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Prova FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Administrativa


ID
721051
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

No que diz respeito ao ensino religioso na escola pública, o autor mantém-se

Alternativas
Comentários
  • "Pragmático, já que na base de sua argumentação contra o ensino religioso na escola pública estão razões de ordem jurídica e econômica."

    Você pode observar que o autor prega contra ensino religioso.
  • Alternativa correta letra C.

    Pragmático: pessoa objetiva; prática.

    Razão de ordem econômica:  "Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina."

    Razão de ordem jurídica: " Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio."

    Bons estudos!
  • GABARITO: C

    No tocante ao ensino de religião pelas escolas públicas, o autor se mantém pragmático (como é dito na letra C), visto que valoriza os aspectos práticos e objetivos ao empregar argumentos de ordem jurídica e econômica, e não de ordem pessoal, subjetiva.

  • Outra razão de ordem econômica: "Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta."


ID
721054
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

Atente para estas afirmações:

I. Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu e liberal, o autor enaltece essa sua dupla condição pessoal valendo-se do exemplo da própria CNBB.

II. A falta de oportunidade para se acessarem mensagens religiosas poderia ser suprida, segundo o autor, pela criação de redes de comunicação voltadas para esse fim.

III. Nos dois últimos parágrafos, o autor mostra não reconhecer nem legitimidade nem prioridade para a implementação do ensino religioso na escola pública.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu e liberal, o autor enaltece essa sua dupla condição pessoal valendo-se do exemplo da própria CNBB. 

    II. A falta de oportunidade para se acessarem mensagens religiosas poderia ser suprida, segundo o autor, pela criação de redes de comunicação voltadas para esse fim. 

    III. Nos dois últimos parágrafos, o autor mostra não reconhecer nem legitimidade nem prioridade para a implementação do ensino religioso na escola pública. 

    APenas III correta
  • Olá
    Não entendo o porquê de a primeira afirmação estar errada, pois, vejamos:

    "I. Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu e liberal, o autor enaltece essa sua dupla condição pessoal valendo-se do exemplo da própria CNBB."

    Argumentos:
    I - Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu - Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar (...) Aqui vemos a situação equiparada ao ateu - a de não ser obrigada a rezar.

    II - Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo (...) liberal - "Não pretendo que todos pensem do mesmo modo (de qual modo? De não abraçar nenhuma religião. Vejam que essa idéia se relaciona com as palavras de Scaramussa - "Nem proibi-la de fazê-lo - de rezar")

    III - Siginificado do verbo "enaltecer": Engrandecer, exaltar, louvar.
    No sentido da assertiva, ele exalta ser ateu e liberal com as duas afirmações do Scaramussa: Não obrigar, nem proibir de rezar.
  • Concordo com a explicação do Franco, quem interpretou de outra forma favor compartilhar.
  • Sobre o item I: Dom T. Scaramussa foi quem fez a afirmação citada no primeiro parágrafo, não a CNBB. Portanto, o trecho "valendo-se do exemplo da própria CNBB." não é me parece correto.

  • Acho que o Marcus está correto tendo em vista que o exemplo nao foi da CNBB e sim do Dom Tarcísio Scarmussa. A CNBB nao é a favor do liberalismo, um exemplo disso encontra-se no ultimo paragrafo, onde a bancada religiosa (CNBB) é a favor do ensino religioso nas escolas publicas, obrigando o aluno a se "filiar" a uma religião.
  • Galera... cuidado com os comentários... em nenhum momento o texto disse que a bancada religiosa equivale à CNBB.
  • I ERRADA pois o autor não analtece sua dupla condição pessoal (Ateu e liberal), vejam o trecho do texto abaixo:
    "Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo." Que analtação há aqui!? Nenhuma...
    II ERRADA pois o auto não defende a criação de redes de comunicação voltadas para acesso a mensagens religiosas, haja vista se declarar expressamente ser ateu
    III CERTA.
     
    GABARITO: Letra E
  • Entendo que a primeira afirmativa está incorreta porque o autor não defende o ensino religioso - qualquer que seja - nas escolas públicas como a CNBB o faz.
     

  • I -  ERRADA - O objetivo do autor não é enaltecer sua dupla condição pessoal; em nenhum momento podemos visualizar isso no texto. O objetivo dele é mostrar, através de seu exemplo pessoal e da declaração dada pela CNBB, que as pessoas devem ter a liberdade para seguir suas próprias convicções.

    II - ERRADA - Em nenhum momento "detectamos" alguma informação sobre a falta de oportunidade para acesso as mensagens religiosas. Pelo contrário, o autor dá sua impressão no 3º parágrafo do texto, ao defender que não faltam meios para que a mensagem religosa seja difundida. O mesmo cita alguns exemplos como: o rádio, a tv; e ainda reforça seu pensamento ao mensionar que em São Paulo existem mais templos religiosos do que  escolas públicas.

    III - CORRETO 
          OBS: O autor constroi todo o texto, usando vários argumentos, citações de orgãos e dados estatísticos exatamente para defender sua tese de não reconhecer nem legitimidade nem prioridade para a implementação do ensino religioso na escola pública.
  • GABARITO: E

    Vamos começar entendendo por que estão erradas as afirmações I e II.

    Na I, diz-se que o autor, ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu e liberal, enaltece-se. Isso não corresponde à verdade, essas considerações são um posicionamento do autor perante o assunto em debate e não uma promoção de suas qualidades pessoais. A questão ainda afirma que o autor se vale, para isso, de exemplo da própria CNBB. Esta é citada por ser entusiasta do ensino religioso na rede pública, diferente do que pensa o autor.

    Na II, fala-se de falta de oportunidade para se acessarem mensagens religiosas. No entanto, desde o terceiro parágrafo, o autor externa que, para ele, há muita oportunidade para esse acesso: “A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas.”.

    A única afirmação correta é a III (letra E), uma vez que expõe que o autor se mostra contrário ao ensino de religião nas escolas públicas. Nos últimos parágrafos, ele argumenta essa visão com algumas causas para isso, tais como: Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta”, “Outro ponto importante é o dos custos.”.

  • A alternativa I me deixou confusa. Complementando os comentários:

    No início do primeiro parágrafo o autor concorda com o posicionamento de Dom Tarcísio Scaramussa "da CNBB". Na condição de Ateu ele concorda com o bispo que pertence à CNBB, entidade católica. O fato enaltece a sua dupla condição pessoal, pois apesar de ateu concorda com um cristão. Todavia, ele vale-se do exemplo do bispo e não da entidade. Não quer dizer todos os membros daquela entidade pensam da mesma forma que Dom T.S. Acredito que o erro esteja aí, conforme o comentário do colega Marcus: Dom T. Scaramussa foi quem fez a afirmação citada no primeiro parágrafo e não a CNBB.

  • Também acho que o erro tá aí, Luana.

  • Questão traiçoeira!


ID
721057
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

Pode-se inferir, com base numa afirmação do texto, que

Alternativas
Comentários
  • Letra: D

    A afirmação a que o enunciado da questão se refere é esta: 

    "Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina"  (Último período do 4° Parágrafo)
  •  "o aprendizado de uma religião não requer instrução tão especializada como a que exigem as ciências exatas."

    O autor menospreza a disciplina de religião, quando compara com as  disciplinas de 
    ciências exatas
  • ..."Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina"...
  • O trecho " Ao contrário do que se dá com a Religião, é difícil aprender física na esquina" aponta para a alternativa "D".
  • GABARITO: D

    A questão fala de INFERIR. Você se lembra desse termo? O que querem de você? Desejam que você deduza por meio de raciocínio, chegue a uma conclusão depois de ter lido algo no texto. Bom, veja o que o autor diz em: “Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina.”.


    Com essa afirmação, deduzimos que as matérias tradicionais, ensinadas na escola, assumem, para o escritor, maior importância que a religião, pois esta “não requer instrução tão especializada como a que exigem as ciências exatas”, conforme dito na letra D.


ID
721060
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • A palavra "crítica" comporta "censura"?

    Talvez tenha sido considerado certo pelo fato da questão ter pedido dentro do "contexto"... o prelado criticou uma professora que hostilizou um garoto por não rezar. Essa "crítica", nesse contexto, talvez pode ser traduzido como censura.


    Alguém tem alguma explicação?
  • Como a letra a "traduz" os termos censura e prelado verbatim como no website abaixo, é possível que ele tenha sido referência da FCC para a prova:

    http://www.dicionarioweb.com.br/censura.html

    De fato, censura pode ser definido como crítica.

    prelado: s.m. Título honorífico de dignitário eclesiástico.

    censurar:Criticar, condenar, reprovar, repreender

    O vocabulário das demais opções:


    b)Consignemos- consignar significa confiar a outrem, relegar,deixar em custódia. Não tem a ver com admitir.

    c)ensino religioso e ensino clerical não são equivalentes: um prevê ensino orientado ao entendimento de crenças diversas; o outro é aquisição de conhecimento para a prática de cultos monoteístas, principalmente catolicismo. Prematuramente e desde cedo tb não implicam um o outro.

    d) onipresentes em rádios (3º parágrafo) = discriminadas por emissoras de rádio. onipresente= sempre presente, universal.

    e)não poderia representar ônus- sem responsibilidade, sem encargo. Nada a ver com acarretar prejuízo
  •  a) A declaração do prelado vem como crítica (1o pará- grafo) = o pronunciamento do dignitário eclesiástico surge como censura.
  •  a) A declaração do prelado vem como crítica (1o parágrafo) = o pronunciamento do dignitário eclesiástico surge como censura  
  • Bom...vou tentar ajudar o colega, embora não tenho muita certeza.
    na alternativa "C", eu acho que o erro é que ensino religioso abrange todo e qualquer tipo de religião, já o ensino clerical é apenas uma (Não tenho certeza).
    Na alternativa "D" "Onipresentes" significa Estar Presente, o que diferencia da ideia de "Discriminar" que é atribuir distinções.



  • A palavra crítica comporta o significado de censura:

    7.Ato de criticar, de censurar; censura, condenação.

    Fonte: Aurélio
  • Prematuro quer dizer "antes da hora ideal".
    Isso não tem o mesmo sgnificado de "desde cedo".
  • Tb não entendi o erro da letra C, se alguem souber, me avisa por mensagem, por favor... :) 
  • Sobre a alternativa C: Me corrijam se eu estiver errada!

    O que torna, acredito eu, a altenativa C errada é a ação do verbo.
    sejam desde cedo expostos ao ensino religioso: os jovens (sujeito)  sofrem a ação. (Voz passiva) venham prematuramente a expor-se no ensino clerical: os jovens (sujeito) praticam a ação ( Voz ativa)


  • Sobre a letra C também não enxergo o erro.

    Segundo HOUAISS

     

    Prematuro

     adjetivo
       que amadurece antes do tempo próprio; temporão
       que chega antes do tempo normal
       que se realiza antes da ocasião própria; antecipado, extemporâneo, precoce
     

    Clerical

    adjetivo de dois gêneros
    1    relativo ao clero
    2    favorável ao clero ou à Igreja

     

    Cedo

    advérbio
    1    antes do tempo ou da ocasião própria, combinada
    Ex.: desculpe, mas você chegou muito c. 
    2    ao alvorecer; de madrugada
    Ex.: acostumaram-se a acordar bem c. 
    3    dentro em pouco; em breve tempo; depressa, rapidamente
    Ex.: c. virão os remorsos 

     

    Observando as partes que negritei não consigo encontrar também o erro da alternativa C.

  • Sobre a letra C: Religioso e clerical não são sinônimos. Nem toda religião é "clerical".


ID
721063
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto: O articulista da Folha de S. Paulo

Alternativas
Comentários
  • "defende a tese de que não cabe ao Estado, inclusive por razões econômicas, promover o ensino religioso nas escolas públicas."

    Pois o texto menospreza a disciplina de religião em escolas públicas, quando tiver disciplinas mais importantes sem ter professor. E pode-se encontrar professor de religião ou algum religioso em qualquer lugar que você ande que lhe forneça este ensino, sem que haja necessidade de aprender na escola.
  • A tese do texto está bem clara na alternativa B, para descobri-la basta ir ao primeiro parágrafo e depois ao último.
    Bons estudos!

  • ..."Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc"
  • Pessoal,
    Enviei à Equipe QC a sugestão para que estudassem a possibilidade de criarem algum mecanismo que nos fornecesse aviso no nosso perfil toda vez que alguém mencionasse nosso nome nos comentários. Isso porque as vezes postamos algumas dúvidas nas questões e não temos logo um retorno, de modo que quando esse retorno vemnós já nem olhamos mais. Com esse aviso, sempre que alguém respondesse às nossas dúvidas ficaríamos sabendo. 
    O site já é muito bom, mas se pudermos melhorá-lo ainda mais só teremos a ganhar.
    Se concordarem mandem e-mail também pro QC com tal sugestão.
    Grato!  

    Que Deus nos abençoe!
  • a) propugna de que tanto o liberalismo quanto o ateísmo podem convergir, para propiciar a questão do ensino público da religião.
    b)
    correta.
    c) ?????
    d) está sem clareza.
    e) insinua que o ensino público da religião já se faz a contento, por que (porque) as emissoras de comunicação intentam-no em grande escala.
    Agora, não sei qual é o erro da alternativa C. Alguém tem uma luz aí ??

  • Para mim é a alternativa C. Não vejo erro algum nela.
  • Erro da Letra C:

    c) O articulista da Folha de S. Paulo propõe que se estenda à bancada religiosa a decisão de aceitar ou rejeitar, segundo SEUS interesses...

    INTERESSES DE QUEM ? Do articulista ou da bancada religiosa???
    Cuidado com os pronomes possessivos.

    Não está clara a frase.
    Para anular os entido ambíguo, deveria colocar algo do tipo:
    - Segundo os interesses dela (da bancada)
    - Segundo os interesses dele (do articulista)

    Bons estudos a todos!
  • gabarito B. ESTÁ PRESENTE NO TRECHO: "Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina".
  • Quanto à letra c) "propõe que se estenda à bancada religiosa a decisão de aceitar ou rejeitar, segundo seus interesses, o ensino privado da religião." , acredito que o erro está em ser justamente objeto de crítica do autor, quando ele diz que "A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio".
  • Gente, na letra B quand diz defende a tese DE que...
    este "de" está certo????
  • Excelente a sua proposta colega. Espero que acatem.
  • Resposta da dúvida da colega acima

    B) defende a tese de que não cabe ao Estado, inclusive por razões econômicas, promover o ensino religioso nas escolas públicas.

    Quem defende, defende ALGO, DE ALGUÉM.

    Assim, está corretíssimo o uso do DE, pois o estado é o ALGUÉM e PROMOVER O ENSINO... é o ALGO.

    ***

    Para complementar... Na alternativa A a palavra propugna significa defender.
    Então a transitividade é a mesma do verbo DEFENDER.

    Por isso que a A é incorreta, pois não há a preposição DE
    Estaria correto se estivesse:

    a) propugna que tanto o liberalismo quanto o ateísmo podem convergir, para propiciar a questão do ensino público da religião.
  • Ao meu ver, o erro da "C" consiste nas palavras "segundo seus interesses".
    Mesmo sendo um enunciado ambiguo, ou concordaria com "O Articulista" ou "à bancada".

    Não sei se está correto, mas foi o pensamento que tive.

    OBS: FCC está fazendo questões à ESAF, não? Essas não tem nem como saber o que pede..

    Abraços e bons estudos!
  • Comentário da letra c

    "propõe que se estenda à bancada religiosa a decisão de aceitar ou rejeitar, segundo seus interesses, o ensino privado da religião".
     
    propõe que se estenda -----> a decisão de aceitar ou rejeitar. Portanto, à bancada religiosa está separando o verbo do seu complemento, dessa forma deveria vir entre vírgulas.

    propõe que se estenda, à bancada religiosa, a decisão de ..

    Eu acho que é esse o erro da questão, o que acham???.
  • a) propugna de que tanto o liberalismo quanto o ateísmo podem convergir, para propiciar a questão do ensino público da religião. (ERRADA)

     

    O certo seria propugna que.

     

     

    b) GABARITO

     

     

    c) propõe que se estenda à bancada religiosa a decisão de aceitar ou rejeitar, segundo seus interesses, o ensino privado da religião. (ERRADA)

     

    Como comentou o colega Vitor Campos, não fica claro se o pronome possessivo seus está se relacionando à bancada ou ao articulista.

     

     

    d) argumenta que no caso do ensino religioso, acatado pelos liberais, não se trata de ser a favor ou contra, mas (de) arguir a real competência. (ERRADA)

     

    Acredito que o erro esteja na falta de paralelismo. "Não se trata de ser a favor ou contra, mas (se trata) de arguir...".

    OBS.: acho que no caso do ensino religioso é uma expressão explicativa (não tenho certeza). Se for, acredito que deve ser isolada por vírgulas.

     

    e) insinua que o ensino público da religião já se faz a contento, por que as emissoras de comunicação intentam-no em grande escala. (ERRADA)

     

    O correto seria porque.

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!


ID
721066
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

A concordância verbal está plenamente observada na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Provocam muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas.errado-Provoca muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas.

    b) Sempre deverão haver bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.errado-Sempre deverá haver bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.

        c) Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.errado-Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consiste nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.

        d) O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vêm gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas.errado-O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vem gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorre com o número de escolas públicas.

        e) Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado sinalizam para as inconveniências que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas.correto
  •  a) Provocam muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas.
    ERRADO.Provoca o posicionamento.
    b) Sempre deverão haver bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.
    ERRADO.com haver sendo impessoal no sentido de existir, seu auxiliar tambem fica no singular. Deverá haver.
    c) Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.
    SEI LA.  nesse ponto "um dos que.." existem autores q dizem ser regra o verbo ir p plural e outros q aceitam singular. nessa fui por eliminação. 
    d) O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vêm gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas.
    ERRADO. O numero VEM.
    e) Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado sinalizam para as inconveniências que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas.
    CERTO.
  • Para os colegas com dúvida quanto à concordância da letra "C"

    Conforme o gramático NIlson Teixeira de Almeida(Versão:Vestibulares e Concursos públicos,2010, Pg 354), a expressão "um dos que" pode ser tanto no singular quanto no plural, no entanto ela só o será no plural quando houver sentido de enfatizar o indíviduo ou a coisa de um grupo.

    "Quando se deseja enfatizar apenas um dos elemento do grupo, o verbo fica no singular:

    "Foi um dos seus filhos que jantou comigo ontem"

    "Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida."

    Destarte, o  verbo "consistir" deve ficar no singular, uma vez que o almejo é de isolar, dentr outros argumentos, um, ou seja, enfatizar.
    • Resolvendo...

    • a) Provoca muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas. 
      Escrevendo de outra forma ficaria assim: O posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas provoca muitas polêmicas entre crentes e materialistas.
      Que provoca? (pergunta para achar o sujeito). O posicionamento ... (sujeito). O verbo tem que concordar com o sujeito.

      b) Sempre deverá haver bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.
      Explicação: Não se flexiona o verbo auxiliar quando o principal é impessoal, pois este transfere a impessoalidade para aquele. E o verbo haver com sentido de existir, ocorrer, é impessoal, não varia. 
      c) Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consiste nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.
      Explicação: eu entendi que o núcleo do sujeito é "um" e portanto o verbo deve ficar no singular. Mas, vale ler os comentários dos outros colegas.
      d) O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vem gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas.
      Explicação: o foco do sujeito é o substantivo singular  "número", portanto o verbo deve vir no singular também.
      e) Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado sinalizam para as inconveniências que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas. (Correta)

    Espero ter ajudado!
    Paz e bem!

  • Resolvendo a dúvida na C pois nenhum comentário chegou no ponto certo. É o seguinte:

    A construção "UM DOS QUE" realmente admite singular e plural visto que o QUE pode remeter tanto ao UM qto ao DOS. Mas o mais importante aqui é o significado, pois esta expressão indica o plural... pois é UM DOS QUE "passaram no teste"... ou seja, várias pessoas passaram no teste. PLURAL!!!

    AGORA VEJA A DIFERENÇA

    A construção "UM DOS" somente admite o singular pois o sentido remete ao SINGULAR!!! 
    UM DOS meninos passou no teste. Logo é singular pois somente um passou no teste, resto não passou.

     
  • Gente, tbm na LETRA C:

    "consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida. " >> Tal medida acarretará altos custos econômicos.

    =D
  • A expressão TANTO... COMO... pede verbo no plural.
    Gabarito: "E"
  • Bem observado pelo Thiago Araújo, na assertiva E os núcleos do sujeito apresentam-se interligados pela conjunçao correlata "tanto ... como" e por isso seu verbo deverá ficar no plural.

    Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado sinalizam para as inconveniências que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas.
  • Conjunções correlativas
     O verbo poderá concordar no plural ou no singular, dependendo do contexto oracional.
    1º elemento: não só ... / não somente ... / não apenas ... ; tanto...
    2º elemento: ...mas também / ... mas ainda / como também; ... quanto / como. 
    Os dois no singular Pode ficar tanto no singular como no plural

    Tanto o pai quanto a mãe se preocupam com a educação dos filhos.
    Tanto o pai quanto a mãe se preocupa com a educação dos filhos.
    Os dois no plural Só no plural

    Não só os professores, mas também os alunos apoiaram a direção.
     Att.
  • Peço licença à colega Elke Fernanda pra compartilhar aqui um quadro que ela postou em questão idêntica e que eu reputo interessante, especialmente a esse tipo de questão.
    Conjunções correlativas
     O verbo poderá concordar no plural ou no singular, dependendo do contexto oracional.
    1º elemento: não só ... / não somente ... / não apenas ... ; tanto...
    2º elemento: ...mas também / ... mas ainda / como também; ... quanto / como.
    Os dois no singular Pode ficar tanto no singular como no plural
    Tanto o pai quanto a mãe se preocupam com a educação dos filhos.
    Tanto o pai quanto a mãe se preocupa com a educação dos filhos.
    Os dois no plural Só no plural
    Não só os professores, mas também os alunos apoiaram a direção.
  • GABARITO: E

    Corrigindo as demais alternativas:
    (A) Provoca (verbo) muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento (núcleo do sujeito) de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas.

    (B) Sempre deverá haver (quando o verbo haver tem sentido de existir, o verbo auxiliar da locução verbal fica na 3ª pessoa do singular) bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.

    (C) Um (núcleo do sujeito) dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consiste (verbo) nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.

    (D) O número (núcleo do sujeito) de templos em atividade na cidade de São Paulo vem (verbo) gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas.
  • Com a expressåo UM DOS, o verbo fica no singular, diferente da expressåo UM DOS QUE, em que o verbo pode ficar no singular ou plural. N

  • Li rápido a letra E e achei que o verbo estava com a conjugação errada. Mas não está:

    Futuro do pretérito
    eles/elas adviriam.

    Se fosse Pretérito imperfeito: Eles advieram.

    .

  • b) Sempre deverão haver (verbo "haver"  é impessoal, portanto  se o verbo principal for impessoal o verbo auxiliar fica no singular) bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.

    d) O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vêm (sujeito "O número de templos... Núcleo é "O número", verbo no singular) gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas

  •  

    A) Provocam muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas. ERRADO

    "entre crentes e materialistas" NAO É O SUJEITO DO VERBO PROVOCAR, É APENAS ---->>> ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR

    o posicionamento ---- >>>> SUJEITO DO VERBO PROVOCAR, LOGO FICANDO NO SINGULAR 

  • Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado SINALIZAM para AS INCONVENIÊNCIAS que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas.

    Questão típica FCC.

    Ordem verbo - sujeito

  • Incrível como em 6 anos ninguém viu o erro da alternativa C:

     

    Perguntinha básica: A medida acarretará os custos, ou os custos acarretarão a medida? 

     

    Reescrevendo:

     

    "Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida."

     

    Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto (...) consistem (nisso) EM QUE TAL MEDIDA ACARRETARÁ ALTOS CUSTOS ECONÔMICOS.

     

     


ID
721069
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

O Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta.

A nova redação da frase acima estará correta caso se substitua o elemento sublinhado por

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    Alguém pode me explicar por quê não poderia ser a letra D?
    Marquei a C, mas fiquei na dúvida entre elas...

  • Uma das justificativas básicas do Item D está errado é que não se pode usar artigo depois de CUJO. Ele deverá contrair-se com o pronome. Ex: Cujo+o = Cujo ; Cujo+a = Cuja ; Cujo+os = Cujos ; Cujo+as = Cujas e assim vai...
    Sendo assim, "cujas o setor" está totalmente sem nexo. o Certo seria "cujo setor" ou "cujas repartições", por exemplo.

     
  • c) nas quais o setor privado já vem interferindo. Quem interfere, interfere EM ALGUMA COISA. Interfere em quê? Nas atividades das quais o Estado deve ficar fora.

    @ Andressa

    "Cujo" é pronome adjetivo relativo. Faz relação a algo que pertence a alguém (e.g. o menino CUJO boné foi roubado; o homem CUJOS braços foram feridos etc). Por ter propriedade adjetiva, cujo sempre vem antes de substantivo.
  • O Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta
    Pegando a frase grifada:
    - Quem dá? O setor privado (sujeito). 
    - Quem dá conta, dá conta de alguma coisa, certo? Então... dá conta de que? Resposta: de que o setor...
    Vejamos as opções:
    a) a que o setor privado já vem colaborando.
    - Quem vem? O setor privado (sujeito)
    - Quem colabora colabora com algo, certo?
    Então o correto seria: O Estado deve ficar fora das atividades com que o setor privado já vem colaborando. (não tenho certeza dessa construção)
    b) com as quais o setor privado já vem cuidando.
    - Quem vem ? O setor privado (sujeito)
    - Quem cuida, cuida de algo ou de alguém, certo? De + as = das
    Então o correto seria: O Estado deve ficar fora das atividades das quais o setor privado já vem cuidando.
    c) nas quais o setor privado já vem interferindo.
    - Quem vem? O setor privado (sujeito)
    - Quem interfere, interferem em algo, certo? Em + as = nas
    Opção correta : O Estado deve ficar fora das atividades nas quais o setor privado já vem interferindo.
    d)  em cujas o setor privado já vem demonstrando interesse.
    - Quem vem? O setor privado (sujeito)
    - Quem demonstra, demonstra algo, certo? Aqui no caso, demonstra o que? Interesse. Interesse em, por, pelo que?
    O pronomes relativos são usados para substituir um termo da oração anterior e estabelecer relação entre duas orações.
    - Cujo, cuja, cujos, cujas são pronomes relativos possessivos. Devem concordar com a coisa possuída. 
    O correto seria: O Estado deve ficar fora das atividades em cujo setor privado já vem demonstrando interesse.
    e) pelas quais o setor privado já vem administrando.
    - Quem vem? O setor privado (sujeito)
    - Vir é um verbo intransitivo. 
    - Quais: pronome relativo que, no caso, vai concordar com atividades.
    O correto seria: O Estado deve ficar fora das atividades as quais o setor privado já vem administrando.

    Não tenho certeza se estou certa, mas foi como resolvi. ok?

    Paz e bem.

  • Apenas fazendo uma pequena retificação ao que a colega Fabiola postou acima:
    Na letra "D", que é a que pode gerar mais dúvidas, o erro é não usar o cujo adequadamente como pronome possessivo. Assim está:
    d) O Estado deve ficar fora das atividades em cujas o setor privado já vem demonstrando interesse.
    Além de por um artigo definido após o cujo, que não pode ser feito, ainda se refere ao setor privado como se fosse de posse de "atividades", o que não faz sentido algum. O correto seria:
    O Estado deve ficar fora das atividades em cujas áreas o setor privado já vem demonstrando interesse.
    Agora sim, porque "atividades" pode estabelecer relação de posse com "áreas".
    Gabarito: C 

  • O Estado deve ficar fora das atividades com que o setor privado já vem colaborando

    [quem colabora, colabora COM algo]

    O Estado deve ficar fora das atividades das quais o setor privado já vem cuidando.

    [quem cuida, cuida DE algo]

    O Estado deve ficar fora das atividades nas quais (ou EM QUE) o setor privado já vem interferindo.

    [quem interfere, interfere EM algo]


ID
721072
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

(...) ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo.

Mantém-se, corretamente, o sentido da frase acima substituindo-se o segmento sublinhado por:

Alternativas
Comentários
  • d) coagir alguém a que reze, ou impedi-lo de o fazer. correto- regência de coagir exige preposição a. coagir alguém A fazer algo.  impedi-lo de o fazer tem 2 pronomes oblíquos e os 2 são obj. dir. -lo refere-se a "alguém", enquanto o em o fazer refere-se ao rezar.
  • Creio que na letra "A" esteja errada , devido ao final redundante, uma vez que houve repetição de ideia, pois batava que assim ficasse para ser correta:

    nem impor a alguém que reze, nem impedi-la de o fazer.(Zeugma)

    o mesmo repete a ideia do "o" consignadado, portanto incorreta a alternativa por pleonasmo de construção.
  • Correções das letras "B","C" e "E"


    "B-deixar de obrigar uma pessoa a rezar, ou lhe proibir de o fazer."
    Correção:deixar de obrigar uma pessoa a rezar, ou proibi-la de fazer"(o "Ou" não é fator de próclise).

    "C)-seja obrigar que uma pessoa reze, ou mesmo que o deixe de o praticar."

    Correção: uma pessoa ser obrigada a rezar, ou mesmo que a deixe de praticar.(Conjução relativa=próclise).

    E)forçar uma pessoa para que reze, ou não fazê-la de modo algum.

    Correção:forçar uma pessoa a rezar, ou não o fazer de modo algum.




  • Vamos lá, minha contribuição:

    A)nem impor a alguém que reze, nem impedi-la de fazer o mesmo:  o A após "impor" está sendo empregado em função da regência do verbo impor e não como artigo da palavra "alguém", logo, está errado o uso do "-la" em "impedi-la", quando o correto deveria ser "impedi-lo", já que, como dito, o A não se trata de um artigo feminino.
    B)deixar de obrigar uma pessoa a rezar, ou lhe proibir de o fazer: deixar de obrigar, significa PERMITIR, e frase original não diz respeito à permissão para rezar e sim a ideia de não obrigar e nem proibir.
    C)seja obrigar que uma pessoa reze, ou mesmo que o deixe de o praticar.: "uma pessoa", feminino. --> "o deixe", remete a masculino. O correto seria 'que A (a pessoa) deixe de o praticar.
    D) CORRETA, gramatical e semanticamente.
    E)forçar uma pessoa para que reze, ou não fazê-la de modo algum. : o correto deveria ser "fazê-lo", já que está se referindo ao verbo forçar e não se referindo a "uma pessoa".
    Eu sei que a questão fala de diferença de sentido e algumas alternativas apresentam erro gramatical, mas, nesse caso, acredito que devemos considerar que o erros gramaticais provocam mudanças de sentido.

    Espero ter ajudado!

  • erro do item A)
    a) nem impor a alguém que reze, nem impedi-la de fazer o mesmo.

    Primeiro: "la" retoma o termo "alguém". este é MASCULINO, impossibilitando sua retomada a partir de termos femininos.

    SEGUNDO: com a presença do "NEM" , ocorre a próclise, ATRAINDO o termo retomador para a frente do verbo.

    sendo assim, o correto é : nem o impedir de fazer o mesmo

    obs.: obviamente que sem a presença de um termo atrativo(no caso o "nem") o correto seria "impedi-lo".

    Havendo discordâncias me avise para uma reanalise.

    SUCESSO A TODOS
  • No meu entendimento, o erro da B é que a segunda parte da frase (ou proibir-lhe de o fazer) possui dois objetos indiretos, o que é errado.
  • Erros da Alternativa A.
    Pimeiro.  Pode ser o mais fácil, é a possível mudança de sentido.
    Se olhássemos a frase fora do contexto, dúvidas surgiriam acerca do "QUE". Não saberíamos se ali há um pronome ou conjunção.
    Todos, devido ao contexto, enxergaram imediatamente como conjunção.
    Mas tente observar que ele poderia ser um pronome, ou seja, impor a alguém que esteja rezando.
    O outro erro consiste numa diferença de contrução sintática.
    Em " nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo", temos 2 orações, aquilo que é objeto direto na 1ª oração o é na 2ª, o mesmo ocorre com os objetos indiretos.
    Objetos diretos - uma pessoa(1ª) e la(2ª) - o lá se refere à expressão "uma pessoa" da 1ªoração.
    Ojetos indiretos - a rezar(1ª) e de fazê-lo(2ª) - temos aqui novamente um pronome fazendo referência anafórica.
    Veja que na letra A não é mantida essa cração.
    Uma possível construção correta seria.
    "nem impor a alguém que reze, nem impedir a alguém de fazer o mesmo."
  • Lembrando que trata-se de uma análise semântica e não gramatical como estão sendo postados nos comentários acima.

    "Mantém-se, corretamente, o sentido da frase acima substituindo-se o segmento sublinhado por:"Sendo assim, o erro da alternativa A está no duplo sentido atribuído do termo "de fazer o mesmo", o qual pode estar relacionado a ação de IMPOR ou de REZAR.Não podemos fugir no cabeçalho da questão ....
    []'s
  • MEEEU DEUS KKK ISSO É UMA QUESTAO DE SEMANTICA E INTERPRETAÇÃO, NAO SENDO DE GRAMTICA.

    A) nem impor a alguém que reze, nem impedi-la de fazer o mesmo. ERRADO, OLHE BEM: 

    "nem impor a alguém que reze," OU SEJA VC NAO PODE OPOR ALGUEM A REZAR. 

    "nem impedi-la de fazer o mesmo." PERAI VC NAO PODE IMPEDIR UMA PESSOA DE SE IMPEDIR OU VOCE NAO PODE IMPEDIR QUE ELA FAÇA O MSM COM OUTRA PESSOA !? MUITA AMBIGUILDADE, LOGO ACARRETANTO O SENTIDO DA FRASE SUBSTITUIDA


ID
721075
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

A pontuação está plenamente adequada no período:

Alternativas
Comentários
  • a) Muito se debate, nos dias de hoje, acerca do espaço que o ensino religioso deve ou não ocupar dentro ou fora das escolas públicas; há quem não admita interferência do Estado nas questões de fé, como há quem lembre a obrigação que ele tem de orientar as crianças em idade escolar. correto-

    , nos dias de hoje, adjunto adverbial pode vir isolado entre vírgulas, assim como qualquer termo que não seja essencial para o entendimento da frase. Quando vier entre vírgulas, sua remoção geralmente não prejudica o período.

    ...ou fora das escolas públicas; há... o ponto -e-vírgula foi devidamente usado para separar orações coordenadas que mantêm entre si vínculo mais próximo do que o estabelecido por ponto final.

    ...questões de fé, como há... vírgula separa oração subord. adv. comparativa da oração principal.
  • Gabarito: letra "a"

    Comentários:

    Vejam que é possível eliminar a maioria das alternativas apenas observando o emprego da vírgula antes e depois do adjunto adverbial de tempo "nos dias de hoje".


    Na letra "b" e na letra "e" os DOIS PONTOS no lugar do PONTO E VÍRGULA também são elementos que chamam a atenção do candidato, facilitando assim a eliminação dessas duas alternativas.

    Na letra "d" a "interferência do Estado " não pode "do Estado" estar separado do nome que acompanha ("interferência"), pois funciona como adjunto adnominal. Para aqueles que têm dúvida entre adjunto adnominal e complemento nominal, vejam que o sentido da frase é ativo, ou seja, o Estado interfere, logo, é um "macete" para saber que se trata de adjunto adnominal (sentido ativo) e não de complemento nominal (sentido passivo).
  • Gabarito: letra "a"

    Comentários:

    Vejam que é possível eliminar a maioria das alternativas apenas observando o emprego da vírgula antes e depois do adjunto adverbial de tempo "nos dias de hoje".


    Na letra "b" e na letra "e" os DOIS PONTOS no lugar do PONTO E VÍRGULA também são elementos que chamam a atenção do candidato, facilitando assim a eliminação dessas duas alternativas.

    Na letra "d" a "interferência do Estado " não pode "do Estado" estar separado do nome que acompanha ("interferência"), pois funciona como adjunto adnominal. Para aqueles que têm dúvida entre adjunto adnominal e complemento nominal, vejam que o sentido da frase é ativo, ou seja, o Estado interfere, logo, é um "macete" para saber que se trata de adjunto adnominal (sentido ativo) e não de complemento nominal (sentido passivo).

  • Gabarito: letra "a"

    Comentários:

    Vejam que é possível eliminar a maioria das alternativas apenas observando o emprego da vírgula antes e depois do adjunto adverbial de tempo "nos dias de hoje".


    Na letra "b" e na letra "e" os DOIS PONTOS no lugar do PONTO E VÍRGULA também são elementos que chamam a atenção do candidato, facilitando assim a eliminação dessas duas alternativas.

    Na letra "d" a "interferência do Estado " não pode "do Estado" estar separado do nome que acompanha ("interferência"), pois funciona como adjunto adnominal. Para aqueles que têm dúvida entre adjunto adnominal e complemento nominal, vejam que o sentido da frase é ativo, ou seja, o Estado interfere, logo, é um "macete" para saber que se trata de adjunto adnominal (sentido ativo) e não de complemento nominal (sentido passivo).

  • Concordo que a letra (A) é a alternativa correta, mas vejo que há ausência do ponto final na frase, será que isso não conta como erro de pontuação?
  • GABARITO A.
    a) Muito se debate, nos dias de hoje (ADJUNTO ADVERBIAL DE TEMPO - TEM QUE ESTÁ ENTRE VÍRGULAS), acerca do espaço que o ensino religioso deve ou não ocupar dentro ou fora das escolas públicas (UTILIZA-SE MELHOR O PONTO E VÍRGULAS DO QUE A VÍRGULA JÁ QUE O TEXTO É EXTENSO); há quem não admita interferência do Estado nas questões de fé, como há quem lembre a obrigação que ele tem de orientar as crianças em idade escolar (ORAÇÃO COORDENADA ADITIVA).
  • FCC sempre cobrando questões de pontuação
    Gabarito " A "
    Nesse tipo de questão é sempre bor tem em mente a clássica estrutura S.V.C, ou seja, não se separam sujeito do verbo e verbo dos seus complementos. Os termos que vierem entre o sistema S.V.C geralmente são intercalados por vírgulas, parênteses ou travessões. É bom ressaltar as oração subordinadas que quando antecipadas usa-se vírgulas obrigatórias e quando pospostas vírgulas facultativas e por fim as coordenadas que quando forem adversativas, conclusivas e explicativas a vígula será obrigatória e quando forem aditivas conectadas pela conjunção " e " a vírgula será facultativa.
    Lembrando dessas dicas as chances de acertar a questão aumentam bastante.
    Item por item
    A) CORRETA
    B)  Muito se debate nos dias de hoje, acerca do espaço, que o ensino religioso deve ou não ocupar dentro ou fora das escolas públicas: há quem não admita interferência do Estado, nas questões de fé, como há quem lembre, a obrigação que ele tem de orientar as crianças em idade escolar. A vírgula depois de "lembre" é proibida pois está separando verbo do seu complemento.
    C) 
     Muito se debate nos dias de hoje, acerca do espaço que o ensino religioso, deve ou não ocupar dentro ou fora das escolas públicas, há quem não admita interferência do Estado nas questões de fé, como há quem lembre a obrigação: que ele tem de orientar as crianças em idade escolar. A vírgula após ensino religioso é proibida pois está separando sujeito ( ensino religioso) do verbo ( DEVER ).
    D) 
     Muito se debate, nos dias de hoje, acerca do espaço que o ensino religioso deve, ou não, ocupar dentro, ou fora, das escolas públicas; há quem não admita interferência, do Estado, nas questões de fé; como há quem lembre a obrigação, que ele tem de orientar as crianças em idade escolar. Vírgulas separando verbo dos complementos e no segundo caso separando a adjunto adnominal do substantivo a que ele se subordina.
    E) Muito se debate, nos dias de hoje acerca do espaço que o ensino religioso deve, ou não, ocupar dentro ou fora das escolas públicas: há quem não admita interferência do Estado, nas questões de fé, como há quem lembre, a obrigação, que ele tem de orien- tar as crianças, em idade escolar. O adjunto adverbial " nos dias de hoje " deveria intercalado por duas vírgulas.
    Abraço ...
    •  
    • O QC se superou dessa vez, 4 repetições da mesma questão!!!

    ID
    721078
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Economia religiosa 

        Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
        É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
        A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
        Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
        Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

    (Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

    Transpondo-se para a voz passiva a frase Sempre haverá quem rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas, mantendo-se a correta correlação entre tempos e modos verbais, ela ficará:

    Alternativas
    Comentários
    • Sempre haverá quem rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas.
      Em vp devia ser:

      Sempre haverá alguém pelo qual a interferência do Estado nas questões religiosas é rejeitada.

      Comparando com as opções disponpiveis, a mais próxima dessa vp é b. Mas essa opção usou o verbo haver como auxiliar, similar ao ter no sentido de dever fazer alguma coisa. Não reproduz fielmente a frase original, a qual usa haver no sentido de existir.
    • Uma dica sencaional, que aprendi aqui no QC:

      Frase na voz ativa: 1 verbo.
      Na voz passiva: 2 verbos.

      Frase na voz ativas: 2 verbos.
      Na voz passiva: 3 verbos.

      "Sempre haverá(verbo) quem rejeite(verbo no particípio) a interferência do Estado nas questões religiosas"= 2 verbos na voz ativa.

      reposta:A interferência do Estado nas questões religiosas sempre haverá(Verbo) de ser(verbo ser) rejeitada (verbo no particípio) por alguém.=3 verbos


      No entanto, não nos esqueçamos que o verbo na voz ativa deve ter um verbo, ao menos(passível de transformação para voz passiva) com objeto direito.

      Abraços,Colegas  =)
    • Da voz ATIVA para a PASSIVA:SUJEITO vira AGENTE DA PASSIVA e OBJETO DIRETO vira SUJEITO
      Exemplo: Gutenberg inventou a imprensa.
      (VOZ ATIVA)
      (Sujeito da Ativa) (Objeto Direto)
      A imprensa foi inventada por Gutenberg.(VOZ PASSIVA)
      (Sujeito da Passiva) (Agente da Passiva)

    • GABARITO: LETRA B

      Na voz ativa - "Sempre haverá quem rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas" 

       Primeiramente resolva as questões:

      1. Sempre haverá quem rejeite oque??? 

      2. A interferencia do Estado nas questões religiosas é rejeitada por quem???

      E aí já respondeu??? não conseguiu??? ok, calma, irei ajudar:

      1. R= A interferência do Estado nas questões religiosas

      2. R= Por alguém.  Opa, espera um pouco, quem é o "alguém" da frase??

      Simples, veja que quem rejeita a interferência está representado pelo pronome indefinido "quem", achou???? pois é, o "quem" equivale a alguém.

       Vamos substituir para ver melhor??

      "Sempre haverá ALGUÉM que rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas" 

      Bem melhor né??

      Passo 2 - Analise a frase sintaticamente, para identificar quem é o sujeito, quem é verbo transitivo direto ou indireto, e quem é objeto direto ou indireto: (observe as cores correspondentes)

      Sempre haverá quem rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas. 

                   Sujeito/ Verbo transitivo Direto(quem rejeita, rejeita algo)/Objeto Direto ( pois complementa o Verbo T.D).

      Passo 3 - Agora vamos passar para a voz passiva, lembre-se de que enquanto a voz ativa possui apenas um verbo, a passiva possui dois, o verbo Ser ( auxiliar) + verbo no particípio ( terminação ado):  

      A interferência do Estado nas questões religiosas sempre haverá de ser rejeitada por alguém.

           sujeito paciente/ Verbo Ser + verbo no particípio/ Agente da passiva

      Observem o seguinte: 

      O que era Sujeito na voz ativa, transformou-se em agente da passiva na voz passiva!!

      O que era verbo transitivo Direto na voz ativa, transformou-se em uma locução verbal (Ser + particípio) na voz passiva!!

      O que era objeto direto na voz ativa, transformou-se em sujeito paciente na voz passiva!!

       

    • Na transposição de voz ativa <----> voz passiva, o tempo verbal nunca muda. 

      Outra dica: os únicos verbos que podem sofre mudança de vozes são o TD e TDI.

      Logo, VTI, VI e VL não podem sofrer alteração de vozes. (apesar de muitas vezes, na linguagem oral, não respeitarmos essa regra)

    • Gabarito: letra B
    • Pessoal:
      Essa questão é solucionada pelo entendimento, pela leitura da frase principal.
      Não se deve prender em regras para solucioná-la: basta ler a frase do enunciado e verificar em qual das alternativas está aquela que possui o mesmo sentido.
      A única que possui o sentido da frase do enunciado é o gabarito da questão.
      Boa sorte!
    • Rafael, essa dica que você nos trouxe é muito boa.

      01 verbo na voz ativa = 02 na passiva.
      02 verbos na voz ativa = 03 na passiva.

      Isto me ajudou em outras questões.

      Obrigado.
    • Letra B

      Ser + verbo no particípio = voz passiva analítica.


    ID
    721081
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Para fazer um trabalho, um professor vai dividir os seus 86 alunos em 15 grupos, alguns formados por cinco, outros formados por seis alunos. Dessa forma, sendo C o número de grupos formados por cinco e S o número de grupos formados por seis alunos, o produto C·S será igual a

    Alternativas
    Comentários
    • Resolve-se esta quesão por sistema de equações.
      Total de pessoas: 86
      Total de grupos formados: 15   onde existe x grupos de 5 e y grupos de 6 ; [[ obs: na questão ele chamou de C e S, mas são somente nomes de variáveis]]
      Se o total de grupos é 15 então se eu somar o x + y = 15 (primeira equação)
      O total de pessoas no grupo em que há 5 pessoas é: 5.x (por exemplo, caso haja 2 grupos então haverá 10 pessoas )
      O total de pessoas no grupo em que há 6 pessoas é: 6.y
      Se eu somar o total de pessoas que há no grupo de 5 com as pessoas que há no grupo de 6 então teremos o total de pessoas(86)
      5.x + 6.y = 86 (segunda equação)
      Sistema de equações
      | x + y = 15
      | 5.x + 6.y = 86
      pegando a primeira equação e isolando o x
      x = 15 - y
      substituindo o x da primeira equação no x da segunda equação
      5( 15 - y) + 6.y = 86
      75 - 5.y + 6.y = 86
      y = 11
      substituindo o valor de y na primeira equação
      x = 15 - 11 = 4
      A questão quer saber o produto entre x . y = 11.4 = 44 (resposta)
    • 5C+6S=86
      C+S=15
      C=15-S

      5(15-S)+6S=86
      75-5S+6Y=86
      S=11

      C=15-11
      C=4

      C*S->4*11=44
    • Letra D
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Se não soubesse fazer pelo sitema de equações poderia usar o seguinte raciocinio.....

      se são grupos formados por 5 e por 6 em 15 grupos e temos um numero total de 86, entao podemos deduzir:

      Se 86 termina em 6, podemos dizer que só tem 3 numeros, neste intervalo, que multiplicados por 6 terão resultado com o final 6, Vejamos:

      6x1= 6 ( só que temos que achar um numero multiplicado por 5 tenha final 0)   5x16=80

      temos 86 alunos, mas foi ultrapassado o numero de grupos que é 15 e deu 16+1=17

      6x6 = 36------------------------5x10=50

      temos 86 alunos, mas foi ultrapassado o numero de grupos que é 15 e deu 10+6=16

      6x
      11=66----------------------5x4=20

      Aqui temos 86 alunos formados em 15 grupos( 11grupos de 6 e 4 grupos de 5)
    • Possibilidades

      7+8    =15       7*5+8*6=83   ou  7*6+8*5= 82
      9+6    =15       9*5+6*6=81   ou  9*6+6*5=84   
      5+10  =15       6*5+10*6=90
      6+9    =15       6*5+9*6=84         6*6+9*5=81
      4+11  =15       4*5+11*6=86  logo 4*11= 44  letra d
    • Galera faço esse esquema: Só vale para grupo pequenos
      Se 15 grupos de 5 dá 75, vai se somando, dessa forma:
      5 5 5 5 5
      5 5 5 5 5 - Aqui temos 75
      5 5 5 5 5

      Agora acrescentando 1 em cada um dos cincos podemos contar até chegar a 86
      6 6 6 6 6
      6 6 6 6 6 - Chegou-se a 86 - logo 11 grupos de 6 e 4 de 5
      6 5 5 5 5

      Bem legal né
    • Fiz da seguinte forma 86/15 = 5 (15 grupos com 5 pessoas), da divisão sobraram 11 pessoas, elas serão adicionadas aos grupos de 5 pessoas, ou seja, teremos 11 grupos com 6 pessoas e 4 com 5, logo 4*11 = 44
    • C = 5 Alunos
      S = 6 Alunos
      Alunos = 86
      Grupos = 15

      Resolvendo o Sitema:

      5C + 6S = 86
      C + S = 15

      5C+6S = 86
      C + S = 15 . (-5) 

      5C+6S = 86
      -5C - 5S = -75

      (Cortando o C ficamos com): S = 11 grupos.

      Se são 15 grupos, logo C tem 4 grupos. A questão pede o produto entre C.S, logo 11x4 = 44 letra D)
      Abraços, fiquem com Deus e bons estudos!
    • Bem ... resolvi assim:
      86/15 = 5 e sobram 11.
      15 grupos - 11 pessoas restantes = 4 (ou seja, 11 grupos teriam 6 pessoas e 4 grupos teriam 5 pessoas completando os 15 grupos).
      Agora, S * C seria: 11 * 4 = 44, a resposta O.o
    • C + S = 15

      S = 15 - C 

      5C + 6S = 86 
       
      5C + 6(15 - C) = 86 
       
      C = 4 

      S = 15 - C = 15 - 4 = 11 

      C.S = 44
    • 86 pessoas divididas em 15 grupos

      grupos de 5 e 6 pessoas

      5 (grupos) x 4 (número de pessoas por grupo) = 20 (faltam 66 pessoas para completar 86)

      6 (grupos) x 11 (número de pessoas por grupo) = 66

      C x S = ...

      4 x 11 = 44

       

      Outra forma de resolver: 

      C ---5

      S ----6

      {C + S = 15      x(-5)

      {5C + 6S= 86 

       

      {-5C - 5S = -75

      {5C + 6S = 86  

            S = 11

      C + S = 15

      C + 11 = 15

      C = 4

      S x C =    

      11 x 4= 44

             

       


    ID
    721084
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Uma faculdade possui cinco salas equipadas para a projeção de filmes (I, II, III, IV e V). As salas I e II têm capacidade para 200 pessoas e as salas III, IV e V, para 100 pessoas. Durante um festival de cinema, as cinco salas serão usadas para a projeção do mesmo filme. Os alunos serão distribuídos entre elas conforme a ordem de chegada, seguindo o padrão descrito abaixo:

    1ª pessoa: sala I
    2ª pessoa: sala III
    3ª pessoa: sala II
    4ª pessoa: sala IV
    5ª pessoa: sala I
    6ª pessoa: sala V
    7ª pessoa: sala II

    A partir da 8ª pessoa, o padrão se repete (I, III, II, IV, I, V, II...). Nessas condições, a 496ª pessoa a chegar assistirá ao filme na sala

    Alternativas
    Comentários
    • Temos 496 : 7 = 70, com resto 6. a sala V ocupa a 6ª posição na ordem de distribuição.
      Resposta: A
    • Percebe-se que a cada ciclo de 7 pessoas a sala selecionada é a I, vejam:
      1ª pessoa: sala I
      2ª pessoa: sala III
      3ª pessoa: sala II
      4ª pessoa: sala IV
      5ª pessoa: sala I
      6ª pessoa: sala V
      7ª pessoa: sala II
      8ª pessoa: sala I
      9ª pessoa: sala III
      10ª pessoa: sala II
      11ª pessoa: sala IV
      12ª pessoa: sala I
      13ª pessoa: sala V
      14ª pessoa: sala II
      15ª pessoa: sala I
      (...)
      Dividindo a quantidade total de pessoas 496 por 7, encontramos 70 ciclos de 7 pessoas (=490) restando 6 pessoas para alcançarmos a 496ª. A partir da 490ª pessoa, contabilizamos as 6 posteriores e achamos a sala correspondente:
      491ª pessoa: sala I
      492ª pessoa: sala III
      493ª pessoa: sala II
      494ª pessoa: sala IV
      495ª pessoa: sala I
      496ª pessoa: sala V
    • Depois de 490 pessoas, 70 pessoas exatas terão ocupado cada compartimento descrito no padrão:
      1ª pessoa: sala I
      2ª pessoa: sala III
      3ª pessoa: sala II
      4ª pessoa: sala IV
      5ª pessoa: sala I
      6ª pessoa: sala V
      7ª pessoa: sala II

      Como salas I & II repetem mas são as que comportam 200 pessoas, nenhuma das salas lotou capacidade.
      A 496ª pessoa ocupará V, deixando-a com 71 pessoas.
    • Letra A
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Letra A
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Letra A
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Salas I e II - capacidade de 200 pessoas
      Salas III, IV, V - capacidade de 100 pessoas

      1ª - I        8ª - I
      2ª - III      9ª - repete sucessivamente até 496ª.
      3ª - II
      4ª - IV
      5ª - I
      6ª - V
      7ª - II

      A cada 7 pessoas temos a mesma repetição até chegar a 496ª.

      Dividindo 496 por 7 = 7, restando 6. Com isso podemos concluir que teremos a última fileira terminando na direção da 6ª, conforme abaixo:

      1ª - I        8ª - I   ........................................................................ 491ª - I
      2ª - III      9ª - repete sucessivamente até 496ª. .........................492ª - III
      3ª - II   ........................................................................................493ª - II
      4ª - IV   .......................................................................................494ª - IV
      5ª - I     ........................................................................................495ª - I
      6ª - V     ......................................................................................496ª - V    
      7ª - II

      Logo a pessoa 496ª ficará na sala V.

      GABARITO LETRA A
    • questão tranquila é só pega o tatal ( 496 dividir por 7 que é a sequência que a questão da desta divição encontra o resultado 7 com resto 6 deste modo e só conta 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª aí ver que a sexta pessoa a chegar fica na sala V)
      deste modo o gabarito letra: A



    • Eu procurei um múltiplo de 7 antes de 496 ( já que eram sequencias de 7) e achei 490 daí fui localizando a posição de cada um após  o 490 até chegar ao 496.

