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Prova FCC - 2019 - TRF - 4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária


ID
3040510
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Educação familiar


    A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação. Ouve-se dizer hoje, repetidamente, o mesmo a respeito dos filhos de famílias das camadas superiores da sociedade, “nada trouxeram de casa”. Os professores universitários comprovam até que ponto é escassa a formação substancial, realmente experimentada pelos jovens, que possa ser considerada como pré-adquirida.

    Mas isso depende do fato de que a formação cultural perdeu a sua utilidade prática. Mesmo que a família ainda se esforçasse por transmiti-la, a tentativa estaria condenada ao fracasso porque, com a certeza dos bens familiares hereditários, esvaziaram-se alguns motivos de insegurança e sentimento de desproteção. Por parte dos filhos, a tendência atual consiste em furtarem-se a essa educação, que se apresenta como uma introversão inoportuna, e em orientarem-se, de preferência, pelas exigências da chamada “vida real”.

    O momento específico da renúncia pessoal, que hoje mutila os indivíduos, impedindo a individuação, não é a proibição familiar, ou não o é inteiramente, mas a frieza, a indiferença tanto mais penetrante quanto mais desagregada e vulnerável a família se torna.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max, e ADORNO, Theodor (orgs.). Temas básicos da Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1973, p. 143) 

De acordo com o primeiro parágrafo do texto,

Alternativas
Comentários
  • c) a crescente irrelevância da família como instituição educativa transparece na escassa formação apresentada pelos jovens. 

     Logo na primeira linha: A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação.

    Se a família não fazer a sua função que é ensinar o certo e o errado, é certo que os jovens não terão um futuro promissor. 

     

     

    Veja como a análise da prova TRF4 de língua portuguesa além de dicas e macetes inéditos abaixo 

    https://www.youtube.com/watch?v=y21NAFmnGbA

  • Gabarito''C''.

    De acordo com o primeiro parágrafo do texto,

      A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação. Ouve-se dizer hoje, repetidamente, o mesmo a respeito dos filhos de famílias das camadas superiores da sociedade, “nada trouxeram de casa”. Os professores universitários comprovam até que ponto é escassa a formação substancial, realmente experimentada pelos jovens, que possa ser considerada como pré-adquirida.

    >A afirmação “nada trouxeram de casa” evidencia a fragilidade da formação familiar. A expressão quer nos dizer que pouca influência a família tem na formação cultural do indivíduo, até mesmo se este for proveniente das camadas superiores da sociedade.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Gabarito letra C

    c) a crescente irrelevância da família como instituição educativa transparece na escassa formação apresentada pelos jovens.

    Correspondência em cores:

     A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação. Ouve-se dizer hoje, repetidamente, o mesmo a respeito dos filhos de famílias das camadas superiores da sociedade, “nada trouxeram de casa”. Os professores universitários comprovam até que ponto é escassa a formação substancial, realmente experimentada pelos jovens, que possa ser considerada como pré-adquirida.

  • #Análise das alternativas com os erros marcados em negrito:

    A) a irrelevância da família na formação educativa de seus filhos deve-se ao papel assumido pelos professores universitários.

    Incorreta. Na verdade, os professores universitários só comprovam o grau de déficit na formação substancial dos estudantes, conforme trecho a seguir - "Os professores universitários comprovam até que ponto é escassa a formação substancial, realmente experimentada pelos jovens, que possa ser considerada como pré-adquirida." Nesse sentido, o papel de formação educativa não foi assumido pelos professores, apesar de, na vida real, isso acontecer bastante.

    B) a frase “nada trouxeram de casa” situa com precisão a causa de a educação familiar ter perdido toda a sua relevância.

    Incorreta. Aqui é um caso de extrapolação, visto que, de acordo com o enxerto a seguir - "Ouve-se dizer hoje, repetidamente, o mesmo a respeito dos filhos de famílias das camadas superiores da sociedade, “nada trouxeram de casa”., essa frase é comum nas famílias das camadas superiores, nada sendo a dito a respeito da sociedade como um todo. O texto restringiu o alcance da frase e a assertiva ampliou demais o sentido dela.

    C) a crescente irrelevância da família como instituição educativa transparece na escassa formação apresentada pelos jovens.

    Correta. Isso mesmo e a resposta para a assertiva está logo no parágrafo inicial do texto: "A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação. [...] Os professores universitários comprovam até que ponto é escassa a formação substancial, realmente experimentada pelos jovens, que possa ser considerada como pré-adquirida."

    D) o cumprimento da função educativa que cabe à família compromete-se por conta de uma formação pré-adquirida.

    Incorreta. A formação pré-adquirida, citada no texto, é exatamente aquela oriunda da educação familiar. Dessa forma, a alternativa dá a entender que há uma outra educação anterior à familiar, o que é equivocado, de acordo com o texto.

    E) as camadas superiores da sociedade têm repetido que seus filhos já nada podem levar de casa como processo educativo.

    Incorreta. Não é as camadas superiores que tem repetido a frase "nada trouxeram de casa", mas a sociedade em um contexto geral. É o que pode ser inferido do seguinte trecho - "Ouve-se dizer hoje, repetidamente, o mesmo a respeito dos filhos de famílias das camadas superiores da sociedade, “nada trouxeram de casa”.

    Gabarito: item "C"

    Espero ter ajudado. :D

  • Alternativa C

    C) a crescente irrelevância da família como instituição educativa transparece na escassa formação apresentada pelos jovens.

    "A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação." ( Podemos perceber que o texto faz afirmação sobre a irrelevância familiar ) .

  • A família tem se tornado ausente no que tange a suas obrigações educativas e, segundo o texto, isso acaba transparecendo a exemplo dos jovens universitários que possuem comportamentos comprometedores quanto a isso. 

  • A letra B seria consequência, e não causa...

  • Pessoal gostaria de expor meu ponto de vista a respeito da alternativa B estar errada. De acordo com a minha interpretação o erro dela é afirmar como causa o trecho "nada trouxeram de casa", que a meu ver é consequência.

    Por favor me corrija se estiver errado.

  •  

    GABARITO: D

     

    RESUMO DO TEXTO:

     

    Família (problema atual)

    1. Indiferente, desagregada e vulnerável

    2. função menor de educar não tem transmitido bem a cultura

    3. Por causa que a herança de bens deixa os filhos seguros e protegidos

    4. Com a herança garantida os filhos não querem educação/cultura, pois preferem a vida real

    5. Por isso a família está fria, indiferente, desagregada e vulnerável.

    6. Isso acontece mesmo nas camadas superiores.

     

    #Análise das alternativas com os erros marcados em negrito:

     

    Questão pede ponto específico, do primeiro parágrafo do texto.

     

    A) a irrelevância da família na formação educativa de seus filhos deve-se ao papel assumido pelos professores universitários.

     

    INCORRETA. A irrelevância familiar se deve a herança (§ 2º, jovens com certeza de bens familiares ficam seguros), a frieza e indiferença das famílias no processo educacional. Ou seja, a educação familiar não é competência dos professores.

     

    B) a frase “nada trouxeram de casa” situa com precisão a causa de a educação familiar ter perdido toda a sua relevância.

     

    INCORRETA. Não é a causa, mas sim a consequência de a educação familiar ter perdido sua relevância.

     

    C) a crescente irrelevância da família como instituição educativa transparece na escassa formação apresentada pelos jovens.

     

    CORRETA. Isso mesmo, como a família não está cumprindo seu papel institucional educativo, logo transparece a pouquíssima formação dos jovens. § 1º “nada trouxeram de casa”

     

     

    D) o cumprimento da função educativa que cabe à família compromete-se por conta de uma formação pré-adquirida.

     

    INCORRETA. A função educativa não cabe apenas a família, no texto, faz menção que a educação familiar está comprometida por causa da herança de bens, da frieza e indiferença familiar e não pela formação pré-adquirida

     

     

    E) as camadas superiores da sociedade têm repetido que seus filhos já nada podem levar de casa como processo educativo.

     

    INCORRETA. Não é só as camadas superior, mas sim a sociedade em geral.

     

  • A afirmação “nada trouxeram de casa” evidencia a fragilidade da formação familiar. A expressão quer nos dizer que pouca influência a família tem na formação cultural do indivíduo, até mesmo se este for proveniente das camadas superiores da sociedade.

    Gabarito: C

  • Quanto mais eu estudo, mais questões eu erro. Misericórdia.


ID
3040513
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Educação familiar


    A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação. Ouve-se dizer hoje, repetidamente, o mesmo a respeito dos filhos de famílias das camadas superiores da sociedade, “nada trouxeram de casa”. Os professores universitários comprovam até que ponto é escassa a formação substancial, realmente experimentada pelos jovens, que possa ser considerada como pré-adquirida.

    Mas isso depende do fato de que a formação cultural perdeu a sua utilidade prática. Mesmo que a família ainda se esforçasse por transmiti-la, a tentativa estaria condenada ao fracasso porque, com a certeza dos bens familiares hereditários, esvaziaram-se alguns motivos de insegurança e sentimento de desproteção. Por parte dos filhos, a tendência atual consiste em furtarem-se a essa educação, que se apresenta como uma introversão inoportuna, e em orientarem-se, de preferência, pelas exigências da chamada “vida real”.

    O momento específico da renúncia pessoal, que hoje mutila os indivíduos, impedindo a individuação, não é a proibição familiar, ou não o é inteiramente, mas a frieza, a indiferença tanto mais penetrante quanto mais desagregada e vulnerável a família se torna.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max, e ADORNO, Theodor (orgs.). Temas básicos da Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1973, p. 143) 

No segundo parágrafo, a expressão introversão inoportuna indica

Alternativas
Comentários
  • Por parte dos filhos, a tendência atual consiste em furtarem-se a essa 
    educação, que se apresenta como uma introversão inoportuna, e em orientarem-se, de preferência, pelas exigências da chamada 
    “vida real”. 

     

    Note que o termo REBUSCADO, "FCC adora palavras rebuscas", está ligado ao termo PARTE DOS FILHOS(JOVENS). Logo, a letra A é a reposta

     

     

    https://www.youtube.com/watch?v=y21NAFmnGbA

  • GABARITO: LETRA A

    Por parte dos filhos, a tendência atual consiste em furtarem-se a essa educação, que se apresenta como uma introversão inoportuna, e em orientarem-se, de preferência, pelas exigências da chamada “vida real”.

    → matamos a questão somente sabendo que é uma ideia referente aos FILHOS, uma opinião deles, e não dos pais;

    → o juízo que fazem os jovens de hoje de uma eventual iniciativa educacional da família (ACHAM INÚTIL, SEM NECESSIDADE).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito''A''.

    No segundo parágrafo, a expressão introversão inoportuna indica:

    >RESOLUÇÃO: A educação familiar é vista pelos jovens de hoje, segundo o texto, como uma introversão inoportuna, ou seja, eles veem essa tentativa de a família participar da educação como algo inadequado e incômodo. É dessa forma, pois, que eles julgam a iniciativa educacional por parte da família, como bem afirma a letra A.

    Fonte: Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Nem sempre funciona assim, Thamiris Oliveira. Depende muito da banca e da complexidade do texto a ser interpretado. Existem textos que as ideias estão subentendidas, e você vai precisar utilizar sua visão de mundo. Já em outros textos, todas as informações estão presentes no próprio texto, o que facilita um pouco, mas depende do tipo de linguagem que o autor utilizou. E isso certamente vai exigir de você um bom vocabulário.

    Abraço!

  • "Por parte dos filhos..." / "...os jovens..."

    Letra: A.

  • A educação familiar é vista pelos jovens de hoje, segundo o texto, como uma introversão inoportuna, ou seja, eles veem essa tentativa de a família participar da educação como algo inadequado e incômodo. É dessa forma, pois, que eles julgam a iniciativa educacional por parte da família, como bem afirma a letra A.

    Gabarito: A

  • José Maria | Direção Concursos

    A educação familiar é vista pelos jovens de hoje, segundo o texto, como uma introversão inoportuna, ou seja, eles veem essa tentativa de a família participar da educação como algo inadequado e incômodo. É dessa forma, pois, que eles julgam a iniciativa educacional por parte da família, como bem afirma a letra A.

    Gabarito: A


ID
3040516
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Educação familiar


    A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação. Ouve-se dizer hoje, repetidamente, o mesmo a respeito dos filhos de famílias das camadas superiores da sociedade, “nada trouxeram de casa”. Os professores universitários comprovam até que ponto é escassa a formação substancial, realmente experimentada pelos jovens, que possa ser considerada como pré-adquirida.

    Mas isso depende do fato de que a formação cultural perdeu a sua utilidade prática. Mesmo que a família ainda se esforçasse por transmiti-la, a tentativa estaria condenada ao fracasso porque, com a certeza dos bens familiares hereditários, esvaziaram-se alguns motivos de insegurança e sentimento de desproteção. Por parte dos filhos, a tendência atual consiste em furtarem-se a essa educação, que se apresenta como uma introversão inoportuna, e em orientarem-se, de preferência, pelas exigências da chamada “vida real”.

    O momento específico da renúncia pessoal, que hoje mutila os indivíduos, impedindo a individuação, não é a proibição familiar, ou não o é inteiramente, mas a frieza, a indiferença tanto mais penetrante quanto mais desagregada e vulnerável a família se torna.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max, e ADORNO, Theodor (orgs.). Temas básicos da Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1973, p. 143) 

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  •  d) consiste em furtarem-se (2° parágrafo) = reside em se esquivarem

    Apesar do verbo furtar dá ideia de TIRAR ALGO ou ROUBAR... nesse contexto está com significado de ESQUIVAR. É necessário a leitura atenta do texto. 

     

    https://www.youtube.com/watch?v=y21NAFmnGbA

  • Analisemos cada uma das alternativas:

    a) Errada.

    a sua função de instituição (1° parágrafo) = O termo "instituição" na frase traz o sentido de local de aprendizagem ( a família perdeu sua função de local de aprendizagem para os jovens).

    a sua identidade funcional = Já na proposta de sentido, muda-se totalmente o sentido, dando sentido de identificação da função.

    b) Errada.

    é escassa a formação substancial (1° parágrafo) = Nesse trecho temos o sentido de que falta de substancia para a formação do jovem, mas não quantifica essa falta.

    é substanciosa a escassez formativa = Aqui, temos a intensidade dessa falta.

    c) Errada.

    esvaziaram-se alguns motivos (2° parágrafo) = O sentido desse trecho é que alguns motivos perderam o sentido e não se faz mais necessários.

    restringiram-se certos pretextos = Aqui, não perca de sentido, mas há, de fato, uma limitação.

    d) Gabarito.

    consiste em furtarem-se (2° parágrafo) = reside em se esquivarem =

    Aqui temos o mesmo sentido, no qual os jovens evitam o a intromissão dos mais velhos.

    e) Errada.

    impedindo a individuação (3° parágrafo) = Sentido de que há impedimento, mas não supressão, das situações individuais.

    expurgando o individualismo = Sentido de que há total anulação da individualidade.

  • GABARITO: LETRA D

    → Mas isso depende do fato de que a formação cultural perdeu a sua utilidade prática. Mesmo que a família ainda se esforçasse por transmiti-la, a tentativa estaria condenada ao fracasso porque, com a certeza dos bens familiares hereditários, esvaziaram-se alguns motivos de insegurança e sentimento de desproteção. Por parte dos filhos, a tendência atual consiste em furtarem-se a essa educação, que se apresenta como uma introversão inoportuna, e em orientarem-se, de preferência, pelas exigências da chamada “vida real”.

    → para os filhos consiste em SE ESQUIVAR de algo, logo não está na acepção de tomar posse de algo que não te pertence.

    FORÇA, GUERREIROS(aS)!! ☺

  • Só sei que o autores do texto são da Maldita Escola de Frankfurt. Objetivo: destruir a cultura Ocidental.

  • Parabéns Escola de Frankfurt por perceber como o desenvolvimento econômico e social foi muito mais rápido que o desenvolvimento psicológico dos indivíduos

  • Cara, quando acerto uma questao dessa dá vontade de sair pulando... de alegria rsrs

    Esses sinônimos sao horríveis.

  •  a) a sua função de instituição (1° parágrafo) = a sua identidade funcional : IDENTIDADE É O QUE EU SOU, FUNÇÃO É O QUE EU FAÇO;

     b)é escassa a formação substancial (1° parágrafo) = é substanciosa a escassez formativa; AQUI ELE APENAS TROCOU DE LUGAR AS PALAVRAS O QUE FEZ COM QUE O SENTIDO FOSSE MODIFICADO;

     c)esvaziaram-se alguns motivos (2° parágrafo) = restringiram-se certos pretextos; ESVAZIAR É NÃO EXISTIR, RESTRINGIR É ESCOLHER ALGUNS; 

     d)consiste em furtarem-se (2° parágrafo) = reside em se esquivarem; GABARITO;

     e)impedindo a individuação (3° parágrafo) = expurgando o individualismo; EXPURGAR É LIMPAR/NEGAR; QUANDO VOCÊ IMPEDE, TENTA NÃO DEIXAR COM QUE ACONTEÇA, MAS NÃO SIGNIFICA QUE ACABOU;  

  • Se ser maluco é ter conhecimento e senso crítico, também quero ser maluco.

  •  

    GABARITO: D


     a)  a sua função de instituição (1° parágrafo) = a sua identidade funcional 

    ERRADA:

    a sua função de instituição (1° parágrafo) = FUNÇÃO É O QUE EU FAÇO

    a sua identidade funcional =  COMO SE APRESENTA

     

     b) é escassa a formação substancial (1° parágrafo) = é substanciosa a escassez formativa 

    ERRADA:

    é escassa a formação substancial (1° parágrafo) = É PRECÁRIA A FORMAÇÃO RELEVANTE

    é substanciosa a escassez formativa = É GRANDE A ESCASSEZ FORMATIVA

     

     c) esvaziaram-se alguns motivos (2° parágrafo) = restringiram-se certos pretextos 

    ERRADA:

    esvaziaram-se alguns motivos (2° parágrafo) = O sentido desse trecho é que alguns motivos perderam o sentido e não se faz mais necessários. - ESVAZIAR É NÃO EXISTIR / motivos (justificativas)

    restringiram-se certos pretextos = Aqui, não há perca de sentido, mas há, de fato, uma limitação. - RESTRINGIR É ESCOLHER ALGUNS / pretextos ( desculpas)

     

     d) consiste em furtarem-se (2° parágrafo) = reside em se esquivarem

     

    GABARITO:

    consiste em furtarem-se (2° parágrafo) = reside em se esquivarem =

    Aqui temos o mesmo sentido, no qual os jovens evitam o a intromissão dos mais velhos.

     

     e) impedindo a individuação (3° parágrafo) = expurgando o individualismo 

    ERRADO:

    impedindo a individuação (3° parágrafo) = Sentido de que há impedimento, mas não supressão, das situações individuais. - IMPEDIR,  É TENTAR NÃO DEIXAR QUE ACONTEÇA.

    expurgando o individualismo = Sentido de que há total anulação da individualidade. - EXPURGAR É LIMPAR/NEGAR

     

  • Qual o macete para resolver essas questões? todo prova tem uma dela!!!

  • [..., a tendência atual consiste em furtarem-se a essa educação, ...]

    [..., a tendência atual reside em se esquivarem a essa educação, ...]

  • Na letra A, “identidade funcional” dá a entender um tipo de identidade. O sentido é, portanto, alterado, visto que, no trecho original – “função de instituição” -, faz-se menção a uma função institucional.

    Na letra B, alteram-se as relações de sentido: originalmente, diz-se que é escassa a formação; no trecho reescrito, diz-se que a escassez é substanciosa (significativa).

    Na letra C, o sentido original de “esvaziar” – perder o sentido, a função – não corresponde ao de “restringir” – limitar a ação, o alcance.

    Na letra E, o sentido de “impedir” – criar barreiras, obstáculos – não corresponde fielmente à ideia de “expurgar” –eliminar, limpar por completo.

    A letra cuja reescrita traduz corretamente o sentido original é a D, portanto.

    Gabarito: D

  • José Maria | Direção Concursos

    Na letra A, “identidade funcional” dá a entender um tipo de identidade. O sentido é, portanto, alterado, visto que, no trecho original – “função de instituição” -, faz-se menção a uma função institucional.

    Na letra B, alteram-se as relações de sentido: originalmente, diz-se que é escassa a formação; no trecho reescrito, diz-se que a escassez é substanciosa (significativa).

    Na letra C, o sentido original de “esvaziar” – perder o sentido, a função – não corresponde ao de “restringir” – limitar a ação, o alcance.

    Na letra E, o sentido de “impedir” – criar barreiras, obstáculos – não corresponde fielmente à ideia de “expurgar” –eliminar, limpar por completo.

    A letra cuja reescrita traduz corretamente o sentido original é a D, portanto.

    Gabarito: D

  • Purgar - tornar puro; livrar-se de impurezas; depurar, purificar, limpar.

    Purgante - Medicamento que possui propriedades laxativas; laxante.

    Expurgar - Fazer purgar; limpar.


ID
3040519
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Educação familiar


    A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação. Ouve-se dizer hoje, repetidamente, o mesmo a respeito dos filhos de famílias das camadas superiores da sociedade, “nada trouxeram de casa”. Os professores universitários comprovam até que ponto é escassa a formação substancial, realmente experimentada pelos jovens, que possa ser considerada como pré-adquirida.

    Mas isso depende do fato de que a formação cultural perdeu a sua utilidade prática. Mesmo que a família ainda se esforçasse por transmiti-la, a tentativa estaria condenada ao fracasso porque, com a certeza dos bens familiares hereditários, esvaziaram-se alguns motivos de insegurança e sentimento de desproteção. Por parte dos filhos, a tendência atual consiste em furtarem-se a essa educação, que se apresenta como uma introversão inoportuna, e em orientarem-se, de preferência, pelas exigências da chamada “vida real”.

    O momento específico da renúncia pessoal, que hoje mutila os indivíduos, impedindo a individuação, não é a proibição familiar, ou não o é inteiramente, mas a frieza, a indiferença tanto mais penetrante quanto mais desagregada e vulnerável a família se torna.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max, e ADORNO, Theodor (orgs.). Temas básicos da Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1973, p. 143) 

Está plenamente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → vamos procurar os erros:

    A) No caso de a educação formal for insuficiente, apelem-se para as providências que cabem à família tomar. → o correto seria: APELA-SE (indicando um sujeito indeterminado, terceira pessoa do singular + se).

    B) Aos jovens de hoje reserva-se poucos cuidados no que tocam à sua educação, restringindo à bem poucas iniciativas. → restringindo a alguma coisa: a bem poucas iniciativas.

    C) Os filhos de hoje recusam-se à admitir que lhes cabe alguma educação que provisse de seus pais ou responsáveis. → temos um verbo, logo não há artigo, logo não deveria haver crase, correto seria: PROVIESSE.

    D) A razão onde melhor se justifica a irrelevância da presente educação familiar estima-se que é a frieza dos que são indiferentes. → pronome usado de forma errônea, visto que não retoma lugar.

    E) Os indivíduos de nosso tempo, impedidos de se determinarem como tais, são como que mutilados por essa privação de si mesmos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito''E''.

    RESOLUÇÃO:

    Vamos identificar pelo menos um erro em cada alternativa:

    A)No caso de a educação formal for insuficiente, apelem-se para as providências que cabem à família tomar.

    >Na letra A, lê-se “apelem-se”. Deve-se empregar a forma singular “apele-se”, haja vista que o SE é índice de indeterminação do sujeito e o verbo por ele acompanhado se flexiona na 3ª pessoa do singular. Além disso deve-se empregar a forma singular “cabe”, haja vista que seu sujeito – “tomar providências” – é oracional.

    B)Aos jovens de hoje reserva-se poucos cuidados no que tocam à sua educação, restringindo à bem poucas iniciativas.

    >Na letra B, lê-se “reserva-se”. Deve-se empregar a forma plural “reservam-se”, haja vista que o SE é partícula apassivadora, tornando necessária a concordância entre verbo e sujeito paciente “poucos cuidados”.

    C)Os filhos de hoje recusam-se à admitir que lhes cabe alguma educação que provisse de seus pais ou responsáveis.

    >Na letra C, há uma crase antes de verbo, o que já a elimina como possibilidade de gabarito.

    D)A razão onde melhor se justifica a irrelevância da presente educação familiar estima-se que é a frieza dos que são indiferentes.

    >Na letra D, ocorre o emprego do relativo “onde” retomando uma ideia que não é a de lugarno caso, “razão”. Isso já elimina essa opção como possível gabarito.

    =>A resposta, portanto, é a redação da letra E.(Gabarito).

    Fonte:Direção Concursos.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!

  • C)Os filhos de hoje recusam-se à admitir que lhes cabe alguma educação que provisse de seus pais ou responsáveis.

    o erro tb esta em recusam-se. hoje é adverbio, palavra atrativa.

    certo: hoje se recusam

  • Quanto à letra D, o pronome ONDE, como todo mundo já sabe, indica lugar.

    Acontece que, além de indicar um lugar qualquer, este necessariamente deve referir-se a um lugar físico, palpável.

    Assim, não cabe utilizar o pronome relativo "ONDE" para se referir a lugares abstratos ou imaginários.

    Por isso que a letra D está errada, já que a "frieza" a qual o texto se refere não pode ser encarada como um lugar físico, ainda que tenha sentido de ambiente e/ou lugar abstrato.

    Depois que aprendi isso, tudo ficou mais claro, uma vez que a FCC adora confundir o candidato com esse joguinho.

  • Leandro Fernandes, excelente explicação!! Obrigada!

  • a) No caso de a educação formal for (ser) insuficiente, apelem-se (apela-se) para as providências que cabem à família tomar.[ERRADO]

    No caso de a educação formal ser...

    Se a a educação formal for...

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b) Aos jovens de hoje reserva-se (reservam-se -VTDI) poucos cuidados no que tocam à (FACULTATIVA) sua educação, restringindo à bem poucas iniciativas.[ERRADO]

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c) Os filhos de hoje recusam-se à admitir ( a admitir) que lhes cabe alguma educação que provisse (proviesse) de seus pais ou responsáveis.[ERRADO]

    Não se usa crase antes de verbos.

    "Aos filhos de hoje recusa-se admitir que lhes cabe alguma educação que proviesse de seus pais ou responsáveis."

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d) A razão onde (a qual) melhor se justifica a irrelevância da presente educação familiar estima-se que é a frieza dos que são indiferentes. [ERRADO]

    Onde - apenas para retomar lugar físico.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------

    e) Os indivíduos de nosso tempo, impedidos de se determinarem como tais, são como que mutilados por essa privação de si mesmos. [CORRETO]

  • E essa crase antes do ''bem'', alguém pode me explicar! Não é palavra masculina?

  • gab item e)

    Atenção dobrada no item "D".

    O pronome relativo “ondedeve ser usado quando o antecedente indicar lugar físico (ainda que virtual, figurativo), com sentido de “posicionamento em”.

    É inadequado usar o 'onde' para outra referência que não seja lugar físico.

    Correto: A academia onde treino não tem aulas de MMA.

    Incorreto: Essa é a hora onde o aluno se desespera.

    Aprofundando:

    Como a preposição “em” também indica uma referência de local, podemos substituir “onde” por “em que” e por “no quale variações.

    Ex: A academia onde/na qual/em que treino não tem aulas de MMA.

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • GABARITO: E

     

    Erro em vermelho 

    Correto em Azul

     

    VTD: Verbo Transitivo Direto

    VTI: Verbo Transitivo Indireto

    IIS: Índice de indeterminação do Sujeito

    PA: Partícula Apassivadora

     

    a) No caso de a educação formal for insuficiente, apelem-se para as providências que cabem à família tomar . 

     

    for => SER

    apelem-se => VTI+ISS => apele-se

    que cabem (CABE) à família tomar (sujeito Oracional, Verbo fica na 3ª P. S)

     

    b) Aos jovens de hoje reserva-se  poucos cuidados no que tocam à sua  educação, restringindo à bem poucas  iniciativas. 

     

    reserva-se (VTD+PA = reservam-se - para concordar com o SUJEITO) poucos cuidados (sujeito)

    à sua  educação (crase correta - caso facultativo - pronome possessivo feminino - SUA)

    à bem poucas (singular + Plural = crase nem a pau!)

     

    c) Os filhos de hoje recusam-se à admitir que lhes cabe alguma educação que provisse de seus pais ou responsáveis.

     

    à admitir => NÃO SE USA CRES ANTES DE VERBO

    provisse => PROVIR > PROVIESSE => ORIGINAR

     

    d) A razão onde melhor se justifica a irrelevância da presente educação familiar estima-se que é a frieza dos que são indiferentes. 

     

    onde => só para lugar, razão não é lugar!/ neste caso melhor usar "QUE"

    se => neste caso é melhor ficar sem!

    estima-se que é => estima-se que SEJA.

     

    e) Os indivíduos de nosso tempo, impedidos de se determinarem como tais, são como que mutilados por essa privação de si mesmos. 

     

    Os indivíduos => (sujeito)

    de se => (carga reflexiva)

    são => (verbo concordando com o sujeito)

  • Vamos identificar pelo menos um erro em cada alternativa:

    Na letra A, lê-se “apelem-se”. Deve-se empregar a forma singular “apele-se”, haja vista que o SE é índice de indeterminação do sujeito e o verbo por ele acompanhado se flexiona na 3ª pessoa do singular. Além disso deve-se empregar a forma singular “cabe”, haja vista que seu sujeito – “tomar providências” – é oracional.

    Na letra B, lê-se “reserva-se”. Deve-se empregar a forma plural “reservam-se”, haja vista que o SE é partícula apassivadora, tornando necessária a concordância entre verbo e sujeito paciente “poucos cuidados”.

    Na letra C, há uma crase antes de verbo, o que já a elimina como possibilidade de gabarito.

    Na letra D, ocorre o emprego do relativo “onde” retomando uma ideia que não é a de lugar – no caso, “razão”. Isso já elimina essa opção como possível gabarito.

    A resposta, portanto, é a redação da letra E.

    Gabarito: E

  • É comum comentários errados nas questões de português. Sempre que puderem, verifiquem a explicação dos professores. É mais seguro.


ID
3040522
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Educação familiar


    A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação. Ouve-se dizer hoje, repetidamente, o mesmo a respeito dos filhos de famílias das camadas superiores da sociedade, “nada trouxeram de casa”. Os professores universitários comprovam até que ponto é escassa a formação substancial, realmente experimentada pelos jovens, que possa ser considerada como pré-adquirida.

    Mas isso depende do fato de que a formação cultural perdeu a sua utilidade prática. Mesmo que a família ainda se esforçasse por transmiti-la, a tentativa estaria condenada ao fracasso porque, com a certeza dos bens familiares hereditários, esvaziaram-se alguns motivos de insegurança e sentimento de desproteção. Por parte dos filhos, a tendência atual consiste em furtarem-se a essa educação, que se apresenta como uma introversão inoportuna, e em orientarem-se, de preferência, pelas exigências da chamada “vida real”.

    O momento específico da renúncia pessoal, que hoje mutila os indivíduos, impedindo a individuação, não é a proibição familiar, ou não o é inteiramente, mas a frieza, a indiferença tanto mais penetrante quanto mais desagregada e vulnerável a família se torna.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max, e ADORNO, Theodor (orgs.). Temas básicos da Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1973, p. 143) 

Há ocorrência de forma verbal na voz passiva e pleno atendimento às regras de concordância na frase:

Alternativas
Comentários
  • Estrutura da voz passiva 

    verbo ser(pode vir no infinitivo ou conjugado conforme modo e tempo) + verbo no particípio

     

    Note que apenas na letra B temos a presença do verbo SER

     

     

    https://www.youtube.com/watch?v=y21NAFmnGbA

     

     

    Analisando prova de TI 

    https://www.youtube.com/watch?v=tblCbdPECh0

     

     

  • Gente, fiquei entre a alternativa B e E, mas como sempre marcamos a errada.

    Numa analise mais crítica, conseguimos perceber que as duas orações estão na forma passiva, porém a B está correta quando transferimos para a voz ativa: No caso de as famílias assumirem seu papel educativo, os jovens passariam a ser os grandes beneficiários dessa iniciativa

    Voz passiva: No caso de seu papel educativo ser assumindo pelas famílias... ou

    Já na alternativa E, estamos diante da voz passiva sintética que não concordou com o sujeito paciente.

    transferindo para a voz passiva analítica, o certo seria:

    E) Imagina-se que em algum momento as famílias venham a assumir o papel que delas se esperam ao longo de um processo educacional.

    delas não pode ser sujeito, porque está preposicionado, na foz analítica ficaria: O papel que é esperado delas

    o papel que se espera delas

    Questão difícil!!!

  • Gabarito: Letra B

    O comando da questão pede 2 coisas: ocorrência de forma verbal na voz passiva e pleno atendimento às regras de concordância.

    B) No caso de ser assumido pelas famílias seu papel educativo, os jovens passariam a ser os grandes beneficiários dessa iniciativa. voz passiva analítica (ser + particípio) ok e concordância ok

    E) Imagina-se que em algum momento as famílias venham a assumir o papel que delas se esperam ao longo de um processo educacional. voz passiva sintética (verbo na 3º pessoa + partícula "se" apassivadora) ok e ERRO de CONCORDÂNCIA ( O correto é: "... o papel que delas se espera...", pois o termo 'que' retoma o antecedente 'papel').

    Logo, o gabarito é mesmo a letra B.

    "Mas os que esperam no senhor, renovarão as suas forças, subirão com asas como águias, correrão e não se cansarão, caminharão e não se fatigarão." Isaías 40:31 

  • Victor TRT, a letra B é a correta mesmo, pois a concordância se dá com "papel educativo".

    B) No caso de ser assumido pelas famílias seu papel educativo, os jovens passariam a ser os grandes beneficiários dessa iniciativa.

    O que deve ser assumido pelas famílias? O seu papel educativo.

  • Complemento:

    A estruturação da voz passiva é composta por:

    Verbo ser + Particípio (Ado/ido) (Tipo analítica)

    O 1º Passo a ser dado é localizar nas construções essa estrutura.

    O 2º é lembrar que existem 2 tipos de vozes passivas:

    1 delas é a partícula apassivadora no caso temos que ter um verbo transitivo direto ou vtdi.

    o objeto direto deve concordar com o verbo exemplo clássico; vendem-se casas.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • O papel educativo deveria ser assumido pelas famílias. 

     

    Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Por exemplo:

    A escola será pintada.
    O trabalho é feito por ele.

     

    UMA DICA É TENTAR COLOCAR A FRASE AO CONTRÁRIO. 

  • LETRA B MEUS AMIGOS

  •  b) No caso de ser assumido pelas famílias seu papel educativo, os jovens passariam a ser os grandes beneficiários dessa iniciativa. 

    Verbo SER + PARTICIPIO

  • GABARITO: B

    As vozes verbais são divididas em três: analítica, reflexiva e sintética. Na presente questão, trata-se de voz passiva analítica (o sujeito recebe a ação) - verbo ser + particípio.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • GABARITO B.

    No caso de "ser" "assumido" [...]

    Verbo SER + Particípio.

    Nesse caso, voz passiva analítica: formada pelo verbo auxiliar (ser ou estar) mais o particípio de um verbo transitivo. 

    Bons estudos!!

  • Essa prova do TRF4 tava nível extra hard hein...

  •     PROCURE LOCUÇÃO VERBAL

    Há ocorrência de forma verbal na voz passiva na seguinte frase adaptada do texto.

    - A expansão da privacidade, hoje, já não é favorecida pelas forças da criação de riqueza.

    -  As impressões da realidade brasileira que foram recolhidas por Darwin ocorreram em dois planos bem distintos de observação.

  • B

    A unica que tem o verbo ser+ verbo no particípio.

  • a - errado deveria assumir a família

    c - a família não pode se esquivar

    d - caiba o protagonismo

    e - espera assumir o papel

    Correta letra B

  • A ÚNICA QUE TÊM ESTRUTURA DE VOZ VERBAL É A LETRA B: VERBO SER+PARTICÍPIO

  • Não posso confundir particípio com subjuntivo

  • A voz passiva tem 2 tipos:

    a) E. Não há erro de concordância. Não está na voz passiva e sim na voz ativa (... passaram a ocupar). 

    b) C.

    c) E. Correto: ... uma das iniciativas que não se podem ... O termo 'não' atraí o pronome 'se'.

    d) E. Erro de concordância: assumirem (para concordar com 'famílias').

    e) E. Correto: o papel delas se espera (e não esperam).

  • Voz Passiva Analítica

    Verbo SER OU ESTAR + PARTICÍPIO.

    Letra B

    No caso de SER ASSUMIDO....

  • Engraçado é que 10 questões da FCC, eu consigo acertar todas. Já na FGV, de 10 questões eu acerto 2. MESMO SENDO MESMO ASSUNTO. #socorro

  • No caso de ser assumido pelas famílias seu papel educativo, os jovens passariam a ser os grandes beneficiários dessa iniciativa.

    Verbo no particípio.

  • VOZ PASSIVA ANALÍTICA = apresenta locução verbal VERBO AUXILIAR + VERBO NO PARTICÍPIO

    SER, ESTAR E FICAR.

  • Gabarito: B

    Devemos iniciar a resolução da questão identificando a voz passiva, tanto no formato analítico – com verbo auxiliar “ser” e principal no particípio -, como no sintético – verbo com objeto direto acompanhado do SE partícula apassivadora.

    Aplicando-se esse filtro, restam as letras B – “ser assumido” – e E – “Imagina-se” e “se esperam”.

    Note que as letras C e D apresentam SE, mas este assume um papel reflexivo.

    Na letra E, ocorre, no entanto, um erro de concordância: deveria ser empregada a forma “se espera”, para que houvesse concordância com o sujeito paciente “que”, que retoma o termo antecedente “papel”.

    A resposta, portanto, é a letra B.

    Fonte: Direção Concursos

  • uma hora a gente aprende:

    Em 10/09/19 às 05:34, você respondeu a opção B.

    Você acertou!Em 09/09/19 às 04:11, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!

  • Fui direto na opção que tinha SER + verbo no Particípio e deu certo!!
  • No que toca a letra D, qnd há sujeito oracional a forma verbal deve ficar no singular. Por essa razão, a alternativa encontra-se errada.

    "ainda que não caiba às famílias..."

  • GABARITO: B

     

    Antes entenda!

     

    VOZ PASSIVA:

     

    1) V.P. Analítica (VPA) -> SER/ESTAR + Particípio

    Ex: A decisão foi avaliada.

     

    2) V.P. Sintética (VPS)-> VTD, VTDI + SE (PA)

    Ex: Avaliou-se a decisão

     

    3) V.P. Reduzida -> em regra, apresenta particípio e Agente da passiva.

    A decisão avaliada pelo rapaz tinha fundamento.

     

    Agora, primeiro separe os verbos para entender as lógicas das vozes.
    Encontre o Sujeito.

     

     

    a) As funções educativas que em nossos dias deveriam assumir a família do jovem passaram a ocupar um plano inteiramente secundário. 

     

    deveriam assumir -> ERRADO -> SUJEITO "a família" verbo deve ficar no singular (VOZ ATIVA)

    passaram a ocupar-> ERRADO -> SUJEITO "a família" verbo deve ficar no singular (VOZ ATIVA)

     

    b) No caso de ser assumido pelas famílias seu papel educativo, os jovens passariam a ser os grandes beneficiários dessa iniciativa. 

     

    ser assumido -> V.P.A

    pelas famílias -> Agente da Passiva

    passariam a ser  -> Voz Ativa

     

    c) Assumir a família um papel complementar no processo educacional corresponde a uma das iniciativas de que não podem se esquivar. 

     

    Assumir  -> Voz Ativa

    a família -> Sujeito

    corresponde -> Voz Ativa / Sujeito Oracional

    podem -> Voz Ativa / deve concordar com o sujeito -> "pode"

     

    d) Ainda que não caibam às famílias assumir o protagonismo do processo educacional, não há como se furtarem a participar desse processo. 

     

    caibam -> VTI / Voz Ativa /Verbo deve fica na 3ª Pessoa do singular = caiba

    assumir o protagonismo do processo educacional -> Sujeito Oracional

    se furtarem -> VTI / Voz Ativa 

     

     

    e) Imagina-se que em algum momento as famílias venham a assumir o papel que delas se esperam ao longo de um processo educacional. 

    Imagina-se -> VTD+PA / Voz Passiva

    o papel -> Sujeito Singular

    se esperam -> VTD+PA / Voz Passiva / verbo deve concordar com sujeito -> se espera

     

  • Depois que assisti ao vídeo no youtube de 15 minutinhos :

    Como estudar em 2019-Vozes Verbais com o professor Elias Santana

    Estou conseguindo identificar a voz passiva nas questões.

  • Quando a FCC pede voz passiva, já procure o verbo SER + PARTICÍPIO. Após isso, confira se está tudo certinho.

  • Como comentamos em nossos aulões de revisão, devemos iniciar a resolução da questão identificando a voz passiva, tanto no formato analítico – com verbo auxiliar “ser” e principal no particípio -, como no sintético – verbo com objeto direto acompanhado do SE partícula apassivadora.

    Aplicando-se esse filtro, restam as letras B – “ser assumido” – e E – “Imagina-se” e “se esperam”.

    Note que as letras C e D apresentam SE, mas este assume um papel reflexivo.

    Na letra E, ocorre, no entanto, um erro de concordância: deveria ser empregada a forma “se espera”, para que houvesse concordância com o sujeito paciente “que”, que retoma o termo antecedente “papel”.

    A resposta, portanto, é a letra B.

    Gabarito: B

  • "ser assumido pelas famílias "

    Estrutura perfeita:verbo auxiliar+verbo particípio+preposição+ agente da passiva

  • Essa professora de Português do QC é uma linda maravilhosa! Uma fada que explica muito bem essa matéria! Obrigada!

    Namastê

  • Acho que a banca forçou a barra em dizer que a letra B atende as regras de concordância. O Sujeito paciente famílias está gritando para que o verbo saia do infinitivo pessoal e torne-se pessoal. Inclusive a regra é essa - Se o sujeito está aparente deve se usar o infinitivo pessoal - Assim a frase deveria, em minha opinião ficar:

    Repare que o segundo verbo "ser não vai para o pessoal pois esta como auxiliar de passariam.

    Acertei a questão pois o erro da E estava muito aparente. Mas dizer que a B está correta é forcar a barra. Principalmente por que essa banca adora usar infinitivo pessoal com sujeito na frase e classificar como frase incorreta.

  • GABARITO: B

    A FCC ama formular frases em sentido indireto. Assim, o ideal é colocá-las no sentido direto para ajudar na compreensão dos textos.

    Há ocorrência de forma verbal na voz passiva e pleno atendimento às regras de concordância na frase:

    A) As funções educativas que em nossos dias deveriam assumir a família do jovem passaram a ocupar um plano inteiramente secundário. ERRADA!

    Sentido direto: As funções educativas que a família deveriam (deveria) assumir em nossos dias passaram a ocupar um plano inteiramente secundário.

    B) No caso de ser assumido pelas famílias seu papel educativo, os jovens passariam a ser os grandes beneficiários dessa iniciativa. CERTA!

    Sentido direto: Os jovens passariam a ser os grandes beneficiários dessa iniciativa no caso de seu papel educativo ser assumido pelas famílias. Voz passiva: ser assumido.

    C) Assumir a família um papel complementar no processo educacional corresponde a uma das iniciativas de que não podem se esquivar. ERRADA!

    Sentido direto: A família assumir um papel complementar no processo educacional corresponde a uma das iniciativas de que não podem (pode) se esquivar.

    D) Ainda que não caibam às famílias assumir o protagonismo do processo educacional, não há como se furtarem a participar desse processo. ERRADA!

    Sentido direto: Ainda que assumir o protagonismo do processo educacional não caibam (caiba) às famílias, não há como se furtarem a participar desse processo.

    E) Imagina-se que em algum momento as famílias venham a assumir o papel que delas se esperam ao longo de um processo educacional. ERRADA!

    Sentido direto: Imagina-se que em algum momento as famílias venham a assumir o papel que se esperam (espera) delas ao longo de um processo educacional.

  • Voz passiva= Ser + Particípio


ID
3040525
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Educação familiar


    A família cumpre cada vez menos a sua função de instituição de aprendizagem e educação. Ouve-se dizer hoje, repetidamente, o mesmo a respeito dos filhos de famílias das camadas superiores da sociedade, “nada trouxeram de casa”. Os professores universitários comprovam até que ponto é escassa a formação substancial, realmente experimentada pelos jovens, que possa ser considerada como pré-adquirida.

    Mas isso depende do fato de que a formação cultural perdeu a sua utilidade prática. Mesmo que a família ainda se esforçasse por transmiti-la, a tentativa estaria condenada ao fracasso porque, com a certeza dos bens familiares hereditários, esvaziaram-se alguns motivos de insegurança e sentimento de desproteção. Por parte dos filhos, a tendência atual consiste em furtarem-se a essa educação, que se apresenta como uma introversão inoportuna, e em orientarem-se, de preferência, pelas exigências da chamada “vida real”.

    O momento específico da renúncia pessoal, que hoje mutila os indivíduos, impedindo a individuação, não é a proibição familiar, ou não o é inteiramente, mas a frieza, a indiferença tanto mais penetrante quanto mais desagregada e vulnerável a família se torna.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max, e ADORNO, Theodor (orgs.). Temas básicos da Sociologia. São Paulo: Cultrix, 1973, p. 143) 

Numa nova redação de um segmento do texto, mantém-se a adequada correlação entre tempos e modos verbais em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Os professores universitários comprovariam até que ponto seja escassa a formação substancial dos jovens. → SERIA escassa...

    B) Mas isso dependerá do fato de que a formação cultural perdia sua utilidade prática. → dependerá... PERDERÁ sua....

    C) Mesmo que a família venha a se esforçar por transmiti-la, a tentativa estará condenada ao fracasso. → CORRETO.

    D) A tendência atual consistiria em que hão de se furtar a essa educação. → CONSISTE...

    E) O momento específico da renúncia pessoal, não sendo a proibição familiar, ou não o fosse inteiramente, é a frieza, a indiferença. → e não o SENDO inteiramente...

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito''C''.

    Numa nova redação de um segmento do texto, mantém-se a adequada correlação entre tempos e modos verbais em:

    RESOLUÇÃO:

    A)Os professores universitários comprovariam até que ponto seja escassa a formação substancial dos jovens.

    >Na letra A, não há compatibilidade entre “comprovariam” e “sejam”.

    B)Mas isso dependerá do fato de que a formação cultural perdia sua utilidade prática.

    >Na letra B, não há compatibilidade entre “dependerá” e “perdia”.

    D)A tendência atual consistiria em que hão de se furtar a essa educação.

    >Na letra D, não há compatibilidade entre “consistiria” e “hão”.

    E)O momento específico da renúncia pessoal, não sendo a proibição familiar, ou não o fosse inteiramente, é a frieza, a indiferença.

    >Na letra E, não há compatibilidade entre “fosse” e “é”.

    >A resposta, portanto, é a letra C: nela, as formas “venha” – presente do subjuntivo – e “estará” – futuro do presente do indicativo – convivem harmoniosamente.

    Fonte: Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Gabarito letra C

    c) Mesmo que a família venha a se esforçar por transmiti-la, a tentativa estará condenada ao fracasso.

    Presente do Subjuntivo + Futuro do Presente -> CORRELAÇÃO OK.

  • O *+* corresponde a combina. 

    A) Futuro do pretérito + pretérito imperfeito subjuntivo. 

    Comprovaria - fosse. 

    B) futuro do presente + presente do indicativo ou presentes do subjuntivo ou futuro do subjuntivo. 

    Dependerá - perca.

    C) presente do subjuntivo + futuro do presente Ind. 

    Venha - estará 

    D) futuro pretérito + imperfeito do subjuntivo 

    Consistiria - houvesse.

    Gab. C

  • LETRA "E". "... OU NÃO O FOSSE INTEIRAMENTE, SERIA OU ERA A FRIEZA, A INDIFERENÇA."

  • Até hoje não vi alguém ou arquivo que falasse cristalinamente como é a correta correlação verbal, preto no branco mesmo, sem choro nem vela.

    No mais: SSE-RIA, QUANDO-REI.

  • Gab.: Alternativa E

    Link sobre CORRELAÇÃO VERBAL pelo PROF. FERNANDO PESTANA:

    http://sejogagalera.blogspot.com/2013/05/evp-correlacao-verbal-ctrl-c-ctrl-v_29.html

  • Observar que a resposta correta, indicada na questão, contém erro, já que deveria constar: "se esforçar por a transmitir"

    c) Mesmo que a família venha a se esforçar por transmiti-la, a tentativa estará condenada ao fracasso.

  • SSE+ RIA ou vai fazer vc eliminar opções ou será a correta!

  • Letra C

    As correlações entre o pretérito mais-que-perfeito e o pretérito perfeito, ambos do indicativo, e entre o imperfeito do subjuntivo (-SSE) e o futuro do pretérito do indicativo (-RIA), são as mais comuns nas provas.

    O que significa correlação verbal?

    Damos o nome de correlação verbal à coerência que, em uma frase ou sequência de frases, deve haver entre as formas verbais utilizadas. Ou seja, é preciso que haja articulação temporal entre os verbos, que eles se correspondam, de maneira a expressar as ideias com lógica.

  • Questão tranquila, o triste é ter que ler um texto tão pobre vindo de autores tão desprezíveis quanto esses da escola de Frankfurt numa prova de concurso...Até aqui somos obrigados a engolir esse lixo...

  • GABARITO: C

     

    ERRADO: VERMELHO

    CORRETO: AZUL

     

    a) Os professores universitários comprovariam até que ponto seja escassa a formação substancial dos jovens. 

     

    comprovariam + seria

     

    b) Mas isso dependerá do fato de que a formação cultural perdia sua utilidade prática. 

     

    depende + perdeu

     

    c) Mesmo que a família venha a se esforçar por transmiti-la, a tentativa estará condenada ao fracasso. 

     

    CORRETO!

     

    d) A tendência atual consistiria em que hão de se furtar a essa educação. 

     

    consistiria + haviam

     

     

    e) O momento específico da renúncia pessoal, não sendo a proibição familiar, ou não o fosse inteiramente, é a frieza, a indiferença. 

     

    fosse +  fosse + seria

     

  • Na letra A, não há compatibilidade entre “comprovariam” e “sejam”.

    Na letra B, não há compatibilidade entre “dependerá” e “perdia”.

    Na letra D, não há compatibilidade entre “consistiria” e “hão”.

    Na letra E, não há compatibilidade entre “fosse” e “é”.

    A resposta, portanto, é a letra C: nela, as formas “venha” – presente do subjuntivo – e “estará” – futuro do presente do indicativo – convivem harmoniosamente.

    Gabarito: C

  • Mesmo que a família venha a se esforçar por transmiti-la, a tentativa estará condenada ao fracasso.

    Presente do Subjuntivo + Futuro do Presente ->


ID
3040528
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         [Pai e filho]


      No romance Paradiso o grande escritor cubano José Lezama Lima diz que um ser humano só começa a envelhecer depois da morte do pai. Freud atribui a essa morte um dos grandes traumas de um filho.

      A amizade e a cumplicidade quase sempre prevalecem sobre as discussões, discórdias e outras asperezas de uma relação às vezes complicada, mas sempre profunda. Às vezes você lamenta não ter conversado mais com o seu pai, não ter convivido mais tempo com ele. Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos.

      Exemplo desse caso está na literatura, na Carta ao pai, de Franz Kafka. É esse um dos exemplos notáveis do pai castrador, que interfere nas relações amorosas e na profissão do filho. Um pai que não se conforma com um grão de felicidade do jovem Franz. A Carta é o inventário de uma vida infernal. É difícil saber até que ponto o pai de Kafka na Carta é totalmente verdadeiro. Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 204-205) 

Se bem observados na sequência do texto, os três parágrafos constituem

Alternativas
Comentários
  • Questão muito interessante.

    a) Errada. Está claro que a tese não é defendida por Freud, mas por Milton Hatoum.

    b) Errada. Mais uma alternativa claramente equivocada, uma vez que a tese geral não é do escritor José L. Lima.

    c) Gabarito. De fato. O texto faz uma constatação (que um ser humano só envelhece após a morte do pai), e essa afirmação é contradita ao logo do texto.

    d) Errada. C U I D A D O

    Acredito que essa alternativa tenha sido muito marcada, mas de fato há um equivoco feito para induzir o candidato ao erro que não é simples.

    Afirma-se que a tese é encontrada no primeiro parágrafo, o que não é fato. A tese de um texto é encontrado na primeira afirmação do autor em que não haja subjetividade, ou seja, sem juízo de valor.

    1P - O autor faz juízo de valor quanto ao escritor dizendo que ele é grande - eu por exemplo, nunca escutei falar no bendito cujo.

    2P- Aqui o autor faz muito juízo de valor quando diz que quase prevalecem, as vezes você lamenta...Porém, observe a última oração "Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos" aqui ele não faz juízo de valor, traz apenas uma afirmação incontestável e impessoal.

    e) Errada. De fato as posições são diferentes e focam na paternidade. O erro da alternativa está em dizer que não há relações entre si, quando na verdade há relação antagônica. Primeiro, fala-se sobre a paternidade e de como é importante para a vida de um filho, depois, sobre a crueldade de certos pais.

  • GABARITO: LETRA C

    → uma trajetória que parte da constatação e da afirmação do valor de um pai para culminar num caso de paternidade cruel e prepotente.

    → correto, visto que há uma tese que apresenta valores positivos de um pai e a convivência familiar entre ele e o filho, passando num momento que culmina em um pai que altera a realidade do seu filho através de atitudes agressivas, fazendo, dessa forma, um contraponto estre os estilos paternos.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito''C''.

    RESOLUÇÃO: O texto inicia afirmando que o pai é uma figura importante. Tanto o é que, segundo o escritor José Lezama, o homem começa a envelhecer depois da morte de um pai.

    >Já no segundo parágrafo, no entanto, o autor apresenta a ressalva de que alguns pais são opressores e cruéis, exemplificando essa situação no 3º parágrafo, ao trazer o exemplo da obra “Carta ao pai”, de Franz Kafka.

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • ... Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

    Alternativa C

  • Primeiro ele apresenta um tipo de pai amoroso que ao morrer faz com que o filho fique com um trauma, depois ele diz que pode existir pais que sejam cruéis e finaliza o texto com um exemplo desse último. 

  • CUIDADO! Essa é uma das clássicas questões que te pega pelo estrese da prova, mas com um pouco de calma você vence.

    Primeiramente o texto começa afirmando que o filho só envelhece depois da morte do pai - Em segundo lugar, usando a autoridade de Freud, o autor menciona o quão positiva é a presença do pai na vida do filho; a perda do pai constitui a maior dor do filho - Por último o autor levanta exceções à regra, pais opressores e tirânicos; o que por fim se contrasta com os dois primeiros parágrafos.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    A) Errada. A tese de Freud só é ligeiramente apresentada para fundamentar o poema de outro autor.

    B) Errada. De igual modo, a tese de Lorezano se atém a um pequeno período do primeiro parágrafo, tese que substancia o segundo parágrafo.

    C) Correta.

    D) Errada. O segundo parágrafo não se opõe ao primeiro.

    E) Errada. Essa é a que possivelmente possa ter deixado muitos em dúvida. Né não? Ela está sim parcialmente certa, mas parcialmente certa não é uma alternativa correta; o erro está justamente em afirmar que os parágrafos não estabelecem relação entre si.

  • O tema do texto é apresentado no primeiro parágrafo:

    "No romance Paradiso o grande escritor cubano José Lezama Lima diz que um ser humano só começa a envelhecer depois da morte do pai. Freud atribui a essa morte um dos grandes traumas de um filho."

    Ou seja, o tema trata da relação pai e filho.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Já a tese, nem sempre vem apresentada no início do texto.

    Nesse caso, a tese foi demonstrada no segundo parágrafo:

    "Às vezes você lamenta não ter conversado mais com o seu pai, não ter convivido mais tempo com ele. Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos."

    O autor defende que nem toda relação pai e filho é pautada na amizade e cumplicidade e utiliza de uma ficção para usar como instrumento argumentativo.

  • Letra C

    "A repetição é a mãe da sabedoria.", Treinar, treinar sempre!

  • essa fcc é um saco....

  • GABARITO: C

     

    Primeiro leia o texto!

    Depois responda:

     

    a) uma progressão lógica para a tese defendida por Freud, segundo a qual a morte de um pai é um grande trauma para o filho. 

     

    ERRADO: Pois só se fala de Freud no § 1º, depois não há alguma progressão neste sentido. 

     

    b) a defesa da tese geral do escritor José Lezama Lima, a partir da qual se considera a existência opressiva de pais tirânicos. 

     

    ERRADO: Os pais "tirânicos" só aparecem no § 3º o qual está na literatura de Franz Kafka e não na literatura de José Lezama Lima.

     

    c) uma trajetória que parte da constatação e da afirmação do valor de um pai para culminar num caso de paternidade cruel e prepotente. 

     

    GABARITO: No § 1º do texto pode-se entender que se fala de um bom pai, porem no § 2º fala-se do relacionamento de parceria com o pai, todavia nem todos relacionamentos são assim, pois há pais que são tirânicos, opressores e terríveis. Por fim, no § 3º o autor apresenta a Carta ao pai, uma literatura para exemplificar que há pais que infernizam a vida dos filhos.

     

    d) o desenvolvimento de um raciocínio que apresenta uma tese no primeiro parágrafo, contradita-a no segundo e a retoma no terceiro. 

     

    ERRADO: No § 1º apresenta a tese: Depois da morte do pai o filho começa a envelhecer, pois o relacionamento com o pai é bom. No § 2º reforça a tese que relacionamentos paternos que são saudáveis, em que pese passarem por algumas discursões, todavia, em caráter de exceção, há relacionamentos que são tirânicos. No § 3º da exemplifica um pai castrador.

     

    e) diferentes posições que, ao enfocarem o fenômeno da paternidade, não estabelecem relação entre si. 

     

    ERRADO: A ideia do § 2º é um relacionamento paterno saudável, em que pese haja algumas discursões, todavia o autor usa um conectivo adversativo "MAS" indicando que há relação entre si mesmo que antagônicas. 

     

  • Essa questão não tem cabimento.

  • GABARITO C

    resolução:

    https://youtu.be/Uh2cE9il7IM?t=2175

    fonte: Hora da Verdade TRF3: Português - Estratégia Concursos - Prof. Décio Terror

  • O texto inicia afirmando que o pai é uma figura importante. Tanto o é que, segundo o escritor José Lezama, o homem começa a envelhecer depois da morte de um pai.

    Já no segundo parágrafo, no entanto, o autor apresenta a ressalva de que alguns pais são opressores e cruéis, exemplificando essa situação no 3º parágrafo, ao trazer o exemplo da obra “Carta ao pai”, de Franz Kafka.

    Gabarito: C

  • O primeiro parágrafo do texto dispõe que o pai é uma figura importante na vida de seus filhos. Tanto que, segundo Freud, a morte de um pai é considerada um dos grandes traumas de um filho. Porém, o segundo parágrafo afirma que existem pais terríveis, opressores e tirânicos. No terceiro parágrafo é explicada a obra “Carta ao pai” de Franz Kafka, onde esse tipo de pai opressor é dado como exemplo. 


ID
3040531
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         [Pai e filho]


      No romance Paradiso o grande escritor cubano José Lezama Lima diz que um ser humano só começa a envelhecer depois da morte do pai. Freud atribui a essa morte um dos grandes traumas de um filho.

      A amizade e a cumplicidade quase sempre prevalecem sobre as discussões, discórdias e outras asperezas de uma relação às vezes complicada, mas sempre profunda. Às vezes você lamenta não ter conversado mais com o seu pai, não ter convivido mais tempo com ele. Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos.

      Exemplo desse caso está na literatura, na Carta ao pai, de Franz Kafka. É esse um dos exemplos notáveis do pai castrador, que interfere nas relações amorosas e na profissão do filho. Um pai que não se conforma com um grão de felicidade do jovem Franz. A Carta é o inventário de uma vida infernal. É difícil saber até que ponto o pai de Kafka na Carta é totalmente verdadeiro. Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 204-205) 

O autor relativiza uma percepção positiva da relação entre pai e filho para dar início a uma percepção inteiramente contrária com esta frase:

Alternativas
Comentários
  • Se o comando pede algo contrário, isso quer dizer que quer OPOSIÇÃO.

    Das alternativas só a letra D que temos a conjunção MAS(coordenativa opositiva)

     

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ

     

    Veja como a análise da prova TRF4 de língua portuguesa além de dicas e macetes inéditos abaixo 

    https://www.youtube.com/watch?v=y21NAFmnGbA

    https://www.youtube.com/watch?v=tblCbdPECh0

  • GABARITO: LETRA D

    Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos (2° parágrafo).

    → olha o "pulo do gato" em destaque, falou em oposição, temos uma conjunção coordenativa adversativa, que expõe um oposição, contradição, contraposição: apresentando uma ideia NEGATIVA dos pais.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito''D''.

    RESOLUÇÃO:

    >Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos (2° parágrafo).

     >A frase “Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos” inicia uma mudança de abordagem no texto, que passa dos exemplos positivos de paternidade para os negativos.

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Entendo que cabe recurso e que a letra E estaria correta.

    A amizade e a cumplicidade (percepção positiva), quase sempre prevalecem (relativização), sobre as discussões, discórdias e outras asperezas de uma relação às vezes complicada, mas sempre profunda (para dar início a uma percepção inteiramente contrária).

  • Acredito que caberá recurso nessa questão. Veja bem, o enunciado pede um trecho que RELATIVIZA uma PERCEPÇÃO POSITIVA entre pai e filho, para então, e só então depois disso dar início a uma PERCEPÇÃO TOTALMENTE CONTRÁRIA.

    A alternativa "E" traz exatamente essa relativização - A amizade e a cumplicidade QUASE SEMPRE prevalecem.

    A alternativa "D", por outro lado, é o que dá início a uma percepção totalmente contrária no contexto do texto.

  • O enunciado da questão, a meu ver, está mal formulado, porque deveria dizer: "... para dar início a uma percepção inteiramente contrária a partir dessa frase" e não "com essa frase".

  • Discordo, com todo respeito, dos colegas que disseram que caberia recurso desta questão.

    Vejamos:

    O autor relativiza uma percepção positiva da relação entre pai e filho para dar início a uma percepção inteiramente contrária com esta frase:

    Alternativa E:

    "A amizade e a cumplicidade quase sempre prevalecem sobre as discussões, discórdias e outras asperezas de uma relação às vezes complicada, mas sempre profunda..."

    Após a primeira frase, o segundo parágrafo ainda indica aspectos positivos da relação entre pai e filho, e não dá início, ainda, a uma percepção inteiramente contrária:

    "...uma relação às vezes complicada, mas sempre profunda" - Uma relação boa, mas que às vezes (de vez em quando, algumas vezes, ocasionalmente) é ruim.

    Alternativa D (Gabarito):

    Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos (após esta frase, o autor discorre somente sobre aspectos negativos da relação entre pai e filho).

    Também: advérbio de inclusão que relativizou a percepção positiva da relação, até então tratada no texto, para incluir os pais ruins, e, a partir daí, tratar somente dos aspectos negativos da relação.

    Espero ter contribuído.

  • O enunciado pede a alternativa que dá início a uma percepção contrária (B), e não a alternativa que expressa a contrariedade (D).

    A meu ver, o gabarito fornecido pela banca está incorreto. A alternativa B é que relativiza uma percepção positiva para, então, haver contrariedade (expressa na alternativa D).

  • O autor RELATIVIZA uma percepção positiva da RELAÇÂO entre pai e filho para DAR INÍCIO a uma percepção inteiramente CONTRÀRIA com esta frase:

    A amizade e a cumplicidade QUASE SEMPRE PREVALECEM (relativizou e deu inicio a percepção contraria da RELAÇÂO positiva) sobre as discussões, discórdias e outras asperezas de uma relação às vezes complicada, mas sempre profunda. Às vezes você lamenta não ter conversado mais com o seu pai, não ter convivido mais tempo com ele. Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos.

    Em vermelho podemos ver que há uma oposição. No inicio há uma relação harmoniosa, mas existem conflitos. OU SEJA, no QUASE SEMPRE PREVALECEM é que o autor RELATIVIZA e DA INICIO a uma percepção contrária. Lá no fim do paragrafo não deu inicio nenhum, e a oposição que se faz é dos tipos de pais, não da relação.

    "Às vezes você lamenta não ter conversado mais com o seu pai, não ter convivido mais tempo com ele." (Isso são coisas positivas na relação entre pai e filho??? CLARO QUE NÃO! Se o filho lamenta, é pq a relação não foi das melhores, embora NÃO DIGA QUE O PAI FOSSE RUIM - ex: o filho pode ser ruim e o pai briga para colocar no bom caminho, por isso discussoes -, apenas a RELAÇÂO entre eles não era boa).

    "Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos." (Aqui dá a entender que o PAI da situação descrita anteriormente NÃO ERA RUIM, apenas a RELAÇÂO não era perfeita. O que entendo dessa parte de "Mas há também..." é que existem pais ruins e pais não ruins, E NÂO CONTRARIA A PERCEPÇÂO POSITIVA DA RELAÇÂO entre pai e filho. Para mim contraria tipos de pais e a QUESTÂO FALA DA RELAÇÂO ENTRE PAI E FILHO.)

  • Se ele quer uma ideia contrária à convivência positiva entre pai e filho, como que vcs me falam que a E pode estar correta? Às vezes ir muito além faz errar mesmo! O enunciado pode não ser 100%, mas sem dúvidas a correta é a D

  • Me parece que o ponto chave para resolver essa questão é o "inteiramente", no final do enunciado!

    A letra E, apesar de relativizar os aspectos positivos, não dá "início a uma percepção inteiramente contrária"

  • GABARITO: D

     

    A questão dá uma visão positiva da relação entre pai e filho e pede uma visão inteiramente contrária, ou seja, quer saber se você sabe os conectores adversativos!

     

    Quais são os conectores Adversativos: MAS, CONTUDO, ENTRETANTO, NO ENTANTO, PORÉM, TODAVIA, NÃO OBSTANTE...

     

    a) um ser humano só começa a envelhecer depois da morte do pai (1° parágrafo). 

     

    Não há uma visão contrária

     

    b) Às vezes você lamenta não ter conversado mais com o seu pai (2° parágrafo). 

     

    Não há uma visão contrária, apenas triste por não ter passado mais momentos com o pai.

     

    c) A Carta é o inventário de uma vida infernal (3° parágrafo). 

     

    Não há uma visão contrária, apenas um relato triste de um rapaz que teve sua vida infernal por causa do seu pai.

     

    d) Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos (2° parágrafo). 

     

    GABARITO da questão, pois o texto dá uma visão positiva e usa um conector adversativo para introduzir uma visão interinamente contraria.

     

    e) A amizade e a cumplicidade quase sempre prevalecem (2° parágrafo). 

     

    Não há uma visão contrária, apenas relatos de uma convivência social.

     

  • resolução

    https://youtu.be/Uh2cE9il7IM?t=2877

    gabarito D

    fonte: Hora da Verdade TRF3: Português - Estratégia Concursos - Prof. Décio Terror

  • A frase “Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos” inicia uma mudança de abordagem no texto, que passa dos exemplos positivos de paternidade para os negativos.

    Gabarito: D

  • Eu achava que ele queria o que antecede essa frase :(


ID
3040534
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         [Pai e filho]


      No romance Paradiso o grande escritor cubano José Lezama Lima diz que um ser humano só começa a envelhecer depois da morte do pai. Freud atribui a essa morte um dos grandes traumas de um filho.

      A amizade e a cumplicidade quase sempre prevalecem sobre as discussões, discórdias e outras asperezas de uma relação às vezes complicada, mas sempre profunda. Às vezes você lamenta não ter conversado mais com o seu pai, não ter convivido mais tempo com ele. Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos.

      Exemplo desse caso está na literatura, na Carta ao pai, de Franz Kafka. É esse um dos exemplos notáveis do pai castrador, que interfere nas relações amorosas e na profissão do filho. Um pai que não se conforma com um grão de felicidade do jovem Franz. A Carta é o inventário de uma vida infernal. É difícil saber até que ponto o pai de Kafka na Carta é totalmente verdadeiro. Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 204-205) 

Ao supor que a Carta seja uma construção ficcional, o autor

Alternativas
Comentários
  • "O leitor acredita na figuração desse pai." A partir desta frase se extrai que o leitor é atingido pelo sofrimento e humilhação do filho.

    LETRA "A".

  • GABARITO: LETRA A

    → A Carta é o inventário de uma vida infernal. É difícil saber até que ponto o pai de Kafka na Carta é totalmente verdadeiro. Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai.

    → ou seja: ressalta a possibilidade do leitor acreditar nessa realidade opressiva, interligando-a a uma vivência contemporânea da sociedade.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito''A''.

    RESOLUÇÃO:

    Observe o trecho: A Carta é o inventário de uma vida infernal. É difícil saber até que ponto o pai de Kafka na Carta é totalmente verdadeiro. Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. 

    >Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

    >A pergunta nele formulada é retórica e sinaliza que, mesmo na hipótese de o pai retratado ser ficcional, sua figura tirânica desperta no leitor sofrimento e indignação.

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai.

    Alternativa A

  • Somando aos colegas:

    1º Pelo contexto tem-se que o autor da carta aplica sobre ela gama de  figuração e aspectos  que podem ser confirmados por esta parte do texto;

    "É difícil saber até que ponto o pai de Kafka na Carta é totalmente verdadeiro".

    O leitor acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

    Assim essas características permite um contato maior com os sentimentos do leitor da carta.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!.

  • Por que as questões de português do TRF 4 são mais difíceis as de nível médio do que as de nível superior?
  • Quem quiser ver prova de português difícil tentem responde a prova de OJAF - TRF4-2019

  • gab: A

    Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

    Decerto (parte significativa se não for toda) a obra do Kafka está baseada nessa angústia e na relação tumultuada com a figura paterna.

    Bons estudos.

  • CUIDADO! Questão fácil, pois a resposta está no texto. Deixe seu achismo de lado e se atente ao texto.

    Mas isso atenua o sofrimento do narrador? 

  • Veja bem:

    O autor relativiza uma percepção positiva (A amizade e a cumplicidade quase sempre prevalecem) da relação entre pai e filho para dar início a uma percepção inteiramente contrária com esta frase (Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos (2° parágrafo).)

  • Eu achei que estivesse errado, porque o autor pergunta: "Mas isso atenua o sofrimento do narrador?" Essa indagação fez-me acreditar que o sofrimento não era do leitor, mas sim do narrador, pois ficou apenas no plano da suposição que o leitor também tenha sofrido.

  • A Carta é o inventário de uma vida infernal. É difícil saber até que ponto o pai de Kafka na Carta é totalmente verdadeiro. Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

  • A resposta está no trecho: "Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai".

    Gabarito A.

  • GABARITO: A

     

    A questão quer saber: Por mais que a Carta seja uma ficção qual é a finalidade que o autor quis transmitir?

     

    a) nem por isso esvazia a possibilidade de que o sofrimento e a humilhação nela expostos atinjam o leitor. 

     

    CORRETO: é justamente isso, que se passa no § 3º " Mas isso atenua o sofrimento do
    narrador?" Atenua quer dizer diminuir.

     

    b) desse modo acentua o evidente exagero das páginas cruéis em que o filho atormentado acusa a malignidade do pai. 

     

    ERRADO: Diante do texto não se pode concluir que há exagero.

     

    c) ressalva assim o fato de que o narrador forjou inteiramente seus sofrimentos para ganhar a adesão emocional do leitor. 

     

    ERRADO: O texto não dá base para afirmar isso!

     

    d) lembra por isso que a literatura vive de invenções que pouco têm a ver com situações que se possam comprovar na vida real. 

     

    ERRADO: O texto não dá base para afirmar isso!

     

    e) mostra com isso que nessa suposta carta, provinda de um impostor literário, não há mais que a projeção de um filho e de um pai hipotéticos. 

     

    ERRADO: O texto não dá base para afirmar isso!

     

  • resolução

    https://youtu.be/Uh2cE9il7IM?t=3006

    gabarito A

    fonte: Hora da Verdade TRF3: Português - Estratégia Concursos - Prof. Décio Terror

  • Observe o trecho:

    Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

    A pergunta nele formulada é retórica e sinaliza que, mesmo na hipótese de o pai retratado ser ficcional, sua figura tirânica desperta no leitor sofrimento e indignação.

    Gabarito: A

  • "O leitor é acredita na figuração desse pai"

    Gab.A


ID
3040537
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         [Pai e filho]


      No romance Paradiso o grande escritor cubano José Lezama Lima diz que um ser humano só começa a envelhecer depois da morte do pai. Freud atribui a essa morte um dos grandes traumas de um filho.

      A amizade e a cumplicidade quase sempre prevalecem sobre as discussões, discórdias e outras asperezas de uma relação às vezes complicada, mas sempre profunda. Às vezes você lamenta não ter conversado mais com o seu pai, não ter convivido mais tempo com ele. Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos.

      Exemplo desse caso está na literatura, na Carta ao pai, de Franz Kafka. É esse um dos exemplos notáveis do pai castrador, que interfere nas relações amorosas e na profissão do filho. Um pai que não se conforma com um grão de felicidade do jovem Franz. A Carta é o inventário de uma vida infernal. É difícil saber até que ponto o pai de Kafka na Carta é totalmente verdadeiro. Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 204-205) 

A frase Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro ganha nova redação, na qual mantém seu sentido básico, em:

Alternativas
Comentários
  • a) Tratando-se provavelmente de uma construção de ficção, ou mesmo de um pai figurante, pode ainda estar próximo da verdade. 

    Errada. Alternativa com muitas brechas. O "ainda" é uma das ocorrências que torna a frase muito diferente da original

     

    c) Tratando-se de uma ficção, pela qual se reproduz a figura do pai, pode ainda assim estar perto de ser convincente. 

    Errada. Ainda assim muda o contexto da frase

     

    d) Considerando como construção ficcional tal figura do pai, trata-se de se aproximar um tanto da verdadeira. 

    Errada. Tanto muda o sentido do texto original. Há outras falhas

     

    e) Pode-se considerar que tal construção, sendo fictícia, venha a preservar a imagem verdadeira do pai assim figurado. 

    Errada

     

     

    Analisando prova de TI 

    https://www.youtube.com/watch?v=tblCbdPECh0

  • GABARITO: LETRA B

    Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro → (temos uma possibilidade, é a primeira dica para acertar a questão).

    É possível que se trate de uma operação ficcional ou da figuração de um pai que lembre aproximadamente o pai real.

    → foi feito uma troca entre termos com a mesma matiz semântica, fazendo pares que fazem acertar a questão.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito''B''.

    RESOLUÇÃO:

    A)Tratando-se provavelmente de uma construção de ficção, ou mesmo de um pai figurante, pode ainda estar próximo da verdade.

    >Na letra A, o sentido de “figurado” – significando no contexto “não real”, “fictício” – não corresponde à ideia de “figurante” – “coadjuvante”, “secundário”.

    C)Tratando-se de uma ficção, pela qual se reproduz a figura do pai, pode ainda assim estar perto de ser convincente.

    >Na letra C, a ideia original de “verdadeiro” não é corretamente traduzida por “convincente”.

    D)Considerando como construção ficcional tal figura do pai, trata-se de se aproximar um tanto da verdadeira.

    >Na letra D, diz-se que a figura do pai é ficcional. Na redação original, diz-se que o pai pode ser ficcional ou figurado. Ocorre, portanto, uma mudança de sentido.

    E)Pode-se considerar que tal construção, sendo fictícia, venha a preservar a imagem verdadeira do pai assim figurado.

    >Na letra E, afirma-se que o pai figurado é verdadeiro. Na redação original, afirma-se que ele está próximo do verdadeiro. Ocorre, portanto, uma mudança de sentido.

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • CUIDADO! Questão boa, mas maldosa. Siga a metodologia do "igual ou diferente"!

    A) Errada. Pai figurante pai figurado.

    B) Correta.

    C) Errada. Tratando-se pode se tratar.

    D) Errada. Próximo mais ou menos próximo.

    E) Errada. Imagem verdadeira do pai pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro.

  • A ausência da vírgula na B me embaralhou todo :s

  • Operação é diferente de construção.

    QUESTÃO SEM RESPOSTA.

  • GABARITO: B

     

    Para resolver essa questão o candidato deve se atentar a este ponto da frase:

    "... mais ou menos próximo do (PAI) verdadeiro..." 


     

     

    a) Tratando-se provavelmente de uma construção de ficção, ou mesmo de um pai figurante, pode ainda estar próximo da verdade. 

     

    ERRADO: O que a questão quer é um PAI verdadeiro!

     

    b) É possível que se trate de uma operação ficcional ou da figuração de um pai que lembre aproximadamente o pai real

     

    CORRETA: A única alternativa que trata de um pai verdadeiro!

     

    c) Tratando-se de uma ficção, pela qual se reproduz a figura do pai, pode ainda assim estar perto de ser convincente

     

    ERRADO: Na frase original o sentido é "pode se tratar" = hipótese, nessa construção a ideia é de certeza!

    "perto de ser convincente" é diferente de "próximo do verdadeiro"

     

    d) Considerando como construção ficcional tal figura do pai, trata-se de se aproximar um tanto da verdadeira. 

     

    ERRADO: Na frase original o sentido é "pode se tratar" = hipótese, nessa construção a ideia é de certeza!

    "um tanto" É DIFERENTE DE "mais ou menos"

     

    e) Pode-se considerar que tal construção, sendo fictícia, venha a preservar a imagem verdadeira do pai assim figurado. 

     

    ERRADO: O termo da nova construção "sendo fictícia" da ideia de certeza, porém na frase original a ideia é de hipótese "pode se tratar"             

  • É importante observa o comando da questão, pois é pedido para manter o sentido básico e não significado de cada palavra, mas sim observar o contexto da estrutura com a semântica corresponde.

  • Na letra A, o sentido de “figurado” – significando no contexto “não real”, “fictício” – não corresponde à ideia de “figurante” – “coadjuvante”, “secundário”.

    Na letra C, a ideia original de “verdadeiro” não é corretamente traduzida por “convincente”.

    Na letra D, diz-se que a figura do pai é ficcional. Na redação original, diz-se que o pai pode ser ficcional ou figurado. Ocorre, portanto, uma mudança de sentido.

    Na letra E, afirma-se que o pai figurado é verdadeiro. Na redação original, afirma-se que ele está próximo do verdadeiro. Ocorre, portanto, uma mudança de sentido.

    A resposta, portanto, é a letra B

    Gabarito: B


ID
3040540
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         [Pai e filho]


      No romance Paradiso o grande escritor cubano José Lezama Lima diz que um ser humano só começa a envelhecer depois da morte do pai. Freud atribui a essa morte um dos grandes traumas de um filho.

      A amizade e a cumplicidade quase sempre prevalecem sobre as discussões, discórdias e outras asperezas de uma relação às vezes complicada, mas sempre profunda. Às vezes você lamenta não ter conversado mais com o seu pai, não ter convivido mais tempo com ele. Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos.

      Exemplo desse caso está na literatura, na Carta ao pai, de Franz Kafka. É esse um dos exemplos notáveis do pai castrador, que interfere nas relações amorosas e na profissão do filho. Um pai que não se conforma com um grão de felicidade do jovem Franz. A Carta é o inventário de uma vida infernal. É difícil saber até que ponto o pai de Kafka na Carta é totalmente verdadeiro. Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 204-205) 

Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Na letra "d" faltou uma virgula após a palavra pai.

    LETRA "E".

  • GABARITO: LETRA E

    A) O grande escritor cubano José Lezama Lima no romance Paradiso, tece uma consideração, a respeito da morte do pai. → o correto seria colocar mais uma vírgula, intercalando um adjunto adverbial: ,no romance Paradiso, tece... (da forma original o sujeito foi separado do verbo, configurando erro).

    B) Freud ao tratar da morte do pai, considera-a um dos grandes traumas, que podem acometer a um filho. → o correto seria colocar mais uma vírgula, intercalando uma oração temporal reduzida do infinitivo: ,ao tratar da morte do pai, ... (da forma original o sujeito foi separado do verbo, configurando erro).

    C) Embora haja asperezas, na relação de um pai e um filho, há também, por outro lado muita amizade e cumplicidade. → asperezas em alguma coisa (complemento separado pela vírgula, configurando erro).

    D) Ao escrever a Carta ao pai em que faz uma espécie de inventário infernal, Kafka não deixa de mostrar-se alternadamente, sofrido e humilhado. → o erro foi não colocar uma vírgula intercalando a oração, configurando, dessa forma, erro.

    E) Ainda que afastada da figura do pai real, sua construção ficcional, promovida por Kafka, expressa em alto grau o sofrimento de um filho. → plenamente correto.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito''E''.

    RESOLUÇÃO:

    A)O grande escritor cubano José Lezama Lima no romance Paradiso, tece uma consideração, a respeito da morte do pai.

    >Na letra A, o termo adverbial “no romance Paradiso” deveria estar entre vírgulas, pois está intercalado entre sujeito e verbo. Além disso, a vírgula após “consideração” isola nome e complemento, o que é equivocado.

    B)Freud ao tratar da morte do pai, considera-a um dos grandes traumas, que podem acometer a um filho.

    >Na letra B, a oração adverbial “ao tratar da morte do pai” deveria estar entre vírgulas, pois está deslocada.

    C)Embora haja asperezas, na relação de um pai e um filho, há também, por outro lado muita amizade e cumplicidade.

    >Na letra C, a expressão “por outro lado” deveria estar isolada por vírgulas. No entanto, somente há vírgula antes, e não depois, o que torna incorreta a pontuação.

    D)Ao escrever a Carta ao pai em que faz uma espécie de inventário infernal, Kafka não deixa de mostrar-se alternadamente, sofrido e humilhado.

    >Na letra D, para que seja possível a vírgula após “alternadamente”, deve-se empregar uma outra antes desse termo. Note, no entanto, que as duas vírgulas são facultativas, haja vista que se trata de um adjunto adverbial de pequena extensão.

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Porei em vermelho as vírgulas e retirarei as que forem inadequadas.

    a) Incorreto. Correção: "O grande escritor cubano José Lezama Lima, no romance Paradiso, tece uma consideração a respeito da morte do pai";

    b) Incorreto. Correção: "Freud, ao tratar da morte do pai, considera-a um dos grandes traumas que podem acometer a um filho";

    c) Incorreto. Correção: "Embora haja asperezas na relação de um pai e um filho, há, também, por outro lado, muita amizade e cumplicidade";

    d) Incorreto. Correção: "Ao escrever a Carta ao pai, em que faz uma espécie de inventário infernal, Kafka não deixa de mostrar-se, alternadamente, sofrido e humilhado";

    e) Correto.

    Letra E

    Obs.: como sugestão de leitura complementar ao tema da vírgula, preconizo a obra "Só Vírgula - Método Fácil em 20 Lições, de Maria Tereza Queiroz". Quem tiver interesse entre em contato que envio o PDF.

  • CUIDADO! É normal nesse tipo de questão a mais esquisita e que mais tem "pontos" ser a alternativa correta.

    A) Está errada. "No romance Paradiso"... o termo adverbial deveria estar isolado por vírgulas.

    B) Está errada. "ao tratar da morte do pai" deveria estar isolada por vírgulas, uma vez que está deslocada.

    C) Está errada. A alternativa estaria correto caso inseríssemos uma vírgula logo após ...por outro lado.

    D) Está errada. A questão tem dois erros: "em que faz uma espécie de inventário" deveria ser isolado por vírgula por se tratar de um aposto; "indevidamente" deveria estar isolado por vírgulas, do jeito que está dá a entender que o mesmo está numerado como uma característica, assim como "sofrido e humilhado".

    E) CORRETA. Como disse, geralmente, a alternativa com mais "pontos" e mais esquisita é a correta.

  • GABARITO: E

     

    a) O grande escritor cubano José Lezama Lima, no romance Paradiso, tece uma consideração, a respeito da morte do pai.

     

    ERRADO: Deve ter uma vírgula antes do adjunto adverbial ", no romance Paradiso,"

    A vírgula antes do " a respeito da morte..." deve ser retida.

     

    b) Freud, ao tratar da morte do pai, considera-a um dos grandes traumas, que podem acometer a um filho. 

     

    ERRADO: Deve ter uma vírgula depois de Freud para isolar o adjunto adverbial "Freud, ao tratar... do pai,..."

    a vírgula depois de "...traumas que podem..." deve ser retida pois a oração é subordinada Adjetiva restritiva

     

    c) Embora haja asperezas, na relação de um pai e um filho, há também, por outro lado, muita amizade e cumplicidade. 

     

    ERRADO: Deve ser retirada a vírgula após a palavra "...asperezas na relação..."  ; o adjunto adverbial deve ficar isolado "..., por outro lado,... " 

     

    d) Ao escrever a Carta ao pai, em que faz uma espécie de inventário infernal, Kafka não deixa de mostrar-se ,alternadamente, sofrido e humilhado. 

     

    ERRADO: Deve ser inserida uma vírgula após a palavra pai "... a Carta ao pais, em que faz uma... infernal, ..." por se tratar de oração adjetiva explicativa intercalada ; a palavra "... mostra-se, alternadamente, sofrido..." é melhor ficar isolada por vírgulas, pois se trata de adjunto adverbial intercalado.

     

    e) Ainda que afastada da figura do pai real, sua construção ficcional, promovida por Kafka, expressa em alto grau o sofrimento de um filho. 

     

    CORRETA: A vírgula após "... real, sua ..." explica o termo "pais real"; as vírgulas " ficcional, promovida por Kafka, expressa..." isolam um adjunto adverbial.

     

  • Na letra A, o termo adverbial “no romance Paradiso” deveria estar entre vírgulas, pois está intercalado entre sujeito e verbo. Além disso, a vírgula após “consideração” isola nome e complemento, o que é equivocado.

    Na letra B, a oração adverbial “ao tratar da morte do pai” deveria estar entre vírgulas, pois está deslocada.

    Na letra C, a expressão “por outro lado” deveria estar isolada por vírgulas. No entanto, somente há vírgula antes, e não depois, o que torna incorreta a pontuação.

    Na letra D, para que seja possível a vírgula após “alternadamente”, deve-se empregar uma outra antes desse termo. Note, no entanto, que as duas vírgulas são facultativas, haja vista que se trata de um adjunto adverbial de pequena extensão.

    Isso posto, a única com redação corretamente pontuada é a letra E.

    Gabarito: E

  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA


ID
3040543
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         [Pai e filho]


      No romance Paradiso o grande escritor cubano José Lezama Lima diz que um ser humano só começa a envelhecer depois da morte do pai. Freud atribui a essa morte um dos grandes traumas de um filho.

      A amizade e a cumplicidade quase sempre prevalecem sobre as discussões, discórdias e outras asperezas de uma relação às vezes complicada, mas sempre profunda. Às vezes você lamenta não ter conversado mais com o seu pai, não ter convivido mais tempo com ele. Mas há também pais terríveis, opressores e tirânicos.

