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Prova FGV - 2018 - MPE-AL - Auditor do Ministério Público


ID
2740594
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                     OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA


Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.

A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência.

                                                                                       O Globo, 31/05/2018. 

“Numa democracia, (1) é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, (2) entre outros, obedecidas leis e regras, (3) lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, (4) há sempre o risco de excessos, (5) a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”.


Nesse segmento inicial do texto, a vírgula que tem caráter optativo é a indicada pelo número

Alternativas
Comentários
  • adjunto adverbial deslocado tradicional até três palavras, vírgula opcional

  • Qual o erro da letra C?

  • e a C ?

     

  • As vírgulas (3) e (5) estão erradas, pois são casos proibidos...A questão pede o caso optativo, ou seja, a vírgula que pode ser colocada ou retirada sem prejuízo à correção do texto...

     

    A vírgula (4) separa um adjunto adverbial deslocado considerado de grande extensão (mais de 3 palavras), nesse caso a vírgula é considerada obrigatória por muitos gramáticos...

  • A vírgula (4) (Em um regime de liberdades,) também não seria um adjunto adverbial deslocado?  

    Pergunto isso para saber o posicionamento da banca FGV, tendo em vista que na questão Q871116, tembém de 2018, o adjunto adverbial deslocado: "Nos primeiros anos da conquista" (5 palavras) foi considerado opcional pela banca.

    Argumentação da banca: "O gabarito oficial foi mantido, pois a sequência de complemento e adjunto adverbial não oracional não se separa por vírgula." - O que leva a entender que para a FGV mesmo que o AA deslocado for de grande porte a vírgula será opcional.

    Alguém ajuda? 

  • “Numa democracia, (1) é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, (2) entre outros, obedecidas leis e regras, (3) lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, (4) há sempre o risco de excessos, (5) a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”.

     

     

    (1)    Adjunto adverbial (pequeno (até 3 palavras)) deslocado – VÍRGULA OPCIONAL

     

     

    (2)     Enumerativa, é usada em conjunto com a vírgula anterior. - VÍRGULA OBRIGATÓRIA

     

     

    (3)     Caso proibitivo, pois separada o sujeito do verbo – ‘Quem’ são lastreadas? As leis e regras. – VÍRGULA PROIBIDA

     

     

    (4)    Adjunto Adverbial (grande (+3 palavras)) deslocado – VÍRGULA OBRIGATÓRIA

     

     

    (5)    Caso proibitivo, pois separada o sujeito do verbo – ‘Quem’ serão contidos? Os excessos – VÍRGULA PROIBIDA

     

     

    O IGNORANTE AFIRMA, O SABIO DUVIDA E O SENSATO REFLETE

    Aristóteles

  • Para quem perguntou da letra "C": 

    O trecho a ser examinado seria: "(2) entre outros, obedecidas leis e regras, (3) lastreadas na Constituição" 

    Ao meu ver, ao excluir a virgula na posição 3 logo após o substantivo "regras" você estará alterando o sentido no texto. 

    Vejamos: na forma atual: as leis E as regras seriam lastreadas na Constituição. Se for extraída a virgula, dará a impressão de que somente as regras são lastreadas na Constituição, as leis seriam um elemento destacado ( obedecidas leis e regras lastreadas na Constituição).

    s.m.j.

     

  • http://olavogarantizado.com.br/homepage/artigos/item/19-uso-da-virgula-caso-do-adjunto-adverbial-deslocado

  • Por diversas vezes a FGV considerou como vírgula opcional o adjunto deslocado maior do que 3 palavras,

    Banca sem critérios!

  •  

    Nossa, Felipe Backes, fiquei com a mesma dúvida que você!

    Também errei essa questão do adjunto com 5 palavras e tentei colocar na minha cabeça que esse era o posicionamento da banca.

    Aí vem a FGV e me coloca uma questão dessas.

     

     

  • Questão ridícula.

    Acertei pelo numero de palavras no adjunto adverbial, mas foram colocadas vírgulas em locais proibidos.

