em
hipóteses excepcionalíssimas, o direito de defesa pode ser
flexibilizado, mas apenas no limite indispensável à preservação
do interesse público e de forma a representar o menor ônus ao
particular.
No caso de escutas telefônicas autorizadas por ordem
judicial para fins investigatórios, é possível afirmar com segurança
que sua realização não é compatível com o exercício
prévio do direito de defesa, pois, do contrário, elas seriam
destituídas de qualquer sentido útil ou prático. Em razão da
natureza específica dessa operação, o direito de defesa deve
ser garantido após o término do período da quebra de sigilo
telefônico.

(Adaptado de Pedro Paulo de Rezende Porto Filho. 10/01/2009.
www.conjur.com.br )

Considere as seguintes frases:

I. É preciso ter cautela com as ordens judiciais, que constituem desrespeito a um direito individual.

II. Em alguns casos de quebra de sigilo telefônico, há evidente abuso de autoridade.

III. Frequentemente, os jornais noticiam casos polêmicos de quebra de sigilo telefônico.

A supressão da vírgula provocará alteração de sentido tão-somente no que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Nos casos das vírgulas empregadas nos trechos das assertivas II e III, cuja função é isolar adjuntos adverbiais deslocados (“Em alguns casos de quebra de sigilo telefônico” e “Frequentemente”), elas podem ser retiradas sem qualquer alteração no sentido, porque o isolamento de adjuntos adverbiais por vírgula é opcional.

    Já na assertiva I, a retirada da vírgula provocará mudança de sentido, uma vez que, em se tratando de oração subordinada adjetiva explicativa, sem a vírgula se transformará em oração subordinada adjetiva restritiva.


  • Complementando:

    Na II a vírgula tmb é obrigatória, porém a retirada ocasiona num erro gramatical, não semântico. Por isso "não altera o sentido".

    Se eu estiver errado, corrija-me. Vlw!

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Mnemônico para vírgula : DEEEIS = Desloca; Enumera; Enfatiza; Explica; Isola (Intercala, Inverte) e Separa.

    Usa-se vírgula para :

    1-Isolar o vocativo: Douglas, venha aqui !

    I- Vocativo é uma expressão da qual chamamos o interlocutor.

     2-Separar o aposto na oração: Ele fumava muitos cigarros, teve câncer de pulmão.

    I-aposto é o que repete o substantivo ou pronome, afim de caracterizá-lo na segunda oração, no entanto, é separado por vírgula.

     3-Para isolar topônimos de lugar quando estiver junto de data:
    Guarulhos, 6 de agosto de 2017.

    I-Topônimos :nome geográfico próprio de região, cidade, vila, povoação, lugar, rio, logradouro público etc.

     4-Separar orações coordenadas assindéticas: ''Vim, vi, venci!''

    I-Orações coordenadas assindéticas ,não possuem síndeto ,ou seja ,elas não são ligadas por conjunções e sim por vírgulas, e quando não são por vírgulas, estão avulsas (soltas, livres, separadas, sozinhas), ainda assim contendo um significado sem precisar de uma ''subordinação''. ''Venci!"

     5-Separar orações coordenadas sindéticas (Explicativas e conclusivas) Observe uma explicação :Não vou à festa, pois estou estudando muito.
    Observe uma conclusão: Humberto estudava tanto, por isso passou no concurso.

    I-Orações coordenadas sindéticas, são ligadas por conjunções (síndetos). Sendo eles

    Aditivos : e , mas também ,como também, em como, etc.

    Adversativos: Mas, porém ,todavia, entretanto, contudo, no entanto, etc.

    alternativa : Quer...quer , Ora...ora, ou...ou ,etc.

    conclusiva : logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, etc.

    Explicativa: que , porque, porquanto, pois, etc.

     6- Isolar expressões explicativas na oração : Gostava muito de ler os russos, por exemplo, Fiódor Dostoiévski.

    7-Separar adjuntos adverbiais intercalados na oração
    O amor ,repentinamente, aconteceu.
    Repentinamente, o amor aconteceu.

    ''Atualmente, o desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica.''

    ''O desenvolvimento tecnológico, atualmente, descobriu outras formas de uso para a força eólica.''

    ''O desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica, atualmente.''

    I-Adjuntos adverbiais intercalados. Por que intercalados? Porque há uma regra reta na escrita, ordem direta da oração : Sujeito | verbo | objeto do verbo| adjunto adverbial.

     8-Elipse do verbo: A supressão do verbo pela vírgula: Eu leio crime e castigo, ele , a culpa é das estrelas.

    I-Elipse é um recurso da língua.

     9-Separar orações adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), sobretudo, quando estas se antepuserem à oração principal:

    I-Os garotos, que passaram no concurso, estão felizes. (reduzida, estou restringindo os garotos para somente os que passaram)

    10-Separar orações subordinadas adjetivas explicativas:
    Eduardo Fernando, que lê mais de 100 livros por ano, é muito humilde.

    FONTE: QC

     


ID
138376
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Interesse público e direitos individuais
Hoje em dia, as relações humanas são fugazes, surgem
e desaparecem sem deixar vestígios. O Direito não pode ignorar
essa realidade, sob pena de não cumprir sua função: manter a
ordem jurídica. O grande desafio é compatibilizar a realização
do interesse público com as garantias e os direitos individuais,
que têm o fundamental papel de defender o cidadão contra o
Estado.

Nesse quadro, os avanços tecnológicos acabam representando
uma dificuldade especial. De um lado, as tecnologias
à disposição dos particulares muitas vezes são instrumentos
para desvios de conduta. De outro lado, para coibir ou punir tais
comportamentos, o Estado tem que recorrer a similares tecnologias
que invadem a privacidade dos cidadãos.

A questão é como conciliar as imprescindíveis ferramentas
de investigação à disposição do Estado com o direito à
defesa e ao contraditório, garantias constitucionais. A regra geral
é que o direito à defesa e ao contraditório devem ser
garantidos aos particulares antes que eles sejam afetados por
atos estatais.

Em alguns casos, porém, o oferecimento de oportunidade
de defesa antes da atuação estatal é incompatível com o
interesse público que ela visa tutelar. É o caso, por exemplo, da
apreensão de alimentos contaminados para impedir sua
comercialização. Não teria sentido permitir que o comerciante
continuasse vendendo alimentos contaminados ao público
apenas para que ele pudesse exercer previamente o direito de
defesa; a oportunidade de manifestação prévia representaria
definitivo prejuízo para o interesse público. Daí porque, em
hipóteses excepcionalíssimas, o direito de defesa pode ser
flexibilizado, mas apenas no limite indispensável à preservação
do interesse público e de forma a representar o menor ônus ao
particular.
No caso de escutas telefônicas autorizadas por ordem
judicial para fins investigatórios, é possível afirmar com segurança
que sua realização não é compatível com o exercício
prévio do direito de defesa, pois, do contrário, elas seriam
destituídas de qualquer sentido útil ou prático. Em razão da
natureza específica dessa operação, o direito de defesa deve
ser garantido após o término do período da quebra de sigilo
telefônico.

(Adaptado de Pedro Paulo de Rezende Porto Filho. 10/01/2009.
www.conjur.com.br )

Está INADEQUADO o emprego de um pronome em:

Alternativas
Comentários
  • letra cAcredito que o erro está na separação do "porquê"PorquêÉ substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)http://www.brasilescola.com/gramatica/por-que.htm
  • LETRA C

     Deve-se grafar “porquê”, junto e acentuado, quando equivalente a “motivo”, já que está precedido de artigo e funciona como substantivo. Deve ser, portanto, “Não lhe pareceu necessário explicar a ninguém o porquê de haver dado aquela autorização”.
  • Que questão tosca... Se juntar, deixa de ser pronome.


ID
138379
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cronistas

Profissão das mais invejáveis, a de cronista. Regularmente,
deve escrever e enviar um pequeno texto para um jornal,
tratando de qualquer coisa com alguma graça, ou com
melancolia, ou com desbragado humor, ou mesmo com solene
poesia. Se não lhe ocorre qualquer assunto, sempre pode discorrer
sobre a falta de assunto. E se uma grande ideia de repente
o assalta, ótimo, ela bem poderá render uma sequência
de três ou quatro crônicas. A imaginação entra em greve? Puxa
uma revista ou jornal e faz uma disfarçada paráfrase da matéria
que um repórter levou tempo para apurar. Ou que tal vingar-se
da amada que o abandonou, colocando-a como protagonista de
uma cena tão imaginária como ridícula?
Não se ganha muito dinheiro, em geral, mas sempre dá
para pagar as pequenas dignidades. E há também quem alimente
a esperança de que o exercício da crônica leve ao do conto,
e este ao romance, de tal forma que, de repente, passe a ser reconhecido
como um escritor de verdade. Esta é a ambição de
um cronista não-convicto: começar a ser considerado um
Escritor.
Mas essa condição de Escritor, vista sob outra
perspectiva, pode não ser tão invejável como a de um cronista:
aquele tem que tratar, em centenas de páginas, dos grandes
dramas humanos, das aflições intensas de um ou mais indivíduos,
das paixões profundas, dos amplos painéis sociais etc.
E aí ele não consegue mais ver sentido em escrever trinta
linhas sobre, por exemplo, o prazer que é abrir numa manhã a
janela e ver passar na calçada a beleza distraída de uma moça
apressada, que vira a esquina e desaparece para sempre.
Talvez para não perder a oportunidade de registrar o encanto
do efêmero, talvez por preguiça, há cronistas, como Rubem
Braga, que jamais deixam de ser tão-somente cronistas. "Tãosomente",
aliás, não se aplica, em absoluto, a esse admirável
Escritor de crônicas. Quem as conhece não recusará ao velho
Braga esse E maiúsculo, que o identifica como um dos maiores
autores da nossa literatura.

(Eleutério Damásio, cronista inédito)

A afirmação de que a profissão de cronista é das mais invejáveis

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

     Vê-se que a profissão de cronista é das mais invejáveis, na visão do autor, em razão de se prender à variedade de assuntos, podendo utilizar-se de recursos e tons variados, próprios de quem se dedica a ser cronista.

  • demover

    verbo

    1. transitivo direto e pronominal provocar o deslocamento de (algo ou si mesmo)."d. um pedregulho" 2. transitivo direto e bitransitivo provocar (em algo ou alguém) a renúncia (de intento, ideia etc.)."os acontecimentos não demoveram o partido (do extremismo)"



ID
138382
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cronistas

Profissão das mais invejáveis, a de cronista. Regularmente,
deve escrever e enviar um pequeno texto para um jornal,
tratando de qualquer coisa com alguma graça, ou com
melancolia, ou com desbragado humor, ou mesmo com solene
poesia. Se não lhe ocorre qualquer assunto, sempre pode discorrer
sobre a falta de assunto. E se uma grande ideia de repente
o assalta, ótimo, ela bem poderá render uma sequência
de três ou quatro crônicas. A imaginação entra em greve? Puxa
uma revista ou jornal e faz uma disfarçada paráfrase da matéria
que um repórter levou tempo para apurar. Ou que tal vingar-se
da amada que o abandonou, colocando-a como protagonista de
uma cena tão imaginária como ridícula?
Não se ganha muito dinheiro, em geral, mas sempre dá
para pagar as pequenas dignidades. E há também quem alimente
a esperança de que o exercício da crônica leve ao do conto,
e este ao romance, de tal forma que, de repente, passe a ser reconhecido
como um escritor de verdade. Esta é a ambição de
um cronista não-convicto: começar a ser considerado um
Escritor.
Mas essa condição de Escritor, vista sob outra
perspectiva, pode não ser tão invejável como a de um cronista:
aquele tem que tratar, em centenas de páginas, dos grandes
dramas humanos, das aflições intensas de um ou mais indivíduos,
das paixões profundas, dos amplos painéis sociais etc.
E aí ele não consegue mais ver sentido em escrever trinta
linhas sobre, por exemplo, o prazer que é abrir numa manhã a
janela e ver passar na calçada a beleza distraída de uma moça
apressada, que vira a esquina e desaparece para sempre.
Talvez para não perder a oportunidade de registrar o encanto
do efêmero, talvez por preguiça, há cronistas, como Rubem
Braga, que jamais deixam de ser tão-somente cronistas. "Tãosomente",
aliás, não se aplica, em absoluto, a esse admirável
Escritor de crônicas. Quem as conhece não recusará ao velho
Braga esse E maiúsculo, que o identifica como um dos maiores
autores da nossa literatura.

(Eleutério Damásio, cronista inédito)

Considere as seguintes afirmações:

I. A referência a Rubem Braga constitui um incentivo aos que se exercitam na crônica para depois se dedicarem a textos mais nobres.

II. A um grande romancista pode faltar motivação para expressar o encantamento poético de uma cena rápida e casual do cotidiano.

III. Ao reconsiderar o emprego da expressão "tão- somente", o autor do texto está admitindo que a restrição fora, no caso, inadequada.

Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     I - INCORRETA -  Há erro de compreensão da ideia do autor, pois não existe a visão de os cronistas (convictos) se espelharem em Rubem Braga para, depois, se dedicarem a textos mais nobres.

     II- CORRETA - As ideias presentes na afirmação se encontram no texto. 

     III - CORRETA - O autor admite que a expressão “tão-somente” não se aplica a Rubem Braga, porque tal cronista não era somente cronista.

     

  • Errei a questão porque não entendi o sentido do verbo "poder" na assertiva II e considerei a afirmação muito generalizada. Porém, depois de reler o trecho, entendi o porquê do item estar correto. O autor menciona no texto que o escritor, por se dedicar a temas mais amplos, não vê motivação em retratar apenas cenas rápidas e casuais do cotidiano. Ter centenas de folhas à disposição - e não apenas trinta linhas - para escrever e a ideia de "poder" retratar dramas humanos e painéis sociais, por exemplo, é algo que faz o escritor almejar mais o romance do que a crônica.

    Por essa razão, o item II está certo.

    Resposta, A.


ID
138385
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cronistas

Profissão das mais invejáveis, a de cronista. Regularmente,
deve escrever e enviar um pequeno texto para um jornal,
tratando de qualquer coisa com alguma graça, ou com
melancolia, ou com desbragado humor, ou mesmo com solene
poesia. Se não lhe ocorre qualquer assunto, sempre pode discorrer
sobre a falta de assunto. E se uma grande ideia de repente
o assalta, ótimo, ela bem poderá render uma sequência
de três ou quatro crônicas. A imaginação entra em greve? Puxa
uma revista ou jornal e faz uma disfarçada paráfrase da matéria
que um repórter levou tempo para apurar. Ou que tal vingar-se
da amada que o abandonou, colocando-a como protagonista de
uma cena tão imaginária como ridícula?
Não se ganha muito dinheiro, em geral, mas sempre dá
para pagar as pequenas dignidades. E há também quem alimente
a esperança de que o exercício da crônica leve ao do conto,
e este ao romance, de tal forma que, de repente, passe a ser reconhecido
como um escritor de verdade. Esta é a ambição de
um cronista não-convicto: começar a ser considerado um
Escritor.
Mas essa condição de Escritor, vista sob outra
perspectiva, pode não ser tão invejável como a de um cronista:
aquele tem que tratar, em centenas de páginas, dos grandes
dramas humanos, das aflições intensas de um ou mais indivíduos,
das paixões profundas, dos amplos painéis sociais etc.
E aí ele não consegue mais ver sentido em escrever trinta
linhas sobre, por exemplo, o prazer que é abrir numa manhã a
janela e ver passar na calçada a beleza distraída de uma moça
apressada, que vira a esquina e desaparece para sempre.
Talvez para não perder a oportunidade de registrar o encanto
do efêmero, talvez por preguiça, há cronistas, como Rubem
Braga, que jamais deixam de ser tão-somente cronistas. "Tãosomente",
aliás, não se aplica, em absoluto, a esse admirável
Escritor de crônicas. Quem as conhece não recusará ao velho
Braga esse E maiúsculo, que o identifica como um dos maiores
autores da nossa literatura.

(Eleutério Damásio, cronista inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Risível

    adj.m. e adj.f. Característica daquilo que ocasiona riso; que causa riso; cômico. 
    s.m. Algo ou alguém que possui essa característica; ridículo.
    (Etm. do latim: risibilis.e)

  • Desbragado = que se faz notar pelo excesso, pelo exagero.


ID
138388
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cronistas

Profissão das mais invejáveis, a de cronista. Regularmente,
deve escrever e enviar um pequeno texto para um jornal,
tratando de qualquer coisa com alguma graça, ou com
melancolia, ou com desbragado humor, ou mesmo com solene
poesia. Se não lhe ocorre qualquer assunto, sempre pode discorrer
sobre a falta de assunto. E se uma grande ideia de repente
o assalta, ótimo, ela bem poderá render uma sequência
de três ou quatro crônicas. A imaginação entra em greve? Puxa
uma revista ou jornal e faz uma disfarçada paráfrase da matéria
que um repórter levou tempo para apurar. Ou que tal vingar-se
da amada que o abandonou, colocando-a como protagonista de
uma cena tão imaginária como ridícula?
Não se ganha muito dinheiro, em geral, mas sempre dá
para pagar as pequenas dignidades. E há também quem alimente
a esperança de que o exercício da crônica leve ao do conto,
e este ao romance, de tal forma que, de repente, passe a ser reconhecido
como um escritor de verdade. Esta é a ambição de
um cronista não-convicto: começar a ser considerado um
Escritor.
Mas essa condição de Escritor, vista sob outra
perspectiva, pode não ser tão invejável como a de um cronista:
aquele tem que tratar, em centenas de páginas, dos grandes
dramas humanos, das aflições intensas de um ou mais indivíduos,
das paixões profundas, dos amplos painéis sociais etc.
E aí ele não consegue mais ver sentido em escrever trinta
linhas sobre, por exemplo, o prazer que é abrir numa manhã a
janela e ver passar na calçada a beleza distraída de uma moça
apressada, que vira a esquina e desaparece para sempre.
Talvez para não perder a oportunidade de registrar o encanto
do efêmero, talvez por preguiça, há cronistas, como Rubem
Braga, que jamais deixam de ser tão-somente cronistas. "Tãosomente",
aliás, não se aplica, em absoluto, a esse admirável
Escritor de crônicas. Quem as conhece não recusará ao velho
Braga esse E maiúsculo, que o identifica como um dos maiores
autores da nossa literatura.

(Eleutério Damásio, cronista inédito)

Não se ganha muito dinheiro, / mas sempre dá para pagar as pequenas dignidades.

Preserva-se a relação de sentido entre os segmentos destacados na frase acima em:

Alternativas

ID
138391
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cronistas

Profissão das mais invejáveis, a de cronista. Regularmente,
deve escrever e enviar um pequeno texto para um jornal,
tratando de qualquer coisa com alguma graça, ou com
melancolia, ou com desbragado humor, ou mesmo com solene
poesia. Se não lhe ocorre qualquer assunto, sempre pode discorrer
sobre a falta de assunto. E se uma grande ideia de repente
o assalta, ótimo, ela bem poderá render uma sequência
de três ou quatro crônicas. A imaginação entra em greve? Puxa
uma revista ou jornal e faz uma disfarçada paráfrase da matéria
que um repórter levou tempo para apurar. Ou que tal vingar-se
da amada que o abandonou, colocando-a como protagonista de
uma cena tão imaginária como ridícula?
Não se ganha muito dinheiro, em geral, mas sempre dá
para pagar as pequenas dignidades. E há também quem alimente
a esperança de que o exercício da crônica leve ao do conto,
e este ao romance, de tal forma que, de repente, passe a ser reconhecido
como um escritor de verdade. Esta é a ambição de
um cronista não-convicto: começar a ser considerado um
Escritor.
Mas essa condição de Escritor, vista sob outra
perspectiva, pode não ser tão invejável como a de um cronista:
aquele tem que tratar, em centenas de páginas, dos grandes
dramas humanos, das aflições intensas de um ou mais indivíduos,
das paixões profundas, dos amplos painéis sociais etc.
E aí ele não consegue mais ver sentido em escrever trinta
linhas sobre, por exemplo, o prazer que é abrir numa manhã a
janela e ver passar na calçada a beleza distraída de uma moça
apressada, que vira a esquina e desaparece para sempre.
Talvez para não perder a oportunidade de registrar o encanto
do efêmero, talvez por preguiça, há cronistas, como Rubem
Braga, que jamais deixam de ser tão-somente cronistas. "Tãosomente",
aliás, não se aplica, em absoluto, a esse admirável
Escritor de crônicas. Quem as conhece não recusará ao velho
Braga esse E maiúsculo, que o identifica como um dos maiores
autores da nossa literatura.

(Eleutério Damásio, cronista inédito)

Está INADEQUADA a correlação entre os tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  •  qual é o erro da questão???

  • Se não viesse a ocorrer-lhe qualquer assunto, sempre poderia DISCORRER sobre a falta deste.

    obs.:  ter discorrido é Particípio Passado!

  • se não viesse a ocorrer-lhe qualquer assunto, (situação hipotética - fato futuro)
    sempre poderia ter discorrido sobre a falta deste. (situação hipotética - fato passado).


    eu entendi que este é o erro da questão. corrijam-me, por favor, se estiver errada!
  • pedindo comentário !


ID
138394
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cronistas

Profissão das mais invejáveis, a de cronista. Regularmente,
deve escrever e enviar um pequeno texto para um jornal,
tratando de qualquer coisa com alguma graça, ou com
melancolia, ou com desbragado humor, ou mesmo com solene
poesia. Se não lhe ocorre qualquer assunto, sempre pode discorrer
sobre a falta de assunto. E se uma grande ideia de repente
o assalta, ótimo, ela bem poderá render uma sequência
de três ou quatro crônicas. A imaginação entra em greve? Puxa
uma revista ou jornal e faz uma disfarçada paráfrase da matéria
que um repórter levou tempo para apurar. Ou que tal vingar-se
da amada que o abandonou, colocando-a como protagonista de
uma cena tão imaginária como ridícula?
Não se ganha muito dinheiro, em geral, mas sempre dá
para pagar as pequenas dignidades. E há também quem alimente
a esperança de que o exercício da crônica leve ao do conto,
e este ao romance, de tal forma que, de repente, passe a ser reconhecido
como um escritor de verdade. Esta é a ambição de
um cronista não-convicto: começar a ser considerado um
Escritor.
Mas essa condição de Escritor, vista sob outra
perspectiva, pode não ser tão invejável como a de um cronista:
aquele tem que tratar, em centenas de páginas, dos grandes
dramas humanos, das aflições intensas de um ou mais indivíduos,
das paixões profundas, dos amplos painéis sociais etc.
E aí ele não consegue mais ver sentido em escrever trinta
linhas sobre, por exemplo, o prazer que é abrir numa manhã a
janela e ver passar na calçada a beleza distraída de uma moça
apressada, que vira a esquina e desaparece para sempre.
Talvez para não perder a oportunidade de registrar o encanto
do efêmero, talvez por preguiça, há cronistas, como Rubem
Braga, que jamais deixam de ser tão-somente cronistas. "Tãosomente",
aliás, não se aplica, em absoluto, a esse admirável
Escritor de crônicas. Quem as conhece não recusará ao velho
Braga esse E maiúsculo, que o identifica como um dos maiores
autores da nossa literatura.

(Eleutério Damásio, cronista inédito)

Está inteiramente correta a pontuação da seguinte frase:

Alternativas

ID
138397
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cronistas

Profissão das mais invejáveis, a de cronista. Regularmente,
deve escrever e enviar um pequeno texto para um jornal,
tratando de qualquer coisa com alguma graça, ou com
melancolia, ou com desbragado humor, ou mesmo com solene
poesia. Se não lhe ocorre qualquer assunto, sempre pode discorrer
sobre a falta de assunto. E se uma grande ideia de repente
o assalta, ótimo, ela bem poderá render uma sequência
de três ou quatro crônicas. A imaginação entra em greve? Puxa
uma revista ou jornal e faz uma disfarçada paráfrase da matéria
que um repórter levou tempo para apurar. Ou que tal vingar-se
da amada que o abandonou, colocando-a como protagonista de
uma cena tão imaginária como ridícula?
Não se ganha muito dinheiro, em geral, mas sempre dá
para pagar as pequenas dignidades. E há também quem alimente
a esperança de que o exercício da crônica leve ao do conto,
e este ao romance, de tal forma que, de repente, passe a ser reconhecido
como um escritor de verdade. Esta é a ambição de
um cronista não-convicto: começar a ser considerado um
Escritor.
Mas essa condição de Escritor, vista sob outra
perspectiva, pode não ser tão invejável como a de um cronista:
aquele tem que tratar, em centenas de páginas, dos grandes
dramas humanos, das aflições intensas de um ou mais indivíduos,
das paixões profundas, dos amplos painéis sociais etc.
E aí ele não consegue mais ver sentido em escrever trinta
linhas sobre, por exemplo, o prazer que é abrir numa manhã a
janela e ver passar na calçada a beleza distraída de uma moça
apressada, que vira a esquina e desaparece para sempre.
Talvez para não perder a oportunidade de registrar o encanto
do efêmero, talvez por preguiça, há cronistas, como Rubem
Braga, que jamais deixam de ser tão-somente cronistas. "Tãosomente",
aliás, não se aplica, em absoluto, a esse admirável
Escritor de crônicas. Quem as conhece não recusará ao velho
Braga esse E maiúsculo, que o identifica como um dos maiores
autores da nossa literatura.

(Eleutério Damásio, cronista inédito)

Crônicas? Muita gente está habituada a ler crônicas, mas nem todos concedem às crônicas um valor equivalente ao de outros gêneros; alegam faltar às crônicas a altitude de um romance, e deixam de reconhecer as crônicas como vias de acesso imediato à poesia do dia-a-dia.

Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os segmentos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Crônicas? Muita gente está habituada a ler crônicas, mas nem todos concedem às crônicas um valor equivalente ao de outros gêneros; alegam faltar às crônicas a altitude de um romance, e deixam de reconhecer as crônicas como vias de acesso imediato à poesia do dia-a-dia.LER crônicas - verbo transitivo direto - lê-las;CONCEDEM às crônicas - verbo transitivo indireto - lhes concedem;FALTAR às crônicas - verbo transitivo indireto - faltar-lhes;RECONHECER as crônicas - verbo transitivo direto - reconhecê-las.
  • Bom comentário, Gilvandro. Só para acrescentar...
    TODOS lhes concedem.....nesse caso houve a próclise, pois temos um fator proclítico que é o pronome indefinido.

ID
138400
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cronistas

Profissão das mais invejáveis, a de cronista. Regularmente,
deve escrever e enviar um pequeno texto para um jornal,
tratando de qualquer coisa com alguma graça, ou com
melancolia, ou com desbragado humor, ou mesmo com solene
poesia. Se não lhe ocorre qualquer assunto, sempre pode discorrer
sobre a falta de assunto. E se uma grande ideia de repente
o assalta, ótimo, ela bem poderá render uma sequência
de três ou quatro crônicas. A imaginação entra em greve? Puxa
uma revista ou jornal e faz uma disfarçada paráfrase da matéria
que um repórter levou tempo para apurar. Ou que tal vingar-se
da amada que o abandonou, colocando-a como protagonista de
uma cena tão imaginária como ridícula?
Não se ganha muito dinheiro, em geral, mas sempre dá
para pagar as pequenas dignidades. E há também quem alimente
a esperança de que o exercício da crônica leve ao do conto,
e este ao romance, de tal forma que, de repente, passe a ser reconhecido
como um escritor de verdade. Esta é a ambição de
um cronista não-convicto: começar a ser considerado um
Escritor.
Mas essa condição de Escritor, vista sob outra
perspectiva, pode não ser tão invejável como a de um cronista:
aquele tem que tratar, em centenas de páginas, dos grandes
dramas humanos, das aflições intensas de um ou mais indivíduos,
das paixões profundas, dos amplos painéis sociais etc.
E aí ele não consegue mais ver sentido em escrever trinta
linhas sobre, por exemplo, o prazer que é abrir numa manhã a
janela e ver passar na calçada a beleza distraída de uma moça
apressada, que vira a esquina e desaparece para sempre.
Talvez para não perder a oportunidade de registrar o encanto
do efêmero, talvez por preguiça, há cronistas, como Rubem
Braga, que jamais deixam de ser tão-somente cronistas. "Tãosomente",
aliás, não se aplica, em absoluto, a esse admirável
Escritor de crônicas. Quem as conhece não recusará ao velho
Braga esse E maiúsculo, que o identifica como um dos maiores
autores da nossa literatura.