      Exemplo desse caso está na literatura, na Carta ao pai, de Franz Kafka. É esse um dos exemplos notáveis do pai castrador, que interfere nas relações amorosas e na profissão do filho. Um pai que não se conforma com um grão de felicidade do jovem Franz. A Carta é o inventário de uma vida infernal. É difícil saber até que ponto o pai de Kafka na Carta é totalmente verdadeiro. Pode se tratar de uma construção ficcional ou um pai figurado, mais ou menos próximo do verdadeiro. Mas isso atenua o sofrimento do narrador? O leitor acredita na figuração desse pai. Em cada página, o que prevalece é uma alternância de sofrimento e humilhação, imposta por um homem prepotente e autoritário.

(Adaptado de: HATOUM, Milton. Um solitário à espreita. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 204-205) 

É plenamente adequado o emprego de pronomes e do sinal indicativo de crase em:

Alternativas
Comentários
  • a) Diante da morte do pai, o filho não apenas lhe lamenta como se vê submetido à culpas inconsoláveis e a profundos remorsos.  

    Errada. O "NÃO" atraí o pronome oblíquo átono LHE

     

    b) Kafka escreveu uma Carta ao pai, carregando-lhe de sentimentos duros, que o leitor à muito custo acompanhará. 

    Errada. Crase empregada incorretamente

     

    d) As emoções que provoca no leitor à leitura da carta de Kafka ao pai devem-se ao poder da ficção que lhe captura. 

    Errada. 

     

     

     e) As palavras da Carta conduzem o leitor, passo à passo, pelas dores e humilhações que o pai de Kafka fez-lhe passar. 

    Errada. Crase empregada incorretamente

     

    https://www.youtube.com/watch?v=y21NAFmnGbA

     

  • GABARITO: LETRA C

    → vamos analisar os pronomes e a crase:

    A) Diante da morte do pai, o filho não apenas lhe lamenta como se vê submetido à culpas inconsoláveis e a profundos remorsos. → submetido a alguma coisa (preposição), porém temos um substantivo no plural "culpas", logo o correto seria a+as culpas = às culpas.

    B) Kafka escreveu uma Carta ao pai, carregando-lhe de sentimentos duros, que o leitor à muito custo acompanhará. → quem carrega, carrega alguma coisa (a carta), o "lhe" é um pronome com função de complemento indireto, logo o correto seria: carregando-a (retomando "carta").

    C) Ninguém se sentirá alheio às provações que Kafka nos conta em sua carta, a propósito das dores que o pai lhe infligiu. → correto, alheio a alguma coisa (adjetivo pedindo um complemento, sendo um complemento nominal: alheio a+as = às provocações; pronome "nos" sendo atraído pelo "que", estando plenamente correto).

    D) As emoções que provoca no leitor à leitura da carta de Kafka ao pai devem-se ao poder da ficção que lhe captura. → quem está provocando emoções? A LEITURA, o sujeito não pode ser preposicionado, logo o correto seria, na ordem direta: As emoções que A LEITURA provoca...

    E) As palavras da Carta conduzem o leitor, passo à passo, pelas dores e humilhações que o pai de Kafka fez-lhe passar. → incorreto, visto que temos uma palavra masculina, um adento: dia a dia, cara a cara, não tem hífen e nem crase.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito''C''.

    RESOLUÇÃO:

    A)Diante da morte do pai, o filho não apenas lhe lamenta como se vê submetido à culpas inconsoláveis e a profundos remorsos.

    >Na letra A, ocorre erro no emprego do pronome “lhe”, uma vez que o verbo “lamentar” solicita objeto direto e o pronome escolhido substitui, como complemento verbal, objetos indiretos. Além disso, ocorre crase singular antes de plural.

    B)Kafka escreveu uma Carta ao pai, carregando-lhe de sentimentos duros, que o leitor à muito custo acompanhará.

    >Na letra B, ocorre erro no emprego do pronome “lhe”, uma vez que o verbo “carregando” solicita objeto direto e o pronome escolhido substitui, como complemento verbal, objetos indiretos. Além disso, ocorre crase antes de palavra masculina, o que torna o item errado.

    D)As emoções que provoca no leitor à leitura da carta de Kafka ao pai devem-se ao poder da ficção que lhe captura.

    >Na letra D, ocorre erro no emprego do pronome “lhe”, uma vez que o verbo “capturar” solicita objeto direto e o pronome escolhido substitui, como complemento verbal, objetos indiretos. Além disso, não ocorre crase antes de “leitura”, pois o “a” empregado é somente artigo. Checa-se facilmente isso, trocando-se “leitura” por “aprendizado” (… provoca no leitor a leitura … = … provoca no leitor o aprendizado…).

    E)As palavras da Carta conduzem o leitor, passo à passo, pelas dores e humilhações que o pai de Kafka fez-lhe passar.

    >Na letra E, emprega-se crase em locução formada por palavra repetida, ainda mais masculina, o que é completamente inviável.

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO "c"

    A) ERRADA → "submetido À culpas"

    → CORREÇÃO "submetido às culpas"

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B) "à MUITO custo"

    → ALÉM DE CASO PROIBITIVO ESTÁ COM PALAVRA MASCULINA

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D) ''provoca no leitor À leitura"

    → Ñ EXISTE TERMO QUE ESTÁ REGENDO TAL CRASE"

    → O TERMO CRASEADO (À LEITURA) É SUJEITO DO VERBO "PROVOCAR"

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    E) "passo À passo"

    CASO DE CRASE PROIBIDA

    "diante de palavra repetida a crase é impedida".

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

  • Infligir: é verbo bitransitivo

    Ocasionar prejuízo a: "as enchentes infligiram despesas ao Estado"

    Coagir alguém a aguentar certo sofrimento ou dor: "infligiu ao filho castigos terríveis".

    Na "C" o pai infligiu "dores ao filho"

  • CUIDADO! Crase pode ser o seu céu ou o inferno.

    A) Nunca teremos uma crase no singular e a palavra subsequente no plural, o mesmo vice e versa.

    B) Ali só há preposição. Não usamos artigo diante de advérbio.

    C) Correta.

    D) A frase está na ordem indireta. ao passar para a ordem direta verifica-se que não há artigo e portanto não há crase.

    E) Não há crase diante de palavras repetidas.

  • Observações:

    Não se usa crase antes de palavras masculinas (LETRA B)

    Não se usa crase entre palavras repetidas (LETRA E)

    não se usa crase com a no singular e palavra no plural (LETRA A)

    erros, avisem, por favor.

  • A letra "c", que é gabarito da prova, não teria uma mesóclise?

  • Claudio Oliveira, havendo um fator de próclise obrigatória, não se deve usar mesóclise

  • A) Diante da morte do pai, o filho não apenas lhe* lamenta como se vê submetido à culpas** inconsoláveis e a profundos remorsos. (Errado).

    *Lhe: Pronome Oblíquo Átono, usado geralmente como Objeto Indireto, também usado como Complemento Nominal ou até Adjunto Adverbial de Lugar. Na oração, ele está ligado ao verbo "lamentar" (lhe lamenta) que é um Verbo Transitivo Direto e que, logo, exige um Objeto Direto e como o Pronome "lhe" jamais atua dessa maneira sintática, letra errada. Deveria ser usado o pronome oblíquo átono "O" que atua como objeto direto: lamenta-o.

    ** À culpas: A craseado no singular com termo seguinte no plural faz dessa sentença um erro gramatical.

    B) Kafka escreveu uma Carta ao pai, carregando-lhe* de sentimentos duros, que o leitor à muito** custo acompanhará. (Errado).

    *Carregando-lhe: Pronome Oblíquo Átono, caso já explicado no item A.

    ** À muito: Crase não se usa ANTES DE PALAVRAS MASCULINAS (MUITO) e ANTES DE ADVÉRBIO (MUITO: advérbio de intensidade), pois não usamos artigo antes de advérbio.

    C) Ninguém se sentirá alheio às provações* que Kafka nos conta em sua carta, a propósito das dores que o pai lhe infligiu**. (Correto)

    *Às provações: Usamos crase ANTES DE SUBSTANTIVOS FEMININOS em determinadas situações (ver mais, pois à explicação aqui passaria dos limites de caracteres para a resposta).

    ** O pai lhe infligiu: INFLIGIR é um verbo BITRANSITIVO, logo o pronome "lhe" está atuando devidamente como complemento indireto (Objeto Indireto) nessa oração. Como? A resposta: "...das dores que o pai lhe infligiu"

    Infligir Algo ou O Que (Objeto Direto: Dor; Obs: "O" é artigo) A Alguém ou A Algo (Objeto Indireto: Filho; pois "AO" é a preposição exigida, já que "A" é a preposição que se ligou ao artigo "O").

    D) As emoções que provoca no leitor à leitura* da carta de Kafka ao pai devem-se ao poder da ficção que lhe captura**. (Errado).

    *À leitura: Está incorreta mediante uma análise a seguir... A oração está em ordem indireta, vamos por em ordem direta: "A leitura da carta de kafka ao pai provoca emoções ao leitor..." Inicia-se com artigo antes do substantivo feminino "leitura" e portanto uso de crase já que o termo seguinte ACEITA o Artigo "A" deveria acontecer se não fosse outra regra. Outra regra é sobre o fato de poder trocar a palavra para uma versão masculina e se o "A" virar "AO" deve-se usar crase: O EXAME da carta ou O DECIFRAMENTO, ou A ANÁLISE; ETC. Percebe-se que o "A" não virou "AO" ou "AOS", então a crase é realmente indevida neste item.

    ** Lhe captura: Pronome Oblíquo Átono, caso já explicado no item A.

    E) As palavras da Carta conduzem o leitor, passo à passo*, pelas dores e humilhações que o pai de Kafka fez-lhe** passar. (Errado).

    *Passo à passo: N se usa crase no meio de palavras repetidas.

    ** Fez-lhe: Caso do Item A sobre pronome oblíquo "lhe".

    P.S: Se tiver algo errado, por favor, corrijam! Nunca somos os donos da verdade... :)

  • Obrigado Daniel de Souza Teixeira Silva!

  • Foi isso que me fez errar a questão também, Daniel

  • d) As emoções que provoca no leitor à leitura da carta de Kafka ao pai devem-se ao poder da ficção que lhe captura. 

     

    As emoções que a leitura da carta de Kafka ao pai provoca no leitor devem-se ao poder da ficção que lhe captura.

  • GABARITO: C

     

    Antes Entenda!

    O, A, OS, AS ( e variações) --> substituem  termos sem preposição

    LHE, LHES --> substituem termos com preposição

     

    NA HORA DA PROVA ACHOU UM ERRO? PASSE PARA OUTRA ALTERNATIVA!

     

    a) Diante da morte do pai, o filho não apenas lhe lamenta como se vê submetido à culpas inconsoláveis e a profundos remorsos.  

     

    ERRADO: 

    1) O verbo lamentar é VTD e não aceita LHE "... a lamenta ..." a retoma o termo "morte" 

    2) Não se usa crase diante de singular e plural " a culpas"

     

    b) Kafka escreveu uma Carta ao pai, carregando-lhe de sentimentos duros, que o leitor à muito custo acompanhará. 

     

    ERRADO:

    1) O verbo carregar é VTD e não aceita LHE --> "carregando-A" o termo faz remissão a Carta (a)

    2) Não se usa crase diante de palavras masculina --> " a muito custo"

     

    c) Ninguém se sentirá alheio às provações que Kafka nos conta em sua carta, a propósito das dores que o pai lhe infligiu

     

    CORRETA: 

    1) O termo s provações" respeita a regra básica palavra feminina e flexão (plural+plural)

    2) O verbo INFLIGIR é bitransitivo (VTD/VTDI), portanto aceita remissão --> "lhe infligiu"  o lhe faz remissão a ele ( Kafka)  

     

    d) As emoções que provoca no leitor à leitura da carta de Kafka ao pai devem-se ao poder da ficção que lhe captura. 

     

    ERRADO:

    1) Regra básica, sujeito não pode ser preposicionado "a leitura"

    2) O verbo capturar é VTD  e não aceita LHE --> "a captura" o termo "A" faz remissão ao termo "carta"

     

    e) As palavras da Carta conduzem o leitor, passo à passo, pelas dores e humilhações que o pai de Kafka fez-lhe passar. 

     

    ERRADO:

    1) Caso Proibido de crase, entre palavras repetidas em expressões circunstanciais e antes de palavras masculina --> "passo a passo"

    2) Caso DE. FA. MA. V.O.S. -> não aceita LHE - "fe-LO passar."

    DEeixar , FAzer, MAndar, Ver, Ouvir, e Sentir + Infinitivo 

  • LETRA C

    _________________________>> OS COMENTÁRIOS ESTÃO ÓTIMOS, IREI COLOCAR UM RESUMO DE CRASE PARA COMPLETAR

    RESUMO

    >> A CRASE SE REFERE A UM  FEMININO SUBSTANTIVO.

    >>> QUANDO A REGÊNCIA PEDIR PREPOSIÇÃO + O ARTIGO A FOR FEMININO , QUANDO CONSEGUIR TROCAR O SUBSTANTIVO FEMININO PARA O MASCULINO E APARECER >> A0 , ENTÃO TEM PREPOSIÇÃO

    >>> A EXPRESSÃO “ À MODA DE “ MESMO QUE SUBENTENDIDA SEMPRE USA CRASE

    EXEMPLO: FEZ A JOGADA À NEYMAR

    >> À MODA DE NEYMAR , OU SEJA NO “ ESTILO “ NEYMAR

    >>> A CRASE É PROÍBIDA ANTES DE 5 PRONOMES ( PESSOAIS,DEMONSTRATIVOS,INDEFINIDO,DE TRATAMENTO E RELATIVOS )

    >>> ATENÇÃO > EXCEÇÃO É O PRONOME RELATIVO, MAS A REGENCIA VAI MOSTRAR SE TEM CRASE >> ( À QUAL, ÀS QUAIS , À QUE )

    >>> PRONOMES AQUELE,AQUELA E AQUILO TEM CRASE SE CONSEGUIR TROCAR POR : A ESTE, A ESTA , A ESTE

    >>> QUANDO A REGENCIA É TRANSITIVA DIRETA NÃO TEM CRASE , PORQUE DENTRO DA CRASE TEM ARTIGO + PREPOSIÇÃO

    Nunca ocorre crase:

    1) Antes de masculino.

    Caminhava a passo lento.

    2) Antes de verbo.

    Estou disposto a falar.

    3) Antes de pronomes em geral.

    Eu me referi a esta menina.

    Eu falei a ela.   

                       

    4) Antes de pronomes de tratamento.

    Dirijo-me a Vossa Senhoria.

    5) Com as expressões formadas de palavras repetidas. HA EXCEÇÕES

    Venceu de ponta a ponta.

    6) Quando um a (sem o s de plural) vem antes de um nome plural.

    Falei a pessoas estranhas.

    7) (Não ocorre crase antes de ARTIGO INDEFINIDO )

                                              >>> CRASE FACULTATIVA

    SÓ TEM 3 CASOS FACULTATIVOS:

    1- APÓS A PREPOSIÇÃO ATÉ (ATÉ + A)

    2- EM NOMES FEMININOS. EX: À ELIANE OU A ELIANE.

    3- DIANTE DE PRONOMES POSSESSIVOS FEMININOS (MINHA, TUA E SUA, NOSSA, VOSSA). EX: A SUA MÃE OU À SUA MÃE

     ___

    >> QUANDO MOSTRAR A HORA EXATA TEM QUE USAR CRASE ( OBRIGATÓRIA )

    > EXEMPLO : CHEGAREI ÀS TRÊS HORAS ( HORAS MOSTRADAS

                                     DIFERENTE CUIDADO

    >> SAIREI DAQUI A UMA HORA ( AQUI A HORAS NÃO É EXATA E NÃO USA CRASE )

    RESUMO >> DIANTE DE HORAS EXATAS A CRASE É OBRIGATÓRIO

    DIANTE DE HORAS APROXIMADA A CRASE É PROIBIDA

    >>>>>>>> ATENÇÃO > bizu : CPA ( PENSE EM CPI E COLOQUE TROQUE O I PELO O A )

    >> É preciso estar atento às LOCUÇÕES ADVERBIAIS, PREPOSITIVAS E CONJUNTIVAS formadas com uma palavra feminina. Nesses casos, é crase na certa!

    >>> Entre as ADVERBIAIS estão, por exemplo, "à vontade", "às claras", "à míngua", "à direita", "à esquerda", "à tarde", "à noite", "à mão", "à mão armada", "à beça", "à vista" etc.

    >>> Entre as PREPOSITIVAS estão, por exemplo, "à custa de", "à espera de", "à altura de", "à beira de", "à espreita de", "à frente de", "à base de", "à moda de" etc.

    >>> As locuções CONJUNTIVAS são expressões como "à medida que" ou "à proporção que".

  • Até que a FCC não é um bicho de sete cabeças....

  • Na letra A, ocorre erro no emprego do pronome “lhe”, uma vez que o verbo “lamentar” solicita objeto direto e o pronome escolhido substitui, como complemento verbal, objetos indiretos. Além disso, ocorre crase singular antes de plural.

    Na letra B, ocorre erro no emprego do pronome “lhe”, uma vez que o verbo “carregando” solicita objeto direto e o pronome escolhido substitui, como complemento verbal, objetos indiretos. Além disso, ocorre crase antes de palavra masculina, o que torna o item errado.

    Na letra D, ocorre erro no emprego do pronome “lhe”, uma vez que o verbo “capturar” solicita objeto direto e o pronome escolhido substitui, como complemento verbal, objetos indiretos. Além disso, não ocorre crase antes de “leitura”, pois o “a” empregado é somente artigo. Checa-se facilmente isso, trocando-se “leitura” por “aprendizado” (… provoca no leitor a leitura … = … provoca no leitor o aprendizado…).

    Na letra E, emprega-se crase em locução formada por palavra repetida, ainda mais masculina, o que é completamente inviável.

    A resposta é, portanto, letra C

    Gabarito: C

  • Só fazendo um comentário curioso em relação a letra D. Quem provoca as emoções no leitor é a leitura. Ora, se leitura é o sujeito da forma verbal provoca, não pode ser preposicionado!

  • Questão que avalia diversos conhecimentos gramaticais.


ID
3040546
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              [Valores da propaganda]


      Na sociedade moderna, a mesma voz que prega sobre as coisas superiores da vida, tais como a arte, a amizade ou a religião, exorta o ouvinte a escolher uma determinada marca de sabão. Os panfletos sobre como melhorar a linguagem, como compreender a música, como ajudar-se etc. são escritos no mesmo estilo de propaganda que exalta as vantagens de um laxativo. Na verdade, um redator hábil pode ter escrito qualquer um deles.

      Na altamente desenvolvida divisão de trabalho, a expressão tornou-se um instrumento utilizado pelos técnicos a serviço do mercado. Um romance é escrito tendo-se em mente as suas possibilidades de filmagem, uma sinfonia ou poema são compostos com um olho no seu valor de propaganda. Outrora pensava-se que cada expressão, palavra, grito ou gesto tivesse um significado intrínseco; hoje é apenas um incidente em busca de visibilidade.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Trad. Sebastião Uchoa Leite. Rio de Janeiro: Editorial Labor do Brasil, 1976, p. 112) 

No primeiro parágrafo do texto, o autor

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → a mesma voz que pre ga sobre as coisas superiores da vida, tais como a arte, a amizade ou a religião, exorta o ouvinte a escolher uma determinada marca de sabão [...] Um redator hábil pode ter escrito qualquer um deles.

    → ou seja: atesta a capacidade de um redator de escrever desde um texto de grande importância até um anúncio publicitário.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito''C''.

    RESOLUÇÃO:

    >No primeiro parágrafo, o autor afirma que a “mesma voz” que exorta coisas superiores da vida, como religião, amizade e arte, também é capaz de recomendar uma compra de um sabão ou laxativo.

    >Isso fica bem evidente no seguinte trecho: “Na verdade, um redator hábil pode ter escrito qualquer um deles.”

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Letra (c)

    Os panfletos sobre como melhorar a linguagem, como compreender a música, como ajudar-se etc. são escritos no mesmo estilo de propaganda que exalta as vantagens de um laxativo. Na verdade, um redator hábil pode ter escrito qualquer um deles.

  • CUIDADO! Alternativa parcialmente certa não é uma alternativa correta.

    A) O autor não valoriza nada, e associa características.

    B) Discriminação? Quêee!!! Nada haver.

    C) Corretíssima! Não atoa ele associa a arte à panfletagem.

    D) Como assim? O primeiro parágrafo diz o inverso do que encontra nessa alternativa.

    E) Não, ele associa características. O mesmo esmero aplicado à arte está também sendo utilizado nos panfletos.

  • Na Verdade (afirmação), um redator hábil...

    Gab: C

  • Na Verdade (afirmação), um redator hábil...

    Gab: C

  • Meio que na bicuda, mas foi.

  • Claro, sem dúvida há maior relevância nos assuntos trazidos por primeiro no argumento do autor, como: melhorar a linguagem, compreender a música, ajudar-se e etc...

    Portanto, o fato de ele afirmar que um redator hábil poderia elaborar tanto um quanto o outro tipo de propaganda deixa claro que aqueles que dominam a linguagem da propaganda comercial estão aptos a propagar matérias de maior relevância TAMBÉM.

    Boa sorte a todos. ;)

  • Me desculpem, mas essa questão não alternativa certa e deveria ter sido anulada dado que o final da alternativa C "estão aptos a propagar matérias de maior relevância." não tem correspondência nenhuma o que é dito no texto

  • GABARITO: C

     

    Em primeiro Lugar, seja técnico, se o enunciado pediu para responder conforme o primeiro parágrafo, não procure resposta em outro ou na ideia geral do texto!

     

    a) valoriza a arte dos grandes redatores, a partir da qual se torna possível distinguir um texto comercial de um texto convincente. 

     

    ERRADO:

    No primeiro parágrafo a ideia que todos as propagandas são comerciais, não sendo possível distingui-las, mesmo as que são da arte ou religião...

     

    b) acusa a discriminação que atinge os publicitários, em vez de criticar mais duramente os maus profissionais de outras áreas. 

     

    ERRADO: 

    A ideia do primeiro parágrafo não é acusar nem criticar, mas sim afirmar que qualquer propaganda o fim é a comercialização.

     

    c) afirma que aqueles que dominam a linguagem da propaganda comercial estão aptos a propagar matérias de maior relevância.

     

    CORRETO:

    O primeiro parágrafo é para dizer que quem domina a linguagem da propaganda com certeza tem conquistado espaço para matérias de maior relevância. Lembre-se coisas importantes devem ser realizadas por pessoas que tem competência para tal ato.

    "Na verdade, um redator hábil pode ter escrito qualquer um deles."
     

    d) defende a ideia de que marcas de sabão ou laxativos não podem vender tão bem quanto produtos sobre os quais pesa menos preconceito. 

     

    ERRADO:

    No primeiro parágrafo a ideia é que produtos com uma boa propaganda vendem bem e não sobre a qualidade dos produtos, mas sim da qualidade da propaganda.

     

    e) atesta que os panfletos redigidos com maior arte são aqueles cujos autores também dominam a linguagem das artes ou da religião.

     

    ERRADO:

    De acordo com o primeiro parágrafo os panfletos que são redigidos por quem domina a arte de escrever obtêm sucesso na comercialização.

     

  • Não é necessário ter lido qualquer dos autores para notar o caráter eminentemente crítico do primeiro parágrafo. A crítica faz referência à redução dos "debates superiores" à linguagem publicitária. Na verdade, o ponto de vista do autor parece apontar justamente no sentido contrário. Se o verbo "estar" fosse conjugado como "estariam", alternativa C poderia ser considerada certa.

  • gabarito C

    resolução

    Leitura do texto com explicações: https://youtu.be/Uh2cE9il7IM?t=3302

    questão: https://youtu.be/Uh2cE9il7IM?t=3617

     

    fonte: Hora da Verdade TRF3: Português - Estratégia Concursos - Prof. Décio Terror

  • No primeiro parágrafo, o autor afirma que a “mesma voz” que exorta coisas superiores da vida, como religião, amizade e arte, também é capaz de recomendar uma compra de um sabão ou laxativo.

    Isso fica bem evidente no seguinte trecho: “Na verdade, um redator hábil pode ter escrito qualquer um deles.”

    Gabarito: C

  • exorta: no contexto do texto significa induzir alguém.

  • Relevância? Não entendi, achava que uma coisa relevante era uma coisa que tem valor para as pessoas.


ID
3040549
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              [Valores da propaganda]


      Na sociedade moderna, a mesma voz que prega sobre as coisas superiores da vida, tais como a arte, a amizade ou a religião, exorta o ouvinte a escolher uma determinada marca de sabão. Os panfletos sobre como melhorar a linguagem, como compreender a música, como ajudar-se etc. são escritos no mesmo estilo de propaganda que exalta as vantagens de um laxativo. Na verdade, um redator hábil pode ter escrito qualquer um deles.

      Na altamente desenvolvida divisão de trabalho, a expressão tornou-se um instrumento utilizado pelos técnicos a serviço do mercado. Um romance é escrito tendo-se em mente as suas possibilidades de filmagem, uma sinfonia ou poema são compostos com um olho no seu valor de propaganda. Outrora pensava-se que cada expressão, palavra, grito ou gesto tivesse um significado intrínseco; hoje é apenas um incidente em busca de visibilidade.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Trad. Sebastião Uchoa Leite. Rio de Janeiro: Editorial Labor do Brasil, 1976, p. 112) 

Na frase Na altamente desenvolvida divisão de trabalho, a expressão tornou-se um instrumento utilizado pelos técnicos a serviço do mercado (2° parágrafo), o segmento sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido básico do contexto, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → temos que procurar as palavres-chaves, com os seus sinônimos:

    → a expressão tornou-se um instrumento utilizado pelos técnicos a serviço do mercado 

    → uma ferramenta do uso de especialistas em operações comerciais.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito''A''.

    RESOLUÇÃO:

    A ideia de “instrumento” não está associada a “utensílio”, como afirma a letra B, nem “atributo”, como afirma a letra C.

    As letras D e E – “operação” e “um fator decisivo” – também não traduzem corretamente a ideia de “instrumento”.

    O termo “instrumento” pode ser associado a uma ferramenta, empregada no sentido de “técnica”, “maneira”, “jeito”, “procedimento”.

    Fonte: Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Gabarito: letra A.

    Proposta: "um instrumento utilizado pelos técnicos a serviço do mercado."

    Resposta: "uma ferramenta do uso de especialistas em operações comerciais."

  • FCC é bem mais compreensível que a FGV.

  • um instrumento = uma ferramenta

    utilizado = do uso

    pelos tecnicos = de especialistas

    a serviço do mercado = operações comerciais

  • → a expressão tornou-se um instrumento utilizado pelos técnicos a serviço do mercado 

    → uma ferramenta do uso de especialistas em operações comerciais

  • Pra resolver mais rápido, deve-se comparar o sentido do verbo, que é o termo que mais varia nas questões de substituição.

    "um instrumento utilizado pelos técnicos a serviço do mercado" o verbo é utilizado

     a)uma ferramenta do uso de especialistas em operações comerciais. (ok)

     b)um utensílio desenvolvido por trabalhadores servis do sistema de negócios. ( nada a ver)

     c)um atributo próprio de quem gerencia as operações do mercado. ( nada a ver)

     d)uma operação que beneficia os especialistas empresariais. ( nada a ver)

     e)um fator decisivo para que os acionistas de uma empresa façam-na lucrativa.( nada a ver)

  • GABARITO: A

     

    Atente-se para o enunciado da questão!

    "tornou-se um instrumento utilizado pelos técnicos a serviço do mercado"

    Geralmente os técnicos são pessoas especializadas em algo!

    A questão quer a substituição mantendo-se o SENTIDO básico do texto!

     

    NESTE TIPO DE QUESTÃO ACHOU UMA OPÇÃO ERRADA ANALISE A PRÓXIMA ALTERNATIVA.

     

    a) uma ferramenta do uso de especialistas em operações comerciais

     

    CORRETO: 

    instrumento utilizado pelos técnicos = uma ferramenta do uso de especialistas

    serviço do mercado =  operações comerciais

     

    b) um utensílio desenvolvido por trabalhadores servis do sistema de negócios

     

    ERRADO:

    Deve ser por especialistas, sistema de negócios, talvez poderia ser usado, mas a letra A se enquadra melhor

     

    c) um atributo próprio de quem gerencia as operações do mercado. 

     

    ERRADO:

    Não é quem gerencia, mas quem é especialista/técnico

     

    d) uma operação que beneficia os especialistas empresariais

     

    ERRADO:

    O instrumento é para beneficiar o mercado e não os especialista empresariais.

     

    e) um fator decisivo para que os acionistas de uma empresa façam-na lucrativa. 

     

    ERRADO:

    O sentido é de técnico/especialistas e não acionistas.

     

     

  • Poxa, para mim ¨especialista¨ e ¨técnico¨ têm sentidos beeeem diversos! Entendo que todas as alternativas estão erradas, pois mudam o sentido do texto...

  • gabarito A

    resolução

    Leitura do texto com explicações: https://youtu.be/Uh2cE9il7IM?t=3302

    questão: https://youtu.be/Uh2cE9il7IM?t=3997

     

    fonte: Hora da Verdade TRF3: Português - Estratégia Concursos - Prof. Décio Terror

  • A ideia de “instrumento” não está associada a “utensílio”, como afirma a letra B, nem “atributo”, como afirma a letra C.

    As letras D e E – “operação” e “um fator decisivo” – também não traduzem corretamente a ideia de “instrumento”.

    O termo “instrumento” pode ser associado a uma ferramenta, empregada no sentido de “técnica”, “maneira”, “jeito”, “procedimento”.

    Isso posto, a redação da letra A é a correta.

    Gabarito: A

  • Alternativa "A" CORRETA: 

    A palavra instrumento foi empregada no sentido figurando, indicando “recurso para atingir um resultado”.

    Não foi empregada no sentido de apetrecho, utensílio, acessório. 

    A palavra ferramenta também pode ser usada nesse sentido, portanto são sinônimas. 


ID
3040552
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              [Valores da propaganda]


      Na sociedade moderna, a mesma voz que prega sobre as coisas superiores da vida, tais como a arte, a amizade ou a religião, exorta o ouvinte a escolher uma determinada marca de sabão. Os panfletos sobre como melhorar a linguagem, como compreender a música, como ajudar-se etc. são escritos no mesmo estilo de propaganda que exalta as vantagens de um laxativo. Na verdade, um redator hábil pode ter escrito qualquer um deles.

      Na altamente desenvolvida divisão de trabalho, a expressão tornou-se um instrumento utilizado pelos técnicos a serviço do mercado. Um romance é escrito tendo-se em mente as suas possibilidades de filmagem, uma sinfonia ou poema são compostos com um olho no seu valor de propaganda. Outrora pensava-se que cada expressão, palavra, grito ou gesto tivesse um significado intrínseco; hoje é apenas um incidente em busca de visibilidade.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Trad. Sebastião Uchoa Leite. Rio de Janeiro: Editorial Labor do Brasil, 1976, p. 112) 

No contexto, relacionam-se numa oposição de sentido os segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Intrínseco (interno) x visibilidade (externo) - para que os outros vejam. Oposição.

    Portanto, letra E

  • GABARITO: LETRA E

    → queremos uma oposição de ideias, ideias antônimas:

    um significado intrínseco / um incidente em busca de visibilidade (2° parágrafo).

    → "intrínseco" é aquilo que existi por si só, não precisa de visibilidade, é independente;

    → "visibilidade" é aquilo que depende de algo para ser visível, dependente.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito''E''.

    RESOLUÇÃO:

    No contexto, relacionam-se numa oposição de sentido os segmentos:

    um significado intrínseco / um incidente em busca de visibilidade (2° parágrafo).

    A ideia de “valor intrínseco” está associada a ideia de valor real.

    Já a ideia de “incidente em busca de visibilidade” enfraquece a visão de valor“, pois este não é reconhecido sem que se torne visível.

    São duas ideias contrastantes!

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Gabarito: E

    Oculto e visível.

  • achei esta questão complexa rs

  • Dá pra resolver a questão se fizermos uma leitura atenta do texto. As palavras outrora e hoje, no item E, são temporais, e fazem uma clara distinção entre antes e agora, exercendo uma nítida oposição de sentido!

  • Perguntas como essa me fazem desistir

  • Como pontuado pelo colega, a resposta está na leitura atenta ao texto: "Outrora pensava-se que cada expressão, palavra, grito ou gesto tivesse um significado intrínseco; hoje é apenas um incidente em busca de visibilidade".

  • Parabéns pra quem achou fácil kkkkkkkkkkkkk

  • Acertei, mas achei forçação de barra da FCC...  

  • GABARITO: E

    Muita atenção ao texto ajuda na resolução de questões como esta! não vá pensar que apenas o enunciado e as alternativas dão a resposta como alguns professores vendem. Vigiai.

  • Palavras chaves: intrínseco=no meio, inserido, dentro

    visibilidade= externo, para fora.

  • GABARITO: E

     

    Preste muita atenção ao pedido do enunciado!

    "OPOSIÇÃO DE SENTIDO"

    Procure a opção que melhor trás oposição de sentido!

     

    a) exorta o ouvinte / exalta as vantagens (1° parágrafo). 

     

    ERRADO:

    exorta o ouvinte = chama atenção do ouvinte

    exalta as vantagens = chama atenção para as vantagens

    Não há ideia de oposição de sentido!

     

    b) as coisas superiores da vida / como melhorar a linguagem (1° parágrafo). 

     

    ERRADO:

    De acordo com o 1º parágrafo melhorar a linguagem está no contexto das coisas superiores da vida.

    Não há ideia de oposição de sentido!

     

    c) Um romance é escrito / uma sinfonia ou poema são compostos (2° parágrafo). 

     

    ERRADO:

    São semelhantes, exemplos de coisas positivas, mas não opostos pelo sentido!

    Não há ideia de oposição de sentido!

     

    d) instrumento utilizado pelos técnicos / valor de propaganda (2° parágrafo). 

     

    ERRADO:

    A ideia nesse trecho é de complementação!

    Não há ideia de oposição de sentido!

     

    e) um significado intrínseco / um incidente em busca de visibilidade (2° parágrafo). 

     

    CERTO:

    a palavra intrínseco = dentro; a palavra visibilidade = fora

    Neste contexto há sim ideia de oposição de sentido!

     

  • GABARITO: E! Um significado intrínseco / um incidente em busca de visibilidade (2° parágrafo) Bons estudos!

  • gabarito E

    resolução

    Leitura do texto com explicações: https://youtu.be/Uh2cE9il7IM?t=3302

    questão: https://youtu.be/Uh2cE9il7IM?t=4189

     

    fonte: Hora da Verdade TRF3: Português - Estratégia Concursos - Prof. Décio Terror

  • A ideia de “valor intrínseco” está associada a ideia de valor real.

    Já a ideia de “incidente em busca de visibilidade” enfraquece a visão de valor“, pois este não é reconhecido sem que se torne visível.

    São duas ideias contrastantes, portanto!

    Isso posto, a redação da letra E é a correta.

    Gabarito: E


ID
3040555
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              [Valores da propaganda]


      Na sociedade moderna, a mesma voz que prega sobre as coisas superiores da vida, tais como a arte, a amizade ou a religião, exorta o ouvinte a escolher uma determinada marca de sabão. Os panfletos sobre como melhorar a linguagem, como compreender a música, como ajudar-se etc. são escritos no mesmo estilo de propaganda que exalta as vantagens de um laxativo. Na verdade, um redator hábil pode ter escrito qualquer um deles.

      Na altamente desenvolvida divisão de trabalho, a expressão tornou-se um instrumento utilizado pelos técnicos a serviço do mercado. Um romance é escrito tendo-se em mente as suas possibilidades de filmagem, uma sinfonia ou poema são compostos com um olho no seu valor de propaganda. Outrora pensava-se que cada expressão, palavra, grito ou gesto tivesse um significado intrínseco; hoje é apenas um incidente em busca de visibilidade.

(Adaptado de: HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Trad. Sebastião Uchoa Leite. Rio de Janeiro: Editorial Labor do Brasil, 1976, p. 112) 

No centro da argumentação desenvolvida no texto, está suposto que

Alternativas
Comentários
  •  b) para a linguagem da propaganda é indiferente o produto que se disponha a vender.  

    A propaganda conforme o texto pode vir para vender ou não, logo é indiferente.

  • GABARITO: LETRA B

    → para a linguagem da propaganda é indiferente o produto que se disponha a vender.

    → correto, visto que a mesma voz que age acerca de coisas superiores, age acerca de coisas simplórias, sendo INDIFERENTE: Na sociedade moderna, a mesma voz que pre ga sobre as coisas superiores da vida, tais como a arte, a amizade ou a religião, exorta o ouvinte a escolher uma determinada marca de sabão.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Cara, até acertei a questão depois de muito pensar e repensar, mas a banca nessa prova do TRF-4 deixou algumas questões de interpretação muito abertas. Pegam um trecho curto de um texto - de leitura até tranquila - e pedem que marquemos algo que ficou "suposto"... :(

  • Artur, dependendo dos concursos que tu pretenda fazer, é bom se habituar. Esse é o padrão fcc

  • Letra (b)

    Na altamente desenvolvida divisão de trabalho, a expressão (Propaganda) tornou-se um instrumento utilizado pelos técnicos a serviço do mercado. Um romance é escrito tendo-se em mente as suas possibilidades de filmagem, uma sinfonia ou poema são compostos com um olho no seu valor de propaganda. Outrora pensava-se que cada expressão, palavra, grito ou gesto tivesse um significado intrínseco; hoje é apenas um incidente em busca de visibilidade.

  • CUIDADO! Você já vem com conceitos pré formados, e a frase - "a propaganda é a alma do negócio" - já está impregnada na sua mente. Atente-se ao texto e dê a resposta de acordo com aquilo que ESTÁ NO TEXTO.

    -

    ...a música, como ajudar-se etc. são escritos no mesmo estilo de propaganda que exalta as vantagens de um laxativo. Na verdade, um redator hábil pode ter escrito qualquer um deles...

  • agora que eu vi o gabarito até que faz sentido... mas eu achei mesmo que fosse a d). É tão triste errar.

  • O texto faz um paralelo sobre as expressões artísticas e a forma comercial em que são empregadas, ou seja, eu uso arte para vender, ou faço arte com intuito de vender, e não mais como um sentido romântico de expressão do ser. Fui por eliminação, em vermelho o erro das questões.

    a)é o aprendizado de técnicas de propaganda que melhor serve à compreensão das artes. O intuito é vender e não compreender arte.

    b)para a linguagem da propaganda é indiferente o produto que se disponha a vender. (gabarito) ele cita a possibilidade de usar uma linguagem mais romântica e filosofal para venda de laxante.

    c)na venda de um produto de excelência a propaganda torna-se dispensável. é indispensável, o texto enaltece a importância do emprego da propaganda nos dias de hoje.

    d)a eventual ineficácia de um produto é compensada pela eficácia da propaganda. Não evidencia características de produto, apenas linguagem usada como técnica de propaganda.

    e)o trabalho dos publicitários modernos deve tudo ao que as grandes artes lhe legaram. A arte é uma ferramenta de comunicação ou um produto, não algo essencial ou de grande importância para os publicitários.

  • Para mim o texto também deixa subentendido o disposto na alternativa D, que "a eventual ineficácia de um produto é compensada pela eficácia da propaganda."

  • Errei essa questão, marquei a D como os demais. Acredito que a resposta (letra B) venha desse trecho: “Os panfletos sobre como melhorar a linguagem, como compreender a música, como ajudar-se etc. são escritos no mesmo estilo de propaganda que exalta as vantagens de um laxativo.”
  • Letra B

    Um texto dissertativo argumentativo é aquele que apresenta um tema, de forma que argumentação é uma importante etapa de desenvolvimento. Através dela, o escritor expõe seu raciocínio e defende seu ponto de vista sendo, portanto, uma ferramenta muito importante na produção desse tipo de texto.

  • GABARITO: B

     

    Antes Entenda!


    Qual é o título do texto: "Valores da propaganda"

    Então, segundo o texto, quer dizer que a propaganda é o que importa? SIMMMMM

     

    Enunciado da questão "...da argumentação desenvolvida no texto, está suposto..." :

     

    a) é o aprendizado de técnicas de propaganda que melhor serve à compreensão das artes

     

    ERRADO:

    Não é à compreensão, mas sim a divulgação das artes"

     

    b) para a linguagem da propaganda é indiferente o produto que se disponha a vender.  

     

    CORRETO:

    Na linguagem da propaganda o importante e a divulgação e não o produto que se divulga (arte, amizade, religião, laxante...)

     

    c) na venda de um produto de excelência a propaganda torna-se dispensável

     

    ERRADO:

    Na venda de qualquer produto a propaganda é importante, ou seja, não é dispensável.

     

    d) a eventual ineficácia de um produto é compensada pela eficácia da propaganda. 

     

    ERRADO:

    Tal informação extrapola o texto.

     

    e) o trabalho dos publicitários modernos deve tudo ao que as grandes artes lhe legaram. 

     

    ERRADO:

    Não, tem tudo a ver com a linguagem da propaganda.

  • GABARITO: B!

    Acredito que não poderia ser a letra D pelo fato de que, não podemos jamais dizer que a ineficácia de um produto é compensada pela eficácia de uma propaganda, pois ora, se primeiro somos influenciados pela PROPAGANDA a adquirir um PRODUTO, evidente que se o produto o qual adquirimos, caso seja ruim, mesmo a propaganda tendo sido tão boa, não surtirá eficácia alguma para o consumidor! Entendi assim, galera! Bons estudos!

  • Ou seja, pode vender de ''mamando a caducando'' com a propaganda!

    Letra B correta!

    ABRAÇOS

  • gabarito B

    resolução

    Leitura do texto com explicações: https://youtu.be/Uh2cE9il7IM?t=3302

    questão: https://youtu.be/Uh2cE9il7IM?t=4439

     

    fonte: Hora da Verdade TRF3: Português - Estratégia Concursos - Prof. Décio Terror

  • De acordo com o texto:

    "Na verdade, um redator hábil pode ter escrito qualquer um deles."

    O que justifica a letra B, já que para a linguagem da propaganda é indiferente o produto que se disponha a vender, contanto que exista um redator hábil.

  • ''...a expressão tornou-se um instrumento utilizado pelos técnicos a serviço do mercado...''

    GAB. B


ID
3040558
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um jogo de pôquer, independentemente do valor das fichas, uma ficha preta equivale a 5 fichas verdes, uma verde equivale a duas azuis, uma azul equivale a 2 vermelhas e uma vermelha a 5 brancas. Dessa forma, 8 fichas verdes são equivalentes a

Alternativas
Comentários
  • Solução no youtube:

    https://youtu.be/zU76SDE2FkY

  • Acessem o Canal do Giovani : https://youtu.be/zU76SDE2FkY

    Basicamente, precisa atribuir Valores

    Preta = 100

    Verde = 20 (1 Preta é igual 5 verdes)

    Azul = 10 (1 Verde é igual 2 Azuis )

    Vermelha = 5 (1 Azul é igual 2 Vermelhas)

    Branca = 1 (1 Vermelha é igual 5 Brancas)

    8 . 20 (verde) = 160

    B)1 preta, 5 azuis e 5 brancas = 100 + 50 + 5 = 155

    C)1 preta, 5 azuis e 15 brancas = 100 + 50 + 15 = 165

    D)10 azuis, 10 vermelhas e 5 brancas = 100 + 50 + 5 = 155

    E) 10 azuis, 15 vermelhas e 10 brancas = 100 + 75 + 10 = 185

    A)1 preta, 5 azuis e 2 vermelhas. = 100 + 50 + 10 = 160

    GAB. A

  • Dados do exercício: preta = 5 verdes | verde = 2 azuis | azul = 2 vermelhas | vermelha = 5 brancas | 8 verdes = ?

    preta = 5 verdes

    verde = verde

    azul = verde/2

    vermelha = verde/4

    branca = verde/20

    A) 5 verdes + 5 verdes/2 + verde/2 = 8 verdes

  • DICA: pense que você tá contando dinheiro. Fica bem mais fácil porque é uma conta que fazemos no dia a dia (assim que fiz kkk ajuda)

    Primeiro fui fazendo a equivalência dos valores de cada letra pra Verde

    obs: o vermelho eu chamei de R pra não confundir com o verde!

    1P = 5V

    1V = 2A

    1A = 2R

    1R = 5B

    EQUIVALÊNCIA PARA V:

    V = 1/5 P

    V = 1/2 A

    V = 4R

    V = 20 B

    então substituí no que a alternativa pediu:

    A) 1 preta, 5 azuis e 2 vermelhas = OU SEJA = 1P + 5A + 2R

    o V é igual a 1 real

    P é a nota de 5 reais

    A é a moeda de 50 centavos ----> V = 1/2 A

    R é a moeda de 25 centavos ---> V=4 R

    1P = 5v = 5 reais

    5A = 2,50 reais (5 vezes 50 centavos)

    2R = 0,50 (duas vezes 25 centavos)

    então temos: 1P + 5A + 2R = 5 + 2,50 + 50 = 8 REAIS = 8 FICHAS VERDES --> Encontramos nossa resposta!

    LETRA: A

  • GABARITO: A

    Colocar valor em cada ficha facilita a resolução!

    Preta= 100 (1 Preta é igual 5 verdes)

    Verde= 20 (1 Verde é igual 2 Azuis )

    Azul = 10 (1 Azul é igual 2 Vermelhas)

    Vermelha= 5 (1 Vermelha é igual 5 Brancas)

    Branca= 1

    Desta forma, 8 fichas verdes são equivalentes a 160.

    Alternativa A: 1 preta, 5 azuis e 2 vermelhas (100+50+10) = 160.

  • De onde vc tirou esses valores Wellington Douglas ? gostei mais da sua resolução, me explique pf :)

  • Resposta Letra A 1 preta = 5 verdes 5 azuis= 2+2+1 obs: sabemos que a cada 2 fichas azuis temos uma verde, sendo assim teremos um total de 2,5 verdes 2 vermelha= 1 azul, sabemos que 2 azuis corresponde a 1 verde, porém como temos apenas 1, obteremos metade 0,5 verdes Somando tudo, teremos 8 fichas verdes :)
  • Que raio de questão...

  • melhor resolução que eu encontrei:

    https://www.youtube.com/watch?v=zU76SDE2FkY

  • considere que a branca vale x

    a vermelha valerá 5x (5 brancas)

    a azul 10x (1 azul+2 vermelhas)

    a verde 20x

    a preta 100x

    nesse caso 8 verdes valem 160x

    agora analisaremos cada assertiva:

    A) 1 preta, 5 azuis e 2 vermelhas.

    100x + 5*10 + 2*5 = 100 +50+10

    100 + 50 +5 + 155

    100+50+15 = 165

    100+50+5=155

    100+ 75 + 10 = 185.

  • Letra A

    Uma questão de operação matemática. Resolução por tentativa e erro.

    De fato a melhor maneira é valorar as corres:

    1 preta (100,00) = 5 verdes

    1 verde (20,00) = 2 azuis

    1 azul (10,00) = 2 vermelhas

    1 vermelha (05,00) = 5 brancas (1,00)

    Pergunta? 8 fichas VERDES são? Se uma verde vale 20,00 então 8 x 20 = 160,00

    Analisando as alternativas, a única com resultado 160,00, é alternativa A, então vejamos:

    A) 1 preta (100,00), 5 azuis (1x10= 50,00) e 2 vermelhas (10,00) = 160,00

  • O jeito mais fácil de resolver essa questão, é atribuir valores para cada cor e ir testando por tentativa e erro.

  • O jeito mais fácil de resolver essa questão, é atribuir valores para cada cor e ir testando por tentativa e erro.

  • Não atribuí valores, mas fui por tentativa também.

    Ele deu as regras de quem vale mais pra quem vale menos:

    Preta = 5 Verde

    Verde = 2 Azul

    Azul = 2 Vermelho

    Vermelho = 5 Branca

    As respostas também estão organizadas quem vale mais primeiro, quem vale menos por último. Então fica fácil.

    As três primeiras respostas começam com 1 Preta.

    Das 8 Verdes, se eu "consumir" 1 Preta (que equivale a 5 Verde), me restam 3 Verde.

    As três primeiras respostas seguem igualmente com 5 Azul.

    As 3 verdes que me restam equivalem a 6 Azul, se eu "consumir" 5 Azul, me resta 1 Azul

    1 Azul equivale a 2 Vermelho, opção A.

  • GABARITO: A

     

    Em um jogo de pôquer, independentemente do valor das fichas, uma ficha preta equivale a 5 fichas verdes, uma verde equivale a duas azuis, uma azul equivale a 2 vermelhas e uma vermelha a 5 brancas. Dessa forma, 8 fichas verdes são equivalentes a

     

    – uma ficha preta equivale a 5 fichas verdes: P = 5Vd

    – uma verde equivale a duas azuis: Vd = 2A

    uma azul equivale a 2 vermelhas: A = 2Vm

    uma vermelha a 5 brancas: Vm = 5B

     

    Temos 8 fichas verdes. A primeira relação mostra que podemos trocar 5 fichas verdes por 1 preta, ficando com 1P + 3Vd.

    Como 1 ficha verde equivale a 2 azuis (segunda relação), podemos dizer que as 3 verdes equivalem a 6 fichas azuis. Ficamos com 1P + 6A.

    Uma das fichas azuis pode ser transformada em 2 vermelhas (terceira relação), de modo que ficamos com: 1P + 5A + 2Vm. =1 preta, 5 azuis e 2 vermelhas.

     

    Fonte : https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf4-raciocinio-logico-prova-recurso/

  • PRETA = 5 VERDE

    __________ 1 VERDE = 2 AZUL

    ______________________ 1 AZUL = 2 VERMELHA

    _________________________________ 1 VERMELHA = 5 BRANCA

    ♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥

    É PRECISO ATRIBUIR VALORES

    PRETA =====> 100

    VERDE =====> 100 / 5 = 20

    AZUL ======> 20 / 2 = 10

    VERMELHA => 10 / 2 = 5

    BRANCA ===> 5 / 5 = 1

    ♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥

    8 VERDES = 20. 8 = 160

    ♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥

    A - CERTO - 1 preta, 5 azuis e 2 vermelhas.

    PRETA = 100 . 1 = 100

    AZUL = 10 . 5 = 50

    VERMELHA = 5 . 2 = 10

    TOTAL = 160

    B - ERRADO - 1 preta, 5 azuis e 5 brancas.

    PRETA = 100 . 1 = 100

    AZUL = 10 .5 = 50

    VERMELHA = 5 . 5 = 25

    TOTAL = 175

    C - ERRADO - 1 preta, 5 azuis e 15 brancas.

    PRETA = 100 . 1 = 100

    AZUL = 10 . 5 = 50

    BRANCA = 1 . 15 = 15

    TOTAL = 165

    D - ERRADO - 10 azuis, 10 vermelhas e 5 brancas.

    AZUL = 10 . 10 = 100

    VERMELHA = 5 . 10 = 50

    BRANCA = 1 . 5 = 5

    TOTAL = 155

    E - ERRADO - 10 azuis, 15 vermelhas e 10 brancas.

    AZUL = 10 . 10 = 100

    VERMELHA = 5 . 15 = 75

    BRANCA = 1 . 10 = 10

    TOTAL = 185

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/Ilboa5whAnM

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • Gabarito: A

    Vão no comentário de Giovani F Paludo.

  • Resposta: alternativa A.

    Comentário do professor Arthur Lima (Direção Concursos):

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf4-raciocinio-logico-prova-recurso/


ID
3040561
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sabendo-se que é verdadeira a afirmação “Todos os filhos de José sabem inglês”, então é verdade que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Afirmação: TODOS os filhos de José SABEM INGLÊS

     

    A) ERRADO, pois a afirmação é referente aos filhos.

    B) ERRADO, pois a afirmação é referente aos filhos.

    C) ERRADO, pois não sabemos se Mário é filho de José

    D) CERTO, pois Murilo NÃO SABE INGLÊS. Então é certeza que ele NÃO é filho de José!

    E) ERRADO, pois não sabemos se Marcos é filho de José.

     

  • Solução no youtube:

    https://youtu.be/bxSOVliuA-o

  • Todo A é B ==> “Se A, então B” (p → q)

    Todos os filhos de José sabem inglês → Se é filho de José (p), então sabe inglês (q).

    Se Murilo não sabe inglês (~q), então ele não é filho de José (~p) ===> ~q → ~p

    p → q é equivalente a ~q → ~p.

    Portanto, correta a letra “D”

  • Gabarito''D''.

    Sabendo-se que é verdadeira a afirmação “Todos os filhos de José sabem inglês”, então é verdade que

    >A afirmação pode ser transformada na condicional “Se é filho de José, então sabe inglês”.

    Esta condicional pode ser transformada na sua contrapositiva:

    D)Se Murilo não sabe inglês então ele não é filho de José.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Eu montei um diagrama, desenhei um circulo de quem sabe inglês, dentro dele coloquei os filhos de José. Desta forma cheguei na resposta correta de forma rápida.

    PONTO CHAVE:

    1 - TODOS FILHOS DE JOSÉ SABE INGLÊS.

    2 - HÁ OUTRAS PESSOAS NO MUNDO QUE TAMBÉM SABE OU NÃO SABE INGLÊS.

  • gabarito letra D por favor veja no Youtube o professor luis telles prontokabou

  • CUIDADO! Não, pera... essa questão é de boa :)

    ***********************"Todos os filhos de José sabem inglês."**************************

    A) Está errada. Não tem como afirmar ou negar tal proposição.

    B) Está errada. Como dito anteriormente, não tem como afirmar ou negar com as informações que temos.

    C) Está errada. Não necessariamente, imagina só se todo mundo que conseguisse falar inglês fosse filho de José. Seu José seria o fundador do EUA hehehe.

    D) Corretíssima. Se uma pessoa não souber falar inglês, então podemos afirmar com 100% de certeza que ela não é filha de José, pois toda a prole de José tem conhecimento desse idioma.

    E) Está errada. Ser filho de José não é um pré-requisito pra conseguir falar inglês.

  • Questão está pedindo uma frase equivalente.

    Sempre que na questão pedir:

    que a frase é V, e querer a Verdade/não pedir nada = equivalência...

    Se A => B (Pedi isto)

    Possíveis respostas:

    I- Se ~B => ~A

    II- ~A ou B

    III- Fala a mesma coisa

    Todos os filhos de José sabem falar inglês = (mesmo coisa que falar) Se é filho de José, então sabe falar inglês.

    Resposta: Se Murilo não sabe falar inglês, então ele não é filho de José.

    Resposta se encaixa no Item I, que citei acima: Negar B (segunda frase), Negar A (primeira frase), e continua usando "Se" e "então".

    Obs: Quando a frase começar com "Todo(s) trocar por "Se" e "então", opção do item III, e após encaixar nas possíveis opções citadas acima.

  • Questão relativamente fácil por que existe uma relação lógica bem vísivel na letra D. Nem sempre é assim...

  • GABARITO: D

    Vídeo com a resolução da questão: https://www.youtube.com/watch?v=bxSOVliuA-o

  • a) Equivalência do Condicional

    1ª) P → Q <=> ~Q → ~P “Troca negando” Teoria do Contrarrecíproco ou Contrapositivo

    Exemplos: Se beber, não dirija.

               Se dirigir, não beba.

               B → ~D <=> D → ~B

               Se não ando, corro.

               Se não corro, ando.

               ~A → C <=> ~C → A

  • Letra D

    A questão trata sobre lógica matemática TODO . Melhor forma de resolver: diagrama de VENN

    Duas situações possíveis para o TODO:

    ________________________________________________________________

    Depois de montar as situações, basta analisar as alternativas. De fato a única alternativas confirmada é: se Murilo não sabe inglês então ele não é filho de José.

    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=bxSOVliuA-o

  • Usei o diagrama , resolveu!

  • Da para Resolver Olhando as alternativas.

    A) José sabe inglês. (A questão trata dos filhos e não do José então podemos eliminar essa)

    B) José não sabe inglês. ( Mesma coisa da A )

    C) se Mário sabe inglês então ele é filho de José. ( Não podemos concluir que Mário é filho de josé, existem outras pessoas que sabem inglês não ó os filhos do José )

    D) se Murilo não sabe inglês então ele não é filho de José. ( GABARITO: Como todos os filhos do josé sabem inglês, então se Murilo não sabe inglês posso afirmar que ele não é filho do José )

    E) se Marcos não é filho de José então ele não sabe inglês. ( O mesmo raciocínio da alternativa C )

  • GABARITO: D

     

    AfirmaçãoTODOS os filhos de José SABEM INGLÊS.

     

    A) ERRADO >>>> Pois a afirmação da proposição é referente aos filhos, logo não posso afirmar que José sabe inglês. NÃO TENHO CERTEZA DISSO.

    B) ERRADO >>>>> Mesma situação da alternativa A, EU NÃO POSSO AFIRMAR QUE JOSÉ NÃO SABE INGLÊS. EU NÃO TENHO CERTEZA DISSO. Tenho apenas certeza de que os filhos de José sabem inglês (o próprio enunciado me afirma isso).

    C) ERRADO >>>>> Pois não sabemos/não podemos afirmar que Mário é filho de José.

    D) CERTO >>>>> Pois Murilo NÃO SABE INGLÊS. Então é certeza de que ele NÃO é filho de José!

    E) ERRADO >>>>> Pois não sabemos/não podemos afirmar que Marcos é de fato filho de José.

     

    DICA: Procure sempre questionar cada alternativa. Faça uma pergunta para a alternativa e veja se você consegue afirmar / ter certeza se aquilo é verdade, conforme o enunciado. 

  • Nem todo mundo que sabe inglês é filho de José, mas se for filho de José obrigatoriamente deverá saber inglês. Logo, se alguém não sabe inglês, temos certeza de que ele não será filho de José.

    Não dá ra saber se José sabe ou não inglês.

    LETRA D

  • Surpreende-me uma questão dessa para um cargo de Analista judiciário de um TRF.

  • Gabarito letra D para os não assinantes. Resolvi através do diagrama, segue o desenho:

    http://sketchtoy.com/69052274

  • Gabarito: D

  • não tem como afirmar nada nenhum nome dos filhos de José, pois o enunciado não cita nada..

    Logo fui pelo que aprendi fazer vi escrito Todos, pensei vou logo furar a ideia da frase..

    Todos os filhos de José sabem inglês> Algum filho de josé não sabe inglês por exemplo.

    como não vi essa resposta fui na alternativa que fala do José mesmo..

    achei bem estranha essa questão..

  • A - José sabe inglês.

    NÃO É POSSÍVEL DEDUZIR TAL AFIRMAÇÃO. PODE OU NÃO.

    B - José não sabe inglês.

    NÃO É POSSÍVEL DEDUZIR TAL AFIRMAÇÃO. PODE OU NÃO.

    C - se Mário sabe inglês então ele é filho de José.

    JOSÉ NÃO PODE SER O PAI DE TODOS OS FALANTES DE INGLÊS

    D - se Murilo não sabe inglês então ele não é filho de José.

    GABARITO

    E - se Marcos não é filho de José então ele não sabe inglês.

    OS FILHOS DO JOSÉ NÃO SÃO OS ÚNICOS FALANTES DE INGLÊS

  • Fiz o diagrama...feliz em acertar uma dessa...uma hora vou dominar essa matéria do cão! Parabéns pra quem acha fácil...só cuidado se vangloriar muito, porque no conforto de casa tudo é mais fácil rsrsrsr

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/Qt11Oy3_a24

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • Tentei explicar da forma que entendi, bem sucintamente

    Essa questão podemos resolver com a primeira hipótese de equivalência 

    Primeiro: Vamos transformar a questão para Se...então, dessa formar:

    Todos os filhos de José sabem Inglês

    Se é filho de José então sabe inglês 

    Agora a gente vai fazer a primeira equivalencia, que é trocar a ordem das frases e negar toda ela com o Se..então

    Assim:

    Se não sabe Inglês então não é filho de José.

    Pois bem, vamos ver se alguma das alternativas encaixa com essa que esta acima.

    a) José sabe inglês. (a questão nada disse sobre José saber inglês e sim seus filhos) Errada

    b)José não sabe inglês.(a questão nada disse sobre José não saber inglês e sim seus filhos) Errada

    c)se Mário sabe inglês então ele é filho de José.(Essa pode causar confusão mas a ordem não encaixa, o que procuramos não é isso). Veja : Se não sabe Inglês então não é filho de José) Errada

    d)se Murilo não sabe inglês então ele não é filho de José. (Vejamos: Se não sabe Inglês então não é filho de José, olha encaixou)Correta

    e)se Marcos não é filho de José então ele não sabe inglês.(Essa também pode causar confusão mas a ordem não encaixa, o que procuramos não é isso). Veja : Se não sabe Inglês então não é filho de José) Errada

  • Gab D

    PESSOAL, se “Todos os filhos de José sabem inglês”, Só podemos ter certeza que se uma pessoa não sabe inglês então certamente não é filho de José.

  • Faz os conjuntos ,meus amigos.

    Facilita muito,vc vê tudo...

  • Questão de Algebra proposicional - equivalência

    PROPOSIÇÃO CATEGÓRICA

    TODOS OS FILHOS DE JOSÉ SABEM INGLÊS

    EQUIVALÊNCIA

    CONTRAPOSITIVA = SE NÃO SABE INGLÊS, ENTÃO NÃO É FILHO DE JOSÉ.

  • fiz em 20s.

  • Resposta: alternativa D.

    Comentário do professor Arthur Lima (Direção Concursos):

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf4-raciocinio-logico-prova-recurso/


ID
3040564
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Alberto, Breno e Carlos têm, ao todo, 40 figurinhas. Alberto e Breno têm a mesma quantidade de figurinhas e Carlos tem a metade da quantidade de figurinhas de Breno. A quantidade de figurinhas que Alberto e Carlos têm juntos é

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    Sejam A, B e C as quantidades de figurinhas de cada.

    Alberto e Breno têm a mesma quantidade de figurinhas: A = B.

    Carlos tem a metade da quantidade de figurinhas de Breno: C = B/2

    O total é 40, ou seja:

    40 = A + B + C

    40 = B + B + B/2

    80 = 2B + 2B + B

    80 = 5B

    B = 16

    A = B = 16

    C = B/2 = 16/2 = 8

    A quantidade de figurinhas que Alberto e Carlos têm juntos é 16 + 8 = 24.

     

    Fonte : https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf4-raciocinio-logico-prova-recurso/

    Dicas e mnemônicos -> https://www.instagram.com/qciano/?hl=pt-br

  • A Vunesp podia aprender com a FCC em Matemática pro Tj-SP...

    E a FCC podia aprender com a Vunesp em Português p/ Tribunais Federais kkkkk

  • como a FCC tá boazinha.

  • Gabarito''C''.

    Alberto, Breno e Carlos têm, ao todo, 40 figurinhas. Alberto e Breno têm a mesma quantidade de figurinhas e Carlos tem a metade da quantidade de figurinhas de Breno. A quantidade de figurinhas que Alberto e Carlos têm juntos é

    Sejam A, B e C as quantidades de figurinhas de cada.

    Alberto e Breno têm a mesma quantidade de figurinhas: A = B.

    Carlos tem a metade da quantidade de figurinhas de Breno: C = B/2

    O total é 40, ou seja:

    40 = A + B + C

    40 = B + B + B/2

    80 = 2B + 2B + B

    80 = 5B

    B = 16

    A = B = 16

    C = B/2 = 16/2 = 8

    >A quantidade de figurinhas que Alberto e Carlos têm juntos é 16 + 8 = 24.

    Fonte:Direção Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Assista a uma resolução detalhada dessa questão:

    https://youtu.be/RfuQ7h9ElQ0

    ✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍✍

    Vamos Detonar essas questões!!!

  • Solução no Youtube:

    https://youtu.be/Q5K2ul_uDiw

    Playlist com a prova de RLM resolvida:

    https://www.youtube.com/playlist?list=PLnKPHtCKz1p7xsGqCcijhmY2pmJUcoKk7

  • Era só ver qual entre as opções era divisível por 3.

    E, para garantir, fazer a prova real.

  • 2c+2c+c=40

  • Eu fiz assim:

    A + B + C = 40

    A = B

    ou seja: A + A + C = 40

    A metade do valor de A é igual ao valor de C, logo, busquei por um número par:

    Opção 1: 20

    A não pode ser 20, porque ficaria 20 + 20 + 10 = 50 (passaria de 40)

    Opção 2: 18

    não pode ser 18, pois: 18 + 18 + 9 = 45 (passa de 40)

    Opção 3: 16

    16 + 16 + 8 = 40 CORRETO

    o valor de A, e por consequência o de B é 16, e o valor de C é 8 (metade de A)

    a questão pede: A+C = 16 + 8 = 24

    LETRA C

  • Creio que a questão não seja fácil, pois você terá que fazer na pressão de uma prova, aqui fica mais tranquilo.

    Assim vá testando as alternativas.

  • 2x + 2x + x = 40

    5x = 40

    x = 40/5

    x = 8

    2*8 + 8 = 16 + 8 = 24

  • Alberto = Breno

    Carlos = Breno/2

    C = B/2 = A/2 = K

    C = K; B = 2K; A = 2K

    K+2K+2K = 40

    5K = 40

    K = 40/5

    K = 8

    C = 8; B = 2*8 = 16; A = 2*8 = 16

    A+C = ?

    16 + 8 = 24

    Item C

  • Ridiculo essa questao cair para analista TRF 4. Eu fiz de cabeça !

  • 40=x+x+x/2

    Substitui o x por 16.

    40=16+16+16/2

    40=32+16/2

    40=32+8

    logo, x=16

    16+8=24

  • PASSO A PASSO:

    1.Alberto, Breno e Carlos têm, ao todo, 40 figurinhas. → A+B+C=40

    2.Alberto e Breno têm a mesma quantidade de figurinhas → A=B

    3.e Carlos tem a metade da quantidade de figurinhas de Breno→ C=B/2

    Agora basta você ir substituindo.

    A+B+C=40

    B+B+B/2=40

    2B+2B+B=80

    5B=80

    B=16

    1º método: → Retorne a 1ª equação e realize a substituição:

    A+16+C=40

    16+16+C=40

    32+C=40

    C=8

    4.A quantidade de figurinhas que Alberto e Carlos têm juntos é:

    =16+8=24

    2º método → Ir pela instrução dada pela própria questão:

    3.e Carlos tem a metade da quantidade de figurinhas de Breno→ C=B/2

    → C=16/2= 8

    2.Alberto e Breno têm a mesma quantidade de figurinhas → A=B

    B=A → A=B=16

    4.A quantidade de figurinhas que Alberto e Carlos têm juntos é:

    =16+8=24

  • A=1;B=1=C=1*0,5

    2a+0,5a=40

    2,5a=40

    a=16

    b=a -> b=16

    a+b+c=40

    16+16+c=40

    32+c=40

    c=8

    Logo, Alberto + Carlos = 16+8=24 figurinhas;

  • Gab.: Alternativa C

    Excelente explicação do prof Brunno Lima:

    Obs.: Começa em 03:56:45

    https://www.youtube.com/watch?v=2I-hJcLanVc

  • Letra C

    # equação

    no. figurinhas Alberto = X

    no. figurinhas Breno = X

    no. figurinha de Carlos = X/2

    RESOLVENDO A EQUAÇÃO

    X + X + X/2 = 40

    2X + 2X + X / 2 = 80/2

    5X = 80

    X = 80/5

    X = 16

    SUBSTITUINDO O RESULTADO COM A QUANTIDADE FIGURINHA DE CARLOS

    X/2 = 16/2

    16 = 8 = 24

  • LETRA C

    Alberto, Breno e Carlos têm, ao todo, 40 figurinhas A + B + C = 40

    Alberto e Breno têm a mesma quantidade de figurinhas A = B

    LOGO, A + B = 2.A

    Carlos tem a metade da quantidade de figurinhas de Breno. C = B/2 como A = B LOGO, podemos dizer também que C = A/2

    JUNTANDO TUDO:

    A + B + C = 40

    2.A + A/2 = 40

    4.A + A = 80

    A = 80/5

    A = 16

    LOGO COMO C = A/2

    C = 8

    PORTANTO, A + C = 24

  • Na prova parecia tão difícil e aqui, agora, com calma muito fácil o.O

  • A/2 = B/2 = C/1. São, portanto, 5 partes. 40/5 é igual a oito, que é o valor de cada parte. 2x8 do Alberto + 8 do Carlos = 24.

  • Alberto, Breno e Carlos têm, ao todo, 40 figurinhas: A + B + C = 40

    Alberto e Breno têm a mesma quantidade de figurinhas: A = B

    Carlos tem a metade da quantidade de figurinhas de Breno: C = B/2

    A quantidade de figurinhas que Alberto e Carlos têm juntos é: A + C = ?

    _____________________

    EQUAÇÃO DE PRIMEIRO GRAU

    A + B + C = 40

    B + B + B/2 = 40

    MMC = 1, 1, 2, 1 = 2

    (2 /1 . 1B) + (2 / 1 . 1 B) + (2 / 2 . 1B) = (2 / 1 .40)

    2B/2 + 2B/2 + B/2 = 80/2

    2B + 2B + B = 80

    5B = 80

    B = 80 / 5

    B = 16

    _____________________

    SUBSTITUIÇÃO DA INCÓGNITA NAS EXPRESSÕES

    A = B = 16

    C = B/2 = 16/2 = 8

    ___________________

    SOMA DE PARTE DA EQUAÇÃO

    A + C = 16 + 8 = 24

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/qy_wuoF0dpw

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • A + B + C = 40

    A = B

    C = B/2 ==> B = 2C ==> LEMBRANDO QUE B = A

    Logo,

    2C + 2C + C = 40

    5C = 40

    C = 8

    B = 16

    A = 16

    Resposta = A + C = 2 4

  • Resposta: alternativa C.

    Comentário do professor Arthur Lima (Direção Concursos):

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf4-raciocinio-logico-prova-recurso/


ID
3040567
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os inscritos em um congresso receberam crachás com identificações que começam pelas letras A ou B, seguidas de três números. Do total de inscritos, 3/7 receberam crachás com a letra A. Em uma palestra 2/5 dos inscritos que receberam crachás com a letra A compareceram e todos os inscritos que receberam crachás com a letra B também compareceram. Havia 260 participantes nessa palestra. O total de inscritos nesse congresso é de

Alternativas
Comentários
  • Vi qual número dividia por 7. Com isso elimino A, B e E.

    Sobram C e D.

    Comecei pelo D que é o número menor.

    350 / 7 = 50

    nº de B = 4*50 = 200

    nª de A = 3*50 = 150

    2/5 ou 40% de 150 = 60 (0,4 * 150)

    60 + 200 = 260.

    GAB D

  • Solução no Youtube:

    https://youtu.be/PGjvP8WqdWw

    Playlist com a prova de RLM resolvida:

    https://www.youtube.com/playlist?list=PLnKPHtCKz1p6_UcgGld1kHC2qnxrkYmJ1

  • Excelente tritura!!!

  • Na prova chutei e errei.

    Aqui, com calma, depois de 30 minutos, consegui resolver.

    Dureza.

    Definitivamente matemática me causa calafrios.

  • Confiram a dica do Giovani Paludo. A explicação do vídeo no Youtube é ótima e ensina um modo rápido de resolver esse tipo de questão.

  • 7 x 5 = 35k

    A= 3/7 de 35 = 15k --> B= 20k

    palestra: 2/5 de 15= 6k

    6k+20k = 26k

    26k= 260

    k= 10

    35 x 10 = 350

  • (2/5x * 3/7x) + 4/7x = 260

    6/35x + 4/7x = 260

    MMC; 35 e 7

    6x + 20x = 35 * 260

    26x = 35*260

    x = 35 * 260/26

    x = 35*10

    x= 350

  • (2/5x * 3/7x) + 4/7x = 260

    6/35x + 4/7x = 260

    MMC; 35 e 7

    6x + 20x = 35 * 260

    26x = 35*260

    x = 35 * 260/26

    x = 35*10

    x= 350

  • (2/5x * 3/7x) + 4/7x = 260

    6/35x + 4/7x = 260

    MMC; 35 e 7

    6x + 20x = 35 * 260

    26x = 35*260

    x = 35 * 260/26

    x = 35*10

    x= 350

  • (2/5x * 3/7x) + 4/7x = 260

    6/35x + 4/7x = 260

    MMC; 35 e 7

    6x + 20x = 35 * 260

    26x = 35*260

    x = 35 * 260/26

    x = 35*10

    x= 350

  • Uma questão que basta usar a cabeça para resolver. A melhor forma de resolver é na tentativa e erro com as opções ! Pow, eu terei que testar todas as 5 opções ?! Claro que não. Como ela dá um denominador 7, podemos concluir que o número total é divisível por 7. Caso contrário dará um número quebrado. Só com esse pensamento eliminamos as opções A, B e E.

    Testando a opções C:

    começa com letra B ( foi todo mundo ) 4/7 de 560 = 320. Já ultrapassou os 260 que compareceram ao total.

    Restando a opção D.

  • pra quem não é mestre em achar uma equação específica para cada tipo de questão, minha dica é resolver pelas respostas foi assim que acertei, deixe essas questões mais chatas para o final da prova para o tempo que sobrar disponível....

  • do total de inscritos 3/7 ... , ou seja o total de inscritos deve ser obrigatoriamente um numero divisivel por 7 .

  • Pra que complicar tanto?

    A questão diz 3/7, logo, busque o divisível por 7.

    3/7 de 560 = 240

    3/7 de 350 = 150

    próximo passo:

    2/5 dos inscritos...

    2/5 de 560 = 224

    2/5 de 350 = 140

    aqui já mataria a questão, ora, se a palestra tinha 260 pessoas e ainda faltam 3/5, como pode ser 224? mas vamos lá.

    2/5 ---- 224

    3/5 ---- 36 ??

    NÃO

    2/5 ------ 140

    3/5 ------ 210??

    SIM

    Gabarito (D)

  • Letra C

    350 participantes

    #operações com fração

    #equação

    k = total de inscritos

    CRACHÁS COM LETRA A = 3/7 de K

    CRACHÁS COM LETRA B = 4/7 de K

    260 participantes em uma determinada palestra

    2/5 x 3/7 x k + 4/7 x K = 260

    6/35 x K + 4/7 x K = 260

    6K + 2Ok/35 = 35 x 260/35

    26K = 35 x 260

    K = 35 x 26 x 10/26 (corta 26 com 26, pq está dividindo), então fica:

    K = 35 x 10

    K = 350

  • juliano botelho barbosa, estamos juntos, colega!!

  • Gab.: Alternativa D

    Segue link com a EXCELENTE explicação do prof. Brunno Lima:

    Obs.: Inicia em 02:24:12

    https://www.youtube.com/watch?v=2I-hJcLanVc

  • 3/7 x 2/5 = 6/35 de A na palestra

    6/35 + 4/7 = 26/35 total de pessoas na palestra em relação ao total de inscritos

    26/35 = 260

    logo:

    26 ------ 260

    35 ------- x

    26x = 35 x 260

    x= 350 alt D

  • Resolvi assim:

    Inscritos A = 3/7

    Inscritos B = 4/7

    2/5 dos inscritos A compareceram

    Todos os inscritos de B compareceram

    260 participantes na palestra

    2/5 de 3/7 = 6/35

    6/35 (A) + 4/7 (B) = 260

    26/35 = 260

    Logo, falta 9/35 ==> Faz a regra de 3 e encontra-se que 9/35 = 90

    Com isso, 90 + 260 = 350 inscritos

    GABARITO = D

  • 3/7x=A

    4/7x=B

    sendo x o total de inscritos

    2/5 de 3/7x compareceram....e os 4/7x tbm

    total que compareceram 260

    Então monta a equação :

    2/5 (3/7x) + 4/7x= 260

    6/35x + 4/7x = 260

    faz o mmc que eh 35

    6x+20x=9100

    26x= 9100

    x= 350

  • resolução: 

     

     

    A= 3/7 receberam crachás com a letra A

    B= 4/7  receberam crachás com a letra B

     

    3/7. 2/5=6/35  Inscritos que receberam crachás com a letra A que compareceram 

    4/7 TODOS  inscritos que receberam crachás com a letra B que compareceram

     

     

    agora soma total de inscritos que compareceram 

    6/35+ 4/7= 6/35 + 20/35=26/35

     

     

    como compareceram 260 , e ele quer saber o total de inscritos .

     

    26/35=260/x 

     

    26x=260.35

     

    x=260.35/26

     

    x= 10.35= 350. total de pessoas que se inscreveram.

  • X = Inscritos

    3X/7 --> Receberam crachá A . Logo: 4X/7 Receberam crachá B

    Na palestra:

    2/5 de 3X/7 compareceu e Todos com crachá B compareceram (4X/7)

    Havia 260 pessoas na palestra.

    Então:

    2/5 de 3X/7 + 4X/7 = 260

    6X/35 + 4X/7 = 260 (multiplica por 7)

    6X/5 + 4X = 260 . 7

    (6X + 20X) / 5 = 260 . 7

    26X/5 = 260 . 7 --> X/5 = 10 . 7 --> X = 350 Inscritos

    Gabarito alternativa D

  • Como chegar a estes números:

    3/7 do TOTAL de inscritos são A. Em porcentagem 3/7= 42,8%. Faltam obrigatoriamente 57,2% de B para completar os 100%. O enunciado diz que COMPARECERAM todos os B, logo, já podemos retirar dos 100%, os 57,2%, que dá 42,8%. Seguindo, o enunciado diz que 2/5 dos inscritos A comparecerem, portanto, são 2/5 de 3/7, o que resulta em 17,2%. Concluindo, temos que 17,2% de A, compareceram, mais 57,2% de B compareceram, o que soma o total de 74,32%. Assim, se os inscritos que compareceram que são 260 representam apenas 74,32%, com o uso da regra de 3, completando os 100%, chega-se então no total de inscritos que são 350.

    260 -------------74,32%

    x ------------100%

    foi uma regrinha de 3 chata de fazer, face aos decimais, porém, sumindo com elas por meio da multiplicação de 100, os números ficam redondos, e a conta final que se tem a fazer diante dessa regra de 3 é 2600000/7432=350

  • 2/5 * 3/7 + 4/7

    6/35+4/7 (tira MMC)

    6+20/35 = 26/35

    temos então 26/35=260

    35 multiplica 260 e 26 vai dividir pq é uma divisão de frações

    35*260 = 9100

    9100/35 = 350

    @mtm_facil tá cheio de dicas e memes pra te ajudar nessa vida de concurseiro :)

  • CONGRESSO

    O problema dá uma parte do número de inscritos.

    CRACHÁ A = 3X/7

    A outra parte do número de inscritos deve ser extraída por lógica inversa.

    CRACHÁ B = 4X/7

    _________________________

    PALESTRA

    Extraia os dados para montar a equação.

    2/5 . 3X/7 + 4X/7 = 260

    Resolva a multiplicação de frações.

    6x/35 + 4X/7 = 260/1

    Faça o MMC.

    35, 7, 1 = 35

    Divida o denominador da nova equação pelo denominador da antiga equação e multiplique pelo numerador.

    (35 / 35 . 6) + (35 / 7 . 4) = (35 / 1 . 260)

    Isso resulta na nova equação.

    6X/35 + 20X/35 = 260. 35/35

    Corte o denominador da nova equação, porque já influenciou em todos os valores.

    6X + 20X = 260. 35

    Não multiplique os valores do total para que seja possível cortar.

    26X = 260 . 35

    Corte os valores e resolva a notação científica.

    X = 10. 35

    Resultado do números de inscritos.

    X = 350

    ______________________

    SUBSTITUIÇÃO NA INCÓGNITA

    CRACHÁ A = 3X/7 = 3 . 350 / 7 = 150

    CRACHÁ B = 4X/7 = 4. 350 / 7 = 200

  • FORA BOLSONARO!!!!!!!!!!

  • TOTAL=X

    3/7X = CRACHA A, LOGO 4/7X É O CRACHA B.

    2/5 DE A = 2/5.3/7X= 6X/35.

    6X/35 + 4X/7 = 260 , X= 350.

  • Quebrei a cabeça, mas fiz desta forma:

    A = 3/7. Portanto, B = 4/7

    Trabalho melhor com porcentagens, então transformei as frações em percentuais:

    3/7=42,85%

    4/7=57,15%

    Dos 42,85% (A), apenas 2/5 compareceram. Portanto: 42,85/5*2=17,15%

    Dos 57,15% (B), todos compareceram. Portanto, 57,15%

    Somando 42,85+57,15=74,30%

    Portanto, 74,30% = 260 participantes (número dos que compareceram).

    260/74,30=3,49 x 100(%)=349,93.

    Arredondando, 350 (gabarito).

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/q2LRzjeD96U

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • "Em uma palestra [,] 2/5 dos inscritos que receberam [...]". Se o examinador fosse candidato, seria reprovado por falta de vírgula.

  • (6+20)/35 = 260 ==> 26/35 ==> 260

    Logo, 260 / 26 * 35 = 350

  • Essa questão é uma tem que está na lista de resumo para se resolver dias antes da prova.!

    Enfim se saber fazer umas 20 dessas tá filé

  • Resposta: alternativa D.

    Comentário do professor Arthur Lima (Direção Concursos):

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf4-raciocinio-logico-prova-recurso/


ID
3040570
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Manuel dos Santos foi servidor público federal estável e aposentou-se voluntariamente aos sessenta e dois anos de idade. Após dez anos de gozo da aposentadoria, requereu sua reversão ao cargo público que antes ocupava. Diante dessa hipótese, à luz do que dispõe a legislação federal aplicável,

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

     

    LEI 8112

     

            Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

            I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

            II - no interesse da administração, desde que:

     

    OBS : Não há o que se falar em reversão no interesse do aposentado.

     

            a) tenha solicitado a reVersão;

            b) a aposentadoria tenha sido Voluntária;

            c) estáVel quando na atividade;

            d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;

            e) haja cargo Vago.

     

    MaceteREVErsão → REtorno do VElho

    Macete : 5 requisitos para reVersão no interesse da administração =  V = 5 em algarismos romanos

     

            Art. 27.  Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade. (LETRA A)

     

    Dicas e mnemônicos : https://www.instagram.com/qciano/?hl=pt-br

  •  a) é impossível a reversão, pois o requerente já atingiu a idade da aposentadoria compulsória. 

    Errado. No caso em tela, o servidor teria 72 anos, enquanto que a idade da aposentadoria compulsória é 75 anos.

    LC 152 de 2015

    Art. 2º Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade: 

    I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações; 

     

     

     b) é impossível a reversão, pois a lei federal apenas contempla a hipótese de reversão ex officio, pela insubsistência dos motivos que levaram à aposentadoria por invalidez.

    Errado. Há duas hipóteses, vejamos:

    Lei 8112:

    Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

    II - no interesse da administração, (...):

     

     

     c) é possível, desde que haja cargo vago e interesse da administração no retorno do requerente à atividade.

    Errado. A letra "c" parece correta, porquanto traz dois requisitos previstos em lei: cargo vago e interesse da administração.

    Porém, a alternativa erra quando afirma ser possível a reversão. Não é possível, uma vez que a reversão só é permitida para servidores que se aposentaram nos últimos 5 anos.

     

     

     d) é possível, independentemente do interesse da administração, pois se trata de hipótese de ato vinculado e o requerente preencheu todos os requisitos legais.

    Errado. O interesse da administração é um dos requisitos.

     

     

     e) é impossível, em razão do lapso temporal transcorrido desde a aposentadoria do requerente. 

    Correta. O servidor já está com mais de 5 anos de aposentadoria voluntária.

     

     

    TEXTO LEGAL:

     

    Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:                (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou                   (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    II - no interesse da administração, desde que:                  (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    a) tenha solicitado a reversão;               (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária;                 (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    c) estável quando na atividade;                 (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;                (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    e) haja cargo vago. 

  • Manuel dos Santos foi servidor público federal estável e aposentou-se voluntariamente aos sessenta e dois anos de idade. Após dez anos de gozo da aposentadoria, requereu sua reversão ao cargo público que antes ocupava. Diante dessa hipótese, à luz do que dispõe a legislação federal aplicável,

    E) ( correta )

    é impossível, em razão do lapso temporal transcorrido desde a aposentadoria do requerente.

    Lei n 8.112/90 Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.

    Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

    II - no interesse da administração, desde que: 

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; 

    Obs: a questão está correta ao dizer que é impossível a Manuel dos Santos, servidor público federal aposentado retornar ao seu cargo, devido já estar aposentado a 10 anos, sendo que o lapso temporal transcorrido não poderia ter ultrapassado a 5 anos.

    resumindo Manuel não poderá retorna ao seu cargo pois já está mais de 5 anos aposentado.

  • Manuel dos Santos foi servidor público federal estável e aposentou-se voluntariamente aos sessenta e dois anos de idade. Após dez anos de gozo da aposentadoria, requereu sua reversão ao cargo público que antes ocupava. Diante dessa hipótese, à luz do que dispõe a legislação federal aplicável,

    D) ( incorreta )

    é possível, independentemente do interesse da administração, pois se trata de hipótese de ato vinculado e o requerente preencheu todos os requisitos legais.

    O correto seria assim: é impossível , pois depende do interesse da administração, e o requerente não preencheu todos os requisitos legais.

    Fundamentação legal:

    Art. 25.  Da lei 8.112/90 . Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: II - no interesse da administração, desde que:

    a) tenha solicitado a reversão; ( ok )

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária; ( ok )

    c) estável quando na atividade; ( ok )

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; obs:  ( não ) foram 10 anos

    Explicação: seu Manuel solicitou sua reversão, sua aposentadoria foi voluntária, era estável na atividade, porém não cumpriu o requisito da alínea d) pois já estava aposentado a mais de 5 anos, e outro erro da questão está em dizer que independe do interesse da administração, pois para o retorno de Manuel deve haver sim além de preencher estes requisitos das alíneas, o interesse da Administração.

  • Manuel dos Santos foi servidor público federal estável e aposentou-se voluntariamente aos sessenta e dois anos de idade. Após dez anos de gozo da aposentadoria, requereu sua reversão ao cargo público que antes ocupava. Diante dessa hipótese, à luz do que dispõe a legislação federal aplicável,

    C) ( incorreta )

    é possível, desde que haja cargo vago e interesse da administração no retorno do requerente à atividade.

    Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: 

    II - no interesse da administração, ( ok ) desde que: 

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; ( não )

    e) haja cargo vago. ( ok )

    Podemos observar que a questão preencheu os requisitos do inciso II, tratando-se do interesse da administração, também a alínea e que haja cargo vago, porém não preencheu o requisito da alínea d pois seu Manuel já estava aposentado a 10 anos.

  • Manuel dos Santos foi servidor público federal estável e aposentou-se voluntariamente aos sessenta e dois anos de idade. Após dez anos de gozo da aposentadoria, requereu sua reversão ao cargo público que antes ocupava. Diante dessa hipótese, à luz do que dispõe a legislação federal aplicável,

    B) ( incorreta )

    é impossível a reversão, pois a lei federal apenas contempla a hipótese de reversão ex officio, pela insubsistência dos motivos que levaram à aposentadoria por invalidez.

    Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

     I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

     II - no interesse da administração, desde que:  

    a) tenha solicitado a reversão. 