    Acho que a bana pensou assim: "Esquece o que você sabe e faz o que eu mando".

  • Adjunto adverbial deslocado.

  • https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/adverbio-deslocado

  • Galera dizendo até três palavras vírgula é opcional!!! Se tem TRÊS palavras a virgula já é OBRIGATÓRIA!

  • Gabarito: A

     

    “Numa democracia, (1 - facultativo) é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, (2 - obrigatória) entre outros, obedecidas leis e regras, (3 - proibida) lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, (4 - obrigatória) há sempre o risco de excessos, (5 - proibida) a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”.

     

    Numa democracia é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”.

     

  • Considerei a letra A errada por não considerar pequena

  • Caraaca, juro que li opinativo...fiquei procurando qual parte expressava uma opinião, não no sentido de a vírgula ser opcional kkk

    Segue o baile.

  • Discordo, em partes, do comentário da Mileny Cardoso:

     

    " 2) entre outros, obedecidas leis e regras, (3) lastreadas na Constituição."

     

    "Obedecidas leis e regras": oração subordinada adverbial condicional reduzida de particípio.

     

    "lastreadas na Constituição": oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de particípio, vírugla obrigatória.

  • Toda vez que vier depois do ponto final as expressões


    Como: quando, após, depois.


    A vírgula torna-se obrigatória.


    adverbial com até 3 PALAVRAS, o uso da vírgula é FACULTATIVO

  • Adjunto curto (até 3 palavras) = virgula facultativa


    GAB: A

  • Errei pensando que era a 5, mas a 5 está errada, nem opitativa era
  • Prova de adivinhação

  • -

    cansaço ta tão grande que li "..opinativo.."

  • Punidos entre vírgulas é por ser zeugma? Se alguém souber... ;)

    Se a FGV quisesse ser má, teria perguntado sobre esta, hehehehe

  • Segundo Fernando Pestana, em consulta a ABL, é considerado de pequena monta o adjunto adverbial de até 2 elementos deslocados na oração.

  • Sacanagem, a frase está cheia de erros

  • Melhor comentário: Wiula Cardoso

  • Vírgula Obrigatória : quando isola advérbios com mais de 2 palavras no início da oração.

    Ex: Ontem pela manhã, eu estudei.

    Vírgula Facultativa: quando estiver advérbios com ATÉ 2 PALAVRAS no início, meio e fim da oração.

    Ex: Ontem (,) eu estudei.

    Eu (,) ontem (,) estudei.

    Eu estudei (,) ontem.

  • Letra A – CERTA -  A vírgula isolando “Numa democracia” é facultativa, pois se trata de um adjunto adverbial de pequena extensão – até 2 palavras.

    Letra B – ERRADA – As vírgulas isolando a expressão “entre outros” são obrigatórias, haja vista se tratar de uma expressão interpositiva de inclusão.

    Letra C – ERRADA – A vírgula indicada isola a oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de particípio “lastreadas na Constituição”. Não faria sentido não empregar a vírgula, pois, se assim fosse, teríamos uma informação de natureza restritiva, dando a entender que somente algumas leis e regras estão lastreadas na Constituição, o que geraria uma incoerência.

    Letra D – ERRADA – A vírgula é obrigatória, devido ao fato de isolar um adjunto adverbial deslocado da ordem direta “Em um regime de liberdades”.

    Letra E – ERRADA - A vírgula indicada isola a oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de infinitivo “a serem devidamente contidos...”. Não faria sentido não empregar a vírgula, pois, se assim fosse, teríamos uma informação de natureza restritiva, dando a entender que somente alguns riscos deveriam ser contidos, o que geraria uma incoerência.

    Resposta: A

  • Gab. A

    > adjunto adverbial deslocado tradicional - até três palavras = vírgula opcional.

  • Afinal de contas, até duas ou três palavras? Cada um fala uma coisa. Eu, hem!

