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Prova FCC - 2017 - FUNAPE - Analista Jurídico Previdenciário


ID
2519185
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Trabalho como realização


      Quando me perguntam por que ainda não me aposentei e eu respondo que é porque gosto do meu trabalho, me olham com um misto de incredulidade e indignação. Eu quase tenho que me desculpar pela desfeita: a maioria das pessoas acha que trabalho é castigo e que falar bem dele é pura ostentação, se não for hipocrisia.

      Pois bem: entendo perfeitamente que muitos trabalhos possam ser vistos como castigo. Há incontáveis tarefas que podem ser desinteressantes, tediosas, cansativas, que não trazem prazer nenhum para a maioria das pessoas. Mas há outras nas quais nossa personalidade se realiza, que podem perfeitamente constituir-se como nosso meio de expressão, nossa identidade assumida e resolvida como vocação. Exemplo clássico é o de um professor que tenha grande prazer em dar aula: ele verá a aposentadoria não como uma bênção, mas como brusca interrupção de uma atividade vital. Ele vai adiar o quanto puder o “gozo”, o “desfrute” (enganosas palavras) de uma aposentadoria que mais lhe parece um castigo.

      Fico imaginando, entre outras utopias, a de um mundo em que houvesse para cada um aquele trabalho que representasse também sua realização pessoal. Acredito mesmo que um dos índices mais seguros para se reconhecer a felicidade de alguém seja o prazer que a pessoa encontre em trabalhar. Quando o trabalho vira sinônimo de criação, e quem o faz se sente como um genuíno criador, temos, é forçoso admitir, uma situação de privilégio, em vez de se constituir uma possibilidade de realização ao alcance de todos.

                                                                                                       (Felício Godói, inédito

A “ostentação” e a “hipocrisia” referidas no primeiro parágrafo do texto são atributos acusatórios que partem das pessoas que

Alternativas
Comentários
  • Gab: C
     

     "...a maioria das pessoas acha que trabalho é castigo e que falar bem dele é pura ostentação, se não for hipocrisia."

     

    Bom estudo para todos! 

  • Letra (c)

     

    Não sei se fiz o correto.. mas pensei o seguinte:

     

    Ostentar.. quer dizer exibição..alardar..sentir prazer em uma realização..

     

    (...) Acredito mesmo que um dos índices mais seguros para se reconhecer a felicidade de alguém seja o prazer que a pessoa encontre em trabalhar.

     

    Hipocresia.. falsidade, dissimulação.

     

    (...) Quando o trabalho vira sinônimo de criação, e quem o faz se sente como um genuíno criador, temos, é forçoso admitir, uma situação de privilégio, em vez de se constituir uma possibilidade de realização ao alcance de todos.


ID
2519188
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Trabalho como realização


      Quando me perguntam por que ainda não me aposentei e eu respondo que é porque gosto do meu trabalho, me olham com um misto de incredulidade e indignação. Eu quase tenho que me desculpar pela desfeita: a maioria das pessoas acha que trabalho é castigo e que falar bem dele é pura ostentação, se não for hipocrisia.

      Pois bem: entendo perfeitamente que muitos trabalhos possam ser vistos como castigo. Há incontáveis tarefas que podem ser desinteressantes, tediosas, cansativas, que não trazem prazer nenhum para a maioria das pessoas. Mas há outras nas quais nossa personalidade se realiza, que podem perfeitamente constituir-se como nosso meio de expressão, nossa identidade assumida e resolvida como vocação. Exemplo clássico é o de um professor que tenha grande prazer em dar aula: ele verá a aposentadoria não como uma bênção, mas como brusca interrupção de uma atividade vital. Ele vai adiar o quanto puder o “gozo”, o “desfrute” (enganosas palavras) de uma aposentadoria que mais lhe parece um castigo.

      Fico imaginando, entre outras utopias, a de um mundo em que houvesse para cada um aquele trabalho que representasse também sua realização pessoal. Acredito mesmo que um dos índices mais seguros para se reconhecer a felicidade de alguém seja o prazer que a pessoa encontre em trabalhar. Quando o trabalho vira sinônimo de criação, e quem o faz se sente como um genuíno criador, temos, é forçoso admitir, uma situação de privilégio, em vez de se constituir uma possibilidade de realização ao alcance de todos.

                                                                                                       (Felício Godói, inédito

Deve-se depreender da leitura do parágrafo final do texto que, para seu autor,

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    Complementando:

     

    e) deveria ser mais do que uma simples utopia um mundo onde a realização pelo trabalho deixasse de ser um privilégio.

     

    Fico imaginando, entre outras utopias, a de um mundo em que houvesse para cada um aquele trabalho que representasse também sua realização pessoal. Acredito mesmo que um dos índices mais seguros para se reconhecer a felicidade de alguém seja o prazer que a pessoa encontre em trabalhar. Quando o trabalho vira sinônimo de criação, e quem o faz se sente como um genuíno criador, temos, é forçoso admitir, uma situação de privilégio, em vez de se constituir uma possibilidade de realização ao alcance de todos.

  • Gente, eu não entendi essa questão, como assim que para o autor deveria ser mais do que uma simples utopia um mundo onde a realização pelo trabalho deixasse de ser um privilégio? 

     

    Eu entendi que seria uma utopia um mundo onde as pessoas encontrasssem trabalhos que representassem suas realizações pessoais e isso lhes traria uma situação de privilégio e não deixasse de ser um privilégio.  

     

    Pra mim a questão menos errada é a c) é uma utopia imaginar que mesmo as pessoas mais vocacionadas para exercer um trabalho encontrem pleno prazer nele.

     

    Correta. Realmente é difícil as pessoas encontrarem prazer em trabalhar, mesmo aquelas que são vocacionadas.

     

    Alguém pensou assim?  

     

  • GABARITO LETRA E

     

    A quatão pede para interpretar (o que está além do texto/depreende-se) o último parágrafo:  "Fico imaginando, entre outras utopias, a de um mundo em que houvesse para cada um aquele trabalho que representasse também sua realização pessoal. Acredito mesmo que um dos índices mais seguros para se reconhecer a felicidade de alguém seja o prazer que a pessoa encontre em trabalhar. Quando o trabalho vira sinônimo de criação, e quem o faz se sente como um genuíno criador, temos, é forçoso admitir, uma situação de privilégio, em vez de se constituir uma possibilidade de realização ao alcance de todos."

    Lendo esse parágrafo entende que o ideal devieria ser que todos sentissem realizados em seu trabalho, sem que isso fosse considerado um privilégio.

  • acertei, contudo, questão assim é puro achismo, nao importa o que falem...

  • Atenção na expressão que faz toda a diferença:

    Deve-se depreender...

  • O enunciado foi claro: ÚLTIMO PARÁGRAFO


ID
2519191
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Trabalho como realização


      Quando me perguntam por que ainda não me aposentei e eu respondo que é porque gosto do meu trabalho, me olham com um misto de incredulidade e indignação. Eu quase tenho que me desculpar pela desfeita: a maioria das pessoas acha que trabalho é castigo e que falar bem dele é pura ostentação, se não for hipocrisia.

      Pois bem: entendo perfeitamente que muitos trabalhos possam ser vistos como castigo. Há incontáveis tarefas que podem ser desinteressantes, tediosas, cansativas, que não trazem prazer nenhum para a maioria das pessoas. Mas há outras nas quais nossa personalidade se realiza, que podem perfeitamente constituir-se como nosso meio de expressão, nossa identidade assumida e resolvida como vocação. Exemplo clássico é o de um professor que tenha grande prazer em dar aula: ele verá a aposentadoria não como uma bênção, mas como brusca interrupção de uma atividade vital. Ele vai adiar o quanto puder o “gozo”, o “desfrute” (enganosas palavras) de uma aposentadoria que mais lhe parece um castigo.

      Fico imaginando, entre outras utopias, a de um mundo em que houvesse para cada um aquele trabalho que representasse também sua realização pessoal. Acredito mesmo que um dos índices mais seguros para se reconhecer a felicidade de alguém seja o prazer que a pessoa encontre em trabalhar. Quando o trabalho vira sinônimo de criação, e quem o faz se sente como um genuíno criador, temos, é forçoso admitir, uma situação de privilégio, em vez de se constituir uma possibilidade de realização ao alcance de todos.

                                                                                                       (Felício Godói, inédito

Considere as seguinte afirmações:


I. A utilização de aspas em “gozo” e “desfrute” indica o sentido deslocado que as palavras podem ganhar em determinadas situações.

II. A expressão misto de incredulidade e indignação destaca a alternativa entre duas possíveis reações desfavoráveis.

III. A expressão possibilidade de realização ao alcance de todos é uma definição adequada do que seja um privilégio.


Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab: A
     

    I. A utilização de aspas em “gozo” e “desfrute” indica o sentido deslocado que as palavras podem ganhar em determinadas situações.(CORRETA)

     

     " Ele vai adiar o quanto puder o “gozo”, o “desfrute” (enganosas palavras) de uma aposentadoria que mais lhe parece um castigo."

    Logo há um sentido deslocado das suas palavras que, na presente questão, apresentam uma ideia contrária do que o seu significado original.   

     

     

    II. A expressão misto de incredulidade e indignação destaca a alternativa entre duas possíveis reações desfavoráveis. (ERRADA)

     

                   

    O "e" de incredulidade e indicação, indica adição dos dois termos, e não alternativa, para isso deveria ter no seu lugar um "ou", ficando então: incredulidade ou indignação.

     

     

    III. A expressão possibilidade de realização ao alcance de todos é uma definição adequada do que seja um privilégio. (ERRADA)

                   

     

    A expressão dada é uma contraposição do que seja um privilégio e não uma definição.


    Espero ter ajudado, caso eu esteja errado peço para que me corrijam.

    Bom estudo para todos! 

     

     

  • Letra (a)

     

    Complementando:

     

    No caso da questão, as (aspas) foram empregadas com a intenção exprimir ironia ou conferir destaque a uma palavra ou expressão empregada fora de seu contexto habitual.

  • uma situação de privilégio, quando o trabalho vira sinônimo de criação, e quem o faz se sente como um genuíno criador.

  • não imaginei que sentido deslocado seria ironia.. 

  • i - sentido deslocado = sentido diferente, sentido diverso do original.
    ii - destaca a alternativa - o ilustre examinador até deu uma colherzinha de chá nesta. Ao negritar alternativa, a ideia de misto (um pouco de cada e unidos, ou até mesmo muito de cada parte, mas também unidos), alternar entre incredulidade e indignação, não é o mesmo que um misto dessas (uní-las, em pouco ou em muito).

    iii - alcance de todos - expressão generalizada e o pronome encontra-se no plural. Se é um privilégio,  normalmente não é a todos, ademais é UM Privilégio = singular.

  • I. A utilização de aspas em “gozo” e “desfrute” indica o sentido deslocado que as palavras podem ganhar em determinadas situações. Certo.

    II. A expressão misto de incredulidade e indignação destaca a alternativa entre duas possíveis reações desfavoráveis. Errado.

    Misto de incredulidade E indignação. Uma mistura que soma as duas reações, e não alternativa de uma reação ou outra.

    III. A expressão possibilidade de realização ao alcance de todos é uma definição adequada do que seja um privilégio. Errado.

    A definição do que seja um privilégio, na oração, está anterior ao termo, e não após.

  • Em várias provas a fcc coloca esse "sentido deslocado" como sendo ironia. Fiquem de olho


ID
2519194
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Trabalho como realização


      Quando me perguntam por que ainda não me aposentei e eu respondo que é porque gosto do meu trabalho, me olham com um misto de incredulidade e indignação. Eu quase tenho que me desculpar pela desfeita: a maioria das pessoas acha que trabalho é castigo e que falar bem dele é pura ostentação, se não for hipocrisia.

      Pois bem: entendo perfeitamente que muitos trabalhos possam ser vistos como castigo. Há incontáveis tarefas que podem ser desinteressantes, tediosas, cansativas, que não trazem prazer nenhum para a maioria das pessoas. Mas há outras nas quais nossa personalidade se realiza, que podem perfeitamente constituir-se como nosso meio de expressão, nossa identidade assumida e resolvida como vocação. Exemplo clássico é o de um professor que tenha grande prazer em dar aula: ele verá a aposentadoria não como uma bênção, mas como brusca interrupção de uma atividade vital. Ele vai adiar o quanto puder o “gozo”, o “desfrute” (enganosas palavras) de uma aposentadoria que mais lhe parece um castigo.

      Fico imaginando, entre outras utopias, a de um mundo em que houvesse para cada um aquele trabalho que representasse também sua realização pessoal. Acredito mesmo que um dos índices mais seguros para se reconhecer a felicidade de alguém seja o prazer que a pessoa encontre em trabalhar. Quando o trabalho vira sinônimo de criação, e quem o faz se sente como um genuíno criador, temos, é forçoso admitir, uma situação de privilégio, em vez de se constituir uma possibilidade de realização ao alcance de todos.

                                                                                                       (Felício Godói, inédito

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    a) O verbo Conclamar, significa -> Clamar em conjunto, convocar, aclamar; proclamar

     

    b) Conosco é a contração da preposição com e o pronome nós. Acredito, que não há paralelismo com ( como nosso meio de expressão )

     

    c) Implementada é sinônimo de: feita, realizada, formada, criada. Logo, não tem sentido com assumida.

     

    d) Iminente - o que acontecer num momento muito próximo

     

    e) Certo. Cessação - ação cessar, de interromper.

     

    Qlq erro, gentileza avisar, para correção.

  • Essas questões são um saco e não mede conhecimento de ninguem

  • Letra "D"

    Gabarito Errado

    um dos índices mais seguros (3° parágrafo) // um dos símbolos mais iminentes(ERRADO)

                                                                             um dos símbolos mais confiáveis(CORRETO)          possível correção

  • ele verá a aposentadoria não como uma bênção, mas como brusca interrupção de uma atividade vital.

    ele verá a aposentadoria não como uma bênção, mas qual súbita cessação de uma atividade vital.

     

    Ao substituir "como" por "qual" não é forçar a barra, não? 

  • Concordo com você, Rodrigo Mendes. Achei a construção bastante esquisita. Vamos indicar a questão para comentário.

  • Achei difícil a questão..é marcar a menos errada!

     

    trocar o como por qual me soou estranho no contexto

  • Construção arcaica, porém correta e bastante utilizada no gênero poético: "qual" no sentido comparativo. 

    Se se lembrarem da expressão "tal e qual", verão que a utilização de qual no comparativo não soa tão estranha assim.

  • Entendi da seguinte forma: Interrompido, algo cessado. Brusco/repentino. Súbito/inesperado. 

    Que questão difícil! Bastante confusa. 

    Mas cá pra nós, isso foi para passar o Galo da Madrugada todinho na frente do candidato. rsrsrsrs...

    Limitação total. 

    Por favor, me ajudem. 

  • Questões do cão. Quando acho que sei português. Vem a FCC com a reescritura e diz: estuda mais esse menino.

     

  • Que medo de marcar a E.

  • Acho esse tipo de questão da FCC bem inconsistente!

     

    O segredo pra respondê-las, na maioria dos casos, é identificar a correspondência termo a termo

    Exemplo:

    Como = Qual (Tal qual)

    Brusca = Súbita

    Interrupção = Cessação

  • Esse tipo de questão traz bastante insegurança, mas quando ela considera o contexto, vale a pena voltar no texto e analisar o sentido. 

    Ajuda bastante

  • (...) Mas QUAL SÚBITA SENSAÇÃO de uma atividade vital. 

    A banca afirma que isso está correto.

  • Acredito que a reescritura da frase, ainda que soe estranho, apresenta uma adversativa com termo oculto:

     

    ele verá a aposentadoria não como uma bênção, mas (tal) qual súbita cessação de uma atividade vital.

  • Como- tal qual


ID
2519197
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Trabalho como realização


      Quando me perguntam por que ainda não me aposentei e eu respondo que é porque gosto do meu trabalho, me olham com um misto de incredulidade e indignação. Eu quase tenho que me desculpar pela desfeita: a maioria das pessoas acha que trabalho é castigo e que falar bem dele é pura ostentação, se não for hipocrisia.

      Pois bem: entendo perfeitamente que muitos trabalhos possam ser vistos como castigo. Há incontáveis tarefas que podem ser desinteressantes, tediosas, cansativas, que não trazem prazer nenhum para a maioria das pessoas. Mas há outras nas quais nossa personalidade se realiza, que podem perfeitamente constituir-se como nosso meio de expressão, nossa identidade assumida e resolvida como vocação. Exemplo clássico é o de um professor que tenha grande prazer em dar aula: ele verá a aposentadoria não como uma bênção, mas como brusca interrupção de uma atividade vital. Ele vai adiar o quanto puder o “gozo”, o “desfrute” (enganosas palavras) de uma aposentadoria que mais lhe parece um castigo.

      Fico imaginando, entre outras utopias, a de um mundo em que houvesse para cada um aquele trabalho que representasse também sua realização pessoal. Acredito mesmo que um dos índices mais seguros para se reconhecer a felicidade de alguém seja o prazer que a pessoa encontre em trabalhar. Quando o trabalho vira sinônimo de criação, e quem o faz se sente como um genuíno criador, temos, é forçoso admitir, uma situação de privilégio, em vez de se constituir uma possibilidade de realização ao alcance de todos.

                                                                                                       (Felício Godói, inédito

Todos os tempos verbais estão adequadamente articulados, acatando ainda as normas de concordância, na frase:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)

     

    a) Certo.

     

    b) Sempre pessoas a quem pareceram inútil buscar prazer num trabalho que venha a exigir delas dedicação plena e grande esforço.

     

    c) Caso desejemos que nossa personalidade viesse a se realizar num trabalho, seria necessário que não se medissem esforços para levá-lo a bom termo.

     

    d) Cabe aos professores que manifestem prazer ao dar aula não deixarem que esse entusiasmo viesse a esmorecer com o passar do tempo.

     

    e) Quando vier a faltar utopias, por conta do pragmatismo do nosso mundo, que não nos venha pelo menos a faltar a memória das que já houveram.

     

     

    Qlq erro avisem para edição.

  • a) GABARITO 

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
    b) Sempre (houve)  pessoas a quem parece(m) inútil buscar prazer num trabalho... 
    >> buscar prazer num trabalho parece inútil às pessoas 

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c) ...Seria necessário que não se medissem esforços para levá-la a bom termo 
    >> Levar nossa personalidade a bom termo 

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d) Cabe(m) aos professores que manifestem prazer ao dar aula não deixarem que esse entusiaismo... 
    >> Não deixarem que esse entusiasmo viesse a esmorecer com o passar do tempo cabe aos professores 

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    e) Quando vierem a faltar utopias(,) por conta do pragmatismo do nosso mundo, que não nos venha(m) pelo menos a faltar a memória das que já houveram 
    >> Que não nos venha a faltar a memória das utopias

  • Gabarito: A

    Na alternativa B, "Sempre houve pessoas a quem pareceram inútil buscar prazer num trabalho que venha a exigir delas dedicação plena e grande esforço.", o erro refere-se ao verbo, que deve concordar com o sujeito oracional "buscar prazer num trabalho". Portanto, deve ficar na 3ª pessoa do singular: "sempre houve pessoas a quem pareceu inútil buscar prazer num trabalho (...)"

     

    Professor Claiton Natal do Gran Cursos Online

  • Ao meu ver, outro erro da assertiva E , além do citado pelos colegas, está no verbo "haver", empregado no sentido de "existir", que deve ficar no singular. Então seria:

     

    (...) que não nos venha pelo menos a faltar a memória das que já houve.

  • letra A

    "parece que eu tô entendendo" (chicó)  

  •  a)Correto, o que é arduo e desafiador? Os trabalho, então serem está correto. O que trará safistação? Trabalhos trarão está corretamente flexionado o verbo, o que se propõe assumir com seriedade? Os trabalhos, então propuserem está corretamente flexionado.

     

  • Corrigindo: 

     

    b) Sempre houve (no sentido de existir, fica sempre na 3ª pessoa) pessoas a quem pareceu (o que pareceu? buscar prazer... obs: o sujeito é oracional) inútil buscar prazer num trabalho que viesse a exigir delas dedicação plena e grande esforço. 

     

    c) Caso desejemos que nossa personalidade VENHA a se realizar num trabalho, será necessário que não se meçam esforços para levá-lo a bom termo.

     

    d) Cabe (o que cabe aos professores? não deixar... obs: sujeito oracional) aos professores que manifestem prazer ao dar aula não deixar que esse entusiasmo venha a esmorecer com o passar do tempo.  

     

    e) Quando vierem a faltar utopias, por conta do pragmatismo do nosso mundo, que não nos venha (o que venha? faltar... obs: sujeito oracional) pelo menos a faltar a memória das que já houve (no sentido de existir, fica sempre na 3ª pessoa).  

     

    Bons estudos! 


ID
2519200
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                        Trabalho como realização


      Quando me perguntam por que ainda não me aposentei e eu respondo que é porque gosto do meu trabalho, me olham com um misto de incredulidade e indignação. Eu quase tenho que me desculpar pela desfeita: a maioria das pessoas acha que trabalho é castigo e que falar bem dele é pura ostentação, se não for hipocrisia.

      Pois bem: entendo perfeitamente que muitos trabalhos possam ser vistos como castigo. Há incontáveis tarefas que podem ser desinteressantes, tediosas, cansativas, que não trazem prazer nenhum para a maioria das pessoas. Mas há outras nas quais nossa personalidade se realiza, que podem perfeitamente constituir-se como nosso meio de expressão, nossa identidade assumida e resolvida como vocação. Exemplo clássico é o de um professor que tenha grande prazer em dar aula: ele verá a aposentadoria não como uma bênção, mas como brusca interrupção de uma atividade vital. Ele vai adiar o quanto puder o “gozo”, o “desfrute” (enganosas palavras) de uma aposentadoria que mais lhe parece um castigo.

      Fico imaginando, entre outras utopias, a de um mundo em que houvesse para cada um aquele trabalho que representasse também sua realização pessoal. Acredito mesmo que um dos índices mais seguros para se reconhecer a felicidade de alguém seja o prazer que a pessoa encontre em trabalhar. Quando o trabalho vira sinônimo de criação, e quem o faz se sente como um genuíno criador, temos, é forçoso admitir, uma situação de privilégio, em vez de se constituir uma possibilidade de realização ao alcance de todos.

                                                                                                       (Felício Godói, inédito

Atente para o seguinte segmento do texto:


Quando o trabalho vira sinônimo de criação, e quem o faz se sente como um genuíno criador, temos, é forçoso admitir, uma situação de privilégio (...).


Numa nova redação, mantêm-se a correção, a clareza e o sentido básico desse segmento em:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa "d" nos traz um sentido diferente do pretendido pelo autor com o uso de "forçoso": no texto o autor diz ser forçoso admitir porque ele acredita na utopia por ele mesmo apresentada, então a situação que para ele deveria ser normal, na verdade é um privilégio!

    A alternativa dada como gabarito apresenta, sim, o sentido BÁSICO do segmento. O próprio enunciado da questão alertou que não queria um sentido fiel, restrito ao texto. Vamos analisar a letra "b":

    Quem faz um trabalho que é também uma genuína criação (tudo bem, genuíno é o criador, mas se ele for genuíno no ato de criar, podemos entender que sua criação, pelo menos para ele, também será genuína) torna-se, nessa situação, temos que admitir (corrobora o que eu expliquei acima sobre o "forçoso"), uma pessoa privilegiada. E é isso aí!

  • MISERICÓDIA FCC!!!

  • FCC está roubando funcionários da FGV?

  • ¯\_(ツ)_/¯

  • Coitada da mãe do examinador!!!

    kkk

  • Bateu uma agonia por não encontrar nenhuma alternativa que fizesse sentido (ao meu ver), daí marquei qualquer uma. kkkkkkkk

  • Tô em pânico... 

  • como que o cara sequer começa a resolver essas questoes????????

  • Quando o trabalho vira sinônimo de criação, e quem o faz se sente como um genuíno criador, temos, é forçoso admitir, uma situação de privilégio(...).

    a) A criação é um sinônimo do trabalho (o trabalho QUANDO vira sinônimo de criação, não significa que necessariamente trabalho é sinônimo de criação ou vice-versa), quando este faz sentir, a quem o executa, o privilégio forçoso da situação de ser um genuíno criador. 

     b) GABARITO. 

     c) É uma situação de privilégio quando, ao ser sinônimo de criação, um trabalho faz sentir-se um verdadeiro criador aquele que admite fazê-lo. (faltou alocar na frase é forçoso admitir)

     d) Concedamos logo (não há nenhuma espressão similar no texto original): é forçoso (a expressão forçosa no texto inicial refere-se a dificuldade em admitir que aqueles que tem no trabalho uma criação são privilegiados) que a genuína criação de um trabalho torna a quem o executa um autêntico e privilegiado criador. 

     e) Torna-se (Não se torna, mas se sente) um genuíno criador quem sente o trabalho como um sinônimo de criação, conquanto (conquanto é uma conjunto concessiva, contraposição) seja esta uma admissível situação de privilégio. 

     

    Se eu consigo, você também consegue. 

  • Bate a bad quando faço as questões da FCC hahahah

  • Quando o trabalho vira sinônimo de criação temos uma situação de privilégio / Quem faz o trabalho virar uma criação se sente como um genuíno criador.

     

    a) A criação é um sinônimo do trabalho, quando este faz sentir a quem o executa o privilégio forçoso da situação de ser um genuíno criador. 

    É forçoso admitir; não é privilégio forçoso

     

     b) Quem faz um trabalho que é também uma genuína criação torna-se, nessa situação, temos que admitir, uma pessoa privilegiada. 

    Quando o trabalho vira sinônimo de criação temos uma situação de privilégio. Quem faz o trabalho virar uma criação se sente como um genuíno criador, uma pessoa privilegiada. 

     

     c) É uma situação de privilégio quando, ao ser sinônimo de criação, um trabalho faz sentir-se um verdadeiro criador aquele que admite fazê-lo. 

    Um trabalho faz, àquele que admite fazê-lo, sentir-se um verdadeiro criador.

     

     d) Concedamos logo: é forçoso que a genuína criação de um trabalho torna a quem o executa um autêntico e privilegiado criador. 

    Trabalho ser sinônimo de criação (inovação) não é o mesmo que CRIAR um trabalho.

     

     e) Torna-se um genuíno criador quem sente o trabalho como um sinônimo de criação, conquanto seja esta uma admissível situação de privilégio. 

    conquanto é concessiva, dando ideia de oposição. 

     

    Fiz dessa forma e deu certo. Não tenho certeza sobre a crase em "àquele"

     

  • Aí você achou que sabia resolver questões de português da FCC. SQN!

  • Como resolver questões assim:

     

    Primeiro entenda o enunciado da questão, em seguida leia umas duas vezes as alternativas. Não localizando a resposta... toca o barco, vai para a próxima questão que você tem muito mais a ganhar... não vale a pena perder nosso precioso tempo com questões sem pé e sem cabeça.

  • NÃO CONSIGO CONCORDAR COM GABARITO. EX: DIZER  QUE, O PAI SEJA GEINUÍNO, NÁO SE PODE AFIRMAR QUE O FILHO TB SEJA GENUÍNO.

    Quando o trabalho vira sinônimo de criação, e quem o faz se sente como um genuíno criador, temos, é forçoso admitir, uma situação de privilégio 

    Quem faz um trabalho que é também uma genuína criação torna-se, nessa situação, temos que admitir, uma pessoa privilegiada

  • N T , FECHANDO OS OLHOS E MARCANDO QUALQUER UMA OU  NO MAMÃE MANDOU ... KKK SÉRIO , COM UMA DESSA É SENTAR E CHORAR .  NAMORAL . 

  • Quando você percebe que o problema não é você!

     

    Em 02/04/2018, às 11:00:52, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 08/03/2018, às 14:01:35, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 19/02/2018, às 09:02:31, você respondeu a opção A.Errada!

  • Essa daí foi complexa hem...geralmente procuro primeiro os erros de português ( esse é o grande segredo), esqueça o sentido, elimine primeiro os erros aí, das que sobraram, você faça uma correlação com a frase pra ver se bate o sentido


ID
2519203
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Civilização e infelicidade


      Uma fonte da infelicidade humana estaria na insuficiência das normas que regulam os vínculos pessoais na família, no Estado e na sociedade. Não queremos admitir que as instituições por nós mesmos criadas não trariam bem-estar e proteção para todos nós. Deparamo-nos com a afirmação espantosa que boa parte da nossa miséria vem do que é chamado de nossa civilização; seríamos bem mais felizes se a abandonássemos e retrocedêssemos a condições primitivas.

      A asserção me parece espantosa porque é fato estabelecido – como quer que se defina o conceito de civilização – que tudo aquilo com que nos protegemos da ameaça das fontes do sofrer é parte da civilização. Descobriu-se que o homem se torna neurótico porque não pode suportar a medida de privação que a sociedade lhe impõe, em prol de seus ideais culturais, e concluiu-se então que, se estas exigências fossem abolidas ou bem atenuadas, isto significaria um retorno a possibilidades de felicidade.

(Adaptado de: FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Penguin & Companhia das Letras, 2011, p. 30-32)

Nesta passagem de um de seus textos mais marcantes, Sigmund Freud

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

     

    Não queremos admitir que as instituições por nós mesmos criadas não trariam bem-estar e proteção para todos nós. Deparamo-nos com a afirmação espantosa que boa parte da nossa miséria vem do que é chamado de nossa civilização; "
     

    O grifo em vermelho é algo paradoxal, já que o que criamos era para nos trazer bem estar e não o inverso disso.
     

     

    Caso eu esteja equívocado, peço que me corrijam! 

    Bom estudo para todos, espero ter ajudado!

  • Letra (b)

     

    b) considera a possibilidade de que, por paradoxal que seja, as instituições criadas no processo da civilização concorram para o sofrimento humano.

     

    A asserção me parece espantosa porque é fato estabelecido – como quer que se defina o conceito de civilização – que tudo aquilo com que nos protegemos da ameaça das fontes do sofrer é parte da civilização. Descobriu-se que o homem se torna neurótico porque não pode suportar a medida de privação que a sociedade lhe impõe, em prol de seus ideais culturais, e concluiu-se então que, se estas exigências fossem abolidas ou bem atenuadas, isto significaria um retorno a possibilidades de felicidade.

  •  

    Uma fonte da infelicidade humana estaria na insuficiência das normas que regulam os vínculos pessoais na família, no Estado e na sociedade. Não queremos admitir que as instituições por nós mesmos criadas não trariam bem-estar e proteção para todos nós. 

  • A contento: SATISFATÓRIO.

     

    Asserção:

    Proposição que se assume como verdadeira, independentemente de seu conteúdo.

    Afirmação; proposição que se faz com muita certeza; assertiva.

    Aspecto modal de uma declaração, positiva ou negativa, cuja validade e veracidade é assumida pelo locutor.

     

  • Gab: B

    O texto deixa claro em vários pontos o que está na letra B. - ''...as instituições criadas no processo da civilização concorram para o sofrimento humano''. 

     

     ''...as instituções por nós criadas não trazem bem estar e proteção...'' - Linha 2

     ''...boa parte da nossa miséria vem do que é chamado de nossa civilização...'' - Linha 3

    ''...tudo aquilo com que nos protegemos da ameaça das fontes do sofrer é parte da civilização''. - Linhas 5 e 6

  • Só por curiosidade, esse mesmo texto foi utilizado pela FCC no ano de 2016  na prova do TRT - 20ª REGIÃO (SE) para  Analista Judiciário - Área Judiciária.

  • Quanto menor o texto, mais difícil parece que é kkkkkkkkk...demorei pra carai pra acertar kkkk


ID
2519206
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Civilização e infelicidade


      Uma fonte da infelicidade humana estaria na insuficiência das normas que regulam os vínculos pessoais na família, no Estado e na sociedade. Não queremos admitir que as instituições por nós mesmos criadas não trariam bem-estar e proteção para todos nós. Deparamo-nos com a afirmação espantosa que boa parte da nossa miséria vem do que é chamado de nossa civilização; seríamos bem mais felizes se a abandonássemos e retrocedêssemos a condições primitivas.

      A asserção me parece espantosa porque é fato estabelecido – como quer que se defina o conceito de civilização – que tudo aquilo com que nos protegemos da ameaça das fontes do sofrer é parte da civilização. Descobriu-se que o homem se torna neurótico porque não pode suportar a medida de privação que a sociedade lhe impõe, em prol de seus ideais culturais, e concluiu-se então que, se estas exigências fossem abolidas ou bem atenuadas, isto significaria um retorno a possibilidades de felicidade.

(Adaptado de: FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Penguin & Companhia das Letras, 2011, p. 30-32)

Deve-se depreender da leitura desse texto que, no contexto de sua redação,

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    a) Acredito, que houve uma extrapolação na parte (2° parágrafo) são índices da validade que Freud reconhece em teses alheias.  Pois não há insirido no segmento tal menção.

     

    b) A expressão fonte da infelicidade humana (1° parágrafo) refere-se à expressão na insuficiência das normas que regulam os vínculos pessoais na família.

     

    c) Pretérito imperfeito -> se nós abandonássemos / se nós retrocedêssemos

     

    O pretérito imperfeito do indicativo se refere a um fato ocorrido no passado, mas que não foi completamente terminado.

     

    A alternativa erra em dizer: situa duas ações consecutivas efetivamente decorridas no passado. 

     

    d) Refere-se a condições primitivas.

     

    e) Certo. O segmento como quer que se defina (2° parágrafo) está empregado com o sentido de não importa como se estabeleça.  (Alternativa, ao meu ver de interpretação).

  • No item 'C', os verbos estão no pretérito imperfeito do subjuntivo.

     

    O Modo Subjuntivo é considerado o modo verbal que ao invés de expressar uma certeza expressará uma ideia de dúvida, exprime uma ação irreal, hipotética [1].

     

    Pelo fato de os verbos estabelecerem hipóteses, não podemos decretar que a ação efetivamente ocorreu no passado.

     

    C) .. "ações consecutivas efetivamente decorridas no passado."

     

    [1] http://www.infoescola.com/portugues/modo-subjuntivo-3/

  • Ex: como quer que eu se defina = não importa como se estabeleça

    nada ver ao meu ver kk aceita que doe menos ;´(

     

  • os textos da fcc <3


ID
2519209
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Civilização e infelicidade


      Uma fonte da infelicidade humana estaria na insuficiência das normas que regulam os vínculos pessoais na família, no Estado e na sociedade. Não queremos admitir que as instituições por nós mesmos criadas não trariam bem-estar e proteção para todos nós. Deparamo-nos com a afirmação espantosa que boa parte da nossa miséria vem do que é chamado de nossa civilização; seríamos bem mais felizes se a abandonássemos e retrocedêssemos a condições primitivas.

      A asserção me parece espantosa porque é fato estabelecido – como quer que se defina o conceito de civilização – que tudo aquilo com que nos protegemos da ameaça das fontes do sofrer é parte da civilização. Descobriu-se que o homem se torna neurótico porque não pode suportar a medida de privação que a sociedade lhe impõe, em prol de seus ideais culturais, e concluiu-se então que, se estas exigências fossem abolidas ou bem atenuadas, isto significaria um retorno a possibilidades de felicidade.

(Adaptado de: FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Penguin & Companhia das Letras, 2011, p. 30-32)

Há desdobramento de uma oração em duas e alteração na voz verbal nesta nova redação de um segmento do texto:

Alternativas
Comentários
  • Marquei por eliminação.

     a) Uma fonte da infelicidade humana estaria na insuficiência das normas // a insuficiência das normas seria uma fonte da infelicidade humana. ( Ambas têm somente uma oração)

     b) A asserção me parece espantosa  (Voz ativa) // Espanta-me que se faça tal asserção. (Duas orações, e trocou a voz verbal) Voz passiva Sintética.

     c)Descobriu-se que o homem se torna neurótico // perceberam a razão da neurose do homem. (não houve desdobramento de oração)

     d) nos protegemos da ameaça das fontes do sofrer // nos poupamos do risco dos sofrimentos. (não houve desdobramento de oração)

     e) isto significaria um retorno a possibilidades de felicidade // isto equivaleria retornar à eventualidade de ser feliz. (não houve desdobramento de oração) 

  • Procurei primeiro por um verbo vtd, depois verifiquei que uma oração virou duas.

    Letra b

  • a) Uma fonte da infelicidade humana estaria na insuficiência das normas // a insuficiência das normas seria uma fonte da infelicidade humana. 

                                                                                                                    Apenas 1 oração e não está na passiva.

     

    b) A asserção me parece espantosa // Espanta-me que se (pronome apassivador, formador de passiva sintética) faça tal asserção.

                                                     Duas orações, uma delas na passiva sintética. Na analítica ficaria assim: Espanta-me que seja feita tal asserção.

     

    c) Descobriu-se que o homem se torna neurótico // perceberam a razão da neurose do homem.

                                                                                             Uma oração e na voz ativa.

     

    d) nos protegemos da ameaça das fontes do sofrer // nos poupamos do risco dos sofrimentos.

                                                                                              Uma oração e na voz ativa.

     

    e) isto significaria um retorno a possibilidades de felicidade // isto equivaleria retornar à eventualidade de ser feliz. 

                                                                                               Duas orações, mas não há voz passiva.              

  • Gaba: B

     

    1o) O que é uma oração? É uma estrutura sintática construída a partir de um verbo ou de uma locução verbal. Não é necessário que ela tenha sentido completo. Para identificar orações sublinhe os verbos.

     

    Espero /                que ela diga  o /  que está acontecendo.

    Oração 1                Oração 2              Oração 3 (locução verbal)

     

    Aplicando-se à questão:

     

    b) A asserção me parece espantosa // Espanta-me /  que se faça tal asserção.

    Uma oraçao somente                            1a oraçao       2a oração, na voz passiva, conforme já explicado pelos colegas.

     

  • Não entendi uma coisa.

    Parecer é verbo de ligação, portanto não deveria ter voz passiva.

  • Eu não entendi duas coisas. A pergunta e a resposta. -_-

     

     

     

    Comentário editado:

     

    Geeente, agora entendi. Para facilitar o comando da questão: Escolha o segmento do texto (depois das //) que tem DUAS orações e que MUDE o modo verbal:

     

    Aí você ficaria entre a B e a E:

     

    A letra B tem as duas coisas, por isso é a correta. (Tem DUAS orações e mudou o MODO VERBAL para passiva)

     

    A letra E, não muda o MODO verbal.

  • Alguém ae anotou a placa do caminhão chamada FCC/2017 ?

  • Quem se sentiu atropelado pela questão - como eu -, além da indignação pelo fato de a assertiva correta conter um VERBO DE LIGAÇÃO (cuja transposição para a Voz Passiva é vedada pela norma culta), eu acredito ter encontrado a solução:

    .

    É o seguinte: o enunciado da questão foi "maldoso", pois mencionou que "Há desdobramento de uma oração em duas" e "alteração na voz verbal".

    .

    Isso me levou direto e reto a identificar o verbo que estava na voz ativa. Aqui, a banca já me derrubou!! Eliminei o item pelo fato de o verbo PARECER ser de ligação (o que realmente impede a passagem desta oração para a voz passiva. Mas quem falou que seria a mesma oração? O Enunciado mandou desdobrar em outras duas orações... e mais... que fosse em voz verbal diferente. "Simples assim"). 

    Manda outra, FCC! Nessa não caio mais!!

     

  • O meio mais simples de resolver a questão (ao meu ver) é seguir o caminho indicado pela banca:

     

    1° Identifique a assertiva em que há 2 verbos (desdobramento em duas orações) na reescrita; 

    -> feito isso, por eliminação restam apenas as assertivas "b" (Espantar / Fazer) e "e" (equivaler / retornar).

     

    2° Buscar a voz passiva.

    -> Após as eliminações, fica claro observar que a assertiva "e" segue na voz ativa e, portanto, assertiva correta: B.

     

    Decorar as regras gramaticais nem sempre é o melhor caminho, pois, há vezes em que o enunciado resolve a questão por si só.

     

     

  • Não entendi nem o que a questão queria...

  • Oração TEM que ter VERBO.

    2 ORAÇÕES = 2 VERBOS

    Na voz passiva.

    resp. B

     

    A asserção me parece espantosa // Espanta-me que se faça tal asserção.

  • As vozes verbais indicam a relação entre o sujeito e a ação expressa pelo verbo.

     

    Em português, o verbo se distribui em três vozes:

    Ativa, Passiva e Reflexiva.

     

    No entanto se eu tivesse compreendido a pergunta era fácil eliminar, pois ele pede uma oração desdobrada em duas...realmente só a letra B (dois verbos)

     

    Em relação as vozes verbais, era pra ser analisado, qual que na reescrita foi modificada..não se determinou que deveria ser necessariamente em um tipo só de voz...poderia ser ativa, reflexiva...desde de que não fosse alterada!!!

     

    Eu peco nessas questões...

  • A asserção me parece espantosa. 

    (sujeito)             VL     (predicativo do sujeito)

    Qual é a função sintática do me?

  • Não entendi o enunciado nem a resposta....

  • Não entendi o que ele falou

  • Eu até consegui acertar o gabarito, mas alguém tem dúvidas de que a galera elabora a prova só após bater um papo com duendes e gnomos? 

  • Questão safada!