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária;

    c) estável quando na atividade;

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; 

    e) haja cargo vago.

    A questão está incorreta por usar a palavra apenas pois além da hipótese de reversão pela insubsistência dos motivos que levaram a aposentadoria por invalidez do Art. 25 I , existem outras hipóteses conforme podemos constatar no inciso II e suas alíneas.

  • Manuel dos Santos foi servidor público federal estável e aposentou-se voluntariamente aos sessenta e dois anos de idade. Após dez anos de gozo da aposentadoria, requereu sua reversão ao cargo público que antes ocupava. Diante dessa hipótese, à luz do que dispõe a legislação federal aplicável,

    A) ( incorreta )

    é impossível a reversão, pois o requerente já atingiu a idade da aposentadoria compulsória.

    Lei complementar n 153 de 2015

    Dispõe sobre a aposentadoria compulsória por idade, com proventos proporcionais, nos termos do inciso II do § 1 do art. 40 da Constituição Federal.

    A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu promulgo, nos termos do parágrafo 5 do art. 66 da Constituição, a seguinte Lei Complementar: 

    Art. 1 Esta Lei Complementar dispõe sobre a aposentadoria compulsória por idade, com proventos proporcionais, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos agentes públicos aos quais se aplica o inciso II do § 1 do art. 40 da Constituição Federal. 

    Art. 2 Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade: 

    I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações; 

    II - os membros do Poder Judiciário; 

    III - os membros do Ministério Público; 

    IV - os membros das Defensorias Públicas; 

    V - os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas. 

    Antes desta lei a aposentadoria composulsoria era com 70 anos agora com o advento desta lei passou a ser com 75 anos. Sendo assim seu Manuel ao requerer seu retorno estava com 72 anos podendo assim retornar, se esse fosse o único motivo que pudesse impedir seu retorno ao cargo. A impossibilidade de sua reversão é a de ter passado mais de 5 anos aposentado.

  • a) ele ainda não atingiu a idade da aposentadoria compulsória (75 anos), mas já extrapolou o limite de 70 anos previsto no art. 27 da Lei 8.112/1990, pois está com 72 anos (62 + 10). Portanto, ele realmente não poderá regressar, mas não pelo motivo indicado na alternativa – ERRADA;

     

    b) existem duas formas de reversão (art. 25): (i) ex officio, quando insubsistentes os motivos da aposentadoria por invalidez; (ii) a pedido, no interesse do serviço público. Logo, o item está errado porque existe uma segunda forma de reversão – ERRADA;

     

    c) a existência de cargo vago e interesse da administração é requisito para o retorno à pedido. Porém, ele não atende a outros dois requisitos: (i) a aposentadoria poderia ter ocorrido há no máximo 5 anos; (ii) ele ultrapassou a idade de 70 anos – ERRADA;

     

    d) a reversão a pedido depende do interesse da administração, ou seja, é ato discricionário – ERRADA;

     

    e) isso mesmo! Em virtude do lapso temporal, a reversão não será mais possível, pois a aposentadoria poderia ter ocorrido há no máximo cinco anos (art. 25, II, “d”) – CORRETA.

  • Enquanto não tiver uma alteração na lei 8112/90 ou uma jurisprudência sobre o assunto, deve-se ponderar as alternativas da questão, visto que, na lei 8112/90, o limite para reversão é de 70 anos e na LC 152/2015 é de 75 anos como aposentadoria compulsória!

  • Gabarito: E

    Manuel dos Santos foi servidor público federal estável e aposentou-se voluntariamente aos sessenta e dois anos de idade. Após dez anos de gozo da aposentadoria, requereu sua reversão ao cargo público que antes ocupava. Diante dessa hipótese, à luz do que dispõe a legislação federal aplicável,

    a) é impossível a reversão, pois o requerente já atingiu a idade da aposentadoria compulsória.

    Com a PEC da Bengala (EC nº 88/2015) foi dada nova redação ao art. 40, § 1º, II, da CF, para alterar a idade da aposentadoria compulsória, de 70 para 75 anos. Para regulamentar este dispositivo constitucional, foi editada a Lei Complementar nº 152/2015, que prescreve que "Art. 2º - Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade: I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações". Conclui-se, pois, que Manuel não atingiu a idade da aposentadoria compulsória.

    b) é impossível a reversão, pois a lei federal apenas contempla a hipótese de reversão ex officio, pela insubsistência dos motivos que levaram à aposentadoria por invalidez.

    Lei nº 8.112/90, art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:              

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria (EX OFFÍCIO); ou

    II - no interesse da administração, desde que:

    a) tenha solicitado a reversão;

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária;

    c) estável quando na atividade;

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;

    e) haja cargo vago.

    c) é possível, desde que haja cargo vago e interesse da administração no retorno do requerente à atividade.

    Não é possível, pois a alínea d do inciso II do art. 25 da Lei nº 8112/90 estabelece o pedido de reversão seja feito em até 05 anos após a aposentadoria.

    d) é possível, independentemente do interesse da administração, pois se trata de hipótese de ato vinculado e o requerente preencheu todos os requisitos legais.

    Não é possível, pois a outra hipótese de reversão, que não a feita no interesse da administração, é a ex offício em razão da insubsistência dos motivos da aposentadoria por invalidez.

    e) é impossível, em razão do lapso temporal transcorrido desde a aposentadoria do requerente.

    CORRETA. O pedido de reversão só pode ser feito até 05 anos após a aposentadoria, e o Manual já estava aposentado há 10 anos.

  • GABARITO E

    A reversão pode ser feita de ofício, quando verificada insubsistências nos motivos para aposentadoria por invalidez...

    ou

    A pedido, nesse caso deve cumprir os requisitos:

    . Não é um direito, fica a critério da administração conceder ou não a reversão.

    . Deve ter se aposentado voluntariamente;

    . É necessário cargo vago;

    . O servidor deve ser Estável;

    . Prazo máximo para solicitar reversão é de 5 anos;

    . Idade máxima para retornar é de 70 anos;

    .

  • Gabarito''E''.

    Comentário:

    A) ele ainda não atingiu a idade da aposentadoria compulsória (75 anos), mas já extrapolou o limite de 70 anos previsto no art. 27 da Lei 8.112/1990, pois está com 72 anos (62 + 10). Portanto, ele realmente não poderá regressar, mas não pelo motivo indicado na alternativa – ERRADA;

    B) existem duas formas de reversão (art. 25): (i) ex officio, quando insubsistentes os motivos da aposentadoria por invalidez; (ii) a pedido, no interesse do serviço público. Logo, o item está errado porque existe uma segunda forma de reversão – ERRADA;

    C) a existência de cargo vago e interesse da administração é requisito para o retorno à pedido. Porém, ele não atende a outros dois requisitos: (i) a aposentadoria poderia ter ocorrido há no máximo 5 anos; (ii) ele ultrapassou a idade de 70 anos – ERRADA;

    D) a reversão a pedido depende do interesse da administração, ou seja, é ato discricionário – ERRADA;

    E) isso mesmo! Em virtude do lapso temporal, a reversão não será mais possível, pois a aposentadoria poderia ter ocorrido há no máximo cinco anos (art. 25, II, “d”) – CORRETA.

    Fonte: Estratégia Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Concessão de Aposentadoria Compulsória. 1.1 O servidor será aposentado, obrigatoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, a partir do dia posterior ao ter completado a idade limite para permanência no serviço público, 75 anos de idade.

     

    NÃO DESISTA!

     

     

  • Pelo menos 3 pessoas copiaram os comentários do Estratégia só pra ganhar likes....

    A incorreta, Aposentadoria compulsória ocorre aos 75

    B incorreta, de ofício ou a pedido

    C incorreta, faltou um requsito, vide letra E.

    D incorreta, DEPENDE do interesse da administração

    E correta. Deveria ter requerido até, no máximo, 5 anos após a aposentadoria.

  • REVERSÃO À PEDIDO

    IDADE MAX < 75 ANOS

    DEVE TER SIDO APOSENTADO A MENOS DE 5 ANOS

    ATO DISCRICIONÁRIO

    CARGO VAGO

  • GABA LETRA E,

    Transcorreu o tempo que é de 5 anos.

  • Eu tinha ficado na dúvida o pq da Letra A estar errada já que no meu cálculo 62 + 10 = 72 anos. Fui dar uma lida na lei 8112 e no texto constava:

    Art. 186. O servidor será aposentado:

    II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço;

    Art. 187. A aposentadoria compulsória será automática, e declarada por ato, com vigência a partir do dia imediato àquele em que o servidor atingir a idade-limite de permanência no serviço ativo.

    Dei uma pesquisada na internet e cheguei na lei complementar 152/2015 que diz:

    Art. 2º Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade

    Não sou formado em direito e nem entendo muito, mas achei estranho o texto da Lei 8112 estar aparentemente desatualizado, ou talvez exista uma hierarquia entre as duas leis já que a 152/2015 está sobrepondo a 8112 e eu não tenho muita noção.

    Alguém consegue explicar ?

  • O servidor aposentado só pode solicitar o retorno às atividades que antes ocupava (reversão), até cinco anos após a aposentadoria. Neste caso, passaram-se dez anos. Portanto, conforme descrito na opção E, foi transcorrido o lapso temporal desde a aposentadoria do requerente.

  • João Ricardo, a atual redação do Art. 40, II da Constituição Federal diz: "(...) II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; "

    Portanto, vigora, atualmente, a redação da LC 152: "Art. 2º Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade"

  • a) é impossível a reversão, pois o requerente já atingiu a idade da aposentadoria compulsória.

    Errado. Quando solicitou a reversão (aos 72 anos de idade) o servidor já havia atingido a idade da aposentadoria compulsória com proventos proporcionais, que segundo o inciso II, do § 1º, artigo 40 da CF, é aos 70 anos de idade. Mas, conforme a lei 8.112/1990, o que obsta o pedido da reversão não é a idade para a aposentadoria compulsória com proventos integral, ou seja, aos 75 anos de idade, mas sim possuir a 70 anos de idade ao tempo do pedido:

    Art. 27. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

    b) é impossível a reversão, pois a lei federal apenas contempla a hipótese de reversão ex officio, pela insubsistência dos motivos que levaram à aposentadoria por invalidez.

    Errado, há a possibilidade de solicitação que será aceita se houver interesse da administração e outros requisitos:

    Art. 25, II - no interesse da administração, desde que:

    a) tenha solicitado a reversão; (...).

    c) é possível, desde que haja cargo vago e interesse da administração no retorno do requerente à atividade.

    Errado por estar incompleta, pois não basta ter cargo vago e ter interesse da administração, deve haver também: solicitação, que aposentadoria tenha sido voluntária, que fosse estável quando na atividade e que não tenha ultrapassado cinco anos do período entre a solicitação e aposentadoria.

    d) é possível, independentemente do interesse da administração, pois se trata de hipótese de ato vinculado e o requerente preencheu todos os requisitos legais.

    Errado. Na hipótese do inciso I do art. 25 o ato é, de fato, vinculado, pois quando a junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria por invalidez deverá ser feito o retorno à atividade de servidor aposentado, a reversão. Porém, no inciso II, o ato é discricionário, pois será decidido quando for atendido os requisitos da lei e no interesse da administração, ou seja, conforme a conveniência e discricionariedade da administração.

    e) é impossível, em razão do lapso temporal transcorrido desde a aposentadoria do requerente.

    Certo, pois é exatamente o que preconiza a alínea d) do inciso II do artigo 25:

    Art. 25, II - no interesse da administração, desde que: (...) d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; (...).

  • a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação

  • Qual é o erro da letra A, se na lei 8112, em seu art. 27, consta o limite de 70 anos de idade e na questão o aposentado teria 72 quando solicitou a reversão???

  • No caso retratado no enunciado da questão, Manuel dos Santos foi servidor público federal estável e aposentou-se voluntariamente aos sessenta e dois anos de idade. Após dez anos de gozo da aposentadoria, requereu sua reversão ao cargo público que antes ocupava. A partir dessas informações, vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. Como Manuel estaria com 72 anos, não teria atingido a idade para a aposentadoria compulsória. Entretanto, não poderia retornar através da reversão porque teria ultrapassado o limite de 70 anos previsto no art. 27 da Lei 8.112/90.

    Alternativa "b": Errada. Conforme se verifica no art. 25 da Lei 8.112/90, a insubsistência dos motivos da aposentadoria por invalidez não é a única hipótese de reversão. Na verdade, o mencionado artigo indica que há duas formas de reversão: 1) quando insubsistentes os motivos da aposentadoria por invalidez; e 2) reversão do servidor aposentado voluntariamente, atendidos os requisitos previstos em lei.

    Alternativa "c": Errada. A existência de cargo vago é apenas um dos requisitos para o retorno do servidor à pedido. Além disso, é necessário que a aposentadoria tenha sido voluntária, que o servidor tenha sido estável quando na atividade e que a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação (art. 25, II, Lei 8.112/90).

    Alternativa "d": Errada. Tal hipótese de reversão exige interesse da Administração, conforme previsão expressa no art. 25, II, da Lei 8.112/90.

    Alternativa "e": Correta. O art. 25, II, d, da Lei 8.112/90 menciona que para que ocorra a reversão em um caso como o em análise, é necessário que a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação. Dessa forma, como passou 10 anos da aposentadoria de Manuel, não seria possível a reversão.

    Gabarito do Professor: E

  • Lorena, porque, segundo a CF 88, que possui grau hierárquico superior à lei 8112, é aos 70 ou aos 75, conforme lei complementar.

  • Lei 8.112/90:

    Art. 27.  Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

  • *não anotar*

    Não confundir: reversão =/= desaposentação

  • Lorena a alternativa A, fala sobre aposentadoria compulsória, que de acordo com a CF( art 40, $1 ii) será aos 75 anos, a lei 8.112/90 apenas fala sobre hipótese do aposentado aos 70 anos.

  • Letra E

    A reversão é a volta do servidor público aposentado quando insubsistentes as razões para sua aposentadoria.

    II - no interesse da administração, desde que: (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

  • Dureza não prestar atenção no detalhe do PRAZO e já marcar de cara a errada.

    Bom pra eu ficar ligeiro...

  • Nossa Senhora do Chute, obrigado!

  • Gabarito E

    A) ele ainda não atingiu a idade da aposentadoria compulsória (75 anos), mas já extrapolou o limite de 70 anos previsto no art. 27 da Lei 8.112/1990, pois está com 72 anos (62 + 10). Portanto, ele realmente não poderá regressar, mas não pelo motivo indicado na alternativa – ERRADA;

    B) existem duas formas de reversão (art. 25): (i) ex officio, quando insubsistentes os motivos da aposentadoria por invalidez; (ii) a pedido, no interesse do serviço público. Logo, o item está errado porque existe uma segunda forma de reversão – ERRADA;

    C) a existência de cargo vago e interesse da administração é requisito para o retorno à pedido. Porém, ele não atende a outros dois requisitos: (i) a aposentadoria poderia ter ocorrido há no máximo 5 anos; (ii) ele ultrapassou a idade de 70 anos – ERRADA;

    D) a reversão a pedido depende do interesse da administração, ou seja, é ato discricionário – ERRADA;

    E) isso mesmo! Em virtude do lapso temporal, a reversão não será mais possível, pois a aposentadoria poderia ter ocorrido há no máximo cinco anos (art. 25, II, “d”) – CORRETA.

  • ACERTEI quarta-feira, 9 de outubro de 2019

    GAB E - NÃO SERÁ REVERTIDO O SERVIDOR APOSENTADO, SALVO INVÁLIDO SE CESSAR A INCAPACIDADE, APÓS TRANSCORRIDO 5 ANOS DE SUA APOSENTADORIA. OBS: APOSENTADORIA COMPULSÓRIA AOS 75 ANOS DE IDADE (EC 88, 2015, ART. 40, II, CF)

  • GABARITO: E

     

    O que eu preciso saber para acerta a questão?

     

    1) Manoel apesentou-se VOLUNTARIAMENTE aos 62 anos, após 10 anos requereu (Art. 25,II,d,8.112/90) sua REVERSÃO. ( Atente-se, pois Manoel está com 72 anos - Art. 27, L. 8.112/90

     

    2) Quais os texto de Lei eu preciso saber?

     

    Art. 40, II, CF/88: 

    "II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; "

     

    Art. 2, LC 152/15

    Art. 2º Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade:


    Lei 8.112/90

    Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou

    II - no interesse da administração, desde que:

    a) tenha solicitado a reVersão

    b) a aposentadoria tenha sido Voluntária

    c) estáVel quando na atividade;

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; 

    e) haja cargo vago.

     

    Art. 27.  Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

     

    Então eu respondo essa questão com o texto da Lei 8.112/90? SIMMMMM

     

    a) é impossível a reversão, pois o requerente já atingiu a idade da aposentadoria compulsória. 

     

    ERRADO: 

    É impossível a reversão, mas o fundamento não é a aposentadoria compulsória - 75 anos, todavia tal instituto encontra óbices no art. 25,II,D, L 8.112/90 - já se passaram mais de 5 anos que Manoel requereu Aposentadoria voluntária, bem como o art. 27, L. 8.812/90, pois Manoel já completou mais de 70 anos ( 72 anos). 

     

    b) é impossível a reversão, pois a lei federal apenas contempla a hipótese de reversão ex officio, pela insubsistência dos motivos que levaram à aposentadoria por invalidez. 

     

    ERRADO:

    Alternativa está incoerente, pois o Art. 27 da L. 8.112/90 contempla DUAS hipóteses de REVERSÃO!

     

    c) é possível, desde que haja cargo vago e interesse da administração no retorno do requerente à atividade. 

     

    ERRADO: 

    NÃO É POSSÍVEL!

     

    d) é possível, independentemente do interesse da administração, pois se trata de hipótese de ato vinculado e o requerente preencheu todos os requisitos legais. 

     

    ERRADO: 

    NÃO É POSSÍVEL!

     

    e) é impossível, em razão do lapso temporal transcorrido desde a aposentadoria do requerente. 

     

    CORRETO:

    Nessa hora o examinador falta pouco te perguntar? Você leu e entendeu o art. 27, da L. 8.112/90?

  • Em virtude do lapso temporal, a reversão não será mais possível, pois a aposentadoria poderia ter ocorrido há no máximo cinco anos (art. 25, II, “d”)

  • Essa questão é perfeita para vc testar muitos pontos importantes da reversão.

  • Não acredito essa questão por calcular errado a idade do servidor pqp eu mereço. Fui junto com aboiada na ''a''

    GABA e

  • É verdade mesmo, tanto que o requisito do lapso temporal na lei, antecede ao da idade.

  • Depois que aposentou voluntariamente so poderá retornar em até 5 anos e não poderá retornar caso complete 70 anos

  • Lembrando que a lei alterou a idade para aposentadoria compulsória de 70 para 75 anos, mas se mantém a idade limite de 70 anos para possível reversão.

  • lei complementar 152/2015 não é aplicável na lei 8112/90.

  • Correta. O art. 25, II, d, da Lei 8.112/90 menciona que para que ocorra a reversão em um caso como o em análise, é necessário que a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação. Dessa forma, como passou 10 anos da aposentadoria de Manuel, não seria possível a reversão.

  • GABARITO E

    O servidor que tenha se aposentado VOLUNTARIAMENTE e requer a reversão de sua aposentadoria poderá fazê-la num prazo de ATÉ 5 anos, logo, como já se passaram DEZ desde a aposentadoria, o prazo prescricional já decorreu.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:     

     

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou        

             

    II - no interesse da administração, desde que:  
                  
    a) tenha solicitado a reversão;             
    b) a aposentadoria tenha sido voluntária;              

    c) estável quando na atividade;               

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;                

    e) haja cargo vago.     
     

    ARTIGO 27.  Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

  • Na minha humilde opinião existem duas resposta a A e a E.

    Os colegas já explicaram a E, quanto a A não consigo ver como a alternativa estaria errada, analisem:

    Logo assim como cabe o argumento da não validade por descumrimento dos 5 anos após a aposentadoria tbm caberia da compulsória por ter mais de 70 anos.

    Se estiver errado me corrijam por favor!

  • A - ERRADO

    CERTO = IMPOSSIBILIDADE DE REVERSÃO. Lei 8112, art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: II -no interesse da administração, desde que: d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; Lei 8112/90, art. 27.Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

    ERRO = NÃO ATINGIU IDADE DA COMPULSÓRIA. LC152/15, art. 2 Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade: I -os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações; 

    B- ERRADO

    CERTO = IMPOSSIBILIDADE DE REVERSÃO. Lei 8112, art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: II -no interesse da administração, desde que: d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; Lei 8112/90, art. 27. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

    ERRO = HÁ DUAS HIPÓTESES DE REVERSÃO. REVERSÃO EX OFFICIO. Lei 8112, art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou  REVERSÃO A PEDIDO. Lei 8112, art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: II - no interesse da administração, desde que:  a) tenha solicitado a reversão;  b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;   e) haja cargo vago.               

    C - ERRADO

    ERRO = IMPOSSIBILIDADE DE REVERSÃO. Lei 8112, art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: II - no interesse da administração, desde que:  d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; Lei 8112/90, art. 27.  Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

    CERTO = REVERSÃO A PEDIDO. Lei 8112, art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: II - no interesse da administração, desde que: e) haja cargo vago

    D - ERRADO

    ERRO = IMPOSSIBILIDADE DE REVERSÃO. Lei 8112, art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: II - no interesse da administração, desde que:  d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; Lei 8112/90, art. 27.  Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

    ERRO = A decisão administrativa de reversão é discricionária, porque se dá no interesse da administração (Lei 8112, art. 25, II)

    E - CERTO

    IMPOSSIBILIDADE DE REVERSÃO. Lei 8112, art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: II - no interesse da administração, desde que:  d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; Lei 8112/90, art. 27. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.

  • REVERSÃO EX OFFICIO (art. 25, I)

    # APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

    # DECLARAÇÃO DE INSUBSISTÊNCIA DOS MOTIVOS POR JUNTA MÉDICA

    REVERSÃO A PEDIDO (art. 25, II)

    # INTERESSE (ATO DISCRICIONÁRIO)

    # SOLICITAÇÃO

    # APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA

    # ESTABILIDADE 

    # CINCO ANOS

    # VACÂNCIA

    APOSENTADO COM 70 ANOS

    # NÃO PODE REVERTER

    # NÃO SE CONFUNDE COM COMPULSÓRIA (75 anos)

  • LETRA E

    Alternativa "a": Errada. Como Manuel estaria com 72 anos, não teria atingido a idade para a aposentadoria compulsória. Entretanto, não poderia retornar através da reversão porque teria ultrapassado o limite de 70 anos previsto no art. 27 da Lei 8.112/90.

    Alternativa "b": Errada. Conforme se verifica no art. 25 da Lei 8.112/90, a insubsistência dos motivos da aposentadoria por invalidez não é a única hipótese de reversão. Na verdade, o mencionado artigo indica que há duas formas de reversão: 1) quando insubsistentes os motivos da aposentadoria por invalidez; e 2) reversão do servidor aposentado voluntariamente, atendidos os requisitos previstos em lei.

    Alternativa "c": Errada. A existência de cargo vago é apenas um dos requisitos para o retorno do servidor à pedido. Além disso, é necessário que a aposentadoria tenha sido voluntária, que o servidor tenha sido estável quando na atividade e que a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação (art. 25, II, Lei 8.112/90).

    Alternativa "d": Errada. Tal hipótese de reversão exige interesse da Administração, conforme previsão expressa no art. 25, II, da Lei 8.112/90.

    Alternativa "e": Correta. O art. 25, II, d, da Lei 8.112/90 menciona que para que ocorra a reversão em um caso como o em análise, é necessário que a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação. Dessa forma, como passou 10 anos da aposentadoria de Manuel, não seria possível a reversão.


ID
3040573
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Paulo da Silva é servidor federal e foi designado para compor Comissão Processante destinada a apurar a responsabilidade de outro servidor público. Ao tomar ciência da designação, Paulo verifica que o servidor investigado é seu parente de quarto grau, por intermédio de uma irmã adotiva de sua mãe. Diante da situação relatada e à luz do que dispõem a Lei n° 8.112/90 e a Lei n° 9.784/99, Paulo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Lei nº 8.112/90 é silente em relação à possibilidade de suspeição no processo disciplinar. Já, no que concerne à alegação de impedimento, assim estabelece: 

    Art.149.  §2º Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

     

    Além disso, cabe citar que o art. 18 a 21 da Lei nº 9.784/99, ao tratar do processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal, assim dispõe sobre o impedimento e a suspeição.

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    (...)

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

    Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.

    Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima OU inimizade notória com algum dos interessados OU com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

  • Paulo da Silva é servidor federal e foi designado para compor Comissão Processante destinada a apurar a responsabilidade de outro servidor público. Ao tomar ciência da designação, Paulo verifica que o servidor investigado é seu parente de quarto grau, por intermédio de uma irmã adotiva de sua mãe. Diante da situação relatada e à luz do que dispõem a Lei n° 8.112/90 e a Lei n° 9.784/99, Paulo 

    E) ( INCORRETA ) 

    não está obrigado a comunicar suspeição, mas pode declarar-se em situação de impedimento, solicitando o afastamento à autoridade que o designou.

    A RESPOSTA ESTARIA CORRETA SE FOSSE ESCRITA DA SEGUINTE MANEIRA: PAULO DA SILVA SERIA OBRIGADO A COMUNICAR O IMPEDIMENTO SE HOUVESSE O MESMO, E NÃO ESTARIA OBRIGADO A COMUNICAR A SUSPEIÇÃO, PODENDO FAZÊ-LO SE ASSIM ACHASSE VIÁVEL POIS  o vício fica sanado se não for arguido pelo acusado ou pelo próprio membro suspeito.

    ESPERO TER AJUDADO. SE ESTIVER ALGO ERRADO ME COMUNIQUEM PARA QUE POSSA FAZER AS DEVIDAS CORREÇÕES. 

  • Paulo da Silva é servidor federal e foi designado para compor Comissão Processante destinada a apurar a responsabilidade de outro servidor público. Ao tomar ciência da designação, Paulo verifica que o servidor investigado é seu parente de quarto grau, por intermédio de uma irmã adotiva de sua mãe. Diante da situação relatada e à luz do que dispõem a Lei n° 8.112/90 e a Lei n° 9.784/99, Paulo  

    D) ( CORRETA ) 

     não está obrigado a comunicar impedimento, mas pode declarar-se em situação de suspeição, solicitando o afastamento à autoridade que o designou.

    O § 2º do art. 149 da Lei 8.112/90 é enfático ao dispor que apenas não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, hipóteses inocorrentes na espécie.   

    OU SEJA, PAULO DA SILVA NÃO É OBRIGADO A COMUNICAR O SEU IMPEDIMENTO Á AUTORIDADE QUE O DESIGNOU, POIS SEU GRAU DE PARENTESCO COM O SERVIDOR INVESTIGADO É DE QUARTO GRAU E NÃO DE TERCEIRO GRAU, SITUAÇÃO ESTA QUE OCORRERIA O IMPEDIMENTO. LOGO REALMENTE NÃO DEVERÁ COMUNICAR ALGO QUE NEM SEQUER OCORREU. Não há obrigatoriedade de sua manifestação à autoridade instauradora COM RELAÇÃO A SUSPEIÇÃO, MAS PODERÁ DECLARA-SE EM SITUAÇÃO DE SUSPEIÇÃO SE ASSIM ACHAR QUE DEVER PROCEDER. 

  • Paulo da Silva é servidor federal e foi designado para compor Comissão Processante destinada a apurar a responsabilidade de outro servidor público. Ao tomar ciência da designação, Paulo verifica que o servidor investigado é seu parente de quarto grau, por intermédio de uma irmã adotiva de sua mãe. Diante da situação relatada e à luz do que dispõem a Lei n° 8.112/90 e a Lei n° 9.784/99, Paulo 

     

    C) ( INCORRETA ) 

    deve prosseguir na Comissão, pois as leis em questão determinam expressamente que parentescos baseados em adoção são incapazes de gerar incompatibilidade para atuação em processo administrativo.  

    NÃO ENCONTREI NADA NAS LEIS  n° 8.112/90 e a Lei n° 9.784/99, QUE FALASSE SOBRE PARENTES POR ADOÇÃO. SE ALGUÉM ENCONTROU ALGO EM LEI QUE PUDER NOS ESCLARECER AGRADEÇO. 

  • B) ( INCORRETA ) é obrigado a comunicar a suspeição à autoridade que o designou, abstendo-se de atuar, sob pena de responsabilidade funcional.  

     suspeição há apenas presunção relativa ( juris tantum ). A imparcialidade do juiz é um do pressupostos processuais subjetivos do processo.  

    suspeição deriva de uma situação subjetiva e gera uma presunção relativa de parcialidade. Ao contrário do impedimento, não há obrigatoriedade de sua manifestação à autoridade instauradora. Assim, o vício fica sanado se não for arguido pelo acusado ou pelo próprio membro suspeito. Além disso, ainda que configurada uma das hipóteses de suspeição, há possibilidade de refutação pelo próprio suspeito ou pela autoridade instauradora, visto que as alegações de suspeição apresentadas pelo próprio membro da comissão são apreciadas pela autoridade instauradora e as apresentadas pelo acusado, representante ou denunciante são avaliadas pela comissão e remetidas à autoridade instauradora.  

    Refere à suspeição, a Lei nº 8.112/1990 não tratou do assunto, devendo-se buscar a disciplina da Lei nº 9.784/1999 que, em seu art. 20, apresenta as situações de amizade íntima ou inimizade notória.  

    Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau. 

    RESUMINDO: PAULO DA SILVA NÃO É OBRIGADO A COMUNICAR A SUSPEIÇÃO Á AUTORIDADE QUE O DESIGNOU, DESSA FORMA NÃO DEIXANDO DE COMPOR A COMISSÃO PROCESSANTE. 

  • Paulo da Silva é servidor federal e foi designado para compor Comissão Processante destinada a apurar a responsabilidade de outro servidor público. Ao tomar ciência da designação, Paulo verifica que o servidor investigado é seu parente de quarto grau, por intermédio de uma irmã adotiva de sua mãe. Diante da situação relatada e à luz do que dispõem a Lei n° 8.112/90 e a Lei n° 9.784/99, Paulo 

    A) ( incorreta ) 

    é obrigado a comunicar o impedimento à autoridade que o designou, abstendo-se de atuar, sob pena de responsabilidade funcional.

     Pode-se conceituar impedimento no processo administrativo como uma situação objetiva que gera uma presunção absoluta JURIS ET DE JURE )   de parcialidade do membro da comissão.  

    O § 2º do art. 149 da Lei 8.112/90 é enfático ao dispor que apenas não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, hipóteses inocorrentes na espécie.   

    OU SEJA, PAULO DA SILVA NÃO É OBRIGADO A COMUNICAR O SEU IMPEDIMENTO Á AUTORIDADE QUE O DESIGNOU, POIS SEU GRAU DE PARENTESCO COM O SERVIDOR INVESTIGADO É DE QUARTO GRAU E NÃO DE TERCEIRO GRAU, SITUAÇÃO ESTA QUE OCORRERIA O IMPEDIMENTO. 

  • A situação de Paulo não caracteriza impedimento, pois o parentesco é de quarto grau, e a Lei 9.784/99 prevê impedimento quando o parentesco é até o terceiro grau, apenas.

    Contudo, é fato que Paulo possui relação pessoal com o servidor processado, podendo caracterizar uma amizade íntima, ensejadora da suspeição.

    Lembrando que a declaração de suspeição, por parte da autoridade envolvida, é discricionária, pois envolve avaliações de foro íntimo.

     

     

    Fonte: Direção Concurso

  • Gabarito: D

    Lei nº 8.112/90, art. 149. § 2º - Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

    Lei nº 9.784/99, art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: [...] II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    Impedimento: DEVE ser comunicado à autoridade competente (Lei nº 9.784/99, art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar).

    Suspeição: PODE ser comunicado ou arguido por quem interessar (Lei nº 9.784/99, art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau).

  • GABARITO D

     

    O impedimento é caracterizado até o terceiro grau de parentesco, sanguíneo ou por afinidade. Contudo, Paulo pode se declarar suspeito devido à existência do parentesco, mas não é obrigado a fazê-lo. 

  • Gabarito''D''.

    Comentário: de acordo com a Lei 8.112/1990, não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau (art. 149, § 2º). Portanto, o servidor não se encontra em hipótese de impedimento, já que é parente de quarto grau.

    Agora, vamos analisar a Lei 9.784/1999. Primeiramente, essa norma somente tem aplicação subsidiária nos processos disciplinares. Assim, a regra sobre impedimento aplicável ao PAD é aquela constante no art. 149 da Lei 8.112/1990.

    Porém, como a Lei 8.112/1990 não fala em suspeição, mas somente em impedimento, seria possível alegar a aplicação subsidiária das disposições sobre suspeição. No caso, poderia ser aduzida a suspeição do servidor.

    A Lei 9.784/1999 também não prevê a hipótese de declaração de suspeição pelo próprio servidor. Contudo, isso é possível, mas não obrigatório, desde que o servidor entenda que se enquadra nas hipóteses legais de suspeição. Vale dizer: ele não precisa alegar sua suspeição, mas poderá fazê-lo.

    Assim, se ele tiver amizade ou inimizade notória, poderá declarar-se suspeito. Logo, o gabarito é a letra D.

    Eu penso que a FCC forçou um pouco com essa questão, já que teríamos que “casar” as regras de impedimento e suspeição, sendo que a Lei 8.112/1990, norma primária para o caso, já possui as suas próprias disposições sobre o impedimento. Ainda assim, seria possível chegar ao gabarito a partir do enunciado e das alternativas disponíveis.

    Vejamos as demais opções:

    A) ele não é impedido de atuar, pois é parente de quarto grau – ERRADA;

    B) não existe obrigação de se declarar suspeito – ERRADA;

    C) não existe essa diferenciação sobre parentesco por adoção – ERRADA;

    E) não existe impedimento no caso da questão – ERRADA.

    Fonte: Estratégia Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Diego Monteiro, "O servidOR investigadO [..] por intermédio" , ou seja, possivelmente trata-se do filho da tia (primo), sendo parente de 4º grau mesmo.

    olha que bacana essa tabela, explanando os graus de parentesco: http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/pdf/11_05_2015_14.10.05.ffffa6edf825841c37fb8aed4616b03e.pdf

  • O parentesco é de 4º grau, logo não há impedimento. De acordo com a lei em questão, o impedimento é até o 3º grau. Contudo, havendo amizade intima ou inimizade notória o servidor DISCRICIONARIAMENTE pode se declarar suspeito.

    Galera, não há distinção de parentesco por adoção e sanguíneo.

  • IMPEDIMENTO

    -tenha interesse na matéria;

    -tenha participado como perito, testemunha ou representante -cônjuge, companheiro ou parentes até o 3º grau;

    -litígio judicial

     

    SUSPEIÇÃO

    -amizade íntima ou inimizade notória (com interessados, cônjuge, companheiro ou parentes até o 3º grau)

  • Lei nº 9.784/99,

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

    Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

    Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.

    Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.

  • Bora direto na ferida.

    A questão fala em 4º grau - Logo não ha o que se falar em impedimento que só vai ate o TERCEIRO GRAU.

    Poderia declarar suspeição, dependendo da relação dos dois, muita intimidade/amizade ou inimizade.

  • Gabarito D. Impedimento, pela lei, se refere a parentescos até o terceiro grau. Nada impede, porém, que ele se declare em situação de suspeição (amizade ou inimizade com o acusado).

  • Relações de parentesco podem gerar impedimento, não suspeição.

  • Acrescentando:

    Não é caso de suspeição por parentesco, como os colegas já demonstraram abaixo através dos dispositivos da Lei Federal n. 9.784/99.

    Entretanto, PODE, dependendo da relação que o servidor mantinha com o parente da sua irmã, configurar suspeição por amizade íntima ou inimizade notória.

    Isso faz com que a alternativa D seja a correta, pois afirma que ele "PODE declarar-se em situação de suspeição..."

  • Bem, a única resposta mais próxima da questão é o gabarito.

    Mas a questão de o servidor não querer participar da comissão de julgamento por suspeição só tem razão de ser no caso de familiares se o parente for até terceiro grau. Ele pode pedir suspeição, mas não significa que será deferida. No caso da questão o parente é de 4º grau. Ele nem tem razão, por esse motivo, para se declarar suspeito.

    Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.

    Então a questão fica dúbia nesse sentido, porque pedir qualquer um pode pedir, mas se há fundamento jurídico para ser atendido o pedido é outra história. Se for assim, tudo pode ser considerado certo quanto à possibilidade de requerimento das partes.

  • Minha gente, devemos ser mais obejetivos nos comentários. Vamos lá o gabarito é letra D mas por que? R= como o parentesco é de QUARTO GRAU não existe obrigação de se declarar IMPEDIDO pq a lei diz que impedimento é para TERCEIRO grau Mas ele pode se declarar SUSPEITO, porque a lei fala que os casos de suspeição se darão por conta de amizade ou inimizade notória. Ou seja, ele pode não ser parente, mas pode ter amizade com a outra parte, que constitui um motivo de suspeição.
  • IMPEDIMENTO é um fato objetivo, está devidamente em lei.

    SUSPEIÇÃO é um fato subjetivo, é basicamente como a pessoa se sente diante daquilo.

    No caso em questão não existe impedimento, pois a lei é clara que é até 3º grau de parentesco em linha reta e colateral.

    Se por acaso Paulo da Silva se achar suspeito para apurar a responsabilidade do seu parente de 4º grau, ele pode se auto declarar.

    Simples assim, sem muita enrolação.

  • as a questão de o servidor não querer participar da comissão de julgamento por suspeição só tem razão de ser no caso de familiares se o parente for até terceiro grau. Ele pode pedir suspeição, mas não significa que será deferida. No caso da questão o parente é de 4º grau. Ele nem tem razão, por esse motivo, para se declarar suspeito.

    Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.

    Então a questão fica dúbia nesse sentido, porque pedir qualquer um pode pedir, mas se há fundamento jurídico para ser atendido o pedido é outra história. Se for assim, tudo pode ser considerado certo quanto à possibilidade de requerimento das partes.

  • No caso retratado no enunciado da questão, Paulo da Silva é servidor federal e foi designado para compor Comissão Processante destinada a apurar a responsabilidade de outro servidor público. Ao tomar ciência da designação, Paulo verifica que o servidor investigado é seu parente de quarto grau, por intermédio de uma irmã adotiva de sua mãe. 

    Sobre o assunto abordado na questão, é importante destacar que o processo administrativo disciplinar está previsto na Lei 8.112/90 e que a Lei 9.784/99 é aplicada subsidiariamente.

    O art. 149, § 2o, da Lei 8.112/90 estabelece  as hipóteses de impedimento do servidor: "Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau".

    Por sua vez, a Lei 9.784/99, conforme mencionado, de aplicação subsidiária aos processos administrativos disciplinares, em seu art. 19 prevê que "A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar". Sobre a suspeição, a mesma lei menciona que "Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau"(art. 20, Lei 9.784/99).

    Diante do exposto, verifica-se que Paulo não está em situação de impedimento e, por tal motivo não teria que fazer qualquer comunicação à autoridade competente. Todavia, Paulo pode declarar-se em situação de suspeição, solicitando o afastamento à autoridade que o designou, desde que entenda que se enquadra nas hipóteses legais de suspeição.

    Gabarito do Professor: D

  • Letra D

    Entenda as diferenças entre impedimento e suspeição

    O impedimento tem caráter objetivo, enquanto que a suspeição tem relação com o subjetivismo do servidor. A imparcialidade do servidor é um dos pressupostos processuais subjetivos do processo.

    No impedimento há presunção absoluta (juris et de jure) de parcialidade do servidor em determinado processo por ele analisado, enquanto na suspeição há apenas presunção relativa (juris tantum).

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal

  • 8112/90, art. 149, §2º: § 2  Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

    9784/99, art. 20: Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    Questão mal formulada.

    O enunciado, em nenhum momento, deixa claro que existe amizade/inimizade (temos que supor isso?)

    A letra D é a correta por falta de outras melhores, mas não significa que está perfeitamente correta.

  • ACERTEI quarta-feira, 9 de outubro de 2019

    GAB D - ATÉ TERCEIRO GRAU É PARENTE (STF) E GERA IMPEDIMENTO. NO CASO, PODE HAVER SUSPEIÇÃO.

  • O art. 149, § 2, da Lei 8.112/90 estabelece as hipóteses de impedimento do servidor: "Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau".

  • GABARITO: D

     

    Antes Entenda a questão:

    Paulo servidor Federal -->  Comissão Processante --> servidor investigado é seu parente de 4º grau!

     

    Agora Leia o texto das Leis:

    Lei 8.112/90 - Do Processo Disciplinar

    Art. 149, § 2º Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

     

    Lei 9.784/99 - Dos Impedimentos e Suspeição

    Art. 18º É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

     

    Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

     

    Conclusão:

    Paulo pode participar da comissão, pois seu parente investigado está enquadrado em 4º grau.

    No entanto, pode se declarar suspeito, por ter amizade com seu parente, e em respeito a lisura e transparência do procedimento, para não haver parcialidade.

     

    Agora é só encontrar a alternativa que melhor se enquadra:

    NA HORA DA PROVA, ACHOU UMA ALTERNATIVA ERRADA PASSE PARA OUTRA!

     

    a) é obrigado a comunicar o impedimento à autoridade que o designou, abstendo-se de atuar, sob pena de responsabilidade funcional.

     

    ERRADO:

    Paulo não é obrigado a comunicar, pois não se configurou o impedimento, haja vista que o vínculo parentesco é de 4º grau e não de 3º grau como a lei prescreve.

     

    b) é obrigado a comunicar a suspeição à autoridade que o designou, abstendo-se de atuar, sob pena de responsabilidade funcional. 

     

    ERRADO:

    Não seria caso de suspeição, mas sim impedimento!

     

    c) deve prosseguir na Comissão, pois as leis em questão determinam expressamente que parentescos baseados em adoção são incapazes de gerar incompatibilidade para atuação em processo administrativo. 

     

    ERRADA:

    Não há essa previsão nessas leis!

     

    d) não está obrigado a comunicar impedimento, mas pode declarar-se em situação de suspeição, solicitando o afastamento à autoridade que o designou. 

     

    CORRETO:

    Paulo não está obrigado a comunicar impedimento, por não ser causa de impedimento, no entanto, poderá declarar-se suspeito por motivo de suspeição art. 20 e em respeito aos princípios da parcialidade, lisura e transparência.

     

    e) não está obrigado a comunicar suspeição, mas pode declarar-se em situação de impedimento, solicitando o afastamento à autoridade que o designou. 

    ERRADO:

    Antes "PEGA ESSA VISÃO"

    ImpedimentO: são causas Objetivas - Previsão em Lei ( Esposo(a), Pai, Mãe, irmão...)

    Supeição: são causas Subjetivas - (amizade intima - Inimizade)

     

    A questão tentou fazer um trocadilho, Paulo não pode declarar impedimento, por não ser causa de impedimento! Mas pode declarar-se suspeito...

  • IMPEDIMENTO: são causas OBJETIVAS - Previsão em Lei ( Esposo(a), Pai, Mãe, irmão...)

    SUPEIÇÃO: são causas SUBJETIVAS - (amizade intima - Inimizade)

     

  • IMPEDIMENTO: são causas OBJETIVAS - Previsão em Lei ( Esposo(a), Pai, Mãe, irmão...)

    SUPEIÇÃO: são causas SUBJETIVAS - (amizade intima - Inimizade)

     

  • Suspeição X Impedimento

  • Gabarito: Letra D!

    A lei apenas se refere a impedimentos por parentesco até o terceiro grau.

  • GABARITO - D

    Art. 149, § 2º Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

     

    Subsidiariamente aplica- se a Lei 9.784/99 , a qual estabelece:

    Art. 18º É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

     

    Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

     

  • Suspeição 9784 - Amizade e Inimizada - Parte, Conjuge e Parente 3º

    Impedimento Comissão 8112 - Conjuge, Parente 3º

    A alternativa que PODE ser considerada certa é a D

    Em tese ele não TEM QUE FAZER NADA pois o parentesco é de 4º, isento de suspeição e impedimento.

    Gabarito: Letra D

  • Minha opinião comunga com a do colega abaixo: Não há qualquer impedimento para atuar na comissão do PAD contra esse servidor, uma vez que a Lei 8112/90 prevê a proibição para parentesco até o 3º grau. Contudo, por uma questão de foro íntimo, ele pode dar-se por suspeito, sem problema nenhum. Impedimento se define por regras objetivas e suspeição por regras subjetivas.

  • Afirmar que ele não está obrigado a comunicar o impedimento, equivale a dizer que há impedimento, o que não é verdade. Não há impedimento algum no caso concreto. Acredito que a questão é passível de recurso.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 149.  O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.     

     

    § 2o  Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

     

    =================================================================================

     

    LEI Nº 9784/1999 (REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL)

     

    ARTIGO 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

     

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

     

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

     

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

     

    ARTIGO 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

     

    =================================================================================
      
    ARTIGO 69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se-lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei.

  • IMPEDIMENTO

    Lei 8112/90, art. 149,  § 2  Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

    Lei 9784/99, art. 69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se-lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei.

    Lei 9784/99, art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

    Lei 9784/99, art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

    Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.

    SUSPEIÇÃO

    Lei 9784/99, art. 69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se-lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei.

    Lei 9784/99, art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    Lei 9784/99, art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo

    FONTE

    MANUAL DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR CGU

    https://repositorio.cgu.gov.br/handle/1/42052

    _____________

    IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO

    CPC = 3 GRAU

    CPP = 3 GRAU

    Lei 9784/90 = 3 GRAU

    Lei 8112/90 = 3 GRAU


ID
3040576
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em uma licitação na modalidade tomada de preços, verificou-se que todas as propostas apresentadas estavam incompatíveis com as exigências do edital de licitação e, por essa razão, foram desclassificadas. Em vista do ocorrido, a Comissão de licitação deve

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    LEI 8666

     

    Art. 48 § 3º Quando TODOS os licitantes forem inabilitados ou TODAS as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis. (LICITAÇÃO FRACASSADA)

     

    **Caso todas as propostas apresentadas sejam desclassificadas, poderá a Administração conceder novo prazo para que os licitantes apresentem outras propostas.

           Se ninguém aparecer + não puder ser repetida sem prejuízo: Deserta = Dispensa

           Se ninguém for habilitado (Fracassada): Adm. pode fixar 8 dias úteis

           Se ninguém for habilitado (Fracassada) : Adm. pode fixar 3 dias úteis (convite)

           Se apenas um aparecer: Adm. pode repetir a licitação

           Se apenas um for habilitado: Adm. deve prosseguir a licitação

     

    ANULAÇÃO X REVOGAÇÃO

    ANULAÇÃO:

    1 - Razões de ilegalidade;

    2 - Pode ocorrer APÓS a assinatura do contrato (gera a nulidade do contrato);

    3 - Deve ser precedida de contraditório e ampla defesa;

    4 - É possível anular todo o procedimento ou apenas determinado ato, com a consequente nulidade dos atos posteriores.

     

     REVOGAÇÃO:

    1 - Duas hipóteses:

    a - fato superveniente;

    b - adjudicatário não comparece para assinar o contrato.

    2 - Contraditório e ampla defesa só são necessários após a homologação e a adjudicação (jurisprudência);

     

    Dicas e mnemônicos -> https://www.instagram.com/qciano/?hl=pt-br

  • a) ERRADA. Tata-se de licitação fracassada.

    b) CORRETA. Segundo a Lei de Licitações, “quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis” (art. 48, § 3º). Assim, a comissão “poderá”, ou seja, trata-se de decisão discricionária. Porém, o enunciado da questão utilizou um “deve”. Mesmo assim, a FCC considerou esta alternativa como gabarito. Então, cabe recurso.

    c) ERRADA. Isso não seria possível, em virtude do princípio da vinculação ao instrumento convocatório;

    d) ERRADA. Não houve nulidade na licitação, o que ocorreu foi a desclassificação dos licitantes. Logo, não é o caso de anulação.

    e) ERRADA. Até caberia a revogação do certame. Porém, a situação não constitui qualquer inviabilidade de competição, não constituindo caso de inexigibilidade.

    Fonte: Herbert Almeida.

  • art. 48, §3º da Lei 8.666/93, segundo o qual “quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderáfixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis”. 

  • Gabarito''B''.

    Comentário:

    A) licitação deserta é aquela em que não acudiram interessados. No caso da questão, tivemos interessados, mas eles foram desclassificados. Assim, trata-se de licitação fracassada – ERRADA;

    B) segundo a Lei de Licitações, “quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis” (art. 48, § 3º). Assim, a comissão “poderá”, ou seja, trata-se de decisão discricionária. Porém, o enunciado da questão utilizou um “deve”. Mesmo assim, a FCC considerou esta alternativa como gabarito. Então, cabe recurso – CORRETA (cabe recurso);

    C) isso não seria possível, em virtude do princípio da vinculação ao instrumento convocatório – ERRADA;

    D) não houve nulidade na licitação, o que ocorreu foi a desclassificação dos licitantes. Logo, não é o caso de anulação – ERRADA;

    E) até caberia a revogação do certame. Porém, a situação não constitui qualquer inviabilidade de competição, não constituindo caso de inexigibilidade – ERRADA.

    Gabarito: alternativa B (cabe recurso).

    Fonte: Estratégia Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • "Deve". Só se o candidato relevar a incompatibilidade da questão com a lei, FCC.

  • Muito importante não confundir : licitação deserta x licitação fracassada.

    Fracassada: é quando em que pese apareçam interessados, mas nenhum é selecionado, em decorrência de inabilitação ou desclassificação das propostas. A licitação fracassada não é hipótese, de regra, de licitação dispensável.

    Deserta:é quando a licitação é convocada e não aparece nenhum interessado.

    Fonte: jus Brasil.

    Não desistam.Fé em Deus!

  • E) ( INCORRETA ) 

    revogar a licitação e propor à autoridade que autorizou o certame a contratação direta, por inexigibilidade de licitação.  

    LEI Nº 8.666/93 Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação porrazões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta,...

    CONTRATAÇÃO DIRETA POR DISPENSA DE LICITAÇÃO ( ART. 25 DA LEI Nº 8.666/93 ) 

      

    CONTRATAÇÃO DIRETA POR INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO  ( ART. 24 DA DA LEI Nº 8.666/93 ) 

    ART. 48 § 3º DA LEI Nº 8.666/93 -  Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.  

    CONFORME RELATADO NO ARTIGO ACIMA PODEMOS TER COMO RESPOSTA QUE A LICITAÇÃO NÃO DEVERÁ SER REVOGADA E SIM SANAR AS INCOMPATIBILIDADES QUE AS DESCLASSIFICARAM, NO PRAZO PREVISTO EM LEI , ESSA DEVE SER A ATITUDE CORRETA TOMADA PELA ADMINISTRAÇÃO. 

  • D) ( INCORRETA ) 

    anular a licitação e propor à autoridade que autorizou o certame a republicação do edital, para coleta de novas propostas.

    SÚMULA 346 STF - A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.  

    SÚMULA 473 STF - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos;...

    LEI Nº 8.666/93 Art. 49. ...devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado .  

    CONFORME PODEMOS VERIFICAR NAS SÚMULAS E NA LEI 8.666, A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS QUANDO ILEGAIS, POREM CONFORME A QUESTÃO NÃO HOUVE ILEGALIDADE E SIM INCOMPATIBILIDADE DAS PROPOSTAS COM AS EXIGÊNCIAS DO EDITAL. POR ESSA RAZÃO NÃO CABE A ANULAÇÃO DA LICITAÇÃO

  •  C) ( INCORRETA ) 

    propor à autoridade que autorizou o certame a contratação do licitante que ofereceu a proposta mais vantajosa, relevando as incompatibilidades, em vista do princípio da economicidade.

    MESMO TENDO EM VISTA O PRINCÍPIO DA ECONOMICIDADE NÃO SE DEVE AUTORIZAR A PROPOSTA, SOMENTEPORQUE FOI A MAIS VANTAJOSA, SENDO QUE HAVENDO INCOMPATIBILIDADES DAS PROPOSTAS, COM ASEXIGÊNCIAS DO EDITAL DE LICITAÇÃO, ESSAS  DEVEM SER REGULARIZADAS.

  • B) ( CORRETA ) 

    fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de novas propostas, devidamente saneadas das incompatibilidades que justificaram a desclassificação.

    FUNDAMENTAÇÃO LEGAL. ART. 48 § 3º DA LEI Nº 8.666/93 -  Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis. 

    PROPOSTAS ESCOIMADAS = DAR A OPORTUNIDADE AOS LICITANTES  de apresentarem documentação regularizada, sem os vícios que causaram a desclassificação no primeiro momento. Tal medida consagra os princípios da celeridade e economia processual, ao dar seguimento ao procedimento ao invés, simplesmente, de iniciar uma nova licitação descartando a anterior.  

    Em uma licitação na modalidade tomada de preços, verificou-se que todas as propostas apresentadas estavam incompatíveis com as exigências do edital de licitação e, por essa razão, foram desclassificadas. Em vista do ocorrido, a Comissão de licitação deve  

  • A) ( INCORRETA ) propor à autoridade que autorizou o certame a contratação direta, por se tratar de licitação deserta.

    CONTRATAÇÃO DIRETA - O regulamento geral das licitações, a Lei n.º 8.666/93, prevê os casos em que se admite a contratação direta, podendo a licitação ser dispensada ou inexigível.  

     CONCEITO DE LICITAÇÃO DESERTA: A LICITAÇÃO DESERTA E FRACASSADA É AQUELA QUE NENHUM PROPONENTE INTERESSADO COMPARECE OU POR AUSÊNCIA DE INTERESSADOS NA LICITAÇÃO. 

    VAMOS PESQUISAR A LEI Nº 8.666/93 QUE INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES.

    OBS: A LEI DE LICITAÇÃO NÃO USA A EXPRESSÃO DESERTA. O QUE TEMOS É A DISPENSA DE LICITAÇÃO CONSTANTE NO SEGUINTE ART. 

    Art. 24.  É dispensável a licitação:   

    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;  

    RESUMINDO: A QUESTÃO NOS INFORMA QUE AS PROPOSTAS APRESENTADAS ESTAVAM INCOMPATÍVEIS COM AS EXIGÊNCIAS DO EDITAL DE LICITAÇÃO. ENTÃO COMO HOUVERAM PROPOSTAS, LOGO, A LETRA A ESTÁ INCORRETA AO DIZER QUE SE TRATA DE LICITAÇÃO DESERTA, EM QUE NEM SEQUER SÃO FEITAS PROPOSTAS POIS NENHUM PROPONENTE INTERESSADO COMPARECE OU POR AUSÊNCIA DE INTERESSADOS NA LICITAÇÃO. 

  • Licitação Deserta

    -Não aparecem interessados

    -Torna-se DISPENSÁVEL a licitação e a administração pública pode contratar diretamente, se demonstrar motivadamente a existência de prejuízo na realização de nova licitação, bem como, desde que sejam mantidas as condições constantes do instrumento convocatório.

    -Não existe limite de valor do contrato para que se decida pela contratação direta em razão da licitação deserta.

    Licitação Fracassada

    -Nenhum interessado é selecionado, em decorrência de inabilitação ou desclassificação das propostas.

    -A licitação fracassada não é hipótese, de regra, de licitação dispensável.

    -A Administração Pública poderá fixar aos licitantes o prazo de 8 dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para 3 dias úteis.

  • Essa licitação foi um fracasso - Art. 48 § 3º Quando TODOS os licitantes forem inabilitados ou TODAS as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.

  • Licitação deserta x licitação fracassada: atenção às diferenças.

  • Eu não entendo uma questão tão fácil assim pra analista. Ahh , mas porque fácil ?? Raciocine comigo 

     

    AJAJ é obrigatoriamente formado em direito. Obviamente ele conhecerá de lógica juridica (pelo menos a grande parte). e verá que todas as alternativas com exceção do GABARITO  (LETRA B) são irrazoaveis e desproporcionais. 

  • O Cassiano definitivamente é o novo Renato! : )

    Renato, Murilo TRT e Lu: lendas do QC. Eu continuo por aqui, não passo em nada.kkkkkkkkkkk

  • Gabarito B. Licitação Fracassada enseja reabertura do prazo para propostas. Em regra 8 dias úteis. 3 dias úteis se a modalidade for Convite.

  • LICITAÇÃO FRACASSADA: (mulher bonita)

    Ocorre quando todos os licitantes forem inabilitados OU todas as propostas forem desclassificadas.

    A Administração dá um prazo de 8 dias úteis (se for convite, pode reduzir para 3 dias úteis) para apresentarem nova documentação (se todos inabilitados) ou novas propostas (se todas as propostas desclassificadas).

    Após a concessão desse novo prazo:

    · Se as propostas de preço não forem regularizadas, pode haver contratação direta por dispensa de licitação (Art. 24, VII).

    · Se todos os candidatos forem inabilitados, e não se regularizarem, a lei não prevê possibilidade de contratação direta.

  • NÃO CONFUNDA LICITAÇÃO DESERTA X LICITAÇÃO FRACASSADA:

    Licitação Deserta: lembre do Deserto -> Não há ninguém lá (não apareceu ninguém querendo contratar com a administração);

    Licitação Fracassada: apareceu, mas NENHUM atendeu os critérios. Foi um fracasso! Nesse caso, poderá ser dado o prazo de 8 dias ÚTEIS para que se adequem.

    Se for a modalidade convite, o prazo pode ser reduzido para 3 dias ÚTEIS.

  • NÃO CONFUNDA LICITAÇÃO DESERTA X LICITAÇÃO FRACASSADA:

    Licitação Deserta: lembre do Deserto -> Não há ninguém lá (não apareceu ninguém querendo contratar com a administração);

    Licitação Fracassada: apareceu, mas NENHUM atendeu os critérios. Foi um fracasso! Nesse caso, poderá ser dado o prazo de 8 dias ÚTEIS para que se adequem.

    Se for a modalidade convite, o prazo pode ser reduzido para 3 dias ÚTEIS.

  • Eu posso ler essa lei 324235623 vezes, e em todas elas descubro algo novo.... valha

  • |Licitação fracassada

    Apareceu interessados, mas nenhum é selecionado, em decorrência de inabilitação ou de desclassificação das propostas. Como regra geral, a licitação fracassada não é hipótese de licitação dispensável e sim aplicação no disposto no artigo 48 paragrafo 3° da lei 8.666/1993.

     Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.                      

  • Cê vai tentar salvar a licitação né!

  • 10/09/2019 - ACERTEI.

    Licitação fracassada - 8 dias para novas propostas - propostas agora devem ser válidas - novo insucesso não enseja dispensa.

  • Lembrando que, segundo art. 48, o prazo pode ser reduzido para 3 dias na modalidade convite.

  • No caso retratado no enunciado da questão, em uma licitação na modalidade tomada de preços, verificou-se que todas as propostas apresentadas estavam incompatíveis com as exigências do edital de licitação e, por essa razão, foram desclassificadas. Em vista do ocorrido, a Comissão de Licitação deve seguir a orientação do disposto no art. 48, § 3º, da Lei 8.666/93. Vejamos:

    "Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis".  

    Portanto, deve a Comissão fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de novas propostas, devidamente saneadas das incompatibilidades que justificaram a desclassificação.

    Gabarito do Professor: B

     
  • B

  • GABARITO: B

     

    Antes Entenda!
    A questão cobrou conhecimento sobre licitação Fracassada e Deserta:

    LICITAÇÃO FRACASSADA

    Art. 48 § 3º Quando TODOS os licitantes forem inabilitados ou TODAS as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.

     

    LICITAÇÃO DESERTA

    Art. 24, V – quando não acudirem interessados à licitação anterior e está, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas.

    OBSERVAÇÃO: No caso do Art. 48, § 3º não ser efetivo, haverá dispensa da licitação conforme o seguinte inciso:

    Art. 24, VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficias competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços;

    OBS: Onde se lê "parágrafo único do art. 48"; Leia-se "§ 3º do art. 48".

    OBS: Na licitação fracassada, antes que ocorra a dispensa da licitação, deve haver primeiro a estipulação de um prazo (8 dias úteis, ou 3 dias úteis quando for modalidade convite) para que os concorrentes se regularize em relação suas propostas.

     

    AGORA RESPONDA!

     

    a) propor à autoridade que autorizou o certame a contratação direta, por se tratar de licitação deserta

    ERRADA:

    Licitação deserta é quando não houve nenhum interessado.

     

    b) fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de novas propostas, devidamente saneadas das incompatibilidades que justificaram a desclassificação. 

    CORRETA:

    De acordo o Art. 48,§ 3º, a administração poderá fixar o prazo de 8 dias úteis para apresentação de novas proposta, bastante cuidado com o enunciado da questão: " Comissão de licitação deve

     

    c) propor à autoridade que autorizou o certame a contratação do licitante que ofereceu a proposta mais vantajosa, relevando as incompatibilidades, em vista do princípio da economicidade

    ERRADO:

    Em razão do princípio da vinculação ao instrumento convocatório

     

    d) anular a licitação e propor à autoridade que autorizou o certame a republicação do edital, para coleta de novas propostas. 

    ERRADO:

    Não houve caso de ilegalidade, mais sim de desclassificação dos licitantes.

     

    e) revogar a licitação e propor à autoridade que autorizou o certame a contratação direta, por inexigibilidade de licitação

    ERRADO:

    No caso em tela não há necessidade de revogação, basta apenas seguir o procedimento do art. 48, §3º abrir prazo para apresentação de nova documentação ou outras propostas.

    E também não é caso de inexigibilidade de licitação ( art. 25)

  • Gabarito: B

  • Em uma licitação na modalidade tomada de preços, verificou-se que todas as propostas apresentadas estavam incompatíveis com as exigências do edital de licitação e, por essa razão, foram desclassificadas. Em vista do ocorrido, a Comissão de licitação deve (CERTA B) fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de novas propostas, devidamente saneadas das incompatibilidades que justificaram a desclassificação.

    LEI Nº 8.666/1993

    Art. 48. Serão desclassificadas:

    § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de 08 dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para 03 dias úteis. 

    Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais

    das concorrências,

    das tomadas de preços,

    dos concursos e

    dos leilões,

    embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:

    III - em sítio eletrônico oficial do respectivo ente federativo, facultado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, alternativamente, a utilização de sítio eletrônico oficial da União, conforme regulamento do Poder Executivo federal.   (Redação dada pela MProv nº 896, de 2019)

    .

    Seção III Dos Registros Cadastrais

    Art. 34. Para os fins desta Lei, os órgãos e entidades da Administração Pública que realizem freqüentemente licitações manterão registros cadastrais para efeito de habilitação, na forma regulamentar, válidos por, no máximo, um ano.      (Regulamento)

    § 1º O registro cadastral deverá ser amplamente divulgado e deverá estar permanentemente aberto aos interessados, obrigando-se a unidade por ele responsável a proceder, com periodicidade mínima anual, por meio da imprensa oficial e de sítio eletrônico oficial, a chamamento público para a atualização dos registros existentes e para o ingresso de novos interessados.        (Redação dada pela MProv nº 896, de 2019)

    LEI Nº 13.800, DE 4 DE JANEIRO DE 2019. Autoriza a administração pública a firmar instrumentos de parceria e termos de execução de programas, projetos e demais finalidades de interesse público com organizações gestoras de fundos patrimoniais; altera as Leis nº s 9.249 e 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, e 12.114 de 9 de dezembro de 2009; e dá outras providências.

    CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES FINAIS - Art. 31. As disposições das Leis nºs 8.666, de 21 de junho de 1993 , 13.019, de 31 de julho de 2014 , e 9.790, de 23 de março de 1999, não se aplicam aos instrumentos de parceria e aos termos de execução de programas, projetos e demais finalidades de interesse público.

  • Explicação coloquial e superficial para iniciantes e perdidos kk:

    Licitação deserta: não apareceu ninguém para participar da licitação, e agora? Se não houver prejuízo, poderemos repetir, caso contrário, contrataremos diretamente (sem licitação), pois se encaixou na hipótese de licitação dispensável (posso dispensar a licitação).

    Licitação fracassada: o povo apareceu, mas só que apresentaram propostas que não eram de acordo com o edital e a administração não pode aceitar! Daí a administração fornece um prazo de 8 dias pro povo arrumar suas propostas.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Apenas um adendo: no caso da modalidade "convite", esse prazo será de 3 dias úteis.

    Se ainda assim persistir a situação (propostas irregulares), a ADM poderá CONTRATAR DIRETAMENTE, sendo DISPENSÁVEL nova licitação (princípio da economicidade).

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 48.  Serão desclassificadas:

     

    § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.       


ID
3040579
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Será compatível com a Constituição Federal e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a lei federal que

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    Letra A: errada. É competência concorrente da União, dos Estados do Distrito Federal legislar sobre proteção à infância e à juventude (art. 24, XV, CF). No âmbito dessa competência, cabe aos Estados legislar sobre questões específicas dessa matéria. Por isso, a lei federal é inconstitucional.

     

    Letra B: correta. Segundo o art. 22, I, CF/88, é competência privativa da União legislar sobre direito eleitoral. Nessa linha, o STF entende que é constitucional a legislação federal que estabeleça novas eleições para cargos majoritários simples em casos de vacância por causas eleitorais (ADI 5619/DF).

     

    Letra C: errada. Segundo o STF, o Município é competente para legislar sobre limite de tempo de espera em fila dos usuários dos serviços prestados pelos cartórios localizados no seu respectivo território.

     

    Letra D: errada. Lei federal poderá fixar, como limite do valor das aposentadorias pelo RPPS, o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS. No entanto, a lei federal somente alcançará os servidores da União (jamais os servidores de outros entes federativos!). Além disso, para que esse limite máximo do valor da aposentadoria seja estabelecido, é necessário que o ente federado tenha instituído regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo.

     

    Letra E: errada. De fato, compete à União assegurar a defesa nacional (art. 21, III, CF). Entretanto, diferentemente do que diz a assertiva, a faixa de fronteira compreende até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres (art. 20, § 2º, CF).

     

    Fonte : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-direito-constitucional-trf-4-ajaj-e-oficial-de-justica-com-recurso/

    Sigam -> https://www.instagram.com/qciano/?hl=pt-br

  • Complementando a letra D.

    Art. 40.(...)

    § 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.   

  • Será compatível com a Constituição Federal e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a lei federal que

    c) fixe tempo máximo de espera em fila para os usuários de serviços prestados por instituições financeiras e cartórios de registros públicos.ERRADA. Outra questão: CESPE - 2013 - DPE/TO: É constitucional lei municipal que estabeleça limite de tempo de espera em fila para os usuários dos serviços prestados pelos cartórios, já que a matéria não está inserida na disciplina dos registros públicos, de competência da União. CERTA .RE 397094/DF, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 29.8.2006. (RE-397094).

    Segundo o STF, o Município é competente para legislar sobre limite de tempo de espera em fila dos usuários dos serviços prestados pelos cartórios localizados no seu respectivo território, sem que isso represente ofensa à competência privativa da União para legislar sobre registros públicos. Também entende a Corte que o Município possui competência para legislar sobre tempo de atendimento em filas nos estabelecimentos bancários, tratando-se de assunto de interesse local, o que não se confunde com a atividade-fim do banco.

  • Amigos,

    A resposta da letra b encontra-se no informativo do mês de março/2018 do STF:

    Bons estudos!!!

  • Compete privativamente à União legislar sobre: DIREITO ELEITORAL.

    Logo, o STF entendeu que é CONSTITUCIONAL o legislador federal instituir hipóteses de novas eleições em caso de vacância decorrente da extinção do mandato de cargos majoritários por causas eleitorais, porém não pode prever forma de eleição para presidente da República, vice-presidente e senador diversa daquela prevista na CF

  • Gabarito''B''.

    Letra A: errada. É competência concorrente da União, dos Estados do Distrito Federal legislar sobre proteção à infância e à juventude (art. 24, XV, CF). No âmbito dessa competência, cabe aos Estados legislar sobre questões específicas dessa matéria. Por isso, a lei federal é inconstitucional.

    Letra B: correta. Segundo o art. 22, I, CF/88, é competência privativa da União legislar sobre direito eleitoral. Nessa linha, o STF entende que é constitucional a legislação federal que estabeleça novas eleições para cargos majoritários simples em casos de vacância por causas eleitorais (ADI 5619/DF).

    Letra C: errada. Segundo o STF, o Município é competente para legislar sobre limite de tempo de espera em fila dos usuários dos serviços prestados pelos cartórios localizados no seu respectivo território.

    Letra D: errada. Lei federal poderá fixar, como limite do valor das aposentadorias pelo RPPS, o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS. No entanto, a lei federal somente alcançará os servidores da União (jamais os servidores de outros entes federativos!). Além disso, para que esse limite máximo do valor da aposentadoria seja estabelecido, é necessário que o ente federado tenha instituído regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo.

    Letra E: errada. De fato, compete à União assegurar a defesa nacional (art. 21, III, CF). Entretanto, diferentemente do que diz a assertiva, a faixa de fronteira compreende até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres (art. 20, § 2º, CF).

    Fonte: Estratégia Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • É constitucional legislação federal que estabeleça novas eleições para os cargos majoritários simples — isto é, Prefeitos de Municípios com menos de duzentos mil eleitores e Senadores da República — em casos de vacância por causas eleitorais. Nas eleições para cargos majoritários simples não se exige 2º turno de votação. Assim, o § 3º do art. 224 do CE deve sim ser aplicado mesmo em casos de eleições para Prefeitos de Municípios com menos de 200 mil eleitores e para Senadores cargos para os quais não se exige 2º turno de votação. STF. Plenário. ADI 5619/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 7 e 8/3/2018 (Info 893)

  • Horário de funcionamento de estabelecimento comercial - Comp municipal ( SV 38 e Súm 419, STF )

    Horário de funcionamento de Bancos - Comp federal (Súm 19, STJ )

    Tempo máximo na fila dos Bancos - Comp municipal

  • Será compatível com a Constituição Federal e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a lei federal que

    E) INCORRETA 

    regule a ocupação e a utilização da faixa de fronteira, assim considerada a faixa de até duzentos quilômetros de largura, fundamental para a defesa do território nacional.

    Art. 20 DA CF . São bens da União:

    § 2º A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.

    OBS: REALMENTE É COMPATÍVEL COM A CONSTITUIÇÃO FEDERAL A REGULAMENTAÇÃO E A UTILIZAÇÃO DA FAIXA DE FRONTEIRA, PORÉM O ERRO DA QUESTÃO ESTÁ NA EXTENSÃO DA ATUAÇÃO, QUE AO INVÉS DE 200 KM DE LARGURA SÃO 150 KM, FUNDAMENTAL PARA A DEFESA DO TERRITÓRIO NACIONAL. 

  • Será compatível com a Constituição Federal e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a lei federal que

    C) ( INCORRETO ) 

    fixe tempo máximo de espera em fila para os usuários de serviços prestados por instituições financeiras e cartórios de registros públicos.

    Uma das dificuldades sobre a regulamentação da lei das filas – ou, sendo mais específico, as leis das filas – é que não existe uma lei federal no ordenamento jurídico brasileiro que regulamente todas as instituições.

    As leis que determinam esta regra possuem alcance municipal ou estadual, dependendo do local, o que indica que cada cidadão precisa descobrir qual é a lei vigente em seu próprio território.

     Não há um tempo fixo que determine o máximo de espera em torno de todo o território brasileiro. Via de regra, nem mesmo uma única cidade mantém um tempo limite fixo ao longo de um mês, pois é natural que se espere uma flexibilidade e um tempo de fila maior em datas de recebimento, vencimentos e liberação de benefícios.

    OBS: LOGO A REGULAMENTAÇÃO COM RELAÇÃO AO TEMPO DE ESPERA NAS FILAS NÃO É REGULAMENTADA POR LEGISLAÇÃO FEDERAL E SIM LEGISLAÇÃO ESTADUAL, ONDE CADA ESTADO OU MUNICÍPIO IRÁ REGULAMENTAR ESTE TEMPO DE ESPERA DE ACORDO COM SUA LIMITAÇÕES. 

  • Será compatível com a Constituição Federal e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a lei federal que

    B) ( CORRETA ) 

    determine a realização de novas eleições para cargos majoritários simples, em casos de vacância por causas eleitorais de extinção do mandato.

    Decisão: O Tribunal, por maioria, vencido o Ministro Marco Aurélio, julgou totalmente improcedente a ação direta e fixou tese nos seguintes termos: "É constitucional legislação federal que estabeleça novas eleições para os cargos majoritários simples - isto é, Prefeitos de Municípios com menos de duzentos mil eleitores e Senadores da República -em casos de vacância por causas eleitorais". Tudo nos termos do voto do Relator. Presidiu o julgamento a Ministra Cármen Lúcia. Plenário, 8.3.2018. ( ADI 5619 ) 

    O sistema majoritário simples é adotado nas eleições para Senador e Prefeito de Municípios com menos de 200 mil eleitores. E o sistema majoritário absoluto é adotado nas eleições para Presidente da República, Governadores e Prefeitos de Municípios com mais de 200 mil eleitores.

    Segundo o Art. 33 da Lei 8112 de 1990, ocorre vacância de cargo público municipal, estadual ou federal quando há exoneração, promoção, demissão, readaptação, posse em outro cargo inacumulável, aposentadoria ou falecimento do servidor.

  • Será compatível com a Constituição Federal e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a lei federal que

    A) ( INCORRETA ) 

    autorize os Estados a legislar sobre questões específicas em matéria de proteção à infância e à juventude, desde que se trate de lei complementar.

    LEGISLAÇÃO CONCORRENTE. No âmbito da legislação concorrente há uma hierarquia de normas, no sentido de que a lei federal tem prevalência sobre a estadual e a municipal, e a estadual sobre a municipal.

    Assunto que obrigatoriamente deve ser regulamentado por uma lei complementar:

    regras de cooperação entre a União e os estados, o Distrito Federal e os municípios.

    OBS: A ATUAÇÃO É CONJUNTA DA UNIÃO E OS ESTADOS NÃO PODENDO ASSIM A UNIÃO AUTORIZAR QUE OS ESTADOS LEGISLE SOBRE UMA QUESTÃO QUE É DE COMPETÊNCIA CONCORRENTE.. 

     FUNDAMENTAÇÃO LEGAL.  Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XV - proteção à infância e à juventude;

  • D) ( INCORRETO ) 

    fixe, para o valor das aposentadorias a serem concedidas pelos regimes próprios de previdência dos servidores de União, Estados, Distrito Federal e Municípios, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social.

    A forma de cálculo dos benefícios previdenciários está definida na seção III da Lei 8.213/91, que teve nova redação a partir de 29/11/1999, data da publicação da Lei 9.876/99. 

    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. 

    § 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.

  • a) Falso. Não há se falar em autorização propriamente dita, vez que a proteção da infância e juventude cuida-se de matéria de competência concorrente entre os entes federados, nos termos do que dispõe o artigo 24, XV, da CF, abendo à União estabelecer normas gerais sobre o tema, e aos Estados a sua devida suplementação, sem que seja necessária a edição de lei complementar.

    b) Verdadeiro. O STF fixou a tese de que o legislador federal tem competência para instituir hipóteses de novas eleições em caso de vacância decorrente da extinção do mandato de cargos majoritários por causas eleitorais, sem que se ofenda, com isso, os princípios da soberania popular, da proporcionalidade, da economicidade e a legitimidade e normalidade dos pleitos eleitorais. Porém, a lei não pode prever forma de eleição para presidente da República, vice-presidente e senador diversa daquela prevista na Constituição Federal.

    c) Falso. A competência, no caso, é dos municípios.

    d) Falso. Em obediência ao pacto federativo, a lei federal não alcança, como diz a alternativa, os regimes próprios de previdência dos servidores dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mas apenas os da União.

    e) Falso. O erro está apenas na extensão da faixa de fronteira. A faixa de fronteira corresponde a até 150 quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, sendo considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização reguladas em lei, nos termos do § 2º, art. 20 da CF.

    Resposta: letra "B".

    Bons estudos! :)

  • sobre a letra E (ampliando os estudos para advocacia pública)

    Toda a faixa de fronteira é de domínio da União?

    Resposta: NÃO

    CONCEITO: conforme art. 20, §2º, CF: § 2º Considera-se FAIXA DE FRONTEIRA: a faixa de até 150 quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização conforme regulado em lei.

    Observe-se que: segundo o texto constitucional e o STJ, só serão consideradas domínio da União as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei”.

    Assim, como consequência lógica, o terreno localizado em faixa de fronteira, por si só, não é considerado de domínio público, inexistindo presunção de propriedade em favor do Estado. No caso, além de definido em lei, cabe a União provar a propriedade.

    Qual lei rege o tema? A Lei 6.634/79. Ela dispõe sobre a Faixa de Fronteira, estabelece algumas vedações a atos nessas áreas. Pela leitura do dispositivo, é impossível depreender-se que o simples fato de ser área de fronteira implica a classificação do imóvel como área pública.

    Assim, se um particular ocupa uma área de terra que faz divisa entre o Brasil com o Paraguai, por exemplo, e comprove que: a) se encontra na posse mansa e pacífica desse imóvel há mais de quinze anos; b) Não possui justo título, mas tal área é rural, de 30 hectares, usada para a sobrevivência dele e de sua família; como único imóvel. Deve-se reconhecer a usucapião rural do imóvel a esse particular; não havendo que se falar em usucapião de terra pública, no caso. ()

  • Tema de repercussão geral nº 272

    "Compete aos Municípios legislar sobre assuntos de interesse local, notadamente sobre a definição do tempo máximo de espera de clientes em filas de instituições bancárias".

  • Meu vei.

    Nenhuma alternativa era facinha de eliminar. Selo LEVEL HARD para essa questão.

    O comentário mais preciso é o da colega Amanda Queiroz, especialmente quanto à improcedência da letra A.

    Gabarito B

  • Questão nível A++++++

    Meu amigo, você que acertou essa questão, parabéns. Os estudos estão rendendo.

    Pena que não foi o que aconteceu comigo kkkkkk

    O jeito é estudar mais jurisprudência do STF. Não está fácil pra você nem ninguém. kkkk

  • Errei por apenas 50 km... tsc tsc

  • ( INCORRETA ) 

    autorize os Estados a legislar sobre questões específicas em matéria de proteção à infância e à juventude, desde que se trate de lei complementar.

    LEGISLAÇÃO CONCORRENTE. No âmbito da legislação concorrente há uma hierarquia de normas, no sentido de que a lei federal tem prevalência sobre a estadual e a municipal, e a estadual sobre a municipal.

    Assunto que obrigatoriamente deve ser regulamentado por uma lei complementar:

    regras de cooperação entre a União e os estados, o Distrito Federal e os municípios.

    OBS: A ATUAÇÃO É CONJUNTA DA UNIÃO E OS ESTADOS NÃO PODENDO ASSIM A UNIÃO AUTORIZAR QUE OS ESTADOS LEGISLE SOBRE UMA QUESTÃO QUE É DE COMPETÊNCIA CONCORRENTE.. 

     FUNDAMENTAÇÃO LEGAL.  Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XV - proteção à infância e à juventude;

    Verdadeiro.O STF fixou a tese de que o legislador federal tem competência para instituir hipóteses de novas eleições em caso de vacância decorrente da extinção do mandato de cargos majoritários por causas eleitorais, sem que se ofenda, com isso, os princípios da soberania popular, da proporcionalidade, da economicidade e a legitimidade e normalidade dos pleitos eleitorais. Porém, a lei não pode prever forma de eleição para presidente da República, vice-presidente e senador diversa daquela prevista na Constituição Federal.

    ( CORRETA ) 

    determine a realização de novas eleições para cargos majoritários simples, em casos de vacância por causas eleitorais de extinção do mandato.

    Decisão: O Tribunal, por maioria, vencido o Ministro Marco Aurélio, julgou totalmente improcedente a ação direta e fixou tese nos seguintes termos: "É constitucional legislação federal que estabeleça novas eleições para os cargos majoritários simples - isto é, Prefeitos de Municípios com menos de duzentos mil eleitores e Senadores da República -em casos de vacância por causas eleitorais". Tudo nos termos do voto do Relator. Presidiu o julgamento a Ministra Cármen Lúcia. Plenário, 8.3.2018. ( ADI 5619 ) 

    O sistema majoritário simples é adotado nas eleições para Senador e Prefeito de Municípios com menos de 200 mil eleitores. E o sistema majoritário absoluto é adotado nas eleições para Presidente da República, Governadores e Prefeitos de Municípios com mais de 200 mil eleitores.

    Segundo o Art. 33 da Lei 8112 de 1990, ocorre vacância de cargo público municipal, estadual ou federal quando há exoneração, promoção, demissão, readaptação, posse em outro cargo inacumulável, aposentadoria ou falecimento do servidor.

  • ra A: errada. É competência concorrente da União, dos Estados do Distrito Federal legislar sobre proteção à infância e à juventude (art. 24, XV, CF). No âmbito dessa competência, cabe aos Estados legislar sobre questões específicas dessa matéria. Por isso, a lei federal é inconstitucional.

    Letra B: correta. Segundo o art. 22, I, CF/88, é competência privativa da União legislar sobre direito eleitoral. Nessa linha, o STF entende que é constitucional a legislação federal que estabeleça novas eleições para cargos majoritários simples em casos de vacância por causas eleitorais (ADI 5619/DF).

    Letra C: errada. Segundo o STF, o Município é competente para legislar sobre limite de tempo de espera em fila dos usuários dos serviços prestados pelos cartórios localizados no seu respectivo território.

    Letra D: errada. Lei federal poderá fixar, como limite do valor das aposentadorias pelo RPPS, o limite máximo estabelecido para os benefícios do RGPS. No entanto, a lei federal somente alcançará os servidores da União (jamais os servidores de outros entes federativos!).

    Além disso, para que esse limite máximo do valor da aposentadoria seja estabelecido, é necessário que o ente federado tenha instituído regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetiv

  • Proibido comercialização e propaganda. Eu e meus amigos vamos nos desligar desse site, pois virou ponto de comércio e propaganda. Que pena !!!

  • Sugiro aos nobres colegas que bloquem os usuários do QConcursos que estão utilizando a plataforma para comércio.

  • Letra B:

    Informativo 893 do stf

    Vacância de cargos políticos e eleições

    O Plenário, por maioria, julgou improcedente ação direta ajuizada em face do § 3º do art. 224 do Código Eleitoral e fixou tese nos seguintes termos: "É constitucional legislação federal que estabeleça novas eleições para os cargos majoritários simples — isto é, Prefeitos de Municípios com menos de duzentos mil eleitores e Senadores da República — em casos de vacância por causas eleitorais".

    @aconcurseiratrs

  • A questão aborda a temática relacionada à organização do Estado, em especial no que tange à repartição constitucional de competências. Analisemos as assertivas, com base na Constituição Federal e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

    Alternativa “a": está incorreta. Trata-se de competência concorrente e, portanto, cabe aos Estados legislar sobre questões específicas dessa matéria (vide art. 24, XV, da CF/88).

    Alternativa “b": está correta. Na ADI 5619/DF, o STF concluiu ser constitucional a legislação federal que estabeleça novas eleições para os cargos majoritários simples, em caso de vacância, com base no o art. 22, I, da CF/88, segundo o qual é competência privativa da União legislar sobre direito eleitoral.

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme o STF, a definição do tempo máximo de espera de clientes em filas de instituições bancárias é de Competência do Município para legislar. Assunto de interesse local. Vide [RE 610.221 RG, rel. min. Ellen Gracie, j. 29-4-2010, P, DJE de 20-8-2010, Tema 272.]

    Alternativa “d": está incorreta. Por mais que lei federal tenha essa capacidade, a mesma não tem o condão de alcançar, como diz a alternativa, os regimes próprios de previdência dos servidores dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mas apenas os da União.

    Alternativa “e": está incorreta. Embora, realmente, seja de competência da União assegurar a defesa nacional (conforme art. 21, III, CF/88), a faixa de fronteira, contudo, compreende até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres (conforme art. 20, § 2º, CF/88).

    Gabarito do professor: letra b.


  • A questão foi anulada pela banca.

  • Não entendi foi nada kkk

  • Alguém sabe pq foi anulada?

  • acredito que a anulação seja porque é matéria de direito eleitoral como consta no informativo 893

  • Imagino que deva ter sido anulada por ter cobrado assunto além do edital.

  • GABARITO B. Vide ADI 5619

  • QUESTÃO ANULADA POR SE TRATAR DE DIREITO CONSTITUCIONAL ELEITORAL:

     

    a) autorize os Estados a legislar sobre questões específicas em matéria de proteção à infância e à juventude, desde que se trate de lei complementar. 

    ERRADO:

    É competência concorrente da União, dos Estados do Distrito Federal legislar sobre proteção à infância e à juventude (art. 24, XV, CF). No âmbito dessa competência, cabe aos Estados legislar sobre questões específicas dessa matéria. Por isso, a lei federal é inconstitucional.

     

    b) determine a realização de novas eleições para cargos majoritários simples, em casos de vacância por causas eleitorais de extinção do mandato. 

    CORRETA:

    Segundo o art. 22, I, CF/88, é competência privativa da União legislar sobre direito eleitoral. Nessa linha, o STF entende que é constitucional a legislação federal que estabeleça novas eleições para cargos majoritários simples em casos de vacância por causas eleitorais (ADI 5619/DF).

    Informativo 893 do STF

    Vacância de cargos políticos e eleições

    O Plenário, por maioria, julgou improcedente ação direta ajuizada em face do § 3º do art. 224 do Código Eleitoral e fixou tese nos seguintes termos: "É constitucional legislação federal que estabeleça novas eleições para os cargos majoritários simples — isto é, Prefeitos de Municípios com menos de duzentos mil eleitores e Senadores da República — em casos de vacância por causas eleitorais".

     

    c) fixe tempo máximo de espera em fila para os usuários de serviços prestados por instituições financeiras e cartórios de registros públicos. 

    ERRADA:

    No enunciado da questão fala Lei Federal,

    Segundo o STF, o Município é competente para legislar sobre limite de tempo de espera em fila dos usuários dos serviços prestados pelos cartórios localizados no seu respectivo território.

    Tema de repercussão geral nº 272

    "Compete aos Municípios legislar sobre assuntos de interesse local, notadamente sobre a definição do tempo máximo de espera de clientes em filas de instituições bancárias"

     

    d) fixe, para o valor das aposentadorias a serem concedidas pelos regimes próprios de previdência dos servidores de União, Estados, Distrito Federal e Municípios, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social.

    ERRADO:

    Art. 40.(...)

    § 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.   

     

    e) regule a ocupação e a utilização da faixa de fronteira, assim considerada a faixa de até duzentos quilômetros de largura, fundamental para a defesa do território nacional. 

    ERRADO:

    até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres (art. 20, § 2º, CF).

     

  • Por qual motivo a questão foi anulada?


ID
3040582
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que determinada mulher, filha de mãe brasileira e pai estrangeiro, nascida em país cuja lei lhe reconhece nacionalidade originária e durante período em que sua mãe lá estava a serviço da República Federativa do Brasil, venha a residir no Brasil, depois de atingida a maioridade. Nessa hipótese, referida mulher

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    Na situação descrita no enunciado, a mulher é brasileira nata, pois nasceu no estrangeiro durante período em que sua mãe brasileira estava a serviço da República Federativa do Brasil (art. 12, I, “b”, CF). Como o país em que nasceu reconhece sua nacionalidade originária, não perdeu sua condição de brasileira nata (art. 12, § 4º, II, “a”, CF), ficando com dupla nacionalidade.