    • Gente, eu fiquei procurando por alguns minutos alguma pegadinha, mas não tem. rs 

      Acho que já ta rolando uma paranóia rs.

    • Um jeito maroto e em segundos de resolvê-la:

      O padrão = 7 (LETRAS);
      Número em que se quer = 496ª

      496/7 -> não é uma divisão exata, tendo resto 6.


      Portanto, qual o 6º termo do padrão? A SALA LETRA V.

      GAB LETRA A


    ID
    721087
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Em um determinado ano, o mês de abril, que possui um total de 30 dias, teve mais domingos do que sábados. Nesse ano, o feriado de 1º de maio ocorreu numa

    Alternativas
    Comentários
    • Para ocorrer mais Domingos do que sábados o 1º de do mes de abril cairá obrigatoriamente em um domingo. Sendo assim: 1. 8, 18, 22 e 29 serão todos os domingos do mês de abril.
    • Vejamos;

      Para que um mês que possui 30 dias tenha mais domingos do que sábados, o mês anterior (ou seja, março) tem que terminar em um sábado, e o mês subsequente (ou seja, abril) terá que começar no domingo.....



      31 de março (sábado).....

      1 de abril (domingo); 2 abr (seg); 3 abr (ter); 4 abr (qua); 5 abr (qui); 6 abr (sex); 7 abr (sáb)........Note que os dias se repetirão de sete em sete, Logo;



      14 abr (sáb)...21 abr (sáb)...28 abr (sáb); 29 abr (dom); 30 abr (seg), e finalmente, 1 de MAIO SERÁ NA TERÇA.

      O mês terá 5 domingos e 4 sábados!



      Letra B a correta



      até mais!

      ;)
    • Domingo      Sábado
      1
      8                   7
      15                14
      22                21
      29               28
    • Sendo o primeiro dia do mês de abril um domingo

      domingo  1  (+7)   8  15   22  29 
      segunda  2                               30
      terça        3                                 1   de abril  logo  G =  b terça
      quarta      4 
      quinta      5 
      sexta        6 
      sábado    7 
    • Quando o enunciado de uma questão disser que o dia x teve mais dias do que outro, inicie a contagem do mês pelo dia que se diz ter mais. Normalmente esse dia sempre tem mais dias do que outros.
    • Eu distribui os dias do mês em semanas, dessa forma:

      01- 02- 03- 04- 05- 06- 07    (primeira semana)
      08- 09- 10- 11- 12- 13- 14    (segunda semana)
      15- 16- 17- 18- 19- 20-21     (terceira semana)
      22- 23- 24- 25- 26- 27- 28    (quarta semana)
      29- 30                                       (quinta semana)

      Se o domingo apareceu mais vezes, só pode ser a primeira ou a segunda coluna.  Porém, não poderá ser a segunda, posto que a primeira seria o sábado, logo, teríam o mesmo número de dias.
      Dessa forma, a primeira coluna corresponde aos domingos, e a segunda coluna às segundas-feiras.
      Assim, dia 01 de maio será na terça. 
    • Quando a questão fala que o mês teve mais domingos que sábados, conclui-se que o primeiro dia do mês caiu em um domingo.

      Então 01/04 - domingo

      O mês de abril tem 30 dias, se efetuarmos a divisão de 30/7 o resultado será 4 e terá resto 02.

      Para achar qual dia da semana cairá o dia 01/05, basta pegar o resto da divisão do mês anterior (que deu 02) e somar ao dia da semana.

      Portanto :
      01/05 = terça feira (domingo + dois dias)
    • Bem ... coincidência? Talvez!
      30 dias / 7 dias (a semana) = 4 semanas restando 2 dias.
      Agora, 7 - 4 = 3, ou seja 3º dia da semana que é? 3ªfeira O.o

    • Quando a questão falar que um determinado mês teve mais domingos que sábados, conclui-se que o primeiro dia do mês é domingo.

       

      01/04 - Domingo

      08/04 - Domingo (1+7=8)

      15/04 - Domingo (8+7=15)

      22/04 - Domingo (15+7=22)

      29/04 - Domingo (22+7=29)

      ...

      30/04 - Segunda

      01/05 - Terça (feriado de 1º de maio)

    • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

      https://youtu.be/Z9bloVyyzCM

      Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


    ID
    721093
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Em um edifício, 40% dos condôminos são homens e 60% são mulheres. Dentre os homens, 80% são favoráveis à construção de uma quadra de futebol. Para que a construção seja aprovada, pelo menos a metade dos condôminos deve ser a favor. Supondo que nenhum homem mude de opinião, para que a construção seja aprovada, o percentual de mulheres favoráveis deve ser, no mínimo,

    Alternativas
    Comentários
    • Vamos supor que o número total de habitantes do edifício seja 100. Neste caso, teriamos 60 mulheres (corresponde a 60%) e 40 homens (40%)
      - 80% dos homens, ou seja 32, são favoráveis a construção da quadra.
      - Para a metade necessária, precisamos que 18 mulheres concordem - ou seja, 30% das 60 mulheres.
      Resposta: C

    • Se fosse 100 pessoas:

      40 h ->  80% s; 20% ñ
      60 m

      40h____100%
      x______ 80%
      x=32 h

      32h s
      8 ñ

      Para chegar a 50%=  50-32=18m

      60____100%
      18____x%
      x=30%
    • Letra C.
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Nesses tipos de questões tente imaginar um número que dê para fazer os cálculos de forma fácil, vejamos:
      Imagine que tenha 100 pessoas, logo:

        100 (pessoas)  -  40 H - 80% de 40 H = 32 pessoas a favor  
                                       20% de 40 H =  8  pessoas contra      
                           -  60 M   ????
      Como a questão diz que pelo menos a metade dos condôminos deve ser a favor e, temos 32 homens a favor, então faltam 18 mulheres para fecharmos 50 pessoas, asssim usaremos uma regra de três:
      60M - 100%    =    X = 100 * 18   = X = 30%
      18M -   X                     60
      Ou seja, letra C.

    • Letra C.
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • homens 40% (80% sim, 20% não)
      mulheres 60%

      Para aprovaçao temos que ter 50%(somando homens e mulheres)

      Vamos colocar uma quantidade hipotética para resolvermos melhor a questão, supondo que o total de condôminos sejam 100.

      H(40%) = 40, sendo que 32 aprovam e 8 não aprovam a obra.
      M(60%)= 60 (mínimo ??)

      Já temos 32 homens aprovando a obra e precisamos de pelo menos 50 (considerando 100 condôminos), 50-32=18, ou seja precisamos de no mímimo 18 mulheres aprovando a obra para termos os 50%.

      60 mulheres = 100%
      18 mulheres = x%

      regra de 3: 18x100=1800/60=30%

      O precentual de mulheres favoráveis deve ser de no mínimo 30%.

      GABARITO LETRA C
    • Pessoal, a questão diz que 40% das pessoas moradoras de um condomínio são homens, e que 60% são mulheres.

      Bom, somando essa porcentagem temos 100%. Poderíamos imaginar um condomínio com 100 pessoas (voce não é obrigado a utilizar o número 100. A questão pede porcentagem, então fica a seu critério, mas lembre-se que o número 100 geralmente facilita o raciocínio de porcentagem. Portanto quando for uma questão envolvendo %, utilize o número 100 aleatoriamente).

      Ok...

      Se tenho 100 moradores, obviamente que 40 são homens e 60 mulheres, certo?

      Pois bem, a questão fala que 80% dos homens são a favor da construção da quadra. Assim, 80% de 40! (80% x 40)

      80     x  40 = 32 homens a favor da construção da quadra.
      100

      Ok... temos o número 32 homens favoráveis. Agora o enunciado pede que METADE dos moradores desse condominio sjam favoráveis a construção da quadra para que ela realmente seja feita. Se temos 100 moradores nesse condomínio, metade = 50, certo? Eu ja tenho 32 homens a favor, então precisarei de 18 mulheres também a favor para atingir a meta de 50% favoráveis!!!

      Se o número de mulheres é 60, então quantos % representa 18? Essa é a pergunta da questão.

      60 é 100% de mulheres, então 18 será quantos %?

      60 ----- 100%
      18------   x  %

      x = 30%!

      Resposta letra C
    • Equação direta

      40% x 80% + 60% x R = 50%   (onde R é a resposta)

      0,40 x 0,80 + 0,60R = 0,50

      R = (0,50-0,32)/0,6

      R=0,30 = 30%

    • imaginemos que são 100  o nº de condôminos:

      40% de homem (40 homens): 80% de 40 = 80/100 x 40= 32 (então, dos 40 condôminos homens 32 são a favor)60% de mulher (60 mulheres)Se é necessário a metade (50%) dos condôminos para que se construa a quadra: Se supomos que os condôminos são 100, precisamos de 50 deles para fazer 50%, se já temos 32 homens, faltarão  50 -32 = 18 mulheres. Agora é preciso saber quanto % são 18 mulheres.                                                                                                                                          60 mulheres ------------->100%                                                                                                                                                                    18 mulheres-------------> x                                                                                                                                                                          x= 30% (letra c)
    •   40% =  40 Homens                  80% de 40 Homens    =  32 Homens           

        60% =  60 Mulheres                 30% de 60 Mulheres  =  18 Mulheres

      100% = 100 Pessoas                                                 =  50 Pessoas (Metade, para ser aprovada a construção da quadra)


    ID
    721096
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Pública
    Assuntos

    O processo de monitoramento de programas de governo pressupõe

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO : LETRA  E

      Monitoramento & Avaliação e Indicadores na Administração Pública” objetiva não só apenas apresentar conceitos e ferramentas de monitoramento e avaliação como parte de um modelo de gestão para resultados, como também resgatar os conceitos e valores dos participantes relacionados a esta prática. Pretende combinar dois conteúdos relevantes com muita afinidade: conceitos e práticas de Monitoramento & Avaliação e modelagem e o uso de Indicadores, com base na abordagem dos 6Es ( Eficiência, Efetividade, Eficácia, Economicidade, Excelência e Execução) do Desempenho para modelagem de indicadores.
    • De acordo com o O Sistema de Avaliação e Monitoramento das Políticas e Programas Sociais: a experiência do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do Brasil a resposta C e E estão certas:

      Monitoramento consiste no acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes, do desenvolvimento dos programas e  políticas em relação a seus objetivos e metas. É uma função inerente à gestão dos programas, devendo ser capaz de prover informações sobre o  programa para seus gestores, permitindo a adoção de medidas corretivas para melhorar sua operacionalização. É realizado por meio de indicadores,  produzidos regularmente com base em diferentes fontes de dados, que dão aos gestores informações sobre o desempenho de programas, permitindo medir se objetivos e metas estão sendo alcançados. 

      Questão anulada. 

      página 21
      http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001485/148514por.pdf
       
    • Com certeza a questão é passiva de anulação, sendo que, a letra C encontra-se em perfeita concordancia com o ensinamento do mestre Rodrigo Rennó, no seu curso do EC,L para a POLICIA FEDERAL, Administração Geral.


      O acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes, do desenvolvimento dos programas e políticas em relação a seus objetivos e metas.

      Conquanto, observa-se que o Ítem E também está correto, pois 
      a construção de indicadores, produzidos regularmente com base em diferentes fontes de dados, dão aos gestores informações sobre o desempenho de programas na sua gestão organizacional.


      Estudo, Estudo e Por fim, Estudo!!!


    • vide comentário da questão   Q240363. 

      É a mesma.
    • Comentado por Gustavo há aproximadamente 1 mês.

      De acordo com o O Sistema de Avaliação e Monitoramento das Políticas e Programas Sociais: a experiência do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do Brasil a resposta C e E estão certas:
      Monitoramento consiste no acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes, do desenvolvimento dos programas e políticas em relação a seus objetivos e metas. É uma função inerente à gestão dos programas, devendo ser capaz de prover informações sobre o programa para seus gestores, permitindo a adoção de medidas corretivas para melhorar sua operacionalização. É realizado por meio de indicadores, produzidos regularmente com base em diferentes fontes de dados, que dão aos gestores informações sobre o desempenho de programas, permitindo medir se objetivos e metas estão sendo alcançados. 
      Questão anulada. 
      página 21
      http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001485/148514por.pdf

    • Letra Ê
      Outra questão com duas respostas corretas, ao nosso ver, pois a alternativa C também responde o item.
      ~Volta Ceará pra Primeira Divisão!~
    • Belíssima pegadinha essa, gabarito, ao meu ver, está correto:

      A alternativa "C" DEFINE o processo de monitoramento.  Porém a questão pede o que PRESSUPÕE o processo de monitoramento!!!

      Bem, para monitorar algo é necessário que haja um parâmetro previamente estabelecido, então o processo de monitoramento pressupõe a construção de indicadores - a construção de indicadores vem antes do processo de monitoramento.

      Letra C  ERRADA.  Letra E CORRETA.
    • Colegas, creio que o que torna a alternativa E, digamos, "mais correta" que a alternativa C é que, em qualquer processo de monitoramento, é primordial que se estabeleçam indicadores, pois, estes são números que podem serem comparados com uma faixa de valores conhecidos para podermos determinar se algo está ocorrendo dentro do esperado ou não. Por exemplo, no monitoramento de um reator nuclear, os indicadores podem ser temperatura, pressão... Enfim, indicadores são a base de qualquer sistema de monitoramento, em qualquer área.
    • GABARITO: E

      Os programas e projetos governamentais precisam de acompanhamento e avaliação constante. E só conseguimos avaliar e monitorar os programas com a utilização de indicadores de gestão. Estes irão facilitar o processo de análise durante o passar do tempo e em comparação com outros programas. O gabarito é mesmo letra E.


    • Alguém sabe dizer se esta questão foi mesmo anulada? Um colega comentou aí abaixo que foi anulada, mas o site QC não fez esta observação... obrigada!
    • criar indicadores é uma função do controle e monitoramento.

    • quer dizer que o acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes, do desenvolvimento dos programas e políticas em relação a seus objetivos e metas NÃO FAZ PARTE DO PROCESSO DE MONITORAMENTO DE PROGRAMAS DO GOVERNO. Na boa a FCC é a banca com mais questões onde constam mais de 1 item correto. Indicadores de desempenho é parte do acompanhamento contínuo do desenvolvimento dos programas e políticas. PALHAÇADA!

    • PRESSUPOR É:  dar a entender; presumir.

       O acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes(DONO DO PROCESSO, LIDERANÇAS,ALTA DIREÇÃO), do desenvolvimento dos programas e políticas em relação a seus objetivos e metas(ESTRATEGICO).

      CERTA A LETRA  C

    • Questão mais louca.....a CONSTRUÇÃO dos indicadores também nao seria parte do processo de monitoramento, visto que deveria fazer parte do planejamento. A alimentação dos dados para gerar os indicadores e sua análises que são parte do monitoramento.

    • PRESSUPOR

      verbo

      1.

      transitivo direto

      supor antecipadamente; conjecturar, supor, imaginar.

      "p. que alguém vai criticar a sua peça"

      2.

      transitivo direto

      fazer supor a existência de; dar a entender; presumir.

      "esse preço alto pressupõe uma boa qualidade do produto"

       

      GABARITO: E

       

      A MEU VER: C

    • Ao meu ver o diferencial da alternativa correta foi mencionar "indicadores".

    • Interessante que a letra D também consta do texto citado pelo colega "Harmonia Sempre" (http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001485/148514por.pdf).

       

      "De um modo geral, as avaliações são executadas por instituições externas, com pesquisas que procuram responder a perguntas específi cas, propor medidas de correção e orientar os tomadores de decisão, gestores e demais atores envolvidos no processo de formulação e implementação. Pode ter como objetivo melhorar a qualidade dos processos de implementação ou auferir resultados."

       

      A única diferença é que a banca excluiu a expressão "de um modo geral".

    • TAMBÉM....COLOQUEI  LETRA C

       

    • Eu, hein?

    • Alguém capaz de explicar essa questão por dedução? porque por indução partindo do gabarito qualquer um responde...

    • Acho que o que invalida a C é a palavra "cotidianamente". A banca usou algo similar em outra alternativa ("checagem diária").

      cotidiano

      adjetivo

      que acontece diariamente; que é comum a todos os dias; diário.

      Sabemos que não é estritamente necessário o acompanhamento diário.

      Contudo, eu acabei errando, mesmo, na hora, tendo ficado meio alerta com essas expressões. É comum a banca fazer isso, por falta de criatividade do examinador. Errei pois achei que a E estava muito mal definida. Isoladamente ela estaria perfeita, mas não concordo que NECESSARIAMENTE o acompanhamento pressupõe o que é colocado. Vejamos: "produzidos regularmente" com base em "diferentes fontes de dados", que dão aos gestores informações sobre o desempenho de programas. Não necessariamente você precisa produzir indicadores regularmente e nem ter diferentes fontes de dados, apesar de ser recomendável.

       

    • Para quem ficou com dúvidas sobre a diferença entre "contruir indicadores" e "acompanhar indicadores", sugiro a leitura do Guia para Monitoramento e Avalição do PPA - http://www.planejamento.gov.br/noticias/guia-para-monitoramento-e-avaliacao-do-ppa-2016-2019-ja-esta-disponivel-para-orgaos-federais

       


    ID
    721099
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Como uma das dimensões do Estado contemporâneo empreendedor, o princípio da desconcentração se efetiva por meio

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO : LETRA B
       É importante prestarmos atenção ao fato de que tanto na Desconcentração quanto na Descentralização ocorre a distribuição de competências, porém no fenômeno da desconcentração a distribuição de competências ocorre de  forma interna, ou seja, não há a mudança da personalidade jurídica como há na descentralização. Ocorre apenas a redistribuição das funções, a exemplo do que muitos estados fazem, onde logo ao assumir desmembram secretarias ou mesmo criam.
    • A atividade administrativa pode ser prestada de duas formas, uma é a centralizada, pela qual o serviço é prestado pela Administração Direta, e a outra é a descentralizada, em que o a prestação é deslocada para outras Pessoas Jurídicas.

      Assim, descentralização consiste na Administração Direta deslocar, distribuir ou transferir a prestação do serviço para a Administração a Indireta ou para o particular. Note-se que, a nova Pessoa Jurídica não ficará subordinada à Administração Direta, pois não há relação de hierarquia, mas esta manterá o controle e fiscalização sobre o serviço descentralizado.

      Por outro lado, a desconcentração é a distribuição do serviço (ou delegação de competências) dentro da mesma Pessoa Jurídica, no mesmo núcleo, razão pela qual será uma transferência com hierarquia.

      Fonte: LFG.

      Bons estudos!


       

    • Só complementando vagamente os colegas, lembrar que a delegação de competências, assim como a avocação, é uma das manifestações do poder hierárquico da Administração Pública. E se estamos falando de hierarquia, estamos falando no âmbito de uma única pessoa jurídica, o que automaticamente no remete ao fenômeno da desconcentração.

      Se estivéssemos falando em mais de uma pessoa jurídica, como a transferência de se um serviço público da administração direta para um ente da administração indireta, estaríamos falando em descentralização, onde não há hierarquia nem subordinação, mas sim vinculação ou controle finalístico da Administração Direta sobre o ente da administração indireta com a finalidade de ver se esse mesmo ente está agindo conforme os fins previstos na lei que o criou (no caso das autarquias e fundações públicas de direito público) ou autorizou sua criação (empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas de direito privado).

    • A deconcentração administrativa costuma ser tratada, na doutrina, como uma técnica de organização da Administração Pública brasileira, e não propriamente como um genuíno "princípio".

      Trata-se de mecanismo por meio do qual opera-se a distribuição interna de competências, sempre no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. Em regra, o produto, por assim dizer, da desconcentração consiste nos órgãos públicos, os quais devem ser tidos como meros centros de competências, desprovidos de personalidade jurídica própria.

      Neste sentido, respondendo mais diretamente à questão, melhor seria que houvesse, dentre as opções oferecidas pela Banca, a alternativa "criação de órgãos públicos". Como não há, todavia, o instituto que, de certa forma, também apresenta pontos de conexão relevantes com a noção de desconcentração administração, sem dúvida alguma, é a delegação de competências, elencada na letra "b".

      Afinal, por meio da delegação de competências, a exemplo do que ocorre na desconcentração administrativa, também se efetiva uma redistribuição interna de competências, só que de modo transitório, ao contrário da criação de órgãos públicos, em que pode-se identificar uma maior tendência à perpetuação da providência administrativa (ao menos até o que o órgão seja extinto).

      Não obstante esta diferença, não me parece incorreto associar, de fato, o instituto da delegação de competências com a ideia de desconcentração administrativa.

      Soma-se a isso o fato de que as demais alternativas propostas pela Banca se afiguram mais diretamente ligadas ao princípio da eficiência, e não à desconcentração administrativa, de modo que estão equivocadas.


      Gabarito do professor: B

    • Complementando:

       

       

      Delegação de competências..

       

       

      DescOncentração --> Orgãos

       

      DescEntralização --> Entidades

       

       

       

      GABARITO LETRA B

    • DESCONCENTRAÇÃO

      Distribuição interna de competências;

      Criação de órgãos dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica;

      Criação de uma estrutura hierárquica, com subordinação entre órgãos públicos;

      Ocorre tanto no âmbito da administração direta como nas entidades da administração indireta.

       

      DESCENTRALIZAÇÃO

      Pressupõe 2 pessoas, físicas ou jurídicas, com distribuição de competências de uma para outra pessoa.

      Criação de outra pessoa jurídica;

      EM NENHUMA FORMA DE DESCENTRALIZAÇÃO HÁ HIERARQUIA!

      Em relação a Adm. Direta e a Indireta, diz que há VINCULAÇÃO (e não subordinação).

      A Adm. Direta exerce sobre a Adm. Indireta o denominado CONTROLE FINALÍSTICO ou TUTELA ADMINISTRATIVA ou SUPERVISÃO;

       


    ID
    721102
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    Com relação às características inovadoras do Plano Plurianual - PPA no ciclo orçamentário brasileiro, considere:

    I. É aprovado por lei anual, sujeita a prazos e ritos ordinários de tramitação. Tem vigência do primeiro ano de um mandato presidencial até o último ano do respectivo mandato.

    II. O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter indicadores que representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União e regionalização do plano.

    III. Os programas não serão executados por uma unidade responsável competente, pois durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública serão envolvidas.

    IV. O PPA prevê que sempre se deva buscar a integração das várias esferas do poder público (federal, estadual e municipal), e também destas com o setor privado.

    V. Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo.

    Está correto o que se afirma APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia é manter a continuidade dos programas. 
      Assim como a União, cada estado, cada município e o Distrito Federal também têm seus próprios PPAs, LDOs e LOAs.


      QUADRO DO PPA
      Estabelecerá , de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
      Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
      Assim como a LDO, é inovação da CF/1998.
       

    • I. É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de tramitação. Tem vigência do segundo ano de um mandato presidencial até o final do primeiro ano do mandato seguinte

      II. O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter indicadores que representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União e regionalização do plano. 

      III. Os programas  serão executados por uma unidade responsável competente, mesmo que durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública sejam envolvidas. 

      IV. O PPA prevê que sempre se deva buscar a integração das várias esferas do poder público (federal, estadual e municipal), e também destas com o setor privado. 

      V. Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo. 
    • Alguém poderia me explicar por que o item III está errado?
    • Oi Mariana,

      III. Os programas
      não serão executados por uma unidade responsável competente, pois durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública serão envolvidas. 

      As Unidade irão sim executar os programas.

      Os programas se desdobram justamente na LOA => Que, por sua vez, possui Cota e Sub-Repasse para as Unidades Orçamentária e Administrativas, respectivamente => Mesmo havendo várias unidades envolvidas (repasse e sub-repasse), não quer dizer que as Unidades não irão executar os programas.

    • I. É aprovado por lei anual, sujeita a prazos e ritos ordinários de tramitação. Tem vigência do primeiro ano de um mandato presidencial até o último ano do respectivo mandato.
      É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de tramitação. Tem vigência do segundo ano de um mandato presidencial até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a atuação do Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo.


      III. Os programas não serão executados por uma unidade responsável competente, pois durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública serão envolvidas. 
      Cada um desses planos (ou programas), será designado a uma unidade responsável competente, mesmo que durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública sejam envolvidas. Também será designado um gerente específico para cada ação prevista no Plano Plurianual, por determinação direta da Administração Pública Federal.

      Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_Plurianual





    • Alguém saberia me informar de qual doutrina a FCC tirou essas informações mais específicas acerca da divisão do PPA em planos de ações e do conteúdo desses planos? Agradeço desde já e bons estudos!
    • http://www.orcamentobrasil.com/site/17/pg4.asp

      Ciclo Orçamentário no Brasil

            O processo de elaboração do orçamento público no Brasil obedece a um “ciclo” integrado ao planejamento de ações, que, de acordo com a Constituição Federal de 1988, compreende o Plano Plurianual - PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA.


      Não vê essa imagem? Então clique aqui com botão direito do mouse e depois em Mostrar Imagem.
    • Lei de periodicidade quadrienal, de hierarquia especial e sujeita a prazos e ritos peculiares de tramitação, instituída pela Constituição Federal de 1988, como instrumento normatizador do planejamento de médio prazo e de definição das macro-orientações do Governo Federal para a ação nacional em cada período de quatro anos, sendo estas determinantes (mandatórias) para o setor público e indicativas para o setor privado (art. 174 da Constituição). Consoante estabelece o art. 165, § 1º da Constituição, `a lei que instituir o PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada`.
    • ALGUEM PODERIA ME EXPLICAR O PORQUÊ DO ÍTEM 5 ESTAR CORRETO?
    • O Plano Plurianual é o planejamento de médio prazo da Administração
      Pública e tem por finalidade estabelecer de forma regionalizada as
      diretrizes, objetivos e metas (DOM) da administração pública federal
      para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para aquelas
      relativas aos programas de duração continuada.

      FONTE ; http://www.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/2571_D.pdf
    • Gente, deem uma olhadinha no 
      DECRETO Nº 2.829, DE 29 DE OUTUBRO DE 1998. 
      Essa questão foi toda retirada dele.

      BONS ESTUDOS!!!
    • ALGUEM PODERIA ME EXPLICAR O PORQUÊ DO ITEM 5 ESTAR CORRETO? (2)

      V. Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo.

      Problema é que o perído mencionado na questão está no item "A" como anual erroneamente.

      FCC = COPIA E COLA não adaptada e não anula a questão!
    • Também estou sem compreender o item V.
      "período mencionado"??? A questão não trata de período no seu comando nem o período mencionado no item I está correto.
      Esse é o gabarito definitivo?
    • Errei porque considerei o item "5" como errado. Não consegui identificar que período mencionado é esse. Gente, isso é um absurdo! Quem elabora questões tendenciosas com informações incompletas, podendo vir a favorecer a algum candidato, deveria ser preso (crime)!
    • Gente bom dia!!

      De acordo com a questão:

      Com relação às características inovadoras do Plano Plurianual - PPA no ciclo orçamentário brasileiro, considere: 

      V - Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo. 

      Referente ao período mencionado na questão acima, entendi como o periodo citado no PPA vigente. EX. PPA Atual Dilma 
      2012-2015 (Esse seria o periodo).
    • II. O PPA é dividido em  planos  de ações, e cada plano deverá conter indicadores que  representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União e regionalização do plano.
      Ninguém comentou o porquê da "II" estar correta... Até onde eu sei, plano é uma coisa, PROGRAMA é outra.

      DECRETO Nº 2.829, DE 29 DE OUTUBRO DE 1998.
      Art. 1o Para elaboração e execução do Plano Plurianual 2000-2003 e dos Orçamentos da União, a partir do exercício financeiro do ano de 2000, toda ação finalística do Governo Federal deverá ser estruturada em Programas orientados para a consecução dos objetivos estratégicos definidos para o período do Plano.

      Pra mim, esse item está ERRADO!
      Porém, o gabarito definitivo não anulou a questão!
    • ÚNICO ERRO: ITEM I - O Plano Plurianual é o instrumento de planejamento governamental de médio prazo, previsto no artigo 165 da Constituição Federal, regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998 e estabele diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para um período de 4 anos, organizando as ações do governo em programas que resultem em bens e serviços para a população. É aprovado por lei quadrienal, tendo vigência do segundo ano de um mandato majoritário até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Nele constam, detalhadamente, os atributos das políticas públicas executadas, tais como metas físicas e financeiras, público-alvos, produtos a serem entregues à sociedade, etc.
       
      GABARITOC.
    • gotaria de saber onde esta tipificado
    • Somente acrescentando ao primeiro comentário, observa-se que a partir de 2000 houve a estrutura de programas definida no Decreto 2.829 de outubro de 1998. A unidade responsável é um dos requisitos (item III errado, item V correto,  item II correto):

      Art. 2o Cada Programa deverá conter:
      I - objetivo;
      II - órgão responsável;
      III - valor global;
      IV - prazo de conclusão;
      V - fonte de financiamento;
      VI - indicador que quantifique a situação que o programa tenha por fim modificar;
      VII - metas correspondentes aos bens e serviços necessários para atingir o objetivo;
      VIII - ações não integrantes do Orçamento Geral da União necessárias à consecução do objetivo;
      IX - regionalização das metas por Estado.

      Parágrafo único. Os Programas constituídos predominantemente de Ações Continuadas deverão conter metas de qualidade e de produtividade, a serem atingidas em prazo definido.
    • Item III está ERRADO pois está em desconformidade com o art. 4º, I, Decreto 2.829/1998 abaixo transcrito:

      Art. 4o Será adotado, em cada Programa, modelo de gerenciamento que compreenda:

      I - definição da unidade responsável pelo gerenciamento, mesmo quando o Programa seja integrado por projetos ou atividades desenvolvidas por mais de um órgão ou unidade administrativa;

    • a V eu pensei q estava errada por causa do "médio prazo"

      Não seria certo se fosse " longo prazo" ?
    • Com base no Decreto 2.829/98:

      II. Certa. Art. 2o Cada Programa deverá conter:

      VI - indicador que quantifique a situação que o programa tenha por fim modificar;

      VII - metas correspondentes aos bens e serviços necessários para atingir o objetivo;

      VIII - ações não integrantes do Orçamento Geral da União necessárias à consecução do objetivo;

      IX - regionalização das metas por Estado.

      IV. Correta. Art. 8o Os Programas serão formulados de modo a promover, sempre que possível, a descentralização, a integração com Estados e Municípios e a formação de parcerias com o setor privado.

      V. Correta. Art. 2º, Parágrafo único. Os Programas constituídos predominantemente de Ações Continuadas deverão conter metas de qualidade e de produtividade, a serem atingidas em prazo definido.


    • Assertiva III. FALSA

       Os programas não serão executados por uma unidade responsável competente, pois durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública serão envolvidas. 

      Se fosse hoje aplicaria a Lei do PPA 2012-15

      LEI Nº 12.593, DE 18 DE JANEIRO DE 2012.

      rt. 6o O Programa Temático é composto por Objetivos, Indicadores, Valor Global e Valor de Referência.

      § 1o O Objetivo expressa o que deve ser feito, reflete as situações a serem alteradas pela implementação de um conjunto de Iniciativas e tem como atributos:

      I - Órgão Responsável: órgão cujas atribuições mais contribuem para a implementação do Objetivo;


    • Item V CERTO, pois ao dizer: Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo. 

      O "período mencionado" não se refere a algo que esteja na questão, mas sim, o período mencionado na Lei que diz que sua duração será de 4 anos, médio prazo. 

    • II. O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter indicadores que representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações NÃO previstas no orçamento da União e regionalização do plano. 

      Não entendi esta parte: "ações NÃO prevista no orçamento da União". Alguém sabe explicar?

    • PPA - médio ou longo prazo.

      Nas questões é muito mais frequente encontrar MÉDIO prazo.


      Fonte: Wilson Araújo ( EVP ).

    • Definição do manual técnico do orçamento: PPA - planejamento de médio prazo que são estabelecidas as prioridades objetivos e metas da adm. pública para um período de 4 anos tendo uma pespectiva de longo prazo. 

    • Ações não previstas no orçamento da União. O PPA é um planejamento estratégico feito pelo governo, e como todo planejamento deve conter situações não previstas mais que invariavelmente podem ocorrer no andamento do processo. Trocando em miúdos, o governo não quer ser pego de surpresa e disponibiliza recursos para ações não previstas.

    • descobri de onde tiraram: II. O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter indicadores que representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações NÃO previstas no orçamento da União e regionalização do plano. 

         https://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_plurianual

      fala sério..

    • Ações não previstas.. colegas PPA não é um título de capitalização que você investe X e acha que vai retirar Y. É um PLANEJAMENTO e como o nome já diz, incide sobre planos de Governo. É a reunião dos orçamentos dos entes. Como poderia elaborar um planejamento sem que o ente federativo soubesse da sua necessidade?? Questão bizonha!

    • Sei que as vezes as bancas tiram questões de artigos soltos da internet, mas no caso desta questão não tem nada de errado.. e tem gente que ainda quer questionar.. :/ 

      "O PPA  é dividido em planos de ações e cada plano contém: objetivo, órgão ou setor responsável pela execução do projeto, valor, prazo de conclusão, fontes de financiamento, indicador que represente a situação que o plano visa alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União, regionalização do plano, etc."

      FONTE : SITE oficial do Ministério da Educação

       http://www.ibc.gov.br/documentos-institucionais/326-planos-plurianuais


    ID
    721105
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Geral
    Assuntos

    O estilo tradicional de direção (Teoria X) está apoiado numa concepção da natureza humana que enfatiza

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO : LETRA A

      Teoria X e Y de McGregor

      Teoria “X”

      O criador chamou esta teoria como “Hipótese da mediocridade das massas”

      Seus princípios básicos são:

      1. Uma pessoa comum tem aversão pelo trabalho e o evitará sempre que puder.

      2. Os seres humanos têm que ser forçados, controlados e às vezes ameaçados com punições para que se esforcem em cumprir os objetivos da organização.

      3. Que o ser humano ordinário é preguiçoso e prefere ser dirigido, evita as responsabilidades, tem ambições e acima de tudo deseja segurança.

      McGregor dizia que esta teoria não era imaginária e sim real e que ela influenciava a estratégia da direção. Pressupunha também que as necessidades de ordem inferior dominam as pessoas.

      Teoria “Y”

      Os princípios básicos são:

      4. Que o esforço físico e mental que se realiza no trabalho é tão natural como o gasto no jogo, no repouso.

      5. O esforço necessário para a consecução dos objetivos da organização depende das recompensas associadas e não necessariamente do controle externo e a ameaça de punições.

      6. O indivíduo comum, em condições desejadas, não só aceita responsabilidade, também as procura.

      7. As pessoas têm qualidades bem desenvolvidas de imaginação, invenção e criatividade para solucionar os problemas da organização.

      8. Os seres humanos exercerão auto-direção e autocontrole no cumprimento dos objetivos com os que estão comprometidos.

      A Teoria “Y” pressupõe que as necessidades de ordem superior dominam as pessoas. Pressupunha também que seus preceitos eram mais válidos que os da Teoria “X”.

    • Síntese da Teoria X e Teoria Y de Douglas McGregor

      Teoria X: Apresenta uma visão negativa do ser humano, pelo que os gerentes seriam "obrigados" a adotar posturas impositivas, coercitivas e autocráticas para com seus subordinados. A síntese da premissa seria: O trabalho é em si mesmo desagradável para a maioria das pessoas, sendo impossível associá-lo ao prazer.

      Teoria Y: O ser humano é visto por uma perspectiva positiva, ou seja, enxergando-se características que possibilitariam a adoção de modelos abertos e participativos de gerenciamento, deixando espaço para que as próprias pessoas encontrem caminhos para a motivação e o prazer no trabalho. Sendo assim, o trabalho é tão natural quanto o lazer, se as condições forem favoráveis.
    • A teoria x pode ser vista como mneumônica assim: Trabalho vs prazer, e Trabalho Y prazer. Teoria Y. 

    • ( a) o caráter egocêntrico dos homens e a oposição entre os objetivos pessoais e os objetivos da organização. CORRETA


      ------

      McGregor compara dois estilos opostos e antagônicos de administrar: de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional, mecanícista e pragmática (a que deu o nome de Teoria X), e, de outro, um estilo baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento humano (a que denominou Teoria Y).

      Teoria X

      É a concepção tradicional de administração e baseia-se em convicções errôneas e incorretas sobre o comportamento humano, a saber:

      * As pessoas são indolentes e preguiçosas por natureza: elas evitam o trabalho ou trabalham o mínimo possível, em troca de recompensas salariais ou materiais.

      * Falta-lhes ambição: não gostam de assumir responsabilidades e preferem ser dirigidas e sentir-se seguras nessa dependência. O homem é basicamente egocêntrico e seus objetivos pessoais opõem-se, em geral, aos objetivos da organização.

      * A sua própria natureza leva-as a resistir às mudanças, pois procuram sua segurança e pretendem não assumir riscos que as ponham em perigo.

      * A sua dependência toma-as incapazes de autocontrole e autodisciplina: elas precisam ser dirigidas e controladas pela administração.

      Fonte: Administração Geral e Pública - Chiavenato

    • Vi esse mneumônico no comentário de alguém e nunca amis errei questões sobre essa teoria.

      X > :(

      Y > :)

    • Comentário:

      A Teoria de Douglas McGregor divide os seres humanos em dois tipos contrastantes:

       

      ·     HOMEM X: apático, egocêntrico, trabalha forçado somente pela retribuição financeira, entende que o homem médio vê o trabalho como um grande esforço, necessitando de uma supervisão constante e autoritária para que possa realizar as suas atividades de forma satisfatória.

      ·     HOMEM Y: para ele o trabalho é tão natural e prazeroso quanto o descanso, é autodirigido, autorresponsável, automotivado e criativo, necessitando de um líder participativo.

      Portanto, como o enunciado pede o ser humano retratado pela Teoria X, temos que a alternativa correta é a letra a), pois o homem X trabalha pelo dinheiro e deseja trabalhar o menos possível, já a organização quer pagar menos e que seus trabalhadores produzam o máximo alcançável (objetivos diametralmente opostos).

      b) Errado, pois o caráter naturalmente empreendedor está presente no homem Y.

      c) Errado, pois a natureza independente, automotivada, disciplina e autocontrole são encontrados no homem Y.

      d) Errado, pois imaginação e criatividade estão presentes no homem Y. Como eu falei na teoria, a dica é que tudo de bom está presente no homem Y e tudo de ruim no homem X.

      e) Errado, pois responsabilidade e desenvolvimento de potencialidades são atributos do homem Y.

      Gabarito: A

    • Xiiiiiii, ta na hora de trabalhar.....

      YES! YES! YEEEEEES ! Ta na hora de trabalhar!!!!!!!!! \o/


    ID
    721108
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Ética na Administração Pública
    Assuntos

    O comportamento ético na gestão pública exige que se valorize

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO : LETRA D

      A Administração Pública é a gestão de interesses públicos, concretizada através dos serviços públicos prestados por servidores públicos e órgãos públicos, destaca-se a moral administrativa, princípio basilar imposto ao agente público para sua conduta interna, no qual o mesmo deve ter como fim de sua ação o bem comum, isto é, o interesse público.
      É válido também lembrar que a  " A supremacia do interesse público sobre o particular" e a " Indisponibilidade do interesse público" são pedras de toque do Direito Administrativo, segundo o Prof. Celso Antonio Bandeira de Melo.


    • GABARITO D. SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO -Trata-se de um dos mais importantes princípios da Administração Pública, onde se sobrepõe o interesse da coletividade sobre o interesse do particular, o que não significa que os direitos deste não serão respeitados.Sempre que houver confronto entre os interesses, há de prevalecer o coletivo.
    • Questão fácil. Talvez uma pequena dificuldade com a palavra "afabilidade". Porém, na adm. pública impera-se o princípio da impessoalidade juntamente com a afabilidade, descrita na 1.171/94,. O servidor deverá ser cortês e educado. Esse é o significado da palavra em questão. 
    • Para complementar os estudos:

      Trata-se de PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO que norteia toda a atividade administrativa, tratando-se portanto de uma PRERROGATIVA ADMINISTRATIVA.  É um princípio basilar da Administração Pública. Outro importante princípio é a INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO ( ou seja, o Administrador não pode dispor do interesse público por vontade própria, como por exemplo, não apurar um ato de improbidade administrativa ou negociá-lo).


      Bons estudos e saibam que a dificuldade é para todos...
        

    • Tentando responder à indagação feita pelo colega Felipe Venancio, acredito que o raciocínio que está por trás da alternativa "c" (alternativa errada) é o seguinte: já que o interesse público sempre prevalecerá sobre o interesse particular, então quando o interesse público se mostrar conflitante com o interesse particular, no sentido de que o consenso significar a não prevalência do interesse público, então será valorizada a opção pelo conflito, e não pelo consenso.
      Espero ter ajudado.
      Bons estudos e sucesso!

    • DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

      ANEXO

      Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

      Seção II

      Dos Principais Deveres do Servidor Público

      XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

      c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;


    • o consenso é  um tipo de  poder discricionario que a a dministração lhe  confere  e  que em  um dado  momento  podera  agir   com consenso  ou não,  ja  o poder  vinculado  esta  este  vinculado  a uma  lei   e  nao podera  agir  com  consenso

    • Letra (d)


      O princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado, nas palavras de Alexandre Mazza, estaria implícito na atual ordem jurídica, e seria a demonstração de que os interesses da coletividade são mais importantes que os interesses individuais, fazendo com que a Administração, defensora dos interesses públicos, receba da lei poderes especiais, situando-a em uma posição de superioridade diante do particular. Assim, uma desigualdade jurídica entre a Administração e administrado.(MAZZA, 2012)

    • LETRA E

       

      1. Qualidade do que é afável.

      2. Cortesia benévola aliada a franqueza; trato lhano. = DELICADEZA ≠ RUDEZA


      Antónimo Geral: DESAFABILIDADE, INAFABILIDADE

       

      RESPOSTA CORRETA: LETRA D

    • Ao se falar em comportamento ético, é claro que a primeira noção que vem à mente é a de conduta proba, honesta, com retidão de caráter. O princípio que mais sobressai aqui é o da moralidade administrativa. Todavia, parece intuitivo também que os agentes públicos devem ter em mira o atendimento do interesse público, e não de interesses meramente privados. Afinal, seria mesmo inconciliável supor a adoção de condutas honestas voltadas, no entanto, para a satisfação de interesses particulares, e não do interesse público.

      Dito de outro modo, o atendimento da finalidade pública anda lado a lado com a ideia de honestidade, de ética, de probidade. Não por acaso os princípios da moralidade e da impessoalidade também têm íntima ligação um com o outro, sendo mesmo difícil imaginar que um seja violado sem que o outro também o seja.

      O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto 1.171/94, possui, em suas regras deontológicas, dois comandos que bem refletem as ideias acima transmitidas. Confiram-se:

      "II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

      III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.
      "

      Com base nas noções acima expendidas, fica claro que a única opção correta é aquela descrita na letra "d".


      Gabarito do professor: D

    • Ao se falar em comportamento ético, é claro que a primeira noção que vem à mente é a de conduta proba, honesta, com retidão de caráter. O princípio que mais sobressai aqui é o da moralidade administrativa. Todavia, parece intuitivo também que os agentes públicos devem ter em mira o atendimento do interesse público, e não de interesses meramente privados. Afinal, seria mesmo inconciliável supor a adoção de condutas honestas voltadas, no entanto, para a satisfação de interesses particulares, e não do interesse público.

      Dito de outro modo, o atendimento da finalidade pública anda lado a lado com a ideia de honestidade, de ética, de probidade. Não por acaso os princípios da moralidade e da impessoalidade também têm íntima ligação um com o outro, sendo mesmo difícil imaginar que um seja violado sem que o outro também o seja.

      O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto 1.171/94, possui, em suas regras deontológicas, dois comandos que bem refletem as ideias acima transmitidas. Confiram-se:

      "II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

      III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.
      "

      Com base nas noções acima expendidas, fica claro que a única opção correta é aquela descrita na letra "d".


      Gabarito do professor: D

    • Que questão complicada!! Tive que ler 3 vezes para entender

    • In casu, acabei marcando a C. No entanto, tem-se a supremacia do interesse público em face do interesse privado, sendo certA, assim, a letra D.

       

    • Das Regras Deontológicas

      III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

      Dúvida: Pessoal, uma professora me disse que no direito administrativo, o que vai prevalecer é o interesse público, o que o Estado precisa, visando às leis. E na ética, o que vai prevalecer é o interesse do bem comum, baseado na moral e na ética.

      Depois que ela me disse isso, apesar de saber da supremacia do interesse público sobre o particular fico muito na dúvida do que responder, se existe de fato esta diferenciação que ela me explicou, ou se o bem comum seria o interesse público.

      Alguém consegue me ajudar?

      Obrigada!

    • Primeiramente pensei na D, por ser uma afirmação correta. Mas, relacionando à pergunta, entendi que isso não tinha a ver com ética, já que trata-se de uma obrigação legal e basilar, independente de valores e preceitos. Acabei marcando E. 

      Pelo comentário da colega Arethusa Soares, entendi porque a E está errada. Então, por eliminação, seria a D mesmo, mas não achei uma resposta adequada à pergunta. Foi pra confundir. 

      Ou seja, temos sempre que saber o máximo de conteúdo possível, pra quando vier uma questão mal elaborada, saber eliminar todas as incorretas pra achar a correta.

      Força!

    • O comportamento ético na gestão pública pressupõe a observância da legalidade e de vários preceitos como probidade, lealdade, eficiência, etc. Em geral, não existe um valoração entre esses princípios, ou seja, a probidade não está acima da eficácia, tampouco a eficiência está acima da impessoalidade. Na verdade, o agente público deve considerar todos esses valores na hora de tomar suas decisões.

      A hierarquia que existe é de quem o bem comum (interesse público) deve prevalecer sobre os interesses privados e é exatamente o que consta na alternativa D.

      Gabarito: D

    • O comportamento ético na gestão pública pressupõe a observância da legalidade e de vários preceitos como probidade, lealdade, eficiência, etc. Em geral, não existe um valoração entre esses princípios, ou seja, a probidade não está acima da eficácia, tampouco a eficiência está acima da impessoalidade. Na verdade, o agente público deve considerar todos esses valores na hora de tomar suas decisões.

      A hierarquia que existe é de quem o bem comum (interesse público) deve prevalecer sobre os interesses privados e é exatamente o que consta na alternativa D.

      RESPOSTA CORRETA: LETRA D

      Fonte: Professor Marcelo Soares| Direção Concursos

    • Essa questão, respondi com base em direto administrativo.


    ID
    721111
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Os direitos sociais reconhecidos aos trabalhadores pela Constituição Federal

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito:Letra´´C´´
      Art.7º,XXXIII da CF- proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;
    • Item por item...

      a) estabelecem que é obrigatória a remuneração do serviço extraordinário superior, no máximo, em cinquenta por cento à do normal. - ERRADOXVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;  b) aplicam-se apenas às relações de trabalho urbanas, já que os trabalhadores rurais são regidos por legislação específica. - ERRADO Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: c) determinam que é proibido o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos, bem como qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos. - CORRETO - d) são normas programáticas e, portanto, desprovidas de eficácia jurídica, dependendo da discricionariedade do Administrador Público para que se concretizem. - ERRADO -  Muitas das normas inscritas no art. 7º tem eficácia imediata, ao passo que outras são de eficácia limitada, dependendo de normatização, que não está ao alvedrio do Administrador Público, mas exige trabalho do Legislador. e) asseguram que é livre a associação sindical, sendo permitida a criação de mais de uma organização sindical representativa de categoria profissional ou econômica na mesma base territorial. - ERRADO - É vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;
    • d) são normas programáticas e, portanto, desprovidas de eficácia jurídica, dependendo da discricionariedade do Administrador Público para que se concretizem. ERRADO!

      As normas programáticas são um tipo de normas de eficácia LIMITADA. As Normas de Eficácia Limitada dividem-se em:
      1. Normas de Princípio institutivo: tratam de instituições públicas a serem criadas e
      2. Normas Programáticas: tratam, por exemplo das políticas públicas a serem implementadas pelo Estado.

      As Normas de Eficácia Limitada são normas constitucionais que, enquanto não haja regulamentação por meio de lei, não são capazes de gerar os efeitos para os quais foi criada e, por isso, têm:
      1. Aplicação indireta e mediata
      2. Mas sua
      EFICÁCIA JURÍDICA é IMEDIATA.

      Todas as normas constitucionais têm eficácia JURÍDICA imediata. Elas se diferenciam apenas por sua APLICABILIDADE e pela possibilidade ou não de ser restringido o seu alcance. Veja:

      NORMA DE EFICÁCIA PLENA: Não necessitam da ação do legislador. Aplicação DIRETA, IMEDIATA e INTEGRAL. Ex.: Habeas Corpus, Mandado de segurança; "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei".

      NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA: Embora não precise de qualquer regulamentação - também tem aplicabilidade DIRETA E IMEDIATA - poderá ver seu alcance limitado pela superveniência de uma lei infraconstitucional - aplicabilidade NÃO INTEGRAL. Assim, se diferencia da norma de eficácia plena justamente pela possibilidade ou não de ser restringido o seu alcance.Ex.: "é livre o exercício de qualquer trabalho (...) atendidas as qualificações profissinais que a lei estabelecer".

      NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA: enquanto não haja regulamentação por meio de lei, não são capazes de gerar os efeitos para os quais foi criada. Aplicação INDIRETA e MEDIATA. Ex.: "...direito de greve aos ocupantes de cargos, empregos e funções da Administração exercido nos termos e limites definidos em lei específica";

      Bons estudos!

    • Outro mnemônico pros Direitos Sociais:
      .
      Alimentação
      .
      Trabalho
      Educação
      Moradia
      Saúde
      .
      Lazer
      Previdência
      Social
      .
      Desamparados
      Maternidade
      Assistência aos
      Infância
      Segurança
    • Resposta Correta C

      Art 7° XXXXXX - Proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quartoze anos.
    • Gabarito: Letra A

      A alternativa A está incorreta, pois a Constituição estabeleceu percentual mínimo de remuneração pela atividade extraordinária, não patamar máximo. O art. 7º, XVI, da CF que prevê o direito a remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal.

      A alternativa B está incorreta, pois nos termos do art. 7º, caput, da CF, os direitos constitucionais dos trabalhadores são aplicados, sem distinção aos empregados urbanos e rurais.

      A alternativa C está correta, porque reproduz exatamente a literalidade do art. 7º, XXXIII, da CF, ao prever que constitui proibição o trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.

      A alternativa D está incorreta, pois todas as normas constitucionais são providas de eficácia jurídica, embora a aplicabilidade seja diferenciada a depender da norma.
      Fala-se, portanto, em normas de eficácia plena, que é entendida como aquela que não necessita de ação do legislador, com aplicabilidade é direta, imediata e integral.
      As normas de eficácia contida, por sua vez, são aquelas que embora não precisem de qualquer regulamentação, poderão ter seu alcance restringido por lei superveniente. Assim, as normas de eficácia contida possuem aplicabilidade direta e imediata, porém não integral.
      Por fim, as normas poderão ser de eficácia limitada, entendidas aquelas normas exigem atuação legislativa superveniente para conferir aplicabilidade á lei. Portanto, tais normas são denominadas de normas de aplicação indireta e mediata. Além disso, há subclassificação das normas constitucionais de eficácia limitada, em normas de eficácia limitada de princípio institutivo entendidas como aquelas que têm por função estruturar e organizar órgãos e entidades públicas. Já as normas de eficácia limitada programáticas, que são aqueles que definem políticas públicas a serem implementadas pelo Poder Público.

      A alternativa E está incorreta em razão de que é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município, como dispõe o art. 8º, II, da CRFB.


      Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

    • A questão aborda a temática relacionada aos direitos fundamentais sociais. Analisemos as alternativas:

      Alternativa “a”: está incorreta. Conforme art. 7º, São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal.

      Alternativa “b”: está incorreta. Conforme art. 7º, “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: ...”

      Alternativa “c”: está correta. Conforme art.  7º, São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos.

      Alternativa “d”: está incorreta. As normas de eficácia limitada definidoras de princípios programáticos são aquelas pelas quais o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente, determinados interesses, limitou-se a lhes traçar os princípios para serem cumpridos pelos seus órgãos. Nesse sentido, veiculam programas a serem implementados pelo Estado, visando à realização de fins sociais. Acontece que no bojo do artigo 7º encontramos normas constitucionais das diversas espécies enquanto à aplicabilidade, não se limitando às normas do tipo programáticas.

      Alternativa “e”: está incorreta. Conforme art. 8º - “É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município”.

      Gabarito do professor: letra c.


    • OBS.: normas de eficácia limitada possuem eficácia jurídica (eficácia mínima), ou seja, existem!

    • GABARITO LETRA C

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

       

      ARTIGO 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

       

      XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;     

       

      Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.      


    ID
    721114
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Rodolfo, com 18 anos de idade, deseja, pela primeira vez, concorrer para o cargo de Vereador em Município que pertence ao mesmo Estado no qual seu pai é Deputado Estadual. Neste caso, segundo a Constituição, Rodolfo

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO:E

      Art. 14 § 3º CF/88 - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

      VI - a idade mínima de:

      d) dezoito anos para Vereador.


      Art. 14, § 7º CF/88 - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
    • Somente dos chefes do Executivo.
    • Alguém poderia me explicar melhor essa questão???
    • Bibiana, são inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, DOS CANDIDATOS AO PLEITO MAJORITÁRIO (PRESIDENTE, GOVERNADOR E PREFEITO). No caso de pleito proporcional (DEPUTADO FEDERAL, ESTADUAL E VEREADOR) não se aplica a inelegibilidade.