  • Não sei se vai ajudar mas achei interessante:

    https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/adverbio-deslocado

  • Não se iluda contando palavras para usar vírgula.

  • Pq no item 5 a palavra punidos vem entre vírgula?

  • CRÉDITOS

    Wiula Cardoso

    Gabarito: A

     

    “Numa democracia, (1 - facultativo) é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, (2 - obrigatória) entre outros, obedecidas leis e regras, (3 - proibida) lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, (4 - obrigatória) há sempre o risco de excessos, (5 - proibida) a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”.

     

    Numa democracia é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras lastreadas na ConstituiçãoEm um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”.

  • Gabarito A Adjunto adverbial de pequena extensão deslocado, vírgula facultativa.
  • Regra do "e" quando em orações com sujeitos diferentes ou quando ele se repetir;

    Coloca - se ( , )

    Ex; Eu mandei um e-mail, e meu pai escreveu uma carta= Aqui os sujeitos são diferentes a vírgula é optativa e o (e) verbo de ligação.

    Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”.

    a) Numa democracia é livre a expressão,

    A vírgula está na frente do (é ) ele verbo de ligação nessa oração ele é opcional

    Gabarito A)

    https://youtu.be/F6h229Iiufo

  • Adjuntos adverbiais deslocados:

    --> curtos: até duas palavras / uso facultativo.

    --> longos: 3 ou mais palavras / uso obrigatório.

  • Adjunto adverbial:

    2 palavras --> vírgula facultativa;

    3 palavras (ou mais) --> OBRIGATÓRIO vírgula.

  • Errei pq nao entendi o enunciado. ;/

  • Eu literalmente acabei de fazer uma questão da FGV em que a banca considerou correta uma oração com omissão de vírgula após um adjunto de adverbial de 5 palavras.

    Não existe banca pior do que essa!


ID
2740597
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                     OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA


Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.

A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência.

                                                                                       O Globo, 31/05/2018. 

“Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, / obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição”.


No segmento acima, o conectivo que substituiria adequadamente a barra inserida entre as duas orações é:

Alternativas
Comentários
  • gabarito B.

    advérbio condicional: Desde que.

  • Resposta B

    -----------------------------

    [IBFC/2008] No subtítulo, a expressão "desde que" estabelece uma relação de: d) condição

     

    #questãorespondendoquestões

    #frança4x2croácia

  • Gabarito B

     

    Entendi assim, corrijam-me se estiver errado.

    (...) é livre a expressão DESDE QUE odedecidas as leis e regras.

     

    Bons estudos!!!

  • Questao tipica da FGV, ajuda a responder se voce tentar faze-la sem olhar as alternativa (veja o que vem na sua memoria primeiro) depois olhem as alternativas. (desculpe os erros, meu corretor esta em ingles). rsrs

  • A questão seria típica da FGV se viesse com um gabarito esquisito que ninguém entende... :P

  • Gab. B

    Desde que - oração subordinada adverbial condicional

  • Cuidado para não confundir CONQUANTO = embora    com   CONTATO (condicionais) =  desde que 

  • Quando é FGV em portugues, voce marca quase tendo a certeza que vai errar, mesmo se tratando de uma questao simples.

    Eeeeee vida de concurseiro.

  • CONDICIONAIS

    Uma vez que (pode ser causal tbm), se, caso, desde que, contanto que, sem que, a menos que, exceto se, salvo se.

  • Desde que: Conjunção subordinativa condicional

  • Conectivos de condicional !!
  • Retira o ", entre outros," do contexto... 

    Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, desde que obedecidas leis e regras

  • Pode até parecer coincidência, mas vejo que o QC não gosta muito de inserir comentários de professores nas questões de português da banca FGV. A cada 20 questões, se tivermos sorte, encontraremos uma questão comentada pelo professor.

  • “Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, / obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição”.

    O direito de reunião e de greve necessita da condição de obedecer leis e regras .

    Logo a oração é condiconal e o conectivo apropriado é desde que

    Gab: B


ID
2740600
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                     OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA


Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.