     

    Por ser brasileira nata, ela não pode ser extraditada, nos termos do art. 5º, LI, da Carta Magna, segundo o qual “nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei”.

     

    Fonte : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-direito-constitucional-trf-4-ajaj-e-oficial-de-justica-com-recurso/

    Siga -> https://www.instagram.com/qciano/?hl=pt-br

  • Gab. letra A

    A filha será considerada brasileira nata pelo critério jus sanguinis.

    São brasileiros natos ou de nacionalidade originária:

    Jus soli > nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que não estejam a serviço de seu país;

    Jus sanguinis > nascidos no estrangeiro, de pai OU mãe brasileiros, desde que um deles esteja a serviço do Brasil;

  • Serão brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer um deles esteja no exterior a serviço da República Federativa do Brasil (art. 12, I, ‘b’, CF/88). Nesse sentido, nossa personagem é brasileira nata por força da combinação do critério sanguíneo com o critério funcional (pois quando nasceu no estrangeiro, sua mãe, brasileira, estava a serviço da República Federativa do Brasil). Ademais, como ela não perdeu nossa nacionalidade (visto que recebeu a outra nacionalidade dentro de hipótese constitucionalmente autorizada pelo art. 12, § 4°, II, CF/88), e o art. 5°, LI, CF/88 estabelece que o brasileiro nato não pode ser extraditado em hipótese alguma, não há dificuldade alguma: pode assinalar a letra ‘a’ como nossa resposta.

     

     

     

    Fonte: Nathalia Masson | Direção Concursos

  • Apenas acrescentando:

    O STF, no julgamento do MS 33864, decidiu pela extradição da brasileira Claudia Cristina Sobral, mas o julgado não significou uma exceção à proibição de extraditar brasileiros natos, pois o STF entendeu que ela tinha perdido sua naturalidade brasileira por adquirir voluntariamente a estadunidense e com isso ela poderia ser extraditada.

    Dessa forma: Nato NUNCA será extraditado!

  • Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil (RESPOSTA CORRETA);

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;           

    Comentário sobre a alínea C - Se a pessoa é filha de brasileiro que NÃO ESTAVA A SERVIÇO DO PAÍS, PODERÁ SER BRASILEIRO NATO desde que: 1. seja registrado em repartição brasileira competente; ou 2. Venham residir no Brasil o opte, DEPOIS A MAIORIDADE E A QUALQUER TEMPO, pela nacionalidade brasileira. Em caso de filho de pessoa a serviço da RFB nascido em país estrangeiro, é brasileiro nato SEM QUALQUER CONDICIONANTE.

  • Gabarito''A''.

    Na situação descrita no enunciado, a mulher é brasileira nata, pois nasceu no estrangeiro durante período em que sua mãe brasileira estava a serviço da República Federativa do Brasil (art. 12, I, “b”, CF). Como o país em que nasceu reconhece sua nacionalidade originária, não perdeu sua condição de brasileira nata (art. 12, § 4º, II, “a”, CF), ficando com dupla nacionalidade.

    >Por ser brasileira nata, ela não pode ser extraditada, nos termos do art. 5º, LI, da Carta Magna, segundo o qualnenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei”.

    Fonte:Estratégia Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • A mãe estava a serviço da RFB, logo ela já é considerada brasileira nata - critério ius sanguinis

  • A) ( CORRETA ) Art. 12. São brasileiros:I - natos: b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;  

    ART. 5º CF    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; OBS: CONFORME A QUESTÃO ESSA MULHER QUE NÃO FOI IDENTIFICADO O SEU NOME, POR ELA SER FILHA DE BRASILEIRA, E SUA MÃE ESTAVA EM OUTRO PAÍS A SERVIÇO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, ESTA MULHER É CONSIDERADA BRASILEIRA NATA, E BRASILEIROS NATOS NÃO SÃO EXTRADITADOS. 

    B) ( INCORRETA ) Art. 12. São brasileiros:  II - naturalizados:  b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.   OBS: ESSA É A FORMA LEGAL, DE UM ESTRANGEIRO SER NATURALIZADO, PORÉM A QUESTÃO ESTÁ INCORRETA POIS NÃO É CASO DE NATURALIZAÇÃO E SIM DE BRASILEIRA NATA. 

    C) ( INCORRETA ) será considerada brasileira naturalizada, podendo vir a ser autorizada sua extradição, mediante processo de competência originária do Supremo Tribunal Federal, em caso de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes.  

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; 

    obs: a mulher da questão, filha de mãe brasileira nascida em outro pais, quando sua mãe estava a serviço da República Federativa do Brasil é considerada brasileira nata e não naturalizada, logo não poderá ser extraditada, pois brasileira nata não pode ser extraditada. 

    D) ( INCORRETA ).NÃO É CONSIDERADA ESTRANGEIRA E SIM BRASILEIRA NATA, NÃO SENDO CONCEDIDA A SUA EXTRADIÇÃO POIS NÃO CABE EXTRADIÇÃO PARA BRASILEIRA NATA, POR NENHUM TIPO DE CRIME. 

    E) ( INCORRETA )NÃO HAVERÁ NECESSIDADE EM OPTAR PELA NACIONALIDADE POIS JÁ É CONSIDERADA BRASILEIRA NATA. 

  • NATO: PODE PERDER a nacionalidade; contudo, JAMAIS será EXTRADITADO.

  • A criança nascida no exterior, filho de pai ou mãe brasileiros, desde que qualquer um deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil, é brasileira nata, nos termos do artigo 12, inciso I, alínea b, da CF.

    Por sua vez, o ordenamento jurídico brasileiro veda expressamente a extradição de brasileiro nato, arts. 5º, LI, da CF e art. 77, I, da Lei n. 6.815/1980.

    Resposta: letra "A".

    Bons estudos! :)

  • Importante lembrar que por sua mãe estar a serviço da República, é desnecessário o registro em repartição competente para a condição de brasileira nata da filha.
  • Ela não deveria optar a qualquer tempo atingida a maioridade.

  • o x da questao é a parte em que fala que a mae estava a serviço da republica federativa do brasil, logo sera nata, e nao podera ser extraditada!!!!!!!!!!!!!!!

    força!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Assertiva E, incorreta, pois a mãe está a serviço da RFB.

  • Serão brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; 

  • Se o pai ou a mãe estão a serviço da República Federativa do Brasil, ela será brasileira nata. Nesta condição, jamais será extraditada.

  • Que redaçãozinha ein

  • Existem três possibilidades para que você venha a ser brasileiro nato:

     

    Ter nascido em solo brasileiro, desde que seus pais, caso sejam estrangeiros, não estejam a serviço de seu país;

    Ter nascido em solo estrangeiro, com pai ou mãe brasileira, que esteja a serviço do Brasil, como é o caso da questão; 

    Ter nascido em solo estrangeiro, porém ter sido registrado em repartição brasileira o que acarretará a chamada nacionalidade putativa devendo, 2 anos após a maioridade, se manifestar a respeito de qual nacionalidade irá escolher;

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos fundamentais ligados à nacionalidade. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional sobre o assunto é correto afirmar que a referida mulher é considerada brasileira nata, não podendo vir a ser extraditada, quaisquer que sejam as circunstâncias e a natureza do delito pelo qual o requeira Estado estrangeiro. Vejamos:

    1)      É brasileira nata pois sua mãe, no período que ensejou o nascimento, estava a serviço da República Federativa do Brasil conforme art. 12 - São brasileiros: I - natos: [...] b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.

    2)      Brasileiros natos não podem ser extraditados, conforme art. 5º, LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.

    Gabarito do professor: letra a.



  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos fundamentais ligados à nacionalidade. Tendo em vista o caso hipotético narrado e considerando a disciplina constitucional sobre o assunto é correto afirmar que a referida mulher é considerada brasileira nata, não podendo vir a ser extraditada, quaisquer que sejam as circunstâncias e a natureza do delito pelo qual o requeira Estado estrangeiro. Vejamos:

    1)      É brasileira nata pois sua mãe, no período que ensejou o nascimento, estava a serviço da República Federativa do Brasil conforme art. 12 - São brasileiros: I - natos: [...] b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil.

    2)      Brasileiros natos não podem ser extraditados, conforme art. 5º, LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.

    Gabarito do professor: letra a.


  • Gab= A

  • Cuidado com o comentário da colega.

    O Brasileiro nato pode perder a nacionalidade quando adquire outra fora dos casos permitidos. Após perdida a característica de brasileiro nato, se voltar a adquirir a nacionalidade brasileira será considerado brasileiro naturalizado (doutrina dominante). Sendo assim, poderá, após perder a nacionalidade, ser extraditado.

  • Lembrem-se dos critérios

    jus soli - os que nascidos em território brasileiro, desde que não estejam e missão oficial do seu país.

    jus sanguinis - os que por sangue, são necessariamente brasileiros.

  • O caso se encaixa perfeitamente no art. 12 alínea "B" .

    Se o pai/mãe for brasileiro e estiver a serviço da RFB não necessita de mais nenhum requisito.

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na RFB, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da RFB;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente OU venham a residir na RFB e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 

     

    Bons estudos.

  • Como sua mãe no exterior a serviço da República Federativa do Brasil, a filha é brasileira nata, sem que para isso precise residir no Brasil e após sua maioridade optar pela nacionalidade brasileira - Por isso a letra E está errada.

  • Estou tão traumatizada com essas questões do TRF4 que fico procurando pelo em ovo em qualquer assertiva... até nas mais óbvias. Socorro!

  • GABARITO: A

     

    Antes leia!

     

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na RFB, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; (Jus soli) 

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da RFB; (Jus sanguinis)

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente OU venham a residir na RFB e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Jus sanguinis)

     

    Agora Responda a questão!

     

    a) é considerada brasileira nata, não podendo vir a ser extraditada, quaisquer que sejam as circunstâncias e a natureza do delito pelo qual o requeira Estado estrangeiro. 

    CORRETO:

    No enunciado da questão disse que sua mãe estava a serviço da RFB

    Art. 5, LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

     

    b) não faz jus à nacionalidade originária brasileira, embora possa vir a ser naturalizada, após residir por quinze anos ininterruptos no Brasil e desde que não sofra condenação penal. 

    ERRADO:

    Tal mulher é brasileira nata, pois sua mãe estava a serviço da RFB.

     

    c) será considerada brasileira naturalizada, podendo vir a ser autorizada sua extradição, mediante processo de competência originária do Supremo Tribunal Federal, em caso de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes. 

    ERRADO:

    Tal mulher é brasileira nata, pois sua mãe estava a serviço da RFB.

     

    d) é considerada estrangeira, condição em virtude da qual não será concedida sua extradição apenas por crime político ou de opinião. 

    ERRADO:

    Tal mulher é brasileira nata, pois sua mãe estava a serviço da RFB.

     

    e) será considerada brasileira nata, desde que opte pela nacionalidade brasileira, mediante processo de competência da Justiça Federal. 

    ERRADO:

    Tal mulher é brasileira nata, pois sua mãe estava a serviço da RFB.

  • Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    ...,

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;  

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    Sobre a questão:

    Então, a mulher será considerada brasileira nata e não poderá ser extraditada.

  • Brasileiro nato PODE PERDER a nacionalidade, mas NÃO PODE SER extraditado

    (aquisição voluntária)

    Brasileiro naturalizado PODE PERDER nacionalidade e PODE SER extraditado

    (cancelamento e aquisição voluntária)

  • Gab A =)

    Ela independentemente de requerer cidadania brasileira, ou ser registrada em repartição (não é necessário), é brasileira nata, pelo fato de que sua mãe estava no exterior a serviço do brasiil.

    -> sendo brasileira nata não admite extradição

  • Se a mãe dela estava a serviço do país no caso o Brasil e a lei estrangeira ainda lhe reconhece a nacionalidade originária não há que se falar em extradição.

  • Brasileiro nato que perdeu a nacionalidade pode ser extraditado. Inclusive já ocorreu com uma mulher que matou o marido nos Estados Unidos.

  • Ela não pode ser extraditada, nos termos do art. 5o, LI, da Carta Magna, segundo o qual “nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei”.

  • Comentário do Cassiano é o correto!

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

     

    ==========================================================================

     

    ARTIGO 12. São brasileiros:

     

    I - natos:

     

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

     

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

     

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;      

     

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

     

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:      

     

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;     

  • Vi um comentário que dizia que o BR NATO pode perder sua nacionalidade, contudo, jamais poderia ser extraditado, dito isso, não concordo com tal afirmação, o Informativo 859 do STF diz que é possível a extradição de BR NATO caso este tenha perdido a nacionalidade BR em detrimento da aquisição de outra nacionalidade, portanto, não é que JAMAIS será extraditado, e sim que, como tudo no direito, DEPENDE, abraços!

  • O erro da letra E está em misturar as alíneas b e c, do inciso I, do art. 12, da CF. Tendo ela nascido no estrangeiro enquanto sua mãe estava a serviço do Brasil, não necessita de qualquer outro requisito ou iniciativa para ser considerada nata.

  • NACIONALIDADE

    Critério ius solis- Territorialidade (local de nascimento)

    Critério ius sanguinis- Sangue,filiação ou ascendência

    *A Constituição Federal adotou como critério de atribuição da nacionalidade primária ou originária o ius soliporém mitigou-o (temperada) com a adoção do critério do ius sanguinis associado a requisitos específicos.

    *Nacionalidade secundária ou adquirida é voluntária pois decorre de vontade própria.

    Art. 12. São brasileiros:

    NACIONALIDADE PRIMÁRIA OU ORIGINÁRIA - INVOLUNTÁRIA

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país 

    (CRITÉRIO IUS SOLIS)

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; 

    (CRITÉRIO IUS SANGUINIS + SERVIÇO DO BRASIL)

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira 

    PRIMEIRA PARTE (CRITÉRIO IUS SANGUINIS +REGISTRO)

    SEGUNDA PARTE (CRITÉRIO IUS SANGUINIS + OPÇÃO CONFIRMATIVA)

    NACIONALIDADE POTESTATIVA      

    NACIONALIDADE SECUNDÁRIA OU ADQUIRIDA- VOLUNTÁRIA

    II - naturalizados:

    NACIONALIDADE ORDINÁRIA CONSTITUCIONAL

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    NACIONALIDADE EXTRAORDINÁRIA CONSTITUCIONAL OU QUINZENÁRIA  

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

    EXTRADIÇÃO

    MEDIDA DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL ENTRE UM ESTADO E OUTRO PELA QUAL SE CONCEDE OU SOLICITA A ENTREGA DE UM APESSOA SOBRE QUEM RECAIA CONDENAÇÃO CRIMINAL DEFINITIVA OU PARA INSTRUÇÃO PROCESSUAL PENAL EM CURSO

    EXTRADIÇÃO ATIVA

    OCORRE QUANDO O BRASIL SOLICITA A UM PAÍS ESTRANGEIRO A ENTREGA DE UM INDIVÍDUO SOBRE QUEM RECAIA CONDENAÇÃO CRIMINAL DEFINITIVA OU PARA INSTRUÇÃO PROCESSUAL PENAL EM CURSO

    EXTRADIÇÃO PASSIVA

    OCORRE QUANDO UM PAÍS ESTRANGEIRO SOLICITA AO BRASIL A ENTREGA DE UM INDIVÍDUO SOBRE QUEM RECAIA CONDENAÇÃO CRIMINAL DEFINITIVA OU PARA INSTRUÇÃO PROCESSUAL PENAL EM CURSO

    CF

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    BRASILEIRO NATO

    NUNCA SERÁ EXTRADITADO

    BRASILEIRO NATURALIZADO

    CRIME COMUM- PRATICADO ANTES DA NATURALIZAÇÃO

    TRÁFICO DE DROGAS- PRATICADO ANTES OU DEPOIS DA NATURALIZAÇÃO


ID
3040585
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em consonância com o sistema de controle de constitucionalidade albergado pelo ordenamento brasileiro, caberá

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    Letras A: errada. Para responder essa assertiva, o aluno precisa ter em mente os seguintes pontos:

    a) É plenamente possível que o Poder Legislativo edite lei idêntica a outra que foi declarada inconstitucional pelo STF em sede de controle concentrado. Isso porque a declaração de inconstitucionalidade da lei não vincula o Poder Legislativo.

    b) A ADPF é regida pelo princípio da subsidiariedade, ou seja, essa ação somente é cabível quando não houver outro meio eficaz, dentro das ações do controle concentrado-abstrato, para sanar a lesão ao preceito fundamental.

    c) Lei estadual editada na vigência da CF/88 pode ter sua constitucionalidade questionada por meio de ADI. Em virtude do princípio da subsidiariedade, não será cabível ADPF contra lei estadual.

     

    Letra B: errada. As súmulas vinculantes não vinculam o Poder Legislativo. Por isso, não cabe reclamação, perante o Supremo Tribunal Federal, em face de lei federal promulgada com teor contrário ao de súmula vinculante vigente. A reclamação somente poderá ter como objeto decisão judicial ou ato administrativo.

     

    Letra C: errada. Em regra, os efeitos da medida cautelar em sede de ação direta de inconstitucionalidade são “ex nunc”. O STF poderá, entretanto, atribuir expressamente efeitos retroativos ( “ex tunc”) à medida cautelar.  

     

    Letra D: correta. De fato, órgão fracionário poderá afastar a incidência de lei com fundamento em jurisprudência consolidada em súmula do Supremo Tribunal Federal sem prévia submissão ao respectivo Plenário ou Órgão Especial. Isso porque o Código de Processo Civil previu uma mitigação da “cláusula de reserva de plenário” (art. 949, parágrafo único).

     

    Letra E: errada. Para que seja cabível o recurso extraordinário, é necessário que haja ofensa ao texto constitucional, o que não fica caracterizado quando o objeto é acórdão que tenha reconhecido a constitucionalidade de tratado ou lei federal. Nesse sentido, é importante ter em mente o que diz o art. 102, III, CF/88:

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    (…)

    III – julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar dispositivo desta Constituição;

    b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

    c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.

    d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 

     

    Fonte : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-direito-constitucional-trf-4-ajaj-e-oficial-de-justica-com-recurso/

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  • Observação sobre alternativa "C":

    Em regra, o julgamento meritório de ADI tem efeito ex tunc, enquanto o julgamento de cautelar em ADI tem efeito ex nunc. Excepcionalmente, o Tribunal poderá conceder efeito diverso.

    Lei 9.868/99

    Art. 11. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo solicitar as informações à autoridade da qual tiver emanado o ato, observando-se, no que couber, o procedimento estabelecido na Seção I deste Capítulo.

    § 1 A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito ex nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa.

  • Gabarito''D''.

    a) É plenamente possível que o Poder Legislativo edite lei idêntica a outra que foi declarada inconstitucional pelo STF em sede de controle concentrado. Isso porque a declaração de inconstitucionalidade da lei não vincula o Poder Legislativo.

    b) A ADPF é regida pelo princípio da subsidiariedade, ou seja, essa ação somente é cabível quando não houver outro meio eficaz, dentro das ações do controle concentrado-abstrato, para sanar a lesão ao preceito fundamental.

    c) Lei estadual editada na vigência da CF/88 pode ter sua constitucionalidade questionada por meio de ADI. Em virtude do princípio da subsidiariedade, não será cabível ADPF contra lei estadual.

    Letra B: errada. As súmulas vinculantes não vinculam o Poder Legislativo. Por isso, não cabe reclamação, perante o Supremo Tribunal Federal, em face de lei federal promulgada com teor contrário ao de súmula vinculante vigente. A reclamação somente poderá ter como objeto decisão judicial ou ato administrativo.

    Letra C: errada. Em regra, os efeitos da medida cautelar em sede de ação direta de inconstitucionalidade são “ex nunc”. O STF poderá, entretanto, atribuir expressamente efeitos retroativos ( “ex tunc”) à medida cautelar. 

    >Letra D: correta. De fato, órgão fracionário poderá afastar a incidência de lei com fundamento em jurisprudência consolidada em súmula do Supremo Tribunal Federal sem prévia submissão ao respectivo Plenário ou Órgão Especial. Isso porque o Código de Processo Civil previu uma mitigação da “cláusula de reserva de plenário” (art. 949, parágrafo único).

    Letra E: errada. Para que seja cabível o recurso extraordinário, é necessário que haja ofensa ao texto constitucional, o que não fica caracterizado quando o objeto é acórdão que tenha reconhecido a constitucionalidade de tratado ou lei federal. Nesse sentido, é importante ter em mente o que diz o art. 102, III, CF/88Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe.

    Fonte:Estratégia Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Gabarito''D''.

    a) É plenamente possível que o Poder Legislativo edite lei idêntica a outra que foi declarada inconstitucional pelo STF em sede de controle concentrado. Isso porque a declaração de inconstitucionalidade da lei não vincula o Poder Legislativo.

    b) A ADPF é regida pelo princípio da subsidiariedade, ou seja, essa ação somente é cabível quando não houver outro meio eficaz, dentro das ações do controle concentrado-abstrato, para sanar a lesão ao preceito fundamental.

    c) Lei estadual editada na vigência da CF/88 pode ter sua constitucionalidade questionada por meio de ADI. Em virtude do princípio da subsidiariedade, não será cabível ADPF contra lei estadual.

    Letra B: errada. As súmulas vinculantes não vinculam o Poder Legislativo. Por isso, não cabe reclamação, perante o Supremo Tribunal Federal, em face de lei federal promulgada com teor contrário ao de súmula vinculante vigente. A reclamação somente poderá ter como objeto decisão judicial ou ato administrativo.

    Letra C: errada. Em regra, os efeitos da medida cautelar em sede de ação direta de inconstitucionalidade são “ex nunc”. O STF poderá, entretanto, atribuir expressamente efeitos retroativos ( “ex tunc”) à medida cautelar. 

    >Letra D: correta. De fato, órgão fracionário poderá afastar a incidência de lei com fundamento em jurisprudência consolidada em súmula do Supremo Tribunal Federal sem prévia submissão ao respectivo Plenário ou Órgão Especial. Isso porque o Código de Processo Civil previu uma mitigação da “cláusula de reserva de plenário” (art. 949, parágrafo único).

    Letra E: errada. Para que seja cabível o recurso extraordinário, é necessário que haja ofensa ao texto constitucional, o que não fica caracterizado quando o objeto é acórdão que tenha reconhecido a constitucionalidade de tratado ou lei federal. Nesse sentido, é importante ter em mente o que diz o art. 102, III, CF/88Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe.

    Fonte:Estratégia Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • a) Falso. Como se sabe, o Poder Legislativo não se submete à eficácia erga omnes e ao efeito vinculante proveniente do controle concentrado de constitucionalidade, em observância e obediência ao regime positivo de separação e independência dos poderes, que é princípio fundamental ao qual se vinculam, compulsoriamente, todas as unidades federadas. Seria preciso o manejo de instrumentos de controle concentrado para cada edição legislativa, o que não se confunde com a contenção em si do poder de criação do Legislativo.

    b) Falso. Vide justificativa acima. 

    c) Falso. Geralmente a concessão de uma liminar gera efeitos ex nunc, ou seja, suspende a eficácia da norma para o futuro. Porém, a liminar em sede de ADI pode gerar efeitos ex tunc, se o Tribunal entender que deva lhe conceder eficácia retroativa, a teor do art. 11, § 1º da Lei 9868/99. Ou seja, a regra é a produção de efeitos apenas para frente. A exceção é a eficácia ex tunc. A redação da alternativa dá a entender o contrário.

    d) Verdadeiro. Exceção (ou mitigação) à Cláusula de Reserva de Plenário. Nos termos do parágrafo único do art. 949 do CPC, os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário ou ao órgão especial a arguição de inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão. Logo, foi criada uma sistemática de dinamização, pelo código, por meio da pré-existência de paradigmas judiais, tanto do próprio plenário ou órgão especial, quanto do plenário do STF. Nestes dois casos, já havendo o reconhecimento de que a norma é inconstitucional, merecendo ser afastada, não há que se falar em submissão fiel à cláusula de reserva de plenário pois, na verdade, a colegialidade do tribunal já se manifestou sobre o tema.

    e) Falso. À luz do princípio da presunção de constitucionalidade das leis, derivado do princípio da separação dos poderes, todo ato normativo – oriundo, em geral, do Poder Legislativo - presume-se constitucional até prova em contrário. Desta sorte, não há que se falar em presumida existência de repercussão geral, em face de acórdão que tenha reconhecido a constitucionalidade de tratado ou lei federal.

    Resposta: letra "D".

    Bons estudos! :)

  • Gente, na verdade o item E tentou confundir com o dispositivo 1035 do CPC.

     CPC. Art. 1.035. § 3o Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar acórdão que:

     I - contrarie sumula ou jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal;

     II - (Revogado); 

     III - tenha reconhecido a inconstitucionalidade de tratado ou de lei federal, nos termos do art. 97 da Constituição Federal.

    Já o item diz reconhecido CONSTITUCIONALIDADE, o certo seria inconstitucionalidade

  • Tô gostando de estudar pelos comentários da Amanda Queiroz!
  • Cláusula de reserva de plenário pode ser afastada quando houver jurisprudência do STF

    O Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou seu entendimento no sentido de reconhecer a desnecessidade de submissão de demanda judicial à regra da reserva de plenário na hipótese em que a decisão judicial estiver fundada em jurisprudência do Plenário do STF ou em súmula da Corte. A questão foi analisada pelo Plenário Virtual ao julgar o Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 914045, que teve repercussão geral conhecida. O Tribunal ainda reiterou entendimento em relação à matéria de fundo do recurso, pela inconstitucionalidade de restrições impostas pelo Estado ao livre exercício de atividade econômica ou profissional, quando essas forem utilizadas como meio de cobrança indireta de tributos.(...)

    O ministro afirmou que a decisão do TJ-MG não diverge da jurisprudência do Supremo, que considera inconstitucional a imposição de restrições ao exercício de atividade econômica ou profissional do contribuinte, quando este se encontra em débito para com o fisco. Além de diversos precedentes nesse sentido, o relator citou os enunciados das Súmulas 70, 323 e 547 do STF, para reafirmar a invalidade dessas limitações impostas pelo Estado como meio de cobrança indireta de tributos.

    Quanto ao tema da cláusula de reserva de plenário, o ministro destacou que a questão se refere à interpretação do artigo 97 da Constituição Federal, que exige o voto da maioria absoluta dos membros de tribunal ou de seu órgão especial para declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. Ele explicou que o artigo 481, parágrafo único, do Código de Processo Civil/73 (hoje art. 949) excepciona tal regra quando já houver pronunciamento do próprio tribunal ou do Plenário do STF sobre a matéria. Segundo o ministro Edson Fachin, a jurisprudência consolidada do Supremo é no sentido de que não há violação ao artigo 97 do Texto Constitucional quando existir pronunciamento plenário do STF acerca da matéria de fundo.

  • COMENTARIO DA ALTERNATIVA A- prof NATHALIA MASSON (curso direção)

    Nossa resposta, como você bem sabe, encontra-se na letra ‘d’. Conforme preceitua o parágrafo único do art. 949, CPC, a cláusula de reserva de plenário só deve ser aplicada quando a matéria estiver sendo discutida no Tribunal pela primeira vez e não houver pronunciamento anterior do Plenário do STF sobre a questão. Assim, quando o processo no controle difuso for distribuído no Tribunal, o órgão fracionário deverá, como primeira postura, verificar se já há um precedente firmado pelo Tribunal ou pelo Plenário do STF sobre aquela questão. Se houver, o precedente será aplicado. Do contrário, seguiremos o procedimento do art. 949, CPC. Assim, é perfeitamente factível que o órgão fracionário afaste a incidência de lei sustentando sua decisão em entendimento consolidado em súmula do STF.

    Para uma análise completa da questão, vejamos as demais assertivas:

    – Letra ‘a’: incorreta, em razão de vários e sucessivos equívocos. Para começar, lembremos que o art. 102, § 2º, da CF/88 nos informa que o efeito vinculante das decisões proferidas em sede de controle concentrado atinge todos os demais órgãos do Poder Judiciário e toda a administração pública (direta e indireta), de todas as esferas da federação. Entretanto, os Poderes Executivo e Legislativo não ficam vinculados quando estão na função de legislar (de produção normativa). Nesse sentido, é perfeitamente possível que o Poder Legislativo tenha editado uma lei de idêntico teor a que foi declarada inconstitucional pelo STF, em autêntica reação legislativa que visa alcançar uma reversão jurisprudencial.

    Ainda assim, caso se quisesse avaliar a constitucionalidade de tal norma com a Constituição perante nossa Corte Suprema, não seria o caso de ajuizarmos ADPF, mas sim ADI. Isso porque o objeto da arguição é regido pelo princípio da subsidiariedade, inscrito no art. 4º, § 1º, da Lei nº 9.882/1999. Isso significa que a ADPF só será utilizada nos casos em que não houver nenhum outro meio eficaz de sanar a lesividade (em síntese: quando não couber ADI ou ADC, pois só elas solucionariam a questão com a mesma amplitude, efetividade e imediaticidade que a própria ADPF). Como estamos falando de uma norma estadual, (supostamente) pós-constitucional, caberia ação direta, não ADPF. Tampouco caberia argumentar com o princípio da fungibilidade neste caso: o STF consideraria tal erro como grosseiro!

    Finalizo os comentários dessa assertiva com uma tabela que usamos em sala como ponto de partida para a análise sobre o objeto das ações:

  • a) É plenamente possível que o Poder Legislativo edite lei idêntica a outra que foi declarada inconstitucional pelo STF em sede de controle concentrado. Isso porque a declaração de inconstitucionalidade da lei não vincula o Poder Legislativo.

    b) A ADPF é regida pelo princípio da subsidiariedade, ou seja, essa ação somente é cabível quando não houver outro meio eficaz, dentro das ações do controle concentrado-abstrato, para sanar a lesão ao preceito fundamental.

    c) Lei estadual editada na vigência da CF/88 pode ter sua constitucionalidade questionada por meio de ADI. Em virtude do princípio da subsidiariedade, não será cabível ADPF contra lei estadual.

    Letra B: errada. As súmulas vinculantes não vinculam o Poder Legislativo. Por isso, não cabe reclamação, perante o Supremo Tribunal Federal, em face de lei federal promulgada com teor contrário ao de súmula vinculante vigente. A reclamação somente poderá ter como objeto decisão judicial ou ato administrativo.

    Letra C: errada. Em regra, os efeitos da medida cautelar em sede de ação direta de inconstitucionalidade são “ex nunc”. O STF poderá, entretanto, atribuir expressamente efeitos retroativos ( “ex tunc”) à medida cautelar. 

    >Letra D: correta. De fato, órgão fracionário poderá afastar a incidência de lei com fundamento em jurisprudência consolidada em súmula do Supremo Tribunal Federal sem prévia submissão ao respectivo Plenário ou Órgão Especial. Isso porque o Código de Processo Civil previu uma mitigação da “cláusula de reserva de plenário” (art. 949, parágrafo único).

    Letra E: errada. Para que seja cabível o recurso extraordinário, é necessário que haja ofensa ao texto constitucional, o que não fica caracterizado quando o objeto é acórdão que tenha reconhecido a constitucionalidade de tratado ou lei federal. Nesse sentido, é importante ter em mente o que diz o art. 102, III, CF/88Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe.

    Fonte:Estratégia Concursos

  • Eu não sei de mais nada mesmo, a primeira que eu tinha descartado era a certa? Esse CPC me mata

  • Achei a questão mal formulada pois o comando da questão diz 

    "Em consonância com o sistema de controle de constitucionalidade albergado pelo ordenamento brasileiro, caberá"......... E a alternativa D começa com "Decisão que..". Ela reproduz o teor da súmula vinculante 10 retirando a parte "viola cláusula de reserva de plenário". Eu conhecia o teor da súmula e errei, porque achei que a assertiva não se adequava ao comando da questão, já que não informa qual ação caberá neste caso.

  • D/ Art. 1035 §3, III CPC. “Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar acórdão que: I - contrarie súmula ou jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal; III - tenha reconhecido a INCONSTITUCIONALIDADE de tratado ou de lei federal, nos termos do .”

  • D/ Art. 1035 §3, III CPC. “Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar acórdão que: I - contrarie súmula ou jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal; III - tenha reconhecido a INCONSTITUCIONALIDADE de tratado ou de lei federal, nos termos do .”

  • GABARITO: D

    Art. 949. Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário ou ao órgão especial a arguição de inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.

  • Há algo de muito incompleto na alternativa D, que impede que seja considerada como a resposta correta:

    Em consonância com o sistema de controle de constitucionalidade albergado pelo ordenamento brasileiro, caberá (??????) decisão de órgão fracionário de Tribunal que, sem prévia submissão ao respectivo Plenário ou Órgão Especial, afaste a incidência de lei com fundamento em jurisprudência consolidada em súmula do Supremo Tribunal Federal.

    Não faz o menor sentido a alternativa.

    Penso ter ocorrido falha na sua transcrição, que queria destacar o enunciado da Súmula vinculante n.º 10 (Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte), dizendo qual seria o recurso e/ou ação apropriada para tal violação.

    No entanto, como deixou explicitar o recurso ou a ação cabível no caso, não poderia ser considerada como correta, nem como incorreta.

  • Sobre a letra B faço uma ressalva:

    1- Não cabe reclamação contra lei .

    2- Cabe reclamação contra o ato ou decisão na aplicação da lei.

    3- Contra a lei cabe Adi, adpf, adc 

  • A pegadinha da letra C:

    Súmula Vinculante 10

    Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.

    MAS PODE AFASTAR SE JÁ HOUVER PRONUNCIAMENTO:

    CPC Art. 949. Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário ou ao órgão especial a arguição de inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.

  • aconteceu comigo exatamente a mesma coisa que com a Bárbara. Cheguei até a pensar que tinha algum erro de impressão na alternativa.

  • A questão exige conhecimento acerca da temática sobre o controle de constitucionalidade. Analisemos as assertivas:

    Alternativa “a": está incorreta. Não é cabível a ADPF, pois é perfeitamente possível que o legislador promulgue lei estadual com teor idêntico ao de outra anteriormente declarada inconstitucional em sede de controle concentrado, eis que a declaração de inconstitucionalidade da lei não vincula o Poder Legislativo. Ademais, o instrumento pertinente para questionar Lei estadual editada na vigência da CF/88 seria a ADI e não a APDPF (a qual se rege pelo princípio da subsidiariedade).

    Alternativa “b": está incorreta. A reclamação somente pode ter como objeto decisão judicial ou ato administrativo. Ademais, não há que se falar em vinculação do Poder Legislativo às Súmulas Vinculantes.

    Alternativa “c": está incorreta. Em regra, a concessão de uma liminar gera efeitos ex nunc, suspendendo a eficácia da norma para o futuro. Contudo, a liminar em sede de ADI pode gerar efeitos ex tunc, se o Tribunal entender que deva lhe conceder eficácia retroativa, a teor do art. 11, § 1º da Lei 9868/99.

    Alternativa “d": está correta. É possível, tendo em vista a “mitigação" à cláusula de reserva de plenário (art. 97, CF/88), realizada pelo CPC, no artigo 949, Parágrafo único, segundo o qual “Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário ou ao órgão especial a arguição de inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão".

    Alternativa “e": está incorreta. Tem que existir ofensa ao texto constitucional para que seja cabível o recurso extraordinário (vide art. 102, III, “a", da CF/88).

    Gabarito do professor: letra d.



  • Aproveitar pra recordar que o STF não se submete a cláusula de reserva de plenário.

    Pra quem quiser aprofundar mais: Q1021647.

  • REVERSÃO JURISPRUDENCIAL POR REAÇÃO LEGISLATIVA (Info 801-STF)

    As decisões definitivas de mérito proferidas pelo STF no julgamento de ADI, ADC ou ADPF possuem eficácia contra todos (erga omnes) e efeito vinculante (§ 2º do art. 102 da CF/88). O Poder Legislativo, em sua função típica de legislar, não fica vinculado. Assim, o STF não proíbe que o Poder Legislativo edite leis ou emendas constitucionais em sentido contrário ao que a Corte já decidiu. Não existe uma vedação prévia a tais atos normativos. O legislador pode, por emenda constitucional ou lei ordinária, superar a jurisprudência. Trata-se de uma reação legislativa à decisão da Corte Constitucional com o objetivo de reversão jurisprudencial. No caso de reversão jurisprudencial (reação legislativa) proposta por meio de emenda constitucional, a invalidação somente ocorrerá nas restritas hipóteses de violação aos limites previstos no art. 60, e seus §§, da CF/88. Em suma, se o Congresso editar uma emenda constitucional buscando alterar a interpretação dada pelo STF para determinado tema, essa emenda somente poderá ser declarada inconstitucional se ofender uma cláusula pétrea ou o processo legislativo para edição de emendas. No caso de reversão jurisprudencial proposta por lei ordinária, a lei que frontalmente colidir com a jurisprudência do STF nasce com presunção relativa de inconstitucionalidade, de forma que caberá ao legislador o ônus de demonstrar, argumentativamente, que a correção do precedente se afigura legítima. Assim, para ser considerada válida, o Congresso Nacional deverá comprovar que as premissas fáticas e jurídicas sobre as quais se fundou a decisão do STF no passado não mais subsistem. O Poder Legislativo promoverá verdadeira hipótese de mutação constitucional pela via legislativa.

    STF. Plenário. ADI 5105/DF, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 1º/10/2015 (Info 801).

  • SÚMULA VINCULANTE Nº 10

    “Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.”

  • Pitaco objetivo e simples sobre a alternativa A:

    ADPF caberá em face de lei federal, Estadual, Municipal e nas pré-constitucionais.

    Ocorre, que SÓ se utiliza ADPF de forma subsidiária, ou seja, não não couber as demais.

    No caso da alternativa A, como cabe ADI, consequentemente não caberá ADPF.

    Deus seja sempre louvado.!!

  • (6) Não se aplica a cláusula de reserva de plenário:

          (a) nos conflitos de direito intertemporal (juízo de recepção ou revogação);

          (b) quando utilizada a técnica de interpretação conforme a constituição;

          (c) à decisão de juízo monocrático de primeira instância, pois a regra do art. 97 é estabelecida para “tribunal”, não estando direcionada a juízo monocrático, mesmo que, incidentalmente, no controle difuso, declare a inconstitucionalidade de lei/ato normativo;

          (d) às decisões das Turmas Recursais dos Juizados Especiais, pois são apenas órgãos recursais, e não “tribunais”;

          (e) às medidas cautelares, pois não é decisão definitiva, sendo inapta a expurgar normas do ordenamento, não havendo declaração de inconstitucionalidade em decisão liminar.

    FOnte: algum comentário do QC

  • Sobre a alternativa "C"

    Lei n. 9.868/99

    Art. 11. Concedida a medida cautelar, o STF fará publicar em seção especial do DOU e do DJU a parte dispositiva da decisão (teoria restritiva), no prazo de dez dias, devendo solicitar as informações à autoridade da qual tiver emanado o ato, observando-se, no que couber, o procedimento estabelecido na Seção I deste Capítulo.

    § 1 A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com efeito ex nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa.

    § 2 A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário. (em regra, efeito repristinatório)

  • essa questão me deixou triste
  • Consegui errar essa questão três vezes. É daquelas que te fazem questionar que raios vc tanto estuda e não sabe kkk

  • GABARITO: D

     

    a) arguição de descumprimento de preceito fundamental, perante o Supremo Tribunal Federal, em face de lei estadual promulgada com teor idêntico ao de outra anteriormente declarada inconstitucional em sede de controle concentrado. 

     

    ERRADA:

     Para responder essa assertiva, o aluno precisa ter em mente os seguintes pontos:

    a) É plenamente possível que o Poder Legislativo edite lei idêntica a outra que foi declarada inconstitucional pelo STF em sede de controle concentrado. Isso porque a declaração de inconstitucionalidade da lei não vincula o Poder Legislativo.

    b) A ADPF é regida pelo princípio da subsidiariedade, ou seja, essa ação somente é cabível quando não houver outro meio eficaz, dentro das ações do controle concentrado-abstrato, para sanar a lesão ao preceito fundamental.

    c) Lei estadual editada na vigência da CF/88 pode ter sua constitucionalidade questionada por meio de ADI. Em virtude do princípio da subsidiariedade, não será cabível ADPF contra lei estadual.

     

    b) reclamação, perante o Supremo Tribunal Federal, em face de lei federal promulgada com teor contrário ao de súmula vinculante vigente. 

     

    ERRADA: 

    Lei 11.417/2006, Art. 7º Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação.

     

    c) concessão de medida cautelar, em sede de ação direta de inconstitucionalidade, com produção, salvo entendimento contrário do Tribunal, de eficácia retroativa e aplicação da legislação anterior acaso existente. 

    ERRADA: 

    Lei 9.868/99, Art. 11, § 1º A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos (Erga Omnes), será concedida com efeito ex nunc (não retroage), salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa.

     

    d) decisão de órgão fracionário de Tribunal que, sem prévia submissão ao respectivo Plenário ou Órgão Especial, afaste a incidência de lei com fundamento em jurisprudência consolidada em súmula do Supremo Tribunal Federal. 

     

    CORRETA: 

    CPC, Art. 949. Se a arguição for:

    I - rejeitada, prosseguirá o julgamento;

    II - acolhida, a questão será submetida ao plenário do tribunal ou ao seu órgão especial, onde houver.

    Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário ou ao órgão especial a arguição de inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.

     

    e) recurso extraordinário, presumida a existência de repercussão geral, em face de acórdão que tenha reconhecido a constitucionalidade de tratado ou lei federal. 

     

    ERRADO:

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

     

  • Em consonância com o sistema de controle de constitucionalidade albergado pelo ordenamento brasileiro, caberá

    A) arguição de descumprimento de preceito fundamental, perante o Supremo Tribunal Federal, em face de lei estadual promulgada com teor idêntico ao de outra anteriormente declarada inconstitucional em sede de controle concentrado.

    Incorreta. Como a questão fala em consonância com o sistema de controle de constitucionalidade albergado pelo ordenamento brasileiro e estamos em 2019, então: 1. está errada tendo em vista que a ação correta para atacar lei estadual editada na vigência da Carta de 88 é a ADI e não a ADPF; 2. Ademais, o efeito vinculante da ADI é excluído em relação do Poder Legislativo, portanto, o efeito vinculante não vincula o Legislativo.

    B) reclamação, perante o Supremo Tribunal Federal, em face de lei federal promulgada com teor contrário ao de súmula vinculante vigente.

    Incorreta. As reclamações constitucionais somente podem ter como objeto decisões judiciais ou atos administrativos. O Legislativo não se vincula às súmulas vinculantes, por causa de sua missão, qual seja, inovar o ordenamento jurídico.

    C) concessão de medida cautelar, em sede de ação direta de inconstitucionalidade, com produção, salvo entendimento contrário do Tribunal, de eficácia retroativa e aplicação da legislação anterior acaso existente.

    Incorreta. Em regra, a concessão de uma liminar gera efeitos ex nunc, ou seja, em regra os efeitos da liminar é da liminar para frente, com olhos no futuro, suspendendo a eficácia da norma para o futuro. Para a questão ficar correta, poderia ser reescrita da seguinte forma: "Em consonância com o sistema de controle de constitucionalidade albergado pelo ordenamento brasileiro, caberá concessão de medida cautelar, em sede de ação direta de inconstitucionalidade, com produção, salvo entendimento contrário do Tribunal, de eficácia para o futuro.

    D) decisão de órgão fracionário de Tribunal que, sem prévia submissão ao respectivo Plenário ou Órgão Especial, afaste a incidência de lei com fundamento em jurisprudência consolidada em súmula do Supremo Tribunal Federal.

    Correta. É possível, tendo em vista a "mitigação" à cláusula de reserva de plenário (art. 97, CF/88), realizada pelo CPC, no artigo 949, Parágrafo único, segundo o qual "os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário ou ao órgãos especial a arguição de inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do STF sobre a questão". Aqui a fonte é do professor do QC Bruno Farage.

    E) recurso extraordinário, presumida a existência de repercussão geral, em face de acórdão que tenha reconhecido a constitucionalidade de tratado ou lei federal.

    Incorreta. Não há tal presunção, tem que ser demonstrada a ofensa.

    @juniortelesoficial

  • Art. 949. Se a arguição for:

    I - rejeitada, prosseguirá o julgamento;

    II - acolhida, a questão será submetida ao plenário do tribunal ou ao seu órgão especial, onde houver.

    Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário ou ao órgão especial a arguição de inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.

  • Você errou! Em 27/11/19 às 14:56, você respondeu a opção C.

    Você errou! Em 28/10/19 às 10:37, você respondeu a opção C.

    Um dia a gente acerta essa bagaça

  • Letra D

    Comentário Prof. QC:

    """Alternativa “d": está correta. É possível, tendo em vista a “mitigação" à cláusula de reserva de plenário (art. 97, CF/88), realizada pelo CPC, no artigo 949, Parágrafo único, segundo o qual “Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário ou ao órgão especial a arguição de inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão".""

    Cláusula de reserva de plenário e o controle difuso. A cláusula de reserva de plenário, também conhecida como full bench, é a regra segundo a qual a inconstitucionalidade de uma lei ou ato normativo somente poderá ser declarada pelo voto da maioria absoluta dos membros de um tribunal ou do seu órgão especial

  • Rapaz... a resposta da questão é uma combinação de uma disposição do CPC com a CF? O louco kkkk acho que nem os juízes desse tribunal acertaria essa questão

  • ERRO DA LETRA - B

     Não pode ser ajuizada reclamação constitucional contra lei. A reclamação constitucional somente poderá ter como objeto decisão judicial ou ato administrativo. CF, Art. 103

  • Ou seja, quando for estudar controle de constitucionalidade, estude também os artigos do CPC que disciplinam a respeito, pois as bancas têm misturado.

  • Em relação a Letra E o fundamento se encontra previsto no art. 1.035, §3º do CPC:

    Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.

    § 3º Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar acórdão que: (presunção absoluta de repercussão geral)

    I - contrarie súmula ou jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal;

    III - tenha reconhecido a inconstitucionalidade de tratado ou de lei federal, nos termos do rt. 97 da CF.

  • Objeto de comentário:

    ALTERNATIVA D.

    Destaco um ponto ainda obscuro e não devidamente elucidado pelos colegas:

    É possível que a norma constitucional federal de reprodução obrigatória não esteja textualmente escrita na Constituição Estadual, ou seja, não tenha sido expressamente reproduzida nas páginas físicas/virtuais da Constituição Estadual.

    Apesar disso, ainda assim é possível o Controle Abstrato de normas estaduais e municipais nos Tribunais de Justiça tendo como parâmetro norma constitucional federal de reprodução obrigatória.

    Até mais!

  • Excelente questão .

  • Isso que dá não ler até o final a assertiva D...errei por bobeira

  • Não confundir, que nem eu fiz, a E com o IRDR, previsto no CPC:

    Art. 987. Do julgamento do mérito do incidente caberá recurso extraordinário ou especial, conforme o caso.

    § 1º O recurso tem efeito suspensivo, presumindo-se a repercussão geral de questão constitucional eventualmente discutida.

  • Não faria sentido submeter a análise de constitucionalidade da lei aplicável ao caso ao Pleno ou Órgão Especial (Cláusula de reserva de plenário) se os referidos órgãos devem obediência à jurisprudência sumulada do STF.

  • Sobre a alternativa A:

    Quando o Legislativo cria lei com conteúdo em sentido oposto ao já decidido pelo STF ocorre a chamada reversão jurisprudencial. Essa nova lei poderá ser naturalmente atacada por meio de uma ADIn. Logo, considerando o caráter de subsidiariedade que reveste a ADPF, torna-se incorreta a alternativa A.


ID
3040588
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz da disciplina constitucional do processo de elaboração de leis orçamentárias,

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

     

    Letra A: errada. As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional (art. 166, § 2º, CF).

     

    Letra B: errada. O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia (art. 165, § 6º, CF).

     

    Letra C: errada. O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta (art. 166, § 5º, CF).

     

    Letra D: errada. Segundo o art. 166, § 9º, da Constituição, as emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde

     

    Letra E: correta. De fato, a Carta Magna dispõe que os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa (art. 166, § 8º, CF).

     

    Fonte : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-direito-constitucional-trf-4-ajaj-e-oficial-de-justica-com-recurso/

    Siga ->https://www.instagram.com/qciano/?hl=pt-br

  • Até acertei, mas não entendi o erro da B. O projeto de lei de diretrizes orçamentárias não é gênero de projeto de lei orçamentária? Sendo, não há o acompanhamento que a assertiva afirma? Agradeço desde já.

  • Gabarito E

    a) Comissão Mista examina e emite parecer: sobre projetos referentes ao PPA, Diretrizes Orçamentárias, Orçamento anual, créditos adicionais; sobre contas apresentadas anualmente pelo PR; sobre planos e programas nacionais, regionais, setoriais; exercer acompanhamento e fiscalização orçamentária sem prejuízo das demais comissões do CN.

    b) o PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia

    c) o PR poderá enviar mensagem ao CN para propor modificação nos PROJETOS (Plano Plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, créditos adicionais), enquanto nãUo iniciada a votação, na Comissão Mista, DA PARTE CUJA ALTERAÇÃO É PROPOSTA.

    d) As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste % será destinada a AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE.

    e) CORRETA

  • Gabarito''E''.

    Comentários:

    Letra A: errada. As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional (art. 166, § 2º, CF).

    Letra B: errada. projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia (art. 165, § 6º, CF).

    Letra C: errada. O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta (art. 166, § 5º, CF).

    Letra D: errada. Segundo o art. 166, § 9º, da Constituição, as emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde

    >Letra E: correta. De fato, a Carta Magna dispõe que os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa (art. 166, § 8º, CF).

    Fonte:Estratégia Concursos.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Não Christopher, no caso do art. 165, § 6º, a lei orçamentária em questão é a LOA.

  • Que questão ridícula...

  • a) Art. 166, § 2º, CF: "As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional."

    b) Art. 165, § 6º, CF: "O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia."

    c) Art. 166, § 5º, CF: "O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta."

    d) Art. 166, § 9º, CF: "As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde."

    e) Art. 166, § 8º, CF: "Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa." CORRETA

  • EMENDAS:

    -> APRESENTAS NA COMISSÃO MISTA

    -> CASAS APRECIAM

    (ART. 166, § 2º)

  • A) Quem aprecia é o Congresso Nacional; o Poder Legislativo exerce o acompanhamento e a fiscalização da execução orçamentária.

    B) O PLOA.

    C) Desde que não iniciada a votação da parte a ser alterada.

    D) A metade destes recursos são para saúde.

  • A. Comissão Mista: Parecer / Congresso: Apreciar

    B. Características da LOA

    C. Poderá propor modificação desde que não iniciada a votação da parte a ser alterada

    D. 1,2% da receita correte líquida, sendo metade desse percentual destinada as ações e serviços de SAÚDE.

    E. Correto.

  • Acho que muitas questões de concursos, de muitas as bancas, têm alguns erros de Português no enunciado e nas alternativas, como a falta de vírgulas.

  • Resposta: E (art. 166, III, § 8ª, CF/88)

  • Letra E

    Art. 166 da CF/88

    Título VI  

    Da Tributação e do Orçamento

    Capítulo II  

    Das Finanças Públicas

    Seção II  

    Dos Orçamentos

     

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

  • À luz da disciplina constitucional do processo de elaboração de leis orçamentárias,

    A- As emendas ao projeto de lei do orçamento anual serão apresentadas e apreciadas perante a Comissão mista permanente de Deputados e Senadores . responsável por exercer o acompanhamento e a fiscalização da execução orçamentária.(As emendas são apresentadas na comissão mista, mas não são apreciadas nesta)

    B- O projeto de lei de diretrizes orçamentárias será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. (Essas são características da LOA)

    C- O Presidente da República poderá propor modificação nos projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual, desde que não iniciada a votação do projeto respectivo, na Comissão mista parlamentar permanente. (Enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta).

    D- As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que metade deste percentual será destinada a ações de desenvolvimento e manutenção do ensino. (será destinada a ações e serviços públicos de saúde).

    E- Os recursos que, em decorrência de veto ao projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. CORRETO - Art 166, §8º 

  • Questão nível hard.

  • GABARITO: E

     

    a) as emendas ao projeto de lei do orçamento anual serão apresentadas e apreciadas perante a Comissão mista permanente de Deputados e Senadores responsável por exercer o acompanhamento e a fiscalização da execução orçamentária. 

    ERRADA:

    Art. 166, § 2º, CF: "As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional."

     

    b) o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia. 

    ERRADA:

    Art. 165, § 6º, CF: "O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia."

     

    c) o Presidente da República poderá propor modificação nos projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias e ao orçamento anual, desde que não iniciada a votação do projeto respectivo, na Comissão mista parlamentar permanente.  

    ERRADA:

    Art. 166, § 5º, CF: "O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta."


    d) as emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que metade deste percentual será destinada a ações de desenvolvimento e manutenção do ensino

    ERRADA:

    Art. 166, § 9º, CF: "As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde."

     

    e) os recursos que, em decorrência de veto ao projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. 

    CORRETA:

     Art. 166, § 8º, CF: "Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

  • Atenção para a letra A.

    a) as emendas ao projeto de lei do orçamento anual serão apresentadas e apreciadas perante a Comissão mista permanente de Deputados e Senadores responsável por exercer o acompanhamento e a fiscalização da execução orçamentária.

    O erro da alternativa A não está na parte de "permanente de Deputados e Senadores"... mas na apreciação que não será feita por essa comissão mas pelo Plenário das duas casas do Congresso.

    Veja:

    § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

  • Atenção para a letra A.

    a) as emendas ao projeto de lei do orçamento anual serão apresentadas e apreciadas perante a Comissão mista permanente de Deputados e Senadores responsável por exercer o acompanhamento e a fiscalização da execução orçamentária.

    O erro da alternativa A não está na parte de "permanente de Deputados e Senadores"... mas na apreciação que não será feita por essa comissão mas pelo Plenário das duas casas do Congresso.

    Veja:

    § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

  • Letra E

    Créditos Adicionais - são as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais classificam-se em:

    Suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária; encaminhado ao Congresso Nacional pelo Presidente da República através de Projeto de Lei

    Especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; encaminhado ao Congresso Nacional pelo Presidente da República através de Projeto de Lei

    Extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública; encaminhado ao Congresso Nacional pelo Presidente da República através de Medida Provisória

    Fonte: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/leis-orcamentarias/creditos

  • A. As emendas aos projetos de leis orçamentárias serão APRESENTADAS a uma COMISSÃO MISTA PERMANENTE (SF + CD) e APRECIADAS pelo PLENÁRIO DAS DUAS CASAS DO CONGRESSO

    B. O projeto da LOA deve ser acompanhado de demonstrativo regionalizado sobre receitas e despesas decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios

    C. O PR pode enviar mensagem ao Congresso para propor modificação nos projetos DESDE QUE NÃO INICIADA A VOTAÇÃO na comissão mista DA PARTE CUJA ALTERAÇÃO É PROPOSTA.

    D. METADE do percentual das emendas individuais ao projeto de lei orçamentária (que possuem limite de 1,2% da receita corrente líquida) será destinado à SAÚDE

    E. os recursos que, em decorrência de veto ao projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. (Art. 166, § 8º, CF)

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

     

    § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.     

  • Gabarito - Letra E.

    CF/88

     Art. 166. § 8º, CF - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

  • Gabarito E

    a) Errada. As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional (art. 166, § 2º, da CF/1988).

    b) Errada.O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia (art. 165, § 6º, da CF/1988).

    c) Errada. O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor

    modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta (art. 166, § 5º, da CF/1988).

    d) Errada.As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde (art.166, § 9º, da CF/1988).

    e)Correta. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa (art. 166, § 8º, da CF/1988).

  • nunca nem vi kkkkkkkkkkkk

  • Questão top para revisar. Confesso que só com a leitura da legislação não consigo fixar os detalhes. Só colocando a mão na massa (estudo ativo) para conseguir um estudo eficiente.


ID
3040591
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Comete abuso de direito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. Para o Código Civil, o abuso de direito constitui ato

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C.

     

    Código Civil:

     

    Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

     

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

  • Ato ilícito e o abuso de direito – art. 186

    O ato ilícito, embora também decorra da vontade do agente, produz efeito jurídico involuntário, gera obrigação de reparar o dano. Para o direito civil existirá interesse no ato ilícito se houver dano a ser reparado.

  • O abuso de direito, também denominado de ato ilícito equiparado ou por equiparação, é caracterizado quando o sujeito exerce o direito subjetivo ou o potestativo de modo desproporcional, ferindo, pois, a boa-fé objetiva. Noutros termos, o direito é exercido de forma distorcida a ponto de violar a finalidade para a qual este direito fora concedido pelo ordenamento. 

    Diferentemente do ato ilícito puro, onde a conduta adotada já nasce ilícita, no ato ilícito equiparado o causador do dano seria sujeito de direito e, via de regra, poderia exercer o ato sem qualquer empecilho, já que o mesmo se encontra amparado pelas normas jurídicas. Nota-se que, enquanto a responsabilidade do art. 186 se dá por um ato inteiramente ilícito, a versão equiparada da ilicitude (art. 187) surge de um ato plenamente lícito, mas que, porém, o modus operandi adotado pelo agente excedeu manifestamente os limites da probidade e da boa-fé, chegando ao ponto de converter a conduta que antes era legal para um ato ilícito. Isto é, a conduta, em seu antecedente, é lícita, transmutando-se, em seu consequente, em ilícita devido ao desvio da finalidade esperada pela norma.

    Segundo Flávio Tartuce: “A par da definição legal, a melhor definição doutrinária do abuso de direito é: ato jurídico de objeto lícito, mas cujo exercício, por ser irregularidade, acarreta um resultado que se considera ilícito, ou seja, e um é ato lícito pelo conteúdo, ilícito pelas consequências, tendo natureza jurídica mista – situa-se entre o ato jurídico e ilícito. Difere do ato ilícito puro que é ilícito no todo (conteúdo e consequências)”

    No abuso de direito não há que se cogitar o elemento culpa na sua configuração (corrente majoritária), bastando que a conduta exceda os parâmetros que constam do art. 187. Assim, presente o abuso de direito, a responsabilidade é objetiva, pois apenas finalísticos. se baseia no elemento objetivo-finalístico. Compartilhando dessa compreensão, o Enunciado 37/JDC afirma que a responsabilidade civil decorrente do abuso do direito independe de culpa e fundamenta-se somente no critério objetivo-finalístico.

  • O artigo 186 do Código Civil é claro ao prever que o ato ilícito decorre de uma ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, onde o agente viola o direito e causa dano a outrem, ainda que exclusivamente moral. 

    Neste sentido, o artigo 187 vem afirmar que o ato ilícito também pode ser caracterizado quando o titular de um direito, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

    Trata-se do abuso de direito, abordado na questão. Assim, quando um indivíduo, no uso de seu direito, o faz de maneira excessiva, acima dos limites impostos, se torna responsável pelo dano que causar a outrem em virtude do ato praticado em excesso. 

    O artigo 927 garante ao lesado o direito à indenização, prevendo que, o autor do ato ilícito (arts. 186 e 187), que causar o dano, fica obrigado a repará-lo. 

    Assim, conclui-se que o abuso de direito é um ato ilícito, portanto passível de responsabilização, sendo a obrigação de indenizar uma consequência da responsabilidade civil, tendo em vista que o dever de indenizar nasce com o dano ao patrimônio jurídico de outrem, o que ocorre no caso do abuso de direito.   

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA C.
  • O abuso de direito é uma categoria jurídica autônoma em relação à responsabilidade civil. Por isso, o exercício abusivo de posições jurídicas desafia controle independentemente de dano. 

    Enunciado 539 da VI Jornada de Direito Civil:

    539. Art. 187. O abuso de direito é uma categoria jurídica autônoma em relação à responsabilidade civil. Por isso, o exercício abusivo de posições jurídicas desafia controle independentemente de dano.

    Justificativa

    A indesejável vinculação do abuso de direito a responsabilidade civil, consequência de uma opção legislativa equívoca, que o define no capítulo relativo ao ato ilícito (art. 187) e o refere especificamente na obrigação de indenizar (art. 927 do CC), lamentavelmente tem subtraído bastante as potencialidades dessa categoria jurídica e comprometido a sua principal função (de controle), modificando-lhe indevidamente a estrutura. Não resta dúvida sobre a possibilidade de a responsabilidade civil surgir por danos decorrentes do exercício abusivo de uma posição jurídica. Por outro lado, não é menos possível o exercício abusivo dispensar qualquer espécie de dano, embora, ainda assim, mereça ser duramente coibido com respostas jurisdicionais eficazes. Pode haver abuso sem dano e, portanto, sem responsabilidade civil. Será rara, inclusive, a aplicação do abuso como fundamento para o dever de indenizar, sendo mais útil admiti-lo como base para frear o exercício. E isso torna a aplicação da categoria bastante cerimoniosa pela jurisprudência, mesmo após uma década de vigência do código. O abuso de direito também deve ser utilizado para o controle preventivo e repressivo. No primeiro caso, em demandas inibitórias, buscando a abstenção de condutas antes mesmo de elas ocorrerem irregularmente, não para reparar, mas para prevenir a ocorrência do dano. No segundo caso, para fazer cessar (exercício inadmissível) um ato ou para impor um agir (não exercício inadmissível). Pouco importa se haverá ou não cumulação com a pretensão de reparação civil.

    Q837561 - comentário professor

    Ver: comentário Lucas Barreto

  • ►Entende-se que o ABUSO DE DIREITO deve ser definido como uma modalidade OBJETIVA de ILÍCITO CIVIL.

    ►Por outras palavras, o código civil brasileiro disciplina a figura dos atos ilícitos, catalogando entre ILÍCITOS SUBJETIVOS (art. 186) e ILÍCITOS OBJETIVOS (art. 187).

    ►O ATO ILÍCITO SUBJETIVO é aquele que tem como ELEMENTO CONSTITUTIVO um ESTADO DE CONSCIÊNCIA (presença de dolo ou culpa).

    ►Já o ILÍCITO OBJETIVO, que é o ABUSO DE DIREITO, tem como elemento que o integra uma REGRA DE CONDUTA desrespeitada ou um DIREITO QUE NÃO É EXERCIDO COM REGULARIDADE (excesso no exercício de um determinado direito).

    ►O ABUSO DE DIREITO gera a RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA, de modo que a natureza jurídica da responsabilidade civil decorrente do abuso de direito é a RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA, razão pelo qual, NÃO SERÁ NECESSÁRIO no caso de abuso de direito, a prova da CULPA LATO SENSU (dolo ou culpa). Nesse viés, basta provar a CONDUTA, o DANO e o NEXO CAUSAL.

    ►A propósito do tema, é o que afirma o Enunciado 37, da I Jornada de Direito Civil, do Conselho da Justiça Federal: a responsabilidade civil decorrente do abuso do direito independe de culpa e fundamenta-se somente no critério objetivo-finalístico.

  • Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. 

    Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 

  • Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede

    manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons

    costumes.

    Assim, o abuso de direito consiste em um ato jurídico de objeto lícito, mas cujo exercício não observa

    os limites que são impostos.

    Desta forma, o agente exercita um direito seu, mas exorbita seus limites

    e acaba por desviar-se dos fins sociais para os quais estava voltado este direito.

    O ato em si é lícito, mas perderá esta licitude (tornando-se ilícito) na medida de sua execução.

    Atente que este artigo não fala em culpa, pois para que se caracterize o abuso de direito basta que

    a pessoa seja titular de um direito e que, na utilização de suas prerrogativas, exceda os seus limites.

  • GABARITO: C

    Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

  • Questão que volta e meia é cobrada! Vale a pena a leitura do 186-188 CC

  • questão tão fácil que fiquei procurando uma pegadinha.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

     

    ARTIGO 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

     

    =========================================================================

     

    ARTIGO 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

  • Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.

    Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.

  • Abuso de direito é ato ILÍCITO.


ID
3040594
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Patrícia e Beatriz celebraram contrato de compra e venda de um automóvel usado, convencionando que o preço seria fixado por Fernando, o qual, por sua vez, recusou a incumbência. Nesse caso, o contrato

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

     

    Código Civil:

     

    Art. 485. A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar. Se o terceiro não aceitar a incumbência, ficará sem efeito o contrato, salvo quando acordarem os contratantes designar outra pessoa.

  • Não confundir com:

    Art. 489. Nulo é o contrato de compra e venda, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de uma das partes a fixação do preço.

  • Patrícia e Beatriz celebraram contrato de compra e venda de um automóvel usado, convencionando que o preço seria fixado por Fernando, o qual, por sua vez, recusou a incumbência. Nesse caso, o contrato

    D) CORRETA - é válido, mas ficará sem efeito por conta da recusa de Fernando, salvo se Patrícia e Beatriz designarem outra pessoa para fixar o preço

    Art. 485 CC. A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar. Se o terceiro não aceitar a incumbência, ficará sem efeito o contrato, salvo quando acordarem os contratantes designar outra pessoa.

  • Patrícia e Beatriz celebraram contrato de compra e venda de um automóvel usado, convencionando que o preço seria fixado por Fernando, o qual, por sua vez, recusou a incumbência. Nesse caso, o contrato

    D) CORRETA - é válido, mas ficará sem efeito por conta da recusa de Fernando, salvo se Patrícia e Beatriz designarem outra pessoa para fixar o preço

    Art. 485 CC. A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar. Se o terceiro não aceitar a incumbência, ficará sem efeito o contrato, salvo quando acordarem os contratantes designar outra pessoa.

  • No caso apresentado, Beatriz e Patrícia convencionaram que Fernando ficaria responsável pela fixação do preço do contrato celebrado entre elas, todavia, Fernando recusou a incumbência. Neste sentido, a questão requer a alternativa correta acerca deste contrato. 

    Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro. Com relação ao preço, o Código Civil prevê que poderá ser estipulado pelas partes, em comum acordo; por terceiro, que os contraentes designarem; à taxa de mercado ou de bolsa, em certo e determinado dia e lugar; em função de índices ou parâmetros, desde que suscetíveis de objetiva determinação. 

    Se convencionada a venda sem fixação de preço ou de critérios para a sua determinação, se não houver tabelamento oficial, entende-se que as partes se sujeitaram ao preço corrente nas vendas habituais do vendedor. Na falta de acordo, por ter havido diversidade de preço, prevalecerá o termo médio. Além disso, o Código Civil proíbe a fixação do preço quando feita exclusivamente por uma das partes. 

    No caso apresentado na questão, Beatriz e Patrícia deixaram a fixação do preço à cargo de Fernando, que, por sua vez, recusou. Em consequência, o contrato ficará sem efeito, voltando a ter validade apenas quando designarem outra pessoa para tanto. Vejamos:

    Art. 485. A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar. Se o terceiro não aceitar a incumbência, ficará sem efeito o contrato, salvo quando acordarem os contratantes designar outra pessoa.


    Assim, diante de todo o acima exposto, a resposta correta a ser assinalada é a letra D.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA D.

  • Nem sempre o ''pela lógica'' em concursos públicos funciona kkkk! Mas dessa vez fui por isso e deu certo, já que nunca li esse assunto kkkk

  • Um método que ajuda a chegar na resposta quando se tratar de existência, nulidade, eficácia etc., é a escada ponteana.

    Primeiro verifique a existência (sujeito, forma, objeto). Faltando algum destes: inexistente.

    Segundo verifique a validade (agente capaz; objeto lícito, possível, determinado ou determinável; forma prescrita ou não defesa em lei - art. 104): Faltando algum destes: inválido.

    Por fim, verifique a eficácia, ou seja, condição, termo ou encargo.

    Não sabia a questão, mas acertei com esse método.

  • Art. 485, CC/02: "A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar. Se o terceiro não aceitar a incumbência, fica SEM EFEITO o contrato, salvo quando acordarem os contratantes designar outra pessoa.

  • Letra D

    Nos termos do Art. 485 CC. A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar. Se o terceiro não aceitar a incumbência, ficará sem efeito o contrato, salvo quando acordarem os contratantes designar outra pessoa.

  • Art. 485 CC. A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar. Se o terceiro não aceitar a incumbência, ficará sem efeito o contrato, salvo quando acordarem os contratantes designar outra pessoa.

  • GABARITO: D

    Art. 485. A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar. Se o terceiro não aceitar a incumbência, ficará sem efeito o contrato, salvo quando acordarem os contratantes designar outra pessoa.

  • Art. 485. A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar. Se o terceiro não aceitar a incumbência, ficará sem efeito o contrato, salvo quando acordarem os contratantes designar outra pessoa.

  • Os comentários dos professores do Q.C são HORRÍVEIS! Prolixos, sem objetividade nenhuma!! Aprendo muito mais com o pessoal aqui!

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 485. A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar. Se o terceiro não aceitar a incumbência, ficará sem efeito o contrato, salvo quando acordarem os contratantes designar outra pessoa.

  • Art. 485. A fixação do preço pode ser deixada ao arbítrio de terceiro, que os contratantes logo designarem ou prometerem designar. Se o terceiro não aceitar a incumbência, ficará sem efeito o contrato, salvo quando acordarem os contratantes designar outra pessoa.

  • FIXAÇÃO DO PREÇO 

    # POR TERCEIRO =========> CONTRATO INEFICAZ, SE NÃO ACEITA (485)

    # POR UMA DAS PARTES ==> CONTRATO NULO, SE FOR EXCLUSIVA (489)


ID
3040597
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Por meio de escritura pública, André outorgou a Beatriz mandato para que, em seu nome, ela pudesse celebrar contratos. A escritura foi omissa quanto à possibilidade de substabelecer (não a autorizava, nem a vedava expressamente). Ainda assim, por meio de instrumento particular, Beatriz substabeleceu os poderes que a ela tinham sido outorgados a Carlos, que praticou atos em nome de André. Nesse caso,

Alternativas
Comentários
  • Art. 655. CC. Ainda quando se outorgue mandato por instrumento público, pode substabelecer-se mediante instrumento particular.

    Art. 663. CC. Sempre que o mandatário estipular negócios expressamente em nome do mandante, será este o único responsável; ficará, porém, o mandatário pessoalmente obrigado, se agir no seu próprio nome, ainda que o negócio seja de conta do mandante.

     

  • Art. 655. Ainda quando se outorgue mandato por instrumento público, pode substabelecer-se mediante instrumento particular.

    Quanto à responsabilidade de Beatriz perante André, temos o §4º, do art. 667 do CC/02:

    Art. 667. O mandatário é obrigado a aplicar toda sua diligência habitual na execução do mandato, e a indenizar qualquer prejuízo causado por culpa sua ou daquele a quem substabelecer, sem autorização, poderes que devia exercer pessoalmente.

    § 4º. Sendo omissa a procuração quanto ao substabelecimento, o procurador será responsável se o substabelecido proceder culposamente.

    Fonte: Estratégia concursos

  • GABARITO: C

    Art. 655. Ainda quando se outorgue mandato por instrumento público, pode substabelecer-se mediante instrumento particular.

    Art. 667. § 4 Sendo omissa a procuração quanto ao substabelecimento, o procurador será responsável se o substabelecido proceder culposamente.

  • Gabarito: C

    Código Civil, art. 655. Ainda quando se outorgue mandato por instrumento público, pode substabelecer-se mediante instrumento particular.

    Enunciado nº 182 da III Jornada de Direito Civil: O mandato outorgado por instrumento público previsto no art. 655 do Código Civil somente admite substabelecimento por instrumento particular quando a forma pública for facultativa e não integrar a substância do ato.

    Código Civil, art. 667. § 4 Sendo omissa a procuração quanto ao substabelecimento, o procurador será responsável se o substabelecido proceder culposamente.

    Resumo das Responsabilidades:

    Expressa Proibição de Substabelecimento: o mandatário responde ao constituinte pelos prejuízos ocorridos sob a gerência do substabelecido, mesmo que provenientes de caso fortuito, salvo se demonstrar que eles teriam ocorrido de qualquer jeito.

    Expressa Autorização de Substabelecimento: o mandatário só responde se tiver agido com culpa na escolha do substabelecido ou nas instruções dadas a ele.

    Não Houver Proibição ou Autorização de Substabelecimento: o mandatário será responsável se o substabelecido agir culposamente.

  • C) CORRETA  o substabelecimento é válido, sendo que Beatriz responderá, perante André, por eventuais atos culposos praticados por Carlos.

    Art. 667 CC. O mandatário é obrigado a aplicar toda sua diligência habitual na execução do mandato, e a indenizar qualquer prejuízo causado por culpa sua ou daquele a quem substabelecer, sem autorização, poderes que devia exercer pessoalmente.

    § 4  Sendo omissa a procuração quanto ao substabelecimento, o procurador será responsável se o substabelecido proceder culposamente. 

  • A presente questão apresenta uma situação hipotética na qual André, por meio de escritura pública, outorgou a Beatriz mandato para que, em seu nome, ela pudesse celebrar contratos. Todavia, a escritura foi omissa quanto à possibilidade de substabelecimento e, assim, por meio de instrumento particular, Beatriz substabeleceu os poderes que a ela tinham sido outorgados a Carlos, que praticou atos em nome de André. Diante disso, a questão requer a alternativa correta que se enquadre no caso. Vejamos:

    Em que pese a omissão quanto a possibilidade de substabelecimento, o mesmo é válido, sendo que o artigo 655 prevê que, mesmo quando o mandato é outorgado por instrumento público, é possível substabelecer-se mediante instrumento particular. 

    Art. 655. Ainda quando se outorgue mandato por instrumento público, pode substabelecer-se mediante instrumento particular.

    Por outro lado, embora válido, como Beatriz substabeleceu sem previsão, ficará responsável por eventuais prejuízos causados por ela ou por Carlos, tendo, portanto, o dever de indenizar André.

     Art. 667. O mandatário é obrigado a aplicar toda sua diligência habitual na execução do mandato, e a indenizar qualquer prejuízo causado por culpa sua ou daquele a quem substabelecer, sem autorização, poderes que devia exercer pessoalmente.

    § 4o Sendo omissa a procuração quanto ao substabelecimento, o procurador será responsável se o substabelecido proceder culposamente.

    Diante do exposto, conclui-se que a alternativa correta é a letra C. 

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA C.
     
  • Nossa Senhora do Milagroso Chute...obrigado! kkkkkkkkkkkkkk

  • Conforme artigo 667, CC/02:

    Se houver proibição de substabelecer na procuração: responderá seu constituinte pelos prejuízos ocorridos, mesmo que seja por fortuito (salvo provando que o caso teria sobrevindo sem substabelecimento). Além disso, os atos praticados pelo substabelecido não obrigam o mandante, salvo ratificação expressa.

    Havendo poderes de substabelecer: são imputáveis ao mandatário os danos causados pelo substabelecido se tiver agido com culpa na escolha deste ou nas instruções dadas a ele.

    Sendo omissa a procuração: o procurador será responsável se o substabelecido proceder culposamente.

  • Art. 667. O mandatário é obrigado a aplicar toda sua diligência habitual na execução do mandato, e a indenizar qualquer prejuízo causado por culpa sua ou daquele a quem substabelecer, sem autorização, poderes que devia exercer pessoalmente.

    § 1 Se, não obstante proibição do mandante, o mandatário se fizer substituir na execução do mandato, responderá ao seu constituinte pelos prejuízos ocorridos sob a gerência do substituto, embora provenientes de caso fortuito, salvo provando que o caso teria sobrevindo, ainda que não tivesse havido substabelecimento.

    § 2 Havendo poderes de substabelecer, só serão imputáveis ao mandatário os danos causados pelo substabelecido, se tiver agido com culpa na escolha deste ou nas instruções dadas a ele.

    § 3 Se a proibição de substabelecer constar da procuração, os atos praticados pelo substabelecido não obrigam o mandante, salvo ratificação expressa, que retroagirá à data do ato.

    § 4 Sendo omissa a procuração quanto ao substabelecimento, o procurador será responsável se o substabelecido proceder culposamente.

  • Letra C

    Quanto a responsabilidade de Beatriz perante André, temos o §4º, do art. 667 do CC/02:

    Art. 667. O mandatário é obrigado a aplicar toda sua diligência habitual na execução do mandato, e a indenizar qualquer prejuízo causado por culpa sua ou daquele a quem substabelecer, sem autorização, poderes que devia exercer pessoalmente.

    § 4º. Sendo omissa a procuração quanto ao substabelecimento, o procurador será responsável se o substabelecido proceder culposamente.

    Fonte: Estratégia

  • Substabelecimento do mandato

    a) Proibição de substabelecimento: O mandatário que se fizer substituir, caso esteja proibido de fazer, responderá ao seu constituinte, pelos prejuízos ocorridos sob sua gerência, embora provenientes de caso fortuito ou força maior, salvo se provar que o ocorrido teria acontecido, independente do substabelecimento. Se a proibição de substabelecer constar da procuração, os atos praticados pelo substabelecido não obrigam o mandante, salvo ratificação expressa, que retroagirá a data do ato 

    b) Havendo poderes para substabelecer: Só serão imputáveis ao mandatário os danos causados pelo substabelecido, se tiver agido com culpa na escolha deste ou nas instruções dadas a ele

    c) Sendo omissa a procuração quanto ao substabelecimento: O procurador será responsável se o substabelecido proceder culposamente 

  • Art. 667. O mandatário é obrigado a aplicar toda sua diligência habitual na execução do mandato, e a indenizar qualquer prejuízo causado por culpa sua ou daquele a quem substabelecer, sem autorização, poderes que devia exercer pessoalmente.

    § 4º. Sendo omissa a procuração quanto ao substabelecimento, o procurador será responsável se o substabelecido proceder culposamente.

  • Mandatário é obrigado a indenizar por qualquer prejuízo causado por culpa sua ou daquele que substabelecer sem autorização.

    Proibido o substabelecimento - mandatário responde por tudo, inclusive casos fortuitos (SALVO PROVANDO QUE TERIA OCORRIDO MESMO SEM SUBSTABELECIMENTO)

    Podendo substabelecer - mandatário só responde pelos prejuízos se agir com culpa na escolha ou instruções

  • I-proibição de substabelecer=>responderá pelos prejuízos, ainda que de caso fortuito

    II-poderes de substabelecer=>responderá apenas se tiver agido com culpa na escolha/instruções

    III-omisso o substabelecimento=>responderá se o substabecido poceder culposamente

    CC, art. 667, caput e §§

  • Substabelecimento do mandato:

    -autorizado: mandatário não responde pelos danos causados pelo substabelecido - EXCEÇÃO: CULPA NA ESCOLHA DO SUBSTABELECIDO OU NAS INSTRUÇÕES DADAS A ELE

    -não autorizado: mandatário responde por CULPA do substabelecido

    *proibição de substabelecer: mandatário responde também pelos danos causados por CASO FORTUITO - EXCEÇÃO: PROVA DE QUE O CASO FORTUITO TERIA SOBREVINDO, AINDA QUE NÃO TIVESSE HAVIDO SUBSTABELECIMENTO

    -omissão: mandatário responde por CULPA do substabelecido

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 655. Ainda quando se outorgue mandato por instrumento público, pode substabelecer-se mediante instrumento particular.

     

    ===========================================================================

     

    ARTIGO 667. O mandatário é obrigado a aplicar toda sua diligência habitual na execução do mandato, e a indenizar qualquer prejuízo causado por culpa sua ou daquele a quem substabelecer, sem autorização, poderes que devia exercer pessoalmente.

     

    § 4º Sendo omissa a procuração quanto ao substabelecimento, o procurador será responsável se o substabelecido proceder culposamente.

  • Letra C

    Quanto a responsabilidade de Beatriz perante André, temos o §4º, do art. 667 do CC/02:

    Art. 667. O mandatário é obrigado a aplicar toda sua diligência habitual na execução do mandato, e a indenizar qualquer prejuízo causado por culpa sua ou daquele a quem substabelecer, sem autorização, poderes que devia exercer pessoalmente.

    § 4º. Sendo omissa a procuração quanto ao substabelecimento, o procurador será responsável se o substabelecido proceder culposamente.


ID
3040600
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca do domicílio, considere:


I. A União tem domicílio múltiplo, no Distrito Federal e na Capital de todos os Estados da Federação onde houver procuradoria em funcionamento.

II. Mesmo tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, apenas o lugar da sua sede é considerado seu domicílio.

III. O servidor público tem domicílio necessário.

IV. Se a pessoa natural exercitar profissão em lugares diversos, terá domicílio apenas no lugar onde se concentrar sua principal atividade.

V. A pessoa natural que não tenha residência habitual considera-se domiciliada no lugar onde for encontrada.


Está correto o que consta APENAS de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Código Civil:

    I) Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: I - da União, o Distrito Federal;

    II) Art. 75, § 1º. Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    III) Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    IV) Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

    V) Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

  • *Domicílio da pessoa natural sem residência habitual (Art. 73) => seu domicílio será o local onde for encontrado; Ex.: andarilho, sem teto, circo, ciganos, etc.;

    *Servidor público – domicílio necessário ou legal (Art. 76) => onde exerce permanentemente a sua função pública, ainda que não resida no mesmo local, e ainda que exerça função de confiança de forma transitória em local diverso; 

    *Domicílio profissional (local do trabalho – Art. 72) => também é domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde é exercida;

    *Profissão em lugares diversos (Art. 72, § único) => cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem;

    *Domicílio dos entes políticos – pessoas jurídicas de direito público interno (Art. 75, incisos I a III) => União (DF); Estados e Territórios (respectivas capitais); Municípios (o lugar onde funcione a administração municipal);

    *Demais pessoas jurídicas (Art. 75, IV):

    a) Onde fica localizada/funciona a diretoria/administração da empresa; ou

    b) Onde elegerem domicílio especial definido em estatuto/atos constitutivos;

    *Pluralidade de estabelecimentos (Art. 75, § 1º) => tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles é considerado domicílio para os atos nele praticados;

    Súmula 363/STF => A pessoa jurídica de direito privado pode ser demandada no domicílio da agência, ou estabelecimento, em que se praticou o ato;

  • DOMICÍLIO – ARTS. 70 AO 78 DO CC

    - Domicílio é o local em que a pessoa pode ser sujeito de direitos e deveres na ordem privada. É o local onde poderá ser cobrada ou cobrar direitos e deveres na ordem jurídica.

    - A pessoa natural, se não tiver residência habitual, será o domicílio em que ela for encontrada.

    Classificação do domicílio

    •      domicílio voluntário: é aquele fixado pela vontade da pessoa.

    •      domicílio necessário (ou legal): é o domicílio imposto pela lei. Não exclui o domicílio voluntário.

    •      Domicílio do incapaz: é o do seu representante ou assistente

    •      Domicílio do servidor público: lugar em que exercer permanentemente suas funções Domicílio do militar: onde servir

    •      Domicílio da Marinha ou da Aeronáutica: sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado;

    •      Domicílio do marítimo: onde o navio estiver matriculado

    •      Domicílio do preso: o lugar em que cumprir a sentença.

    •      domicílio contratual (convencional): o art. 78 diz que, nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes. Nos contratos é possível eleger um domicílio. O foro competente para divergir sobre eventual divergência será aquele eleito. Denomina-se cláusula de eleição de foro.

    - O diplomata que não designar seu domicílio, quando citado no estrangeiro, poderá ser demandado tanto no Distrito Federal, quanto no último ponto do Brasil em que esteve.

    O servidor público tem domicílio no local onde exerce permanentemente suas funções, ainda que exerça função de confiança de forma transitória em local diverso.

  • Para fixar as pessoas que possuem domicílio necessário, lembre-se do mnemômico: SIM PM!

    Servidor Público

    Incapaz

    Marítimo

    Preso

    Militar

    Segundo o Código Civil, o domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença. 

  • I. A União tem domicílio múltiplo, no Distrito Federal e na Capital de todos os Estados da Federação onde houver procuradoria em funcionamento. ( ERRADA )

    Art. 75 CC. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

    I - da União, o Distrito Federal;

    II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;

    II. Mesmo tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, apenas o lugar da sua sede é considerado seu domicílio. ( ERRADA )

    Art. 75.  Quanto às  pessoas jurídicas, o domicílio é:

    § 1Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    III. O servidor público tem domicílio necessário. ( CORRETA )

    Art. 76. Têm  domicílio necessário incapaz , o servidor público, o militar, o  marítimo e o preso.

    IV. Se a pessoa natural exercitar profissão em lugares diversos, terá domicílio apenas no lugar onde se concentrar sua principal atividade. ( INCORRETA )

    ART. 72 CC - É TAMBÉM DOMICÍLIO DA PESSOA NATURAL, QUANTO ÁS RELAÇÕES CONCERNENTES Á PROFISSÃO, O LUGAR ONDE ESTA É EXERCIDA.

     

    PARÁGRAFO ÚNICO: SE A PESSOA EXERCITAR PROFISSÃO EM LUGARES DIVERSOS, CADA UM DELES CONSTITUÍRA DOMICÍLIO PARA AS RELAÇÕES QUE LHE CORRESPONDEREM. 

    V. A pessoa natural que não tenha residência habitual considera-se domiciliada no lugar onde for encontrada. ( CORRETA )

    Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

    A OPÇÃO III E V ESTÃO CORRETAS, ENTÃO A QUESTÃO PARA ASSINALAR É A LETRA C.

  • I. A União tem domicílio múltiplo, no Distrito Federal e na Capital de todos os Estados da Federação onde houver procuradoria em funcionamento. ( ERRADA )

    Art. 75 CC. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

    I - da União, o Distrito Federal;

    II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;

    II. Mesmo tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, apenas o lugar da sua sede é considerado seu domicílio. ( ERRADA )

    Art. 75.  Quanto às  pessoas jurídicas, o domicílio é:

    § 1Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    III. O servidor público tem domicílio necessário. ( CORRETA )

    Art. 76. Têm  domicílio necessário incapaz , o servidor público, o militar, o  marítimo e o preso.

    IV. Se a pessoa natural exercitar profissão em lugares diversos, terá domicílio apenas no lugar onde se concentrar sua principal atividade. ( INCORRETA )

    ART. 72 CC - É TAMBÉM DOMICÍLIO DA PESSOA NATURAL, QUANTO ÁS RELAÇÕES CONCERNENTES Á PROFISSÃO, O LUGAR ONDE ESTA É EXERCIDA.

     

    PARÁGRAFO ÚNICO: SE A PESSOA EXERCITAR PROFISSÃO EM LUGARES DIVERSOS, CADA UM DELES CONSTITUÍRA DOMICÍLIO PARA AS RELAÇÕES QUE LHE CORRESPONDEREM. 

    V. A pessoa natural que não tenha residência habitual considera-se domiciliada no lugar onde for encontrada. ( CORRETA )

    Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

    A OPÇÃO III E V ESTÃO CORRETAS, ENTÃO A QUESTÃO PARA ASSINALAR É A LETRA C.

  • CC - art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.

    Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

    Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

    Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar.

    Parágrafo único. A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem.

    Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

    I - da União, o Distrito Federal;

    II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;

    III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;

    IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.