    • Lembrando que são inelegíveis o conjugê parentesconsanguíneos ou afins até 2° grau dos Chefes do Executivo Federal, Estadual ou Municipal, para quem tiver dúvidas sobre grau de parentesco:
    • Ineligibilidade reflexa: só ocorre com chefes do executivo sendo parente até o segundo grau de quem vai concorrer a eleição e esse não concorrendo a reeleição 
    • Acredito que a resposta adequada seja a de que as inelegibilidades reflexas incidem sobre os parentes de candidatos a cargos de chefe do executivo, e não simplesmente sobre os parentes de candidatos a majoritários, visto que, apesas de estes (cargos majoritários), compreenderem aqueles (chefes do executivo), compreendem também os senadores, os quais, por óbvio, não são do executivos, porem, são eleitos de forma majoritária. Portanto, estou de acordo com segundo colega que comentou esta questão.
    • Pessoal, os cunhados são parentes de segundo grau?
    • A INELEGIBILIDADE REFLEXA refere-se ao cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até  segundo grau ou por adoção, dos CHEFES DO PODER EXECUTIVO O de quem os HAJA SUBSTITUÍDO DENTRO DOS 6 MESES ANTERIORES AO PLEITO OU SUCEDIDO A QUALQUER TEMPO.

      Na questão, não há que se falar em inelegibiidade reflexa no caso, afinal o pai era DEPUTADO.

      Sobre os inelegíveis: PAIS, AVÓS, FILHOS, NETOS, IRMÃOS - CÔNJUGE - PAIS DO CÔNJUGE, AVÓS DO CÔNJUGE, FILHOS, NETOS, IRMÃOS DO CÔJUGE (CUNHADOS).
    • No território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, do Governador de estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores não poderão ser eleitos.

      No caso de reeleição do cônjuge ou parente não há esse impedimento, ou seja, se o cônjuge ou parente já é titular de mandato eletivo e está concorrendo ao mesmo cargo, não haverá tal impedimento, que é denominado inelegibilidade reflexa.

      Portanto, a questão não trata de inelegibilidade reflexa pois Rodolfo não é detentor de nenhum mandato e não se trata de uma reeleição e sim de sua primeira eleição para Vereador.
    • Quanto ao grau de parentesco, para quem tem dúvidas:

      1º GRAU = Pais e filhos

      2º GRAU = Avós, netos e irmãos

      3º GRAU = Tios e sobrinhos

      4º GRAU = Primos


    • A inelegibilidade reflexa é somente para cargos, onde o referencial é o chefe do executivo ( presidente, prefeito, e governador )!

    • inelegibilidade reflexa é só para PODER EXECUTIVO (PRESIDENTE, GOVERNADOR, PREFEITO)

      ###os parentes do PODER LEGISLATIVO(deputados, senadores, vereadores) NÃO SAO INELEGÍVEIS, OU SEJA, PODEM SE ELEGEREM!

    • A questão aborda a temática dos direitos políticos, em especial no que diz respeito às condições de elegibilidade e as hipóteses de inelegibilidade.

      Conforme a CF/88, temos que:

      Art. 14, § 3º - “São condições de elegibilidade, na forma da lei: [...] VI - a idade mínima de: [...] d) dezoito anos para Vereador".

      Art. 14, § 7º - “São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição".

      Portanto, analisando o caso hipotético narrado e tendo em vista as regras constitucionais, é correto afirmar que Rodolfo poderá concorrer ao pleito, pois possui idade suficiente para se eleger Vereador e não incide em caso de inelegibilidade reflexa em relação a seu pai.

      Gabarito do professor: letra e.


    • (Complementando a postagem de Ana Leticia em 02 de Junho de 2012, às 16h54)

       

      Art. 14 § 3º CF/88 - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

      VI - a idade mínima de:

      d) dezoito anos para Vereador.

       


      Art. 14, § 7º CF/88 - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição

       

      Trocadilho:    **** (2º Pre Go "Perfeito") ****

       

      Inelegíveis

       Grau

      Presidente da República

      Governador

      "Perfeito"

       

    • INELEGIBILIDADE DA QUESTÃO NÃO ATINGE O CARGO DE VEREADOR . 

    • GABARITO LETRA '' E ''

       

      CF

       

      Art. 14. § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

       

       

      VAMOS LÁ, NÃO CONFUNDIR:

       

      PRESIDENTE DA REPÚBLICA

      GOVERNADOR                    ----> GERAM A INELEGIBILIDADE REFLEXA  --->  P/ O CÔNJUGE E OS PARENTES ATÉ 2º GRAU OU POR ADOÇÃO

      PREFEITO

       

       

      BONS ESTUDOS, GALERA! NÃO DESISTAAM! VALEEEU

    • inexigibilidade reflexa é apenas para cargos do poder executivo

    • Art. 14, § 7º CF/88 - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

      ATENÇÃO: CONFORME O CONTEÚDO DO ART 14. SOMENTE OS CARGOS DO PODER EXECUTIVO

    • A inelegibilidade reflexa só atinge o cônjuge, companheiras e afins ou parentes até o 2º grau do Chefe do Executivo.

      Gabarito E

    • A inelegibilidade reflexa só atinge o cônjuge, companheiras e afins ou parentes até o 2º grau do Chefe do Executivo.

      Gabarito E

    • GABARITO LETRA E

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

       

      ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

       

      § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

       

      VI - a idade mínima de:

       

      a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

      b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

      c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

      d) dezoito anos para Vereador.

       

      § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

    • Inelegibilidade reflexa só atinge os chefe do executivo.


    ID
    721117
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Em decisão recente, o Supremo Tribunal Federal considerou que o Estatuto de Defesa do Torcedor (Lei no 10.671/2003) cuida de matéria que se insere dentre as competências concorrentes, na medida em que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre educação, cultura, ensino e desporto. Nesse sentido, no âmbito da competência concorrente, o Estatuto de Defesa do Torcedor estabelece normas

    Alternativas
    Comentários
    • Letra "D".
      A argumentação encontra-se na CF:


      "Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
      IX - educação, cultura, ensino e desporto;
      § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais."
    • No caso em tela, temos que a referida lei (Estatuto de Defesa do Torcedor) foi criada pela União em 2003, apesar de não estar explícito na pergunta.

      De acordo com decisão do STF, este Estatuto está inserida no rol constitucional das legislações concorrentes, o que nos leva a inferir que se trata de uma norma de caráter geral, já que, segundo CF, art. 24, § 1º, a União, em se tratando de legislação concorrente, somente tem competência para estabelecer normas gerais.
      Poderia a dúvida recair sobre a letra a, mas isso somente seria possível se  o Estatuto fosse originado por estado da federação a partir de uma norma geral pré-existente advinda da União (CF, art. 24, § 2º).
    • ATENÇÃO: A questão quer saber o que o o Estatuto de Defesa do Torcedor estabelece, ou seja, quer saber qual o tipo de normas a União está estabelecendo. Neste caso, é geral. Art. 24, § 1° da CF/88.

      Art.24. (...)
      § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
      § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
      § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
      § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.


    • A fundamentação encontra-se no artigo 23, inciso IX, paragráfo 1º da CRFB

      § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

       
      "Surge relevante pedido voltado ao implemento de tutela antecipada quando estão em jogo competência concorrente e extravasamento do campo alusivo a normas gerais consideradas previdência estadual." (ACO 830-TAR, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 29-10-2007, Plenário, DJE de 11-4-2008.)

      “Lei 3.706/2006, do Distrito Federal, que dispõe sobre ‘a afixação de tabela relativa a taxas de juros e de rendimentos de aplicações financeiras pelas instituições bancárias e de crédito’. Usurpação da competência privativa da União para fixar normas gerais relativas às relações de consumo (CF, art. 24, V, §1º). (ADI 3.668, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 17-9-2007, Plenário, DJ de 19-12-2007.)

    • a) suplementares.
      Art 30, I - Compete aos municípios legislar sobre matéria de interesse local;
      Art 30, II - Compete aos munícipios SUPLEMENTAR a legislação federal e a estadual no que couber;

      Art. 25, caput - os estados organizam-se e regem-se pelas constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta constituição (SUPLEMENTAR)

      Art. 25 §2º - cabe aos estados dxplorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalisado na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação (RESIDUAL).
    • o problema é saber se essa lei é federal.
    • Ao meu ver essa questão deveria ser anulada, pois como disse o colega acima, para resolver a questão seria necessário saber se a lei era nacional, estadual ou municipal, e a lei em comento não consta no conteúdo progratimo do concurso.
    • O estatuto do Torcedor é Concorrente. Logo a União irá criar uma lei Geral.
      Quando a União legisla, são normas GERAIS.
      Quando o estado legisla, são normas SUPLEMENTARES.
      Quando a União ainda não legislou, o Estado tem capacidade de Legislação PLENA.
      Se, após o Estado exercer capacidade plena, a União legislar, SUSPENDERÁ as normas GERAIS que forem contrárias à lei Federal.
    • Concordo com os colegas que dizem que a questao esta incompleta. Para sabermos se ela é suplementar ou geral, precisariamos de saber se ela e federal ou estadual, o que não foi dito e que pra quem não conhece a procedencia da referida lei, fica impossivel responder a questao. 

    • Caros, Direito é também estar bem informado dos acontecimentos de nossa sociedade. Você pode não acompanhar o noticiário esportivo com assiduidade de um torcedor fanático, mas à época da criação dessa lei, ela estava em pauta nos principais veículos de comunicação do país. 

      Mas tudo bem, digamos que você não tem a menor ideia do que é o Estatuto de Defesa do Torcedor. A título de demonstração, vou copiar todos os estatutos em vigor atualmente: 

      Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994
      Estatuto da Criança e do AdolescenteLei nº 8.069, de 13 de julho de 1990
      Estatuto da CidadeLei nº 10.257, de 10 de julho de 2001
      Estatuto de Defesa do TorcedorLei nº 10.671, de 15 de maio de 2003
      Estatuto do DesarmamentoLei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003
      Estatuto do EstrangeiroLei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980
      Estatuto do IdosoLei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003
      Estatuto da Igualdade RacialLei nº 12.288, de 20 de julho de 2010
      Estatuto do ÍndioLei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973
      Estatuto da JuventudeLei nº 12.852, de 5 de agosto de 2013 
      Estatuto dos MilitaresLei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980
      Estatuto dos MuseusLei nº 11.904, de 14 de janeiro de 2009
      Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno PorteLei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006
      Estatuto dos RefugiadosLei nº 9.474, de 22 de julho de 1997
      Estatuto da TerraLei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964

      Reparem que eles seguem um nome geral e abrangente: não é só o idoso do estado de Minas, não é só a criança e o adolescente do Paraná, não é só o torcedor de São Paulo. Logo, são leis federais. 
      Ainda não se convenceu? Um estatuto, para ser estadual, portanto, lei estadual, necessitaria do nome do estado, como o " Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado de Santa Catarina". 
    • Para mim, não há que ter dúvida se é norma geral ou suplementar. A partir do momento que o enunciado diz que é competência concorrente, o rol de competências descritas no art 24 é de competência da união portanto normas gerais, cabendo aos Estados complementá-las. O que não deixa de ser competência da União e portanto NORMAS GERAIS. 

      Se o enunciado falasse em Estatuto do torcedor Estadual aiii sim, poderia haver dúvida: se era suplementar ou normas gerais.

    • Para mim essa questão é passível de anulação. Os Estados suplementam as normas gerais da União, e n editam normas gerais. O próprio artigo é claro. 

    • Será complementar do Estado, quando existir uma lei da União que se limita a estabelecer normas gerais.

      Será suplementar do Estado, quando não existir norma geral da união, e nesse caso haverá a competência legislativa plena do Estado.

      No caso da questão, o Estatuto do torcedor é norma geral da união, podendo os Estados complementá-la em questões específicas.


    • No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

      Isso quer dizer que a União, nos casos de competência concorrente, criará uma norma geral a ser seguida pelas demais normas estaduais, distritais e municipais. 

    • O Estatuto do Torcedor é uma lei Federal, pois vale pra todos os Estados da Federação. Se fosse estadual cada Estado teria o seu Estatuto suplementando norma geral da União.  

    • A questão aborda a temática relacionada à repartição constitucional de competências. A constitucionalidade do Estatuto de Defesa do Torcedor (Lei 10.671/2003) foi discutida na ADI 2.937. O Plenário do Supremo Tribunal Federal declarou constitucional o Estatuto de Defesa do Torcedor (Lei 10.671/03), por unanimidade. Na ocasião, o ministro Cezar Peluso afirmou que o Estatuto do Torcedor é um conjunto ordenado de normas de caráter geral, com redação que atende à boa regra legislativa e estabelece preceitos de "manifesta generalidade", que "configuram bases amplas e diretrizes gerais para a disciplina do desporto nacional" em relação à defesa do consumidor. O ministro ressaltou que, ao propor o texto do Estatuto, a União exerceu a competência prevista no inciso IX do artigo 24 da Constituição Federal. O dispositivo determina que a União, os estados e o Distrito Federal têm competência concorrente para legislar sobre educação, cultura, ensino e desporto. "A lei não cuida de particularidades nem de minudências que pudessem estar reservadas à dita competência estadual concorrente", disse.

      Conforme a CF/88: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: [...] IX - educação, cultura, ensino e desporto; § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais".

      Gabarito do professor: letra d.


    • Cristiano, acredito que você quis dizer que se trata de Lei Nacional, pois, caso fosse uma Lei Federal, iria abranger apenas a União.

    • Marcelo Franlim tem razão...

       

      Existe uma grande confusão acerca da diferença conceitual entre uma lei federal e uma lei nacional.


      Mas essa confusão ocorre principalmente porque a Constituição Federal não define expressamente se determinada lei é nacional ou federal.
      Pelo contrário, a Constituição nos leva a crer erroneamente que não há diferença entre elas.

       

      Veja, por exemplo, o Art. 24 e o seu parágrafo 3º da CF:
      § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

      Nesse parágrafo, a CF fala em lei federal, quando em verdade deveria se referir à lei nacional.


      O Código Tributário Nacional, por exemplo, é uma lei nacional, pois se aplica a todos os entes e não apenas à União.

       

      O principal ponto de divergência entre as citadas leis é o campo de atuação de cada uma delas (a sua abrangência), assim:


      Lei Nacional
      Em linhas gerais, uma lei nacional se aplica a todo o território nacional.
      Em outras palavras, uma lei nacional é aplicada a todos os entes da federação: União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
      Como exemplos de leis nacionais, podemos citar: Consolidação das Leis do Trabalho, Lei de Licitações (Lei nº 8.666/90), Código Penal etc.

       

      Lei Federal
      Por sua vez, uma lei federal é aplicada apenas à União. Como exemplos, podemos citar a Lei nº 8.112/90, que trata do Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, suas Autarquias e Fundações Públicas.

    • Competência legislativa concorrente (art. 24, CF/88): nesse caso, há um “condomínio legislativo” (Mendes), onde cabe à União estabelecer as normas gerais e diretrizes e aos Estados, a criação de normas específicas.


      - Observe que, se a União não criar a norma geral, os Estados e o DF podem exercer a competência legislativa plena, até que a norma geral seja criada.
       

    • GABARITO LETRA D

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

       

      ARTIGO 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

       

      IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;   

       

      § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.      


    ID
    721120
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO A.

      Art. 109 § 5º CF/88 - Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
    • Suscita ao STJ. Esse copia e cola da FCC ninguém merece!
    • Questão classificada de forma incorreta. Trata-se do tema competência do judiciário e não de funções essenciais à justiça, tanto que o fundamento é o Art. 109 § 5º CF/88
    • FB quem suscita é o PGR, por isso pode ser considerado também como matéria de "Funções essenciais à justiça".
    • Uai ... questão safada!


      Smiley nauseado
    • STJ = SOMOS TODOS DE JESUS 

      Quem se preocupa com os Direitos Humanos? JESUS...daí é só lembrar do STJ

      Tá, foi horrível..mas me ajudou a matar esta questão!
    • Foi bom seu comentário Cibele! Independentemente da qualidade do comentário o nosso objetivo e inclusive o seu é gabaritar a questão!  Gostei muito! Abraços!

    • STJ = SOMOS TODOS DE JESUS 



      Quem se preocupa com os Direitos Humanos? JESUS...daí é só lembrar do STJ



      Tá, foi horrível..mas me ajudou a matar esta questão!

    • letra de lei... muita leitura gente!! Ajuda mesmo... 

    • Booooooooa Rafael Lopes...boooa. hahaha

    • STJ = SOMOS TODOS DE JESUS 

      Quem se preocupa com os Direitos Humanos? JESUS...daí é só lembrar do STJ

      Tá, foi horrível..mas me ajudou a matar esta questão!

    • A questão aborda temática relacionada às competências dos tribunais regionais federais e dos juízes federais.

      Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.

      Conforme art. 109, § 5º, CF/88 – “Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal”.

      Gabarito do professor: letra a.          


    • JÁ É A TERCEIRA QUESTÃO QUE FAÇO DA FCC HOJE QUE COBROU ESSE ARTIGO. fiquem atentos.

    • gab item a)

      Art. 109. § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.

    • GABARITO LETRA A

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

       

      ARTIGO 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

       

      § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.      

    • A possibilidade de federalização de episódios de graves violações de direitos humanos foi introduzida no ordenamento constitucional pela EC 45/2004, que incluiu o parágrafo quinto no artigo 109 da Constituição Federal:

      Art. 109. (...)§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal.

      Gabarito: A

      (CEBRASPE-CESPE / Defensor Público Federal – 2007)

      Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o STJ, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a justiça federal. ( certa)

    • ELEMENTOS PRINCIPAIS DO INCIDENTE DE DESLOCAMENTO DE COMPETÊNCIA (IDC)

      PONTOS IMPORTANTES:

      1) Legitimidade exclusiva de propositura do Procurador-Geral da República;

      2) Competência privativa do Superior Tribunal de Justiça, para conhecer e decidir, com recurso ao STF (recurso extraordinário);

      3) Abrangência cível ou criminal dos feitos deslocados, bem como de qualquer espécie de direitos humanos (abarcando todas as gerações de direitos) desde que se refiram a casos de “graves violações” de tais direitos;

      4) Permite o deslocamento na fase pré-processual (ex., inquérito policial ou inquérito civil público) ou já na fase processual;

      5) Relaciona-se ao cumprimento de obrigações decorrentes de tratados de direitos humanos celebrados pelo Brasil;

      6) Fixa a competência da Justiça Federal e do Ministério Público Federal para atuar no feito deslocado.

    • IDCS IMPORTANTES

      • IDC N.1 DOROTHY STANG

      Dorothy Stang -missionária norte-americana, símbolo da luta em favor da reforma agrária no Brasil. O IDC foi indeferido pelo STJ, pois entendeu-se que as autoridades estaduais estavam desempenhando todos os esforços para a resolução do caso. De fato, em 2010, houve a condenação de Pereira Galvão, acusado de ser o mandante do crime contra a missionária (em 2017 o STJ redefiniu a dosimetria de sua pena e, atualmente, aguarda-se o trânsito em julgado definitivo).

      • IDC N.2 MANOEL MATOS

      Manoel Mattos era defensor dos direitos humanos e atuava contra grupos de extermínios. Foi morto em 2009.

      Foi o primeiro IDC a ser deferido pelo STJ. O caso saiu da esfera estadual e foi para a Justiça Federal da Paraíba

      • IDC N.3 GRUPOS DE EXTERMÍNIO EM GOIÁS

      Relacionado à violência policial praticada por grupos de extermínio em Goiás.

      O STJ julgou parcialmente procedente.

      • IDC N.4 MINISTRO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO

      Um Ministro do TCE/PE foi quem propôs o IDC, devido a alguns atos praticados pelo TCE/PE. Foi indeferido por ilegitimidade ativa, já que apenas o PGR tem legitimidade.

      • IDC N.5 THIAGO FARIA SOARES

      Lamentável caso do professor e Promotor de Justiça Thiago Faria Soares, que foi executado por grupo de extermínio que agia no interior do Estado de Pernambuco, em região conhecida como “Triângulo da Pistolagem”. O IDC foi DEFERIDO.

      • IDC N.7 MARIELLE FRANCO

      Marielle Franco - vereadora do Rio de Janeiro. Defendia o feminismo, os direitos humanos, e criticava a Polícia Militar, tendo denunciado vários casos de abuso de autoridade por parte de policiais contra moradores de comunidades carentes. Em 2018, foi assassinada a tiros junto de seu motorista, Anderson Gomes, no Estácio, Centro do Rio de Janeiro. O pedido de federalização foi feito em 2019 por Raquel Dodge, então procuradora-geral da República, argumentando que, passados à época 18 meses do cometimento dos crimes, a polícia do Rio ainda não teria dado respostas satisfatórias, o que poderia fazer com que o Brasil fosse responsabilizado organismos internacionais e perante cortes direitos humanos. O IDC foi INDEFERIDO pelo STJ em maio de 2020 - não houve indícios de que as instituições do Rio de Janeiro não tivessem capacidade de desvendar o crime e punir seus autores. Pelo contrário: os inquéritos, denúncias e diligências apontaram que a Polícia Civil e o MPRJ se empenharam na resolução do caso.

      • IDC N.10 CHACINA DO CABULA

      No pedido de IDC ao STJ, o MPF alegou ter indícios de que a Polícia Militar baiana promoveu uma execução sem chance de defesa das vítimas. O STJ, no final de 2018, indeferiu o IDC.

      • IDC N.14 GREVE DA PM DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

      Em 2017, a PM realizou greve por 20 dias no Estado do Espírito Santo, o que causou mortes, roubos, saques, entre outros crimes e prejuízos aos moradores daquele estado.

      O PGR solicitou o deslocamento das investigações para a Justiça Militar da União ou para a Justiça Federal.

      O STJ, em 2018, indeferiu o IDC.


    ID
    721123
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Constitucional
    Assuntos

    João, brasileiro naturalizado, com 62 anos de idade, é nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Presidente da República, depois de aprovada sua escolha pela maioria absoluta do Congresso Nacional. João não era juiz de carreira, atuava como advogado trabalhista e lecionava em uma Faculdade de Direito. A arguição pública a que fora submetido comprovou que tinha notável saber jurídico e reputação ilibada. Desta hipótese, conclui-se que o processo para a nomeação de João

    Alternativas
    Comentários
    • A escolha não cumpriu o requisito constitucional exigido para essa finalidade no tocante à condição de nacionalidade, já que o cargo de Ministro do STF é privativo de brasileiro nato, de acordo com a norma do art. 12, § 3º, IV da CF, ao passo que a questão menciona que João é naturalizado.
      Ademais, a escolha deu-se pelo órgão errado, já que, conforme o art. 101, parágrafo único, também da Carta Maior, in verbis:

      "Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

      Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal."

      Portanto, resposta correta, letra D.

    • Para ajudar na memorização:
      Cargos privativos de brasileiros natos...
      MP3.COM + 06 brasileiros natos conselho da república...
               I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
              II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
              III - de Presidente do Senado Federal;
              IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
              V - da carreira diplomática;
              VI - de oficial das Forças Armadas.
              VII - de Ministro de Estado da Defesa
    • Artigo 12, §3º, IV c/c artigo 101, parágrafo único, ambos da Constituição Federal.
      Dessa forma, o processo não cumpriu os requisitos impostos pela Carta Magna, visto que o cargo de Ministro do STF é privativo de brasileiro NATO e a nomeação dar-se-á pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absolula do SENADO FEDERAL. 
    • Além do macete para decorar, tal questão apresenta uma certa lógica que pode ser útil caso venhamos a esquecer dos cargos privativos de brasileiros natos.
      Como foi bem mencionado, eles são os seguintes:
      § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:
      I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
      II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
      III - de Presidente do Senado Federal;
      IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
      V - da carreira diplomática;
      VI - de oficial das Forças Armadas.
      VII - de Ministro de Estado da Defesa
      Ou seja, o cargo de Presidência da República e os demais que podem permitir que a presidência seja assumida, são, obviamente, privativos de brasileiros natos.
      Vice-Presidente, Presidente da Câmara, Presidente do Senado, e Ministro do STF, pois, caso seja presidente de tal corte, poderá, em uma situação excepcional, passar a ser o Chefe do Executivo, são todos exclusivos de brasileiros natos, porque não faria sentido que o Estado Brasileiro tivesse como autoridade maior um estrangeiro ou mesmo um brasileiro naturalizado.
      Os demais cargos, estão diretamente relacionados a seguraça nacional ou a representação internacional do Brasil. Cargos essenciais a qualquer nação, logo, o constituinte não iria arriscar-se e portanto tal exclusividade.
      Bons estudos!

    • Requisitos para ser Ministro do Supremo Tribunal Federal:

      1. Escolhidos dentre cidadãos com mais de 35 e menos de 65 anos de idade; (CF/88, art. 101)
      2. Devem ter notável saber jurídico e reputação ilibada; 
      (CF/88, art. 101)
      3. Serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. (CF/88, art. 101, parágrafo único)
      4. Ser brasileiro nato (cargo privativo); (CF/88 art. 12. § 3º, IV)

      Vamos agora a questão:

      João, brasileiro naturalizado (ERRADO, nato), com 62 anos de idade (CERTO, menos de 65 anos), é nomeado Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) pelo Presidente da República (CERTO), depois de aprovada sua escolha pela maioria absoluta (CERTO) do Congresso Nacional (ERRADO, Senado Federal). João não era juiz de carreira (CERTO, Ministro não precisa ser necessariamente juiz de carreira), atuava como advogado trabalhista e lecionava em uma Faculdade de Direito. A arguição pública a que fora submetido comprovou que tinha notável saber jurídico e reputação ilibada (CERTO)

    • fundamento: art. 12, §3º e art. 101 ambos da CF!!
    • O pior não é simplesmente copiar e colar, e sim copiar e colar apenas o número do artigo,
      Hahahaa.
      Que preguiça po.
      Se for copiar e colar o comentário do colega, faz direito!
    • Gente, a letra certa é a C, baseada corretamente em seus argumentos e visto que a idade est dentro do limite de 35-65 e que basta ser cidadão, não se falando em ser juiz.
    • Bom, me ocorreu uma dúvida: o enunciado da questao afirma que Joao leciona numa Faculdade  de Direito. Mas a CF determina que os magistrados só podem acumular cargos se este for de magistério. Ao meu ver, se Joao ensina em uma Faculdade, ele exerce a função de pedagogo (ensino superior) e nao de Magistério (ensino medio e fundamental). Por isso, consideraria correta a opção d. Acho q essa questao caberia recurso. Colegas de estudo, podem se manifestar a respeito.
    • A letra D não poderia ser considerada correta, visto que ela fala também que joão não cumpriu os requisitos quanto à idade e, como pode ser visto nos comentários dos colegas, a idade está certa.
      Em relação à questão de pedagogo e magistério, eu confesso que nem sabia que era essa a diferença, achava que quando falavam em magistério na CF (e na vida hehe) se referiam a ensino como um todo.
    • GABARITO: LETRA C
    • Só para complementar e não repetir idéias: essa vedação constitucional aos membros do STF de serem naturalizados se deve, segundo a doutrina de Lenza entre outros, por estes fazerem parte da linha sucessória presidencial, haja vista que nenhum naturalizado pode assumir a cadeira de PR.
    • Quanto a dúvida da colega Cika.

      A vedação de exercer somente uma função de MAGISTÉRIO é somente para juízes (MAGISTRADOS), como o personagem do enunciado (João) é ADVOGADO ele NÃO se encaixa nesta vedação do art. 95 paragrafo único, I.

      Espero ter ajudado.

    • Em caso de impedimento do Presidente da República e Vice, são chamados sucessivamente:

      I Presidente da Câmara dos Deputados;

      II Presidente do Senado;

      III Presidente do STF.

       
    • QUESTÃO FALSA, POIS PARA SER MINISTRO DO STF  TEM QUE SER BRASILEIRO NATO E A NOMEAÇAO FEITA PELO PRESIDENTE DA REPUBLICA  TEM QUE SER APROVADA PELO SENADO FEDERAL.
    • Na verdade, Michelle Mikoski, é mais simples!
      São todos os cargos que pela ordem sucessória podem exercer o cargo de Presidente da República, que só pode ser exercido por brasileiro nato. Os demais, é mesmo por soberania. Perfeito!

      Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

      Espero que tenha entendido :)
    • Muito produtivo seu comentário, Tobias!
    • Aprovado pelo SENADO!

      Brasileiro NATO!

    • Somos Time de Futebol==>  11 componentes

    • A questão aborda temáticas diversas, relacionadas às condições de nacionalidade e à organização do Supremo Tribunal Federal. Analisando o caso hipotético narrado e tendo em vista as regras constitucionais que disciplinam o assunto, é correto afirmar que o processo para a nomeação de João não cumpriu os requisitos constitucionais exigidos para essa finalidade no tocante à condição de nacionalidade de João e ao órgão que aprovou sua escolha. Nesse sentido:

      O Cargo é privativo de brasileiro nato:

      Art. 12, §3º - “São privativos de brasileiro nato os cargos: IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal”.

      Não está correto o órgão que aprovou sua escolha:

      Art. 101 – “O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada. Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal”.

      Gabarito do professor: letra c.


    • GABARITO: C

      Para aprender de uma vez por todas os Cargos Privativos aos Brasileiros Natos, basta se lembrar do site (mnemônico):

      “MP3.COM”!

      Ministro do STF

      Presidente e Vice Presidente da República

      Presidente do Senado Federal

      Presidente da Câmara dos Deputados

      .

      Carreira Diplomática

      Oficial das Forças Armadas

      Ministro do Estado de Defesa

      Art. 101. Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.

    • Exige-se a condição de brasileiro NATO, mais de 35 e menos de 65 anos, para ser Ministros do STF, sendo nomeado pelo Presidente da República, após aprovação por maioria absoluta do Senado Federal.

    • GABARITO LETRA C

       

      CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

       

      ARTIGO 12. São brasileiros:

       

      § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

       

      I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

      II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

      III - de Presidente do Senado Federal;

      IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

      V - da carreira diplomática;

      VI - de oficial das Forças Armadas.

      VII - de Ministro de Estado da Defesa     

       

      ================================================================

       

      ARTIGO 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

       

      Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.


    ID
    721126
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    Com relação às Fontes do Direito do Trabalho, considere:

    I. A Lei Ordinária que prevê disposições a respeito do 13o salário é uma fonte material autônoma.

    II. As fontes heterônimas decorrem do exercício da autonomia privada, ou seja, sujeitos distintos do Estado possuem a faculdade de editar.

    III. O contrato individual de emprego é uma fonte autônoma.

    IV. A Convenção Coletiva de Trabalho é uma fonte autônoma.

    Está correto o que se afirma APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • As fontes do DT dividem-se em materiais e formais:
      - Fontes materiais: representam o momento pré-jurídico, que antecede a formação da norma. É o caso da pressão feita pelos trabalhadores, em busca de melhores condições de trabalho, sendo essa inclusive a origem dos sindicatos. A principal fonte material do Direito do Trabalho é a greve.
      - Fontes formais: representam o momento jurídico, a norma já devidamente positivada, pronta e produzindo seus regulares efeitos. Subdividem-se em:
           - Heterônomas: há a participação de um terceiro, em geral o Estado, na formação da norma contratual. É, portanto, o caso da CF, das leis, decretos, sentenças normativas, sentenças arbitragens, súmulas vinculantes etc.
           - Autônomas: derivam da autonomia das partes, sendo elaboradas pelos próprios signatários do CT. É o caso das CCTs, ACTs e costumes.

    • Não entendi porque o item III é verdadeiro... Para fontes autonômas não são considerados apenas: Convenções Coletivas, Acordos Coletivos e Costumes (C.A.C)?
    • Não apenas os CFTs e ACTs. Tudo o que trouxer regras sobre o contrato de trabalho que tiver sido elaborado sem a interferência de "heterogênea", será autônomo, pois derivará tão somente da vontade das partes envolvidas na relação de trabalho.

      Por isso o próprio contrato e trabalho é uma fonte, pois traz diversas regras peculiares ao modo de cumprimento do ajuste, e é autônomo por não depender da interferência de terceiros na sua formação.
    • Para ajudar aos nobres colegas, extrai do excelente livro do Ricardo Resente:

      Fontes Formais autônomas:

      - Acordo e Convenções;
      - Usos e costumes; (atente pare esse, a FCC costuma escorregar um pouco quanto a classificação entre autônomo ou heterônimo)
      - Regulamento de empresa SE FOR BILATERAL.

      Fontes formais Heterônimas:

      - Leis;
      - Decretos;
      - Portarias, instruções normativas e outros atos do poder executivo; (questão controversa, pois nesse caso só serão fontes heterônimas quando criam obrigações, integrando decretos)
      - Tratados e convenções internacionais, DESDE QUE INCORPORADOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO;
      - Sentenças normativas;
      - Laudo Arbritral;

      Não são fontes:
      - Doutrina;
      - Equidade;
      - Analogia;
      - Cláusulas contratuais;
    • Eu tinha estudado assim: q a ANALOGIA e a EQUIDADE eram fontes supletivas do Direito do Trabalho!!!

      são fontes integrativas ou supletivas do direito do trabalho:

       

      A Jurisprudência;

       

      A Analogia;

       

      A Equidade

       

      Os Princípios Gerais do Direito do Trabalho;

       

      Os Princípios Gerais do Direito;

       

      Os Usos e costumes;

       

      O Direito Comparado.









      Elas não são fontes? o.O




    • FCC, FCC rsrs, estas classificações sempre geram discussões ambíguas, mas enfim concurseiro tem que estudar, é o jeito.
      Para alguns doutrinadores as fontes do direito do trabalho se dividem em:

      - materiais, p. ex. a greve e

      -formais, que se dividem em:
                                         primárias: CF, normas legais, decretos, sentenças normativas, acordos e convenções coletivas, etc
                                         secundárias: jurisprudência, analogia , equidade, princípios, usos e costumes, direito comparado, etc.

      Mas não resta dúvida de que o contrato individual de emprego é fonte autônoma, uma vez que sua formação deriva da vontade do empregador e do empregado, não havendo participação de terceiro.
    • Para ser considerada fonte de Direito do Trabalho, o dispositivo deve ter generalidade e abstração. Para os doutrinadores mais ilustres o contrato de trabalho não seria uma fonte autônoma. Enfim, a questão feita por eliminação não é difícil de ser respondida, só não podemos concluir que a definição adotada pela FCC é absoluta nem a mais adequada. Acho que o contrato individual, assim como as cláusulas do contrato são fontes supletivas apenas, tal como a jurisprudência, doutrina, analogia, equidade, etc.
    • O item IV afirma que a Convenção Coletiva de Trabalho é uma fonte autônoma, mas na verdade ela não seria uma fonte heterônoma??
    • kamila, a Convenção Coletiva de Trabalho realmente é uma fonte autônoma, já que sua formação se caracteriza pela participação dos destinatários das regras produzidas (sindicatos representantes de empregadores  e empregados), sem a interferência  do agente externo. 
      A formação das fontes heterônomas depende de um agente externo, um terceiro, em geral o Estado, sem a participação imediata dos destinatários principais das regras jurídicas.
    • Com relação às Fontes do Direito do Trabalho, considere:
      I. FALSO. A Lei Ordinária que prevê disposições a respeito do 13o salário é uma fonte material autônoma.
      Lei Ordinária é fonte formal heterônoma. As fontes no Direito trabalhista se dividem em FORMAIS e MATERIAIS. FONTES FORMAIS: podem ser heterônomas ou autônomas. As fontes heterônomas são as legislações, as normas jurídicas, enquanto que as fontes autônomas são os acordos feitos sem a presença do Estado, apenas entre particulares (sindicatos, empregador, empregados). FONTES MATERIAIS: São exemplos os movimentos sindicais e os movimentos políticos dos operários, pois constituem fatores que podem influenciar o legislador quando da elaboração das normas jurídicas. Portanto, esta alternativa está falsa. A lei que dispõem sobre o décimo terceiro é uma fonte formal heterônoma.
      II. FALSO. As fontes heterônimas decorrem do exercício da autonomia privada, ou seja, sujeitos distintos do Estado possuem a faculdade de editar. (As fontes heterônomas decorrem da participação do Estado e não da autonomia privada. As fontes autônomas é que são resultados da atuação privada).
      III. CERTO. O contrato individual de emprego é uma fonte autônoma. (Acordo feito entre as partes sem a participaçao do Estado é uma fonte autônoma. Note que, neste caso, mesmo sem agir diretamente na celebração do contrato entre as partes, há uma presença do Estado já que o empregador e o empregado não podem negociar livremente as cláusulas do contrato de trabalho por causa do Princípio da Indisponibilidade dos Direitos Trabalhistas).
      IV. CERTO. A Convenção Coletiva de Trabalho é uma fonte autônoma. (A Convenção Coletiva de Trabalho é o resultado da negociação entre o SINDICATO PATRONAL e o SINDICATO DOS EMPREGADOS – negociação entre particulares, fonte autônoma).
      NOTA: A Convenção Coletiva de Trabalho é diferente do Acordo Coletivo de Trabalho. A primeira é o acordo feito entre dois SINDICATOS (patronal e empregatício), já o segundo é o acordo feito entre o SINDICATO DOS EMPREGADOS e uma ou mais empresas da mesma base de representação deste.

    • Fontes do Direito do Trabalho

      Material: Representa o momento que antecede a edição de uma norma. Por exemplo, a greve é uma fonte material, pois antecede uma norma. Por causa da greve pode-se gerar uma Acordo Coletivo de Trabalho.

      Formal: Representa a norma pronta, editada e produzindo seus efeitos. Ela pode ser:
       

      Heterônoma : Existe a presença do Estado editando a norma. Ex: Decretos, CLT, Súmulas, etc.

      Autônomas: São elaboradas pelos próprios destinatários da norma. Ex: Acordo Coletivo de Trabalho, Contrato de Trabalho e até mesmo os Costumes.

    • De acordo com Renato Saraiva, as cláusulas contratuais não são fontes formais do Direito do Trabalho, logo, fiz uma analogia e pensei também que o CIT também não fosse. No entanto, apesar de não concordar, acertei a questão por eliminação. Concordo com o pensamento de que, por ser compactuado entre as partes, o CIT, de fato, deveria ser uma fonte formal autônoma, no entanto RS não considera esse posicionamento, aí fica complicado pra julgar exatamente o que é e o que não é fonte do Direito do Trabalho. 




      Enfim, o jeito é estudar!



    • E O REGULAMENTO EMPRESARIAL ? PODE SER CONSIDERADA UMA FONTE FORMAL AUTÔNOMA ?
    • Colega Igor Gusmão.

      O Regulamento Empresarial NÃO pode ser considerado fonte de Direito, pois é produzido pela vontade unilateral do empregador.
      Lembre-se para que atos de autonomia de vontade sejam considerados Fontes Formais Autônomas faz-se necessário que sua formação seja realizada pela participação dos destinatários das regras, como ocorre na Convenção Coletiva e o Acordo Coletivo.
    •  Em relação ao Regulamento da Empresa, Renato Saraiva assevera que não pode ser considerdo fonte formal autônoma, porque as regras editadas por esse instrumento juridico consiste em condições gerais do contrato que adere o empregado.
                 Todavia, esse doutrinador deixa bem claro que esse não é o entendimento da doutrina majoritária, segundo essa, o Regulamento da Empresa é fonte formal do Direito, "sendo importante destacar que muitas bancas de concurso têm considerado o Regulamento Empresarial como fonte autônoma do Direito". 


           Fonte; Saraiva, Renato- Direito do Trabalho para Concurso- pag.27
               
    • Com relação ao Regulamento da Empresa, Mário Pinheiro (curso estratégia), aponta que, caso o sindicato obreiro PARTICIPE DA ELABORAÇÃO do regulamento, o mesmo poderá ser classificado como fonte autônoma, uma vez que existirá participação dos representantes dos empregados, e, nessa hipótese, o regulamento NÃO surgirá de imposição unilateral da empresa.
    • Acabei de fazer uma questão da FCC (Q248733) que considerou essa assertiva como correta:
      "Segundo a jurisprudência trabalhista dominante, o regulamento de empresa não tem caráter de fonte normativa autônoma, ingressando nos contratos individuais como se fossem cláusulas contratuais".

      Então para a FCC regulamento de empresa não é fonte, mas o contrato de trabalho é fonte. Eu não entendo... 
    • Entendo que essa questão era passível de anulação, visto que o item III (O contrato individual de emprego é uma fonte autônoma) não é considerado pela doutrina uma fonte do Direito do Trabalho, pois lhe falta Generalidade, Impessoalidade e Abstração. 
      De todo modo, a FCC é extremamente legalista, e o art. 8º, CLT fala em "disposições contratuais", acho que por isso consideraram correta tal afirmação.
      Mas que caberia um recurso fácil, caberia!
      Na minha opinião, o gabarito correto seria somente o item IV.
    • Teria alguma difernça entre contrato individual de emprego e contrato individual de trabalho? Não entendi o porquê da III está correta. Imaginava que o contratoo individual de trabalho não fosse fonte autônoma.
    • iofernanda,
      Embora o vínculo de emprego seja apenas uma espécie dos contratos de trabalho, justamente essa principal relação regida pela CLT, e haja outros tipos de relação de trabalho (como estágios, trabalho voluntário, autônomo etc), a nimenclatura consagrada para se referir ao contrato firmado com vínculo de emprego é mesmo "contrato de trabalho"!
      Parece não muito preciso, mas acho que isso tem uma xplicação até histórica. Por exemplo, a famosa CTPS é a Carteira de Trabalho, mas ali é mais comum o registro de apena suma espécie de relação de trabalho, que é a relação de emprego.
      Então penso que quando a questão falou de contrato individual de emprego ela foi apenas cuidadosa com a nomenclatura, mas poderia muito bem ter dito contrato individual de trabalho.
      O importante, no caso, era reconhecer que onde houver espaço para ajuste das cláusulas pelas próprias partes da relação, está-se diante de uma fonte autônoma. Afinal, á espaço para que a autonomia da vontade das partes se traduza em clásulas do ajuste. Exemplo: o valor do salário.
      Espero ter ajudado!
    • FONTES DO DIREITO DO TRABALHO:

      a) Fontes Materiais: oriundas das lutas de trabalhadoras. (não obrigação do cumprimento).
      Ex: Greves, pressões dos trabalhadores e reivindicações.
       
      -> Dica de Prova: lembrar sempre que se não tiver a obrigação do cumprimento, será fonte material.
       
      b) Fontes Formais: aquelas que foram positivadas, tornando o empregador obrigado a cumpri-las. (obrigação do cumprimento)
       
      - fontes formais autônomas. Ex: Convenção coletiva de trabalho (Sindicato dos trabalhadores + sindicato dos empregadores); Acordo coletivo de trabalho. (são aquelas em que os destinatários da norma são os próprios que a elaboraram, sem precisar da participação do Poder Público)
      - fontes formas heterônomas. Ex: Constituição Federal, Leis, Sentenças Normativas. (são aquelas dependentes da participação do Poder Público, em que os destinatários da norma é o todo e não somente os próprios que a elaboraram).
       
      -> Dica de Prova: Tem o poder de obrigação.
       
      Obs. Toda fonte formal já foi uma fonte material do direito do trabalho. Mas nem toda fonte material vai passar a ser uma fonte formal.
    • O item III está correto pelo fato de ser uma fonte em que não há intervenção estatal. Logo cai no conceito de fonte autônoma. Correta a afirmativa!
    • Caros colegas,
      Conforme já exposto por vários colegas (que inclusive ganharam avaliação ruim) contrato individual de trabalho não é fonte autônoma pois não possui generalidade, impessoalidade e abstração. Isso é doutrinariamente. Peço para qualquer um que defenda aqui que contrato individual de trabalho seja fonte autônoma que cite a doutrina nesse sentido, até para saber se há e por onde a FCC anda se guiando.
      A única explicação do porque a FCC considerou contrato individual de trabalho como fonte autônoma que eu consigo pensar é seguinte:
      O art. 8º da CLT considera usos e costumes como fontes do direito trabalhista.
      “Por uso entende-se a prática habitual adotada no contexto de uma relação jurídica específica, envolvendo as específicas partes componentes dessa relação e produzindo, em consequência, efeitos exclusivamente no delimitado âmbito dessas mesmas partes” Os costumes por sua vez são “(...) a prática habitual adota no contexto mais amplo de certa empresa, categoria, região, etc, firmando um modelo ou critério de conduta geral, impessoal, aplicável ad futurum a todos os trabalhadores integrados no mesmo tipo de contexto. Os costumes têm, assim, caráter inquestionáveis de ato-regra (...). Essa nítida diferença de natureza em face dos usos é que responde pela circunstância de os diplomas normativos tecnicamente mais bem elaborados do que a CLT (...) referirem-se somente aos costumes como fontes jurídicas supletivas, silenciando-se no tocante à figura dos usos.” (DEGALDO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho, 7ªed., 2008, p. 165)
      Os usos, doutrinariamente, não são reconhecidos com fontes do direito. O contrato individual de trabalho é um exemplo de uso. Dentro de uma visão legalista, "letra de lei" da FCC, seria fonte do direito do trabalho porque encontra-se previsto no art. 8º, contudo (e ai reside o meu problema com a questão) não é correto classificar os usos como fonte autônoma pois essa classificação é doutrinária e não legal e a doutrina não o reconhece como fonte. A FCC, aqui, misturou “os dois mundos” e, entendo, que essa alternativa só seria correta se menciona-se apenas “o contrato individual de trabalho é fonte do direito do trabalho” ou então “o contrato de trabalho, em certos casos, pode ser considerado fonte autônoma” (ai referindo-se ao contrato coletivo de trabalho).
    • Apenas para acrescentar aos comentários. Sabemos que a FCC em outras questões de Direito do Trabalho já adotou a classificação da Alice Monteiro de Barros. E essa doutrinadora traz em seu livro um título próprio para debater o assunto aqui em debate:
       
      Há autores, entre os quais nos filiamos, que acrescentam entre as fontes formais, de origem autônoma, o contrato individual de trabalho. Existe aqui uma manifestação de vontade destinada a produzir efeitos jurídicos. A questão, contudo, é controvertida.
       
      Sustentam alguns que as disposições surgidas no contrato de trabalho carecem de generalidade e abstração, pois só alcançam as partes. Ele gera norma contratual e concreta, destituída de juridicidade. Logo, para essa corrente, a autonomia negocial não constitui uma fonte de direito. Assim, o contrato individual de trabalho não é fonte do Direito do Trabalho, segundo seus defensores, pois só produz efeitos entre as partes, e não em relação a terceiros; ele é fonte de obrigações, mas não é fonte de direito. Para essa corrente, o mesmo não acontece quando se trata de autonomia coletiva, pois as regras que surgem de uma convenção coletiva são geradoras de normas abstratas para uma determinada categoria.
    • I. A Lei Ordinária que prevê disposições a respeito do 13. salário é uma fonte formal heterônima (uma lei provém do Estado).

      II - fontes heterônimas pode ser o contrato individual de trabalho, a Convenção Coletiva de Trabalho e os Acordos coletivos de Trabalho (decorrem do exercício da autonomia privada), no entanto, os sujeitos distintos do Estado ficam sujeitos às normas trabalhistas, sendo anuladas cláusulas contratuais que não se adequarem à Lei.
    • Pessoal, bom dia. Sobre essa questão, transcrevo aqui comentário do prof.º Rogério Renzetti, do site Eu Vou Passar, autor também do livro "Direito do Trabalho para Concursos" que foi publicado recentemente: "(...) muito cuidado. Em questão recente para o cargo de analista judiciário, área administrativa, do TRT da 6ª Região, a FCC considerou o contrato individual de trabalho como sendo fonte formal autônoma. Observem que as fontes formais traduzem o direito positivado e o contrato individual de trabalho não possui as características da generalidade e da abstração necessárias para a configurarem uma norma jurídica. Mas convém lembrar que fazer prova e passar em concurso não é só saber a matéria, mas, também, e sobretudo, saber o que as bancas pedem
    • Segundo a melhor doutrina de direito do trabalho, contrato de trabalho não é fonte formal. A questão está errada!!!!
    • Segundo o professor Gustavo Cisneiros "O contrato de trabalho não pode ser considerado como fonte formal do direito do trabalho, pois não se trata de um ato-regra (ato jurídico criador de normas jurídicas gerais, impessoais e abstratas).

      MAS, a FCC está dizendo que é, então.... Anotem: Para FCC contrato de Trabalho é fonte autônoma do Direito do Trabalho!

      Também segundo Gustavo Cisneiros "O regulamento empresarial, em face da tendência de ser elaborado unilateralmente, não é classificado, por alguns doutrinadores, como fonte formal do direito do trabalho, assumindo natureza de “ato de vontade unilateral”, ingressando nos contratos de
      trabalho como “cláusulas contratuais” – vide Súmula 51 do TST; estudiosos de renome, entretanto, vêm incluindo o regulamento no rol das fontes formais do direito do trabalho, sendo esta, ao que parece, a posição mais segura para fins de concurso público.
       
      MAS, para FCC é fonte formal autônoma! 

      Nessas horas, tem que saber o posicionamento da Egrégia Fundação Carlos Chagas! 

    • GABARITO: A

      Questão polêmica mas vamos lá....

      Assertiva I:
      Errada. Lei é fonte formal (exterioriza o direito) heterônoma (proveniente de terceiro, e não do destinatário da norma). Ademais, as fontes são classificadas em formais e materiais e, entre as formais, temos as fontes autônomas e heterônomas.

      Assertiva II:
      Errada. Ao contrário, as fontes heterônomas têm origem em terceiros estranhos à relação de emprego.

      Assertiva III:
      A única forma tranquila de responder a esta questão é por eliminação. Dizer que o contrato de trabalho é fonte formal é forçar bastante a barra, mas não há outra resposta cabível, pois as duas primeiras assertivas com certeza estão erradas. Então temos que entender que a banca considerou esta assertiva como correta. Embora a assertiva seja polêmica, a FCC não anulou a questão, infelizmente....

      Assertiva IV:
      Correta. As convenções coletivas de trabalho e os acordos coletivos de trabalho são fontes formais autônomas, pois criam normas gerais e impessoais (embora válidas apenas no âmbito da categoria), e emanam dos próprios destinatários.


    • Cristiane TRT, não creio que seja "forçar a barra"  é a escolha da FCC por uma corrente doutrinária.

      Segundo a Prof. Vólia Bonfim, são duas corrente:

      Contrato de Trabalho não é fonte formal: Délio e Godinho.

      Contrato de Trabalho é fonte formal: Orlando, Rodrigues Pinto, Sussekind, Alice e Carrion (Posição adotada FCC).

      Apesar de muitos acharem que não se precisa estudar doutrina para prova de analista, defendo a tese que se deve equilibrar lei seca com a doutrina.

      Na Batalha...

    • Analogia e equidade são técnicas de integração utilizadas para a supressão de eventuais lacunas na lei, não se constituindo com fontes do direito.
       Art 8 da CLT  " as autoridades administrativas e a justiça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pala jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do Direito do Trabalho, e ainda de acordo com usos e costumes,o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público."

      Prof Henrique Correia
    • (Ano: 2012Banca: TRT 23R (MT)Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT)Prova: Juiz do Trabalho) O contrato individual de trabalho é fonte formal do Direito porque se constitui de cláusulas concretas, específicas e pessoais envolvendo os contratantes.



      (Ano: 2012Banca: FCCÓrgão: TRT - 6ª Região (PE)Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa)  O contrato individual de emprego é uma fonte autônoma

       

    • Questão de fontes com a FCC só rezando, porque estudar não basta. Essa era pra acertar por eliminação.

    • Segundo o Prof. Henrique Correia (Livro Direito do Trabalho para concursos de Analista do TRT e MPU, 2014), o REGULAMENTO DE EMPRESA só será considerado fonte formal (autônoma) se as regras formuladas pelo empregador forem de caráter geral e impessoal ou se houver participação dos empregados na elaboração de tal regulamento.

    • Jesus Itapary Neto


      não tem nada de errado. Esta correto o entendimento da FCC.


      fonte formal se divide em autônoma ou heterônoma.


      logo, se falar que contrato individual é fonte formal ou fonte autônoma é correto. Já que ela é uma FONTE FORMAL AUTÔNOMA !!

    • Para respondermos à presente questão, analisemos cada uma das afirmativas:

      I - Afirmativa errada. As leis, de um modo geral, assim como a própria Constituição da República, são exemplos tradicionais de fontes formais heterônomas do direito do trabalho, pois é da natureza dessas fontes, que sejam editadas sem a participação dos destinatários diretos das suas disposições, sendo normas emanadas, em regra, de origem estatal;

      II - Afirmativa errada. Seguindo a mesma linha de raciocínio da afirmativa anterior, também esta alternativa mostra-se equivocada, na medida em que taxa como heterônomas fontes que decorrem da autonomia privada dos seus destinatários, editadas sem a participação do Estado, sendo certo que, como visto, é a principal característica dessas fontes a sua origem estatal. Logo, são as fontes autônomas, como Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho, que decorrem da autonomia privada.

      III e IV - Por tudo aquilo que já foi explicitado nas alternativas anteriores, notamos que o que se afirma nas presentes afirmativas está CORRETO. Enquanto fruto de deliberação e participação direta dos seus destinatários, tanto o contrato de trabalho quanto a Convenção Coletiva são considerados, efetivamente, fontes formais autônomas do direito do trabalho.

      RESPOSTA: A
    • Se forçarmos a barra, poderemos considerar que o contrato individual de trabalho é uma fonte formal do Direito do Trabalho em analogia com o contrato no direito civil. Ora, se as fontes formais exteriorizam as normas jurídicas e se o contrato faz lei entre as partes (pacta sunt servanda), podemos inferir, claramente, que o CIT é sim uma fonte formal, e autônoma por ser criado pelos próprios destinatários da "norma". 

    • Atualizando em 2016: o único ano em que a FCC cobrou natureza de contrato individual de trabalho como fonte formal autônoma foi em 2012, depois disso, nunca mais. Adotou o posicionamento doutrinário de Sussekind e Alice Monteiro de Barros, não adotando o posicionamento de Délio e do Godinho (para os quais não seria fonte formal).



    • João Filho

      Vale lembrar que o CT não possui a seguinte característica: generalidade

      Então, eu concordo em partes com você. 

       

       

    • professor DENIS, obrigada.

    • DECORA ESSA PORRA: contrato de trabalho é UMA FONTE FORMAL AUTONOMA., assim como ACT e CCT.