    Olha a parte em negrito no enunciado.. ele fala em "DUAS ORAÇÕES", ou seja, DOIS VERBOS. A alternativa "b" é a única que tem duas orações. Só com isso já mataria a questão.

     

    " Espanta-me que se faça tal asserção "

  • Gente, que questão tenebrosaaaaaaaa!

  • Não entendi a questão.
    1 pede um desdobramento e pede com alteração de Voz.  transpor o verbo espantar para voz passavia não pode pois é um VTI. 

  • LAMENTAVELMENTE O PRO° PODE ATÉ SABER MUITO MAIS NÃO SABE TRANSMITIR  NÃO PASSA UM MACETE CONCURSO PUBLICO É MACETE O ENTÃO SÓ ENCHE LINGUIÇA

  • ELE FALA QUE A ALTERNATIVA NÃO TEM VOZ PASSIVA MAIS NÃO EXPLICA PORQUE  PELO A AMOR DE DEUS  SOCORRO AJUDA AI NÉ 

  • Para desenvolver uma oração reduzida  inserir nela uma conjunção ou pronome relativo e conjugar o verbo

  • faz sentido jorge junior, não necessariamente deveria ser a mesma oração. nao me atentei a esse detalhe, FCC mais dificil que cespe disparado.

  • Poderia até achar a resposta. Se a banca fosse mais objetiva no enunciado.
  • Embora com a ressalva de que na alternativa E também tenhamos 2 verbos (equivaler e retornar), a resposta do Édipo T´s está precisa: para que haja desdobramento em duas orações é necessário, primeiramente, que haja 2 verbos - o que já elimina 3 alternativas: A, C e D

  • nao entendi foi porra nenhuma mesmo que o professor tenha explicado 

  • "Descobriu-se que o homem se torna neurótico "  Não seria uma voz passiva sintética ? em vistas da particula apassivadora ?

  • nao entendi foi nada

  • Não entendi nada !! 

     

  • A asserção me parece espantosa. Parece espantosa é uma locução verbal. Portanto, temos um período simples!

    Espanta-me que se faça tal asserção. Espanta-me (primeira oração). Que se faça tal asserção (segunda oração). Portanto, período composto!

    A questão pede um desdobramento de uma oração em duas. Já dá pra matar a questão somente com essa linha de raciocínio!

  • Erramos somente por não entender o que a questão pede. Oh lástima!

  • LETRA B

    A questão é mais simples do que parece, basta ler com atenção. O que se pede é qual a alternativa em que a frase original foi reformulada de forma que passou de 1 oração para duas orações e que houve alteração na voz verbal (de passiva para ativa ou de ativa para passiva)

    Esquecendo essa segunda situação (alteração da voz verbal), só o primeiro critério é suficiente para resolver a questão.

    Basta contar o número de verbos presentes na segunda frase. Ora, se é necessário que a nova frase seja composta por duas orações, então é preciso haver 2 verbos.

    A) Uma fonte da infelicidade humana estaria na insuficiência das normas // a insuficiência das normas seria uma fonte da infelicidade humana.

    Somente 1 verbo, logo só há uma oração.

    B) A asserção me parece espantosa // Espanta-me que se faça tal asserção.

    Presença de 2 verbos com uma conjunção "que", logo, duas orações. Sendo uma a principal e a outra O.S.S.OD

    C) Descobriu-se que o homem se torna neurótico // perceberam a razão da neurose do homem.

    Somente 1 verbo, logo só há uma oração.

    D) nos protegemos da ameaça das fontes do sofrer // nos poupamos do risco dos sofrimentos.

    Somente 1 verbo, logo só há uma oração.

    E) isto significaria um retorno a possibilidades de felicidade // isto equivaleria retornar à eventualidade de ser feliz.

    Creio que se trata de uma locução verbal (fiquei na dúvida). Além disso, não há mudança da voz verbal, somente reformulação da frase, tendo como sujeito "isto"

  • Calebe Bezerra, a alternativa E possui mais de uma oração.

  • Não entendi!
  • Dá pra eliminar A, C e D de cara, pois só têm um verbo na segunda construção.

    Na E, não há alteração na voz.

    Resta a B, o gabarito.

  • Aí vc acerta depois de quebrar cabeça, e os caras simplesmente falam: Só contar os verbos kkkkkkkkkkkkkkk pqp me passem esse crânio da língua portuguesa kkkkk

    Mas quantos às vozes verbais, percebe que pelo macete do SE+ RIA já daria pra perceber que algumas aí não mudaram

  • Eu não entendi nem o enunciado da questão kkkkk

  • só procurei a opção que tinha uma na voz passiva analitica e a outra na passiva sintética


ID
2519212
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Civilização e infelicidade


      Uma fonte da infelicidade humana estaria na insuficiência das normas que regulam os vínculos pessoais na família, no Estado e na sociedade. Não queremos admitir que as instituições por nós mesmos criadas não trariam bem-estar e proteção para todos nós. Deparamo-nos com a afirmação espantosa que boa parte da nossa miséria vem do que é chamado de nossa civilização; seríamos bem mais felizes se a abandonássemos e retrocedêssemos a condições primitivas.

      A asserção me parece espantosa porque é fato estabelecido – como quer que se defina o conceito de civilização – que tudo aquilo com que nos protegemos da ameaça das fontes do sofrer é parte da civilização. Descobriu-se que o homem se torna neurótico porque não pode suportar a medida de privação que a sociedade lhe impõe, em prol de seus ideais culturais, e concluiu-se então que, se estas exigências fossem abolidas ou bem atenuadas, isto significaria um retorno a possibilidades de felicidade.

(Adaptado de: FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. Trad. Paulo César de Souza. São Paulo: Penguin & Companhia das Letras, 2011, p. 30-32)

É clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)

     

    a) A insuficiência de normas e instituições seria responsáveis pela infelicidade humana segundo considera Freud por mais paradoxal que seja.

     

    b) Seria impensável que mecanismos institucionais cujos somos nós mesmos os responsáveis viessem a conspirar para a nossa própria felicidade. 

     

    c) A muitos parece que, num estágio primitivo, seríamos mais felizes, porquanto a civilização traria-nos alguns empecilhos para uma vida mais gratificante.

     

    d) Certo.

     

    e) Mesmo que se venha abolir as imposições institucionais, nada nos garante de que nos acarretem com isso uma vida mais realizada.

     

     

    Qlq erro, gentileza avisar para correção.

  • Caro Tiago Costa,

    Não sou bom no PT-BR mas, acho que o erro da letra A esteja na questão dos tempos/modos verbais entre os verbos "seriam" e "considera".

    Aguardando novos comentários....

     

    Abraços!

  • Acho que o erro da letra A esteja no verbo "ser" e "responsáveis" que deveriam estar no singular, pois o núcleo do sujeito é "A insuficiência". Não consegui ver nenhum sujeito composto ali, para estarem no plural.

  • A) A insuficiência de normas e instituições seriam responsáveis pela infelicidade humana, segundo considera Freud, por mais paradoxal que seja. 

     Quem seria responsável peça infelicidade humana? A insuficiência de normas e instituições: Sujeito (simples)

    O verbo concorda com o sujeito

    Correto: A insuficiência de normas e instituições SERIA RESPONSÁVEL pela infelicidade humana...

    B)  Seria impensável que mecanismos institucionais de cujos somos nós mesmos os responsáveis, viessem a conspirar para a nossa própria felicidade. 

    Quem é responsável pelos mecanismos? Nós

    Nós somos responsáveis PELO QUÊ? Pelos mecanismos

    Se CUJO estivesse correto no contexto da frase, a forma acertada seria POR CUJO

    Mas CUJO somente cabe para ideia de posse, o que não ocorre nesta oração: Mecanismos institucionais nossos? Não somos os donos deles. Somos apenas os responsáveis POR eles.

    Outro erro seria a vírgula depois de "responsáveis", pois  não se separa sujeito de verbo.

    Mecanismos institucionais (sujeito) viessem a conspirar...

    Correto: Seria impensável que mecanismos institucionais PELOS QUAIS somos nós mesmos os responsáveis viessem a conspirar para a nossa própria felicidade.

    C) A muitos parece que, num estágio primitivo, seríamos mais felizes, porquanto a civilização traria-nos alguns impecilhos para uma vida mais gratificante. 

    Não "ouço" bem a conjugação dos verbos

    "A muitos parece que, num estágio primitivo, seríamos mais felizes

    A muitos parecia que seríamos mais felizes (naquele tempo do estágio primitivo poderíamos pensar assim)

    A muitos parece que seremos mais felizes (se, hipoteticamente, voltarmos ao estágio primitivo)

    Segunda parte:

    "Porquanto a civilização traria-nos alguns impecilhos para uma vida mais gratificante"

    Porquanto é uma conjunção explicativa, equivalente a pois, porque. Porém, no contexto da frase, o sentido não está adequado. 

    Como temos o sentimento de sermos mais felizes se sabemos que a civilização nos trará empecilhos?

    O correto talvez seja CONQUANTO, que é uma conjunção concessiva (apesar de...)

    Traria: verbo no futuro do pretérito. Exige, assim, mesóclise ou próclise. Mas que também deve se adquar aos tempos da "primeira parte". Trar-nos-ia/nos traria.

    A muitos parecia que seríamos mais felizes, conquanto a civilização nos trouxesse alguns empecilhos para uma vida mais gratificante

    A muitos parece que seremos mais felizes, conquanto a civilização nos traga alguns empecilhos para uma vida mais gratificante

    Não é impecilho, é empecilho.

    D) Criadas para nos proteger do sofrimento e das injustiças, as instituições, por vezes, nos fazem sofrer, ao imporem severos limites aos nossos desejos. CORRETA

    E) Mesmo que se venha a abolirem as imposições institucionais, nada nos garante de que nos acarretem com isso uma vida mais realizada. 

    Mesmo que as imposições venham a ser abolidas = mesmo que se venham a abolir as imposições...

    Nada nos garante (ISSO, sem o "DE") que com isso uma vida mais realizada nos será ACARRETADA

     

  • a) Concordância errada e falta vírgula, como bem assinalado por nossos colegas. Os tempos verbais estão corretos, o emprego de "seriam" justifica-se porque o autor está usando uma ideia que não é dele, está apenas expondo o pensamento de Freud e prefere ser imparcial, atenuar seu modo de pensar; e o emprego de "considera" e não "considerou / considerava" (tendo em vista que Freud foi desta para melhor), justifica-se pelo uso da metonímia (troca da obra pelo autor), afinal de contas, as obras de Freud ainda estão bem vivas! Pelo mesmo motivo justifica-se o "seja": o paradoxo ainda está presente, ainda que assinalado no passado.

    b) O pronome relativo cujo sempre vem acompanhado de palavra com valor substantivo, de modo que não serve para substituí-lo.

    "Seria impensável que mecanismos institucionais, cujos responsáveis somos nós mesmos, viessem a conspirar para a nossa própria felicidade.

    Caberia outras inúmeras formas de construção, mas o importante é perceber o emprego errado do "cujo".

    c) Além do Impecilho, outro Empecilho é que não se usa ênclise em verbos conjugados no futuro, seja do presente, seja do pretérito. Nesse caso, usa-se a mesóclise ou próclise (lembrando de atentar para os "puxadores", como palavras com sentido negativo, pronomes relativos, etc). Portanto, o correto é: Trar-nos-ia / nos traria. Os tempos verbais estão direitinho; a conjunção explicativa idem. Explico:

    A muitos parecem (aqui uma ideia de possibilidade: parece, mas será mesmo?).

    seríamos mais felizes (tempo verbal confirma a possibilidade enunciada). Seríamos: não fomos e nem seremos com certeza.

    Mas ora.. por que, num estágio primitivo, sériamos mais felizes? Porquanto (porque) a civilização nos traria (mais uma possibilidade, não é verdade!?) Empecilhos para uma vida mais gratificante!

    e) Primeiro, o correto é "venha A abolir". Quando o verbo vir for usado no sentido de conclusão ou desfecho, usa-se vir + a + infinitivo. Quando tem sentido próprio de movimento, usa-se vir + infinitivo. Exemplo: "veio a falecer de bala perdida" / "veio falecer de bala perdida". No primeiro, a pessoa vivia sua vida e pronto, tomou um tiro, se foi. No segundo não... A pessoa queria ser baleada, tomou coragem, subiu a Rocinha! Veio para isso!

    Dito isso, em locuções verbais, como "venha a abolir", quem sofre flexão é o verbo auxiliar. O principal vem numa das formas nominais: particípio, gerúndio e infinitivo. Daí dava para matar a questão: abolir é o verbo principal, logo não se flexionará. Porém ressalto:

    "Imposições institucionais" não é sujeito da locução! É objeto direto! Partindo do pressuposto do plural na segunda parte da frase (acarretem), podemos pensar em um sujeito indeterminado (3ª pessoa do plural) ou oculto (3ª pessoal do plural), porque é o mesmo sujeito para a locução verbal "venha a abolir". Aí sim: "Mesmo que eles venham a abolir as imposições institucionais, nada nos garante que nos acarretem com isso uma vida mais realizada." Caso contrário: "Mesmo que se venha a abolir..."

  • Pessoal, a colocação pronominal "nos fazem sofrer" está correta? 

  • GABARITO LETRA D

     

    a) A insuficiência de normas e instituições SERIA responsáveEL pela infelicidade humana segundo considera Freud, por mais paradoxal que seja.

            NUC. SUJ.

     

    b) Seria impensável que mecanismos institucionais PELOS QUAIS somos nós mesmos os responsáveis viessem a conspirar para a nossa própria felicidade. 

    DICA: O PRONOME CUJO INDICA POSSE, EM RAZÃO DISSO NÃO HÁ VERBO E NEM ARTIGO APÓS O SEU USO.

     

    c) A muitos parece que, num estágio primitivo, seríamos mais felizes, porquanto a civilização traria-nos alguns empecilhos para uma vida mais gratificante.

     

    d) CORRETA

     

    e) Mesmo que se venha abolir as imposições institucionais, nada nos garante que nos acarretem com isso uma vida mais realizada.

    GARANTE É VTD, portanto não há a preposição de.

     

  •  d)Criadas para nos proteger do sofrimento e das injustiças, as instituições, por vezes, nos fazem sofrer, ao imporem severos limites aos nossos desejos. WTF essas virgulas estao coretas? kk


ID
2519215
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A massa de 1 litro de leite puro e a massa de 1 litro de água são, respectivamente, iguais a 1,03 kg e 1 kg. Uma jarra com capacidade de 8 litros contém certa quantidade de leite puro. Acrescentando-se x litros de água ao leite que está na jarra, até completar sua capacidade, a massa dos 8 litros da mistura final será de 8,18 kg. Em tais condições, x é igual a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Podemos resolver essa questão observando apenas os números decimais:

     

    Se 1 litro de leite equivale a 1,03 kg, precisamos encontrar um número que, ao multiplicar por 1,03, dê como resultado um número com 18 décimos (0,18), de modo que se iguale às casas decimais da mistura final (8,18).

     

    Esse número é o 6:

    1,03 * 6 = 6,18

     

    Se na jarra há 6 litros de leite, serão necessários 2 litros de água para totalizar a massa de 8,18 kg

    6,18 + 2 = 8,18 kg

  • a massa dos 8 litros da mistura final será de 8,18 kg

     

    Dá pra matar a questão só de saber que o número que vem depois da vírgula é 18, logo para um multiplicador do litro de leite ser igual a 18 tem-se que multiplicar por 6, ou seja, 1,03 x 6 = 6,18, logo a jarra contém 6 litros de leite, portanto 2 de água.

     

    esse foi meu raciocínio, se alguém não entendeu peço desculpas, mas não consigo explicar melhor do que isso. Aquela coisa né de vc saber fazer mas n sabe explicar >

  • Sisteminha:

    1,03L + 1A = 8,18 kg 
     L + A = 8 llitros  ------> L = 8-A

    1,03(8-A) + A = 8,18
    8,24 -1,03A + A = 8,18

    A = (8,24-8,18) / (1,03-1) = 0,06/0,03 = 2 
    Gabarito: a)

    Informação:
    L = litro de leite.
    A = litro de água

    Abraços e bons estudos!

  • fiz igual o Henry Koga, pois na hora da prova fazer questão de cabeça, não arrisco, o tico e o teco já estão cansados um pouco.

  • GAB A

    Não sou boa de conta.

    Pensei  quantos litros de leite precisaria até dar o número quebrado X,18L (retirado da informação 8,18L)

    3x6 =18, então 6x 1,03 = 6,18L

    Então faltam 2 litros de água para completar 2 L + 6,18L e totalizar 8,18L

  • que enunciado confuso

  • Na verdade eu fui testando as alternativas: 

    leite + agua = 8,18 kg

    Começando da letra "C" = 3kg de água (sempre começo do meio que serve de referência) = 8,18kg - 3,0kg água = 5,18 kg de leite

    Quantos litros de leite equivale 5,18kg? Fazendo as multiplicações abaixo seriam quase 5 litros, logo não é a resposta.

    4 x 1,03kg de leite= 4,12kg

    5 x 1,03kg de leite= 5,15kg

    6 x 1,03kg de leite= 6,18kg

    7 x 1,03kg de leite= 7,21kg

    Testando a "d" também não deu (8,18kg - 2,6kg água= 5,58kg de  leite)

    Testando a "b" também não deu (8,18kg - 2,4kg água= 5,78kg de  leite)

    A única alternativa que deu certo foi a letra "a" (8,18kg - 2,0kg água= 6,18kg de  leite)

    Logo, a jarra tem 6l de leite (6,18kg) e 2l de água (2kg).

  • A melhor explicação é a do HENRY KOGA. Simples e rápida.

  • Vai no sistema, galera:

    Onde: L = litro de leite

               X = litro da água

               mL = massa do lltro de leite

               mX = massa do litro de água

     

               L + X = 8

               mL + mX = 8,18,   temos que mX= X, e mL= 1,03L, logo:

     

               X= 8-L

               1,03L + (8-L) = 8,18  -->   1,03L - L= 0,18  -->  0,03L =  0,18  -->  L=6, logo substituindo:  X=8 - 6 ---> X=2

     

            Força e fé, pessoal!

     

     

            

  • fui testando as alternativas, diminuindo a quantidade (água) de cada opção e dividindo por 1,03 (leite) para ver qual dava conta exata e, de cara, a primeira já foi o resultado... na dúvida, conferi as demais e nenhuma outra deu conta exata.

    pode ter sido só uma coincidência, mas acertei

  • Acertei na lógica.

    Análise 1: A resposta só poderia ser A ou C, visto que a água é 1,00, ou seja, a resposta é um número inteiro, pois ele quer a quantidade de água.

    Análise 2: A questão fala que ao final tinha 8,18. Logo, Qual o número que multiplica 1,03 que dá 18 no final? NÚMERO 6 -> 6x1,03 = 6,18.

    Análise 3: 8,18 - 6,18 = 2,00

  • O simples também resolve

    1,03

    2,06

    3,09

    4,12

    5,15

    6,18 + 2(água) = 8,18

  • Eu fui somando os litros de leite e o que restou, somei com os litros de água. Pois, se a jarra já contem leite e a

    água será só para completar e chegar à 8,18, fiz o seguinte cálculo/;

    Leite : 1,03 + 1,03 + 1,03 + 1,03 + 1,03 + 1,03 = 6,18

    Água: 1,00 + 1,00 = 2,00

    Dando um total de 8,18 Litros

    É um pouco confuso, mas foi a melhor maneira que encontrei para resolver.

    Espero ter ajudado.


ID
2519218
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na prateleira de uma estante estão colocados apenas 20 livros de direito penal, 25 de direito constitucional e 15 de direito do consumidor. Cada livro possui pelo menos um autor e, no total, são 80 autores diferentes que escreveram esses livros. A respeito dos 60 livros dessa prateleira, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • São 20 livros de d. penal, 25 de d. constitucional e 15 de d. consumidor = 60 livros

    São 80 autores diferentes

    a) Algum livro de constitucional pode ter sido escrito por apenas um autor

    b) 1/3 de 60 livros = 20 livros. Só há 15 livros de direito constitucional, portanto esse pode ter mais de 1 autor.

    c) Resposta correta e algum dos livros pode ter sido escrito por 80 autores diferentes, pois o enunciado afirma apenas que: Cada livro possui pelo menos um autor

    d) Não tem como como chegar a essa conclusão, pois são 80 autores e cada um pode ter participado da edição de mais de um livro.

    e) Um mesmo autor pode ter participado da edição de todos os livros de constitucional.

  • Eu errei, mas analisando friamente depois, não há restrição alguma de que os 80 autores escrevam TODOS os livros. A única alternativa sem restrições é a C!

  • errei, analisando um a um

      a) há, com certeza, um livro de direito constitucional escrito por mais de um autor.
    existem 25 de direito constitucional e cada livro possui pelo menos um autor.
    o correto seria ->há, com certeza, um livro de direito constitucional escrito por pelo menos um autor.

      b) necessariamente pelo menos 1/3 dos livros possuem mais de um autor.
    São 60 livros e 80 autores Na pior das hipóteses todos os 60 ficaram com 1 autor e outros 20 (80-60) autores escreveram em um só dos livros , ficando 59 livros com 1 autor/livro e um livro com 21 autores

    Assim a alternativa fala 1/3 livros = 60/3 = 20 livros com mais de 1 autor ERRADO considerando essa hipótese nossa anterior de só um livro com mais de 1 autor.

      c) algum dos livros pode ter sido escrito por 80 autores diferentes. 
    PODE o enunciado Não fez nenhuma restrição, só disse que Cada livro possui pelo menos um autor e considerando que são 80 autores diferentes , pode ter livro sim com os 80 autores.
    Pode inclusive os 80 autores em cada um dos 60 livros, como eu disse o enunciado não fez essa restrição.

      d) necessariamente no máximo 20 dos livros têm exatamente dois autores. 
    comparando com a hipótese que criei na alternativa b) pode ter 59 livros com 1 autor/livro e um livro com 21 autores
    ou também com que escrevi na alternativa c) Pode inclusive os 80 autores em cada um dos 60 livros
    essas duas hipóteses já derrubam essa alternativa

      e) um mesmo autor não pode ter escrito todos os livros de direito constitucional. 
    PODE SIM, pois o enunciado Não fez nenhuma restrição, só disse que Cada livro possui pelo menos um autor

     

    Corrijam-me, caso esteja errada.

  • Questão meio ridícula.

    Estranhei quando ví que a banca era FCC. A primeira constatação quando li a questão foi que qualquer  livro pode ter sido escrito por 1 autor, 2 autores, .. , até 80 autores. Fiquei uns 15 minutos refletindo sobre as possibilidades quando na verdade era só ter lido a resposta na letra C. Esperava mais da FCC
    GABARITO C

  • GABARITO C)

     

    Análise das alternativas:

    20 DP + 25 DC + 15 DCo = 60

    há 80 autores, logo 1,3 autor por livro em média.

     

    a)há, com certeza, um livro de direito constitucional escrito por mais de um autor.

    Não da pra ter essa certeza, pode ter milhares de combinações que dê 80 autores e DC só ter sido escrito por 1 autor cada.

    Ex: 25x1 = 25DC + 20x2 = 40 DP + 15x1 = 15 DCo = 80 autores

     

    b)necessariamente pelo menos 1/3 dos livros possuem mais de um autor.

    Novamente a banca tenta induzir a resposta, não é pq a média deu 1,3 autor por livro que a verdade vai ser essa, existem milhares de combinações diferentes. eu posso ter 1 livro de constitucional com 79 autores e os outros 59 terem sido escrito por 1 cara apenas.

     

    c)algum dos livros pode ter sido escrito por 80 autores diferentes. 

    a chave da questão é a expressão "PODE TER SIDO ESCRITO" o que valida a alternativa, pq ela não é taxativa, ela tá dizendo que num universo de probabilidades, existe um cenário em que pode 1 livro de DP, por exemplo, ter sido escrito por 80 autores, e os outros 59 ficarem reversando entre alguns desses autores, o que no fim das contas dá 80.

     

    d)necessariamente no máximo 20 dos livros têm exatamente dois autores. 

    esse tipo de questão olhe as afirmações, não tem como ter certeza "no máximo" pode os 60 livros terem sido escritos por 80 autores cada um, a questão não deu esse tipo de limite.

     

    e)um mesmo autor não pode ter escrito todos os livros de direito constitucional. 

    Pode sim, porque não? novamente a banca extrapolando informações que não dá pra ter certeza.

  • O que me confundiu foi achar que 60 livros cada um possuía um autor diferente, portanto, sobraram 20 autores para outras combinações. Porém, em nenhum momento o enunciado falou e  autores diferentes?, logo cada um dos 60 livros pó de ter sido escrito pelos mesmos 80 autores.

  • Confesso que, ao ler, ri da alternativa... E olhem como são as coisas, era a resposta! :'(

  • resposta absurda, foge dos padrões da outras questões


ID
2519221
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na apresentação de um recital de música compareceram 78 pessoas, das quais 35 eram do sexo masculino e 49 pessoas conseguiram se sentar, ficando as demais em pé. Sabendo-se que 27 pessoas do sexo masculino assistiram o recital em pé, o número de pessoas do sexo feminino que assistiram o recital sentadas foi igual a

Alternativas
Comentários
  • total = 78

     

    35 eram do sexo masculino

     

    masculino = 35

    feminimo = 78 - 35 = 43

     

    masculino em pé = 27

    masculino sentados =  35 - 27 = 8

     

    49 pessoas conseguiram se sentar

    sendo que 8 são masculinos

     

    mulheres sentadas = 49 - 8 = 41

    mulheres em pé =  43 - 41 = 2

     

  • 78 pessoas

    35 Homens

    43 Mulheres

     

    49 Sentaram

    27 Homens em pé

    2 Mulheres em pé (27 Homens + 2 = 29)

    41 Mulheres sentaram

     

    Se 27 homens ficaram em pé, era fazer 78 pessoas - 49 sentadas = 29 em pé (duas mulheres em pé das 43).

  • ________M_______F_______
     S     ____8_______41______ = 49
    ______27______2_______ = 29
                  = 35         = 43           78

    M = Masculino
    F = Feminino
    S = Sentado
    Pé = que ficaram em pé

    Monta essa tabela e vai colocando os dados fornecidos. Com isso, consegue descobrir todos os dados. 

  • 2 desses homens poderiam ter cedido o canto para essas 2 mulheres que ficaram em pé. Ô cabas sem cavalheirismo. 

  • Neste tipo de questão pode ser que caiba duas respostas:

    1)      - Sendo uma que é certeza

    2)      - Outra que é uma suposição.

    Neste caso adote o pior cenário para o que se pede a qual será a situação de pura certeza.

    Gabarito letra: B

  • Total de pessoas= 78

    Total masc= 35

    Masc. em pé= 27

    Logo, 35 - 27= 8 homens sentaram

    Total de pessoas que sentaram= 49

    Então, 49 - 8 = 41 mulheres que sentaram.

  • E os não-binários?????????????

  • ACHEI FÁCIL QUE FIQUEI COM MEDO DE MARCAR KKKKK

    #PAS

    "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • Dá pra fazer uma tabela rápida que mata tbm!


ID
2519224
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Toda a população adulta de 2.120.000 habitantes de um país será vacinada contra determinado vírus. O governo do país comprou 6 m3 da vacina. A dose de vacina é de 1,5 mL, e cada habitante adulto tem que receber duas doses. Sabendo que 1 mL corresponde à 1 cm3, no programa de vacinação de adultos descrito,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Primeiramente, precisamos transformar 6 m³ em cm³:

     

    km       hm        dam        m        dm       cm        mm

     

    Normalmente, multiplicamos por 100 para passar de m para cm. No entanto, como é unidade de volume, devemos multiplicar por 100³.

    6 m³ = 6 * 100³ cm³ = 6 * 1.000.000 cm³ = 6.000.000 cm³

     

    Se 1 mL corresponde a 1 cm³, então uma dose de vacina contém 1,5 cm³.

     

    Assim, para saber a quantidade de vacina que será necessária para a população:

    2.120.000 * 1,5 = 3.180.000 

     

    Como são duas doses para cada pessoa:

    3.180.000 * 2 = 6.360.000 cm³

     

    Se foram comprados 6.000.000 cm³ da vacina, então faltaram 360.000 cm³:

    6.360.000 - 6.000.000 = 360.000 cm³

     

    Para saber o número de doses faltantes, basta dividir por 1,5 (volume da dose):

    360.000/1,5 = 240.000 doses faltantes

  • Sobre essa questão: sentar e chorar.

     

  • Governo comprou 6 m3 de vacina o que equivale a 6.000.000 ml. Cada hab. tomará 2 doses de 1,5ml, ou seja, tomará 3 ml da vacina. 6.000.000 / 3 ml é igual a 2.000.000 de doses. Faltarão tomar 2 doses da vacina 120.000 hab. Ou seja, faltarão 120.000 hab x 2 doses de vacina o que dá 240.000 doses faltantes.
  • Tentando fazer da forma mais simples possível:

     

     

     

    PASSO I) Transformando: 6 m³ = 6.000.000 (seis milhões) mL ( basta multiplicar por mil, pra transformar em decimetro cúbico, depois por mil de novo, pra transformar em centimetro cúbico. Se liga que é por mil sim, já que é cúbico, elevado a terceira potência)

     

     

    PASSO II) Existem 2.120 milhões de habitantes adultos, mulitplicando esse valor por 3, já que essa é a dose total de cada adulto ( 2x 1,5mL = 3) temos o valor de : 6 milhões e 360 mil mL achando assim o total preciso pra vacinar todo mundo(Total de mL necesário pra suprir a demanda)

     

     

    PASSO III) Sendo necessários 6 milhões e 360 mil mL, e tendo o governo comprado 6 milhões, faltarão 360 mil mL

     

     

    PASSO IV) Sabendo que a 1 dose é igual a 1,5 mL e que temos 360 mil mL faltando, basta dividir 360 mil por 1,5, para obtermos o número de doses faltantes. Veja amigo, eu só peguei o 360 mil mL que faltava e transformei em doses. Faça a regra de três simples, 1 dose é igual a 1,5 mL , x doses é igual a 360 mil mL, depois basta multiplicar em cruz.

     

     

     

     

     

    GABARITO LETRA D

  • Para quem chegou em 120 mil

     

    Lembre-se de que são 2 doses  ==>   2x120   ==>   240 mil (LETRA D)

  • Cada hab receberá 3 ml --> sendo 1ml = 1 cm3

    6 m3 = 6x10^6 cm3/ 3 = 2.000.000 (habitantes vacinados)

    Se a população é de 2.120.000 hab - 2.000.000 = 120.000 ficarão sem as dose,

    Lembrando que cada hab receberá 2 doses, o governo terá que comprar 120.000 x 2 = 240.000 doses ficaram faltando.

     

  • Tentei deixar a questão mais simples possível: Tudo na regra de 3 basicão e conhecimentos prévios

    1m3 --> 1000 L , Logo 6m3 = 6.000L

    1L --> 1000ML, Logo 6.000L = 6.000.000ML

    Cada adulto precisa de 3ML (duas doses), Logo 6.000.000 /3ml dá 2.000.000 vs 2.120.000 restaram 120.000 pessoas, como são duas doses x2.

     

  • Informações:

    Vacina disponível: 6m^3

    Cada pessoa deve tomar duas doses: 1,5 x 2 = 3 cm^3

    O número de pessoas a serem vacinadas é de 2.120.000.

     

    Sabendo que cada pessoa deve tomar 3 cm^3, os 6 m^3 disponíveis darão para quantas pessoas?

    Convertendo a quantidade disponível para cm^3:

    1 m^3 = 1.000.000 cm^3

    6 m^3 = 6.000.000 cm^3

     

    1 pessoa ------ 3 cm^3

    x pessoas ------ 6.000.000 cm^3

    x = 2.000.000 pessoas poderão ser vacinadas com as doses disponíveis

    Assim, considerando número total de pessoas a serem vacinadas 2.120.000 - 2.000.000 = 120.000 ficarão sem a vacina.

    Como cada pessoa deve receber duas doses, faltarão 240.000 doses.

     

     

     

  • GENTE,NÃO ENTENDI! PQ PRIMEIRO MULTIPLICA A DOSE POR 2  (1,5 ML X 2)  E DEPOIS MULTIPLICA DE NOVO NO FINAL? SE  JA CALCULAMOS A DOSE TOTAL DE 3 ML PARA CADA PESSOA, QUE EQUIVALE A 2 DOSE, POIS CADA UMA TEM 1, 5 ML, PQ MULTIFICAR NO FINAL NOVAMENTE POR 2? 

  • 6m3 = 6000L

    6000L X 1000mL (1L = 1000mL) = 6.000.000mL Disponivel ;

    ------------------------------

    1 pessoa = 3mL( 1,5mLx2doses );

    6.000.000 / 3mL= 2.000.000 pessoas;

    -----------------------------

    sobra 120.000 pessoas;

    cada pessoa presisa de 2 doses: 120.000 X 2 = 240.000 doses faltantes

     

  • bom... aprendi muito


  • A pegadinha é que a dose é 1,5 mL. Faltam 120.000 pessoas pra tomar 3 mL de vacina, logo faltam 120.000 * (3/1,5) = 240.000 doses

  • 6 m³ = 6.000.000 cm³

    cada adulto 3 cm³ (2 doses) x 2.120.000 adultos = 6.360.000 cm³

    logo faltam 360.000 cm³ o que equivale a 240 mil doses da vacina

    Gab. D

  • Como o Professor Renato Oliveira fala: -Essa veio pra roubar, matar e destruir.

  • bem atual essa questão rs

  • Vamos dividir então o total de vacinas compradas (6.000L) pela quantidade de cada dose, mas antes vamos colocar ambas em uma única medida.

    6.000L x 1000 = 6.000.000mL

    Divida 6.000.000mL por 1,5mL = 4.000.000 que são as quantidades de doses.

    Cada pessoa precisa de duas doses, então serão atendidas 2 milhões de pessoas, faltarão 240 mil doses para atender as 120 mil pessoas restantes.

    Gabarito: D

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  • Caí na pegadinha que nem uma pata, que ódio kkkk


ID
2519227
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um comerciante autônomo compra mercadorias pelo preço unitário de R$ 8,00 para depois revendê-las. Ele guarda 10% da diferença entre o preço de compra e de venda da mercadoria para reinvestir no seu negócio, e paga 20% de imposto sobre o preço de venda da mercadoria. Se ele deseja realizar um lucro de 32,5% sobre o valor de compra de cada mercadoria colocada a venda, o preço unitário de venda dessa mercadoria terá que ser igual a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Eu tenho muita dificuldade em resolver questões como essa. Ajuda muito interpretar o enunciado em uma fórmula.

     

    Preço de Compra = 8,00

     

    Lucro = 32,5%

     

    Lucro sobre Preço de Compra (regra de 3):

    100% - 8 reais

    32,5% - x reais

    => 2,6 reais de lucro sobre o preço de compra

     

    Agora é a parte que fica mais complicada: ler o enunciado e traduzir pra uma fórmula. Vou chamar de "Pc" o Preço de Compra, "L" o Lucro e "Pv" o Preço de Venda.

     

    "Ele guarda 10% da diferença entre o preço de compra e de venda da mercadoria para reinvestir no seu negócio" = (Pv-Pc).0,1

     

    "paga 20% de imposto sobre o preço de venda da mercadoria" = Pv.0,2

     

    Aplicando em uma fórmula, de modo que o Preço de Venda deve englobar: Preço de compra + Lucro + Impostos + Reinvestimento no Negócio.

     

    Pc+L+((Pv-Pc).0,1)+Pv.0,2 = Pv 

     

    Agora é só substituir pelos valores encontrados e fazer os cálculos:

     

    = 8+2,6+((Pv-8).0,1)+Pv.0,2 = Pv

    = 10,6+0,1Pv-0,8+0,2Pv = Pv

    = Pv-0,3 = 9,8

    = 0,7 Pv = 9,8

    = Pv = 9,8/0,7 

    = Pv = 14,00

     

    Bons Estudos

  • Mas o enunciado não especificou que ele teria 100% de lucro em 8 reais!

     

     

  • achei a questão dar margem a interpretações, o que não pode ocorrer em uma prova objetiva.

    Quando a questão diz, ao meu ver, sobre guardar 10% pra reinvestir, não vejo isso como fora de um lucro. O lucro é um só, se ele guarda 10% para reinvestimento é outra coisa... Enfim, eu cheguei à letra A, por isso.

    CHORA VAGABUNDO... 

  • Letra B = 14,00

    20% de imposto= 2,8;

    10% da diferença  do Preço de compra (8,00) para o Preço de venda (14,00)= 6*0,1 = 0,6

    32,5% de lucro sobre o preço de compra= 8*1,325 = 10,60

    Assim sendo 8+2,6+0,6+2,8=14

     

  • Uma fórmula global mais simples:

     

    Lucro (L) = Preço de venda (PV) - Preço de compra (PC)

     

    Esse lucro, no entanto, não vai ser puramente PV - PC uma vez que vamos ter que retirar algumas coisas dele:

     

    - Imposto: 0,2 * PV (Lembrar sempre que 20% de alguma coisa = 20/100 * X, portanto, 0,2x)

    - O que ele guarda pra investimento: 0,1(PV - PC) = 0,1(PV - 8)

     

    O enunciado nos informa que ele deseja obter 32,5% de lucro em cima do preço de compra (PC). Dessa forma, já temos o valor do lucro procurado:

     

    L = 0,325 * PC = 0,325 * 8 = 2,6

     

    Substituindo nossas informações na equação global, incluindo nossos descontos:

     

    L = PV - PC - Imposto - O que ele guarda

    2,6 = PV - 8 - 0,2PV - [0,1(PV - 8)]

    2,6 + 8 - 0,8 = 0,7PV

    0,7PV = 9,8

    PV = 9,8/0,7 = 14 reais

     

    Conceitos são nossos melhores amigos! O "pulo do gato" era lembrar da famigerada L=V-C

     

    Foco!

     

  • Parabéns e obrigado Ana Flávia!

     

  • GAB B

     

    Não sou boa de conta. Fiz assim:

     

    compra mercadorias pelo preço unitário de R$ 8,00, ok, 1° informação

     

    deseja realizar um lucro de 32,5% sobre o valor de compra, então fiz o cálculo, 30% de 8,00 = 2,40 => 32,5% = 2,60

     

    Então, ele não pode vender abaixo de 8,00 + 2,60, que é o preço de compra mais o lucro mínimo = 10,60, já elimina a letra E.

     

     

    20% de imposto sobre o preço de venda e Ele guarda 10% da diferença entre o preço de compra e de venda da mercadoria para reinvestir no seu negócio

     

    Fiz primeiro a conta sobre o preço de venda de 13,20 e vi que não deu certo, ele teria que vender mais caro, já eliminei também as letras A e D, sobraram as letras B e C.

    Fiz a conta sobre o preço de venda de 14,00, se tivesse que vender mais caro o gabarito seria o outro de 14,40.

     

    Vamos ver sobre 14,00, sendo que 8,00 é o custo, 2,60 é o lucro já encontrado

    14,00 x 20% de imposto => 10% = 1,40; 20% = 2,80 de imposto sobre 14,00

    14,00 - 2,80 de imposto = 11,20 guarda esse valor

     

    10% da diferença entre o preço de compra (8,00) e o preço de venda (14,00) é para reinvestir no negócio

    A diferença é a subtração 14,00 - 8,00 = 6,00, 10% da diferença é 10% de 6,00 = 0,60 é o valor para reinvestir

     

    Então, resgatando os valores já encontrados:

    8,00 de custo (preço de compra)

    2,60 de 32,5% de lucro sobre o preço de compra

    2,80 de 20% de imposto sobre o preço de venda

    0,60 de 10% sobre a diferença entre o preço de compra e o preço de venda

    _____

    14,00

  • GAB B

    Demorei uns 7 minutos pra fazer, resolvi pela resposta porém não aconselho fazer assim. Primeiro fiz com o 13,20 e deu errado, depois tentei o 14 e deu certo. 

     

    32,5/100 x 8 = 2,6

    10/100 x 6 (14-8) = 0,6

    14 x 20/100 = 2,8

     

    2,6+0,6+2,8+8 = 14. Ou seja, tirando os 10% que ele guarda, mais 20% de imposto que ele paga, e ainda querendo um lucro de 32,5% sobre o valor unitário de compra, ele terá que vender o produto a R$14,00.

     

     

  • Pc: Preço de Compra

    Pv: Preço de Venda

     

    Reinvestimento = 0,1*(Pv-Pc)
    Imposto = 0,2*Pv
    Lucro = 0,325*Pc

    Pc + Reinvestimento + Imposto + Lucro = Pv
    Pc + 0,1*(Pv-Pc) + 0,2*Pv + 0,325*Pc = Pv
    0,7*Pv = 1,225*Pc
    Pv=1,225*(R$8,00)/0,7
    Pv =R$14,00

     

  • Sem bla, bla, bla

    (R$ 8,00 x 1,325 lucro) = R$ 10,60

    (R$ 10,60 x 0,20 imposto) = R$ 2,12

    R$ 10,60 + R$ 2,12 = R$ 12,72 

    (R$ 12,72 x 1,1 reinvestimento) = R$ 13,99 (arredondando R$ 14,00)

  • Pedro almeida, também penso desse jeito, mas marquei a opção correta.. fiz as duas e como só tinha  a resposta de uma, aí marquei..

    se pensarmos q não deveremos tirar do lucro o que ele reinveste, o que seria o mais correto, então teríamos o preço de venda igual a 13,25. mas não há essa resposta..