    § 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    § 2o Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domicílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder.

    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

  • A presente questão versa sobre o domicílio, requerendo a análise das assertivas e assinalando a alternativa que contenha as corretas. Vejamos:

    I- INCORRETA.  A União tem domicílio múltiplo, no Distrito Federal e na Capital de todos os Estados da Federação onde houver procuradoria em funcionamento.

    Conforme previsão do artigo 75 do Código Civil, o domicílio da União é o Distrito Federal, estando incorreto afirmar que o domicílio é múltiplo. 

    Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:
    I- da União, o Distrito Federal;
    II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;
    III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;


    II- INCORRETA. Mesmo tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, apenas o lugar da sua sede é considerado seu domicílio.

    No caso de a pessoa jurídica possuir diversos estabelecimentos, em lugares diferentes, cada um deles será considerado como domicílio para os atos nele praticados. É o que consta no artigo 75, §1º do Código Civil.


    III- CORRETA. O servidor público tem domicílio necessário.

    Assim como o incapaz, o marítimo, o preso e o militar, o servidor público tem domicílio necessário, ou seja, aquele imposto pela lei a partir de regras específicas. No caso do servidor público, que é o tratado na assertiva, seu domicílio necessário é o lugar onde exerça permanentemente suas funções. 

    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.


    IV- INCORRETA. Se a pessoa natural exercitar profissão em lugares diversos, terá domicílio apenas no lugar onde se concentrar sua principal atividade.

    Com relação à sua profissão, o lugar onde esta é exercida é tida como o domicílio da pessoa natural. Por outro lado, se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem. É o que prevê o parágrafo único do artigo 72. 


    V- CORRETA. A pessoa natural que não tenha residência habitual considera-se domiciliada no lugar onde for encontrada.

    Quando a pessoa natural não possuir uma residência habitual, ou seja, aquela de uso diário, ter-se-á por domicílio o lugar onde for encontrada, conforme previsão do artigo 73. 
     

    Assim, considerando que apenas as assertivas III e V estão corretas, a assertiva a ser assinalada é a letra D. 

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA D.

  • Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

    Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar.

    Parágrafo único. A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem.

    Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

    I - da União, o Distrito Federal;

    II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;

    III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;

    IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.

    § 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    § 2o Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domicílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder.

    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor

    público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença

  • . Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

    Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar.

    Parágrafo único. A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem.

    Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

    I - da União, o Distrito Federal;

    II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;

    III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;

    IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.

    § 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    § 2o Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domicílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder.

    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor

    público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença

    Gostei (

    8

    )

    I-A União tem domicílio múltiplo, no Distrito Federal e na Capital de todos os Estados da Federação onde houver procuradoria em funcionamento.

    Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

    I - da União, o Distrito Federal;

    II. Mesmo tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, apenas o lugar da sua sede é considerado seu domicílio?

    § 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    III. O servidor público tem domicílio necessário?

    Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    IV. Se a pessoa natural exercitar profissão em lugares diversos, terá domicílio apenas no lugar onde se concentrar sua principal atividade?

    V. A pessoa natural que não tenha residência habitual considera-se domiciliada no lugar onde for encontrada.

  • Letra D

    Ambos do CC

    Art. 76. Têm domicílio necessárioo incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

  • Domicílio Necessário: MIS PM

    Militar

    Incapaz

    Servidor público

    Preso

    Marítimo

  • GABARITO: D

    I - ERRADO: Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: I - da União, o Distrito Federal;

    II - ERRADO: Art. 75, § 1º. Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    III - CERTO: Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    IV - ERRADO: Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

    V - CERTO: Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

  • Letra D

    DOMICÍLIO - PESSOAS NATURAIS

    O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

    DOMICÍLIO NECESSÁRIO

    Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.

    Fonte:http://www.normaslegais.com.br/guia/domicilio.htm

  • I. A União tem domicílio múltiplo, no Distrito Federal e na Capital de todos os Estados da Federação onde houver procuradoria em funcionamento.

    Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

    I - da União, o Distrito Federal;

    II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;

    III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal;

    IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.

    II. Mesmo tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, apenas o lugar da sua sede é considerado seu domicílio.

    § 1 Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    III. O servidor público tem domicílio necessário. CERTO

    IV. Se a pessoa natural exercitar profissão em lugares diversos, terá domicílio apenas no lugar onde se concentrar sua principal atividade.

    § 1 Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    V. A pessoa natural que não tenha residência habitual considera-se domiciliada no lugar onde for encontrada. CERTO

     

  •  

    GABARITO: D (III e IV)

     

    I. A União tem domicílio múltiplo, no Distrito Federal e na Capital de todos os Estados da Federação onde houver procuradoria em funcionamento.

     

    ERRADA: 

    Art. 75 CC. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:

    I - da União, o Distrito Federal;

    II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;

     

    II. Mesmo tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, apenas o lugar da sua sede é considerado seu domicílio.

     

    ERRADA:

    Art. 75.  Quanto às  pessoas jurídicas, o domicílio é:

    § 1Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

     

    III. O servidor público tem domicílio necessário.

     

    CORRETA:

    Art. 76. Têm  domicílio necessário incapaz , o servidor público, o militar, o  marítimo e o preso.

     

    Domicílio Necessário: MIS PM

    Militar -> Onde servir (Marinha/Aeronáutica -> Sede do comando)

    Incapaz  -> representante ou Assistente

    Servidor público  -> onde exercer permanentemente suas funções

    Preso -> onde cumprir a sentença

    Marítimo  -> Onde o Navio estiver matriculado

     

    IV. Se a pessoa natural exercitar profissão em lugares diversos, terá domicílio apenas no lugar onde se concentrar sua principal atividade.

     

    ERRADA:

    Art. 72 cc - É também domicílio da pessoa natural, quanto ás relações concernentes á profissão, o lugar onde esta é exercida.

    Parágrafo único: Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversoscada um deles constituíra domicílio para as relações que lhe corresponderem. 

     

    V. pessoa natural que não tenha residência habitual considera-se domiciliada no lugar onde for encontrada. 

     

    CORRETA:

    Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

     

     

  • Domicílio Necessário: MIS PM

    Militar

    Incapaz

    Servidor público

    Preso

    Marítimo

  • Mnemônico de domicílio necessário: MAMI, SERVIDOR É INCAPAZ DE SER PRESO!

    MArítimo

    MIlitar

    SERVIDOR público

    É

    INCAPAZ 

    DE

    SER

    PRESO

  • Este assunto tem um bom custo- benefício rsrsrsrs... é pouco assunto, fácil e cai muito em prova!

  • Para fins de complementação, o art. 73 do CC/02 cuida do domicílio aparente, também chamado de ocasional. representa, pois, uma ficção jurídica, baseada na teoria da aparência. Ex: cigano, circense...

    Fonte: Cadernos sistematizados.

  • GABARITO: D

    I - ERRADO: Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: I - da União, o Distrito Federal;

    II - ERRADO: Art. 75, § 1º. Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

    III - CERTO: Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.

    IV - ERRADO: Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

    V - CERTO: Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

  • Apenas relembrando a distinção entre o domicílio voluntário e o domicílio necessário.

    Domicílio voluntário é o local onde a pessoa reside com ânimo definitivo (art. 70, CC). É a regra geral, cabendo à pessoa, portanto, eleger o local de seu domicílio.

    Domicílio necessário é o local em que a lei considera domiciliada a pessoa para os fins de direito. Diferentemente do domicílio voluntário, não há no domicílio necessário a presença do elemento subjetivo (ânimo definitivo), razão pela qual se conclui que o domicílio decorre em tais casos de uma ficção jurídica.


ID
3040603
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Renato ajuizou ação de cobrança contra Paulo, julgada procedente em primeiro grau. No julgamento do recurso de apelação interposto pelo réu, o Tribunal pronunciou a prescrição de ofício, sem conceder às partes a oportunidade de se manifestarem sobre essa matéria, que não havia sido previamente ventilada no processo. De acordo com o que está disposto no Código de Processo Civil, o acórdão que decidiu o recurso de apelação é

Alternativas
Comentários
  • Está bem claro que a FCC quer uma resposta à luz do princípio da não surpresa. Beleza. Certamente doutrina e jurisprudência concordariam com esse gabarito.

    Contudo, não tenho certeza se é possível extrair tal conclusão da letra fria do CPC (lembrando que o enunciado demanda resposta "de acordo com o que está disposto no Código de Processo Civil", e não com base na jurisprudência ou na doutrina).

    O art. 487, §ún., do CPC, permite, no caso de improcedência liminar do pedido (art. 332, §1º, do CPC), o reconhecimento da prescrição e da decadência sem que antes seja dada às partes a oportunidade de se manifestarem. 

    Quer dizer, então, que o julgador de primeiro grau pode fulminar o feito sem nem mesmo angularizar a relação processual, mas o juízo ad quem não pode fazê-lo, mesmo após extensa atividade nos autos?

  • Guto R.B.,

    Sua reflexão é válida, já que, como vc bem ressaltou, "o CPC, no "art. 487, §ún, permite, no caso de improcedência liminar do pedido (art. 332, §1º, do CPC), o reconhecimento da prescrição e da decadência sem que antes seja dada às partes a portunidade de se manifestarem".

    O problema é que a questão especificou que houve procedência do pedido na sentença. Assim, se não foi apresentada a excepcionalidade elencada no artigo supracitado, deve ser respeitado o princípio da não surpresa.

  • e, há julgado do STJ, RESP n.º 1.676.027, em que o TRF da 4ª Região teve que julgar novamente a demanda tendo em vista o que está posto no acórdão: 1. Acórdão do TRF da 4ª Região extinguiu o processo sem julgamento do mérito por insuficiência de provas sem que o fundamento adotado tenha sido previamente debatido pelas partes ou objeto de contraditório preventivo. 2. O art. 10 do CPC/2015 estabelece que o juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício. 3. Trata-se de proibição da chamada decisão surpresa, também conhecida como decisão de terceira via, contra julgado que rompe com o modelo de processo cooperativo instituído pelo Código de 2015 para trazer questão aventada pelo juízo e não ventilada nem pelo autor nem pelo réu. 4. A partir do CPC/2015 mostra-se vedada decisão que inova o litígio e adota fundamento de fato ou de direito sem anterior oportunização de contraditório prévio, mesmo nas matérias de ordem pública que dispensam provocação das partes. Somente argumentos e fundamentos submetidos à manifestação precedente das partes podem ser aplicados pelo julgador, devendo este intimar os interessados para que se pronunciem previamente sobre questão não debatida que pode eventualmente ser objeto de deliberação judicial. 5. O novo sistema processual impôs aos julgadores e partes um procedimento permanentemente interacional, dialético e dialógico, em que a colaboração dos sujeitos processuais na formação da decisão jurisdicional é a pedra de toque do novo CPC. 6. A proibição de decisão surpresa, com obediência ao princípio do contraditório, assegura às partes o direito de serem ouvidas de maneira antecipada sobre todas as questões relevantes do processo, ainda que passíveis de conhecimento de ofício pelo magistrado. O contraditório se manifesta pela bilateralidade do binômio ciência/influência. Um sem o outro esvazia o princípio. A inovação do art. 10 do CPC/2015 está em tornar objetivamente obrigatória a intimação das partes para que se manifestem previamente à decisão judicial. E a consequência da inobservância do dispositivo é a nulidade da decisão surpresa, ou decisão de terceira via, na medida em que fere a característica fundamental do novo modelo de processualística pautado na colaboração entre as partes e no diálogo com o julgador

    Fonte : https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-4-direito-civil-prova-recurso/

    Dicas e mnemônicos : https://www.instagram.com/qciano/?hl=pt-br

  • Princípio da vedação a decisão surpresa.

    Gabarito, D.

  • Essa questão Cabe recurso?

  • Resposta no cpc:

    Artigo 493 cpc:

    “Se constatar de ofício o fato novo, o juiz ouvirá as partes sobre ele antes de decidir”; e o parágrafo 5º do artigo 921 sugere: “O juiz, depois de ouvidas as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição de que trata o § 4º e extinguir o processo”.

  • O art. 10 do Código de Processo Civil (CPC) estabelece que "o juiz não pode decidir, EM GRAU ALGUM DE JURISDIÇÃO, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício"

  • De acordo com o Professor Francisco Saint Clair Neto....

    A questão apresenta hipótese de EFEITO TRANSLATIVO - Este efeito representa a aptidão que os recursos em geral têm de permitir ao órgão ad quem examinar de ofício matérias de ordem pública, conhecendo-as ainda que não integrem o objeto do recurso. É decorrência natural de elas poderem ser conhecidas pelo juízo independentemente de arguição. Questões como prescrição, decadência, falta de condições da ação ou de pressupostos processuais poderão ser examinadas pelo órgão ad quem ainda que não suscitadas. Difere do efeito devolutivo, que consiste na devolução ao tribunal do reexame daquilo que foi suscitado; o translativo o autoriza a examinar o que não o foi, mas é de ordem pública. Todos os recursos ordinários são dotados de efeito translativo, incluindo os embargos de declaração e os agravos. Se o tribunal, por exemplo, ao apreciar um agravo de instrumento interposto pelo autor contra decisão que não concedeu uma liminar por ele solicitada, constata a falta de uma das condições da ação, julgará, de ofício, o processo extinto sem resolução de mérito, não importando que a questão não tenha sido aventada.

    Todos estes efeitos estão na apostila do Curso TOP_10 de PROCESSO CIVIL - basta enviar um zap para o professor: 21 99340 5799 e solicitar o material de EFEITOS DOS RECURSOS.

    No mais, a questão aborda o princípio da vedação da decisão surpresa previsto no art.10 do CPC.

    Gabarito: D

  • "Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício."

  • Trata se da regra geral do artigo 10 do CPC, mesmo que haja outros artigos do mesmo diploma tratando das exceções.

    Letra D, acertei na prova do TRF 4, pois levei em consideração a regra geral.

  • Se essa constatação ocorresse imediatamente à propositura da ação poderia ser o caso de extinção do processo com resolução de mérito, independente de pronunciamento das partes, na improcedência liminar do pedido. Caso contrário, deve-se seguir a regra geral e oportunizar às partes manifestação antes de reconhecê-la.

  • REGRA GERAL: Prescrição e decadencia não serão reconhecidas sem antes dar as partes a oportunidade de manifestar-se.

    EXCEÇÃO A REGRA: improcedência liminar do pedido.

    base legal: art. 487, parágrafo único c/c 322, §1º, ambos CPC/15.

  • GABARITO: D

    Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

  • Gabarito: D

    Fundamentos: art. 10 e 933 do CPC:

    Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    Art. 933. Se o relator constatar a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não examinada que devam ser considerados no julgamento do recurso, intimará as partes para que se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias.

    § 1º Se a constatação ocorrer durante a sessão de julgamento, esse será imediatamente suspenso a fim de que as partes se manifestem especificamente.

    § 2º Se a constatação se der em vista dos autos, deverá o juiz que a solicitou encaminhá-los ao relator, que tomará as providências previstas no caput e, em seguida, solicitará a inclusão do feito em pauta para prosseguimento do julgamento, com submissão integral da nova questão aos julgadores.

  • Art. 486. O pronunciamento judicial que não resolve o mérito não obsta a que a parte proponha de novo a ação.

    PRESCRIÇÃO NO CURSO DO PROCESSO. Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do , a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.

  • Temos um conflito de normas ?

    Art. 332, §1º do CPC: O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

  • art. 487 Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1o do art. 332, a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.

    Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:

    § 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

    logo aplica-se a regra do art. 10

    Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

  • Quando a questão falou em "não houve prévia ventilação no processo", evidenciou a decisão de terceira via. O art. 10 do NCPC se refere a isso, e, nessas hipóteses, não há exceção. Percebam, porém, que o art. 9 se refere ao contraditório e, as exceções a esse artigo não são terceira via, mas decisões que o juiz tomou com base nos dados fornecidos na inicial, percebem? Tem diferença.

    Gaba.D

  • Gabarito:"D"

    NCPC, art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    Princípio da ampla defesa e contraditório.

  • Princípio da vedação a decisão surpresa.

  • SOBRE PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA, PODEMOS CONCLUIR ASSIM ?

    => SE O PROCESSO TIVER NO COMEÇO, PODE-SE DECLARAR LIMINARMENTE (NO PRIMEIRO DESPACHO) SEM DAR OPORTUNIDADE ÀS PARTES.

    => SE PASSOU DO INÍCIO (DO PRIMEIRO DESPACHO) TERÁ QUE DAR OPORTUNIDADE ÀS PARTES.

    Essa divergência é algo que pode servir de perguntas severamente capciosas.

  • Princípio da não surpresa. Arts. 9º e 10 do CPC.

  • É certo que a prescrição pode ser reconhecida e declarada de ofício pelo juiz (art. 487, II, CPC/15), porém, antes de extinguir o processo com base neste fundamento, deve conceder às partes oportunidade para se manifestarem a respeito (art. 487, parágrafo único, CPC/15). Este entendimento está pautado no que dispõem os seguintes dispositivos da lei processual: "Art. 487.  Haverá resolução de mérito quando o juiz: (...) II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; (...)Parágrafo único.  Ressalvada a hipótese do §1º do art. 332 [improcedência liminar do pedido pelo reconhecimento de decadência ou prescrição], a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se"; "Art. 9º, caput, CPC/15. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida"; e "Art. 10.  O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício".

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    - Ainda que a matéria seja cognoscível de ofício, o juiz tem o dever de ouvir previamente as partes antes de apreciá-la, sob pena de nulidade da decisão.

    - A regra prevista no art. 10 do CPC deve ser observada até mesmo no âmbito recursal (art. 933).

    - Enunciado 282 FPPC: Para julgar com base em enquadramento normativo diverso daquele invocado pelas partes, ao juiz cabe observar o dever de consulta, previsto no art. 10.

    * Pode o juiz conhecer da prescrição ou a decadência sem ouvir previamente o autor?

    - O art.332, §1CPC estabelece que: "O juiz também pode JULGAR LIMINARMENTE IMPROCEDENTE o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição".

    - Por sua vez, diz o parágrafo único do art. 487: "Ressalvada a hipótese do §1º do art. 332, a prescrição e a decadência NÃO SERÃO CONHECIDAS sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se".

    - Assim, na sistemática do NCPC, o juiz pode julgar o pedido liminarmente improcedente em razão da prescrição ou da decadência sem ouvir previamente o autor, mas após a citação do réu, o acolhimento da prescrição ou da decadência impõe a oitiva prévia do autor.

  • Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    (1) O art. 10 do Novo CPC também está em consonância ao princípio do contraditório e da ampla defesa dentro das normas processuais fundamentais. Assim como o juízo não poderá decidir, em regra geral, sem ouvir a parte contrária, não poderá decidir com base em fundamento sobre o qual as partes não tenham se manifestado.

    (2) De acordo com Didier [1], em concretização do art. 10, NCPC:

    o juiz pode basear-se em fato que não foi alegado pelas partes. O art. 493 do CPC determina que “se, depois da propositura da ação, algum fato constitutivo, modificativo ou extintivo do direito influir no julgamento do mérito, caberá ao órgão jurisdicional tomá-lo em consideração, de ofício ou a requerimento da parte, no momento de proferir a decisão”. O juiz pode, portanto, levar em consideração ex officio fato superveniente relevante para a solução da causa. Sucede que, para observar o contraditório, deve antes ouvir as partes sobre esse fato – é, aliás, o que determina o par. ún. desse mesmo art. 493.

  • GABARITO: D

    Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

  • É certo que a prescrição pode ser reconhecida e declarada de ofício pelo juiz (art. 487, II, CPC/15), porém, antes de extinguir o processo com base neste fundamento, deve conceder às partes oportunidade para se manifestarem a respeito (art. 487, parágrafo único, CPC/15). Este entendimento está pautado no que dispõem os seguintes dispositivos da lei processual: "Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: (...) II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; (...)Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do §1º do art. 332 [improcedência liminar do pedido pelo reconhecimento de decadência ou prescrição], a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se"; "Art. 9º, caput, CPC/15. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida"; e "Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício".

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Letra "D"

    Atenção!

    Se houve procedência liminar do pedido --> deve oportunizar manifestação da parte;

    Se  houve IMprocedência liminar do pedido --> pode apreciar prescrição de ofício;

  • Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

  •  

    GABARITO: D

     

    Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

     

    REGRA GERAL: Prescrição e decadência não serão reconhecidas sem antes dar as partes a oportunidade de manifestar-se. (Art. 10)

     

    EXCEÇÃO A REGRA: improcedência liminar do pedido.

    base legal: art. 487, parágrafo único c/c 322, §1º, ambos CPC/15.

     

    Art. 487, Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1º do art. 332, a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.

     

    Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:

    § 1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

     

  • Letra D

  • É certo que a prescrição pode ser reconhecida e declarada de ofício pelo juiz (art. 487, II, CPC/15), porém, antes de extinguir o processo com base neste fundamento, deve conceder às partes oportunidade para se manifestarem a respeito (art. 487, parágrafo único, CPC/15). Este entendimento está pautado no que dispõem os seguintes dispositivos da lei processual: "Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: (...) II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; (...)Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do §1º do art. 332 [improcedência liminar do pedido pelo reconhecimento de decadência ou prescrição], a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se"; "Art. 9º, caput, CPC/15. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida"; e "Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício".

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Art. 487. HAVERÁ RESOLUÇÃO DE MÉRITO quando o juiz:

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

    Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do § 1º do art. 332 [cabimento da improcedência liminar do pedido], a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.

    A improcedência liminar do pedido é uma decisão tomada de ofício, liminarmente e inaudita altera pars, mas que só pode ocorrer nas causas que dispensem a fase instrutória e que contrariem súmulas ou repetitivos do STF ou STJ, IRDR, assunção de competência ou, ainda, súmula de TJ sobre direito local (art. 332, caput e seus incisos). Nos demais casos, “a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se” (art. 487, §).

  • O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

  • ARTIGO 10 DO CPC

  • Se o juiz não reconhecer a prescrição/decadência assim que a inicial for ajuizada (improcedência liminar do pedido) é obrigado a dar a parte a oportunidade de se manifestar quanto a ela, caso se constate a prescrição posteriormente.

  • GABARITO: C

    O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

  • Só não confundam com a exceção- improcedência liminar do pedido!

    Abraços e até a posse!

  • - PRINCÍPIO DA  VEDAÇÃO DA DECISÃO SURPRESA: Artigos 9º e 10 do CPC

    Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, AINDA QUE SE TRATE de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

  •  

    "Art. 9º, caput, CPC/15. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida"; e

    "Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício".

  • Se o juiz não reconhecer a prescrição/decadência assim que a inicial for ajuizada (improcedência liminar do pedido) é obrigado a dar a parte a oportunidade de se manifestar quanto a ela, caso se constate a prescrição posteriormente.

    Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, AINDA QUE SE TRATE de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

  • LEMBRETE - PRESCRIÇÃO: PRAZOS:

    Regra Geral = 10 anos;

    Exceção = 1, 2, 3, 4 ou 5 anos (hipóteses legais - código civil).

    Mais dicas no instagram!!

    @vitor_trt

  • A alternativa Correta é a Letra "D", trata-se do princípio da não surpresa pelo juiz as partes, não podendo o magistrado decidir com base em fundamento acerca do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestarem, ainda que tenha que decidir a matéria de ofício.

  • Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, AINDA QUE SE TRATE de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

  • Quando a choradeira da ampla defesa ataca!

  • Gabarito D

    A prescrição pode ser reconhecida e declarada de ofício pelo juiz (art. 487, II, CPC/15), porém, antes de extinguir o processo com base neste fundamento, deve conceder às partes oportunidade para se manifestarem a respeito (art. 487, parágrafo único, CPC/15)

    "Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício".

  • GABARITO D

    ART. 10 - O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício

  • Gabarito: item "D"

    Deve-se aplicar ao caso o princípio da "Não Surpresa" (CPC, art. 10) e, como não estamos a tratar da ressalva do CPC, art. 332, §1º, deve ser declarada nulo o acórdão e, por consequência, concedida as partes o direito de se manifestar a respeito da prescrição.

    Neste sentido:

    CPC, art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício.

    CPC, art. 933. Se o relator constatar a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não examinada que devam ser considerados no julgamento do recurso, intimará as partes para que se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias (....)

    Ademais, não houve o julgamento liminar no sentido da improcedência o pedido em virtude da prescrição.

     Neste sentido:

    CPC, art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    (...)

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

    (....)

    Parágrafo único. Ressalvada a hipótese do , a prescrição e a decadência NÃO serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.

    "CPC, art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente

    da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: 

    (....)

    §1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar,

    desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição".

  • aliás, trazer uma matéria em recurso não apresentada na 1ª instância incorreria em supressão de instância.

  • Como não se trata da hipótese de improcedência liminar do pedido, o Tribunal não pode decidir acerca da prescrição, de oficio, sem dar oportunidade para que as partes se manifestem.

  • Entendi dessa forma... 

    Declarar de ofício quer dizer: “sem aguardar ser provocado pelas partes”. Romper o princípio dispositivo. Eis um ponto.

    Obs: conceito do princípio dispositivo: “De modo geral, a denominação princípio dispositivo é utilizada para indicar que a iniciativa das alegações e das provas compete às partes, já que o juiz é um sujeito imparcial e, portanto, não pode agir de ofício.” (Enciclopédia Jurídica da PUCSP). 

    Em matéria que deva conhecer, por ser de ordem pública, o Juiz deve se pronunciar! Por exemplo, vejamos incompetência absoluta no CPC:

    Art. 64, § 1º A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício. 

    A assertiva menciona “(...) sem conceder às partes a oportunidade de se manifestarem sobre essa matéria, que não havia sido previamente ventilada no processo.”  

    Desse modo temos,

    1.       O juiz pode pronunciar a prescrição de ofício (sem ser provocado pelas partes);

    2.       Mas deve antes, conceder as partes a oportunidade de se manifestarem ( em respeito ao princípio da não surpresa e, claro, salvo as exceções em lei – por exemplo, na improcedência liminar do pedido); 

    Espero ter ajudado!

    Avante!!!


ID
3040606
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Tereza ajuizou ação de indenização contra a empresa “XPTO Comércio de Produtos de Informática Ltda”. Ainda na fase instrutória do processo, requereu a instauração de incidente de desconsideração da personalidade jurídica. Nesse caso, o juiz deverá

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    CPC

     

    Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.

    § 1º O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei.

    Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

    § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

    § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º.

    § 4º O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica.

     

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  • Gab.: B

    A) CPC, art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

    B) CPC, art. 133, § 1º O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei. § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º.

    C) CPC, art. 134, § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

    Percebe-se que não necessariamente deve ser requerida a desconsideração na inicial, podendo nessa hipótese, inclusive, ser dispensado o incidente.

    Ademais, o art. 134 nos trás várias possibilidades de ajuizamento além da início da demanda.

    D) Mesmo fundamento da letra B.

    E) CPC, art. 133, § 1º O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei.

    Não é necessário demonstrar perigo da demora ou por risco de dilapidação de bens.

    "A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém."

  • Se o incidente for requerido na petição inicial = Não suspende o processo.

    Se requerido no curso do processo = Suspende

    Gabarito, B.

  • De acordo com o professor Francisco Saint Clair Neto, a instauração do incidente de desconsideração implica suspensão do processo, salvo quando requerida na petição inicial, hipótese em que o sócio ou a sociedade serão citados para responder ao incidente no prazo para a defesa. Suspenso o processo, fica resguardada ao juiz a prerrogativa de determinar atos urgentes (art. 314). Frise-se, ainda, que, independentemente da suspensão, o incidente deve ser decidido antes do mérito, uma vez que o seu resultado pode inserir novos réus no processo, os quais terão suas garantias processuais violadas se contra eles incidir decisão prolatada anteriormente.

    Gabarito: B

  • DESCONSIDERAÇÃO DA PJ:

    Na Petição Inicial -> NÃO SUSPENDE O PROCESSO.

    Após a instauração do processo -> SUSPENDE.

  • GABARITO: LETRA "B".

     

    Apenas complementando as respostas dos colegas, ATENÇÃO PARA A NOVIDADE LEGISLATIVA DO CÓDIGO CIVIL DE 2002:

     

    Art. 50.  Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso. (Redação dada pela Medida Provisória nº 881, de 2019)

     

    § 1º  Para fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização dolosa da pessoa jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natureza. (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)

     

    § 2º  Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os patrimônios, caracterizada por: (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)

     

    I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa; (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)

     

    II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto o de valor proporcionalmente insignificante; e  (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)

     

    III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial. (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)

     

    § 3º  O disposto no caput e nos § 1º e § 2º também se aplica à extensão das obrigações de sócios ou de administradores à pessoa jurídica. (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)

     

    § 4º  A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata o caput não autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica. (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)

     

    § 5º  Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade original da atividade econômica específica da pessoa jurídica. (Incluído pela Medida Provisória nº 881, de 2019)

  • A instauração do incidente de desconsideração de personalidade suspenderá o processo. Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração for requerida na petição inicial em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

    art. 134, § 2° e 3º do CPC.

  • Se a desconsideração da personalidade jurídica for pedida na petição inicial, não tem nem como suspender o processo. Que processo?!

  • GABARITO: B

    Art. 134, § 3° e 4º do CPC

  • LETRA B CORRETA

    CPC

    Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.

    § 1º O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei.

    § 2º Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da personalidade jurídica.

    Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

    § 1º A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as anotações devidas.

    § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

    § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º.

    § 4º O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica.

  • Regina, o processo uai kkkkkkkkkkk

  • Suspendem o processo: MORTE/PJ/IRDR/CP e OPOSIÇÃO

    • Morte: da parte ou do advogado

    • PJ: incidente de desconsideração da personalidade da Pessoa Jurídica, se for incidental.

    • IRDR: incidente de resolução de demandas repetitivas

    • CP: Carta precatória antes do saneamento do processo

    • OPOSIÇÃOapós a audiência.

    .

    Fonte: colegas do QC.

  • Marcus, acredito que a Regina quis dizer que ainda não se tenha formada a relação jurídica processual, com citação válida, não tendo formado, portanto, a tríade processual.

  • INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA

    - Com NCPC, o incidente de desconsideração da personalidade jurídica passou a ser uma intervenção de terceiros.

    - O incidente amplia OBJETIVAMENTE o processo (novo pedido: aplicação da sanção da desconsideração da personalidade jurídica ao terceiro).

    Atenção: cabe o incidente em execução.

    - A desconsideração NÃO PODE ser determinada ex officio pelo juiz.

    - O requerimento de desconsideração será dirigido ao sócio ou à pessoa jurídica e pode ser feito na petição inicial. Formula-se pedido contra a pessoa jurídica e, eventualmente, o pedido de desconsideração contra o sócio. Não obstante, o pedido também pode ser superveniente.

    - É possível pedido autônomo de desconsideração da personalidade jurídica. Nesse caso, o autor propõe a demanda originariamente contra aquele a quem imputa a prática de uso abusivo da personalidade jurídica e em cujo patrimônio pretende buscar a responsabilidade patrimonial.

    - O CPC confere legitimidade para requerer a instauração do incidente de desconsideração da personalidade jurídica tanto à parte quanto ao Ministério Público, quando lhe couber intervir no feito.

    - Pode-se pedir a antecipação dos efeitos da desconsideração, uma vez preenchidos os pressupostos da tutela de urgência.

    - Este incidente também pode ser adotado nos Juizados Especiais.

    -Ficará em apenso aos autos principais, salvo se o requerimento de desconsideração da personalidade jurídica tiver sido feito na petição inicial.

    -Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre incidente de desconsideração da personalidade jurídica

    -O art. 136, parágrafo único, autoriza que este incidente se processe perante os Tribunais, e aí poderá ser julgado monocraticamente pelo Relator. Nos Tribunais, só será possível a desconsideração da personalidade jurídica nas causas de competência originária do Tribunal.

    - Acolhido o pedido de desconsideração da personalidade jurídica, a alienação ou a oneração de bens, havida em fraude de execução, será ineficaz em relação ao requerente da medida de desconsideração da personalidade jurídica.

  • GABARITO: B

    Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.

    § 1º O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei.

    Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

    § 2º Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.

    § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º.

    § 4º O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica.

  • Art. 134 § 4º CPC

  • O incidente de desconsideração da personalidade jurídica está regulamentado nos arts. 133 a 137, do CPC/15. Em linhas gerais, trata-se de medida excepcional, admitida pela lei mediante o preenchimento determinados requisitos, que tem a finalidade de atingir o patrimônio pessoal dos sócios administradores quando a sociedade estiver se utilizando de sua personalidade jurídica para cometer fraude ou abuso de direito.

    A respeito de seu processamento, dispõe o §3º e o §4º do art. 134, do CPC/15: "§ 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º. § 4º O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica". Estes pressupostos legais estão contidos na legislação civil - Código Civil, Código Tributário Nacional, etc.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Letra B

    "O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei, sendo cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução, sendo que no momento da instauração do incidente, o processo ficará suspenso."

    Pq ficar suspenso?

    Ora, questão de lógica. É preciso investigar se houve mesmo a confusão patrimonial e se existem bens para .para alienação.

    Fonte: https://www.migalhas.com.br

  • Desconsideração da personalidade jurídica SUSPENDE o processo!!

  • Muito cuidado, colega Fabrina Araújo. Veja que a Tereza, no caso em tela, fez o requerimento da instauração de incidente de desconsideração da personalidade jurídica na fase instrutória do processo. Por isso, será suspenso o processo. Se Tereza tivesse feito o requerimento na petição inicial, o processo NÃO seria suspenso.

    Se o incidente for requerido na petição inicial = Não suspende o processo.

    Se requerido no curso do processo = Suspende

  • A - ERRADO - indeferir liminarmente o pedido, pois a instauração de incidente de desconsideração da personalidade jurídica só é cabível na fase de cumprimento de sentença.

    CPC, art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

    B - CERTO - deferir o pedido, suspendendo o processo, desde que o requerimento tenha demonstrado o preenchimento dos pressupostos legais específicos para a desconsideração da personalidade jurídica.

    CPC, art. 134

    § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º (petição inicial)

    § 4º O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica.

    C -ERRADO - indeferir liminarmente o pedido, pois, na fase de conhecimento, a desconsideração da personalidade jurídica deve ser necessariamente requerida na petição inicial, dispensando a instauração do incidente.

    CPC, art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.

    D - ERRADO - deferir o pedido, sem suspender o processo, desde que o requerimento tenha demonstrado o preenchimento dos pressupostos legais específicos para a desconsideração da personalidade jurídica.

    CPC, art. 134

    § 3º A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2º (petição inicial)

    § 4º O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica.

    E - ERRADO - deferir o pedido, mas somente se ficar demonstrado perigo da demora, por risco de dilapidação de bens, que justifique a instauração do incidente antes da fase de cumprimento de sentença.

    CPC, art. 134.

    § 4º O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica.

    CC, art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso.

  • Se o pedido de desconsideração for feito na inicial - não suspende o processo

    Se for feito depois - suspende

  • Desconsideração da personalidade jurídica:

  • Boa trade,

    eu compreendi totalmente que o não suspende o processo se pedido for na peitção inicial e suspende se for depois da petição inicial,

    mas onde na redação da letra B ta falando que é depois da petição inicial?

    não tá claro pra mim esse aspecto na redação

  • Luiz Guilherme, o enunciado diz que ela fez o requerimento na fase instrutória. Logo, foi após a petição inicial.

  • Guilherme, o enunciado diz que ela fez o requerimento na fase instrutória. Logo, foi após a petição inicial.

  • Gabarito B.

    Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.

  • Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.Na petição inicial = processo continua.

    Durante o processo = suspende.

  • DESCONSIDERAÇÃO DA PJ:

    Na Petição Inicial -> NÃO SUSPENDE O PROCESSO.

    Após a instauração do processo -> SUSPENDE.

  • INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA:

    REQUERIDO NA PETIÇÃO. -- NÃO SUSPENDE O PROCESSO

    REQUERIDO NO CURSO DO PROCESSO. --- SUSPENDE O PROCESSO.

  • Não sei se alguém já falou, mas:

    Se requerido na inicial: não suspende o processo.

    Se requerido incidentalmente: suspende o processo.


ID
3040609
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Acerca da produção antecipada de provas, considere:


I. A produção antecipada de provas é admitida, entre outras hipóteses, nos casos em que o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.

II. O juízo estadual tem competência para produção antecipada de prova requerida em face da União se, na localidade, não houver vara federal.

III. A produção antecipada de provas previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.

IV. Ao final do procedimento da produção antecipada de provas, caberá ao juiz se pronunciar sobre a ocorrência ou a inocorrência do fato, mas não sobre as respectivas consequências jurídicas.

V. O procedimento da produção antecipada de prova admite defesa sempre que possuir caráter contencioso.


Está correto o que consta APENAS de

Alternativas
Comentários
  • ADENDO: O procedimento da produção antecipada de provas

    FONTE: Processo Civil Esquematizado (M V Rios Gonçalves, 2018)

    Há três razões para que a prova seja antecipada:

    o temor de que se perca. É a causa mais comum de antecipação. Teme-se, por exemplo, que uma testemunha não possa ser ouvida no momento oportuno, seja porque vai se mudar para local distante, seja porque está muito doente ou muito idosa. Teme o autor que pretende reformar o imóvel em que habita que, no momento oportuno, a prova pericial fique prejudicada, diante da alteração do local.

    Pode ser realizada uma vistoria ad perpetuam rei memoriam, que retratará a situação do imóvel antes da reforma;

    prova suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio de solução de conflito. Já foi mencionado que o CPC estimula a autocomposição e outras formas alternativas de solução do conflito, a ponto de tratar delas entre as suas normas fundamentais (art. 3º, § 3º). Pode ocorrer que, somente com a colheita de determinada prova, as partes possam tentar conciliar-se, uma vez que só por meio dela poderão ter mais conhecimento do que de fato ocorreu, ou das consequências de determinado fato. Assim, a prova pode servir para definir de forma mais evidente e precisa os contornos do conflito de interesse, viabilizando a autocomposição. Ela também fornecerá maiores elementos ao conciliador e ao mediador para tentarem sugerir uma solução consensual, ou para conduzir as partes a que a encontrem;

    o prévio conhecimento dos fatos que possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação. Há casos em que a antecipação servirá para colheita de elementos necessários ao ajuizamento da demanda. Sem ela, o autor terá dificuldade para ajuizar a ação. Por exemplo: ele pretende postular indenização porque houve um vazamento, que trouxe graves danos para o seu apartamento. Porém, não sabe ainda qual foi a causa, nem onde se originou, se na coluna central do prédio, caso em que a responsabilidade será do condomínio, ou se no encanamento do imóvel superior, caso em que a ação deverá ser dirigida contra o seu titular. A antecipação da prova servirá para

    que colha elementos necessários para uma eventual ação, fornecendo informações ao interessado para que decida se deve ou não ajuizá-la

    .

    Só na primeira dessas situações a produção antecipada de provas dependerá do perigo da demora.

    Nas demais não servirá para afastar um risco, mas para fornecer uma informação, um esclarecimento.

    Ela servirá para colher elementos para a eventual propositura da ação, independentemente de urgência

  • Cuidado: a produção antecipada da prova não previne a competência, mas a tutela provisória previne.

  • Amigos, o professor Francisco Saint Clair Neto tem uma aula gratuita no youtube gravada no SABER DIREITO sobre este tema. Vejamos:

    Gabarito: A

  • Complementando o item V:

    Enunciado 32, CJF: A vedação à apresentação de defesa prevista no art. 382, § 4º, do CPC, não impede a alegação pelo réu de matérias defensivas conhecíveis de ofício.

  • I. A produção antecipada de provas é admitida, entre outras hipóteses, nos casos em que o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação. CORRETO

    II. O juízo estadual tem competência para produção antecipada de prova requerida em face da União se, na localidade, não houver vara federal. CORRETO

     A produção antecipada da prova não previne a competência, diferente da tutela provisória que previne sim.

  • Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que:

    I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação;

    II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito;

    III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.

    § 1º O arrolamento de bens observará o disposto nesta Seção quando tiver por finalidade apenas a realização de documentação e não a prática de atos de apreensão.

    § 2º A produção antecipada da prova é da competência do juízo do foro onde esta deva ser produzida ou do foro de domicílio do réu.

    § 3º A produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.

    § 4º O juízo estadual tem competência para produção antecipada de prova requerida em face da União, de entidade autárquica ou de empresa pública federal se, na localidade, não houver vara federal.

    § 5º Aplica-se o disposto nesta Seção àquele que pretender justificar a existência de algum fato ou relação jurídica para simples documento e sem caráter contencioso, que exporá, em petição circunstanciada, a sua intenção.

  • Art. 381 CPC

    A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que :(...)

    III - O prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento da ação

    § 4º - O juízo estadual tem competência para produção antecipada de prova requerida em face da União, autarquia ou empresa pública federa se, na localidade, não houver vara federal.

    ART. 382 CPC

    § 1º - o juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a citação de interessados na produção da prova ou no fato a ser provado, salvo se inexistente caráter contencioso.

    § 2º o juiz NÃO se pronunciará sobre a ocorrência ou a inocorrência do fato, nem sobre as respectivas consequências jurídicas

  • Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que:

    I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação;

    II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito;

    III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.

    § 1º O arrolamento de bens observará o disposto nesta Seção quando tiver por finalidade apenas a realização de documentação e não a prática de atos de apreensão.

    § 2º A produção antecipada da prova é da competência do juízo do foro onde esta deva ser produzida ou do foro de domicílio do réu.

    § 3º A produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.

    § 4º O juízo estadual tem competência para produção antecipada de prova requerida em face da União, de entidade autárquica ou de empresa pública federal se, na localidade, não houver vara federal.

    § 5º Aplica-se o disposto nesta Seção àquele que pretender justificar a existência de algum fato ou relação jurídica para simples documento e sem caráter contencioso, que exporá, em petição circunstanciada, a sua intenção.

  • GABARITO: A

    I - CERTO: Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que: III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.

    II - CERTO: Art. 381. § 4º O juízo estadual tem competência para produção antecipada de prova requerida em face da União, de entidade autárquica ou de empresa pública federal se, na localidade, não houver vara federal.

    III - ERRADO: Art. 381. § 3º A produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.

    IV - ERRADO: Art. 382. § 2º O juiz não se pronunciará sobre a ocorrência ou a inocorrência do fato, nem sobre as respectivas consequências jurídicas.

    V - ERRADO: Art. 382. § 1º O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a citação de interessados na produção da prova ou no fato a ser provado, salvo se inexistente caráter contencioso.

  • Por que todos ficam repetindo os mesmo artigos? kkkk

  • Cuidado com o art 382, p. 4, CPC. Muito criticado pela doutrina. Daniel Asssumpção diz que o legislador desconsiderou que o deferimento antecipado de prova pode violar direitos fundamentais.
  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Afirmativa I) As hipóteses em que a lei processual admite a produção antecipada de provas estão previstas no art. 381, do CPC/15. São elas: Quando "I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação; II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito; III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação". Afirmativa correta.
    Afirmativa II) É o que dispõe expressamente o art. 381, §4º, do CPC/15: "O juízo estadual tem competência para produção antecipada de prova requerida em face da União, de entidade autárquica ou de empresa pública federal se, na localidade, não houver vara federal". Afirmativa correta.
    Afirmativa III) Em sentido contrário, dispõe o art. 381, §3º, do CPC/15, que "a produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta". Afirmativa incorreta.
    Afirmativa IV) Em sentido contrário, dispõe o art. 382, §2º, do CPC/15, que "o juiz não se pronunciará sobre a ocorrência ou a inocorrência do fato, nem sobre as respectivas consequências jurídicas". Afirmativa incorreta.
    Afirmativa V) Estabelece o art. 382, §4º, do CPC/15, que "neste procedimento, não se admitirá defesa ou recurso, salvo contra decisão que indeferir totalmente a produção da prova pleiteada pelo requerente originário". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Para complementar

    A alteração mais relevante do NCPC concerne à possibilidade de produção antecipada independentemente de demonstração de urgência por risco de perda da prova.

  • Letra A

    Uma das grandes evoluções com a chegada do CPC/15 é com relação as provas, ao tratar de produção antecipada de provas como um processo autônomo, e sem o requisito da urgência.

    Na produção antecipada de provas, o art. 381, do Código de Processo Civil, determina que esta será admitida nos casos em que, ‘houver fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação’,

    Fonte: https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI261276,61044-Producao+antecipada+de+provas+no+NCPC

  • Obs.: o juiz analisa a produção da prova, porém a sua valoração somente será feita posteriormente, no curso da ação eventualmente intentada.

  • GABARITO: A (I e II)

     

    I. A produção antecipada de provas é admitida, entre outras hipóteses, nos casos em que o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.

    CORRETO: 

    Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que:

    I – haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação;

    II – a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito;

    III – o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.

     

     II. O juízo estadual tem competência para produção antecipada de prova requerida em face da União se, na localidade, não houver vara federal.

     

    CORRETO:

    Art. 381: § 4º O juízo estadual tem competência para produção antecipada de prova requerida em face da União, de entidade autárquica ou de empresa pública federal se, na localidade, não houver vara federal.

     

    III. A produção antecipada de provas previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.

     

    ERRADO: 

    Art. 381: § 3º A produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.

     

     IV. Ao final do procedimento da produção antecipada de provas, caberá ao juiz se pronunciar sobre a ocorrência ou a inocorrência do fato, mas não sobre as respectivas consequências jurídicas.

     

    ERRADO:

    Art. 382. Na petição, o requerente apresentará as razões que justificam a necessidade de antecipação da prova e mencionará com precisão os fatos sobre os quais a prova há de recair.

    § 1º O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a citação de interessados na produção da prova ou no fato a ser provado, salvo se inexistente caráter contencioso.

    § 2º O juiz não se pronunciará sobre a ocorrência ou a inocorrência do fato, nem sobre as respectivas consequências jurídicas.

     

     V. O procedimento da produção antecipada de prova admite defesa sempre que possuir caráter contencioso

     

    ERRADO:

     Art. 382, § 4º, Neste procedimento, não se admitirá defesa ou recurso, salvo contra decisão que indeferir totalmente a produção da prova pleiteada pelo requerente originário.

  • Prova antecipada se risco de perecimento ou eventual autocomposição ou justificativa ou evitamento de ação.

    A produção antecipada não torna o juízo prevento para a possível ação principal;

    O foro competente é o de onde a prova deverá ser produzida ou o do domicílio do réu;

    Não cabe agravo de instrumento da decisão que indeferir parcialmente a produção de prova requerida antecipadamente.

  • CPC:

    Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que:

    I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação;

    II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito;

    III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação. (I)

    § 1º O arrolamento de bens observará o disposto nesta Seção quando tiver por finalidade apenas a realização de documentação e não a prática de atos de apreensão.

    § 2º A produção antecipada da prova é da competência do juízo do foro onde esta deva ser produzida ou do foro de domicílio do réu.

    § 3º A produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta. (III)

    § 4º O juízo estadual tem competência para produção antecipada de prova requerida em face da União, de entidade autárquica ou de empresa pública federal se, na localidade, não houver vara federal. (II)

    § 5º Aplica-se o disposto nesta Seção àquele que pretender justificar a existência de algum fato ou relação jurídica para simples documento e sem caráter contencioso, que exporá, em petição circunstanciada, a sua intenção.

    Art. 382. Na petição, o requerente apresentará as razões que justificam a necessidade de antecipação da prova e mencionará com precisão os fatos sobre os quais a prova há de recair.

    § 1º O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a citação de interessados na produção da prova ou no fato a ser provado, salvo se inexistente caráter contencioso. (V)

    § 2º O juiz não se pronunciará sobre a ocorrência ou a inocorrência do fato, nem sobre as respectivas consequências jurídicas. (IV)

  • TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA ANTECEDENTE ESTABILIZADA (304, §4)

    PREVINE O JUÍZO

    PRODUÇÃO ANTECIPADA DA PROVA (381, §3)

    NÃO PREVINE O JUÍZO

    TUTELA DE URGÊNCIA CAUTELAR ANTECEDENTE

    CPC OMISSO – PARA NEVES, PREVINE – SEM JURISPRUDÊNCIA

  • Questão Desatualizada pelo mesmo motivo da Questão Q1092905. 

    Com a Reforma da previdência (EC 103/2019), a mudança no § 3º do art. 109 da CF limitou a delegação da competência da Justiça Federal à Justiça estadual apenas nas causas em que for parte o órgão de previdência (INSS).

    Questão esta desatualizada. A EC 103 alterou a redação do art. 109 da CF e com isso limitou a competência da Justiça Estadual para processar e julgar causas de competência da Justiça Federal. Vejamos: "Art. 109 § 3º Lei poderá autorizar que as causas de competência da Justiça Federal em que forem parte instituição de previdência social e segurado possam ser processadas e julgadas na justiça estadual quando a comarca do domicílio do segurado não for sede de vara federal."  Parte da doutrina entende que o art. 381, § 4º, foi parcialmente revogado. https://www.jota.info/opiniao-e-analise/colunas/coluna-cpc-nos-tribunais/revogacao-parcial-do-%C2%A74o-do-artigo-381-do-cpc-e-competencia-de-juizos-estaduais-12122019

  • I) CORRETA. Os casos em que o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação é uma das hipóteses que autoriza a produção antecipada de provas!

    Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que:

    I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação;

    II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito;

    II) CORRETA. As produções antecipadas de provas, concernentes à União, suas entidades autárquicas ou empresas públicas federais, podem ser realizadas no Justiça Estadual, sempre que, na localidade, não houver vara federal.

    Art. 381, § 4º O juízo estadual tem competência para produção antecipada de prova requerida em face da União, de entidade autárquica ou de empresa pública federal se, na localidade, não houver vara federal.

    III) INCORRETA. A produção antecipada de provas não gera a prevenção do juízo:

    Art. 381, § 3º A produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.

    IV) INCORRETA. O juiz é apenas mero executor da produção antecipada da prova – ele não fará juízo de valor acerca da ocorrência ou a inocorrência do fato, bem como sobre das respectivas consequências jurídicas.

    Art. 382. Na petição, o requerente apresentará as razões que justificam a necessidade de antecipação da prova e mencionará com precisão os fatos sobre os quais a prova há de recair.

    § 1º O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a citação de interessados na produção da prova ou no fato a ser provado, salvo se inexistente caráter contencioso.

    § 2º O juiz não se pronunciará sobre a ocorrência ou a inocorrência do fato, nem sobre as respectivas consequências jurídicas.

    V) INCORRETA. O único meio de defesa é o recurso contra decisão que indeferir totalmente a produção de prova requerida.

    Art. 381, §4º Neste procedimento, não se admitirá defesa ou recurso, salvo contra decisão que indeferir totalmente a produção da prova pleiteada pelo requerente originário.

    Itens corretos: I e II

    Resposta: A

  • I. CORRETA. Art. 381, III

    II. CORRETA. Art, 381, § 4º. (Observação abaixo!)

    III. não previne a competência do juízo. A tutela antecipada concedida previne, mas a produção antecipada de provas não. Art. 381, § 3º c/c Art. 304, §º, 2ª parte

    IV. o juiz não se pronuncia sobre a (in)ocorrência do fato. Art. 382, § 2º

    V. não existe defesa, exceto se o juiz decidir indeferir totalmente a produção de prova. Art. 382, § 4º

    Obs.: está correta a assertiva, entretanto... com a Reforma da Previdência (EC 103/19), houve alteração em texto constitucional que reflete diretamente no texto do CPC.

    Texto anterior:

    § 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.

    Texto atual, com a EC 103/19:

    § 3º Lei poderá autorizar que as causas de competência da Justiça Federal em que forem parte instituição de previdência social e segurado possam ser processadas e julgadas na justiça estadual quando a comarca do domicílio do segurado não for sede de vara federal.

    Portanto, existe a limitação da competência da Justiça Estadual para processar/julgar causas que seriam da Federal, dentro do âmbito da previdência. Eliminando a possibilidade da lei de determinar que outras causas sejam remanejadas para a Estadual, as demais previsões legais (as que envolvam outras áreas da União, autarquia que não seja o INSS e empresa pública federal, por exemplo) dessa possibilidade são inconstitucionais. Assim, parte do §4º do artigo 381 do CPC já está sendo considerado pela doutrina como revogado. Opinião de jurista:

    https://www.leonardocarneirodacunha.com.br/publicacoes/revogacao-parcial-do-%C2%A74o-do-artigo-381-do-cpc-e-competencia-de-juizos-estaduais/

  • SISTEMATIZANDO PRINCIPAIS ARTIGOS

    • A PRODUÇÃO ANTECIPADA --> NÃO PREVINE A COMPETENCIA
    • CITAÇÃO INTERESSADOS DE OFÍC OU A REQUERIM. --> APENAS QND TIVER CARATER CONTENCIOSO
    • JUIZ NÃO SE PRONUNCIARÁ --> SOBRE OCORR/INOCORR DE FATO NEM SOBRE CONSEQ. JURID
    • NÃO CABE DEFESA/RECURSO --> SALVO INDEFERIMENTO TOTAL DA PROD. DE PROVA

    ENUNCIADOS – FPPC e JORNADA DPC CJF - SOBRE O TEMA

    • Enunciado 50: A eficácia da produção antecipada de provas não está condicionada a prazo para a propositura de outra ação.
    • Enunciado 118: É cabível a fixação de honorários advocatícios na ação de produção antecipada de provas na hipótese de resistência da parte requerida na produção da prova.
    • Enunciado 129: É admitida a exibição de documentos como objeto de produção antecipada de prova, nos termos do art. 381 do CPC. 
    • Enunciado 602: A prova nova apta a embasar ação rescisória pode ser produzida ou documentada por meio do procedimento de produção antecipada de provas.
  • De acordo com a redação do Código de Processo Civil, é possível que o juízo estadual exerça jurisdição em ação para produção antecipada de prova contra a União em localidade sem juízo federal. No entanto, em 2019, a Emenda Constitucional 103 alterou a redação do dispositivo constitucional que permitia a delegação de competência da Justiça Federal para a Justiça Estadual em caso de ausência de juízo na localidade. Conforme a nova redação do dispositivo constitucional, a única forma de delegação de competência pressupõe lei autorizadora e se restringe a causas previdenciárias. Assim, o dispositivo do CPC passou a estar em descompasso com a CF. Ainda não ocorreu pronunciamento do STF sobre a situação. Contudo, em atenção à melhor doutrina constitucional, o caso se amolda à situação de não recepção da norma do CPC pela EC 103/2019.

  • ACREDITO ESTAR DESATUALIZADA


ID
3040612
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Em regra, o autor, brasileiro ou estrangeiro, que residir fora do Brasil ou deixar de residir no país ao longo da tramitação de processo deverá prestar caução suficiente ao pagamento das custas e dos honorários de advogado da parte contrária nas ações que propuser, se não tiver no Brasil bens imóveis que lhes assegurem o pagamento. Porém, de acordo com o Código de Processo Civil, não se exigirá essa caução quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado internacional de que o Brasil faz parte, bem como

Alternativas
Comentários
  • AgInt no RECURSO ESPECIAL Nº 1.664.304 - SP (2017/0070698-7) RELATOR : MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA AGRAVANTE : NR LOGISTICA INTERNACIONAL LTDA ADVOGADO : ADRIANA FERNANDES MARCON - SP262906 AGRAVADO : COMPANIA CHILENA DE NAVEGACION INTEROCEANICA - CCNI REPR. POR : UNIMAR AGENCIAMENTOS MARÍTIMOS LTDA ADVOGADOS : CRISTINA WADNER D'ANTONIO E OUTRO(S) - SP164983 MARCELLA SILVA RODRIGUES DE OLIVEIRA - SP276326 EMENTA AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. PROPOSITURA DE AÇÃO POR EMPRESA ESTRANGEIRA. PRESTAÇÃO DE CAUÇÃO. AUSÊNCIA. PREJUÍZO. NÃO OCORRÊNCIA. PAS DE NULLITÉ SANS GRIEF. 

    1. Consoante a jurisprudência sedimentada no Superior Tribunal de Justiça, a nulidade de atos processuais depende da efetiva demonstração de prejuízo da parte interessada, por prevalência do princípio pas de nullité sans grief. 

    2. A jurisprudência desta Corte Superior vem admitindo a relativização da norma que prevê prestação de caução para que empresa estrangeira litigue no país. Na hipótese, a autora (empresa estrangeira) vem obtendo êxito em sua pretensão, sendo que as despesas processuais serão custeados pela parte contrária. Precedentes. 

    3. Agravo interno não provido. 

    ACÓRDÃO

    Vistos e relatados estes autos, em que são partes as acima indicadas, decide a Terceira Turma, por unanimidade, negar provimento ao agravo, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Marco Aurélio Bellizze (Presidente), Moura Ribeiro, Nancy Andrighi e Paulo de Tarso Sanseverino votaram com o Sr. Ministro Relator. Brasília (DF), 12 de setembro de 2017(Data do Julgamento) Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA Relator

  • LETRA E

    ART. 83, § 1º, do CPC/15.

  • De acordo com o professor Francisco Saint Clair Neto, o art. 83 do CPC representa medida que tem por intuito resguardar eventual direito do réu que sair vencedor na ação de receber as custas e os honorários sucumbenciais do vencido.

    O professor Saint Clair acrescenta que, não obstante o CPC/2015 tenha excluído o procedimento cautelar autônomo, determinadas medidas cautelares se mantiveram no novo texto legal. A caução para o pagamento das custas processuais é uma delas.

    A caução deve ser prestada nos próprios autos do processo e poderá ser real (em bem imóvel, por exemplo) ou fidejussória (indicação de fiador, por exemplo). Se a caução for exigida do autor e este não prestá-la, o processo deverá ser extinto sem resolução do mérito (art. 485, IV). Caso esteja na fase recursal, a consequência será o não conhecimento do recurso.

    Dispensa da caução. Segundo o CPC/2015, além das dispensas previstas na lei processual de 1973, não se exigirá caução quando se tratar de cumprimento de sentença ou quando existir tratado internacional, do qual o Brasil seja parte, permitindo a dispensa.

    Gabarito: E

  • Art. 83. O autor, brasileiro ou estrangeiro, que residir fora do Brasil ou deixar de residir no país ao longo da tramitação de processo prestará caução suficiente ao pagamento das custas e dos honorários de advogado da parte contrária nas ações que propuser, se não tiver no Brasil bens imóveis que lhes assegurem o pagamento.

    § 1º Não se exigirá a caução de que trata o caput :

    I - quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado internacional de que o Brasil faz parte;

    II - na execução fundada em título extrajudicial e no cumprimento de sentença;

    III - na reconvenção.

  • Art. 83. O autor, brasileiro ou estrangeiro, que residir fora do Brasil ou deixar de residir no país ao longo da tramitação de processo prestará caução suficiente ao pagamento das custas e dos honorários de advogado da parte contrária nas ações que propuser, se não tiver no Brasil bens imóveis que lhes assegurem o pagamento.

    § 1º Não se exigirá a caução de que trata o caput :

    I - quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado internacional de que o Brasil faz parte;

    II - na execução fundada em título extrajudicial e no cumprimento de sentença;

    III - na reconvenção.

  • Essa daí nunca tinha nem lido

  • Refiz a questão depois de 10 dias e quaaase que erro de novo. Aí não dá. Tive que inventar mnemônico:

    CERTIN - Cumprimento de sentença, Execução, Reconvenção e Tratado INternacional

    "Autor, tu vai pra outro país e não tem bens imóveis aqui? Se preocupe não, meu fi. Tá tudo CERTIN"

  • GABARITO:E

     

    LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015

     

    Das Despesas, dos Honorários Advocatícios e das Multas

     

    Art. 83. O autor, brasileiro ou estrangeiro, que residir fora do Brasil ou deixar de residir no país ao longo da tramitação de processo prestará caução suficiente ao pagamento das custas e dos honorários de advogado da parte contrária nas ações que propuser, se não tiver no Brasil bens imóveis que lhes assegurem o pagamento.

     

    § 1º Não se exigirá a caução de que trata o caput :

     

    I - quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado internacional de que o Brasil faz parte; [GABARITO]

     

    II - na execução fundada em título extrajudicial e no cumprimento de sentença; [GABARITO]

     

    III - na reconvenção. [GABARITO]

     

    § 2º Verificando-se no trâmite do processo que se desfalcou a garantia, poderá o interessado exigir reforço da caução, justificando seu pedido com a indicação da depreciação do bem dado em garantia e a importância do reforço que pretende obter.

  • . 83. O autor, brasileiro ou estrangeiro, que residir fora do Brasil ou deixar de residir no país ao longo da tramitação de processo prestará caução suficiente ao pagamento das custas e dos honorários de advogado da parte contrária nas ações que propuser, se não tiver no Brasil bens imóveis que lhes assegurem o pagamento.

     

    § 1º Não se exigirá a caução de que trata o caput :

     

    I - quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado internacional de que o Brasil faz parte; [GABARITO]

     

    II - na execução fundada em título extrajudicial e no cumprimento de sentença; [GABARITO]

     

    III - na reconvenção. [GABARITO]

     

    § 2º Verificando-se no trâmite do processo que se desfalcou a garantia, poderá o interessado exigir reforço da caução, justificando seu pedido com a indicação da depreciação do bem dado em garantia e a importância do reforço que pretende obter.

    Gostei (

    18

  • Comentários de Luiz Dellore:

    Desnecessidade de caução. O § 1.º traz três situações nas quais não há

    necessidade de se prestar caução:

    (i) previsão em tratado internacional (novidade do CPC/2015 - a respeito, vide Enunciado 4 da I Jornada de Direito Processual Civil do CJF,

    (ii) na execução ou no cumprimento de sentença (exatamente porque já existe o título e a presunção de que o executado deve); e

    (iii) reconvenção (o principal argumento é que seria um contrassenso e violador do princípio da ampla defesa pleitear ao réu custas para se defender – e a reconvenção, reforçado pelo sistema do CPC/2015, é uma forma de defesa, pois apresentada em conjunto com a contestação, nos termos do artigo 343).

    [Teoria Geral do Processo comentários ao CPC de 2015]

  • RESPOSTA:

    ART.83,PARAG 1,INC II E III:NA EXECUÇÃO FUNDADA EM TITULO EXTRAJUDICIAL E NO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA;NA RECONVENÇÃO,PORTANTO RESPOSTA LETRA :E.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 83, caput e §1º, do CPC/15, que assim dispõe:

    "Art. 83. O autor, brasileiro ou estrangeiro, que residir fora do Brasil ou deixar de residir no país ao longo da tramitação de processo prestará caução suficiente ao pagamento das custas e dos honorários de advogado da parte contrária nas ações que propuser, se não tiver no Brasil bens imóveis que lhes assegurem o pagamento. 

    § 1º Não se exigirá a caução de que trata o caput:
    I - quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado internacional de que o Brasil faz parte;
    II - na execução fundada em título extrajudicial e no cumprimento de sentença;
    III - na reconvenção".

    Gabarito do professor: Letra E.

  • Letra de lei pura e seca....

    Art. 83. O autor, brasileiro ou estrangeiro, que residir fora do Brasil ou deixar de residir no país ao longo da tramitação de processo prestará caução suficiente ao pagamento das custas e dos honorários de advogado da parte contrária nas ações que propuser, se não tiver no Brasil bens imóveis que lhes assegurem o pagamento.

    § 1º Não se exigirá a caução de que trata o caput :

    I - quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado internacional de que o Brasil faz parte;

    II - na execução fundada em título extrajudicial e no cumprimento de sentença;

    III - na reconvenção.

  • Letra E

    "permanece a obrigatoriedade de prestação de caução pelo autor, brasileiro ou estrangeiro, residente fora do Brasil, desde que não tenha bens suficientes para assegurar as verbas de sucumbência. Estão dispensados do oferecimento de caução a execução fundada em título extrajudicial e o cumprimento de sentença, a reconvenção e quando houver tratado internacional prevendo a dispensa."

    Fonte: https://jus.com.br/artigos

  • Não sei se meu raciocínio está 100% correto, mas, creio ser dispensável qualquer decoreba.

    A caução tem por fim evitar prejuízo à parte contrária, do contrário, um estrangeiro poderia ajuizar infinitas ações, obrigando à outra parte ter custos com advogado, pois não teria receio em ser executado, posto que seu patrimônio (em tese) encontra-se no exterior.

    Percebam que na execução de título e no cumprimento de sentença a pessoa é detentora de crédito, então estaria apenas buscando recebê-lo, ou seja, dificilmente teríamos pleito infundado com mero objetivo de prejudicar o outro. Na reconvenção, por sua vez, não foi sua opção acionar o judiciário, mas sim da outra parte, novamente dificultando ao extremo as chances de um pedido absurdo.

  • Sou só eu que não consigo trabalhar com mnemônicos? Sinceramente, a mim só atrapalham, consigo consolidar muito mais um assunto quando entendo ele ou para que ele serve.

    No caso em tela, mesmo sem lembrar decoradamente as 4 hipóteses de dispensa de caução, acertei a questão ao me perguntar a razão de existir tal caução. Ora, a caução existe exatamente pra garantir a possível futura improcedência da ação, tendo em vista que dificultaria a obtenção destes recursos caso o autor seja estrangeiro ou resida fora do brasil. Sendo assim, por lógica, não faz sentido exigência de tal caução para interpor uma reconvenção (a qual é o reu que interpõem, caso qual assume-se que o autor da demanda, residente fora do brasil, já pagou a caução), para o cumprimento de uma sentença (a qual o autor só tem de receber o que ganhou numa ação) ou numa execução de titulo extrajudicial, pela mesma lógica da segunda hipótese.

    Apenas uma dica, baseada em minha opinião e no que funciona pra mim, pois tento trabalhar o mínimo possível com decoreba e o máximo com compreensão das funções dos institutos. Claro que as vezes decorar é necessário, mas isso ocupa espaço, e existe um mundo de coisa que precisamos estudar e saber, e a mente humana não é perfeita.

    Foco no objetivo!

  • gab item e)

    Errei essa questão 3x no qc, depois errei no simulado. Fiquei p da vida kk.

    Resolvi criar uma história p que o rol do § 1º do Art. 83 entrasse na minha cabeça de uma vez por todas. Deu certo, consegui acertar a alternativa.

    NÃO SE EXIGIRÁ CAUÇÃO:

    O casal quis se separar. Decidiram que dali em diante os dois estariam DISPENSADOS em ACORDO / TRATADO a não mais se falar, pois EX é EX. Têm que CUMPRIR a SENTENÇA de nunca mais se olhar.

    Agora estão RECONVERTIDOS à vida de solteiro.

    Art.83

    § 1o Não se exigirá a caução de que trata o caput:

    I - quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado internacional de que o Brasil faz parte;

    II - na execução fundada em título extrajudicial e no cumprimento de sentença;

    III - na reconvenção.

  • REGRA

    O AUTOR QUE VAI MORAR NO ESTRANGEIRO DEVE PRESTAR CAUÇÃO OU DEIXAR BENS IMÓVEIS.

    EXCEÇÃO

    O AUTOR QUE VAI MORAR NO ESTRANGEIRO NÃO DEVE PRESTAR CAUÇÃO OU DEIXAR BENS IMÓVEIS

    1 - SE JÁ EXISTIR TÍTULO EXECUTIVO (para cumprimento ou execução)

    2 - SE AUTORIA SE DER NA DEFESA (reconvenção)

    3 - SE HOUVER DISPENSA INTERNACIONAL (tratado internacional)

    ______

    Macete

    C - umprimento de sentença

    E - xecução de título extrajudicial

    R - econvenção

    T - ratado

    IN - ternacional

  • GABARITO: E

  • EXtrangeiro não RECOmenda TRAzer CAUÇA CUMPRIDA para o BRASIL.

    dispensa CAUÇÃO de estrangeiro:

    EXECUÇÃO

    RECONVENÇÃO

    previsto em TRATADO

    CUMPRImento de sentença

  • Não se exigirá caução:

    1) quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado internacional de que o Brasil faz parte;

    2) na execução fundada em título extrajudicial e no cumprimento de sentença (execução de título judicial)

    3) na reconvenção.

  • E. na reconvenção, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título extrajudicial. correta

    Art. 83. O autor, brasileiro ou estrangeiro, que residir fora do Brasil ou deixar de residir no país ao longo da tramitação de processo prestará caução suficiente ao pagamento das custas e dos honorários de advogado da parte contrária nas ações que propuser, se não tiver no Brasil bens imóveis que lhes assegurem o pagamento.

    § 1º NÃO se exigirá a caução de que trata o caput:

    I – quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado internacional de que o Brasil faz parte;

    II – na execução fundada em título extrajudicial e no cumprimento de sentença;

    III – na reconvenção.

    Mnemônico do colega Marcos Paulo:

    CERTIN - Cumprimento de sentença, Execução, Reconvenção e Tratado INternacional

    "Autor, tu vai pra outro país e não tem bens imóveis aqui? Se preocupe não, meu fi. Tá tudo CERTIN"

  • GABARITO: E

    Mnemônico do colega Marcos Paulo: CERTIN

    Cumprimento de sentença

    Execução

    Reconvenção

    Tratado INternacional

  • § 1º Não se exigirá a caução de que trata o caput:

    I - quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado internacional de que o Brasil faz parte;

    II - na execução fundada em título extrajudicial e no cumprimento de sentença;

    III - na reconvenção

  • O autor, brasileiro ou estrangeiro, que residir fora do BRasil ou deixar de residir no país ao longo da tramitação de processo prestará caução suficiente ao pagamento das custas e dos honorários de advogado da parte contrária nas ações que propuser, se não tiver no Brasil bens imóveis que lhes assegurem o pagamento.

    Não se exigirá caução de que trata o caput:

    quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado internacional de que o Brasil faz parte

    na execução fundada em título extrajudicial e no cumprimento da sentença

    na reconvenção

  • Art. 83. O autor brasileiro ou estrangeiro, que resisdir fora do Brasil ou deixar de residir no país ao longo da tramitação de processo prestará caução suficiente ao pagamento das custas e dos honorários de advogado da parte contrária nas ações que propuser, se não tiver no Brasil bens imóveis que lhes assegurem o pagamento.

    §1º Não se exigirá a caução de que trata o caput:

    I-quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado internacional de que o Brasil faz parte;

    II- na execução fundada em título extrajudicial e no cumprimento de sentença;

    III na reconvenção

    §2º Verificando-se no trâmite do processo que se desfalcou a garantia, poderá o interessado exigir reforço da caução, justificando seu pedido com a indicação da depreciação do bem dado em garantia e a importância do reforço que pretende obter.

    C Cumprimento de sentença

    E execução fundada em título extrajudicial

    R reconvenção

    TIN Tratado INternacional

  • § 1º Não se exigirá a caução de que trata o caput:

    I - quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado internacional de que o Brasil faz parte;

    II - na execução fundada em título extrajudicial e no cumprimento de sentença;

    III - na reconvenção

  • Em regra, o autor, brasileiro ou estrangeiro, que residir fora do Brasil ou deixar de residir no país ao longo da tramitação de processo deverá prestar caução suficiente ao pagamento das custas e dos honorários de advogado da parte contrária nas ações que propuser, se não tiver no Brasil bens imóveis que lhes assegurem o pagamento. Porém, de acordo com o Código de Processo Civil, não se exigirá essa caução quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado internacional de que o Brasil faz parte, bem como na reconvenção, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título extrajudicial.

  •  O autor, brasileiro ou estrangeiro, que residir fora do Brasil ou deixar de residir no país ao longo da tramitação de processo prestará caução suficiente ao pagamento das custas e dos honorários de advogado da parte contrária nas ações que propuser, se não tiver no Brasil bens imóveis que lhes assegurem o pagamento.

    § 1º Não se exigirá a caução de que trata o caput :

    I - quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado internacional de que o Brasil faz parte;

    II - na execução fundada em título extrajudicial e no cumprimento de sentença;

    III - na reconvenção

    mnemônico:

    CERTIN - Cumprimento de sentençaExecuçãoReconvenção e Tratado INternacional

    "Autor, tu vai pra outro país e não tem bens imóveis aqui? Se preocupe não, meu fi. Tá tudo CERTIN"

  • LETRA E

    O que não falta é criatividade dos concurseiros para os mnemônicos .. kkk

  • GABARITO E

    ART. 83, §1º - Não se exigirá caução de que trata o caput:

    I - Quando houver dispensa prevista em acordo ou tratado internacional de que o Brasil faz parte;

    II - na execução fundada em título extrajudicial e no cumprimento de sentença;

    III - na reconvenção

  • Já perdi as contas de tantas vezes que errei essa kkkkkk

  • quem fez esse mnemônico foi um cearense kkkkkkkkk


ID
3040615
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Rômulo e José combinaram durante uma festa a prática de um roubo contra determinada farmácia durante a madrugada. Saindo da festa, os dois rumaram no carro de José para o estabelecimento comercial vítima e lá praticaram o roubo, subtraindo todo o dinheiro que havia no caixa. Para o roubo Rômulo utilizou uma arma de brinquedo, enquanto José empregou um revólver calibre 38, devidamente municiado. Quando os dois roubadores estavam saindo da farmácia com o produto do roubo, o segurança do estabelecimento, Pedro, resolveu reagir e, neste momento, José efetuou contra ele três disparos de arma de fogo, ferindo-o gravemente na região do abdômen. Pedro foi socorrido no hospital mais próximo e sobreviveu aos ferimentos. Naquela mesma noite Rômulo e José foram presos pela polícia, que conseguiu recuperar a res furtiva e apreender as armas utilizadas (simulacro e revólver calibre 38). Neste caso,

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Súmula 610: Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima.

    Rômulo e José responderão por crime de tentativa de latrocínio, porquanto pouco importa que apenas um dos agentes tenha atirado. Assim, eles respondem por latrocínio. No caso, sera na forma tentada, visto que o evento morte não ocorreu.

     

  • Fundamento da questão:

    STF (RTJ 98/636) aduz:" o coautor que participa do roubo armado responde pelo latrocínio, ainda que o disparo tenha sido efetuado só pelo comparsa. (RTJ 633/381) E de que é desnecessário saber qual dos coautores desferiu o tiro, pois todos respondem pelo fato.

    Assim, como não houve a consumação do delito, os agentes responderão por tentativa.

    Ainda:

    SÚMULA 610 - STF: Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima.

  • Consumação e tentativa no latrocínio:

    Morte consumada + Subtração consumada = Latrocínio consumado;

    Morte consumada + subtração tentada = Latrocínio consumado;

    Morte tentada + Subtração tentada = Latrocínio tentado;

    Morte tentada + Subtração consumada = Latrocínio tentado (Doutrina + maioria STF/STJ).

    *O que ocorre com a vida da vítima é o que determina a consumação ou não do latrocínio.

  • Gabarito: A.

    Pessoal, vejam que essa questão era de fácil resolução mesmo que não soubessem da súmula 610, do STF. Isto porque o crime de roubo só possui duas qualificadoras: lesão grave e morte (latrocínio), de forma que só restava letra "A".

  • Latrocínio tentado é possível, desde que o agente tenha agido com dolo em relação ao resultado morte e que não o alcance, por circunstâncias alheias à sua vontade. Caso seja culposo (preterdoloso), não há que se falar em tentativa e se a morte não ocorrer, resultando somente a lesão corporal grave, o agente responderá pelo art. 157,§3º,I.

    Lembrando que a morte deve resultar da violência empregada durante o roubo, pois caso o agente mate a vítima por outros motivos (ex: era inimigo dele), haverá roubo em concurso com homicídio.

    A vítima não precisa ter sido atingida para configurar a tentativa de latrocínio (STJ, 5ª T.,ArRg no HC367.173)

  • questao boa. as alternativas , deve pretar atençao.

    1- nao confundir as qualificadoras do furto com roubo

    FURTO,

    - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

     I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração

     II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza;

     Escalada

                           Destreza

    IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas.

    III - com emprego de chave falsa

    § 4º-A A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver emprego de

    explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum

    ROUBO : QUALIFICA § 3º Se da violência resulta: – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa; 

     

    II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.

    Essa qualificadoras exigis duas carcteristicas :

    1-   Fator tempo : DURANTE AO ASSALTO

    2-   Fator nexo : em decorrência do assalto.

    Latrocínio = o patrimônio é o fim, a morte é o meio.nao importa se o furto foi consumado ou tentado.  Logo ,se a intenção é matar ,e depois resolve subtair= crime material = 121+ 155.

    LOGO, NAO HA ROUBO QUALIFICADO PELO CONCURSO DE PESSOAS ,BEM COMO EMPREGO DE ARMA DE FOGO . POIS SAO MAJORANTES : - A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade

  • GABARITO: A

    Súmula 610 STF: Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima.

    Neste sentido, o latrocínio só restará consumado caso haja morte, ainda que o roubo se consume. Se o roubo se consuma e a vítima sobrevive, latrocínio tentado.

    Ambos respondem por latrocínio, seguindo o entendimento do STJ:

    "STJ - Na esteira do entendimento desta Corte, a ciência a respeito da utilização de arma de fogo no delito de roubo impõe, a princípio, a responsabilização de todos os agentes por eventual morte da vítima, haja vista ser tal resultado desdobramento ordinário da ação criminosa em que todos contribuem para realização do evento típico."

    Sabendo de outros dois detalhes, era possível eliminar todas as alternativas incorretas:

    O ROUBO só possui DUAS qualificadoras, restante é causa de aumento:

    . Lesão Corporal Grave / Morte.

    Informação complementar:

    O FURTO só possui UMA causa de aumento, restante é qualificadora:

    . Crime praticado durante o repouso noturno.

    Pra fechar:

    Súmula 442 STJ: É inadmissível aplicar, no furto qualificado, pelo concurso de agentes, a majorante do roubo.

  • Em detalhe ao comentário dos colegas, MUITO CUIDADO, pois o latrocínio também poderá resultar configurado quando houver a morte de um dos assaltantes, e não necessariamente da vítima.

    Exemplo: dois homens fortemente armados invadem uma residência, no local agridem a vítima, que reage e atira contra um deles, matando-o, neste caso, há latrocínio??

    Resposta: SIM,basta ler o texto de lei, que preceitua:

    Art. 157 (...)

    § 2º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 a 15 anos, além de multa, SE RESULTA MORTE a reclusão é de 20 a 30 anos sem prejuízo da multa.

    OU SEJA, O TEXTO DE LEI NOS TRAZ QUE SE DA VIOLÊNCIA RESULTA MORTE, CONFIGURA LATROCÍNIO, NÃO ESPECIFICANDO QUE A MORTE DEVA SER NECESSARIAMENTE DA VÍTIMA.

  • A vítima não morreu, logo, estamos defronte do latrocínio tentado. GAB, LETRA A, cuidado!!!! Se caso a vítima tivesse morrido, mesmo que não levassem nada, o latrocínio estaria consumado, súmula 610 do STF.

    SUBTRAÇÃO CONSUMADA+MORTE CONSUMADA= LATROCÍNIO CONSUMADO;

    SUBTRAÇÃO TENTADA+MORTE TENTADA= LATROCÍNIO TENTADO;

    SUBTRAÇÃO TENTADA+MORTE CONSUMADA= LATROCÍNIO CONSUMADO (SÚMULA 610 DO STF);

    SUBTRAÇÃO CONSUMADA+MORTE TENTADA= LATROCÍNIO TENTADO.

  • Algumas outras observações

    a) O tipo penal do latrocínio não abrange a hipótese em que a morte é uma decorrência exclusiva da grave ameaça utilizada durante o roubo. Por isso, se a vítima tem um ataque cardíaco e morre em razão da grave ameaça, o agente responde por roubo em concurso formal com o homicídio culposo.

    b) O latrocínio não é um crime necessariamente preterdoloso, pois o agente, na maioria das vezes, age com dolo de roubar e dolo de matar.

    c) Mesmo quando a morte é dolosa, o julgamento é feito pelo juiz singular, e não pelo júri, conforme súmula 603 do STF, sob o argumento que o latrocínio é crime contra o patrimônio.

    d) O latrocínio pode ter por base tanto o roubo próprio quanto o roubo impróprio. Assim, haverá latrocínio sempre que a violência causadora da morte tiver sido empregada durante o roubo, quer como meio para a subtração, quer para garantir a impunidade do crime.

    e) PARA QUE HAJA LATROCINIO É NECESSÁRIO QUE A VIOLENCIA CAUSADORA DA MORTE TENHA SIDO EMPREGADA DURANTE E EM RAZÃO DO ROUBO.

    f)  Presentes os requisitos do item anterior, haverá latrocínio qualquer que seja a vítima fatal, como por exemplo o dono do bem roubado ou alguém que estava em sua companhia, o segurança da empresa roubada, etc. (não precisa matar apenas o dono do bem para que ocorra latrocínio).

    g) Apenas não haverá latrocínio se um dos roubadores intencionalmente matar o comparsa durante o roubo, pois em sendo a vítima fatal autora do roubo qualificado, ela não pode ser vítima do roubo qualificado pela morte. O agente então responde por roubo em relação às vítimas iniciais em concurso material com o homicídio em relação ao comparsa.

    Obs.: se ficar demonstrado que o agente queria matar a vítima, mas, por erro de pontaria, atinge o comparsa, temos aberratio ictus (erro na execução – art. 73). Assim, o agente responde como se tivesse matado quem pretendia, respondendo por latrocínio.

    h) A consumação do latrocínio ocorre com a morte da vítima, independentemente se houve sucesso ou não na subtração da coisa alheia móvel, conforme súmula 610 do STF.

    i)   É crime complexo ou pluriofensivo, pois atinge o patrimônio e a vida, não se esquecendo de que se trata de crime hediondo, seja consumado ou tentado. Por isso, firmou-se entendimento de que cada crime de latrocínio deve ser fruto da soma de uma morte com uma subtração, de modo que só existem dois latrocínios se ocorrerem duas mortes e duas subtrações. Por isso, se criminosos roubam dinheiro de um banco e matam três seguranças, respondem por apenas um latrocínio, e a pluralidade de morte deve ser levada em conta na fixação da pena.  

    j)   Quando fica claro que o agente pretendia praticar apenas o homicídio e que, só depois de já estar a vítima morta, surgiu na mente do agente a ideia de revistar os bolsos da vítima, ele responde por homicídio em concurso material com o crime de furto, em que as vítimas deste são os familiares do falecido. 

    Fonte: anotações aula de Denis Pigozzi (Damásio)

  • CP, artigo 29: § 2º - "Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave." Acredito que o gabarito esteja errado, já que não arma de brinquedo é impossibilidade do meio

  • Pessoal, gostaria de saber porque não se aplica o §2º, do artigo 29, do CP, com relação ao Rômulo:

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (Redação dada pela Lei no 7.209, de 11.7.1984)

    (...) § 2o - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 

    Se alguém puder tirar essa dúvida, agradeço! :)

  • QUESTÃO, AO MEU VER, PASSÍVEL DE ANULAÇÃO.

    Não se trata de crime de latrocínio imputável aos dois agentes, pois Rômulo participou de crime menos grave (roubo), enquanto que José praticou crime mais grave (latrocínio tentado).

    A regra do fracionamento das condutas está descrita no artigo 29, § 2º do CP, o qual prevê a cooperação dolosamente distinta:

    § 2o - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 

    Como o próprio nome do instituto sugere, a cooperação para o desfecho do crime inicialmente praticado (roubo) é dolosamente distinta, ou seja, a situação narrada na questão fugiu do controle dos agentes e sobreveio crime mais grave do inicialmente planejado. Com isso, a conduta deverá ser fracionada e cada um responderá por aquilo que praticou, no caso o roubo para Rômulo e latrocínio tentado para José. Aliás, esta regra contida no citado artigo veda a responsabilidade penal objetiva (não permite a punição de um agente pro um crime praticado exclusivamente por outrem), o que claramente ocorreu na questão, tendo em vista que Rômulo portava uma arma de brinquedo e não atirou no segurança, mas, segundo o enunciado, responderá por um crime mais grave que não cometeu.

    A resposta certa seria que José cometera latrocínio tentado, enquanto que Rômulo o crime de roubo. Contudo, em relação a este último agente, ele deverá sofrer a incidência da parte final descrita no § 2º do artigo 29 do CP e terá a sua pena aumentada até a metade, porque tinha ciência do resultado mais grave (latrocínio) que poderia ocorrer, tudo por conta da preparação para a realização do crime durante a festa, em que um iria portar uma arma de brinquedo e o outro um revólver municiado.

    Enfim, não há que se falar em crime de latrocínio para os dois agentes. Quem pensou no crime de latrocínio para os dois agentes acertou essa única questão, mas em outras provas com nível de exigência maior (MP e magistratura, p. ex.), se adotar o mesmo raciocínio, irá errar.

  • Descobri o porquê não se aplica o §2º, do artigo 29 do CP:

    Se a associação fosse feita para a prática de furto, se aplicaria o dispositivo acima. Porém, quando a associação é feita para a prática de roubo e somente um deles é o autor do tiro, ambos respondem por latrocínio. Entendimento consolidado do STF.

     INF. 855, STF. Aquele que se associa a comparsa para a prática de roubo, sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal ou que sua participação se revele de menor importância.

  • Roubo so qualifica pelo latrocinio, o resto é majorante.

    Furto so majora pelo repouso noturno, o resto é qualificadora.

  • Em caso semelhante julgado pelo STF, restou consignado que "aquele que se associa a comparsa para a prática de roubo, sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal ou que sua participação se revele de menor importância.

    O agente assumiu o risco de produzir resultado mais grave, ciente de que atuava em crime de roubo, no qual as vítimas foram mantidas em cárcere sob a mira de arma de fogo."

    STF. 1ª Turma. RHC 133575/PR, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 21/2/2017 (Info 855).

    Isso porque, no concurso de pessoas, não é necessário que todos os agentes pratiquem os mesmos atos executivos, sendo suficiente o encontro de vontades para a prática da infração penal.

    Não tendo havido rompimento do liame subjetivo entre os agentes, não há que se falar em participação de menor importância, tampouco em responsabilização por crime menos grave, pois em se tratando de roubo, respondem pelo resultado morte todos aqueles que, mesmo não tendo de mão própria realizado o ato letal, planejaram e executaram o tipo básico, assumindo o risco do resultado mais grave durante a ação criminosa.

    Para uma explicação mais completa, vale conferir: https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/c5c1bda1194f9423d744e0ef67df94ee

     

  • Roubo consumado + morte consumada> Latrocínio consumado

    Roubo tentado + morte consumada > Latrocínio consumado

    Roubo consumado + morte tentada> Latrocínio tentado

    Roubo tentado + morte tentada> Latrocínio tentado.

    Pm/Ba 2019

  • A informação que era preciso saber pra resolver a questão foi comentada pelo Major Tom:

    Roubo só qualifica pela morte (latrocínio), o resto é majorante.

    Furto só majora pelo repouso noturno, o resto é qualificadora.

    PS: Óbvio que as demais informações dos demais comentários são importantes e úteis pro conhecimento geral de direito penal e possivelmente para outras questões também.

    PS2: Cheguei a pensar que a alternativa "A" não estaria correta, em razão do § 2° do artigo 29 do CP. No entanto, a colega Juliana esclareceu o porquê não se aplica o §2º, do artigo 29 do CP:

    Se a associação fosse feita para a prática de furto, se aplicaria o dispositivo acima. Porém, quando a associação é feita para a prática de roubo e somente um deles é o autor do tiro, ambos respondem por latrocínio. Entendimento consolidado do STF.