(Eleutério Damásio, cronista inédito)

NÃO admite transposição para a voz passiva o seguinte segmento do texto:

Alternativas
Comentários
  • Letra D. O verbo da oração é um VTI. (não admite transposição para a voz passiva: VI, VTI, VL).

  • Só quem admite trasposição para a voz passiva são: VTD e VTDI...
    Os demais não admitem... que são os casos de: VTI; Verbos Intransitivos e verbos de ligação. Sendo esse  último a chave da questão!!!!!
    SER, ESTÁ, FICAR, PERMANECER,APARECER, CONTINUAR...dentre outros todos saõ verbos de ligação!!!!!!!!!!
    PORTANTO...
    (...) jamais deixam deSER  tão somente cronistas.
                                            Verbo de ligação
  • A voz passiva necessita de um VTD para se concretizar. Nas

    alternativas A, B, C e E, os verbos “faz”, “escrever e enviar”, “perder” e

    “identifica” são transitivos diretos. Já na letra D, o verbo principal “ser” é de

    ligação.

    Gabarito – D

     

ID
138403
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cronistas

Profissão das mais invejáveis, a de cronista. Regularmente,
deve escrever e enviar um pequeno texto para um jornal,
tratando de qualquer coisa com alguma graça, ou com
melancolia, ou com desbragado humor, ou mesmo com solene
poesia. Se não lhe ocorre qualquer assunto, sempre pode discorrer
sobre a falta de assunto. E se uma grande ideia de repente
o assalta, ótimo, ela bem poderá render uma sequência
de três ou quatro crônicas. A imaginação entra em greve? Puxa
uma revista ou jornal e faz uma disfarçada paráfrase da matéria
que um repórter levou tempo para apurar. Ou que tal vingar-se
da amada que o abandonou, colocando-a como protagonista de
uma cena tão imaginária como ridícula?
Não se ganha muito dinheiro, em geral, mas sempre dá
para pagar as pequenas dignidades. E há também quem alimente
a esperança de que o exercício da crônica leve ao do conto,
e este ao romance, de tal forma que, de repente, passe a ser reconhecido
como um escritor de verdade. Esta é a ambição de
um cronista não-convicto: começar a ser considerado um
Escritor.
Mas essa condição de Escritor, vista sob outra
perspectiva, pode não ser tão invejável como a de um cronista:
aquele tem que tratar, em centenas de páginas, dos grandes
dramas humanos, das aflições intensas de um ou mais indivíduos,
das paixões profundas, dos amplos painéis sociais etc.
E aí ele não consegue mais ver sentido em escrever trinta
linhas sobre, por exemplo, o prazer que é abrir numa manhã a
janela e ver passar na calçada a beleza distraída de uma moça
apressada, que vira a esquina e desaparece para sempre.
Talvez para não perder a oportunidade de registrar o encanto
do efêmero, talvez por preguiça, há cronistas, como Rubem
Braga, que jamais deixam de ser tão-somente cronistas. "Tãosomente",
aliás, não se aplica, em absoluto, a esse admirável
Escritor de crônicas. Quem as conhece não recusará ao velho
Braga esse E maiúsculo, que o identifica como um dos maiores
autores da nossa literatura.

(Eleutério Damásio, cronista inédito)

O verbo indicado entre parênteses deverá ser flexionado numa forma do singular para preencher corretamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • a) O grande mérito de Rubem Braga, pelo qual se consagram seus livros de crônicas, está sobretudo no apuro e na poesia de sua linguagem.

    b) Não obstante poderiam faltar à crônica as ambições de um romance, ela atrai o interesse de inúmeros leitores.

    c) Por que razão não se reconhecem no grande cronista de jornal os mesmos méritos de outros escritores?

    d) O fato de que costumam interessar a um cronista os aspectos triviais da vida cotidiana em nada diminui o valor das crônicas.

    e) Não assiste aos leitores ou aos críticos literários o direito de alimentar preconceitos em relação a qualquer gênero.

  • Letra E.

    No caso, assistir remete a "o direito" sendo assim, fica no singular, obrigatoriamente.

ID
138406
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Segredo

Há muitas coisas que a psicologia não nos explica.
Suponhamos que você esteja em um 12o andar, em companhia
de amigos, e, debruçando-se à janela, distinga lá embaixo, inesperada
naquele momento, a figura de seu pai, procurando atravessar
a rua ou descansando em um banco diante do mar. Só
isso. Por que, então, todo esse alvoroço que visita a sua alma
de repente, essa animação provocada pela presença distante
de uma pessoa de sua intimidade? Você chamará os amigos
para mostrar-lhe o vulto de traços fisionômicos invisíveis: "Aquele
ali é papai". E os amigos também hão de sorrir, quase
enternecidos, participando um pouco de sua glória, pois é
inexplicavelmente tocante ser amigo de alguém cujo pai se
encontra longe, fora do alcance de seu chamado.
Outro exemplo: você ama e sofre por causa de uma
pessoa e com ela se encontra todos os dias. Por que, então,
quando essa pessoa aparece à distância, em hora desconhecida
aos seus encontros, em uma praça, em uma praia,
voando na janela de um carro, por que essa ternura dentro de
você, e essa admirável compaixão?
Por que motivo reconhecer uma pessoa ao longe sempre
nos induz a um movimento interior de doçura e piedade? (...)
Até para com os nossos inimigos, para com as pessoas que nos
são antipáticas, a distância em relação ao desafeto atua sempre
em sentido inverso. Ver um inimigo ao longe é perdoá-lo
bastante.

(Paulo Mendes Campos - Crônicas escolhidas. S.Paulo:
Ática, 1981, p.p. 49-50)

O segredo anunciado no título da crônica ganha especificidade como tema central do texto na seguinte formulação:

Alternativas
Comentários
  • alguém mais marcou a letra b? gostaria de um comentário, não compreendi a interpretação da banca.

  • Gabarito : Item E

    Conforme o comando da questão, o "segredo" ganha especificidade como TEMA CENTRAL :

    Por que motivo reconhecer uma pessoa ao longe sempre nos induz a um movimento interior de doçura e piedade?

    A resposta é confirmada tanto quando o autor menciona o fato de uma pessoa encontrar alguém conhecido, ou até mesmo o seu inimigo. Quando esse fato ocorre, desenvolvem-se sentimentos como ternura, piedade, perdão...


ID
138409
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Segredo

Há muitas coisas que a psicologia não nos explica.
Suponhamos que você esteja em um 12o andar, em companhia
de amigos, e, debruçando-se à janela, distinga lá embaixo, inesperada
naquele momento, a figura de seu pai, procurando atravessar
a rua ou descansando em um banco diante do mar. Só
isso. Por que, então, todo esse alvoroço que visita a sua alma
de repente, essa animação provocada pela presença distante
de uma pessoa de sua intimidade? Você chamará os amigos
para mostrar-lhe o vulto de traços fisionômicos invisíveis: "Aquele
ali é papai". E os amigos também hão de sorrir, quase
enternecidos, participando um pouco de sua glória, pois é
inexplicavelmente tocante ser amigo de alguém cujo pai se
encontra longe, fora do alcance de seu chamado.
Outro exemplo: você ama e sofre por causa de uma
pessoa e com ela se encontra todos os dias. Por que, então,
quando essa pessoa aparece à distância, em hora desconhecida
aos seus encontros, em uma praça, em uma praia,
voando na janela de um carro, por que essa ternura dentro de
você, e essa admirável compaixão?
Por que motivo reconhecer uma pessoa ao longe sempre
nos induz a um movimento interior de doçura e piedade? (...)
Até para com os nossos inimigos, para com as pessoas que nos
são antipáticas, a distância em relação ao desafeto atua sempre
em sentido inverso. Ver um inimigo ao longe é perdoá-lo
bastante.

(Paulo Mendes Campos - Crônicas escolhidas. S.Paulo:
Ática, 1981, p.p. 49-50)

O sentimento inexplicável de que trata o cronista vincula-se a uma aparente contradição, que pode ser assim formulada:

Alternativas

ID
138412
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Segredo

Há muitas coisas que a psicologia não nos explica.
Suponhamos que você esteja em um 12o andar, em companhia
de amigos, e, debruçando-se à janela, distinga lá embaixo, inesperada
naquele momento, a figura de seu pai, procurando atravessar
a rua ou descansando em um banco diante do mar. Só
isso. Por que, então, todo esse alvoroço que visita a sua alma
de repente, essa animação provocada pela presença distante
de uma pessoa de sua intimidade? Você chamará os amigos
para mostrar-lhe o vulto de traços fisionômicos invisíveis: "Aquele
ali é papai". E os amigos também hão de sorrir, quase
enternecidos, participando um pouco de sua glória, pois é
inexplicavelmente tocante ser amigo de alguém cujo pai se
encontra longe, fora do alcance de seu chamado.
Outro exemplo: você ama e sofre por causa de uma
pessoa e com ela se encontra todos os dias. Por que, então,
quando essa pessoa aparece à distância, em hora desconhecida
aos seus encontros, em uma praça, em uma praia,
voando na janela de um carro, por que essa ternura dentro de
você, e essa admirável compaixão?
Por que motivo reconhecer uma pessoa ao longe sempre
nos induz a um movimento interior de doçura e piedade? (...)
Até para com os nossos inimigos, para com as pessoas que nos
são antipáticas, a distância em relação ao desafeto atua sempre
em sentido inverso. Ver um inimigo ao longe é perdoá-lo
bastante.

(Paulo Mendes Campos - Crônicas escolhidas. S.Paulo:
Ática, 1981, p.p. 49-50)

Considere as seguintes afirmações:

I. Na frase "Aquele ali é papai" (1º parágrafo), expressam-se, em sequência: índice de proximidade, índice de distanciamento e identificação carinhosa.

II. Em voando na janela de um carro (2º parágrafo), é um índice de velocidade que traduz a percepção do inalcançável.

III. A expressão atua sempre em sentido inverso (3ºparágrafo) refere-se ao fato de que, diante do inimigo, ocorre o oposto de uma animação provocada pela presença distante.

Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Na frase "Aquele ali é papai" (1º parágrafo), expressam-se, em sequência: índice de proximidade, índice de distanciamento e identificação carinhosa. ERRADO. Ali significa em lugar diferente daquele em que está a pessoa que fala e a que ouve. Ao lado do pronome aquele, reforça a referência de afastamento ( Aquele ali ). Para mim, a resposta seria índice de distanciamento, índice de distanciamento e identificação carinhosa

    II. Em voando na janela de um carro (2º parágrafo), é um índice de velocidade que traduz a percepção do inalcançável. CORRETO

    III. A expressão atua sempre em sentido inverso (3º parágrafo) refere-se ao fato de que, diante do inimigo, ocorre o oposto de uma animação provocada pela presença distante.ERRADO. Não ocorre uma animação, mas um sentimento de compaixão: Ver um inimigo ao longe é perdoá-lo bastante.

    Resultado, D.


ID
138415
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Segredo

Há muitas coisas que a psicologia não nos explica.
Suponhamos que você esteja em um 12o andar, em companhia
de amigos, e, debruçando-se à janela, distinga lá embaixo, inesperada
naquele momento, a figura de seu pai, procurando atravessar
a rua ou descansando em um banco diante do mar. Só
isso. Por que, então, todo esse alvoroço que visita a sua alma
de repente, essa animação provocada pela presença distante
de uma pessoa de sua intimidade? Você chamará os amigos
para mostrar-lhe o vulto de traços fisionômicos invisíveis: "Aquele
ali é papai". E os amigos também hão de sorrir, quase
enternecidos, participando um pouco de sua glória, pois é
inexplicavelmente tocante ser amigo de alguém cujo pai se
encontra longe, fora do alcance de seu chamado.
Outro exemplo: você ama e sofre por causa de uma
pessoa e com ela se encontra todos os dias. Por que, então,
quando essa pessoa aparece à distância, em hora desconhecida
aos seus encontros, em uma praça, em uma praia,
voando na janela de um carro, por que essa ternura dentro de
você, e essa admirável compaixão?
Por que motivo reconhecer uma pessoa ao longe sempre
nos induz a um movimento interior de doçura e piedade? (...)
Até para com os nossos inimigos, para com as pessoas que nos
são antipáticas, a distância em relação ao desafeto atua sempre
em sentido inverso. Ver um inimigo ao longe é perdoá-lo
bastante.

(Paulo Mendes Campos - Crônicas escolhidas. S.Paulo:
Ática, 1981, p.p. 49-50)

Por que motivo reconhecer uma pessoa ao longe sempre nos induz a um movimento interior de doçura e piedade?

Numa reconstrução da frase acima, iniciando-a pelo segmento Por que sempre somos induzidos a um movimento interior de doçura e piedade, uma complementação correta e coerente será:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Em se considerando o enunciado, se iniciarmos por Por que sempre somos induzidos a um movimento interior de doçura e piedade, a continuação será “assim que reconhecemos uma pessoa ao longe?”.

  • Está de sacanagem!!!

    Não explicou nada!!!

  • Gabarito : Item A

    Mantendo-se o tempo e modo verbais, eliminam-se as alternativas D e C.

    Por motivos de coerência e manutenção do sentido da frase, eliminam-se os itens B e E.


ID
138418
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Segredo

Há muitas coisas que a psicologia não nos explica.
Suponhamos que você esteja em um 12o andar, em companhia
de amigos, e, debruçando-se à janela, distinga lá embaixo, inesperada
naquele momento, a figura de seu pai, procurando atravessar
a rua ou descansando em um banco diante do mar. Só
isso. Por que, então, todo esse alvoroço que visita a sua alma
de repente, essa animação provocada pela presença distante
de uma pessoa de sua intimidade? Você chamará os amigos
para mostrar-lhe o vulto de traços fisionômicos invisíveis: "Aquele
ali é papai". E os amigos também hão de sorrir, quase
enternecidos, participando um pouco de sua glória, pois é
inexplicavelmente tocante ser amigo de alguém cujo pai se
encontra longe, fora do alcance de seu chamado.
Outro exemplo: você ama e sofre por causa de uma
pessoa e com ela se encontra todos os dias. Por que, então,
quando essa pessoa aparece à distância, em hora desconhecida
aos seus encontros, em uma praça, em uma praia,
voando na janela de um carro, por que essa ternura dentro de
você, e essa admirável compaixão?
Por que motivo reconhecer uma pessoa ao longe sempre
nos induz a um movimento interior de doçura e piedade? (...)
Até para com os nossos inimigos, para com as pessoas que nos
são antipáticas, a distância em relação ao desafeto atua sempre
em sentido inverso. Ver um inimigo ao longe é perdoá-lo
bastante.

(Paulo Mendes Campos - Crônicas escolhidas. S.Paulo:
Ática, 1981, p.p. 49-50)

É adequado o emprego e correta a grafia de todas as palavras da frase:

Alternativas
Comentários
  • COMENTÁRIOS SOBRE AS ALTERNATIVAS ERRADAS:Na letra (A): “obcecados” e “gozoso” (vem de gozo). Na alternativa (C), o erro está em “abstensão”, que deve ser grafada “abstenção”. Na (D), o erro está em “avisinha”, que deve ser “avizinha”. Na alternativa (E), o verbo “exclue” deve ser grafado “exclui”.
  • ALTERNATIVA CORRETA LETRA B

     

    a) Os poetas românticos eram obsecados por imagens que, figurando a distância, expressavam com ela a gososa inatingibilidade de um ideal.

    b) É prazeroso o reconhecimento de uma pessoa que, surgindo longínqua, parece então mais próxima que nunca - paradoxo pleno de poesia.

    c) A abstensão da proximidade de alguém não impede, segundo o cronista, que nossa afetividade aflore e haja para promover uma aproximação.

    d) Nenhuma distância dilui o afeto, pelo contrário: o reconhecimento da amada longeva avisinha-a de nós, fá-la mais próxima que nunca.

    e) O cronista ratifica o que diz um velho provérbio: a distância que os olhos acusam não exclue a proximidade que o nosso coração promove.

  • Apenas complementando os comentários dos colegas sobre o erro da letra c).
    Acredito que também está ocorrendo erro na forma verbal "haja", uma vez que o contexto da frase deixa claro que não se trata do verbo "haver" e sim do verbo "agir". Portanto acho que o correto seria" (...) nossa afetividade aflore e AJA (2ª pessoa do singular do imperativo afirmativo) para promover..."
    "A abstensão (ABSTENÇÃO)da proximidade de alguém não impede, segundo o cronista, que nossa afetividade aflore e haja  (AJA) para promover uma aproximação."

    Bons estudos!
  • OBSERVAÇÕES:

     
    A = ERRADO
    obsecados
     Palavra correta -> obcecados

     
    C= ERRADO
    Abstensão
    Palavra correta -> abstenção


    D = ERRADO
    Exclue
    Palavra correta -> Exclui
  • VERBOS QUE POSSUEM ND ---------------------------- USO SE S


    pretender --- pretensão
    ascender --- ascensão




    VERBOS COM TER

    1. SAI O TER ----- USA S

    2. FICA O TER ---USA Ç


    reter ---------------retenção
    conter ------------contençao
    reveter------------reversão

  • Alternativa "b".

    a) Os poetas românticos eram obsecados OBCECADOS por imagens que, figurando a distância, expressavam com ela a gososa GOZOSA inatingibilidade de um ideal.

    b) É prazeroso o reconhecimento de uma pessoa que, surgindo longínqua, parece então mais próxima que nunca - paradoxo pleno de poesia.

    c) A abstensão ABSTENÇÃO da proximidade de alguém não impede, segundo o cronista, que nossa afetividade aflore e haja para promover uma aproximação.

    d) Nenhuma distância dilui o afeto, pelo contrário: o reconhecimento da amada longeva
    avisinha-a AVIZINHA-A de nós, fá-la mais próxima que nunca.

    e) O cronista ratifica o que diz um velho provérbio: a distância que os olhos acusam não
    exclue EXCLUI a proximidade que o nosso coração promove.

    Ad augusta per angusta
  • Errei, preciso observar melhor as questões mas notem que as formas longínquo e longíquo estão corretas(segundo o dicionário Houaiss), foi isso que me quebrou =/
  • acredito que a colega esta equivoca o autor não pensar em corrigir o proverbio apenas confirma-lo
  • Gozozo vem de gozo. Acertei essa questão, foi praticamente uma escolha gozoza! hahahaha
  • Na minha humilde opinião, a palavra "haja" na alterativa C deveria ser  "aja" no sentido de agir.

    Se eu estiver errada, por favor corrijam.

    Bons Estudos!!
  • a-          obsessão, obcecado e obcecar são exemplos de palavras que seguem regras etimológicas. Obcecado e obsessão não provêm da mesma raiz latina, o que não ocorre com obcecar e obcecado. Aí só consultando o dicionário mesmo, para esclarecimento de dúvidas.
    No caso de a distância a crase só é usada se houver a formação de locução prepositiva, ou seja, à distância de
    Portanto, é curso a distância que se escreve.

    c-          o verbo 'haver' é impessoal: a abstenção da proximidade de alguém não impede, segundo o cronista, que nossa afetividade aflore e haja para promover uma aproximação.

    d- Nenhuma distância dilui o afeto. Pelo contrário: o reconhecimento da amada longeva avizinha-a de nós, fa-lá mais próxima que nunca. 

    e- o cronista ratifica o que diz um velho provérbio: a distância que os olhos acusam não exclui a proximidade que o nosso coração promove.


  • Comentário do professor Fabiano Sales (Estratégia)

    A) Resposta incorreta. A grafia correta seria “obcecados” (com “c”) no adjetivo. Por seu turno, o vocábulo “gozosa” deriva de “gozo” (prazer, satisfação, alegria), devendo ser grafada com “z” no primeiro fonema /z/, ao passo que, por ser empregado o sufixo “-osa”, a segunda ocorrência do fonema /z/ deve ser grafada com “s”.
      C) Resposta incorreta. A palavra “abstenção” é derivada do verbo “ter” ter – abster – abstenção (grafada com “ç”). Além disso, a forma verbal “haja” foi empregada incorretamente; Seria correto grafar a forma “aja”, proveniente do verbo “agir”.
      D) Resposta incorreta. A forma verbal “avizinhar” é grafada com “z”. Façam uma analogia ao vocábulo “vizinho”, também grafado com “z”.
      E) Resposta incorreta. Conforme vimos, emprega-se “i” nas formas verbais terminadas em “-uir”. Sendo assim, a grafia correta seria “exclui”.
  • Pessoal:A)Românticos tá certo(proparoxítona);"obsecados"(errado)é obcecados; distância(paroxítona terminada em ditongo crescente); gozosa(derivada de gozo)

    B)gabarito. OBS: longínqua(paroxítona terminada em ditongo crescente);

    C) "abstenção"(errado) é abstenção(vem do verbo abster terminado em ter que quando vira nome se escreve com ç ; alguém(oxítona terminada em "em"; haja(errado), pelo amor de Deus, é aja(do verbo agir)

    D) contrário(paroxítona terminada em ditongo crescente); longeva(aqui não cabe ,pessoal, longeva, pela semântica da frase, a frase fala em distância e coisa e tal, pessoal, seria longínqua  ( longeva só se a mulher fosse uma velha!)

    E) provérbio(paroxítona terminada em ditongo); exclue(errado)é exclui.

  • LONGEVA: Duradoro. Velho

    LONGEVO: Que chegou a uma idade excessivamente avançada. Que tende a durar muito tempo; duradouro. 

    • LONGÍQUO: Que se encontra a grande distância no espaço ou no tempo; afastado, distante, remoto: um país longínquo, uma época longínqua.


    (Fonte: http://www.dicio.com.br/longevo/)

  • Imaginei que longevo(a)/longinqua fossem sinônimos...............

  • a)Os poetas românticos eram obsecados por imagens que, figurando a distância, expressavam com ela a gososa inatingibilidade de um ideal.Errado, ObCEcado e goZosa.

     

     b)É prazeroso o reconhecimento de uma pessoa que, surgindo longínqua, parece então mais próxima que nunca - paradoxo pleno de poesia. Correto.

     

     c)A abstensão da proximidade de alguém não impede, segundo o cronista, que nossa afetividade aflore e haja para promover uma aproximação.Errado, deveria ser abstenÇão

     

     d)Nenhuma distância dilui o afeto, pelo contrário: o reconhecimento da amada longeva avisinha-a de nós, fá-la mais próxima que nunca.Errado, aviZinhar que vem viZinho.

     

     e)O cronista ratifica o que diz um velho provérbio: a distância que os olhos acusam não exclue a proximidade que o nosso coração promove.Errado, exclUI

  • GABARITO = B


    A-)Os poetas românticos eram obsecados ( CORRETO = OBCECADO) por imagens que, figurando a distância, expressavam com ela a gososa (CORRETO = GOSTOSA ) inatingibilidade de um ideal.
    B-)É prazeroso o reconhecimento de uma pessoa que, surgindo longínqua, parece então mais próxima que nunca - paradoxo pleno de poesia.
    C-)A abstensão (CORRETO = ABSTENÇÃO) da proximidade de alguém não impede, segundo o cronista, que nossa afetividade aflore e haja (CORRETO = AJA DO VERBO AGIR) para promover uma aproximação.
    D-)Nenhuma distância dilui o afeto, pelo contrário: o reconhecimento da amada longeva avisinha-a (CORRETO = AVIZINHA QUE VEM DE VIZINHO) de nós, fá-la mais próxima que nunca.
    E-)O cronista ratifica o que diz um velho provérbio: a distância que os olhos acusam não exclue (CORRETO = EXCLUI) a proximidade que o nosso coração promove.

     

  • GABARITO: B

    a) Os poetas românticos eram obsecados por imagens que, figurando a distância, expressavam com ela a gososa inatingibilidade de um ideal. → Errado. O correto é "obCecados", pois vem do verbo "obcecar"

    .

    b) É prazeroso o reconhecimento de uma pessoa que, surgindo longínqua, parece então mais próxima que nunca - paradoxo pleno de poesia.

    .

    c) A abstensão da proximidade de alguém não impede, segundo o cronista, que nossa afetividade aflore e haja para promover uma aproximação. → Errado. O correto é "abstenção" e "aja", pois vem, respectivamente, dos verbos "abster" e agir"

    .

    d) Nenhuma distância dilui o afeto, pelo contrário: o reconhecimento da amada longeva avisinha-a de nós, fá-la mais próxima que nunca. → Errado. Como deriva do verbo "aviZinhar", o correto é "aviZinha"

    .

    e) O cronista ratifica o que diz um velho provérbio: a distância que os olhos acusam não exclue a proximidade que o nosso coração promove. → Errado. O correto é excluI"

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)


ID
138421
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Segredo

Há muitas coisas que a psicologia não nos explica.
Suponhamos que você esteja em um 12o andar, em companhia
de amigos, e, debruçando-se à janela, distinga lá embaixo, inesperada
naquele momento, a figura de seu pai, procurando atravessar
a rua ou descansando em um banco diante do mar. Só
isso. Por que, então, todo esse alvoroço que visita a sua alma
de repente, essa animação provocada pela presença distante
de uma pessoa de sua intimidade? Você chamará os amigos
para mostrar-lhe o vulto de traços fisionômicos invisíveis: "Aquele
ali é papai". E os amigos também hão de sorrir, quase
enternecidos, participando um pouco de sua glória, pois é
inexplicavelmente tocante ser amigo de alguém cujo pai se
encontra longe, fora do alcance de seu chamado.
Outro exemplo: você ama e sofre por causa de uma
pessoa e com ela se encontra todos os dias. Por que, então,
quando essa pessoa aparece à distância, em hora desconhecida
aos seus encontros, em uma praça, em uma praia,
voando na janela de um carro, por que essa ternura dentro de
você, e essa admirável compaixão?
Por que motivo reconhecer uma pessoa ao longe sempre
nos induz a um movimento interior de doçura e piedade? (...)
Até para com os nossos inimigos, para com as pessoas que nos
são antipáticas, a distância em relação ao desafeto atua sempre
em sentido inverso. Ver um inimigo ao longe é perdoá-lo
bastante.

(Paulo Mendes Campos - Crônicas escolhidas. S.Paulo:
Ática, 1981, p.p. 49-50)

A expressão de que preenche corretamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • Correta: letra "B"
    a) O cronista deseja dividir com o leitor a compaixão humana
    b) O cronista recusa a se distanciar da (de+a) compaixão humana
    c) O cronista não se furta a valorizar o sentimento da compaixão
    d) O cronista não se esquiva de enaltecer a compaixão humana
    e) O cronista sabe reconhecer e valorizar o sentimento da compaixão

  • Altrnativa Correta - B

    Quem se distancia, se distancia de alguém ou de algo. (O cronista recusa a se distanciar do sentimento da compaixão humana).

    A compaixão humana é um sentimento de que o cronista recusa a se distanciar.

     

     

  • Comentário objetivo:

    Complementando o ótimo comentário abaixo, vou mostrar como ficariam as alternativas erradas:

    a) A compaixão humana é um sentimento QUE o cronista deseja dividir com o leitor. Dividir = VTDI

    c) O sentimento da compaixão é uma virtude humana QUE o cronista não se furta a valorizar. Valorizar = VTD

    d) A compaixão humana é um sentimento QUE o cronista não se esquiva de enaltecer. Enaltecer = VTD

    e) O sentimento da compaixão é uma virtude humana QUE o cronista sabe reconhecer e valorizar. Reconhecer / Valorizar = VTD

  • Comentário objetivo:

    Questão de regência verbal e nominal:

    a) A compaixão humana é um sentimento QUE o cronista deseja dividir com o leitor.

    b) A compaixão humana é um sentimento DE QUE o cronista recusa a se distanciar.

    c) O sentimento da compaixão é uma virtude humana QUE o cronista não se furta a valorizar.

    d) A compaixão humana é um sentimento QUE o cronista não se esquiva de enaltecer.

    e) O sentimento da compaixão é uma virtude humana QUE o cronista sabe reconhecer e valorizar.

  • Sei que o pronome relativo se refere ao termo antecedente, mas no caso da questão, qual o antecedente, "a compaixão humana" ou "sentimento"?
     

ID
138424
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Na primeira fase de desenvolvimento das teorias da administração predominaram as abordagens mecanicistas, como as de Taylor e Fayol. Com relação às abordagens que criticaram esses paradigmas:

I. A Teoria Comportamental afirma, em oposição às abordagens Clássica e Científica, que os conflitos entre objetivos individuais e organizacionais não são incontornáveis e podem ser evitados através de técnicas de condicionamento.

II. Ao contrário da Teoria Clássica de Fayol, a Teoria dos Sistemas enfatiza uma visão anatômica e estrutural da empresa, entendida como uma síntese de diferentes órgãos que compõem a estrutura organizacional.