A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência.

                                                                                       O Globo, 31/05/2018. 

Assinale a opção que apresenta o tom presente no primeiro parágrafo do texto.

Alternativas
Comentários
  • Letra c) Legalista

    Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

  • Resposta C Legalista

    ----------------------------------

    Como são felizes os que andam em caminhos irrepreensíveis, que vivem conforme a lei do Senhor!

     

    Salmos 119:1

  • Gabarito: "C" >>> Legalista

     

    "Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação. (...)"

  • Acho que a banca tentou induzir a opção B. ("Em um regime de liberdades");


    Libertário, pelo que entendo, é sinônimo de Anarquista.

     

    "Nada no mundo se compara à persistência. Nem o talento; não há nada mais comum do que homens malsucedidos e com talento. Nem a genialidade; a existência de gênios não recompensados é quase um provérbio. Nem a educação; o mundo está cheio de negligenciados educados. A persistência e determinação são, por si sós, onipotentes. O slogan "não desista" já salvou e sempre salvará os problemas da raça humana."

    Calvin Coolidge

  • Letra C) legalista - referente à lei, aos preceitos legais.

    Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

  • Ok...acertei a questão, mas até agora tô me perguntando onde isso tem aplicação no Português.

  • LETRA C

     

    Palavras chaves: obedecidas leis e regras; constituição; conforme estabelecido na legislação;

  • Tenho percebido que várias questões do QC estão sem comentários do professor. Vamos clicar lá para ver se o povo se atenta nisso.

  • Verdade Alex Nascimento. Assinatura já está incluso esse parte de comentários, mas....parecer que tem de ficar cobrando algo já pago e com propagandas sem fim

  • acertei pela logica mas meu deus muita palhaçada nessas provas de português da FGV

  • acertei pela logica mas meu deus muita palhaçada nessas provas de português da FGV

  • GABARITO C

    Legalista:

    adjetivo de dois gêneros

    1 referente à lei, aos preceitos legais

    2 relativo a legalismo

    adjetivo de dois gêneros e substantivo de dois gêneros

    3 que ou aquele que observa rigorosamente as leis

    4 que ou aquele que, esp. em revolução, apoia o governo legal e combate por ele

    Fonte: Dicionário Houaiss

    "Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação."

  • Anarquismo é uma ideologia política que se opõe a todo tipo de hierarquia e dominação, seja política, econômica, social ou cultural, como o Estado, o capitalismo, as instituições religiosas, o racismo e o patriarcado.

    Liberatório – O que é liberal.

    Legalista – referente à lei, aos preceitos legais.

    Socialista – relativo ao socialismo.

    Socialismo refere-se a qualquer uma das várias teorias de organização econômica que advogam a administração e propriedade pública ou coletiva dos meios de produção e distribuição de bens, propondo-se a construir uma sociedade caracterizada pela a igualdade de oportunidades e meios para todos os indivíduos, com um método isonômico de compensação.

    Individualista – que ou aquele que é a favor do individualismo.

    Individualismo é um conceito político, moral e social que exprime a afirmação e a liberdade do indivíduo frente a um grupo, à sociedade ou ao Estado. 

  • GABARITO "C".

    As palavras "direito", "leis", "Constituição" e "legislação" estabelecem uma forma de expressão baseada nas leis, ou seja, um tom legalista.

    Portanto, o tom presente no primeiro parágrafo do texto é legalista.

  • oxe questão nada a ver kkkk

  • O tom (legalista) do texto se dá pela situação de direito, e normas citadas nos seguintes trechos. ... direito de reunião... obediência das leis e regras, lastreadas na constituição. ... a serem devidamente contidas e seus responsáveis punidos conforme estabelecido na legislação.


ID
2740603
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                     OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA


Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.

A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência.

                                                                                       O Globo, 31/05/2018. 