     INF. 855, STFAquele que se associa a comparsa para a prática de roubo, sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal ou que sua participação se revele de menor importância.

  • Por mais que Rômulo tenha utilizado arma de brinquedo, tinha conhecimento de que José portava uma arma de fogo e que seria utilizada no delito, sendo essa circunstância de caráter objetivo comunicável, nos moldes do art. 30 do Código Penal Brasileiro.

    Portanto, ambos respondem pelo mesmo crime, qual seja, tentativa de latrocínio.

    Este foi meu raciocínio.

  • Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 

    STJ:  Na esteira do entendimento desta Corte, a ciência a respeito da utilização de arma de fogo no delito de roubo impõe, a princípio, a responsabilização de todos os agentes por eventual morte da vítima, haja vista ser tal resultado desdobramento ordinário da ação criminosa em que todos contribuem para realização do evento típico."

    Ou seja, cagaram pro parágrafo sublinhado.

  • GABARITO A

     

    "Rômulo e José combinaram durante uma festa a prática de um roubo": liame subjetivo - concurso de agentes (até aqui seria roubo majorado).

     

    "os dois rumaram no carro de José para o estabelecimento comercial da vítima e lá praticaram o roubo, subtraindo todo o dinheiro que havia no caixa": roubo consumado.

     

    Pedro, resolveu reagir e, neste momento, José efetuou contra ele três disparos de arma de fogo...pedro foi socorrido no hospital mais próximo e sobreviveu aos ferimentos": latrocínio tentado, pois não ocorreu a morte da vítima ou de qualquer outra pessoa no momento da ação do roubo.

     

    Rômulo e José agiram em conluio para a prática do roubo e ambos assumiram o risco do resultado (Rômulo, apesar de estar portanto arma de brinquedo, sabia da existência da arma de fogo de seu comparsa), logo, os dois responderão por tentativa de latrocínio (crime hediondo). 

     

    * Arma de brinquedo não majora o roubo, mas configura a grave ameaça (tipo do roubo)

    ** Arma de fogo majora o roubo, desde que esta tenha potencialidade lesiva no momento, ou seja, esteja em pleno funcionamento, arma quebrada não majora, por exemplo.  

  • Informativo 855 do STF "Aquele que se associa para o crime de roubo, sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal ou que sua participação se revele de menor importância." Eu marquei a letra A, por conta desse entendimento. Embora não tenha havido a morte da vítima, conforme o enunciado.
  • A questão inicial é perquirir se houve dolo patrimonial antecedente ao desdobramento da conduta que ocasionou o delito contra a vida. Se a resposta for positiva, verificar o resultado, ou seja, se não houve morte o crime será latrocínio tentado. Se houve morte, o crime será latrocínio consumado. Ambos os agentes respondem pelo mesmo crime, pois agiram em coautoria, com unidade de desígnios, assumindo, ambos, os riscos que poderiam advir da ação.

  • O Roubo só é qualificado quando se da violência resulta morte ou lesão corporal grave.

    Quando há emprego de arma de fogo ou concurso de duas ou mais pessoas, é aumento de pena.

  • Bastava ter conhecimento do INF. 855, STF para resolução da questão:

    "Aquele que se associa a comparsa para a prática de ROUBO sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal ou que sua participação se revele de menor importância."

    A FCC já cobrou este tipo de questão em outro concurso no ano de 2017, contudo como um dos coautores desejava praticar furto e o outro estava com a arma sem conhecimento do comparsa (desejava praticar então roubo), aí neste caso, cada um respondeu pelo crime pretendido, observem:

    Ano: 2017 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Mário e Mauro combinam a prática de um crime de furto a uma residência. Contudo, sem que Mário saiba, Mauro arma-se de um revólver devidamente municiado. Ambos, então, ingressam na residência escolhida para subtrair os bens ali existentes. Enquanto Mário separava os objetos para subtração, Mauro é surpreendido com a presença de um dos moradores que, ao reagir a ação criminosa, acaba sendo morto por Mauro. Nesta hipótese:

    RESPOSTA CORRETA: Mário responderá pela prática de furto e Mauro pelo crime de latrocínio.

  • Bastava ter conhecimento do INF. 855, STF para resolução da questão:

    "Aquele que se associa a comparsa para a prática de ROUBO sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal ou que sua participação se revele de menor importância."

    A FCC já cobrou este tipo de questão em outro concurso no ano de 2017, contudo como um dos coautores desejava praticar furto e o outro estava com a arma sem conhecimento do comparsa (desejava praticar então roubo), aí neste caso, cada um respondeu pelo crime pretendido, observem:

    Ano: 2017 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Mário e Mauro combinam a prática de um crime de furto a uma residência. Contudo, sem que Mário saiba, Mauro arma-se de um revólver devidamente municiado. Ambos, então, ingressam na residência escolhida para subtrair os bens ali existentes. Enquanto Mário separava os objetos para subtração, Mauro é surpreendido com a presença de um dos moradores que, ao reagir a ação criminosa, acaba sendo morto por Mauro. Nesta hipótese:

    RESPOSTA CORRETA: Mário responderá pela prática de furto e Mauro pelo crime de latrocínio.

  • LATROCÍNIO

    Agente que participou do roubo pode responder por latrocínio ainda que o disparo que matou a vítima tenha sido efetuado pelo corréu

    Importante!!!

    Aquele que se associa a comparsa para a prática de roubo, sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal ou que sua participação se revele de menor importância. Ex: João e Pedro combinaram de roubar um carro utilizando arma de fogo. Eles abordaram, então, Ricardo e Maria quando o casal entrava no veículo que estava estacionado. Os assaltantes levaram as vítimas para um barraco no morro. Pedro ficou responsável por vigiar o casal no cativeiro enquanto João realizaria outros crimes utilizando o carro subtraído. Depois de João ter saído, Ricardo e Maria tentaram fugir e Pedro atirou nas vítimas, que acabaram morrendo. João pretendia responder apenas por roubo majorado (art. 157, § 2º, I e II) alegando que não participou nem queria a morte das vítimas, devendo, portanto, ser aplicado o art. 29, § 2º do CP. O STF, contudo, não acatou a tese. Isso porque João assumiu o risco de produzir resultado mais grave, ciente de que atuava em crime de roubo, no qual as vítimas foram mantidas em cárcere sob a mira de arma de fogo.

    STF. 1ª Turma. RHC 133575/PR, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 21/2/2017 (Info 855).

  • Eu lembro assim:

    Se juntou para roubar com violência pra matar? Sobreviveu ambos tentativa....morreu, ambos latrocínio.

    Boa sorte a todos.

  • Rômulo e José respondem pelo crime de tentativa de latrocínio. Tanto a doutrina quanto a jurisprudência entendem que, havendo ajuste prévio e liame subjetivo entre os autores do latrocínio, aqueles que aderiram às condutas previstas no tipo penal respondem pelo delito, ainda que apenas um deles tenha desferido os disparos causadores da lesão na vítima. É que, uma vez configurada a adesão ao crime, fica caracterizado que todos assumem o risco do resultado fatal decorrente da violência empregada. Este entendimento está de acordo com a teoria monista, segundo a qual aqueles que concorrem de alguma forma para o crime respondem por ele na medida da sua culpabilidade (artigo 29 do Código Penal). 
    Neste sentido, vale trazer o teor de trecho do acórdão proferido pela Sexta Turma do STJ de relatoria do Ministro OG Fernandes no HC nº 185.167/SP, publicado no DJe de 08/02/2012, senão vejamos: "(...) 
    4. Por oportuno, registre-se, ao contrário do que sustenta a impetração, mesmo que o paciente não tenha sido o responsável pela efetuação dos disparos de arma de fogo que culminaram no óbito de uma das vítimas, deve responder como coautor pelo roubo seguido de morte. 
    5. Isso porque ficou bem demonstrada, na espécie, a existência de liame subjetivo e ajuste prévio do paciente com os demais agentes, assumindo ele também o risco, com a participação na empreitada delituosa, de que alguma vítima fosse morta em virtude de disparo de arma. (...)" 
     No caso em referência, a vítima sobreviveu, configurando o crime de latrocínio (artigo 157, § 3º, do Código Penal) na forma tentada, nos temos do artigo 14, inciso II, do Código Penal. 
    Sendo assim, a alternativa correta é a contida no item (A) da questão. 
    Gabarito do professor: (A)



  • Questão muito boa.

    "Roubadores" foi engraçado kk

  • Ao meu ver, ainda era para ter aí a tentativa do latrocínio majorada pelo concurso de pessoas, visto que sao fases distintas da dosimetria. Para os dois. Nada obsta. Porém a majorante do uso da arma, como foi meio para a tentativa do latrocínio, é consumida por ele pelo princípio da consunçao.

  • tava ter conhecimento do INF. 855, STF para resolução da questão:

    "Aquele que se associa a comparsa para a prática de ROUBO sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal ou que sua participação se revele de menor importância."

    A FCC já cobrou este tipo de questão em outro concurso no ano de 2017, contudo como um dos coautores desejava praticar furto e o outro estava com a arma sem conhecimento do comparsa (desejava praticar então roubo), aí neste caso, cada um respondeu pelo crime pretendido, observem:

    Ano: 2017 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Mário e Mauro combinam a prática de um crime de furto a uma residência. Contudo, sem que Mário saiba, Mauro arma-se de um revólver devidamente municiado. Ambos, então, ingressam na residência escolhida para subtrair os bens ali existentes. Enquanto Mário separava os objetos para subtração, Mauro é surpreendido com a presença de um dos moradores que, ao reagir a ação criminosa, acaba sendo morto por Mauro. Nesta hipótese:

    RESPOSTA CORRETA: Mário responderá pela prática de furto e Mauro pelo crime de latrocínio.

  • ter conhecimento do INF. 855, STF para resolução da questão:

    "Aquele que se associa a comparsa para a prática de ROUBO sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal ou que sua participação se revele de menor importância."

    A FCC já cobrou este tipo de questão em outro concurso no ano de 2017, contudo como um dos coautores desejava praticar furto e o outro estava com a arma sem conhecimento do comparsa (desejava praticar então roubo), aí neste caso, cada um respondeu pelo crime pretendido, observem:

    Ano: 2017 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Mário e Mauro combinam a prática de um crime de furto a uma residência. Contudo, sem que Mário saiba, Mauro arma-se de um revólver devidamente municiado. Ambos, então, ingressam na residência escolhida para subtrair os bens ali existentes. Enquanto Mário separava os objetos para subtração, Mauro é surpreendido com a presença de um dos moradores que, ao reagir a ação criminosa, acaba sendo morto por Mauro. Nesta hipótese:

    RESPOSTA CORRETA: Mário responderá pela prática de furto e Mauro pelo crime de latrocínio.

  • fiquei com duvida????alguém pode esclarecer???tentativa de latrocínio. ????

  • Maria Aparecida Ferreira Rossatti

    O latrocínio é um crime complexo que só se confirma com Roubo + Lesão Corporal Grave ou Morte. Assim, o latrocínio é a subtração de bem alheio como fim e a lesão grave ou morte de alguém como meio.Se não houve morte nem subtração do bem não houve latrocínio tentado.Se não houve lesão corporal grave ou morte o mais lógico é que o Fulano responda por lesão corporal ou por tentativa de homicídio.

    Assim: roubo + lesão corporal grave é latrocínio tentado, se não tivesse o roubo seria homicídio e se tivesse morrido seria latrocínio consumado.

    súmula 610 do STF: "Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima."

    fonte: https://wagnerfrancesco.jusbrasil.com.br/artigos/338924000/existe-tentativa-de-latrocinio

  • 157, p. 3º, Inc. II - Resulta morte - Latrocínio Reclusão: 20 a 30 anos e multa

    * É crime hediondo (art. 1º, II, Lei 8072/90) → consumado ou tentado.

    * Crime complexo: resulta da fusão dos delitos de roubo (crime-fim) e homicídio (crime-meio)

    * Crime pluriofensivo: ofende dois bens jurídicos → patrimônio e vida humana

               O texto legal só permite a tipificação do latrocínio quando a morte é uma decorrência da VIOLÊNCIA empregada durante e em razão do roubo. Isto é, quando alguém rouba apenas usando de grave ameaça e essa provoca a morte da vítima, o agente responde por roubo simples em concurso formal com homicídio culposo. Por sua vez, quando o agente emprega violência durante o roubo e essa provoca a morte da vítima existe latrocínio, quer tenha havido dolo, quer tenha havido culpa (preter doloso) em relação ao resultado morte. 

    - Consumação e Tentativa

     (i) subtração e morte tentadas: latrocínio tentado.

    (ii) subtração e morte consumadas: latrocínio consumado.

    (iii) subtração tentada e morte consumada: latrocínio consumado.

    S. 610, STF Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima.

    (iv) subtração consumada e morte tentada: latrocínio tentado.

               Entendeu-se que o próprio tipo legal vinculou a consumação do latrocínio ao evento morte

  • Se o outro tinha ciência da arma de fogo, assumiu o risco, ambos respondem pelo latrocínio, que não foi consumado porque não houve morte e nem a ele se aplicam as causas de aumento tendo em vista ser tipo qualificado, específico, com preceito secundário próprio de espécie diversas, mesmo que da mesma natureza.

  • Gabarito: A

    Maria Aparecida Ferreira Rossatti → Respondendo a sua dúvida. Não ocorreu latrocínio, porque Pedro não morreu.

    Espero ter contribuído.

  • Letra A

    """"Neste caso, Rômulo e José responderão por crime de tentativa de latrocínio (art. 157, §3º, II c/c art. 14, II do CP), pois pouco importa que apenas um dos agentes tenha atirado, ambos respondem por latrocínio. No caso, latrocínio tentado, eis que o evento morte não ocorreu, conforme súmula 610 do STF.""""

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog

    Súmula 610

    Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima.

  • Pessoal, CUIDADO COM A PECULIARIDADE DO INF. 670 - STF:

    "Em regra, o coautor que participa de roubo armado responde pelo latrocínio, ainda que o disparo tenha sido efetuado só pelo comparsa. Essa é a jurisprudência do STJ e do STF. Entretanto, se um dos agentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste. Logo, se o coautor que não atirou não queria participar do latrocínio, não responderá por esse crime mais grave."

  • acertei a questão mas concordo que a redação não foi das melhores, vejamos oq diz o capez: "não importa saber qual dos coautores do latrocínio desferiu os tiros, pois todos respondem pelo mesmo fato, é obvio que eles devem ter conhecimento de que um comparsa traz consigo uma arma de fogo, assim se os coagentes planejam realizar um roubo mediante emprego de arma de brinquedo, mas um deles leva uma arma de fogo, sem o conhecimento dos demais, a morte produzida por este somente a ele sera imputada". Veja que a questão presumiu o conhecimento, ao meu ver, mesmo tendo acertado, caberia recurso sim, com fundamento nessa explicação do capez.

  • Cuidado. No Roubo só tem qualificadora pela morte (latrocínio) e pela lesão corporal. Os demais são aumento de pena de 1/3 até 1/2 e de 2/3.

  • Cada resposta que dá vergonha.

    Latrocínio tentado: Não ocorre a morte.

    Latrocínio consumado: se consuma com a morte da vitima, independente da subtração da coisa.

     Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. simples

  • Latrocínio consumado > homicídio consumado + roubo tentado

    Latrocínio consumado > homicídio consumado + roubo consumado

    Latrocínio tentado> Homicídio tentado + roubo tentado

    Latrocínio tentado> Homicídio tentado + roubo consumado

    PM/BA 2019

  • O ponto principal de elucidação da questão, é que não se leva em consideração a potencialidade ou não da arma. Pois, aos olhos da vítima incute o mesmo temor.

    Entretanto a observação se dá, superada a tentativa de latrocínio, no concurso de agentes. Pois predomina nesse caso, a Teoria do Domínio do Fato. Percebe-se que a questão não traz que o Rômulo assentiu com a conduta de José, mas sim, poderia ter evitado o resultado, já que é presumido este, pelo simples fato do agente estar portando o armamento.

    Essa questão é, por enquanto, pacífica na Doutrina e Jurisprudência.

    Gabarito = Letra A

    Abraços! Bons Estudos!

  • Diferença entre qualificadora e causa de aumento de pena

    Qualificadora é aquela que altera o patamar da pena base. No crime de homicídio, por exemplo, a pena base é de 6 a 20 anos. Quando o homicídio (art. 121, CP) é qualificado (por motivo fútil, à traição, com uso de veneno, fogo, asfixia etc.) a pena base muda e pula para 12 a 30 anos. Isto é uma qualificadora (e normalmente, se não todas as vezes, está explícito no Código que aquelas disposições são qualificadoras).

    A Causa de Aumento é utilizada, após já fixada a pena base, para incrementar a punição. Os limites da pena base já foram estabelecidos, o que se faz é utilizá-los para, com um cálculo simples, majorar a pena. Esse é o caso, por exemplo, do roubo (art. 157, CP) praticado com arma de fogo (art. 157, inciso I). Não se pode chamar esse roubo de roubo qualificado, uma vez que o uso de arma de fogo é uma causa de aumento.

    fonte: http://oprocessopenal.blogspot.com/2008/03/diferena-entre-qualificadora-e-causa-de.html

  • Galera, não esqueçam, as formas qualificadas do crime de roubo é apenas quando resulta LESÃO CORPORAL GRAVE ou MORTE.

    É válido lembrar ainda que, o latrocínio só se consuma quando a morte se consuma, ou seja, no caso concreto imposto houve a subtração (consumada) + morte (tentada),então, ambos responderão por tentativa de latrocínio.

  • questão mal formulada. Não se sabe o o outro consentiu para a prática da tentativa do latrocinio, até pq nada poderia ter feito ja que estava com simulacro.

  • questão mal formulada. Não se sabe o o outro consentiu para a prática da tentativa do latrocinio, até pq nada poderia ter feito ja que estava com simulacro.

  • Naobrigar com a banca

  • A consumação do LATRO guarda relação com a morte, ou não, da vítima.Assim, morte consumada (latro consumado);morte Não consumada (latro tentado).

  • Hahahaha, Concurso de 2 ou mais pessoas é aumento de pena e não qualificadora do crime de Roubo.

    O crime do art 157 comporta somente duas qualificadoras, quais sejam a lesão corporal de natureza grave e o resultado morte.

  • Confesso que o que me salvou no dia da prova foi lembrar que o crime de roubo só tem como qualificadoras as condutas do § 3º (lesão corporal grave e morte).

  • Todos os agentes respondem pelo crime de latrocínio, pois, segundo a jurisprudência do STJ, ajustada a prática do roubo e a utilização de arma de fogo no evento, de modo a se antever a possibilidade do uso do instrumento e a ocorrência da morte de vítimas, tem-se por previsto e aceito o resultado, o que caracteriza a responsabilidade pelo latrocínio praticado (HC 44.342/SP, Min. Paulo Medina, j. 06/06/2006). E o STF estabeleceu a responsabilidade penal por latrocínio do agente que, em unidade de desígnios, toma parte no roubo em que perece a vítima, ainda que não tenha sido ele o causador direto da morte. O tribunal já havia se manifestado no sentido de que o coautor do roubo armado responde pelo latrocínio ainda que o disparo tenha sido efetuado só pelo comparsa. No novo julgamento, a orientação foi reiterada, destacando-se que, no caso concreto, foi apurado que o impetrante havia contribuído ativamente para o cometimento do crime, em unidade de desígnios e mediante divisão de tarefas com os demais, exercendo pleno domínio do fato e assumindo o risco de que um resultado mais grave viesse a ocorrer (RHC 133.575/PR, j. 21/02/2017).

  • Todos os agentes respondem pelo crime de latrocínio, pois, segundo a jurisprudência do STJ, ajustada a prática do roubo e a utilização de arma de fogo no evento, de modo a se antever a possibilidade do uso do instrumento e a ocorrência da morte de vítimas, tem-se por previsto e aceito o resultado, o que caracteriza a responsabilidade pelo latrocínio praticado (HC 44.342/SP, Min. Paulo Medina, j. 06/06/2006). E o STF estabeleceu a responsabilidade penal por latrocínio do agente que, em unidade de desígnios, toma parte no roubo em que perece a vítima, ainda que não tenha sido ele o causador direto da morte. O tribunal já havia se manifestado no sentido de que o coautor do roubo armado responde pelo latrocínio ainda que o disparo tenha sido efetuado só pelo comparsa. No novo julgamento, a orientação foi reiterada, destacando-se que, no caso concreto, foi apurado que o impetrante havia contribuído ativamente para o cometimento do crime, em unidade de desígnios e mediante divisão de tarefas com os demais, exercendo pleno domínio do fato e assumindo o risco de que um resultado mais grave viesse a ocorrer (RHC 133.575/PR, j. 21/02/2017).

  • Todos os agentes respondem pelo crime de latrocínio, pois, segundo a jurisprudência do STJ, ajustada a prática do roubo e a utilização de arma de fogo no evento, de modo a se antever a possibilidade do uso do instrumento e a ocorrência da morte de vítimas, tem-se por previsto e aceito o resultado, o que caracteriza a responsabilidade pelo latrocínio praticado (HC 44.342/SP, Min. Paulo Medina, j. 06/06/2006). E o STF estabeleceu a responsabilidade penal por latrocínio do agente que, em unidade de desígnios, toma parte no roubo em que perece a vítima, ainda que não tenha sido ele o causador direto da morte. O tribunal já havia se manifestado no sentido de que o coautor do roubo armado responde pelo latrocínio ainda que o disparo tenha sido efetuado só pelo comparsa. No novo julgamento, a orientação foi reiterada, destacando-se que, no caso concreto, foi apurado que o impetrante havia contribuído ativamente para o cometimento do crime, em unidade de desígnios e mediante divisão de tarefas com os demais, exercendo pleno domínio do fato e assumindo o risco de que um resultado mais grave viesse a ocorrer (RHC 133.575/PR, j. 21/02/2017).

  • STJ - Na esteira do entendimento desta Corte, a ciência a respeito da utilização de arma de fogo no delito de roubo impõe, a princípio, a responsabilização de todos os agentes por eventual morte da vítima, haja vista ser tal resultado desdobramento ordinário da ação criminosa em que todos contribuem para realização do evento típico.

    STF. Aquele que se associa a comparsa para a prática de roubo, sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal ou que sua participação se revele de menor importância.

  • A

    Latrocínio consumado

    Homicídio consumado + roubo consumado

    Homicídio consumado + roubo tentado

    Latrocínio tentado

    Homicídio tentado + roubo consumado

    Homicídio tentado + roubo tentado

    PM/BA 2020

  • Alternativa A

    A confusão poderia ser a letra E, mas....

    As únicas qualificadoras do crime de roubo são:

    Lesão grave ou

    Morte

    Se foi no momento do roubo, pelo e para a consumação do roubo, não seria homicídio e sim, latrocínio.

  • Morte + Subtração = Latrocínio

    Consumada Consumada Consumado

    Tentado Tentado Tentado

    Consumado Tentado Consumado

    Tentado Consumado Tentado

  • Letra A

    crime de homicídio tentado e roubo tentado: existe pequena divergência; o entendimento majoritário na doutrina e jurisprudência (e portanto o que deve ser levado às provas) é o de que se tem latrocínio tentado;

    crime de homicídio tentado e roubo consumado: também há posições divergentes na doutrina, porém a jurisprudência assentou o entendimento de que se trata de latrocínio tentado, seguindo a esteira do entendimento do STF.

  • Para saber se o latrocínio é consumado ou tentado basta olhar para a vítima as condições da mesma é que irão configurar a consumação ou não do crime. caso a vítima morra = latrocinio consumado

    caso sobreviva= latrociinio tentado

  • STF. Aquele que se associa no crime de latrocínio, ainda que o comparsa não seja autor do disparo, com ou sem arma de fogo responde pelo crime de latrocínio.

    Como saber se é Latrocínio?

    Se morreu é latrocínio consumado, se sobreviveu é latrocínio tentado.

  • “Aquele que se associa a comparsa para a prática de roubo, sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal ou que sua participação se revele de menor importância. O agente assumiu o risco de produzir resultado + grave, ciente de que atuava em crime de roubo, no qual as vítimas foram mantidas em cárcere sob a mira de arma de fogo. STF. (Info 855)”

  • Latrocínio é crime preterdoloso, diante disso é possível verificar que não se admite tentativa em crimes preterdoloso, motivo pelo qual não concordo com a resposta da banca.

  • GABARITO: A

    Morte consumada + Subtração consumada = Latrocínio consumado;

    Morte consumada + subtração tentada = Latrocínio consumado;

    Morte tentada + Subtração tentada = Latrocínio tentado;

    Morte tentada + Subtração consumada = Latrocínio tentado

  • LATROCÍNIO CONSUMADO >> MORREU ( Independe se consumou ou não a subtração. )

    LATROCÍNIO TENTADO >>> NÃO MORREU ( Independe se consumou ou não a subtração. )

  • Gabarito: Letra A!

    STF (RTJ 98/636) aduz:" o coautor que participa do roubo armado responde pelo latrocínio, ainda que o disparo tenha sido efetuado só pelo comparsa. (RTJ 633/381) E de que é desnecessário saber qual dos coautores desferiu o tiro, pois todos respondem pelo fato.

    SÚMULA 610 - STF: Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima.

  • Roubo --> concurso --> caso um dos agentes mate alguém, todos os envolvidos no crime responderão pela morte.

    Furto --> concurso --> caso um dos agentes traz consigo uma arma escondida e efetue o disparo causando a morte de alguém, somente este responderá pelo crime.

  • Fugindo um pouco dessa história: Vamos supor que duas pessoas tramem roubar um local e com isso tenham que matar o segurança. Caso eles matem no dia anterior ao roubo, com o intuito de ter facilitado o crime no próximo dia, isso será um homicídio qualificado neh?

  • ASSERTIVA CORRETA É A LETRA ''A''

    SUBTRAÇÃO DA COISA CONSUMADA + MORTE DA VÍTIMA CONSUMADA = LATROCÍNIO CONSUMADO

    SUBTRAÇÃO DA COISA TENTADA + MORTE DA VÍTIMA CONSUMADA= LATROCÍNIO CONSUMADO

    SUBTRAÇÃO DA COISA TENTADA+ MORTE DA VÍTIMA TENTADA = LATROCÍNIO TENTADO

    SUBTRAÇÃO DA COISA CONSUMADA+ MORTE DA VÍTIMA TENTADA = LATROCÍNIO TENTADO

    STJ LEGISLANDO, UM CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO QUE TUTELA A VIDA, OK OK OK

  • o que determina a tentativa ou consumação de latrocínio é a preservação ou não da vida da vítima.

    vítima morre + coisa subtraída = latrocínio consumado

    vítimam morre + coisa não subtraída = latrocínio consumado

    vítima não morre + coisa subtraída = latrocínio tentado

    vítima não morre + coisa não subtraída = latrocínio tentado

  • Neste contexto temos: Latrocínio tentado, não havendo que se falar em porte ilegal de arma de fogo, pois de acordo com o principio da Concussão a conduta menos grave é absolvida pela mais grave.

  • O segurança foi a vitima do roubo ? Não entendi

  • Wallyson Junior Junior querido, o correto é CONSUNÇÃO, concussão é um crime do 316 CP ou um machucado forte na cabeça. Cuidado com a gramática.

  • Os dois agentes praticaram o mesmo crime. Pelos fatos narrados, não há que se falar em uma situação diferente pra cada um.

  • Tanto para o STJ, quanto para o STF não há a possibilidade de reconhecimento da continuidade delitiva (prevista no art. 71 do CP) para os crimes de roubo e latrocínio, porquanto, embora estarem previstos no mesmo tipo penal, não pertencem à mesma espécie, diferenciando-se quanto ao meio de execução.

    (STF - RHC 129949/SP, Minn. Edson Fachin, j. 02/02/2016; cf. também HC 97.057/RS. No STJ HC 297.632/SP)

  • Gente, no CP comentado de Masson (2020, pg 810) diz que o STF NÃO admite latrocínio tentado se a morte não se consuma, ainda que o agente tivesse dolo na conduta de eliminar a vida alheia, defendendo (o STF) que, no caso, (roubo + lesão grave que tenha resultado de uma tentativa de matar) o agente deve responder por Roubo (157) + Homicídio Tentado qualificado pela conexão teleológica (121, p.2º, V) em Concurso Material.

     

    Achei isso um tanto confuso. Alguém conhece esse entendimento? Deve ele prevalecer quando a banca não especificar a Corte (STJ ou STF)?

     

    Desde já, obrigada! Se puder mandar inbox, agradeço demais.

  • A questão mais importante é saber que o objeto que foi roubado não precisa ser efetivamente da vítima, que no caso foi o segurança. O patrimônio era do estabelecimento comercial e não do segurança, mas mesmo assim, caso ele estivesse morrido e mesmo não sendo dele o patrimônio, o crime de latrocínio teria consumado-se.

  • O coautor que participa do roubo armado responde pelo latrocínio, ainda que o disparo tenha sido efetuado só pelo comparsa. (RTJ 633/381) E de que é desnecessário saber qual dos coautores desferiu o tiro, pois todos respondem pelo fato.

  • q sacoooooo

  • para concursos letra de lei:

    latrocínio consuma-se com a morte e simulacro não majora a pena. =)

  • GABARITO "A"

    Agente que participou do roubo pode responder por latrocínio ainda que o disparo que matou a vítima tenha sido efetuado pelo corréu – (Info 855) 

    Aquele que se associa a comparsa para a prática de roubo, sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal ou que sua participação se revele de menor importância

  • A questão quis dar uma bela confundida com concurso de agentes, tentando imputar ao Rômulo uma ideia de que ele não tivesse como prever o que poderia acontecer ''além do roubo''... parágrafo 2°, art.29

  • Letra A.

    a) Certo. Há um crime de roubo que teve o segurança tentando proteger, mas acabou sendo alvejado. José efetuou o disparo contra o vigilante. A vítima da morte não precisa ser a vítima patrimonial para que esteja configurado latrocínio. Nesse caso, há a vítima patrimonial que é a farmácia e a vítima da morte que é o segurança. Há um nexo causal entre o roubo praticado e a morte gerada. Também seria latrocínio se fosse um policial, por exemplo, tentando defender o lugar. Quem atirou foi José. Rômulo, apesar de estar com uma arma de brinquedo, também responderá por latrocínio, já que sabia que o companheiro estava com uma arma de fogo municiada que poderia eventualmente matar alguém, ou seja, vínculo subjetivo e conhecimento de que o resultado poderia acontecer. A morte vítima não foi consumada, logo a situação configura um latrocínio da modalidade tentada. Eles praticaram um roubo com concurso de agentes. Uma das situações de roubo majorado é o concurso de pessoas, no entanto não há como combinar o roubo qualificado com as majorantes do roubo do parágrafo segundo. 

    Questão comentada pelo Prof. Érico de Barros Palazzo. 

  • não existe ( roubo qualificado pelo concurso de agentes )

    2 ou + pessoas no Furto QUALIFICA

    2 ou + pessoas no Roubo AUMENTA  1/3 (um terço) até metade

  • A parte mais importante da questão é saber que para configurar o latrocínio o bem roubado não precisa ser necessariamente da vítima, basta que a morte/tentativa seja em razão dela.

  • Outro erro:

    O concurso não qualifica o roubo!!!!

    É causa de aumento de pena, incidindo na terceira fase da dosimetria da pena.

  • Complementando os ótimos comentários dos colegas com um pouco de teoria

    Arma de brinquedo SE APREENDIDA não majorará por ineficácia absoluta do meio, art. 17 CP. Lembrando que o CP adota para o crime impossível a Teoria Objetiva Temperada, significa dizer que a ineficácia do meio deve ser absoluta. Diferentemente da Teoria Objetiva Pura que considera crime impossível (tentativa inidônea) quando há a ineficácia absoluta do meio (= adotada CP), MAS também a ineficácia parcial do meio (# da T. Objetiva Temperada).

    Resuminho:

    Crime impossível = Tentativa inidônea

    CP adota Teoria Objetiva Temperada

    Bons estudos!

  • GABARITO: A

    Consuma-se a morte e a subtraçãoLatrocínio consumado.

    Consuma-se a morte sem se consumar a subtraçãoLatrocínio consumado, por força da Súmula n. 610 do STF: Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consumaainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima.

    Não se consumam nem a morte nem a subtraçãoLatrocínio tentado.

    Consuma-se a subtração mas não se consuma a morte:  É mais comum o entendimento de que há Latrocínio Tentado.

    ATENÇÃO!

    STF já reconheceu, no HC 91.252/RJ, que nesse caso há roubo consumado em concurso com tentativa de homicídio qualificado

    Fonte: Gran Cursos.

  • não sabia que cabia tentativa em crime preterdoloso

  • Quando há adesão ao crime, os comparsas assumem o risco do resultado decorrente da violência.

  • Se você soubesse que, diferentemente do furto, no roubo, o concurso de agentes é majorante e não qualificadora, mataria a questão. § 2º  A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade:      (...) II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;
  • GABARITO LETRA A

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    TÍTULO II - DO CRIME (ARTIGO 13 AO 25 §ÚNICO)

    ARTIGO 14 - Diz-se o crime:

    Tentativa 

    II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente

    ======================================================================

    TÍTULO IV - DO CONCURSO DE PESSOAS (ARTIGO 29 AO 31)

    ARTIGO 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    ======================================================================

    CAPÍTULO II - DO ROUBO E DA EXTORSÃO (ARTIGO 157 AO 160)

    Roubo

    ARTIGO 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

    § 3º Se da violência resulta:   

    I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa; (=QUESTÃO)      

    II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.  

  • GABARITO: A

    Morte consumada + Subtração consumada = Latrocínio consumado;

    Morte consumada + subtração tentada = Latrocínio consumado;

    Morte tentada Subtração tentada = Latrocínio tentado;

    Morte tentada + Subtração consumada = Latrocínio tentado

  • Acredito que seja importante reforçar :

    INF. 855, STF. Aquele que se associa a comparsa para a prática de roubo, sobrevindo a morte da vítima, responde pelo

    crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal ou que sua participação se revele de menor importância.

  • O CONCURSO DE PESSOAS NO ROUBO NÃO O QUALIFICA. É CAUSA DE AUMENTO DA PENA (1/3 A METADE)

  • Para Gravar:

    SUBTRAÇÃO CONSUMADA + MORTE CONSUMADA = LATROCÍNIO CONSUMADO

    SUBTRAÇÃO TENTADA + MORTE CONSUMADA = LATROCÍNIO CONSUMADO

    SUBTRAÇÃO TENTADA + MORTE TENTADA = LATROCÍNIO TENTADO

    SUBTRAÇÃO CONSUMADA + MORTE TENTADA = LATROCÍNIO TENTADO

    SÚMULA 610 - STF: Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração de bens da vítima.

  • Rômulo e José responderão por crime de tentativa de latrocínio.

  • o latrocínio se consuma , segundo o CP com ação de todos os delitos consumado, roubo+ morte.

    o latrocínio se consuma , segundo o STF. não seria necessário a obtenção do objeto visado do roubo, bastaria tão somente, o homicídio.

    a questão não deveria trazer , STF ou CP ?

  • Rômulo e José responderão por crime de tentativa de latrocínio.

    segundo o CP ou STF?

    CP 14: o crime é consumado quando neles se reúnem todos os elementos

    Sumula 610: há crime de latrocínio, quando o homicida se consuma, ainda que não realize o agente a subtração da coisa.

  • Concurso de pessoas no roubo é causa de aumento de pena.

    No furto que é qualificadora.

  • O fato de Pedro (segurança) ter sido socorrido corresponde a circunstâncias alheias para configuração da tentativa? Caso positivo, entendo o gabarito. Caso negativo, por que não configuraria a hipótese de ROUBO QUALIFICADO PELO RESULTADO LESÃO CORPORAL GRAVE?

  • Ja consegui matar a questao só lembrando que concurso de agentes no roubo é causa de aumento e nao qualificadora. Ela qualifica somente no FURTO

  • ATENÇÃO! SE OS AGENTES UTILIZAM DE ARMA DE FOGO PARA PRATICAR O CRIME DE ROUBO, E OCORRE A MORTE, AMBOS RESPONDERÃO POR LATROCÍNIO, AINDA QUE UM DELES NÃO TENHA DADO O DISPARO FATAL.

    INF. 855, STF. Aquele que se associa a comparsa para a prática de roubo, sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal ou que sua participação se revele de menor importância

  • então o cara que não efetua o disparo, e mesmo estando desarmado, vai responder pelo latrocínio desde que saiba que o comparsa está armado?

  • O Info 855, do STF é: Aquele que se associa a comparsa para a prática de roubo, sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal ou que sua participação se revele de menor importância. O agente assumiu o risco de produzir resultado mais grave, ciente de que atuava em crime de roubo, no qual as vítimas foram mantidas em cárcere sob a mira de arma de fogo. STF. 1ª Turma. RHC 133575/PR, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 21/2/2017 (Info 855).

    Um ponto destoante da questão, mas que me parece relevante, é que no caso do julgado as vítimas foram mantidas em cárcere e sob a mira de arma de fogo, portanto, entendeu o juiz sentenciante que o Réu assumiu o risco de produzir o resultado mais grave, devendo responder por ele, conquanto não tenha sido o autor do disparo. Lendo todo o informativo, o juiz fundamenta que o Réu tinha o domínio do fato, o que não me parece ser o caso da questão.

    No caso da questão, não vislumbrei tais indicativos no enunciado de tal modo que poderíamos chegar a tal conclusão. Parece-me que, embora, de fato, Rômulo não tenha agido com participação de menor importância, agiu com cooperação dolosamente distinta, nos termos do art. 29, §2º, do CP. Não há indícios de que ele assumiu o risco do resultado mais gravoso (morte). Assim, entendo que ele deveria responder pelo crime de roubo sem a qualificadora do resultado morte (latrocínio).

    Se puderem ajudar, ficarei muito grato!

  • As alternativas B, C, D e E versam sobre majorantes.

    As qualificadoras do roubo são lesão corporal grave e morte (latrocínio).

  • Primeira vez que vejo meu nome no QC kkk

  • A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que, no roubo, as majorantes do § 2º não se aplicam ao § 3º (qualificadoras), sendo que as referidas causas de aumento tem aplicação apenas aos roubos próprios e impróprios, sendo impossível no caso de roubo qualificado (lesão corporal grave e latrocínio).

    (HC 554.155/SP) 

    1. Roubo consumado + homicídio consumado = latrocínio consumado.
    2. Roubo tentado + homicídio consumado = latrocínio consumado.
    3. Roubo tentado + homicídio tentado = latrocínio tentado.
    4. Roubo consumados +homicídio tentado = latrocínio tentado.

    bons estudos.

  • GABARITO A TENTATIVA DE LATROCINIO .

    BOM ESTUDOS

  • Há um crime de roubo que teve o segurança tentando proteger, mas acabou sendo alvejado. José efetuou o disparo contra o vigilante. A vítima da morte não precisa ser a vítima patrimonial para que esteja configurado latrocínio. Nesse caso, há a vítima patrimonial que é a farmácia e a vítima da morte que é o segurança. Há um nexo causal entre o roubo praticado e a morte gerada. Também seria latrocínio se fosse um policial, por exemplo, tentando defender o lugar. Quem atirou foi José. Rômulo, apesar de estar com uma arma de brinquedo, também responderá por latrocínio, já que sabia que o companheiro estava com uma arma de fogo municiada que poderia eventualmente matar alguém, ou seja, vínculo subjetivo e conhecimento de que o resultado poderia acontecer. A vítima não foi consumada, logo a situação configura um latrocínio da modalidade tentada. Eles praticaram um roubo com concurso de agentes. Uma das situações de roubo majorado é o concurso de pessoas, no entanto não há como combinar o roubo qualificado com as majorantes do roubo do parágrafo segundo.

  • a) Rômulo e José responderão por crime de tentativa de latrocínio.

    Primeiramente, com relação a tentativa de latrocínio, citamos o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, no qual há tentativa de latrocínio quando a morte da vítima não se consuma por razões alheias à vontade do agente (REsp 1525956/MG, Rel. Ministro Rogério Schietti Cruz). No caso narrado na questão, o segurança foi almejado pelo disparo de arma de fogo, entretanto foi socorrido e sobreviveu aos ferimentos (circunstâncias alheias à vontade do agente).

    Ademais, discute-se se Rômulo também deveria responder pelo delito, tendo em vista que portava somente uma arma de brinquedo (simulacro), o qual sequer é válido para exasperar a sua pena, porquanto houve abolitio criminis com relação a essa causa de aumento de pena.

    Diante disso, citamos o entendimento do Supremo Tribunal Federal, onde aquele que se associa a comparsas para a prática de roubo, sobrevindo a morte da vítima, responde pelo crime de latrocínio, ainda que não tenha sido o autor do disparo fatal ou a participação se revele de menor importância ((RHC 133575, Rel Min. Marco Aurélio, Primeira Turma, julgado em 21/02/2017 - Info 855).

  • Não aplica-se aqui a cooperação dolosamente distinta.

    Cooperação dolosamente distinta: é o desvio subjetivo de condutas, ou o desvio entre os agentes, em que um dos concorrentes do crime pretendia integrar ação criminosa menos grave do que aquela efetivamente praticada. Neste caso, ser-lhe-á aplicada a pena do crime que pretendia cometer, aumentada até metade na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. Tendo o Código Penal utilizado o termo concorrentes, aplica-se a disposição tanto aos coautores quanto aos partícipes.

  • 17-08-2012: o coautor que participa de                                                                                 roubo armado, responde pelo latrocínio, ainda que o disparo tenha sido efetuado só pelo comparsa". Não pode, porém, ser imputado o resultado morte ao coautor quando há rompimento do nexo causal entre a conduta dele e a de seu comparsa, como quando o coautor é preso pela Polícia antes da realização do

    disparo do tiro fatal pelo comparsa e ainda em local diverso da prática do

    roubo.

  • DECOREM:

    Houve morte?

    -SIM: Latrocínio consumado

    -NÃO: Tentativa de Latrocínio

    Simples...

  • A vítima sobreviveu, configurando o crime de latrocínio (artigo 157, § 3º, do Código Penal) na forma tentada, nos temos do artigo 14, inciso II, do Código Penal. 

  • MORTE CONSUMADA = LATROCÍNIO CONSUMADO, INDEPENDENTEMENTE DA SUBTRAÇÃO DOS BENS.

    MORTE TENTADA = LATROCÍNIO TENTADO, INDEPENDENTEMENTE DA SUBTRAÇÃO DOS BENS.


ID
3040618
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ricardo, Prefeito Municipal do município “X”, juntamente com Rodolfo, o Secretário Municipal da Cultura, contrataram a empresa “YY” para uma obra na cidade, sem realizar o procedimento licitatório, fora das hipóteses de dispensa ou inexigibilidade de licitação previstas pela Lei n° 8.666/1993. A empresa “YY”, através de seu diretor presidente Caio, atuou juntamente com o Prefeito Ricardo e o Secretário Rodolfo, seus amigos, para a assinatura do contrato, independentemente do certame licitatório, beneficiando-se evidentemente da contratação. Após regular investigação, Ricardo e Rodolfo foram indiciados pela polícia por infração ao artigo 89, da Lei n° 8.666/1993 (Art. 89. Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade: Pena − detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa).


No caso hipotético apresentado, Caio, Diretor Presidente da empresa “YY”, beneficiária do contrato administrativo celebrado com o Poder Público, cometeu

Alternativas
Comentários
  • (D) Correta.

    Lei 8.666/93: Art. 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Parágrafo único.  Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.

  • A) Também estará sujeito as penas previstas na lei 8.666, conforme art. 89 -> Parágrafo único. Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.

    B) Mesma explicação da A

    C De acordo com o art. 84 2ª § 2o A pena imposta será acrescida da terça parte, quando os autores dos crimes previstos nesta Lei forem ocupantes de cargo em comissão ou de função de confiança em órgão da Administração direta, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista, fundação pública, ou outra entidade controlada direta ou indiretamente pelo Poder Público.

    D) Gabarito

    E) Mesma explicação da A

    Força e honra!

  • Gabarito''D''.

    No caso hipotético apresentado, Caio, Diretor Presidente da empresa “YY”, beneficiária do contrato administrativo celebrado com o Poder Público, cometeu

    >Parágrafo único do art. 89 da Lei nº 8.666/93 dispondo que caberá a mesma pena prevista aos agentes públicos para aquele que tenha comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiando-se do afastamento licitatório. Como claramente a questão discorre, a conduta de Caio amolda-se ao tipo penal e assim, correto é o gabarito disponibilizado na letra “D”.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • De maneira bem objetiva:

    dentre os aspectos penais da lei temos;

    O crime consuma-se com contratação da obra ou serviço sem licitação.

    Somente é punido a título de dolo

     incorre na mesma pena quem concorre para a consumação da ilegalidade e beneficia-se da dispensa ou inexigibilidade para celebrar contrato com o Poder Público.

    Fonte; Conjur

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • SANÇÕES ADMINISTRATIVAS:

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo NÃO superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    DOS CRIMES E DAS PENAS:

    Art. 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Parágrafo único.  Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.

  • Além dos excelentes comentários dos colegas, gostaria de realçar que, no art. 89, da Lei 8.666, existe a demonstração da chamada Teoria Monística ou Unitária do concurso de pessoas do Direito Penal. Essa teoria foi adotada pelo nosso Código Penal de 1940, e, como regra, é a que prevalece em nosso ordenamento jurídico como um todo.

    Essa teoria não faz distinção entre autor e partícipe, instigação e cumplicidade. Todo aquele que concorre para o crime causa-o em sua totalidade e por ele responde integralmente. Embora o crime seja praticado por diversas pessoas, permanece único e indivisível. Para os colegas que também estudam penal, importante lembrar que essa concepção parte da teoria da equivalência das condições necessárias à produção do resultado.

    No caso em tela, nesse sentido, temos que o Diretor Caio responderá pelos mesmos crimes cometidos por Ricardo e Rodolfo. O crime é uno e indivisível, embora cometido por outras pessoas.

  • Prefeito,Secretário e  Diretor Presidente da empresa,todos vão ser responsabilizados pelas maracutaia............vou até fingir que isso na pratica funciona

  • 7.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo NÃO superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

    DOS CRIMES E DAS PENAS:

    Art. 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Parágrafo único.  Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.

  • GABARITO: D

    Questão que daria pra responder somente por saber que o prazo máximo de suspensão de participação em licitação é de 2 anos e que os crimes na lei não possuem causas de aumento/diminuição nem qualificadoras/privilegiadoras, já eliminaria as demais.

    Lembrando também que todos são apenados com detenção.

  • Ótimo comentário do colega Kevin Nicolas. Sinceramente, eu não tinha conhecimento profundo do tipo previsto no Art. 89 da Lei 8666, todavia acertei justamente por ter em mente a Teoria Monista - e contando também com um pouco de sorte rsrs. Por isso é importante conhecer bem os princípios, pois nem sempre saberemos a letra da lei.

  • Diante das informações contidas no enunciado da questão, vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa "a": Errada. Caio também cometeu a infração penal prevista no art. 89 da Lei 8.666/93. Aliás, o parágrafo único do mesmo artigo menciona que "Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público".

    Alternativa "b": Errada. Conforme mencionado no comentário da alternativa anterior, Caio responderá pela infração penal.

    Alternativa "c": Errada. Não há previsão da redução de pena indicada na assertiva.

    Alternativa "d": Correta. Conforme mencionado no comentário da alternativa "a", Caio cometeu o crime previsto na Lei 8.666/93 e está sujeito às penas previstas no art. 89.

    Alternativa "e": Errada. Caio não cometeu apenas infração administrativa, consoante já mencionado.

    Gabarito do Professor: D

  • Quem responde por Ato de Improbidade Administrativa?

    Agentes Públicos e o Particular.

    Artigos 2º e 3º da lei nº 8.429/1992:

    Art 2º Reputa-se agente público, para efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    Art 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do Ato de Improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Cortei logo as que constavam o início "Apenas infração administrativa" e, a alternativa que oferece condições especiais por ser empresa beneficiada por não haver nexo nenhum.

    Creio que, com o posicionamento sobre improbidade administrativa frente à licitações públicas, daria para responder.

  • Letra D

    Art. 89, da Lei 8.666/93 - . Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade: Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Existem somente três hipóteses específicas em que a administração Pública não está obrigada a realizar licitação: nas hipóteses de ser dispensada (Art. 17, lei 8.666), nas hipóteses de ser dispensável (Art. 24, lei 8.666) e nas hipóteses de ser inexigível (Art. 25, lei 8.66).

    O disposto no art. 89, lei 8.666 é bem claro quando dispõe que, aquele que dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade, incorre em crime.

    Este é o mais comum dos crimes de licitação. Nessa hipótese, a pena de detenção de varia de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Quanto à existência de dano e ao tipo subjetivo, o pleno do STF e a Corte Especial do STJ entendem que para se configurar o crime do art. 89, lei 8.666, há a necessidade do dolo específico, a intenção de causar prejuízo ao erário, e o efetivo resultado.

    Fonte: https://admjamil.jusbrasil.com.br/artigos/259417931/uma-analise-dos-crimes-de-licitacao-e-de-suas-penas-conforme-secao-iii-da-lei-n-8666-93

  • Para complementar:

    Exige-se descumprimento de formalidades mais violação aos princípios da administração pública

    O tipo penal previsto no art. 89 não criminaliza o mero fato de o administrador público ter descumprido formalidades. Para que haja o crime é necessário que, além do descumprimento das formalidades, também se verifique que ocorreu, no caso concreto, a violação de princípios cardeais (fundamentais) da administração pública.

    Se houve apenas irregularidades pontuais relacionadas com a burocracia estatal, isso não deve, por si só, gerar a criminalização da conduta.

    Assim, para que ocorra o crime é necessária uma ofensa ao bem jurídico tutelado, que é o procedimento licitatório. Sem isso, não há tipicidade material.

    STF. 1a Turma. Inq 3962/DF, Rel. Min Rosa Weber, julgado em 20/2/2018 (Info 891).

    Decisão amparada em pareceres técnicos e jurídicos

    Não haverá crime se a decisão do administrador de deixar de instaurar licitação para a contratação de determinado serviço foi amparada por argumentos previstos em pareceres (técnicos e jurídicos) que atenderam aos requisitos legais, fornecendo justificativas plausíveis sobre a escolha do executante e do preço cobrado.

    Exceção a essa regra seria o caso de haver provas de que o administrador estaria em conluio com os pareceristas, com o objetivo de fraudar o procedimento de contratação direta.

    Ausentes essas provas, não há crime por falta de conduta dolosa do gestor público.

    STF. 1a Turma. Inq 3962/DF, Rel. Min Rosa Weber, julgado em 20/2/2018 (Info 891).

    Fonte: Dizer o Direito.

  • D

  • 8.666/93: Art. 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Parágrafo único.  Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.

  • Lei 8.666/93: Art. 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Parágrafo único.  Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.

  • A questão na verdade pertence a disciplina de direito penal, e não de direito administrativo. Embora a Lei 8.666/93 seja estudada em administrativo, ela possui uma parte que é estudada em direito penal. E a questão cobra justamente esta parte. Além do mais, na prova a questão estava na parte de direito penal e não na parte de direito administrativo, pois a lei 8.666 também constava no conteúdo programático de direito penal. Sendo assim, solicito aos administradores que corrijam este erro.

  • Amigo/a, um detalhe muito importante no enunciado já “mata” a questão:

    “Caio, atuou juntamente com o Prefeito Ricardo e o Secretário Rodolfo, seus amigos, para a assinatura do contrato, independentemente do certame licitatório, beneficiando-se evidentemente da contratação

    Assim, temos a presença de um terceiro que foi beneficiado e concorreu para a prática do crime do art. 89!

    Art. 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

    Parágrafo único.  Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidadebeneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.

    Dessa forma, Caio, particular que comprovadamente concorreu para a consumação da ilegalidade, beneficiando-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal para celebrar contrato com o Poder Público, incorrerá na mesma pena prevista para a conduta dos servidores públicos (detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa)!

    Resposta: d)

  • Essa daí com um pouco de bom senso, ainda que nunca tenha lido, dava pra acertar!

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 89.  Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:

     

    Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.

     

    Parágrafo único.  Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público.

  • A lei 14.133/2021 revogou expressamente os crimes contidos na 8.666, porém, pelo princípio da continuidade normativa típica, os trouxe diretamente previstos no Código Penal. O revogado art. 89 da 8.666 corresponde ao art.337-P do Código Penal, porém com outra roupagem mais simples (Contratação direta ilegal Art. 337-E. Admitir, possibilitar ou dar causa à contratação direta fora das hipóteses previstas em lei:  Pena - reclusão, de 4 a 8 anos, e multa) Porém, a nova lei de licitações não reproduziu os parágrafo único do art. 89 no art. 337-P, que dizia "Na mesma pena incorre aquele que, tendo comprovadamente concorrido para a consumação da ilegalidade, beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar contrato com o Poder Público," pois que o Art. 29 do próprio Código Penal já resolve com a teoria monista para o concurso de pessoas => Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 


ID
3040621
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre a extinção da punibilidade, nos termos preconizados pelo Código Penal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gab.B

    a) ERRADA: pela redação do art. 114, ll do cp, conclui-se que no caso a pena de multa prescreverá no mesmo prazo da pena privativa de liberdade com ela cominada ou aplicada.

    b) CORRETA: Art. 108 – A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou circunstância agravante de outro não se estende a este. Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão.

    c) ERRADA: Perdão judicial tem natureza juridica de causa extintiva da punibilidade, por consequência, o agente beneficiado não será considerado reincidente.(Art. 120 do CP estabelece que a sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência)

    d) ERRADA: art. 115: são reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (não 60) anos.

    e) ERRADA: Art. 110, §1º do CP, a prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa.

  • Questão que exige o conhecimento da letra da lei.

    Parte final do art. 108 do CP: "(...) Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão."

  • a) Falso. A prescrição da pena de multa só ocorrerá em 02 anos na hipótese em que ela for a única cominada ou aplicada. No caso de cumulação da pena de multa, alternativa ou cumulativamente, com pena privativa de liberdade, o prazo prescricional será o mesmo estabelecido para esta, pela inteligência do art. 144 do CP.

    b) Verdadeiro. Literalidade do art. 108 do CP, senão vejamos: "a extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou circunstância agravante de outro não se estende a este. Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão". 

    c) Falso. Pelo contrário: a sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência, nos termos do art. 120 do CP.

    d) Falso. Não é 60, mas sim 70 anos! Vejamos o que dispõe o art. 115 do CP: "são reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos".

    e) Falso. De fato, a prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada. Contudo, o art. 110, § 1º é bem claro ao determinar que, em nenhuma hipótese, poderá o termo inicial ser anterior à da denúncia ou queixa.

    Resposta: letra "B".

    Bons estudos! :)

  • Art. 120 CP - A sentença que conceder perdão judicial NÃO será considerada para efeitos de reincidência.

    Súmula 18 STJ - A sentença concessiva do perdão judicial é declaratória da extinção da punibilidade, não subsistindo qualquer efeito condenatório.

  •  Prescrição da multa

        Art. 114 - A prescrição da pena de multa ocorrerá:

        I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada;

        II - no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade, quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada.

  • ok

     

  • A letra a está incorreta.

    A prescrição da pena de multa será de 2 anos quando for a única cominada.

    Art. 114 - A prescrição da pena de multa ocorrerá:

    I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada; 

     

    A letra b está correta.

    Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão. 

    Art. 108

     

    A letra c está incorreta.

    A sentença que conceder o perdão judicial não será considerada para fins de reincidência. 

    Art. 120

     

    A letra d está incorreta.

    Serão reduzidos quando na prática do fato o autor tiver 21 anos e 70 anos na data da sentença.

    Art. 115

     

    A letra e está incorreta.

    A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação, regula-se pela pena aplicada, e poderá ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. 

    Art. 110, § 1° - A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa.

     

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Item (A) - Nos termos do disposto no inciso II do artigo 114 do Código Penal,a prescrição da pena de multa ocorrerá no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade, quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada. Sendo assim, a assertiva contida neste item está errada.
    Item (B) - De acordo com disposição expressa da segunda parte do artigo 108 do Código Penal, "nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão". Com efeito, a assertiva contida neste item é verdadeira.
    Item (C) - De acordo com o disposto no artigo 120 do Código Penal: "A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência". Em razão disso, a assertiva contida neste item está incorreta.
    Item (D) - De acordo com disposição expressa do artigo 115 do Código Penal "São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos". A assertiva contida neste item está, com toda a evidência, equivocada.
    Item (E) - O parágrafo único do artigo 110 do Código Penal veda expressamente a contagem da prescrição a partir de termo inicial em data anterior à denúncia ou queixa, senão vejamos:
    "Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o condenado é reincidente.
     § 1º  A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. (...)".

    Esta alternativa está, portanto, errada.

    Gabarito do professor: (B)



  • Letra B - Tem q ler LEI SECA.

    Conforme previsto no art. 108, parte final, do CP:Art. 108 – A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou circunstância agravante de outro não se estende a este.

    Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros,

    a agravação da pena resultante da conexão. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-trf4-ajaj-e-oficial-de-justica-penal-e-processo-penal/

  • Sobre o item E e a atual redação do art. 110, §1º, é preciso fazer uma observação: houve mudança legislativa no CP em 05/05/10, pela Lei 12.234/10.

    As mudanças feitas quanto à prescrição retroativa resultaram em lei nova mais gravosa ao réu, se antes o prazo prescricional pós TJ poderia retroceder até a data do fato, com a nova lei não há mais termo inicial anterior ao recebimento da denúncia ou queixa.

    Em virtude da irretroatividade da lei penal mais gravosa, o teor deste artigo 110,§1º (A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa.) só tem aplicação absoluta para crimes ocorrido a partir de 06/05/10. Crimes ocorridos até 05/05/10 continuam regidos pela legislação anterior, podendo a contagem ter por termo inicial a data do fato, ainda que haja a vedação atual.

  • GABARITO: B

    Em relação a alternativa "A" (cai bastante em prova), para tu nunca mais errar esse tipo de questão, pense que a pena de multa somente prescreve em dois anos se ela for a ÚNICA cominada, pois, se ela não for a única pena cominada ou aplicada (há mais penas), não faria sentido prescrever em dois anos né?

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Gabarito : B

    A-A prescrição da pena de multa ocorrerá no prazo de 2 anos quando ela for cumulativamente cominada com a pena privativa de liberdade.

    Art. 114 - A prescrição da pena de multa ocorrerá: 

      I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada; 

     II - no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade, quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada

    B-Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão.

     Art. 108 - A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou circunstância agravante de outro não se estende a este. Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão.  

    C-A sentença que conceder o perdão judicial será considerada para fins de reincidência.

      Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência. 

    D-São reduzidos pela metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos ou, na data da sentença, maior de 60 (sessenta) anos.

    Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.

    E- A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação, regula-se pela pena aplicada, e poderá ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa.

    art. 110, §1º do CP, a prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa.

  • GABARITO: B

     

    a) A prescrição da pena de multa ocorrerá no prazo de 2 anos quando ela for cumulativamente cominada com a pena privativa de liberdade.

     

    ERRADO:

     Art. 114 - A prescrição da pena de multa ocorrerá:

        I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada;

        II - no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade, quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada.

     

    b) Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão. 

     

    CORRETO:

     Art. 108 - A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou circunstância agravante de outro não se estende a este. Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão.

     

    c) A sentença que conceder o perdão judicial será considerada para fins de reincidência.  

     

    ERRADO:

    Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência. 

     

    d) São reduzidos pela metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos ou, na data da sentença, maior de 60 (sessenta) anos

     

    ERRADO:

    Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.

     

    e) A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação, regula-se pela pena aplicada, e poderá ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. 

     

    ERRADO:

    Art. 110, §1º do CP, a prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa.

     

  • Gabarito: A.

    Não impede a agravação, porque a extinção da punibilidade ataca somente a sanção penal. O fato cometido continua íntegro.

  • A letra B está correta, pois reproduz o artigo 108 do CP.

    Art. 108 – A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou circunstância agravante de outro não se estende a este. Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão.

    LETRA A: Errado, pois a pena de multa, se for cumulada com pena privativa de liberdade, prescreve no prazo desta.

    Art. 114 - A prescrição da pena de multa ocorrerá

    II - no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade, quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada.

    LETRA C: É exatamente o contrário.

    Art. 120 - A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência.

    LETRA D: Incorreto. Para fazer jus à redução do prazo pela metade, o criminoso deve ter mais de 70 anos na data da sentença.

    Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos

    LETRA E: Errado, pois não poderá ter por termo inicial data anterior à denúncia ou queixa.

    Art. 110, § 1º  A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa.

  • Artigo 108 do CP==="A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou circunstancia agravante de outro NÃO se estende a este. Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão"

  • Gabarito: Letra B!

    (A) - Nos termos do disposto no inciso II do artigo 114 do Código Penal,a prescrição da pena de multa ocorrerá no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade, quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada..

    (B) - De acordo com disposição expressa da segunda parte do artigo 108 do Código Penal, "nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão".

    (C) - De acordo com o disposto no artigo 120 do Código Penal: "A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência".

    (D) - De acordo com disposição expressa do artigo 115 do Código Penal "São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos".

    (E) - O parágrafo único do artigo 110 do Código Penal veda expressamente a contagem da prescrição a partir de termo inicial em data anterior à denúncia ou queixa, senão vejamos:

    "Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o condenado é reincidente.

     § 1o A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. (...)".

  • Exemplo: a sua ocorrência em relação ao crime de furto NÃO ALCANÇA a receptação que o tinha como pressuposto.

    PEGADINHA

           Art. 118 -        As penas mais leves prescrevem com as mais graves. 

           Art. 119 - NO CASO DE CONCURSO DE CRIMES, a extinção da punibilidade incidirá sobre a PENA DE CADA UM, ISOLADAMENTE. 

  • LETRA A - A prescrição da pena de multa ocorrerá no prazo de 2 anos quando ela for cumulativamente cominada com a pena privativa de liberdade.

    Cuidado: A pena de multa só prescreve em 2 anos, quando ela for aplicada isoladamente ou cominada isoladamente. Casos ela seja aplicada ou cumulada com PPL, ela prescreverá junto com a PPL

    LETRA B - Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão.

    LETRA C - A sentença que conceder o perdão judicial será considerada para fins de reincidência.

    LETRA D - São reduzidos pela metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos ou, na data da sentença, maior de 60 (sessenta) anos.

    LETRA E - A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação, regula-se pela pena aplicada, e poderá ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa.

  • LEI SECA NA VEIA!

  • GABARITO LETRA B

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Extinção da punibilidade

    ARTIGO 108 - A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou circunstância agravante de outro não se estende a este. Nos crimes conexos, a extinção da punibilidade de um deles não impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão.    

  • Sempre penso em SETença para lembrar da idade.

  • D) São reduzidos pela metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos ou, na data da sentença, maior de 60 (sessenta) anos. 70 ANOS

  •  Prescrição da multa

        CP- Art. 114 - A prescrição da pena de multa ocorrerá:

        I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada;

        II - no mesmo prazo estabelecido para prescrição da pena privativa de liberdade, quando a multa for alternativa ou cumulativamente cominada ou cumulativamente aplicada.


ID
3040624
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Considere os seguintes fatos criminosos:


I. Paulo é acusado de crime de furto tentado, na forma simples, de equipamentos de informática pertencentes à Petrobrás, com pena prevista de 01 a 04 anos de reclusão e multa, com a redução de 1/3 a 2/3 pelo crime tentado.

II. Rodrigo, funcionário público federal, abandona o cargo que ocupa na cidade de Porto Alegre-RS, fora dos casos permitidos em lei, causando em decorrência deste fato prejuízo público, infringindo o tipo penal do artigo 323, § 1° , do Código Penal, com pena prevista de detenção, de 3 meses a 1 ano, e multa.

III. Ronaldo é acusado de crime de desacato contra policial federal no Aeroporto de Guarulhos (artigo 331, do Código Penal), com pena prevista de 6 meses a 2 anos de detenção, ou multa.

IV. Xisto, durante um procedimento licitatório promovido por empresa pública federal, devassa o sigilo de proposta apresentada, infringindo o tipo penal previsto no artigo 94, da Lei n° 8.666/1993, com pena prevista de 02 a 03 anos de detenção e multa.


É competente o Juizado Especial Federal Criminal para processamento e julgamento dos delitos indicados em

Alternativas
Comentários
  • Você sabendo que a Petrobras é soc. econ. mista e, via de regra, não se submete ao julgamento pela JF já era suficiente para matar a questão ao eliminar a assertiva I.

  • Vixi achei que a Petrobrás era empresa pública

  • Lei nº 10.259/ 2001.

    Art. 2o Compete ao Juizado Especial Federal Criminal processar e julgar os feitos de competência da Justiça Federal relativos às infrações de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.

     Lei nº 9.099/1995.

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. 

    ==>Sobre o item I: Além de a pena máxima ser superior a 02 anos, vejamos:

    CRFB, Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;

    JURISPRUDÊNCIA:

    Os delitos praticados contra bens, serviços ou interesse de sociedade de economia mista federal, como o Banco do Brasil S/A, não se incluem na esfera de competência penal da Justiça Federal (CF, art. 109, IV). Cabe, desse modo, ao Poder Judiciário do Estado-membro, apreciar as causas penais em que figure, como sujeito passivo da ação delituosa, qualquer sociedade de economia mista federal. [HC 69.881, rel. min. Celso de Mello, j. 17-11-1992, 1ª T, DJE de 6-10-2006.]

    FONTE:http://www.stf.jus.br/portal/publicacaoTematica/verTema.asp?lei=1324#1404

  • CF. Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

    Lei 10.259/2001. Art. 1o São instituídos os Juizados Especiais Cíveis e Criminais da Justiça Federal, aos quais se aplica, no que não conflitar com esta Lei, o disposto na Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    Art. 2o  Compete ao Juizado Especial Federal Criminal processar e julgar os feitos de competência da Justiça Federal relativos às infrações de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência. 

     

  • sabendo matematica tambem ajudaria. kkkk 1/3 de 4 anos e 16 meses. então a pena estipulada no primeiro item seria de 32 meses, ou seja maior que 2 anos

  • suspensão condicional do processo - pena mínima não superior a 1 ano

    casos sujeitos ao procedimento da lei 9.099 - pena máxima não superior a 2 anos

    *não é possível aplicação do procedimento da lei 9.099 aos casos nos quais são aplicáveis a LMP

  • I - ERRADO. Crime praticado contra sociedade de economia mista não é julgado pela Justiça Federal, mas pela Justiça Estadual (art. 109, IV, CF). Além disso, em razão da pena máxima do delito, superior a 2 anos, o caso se submete à Justiça Comum, não ao Juizado Especial (arts. 60 e 61, Lei 9.099/95). Por outro lado, ressalte-se que, em razão da pena minima inferior a 1 ano, é aplicada a suspensão condicional do processo (art. 89, Lei 9.099/95).

    II - CORRETO, tendo em vista que o crime foi praticado por funcionário público federal em detrimento de instituição igualmente federal, tendo pena máxima não superior a 2 anos.

    III - CORRETO, pois o crime foi praticado contra agente público federal, tendo pena máxima não superior a 2 anos.

    IV - ERRADO, uma vez que, mesmo praticado em detrimento de empresa pública federal, atraindo o interesse federal (art. 109, IV, CF), o delito possui pena máxima superior a 2 anos. Logo, o fato é de competência da Justiça Comum Federal, não ao Juizado.

  • Juizados especiais federais criminais:

    • Princípios: simplicidade, informalidade, economia processual, celeridade e oralidade

    • Crimes com pena máxima até 2 anos (cuidado: JECRIM federal não julga contravenção penal. A competência é da justiça estadual, ainda que em detrimento de bens e serviços da União)

    • Competência territorial: teoria da atividade

    • Não haverá prisão em flagrante se o agente se comprometer a participar de audiência preliminar

    • Composição de danos: enseja a renúncia ao direito de queixa

    • Transação penal: somente 1x a cada 5 anos, e se o agente não tiver feito a composição de danos

    • Suspensão condicional do processo: pena mínima igual ou inferior a 1 ano

  • Juizados especiais federais criminais:

    • Princípios: simplicidade, informalidade, economia processual, celeridade e oralidade

    • Crimes com pena máxima até 2 anos (cuidado: JECRIM federal não julga contravenção penal. A competência é da justiça estadual, ainda que em detrimento de bens e serviços da União)

    • Competência territorial: teoria da atividade

    • Não haverá prisão em flagrante se o agente se comprometer a participar de audiência preliminar

    • Composição de danos: enseja a renúncia ao direito de queixa

    • Transação penal: somente 1x a cada 5 anos, e se o agente não tiver feito a composição de danos

    • Suspensão condicional do processo: pena mínima igual ou inferior a 1 ano

  • Gabarito: B

    I. Paulo é acusado de crime de furto tentado, na forma simples, de equipamentos de informática pertencentes à Petrobrás, com pena prevista de 01 a 04 anos de reclusão e multa, com a redução de 1/3 a 2/3 pelo crime tentado.

    A Petrobrás é Sociedade de Economia Mista, razão pela qual a competência é da Justiça Estadual, pois o art. 109, inciso IV, da CF, prevê a competência da Justiça Federal para processar e julgar "os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral".

    Súmula 556 do STF: "É competente a Justiça Comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista".

    Além do mais, deve ser levado em conta que "Tratando-se de delito tentado, o critério norteador para definir a competência dos juizados especiais reside na adoção da pena máxima cominada em abstrato para o crime e o mínimo legal (1/3) para redução, pois só assim será atingido o máximo da pena no caso de tentativa" (TJDFT, ). Sendo assim, o resultado é que o quantum da pena a ser levada em conta para a fixação da competência do Juizado Especial é superior a 02 anos, pois será de 02 anos e 8 meses (4 anos x 12 meses = 48 meses; 48 meses / 3 = 16 meses; 16 meses - 48 meses = 32 meses; 32 meses = 2 anos e 8 meses).

    II. Rodrigo, funcionário público federal, abandona o cargo que ocupa na cidade de Porto Alegre-RS, fora dos casos permitidos em lei, causando em decorrência deste fato prejuízo público, infringindo o tipo penal do artigo 323, § 1° , do Código Penal, com pena prevista de detenção, de 3 meses a 1 ano, e multa.

    A Lei nº 10.259/01 que trata dos Juizados Especiais Federais determina que seja aplicada a Lei nº 9.099/95, no que com ela não conflitar. A Lei dos JEFs não prevê o que é Crime de Menor Potencial Ofensivo, de modo que se aplica o disposto na Lei dos JECRIMs Estaduais, que dispõe que "consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa" (art. 61).

    No caso, portanto, o JEF é competente, pois além do limite máximo da pena ser inferior a 02 anos, o prejuízo causado atingiu "bens, serviços ou interesse da União" (CF, art. 109, IV).

    III. Ronaldo é acusado de crime de desacato contra policial federal no Aeroporto de Guarulhos (artigo 331, do Código Penal), com pena prevista de 6 meses a 2 anos de detenção, ou multa.

    A mesma resposta do item anterior.

    IV. Xisto, durante um procedimento licitatório promovido por empresa pública federal, devassa o sigilo de proposta apresentada, infringindo o tipo penal previsto no artigo 94, da Lei n° 8.666/1993, com pena prevista de 02 a 03 anos de detenção e multa.

    Resposta do item II.

  • Quando vi que o item I já matava a questão, fiquei desconfiado. Mas só podia ser letra B mesmo.

    I - errada por dois motivos: crimes envolvendo SEM é competência da Justiça Estadual. E mesmo que fosse competência da JF, a pena máxima não permitiria o processamento no JEF

    II - correta

    III - correta

    IV - errada apenas em razão da pena máxima superior a dois anos

  • O item I nao é de competencia do juizado por 2 motivos:

    1- Sociedades de economia mista como parte

    2- por conta da pena maxima, que mesmo com a incidencia de 1/3 de reduçao por conta da tentativa, ainda supera os 2 anos.

    Portanto atençao: Quando o crime é tentado, pode ser que o juizado seja competente mesmo que a pena maxima cominada no tipo seja superior a 2 anos, pois nesses casos a reduçao de pena pela tentativa incidira em seu patamar minimo(1/3) sendo considerada a pena que dela resultar.

  • Mas ainda não entendi: Numa hipótese de possível diminuição, caberia Juizado? Não se basearia pela máxima independentemente de diminuição?

  •  SEGUNDO A 9099 Art. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

  • GABARITO: B

    Para acertar a questão bastaria você analisar as penas que as alternativas trouxeram, bem como saber que são consideradas infrações penais de menor potencial ofensivo, sendo julgadas, portanto, pelo JECRIM, as contravenções e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 anos, cumulada ou não com multa.

    As únicas alternativas que podem ser assim consideradas são a II e a III.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • GABARITO B!

    EM REGRA: Sociedade de economia mista (ex.: Petrobras, Banco do Br....) compete à justiça estadual.

    STJ - Súmula 42. Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento.

    Porém, e aqueles casos que compete à Justiça Federal em q/ á parte é a PETROBRAS (Soc. Econ. Mista)?

    São casos cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, (CF, art. 144, § 1º, I).

    OUTRA EXCEÇÃO:

    Súmula 517

    As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como assistente ou opoente.

    PORTANTO, OBSERVE O QUE A QUESTÃO SOLICITA. BONS ESTUDOS!

  • Sabendo que o item I está errado, vc acerta a questão.

  • Letra B

    O Juizado especial criminal é competente para o processo e julgamento das infrações de menor potencial ofensivo, assim consideradas as contravenções penais (todas) e os crimes cuja pena máxima não exceda 02 anos, na forma do art. 61 da Lei 9.099/95.

    Ou seja, exigiu conhecimento da lei que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e outras providências - LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995.

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.  

    A competência da Justiça Federal é definida pela Constituição da República ratio personae, competindo aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes (artigo 109, I)

  • Para saber se a competencia vai ser do JECRIM, aplica a maior causa de aumento ou a menor causa de diminuição

  • Beleza, mas é a súmula 38 do stj: Compete à Justiça Estadual Comum, na vigência da Constituição de 1988, o processo por contravenção penal, ainda que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades.

  • GABARITO: B.

     

    Art. 2o  Compete ao Juizado Especial Federal Criminal processar e julgar os feitos de competência da Justiça Federal relativos às infrações de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.

     

    infração de menor potencial ofensivo = pena máxima seja igual ou inferior a 2 anos.

  • GABARITO: B ( II e III)

     

    O enunciado da questão quer saber a competência do Juizado Especial Federal Criminal e para isso é indispensável o conhecimento do artigo:

     

    LEI 9.099/1995:

    Art.61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

     

    Além disso é preciso ter conhecimento do texto constitucional:

     

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;

     

    Agora analise as alternativas:

     

    I. Paulo é acusado de crime de furto tentado, na forma simples, de equipamentos de informática pertencentes à Petrobrás, com pena prevista de 01 a 04 anos de reclusão e multa, com a redução de 1/3 a 2/3 pelo crime tentado.

    ERRADO:

    Não é competência do JEFC, a Petrobás é Sociedade de Economia Mista (S.E.M)

    STF. SÚMULA 556.  É competente a Justiça comum para julgar as causas em que é parte sociedade de economia mista.

    STF. SÚMULA 517. As sociedades de economia mista só têm foro na Justiça Federal, quando a União intervém como assistente ou opoente.

    STJ. Súmula 42 - Compete a Justiça Comum Estadual processar e julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento

     

    II. Rodrigo, funcionário público federal, abandona o cargo que ocupa na cidade de Porto Alegre-RS, fora dos casos permitidos em lei, causando em decorrência deste fato prejuízo público, infringindo o tipo penal do artigo 323, § 1° , do Código Penal, com pena prevista de detenção, de 3 meses a 1 ano, e multa.

    CORRETA:

    Aplica-se o Art. 61 da Lei 9.099

     

    III. Ronaldo é acusado de crime de desacato contra policial federal no Aeroporto de Guarulhos (artigo 331, do Código Penal), com pena prevista de 6 meses a 2 anos de detenção, ou multa.

    CORRETA:

    Aplica-se o Art. 61 da Lei 9.099

     

    IV. Xisto, durante um procedimento licitatório promovido por empresa pública federal, devassa o sigilo de proposta apresentada, infringindo o tipo penal previsto no artigo 94, da Lei n° 8.666/1993, com pena prevista de 02 a 03 anos de detenção e multa.

    ERRADA:

    Não se aplica o Art. 61 da Lei 9.099

  • Essa foi para não zerar a prova, bastava saber que a primeira estava errada.

  • Compete ao Juizado Especial FEDERAL Criminal processar e julgar os feitos de competência da Justiça Federal relativos às infrações de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.

    As infrações de menor potencial ofensivo são as contravenções E os crimes cuja pena máxima não seja superior a 2 anos.

    Todavia, o inciso IV do art. 109, da CF exclui da competência da Justiça Federal as contravenções.

    Dessa forma, as contravenções, em regra, não são da competência dos juizados especiais FEDERAIS.

    OBS: A contravenção será de competência da JUSTIÇA FEDERAL quando for praticada por autoridade que possui prerrogativa de função na Justiça Federal (ex: o juiz federal de Curitiba que praticar contravenção será julgado pelo TRF4).

    "Coragem, coragem, se o que você quer é aquilo que pensa e faz

    Coragem, coragem, eu sei que você pode mais"

  • Atenção: Sobre a alternativa 1) Petrobras é uma empresa de capital aberto (sociedade anônima), cujo acionista majoritário é o Governo do Brasil (União), sendo, portanto, uma empresa estatal de economia mista. Com isso vocês devem saber que não se trata de hipotese alencada de competencia da JF. S.E.M e de competencia da JUSTIÇA ESTADUAL!

  • ATENÇÃO: Contra a Petrobrás é JUSTIÇA ESTADUAL!

    CONTRA A PETROBRÁS É JUSTIÇA ESTADUAL!!!!

    (pra eu não esquecer, já que acertei na prova e sempre erro aqui)

  • As infrações de menor potencial ofensivo são as contravenções E os crimes cuja pena máxima não seja superior a 2 anos.

    Sabendo isso, já se sabe a resposta da questão!

  • Vou analisar a questão como um todo, ok?

    I – Errada, pois não se trata de competência do Jecrim.

    II – Crime de competência do Jecrim, pois tem pena máxima menor ou igual a 02 anos.

    III – Crime de competência do Jecrim, pois tem pena máxima menor ou igual a 02 anos.

    IV – Errada, pois não se trata de competência do Jecrim.

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.  

  • LEI 9.099/1995:

    Art.61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

    I. Paulo é acusado de crime de furto tentado, na forma simples, de equipamentos de informática pertencentes à Petrobrás, com pena prevista de 01 a 04 anos de reclusão e multa, com a redução de 1/3 a 2/3 pelo crime tentado. ERRADA

    Sabe-se que, em caso de crime tentado, para verificar se ele deve ser julgado no Juizado Especial Criminal, a causa de diminuição de pena deve ser aplicada em sua fração mínima de diminuição sobre a pena máxima cominada. Se o resultado daí advindo for superior a dois anos, o Juizado não é o competente para o julgamento da causa.

    Assim sendo, no caso em questão, a diminuição seria de 16 meses, resultando numa pena máxima de 2 ANOS E 8 MESES, que continua sendo superior ao máximo previsto em lei.

    II. Rodrigo, funcionário público federal, abandona o cargo que ocupa na cidade de Porto Alegre-RS, fora dos casos permitidos em lei, causando em decorrência deste fato prejuízo público, infringindo o tipo penal do artigo 323, § 1° , do Código Penal, com pena prevista de detenção, de 3 meses a 1 ano, e multa. CORRETA

    III. Ronaldo é acusado de crime de desacato contra policial federal no Aeroporto de Guarulhos (artigo 331, do Código Penal), com pena prevista de 6 meses a 2 anos de detenção, ou multa. CORRETA

    IV. Xisto, durante um procedimento licitatório promovido por empresa pública federal, devassa o sigilo de proposta apresentada, infringindo o tipo penal previsto no artigo 94, da Lei n° 8.666/1993, com pena prevista de 02 a 03 anos de detenção e multa. ERRADA - PENA MÁXIMA MAIOR QUE DOIS ANOS

  • Você sabendo que a I está incorreta, de cara vc CHEGA na alternativa B.

  • No caso da assertiva I, o examinador brincou com o candidatou ao testar os conhecimentos de fixação de competência quanto à pessoa, fazendo com que o examinado que não soubesse que a competência para julgar ações em que a Petrobrás é parte é da Justiça Estadual passasse algum tempo fazendo cálculos, apenas para descobrir que a pena máxima não é abrangida pelo Juizado Especial.

  • O problema da questão da tentativa é que existe doutrina no sentido de que, no caso da tentativa, aplica-se a diminuição máxima. Neste caso, basta deduzir 1/3 (que é a mesma coisa que tirar 2/3, conforme demonstrarei):

    1 - 48 meses . 1/3 = 16 meses.

    2 - 48 meses - 48 meses . 2/3 = 16 meses.

    No entanto, existem doutrinadores que afirmam que se aplica, de pronto, a diminuição mínima. Isto é: diminui-se apenas 1/3 da pena. Neste caso, 48 meses - 16 meses = 2 anos e 8 meses. Notavelmente, este é o entendimento majoritário, mas, ao meu ver, do ponto de vista pessoal, faz mais sentido o primeiro, pois ele é mais benéfico ao autor do fato/réu.

  • Quer dizer que se o crime entrar no limite para o Juizado Especial Criminal, pelo fato de envolver SEM, não pode ir para lá?

  • Foro da empesa pública federal é a justiça federal; foro da sociedade de economia mista é a justiça estadual. Petrobrás é uma sociedade de economia mista. Aí, você já mata a questão.

  • Quer achar a pena máxima? Redução mínima

    Quer achar a pena mínima? Redução máxima

  • Suspensão condicional do processo: pena mínima, igual ou menor que um ano.

     Transação penal: pena máxima até dois anos.

     Composição civil de danos: pena máxima até dois anos.

    Infrações penais de menor potencial ofensivo: são as contravenções penais, e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, cumulados ou não com multa.

  • gab B

    Infrações de menor potencial ofensivo (pena máxima não pode ser mais de 1 ano)

    Não existe inquérito policial, existe o Termo circunstanciado.

    O instituto doSURSIS, ocorre quando a pena mínima é menor ou igual a 1 ano. Mas aqui não é termo circunstanciado, aqui é um inquérito normal, ação é oferecida, e ali o MP pode oferecer este instituto de SUSPENDER POR 2 A 4 ANOS O PROCESSO colocando o réu sob um período de provas cumprindo algumas regrinhas determinadas em lei ou pelo juiz.

  • Para fins de determinação da competência do JECRIM:

    1. Causas de Aumento e de Diminuição de Pena

    As majorantes e minorantes são consideradas na análise da competência dos juizados (bem como no cabimento de transação e suspensão condicional), devendo-se buscar SEMPRE o máximo de pena possível (a pior situação para o réu – teoria da pior das hipóteses): em se tratando de majorantes, aplica-se o quantum que mais aumente a pena; quanto às minorantes, o quantum que menos diminua a pena.

    Consideram-se, inclusive, as causas de aumento decorrentes do concurso de delitos.

    Ao contrário da prescrição (onde cada pena é analisada isoladamente), se a soma das penas máximas atribuídas aos delitos superar o limite máximo de dois anos, a competência passa a ser do juízo comum.

    Se no juízo comum, em grau de recurso, o concurso de crimes for afastado (exemplo: absolvição em um dos crimes), o julgamento deve ser convertido em diligência, abrindo-se vista ao MP para que proceda ao oferecimento dos institutos despenalizadores cabíveis.

    2. Agravante e Atenuantes:

    Não interferem na definição do rito, pois não há um percentual de aumento ou diminuição previsto em lei. Depende exclusivamente da decisão do juiz. Além disso, o reconhecimento de agravantes e atenuantes sequer permite que a pena seja fixada fora dos limites legais.

  • GAB B

    Matei a questão eliminando a opção 'I', visto que a competência para investigação em crimes de sociedade de economia mista "Petrobrás" é da polícia civil; no caso Justiça comum estadual, e não federal.

  • Em relação à assertiva I (furto simples na modalidade tentada), registre-se que não é cabível o processo e julgamento do crime pelo Jecrim; contudo é possível a aplicação do sursis processual, visto que pena mínima cominada é igual a um ano, conforme disposição expressa no artigo 89 da Lei nº 9.099/95.

  • Quando for SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, a competência para julgamento é da Justiça Estadual

  • GAB: B

    É competente o Juizado Especial Federal Criminal para processamento e julgamento dos delitos praticados por Rodrigo e Ronaldo.

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.  

  • Como se quer o teto (02 anos) se projeta a menor causa de diminuição: 1/3. O resultado fica maior que 02 anos, portanto não há falar em competência do jecrim.
  • Assertiva B

    II. Rodrigo, funcionário público federal, abandona o cargo que ocupa na cidade de Porto Alegre-RS, fora dos casos permitidos em lei, causando em decorrência deste fato prejuízo público, infringindo o tipo penal do artigo 323, § 1° , do Código Penal, com pena prevista de detenção, de 3 meses a 1 ano, e multa.

    III. Ronaldo é acusado de crime de desacato contra policial federal no Aeroporto de Guarulhos (artigo 331, do Código Penal), com pena prevista de 6 meses a 2 anos de detenção, ou multa


ID
3040627
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Analise o seguinte caso hipotético:


Xisto cometeu crime de corrupção ativa ao oferecer dinheiro a um auditor fiscal da Receita Federal para que sua empresa, situada na cidade de Florianópolis, não fosse autuada por sonegação de tributos federais, no mês de Agosto de 2018. Após o crime, Xisto foi eleito, no último pleito, para o mandato de Deputado Estadual, pelo estado de Santa Catarina, tomando posse neste ano de 2019.


Neste caso, a competência para processar e julgar Xisto será

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Neste caso, a competência para processar e julgar Xisto será de uma das varas federais de Florianópolis, com competência criminal. eis que este foi o local onde ocorreu o crime. 

    Conforme recente jurisprudência do Supremo(2018), o foro por prerrogativa de função de Xisto só se aplica aos fatos praticados durante o exercício da função e que guardem pertinência com as funções. De modo que ele não será julgado peno STF e nem no Estado De SC. 

  • Competencia Penal

  • As normas da Constituição de 1988 que estabelecem as hipóteses de foro por prerrogativa de função devem ser interpretadas restritivamente, aplicando-se apenas aos crimes que tenham sido praticados durante o exercício do cargo e em razão dele. Além disso, mesmo que o crime tenha sido cometido após a investidura no mandato, se o delito não apresentar relação direta com as funções exercidas, também não haverá foro privilegiado. Foi fixada, portanto, a seguinte tese:  

     

    Ø O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas.