    Considerando q o reinvestimento não faz parte do lucro, o que ao meu ver está errado, teremos preço de venda igual a 14,00.. como só tem essa resposta, foi a que marquei..

  • Por favor, se puderem passar um link de um vídeo que tenha a resolução dessa questao  fico mt grata, nao consegui entender :(

  • Para quem estuda contabilidade, não é fácil acertar essa, pois considera-se o valor reinvestido como destinação do lucro da venda. 


ID
2519230
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a classificação das constituições quanto a sua mutabilidade, a Constituição Federal vigente é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Classificação em analítica é quanto à extensão

    B) Classificação em aberta/eclética é quanto à dogmática

    C) Errado, a Cf88 é rígida.

    D) CERTO; Quanto a estabilidade (mutabilidade ou plasticidade) as constituições podem ser: a) Imutáveis; b) Fixas; c) Rígidas; d) Semirrígidas (ou semiflexíveis); e) Flexíveis (ou plásticas). A CF88 é rígida pois só pode ser modificada mediante procedimentos mais solenes e complexos que o processo legislativo ordinário. Possuem exigências formais especiais, como debates mais amplos, prazos mais dilatados e quorum qualificado, podendo conter matérias insuscetíveis de modificação pelo Poder Constituinte Derivado reformador (“cláusulas pétreas”). Adotada pela maioria dos Estados modernos, esta espécie é própria de constituições escritas

    E) Constituição programática (ou dirigente) é a classificação quanto à função ou estrutura

    bons estudos

  • Letra (d)

     

    Macete do Renato:

     

    P² ED³ RA FORMAL

     

    Principológica

    Promulgada

    Escrita

    Dogmatica

    Democrática

    Dirigente

    Rígida

    Analítica

    Fomal

     

    Complementando:

     

    Quanto a estabilidade:

     

    A constituição é rigída quando exige um proceso legislativo especial para a modificação do seu texto, mais difiícil do que o processo legislativo de elaboração das demais leis do ordenamento. A CF.88 é tipo rigída, pois existe um procedimento especial, conforme abaixo:

     

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

     

     

    MA e VP

  • A concepção de Constituição aberta está ligada à possibilidade de sua permanência dentro de seu tempo, evitando-se o risco de perda ou desmoronamento de sua força normativa, dando ideia de flexibilidade da ordem constitucional. Essa flexibilidade busca evitar que a constituição perca sua força normativa com o tempo, frente a mudanças sociais, em decorrência da rigidez de sua aplicação ou interpretação.

    obs: trecho retirado do comentário de um colega do QC(não recordo o nome) em outra questão.

  • Quanto à origem: Democrática, Outorgada, Cesarista, Dualistas;

    Quanto à estabilidade: Imutável, Transitoriamente imutável, Fixa, Rígida, Flexível, Transitoriamente flexível, semirrígida;

    Quanto à forma: Escrita, Não escrita;

    Quanto ao modo de elaboração: Dogmática, Histórica;

    Quanto à extensão: Analítica, Concisa;

    Quanto ao conteúdo: Material, Formal;

    Quanto à finalidade: Garantia, Balanço, Dirigente;

    Quanto à interpretação: Nominalista, Semântica;

    Quanto à correspondência com a realidade = critério ontológico: Normativa, Nominativa, Semântica;

    Quanto à ideologia (ou quanto à dogmática): Eclética (ou heterogênea), Ortodoxa;

    Quanto à unidade documental (quanto à sistemática): Orgânica, Inorgânica;

    Quanto ao sistema: Principiológica, Preceitual;

    Quanto ao local da decretação: Heteroconstituiçáo (ou Constituição heterônoma), Autoconstituição;

    Quanto ao papel da Constituição (ou função desempenhada pela Constituição): Constituição-lei, Constituição-moldura, Constituição-fundamento;

    Quanto ao conteúdo ideológico (ou quanto ao objeto): Liberal, Social.

     

  • ABERTASegundo os doutrinadores, a ideia de uma constituição aberta está ligada à possibilidade de sua permanência dentro de seu tempo, evitando-se o risco de perda ou desmoronamento de sua força normativa.

    Constituição aberta é aquela que possui texto adaptável às novas circunstâncias do Estado, sem necessidade de reforma total, necessitando apenas de algumas adaptações.

    FECHADA tem seu texto atrelado aos dogmas reinantes no momento de sua elaboração e, por isso, não pode reger o Estado quando este apresentar nova configuração.
     

  • 1. quanto à origem:

    outorgadas, promulgadas, cesarista, pactuadas

    2. quando à forma:

    escrita (instrumental) ou não-escrita (costumeira)

    3. quanto à extensão:

    sintética ou analítica

    4. quanto ao conteúdo:

    material ou formal

    5. quanto ao modo de elaboração:

    dogmática ou histórica 

    6. quanto à alterabilidade (ou mutabilidade):

    fixas, imutáveis, super rígida, rigida, flexíveis, semiflexíveis

    7. quanto à sistemática:

    reduzidas e variadas

    8. quanto à dogmática:

    ortodoxa ou eclética

    9. quanto a correspondência com a realidade:

    normativas, nominalistas ou semânticas

    10. quanto ao sistema:

    principiológica ou preceitual 

    11. quanto a função:

    provisórias ou definitivas

    12. quanto à origem de sua decretação: 

    heteronômas ou autônomas

     

    Atenção:

    quanto à dogmática podem ser ortodoxa (fechada) ou eclética (aberta)
    Constituição aberta é aquela que possui texto adaptável às novas circunstâncias do Estado, sem necessidade de grandes reformas, necessitando apenas de algumas adaptações.

    Em sentido oposto, tem-se a Constituição fechada. Essa sim, tem seu texto atrelado aos dogmas reinantes no momento de sua elaboração e, por isso, não pode reger o Estado quando este apresentar nova configuração

  • Uma Constituição rígida visa o equilibrio entre as mudanças sociais e a supremacia da Constituição

  • Em relação a alternativa C...

     

    Constituição flexível: constituição cujas reformas podem ser feitas segundo processos semelhantes aos exigidos para a legislação comum. Exemplos: Constituições do Reino Unido e da Nova Zelândia

     

    Fonte: Sinopse de Direito Constitucional da JusPodivm.

  • Quando falou em MUTAÇÃO, já eliminávamos as letras: a, b, e.  

  • LETRA D CORRETA 

     

    CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES

    C = Quanto ao conteúdo: Material (ou substancial) ou Formal
    O = Quanto à origem: Promulgada (popular ou democrática ou votada) ou Outorgada
    S = Quanto à supremacia: Constituição Material ou Constituição Formal
    M= Quanto ao modo de elaboração: Dogmática ou Histórica
    E= Quanto à estabilidade (ou consistência, ou processo de reforma): Rígida, Flexível (ou plástica) ou Semi-Rígida
    F= Quanto à forma: Escrita (ou positiva) ou Não escrita (ou costumeira, ou consuetudinária)
    É= Quanto à extensão: Concisa (ou sintética) ou Prolixa (ou analítica)

  •  

    P² ED³ RA FORMAL

     

    Principológica

    Promulgada

    Escrita

    Dogmatica

    Democrática

    Dirigente

    Rígida

    Analítica

    Fomal

  • Quanto à estabilidade (alterabilidade)

     Critério: consistência das normas constitucionais, a qual é aferida com base na complexidade do processo de alteração das normas da Constituição.

    Espécies:

     I – Imutáveis: são leis fundamentais antigas criadas com a pretensão de eternidade. Elas não poderiam ser modificadas, sob pena de maldição dos Deuses. Exemplos: Código de Hamurabi e Lei das Doze Tábuas. Atualmente, não existem mais Constituições imutáveis. Elas possuem apenas valor histórico, assim como as Constituições fixas.

     II – Fixas: são as Constituições alteráveis apenas pelo mesmo Poder Constituinte que as elaborou quando convocado para isso. Exemplo: Constituições da época de Napoleão I (França).

    III – Rígidas: são aquelas modificáveis apenas mediante procedimentos mais solenes e complexos que o processo legislativo ordinário - não são as cláusulas pétreas que caracterizam a rigidez constitucional. Exemplo: Constituição brasileira de 1988.

    IV – Super-rígida: seria a Constituição rígida dotada de cláusulas pétreas. Exemplo: Constituição brasileira de 1988.

    V – Semirrígida: são aquelas que têm uma parte rígida e outra parte flexível: determinadas normas exigem um processo mais rígido para a sua alteração (ou não podem ser alteradas por serem cláusulas pétreas) e outra parte exige o mesmo processo previsto para o procedimento de elaboração das leis ordinárias. Exemplo: Constituição brasileira de 1824.

    FONTE: MARCELO NOVELINO

  • ATENÇÃO: Em provas objetivas, marcar que a CRFB/88 é rígida ou super-rígida???? Sempre que houver questões desse tipo, temos que ir pela resposta mais específica. Então se tiver as duas opções, marcaremos que ela é super-rígida. Se vier uma questão, na qual não houver a alternativa “super-rígida”, marcar como “rígida”, porque a maioria da doutrina classifica a CRFB/88 como sendo uma constituição rígida.


  • Na alternativa A, além de haver o erro referente à classificação, que se refere à extensão, deve-se também notar que há erro entre a causa e o efeito exposto na alternativa, já que a amplitude da constituição não é a causa para a sua dificuldade no procedimento de mudança. A causa da dificuldade em tal procedimento, foi a opção do legislador constituinte que selecionou a modalidade de constituição Rígida, objetivando resguardar matérias que são apenas FORMALMENTE CONSTITUCIONAIS em nome da SEGURANÇA JURÍDICA.

  • GABARITO: D.

     

    A CF88 é:

     

    ➤ Promulgada, democrática, votada, popular: elaborada por um órgão constituinte composto por representantes do povo, eleitos para elaborar uma Constituição. (Origem)

     

    Escrita: conjunto de normas constantes de um só código (codificada) ou diversas leis (não-codificada). (Forma)

     

    Dogmática: criada pelo trabalho de um órgão constituinte que sistematiza as ideias e princípios fundamentais da teoria política e do direito dominantes no momento. (Modo de elaboração)

     

    Rígida: só pode ser modificada por procedimentos mais solenes e complexos que os do processo legislativo ordinário. (Alterabilidade/Mutabilidade)

     

    ➤ Prolixa, analítica ou regulamentar: contém temas que, por sua natureza, não são propriamente de direito constitucional. (Extensão)

     

    Formal: normas jurídicas produzidas por um processo mais árduo e solene que o ordinário e que tornam mais difícil a sua alteração. (Conteúdo)

  • Perceba que o examinador pede que você marque a alternativa que classifique nossa Constituição quanto à sua mutabilidade, ou seja, quanto à sua estabilidade. Por esta razão você poderá excluir as alternativas ‘a’ e ‘b’ (uma trata da extensão da CF, a outra da finalidade).

    A alternativa ‘c’ também não poderá ser marcada, pois, ainda que trate da mutabilidade, o faz de forma equivocada, classificando nossa Constituição como flexível (e ainda define referida classificação de forma equivocada, mencionando um fenômeno distinto, que é a ‘mutação constitucional’).

    Por fim, a alternativa que você deverá marcar é a ‘d’, visto que quanto a sua mutabilidade, a Constituição Federal pode ser classificada como rígida, ou seja, há um processo específico que deve ser observado pelo poder constituinte reformador e este processo é bem mais solene e complexo do que aquele previsto para a elaboração da legislação ordinária.

    Gabarito: D

  • A letra E está correta, apesar de incompleta. A FCC desconta toda sua fúria em direito constitucional.

  • Grande parte dos publicistas vem anunciando a ideia de uma Constituição aberta, no sentido de que ela possa permanecer dentro de seu tempo e, assim, evitar o risco de desmoronamento de sua “força normativa”. Para Canotilho, dentro da perspectiva de uma Constituição aberta, “relativiza-se a função material de tarefa da Constituição e justifica-se a ‘desconstitucionalização’ de elementos substantivadores da ordem constitucional (Constituição econômica, Constituição do trabalho, Constituição social, Constituição cultural). A historicidade do direito constitucional e a indesejabilidade do ‘perfeccionismo constitucional’ (a Constituição como estatuto detalhado e sem aberturas) não são, porém, incompatíveis com o caráter de tarefa e projecto da lei constitucional. Esta terá de ordenar o processo da vida política fixando limites às tarefas do Estado e recortando dimensões prospectivas traduzidas na formulação dos fins sociais mais significativos e na identificação de alguns programas da conformação constitucional” Lenza, Pedro. Direito constitucional esquematizado® / Pedro Lenza. – 20. ed. rev., atual. e ampl. – São Paulo: Saraiva, 2016. (Coleção esquematizado®) - p. 93

    Prova: CESPE - 2011 - Correios - Analista de Correios - Advogado No que se refere ao conceito de constituição e a sua classificação, julgue os itens seguintes. Segundo os doutrinadores, a ideia de uma constituição aberta está ligada à possibilidade de sua permanência dentro de seu tempo, evitando-se o risco de perda ou desmoronamento de sua força normativa. Certo

  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada à classificação das constituições, em especial no que tange à sua mutabilidade. Analisemos as alternativas:


    Alternativa “a": está incorreta. A classificação da constituição como analítica refere-se à extensão e o que dificulta a sua modificação, por sua vez, diz respeito à rigidez.


    Alternativa “b": está incorreta. A constituição aberta ou eclética diz respeito à classificação quanto à ideologia.


    Alternativa “c": está incorreta. A CF/88 é rígida. A flexível contrapõe-se à rígida, uma vez que pode ser modificada por intermédio de um procedimento legislativo comum, ordinário, não requerendo qualquer processo específico para sua alteração.


    Alternativa “d": está correta. Na Constituição Rígida, a alteração desta Constituição é possível, mas exige um processo legislativo mais complexo e solene do que aquele previsto para a elaboração das demais espécies normativas, infraconstitucionais.


    Alternativa “e": está incorreta. Trata-se de classificação quanto à finalidade. Contrapondo-se à Constituição-garantia, consagra um documento engendrado a partir de expectativas lançadas ao futuro, arquitetando um plano de fins e objetivos que serão perseguidos pelos poderes públicos e pela sociedade.


    Gabarito do professor: letra d.

  • A Constituição é PEDRA PONFES

    Promulgada

    Escrita

    Dogmática

    Rígida

    Analítica

    Principiológica

    Orgânica

    Nominal

    Formal

    Eclética

    Social

    + dirigente

  • GABARITO D

    A constituição Federal de 1988 é classificada como RÍGIDA, pois possui um processo bem mais dificultoso para alteração de seu texto do que as leis ordinárias.

    Tema muito cobrado.

  • Considerando a classificação das constituições quanto a sua mutabilidade, a Constituição Federal vigente é:

    RÍGIDA!

    AS CONSTITUIÇÕES NÃO NÃO NÃO SÃO TEXTOS IMUTÁVEIS. MODIFICAÇÕES SÃO EXIGIDAS PELA DINÂMICA SOCIAL.

    A CF /88 É RÍGIDA POIS EXIGE UM PROCEDIMENTO ESPECIAL DE ALTERAÇÃO .


ID
2519233
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o sistema de controle de constitucionalidade adotado pela Constituição Federal vigente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Errado, juízes singulares podem exercer o controle difuso de constitucionalidade

    B) Errado, leis municipais podem ser apreciados em controle concentrado no STF por meio da ADPF

    C) O STJ pode realizar o conttrole difuso de constitucionalidade

    D) CERTO: Súmulas e Súmulas vinculantes não são objetos de ADI, uma vez que dispõe de meios próprios para a sua revisão ou questionamento.

    E) Errado, ADC discute apenas leis ou ato federais, e não estaduais

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal

    bons esstudos

  • Resposta D.

     

    A Constituição Federal é taxativa ao prever como objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADIN - apenas:

     

    * Lei Federal

    * Ato Normativo Federal

    * Lei Estadual.

    * Ato Normativo Estadual

     

    Aí está o erro da letra E, pois ADECON - Ação Declaratória de Constitucionalidade - abarca somente a esfere Federal [Lei ou Ato Normativo] e não Estadual, como dito na questão.

     

    Por fim, vale lembrar que a legimidade do Governador, para propor ADIN, requer a demonstração de pertinência temática.

     

  • Em sede de controle concentrado...

    Da decisão de TJ,  em ADI de lei ou ato normativo municipal, caberá RE para o STF, caso a norma parâmetro na CE seja de repetição obrigatória da CF.

  • Complementando a alternativa (e):

    *ADC = LEI OU ATO FEDERAL

    * ADI = LEI OU ATO FEDERAL OU ESTADUAL (ADI > município > TJ)

    * ADPF = LEI OU ATO FEDERAL, ESTADUAL OU MUNICIAL

    (ORDEM ALFABÉTICA)

  • Leia o comentário de Renato

  • Para ajudar a decorar:

     

    ADC = LEI OU ATO FEDERAL.

    "C" de "chata": só aceita federal.

  • CORRETA: letra E

    Súmula vinculante editada pelo Supremo Tribunal Federal não pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade. 

     

    Segundo o livro do Pedro Lenza "Direito constitucional esquematizado", fls.344/345: 

    Só podem ser objeto de controle perante o STF leis e atos normativos federais ou estaduais.

     

    Súmulas de Jurisprudência: Não. Porque não possuem grau de normatividade qualificada, não podendo, portanto, ser questionada perante o STF através do controle concentrado (ADI 594 - DF). 

     

    Súmulas Vinculantes: Não. O que existe é um procedimento de revisão, pelo qual se poderá cancelar a súmula. O cancelamento desta siginificará a não mais aplicação do entendimento que vigorava. Nesse caso, naturalmente, a nova posição produzirá as suas consequências a partir do novo entendimento, vinculando os demais órgãos do Poder Judiciário e a Administração Pública Direta e Indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. Ou seja, trata-se de um procedimento próprio e distinto da ADI.

  • d) súmula vinculante editada pelo Supremo Tribunal Federal não pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade. Certa.

     

    Não cabe ADIN em súmula vinculante porque os meios para impugná-la são 2 tipos:

    1- Revisão ou cancelamento  pelo próprio  STF;

    2- Lei contrária a súmula vinculante feita pelo Congresso;

    NCPC-2015:

    Art. 932.  Incumbe ao relator:

    V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:

    a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;

    CF:

    Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal (A lei não diz que o Legislativo está vinculado, OK?),  bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004).

                                                                                 Jesus é perfeito!!!!!

     

     

  • a) Juízes singulares: controle de constitucionalidade pela via difusa, incidental;
    b) Poderá realiza-lo em face do ajuizamento de uma ADPF;
    c) Todos os juízes singulares e tribunais estão aptos a realizar o controle difuso de constitucionalidade;
    d) CORRETA
    e) ADC - Lei ou ato normativo federal, somente.

  • Em relação a revisão/cancelamento de súmula.. quem pode solicitar?

    § 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004).

    Ou seja, talvez a banca quis confundir o candidato, mas no tocante a ADI,  só diz respeito às pessoas que podem solicitar tal revisão.

     

  • ADC ´FEDE´

  • Gabarito: b

    "A súmula, porque não apresenta as características de ato normativo, não está sujeita à jurisdição constitucional concentrada." (ADI 594, rel. min. Carlos Velloso, julgamento em 19-2-1992, Plenário, DJ de 15-4-1994.)

     
  • ADC SÓ CABE PARA LEI ou ATO FEDERAL!   ADC SÓ CABE PARA LEI ou ATO FEDERAL!  

    ADC SÓ CABE PARA LEI ou ATO FEDERAL!   ADC SÓ CABE PARA LEI ou ATO FEDERAL!

    ADC SÓ CABE PARA LEI ou ATO FEDERAL!   ADC SÓ CABE PARA LEI ou ATO FEDERAL!   

    ADC SÓ CABE PARA LEI ou ATO FEDERAL!   ADC SÓ CABE PARA LEI ou ATO FEDERAL! 

    ADC SÓ CABE PARA LEI ou ATO FEDERAL!   ADC SÓ CABE PARA LEI ou ATO FEDERAL!  

    ADC SÓ CABE PARA LEI ou ATO FEDERAL!   ADC SÓ CABE PARA LEI ou ATO FEDERAL!

    Não é possível que isso não fique gravado na minha mente!!! SOS!

     

     

  • O STF pode aferir a constituicionalidade de direito municipal em sede de controle difuso ? Ou só pela via abstrata, no caso de ADPF ? Alguém pode me tirar essa dúvida ?
  • Aquele tipo de questão que vc acerta por saber exatamente a certa, mesmo sabendo nada das outras kkk

  • Como seria muito interessante o Comentário de um professor de Dir. Constitucional nestas questões para sanar minhas dúvidas.

    QC por favor uma atenção maior quanto aos comentários de professores são de muita importância nessa hora. Apesar dos colegas se esforçarem.

  • Marielle Pires, vc sabe pq isso lhe acontece? Pq vc procura decorar, entretanto, vc devia compreender; se fizer uma análise da coisa verá q não precisa decorar; ADI, pq só pode ser por lei ou ato federal e estadual? Pq se for municipal...quem está logo acima do município? O estado-membro, pois então, ele controla a constitucionalidade de lei de seus municípios; ADC, pq só pode ser federal, pois a referência, o parâmetro, é a CF, em caso de lei estadual e municipal, o parâmetro é a CE, por isso será julgada pelo TJ e chama-se de Representação de Inconstitucionalidade; entenda antes de decorar e tudo ficará mas simples.

  • Nossa alternativa correta é a da letra ‘d’: realmente as súmulas vinculantes (assim como as comuns) não podem ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade (em verdade, não podem ser objeto do controle de constitucionalidade), pois já possuem meios próprios para sua revisão ou questionamento apresentados pelo art. 103-A do texto constitucional. Vamos verificar o erro das demais assertivas?

    A letra ‘a’ é falsa, pois os Juízes singulares poderão exercer o controle difuso de constitucionalidade. A cláusula de reserva de plenário (art. 97, CF/88), mencionada pela questão, quando determina que somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, está estabelecendo uma regra para o exercício do controle de constitucionalidade em Tribunais, não atingindo o controle que será feito pelos juízes singulares.

    Na letra ‘b’ temos outra afirmativa falsa, pois o Supremo Tribunal Federal pode exercer o controle de constitucionalidade de leis e atos normativos municipais por meio da ADPF (art. 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/1999) ou via controle difuso de constitucionalidade.

    A letra ‘c’ também está equivocada, visto que o Superior Tribunal de Justiça pode realizar o controle difuso de constitucionalidade de lei e atos normativos.

    Por fim, na letra ‘b’ o erro foi o de afirmar que ação declaratória pode ter como objeto lei estadual. Já sabemos que a ADC será proposta apenas para discussão de leis ou atos federais (e não estaduais), desde que pós-constitucionais (ver o art. 102, I, “a”, CF, c/c com os arts. 13 a 21 da Lei 9.868/1999). 

  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada ao controle de constitucionalidade. Analisemos as alternativas:


    Alternativa “a": está incorreta. Na verdade, a competência para exercer o controle difuso (ou aberto /norte-americano) é atribuída a todos os órgãos do Poder Judiciário (observadas, é claro, as regras de competência processual, a serem estudadas no processo civil). Portanto, neste modelo, os juízes singulares podem exercer o controle de constitucionalidade.


    Alternativa “b": está incorreta. Tal tipo de controle pode ser exercido pelo STF via ADPF.


    Alternativa “c": está incorreta. O STJ, assim como os demais órgãos do poder judiciário, pode realizar o controle difuso de constitucionalidade.


    Alternativa “d": está correta. No que pese o seu caráter normativo, a jurisprudência tem indicado que outros mecanismos são mais adequados para a retirada da súmula vinculante do ordenamento jurídico, como o cancelamento e anulação, conforme dispõe a lei 11417 /06 e artigo 103-A, da CF/88.


    Alternativa “e": está incorreta. A ação declaratória de constitucionalidade tem por objetivo analisar lei ou ato normativo federal. Somente.


    Gabarito do professor: letra d.

  • O STJ pode sim apreciar a constitucionalidade de leis, mas em controle difuso, que é aquele nunc e inter partes.

    Súmula vinculante do STF, de fato, não pode ser objeto de ADI.


ID
2519236
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o sistema de repartição de competências entre os entes federativos acolhido na Constituição Federal vigente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.


    B) errado, normas gerais apenas no caso de legislação concorrente, transito e transporte é competência privativa

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XI - trânsito e transporte;


    C) Art. 23 Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional

    D) Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.


    E) Delegação de competência para legislar sobre questões específicas cabe apenas em competências privativas da união, e nao nas Competências concorrentes.
    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre

    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação; 

    bons estudos

  • LETRA A - Correta

    ATENÇÃO:

    Legislar sobre PREVIDÊNCIA SOCIAL é CONCORRENTE (art. 24, XII)

    Legislar sobre SEGURIDADE SOCIAL é competência PRIVATIVA da União (art. 22, XXIII) 

  • S. G., Legislar sobre Seguridade Social e Transporte é competência PRIVATIVA da União, ou seja, pode ser delegada aos Estados por Lei Complementar. Competência exclusiva é material/administrativa, nao pode ser delegada.

  • Entendo da seguinte forma:

    Decorar as comeptências, privativas de cada ente federativo: União, Estados Membros e Municípios;

    Depois analisar:

    Competência Privativa da União -> A União pode autorizar, é discricionário, através de LEI COMPLEMTAR ,transferir aos Estados a legiSlar sobre questões específicas das materías relacionadas às competências da União.

    Competência Concorrente: Resposnabilidade de todos os entes da federação. LEIS COMPLEMENTARES fixarão normas para a cooperação entre a União, Estados, DF e Municípios, tendo em vista o EQUILÍBRIO do desenvolvimento e do BEM ESTAR NACIONAL.

    Competência Concorrente: A União impõe limite, limita-se a estabelecer normas gerais, não excluindo a comeptência suplementar dos Estados. INEXISTINDO LEI FEDERAL sobre NORMAS GERAIS, os Estados (somente Estados, pois me matéria concorrente os Municípios não estão presentes)exercerão a competência legislativa plena, para atender as suas peculiaridades.

     

    A SUPERVENIÊNCIA DE LEI FEDERAL SOBRED NORMAS GERAIS SUSPENDE A EFICÁCIA DA LEI ESTADUAL, NO QUE LHE FOR CONTRÁRIO.

  • No dia em que eu percebi a RELEVÂNCIA do §1º do art. 24, meu índice de acertos em relação à Repartição de Competências aumentou consideravelmente.

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

  • SegUUUUUridade Social  --> "U" de União, competência PRIVATIVA

     

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

     

     

    PrevidênCCCCCia Social --> "C" de competência CONCORRENTE

     

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

     

     

    Súmula Vinculante 2

     

    É inconstitucional a lei ou ato normativo Estadual ou Distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.

  • Galera, eu consegui assimilar a diferença entre a Seguridade Social e a Previdência Social com o seguinte pensamento:

    Previdência Social = É comum os servidores públicos estaduais possuirem regimes próprios de Previdência, como a SampaPrev, por exemplo. 

    Seguridade Social = Há uma lei federal que disciplina. 

     

    Espero ter contribuido.

     

    Foco, Força e Café!

  • Ir direto ao comentário do CAIQUE LIRA!!!!  Valeu!!!

  • Eu guardei assim, falou em PRevidência, não é PRivativa é concorrente.

    PRIVATIVA É  A SEGURIDADE.

    repita algumas vezes, crie uma melodia disso que vai...

  • Gab: A

     

    a) PrevidÊNCIA + ConcorrÊNCIA = União e Estados têm ConcorrÊNCIA.

        SEGURidade Social + Privativa = União legisla. Aqui é só lembrar que a palavra SEGURidade lembra de SEGURO, PRIVADO, PRIVATIVO. Portanto, União.

     

    b) Trânsito e Transporte é privativa da União. Lembre dos ÔNIBUS + PRIVADO = PRIVATIVA da UNIÃO.

     

    c) Lei Ordinária é do povão (cidadão também tem iniciativa), já a L.C. é resevada a matérias específicas. Logo, quando for especial a CF vai dizer.

     

    d) É o contrário, quando a União não estabelece normas gerais os Estados têm competência PLENA!

     

    e) Quando a questão disser LEGISLAR SOBRE QUESTÕES ESPECÍFICAS, ela está dizendo que é competência PRIVATIVA da UNIÃO. As matérias que ela coloca aqui é de competência concorrente. Eu sempre busco associar algumas palavras mais difíceis para lembrar, por isso guardei DESPORTO e relaciono com as outras do mesmo inciso, pois já sei que se tiver desporto é concorrente e as amigas são também (educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação).

     

     

    Comigo funciona! Espero que ajude.

  • Gab A

    Concorrentemente UEDF = previdência social

    Privativamente U = seguridade social = lembra SUS = União

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

     

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.        

     

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.  

  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada à organização do Estado, em especial no que tange à repartição constitucional de competências. Analisemos as alternativas, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está correta. Conforme art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: [...] XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; [...] § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 


    Alternativa “b": está incorreta. Trata-se de competência privativa da União. Conforme art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: [...] XI - trânsito e transporte.


    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 23, Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. 


    Alternativa “d": está incorreta. Podem exercer. Conforme art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: [...] XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.


    Alternativa “e": está incorreta. Tal delegação somente ocorre em relação às competências privativas, sendo que a competência apontada é concorrente. Conforme art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: [...] IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação.


    Gabarito do professor: letra a.


ID
2519239
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Professora ingressou no serviço público em 2010, quando tomou posse no cargo efetivo de professor de ensino médio junto à rede pública estadual e no cargo efetivo de professor de universidade pública estadual, tendo, a partir de então, contribuído regularmente para o regime oficial de previdência social. De acordo com as regras constitucionais vigentes, caso a professora continue no efetivo exercício dos cargos, em funções de magistério, até completar os requisitos para sua inatividade, a professora poderá aposentar-se voluntariamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Como ela é titular de dois cargos acumuláveis na ativa, ela perceberá aposentadoria de ambos os cargos. Além disso, no cargo de Professor do ensino médio contará com redução de 5 anos para se aposentar, benefício que nao é extensível aos professores universitários.

    Aposentadoria voluntária de servidores na CF:
    Art. 40 § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17
    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições

    a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher;

    b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.
     

    § 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no  § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.
     

    § 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo

    bons estudos

  • Não entendi. A CF fala em redução dos requisitos de idade e do tempo de contribuição para quem comprova EXCLUSIVAMENTE tempo de efetivo exercício nas funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

     

    Mas essa professora não exercia exclusivamente "funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio", ela exercia também funções de professora universitária. Logo, ela não teria direito à redução dos requisitos de tempo de idade e de tempo de contribuição em nenhum dos dois cargos.

     

    Por que é que em um cargo ela teria direito à redução e no outro não? Alguma decisão do STF ou do STJ nesse sentido? Não encontrei...

  • Luísa, antes da Emenda 20/98, os professores universitários eram abrangidos por essas reduções especiais de tempo e idade, razão pela qual hoje a CF cita expressamente que só se aplicam aos professores da educação infantil, ensino fundamental e médio.

    A expressão "exclusivamente" refere-se às funções desempenhadas num mesmo cargo. Ou seja, se exercendo o cargo de professora de ensino médio a servidora atuar em funções administrativas do colégio e não propriamente ministrando aulas, não terá direito à aposentadoria especial. O fato de ela possuir outro cargo acumulável (art. 37, XVI da CF) que não lhe confere o dereito às condições especiais de aposentadoria não tem influência. 

  • Aposentadoria por tempo de contribuição (TC+ IDADE)

    Homem: 35 anos TC + 60 anos IDADE

    Mulher: 30 anos TC+ 55 anos IDADE

    Reduz  5 anos para o professor(a) de ensino fundamental e médio.

     

    A questão aborda o caso de acumulação LÍCITA de 2 cargos públicos DE PROFESSOR (professora do ensino médio + professora universitária), logo ela terá direito a acumular as duas aposentadorias. Contudo, a redução de 5 anos só ocorrerá no cargo de professora de ensino médio. Dessa forma:

            - ensino médio: 25 anos TC (2010+ 25=2035) + 50 anos IDADE. Aplica a redução de 5 anos em ambos os requisitos.

            -ensino superior:30 anos TC (2010 + 30= 2040) + 55 anos IDADE

     

    Aposentadoria por idade

    Homem: 65 anos

    Mulher: 60 anos

    Reduz 5 anos para o rural

  • Fala-se em cargos cumulação licita, conforme CF, 2 cargos públicos DE PROFESSOR. logo ela terá direito a acumular as duas aposentadorias.

     

    1- por ser professora de ensino fundamental e médio. ( 25 TC + 50 ID)  = aposentar em 2035 se estiver com 50 anos. Aplica-se a redução em TC e ID.

    2- por ser professora do ensino SUPERIOR. (30 TC + 55 ID) = aposentar em 2040 se estiver com 55 anos. Não aplica a redução.

     

    Aposentadoria por tempo de contribuição

    Tempo de contribuição 30 anos + 55 anos IDADE se Mulher

    Tempo de contribuição 35 anos  + 60 anos IDADE se Homem

    Reduz  5 anos para o professor(a) de ensino fundamental e médio.

  • horrivel errar a questão por falta de atenção.. grr

  • lembre-se, só uma dica que ajuda a resolver a questão ( em parte rsrs quase nada, mas você tem que saber)

    VIA DE REGRA NÃO PODE ACUMULAR CARGOS PÚBLICOS, salvo

    -> DOIS CARGOS DE MÉDICO

    -> DOIS CARGOS DE PROFESSORES 

     

    APOSENTADORIA DO PROF(A)

    -> diminui 5 anos do TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO e IDADE se for prof de: ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

     

    OBSERVAÇÃO: tem que haver compatibilidade de horários

     

    erros, avise-me.

    GABARITO ''C''

  • Eliel esqueceu de incluir o professor da educação infantil.

    CF: Art. 40 § 5º Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no  § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

  •  professor de universidade pública estadual

     

    NÃO SE ENCAIXA requisitos do ART 40, inciso § 5º; que seriam apenas para educação infantil e no ensino fundamental e médio

     

    Art. 40 § 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no  § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio

  • GABARITO: C

    Art. 40 § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17

    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições

    a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher;

    b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

    § 5º - Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. 

    § 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto neste artigo

  • RE 1.039.644

  • Cuidado. Após a Reforma da Previdência, houve alterações dessas regras.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.    

     

    § 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado:  

     

    III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo.  

     

    § 5º Os ocupantes do cargo de professor terão idade mínima reduzida em 5 (cinco) anos em relação às idades decorrentes da aplicação do disposto no inciso III do § 1º, desde que comprovem tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei complementar do respectivo ente federativo.    

     

    § 6º Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de mais de uma aposentadoria à conta de regime próprio de previdência social, aplicando-se outras vedações, regras e condições para a acumulação de benefícios previdenciários estabelecidas no Regime Geral de Previdência Social.    
     


ID
2519242
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal assegura


I. aos Tribunais a competência para elaborar suas propostas orçamentárias, cabendo ao Poder Executivo ajustá-las caso estejam em desacordo com os limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

II. às Defensorias Públicas estaduais autonomia funcional e administrativa, mas não a iniciativa de sua proposta orçamentária.

III. às Procuradorias Gerais dos Estados a autonomia administrativa, mas não a iniciativa de sua proposta orçamentária.

IV. ao Ministério Público a autonomia funcional e administrativa, podendo, observados os limites orçamentários, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, a política remuneratória e os planos de carreira.

V. aos Tribunais, às Defensorias Públicas e às Procuradorias Gerais dos Estados a iniciativa de projetos de lei que disponham sobre a criação de cargos de, respectivamente, juízes, defensores públicos e procuradores do estado, bem como sobre sua remuneração.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    I - CERTO: Art. 99 § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias
    § 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo com os limites estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual

    II - Art. 134 § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º

    III - Procuradoria do Estado (vulgo advogado dos estados-membros) não detém autonomia e nem autonomia orçamentária, eles estão ligados na estrutura do Poder Executivo.

    IV - CERTO:  Art. 127 § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento

    V -  Procuradoria do Estado (vulgo advogado dos estados-membros) não detém autonomia e nem autonomia orçamentária, então eles não propõe esse projeto de lei sobre a carreira. A pegadinha estava em trocar os procuradores dos Estados com os Procuradores do Ministério Público, este sim detém autonomia financeira.

    bons estudos

  • Macete:

     

    Ministério Público e Defensoria Pública ----------------------------------------ELABORAM SUAS PROPOSTAS ORÇAMENTÁRIAS.

     

    Advocacia pública e Procuradorias--------------------------------- NÃO TÊM AUTONOMIA FUNCIONAL E ADMINISTRATIVA.

  • Análise:

    I. C
    II. E. Cabe a Defensoria Pública assim como o Poder Judiciário, o Ministério Público elaborarem sua própria proposta orçamentária. Veja o artigo 134 CF/88:
     § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2
    III. E. As Advocacias Públicas e Procuradorias não têm autonomia funcional e administrativa nem orçamentária.
    IV. C
    V. E. Já que as Procuradorias não possuem autonomia funcional, administrativa, orçamentária, elas não podem propor projeto de lei sobre a carreira. 
    GABARITO: A

  • Ministério Público e Defensoria Pública ----------------------------------------ELABORAM SUAS PROPOSTAS ORÇAMENTÁRIAS.

     

    Advocacia pública e Procuradorias--------------------------------- NÃO TÊM AUTONOMIA FUNCIONAL E ADMINISTRATIVA.

     

  • AUTONOMIA AFO (ADMINISTRATIVA, FUNCIONAL E ORÇAMENTÁRIA)

    - JUDICIÁRIO

    - MINISTÉRIO PÚBLICO

    - DEFENSORIA PÚBLICA (ESTADUAL - EC 45/2004 E DPU E DPDF - EC 80/2014)

    - TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

     

    ***ADVOVACIA PÚBLICA NÃO POSSUI AUTONOMIA AFO(estão vinculadas ao PODER EXECUTIVO)

     

    Anotações da aula do Prof. Aragonê Fernandes.

  • é importante ter em mente que:

     

    ------> MP:

    Promotores

    Procuradores da República

     

    ------> Advocacia Púbica:

    Procuradores Federais

    Procuradores Estaduais

    Procuradores Municipais

    Advogado Geral da União

    Procuradores da Fazenda Nacional 

     

    (para muitos essa dica é boba, mas para quem não é do Direito faz toda a diferença).

     

    Qq erro, corrijo.

  • Conforme a Mari citou: segue o vídeo do prof Aragonê

    Há outros videos curtinhos na sequência desse.

    https://www.youtube.com/watch?v=T6yFOfsUYV8

  • I. aos Tribunais a competência para elaborar suas propostas orçamentárias, cabendo ao Poder Executivo ajustá-las caso estejam em desacordo com os limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    II. às Defensorias Públicas estaduais autonomia funcional e administrativa, mas não a iniciativa de sua proposta orçamentária.

    III. às Procuradorias Gerais dos Estados a autonomia administrativa, mas não a iniciativa de sua proposta orçamentária.

    IV. ao Ministério Público a autonomia funcional e administrativa, podendo, observados os limites orçamentários, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, a política remuneratória e os planos de carreira.

    V. aos Tribunais, às Defensorias Públicas e às Procuradorias Gerais dos Estados a iniciativa de projetos de lei que disponham sobre a criação de cargos de, respectivamente, juízes, defensores públicos e procuradores do estado, bem como sobre sua remuneração.

     

     

    Autonomia - administrativa, funcional e orçamentária:

    Judiciário

    MP

    Defensoria Pública

    Tribunais de contas

     

    Vitaliciedade:

    Judiciário

    MP

    Tribunais de contas

     

  • Apenas um adendo à propositura I constante no art. 99, §4º da CF:

    Ajustar não significa necessariamente modificar e ponto. Conforme a ADI 5287/PB (Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 18/5/2016), o Governador do Estado, ao encaminhar para a Assembleia Legislativa o projeto de lei orçamentária, não pode reduzir a proposta orçamentária elaborada pela Defensoria Pública e que estava de acordo com a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Há violação ao § 2º do art. 134 da CF/88.

    É inconstitucional a redução unilateral pelo Poder Executivo dos orçamentos propostos pelos outros Poderes e por órgãos constitucionalmente autônomos, como o Ministério Público e a Defensoria Pública, na fase de consolidação do projeto de lei orçamentária anual, quando tenham sido elaborados em obediência às leis de diretrizes orçamentárias e enviados conforme o art. 99, § 2º, da CF.

    Caso o Governador do Estado discorde da proposta elaborada, ele poderá apenas pleitear ao Poder Legislativo a redução pretendida, visto que a fase de apreciação legislativa é o momento constitucionalmente correto para o debate de possíveis alterações no projeto de lei orçamentária. Não pode, contudo, já encaminhar o projeto com a proposta alterada. STF. Plenário. ADI 5287/PB, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 18/5/2016.