       

      TST cadeeee gente...

      GABARITO ''A''

    • Claro que por eliminação a gente acaba acertando a questão, mas estamos cansados de saber que a doutrina majoritária afirma que o CT não é fonte do direito do trabalho. Estudo pelo livro da Volia Bomfim, onde ela costuma citar em suas transcrições sempre outros autores, e claramente ela afirma isso.

       

      Nessa questão foi fácil de resolver.

       

       

      Mas se caso houvesse alguma alternativa indicando apenas o item 4 como certa, como seria?? É foda...

    • Marcelo , esquece o que você leu no livro , SE BASEIE SEMPRE NA BANCA ! 

      Quer descobrir o que está certo?  Filtre as questões de fonte do direito do trabalho POR BANCA , e vai anotando todas as posicoes do que foi considerado correto.

      Eu tenho anotado aqui:

      -> FCC CONSIDEROU regulamento de empresa como sendo fonte heterônoma.

      -> FCC CONSIDEROU contrato individual de emprego como sendo fonte autônoma .

      .

      É marcar isso na prova , pronto e acabou. QUALQUER GABARITO DA BANCA que vier contrário a essa posição você vai ter embasamento para contestar.

    • I. A Lei Ordinária que prevê disposições a respeito do 13o salário é uma fonte material autônoma. ( ERRADO)

      O 13° salário está expresso no art 7° da CF, logo é uma fonta formal HETERÔNOMA, estatal, imperativa.
      -
      II. As fontes heterônimas decorrem do exercício da autonomia privada, ou seja, sujeitos distintos do Estado possuem a faculdade de editar. (ERRADO)

      Não decorre da autonomia privada, decorre do ESTADO. 

      -

      III. O contrato individual de emprego é uma fonte autônoma.  ( CORRETO)

      O contrato individual é uma fonte AUTÔNOMA, vontade das partes, voluntária.

      -

      IV. A Convenção Coletiva de Trabalho é uma fonte autônoma.( CORRETO)

      O Convenção Coletiva é uma fonte AUTÔNOMA, vontade das partes, voluntária.

      --------------------------------------

      Marcelo, infelizmente eu também tive muita dificuldade de entender como funciona realizar questões para concursos devido ao fato de serem muitos doutrinadores, mas como João informou, o certo é entender o que a BANCA considera.

      Por sinal, obrigada pelas dicas João, estou anotando no meu caderninho. 

    • RESOLUÇÃO:

      I – ERRADA. Trata-se de fonte formal heterônoma.

      II – ERRADA. As fontes heterônimas não decorrem do exercício da autonomia privada (este é o conceito de fontes autônomas). As fontes heterônimas são elaboradas pelo Estado.

      III – CORRETA. Embora haja divergência doutrinária, as bancas de concursos têm considerado que o contrato de trabalho é uma fonte autônoma.

      IV – CORRETA. Convenção Coletiva de Trabalho é uma fonte autônoma, pois é elaborada pelos próprios destinatários das normas.

      Gabarito: A

    • I – ERRADA. Trata-se de fonte formal heterônoma.

      II – ERRADA. As fontes heterônimas não decorrem do exercício da autonomia privada (este é o conceito de fontes autônomas). As fontes heterônimas são elaboradas pelo Estado.

      III – CORRETA. Embora haja divergência doutrinária, as bancas de concursos têm considerado que o contrato de trabalho é uma fonte autônoma.

      IV – CORRETA. Convenção Coletiva de Trabalho é uma fonte autônoma, pois é elaborada pelos próprios destinatários das normas.

      Gabarito: A

      Fonte: Danielle Silva | Direção Concursos


    ID
    721129
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    Afrodite trabalha em posto de revenda de combustível líquido, possuindo contato permanente com líquidos combustíveis. Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, ela terá direito ao adicional de

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO ALTERNATIVA E: sobre o adicional periculosidade, dispõe a CLT:
      Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.
      Parágrafo 1º. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações ou participações nos lucros da empresa.”
      Súmula 191 – O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. (...)
      Súmula 364 – Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.
      Súmula 39 – Os empregados que operam em bomba de gasolina têm direito ao adicional de periculosidade.
    • Resposta: alternativa E.
      Literalidade da CLT:
      "Art . 193 - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.

              § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa."

    • Complementando:

      O frentista de posto de gasolina lida com atividades insalubres (inala e manuseia substâncias tóxicas e produtos químicos)  e perigosas (inflamáveis).

      Mas, conforme o entendimento do artigo 193, parágrafo segundo da CLT, não cabe cumulação desses dois adicionais.
    • Boa questão. Como dica deve o concurseiro decorar que: Havendo diferenciação de percentual estaremos a falar de insalubridade (40%, 20% e 10%) que incidiram sempre sobre o salário mínimo. Já a periculosidade é sempre sobre o salário base com percentual fixo de 30%. Agora ficou mais fácil, né!.
      A questão suscita, por outro lado uma reflexão, vejamos:
      Assiste razão ao colega EULER quando diz que não pode haver cumulação entre os institutos (periculosidade e insalubridade). Entendimento este adotado pela doutrina e jurisprudência.
      Todavia, ao meu singelo pensar errou o legislador ao inserir o § 2º (parágrafo segundo) no art. 193, pois, se formos analisar o comando descrito percebe que aquele faculta ao empregado o percentual da insalubridade, ou seja, se refere ao que descreve o artigo anterior. Assim, ao meu ver seria mais acertado se a redação legal estivesse a seguinde ordem:
                 "Art . 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.
                  Parágrafo único (§ 2º - 193) - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido."
      Entretanto, quando o legislador inseriu (equivocadamente) tal previsão no adicional de periculosidade semeou-se dúvida quanto a praticidade culminando em prejuízo ao trabalhador por não poder acumular os institutos que possuem caráter salarial e natureza alimentar. Sendo sensatos, existem situações que podem ocorrer concomitantemente os dois riscos à saúde do trabalhador, por exemplo: o frentista, indicado no caso hipotético.
      Para ver que meu pensamento não é único ou isolado, veja a tese disponível em: http://jus.com.br/revista/texto/17593/possibilidade-de-cumulacao-dos-adicionais-de-insalubridade-e-de-periculosidade. Leiam, é interessante!
    • Adicional de Periculosidade ou Insalubridade
       
      Quando no ambiente de trabalho houver estoque de gasolina, álcool ou diesel para revenda, os empregados sujeitos ao risco devem receber adicional de periculosidade correspondente a 30% do seu salário base.
      Quando não houver estoque de combustíveis mas a empresa exercer a atividade de lavagem de veículos e/ou de serviços de troca de óleo e lubrificação, aqueles trabalhadores expostos devem receber um adicional de insalubridade correspondente a 20% do salário mínimo.
    • Pessoal,
      Em relação à resposta, acredito que a questão já foi perfeitamente respondida com as súmulas indicadas acima.
      Entretanto, MUITO CUIDADO no que se refere ao adicional de insalubridade, pois, conforme os comentários acima, ANTIGAMENTE a incidência se dava sobre o salário mínimo, todavia, com a superveniência da Súmula Vinculante nº 4, este passou a incidir sobre o salário básico, conforme mencionado pela súmula indicada abaixo:

      Súmula nº 228 do TST
      ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO (redação alterada na sessão do Tribunal Pleno em 26.06.2008) - Res. 148/2008, DJ 04 e 07.07.2008 - Republicada DJ 08, 09 e 10.07.2008
      Suspensa a aplicação na parte em que permite a utilização do salário básico, em decorrência de liminar concedida no processo Rcl. 6.266-MC/DF.

      A partir de 9 de maio de 2008, data da publicação da Súmula Vinculante nº 4 do Supremo Tribunal Federal, o adicional de insalubridade será calculado sobre o salário básico, salvo critério mais vantajoso fixado em instrumento coletivo.

    • CUIDADO EM DOBRO:

      Em 15 de julho de 2008, o presidente do STF, Ministro Gilmar Mendes concedeu liminar na Medida Cautelar em Reclamação ajuizada pela Confederação Nacional da Indústria - CNI (Rcl 6.266-MC/DF), em face da edição da nova redação da Súmula 228 do TST, suspendendo a sua aplicação na parte em que permite a utilização do salário básico para calcular o adicional de insalubridade.

      Fonte: Renato Saraiva - Direito do Trabalho - Série Concursos Públicos 11ª Edição - pg 350.

    • No dia 15.07.2008 o Supremo Tribunal Federal DEFERIU A LIMINAR, suspendendo a aplicação da Súmula 228 do TST na parte em que permite a utilização do salário básico para calcular o adicional de insalubridade.

      A síntese da decisão em liminar proferida pelo Ministro Gilmar Mendes foi a seguinte:

      "..... com base no que ficou decidido no RE 565.714/SP e fixado na Súmula Vinculante nº 4, este Tribunal entendeu que não é possível a substituição do salário mínimo, seja como base de cálculo, seja como indexador, antes da edição de lei ou celebração de convenção coletiva que regule o adicional de insalubridade. Logo, à primeira vista, a nova redação estabelecida para Súmula nº 228/TST revela aplicação indevida da Súmula Vinculante nº 4, porquanto permite a substituição do salário mínimo pelo salário básico no cálculo adicional de insalubridade sem base normativa".

    • Galera falou em periculosidade lembre: será sempre de 30% e sempre sobre o salário base.
      Falou em insalubridade kembrem da regra: pode ser de 10% (o próximo é só dobrar) 20% (o próximo é só dobrar) ou 40%. sempre sobre o salário MÍNIMO cuidado com as pegadinhas. O empregado jamais poderá cumular insalubridade e periculosidade deverá escolher um dos dois, caso faça jus a ambos.
    • Pessoal, montei uma tabelinha para decorar estes percentuais, vejam abaixo:

      TEMA: PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE
      PERICULOSIDADE INSALUBRIDADE
      Exposição de risco de morte (mata de uma vez só). Ex.: frentista trabalhando com bomba de gasolina (súm.39, TST); policial Exposição de risco de saúde (mata aos poucos). Ex.: reparador de máquinas que não usa E.P.I e está submetido a agentes físicos (ruídos) e químicos.
      Art. 193, CLT Art. 192, CLT
      Calculado sobre salário-base Calculado sobre salário-mínimo
      Adicional de 30% Adicional de 10%, 20% ou 40%, de acordo com grau de insalubridade: mín, méd, máx
      Exceção:eletricitários: adicional de 30% calculado sobre salário-base + acréscimos (prêmios, bônus etc)  
      OBSERVAÇÃO: Empregado recebe apenas um dos adicionais, não ambos!
    • Atenção para a atualização de setembro:

      Súmula 228 - Ressalva registrando a suspensão provisória de sua eficácia pelo Supremo Tribunal Federal, para orientação dos jurisdicionados.

      E também para a atualização de Dezembro, Lei 12.740 de 08 de dezembro de 2012:

      "Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:
      I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;
      II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.
      .........................................................................................................
      § 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo."
    • Uma amiga esteve me ensinando esses dias um recurso mnemônico para memorizar a base de cálculo dos adicionais:

      - Adicional de PericuloSIdade = incide sobre o salário báSIco.

      - Adicional de INsalubridade = incide sobre o salário mÍNimo.

      Acho que é válido.. kkkkkk

      Bons estudos! Força, Foco e Fé!
    • Letra E.

       

      Gabarito (E), pois inflamáveis se relacio nam à periculosidade, e a alíquota deste adicional é de 30%.

       

      Se a questão explorasse o fato do em pregado laborar em prédio vertical onde e xiste tanque de armazenamento de infláveis

      etc., é bom relembrar a OJ 385:

       

      OJ-SDI1-385 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. D EVIDO. ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDO INFLAMÁVEL NO PRÉDIO.

      CONSTRUÇÃO VERTICAL.

       

      É devido o pagamento do adicional de periculosidade ao empregado que desenvolve suas atividades em edifício (construção vertical),

      seja em pavimento igual ou distinto da quele onde estão instalados tanques p ara armazenamento de líquido inflamável, em

      quantidade acima do limite legal, considerando -se como área de risco toda a área interna da construção vertical.

       

       

       

      Prof. Mário Pinheiro

    • Trabalho insalubre: mata aos poucos

      Trabalho perigoso: mata na hora

       

      *sendo bem extremista pra ficar mais fácil de gravar kkkk

    • Periculaosidade ---- 30% sobre o salário base.

    • 28/02/19 CERTO


    ID
    721132
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    Em Fevereiro de 2012, Artêmis e Hera, empregadas da empresa “XX”, receberam aviso prévio de rescisão injustificada de contrato individual de trabalho por prazo indeterminado. Considerando que Artêmis possuía três anos de serviço na empresa “XX” e Hera dez anos, elas terão direito ao Aviso Prévio de

    Alternativas
    Comentários
    • Também não entendi!!!
      A Lei nº 12.506 de outubro de 2011 diz no se Art. 1º parágrafo único: Ao Aviso-prévio previso neste artigo serão acrescidos 3 dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias.
    • Marcos, tu mereces 10 estrelas. Valeu a força.

    • "...o trabalhador que complete 1 ano de serviço na entidade empregadora terá direito ao aviso prévio de 30 dias, mas 3 dias em face da proporcionalidade. A cada ano subsequente, desponta o acréscimo de mais 3 dias. Desse modo, completado o segundo ano de serviço na empresa, terá 30 dias de aviso previo, mais 6 dias, a título de proporcionalidade da figura jurídica, e assim, sucessivamente. No vigésimo ano de serviço na mesma entidade empregadora, terá direito a 30 dias de aviso previo normal, mais 60 dias a título de proporcionalidade." (Mauricio Godinho Delgado, ed. 2012) 

      Ora, conforme Godinho, 2 anos de trabalho = 36 dias, e 20 anos = 90 dias.
      Logo, resposta da questão é 39 e 60, respectivamente.

      Essa questão vai ser anulada ou mudado o Gabarito. 

    • Quem estará certo: Godinho - renomado jurista trabalhista e escritor de livros, ou Marcos - concurseiro e brilhante comentarista do site QC?

      De qualquer forma, perfilho o comentário de Marcos.
    • Colegas, eu deduzi uma pequena fórmula matemática, que serve para calcular o número de dias para o aviso prévio para períodos a partir de 2 anos.

      Nº de dias de aviso = 3 x número de anos completos laborados + 27

      Exemplos:
      Quem laborou 02 anos. Nº = 3X2 + 27 = 33 dias de aviso.
      Quem laborou 03 anos. Nº = 3X3 + 27 = 36 dias de aviso.
      Quem laborou 10 anos. Nº = 3X10 + 27 = 57 dias de aviso.
      Quem laborou 21 anos. Nº = 3X21 + 27 = 90 dias de aviso.


      Observações:
      - quem trabalhou menos de 02 anos terá direito à 30 dias de aviso prévio.
      - quem trabalha 21 anos ou mais tem direito a 90 dias de aviso prévio, pois este é o valor máximo.
      - para o cálculo, conta-se o número de anos completos. Assim, a título de aviso prévio, quem trabalhou 05 anos e 03 meses, por exemplo, tem direito ao número de dias proporcionais a  05 anos. 
    • Galera, o que tá acontecendo é o seguinte.

      O MTE tinha soltado um memorando no final de 2011 orientando o calculo.

      Segundo tal memorando, até 2 anos completos de serviço, teria direito a 30 dias de aviso prévio, com 2 anos e 1 dia, teria direito a 33 e assim sucessivamente, precisando de 21 anos para ter 90 dias.

      Só que o Godinho tem um entendimento diferente, que o nosso colega postou, para ele, 20 anos de trabalho para ter 90 dias de aviso-prévio, interpretação favorável ao empregado.

      Ai o Ricardo Resende no livro dele, deixou bem claro que as bancas de concurso estão adotando o posicionamento do MTE, ele colacionou algumas questões recentes da magistratura, e então recomendou a seguir tal entendimento..

      porém.. tendo aula com o professor leone pereira, ele nos alertou que o MTE mudou o entendimento, e agora segue o posicionamento do ministro godinho.

      Trabalhista - Nota Técnica do MTE esclarece Aviso Prévio Proporcional em favor do empregado.

       
       

       

      Informações Legais - 21 de maio de 2012.

       

      Trabalhista

       

      Nota Técnica do MTE esclarece Aviso Prévio Proporcional em favor do empregado.

      O M.T.E. divulgou a Nota Técnica nº 184/2012/CGRT/SRT/TEM de 07/07/2012, com esclarecimentos sobre o Aviso Prévio Proporcional, definido na Lei 12.506/2011, onde modifica o entendimento anteriormente divulgado pelo Memorando Circular nº 10 de 2011, itens 5 e 6.Os principais pontos da Nota são os seguintes:

       

      · O Aviso Prévio Proporcional deve ser aplicado exclusivamente em prol do trabalhador;

       

      · A variação temporal do Aviso Prévio será entre no mínimo 30 e no máximo 90 dias conforme tabela abaixo:

       

       

    • No link abaixo encontra-se a Nota Técnica na íntegra com detalhes.

      http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D36A2800001375095B4C91529/Nota%20T%C3%A9cnica%20n%C2%BA%20184_2012_CGRT.pdf

       

      (Ressalva-se que a Nota Técnica não tem força de Lei, porém, na ausência de regulamentação pode ser utilizada como regra orientadora.)

      Acredito então que é melhor adotarmos esse posicionamento do Godinho, sendo que o próprio MTE adotou.



      Pessoal não to conseguindo postar a imagem do quadro aqui.

      :(

      Então se quiserem confirmar.. acessem o link

    • Desde a edição da Lei nº 12.506/2011, eu só vi questões em que as respectivas bancas, quando trataram do assunto, e a questão em comento é uma delas, adotaram o entendimento de que o empregado somente tem direito ao plus de 3 dias no prazo do aviso prévio, após completar 2 anos de trabalho na empresa, e assim sendo, para ter direito ao prazo máximo de 90 dias de aviso prévio, teria o empregado que ter 21 anos ou mais de tempo de serviço na empresa, entendimento este que eu nunca pactuei. Mas quem sou eu, né, para concordar ou discordar de alguma coisa.
      Agora, porém, o assunto parece caminhar para um desdobramento diferente. Já temos o entendimento em sentido contrário do prestigiado jurista mineiro Min. Maurício Godinho Delgado e do Ministério do Trabalho, através da Nota Técnica nº 184/2012, portanto, ao meu ver, ou as bancas, por enquanto, param de inserir questões que tratem deste ainda controvertido assunto, ou, caso contrário, já temos fortes e consistentes argumentos que nos permitem responder a uma provável questão sobre o assunto tendo como premissa a concessão do plus de 3 dias no prazo do aviso prévio a partir do primeiro ano completo de tempo de serviço do empregado na empresa.
      Comentário postado em 12/06/2012
    • @Flávio Galante
      se eu tivesse uma filha, dava pra voce casar! hahahah
      Nos salvou de uma confusão MUITO grande, agora temos que ficar MUITO alertas porque é FCC né, então PODE-SE ESPERAR QUALQUER COISA.

      O correto  de uma banca séria, seria não usar questões de assunto ainda controverso, mas parece que a FCC gosta da polêmica...
    • a) Pessoal, sem nos degladiarmos com interpretações EXTRA EXTRA literal, creio que poderíamos assinalar a questão com a regra que a própria Lei nos colocou.

      1 ano  - 30 dias;
      2 anos- 30 + 3 = 33 dias;
      3 anos - 30 + 3 + 3 = 36 dias
      4 anos-  30 + 3 + 3 + 3 = 39 dias
      5 anos - 42 dias
      6 anos - 45 dias
      7 anos - 48 dias
      8 anos - 51 dias
      9 anos - 54 dias
      10 anos - 57 dias
       
      b) Até usando termo geral da PA tbm faríamos a questão e outras que poderão vir, observando, apenas, o limite imposto pela Lei de 20 anos de trabalho, o qual será concedido o prazo de 90 dias de AP, logo:  
      an = a1 + (n-1).r
      b.1) Para 10 anos, a10 = a1 + 9r, sabendo que o 1o ano necessariamente terá 30 dias de AP e o número 3 soma-se com os demais anos, teríamos:  a10 = 30 + 9.3 = 30 + 27 = 57 dias
      b.2) Para 19 anos, a19 = a1 + 18r = 30 + 18.3   = 84 dias
    • Alguém fez essa prova e entrou com recurso?  O que a banca respondeu?
    • Em vigor desde 13/10/2011, a lei 12.506/11 – que obrigou as empresas ao pagamento do Aviso Prévio Proporcional de até 90 dias – ainda não foi regulamentada, o que tem gerado muitas dúvidas em sua aplicação. O Ministério do Trabalho expediu – para orientação interna aos seus agentes homologadores – o Memo Circular SRT 01/2011 ainda em outubro/2011 e em maio/2012 divulgou a Nota Técnica 184/2012, mas algumas lacunas ainda persistem.Veja a seguir alguns pontos já interpretados pelo Ministério do Trabalho:

       

      5) O acréscimo de 3 dias por ano de serviço já começa a contar quando o empregado tem um ano e um dia de serviço na mesma empresa, ou seja, o empregado já tem direito a 33 dias. Com dois anos completos de serviço já tem direito a 36 dias. Ao completar 20 anos ele terá 90 dias de aviso prévio.

       


      Aviso Prévio Proporcional (Zenaide Carvalho)

    • Este tipo de questão é ótimo para desenvolver em 2ª fase, em uma discursiva, mas em uma prova objetiva acho que ainda é polêmico essa questão do ano completo, pois o MTE entendeu que 1 ano acrescenta-se 3 dias, assim, discordo do gabarito.
    • Gente, eu vou de acordo com o previsto na lei. Entretanto, eu não concordo com a banca em cobrar uma questão tão polêmica e que tem causado tanta divergência doutrinária. É complicado pensar que pode cair uma questão dessa em prova. Enfim, concordo com o gabarito da questão pois a FCC não é de se aprofundar muito em relação a isso.



      Bons estudos!
    • Só a título de complemento, o texto da lei ainda não foi passou por qualquer reforma. Logo, presume-se ainda válido, ao menos, pra efeitos de prova.

      http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12506.htm

    • Bem a questão já tem 17 comentários, mas quero só deixar uma simples observação aqui.
      Tudo indica que o entendimento do Godinho vai acabar prevalecendo pois existe uma lógica elementar no que ele afirma.
      Se vocês examinarem a lei 12.506, perceberam que realmente existe a possibilidade de se interpretar o parágrafo único do art. 1º das duas formas. Por que o entendimento do Godinho é mais correto, então?
      Por causa do princípio do in dúbio pro labore que é justamente um parâmetro axiológico da hermenêutica jurista trabalhista: em havendo duas ou mais interpretações possíveis, há de se adotar aquela que mais beneficie o trabalhador; foi justamente o que fez o Godinho.
    • TABELA DE PROPORCIONALIDADE DO AVISO PRÉVIO

      Tempo de registro

      Dias a serem concedidos

      Até 1 ano

      30 dias

      1 ano completo

      33 dias

      2 anos completos

      36 dias

      3 anos completos

      39 dias

      4 anos completos

      42 dias

      5 anos completos

      45 dias

      6 anos completos

      48 dias

      7 anos completos

      51 dias

      8 anos completos

      54 dias

      9 anos completos

      57 dias

      10 anos completos

      60 dias

      11 anos completos

      63 dias

      12 anos completos

      66 dias

      13 anos completos

      69 dias

      14 anos completos

      72 dias

      15 anos completos

      75 dias

      16 anos completos

      78 dias

      17 anos completos

      81 dias

      18 anos completos

      84 dias

      19 anos completos

      87 dias

      20 anos completos ou mais

      90 dias

    • Bom, já postaram diversas fórmulas e tabelas, mas aproveito a discussão pra compartilhar com vocês a fórmula que eu desenvolvi, baseada no entendimento puramente legal e, até o momento, utilizado pelas Bancas, inclusive nessa própria questão. A fórmula pra calcular o Aviso Prévio proporcional é a seguinte:

      AP = Anos de serviço - 1 x 3 + 30

      Aplicando-se sobre os valores dados pelo enunciado, temos: 
      Ap de Hartêmis
      Ap = 3 - 1 x 3 + 30 ---> 2 x 3 + 30 ---> 6 + 30 = 36 dias de aviso prévio.

      Ap da Hera
      Ap = 10 - 1 x 3 + 30 ---> 9 x 3 + 30 ---> 27 + 30 = 57 dias de aviso prévio.
    • Geralmente os editais cobram as atualizações jurídicas até a data do lançamanto do Edital.

      Nesse caso, não sei a data da prova ou lançamento do edital.

      Mas em 07 de maio de 2012 o MTE alterou o entendimento, como já colocado acima.

      Segue o link:

      http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D36A2800001375095B4C91529/Nota%20T%C3%A9cnica%20n%C2%BA%20184_2012_CGRT.pdf

    • FIQUEM ATENTOS:


      A forma para calcular que VINHA SENDO utilizada (inclusive a da presente questão) era:
      30+3(n-1)
      em que n é o número de anos efetivos

      AGORA, após a nota técnica 184/2012 do MT, a fórmula fica feijão com arroz:
      30+3n

      observem que mudaria o gabarito da presente questão, pois até então o cálculo era feito de outra forma.
    • O gabarito da questão se explica pelo fato de o edital do referido concurso ter sido publicado antes da nota técnica.

      Agora, 1 ano = 33 dias
    • ATENÇÃO!!! A NOTA TÉCNICA Nº 184/2012 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO!!

      A tabela se encontra no link abaixo e está de acordo com a representada acima pela Flávia... segundo ela a alternativa E (39 dias e 60 dias, respectivamente.) da questão está correta. Levando em consideração o princípio da aplicação da norma mais favorável entendo que essa questão está desatualizada.

       


       http://jus.com.br/revista/texto/21981/a-exegese-do-aviso-previo-proporcional-a-partir-da-nota-tecnica-no-184-do-ministerio-do-trabalho-e-emprego#ixzz2Htt4DgI3

    • Em que pese os comentários dos colegas acima acerca da dúvida na interpretação da questão, hoje ela não teria resposta haja  vista entendimento sumulado do TST na SUM 441, segundo a qual, em linhas gerais, esse benefício não retroage.

      "A Lei 12.506/2011 garantiu ao trabalhador que o aviso prévio tratado na Consolidação das Leis Trabalhistas será concedido na proporção de 30 dias aos empregados que têm até um ano de serviço na mesma empresa. Para aqueles com tempo superior, serão acrescidos três dias por ano de serviço, até o máximo de 60 dias, perfazendo um total de até 90 dias. 

      Segundo o presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, com a chegada da  lei o enunciado da OJ foi superado pela ordem jurídica. Ele lembrou que, nos debates durante a 2ª Semana do TST, o Tribunal se deparou com o problema da aplicação da nova lei no tempo, e concluiu-se pela explicitação de que o direito ao aviso prévio proporcional não retroage. Os ministros decidiram, então, aprovar nova súmula, com o seguinte teor:"

      Sum 441 - AVISO PRÉVIO. PROPORCIONALIDADE.
      O direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço somente é assegurado nas rescisões de contrato de trabalho ocorridas a partir da publicação da Lei 12.506, em 13 de outubro de 2011

    • O melhor dessa questão é que, no fim das contas, quem estava certo era o Marcos - concurseiro e brilhante comentarista do site QC, e não o Godinho - renomado jurista trabalhista e escritor de livros. 
      Que sirva de lição de humildade para muitos atiradores de estrelinhas. 
    • Galera, voto com o colega Marcos e por hora irei adotar o cálculo exposto inicialmente.
      Vejo que embora a existência da nota técnica do MTE, ainda há certa obscuridade quanto ao cálculo correto do aviso prévio proporcional, mas tomei por nota recente divulgação postada no site do SENADO FEDERAL, dentro de notícias, em que é apontada a correta aplicação do aviso prévio proporcional.
      Vejamos quadro simplificado das mudanças introduzidas pela L. nº 12.506 de outubro de 2011.

      Fonte: Senado Federal em 18/02/2013.

      Portanto, considerando que Artêmis possuía três anos de serviço = 36 dias de aviso prévio proporcional; e Hera com dez anos = 57 dias de aviso prévio proporcional.
      Ressalto que, acompanharei as novas questões da banca para firmar qual premissa seguir, e de certo, me inclinarei ao que a FCC direcionar.
    • Galera, como ignorar a norma técnica 184 do MTE!?  Até mesmo porque houve uma mudança de entendimento da secretaria em 2012 ( http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D36A2800001375095B4C91529/Nota%20T%C3%A9cnica%20n%C2%BA%20184_2012_CGRT.pdf )
      Me parece que tanto o MTE como o Godinho têm a opinião mais forte em relação ao tema. Num envetual recurso ou até mesmo em uma ação judicial os argumentos deles são mais fortes. Mesmo assim, acho que havendo essas 2 opções, uma questão assim,hoje em dia, deve ser anulada.
    • Concordo plenamente Rodrigo. O MTE mudou seu entendimento, ou seja, agora é mais fácil: 30 dias de aviso + 3 por ANO. Só espero que a banca tenha a prudência de não colocar as duas situações em suas alternativas, ou seja, o entendimento atual e o anterior.
    • galera, quero saber se a questao esta com gabarito desatualizado ou nao. Esta desatualizado? conforme a norma tecnica, qual é a resposta certa???? obrigada.
    • Também estou na dúvida sobre o que seria certo para a banca hoje.
      Qual interpretação ela consideraria certa? 36/57 ou 39/60?
    • É importante ressaltar que o entendimento do MTE não vincula as decisões judiciais. Sendo assim, ao contrário do ministério, os tribunais do trabalho têm proferido decisões no sentido de que o empregado só passa a ter direito ao acréscimo de 3 dias depois de 2 anos completos de trabalho na mesma empresa. Dessa forma, nesse caso, o empregado teria direito somente a 30 dias de aviso prévio.
    • Muito embora a lei contemple 2 entendimentos distintos, o posicionamento tendente a predominar é o de que o primeiro ano já consiste no período aquisitivo (30 dias) com o acréscimo de 3 dias referentes a esse primeiro ano completo. Segundo esse entedimento a questão correta seria a "E".

      A alternativa "D" comporta o outro entendimento, qual seja, o de que o primeiro ano completo consiste somente ao período aquisitvo de 30 dias e os anos subsequentes dariam ensejo ao adicional de 3 dias por ano completo.

      Não obstante eu tenha sempre seguido o segundo entendimento, há tendência doutrinária na adoção do primeiro.

      É o que entende Maurício Godinho Delgado:

      “(...) o trabalhador que complete um ano de serviço na entidade empregadora terá direito ao aviso de 30 dias, mais três dias em face da proporcionalidade. A cada ano subsequente, desponta o acréscimo de mais três dias. Desse modo, completado o segundo ano de serviço na empresa, terá 30 dias de aviso-prévio, mais seis dias, a título de proporcionalidade da figura jurídica, e assim sucessivamente. No 20º ano de serviço na mesma entidade empregadora, terá direito a 30 dias de aviso-prévio normal, mais 60 dias a título de proporcionalidade do instituto”.

      Concluindo, entendo ser possível anular uma questão dessa caso apareça as duas alternativas.
    • Pessoal, começem do 33 que não tem erro.

      Resposta do Renato Saraiva:

      Professor, quanto ao aviso previo, vi questões da fcc que configurava como correta dois raciocínios: O primeiro ano seriam 30 dias e os 3 dias que deriam ser acrescidos só se caracterizava depois de completado o segundo ano. O outro entendimento é que passado um ano aumenta-se 3 dias de imediato. Como por exemplo, uma pessoa que trabalha 14 meses, teria 33 dias de aviso précio ou 30? Qual entendimento devo adotar?

      O segundo, que tambem é adotado pelo MTE, ou seja, apos um ano ja conta mais 3 dias
    • O Marcos Sousa falou certo, o entendimento do MTE mudou em 05/2012, eu peguei o edital e a prova foi em 05/2012.
      Portanto, na época do lançamento do edital o entendimento adotado ainda era o que respaldou a resposta da questão. Provavelmente por isso a questão teve o seu gabarito mantido.
      E prestando atenção, a questão fala que o aviso foi concedido em fevereiro/2012, na época ainda do antigo entendimento.
      Agora devemos tomar cuidado e seguir a norma!
    • A resposta é letra "d". é polemica mas tem fundamentação e o gabarito está correto não está desatualizada... mas havia divergências e após a edição da nota técnica do tem não há mais!!!
      O cálculo não é feito contando todos os anos de trabalho prestado.
       faz-se necessário conhecer a Lei nº12.506/11, de 11/10/2011, que dispõe sobre o aviso prévio. Conforme o art. 1º da lei acima referida, o aviso prévio terá no mínimo 30 (trinta) dias, durante o 1º ano de trabalho na mesma empresa, somado a cada ano, que ultrapassar o primeiro ano, mais 3 dias.

      Na questão, Artêmis trabalhou por 3 anos, portanto, no primeiro ano ela terá direito a 30 dias de aviso prévio, e em relação aos outros 2 anos laborados ela terá mais 6 dias, totalizando 36 dias de aviso prévio. Quanto à empregada Hera, esta trabalhou por 10 anos, no primeiro ano ela terá direito a 30 dias de aviso prévio, e em relação aos outros 9 anos laborados ela terá mais 27 dias, totalizando 57 dias de aviso prévio.
      Você não deverá multiplicar todos os anos de trabalho por 3, ou seja, o primeiro ano de trabalho não entrará no cálculo, entrando no cálculo somente os anos que ultrapassem o 1º ano. 

      Leiam a CONCLUSÃO N°3 da nota tecnica 184 (de 11/10/2011), que veio para explicar definitivamente que o acréscimo de 3 dias por ano de serviço computará a partir do momento em que a relação contratual supere um ano na mesma empresa. 


      http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C812D36A2800001375095B4C91529/Nota%20T%C3%A9cnica%20n%C2%BA%20184_2012_CGRT.pdf
    • Com o entendimento atual o gabarito é E. Isso porque o empregado já tem direito a 30 dias e quando ele completar o primeiro ano terá direito a mais 3. Assim, quando a questão fala qua o empregado tem 3 anos no trabalho, devemos considerar os 30 dias que ele já tem direito mais os 3 dias por cada ano completo, logo, terá direito a 39 dias.
    • GABARITO: D

      Comentários do professor Ricardo Resende:

      "Esta questão deveria ter sido anulada pela FCC, mas não o foi.

      Isso porque ainda não há consenso sobre a contagem do aviso prévio proporcional, o que torna sua cobrança em concursos absolutamente temerária.

      O entendimento que tem prevalecido na doutrina é no sentido de que os primeiros três dias de proporcionalidade se contam a partir do momento em que o empregado completa um ano de serviço.

      Logo depois da publicação da Lei nº 12.506/2011 a Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) do Ministério do Trabalho e Emprego publicou o Memorando nº 10, interpretando a lei em sentido diverso: os primeiros três dias da proporcionalidade seriam contados a partir do momento em que o trabalhador completasse dois anos na empresa.

      Assim, a resposta seria, respectivamente, letras “e” ou “d”.

      Todavia, em 7 de maio de 2012 a mesma SRT publicou a Nota Técnica nº 184/2012, alterando o entendimento anterior, e passando a se alinhar à doutrina até então majoritária.

      Portanto, hoje o entendimento estaria mais ou menos alinhado no sentido da concessão dos primeiros três dias da proporcionalidade assim que o trabalhador complete um ano de serviço, e mais três dias a cada ano completo.

      Desse modo, o gabarito seria letra “e”. Todavia, a FCC optou pela outra linha interpretativa, e manteve o gabarito, mesmo após os recursos.

      GABARITO: D (oficial definitivo)


      Observação: ainda assim eu considero prudente, atualmente, o entendimento diverso, ou seja, que se contem os primeiros três dias de proporcionalidade do aviso prévio assim que o empregado fizer um ano de serviço, e mais três dias para cada ano completo".
    • Gente, eu nunca tive nenhuma dúvida quanto à regra sobre a contagem do prazo do aviso prévio proporcional estabelecida pela lei nº 12.506/11, por isso até fiquei assustada com a grande quantidade de comentários nesta questão, e ainda demorei a entender porque ela estava desatualizada.
      Enfim... a meu ver, o aviso prévio de 30 dias é devido ao empregado com até 1 ano de serviço prestado; e o acréscimo de 3 dias irá ocorrer para cada ano subsequente, ou seja, soma-se 3 dias a partir do 2º ano, porque, referente ao 1º ano trabalhado, o empregado já tem os 30 dias garantidos. Tão simples!
      Mas depois de tantos comentários, confesso que estou insegura para marcar uma outra questão sobre esse tema.
    • LEI Nº 12.506, DE 11 DE OUTUBRO DE 2011

      Art. 1o  O aviso prévio, de que trata oCapítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no5.452, de 1ode maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa. 

      Parágrafo único.  Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. 


      EXPLICAÇÃO: Pela letra pura da lei, a contagem será com a exclusão do primeiro ano. Trata-se de interpretação gramatical, porque, no caput do art 1º, o texto legal é expresso: "até 1 ano". Ou seja, até um ano completo, são 30 dias. Ora, se a vontade do legislador fosse computar o primeiro ano, este redigiria o texto legal com os 33 dias expressos ou excluiria o ano completo. As redações poderiam ser assim:

      "...será concedido na proporção de 30 dias aos empregados que contêm menos de 1 ano de serviço na mesma empresa."

      "...será concedido na proporção de 33 dias aos empregados que contêm até 1 ano de serviço na mesma empresa."

      O que os doutrinadores e o MTE fizeram foi uma interpretação extensiva da norma, pois uma interpretação gramatical não leva a tal conclusão.

      CONCLUSÃO: A FCC foi maldosa ao colocar as duas interpretações na mesma questão. Acho que, caso repita tal absurdo, o mais prudente seria abraçar a interpretação gramatical (não computar o 1º ano), até porque se trata de banca legalista e, ainda, não anulou a presente questão. Caso coloque apenas um entendimento nas alternativas, fica fácil. 

    • ATENÇÃO: Esse é um posicionamento especificamente da FCC: conta-se +3 dias apenas a partir do 2º ano. A doutrina majoritária conta a partir do 1º ano completo. 

    • FCC não tem esse posicionamento.

    • Por quê a questão consta como desatualizada?

    • Alguém tem outra questão da FCC que confirma esse posicionamento?

    • A questão está desatualizada e o gabarito agora seria a LETRA E , pois este é o posicionamento adotado por Godinho e pelo MTE.

       

      Ex: Trabalhou 3 anos → 30 (o primeiro ano sofre acréscimo) = 39

    • DESATUALIZADA!

    • Se Artêmis possui 3 anos, o seu aviso prévio seria de 30 dias + 9 dias (pelos 3 anos) = 39

       

      Pel o mesmo raciocínio, Hera teria aviso de 30 + 30 (pel os 10 anos) = 60

       

      Entretanto, esta interpretação (usada nesta questão pela FCC) de que se contariam os 3 dias a partir do 2 º ano completo

      de serviço, resultaria nos avisos de Artêmis e Hera de , respectivamente, de 36 e 57 dias.

       

      A tendência, entretanto, é que outra interpretação da l ei prevaleça (completado o 1º ano de serviço já se adquirem os

      3 dias de aviso proporcionais), e neste caso, os avisos da questão seriam de 39 e 60 dias – gabarito (E) .

       

      Neste sentido Mauricio Godinho Delgado:

      “(...) o trabalhador que complete um ano de serviço na entidade empregadora terá direito ao aviso de 30 dias, mais

      três dias em face da proporcionalidade. A cada ano subsequente, desponta o acréscimo de mais três dias. Desse modo,

      completado o segundo ano de serviço na empresa, terá 30 dias de aviso -prévio, mais seis dias, a título de proporcionalidade

      da figura jurídica, e assim sucessivamente. No 20º ano de serviço na mesma entidade empregadora, terá direito a 30

      dias de aviso-prévio normal , mais 6 0 dias a título de proporcionalidade do instituto”

       

      Prof. Mário Pinheiro 

    • Pra quem quiser conferir este documento do MTE trás as coordenadas a respeito dos dias de aviso prévio.

       

      http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/nota-tecnica-MTE-184_2012.pdf

    •  

      DESATUALIZADA.

       

      HOJE O GABARITO SERIA LETRA 'E'.

       

    • AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL. CONTAGEM. ACRÉSCIMO
      DOS PRIMEIROS TRÊS DIAS. INTERPRETAÇÃO DA LEI N.º
      12.506/2011. O entendimento predominante no âmbito desta Corte, acerca da interpretação da Lei n.º 12.506/2011, que em seu artigo 1.º, parágrafo único, previu o acréscimo de três dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de sessenta dias, é de que os primeiros três dias são acrescidos a partir do término do primeiro ano, ainda que não se tenha completado o segundo ano de serviço, não havendo como excluir o primeiro ano de serviço do cômputo do aviso prévio proporcional, por falta de previsão legal. Estando a decisão de acordo com a jurisprudência desta Corte, não se conhece da Revista, nos termos do artigo 896, § 7.º, da CLT. Recurso de Revista não conhecido. (ARR - 689-39.2014.5.09.0661, Relatora Ministra: Maria de Assis Calsing, 4ª Turma, DEJT12/05/2017).


    ID
    721135
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    Clodoaldo, empregado da empresa “VV” há cinco anos, forneceu informação falsa quanto às suas necessidades de deslocamento de sua residência para o seu local de trabalho, visando receber maiores vantagens a título de vale transporte. Neste caso, Clodoaldo

    Alternativas
    Comentários
    • Letra B) praticou falta grave passível de rescisão de seu contrato de trabalho por justa causa, em razão da prática de ato de improbidade.

      ATOS QUE CONSTITUEM JUSTA CAUSA 
      Com base no artigo 482 da CLT, são os seguintes atos que constituem justa causa para a resolução do contrato de trabalho pelo empregador:
      1) Ato de Improbidade
      Improbidade, regra geral, é toda ação ou omissão desonesta do empregado, que revelam desonestidade, abuso de confiança, fraude ou má-fé, visando a uma vantagem para si ou para outrem. Ex.: furto, adulteração de documentos pessoais ou pertencentes ao empregador, etc. 
      2) Incontinência de Conduta ou Mau Procedimento 
      São duas justas causas semelhantes, mas não são sinônimas. Mau procedimento é gênero do qual incontinência é espécie. 
      A incontinência revela-se pelos excessos ou imoderações, entendendo-se a inconveniência de hábitos e costumes, pela imoderação de linguagem ou de gestos. Ocorre quando o empregado comete ofensa ao pudor, pornografia ou obscenidade, desrespeito aos colegas de trabalho e à empresa. 
      3) Ato de Indisciplina ou de Insubordinação 
      Tanto na indisciplina como na insubordinação existe atentado a deveres jurídicos assumidos pelo empregado pelo simples fato de sua condição de empregado subordinado. 
      A desobediência a uma ordem específica, verbal ou escrita, constitui ato típico de insubordinação; a desobediência a uma norma genérica constitui ato típico de indisciplina. 

      Entre outros!
    • Só Complementando para não confundir.....

      INSUBORDINAÇÃO E INDISCIPLINA: Ocorre a insubordinação quando o empregado desobedece uma ordem direta do chefe, desde que a ordem esteja relacionada com algum serviço ligado às obrigações do empregado. A insubordinação cria a bagunça e o caos dentro do trabalho e impede que a empresa ou qualquer outra organização cumpra os seus objetivos.
      Enquanto a insubordinação tem a ver com a desobediência a uma ordem direta de um chefe dentro da empresa, a indisciplina se refere a desobediência a uma norma geral da empresa. Por exemplo, um aviso para não fumar em determinados locais ou uma ordem passada para todos os funcionários usarem um determinado uniforme, que serve de proteção durante o trabalho, etc. Uma desobediência acidental a um regulamento da empresa, como, por ex., um atraso em relação ao horário de chegada ou uso incompleto de um uniforme, não caracterizam a indisciplina, que está ligada principalmente a intencionalidade da conduta do empregado.
      Tanto a insubordinação como a indisciplina caracterizam justa causa.
    • A " Improbidade" é caracterizada como ato lesivo ao Patrimonio da empresa, relacionado ou não com o trabalho. O empregado que age com improbidade mostra-se desonesto em sua relação de emprego.
    • Decreto 95.247/87:
      Art. 7° Para o exercício do direito de receber o Vale-Transporte o empregado informará ao empregador, por escrito:

      I - seu endereço residencial;
      II - os serviços e meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento residência-trabalho e vice-versa.
      § 1° A informação de que trata este artigo será atualizada anualmente ou sempre que ocorrer alteração das circunstâncias mencionadas nos itens I e II, sob pena de suspensão do benefício até o cumprimento dessa exigência.
      § 2° O benefício firmará compromisso de utilizar o Vale-Transporte exclusivamente para seu efetivo deslocamento residência-trabalho e vice-versa.
      § 3° A declaração falsa ou o uso indevido do Vale-Transporte constituem falta grave.
    • Ato de Improbidade = Ato de desonestidade.
    • GABARITO: B

      Dispõe o §3º do art. 7º do Decreto nº 95.247/1987 que “a declaração falsa ou o uso indevido do vale transporte constituem falta grave”.

      Como o ato constitui desonestidade e, ainda mais, causa prejuízo ao empregado, caracteriza ato de improbidade, tipificado no art. 482, “a”, da CLT.

      Observe-se que, no caso, a questão não ofereceu maior dificuldade, ao passo que não consta em nenhuma das assertivas o mau procedimento, que é exatamente a falta que às vezes se confunde com a improbidade.
    • Pessoal,

      Algumas dicas para guardar as hipóteses mais "complicadinhas" de justa causa do empregador (Art. 482):

      a) ato de improbidade (importa ganho financeiro/vantagens materiais ilícitas por parte do empregado)

      b) incontinência de conduta (caráter sexual) ou mau procedimento (genérico, acaba englobando tudo o que não está citado nos demais itens,  excluido caráter sexual);

      c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado (ex. oferecer produtos ou serviços similares aos clientes, por preço menor), ou for prejudicial ao serviço (quando influencia no desempenho do trabalho do empregado. Ex. vender produtos de beleza, alimnentos, etc.);

      d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; (prisão preventiva não enseja justa causa)

      e) desídia no desempenho das respectivas funções (preguiça, ;

      f) embriaguez habitual ou em serviço; (cuidado com esse item... se a questão citar "de acordo com jurisprudência" não é causa rescisão por justa causa por se tratar de doença reconhecida pela OMS)

      g) violação de segredo da empresa;

      h) ato de indisciplina (caráter geral, relacionado a regulamento interno, normas, etc.)  ou de insubordinação (carácter individual, sempre em relação ao líder, chefe, superior);

      i) abandono de emprego; (superior a 30 dias corridos. Pode ser feito antes mesmo de 30 dias se apurado a intenção de abandono de emprego. Ex. funcionário já está trabalhando no mesmo horário. IMPORTANTE: dias intercalados importam DESIDIA e não ABANDONO DE EMPREGO)

      j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;

      k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;

      l) prática constante de jogos de azar. (dentro ou fora da empresa, quando essa pratica influenciar negativamente o desempenho das atividades por parte do empregado)

      Parágrafo único. Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios contra a segurança nacional. (não recepcionado pela CF 88)

    • O CASO DE IMPROBIDADE É QUANDO O EMPREGADO É DESONESTO.


      Probo = honesto. 


      Improbo = desonesto-----> Aquele(a) que não é íntegro; que mente a si próprio; que se auto-engana e que mente a si e à outrem.




      Art. 482 CLT - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:


      a) ato de improbidade;




      GABARITO "B"

    • Improbidade envolve patrimônio, moralidade...

    • IMPROBIDADE:DESONESTIDADE.

    • INDISCIPLINA - DESOBEDECE REGRA GERAL

      INSUBORDINAÇÃO - DESOBEDECE REGRA ESPECÍFICA

      DESÍDIA ---- PREGUIÇA

      INCONTINÊNCIA DE CONDUTA - SEXO

      IMPROBIDADE - DESONESTIDADE


    ID
    721138
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    No lojinha “Xérox e companhia” trabalham desde 2008 apenas duas empregadas, Loira e Linda, que são, respectivamente, mãe e filha. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, Loira e Linda

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 136 § 1º da CLT
    • RESPOSTA LETRA A
      CLT, art. 136, § 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço.
    • Vai resultar em prejuizo, porque a empresa “Xérox e companhia” possui APENAS duas empregadas
    • Questão cabe recurso
      1° Em qual momento fica caracterizado o prejuizo da empresa?

      Não cabe na questão avaliação do prejuizo da empresa se assim o fosse, a empresa também terá prejuizo no período das férias de apenas uma das empregadas.
      Então veja que o prejuizo será, não somente nas férias Conjunta, mas também no momento das férias de apenas uma delas, na forma que, no momento das férias de qualquer uma das funcionárias (sendo cada uma delas valendo 50% dos funcionários) a necessidade de contratação de funcionário temporário (para cubrir as férias), então mesmo uma ou as duas funcionarias entrarem de férias, existirá a necessidade de contratação de funcionário temporário.
      A questão não informa a real ou o provável prejuizo entende-se que: SEGUE A REGRA GERAL: CLT, art. 136, § 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejaremse disto não resultar prejuízo para o serviço.
      RESPOSTA AO MEU VER: B DE BOLA
    • Leandro, me desculpe, mas acho que seu raciocínio está totalmente equivocado. Não podemos ficar supondo e imaginando coisas além dos dados trazidos na questão
      A questão diz que a empresa somente tem duas funcionárias, então é óbvio que se as duas saírem de férias resultará prejuízo para o empregador já que não haverá ninguém para trabalhar
      Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador. 
      § 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço
    • Óbvio que cabe recurso desta questão!!!
      Assim como não podemos concluir que NÃO haverá prejuízo ao serviço da tal empresa, da mesma forma, não podemos concluir que HAVERÁ! 
      Não sabemos se há procedimentos automáticos, substituição por empregados temporários.... NADA! A questão deveria então dizer que a empresa ficará sem ninguém, com grande risco de prejuízo caso as duas saiam de férias ao mesmo tempo.
      Questão OBJETIVA com traços SUBJETIVOS. Cabe recurso sim.
    • Para mim, a letra A e a letra B estão corretas.
    • A letra "B" só estaria correta se incluísse "desde que não causem prejuízo para a empresa", como não está escrito isso, a afirmativa está errada, pois elas não podem tirar férias juntas simplesmente por serem da mesma família.

      Quem considera que o prejuízo não é evidente está fora da realidade.
    • A banca foi infeliz na elaboração da questão com esse gabarito. Concordo com os colegas que a questão caberia recurso, não tem como afirmar que o empregador vai ter prejuízo ou não com a concessão de férias simultanea para suas duas empregadas.

    • caríssimos, entendo que a questão quando trata de prejuíz,o não vislumbra o financeiro somente e sim o prejuízo em relação a mãó-de-obra, o que fica evidenciado se as duas entrarem de férias ao mesmo tempo.
    • Caros colegas, entendo como sendo prejuízo, nesse caso, a "evasão de conhecimento", que com a saída concomitante das únicas funcinárias, acaba deixando uma lacuna no sentido de continuidade dos procedimentos de rotina da loja.

    • Na minha opinião, essa questão é interessantíssima! Exige não só o conhecimento robótico, decoreba, mas sim análise casual, senso, raciocínio, lógica, etc. e é o que deve ser exigido dos futuros servidores, e é como o Cespe já vem cobrando: análise de um caso concreto com embasamento no conhecimento técnico. Falar que a questão deve ser anulada porque não tem como aferir se a empresa teve prejuízo... ela só tem dois empregados... fala sério!!!

       

    • Gente, em relação aos comentários da letra A, concordo com o colega que disse que não devemos ir além do que a questão pede. Acho que não devemos viajar na maionese... É óbvio que se a empresa só tem 2 funcionários, independente de qual seja o prejuízo, esse haverá. É fato. E a questão não entra no mérito de qual prejuízo ou em que proporção se dará, mas a questão é que há prejuízo. Se as duas tirarem férias juntas a empresa simplesmente não funcionará, ou funcionará com o empregador tendo que pagar serviços temporários (outro prejuízo).

      Em relação aos comentários da letra B, entendo que FCC é letra de lei, literalidade, se ela tivesse copiado todo o artigo na letra B, aí sim caberia recurso na minha opinião, mas ela só colocou uma parte, ou seja, afirmando que elas terão direito a férias juntas, terão apenas se .... continuação do artigo 136 parágrafo 1 que não foi citado no item.

      Portanto, letra A é a melhor resposta a meu ver!
    • Pessoal, apesar de ter errado a questão, eu achei muito bacana o raciocínio, é legal praticar por isso, vc percebe que tem ficar ligado em todos os detalhes, achei a questão muito bem feita e bem bolada. Me enganou direitinho rsrs eu nem me atentei ao fato de que a lojinha emprega apenas 2 pessoas e que se ambas decidirem tirar férias no mesmo período, causará prejuízos para o serviço.
    • Sr Leandro,

      Reanalise a questão. Apenas há DUAS pessoas trabalhando na empresa citada.

      A família quer sair de férias, QUEM VAI TRABALHAR LÁ? O vento? O fantasma?

      Com a devida vênia, mas é claro e explícito o prejuizo e a não observação do parâmetro da lei citada.

      Sendo assim, julgo procedente e correta a assertiva A, pois o prejuízo ao serviço é claro e notório!
    • A questão está mal formulada mesmo.

      Em uma análise mais a fundo, sempre que um trabalhador entra de férias, o serviço sofre prejuízo. Tem empresas que contratam, inclusive, trabalhadores "substituos", apenas para cobrir férias de outros empregados.vO direito de férias foi difícil de ser conquistado, pois é óbivio que o empregador sofre prejuízo quando seu empregado sai de férias.

      Então é muito complicado analisar se a empresa sofreu o prejuízo a que a lei se refere.

      E se o próprio dono do negócio também trabalhar na empresa? Isso não é raro de acontecer, principalmente em empresas pequenas, como parecer ser o caso, já que só possui 2 funcionárias.

      E se for uma prática do empregador já ter em mente a contratação de substitutos para as empregadas?