III. A Teoria das Relações Humanas criticou a Teoria Clássica da Administração, afirmando que trabalhadores em melhores condições psicossociais e emocionais alcançam melhores níveis de produtividade, independentemente das condições físicas e técnicas.

IV. A Teoria do Desenvolvimento Organizacional rejeita a ênfase na remuneração como única motivação do trabalhador e propôs novos modelos de gestão que compatibilizassem objetivos individuais e organizacionais.

V. Em contraposição às teorias Clássica e Científica, a Teoria da Contingência afirma que existe uma relação de dependência entre as condições ambientais e as técnicas gerenciais adequadas a cada objetivo organizacional.

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra e)
    I é falsa : A Teoria Comportamental é humanista e democrática , não compactuando com  técnicas de condicionamento .

    II é falsa : A Teoria dos Sistemas se constitui na transferência da visão focada nos elementos fundamentais para uma visão focada no todo

    III é verdadeira : A Teoria das Relações Humanas surgiu do desenvolvimento da Psicologia doTrabalho e notadamente como consequência das conclusões da Experiência de Hawthorne , o que confirma a assertiva

    IV é verdadeira : O DO busca mudança planejada como conquista coletiva

    V é verdadeira : De acordo com esta teoria o nível que mantém a interface com o ambiente é o institucional e é onde são definidos os objetivos da organização e as estratégias para alcança-los 

  • I. A Teoria Comportamental afirma, em oposição às abordagens Clássica e Científica, que os conflitos entre objetivos individuais e organizacionais não são incontornáveis e podem ser evitados através de técnicas de condicionamento. (Erro: não tem nada haver com comportamental)

    II. Ao contrário da Teoria Clássica de Fayol, a Teoria dos Sistemas enfatiza uma visão anatômica e estrutural da empresa, entendida como uma síntese de diferentes órgãos que compõem a estrutura organizacional. (Erro: não é visão estrutural, é holítica)

    III. A Teoria das Relações Humanas criticou a Teoria Clássica da Administração, afirmando que trabalhadores em melhores condições psicossociais e emocionais alcançam melhores níveis de produtividade, independentemente das condições físicas e técnicas.
     (Correta)

    IV. A Teoria do Desenvolvimento Organizacional rejeita a ênfase na remuneração como única motivação do trabalhador e propôs novos modelos de gestão que compatibilizassem objetivos individuais e organizacionais. (Correta)

    V. Em contraposição às teorias Clássica e Científica, a Teoria da Contingência afirma que existe uma relação de dependência entre as condições ambientais e as técnicas gerenciais adequadas a cada objetivo organizacional. (Correta)

    Fonte: Rodrigo Rennó - Eu Vou Passar

  • Pra ser bem sincero, acho muito perigoso o termo independente na assertiva III

    III. A Teoria das Relações Humanas criticou a Teoria Clássica da Administração, afirmando que trabalhadores em melhores condições psicossociais e emocionais alcançam melhores níveis de produtividade, independentemente das condições físicas e técnicas.
    Quer dizer que se o obreiro tiver motivado, bem psicossocialmente e emocionalmente, as condições físicas e técnicas, da fábrica e dele, respectivamente, não tem influência alguma nos níveis de produtividade...?!
    Achei esquisito. O que vocês acham?
     
  • II. A Teoria das Relações Humanas criticou a Teoria Clássica da Administração, afirmando que trabalhadores em melhores condições psicossociais e emocionais alcançam melhores níveis de produtividade, independentemente das condições físicas e técnicas.

    Quer dizer que se o obreiro tiver motivado, bem psicossocialmente e emocionalmente, as condições físicas e técnicas, da fábrica e dele, respectivamente, não tem influência alguma nos níveis de produtividade...?!

    Achei esquisito. O que vocês acham?
    TIVE O MESMO RACIOCÍNIO DO COLEGA ACIMA QUANDO LI A PRIMEIRA VEZ, MAS DEPOIS QUE VI A CORRETA PENSEI QUE AS CONDIÇÕES FÍSICAS E TÉCNICAS MELHORAM O NÍVEL DE PRODUTIVIDADE, MAS ESSES NÍVEIS PODERIAM SER ALCANÇADOS SEM ELES., ESQUISITO, MAS FOI O ÚNICO JEITO QUE CONSEGUI VER ISSO COMO CORRETO
  • III. A Teoria das Relações Humanas criticou a Teoria Clássica da Administração, afirmando que trabalhadores em melhores condições psicossociais e emocionais alcançam melhores níveis de produtividade, independentemente das condições físicas e técnicas.
    A afirmação tem haver com o experimento (ou efeito) Hawthorne, realizado na fábrica da Western Electric, experimento este que foi fundamental para a Teorida das Relações Humanas. Nesse experimento tentaram relacionar a produtividade dos funcionários em função da intensidade de iluminação do local de trabalho. A descoberta foi que não havia nenhuma relação entre essa condição física/técnica do ambiente de trabalho com a produtividade, mas sim que as condições emocionais e sociais do grupo que influenciavam na produção.
  • Apenas complementando o comentário do André....

    As 3 principais conclusões que Mayo tirou da Experiência de Hawthorne:

    Nível de Produção é Resultante da Integração Social e não da capacidade física ou fisiológica do empregado (como afirmava a teoria clássica). É a capacidade social do trabalhador que estabelece seu nível de competência e de eficiência. Quanto mais integrado socialmente no grupo de trabalho, maior a sua disposição de produzir. Comportamento Social dos Empregados se apoiam totalmente no grupo. Os trabalhadores não reagem isoladamente como indivíduos, mas como membros do grupo. Grupos informais – A empresa passou a ser visualizada como uma organização social composta de diversos grupos sociais informais.
    Portanto, de acordo com a Teoria das Relações Humanas, conclui-se realmente que as condições físicas e técnicas NÃO influenciam os níveis de produtividade.
  • Pessoal, raciocinem comigo, como esta parte pode esta correta: "A Teoria das Relações Humanas criticou a Teoria Clássica da Administração, afirmando que trabalhadores em melhores condições psicossociais e emocionais alcançam melhores níveis de produtividade, independentemente das condições físicas e técnicas."

  • Erro da alternativa A: 

    o erro esta na frase: "Técnicas de condicionamento", mas por que? Técnicas de condicionamento é vinculado ao Behaviorismo ou Comportamentalismo da psicologia, portanto, não se deve confundir a Teoria Behaviorista da Administração com o behaviorismo que se desenvolveu na Psicologia, a partir dos trabalhos de Watson. Apesar de serem semelhantes quanto a ênfase no comportamento humano, essas duas concepções diferem muito quanto ao tratamento de problemas comportamentais.

             No outro comentário abaixo estará o conceito e a explicação das técnicas de condicionamento, que só  esta presente na psicologia:

               A primeira parte da questão esta certa: 

    Em contraposição, Motta descreve que mesmo com deficiências, essa teoria representou um avanço para a Administração. Os Behavioristas mostram um novo conceito democrático e humano, baseado na equalização do poder, assim como as principais teorias de motivação para a Administração. Outro aspeto a ser considerado é o reconhecimento dos conflitos organizacionais. Os behavioristas acreditam há um conflito entre os objetivos individuais e organizacionais, que podem ser resolvidos por uma mudança no comportamento e na estrutura organizacional ( e não por de técnicas de condicionamento.). Nesta teoria também é dada importância a formação de grupos de trabalho como meio eficiente de alcançar os objetivos.[2]

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_comportamental_da_administra%C3%A7%C3%A3o



  • http://www.brasilescola.com/psicologia/condicionamento.htm 
      ai esta o conceito de técnicas de condicionamento. Tentei copiar aqui, mas o site é péssima qualidade, da erro toda ora

  •  Na alternativa II: a abordagem anatômica e estrutural são características da Teoria clássica da Administração

    TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO:

    Teoria Clássica da Administração (ou Fayolismo) é uma escola de pensamento administrativo idealizada pelo engenheiro francês Henri Fayol, autor do livro "Administração Industrial e Geral", editado em 1916. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do homem econômico e pela busca da máxima eficiência organizacional. Também é caracterizada pelo olhar sobre todas as esferas da organização (operacionais e gerenciais), bem como na direção de aplicação do topo para baixo (da gerência para a produção). O modo como Fayol encarava a organização da empresa à Teoria Clássica a impostação de abordagem anatômica e estrutural

  • Não concordo com o gabarito!

    "A Teoria das Relações Humanas criticou a Teoria Clássica da Administração, afirmando que trabalhadores em melhores condições psicossociais e emocionais alcançam melhores níveis de produtividade, independentemente das condições físicas e técnicas."

    Pelo contrário a Teoria das Relações Humanas aborda que os colaboradores precisam trabalhar em boas condições físicas, técnicas, sociais, dentre outras.

  • A Teoria Comportamental da Administração é um importante método para conhecimento das personalidades dentro do ambiente de trabalho.

    Em 1947, Herbert A. Simon realizou a publicação do livro: “Teoria Comportamental da Administração: o Comportamento da Administração”.

    Neste livro, o autor faz um verdadeiro ataque às teorias clássicas da administração e introduz no mundo administrativo as Teoria das Relações Humanas.

    Esta última, no entanto, foi introduzida no mundo empresarial com algumas correções e reparos.

    Surge então a teoria comportamental como elemento essencial para de empresas.

    A Teoria que também é chamada de Behaviorista devido à influência de tal escola psicológica, possui três características centrais:

    1 – Grande ênfase nas pessoas;

    2 – Preocupação com o comportamento organizacional e com os processos de trabalho;

    3 – O estudo do comportamento humano.


ID
138427
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação às características da burocracia segundo Max Weber:

I. Existência de regras abstratas, às quais estão vinculados os detentores do poder, o aparelho administrativo e os dominados define a dominação racional- legal, é o fundamento do modelo burocrático.

II. Toda organização burocrática se baseia na hierarquia, na divisão do trabalho, na separação entre pessoa, cargo e funções exercidas de modo continuado e com base em documentos escritos.

III. O domínio burocrático é legitimado pelo reconhecimento dos poderes e das qualidades excepcionais do chefe, e o seu aparelho consiste, tipicamente, no grupo dos 'discípulos', isto é, dos indivíduos escolhidos pelo chefe entre os membros da comunidade.

IV. A burocracia, segundo Weber, é uma instituição política bem sucedida na medida em que seu quadro administrativo mantenha com êxito a pretensão ao monopólio efetivo da coação física para a manutenção da ordem vigente.

V. O pessoal empregado por uma estrutura administrativa burocrática submete-se a uma relação contratual e, em virtude de suas específicas qualificações técnicas, é recompensado através de um salário estipulado em dinheiro, tem uma carreira regulamentada e considera o próprio trabalho como uma ocupação em tempo integral.

Alternativas
Comentários
  • Eu também não entendi, alguém saberia explicar?

  • Também não concordo que o item 1 está correto, devido às regras abstratas, já que a burocracia é marcada por normas e regras formalizadas.

  • Pessoal, a dúvida na afirmativa I se responde com base em noções de direito e não administração.

    Diz-se que a norma é abstrata porque ela é incapaz de prever com exatidão todas as situações da realidade. Assim, tem-se uma situação hipotética, abstrata (exemplo: roubar) e quando alguém praticar aquela conduta na prática, será aplicada a regra. Portanto, a norma é abstrata porque é uma suposição, passando a ter caráter concreto apenas na conduta do agente.

    No direito constitucional, existe o controle concreto de constitucionalidade, que é a análise da adequação da lei ou ato normativo à Constituição. Da mesma forma, existe o controle abstrato, feito apenas pelo Supremo Tribunal Federal (em face da Constituição Federal; no caso das Constituições Estaduais, o TJ também pode fazer o controle abstrato!), em que a constitucionalidade da norma é analisada sem que, para isso, tenha que ter havido incidência no mundo real.

    Espero ter ajudado!

  • O item V tem alguma fonte? Levando em consideração a formalidade da Teoria da Burocracia eu estava concordando com o item até chegar na parte que fala "trabalho como uma ocupação em tempo integral". Integral?
  • Normalmente, essas afirmações são retiradas do livro do Chiavenato Adm. Geral e Pública da Ed. Elsevier. Vou tentar ajudar a esclarecer essa alternativa, na parte final, que parece ser a sua dúvida. A noção de trabalho integral quer dizer, no caso, de atividade profissional, de exercício profissional.

    Vou citar como exemplo o empresário: assim se define uma pessoa que se dedique PROFISSIONALMENTE (ou seja, habitualmente, em tempo integral) à atividade de circulação ou produção de bens e mercadorias. Então, com o funcionário público se tem a mesma noção de entrega total ao exercício da profissão. Tanto é assim que na CF é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos (a não ser em casos excepcionais) e também é proibido o exercício de atividade empresária para o servidor - porque aí ele deixaria de se dedicar ao Poder Público, já que para ser empresário ele precisaria de dedicação e habitualidade. Pois então, quando se fala em tempo integral, isso se liga à mesma idéia de profissionalismo que foi aplicada na definição de empresário pelo direito brasileiro.

    Sobre adm. pública, o livro do professor Chiavenato é muito bom porque mata também os editais que pedem adm. geral. Fica a dica, qualquer coisa é só falar!
  • II. A conceituação weberiana. A conceituação weberiana de burocracia se enquadra 
    na sua análise dos tipos de domínio (Herrschaft). Os dois elementos essenciais 
    dessa tipologia são a legitimidade e o aparelho administrativo: Weber, de fato, julga 
    que "todo o poder procura suscitar e cultivar a fé na própria legitimidade" e "todo o 
    poder se manifesta e funciona como administração" (Weber, (1922), 1961, vol. I, p. 
    208, vol. II, p. 250). Conseqüentemente, ele faz uma distinção entre domínio 
    legítimo e não legítimo e, dentro do primeiro, entre domínio carismático, tradicional 
    e legal-burocrático. O domínio carismático é legitimado pelo reconhecimento dos 
    poderes e das qualidades excepcionais do chefe e o seu aparelho consiste 
    tipicamente no grupo dos "discípulos", isto é, dos indivíduos escolhidos pelo chefe 
    entre os membros da comunidade carismática (v. Carisma). A legitimidade do 
    domínio tradicional é constituída pela crença nas regras e nos poderes antigos, 
    tradicionais e imutáveis, enquanto o aparelho pode assumir quer formas 
    patrimoniais quer feudais. O domínio legal é caracterizado, do ponto de vista da 
    legitimidade, pela existência de normas legais formais e abstratas e, do ponto de 
    vista do aparelho, pela existência de um staff administrativo burocrático. Weber, 
    portanto, define a burocracia como a estrutura administrativa, de que se serve o tipo 
    mais puro do domínio legal.
  • questão deve ter sido tirada deste link http://www.cead.ufop.br/professores/rafaelalves/tmp/burocracia_verbete.pdf
  • abstrato
    abs.tra.to
    adj (lat abstractu) 1 Que resulta de abstração. 2 Que significa uma qualidade com exclusão do sujeito.
    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=abstrato
    pelo que entendi, regras abstratas são aquelas que não dizem respeito ao sujeito (impessoalidade), sendo assim uma das características da burocracia
  • Pensem que a burocracia se compõem de regras gerais e abstratas, as quais dão impessoalidade a administração e ao própio estado.
  • Abstrato nesse caso se refere à ausência do sujeito, ou seja, à impessoalidade nas relações  que caracteriza a teoria burocrática. 


  • I - O modelo burocrático é baseado na dominação racional-legal -CERTO

    II - Exatamente. Divisão do Trabalho, hierarquia e impessoalidade são características do modelo burocrático - CERTO

    III - Esta é a descrição da dominação carismática e não da dominação racional-legal - ERRADO

    IV - Esta é a definição clássica de Estado, também elaborada por Max Weber - ERRADO

    V - Estão aqui os princípios da divisão do trabalho e da competência técnica - CERTO

    RESPOSTA: LETRA B

  • Na primeira quando ele falou em regras abstratas eu exclui logo, associei a formalização, e na segunda quando ele citou separação entre pessoas lembrei de impessoalidade e exclui também.. Vacilei :(


ID
138430
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação às três visões sobre a gestão de conflitos nas organizações, expressas por ROBBINS, Stephen Paul (Comportamento Organizacional. 9a ed. São Paulo):

I. De acordo com a visão tradicional, todo conflito é negativo e, portanto, deve ser evitado, pois resulta de uma falha de comunicação ou falta de confiança entre as pessoas.

II. A visão interacionista propõe que o conflito pode ser uma força positiva, defendendo abertamente a tese de que algum conflito é absolutamente necessário para o desempenho eficaz de um grupo.

III. Segundo a perspectiva humanista, os conflitos surgem por falta de abertura e de confiança entre as pessoas, resultante de um fracasso dos administradores em atender às necessidades e às aspirações de seus funcionários.

IV. A principal contribuição da abordagem tradicional é encorajar os líderes dos grupos a manter um nível mínimo constante de conflito, o suficiente para manter o grupo viável, autocrítico e criativo.

V. A abordagem das relações humanas argumenta que o conflito é uma consequência natural e inevitável em qualquer grupo, não sendo necessariamente ruim, podendo ter o potencial de ser uma força positiva na determinação do desempenho do grupo.

Alternativas
Comentários
  •  Robbins (2002), faz algumas abordagens sobre o conceito de conflito na visão tradicional, das relações humanas e a visão interacionista.

    Visão tradicional: esta abordagem dizia que todo conflito era ruim e que, portanto, deveria ser evitado. O conflito era visto como uma disfunção resultante de falhas de comunicação, falta de abertura e de confiança entre as pessoas e um fracasso dos líderes em atender às necessidades e às aspirações de suas equipes. A visão tradicional era consistente com as atitudes de grupo que prevaleciam nas décadas de 30 e 40.

    Visão das relações humanas: esta abordagem argumenta que o conflito é uma conseqüência natural e inevitável em qualquer grupo, não sendo necessariamente ruim, podendo ter o potencial de ser uma força positiva na determinação do desempenho do grupo. A visão das relações humanas dominou a teoria sobre conflitos do final dos anos 40 até a metade da década de 70.

    Visão interacionista: esta abordagem, que é a mais recente, propõe não apenas que o conflito pode ser uma força positiva, como defende abertamente a tese de que algum conflito é absolutamente necessário para o desempenho eficaz de um grupo. A principal contribuição desta abordagem, portanto, é encorajar os líderes dos grupos a manter um nível mínimo constante de conflito suficiente para manter o grupo viável, autocrítico e criativo.

  • É presico reconhecer também quando as bancas acertam. Questão da FCC com um bom nível de dificuldade e sem furos.
  • I. De acordo com a visão tradicional, todo conflito é negativo e, portanto, deve ser evitado, pois resulta de uma falha de comunicação ou falta de confiança entre as pessoas. - CERTO
    VISÃO TRADICIONAL: Todos os conflitos são ruins e devem ser evitados a todo custo pela organização. Os conflitos estão diretamente relacionados à violência, agressividade e falta de racionalidade. É uma visão condizente com a realidade das décadas de 30 e 40, quando os conflitos organizacionaiss surgiam, sobretudo como consequência de problemas de comunicação, da abertura das pessoas e organizações, da desconfiança entre as pessoas e dos interesses conflitantes entre gestores e funcionários.
    II. A visão interacionista propõe que o conflito pode ser uma força positiva, defendendo abertamente a tese de que algum conflito é absolutamente necessário para o desempenho eficaz de um grupo. - CERTO
    VISÃO INTERACIONISTA: Os conflitos devem ser encorajados, pois o ambiente totalmente harmonioso e pacífico torna-se também apático e incapaz de ajustar-se ao ambiente e inovar. A principal contribuição é encorajar os líderes de grupos a manter constantemente um nível mínimo de conflito - o suficiente para fazer que o grupo continue viável, autocrítico e criativo. A ideia não é que todos os conflitos sejam bons. na verdade, esta visão admite a existência dos conflitos funcionais (aumentam a coesão grupal) e dos conflitos disfuncionais (são sentimentos indesejáveis como raiva e hostilidade e que destroem as metas do grupo). O papel do gestor estaria em possibilitar a exist~encia dos conflitos funcionais ao mesmo tempo em que busca extinguir a possibilidade de conflitos disfuncionais.
    III. Segundo a perspectiva humanista, os conflitos surgem por falta de abertura e de confiança entre as pessoas, resultante de um fracasso dos administradores em atender às necessidades e às aspirações de seus funcionários. - ERRADO -  Como visto acima, essa é a visão tradicional.
    IV. A principal contribuição da  abordagem tradicional é encorajar os líderes dos grupos a manter um nível mínimo constante de conflito, o suficiente para manter o grupo viável, autocrítico e criativo. - ERRADO - Como visto acima, essa é a visão interacionista.
    V. A abordagem das relações humanas argumenta que o conflito é uma consequência natural e inevitável em qualquer grupo, não sendo necessariamente ruim, podendo ter o potencial de ser uma força positiva na determinação do desempenho do grupo. - CERTO
    VISÃO DAS RELAÇÕES HUMANAS: O conflito é uma consequência natural nos grupos e nas organizações, sendo difícil eliminá-los. na verdade, eles são necessariamente ruins, podendo ter um potencial de ser uma força positiva na determinação do desempenho a ser atingido pelo grupo.
  • Ótima questão, trouxe até referência bibliográfica.

  • Segue uma relacionada:

     

    QUESTÃO CERTA: A visão interacionista considera que o conflito é necessário para o desempenho eficaz de um grupo.

     

    Fonte: Qconcursos. 


ID
138433
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em relação à Adhocracia, expressão da autoria de Alvin Toffler e popularizada por Robert Waterman com o livro "Adhocracy ? The Power to Change":

I. O objetivo da Adhocracia é a identificação de novas oportunidades por meio do incentivo à criatividade individual enquanto caminho para a renovação organizacional.

II. É a estrutura que mais estimula a inovação, pois é a que respeita menos os princípios clássicos de gestão, e especialmente a unidade de comando.

III. Pode ser definida como qualquer forma de organização que conta com todos os procedimentos típicos das organizações burocráticas relacionados com a resolução de problemas e a obtenção de resultados.

IV. Essa estrutura exige uma especialização horizontal reduzida, impedindo a formação de grupos de especialistas em unidades funcionais autônomas.

V. É caracterizada pelo elevado grau de descentralização, além de uma precisa definição de papéis, embora com alguma dificuldade no fluxo de comunicação informal.

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra a)

    Pergunta fácil de ser respondida com a definição de Adhocracia conforme citado abaixo :

    Adhocracia é um termo criado por Warren Bennis, segundo Gareth Morgan, utilizado na Teoria das Organizações.

    Segundo Alvin Toffler, a adhocracia ou "adocracia" é um sistema temporário variável e adaptativo, organizado em torno de problemas a serem resolvidos por grupo de pessoas com habilidade e profissões diversas e complementares. Constitui-se em uma opção à tradicional Departamentalização.

    Toffer estabeleceu que no futuro a sociedade será extremamente dinâmica e mutável e que as organizações que quiserem sobreviver terão que ser inovadoras, temporárias, orgânicas e anti-burocráticas.

    Outras referências definem o termo como a organização baseada em projetos, uma alternativa para a antiga Organização Departamental (baseada na divisão racional do trabalho) e para a intermediária Organização Matricial (que juntaria elementos da Departamentalização com a Gerência de Projetos).

    A característica central da adhocracia são os grupos e equipes cooperativos que resolvem problemas e desempenham o trabalho. As posições e as tarefas não são permanentes e as formas organizacionais são livres

  • o site que ele buscou a informação acima foi o ...
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Adocracia

    Análise da questão:

    I. O objetivo da Adhocracia é a identificação de novas oportunidades por meio do incentivo à criatividade individual enquanto caminho para a renovação organizacional. CERTO

    II. É a estrutura que mais estimula a inovação, pois é a que respeita menos os princípios clássicos de gestão, e especialmente a unidade de comando.CERTO

    III. Pode ser definida como qualquer forma de organização que conta com todos os procedimentos típicos das organizações burocráticas relacionados com a resolução de problemas e a obtenção de resultados. ERRADA - ela é anti-burocratica

    IV. Essa estrutura exige uma especialização horizontal reduzida, impedindo a formação de grupos de especialistas em unidades funcionais autônomas.ERRADA - adhocracia são os grupos e equipes cooperativos que resolvem problemas e desempenham o trabalho.

    V. É caracterizada pelo elevado grau de descentralização, além de uma precisa definição de papéis, embora com alguma dificuldade no fluxo de comunicação informal.  ERRADA - adhocracia são os grupAs posições e as tarefas não são permanentes e as formas organizacionais são livres.
  • COMPLEMENTANDO...

    ADHOCRACIA

    É um tipo de organizacional que se caracteriza pela ênfase na flexibilidade, com decisões descentralizadas e elevada especialização horizontal.

    A organização adhocrática rompe com o modelo burocrático, baseado nos controle excessivos, possibilitando decisões rápidas e adaptadas a ambientes dinâmicos e turbulentos.   Dicas: - A adhocracia é o oposto da burocracia. - A estrutura adhocrática é típica de equipes de projetos.
  • Conceito de Adhocracia

    A Adhocracia é uma expressão da autoria de Alvin Tofler e popularizada por Robert Waterman com o livro "Adhocracy - The Power to Change" e corresponde ao oposto da burocracia: enquanto a burocracia coloca a ênfase na rigidez das rotinas, a Adhocracia coloca a ênfase na simplificação dos processos e na adaptação da organização a cada situação particular. Robert Waterman define-a como qualquer forma de organização que corta com todos os processos característicos das organizações burocráticas relacionados com a pesquisa e análise de novas oportunidades, resolução de problemas, e obtenção de resultados.

    A Adhocracia é, desta forma, aplicável a qualquer organização que rompa com as tradicionais normas burocráticas, geralmente dominantes em empresas na sua fase de maturidade. O objectivo da Adhocracia é a detecção de novas oportunidades, resolução de problemas e obtenção de resultados através do incentivo à criatividade individual enquanto caminho para a renovação organizacional.

    Características da Adhocracia

    As principais características de uma organização adhocrática são as seguintes:

    - Estrutura organizacional marcadamente orgânica;

    - Pouca formalização dos procedimentos e comportamentos;

    - Especialização do trabalho;

    - Coordenação e controle efetuado pelas próprias equipes de trabalho;

    - Baixo grau de estandardização dos processos;

    - Elevado grau de descentralização;

    - Alguma indefinição de papeis;

    - Alguma dificuldade na comunicação formal.

    http://www.knoow.net

    "Tudo posso naquele que me fortalece".

  • Adhocracia Adhocracia é o oposto de burocracria. É uma constante adaptação a cada situação particular. Adhocracia vem de “ad hoc”, que significa “aqui e agora”. O foco é resolver problemas em constante mudança. A estrutura não possui uma forma determinada, é livre, flexível. A criatividade é estimulada.
  • Tenha em mente a seguinte noção:

     

      - BUROCRACIA: ESTRUTURAS LINEARES, MECANICISTAS, ESTÁVEIS, CENTRALIZADAS...

      - ADHOCRACIA: ESTRUTURAS ORGÂNICAS, ADPTATIVAS, MUTÁVEIS, DESCENTRALIZADAS...

     

     

    I. CORRETO - O objetivo da Adhocracia é a identificação de novas oportunidades por meio do incentivo à criatividade individual enquanto caminho para a renovação organizacional. OU SEJA, ABORDAGEM AMIGÁVEL, DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA. O SUBORDINADO PARTICIPA DO PLANEJAMENTO.



    II. CORRETO - É a estrutura que mais estimula a inovação, pois é a que respeita menos os princípios clássicos de gestão, e especialmente a unidade de comando. O NEGÓCIO É DESCENTRALIZAR AS DECISÕES, OU SEJA, VIOLAR O PRINCÍPIO DA UNIDADE DE COMANDO, O PRINCÍPIO ESCALAR E O EXCESSO DE FORMALISMO E PAPELÓRIO E ESTAR SUJEITO A MUDANÇAS...



    III. ERRADO - Pode ser definida como qualquer forma de organização que conta com todos os procedimentos típicos das organizações burocráticas relacionados com a resolução de problemas e a obtenção de resultados. BUROCRACIA E ADHOGRACIA NÃO SE CONFUNDEM.



    IV. ERRADO - Essa estrutura exige uma especialização horizontal reduzida, impedindo a formação de grupos de especialistas em unidades funcionais autônomas. ESTRUTURA HORIZONTAL AMPLA (AMPLITUDE DE COMANDO), PERMITINDO A FORMAÇÃO DE ESQUIPES DE TRABALHO AUTÔNOMAS, TEMPORÁRIAS E MULTIDISCIPLINARES.