  • Laila, a AGU da União é composta por:


    Advogado da União

    Procurador da Fazenda Nacional

    Procuradores Federais

    Procurador do Bacen

  • A questão exige conhecimento acerca das garantias trazidas na Constituição referentes ao orçamento do Judiciário, do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública. 
    Um ponto importante a ser destacado envolve a literalidade dos items a serem analisados, o que demonstra a importância da leitura atenta do texto constitucional. Somado a isso, questões desse jaez permitem uma análise estratégica, isto é, se houver certeza sobre o acerto do item I, é possível eliminar, de plano, as alternativas "B", "C" e "D".
    Passemos às alternativas.

    O item I está correto, pois como os tribunais possuem competência orçamentária e financeira, eles poderão elaborar suas respectivas propostas. Entretanto, tais propostas devem estar em consonância com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Plano Plurianual. Caso a proposta orçamentária feita pelo tribunal exceda o limites estipulados na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), não há óbice e não importará em limitação da competência do tribunal o ajuste por parte do Poder Executivo.

    Ademais, o item em análise coaduna-se ao disposto no artigo 99, §1º, da CRFB, que aduz que os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias. O §4º da mesma norma menciona que see as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo com os limites estipulados na forma do §1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.
    Pelo fato de o item em análise estar correto, é possível eliminar as alternativas "B", "C" e "D".

    O item II está errado, pois se equivoca em dizer que as Defensorias Públicas não possuem autonomia orçamentária. O artigo 134, §2º, da CRFB assegura explicitamente a autonomia orçamentária da Defensoria Pública.

    O item III está errado, pois devido ao fato de as Procuradorias integrarem os respectivos Poderes Executivos, não gozam de autonomias funcional, administrativa ou financeira, conforme entendimento do STF.
    "As Procuradorias de Estado, por integrarem os respectivos Poderes Executivos, não gozam de autonomia funcional, administrativa ou financeira, uma vez que a administração direta é una e não comporta a criação de distinções entre órgãos em hipóteses não contempladas explicita ou implicitamente pela Constituição Federal. STF. Plenário. ADI 5029, Rel. Luiz Fux, julgado em 15/04/2020."

    "Emprestar à advocacia pública a autonomia típica do Ministério Público implica, pois, o desvirtuamento da configuração jurídica fixada pelo texto constitucional para as Procuradorias estaduais, em patente desrespeito à Carta da República" (STF. Plenário. ADI 470, Rel. Min. Ilmar Galvão, julgado em 1/7/2002)."

    O item IV está correto, pois se coaduna ao disposto no artigo 127, §2º, da CRFB, que aduz que ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169 da Constituição Federal, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

    Pelo fato de o item IV estar correto, é possível eliminar a alternativa "E".

    O item V está errado, pois, como analisado no item III, por integrarem os respectivos Poderes Executivos, as Procuradorias não gozam de autonomias funcional, administrativa ou financeira, conforme entendimento do STF.
    "As Procuradorias de Estado, por integrarem os respectivos Poderes Executivos, não gozam de autonomia funcional, administrativa ou financeira, uma vez que a administração direta é una e não comporta a criação de distinções entre órgãos em hipóteses não contempladas explicita ou implicitamente pela Constituição Federal. STF. Plenário. ADI 5029, Rel. Luiz Fux, julgado em 15/04/2020."

    "Emprestar à advocacia pública a autonomia típica do Ministério Público implica, pois, o desvirtuamento da configuração jurídica fixada pelo texto constitucional para as Procuradorias estaduais, em patente desrespeito à Carta da República" (STF. Plenário. ADI 470, Rel. Min. Ilmar Galvão, julgado em 1/7/2002)."

    Verifica-se que apenas os itens I e IV estão corretos.

    Gabarito: Letra "A".

  • A iniciativa de projeto de lei orgânica da Advocacia Pública é da competência do Chefe do Poder Executivo

  • Ué . Mp não é independe ? Usar a palavra autonomia deixa a questão errada heim :/
  • FCC. 2017.

    Macete 01:

    - Ministério Público e Defensoria Pública – elaboram suas propostas orçamentárias.

    - Advocacia pública e Procuradorias – não tem autonomia funcional e administrativa.

    _______________________________

    Macete 02:

    • MP:

    - Promotores

    - Procuradores da República

    • Advocacia Pública:

    - Procuradores Federais

    - Procuradores Estaduais

    - Procuradores Municipais

    - Advogado Geral da União

    - Procuradores da Fazenda Nacional

    _________________________________________________

    CORRETO. I. aos Tribunais a competência para elaborar suas propostas orçamentárias, cabendo ao Poder Executivo ajustá-las caso estejam em desacordo com os limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias. CORRETO.

    Como os tribunais possuem competência orçamentária e financeira, eles poderão elaborar suas respectivas propostas. Entretanto, tais propostas devem estar em consonância com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Plano Plurianual. Caso a proposta orçamentária feita pelo tribunal exceda os limites estipulados na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), não há óbice e não importará em limitação da competência do tribunal e ajuste por parte do Poder Executivo.

    Art. 99, §1º, §4º CF.  

    Não cai no Oficial de Promotoria do MP SP.

     

    ______________________________________________________

    ERRADO. II. às Defensorias Públicas estaduais autonomia funcional e administrativa, ̶m̶a̶s̶ ̶n̶ã̶o̶ ̶a̶ ̶i̶n̶i̶c̶i̶a̶t̶i̶v̶a̶ ̶d̶e̶ ̶s̶u̶a̶ ̶p̶r̶o̶p̶o̶s̶t̶a̶ ̶o̶r̶ç̶a̶m̶e̶n̶t̶á̶r̶i̶a̶. ERRADO.

    As Defensorias Públicas não possuem autonomia orçamentária. O art. 134, §2º, CF assegura explicitamente a autonomia orçamentária da Defensoria Pública.

    Cabe a Defensoria Pública assim como o Poder Judiciário, o Ministério Público elaborarem sua própria proposta orçamentária.

    Não cai no Oficial de Promotoria do MP SP.

     

     

     


ID
2519245
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Congresso Nacional aprovou projeto de lei federal, de iniciativa parlamentar, concedendo ao servidor público efetivo vinculado ao Poder Executivo, titular de cargo público provido mediante concurso público, o direito ao recebimento de abono de permanência no valor de sua remuneração, ao completar os requisitos para a aposentadoria voluntária e optar por permanecer em atividade. Embora o Presidente da República tenha vetado o projeto de lei, o veto foi rejeitado por maioria simples dos deputados e senadores reunidos em sessão conjunta. Diante disso, o Presidente da República ajuizou, perante o Supremo Tribunal Federal, ação direta de inconstitucionalidade contra a referida lei federal, que foi julgada inconstitucional pela Corte. Ciente da decisão judicial, o Congresso Nacional aprovou nova lei federal, nos mesmos termos daquela julgada inconstitucional pelo STF. Analisando essa situação à luz da Constituição Federal, o


I. projeto de lei não poderia ter sido proposto por parlamentar, tendo em vista que a iniciativa legislativa é exclusiva do Presidente da República.

II. abono não poderia ter sido fixado no valor previsto no projeto, ainda que tenha o propósito de incentivar a permanência do servidor na atividade.

III. veto não poderia ter sido rejeitado apenas por maioria simples dos deputados e senadores.

IV. Congresso Nacional não poderia ter aprovado outra lei de igual teor àquela declarada inconstitucional pelo STF, tendo em vista os efeitos vinculantes produzidos pela decisão proferida pela Suprema Corte.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    I - CERTO: Art. 61 § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:
    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria

    II - CERTO: Isso porque o abono de permanência já conta com o valor previsto na própria CF, que corresponde ao valor da contribuição previdenciária do servidor
    Art. 40 § 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II.


    III - CERTO: Art. 66 § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores

    IV - Edição de lei posterior, de outro Estado, com idêntico conteúdo normativo. Ofensa à autoridade da decisão do STF. Não-caracterização. Função legislativa que não é alcançada pela eficácia 'erga omnes', nem pelo efeito vinculante da decisão cautelar na ação direta. Reclamação indeferida liminarmente. Agravo regimental improvido. (...). A eficácia geral e o efeito vinculante de decisão, proferida pelo Supremo Tribunal Federal, em ação direta de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal, só atingem os demais órgãos do Poder Judiciário e todos os do Poder Executivo, NÃO ALCANÇANDO o legislador, que pode editar nova lei com idêntico conteúdo normativo, sem ofender a autoridade daquela decisão." (RTJ 193/858, Rel. Min. CEZAR PELUSO)

    bons estudos

  • Pela literalidade da lei, o artigo 61 fala PRIVATIVA  e não EXCLUSIVA...
    Art. 61 § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

  • I - A FCC considerou correta, mas a redação da Constituição Federal diz que a iniciativa é privativa do Presidente da República.

    Segundo Nathalia Masson, a doutrina normalmente relaciona o vocábulo "privativamente" às tarefas que são passíveis de delegação. Assim, o termo "privativo" estaria "correto" para as atribuiçoes do Presidente da República que podem ser delegadas [art. 84, VI, XII e XXV, primeira parte].

     

    Como a matéria tratada na questão não é passível de delegação, pode-se entender que é exclusiva [forçando a barra para o gabarito da FCC, mas eu interporia recurso nessa questão!!!!!].

     

    II - A alternativa II está correta porque o abono permanência não pode ser equivalente ao valor da remuneração do servidor, mas sim ao valor da contribuição previdenciária, que são verbas de natureza distintas, pois, para a contribuição previdenciária não se computam algumas parcelas pagas a "título" de remuneração.

    CF. art. 40, 

    § 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II.

     

     

    MASSON, Nathalia. Manual de Direito Constitucional. Salvador: Editora JusPodivm, 2017.

  • Tipo de questão babaca néh? Já passou da hora das bancas se conscientizarem de que essa cobrança ridícula - exclusivamente x privativamente - não leva a lugar nenhum. Há algum tempo a própria FCC consideraria a assertiva I) errada por vir escrito "exclusiva" ao invés de "privativa".

  • Questão não está desatualizada mesmo diante da mudança de jurisprudência ocorrida recentemente, conforme noticia abaixo:

    STF muda sua jurisprudência e adota efeito vinculante de declaração incidental de inconstitucionalidade

    http://www.dizerodireito.com.br/2017/12/stf-muda-sua-jurisprudencia-e-adota.html

    Ocorre que, o controle direto de constitucionalidade, como me foi esclarecido pelo comentário do Thiago Peclat, não é atingido pelo efeito vinculante do STF, somente o controle difuso, conforme teor da notícia destacada.

    Agradeço pela contribuição no entendimento

  • A questão não está desatualizada, porque o efeito vinculante erga omnes da declaração incidental de inconstitucionalidade (apenas no controle difuso realizado pelo STF), assim como a decisão proferida em sede de controle concentrado, não vincula o legislador em sua função típica. Apenas os demais orgãos do Poder Judiciário e da Administração direta e indireta são vinculados.

  • Não entendi o por que de o item I estar correta. O enunciado em momento algum especificou que o projeto de lei tratava de servidores da União. Apenas mencionou que pertenciam ao Poder Executivo -neste caso, poderiam ser inclusive do Executivo estadual, situação em que é descabida a iniciativa privativa do PR.

  • o item IV versa sobre a chamada "superação legislativa da jurisprudência", "ativismo congressual", "mutação constitucional pela via legislativa" ou "reação legislativa com objetivo de reversão jurisprudencial". O legislador pode, por meio de emenda constitucional ou de lei ordinária, superar a jurisprudência do STF, legislando em sentido contrário ao que ficou decidido por este último em sede de ADI, ADC ou ADPF

  • Quanto ao item (IV)

    BACKLASH/FOSSILIZAÇÃO

    efeito backlash nada mais é do que o velho "toma lá dá cá".

    Efeito backlash: Surgiu no caso  no caso Furman x Georgia (1972), a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu, por 5 a 4, que a pena de morte seria incompatível com a oitava emenda da constituição norte-americana, que proíbe a adoção de penas cruéis e incomuns, gerando a ideia de que a pena de morte, a partir desse julgado, tendesse a ser progressivamente abolida dos EUA.

    Ocorre que o ativismo judicial representado pela postura progressista da Suprema Corte gerou efeito inverso. Os grupos conservadores começaram a defender abertamente teses contrárias e formaram opinião pública contra a decisão da Suprema Corte e, nas eleições seguintes, radicais foram eleitos em vários cargos políticos e então foi dado início a legislações reacionárias confirmando a pena de morte e estendendo-a para estados que até então não a adotavam. Esse efeito reacionário  em resposta à posição vanguardista do Judiciário americano é o que se chama de efeito backlash. 

     Trata-se da reação dos demais Poderes aos precedentes do STF (ou outros Tribunais pelo mundo), no caso de decisões contrárias ao "senso comum" como a decisão de reverter um dos pilares do sistema tributário brasileiro, pode surgir um efeito colateral no legislativo, gerando leis que contestam o posicionamento contramajoritário do Judiciário.
    Verificamos a ocorrência frequente do chamado efeito backlash no direito brasileiro. Diversas decisões do STF provocaram legislações contrárias. Vamos nos limitar a dois casos mais paradigmáticos, para não prolongar demais a presente reflexão.

    O primeiro diz respeito ao número de vereadores dos Municípios, que fora decidido pelo STF e revisto pela edição da Emenda Constitucional n. 58/2009. O segundo se refere à decisão do STF no caso do Município de Luís Eduardo Magalhães, revisto pelo Congresso Nacional com a edição da Emenda 57/2008, que convalidou o ato de criação dos municípios já declarados inconstitucionais, em nítida constitucionalização superveniente dos atos. (https://jota.info/artigos/o-carf-e-o-weak-form-judicial-review-12042017).

    Efeito backlash, sinônimo de reação retrógrada ou reação legislativa ou leis in your face, é um termo que descreve a situação em que o Poder Legislativo reage a uma decisão do Poder Judiciário em sede de controle de constitucionalidade concentrado abstrato que invalidou uma determinada norma jurídica, legislando em sentido oposto ao que foi decidido. Tal fenômeno, segundo Klarman, reverte o princípio da presunção de constitucionalidade das leis, já nascendo a novel legislação inquinada com a presunção de inconstitucionalidade. Um exemplo é a decisão do STF que tornou admissível a união homoafetiva, e que agora está ameaçada pelo Estatuto da Família em tramitação no Congresso Nacional.

  • Não me conformo com essa alternativa I está certa.

  • Gente to confusa. Lei federal é exclusiva? Se a lei é federal ela tem abarngência aos entes federativos além da União, permitindo o DF ou Estado legislar sobre normas específicas, então no caso ela deveria ser privativa não?

  • Dentro do processo legislativo constitucional não foi feita a diferença entre as iniciativasprivativaexclusiva e reservada. Tanto é assim que o artigo 61, §1º, CF, traz em sua redação: "São de iniciativa PRIVATIVA do PR...". Já o artigo 63, I, CF, "Nos projetos de iniciativa EXCLUSIVA do PR". Eis o porquê do item I estar correto.

  • Acredito que a alternativa um está correta, apesar  do texto da lei falar em iniciativa privativa fica evidente que se trata de iniciativa exclusiva do presidente, fato que é amplamente difundido pela doutrina.

  • GABARITO: B

    I - CERTO: Art. 61 § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que: II - disponham sobre: c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;

    II - CERTO: Art. 40 § 19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, e que opte por permanecer em atividade fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no § 1º, II.

    III - CERTO: Art. 66 § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores

    IV - Edição de lei posterior, de outro Estado, com idêntico conteúdo normativo. Ofensa à autoridade da decisão do STF. Não-caracterização. Função legislativa que não é alcançada pela eficácia 'erga omnes', nem pelo efeito vinculante da decisão cautelar na ação direta. Reclamação indeferida liminarmente. Agravo regimental improvido. (...). A eficácia geral e o efeito vinculante de decisão, proferida pelo Supremo Tribunal Federal, em ação direta de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal, só atingem os demais órgãos do Poder Judiciário e todos os do Poder Executivonão alcançando o legislador, que pode editar nova lei com idêntico conteúdo normativo, sem ofender a autoridade daquela decisão." (RTJ 193/858, Rel. Min. CEZAR PELUSO)

  • Ora, se a lei aprovada pelo CN foi idêntica, significa que ela TAMBÉM feriu a iniciativa do Presidente da República sobre a matéria. Consequentemente, TAMBÉM deveria ser inconstitucional.

  • Sim, Pablo, é isso mesmo. Só que aí fica em um loop infinito: Iniciativa Viciada --> PR reclama --> Judiciário derruba --> Iniciativa Viciada --> PR reclama --> Judiciário derruba....

  • Aprendi algo sobre a FCC nas últimas questões que resolvi: privativa e exclusiva são a mesma coisa!!!

  • BACKLASH/FOSSILIZAÇÃO

    efeito backlash nada mais é do que o velho "toma lá dá cá".

    Efeito backlash: Surgiu no caso  no caso Furman x Georgia (1972), a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu, por 5 a 4, que a pena de morte seria incompatível com a oitava emenda da constituição norte-americana, que proíbe a adoção de penas cruéis e incomuns, gerando a ideia de que a pena de morte, a partir desse julgado, tendesse a ser progressivamente abolida dos EUA. Ocorre que o ativismo judicial representado pela postura progressista da Suprema Corte gerou efeito inverso. Os grupos conservadores começaram a defender abertamente teses contrárias e formaram opinião pública contra a decisão da Suprema Corte e, nas eleições seguintes, radicais foram eleitos em vários cargos políticos e então foi dado início a legislações reacionárias confirmando a pena de morte e estendendo-a para estados que até então não a adotavam. Esse efeito reacionário em resposta à posição vanguardista do Judiciário americano é o que se chama de efeito backlash.   Trata-se da reação dos demais Poderes aos precedentes do STF (ou outros Tribunais pelo mundo), no caso de decisões contrárias ao "senso comum" como a decisão de reverter um dos pilares do sistema tributário brasileiro, pode surgir um efeito colateral no legislativo, gerando leis que contestam o posicionamento contramajoritário do Judiciário.Verificamos a ocorrência frequente do chamado efeito backlash no direito brasileiro. Diversas decisões do STF provocaram legislações contrárias. Vamos nos limitar a dois casos mais paradigmáticos, para não prolongar demais a presente reflexão.

    O primeiro diz respeito ao número de vereadores dos Municípios, que fora decidido pelo STF e revisto pela edição da Emenda Constitucional n. 58/2009. O segundo se refere à decisão do STF no caso do Município de Luís Eduardo Magalhães, revisto pelo Congresso Nacional com a edição da Emenda 57/2008, que convalidou o ato de criação dos municípios já declarados inconstitucionais, em nítida constitucionalização superveniente dos atos. (https://jota.info/artigos/o-carf-e-o-weak-form-judicial-review-12042017).

    Efeito backlash, sinônimo de reação retrógrada ou reação legislativa ou leis in your face, é um termo que descreve a situação em que o Poder Legislativo reage a uma decisão do Poder Judiciário em sede de controle de constitucionalidade concentrado abstrato que invalidou uma determinada norma jurídica, legislando em sentido oposto ao que foi decidido. Tal fenômeno, segundo Klarman, reverte o princípio da presunção de constitucionalidade das leis, já nascendo a novel legislação inquinada com a presunção de inconstitucionalidade. Um exemplo é a decisão do STF que tornou admissível a união homoafetiva, e que agora está ameaçada pelo Estatuto da Família em tramitação no Congresso Nacional.

  • A questão exige conhecimento de disposições constitucionais acerca de um caso concreto apresentado pelo eunciado, especificamente sobre o processo legislativo.

    O caso cuida de proposta de lei, sua competência para propositura, sanção ou veto presidencial, controle de constitucionalidade e o efeito backlash, que é quando o Poder Legislativo reformula lei considerada inconstitucional pelo STF, ou seja o Legislativo reage a uma decisão do Poder Judiciário em sede de controle de constitucionalidade concentrado abstrato que invalidou uma determinada norma jurídica, legislando em sentido oposto ao que foi decidido.

    Um ponto importante a ser destacado envolve a literalidade dos items a serem analisados, o que demonstra a importância da leitura atenta do texto constitucional. Somado a isso, questões desse jaez permitem uma análise estratégica, isto é, se houver certeza sobre o acerto do item I, é possível eliminar, de plano, as alternativas "C" e "D".
    Passemos às alternativas.

    O item I está correto, pois uma das diferenças entre competências exclusivas e privativas é que a competência exclusiva (artigo 21 da CRFB) não pode ser delegada (indelegável) e a competência privativa, ao contrário, poderá ser delegada, por exemplo, para os Estados, que poderão elaborar lei específica sobre matérias que seriam de competência única da União. Como regras gerais de aposentadoria não podem ser delegadas, deve-se ler como incumbência apenas do chefe do poder executivo federal.

    Ademais, o artigo 61, §1º, II, "c", da CRFB aduz que são de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que disponham sobre servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria.
    Assim, como a questão trata sobre o direito ao recebimento de abono de permanência no valor de sua remuneração, ao servidor que completar os requisitos para a aposentadoria voluntária e optar por permanecer em atividade, tem-se na verdade, uma normatização acerca da aposentadoria que só poderia ter sido editada por ato normativo do Presidente da República, sendo exclusiva.
    Merece realce o fato de que a redação do item em análise apresenta uma atecnia, pois é possível verificar que a ideia é falar em competência privativa, ainda que se use exclusiva, o que permite uma dubiedade interpretativa. Como consequência, o item deveria ser tido por errado, apesar de a banca assim não entender.

    Pelo fato de a banca ter entendido esse item como correto e ressalvando a posição pessoal deste subscritor no sentido de que há erro, é possível eliminar as alternativas "C" e "D".

    O item II está correto, pois o valor da contribuição previdenciária é justamente o montante devido a título de abono. Logo, por ser matéria já devidamente disciplinada na CRFB, o projeto não poderia alterá-lo. O artigo 40, §19, da CRFB aduz que observados critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária e que opte por permanecer em atividade poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para aposentadoria compulsória.
    Pelo fato de o item em análise estar correto, é possível eliminar a alternativa "E".

    O item III está correto, pois artigo 66, §4º, da CRFB aduz que o veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores. Portanto, o quórum para que haja a “derrubada" do veto presidencial é de maioria absoluta.

    O item IV está errado, pois o Poder Legislativo nacional não está vinculado aos efeitos do controle de constitucionalidade, tendo em vista a ausência dele no artigo 102, §2º, da CRFB. Aludida norma aduz que as decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
    "Edição de lei posterior, de outro Estado, com idêntico conteúdo normativo. Ofensa à autoridade da decisão do STF. Não-caracterização. Função legislativa que não é alcançada pela eficácia 'erga omnes', nem pelo efeito vinculante da decisão cautelar na ação direta. Reclamação indeferida liminarmente. Agravo regimental improvido. (...). A eficácia geral e o efeito vinculante de decisão, proferida pelo Supremo Tribunal Federal, em ação direta de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal, só atingem os demais órgãos do Poder Judiciário e todos os do Poder Executivo, NÃO ALCANÇANDO o legislador, que pode editar nova lei com idêntico conteúdo normativo, sem ofender a autoridade daquela decisão." (RTJ 193/858, Rel. Min. CEZAR PELUSO)"

    Verifica-se que apenas os itens I, II e III estão corretos.
    Gabarito: Letra "B".


  • Sobre o item IV:

    Considerando que a posição do STF não vincula o legislativo:

    a) Se o PR sancionar lei com conteúdo incompatível com entendimento do STF – seja por sumula vinculante ou declaração de inconstitucionalidade - ele, pode responder por crime de responsabilidade?

    b) Se sim, o fundamento da não vinculação do legislativo não é, na prática, esterilizado, uma vez que sendo obrigação do PR vetar o PL, consequentemente, inviabilizaria a aprovação da lei oriunda do legislativo?

  • EFEITO VINCULANTE DE ADI, ADC, ADPF (CF, art. 102, § 2; Lei 9868/99, art. 28, parágrafo único; Lei 9882/99, art. 10, § 3º)

    # NÃO VINCULA PODER LEGISLATIVO

    # VINCULA PODER EXECUTIVO

    # VINCULA DEMAIS ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO 

    ____________________

    A eficácia geral e o efeito vinculante de decisão, proferida pelo STF, em ação direta de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal, só atingem os demais órgãos do Poder Judiciário e todos os do Poder Executivo, não alcançando o legislador, que pode editar nova lei com idêntico conteúdo normativo, sem ofender a autoridade daquela decisão. STF, Rcl 2.617 AgR, Relator Ministro Cezar Peluso, julgado em 23-2-2005. STF, Rcl 13.019 AgR, Relator Ministro Celso de Mello, julgado em 19-2-2014.

    A decisão do Supremo deve fixar as condições assim como o modo de interpretação e aplicação do preceito fundamental, os quais serão comunicados às autoridades ou órgãos responsáveis pela prática dos atos questionados (Lei 9.882/1999, art. 10, caput). A decisão tem eficácia contra todos (erga omnes) e efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Público (Lei 9.882/1999, art. 10, § 3º). Prevalece o entendimento de que a decisão não vincula o Poder Legislativo, embora a exegese conjunta desses dois dispositivos pareça indicar o reconhecimento, por parte do próprio legislador ordinário, de uma primazia do Supremo Tribunal Federal para dar a última palavra sobre como os preceitos fundamentais deverão ser interpretados e aplicados. Novelino, Marcelo. Curso de direito constitucional. 11. ed. - Salvador: Ed. JusPodivm, 2016 – p. 217.

    __________________

    Lei 9868/99, art. 28, parágrafo único. A declaração de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, inclusive a interpretação conforme a Constituição e a declaração parcial de inconstitucionalidade sem redução de texto, têm eficácia contra todos e efeito vinculante em relação aos órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública federal, estadual e municipal.

    Lei 9882/99, art. 10, § 3º. A decisão terá eficácia contra todos e efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Público.


ID
2519248
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal assegura aos ocupantes de cargos públicos alguns dos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, dentre os quais se encontra o direito

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E


    Aplicam-se aos servidores: art. 7º, IV, VI, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII, XXIII e XXX.

    SA-GA-NOTURNA , JORNADA-EXTRA,  MULHER-RISCOS. NÃO-DIFERE-SEXO

     

    SA=  XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

    GA= VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    NOTURNA=IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    JORNADA=XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

    EXTRA= XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 

    MULHER=XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    RISCOS=  XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

    NÃO-DIFERE-SEXO= XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

    FONTE: http://www.macetesparaconcurseiros.com.br/2015/06/direitos-sociais-servidores-publicos.html
    bons estudos

  • Gabarito letra e).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

    Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX.

     

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

     

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

     

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

     

    IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

     

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

     

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

     

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

     

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 

     

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

     

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

     

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

     

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

     

    * Destaque para esse inciso (XX), pois é o único que o servidor público possui e a doméstica não dentre os direitos sociais (Art. 7°).

     

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

     

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

     

    * RECOMENDO A RESOLUÇÃO DA Q650336 E DA Q837036 PARA COMPLEMENTAR OS ESTUDOS, POIS SABENDO OS DIREITOS QUE O TRABALHADOR DOMÉSTICO NÃO POSSUI, JÁ É POSSIVEL SABER MUITOS QUE O SERVIDOR PÚBLICO TAMBÉM NÃO POSSUI.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Outro macete:

     

    MULHER SERVIDORA com 5 SALários faz 2x LI PRO ,se FERE e HAJa REPOUSO.

     

    5 SALários

    Salário mínimo;

    Salário, nunca inferior ao mínimo;

    Salário – 13º;

    Salário família, para o trabalhador de baixa renda;

    Salário Irredutível (entendimento de alguns autores)

     

    2 LIPROs e FERE

    Licença gestante de 120 dias;

    Licença paternidade;

    Proteção do trabalho da mulher, com incentivos legais específicos;

    Proibição de diferença de salários, funções ou admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

     

    rias anuais com 1/3;

    Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por normas de saúde, higiene e segurança;

     

    HAJA REPOUSO

    Horas extras com remuneração superior no mínimo 50%;

    Adicional Noturno;

    Jornada máxima de 8 horas diárias e 44 horas semanais;

    Repouso semanal remunerado;

     

    Fonte: http://www.macetesparaconcurseiros.com.br/2015/06/direitos-sociais-servidores-publicos.html

  • SERVIDOR PÚBLICO NÃO TEM DIREITO DE ACORDO COM A CF A :

     

    → FGTS

    → Seguro-Desemprego

    → Aviso Prévio

    → Participação nos lucros , ou resultados, desvinculada da remuneração.

    → Acordos Coletivos

    → Assistência gratuita em creches até os 5 anos

    → Seguro contra acidente de trabalho

    → Jornada de 6 horas para trabalho realizado em turnos ininterruptos

    → Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual.

    → Adicional de Insalubridade , periculosidade , penosa

    → Irredutibilidade do Salário

    → Piso Salarial

     

     

    fonte : cassiano messias 

  • Procurando uma lógica sem precisar decorar tudo:

    A questão fala de cargo público (e não emprego público), então fuja do que parecer com CLT.

     

    a) à jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva. Negociação coletiva remete a empregado

    b) ao reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalhoNegociação coletiva remete a empregado

    c) ao seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa. Falou empregador já ficou suspeita, Empregador é aquele que Admite Empregado, logo CLT.

    d) ao seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário.  Outra coisa de Celetista.

    e) ao salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei. Só lembrar dos estatutos de Servidor que entre as vantagens aparece salário-família. CORRETA

  • letra E)

    ART. 39 CF

    §3° Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão qunado a natureza do cargo exigir.

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei

  • Allan Cavalcante, melhor comentário!

  • SERVIDOR PÚBLICO NÃO TEM DIREITO DE ACORDO COM A CF :

     

    → FGTS

    → Seguro-Desemprego

    → Aviso Prévio

    → Participação nos lucros , ou resultados, desvinculada da remuneração.

    → Acordos Coletivos

    ASSISTÊNCIA GRATUITA EM CRECHES 5 ANOS

    → Seguro contra acidente de trabalho

    → Jornada de 6 horas para trabalho realizado em turnos ininterruptos

    → Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual.

     ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

    IRREDUTIBILIDADE DO SALÁRIO

    → Piso Salarial

     

     

     

    DOMÉSTICOS NÃO TEM DIREITO de acordo com a CF:

     

    Jornada de 6hrs em turnos ininterruptos

    IGUALDADE DE DIREITOS ENTRE O PERMANENTE E  AVULSO

    PROTEÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO DA MULHER

    Piso salarial proporcional a extensão e a complexidade do trabalho

    PROTEÇÃO EM FACE DA AUTOMAÇÃO

    Participação nos lucros

    ADICIONAL PARA ATIVIDADES PENOSAS

    AÇÃO QUANTO AOS CRÉDITOS DA RELAÇÃO DE TRABALHO ... ( Está previsto na LC 150 , mas não na CF )

    Proibição de distinção entre trabalho manual , técnico e intelectual

     

     

     

    DOMÉSTICOS SERVIDORES não possuem juntos:

     

    *Participação nos lucros

    *Piso salarial

    *Jornada de 6h p/ TIR

    *Adicional (peric., insal., penos.)

    *Proibição de distinção entre trabalho (manual, técnico e intelectual)

     

     

     

     

    OBS: DESTAQUEI EM VERMELHO OS PONTOS MAIS COBRADOS EM PROVAS.

     

    "Uma chave importante para o sucesso é a auto-confiança. Uma chave importante para a auto-confiança é a preparação."

     

     

    Bons estudos!

  • Direitos Sociais não aplicáveis
    → FGTS
    → Seguro-Desemprego
    → Aviso Prévio
    → Participação nos lucros 
    → Acordos Coletivos
    → Assistência gratuita em creches até os 5 anos
    → Seguro contra acidente de trabalho
    → Jornada de 6 horas 
    → Proibição de distinção entre trabalho
    → Adicional de Insalubridade, periculosidade, penosa
    → Irredutibilidade do Salário
    → Piso Salarial
     

  • SERVIDOR PÚBLICO NÃO TEM DIREITO DE ACORDO COM A CF A :

     

    → FGTS

     

    → Seguro-Desemprego

     

    → Aviso Prévio

     

    → Participação nos lucros , ou resultados, desvinculada da remuneração.

     

    → Acordos Coletivos

     

    → Assistência gratuita em creches até os 5 anos

     

    → Seguro contra acidente de trabalho

     

    → Jornada de 6 horas para trabalho realizado em turnos ininterruptos

     

    → Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual.

     

    → Adicional de Insalubridade...

     

    → Irredutibilidade do Salário

     

    → Piso Salarial

  • Sem textão ó o BIZU :

    Salário família é pago para Servidor Público inclusive militar estadual

  • GABARITO: E

    Direitos sociais servidores públicos

    SA-GA-NOTURNA , JORNADA-EXTRA, MULHER-RISCOS. NÃO-DIFERE-SEXO

    SA = XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

    GA = VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    NOTURNA = IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    JORNADA = XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

    EXTRA = XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 

    MULHER = XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    RISCOS = XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança

    NÃO-DIFERE-SEXO = XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;   

     

    Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.     

  • letra e

  • A Constituição Federal assegura aos ocupantes de cargos públicos alguns dos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, dentre os quais se encontra o direito

    E) ao salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei. [Gabarito]

    Aplicam-se aos servidores: art. 7º, IV, VI, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII, XXIII e XXX.

    Direitos sociais servidores públicos

    SA-GA-NOTURNA , JORNADA-EXTRA, MULHER-RISCOS. NÃO-DIFERE-SEXO

    SA XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

    GA = VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    NOTURNA = IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    JORNADA = XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

    EXTRA = XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 

    MULHER = XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    RISCOS XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança

    NÃO-DIFERE-SEXO = XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

    --------------------------------------------------------

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

    XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

  • A questão exige o conhecimento dos Direitos Sociais, trazidos no Capítulo II, mais especificamente no artigo 7o da CRFB, o qual elenca direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social.

    Os servidores públicos ocupam cargos públicos e submete-se ao denominado regime estatutário. Embora possuam algumas peculiaridades inerentes ao regime funcional, os servidores públicos, com base no artigo 39, §3º, da CRFB, usufruem de alguns dos direitos assegurados constitucionalmente aos trabalhadores urbanos e rurais. Aludida norma aduz que se aplica aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

    Eis os direitos aplicados aos servidores públicos:
    - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
    - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
    - décimo-terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
    - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
    - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;
    - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
    - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;
    - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
    - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;
    - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
    - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;
    - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; e
    - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.

    Assim, ante as opções apresentadas nas alternativas, verifica-se que o pagamento de salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei é a resposta.

    Gabarito: Letra "E".

  • DIREITOS SOCIAIS DOS SERVIDORES ESTATUTÁRIOS

    4 SALÁRIOS

    # SM = VELHAS TPM

    # SNIM / V

    # 13º

    # SF

    2 LICENÇAS

    # MATERNIDADE = 120

    # PARTENIDADE = NOS TERMOS DA LEI

    3 RELÓGIOS

    # JORNADA NORMAL ========= 8 H

    # JORNADA EXTRAORDINÁRIA = MIN 50%

    # JORNADA NOTURNA ======== superior

    5 DIREITOS

    # CARRO CHEIO DE BUGIGANGAS (FÉRIAS)

    # MULHER MARAVILHA

    # GARFIELD (ama domingo = RSR)

    # CRUZ VERDE DA CIPA = saú, hig, seg. 

    # SEXO ♂♀ (DIFERENÇAS)

    ________________

    4 SALÁRIOS

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;   

    2 LICENÇAS

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

    3 RELÓGIOS

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;                

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;                   

    5 DIREITOS

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

             


ID
2519251
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Findo determinado contrato de concessão de serviço público, não pretendendo o poder concedente prorrogar a avença, a retomada dos serviços

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Lei 8987 Art. 35. Extingue-se a concessão por:

    I - advento do termo contratual
    § 1o Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato

    § 2o Extinta a concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários


    B) Errado, com o advento do termo contratual, não se presume a continuidade, embora tenha que ressarcir o contratado, conforme artigo abaixo:
    Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido

    C) Com o advento do termo contratual, a contratada se encontra livre dos termos que a vincularam do contrato, portanto nao está obrigada a prestar integralmente o serviço, que nesse caso realmente precisa de uma nova licitação.

    D) Errado, a autorização legislativa é requisito da encampação:
    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior

    E) Errado, assunção de bens não se encontra no rol 35 da lei 8987 e a encampação só é cabível no curso do prazo de concessão, o enunciado diz que o termo contratual já fundou.

    bons estudos

  • Eduardo, encampação depende SIM de autorização legislativa.

    A encampação, também chamada de resgate, é instituto estudado pelo Direito Administrativo. Trata-se da retomada coercitiva do serviço pelo poder concedente. Ocorre durante o prazo da concessão e por motivo de interesse público. É vedado ao concessionário oposição ao ato, contudo, tem direito à indenização dos prejuízos efetivamente causados pelo ato de império do Poder Público, cujo parâmetro de cálculo está disposto no art. 36 da Lei nº. 8.987/95 (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro . 33ª ed. São Paulo: Malheiros. 2007. p.400). Depende de lei específica que a autorize, bem como o pagamento prévio da indenização eventualmente existente, consoante dicção do art. 37 da mesma lei.

     

    O erro da letra D é falar que a retomada do serviço após findado o contrato depende de autorização legislativa, o que não é verdade! Extinção e encampação não são a mesma coisa!

     

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/99477/que-se-entende-por-encampacao-em-direito-administrativo-confunde-se-com-a-teoria-da-encampacao-relacionada-ao-ms

  • Quanto à letra B, vale destacar que em NENHUMA hipótese de extinção de concessão (art. 35, lei 8.987) há previsão de indenização por lucros cessantes ao concessionário.

  • O que matou a B foi dizer que a retomada dos serviços está condicionada a licitação para nova concessão - como se o Poder concedente fosse obrigado a prestar o serviço de forma indireta. Até parece. Pode ele mesmo prestar o serviço de forma direta.

     

    Resposta: Letra A. 

  • A encampação sempre me lembra quando vc quer dar um golpe:

     

    Primeiro você consegue uma AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA, aí você chega chegando e toma o PODER, dizendo que ali não é mais seu lugar e TOMANDO CONTA DO PESSOAL, BENS, etc..indeniza a concessionária e fica tudo certo!

     

    PS: mero caso hipotético

  • Gab A

    Erro da letra B:

    DURANTE o prazo, ocorre a encampação.

  • Comentários professores: ''Finalizado o período estabelecido em contrato para a prestação do serviço público pelo delegatário, o Estado poderá retomar a prestação do serviço ora delegado, cabendo à ele decidir se o prestará de forma direta ou de forma indireta (após nova realização de todo o procedimento licitatório para contratar com novo delegatário).''

  • A questão exigiu do candidato conhecimentos acerca da lei 8987/1995, que  dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal.
     
    Pois bem, a única alternativa que está em conformidade com a lei é a alternativa A.
     
    Portanto, findo determinado contrato de concessão de serviço público, não pretendendo o poder concedente prorrogar a avença, a retomada dos serviços pode ser feita pelo próprio poder público, ao qual caberá decidir se continuará a prestar o serviço público de forma direta ou indireta, cabendo, nesse caso, nova realização de licitação.
     
    O art. 35 estabelece que extinto o contrato de concessão retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato. Além disso, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários.
     
    Erros da demais alternativa

    B. Não poderá haver fundada expectativa de continuidade, uma vez que os contratos administrativos extingue-se pelo advento do termo contratual. Todavia, o art. 36 diz que a reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido. Portanto, poderá haver indenização, porém nunca fundada na expectativa de continuidade;
     
    C. Conforme já comentamos, extinto o contrato de concessão retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato. Além disso, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários.
     
    D e E. A autorização legislativa é exigida nos casos de encampação que é a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público. Art. 37 da lei.
     
     
    Gabarito da questão - Alternativa A
  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 35. Extingue-se a concessão por:

     

    I - advento do termo contratual;

    II - encampação;

    III - caducidade;

    IV - rescisão;

    V - anulação; e

    VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.

     

    § 1o Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato.

     

    § 2o Extinta a concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários.

  • GABARITO: LETRA  A

    COMENTÁRIO DO PROFESSOR PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão exigiu do candidato conhecimentos acerca da lei 8987/1995, que  dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal.
     
    Pois bem, a única alternativa que está em conformidade com a lei é a alternativa A.
     
    Portanto, findo determinado contrato de concessão de serviço público, não pretendendo o poder concedente prorrogar a avença, a retomada dos serviços pode ser feita pelo próprio poder público, ao qual caberá decidir se continuará a prestar o serviço público de forma direta ou indireta, cabendo, nesse caso, nova realização de licitação.
     
    O art. 35 estabelece que extinto o contrato de concessão retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato. Além disso, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários.
     
    Erros das demais alternativas


    B. Não poderá haver fundada expectativa de continuidade, uma vez que os contratos administrativos extingue-se pelo advento do termo contratual. Todavia, o art. 36 diz que a reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido. Portanto, poderá haver indenização, porém nunca fundada na expectativa de continuidade;
     
    C. Conforme já comentamos, extinto o contrato de concessão retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato. Além disso, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários.
     
    D e E. A autorização legislativa é exigida nos casos de encampação que é a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público. Art. 37 da lei.