    Ø Marco para o fim do foro: término da instrução. Após o final da instrução processual, com a publicação do despacho de intimação para apresentação de alegações finais, a competência para processar e julgar ações penais não será mais afetada em razão de o agente público vir a ocupar outro cargo ou deixar o cargo que ocupava, qualquer que seja o motivo. STF. Plenário. AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018 (Info 900). 

    Fonte: Dizer o Direito

  • Conforme decidiu o STF, o foro por prerrogativa de função deve ser aplicado apenas a crimes cometidos no exercício do cargo e em razão das funções a ele relacionadas.

    Sem prerrogativa de função, se aplica a regra contida no art. 109, inciso IV da CF:

    Art.109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    I - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;

    Bons estudos!

  • O STF alterou entendimento anterior e passou a compreender que a prerrogativa de foro dos parlamentares federais é limitada aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas (AP-QO 937, Rel. Min. Roberto Barroso, julgada em 3.5.2018)

    ...Esse é o entendimento do Plenário, ao resolver questão de ordem para determinar a baixa de ação penal ao juízo da zona eleitoral para posterior julgamento, tendo em vista que: a) os crimes imputados ao réu não foram cometidos no cargo de deputado federal ou em razão dele; b) o réu renunciou ao cargo para assumir a função de prefeito; e c) a instrução processual se encerrou perante a 1ª instância, antes do deslocamento de competência para o STF. Prevaleceu o voto do ministro Roberto Barroso (...), o qual registrou que a quantidade de pessoas beneficiadas pelo foro e a extensão que se tem dado a ele, a abarcar fatos ocorridos antes de o indivíduo ser investido no cargo beneficiado pelo foro por prerrogativa de função ou atos praticados sem qualquer conexão com o exercício do mandato que se deseja proteger, têm resultado em múltiplas disfuncionalidades.(...) O relator frisou que a situação atual revela a necessidade de mutação constitucional. Isso ocorre quando a corte constitucional muda um entendimento consolidado, não porque o anterior fosse propriamente errado, mas porque: a) a realidade fática mudou; b) a percepção social do Direito mudou; ou c) as consequências práticas de uma orientação jurisprudencial se revelaram negativas. As três hipóteses que justificam a alteração de uma linha de interpretação constitucional estão presentes na hipótese dos autos. A nova interpretação prestigia os princípios da igualdade e republicano, além de assegurar às pessoas o desempenho de mandato livre de interferências, que é o fim pretendido pela norma constitucional. Ademais, viola o princípio da igualdade proteger, com foro de prerrogativa, o agente público por atos praticados sem relação com a função para a qual se quer resguardar sua independência, o que constitui a atribuição de um privilégio. Além disso, o princípio republicano tem como uma das suas dimensões mais importantes a possibilidade de responsabilização dos agentes públicos. A prescrição, o excessivo retardamento e a impunidade, que resultam do modelo de foro por prerrogativa de função, não se amoldam ao referido princípio. A Corte registrou que essa nova linha interpretativa deve ser aplicada imediatamente aos processos em curso, com a ressalva de todos os atos praticados e decisões proferidas pelo STF e pelos demais juízos com base na jurisprudência anterior, conforme precedente firmado no Inq 687 QO/SP (DJU de 25-8-1999). [AP 937 QO, rel. min. Roberto Barroso, j. 3-5-2018, P, Informativo 900.]

    FONTE:http://www.stf.jus.br/portal/publicacaoTematica/verTema.asp?lei=1324#1404

  • que ao menos a questão falasse em -de acordo com a jus...pq não dá pra adivinhar o que ela quer.

  • A meu ver a questao nao trata de entendimento jurisprudencial, mas de definiçoes constitucionais a respeito do foro por prerrogativa de funçao.

    Primeiramente: § 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.

    As regras da CF sao claras ao estabelecer o foro por prerrogativa de funçao apenas apos a expediçao do diploma.

    Desse modo, nao se trata de interpretar o entendimento do STF, mas simplesmente de notar que o fato criminoso ocorreu antes da eleiçao, portanto antes da diplomaçao. Sendo assim, nao se aplica ao deputado o foro por prerrogativa.

  • nao confundir com art. 45 do CPC

    Art. 45. Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações:

    I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho;

    II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho.

  • Concordo com o Major Tom, também acredito que a fundamentação esteja nas definições constitucionais a respeito do foro por prerrogativa de função.

  • A título de complementação:

    Anterior ao novo entendimento do STF (2018), valia a REGRA da ATUALIDADE.

    A ATUALIDADE SERIA: DEPUTADO ESTADUAL TEM FORO. APÓS A DIPLOMAÇÃO E O PROCESSO SOBE. CASO CESSE ESSA ATUALIDADE, ESSA PRERROGATIVA DE FUNÇÃO DE DEPUTADO ESTADUAL, O PROCESSO RETORNA (DEVOLUÇÃO) A 1º INSTÂNCIA – POR NÃO SER REELEITO POR EXEMPLO.

    "AÇÃO PENAL 333: DEP FEDERAL ACUSADO POR TENTATIVA DE HOMICIDIO. RENUNCIOU O MANDATO DE DEPUTADO 5 DIAS ANTES DA AUDIÊNCIA. O PROCESSO DESCEU, MAS VOCÊ VERIFICA QUE O DEPUTADO ENROLOU O PROCESSO, ALÉM DE ESCOLHER ONDE SERIA JULGADO, POIS, COM A RENUNCIA ELE ESCOLHEU SER JULGADO EM 1º INSTÂNCIA, CABENDO RECURSOS. "

    VER: DEPUTADO NATHAN DANADON. AÇÃO PENAL 396

    Comentários do Prof. Renato Brasileiro

  • Entendo que a competência federal de dá por ser Auditor da receita federal. Neste caso houve continência.
  • Ao colega Major Tom.

    PODE ATÉ SER, porém, não se pode entender que o fundamento seja esse, consistente em saber exclusivamente se o crime ocorreu antes ou APÓS da diplomação para se concluir apenas pela aplicação fria da regra constitucional. Falo isso, JUSTAMENTE PORQUE o entendimento anterior, conforme colocado pelo colega Doofy, era o de SUBIR OU DESCER os autos para a autoridade competente à depender do foro por prerrogativa! A regra constitucional, logicamente, foi considerada no entendimento do STF para fundamentar o entendimento ANTERIOR como agora o ATUAL.

    Assim, entendo que o fundamento da resposta é mesmo o entendimento atual do STF, como colocado pelos colega abaixo, E NÃO A LETRA SECA DA PREVISÃO CONSTITUCIONAL.

  • LETRA :

    E) de uma das varas federais de Florianópolis, com competência criminal.

  • GABARITO: E

    As normas da Constituição de 1988 que estabelecem as hipóteses de foro por prerrogativa de função devem ser interpretadas restritivamente, aplicando-se apenas aos crimes que tenham sido praticados durante o exercício do cargo e em razão dele.

    Assim, por exemplo, se o crime foi praticado antes de o indivíduo ser diplomado como Deputado Federal, não se justifica a competência do STF, devendo ele ser julgado pela 1ª instância mesmo ocupando o cargo de parlamentar federal.

    Além disso, mesmo que o crime tenha sido cometido após a investidura no mandato, se o delito não apresentar relação direta com as funções exercidas, também não haverá foro privilegiado.

    Foi fixada, portanto, a seguinte tese:

    O foro por prerrogativa de função aplica-se apenas aos crimes cometidos durante o exercício do cargo e relacionados às funções desempenhadas.

    Marco para o fim do foro: término da instrução

    Após o final da instrução processual, com a publicação do despacho de intimação para apresentação de alegações finais, a competência para processar e julgar ações penais não será mais afetada em razão de o agente público vir a ocupar outro cargo ou deixar o cargo que ocupava, qualquer que seja o motivo. STF. Plenário. AP 937 QO/RJ, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 03/05/2018 (Info 900).

    Fonte: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2018/06/info-900-stf.pdf

  • Não há que se falar em foro por prerrogativa de função, uma vez que Xisto cometeu o crime antes da diplomação como Deputado Estadual, com base no entendimento firmado pelo STF. Dessa maneira, Xisto será julgado como cidadão comum que cometeu crime de Corrupção Ativa, e como nesse caso, o crime foi contra a Adm. Púb. Federal, a competência para julgamento será de uma das Varas Federais com competência criminal de Florianópolis (local do crime).

    Vide:

    Art. 109, IV, CF (competência da Justiça Federal)

    Art. 333, CP (Corrupção ativa)

    Informativo 900 STF

  • Gab. E)

    Restrição do foro privilegiado no STF (AP 937)

    A prerrogativa do foro se limita:

    1) aos crimes cometidos no exercício do cargo e em razão dele;

    2) a jurisdição do STF se perpetua caso tenha havido o encerramento da instrução processual (intimação das partes para apresentação das alegações finais) antes da extinção do mandato.

    professor: Bruno Galvão

    CERS

  • Súmula 147 - STJ

  • Pessoal, uma dúvida: se ele cometesse tal ilícito no exercício da função e em razão dela, o foro especial sobreporia o da competência federal em razão de da receita federal ser autarquia, certo? Sendo ele julgado pelo STF?

  • Boa tarde, pessoal!

    A alteração do STF na  (AP-QO 937, Rel. Min. Roberto Barroso, julgada em 3.5.2018) não se refere apenas aos parlamentares federais?

  • A questão foi anulada pela banca.

  • Colegas, me corrijam se estiver equivocado. Meu raciocínio foi no ao encontro do art. 109 da CF, em seu inciso VI, que diz "os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira". Junto ao entendimento do STF, sobre a não possibilidade de foro por prerrogativa de função, se o crime não foi praticado enquanto o agente detinha a função, e atentanto-se à competência da justiça federal, segui o pensamento de ser da competência Federal.
  • kkkkkkkkkkkk - Examinador se lascou - QUESTÃO FOI ANULADA

    Veja a correção da questão realizada pela equipe ESTRATÉGIA CONCURSO;

    " "Neste caso, a competência será de de uma das varas federais de Florianópolis, com competência criminal, pois este é o local do fato. Não há que se falar em foro privilegiado por ter se tornado deputado estadual, pois o foro privilegiado, conforme entendimento mais recente do STF (Vide ação penal 937, e outros), o foro privilegiado só se aplica aos fatos praticados durante o exercício da função e que tenham relação com as funções.""

    Fonte:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-trf4-ajaj-e-oficial-de-justica-penal-e-processo-penal/

  • Se alguém tiver a resposta da FCC aos recursos, por favor, compartilhe conosco.

    Há questões com gabaritos muito mais duvidosos que não foram anuladas. Vai entender...

  • Eu gostaria de saber o motivo da questão ter sido anulada.

    Alguém por gentileza poderia explicar?

    Bons estudos e sucesso nos projetos.

  • Incrível que no mesmo concurso TRF4, só que prova de TJAA, questão quase idêntica mudando somente o exemplo, a banca não considerou o entendimento do STF.

    Alguem que recorreu pode passar a resposta da banca dessa questão de AJAJ.

  • É uma vergonha essa anulação.

  • QUESTÃO ANULADA!

    (Outra questão anulada da mesma prova por envolver tem de "Direito Eleitoral" - Q1013524)

     

    GABARITO PRELIMINAR: E

     

    Questão anulada por envolver tema de Direito Constitucional Eleitoral.

    "Neste caso, a competência será de de uma das varas federais de Florianópolis, com competência criminal, pois este é o local do fato. Não há que se falar em foro privilegiado por ter se tornado deputado estadual, pois o foro privilegiado, conforme entendimento mais recente do STF (Vide ação penal 937, e outros), o foro privilegiado só se aplica aos fatos praticados durante o exercício da função e que tenham relação com as funções."

     

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-trf4-ajaj-e-oficial-de-justica-penal-e-processo-penal/

     

    Não há que se falar em foro por prerrogativa de função, uma vez que Xisto cometeu o crime antes da diplomação como Deputado Estadual, com base no entendimento firmado pelo STF. Dessa maneira, Xisto será julgado como cidadão comum que cometeu crime de Corrupção Ativa, e como nesse caso, o crime foi contra a Adm. Púb. Federal, a competência para julgamento será de uma das Varas Federais com competência criminal de Florianópolis (local do crime).

     

    Vide:

    Art. 109, IV, CF (competência da Justiça Federal)

    Art. 333, CP (Corrupção ativa)

    Informativo 900 STF

     

     

  • Absurda essa anulaçao! O conhecimento necessario para a resposta esta expresso na CF sem necessidade de envolver tema de direito constitucional eleitoral, como alegado por quem recorreu. Galera nao se conforma e quer ganhar no tapetao.

  • Rafael Guimares Oshiro, a questao na prova de TJAA nao foi anulada uma vez que a jurisprudencia atual do STF so se aplica a parlamentares federais. E a questao se referia a um Procurador (membro do MPU), aplicando o art. 108, I, a, da CF.

    Conforme resposta da FCC para os recursos.

  • Alguém sabe dizer por que essa questão foi anulada?

  • Realmente muito bem anulada a questão, uma vez que esse entendimento de haver prerrogativa somente para crimes cometidos apenas após a posse e relacionado ao cargo, se estende apenas aos deputados federais e senadores, não havendo simetria para os Deputados Estaduais, no entanto como Deputado Estadual ele continuaria sendo julgado pelo STF por crimes cometidos antes e depois de ter tomado posse.....Nesse caso da questão anulada, o gabarito correto seria letra D (STF), pois o agente teria prerrogativa mesmo o crime tendo sido cometido ANTES dele se tornar deputado estadual, e se na questão ao invés de Deputado Estadual fosse Deputado Federal o gabarito seria letra E, pois a prerrogativa para o STF não alcançaria o crime de corrupção ativa, pois foi cometido ANTES dele se tornar Deputado Federal.

  • Robert Riviero, os Deputados Estaduais possuem prerrogativa de foro perante o TJ, pelo princípio da simetria. (aqueles que serão julgados pelo STF são os parlamentares FEDERAIS - deputados federais e senadores)


ID
3040630
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre o sequestro de bens imóveis adquiridos pelo indiciado com os proveitos do crime, como medida assecuratória, de acordo com o que estabelece o Código de Processo Penal, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Art. 131. CPP -  O seqüestro será levantado:

    I - se a ação penal não for intentada no prazo de sessenta dias, contado da data em que ficar concluída a diligência.

  • GABARITO: Letra D

    a) ERRADA, pois o art. 129 do CPP expressamente determina que o sequestro autuar-se-á em apartado e admitirá embargos de terceiro.

    b) ERRADA, visto que é o oposto dito na questão Art. 125. Caberá o seqüestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os proventos da infração, ainda que já tenham sido transferidos a terceiro.

    c) ERRADA, Art. 131,lll, cpp: , pois o sequestro será levantado, dentre outras hipóteses, se for absolvido o réu, por sentença transitada em julgado.

    d) CORRETA:Art. 131. O seqüestro será levantado:

    I – se a ação penal não for intentada no prazo de sessenta dias, contado da data em que ficar concluída a diligência;

    e) ERRADA: Item errado, pois o Juiz poderá determinar o sequestro inclusive na fase pré-processual:

    Art. 127. O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou do ofendido, ou mediante representação da autoridade policial, poderá ordenar o seqüestro, em qualquer fase do processo ou ainda antes de oferecida a denúncia ou queixa.

    Bons estudos!

     

  • RESUMO SOBRE MEDIDAS ASSECURATÓRIAS DO CPP – art. 126

    SEQUESTRO

    ▻  RECAI SOBRE BENS DETERMINADOS de origem ILÍCITA.

    ▻  Pode ser móvel ou imóvel (desde que tenham origem ILÍCITA) – art. 126.

    ▻  Visam a garantir o ressarcimento da vítima e impedir que o criminoso obtenha benefícios com a prática da infração.

    ARRESTO

    ▻  RECAI SOBRE BENS INDETERMINADOS de origem LÍCITA (são BENS LEGÍTIMOS do acusado que servem como garantia).

    ▻  Para bens móveis e imóveis.

    ▻  Visam a garantir o ressarcimento da vítima.

    HIPOTECA LEGAL

    ▻  RECAI SOBRE BENS INDETERMINADOS de origem LÍCITA (são BENS LEGÍTIMOS do acusado que servem como garantia).

    ▻  Somente BENS IMÓVEIS.

    ▻  Visam a garantir o ressarcimento da vítima. Destinam-se ainda ao pagamento das despesas processuais e penas pecuniárias (art. 140).

  • Com relação aos embargos de terceiro do caput do art. 129, o terceiro ali mencionado é aquele sem relação jurídica com o investigado. Portanto, não confundir com o terceiro mencionado no art. 130, II, esse sim tem relação jurídica, pois adquiriu o bem diretamente do investigado.

  • A alternativa está correta, para a doutrina, pois não é necessário esperar o trânsito em julgado da sentença absolutória.

  • GABARITO LETRA "D"

    Letra A) errada, pois correto seria o seguinte: Art. 129.  O seqüestro autuar-se-á em apartado e admitirá embargos de terceiro.

    Letra B) Errada, pois o correto seria o seguinte: Art. 125.  Caberá o seqüestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os proventos da infração, ainda que já tenham sido transferidos a terceiro.

    Letra C) Errada, pois o correto seria o seguinte: Art. 131.  O seqüestro será levantado:

    III - se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido o réu, por sentença transitada em julgado.

    Letra D) CORRETO, pois está conforme o seguinte: Art. 131.  O seqüestro será levantado:

    I - se a ação penal não for intentada no prazo de sessenta dias, contado da data em que ficar concluída a diligência;

    Letra E) Errada, pois o correto seria o seguinte: Art. 127.  O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou do ofendido, ou mediante representação da autoridade policial, poderá ordenar o seqüestro, em qualquer fase do processo ou ainda antes de oferecida a denúncia ou queixa.

  • Muito bem pontuado Vinicius Latuada. Quanto a assertiva considerada correta, o prazo de 60 dias é relativizado pelo jurisprudência, com base no princípio da proporcionalidade e da razoabilidade. Ou seja, considerando o conhecimento jurisprudencial, as alternativas estariam trocadas, isso porque, o levantamento do sequestro não dependeria do trânsito em julgado, eis que da absolvição em 1ª instância cessariam os efeitos acautelatórios impostos e, como já dito, o prazo de 60 dias é tido como impróprio.

  • Lembrando que o Juiz não poderá ordenar de ofício antes do oferecimento da denúncia, sob pena de ferir o sistema acusatório.

  • GABARITO : D

    A) INCORRETA

    CPP

    Art. 129.  O seqüestro autuar-se-á em apartado e admitirá embargos de terceiro.

    Art. 130.  O seqüestro poderá ainda ser embargado:

    I - pelo acusado, sob o fundamento de não terem os bens sido adquiridos com os proventos da infração;

    II - pelo terceiro, a quem houverem os bens sido transferidos a título oneroso, sob o fundamento de tê-los adquirido de boa-fé.

    Parágrafo único.  Não poderá ser pronunciada decisão nesses embargos antes de passar em julgado a sentença condenatória.

    B) INCORRETA

    CPP

    Art. 125.  Caberá o seqüestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os proventos da infração, ainda que já tenham sido transferidos a terceiro.

    C) INCORRETA

    CPP

    Art. 131.  O seqüestro será levantado:

    [...]

    III - se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido o réu, por sentença transitada em julgado.

    D) CORRETA

    CPP

    Art. 131.  O seqüestro será levantado:

    I - se a ação penal não for intentada no prazo de sessenta dias, contado da data em que ficar concluída a diligência;

    II - se o terceiro, a quem tiverem sido transferidos os bens, prestar caução que assegure a aplicação do disposto no art. 74, II, b, segunda parte, do Código Penal;

    III - se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido o réu, por sentença transitada em julgado.

    E) INCORRETA

    CPP

    Art. 127.  O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou do ofendido, ou mediante representação da autoridade policial, poderá ordenar o seqüestro, em qualquer fase do processo ou ainda antes de oferecida a denúncia ou queixa.

  • Letra D

    É a exata previsão do art. 131, I do CPP:Art. 131. O seqüestro será levantado:

    I – se a ação penal não for intentada no prazo de sessenta dias, contado da data em que ficar concluída a diligência;

    Art. 127, CPP. O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou do ofendido, ou mediante representação da autoridade policial, poderá ordenar o seqüestro, em qualquer fase do processo ou ainda antes de oferecida a denúncia ou queixa.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-trf4-ajaj-e-oficial-de-justica-penal-e-processo-penal/

  • LEVANTADO = REVOGADO ou SUBSTITUÍDO

  • Sequestro pode durante o processo ou antes mesmo de receber denuncia ou queixa.

    Hipoteca só no curso do processo.

    Lembrar que o sequestro pode ser decretado de ofício, ao passo que a hipoteca necessariamente precisa de requerimento

  • GABARITO: D

     

    a) Efetivado o sequestro e autuado em apartado, não se admitirão embargos de terceiro. 

     

    ERRADO:

    Art. 129.  O sequestro autuar-se-á em apartado e admitirá embargos de terceiro.

     

    b) Não caberá o sequestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os proventos da infração, se já tiverem sido transferidos a terceiro.  

     

    ERRADO:

    Art. 125.  Caberá o sequestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os proventos da infraçãoainda que já tenham sido transferidos a terceiro.

     

    c) O sequestro será levantado se o réu for absolvido em primeiro grau de jurisdição, ainda que pendente de análise o recurso de apelação interposto pelo Ministério Público.  

     

    ERRADO:

    Art. 131.  O sequestro será levantado:

    [...]

    III - se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido o réu, por sentença transitada em julgado.

     

    d) O sequestro será levantado se a ação penal não for intentada no prazo de 60 dias, contado da data em que ficar concluída a diligência. 

     

    CORRETO:

    Art. 131.  O sequestro será levantado:

    I - se a ação penal não for intentada no prazo de sessenta dias, contado da data em que ficar concluída a diligência;

    II - se o terceiro, a quem tiverem sido transferidos os bens, prestar caução que assegure a aplicação do disposto no art. 74, II, b, segunda parte, do Código Penal;

    III - se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido o réu, por sentença transitada em julgado.

     

    e) O juiz, de ofício ou a requerimento do ofendido, só poderá ordenar o sequestro depois de oferecida a denúncia ou queixa.

     

    ERRADO:

    Art. 127.  O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou do ofendido, ou mediante representação da autoridade policial, poderá ordenar o sequestro, em qualquer fase do processo ou ainda antes de oferecida a denúncia ou queixa.

  • Recursos cabíveis contra o Sequestro de Bens:

    1-          Apelação - recurso de fundamentação livre; ex.: p/ afastar a alegação ou fundamentação da existência do periculum in mora ou do fumus comissi delicti, o que não seria possível, pela via dos embargos.

    2-          Embargospara discutir aorigem lícita ou ilícita do bem

    3-          RESE interposto contra o indeferimento do requerimento de medidas cautelares

  • A Letra D está correta, pois reproduz o entendimento do artigo 131, I do CPP.

    Art. 131. O sequestro será levantado:

    I – se a ação penal não for intentada no prazo de sessenta dias, contado da data em que ficar concluída a diligência;

    LETRA A: Errada, pois os embargos de terceiros são admissíveis.

    Art. 129. O sequestro autuar-se-á em apartado e admitirá embargos de terceiro.

    LETRA B: Errado, pois é cabível o sequestro ainda que os bens já tenham sido transferidos para terceiros.

    Art. 125.  Caberá o sequestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os proventos da infração, ainda que já tenham sido transferidos a terceiro.

    LETRA C: Incorreta. O sequestro será levantado se o acusado for absolvido por sentença transitada em julgado.

    Art. 131. O sequestro será levantado:

    III - se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido o réu, por sentença transitada em julgado.

    LETRA E: Na verdade, o sequestro poderá ser ordenado ainda que não haja denúncia/queixa.

    Art. 127. O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou do ofendido, ou mediante representação da autoridade policial, poderá ordenar o sequestro, em qualquer fase do processo ou ainda antes de oferecida a denúncia ou queixa.

  • Sequestro: para impedir que se disponha do bem. Pode recair sobre móveis e imóveis, que tenham sido adquiridos com produto do crime.

    Em apartado;

    Admitirá embargos de terceiros.

    Pode ser revogado ou substituído a qualquer tempo.

    Levantamento:

    1. Se a ação penal correspondente não for ajuizada no prazo de 60 dias, da data de concluída a diligencia;

    2. Se o terceiro adquirente prestar caução;

    3. Se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido o réu.

  • SEQUESTRO = APELAÇÃO. Cabe recurso de apelação contra a decisão que nega ou concede a medida de SEQUESTRO (art. 593, inciso 11, do CPP).

    SEQUESTRO => RECAI SOBRE BENS DETERMINADOS de origem ILÍCITA. Pode ser móvel ou imóvel (desde que tenham origem ILÍCITA)

    => Visam a garantir o ressarcimento da vítima e impedir que o criminoso obtenha benefícios com a prática da infração.

    1º: sequestra e depois oportuniza defesa nos embargos de terceiro.

    O juiz, de ofício, a requerimento do MP ou do ofendido, ou mediante representação da autoridade policial, poderá ordenar o sequestro, em qualquer fase do processo ou antes de oferecida a denúncia/queixa. Realizado o sequestro, o juiz ordenará a sua inscrição no Registro de Imóveis. O sequestro poderá ainda ser embargado:

    ·     I - pelo acusado, sob o fundamento de não terem os bens sido adquiridos com proventos da infração;

    ·     II - pelo 3º, a quem houverem os bens sido transferidos a título oneroso, sob o fundamento de tê-los adquirido de boa-fé.

    Caberá o seqüestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os proventos da infração, ainda que já tenham sido transferidos a terceiro.

     

     O seqüestro será levantado:

            I - se a ação penal não for intentada no prazo de 60 dias, contado da data em que ficar concluída a diligência;

            II - se o 3º, a quem tiverem sido transferidos os bens, prestar caução que assegure a aplicação do disposto no art. 74, II, b, segunda parte, do CP;

            III - se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido o réu, por sentença transitada em julgado.

  • MNEMÔNICO BÁSICO QUE VI POR AQUI:

    SEquestro = prazo de SEssenta dias.

     

  • art. 131 - O seqüestro será levantado:

            I - se a ação penal não for intentada no prazo de 60 dias, contado da data em que ficar concluída a diligência;

  • PARA QUEM ESTUDA PARA ADVOCACIA PUBLICA: ainda sobre o SEQUESTRO DE BENS (que difere um pouquinho do que tá previsto no CPP):

    Confira o Decreto-Lei 3.240/41 (que ainda consta como em vigor no site do planalto): Sujeita a sequestro os bens de pessoas indiciadas por crimes de que resulta prejuizo para a fazenda pública, e outros

    SÃO POUCOS ARTIGOS, OS QUAIS MERECEM LEITURA

    Art. 2º O sequestro é decretado pela autoridade judiciária, sem audiência da parte, a requerimento do ministério público fundado em representação da autoridade incumbida do processo administrativo ou do inquérito policial.

    § 1º A ação penal terá início dentro de noventa dias contados da decretação do sequestro.

    § 2º O sequestro só pode ser embargado por terceiros.

    Art. 3º Para a decretação do sequestro é necessário que haja indícios veementes da responsabilidade, os quais serão comunicados ao juiz em segredo, por escrito ou por declarações orais reduzidas a termo, e com indicação dos bens que devam ser objeto da medida.

    Art. 4º O sequestro pode recair sobre todos os bens do indiciado, e compreender os bens em poder de terceiros desde que estes os tenham adquirido dolosamente, ou com culpa grave. Os bens doados após a pratica do crime serão sempre compreendidos no sequestro.

    § 2º Tratando-se de imoveis:

    1) o juiz determinará, ex-officio, a averbação do sequestro no registo de imoveis;

    2) o ministério público promoverá a hipoteca legal em favor da fazenda pública.

    Art. 7º A cessação do sequestro, ou da hipoteca, não exclue:

    1) tratando-se de pessoa que exerça, ou tenha exercido função pública, à incorporação, à fazenda pública, dos bens que foram julgado de aquisição ilegítima;

    2) o direito, para a fazenda pública, de pleitear a reparação do dano de acordo com a lei civil.

    Art. 8º Transitada em julgado, a sentença condenatória importa a perda, em favor da fazenda pública, dos bens que forem produto, ou adquiridos com o produto do crime, ressalvado o direito de terceiro de boa fé.

    Art. 9º Se do crime resulta, para a fazenda pública, prejuizo que não seja coberto na forma do artigo anterior, promover-se-á, no juizo competente, a execução da sentença condenatória, a qual recairá sobre tantos bens quantos bastem para ressarci-lo.

    atenção:

    CPP: fala 60 dias

    dec lei 3240/41: fala 90 dias

  • PARA QUEM ESTUDA PARA ADVOCACIA PUBLICA: ainda sobre o SEQUESTRO DE BENS (que difere um pouquinho do que tá previsto no CPP):

    Confira o Decreto-Lei 3.240/41 (que ainda consta como em vigor no site do planalto): Sujeita a sequestro os bens de pessoas indiciadas por crimes de que resulta prejuizo para a fazenda pública, e outros

    SÃO POUCOS ARTIGOS, OS QUAIS MERECEM LEITURA

    Art. 2º O sequestro é decretado pela autoridade judiciária, sem audiência da parte, a requerimento do ministério público fundado em representação da autoridade incumbida do processo administrativo ou do inquérito policial.

    § 1º A ação penal terá início dentro de noventa dias contados da decretação do sequestro.

    § 2º O sequestro só pode ser embargado por terceiros.

    Art. 3º Para a decretação do sequestro é necessário que haja indícios veementes da responsabilidade, os quais serão comunicados ao juiz em segredo, por escrito ou por declarações orais reduzidas a termo, e com indicação dos bens que devam ser objeto da medida.

    Art. 4º O sequestro pode recair sobre todos os bens do indiciado, e compreender os bens em poder de terceiros desde que estes os tenham adquirido dolosamente, ou com culpa grave. Os bens doados após a pratica do crime serão sempre compreendidos no sequestro.

    § 2º Tratando-se de imoveis:

    1) o juiz determinará, ex-officio, a averbação do sequestro no registo de imoveis;

    2) o ministério público promoverá a hipoteca legal em favor da fazenda pública.

    Art. 7º A cessação do sequestro, ou da hipoteca, não exclue:

    1) tratando-se de pessoa que exerça, ou tenha exercido função pública, à incorporação, à fazenda pública, dos bens que foram julgado de aquisição ilegítima;

    2) o direito, para a fazenda pública, de pleitear a reparação do dano de acordo com a lei civil.

    Art. 8º Transitada em julgado, a sentença condenatória importa a perda, em favor da fazenda pública, dos bens que forem produto, ou adquiridos com o produto do crime, ressalvado o direito de terceiro de boa fé.

    Art. 9º Se do crime resulta, para a fazenda pública, prejuizo que não seja coberto na forma do artigo anterior, promover-se-á, no juizo competente, a execução da sentença condenatória, a qual recairá sobre tantos bens quantos bastem para ressarci-lo.

    atenção:

    CPP: fala 60 dias

    dec lei 3240/41: fala 90 dias

  • RESUMO SOBRE MEDIDAS ASSECURATÓRIAS DO CPP – art. 126

    SEQUESTRO

    ▻  RECAI SOBRE BENS DETERMINADOS de origem ILÍCITA.

    ▻  Pode ser móvel ou imóvel (desde que tenham origem ILÍCITA) – art. 126.

    ▻  Visam a garantir o ressarcimento da vítima e impedir que o criminoso obtenha benefícios com a prática da infração.

    ARRESTO

    ▻  RECAI SOBRE BENS INDETERMINADOS de origem LÍCITA (são BENS LEGÍTIMOS do acusado que servem como garantia).

    ▻  Para bens móveis e imóveis.

    ▻  Visam a garantir o ressarcimento da vítima.

    HIPOTECA LEGAL

    ▻  RECAI SOBRE BENS INDETERMINADOS de origem LÍCITA (são BENS LEGÍTIMOS do acusado que servem como garantia).

    ▻  Somente BENS IMÓVEIS.

    ▻  Visam a garantir o ressarcimento da vítima. Destinam-se ainda ao pagamento das despesas processuais e penas pecuniárias (art. 140).

    Recursos cabíveis contra o Sequestro de Bens:

    1-          Apelação - recurso de fundamentação livreex.: p/ afastar a alegação ou fundamentação da existência do periculum in mora ou do fumus comissi delicti, o que não seria possível, pela via dos embargos.

    2-          Embargospara discutir aorigem lícita ou ilícita do bem

    3-          RESE interposto contra o indeferimento do requerimento de medidas cautelares

  • Lembrando que em caso de sequestro não há que se falar em possibilidade de caução por parte do acusado/investigado, mas apenas do terceiro, ao contrário do que ocorre no arresto ou hipoteca legal, onde o acusado poderá prestar caução.

  • GABA: D

    a) ERRADO: Art. 129. O seqüestro autuar-se-á em apartado e admitirá embargos de terceiro.

    b) ERRADO: Art. 125.  Caberá o seqüestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os proventos da infração, ainda que já tenham sido transferidos a terceiro.

    c) ERRADO: Art. 131.O seqüestro será levantado: III - se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido o réu, por sentença transitada em julgado.

    d) CERTO: Art. 131.O seqüestro será levantado: I - se a ação penal não for intentada no prazo de sessenta dias, contado da data em que ficar concluída a diligência;

    e) ERRADO: Art. 127. O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou do ofendido, ou mediante representação da autoridade policial, poderá ordenar o seqüestro, em qualquer fase do processo ou ainda antes de oferecida a denúncia ou queixa.

  • GABA: D

    a) ERRADO: Art. 129. O seqüestro autuar-se-á em apartado e admitirá embargos de terceiro.

    b) ERRADO: Art. 125.  Caberá o seqüestro dos bens imóveis, adquiridos pelo indiciado com os proventos da infração, ainda que já tenham sido transferidos a terceiro.

    c) ERRADO: Art. 131.O seqüestro será levantado: III - se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido o réu, por sentença transitada em julgado.

    d) CERTO: Art. 131.O seqüestro será levantado: I - se a ação penal não for intentada no prazo de sessenta dias, contado da data em que ficar concluída a diligência;

    e) ERRADO: Art. 127. O juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou do ofendido, ou mediante representação da autoridade policial, poderá ordenar o seqüestro, em qualquer fase do processo ou ainda antes de oferecida a denúncia ou queixa.

  • Segundo a doutrina, sequestro tem que ser levantando se ocorrer a absolvição do reu.

    Renato brasileiro, fala que é de acordo com o artigo 386 paragrafo unico, II – ordenará a cessação das medidas cautelares e provisoriamente aplicadas; mesmo havendo apelação, se uma medida cautelar de natureza pessoal aqui no caso, tem que ser levantada, quem dirá uma de natureza patrimonial.

  • Art. 129. O sequestro autuar-se-á em apartado e admitirá embargos de terceiro.

    Art. 130. O sequestro poderá ainda ser embargado:

    I - pelo acusado, sob o fundamento de não terem os bens sido adquiridos com os proventos da infração;

    II-pelo terceiro, a quem houverem os bens sido transferidos a título oneroso, sob o fundamento de tê- los adquirido de boa-fé.

    Parágrafo único. Não poderá ser pronunciada decisão nesses embargos antes de passar em julgado a sentença condenatória.

    Art. 131.  O seqüestro será levantado:

    I - se a ação penal não for intentada no prazo de sessenta dias, contado da data em que ficar concluída a diligência;

    II - se o terceiro, a quem tiverem sido transferidos os bens, prestar caução que assegure a aplicação do disposto no art. 74, II, b, segunda parte, do Código Penal;

    III - se for julgada extinta a punibilidade ou absolvido o réu, por sentença transitada em julgado.


ID
3040633
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando-se as modalidades de lançamento previstas no Código Tributário Nacional (CTN),

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    A. FALSO. Arbitramento não é modalidade de lançamento. Trata-se de um recurso usado pelo fisco quando os valores apontados pelo contribuinte sejam omissos ou não mereçam fé.

    Art. 148, CTN. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

    B. CERTO. Informações + paga depois que o fisco cobra = lançamento por declaração

    Art. 147, CTN. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

    C. FALSO. Informações + antecipação do pagamento = lançamento por homologação

    Art. 150, CTN. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

    D. FALSO. As regras gerais de direito tributário exigem lei complementar (art. 146, CF), ou seja, o próprio CTN. Cada ente político criar sua modalidade de lançamento afetaria esse sistema de normas gerais. Em outra palavras, seria uma bagunça.

    E. FALSO. O erro está em "apenas", pois o art. 149, CTN traz outras hipóteses de lançamento de ofício.

  • Nessa questão, de cara já dá pra eliminar três itens, letra A, C e D, essas modalidades de lançamentos não existem.

  • Quando o lançamento tributário é efetuado com base em informações prestadas à autoridade administrativa pelo sujeito passivo ou por terceiro, na forma estabelecida pela legislação tributária, e sendo essas informações indispensáveis à efetivação do referido lançamento, estamos diante de uma modalidade de lançamento que, de acordo com a disciplina do Código Tributário Nacional, é conhecida como lançamento, por declaração.

     

    A dúvida que poderia haver aqui é quanto ao lançamento por homologação. Porém, como a questão não mencionou haver "pagamento antecipado", mas tão somente a prestação de informações, só há uma resposta para a questão: lançamento por declaração.

     

     

    Lançamento por declaração no CTN:

     

    Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

     

    Lançamento de ofício

     

    Não pago nem presto declaração antecipadamente

     

    Lançamento por declaração

    presto declaração mas não pago antecipadamente

     

    Lançamento por homologação

    Presto declaração e pago antecipadamente, o lançamento nesse caso é a homologação da autoridade administrativa..

     

  • Nas provas de concurso público, tem-se adotado como regra geral apontar como modalidade de lançamento aplicável a determinado tributo aquela identificada pela doutrina dominante como a adequada para a exação. Nessa linha são comuns assertivas afirmando que "o IPTU e o IPVA são lançados de ofício", "o ITCD é lançado por declaração" que " o ISS é lançado por homologação". No entanto, a autonomia do ente federado para adotar na lei local a modalidade de lançamento que julgar mais conveniente para seus tributos já foi abordada pela FCC - PGE/SP, considerando correto o seguinte enunciado: "Lei estadual que disciplina o IPVA pode atribuir ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento do tributo, sem prévio exame da autoridade administrativa, configurando, nesta hipótese, o lançamento por homologação".

    -

    "(...) não há qualquer norma geral no direito brasileiro que determine que tais tributos sejam necessariamente lançados de ofício, sendo possível que determinado ente preveja na legislação local a realização dos lançamentos dos seus tributos na modalidade que entender mais conveniente". Alexandre, Ricardo. Direito Tributário. 2018.

    OBS: Obviamente, respeitando as modalidades já existentes.

  • GABARITO LETRA B 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS) 

     

    ARTIGO 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação. (LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO)

  • O chamado "lançamento por arbitramento", muito comum no imposto de importação, na realidade, é um lançamento de ofício em que a base de cálculo da exação é arbitrada (daí o nome) pela autoridade administrativa fiscal, tendo em vista uma tabela de preços usualmente atribuídos a inúmeros produtos.

  • Lançamento: é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do total devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível (art. 142 do CTN).

    Natureza jurídica: mista: declara a obrigação tributária e constitui o crédito tributário.

    .

    Espécies de lançamento:

    a) Lançamento direto (de ofício): é aquele feito pela autoridade administrativa sem qualquer colaboração do contribuinte.

    b) Lançamento por declaração (misto): é aquele feito em face da declaração prestada pelo contribuinte ou por terceiro (art. 147 do CTN), sem a obrigação do pagamento antecipado.

    c) Lançamento por homologação (ou autolançamento): é aquele feito quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de calcular o tributo e antecipar o seu pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa. É uma forma de pagamento antecipado sujeito à condição posterior da homologação (art. 150, § 1º, do CTN).

    .

    Praticada a homologação, extingue-se o crédito tributário (art. 156, VII, do CTN).

  • Como previsto no Art. 142, CTN, o lançamento é uma atividade privativa da autoridade administrativa a qual irá constituir o crédito tributário. Entretanto é importante entender que mesmo o CTN trazendo na sua redação 3 modalidades distintas de lançamento, na verdade são 3 modalidades distintas de constituição de crédito tributário que possuem ALGUMAS CARACTERÍSTICAS de lançando, MAS NÃO TODAS.

    São elas:

    a) Lançamento por declaração: art. 147, CTN a obrigação do contribuinte é a apresentar a declaração sobre o fato gerador e a obrigação da autoridade fiscal é calcular e NOTIFICAR o contribuinte. Esta notificação é que constitui o crédito tributário.

    b) Lançamento por homologação: art. 150, CTN a obrigação do contribuinte é fazer tudo: verificar a ocorrência do fato gerador, calcular o valor do tributo devido, promover o pagamento antecipado do tributo, apresentar a declaração à autoridade administrativa. NÃO há notificação aqui.

    c) Lançamento de ofício: art. 149, CTN tem a modalidade de lançamento de ofício originário que está prevista no art. 149, I, o qual estabelece que a autoridade administrativa deve constituir o crédito tributário diante da normalidade das coisas; ex: IPTU; e tem também a modalidade de oficio suplementar que está previsto no art. 149, II e V, é aquele em que a autoridade administrativa deverá constituir o crédito tributário porque o sujeito passivo não o fez a tempo e modo.

  • gente.. realmente no lançamento por homologação a REGRA é que:

    preste as informações + pago antecipadamente (e essa deve ser mesmo a forma correta de responder as questões)

    Todavia, é preciso que se registre: já existe a possibilidade de FACULTAR o contribuinte o pagamento antecipado (sem obrigatoriedade), sem que isso descaracterize o lançamento por homologação.

    Exemplo: IN 1.385/2013, A DECLARAÇÃO ELETRÔNICA DE BENS DE VIAJANTE (e-DBV) que permite ao contribuinte o recolhimento antecipado do tributo (mas não obriga que se feito antecipadamente)

    Segundo Ricardo Alexandre (em seu livro Direito Tributário, 13ª edição, 2019, páginas 464-465), "não podemos afirmar a existência de uma precisa correspondência entre a sistemática da e-DBV com o conceito de lançamento por homologação extraído do art. 150 do CTN (em que consta o DEVER de antecipar o pagamento). Contudo, de maneira semelhante ao que relatamos em relação do IRPF (imposto de renda), ao preencher a e-DBV, o viajante não apenas fornece matéria de fato, mas também qualifica juridicamente os fatos declarados, enquadrando certos bens como de declaração obrigatória, incluindo-os no conceito de bagagem, excluindo-os do conceito de finalidade comercial e calculando o montante do tributo eventualmente devido, atividades que, no lançamento por declaração, ficariam a cargo da autoridade administrativa.

    Assim, seguindo essas notas distintivas, é possível afirmarmos que na sistemática da e-DBV o lançamento do imposto de importação sobre a bagagem acompanhada também passou a ser realizado, em regra, por homologação.

  • Arbitramento é um método de apuração de base de cálculo. Idem Art. 148 do CTN.

    Quanto a "d", os Entes não podem estabelecer outras modalidades de lançamento. Lançamento é norma geral, logo, é reserva de Lei Complementar. Só uma LCF pode estabelecer outras formas de lancamento.  

  • Letra B

    O lançamento por declaração foi previsto no art. 147, CTN, estando esta alternativa correta.

    Não há que se falar em outras modalidades de lançamento, além daquelas previstas no CTN, isso porque o lançamento deve ser tratado em norma geral (lei complementar)

    Fonte:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-trf-4-direito-tributario-analista-judiciario/

    Lei 5172/66 - CTN , dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios.

    Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

    § 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento.

    § 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.

  • GABARITO: B

    A questão quer saber as modalidades de Lançamento prevista no CTN:

     

    1º) De Ofício ou Direto ( Art. 149): O sujeito passivo não participa da atividade;

    2º) Por Declaração ou Misto (Art. 147): Equilíbrio entre a participação do sujeito passivo e a atividade do sujeito ativo;

    3º) Por Homologação ou “Autolançamento” (Art. 150): O sujeito passivo realizar quase todos os atos que compõem a atividade.
     

    Agora analise as alternativas:

     

    a) quando a autoridade administrativa arbitra valor ou preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos para o cálculo do tributo que tenha por base, ou tome em consideração, estes valores, sem a necessidade de processos regulares ou complexos, em tributos de baixo valor, tal procedimento se classifica como “lançamento simplificado”. 

    ERRADO:

    Não é modalidade, mas sim o meio utilizado pela autoridade Lançadora para arbitrar o cálculo do tributo.

    Art. 148. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

     

    b) o lançamento efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação, pode ser classificado como “lançamento por declaração”. 

     

    CORRETO:

    Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

     

    c) o lançamento pode ser realizado pelo sujeito passivo, quando a legislação estabelece que ele deva elaborar sua escrituração fiscal, mediante procedimento regulado e regular, calcular o valor devido, apresentar os cálculos a autoridade administrativa, obter a guia de recolhimento com o visto autorizativo e recolher o valor devido, hipótese em que se configura o “lançamento passivo”

    ERRADO:

    Não há essa hipótese de "lançamento passivo" entenda: Informações + antecipação do pagamento = lançamento por homologação

    Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

     

    Continua nos próximo comentário...

  • CONTINUAÇAO...

     

    d) as leis tributárias da União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem estabelecer outras modalidades de lançamento e de modificação do lançamento realizado, não previstas no Código, conhecidas por “lançamento especial”

    ERRADO:

    Não é possível, pois tal matéria é reservada a Lei Complementar (Art. 146, CF/88)

     

    e) o lançamento é realizado de ofício pela autoridade administrativa apenas na hipótese de indício ou suspeita de falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória, ou de não localização do sujeito passivo.

    ERRADO:

    No lançamento de ofício há mais hipóteses de acordo com o art. 149:

    Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    I - quando a lei assim o determine;

    II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;

    III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

    IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

    V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;

    VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

    VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

    VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

    IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.

    Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

  • O código tributário traz três modalidades de lançamento: POR DECLARAÇÃO: tratado no artigo 147 do CTN ; DE OFICIO: tratado no artigo 149 do CTN e POR HOMOLOGAÇÃO OU AUTOLANÇAMENTO, tratado no artigo 150 do CTN, só por essa afirmação já poderíamos eliminar três alternativas!

    QQ ERRO ME COMUNIQUEM POR MENSAGEM!

  • O código tributário traz três modalidades de lançamento: POR DECLARAÇÃO: tratado no artigo 147 do CTN ; DE OFICIO: tratado no artigo 149 do CTN e POR HOMOLOGAÇÃO OU AUTOLANÇAMENTO, tratado no artigo 150 do CTN, só por essa afirmação já poderíamos eliminar três alternativas!

    QQ ERRO ME COMUNIQUEM POR MENSAGEM!

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer as modalidade de lançamento tributário. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) A definição da alternativa se refere ao lançamento por arbitramento, conforme art. 148, CTN. Errado.

    b) A modalidade de lançamento por declaração está prevista nesses termos no art. 147, CTN. Correto.

    c) Inexiste a figura do "lançamento passivo". Com algumas ressalvas, a definição da alternativa se assemelha ao lançamento por homologação. Errado.

    d) Como o CTN trata de normas gerais de direito tributário, não é possível que os entes estabeleçam outras modalidades de lançamento, sob risco de violação do art. 146, III, b, CF. Errado.

    e) Os casos em que o lançamento pode ser efetuado de ofício estão previstos nos incisos do art. 149, CTN. Errado.

    Resposta do professor = B

  • O artigo 142 do CTN verifica as finalidades ou funções do lançamento: Quantificar o montante a ser pago, permite a aferição do quanto devido, assim o lançamento torna o crédito tributário, antes inexigível e ilíquido, em crédito exigível e liquido, além de Identificar o sujeito passivo.

    O Código Tributário Nacional dispõe a respeito das modalidades de lançamento, acolhendo três espécies, que são: a) lançamento por declaração(misto), b) lançamento de ofício ou direto(Ativo) e c) lançamento por homologação(Passivo).

  • Vamos analisar cada alternativa.

    a) quando a autoridade administrativa arbitra valor ou preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos para o cálculo do tributo que tenha por base, ou tome em consideração, estes valores, sem a necessidade de processos regulares ou complexos, em tributos de baixo valor, tal procedimento se classifica como “lançamento simplificado”.

    INCORRETO. Quando o valor é arbitrado pela autoridade lançadora, o lançamento segue o processo regular.

    CTN. Art. 148. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.

    b) o lançamento efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação, pode ser classificado como “lançamento por declaração”.

    CORRETO. É o que diz o artigo 147 do CTN.

    CTN. Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação

    c) o lançamento pode ser realizado pelo sujeito passivo, quando a legislação estabelece que ele deva elaborar sua escrituração fiscal, mediante procedimento regulado e regular, calcular o valor devido, apresentar os cálculos a autoridade administrativa, obter a guia de recolhimento com o visto autorizativo e recolher o valor devido, hipótese em que se configura o “lançamento passivo”.

    INCORRETO. Não existe a modalidade de “lançamento passivo”. O lançamento sempre será feito pela autoridade administrativa (CTN, art. 142). No caso do lançamento por homologação (CTN, art. 150), o sujeito passivo antecipa o pagamento do tributo, mas continua sendo a autoridade o responsável pelo lançamento (por meio de sua homologação).

    d) as leis tributárias da União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem estabelecer outras modalidades de lançamento e de modificação do lançamento realizado, não previstas no Código, conhecidas por “lançamento especial”.

    INCORRETO. Não existe a modalidade de “lançamento especial”. A Seção II do Capítulo II do Título III do Livro Segundo do CTN trata das “Modalidades de Lançamento” que são: lançamento por declaração (art. 147), lançamento de ofício (art. 149) e lançamento por homologação (ar. 150).

    e) o lançamento é realizado de ofício pela autoridade administrativa apenas na hipótese de indício ou suspeita de falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória, ou de não localização do sujeito passivo.

    INCORRETO. O artigo 149 do CTN traz as situações em que deve ser realizado o lançamento de ofício.

    CTN. Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos:

    I - quando a lei assim o determine;

    II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária;

    III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

    IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

    V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte;

    VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

    VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

    VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior;

    IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial

    Resposta: B

  • a) ERRADA. Dentre as modalidades de lançamento do crédito tributário, não há previsão de lançamento simplificado.

    b) CERTA. De fato, o lançamento efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação, pode ser classificado como “lançamento por declaração”.

    Art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

    c) ERRADA. O lançamento realizado pelo sujeito passivo é denominado de lançamento por homologação.

    Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

    d) ERRADA. Conforme art. 146 da CF/88, Cabe à lei complementar estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre lançamento. Dessa maneira, as leis tributárias da União, Estados, Distrito Federal e Municípios não podem estabelecer outras modalidades de lançamento e de modificação do lançamento realizado que não estejam previstas no CTN.

    CF/88, Art. 146. Cabe à lei complementar:

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

    e) ERRADA. Há diversas hipóteses em que o lançamento é realizado de ofício pela autoridade administrativa. Dessa maneira, a alternativa erra em afirmas que o lançamento de ofício ocorre apenas na hipótese de indício ou suspeita de falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória, ou de não localização do sujeito passivo.

    Resposta: Letra B


ID
3040636
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Conforme Código Tributário Nacional (CTN), que estabelece normas gerais de direito tributário,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    A. CERTO.

    Art. 4º, CTN. A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

    B. FALSO. Há uma sequência de erros. Título de crédito, ser sanção, decorrente de serviço público...

    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    C. FALSO. Há uma mistura de conceitos. O de imposto é do art. 16 do CTN: Há

    Art. 16, CTN. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

    D. FALSO. O erro está no limite individual. Veja:

    Art. 81, CTN. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

    E. FALSO. Não é qualquer serviço que justifica a taxa. Deve ser específico e divisível.

    Art. 77, caput, CTN. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

  • Pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la a denominação dada pelo legislador e a destinação legal do produto da arrecadação.

     

    Se o fato se referir a uma manifestação de riqueza do contribuinte, será um imposto. Tal manifestação dar-se-á por meio de renda, propriedade ou consumo.

    Art. 4º CTN

    A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

    É importante mencionar que o CTN, segundo o seu artigo 5º, adotou a teoria da tripartição das espécies tributárias (os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria).

     

    Partindo dessa premissa, o CTN prevê em seu art. 4º que a natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

     

    Contudo, o STF, ao analisar a CF/88, passou a entende que o ordenamento jurídico brasileiro adotou a teoria da pentapartição das espécies tributárias, ou seja, os tributos são impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições especiais. A partir desse entendimento, a Suprema Corte considera que a normatividade do art. 4º do CTN foi parcialmente não recepcionada pela Constituição Federal de 1988, não sendo mais aplicável às contribuições especiais e aos empréstimos compulsórios (estes só se distinguem das demais espécies pelo fato de serem - ou, ao menos, deverem ser - restituíveis pelo destino da arrecadação).

    Observem o enunciado da questão no concurso, pois se perguntar:

     

    Segundo o CTN, quantas são as Espécies Tributárias? vão ser 3 (Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria)

     

    Mas se a questão perguntar, segundo a CF ou não mencionar segundo ninguém, vão ser 5 PentaPartite ou QuinPartite, como o próprio nome já diz

    5 espécies: Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria + Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais.

     

    Outra detalhe:

    Espécies Tributárias é diferente de Espécies de Tributos.

    ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS: Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios, Contribuições Especiais.

    ESPÉCIES DE TRIBUTOS: IPI, IPTU, ICMS, IPVA, CSLL...

  • Gabarito A

    B incorreta, Não pode ser sanção por ato ilícito

    C incorreta, imposto é atividade não vinculada à atividades estatais

    D incorreta, pode ser cobrado também por Municípios e União

    E incorreta, pode ser cobrado também pela União

  • (A) a natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la a denominação e demais características formais adotadas pela lei e a destinação legal do produto da sua arrecadação.

    ART. 4º, CTN.

    (B) tributo é toda obrigação compulsória de pagar, em moeda ou título de crédito, inclusive as decorrentes de sanção de ato ilícito ou de utilização de rodovias e serviços públicos de transporte, instituída em ato normativo, e arrecadada na rede bancária ou em escritórios próprios da Administração pública.

    ART. 3º, CTN - Sanção não é imposto.

    (C) imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador qualquer atividade do poder público em prol do sujeito passivo e que não constitua sanção de ato ilícito.

    Imposto não está vinculado a contraprestação do Estado em favor do contribuinte - Art. 16, CTN

    (D) contribuição de melhoria pode ser cobrada pelos Estados e pelo Distrito Federal, para fazer face ao custo de obras de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total o acréscimo de valor, que da obra resultar, para cada imóvel beneficiado, ou um décimo do valor do imóvel após a obra.

    Contribuição de melhoria também pode ser cobrada pela União e Municípios - Art. 81, CTN

    (E) as taxas podem ser cobradas pelos Municípios, Distrito Federal e Estados e têm como fato gerador o exercício do poder de polícia ou à disponibilidade a coletividade em geral de serviço público, prestado pela Administração direta ou indireta, da União, Estados ou Municípios.

    As taxas podem ser cobradas também pela União - art. 77, CTN.

  • A letra E possui dois erros:

    1 - O serviço público deve ser específico e divisível, e não geral (como já colocado pela Clarissa)

    2 - Municípios, DF e Estados não podem cobrar por serviço público prestado pela União!

    Alguns comentários colocam como erro o fato de a alternativa não citar a União como apta a cobrar taxas. Porém, não há nenhuma palavra delimitativa (como "apenas") restringindo a cobrança de taxas apenas a Municípios, DF e Estados. Logo, a alternativa estaria correta se fosse redigida dessa forma:

    As taxas podem ser cobradas pelos Municípios, Distrito Federal e Estados e têm como fato gerador o exercício do poder de polícia ou à disponibilidade de serviço público específico e divisível.

    Abraços

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS) 

     

    ARTIGO 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

     

    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

  • O art.4ª do CTN fala apenas em fato gerador para determinar a natureza jurídica do tributo.

    Porém, hoje, para a doutrina o fato gerador do tributo e a base de cálculo são importantes para averiguar a natureza jurídica do tributo.

    Vale lembrar que não se aplicam ao empréstimo compulsório e as contribuições e especiais o art.4 do CTN, pois para eles o que importa é a finalidade/destinação legal e não a destinação pratica

  • Código Tributário Nacional

    Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

  • Código Tributário Nacional

    Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

  • A prestação que constitui sanção de ato ilícito é a multa.

    Quanto a "c": o fato gerador do imposto não é uma atividade do Estado, é o contrário: é uma manifestação economica do contribuinte. Senão, vejamos:

    Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. 

     

     

  • Letra A

    Esta assertiva foi retirada da literalidade do art. 4º, do CTN. Portanto, está correta.

    Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

    O art. 3º, do CTN, prevê que tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    O Imposto é, na verdade, o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

    A contribuição de melhoria pode ser instituída e cobrada por todos os entes federativos. Ademais, o limite total é o valor da despesa realizada com a obra pública. O valor mencionado na assertiva se refere ao seu limite individual, isto é, o valor máximo cobrado em relação a cada imóvel valorizado em decorrência da obra pública

    As taxas podem ser instituídas e cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, e têm como fato gerador apenas o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-trf-4-direito-tributario-analista-judiciario/

  • GABARITO A

    DA NATUREZA JURÍDICA (art. 4º do CTN):

    1.      A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação. Por essa razão, não se leva em conta para qualifica-los sua denominação e demais características formais adotadas pela lei nem a destinação legal do produto de sua arrecadação, tão somente seu fato gerador (art. 4º, “a” e “b”).

    OBS – contudo, quanto a destinação, cabe ressaltar que há tributos prescritos na Carta Magna que levam em consideração essa qualidade para definir a natureza jurídica tributaria, como, por exemplo, as contribuições sociais e empréstimos compulsórios. Dessa feita, há determinados tributos, prescritos na Constituição, que têm suas receitas vinculadas a determinadas atividades específicas, de forma que o preceito trazido pelo art. 4º do CTN só tem validade aos impostos, taxas e contribuições melhorias (teoria tripartida).

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • GABARITO: A

     

    a) a natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la a denominação e demais características formais adotadas pela lei e a destinação legal do produto da sua arrecadação. 

     

    CERTO:

     

    Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

     

    b) tributo é toda obrigação compulsória de pagar, em moeda ou título de crédito, inclusive as decorrentes de sanção de ato ilícito ou de utilização de rodovias e serviços públicos de transporte, instituída em ato normativo, e arrecadada na rede bancária ou em escritórios próprios da Administração pública. 

     

    ERRADO:

     Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

     

    c) imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador qualquer atividade do poder público em prol do sujeito passivo e que não constitua sanção de ato ilícito. 

     

    ERRADO:

    Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

     

    d) contribuição de melhoria pode ser cobrada pelos Estados e pelo Distrito Federal, para fazer face ao custo de obras de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total o acréscimo de valor, que da obra resultar, para cada imóvel beneficiado, ou um décimo do valor do imóvel após a obra. 

     

    ERRADA:

    Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

     

    e) as taxas podem ser cobradas pelos Municípios, Distrito Federal e Estados e têm como fato gerador o exercício do poder de polícia ou à disponibilidade a coletividade em geral de serviço público, prestado pela Administração direta ou indireta, da União, Estados ou Municípios. 

     

    ERRADO:

    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

     

  • Curioso de se notar que a FCC demandou do candidato a natureza jurídica de tributo segundo o CTN, (Art. 4º); todavia a referida definição só foi parcialmente acolhida pela Constituição Federal, haja vista que a DESTINAÇÃO LEGAL da arrecadação é, sim, relevante para qualificá-la.

  •  Artigo 16º do CTN, imposto:

    “é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte”.

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer os dispositivos do CTN que tratam da caracterização da natureza tributária da obrigação. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) Trata-se de transcrição do art. 4º, incisos I e II, CTN. Correto.

    b) A alternativa distorce a definição de tributo, que está prevista no art. 3º, CTN. Errado.

    c) Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte, nos termos do art. 16, CTN. Errado.

    d) Nos termos do art. 81, CTN, o limite total é o custo da obra pública. Errado.

    e) Os serviços que podem ser cobrados por meio de taxa devem ser específicos e divisíveis, nos termos do art. 77, CTN. Errado.

    Resposta do professor = A

  • gabarito  A

    resolução: 

    https://youtu.be/h5x2RTU4YNg?t=8267

    fonte: Concurso TRF 3: 2ª Overdose de Questões - Estratégia Concursos - Prof. Fabio Dutra

  • Letra A

    Trata-se de transcrição do art. 4º, incisos I e II, CTN

  • A) Correta- CTN, Art, 4º- A natureza jurídica e específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    I- a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

    II- a destinação legal do produto de sua arrecadação.

    B) CTN, Art. 3º- Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    C) CTN, Art. 16- Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

    D) CTN, Art. 81- A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como LIMITE TOTAL a despesa realizada e como LIMITE INDIVIDUAL o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

    E) CTN, Art. 77- As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

  • Vamos lá meus caros, apenas para explicar a correta;

    A- É precisamente o que prevê o artigo 4 do Código Tributário Nacional, se abstém para a definição da natureza jurídica do tributo suas denominações e demais características formais transcritas em lei ( inciso I) e a destinação do produto arrecadado pelo tributo (inciso II).

  • A) Correto, pois conforme art. 4º, CTN: A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

    B) Errado, pois não pode ser sanção por ato ilícito. Também não é previsto o pagamento mediante título de crédito. Não decorre da utilização de rodovias e serviços públicos de transporte. Não pode ser instituído por ato normativo.

    C) Errado, pois imposto é atividade não vinculada à atividades estatais.

    D) Errado, pois a contribuição de melhoria tem que decorrer de obra PÚBLICA, pode ser cobrado também por Municípios e União, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

    E) Errado, pois a taxa deve ser específica e divisível.

    Gabarito: A

  • Vejamos cada uma das alternativas:

    a) a natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la a denominação e demais características formais adotadas pela lei e a destinação legal do produto da sua arrecadação.

    CORRETO. É o que dispõe o artigo 4º do CTN:

    CTN. Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

    b) tributo é toda obrigação compulsória de pagar, em moeda ou título de crédito, inclusive as decorrentes de sanção de ato ilícito ou de utilização de rodovias e serviços públicos de transporte, instituída em ato normativo, e arrecadada na rede bancária ou em escritórios próprios da Administração pública.

    INCORRETO. A definição correta de tributo está no artigo 3º do CTN:

    CTN. Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    c) imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador qualquer atividade do poder público em prol do sujeito passivo e que não constitua sanção de ato ilícito.

    INCORRETO. De fato o imposto (e qualquer outro tipo de tributo) não constitui sanção de ato ilícito (CTN, art. 3º), mas a definição correta de imposto é:

     CTN. Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

    d) contribuição de melhoria pode ser cobrada pelos Estados e pelo Distrito Federal, para fazer face ao custo de obras de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total o acréscimo de valor, que da obra resultar, para cada imóvel beneficiado, ou um décimo do valor do imóvel após a obra.

    INCORRETO. De fato a contribuição de melhoria pode ser cobrada pelos Estados e pelo Distrito Federal, mas também pode ser cobrada pela União e pelos Municípios. Todavia, o erro da questão está nos limites trazidos. O correto é:

    CTN. Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

    e) as taxas podem ser cobradas pelos Municípios, Distrito Federal e Estados e têm como fato gerador o exercício do poder de polícia ou à disponibilidade a coletividade em geral de serviço público, prestado pela Administração direta ou indireta, da União, Estados ou Municípios.

    INCORRETO. As taxas podem ser cobradas pelos Municípios, Distrito Federal e Estados e também pela União. Mas o erro da questão está na definição dos seus fatos geradores, a saber:

    CTN. Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

    Resposta: A

  • Letra A : dentro de tributos está taxa e contribuições e essas são vinculadas , então não pode citar que é irrelevante sua destinação . Errei por isso
  • Carlos Rezende | Direção Concursos

    A) Correto, pois conforme art. 4º, CTN: A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

    B) Errado, pois não pode ser sanção por ato ilícito. Também não é previsto o pagamento mediante título de crédito. Não decorre da utilização de rodovias e serviços públicos de transporte. Não pode ser instituído por ato normativo.

    C) Errado, pois imposto é atividade não vinculada à atividades estatais.

    D) Errado, pois a contribuição de melhoria tem que decorrer de obra PÚBLICA, pode ser cobrado também por Municípios e União, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

    E) Errado, pois a taxa deve ser específica e divisível.

    Gabarito: A


ID
3040639
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No capítulo que trata de responsabilidade tributária, o Código Tributário Nacional (CTN) estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "C".

    A) Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

    B) §1 O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial: I: em processo de falência; 

    C) §3o: Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.    

    D)  Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    E) É cabível a responsabilidade de terceiros nas hipóteses descritas no artigo 134/CTN: Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados; III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio; V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário; VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício; VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

    Se algum colega encontrar algum erro no meu comentário, por favor, avisem por mensagem para que eu corrija ou apague, para evitar prejudicar os demais colegas. Obrigada e bons estudos.

  • Letra (c)

    Acresce:

    Na falência, o crédito tributário deixou de possuir preferência quase que absoluta antes do advento da LC118/2005.

    CTN

    Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

    § 3 Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.

    Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho.

    Parágrafo único. Na falência:

    I – o crédito tributário não prefere aos créditos extraconcursais ou às importâncias passíveis de restituição, nos termos da lei    falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor do bem gravado;

    II – a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da legislação do trabalho; e

    III – a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados.

  • CTN. Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

    I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

    II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

    § 1 O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial:              

    I – em processo de falência;             

    II – de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial.   

  • Além do erro colacionado pela colega Danna na assertiva "B", impende salientar que o caput do Art. 133 do CTN se refere ipsis litteris: "A pessoa natural ou jurídica de direito privado" não constando, in casu, pessoa de direito público.

    -

    Ademais, sobre a responsabilidade solidária de terceiros apresentada na assertiva "E" (Art. 134), importante mencionar a impropriedade técnica atribuída pelo legislador, eis que jurisprudência e doutrina já se manifestaram em sentido de se tratar de responsabilidade subsidiária:

    - "Fica patente mais uma imprecisão terminológica do CTN. Ora, se uma das características da solidariedade é justamente a inexistência do benefício de ordem, não se pode designar "solidária" uma responsabilidade que depende da impossibilidade da exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte". Alexandre, Ricardo. Direito Tributário. 2018. pg 414.

    Esse também é o entendimento do STJ: "Flagrante ausência de tecnicidade legislativa se verifica no art. 134, do CTN, em que se indica hipótese de responsabilidade solidária, uma vez cediço que o instituto da solidariedade não se coaduna com o benefício de ordem ou de excussão. Em verdade, o aludido preceito normativo cuida da responsabilidade subsidiária" (EREsp 446.955/SC, Rel. Min. Luiz Fux, 1º Seção, j. 09.04.2008, Dje 19.05.2008).

  • Em relação a LETRA D

    "A responsabilidade relativa às infrações à legislação tributária é excluída na hipótese de denúncia espontânea, desde que acompanhada de recolhimento, ou de parcelamento, do valor integral do tributo, acrescido dos juros de mora e multa moratória devidos".

    Segundo Ricardo Alexandre (12ª edição, pg. 433), o STJ entende que o parcelamento não pode ser equiparado ao pagamento citado pelo art. 138, caput do CTN, para efeitos de gozo dos benefícios da denúncia.

    REsp 284.189 / SP - "(...) O instituto da denúncia espontânea da infração constitui-se num favor legal, numa forma de estímulo ao contribuinte, para que regularize sua situação perante o FISCO, procedendo, quando for o caso, ao pagamento do tributo, antes do procedimento administrativo ou de medida de fiscalização relacionados com a infração. Nos casos em que há parcelamento do débito tributário, não deve ser aplicado o benefício da denúncia espontânea da infração, visto que o cumprimento da obrigação foi desmembrado, e só será quitada quando satisfeito integralmente o crédito. O parcelamento, pois, não é pagamento, e a este não substitui, mesmo porque não há presunção de que, pagas algumas parcelas, as demais serão igualmente adimplidas".

  • GABARITO LETRA C 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS) 

     

    ARTIGO 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato: 

     

    § 3o Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.      

  • a) a pessoa jurídica de direito privado que resultar de cisão, fusão ou incorporação de outra é responsável apenas pelos tributos devidos após a data do ato, sendo que os débitos anteriores ao ato são de responsabilidade integral das pessoas jurídicas cindidas, fundidas ou incorporadas, e seus respectivos sócios, titulares, controladores e gestores.

    --> Se o FG ocorre após a operação, já incorre sobre a nova PJ. Dessa forma, nesses casos (após a cisão, fusão, incorporação) a nova PJ será contribuinte, e não responsável.

    b) a responsabilidade dos sucessores ocorre quando pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, adquire, em leilão judicial, fundo de comércio ou estabelecimento, comercial, industrial ou profissional, em processo de falência, e continua a exploração da respectiva atividade.

    --> A literalidade do Art. 133 do CTN corresponde somente às "PJ de direito PRIVADO", mas não às de direito público.

    c - gabarito) em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de um ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.

    --> Em processo falimentar, o produto da alienação (CTN - Art. 133., §3°) fica em conta de juízo por um ano e só é utilizada para liquidação dos créditos de 1 a 5, na seguinte ordem de preferência:

    1) Créditos passíveis de restituição

    2) Créditos extraconcursais

    3) Créditos decorrentes da legislação do trabalho e de acidentes de trabalho

    4) Créditos com garantia real

    5) Créditos tributários

    6) Créditos com privilégio especial

    7) Créditos com privilégios gerais

    8) Créditos quirografários

    9) Multas tributárias, penas pecuniárias

    10) Créditos subordinados.

    -----------------

    d) a responsabilidade relativa às infrações à legislação tributária é excluída na hipótese de denúncia espontânea, desde que acompanhada de recolhimento, ou de parcelamento, do valor integral do tributo, acrescido dos juros de mora e multa moratória devidos.

    --> Somente recolhimento/depósito de montante integral, sem hipóteses de pagamento diferido.

    e) em regra, o crédito tributário não pode ser exigido de terceiro, que não seja o contribuinte ou o responsável, mas admite tal cobrança, com caráter solidário e sem beneficio de ordem, em relação aos pais e avós pelos tributos devidos por seus filhos e netos menores e em relação aos sócios, pelos tributos devidos pela sociedade simples ou empresarial.

    --> Não há tal previsão legal no art. 134 (responsabilidade solidária)

  • a) CTN não fala em CISÃO e responsabilidade ATÉ A DATA DO ATO.

    b) Responsabilidade dos sucessores NÃO OCORRE: falência e filial/unidade produtiva isolada em recuperação judicial.

    c) GABARITO: 133, CTN - § 3 Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.

    d) 138, CTN: o pagamento deve ser à vista, não pode parcelar.

    e) 134, I, CTN não menciona avós.

  • FCC TRF - 4ª REGIÃO TJAA 2014

    e) a pessoa jurídica de direito privado que resultar da incorporação, fusão ou transformação é responsável pelos tributos relativos aos fatos geradores anteriores à incorporação, fusão ou transformação de forma subsidiária, caso o patrimônio da incorporada, fundida ou transformada seja insuficiente para quitar os créditos tributários devidos. [E]

     

    FCC TRF - 4ª REGIÃO AJAJ 2019

    a) a pessoa jurídica de direito privado que resultar de cisão, fusão ou incorporação de outra é responsável apenas pelos tributos devidos após a data do ato, sendo que os débitos anteriores ao ato são de responsabilidade integral das pessoas jurídicas cindidas, fundidas ou incorporadas, e seus respectivos sócios, titulares, controladores e gestores. [E]

  • A) Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

    B) Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

    C)  133 - § 3 Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.            

    D) Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    E) Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

    II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;

    III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

    IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;

    V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

    VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

    VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

  • A) a pessoa jurídica de direito privado que resultar de cisão, fusão ou incorporação de outra é responsável apenas pelos tributos devidos após a data do ato, sendo que os débitos anteriores ao ato são de responsabilidade integral das pessoas jurídicas cindidas, fundidas ou incorporadas, e seus respectivos sócios, titulares, controladores e gestores.

    Art. 132, CTN

    B) a responsabilidade dos sucessores ocorre quando pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, adquire, em leilão judicial, fundo de comércio ou estabelecimento, comercial, industrial ou profissional, em processo de falência, e continua a exploração da respectiva atividade.

    Art. 133, CTN

    C) em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de um ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.

    Art. 133, § 3°, CTN

    D) a responsabilidade relativa às infrações à legislação tributária é excluída na hipótese de denúncia espontânea, desde que acompanhada de recolhimento, ou de parcelamento, do valor integral do tributo, acrescido dos juros de mora e multa moratória devidos.

    Art. 138, CTN

    E) em regra, o crédito tributário não pode ser exigido de terceiro, que não seja o contribuinte ou o responsável, mas admite tal cobrança, com caráter solidário e sem beneficio de ordem, em relação aos pais e avós pelos tributos devidos por seus filhos e netos menores e em relação aos sócios, pelos tributos devidos pela sociedade simples ou empresarial.

    Art. 134, CTN

  • GABARITO: E

     

    a) a pessoa jurídica de direito privado que resultar de cisão, fusão ou incorporação de outra é responsável apenas pelos tributos devidos após a data do ato, sendo que os débitos anteriores ao ato são de responsabilidade integral das pessoas jurídicas cindidas, fundidas ou incorporadas, e seus respectivos sócios, titulares, controladores e gestores.  

     

    ERRADA:

    Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

     

    b) a responsabilidade dos sucessores ocorre quando pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, adquire, em leilão judicial, fundo de comércio ou estabelecimento, comercial, industrial ou profissional, em processo de falência, e continua a exploração da respectiva atividade. 

     

    ERRADO:

     Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

    c) em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de um ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário. 

     

    CORRETO:

    Art. 133, § 3º Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.

     

    d) a responsabilidade relativa às infrações à legislação tributária é excluída na hipótese de denúncia espontânea, desde que acompanhada de recolhimento, ou de parcelamento, do valor integral do tributo, acrescido dos juros de mora e multa moratória devidos. 

     

    ERRADA:

    Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.


    CONTINUA...

  • CONTINUA...

     

    e) em regra, o crédito tributário não pode ser exigido de terceiro, que não seja o contribuinte ou o responsável, mas admite tal cobrança, com caráter solidário e sem beneficio de ordem, em relação aos pais e avós pelos tributos devidos por seus filhos e netos menores e em relação aos sócios, pelos tributos devidos pela sociedade simples ou empresarial. 

     

    ERRADO:

     

    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

    II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;

    III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

    IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;

    V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

    VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

    VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.

     

  • GABARITO: C.

     

    a) Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

     

    b) Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato: (...)

     

    c) art. 133, § 3o Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.

     

    d) Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

     

    e) Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

    (...)

    VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

  • Sendo repetitivo em alguns pontos já citados pelos colegas e complementando os comentários já ditos, segue a explicação do professor do estratégia concursos

    Fonte (comentários abaixo): https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-trf-4-direito-tributario-analista-judiciario/

    Alternativa A: O art. 132 [caput], do CTN, estabelece que a responsabilidade transferida na sucessão empresarial abrange os tributos devidos até a data da sucessão, e não após essa data. Alternativa errada.

    Alternativa B: Na aquisição em leilão judicial de fundo de comércio ou estabelecimento, em relação à pessoa jurídica em processo de falência ou em recuperação judicial, como regra não existe responsabilidade do adquirente. Alternativa errada. [Art. 133 Caput e Par 1º (Inciso I) do CTN]

    Alternativa C: Trata-se do disposto no art. 133, § 3º, do CTN: Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário. Alternativa correta.

    Alternativa D: Para exclusão da responsabilidade por infrações, a denúncia espontânea deve ser acompanhada do pagamento integral, não se admitindo o parcelamento, acrescido dos juros de mora apenas. Alternativa errada. [Art. 138 caput do CTN]

    Alternativa E: O que o art. 134 [caput e Inciso], I, do CTN, prevê é que, nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores. Alternativa errada.

    Obs: Os comentários entre conchetes são meus.

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer os dispositivos do CTN que tratam da responsabilidade tributária. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) A alternativa modifica o disposto no art. 132, CTN, que prevê que a pessoa jurídica que resultar da operação societária é responsável pelos tributos até a data do ato. 

    b) O §1º do art. 133, CTN excepciona a situação no caso de alienação em processo de falência ou recuperação judicial. Errado.

    c) Trata-se de transcrição do art. 133, §3º, CTN. Correto.

    d) Nos termos do art. 138, a denúncia espontânea deve estar acompanhada do pagamento, não sendo possível o parcelamento nesse caso. Errado.

    e) Os arts. 134 e 135, CTN trazem várias situações em que terceiros são considerados como responsáveis tributários. Errado.

    Resposta do professor = C

  • gabarito c

    resolução:

    https://youtu.be/h5x2RTU4YNg?t=10800

    fonte: Concurso TRF 3: 2ª Overdose de Questões - Estratégia Concursos - Prof. Fabio Dutra

  • Letra C

    §3º Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juí­zo de falência pelo prazo de um ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.” ( §§1º a 3º acrescidos pela LC nº 118, de 9-2-2005).

    (...)

    Os efeitos da sucessão estão regulados no art. 133 do CTN nos seguintes termos:

    “Art.133. Apessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato:

  • Vejamos o fundamento de cada alternativa.

    a) a pessoa jurídica de direito privado que resultar de cisão, fusão ou incorporação de outra é responsável apenas pelos tributos devidos após a data do ato, sendo que os débitos anteriores ao ato são de responsabilidade integral das pessoas jurídicas cindidas, fundidas ou incorporadas, e seus respectivos sócios, titulares, controladores e gestores.  CTN, art. 132

    CTN. Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

    b) a responsabilidade dos sucessores ocorre quando pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, adquire, em leilão judicial, fundo de comércio ou estabelecimento, comercial, industrial ou profissional, em processo de falência, e continua a exploração da respectiva atividade.  CTN, art. 133 – caput e §1º.

    CTN. Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

    I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

    II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

    § 1o O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial:  

    I – em processo de falência;  

    II – de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial. 

    EXPLICAÇÃO: a regra é que, quem adquire fundo de comércio (“etc”), responde pelos tributos devidos até a data da aquisição (após a aquisição, deixa de ser responsável e passa a ser contribuinte porque passa a ter relação pessoal e direta com o fato gerador). A exceção é no caso de processo de falência/recuperação judicial; independentemente de continuar ou não explorando a mesma atividade.

    c) em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de um ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.  CTN, art. 133, § 3º: literalidade!

    d) a responsabilidade relativa às infrações à legislação tributária é excluída na hipótese de denúncia espontânea, desde que acompanhada de recolhimento, ou de parcelamento, do valor integral do tributo, acrescido dos juros de mora e multa moratória devidos.  CTN, art. 138

    CTN. Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

    e) em regra, o crédito tributário não pode ser exigido de terceiro, que não seja o contribuinte ou o responsável, mas admite tal cobrança, com caráter solidário e sem benefício de ordem, em relação aos pais e avós pelos tributos devidos por seus filhos e netos menores e em relação aos sócios, pelos tributos devidos pela sociedade simples ou empresarial.  CTN, art. 134, I e VII cc art. 124, parágrafo único

    CTN. Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; (...)

     VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

    CTN. Art. 124. São solidariamente obrigadas:

         I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;

         II - as pessoas expressamente designadas por lei.

        Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.

    Resposta: C

  • A) Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas. VALE DESTACAR QUE CISÃO NAO ESTA PREVISTA PELO CTN, E NÃO PODE SER APLICADA POR NÃO SER PERMITIDA INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA NOS CASOS DE RESPONSABILIDADE,

  •  CTN - Art. 133, § 3 Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário. 

  • Cuidado com a A que os comentários mais curtido não apontaram

    é somente fusão, incorporação e transformação, não há no que se falar em cisão.

  • a) ERRADA. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos ATÉ À DATA DO ATO pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

    Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

    b) ERRADA. Em regra, não há responsabilidade dos sucessores ocorre quando pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, adquire, em leilão judicial, fundo de comércio ou estabelecimento, comercial, industrial ou profissional, em processo de falência, e continua a exploração da respectiva atividade.

    Art. 133. § 1° O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial:

    I – em processo de falência;

    c) CERTA. De fato, em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de um ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.

    Art. 133. § 3° Em processo da falência, o produto da alienação judicial de empresa, filial ou unidade produtiva isolada permanecerá em conta de depósito à disposição do juízo de falência pelo prazo de 1 (um) ano, contado da data de alienação, somente podendo ser utilizado para o pagamento de créditos extraconcursais ou de créditos que preferem ao tributário.

    d) ERRADA. Inicialmente, destaca-se que não há que se falar em denúncia espontânea na hipótese de pagamento parcelado. Além disso, caso a denúncia espontânea seja válida, haverá o afastamento das multas punitivas e MORATÓRIAS.

    e) ERRADA. A afirmativa erra ao mencionar avós e netos. Confira o que está previsto no CTN:

    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

    VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

    Resposta: Letra C


ID
3040642
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que se refere à Administração Tributária, o Código Tributário Nacional (CTN) prevê que:

Alternativas
Comentários
  • GAB.: E.

    Alternativa A está errada. Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.

    Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos.

    A alternativa B está errada. Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.

    § 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes:

    I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;

    II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática de infração administrativa.

    [...]

    § 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:

    I – representações fiscais para fins penais;

    II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;

    III – parcelamento ou moratória.

    A alternativa C está errada. Os bancos e demais instituições financeiras são obrigados a prestar a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros.

    Alternativa D está errada. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram. (Art. 195, Parágrafo único, CTN).

    A alternativa E está correta. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los. (Art. 195, caput, CTN)

    Todos os artigos são retirados do CTN.

  • LETRA A

    A Fazenda Pública da União pode permutar informações somente com Estados estrangeiros. Isso ocorre por meio de tratado, acordo ou convênio e a finalidade é de arrecadação e fiscalização tributária.

    LETRA B

    A vedação também ocorre em relação à natureza de suas atividades.

    Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.

    LETRA C

    A autoridade administrativa também pode requisitar informações.

    Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

    (...)

    II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;

    LETRA D

    Os livros são conservados pela empresa.

    LETRA E

    Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

    GABARITO: LETRA E

  • a) Errado. Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.

     

     

    Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos.

     

     

    b) Errado. Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.

     

    § 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:

     

    I – representações fiscais para fins penais;

    II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;

    III – parcelamento ou moratória.

     

     

    c) Errado. Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

     

    II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;

     

     

    d) Errado. Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

     

     

    e) Certo. Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

     

  • a) a Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros, Organizações Internacionais e Agencias de avaliação de risco, no interesse da arrecadação, da fiscalização de tributos e da melhoria do ambiente econômico.

    A alternativa 'a' contém três erros: 1) apenas a Fazenda Pública da União poderá realizar esses tratados, acordos ou convênio (Estados, Municípios e DF não); 2) a permuta de informações nesse caso pode ocorrer apenas com Estados estrangeiros (não poderá fazê-lo com Organizações Internacionais e agências de avaliação de risco); 3) essa troca de informações ocorrerá apenas no interesse da arrecadação e fiscalização de tributos (não há que se falar em melhoria do ambiente econômico).

    CTN, art. 199, p.u.: A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos.  

  • Lembrando que o exame dos livros se restringe aos pontos objetos da investigação.

    Súmula 439, STF: Estão sujeitos à fiscalização tributária ou previdenciária quaisquer livros comerciais, limitado o exame aos pontos objeto da investigação.

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

  • A a Fazenda Pública da União,dos Estados,do Distrito Federal e dos Municípios,na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios,poderá permutar informações com Estados estrangeiros,Organizações Internacionais e Agencias de avaliação de risco, no interesse da arrecadação, da fiscalização de tributos e da melhoria do ambiente econômico.   

    CTN: Art.199

    Par.único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos

     

    B é vedada a divulgação, por parte dos servidores da Fazenda Pública, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros, exceto ao que se refere ao estado de seus negócios ou atividades, e as dívidas existentes perante a Fazenda Pública, escritas ou a inscrever na Dívida Pública.ERRADO

     Art.198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.

     

    C mediante ordem judicial, emitida pelo Juiz de Vara Civil ou Criminal da respectiva comarca, os bancos e demais instituições financeiras,são obrigados a prestar todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros, sendo vedado prestar tais informações mediante solicitação ou intimação escrita da autoridade administrativa tributária.ERRADO

    Art197. Mediante intimação escrita,são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

    D os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados, pelo Estado, em arquivo público,até que ocorra a caducidade das informações, a suspensão da exigência ou a extinção dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.ERRADO

    Art.195. ...Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.

    E -para os efeitos da legislação tributária,não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.CERTO

    Art.195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores,ou da obrigação destes de exibi-los.

  • A=ERRADO: só a União pode permutar informações com Estados estrangeiros.

    B=ERRADO: é o chamado sigilo fiscal. 

  • Letra E

    É o que estabelece o caput do art. 195, do CTN: para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-trf-4-direito-tributario-analista-judiciario/

    O CTN, no seu art. 195, parágrafo único, disciplina: ... Parágrafo único. - O CTN determina que os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados sejam conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.\

    O art. 197, II, estabelece a obrigatoriedade dos bancos e demais instituições financeiras a prestar informações de que disponham em relação aos bens negócios ou atividades de terceiros, independentemente de ordem judicial.

  • GABARITO: E

     

    a) a Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros, Organizações Internacionais e Agencias de avaliação de risco, no interesse da arrecadação, da fiscalização de tributos e da melhoria do ambiente econômico. 

    ERRADO:

    Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.

    Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos.

     

    b) é vedada a divulgação, por parte dos servidores da Fazenda Pública, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros, exceto ao que se refere ao estado de seus negócios ou atividades, e as dívidas existentes perante a Fazenda Pública, escritas ou a inscrever na Dívida Pública. 

    ERRADO:

    Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.

     

    c) mediante ordem judicial, emitida pelo Juiz de Vara Civil ou Criminal da respectiva comarca, os bancos e demais instituições financeiras, são obrigados a prestar todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros, sendo vedado prestar tais informações mediante solicitação ou intimação escrita da autoridade administrativa tributária. 

     

    ERRADO:

    Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

    I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;

    II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;

    III - as empresas de administração de bens;

    IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

    V - os inventariantes;

    VI - os síndicos, comissários e liquidatários;

    VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

    Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

  • d) os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados, pelo Estado, em arquivo público, até que ocorra a caducidade das informações, a suspensão da exigência ou a extinção dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.

     

    ERRADO:

    Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

    e) para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los. 

     

    CORRETO:

    Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

  • Gabarito letra E. Trata-se da literalidade do art. 195, CTN: para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

    Isso quer dizer que o direito que a Fazenda possui de fiscalizar é amplo, não podendo vir uma lei e restringir essa prerrogativa. Vamos aos erros?

    -Erro da letra A em vermelho: § único do art. 199, CTN - Lembrar que a CF/88 dispõe que compete à União, na qualidade de representante da República Federativa do Brasil, manter relações com Estados estrangeiros e participar de Organizações Internacionais. Em conseqüência, os estados e os municípios não estão autorizados a celebrar tratados internacionais – somente a União pode fazê-lo.

    A - Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros, Organizações Internacionais e Agencias de avaliação de risco, no interesse da arrecadação, da fiscalização de tributos e da melhoria do ambiente econômico.