      E se a empresa for de um ramo sazonal e as empregadas tiverem tirando férias em uma época sem trabalho? Por exemplo: uma copiadora que funciona em uma faculdade não tem trabalho durante as férias escolares. Seria perfeitamente possível, e até recomendado, conceder férias para os trabalhadores nessa época.

      Ou seja, a questão é rium mesmo... mas o concurseiro esperto tem obrigação de acertá-la. Basta conhecer a banca e extrair da questão o que ela quer. Ora, as bancas geralmente cobram as exceções das leis. Nesse caso, a regra é o direito a férias no mesmo período,e  a exceção é quando houver prejuízo. A questão coloca claramente que só existem 2 pessoas trabalhando e que ambas irão tirar férias juntas. Pelo sim e pelo não, marque a alternativa que contemple a exceção, oras!!!

      Melhor marcar "contra nosso entendimento" e acertar, do que marcar "de acordo com nossas convicções jurídicas" e depois ter que ficar brigando e fazendo recurso para a nota aumentar.
    • Até parece que a Linda vai querer tirar férias com a Loira..

      Ela agradece até hj por essa impossibilidade em razão do evidente prejuízo para o serviço.

      Imagina que queimação.. a Linda querendo ir pra praia com as amigas e a mãe querendo ir junto.

      Ai não da né?

      Tem nada de anular a questão..

      To com o Tio Charlie Harper.. sai pra lá anuladores.
    • A questão cabe recurso está claro, mas para responder este tipo de questão é preciso ter bom censo, a fcc sempre traz a letra da lei, a alternativa B está incompleta então com certeza não seria a resposta certa, se não fosse o enunciado dizer que a empresa só tem DUAS FUNCIONÁRIAS, até poderiamos ficar confusos e marcar a letra B, de acordo com o contexto o mais sensato realmente é marcar a alternativa A, só não sei de onde a Fcc tirou a expressão "evidente" (parece termo de questão "pegadinha"). muito confusa a questão, quem bolou deve estar muito feliz pois alcançou seu objetivo.
    • Dou risadas ao ler algumas comentários, porém percebo que não estou só.
      A questão, conforme um colega nos iluminou, não vislumbra apenas o conhecimento robótico, deboreba.....
      Existe duas pessoas trabalhando na tal xerox, são mãe e filha, se as duas sairem juntas quem irá trabalhar? Colega Leandro, responda.......
      O prejuízo não está demonstrado?
      O direito do trabalho protege SIM os interesses do trabalhador mas não iremos admitir que a empresa encerre suas atividades se a própria lei permite que "em havendo prejuízo para a empresa..." o direito dos parantes gozarem férias juntos inexiste.
      Exige-se do empregador, é bem verdade, que ele prove que existirá o prejuízo, mas no caso concreto o prejuízo está devidamente comprovado pelas eminentes palavras, apenas duas empregadas, enfim, prefiro acreditar que a Linda e Loira cegaram alguns colegas.
      Abraços.
    • A FCC tende sempre a cobrar a literalidade de lei. Logo, uma questão que cobra a letra da lei, não pode e não deve ser interpretada extensivamente.
      Onde a lei não previu, não cabe ao interprete faze-lo.
      Se começarem a fazer questões de interpretação extensiva, quase todas as questões serão passíveis de anulação.
      Por exemplo, podemos também, extensivamente interpretar que, por ser uma papelaria com serviços de cópia e similares, que tais férias coletivas poder-se-iam dar no período de férias escolares, onde tais empresas quase não têm atividade.
      Não devemos debater idéias ou ideais e sim se a questão em tela é ou não passível de anulação.
      A meu ver sim. Não que a opção A esteja incorreta, porém a B também não. A banca tem de utilizar o mesmo critério a todas as questões. Ou a letra da lei pura ou conceito, ou ambos, porém neste último caso a questão deveria ser mais completa  e suas opções também. Obrigado.

      PAZ.
    • CORRETA A ALTERNATIVA A
      A QUESTÃO É SIMPLES: QUEM DETERMINA O MOMENTO EM QUE O EMPREGADO IRÁ GOZAR AS FÉRIAS É O EMPREGADOR.
      A CLT estabelece  os casos em que as férias não poderão ser fracionadas, ou quando deverão coincidir com as férias escolares, no caso de estudante menor de 18 anos. No caso de pessoas da mesma família, podem gozar no mesmo período, mas quem determina o período é o empregador, desde que não traga prejuízo para a continuidade dos serviços, ou seja, não inviabilize a operacionalização do negócio.

       Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
       § 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. 
       § 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez. 
      A CLT
      Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.
       § 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço.
       § 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.
      Bons estudos!
    • Pra mim a resposta é a letra "B".  Já que o prejuizo é subjetivo. A letra da lei diz que pode SIM tirar juntos membros da mesma família. Agora se haverá prejuizo, só o dono pra saber. Então como pergunta objetiva tem resposta objetiva... 

      LETRA " B "
    • Questões de concurso não podem deixar margem para dúvidas. O prejuízo devia ser expresso, vir no enunciado. O dono poderia muito bem contratar um funcionário temporário. Se dermos asas a imaginação, milhões de hipóteses virão. é MALDADE!! A CLT é expressa que membros da mesma família podem tirar férias juntos.
    • Interpretando extensivamente:

      o dono da loja ganhou na mega sena, cansou de trabalhar e resolveu dar uma fechadinha na loja enquanto passeava na europa ocidental;   

      OU    . deixou os filhos dando uma olhadinha, já q por causa das chuvas de abril a loja toda foi destruída restando apenas o terreno
      OU o dono tava cansado de tanta loira linda e resolveu tocar a loja por algum tempo sozinho
      OU OU OU OU . Ops q prejuízo!!

    • questao ridicula....quem temq saber se vai ter prejuizo ou nao eh o empregador..eu nao posso garantir q vai ter prejuizo....prejuizo todos os empregadores tem com as ferias dos funcionarios,independente de ter 2 ou 500 funcionarios.a questao e q e possivel duas pessoas da familia tirarem ferias,agora o prejuizo quem sabe eh o dono da loja...eu nao posso afirmar mesmo elas sendo as unicas funcionarias q havera prejuizo.
      SE  for pra supor q ha o prejuizo entao eu tb posso supor q o dono da loga seja o eike batista...nesse caso trocar dois funcionarios nao teria prejuizo nenhum...ahh mas trocando os funcionarios teria prejuizo no serviço sendo q as duas trabalham excepcionalmente,dirao alguns.nesse caso posso supor q sendo o dono o eike batista ele pode contratar os melhores funcionarios do mundo pra substituir.
      CONCLUSAO: SAO TUDO SUPOSIÇOES,O UNICO Q PODERIA AFIRMAR O PREJUIZO SERIA O PATRAO DELAS E NAO EU NEM NENHUM CANDIDATO OU USUARIO AQUI DO QC....QUESTAO RIDICULAMENTE MAL FORMULADA
    • Concordo com o colega acima, como presumir prejuízo ao estabelecimento e como não presumir que o dono desse estabelecimento tenha substitutos para que as duas possam usufruir desse privilégio......
    • Quanta viagem do pessoal.... Qual empresa que consegue operar perdendo de 66% a 100% da mão de obra da noite pro dia?
      Por favor, me avisem qual pois gostaria de avisar aos jornais esse milagre.
      (66 % se forem 2 empregadas e patrão. 100% se forem só duas empregadas)
    • Com todo o respeito, mas é risível demais o pessoal aí defendendo que "o prejuízo só quem pode aferir é o empregador" e blá, blá, blá... kkkkkkkkk
      Deixem de viagem!
      É óbvio, claro, evidente e cristalino que se só tenho dois empregados e os dois tiram férias ao mesmo tempo, terei prejuízo. Não vai sobrar uma alma sequer pra poder cobrir o serviço do outro ou algo do tipo. 
      Quem errou deveria era ter a humildade de absorver o erro e aprender com o mesmo. Foi o que fiz. A questão é ótima. Errei pq fui logo vendo "mãe e filha" e automaticamente fiquei com a possibilidade de poderem, sim, tirar férias juntas. Nem atentei ao fato de que apenas elas duas trabalham na xerox. Marquei a resposta num movimento automático e errei. Bola pra frente. 
    • Questão boa e simples. É obvio que se há penas duas empregadas na loja elas não podem tirar férias ao mesmo tempo, sob pena de ter que fechar o estabelecimento durante esse período, uma vez que não podemos cogitar a hipótese do patrão trabalhar lá, porque a questão nada fala a respeito e não podemos fazer suposições para respondê-la.
    • GABARITO: A

      Só porque elas são Linda e Loira é que terão direito a tirar férias juntas?? risos.....

      De acordo com o que dispõe a CLT (art. 134, caput, c/c art. 136, caput), a definição da época de concessão das férias constitui prerrogativa do empregador,
      salvo em duas hipóteses excepcionais:

      Art. 136. A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.
      § 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço.
      § 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares


      Neste caso concreto, como a empresa só tem as duas empregadas mencionadas, é claro que o gozo de férias de ambas na mesma época provocará prejuízo para o serviço, razão pela qual será aplicada a regra geral. Fim da discussão.


    • Estranhei este gabarito porque aqui em Penedo/RJ existe u m restaurante famoso cujos donos concedem férias para todos os funcionários e fecham o estabelecimento por um mês, pra viajarem pro exterior juntos.

      Isso já é rotina.


      Nesse caso do restaurante, também é ilegal as férias da equipe toda?

    • casca de banana, errei por falta de atenção no "apenas duas empregadas", ainda mais em uma loja de xerox, realmente prejuízo para o serviço as duas gozarem simultaneamente!

      Os membros de uma família que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa terão direito a gozar no mesmo período, se assim o desejarem, e se disto não resultar prejuízo para o serviço. (CLT, art. 136, § 2º)

      Portanto, letra A

    • Moacir, a questão não disse que é ilegal a concessão das férias hora nenhuma. Só que a concessão de férias sincronizadas para membros da mesma família não é um direito potestativo. Existe um requisito para que se tenha este direito, qual seja o não prejuízo para o serviço. Não achei a questão polêmica, ainda mais que a banca apontou claramente a resposta na primeira alternativa.

    • Não vai ter prejuízo para o empregador. Questão deveria ser anulada. Afinal, é perfeitamente possível colocar um robô para fazer o atendimento. Que sacanagem.

    • Maldade pura maldade...

    • GABARITO ITEM A

       

      REQUISITOS PARA PODER GOZAR NO MESMO PERÍODO:

       

      -MEMBRO DA FAMÍLIA

      -NÃO CAUSAR PREJUÍZO 

       

      COMO SÓ HÁ DUAS EMPREGADAS,SE SAÍREM AS DUAS FICARÁ SEM NINGUÉM NA EMPRESA.

       

      BEM SIMPLES,NÃO PRECISA FICAR VIAJANDO.

    • A banca adivinhou o prejuízo. Já que ela criou, por que não posso imaginar que o dono da banca é riquíssimo e não haveria prejuízo, né?
      Acho absurdas as questões que ela tenta adivinhar, porém admito que letra A é a mais completa tendo em vista trazer o requisito prejuízo.

    • PRINCIPIO DA QUESTÃO MAIS CORRETA! ALTERNATIVA A!

    • FCC inteligente.

      Eliel Burro.

      FERIAS CONJUNTAS PARA PESSOAS DA MESMA FAMILIA:

      - pode desde que não cause prejuízo.

       

      Questão: Se a xerox so tem como funcionario a mae e a filha, se as duas tirarem ferias juntas... PREJUÍZO PRESUMIDO.

       

      GABARITO ''A''

    • FCC inteligente.

      Solange Burra.

      rsrs

    • Questão relativamente mal redigida..

    • Não viaja! A  questão foi clara ao informar que na lojinha "xerox e companhia" tem apenas duas (02) funcionárias que, por sinal, são mãe e filha respectivamente. Neste caso, conceder férias concomitantemente às duas funcionárias traria evidente prejuízo a lojinha, já que as férias invibializaria o funcionamento do estabeleciemnto. 

       

      Art. 136, § 1º

      Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço.

    • Não só eu, como um bocado de gente não pensam na historia de haver prejuizo para o trabalho

    • vai ver o dono da loja ajudava, não era empregado, claro, mas trabalhava na loja 

      cabe recurso kkkkkkkk

    • Não achei mal formulada, só sacana mesmo.

    • Pra que fazer isso com o candidato?! kkkkkk


    ID
    721141
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    Com relação ao Grupo Econômico, considere:

    I. O Grupo Econômico não se caracteriza, necessariamente, pela natureza das sociedades que o integram.

    II. O Grupo de Empresas pode não ter personalidade jurídica e existir de fato.

    III. A sociedade de economia mista, as entidades beneficentes e os sindicatos podem fazer parte de um grupo econômico.

    IV. É possível a soma do tempo de serviço prestado para as diversas empresas do grupo para efeito de férias.

    Está correto o que se afirma APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • sobre I e II
      Para existir grupo economico, nao ha necessidade de serem empresas com a mesma natureza e personalidade juridica. Basta que uma ou mais empresas estejam sob a mesma direcao, controle ou administracao da outra, mesmo que cada uma delas tenham sua autonomia e atividade diferente.
      sobre o item III
      os entes estatais nao podem formar grupo economico, salvo se em seus estatutos estiverem organizados assim. Ja os sindicatos e entidades beneficentes nao sao grupo economico em razao da natureza das suas atividades, assim como nao sao os profissionais liberais, as associacoes de direito civil, etc.
      sobre o item IV
      eh possivel para todos os efeitos e nao apenas para ferias, a contagem de tempo prestado sucessivamente para as empresas do grupo. Por exemplo, se o empregado trabalhar 2 meses na empresa A e mais 10 meses na empresa B ja tera cumprido o periodo aquisitivo das ferias.
      espero ter contribuido! abs.


    • Correta: E

        Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

              § 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.

              § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.

      O grupo econômico para fins justrabalhistas não necessita se revestir das modalidades jurídicas típicas do Direito Econômico ou Direito Comercial (holdings, consórcios, pools etc.). Não se exige, sequer, a prova de sua formal institucionalização cartorial: pode-se acolher a existência do grupo desde que surjam evidências probatórias de que estão presentes os elementos de integração inter-empresarial (abrangência subjetiva e nexo relacional) de que fala a CLT (art. 2º, § 2º). GRUPO ECONÔMICO - RELAÇÃO INTER-EMPRESARIAL - ART. 2º, PARÁGRAFO SEGUNDO, CLT. (TRT-RO-15568/97 - 3ª T. - Rel. Juiz Maurício Godinho Delgado - Publ. MG. 02.06.98)

      SÚMULA 129: CONTRATO DE TRABALHO. GRUPO ECONÔMICO

      A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário.


      EMENTA: ART. 453 DA CLT- GRUPO ECONÔMICO- A configuração da empregadora única, nos termos do art. 2º, §2º da CLT, impõe, não apenas a solidariedade passiva de todas as empresas do grupo em que o reclamante haja trabalhado, mas também a soma dos tempos de serviço a todas prestado.Consideram-se as empresas grupadas como se constituíssem uma só empresa. Em conseqüência, inocorrendo as exceções previstas no art. 453 da CLT, a soma dos períodos descontínuos ou contínuos prestados às diversas empresas do grupo constitui imperativo legal e, como conseqüência, a indenização não paga (TRT, 3ª Região, 4ª Turma- RO/4381/90 Relator Juiz Benedito Alves Barcelos – DJMG 18/10/1991).

    • Caros colegas,

      Tenho uma dúvida em relação à questão I, visto que a natureza de cada empresa do grupo deve ser observada, como consta no ítem III, o Estado , entidades sem fins lucrativos, não podem ser considerados grupo econômico.

    • Caros concurseiros!!

      Soma do período trabalhado para o cômputo das férias:

      Conforme doutrina de Sergio Pinto Martins

      "Trabalhando o empregado para duas empresas,mediante um único contrato de trabalho,terá direito apenas a um único período de férias.Se trabalhar para mais de uma empresa do grupo econômico,por intermédio de dois ou mais contratos de trabalho,terá direito o obreiro a gozar férias em cada emprego. 
    • Caros,

      Se alguém puder dar uma luz, agradeço imensamente. Fiquei em dúvida quanto a I
      ( O grupo econônico não se caracteriza, necessariamente, pela natureza das sociedades que o integram ).
      Mauricio Godinho Delgado, em sua obra 'Curso de Direito do Trabalho', pg. 387 afirma que: "...não têm aptidão para compor a figura do grupo econômico entes que não se caracterizem por atuação econômica, que não sejam essencialmente seres econômicos, que não consubstanciem empressas."
      Por sua vez, Ricardo Resende. Direito do Trabalho Esquematizado, pg. 166, afirma que "...entende-se majoritariamente que somente entes com finalidade econômica podem integrar grupo econômico trabalhista."

      Então, necessariamente, a natureza das sociedades não teria que ser econômica?? Ou essa natureza que a questão menciona não se refere à atuação da empresa?
    • Maikon, creio que a banca esteja se referindo ao tipo de negócio.

      "Todas as empresas do grupo deverão exercer atividade econômica, mas não necessariamente a mesma atividade, podendo, exemplifictivamente, termos, no mesmo grupo econômico, uma padaria, uma farmácia, uma indústria e um posto de gasolina" Renato Saraiva

      Se a afirmativa fala em sociedades, já está pressupondo atividade econômica. Assim eu interpretei.
    • Maikon,
      É bem simples, na verdade. A questão afirma que “O grupo econômico não se caracteriza, necessariamente, pela natureza das sociedades que o integram”. Natureza da sociedade é o tipo societário (limitada, sociedade anônima, etc)
      Realmente encontra-se correta porque o próprio art. 2º da CLT não faz esse tipo de distinção, bastando para se caracterizar o grupo econômico que haja “direção, controle ou administração”. A doutrina também é unânime em afirmar que o termo grupo econômico não se limita aquela definição encontrada em legislações específicas ou segmentos específicos do direito (DELGADO, 2004, p. 400).
      Talvez você esteja confundido “natureza das sociedades” com “natureza da atividade das sociedades”?
    • Em relação ao único item errado (III).
      A Sociedade de Econômia Mista, porém, poderá formar grupo de empresas, pois neste caso ela está exercendo atividade privada, sujeitas as regras do Direito Privado. Lembrando que, conforme art.37, XIX, somente a lei poderá autorizar a instituição de sociedade de economia mista, sendo depende de autorização legislativa, a participação em empresa privada.

      Art. 37 da CF:
      "XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;
      XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;

      Por outro lado, os profissionais liberais, emboram exerçam atividade econômica e possam ser agrupados, não se irá considera-lós para efeito trabalhista, como grupo econômico, porque assim entendeu o legislador, visto que no parágrafo primeiro do art. 2 equipara tais pessoas a empregador, e não como grupo.
      O mesmo ocorre com as associações, entidades beneficentes e com os sindicatos, pois não visam lucro, e em regra excercem atividade administrativa.

      (Martins. Sergio Pinto -  Direito do Trabalho)





    • Considerei o item I errado por que as sociedades integrantes do grupo econômico devem desempenhar atividade econômica, logo todas devem ser sociedades empresariais. Por isso, errei a questão.
    • I. O Grupo Econômico não se caracteriza, necessariamente, pela natureza das sociedades que o integram. 

      Conceito de sociedade: Pessoa jurídica de direito privado formada pela coletividade de pessoas com intuito lucrativo. (Só pode ter finalidade econômica ou lucrativa, diferenciando-se das fundações e associações que não podem fazer parte de um grupo econômico, pois não têm finalidade lucrativa.)

      Logo, conforme afirma Ricardo Resende, a formação do grupo econômico não exige que as empresas integrantes exerçam a mesma atividade, seja ela comercial, indurtrial ou qualquer outra, desde que com fim lucrativo/econômico.

    • Francisco, por um momento pensei o mesmo que você, mas não devemos confundir finalidade com natureza. É bem verdade que o grupo econômico deve ser composto por empresas com finalidade econômica, mas cada uma delas pode ter natureza distinta (ex: S.A., Ltda., etc). Se estiver errado, alguém me corrija..

    • Alguém poderia me explicar o pq do item II estar correto?


      O art. 3º §2º da lei do rural diz: 

      .

      "Sempre que uma ou mais empresas, embora tendo cada uma delas personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico ou financeiro rural, serão responsáveis solidariamente nas obrigações decorrentes da relação de emprego.

    • Respondendo aos colegas que ficaram com dúvida no item I:
       o grupo econômico não se caracteriza, necessariamente, pela natureza das sociedades que o integram porque essas sociedades (empresas) não precisam explorar, necessariamente, a MESMA atividade econômica. Assim, você pode ter um grupo econômico formado por "uma padaria, uma farmácia, uma indústria e um posto de gasolina".
       A única coisa exigível dessas empresas é que elas exerçam atividade econômica, mas a NATUREZA dessa atividade econômica é irrelevante pra caracterização do grupo econômico.

    • Olha lá gente, não vamos confundir!!! O item II está correto porque a CLT no art 2º diz bem claramente que AS EMPRESAS que constituem o grupo é que precisam ter personalidade jurídica próprias...... mas não está na lei que O GRUPO em si precisa ter. 

      Até porque pra que o grupo econômico reste configurado,para efeitos TRABALHISTAS,  NÃO É NECESSÁRIO o preenchimento de nenhuma formalidade por meio de registro em cartórios. Então, o grupo em si, NÃO precisa ter personalidade jurídica pra ser reconhecido.

    • O grupo econômico vem positivado no artigo 2o., parágrafo 2o. da CLT. Segundo a doutrina e jurisprudência, podemos ter o grupo econômico de direito (constituído legalmente) ou de fato (sem constituição legal, mas faticamente existente na vida real), bem como por subordinação (com uma ou mais empresas em relação de superioridade sobre as demais) ou por coordenação (várias empresas agindo coordenadamente). Segundo a Súmula 129 do TST, "A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário", ou seja, para todos os efeitos é como se existisse um só contrato de trabalho. Já pelo artigo 37, XIX e XX da CRFB, "XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada". Dessa forma, corretas as alternativas I, II e IV. Assim, RESPOSTA: E.
    • Sobre a I) A doutrina majoritária entende que somente entes com finalidades econômicas podem integrar o grupo econômico trabalhista. Para Maurício Godinho Delgado os entes sem finalidade econômica não compõem a figura do grupo econômico. É o que ocorre, por exemplo, com os Estados e demais entes estatais, empregador doméstico.Contudo, a atuação econômica, no caso, não se limita ao segmento comercial, podendo ser qualquer área.


      GAB LETRA E

    • Justificativa para o item II ( correto):

      De acordo com Maurício Godinho Delgado: "[...] o grupo econômico para fins justrabalhistas não necessita se revestir das modalidades jurídicas típicas do Direito Econômico ou Direito Comercial/ Empresarial( holdings, consórcios, pools, etc.). Não se exige, sequer , prova de sua formal institucionalização cartoral: pode-se acolher a exigência do grupo desde que  emerjam evidências probatórias de que estão presentes os elementos de integração interempresarial da CLT e Lei do Trabalho Rural". Página 452. 15ª edição.

    • Agradeço a ajuda do colega Sidney maia ,mas a ementa está totalmente ultrapassada (mesmo para a data que foi postada aqui no QC-2012).Entendimento relativo a essa ementa mudou completamente! Fiquem atentos para nao estudarem coisas erradas.  =)

    • Reforma:

       

      § 2° Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego. (§ 2º com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial – DOU 14.07.2017).

       

      § 3º Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios, sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas dele integrantes. (§ 3º acrescido pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial – DOU 14.07.2017).

    • I. CORRETO. Algumas características dos grupos econômicos: 

      - Não se caracterizam, necessariamente, pela natureza das sociedades que o integram;

      - As empresas que fazem parte podem ter ou não personalidade jurídica própria, mas existirem de fato;

      - As empresas encontram-se sob a direção, controle ou administração de outra;

      - Cada empresa do grupo é autônoma em relação às demais, mas o empregador real é o próprio grupo 9teoria do empregador único - súmula TST 129);

      - Nada impede que a admissão do empregado seja feita em nome de uma empresa do grupo e a baixa em nome de outra;

      - Não precisam ter identidade de sócios, mas precisam ter interesses integrados, comunhão de interesses e atuação conjunta das empresas;

      - É possível a soma do tempo de serviço prestado para as diversas empresas do grupo para efeito de férias. 

      II. CORRETO. Vide comentários I.

      III. Entendimentos Sérgio Pinto: "O grupo de empresas deverá ter atividade industrial, comercial ou outra atividade qualquer, desde que seja econômica. Assim, o requisito básico é o de ter o grupo característica econômica. Assim, não pertencem ao grupo de empresas as associações de Direito Civil, os profissionais liberais, a administração pública. Embora os profissionais liberais exerçam atividade econômica e possam ser agrupados, não se irá considerá-los para efeito trabalhista, como grupo econômico, porque assim não entendeu o legislador, visto que no § 1.° do art. 2.° da CLT equipara tais pessoas a empregador, o que mostra que não desejou considerá-los como grupo. O mesmo ocorre com as associações, entidades beneficentes e com os sindicatos, que não são considerados como grupo de empresas, pois não têm finalidade lucrativa e prestam serviços de natureza administrativa. A sociedade de economia mista, porém, poderá formar grupo de empresas, pois nesse caso ela está exercendo atividade privada, sujeita às regras do Direito Privado, inclusive do Direito do Trabalho (§ 1.º do art. 173 da Constituição). Não é necessário que entre as empresas haja controle acionário, nem que exista a empresa-mãe, a holding. O importante é que existam obrigações entre as empresas, determinadas por lei. É possível, também, a configuração do grupo de empresas quando o citado grupo seja dirigido por pessoas físicas com controle acionário majoritário de diversas empresas, havendo um controle comum, pois há unidade de comando, unidade de controle. A Lei n.° 6.404/76 estabelece que o grupo deve ser necessariamente de sociedades, mas no Direito do Trabalho o grupo é mais amplo, pois é grupo de empresas, dando margem à existência do grupo de fato ou do grupo formado por pessoas físicas.

      IV. CORRETO. Vide comentários I.

       

       


    ID
    721144
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    Branca Pink, empregada da empregada “T" obteve a guarda judicial da menor Soraya de 7 anos de idade para fins de adoção. Neste caso, segundo a Consolidação das Leis Trabalhista, Branca Pink

    Alternativas
    Comentários
    • para o direito do trabalho nao ha mais distincao entre a mae gestante e a mae adotiva para o periodo de licenca conforme a idade da crianca, como acontece no direito previdenciario. Ou seja, a mae adotante tambem tera direito aos 120 dias.
      Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.
      Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392. 
      § 4o A licença-maternidade só será concedida mediante apresentação do termo judicial de guarda à adotante ou guardiã.

      (arts da clt)

    • Sidney, os parágrafos 1º a 3º do art. 392-A foram revogados pela lei 12.010/09
    • Confesso a vocês que considero essa pergunta um tanto quanto estranha. Ora, a despeito da revogação promovida pela Lei 12.010/2009, acerca da gradação de tempo prevista no art. 392-A da CLT, a verdade é que permanece a mesma gradação no art. 71-A da Lei 8.213/91, introduzida por meio da Lei 10.421-2002. Vale dizer que salário-maternidade é benefício previdenciário, portanto, matéria previdenciária a ser regulada pela lei própria. É dizer: considerando a previsão expressa na Lei 8.213/91, sendo lei especial, prevalece em relação às demais, de caráter geral. Acredito que essa questão é passível de questionamento.

      Art. 71-A. À segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido salário-maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias, se a criança tiver até 1(um) ano de idade, de 60 (sessenta) dias, se a criança tiver entre 1 (um) e 4 (quatro) anos de idade, e de 30 (trinta) dias, se a criança tiver de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de idade. (Incluído pela Lei nº 10.421, de 15.4.2002)

      Parágrafo único. O salário-maternidade de que trata este artigo será pago diretamente pela Previdência Social.   (Incluído pela Lei nº 10.710, de 5.8.2003)

    • Só para complementar e auxiliar quem  tiver interesse em recorrer dessa questão - pelo que vi essa prova é fresquinha - segue o link com um texto que aprofunda essa discussão: http://amp-ms.jusbrasil.com.br/noticias/2067998/licenca-maternidade-deve-ser-uniformizada

      Colacionarei apenas um excerto do artigo acima mencionado:

      "Na realidade, o ideal seria que o artigo71-A da Lei 8.213/1991 fosse alterado, uniformizando os prazos da licença-maternidade e do salário-maternidade, também nas hipóteses de adoção ou guarda judicial para fins de adoção de criança, fixando-os sempre em 120 dias, com a previsão da respectiva fonte de custeio.

      Entretanto, até que ocorra essa alteração na lei previdenciária, por ser vedado ao intérprete legislar, entende-se que a licença-maternidade e o salário-maternidade permanecem devidos de acordo com a idade da criança adotada, desde que esta tenha até oito anos de idade quando da adoção ou da guarda judicial.

      Além do mais, para a ampliação da duração do salário-maternidade da adotante, seria necessário observar o mandamento previsto no artigo 195parágrafo 5º, da Constituiçãoda República, no sentido de que nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total" (...).

    • PESSOAL, ATENÇÃO!
      Essa matéria acabou de sofrer alteração. De fato, a CLT dizia uma coisa e a Previdência Social outra, porém o que estava prevalecendo era a norma celetista, pois mais benéfica. Então o INSS acabou de pacificar a questão não mais criando distinção entre a extensão do benefício e a idade do adotado, de modo que agora o salário maternidade será SEMPRE POR 120 DIAS.


      DECISÃO JUDICIAL: INSS publica sentença da ACP nº 5019632-23.2011.404.7200, sobre salário-maternidade para mães adotantes
        01/06/2012 - 15:51:00

      "O INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS torna público que, em cumprimento à sentença de procedência proferida na ACP nº 5019632-23.2011.404.7200, em trâmite perante a 1ª Vara Federal de Florianópolis/SC, os benefícios de salário-maternidade em manutenção ou concedidos com fundamento no art. 71-A da Lei nº 8.213/91 (casos de adoção ou obtenção de guarda judicial para fins de adoção), passarão a ser devidos pelo prazo de 120 (cento e vinte dias), independentemente da idade do adotado, desde que cumpridos os demais requisitos legais para a percepção do benefício. Nos casos de salário-maternidade em manutenção, a prorrogação do prazo para 120 dias será efetivada de ofício pelo INSS, independentemente de requerimento administrativo da segurada.Clique aqui para acessar a cópia integral da sentença."
    • 120 dias DE LICENÇA para adotante independente da idade, porém o número de dias REMUNERADOS pelo INSS é que é limitado de acordo com a idade da criança.
    • Pessoal, embora a CLT tenha mudado, adotando 120 dias de licença-maternidade, sem prejuízo do salário e do emprego, para adoção de qualquer idade, a lei previdenciária não mudou
      Cuidado!!!
      Fica a dica para não cair nessa pegadinha que a FCC adora!
      Bj e bons estudos!
    • Uma pequena observação, no enunciado da questão diz: SEGUNDO A CLT, então eu adotaria o entendimento da CLT, não desmerecendo a importância da discussão.
    • De todo modo, o mais adequado seria a uniformização dos prazos da licença-maternidade e do salário-maternidade na hipótese de adoção ou guarda judicial para fins de adoção, passando a ter duração de 120 dias, independentemente da idade da criança adotada, tal como ocorre na hipótese da gestante (artigo , inciso XVIII, da Constituição Federal/1988)
      Jus Brasil- 



       27 de Janeiro de 2010

    • Muito obrigado André!
    • não tem nada de estanho na questão. Algumas pessoas procuram problemas onde eles não existem
      Caso de adoção- Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392, observado o disposto no seu § 5o.(mesmos 120 dias).
      A banca inclusive usou o mesmo termo. ....obtiver guarda judicial para fins de adoção.


    • A resposta correta é letra E, serão 30 dias de licença-maternidade!!!! De acordo com Art. 392-A, § 3, da CLT. No caso de adoção ou guarda judicial de criança a partir de 4 (quatro) anos até 8 (oito) anos de idade, o período de licença será de 30 (trinta) dias. A resposta de 120 dias, está equivocada.
    • Elisangela e demais colegas,
      Muito cuidado para não confudir esses três institutos:
      • Licença-maternidade
      • Salário-maternidade
      • Estabilidade da gestante
      LICENÇA-MATERNIDADE (Natureza Trabalhista) = Período em que a gestante fica afastada do trabalho. É de 120 dias (+ 60 dias se a empresa fizer parte do "Program Empresa Cidadã"). É o mesmo prazo para qualquer idade da criança adotada.
      SALÁRIO-MATERNIDADE (Natureza Previdenciária) = É um benefício previdenciário a que faz jus a empregada DURANTE a Licença-maternidade.  Regulado pela lei 8.213/91 e varia dependendo da idade da criança adotada:
      • 120 dias - Até um 1 completo;
      • 60 dias - De um 1 a 4 anos completos;
      • 30 dias - De 4 a 8 anos.
      ESTABILIDADE DA GESTANTE (Natureza Trabalhista) = é o período compreendido entre a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, em que fica vedada a dispensa sem justa causa da empregada.

      O grande problema ocorre quando o salário-maternidade é inferior ao período da licença-maternidade, como no caso das crianças acima de 1 anos. Nesse caso, entende-se que o empregador paga os salário restantes da licença. Indico o seguinte artigo sobre o tema: 
      http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=KZ1NS8B6uYEJihYjrnuB4h-ERpxRyVBzd5PxHhTYuiU~
    • Apenas para somar:

      No caso de aborto espontâneo a licença(caso de interrupção) será de 2 semanas.

      Art. 395 - Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico oficial, a mulher terá um repouso remunerado de 2 (duas) semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento.

      Jesus é contigo!
    • Colegas, desculpem a minha ignorância, porém, conforme o NOSGAW expôs, a licença-maternidade é de 120 dias sempre, porém, o salário-maternidade seria de 30 dias pela criança ter entre 4 e 8 anos. e no que diz respeito aos outros 3 meses?? A mãe ficará sem salário?
    • Como costuma cair em algumas questões a idade da criança (como por exemplo a idade dos filhos para ter direito ao salário-família) fica a dica:

      O Estatuto da Criança e do Adolescente considera criança a pessoa de até DOZE anos de idade incompletos (art. 2 da Lei 8.069, de 13-07-90)

      Ou seja, desde 0 mês até 11 anos e 11 meses de vida!
    • Ótimas as explicações anteriores dos amigos. 

      Só um lembrete para quem também estuda o Estatuto dos Servidores Civis da União (Lei 8112/90), cuidado para não confundir a licença maternidade da CLT (que agora após as revogações é sempre de 120 dias) com a 8112, que tem essa distinção para os casos de adoção ou guarda judicial. Veja: art. 210 caput e §único da 8112/90.
    • A licença maternidade é de 120 dias pra adotante tb..Cuidando gnt, tem q se atualizar.
    • Gabarito: D
      Jesus abençoe!
    • Como sugerido pela colega.
      Na lei 8112/90.

      Art. 210.  À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 ano de idade, serão concedidos 90 dias de licença remunerada.

              Parágrafo único.  No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 ano de idade, o prazo de que trata este artigo será de 30 dias.

      Na CLT são 120 dias.

       

    • DECISÃO JUDICIAL: INSS publica sentença da ACP nº 5019632-23.2011.404.7200, sobre salário-maternidade para mães adotantes
       
      01/06/2012 - 15:51:00

      "O INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS torna público que, em cumprimento à sentença de procedência proferida na ACP nº 5019632-23.2011.404.7200, em trâmite perante a 1ª Vara Federal de Florianópolis/SC, os benefícios de salário-maternidade em manutenção ou concedidos com fundamento no art. 71-A da Lei nº 8.213/91 (casos de adoção ou obtenção de guarda judicial para fins de adoção), passarão a ser devidos pelo prazo de 120 (cento e vinte dias), independentemente da idade do adotado, desde que cumpridos os demais requisitos legais para a percepção do benefício. Nos casos de salário-maternidade em manutenção, a prorrogação do prazo para 120 dias será efetivada de ofício pelo INSS, independentemente de requerimento administrativo da segurada. "
    • ATENTEM QUE É PARA  CRIANÇAS  ( que o ECA considera criança o menor de até doze anos de idade incompletos!!)
      Se for maior que isso, não!
      Vamos que vamos!
    • Alteração da Clt


    • A questão refere-se ao prazo em que a segurada da Previdência Social, adotante ou guardiã judicial, terá direito ao salário maternidade.

      Nos termos do artigo 71-A, Lei 8.213/91: "Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins  de adoção de criança é devido salário maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias".

      A nova redação deste artigo garante o pagamento do benefício tanto para os homens quanto para as mulheres, devendo ser escolhido apenas um dos segurados para recebê-lo, pelo prazo de 120 (cento e vinte) dias.

      Apenas a título de complementação, quando trata-se de parto de segurada empregada o benefício é pago pela empresa e reembolsado pela Previdência Social. Já para os os partos de empregadas de microempreendedor individual e para as demais seguradas, o benefício é pago diretamente pela Previdência Social. Para os casos de adoção e guarda judicial, o salário-maternidade também será custeado diretamente pela Previdência Social.

    • Galera, a CLT foi alterada depois de 2012 a esse respeito. Agora é 120 dia pra tudo ok.

    • A questão não está desatualizada...

    • CLT não modificou o gabarito. Não entendi por que essa questão foi considerada desatualizada.

    • A abrangência da licença-maternidade à empregada (o) adotante foi ampliada recentemente:

       

      Art. 392-A.  À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)

    • A – Errada. Branca Pink terá direito a 120 dias de licença-maternidade.

      Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.

      Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392 desta Lei.

      B – Errada. A adotante também faz jus à licença-maternidade, tal como a gestante.

      C – Errada. A adotante faz jus à licença-maternidade, independentemente da idade do adotado criança ou adolescente.

      D – Correta. Branca Pink terá direito a 120 dias de licença-maternidade, nos termos do artigo 392-A da CLT, transcrito no comentário da alternativa “A”.

      E – Errada. Branca Pink terá direito a 120 dias de licença-maternidade.

      Gabarito: D


    ID
    721147
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    De acordo com a Lei no 8.666/1993, constitui hipótese de inexigibilidade de licitação

    Alternativas
    Comentários
    • Segundo a lei 8666/93:

      Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

      I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes
      II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
      III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
    • Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

      I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

      II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

      III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

      IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

      V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

      VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

      VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

      VIII - (Vetado). (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

      § 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

      § 2o Aos serviços técnicos previstos neste artigo aplica-se, no que couber, o disposto no art. 111 desta Lei.

      § 3o A empresa de prestação de serviços técnicos especializados que apresente relação de integrantes de seu corpo técnico em procedimento licitatório ou como elemento de justificação de dispensa ou inexigibilidade de licitação, ficará obrigada a garantir que os referidos integrantes realizem pessoal e diretamente os serviços objeto do contrato.

    • a) (inexigível) 
      Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
      III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
      b) (inexigível), porém:
      II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.
      c) (inexigível), porém:
      I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca...
      d) (inexigível), porém:
      II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização...
      e) não consegui achar nada na lei que falasse sobre bens adjudicados.

    • Em relação a alternativa E

      e) aquisição ou alienação de obras de arte ou venda de bens adjudicados em processo judicial. ERRADO (Art. 24.  É dispensável a licitação: XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade. VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços.
    • de acordo com o Art. 25  III da lei 8666/93 :

      III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.
    • LICITAÇÃO INEXIGÍVEL-Casos em que a  competição é inviável(art.25,Lei8.666/1993).São três :
      a) Produtor ou fornecedor exclusivo, vedada a preferência por marca.
      Importante:Havendo um só produtor , impossível licitar.Havendo mais de um produtor, de marcas diferntes, a licitação é obrigatoria , ainda que uma marca seja mais conhecida e a outra menos
      b)serviços técnicos especializados (art.13) ,prestados por profissionais de notória especialização, salvo publicidade e divulgação(que devem ser sempre licitados)
      c)Profissionais de setor artístico, consagrado pela crítica eu pelo público.
      ex:Acontratação de um artista que se identifique com o público idoso para participação de uma capanha de incentivo á vacinação de maiores de setenta anos.

      Fonte:vade mecum cometado- editora RT-edição 2011
    • Pense assim: FOI ARTISTA CONSAGRADO, HÁ INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO...  EX.: IVETE É IVETE, LOGO É INVIAVEL ALGUEM QUERER COMPETIR!!! 
      Risos.... só pra relaxar um pouco!!!
      Bons estudos..

    • LICITAÇÃO DISPENSÁVELx LICITAÇÃO DISPENSADAX LICITAÇÃO INEXIGÍVEL
      REGRA GERAL: obrigatoriedade da realização de licitação para a aquisição de bens e a execução de serviços e obras.  No entanto, na Lei de Licitações encontraremos as seguintes exceções:

      Licitação Dispensável: o administrador, se quiser, poderá realizar o procedimento licitatório, sendo, portanto, uma faculdade, um ato discricionário. (Ver artigo 24 da lei 8.666/93).
      Licitação Dispensada: o administrador não pode licitar, visto que já se tem a definição da pessoa com quem se firmará o contrato, sendo um ato vinculado.(Ver artigo 17, I e II, da lei 8.666/93)
      Licitação Inexigível: se refere aos casos em que o administrador não tem a faculdade para licitar, em virtude de não haver competição ao objeto a ser contratado, condição imprescindível para um procedimento licitatório.(Ver artigo 25 da lei 8.666/93)

    • Comentários acerca da alternativa "A":
      Considero essa norma em descompasso com a norma constitucional da economicidade e da eficiência...
      É razoável que o Administrador contrate artistas para a realização ou animação de festas, tendo em vista, o direito subjetivo do cidadão ao lazer...
      Entretanto, a permissão ilimitada e excessivamente subjetiva contida no artigo 25, III, da lei 8666/93, pode inclusive ensejar campo fértil e caminho fácil para o desvio de verbas públicas, sem falar no dispêndio excessivo ao erário...
      Acho que poderia haver um regramento mínimo de cunho objetivo para a referida escolha de artista renomado, sem que a essência do ato seja desvirtuado...
      Ou seja, se os munícipes daquela região adoram 'axé' ou 'samba' ou 'pagode', e por aí vai o gosto popular para as cantilenas brasileiras, é certo também, que há bem mais de um artista ou intérprete para os diversos rítmos musicais , inclusive no que tange aos requisitos "consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública"...
      Então, acho que essa licitação poderia se dar perfeitamente com pelo menos 03 artistas consagrados, segundo os requisitos da lei, sendo que nesse caso, com certeza os valores para a contratação diminuiriam sensivelmente, tendo em vista, agora a existência de concorrência, bem como desapareceriam também os possíveis 'acordos' com os empresários e as conhecidas e poupadas comissões reservadas aos administradores públicos responsáveis pela contratação...
      É cediço que o povo gosta de pão e circo, até aí tudo bem, não se discute....mas, não precisa ser o Cirque Du Soleil, nem tampouco, o pão precisa ser feito com farinha de ouro...
    • • licitação dispensada (art. 17);
      • licitação dispensável (art. 24); e
      • licitação inexigível (art. 25).
      Na primeira, em que a licitação é dispensada, a lei relaciona casos de alienação
      de bens móveis e imóveis pela Administração.
      Na segunda, licitação dispensável, a lei enumera os casos em que o procedimento
      é possível, mas não obrigatório, em razão de outros princípios que regem a atividade
      administrativa, notadamente o princípio da eficiência.
      Na hipótese de inexigibilidade de licitação, a lei trata das situações em que a
      competição entre os licitantes não é viável, seja em razão da singularidade do objeto
      contratado ou da existência de um único agente apto a fornecê-lo.
    • Alternativa correta: letra A

      As hipóteses de inexigibilidade estão presentes no art. 25, da lei 8666/93. Senão vejamos

      A) Correta, tendo em vista que, de acordo com o inc III do mencionado art., é inexigivel a licitação quando houver inviabilidade de licitação em especial, para contratação de profissional do setor artístico, diretamente ou atraves de empresario, desde que consagrado pela crítica ou opinião pública.

      B) Incorreta, pois o inc II veda expressamente a possibilidade de contratação sem licitação para serviços de publicidade e divulgação.

      C) Incorreta, pois o inc. I embora, possibilite a contratação direta para aquisição de bens fornecidos por um único fabricante, este mesmo inciso veda a preferência de marca.

      D) Inocrreta, pois de acordo com o inc II o objeto deve ser singular e ainda, de acordo com o §1º, há a necessidade de comprovação da singularidade do objeto.

      E) Incorreta. pq?
    • Gente o Erro da E, não tem nada a ver com dispensa de Licitação.
      A Aquisição ou alienação de obras de arte pode até ser...
      mas a venda de bens ADJUDICADOS em processos judiciais, se enquadra na modalidade de, quando for imóvel, CONCORRÊNCIA OU LEILÃO; quando for móveis, se respeitado o limite de 650.000,00, LEILÃO. Quando inservíveis para a Administração, seria LEILÃO, sem limite de valores.
      Eu entendi que ao final da assertiva E, está relacionado aos bens apreenidos, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais, ou dação em pagamento.
      Me corrijam se eu estiver errada!!!
      bons estudos
    • Pessoal, 

      Vou tentar comentar a questão de modo suscinto:

      Inexigibilidade de licitação se dá basicamente quando a competição é inviável. A lei 8.666/93 apresenta 3 hipóteses exemplificativas de contratação direta, quais sejam:

      a) Fornecedor Único - Vedada a preferência de marca 
      b) Notória Especialização e serviços de natureza singular 
      c) Profissionais do setor artístico

      Portanto, analisando cada uma das alternativas, temos:

      a) CERTO - Hipótese de Inexigibilidade
      b) ERRADO - Possibilidade de competição (portanto, em caso de publicidade é necessária a licitação)
      c) ERRADO - A administração não pode preferir uma marca à outra 
      d) ERRADO - Quando se trata de profissional de notória especialização necessário se faz a comprovação da singularidade do objeto para inexigibilidade da licitação
      e) ERRADO - Não são hipóteses de inexigibilidade. 
    • As hipóteses de inexigibilidade de licitação encontram-se disciplinadas, embora não de forma exaustiva, no art. 25 da Lei 8.666/93, que assim preceitua:

      "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

      I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

      II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

      III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública."


      À luz deste preceito legal, vejamos as opções oferecidas pela Banca:

      a) Certo:

      De fato, cuida-se de opção expressamente respaldada no inciso III do referido dispositivo legal.

      b) Errado:

      Pelo contrário, a inexigibilidade é vedada, de forma expressa, no que se refere a serviços de publicidade, como se extrai da parte final do inciso II, acima reproduzido.

      c) Errado:

      Ao que se extrai da letra do inciso I, a preferência de marca não justifica a inexigibilidade de licitação, tratando-se, outra vez, de caso expressamente proibido pela lei.

      d) Errado:

      Cuida-se de alternativa que contraria a norma do inciso II, porquanto é necessário, sim, que se trate de objeto de natureza singular, para fins de autorizar a inexigibilidade, visando à contratação de profissional de notória especialização.

      e) Errado:

      A aquisição de obras de arte constitui, na verdade, hipótese de licitação dispensável, e não de inexigibilidade, conforme art. 24, XV, da Lei 8.666/93. Com relação à alienação de obras de arte, bem como no que tange à venda de bens adjudicados em processo judicial, claramente, não se cuida de casos em que a competição é inviável, de modo que não se aplica o instituto da inexigibilidade, em tais situações. Tratando-se, ademais, de bens que possam ser considerados inservíveis para a Administração, a lei, inclusive, estabelece a modalidade licitatória adequada, qual seja, o leilão (art. 22, §5º, da Lei 8.666/93).


      Gabarito do professor: A

    • Sintetizando..

       

       

      LICITAÇÃO DISPENSADA (ART 19 L8666)

      - DESTINADA A ALIENAÇÕES ( VENDA/TROCA..)

      - PRECEDIDA DE AVALIAÇÃO

      - PRECEDIDA DE AUTOIZAÇÃO LEGISLATIVA, NO CASO DE BENS IMÓVEIS

       

       

      LICITAÇÃO DISPENSÁVEL (ART 24 L8666)

      - DESTINADA A COMPRAS/AQUISIÇÕES

      - JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMINISTRADOR

      - ROL TAXATIVO (FECHADO)

       

       

      LICITAÇÃO INEXIGÍVEL (ART 25 L8666)

      DESTINADO A COMPRA/AQUISIÇÕES

      JUÍZO DISCRIOCIONÁRIO POR PARTE DO LICITADOR-ADMNISTRADOR

      ROL EXEMPLIFICATIVO (ABERTO)

       

       

       

       

      GABARITO LETRA A


    ID
    721150
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    De acordo com a Lei no 10.520/2002, que trata da modalidade licitatória pregão,

    Alternativas
    Comentários
    • A resposta está na letra da lei 10.520/2002:

      "Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:
      (...)

      VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;"
      Correta letra C.
    • LETRA C. CORRETA.
      Lei 10520, VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

      LETRA B. ERRADA.
      Lei 10520, XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;

      LETRA D. ERRADA.
      Lei 10520, XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;

      LETRA E. ERRADA.
      Lei 10520, XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;
    • Pregão-Espécie de licitação que pode  ser utilizada para a aquisização de produtos e serviços comuns(definidos como aquele cujos padrões de qualidade e desempenho possam ser fixados objetivamente, pelos padrões usuais do mercado -art.1,parágrafo único,lei.10520/02).
      Única modalidade que não consta do rol da Lei 8.666/1993, opregão caracteriza-se por apresentar uma fase preparatória, interna da administração(em que se definem o objeto,requisitos,critérios e penalidades) e outra fase externa (art.3 e 4,Lei 10.520/02)
      Fase externa - O procedimento externo do pregão tem início com a convocação dos interessados por meio de publicação de aviso na imprensa oficial e,facultativamente, em meios eletrônicos e jornais  de grande circulação.Do aviso constará a data de disponibilização do edital.
      O edital que deve conter prazo mínimo de oito dias para apresentação das propostas.
      Aberta as propostas, o licitante que apresentar a melhor delas , além daqueles que formularem propostas de valor até 10%superior, passarão  à próxima etapa, em que poderão,verbalmente ou por meio eletrônico, efetuar lances inferiores e sucessivos, até que se obtenha o menor valor possível para a compra ser feita pelo poder público.
      Somente após a determinação do vencedor é que é feita a habilitação, com a análise da documentação e das condições subjetivas do proponente(habilitação posterior ou diferida).A vantagem é que a administração não perde tempo analisando documentos de todos os interessados,mas só do vencedor.  (fonte:vade mecum comentado-editora RT-edição 2011
    • Resposta certa: letra C

      Lei 10.520/2002 - No curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das oferta de valor até 10%(dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vendedor.
    • Pesoal não endendi nada.

      C) no curso da sessão o autor da melhor oferta e daquelas com preços até 10% superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor.

      ATR. 4° VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

      Essa questão está errada? 
    • Macedo, a questão não está errada!

      Foi isso mesmo q vc comentou.... o autor da melhor oferta é aquele q fez a oferta de valor mais baixo!

      =)
      BONS ESTUDOS
    • Não a resposta menos errada, a questão está certíssima..a melhor oferta é a de menor  valor.
    • http://mapasconcursos.blogspot.com.br/

    •  Autor: Jose dos Santos Carvalho Filho - Livro : Manual de Direito Administrativo - Pag. 297-22 Edição
       
      Julgamento das Propostas.

      Verificadas as propostas formais e escritas apresentadas, tem início etapa que o Estaturo geral desconhce: o autor da oferta de valor mais baixo e os das propostas com preços até 10 % superiores aquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até que haja um vencedor final.
    • Entendimento TCU:
       

       Menor preço não é justificativa para compra de produtos

      de baixa qualidade. Deve a Administração, em busca

      do melhor preço, verificar se as propostas estão de

      acordo com as especificações do ato convocatório,

      amostras ou protótipos exigidos.

      Melhor preço não é tipo de licitação. É terminologia

      normalmente utilizada para definir o tipo menor preço

      conjugado com os fatores qualidade, durabilidade,

      funcionalidade, desempenho, dentre outros. 

       
    • Na hora da prova você tem que advinhar o que a banca vai considerar como certo!!!

      Tive a mesma dúvida na letra C.

      "Se te mostrares frouxo no dia da angústia. Tua força será pequena." (Pv 24.10)

    • Não acho que a questão esteja incorreta.
      Como a questão fala do pregão, o autor da melhor oferta é o autor da oferta de valor mais baixo.
      Bons Estudos!
    • Exatamente o que o colega anterior comentou: a questão diz respeito a PREGÃO. 

      Gente, pregão é menor preço, logo, a melhor oferta é a de valor mais baixo. Também temos que levar em conta que a habilitação é posterior. Vamos prestar atenção!
    • O artigo 4º, inciso VIII, embasa a resposta correta (letra C):

      A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

      VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;
    • Resumindo:
      1) Convoca-se para o Pregão
      2) 8 dias para formular a proposta
      3) No dia, entrega-se e abre-se a proposta p/ ver se batem com Instrumento Convocatório
      4) A empresa com valor mais baixo e aquelas com valor até 10% superior podem tentar arrematar o objeto com lances cada vez mais baixos
      5) Em não havendo pelo menos 3 ofertas nas condições acima, chama-se os autores das 3 melhores propostas para tentar arrematar o objeto
      6) O Pregoeiro decide se a proposta será aceita*. 
      7) Encerrada a competição, o Pregoeiro abre o envelope com os docs de Habilitação da melhor oferta
      8) Se ele estiver OK com a Fazenda e oferta for aceitável, será declarado vencedor
      9) Caso não esteja OK ou oferta não seja aceitável*, procede-se ao próximo na lista.  
      10) Caso queiram recorrer, os licitantes tem de manifestar Imediatamente sua vontade e apresentar razões dos recursos em 3 dias.
      *(pregoeiro pode negociar valor da proposta)
    • Apenas uma retificação em relação ao prazo informado pelo colega de estudos GUI - TRT

      Prazo de 8 dias ÚTEIS para formular a proposta.

      Espero ter contribuído. 

    • Desabafo: não bastasse termos que engolir vícios da língua até em posicionamentos judiciais, temos que conviver com esses erros até nas instituições que se prestam a examinar candidatos a cargos públicos - "melhor classificada" foi de cair o asterisco das nádegas.