    FONTE:  Roberto Wanderley , Policial Rodoviário Federal, Bacharel em Direito pela UFRRJ e Professor de História


ID
2519254
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Antes da sessão de abertura dos envelopes das propostas de determinada concorrência pública, identificou o administrador público que algumas mudanças técnicas e econômicas, pertinentes ao cálculo da remuneração, deveriam ser realizadas, com vistas a otimizar resultados para as duas partes. Esse cenário

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Lei 8666
    Art. 21 § 3o  Os prazos estabelecidos no parágrafo anterior serão contados a partir da última publicação do edital resumido ou da expedição do convite, ou ainda da efetiva disponibilidade do edital ou do convite e respectivos anexos, prevalecendo a data que ocorrer mais tarde.
    § 4o  Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas

    Art. 38 Parágrafo único.  As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração

    bons estudos

  • § 3o  Os prazos estabelecidos no parágrafo anterior serão contados a partir da última publicação do edital resumido ou da expedição do convite, ou ainda da efetiva disponibilidade do edital ou do convite e respectivos anexos, prevalecendo a data que ocorrer mais tarde.      (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

     

    § 4o  Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

  • O Renato está de volta!!! Uhuuuu.....

  • Rafaella Brito! kkkk

    Mas Renato você já é servidor? Deve ter passado em dezenas de concursos, não?

  • “A anulação pode ser parcial, atingindo determinado ato, como a habilitação ou classificação. Como desses atos cabe recurso, se a Comissão der provimento, reconhecendo a ilegalidade, ela deverá invalidar o ato e repeti-lo, agora escoimado de vícios; isto se a invalidação não for verificada posteriormente, quando já se estiver na fase subsequente; neste caso, deverá ser anulado todo o procedimento.” (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo, 27 ed. São Paulo: Atlas, 2014. p. 450-451).

  • Essa Raquel só dá bola fora... aabei de ver outra questão com comentário dela falando mal dos concorrentes... este espaço aqui não é pra isso, colega.

  • Gente, alguém pode pontuar qual o erro da assertiva "a"? Obrigada.

  • Daniela,

    Acredito que o erro da letra A seja pelo fato que não haveria necessidade de revogar toda a licitação por se tratar "apenas" de uma alteração referente à remuneração, e não houve mudança no objeto da licitação em si ou motivo de interesse público.
    No caso seria menos oneroso para a administração alterar um falha técnica no edital reabrindo os prazos para apresentações da propostas do que revogar todo o procedimento.

    Não sei se te ajudou mas foi como pensei quando fui resolver.

  • Qualquer alteração do Edital deve ser DIVULGADA pela MESMA FORMA do teor original.

     

  • O Renato é Procurador da República ou Juiz Federal e no tempo de descanso dele passa aqui pra ajudar nóisssss

    Esse é o CARA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando a alteração não afetar a formulação das propostas.

  • GABARITO: LETRA B

     

    Art. 21.  Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez: 

     

    § 3o  Os prazos estabelecidos no parágrafo anterior serão contados a partir da última publicação do edital resumido ou da expedição do convite, ou ainda da efetiva disponibilidade do edital ou do convite e respectivos anexos, prevalecendo a data que ocorrer mais tarde. 

     

    § 4o  Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

  • A questão exigiu do candidato conhecimento acerca da  lei 8.666/1993, que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública.
     
    A legislação em tela estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. É aplicável aos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
     
    Diante da hipótese formulada pela banca, estaríamos, em tese, num de caso de modificação do edital. Pois bem, a única alternativa que atende às regras estabelecidas pela lei 8666/1993 é alternativa B.
     
    Segundo o parágrafo 4º do art. 21, qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas. Portanto, alternativa correta é letra B
     
     
    Erros das demais alternativas.
     

    A. A alteração do edital não implica na revogação da licitação em curso;
     
    C. A Administração não precisa a aguardar a realização da sessão de abertura dos envelopes para depois alterar o edital.
     
    D. A alternativa vai de encontro a regra do §4º do art. 21. § 4o  Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.
     
    E. Atenção - As exigências legais em casos de alterações do edital  é :
    QUALQUER MODIFICAÇÃO -  modificação exige nova publicação e reabertura do prazo para proposta.
    Se a modificação, inquestionavelmente, não afetar a formulação das propostas, a nova publicação, porém reabertura de prazo poderá ser dispensada.
     
    Gabarito da questão - ALTERNATIVA B
  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 21.  Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:   

     

    § 4o  Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inqüestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

     

    =====================================================================

     

    ARTIGO 38.  O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual serão juntados oportunamente:

     

    Parágrafo único.  As minutas de editais de licitação, bem como as dos contratos, acordos, convênios ou ajustes devem ser previamente examinadas e aprovadas por assessoria jurídica da Administração.     


ID
2519257
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma sociedade de economia mista é proprietária de um imóvel vizinho a um terreno de titularidade do ente que a criou. Esse ente pretende integrar seu terreno a um grande projeto viário, para promover o desenvolvimento da região, razão pela qual solicitou à empresa estatal que lhe fosse disponibilizado também o imóvel da empresa.


A estatal nenhum uso dá ao imóvel e concordou com a doação do bem ao referido ente federado. O negócio jurídico pretendido

Alternativas
Comentários
  • citando o art. 173 da
    Constituição Federal, que estabelece que, ressalvados os casos previstos no
    próprio texto constitucional, “[...] a exploração direta de atividade
    econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos
    imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo,
    conforme definidos em lei”.

    Assim, mesmo na hipótese de exploração de atividade econômica, a
    entidade é criada em decorrência de imperativos de segurança nacional ou
    relevante interesse público, sendo o lucro a consequência e não a finalidade
    das atividades da entidade.

  • "cabendo à empresa demandar equivalente ressarcimento ou contrapartida, a fim de preservar os interesses de seus acionistas, bem como a finalidade lucrativa em suas atividades. ". Eu gostaria era de saber qual o fundamento para essa parte.

     

  • Só não entendi a parte do "cabendo à empresa DEMANDAR equivalente ressarcimento ou contrapartida". Não me pareceu que ainda que exista a doação modal ou remuneratória seja aplicável alguma delas a esse caso.

  • O Clóvis Pereira anulou esta questão!

  • Nao, CLovis Pereira e Chavesdo 8,... O fato da empresa estatal ser criada por motivo de relevante interesse publico não exclui a finalidade de lucro. Se ela tem como fim exercer a atividade que motivou sua criação se autofinanciando, pagando suas despesas e, principalmente no caso das S.E.M, devolvendo o investimento feito pelos acionistas, o lucro passa ser um dos fins de sua existencia sim. 

    Se for para criar uma PJ que nao gere lucro, nao precisa abrir uma empresa, basta criar uma autarquia como o INSS. 

     

    Ao meu ver, a questão poderia ser anulada sim, mas por outro motivo. Segundo enunciado, a S.E.M concordou em DOAR o terreno. Quando se fala em doação, entende-se na cessão do bem gratuitamente, sem qualquer pagamento ou contrapartida. Ora, se a SEM concordou em doar o terreno, entende-se que seu conselho administrativo concordou em transferir aquele bem gratuitamente e, por tanto, não caberia a ela demandar qualquer ressarcimento.

     

    Porem, se o termo doar fosse trocado por ceder, ai estariamos em um impasse onde a Administração Direta solicita a cessão gratuita (doação), porem, como a doação resulta em prejuizo para o cedente (sempre), este pode solicitar um ressarcimento para a efetivação da cessão do terreno.

  • Em relação ao comentário da Nicole Dino, alem da ressalva que fiz aqui embaixo sobre a demanda de ressarcimento da letra A, o motivo da letra E esta errada é outro.

     

    "e) pode configurar má gestão administrativa, salvo se a integração do terreno ao projeto viário referido permitir retorno financeiro direto e exclusivo à estatal."

     

    A doação é um ato de cessão gratuita de um bem, onde necessariamente quem recebe a doação enriquece e quem doa fica empobrece, pois o patrimonio é transferido sem alguma contrapartida. desta feita, a doação pura e simples pode configurar Má gestão administrativa. 

     

    O erro está na ressalva feita. A questão diz que não se configurará ma gestao se a doação permitir "retorno DIRETO e EXCLUSIVO à estatal".

     

    Não necessariamente. O retorno pode ser INDIRETO e NÃO EXCLUSIVO. ex.: se a empresa tiver uma unidade fabril proximo do local do terreno em pleno funcionamento e a projeto viário vier para melhorar o escoamento de seus produtos ao ponto do lucro marginal ser suficiente para lhe ressarcir da perda do terreno? Então, pode ser estratégico fazer essa doação, embora o ganho nao seja direto e nem exclusivo.

     

  • O lucro é consequência, e não finalidade das empresas estatais, haja vista que objetivam o interesse público. Por este motivo acredito que a alternativa A também está incorreta. 

  • Art. 49 da Lei 13.303/16 - A alienação de bens por empresas públicas e por sociedades de economia mista será precedida de: 

    I - avaliação formal do bem contemplado, ressalvadas as hipóteses previstas nos incisos XVI a XVIII do art. 29; 

    II - licitação, ressalvado o previsto no §3° do art. 28

     

    Art. 29 da Lei 13.303/16 - É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de economia mista:

    (...)

    XVI - na transferência de bens a órgãos e entidades da administração pública, inclusive quando efetivada mediante permuta; 

     

     Art. 28 da Lei 13.303/16 - Os contratos com terceiros destinados à prestação de serviços às empresas públicas e às sociedades de economia mista, inclusive de engenharia e de publicidade, à aquisição e à locação de bens, à alienação de bens e ativos integrantes do respectivo patrimônio ou à execução de obras a serem integradas a esse patrimônio, bem como à implementação de ônus real sobre tais bens, serão precedidos de licitação nos termos desta Lei, ressalvadas as hipóteses previstas nos arts. 29 e 30

     

    Conclui-se que não há necessidade de autorização legislativa nem licitação

  • Essa finalidade lucrativa a que se refere a alternativa A não a deixa incorreta? 

  • Complemento os comentários dos colegas com o artigo 17 da Lei 8.666/93 que versa a respeito da dispensa de licitação para alienação de bens imóveis entre entidades ou órgãos

    Bons estudos

     

  • O "pulo do gato" está na palavra ENTE! 

    Uma sociedade de economia mista é proprietária de um imóvel vizinho a um terreno de titularidade do ente que a criou. Esse ente pretende integrar seu terreno a um grande projeto viário, para promover o desenvolvimento da região, razão pela qual solicitou à empresa estatal que lhe fosse disponibilizado também o imóvel da empresa....

    Conforme art 17, I, b da Lei 8666/93, é permitida a doação de bens imóveis EXCLUSIVAMENTE para outro órgão ou entidade da Administração Pública, de qualquer esfera de governo. Logo, não há vedação para a referida doação. (Nicole Dino)

     

     

     

  • Questão absurda. Todas as alternativas estão erradas e a FCC doutrinou . Em nenhum momento a lei fala em " ressarcimento ou contrapartida " e sim em DOAÇÃO. (Conforme Art. 17 I b)

  • somente DOAÇÃO.

    DEVERIA SER ANULADA ESSA QUESTÃO !

  • Antigamente o povo reclamava do copia e cola, agora continua reclamanado... melhor ficar quieto antes que mude pra pior, se é que isso é possível. 

  • Talvez isso ajude a justificar a resposta:

    A lei 13.303 estabelece que :

    Art. 4o  ...

    § 1o  A pessoa jurídica que controla a sociedade de economia mista tem os deveres e as responsabilidades do acionista controlador, estabelecidos na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e deverá exercer o poder de controle no interesse da companhia, respeitado o interesse público que justificou sua criação. 

    Ou seja, o ente controlador tem as obrigações previstas na Lei 6.404. E olha lá o que diz essa última lei sobre os deveres do controlador:

    Art. 116.....

    Parágrafo único. O acionista controlador deve usar o poder com o fim de fazer a companhia realizar o seu objeto e cumprir sua função social, e tem deveres e responsabilidades para com os demais acionistas da empresa, os que nela trabalham e para com a comunidade em que atua, cujos direitos e interesses deve lealmente respeitar e atender.

    Art. 117. O acionista controlador responde pelos danos causados por atos praticados com abuso de poder.

    § 1º São modalidades de exercício abusivo de poder:

    c) promover alteração estatutária, emissão de valores mobiliários ou adoção de políticas ou decisões que não tenham por fim o interesse da companhia e visem a causar prejuízo a acionistas minoritários, aos que trabalham na empresa ou aos investidores em valores mobiliários emitidos pela companhia;

  • As questões de licitação da FCC estão cada vez mais sem sentido.

  • ACHO QUE NESSE ANO DE 2017 O EXAMINADOR SE AFUNDOU EM DÍVIDAS E TERMINOU UM LONGO CASAMENTO, PORQUE DESCASCOU NO TRE PR E AQUI TAMBÉM. TÁ DIFÍCIL...

  • Até onde eu sei doação com equivalente ressarcimento ou contrapartida se chama VENDA!

  • A FCC não para de inventar moda ou jurisprudência...

  • Doação com equivalente ressarcimento é venda ou permuta.

     

    E doação com contrapartida é doação com encargo (modal).

     

    Péssima redação. Cabível anulação.

  • Letra A 

    É bem verdade que uma sociedade de economia mista não é criada para o Estado exercer atividade econômica em caráter principal. Obviamente, por imperativo constitucional, tais entidades são criadas pelo Estado em caráter subsídiário, pois o intento do Estado não é buscr lucro. Por isso que sua atuação econômica deve ser subsidiária. No entanto, cumpre esclarecer que quando o Poder Público opta por criar uma sociedade de economia mista é óbvio que esta pode e deve, observadas algumas condições, buscar o lucro. Aliás, elas são criadas sob a forma de Sociedades Anônimas, que são uma espécie sociedade empresária que distribui lucros e dividendos aos acionistas, públicos e privados. 

    Portanto, resta claro que se a referida entidade for doar um bem de seu patrimônio à Administração Direta ela não pode ser pura e simples, sem encargo. Ela deve ser com encargo ou contraprestacional para que os acionistas, que muitas das vezes estão no regime de livre concorrência, não tenham diminuição patrimonial. 

    Aliás, a doação onerosa é prevista no Código Civil, afastando, assim, alguns comentários de que se tem contraprestação não é doação. Equivoca-se quem lança tal argumento. 

    Ademais, no caso das Estatais, é importante frisar que existe um Estatuto próprio que é a Lei 13.303/2016, que, em seu art. 29, inciso XVI, considera dispensável a licitação na transferência de bens a órgãos e entidades da administração pública, inclusive quando efetivada mediante permuta. 

    Portanto, entendo que a alternativa correta é a letra "A" mesmo, pois a doação pode ser realizada, cabendo à empresa demandar equivalente contrapartida (doação onerosa), a fim de preservar os interesses de seus acionistas, bem como a finalidade lucrativa em suas atividades, já que sociedade de economia mista, mesma que prestadora de serviços públicos, persegue lucro, pois se a finalidade não fosse lucrativa adotaria outra roupagem jurídica. 

    Letra B 

    Errada, pois o Estatuto das Estatais, em seu art. 29, prevê doação e transferência de bens das Estatais à órgãos ou Ente. 

    Letra C 

    Errada, pois as estatais têm patrimônio próprio, independência administrativa. Ademais, a regência delas não é pela Lei 8666, mas pela Lei 13.303/16 que não exigiu autorização legislativa para o caso. 

    Letra D 

    Errado. Aliás tal alienação deve passar pelo Conselho, até pelo fato de que tal alienação, se fosse defeituosa, poderia causar responsabilização aos seus membros.

    Letra E 

    Errado, pois o projeto viário não será desenvolvido pela estatal, mas pela Administração Direta. 

    Portanto, a resposta é a letra "A".

    A FCC mudou! As questões de Direito Constitucional e Administrativo estão exigindo um raciocínio lógico gigantesco. E no caso dessa questão, em especial, exigia o conhecimento global do Direito: Constitucional, Administrativo, Civil, Lei 8666 e Estatuto das Estatais, sem contar com lei das S.A. 

    Fodeu! 

  • A possível justificativa da letra A dentro da 8666, art. 17:

    § 4o  A doação com encargo será licitada e de seu instrumento constarão, obrigatoriamente os encargos, o prazo de seu cumprimento e cláusula de reversão, sob pena de nulidade do ato, sendo dispensada a licitação no caso de interesse público devidamente justificado;  

    Logicamente, como já dito aqui, não faz sentido que uma sociedade de economia mista doe algo sem uma compensação.

  • Na hipótese retratada no enunciado da questão, uma sociedade de economia mista é proprietária de um imóvel vizinho a um terreno de titularidade do ente que a criou. Esse ente pretende integrar seu terreno a um grande projeto viário, para promover o desenvolvimento da região, razão pela qual solicitou à empresa estatal que lhe fosse disponibilizado também o imóvel da empresa. A estatal nenhum uso dá ao imóvel e concordou com a doação do bem ao referido ente federado.

    Inicialmente, cabe destacar que os bens da referida sociedade de economia mista não ostentam a qualidade de bens públicos. Sobre o assunto, José dos Santos Carvalho Filho esclarece que "Os bens que passam a integrar, inicialmente, o patrimônio das empresas públicas e sociedades de economia mista provêm geralmente da pessoa federativa instituidora. Esses bens, enquanto pertenciam a esta última, tinham a qualificação de bens públicos. Quando, todavia, são transferidos ao patrimônio daquelas entidades, passam a caracterizar-se como bens privados, sujeitos à sua própria administração. Sendo bens privados, não são atribuídas a eles as prerrogativas próprias dos bens públicos, como a imprescritibilidade, a impenhorabilidade, a alienabilidade condicionada etc". Ademais, o Código Civil só caracteriza como bens públicos os que pertencem a pessoas jurídicas de direito interno (art. 98), o que não é o caso da sociedade de economia mista.

    A administração dos bens da sociedade de economia mista, incluindo os casos de alienação e transferência, é disciplinada pelo estatuto da entidade, que poderá conter regras específicas que limitam o poder de ação dos administradores da empresa.

    No caso das empresas estatais, temos a Lei 13.303/16 que dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. O art. 29, XVI, da mencionada lei aponta que que é  dispensável a licitação na transferência de bens a órgãos e entidades da administração pública, inclusive quando efetivada mediante permuta. 

    A partir das informações acima, é possível concluir que as alternativas B, C, D e E estão erradas, pois indicam que a transferência é vedada, exige licitação ou autorização legislativa. Dessa forma, apesar de um pouco confusa e controversa, a alternativa A pode ser considerada correta.

    Gabarito do Professor: A

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. São Paulo, Editora Atlas, 33. ed.  2019.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

     

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

     

    a) dação em pagamento;

    b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e i;           
    c) permuta, por outro imóvel que atenda aos requisitos constantes do inciso X do art. 24 desta Lei;

    d) investidura;

    e) venda a outro órgão ou entidade da administração pública, de qualquer esfera de governo;        

    f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública;   

    g) procedimentos de legitimação de posse de que trata o art. 29 da Lei no 6.383, de 7 de dezembro de 1976, mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da Administração Pública em cuja competência legal inclua-se tal atribuição;   

    h) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e inseridos no âmbito de programas de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública;     

    i) alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais da União e do Incra, onde incidam ocupações até o limite de que trata o § 1o do art. 6o da Lei no 11.952, de 25 de junho de 2009, para fins de regularização fundiária, atendidos os requisitos legais; e      

     

    ==================================================================================

     

    LEI Nº 13303/2016 (DISPÕE SOBRE O ESTATUTO JURÍDICO DA EMPRESA PÚBLICA, DA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E DE SUAS SUBSIDIÁRIAS, NO ÂMBITO DA UNIÃO, DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de economia mista

     

    XVI - na transferência de bens a órgãos e entidades da administração pública, inclusive quando efetivada mediante permuta;


ID
2519260
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado município realizou licitação para firmar ata de registro de preços para futuras contratações de material de escritório por seus diversos órgãos constituídos como unidades de despesa. Considerando que uma autarquia municipal também precisa celebrar compras periódicas para suprir sua necessidade de material de escritório, que varia em razão de demanda externa de serviços que realiza, deve

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Tendo como referência o Decreto 7892 que regula o SRP Federal

    Art. 22.  Desde que devidamente justificada a vantagem, a ata de registro de preços, durante sua vigência, poderá ser utilizada por qualquer órgão ou entidade da administração pública federal que não tenha participado do certame licitatório, mediante anuência do órgão gerenciador

    Aplicando ao Município, a autarquia municipal poderia aderir à ata, o que se veda é que a União siga a ata dos Estados/ Municípios e os Estados, as atas dos Municípios.

    bons estudos

  • O maior não pode aderir à ata do menor, mas o menor pode aderir à ata do maior.

  • achei estranho a resposta...pois o certo seria PODE né? e a na questão diz que ela DEVE.

  • Pessoal, acredito que o GAB da questão esteja incorreto e por este motivo deve ser alterado, vez que a adesão à ata de SRP não se trata de uma obrigação. Assim, como a alternativa "B" afirma que a referida autarquia DEVE aderir, o ítem se torna incorreto. 

    Quanto ao que se afirma na alternativa "A", de fato, a autarquia municipal pode realizar licitação, sob a modalidade pregão, para registro de preços, produzindo sua própria ata com valores a serem praticados quando das efetivas contratações. Tal permissão encontra-se estampada tanto no decreto federal nº 7892 que regula o SRP, como na lei 10.520/2002, que cria a modalidade de licitação denomidada Pregão. Vejamos:

    Decreto. Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

    Lei 10.520/2002. Art. 11.  As compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico.

    Espero ter ajudado. Bons estudos companheiros de guerra. 

  • FCC tem problemas com PODE e DEVE

    Q841789; Q767285

  • Também não entendi esse "deve", mas ok. 

  • Gabarito B

     

    É possível a adesão à ata de registro de preços, desde que tenha a anuência do órgão licitante e desde que o órgão aderente esteja na mesma base federativa. Municipal/Municipal, Estadual/Estadual, Federal/Federal. 

  • A aderência não necessita estar na mesma base. A possibilidade (faculdade) ocorre para o órgão menor (Estado ou Município) usar a base do órgão maior (União). O contrário não pode.

  • Qual o erro da letra a)?

  • Leonardo, o art. 14, do Decreto 7892/13, assim dispõe: 

     

    "Art. 14.  A ata de registro de preços implicará compromisso de fornecimento nas condições estabelecidas, após cumpridos os requisitos de publicidade".

     

    Note que a letra A diz: "...produzindo sua própria ata com valores a serem praticados quando das efetivas contratações".

     

    A partir do momento que nasce a ata de registro de preços, o licitante vencedor se compromete a manter o valor ofertado pelo prazo de 12 meses, que é a validade da ata. Dessa forma, se a ata é constituída hoje, mas eu apenas contrato daqui a 10 meses, os valores a serem praticados serão os estabelecidos quando do Registro de Preços e não quando das efetivas contratações.

     

    Se eu estiver equivocada, por favor me corrijam =)

  • "Aderir à ata de registro de preços municipal, desde que, comprovada a vantajosidade, seja autorizada por aquele ente, que deverá ter previamente incluído essa possibilidade no edital, com a devida limitação."

     

    Alguém sabe me dizer onde tem a previsão legal de que pra aderir à ata de registros precisa de prévia previsão da possibilidade no edital? 

  • Pricila, acredito que seja este dispositivo aqui:

     

     

    "Art. 9º  O edital de licitação para registro de preços observará o disposto nas Leis nº 8.666, de 1993, e nº 10.520, de 2002, e contemplará, no mínimo:

    III - estimativa de quantidades a serem adquiridas por órgãos não participantes, observado o disposto no § 4º do art. 22, no caso de o órgão gerenciador admitir adesões;"

     

     

    Ou seja, caso o órgão gerenciador ADMITA as adesões, isso estará especificado no edital, inclusive com relação aos quantitativos.

     

     

    O artigo 22, por sua vez, diz o seguinte:

    "Art. 22.  Desde que devidamente justificada a vantagem, a ata de registro de preços, durante sua vigência, poderá ser utilizada por qualquer órgão ou entidade da administração pública federal que não tenha participado do certame licitatório, mediante anuência do órgão gerenciador. 

    § 1º  Os órgãos e entidades que não participaram do registro de preços, quando desejarem fazer uso da ata de registro de preços, deverão consultar o órgão gerenciador da ata para manifestação sobre a possibilidade de adesão. 

    (...)

    § 3º  As aquisições ou contratações adicionais a que se refere este artigo não poderão exceder, por órgão ou entidade, a cem por cento dos quantitativos dos itens do instrumento convocatório e registrados na ata de registro de preços para o órgão gerenciador e órgãos participantes. 

    § 4º  O instrumento convocatório deverá prever que o quantitativo decorrente das adesões à ata de registro de preços não poderá exceder, na totalidade, ao quíntuplo do quantitativo de cada item registrado na ata de registro de preços para o órgão gerenciador e órgãos participantes, independente do número de órgãos não participantes que aderirem".

     

    Da leitura desses artigos, percebe-se que o órgão não participante (carona) só poderá aderir à ata mediante a anuência do gerenciador. Acho meio estranha essa redação do art. 22, porque dá a entender que não precisaria de uma previsão NO EDITAL, mas apenas de uma concordância do órgão gerenciador.

     

    Mas percebe que o art. 9º é muito claro ao falar que NO EDITAL tem que estar previsto o quantitativo no caso de se admitir a participação dos caronas? Então, uma coisa segue a outra: ao prever o quantitativo, obrigatória e previamente teve que haver previsão de possibilidade de adesão à ata.

     

    Espero ter ajudado. Novamente, se eu estiver equivocada, por favor me corrijam.

  • Obirgado, Gabi Zavadinack!

  • Gabi Zavadinack, mas de acordo com o §4º do art. 22 informa que o Edital deverá trazer sim explicitamente sobre a possibilidade de adesão para órgãos não participantes. Se não, vejamos...

    O artigo 22...

    § 4º  O instrumento convocatório (Edittal) deverá prever que o quantitativo decorrente das adesões à ata de registro de preços não poderá exceder, na totalidade, ao quíntuplo do quantitativo de cada item registrado na ata de registro de preços para o órgão gerenciador e órgãos participantes, independente do número de órgãos não participantes que aderirem".

    Espero ter ajudado...

     

  • Ricardo, no meu ponto de vista o parágrafo quarto não traz explicitamente a exigência de que no instrumento convocatório deverá haver permissão para participar. Claro que há a referência aos quantitativos e seus limites, mas não está escrito em momento algum que o edital deverá prever permissão para que o carona participe.

     

    Acredito que o artigo nono faz mais referência a essa permissão do que o art. 22.

  • Parabéns a FCC, pela primeira vez vejo uma banca fazer questões elogiaveis, inteligentes e, que de certa forma, preparam o servidor publico à realidade do serviço. Essa "NeoFCC" faz questões com muito menos Copia e Cola e mais situações/exemplos da realidade, além de deixar as questões mais dificeis e valorizar quem estuda de verdade, de quebra torna o estudo bem menos massante. 

  • Qual o erro da alternativa d???

  • A questão trata-se do efeito carona no sistema de Registro de Preços.

    Fundamento: art. 22 Decreto 7.892/2013.

    O que são caronas? São órgãos ou entidades administravas que não participam do registro, mas que pretendem utilizar a Ata de Registro de Preços para suas contratações. 

    Cuidado: no ambito federal, o decreto probíbe que órgaos e entidades da ADM Federal utilizem ata de registro de preços gerenciada por órgão municipal.

    Pra arrematar, carona tem dois fundamentos, economicidade e respeito à isonomia (mesmo que a licitação tenha sido implementada por outro ente).

  • Acredito que o erro da D seja o fato de o examinador trazer a possibilidade de pregões sucessivos. Não há vedação legal quanto a essa prática, mas vai de encontro principalmente ao princípio da eficiência.
     

    Acredito que a alternativa B também esteja errada porque a autarquia não DEVE aderir à ata. Ela PODE, conforme previsões infracitadas, ambas do Decreto 7892/13:
     

    Art. 3º  O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;


    Art. 22.  Desde que devidamente justificada a vantagem, a ata de registro de preços, durante sua vigência, poderá ser utilizada por qualquer órgão ou entidade da administração pública federal que não tenha participado do certame licitatório, mediante anuência do órgão gerenciador. 

     

    Contudo, dentre as alternativas expostas, a melhorzinha é realmente a letra B.

  • EXATAMENTE, VICTORIA. PREGÕES SUCESSIVOS GASTAM TEMPO, O QUE VAI CONTRA O PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA.

     

    NO CASO DA B, ELA TAMBÉM DEVE ADERIR, DESDE QUE COMPROVADA A VANTAJOSIDADE, JUSTAMENTE POR CONTA DO MESMO PRINCÍPIO.

     

    SE AQUELE FORNECEDOR É O QUE MELHOR SE ENCAIXA NOS PADRÕES PARA A COMPRA, BUSCAR OUTRO FORNECEDOR (FORA DO SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS) SERIA IR CONTRA OS PRINCÍPIOS LICITATÓRIOS.

  • GABARITO: LETRA B

     

    (Decreto nº 7.892)

     

    Art. 22.  Desde que devidamente justificada a vantagem, a ata de registro de preços, durante sua vigência, poderá ser utilizada por qualquer órgão ou entidade da administração pública federal que não tenha participado do certame licitatório, mediante anuência do órgão gerenciador

  • PUTTTTZZZZ! Errei essa questão porque não li quem queria aderir: tô com tanto sono que pensei automaticamente em orgão federal aderindo a registro de preço de município (vedado)!

  • Questão cheia de erros

  • O art. 15 da lei 8666/93 estabelece  que as compras, sempre que possível, deverão  ser processadas através de sistema de registro de preços. Ainda que o SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS será regulamentado POR DECRETO, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições: I - seleção feita mediante concorrência; II - estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados; III - validade do registro não superior a um ano.
     
    Para além disso, a lei 10520/2002 afirma que as compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, poderão adotar a modalidade de pregão, conforme regulamento específico.
     
    Adotamos o decreto 7892/2013 que regulamenta o Sistema de Registro de Preços  no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, fundos especiais, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades controladas, direta ou indiretamente pela União, UMA VEZ QUE A QUESTÃO NÃO IDENTIFICA O MUNICÍPIO, o que prejudicou significativamente os comentários.
     
    Pois bem, vamos à análise das alternativas.
     
    A. INCORRETA. De acordo com o Decreto 7892/2013 não há proibição para uma autarquia realize procedimento de licitação, sob a modalidade pregão, para registro de preços, produzindo sua própria ata com valores a serem praticados quando das efetivas contratações, PORÉM não será ação mais eficiente, vez que a administração direita já realizou a licitação.
     
    B. CORRETA. Não se trata de um dever, TODAVIA será mais eficiente se a autarquia aderir à ata de registro de preços. Conforme, preceitua o art. 22 do decreto 7892:
    Art. 22. Desde que devidamente justificada a vantagem, a ata de registro de preços, durante sua vigência, poderá ser utilizada por qualquer órgão ou entidade da administração pública federal que não tenha participado do certame licitatório, mediante anuência do órgão gerenciador.
    No caso da Administração Pública Federal, os órgãos e entidades que não participaram do registro de preços, quando desejarem fazer uso da ata de registro de preços, deverão consultar o órgão gerenciador da ata para manifestação sobre a possibilidade de adesão. Além disso,  A manifestação do órgão gerenciador  fica condicionada à realização de estudo, pelos órgãos e pelas entidades que não participaram do registro de preços, que demonstre o ganho de eficiência, a viabilidade e a economicidade para a administração pública federal da utilização da ata de registro de preços
    Inclusive é  FACULTADA aos órgãos ou entidades municipais, distritais ou estaduais a adesão a ata de registro de preços da Administração Pública Federal.
     
    C. INCORRETA. Para aderir a ata de preço não é necessário realizar nova licitação. O objetivo é justamente evitar um nova licitação garantindo assim eficiência e economia a Administração Pública
     
    D. INCORRETA. Ocorre que o Sistema de Registro de Preço é adotado quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração, conforme preceitua o art.3º do decreto.
     
    E. INCORRETA. Pois bem, a autarquia poderá, sob a ótica do decreto 7892/2013, aderir a ata de preço ou realizar sua própria licitação.
     
    Considero a alternativa “mais adequada”, a vista do decreto 7892/2013, a alternativa B.
     
    Gabarito da questão - ALTERNATIVA B
  • GABARITO LETRA B

     

    DECRETO Nº 7892/2013 (REGULAMENTA O SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS PREVISTO NO ART. 15 DA LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993)

     

    ARTIGO 22. Desde que devidamente justificada a vantagem, a ata de registro de preços, durante sua vigência, poderá ser utilizada por qualquer órgão ou entidade da administração pública federal que não tenha participado do certame licitatório, mediante anuência do órgão gerenciador.


ID
2519263
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que o governo federal, diante de cenário de crise macroeconômica, decida por tabelar os preços dos fertilizantes, impedindo majoração, de forma a garantir acesso a todo o setor agroprodutivo e, assim, a melhoria da qualidade da produção. No que concerne ao setor industrial produtor de fertilizantes, é possível

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Essa questão teve como base a decisão abaixo:

    PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. FIXAÇÃO PELO PODER EXECUTIVO DOS PREÇOS DOS PRODUTOS DERIVADOS DA CANA-DE-AÇÚCAR ABAIXO DO PREÇO DE CUSTO. DANO MORAL. INDENIZAÇÃO CABÍVEL. JUROS MORATÓRIOS. CABIMENTO. CORREÇÃO MONETÁRIA DEVIDA. PEDIDO IMPLÍCITO. EXPURGOS. TABELA ÚNICA (STJ REsp 926140 DF)

    bons estudos

  • https://trf-1.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/24044509/apelacao-civel-ac-199834000215797-df-19983400021579-7-trf1

  • Decisão que pode ajudar, mas que visivelmente não é o caso da questão, uma vez que este julgado refere-se à concessionária de serviço público, enquanto a questão fala de empresa do setor industrial:
     

    Resumo do julgado

    O STF reconheceu que a União deve indenizar companhia aérea que explorava os serviços de aviação sob o regime de concessão, pelos prejuízos causados decorrentes de plano econômico que determinou o congelamento das tarifas de aviação.
    STF. Plenário. RE 571969/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 12/3/2014 (Info 738).

     

    “Plano Cruzado”

    Na década de 80, o Brasil lutava constantemente para combater a inflação, principal problema da economia nacional na época.

    Em virtude disso, houve vários planos econômicos que impuseram algumas medidas muito duras tanto para as empresas como para os consumidores.

    Um dos mais famosos programas econômicos do período, lançado pelo então Presidente da República José Sarney, foi o chamado “Plano Cruzado”, que recebeu esse nome porque determinou a troca da moeda nacional, que deixou de ser o “Cruzeiro” e foi substituída pelo “Cruzado”.

     

    Congelamento de preços de bens e serviços

    A medida de maior destaque e repercussão do “Plano Cruzado” foi determinar o congelamento do preço dos bens e serviços.

    Os preços das passagens aéreas também foram congelados, ou seja, as companhias não podiam, salvo autorização do Governo, reajustar o valor das tarifas.

    O Plano Cruzado foi sendo substituído por outros planos econômicos (Bresser, Verão etc.), mas o congelamento das tarifas do setor aéreo durou até janeiro de 1992.

     

    Ação de indenização

    A Varig, maior companhia aérea do período, foi a mais impactada com a medida.

    Diante disso, em 1993, ela ajuizou uma ação, na Justiça Federal em Brasília, contra a União, pedindo o restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de serviço de transporte aéreo, com o ressarcimento dos prejuízos suportados em razão do congelamento.

    A empresa argumentou que era concessionária de serviço público e que o congelamento das tarifas violou seu direito ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão, considerando que ela ficou operando com prejuízos.

    CONTINUA...

     

  • Principal argumento de defesa da União

    A AGU defendeu, como principal tese, que a União, ao instituir os planos econômicos e determinar o congelamento de preços, estava atuando de forma legítima, buscando salvaguardar a economia do país e regular o serviço público em prol de toda a coletividade.

    Vale ressaltar que, segundo a CF/88, cabe à União, por meio de lei, dispor sobre a política tarifária adotada pelas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos (art. 175, parágrafo único, III). Logo, a conduta perpetrada foi LÍCITA.

     

    Parecer do MPF

    O Ministério Público federal opinou de forma contrária ao pleito da Varig.

    Dentre outras razões invocadas, o Parquet afirmou que toda a coletividade sofreu prejuízos e teve que arcar com os ônus decorrentes do congelamento de preços determinado pelo plano econômico, de modo que não havia sentido apenas a Varig ser indenizada.

     

    O que decidiu o STF? A Varig tem direito de ser indenizada?

    SIM. Vejamos abaixo os principais argumentos:

     

    Situação peculiar da empresa: concessionária de serviço público

    Para a Min. Carmen Lúcia, relatora do recurso, realmente, toda a sociedade brasileira se viu submetida às determinações do plano econômico. No entanto, a situação da Varig era peculiar porque se tratava de uma concessionária de serviço público. Assim, essa empresa não tinha liberdade para atuar segundo a sua própria conveniência, já que estava vinculada aos termos do contrato de concessão que foram pré-determinadas pela União, que também foi a autora das medidas econômicas de congelamento.

     

    Violação ao equilíbrio econômico-financeiro

    Deve-se esclarecer que, para o STF, as medidas impostas pelo plano econômico foram lícitas. Desse modo, a conduta da União, no caso, foi LÍCITA. Apesar isso, houve um prejuízo financeiro à Varig e isso deve ser reparado.

    Segundo a Relatora, como concessionária de serviço público, a Varig foi obrigada a cumprir o tabelamento de preços, o que lhe causou graves prejuízos, já que houve a quebra do equilíbrio econômico-financeiro do contrato.

    De que forma houve a quebra desse equilíbrio? Ora, os serviços de transporte aéreo deveriam continuar sendo prestados já que essa era a obrigação contratual da Varig, mas, em compensação, ela tinha que suportar um ônus novo, antes não previsto no contrato, qual seja, a impossibilidade de que as tarifas fossem reajustadas. Os custos do serviço iam sofrendo aumentos (combustível, salários, manutenção das aeronaves etc.), mas isso não podia ser repassado para o preço das passagens. A empresa passou a trabalhar de forma deficitária.

     

    Conclusão

    Desse modo, o STF, reconheceu que a União, na qualidade de contratante, possui responsabilidade civil por prejuízos suportados pela companhia aérea em decorrência do congelamento das tarifas de aviação determinada pelos planos econômicos.

     

    TRECHOS RETIRADOS DO DIZER O DIREITO

  • Hum, sei não, o ato do Governo Federal no tabelamento de preços é ato de natureza política, a regra é que não há responsabilidade por atos de natureza política, salvo no caso de dolo ou erro grave, o que não me parece o caso da questão. Imagina se o Governo for responder por todas as decisões políticas erradas que tomar, isso tornaria a atividade governamental praticamente impossível.

    Além do mais, o comando da questão não deixa claro que somente o setor agroprodutivo foi sacrificado, como afirma a alternativa D. 

     

  • A. INCORRETA. O sacrifício do direitos consiste nos casos em que a Administração Público atue para retirar ou restringir direito do particular. Nos casos em que ordenamento jurídico permite os chamados sacrifícios de direito, como, por exemplo, a desapropriação, caberá o ressarcimento/indenização pelo direito expropriado.
     
    B. INCORRETA. Para que haja Responsabilidade Civil do Estado, um dos elementos que deve estar presente é o dano. Ocorre que, para que se reconheça o dever de indenizar, é imprescindível que esse dano se trate de um dano jurídico, ou seja, de um bem tutelado pelo direito. Em tese, o produtores de  fertilizantes poderiam reclamar de danos material decorrente a atividade intervencionista do Estado. Vale lembrar que o dano material compreende também aquilo que se deixou de auferir em decorrência da conduta, no caso, do Estado (lucros cessantes).
     
    C. INCORRETA. O tabelamento de preço é uma atividade lícita do Estado decorrente da Supremacia do Interesse Público. Não sendo, portanto, configurado qualquer ato ilícito.
     
    D. CORRETA. O dano decorrentes de atos lícitos depende, para efeitos de responsabilização civil do Estado,  de comprovação que esses sejam ANORMAIS e ESPECÍFICOS. Portanto, o dano deve ser certo, valorado economicamente e de possível demonstração.
     
    E. INCORRETA. Se reduziu a expectativa de receita, ou seja,  aquilo que se deixou de auferir em decorrência da conduta, no caso, do Estado, configura-se dano material e não dano moral como afirma a alternativa.
     
     
    Gabarito da questão - Alternativa D

ID
2519266
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

De acordo com a Lei n° 6.123/1968, dentre as formas de provimento de cargos públicos, a

Alternativas
Comentários
  • Explicações de cada alternativa:

    A - Vitalício somente o cargo de Conselheiro do Tribuanal de Contas. ( Errada)

    B- Posse não ocorre nem na reintegração e nem na promoção. E reintegração é o retorno de uma demissão ilegal, e o retorno do servidor tanto poder ser pela via judicial ou administrativa.(Errada)

    C- Reintegração admite as duas formas, administrativa e judicial; e aproveitamento é um ato administrativo. (Errada)

    D- Correta! Tanto cargo em comissão como de função gratificada.

    E- Promoção se dá de forma alternada por merecimento e antigiguidade. (Errrada)

     

  • Questão mal elaborada, o enunciado fala dentre as formas de provimento, e substituição não é forma de provimento.