    V. ERRADO - É caracterizada pelo elevado grau de descentralização (CERTO), além de uma precisa definição de papéis (ERRADO), embora com alguma dificuldade no fluxo de comunicação informal. POSSUI POUCAS REGRAS E PROCEDIMENTOS E POUCA DIVISÃO DE TRABALHO. QUANTO À COMUNICAÇÃO INFORMAL, PODE TER, SIM, UMA DIFICULDADE. UMA DAS DESVANTAGENS DA DESCENTRALIZAÇÃO SE REFERE AOS CANAIS DE COMUNICAÇÃO SEREM MAIS DISPERSOS.

     

     

     

     

    GABARITO ''A''


ID
138436
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre os atributos criatividade e capacidade de inovação em uma organização dinâmica:

I. A invenção do balão pelos irmãos Montgolfier, no século XVIII, é um exemplo de inovação.

II. Nem sempre a inovação é o resultado da criação de algo totalmente novo mas, com muita frequência, é o resultado da combinação original de coisas já existentes.

III. Uma organização que estimula a criatividade valoriza, acima de tudo, a disciplina, a pontualidade, a economia, a racionalidade e a ordem.

IV. Criatividade é a habilidade de aplicar soluções criativas e valiosas a problemas e oportunidades, compreendendo também a implementação destas soluções.

V. Inovação é a habilidade de desenvolver novas ideias e de descobrir novas formas de compreender problemas e vislumbrar oportunidades.

Alternativas
Comentários
  • 1-Certo . Em junho de 1783 aconteceu o verdadeiro nascimento das atividades aéreas com o vôo do balão tripulado dos irmãos franceses fabricantes de papel, Joseph e Etienne Montgolfier, que chegou a atingir cerca de 2 mil metros de altura. Foi uma grande inovação, pois conseguiram colocar a idéia em algo tangível.

     2-Certo.

     3-Errado. As empresas que praticam a inovação desenvolvem facilitadores como estrutura descentralizada, reconhecimento dos funcionários, ausência de punição por erros e estímulo à experiência. Além disso, praticam o permanente treinamento de suas equipes nos requisitos básicos da inovação: criatividade, empreendedorismo, projetos e mudanças.

    4-Errado. Conceito de Inovação. Inovação é gerar valor a partir das idéias originais.

     5-Errado. Isso é criatividade. Só criatividade não resolve nada, para ser criativo basta ter necessidade, mas para ser inovador é preciso conhecimento, espírito empreendedor, disciplina e educação, conhecimento para transformar a idéia em algo tangível, um projeto, um protótipo( Waldez Ludwig).

    Gabarito: letra A.

  • "Definição de inovação: "inovar é fazer algo diferente daquilo que já existe". O primeiro passo para realizar uma inovação é perceber a necessidade de melhorar. O segundo é transformar essa necessidade em realidade. Mas inovação não é um processo rápido, exige aprendizado e paciência. Além disso, deve-se estar ciente de que para o retorno esperado existem sempre riscos associados e proporcionais. A inovação incremental é aquela que surge de uma melhoria em relação ao que já existia antes.

    Definição de criatividade: "criatividade é o processo de tornar-se sensível a problemas, deficiências, lacunas no conhecimento, desarmonia; identificar a dificuldade, buscar soluções, formulando hipóteses a respeito das deficiências; testar e retestar estas hipóteses; e, finalmente, comunicar os resultados" (Torrance, 1965).

    Analisando os itens, observa-se que somente os itens I e II estão corretos. O item III está errado, pois uma organização que tem a disciplina e a pontualidade como princípios basilares jamais poderia estimular a criatividade. No item IV, a incoerência encontra-se na implementação das soluções criativas; no item V, o certo é criatividade, e não inovação. Pelo exposto, concluímos que a resposta correta é a letra A."

    Fonte: Administração FCC
    Autor: Marcelo Marques
  • Criativadade é um processo de criar novas formas de solucionar determinadas situações. A inovação constitui parte desse processo de criatividade, inovar é aplicar a ideia criada, portanto agregando valor a organização.Um ambiente organizacional que propiciará o comportamento criativo, será uma organização com menos rigidez e formalidade.

  • Gab A

    Erros em vermelho.

    III. Uma organização que estimula a criatividade valoriza, acima de tudo, a disciplina, a pontualidade, a economia, a racionalidade e a ordem.

    IV. Criatividade é a habilidade de aplicar soluções criativas e valiosas a problemas e oportunidades, compreendendo também a implementação destas soluções.

    V. Inovação é a habilidade de desenvolver novas ideias e de descobrir novas formas de compreender problemas e vislumbrar oportunidades

  • Criatividade está ligada às novas visões e novas maneiras de se analisar um problema ou uma questão.

    É função de três elementos: a especialização ou competência (“expertise”), o pensamento criativo e a motivação.

    Inovação consiste no uso de uma nova ideia para a utilização em um novo processo, produto ou serviço (ou na melhoria de um processo, produto ou serviço existente), de modo a que a organização possa atingir seus objetivos. Pode ser incremental (melhorias contínuas e aprimoramento em algo já existente) ou radical (rompe com o que existia antes, cria um produto, processo ou modelo de gestão novo).


ID
138439
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em relação aos impactos das mudanças na tecnologia da informação sobre as organizações:

I. A tecnologia da informação altera a dinâmica do sistema de informação na empresa, fornecendo informações rápidas e precisas aos diversos pontos da organização, tornando impossível que uma pessoa ou grupo controle as informações que podem influenciar a definição das situações organizacionais.

II. As alterações no conteúdo e natureza das tarefas, quando deixam os métodos manuais e passam a utilizar os eletrônicos ou escritórios virtuais, geram reações comportamentais como resistências e medos.

III. A principal mudança ocorre na natureza da tarefa, que antes era manual, com contato direto e físico, e agora eletrônico, abstrato e por meio de um sistema de informação.

IV. A implantação da tecnologia de informação pode alterar drasticamente as estruturas de poder das organizações, acrescentando níveis hierárquicos, fortalecendo a supervisão, centralizando o poder na alta direção, provocando mudanças nas relações de poder entre os indivíduos ou grupos, fortalecendo a influência de um e eliminando a fonte de poder de outro.

V. Em relação às habilidades do trabalhador, os impactos geralmente são insignificantes, independentemente do ramo da empresa, porém todos os trabalhadores deverão sofrer os impactos negativos da nova tecnologia em relação a ganhos salariais.

Alternativas
Comentários
  • Vamos às alternativas:

     

    I - ... tornando impossível possível...

    II - correta. Imaginem os seus vovôs e vovós ao verem o computador: "meu filho eu não tenho idade pra aprender mais nada, não vou aprender isso nunca..." na empresa quando há a implantação de uma nova tecnologia como foi citado, os empregados serão resistentes quanto a aprender e quanto à manutenção do emprego.

    III - Correto... óbvio né?

    A doi e três só aparecem juntas na alternativa C,   pronto, pra que sofrer mais....

  • Complementando....

    IV. A implantação da tecnologia de informação pode alterar drasticamente as estruturas de poder das organizações, acrescentando níveis hierárquicos, fortalecendo a supervisão, centralizando o poder na alta direção, provocando mudanças nas relações de poder entre os indivíduos ou grupos, fortalecendo a influência de um e eliminando a fonte de poder de outro.

    Não vejo nenhum problema na afirmação, se fosse eu, mudaria a palavra eliminando para reduzindo pois não há garantia que um sistema informatizado irá acabar com as panelinhas dentro das empresas, mas certamente facilitará o acesso das pessoas de um modo geral à informação.

    V. Em relação às habilidades do trabalhador, os impactos geralmente são insignificantes, independentemente do ramo da empresa, porém todos os trabalhadores deverão sofrer os impactos negativos da nova tecnologia em relação a ganhos salariais.

    Substituir todos para alguns.
  • Esta informação está correta, meu povo? "centralizando o poder na alta direção" 

  • IV - (...) acrescentando níveis hierárquicos, fortalecendo a supervisão, centralizando o poder na alta direção (...)

    Como assim? Alguém poderia me explicar? Não consegui entender

  • Engraçado essa questão ela afirma que GERAM reações comportamentais como resistências e medos. GERAM OU PODE GERAR, QUEM GARANTE QUE VAI SER GERADO?

    OUTRA QUESTÃO DA MESMA BANCA:

    Q41090 

    ao deixar de utilizar métodos manuais e passar a utilizar meios eletrônicos, produz necessariamente reações comportamentais como resistências e medos. QUESTÃO ERRADA. 

    QUE CONTRADIÇÃO ESSA FCC.

     

     

  • Acrescentando níveis hierárquicos?!

  • Os itens III e IV são muito subjetivos - a certeza na resposta da questão dependia de saber se os itens I, II e V estão certos ou errados.

    I - erro: não é impossível controlar a informação

    II - ok - toda teoria sobre a mudança enfatiza a questão da resistência, que é natural.

    III - Pode ser - Poderia estar errado, a depender do contexto, pois é subjetivismo falar que é a "principal" mudança. Mas, acertando as demais alternativas, dá pra saber que a fcc considerou esta certa.

    IV - Pode ser - causa estranhamento a afirmação de que "acrescenta níveis hierárquicos", porque a gestão do conhecimento tende a horizontalizar as relações. Mas nada impede que novos níveis hierárquicos surjam (desaparecem mais níveis antigos e surgem menos níveis novos, mas surgem); aqui depende de saber o que se quis dizer com "acrescentar" - se significa aumentar a quantidade total de níveis hierárquicos ou trazer novos níveis.

    V - erro: não faz nenhum sentido dizer que os impactos da TI são INsignificantes

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: C

  • Bom dia RR

    se você está achando que questão de concurso é igual questão de faculdade, você é muitooooo ingênuo. Aqui é outro mundo bem diferente. Você ainda vai precisar se reinventar bastante pra pegar a manha das bancas. Não deprecie quem concordou com o item que leva ao gabarito da questão. Não queremos fazer administração, porque a maioria não precisa disso pra passar em concurso. Tenha calma que com o tempo você terá as sacadas que levam ao gabarito.


ID
138442
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre liderança situacional:

I. O líder é aquele que procura adequar a situação ao seu estilo de comando.

II. Quando as tarefas são rotineiras e repetitivas, a liderança é limitada e sujeita ao controle pelos subordinados, que passam a atuar num padrão autocrático.

III. Para um mesmo subordinado, o líder pode assumir diferentes padrões de liderança, conforme a situação envolvida.

IV. A Teoria de Liderança Situacional de Hersey e Blanchard propõe um modelo de liderança adequado para cada nível de maturidade dos liderados, no qual o líder deve identificar em que nível se encontram os liderados para, então, optar por um dos quatro estilos de liderança.

V. Um problema da Teoria de Liderança Situacional de Hersey e Blanchard é a ideia de que os subordinados "imaturos" devem ser tratados com o "pulso forte", pois esse tipo de comportamento por parte da liderança não estimularia o desenvolvimento dos subordinados.

Alternativas
Comentários
  • Essencialmente, Hersey e Blanchard propõem um modelo de liderança prognóstico, baseado no diagnóstico do nível de maturidade do liderado, indicando um estilo apropriado de liderança para cada estágio de maturidade, que acompanha a evolução gradual da maturidade do liderado. Os quatro estilos de liderança propostos para os quatro níveis de maturidade que vão de baixa a alta.
    - Delegar: Relacionamento baixo; tarefa baixa
    - Compartilhar: Relacionamento alto; tarefa baixa
    - Persuadir: Tarefa alta;relacionamento baixo
    - Determinar: Tarefa alta;relacionamento baixo
    O diagnóstico do grau de maturidade é realizado por meio de questionários e da observação do comportamento do liderado. Para identificar tal nível, foram
    desenvolvidos dois instrumentos de medição: “o Formulário de Avaliação do Gerente e o Formulário de Auto-avaliação.” Por esses instrumentos são medidas a
    capacidade (maturidade de trabalho) e a disposição (maturidade psicológica), por meio de cinco escalas de avaliação.
    A Liderança Situacional sugere um controle periódico do nível de maturidade, a fim de verificar se o estágio seguinte foi alcançado ou se houve regressão em seu nível. Esse controle é realizado pelos instrumentos acima mencionados e, também: por meio da avaliação do comportamento do líder, quanto à capacidade de adaptabilidade dos estilos de liderança propostos; e, pelas informações obtidas da auto-avaliação do líder e da avaliação da equipe, em relação ao comportamento do líder, em relação aos estilos propostos pela teoria.

    Bons estudos!!

  • I- ERRADO. A liderança situacional o líder pode assumir os mais diversos papéis que a situação exigir. Em alguns casos ele é enérgico, ate autoritário, em outros casos, ele é brando e democrático. Em outros momentos ele delega, compartilha em outros determina e convence.

    II- ERRADO. O líder pode ser democrático, autocrático ou liberal:

    AUTOCRÁTICO segue a linha do processo decisório, iniciando pela orientação do grupo, onde o líder define antecipadamente as tarefas desempenhadas pelos subordinados e por vezes, utiliza do abuso de autoridade para garantir seu cumprimento.

    DEMOCRÁTICO pressupõe a participação dos subordinados no processo de decisão e uso da autoridade por parte do líder, aproximando-se de um processo de participação e envolvimento coletivo, a participação e conversação são essenciais.

    LIBERAL não utiliza de sua autoridade, delegando obrigações aos seus subordinados. Quando as tarefas são rotineiras e repetitivas, a liderança é limitada e sujeita a controles pelo chefe, que passa a adaptar um padrão de liderança.

    III- CERTO. A liderança situacional o líder pode assumir os mais diversos papéis que a situação exigir. Em alguns casos ele é enérgico, ate autoritário, em outros casos, ele é brando e democrático. Em outros momentos ele delega, compartilha em outros determina e convence.

    IV- CERTO.

    V- CERTO

  • Penso que devemos aproveitar os comentários para estudar sim, mas tb para aprender a fazer prova.

    Na número I fica evidente que a afirmação está invertida, o Líder deve adequar o comando à situação. Na número V vc pode imaginar como seria difícil os subordinados se desenvolverem sob uma forte liderança, com "PULSO FORTE", nessa situação os imaturos tendem a apenas cumprir as ordens. Pela junção da primeira errada e a última correta, restaria a letra E.

  • II. Quando as tarefas são rotineiras e repetitivas, a liderança é limitada e sujeita ao controle pelos subordinados, que passam a atuar num padrão autocrático.  ( subordinado controlando o lider essa é nova)

    Olha a maldade dessa II quase cai na casca de banana.
  • Esclarecendo o item V:

    "As críticas mais conhecidas sobre essa teoria (Hersey & Blanchard) recaem:
    • liderados imaturso, tratados com autoridade, podem permanecer imaturos e não se desenvolverem;

    Fonte: Gestão de Pessoas para Concursos - Vol II (pág 83)
    Autores: Enrique Rocha, Karina da Rocha e Cristiana Duran
  • Vou escrever de forma bem objetiva, pois é a forma que gosto que me tirem as dúvidas neste tipo de questão:

    I. O líder é aquele que procura adequar a situação ao seu estilo de comando. (ERRADA)

    O contrário estaria correto: O líder é aquele que procura adequar o seu estilo de comando a situação.

    II. Quando as tarefas são rotineiras e repetitivas, a liderança é limitada e sujeita ao controle pelos subordinados, que passam a atuar num padrão autocrático. (ERRADO)
    O fato das tarefas serem rotineiras, a depender da situação, podem até limitar a liderança, porém elas não ficam sujeitas aos subordinados, e se ficarem provalvelmente estes não irão atuar em padrão autocrático,e sim liberal.  

    III. Para um mesmo subordinado, o líder pode assumir diferentes padrões de liderança, conforme a situação envolvida. (CERTO)
    A depender da situação o líder pode assumir diferentes padrões de liderança. Em uma linha de produção poderia ser mais adequado uma liderança autocrática focada nos resultados, no departamento de vendas uma liderança democrática estimulando a concorrência honesta entre vendedores, no departamento de pubilicidade e propaganda maus liberal estimulando a criatividade. 



    IV. A Teoria de Liderança Situacional de Hersey e Blanchard propõe um modelo de liderança adequado para cada nível de maturidade dos liderados, no qual o líder deve identificar em que nível se encontram os liderados para, então, optar por um dos quatro estilos de liderança. (CORRETO)
    Se o funcionário faz o estilo "folgado" o líder poderá ser autocrático, se for "prestativo" mais liberal ou democrático, e por aí vai...

    V. Um problema da Teoria de Liderança Situacional de Hersey e Blanchard é a ideia de que os subordinados "imaturos" devem ser tratados com o "pulso forte", pois esse tipo de comportamento por parte da liderança não estimularia o desenvolvimento dos subordinados. (CORRETO)
    Como já citado pelo colega, o grande gargalo da Teoria Situacional, é o fato do subordinado imaturo quando tratado com "pulso forte" pode ficar ainda mais desmotivado


    Espero ter ajudado! 
  • http://cetecportoalegre.tempsite.ws/Exercicios_Gestao_de_Pessoas.PDF 
    gente aqui está o outro site que tbém fala sobre a mesma questão, é o digitar no buscar porque ele é em PDF e é só digitar no buscar ou localizar " O líder é aquele .... e já aparece a questão.
    A RESPOSTA É A LETRA E. 
    e) Estão corretas APENAS as afirmativas III,IV e V.

ID
138445
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As organizações públicas, confrontadas com a dinâmica das mudanças ambientais, se veem diante de desafios para os quais não há soluções prontas. O processo gerencial que visa incrementar fatores motivacionais do cargo por meio da ampliação das tarefas e aumento de sua variedade é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Resposta : Letra e ) É  a definição exata de  job enrichment

    Vejamos as outras letras :

    Letra a )
    O BSC (Balanced Scorecard) foi apresentado inicialmente como um modelo de avaliação e performance empresarial, porém, a aplicação em empresas proporcionou seu desenvolvimento para uma metodologia de gestão estratégica.

    Letra b)
    O brainstorming (ou "tempestade cerebral"), mais que uma técnica de dinâmica de grupo, é uma actividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo - criatividade em equipe - colocando-a a serviço de objetivos pré-determinados.

    Letra c)
    Downsizing (em português: achatamento) é uma das técnicas da Administração contemporânea, que tem por objetivo a eliminação da burocracia corporativa desnecessária, pois ela é focada no centro da pirâmide hierárquica, isto é, na área de recursos humanos (RH).

    Letra d)
     Este processo é uma oposição à terceirização, ao downsizing, à reestruturação e à automação e se preocupa com mudanças bruscas e não com melhoramentos contínuos; com uma revolução e não evolução.

    Este método de gestão empresarial pretende incorporar de forma intencional e consciente vantagens trazidas pela tecnologia da informação.



     


     



     

  • Job enrichment - em inglês significa enriquecimento de cargos. Enriquecimento de cargo significa a reorganização e a ampliação do cargo para proporcionar adequação ao ocupante no sentido de aumentar a satisfação intrínseca, através do acréscimo de variedade, autonomia, significado das tarefas, identidade com as tarefas e retroação. Segundo a teoria dos dois fatores de Herzberg, o enriquecimento de cargos constitui a maneira de obter satisfação intrínseca através do cargo. È que os cargos são pequenos demais para o espírito de muitas pessoas. Em outras palavras, os cargos não são suficientemente grandes para a maioria das pessoas e precisam ser redimensionados. O enriquecimento do cargo ou job enrichement torna-se a maneira prática e viável para a adequação permanente do cargo ao crescimento profissional do ocupante. O enriquecimento do cargo pode ser horizontal (cargo lateral com adição de novas responsabilidades de mesmo nível) ou vertical (cargo lateral com a adição de novas responsabilidades mais elevadas) (Chiavenato, 2006)

    • a) balanced scorecard. O BSC é uma ferramenta para análise dos componentes básicos de uma organização - Processos internos; Aprendizagem e Crescimento Organizacional; Financeiro; Clientes
    • b) brainstorming. Tempestade de ideias. Aqui há um ambiente democrático, onde as pessoas expõem suas ideias. Não há inibição ou constrangimentos, todas as ideias são válidas e respeitadas. Geralmente isso ocorre em uma reunião. Ao final são selecionadas as melhores.
    • c) downsizing. É o enxugamento do processo produtivo. Redução de custos, simplificação, compactação. Está relacionada com a estratégia de custos, elaborada por Porter.
    • d) reengenharia de processos. Mudança radical nas organizações. Na estrutura, tecnologia, produtos, enfim. É uma mudança muito impactante, geralmente atrelada às novas tendências de mercado.
    •  
  • era só saber o básico de inglês. questão ridícula

  • Job Enrichment / Promoção / Movimentação Vertical 

  • Job Enrichment: A ampliação de postos de trabalho significa aumentar o escopo de um trabalho, ampliando o leque de seus deveres e responsabilidades no trabalho, geralmente dentro do mesmo nível.


ID
138448
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Os modelos tradicionais de gestão de competências enfatizam o conhecimento técnico e a capacidade operacional que um profissional deve ter como requisito mínimo para ocupar um cargo. A partir dos estudos feitos por Daniel Goleman na década de 90, ficou comprovado que os profissionais mais bem sucedidos são aqueles que possuem

Alternativas
Comentários
  • A partir dos estudos feitos por Daniel Goleman na década de 90, acerca da Inteligência Emocional, ficou comprovado que os profissionais mais bem sucedidos são aqueles que possuem um QE (Quociente Emocional) mais apurado em detrimento do QI (Quociente de Inteligência) que mede apenas as capacidades e habilidades técnicas do indivíduo, enquanto que o primeiro mede capacidades comportamentais como a sociabilização e a auto-motivação.
  • Elevada competência comportamental.

    Letra D.
  • O gabarito está errado.

    Já tinha feito está questão no Curso CERS com a Elisabete Moreira e o gabarito é B (elevado quociente de inteligência). 
  • Daniel Goleman fala sobre inteligência emocional.

  • Albanise Menezes, acho que você poder ter se confundido...


ID
138451
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em uma organização, o planejamento

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra B e aproveitando pra revisar na própria questão:

    tático - é realizado pelos executivos (gerentes), traduz e interpreta as decisões da direção e as transforma em planos concretos dentro dos departamentos da empresa. Geralmente tem um médio alcance de tempo.

    estratégico -  estratégico é realizado nas funções mais elevadas da empresa (diretoria), tem um maior alcance de tempo e as decisões envolvidas englobam a organização como um todo.

    operacional - é aquele que coloca em prática os planos gerais dentro de cada setor da empresa. Normalmente demanda curto alcance de tempo.

  • NIVEL ORGANIZACIONAL TIPOS DE PLANEJAMENTO CONTEÚDO TEMPO AMPLITUDE CARACTERISTICAS
    INSTITUCIONAL ESTRATÉGICO GENÉRICO E SINTÉTICO LONGO PRAZO MACROORIENTADO: ABORDA A ORGANIZAÇÃO COMO UM TODO MISSÃO
    VISÃO
    VALORES
    INTERMEDIÁRIO TÁTICO MENOS GENÉRICO MAIS DETALHADO MÉDIO PRAZO ABORDA CADA UNIDADEORGANIZACIONAL EM SEPARADO (DEPARTAMENTALIZAÇÃO) AÇÃO
    RESULTADOS
    METAS
    OPERACIONAL OPERACIONAL DETALHADO E ANALITICO CURTO PRAZO MICROORIENTADO: ABORADA CADA OPERAÇÃO EM SEPARADO PARA CADA TAREFA
    IMEDIATISMO
    PRODUTOS/SERVIÇO
  • De acordo com Bateman e Snell (1998), as organizações podem ser divididas em três níveis: estratégico, tático e operacional, de acordo com o tipo de trabalho que é desenvolvido por cada nível.

    Estratégico

    O nível estratégico compreende os altos executivos da organização, responsáveis pela definição dos objetivos e planos da empresa, e tomada de decisões quanto às questões de longo prazo da empresa, como: sua sobrevivência, crescimento e eficácia geral (BATEMAN, 1998, p. 30)

    Tático

    O planejamento, no nível tático, é utilizado para traduzir os objetivos gerais e as estratégias da alta diretoria em objetivos e atividades mais específicos. (BATEMAN, 1998)
    O principal desafio neste nível é promover um contato eficiente e eficaz entre o nível estratégico e o nível operacional. Foco no planejamento de médio prazo.

    Operacional

    Já no planejamento operacional, o processo é de uma menor amplitude, onde o foco é trabalhar junto aos funcionários não administrativos, implementando os planos específicos definidos no planejamento tático. (BATEMAN, 1998)
    Voltado para os objetivos de curto prazo.

  • Galera,

    Pra quem ainda tem alguma dúvida a respeito de planejamento estratégico, tático e operacional  dê uma memorizada nesse piramide q nunca mais ira esquecer rsrs !!!

    Administração Geral - Planejamento


    fonte:http://leaodareceita.blogspot.com.br/2012/12/administracao-geral-planejamento.html

  • acho interessante pontuar os erros de cada item
    a) o erro da questão e dizer que este conceito é operacional. Na verdade essas características se referem ao planejamento tático(- genérico e  +detalhado) outro erro é dizer que é de longo prazo qdo na verdade é medio prazo.
    b) correta
    c) a questão refere -se ao planejamento estratégico ( missão, valores, objetivos, metas, estratégias, valores, políticas)
    d) conceito de planejamento operacional
    e) conceito de planejamento tático. 


  • A) errada. Curto prazo.

    B) correta.

    C) errada. refere-se ao planejamento estratégico 

    D) errada. Médio prazo.

    E) errada. operacional trata da execução cotidiana das tarefas e operações da empresa e é de curto prazo.

  • NÍVEIS ----------- HABILIDADES ----- HIERARQUIA ------- FOCOS DE ATUAÇÃO ------- PRAZOS
    Estratégico ------- conceitual ---------- Direção ----------- em toda a empresa ----------- longo
    Tático ------------- humanas-------------Gerência ----------- em departamentos --------- médio
    Operacional ------ Técnicas ----------- Supervisão --------------- em tarefas -------------- curto

     

     

     

    GABARITO ''B''

     

     

     

  • → Nível estratégico: organização como um todo →  LONGO PRAZO

     

    → Nível tático: determinado setor/unidade →MÉDIO PRAZO

     

    → Nível operacional: foca em área específica → CURTO PRAZO


ID
138454
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Três gestores, cumprindo o planejamento estratégico de sua organização, implantaram o mesmo projeto em três localidades diferentes. O primeiro realizou o planejado no tempo estipulado; o segundo, também cumpriu seu objetivo, mas o fez a um custo 30% menor que o primeiro. Finalmente, o terceiro consumiu os recursos previstos, mas alcançou um resultado superior ao do plano. Nesse caso,

Alternativas
Comentários
  • Resposta : Letra e)Eficácia – é a medida de quão próximo se chegou dos objetivos previamente estabelecidos. Eficiência – é a relação entre o que se obteve (output) e o que se consumiu em sua produção (input), medidos na mesma unidade. Efetividade – capacidade gerencial para fazer as coisas certas, ou fazer com que elas sejam realizadas; inclui a escolha dos objetivos mais apropriados e os métodos corretos de atingi-los.
  • Eficiência= fazer as tarefas de maneira adequadaEficâcia= fazer as coisas certasEfetividade= manter-se no ambiente
  • Em uma conclusão simples,

    eficácia é a capacidade de realizar objetivos;

    eficiência é utilizar produtivamente os recursos;

    efetividade é realizar a coisa certa para transformar a situação existente
    ;
  • Olá!
    Gabarito: E.
    Assim define Chiavenato os 3 E:

    Eficiência: A maneira pela qual fazemos a coisa; pode ser associada ao conceito de economicidade. É o como fazemos, o caminho, o método.
    Eficácia: Consiste em fazer a coisa certa; está relacionada ao alcance dos objetivos, chegar ao resultado desejado.
    Efetividade: É a satisfação do usuário, decorre do alcance da eficiência e da eficácia (efetividade = eficiência + eficácia).