    • Analisemos cada opção, individualmente, em busca da correta:

      a) Errado:

      Inexiste qualquer respaldo normativo que dê mínima sustentação à presente assertiva, razão pela qual revela-se manifestamente equivocada.

      b) Errado:

      A possibilidade de negociação do pregoeiro com o autor da melhor proposta encontra-se disciplinada no art. 4º, , da Lei 10.520/2002, nos seguintes termos:

      "Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

      (...)

      XVII - nas situações previstas nos incisos XI e XVI, o pregoeiro poderá negociar diretamente com o proponente para que seja obtido preço melhor;"

      Faz-se necessário, por conseguinte, conhecer as disposições contidas nos incisos XI e XVI, que assim preveem:

      "
      XI - examinada a proposta classificada em primeiro lugar, quanto ao objeto e valor, caberá ao pregoeiro decidir motivadamente a respeito da sua aceitabilidade;

      (...)

      XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;
      "

      Daí se extrai que são duas as possibilidades previstas na lei para a ocorrência de tal negociação, sendo que pelo menos uma delas opera-se antes de iniciada a verificação dos documentos de habilitação, vale dizer, aquela prevista no inciso XI, o que já conduz, por si só, à incorreção da afirmativa ora analisada.

      Mesmo no caso da hipótese do inciso XVI, a Lei somente reabre a possibilidade de negociação, uma vez que o licitante não atendeu às exigências habilitatórias, razão pela qual é possível aduzir que não foi concluída a etapa de verificação do atendimento das condições de habilitação. A palavra "após", presente na assertiva sob exame, também compromete seu acerto, no ponto.

      c) Certo:

      De fato, a presente afirmativa tem expresso apoio na norma do inciso VIII do art. 4º da Lei 10.520/2002, de seguinte teor:

      "VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;"

      d) Errado:

      Na verdade, na situação cogitada nesta alternativa, a solução legal é outra, qual seja, aquela disciplinada em seu inciso XVI, que reproduzo abaixo:

      "XVI - se a oferta não for aceitável ou se o licitante desatender às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará as ofertas subseqüentes e a qualificação dos licitantes, na ordem de classificação, e assim sucessivamente, até a apuração de uma que atenda ao edital, sendo o respectivo licitante declarado vencedor;"

      e) Errado:

      A presente afirmativa diverge, substancialmente, da norma do inciso XVIII do art. 4º da Lei do Pregão. A propósito, confira-se

      "XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;"

      Como se vê, deve-se manifestar de imediato a intenção de recorrer, sendo que o prazo para as razões é de apenas 3 dias, e não de 8 para interpor o recurso, como equivocadamente constou desta opção.


      Gabarito do professor: C


    •  RESUMO PREGÃO

       

       

      1) MODALIDADE = MENOR PREÇO 

       

      2) OBJETO = BENS E SERVIÇOS COMUNS, OBJETIVAMENTE DESCRITOS

       

      3) APRESENTAÇÃO PROPOSTAS = Ñ INFERIOR A 8 DIAS, DA PUBLICAÇÃO DO AVISO

       

      4) FASES = INVERTIDAS (INCHA HINSTRUM. CONVOCATÓRIO -> CLASSIFICAÇÃO -> HABILITAÇÃO -> ADJUDICAÇÃO -> HOMOL.)

       

      5) SISTEMA REGISTRO DE PREÇO = ADMITE O PREGÃO

       

      6) PROPOSTAS = PROPOSTA MAIS BEM CLASSIFICADA E AS ATÉ 10% SUPERIOR, FARÃO LANCES VERBAIS E SUCESSIVO 

       

      7) Ñ HAVENDO PELO MENOS 3 PROPOSTAS NA FORMA DO ITEM 6 = AS MELHORES PROP. FARÃO LANCES VERBAIS E SUCESSIVOS

       

      8) RECURSO = MANIFESTAÇÃO IMEDIATA E MOTIVADAMENTE EM 03 DIAS, E IGUAL PROCESS P/ CONTRARAZÃO

       

      9) CATEGORIAS DE PREGÃO = PRESENCIAL OU ELETRÔNICO (ESTE ÚLTIMO COM PARTICIPAÇÃO DE BOLSA DE MERCADORIAS )

       

      10) PRAZO DE VALIDADE DAS PROPOSTAS SE Ñ HOUVER FIXADO OUTRO NO EDITAL = 60 DIAS

       

       

       

       

      GABARITO LETRA C


    ID
    721153
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    No curso da execução de contrato administrativo regido pela Lei no 8.666/1993 para a construção de uma rodovia, identificou-se a necessidade de alteração do projeto inicial para melhor adequação técnica. A alteração importou majoração dos encargos do contratado, em relação àqueles tomados por base para o oferecimento de sua proposta na fase de licitação. Diante dessa situação, a Administração contratante

    Alternativas
    Comentários
    • Segundo a lei 8666/93:
      Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:
      I - unilateralmente pela Administração:
      a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;
      b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei
      § 6o  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

      Portando, gabarito letra D

    • art. 65. § 1o, da Lei 8666/93 - O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato,  e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos.

      Por esses motivos, são incorretas as alternativas A e B.
    • a) poderá alterar unilateralmente o contrato, desde que a alteração do projeto não importe acréscimo de mais de 50% do objeto.
      ERRADO.a adm pode alterar unilateralmente em 25% p mais ou menos e, no caso de reforma, em 50% p mais.
      b) poderá alterar o contrato de forma consensual com o contratado, assegurado o reequilíbrio econômico-financeiro, que não poderá superar 25% do valor do contrato.
      ERRADO.Poderá superar os 25%...como no caso de reformas..admitindo 50% de majoração.
      c) poderá alterar unilateralmente o contrato, sem necessidade de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, que somente é devido nas hipóteses de álea econômica extraordinária.
      ERRADO. em qualquer caso possivel de alteração, o equilibrio economico-financeiro deverá SEMPRE ser observado.
      d) poderá alterar unilateralmente o contrato, reestabelecendo o seu equilíbrio econômico-financeiro por aditamento contratual.
      CERTO. art informado pelos camaradas acima.
      e) somente poderá alterar o contrato se contar com a concordância do contratado e assegurado o seu reequilíbrio econômico-financeiro.
      ERRADO.poderá ser alterado UNILATERALMENTE pela adm publica.
    • Só uma observação:

      no caso da letra "b", se a alteração do contrato fosse consensual, poderia gerar um acréscimo no valor inicial maior do que os limites estabelecidos em lei, já que não se trataria do exercício de prerrogativa da administração em decorrência de cláusula exorbitante, mas de pactuação contratual "livre", sujeita à dotação orçamentária.
    • Corrigindo o colega willy.
      Mesmo que de forma consensual não é possivel aumento acima dos limites previstos em lei, somente é possivel a supressão, conforme o art. 65, §2º, II.
      Isso porque, mais do que 25% (50% no caso de reforma de equipamento ou prédio), seria um novo contrato. Seria uma fraude à licitação.

    • Essa questão não está errada não?
      Apesar da possibilidade de acréscimo de 50% em caso de reforma, está bem claro no enunciado que não é esse o caso. 
      Trata-se de construção de rodovia, nada sugere a possibilidade de se enquadrar uma reforma.
    • Cara Morgana, a alternativa "b)" está errada, uma vez que, segundo Art. 65: Os contratos regidos por esta lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

      I - UNILATERALMENTE pela Administração:

      a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

      Portanto fica claro que independente do percentual informado, a alternativa já estava errada por ser uma caso típico de alteração UNILATERAL e não CONSENSUAL como foi alegado.

      Abraços e bons estudos
    • Isso mesmo, NÃO é reforma. Por isso, a letra A está errada.
      O acréscimo, nesse caso, não poderá ultrapassar 25%, sendo o contrato alterado unilateralmente e reestabelecido o equilíbrio econômico-financeiro do contratado, por aditamento contratual.
    • Quanto à discussão suscitada pelos colegas Alexandre e Willy sobre a POSSIBILIDADE DE ACRÉSCIMO OU SUPRESSÃO NOS CONTRATOS ADMINISTRATIVOS (esclarecendo esse ponto):
      Os acréscimos NUNCA poderão ultrapassar (mesmo que haja consenso e não se trate de alteração unilateral por parte da Administração):
      25% para obras, serviços ou compras;
      50% no caso particular de reforma de edifício ou equipamento.
      As supressões NÃO poderão ultrapassar:
      25% no caso de alteração unilateral pela Administração (claúsula exorbitante).
      As supressões PODERÃO ultrapassar:
      25% caso haja CONSENSO entre a Administração e o contratado, conforme o art. 65, § 2o, II: Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, SALVO:
      [...] II - as SUPRESSÕES resultantes de ACORDO celebrado entre os contratantes."
    • Quanto à ALTERAÇÃO UNILATERAL DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS PELA ADMINISTRAÇÃO:
      As alterações unilaterais da Administração não podem ser de quaisquer cláusulas do contrato. A Administração só pode alterar unilateralmente as CLÁUSULAS DE SERVIÇO OU DE EXECUÇÃO (também chamadas de CLAÚSULAS REGULAMENTARES), podendo ser essas alterações:
      ALTERAÇÕES unilaterais QUALITATIVAS:
      Art. 65, I, a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;
      ALTERAÇÕES unilaterais QUANTITATIVAS:
      Art. 65, I,b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;
      Portanto, as CLÁUSULAS ECONÔMICO-FINANCEIRAS não podem ser alteradas unilateralmente pela administração, e, se houver alteração da claúsula de serviço ou de execução, obrigatoriamente deverá ser restabelecido o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, através de aditamento:
      Art. 58
      § 1oAs cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.
      Art. 65, § 6o. Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.
    • O enunciado descreve uma alteração QUALITATIVA do contrato. Os limites dispostos no art. 65, §1º, referem-se às alterações QUANTITATIVAS.  Não é preciso, nesse caso, observar qualquer limite, na medida em que não houve acréscimo na obra, apenas mudança na sua execução. 
    • Alternativa correta letra D

      A) Incorreta, pois de acordo com o art. 65, §1º, a Administraçã poderia aditar unilateralmente o contrato, mas desde que o acréscimo importe em até 25%, haja vista trata-se de acréscimo. Seria 50%, se fosse reforma.

      B) Incorreta, pois o contrato nesse caso não seria alterado de forma consensual, mas sim de forma unilateral.

      C) Incorreta, pois de acordo com o art. 65, §6º, a Administração deve restabelecer o equilíbrio econômico financeiro inicial por aditamento.

      D) Correta, nos termos do art. 65, §6º.

      E) Uma das prerrogativas da Administração é poder alterar o contrato unilateralmente, portanto sem a necessidade de concordância do contratado.
    • d) poderá alterar unilateralmente o contrato, reestabelecendo o seu equilíbrio econômico-financeiro por aditamento contratual.
      Por eliminação chegamos a esta alternativa, porém parece incompleta, já que não menciona o limite de 25% de acréscimo do objeto para a alteração unilateral. Deveria constar completa como, exemplificadamente:
      d) poderá alterar unilateralmente o contrato, reestabelecendo o seu equilíbrio econômico-financeiro por aditamento contratual, desde que a alteração do projeto não importe de mais de 25% do objeto.
      Já que acima desse valor a alteração é apenas consensual, ou seja, com a aceitação do contratado.
    • A banca faz as questões de forma cega! O problema da questão afirma que haverá um aumento nas despesas, como não é caso de reforma, o limite será de 25% para mais, independente de ser consensual ou não, pois a lei impõe esse limite. A alternativa "b" diz:

      "b) poderá alterar o contrato de forma consensual com o contratado, assegurado o reequilíbrio econômico-financeiro, que não poderá superar 25% do valor do contrato."

      Se a questão diz que haverá aumento de despesas, a interprestção deverá ser nesse sentido. Ou a banca trouxe o problema do enunciado para enfeitar a questão???? Se fosse para usar a letra seca da lei, não trouxesse o problema. Se fosse caso de supressão o valor poderia ser superior, então a questão estaria errada, mas não é o caso.

      TOTALMENTE PASSÍVEL DE ANULAÇÃO.
    • Limites para acréscimos ou supressões de obras, serviços ou compras:
       

      • 25% do valor inicial atualizado do contrato (regra geral).
       

      • 50% no caso específico de reforma de edifício ou de equipamento, aplicável este limite ampliado apenas para os acréscimos (para as supressões permanece o limite de 25%);
       

      • Qualquer percentual, no caso de supressão decorrente de acordo entre as partes (alteração bilateral).
    • Os limites de 25% ou 50% para essa questão são irrelevantes.

      Observem que a modificação é de ordem TÉCNICA, qualitativa, portanto.

      Tais limites decorrem de modificações quantitativas, não cabendo pra responder essa questão.

      Quando houver um reajuste de ordem técnica, para melhoria do serviço, os valores devem ser "recalculados", para manter o equilíbrio financeiro do contrato.

      Será reestabelecido no caso da majoração de encargos.

      Deve-se lembrar que A ÚNICA GARANTIA QUE O PARTICULAR TEM É A SUA MARGEM DE LUCRO! ISSO SEMPRE SERÁ MANTIDO.
    • GABARITO ITEM D

       

      Lei 8.666/93

      Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:
      I - unilateralmente pela Administração:

       

      a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

       

      b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei

       

      § 6o  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

       

      BONS ESTUDOS,GALERA.VALEEU

    •  a) poderá alterar unilateralmente o contrato, desde que a alteração do projeto não importe acréscimo de mais de 50% do objeto. ( até 50% - só para reforma de edifício ou equipamento).

       b)poderá alterar o contrato de forma consensual com o contratado, assegurado o reequilíbrio econômico-financeiro, que não poderá superar 25% do valor do contrato. (não precisa ser consensual).

       c)poderá alterar unilateralmente o contrato, sem necessidade de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, que somente é devido nas hipóteses de álea econômica extraordinária. ( art 65 §6 - 8.666: Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.)

       d)poderá alterar unilateralmente o contrato, reestabelecendo o seu equilíbrio econômico-financeiro por aditamento contratual. GABARITO.

       e)somente poderá alterar o contrato se contar com a concordância do contratado e assegurado o seu reequilíbrio econômico-financeiro. (não precisa ser consensual).

       

    • Em se tratando de alteração contratual, que ocasione majoração dos encargos do contratado, por razões de melhor adequação técnica, há que se acionar as seguintes disposições legais, previstas na Lei 8.666/93:



      "Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:




      I - unilateralmente pela Administração:



      a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;



      (...)



      § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos."




      Com apoio nesta disciplina legal, vejamos as opções oferecidas pela Banca:


      a) Errado:


      Na verdade, o limite percentual corresponde a 25% de acréscimo, e não de até 50%, como equivocadamente aduzido nesta alternativa "a".


      b) Errado:


      A hipótese autorizaria a alteração unilateral, e não de forma consensual, como sustentado na opção ora em exame.


      c) Errado:


      O reequilíbrio econômico-financeiro constitui direito subjetivo do contratado, de modo que, em havendo acréscimo de encargos, é claro que os valores devidos também deveriam ser reajustados, em ordem a preservar o sobredito equilíbrio da relação contratual.


      Com efeito, o §6º do citado art. 65 é expresso neste sentido. Confira-se:


      "
      § 6o  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial."



      d) Certo:



      A presente opção encontra, de fato, expressa sustentação nas normas acima reproduzidas, de sorte que não há equívocos a serem apontados.


      e) Errado:


      Uma vez mais: a hipótese seria de alteração unilateral do contrato, conforme expresso permissivo no art. 65, I, "a", razão por que a concordância do contratado não seria necessária para tanto.



      Gabarito do professor: D

    • ESSA ALTERAÇAO UNILETARAL QUALITATIVA NUNCA MAIS VOU ERRAR!!!

       

       


    ID
    721156
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    De acordo com a Lei no 8.112/1990, o servidor público sujeita-se à penalidade de

    Alternativas
    Comentários
    • Segundo a lei 8112/90:

      Letra A ERRADA: A advertencia é sempre por ESCRITO.

      Letra B CERTA: Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

      Letra C ERRADA: Art 130 § 1o  Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação

      Letra D ERRADA: ADVERTÊNCIA, no caso de opor resistência injustificada ao andamento de processo ou execução de serviço

      Letra E ERRADA: Cassação de aposentadoria é uma penalidade disciplinar.
      Art 133, § 6o  Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, aplicar-se-á a pena de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão comunicados.
    • Complementando o comentário acima. O Art. 134 explica a letra E.
      e) cassação de aposentadoria na hipótese de prática, na inatividade, de falta punível com pena de demissão.
      Art. 134.  Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão.


    • LEI 8.112/90 x CLT

      Cabe estabelcer um paralelo entre a Lei 8.112 e a CLT para não haver confusão entre os prazos.

      Suspensão na Lei 8.112 : no máximo 90 dias (Lei 8.112. Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias).    

      Suspensão na CLT : no máximo 30 dias (CLT. Art. 474 - A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho).
    • Questão boa pra revisar as penalidades na lei 8.112/90:
      a) errada - pois a advertência será por escrito e constará nos assentamentos do servidor.
      b) correta - a suspensão é aplicada ao servidor que for reincidente nas faltas cometidas com advertência, e não pode exceder 90 dias. Essa pena possui prazo fixo de 15 dias quando é o caso de recusa do servidor em se submeter a inspeção médica oficial.
      c) Errada - o prazo nesse caso é de 15 dias.
      d) Errada - O caso trazido é de advertência e não de demissão, pena reservada para condutas mais graves.
      e) Errada - o servidor tem a aposentadoria cassada quando tiver praticado, na atividade, conduta passível de demissão.

      Bons estudos galera.
    • Sobre a letra e:
      Seria praga mesmo se até depois da aposentadoria tivéssemos que responder pelo que normalmente só se responde ativa :)

    • Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de
      violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não
      podendo exceder de 90 (noventa) dias.
      § 1o Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se
      a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da
      penalidade uma vez cumprida a determinação.
      § 2o Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida
      em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, ficando o
      servidor obrigado a permanecer em serviço. Comentários:
      A suspensão cuja duração máxima é de 90 dias, será imposta, segundo o art 130 do RJU, “em caso de reincidência de faltas punitivas com advertência”. A suspensão não excederá a 15 dias, no caso de o servidor se recusar injustamente a se submeter à inspeção médica e, nos demais casos, não será superior a 90 dias. Será apurada em sindicância ou processo administrativo disciplinar, observando-se o princípio da ampla defesa e do contraditório. A pena de suspensão, no interesse da Administração, poderá ser convertida em multa, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço. Após o decurso do prazo de 5 anos de efetivo serviço será cancelado, se o servidor não houver, neste período, praticado nova infração disciplinar. A ação disciplinar punível com a pena de suspensão prescreverá em 2 anos (art. 142, inc. II). A penalidade disciplinar de suspensão será aplicada: a) até 30 dias de suspensão, pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos; b) superior a 30 dias de suspensão, nos órgãos da Administração direta, pelos respectivos Ministros ou Secretários, e nas Autarquias e Fundações, pelos dirigentes máximos dessas entidades. No primeiro caso será bastante.
      Fonte: www.acheiconcursos.com.br
    • Vou comentar cada uma das alternativas:
      a) advertência, aplicada verbalmente, no caso de ausentar-se do serviço sem autorização do chefe imediato.
      O erro aqui é bem sútil, o problema da assertiva é dizer que a advertência será aplicada “verbalmente”, haja vista que as advertências deverão ser escritas.
      Observemos o texto legal:
      8.112/90
      Art. 117. Ao servidor é proibido:
      I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;
      (…)
      Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.
      b) suspensão, no caso de reincidência de faltas punidas com advertência, não podendo exceder 90 dias.
      Perfeita e de acordo com a literalidade do texto legal.
      Lei 8.112/90
      Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.
      c) suspensão, de até 60 dias, quando recusar-se, injustificadamente, a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente.
      Neste caso, a suspensão é de até 15 dias.
      Lei 8.112/90
      Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.
      § 1o Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.
      d) demissão, no caso de opor resistência injustificada ao andamento de processo ou execução de serviço.
      Para tal conduta configura-se a penalidade de suspensão.
      8.112/90
      Art. 117. Ao servidor é proibido:
      (…)
      IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;
      e) cassação de aposentadoria na hipótese de prática, na inatividade, de falta punível com pena de demissão.
      A cassação se dará em razão de falta punível com pena de demissão realizada na ATIVIDADE. Basta usar o seguinte raciocínio: aposentadoria configura-se como uma forma de vacância, sendo assim, não faz sentido alguém que já deixou a administração pública realizar uma falta que se aplica aos servidores públicos.

      Gabarito: (B)

    • Pune-se com advertência o COMPRO MARRECO OPORRE

      - COMeter a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu subordinado;
      - PROmover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

      -Manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil;
      - Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;
      - Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;
      - REcusar fé a documentos públicos;
      - COagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

      IV - OPor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;
      XIX - REcusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado.
    • O artigo 130 da Lei 8.112 embasa a resposta correta (letra B):

      A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.
    • Eis os comentários relativos a cada opção, devendo-se identificar a única correta:

      a) Errado:

      Embora a penalidade cabível, em caso de ausência do serviço sem autorização do chefe imediato, seja, de fato, a advertência, está errado afirmar que tal sanção seria aplicada verbalmente. Deve, isto sim, ser imposta por escrito, como expressamente previsto no art. 129 da Lei 8.112/90, in verbis:

      "Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave."

      b) Certo:

      A presente opção tem apoio expresso na norma do art. 130 da Lei 8.112/90, que abaixo reproduzo, para melhor visualização:

      "Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias."

      Logo, é a opção correta.

      c) Errado:

      Neste caso, o prazo da suspensão não é de até 60 dias, mas sim de até 15 dias, confome preconiza o §1º do citado art. 130. É ler:

      "Art. 130 (...)
      § 1o  Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação."

      Assim sendo, equivocada esta opção.

      d) Errado:

      Cuida-se aqui de proibição tipificada no art. 117, IV, da Lei 8.112/90, razão pela qual a penalidade aplicável não é a demissão, e sim a advertência, como reza o art. 129, acima transcrito, nos comentários à alternativa "a".

      e) Errado:

      Para que se legitime a aplicação da pena de cassação de aposentadoria, é necessário que se apure a prática, quando na ativa, de infração punível com demissão. Neste sentido, confira-se a norma do art. 134 da Lei 8.112/90, que abaixo transcrevo:

      "Art. 134.  Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão."

      O equívoco, aqui, repousa, portanto, no ponto em que se afirmou que a infração disciplinar deveria ser cometida já na inatividade, o que não é verdade.


      Gabarito do professor: B


    • PRA QUEM NÃO TEM ACESSO

       

      SEGUE COMENTÁRIO DO PROF DO QC ...

       

       

       

      Eis os comentários relativos a cada opção, devendo-se identificar a única correta:
       

      a) Errado:

      Embora a penalidade cabível, em caso de ausência do serviço sem autorização do chefe imediato, seja, de fato, a advertência, está errado afirmar que tal sanção seria aplicada verbalmente. Deve, isto sim, ser imposta por escrito, como expressamente previsto no art. 129 da Lei 8.112/90, in verbis:

      "Art. 129.  A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave."
       

      b) Certo:

      A presente opção tem apoio expresso na norma do art. 130 da Lei 8.112/90, que abaixo reproduzo, para melhor visualização:

      "Art. 130.  A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias."

      Logo, é a opção correta.
       

      c) Errado:

      Neste caso, o prazo da suspensão não é de até 60 dias, mas sim de até 15 dias, confome preconiza o §1º do citado art. 130. É ler:

      "Art. 130 (...)
      § 1o  Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação."

      Assim sendo, equivocada esta opção.
       

      d) Errado:

      Cuida-se aqui de proibição tipificada no art. 117, IV, da Lei 8.112/90, razão pela qual a penalidade aplicável não é a demissão, e sim a advertência, como reza o art. 129, acima transcrito, nos comentários à alternativa "a".
       

      e) Errado:

      Para que se legitime a aplicação da pena de cassação de aposentadoria, é necessário que se apure a prática, quando na ativa, de infração punível com demissão. Neste sentido, confira-se a norma do art. 134 da Lei 8.112/90, que abaixo transcrevo:

      "Art. 134.  Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão."

      O equívoco, aqui, repousa, portanto, no ponto em que se afirmou que a infração disciplinar deveria ser cometida já na inatividade, o que não é verdade.
       


      Gabarito do professor: B


    ID
    721159
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    A interdição de estabelecimento comercial privado por autoridade administrativa constitui exemplo do exercício do poder

    Alternativas
    Comentários
    • Poder de polícia é a atribuição conferida à Administração de impor limites ao exercício de direitos e de atividades individuais em função do interesse público primário.
      Portanto, alternativa E é a correta.

      Comentando os outros poderes administrativos:

      Poder disciplinar corresponde ao dever de punição administrativa ante o cometimento de faltas funcionais ou violação de deveres funcionais por agentes públicos;
      Poder regulamentar (ou normativo) confere ao chefe do Executivo a possibilidade de, por ato exclusivo e privativo, editar normas, regulamentos ou decretos, complementares à lei para o fim de explicitá-la ou de prover a sua execução.
      Poder hierárquico é o que detém a Administração para a sua organização estruturaol, o que escalona seus órgãos e reparte suas funções, definindo, na forma da lei, os limites de competência de cada um.
       

    • Poder Normativo ou Regulamentar:
      * É o poder que tem a administração de regulamentar, complementar e dar fiel execução às leis.
      * É o poder da Administração de expedir regulamentos (em sentido amplo), que são atos administrativos abstratos aptos a normatizar situações e procedimentos com o objetivo de auxiliar na fiel execução das leis, explicando-as. O regulamento estará sempre subordinado à lei, em posição inferior a ela. Assim, não pode o Poder Executivo, sob o pretexto de regulamentar determinada lei, criar obrigações não previstas no texto legal, ampliar ou restringir o alcance da lei criando direitos ou deveres não previstos.
      * O poder regulamentar serve para garantir o princípio da segurança jurídica, vez que, sem o regulamento, o administrado não teria segurança quanto à correção de seus atos.
           - Regra: Decretos Regulamentares/Executivos.
           - Exceção: Decretos Autônomos/Independentes.


      Exemplo de Decreto Autônomo:
      Art. 84 – Compete privativamente ao Presidente da República:
      VI – dispor, mediante decreto, sobre:
      a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
      b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
    • GABRITO E

      Hely Lopes Meirelles conceitua Poder de Polícia como a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso, o gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado.

      Refere-se ainda a este Poder como o mecanismo de frenagem de que dispõe a Administração Pública para conter os abusos do direito individual. Sua finalidade, então, é a proteção ao interesse público.

      Há que se observar as condições gerais de validade do ato administrativo, bem como condições específicas deste ato de polícia, que são competência, finalidade, forma e objeto (condições de validade de qualquer ato administrativo), acrescidas de proporcionalidade da sanção e de legalidade dos meios empregados pela Administração (condições de validade específicas dos atos de polícia).

      A legalidade dos meios empregados pela Administração é o último requisito para a validade do ato de polícia. Na escolha do modo de efetivar as medidas de polícia não se compreende o poder de utilizar meios ilegais para sua consecução, embora lícito e legal o fim pretendido. Os meios devem ser legítimos, humanos e compatíveis com a urgência e a necessidade da medida adotada.



    • A questão se refere às SANÇÕES APLICÁVEIS ATRAVÉS DO PODER DE POLÍCIA:
      Já que a polícia administrativa incide sobre bens, direitos e atividades (diferentemente do que ocorre com a polícia judiciária, a qual incide sobre pessoas)  NÃO existem sanções de polícia administrativa que impliquem detenção ou reclusão de pessoas.
      Dentre as inúmeras sanções cabíveis quando da aplicação do Poder de Polícia, Vicente Paulo & Marcelo Alexandrino citam como principais:
      1) Imposição de multas administrativas;
      2) 
      Interdição de estabelecimentos comerciais (caso da questão);
      3) Suspensão do exercício de direitos;
      4) Demolição de construções irregulares;
      5) Embargo administrativo de obra;
      6) Destruição de gêneros alimentícios impróprios para o consumo; 
      7) Apreensão de mercadorias que entraram ir
      regularmente no território nacional.
    • A POLÍCIA ADMINISTRATIVA tanto pode agir preventivamentecomo pode agir repressivamente, a exemplo do que ocorre quando apreende a arma usada indevidamente ou a licança do motorista infrator. 

      As MEDIDAS REPRESSIVAS têm a finalidade de coagir o infrator a cumprir a lei, como a dissolução de reunião, interdição de atividade, apreensão de mercadorias deterioradas, internação de pessoa com doença contagiosa. 

      Um dos atributos do Poder de Polícia é a autoexecutoriedade e a coercibilidade. 

      A autoexecutoriedade desdobra-se em exigibilidade e em executoriedade. Pelo atributo da exigibilidade, a Administração se vale de meios indiretos de coação: multa ou impossibilidade de licenciamento do veículo enquanto não pagas as multas de trânsito. Pelo atributo da executoriedade, a Administração compele materialmenteo administrado, usando meios diretos de coação: dissolução de reunião, apreensão de mercadorias, interdição de fábrica, guincho. 

      DIREITO ADMINISTRATIVO, MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO, 24ª ED. 
    • O poder de policia é exteriorizado através da concessão de alvaras e licenças. Resposta correta : alternativa " E".
    • Aqui podemos ver de forma clara a aplicação de dois atributos do poder de Policia, um é a Autoexecutoriedade e  o outro é a Coercibilidade!
    • Poder de Polícia ou Polícia Administrativa é a atividade pela qual a Administração, a partir da lei, impõe condicionamentos e restrições ao gozo de bens e ao exercício de direitos e atividades individuais em prol do interesse coletivo. É a atividade por meio do qual se restringe a atuação individual em razão de algum interesse público, sempre nos limites da lei, mediante adequada motivação e com observância do devido processo legal.
      Letra E

    • A hipótese descrita no enunciado da questão é de um ato administrativo, de caráter sancionatório, praticado com base na sujeição geral a que os particulares encontram-se submetidos, em relação ao Estado, restringindo, portanto, direitos e liberdades, em ordem a proteger o interesse público.

      Tais elementos adequam-se, com exatidão, ao exercício do poder de polícia.

      Vejamos, em poucas palavras, o porquê de as outras opções encontrarem-se equivocadas:

      a) Errado:

      O poder disciplinar também tem por essência a prática de atos sancionadores. Todavia, exige, para tanto, que haja uma relação de sujeição especial em relação ao Estado, no que diferem do poder de polícia, baseado este, como acima pontuado, em estado de sujeição geral. O poder disciplinar pressupõe que haja um vínculo jurídico específico do indivíduo/pessoa jurídica com o Poder Público, como no caso dos servidores públicos, das concessionárias de serviços públicos, dos alunos de escolas e universidades públicas, dos internos de uma penitenciária, entre outros tantos exemplos. No poder de polícia, não. Todos os particulares estão a ele submetidos, independentemente de qualquer vínculo especial.

      No exemplo desta questão, o dono do estabelecimento empresarial interditado não mantinha qualquer relação especial com a Administração Pública. Não havia vínculo específico com o Poder Público. No entanto, encontrava-se submetido ao poder de polícia estatal.

      b) Errado:

      O poder regulamentar consiste na produção de atos gerais e abstratos com vistas a pormenorizar o conteudo das leis, em ordem a viabilizar seu fiel cumprimento (CRFB/88, art. 84, IV).

      Na espécie, o ato praticado (interdição de estabelecimento) não é dotado de generalidade e abstração, mas sim teve por destinatário pessoa certa, de modo que seus efeitos não foram abstratos, e sim concretos.

      c) Errado:

      Os mesmos comentários feitos na opção anterior são válidos para esta alternativa. A diferença que parte da doutrina aponta entre o poder regulamentar e o poder normativo repousa no fato de que aquele (regulamentar) é exercido privativamente pelos Chefes do Poder Executivo, ao passo que o normativo emana de outros órgãos e pessoas jurídicas, como as agências reguladoras, por exemplo. Na essência, contudo, ambos produzem atos gerais e abstratos, de sorte que a interdição de estabelecimento comercial jamais poderia ser enquadrada como tal, face ao seu caráter específico e concreto.

      d) Errado:

      Não há hierarquia entre a Administração Pública e os particulares, razão pela qual a interdição de estabelecimento não tem amparo no poder hierárquico, e sim no poder de polícia. Vale ressaltar que somente existe, de fato, relação de hierarquia e subordinação no âmbito de uma mesma pessoa jurídica.

      e) Certo:

      Conforme explicação acima realizada, no início dos comentários.

      Gabarito do professor: E

    • de 2013 para cá é abismal a diferença das questões da FCC...

    • O poder de polícia é meio pelo qual a Administração consegue limitar ou disciplinar direitos, bens e atividades, em benefício da coletividade.

      Gabarito: alternativa E.

    • PODER DE POLÍCIA 

      ---> polícia administrativa [inerente à Administração Pública como um todo].


    ID
    721162
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    A respeito das modalidades licitatórias previstas na Lei nº 8.666/1993 e legislação correlata, é correto afirmar que se aplica

    Alternativas
    Comentários
    • Art 22, § 5o da lei 8666/90:
      Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação
    • Andressa, é sim modalidade de licitação, porém, prevista na Lei 10.520/02. Segue abaixo o art. 1:


      Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.
    • Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

      I - avaliação dos bens alienáveis;

      II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

      III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    • Só para complementar a questão, foi imprescindível a questão colocar bens móveis inservíveis, pois segundo Lei 8.666 art. 17, § 6o "Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior ao limite previsto no art. 23, inciso II, alínea "b" (até R$ 650.000,00) desta Lei, a Administração poderá permitir o leilão,"
      Ou seja, há um limite para ser realizado leilão de bens móveis e não independe do valor como diz a questão, porém esse limite é exigido para bens comuns (inservíveis/apreendidos/penhorados).


    • Corroboro o comentário do Colega Vinícius, e errei a questão pensando exatamente nesse limite de 650.000 para bens móveis. A questão me parece, portanto, equivocada e passível de anulação. 
    • Alguem poderia explicar melhor essa relação entre o art. 17,paragrafo 6º, lei 8666 e o item A da questão? Qdo é usado o limite de R$650.000 para o Leilão?
      AGradeço a resposta.
    • Assim como alguns nobres amigos, não entendi o gabarito da questão. A assertiva "a" não respeita o limite de R$650.000,00 para a modalidade convite confrome preconiza o art. 17 parágrafo 6º da lei 8666/93. 
      Assim, se alguém souber a razão, agradeceria a explicação. De forma diversa, a questão me parece equivocada.
      Sem mais, bons estudos a todos.
    • Pessoal, a questão é confusa, mas é o seguinte:

      a) leilão, para alienação de bens móveis inservíveis para a Administração, independentemente do valor.  (gabarito)
      d) leilão, para alienação de bens apreendidos ou penhorados, desde que avaliados em até R$ 80.000,00. (ERRADA):

      A 8.666/93 faz uma mistureba, mas juntando as peças temos o seguinte, Leilão é usado nos seguintes casos:
      Art. 22 - § 5o
      1) venda de bens móveis inservíveis para a administração => (independentemente do valor)
      2) produtos legalmente apreendidos ou penhorados => (independentemente do valor)
      3) alienação de bens imóveis adquiridos procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação

      Okay. Isso é uma coisa. Ou seja, a lei traz as hipóteses de Leilão e não apresenta nenhum limite de valor. Depois ela traz um limite, mas de forma geral, não especificamente para os móveis inservíveis, mas para todos.

      § 6o  Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior a R$ 650.000,00, a Administração poderá permitir o leilão.

      Na realidade a FCC, se confundiu e totalmente ignorou que para usarmos o leilão todos móveis devem ser de valor avaliado até R$ 650.000,00.

      Mas é isso. Digamos que ela é menos errada.

      Bons Estudos!!!
    • Complementando os comentários dos Doutores acima, a FCC fez o que lhe é muito comum (porém errado, na minha opinião): extraiu o sentido literal e isolado de um artigo, sem harmonizá-lo com o resto da Lei.

      O art. 22, § 5º, L. 8.666/93 não limita o valor do leilão para bens móveis inservíveis, apreendidos ou penhorados (além dos bens imóveis do art. 19).
      No entanto, o art. 17, § 6º da mesma Lei estabelece um limite de R$ 650.000,00 para bens móveis avaliados, isolada ou globalmente.

      Pode-se interpretar de duas maneiras:

      1)    Como o art. 17, § 6º, fala de móveis de uma maneira geral, teoricamente o art. 22,§ 5º, estaria englobado por ele. Em outras palavras: haveria o mesmo limite de R$ 650.000,00 para todos os móveis, inclusive os inservíveis, apreendidos ou penhorados.
       
      Esta parece ser a posição majoritária, encontrando respaldo em Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, por exemplo.
       
      2)    Como o art. 17, § 6º, não especifica quais bens móveis estariam limitados, os inservíveis, apreendidos ou penhorados não estariam englobados nesse limite e, portanto, não teriam limite, tal qual a assertiva.
       
      Depois de muito pesquisar, só encontrei uma fonte, ainda assim, sem autor aparente, que parece concordar com esse ponto de vista (http://www.scribd.com/doc/69582888/20/LEILAO).
       
      A par as correntes acima, vamos pensar um pouco: tirando os bens móveis inservíveis, apreendidos ou penhorados, quais restariam? Posso estar enganado, mas sobrariam apenas os bens móveis servíveis.  Sendo assim, qual seria o interesse da Administração em leiloar um bem móvel que ainda lhe é útil? Não consigo enxergar nenhum. E vocês?

      Então, até por lógica, filio-me à corrente majoritária (número 1, acima).

      No entanto, isso não responde à questão, mas o meu primeiro comentário sim: “a FCC fez o que lhe é muito comum (porém errado, na minha opinião): extraiu o sentido literal e isolado de um artigo, sem harmonizá-lo com o resto da Lei”.

      Pois bem. Os concursandos mais tarimbados já sabem disso, mas para os novatos, advirto: a FCC exagera na cobrança da literalidade da lei, considerando corretas assertivas que, interpretadas isoladamente, apenas aparentam se coadunar com o comando legal.

      Ora, se você ler somente o art. 22, § 5º, a assertiva parece ser completamente correta, sem sombra de dúvidas; mas se você harmonizá-la com o resto da Lei (art. 17, § 6º), ela torna-se errada.

      Na dúvida, indico fazer o seguinte em questões de múltipla escolha da FCC:
      a) Se lembrarem da redação literal do artigo, mesmo fora de contexto, e ela for igual à assertiva (como no caso), podem marcá-la;
      b) Persistindo a dúvida, como já falaram acima, escolham a "menos" errada

      Espero ter contribuído para o debate e ajudado a resolver esse tipo de questão da FCC, grande abraço!
    • Perdoem-me se estiver errada, mas a limitação do valor só se justifica se a alienação estiver subordinada à existência de interesse público devidamente justificado (art. 17, caput).
      Assim, para a aplicação do limite é preciso combinar a previsão do "caput" do art. 17 com o texto do § 6º do mesmo artigo, que limita o leilão de bens móveis ao valor do art. 23, II, alínea "b", da Lei 8.666/93, 
    • A FCC se equivocou nessa.

      É importante salientar que quando a Administração for vender bens móveis, ainda que tenham sido apreendidos ou empenhados, conforme disposto no art. 17, § 6o., da Lei nº. 8.666/93, deverá respeitar o limite previsto no art. 23, II, "b" do mesmo diploma legal (atualmente R$ 650.000,00) para utilizar a modalidade leilão, montante esse apurado pelo órgão promotor da licitação, mediante avaliações prévias de mercado. Acima desse valor, deverá ser utilizada a concorrência.



    • Olá
      Para a colega Andressa que comentou a questão, o dispositivo legal que rege o pregão é a lei
      10520/2002.
    • Leilão para  alienação  de:
      1) Imóveis decorrentes de decisão judicial ou dação em pagamento ( Art. 19 ); Cuidado: concorrência ou leilão;
      2) Móveis inservíveis, apreendidos ou penhorados;
      3) Qualquer bem móvel até R$ 650.000,00. ( Art. 17 & 6ª.).
       








    • LEIÃO

      Nos termos do art. 22 $5º, é a modalidade de licitação, entre quaisquer interessados, para a venda, a quem oferecer maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação, dos seguintes bens :

      a) bens MÓVEIS inservíveis para a adm
      b) produtos legalmente aprendidos ou penhorados
      c) bens IMÓVEIS  da adm pública, cuja AQUISIÇÃO haja derivado de PROCEDIMENTOS JUDICIAIS ou de DAÇÃO EM PAGAMENTO( art. 19, III )


      O Leilão para alienação de bens móveis da adm está  limitado a bens avaliados, isolados ou globalmente, em quantia não superior a R$ 650.000,00(art. 17) Acima disso deve ser utilizada a concorrência.

      alternativa a) está errada a partir da segunda virgula onde diz " independentemente do valor "  onde na verdade o que independe do valor é no "pregão".


      FONTE : DIREITO ADM DESCOMPLICADO 20 ª EDIÇÃO .

       



























      letra
    • Caros colegas,

      Acredito que está havendo uma confusão por falta de uma leitura completa do texto da lei!

      A letra “A” da questão diz o seguinte:

      a)    leilão, para alienação de bens móveis inservíveis para a Administração,independentemente do valor.

      O caput  do art 17 é muito claro quando diz que

      “A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

      § 6o  Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior ao limite previsto no art. 23, inciso II, alínea "b" desta Lei, a Administração poderá permitir o leilão. “

      Ai sim temos a limitação de 650.000,00.

      No mais não há limitação para bens inservíveis. Já que o art. 22 não colocar nenhuma limitação

      “§ 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

      Portanto, o item A está correto
       
      Um abraço e bons estudos! 
    • Leiam os artigos relacionados na lei e observem os que eles dizem. Eu também errei a questão, pois a mesma exige compreender partes diversas e detalhes. Mas a justificativa é esta abaixo.

      Art. 17. § 6º Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior ao limite previsto no art. 23, inciso II, alínea "b "  (650.000,00 reais), desta Lei, a Administração poderá permitir o leilão.
       
      Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:
      II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:
      b. tomada de preços: até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais);
       
      Concluindo:só há um limite de valor para o uso da modalidade leilão quanto à venda de bens móveis da Administração, que é de até 650.000 reais. Porém, a lei não fala em limite para bens inservíveis e bens imóveis da Administração, podendo entender que nestes casos não há limite de valor.
    • Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis (salientando-se que esses não são, necessariamente, bens deteriorados, cabendo também para os casos de bens que não têm mais utilidade para a Administração Pública. Caberá, ainda, para a venda de bens semoventes (cavalos, bois, etc.) para a administraçãoou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados (penhorados, quando necessária a sua venda), ou para a alienação de bensimóveis(imóveis cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento - atenção aqui, pois nessas hipóteses também será cabível a concorrência), a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (obs.maior lance e maior oferta não são expressões sinônimas.maior lance pressupõe uma fase verbal, os famosos lances verbais. Já a maior oferta ocorre quando as empresas/pessoas participantes dos leiloes apresentam suas propostas em envelopes).Para a alienação de bens imóveis NAO decorrentes de procedimento judicial ou de dação em pagamento não será admitida outra modalidade licitação a não ser a concorrência. Em síntese, bens imóveis podem ser alienados por meio de concorrência ou leilão, desde que a aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento. Destacamos então que há somente duas modalidades de licitação aplicáveis as alienações: a concorrência e o leilão.
    • Pessoal, acho que devíamos buscar a verdadeira justificativa da questão e não ficar procurando uma que se encaixe ao gabarito.
      Em semelhante questão a FCC adotou posicionamento contrário a isso:
      Analista TRE - 2007 FCC (resolução de questões Wander Garcia).
      Nessa questão havia a seguinte alternativa:
      a) leilão, para alienação de bens móveis inservíveis para a Administração ou de prosutos legalmente apreendidos ou penhorados, a quem oferecer maior lance, independentemente do valor da avaliação.

      Essa alternativa estava incorreta para a FCC. A correta era o exato texto de lei: E) adequada para venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Isso corresponde ao art. 22, 5.

    • Olá!!!

      Na lei 8666 em seu artigo 22, & 5 diz : "Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para alienação de bens imóveis prevista do art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação".

      A lei em nenhum momento impõe, especificamente, limite de valores às licitações de bens móveis inservíveis.

      O artigo 17, & 5 considera o limite para a venda de bens móveis, mas como de fato não cita os bens citados no artigo 22, dentre eles os inservíveis, então não há limite de valores para os bens elencados no artigo 22. 

      Eu errei a questão, mas entendo que possa estar certa de acordo com o dispositivo do artigo 22.


      Fé em Deus...

      Avante e bons estudos!!! 

    •  Ótimos os comentãrio acima.

      Para contribuir, observem:

       § 6o  Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior ao limite previsto no art. 23, inciso II, alínea "b" desta Lei, a Administração poderá permitir o leilão(Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

      V
      ejam que se trata de uma faculdade.

      Desse modo, se a avaliação dos bens for superior a R$ 650.000,00, a administração DEVERÀ utilizar a concorrência (com base no entendimento exposto pelos colegas acima), para alienar os bens móveis, seja qual for a sua sua forma de aquisição (compra - insersíveis, dação, penhora ou apreensão).

      Do contrário, sendo avaliados até aquele limite, é FACULTADA à administração o uso do Leilão, de modo que se quiser pode alienar pela via a concorrência.


      Agora, é interessante notar que há na 8666 qualquer comando determinando que seja empregado a CONCORRÊNCIA para alienações de bens Móveis cujo valores de avaliação superem R$ 650.000,00. SE há apontem, pois nãop encontrei.

      Assim, esse comando parece ter origem na doutrina e baseado numa lógica de eclusão quando da  interpretação sistemática do dispotivivo acima, em azul.

      Abraços!
    • Acho que quando a questao  diz independente do valor o examinador se referio ao valor do lance e nao o valor do bem.
    • Resumindo alienação na 8666 - Fonte aula de direito administrativo da professora Daniela do Curso Pro Labore

      1- Imóvel:
      - Adm Direta; autarquia, fundação: autorização legislativa, licitação concorrencia; avaliação prévia e interesse público
      - SEM e EP: licitação concorrencia, avaliação prévia e interesse público
      - decorrente de dação em pagamento ou processo judicial: concorrencia ou leilão
      2- Móvel
      - inservível ou decorrente de dação em pagamento ou processo judicial independente do valor: concorrência ou leilão
      - servível: até 650.000 pode ser leilão, acima concorrencia 
    • Questão com vício de COMPETÊNCIA (elaborada pelos antigões da FCC), FORMA (uma vez que deveria haver pelo menos uma questão correta), MOTIVO (não avalia a capacidade do candidato) e FINALIDADE (não seleciona o melhor candidato).

    • Concurseiro Revoltado Detectado !!!! 

    • Analisemos cada afirmativa, à procura da única correta:

      a) Certo:

      De fato, a assertiva ora analisada encontra-se devidamente embasada no teor do art. 22, §5º, da Lei 8.666/93, que, ao conceituar a modalidade licitatória denominada leilão, assim dispôs:

      "§ 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação."

      Como se vê, de fato, uma das finalidades consiste na venda de bens móveis inservíveis, bem como a norma não estabelece qualquer limitação quanto ao valor.

      b) Errado:

      O pregão não se presta à venda de bens, mas sim à aquisição de bens e serviços tidos por comuns, como preceitua o art. 1º da Lei 10.520/2002, que abaixo reproduzo:

      "Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

      Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado."

      c) Errado:

      O concurso é modalidade licitatória cujo objetivo repousa na escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, e não para contratação de obras, seja de que natureza forem. É o que esclarece o §4º do art. 22 da Lei 8.666/93:

      "§ 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias."

      Logo, incorreta esta opção.

      d) Errado:

      Inexiste o limite de valor equivocadamente inserido na presente assertiva, conforme se depreende da simples leitura do art. 22, §5º, acima transcrito, nos comentários à opção "a", de modo que está incorreta esta alternativa.

      e) Errado:

      A instituição de prêmio, em se tratando de concurso, não apenas não é vedada, como, a rigor, é da essência de tal modalidade, como se extrai de sua definição legal, acima transcrita, em comentários à alternativa "c".

      Assim, claramente equivocada esta opção.


      Gabarito do professor: A


    • Bens móveis avaliados não é uma categoria e bens móveis inservíveis é outra, como alguns falaram aqui. Todos os bens alienados pela administração passam por avaliação prévia SIM, inclusive os inservíveis ( ou como acham que é colocado um valor mínimo de lance no edital de leilão se não houver avaliação prévia?). Aliás, inservíveis é um eufemismo para dizer que não satisfazem o interesse da administração, apenas.  A FCC fingiu que não havia limite e fez essa confusão toda na questão. Lamentável, pois é clara a disposição que menciona o limite para bens móveis serem licitados por leilão que é de 650 mil, acima deste valor é por concorrência. 

    • fcc vacilou nessa questão, que não tem nenhuma resposta correta

    • Concurseiro Revoltado Detectado !!!!  kkkkkkkkkkkkkk


    ID
    721165
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    No que diz respeito a convalidação dos atos administrativos, é correto afirmar que

    Alternativas
    Comentários
    • Convalidar um ato é corrigi-lo, regularizá-lo desde a origem (ex-tunc), fazendo com que os efeitos já produzidos passem a ser considerados efeitos válidos, não passiveis de descontituição e esse ato permaneça no mundo jurídico como um ato válido, apto a produzir efeitos regulares (retirado do livro direito administrativo descomplicado).

      Obs: No artigo 55 da lei 9784/99 diz o seguinte: Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.



    • Alternativa correta: Letra 'B'
      A Convalidação é discricionária PODENDO ser CONVALIDADOS os atos que apresentarem defeitos SANÁVEIS como:

      1) competência não-exclusiva (aquela que admite delegação ou avocação)
      2) Forma não-essencial (aquela que, apesar de previstra em lei, não é tida como indispensável à validade do ato.
      Convalidação TÁCITA: A Adm tem o prazo decadencial de 5 anos para anular os atos benéficos ao administrado, salvo má fé do beneficiário, no qual pode ser anulado a qualquer tempo (sem prazo);
      Convalidação EXPRESSA: A Adm PODE (competência discricionária) convalidadar os atos portadores de defeitos sanáveis, desde que dai NÃO resulte prejuizo ao interesse público.
      DEVEM ser ANULADOS os atos praticados com defeitos INsanáveis, como:
      1) compêtencia exclusiva
      2) forma essencial;
      3) finalidade;
      4) motivo;
      5) objeto;
      Comentando cada alternativa:

      a) é sempre possível, por razões de interesse público, independentemente da natureza do vício.
      ITEM ERRADO - O erro está em afirmar que sempre será possível convalidação. Não! A convalidação é feita em atos que apresentam defeitos SANÁVEIS, competência não exclusica e forma não essencial.
      b) alcança atos que apresentem defeitos sanáveis, desde que não acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros.
      ITEM CORRETO - Lei 9784, Art. 55: “Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria administração”.
      c) é obrigatório quando se trata de vício sanável, não podendo, contudo, retroagir seus efeitos à edição do ato convalidado.
      ITEM ERRADO - Não é obrigatório. A convalidação é ato DISCRICIONÁRIO. Contudo, a convalidação tem efeitos "ex tunc", ou seja, retroagem.
      d) é facultativa nos casos de vício de forma e de finalidade, retroagindo seus efeitos à data do ato convalidado.
      ITEM ERRADO - Não! Ato com vício de finalidade tem que ser ANULADO pela própria Administração ou, por provocação, pelo Poder Judiciário. Além disso, não é todo ato com vício de forma que poderá ser convalidado. Apenas aos que possuem FORMA NÃO ESSENCIAL.
      e) somente é possível nas hipóteses de vícios de forma, retroagindo seus efeitos à data de edição do ato convalidado
      ITEM ERRADO - Também não! Os atos com COMPETÊNCIA NÃO EXCLUSIVA (ex.: atos que podem ser delegados) podem ser convalidados.


    • Somente atos ANULÁVEIS podem ser objeto de convalidação.

      São condições CUMULATIVAS para que um ato possa ser convalidado:

      1. defeito sanável;

      2. o ato não acarretar lesão ao interesse público e prejuizo a terceiros;

      3. decisão discricionária da administração acerca da conveniência e oportunidade de convalidar o ato.


      São defeitos sanáveis segundo a doutrina:

      * Vício relativo a COMPETÊNCIA QUANTO A PESSOA, desde que NÃO se trate de competência EXCLUSIVA;

      *Vicío de FORMA desde que a lei não considere a forma essencial a validade do ato.


      A convalidação pode RECAIR sobre atos discricionários e vinculados, pois não se trata de controle de mérito e sim de Legalidade.

      O ATO DE CONVALIDAÇÃO É UM ATO DISCRICIONÁRIO.

      Ainda que estejam cumpridas todas as exigências legalmente impostas para  a convalidação, a administração pública, conforme o seu juízo privativo de conveniência e oportunidade, tendo em conta a decisão que considere mais apropriada ao interesse público, poderá convalidar o ato ou anulá-lo.
      Sendo que, a regra geral é a ANULAÇÃO do ato.


    • LETRA B
      CONVALIDAÇÂO:
      Significa a correção de um ato que possua defeito, tornando-o legal. Possui 2 espécies.
      1. EXPRESSA –Ocorre quando o ato possuir defeitos sanáveis e desde que não cause lesão ao interessado nem prejuízos a terceiros.Tal convalidação é discricionário, produzindo efeito ex tunc (retroage).
       
      1. TÁCITA –Se a administração não anular seus atos ilegais no prazo decadencial de 5 anos haverá convalidação tácita, salvo má-fé.
    • AMPLIANDO AS INFORMAÇÕES:

      CONVALIDAÇÃO

      1. É a confirmação no todo ou em parte dos atos da administração pública que possuem vícios sanáveis.
      2.Possui efeitos Ex Nunc.
      3.Formas de Convalidação:
      a) RATIFICAÇÃO- quando a autoridade completa o ato, suprindo a sua ilegalidade.
      b) REFORMA- quando a autoridade pratica novo ato omitindo o vício do anterior.
      c) CONVERSÃO- quando se pratica uma reformas, mas adiciona-se novos elementos ao ato.
      4.VÍCIOS CONVALIDÁVEIS: vicios quanto à competência, forma, conteúdo e objeto (quando são vários e ao menos um é lícito).
      5.VÍCIOS NÃO CONVALIDÁVEIS: vícios quanto ao motivo, finalidade e quanto ao objeto (quando único).
      6.BARREIRAS À CONVALIDAÇÃO: impugnação do interessado e decurso do tempo (prescrição).
      Fonte: Manual de Direito Administrativo, José Dos Santos Carvalho Silva.