  • Art. 78.: Haverá substituição no caso de impedimento legal ou afastamento eventual do titular de cargo, em comissão, de direção ou chefia e do servidor designado para exercer função gratificada.

  • Sinto informar mas: a Substituição é o Capítulo VIII dentro do Título II Provimento. Portanto é uma forma de provimento também.


ID
2519269
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Determinado município realizou licitação para contratação de serviços por escopo de desenvolvimento, gestão e operação de software para instituição de processo eletrônico no âmbito da Administração pública municipal.


Realizados os serviços e próximo ao fim do contrato, o prefeito, com receio de possível perda de qualidade dos serviços prestados diante da realização de nova licitação, entendeu por bem prorrogar o contrato por 5 anos, o que foi questionado pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas. Nesse caso,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Lei 8429

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:
    (...)

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA E

    O artigo 57, caput, IV, da Lei 8.666/93 dispõe:
     

    Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    (...)

    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.


    O prefeito prorrogou o prazo, como verificável, por tempo superior ao permitido, o que configura ato de improbidade administrativa, conforme Lei 8.429/92:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:
    (...)

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente


ID
2519272
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

No julgamento do AgRg no REsp 711.405-PR, Rel. Min. Humberto Martins, realizado em 28/04/2009, foi extraído o seguinte trecho:


Esse poder envolve vários aspectos, entre eles, o poder de permitir o desempenho de certa atividade (desde que acorde com as determinações normativas) e de sancionar as condutas contrárias à norma.


Trata-se da atuação da Administração pública sob a forma de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    O poder de polícia consiste na faculdade conferida ao Estado de estabelecer regras restritivas e condicionadoras do exercício de direitos e garantias individuais, tendo em vista o interesse público. O Poder de polícia justifica a concessão à Administração de um conjunto de prerrogativas que verticalizam suas relações com os administrados, permite ao Estado restringir o exercício de direitos e garantias individuais em benefício de interesses da coletividade.
    a polícia administrativa, apesar de ter uma natureza predominantemente preventiva (prévio) (por exemplo: quando o poder público concede licença para a condução de veículos automotores), também pode ser exercida para reprimir abusos (por exemplo: quando apreende a carteira e o veículo do condutor que faz racha).

    FONTE: Direito administrativo esquematizado
    bons estudos

  • Letra (c)

     

    Complementando:

     

    a) É um poder sancionatório, punitivo, de aplicação de penalidades. Não é qualquer sanção, pois nem toda penalidade decorre do poder disciplinar.

     

    b) Segundo Hely Lopes Meirelles

     

    Poder hierárquico é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores de seu quadro de pessoal”

     

    c) Certo. A polícia administrativa não se confunde com a polícia judiciária (do processo penal, sempre repressiva e investigativa, e incide sobre pessoas). A polícia administrativa tem regulamentação no CTN (artigo 78).

     

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

     

    d) e) O Poder Normativo, assim denominado por Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ou também conhecido como Poder Regulamentar, qualifica-se como o poder que a Administração possui de editar atos para complementar a lei, buscando sua fiel execução. O Poder Regulamentar se formaliza por Decreto, nos termos do art. 84, inc. IV da Constituição Federal, in verbis:

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    (...) IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

  • Poder hierárquico: Hierarquia caracteriza-se pela existência de níveis de subordinação entre órgãos e agentes públicos, sempre no âmbito de uma mesma pessoa jurídica.  Deve-se frisar que subordinação só existe no âmbito de uma mesma pessoa jurídica, é estabelecida entre agentes e órgãos de uma mesma entidade, verticalmente escalonados, como decorrência do poder hierárquico. Relações de natureza hierárquica, isto é, relações superior-subordinado, são típicas da organização administrativa.

    Não há hierarquia, entretanto, entre diferentes pessoas jurídicas, nem entre os Poderes da República, nem mesmo entre a administração e os administrados. O controle hierárquico permite que o superior aprecie todos os aspectos dos atos de seus subordinados (quanto à legalidade e quanto ao mérito administrativo) e pode ocorrer de oficio ou, quando for o caso, mediante provocação dos interessados, por meio de recursos hierárquicos. Quanto ao poder de aplicar sanções, somente derivam do poder hierárquico as sanções disciplinares aplicadas aos servidores públicos que pratiquem infrações funcionais. Outras sanções administrativas, tais quais as aplicadas a um particular que tenha celebrado um contrato administrativo com o poder público e incorra em alguma irregularidade na execução desse contrato, têm fundamento no poder disciplinar, mas não no poder hierárquico.

     

    Poder Disciplinar: O poder disciplinar (trata-se, a rigor, de um poder-dever) possibilita à administração pública:


    a) punir internamente as infrações funcionais de seus servidores; e


    b) punir infrações administrativas cometidas por particulares a ela ligados mediante algum vínculo jurídico específico (por exemplo, a punição pela administração de um particular que com ela tenha celebrado um contrato administrativo e descumpra as obrigações contratuais que assumiu).

     

    Quando a administração aplica uma sanção disciplinar a um agente público, essa atuação decorre imediatamente do poder disciplinar e mediatamente do poder hierárquico. Vale dizer, o poder disciplinar, nesses casos, deriva do hierárquico. Entretanto, quando a administração pública aplica uma sanção administrativa a alguém que descumpriu um contrato administrativo, há exercício do poder disciplinar, mas não existe liame hierárquico. O poder disciplinar, cumpre repetir, funda-se em um vínculo específico entre uma pessoa e a administração.

     

  • Poder Regulamentar /Poder Normativo:  A doutrina tradicional emprega a expressão "poder regulamentar" exclusivamente para designar as competências do Chefe do Poder Executivo para editar atos administrativos normativos. Os atos administrativos normativos contêm determinações gerais e abstratas. Tais atos não têm destinatários determinados; incidem sobre todos os fatos ou situações que se enquadrem nas hipóteses que abstratamente preveem.

    Os atos administrativos normativos editados pelo Chefe do Poder Executivo assumem a forma de decreto. O exercício do poder regulamentar, em regra, se materializa na edição de decretos e regulamentos destinados a dar fiel execução às leis. São os denominados decretos de execução ou decretos regulamentares. Essa competência está prevista no inciso IV do art. 84 da Constituição Federal para o Presidente da República, sendo atribuída, por simetria, aos Chefes do Poder Executivo dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

    As competências para a edição dos outros atos de caráter normativo não se fundam no poder regulamentar, o qual, consoante acima exposto, é exclusivo do Chefe do Poder Executivo. Dizemos que esses outros atos administrativos têm fundamento no poder normativo da administração pública. Note-se que o poder regulamentar é uma espécie do gênero do poder normativo.

  • Poder de Polícia: 

    O Código Tributário Nacional, em seu art. 78, conceitua poder de polícia. 

     

    Hely Lopes Meirelles apresenta definição mais concisa, nos termos da qual:

     

    "poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em beneficio da coletividade ou do próprio Estado".

     

    O poder de polícia é desempenhado por variados órgãos e entidades administrativos - e não por alguma unidade administrativa específica -, em todos os níveis da Federação. 

     

    Não confundir polícia administrativa com polícia judiciária: a polícia administrativa é exercida sobre atividades privadas, bens ou direitos, enquanto a polícia judiciária incide diretamente sobre pessoas. 

     

    O poder de polícia administrativa pode ser exercido preventiva ou repressivamente. No primeiro caso - exercício preventivo do poder de polícia -, o poder público estabelece normas que limitam ou condicionam a utilização de bens (públicos ou privados) ou o exercício de atividades privadas que possam afetar a coletividade, exigindo que o particular obtenha anuência da administração pública previamente à utilização desses bens ou ao exercício dessas atividades. A outra possibilidade de exercíeio - atividade repressiva de polícia administrativa- é consubstanciada na aplicação de sanções administrativas como consequência da prática de infrações a normas de polícia pelos particulares a elas sujeitos. Verificando a existência de infração, a autoridade administrativa deverá lavrar o auto de infração pertinente e cientificar o particular da sanção aplicada. A imposição da sanção de polícia pela administração é ato autoexecutório, ou seja, para aplicar a sanção a administração não necessita da interferência prévia do Poder Judiciário.

     

  • Esse poder envolve vários aspectos, entre eles, o poder de permitir o desempenho de certa atividade (desde que acorde com as determinações normativas) e de sancionar as condutas contrárias à norma.

     

    O enunciado está se referindo ao Poder de Polícia (gab letra C). 

     

    Trata-se da atuação da Administração pública sob a forma de 

     

     a) poder disciplinar, conferido à Administração pública para o exercício de suas funções regulares e passível de ser aplicado a todos os administrados, nas suas mais diversas relações jurídicas com os entes públicos. 

    poder disciplinar é o poder de punir infrações funcionais  dos seus servidores ou  infração administrativa daqueles que possuam vinculo juridico especifico com a Administração, ou seja, não são todos os administrados. 

     

     b) poder hierárquico, tendo em vista que se refere à atuação de servidores públicos e à possibilidade de sancionamento por infrações disciplinares. 

    Poderia até ser considerado correto, mas não tem relação com o que pede o enunciado da questão.

     

     c) poder de polícia, previsto na legislação e presente tanto na atuação autorizativa, prévia ao exercício de algumas atividades pelos administrados, quanto posteriormente, por exemplo, como no exercício de fiscalização e poder de autuação e imposição de penalidades. 

    alternativa correta

     

     d) poder normativo, pois é possível à Administração pública editar normas autorizativas e disciplinadoras da prática de algumas atividades, bem como instituir infrações disciplinares e respectivas penalidades

    Infrações disciplinares e respectivas  penalidades só podem ser instituidas por lei. 

    A aplicação de penalidades instituídas por meio de portaria viola o princípio da legalidade. A previsão de infrações e a cominação de penas somente pode decorrer de lei em sentido formal. Unânime. (TRF1, 7T, ReeNec 2001.37.00.006815-0/MA, rel. Des. Federal João Batista Moreira, em 12/03/2012.)

     

     e) poder normativo-disciplinar, pois à Administração pública são conferidas competências autônomas para instituição de infrações disciplinares aplicáveis aos servidores públicos, o que excede o âmbito do poder hierárquico. 

    Não sei se vou poder contribuir muito nessa alternativa, mas ao meu ver não existe poder normativo-disciplinar (ou um ou outro), segundo não é possível instituir infrações por meio do poder normativo, uma vez que fere o P. da Legalidade, exceto se houver previsão na lei autorizando essa prática, o que eles podem é aplicar as infrações já instituidas, terceiro porque o poder disciplinar não excede o poder hierárquico ao aplicar punição aos servidores públicos.  (essas são minhas considerações, não posso dar absoluta certeza sobre os erros dessa alternativa) 

     

    Quando a administração aplica uma sanção disciplinar a um agente público, essa atuação decorre imediatamente do poder disciplinar e mediatamente do poder hierárquico. Vale dizer, o poder disciplinar, nesses casos, deriva do hierárquico.​

  • A presente questão versa acerca dos Poderes da Administração Pública, devendo o candidato ter conhecimento acerca dos quatro tipos: poder regulamentar, hierárquico, de polícia e disciplinar, bem como suas principais características.

    a)INCORRETA. O Poder Disciplinar traduz a ideia que a Administração Pública pode punir seus servidores ou demais pessoas sujeitas à relação especial com a Administração Pública. O poder de a administração pública impor sanções àqueles que possuem um vínculo especial com a Administração Pública.

    Aplicação de sanção em relação a vínculo especial com a Administração Pública- PODER DISCIPLINAR
    Aplicação de sanção em relação que há vínculo geral- PODER DE POLÍCIA
    b)INCORRETA.O Poder Hierárquico é o poder da administração para estabelecer hierarquia entre órgãos e agentes públicos. Ressaltando que não há hierarquia entre pessoas jurídicas diferentes.
    Ex: União e INSS
    - Delegação: Transfere a competência para outros agentes de mesmo nível hierárquico ou inferior. - Avocação: O agente chama para si a competência de um agente de hierarquia inferior.


    c)CORRETA. O poder de polícia é o poder do Estado de restringir, limitar ou condicionar o exercício de direitos e da propriedade em benefício do interesse público.

    Aprofundar!
    Ciclos do Poder de Polícia
    Ordem de polícia: Norma legal que estabelece as restrições para o exercício de atividade privada.

    Consentimento: Anuência do Estado para que o particular desenvolva atividade ou utilize a propriedade.

    Fiscalização: Verificação do cumprimento da ordem e do consentimento.
    Ex: Fiscalização de trânsito.

    Sanção: Medida coercitiva aplicada ao particular que descumpre a ordem.
    Ex: Multa de trânsito.
    OBS:
    A ordem de polícia e a fiscalização são OBRIGATÓRIOS em todo ciclo!
    OBS:
    O consentimento e a sanção podem ser delegados para particulares. (Entendimento do STJ)

    d)INCORRETA. O Poder Normativo é o poder da Administração de editar atos normativos para a complementação das leis.
    A ênfase maior reside no fato de o regulamento não inovar o direito, não criar direitos ou obrigações que já estejam previstas em lei. Ele é editado UNICAMENTE para dar fiel cumprimento a uma lei.

    e)INCORRETA. Não existe esse poder.

    Resposta: C




ID
2519275
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Durante uma tempestade uma pessoa que nadava em um perigoso rio desapareceu. As extensas buscas e averiguações destinadas a encontrá-la encerraram-se sem êxito. Tem-se, nesse caso, uma situação de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Código Civil

    Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva.
     

    Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    bons estudos

  • Gabarito: B

    Código Civil:

    Art. 7º. Pode ser declarada a morte presumidasem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
     

    Parágrafo único. A declaração de morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

  • Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

  • Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

  • O art. 7º do CC estabelece hipóteses de presunção de morte, que não se confundem com a ausência, na medida em que, não há um simples desaparecimento, mas também fundados elementos da morte, a despeito do corpo não haver sido encontrado.  Vale acrescentar que tais hipóteses de morte são analisadas em um procedimento de justificação, em que o juiz deve empreender todas as buscas, fixando a data provável do falecimento. Há duas hipóteses: extrema probabilidade de morte e 2 anos após guerra. Aqui se registra no Livro de óbito.

  • Art.7º, I do CC.

     

    Art. 7º-  Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

     

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida.

     

    GAB.: B

  • Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

     

    B de Baixinho.

  • Realmente, morte presumida é um instituto e ausência é outro. Inclusive, o art. 7º, I, CC/02 expressa que pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida (como no exemplo dado pela questão). Ora, se a morte presumida e a decretação de ausência fossem a mesma coisa, o texto legal não as diferenciariam. Ainda, há todo um processo lento e garantidor para a ausência.

     
  • A questão trata da morte.

    Código Civil:

    Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.


    A) morte real. 

    Morte presumida, diversa de ausência. 

    Incorreta letra “A”.

    B) morte presumida, diversa de ausência. 

    Morte presumida, diversa de ausência. 

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.

    C) ausência. 

    Morte presumida, diversa de ausência. 

    Incorreta letra “A”.


    D) morte civil. 


    Morte presumida, diversa de ausência. 

    Incorreta letra “D”.

    E) incapacidade civil absoluta. 

    Morte presumida, diversa de ausência. 

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • Temos aqui o caso de morte presumida sem declaração de ausência. Basta que você relembre as hipóteses legais: “Art. 7º Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;”. Assim, a pessoa que desapareceu em meio à tempestade estava em perigo de vida e sua morte é extremamente provável, principalmente pelo esgotamento das buscas e averiguações.

    Resposta: B

  • Acredito que uma dica bastante útil para diferenciar a morte presumida da ausência está no parágrafo único do artigo 7º do CC, onde diz:

    A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.

    No instituto da ausência, a lei nada fala em buscas ou averiguações, apenas que a pessoa desapareceu sem deixar notícias.

  • MACETE IMPORTANTE.

    Se a pessoa desapareceu em uma situação de risco (ex.: o prédio onde a pessoa trabalhava desabou e o corpo não foi encontrado), não há a declaração de ausência. Se a pessoa desapareceu e não havia uma situação de risco (ex.: saiu para trabalhar e nunca mais voltou), haverá a declaração de ausência. Assim,

    DESAPARECIMENTO

    SEM RISCO > COM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA

    COM RISCO > SEM DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 7º Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

     

    I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

    II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

     

    Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.


ID
2519278
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em matéria de mandato, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    a) Artigo 654, CC. 

    b) Artigo 654, paragrafo 1º, CC.

    c) Artigo 655, CC. O substabelecimento de procuração outorgada por instrumento público PODE SE DAR por meio de instrumento particular. 

    d) Artigo 656, CC.

    e) Artigo 661, CC.

  • GABARITO: LETRA C

     

    Art. 654. Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante.

     

    § 1o O instrumento particular deve conter a indicação do lugar onde foi passado, a qualificação do outorgante e do outorgado, a data e o objetivo da outorga com a designação e a extensão dos poderes conferidos.

     

    § 2o O terceiro com quem o mandatário tratar poderá exigir que a procuração traga a firma reconhecida.

     

    Art. 655. Ainda quando se outorgue mandato por instrumento público, pode substabelecer-se mediante instrumento particular.

     

    Art. 656. O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito.

     

    Art. 657. A outorga do mandato está sujeita à forma exigida por lei para o ato a ser praticado. Não se admite mandato verbal quando o ato deva ser celebrado por escrito.

     

    Art. 661. O mandato em termos gerais só confere poderes de administração.

     

    LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.

  • comentario retirado de outra questao.

     

    Art. 662, CC - Os atos praticados por quem não tenha mandato, ou o tenha sem poderes suficientes, são ineficazes em relação àquele em cujo nome foram praticados, salvo se este os ratificar.

    Parágrafo único. A ratificação há de ser expressa, ou resultar de ato inequívoco, e retroagirá à data do ato.

     

    Ou seja, Bruno, se a ratificação for oral, não será considerada legal, ou seja, mesma coisa que nada.

             

    Item II: Falso.

    Art. 661, CC - O mandato em termos gerais só confere poderes de administração.

    § 1o Para alienar , hipotecar , transigir , ou praticar outros quaisquer atos que exorbitem da administração ordinária, depende a procuração de poderes especiais e expressos.

     

     


     

    Item III: Verdadeiro.

    Art. 669, CC - O mandatário não pode compensar os prejuízos a que deu causa com os proveitos que, por outro lado, tenha granjeado ao seu constituinte.

     

     

     

    Letra A: ERRADO

    Art. 656, do CC/02. O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito.

     

    Art. 659, do CC/02. A aceitação do mandato pode ser tácita, e resulta do começo de execução.

     

    Letra C: ERRADO

    Art. 655, do CC/02. Ainda quando se outorgue mandato por instrumento público, pode substabelecer-se mediante instrumento particular.

     

    Letra D: CORRETO

    Art. 657, do CC/02. A outorga do mandato está sujeita à forma exigida por lei para o ato a ser praticado. Não se admite mandato verbal quando o ato deva ser celebrado por escrito.

     

    Art. 661, do CC/02. O mandato em termos gerais só confere poderes de administração.

    § 1o Para alienar, hipotecar, transigir, ou praticar outros quaisquer atos que exorbitem da administração ordinária, depende a procuração de poderes especiais e expressos.

     

  • Complementando:

    III Jornada de Direito Civil, enunciado nº 182:  Art. 655: O mandato outorgado por instrumento público previsto no art. 655 do CC somente admite substabelecimento por instrumento particular quando a forma pública for facultativa e não integrar a substância do ato.

  •  a) As pessoas capazes, em regra, são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante.

    CERTO

    Art. 654. Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante.

     

     b) O instrumento particular deve conter a indicação do lugar onde foi passado, a qualificação do outorgante e do outorgado, a data e o objetivo da outorga com a designação e a extensão dos poderes conferidos.

    CERTO

    Art. 654. § 1o O instrumento particular deve conter a indicação do lugar onde foi passado, a qualificação do outorgante e do outorgado, a data e o objetivo da outorga com a designação e a extensão dos poderes conferidos.

     

     c) O substabelecimento de procuração outorgada por instrumento público não pode se dar, em nenhuma hipótese, por meio de instrumento particular.

    FALSO

    Art. 655. Ainda quando se outorgue mandato por instrumento público, pode substabelecer-se mediante instrumento particular.

     

     d) O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito.

    CERTO

    Art. 656. O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito.

     

     e) O mandato, em termos gerais, só confere poderes de administração.

    CERTO

    Art. 661. O mandato em termos gerais só confere poderes de administração.

  • A questão trata do mandato.

    A) As pessoas capazes, em regra, são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante. 

    Código Civil:

    Art. 654. Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante.

    As pessoas capazes, em regra, são aptas para dar procuração mediante instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante. 

    Correta letra “A”.

    B) O instrumento particular deve conter a indicação do lugar onde foi passado, a qualificação do outorgante e do outorgado, a data e o objetivo da outorga com a designação e a extensão dos poderes conferidos. 

    Código Civil:

    Art. 654. § 1o O instrumento particular deve conter a indicação do lugar onde foi passado, a qualificação do outorgante e do outorgado, a data e o objetivo da outorga com a designação e a extensão dos poderes conferidos.

    O instrumento particular deve conter a indicação do lugar onde foi passado, a qualificação do outorgante e do outorgado, a data e o objetivo da outorga com a designação e a extensão dos poderes conferidos. 

    Correta letra “B”.

    C) O substabelecimento de procuração outorgada por instrumento público não pode se dar, em nenhuma hipótese, por meio de instrumento particular. 


    Código Civil:

    Art. 655. Ainda quando se outorgue mandato por instrumento público, pode substabelecer-se mediante instrumento particular.

    O substabelecimento de procuração outorgada por instrumento público pode se dar por meio de instrumento particular. 

    Incorreta letra “C”. Gabarito da questão.

    D) O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito. 

    Código Civil:

    Art. 656. O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito.

    O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito.

    Correta letra “D”.

    E) O mandato, em termos gerais, só confere poderes de administração.

    Código Civil:

    Art. 661. O mandato em termos gerais só confere poderes de administração.

    O mandato em termos gerais só confere poderes de administração.

    Correta letra “E”.

    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • RESPOSTA:

    Ainda quando se outorgue mandato por instrumento público, pode substabelecer-se mediante instrumento particular. Assim, apenas a assertiva “C” merece reparo.

    Resposta: C

  • Essa tava mole...mas de qualquer forma, pra quem não sabia, 99% desses termos '' em nenhuma hipótese '' , já fique esperto

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 655. Ainda quando se outorgue mandato por instrumento público, pode substabelecer-se mediante instrumento particular.

    • De fato, o mandato só dá, em geral, poderes de administração.
    • Mandato outorgado por instrumento particular não pode ser sub-outorgado por instrumento público. Mas o contrário pode acontecer, sim.

ID
2519281
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto à capacidade civil, considere:


I. Os menores de dezesseis anos são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil.

II. Os menores de dezoito anos emancipados e também os maiores de dezoito anos que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade são incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer.

III. Cabe à legislação especial regular a capacidade dos indígenas.

IV. A incapacidade cessará para os menores pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento particular, independentemente de homologação judicial.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    I - CERTO: Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos

    II - Se o menor maior que 16 anos e menor que 18 anos for emanciado, entao ele não será relativamente incapaz para atos da vida cívil

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:  

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade

    III - CERTO: Art. 4 Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial

    IV - Art. 5 Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos

    bons estudos

  • Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. (Alterado pela Lei nº 13.146, de 2015)

    Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:  

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxicos;   (Alterado pela Lei nº 13.146, de 2015) 

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;   (Alterado pela Lei nº 13.146, de 2015)

    IV - os pródigos.

    Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.   (Alterado pela Lei nº 13.146, de 2015)  

    Os relativamente incapazes são assistidos, os absolutamente incapazes são representados. Os atos praticados pelos relativamente incapazes são atos anuláveis, segundo a legislação. No entanto, os atos por eles praticados são passíveis de ratificação ou confirmação se não comprometerem direito de terceiro. A limitação do pródigo é restrita, e o curador só precisa assisti-lo em alguns atos (art. 1.782 do Código Civil).

  • rapaz, eu tenho uma teoria de que o renato. é um alienígena. Alguem ratifica isso?

  • Alienígena eu não sei. Rs. Agora, que ele não tem vida isso é certo.

    Vive apenas para responder as questoes do questoesdeconcursos.com 

    Obrigado Renato. 

     

  • Ainda não entendi o que tem de errado com a assertiva II... emancipados e plenamente capazes que, por causa permanente ou transitória, não puderem exprimir sua vontade, são incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer. Gente, o que tá errado??? Nào é isso o que o art. 4, III, diz??

  • Oi Mariana. O erro está na primeira parte: "Os menores de dezoito anos emancipados[...] são incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer". Os menores de deizoito EMANCIPADOS são capazes, a teor do art. 5º, parágrafo único do CC. Bons estudos.

  • II. Os menores de dezoito anos emancipados e também os maiores de dezoito anos que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade são incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer.

    Não entendi o erro desse item II. O próprio código diz que são relativamente incapazes aqueles que não puderem exprimir sua vontade. Mesmo sendo menor emancipado ou maior de 18 deveriam se enquadrar na incapacidade relativa. 

     

  • Não tem nenhum erro Gustavo. Basta imaginar um jovem emancipado aos 17 anos que aos 18 sofre um acidente e fica em coma. Nesse período (do coma),  apesar de já emancipado, será tido por relativamente incapaz por causa superviniente à emancipação.

  • Pessoal, o que ferrou tudo foi a conjução "e". Quando a questão fala dos que não podem exprimir sua vontade, só se refere aos maiores de dezoito anos, não estando incluídos os menores de 18 emancipados. A questão exigia mais interpretação de texto (português) que propriamente conhecimento do conteúdo. Creio que a maioria tenha marcado I e II. É lógico que um emancipado que não pode exprimir sua vontade é relativamente incapaz, mas a assertiva não me diz claramente isso. De todo modo, a redação da questão é truncada e gera interpretação dúbia, podendo gerar, inclusive, interposição de recurso.

  • Parabéns Júlio Neto. Excelente comentário!

  • GABARITO LETRA E, PASSÍVEL DE ANULAÇÃO


    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
                III - AQUELES (inclusive os emancipados) que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;

    Se é emancipado, se tiver entre 16 e 18, se tiver mais que 18, se for preto, branco, NÃO IMPORTA!!! 

    NÃO SENDO MENOR DE 16 ANOS OU INDÍGINA, É  RELATIVAMENTE INCAPAZ SE NÃO PUDER EXPRIMIR SUA VONTADE!!!

  • Eu acertei a questão indo na opção mais correta, mas creio que merecia anulação, pois a conjunção "e também" leva a entender que os emancipados e maiores que 18 (ambos) que não podem exprimir sua vontade são relativamente capazes, o que está correto.

    Questão mal formulada.

  • Tá aí uma questão digna de recurso. Palhaçada. Dessa vez não foi nem casca de banana não, foi graxa mesmo!

     

    Mas mesmo assim a gente continua!

  • Meus caros, sinto muito, mas é absurda esta questão, e a explicação me parece muito simples: são relativamente incapazes aqueles que "por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade" (Art. 4, Inc. III). 

    Se o cara é emancipado, mas, por causa transitória ou permanente, não puder exprimir sua vontade, evidente que não será plenamente capaz durante aquele período. Ora, por que motivo haveria de se diferenciar entre um sujeito de 25 anos em coma e outro, na mesma situação, mas com 17 anos de idade e emancipado? Não é possível que a emancipação torne o indivíduo intocável em relação às outras causas de incapacidade relativa. 

     

  • kkkkkkkkkk o comentário do josé neto kkkk eu ri de mais , e temos que agradecer o renato mesmo ele ajuda muito,

  • Antônio Rosa, em nenhum momento do texto foi dito que o menor emancipado sofre ''por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade'', foi apenas erro de interpretação seu. São dois individuos, um menor emacipado e um maior que sofre ''por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade"

  • Fala, Bigodudo! Realmente, não havia me dado conta de que o primeiro é apenas menor de 18 emancipado (e só). Obrigado pelo esclarecimento!!

  •  

    Pessoal, sobre a alternativa II: ela fala: os menores de 18 anos emancipados E TAMBÉM os maiores de 18 anos que , (VIRGULA), por causa... ou seja, a alternativa separa os sujeitos, sendo que ao se referir aos que não puderem exprimir "sua vontade por causa transitória ou permanente", o faz somente em relação aos maiores de 18 anos.

  • I. Os menores de dezesseis anos são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil. CERTO

     Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

    II. Os menores de dezoito anos emancipados e também os maiores de dezoito anos que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade são incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer. ERRADO

    Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

    III. Cabe à legislação especial regular a capacidade dos indígenas. CERTO

    Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.  

    IV. A incapacidade cessará para os menores pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento particular, independentemente de homologação judicial. ERRADO

    Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

     

  • Emancipação Voluntária - por concessão da emancipação pela vontade dos pais, ou de um, na falta do outro. Se houver recusa injustificada, pode ser suprida judicialmente. 

    EMANCIPAÇÃO - "cessação" antecipada da Incapacidade, antes do advento da idade.

    art. 5º Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - Pela concessão dos pais, ou de um deles, na falta do outro, mediante instrumento PÚBLICO, INDEPENDENTEMENTE DE HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL.

     

  •  Pra mim se estivesse se referindo apenas aos maiores de 18 anos não existiria essa virgula separando os sujeitos da oração. O que me leva a crer que está correta também. De qualquer forma vou verificar com a professora de português.

    Mas eu acertei porque fui na MAIS CORRETA.

  • A resposta da questão, além da observância a questão da concordância, exige de quem responde conhecimento completo do dispositivo legal e também aplicação de lógica. Percebam, não há dúvida alguma que a assertiva "I" está correta e, do mesmo modo, não há dúvida que a assertiva "IV" está errada. Neste sentido, tendo o examinando conhecimento que cabe à legislação especial regular a capacidade dos indígenas, terá o mesmo certeza que a assertiva "III" também está correta, portanto, sabendo que "I" e "III" estão corretas e, mesmo assim, ainda restando dúvida sobre a assertiva "II", examinando as respostas possíveis apresentadas, por exclusão, já que não há a possibilidade de apontar como corretas I, II e III, pois não existe esta opção, só restaria ao examinado apontar I e III como correta (alternativa E).
  • II. Os menores de dezoito anos emancipados e também os maiores de dezoito anos que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade são incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer.

    Para mim o item II foi esclarecido com a leitura do início do mesmo, já que os menores de 18 anos emancipados são capazes, não havendo de se falar em incapacidade.

    Não entendi o porque de tanto debate nesta questão.

    Bola pra frente.

  • Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. 

    Art. 4º. Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.

     

    E de Escola.

  • Sobre o item

    II. Os MENORES DE DEZOITO ANOS EMANCIPADOS e também os MAIORES DE DEZOITO ANOS que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade são incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer.

     

    Emancipação, significa dizer que a pessoa é capaz de exercer por si só os atos da vida civil, porque adquiriu ANTECIPADAMENTE este direito antes de completar os 18 anos, cessando a incapacidade absoluta ( menor de 16 anos) ou relativa ( maiores de 16 e menores de 18 anos)

     

    Maior de 18 anos, por si só é capaz de exercer os atos da vida civil (desde de que não seja relativamente incapaz).

     

    Em ambos os casos, suponhamos que essas pessoas, apesar de serem CAPAZES de exercerem por si só os atos da vida civil, em determinado momento não puderem exprimir sua vontade, seja de forma TRASITÓRIA (de pouca duração, passageira, temporário, etc.), seja PERMANENTE (que permanece, contínuo, etc.), poderão ser consideradas INACAPAZES. Exemplificando: A tem 18 anos completo (absolutamente capaz), celebrou contrato de compra e venda com B, porém, no momento do ato A se encontrava completamente embriagado (relativamente incapaz), situação que alterou sua condição psíquica de forma transitória, não podendo exprimir sua vontade em decorrência da embriaguez não habitual.

     

    OBS.: esta é a interpretação que conseguir fazer, não sei se está de acordo com a assertiva, mas se formos analisar desta forma creio que este item é passível de recurso.

     

    Acertei por eliminação como explicou o colega, Josué da Silva Santos.

     

  • A questão trata da capacidade.

    I. Os menores de dezesseis anos são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil.

    Código Civil:

     Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.             (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)     

    Os menores de dezesseis anos são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil.

    Correta afirmativa I.

    II. Os menores de dezoito anos emancipados e também os maiores de dezoito anos que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade são incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer.

    Código Civil:

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:             (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)        (Vigência)

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;          (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)    

    Os maiores de dezoito anos que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade são incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer.

    Os menores de dezoito anos, emancipados, possuem capacidade plena, podendo exercer pessoalmente os atos da vida civil.

    Incorreta afirmativa II.

    III. Cabe à legislação especial regular a capacidade dos indígenas.

    Código Civil:

    Art. 4º. Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.        (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)      

    Cabe à legislação especial regular a capacidade dos indígenas.

    Correta afirmativa III.

    IV. A incapacidade cessará para os menores pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento particular, independentemente de homologação judicial.

    Código Civil:

    Art. 5º. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    A incapacidade cessará para os menores pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial.

    Incorreta afirmativa IV.

    Está correto o que se afirma APENAS em 


    A) I e II.  Incorreta letra “A".

    B) II e III.  Incorreta letra “B".

    C) II e IV.  Incorreta letra “C".

    D) I e IV.  Incorreta letra “D".

    E) I e III.  Correta letra “E". Gabarito da questão.

    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.

  • A questão trata da capacidade.

    I. Os menores de dezesseis anos são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil.

    Código Civil:

     Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.             (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)     

    Os menores de dezesseis anos são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil.

    Correta afirmativa I.

    II. Os menores de dezoito anos emancipados e também os maiores de dezoito anos que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade são incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer.

    Código Civil:

    Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:             (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)        (Vigência)
     

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;          (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)    

    Os maiores de dezoito anos que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade são incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer.

    Os menores de dezoito anos, emancipados, possuem capacidade plena, podendo exercer pessoalmente os atos da vida civil.

    Incorreta afirmativa II.

    III. Cabe à legislação especial regular a capacidade dos indígenas.

    Código Civil:

    Art. 4º. Parágrafo único.  A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.        (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)      

    Cabe à legislação especial regular a capacidade dos indígenas.

    Correta afirmativa III.

    IV. A incapacidade cessará para os menores pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento particular, independentemente de homologação judicial.

    Código Civil:

    Art. 5º. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    A incapacidade cessará para os menores pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial.

    Incorreta afirmativa IV.

    Está correto o que se afirma APENAS em 


    A) I e II.  Incorreta letra “A". 

    B) II e III.  Incorreta letra “B".

    C) II e IV.  Incorreta letra “C".

    D) I e IV.  Incorreta letra “D".

    E) I e III.  Correta letra “E". Gabarito da questão.

    Resposta: E 

    Autor: Professor de DC do QC 

  • examinadores adoram tentar confundir os candidatos com o termo capacidade de fato com o termo capacidade de direito. Realmente é bem confuso. Chega a ser ridículo a quantidade de termos usados pelos doutrinadores, e o pior é que os examinadores, sabendo disso, tentam confundir os candidatos.

    Capacidade civil = capacidade de fato = capacidade de exercício = capacidade de ação.

    Capacidade de direito = capacidade de gozo = capacidade jurídica.

    Capacidade civil <> Capacidade de direito.

    Lembrando que o art. 1° diz: "Toda pessoa é capaz de direito e deveres na ordem civil." O que faz confundir ainda mais os termos. Pois pode-se concluir erroneamente que quem possui capacidade civil é porque possui capacidade de direito e deveres na ordem civil. Mas estará equivocado, pois capacidade civil é sinônimo de capacidade de fato. Enfim, fica até complicado explicar. Imagine então para pessoa que queira entender.  

    Minha sugestão, em vez de querer entender, é decorar e aceitar. 

     

  • Vamos analisar os erros?

    II. Os menores de dezoito anos emancipados e também os maiores de dezoito anos que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade são incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer. Meus queridos, a emancipação tem como ideia cessar a incapacidade. Eu sei que a questão ficou dúbia e é passível de recursos, mas imagem assim: retirem a segunda parte da proposição "também (....) vontade" e leia de uma vez só, ou seja, "os menores de dezoito anos emancipados são incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer", se perguntem: se emancipação cessa a incapacidade, pq estaria correto afirmar que os menores emancipados são incapazes? Entendem? É uma questão de interpretação com conhecimentos jurídicos aplicados.

     

    IV. A incapacidade cessará para os menores pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento particular, independentemente de homologação judicial. O instrumento é público para que todos possam tomar conhecimento sobre a emancipação.

     
  • Interpretei a questão do mesmo modo que o Valter Jr, esta questão é passível de anulação na minha opinião.

  • A vontade de rir é grande, mas a de chorar é maior.

  • Gabarito: E

    O item II realmente deve ser considerado incorreto, pois a oração subordinada adjetiva introduzida pela conjunção "que" é do tipo restritiva, motivo pelo qual não está isolada por vírgulas. A função dessa oração é modificar o sentido de, e apenas de, "os maiores de dezoito anos". Lendo rapidamente, é fácil confundir e achar ela também modifica o sentido de "Os menores de dezoito anos", entretanto, esse sujeito já tem o seu próprio adjunto adnominal que é "emancipados". Mas se a alternativa dá margem a mais de uma interpretação, passamos para a próxima e, por eliminação, era possível perceber que a FCC verdadeiramente queria nos enganar. Não tenho dúvida de que foi de propósito. :)

    Vejamos, separadamente, as orações que deram origem à construção:

    Os menores de dezoito anos emancipados e também...

    ...os maiores de dezoito anos que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade...

    ...são incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer.

    1) Os menores de dezoito anos emancipados são incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer. ERRADO

    2) Os maiores de dezoito anos que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade são incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer. CERTO

  • PEGADINHA!!!


    ERRO DA AFIRMATIVA IV:

    IV. A incapacidade cessará para o menores pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento particular, independentemente de homologação judicial.

    CORRETO: INSTRUMENTO PÚBLICO!!!

  • O "erro" da questão é de concordância. Na verdade, o item até está correto, mas a interpretação GRAMATICAL da FCC está errada.

    Sem mais. Segue  o baile!

  • GABARITO E

     CESSARÁ PARA OS MENORES A INCAPACIDADE:

    1) Concessão dos pais  + mediante instrumento público  +  independentemente de homologação judicial

    2) Concessão de 1 dos pais na falta do outro  +  mediante instrumento público  +  independentemente de homologação judicial

    3) Menor sob tutela >> Ouvir o tutor + precisa de sentença judicial  +  menor tiver dezesseis anos completos

    4) Pelo CASAMENTO

    5) Pelo exercício de emprego público efetivo;

    6) Pela colação de grau em curso de ensino superior;

    7) Pelo estabelecimento civil ou comercial   o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

    8) Existência de relação de emprego  + o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

    ______________________________________________________________________________________________

    ÚNICOS ABSOLUTAMENTE INCAPAZES

    < 16 anos 

     ________________________________________

    RELATIVAMENTE INCAPAZES

    > 16 e < 18 anos 

    ~ ébrios habituais e viciados em tóxicos

    ~ aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade

    ~ pródigos

     ________________________________________

    Com a instituição da Lei 13.146/15, as pessoas com deficiência -mental ou intelectual- tornaram-se plenamente capazes para o Direito Civil. Ou seja, não existe absolutamente incapaz maior de idade. Há uma nova categoria de pessoas capazes, qual seja, o capaz sob curatela.

    ________________________________________

    Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial.     

    bons estudos

  • I. Os menores de dezesseis anos são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil. --> CORRETA: o único caso de absolutamente incapaz, atualmente, é do menor de 16 anos.

    II. Os menores de dezoito anos emancipados e também os maiores de dezoito anos que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade são incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer. --> INCORRETA: os emancipados são plenamente capazes.

    III. Cabe à legislação especial regular a capacidade dos indígenas. --> CORRETA: é a lei especial que regula a capacidade dos indígenas, não o Código Civil.

    IV. A incapacidade cessará para os menores pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento particular, independentemente de homologação judicial. --> INCORRETA: os pais poderão emancipar os filhos por instrumento público, não particular.

    Resposta: E

  • pegadinha...

    pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial

    e não particular

  • acertei, mas passei um tempão lendo e relendo até ''entender''

  • Aqui vc tem que saber gramática e Direito. O Erro da II tá na concordância.

  • De fato, a II é mais interpretação do que conhecimento do conteúdo...

    Original: Os menores de dezoito anos emancipados e também os maiores de dezoito anos que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade são incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer.

    O que quis dizer: São incapazes relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: Os menores de dezoito anos emancipados (não) // Os maiores de dezoito anos que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade (sim).

    Precisei errar para entender, mas segue o baile.

    Bons estudos.

  • INSTRUMENTO PÚBLICO

    INSTRUMENTO PÚBLICO

    INSTRUMENTO PÚBLICO

    INSTRUMENTO PÚBLICO

    INSTRUMENTO PÚBLICO

  • "menores de dezoito anos emancipados (capazes) maiores de dezoito anos que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade (relativamente incapazes)


ID
2519284
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito do casamento, considere.