    (Administração Geral e Pública, Idalberto Chiavenato, Editora Manole, 3ª edição - modificado)
    Na questão, o 1° alcançou o objetivo: foi eficaz; o 2° cumpriu o objetivo, mas de forma mais econômica: foi + eficiente; o terceiro uniu os dois primeiros: foi + efetivo.
    Bons Estudos!
  • correlata: Q32594


ID
138457
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A gestão participativa é um dos campos mais complexos da moderna teoria geral da administração, envolvendo diver- sos conceitos, técnicas e experiências práticas. Quando os empregados têm direito a comissões sobre vendas, abonos ou salários adicionais por resultados ou atendimento de me- tas, prêmios por sugestões que resultem em economias ou ganhos e distribuição de ações, trata-se de um modelo de gestão baseado

Alternativas
Comentários
  • A participação nos diversos níveis de decisão contribui para a qualidade das decisões e da administração, também para satisfação e a motivação das pessoas. O aprimoramento da decisão participativa contribui para aumentar a competitividade da organização. Administrar participativamente consiste em compartilhar as decisões que afetam o conjunto da empresa. A administração participativa representa um abandono da visão mecanicista da organização no que diz respeito aos recursos humanos, que deixam de ser considerados recursos e passam a ser designados como pessoas que necessitam de motivação para responder aos anseios organizacionais.
  • Administrar participativamente consiste em compartilhar as decisões que afetam a empresa, não apenas com funcionários, mas também com clientes ou usuários, fornecedores, e eventualmente distribuidores ou concessionários da organização.
    Categorias:
    Envolvimento no processo decisório: Vai além da simples comunicação. Envolver significa consultar as pessoas, individualmente ou em grupo, sobre a solução de problemas, no nível do local de trabalho. As pessoas passam a auxiliar a tomar decisões.
    Equipes autogerenciadas: É formada por um grupo de pessoas com um objetivo, e que decidem como fazer para alcançá-lo, trabalhando dentro de uma área de autonomia definida de comum acordo com a administração. Com objetivos claros, autonomia, intercâmbio de papeis e de liderança.
    Participação na direção: Participar da direção (co-gestão) significa participar institucionalmente da estrutura de poder da organização, mais que simplesmente do processo de decisões de um dirigente ou de um departamento da empresa. A co-gestão compreende a representação institucional dos funcionários ou representantes de outras instituições na administração da empresa.
    Participação nos resultados: Os empregados podem participar do faturamento, dos incrementos nas receitas, das economias ou ganhos de produtividade, dos lucros e da propriedade da empresa, comissões sobre vendas, abonos ou salários adicionais por resultados ou atingimento de metas, prêmios por sugestões que resultem em economias ou ganhos e distribuição de ações.
    Autogestão : A autogestão consiste na autonomia completa, de uma pessoa ou grupo, para administrar um empreendimento. Diversas modalidades de administração participativa são consideradas formas de autogestão, mas nem sempre a denominação é correta. Na realidade, autogestão apenas existe quando os participantes de um empreendimento são também seus proprietários, como é o caso das cooperativas, repúblicas de estudantes, condomínios, associações, grupos de teatro, conjuntos musicais e clubes.
  • Como bem colocou nossa colega,
    Participação nos esultados: Os empregados podem participar do faturamento, dos incrementos nas receitas, das economias ou ganhos de produtividade, dos lucros e da propriedade da empresa, comissões sobre vendas, abonos ou salários adicionais por resultados ou atingimento de metas, prêmios por sugestões que resultem em economias ou ganhos e distribuição de ações.
    Portanto letra C
  • A FCC tão tão covarde com as provas que mesmo sabendo a resposta acabo procurando outra, por não acreditar que aquela seja a respostas certa.


ID
138460
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

"Uma Empresa descobriu que sua concorrente utilizava cinco vezes menos empregados para operar o seu departamento de contabilidade de forma eficiente. A solução apresentada pelos consultores foi: 'jogar fora' os atuais processos e começar de novo, utilizando o poder da moderna tecnologia da informação para redesenhar completamente os processos, de forma a alcançar profundos melhoramentos na sua performance." O método gerencial escolhido pelos consultores foi

Alternativas
Comentários
  • REENGENHARIA: É o termo usado para inovar o ambiente produtivo da empresa. Para encarar novos desafios postos pela sociedade e pelo mercado, uma empresa precisa repensar seus procedimentos operacionais. A meta é a de tornar as pessoas e as máquinas mais eficientes
  • Reengenharia

    A Reengenharia consiste em repensar e redesenhar radicalmente as práticas e processos nucleares da organização tais como o serviço ao cliente, o desenvolvimento de novos produtos, a cultura organizacional, a resposta às encomendas, entre outras, afim de aumentar a produtividade através da redução de custos e do aumento do grau de satisfação do cliente. Gabarito letra b.

  • d) a Qualidade Total: qualidade total estende o conceito de qualidade para toda a organização, abrangendo todos os níveis organizacionais, desde o pessoal de escritório e chão de fábrica até a cúpula em um envolvimento total. O tema central da qualidade total é que a obrigação de alcançar
    qualidade está nas pessoas que a produzem. Os funcionários, e não os gerentes são os responsáveis pelo alcance de elevados padrões de qualidade.

    e) o Kaizen: é uma filosofia de contínuo melhoramento de todos os empregados da organização, de maneira que realizem suas tarefas um pouco melhor a cada dia. Kaizen não significa somente fazer melhor as coisas, mas conquistar resultados específicos para reduzir custos de fabricação, projetos, estoques e distribuição a fim de tornar os clientes mais satisfeitos.

    (Prof. José Carlos)

  • a) o Empowerment: significa proporcionar aos funcionários as habilidades e a autoridade para tomar decisões que tradicionalmente
    eram dadas aos gerentes. Significa também a habilitação dos funcionários para resolverem os problemas dos clientes sem consumir tempo para
    aprovação do gerente.

    b) a Reengenharia: correta

    c) o Balanced scorecard: corresponde a um sistema de avaliação do desempenho organizacional que leva em consideração que os indicadores financeiros, por si mesmos, não refletem perfeitamente a efetividade da organização. Os indicadores financeiros somente medem os resultados dos investimentos e das atividades, medidas em termos monetários, não sendo sensíveis aos chamados impulsionadores de rentabilidade em longo prazo.O BSC busca estratégias e ações equilibradas e balanceadas em todas as perspectivas que afetam o negócio da organização, permitindo que os esforços sejam dirigidos para as áreas de maior competências. É um sistema voltado para o comportamento e não para o controle. Seus indicadores estão direcionados para o futuro e para a estratégia organizacional em um sistema de contínua monitoração.



ID
138463
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Modelagem de Processos de Negócio (BPM)
Assuntos

O modelo de gestão orientado para processos é adequado para promover maior efetividade organizacional porque

Alternativas
Comentários
  • GESTÃO POR PROCESSOS

    Processo é um conjunto de recursos e atividades interrelacionadas, que transformam no tempo, insumos em produtos ou serviços. Uma série de etapas com valor agregado que converte uma entrada - INPUT (de um fornecedor); em uma saída - OUTPUT (a um cliente). Todo processo deve contribuir para a satisfação do cliente, e cada etapa do processo deve agregar valor à etapa anterior.

    Nesse contexto se insere a alternativa A.
  • O modelo de organização orientado por processos passou a ser
    considerado como alternativa mais adequada para promover uma maior efetividade
    organizacional. O pressuposto foi o de que nessa forma de organização ocorresse
    uma eliminação de barreiras dentro da empresa, possibilitando a visualização da
    organização como um todo e uma maior inter-relação entre os diferentes agentes da
    cadeia de valor (cliente, fornecedor, executores do processo).
  • pq o gabarito não é letra d, pq pra mim ela está perfeita!!!
  • Bruno, acredito que a letra d informa o conceito de gestão de projetos.
  • Bruno, não pode ser a letra D, pois ela fala em "projetos espcíficos"!

    A mudança de uma estrutura funcional para uma estrutura voltada para os processos impõe a definição das responsabilidades pelo andamento dos processos, a minimização das transferências internas (a troca de informações e materiais entre os setores), a maximização do agrupamento de atividades conexas e a diminuição do gasto de tempo e energia (que ocorre com a reunião das pessoas e atividades que dependerão umas das outras, reduzindo assim a perda de tempo e o custo com transporte, etc.). Sempre com foco na continuidade!

    Fonte: Rodrigo Renó, Estratégia Concursos

    Sempre que se fala em Processos, há de se pensar em Continuidade. E quando o assunto é Projetos, há de se falar em Especificidade.


    Espero ter esclarecido!
  • Letra d- O erro seria Projetos específicos mesmo.

    1- Definição de Gestão de Processos segundo Gart Capote

    “Gerenciamento de Processos de Negócio é uma abordagem disciplinar para identificar, desenhar, executar, documentar, medir, monitorar, controlar e melhorar processos de negócios, automatizados ou não, para alcançar resultados consistentes e alinhados com os objetivos estratégicos da organização”. Nada diz sobre projeto ESPECÍFICO.

     

    Rafael Scucuglia

    “Conceitualmente, a gestão por processos significa muito mais do que simplesmente mapear as atividades organizacionais. Significa muito mais do que apenas nomear cada etapa de trabalho com um nome que a identifique […] Resumindo: toda organização é um sistema. Ou seja, funciona como um conjunto de processos. A identificação e o mapeamento destes processos permitem um planejamento adequado das atividades, a definição de responsabilidades e o uso adequado dos recursos disponíveis”.


ID
138466
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O macroambiente das organizações é constituído por

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: ALTERNATIVA E

    O macroambiente é o ambiente geral, é o meio mais amplo que envolve toda a sociedade humana, as nações, organizações, empresas, comunidades, etc. Constitui o cenário mais amplo em que ocorrem todos os fenômenos econômicos, tecnológicos, sociais, legais, culturais, políticos, demográficos e ecológicos que influenciam poderosamente as organizações.
    (Prof. José Carlos)
  • MACROAMBIENTE - nao tem o controle
    sociais
    tecnologicos
    ambientais
    politicos
    demografia

    MICROAMBIENTE - pode exercer influencia
    cliente
    consumidor
    fornecedor
    agencia reguladora
    concorrente
  • Macro -> geral

    Micro -> de tarefa


ID
138469
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A implantação do paradigma pós-burocrático no Brasil orientou-se para o aumento da capacidade de governo, por meio da adoção dos princípios da administração gerencial. Em relação a esses princípios:

I. A principal forma de controle sobre as unidades executoras de políticas públicas é o controle social direto: através da participação em conselhos.

II. O núcleo estratégico das atividades típicas de Estado deve ser convertido em cargos de nomeação política, passando a controlar de forma exclusiva a formulação e a gestão de políticas públicas.

III. As secretarias formuladoras de políticas e as unidades executoras dessas políticas devem ser separadas e a relação entre elas operada por meio de contratos de gestão baseados no desempenho de resultados.

IV. O Estado deve orientar suas ações para o cidadãousuário de seus serviços.

V. Um dos princípios centrais do paradigma pósburocrático é a ênfase no controle de resultados por meio dos contratos de gestão.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa EI. A principal forma de controle sobre as unidades executoras de políticas públicas é o controle social direto: através da participação em conselhos. [Errado]É através dos contratos de gestão que é feito o controle sobre as unidades executoras de políticas públicas. Vale lembrar que, as agências autônomas, são responsáveis pelas atividades exclusivas de Estado, e as organizações sociais, são responsáveis pelos serviços não-exclusivos do Estado realizados em parceria com a sociedade.II. O núcleo estratégico das atividades típicas de Estado deve ser convertido em cargos de nomeação política, passando a controlar de forma exclusiva a formulação e a gestão de políticas públicas. [Errado]Um dos objetivos do núcleo estratégico é a segurança e efetividade, e isto é feito através de uma política de profissionalização do serviço público, ou seja, de uma política de carreiras, de concursos públicos anuais, de programas de educação continuada permanentes, de uma efetiva administração salarial, ao mesmo tempo que se introduz no sistema uma cultura gerencial baseada na avaliação do desempenho.III. [Correto]IV. [Correto]V. [Correto]
  • A alternativa "a" é errada, pois, não seria a principal forma, apenas uma delas. 
  • Princípios da administração gerencial:= orientação da ação do Estado para o cidadão-usuário de seus serviços; = ênfase no controle de resultados através dos contratos de gestão; = fortalecimento e autonomia da burocracia no core das atividades típicas de Estado, em seu papel político e técnico de participar, junto com os políticos e a sociedade, da formulação e gestão de políticas públicas; = separação entre as secretarias formuladoras de políticas e as unidades executoras dessas políticas, e contratualização da relação entre elas, baseada no desempenho de resultados; = adoção cumulativa de três formas de controle sobre as unidades executoras de políticas públicas: - controle social direto (através da transparência das informações, e da participação em conselhos); - controle hierárquico-gerencial sobre resultados (através do contrato de gestão); - controle pela competição administrada, via formação de quase-mercados (Bresser Pereira, 1997, p.42)
  • Pessoal, o Pós Burocrático, não quer dizer que é a Administração Gerencial. Augustinho Paludo: O paradigma pós burocrático constitui um meio termo entre a gestão pública burocrática e a administração gerencial. 

ID
138472
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a redefinição do papel do Estado, iniciada com as reformas administrativas do governo Fernando Henrique Cardoso:

I. O Estado brasileiro deixou gradualmente de se orientar para a intervenção direta, deixando que as atividades econômicas e as políticas sociais fossem operadas por mecanismos típicos de mercado baseados na livre concorrência.

II. As Agências Reguladoras passaram a regular parte importante dos setores econômicos privatizados.

III. A principal inovação proposta pelo Plano Diretor de Reforma do Aparelho de Estado foi a criação das Agências Executivas, que iriam substituir as estruturas de implementação de políticas públicas subordinadas aos ministérios.

IV. O Núcleo Estratégico foi revalorizado através de políticas de recomposição salarial e concursos dirigidos às carreiras de estado.

V. As Organizações Sociais, impostas aos ministérios da Saúde, Educação e Cultura, substituíram as Autarquias e Fundações, a partir de 1995.

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá:

    I) ERRADA. As políticas sociais NÃO são operadas por mecanismos típicos do mercado e sim desenvolvidas pelo núcleo estratégico, com o apoio de Organizações Sociais nos setores que não exigem o poder de império do Estado para sua execução
    II) CORRETA. Como os serviços não estavam mais nas mãos do Estado, exigiu-se regulação desses setores
    III) CORRETA. As Agências Executivas são autarquias ou fundações que celebram contrato de gestão com o ministério para conferir eficiência à administração.
    IV) CORRETA. Constatou-se a defasagem dos salários em relação à iniciativa privada e iniciou-se a gradativa recomposição.
    V) ERRADA... as autarquias etc. continuam firmes por ai

  • por eliminação:

    V. As Organizações Sociais, impostas aos ministérios da Saúde, Educação e Cultura, substituíram as Autarquias e Fundações, a partir de 1995.

    ERRADO: Foi a partir de 98

    I. O Estado brasileiro deixou gradualmente de se orientar para a intervenção direta, deixando que as atividades econômicas e as políticas sociais fossem operadas por mecanismos típicos de mercado baseados na livre concorrência.

    ERRADA: Apolíticas sociais não NÃO foram operadas por mecanismo típicos da livre concorrência.

     

     

     

  • I. O Estado brasileiro deixou gradualmente de se orientar para a intervenção direta, deixando que as atividades econômicas e as políticas sociais fossem operadas por mecanismos típicos de mercado baseados na livre concorrência. 

    II. As Agências Reguladoras passaram a regular parte importante dos setores econômicos privatizados. 

    III. A principal inovação proposta pelo Plano Diretor de Reforma do Aparelho de Estado foi a criação das Agências Executivas, que iriam substituir as estruturas de implementação de políticas públicas subordinadas aos ministérios. 

    IV. O Núcleo Estratégico foi revalorizado através de políticas de recomposição salarial e concursos dirigidos às carreiras de estado. 

    V. As Organizações Sociais, impostas aos ministérios da Saúde, Educação e Cultura, substituíram as Autarquias e Fundações, a partir de 1995. 


ID
138475
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Plano Diretor para a Reforma do Aparelho do Estado de 1995 definiu novos modelos de organização para a Admi- nistração Pública Federal. São eles:

Alternativas
Comentários
  • Em 1995, teve início no Brasil a Reforma da Gestão Pública ou reforma gerencial do Estado com a publicação, nesse ano, do Plano Diretor da Reforma do Estado. O objetivo da Reforma da Gestão Pública de 1995 é contribuir para a formação no Brasil de um aparelho de Estado forte e eficiente. Ela compreende três dimensões:  a) uma dimensão institucional-legal, voltada à descentralização da estrutura organizacional do aparelho do Estado através da criação de novos formatos organizacionais, como as agências executivas, regulatórias, e as organizações sociais;  b) uma dimensão gestão, definida pela maior autonomia e a introdução de três novas formas de responsabilização dos gestores – a administração por resultados, a competição administrada por excelência, e o controle social – em substituição parcial dos regulamentos rígidos, da supervisão e da auditoria, que caracterizam a administração burocrática; e  c) uma dimensão cultural, de mudança de mentalidade, visando passar da desconfiança generalizada que caracteriza a administração burocrática para uma confiança maior, ainda que limitada, própria da administração gerencial. Fonte: http://www.bresserpereira.org.br/rgp.asp
    Bons estudos!
  • E as parcerias público-privadas, tb não são características da Reforma de 1995?
  • Lis, no site do governo: http://www.planejamento.gov.br/hotsites/ppp/conteudo/apresentacao.html
    tem um texto interessante sobre PPP. Veja um trecho que diz a data de criação da lei das PPP`s no Brasil:

    "No Brasil, após um ano de tramitação legislativa e intenso debate público propiciado por Governo, parlamentares e pela sociedade em geral, a Lei das Parcerias Público-Privadas - PPP foi sancionada em 30 de dezembro de 2004 (Lei nº 11.079)."

    Bons estudos!

  • PPP´s surgem no GESPÚBLICA (Gov Lula) 


ID
138478
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Dentre as práticas orientadas para a modernização da Administração Pública, a mais adequada ao aumento da transparência e eficiência dos serviços públicos para o cidadão é

Alternativas
Comentários
  • O oferecimento de serviços públicos por meio de políticas de governança eletrônica é a prática mais adequada ao aumento da transparência e eficiência dos serviços públicos para o cidadão.
  • a) descentralização dos serviços para as burocracias municipais.
    Opção errada. Descentralização dos serviços não aumenta a transparência dos serviços públicos. b) a privatização das políticas sociais para organizações com fins lucrativos.
    Errada. Essa é uma estratégia neoliberal, com o foco não em transparência e eficiência e, sim, principalmente, em redução dos custos e ajuste fiscal. c) a redução de custos e racionalização dos serviços por meio de técnicas de downsizing.
    Errada. Pelo mesmo motivo da opção anterior, trata-se de uma prática voltada mais para o ajuste fiscal do que para a transparência. d) o oferecimento de serviços públicos por meio de políticas de governança eletrônica. Correta. e) a implementação de políticas de valorização das carreiras estratégicas em todas as áreas da Administração Pública. Errada. A própria opção se contradiz, carreiras estratégicas não estão em todas as áreas da Administração Pública, só em algumas.

  • "Os governos de diferentes países operam num mundo complexo e precisam adaptar-se à nova realidade da era do conhecimento e da globalização. Nesse contexto é moldada a sociedade da informação, onde as tecnologias de informação e comunicação (TIC) têm papel crucial no modo como o Estado cumpre suas principais funções. Essas tecnologias mudam a abordagem sobre gestão pública, configurando uma realidade na qual cidadãos, empresas e demais organizações querem ter acesso cada vez mais rápido e fácil ao governo, na expectativa de que suas necessidades sejam focadas pelos programas governamentais. Nesse sentido, alguns possíveis caminhos para melhorar a percepção geral quanto ao serviço público incluiriam novas formas de prestação de serviços e novos estilos de governança.

    A evolução da informática, dos meios de comunicação e particularmente da Internet definiu (e define cada vez mais) novos modelos para o relacionamento Estado/sociedade, configurando novas estruturas de governança. Essas novas tecnologias, portanto, teriam potencial para construir uma nova relação entre governantes e cidadãos (OCDE, 2001), pressupondo-se que possibilitam uma administração pública mais eficiente, democrática e transparente.

    Identificado como uma inovação na área administrativa, o governo eletrônico, também chamado "e-gov" ou "egoverno", representa, essencialmente, o acesso via Internet a informações e serviços oferecidos pelos governos. Essa prestação eletrônica de serviços igualmente envolve outros aspectos, como a governança eletrônica, que pode ser entendida como a "união dos cidadãos, pessoas-chave e representantes legais para participarem das comunidades, junto ao governo, por meios eletrônicos" (FERGUSON, 2002, p.104).

    A governança eletrônica - um dos componentes da governança - seria, então, o resultado da contribuição do egov para um contexto maior no qual o governo formula e implementa suas políticas com a participação da sociedade, considerando o papel das tecnologias de informação e comunicação e o ambiente regulatório que determina a atuação dos diversos atores."

     

    Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512005000400004

  • Gabarito letra "d" uma forma também refortalecimento da democracia.

  • Letra C está errada pq oferece EFICIÊNCIA APENAS e peca na TRANSPARÊNCIA

  • obrigado pelo esclarecimento :)


ID
138481
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Entre as práticas estabelecidas pela Constituição Federal de 1988, orientadas para a modernização da gestão pública no Brasil, aquela que mais contribui para a profissiona- lização da Administração Pública é a

Alternativas
Comentários
  • Profissionalização se refere a obrigatoriedade de realização de concursos públicos. Alternativa A
  • O concurso público é uma forma de selecionar os melhores candidatos e de forma impessoal.Todos têm a oportunidade de concorrer a um cargo público.Trata-se de um procedimento impessoal onde é assegurada igualdade de oportunidades a todos interessados em concorrer para exercer as atribuições oferecidas pelo Estado, a quem incumbirá identificar e selecionar os mais adequados mediante critérios objetivos.
  • Ok, mas os concursos públicos foram estabelecidos em 1936, primeiro governo de GV, com a criação do Depto. Administrativo do Serviço Público (DASP). E não na CF de 88 como afirma a questão. Sei lá, no mínimo questionável.
  • Ricardo e demais colegas,

    Faz sentido... o concurso público foi instituído pelo DASP (1938)!

    Acontece que, com o DL 200/67 - e a consequente descentralizacao administrativa-, a regra era NÃO HAVER Concurso para Autarquias e Fundações (entidades criadas pelo referido decreto).

    Pensa na ZONA de cabide de emprego!!!

    E nessa época ocorreu sequela ainda mais negativa: as pessoas eram contratadas da Adm Indireta (por onde entravam livremente sem concurso) para a Adm Direta - burlando assim o sistema de mérito dos certames.

    O retrocesso burocrático da CF/88 se deve à rigidez implementada pela Carta Magna... porém, em alguns pontos, foi mto positiva a retomada de restrições. Um desses casos  - GABARITO DA QUESTAO - foi a exigencia de Concurso pra toda a Adm Direta e Indireta... acabando com a FESTA de Autarquias e Fundações.

    Fico à disposição.

    Abs,

    SH.
  • analisem:

    Entre as práticas "ESTABELECIDAS" pela Constituição Federal de 1988, orientadas para a modernização da gestão pública no Brasil, aquela que mais contribui para a profissiona- lização da Administração Pública é a ...

    sabemos que o dever de contratar através de concurso público existe desde o Estado Novo (Vargas), não foi estabelecido pela CF.

    È uma pena estudarmos tanto para que inbecis, que parecem terem menos conhecimento que nós, elaborem questões com sérios problemas conceituais.


    Vamos em frente, fé na caminhada.

  • A questão não erra ao falar em estabelecidas, na CF/88 está sim estabelecido a obrigatoriedade do concurso público, isso não quer dizer que ela (CF/88) instituiu o concurso público.

    Quem instituiu o concurso público foi o DASP, mas atualmente quem estabelece a obrigatoriedade do concurso é a CF/88.

    Questão corretíssima!

    Item A.


ID
138484
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O controle social é entendido como a participação do cida- dão na gestão pública, na fiscalização, no monitoramento e no controle das ações da Administração Pública. Trata- se de importante mecanismo de prevenção da corrupção e de fortalecimento da cidadania. Dentre os principais meca- nismos de controle social instituído nos três níveis da federação, a partir da Constituição Federal de 1988, estão

Alternativas
Comentários
  • alternativa bOs conselhos gestores valem como instrumentos democráticos de participação popular, revelando à primeira vista, a aparência do desenvolvimento de "uma nova cultura vinculada tanto à dimensão dos direitos sociais inscritos na Constituição de 1988 como à participação de uma pluralidade de atores sociais com presença na cena pública, na perspectiva de uma democracia participativa." (SANTOS JÚNIOR, 2003, p. 1).
  • Sob o enfoque da Administração Pública, é verificável o florescimento de novas tendências e instrumentos de inserção popular, tais como o orçamento participativo, as audiências públicas os conselhos gestores (como fenômeno cada vez mais crescente nas esferas administrativas)
    Fonte: http://jus.uol.com.br/revista/texto/7691/os-conselhos-gestores-no-controle-popular-das-politicas-publicas
  • Segundo o professor Luiz H. Lima, a partir da Constituição Federal de 1988, multiplicaram-se os instrumentos de controle social previstos em diversas normas legais. A emenda Constitucional 29/2000 previu que os recursos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinados às ações e serviços públicos de saúde e os transferidos pela União para a mesma finalidade serão aplicados por meio de Fundo de Saúde que será acompanhado e fiscalizado por CONSELHO DE SAÚDE, sem prejuízo do controle interno previsto no art. 74 da Constituição Federal. 
    Destacam-se entre as mais promissoras e efetivas formas de controle social os CONSELHOS DE CONTROLE E ACOMPANHAMENTO de programas de governo, a exemplo dos CONSELHOS DE SAÚDE, DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR, DO FUNDEB, DE ASSISTÊNCIA SOCIAL etc. (Livro Controle Externo, Campus, 2011)
    Esses conselhos de controle e acompanhamento são os conselhos gestores. Portanto, a ALTERNATIVA B - é a correta.

  • As centrais de atendimento do Cidadão seriam as ouvidorias?

    Pergunto isso pois segundo diversos autores, as ouvidorias se encaixam no conceito de controle social:

    “A ouvidoria se caracteriza como um mecanismo de controle social. É um instrumento de controle social, porquanto visa precipuamente, através de sua atuação, garantir a satisfação do interesse público, dando abertura ao cidadão para que este se manifeste sobre a atuação do Estado.” (Barreto)

    “configuram-se como “instrumentos jurídicos” que ensejam aos cidadãos a possibilidade de participarem, “diretamente ou através de representantes, dos processos decisórios, das execuções ou controles das tarefas” desempenhadas pela Administração Pública.” (Perez, 2004)




ID
138487
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Dentre os meios utilizados pela Administração Pública para garantir a excelência nos serviços públicos está a elaboração de compromissos periódicos entre o Estado e órgãos públicos para a realização de metas por meio de

Alternativas
Comentários
  • A correta é a alternativa E - CONTRATOS DE GESTÃO.
  • A Lei nº 9.637/1998 define como contrato de gestão o instrumento firmado entre o poder público e a entidade
    qualificada como organização social, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução das
    atividades. O contrato de gestão, elaborado de comum acordo entre o órgão ou entidade supervisora e a organização
    social discriminará as obrigações do Poder Público e da organização social.
  • A excelência ou qualidade nos serviços está diretamente ligada a sua gestão e esta poderá ser ampliada como garante o Art.37 da CF/88, inciso XXII, parágrafo 8°: A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante CONTRATO, a ser firmado entre seus administradores e o poder público[...].
    Este tipo de CONTRATO sempre será de GESTÃO.

  • CONTRATO DE GESTÃO

    O contrato de gestão é um compromisso institucional, firmado entre o Estado, por intermédio de seus ministérios, e uma entidade pública estatal, a ser qualificada como Agência Executiva, ou uma entidade não-estatal, qualificada como Organização Social.

    Seu propósito é contribuir ou reforçar o atingimento de objetivos de políticas públicas, mediante o desenvolvimento de um programa de melhoria da gestão, com vistas a atingir uma superior qualidade do produto ou serviço prestado ao cidadão. Um contrato de gestão especifica metas (e respectivos indicadores), obrigações, responsabilidades, recursos, condicionantes, mecanismos de avaliação e penalidades.

    Por parte do Poder Público contratante, o contrato de gestão é um instrumento de implementação, supervisão e avaliação de políticas públicas, de forma descentralizada, racionalizada e autonomizada, na medida em que vincula recursos ao atingimento de finalidades públicas.

    Por outro lado, no âmbito interno das organizações (estatais ou não-estatais) contratadas, o contrato de gestão se coloca como um instrumento de gestão estratégica, na medida em que direciona a ação organizacional, assim como a melhoria da gestão, aos cidadãos/ clientes beneficiários de determinadas políticas públicas.

    http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/publicacao/seges/PUB_Seges_Mare_caderno02.PDF
  • questão muito mal formulada, para não dizer estranha:

    o contrato de gestão entre o Estado e os órgãos públicos?
  • CF/88, "Art. 37, § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
    I - o prazo de duração do contrato;
    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;
    III - a remuneração do pessoal."