    -Erro da letra B em vermelho - art. 198, CTN- Os servidores da Fazenda não podem divulgar informações relativas à natureza e o estado de seus negócios ou atividades. Por outro lado, não é vedada a divulgação de informações relativas às inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública (art. 198, § 3º, II, CTN).

    B - É vedada a divulgação, por parte dos servidores da Fazenda Pública, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros, exceto ao que se refere ao estado de seus negócios ou atividades, e as dívidas existentes perante a Fazenda Pública, escritas ou a inscrever na Dívida Pública.

    -Erro da letra C em vermelho: art. 197, CTN - Mediante intimação escrita, os bancos são obrigados a prestar à autoridade administrativa as informações.

    C - Mediante ordem judicial, emitida pelo Juiz de Vara Civil ou Criminal da respectiva comarca, os bancos e demais instituições financeiras, são obrigados a prestar todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros, sendo vedado prestar tais informações mediante solicitação ou

    intimação escrita da autoridade administrativa tributária.

    -Erro da letra D em vermelho - art. 195, § único, CTN - A conservação dos livros não incumbe ao Estado. Além disso, essa conservação tem que ocorrer até que ocorra a prescrição dos créditos tributários.

    D - Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados, pelo Estado, em arquivo público, até que ocorra a caducidade das informações, a suspensão da exigência ou a extinção dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer os dispositivos do CTN que tratam da Administração Tributária. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) O art. 199, CTN não prevê a possibilidade de permuta de informação de Estados e Municípios com entes internacionais. Errado.

    b) Não é vedada a divulgação de informações relativas a inscrições na dívida ativa, conforme previsto no art. 198, §3º, II, CTN. Errado.

    c) Nos termos do art. 197, CTN, a intimação deve ser escrita. Errado.

    d) Nos termos do art. 195, parágrafo único,CTN a guarda dos documentos é de responsabilidade do contribuinte. Errado.

    e) Trata-se de transcrição do art. 185, CTN. Correto.

    Resposta do professor = E

  • Sobre a Alternativa A

    Complementando o comentário dos colegas, em relação aos comentários já ditos sobre a Constituição Federal…

    Art. 21. Compete à União:

    I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais;

  • Vamos à análise das alternativas.

    a) a Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros, Organizações Internacionais e Agencias de avaliação de risco, no interesse da arrecadação, da fiscalização de tributos e da melhoria do ambiente econômico.

    INCORRETO. A questão misturou os comandos do artigo 199 (caput e parágrafo único) do CTN. Apenas a União pode permutar informações com Estados estrangeiros e não incluem na permissão as Organizações Internacionais e Agencias de avaliação de risco.

     CTN. Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.

    Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos

    b) é vedada a divulgação, por parte dos servidores da Fazenda Pública, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros, exceto ao que se refere ao estado de seus negócios ou atividades, e as dívidas existentes perante a Fazenda Pública, escritas ou a inscrever na Dívida Pública.

    INCORRETO. O artigo 198 do CTN proíbe “a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades”. Entretanto, não é vedada a divulgação de informações relativas a inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública (CTN, art. 198, §3°, II).

    c) mediante ordem judicial, emitida pelo Juiz de Vara Civil ou Criminal da respectiva comarca, os bancos e demais instituições financeiras, são obrigados a prestar todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros, sendo vedado prestar tais informações mediante solicitação ou intimação escrita da autoridade administrativa tributária.

    INCORRETO. Se a requisição é de autoridade judiciária no interesse da justiça, não existe sigilo sobre as informações solicitadas (CTN, art. 198, §1°), porém – nos comandos do artigo 197, I do CTN – a autoridade administrativa também pode solicitar informações a bancos e demais instituições financeiras em relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros.

    CTN. Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros: (...)

    II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;

    d) os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados, pelo Estado, em arquivo público, até que ocorra a caducidade das informações, a suspensão da exigência ou a extinção dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.

    INCORRETO. Não existe comando no CTN sobre a guarda dos livros ser responsabilidade do Estado. Em regra, cabe ao sujeito passivo a guarda dos livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e dos comprovantes dos lançamentos neles efetuados. Independentemente de quem guarde os livros, eles deverão ser “conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram” (CTN, art. 195, parágrafo único).

    e) para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

    CORRETO. É o exato teor do artigo 195 do CTN.

    Resposta: E

  • Lembrei de pontos de investigação que é vedado , por isso , marquei errado

ID
3040645
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Ivan Pereira sofreu acidente de trânsito em um final de semana quando voltava do clube com sua família. O mencionado segurado recebeu auxílio-doença por 1 ano. Posteriormente, o seu auxílio-doença foi diretamente convertido em aposentadoria por invalidez, a qual teve duração de quatro anos e meio. Após este período o INSS a cancelou. Sobre a alta da aposentadoria por invalidez, caso

Alternativas
Comentários
  • GAB: E

    A fundamentação consta no art. 49 do Decreto 3.048/99.

    Esquematizando:

    Quando verificada a recuperação TOTAL e DENTRO de 5 ANOS -  o benefício cessará:

    para o segurado empregado -> de imediato

    para os demais segurados -> Após tantos meses quantos forem os anos de duração do aux. doença e da apt. por invalidez

    Quando a recuperação for PARCIAL OU OCORRER APÓS 5 ANOS OU quando o segurado for declarado APTO PARA EXERCÍCIO DE TRABALHO DIVERSO do qual habitualmente exercia - o benefício cessará:

    para todos os segurados:

    a) durante 6 meses -> 100%

    b) por mais 6 meses -> Redução de 50%

    c) por mais 6 meses -> Redução de 75%

    ______________________________________________________________________________________________________________

    Analisando a questão, chegamos a conclusão clara de que incapacidade durou mais de 5 anos (1 ano de aux. doença + 4,5 anos de aposentadoria por invalidez), sendo assim, não importa qual o enquadramento do segurado, nem se ele retornou ou não para a atividade que habitualmente exercia. De acordo com o dispositivo legal, recuperando-se da incapacidade após 5 anos, ele irá receber a mensalidade de recuperação pelos períodos e percentuais determinados na legislação (1 ano e meio = 6 meses + 6 meses + 6 meses).

  • Caio, na observação final do seu comentário vc respondeu à pergunta: Independente se ele está ou não empregado, o fato da recuperação ter ocorrido após 5 anos, já o enquadra no pagamento escalonado pelo período de um ano e meio.

    Veja que a questão só tenta confundir ao afirmar Caso Ivan não retorne ao seu emprego, como se fosse uma condicionante, e ao final coloca: Isso acontecerá (o pgto escalonado em um ano e meio) mesmo que ele encontre um novo emprego, ou seja, empregado ou não, emprego novo ou não, ele receberá escalonado, por preencher o requisito temporal de mais de 5 anos.

    Vc matou a charada. rs

  • A – Errada –  Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente. 

     

    B – Errada –  art. 47, I - quando a recuperação ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício cessará:

     

    C – Errada – Mesmo caso da alternativa B art. 47, I, a, da Lei 8.213/91

     

    D – Errada – art. 47, II- quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:

    a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade;

    b) com redução de 50% (cinqüenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) meses;

    c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual período de 6 (seis) meses, ao término do qual cessará definitivamente.

     

    E – Certa –  Base legal tambem  o art. 47, II, da Lei 8.213/91.

  • Qual o erro da alternativa C, uma vez que independe do retorno à atividade que habitualmente exercia?

  • Breno, também fiquei com a mesa dúvida acerca do erro da alternativa C e depois de muito analisar a questão acredito que seja porque a LETRA C está condicionando o recebimento escalonado ao retorno de Ivan ao antigo emprego ( CASO ELE RETORNE AO SEU ANTIGO EMPREGO). Se eu estiver errada por favor me corrijam, mas foi a única explicação que encontrei para estar errada a C.

  • Breno, também fiquei com a mesa dúvida acerca do erro da alternativa C e depois de muito analisar a questão acredito que seja porque a LETRA C está condicionando o recebimento escalonado ao retorno de Ivan ao antigo emprego ( CASO ELE RETORNE AO SEU ANTIGO EMPREGO). Se eu estiver errada por favor me corrijam, mas foi a única explicação que encontrei para estar errada a C.

  • Breno, também fiquei com a mesa dúvida acerca do erro da alternativa C e depois de muito analisar a questão acredito que seja porque a LETRA C está condicionando o recebimento escalonado ao retorno de Ivan ao antigo emprego ( CASO ELE RETORNE AO SEU ANTIGO EMPREGO). Se eu estiver errada por favor me corrijam, mas foi a única explicação que encontrei para estar errada a C.

  • Rita de Cassia, eu entendo que a assertiva C de modo algum está condicionando o recebimento escalonado à volta ao antigo emprego. Dizer "caso ele retorne ao antigo emprego, receberá de forma escalonada" é bem diferente de dizer "apenas se ele retornar ao antigo emprego, receberá de forma escalonada". Segundo o professor Frederico Amado, essa questão também deveria ser anulada, pois tem 2 alternativas corretas.

  • Felipe, a Rita está certa.

    A conjunção caso é condicional, logo a alternativa impõe o retorno ao emprego como uma condição para o recebimento escalonado, e como já demonstrado, não é o que a lei dispõe.

  • Janaína, as conjunções condicionais exprimem condição OU HIPÓTESE. Se eu disser "caso eu corra, emagrecerei", não significa que a única forma de eu emagrecer é correndo.

  • Eu sou meio ruim em previdenciário, mas eu acho que a C está errada por outro motivo:

    C) Ivan retorne ao seu antigo emprego, a sua aposentadoria por invalidez será mantida de forma escalonada pelo período de um ano e meio. Isso ocorrerá como uma forma de indenização pelo período que esteve afastado. --> Errada. A aposentadoria por invalidez é mantida mesmo de maneira escalonada pelo prazo previsto no Art. 47 da lei de benefícios mesmo que o segurado volte a atividade laborativa depois de decorridos os 05 anos. Ocorre que é faculdade do empregador indeniza-lo quando não optar pelo retorno do trabalhador. Desse modo, o erro da assertiva reside na PESSOA que deve indenizar. No caso, essa atribuição é do empregador. A previdência não indeniza na hipótese em tela, o que ela faz é pagar a aposentadoria por invalidez por mais um ano e meio de maneira escalonada. Só isso.

    ³ SÚMULA STF Nº 217: Tem direito de retornar ao emprego, ou ser indenizado em caso de recusa do empregador, o aposentado que recupera a capacidade de trabalho dentro de cinco anos, a contar da aposentadoria, que se torna definitiva após esse prazo.

     

    ⁴ TST Enunciado nº 160 Aposentadoria por Invalidez - Retorno ao Emprego – Indenização.

    Cancelada a aposentadoria por invalidez, mesmo após 5 (cinco) anos, o trabalhador terá direito de retornar ao emprego, facultado, porém, ao empregador, indenizá-lo na forma da lei.

  • Professor a B e a E não estão contraditórias?

  • Alternativa C) Se ele voltar ao seu antigo emprego cessará de imediato!

    Art. 47. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será observado o seguinte procedimento:

    I - quando a recuperação ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do início da aposentadoria porinvalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício cessará:

    a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava naempresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, ocertificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou

    b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria porinvalidez, para os demais segurados;

    II - quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quando o segurado fordeclarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria serámantida, sem prejuízo da volta à atividade:

           a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade;

           b) com redução de 50% (cinqüenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) meses;

           c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual período de 6 (seis) meses, ao término do qual cessará definitivamente.

  • Esta questão me gerou muitas dúvidas, especialmente pelo comentário da pessoa que se identifica como "Professor"... ele deu como justificativa da incorreção da letra "C" o art. 47, I da lei 8.213. Acontece que NÃO PODEMOS AFIRMAR que o BENEFÍCIO CESSARÁ DE IMEDIATO, uma vez que a recuperação se deu APÓS 5 ANOS.

    Para sanar todas as dúvidas, leiam o comentário do Professor Rubens do Estratégia Concursos, não consegui colar o comentário aqui por ser bem extenso, também não consegui colar o link do blog (não gostei dessa nova plataforma), mas é só pesquisar no google que aparece rapidinho :)

    Obs: Não se sintam satisfeitos com os comentários dos assinantes, pesquisem em outros locais, já vi muitas fundamentações erradas e às vezes a gente leva isso pra prova... todos aqui são estudantes, pouquíssimos são peritos no assunto, por isso desconfie e pesquise se a informação realmente está correta, isso pode parecer bobagem, mas pode custar 1 ponto na prova e, consequentemente, a sua classificação.

  • A letra C está errada,porquanto não é conditio SINE quanon para que ele receba o valor do beneficio por 18meeses ele voltar ao seu antigo emprego .
  • gente, a letra C não está errada por causa dessa condição não q vcs estão falando. ela está errada, pois no final da assertiva diz q mantém por 1 ano e meio pq seria uma indenização ao segurado e isso não é verdade. ele mantém por esse período pq é direito e não uma forma de indenizar pelo período de afastamento.

  • Quanto à letra C, segue o comentário do Professor Rubens Correa do Estratégia:

    C) Ivan retorne ao seu antigo emprego, a sua aposentadoria por invalidez será mantida de forma escalonada pelo período de um ano e meio. Isso ocorrerá como uma forma de indenização pelo período que esteve afastado.

    Assertiva incorreta. Preliminarmente devemos destacar que, como a recuperação de Ivan NÃO OCORREU dentro de 5 (cinco) anos contados da data do auxílio-doença que antecedeu sua aposentadoria por invalidez, o benefício não poderá cessar por quaisquer das regras previstas no inciso I, do art. 47, da Lei 8.213/91.

    Como vimos, Ivan ficou 5 anos e meio afastado, contados do auxílio-doença que antecedeu, sem interrupção, sua aposentadoria por invalidez. Após este período, o segurado teve alta de sua aposentadoria por invalidez.

    Neste caso, nos termos do inciso II, do art. 47, da Lei 8.213/91, mesmo que Ivan retorne ao seu antigo emprego, a sua aposentadoria por invalidez será mantida de forma escalonada pelo período de um ano e meio.

    Contudo, não se trata de uma indenização pelo período que o segurado esteve afastado, uma vez que durante o período de afastamento Ivan fez jus ao recebimento do benefício de auxílio doença, posteriormente convertido, sem interrupção, em aposentadoria por invalidez. Neste caso, não há dano a ser reparado que justifique eventual caráter indenizatório do benefício mantido e pago de forma escalonada por mais um ano e meio.

    Por outro lado, se a banca considerar que a manutenção da aposentadoria por invalidez, de forma escalonada, trata-se de uma indenização pelo período que Ivan esteve afastado, a assertiva torna-se totalmente correta e a banca deveria anular a questão.

    CUIDADO: Não podemos afirmar, no presente caso, que o benefício cessará de imediato, pois a recuperação ocorreu APÓS 5 ANOS do início do auxílio-doença que antecedeu, sem interrupção, a aposentadoria por invalidez. Assim sendo, NÃO PODEMOS APLICAR O INCISO I DO ART, 47, DA LEI 8.213/91 no presente caso.

    OU SEJA, ESTÁ ERRADA POIS A BANCA FALA EM INDENIZAÇÃO E NÃO TEM ESSE CARÁTER.

  • Decreto 3048/1991 que aprova o Regulamento da Previdência Social, e dá outras providências.

           Art. 49. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez…

           I - quando a recuperação for total e ocorrer dentro de cinco anos, o beneficio cessará:

           a) de imediato – se retornar à função que desempenhava

           b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença e da aposentadoria por invalidez, para os demais segurados; e

           II - quando a recuperação for parcial ou ocorrer após o período previsto no inciso I, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:

           a) pelo seu valor integral, durante seis meses 100%

           b) com redução de cinqüenta por cento, no período seguinte de seis meses 50% e

           c) com redução de setenta e cinco por cento, também por igual período de seis meses, 75% ao término do qual cessará definitivamente.

  • Vamos analisar as alternativas da questão à luz do artigo 47 da Lei 8.213|91, observem:

    Art. 47 da Lei 8213|91 Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será observado o seguinte procedimento:
    I - quando a recuperação ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício cessará:
    a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou
    b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez, para os demais segurados;
    II - quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade;b) com redução de 50% (cinqüenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) meses;c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual período de 6 (seis) meses, ao término do qual cessará definitivamente.

    A) Ivan retorne ao mercado de trabalho na antiga empresa, percebendo o mesmo salário, não poderá ser demitido, tendo em vista a sua estabilidade no emprego pelo acidente ocorrido. 

    A letra "A" está errada porque, no caso em tela, Ivan não sofreu acidente de trabalho porque o acidente ocorreu no final de semana quando ele voltava do clube e, por isso, não há que se falar em estabilidade decorrente de acidente de trabalho.

    Art. 118 da lei 8213|91 O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.

    B) Ivan não retorne ao seu antigo emprego, a aposentadoria por invalidez cessará após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez.    

    A letra "B" está errada porque Ivan retornou após cinco anos e meio e não dentro dos cinco anos. Observem:

    Art. 47 da Lei 8213|91 Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será observado o seguinte procedimento:
    I - quando a recuperação ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício cessará:
    a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez, para os demais segurados;

    C) Ivan retorne ao seu antigo emprego, a sua aposentadoria por invalidez será mantida de forma escalonada pelo período de um ano e meio. Isso ocorrerá como uma forma de indenização pelo período que esteve afastado. 

    A letra "C" está errada porque no caso em tela o benefício não poderá cessar pelas regras do inciso I do artigo 46 da Lei 8213|91 porque a recuperação de Ivan não ocorreu dentro de cinco anos contados da data do auxílio - doença que antecedeu a sua aposentadoria por invalidez. 

    No caso em tela, Ivan ficou cinco anos e meio afastado contados do auxílio-doença que antecedeu a sua aposentadoria por invalidez. Após cinco anos e meio Ivan teve alta da sua aposentadoria por invalidez. Ressalta-se que a recuperação de Ivan ocorreu após cinco anos contados da data do auxílio-doença que antecedeu a aposentadoria por invalidez sem interrupção, logo de acordo com o inciso II do artigo 47º da Lei 8.213|91 a aposentadoria será mantida sem prejuízo da volta à atividade por mais um ano e meio.

    D) a perícia determine que Ivan esteja apto ao exercício de atividade diversa da que exercia, a sua aposentadoria por invalidez cessará após quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez. 

    A letra "D" está errada porque quando Ivan foi declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia a aposentadoria será mantida sem prejuízo da volta à atividade pelo período de uma ano e meio de forma escalonada com previsto no inciso II da Lei 8213|91.

    E) Ivan não retorne ao seu antigo emprego, a sua aposentadoria por invalidez será mantida de forma escalonada pelo período de um ano e meio. Isso ocorrerá mesmo que encontre um novo emprego. 

    A letra "E" está correta porque, no caso em tela, Ivan ficou cinco anos e meio afastado contados do auxílio-doença que antecedeu a sua aposentadoria por invalidez. Após cinco anos e meio Ivan teve alta da sua aposentadoria por invalidez.

    Ressalta-se que a recuperação de Ivan ocorreu após cinco anos contados da data do auxílio-doença que antecedeu a aposentadoria por invalidez sem interrupção, logo de acordo com o inciso II do artigo 47º da Lei 8.213|91 a aposentadoria será mantida sem prejuízo da volta à atividade por mais um ano e meio.

    Art. 47 da Lei 8213|91 Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será observado o seguinte procedimento: II - quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade;b) com redução de 50% (cinqüenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) meses;c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual período de 6 (seis) meses, ao término do qual cessará definitivamente.

    O gabarito da questão é a letra "E".
  • A – Errada – não tem direito a estabilidade do art. 118, da Lei 8.213, pois não foi acidente do trabalho

    B – Errada – neste caso cessará de imediato, de acordo com o art. 47, I, a, da Lei 8.213/91

    C – Errada – neste caso cessará de imediato, de acordo com o art. 47, I, a, da Lei 8.213/91

    D – Errada – neste caso, receberá por um ano e meio, de acordo com o art. 47, II, da Lei 8.213/91

    E – Certa – de acordo com o art. 47, II, da Lei 8.213/91.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Letra E

    Analisando a situação-problema apresentada pela banca, podemos concluir que Ivan Pereira recebeu auxílio-doença por 1 ano e o seu auxílio-doença foi diretamente convertido em aposentadoria por invalidez, a qual teve duração de quatro anos e meio. Assim sendo, Ivan Pereira ficou 5 anos e meio afastado, contados do auxílio-doença que antecedeu, sem interrupção, sua aposentadoria por invalidez. Após este período, o segurado teve alta de sua aposentadoria por invalidez.

    No caso em análise, portanto, como a recuperação ocorreu após 5 (cinco) anos contados da data do auxílio-doença que antecedeu a aposentadoria por invalidez, sem interrupção, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade, por mais um ano e meio, nos termos do inciso II do art. 47, da Lei 8.213/91, conforme segue:

    a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade;

    b) com redução de 50% (cinqüenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) meses;

    c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual período de 6 (seis) meses, ao término do qual cessará definitivamente.

    Diante do exposto, podemos afirmar que é irrelevante o fato de Ivan retornar ou não a seu antigo emprego ou ao mercado de trabalho, pois como a recuperação ocorreu após o período de 5 anos, devemos aplicar diretamente o inciso II do art. 47, da lei 8.213/91, devendo ser mantida sua aposentadoria por invalidez de forma escalonada pelo período de um ano e meio (6 meses + 6 meses + 6 meses). Isso ocorrerá mesmo que encontre um novo emprego. Por tal razão, a alternativa correta é a alternativa “E”

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/correcao-direito-previdenciario-trf4-analista-judiciario-area-judiciaria-ajaj/

  • ERREI - 07/10/2019

  • Art. 47. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será observado o seguinte procedimento:

    I - quando a recuperação ocorrer dentro de 5 (cinco) anos (NÃO FOI O CASO), contados da data do início da aposentadoria por invalidez ou do auxílio-doença que a antecedeu sem interrupção, o benefício cessará:

    a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar à função que desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da legislação trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdência Social; ou

    b) após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez, para os demais segurados;

    II - quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I ( APÓS 5 ANOS - FOI O CASO), ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:

    a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade;

    b) com redução de 50% (cinqüenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) meses;

    c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual período de 6 (seis) meses, ao término do qual cessará definitivamente. ( 1 ANO E MEIO)

  • Matéria do capiroto

  • GABARITO: E

     

    a) Ivan retorne ao mercado de trabalho na antiga empresa, percebendo o mesmo salário, não poderá ser demitido, tendo em vista a sua estabilidade no emprego pelo acidente ocorrido.

     

    ERRADA: não tem direito a estabilidade do art. 118, da Lei 8.213, pois não foi acidente do trabalho

     

    b) Ivan não retorne ao seu antigo emprego, a aposentadoria por invalidez cessará após tantos meses quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez. 

     

    ERRADA: neste caso cessará de imediato, de acordo com o art. 47, I, a, da Lei 8.213/91

     

    c) Ivan retorne ao seu antigo emprego, a sua aposentadoria por invalidez será mantida de forma escalonada pelo período de um ano e meio. Isso ocorrerá como uma forma de indenização pelo período que esteve afastado. 

     

    ERRADA: neste caso cessará de imediato, de acordo com o art. 47, I, a, da Lei 8.213/91

     

    d) a perícia determine que Ivan esteja apto ao exercício de atividade diversa da que exercia, a sua aposentadoria por invalidez cessará após quantos forem os anos de duração do auxílio-doença ou da aposentadoria por invalidez. 

     

    ERRADA: neste caso, receberá por um ano e meio, de acordo com o art. 47, II, da Lei 8.213/91

     

    e) Ivan não retorne ao seu antigo emprego, a sua aposentadoria por invalidez será mantida de forma escalonada pelo período de um ano e meio. Isso ocorrerá mesmo que encontre um novo emprego. 

     

    CORRETA: A fundamentação consta no art. 47 da Lei 8.213/91.

     

    Esquematizando:

     

    I) Quando verificada a recuperação TOTAL e DENTRO de 5 ANOS - o benefício cessará:

     

    A) para o segurado empregado -> de imediato

    B) para os demais segurados -> Após tantos meses quantos forem os anos de duração do aux. doença e da apt. por invalidez

     

    II) Quando a recuperação for PARCIAL OU OCORRER APÓS 5 ANOS OU quando o segurado for declarado APTO PARA EXERCÍCIO DE TRABALHO DIVERSO do qual habitualmente exercia - o benefício cessará APOS:

    para todos os segurados:

    a) durante 6 meses -> 100%

    b) por mais 6 meses -> Redução de 50%

    c) por mais 6 meses -> Redução de 75%

     

    Analisando a questão, chegamos a conclusão clara de que incapacidade durou mais de 5 anos (1 ano de aux. doença + 4,5 anos de aposentadoria por invalidez), sendo assim, não importa qual o enquadramento do segurado, nem se ele retornou ou não para a atividade que habitualmente exercia. De acordo com o dispositivo legal, recuperando-se da incapacidade após 5 anos, ele irá receber a mensalidade de recuperação pelos períodos e percentuais determinados na legislação (1 ano e meio = 6 meses + 6 meses + 6 meses).

    Fontes:

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/gabarito-trf-4-direito-previdenciario-prova-recurso/

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/correcao-direito-previdenciario-trf4-analista-judiciario-area-judiciaria-ajaj/
     

  • Acrescentando o seguinte ele Receberá:

    --> 6 Meses de forma integral

    --> + 6 meses Reduzirá 50%

    --> + 6 meses Reduzirá 75% (Só receberá 25% do referido benefício)

  • Já posso pedir música no Fantástico kkkkkkkkkk

    Em 11/11/19 às 15:17, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

    Em 25/10/19 às 10:40, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

    Em 16/10/19 às 17:29, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

  • CUIDADO! Alguns comentários estão equivocados!

    Tome as seguintes informações como ponto de partida:

    PRIMEIRA INFORMAÇÃO: Período afastado de IVAN: 5 anos e 6 meses (1 ano de auxílio-doença + 4 anos e 6 meses de aposentadoria por invalidez). OBS: auxílio-doença e aposentadoria por invalidez podem ser "somados" quando esta última resulta da conversão do auxílio-doença.

    SEGUNDA INFORMAÇÃO: São as "mensalidades de recuperação", ou seja, são benefícios (sanções premiais) para quem volta à ativa. São duas regras (com algumas subregras) no artigo 47:

    REGRA 1 DO INCISO I: se refere a quem se afastou por até 5 anos.

    REGRA 2 DO INCISO II: se refere a quem se afastou acima de 5 anos (o caso do IVAN).

    TERCEIRA INFORMAÇÃO:

    i) se for dentro dos 5 anos (INCISO I, REGRA 1) aplica-se o benefício por tantos meses quantos forem os anos que a pessoa se afastou.

    i) Se for após os 5 anos (INCISO II, REGRA 2). aplica-se o benefício por 1 ano e meio de forma escalonada (lê lá depois os percentuais no art. 47, II, da Lei n. 8.213/91).

    QUARTA INFORMAÇÃO: terá estabilidade no emprego nos casos em que seja acidente de trabalho (art. 118, Lei n. 8.213) (não é o caso de IVAN, afinal, estava em lazer).

    QUINTA INFORMAÇÃO: se ele volta a trabalhar dentro dos 5 anos, cessa de imediato. Não tem sentido ficar recebendo nos casos em que ele pode se sustentar (art. 47, I, a, da Lei n. 8.213/91).

    E se voltar a trabalhar após 5 anos no mesmo emprego e na mesma função e na mesma empresa? Neste caso, ainda assim, terá direito à aposentadoria. A REGRA 2 (INCISO II) não faz diferenciação entre quem volta a trabalhar e quem não volta a trabalhar.

    PRONTO! Agora, vamos resolver:

    a) ERRADA!!! Origem do erro: dizer que ele tem estabilidade. Fundamento? QUARTA INFORMAÇÃO.

    b)ERRADA: Origem do erro: aplicou a regra 1 a IVAN! Fundamentos? PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA INFORMAÇÃO.

    c) ERRADA: é de forma escalonada sim. É por um ano e meio sim. Faz lá a leitura do art. 47, II, depois! Porém não é uma indenização! É um benefício!!!

    d) ERRADA: não tem perícia neste caso, não tem parâmetro legal para esta assertiva, inovaram teratologicamente nesta assertiva!!

    e) CORRETA!

  • Em 15/11/19 às 14:56, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 18/09/19 às 18:24, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 27/08/19 às 10:42, você respondeu a opção C.

    !

    NÃO AGUENTO MAIS ERRAR ESSA QUESTÃO

  • Questão mais difícil da prova

  • art 42 II e suas alíneas, da lei 8213

  • Hipótese: Ivan Pereira sofreu acidente de trânsito em um final de semana quando voltava do clube com sua família. O mencionado segurado recebeu auxílio-doença por 1 ano. Posteriormente, o seu auxílio-doença foi diretamente convertido em aposentadoria por invalidez, a qual teve duração de quatro anos e meio. Após este período o INSS a cancelou.

    Olha a pegadinha!!

    O auxílio-doença (auxílio por incapacidade temporária) antecedeu, sem interrupção, a aposentadoria por invalidez (aposentadoria por incapacidade permanente).

    De modo que entre a concessão do auxílio-doença (auxílio por incapacidade temporária) e a recuperação transcorreram cinco anos e meio. Logo, a questão é resolvida com a aplicação da regra do art. 47, inciso II, da Lei nº 8.213/91. Observe:

              Art. 47. Verificada a recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, será observado o seguinte procedimento:

              [...]

              II - quando a recuperação for parcial, ou ocorrer após o período do inciso I, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exercício de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria será mantida, sem prejuízo da volta à atividade:

              a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperação da capacidade;

              b) com redução de 50% (cinqüenta por cento), no período seguinte de 6 (seis) meses;

              c) com redução de 75% (setenta e cinco por cento), também por igual período de 6 (seis) meses, ao término do qual cessará definitivamente.

    A alternativa correta é a E.

    E) Ivan não retorne ao seu antigo emprego, a sua aposentadoria por invalidez será mantida de forma escalonada pelo período de um ano e meio. Isso ocorrerá mesmo que encontre um novo emprego.

    Resposta: E


ID
3040648
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Sobre a incidência de contribuição previdenciária no salário de contribuição, considere:


I. A gratificação natalina integra o salário de contribuição, mas não o cálculo do benefício previdenciário, assim, como os valores de todos os benefícios previdenciários integram o salário de contribuição.

II. Integram o salário de contribuição a ajuda de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta nos termos da lei, a parcela "in natura" recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, bem como as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias.

III. Para efeitos do salário de contribuição considera-se remuneração do contribuinte individual que trabalha como condutor autônomo de veículo rodoviário, como auxiliar de condutor autônomo de veículo rodoviário, em automóvel cedido em regime de colaboração, o montante correspondente a 15% (quinze por cento) do valor bruto do frete, carreto, transporte de passageiros ou do serviço prestado.

IV. Integram o salário de contribuição o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado e o reembolso creche de crianças pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade, quando devidamente comprovadas as despesas realizadas.


Está correto o que consta de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D, PEDIDO ANULAÇÃO (TODAS INCORRETAS)

     

    Assertiva "I": incorreta.Os valores dos benefícios previdenciários não integramo salário de contribuição, EXCETO o do salário-maternidade, conforme se pode concluir do disposto no art. 28, § 9º, "a", da Lei nº 8.212/91.

     

    Assertiva "II": incorreta.Aajuda de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta nos termos da lei, a parcela “in natura” recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social1, bem como as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias, não integram o salário de contribuição, de acordo como que dispõe oart. 28, § 9º, da Lei nº 8.212/91.

     

    Assertiva"III":incorreta.Considera-se remuneração do contribuinte individual que trabalha como condutor autônomo de veículo rodoviário, como auxiliar de condutor autônomo de veículo rodoviário, em automóvel cedido em regime de colaboração, nos termos da Lei nº 6.094, de30 de agosto de 1974, como operador de trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados, o montante correspondente a 20% (vinte por cento)do valor bruto do frete, carreto, transporte de passageiros ou do serviço prestado, como dispõe o §11 do art. 28 da Lei nº 8.212/91.O percentual inserido na assertiva III, de 15% (quinze por cento) está equivocado.Assertiva

     

    "IV": incorreta.Oressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado e o reembolso creche de crianças pago em conformidadecom a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade, quando devidamente comprovadas as despesas realizadas,não integram o salário de contribuição, de acordo com o que dispõe art. 28, §9º, alínea "s", da Lei nº 8.212/91.

     

    Fonte : https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/razoes-de-recurso-prova-trf4-ajaj-questao-47-direito-previdenciario/

    Dicas e mnemônicos -> https://www.instagram.com/qciano/?hl=pt-br

  • Só tenho uma coisa a dizer: esta tudo errado.

  • Imagina o candidato que estudou bastante se deparando com essa aberração de questão na hora da prova... que desespero.

    Fundamentação do professor Italo Romano:

    Essa questão deve ser anulada. Não há resposta. Todos os itens estão incorretos.

    ______________________________________________________________________________________________________________

    Item I – Fundamento art. 28, § 7º CC § 9º, da Lei 8.212/91:

    § 7º O décimo-terceiro salário (gratificação natalina) integra o salário-de-contribuição, exceto para o cálculo de benefício, na forma estabelecida em regulamento.    

    (...)

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:

    a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o salário-maternidade;

    ______________________________________________________________________________________________________________

    Item II – Fundamento art. 28, § 9º, Lei 8.212/91:

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:

    (...)

    c) a parcela "in natura" recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, nos termos da Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976;

    d) as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias.

    E ainda no Decreto 3.048/99, art. 214, § 9º, II:

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente:

    (...)

    II - a ajuda de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta, nos termos da Lei.

    ______________________________________________________________________________________________________________

    Item III – Não é de 15% e sim de 20%. Fundamento art. 28, § 11.

    § 11.  Considera-se remuneração do contribuinte individual que trabalha como condutor autônomo de veículo rodoviário, como auxiliar de condutor autônomo de veículo rodoviário, em automóvel cedido em regime de colaboração, nos termos da Lei nº 6.094, de 30 de agosto de 1974, como operador de trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados, o montante correspondente a 20% (vinte por cento) do valor bruto do frete, carreto, transporte de passageiros ou do serviço prestado, observado o limite máximo a que se refere o § 5º.   

    ______________________________________________________________________________________________________________ 

    Item IV – Fundamento art. 28, § 9º, “s”:

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:

    (...)

    s) o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado e o reembolso creche pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade, quando devidamente comprovadas as despesas realizadas;

  • RESOLUÇÃO:

     

    I – Errada – O salário-maternidade não integra o salário de contribuição (art. 28, § 9o , a, da Lei 8.212/91)

     

    II – Errada – Estas parcelas não integram o salário de contribuição, de acordo com art. 28, § 9o, da Lei 8.212/91.

     

    III –  Errada – o percentual considerado é de 20%, nos termos do art. 22, § 15, da Lei 8.212/91.

     

    IV – Errada – Estas parcelas não integram o salário de contribuição, de acordo com art. 28, § 9o, da Lei 8.212/91.

     

    Gabarito: Gabarito Oficial D – questão deve ser anulada  Ivan Kertzman | Direção Concursos

  • Gabarito''D''.

    I – Errada – O salário-maternidade não integra o salário de contribuição (art. 28, § 9o , a, da Lei 8.212/91)

    II – Errada – Estas parcelas não integram o salário de contribuição, de acordo com art. 28, § 9o, da Lei 8.212/91.

    III – Errada – o percentual considerado é de 20%, nos termos do art. 22, § 15, da Lei 8.212/91.

    IV – Errada – Estas parcelas não integram o salário de contribuição, de acordo com art. 28, § 9o, da Lei 8.212/91.

    >Gabarito: Gabarito Oficial D – questão deve ser anulada

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • FCC de parabéns viu. Baleu!

  • Quem fez essa prova pode pedir anulação da questão... Tudo errado

  • Quem está se baseando na FCC p estudar para o INSS 2020.1 vai ter dor de cabeça

  • Meu Deus ta só TUDO ERRADO quem formulou essa questão o cara pode ser tudo menos especialista em previdenciário...

  • o pior disso tudo é que tu perde muito tempo na prova tentando resolver essa questão...

    muita sacanagem.

  • acho que ao invés de pedir as alternativas corretas, o examinador deveria ter pedido as INCORRETAS... só assim para salvar a questão..

    Pegou pesado FCC

  • Se vc acertou essa questão, estude mais!!!!

    Cheguei a ter cólica renal antes de ler os comentários.

  • MEU DEUS! Não tem NENHUMA carreta!
  • e obvio que ferias indenizadas NÃO integram o salario de contribuição.

  • todas estao erradas

  • Gente, não tem nenhuma correta. Essa vai para a minha pasta: Bizarra.

  • Galera, CUIDADO:

    Muita gente escrevendo que o salário-maternidade não integra o salário de contribuição, mas, segundo o artigo 28, § 9º, "a", da lei 8212, o salário-maternidade é o ÚNICO benefício previdenciário que integra o salário de contribuição.

  • essa questão aí gerou abalo moral

  • Imagine o quanto você estudou e se depara com uma questão dessa em prova...! Você pensa em tanta coisa , menos na resposta..

  • que LIXO, fcc 

  • Obrigado ao pessoal dos comentários, já estava me sentindo mal por errar essa questão, ainda bem que não fui só eu que não entendi nada dessa resposta da banca.

  • Com certeza a questão será anulada.A pergunta correta seria quais estão incorretas.

  • "II. Integram o salário de contribuição a ajuda de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta.." ERRADA!

    Conforme art. 28, IV, §9º, "b" da Lei 8212/91, NÃO INTEGRAM O SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO... as ajudas de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta... portanto, nem precisaria ler as demais, visto que a alternativa II não está presente apenas na alternativa "E", contudo, a alternativa ''E'' também não pode ser, até porque já sabemos que o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado e o reembolso creche pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite de 6 anos de idade, quando devidamente comprovadas as despesas realizadas.... NÃO INTEGRA O SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (art. 28, IV, §9º, ''s'', Lei 8212/91).

    Nenhuma salva.. ESSA FCC ESTÁ DE BRINCADEIRA!

  • Não entendo essas bancas Grandes como a CESPE e a FCC, ganha uma Caralhada de dinheiro e não contratam um bom profissional para formular as questoes. ta dificil ser concurseiro no Brasil.

  • Estão todas erradas!

    I) 13° salário integra o SC, exceto p/ cálculo de salário de benefício, devida a contribuição na última parcela ou na rescisão do contrato. S. 688, STF.

    Contudo, Benefícios previdenciários ñ são parcelas integrantes, exceto salário maternidade e auxílio acidente apenas p/ fins de cálculos do salário de benefício;

    II) Parcela in natura e ajuda de custo bem como adicional mensal do aeronauta ñ são parcelas integrantes.

    III) O montante da Contribuição do condutor autônomo ou auxiliar de veículo rodoviário é de 20%. (art. 28,§11, lei 8.212/91)

    A questão tenta confundir com a redação do art. 201, § 20, do Decreto 3048/99-  § 20.  A contribuição da empresa, relativamente aos serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho na atividade de transporte rodoviário de carga ou passageiro, é de quinze por cento sobre a parcela correspondente ao valor dos serviços prestados pelos cooperados, que não será inferior a vinte por cento do valor da nota fiscal ou fatura. 

    IV) O reembolso creche e reembolso babá de criança até 6 anos ñ são parcelas integrantes.

  • Esse é um tipo de questão que desanima qq um...erros grosseiros.

  • Fiz minha parte, recorri dessa!

  • Um examinador desses tinha que levar uma surra...

  • HAHAHA... FCC, por favor, demita seus "mestres" em previdenciário. Não dá nem pra por a culpa nos estagiários dessa vez.

  • Segundo o Professor a Correção do Estratégia Concursos (Ver Questão 47) - a questão é passível de anulação. Segue comentário do professor abaixo.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/correcao-direito-previdenciario-trf4-analista-judiciario-area-judiciaria-aja

  • No dia da prova eu entrei em pânico rsrs

  • Quem foi a ant@ que formulou essa questão?

    Em pleno 2019......

  • Cara, um concurso federal tão importante, uma banca prestigiosa como a FCC e nós aqui vendo esta comédia, uma coisa grotesca, patética, ridícula, não há uma alternativa de resposta correta. E eu ainda q me assustei, pó, pensei, estudei tanto e não consigo ver uma resposta correta.

  • Cara, por um minuto achei que eu estava maluca. Eu li a lei seca minutos antes de dormir e lembro nitidamente do artigo que fala sobre a parcela in natura que não integra o salário de contribuição, e ainda diz exclusivamente.

  • Não tem assertiva correta. Acredito que a banca tenha anulado.

  • Só acertei porque fui pela menos errada. A quando li a I, sabia que estava errada. Eliminei A, C e E. Para desempatar a B e D, li a assertiva III e já vi que estava errada. Sobrou chutar a D.
  • Vamos analisar as alternativas da questão!
    I. A gratificação natalina integra o salário de contribuição, mas não o cálculo do benefício previdenciário, assim, como os valores de todos os benefícios previdenciários integram o salário de contribuição. 
    II. Integram o salário de contribuição a ajuda de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta nos termos da lei, a parcela "in natura" recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, bem como as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias. 
    III. Para efeitos do salário de contribuição considera-se remuneração do contribuinte individual que trabalha como condutor autônomo de veículo rodoviário, como auxiliar de condutor autônomo de veículo rodoviário, em automóvel cedido em regime de colaboração, o montante correspondente a 15% (quinze por cento) do valor bruto do frete, carreto, transporte de passageiros ou do serviço prestado. 
    IV. Integram o salário de contribuição o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado e o reembolso creche de crianças pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade, quando devidamente comprovadas as despesas realizadas.

     D) II e IV apenas.  corretas 
    Resposta: D
  • Só espero que a FCC mude esse examinador no TRF 3!!!!!

    Falta de respeito (pra variar, né), a gente se "mata" de tanto estudar para perder um tempo tão PRECIOSO em uma prova tão importante como essa!

  • Só espero que a FCC mude esse examinador no TRF 3!!!!!

    Falta de respeito (pra variar, né), a gente se "mata" de tanto estudar para perder um tempo tão PRECIOSO em uma prova tão importante como essa!

  • Só uma correção no comentário da Caroline L.

    Não haverá desconto de contribuição previdenciária sobre nenhum benefício pago no âmbito do RGPS, exceto o salário maternidade, o único considerado como salário de contribuição.

    O auxílio-acidente NÃO compõe o salário de contribuição, pois inexiste desconto de contribuição previdenciária sobre o seu valor, ocorre apenas para efeito do cálculo DA APOSENTADORIA, veja que é restrito, não são para todos os benefícios como ela mencionou, conforme artigo 31 da Lei 8.213.

    Fonte Direito Previdenciário, Frederico Amado.

  • Assertiva incorreta. De fato, o décimo-terceiro salário (gratificação natalina) integra o salário-de-contribuição, exceto para o cálculo de benefício, nos termos do § 7º, do art. 28, da Lei 8.213/91.

    Contudo, não são todos os benefícios previdenciários integram o salário de contribuição, como afirma a presente assertiva, nos termos do item “a” do § 9º, do art. 28, da Lei 8.213/91, conforme segue:

    Art. 28. (…)

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: 

    a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o salário-maternidade;

    (…)

    Assim sendo, como o salário maternidade integra o salário de contribuição, a presente assertiva está incorreta.

    II. Integram o salário de contribuição a ajuda de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta nos termos da lei, a parcela “in natura” recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, bem como as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias.

    Assertiva incorreta. Nos termos do item “b” do § 9º, do art. 28, da Lei 8.213/91, temos que:

    Art. 28. (…)

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: 

    (…)

    b) as ajudas de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta nos termos da Lei nº 5.929, de 30 de outubro de 1973;

    (…)

    Nos termos do item “c” do § 9º, do art. 28, da Lei 8.213/91, temos que:

    Art. 28. (…)

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: 

    (…)

    c) a parcela “in natura” recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, nos termos da Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976;

    (…)

    Nos termos do item “d” do § 9º, do art. 28, da Lei 8.213/91, temos que:

    Art. 28. (…)

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente: 

    (…)

    d) as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias de que trata o art. 137 da Consolidação das Leis do Trabalho-CLT;

    (…)

    Como podemos perceber pela transcrição legal acima, as parcelas mencionadas na presente assertiva não integram o salário de contribuição. Por tal razão, a assertiva está incorreta.

  • Essa FCC só ta fazendo questões bizarras de direito previdenciário. Banca deste porte, executando um concurso tão importante desse e ganhando rios de dinheiro pra por uma questão ridícula dessa, nem bancas que fazem concurso de prefeitura cometem um erro grotesco desses.

  • A questão foi anulada pela banca.

  • FOI ANULADA.

    O décimo-terceiro salário (gratificação natalina) integra o salário-de-contribuição, exceto para o cálculo de benefício, nos termos do § 7º, do art. 28, da Lei 8.213/91.Contudo, não são todos os benefícios previdenciários integram o salário de contribuição, como afirma a presente assertiva, nos termos do item “a” do § 9º, do art. 28, da Lei 8.213/91.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/correcao-direito-previdenciario-trf4-analista-judiciario-area-judiciaria-ajaj/

  • QUESTÃO ANULADA:

     

    I. A gratificação natalina integra o salário de contribuição, mas não o cálculo do benefício previdenciário, assim, como os valores de todos os benefícios previdenciários integram o salário de contribuição.

     

    Fundamento art. 28, § 7º CC § 9º, da Lei 8.212/91:

    § 7º O décimo-terceiro salário (gratificação natalina) integra o salário-de-contribuição, exceto para o cálculo de benefício, na forma estabelecida em regulamento.    

    (...)

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:

    a) os benefícios da previdência social, nos termos e limites legais, salvo o salário-maternidade;

     

    II. Integram o salário de contribuição a ajuda de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta nos termos da lei, a parcela "in natura" recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, bem como as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias.

     

    Fundamento art. 28, § 9º, Lei 8.212/91:

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:

    (...)

    c) a parcela "in natura" recebida de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social, nos termos da Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976;

    d) as importâncias recebidas a título de férias indenizadas e respectivo adicional constitucional, inclusive o valor correspondente à dobra da remuneração de férias.

     

    E ainda no Decreto 3.048/99, art. 214, § 9º, II:

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição, exclusivamente:

    (...)

    II - a ajuda de custo e o adicional mensal recebidos pelo aeronauta, nos termos da Lei.

     

    III. Para efeitos do salário de contribuição considera-se remuneração do contribuinte individual que trabalha como condutor autônomo de veículo rodoviário, como auxiliar de condutor autônomo de veículo rodoviário, em automóvel cedido em regime de colaboração, o montante correspondente a 15% (quinze por cento) do valor bruto do frete, carreto, transporte de passageiros ou do serviço prestado.

     

    Não é de 15% e sim de 20%. Fundamento art. 28, § 11.

    § 11.  Considera-se remuneração do contribuinte individual que trabalha como condutor autônomo de veículo rodoviário, como auxiliar de condutor autônomo de veículo rodoviário, em automóvel cedido em regime de colaboração, nos termos da Lei nº 6.094, de 30 de agosto de 1974, como operador de trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados, o montante correspondente a 20% (vinte por cento) do valor bruto do frete, carreto, transporte de passageiros ou do serviço prestado, observado o limite máximo a que se refere o § 5º.   

     

    CONTINUA...

     

  • IV. Integram o salário de contribuição o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado e o reembolso creche de crianças pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade, quando devidamente comprovadas as despesas realizadas.

     

    Fundamento art. 28, § 9º, “s”:

    § 9º Não integram o salário-de-contribuição para os fins desta Lei, exclusivamente:

    (...)

    s) o ressarcimento de despesas pelo uso de veículo do empregado e o reembolso creche pago em conformidade com a legislação trabalhista, observado o limite máximo de seis anos de idade, quando devidamente comprovadas as despesas realizadas;

     


ID
3040651
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Sobre os cálculos dos benefícios previdenciários do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), NÃO está correto o que consta de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 

     

    Confome disciplina a Lei 8.213

     

    Art. 71 

     

    § 1o O pagamento do benefício de que trata o caput deverá ser requerido até o último dia do prazo previsto para o término do salário-maternidade originário.  

     

    § 2o O benefício de que trata o caput será pago diretamente pela Previdência Social durante o período entre a data do óbito e o último dia do término do salário-maternidade originário e será calculado sobre:       

    I - a remuneração integral, para o empregado e trabalhador avulso;        

    II - o último salário-de-contribuição, para o empregado doméstico;        

    III - 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) últimos salários de contribuição, apurados em um período não superior a 15 (quinze) meses, para o contribuinte individual, facultativo e desempregado; e     

    IV - o valor do salário mínimo, para o segurado especial. 

  • GAB: C

    A) O INSS utilizará as informações retiradas do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) sobre os vínculos e remunerações dos segurados, para fins de cálculos dos salários de benefício. Quando houver dúvidas sobre a regularidade de um vínculo, o INSS poderá exigir a apresentação de documentos que servirão de base à anotação, sob pena de exclusão do vínculo.

    Certo - Lei 8213, art. 29-A. § 5º 

    B) O fator previdenciário será de incidência obrigatória nos cálculos das aposentadorias por tempo de contribuição integral, proporcional e dos professores, facultativa na aposentadoria por idade e não obrigatória nas aposentadorias especial e por invalidez.

    Certo. O fator previdenciário tem incidência obrigatória no benefício aposentadoria por tempo de contribuição. Já na aposentadoria por idade,fator previdenciário somente incidirá se for mais vantajoso para o segurado. Nas demais aposentadorias, não há que se falar em incidência do fator.

    C) Para os benefícios por incapacidade e salário maternidade, a regra de cálculo é a média aritmética dos doze últimos salários de contribuição. O valor deste benefício não poderá exceder a média dos últimos doze meses de salário de contribuição, inclusive em caso de remuneração variável.

    Errado. O salário de benefício consiste, de modo geral, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo. Todos os benefícios utilizam salário de benefício, exceto: salário família (é uma cota), salário maternidade, e ainda, a pensão por morte e o auxílio reclusão (apesar de ainda utilizarem o salário de benefício de forma indireta)

    D) No período básico de cálculo, se o segurado tiver recebido benefícios por incapacidade, sua duração será contada, considerando-se como salário de contribuição, no período, o salário de benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário mínimo.

    Certo. Lei 8.213/90, art. 29, § 5º.

    E) O salário-maternidade e o salário-família não seguem as mesmas regras de cálculo que as aposentadorias por tempo, idade e especial, pois não são calculados através do salário de benefício.

    Certo - Lei 8.213/91, art 28.

  • A letra B diz que nas aposentadorias especial e por idade o FP é NÃO OBRIGATÓRIO. Na verdade NÃO INCIDE fator previdenciário nessas aposentadorias, e é diferente não incidência de não obrigatoriedade. Tem 2 erradas aí, a meu ver.

  • Gabarito''C''.

    Sobre os cálculos dos benefícios previdenciários do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), NÃO está correto o que consta de:

    Assertiva incorreta ''C''. Nos termos do § 10, do art. 29, da lei 8.213/91, o auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes.

    Contudo essa regra não é aplicável para todos os benefícios por incapacidade, mas tão somente ao auxílio-doença.

    Ademais, no caso do salário maternidade, o § 2º, do art. 71-B da lei 8.213/91, dispõe que:

    Art. 71-B (…)

    § 2º O benefício de que trata o caput será pago diretamente pela Previdência Social durante o período entre a data do óbito e o último dia do término do salário-maternidade originário e será calculado sobre:            

    I – a remuneração integral, para o empregado e trabalhador avulso;

    II – o último salário-de-contribuição, para o empregado doméstico;

    III – 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) últimos salários de contribuição, apurados em um período não superior a 15 (quinze) meses, para o contribuinte individual, facultativo e desempregado; e         

    IV – o valor do salário mínimo, para o segurado especial.  

    Como vimos, o a definição do valor do salário maternidade irá variar de acordo com o tipo de segurado.

    Apenas o auxílio doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes. Para os demais benefícios, tal regra não é aplicável.

    Por todo o exposto, a presente assertiva está incorreta e deve ser assinalada como gabarito da questão, uma vez que o enunciado pede para assinalarmos a assertiva que NÃO esteja correta.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • É, na prova eu marquei a letra B, que também está errada.

    Vejamos:

    o fator previdenciário incide nas aposentadorias por idade e tempo de contribuição (Art. 29, I, L 8.213/91). Porém, o art. 29-C da mesma lei expressamente possibilita a não incidência se optar pela aplicação da regra 86/96 (sim não é mais 85/95, veja o 29-C, §2°, II).

    Inobstante até a aposentadoria por idade também pode ter a não incidência do fator previdenciário conforme art. 7°, da Lei 9.876/99.

    Pois bem, a depender o segurado pode optar pela não incidência do referido fator em quaisquer dos benefícios.

  • Professores de ensino médio estão sujeitos ao fator previdenciário?

  • pegou pesado FCC

  • Alguém pode me ajudar?

    Exclusão do período e exclusão do vinculo são a mesma coisa?

    o art. 29-A, §5º refere-se à exclusão do PERIODO

  • GABARITO: C

    ->>> M.A.S. (média aritmética simples) dos maiores salários de contribuição (80% período contributivo) exceto:

    Salário-Família e Salário-Maternidade <-- são calculados de outra forma (art. 28 lei 8.213)

  • Complementando o comentário dos colegas, segue a correção da questão pelo Estratégia Concursos (Ver Questão 48)

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/correcao-direito-previdenciario-trf4-analista-judiciario-area-judiciaria-ajaj/

  • Questão passível de anulação.

  • De acordo com o Professor Phelipe (do Curso Ênfase) essa questão é passível de recurso por existirem duas alternativas incorretas, quais sejam, as letras "B" e "C".

    LETRA B: "O fator previdenciário será de incidência obrigatória nos cálculos das aposentadorias por tempo de contribuição integral, proporcional e dos professores, facultativa na aposentadoria por idade e não obrigatória nas aposentadorias especial e por invalidez."

    1)     O fator previdenciário será de incidência obrigatória nos cálculos das aposentadorias por tempo de contribuição integral, proporcional e dos professores – INCORRETO. Da forma como a assertiva está escrita dá a entender que sempre incidirá o fator previdenciário nas APTC, o que está incorreto. Isso porque o fator previdenciário é obrigatório nas APTC que não incidir a regra do 86/96. Ou seja, se o segurado quiser se aposentar pela regra do 86/96 ele cumula o requisito da IDADE, de forma que o FP somente incidirá SE BENÉFICO A ELE.

    2)     (...) facultativa na aposentadoria por idade (...) – CORRETO

    3)     (...) não obrigatória nas aposentadorias especial e por invalidez. – INCORRETO. O FP não incide na aposentadoria por invalidez. Ademais, o fator previdenciário não incide na AP especial por exposição a agentes agressivos e é facultativo nas aposentadorias especiais dos deficientes.

    Pelos motivos expostos, a letra B também poderia ser considerada INCORRETA.

  • Letra C (INCORRETA)

    Art. 29, § 10, da Lei 8213/91. O auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de 12, a média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes.

    Art. 72. O salário-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistirá numa renda mensal igual a sua remuneração integral.

    Art. 73. Assegurado o valor de um salário-mínimo, o salário-maternidade para as demais seguradas, pago diretamente pela Previdência Social, consistirá: I - em um valor correspondente ao do seu último salário-de-contribuição, para a segurada empregada doméstica; II - em um doze avos do valor sobre o qual incidiu sua última contribuição anual, para a segurada especial; III - em um doze avos da soma dos doze últimos salários-de-contribuição, apurados em um período não superior a quinze meses, para as demais seguradas.

    Letra B (INCORRETA)

    O único benefício em que o fator previdenciário é obrigatório é a Aposentadoria por Tempo de Contribuição no caso de não preenchimento da fórmula 86/96. Essa generalização que a FCC fez na alternativa não poderia ter sido considerada correta...ô maldade.

  • Vamos analisar as alternativas da questão!

    A) O INSS utilizará as informações retiradas do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) sobre os vínculos e remunerações dos segurados, para fins de cálculos dos salários de benefício. Quando houver dúvidas sobre a regularidade de um vínculo, o INSS poderá exigir a apresentação de documentos que servirão de base à anotação, sob pena de exclusão do vínculo. 

    A letra "A" está certa porque refletiu o dispositivo legal abaixo:

    Art. 29-A da Lei 8.213|91 O INSS utilizará as informações constantes no Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS sobre os vínculos e as remunerações dos segurados, para fins de cálculo do salário-de-benefício, comprovação de filiação ao Regime Geral de Previdência Social, tempo de contribuição e relação de emprego.   
    § 5o  Havendo dúvida sobre a regularidade do vínculo incluído no CNIS e inexistência de informações sobre remunerações e contribuições, o INSS exigirá a apresentação dos documentos que serviram de base à anotação, sob pena de exclusão do período.           
     
    B) O fator previdenciário será de incidência obrigatória nos cálculos das aposentadorias por tempo de contribuição integral, proporcional e dos professores, facultativa na aposentadoria por idade e não obrigatória nas aposentadorias especial e por invalidez. 

    A letra "B" está certa porque o segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá optar pela não incidência do fator previdenciário no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria (artigo 29 - C da Lei 8.213|91).

    C) Para os benefícios por incapacidade e salário maternidade, a regra de cálculo é a média aritmética dos doze últimos salários de contribuição. O valor deste benefício não poderá exceder a média dos últimos doze meses de salário de contribuição, inclusive em caso de remuneração variável. 

    A letra "C" é o gabarito da questão e está errada porque o auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes (Art. 29, parágrafo nono da Lei 8.213|91). Porém, a referida regra aplica-se somente ao auxílio-doença e não a todos os benefícios por incapacidade.

    D) No período básico de cálculo, se o segurado tiver recebido benefícios por incapacidade, sua duração será contada, considerando-se como salário de contribuição, no período, o salário de benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário mínimo. 

    A letra "D" está certa porque reproduz a literalidade do parágrafo quinto do artigo 29 da Lei 8213|91, observem:

    Art. 29 da Lei 8213|91 § 5º Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido benefícios por incapacidade, sua duração será contada, considerando-se como salário-de-contribuição, no período, o salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário mínimo.

    E) O salário-maternidade e o salário-família não seguem as mesmas regras de cálculo que as aposentadorias por tempo, idade e especial, pois não são calculados através do salário de benefício. 

    A letra "E" está certa, observem a legislação abaixo:

    Art. 2º da Lei 8213|91  O salário-de-benefício consiste: I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário; II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo.     

    O gabarito da questão é a letra "C".
  • Sei que o gabarito é a letra C, porém essa B também está incorreta!

  • Felipe Cx estou na mesma linha de raciocínio que você o fator previdenciário só existe pra duas aposentadorias sendo elas: por tempo de contribuição (obrigatória) idade(facultativa, ou seja é usada quando mais vantajosa ao segurado). por essa razão contraria o que o examinador cobrou, fez com que as outras aposentadorias tivesse o sentido implícito de facultativas.

    Mas vida que segue amigos concurseiros!!

  • @FelipeCX Mas se não incide, também pode-se afirmar que não é obrigatório. Essa linha de interpretação geralmente é mais segura.

  • Sobre a letra C:

     

     

    https://www.inss.gov.br/beneficios/aposentadoria-especial-por-tempo-de-contribuicao/

    https://www.inss.gov.br/beneficios/aposentadoria-por-tempo-de-contribuicao-da-pessoa-com-deficiencia/

    https://www.inss.gov.br/beneficios/aposentadoria-por-tempo-de-contribuicao-do-professor/

  • Esse tal de Previdenciário consegue ser 10x mais insuportável que Tributário kkkkkk

  • Polêmica da letra B

    A meu entender a aplicação do fator é obrigatória para aposentadoria por tempo de contribuição, pois o segurado somente terá a opção de não aplicá-lo se os requisitos da regra 85/96 (atuais 86/96) forem atendidos. E facultativo para Aposentadoria por idade conforme art. 7º da lei 9.876/99, que poderá usar o fator ou a regra da aposentadoria por idade (70% + 1% por ano de contribuição) que está pra mudar com a reforma.

    Lei 8.213

    Art.29-C. O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá optar pela não incidência do fator previdenciário no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria, for:  

    I - igual ou superior a noventa e cinco pontos, se homem, observando o tempo mínimo de contribuição de trinta e cinco anos; ou 

    II - igual ou superior a oitenta e cinco pontos, se mulher, observado o tempo mínimo de contribuição de trinta anos. 

    § 1 Para os fins do disposto no caput, serão somadas as frações em meses completos de tempo de contribuição e idade.

    § 2 As somas de idade e de tempo de contribuição previstas no caput serão majoradas em um ponto em: 

    I - 31 de dezembro de 2018;  (86/96)

    II - 31 de dezembro de 2020; (87/97)

    III - 31 de dezembro de 2022;  (88/98)

    IV - 31 de dezembro de 2024; e (89/99)

    V - 31 de dezembro de 2026.(90/100)

    Art. 7º da Lei n. 9.876/99 - É garantido ao segurado com direito a aposentadoria por idade a opção pela não aplicação do fator previdenciário a que se refere o art. 29 da Lei nº 8.213, de 1991, com a redação dada por esta Lei.

  • Amigos, bom dia, se alguém puder me esclarecer por que a letra B está certa?

    Afinal, dispõe o art. 29-C da lei 8.213, que "O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá optar pela não incidência do fato previdenciário..."

  •  

    GABARITO: C

     

    Muita Atenção a questão quer saber qual é a ERRADA:

     

    A) O INSS utilizará as informações retiradas do Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) sobre os vínculos e remunerações dos segurados, para fins de cálculos dos salários de benefício. Quando houver dúvidas sobre a regularidade de um vínculo, o INSS poderá exigir a apresentação de documentos que servirão de base à anotação, sob pena de exclusão do vínculo.

     

    CORRETO: - Lei 8213, art. 29-A. § 5º

     

    Art. 29-A. O INSS utilizará as informações constantes no Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS sobre os vínculos e as remunerações dos segurados, para fins de cálculo do salário-de-benefício, comprovação de filiação ao Regime Geral de Previdência Social, tempo de contribuição e relação de emprego.

    (…)

    § 5º Havendo dúvida sobre a regularidade do vínculo incluído no CNIS e inexistência de informações sobre remunerações e contribuições, o INSS exigirá a apresentação dos documentos que serviram de base à anotação, sob pena de exclusão do período.

     

    Como podemos perceber, a presente assertiva está correta. No entanto, devemos assinalar a alternativa incorreta, nos termos do enunciado da questão.

     

    B) O fator previdenciário será de incidência obrigatória nos cálculos das aposentadorias por tempo de contribuição integral, proporcional e dos professores, facultativa na aposentadoria por idade e não obrigatória nas aposentadorias especial e por invalidez.

     

    CORRETO:

     

    Em regra, o fator previdenciário será de incidência obrigatória nos cálculos das aposentadorias por tempo de contribuição integral, proporcional e dos professores, exceto quanto se tratar de pessoa com deficiência ou se, após cumprido o tempo de contribuição, forem alcançados 86 pontos para mulher ou 96 pontos para homem, somando-se a respectiva idade com o tempo de contribuição do segurado (a), nos termos do art. 29 e 29-C da Lei 8.213/91.

     

    Fica garantido ao segurado com direito à aposentadoria por idade a opção pela não aplicação do fator previdenciário, devendo o Instituto Nacional do Seguro Social, quando da concessão do benefício, proceder ao cálculo da renda mensal inicial com e sem o fator previdenciário, nos termos no art. 181-A do Decreto 3.048/99.

    Os demais benefícios não sofrem qualquer incidência do fator previdenciário.

     

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/correcao-direito-previdenciario-trf4-analista-judiciario-area-judiciaria-ajaj/

     

  • C) Para os benefícios por incapacidade e salário maternidade, a regra de cálculo é a média aritmética dos doze últimos salários de contribuição. O valor deste benefício não poderá exceder a média dos últimos doze meses de salário de contribuição, inclusive em caso de remuneração variável.

     

    ERRADO:

    Nos termos do § 10, do art. 29, da lei 8.213/91, o auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes.

    Contudo essa regra não é aplicável para todos os benefícios por incapacidade, mas tão somente ao auxílio-doença.

    Ademais, no caso do salário maternidade, o § 2º, do art. 71-B da lei 8.213/91, dispõe que:

    Art. 71-B (…)

    § 2º O benefício de que trata o caput será pago diretamente pela Previdência Social durante o período entre a data do óbito e o último dia do término do salário-maternidade originário e será calculado sobre:

    I – a remuneração integral, para o empregado e trabalhador avulso;

    II – o último salário-de-contribuição, para o empregado doméstico;

    III – 1/12 (um doze avos) da soma dos 12 (doze) últimos salários de contribuição, apurados em um período não superior a 15 (quinze) meses, para o contribuinte individual, facultativo e desempregado; e

    IV – o valor do salário mínimo, para o segurado especial.

    Como vimos, o a definição do valor do salário maternidade irá variar de acordo com o tipo de segurado.

    Apenas o auxílio doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes. Para os demais benefícios, tal regra não é aplicável.

    Por todo o exposto, a presente assertiva está incorreta e deve ser assinalada como gabarito da questão, uma vez que o enunciado pede para assinalarmos a assertiva que NÃO esteja correta.

     

    D) No período básico de cálculo, se o segurado tiver recebido benefícios por incapacidade, sua duração será contada, considerando-se como salário de contribuição, no período, o salário de benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário mínimo.

     

    CORRETO: Lei 8.213/90, art. 29, § 5º.

    Art. 29. (…)

    § 5º Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido benefícios por incapacidade, sua duração será contada, considerando-se como salário-de-contribuição, no período, o salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário mínimo.

    Como podemos perceber, a alternativa reproduz literalmente o texto legal. Por tal razão, a assertiva está correta.

     

  • E) O salário-maternidade e o salário-família não seguem as mesmas regras de cálculo que as aposentadorias por tempo, idade e especial, pois não são calculados através do salário de benefício.

     

    CORRETO: Lei 8.213/91, art 28.

     

    Realmente o salário-maternidade e o salário-família não seguem as mesmas regras de cálculo que as aposentadorias por tempo, idade e especial, uma vez que aqueles benefícios não são calculados através do salário de benefício.

     

    Por outro lado, as aposentadorias por tempo de contribuição, por idade e especial utilizam o salário de benefício como base para o cálculo do benefício previdenciário, nos termos do art. 29 da Lei 8.213/91.

     

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/correcao-direito-previdenciario-trf4-analista-judiciario-area-judiciaria-ajaj/

  • gente, achei a questão difícil, porem acertei no chute porque são isentos de carencia:

  • Alguém, em algum lugar, achou a correção da prova discursiva? To procurando há uma hora e não acho.

  • Alguém, em algum lugar, achou a correção da prova discursiva? To procurando há uma hora e não acho.

  • Mais alguém tem dificuldade com direito previdenciário? Acho um pouco decoreba, difícil de achar uma lógica...

  • O Salario maternidade é igual à remuneração integral da segurada. O que é diferente do calculo feito nos benefícios por incapacidade.

  • vish ficou tudo grego!!!

  • LEI 8.213

    GABARITO, LETRA C (INCORRETA).

    C) Art. 29. § 10. O auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes. NÃO SE TRATA DO SALÁRIO MATERNIDADE E SIM DO AUXÍLIO DOENÇA/BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE.

    Art. 72. O salário-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistirá numa renda mensal igual a sua remuneração integral.

  • Letra B tá errada também, graças a EC103. só tem 1 regra de transição que se aplica o fator previdenciário

  • JURIS TEMA CORRELACIONADO: O QUE É A REVISAO DA VIDA TODA ACEITA PELO STJ

    Aplica-se a regra definitiva prevista no art. 29, I e II, da Lei nº 8.213/91, na apuração do salário de benefício, quando mais favorável do que a regra de transição contida no art. 3º da Lei nº 9.876/99, aos segurados que ingressaram no Regime Geral da Previdência Social até o dia anterior à publicação da Lei nº 9.876/99. STJ. 1ª Seção. REsp 1.596.203-PR, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 11/12/2019 (recurso repetitivo - Tema 999) (Info 662).

     

    JUSTIFICATIVA

    1) Direito ao melhor benefício

    Vigora em matéria previdenciária, o chamado “direito ao melhor benefício”.

    O reconhecimento ao direito ao melhor benefício garante ao segurado o recebimento de prestação previdenciária mais vantajosa dentre aquelas cujos requisitos cumpre, assegurando, consequentemente, a prevalência do critério de cálculo que lhe proporcione a maior renda mensal, a partir do histórico de suas contribuições.

    2) Contribuições feitas pelo segurado quanto aos demais períodos não podem ser descartadas

    A regra de transição do art. 3º da Lei nº 8.213/91 afirma que só serão consideradas as contribuições ocorridas a partir de julho de 1994.

    Ocorre que não se mostra razoável que o segurado tenha pagado contribuições anteriores à 1994 e que elas sejam simplesmente descartadas pelo INSS

    3) Se a regra de transição não for vantajosa, não deve ser aplicada

    As regras de transição são pensadas para beneficiar a pessoa que foi atingida pela nova legislação.

    É pensada, portanto, como uma vantagem para quem já estava na situação antes da nova lei.

    Justamente por isso, se a regra de transição é mais gravosa que a nova lei, esta regra não incidirá, devendo ser simplesmente aplicada a nova lei.

    4) Não se trata de direito adquirido a regime jurídico

    Vale ressaltar que a tese acolhida pelo STJ não implica em reconhecimento a direito adquirido a regime jurídico, o que se sabe não encontra abrigo na jurisprudência consolidada do STF e do STJ.

    O reconhecimento a direito adquirido a regime jurídico se verificaria na hipótese de se reconhecer ao segurado o direito ao cálculo do benefício nos termos da legislação pretérita (redação original do art. 29 da Lei nº 8.213/91), o que não é o caso. O que o segurado pretende é justamente o contrário, ou seja, que se aplique a legislação em vigor (redação atual do art. 29).

    FONTE: INFO 662 STJ COMENTADO PELO DOD

  • Pessoal, já estudo a mais de 5 anos para o concurso do INSS e gravei, além de outras leis, a 8.213 de 91 completa em áudio e vídeo com todas as atualizações até o início de 2021, breves resumos e citações. Ela está disponível no meu canal do youtube: "tio san concurseiro" com material para download na descrição. Bons estudos a todos!

  • 1)     O fator previdenciário será de incidência obrigatória nos cálculos das aposentadorias por tempo de contribuição integral, proporcional e dos professores – INCORRETO. Da forma como a assertiva está escrita dá a entender que sempre incidirá o fator previdenciário nas APTC, o que está incorreto. Isso porque o fator previdenciário é obrigatório nas APTC que não incidir a regra do 86/96. Ou seja, se o segurado quiser se aposentar pela regra do 86/96 ele cumula o requisito da IDADE, de forma que o FP somente incidirá SE BENÉFICO A ELE.

    2)     (...) facultativa na aposentadoria por idade (...) –

    3)     (...) não obrigatória nas aposentadorias especial e por invalidez. – O FP não incide na aposentadoria por invalidez. Ademais, o fator previdenciário não incide na AP especial por exposição a agentes agressivos e é facultativo nas aposentadorias especiais dos deficientes.


ID
3040654
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Nos termos da Lei n° 13.146/2015, a exigência obrigatória de nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras destina-se aos Tradutores e Intérpretes de Libras atuantes

Alternativas
Comentários
  • GAB.: A

    Conforme, o art. 28 da Lei nº 13.146/2015, incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar formação e disponibilização de professores para o atendimento educacional especializado, de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de profissionais de apoio.

    Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras, os tradutores e intérpretes da Libras, quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras.

  • EPD:

    Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:

    § 2º Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras a que se refere o inciso XI do caput deste artigo, deve-se observar o seguinte:

    I - os tradutores e intérpretes da Libras atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir ensino médio completo e certificado de proficiência na Libras;         

    II - os tradutores e intérpretes da Libras, quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras.  

  • Letra (a)

    Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:

    § 2º Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras a que se refere o inciso XI do caput deste artigo, deve-se observar o seguinte:

    I - os tradutores e intérpretes da Libras atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir ensino médio completo e certificado de proficiência na Libras;         

    II - os tradutores e intérpretes da Libras, quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras. 

  • Eu tinha marcado a letra A, mas não tinha entendido muito bem a pergunta e fui pra D. Aff!

  • Gabarito: A

    Educação Básica: Mínimo ensino médio e certificado de proficiência em libras.

    Graduação e Pós: Nível superior com habilitação, prioritariamente, em tradução e interpretação de libras.

  • Educação Básica -> ensino médio completo + certificado de proficiência na Libras.

     

    Na graduação e pós-graduação -> nível superior +  habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras

     

  • Gabarito: Letra A

    Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:

    XI - formação e disponibilização de professores para o atendimento educacional especializado, de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de profissionais de apoio;

    § 2º Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras a que se refere o inciso XI do caput deste artigo, deve-se observar o seguinte:

           

    II - os tradutores e intérpretes da Libras, quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras. 

  • Artigo 28 parágrafo 2

  • GABARITO:A


    LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015

     

    DO DIREITO À EDUCAÇÃO

     

    Art. 28. Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:

     

    § 2º Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras a que se refere o inciso XI do caput deste artigo, deve-se observar o seguinte:


    I - os tradutores e intérpretes da Libras atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir ensino médio completo e certificado de proficiência na Libras;          (Vigência)


    II - os tradutores e intérpretes da Libras, quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras.   (Vigência) [GABARITO]

  • Educação Básica -> ensino médio completo + certificado de proficiência na Libras.

    Graduação e pós-graduação -> nível superior habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras

    Gabarito, A.

  • GABARITO: A.

     

    Tradutores e intérpretes da Libras atuantes:

     

    ✦ na educação básica no mínimo, possuir ensino médio completo e certificado de proficiência na Libras;      

    ✦ nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras

  • Letra A

    Mais uma questão que veio da letra da lei.

    Nos termos da Lei n° 13.146/2015, Art. 28, Incumbe ao poder público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar:

    Parágrafo 2º Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras a que se refere o inciso XI do caput deste artigo, deve-se observar o seguinte:

    II – os tradutores e intérpretes da Libras, quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras.

  • Gabarito : A

    Lei 13.146/2015 ( Estatuto da Pessoa com Deficiência)

    Art. 28: § 2º Na disponibilização de tradutores e intérpretes da Libras a que se refere o inciso XI do caput deste artigo, deve-se observar o seguinte:

    I - os tradutores e intérpretes da Libras atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir ensino médio completo e certificado de proficiência na Libras;          

    II - os tradutores e intérpretes da Libras, quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras. 

  • Vejamos nosso famoso artigo 28, inciso XI. Com nosso esquema acertamos essa.

    Se preferir, leia a lei seca:

    Art. 28, XI - formação e disponibilização de professores para o atendimento educacional especializado, de tradutores e intérpretes da Libras, de guias intérpretes e de profissionais de apoio;

    I - os tradutores e intérpretes da Libras atuantes na educação básica devem, no mínimo, possuir ensino médio completo e certificado de proficiência na Libras; 

    Apenas para você reforçar, leia:

    II - os tradutores e intérpretes da Libras, quando direcionados à tarefa de interpretar nas salas de aula dos cursos de graduação e pós-graduação, devem possuir nível superior, com habilitação, prioritariamente, em Tradução e Interpretação em Libras. 


ID
3040657
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015
Assuntos

Manuel é pessoa com deficiência visual e, ao tentar atravessar determinada via pública de grande circulação, notou que o semáforo para pedestres instalado em tal via não apresentava condições necessárias para que pudesse atravessá-la com segurança. Nos termos da Lei n° 10.098/2000, o referido semáforo deveria

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    Lei 10,098/2000

    Art. 9º Os semáforos para pedestres instalados nas vias públicas deverão estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave, intermitente e sem estridência, ou com mecanismo alternativo, que sirva de guia ou orientação para a travessia de pessoas portadoras de deficiência visual, se a intensidade do fluxo de veículos e a periculosidade da via assim determinarem. 

    Parágrafo único. Os semáforos para pedestres instalados em vias públicas de grande circulação, ou que deem acesso aos serviços de reabilitação, devem obrigatoriamente estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave para orientação do pedestre.   

  • E pq não a letra A?

  • Oxi, a alternativa A deveria ser a correta:

    Lei 10,098/2000

    Art. 9º Os semáforos para pedestres instalados nas vias públicas deverão estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave, intermitente e sem estridência, ou com mecanismo alternativo, que sirva de guia ou orientação para a travessia de pessoas portadoras de deficiência visual, se a intensidade do fluxo de veículos e a periculosidade da via assim determinarem. 

  • Creio que o gabarito esteja incorreto ou vá haver recurso. A lei não fala em obrigatoriamente em nenhum passagem. Do art 8º ao 10-A há tratamento de desenho e localização do mobiliário urbano.

  • Lei 10.098/2000

    Art. 9 (...)

    Parágrafo único. Os semáforos para pedestres instalados em vias públicas de grande circulação, ou que deem acesso aos serviços de reabilitação, devem obrigatoriamente estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave para orientação do pedestre.

    Alternativa "B"

  • Lei 10.098/00

    Art. 9º, §ún. Os semáforos para pedestres instalados em vias públicas de grande circulação, ou que deem acesso aos serviços de reabilitação, devem obrigatoriamente estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave para orientação do pedestre.    

    GAB.: B 

  • Os semáforos em vias públicas (que não sejam de grande circulação ou que não deem acesso aos serviços de reabilitação) - devem ser equipados com mecanismos que emita sinal sonoro suave , intermitente e sem estridência, ou com mecanismo alternativo. ART 9º

    Os semáforos em vias públicas (que sejam de grande circulação ou que deem acesso aos serviços de reabilitação) - devem ser equipados OBRIGATORIAMENTE com mecanismos que emita sinal sonoro suave .ART 9º - PÁRAGRAFO ÚNICO

    como a questão diz que é a via é de grande circulação , deve ser obrigatoriamente !!! Por isso a letra correta é a B e não a A

  • Letra (b)

    É o que determina o art. 10-A, da Lei 10.098/2000, incluído pela Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência). O Estatuto modificou uma série de leis federais, e até a CLT, e nessas partes você precisa dar uma olhada.

     

    Art. 10-A. A instalação de qualquer mobiliário urbano em área de circulação comum para pedestre que ofereça risco de acidente à pessoa com deficiência deverá ser indicada mediante sinalização tátil de alerta no piso, de acordo com as normas técnicas pertinentes

     

    Essa regra da sinalização sonora é para os semáforos (art. 9º, da Lei 10.098/2000):

     

    Art. 9 Os semáforos para pedestres instalados nas vias públicas deverão estar equipados com:

    - mecanismo que emita sinal sonoro suave, intermitente e sem estridência, ou com mecanismo alternativo, que sirva de guia ou orientação para a travessia de pessoas portadoras de deficiência visual, se a intensidade do fluxo de veículos e a periculosidade da via assim determinarem.

     

    Parágrafo único. Os semáforos para pedestres instalados em vias públicas de grande circulação, ou que deem acesso aos serviços de reabilitação, devem obrigatoriamente estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave para orientação do pedestre.

    Fonte: meus resumos.

  • Gab. B

    Parágrafo único. Os semáforos para pedestres instalados em vias públicas de grande circulação, ou que deem acesso aos serviços de reabilitação, devem obrigatoriamente estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave para orientação do pedestre. 

    Típica questão FCC "letra de lei", a alternativa A está incorreta pois faz referência ao Art. 9º da lei 10.098/2000 e não ao §único conforme solicita o comando da questão.

  • Entendimento do Artigo 9º do Estatuto do deficiente.

    RUA DE GRANDE CIRCULAÇÃO OU DE ACESSO AOS SERVIÇOS DE REABILITAÇÃO = OBRIGATÓRIO SINAL SONORO SUAVE (PARÁGRAFO ÚNICO).

    OUTRAS RUAS QUE NÃO SEJAM DE GRANDE CIRCULAÇÃO E DE ACESSO AO SERVIÇO DE REABILITAÇÃO = POSSÍVEL O USO DE SINAL SONORO SUAVE OU MECANISMOS ALTERNATIVOS. (CAPUT).

  • Que pegadinha!

    Como a questão menciona que a via pública é de grande circulação, o semáforo para pedestre deve obrigatoriamente estar equipado com mecanismo que emita sinal sonoro suave, conforme consta na redação do § único do art. 9º da Lei 10.098/2000.

    Gabarito letra B

  • Letra B

    Esta questão deve ter derrubado alguns bons candidatos. Note que a via é de grande circulação. Neste caso, de acordo com parágrafo único do artigo 9º, lei 10.098/20000, deve haver mecanismo que emita sinal sonoro suave.

    DO DESENHO E DA LOCALIZAÇÃO DO MOBILIÁRIO URBANO

    Lei 10.098/200, Art. 9 - Os semáforos para pedestres instalados nas vias públicas deverão estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave, intermitente e sem estridência, ou com mecanismo alternativo, que sirva de guia ou orientação para a travessia de pessoas portadoras de deficiência visual, se a intensidade do fluxo de veículos e a periculosidade da via assim determinarem.

    Parágrafo único. Os semáforos para pedestres instalados em vias públicas de grande circulação, ou que deem acesso aos serviços de reabilitação, devem obrigatoriamente estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave para orientação do pedestre.

  • Nunca ouvi nenhum sinal sonoro nem encontrei um mecanismo alternativo. Se eu fosse cego, já teria sido atropelado... kkkkk

  • GABARITO: B.

     

    Art. 9o, Parágrafo único. Os semáforos para pedestres instalados em vias públicas de grande circulação, ou que deem acesso aos serviços de reabilitação, devem obrigatoriamente estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave para orientação do pedestre

  • Via pública - sinal sonoro suave (intermitente e sem estridência) OU mecanismo alternativo

    Via pública de grande circulação OU que deem acesso aos serviços de reabilitação - OBRIGATÓRIO sinal sono suave

  • Grande circulação = Sinal sonoro suave OBRIGATÓRIO.

  • Alguém já viu isso na prática? Diz "obrigatoriamente", mas nunca nem vi!

  • Esse tipo de questão é uma tremenda piada. Tem que ser criada a lei dos concursos urgente. A letra A está correta tb. Tem que parar com essa palhaçada de mais correta. A única diferença aí é que a letra A se aplica a todos os semáforos e a letra B a semáforos de grande circulação, mas uma não elimina a outra. Eu fico revoltado com esse tipo de questão, pq eu tenho certeza que ninguém estuda todos esses detalhes da legislação específica e alguém acaba tomando a vaga de outro por conta de um chute seco.

  • Já elimina a D e E pq o sinal não tem q ser estridente, tem q ser suave!

  • Letra B

    Os semáforos para pedestres instalados em vias públicas de grande circulação, ou que deem acesso aos serviços de reabilitação, devem obrigatoriamente estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave para orientação do pedestre, nos termos art. 9º da Lei 10.098/2000, parágrafo único.

  • A questão falou em rua de grande circulação ou acesso aos serviços de reabilitação será OBRIGATÓRIO o sinal sonoro suave.

  • Gabarito : B

    Lei 10.098

    Art. 9 Os semáforos para pedestres instalados nas vias públicas deverão estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave, intermitente e sem estridência, ou com mecanismo alternativo, que sirva de guia ou orientação para a travessia de pessoas portadoras de deficiência visual, se a intensidade do fluxo de veículos e a periculosidade da via assim determinarem.

    Parágrafo único. Os semáforos para pedestres instalados em vias públicas de grande circulação, ou que deem acesso aos serviços de reabilitação, devem obrigatoriamente estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave para orientação do pedestre.  

  • "Eu fico revoltado com esse tipo de questão, pq eu tenho certeza que ninguém estuda todos esses detalhes da legislação específica..."

    Nesse momento que você percebe o quanto é necessário continuar estudando a lei seca.

    Continuemos...

  • Primeiramente, a alternativa "A" também está correta. Segundo, nunca vi esse sinal sonoro na minha vida

  • Em caso de vias de GRANDE circulação o sinal sonoro é OBRIGATÓRIO. Aí é que está a diferença entre A e B.

  • Em 28/04/20 às 18:47, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!

    Em 19/11/19 às 19:03, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!

  • Lei 10.098

    Art. 9 Os semáforos para pedestres instalados nas vias públicas deverão estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave, intermitente e sem estridência, ou com mecanismo alternativo, que sirva de guia ou orientação para a travessia de pessoas portadoras de deficiência visual, se a intensidade do fluxo de veículos e a periculosidade da via assim determinarem.

    Parágrafo único. Os semáforos para pedestres instalados em vias públicas de grande circulação, ou que deem acesso aos serviços de reabilitação, devem obrigatoriamente estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave para orientação do pedestre.  

  • Lei 10.098, art. 9º:

    A) estar equipado com mecanismo que emita sinal sonoro suave ou com mecanismo alternativo. ERRADA

    O erro da alternativa, é que no caso de vias públicas de grande circulação, conforme descrito no caso hipotético da questão, devem obrigatoriamente estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave.

    B) obrigatoriamente estar equipado com mecanismo que emita sinal sonoro suave para orientação do pedestre. CORRETA

    C) obrigatoriamente estar equipado com mecanismo alternativo para orientação do pedestre, estando excluída, na hipótese narrada, a exigência de mecanismo que emita sinal sonoro. ERRADA

    Incorreta, pois o artigo 9º prevê que os semáforos devem estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave, intermitente e sem estridência para orientação da travessia de deficientes visuais

    D) obrigatoriamente estar equipado com mecanismo que emita sinal sonoro intermitente e estridente para orientação do pedestre. ERRADA

    Sem estridência

    E) estar equipado com mecanismo que emita sinal sonoro intermitente e estridente ou com mecanismo alternativo. ERRADA

    Mesmo problema da alternativa A, vias públicas de grande circulação: o sinal sonoro é OBRIGATÓRIO

  • Lei 10.098

    Art. 9 Os semáforos para pedestres instalados nas vias públicas deverão estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suaveintermitente e sem estridência, ou com mecanismo alternativo, que sirva de guia ou orientação para a travessia de pessoas portadoras de deficiência visual, se a intensidade do fluxo de veículos e a periculosidade da via assim determinarem.

    Parágrafo único. Os semáforos para pedestres instalados em vias públicas de grande circulação, ou que deem acesso aos serviços de reabilitação, devem obrigatoriamente estar equipados com mecanismo que emita sinal sonoro suave para orientação do pedestre.  

  • Manuel é pessoa com deficiência visual e, ao tentar atravessar determinada via pública de grande circulação, notou que o semáforo para pedestres instalado em tal via não apresentava condições necessárias para que pudesse atravessá-la com segurança. Nos termos da Lei n° 10.098/2000, o referido semáforo deveria obrigatoriamente estar equipado com mecanismo que emita sinal sonoro suave para orientação do pedestre.

  • A assertiva A continua correta. "Ah, mas é obrigatório em vias grandes", e onde está escrito na assertiva A que é facultativo ou algo do tipo? O comando da questão usa o verbo DEVER, assim como a própria lei, ou seja, por si só deixa a entender que é obrigatório. O problema é que a lei foi mal elaborada refletindo no confuso comando da questão.