I. Não devem casar o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros, sendo permitido aos nubentes, porém, solicitar ao juiz que não lhes seja aplicada a causa suspensiva referida, provando-se a inexistência de prejuízo para o herdeiro.

II. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil, e a autorização, uma vez concedida, é irrevogável.

III. Excepcionalmente, em caso de gravidez, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil.

IV. Os impedimentos matrimoniais podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa, capaz ou incapaz.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Correta

    Art. 1.523. Não devem casar:

    I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;

    ...

    Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo.

     

    II. Errada

    Art. 1.518.  Até a celebração do casamento podem os pais ou tutores revogar a autorização.  

     

    III. Correta

    Art. 1.520. Excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil (art. 1517), para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez.

     

    IV. Errada

    Art. 1.522. Os impedimentos podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa capaz.

  • ITEM I. Não devem casar o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros, sendo permitido aos nubentes, porém, solicitar ao juiz que não lhes seja aplicada a causa suspensiva referida, provando-se a inexistência de prejuízo para o herdeiro.

    CORRETO.

    Art. 1.523. Não devem casar:

    I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;

    É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada;

    ITEM II. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil, e a autorização, uma vez concedida, é irrevogável.

    INCORRETO.

    Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil.

    Art. 1.518.  Até a celebração do casamento podem os pais ou tutores revogar a autorização.  

    ITEM III. Excepcionalmente, em caso de gravidez, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil.

    CORRETO.

    Art. 1.520. Excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil (art. 1517), para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez.

    ITEM IV. Os impedimentos matrimoniais podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa, capaz ou incapaz.

    INCORRETO.

    Art. 1.522. Os impedimentos podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa capaz.

     

     

  • As causas suspensivas do casamento são situações de menor gravidade, relacionadas a questões patrimoniais e de ordem privada. Não geram a nulidade absoluta ou relativa do casamento, mas apenas impõem sanções patrimoniais aos cônjuges. A sanção principal é o regime da separação legal ou obrigatória de bens (art. 1.641, I, do CC). 

     

    Fonte: Flávio Tartuce

  • I. Não devem casar o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros, sendo permitido aos nubentes, porém, solicitar ao juiz que não lhes seja aplicada a causa suspensiva referida, provando-se a inexistência de prejuízo para o herdeiro.

    CERTO

    Art. 1.523. Não devem casar:

    I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros;

    Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo.

     

    II. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil, e a autorização, uma vez concedida, é irrevogável.

    FALSO

    Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil.

    Parágrafo único. Se houver divergência entre os pais, aplica-se o disposto no parágrafo único do art. 1.631.

    Art. 1.518.  Até a celebração do casamento podem os pais ou tutores revogar a autorização.

     

    III. Excepcionalmente, em caso de gravidez, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil.

    CERTO

    Art. 1.520. Excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil (art. 1517), para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez.

     

    IV. Os impedimentos matrimoniais podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa, capaz ou incapaz.

    FALSO

    Art. 1.522. Os impedimentos podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa capaz.

    Parágrafo único. Se o juiz, ou o oficial de registro, tiver conhecimento da existência de algum impedimento, será obrigado a declará-lo.

  • Art. 1.522. Os impedimentos podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa capaz.


    Parágrafo único. Se o juiz, ou o oficial de registro, tiver conhecimento da existência de algum impedimento, será obrigado a declará-lo.

    Gostei (

    1

    )

    A meu ver a assertiva E está certa pois a pessoa incapaz pode comunicar ao juiz ou oficial de registro que o mesmo tem o dever de declarar o impedimento. Na prática ela pode se opor

  • Com relação ao item III:

    Art. 1.520. Não será permitido, em qualquer caso, o casamento de quem não atingiu a idade núbil, observado o disposto no art. 1.517 deste Código.”

    Atualização do Código Civil pela lei LEI Nº 13.811, DE 12 DE MARÇO DE 2019.

  • A questão trata do casamento.

    I. Não devem casar o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros, sendo permitido aos nubentes, porém, solicitar ao juiz que não lhes seja aplicada a causa suspensiva referida, provando-se a inexistência de prejuízo para o herdeiro. Código Civil: Art. 1.523. Não devem casar: I - o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros; Parágrafo único. É permitido aos nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo. Correta afirmativa I.

    II. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil, e a autorização, uma vez concedida, é irrevogável. Código Civil: Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil. Art. 1.518. Até a celebração do casamento podem os pais ou tutores revogar a autorização. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil, e a autorização, pode ser revogada até a celebração do casamento. Incorreta afirmativa II.

    III. Excepcionalmente, em caso de gravidez, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil. Código Civil: Art. 1.520. Excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil (art. 1517), para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez. Art. 1.520. Não será permitido, em qualquer caso, o casamento de quem não atingiu a idade núbil, observado o disposto no art. 1.517 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 1.318, de 2018) Correta afirmativa III, de acordo com a redação do art. 1.520 à época do concurso em 2017. Incorreta afirmativa III. (nova redação do art. 1.520 do CC).

    IV. Os impedimentos matrimoniais podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa, capaz ou incapaz. Código Civil: Art. 1.522. Os impedimentos podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa capaz. Os impedimentos podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa capaz. Incorreta afirmativa IV. Está correto o que se afirma APENAS em

    A) I e II. Incorreta letra “A".

    B) II e III. Incorreta letra “B".

    C) I e III. Correta letra “C". Gabarito da questão.

    D) I e IV. Incorreta letra “D".

    E) II e IV. Incorreta letra “E".

    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.
  • Questão desatualizada

  • Questão desatualizada, em face da nova lei 13.881 que alterou o artigo 1520, dando a seguinte redação:

    Art. 1.520. Não será permitido, em qualquer caso, o casamento de quem não atingiu a idade núbil, observado o disposto no art. 1.517 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 13.881, de 2019) 

  • Questão desatualizada!

  • CUIDADO!!

    O item III encontra-se desatualizado, dada a alteração legislativa provocada pela Lei 13.811/19, agora com a seguinte redação:

    Art. 1.520. Não será permitido, em qualquer caso, o casamento de quem não atingiu a idade núbil, observado o disposto no art. 1.517 deste Código. 


ID
2519287
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

João, irmão de Pedro, faleceu no dia 01/07/2017. Lucas, irmão de João e Pedro, morreu no dia 05/10/2012. Márcio, filho de Lucas, faleceu em 01/01/2008. Thiago, filho de Márcio, contava 19 anos de idade à época da abertura da sucessão. Considerando-se que não existem outros herdeiros, a herança de João foi transmitida a

Alternativas
Comentários
  • Resposta: letra e

    Apenas Pedro, por ser o mais proximo.

    Os demais ja eram falecido à epoca do óbito.

  • Art. 1.833. Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo o direito de representação.

  • Na realidade o examinador deseja saber se o direito de representação se aplica no caso concreto.

    Percebam. João (autor da herança) faleceu deixando um irmão vivo (Pedro) e um irmão que morreu antes (Lucas). Se o filho de Lucas (Márcio) tivesse sobrevivido a João, a herança seria dividida ente Pedro e Márcio, pois neste caso aplicaria-se o direito de representação. No entanto como Márcio também faleceu, não se aplica esse instituto em relação a seu filho (Thiago). Isso porque o direito de representação é estabelecido entre o de cujus e os filhos de seu irmão pré-morto. Não se aplica no caso do de cujus e o neto de seu irmão. O art. 1.840, CC é claro nesse sentido: "Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos" (e não aos netos dos irmãos).

    Bons estudos.

  • Art. 1.853. Na linha transversal, somente se dá o direito de representação em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem.

     

    Ou seja, o neto Thiago nao tem direito.

  • Na linha descendente o direito de representação é ad infinitum, mas na linha transversal ocorre o fenômeno apenas em favor dos filhos de irmãos. Isso pode gerar duas consequências: os filhos de irmãos podem suceder excluindo colateral vivo do falecido em mesmo grau; os filhos de irmãos podem herdar por estirpe (representação) enquanto os irmãos do falecido podem herdar por direito próprio e por cabeça.

    Art. 1.840. Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos.

    Art. 1.853. Na linha transversal, somente se dá o direito de representação em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem.

  • Art. 1.840. Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos.

     

    Ou seja, é importante destacar que a exceção é com relação aos FILHOS dos irmãos, e não "descendentes" dos irmãos. 

    Quando João faleceu, ele tinha um irmão vivo (Pedro) e um irmão e sobrinho pré-mortos (Lucas e Márcio), logo, apenas PEDRO herda, já que Thiago é neto de irmão, e não filho.

    Se Márcio fosse vivo à época do falecimento de João, aí então Thiago herdaria.

  • O patrimônio será destinado apenas a Pedro, visto que Thiago, filho de Márcio, NÃO poderia representar seu avô.

     

    Atendem para a literalidade do dispositivo: "Art. 1.840. Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos FILHOS de irmãos".

     

    Por esta razão, o patrimônio de Lucas seria destinado, tão somente, a Pedro.

     

    Resposta: letra E.

    Bons estudos! :)

  • Isso ta mais para questão de raciocínio lógico que civil kkk

  • Amanda Queiroz, o Pedro não faleceu.

  • HAHAHAHA obrigada Paulo Rodrigo, eu devia estar exausta quando comentei esta questão.

  • A questão trata de sucessões.

    Código Civil:

    Art. 1.840. Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos.

    Art. 1.853. Na linha transversal, somente se dá o direito de representação em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem.


    João – falecido em 01/07/2017

    Lucas – falecido em 05/10/2012

    Pedro – irmão de Lucas e João

    Márcio – filho de Lucas e falecido em 01/01/2008

    Thiago – filho de Márcio, neto de Lucas

    Herdeiro de João – Pedro – colateral mais próximo, não existindo direito de representação Thiago, pois não representa o seu avô (Lucas).

    A) Pedro e Thiago, na proporção de 1/2 para cada qual. 

    A herança de João foi transmitida para Pedro, apenas.

    Incorreta letra “A”.

    B) Pedro e Thiago, na proporção de 2/3 para o primeiro e 1/3 para o segundo. 

    A herança de João foi transmitida para Pedro, apenas.

    Incorreta letra “B”.


    C) Thiago, apenas, por direito próprio.

    A herança de João foi transmitida para Pedro, apenas. Thiago não tem direito de representação.

    Incorreta letra “C”.

    D) Thiago, apenas, por direito de representação. 

    A herança de João foi transmitida para Pedro, apenas. Thiago não tem direito de representação.

    Incorreta letra “D”.


    E) Pedro, apenas. 

    A herança de João foi transmitida para Pedro, apenas.

    Correta letra “E”. Gabarito da questão.

    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.

  • Na classe dos colaterais (como irmão e sobrinho-neto), os mais próximos excluem os mais remotos. Assim, Pedro (irmão de João) exclui Thiago (sobrinho-neto de João). Ademais, na linha transversal, só há direito de representação do herdeiro premorto em favor dos sobrinhos, quando em concurso com irmãos do falecido; não há direito de representação de sobrinho-neto.

    Resposta: E

  • Somente os filhos dos irmãos herdam por representação, demais descendentes daquele não possuem este direito!
  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 1840. Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos.

     

    ==========================================================================

     

    ARTIGO 1853. Na linha transversal, somente se dá o direito de representação em favor dos filhos de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem.

  • sobrinho neto nao possui direito de representação, apenas o irmao pedro tem direito a herança

  • Na moral, gasta mais tempo desmontando a questão do que analisando o aspecto jurídico dela. Sinceramente kkkkk

  • GABARITO: E

    Art. 1.840. Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos.


ID
2519290
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o que prevê a Constituição Federal de 1988 no tocante à organização da Seguridade Social, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Errado, a gestão será democrática e quadripartite

    B) Errado, na verdade a seguridade social terá administração descentralizada

    C) A gestão da seguridade observará parâmetros quadripartites, e não tripartites

    D) CERTO: Art. 194 Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos
    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados

    E) a universalidade de cobertura e do atendimento é um dos objetivos da Seguridade Social, de modo que abrange tanto a saúde, como a assistencia e a previdência social;

    bons estudos

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

     

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.    

  • Olá pessoal! aqui temos uma questão que cobra um conhecimento sobre seguridade social. Basicamente, temos que procurar a alternativa correta. Vejamos os erros das alternativas:

    a) Como se pode notar no inciso VII, do art.194, a gestão será descentralizada e quadrapartide, estando errada em dizer que será centralizada na União. ERRADA;

    b) mais uma vez, conforme o mesmo inciso VII, do art.194, o erro se encontra em dizer que a administração dos recursos será centralizada, quando na verdade, será descentralizada. ERRADA;

    c) já essa alternativa, também relativa ao inciso VII do art.194, tem seu erro no que se refere ao dito como princípio da tripartição, uma vez que o referido artigo cita gestão quadripartite. ERRADA;

    e) aqui o erro se encontra em falar que a universalidade não alcança a previdência social. O caput do art. 194 aponta que a seguridade social engloba: previdência, saúde e assistência social. O parágrafo único do referido artigo, em seu inciso I, declara o princípio da universalidade para a seguridade social, logo, inclui toda ela, inclusive a previdência. ERRADA;

    GABARITO LETRA D) conforme o art. 194, VII.

ID
2519293
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Dentre os princípios constitucionais que regem a Seguridade Social encontra-se o da diversidade da sua base de financiamento. Com relação ao financiamento da Seguridade Social,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Art. 195 § 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

    B) Art. 195 IV - do IMportador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar

    C) CERTO: Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício


    D) os rendimentos pagos por empresas ou entidades a ela equiparadas por força de lei a prestadores de serviços autônomos CONSTITUI  fonte de financiamento da Seguridade Social

    E) Exportador não faz parte da base de financiamento da seguridade social

    bons estudos

  • IMPORTAÇÃO = Ação de trazer qualquer coisa de outro lugar para o lugar em que se está.

    EXPORTAÇÃO = Ação de vender ou de enviar qualquer coisa do lugar em que se vive para outra região, para fora do país.

    https://www.dicio.com.br

  • Gabarito C.

     

    Dentre os princípios constitucionais que regem a Seguridade Social encontra-se o da diversidade da sua base de financiamento. Com relação ao financiamento da Seguridade Social, 

     

    c) a contribuição das empresas e das entidades a ela equiparadas por força de lei sobre rendimentos pagos a pessoas físicas que lhe prestam serviços não se restringe aos prestadores com vínculo empregatício formalizado. 

     

    Bons estudos

  • Financiamento da Seguridade Social é feito pelo poder público, empregador, trabalhador e demais segurados, receita do concurso de prognósticos e importador de bens e serviços.

  • Gabarito: C!

    Quanto à exportação mencionada nas alternativas b / e há imunidade prevista no art. 149, §2º, I CF:

    Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico [...]

    [...]

    § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo:

    [...]

    I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;

  • Lembrando que o Estado sempre quer privilegiar a exportação. Por isso, o exportador não contribui para a previdência social.

  • IMportador paga IMposto (contribuição social)

    EXportador tá EXcluído


    Eu sei que é bobo, mas na hora da prova ajuda demais, ainda mais pq a FCC ama trocar importador por exportador.

  • Constituição Federal:

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

    b) a receita ou o faturamento; 

    c) o lucro;

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201;

    III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

    IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.

    § 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

    Vida à cultura democrática, Monge.



  • Puxa...errei, botei letra E

  • O peguinha da banca foi a substituição de "importador" por "exportador"

  • O exportador não contribui para a seguridade social justamente para que os produtos possam ficar mais competitivos no exterior.

  • Errei por interpretação. Fiquei entre a Letra A e C, porém esqueci que as receitas, não integram o orçamento da união. A

    FCC sempre deixa vc entre duas alternativa.

  • Gabarito C

    CUIDADO que a FCC ama fazer essa pegadinha do EXPORTADOR de bens e serviços ao exterior, que na verdade é IMPORTADOR.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:        

    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;

    FONTE: CF 1988

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) as receitas dos Estados, Distrito Federal e Municípios destinadas à Seguridade Social devem ser repassadas à União por constituírem recursos integrantes do orçamento da União Federal. 

    A letra "A" está errada porque o parágrafo primeiro do artigo 195 da CF|88 estabelece que  as receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União. 

    B) a Constituição Federal de 1988 prevê como uma das fontes de financiamento da Seguridade Social a contribuição prestada pelo exportador de bens ou serviços ao exterior, ou quem a lei e ele equiparar.

    A letra "B" está errada porque o inciso IV do artigo 195 da CF|88 estabelece que a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e além de outras, da contribuição social do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. 

    C) a contribuição das empresas e das entidades a ela equiparadas por força de lei sobre rendimentos pagos a pessoas físicas que lhe prestam serviços não se restringe aos prestadores com vínculo empregatício formalizado. 

    A letra "C" está certa porque refletiu o dispositivo legal abaixo:

    Art. 195 da CF|88 A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:        
    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:        
    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;       

    D) os rendimentos pagos por empresas ou entidades a ela equiparadas por força de lei a prestadores de serviços autônomos não constitui fonte de financiamento da Seguridade Social por não se tratarem os autônomos de segurados obrigatórios. 

    A letra "D" está errada porque  o artigo 195  da CF|88 estabelece que a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das contribuições sociais do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício. Logo, os autônomos são segurados obrigatórios da previdência social.      
    E) a receita, o faturamento e o lucro auferido pelas empresas constituem fontes de financiamento da Seguridade Social previstos na Constituição Federal de 1988, tal qual a contribuição paga pelo exportador de bens e serviços ao exterior. 

    A letra "E" está errada porque o inciso IV do artigo 195 da CF|88 estabelece que a seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e além de outras, da contribuição social do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. 

    O gabarito é  a letra "C". 

    Legislação:

    Art. 195 da CF|88 A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:        
    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:        

    a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;        

    b) a receita ou o faturamento;        

    c) o lucro;       


    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social;    

    III - sobre a receita de concursos de prognósticos.

    IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.      

    § 1º As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União.

    § 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias,  assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

    § 3º A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.       

    § 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.

    § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    § 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

    § 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.

    § 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei.       


    § 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas diferenciadas em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho, sendo também autorizada a adoção de bases de cálculo diferenciadas apenas no caso das alíneas "b" e "c" do inciso I do caput.       

    § 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos.         


    § 11. São vedados a moratória e o parcelamento em prazo superior a 60 (sessenta) meses e, na forma de lei complementar, a remissão e a anistia das contribuições sociais de que tratam a alínea "a" do inciso I e o inciso II do caput.      

    § 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas.         


    § 14. O segurado somente terá reconhecida como tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social a competência cuja contribuição seja igual ou superior à contribuição mínima mensal exigida para sua categoria, assegurado o agrupamento de contribuições.         


  • Importação é trazer algum produto ou serviço de fora para a região em que estou inserido.


ID
2519296
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, a organização da previdência social se dá sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Em termos de Regime Geral de Previdência Social,

Alternativas
Comentários
  • Não é um comentário igual os do Renato, mas tá valendo.

    A) Art. 201.CF -  A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:

    § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições:

    II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesana

    B) GABARITO -

    Art. 201 CF (...)

    § 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei.

    C) Art. 201 CF (...)

    § 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.

    D) em regra é vedada a filiação ao Regime Geral de Previdência Social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência social, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio (art. 11, do parágrafo 2º do Decreto nº 3.048/1999).

    E) Art. 201 CF (...)

    § 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar.

     

    Interessante ver as questões: Q3847 e Q83856

  • CONTAGEM RECÍPROCA de tempo de contribuição é a possibilidade de comunicabilidade dos tempos de contribuição ou de serviço na administração pública, para efeito dos benefícios concedidos.

    – Assim, o segurado que conte com 10 anos de serviço público e resolva pedir exoneração, em face de uma proposta de trabalho irrecusável na iniciativa privada, pode migrar este tempo para o RGPS.

    – Da mesma forma, o trabalhador que ingresse no serviço público pode levar o seu tempo de contribuição do RGPS para utilizá-lo em futuro pleito de benefício no Regime Próprio, obviamente desde que cumpra todos os requisitos legais.

  • Gente, o que torna a alternativa "c" errada?

    Obrigada.

  • Daniela Reis,

    c) o tempo de contribuição exigido para aposentadoria no Regime Geral de Previdência para os professores de educação infantil, ensinos fundamental e médio, em qualquer hipótese, ficará reduzido em 5 anos. 

    Art. 40. CF/88

    § 5º Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no  § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.     

    Assim, não se aplica em qualquer hipótese. 

  • Art. 201 CF. § 9º Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei.

  • De acordo com a Constituição Federal de 1988, a organização da previdência social se dá sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Em termos de Regime Geral de Previdência Social, 

     

     a) a aposentadoria por idade será de 75 anos, se homem, e 60 anos de idade, se mulher, tanto para trabalhadores urbanos e rurais, por força do princípio constitucional da uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais

     

    ERRADA: Art. 201, §7º, caput e inciso II da CF -   É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.

     

     b) é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na Administração pública e na atividade privada, rural e urbana, para efeito de aposentadoria, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei. 

     

    CORRETA: Art. 201, §9º, CF

     

     c) o tempo de contribuição exigido para aposentadoria no Regime Geral de Previdência para os professores de educação infantil, ensinos fundamental e médio, em qualquer hipótese, ficará reduzido em 5 anos. 

     

    ERRADA: Art. 201, §8º, CF - § 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. 

     

     d) não é vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência, com base no princípio constitucional da universalidade. 

     

    ERRADA: Art, 201, § 5º, CF - É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.

     

     e) é vedada, em qualquer hipótese, a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, em observância ao princípio constitucional da equidade na forma de participação no custeio. 

     

    ERRADA: Art. 201, §1º, CF - § 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar

    EXEMPLO:  §7º, inciso II e §8º do Art. 201, já citados acima.

     

  • Veda a simultânea. 

    Permite a recíproca. 

  • O problema da alternatica C não seria que a redução atinge apenas às aposentadorias por tempo de contribuição?

    Pq a questão já está limitada aos professores da educação infantil e ensino fundamental e médio.

  • Maurício, não tenho muita certeza, mas acho que o erro da "C" é que os professores seriam do RPPS e não do RGPS. Os colegas podem esclarecer melhor.

  • Gabarito B, conforme os colegas já explicaram...


    Só complementando um pouco sobre a letra C....

    O tempo de serviço prestado por professor fora da sala de aula, em funções relacionadas ao magistério, deve ser computado para a concessão da aposentadoria especial. Ex.  auxiliar de direção, responsável por secretaria de escola etc...

  • Vale ressaltar que no RPPS são as duas hipoteses de aposentadorias que o professor terá a redução dos 5 anos.

  • GABARITO LETRA B (ATUALIZADA EM 23/04/2020)

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei, a:  

     

    § 9º Para fins de aposentadoria, será assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios de previdência social, e destes entre si, observada a compensação financeira, de acordo com os critérios estabelecidos em lei(Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)     


ID
2519299
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Por força de regramento constitucional, previsto na Constituição Federal de 1988, a lei disporá sobre salário-família para dependentes de segurados de baixa renda. Essa previsão dá efetividade ao princípio constitucional da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços (CF, art. 194, parágrafo único, III)

     

    Trata-se de princípio dirigido ao legislador.

    A seletividade atua na delimitação do rol de prestações, ou seja, na escolha dos benefícios e serviços a serem mantidos pela seguridade, poderá eleger os riscos e contingências sociais a serem cobertos. Por seleção de prestações, entende-se a escolha, por parte do legislador de um plano de benefícios compatível com a força econômico-financeira do sistema nos limites das necessidades do indivíduo. A seleção não significa apenas a escolha das prestações, mas também as condições de concessão e a clientela protegida.

     

    Já a distributividade implica a criação de critérios/requisitos para o acesso ao objeto de proteção, de forma a atingir o maior número de pessoas e a proporcionar uma cobertura mais ampla. Quer dizer a necessidade de, na elaboração de um Plano de Benefícios, serem concebidos direitos em maior número e qualidade a favor dos mais necessitados.

     

    Seguridade Social tem caráter social. Seu objetivo é distribuir renda, principalmente para as pessoas de baixa renda. Como os recursos são finitos e as necessidades da população são �infinitas�, o sistema tem de estabelecer preferência de acordo com as possibilidades econômico-financeiras. Melhor dizendo, deve tratar desigualmente os desiguais, favorecendo, portanto, os indivíduos que se encontram em situação inferior.

    bons estudos

  • GABARITO:C

     

     Do Princípio da Seletividade e Distributividade na Prestação dos Benefícios e Serviços


    A seletividade está ligada à escolha das prestações que serão feitas de acordo com as possibilidades econômico-financeiras do sistema da Seguridade Social. Já a distributividade relaciona-se com o ideal de justiça social, visto que o sistema visa à redução das desigualdades sociais e econômicas, mediante política de redistribuição de renda.


    “RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. ART. 105, III, ALÍNEA C DA CF. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL. POSSIBILIDADE DE DEMONSTRAÇÃO DA CONDIÇÃO DE MISERABILIDADE DO BENEFICIÁRIO POR OUTROS MEIOS DE PROVA, QUANDO A RENDA PER CAPITA DO NÚCLEO FAMILIAR FOR SUPERIOR A 1/4 DO SALÁRIO MÍNIMO. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.

     

    1. A CF/88 prevê em seu art. 203, caput e inciso V a garantia de um salário mínimo de benefício mensal, independente de contribuição à Seguridade Social, à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.


    2. Regulamentando o comando constitucional, a Lei 8.742/93, alterada pela Lei 9.720/98, dispõe que será devida a concessão de benefício assistencial aos idosos e às pessoas portadoras de deficiência que não possuam meios de prover à própria manutenção, ou cuja família possua renda mensal per capita inferior a 1/4 (um quarto) do salário mínimo.


    3. O egrégio Supremo Tribunal Federal, já declarou, por maioria de votos, a constitucionalidade dessa limitação legal relativa ao requisito econômico, no julgamento da ADI 1.232/DF (Rel. para o acórdão Min. NELSON JOBIM, DJU 1.6.2001).


    4. Entretanto, diante do compromisso constitucional com a dignidade da pessoa humana, especialmente no que se refere à garantia das condições básicas de subsistência física, esse dispositivo deve ser interpretado de modo a amparar irrestritamente a o cidadão social e economicamente vulnerável.


    5. A limitação do valor da renda per capita familiar não deve ser considerada a única forma de se comprovar que a pessoa não possui outros meios para prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, pois é apenas um elemento objetivo para se aferir a necessidade, ou seja, presume-se absolutamente a miserabilidade quando comprovada a renda per capita inferior a 1/4 do salário mínimo.


    6. Além disso, em âmbito judicial vige o princípio do livre convencimento motivado do Juiz (art. 131 do CPC) e não o sistema de tarifação legal de provas, motivo pelo qual essa delimitação do valor da renda familiar per capita não deve ser tida como único meio de prova da condição de miserabilidade do beneficiado. De fato, não se pode admitir a vinculação do Magistrado a determinado elemento probatório, sob pena de cercear o seu direito de julgar.


    7.  Recurso Especial provido.” (REsp 1112557/MG, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 28/10/2009, DJe 20/11/2009.)

  • SELECIONA OS DE BAIXA RENDA E DISTRIBUI A PRESTAÇÃO DE BENEFÍCIOS E SERVIÇOS, EM ATENÇÃO AO P. DA ISONOMIA

  • Gabarito C.

     

    Por força de regramento constitucional, previsto na Constituição Federal de 1988, a lei disporá sobre salário-família para dependentes de segurados de baixa renda. Essa previsão dá efetividade ao princípio constitucional da 

     

    c) seletividade na prestação dos benefícios e serviços. 

     

    Bons estudos

     

  • Para agregar conhecimento:

     

    Princípio da Solidariedade Social (não consta expressamente da CF, fruto de construção doutrinária, especialmente, de Sérgio Pinto Martins): aduz que toda a sociedade contribui para a Seguridade social, independentemente de se beneficiar dela ou não.

     

    Gab.: C 

  • Seletividade e distributividade: selecionar as contingências sociais mais importantes e distribuir o atendimento a um maior número possível de pessoal acometidas pelas necessidades. 

  • marquei a certa mas ñ vejo o motivo da B está errada, deve ser porque trata-se de um princípio implícito

  • 02 benefícios que são manifestação plena deste princípio:

    SALÁRIO FAMÍLIA;

    AUXÍLIO RECLUSÃO.

    Isto porque a própria CF diz que só são pagos para o segurado de baixa renda, ou seja, a própria Constituição cria uma condição.

    CUIDADO: Este princípio não se aplica a esfera da saúde, pois esta não pode ter seletividade, é de acesso integral e universal.

  • Observação:

    na constituição, o salário família é devido ao dependente.

    nas legislações previdenciárias, o salário família é devido ao beneficiário.

    Isso caiu num simulado e errei. Devemos nos atentar ao enunciado.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Pior matéria do Direito, sem mais kkkkkk

    Em 16/01/20 às 17:13, você respondeu a opção C.

    Você acertou!

    Em 04/11/19 às 12:20, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!

    Em 23/09/19 às 16:57, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!

  • Por força de regramento constitucional, previsto na Constituição Federal de 1988, a lei disporá sobre salário-família para dependentes de segurados de baixa renda. Essa previsão dá efetividade ao princípio constitucional da C) seletividade na prestação dos benefícios e serviços.

    A hipótese mencionada pelo enunciado é justificada pela aplicação do princípio seletividade.

    Não são todas as pessoas que receberão salário-família, somente os dependentes do segurado de baixa renda. De modo que há uma seleção dos casos que merecem proteção do sistema da seguridade social.

    Resposta: C

  • GABARITO: LETRA C

    Seletividade e Distributividade na prestação de benefícios e serviços: a seletividade leva em consideração os riscos ou necessidades de maior abrangência social que merecerão cobertura da seguridade social e a definição dos benefícios e serviços adequados para fazerem frente a esta cobertura. Por sua vez, o princípio da distributividade visa balizar quais as populações poderão ter acesso a estes benefícios e serviços, na medida da necessidade de cada um. Quanto maior a necessidade, maior será a cobertura dos benefícios e serviços da seguridade social. Em resumo: a seletividade diz respeito à abrangência da cobertura, enquanto a distributividade diz respeito ao grau de proteção

    FONTE: JUSBRASIL.COM.BR

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) universalidade de cobertura e de atendimento. 

    A letra "A" não é o gabarito da questão porque o princípio da universalidade da cobertura e do atendimento consagra o entendimento de que a proteção social deverá alcançar todos os riscos sociais que possam gerar o estado de necessidade, sendo tias riscos os infortúnios da vida.

    B) solidariedade, na medida em que os que podem contribuir mais devem fazê-lo em benefício dos que podem contribuir menos. 

    A letra "B" não é o gabarito da questão porque pelo princípio da solidariedade o princípio da equidade na forma de participação do custeio é um desdobramento do princípio da igualdade que na seguridade social permite a criação de contribuição maior para aqueles que possuem maior capacidade econômica.

    C) seletividade na prestação dos benefícios e serviços. 

    A letra "C" é o gabarito da questão porque o salário-família é um benefício da assistência social concedido, apenas, aos necessitados de baixa renda. e, por seletividade na prestação de benefícios e serviços devemos entender que caberá ao legislador definir quais os benefícios caberão a um determinado grupo de pessoas.

    D) uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais. 

    A letra "D" não é o gabarito da questão porque pelo princípio da uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais significa que os urbanos e os rurais terão as mesmas contingências (velhice, morte, maternidade, etc.) cobertas. E o valor mensal dos benefícios será igual e nunca inferior ao salário mínimo ( art. 201, para´grafo segundo da CF|88)

    E) equidade na forma de participação do custeio. 

    A letra "E" não é o gabarito da questão porque o princípio da equidade na forma de participação do custeio é um desdobramento do princípio da igualdade que na seguridade social permite a criação de contribuição maior para aqueles que possuem maior capacidade econômica. Logo, alíquotas diferenciadas.

    O gabarito é a letra "C".

    Legislação:

    Art. 194 da CF|88 A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;  

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.    


ID
2519302
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da Previdência Social, com base na Constituição Federal de 1988, considere:


I. A doença, desde que adquirida no ambiente de trabalho, é uma das hipóteses para ensejar a cobertura previdenciária.

II. A situação de desemprego, em qualquer hipótese, é fundamento para a cobertura previdenciária.

III. É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei.

IV. O auxílio-reclusão é benefício previdenciário exclusivo a dependentes de segurados de baixa renda.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    I - Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
    I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada  (não tem a condicionante da questão).

    II - Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
    III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário

    III - CERTO: Art. 201. § 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei

    IV - CERTO: Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
    IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda

    BONS ESTUDOS

  • Complementando o item IV:

     

    AUXÍLIO-RECLUSÃO

    Em que consiste:

    - O auxílio-reclusão é um benefício previdenciário

    - pago aos dependentes do segurado que for preso

    - desde que ele (segurado) tenha baixa renda

    - não receba remuneração da empresa durante a prisão

    - nem esteja em gozo de auxílio-doença, de aposentadoria ou de abono de permanência.

     

    (...) O Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 387.265/SC, sob o regime da repercussão geral, consolidou entendimento no sentido de que a renda a ser considerada para a concessão do auxílio-reclusão é a do segurado de baixa renda, e não a dos seus dependentes. (...)

    (STF. 2ª Turma. RE 580391 AgR, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 27/08/2013)

     

    Não se confunda:

    • Quem recebe o benefício: os dependentes do segurado.

    • Quem precisa ter baixa renda para o benefício ser pago: o segurado preso.

     

    Fonte: Dizer o Direito

  • Fico pensando o que leva uma pessoa, como EDMIR DANTES, postar frases pseudo-motivacionais EM CENTENAS DE QUESTÕES, EM DIVERSAS DISCIPLINAS, poluindo dessa forma, a area de comentarios e atrapalhando os estudos das pessoas que PAGAM por esse serviço

    um profundo desrespeito!!

    ele deveria ser excluido do QC pois, respeito aos demais, é coisas que essa pessoa absolutamente desconhece!!

  • EDMIR DANTES VULGO ESTUDANTE FOCADO... VAI CARPIR MEU!!! TU NÃO TEM NADA DE CONDE DE MONTE CRISTO.

  • Temos que fazer como as TV's geradoras da Europa: ignorar eventos inúteis.

  • Pense em uma pessoa enjuada é esse cidadão chamado: "EDMIR DANTES" - o cara só vive postando frases pseudo-motivacionais, e está em quase todos os tipos de questões sempre enxendo o saco. cara essas frases são subjetivas, e muitas vezes nem seus próprios criadores a seguiam. QCONCURSOS tem que dar uma analisada nisso.

  • Eu já pedi ao administrador do site para barrar essas mensagens motivacionais aqui e as propagandas de cursos e métodos, mas eles não respondem por "excesso de demandas"...

  • GABARITO: E

    I - ERRADO: Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:

    I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada (não tem a condicionante da questão).

    II - ERRADO: Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:

    III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário 

    III - CERTO: Art. 201. § 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei

    IV - CERTO: Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:

    IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda

  • até entendo que aqui não seja local para propagandas, mas não consigo entender tanta revolta com as frases motivacionais do EDIMIR. Tem um filtro para comentários mais votados. Tenho certeza que entre eles não estarão as propagandas, tampouco os comentários do EDIMIR. E ainda que não se utilize o filtro, basta "carregar mais" e procurar o comentário que lhe atenda. Particularmente não vejo problema em passar pelo comentário do EDIMIR, as vezes até me remonta ao porquê estou fazendo questões.

    Perdem mais tempo reclamando que simplesmente vendo que o EDIMIR comentou.

  • A questão trata da Previdência Social.

    Acerca da Previdência Social, com base na Constituição Federal de 1988, considere:

    I. A doença, desde que adquirida no ambiente de trabalho, é uma das hipóteses para ensejar a cobertura previdenciária.

    ERRADA.

    Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:

    I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; 

    II. A situação de desemprego, em qualquer hipótese, é fundamento para a cobertura previdenciária.

    ERRADA.

    Art. 201. [...] III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;

    III. É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei.

    CORRETA.

    Art. 201. [...] § 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei.

    IV. O auxílio-reclusão é benefício previdenciário exclusivo a dependentes de segurados de baixa renda.

    CORRETA.

    Art. 201. [...] IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;

    GABARITO DO PROFESSOR: Letra E.


ID
2519305
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a Assistência Social a Constituição Federal de 1988 prevê:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social

    Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:

    I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social

     

    B) Art. 203 I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

    C) Art. 204 Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida (...)

    D) Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes
    II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.

    E) Art. 203 II - o amparo às crianças e adolescentes carentes

    bons estudos

  • Acredito que a justificativa do item D está no art. 203, III c/c 204, I da CF/88. A promoção da integração do mercado de trabalho é um dos objetivos da assistência social que, segundo art. 204 terá como diretriz a descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social. Ou seja, não se restringe à esfera federal.

     

    Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

    III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;

    Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:

    I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social;

  • ESQUEMA - ASSISTÊNCIA SOCIAL  ------- ( ART 203  E 204 CF)------ORDEM SOCIAL

    1)Prestada a quem dela necessitar, INDEPENDENTE de contribuição a seguridade social.

    2) Objetivos:

    * Proteção, família, maternidade, infância, adolescência e velhice.

    *Amparo as crianças e adolescentes carentes

    *Promoção da integração ao mercado de trabalho

    *Habilitação e Reabilitação das pessoas portadoras de Deficiencia e a promoção de sua integração a vida comunitaria

    *Garantia de Salário Mínimo  -----Pessoas com Deficiência e Idoso ( Comprovem que não possuem meios de provas a própria manutenção ou tê-lo provido pela família)

    3) Recursos: Seguridade Social

    4)Facultado aos Estados e DF vincular a programa de apoio à inclusão social cinco décimos % de sua receita tributária LÍQUIDA. 

    * VEDADO :

    a) Despesa com Pessoal

    b) Serviço da Dívida

    c) Qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiadas.

     

     

  • Sacanagem colocaram seguridade social Que e a previdência a assistência e saúde, deviam ter colocado assistência social

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

     

    ARTIGO 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:

     

    I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social;

  • A) Será organizada com base na descentralização político-administrativa, sendo que os seus benefícios serão concedidos independentemente de contribuição à seguridade social. CORRETO.

    A letra A é o gabarito da questão.

    Conforme o art. 204, caput, inciso I, da CF/88, a descentralização político-administrativa é uma das diretrizes da assistência social, assim como a participação da população. Observe:

    Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:

    I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social;

    II - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis.

    B) Não se enquadra, dentre os seus objetivos, a proteção à maternidade, que fica sob a responsabilidade concomitante da previdência social e da saúde pública. ERRADO.

    A alternativa B está incorreta, porque a proteção à maternidade constitui objetivo da assistência social, com previsão no art. 203, caput, inciso I, da CF/88. Veja:

    Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

    I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

    C) Constitui obrigação dos Estados e Distrito Federal destinar recursos de sua receita tributária para financiar programas de inclusão social. ERRADO.

    O correto seria: É FACULTADO aos Estados e Distrito Federal destinar recursos de sua receita tributária para financiar programas de inclusão social.

    Veja o art. 204, parágrafo único, da CF/88:

    Art. 204 [...]

    Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    I - despesas com pessoal e encargos sociais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    II - serviço da dívida; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

    D) As ações sociais direcionadas a promover à integração ao mercado de trabalho devem partir exclusivamente da esfera federal, tanto na sua formulação, como na execução dos programas, eis que se trata de competência privativa da União. ERRADO.

    A alternativa D trata da diretriz prevista no art. 204, caput, inciso I, da CF/88.

    A elaboração de normas gerais cabe à esfera federal; a execução dos programas, por sua vez, cabe às esferas estaduais, às municipais e às entidades beneficentes e de assistência social.

    Veja o fundamento da alternativa:

    Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:

    I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social;

    E) A proteção à infância e adolescência, por haver legislação específica (Estatuto da Criança e Adolescente), não constitui objetivo da assistência social, sendo cuidada pelo Sistema Único de Saúde. ERRADO.

    Embora possua legislação específica, a proteção à infância e à adolescência constitui objetivo da assistência social. Observe, novamente, o art. 203, da CF/88:

    Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

    I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

    II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

    III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;

    IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;

    V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

    Resposta: A

  • A) Será organizada com base na descentralização político-administrativa, sendo que os seus benefícios serão concedidos independentemente de contribuição à seguridade social. CORRETO.

    Já temos nossa resposta. A descentralização político-administrativa é uma das diretrizes da assistência social. Ademais, referido ramo não depende de contribuição.

    B) Não se enquadra, dentre os seus objetivos, a proteção à maternidade, que fica sob a responsabilidade concomitante da previdência social e da saúde pública. ERRADO.

    A proteção à maternidade é um dos objetivos da seguridade social, conforme o art. 203, inciso I.

    C) Constitui obrigação dos Estados e Distrito Federal destinar recursos de sua receita tributária para financiar programas de inclusão social. ERRADO.

    Na verdade, constitui uma FACULDADE dos Estados e do Distrito Federal.

    Art. 204 [...]

    Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de:

    I - despesas com pessoal e encargos sociais;

    II - serviço da dívida;

    III - qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados.

    D) As ações sociais direcionadas a promover à integração ao mercado de trabalho devem partir exclusivamente da esfera federal, tanto na sua formulação, como na execução dos programas, eis que se trata de competência privativa da União. ERRADO.

    A elaboração de normas gerais cabe à esfera federal; a execução dos programas, por sua vez, cabe às esferas estaduais e às municipais, bem como às entidades beneficentes e às de assistência social.