    Esse contrato mencionado refere-se ao Contrato de Gestão.
    Previsão dos contratos de gestão, aumento da autonomia mediante contrato: Contrato de Gestão = Acordo Programa = Acordo Operacional.

    Bons estudos!

ID
138490
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A gestão por competências, alternativa aos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados, constitui um processo contínuo que tem como etapa inicial

Alternativas
Comentários
  • No Modelo de Gestão por Competência o processo contínuo, que tem como etapa inicial a formulação da estratégia da organização, oportunidade em que são definidos sua missão, sua visão de futuro e os seus objetivos estratégicos.

    Carbone, Brandão e Leite (2005)
  • Meus caros, a menos que um nobre colega forneça-nos uma resposta baseada em doutrina reconhecida que justifique seu gabarito, esta questão teria que ter sido anulada ou ter seu gabarito alterado para a letra D. Falo isto com base ne artigo: http://www.scielo.br/pdf/rae/v41n1/v41n1a02.pdf. Para que não invistam muito tempo, leiam folha 4, parágrafos 1º e 2º. Pelo artigo, a Gestão por Competências toma como referência a estratégia da organização, desta estando dissociada.
    Ao colega que localizar a doutrina que fundamente esta resposta, favor enviar mensagem para mim: renato.messias@gmail.com.

    Acrescento ainda que no livro do Chiavenato (geral e pública), o autor usa de forma indiscriminada os termos gestão por competências e gestão de competências e no livro do Marcelo Marques (fcc - questões comentadas), a explicação dele, como de costume na quesões que já resolvi, a explicação não convece, até pq ele não analisa item a item; faz apenas um apanhado do conteúdo abordado, mas sem relacioná-lo com os itens da questão. Só para nos confundir ainda mais.
  • Pessoal, achei o embasamento teórico. é Carbone (2009). Mas segundo um material que li, a fcc já cobrou a mesma pergunta, para a qual a resposta correta foi o que nesta questão é a letra D. Já para o cespe, o passo inicial é o mapeamento de competências. Bacana, né?......:(......rssr... tem que rir para não chorar...
  • Prova: FCC - 2010 - DPE-SP - Agente de Defensoria - Administrador Disciplina: Gestão de Pessoas | Assuntos: Gestão de Competências; 

    A gestão de competências tem como etapa inicial

     

    a) pesquisar as competências mais valorizadas pelo mercado. b) desenvolver as competências necessárias para o sucesso da organização. c) estabelecer os objetivos e metas a serem alcançados pela organização. d) a identificação da lacuna de competências da empresa. e) captar as competências internas disponíveis na organização.

    Você errou. A alternativa (D) é a resposta.

    Mesma pergunta. Também da FCC. Resposta diferente. Se aparecer no TRF2 vou jogar uma moeda pra responder.

  • Você está certa meu amigo Olavo Barroco.

    A FCC pecou nessa questão, pois ela não alterou o gabartio e permaneceu na letra D mesmo, quando o certo são as formulações estratégicas primeiramente.
    Porém caso não haja essa em primeira opção pule para a segunda e assim sucessivamente.
    Pelo que eu fiquei sabendo, quanto menos os professores da banca anular questão, mais os bolsos deles incham de dinheiro. Eles ganham por questão aceita.
    Grande abraço a todos.
  • Colegas Concurseiros,
    A FCC utiliza várias doutrinas acerca de um mesmo tema em certames diferentes.

    De acordo com Brandão e Guimarães (2001) e Pedro Paulo Carbone (2006) a gestão por competência trata-se de um processo contínuo, que tem como etapa inicial a formulação da estratégia da organização, oportunidade em que são definidos sua missão, sua visão de futuro e seus objetivos estratégicos.

    Já seguinte Modelo de Gestão por Competências sugerido por Tenaga (1998) apud Brandão e Guimarães (2001), ilustra os passos para este modelo: inicialmentebusca-se identificar as lacunas de competências da organização, estabelecendo os objetivos e metas a serem alcançados, de acordo com as propostas estratégicas da organização( Ou seja, para os autores já ocorreu a estratégia).

    Então, se tiver uma questão dessa na prova me respaldo em qual literatura?

    Veja, tanto Tenaga (1998) como Brandão e Guimarães (2001) e Pedro Paulo Carbone (2006) afirmam que a base é a estratégia da organização. Se a questão apresentar como alternativa a formulação da estratégia organizacional, ou seja, a proposta estratégica da organização, essa deverá ser a resposta marcada. Entretanto, se entre as alternativas não constar a formulação da estratégia organizacional que segundo Carbone apresenta expressamente como a primeira etapa, podemos seguir a linha de Tenaga(1998) que menciona inicialmente a identificação das lacunas de competências da organização, estabelecendo os objetivos e metas a serem alcançados, de acordo com as propostas estratégicas da organização. Vai depender das alternativas apresentadas.

    Bons Estudos.
  • A FCC também utiliza a doutrina de Renato Batera e Gileno CARMONA (1977) Apud. Teodorico que diz que a primeira etapa é a definição de indicadores de desempenho no nível corporativo utilizando-se indica dores de Pareto dentro da Análise FOFA com o BSC declinado com halteres 3 séries de 10, sem prejuízo da competência da Justiça Eleitoral.
  • oii galera alguem sabe esta questao?

    o processo de simulação permite ao gestor criar uma situação em um cenario simulado, onde representa os modelos reais e permite a reprodução de situações do cotidiano. quais sao as principais aplicações da simulação no contexto da estrategia organizacional?

  • Pensei que a gestão por competências fosse um programa sistematizado e desenvolvido no âmbito da produção de perfis que concedessem maior produtividade e adequação aos negócios, e que a primeira etapa fosse identificar os pontos de excelência e carência nas pessoas, mas depois de resolver essa questão vi que estudar pra concursos é coisa de C#rn#

  • Na questão Q46161, de 2009, a FCC considerou como etapa inicial da gestão de competências a formulação da estratégia organizacional.

     

    Na questão Q32603, de 2010, a FCC considerou como etapa inicial da gestão de competências a identificação da lacuna de competências da empresa.

     

    Na questão Q771075, de 2013, a FCC considerou como etapa inicial da gestão de competências  definição de missão, visão de futuro e objetivos estratégicos da organização.

  • Na questão Q32603, o comentário do Nelson Junior explica de forma rápida a diferenciação utilizada pela FCC sobre Gestão POR ou DE Competência.

     

    Em resumo:

     

    -  A primeira etapa da gestão POR competências corresponde à definição de missão, visão de futuro e objetivos estratégicos da organização  (ou seja, a formulação da estratégia organizacional)

     

    - A gestão DE competências tem como etapa inicial a identificação da lacuna de competências da empresa. 

     

     

  • Lebra B


ID
138493
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O novo paradigma gerencial adotado pela Administração Pública enfatiza o lugar central do cidadão como cliente dos serviços públicos. Em relação à diferença entre o cliente-cidadão e o consumidor de serviços privados é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O Cliente-cidadão consome serviços públicos na condição de portador de direitos e deveres estatuídos na CF, por meio dos quais ele pode avaliar e até mesmo elaborar politícas públicas.
  • a) ERRRA: não é preciso um contrato para receber serviços públicos. Os contratos são feitos para proporcionar serviços públicos.

    b) ERRADA: cidadão envolve o conceito de coletividade.

    c) ERRADA: mesmo que não esteja utilizando o serviço, o cliente é um cidadão.

    d) ERRADA: há outras maneiras de reclamar da qualidade por parte do cidadão. Ação civil público é um desses meios.

    e) CERTA: a participação do cidadão na política é uma inovação trazida pela PSO.
  • LETRA A - ERRADA - O cliente-cidadão NÃO consome serviços públicos apenas mediante um contrato formal com os órgãos públicos.
    O cliente-cidadão paga os seus impostos e presupõe que vá receber em troca os serviços públicos, não há necessidade de um contrato formal.
     
     
    LETRA B - ERRADA
    1. - O consumidor de serviços privados paga por vontade própria um valor e recebe em contrapartida o produto ou serviço.
    2. -  O cliente-cidadão tem o dever de pagar seus impostos  e tem o direito de utilizar os serviços públicos.
    LETRA C - ERRADA

    O  cliente assume a condição de cidadão quando está em pleno gozo de seus direitos civis e  políticos. Não sendo condição para assumir a cidadania a utilização ou não dos serviços fornecidos pela Administração pública.



    LETRA D - ERRADA
    O cidadão tem o direito de reclamar da qualidade do atendimento por parte do poder público. 

    O que se procura alcançar com a reforma administrativa é uma administração eficiente, com a consequente prestação de serviços públicos essenciais com qualidade. A propósito, já o Código de Defesa do Consumidor inclui como direito básico a “adequada e 
    eficaz prestação de serviços públicos em geral” (artigo 6º, inciso X – Princípio da Eficiência).

    Sorte para todos!!!!

     
  • GABARITO: E

    O cliente-cidadão é aquele que por um lado usufrui do serviço público e por outro tem obrigação de contribuir, seja através do pagamento de impostos, seja através da formulação e avaliação das políticas públicas.
  • Ok então o  Cliente-cidadão pode elaborar politícas públicas?

  • Fases da administração gerencial:

     

    1. GERENCIALISMO PURO = 

    Economia e eficiência. Busca reduzir custos, enxugar pessoas. Foco nos contribuintes  (tax payers).

     

    ·   - EFICIÊNCIA ( EFETIVIDADE - SP)

    ·    -, REDUÇÃO CUSTOS

    ·     - USUÁRIO FINANCIA O SISTEMA

     

    2. CONSUMERISM =

    Qualidade dos serviços e efetividade. Contratualização de resultados no setor público. Foco nos clientes-consumidores.

     

    ·   -FOCA - CLIENTE QUALIDADE 

    ·   - VISTOS COMO CLIENTE-CIDADÃO

     

    3. PUBLIC SERVICE ORIENTATION (PSO) = 

    Responsabilização, transparência e prestação de contas, equidade. AccountabilityFoco nos cidadãos.

     

    Busca a TECA - 
    - T-RANSPARÊNCIA

    - E-QUIDADE
    - C-IDADANIA
    - A-COUNTABILITY

     

  • O CLIENTE CIDADAO PODE ELABORAR POLITICAS PUBLICAS?


ID
138496
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No Brasil, os sistemas de avaliação de desempenho na gestão pública ainda são incipientes. A gestão por resultados poderia ser priorizada pela iniciativa de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A. A gestão por resultados poderia ser priorizada pela iniciativa de adotar princípios, tais como: tratar o cidadão como cliente, controle por objetivos e metas ou governo por parcerias.

    Na Gestão Pública busca-se trazer características da atividade privada para a gestão das atividades do Estado, contudo, respeitando certos privilégios típicos deste.

    Uma das contribuições trazidas é a gestão para resultados, ainda incipiente no Brasil.

    Dentre as caracteristicas da gestão para resultados que Administração Pública vem incorporando da Administração Privada estão:  o tratamento do cidadão como cliente (cidadão-usuário), a busca por resultado, a adoção do princípio da eficiência, a criação de mecanismos de parceria Público-Privada, etc..
  • Comentário do prof. Marcelo Camacho: "a gestão por resultados está baseada no
    atendimento das necessidades dos cidadãos e é levada a termo através do
    estabelecimento de contratos de gestão, com metas finalísticas. Desta forma
    o gabarito é a alternativa A.
    As alternativas B, C e E trazem perspectivas equivocadas sobre gestão por
    resultados e poderíamos facilmente descartá-las.
    A alternativa D, no entanto, traz uma assertiva que se encaixa na gestão por
    resultados, no entanto é acessório para se controlar o alcance das metas
    desejadas."


    MEU comentário:

    No livro do Chiavenato ele deixa claro a diferença entre cidadão e cliente, e diz que tratar o cidadão como cliente é inadequado, posto que cliente é aquele que recebe uma contraprestação a um pagamento, enquanto cidadão deve receber um bom atendimento independentemente do valor que contribui (toda a população deve ser atendida).


    A letra A até seria aceitável se não tivesse outra alternativa mais correta, a D.


    FCC - fudendo com o candidato.



  • Eu fico indignado com essa persepctivas adotadas pelas bancas, uma hora estabelecem que cidadão e cliente é a mesma coisa; outra, que não. É lamentável.

    Os examinadores destoam o entendimento geral e acho que por vezes é um entendimento só deles, ai elaboram a questão sem critério mais amplo.

    Como pode a letra A está certa fazer cidadão=cliente?

  • Na evolução da ADM. o paradigma cidadão substituiu cliente (consumerismo), então vejo esse gabarito como um retrocesso

  • No Brasil, os sistemas de avaliação de desempenho na gestão pública ainda são incipientes. A gestão por resultados poderia ser priorizada pela iniciativa de adotar princípios, tais como: tratar o cidadão como cliente, controle por objetivos e metas ou governo por parcerias.


ID
138499
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação ao estatuto legal da LOA ? Lei Orçamentária Anual no Brasil é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O orçamento é lei formal sem criar direitos subjetivos e sem modificar Leis tributárias e financeiras. No Brasil o orçamento é apenas AUTORIZATIVO, ou seja, só pode realizar as despesas que estejam previstas no orçamento, mas a efetivação das despesas não é obrigatória, exceto para as despesas fixas em razão de norma constitucional, legal ou contratual. Exemplo: remuneração de servidores e obrigações da dívida pública. Portanto, o ordenamento jurídico brasileiro trata o orçamento público como LEI (ver artigos 165 e 84, XXIII da CF/88). Sendo uma lei formal, a simples previsão de despesa na lei orçamentária anual não cria direito subjetivo, não sendo possível se exigir, por via judicial, que uma despesa específica prevista no orçamento seja realizada.Podemos então dar as seguintes características para a lei orçamentária:. É uma lei formal – formalmente o orçamento é uma lei, mas, conforme vimos acima, em vários casos ela não obriga o Poder Público, que pode, por exemplo, deixar de realizar uma despesa autorizada pelo legislativo. Dizemos assim que o orçamento é uma lei formal, pois diversas vezes deixa de possuir uma característica essencial das leis: a coercibilidade.. É uma lei temporária – a lei orçamentária tem vigência limitada (um ano).. É uma lei ordinária – todas as leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) são leis ordinárias. Os créditos suplementares e especiais também são aprovados como leis ordinárias.. É uma lei especial – possui processo legislativo diferenciado e trata de matéria específica.
  • a) Certo. A LOA, no Brasil, é lei formal ordinária AUTORIZATIVA, ou seja, ela não obriga o gestor a gastar aquele montante, apenas autoriza. Além disso, ela não pode prever nada além de receitas e despesas, exceto autorização p/ abertura de cred. suplementares e operações de crédito,, inclusive ARO. Assim, ela não pode modificar leis trib ou financeiras. Vide art. 165, §8º da CF;b) Errado. A vigência do PPA é de 4 anos, mas a LOA tem vigência de 1 ano. Quanto a LDO, há controvérsia. Para uns sua vigência é de 1 ano, para outros, de mais de 1 ano.c) Errado. A LOA é autorizativa e, por isso, não cria direitos.d) Errado. Apesar de ser ordinária, a LOA tem rito especial. Não só ela, mas todas as leis orçamentárias. Vide art. 166, CF.e) Errado. É lei ordinária.
  • Sobre a questão "E", não sei se existe outro dispositivo depondo ao contrário, mas segundo o parágrago 9 inciso I do art. 165 ela está correta:

    "Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual."

     

    Onde é que diz que esses dispositivos são leis ordinárias???

  • Os comentários que determinam a LOA como lei formal e portanto sem subjetividade estão corretos.

    E para ajudar o colega abaixo informo que o comentário dele dispõe apenas sobre os modos
    de elaboração e organização de tais leis, a qual ainda não fora editada.

    E o artigo constitucional que cabe aqui é o 166:
    Os projetos de lei relativo a PPA, LDO e LOA e créditos adicionais serão votados em ambas
    as casas do CN na forma do REGIMENTO COMUM.

    Seria votação de regimento comum, se fosse especial seria LEI COMPLEMENTAR.
  • A natureza jurídica do orçamento Público Classifica-se em dois aspectos: o Aspecto formal que é a lei e o aspecto material que é o conteúdo. A Linha dominante é o aspecto formal que não gera direito subjetivo. – Ordenamento jurídico no Brasil=> O orçamento é lei formal sem criar direitos subjetivos e sem modificar Leis tributárias e financeiras. No Brasil o orçamento é apenas AUTORIZATIVO, ou seja, só pode realizar as despesas que estejam previstas no orçamento, mas a efetivação das despesas não é obrigatória, exceto para as despesas fixas em razão de norma constitucional, legal ou contratual. Exemplo: remuneração de servidores e obrigações da dívida pública. Portanto, o ordenamento jurídico brasileiro trata o orçamento público como LEI (ver artigos 165 e 84, XXIII da CF/88). Fonte: http://www.saberetudo.com.br/portal/images/stories/ebooks/demo/dir_fin_demo.pdf 
     

  • A LOA É UMA LEI FORTE!!!

    FORMAL
    ORDINÁRIA
    TEMPORÁRIA
    ESPECIAL
  •  Principais características da LOA: 

               

    - Conforme a colega mencionou, ela é F- OR-T-E ( formal, ordinária, temporária, especia

     - Não cria direitos subjetivos

      - Não modifica as leis tributárias e financeiras

       - Tem vigência de 1 ano

        - Por ser especial, possui um processo legislativo diferenciado

        - Trata de matéria específica

  • Uma vez ouvi dizer que a LOA é bonitinha, mas ORDINÁRIA... nunca mais esqueci...


ID
138502
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo especialistas, o ciclo orçamentário compreende um conjunto de oito grandes fases, cuja materialização se estende por um período de vários anos. A terceira fase compreende a

Alternativas
Comentários
  • Infelizmente a divisão em fases que encontrei foi a seguinte:1) elaboração2) apreciação legislativa3) execução4) acompanhamento5) controle6) avaliação
  • 1-Formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;

    2-Apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;

    3-Proposição de metas e prioridades para a administração e da política

    de alocação de recursos pelo Executivo;

    4-Apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;

    5-Elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;

    6-Apreciação, adequação e autorização legislativa;

    7-Execução dos orçamentos aprovados;

    8-A avaliação da execução e julgamento das contas.

    fonte: http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=2851

     

  • Execução cronológica do Ciclo Orçamentário:

    1-Formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;
      ADCT - Art. 35. § 2º - I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e ...
    2-Apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;
      I - ... devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
    3-Proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;
      II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e ...
    4-Apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;
      II - ... devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;
    5-Elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;
      III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e ...
    6-Apreciação, adequação e autorização legislativa;
      III - ... devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
    7-Execução dos orçamentos aprovados;
    8-A avaliação da execução e julgamento das contas. (Controle interno e externo)

  • Em complementação:
    O orçamento é feito pelos 3 Poderes da República e consolidado pelo Poder Executivo. Ele precisa ser equilibrado em termos formais. Essa limitação obriga o governo a definir prioridades na aplicação dos recursos estimados.

    As metas p/ elaboração da proposta orçamentária são definidas pelo Plano Plurianual (PPA) e priorizadas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
  •  Complementando os colegas:

    a) 7ª fase

    b) 5ª fase

    c) 1ª fase

    d) 2ª fase

    e) 3ª fase

  • A resposta é muito LÓGICA: 

    Basta seguir o raciocínio de que os 3 instrumentos orçamentários (PPA, LDO e LOA), devem ser propostos e votados (dai já temos 6 fases, fica faltando apenas a execução do orçamento e o jultamento das contas):

    1) Proposição do PPA ---------(PE) 2) Votação do PPA --------------(PL)

    3) Proposição da LDO --------- (PE
    ) 4) Votação da LDO --------------(PL)
    5) Proposição da LOA ----------(PE)
    6) Votação da LOA ---------------(PL)


    7) Execução do Orçamento---(PE)
    8) Julgamento das Contas ----(PL)
  • As fases que conhecia são estas:
    1-Previsão da Receita
    2-Fixação da Despesa
    3- Elaboração das Propóstas setoriais
    4-Processo Legislativo
    5- Sanção
    6-Execução
    7-Acompanhamento e Controle
    8-Avaliação
    Fonte: Ponto dos Concursos (Prof Graciano Rocha)
    Mas essas definições nada tem a ver com as alternativas, pelo menos eu não consegui acertar a questão.

  • Pessoal, existe uma fórmula bem lógica para responder esse tipo de questão. Vejam o raciocínio:

    Eleve a letra "A" ao quadrado e multiplique pela letra "C". Agora pegue o resultado multiplique por 3 e some à letra "B". Nessa sequência lógica basta pegar o resultado elevar a 3ª potência e multiplicar por "D" e teremos o resultado que é a letra "E". Botando numa fórmula, fica mais ou menos assim:

    [(A² x C) x 3 + B]³xD=E

    Essa fórmula é vulgarmente conhecida como a"Fórmula do Chute". Muito usual por concursandos para responder questões de extrema complexidade como essa.
    Eu ia demosntrar a fórmula por indução mas o comentário ia ficar muito extenso. rsrsrs....


  • Já vi que eu tenho que parar de estudar pelo livro do Augustinho Paludo! em seu livro ele só cita 4 fases! que seriam: elaboracao-aprovacao-execucao e controle e avalicao. aff
  • Po, galera, eu posso citar (ou criar) um milhão de fases para o ciclo orçamentário. Todos nós sabemos várias fases.

    Sem querer pagar sapo, mas tô aqui para aprender um pouco mais e as respostas estão um tanto subjetivas. Por favor, coloquem a fonte da questão quando responderem. 

    De preferência, uma fonte legal ou autor renomado. 
  • Realmente o raciocinio do colega Vinicius torna mais facil decorar as oito fases do ciclo orçamentario, segundo o ponto de vista dos especialistas na área, que foi publicada em um texto da ENAP (Escola Nacional de Administração Púlica), e disponibilizado aqui pelo colega Daniel.
    Mas tenho que discordar do Vinicius nas duas últimas fases, pois apesar de estar corretas que as duas ultimas etapas são a "execução do orçamento" e o "julgamento das contas", as mesmas são de responsabilidade de todos os Poderes e não somente do PE e do PL conforme foi comentado.
    Haja vista que todos os Poderes executam o orçamento e todos os Poderes também participam do Julgamento das contas que correspondem a fase de Acompanhamento e Avaliação do ciclo orçamentário, pois todos os Poderes tem os seus órgãos de controle interno.
  • GABARITO E

    A questão exige que conheçamos as fases do ciclo orçamento de acordo com  Osvaldo Maldonado Sanches,  segundo o autor o ciclo orçamentário ampliado desdobrar-se em oito fases, quais sejam:

    _ formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;

    _ apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;

    _ proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;

    _ apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;

    _ elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;

    _ apreciação, adequação e autorização legislativa;

    _ execução dos orçamentos aprovados;

    _ avaliação da execução e julgamento das contas.


     FONTE:SANCHES, Osvaldo Maldonado: O ciclo orçamentário: uma reavaliação à luz da Constituição de 1988: Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro: FGV, v. 27, n.4, pp. 54-76, out./dez. 1993.

  • Gente existe a classificação tradicional,  em 4 fases e a classificação do ciclo orçamentário ampliado de 8 fases.  No edital geralmente eles especificam se querem a classificação ampliada.

  • O ciclo orçamentário "clássico" é bastante claro:Elaboração => Apreciação e Votação => Execução => Controle.
    Quanto ao ampliado as 8 fases existem pq é considerado que as etapas (1. Elaborar e 2. Apreciar + Votar)  ocorrem 3 vezes (PPA, LDO e LOA), assim, temos 6 etapas iniciais (1.Elaborar; 2. Apreciar e Votar) para cada planejamento e as 2 etapas finais (Executar e Controlar) são gerais para os 3 planejamentos, totalizando 8 fases ou etapas do ciclo orçamentário. 
    Vejam que é dita a mesma coisa, contudo, a visão é "ampliada" pq considera os três planejamentos que atuam juntos para alçar o mesmo objetivo ...

  • Resumo das oito fases:

    1 - PPA;

    2 - Apreciação e adequação do PPA;

    3 - LDO(metas e prioridades e política de alocação);

    4- Apreciação e adequação da LDO;

    5 - LOA;

    6 - Apreciação, adequação da LOA;

    7 - Execução;

    8 - Avaliação e julgamento.

  • Letra E.

     

    Outra questão ajuda fixar.

     

    (CESPE – Analista Judiciário - Administrativa – STF – 2013) Nos termos da CF, o ciclo orçamentário desdobra-se em oito fases, cada
    uma com ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida.

     

    Nos termos da CF/1988, o ciclo orçamentário ampliado desdobrar-se em oito fases, quais sejam:
    _ formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;(PPA)
    _ apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;
    _ proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;(LDO)
    _ apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;
    _ elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo; (LOA)
    _ apreciação, adequação e autorização legislativa;
    _ execução dos orçamentos aprovados;
    _ avaliação da execução e julgamento das contas
    .

     

     

    Tais fases são insuscetíveis de aglutinação, dado que cada uma possui ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida.

     

    Resposta: Certa

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • Ciclo Orçamentário Ampliado:

    -Elaboração PPA

    -Aprovação PPA

    -Elaboração LDO

    -Aprovação LDO

    -Elaboração LOA

    -Aprovação da LOA

    -Execução da LOA

    -Controle da LOA

  • Para Osvaldo Maldonado Sanches, o ciclo orçamentário – dadas as amarrações articuladas pelo texto constitucional, em especial no seu art. 166, § 3º, I e § 4º -, passa a desdobrar-se em oito fases, cada uma com ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida quais sejam:

    1.     Formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;

    2.     Apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;

    3.     Proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de recursos pelo Executivo;

    4.     Apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;

    5.     Elaboração da proposta de orçamento, pelo Executivo;

    6.     Apreciação, adequação e autorização legislativa;

    7.     Execução dos orçamentos aprovados;

    8.     Avaliação da execução e julgamento das contas.

    Fonte: Livro Administração Financeira e Orçamentária para os concursos de Técnico e Analista, Editora Juspodivm, Autor Marcelo Adriano Ferreira, Coleção Tribunais e MPU.


ID
138505
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Receita Corrente Líquida

Alternativas
Comentários
  • Só pra complementar o comentário anterior. A RCL está definida na LRF, art. 2º, IV, exatamente como prevê o item B da questão.
  • As bancas costumam questionar os conceitos.

    A resposta tem fundamento no artigo seguinte da LRF:

    Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

    I – ente da Federação: a União, cada Estado, o Distrito Federal e cada Município; II – empresa controlada: sociedade cuja maioria do capital social com direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação; III – empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;   IV – receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos: a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as
    contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;
    b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;
    c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência
    e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201
    da Constituição.
    § 1º Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valores pagos e recebidos em decorrência da
    Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996, e do fundo previsto pelo art. 60 do Ato das Disposições
    Constitucionais Transitórias.
    § 2º Não serão considerados na receita corrente líquida do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e de Roraima
    os recursos recebidos da União para atendimento das despesas de que trata o inciso V do § 1º do art. 19.
    § 3º A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze
    anteriores, excluídas as duplicidades.

     

  • RCL = receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.


ID
138508
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Para a classificação da despesa quanto à sua natureza deve ser analisada a categoria econômica, o grupo ao qual pertence, a modalidade de aplicação e o objeto de gasto. Quanto à modalidade de aplicação, pode ser classificada como despesa

Alternativas
Comentários
  • Modalidade de Aplicação: - Transferência Financeira - Direta
  • Conforme prevê a LDO 2010, art 7º, §7º: § 7o A Modalidade de Aplicação – MA destina-se a indicar se os recursos serão aplicados: I – diretamente, pela unidade detentora do crédito orçamentário ou, mediante descentralização de crédito orçamentário, por outro órgão ou entidade integrante dos Orçamentos Fiscal ou da Seguridade Social; ou II – indiretamente, mediante transferência financeira, por outras esferas de governo, seus órgãos, fundos ou entidades ou por entidades privadas sem fins lucrativos.No parágrafo 8º a LDO discrimina as modalidades de aplicação.Gabarito: A.
  • 1o dígito: Categoria Econômica ----------- Despesas de Capital

      2o dígito: Grupo de Natureza da Despesa ----------- Investimentos

      3o e 4o dígitos: Modalidade de Aplicação ----------- Aplicação Direta

      5o e 6o dígitos: Elemento de Despesa ----------- Material Permanente

      7o e 8o dígitos (facultativo): Subelemento de Despesa -- Mobiliário em Gera


  • Segue outra relacionada:

    QUESTÃO CERTA: Na classificação da despesa orçamentária segundo a natureza, a informação gerencial que tem por finalidade indicar se os recursos serão aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de governo ou por outro ente federativo e suas respectivas entidades é denominada: modalidade de aplicação.