      Lei 9784/99:

      Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. (ATO DISCRICIONÁRIO)

      Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.

      § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.

      § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à     validade do ato.

      Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    • O fundamento da convalidação é a preservação da segurança jurídica e da economia processual, evitando-se que o ato viciado seja anulado e, em decorrência, seus efeitos sejam descontituídos. O objeto da convalidação é um ato administrativo, vinculado ou discricionário, possuidor de vício sanável ensejador de anulabilidade. Atos inexistentes, nulos ou irregulares NUNCA podem ser convalidados. 
    • Para ratificar o gabarito segue a SÚMULA DO STF:


      SÚMULA Nº 473 - STF - DE 03/12/1969 - DJ DE 12/12/1969


      Enunciado:

      A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.


      Data da Aprovação: 03/12/1969

      Fonte de Publicação: DJ de 12/12/1969, p. 5.993


    • atenção, Ronne! Convalidação tem efeito ex tunc.
    • Pessoal, tenho uma dúvida. Ainda não está claro pra mim quanto ao critério adotado pela FCC. Mas pelo que tenho lido e estudado a respeito, acredito que a referida banca não considere ato passível de convalidação tanto a competência EXCLUSIVA quanto a competência PRIVATIVA. Sendo assim, somente caberia convalidar ato com vício na FORMA, desde que não prescrita em lei. CONFERE??? Me ajudemmm, please!

    •  Para convalidar, é preciso ter FoCo!

      *** FOrma (se não esteja prescrita em lei)

      *** COmpetência (se não exclusiva)


      Quando não pode convalidar é O Fi M

      *** Objeto 

      *** Finalidade 

      *** Motivo

    • A - ERRADO - RECAI SOMENTE EM VÍCIO DE FORMA E/OU COMPETÊNCIA.



      B - CORRETO - CORREÇÃO DE VÍCIOS SANÁVEIS, DESDE QUE TAIS ATOS NÃO TENHAM ACARRETADO LESÃO AO INTERESSE PÚBLICO E NEM PREJUÍZO A TERCEIROS.

      C - ERRADO - CONVALIDAR É ATO DISCRICIONÁRIO PARA A ADMINISTRAÇÃO, QUE ESCOLHE ENTRE CONVALIDAR OU ANULAR O ATO. 

      D - ERRADO - EMBORA OPERE EFEITOS RETROATIVOS, OU SEJA, EX TUNC, A CONVALIDAÇÃO RECAI SOMENTE EM VÍCIO DE FORMA E/OU COMPETÊNCIA.

      E - ERRADO -  CONVALIDAÇÃO RECAI SOBRE VÍCIOS SANÁVEIS DE FORMA (desde que não seja essencial) E/OU COMPETÊNCIA (desde que não seja exclusiva).




      GABARITO ''B''
    • Não podemos nos esquecer do posicionamento da Di Pietro (adotado em recentes questões pela FCC): convalidação vinculada quando se tratar de ato vinculado, como a licença.

      Como exemplo, vejam q292806.

    • Vejamos cada afirmativa, separadamente, à procura da única correta, tendo por base, essencialmente, o teor do art. 55 da Lei 9.784/99, que disciplinou o instituto da convalidação, nos seguintes termos:

      "Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração."

      a) Errado:

      Ao contrário do que consta desta assertiva, a convalidação somente se faz possível em casos de vícios sanáveis. Os elementos que admitem, embora nem sempre, convalidação, são a competência, a forma e, para uma parte da doutrina, e o objeto, contanto que plúrimo (atos com mais de um objeto). No caso dos vícios de motivo e de finalidade, os atos não admitem convalidação, por serem estes insanáveis.

      b) Certo:

      A presente assertiva se revela em consonância plena com a norma do art. 55 da Lei 9.784/99, acima transcrita, de sorte que não há equívocos a serem apontados.

      c) Errado:

      Há dois erros graves na presente afirmativa.

      O primeiro repousa em que, mesmo diante de vício sanável, inexiste obrigatoriedade de convalidação, mesmo porque existem outros requisitos a serem satisfeitos, vale dizer, a inexistência de lesão ao interesse público e a não ocorrência de prejuízos a terceiros. Deveras, mesmo que todos os requisitos estejam preenchidos, há forte doutrina a sustentar que a decisão de convalidar, ou não, seria discricionária da Administração, a qual poderia, pois, optar pela anulação do ato viciado.

      O segundo equívoco consiste em sua parte final, porquanto o instituto da convalidação opera, sim, efeitos retroativos (ex tunc), em ordem a promover o aproveitamento, desde a origem, de todos os efeitos produzidos até então pelo ato viciado.

      d) Errado:

      Como anteriormente pontuado, um dos elementos acerca dos quais não sequer discussão doutrinária quanto a não admitir convalidação é, justamente, o elemento finalidade. Em havendo desvio de finalidade (ou de poder, são sinônimos), o ato é nulo, de pleno direito, inadmitindo conserto.

      e) Errado:

      Além dos vícios de forma, os de competência e, ao menos para alguns doutrinadores, os de objeto, também podem admitir convalidação, razão pela qual a palavra "somente", no início da assertiva, a torna incorreta.


      Gabarito do professor: B

    • Convalidação:

      ---> Correção de erros sanáveis.

      ---> Efeitos retroativos

      ---> Podem ser convalidados vícios relativos: 

                -> à competência (em razão da pessoa, salvo se exclusiva)

                -> à forma (salvo quando a lei determina que ela é essencial de validade)

       

       

      MACETE

      FOCO na convalidação.

       

      FOrma

      COmpetência

    • Direito ao Ponto!

      Convalidar = 
      corrigir defeitos leves de um ato ilícito para ele produzir efeitos (EX TUNC) jurídicos! ;)
      Usem o famoso mnemônico "COFIFOMOB" e façam um quadro mental pra nunca mais se esquecerem:

                                                        CO

      FIMOB ----- NULOS                 FI              FOCO ----- ANULÁVEIS
      não podem ser                                                    podem ser convalidados
      convalidados                           FO


                                                      M

                                                     OB

      OBS: Não admite CONVALIDAÇÃO:
      - se a COMPETÊNCIA for exclusiva de órgão ou autoridade.
      - se a FORMA for imprescindível para a prática do ato.

       

      _____________________
      foco força fé

    • GABARITO LETRA B 

       

      LEI Nº 9784/1999 (LEI DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL - PAF) 

       

      ARTIGO 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    • ELEMENTOS (REQUISITOS) DOS ATOS ADMINISTRATIVOS ---> CO FI FO MO OB

       * competência ---> convalidável, desde que não seja competência absoluta (exclusiva).

       * finalidade 

       * forma ---> convalidável, desde que não seja essencial

       * motivo 

       * objeto 

      Revogação ----> efeito ex nunc (não retroage)

      Anulação ----> efeito ex tunc (retroage)

      Convalidação ----> efeito ex tunc (retroage)


    ID
    721168
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Geral
    Assuntos

    Na estrutura organizacional de tipo linear

    Alternativas
    Comentários
    • É a estrutura organizacional mais simples e antiga, baseada na autoridade linear. A autoridade linear é uma decorrência do princípio da unidade de comando: significa que cada superior tem autoridade única e absoluta sobre seus subordinados e que não a reparte com ninguém.
      A organização linear ou estrutura linear tem suas origens na organização dos antigos exércitos e na organização eclesiástica dos tempos medievais. Entre o superior e os supordinados existem linhas diretas e únicas de autoridade(que significa o direito organizacional de exigir o cumprimento de ordens e execução de tarefas) e de responsabilidade (que significa o dever ou incumbência de seguir ordens e executar tarefas). Devido a estas linhas de autoridade e responsabilidade ocorre a cadeia escalar.

      (Letra B)
    • CARACTERÍSTICAS DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL LINEAR
      - Autoridade Linear ou Única – É uma autoridade de comando única e absoluta do superior sobre seus subordinados.
      - Linhas Formais de Comunicação – A comunicação é efetuada na organização unicamente por meios de linhas existentes no organograma.
      - Centralização das Decisões – Só há uma autoridade máxima, que centraliza todas as decisões e o controle da organização.
      - Aspecto Piramidal – É decorrente da escala hierárquica, medida pelo cargo ou função.

      VANTAGENS
      Estrutura simples e de fácil compreensão;
      Nítida e clara delimitação das responsabilidades;
      Facilidade de implantação;
      É bastante estável;
      É o tipo de organização mais indicado para pequenas empresas.

      DESVANTAGENS
      Como a organização linear possui estabilidade e constância das relações formais, pode levar à rigidez, dificultando a adaptação e não respondendo às mudanças rápidas e constantes das sociedades modernas;
      Por ter comando único e direto, pode tornar-se autocrático e, consequentemente, generalista;
      As linhas formais de comunicação podem levar ao congestionamento das mesmas.
      Fonte:http://pt.scribd.com/Adminsala417/d/13885001-49006EstruturaOrganizacional
    • Características da estrutura linear
      Respeita o princípio da unidade de comando
      Valoriza a hierarquia
      Perde a especialização
      Possui linhas claras e definidoras de autoridade
      Centraliza as definições
      Apresenta-se em formas piramidal
    • “O nome organização linear significa que existem linhas diretas e únicas de autoridade e responsabilidade entre superior e subordinados. Daí seu formato piramidal. Cada gerente recebe e transmite tudo o que se passa na sua área de competência, pois as linhas de comunicação são rigidamente estabelecidas.”

      Fonte: Introdução à Teoria Geral da Administração
      Autor: Idalberto Chiavenato
    • Só para completar o que foi dito pelos nossos colegas...
      Além da estrutura Linear temos mais 2 tipos de estrutura organizacional: a Linear Staff e a Funcional

      Estrutura Linear: Comum em empresas pequenas, onde não há diversificação do trabalho. Pouca especialização e trabalhos menos complexos.
      Total autoridade do chefe com uma rígida unidade de comando. Todos os órgãos são estruturados sob uma única linha de subordinação. Há centralização das decisões. As linhas formais de comunicação, geralmente com fluxo descendente. Cada unidade de trabalho executa tarefas especificas e bem definidas. Corresponde a uma estrutura simples

      Estrutura Linear Staff: É o modelo de estrutura em que a unidades diretiva conta com uma unidade especial (órgão ou pessoa-staff). O staff deve ser independente em sua atuação com liberdade de opinião. O staff deve servir de apoio, assessoria e recomendações, o staff não tem o direito de comandar ele só faz recomendações ao pessoal da linha (os chefes).

      Estrutura Funcional: É aquela em que se encontra uma chefia para cada função, de modo que os subalternos exerçam mais de uma função, ficando sob o mando de mais de um chefe. Nessa estrutura os objetivos são a longo prazo e a necessidade básica é a especialização.

    •  Militar, piramidal, clássica, habitual.

       

      » O funcionário tem apenas um chefe

       

      » Não valoriza especialização

       

      » Há autoridade de comando

       

      » As ordens são hierárquicas

       

      » As organizações são burocráticas

       

      » Há um alto grau de formalismo

       

      » Não há comunicação lateral

       

      Vantagens da Estrutura Linear

       

      - Aplicação simplificada

       

      - Há sentido claro das tarefas e cargos

       

      - Há facilidade da comunicação de ordens e informações

       

      - As decisões são aceleradas

       

      - Fácil manutenção da disciplina

       

      - Baixa despesa na administração

    • A estrutura linear baseia-se na total autoridade do chefe, tem rigida unidade de comando e é baseada na estrutura dos antigos.
      Gabarito b

    • a) a autoridade é baseada na especialização e no conhecimento, e não na hierarquia.

      ERRADO

      Uma das maiores características da organização do tipo linear é a hierarquia.

      b) entre o superior e os subordinados existem linhas diretas e únicas de autoridade e responsabilidade.

      CERTO

      c) os órgãos de linha estão diretamente relacionados com os objetivos vitais da empresa.

      ERRADO

      Órgãos de linha são aqueles correlacionados na estrutura do tipo linha-staff, não na estrutura linear. Sacanagem, né, já que os órgãos de linha, na estrutura linha-staff, são os que têm poder de comando e decisão (duas das características que marcam a estrutura linear). É bem provável que o examinador tenha tentado confundir todo mundo, com essa história de “linha” e “linear”. Não caia nessa!

      d) a hierarquia é flexível e mutável, capaz de se adaptar rapidamente às necessidades de cada projeto.

      ERRADO​

      A hierarquia, na organização linear, é extremamente rígida. Esta é uma das características mais presentes neste tipo de estrutura.

      e) combinam-se a departamentalização funcional e por projeto, sacrificando o princípio da unidade de comando.

      ERRADO​

      Pelos atributos do item, infere-se que ele se refere à departamentalização matricial, não à estrutura linear.

       

      Fonte: site Esquemaria.com

    • Dica: assistam videos do Prof. Luis octavio Azevedo sobre estrutura organizacional...problema: são 5 vídeos. 4 de mais ou menos 30 minutios e umd e 1h40 min!

       

      mas com eles garanto que vcs irao acertar boa parte das questões, a maioria absoluta pelo menos.

    • a) Errada. A autoridade baseada na especialização é a do tipo funcional; a linear é baseada na hierarquia.

       

      b) GABARITO

       

      c) Errada. Acredito que está incorreta pelo fato de a estrutura linear não ter como característica a ideia de linha-staff. Se estivesse falando de estrutura linha-staff, aí sim poderia se encaixar. No livro de TGA (2004), dentro da parte de organização linha-staff, Chiavenato distingue órgãos de linha e staff em dois critérios, um deles é em relação ao:

       

      a. Relacionamento com os objetivos da organização. Segundo esse critério, as atividades de linha estão direta e intimamente ligadas aos objetivos básicos da organização ou do órgão do qual fazem parte, enquanto as atividades de staff estão ligadas a eles indiretamente. [...]

       

       

      d) Errada. A hierarquia da estrutura linear, como sabemos, é rígida/inflexível. Exemplos dessa flexibilidade seriam as estruturas matricial e em rede.

       

      e) Errada. Típico da estrutura matricial. Permite juntar duas departamentalizações (normalmente, uma funcional com outra horizontal - produto/serviços/etc.). Aqui o funcionário responde para dois chefes (autoridade dual), sacrificando o princípio da unidade de comando.

       

      Se estiver errado, corrija-me

      Bons estudos!!!


    ID
    721171
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Pública
    Assuntos

    Com relação às convergências e diferenças entre a gestão pública e a gestão privada, considere as afirmativas a seguir.

    I. As empresas devem suas receitas aos seus clientes. Os governos têm os tributos como fonte exclusiva de receita.

    II. Os clientes só pagam às empresas se comprarem seus produtos, mas pagam ao governo mesmo que não estejam "consumindo" seus serviços.

    III. As empresas normalmente operam em um ambiente competitivo (seus clientes podem trocar de fornecedor se não estiverem satisfeitos), já os governos sempre operam por meio de monopólios.

    IV. Os cidadãos controlam o governo por meio das eleições, já as empresas privadas são controladas pelo mercado.

    V. A Administração Pública só pode fazer o que estiver autorizado em lei, enquanto o gestor privado pode fazer tudo que não estiver proibido.

    Está correto o que se afirma APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • Entre as principais diferenças podemos citar:
      ·        A Administração Pública deve buscar o bem da sociedade, o interesse público. As empresas buscam a lucratividade e a maximização da riqueza dos seus acionistas;
      ·        Os governantes públicos estão voltados para sua eleição (ou reeleição), já os administradores privados buscam aumentar a lucratividade e satisfazer os acionistas;
      ·        As empresas devem suas receitas aos seus clientes. Os governos têm os tributos como fonte principal de receita (por isso muitas vezes dão mais importância aos "clientes" que podem aumentar suas receitas, como o Legislativo ou Executivo!);
      ·        Os clientes só pagam às empresas se consumirem seus produtos, mas pagam ao governo mesmo se não estão "consumindo" seus serviços;
      ·        As empresas normalmente operam em um ambiente competitivo (seus clientes podem trocar de fornecedor se não estiverem satisfeitos), já os governos operam geralmente em um monopólio (muitas vezes não temos alternativa de escolha);
      ·        Os cidadãos controlam o governo (por meio de seus representantes eleitos ou pelo controle social), já as empresas privadas são controladas pelo mercado;
      ·        A Administração Pública deve seguir os seus princípios constitucionais (LIMPE), mas a gestão privada não tem esta necessidade (ou tem em diferente grau, como no caso do princípio da legalidade - o gestor privado pode fazer tudo que não estiver proibido, já o gestor público só pode fazer o que estiver autorizado em lei!).

      (Letra D)
    • FCC mais uma vez alucinando.
      Em várias outras questões se  você delimitar o controle do cidadão somente pelas eleições e não citar outras formas de controle como o controle social citado no comentário acima ou até o controle da mídia determinando o acconutability faria com que o item estivesse errado, mas aqui não.

      tá difícil viu...
    • As questões II, IV e V: certas. Vejamos os erros das questões I e II:
      I. As empresas devem suas receitas aos seus clientes. Os governos têm os tributos como fonte exclusiva de receita.
      III. As empresas normalmente operam em um ambiente competitivo (seus clientes podem trocar de fornecedor se não estiverem satisfeitos), já os governos sempre operam por meio de monopólios.
    • Primeiramente eu tb achei que a alternativa IV deveria estar errada. Mas como a banca não afirmou que esse controle seria "somente" pelas eleições, acho que a assertiva estaria correta mesmo.
    • já as empresas privadas são controladas pelo mercado(ERRADO)

      QUEM CONTROLA QUALQUER EMPRESA PRIVADA SEMPRE SÃO OS DIRETORES OU ACIONISTAS, O MERCADO TÃO SOMENTE INFLUENCIA A EMPRESA E NUNCA A GOVERVA OU A CONTROLA...

      IMAGINE QUE O MERCADO ESTÁ FAVORENCENDO ALGO E AINDA ASSIM EU COMO DONO DA EMPRESA QUERO INVESTIR NUM NOVO NEGOCIO, QUEM REALMENTE CONTROLOU A MINHA EMPRESA???

      O QUE VOCES ACHAM???
    • é isso ai JOSE LUIZ BARRETO!!!!!
      Otimo comentario
    • José, se você enquanto diretor da empresa for contra o mercado estará fadado à falência. Assim, o mercado controla sim a empresa privada.
    • Discordo do gabarito. O item III está certo.

      III. As empresas normalmente operam em um ambiente competitivo (seus clientes podem trocar de fornecedor se não estiverem satisfeitos), já os governos sempre operam por meio de monopólios.

      Qual o erro? Creio que seja sempre mesmo. O que faz um cidadão no qual o serviço de distribuição de água em sua casa não lhe agrade? muito pouco poderá ser feito, uma ou outra reclamação, ou se mudar para outro local, mas nada que vá melhorar 100% o serviço.

      Augustinho Paludo no Administração Pública (ed. Elsevier, 2010) diz que "Normalmente, as atividades públicas são monopolistas e os usuários não podem escolher outra forma." (pag. 48). Alguns poderam vir e falar sobre o emprego do advérbio "normalmente", sendo assim diferente do empregado no item (sempre operam por meio de monopólios), porém não vejo como os governos nem sempre operarão por meio de monopólio.

      se alguém quiser dar um exemplo, agradeceria =]
    • Quanto ao item III:
      O termo: '...sempre operam por meio de monopólios.'   
      Podemos citar como exemplos que desmentem a questão: saúde e educação.
      São deveres do Estado, porém, podem ser fornecido pelo setor privado.
    • I.Tributo não é a fonte exclusiva (= única) de receita do Governo. Como exemplos de outras fontes, podemos citar a receita patrimonial (aluguéis pelo uso de imóveis cedidos a terceiros), multas, juros de mora, indenizações, operações de crédito, alienação (venda) de bens etc. A assertiva está errada.
        II. A assertiva retrata apropriadamente a realidade de pagamento dos clientes / cidadãos aos setores privado e público. Mesmo que um cidadão tenha plano de saúde particular, seus impostos irão prover os recursos necessários ao SUS. A afirmativa está correta.
        III. Realmente as empresas usualmente operam em um ambiente competitivo. Com relação aos governos, há situações em que não operam em monopólios. Veja, por exemplo, a indústria bancária brasileira. O Banco do Brasil (entidade da Administração Pública Indireta) compete com uma séria de bancos privados. A assertiva está errada.
        IV. Uma redação mais apropriada da assertiva seria: “O governo é controlado também por meio das eleições; já as empresas privadas são controladas também pelo mercado”. O fato é que o governo é controlado por outros fatores além das eleições (ações populares, denúncias da mídia, ações de ONGs etc). Já as empresas privadas podem também ser controladas pelo próprio governo, no caso da atuação de Agências Reguladoras (ANATEL, ANAC etc.). De qualquer forma, isso não torna a afirmativa errada. Ela pode estar incompleta, mas está, no mérito, correta.
        V. A assertiva espelha o correto entendimento sobre o Princípio da Legalidade, já estudado anteriormente. Está, assim, correta.

      fonte: Renato Fenile - Ponto dos Concursos
    • I. As empresas devem suas receitas aos seus clientes. Os governos têm os tributos como fonte exclusiva de receita.  Errada
      Há outras maneiras de se financiar o gov.
      II. Os clientes só pagam às empresas se comprarem seus produtos, mas pagam ao governo mesmo que não estejam "consumindo" seus serviços.  Correta
      III. As empresas normalmente operam em um ambiente competitivo (seus clientes podem trocar de fornecedor se não estiverem satisfeitos), já os governos sempre operam por meio de monopólios. Errada. Algumas vezes o governo atua no mercado de igual pra igual. Ex: Caixa econômica. 
      IV. Os cidadãos controlam o governo por meio das eleições, já as empresas privadas são controladas pelo mercado. Correto
      V. A Administração Pública só pode fazer o que estiver autorizado em lei, enquanto o gestor privado pode fazer tudo que não estiver proibido.  Correto

    • Prezados, o ítem IV na minha humilde opinião é questionável, pois nos Estados autocráticos os cidadãos não elegem os governantes. A menos que no enunciado estivesse claro de que a questão se relaciona com os Estados democráticos. Se eu estiver errado gostaria de opiniões. Um abraço a todos.

    • ainda discordo do item IV. O poder judiciário é uma das bases da esfera governamental e seus membros não são eleitos pelo voto do povo.

    • É bom não viajar demais na questão...rsrs

    • Para item IV estar errado, a frase teria que ser: Os cidadãos controlam o governo por meio das eleições (isso sim está errado).


      O item IV está dizendo que: a eleição é uma forma de controlar o governo (SIM, é)


      Farei uma comparação bem simples:

      Falar que um carro tem pneus está correto.

      Falar que um carro tem pneus, bancos, vidros e motor também está correto. 

      Ambas as frases estão certas (não posso afirmar que a primeira frase está errada).


      Vamos em frente...Foco e determinação!!



    • Se ligar nas palavras presentes nas afirmações: "exclusiva" e "sempre" - itens errados

    • José Barreto,  permita-me discordar..

      Primeiro quando a questão menciona CONTROLE do setor privado pelo MERCADO,  significa que os preços são definidos pela competição a mercado, é porque o mercado limita os ganhos de uma empresa. A APPLE quando lançou o iphone, lançou uma novidade em termos de celular, foi o período em que ela teve a possibilidade de fazer rios de dinheiro, esse alto valor trouxe ao mercado empresas que concorreram , primeiro tirando a exclusividade funcional revelado, como era impossível igualar esse quesito os preços dessa concorrente (NOKIA) não conseguiram chegar aos níveis da APPLE, essa para manter os ganhos continuaram com inovações. Porém ano a ano o MERCADO recebe empresas atraídas pelos altos preços. Portanto, apesar de você não estar "errado" de todo,  se o mercado não compra, os diretores vão para a rua. É impossível uma empresa ficar contra o mercado por muito tempo, a não ser que seja fornecedor exclusivo! IMAGINE se a AGUA fosse controlado pela iniciativa privada. A iniciativa privada quer lucros,  é isso que alavanca a empresa, os acionistas não se satisfazem em receber o mesmo valor de dividendos, querem mais e mais, isso é que definiu a venda do grupo Pão de Açucar,  da Brastemp, etc.. 
      Existe uma disciplina que se chama Finanças Públicas, é onde você vai encontrar as respostas para essas questões que misturam economia e finanças...

       

      Espero ter ajudado de alguma forma, para você não perder a questão novamente...

      []s

      Edson

    • Cuidado com o item 3 e o termo "sempre". Acabei de fazer outra questão da FCC (Q223100) dizendo:

       

      O conceito de estado moderno, ao contrário dos conceitos de sociedade e mercado, fundamenta-se

       c) no monopólio da coerção legalmente exercida. 

       

    • DIFERENÇAS ENTRE A GESTÃO PÚBLICA E A GESTÃO PRIVADA

       

                                                                                         

       

      A Administração Pública deve seguir os seus princípios constitucionais (LIMPE), mas a gestão privada não tem esta necessidade (ou tem em diferente grau, como no caso do princípio da legalidade – o gestor privado pode fazer tudo que não estiver proibido, já o gestor público só pode fazer o queestiver autorizado em lei.).

       


       A motivação das autoridades públicas é a reeleição, a dos empresários é o lucro.

       

       

       Enquanto as empresas se motivam pelo lucro, a gestão pública tem como motivação a consecução do interesse público.

       

       

      As empresas recebem seus recursos dos clientes que consomem seus produtos, enquanto o governo recebe por meio de impostos, sendo esta uma de suas fontes de receita.

       

       

      As empresas normalmente trabalham em regime de competição; os governos usam habitualmente o sistema do monopólio.

       

       

      O controle das empresas é feito pelo mercado; o da administração pública é feito pela sociedade mediante políticos eleitos.

       

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    • ITENS ERRADOS:


      I. As empresas devem suas receitas aos seus clientes. Os governos têm os tributos como fonte exclusiva de receita. 


      III. As empresas normalmente operam em um ambiente competitivo (seus clientes podem trocar de fornecedor se não estiverem satisfeitos), já os governos sempre operam por meio de monopólios. 



      --> Justificativa: Essas duas palavrinhas é que tornam as alternativas erradas, pois HABITUALMENTE a receita de governo é por tributos e o governo opera por monopólio. Ou seja, NÃO É ABSOLUTO E EXCLUSIVO.





      ( TABELINHA CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS DIFERENÇAS ENTRE ADM PUB E PRIV)


      1)ADM PÚBLICA

      a) Objetivo maior: Bem estar à coletividade --> O objetivo NUNCA será o lucro e sim consequência da atividade. Ex: BB

      b)DEVE ser transparente --> Ligado ao princípio da PUBLICIDADE. Obrigatório. ART 37 CF

      c)EQUIDADE de tratamento entre os usuário --> Ligado ao princípio da IMPESSOALIDADE .Diferencia casos específicos em Lei. Ex: Idosos, pessoas com deficiência, lactantes etc...

      d)Público: Sociedade/ Interesses Gerais

      e)Estrutura: Rígida, burocrática e verticalizada

      f) Recursos: habitualmente forma coercitiva pelo Estado -->Receitas derivadas . Ex: Impostos

      g)Controle: Sociedade

      h) Regime HABITUALMENTE de monopólio

      i)Só pode fazer o que a LEI PERMITE


      2) ADM PRIVADA

      a) Objetivo maior: Lucro Financeiro $$$$$

      b)Transparência NÃO obrigatória --> principalmente pela competitividade do mercado. Não obrigada por lei.

      c)Tratamento diferenciado de acordo com o interesse da empresa. --> Ex: subdivisões de carteiras de clientes nos Bancos

      d)Público: Indivíduo ou grupo específico

      e)Estrutura:Flexível e Horizontal

      f) Recursos:Vontade própria do cliente de comprar o produto --> Receita originária

      g)Controle:Mercado

      h) Regime de Competição

      i) Pode fazer tudo que a LEI NÃO PROÍBE

    • Achei confusa a redação do item IV. Não que ele não seja correto, mas ficou estranho. Foi o suficiente para eu errar a questão.

    • Alternativa IV ao meu ver está incompleta... existem muitas outras formas de controlar as ações do governo, não apenas as eleições.

    • O governo nem sempre opera por monopólio. Veja o caso da Caixa Econômica Federal. Se os correntistas não estiverem satisfeitos, eles encerram as contas e vão para um banco privado.


    ID
    721174
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Geral
    Assuntos

    A gestão adequada para evitar a difusão de boatos que distorcem as mensagens entre a direção e os níveis intermediários de gestão deve focar prioritariamente os fluxos de informação

    Alternativas
    Comentários
    • Os fluxos mais comumente estudados são: os descendentes ou verticais, os ascendentes, os horizontais ou laterais, os transversais e o circular.

      • Fluxo descendente ou vertical – É o processo de informações da cúpula diretiva da organização para os subalternos, isto é, a comunicação de cima para baixo.
      • Fluxo ascendente – É o processo contrário. São as pessoas situadas na posição inferior da estrutura organizacional que enviam à cúpula suas informações.
      • Fluxo horizontal ou lateral – É a comunicação que ocorre no mesmo nível. É a comunicação entre os pares e as pessoas situadas em posição hierárquicas semelhantes.

      O Fluxo transversal ou longitudinal se dá em todas as direções, fazendo-se presente nos fluxos descendente, ascendente e horizontal nas mais variadas posições das estruturas ou da arquitetura organizacional. Esse tipo de fluxo acontece nas organizações orgânicas e flexíveis que permitem uma gestão mais participativa e integrada, criam condições para que as pessoas passem a intervir em diferentes áreas e com elas interagir.

      O Fluxo circular abarca todos os níveis sem se ajustar às direções tradicionais. Surge e se desenvolve muito mais nas organizações informais e favorece a efetividade no trabalho.

      (Letra A)

    • Os tipos de comunicação são:
      - ascendente (dos subordinados para o chefe),
      - descendente (dos chefes para os subordinados),
      - lateral (horizontal – entre equipes e grupos) e
      - transversal (presente em organizações mais flexíveis, se dá em todas as direções).
      - circular (abrange todos os níveis possíveis, não se preocupando com as direções tradicionais, podendo o seu conteúdo ser amplo à medida que aumenta o grau de aproximação das relações interpessoais entre os indivíduos).
       
      Quando li pela primeira vez eu logo pensei: se a questão fala "mensagem entre a direção e os níveis intermediários", então é comunicação vertical descendente (dos chefes para os subordinados). Só que a questão queria saber o que é preciso fazer para evitar a difusão de boatos. Então seria dizer, de maneira bem simples, que é preciso evitar conversar com colegas da equipe, do mesmo nível hierárquico sobre um assunto vindo da direção (mensagem recebida do chefe) para evitar boatos, ou seja, fluxos de informações laterais ou horizontais (entre equipes e grupos).
      Gabarito: letra A
    • Eu também pensei como vc Thaís, e marquei a (B).
      Pensei que para evitar boatos, as pessoas se dirigiam à direção/ chefia para averiguar a veracidade das informações - fluxo de informação vertical ascendente.
      No meu entendimento, mensagens entre a direção e os níveis intermediários de gestão não deveriam ser horizontais, mas sim verticais!
    • Nao entendi a resposta...

      Entendo que uma comunicacao lateral aumentaria os boatos.

      Seria aquele "bla bla bla" entre pessoas do mesmo nivel.

      Alguem pode ajudar?

      Obrigado
    • Também errei a questão! Marquei D, pois achava que pra controlar os boatos, o melhor seria focar em fluxos de informação formais impressos. Assim, eliminaria o disse-me-disse e as fofocas, já que teria um papel pra comprovar as informações.

      Mas relendo a questão, a letra A faz sentido, pois para evitar a difusão de boatos, a gestão deve FOCAR PRIORITARIAMENTE os fluxos de informação Laterais ou Horizontais, pois é daí que surgem os boatos. Focar nesse fluxo, pra controlá-lo melhor e eliminar as fofocas. A gestão deve ir onde se inicia o problema. Pensei assim e fez mais sentido! 



      Sempre achei essas frases motivadoras bestas, mas de uns tempos pra cá elas têm me ajudado! hehe
      Então...

      Booooooora! Tem que acreditar pra seguir em frente!!
    • Segundo a professora Elisabeth Moreira, do CERS:

      Entre os Fluxos da Comunicação está o FLUXO HORIZONTAL.

      FLUXOS HORIZONTAIS:
      Acontece entre pares, entre departamentos, entre pessoas. Os fluxos horizontais são responsáveis pela coordenação da informação. Os fluxos horizontais são fluxos de comunicação que permitem reduzir os ruídos de comunicação.

      Gabarito: "A"
    • Fluxo de Comunicação


      Os fluxos mais comumente estudados são:

      • Descendente  ou  vertical: informações da cúpula diretiva da organização para os subalternos, isto é, a comunicação de cima para baixo.

      • Ascendente: contrário ao descendente. São as informações enviadas pelas pessoas situadas na posição inferior da estrutura para a cúpula.

      • Horizontal ou lateral: é a comunicação que ocorre no mesmo nível, entre as pessoas situadas em posição hierárquicas semelhantes.

      • Transversal, diagonal ou longitudinal: as informações são trocadas várias direções, ou seja, entre superiores e funcionários de diversas áreas.

      • Circular  (todos conectados): abarca todos os níveis e não se ajusta às direções tradicionais. As informações circulam indistintamente entre todos os níveis da sua estrutura funcional. Mais comum em organizações informais, pois favorece as relações diretas e a efetividade no trabalho.

      • Colateral:ocorre em paralelo à comunicação direta.


      Observação: tais fluxos poder ser tanto formais quanto informais.

    • E eu ainda pensei diferente de todos rss. A comunicação formal eletrônica pode até permitir distorções, mas acreditei (e acredito, ainda) ser mais difícil. Não entendi...

    • Já sei, a FCC está inserindo questões de raciocínio lógico dentro de gestão de pessoas rsrsrs

    • Minha nossa senhora! rsrs

      Nas três vezes que resolvi essa questão eu errei!!!!!

      Questão que subverte a lógica. Puro decoreba!

       

      Em 21/06/2018, às 15:05:21, você respondeu a opção C. Errada!

      Em 31/10/2017, às 16:06:49, você respondeu a opção C. Errada!

      Em 10/09/2017, às 20:06:03, você respondeu a opção C. Errada!

    • Pelo que entendi, o lance da questão é captar o ponto de vista da gestão. A questão basicamente pergunta: qual o fluxo de informação gera boatos e distorções na comunicação, e que portanto, devem ser focado/combatido pela gestão? Resp.: A gestão deve focar(combater) o fluxo de informação lateral ou horizontal de maneira a evitar que este prejudique a comunicação.

    • meu deus, fala entre direção e intermediário, só poderia ser vertical descendente, até a professora inventou uma pergunta que não esta no enunciado para justificar essa barbárie de resposta certa.


    ID
    721177
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Pública
    Assuntos

    As redes organizacionais se caracterizam por

    Alternativas
    Comentários
    • As redes organizacionais representam uma estrutura celular, não rigorosa e composta de atividades de valor agregado, de empresas 
      que não podem assegurar individualmente as condições de sobrevivência e desenvolvimento requeridas pelo ambiente complexo e dinâmico.
    • GABARITO E. Redes são sistemas organizacionais capazes de reunir indivíduos, de forma democrática e participativa, em torno de causas afins. Estruturas flexíveis e estabelecidas horizontalmente, as dinâmicas de trabalho das redes supõem atuações colaborativas e se sustentam pela vontade e afinidade de seus integrantes, caracterizando-se como um significativo recurso organizacional para a estruturação técnico e social.

      FONTE - WEB.
    • Qual a diferença entre REDES ORGANIZACIONAIS E ESTRUTURAS MATRICIAIS?
    • Na estrutura em rede, as fronteiras das atividades da organizacao vao se diluindo e as formas organizacionais de uma empresa vao se misturando as atividades organizacionais de outras empresas. Abrange tanto a estrutura interna da organizacao, como tambem seu relacionamento com outras organizacoes. Os empregados podem contribuir para multiplas tarefas organizacionais, sendo que a coordenacao e a cooperacao vao alem dos limites da organizacao. Nela as hierarquias sao muito mais horizontais ou desaparecem totalmente.
    • Apenas complementando o pensamento dos colegas...

      Para que uma rede organizacional exerça todo o seu potencial, é preciso que sejam criados times de trabalho que atendam a alguns princípios:

      Existência de um propósito unificador, que pode ser definido como o espírito da rede. Pode ser expresso como um alvo e um conjunto de valores compartilhados pelos participantes, de forma esclarecedora, democrática e explícita.

      Participantes independentes, automotivados, não limitados por hierarquias. É o equilíbrio entre a independência de cada participante e a interdependência cooperativa do grupo que dá força motriz a uma rede.

      Multiplicidade de líderes, que podem ser caracterizados como pessoas que assumem e mantêm compromissos, mas que também sabem atuar como seguidores. Descentralização, independência, diversidade e fluidez de lideranças são atestados de autenticidade de uma rede que visa à transposição de fronteiras.

      Interligação e transposição de fronteiras, sejam elas geográficas, hierárquicas, sociais ou políticas. O alcance dos objetivos e propósitos é prioridade.

    • Alguém conseguiria comentar o erro da alternativa C?

    • O erro da C está em dizer que prioriza interações a curto prazo. 

    • A estrutura em redes é caracterizada pela transferência das funções tradicionais das organizações para empresas ou unidades separadas, sendo uma verdadeira associação de organizações. Essa associação de organizações é gerenciada por um núcleo central.

      Fonte: Professor Rafael Barbosa

    • A - ERRADO - ESTRUTURA MATRICIAL: LINEAR DE MAIOR CUSTO. ESTRUTURA EM REDES: ORGÂNICA DE MENOR CUSTO.

      B - ERRADO - NAS ESTRUTURA EM REDES NÃO EXISTE HIERARQUIA E NEM SUBORDINAÇÃO. O QUE HÁ SÃO PARCERIAS E TERCEIRIZAÇÕES.

      C - ERRADO - A ESTRUTURA EM REDES NÃO PRIORIZA INTERAÇÕES A CURTO PRAZO.

      D - ERRADO - NÃO EXISTE HIERARQUIA E NEM SUBORDINAÇÃO. LOGO, A RELAÇÃO É HORIZONTAL. 

      E - GABARITO.


    ID
    721180
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    Na gestão de desempenho em órgãos públicos deve-se focalizar prioritariamente

    Alternativas
    Comentários
    • Compartibilidade de metas e objetivos do órgão com o interesse público.
    • GABARITO C. SEMPRE NO ÓRGÃO PÚBLICO PREVALECERÁ O INTERESSE PÚBLICO/COLETIVO. TRATA-SE DE UM PRINCÍPIO CONSAGRADO NO DIREITO ADMINISTRATIVO QUE ASSEVERA QUE  o interesse da coletividade SE SOBREPÕE sobre o interesse do particular, o que não significa que os direitos deste não serão respeitados. Sempre que houver confronto entre os interesses, há de prevalecer o coletivo. ADEMAIS, O INTERESSE PÚBLICO É INDISPONÍVEL.
    • O Núcleo da gestão de desempenho é a definição de metas e objetivos e a administração pública sempre terá como objetivo atender ao interesse público.
      A Gestão de Desempenho se desenvolve a partir das definições de metas e objetivos do negócio, da clarificação dos valores e competências requeridas para a organização e para o cargo e dos profissionais expressarem suas aspirações e registrarem seu histórico profissional e de aprendizagem , um banco de dados pode ser elaborado e com a ajuda da tecnologia, pode ser acompanhado pela empresa gerando um verdadeiro mapa de talentos e potenciais, onde os critérios do desempenho superior ficam mais claros e transparentes para todos os envolvidos no processo.

      Em outras palavras a gestão do desempenho tem sido uma importante ferramenta de competitividade e de identidade organizacional.Ela permite que colaboradores, gestores e a área de Recursos Humanos, construam ciclos virtuosos de comprometimento, na medida em que articulam os interesses da empresa, da área e do indivíduo.
    • A avaliação do desempenho propicia um momento em que gestor e colaborador podem trocar ideias e informações a fim de formalizar um compromisso, no qual cabe ao gestor proporcionar os recursos e condições necessárias para o alcance dos objetivos traçados, e, ao colaborador, buscar o atingimento destes objetivos. Nessa negociação, definem-se as responsabilidades dos gestores e dos colaboradores na busca da excelência

      dos resultados.


    • °

    • Qual o erro da questão B?  porque a racionalização do processo não contribui para a eificiencia?

    • O caros colegas não estão citando a fonte.

    • Questão de Direito Administrativo. Para respondê-la, devemos lembrar do princípio da Indisponibilidade do Interesse Público. Ou seja, todas as ações da administração devem visar, acima de qualquer coisa, o interesse público. Assim, o interesse público é elemento que direciona, legitima e limita a ação do Estado.

    • a) Errada. A gestão do desempenho visa alinhar o desempenho dos colaboradores aos objetivos e à missão da empresa - ou seja, presume-se que estes já estejam definidos.

       

      b) Errada. Pode ser um dos focos da Administração. Contudo, não é prioridade, vez que a eficiência dá lugar à eficácia e efetividade.

       

      c) GABARITO. A análise é sempre referente ao interesse público (objetivo visado pela Administração Pública).

       

      d) Errada. O controle formal já deixou de ser prioridade para a Administração Pública há tempos.

       

      e) Errada. A Administração Pública não é um fim em si mesma. Pelo contrário, ela procura sempre estar a par dos interesses da sociedade, a fim de promovê-los.

       

      Se estiver errado, corrija-me

      Bons estudos!!!

    • a) Errada. A gestão do desempenho visa alinhar o desempenho dos colaboradores aos objetivos e à missão da empresa - ou seja, presume-se que estes já estejam definidos.

       

      b) Errada. Pode ser um dos focos da Administração. Contudo, não é prioridade, vez que a eficiência dá lugar à eficácia e efetividade.

       

      c) GABARITO. A análise é sempre referente ao interesse público (objetivo visado pela Administração Pública).

       

      d) Errada. O controle formal já deixou de ser prioridade para a Administração Pública há tempos.

       

      e) Errada. A Administração Pública não é um fim em si mesma. Pelo contrário, ela procura sempre estar a par dos interesses da sociedade, a fim de promovê-los.


    ID
    721183
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Gestão de Pessoas

    Na gestão de pessoas no setor público deve-se utilizar os quadros terceirizados em

    Alternativas
    Comentários
    • Se alguém puder esclarecer de forma mais aprofundada e me lembrar via IN-BOX, ficaria grato. Abraço a todos.
    • GABARITO B. EM REGRA, A TERCEIRIZAÇÃO É ILÍCITA, SALVO SE SE TRATAR DE ATIVIDADE-MEIO.
      NESTE CASO, HÁ SÚMULA DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO CONFIRMANDO A POSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 331   CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

      I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
      II - A contratação irregular de trabalhador, através de empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da Constituição da República). - alterção recente
      ão recente da  

      III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.

      IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica na responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (artigo 71 da Lei nº 8.666/93) - alteração recente.

      O § 2º, do art. 581, da CLT define o que é atividade-fim. Este diz que: Entende-se por atividade preponderante a que caracterizar a unidade de produto, operação ou objetivo final, para cuja obtenção todas as demais atividades convirjam, exclusivamente, em regime de conexão funcional. 

      É ilegal a terceirização ligada diretamente ao produto final, ou seja, a atividade-fim. Isolando a atividade-fim, todas as demais podem ser legalmente terceirizadas.

      A atividade-fim é a constante no contrato social da empresa, pela qual foi organizada. Assim, SOMENTE É permitido contratar mão-de-obra na forma de empresa de Trabalho Temporário, disciplinado pela Lei nº 6.019/74, previamente autorizadas pelo Ministério do Trabalho e nos casos de Trabalho Avulso Sindicalizado conforme artigo 513, § único do CLT.

    • Em relação às "funções técnicas que exigem frequente atualização", Nelson Marconi também argumenta que a terceirização é aconselhável:

      "Essa alternativa (terceirização) também é válida para contratar serviços sujeitos a constantes atualizações tecnológicas, uma vez que é difícil para o governo fazer os investimentos na freqüência necessária para acompanhar essas inovações, ao passo que é obrigação da empresa contratada atualizar-se tanto em termos da tecnologia como de técnicas de trabalho, uma vez que isto está pressuposto no serviço por ela oferecido. Todos os serviços que envolvem informática, seja em relação à manutenção de equipamentos ou ao desenvolvimento de programas, encaixam-se nessa categoria."

      Portanto, questão no mínimo discutível.

      FONTE: MARCONI, Nelson. 
      Políticas Integradas de RECURSOS Humanos para o Setor Público.

    • Terceirização é uma forma de auxílio às atividades-meio no setor público, visto que a terceirzação é ilícita em casos de atividade-fim.
      Gabarito: B.

    • Para complementar estudos pequeno RESUMO SÚMULA 331_TST:

      TERCEIRIZAÇÕES PERMITIDAS:

      1) TRABALHO TEMPORÁRIO ( lei 6019/74)
      2) VIGILÂNCIA ( lei 7102/ 83)
      3) CONSERVAÇÃO E LIMPEZA ( Súmula 331)
      4) SERVIÇOS ESPECIALIZADOS LIGADOS Á ATIVIDADE MEIO ( Súmula 331)

      Veja as alterações da Súmula 331:

      CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. LEGALIDADE

      I – A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei no 6.019, de 03.01.1974). ( É importante ressaltar que o termo ilegal quer dizer CONTRÁRIA À CLT)

      II – A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).

      III – Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei no 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.

      IV – O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei no 8.666, de 21.06.1993).

      (Nova redação)

      IV – O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial.

      (acrescenta os itens V e VI)

      V – Os entes integrantes da administração pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei n. 8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.

      VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação.




      Conforme ensinamento da PROFESSORA ISABELLI GRAVATÁ  ( CLT editora LTR)
    • Deem uma olhadela na Instrução Normativa MP 02/2008

    •  

      Não poderão ser objeto de execução indireta as atividades inerentes às categorias funcionais abrangidas pelo plano de cargos do órgão ou entidade, salvo expressa disposição legal em contrário ou quando se tratar de cargo extinto, total ou parcialmente, no âmbito do quadro geral de pessoal.

       

      Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d2271.htm

       

      a) funções com pouca interação com o público [categorias funcionais abrangidas pelo plano de cargos]

      b) atividades-meio de caráter auxiliar. [se é atividade-meio não compõe as categorias funcionais do plano de cargos]

       c) funções técnicas que exigem frequente atualização. [categorias funcionais abrangidas pelo plano de cargos]

       d) atividades-fim com baixa complexidade técnica. [categorias funcionais abrangidas pelo plano de cargos]

       e) cargos com elevada rotatividade [categorias funcionais abrangidas pelo plano de cargos]

       

      Logo, a resposta é mesmo a letra b. 


    ID
    721186
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública

    A Prefeitura ABC apresentou as seguintes informações relativas a Receitas e Despesas:

    Em R$ (mil)
    - IPTU vencido em 2011 recebido em 2012 ......................... 10.000,00 - ISS de 2012 recebido em 2012.......................................... 20.000,00 - Despesa empenhada em 2011 e paga em 2012................ 15.000,00 - Despesa empenhada em 2012 e paga em 2012................ 5.000,00

    Com base nessas informações e de acordo com o regime contábil misto, o resultado do exercício de 2012 foi, em R$ (mil),

    Alternativas
    Comentários
    • Receita é contabilizada pela sua arrecadação(quando entra no caixa,ou seja, recebeo dinheiro)
      Despesa é contabilizada pelo seu empenho no exercicio independentemente do pagamento


      Ex: IPTU vencido em 2011 recebido em 2012 - (receita com imposto recebida em 2012)
           
      Despesa empenhada em 2011 e paga em 2012- (empenhada em 2011)- n conta p 2012
           
      ISS de 2012 recebido em 2012 - (recebido em 2012)
           
      Despesa empenhada em 2012 e paga em 2012- ( empenhada em 2012)

      entao,    receita = 10.000 + 20.000
                    despesa= 5.000

      resultado do exercicio = receita - despesa = 25.000
    • Até 2008, o Princípio da Competência era aplicado parcialmente, apenas para as despesas, em virtude do então utilizado regime MISTO (caixa para as receitas e competência para as despesas) ATUALMENTE AS RECEITAS E DESPESAS SÃO APLICADOS PELO REGIME DE COMPETÊNCIA.
      A questão acima não está desatualizada, pois informa que quer o resultado de acordo com o regime contábil misto.
    • A Lei Federal nº 4.320/64, em seu Art.
      35, determina:
      “Art. 35 – Pertencem ao exercício
      financeiro:
      I – as receitas nele arrecadadas;
      II – as despesas nele, legalmente,
      empenhadas”.
    • Facilitando para quem tem dificuldade no assunto (como eu, por exemplo)...

      Tudo o que foi arrecadado em 2012 conta - IPTU recebido de 10mil + ISS recebido de 20mil
      o que foi empenhado em 2012 que conta - Despesa de 5mil

      Receita - Despesa = 30 mil - 5 mil = 25 mil
    • Amigos contadores, a questão esta ou não desatualizada?

    • Caixa para as Receitas e Competência para as despesas segundo a Lei 4320. Simples assim!! Letra E.

      Para mais detalhes, veja o post do "conta excluída", de 25/6/13

    • A questão permanece atualizada , afinal a lei  4320 de 1964  no que concerne ao regime misto não teve nada revogado.LOGO, o regime misto para o orçamento ( caso apresentado ) , regime de competência para o patrimônio publico e suas variações.

    • A Lei Federal nº 4.320/64- Art. 35 – Pertencem ao exercício financeiro:

      I – as receitas nele arrecadadas;

      II – as despesas nele, legalmente, empenhadas.

       

      IPTU vencido em 2011 recebido em 2012 ......................... 10.000,00 - as receitas nele arrecadadas

      ISS de 2012 recebido em 2012.......................................... 20.000,00 - as receitas nele arrecadadas

      Despesa empenhada em 2011 e paga em 2012................ 15.000,00 - Períodos diferentes (2011-2012) -não pertence ao exerc.financeiro

      Despesa empenhada em 2012 e paga em 2012................ 5.000,00 - as despesas nele, legalmente, empenhadas.

      De acordo com o regime contábil misto, o resultado do exercício de 2012 foi, em R$ (mil),

       

      10.000,00 + 20.000,00 - 5.000,00 = 25.000,00

        Resposta= E


    ID
    721189
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública

    Restos a Pagar Processado refere-se a despesa

    Alternativas
    Comentários
    • Entende-se por Restos a Pagar de Despesas Processadas aqueles cujo empenho foi entregue ao credor, que por sua vez já forneceu o material, prestou o serviço ou  executou a obra, e a despesa foi considerada liquidada, estando apta ao pagamento. Nesta fase a despesa processou-se até a liquidação e em termos orçamentários foi considerada realizada, faltando apenas à entrega dos recursos através do pagamento.
    • Os Restos a Pagar representam os valores pendentes de pagamento oriundos da emissão de empenhos, ou seja, têm origem no orçamento da despesa, devendo esse termo ser utilizado apenas para representar os valores da despesa empenhada e não paga ao final do exercício financeiro de emissão do empenho.
      Sendo que, para distinguirmos os tipos de RP, observaremos se houve transcurso ou não, no Estágio da Despesa denominado LIQUIDAÇÃO, assim teremos:
      a) PROCESSADOS: quando transcorreu o estágio da liquidação.
      b) NÃO PROCESSADOS: quando NÃO transcorreu o estágio da liquidação.
    • "Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.”

      Deste modo, a despesa orçamentária empenhada que não for paga até o dia 31 de dezembro, final do exercício financeiro, será considerada como Restos a Pagar, para fins de encerramento do correspondente exercício financeiro. Uma vez empenhada, a despesa pertence ao exercício financeiro em que o empenho ocorreu, onerando a dotação orçamentária daquele exercício.

      Entende-se por Restos a Pagar de Despesas Processadas aqueles cujo empenho foi entregue ao credor, que por sua vez já forneceu o material, prestou o serviço ou  executou a obra, e a despesa foi considerada liquidada, estando apta ao pagamento. Nesta fase a despesa processou-se até a liquidação e em termos orçamentários foi considerada realizada, faltando apenas à entrega dos recursos através do pagamento.

      Já os Restos a Pagar de Despesa Não Processada são aqueles cujo empenho foi legalmente emitido, mas depende ainda da fase de liquidação, isto é, o empenho fora emitido, porém o objeto adquirido ainda não foi entregue e depende de algum fator para sua regular liquidação; do ponto de vista do Sistema Orçamentário de escrituração contábil, a despesa não está devidamente processada.

      Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/restosapagar.htm

       
    • Deve-se prestar muita atenção pois os restos a pagar são as despesas empenhadas e não pagas EM 31 DE DEZEMBRO. Já vi uma questão da Cespe (sempre ela) em que afirmava " restos a pagar são despesas empenhadas e não pagas" e a resposta era 'errado'.
      Ou seja,a expressão "até 31 de dezembro" é essencial para definir restos a pagar.
    • Gabarito: Letra B

      Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) - Página 127

      "Serão inscritas em restos a pagar processados as despesas liquidadas e não pagas no exercício financeiro, ou seja, aquelas em que o serviço, a obra ou o material contratado tenha sido prestado ou entregue e aceito pelo contratante, nos termos do art. 63 da Lei nº 4.320/1964.

      No caso das despesas orçamentárias inscritas em restos a pagar processados, verifica-se na execução o cumprimento dos estágios de empenho e liquidação, restando pendente apenas o pagamento. Neste caso, em geral, não podem ser cancelados, tendo em vista que o fornecedor de bens ou serviços satisfez a obrigação de fazer e a Administração conferiu essa obrigação. Portanto, não poderá deixar de exercer a obrigação de pagar, salvo motivo previsto na legislação pertinente."