O texto, em sua organização, deve ser caracterizado como

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    a) Texto narrativo: 

    A principal finalidade de um texto narrativo é contar uma história através de uma sequência de ações reais ou imaginárias. A narração da história é construída à volta de elementos narrativos, como o espaço, tempo, personagem, enredo e narrador.

    Exemplos de texto narrativo:

    romances:

    contos;

    fábulas;

    depoimentos;

    relatos;

     

    b) argumentativo: 

    Todo e qualquer texto argumentativo, como já dito, visa ao convencimento de seu ouvinte/leitor.

    Por isso, ele sempre se baseia em uma tese, ou seja, o ponto de vista central que se pretende veicular e a respeito do qual se pretende convencer esse interlocutor. Nos gêneros argumentativos escritos, sobretudo, convém que essa tese seja apresentada, de maneira clara, logo de início e que, depois, através duma argumentação objetiva e de diversidade lexical seja sustentada/defendida, com vistas ao mencionado convencimento.

     

    c) expositivo:

    Os textos dissertativos podem ser expositivos ou argumentativos. Um texto dissertativo-expositivo visa apenas expor um ponto de vista, não havendo a necessidade de convencer o leitor. Já o texto dissertativo-argumentativo visa persuadir e convencer o leitor a concordar com a tese defendida.

  • Complementando: é argumentativo pois visa defender uma tese ou opinião. Você consegue observar isso no último trecho do texto: "Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência."

  • modalizador - termos que demonstram a opinião do autor

    "Isso não pode ser esquecido"


    Se estiver errado, avisem!!! :D

  • O que será que está acontecendo... estou acertando as questões dessa prova de português feita pela banca FGV.

  • Você sabe que está certo, mas se tratando de FGV... dá um frio na barriga! rs

  • Perfeito B. Rumo.a.20.Mil.Questões, este outro modalizador tbm torna o tom argumentativo evidente: "É o que precisa acontecer"

  • Argumentativo, pois defende uma tese. Normalmente os verbos estão no presente.

  • o txt começa com fatos, expositivos  se perguntar? "é mesmo?", não sabia?". É inicialmente expositivo informativo, os fatos vem para serviço da defesa de um ponto de vista, de uma tese.

  • complementando...

    "serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência."

    A conclusão contem uma sugestão/solução para o problema... tipico de um texto dissertativo-argumentativo.

  • Claramente, no texto, há um posicionamento: o de que sejam verificadas as responsabilizações pelos prejuízos e excessos advindos da greve dos caminhoneiros. Além disso, o autor critica o oportunismo político observado no episódio.

    Resposta: B

  • ''Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência.''

    Aqui matou a questão!

    abraços

  • "Mesmo que você tenha muitos verbos descritivos(pretérito imperfeito) se tiver uma opinião, será dissertação argumentativa.

    Mesmo que você tenha 30 linhas narrando(pretérito perfeito) se tiver uma opinião ,será dissertação argumentativa."

    Essa foi a dica de uma pessoa que eu vi aqui no Qconcursos em outra questão da FGV

  • Se você encontra uma conclusão no texto, então é argumentativa ( introdução, argumentos e conclusão).

    "Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência."

  • Eu respondo as questões de Português da FGV com o dedo tremendo kkk

  • GB\ B

    DISERTATIVO-ARGUMENTATIVO OU ARGUMENTATIVO: ENTRETANTO, DEFENDE UM PONTO DE VISTA NA QUAL CITA SITUAÇÕES DE ACONTECIMENTOS QUE CAUSAM CRITÍCAS, DEFESAS E ARGUMENTOS.

    OBS>>> Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

    É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

    Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.

    A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência.

    VIVA O RAIO IMORTAL


ID
2740606
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                     OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA


Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.

A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência.

                                                                                       O Globo, 31/05/2018. 

Uma das maneiras de tornar mais clara a expressão escrita é redigir as frases em ordem direta. A frase a seguir,


Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve.”


se colocada em ordem direta, seria redigida do seguinte modo:

Alternativas
Comentários
  • As orações que estão na ordem direta apresentam a seguinte sequência: SUJEITO -> VERBO -> COMPLEMENTO (Objeto direto ou indireto) -> ADJUNTO ADVERBIAL.