    Resposta: Letra A (direta = proveniente do órgão mesmo, transferência: de outra esfera)

  • Níveis da classificação quanto a natureza da despesa (o famoso cagu mole rs):

    1 - cat economica

    2 - grupo de natureza da despesa

    3 e 4 - modalidade de aplicação

    5 e 6 - elemento de despesa

    7 e 8 - subelemento


    Modalidade de aplicação -> qual a estratégia para a realização da despesa?

    é o terceiro nível e define a estratégia de utilização do gasto. Existem três tipos de estratégias de aplicação: diretamente, indiretamente mediante transferência e indiretamente mediante delegação. objetiva eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.




ID
138511
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos créditos suplementares é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Itens “a” e “c”: INCORRETOS
    Existem duas fases no processo de criação dos créditos suplementares e especiais:
    1ª AUTORIZAÇÃO => pelo Poder Legislativo por intermédio de lei (e não aprovação);
    2ª ABERTURA => Pelo Poder Executivo por decreto.

    Lei 4320/64, art. 42.
    :
    “Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.”
    CF/88, art. 167.  São vedados:
    "V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes; “
    -------------------------------------------
    Item “b”: INCORRETO
    Os créditos adicionais suplementares são destinados a reforço de dotação orçamentária
     (conforme art. 41, I, da lei 4.320/64)
    -------------------------------------------
    Item “d”: INCORRETO
    Os créditos destinados a atender despesas urgentes e imprevisíveis são os Extraordinários.

    CF/88, art. 167, § 3º:
    “A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.”
     Lei 4.320/64, art. 41, III:
    “Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.”
    (As observações em negrito e sublinhado, nesses dois artigos, referem-se às diferenças existentes entre a CF/88 e a lei 4.320/64 a respeito de créditos extraordinários)
    -------------------------------------------
    Item “e”: CORRETO
    Quando os créditos orçamentários abertos são ou se tornam insuficientes, a legislação autoriza a abertura de créditos suplementares. Conforme art. 41, I, da lei 4.320/64:
    “Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;”

  • Créditos Suplementares : 
    a) o Poder Executivo deve encaminhar projeto de lei ao Legislativo e, somente após a aprovação e publicação da lei, será editado o decreto de abertura do crédito.  ERRADO-até certo valor, os Créditos Suplementares podem ser sido aprovados na LOA (Lei Orçamentária Anual). Havendo saldo de Créditos Suplementares pré-aprovados, o Poder Executivo pode abri-los por decreto. 
    b) são destinados a despesas para as quais não haja dotação ou categoria de programação orçamentária específica. ERRADO-definição de Créditos Especiais, que são créditos novos sem dotação. 
    c) o Poder Legislativo não pode autorizar o Poder Executivo a abrir créditos suplementares.  ERRADO-o Legislativo pode autorizar Créditos Suplementares na própria LOA, antes da aprovação do orçamento. Também pode aprovar Créditos Suplementares através de lei específica, depois que o orçamento estiver aprovado.
    d) destinam-se a atender despesas urgentes e imprevisíveis. ERRADO-definição de Créditos Extarordinários  
    e) são aqueles destinados a reforçar a dotação orçamentária já existente. CERTO


  • Gravei assim:
    Créditos Adicionais:
    Crédito Especiais =  que não possuem dotação Específica no orçamento em vigor

    Creditos SeplementaRES = já existe na LOA, mas nao tem REcurso Suficiente
    Sobra o Creditos Extraordinário: os que não são comum/ordinário: servem para atender situações urgentes e imprevisíveis como guerra, calamidade pública ou perturbação da paz.
    OBS: Os especiais e extraordinários demandam a abertura de um novo programa de trabalho após a aprovação da LOA


ID
138514
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As receitas orçamentárias no Brasil são classificadas por categoria econômica, de acordo com o artigo 11 da Lei nº 4.320/64, em

Alternativas
Comentários
  • 1) Quanto a categoria Economica1.1) Correntes1.2) Capital2)Quanto a Coercitividade2.1) Originárias2.2) Derivadas3) Quanto a inclusão no orçamento3.1) Orçamentária3.2) Extra-orçamentária4) Quanto ao poder de tributar4.1) Ordinárias4.2) Extraordinárias5) Quanto a regularidade5.1) Ordinárias5.2) Extra-ordinárias6) Quanto ao impacto (Afetação) patrimonial6.1) Efetivas6.2) Não efetivas (mutáveis)
  • Correta letra "D"

     Segundo a Lei 4320/64 em seu Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas:

    - Receitas Correntes e

    - Receitas de Capital .

    site: www.planalto.gov.br

  • Receitas Correntes e

    - Receitas de Capital .


ID
138517
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O tipo de orçamento adotado pelos governos no Brasil, cujo principal objetivo é a articulação com o planejamento, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • a) Correta. É o orçamento moderno, vinculado ao planejamento gorvernamental através dos programas e ações.b) Errado. Não é um orçamento propriamente dito, mas uma técnica que visa democratizar o processo de elaboração orçamentária.c) Errado. É a 2a geração dos orçamentos. Diferente do tradicional, no por desempenho já há a preocupação do orçamento em dizer o que compra e qual o objetivo do gasto. Porém ainda não é vinculado ao planejamento governamental.d) Errado. Essa é a 1a geração dos orçamentos. Era uma mera peça contábil que se preocupava apenas com o objeto do gasto.e) Errado. Não é um orçamento propriamente dito, mas uma técnica orçamentária. Quando usada, obriga, a cada novo exercício, os gestores a justificarem o seu orçamento. Ou seja, a elaboração começa do zero todo exercício.
  • Correta letra "A".

    - O orçamento - programa foi introduzido no Brasil através da Lei 4320/64 e do decreto – lei 200/67.

    - O orçamento – programa pode ser entendido como um plano de trabalho, um instrumento de planejamento da ação do governo, através da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, além dos estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados, bem como a previsão dos custos relacionados.

     

  • Orçamento-programa –é o atual e mais moderno orçamento público, está intimamente ligado ao planejamento, e representa o maior nível de classificação das ações governamentais. É a técnica orçamentária que considera os objetivos governamentais em determinado período, servindo de instrumento de planejamento, através de projetos e atividades. É um plano de trabalho que integra planejamento e orçamento com objetivos e metas a alcançar. A ênfase é nas realizações. Não há orçamento-programa sem definição clara de objetivos.
    Orçamento Participativo:é uma técnica orçamentária em que a alocação de alguns recursos contidos no orçamento público é decidida com a participação direta da população. Estimula o exercício da cidadania, o compromisso da população com o bem público, e gera co-responsabilização entre governo e sociedade sobre a gestão dos recursos públicos. Sua aplicação restringe-se ao âmbito municipal.
    Orçamento De Desempenhoou por realizaçõesO orçamento tradicional evoluiu para o orçamento de desempenho, também conhecido como orçamento de realizações. Neste tipo de orçamento, o gestor começa a se preocupar com o que o governo realiza e não com o que compra, ou seja, preocupa-se agora em saber ?as coisas que o governo faz e não as coisas que o governo compra. O orçamento de desempenho é o processo orçamentário que se caracteriza por apresentar duas dimensões do orçamento: o objeto de gasto e um programa de trabalho, contendo as ações desenvolvidas.
    Orçamento tradicional ou clássico Na fase do orçamento tradicional, a peça orçamentária existente era conhecida como orçamento clássico ou tradicional, este orçamento caracterizava-se por ser um documento onde apenas constava a previsão da receita e a autorização da despesa, classificando estas últimas por objeto do gasto e distribuídas pelos diversos órgãos, para o período de um ano. Neste tipo de orçamento não havia nenhuma preocupação com as reais necessidades da administração ou da população e não se consideravam objetivos econômicos e sociais. É um planejamento dissociado do planejamento. Além disso, era corrigido monetariamente de acordo com o que se gastava no exercício anterior. Sua principal característica: dar ênfase aos objetos de gastos. Antes do advento da Lei 4.320/64, o orçamento utilizado pelo Governo Federal era o orçamento tradicional.
    Orçamento base zero ou orçamento por estratégia nele não há direito adquirido no orçamento. A cada ano é necessário provar as necessidades de orçamento, competindo com outras prioridades e projetos. Esse tipo de orçamento é incompatível com um planejamento de médio ou longo prazo.
  • GABARITO: A

    Complementando...

    O Orçamento-programa é um sistema que presta particular atenção às coisas que o governo realiza, mais do que às coisas que ele adquire. Portanto, no Orçamento-programa a ênfase é no que se realiza, e não no que se gasta. 

  • LETRA A. CORRETA.

     

    A técnica orçamentária que tem como objetivo principal a articulação com o planejamento do governo federal é o orçamento programa. SÉRGIO MENDES.

  • LETRA A

     

    Q738203 O Orçamento-Programa é uma modalidade mais moderna de orçamento público, no qual vinculam-se os recursos públicos disponíveis para cada unidade orçamentária aos objetivos a serem alcançados com a utilização desses recursos.

     

    Q621064 Acerca do orçamento-programa, assinale a opção correta. c) Um orçamento cuja ênfase esteja voltada mais às realizações de um governo do que às suas aquisições possui características de orçamento-programa

     

    Q598248 O orçamento que se caracteriza por ser um instrumento de operacionalização das ações governamentais, em consonância com os planos e diretrizes formuladas no planejamento, é o: b)programa

     

    Q46170 O tipo de orçamento adotado pelos governos no Brasil, cujo principal objetivo é a articulação com o planejamento, denomina-se : a) orçamento-programa.

     

  • orçamento programa. 

  • orçamento-programa.

  • RESPOSTA A

    >>Assinale a melhor definição de Orçamento Participativo: B) É um instrumento de complementação da democracia representativa, pois permite que o cidadão debata e defina os destinos de uma cidade. Nele, a população decide as prioridades de investimentos em obras e serviços a serem realizados a cada ano, com os recursos do orçamento da prefeitura.

    #sefaz-al


ID
138520
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre os modelos de Orçamento Público:

I. O orçamento de base zero é uma técnica utilizada para a confecção do orçamento-programa, consistindo basicamente em uma análise crítica de todos os recursos solicitados pelos órgãos governamentais e no questionamento acerca das reais necessidades de cada área, não havendo compromisso com qualquer montante inicial de dotação.

II. O orçamento tradicional ou clássico é aquele em que constam apenas a fixação da despesa e a previsão da receita, sem nenhuma espécie de planejamento das ações do governo.

III. O orçamento de desempenho ou por realizações pode ser entendido como um plano de trabalho, um instrumento de planejamento da ação do governo, por meio da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, além do estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados, bem como a previsão dos custos relacionados.

IV. Apesar de ser um passo importante, o orçamentoprograma ainda se encontra desvinculado de um planejamento central das ações do governo.

V. No orçamento de desempenho ou por realizações o gestor se preocupa com o resultado dos gastos e não apenas com o gasto em si, ou seja, preocupase em saber o que o governo faz e não o que governo compra.

Alternativas
Comentários
  • I. Certo;II. Certo;III. Errado. O conceito dado no item é o de orçamento programa;IV. Errado. Ao contrário, o orçamento programa encontra-se vinculado ao planejamento através dos programas;V. Certo.
  • Correta letra "C".  

    I -Orçamento de base zero ou por estratégia - Técnica utilizada para a confecção do orçamento – programa, consiste basicamente em uma análise crítica de todos os recursos solicitados pelos órgãos governamentais. Neste tipo de abordagem, na fase de elaboração da proposta orçamentária, haverá um questionamento acerca das reais necessidades de cada área, não havendo compromisso com qualquer montante inicial de dotação. Os órgãos governamentais deverão justificar anualmente, na fase de elaboração da sua proposta orçamentária, a totalidade de seus gastos, sem utilizar o ano anterior como valor inicial mínimo.

    III - Uma evolução do orçamento clássico foi o chamado orçamento de desempenho ou por realizações. Neste tipo de orçamento, o gestor começa a se preocupar com o resultado dos gasto e não apenas com o gasto em si, ou seja, preocupa-se agora em saber “as coisas que o governo faz e não as coisas que o governo compra”. Apesar de ser um passo importante, o orçamento de desempenho ainda se encontra desvinculado de uma planejamento central das ações do governo. As alternativas: IV - é ao contrário, o Orçamento programa encontra-se vinculado ao planejanmento e,a V- está correta. 

    II - O orçamento tradicional ou clássico era aquele onde constavam apenas a fixação da despesa e a previsão da receita, sem nenhuma espécie de planejamento das ações do governo. Era peça meramente contábil – financeira, um documento de previsão de receita e de autorização de despesas. Neste tipo de orçamento não havia preocupação com a realização dos programas de trabalho do governo, preocupando-se apenas com as necessidades dos órgão públicos para realização das suas tarefas, sem se questionar sobre objetivos e metas.

  • Quanto a afirmativa IV: Apesar de ser um passo importante, o orçamento de desempenho ainda se encontra desvinculado de um planejamento central das ações do governo, ou seja, embora já interligue os objetos de gastos aos objetivos, não poderia, ainda, ser considerado um orçamento-programa, visto que lhe faltava uma característica essencial: a vinculação ao Sistema de Planejamento. Fonte: http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=3K6l_jFCaq7qG19_2qhaZlJD642WUJZ2aR8VrCBWfnY~
  • Esse item V não é Orçamento Programa não?
  • É Carolina.  Esse enunciado realmente pode confundir muita gente. Eu mesmo errei a questão, pensei que fosse PROGRAMA (V). Mas, quando se refere a PROGRAMA, a questão menciona PROGRAMAS, PROJETOS, PLANEJAMENTO etc.. Fiquemos ligados às palavras-chave.

    No orçamento de desempenho ou por realizações o gestor se preocupa com o resultado dos gastos e não apenas com o gasto em si, ou seja, preocupase em saber o que o governo faz e não o que governo compra.
  • (CERTOS) - A afirmativa I e II, era óbvio que seriam, respectivamente, ORÇAMENTO-BASE-ZERO e ORÇAMENTO-TRADICIONAL.

    (ERRADO) - A afirmativa III, o correto seria ORÇAMENTO-PROGRAMA.

    (ERRADO) - A afirmativa IV, o ORÇAMENTO-PROGRAMA está vinculado ao planejamento de central das ações do governo. 

    (CERTO) - A afirmativa V, nesta, fiquei confuso e acabei marcando como errado, pois achei que  fosse "ORÇAMENTO-TRADICIONAL".

    GABARITO: Letra "C"

    Força, Foco e FÉ - 2015, em 1º Lugar.
  • Muito embora eu tenha acertado,  uma coisa me deixou Super Confuso quanto a Opção "I" é quando ela afirma ser o Orçamento Base Zero uma técnica utilizada para a confecção do orçamento-programa. Gostaria que alguém me explicasse porque ela esta certa.

  • "O orçamento de base zero é uma técnica utilizada para a confecção do orçamento-programa", Desde quando? Orçamento base-zero e orçamento-programa são dois tipos de orçamento. Na minha opinião, não faz sentido dizer que o base-zero é uma técnica que serve para elaborar o orçamento-programa. Essa questão deveria ser anulada.

  • III. O orçamento de desempenho ou por realizações pode ser entendido como um plano de trabalho, um instrumento de planejamento da ação do governo, por meio da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, além do estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados, bem como a previsão dos custos relacionados. 

    Não existe planejamento no orçamento de desempenho.

    IV. Apesar de ser um passo importante, o orçamentoprograma ainda se encontra desvinculado de um planejamento central das ações do governo.

    O orçamento programa tem como principal característica o planejamento, eficiência, eficácia, efetividade.

     


ID
138523
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação aos componentes do Ciclo Orçamentário estabelecido pela Constituição Federal de 1988:

I. A proposta da LOA compreende os três tipos distintos de orçamentos da União, a saber: Orçamento Fiscal, Orçamento de Investimento das Empresas Estatais e Orçamento Plurianual.

II. Na esfera federal, o Governo ordena suas ações com a finalidade de atingir objetivos e metas por meio do PPA, um plano de médio prazo elaborado no primeiro ano de mandato do presidente eleito, para execução nos quatro anos seguintes. O PPA é instituído por lei, estabelecendo, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para as despesas de capital, e outras delas decorrentes e para aquelas referentes a programas de duração continuada.

III. A LDO tem a finalidade precípua de orientar a elaboração dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais, compreendendo as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.

IV. O Orçamento Fiscal compreende os poderes da União, os Fundos, os Órgãos, as Autarquias, inclusive as especiais, e as Fundações instituídas e mantidas pela União; abrangendo, também, as empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

V. O Orçamento de Seguridade Social é parte integrante da Lei de Diretrizes Orçamentárias e compreende todos os órgãos e entidades a quem compete executar ações nas áreas de saúde, previdência e assistência social, quer sejam da Administração Direta ou Indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

Alternativas
Comentários
  • I. Errado. Art. 165, §5º, CF: A LOA compreende os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos;II. Certo. Art. 165, §1º, CF;III. Certo. Art. 165, §2º, CF;IV. Certo. Essa é bem duvidosa. Apesar de estar correta, está incompleta. Está prevista no art. 165, §5º, e incisos, da CF. Realmente o orçamento fiscal compreende os poderes da União, os Fundos, os Órgãos, as Autarquias, inclusive as especiais, e as Fundações instituídas e mantidas pela União, mas as empresas públicas e sociedades de economia mista em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, só estarão no Fiscal se forem dependentes. Se forem independentes, farão parte do orçamento de Investimentos. Questão incompleta, faltou dizer será dependente ou não;V. Errado. O orçamento da SS é parte da LOA, e não da LDO. Art. 165, §5º, CF
  • Orçamento Fiscal- Integra a LOA e refere-se aos poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público.Orçamento de Investimento- Integra a LOA e refere-se ao orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.
  • I. A proposta da LOA compreende os três tipos distintos de orçamentos da União, a saber: Orçamento Fiscal, Orçamento de Investimento das Empresas Estatais e Orçamento de Seguridade Social. (O erro é ORÇAMENTO PLURIANUAL)

    V. O Orçamento de Seguridade Social é parte integrante da LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (O erro é Lei de Diretrizes Orçamentárias) e compreende todos os órgãos e entidades a quem compete executar ações nas áreas de saúde, previdência e assistência social, quer sejam da Administração Direta ou Indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    As letras II, III e IV estão corretas.

  • Gente,PPA não seria um plano de longo prazo?
    Quem puder me ajudar .Agradeço
  • eu também errei por considerar o PPA um plano de longo prazo e não de médio como diz a questão.
  • Pessoal o PPA é um plano de médio prazo (alguns autores) ou de longo prazo. A FCC vem considerando médio prazo correto também. Já em relação as outras organizadoras temos que ver qual doutrina eles estão utilizando.
  • Não compreendi o intem IV.

    Segundo a CF/88:
    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
    III - os orçamentos anuais.
    § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá:
    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    Acredito que, nessa questão, a banca deveria especificar se trata-se de empresas estatais dependentes (que integrarão o orçamento fiscal) ou independentes (que integrarão o orçamento de investimentos).

  • Então...


    o que para mim estaria errado é em relação "elaborado no primeiro ano de mandato do presidente eleito, para execução nos quatro anos seguintes"
    ou seja, nestes termos  o PPA teria 5 anos e não 4!!

    Para mim seria correto assim: ...com duração de 4 anos e elaborado no primeiro ano do mandato do presidente eleito.

    Alguém concorda??
  • Olá Mariana, 

    O PPA tem vigência de 4 anos. Ele é elaborado no 1º ano do mandato do presidente e começa a viger no 2º ano. Vc começa a contar do 2º ano e vai até o 1º ano do mandato subsequente,ou seja, até o1º  mandato do outro presidente. A vigência não coincide com o mandato do presidente, apesar de ter a mesma duração.

    abraços.
  • Para quem teve dúvidas (como eu) em relação ao PPA ser de médio ou longo prazo... encontrei um post no forum concurseiros. 
    Leiam:



    Caro Professor! 
    Preciso de um esclarecimento seu..... 
    Ao estudar o PPA me deparei com alguns autores afirmando ser o PPA um planejamento de longo prazo, e outros dizendo ser de médio prazo. 

    O prof Valdecir pascoal afirma em seu livro que é de longo prazo. 

    Já o Deusvado afirma que, de acordo com o MTO, o PPA é de médio prazo, inclusive ele montou recursos contra a última prova do TCU/ESAF em que uma questão tratava desse assunto. 

    AFINAL? O PPA É DE MÉDIO OU LONGO PRAZO? 

    Grato, Elite Cataphract.



    Resposta do professor Glauber Mota:

    NÃO SE PODE CONFUNDIR O CONCEITO CONTÁBIL DE CURTO E LONGO PRAZO, COM O CONCEITO ORÇAMENTÁRIO/PLANEJAMENTO DE CURTO E LONGO PRAZO.
    PARA A CONTABILIDADE LONGO PRAZO REPRESENTA VALORES QUE SERÃO RECEBIDOS OU EXIGÍVEIS APÓS O PERÍODO DE 12 MESES.
    PORÉM, NO ÂMBITO ORÇAMENTÁRIO/PLANEJAMENTO O HORIZONTE DE LONGO PRAZO ENVOLVE UM HORIZONTE MUITO MAIOR DE TEMPO. DEPENDENDO DOS AUTORES DE PLANEJAMENTO, ALÉM DE 10 ANOS.
    ENTÃO, O PPA POR SER DE QUATRO ANOS É DE MÉDIO PRAZO.

    UM ABRAÇO
    PROF. GLAUBER MOTA
  • Q46172 - II. Na esfera federal, o Governo ordena suas ações com a finalidade de atingir objetivos e metas por meio do PPA, um plano de médio prazo elaborado no primeiro ano de mandato do presidente eleito, para execução nos quatro anos seguintes. O PPA é instituído por lei, estabelecendo, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para as despesas de capital, e outras delas decorrentes e para aquelas referentes a programas de duração continuada. - CORRETO 

    Q87479 - V. O PPA detalha as despesas que possuem duração continuada, condicionando, portanto, a programação orçamentária anual ao planejamento de longo prazo. - CORRETO 

    Alguem fale alguma coisa aí ... ($%#¨%#$%)
  • Kildere, eu uso a seguinte "lógica"...caso a alternativa não tenha nenhuma outra dúvida (erro), eu considero como certo tanto médio quanto longo prazo, ae depois seja o que Deus quiser! hehehehehe

    Mas que a FCC ta de brincadeira, isso ela tá!!
  • Acredito que os itens estão falando de coisas diferentes. A Q46172, inegavelmente, explicita que o PPA é plano de médio prazo, contudo na Q87479 isso não está claro.
    Na verdade, o item indica que a programação orçamentária é condicionada ao planejamento de longo prazo e não o PPA propriamenten dito. Programação orçamentária é diferente de PPA, sendo aquela mais abrangente.
    Conseguiram entender?
    Isso fica muito claro na preocupação da continuidade entre PPA´s e o mandato presidencial, de modo que haja um mínimo de conexão e continuidade entre esses instrumentos de médio prazo. Por esse motivo dizemos que a Programação Orçamentária estaria orientada a longo prazo.
    Portanto:
    PPA – Médio Prazo;
    Programação Orçamentária: Condicionada a Longo Prazo.
  • Ademais, vejam a classificação de PPA constante no MTO 2013:
    6.2.1. PLANO PLURIANUAL  O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal, que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.  
    Portanto, é mais um indício que podemos marcar médio prazo sem medo, salvo se a banca delimitar a doutrina espefica.
     
  • O PPA é um instrumento de médio prazo. Essa é a regra geral. Porém, se comparado aos outros instrumentos (LDO e LOA, que possuem vigência de curto prazo), o PPA será, apenas nessa situação considerado de LONGO PRAZO. Nas provas de concursos, deve-se observar o contexto da questão. Vejam essas questões da banca CESPE:

    (CESPE/TRE-ES/Contador/2012) Entre os instrumentos de planejamento obrigatoriamente elaborados a cada mandato do chefe do Poder Executivo, o único considerado de médio prazo é o plano plurianual.

    Nessa questão a banca não compara o conteúdo dos instrumentos. faz apenas uma abordagem temporal. logo, médio prazo (regra geral). A maioria das questões cobram assim.

    (CESPE/ME/Contador/2008) O Plano Plurianual (PPA) é o instrumento que estabelece a ligação entre as prioridades de longo prazo e a Lei Orçamentária Anual. 

    Já nessa questão, o CESPE compara o conteúdo do PPA com o da LOA. Nesse caso sim considera-se de longo prazo seu conteúdo.

    Fonte: Prof. Anderson Ferreira.

  • Definitivamente não concordo com o item IV. A última definição da assertiva está relacionada ao orçamento de investimento, e não ao orçamento fiscal. Esta definição está clara no parágrafo 5º do artigo 165 da CF/88. Acho que a FCC quis se referir às empresas estatais dependentes (que integram o orçamento fiscal) mas isso não fica explícito na questão. Acredito que seja passível de recurso.

  • O item IV não procede. A FCC misturou deliberadamente Orçamento Fiscal com o de Investimento nas Estatais. #zona

  • Galera, acredito que a IV está correta. A Raquel Bezerra já deu a dica...

     

    O orçamento de investimento das estatais só abrange recursos para... Investimento (e não para manutenção). Ou seja, estão enquadradas aqui as empresas estatais independentes. E as dependentes? Estão no orçamento fiscal ou da seguridade social. O item IV não especificou se eram dependentes ou independentes, mas fato é que o orçamento fiscal abrange, também, empresas estatais. Considerando como errado, o item (junto com os demais) não tem nenhuma alternativa que corresponda ao gabarito. Enfim, considero o item correto, mesmo que a informação não esteja totalmente correta.

     

    Fato, também, é que vida de concurseiro é ralada. Tenhamos fé

     

    Bons estudos!!!

  • Até onde eu sei o PPA é de longo prazo.

  • Segundo o MTO 2018, o PPA é de médio prazo.


ID
138526
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação à chamada "regra de ouro" da LRF (Lei Complementar no 101, de 4/5/2000):

I. Segundo a CF (art. 167, inciso III), o Poder Legislativo pode autorizar, por maioria absoluta e finalidade precisa, a realização de operações de créditos (empréstimos) de valor superior ao das despesas de capital fixadas na Lei Orçamentária Anual - LOA, mas a LRF não prevê essa exceção.

II. A aplicabilidade da "regra de ouro" ainda é obrigatória, pois essa previsão encontra-se também inserida na Constituição Federal.

III. A "regra de ouro", atualmente em vigência, inserida no § 2o do art. 12 da LRF, dispõe que o montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.

IV. A aplicação do parágrafo 2o do art. 12 da LRF foi questionada por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, mas esta não foi aceita pelo STF.

V. A "regra de ouro" da LRF, atualmente suspensa pelo STF, inserida no § 2º do art. 12, dispõe que o montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária, ressalvadas as autorizadas mediante créditos especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.

Alternativas
Comentários
  • A Regra de Ouro está prevista na CF e na LRF. Na CF, art. 167, III, está disposto que:São vedadas a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.Ou seja, as operações de crédito não podem execerder as despesas de capital, evitando, assim, operaç~eos de crédito para cobrir despesas correntes, exceto se aprovado pelo Legislativo, por maioria absoluta, mediante cred. suplementares ou especiais, e com finalidade precisa. Essa é a regra constitucional.Na LRF tb há previsão para a Regra de Ouro. Art. 12, §2º:§ 2o O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária. (Vide ADIN 2.238-5)Na LRF não há exceção, contrariando a norma constitucional. Por isso a ADIn: atualmente essa norma da LRF está suspensa, valendo a norma constitucional, que prevê as exceções.Assim, certos itens I e II. Letra B.
  • A regra de ouro é uma proibição das despesas de operações de crédito que excedam as despesas de capital ), o dispositivo é previsto na Constituição Federal e na Lei de Responsabilidade Fiscal, mas na LRF não possui qualquer exceção enquanto a Constituição Federal determina que estão excetuado da regra de ouro os créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa aprovados pelo Poder Legislativo,  pelo fato de a LRF não falar em nenhuma exceção o STF suspendeu esse dispositivo, portanto a ADIN foi conhecida.
  • Se o item II fala A aplicabilidade da "regra de ouro" ainda é obrigatória ou seja ainda está em vigência... e o item III é cópia do artigo da LRF 
    Não entendi porque a III está errada.

    se alguém poder me avisar no meu perfil que comentou, agradeço.
  • Diogo, tb nao entendi pq a 3 está errada, se alguem puder responder obrigada...