      Fonte: https://sisweb.tesouro.gov.br/apex/f?p=2501:9::::9:P9_ID_PUBLICACAO:31484


    ID
    721198
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública

    Em relação às Demonstrações Contábeis, considere:

    I. O Saldo Patrimonial é evidenciado no Balanço Patrimonial.

    II. O principal objetivo da Demonstração das Variações Patrimoniais é demonstrar a movimentação financeira do disponível.

    III. A movimentação extra-orçamentária é evidenciada no Balanço Orçamentário.

    IV. O resultado patrimonial de cada exercício é incorporado ao saldo patrimonial do Balanço Patrimonial.

    Está correto o que se afirma APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • Alternativas:

      I - Não confundir com o resultado patrimonial que é evidenciado na DVP(demonstração das variações patrimoniais)

      Saldo Patrimonial  = Balança Patrimonial 
      Resultado Patrimonial = DVP

      II - A Demonstração das Variações Patrimoniais evidencia as alterações ocorridas no patrimônio da 
      União durante o período, resultantes ou independentes da execução orçamentária e revela o Resultado Patrimonial
      que pode ser positivo ou negativo, dependendo do resultado líquido das variações positivas e negativas  

      Quem demonstra o fluxo financeiro do disponivel(caixa ou equivalente caixa, isto é, banco) é da DFC(demonstração do fluxo de caixa)

      A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).

      Esta obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, e desta forma torna-se mais um importante relatório para a tomada de decisões gerenciais.

       

      De forma condensada, esta demonstração indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa em determinado período e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro. Assim como a Demonstração de Resultados de Exercícios, a DFC é uma demonstração dinâmica e também está contida no balanço patrimonial.

      A Demonstração do Fluxo de Caixa irá indicar quais foram às saídas e entradas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo. 
    • Análise dos itens:

      I - CERTO. 

      II - ERRADO. O principal objetivo da DVP é evidenciar as varaições quantitativas e qualitativas do patrimônio. A demonstração da movimentação financeira do período é objetivo do Balanço Financeiro.

      III - ERRADO.O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas (orçamentárias) em confronto com as realizadas.

      IV - CERTO.

      Para maiores esclarecimentos deve-se ler o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - Parte V.
    • II-A Demonstraçãodas Variações Patrimoniais – DVP evidenciará as alterações verificadas nopatrimônio, resultantes ouindependentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício (Lei nº4.320/64, art.104).

      O Balanço Financeiro demonstra a movimentação financeira do disponível. 

      III-O Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas. Já o Balanço Financeiro objetiva demonstrar todas as entradas e saídasde recursos financeiros, sejam eles ORÇAMENTÁRIOS OU EXTRAORÇAMENTÁRIOS, bem como os SALDOS DO INÍCIO E DO FINALDO PERÍODO

    • Gabarito: Letra C

      Lei 4.320/64 (Normas Gerais de Direito Financeiro)

      I) CERTO - Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará: I - O Ativo Financeiro; II - O Ativo Permanente; III - O Passivo Financeiro; IV - O Passivo Permanente; V - O Saldo Patrimonial; VI - As Contas de Compensação.

      II) ERRADO - Art. 104. A Demonstração das Variações Patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.

      III) ERRADO - Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

      IV) CERTO - Art. 101. Os resultados gerais do exercício serão demonstrados no Balanço Orçamentário, no Balanço Financeiro, no Balanço Patrimonial, na Demonstração das Variações Patrimoniais, segundo os números 12, 13, 14 e 15 e os quadros demonstrativos constantes dos Anexos números 1, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 16 e 17.

      Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm


    ID
    721201
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    O Princípio Orçamentário que determina a inclusão na Lei Orçamentária Anual de todas as receitas e despesas orçamentárias é o da

    Alternativas
    Comentários
    • PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE ou GLOBALIZAÇÃO

           De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta.
           Está na Lei 4.320/64:


      Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.
      Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.
      Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá tôdas as despesas próprias dos órgãos do Govêrno e da administração centralizada, ou que, por intermédio dêles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.
    • Principio da Universalidade: 
      Segundo as diretrizes deste princípio, o orçamento deve agregar todas as receitas e despesas de toda a administração direta e indireta dos Poderes, fundos e órgãos. 
    • Alternativa correta: D

          "O princípio da universalidade preceitua que o orçamento único deve conter todas as receitas e todas as despesas pelos seus valores brutos, compreendendo um plano financeiro globais, não devendo existir despesas ou receitas estranhas ao controle da atividade econômica estatal."
           Esse princípio é de fundamental importância, pois possibilita ao legislativo conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de autorizar a cobrança dos tributos estritamente necessários para atendê-los.
          Ele encontra-se no artigo 165, § 5º, I, II e III da CF/1988, assim disposto: "A lei orçamentária anual compreenderá: o orçamento fiscal, contendo todas as receitas e despesas referentes às entidades da Administração Direta e Indireta; o orçamento de investimento das estatais; e o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e os órgãos a ela vinculados, considerando os três Poderes."
         
      Ainda, nos artigos 2º, 3º e 4º, a Lei 4.320/1964 prescreve a obrigatoriedade de atendimento ao princípio da universalidade, conforme o exposto a seguir:
               *Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.
               * Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.
               * Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.
                                                            (FONTE: Jund, Sérgio. AFO Administração Financeira e Orçamentária. Elsevier)

       
    • Letra D

      Princípio da universalidade

      O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta,
      sendo vedado o início de
      programas e projetos não incluídos na lei orçamentária anual

    • O Princípio da Universalidade preceitua que todas as despesas e receitas devem estar no mesmo orçamento.
    • Universalidade -  O orçamento deve abranger todas as receitas e despesas.

      Art. 3º da lei nº 4320/64 - A Lei de Orçamentos compreenderá tôdas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

      Art . 4º da lei 4320/64 - A Lei de Orçamento compreenderá tôdas as despesas próprias dos órgãos do Govêrno e da administração centralizada, ou que, por intermédio dêles se devam. 

       Bons estudos,,
    • A ESAF considera que o § 5º do art.165 se refere à Universalidade:
      § 5° A lei orçamentária anual compreenderá:
      I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
      II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
      III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.
      Ressalto que outra parte da doutrina considera também que os três incisos na verdade correspondem ao princípio da Unidade ou Totalidade, quando trata que os três orçamentos são consolidados em uma única Lei.
      Atenção: o § 5º do art.165 pode se referir tanto ao princípio da Universalidade como ao princípio da Unidade (ou Totalidade), pois os orçamentos fiscal, de investimentos e da seguridade social são partes integrantes do todo e estão compreendidos numa mesma Lei Orçamentária. Torna-se necessário comparar as alternativas. Nos exercícios, traremos uma questão onde a ESAF considera que o § 5º do art.165 se refere à Universalidade.
      Os examinadores normalmente tentam confundir os dois princípios nas provas.
      Cuidado! Para ser compatível com os dois princípios, o orçamento uno deve conter todas as receitas e despesas do Estado.
      • Um hipotético orçamento uno que não contemplar todas as receitas e despesas estará de acordo apenas com a Unidade.
      • Se for mais de um orçamento contendo todas as receitas e despesas, eles estarão de acordo apenas com a Universalidade.
      • a) Competência: não é um princípio orçamentário, mas sim da contabilidade.
      • b) Unidade: O orçamento público deve ser uno, uma só peça, no caso, é a LOA.
      • c) Exclusividade: O orçamento deve tratar apenas de matéria financeira.
      • d) Universalidade: A universalidade estabelece que todas as receitas e despesas devem constar da lei orçamentária.
      • e) Anualidade: O orçamento deve limitar-se a um período de tempo


    • Bons estudos
      =D
    • a) Competência.
      É um princípio da Contabilidade onde todas as receitas e despesas estão de acordo com seu fato gerador, ou seja, os efeitos das transações sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, não dependendo do recebimento ou pagamento.

      b) Unidade.
      O orçamento deve ser uno, ou seja, na União, nos Estados e nos Municípios deve haver um só orçamento.

      c) Exclusividade.
      Este princípio está no §8º do art. 165 da Constituição Federal. "A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei."

      d) Universalidade. (correta)

      O princípio preconiza que o orçamento deve considerar todas as receitas e todas as despesas do Governo.

      e) Anualidade.
      "Refere-se a um período limitado de tempo, em geral, um ano ou o chamado "exercício financeiro", que corresponde ao período de vigência do orçamento." (Augustinho Vicente Paludo)
    • Universailidade -- O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta. Esse princípio está consagrado na legislação brasileira por meio da Constituição Federal (art. 165, §5º) e Lei nº 4.320/64 (art. 2º).

    • PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADETodas as RECEITAS DESPESAS devem constar na LOA.

    • Unidade – Todas as Receitas e Despesas em um único orçamento (“LOA”)

      Universalidade – Todas as receitas e despesas no orçamento (“LOA”)

      Orçamento Bruto – Todas as Receitas e Despesas constarão na lei do Orçamento (“LOA”), pelos seus totais.

    • Princípio da Universalidade ---------> Todas as receitas e despesas devem ser inclusas na LOA.  E Nenhuma despesa pode ser realizada sem autorização legislativa. 

      Exceção: Orçamento operacional das empresas Estatais INDEPENDENTES, e ingressos/dispêndios Extraorçamentários.

      Livro:  Orçamento Público, AFO e LRF - 4ª edição.                                     

    • Sempre bom lembrar das duas EXCEÇÕES ao princípio da EXCLUSIVIDADE:

      SUOPE

      -CRÉDITOS SUPLEMENTARES

      -CONTRATAÇÕES DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO


    • Meu resumo:

       

                      Princípio da Universalidade ou da Globalização

       

      O orçamento deve conter todas as receitas e despesas

          Exceções:

              Operações de Crédito por Antecipação de Receita;

              Emissão de Moeda;

              Entradas Compensatórias no Ativo e Passivo Financeiro e

              Receitas e Despesas Operacionais das Empresas Estatais Independentes.

       

      Se estiver errado, corrija-me

      Bons estudos!!!

    • Todo o universo de receitas e despesas deverão constar na LOA = princípio da universalidade. 

       

      Resposta: Letra D. 

    • PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE (GLOBALIZAÇÃO)

      Conforme o princípio da universalidade (globalização), o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União.

    • Princípio da Universalidade do Orçamento

      Princípio segundo o qual a lei orçamentária deve compreender todas as receitas e todas as despesas pelos seus totais.

    • A letra (D).

      Universalidade.

      Espero ter ajudado.


    ID
    721204
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    Em relação ao Plano Plurianual, considere:

    I. Lei que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    II. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    III. Lei que dispõe sobre o Plano Plurianual estabelece as normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos e das operações de créditos para as despesas de capital.

    IV. Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o Plano Plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

    Está correto o que se afirma apenas em

    Alternativas
    Comentários
    • I - ERRADA:

      O PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

      II - CORRETA:

      Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

      III - ERRADA:

      A questão está errada porque não é função do PPA e sim da LDO, como consta na LRF, em seu art. 4º, I, "e":
      Art. 4º - A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:
      I - disporá também sobre:
      e) Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.

      IV - CORRETA

      A Constituição Federal, em seu art. 165, determina que:

      § 4º- Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

      Fonte: AFO - Sérgio Mendes
    • I. Lei que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Incorreta
      Despesas de capital
      Art 165 §1º
      A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada


      II. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no Plano Plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. Correta
      CF/88 Art. 167
        § 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.


      III. Lei que dispõe sobre o Plano Plurianual estabelece as normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos e das operações de créditos para as despesas de capital. Incorreta
      LDO
      LRF  ART. 4º, inciso e
      a Lei de Diretrizes Orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e disporá sobre:

      e -normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dosprogramas financiados com recursos dos orçamentos;
       

      IV. Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o Plano Plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. Correta
      CF/88 ART 165 

        § 4º - Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. 
    • Para os colegas que assinalaram a alternativa E, como eu... para nunca mais confundirmos Despesas Correntes com Despesas de Capital, segue dica abaixo:
      PPA é um instrumento de longo prazo, incluir-se à as despesas de correntes (ops, errado hein - nunca mais), incluir-se-à as despesas de capital (investimentos, longo prazo, coisa maior, coisa maior, bem maior)... que utltrapasse 1 exercício financeiro (geralmente)...
      Deixa as despesas correntes (do dia-a-dia) para a LDO...(coisa menor,coisa menor, coisa menor,  médio prazo, ou curto prazo...)
      Recapitulando, para não errarmos mais...
      Despesas de capital.... PPA.
      Caso algum colega queira complementar para ajudar a fixar... por favor, manifeste.
      Abraços.







       

    • GABARITO: LETRA C

      I) Errada. O PPA é a lei que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

      II) Correta. Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade (art. 167, § 1º, da CF/1988).

      III) Errada. Veremos que a lei que dispõe sobre a LDO é que estabelece as normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.

      IV) Correta. Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional (art. 165, § 4º, da CF/1988).

      Logo, está correto o que se afirma apenas em II e IV.

      Fonte: Curso Noções de Gestão Pública (teoria e questões), professor Sérgio Mendes, Estratégia Concursos
    • Kelly, boa noite.

       

      Achei interessante o comentário da colega com relação a despesa de capital (algo que demorará mais tempo, afinal esta ligado a investimento) e despesa corrente (gastos do dia a dia).

      Porém não confundam, a doutrina e as bancas inclusive a FCC na Q240365, entende que: PPA - médio prazo e LDO - curto prazo.

       

      Somente uma vez vi a ESAF mencionar longo prazo para PPA, via de regra é MÉDIO PRAZO.

       

      Abraço a todos

       


       

    • O item I se torna errado pela a frase despesas correntes sendo que o correto conforme no art 165 §1 despesas de capital

    • GABARITO ITEM C

       

      CF

       

      I)ERRADO. Art. 165.§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

       

       

      II)CERTO.Art. 167.§ 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

       

       

      III)ERRADO.  Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias(LDO) atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:  

       I - disporá também sobre:

      e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

       

       

      IV)CERTO.Art. 165. § 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

    • PLANO PLURIANUAL

       

      É o planejamento estratégico de médio prazo da Adm. Pública e tem por finalidade estabelecer de forma regionalizada as Diretrizes, Objetivos e Metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para aquelas relativas aos programas de duração continuada.

       

      >>> plano de médio prazo (04 anos);

      >>> de forma regionalizada;

      >>> DOM: diretrizes, objetivos e metas da adm pública federal;

      >>> para as despesas de capital e outros delas decorrentes;

      >>> para, também, aquelas relativas aos programas de duração continuada.

    • Fui seco na E kkkk

      Garai, caí nessa. Q moleza


    ID
    721207
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    No Anexo de Metas Fiscais, parte integrante do projeto de lei de diretrizes orçamentárias, estão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. O Anexo de Metas Fiscais contém

    Alternativas
    Comentários
    • CORRETA LETRA "D"

      Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º da Constituição e:

      § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.


      § 2o O Anexo conterá, ainda:

      III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.
    • A LRF determina que no Anexo de Metas Fiscais serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes, e conterá ainda: 
      a) avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; 
      b) demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as metas fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência das mesmas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional; 
      c) evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos; 
      d) avaliação da situação financeira e atuarial: 
      d.1) do regime geral de previdência social, do regime próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador; 
      d.2) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial; 
      e) demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
    • Alternativa correta: D

      Lei de Responsabilidade Fiscal (LC nº 101/2000):
      a) Art. 4º, § 2º, V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado. ((ERRADA))
      b)
        Art. 4º, § 2º, IV - avaliação da situação financeira e atuarial: a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador; b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial; ((ERRADA))
      c)
      Art. 4º, § 2º, I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior; ((ERRADA))
      d) Art. 4º, § 2º, III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos; ((CORRETA))
      e) Essa alternativa refere-se à LOA,  cujo preceito está contido no art. 5º, III, da lei citada acima, que assim dispõe: o projeto de lei orçamentária anual, eborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar: conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao: b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. ((ERRADA))
       
      ((ERRADA))
    •  1.    Anexo de Metas Fiscais:
       1.1.         No Anexo de Metas Fiscais serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a
       a)     receitas e despesas;
       b)    resultados nominal e primário;
       c)    montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
       1.2.         Conterá ainda:
       a)     avaliação documprimento das metas relativas ao ano anterior;
       b)    demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;
       c)    evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;
       d)   avaliação da situação financeira e atuarial:
      ·         dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;
      ·         dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;
      ·         demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita;
      ·         demonstrativo da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.
    • GABARITO: LETRA D

      O Anexo de Metas Fiscais conterá (art. 4º, § 2º, da LRF):
      “I – avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;
      II – demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;
      III – evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;
      IV – avaliação da situação financeira e atuarial:
      a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;
      b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;
      V – demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado”.
      Resposta: Letra D
    • anexo de meta fiscal deve verificar nos últimos 3 anos as metas anuais e o patrimônio líquido

      http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm

      § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

      § 2o O Anexo conterá, ainda:

        I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

      II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

        III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

        IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

        a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

        b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

        V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.


    • a)  demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita nos últimos três exercícios (corta parte sublinhada)- Anexo de Metas Fiscais


      b)  avaliação da situação financeira e atuarial nos últimos três exercícios (corta parte sublinhada) - Anexo de Metas Fiscais


      c)  avaliação do cumprimento da execução financeira relativa nos últimos três exercícios (das metas relativas ao ano anterior) - Anexo de Metas Fiscais


      d)  evolução do patrimônio líquido nos últimos três exercícios – Resposta


      e)  reserva de contingências nos últimos três exercícios – Projeto da LOA

    • Haha que questão boa! Por isso não se pode ficar muito bitolado em palavras-chave...

    • Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º da Constituição e:

      § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

      § 2o O Anexo conterá, ainda:

      III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos.

    • a) Errada. A lei não determina prazo para o demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita.

      b) Errada. A lei também não determina prazo para avaliação da situação financeira e atuarial.

      c) Errada. Na verdade, é a avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior.

      d) Correta. Olha só:

      § 2o O Anexo conterá, ainda:

      III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

      e) Errada. A Reserva de Contingência nem está na LDO (que contém o AMF). Ela está na LOA. A LDO é que irá definir a forma de utilização e o montante dessa reserva (LRF, art. 5º, III).

      Gabarito: D

    • • Avaliação do cumprimento das metas do ano anterior.

      Demonstrativo das metas anuais dos três exercícios anteriores.

      • A evolução patrimonial dos últimos três exercícios.

      • Avaliação da situação financeira e atuarial

      • Demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

    • § 2º O Anexo conterá, ainda:

      I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

      II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

      III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

      IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

      a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

      b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

      V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

    • Sérgio Machado | Direção Concursos

      12/12/2019 às 01:35

      a) Errada. A lei não determina prazo para o demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita.

      b) Errada. A lei também não determina prazo para avaliação da situação financeira e atuarial.

      c) Errada. Na verdade, é a avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior.

      d) Correta. Olha só:

      § 2o O Anexo conterá, ainda:

      III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

      e) Errada. A Reserva de Contingência nem está na LDO (que contém o AMF). Ela está na LOA. A LDO é que irá definir a forma de utilização e o montante dessa reserva (LRF, art. 5º, III).

      Gabarito: D


    ID
    721210
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    A prefeitura ABC precisa executar no exercício de 2012 uma despesa orçamentária relativa a Obras NÃO incluída na Lei Orçamentária do referido exercício. A prefeitura deverá utilizar o crédito adicional

    Alternativas
    Comentários
    • Crédito adicional ESPECIAL -> Destinados a atender despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica. 
      Sua  ocorrência indica, geralmente, a existência de erros de planejamento. 
    • Especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; encaminhado ao Congresso Nacional pelo Presidente da República através de Projeto de Lei ( PLN )
    • Crédito Especial
      QUADRO DE CRÉDITOS ESPECIAIS
      FINALIDADE Destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.
      AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA São anteriores à abertura do crédito. São autorizados por lei específica (não pode ser na LOA).
      ABERTURA Abertos por decreto do Poder Executivo. Na União, são considerados autorizados e abertos com a sanção e a publicação da respectiva lei.
      INDICAÇÃO DA ORIGEM DOS RECURSOS Obrigatória.
      VIGÊNCIA Vigência limitada ao exercício em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, casos em que, reabertos nos limites dos seus saldos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.
    • Tipos Finali­dade Autoriza­ção Legis­lativa Abertura e Incorpora­ção Vigên­cia Prorroga­ção Indi­car Fonte
      Suplementares Reforçar despesas já pre­vistas no orça­mento Necessidade de autoriza­ção legisla­tiva na pró­pria LOA ou em lei específica Decreto (Executivo): incorporam-se ao orça­mento adici­onando-se à dotação or­çamentária a que se desti­nou a refor­çar No exercí­cio em que foi aberto (até 31/12) Improrrogá­vel SIM
      Especiais Atender a despesas não pre­vistas no orça­mento Necessidade de autoriza­ção em lei específica Decreto (executivo): incorporam-se ao orça­mento, mas conservam sua especifi­cidade de­monstrando-se a conta dos mesmos, separadamente. No exercí­cio em que foi aberto (até 31/12) Só para o exercício seguinte quando o ato de autorização tiver sido PROMULGADO nos últimos 4 meses do exercícios. Nesse caso, os saldos são incorporados, por decreto, ao orçamento seguinte (créditos com vigência plurianual). SIM
      Extraordinários Atender a despesas imprevisíveis e urgentes (ex: guerra, comoção interna ou calamidade) Independe Na União, abertura se dá por meio de MP, nos Estados, DF e Municípios, a abertura se dá por Decreto do Executivo ou por MP, se houver previsão na Constituição do Estado ou na Lei Orgânica do Município. Se a abertura ocorrer por meio de Decreto, este deverá ser enviado imediatamente ao Legislativo. Incorporam-se ao orçamento, mas conservam sua especificidade, demonstrando-se a conta dos mesmos separadamente. No exercício em que foi aberto (até 31/12) Só para o exercício seguinte quando o ato de autorização tiver sido PROMULGADO nos últimos 4 meses do exercícios. Nesse caso, os saldos são incorporados, por decreto, ao orçamento seguinte (créditos com vigência plurianual). NAO
    • SUPLEMENTARES > REFORÇO DE DOTAÇÃO
      ESPECIAIS > NOVOS PROGRAMAS --> COMO É O CASO
      EXTRAORDINÁRIOS > SITUAÇÕES EMERGENCIAIS


    • Crédito adicional especial - Destinado a atender DESPESAS para as quais NÃO haja CREDITO ORÇAMENTÁRIO ESPECÍFICO, devendo ser autorizado por lei.

      Bons estudos - FORÇA & FÉ -;)
    • O crédito especial visa a atender despesas novas, não previstas na lei orçamentária anual, mas que surgiram durante a execução do orçamento.
      Portanto, o crédito especial se destina a atender um objetivo não previsto quando da elaboração da proposta orçamentária.

      Características:
      1. A despesa não está prevista no orçamento.
      2. A abertura do crédito depende da existência prévia de recursos disponívesis.
      3. São abertos por Decreto do executivo, após a autorização em lei Especial.

      Fonte: Apostila OIKOS
    • RESPOSTA : LETRA  E 

      CRÉDITOS ESPECIAIS SÃO AQUELES QUE NECESSITAM DE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA , PORÉM , ESTA NÃO VEM DA LOA .

      É UMA CARACTERÍSTICA DOS CRÉDITOS ESPECIAIS NÃO POSSUIREM ESPECIFICAÇÃO EM LEI .
    • TIPOS DE CRÉDITO

      1. Iniciais= aparecem INICIALMENTE na LOA.

      2. Adicionais= aparecem POSTERIORMENTE na LOA. 

      OBS:Os adicionais se subdividem em:

      2.1 SUPLEMENTARES: REFORÇO do orçamento.

      2.2 ESPECIAIS: NOVA DOTAÇÃO orçamentária.

      2.3 EXTRAORDINÁRIOS:situações EMERGENCIAIS.

      Fonte: Wilson Araújo, CERS.

      Espero ter contribuído. Sucesso a todos.

    • VOCÊ MATA ASSIM : SE NÃO ESTÁ DISPOSTO (INCLUÍDO) NA LEI, SERÁ UMA NOVA DOTAÇÃO (NOVA DESPESA). SE VAI SER NOVA DOTAÇÃO SERÁ POR MEIO DE CRÉDITO ESPECIAL. VAMOSSSSSSS JUNTOS.

    •  RELEMBRANDO:

       

      (1) CRÉDITO AD SUPLEMENTARES = EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

       

      (2) CRÉDITO AD ESPECIAL/EXTRAORDINÁRIO = EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA ANUALIDADE

       

       

      BOTEM OS GABARITOS SEUS CORNOS

       

      GABARITO E


    ID
    721216
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Gestão de Pessoas

    Nos modelos contemporâneos de gestão de pessoas enfatiza-se

    Alternativas
    Comentários
    • Nos Modelos Contemporâneos de Gestão de Pessoas:

      As pessoas deixam de ser recursos e começam a ser tratadas como seres dotados de inteligência, personalidade, conhecimentos, habilidades, destrezas, aspirações e percepções singulares.
      Tornam-se TALENTOS capazes de AGREGAR VALOR para a ORGANIZAÇÃO, gerando VANTAGENS COLABORATIVAS.



      Fonte: Curso de Administração de RH
      Prof. Elisabete Moreira
      Renato Saraiva
    • A ênfase na Gestão de Pessoas
      Século XX Século XXI
      Estabilidade, previsibilidade Melhoria contínua, descontinuidade da mudança
      Porte e escala de produção Velocidade e responsividade
      Comando e controle de cima para baixo Empowerment e liderança de todos
      Rigidez organizacional Organizações virtuais e flexibilidade permanente
      Controle por meio de regras e hierarquia Controle por meio da visão e dos valores
      Informações em segredo Informações compartilhadas
      Racionalidade e análise quantitativa Criatividade e intuição
      Necessidade de certeza Tolerância à ambigüidade
      Reativo e avesso ao risco Proativo e empreendedor
      Orientado para o processo Orientado para resultados
      Autonomia e independência corporativa Independência e alianças estratégicas
      Integração vertical Integração virtual
      Foco na organização inteira Foco no ambiente competitivo
      Busca de consenso Contenção construtiva
      Orientação para o mercado nacional Foco internacional
      Vantagem competitiva sustentável Vantagem colaborativa e reinvenção da vantagem
      Competição por mercados atuais Hiperconcorrência por mercados futuros
       
      Fonte: Gestão de Pessoas
      Autor: Idalberto Chiavenato
       


    • Letra C a correta!

    •    "  A promoção de vantagens colaborativas  permite que a área de gestão de pessoas contribua para que a organização opere de maneira bem sucedida".




    • COMENTÁRIOS:

      (A) o controle centralizado e hierárquico. Errada! O foco dos modelos

      contemporâneos é na parceria e não no controle.

      (B) a orientação para os processos. Errada! A orientação nos modelos

      contemporâneos está voltada para o desenvolvimento humano e

      organizacional na busca pela vantagem competitiva.

      (C) as vantagens colaborativas. Correta! Sabemos que nos modelos

      contemporâneos as pessoas deixam ser vistas como recursos e passam a ser

      vistas como parceiros da organização, dotadas de conhecimento, habilidades

      personalidade, etc. Assim, enfatizam-se as vantagens colaborativas.

      (D) a necessidade de certeza. Errada! A orientação neste modelos é para a

      obtenção de vantagem competitiva e agregação de valor para as pessoas e

      organização.

      (E) a informação segmentada. Errada! Ao contrário enfatiza-se a visão SISTÊMICA.

      Prof. Angélica de Carvalho e Mariana Lima


    • Achei que a GP fosse alinhada aos processes agregar, aplicar, recompensar, monitorar. Resolvi questão similar mas com o gabarito inverso. 


    • Com a constante mudança no mundo dos negócios, um novo formato econômico vem ganhando força, baseado principalmente nas forças de colaboração que proporcionem ganhos na competitividade e agregam sustentabilidade em pequenos negócios. A vantagem colaborativa pode ser obtido pelo processo onde organizações e/ou pessoas trocam informações, compartilham responsabilidades e recurso, a fim de alcançarem um objetivo definido. 

       

      Fonte: https://www.sebraemg.com.br/atendimento/bibliotecadigital/documento/Cartilha-Manual-ou-Livro/Vantagem-colaborativa---Competitividade-e-sustentabilidade


    ID
    721219
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Gestão de Pessoas

    O gestor de recursos humanos orientado para a construção de uma organização competitiva, quando focado no envolvimento das pessoas prioriza

    Alternativas
    Comentários
    • Alguém poderia me dizer por que a letra e está errada e a letra B correta?



      o termo contribuições: está relacionado a salário apenas?



      Obrigada!!!
    • Eu marquei a "E" também.... não consegui entender a questão...
    • Colaborar vai além de questões financeiras. Refere-se a qualquer tipo de esforço do trabalhador para contribuir com a organização (comportamentos, resultados, realizações, etc).

      A questão é bem genérica. Portanto abre espaço para que algumas pessoas interpretem da forma que vocês fizeram.
    • Marquei E também. Tipo de questão ridícula... mística.

      Deveriam fazer uma lei que obrigasse as bancas informar a bibliografia. 

    • O gestor de recursos humanos orientado para a construção de uma organização competitiva, quando focado no envolvimento das pessoas prioriza.
      Todas as outras opções estão focadas no processo e não no capital humano. A questão quer saber quando focado nas pessoas, por isso a letra E está errada e a B está correta.

    • Chiavenato enumera quatro papéis principais da moderna Gestão de Pessoas:
      Administração de estratégias de recursos humanos, Administração da infraestrtura da empresa, Administração da contribuição dos funcionários, Administração da transformação e da mudança.
      Papel de RH Atividade
      Administração de estratégias de recursos humanos Ajuste das estratégias de RH à estratégia empresarial: Diagnóstico organizacional para detectar forças e fraquezas na organização.
      Administração da infraestrtura da empresa Reengenharia dos processos da organização: Serviços em comum para a melhoria contínua.
      Administração da contribuição dos funcionários Ouvir e responder aos funcionários: Prover recursos aos funcionários para incentivar contribuições.
      Administração da transformação e da mudança Gerir a transformação e a mudança: Assegurar capacidade para mudança e identificação e solução de problemas.
       
      Fonte: Gestão de Pessoas
      Autor: Idalberto Chiavenato
    • Parabéns Ramiro. 

      Elucidou a questão e deixou um quadro explicativo.

      Ótima iniciativa.
    •                Também marquei E, mas analisando com mais calma, acho que a letra B realmente faz mais sentido.
                     A moderna Gestão de Pessoas prega que o diferencial das organizações é o capital humano, considerando as pessoas como parceiros e não como meros recursos. Os trabalhadores investem na organização (esforço, dedicação, responsabilidade e comprometimento, por exemplo) na expectativa de colherem retornos por parte dela (incentivos, salários, crescimento profissional). Esse relacionamento é chamado teoria/princípio da reciprocidade.
                    O próprio Chiavenato afirma que um dos objetivos da GP é "proporcionar competitividade à organização, sabendo empregar as habilidades e competências da força de trabalho", assim como "proporcionar à empresa pessoas bem treinadas e motivadas".  Uma estratégia de RH, por mais que seja aperfeiçoada, não necessariamente garante que se fornecerá aos empregados recursos tais como treinamento, desenvolvimento, motivação e crescimento profissional, essenciais para que se mantenha a competitividade. 

           
    • A questão foi retirada do livro do Chiavenato, como o colega Ramiro já postou.

      Segue o link para quem quiser acessar o livro:

      https://books.google.com.br/books?id=5XUALBIDdQwC&pg=PA47&lpg=PA47&dq=Ajuste+das+estrat%C3%A9gias+de+RH+%C3%A0+estrat%C3%A9gia+empresarial:+Diagn%C3%B3stico+organizacional+para+detectar&source=bl&ots=5vJW2feYPH&sig=82F-diqEKsWAKLJYQvi5Jw_4kwQ&hl=pt-BR&sa=X&ei=2KSJVMvaIY7FgwSI_4LYCQ&ved=0CB8Q6AEwAA#v=onepage&q=Ajuste%20das%20estrat%C3%A9gias%20de%20RH%20%C3%A0%20estrat%C3%A9gia%20empresarial%3A%20Diagn%C3%B3stico%20organizacional%20para%20detectar&f=false

    • Quase marquei a "B", mas achei que a palavra "recursos" aí significava exclusivamente $$

    • Errei porque marquei letra E.


      Mas relendo a questão, foi perguntado quando focado no envolvimento das pessoas prioriza:


      a reengenharia dos processos da organização (prioriza os processos)


      o provimento de recursos aos funcionários para incentivar contribuições (é a que mais tem a ver com o que foi pedido)


      o diagnóstico organizacional alinhado à estratégia empresarial (prioriza a estratégia organizacional)


      a melhoria da infraestrutura da empresa (prioriza a infraestrutura)


      o aperfeiçoamento das estratégias de recursos humanos (prioriza a área de RH)

    • A Gestão Estratégica de Pessoas é o trabalho desempenhado pelos Gestores de Negócios da empresa (Profissional que tem o controle total das ações e recursos da empresa, tais como área comercial, financeira, estatística, marketing, contabilidade, além de ser uma referência como liderança para todos na própria organização) tendo um auxílio e sendo alicerçado pelo setor de Recursos Humanos com o propósito de melhorar desempenhos e atingir metas no qual estejam inseridas tanto as necessidades individuais dos colaboradores quanto as necessidades da organização e sociedade.

      http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/a-importancia-da-gestao-estrategica-de-pessoas-nas-empresas/55500/

       


    ID
    721222
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Gestão de Pessoas

    O principal limite a uma adequada gestão das pessoas no setor público brasileiro é

    Alternativas
    Comentários
    • RESPOSTA LETRA D
      O modelo de gestão de competências, apesar de reunir muitas qualidades, é de complexai mplementação prática, em sua totalidade, no setor público. Diferentemente do setor privado, o gestor público se atém a um cabedal de limitações legais que devem ser respeitadas, como a exigência de concurso público para contratação de novos talentos.
      Dentre as dificuldades para a implantação de um modelo de gestão de competências estão também limitações tecnológicas e estruturais, não existem métodos próprios para avaliar como as competências profissionais dos servidores públicos impactam o desempenho das organizações públicas, bem como aspectos comportamentais dos servidores que, ao serem avaliados para seu ingresso em determinadas funções, mostraram-se capacitados em termos de conteúdo para exercê-las, mas não foram, por vezes, avaliados em suas idiossincrasias psicológicas.
    • Vou monstrar como eu raciocinio em cima de um tipo de questão como essa:
       -Primeiro se elimina as questões generalistas:
      a) o controle total das elites patrimonialistas sobre as carreiras de Estado no âmbito do governo federal. As elites tomam conta de alguma carreiras, sim é verdade, mas não de todas.
      e) o clientelismo e a corrupção nas funções operacionais e nos quadros terceirizados da administração pública em todas as esferas de governo. Não se pode afirmar que a corrupção e o clientelismo (troca de favores) ocorre em todas as esferas de governo.
      -Segundo se elimina os itens restritivos.
      b) a falta de estruturas de cargos e carreiras nos órgãos voltados para a gestão e planejamento de recursos humanos no governo federal. No governo federal existem muitas estruturas de cargos e carreiras.
      c) a inexistência de uma política salarial e de incentivos ao desempenho dos níveis gerenciais. Existe a política, que são os cargos em comissão e função de confiança.

      Sobrando apenas a letra D.

      d) a rigidez da estrutura de cargos e carreiras e a complexidade da legislação de pessoal no setor público brasileiro.

    • Marcelo seu comentário é ótimo, mas tem uma ressalva! Ao meu ver o grande erro do ítem é porque o clientelismo e a corrupção ocorre predominantemente nas funções gerenciais da Administração Pública (alto escalão) e não nas funções operacionais exercidas por quem não dispõe, em regra, de poder.
    •      A forma como a gestão dos recursos humanos é realizada hoje se deve a um conjunto de características comuns à maioria das organizações públicas e que podem ser evitadas. Entre elas, destacam-se:

      a) Rigidez imposta pela legislação – nas entrevistas e discussões como pessoal que atua em organizações públicas, percebe-se que eles têm, muitas vezes, ideias para solucionar os problemas que se apresentam, mas muitasdas soluções esbarram na legislação, que os impede de implementá-las.

      b)Desvinculação da visão do cidadão como destinatário do serviço público – em diversas organizações públicas ainda não é clara a ideia de que o cidadão é a razão de ser da organização, pois é para ele que qualquer serviço público trabalha. 

      c) Pouca ênfase no desempenho – muitas organizações públicas ainda não vinculam a realização do trabalho com o adequado desempenho.

      d)Mecanismos de remuneração que desvinculam os vencimentos do desempenho – os funcionários sentem-se pouco estimulados a melhorar seu desempenho, uma vez que a remuneração independe desse fator.De um lado, pode-se referir que esse fenômeno é capaz de provocar a inércia e a falta de comprometimento dos funcionários. 

      e) Limites à postura inovativa – além da questão remuneratória, a própria rigidez da legislação estimula a inércia gerencial, uma vez que muitas iniciativas esbarram nas limitações da legislação.




    • resposta:

      LETRA D

      a rigidez da estrutura de cargos e carreiras e a complexidade da legislação de pessoal no setor público brasileiro.

      Podemos fazer um acréscimo de informação e lembrar da BUROCRACIA que há nos órgãos públicos fazendo com que permeie mais normas, leis , padrões , ou seja, RIGIDEZ e COMPLEXIDADE no sistema público trazendo certa MOROSIDADE, DIFICULDADE .

    • Pra mim estão todas certas, kkkkk.

    • Essa questão daria um bom tema de redação!! 

    • Possibilidades e limites da gestão de pessoas no setor público


      Infelizmente, grande parte das organizações públicas ainda se enquadra em uma visão antiquada da gestão de pessoas. Assim, temos uma área de RH voltada principalmente para cumprir normas e leis relativas aos quadros de pessoal. Seria o estágio de departamento de pessoal


      De acordo com Pires et al13, os órgãos de RH das organizações governamentais perderam ainda mais flexibilidade após a Constituição Federal de 1988. Esta carta magna instituiu o Regime Jurídico Único (RJU) para todos os servidores públicos, igualando o tratamento da Administração Indireta ao da Administração Direta.


      Boa parte do trabalho destes órgãos públicos de pessoal, de acordo com Schikmann14, se limita ao controle da folha de pagamento, ao monitoramento dos processos de aposentadoria e a proposição de leis e afins. Além disso, estes órgãos acabam desenvolvendo ações reativas e emergenciais de treinamento e capacitação.


      Desta forma, estes órgãos não efetuam um planejamento das necessidades tanto de número de pessoas necessárias, quanto dos perfis e competências necessários para a organização.


      O desempenho dos servidores e das organizações não são medidos, nem tomados em consideração para a remuneração ou progressão na
      carreira. Com isso, não há uma maior preocupação com a capacitação por parte dos empregados, nem uma motivação para produzir mais.
      Pense bem, se sua remuneração não depende de seu esforço, nem será considerada para uma promoção, você acabará não ficando muito
      motivado para trabalhar mais, não é verdade?


      Além disso, como não existe uma avaliação de desempenho efetiva (pois esta é feita apenas “proforma”, ou seja, para constar), os servidores não recebem este “feedback” ou retorno do seu desempenho, tão necessário para que este saiba onde precisa evoluir.


      Como não existe este “link” (ligação) entre a área de Gestão de Pessoas e o planejamento estratégico da instituição, não existe também
      uma preocupação com as competências necessárias para que estas atinjam seus objetivos estratégicos.


      A gestão estratégica de pessoas demanda então que o sistema de RH entenda perfeitamente como a organização funciona, quais são seus
      principais processos e seus objetivos e metas.


      Com isso, esta área pode planejar uma política de Recursos Humanos que leve em consideração estes planejamentos e metas para o curto, médio e longo prazo.

       

      Rodrigo Renno


    ID
    721225
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Psicologia
    Assuntos

    No processo de gestão da mudança, no setor público, deve-se estar atento, principalmente,

    Alternativas
    Comentários
    • RESPOSTA LETRA E.
      O maior obstáculo para a adoção do novo modelo está na atitude dos presidentes. É natural que a alta administração ofereça maior resistência ao novo modelo, visto que construiu o velho e teve sucesso com ele. Mas a gerência de linha média também rejeita a mudança. Ela o faz por causa da incerteza gerada, e a alta administração o faz por uma questão de poder, por hesitação em delegar poderes para escalões mais baixos. E o corpo operacional resiste a mudança por medo de perder seu posto ou não se adequar a nova realidade dentro da organização.

      Podemos transpor para o setor público alguns fatores enquadrados no setor privado.Algumas condições são extremamente favoráveis para o aparecimento da resistência às mudanças. São elas:
      • pode-se esperar resistência se a mudança introduzida ou pretendida não estiver clara para quem vai ser afetado por ela.
      • pode-se esperar resistência se as pessoas a serem afetadas forem obrigadas a aceitar as mudanças decididas "de cima"
      • pode-se esperar resistência das pessoas afetadas se as mudanças forem introduzidas com base em razões pessoais (na opinião do Chefe) e não impessoais (no interesse da Empresa)..
      • pode-se esperar resistência se as mudanças a serem introduzidas ignorarem instituições grupais ("cultura da Casa", tradição, costumes)
    • se alguém souber os motivos pelos quais as letras a e b estão erradas, por favor exponha, pois só marquei a letra e por que falou de "resistências coletivas", que são muito mais importantes do que as individuais ou apenas de grupo. Mas creio que não seja somente isso.
    • Segundo Chiavenato existem 4 tipos de mudanças:
      . Mudança na estrutura organizacional:que afetam a estrutura.
      . Mudança na tecnologia: afetam máquinas, equipamentos,etc.
      .Mudanças nos produtos ou serviços: as que afetam os resultados ou
      saídas da organização
      .Mudanças nas pessoas e na cultura da organização: mudanças nas
      pessoas, em seus comportamentos, atitudes, expectativas, aspirações,
      necessidades, conhecimentos e habilidades que afetam a cultura
      organizacional.

      Conforme podemos ver as opções levam a letra E, pois é a mais completa da teoria, a mudança nas pessoas e na cultura.
    • Poderia até ser a letra A, porém é bem mais fácil mudar uma pessoa que mudar a coletividade; por isso a atenção está voltada na coletividade e não no individuo. E o apego a cultura organizacional acaba se tornando um grande obstaculo para as mudanças.
      • Acredito que o erro da A é falar em sentimento de insegurança. Isso acontece no setor privado (medo de demissão).
      • Já na B, penso que o problema é a palavra NECESSARIAMENTE.
    • Bom pessoal , 
      Acredito que a resistência que causa maior impacto prejudicial nas organizações são as coletivas, visto que se a maioria resistir a nova mudança,  o risco que a empresa corre de não ser bem sucedida em sua mudança é maior do que apenas a uma resistencia individual. Acredito que seja esse fator que distingue a alternativa A da Letra E . Estou começando nos estudos, se tiver alguma coisa que falei distorcida, por favor me ajudem ! 
      Grato .

    • Acredito que todas as alternativas constituem uma resistência que a  a gestão mudança pode enfrentar, mas quando fala-se em PRINCIPALMENTE, a letra e, torna-se a mais completa

    • Acertei a questão....mas é cúmulo do subjetivismo...por favor....

    • Típica pergunta FCC, na qual não tem uma única alternativa certa e você tem que se esforçar para deduzir qual alternativa a banca considera mais correta. Injusto.

    • O Desenvolvimento Organizacional é um processo sistêmico, administrado e planejado de mudança de comparamentos, de estrutura organizacional, de cultura.. visando maximização na resolução de problemas e no alcance da eficiência.

      Desse modo, a alternativa E é a mais correta, pois apegar-se a cultura organizacional é necessariamente se opr a novos modelos de processos, atividades... E, como já disseram, é muito mais difícil mudar as resistencias coletivas do que mudar resistências individuais.. é como diz o dito popular: "A união faz a força/ O povo unido, jamais será vencido.."

    • Questão subjetiva mas acho que com um pouco de raciocínio lógico daria pra responder:

      a) Servidor público tem estabilidade. Até podem existir resistências individuais ao processo de mudança mas elas não serão por motivo de insegurança. Isso poderia ocorrer no setor privado.

      b) mudança organizacional não esta necessariamente ligada a mudança tecnológica.

      c) esta alternativa estaria basicamente admitindo a existência de corrupção nos altos cargos do setor público e que este deveria ser o principal foco na gestão de mudança. Pode até ser verdade, mas isso não poderia ser definido como verdadeiro numa questão de concurso. Implicaria o próprio órgão realizando o concurso!

      d) já esta basicamente diz que todo servidor tem falta de sentido ético, vai na mesma linha da C e essa pegaria mal até pra quem esta fazendo o concurso!

      e) só sobrou essa que é bem genérica. Sim, existem resistências coletivas baseadas no apego a cultura organizacional. Poderia até se discutir se esse seria ser o principal item a que se deveria ficar atento na gestão da mudança, mas frente as outras alternativas, é a única que faz sentido ficar atento.

    • Como a questão está limitando o processo de gestão das mudanças
      apenas no setor público, temos de ficar atentos as diferenças entre o setor
      público e o setor privado. Logo na letra A, vemos uma afirmação que faria
      mais sentido no setor privado do que no setor público. Ora, funcionários
      públicos não costumam ser responsabilizados por um desempenho ruim de
      seus órgãos, nem costuma existir competição entre órgãos públicos (muito
      menos falências).
      Desta forma, as mudanças não causam um sentimento de
      insegurança muito forte em servidores públicos. A letra A está incorreta. Já
      a letra B está incorreta pelo "necessariamente", pois pessoas podem estar
      insatisfeitas por outros fatores.
      A letra C também não faz sentido: a influência de grupos de interesse
      econômico sobre os dirigentes das organizações pode não ter nenhuma
      relação com os processos de mudança. Além disso, essa influência nem
      sempre é percebida pelos membros da instituição.
      A letra D também está equivocada. Por um lado, a maior parte dos
      servidores é ético. Além disso, a missão da organização pode nem ser
      alterada com um processo de mudança. A frase não faz sentido O principal
      problema (ou resistência) aos processos de mudança no setor público é a
      cultura organizacional e o apego coletivo ao "status quo", ou seja, a
      situação e os processos de trabalho atuais. Naturalmente, as pessoas costumam ter resistências aos processos de mudança, mas no setor público
      essa resistência costuma ser ainda mais difícil. GAB E

    • Questão horrível, péssima, escrota, tudo que há de ruim. O mais prudente é ignorar por completo um trambique deste. Não percam tempo tentando estudar aquilo que é inestudável, a fantasia intelectual de algumas bancas (a FCC é campeã em elaborar sandices como esta questão): qualquer um que saiba mais a fundo o assunto não acertaria intencionalmente uma questão deste tipo.

       

       

      Alternativa A: na Administração Pública, frequentemente há indivíduos com poder exagerado, os quais com certeza detêm capacidade de impedir ou influenciar mudanças. Um exemplo clássico é a resistência de políticos a medidas que prejudicariam seus interesses escusos. Alternativa poderia, tranquilamente, ser considerada correta.

       

      Alternativa B: é a única que está claramente errada. Primeiro, nem sempre mudanças organizacionais estão associadas a fatores tecnológicos; segundo, a resistência à tecnologia não costuma ser fator de relevo na implementação de mudanças.

       

      Alternativa C: basicamente, dirigentes de organizações públicas somente detêm seus cargos em decorrência de vinculações políticas. Como os políticos são, no geral, o epítomo da ganância, os interesses econômicos de fato afetam as mudanças organizacionais. Mais uma que tranquilamente pode ser tida como correta.

       

      Alternativa D: embora problemas éticos não sejam a principal causa de resistências a mudanças na Administração Pública, uma maçã podre é suficiente para mudar a opinião de uma pessoa que comeu cem maçãs boas, ou seja, o aspecto ético pode, sim, ser considerado uma fator-chave nas mudanças à Administração Pública. Mais uma certa.

       

      Alternativa E: de fato, o apego à cultura organizacional é um fator-chave tanto na Administração Pública quanto no setor privado. Mais uma alternativa correta.

    • Eu ainda não entendi por que cobram essa disciplina em uma prova objetiva. Alguém me explica por favor.

    • O serviço público vem mudando e se aperfeiçoando muito, mas ainda hoje há resquícios da época burocrática de Max Weber que vivemos, com o apego a normas e regras, hierarquia, estabilidade e procedimentos há muito tempo utilizados. Logo, este é o maior desafio: diminuir as resistências coletivas com base no apego à cultura conservadora.

      a) Errada, pois há estabilidade no serviço público, o que não condiz com o sentimento de insegurança.

      b) Errada, já que podem ocorrer mudanças que não sejam necessariamente tecnológicas.

      c)  Errada, porque teoricamente não é pra haver interferência sobre os dirigentes e isso não seria o fator primordial de resistência às mudanças.

      d) Errada. Não podemos dizer que os servidores, na sua generalização são anti-éticos.

      e) Correta, pelo já exposto.

      Gabarito: E


    ID
    721228
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Gestão de Pessoas

    Para que seja factível utilizar indicadores de desempenho no processo de avaliação de um órgão público é imprescindível, em primeiro lugar,

    Alternativas
    Comentários
    • Indicadores quantitativos e qualitativos:

      Os indicadores quantitativos referem-se às ocorrências concretas ou entes

      empíricos da realidade social, construídos a partir das estatísticas públicas

      disponíveis ou pesquisas de campo.

      Os indicadores qualitativos correspondem a medidas construídas a partir da

      avaliação dos indivíduos ou especialistas, com relação a diferentes aspectos da

      realidade, levantadas em pesquisas de opinião pública ou grupos de discussão.

       
    • po, já reclamei inúmeras vezes com os administradores do site a respeito da formatação dos comentários. Fica muito ruim ler os comentários com esses espaçamentos exagerados entre uma linha e outra e eu sei que isso é erro de estrutura do site.
      Se alguém mais se sente incomodado com isso por favor reclame também para que esse erro seja corrigido.
    • Por que a letra D também não pode ser resposta da questão?
    • Tb marquei a D Eleonora. Será que alguém pode explicar o erro?
    • Eleonora e Marina, a letra d ficou totalmente subjetiva. Ela aponta uma prática equivocada em alguns órgãos públicos, mas não fala qual medida deve ser tomada, além disso não podemos afirmar que o critério de avaliação normalmente usada nas atividades governamentais é subjetiva, considerando que muitos órgãos já adotam os critérios quantitativos e qualitativos. Por isso a letra A, está mais correta. 
    • Só acrescentando... consegui marcar a correta, pois conforme o enunciado, é pedido o que deve ser feito "EM PRIMEIRO LUGAR". Assim a opção A melhor se encaixa a esse comando...
      Bons estudos a todos!


    • SERÁ QUE NÃO HÁ NENHUM PROFESSOR OU PROFISSIONAL COMPETENTE QUE POSSA NOS FUNDAMENTAR ESSA QUESTÃO!!!
    • O grande problema é a subjetividade dessa disciplina, Gestão de Pessoas! =/
    • Decreto 7133/10
      Art. 5o A avaliação de desempenho institucional visa a aferir o alcance das metas organizacionais, podendo considerar projetos e atividades prioritárias e condições especiais de trabalho, além de outras características específicas.
      § 3o As metas referidas no § 2o devem ser objetivamente mensuráveis, utilizando-se como parâmetros indicadores que visem a aferir a qualidade dos serviços relacionados à atividade finalística do respectivo órgão ou entidade de lotação, levando-se em conta, no momento de sua fixação, os índices alcançados nos exercícios anteriores.
      Gabarito: a)
    • Fiquei em dúvida na letra A alguém pode explicar?

    • O grande segredo das questões da FCC é o enunciado. A questão pede o que deve ser feito "em primeiro lugar" para utilizar indicadores de desempenho. Acho que é um problema de Sequência, talvez seja mais uma questão de Raciocínio Lógico do que Gestão de Pessoas. 

      A primeira coisa a ser feita, creio eu, é "elaborar um projeto de serviço, com indicadores qualitativos e quantitativos" (a), depois disso podemos estabelecer relações (b) e diferenças (c) entre esses indicadores, a fim de superar qualquer indeterminação (d) e evitar (e) indicadores quantitativos que possam ser manipuláveis.

    • Ia marcar a A, mas fiquei com a pulga atrás da orelha por causa do termo "de serviços" 

    • Eu acho que o Daniel matou a charada. "Em primeiro lugar" = projeto

    • ara que seja factível utilizar indicadores de desempenho no processo de avaliação de um órgão público é imprescindível, em primeiro lugar, 


    • Não dar para mensurar todo o serviço de uma organização.Portanto,Primeiramente elabora-se um projeto de um serviço,por exemplo,o setor de protocolo.Utiliza-se indicadores qualitativos como:tempo de espera,atendimento ao cliente etc....ou utiliza-se indicadores quantitativos como por exemplo:quantos documentos foram respondidos em tampo hábil,quantos processos foram despachados,quantos processos foram despachados em relação ao ano anteriores.Tudo isso da uma porcentagem que é possível mensurar.A partir daí,aplica-se em outros setores.

    • a chave da questão é em primeiro lugar, não atentei p isso e errei :(

    • Sinceramente, a admnistração usada hoje em concursos é extremamente COVARDE!!!!!!!

    • Dica: falou em indicadores e apareceu a palavra mensurável (e suas variações), pode saber que há grandes chances de ser essa a resposta. Pensando assim, acertei essa questão; 

       

      Segue outra relacionada:

       

      QUESTÃO CERTA: A mensuração da qualidade do serviço público deve incorporar a noção de mudança e melhoria na condição da sociedade para que se configure a prestação do serviço de fato.

       

      Fonte: Qconcursos. 

       

      Resposta: Letra A. 

       

      Observação: De nada adianta termos indicadores, se não conseguimos mensaurar, isto é, medir, aferir, confrontar, comprar algo. É preciso que o objeto (seja ele um serviço ou qualquer outra coisa) detenha essa qualidade/ característica - ser mensurável.