    Observe o exemplo:

    Os alunos estudaram astronomia ontem à noite.

     

    [Sujeito, Verbo, Complemento, Adjunto Adverbial]

    Gab. C)  ''A expressão é livre, o direito de reunião e de greve estão garantidos, numa democracia.”

  • Alguém saberia dizer por que o adjunto adverbial "numa democracia" está isolado por vírgula na assertiva correta (C)?

  • Isso é FGV minha gente...

  • Sujeito +verbo + complemento, questao tipica de fgv

  • “Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve.” (Ordem indireta)

    Adjunto adverbial   | Oração principal    | Aposto 

    A expressão é livre, o direito de reunião e de greve estão garantidos, numa democracia. (Ordem direta) -> Gabarito

    Oração principal     | Aposto é separado obrigatoriamente por vírgula | Adjunto adverbial na ordem direta não leva vírgula

    Ontem à noite, estudamos português. (Ordem indireta)

    Adjunto adverbial na ordem indireta vai a vírgula | Oração Principal 

    Estudamos porguês ontem à noite. (Ordem direta)

    Não vai vírgula na ordem direta, até porque não tem aposto. 

  • Acho que a vírgula no adjunto adverbial é só recurso estilístico. Então, na hora da prova devemos levar uma bolinha de cristal. rsrs.
    Deus nos ajude, por favor!

  • Ordem direta: Sujeito, Verbo, Complemento, Adjunto Adverbial

    S V C A

    Mnemônico: Sua VaCA

  • Parece que o menos importa par a FGV é pontuação!!!

  • Vale lembrar que a vírgula é FACULTATIVA para adjunto adverbial deslocado, como consta do enunciado.

    Ordem direta = Sujeito + Verbo + Complemento + Adjunto.

    “A expressão (Sujeito) é (ser = verbo) livre (complemento), o direito de reunião e de greve estão garantidos (aqui há um aposto, isto é, uma explicação de que os direitos de reunião e greve são corolários da livre expressão), numa democracia (Adjunto adverbial)”. Letra C.

    A Letra E está errado porque a inserção do conectivo E dá outro sentido para a frase. Isto é, não se constitui como mera reescritura do que consta do enunciado.

  • FGV, Sua VaCa...! Obrigada Seu Jumento..!

  • Rindo dos comentários, mas desesperado em véspera de prova aplicada pela FGV.

     

  • VAI CURINTIA!!

  • letra C

     

    Ordem direta é a estrutura sequencial de uma oração.

     

    SUJEITO-VERBO-COMPLEMENTO

  • " estão garantidos o direito de reunião e de greve" é um aposto, ou seja,

     é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

    logo letra c o gabarito

  • Quem matou a questão - thiago brandao

  • Alguém pode explicar pq a B está errada?

  • Eu fiz assim queria "Ordem Direta" logo Sujeito + verbo + complemento ou se preferir : FGV "Sua VaCa "

    primeiro ache o sujeito : "A expressão"

    com isso vc ja elimina a A,B e D

    Depois o complemento que fica no final "Numa democracia"

    logo Gabarito Letra C

  • Sabendo que a posição original do adjunto adverbial é ao final da frase matava a questão.

    GAB. C

  • é verdade que a vírgula é facultativa. e é verdade que a FGV colocou ela ali pra você achar estranha e não marcar.

  • Isolar adjuntos adverbiais deslocados e, em geral, longos.

     

    Ao tomar posse na Cultura, Marta Suplicy ressalta pioneirismo de Sarney

    Na tarde desta terça-feira, deputados e senadores se reúnem em sessão do Congresso Nacional.

     

    Se estivesse na ordem direta, a vírgula seria facultativa:

     

    Deputados e senadores se reúnem em sessão do Congresso Nacional (,) na tarde desta terça-feira.