  • a III está errada pois:

    o §2º do art. 12 da LRF está suspenso (ADIN 2.238-5) e a alterantiva diz atualmente em vigência...

    a validade da regra é a previsão na CF/88.

    valeu..!!
  • "Orçamento Público e AFO: REGRA DE OURO
     
     
    A Regra de ouro foi estabelecida pela CF de 1988 e reforçada pela LRF com vistas a conter o excesso de operações de crédito que endividavam os entes públicos, muitas vezes contratadas sem critérios e para fins não relevantes.
     
    A LRF-Lei de Responsabilidade Fiscal exigiu ação planejada e responsável; estabeleceu limites e introduziu importantes regras a respeito das operações de crédito, dentre elas a regra de ouro no artigo 12, § 2º.: “o montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária”.  Esse artigo da LRF foi suspenso em 2007 pelo STF, por extrapolar o texto constitucional.
     
    Mas a “regra de ouro” continua válida amparada no art. 167,III,da Constituição Federal, que assim estabelece: “é vedada a realização de operações de crédito que excedam as despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta”.
     
                O espírito da regra de Ouro é: não se deve recorrer a endividamento público para custear despesas correntes, que são despesas de custeio/manutenção, cujos gastos não não contribuem diretamente para a aquisição ou formação de um bem de capital (material de consumo, diárias, passagens, serviços em geral, etc).
     
                Assim, se o ente público recorrer a endividamente, que seja para adquirir ou construir algo que possa ser utilizado durante anos pelo ente público ou pela população local – que é o caso das despesas de capital, que contribuem diretamente para a aquisição ou construção de um bem de capital (escolas, postos de saúde, rodovias, etc; ou aquisição de equipamentos e materiais permanentes em geral).
     
    No entanto, a regra de ouro pode ser “quebrada” se houver lei específica aprovada por maioria absoluta referente crédito suplementar ou especial. Nesse caso poderá ser contratado operações de crédito em montante superior as despesas de capital, ou seja, poderá ser contratado operações de crédito para custear despesas correntes.
    -
    Conteúdo extraído do livro: PALUDO, Augustinho V. Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária. Rio de Janeiro: CAMPUS, Set/2009."

    "Fonte:
    http://www.comopassar.com.br/home/index.php/inicio/60-regradeouro.html"
  • O item III está errado pq a REGRA DE OURO disposta no artigo 12 §2º não existe mais, pois o referido artigo foi suspenso, assim o STF conferiu deferiu cautelar para conferir a interpretação conforme art. 167, III da CF

  • Alguém, por gentileza, pode me dizer o que está errado nas itens III e IV. Porque não consigo ver não. Pra mim, está de acordo com a letra da lei 101/2000

    Art. 12 [...]

    § 2o O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.

     

     

  • Antônio Luís Sousa, o art. 12, §2.º, da LRF está suspenso por decisão do STF na ADI 2238.

  • REGRA DE OURO

    É vedada a realização de operações de

    crédito que excedam o montante das

    despesas de capital.

    Ressalvadas as autorizadas mediante créditos

    suplementares ou especiais com finalidade

    precisa, aprovados pelo poder legislativo por

    maioria absoluta

    Segundo a L.R.F. :

    As operações de crédito por antecipação

    de receita orçamentária não serão

    computadas p/ efeito da regra de outro,

    desde que liquidada

    (c/ juros e outros

    encargos)

    até 10/12.

    Fonte: Mapas da Lulu 3.0


ID
138529
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Há dois princípios constitucionais fundamentais para o Direito Administrativo. A partir deles constroem-se todos os demais. São eles:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CMaria Silva Zanela Di Pietro ensina:“Os dois princípios fundamentais e que decorrem da assinalada bipolaridade do direito administrativo – liberdade do indivíduo e autoridade da Administração – são os princípios da legalidade e da supremacia do interesse público sobre o particular, que não são específicos do direito administrativo porque informam todos os ramos do direito público; no entanto, são essenciais, porque, a partir deles, constróem-se todos os demais”.
  • Os princípios fundamentais para o Direito Administrativo são:- para Maria Sylvia Zanella di Pietro: * princípio da legalidade * princípio da supremacia do interesse público- para Celso Antônio Bandeira de Mello: * princípio da indisponibilidade do interesse público * princípio da supremacia do interesse público
  • Eu já havia lido em um livro que os alicerces são a indisponibilidade do interesse público e o interesse público, mas a legalidade em si se liga ao principio da indisponibilidade.
  • Principios CONSTITUCIONAIS da administração publicao sao Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiencia. Supremacia do interesse publico não é principio Constitucional. Ou estou enganado?
  • Marcos,
    Concordo com você!!
    Apesar dos princípios apontados realmente serem embasados pela doutrina como fundamentais, a "supremacia do interesse público" não está expressamente prevista na Constituição.

    Infelizmente, essa é mais uma questão para a qual a resolução requer mais do que conhecimento, precisamos mesmo é de ADIVINHAÇÃO!!

  • Equipe QC...A resposta apresenta a supremacia do interesse público como princípio constitucional, mas o mesmo está presente em legislação infraconstitucional. Princípios expressos na CF/ 88 (LIMPE); a opção b) seria mais correta, pois teríamos a Legalidade e Impessoalidade(Princípio da Finalidade:Interesse público).Como não existe uma observação sobre anulação da questão, o ideal seria que a mesma fosse excluída, caso não seja  possível, pelo menos, utilizar alguma marcação p/ evitar que seja considerada correta.
  • Só uma observação: a questão não pede os princípios previstos expressamente na Constituição.
  • Pessoal,

    A questão é doutrinária mesmo, já que não menciona em lugar algum os princípios expressos da CF.

  • A supremacia do interesse público sobre o privado e a insisponibilidade do interesse público são princípios consideradas por parte da doutrinal como superprincípios na medida em que dão origem aos demais princípios adminstrativos e ao próprio regime jurídico adminstrativo.

  • O enunciado da questão não fala em princípio constitucional expresso do Direito Administrativo

  • Acrescentando ao comentário da Letícia. Para Celso Antônio Bandeira de Mello os princípio da indisponibilidade do interesse público e o princípio da supremacia do interesse público  além de fundamentais para o Direito Administrativo são também conhecidos como princípios Pedra de Toque do direito Administrativo.
  • Lembrando, que Marcelo Alexandrino e Vicente de Paullo entendem como principios fundamentais do direito administrativo, a supremacia do interesse publico sobre o privado e a indisponibilidade do interesse publico.
  • eu ia marcar a opção de impessoalidade e supremacia do interesse público, mas ai como a questao vem falando dos principios da constituição ai eu marquei a alternativa que diz que é legalidade e impessoalidade, pois a impessoalidade abrange a finalidade, que eu julguei ter uma ideia parecida com a supremacia do interesse publico.
  • Questão infeliz. Concordo com os colegas, o enunciado nos leva a crer que se trata do LIMPE. Ademais, não há como se refugiar na doutrina, uma vez que não há um mínimo consenso a respeito. Como se não bastasse, autores mais modernos defendem que, na verdade, não há essa de supremacia do interesse público...


    lá vai a continha: 36 + 14 = 50
  • Há dois princípios constitucionais fundamentais para o Direito Administrativo.
    Em momento algum a questão fala do LIMPE.
    A supremacia do interesse público encontra-se no art.5º, XXIV e XXV - A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;
    - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
  • Quando eu li o enunciado eu procurei logo "supremacia e indisponibilidade do interesse público", mas nada!

    Discordo muito dessa questão! Não vejo fundamento nenhum.. Deu preferência a princípio expresso, colocando em posição mais importante que os outros! Não existe isso..

    Bons estudos!
  • Questão sebosa. Se se considerar supremacia do interesse público como constitucional, há que se considerar também como princípio basilar a indisponibilidade do interesse público, segundo Celso Antônio Bandeira de Melo. De todo jeito a alternativa C está errada. Mais coerente e óbvio seria a letra B.

  • Temos que tomar cuidado com a FCC, alguém lembra da questão de técnico do TRT-RJ, a questão falava que de acordo com a CF as varas do trabalho são órgãos da justiça do trabalho, porém segundo a CF órgão é o juiz e não as varas, ela não anulou a questão.

  • Para Di Pietro é legalidade e supremacia, para Bandeira de Melo, indisponibilidade e supremacia.

  • Cada vez mais chego à conclusão de que para não errar na FCC temos de ler Maria Silva Zanela.

  • Tamanha a importância do princípio da legalidade para a Administração Pública que Di Pietro (2009, p. 63) afirma que os princípios fundamentais do direito administrativo são o da legalidade e o da supremacia do interesse público sobre o particular. Se a banca afirmar que esses são os princípios basilares do direito administrativo, a alternativa não estará errada, pois estará adotando a posição de Di Pietro. Entretanto, existe também a posição de Bandeira de Mello, no sentido de que os princípios basilares são a supremacia do interesse público sobre o particular e a indisponibilidade do interesse público.

     

    gabarito : letra c

     

    NÃO SE RENDA ! 

  • Questão aborda o entendimento de Maria Sylvia Zanella di Pietro.

    No entanto, há de se frisar que os princípios basilares do regime jurídico administrativo podem ser a supremacia do interesse público sobre o privado e a indisponibilidade do interesse público.

  • para Di Pietro é legalidade e supremacia, já para bandeira de melo é supremacia e indisponibilidade (as pedras de toque do direito administrativo)


ID
138532
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da organização da Administração Federal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B.Administração Direta é o conjunto de órgãos que integram as pessoas federativas, as quais foi atribuída a competência para o exercício, de forma centralizada, das atividades administrativas do Estado. Em outras palavras, significa que "a Administração Pública é ao mesmo tempo, a titular e a executora do serviço público".
  • A Administração Indireta é constituída de entidades com personalidade jurídica e compreende as Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista, que integram a Administração por relação de vinculação e cooperação, como por exemplo: as Autarquias, Fundações Públicas e Sociedade de Economia Mista. Possui as seguintes características: personalidade jurídica; criação autorizada por Lei; patrimônio próprio; capacidade de auto-administração ou autonomia própria; sujeitos ao controle pelo Estado; não tem liberdade para modificação ou fixação de seus próprios fins e possui auto-gestão financeira.
  • A) ERRADA => Enquanto as empresas públicas são constituídas unicamente com recursos públicos, a composição do capital das sociedades de economia mista é, como o próprio adjetivo "mista" sugere, em parte público e em parte privado, detendo o Poder Público a maior parte do capital social.

    B)
    CERTA => A Administração Pública direta é composta dos entes federados (União, Estados, DF e Municípios), sendo todos pessoas jurídicas de direito público. Assim, pessoas jurídicas de direito privado só podem integrar a Administração Pública indireta, e são elas: empresas públicas e sociedades de economia mista.

    C) ERRADA => A prestação de serviço público pelas autarquias se dá justamente de forma descentralizada. Trata-se de descentralização por outorga (ou por serviços), em que há transferência não só da execução, como também da titularidade do serviço, do ente político para a autarquia.

    D) ERRADA => Empresas públicas, assim como as sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado. No âmbito da Administração indireta, apenas as autarquias são, por natureza, pessoas jurídicas de direito público. As fundações, por sua vez, a depender da sua constituição, poderão ser de direito público ou privado.

    E) ERRADA => As fundações públicas de direito público, por serem equiparadas às autarquias, não podem ter fins lucrativos. Já quanto às de direito privado, há previsão expressa nesse sentido no art. 5º, inciso IV, do Decreto-Lei nº 200/67: "IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.".

    Espero ter ajudado.
  • Adm. Indireta = FASE

    F undações

    A utarquias

    S ociedades de Economia Mista

    E mpresas Públicas

  • Mentira AtIla, é ESAF:

    Adm. Indireta = ESAF
     

    mpresas Públicas
    S ociedades de Economia Mista
    A
     utarquias

    F undações


ID
138535
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É condição para a eficácia do contrato administrativo

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA EÉ o que expressa o art. 61, p. único da Lei 8.666:"Parágrafo único. A publicação resumida do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável para sua eficácia, será providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura, para ocorrer no prazo de vinte dias daquela data, qualquer que seja o seu valor, ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei".
  • Todo contrato deve mencionar os nomes das partes e os de seus representantes, a finalidade, o ato que autorizou a sua lavratura, o número do processo da licitação, da dispensa ou da inexigibilidade, a sujeição dos contratantes às normas desta Lei e às cláusulas contratuais.
  • Artigo 61, P.U da Lei 8.666/93 - " A publicação resumida do instrumento de contrato..............é condição indispensável para sua eficácia...........até o 5º dia útil do mês seguinte...
  • Parágrafo único. PUBLICAÇÃO RESUMIDA do instrumento de contrato ou de seus aditamentos na imprensa oficial, que é condição indispensável para sua eficácia:

    -> será providenciada pela Administração até (5°) dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura

    -> assinatura deve ocorrer no prazo de (20) dias daquela data, qualquer que seja seu valor, ainda que sem ônus, ressalvado o disposto no art. 26 desta Lei


    Publicação -> (5°) dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura

    Assinatura -> (20) dias daquela data


ID
138538
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere os itens abaixo:

I. A licitação é inexigível quando houver inviabilidade de competição. É o caso, por exemplo, da existência de um único fornecedor.

II. Os casos de licitação dispensável estabelecidos em lei são taxativos e não exemplificativos.

III. A licitação destina-se a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administração Pública, mesmo contrariando o princípio da isonomia.

IV. A licitação é obrigatória quando o vínculo jurídico com o terceiro configurar cargo ou emprego público.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - CERTA: Art.25. É inexigível a licitação qdo houver inviabilidade de competição, em especial: 1)para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial EXCLUSIVO, vedade a preferência de marca...II - CERTA: As hipótesas de licitação dispensável encontram-se TAXATIVAMENTE (ou seja, não existe nenhuma outra) enumeradas no art.24 da Lei 8.666/93. Lembrando especial atenção que deve ser dada aos casos acrescentados por lei ou medidas provisórias mais recentes. FONTE: D. Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - 16°ediçãoIII - ERRADA: O $1° do art. 3° da Lei 8.666, é bastante elucidativo, vedando EXPRESSAMENTE aos agentes públicos qualquer ato capaz de malferir a IGUALDADE e a competitividade entre os participantes do procedimento.IV - ERRADA: Licitação é uma disputa ao fim da qual será selecionada a proposta mais vantajosa aos interesses da Administração com vistas à celebração de um contrato administrativo, entre ela e o particular vencedor do certame, para realização de obras, swerviços, concessões, permissões, compras, alienações ou locações. Para estes itens relacionadas a licitação é obrigatória, salvo os casos de inexigibilidade e dispensa.Lei 8.112 art. 3° diz que cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional da Administração que devem ser cometidas a um servidor. Os cargos são criados por lei, com denominação propria e vencimento pago pelos cofres publicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.Emprego público: são os ocupantes de empregos públicos, sujeitos a regime jurídico contratual - CLT.Portanto a questão em si, totalmente errada, só mesmo pra confundir o candidato, e induzi-lo ao erro. Pra quem estuda as leis, esta ultima alternativa estava mto fácil, né.
  • Taxativo = são os casos de dispensa. FAla um montão de casos, ou seja, todos os possíveis.

    Exemplificativo = são os casos de inexigibilidade. Cita apenas 3 exemplos, podendo ocorrer outros devido a inviabilidade de competição.

  • Gabarito - B

    Clique no mapa abaixo para ampliar:

     

  • Alguém poderia explicar melhor a IV ? (Pq está errada)
    Concurso é uma modalidade de Licitação... Viajei.

  • Luan Tenório acredito que o caso das famosas OS respondem pela invalidação deste item. 

    ARTIGO 24 - XXIV - para a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas do governo, para  as atividades contempladas no contrato de gestão.

    Sendo assim, neste caso a licitação é dispensada, tornando a assertiva incorreta.

    Resumindo na prática: 

    O amigo do prefeito tem uma OS com médicos, engenheiros e tal.

    O prefeito qualifica essa OS do amigo dele, ok.

    Em um segundo momento ele elabora um contrato de gestão para estes profissionais trabalharem dentro da Administração Pública (configurando um cargo)sem licitação, sem concurso, tudo simples assim, dentro da lei.

    Este é considerado o câncer da Administração Pública meu amigo.


    Fonte: EVP; Professora Lidiane Coutinho

    www.euvoupassar.com.br



ID
138541
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando a rescisão do contrato administrativo se verifica independentemente da vontade de qualquer das partes, diante da só ocorrência de fato extintivo do contrato previsto em lei, no regulamento ou no próprio corpo do ajuste, está-se diante da rescisão

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA DRescisão de pleno direito é a que se verifica independentemente de manifestação de vontade de qualquer das partes, diante da só ocorrência de fato extintivo do contrato previsto na lei, no regulamento ou no próprio texto de ajuste, tais como o falecimento do contratado, a dissolução da sociedade, a falência da empresa, a insolvência civil, o perecimento do objeto contratado e demais eventos de efeitos semelhantes.Ocorrendo o fato extintivo, rompe-se automaticamente o contrato, devendo ambas as partes cessar sua execução. Não há, portanto, necessidade de ato formal de rescisão, nem decretação judicial: a rescisão de pleno direito resulta do próprio ato extintivo, sendo meramente declaratório qualquer reconhecimento dessa situação.
  • Lei 8.666/93Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;III - judicial, nos termos da legislação;
  • Lei 8.666/93Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos;III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados;IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração;VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato;VII - o desatendimento das determinações regulares da autoridade designada para acompanhar e fiscalizar a sua execução, assim como as de seus superiores;VIII - o cometimento reiterado de faltas na sua execução, anotadas na forma do § 1o do art. 67 desta Lei;IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado;XI - a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que prejudique a execução do contrato;XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato;XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato.
  • Analisando a questão:

     

    Quando a rescisão do contrato administrativo se verifica independentemente da vontade de qualquer das partes, diante da só ocorrência de fato extintivo do contrato previsto em lei, no regulamento ou no próprio corpo do ajuste, está-se diante da rescisão

    a) amigável. (vontade de ambas as partes)

    b) por cumprimento irregular de cláusula contratual. (vontade da Administração - recisão unilateral)

    c) unilateral. (vontade da Administração)

    d) de pleno direito. (CORRETA)

    e) por supressão de obras ou serviços. (vontade da Administração - recisão unilateral)

  • A simples execução correta do contrato caracterizar-se-ia uma rescisão de pleno direito? Ou somente uma extinção do contrato administrativo??

    Obrigado.

ID
138544
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Quanto à previdência dos servidores, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra A - CERTAArt. 215. Por morte do servidor, os dependentes fazem jus a uma pensão mensal de valor correspondente ao da respectiva remuneração ou provento, a partir da data do óbito, observado o limite estabelecido no art. 42. Letra B - ERRADAArt. 187. A aposentadoria compulsória será automática, e declarada por ato, com vigência a partir do dia imediato àquele em que o servidor atingir a idade-limite de permanência no serviço ativo. Letra C - ERRADAArt. 215. Por morte do servidor, os dependentes fazem jus a uma pensão mensal de valor correspondente ao da respectiva remuneração ou provento, a partir da data do óbito, observado o limite estabelecido no art. 42. Letra D - ERRADAArt. 219. A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo, prescrevendo tão-somente as prestações exigíveis há mais de 5 (cinco) anos. Letra E - ERRADO
  • Na verdade esta questão deve ser respondida com fundamento na Lei Estadual 5260/2008, que trata do regime de previdência dos servidores públicos estatutários do Estado do Rio de Janeiro:

    a) CORRETA, art. 23;

    b) INCORRETA, no dia imediatamente posterior, conforme art. 9o., $1o.;

    c) INCORETA,  a partir do mês em que ocorrer o falecimento do segurado, conforme art. 23 da referida Lei. A partir do mês em que for requerida trata-se do benefício do auxílio reclusão previsto no art. 30;

    d) INCORRETA, o benefício não prescreverá, art. 25;

    e) INCORRETA, consideram-se segurados de baixa renda aqueles que recebem subsídio mensal igual ou inferior a R$654,57, conforme art. 28, $3o.. Houve um reajuste neste valor para algo em torno de R$800,00, mas ainda está longe de ser R$1.500,00.

    Espero ter ajudado.

  • Letra E
    PERÍODO SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO TOMADO EM SEU VALOR MENSAL
    A partir de 1º/01/2013 R$ 971,78 – Portaria nº 15, de 10/01/2013
    A partir de 1º/01/2012 R$ 915,05 – Portaria nº 02, de 06/01/2012
    A partir de 15/07/2011 R$ 862,60 – Portaria nº 407, de 14/07/2011
    A partir de 1º/01/2011 R$ 862,11 – Portaria nº 568, de 31/12/2010
    A partir de 1º/01/2010 R$ 810,18 – Portaria nº 333, de 29/06/2010
    A partir de 1º/01/2010 R$ 798,30 – Portaria nº 350, de 30/12/2009
    De 1º/2/2009 a 31/12/2009 R$ 752,12 – Portaria nº 48, de 12/2/2009
    De 1º/3/2008 a 31/1/2009 R$ 710,08 – Portaria nº 77, de 11/3/2008
    De 1º/4/2007 a 29/2/2008 R$ 676,27 - Portaria nº 142, de 11/4/2007
    De 1º/4/2006 a 31/3/2007 R$ 654,61 - Portaria nº 119, de 18/4/2006
    De 1º/5/2005 a 31/3/2006 R$ 623,44 - Portaria nº 822, de 11/5/2005
    De 1º/5/2004 a 30/4/2005 R$ 586,19 - Portaria nº 479, de 7/5/2004
    De 1º/6/2003 a 31/4/2004 R$ 560,81 - Portaria nº 727, de 30/5/2003
     


    http://www.previdencia.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22
  • *ART28 § 3º Consideram-se segurados de baixa renda aqueles que recebem remuneração ou subsídio mensal igual ou inferior menor piso salarial do Estado . * Redação dada pela Lei 7628/2017.


ID
138547
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando se afirma que o bem público não admite a possibilidade de aquisição de seu domínio por via de usucapião está-se referindo à hipótese de

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA EA imprescritibilidade é a característica dos bens públicos que impedem que sejam adquiridos por usucapião. Os imóveis públicos, urbanos ou rurais, não podem ser adquiridos por usucapião. “Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião” (art. 183 e 191, parágrafo único da CF). “Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião” (art. 101 do CC).
  • A aquisição da propriedade decorrente de usucapião é denominada prescrição aquisitiva do direito de propriedade. 
    Os bens públicos, seja qual for a sua natureza, são imprescritíveis, isto é, insuscetíveis de aquisição mediante usucapião.
  • ALTERNATIVA E Imprescritibilidade:É a característica dos bens públicos que impedem que sejam adquiridos por usucapião. Os imóveis públicos, urbanos ou rurais, não podem ser adquiridos por usucapião. “Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião” (art. 183 e 191, parágrafo único da CF). “Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião” (art. 101 do CC). “Desde a vigência do Código Civil (CC/16), os bens dominicais, como os demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião” (súmula 340 do STF).
  • BENS PÚBLICOS - Características:
    * INALIENABILIDADE: Bens públicos de uso comum do povo e de uso especial NÃO PODEM SER VENDIDOS (CC, art. 100). Obs.: bens dominicais e desafetados podem ser alienados, observadas as exigências legais (demonstração do interesse público, prévia avaliação, licitação e autorização legislativa em caso de bem imóvel)
    * IMPENHORABILIDADE: NÃO se sujeitam à PENHORA
    * IMPRESCRITIBILIDADE: PROIBIDA aquisição de bens públicos por USUCAPIÃO
    * NÃO-ONERAÇÃO: Bens públicos NÃO PODEM ser gravados por DIREITOS REAIS DE GARANTIA (penhor, anticrese, hipoteca)
    (Fonte: Direito Administrativo em Mapas Mentais - Thiago Strauss e Marcelo Leite)

    Portanto, correta a letra E.

ID
138550
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Aos Procuradores do Estado do Rio de Janeiro são assegurados direitos, garantias e prerrogativas concedidos aos

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar nº 15/1980 Art. 40 - Nos termos das disposições constitucionais e legais, são assegurados aos Procuradores do Estado direitos, garantias e prerrogativas concedidos aos advogados em geral.
  • Até porque seria impossível extender as garantias de ministros, juízes e integrantes do MP porque a vitaliciedade prevista na CF é exaustiva...
  • Procuradores dos estados são os advogados dos estados, logo, com as mesmas prerrogativa e direitos. Equivalem ao AGU, na esfera da União.
  • Eu entendo que também seria aplicável aos servidores do Poder Legislativo, vez que somente os deputados, vices e seus segretários seriam agentes políticos, os demais servidores públicos gerais.

    ministros do Tribunal de Contas. AGENTE POLÍTICO (há controvérsias)
    b) juízes do Poder Jucidiário. AGENTE POLÍTICO
    c) advogados em geral. PODEM OU NÃO SER SERVIDORES, DEPENDENDO DE TRABALHAREM P/A INICIATIVA PÚBLICA OU PRIVADA
    d) integrantes do Ministério Público. AGENTE POLÍTICO
    e) servidores do Poder Legislativo. SERVIDORES PÚBLICOS

ID
138553
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No processo administrativo é permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "D"CAPÍTULO VIDA COMPETÊNCIA Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial. Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes. Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial. § 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada. § 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante. § 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado. Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. Art. 16. Os órgãos e entidades administrativas divulgarão publicamente os locais das respectivas sedes e, quando conveniente, a unidade fundacional competente em matéria de interesse especial. Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.
  • Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.
  • "A avocação temporária, que é o exercício de atribuição de órgão inferior pelo superior (o órgão superior "chama para si" a competência originariamente atribuída ao órgão inferior, com base no poder hieráriquico da administração), é medida excepcional, temporária e deve ser jusitficada". - DIREITO CONSTITUCIONAL DESCOMPLICADO - MARCELO ALEXANDRINO E VICENTE PAULOA autorização é dada pelo art. 15 da Lei 9.784/99: "Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior."

ID
138556
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao procedimento licitatório é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA AVeja-se o que afirma o art. 49 da Lei 8.666:"Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado".
  • § 1o A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.Art. 77. A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as conseqüências contratuais e as previstas em lei ou regulamento.
  • a) A revogação por interesse público exige a ocorrência de fato superveniente e de motivação. CORRETO
    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

     
    b) A anulação do procedimento licitatório sempre gera obrigação de indenizar. ERRADO
    Art. 49. § 1o  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

     
    c) A licitação não pode ser anulada parcialmente. ERRADO
    Se os atos praticados anteriormente ao ato viciado estiverem em conformidade com o ordenamento, eles poderão continuar surtindo seus efeitos. Diante desta situação, deverá ser promovida a anulação parcial do certame, ou seja, somente o ato viciado e os subseqüentes serão retirados do mundo jurídico, permanecendo os antecedentes. Portanto, após o término do procedimento de invalidação, a Administração poderá retomar o certame a partir do ato que deu ensejo ao desfazimento de parte da licitação. 
    Fonte: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2814/Invalidacao-e-convalidacao-da-licitacao-pela-Administracao-Publica

    d) A anulação por ilegalidade do procedimento depende de determinação judicial. ERRADO
    Súmula 473 do STF: A Administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los por motivos de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada em todos os casos de apreciação judicial. 

     e) Sempre que existir ilegalidade, o procedimento deve ser revogado. ERRADO
    Quando existir ilegalidade o procedimento deve ser anulado. A revogação só ocorrerá por motivos de conveniência e oportunidade.
    Vide súmula 473 do STF acima. 
  • GABARITO A 

     

    CORRETA - A revogação por interesse público exige a ocorrência de fato superveniente e de motivação.

     

    ERRADA - Anulação do procedimento licitatório não gera obrigação de indenizar // anulação do contrato gera obrigação de indenizar - A anulação do procedimento licitatório sempre gera obrigação de indenizar.

     

    ERRADA - Pode sim, os atos que não forem eivados de vícios de legalidade poderão ser aproveitados - A licitação não pode ser anulada parcialmente.

     

    ERRADA - A própria Adm. poderá anular seus atos - autotutela -, apesar do Poder Legislativo e Judiciário também poderem. - A anulação por ilegalidade do procedimento depende de determinação judicial.

     

    ERRADA - Ilegal - anula // inoportuno e inconveniente - revoga - Sempre que existir ilegalidade, o procedimento deve ser revogado.