    E) A proteção à infância e adolescência, por haver legislação específica (Estatuto da Criança e Adolescente), não constitui objetivo da assistência social, sendo cuidada pelo Sistema Único de Saúde. ERRADO.

    Embora possua legislação específica, a proteção à infância e adolescência constitui objetivo da assistência social. Observe, novamente, o art. 203:

    Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:

    I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

    II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

    III - a promoção da integração ao mercado de trabalho

    IV - a habilitação e a reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;

    V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei.

    Resposta: A

    Fonte: Jessica Christina | Direção Concursos

  • A questão trata de Ordem Social.

    Sobre a Assistência Social a Constituição Federal de 1988 prevê:

    A) Será organizada com base na descentralização político-administrativa, sendo que os seus benefícios serão concedidos independentemente de contribuição à seguridade social.

    CORRETO.

    Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: [...]

    Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes: I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social;

    B) Não se enquadra, dentre os seus objetivos, a proteção à maternidade, que fica sob a responsabilidade concomitante da previdência social e da saúde pública.

    ERRADO.

    Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;

    C) Constitui obrigação dos Estados e Distrito Federal destinar recursos de sua receita tributária para financiar programas de inclusão social.

    ERRADO.

    Art. 204. [...] Parágrafo único. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: [...]


    D) As ações sociais direcionadas a promover à integração ao mercado de trabalho devem partir exclusivamente da esfera federal, tanto na sua formulação, como na execução dos programas, eis que se trata de competência privativa da União.

    ERRADO.

    Art. 204. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes: I - descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social;

    E) A proteção à infância e adolescência, por haver legislação específica (Estatuto da Criança e Adolescente), não constitui objetivo da assistência social, sendo cuidada pelo Sistema Único de Saúde.

    ERRADO.

    Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: [...] I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

    GABARITO DO PROFESSOR: Letra A.


ID
2519308
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme estatuído na Constituição Federal de 1988, as ações realizadas pelos Poderes Públicos em prol da Seguridade Social visam a assegurar exclusivamente direitos atinentes a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    CF
    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social

    bons estudos

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DISPOSIÇÕES GERAIS


    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. [GABARITO]


    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

     

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;


    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;


    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;


    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

     

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;


    VI - diversidade da base de financiamento;


    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 

  • Seguridade Social = PAS

    Previdência

    Assistência

    Saúde

  • Gabarito: Letra C

    Resposta:

    CF, Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Seguridade Social = Previdência + Assistência + Saúde

    Macete: SS = P + A + S

  • FCC fazendo questão assim em 2017 ?

    Desconheço essa FCC.

  • Gabarito C

     

    A seguridade social compreende ....à saúde, à previdência e à assistência social

     

    Bons estudos

     

     

  • Seguridade Social = previdencia + assistencia + saude = PAS

  • GABARITO: C

     

    SAÚDE,PREVIDÊNCIA, ASSISTÊNCIA SOCIAL

  • Resposta: Letra C
     

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

     

    ​"O segredo do sucesso é a constância do propósito"

     

  • GABARITO: C

    Seguridade Social: Trata de ações cujo objetivo é a garantia dos direitos relativos a : PAS

    PREVIDÊNCIA SOCIAL: destina-se aos trabalhadores. EXIGE CONTRIBUIÇÃO prévia.

    ASSISTÊNCIA SOCIAL: para quem necessitar. INDEPENDE de CONTRIBUIÇÃO

    SAÚDE: para todos. INDEPENDE de CONTRIBUIÇÃO

  • saúde-lei 8080

    previdência-contribuições

    assistência:para ser utilizada quando há necessidade

  • Esperando uma questão dessa na minha prova... 

  • PAS com S. :D

  • Conforme estatuído na Constituição Federal de 1988, as ações realizadas pelos Poderes Públicos em prol da Seguridade Social visam a assegurar exclusivamente direitos atinentes

    a) saúde, educação e previdência social. 

    b) educação, segurança pública e assistência social. 

    c) saúde, previdência e assistência social. (art. 194 CF/88).

    d) cultura, saúde e assistência social. 

    e) previdência pública e assistência social. 

     

  • NEM TODOS OS DIREITOS SOCIAIS (2ª DIMENSÃO OU GERAÇÃO) ESTÃO ABRANGIDOS PELA SEGURIDADE.

  • "pas"

  • Gabarito Letra C

    CF
    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

     

    P revidência

    A ssitência Social

    S aúde

  • GABARITO C.

    rs muito fácil.


  • FCC quando põe uma questão dessa dá até medo de responder. rsrsrs

  • P revidência

    A ssitência Social

    S aúde

  • pra não zerar.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

  • Conforme o art. 194, a resposta correta é a alternativa C.

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Resposta: C

  • A questão trata de Ordem Social.

    Conforme estatuído na Constituição Federal de 1988, as ações realizadas pelos Poderes Públicos em prol da Seguridade Social visam a assegurar exclusivamente direitos atinentes a ........

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    ...... C) saúde, previdência e assistência social.

    GABARITO DO PROFESSOR: Letra C.


ID
2519311
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A respeito do Regime Próprio de Previdência Social dos servidores públicos, considere:


I. O adicional por serviço extraordinário não constitui base de contribuição do servidor público ativo de qualquer dos Poderes da União, incluídas suas autarquias e fundações, para a manutenção do respectivo regime próprio de previdência social.

II. A contribuição social do servidor público ativo de qualquer dos Poderes da União, incluídas suas autarquias e fundações, para a manutenção do respectivo regime próprio de previdência social, será de 8%, incidentes sobre o vencimento do cargo efetivo.

III. O adicional noturno constitui base de contribuição do servidor público ativo de qualquer dos Poderes da União, incluídas suas autarquias e fundações, para a manutenção do respectivo regime próprio de previdência social.

IV. A contribuição social do servidor público ativo de qualquer dos Poderes da União, incluídas suas autarquias e fundações, para a manutenção do respectivo regime próprio de previdência social, será de 11%, incidentes sobre o vencimento do cargo efetivo, e o adicional de férias não integra esta base de contribuição.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Lei 10887

    Art. 4o  A contribuição social do servidor público ativo de quaisquer dos Poderes da União, incluídas as suas autarquias e fundações, para a manutenção do respectivo regime próprio de previdência social, será calculada mediante a aplicação das seguintes alíquotas: (Redação dada pela Medida Provisória nº 805, de 2017)

    I - onze por cento sobre a parcela da base de contribuição cujo valor seja igual ou inferior ao limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social - RGPS; e  (Redação dada pela Medida Provisória nº 805, de 2017)

    II - quatorze por cento sobre a parcela da base de contribuição que supere o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS.

  • GABARITO: LETRA C

    A resposta pode ser encontra na Lei nº 10.887, de 18 de junho de 2004.
     

    Art. 4o  A contribuição social do servidor público ativo de quaisquer dos Poderes da União, incluídas as suas autarquias e fundações, para a manutenção do respectivo regime próprio de previdência social, será calculada mediante a aplicação das seguintes alíquotas: (Redação dada pela Medida Provisória nº 805, de 2017)

    I - onze por cento sobre a parcela da base de contribuição cujo valor seja igual ou inferior ao limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social - RGPS; e  (Redação dada pela Medida Provisória nº 805, de 2017)

    II - quatorze por cento sobre a parcela da base de contribuição que supere o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS.  (Redação dada pela Medida Provisória nº 805, de 2017)

      § 1o Entende-se como base de contribuição o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, os adicionais de caráter individual ou quaisquer outras vantagens, excluídas:

    (...)

    XI - o adicional noturno;

    XII - o adicional por serviço extraordinário.

     

  • Sobre o adicional de férias do item IV, não seria correto afirmar que integraria a base de contribuição, segundo a Lei? (portanto falsa?)

    STJ/STF = não incide

    Legislação: incide

    Dúvida!

  • O colega Leonardo Oliveira  fez um excelente comentário, mas ATENÇÃO, a redação foi alterada com o fim da vigência da MP 805/2017.

  • Redação em vigência (SEM A MP 805/2017)

     

    Art. 4o  A contribuição social do servidor público ativo de qualquer dos Poderes da União, incluídas suas autarquias e fundações, para a manutenção do respectivo regime próprio de previdência social, será de 11% (onze por cento), incidentes sobre:

     I - a totalidade da base de contribuição, em se tratando de servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do regime de previdência complementar para os servidores públicos federais titulares de cargo efetivo e não tiver optado por aderir a ele;  

     II - a parcela da base de contribuição que não exceder ao limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social, em se tratando de servidor:

     a) que tiver ingressado no serviço público até a data a que se refere o inciso I e tenha optado por aderir ao regime de previdência complementar ali referido; ou

     b) que tiver ingressado no serviço público a partir da data a que se refere o inciso I, independentemente de adesão ao regime de previdência complementar ali referido.

     

     § 1o Entende-se como base de contribuição o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei, os adicionais de caráter individual ou quaisquer outras vantagens, excluídas:

     

    I - as diárias para viagens;

    II - a ajuda de custo em razão de mudança de sede;

    III - a indenização de transporte;

    IV - o salário-família;

    V - o auxílio-alimentação;

    VI - o auxílio-creche;

    VII - as parcelas remuneratórias pagas em decorrência de local de trabalho;

    VIII - a parcela percebida em decorrência do exercício de cargo em comissão ou de função comissionada ou gratificada;         

    IX - o abono de permanência de que tratam o § 19 do art. 40 da Constituição Federal, o § 5º do art. 2º e o § 1º do art. 3º da Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003;

    X - o adicional de férias; 

    XI - o adicional noturno;

    XII - o adicional por serviço extraordinário;

    XIII - a parcela paga a título de assistência à saúde suplementar;

    XIV - a parcela paga a título de assistência pré-escolar; 

    XV - a parcela paga a servidor público indicado para integrar conselho ou órgão deliberativo, na condição de representante do governo, de órgão ou de entidade da administração pública do qual é servidor;

    XVI - o auxílio-moradia; 

    XVII - a Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso, de que trata o art. 76-A da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990;  

    XVIII - a Gratificação Temporária das Unidades dos Sistemas Estruturadores da Administração Pública Federal (GSISTE), instituída pela Lei no 11.356, de 19 de outubro de 2006;  

    XIX - a Gratificação Temporária do Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática (GSISP), instituída pela Lei no 11.907, de 2 de fevereiro de 2009;

    XX - a Gratificação Temporária de Atividade em Escola de Governo (GAEG), instituída pela Lei nº 11.907, de 2 de fevereiro de 2009;

     

     

  • Ian, não, a própria lei expressamente exclui o adicional de férias da base de contribuição (artigo 4º, §1º, inciso X, Lei nº. 10.887/04). Bons estudos!


ID
2519314
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação aos Regimes Próprios de Previdência Social dos servidores públicos, estabelece a legislação vigente que a constituição de fundos integrados de bens, direitos e ativos pela União,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Lei 9717

    Art. 6º Fica facultada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios (LETRA A ERRADA), a constituição de fundos integrados de bens, direitos e ativos, com finalidade previdenciária, desde que observados os critérios de que trata o artigo 1º e, adicionalmente, os seguintes preceitos:

    II - existência de conta do fundo distinta da conta do Tesouro da unidade federativa; (LETRA C ERRADA)

    IV - aplicação de recursos, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional; (LETRA B CERTA)

    V - vedação da utilização de recursos do fundo de bens, direitos e ativos para empréstimos de qualquer natureza, inclusive à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a entidades da administração indireta e aos respectivos segurados;

    VI - vedação à aplicação de recursos em títulos públicos, com exceção de títulos do Governo Federal; (LETRA D ERRADA)

    VII - avaliação de bens, direitos e ativos de qualquer natureza integrados ao fundo, em conformidade com a Lei 4.320, de 17 de março de 1964 e alterações subseqüentes;

    VIII - estabelecimento de limites para a taxa de administração, conforme parâmetros gerais;

    IX - constituição e extinção do fundo mediante lei (LETRA E ERRADA)

    bons estudos

  • Não sei não. Uma coisa é aplicar recursos conforme diretrizes do CMN, outra coisa é o CMN decidir sobre a aplicação de recursos.

  • Lei do Regime Próprio:

    Art. 6º Fica facultada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a constituição de fundos integrados de bens, direitos e ativos, com finalidade previdenciária, desde que observados os critérios de que trata o artigo 1º e, adicionalmente, os seguintes preceitos:

    I - (Revogado pela Medida Provisória nº 2.187-13, de 2001)

    II - existência de conta do fundo distinta da conta do Tesouro da unidade federativa;

    III -  (Revogado pela Medida Provisória nº 2.187-13, de 2001)

    IV - aplicação de recursos, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional;

    V - vedação da utilização de recursos do fundo de bens, direitos e ativos para empréstimos de qualquer natureza, inclusive à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a entidades da administração indireta e aos respectivos segurados;

    VI - vedação à aplicação de recursos em títulos públicos, com exceção de títulos do Governo Federal;

           VII - avaliação de bens, direitos e ativos de qualquer natureza integrados ao fundo, em conformidade com a Lei 4.320, de 17 de março de 1964 e alterações subseqüentes;

           VIII - estabelecimento de limites para a taxa de administração, conforme parâmetros gerais;

           IX - constituição e extinção do fundo mediante lei.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Qual a moral de começar o comentário com o gabarito?

    O cara abre os comentários só pra ver se pega uma dica (no meu caso, só pra ver se a lei se aplica ao meu edital), e já tem o gabarito logo de cara. Não ajuda muito.

  • Timotheo Zicca: Creio que a intenção dos colegas seja a de ajudar aqueles que não assinam o qc (e não possuem acesso ao gabarito).

  • Timotheo,

    Na hora da prova não vai ter dica, fica a dica.

    Se você abriu os comentários é porque não sabe o conteúdo e quer entender e aprender OU quer ver a justificativa para o gabarito.

    Agradeça aos colegas pela ajuda, em vez de reclamar. Não quer "spoiler", abre o Vade e vai procurar.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 6 º  Fica facultada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a constituição de fundos integrados de bens, direitos e ativos, com finalidade previdenciária, desde que observados os critérios de que trata o artigo 1 º  e, adicionalmente, os seguintes preceitos:

    IV - aplicação de recursos, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional;

    FONTE: LEI Nº 9.717, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre as regras de organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal.


    A) Inteligência do art. 6º, caput da Lei 9.717/1998 é à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a constituição de fundos integrados de bens, direitos e ativos, com finalidade previdenciária. Portanto, inclui Estados e Municípios ao contrário do disposto na assertiva.


    B) A assertiva está de acordo com art. 6º, inciso IV da Lei 9.717/1998.


    C) Ao contrário do disposto na assertiva, terá conta distinta da conta do Tesouro da unidade federativa, consoante art. 6º, inciso II da Lei 9.717/1998.


    D) é vedada a aplicação de recursos em títulos públicos, com exceção de títulos do Governo Federal de acordo com art. 6º, inciso VI da Lei 9.717/1998.


    E) A constituição e extinção do fundo se dão mediante lei, inteligência do art. 6º, inciso IX da Lei 9.717/1998.


    Gabarito do Professor: B
  • Em relação aos Regimes Próprios de Previdência Social dos servidores públicos, estabelece a legislação vigente que a constituição de fundos integrados de bens, direitos e ativos pela União,

    Alternativas

    A) com finalidade previdenciária, não é extensível em relação aos Estados e Municípios.

    Art. 6 º  Fica facultada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a constituição de fundos integrados de bens, direitos e ativos, com finalidade previdenciária, 

    B) com finalidade previdenciária, cabe ao Conselho Monetário Nacional decidir sobre a aplicação dos recursos.

    C) terá os recursos aportados em conta do próprio Tesouro Nacional, por integrar o orçamento da União Federal.

    II - existência de conta do fundo distinta da conta do Tesouro da unidade federativa;

    D) é vedada a aplicação de recursos em títulos públicos, incluindo títulos do Governo Federal.

    VI - vedação à aplicação de recursos em títulos públicos, com exceção de títulos do Governo Federal;

    E) depende de Lei Complementar para sua criação e sua extinção, se for o caso, será deliberada após decisão do Conselho Deliberativo do fundo.

    IX - constituição e extinção do fundo mediante lei.


ID
2519317
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Constituem objetivos da Seguridade Social, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Lei 8212

    Art. 1º A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. A Seguridade Social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: 

    a) universalidade da cobertura e do atendimento;

    b) uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    c) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    d) irredutibilidade do valor dos benefícios;

    e) eqüidade na forma de participação no custeio;

    f) diversidade da base de financiamento;

    g) caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados

    bons estudos

  • "objetivos se revelam como autênticos princípios setoriais [...]

    Universalidade da cobertura e do atendimento
    Todos os que vivem no território nacional têm direito ao mínimo indispensável à sobrevivência com dignidade, não podendo haver excluídos da proteção social.

    Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais

    A CF de 1988 reafirmou o princípio da isonomia, consagrado no caput de seu art. 5º, no inc. II, do parágrafo único, do art. 194, garantindo uniformidade e equivalência de tratamento, entre urbanos e rurais, em termos de seguridade social.

    A uniformidade significa que o plano de proteção social será o mesmo para trabalhadores urbanos e rurais.
    Pela equivalência, o valor das prestações pagas a urbanos e rurais deve ser proporcionalmente igual.

    Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços

    Trata-se de princípio constitucional cuja aplicação ocorre no momento da elaboração da lei e que se desdobra em duas fases: seleção de contingências e distribuição de proteção social.

    O legislador deve buscar na realidade social e selecionar as contingências geradoras das necessidades que a seguridade deve cobrir. Nesse proceder, deve considerar a prestação que garanta maior proteção social, maior bem-estar.

    Irredutibilidade do valor dos benefícios

    Os benefícios — prestações pecuniárias — não podem ter o valor inicial reduzido. Ao longo de sua existência, o benefício deve suprir os mínimos necessários à sobrevivência com dignidade, e, para tanto, não pode sofrer redução no seu valor mensal.

    O art. 201, § 4º, da CF, reafirma o princípio da irredutibilidade, ao garantir o reajustamento dos benefícios, para preservar-lhes o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei.

    Equidade na forma de participação no custeio

    A equidade na participação no custeio deve considerar, em primeiro lugar, a atividade exercida pelo sujeito passivo e, em segundo lugar, sua capacidade econômico-financeira. Quanto maior a probabilidade de a atividade exercida gerar contingências com cobertura, maior deverá ser a contribuição.

    Diversidade da base de financiamento

    O financiamento da seguridade social é de responsabilidade de toda a comunidade, na forma do art. 195 da CF.
    Trata-se da aplicação do princípio da solidariedade, que impõe a todos os segmentos sociais — Poder Público, empresas e trabalhadores — a contribuição na medida de suas possibilidades. A proteção social é encargo de todos porque a desigualdade social incomoda a sociedade como um todo.

    Caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa. Participação da comunidade

    A gestão da seguridade social é quadripartite, com a participação de representantes dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Poder Público nos órgãos colegiados (art. 194, parágrafo único, VII).
    A descentralização significa que a seguridade social tem um corpo distinto da estrutura institucional do Estado.

     

     

    Fonte: Direito previdenciário esquematizado- Marisa Ferreira dos Santos


     

  • Gabarito Letra A - INCORRETA

    Constituição Federal

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento; (Letra B CORRETA)

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; (LETRA E CORRETA)

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; (LETRA C CORRETA)

    V - eqüidade na forma de participação no custeio; (não é proporcionalidade, resposta letra A, INCORRETA)

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) (LETRA D CORRETA)

  • GABARITO:A


    LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991.


     

    CONCEITUAÇÃO E PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS


    Art. 1º A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social.


    Parágrafo único. A Seguridade Social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: 

     

    a) universalidade da cobertura e do atendimento; [LETRA B]


    b) uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; [LETRA E]


    c) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;


    d) irredutibilidade do valor dos benefícios; [LETRA C]


    e) eqüidade na forma de participação no custeio; [GABARITO - LETRA A]


    f) diversidade da base de financiamento;


    g) caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados. [LETRA D]

  • LETRA A INCORRETA 

    CF/88

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

  • Qual a diferença de equidade e proporcionalidade?

  • Questão quentinha do TST - AJAJ:

    70. São objetivos a serem alcançados pelo Poder Público na organização da Seguridade Social previstos na Constituição Federal de 1988:

    (A) Equidade na forma de participação no custeio e gestão tripartite na administração dos recursos.

    (B) Universalidade da cobertura e do atendimento e centralização da administração dos recursos pela União Federal.

    (C) Irredutibilidade no valor dos benefícios e proporcionalidade na forma de participação no custeio.

    (D) Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.

    (E) Diversidade da base de financiamento e isonomia na prestação dos benefícios e serviços.

  • SÃO PRINCIPIOS DA SEGURIDADE SOCIAL: 

    Universalidade da cobertura e do atendimento;

    Uniformidade e equivalencia na prestacao dos beneficios e servicos às populações urbanas e rurais;

    Seletividade e distributividade na prestação dos beneficios e serviços;

    Irredutibilidade do valor dos beneficios;

    Equidade na participação do custeio;

    Diversidade na base de financiamento;

    Carater Democratico e descentralizado da Administracao, gestao quadripartite: governo, aposentados, trabalhadores e empregadores

  • O nome certo seria Equidade e não Proporcionalidade!

  • o correto é =  EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO CUSTEIO

    - A equidade faz parte da ordem social (bem estar e justiça social). Preza pela justiça na divisão e distribuição das despesas, observando a Capacidade Contributiva e o Risco social.  

    - Art. 195 §9 CF -ৠ9º As contribuições sociais previstas no inciso I (da empresa) do caput deste artigo poderão ter alíquotas (%) ou bases de cálculo (grandeza que sofre a incidência) diferenciadas, em razão da atividade econômica (Risco Social), da utilização intensiva de mão-de-obra (empresa que tem um papel social maior paga menos), do porte da empresa (Cap. Contributiva) ou da condição estrutural do mercado de trabalho.

     

    a)    Capac. Contributiva

    -Quem pode mais paga mais

    Ex: Empresa paga mais que o segurado pela sua capacidade financeira maior.

    Empregado recebe 10 mil - Empresa paga 20% Cont. Prev. Sobre a folha – não está sujeito a um teto máximo.

    Já para o empregado, a Contribuição dele incidirá no máximo ao seu teto, que suponhamos que seja 5 mil , ele pagará só sobre os 5 mil e não sobre os 10 mil.

    Ex: Segurado que ganha 1 mil e outro que ganha 5 mil na Contribuição previdenciária --à 8% (até salario mínimo); 9% (até 5mil); 11%(acima de 5mil).

    Ex: empresa MEI X Empresa multinacional.

     

    b)   Risco Social

    -quanto maior o risco, maior a contribuição

    Ex: Minerador X secretário à empresa arca com um adicional para a previdência, já que é a previdência que pagará a conta se esse minerador ficar doente.

    Ex: SAT = Cont. Previdenciária (seguro contra acidente do trabalho), empresa paga incidente pela Folha. --à 1% (atividade preponderante risco leve) 2% (moderado) e 3% (grave).

  • OBJETIVOS DA SEGURIDADE SOCIAL = PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA SEGURIDADE SOCIAL

    A) Art. 194, § único, V, CF - EQUIDADE na Forma de Participação no Custeio.

    B) Art. 194, § único, I, CF - Universalidade da Cobertura e do Atendimento.

    C) Art. 194, § único, IV, CF - Irredutibilidade do Valor dos Benefícios.

    D) Art. 194, § único, VII, CF - Caráter Democrático e Descentralizado da administração, mediante gestão Quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 

    E) Art. 194, § único, II, CF - Uniformidade e Equivalência dos Benefícios e Serviços às populações urbanas e rurais. 

  • Letra A está ERRADO!

    Art. 194º, paragrafo único, inc. V - eqüidade na forma de participação no custeio; 

     

    A equidade é a igualdade material, ou seja, aquela que respeita as diferenças. Está relacionada ao princípio da capacidade contributiva, a qual cada pessoa deve contribuir, conforme sua capacidade.

     

    Veja exemplo desse princípio dado pela CESPE (TRT 5 – Juiz do trabalho - 2013):

    Excetuados determinados setores da economia, verifica-se, no financiamento da seguridade social, que os empregadores, em geral, pagam uma contribuição previdenciária incidente sobre folha de remuneração de pessoal, em percentual superior ao deduzido dos vencimentos dos trabalhadores respectivos. Essa diferenciação decorre da equidade na forma de participação no custeio.

     

     

    "O segredo do sucesso é a constância do propósito"

  •  

    GABARITO: A

     

    ART. 194

     

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

  • OBS: CUMPRE CONSIGNAR QUE, EQUIDADE (JUSTIÇA) É DIFERENTE DE IGUALDADE!!!

  • Na minha prova da CLDF a FCC foi cãozinho né ?? Aqui faz c* doce kkkkk

  • A UNIFORMIDADE diz respeito às contingências que irão ser cobertas. A EQUIVALÊNCIA refere-se ao aspecto pecuniário dos benefícios ou à qualidade dos serviços, que não serão necessariamente iguais, mas equivalentes.'

    Quando se fala em uniformidade, equivale dizer, portanto, que as mesmas contingências (morte, velhice, maternidade etc.) serão cobertas tanto para os trabalhadores urbanos como para os rurais. Como exemplo de equivalência, o valor mensal dos benefícios previdenciários que substituam o rendimento do trabalho do segurado (urbano ou rural) nunca será inferior a um salário mínimo (CF, art. 201, §2°}. 8 

  • Gab: A

    A) proporcionalidade na forma de participação no custeio. (INCORRETA)

    A alternativa trocou EQUIDADE por proporcionalidade. O nome correto do princípio é EQUIDADE na forma de participação no custeio.

    A ideai de EQUIDADE é que cada qual que tenha a obrigação de contribuir para a seguridade social deverá fazê-lo na medida de suas possibilidades, possibilidades estas que são fornecidas pelos ganhos, seja do empregador, seja do trabalhador. Quem tem maior capacidade econômica deve contribuir com mais”. (Eduardo Rocha Dias; José Leandro Monteiro de Macêdo, in Curso de Direito Previdenciário, Editora Método, 2008, página 12

  • Paciência! Universalidade da cobertura EEEEE DOOOO atendimento.

  • êeeee carai hem

    Em 04/11/19 às 13:16, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!

    Em 23/09/19 às 16:54, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!

  • Gabarito: A

    Instagram: @Diogoadvocacia1 (dia a dia de estudos)

    @diogo_dss5 (dicas sobre direito)

  • Descentralização na Administração faz parte de objetivos??

  • A única alternativa que não apresenta um objetivo (princípio) da Seguridade Social é a A) proporcionalidade na forma de participação no custeio.

    As outras contêm princípios previstos no art. 194, parágrafo único, da CF/88, veja:

    Art. 194 [...]

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

    Resposta: A

  • A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social.


    Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre os princípios e diretrizes da seguridade social. Frisa-se que deve ser assinalada a alternativa incorreta.


    A) Ao contrário do disposto na assertiva, é objetivo da seguridade social a equidade na forma de participação no custeio, nos termos do art. 1º, parágrafo único, alínea e da Lei 8.212/1991.


    B) Correta, de acordo com art. 1º, parágrafo único, alínea a da Lei 8.212/1991.


    C) Correta, de acordo com art. 1º, parágrafo único, alínea d da Lei 8.212/1991.


    D) Correta, de acordo com art. 1º, parágrafo único, alínea g da Lei 8.212/1991.


    E) Correta, de acordo com art. 1º, parágrafo único, alínea b da Lei 8.212/1991.


    Gabarito do Professor: A


  • O erro da letra A ficou bastante claro... Mas o que a descentralizacao da Adm tem a ver com os principios da seguridade social...

  • A letra D está certa devido à "gestão democrática e descentralizada":

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

  • Já teve questão do CESPE que trocou a palavra equidade por proporcionalidade e considerou a afirmação como correta...


ID
2519320
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O benefício da pensão por morte a que faz jus os servidores públicos, conforme Lei Complementar do Estado de Pernambuco n° 28/2000, será concedido aos dependentes do segurado a contar

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: Letra D

    Art. 49. A pensão por morte será devida aos dependentes a contar:

    I - do dia seguinte ao óbito, quando requerida até 30 (trinta) dias depois deste; 

    II - da data da decisão judicial, no caso de declaração de ausência; e 

    III - da data da ocorrência do desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe, acidente ou desastre, mediante prova idônea. 

  • Cuidado para não confundir com o RGPS!!! Pensão por morte, nesse caso, consegue-se retroativo se requerida até 90 dias após a morte do segurando.

    do contrário, será a partir da data do requerimento.


ID
2519323
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei Complementar n° 28/2000 do Estado de Pernambuco, será assegurada aposentadoria com proventos integrais ao segurado professor que comprovar tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil, bem como nos ensinos fundamental ou médio, desde que no mínimo com

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar n° 28/2000

    Art. 36. O segurado fará jus à aposentadoria voluntária por tempo de contribuição com proventos integrais, desde que preencha, cumulativamente, os seguintes requisitos:

     

    I - tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público;

     

    II - tempo mínimo de cinco anos de efetivo exercício no cargo respectivo em que se dará a aposentadoria; e

     

    III - sessenta anos de idade e trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher.

  • gabarito letra D

  • Art. 38. Será assegurada aposentadoria com proventos integrais ao segurado professor que comprovar exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil, bem como nos ensinos fundamental ou médio, e que possuir, cumulativamente:

    I - dez anos de exercício no serviço público; 

    II - cinco anos de efetivo exercício no cargo respectivo em que se der a aposentadoria; e

    III - cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se homem, e cinqüenta anos de idade e vinte e cinco de contribuição, se mulher.

    Não esquecer que a questão trata de servidor professor, logo não será aplicada a regra do artigo 36, mas sim do art. 38. Por esta razão, a alternativa correta é a letra D.


ID
2519326
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A aposentadoria por invalidez, conforme Lei Complementar n° 28/2000 do Estado de Pernambuco, será concedida sempre com proventos

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar Estadual 28/2000
    Art. 34, caput

  • Gabarito: letra E

    LC 28/00 (Regime Previdenciário dos servidores públicos de Pernambuco):

    Art. 34. Ao segurado será garantida aposentadoria por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, hipóteses em que os proventos serão integrais.


ID
2519329
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O auxílio-reclusão, nos termos da Lei Complementar n° 28/2000 do Estado de Pernambuco, será

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar 28/2000
    art. 52

    [...]

    §3º O auxílio-reclusão será devido a contar da
    data em que o segurado preso deixar de
    perceber dos cofres públicos, se requerido até
    30 (trinta) dias desta, ou na data do
    requerimento, se posterior, sendo mantido
    enquanto durar a prisão.

    §4º Será mantido o auxílio-reclusão enquanto o
    segurado permanecer detento ou recluso e
    suspender-se-á a concessão quando da
    liberdade condicional, prisão em regime aberto,
    soltura ou fuga.

     


ID
2519332
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito do benefício do salário-família previsto aos servidores públicos, nos termos da Lei Complementar n° 28/2000 do Estado de Pernambuco, está correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Art. 47-A. Os segurados inativos, inclusive os militares do Estado, farão jus, por filho ou equiparado, ao benefício previdenciário do salário-família, que será pago sob a forma de cota mensal e corresponderá ao valor de R$ 10,31 (dez reais e trinta e um centavos), corrigidos pelos mesmos índices aplicados aos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

    (...)

    § 10. O salário-família será pago em dobro com relação aos filhos ou equiparados que forem definitivamente ou estiverem temporariamente, física ou mentalmente, inválidos.

    § 7º Para efeito da fruição do benefício previsto no caput deste artigo considerar-se-á dependente: 

    I - o filho menor de até 14 (quatorze) anos de idade; 

    II - o filho de qualquer idade que for definitivamente ou estiver temporariamente, física ou mentalmente, inválido, desde que seja solteiro, não exerça atividade remunerada e tenha a invalidez sido determinada por eventos ocorridos antes de ter o inválido atingido o limite de idade de que trata o inciso anterior.

    Art. 47-C. A solicitação da concessão do salário-família é de iniciativa e inteira responsabilidade dos segurados de que trata o  caput  do art. 47-A desta Lei Complementar, sendo o benefício devido, uma vez comprovado o direito, a partir do mês da formalização do pedido.


ID
2519335
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito do status de dependente dos segurados, nos termos da Lei Complementar n° 28/2000 do Estado de Pernambuco, considere:


I. Podem ser dependentes dos segurados os filhos menores de 21 anos desde que solteiros, não emancipados, e que não exerçam atividade remunerada superior ao valor do menor subsídio pago pelo Estado de Pernambuco.

II. Os pais do segurado poderão ser considerados dependentes, desde que estejam sob a sua dependência econômica e sustento alimentar e tenham renda bruta inferior a duas vezes o valor da menor remuneração paga pelo Estado de Pernambuco a seus servidores.

III. Os filhos do segurado de qualquer idade, que forem definitivamente ou estiverem temporariamente inválidos, podem ser dependentes, bastando apenas que a invalidez tenha se caracterizado antes do falecimento do segurado.

IV. Podem ser dependentes os enteados do segurado que estiverem com ele residindo sob a sua dependência econômica e sustento alimentar, bastando que não percebam pensão alimentícia.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas

ID
2519338
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o Sistema de Previdência Social dos Servidores do Estado de Pernambuco, nos termos da Lei Complementar n° 28/2000 do Estado de Pernambuco, estão EXCLUÍDOS da condição de beneficiário do referido Sistema os

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    CF88
    Art. 40 § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social

    bons estudos

  • NÃO TEM ERRO. O EXAMINADOR FUMOU COCÔ. LEIA O COMENTÁRIO MAIS CURTIDO


ID
2519341
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito do Regime de Previdência Complementar do Estado de Pernambuco, considere:


I. A concessão dos benefícios do regime de previdência complementar é condicionada à concessão do benefício pelo regime próprio de previdência social.

II. A concessão dos benefícios do regime de previdência complementar independe da concessão do benefício pelo regime próprio de previdência social.

III. Não pode permanecer filiado aos planos de benefício de previdência complementar o servidor que se encontre afastado temporariamente do cargo efetivo sem perceber remuneração.

IV. Pode permanecer filiado aos planos de benefício de previdência complementar o servidor que se encontre afastado temporariamente do cargo efetivo, apenas se estiver percebendo remuneração.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    A questão versa sobre a LC nº 257/2013.

    Art. 4º Os planos de benefícios do regime de previdência complementar de que trata esta Lei Complementar devem ser estruturados na modalidade de contribuição definida, nos termos da regulamentação estabelecida pelo órgão regulador das entidades fechadas de previdência complementar, e financiado de acordo com os planos de custeio definidos nos termos do art. 18 da Lei Complementar Federal nº 109, de 29 de maio de 2001, observadas, ainda, as disposições da Lei Complementar Federal nº 108, de 29 de maio de 2001.

    § 4º A concessão dos benefícios do regime de previdência complementar é condicionada à concessão do benefício pelo regime próprio de previdência social.

    Art. 7º Pode permanecer filiado aos respectivos planos de benefícios o participante:

     

    I – cedido a outro órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, inclusive suas empresas públicas e sociedades de economia mista;

     

    II – afastado ou licenciado do cargo efetivo temporariamente, com ou sem recebimento de remuneração; ou

     

    III – que optar pelo benefício proporcional diferido ou autopatrocínio, na forma do regulamento dos planos de benefícios.


ID
2519344
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O regime de previdência complementar de que trata a Lei Complementar do Estado de Pernambuco n° 257/2013, de caráter facultativo, aplica-se aos que ingressarem no serviço público estadual a partir da autorização de seu funcionamento pelo órgão federal de supervisão de previdência complementar. Pode ser abrangido pelo referido regime, os servidores públicos do Estado, das autarquias do Estado, das fundações públicas do Estado, os membros de Poder do Estado,

Alternativas

ID
2519347
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

No que diz respeito às contribuições para o Regime de Previdência Complementar de que trata a Lei Complementar n° 257/2013 do Estado de Pernambuco,

Alternativas

ID
2519350
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

No que diz respeito à adesão para o Regime de Previdência Complementar de que trata a Lei Complementar no 257/2013 do Estado de Pernambuco, poderá aderir aos planos de benefícios de previdência complementar de que trata esta Lei Complementar,

Alternativas
Comentários
  • A questão fala da lei do Estado do Pernambuco, mas para quem vai fazer concurso da área federal (TRF3 e TRF4 2019), por exemplo, há uma disposição parecida para o regime de previdência complementar dos servidores públicos federais:

    Lei n° 12.618/2012:

    Art. 13. Os requisitos para aquisição, manutenção e perda da qualidade de participante, assim como os requisitos de elegibilidade e a forma de concessão, cálculo e pagamento dos benefícios, deverão constar dos regulamentos dos planos de benefícios, observadas as disposições das Leis Complementares nºs 108 e 109, de 29 de maio de 2001, e a regulamentação do órgão regulador das entidades fechadas de previdência complementar.

    Parágrafo único. O servidor com remuneração inferior ao limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social poderá aderir aos planos de benefícios administrados pelas entidades fechadas de previdência complementar de que trata esta Lei, SEM CONTRAPARTIDA DO PATROCINADOR, cuja base de cálculo será definida nos regulamentos.

    Resumo:

    SERVIDOR recebe remuneração INFERIOR ao limite do REGIME GERAL

    PODE ADERIR aos planos das entidades FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

    mas SEM CONTRAPARTIDA DO PATROCINADOR.

    Essa questão foi abordada no concurso UFES 2015 - ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO  


ID
2519353
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca da base de cálculo das contribuições do Estado, das suas autarquias e fundações públicas, para os fundos criados pela Lei Complementar n° 28/2000 do Estado de Pernambuco, considere:


I. Não integra a base de cálculo da contribuição do Estado a parcela percebida em decorrência do exercício de cargo em comissão ou de função gratificada.

II. O abono de permanência a que faz jus o servidor integra a base de cálculo da contribuição do Estado.

III. O salário-família percebido pelo servidor integra a base de cálculo da contribuição do Estado.

IV. Não integra a base de cálculo da contribuição do Estado a remuneração adicional de férias.

V. Não integra a base de cálculo da contribuição do Estado a ajuda de custo paga ao servidor, desde que inferior a 50% de sua remuneração.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas

ID
2519356
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Regime Financeiro do FUNAPREV, criado pela Lei Complementar n° 28/2000 do Estado de Pernambuco, será de

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar 28/2000
    Art. 86

  • Não consegui identificar o erro da letra B, pois, o art 86 da lei complementar 28/2000 diz que:

    Art. 86 - O regime financeiro do FUNAPREV será:
    I - de capitalização, para os proventos de aposentadoria ou transferência para a
    inatividade; e
    II - de repartição de capital de cobertura, para as pensões e para o auxílioreclusão;

  • Chiara Silva, esse artigo foi revogado, agora é de capitalização para todos.


ID
2519359
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Dentre as penalidades aplicáveis na hipótese de atraso no recolhimento pelo Estado, aos fundos criados pela Lei Complementar n° 28/2000 do Estado de Pernambuco, incluem-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 81. Na hipótese de atraso no recolhimento pelo Estado, por ato ou por omissão de qualquer dos Poderes, órgãos autônomos, pelas suas autarquias ou fundações públicas estaduais, bem como, nos termos dos §§ 3º e 4º do art. 1º, pelos órgãos e entidades cessionários, inclusive em virtude da não retenção na fonte, das verbas de que tratam os arts. 71 e 76, aos fundos por ela criados, respectivamente credores das contribuições vencidas, estas fi carão sujeitas à incidência de juros capitalizáveis mensais equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC, prevista em lei, sendo a aplicação de tais juros moratórios de caráter irrelevável, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.

     

    Parágrafo único. O percentual dos juros moratórios, previstos no caput deste artigo, relativos aos meses de vencimento e de pagamento das contribuições em atraso corresponderá a 1% (um por cento).

    Art. 81-A. Sobre as contribuições em atraso de que trata o artigo anterior, incidirá, ainda, multa não capitalizável e irrelevável, de 1% (um por cento) sobre o débito, por cada mês ou fração de mês em que perdure o atraso, limitada a penalidade de que trata este artigo ao percentual máximo acumulado de 10% (dez por cento).


ID
2519362
Banca
FCC
Órgão
FUNAPE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Em relação ao que prevê a Lei Complementar n° 28/2000 do Estado de Pernambuco, o prazo que o Estado dispõe para recolhimento tempestivo das contribuições dos segurados e pensionistas por ele retidas na fonte, contados da ocorrência do fato gerador, é de até

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    II - pelo recolhimento tempestivo, em espécie, aos Fundos criados por esta Lei Complementar, das contribuições dos segurados e pensionistas retidas na forma prevista no inciso anterior, devendo o seu recolhimento ser efetuado, impreterivelmente, até 30 (trinta) dias contados da ocorrência do fato gerador, sob pena de responsabilidade, na forma desta Lei Complementar e sem prejuízo das demais penalidades cabíveis;

    § 4º Com relação à gratificação natalina, o prazo para recolhimento das contribuições de que trata este artigo, bem como dos valores da dotação orçamentária específica de que cuida o inciso II do art. 84, preservada a liquidez dos fundos de trata esta Lei Complementar, será acrescido de 30 dias.