     

    *Se o adjunto adverbial for curto, a vírgula é facultativa. 

    Fonte:https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/virgula

  • C. “A expressão é livre, o direito de reunião e de greve estão garantidos, numa democracia.” correta

    ordem direta

  • Dhugo Partala, errei por isso. Eu achei que a vírgula não é necessária ( e não opcional como é a regra) quando os elementos estão na ordem direta.

  • CARLOS ANDRÉ BORGES DOS SANTOS,

    ( Oração inicial ) === "Numa democracia, é livre a expessão, estão garantidos o direito de reunião e de greve."

    Analisando a (B) "É livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve numa democracia.” vemos que o sujeito vem depois do vebo.

    O correto da ordem direta é o seguinte: Ordem direta = Sujeito + Verbo + Complemento + Adjunto Adverbial.

    "A expressão" é sujeito deve vir antes de "é livre"

    " o direito de reunião e de greves estão garantidos" é o aposto explicativo, por isso vem entre vírgulas

    r " numa democracia" é o adjuno adverbbial

    Espero ter ajudado!

  • GABARITO: ALTERNATIVA C.

    Reescrevendo a frase acima na ordem direta, coloca o sujeito agente "a expressão" antes da forma verbal "é" e, o sujeito paciente "o direito de reunião e de greve", antes da forma verbal na voz passiva "estão garantidos", e o adjunto adverbial "numa democracia" ao final da oração.

    Portanto, se colocada em ordem direta, a frase seria redigida do seguinte modo: A expressão é livre, o direito de reunião e de greve estão garantidos, numa democracia”.

    SQ

  • O que eu não entendi é por que que o verbo fica no plural: "o direito estão garantidos".

  • Vale lembrar que a questão quer as orações em sua ordem canônica ou seja o examinador quer nada mais do que: Sujeito Verbo Complemento e o Adjunto. da do a oração temos "Numa democracia,(Adjunto Adverbial) é (VL) livre( Predicado) a expressão (Sujeito), estão(VL) garantidos (Predicado) o direito de reunião e de greve (Sujeito). Reorganizando fica assim: A expressão é livre, o direito de reunião e de greve estão garantidos, numa democracia.

  • em 4 minutos..

    https://youtu.be/2FFbcW-xIF0

    https://youtu.be/ysfbVllfvdo

  • O lugar de um adjunto adverbial é no fim da oração!

    Letra C- correta


ID
2740609
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                     OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA


Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.

A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência.

                                                                                       O Globo, 31/05/2018. 

“Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. / Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”.


Entre os dois segmentos separados por uma barra inclinada há uma relação lógica de

Alternativas
Comentários
  • LETRA D 

    “Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. / [mas] Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”. 

  • Quando eles dizem oposição estão se referindo às conjunções adversativas.

  • Gabarito: "D" >>> Oposição

     

    “Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. [PORÉM,/ ENTRETANTO/ TODAVIA] Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”.

     

  • “Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. / Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”.

     

     

    IDEIA CENTRAL:

    É livre a expressão numa democracia [...], PORÉM há sempre o risco de excessos.

     

     

    a)     explicação.: A segunda oração expressa explicação da ideia iniciada na primeira oração. As principais conjunções explicativas são porque, pois e que

     

    b)      concessão: A orientação argumentativa que se sobressai é a do segmento que não possui a conjunção.

     

     

    Veja: É livre a expressão numa democracia [...], PORÉM há sempre o risco de excessos.

    O risco de excessos se sobressai sobre a liberdade de expressão, PORTANTO é uma relação opositiva

     

     

    Outra dica:

    As orações opositivas (que é o caso) não podem ter sua ordem invertida:

    - É livre a expressão numa democracia [...], PORÉM há sempre o risco de excessos. – CORRETO

    - PORÉM há sempre o risco de excessos, é livre a expressão numa democracia. – ERRADO

     

    Nas orações concessivas, isso é perfeitamente possível;

    Observe:

    Embora tenha estudado pouco, ela passou em primeiro lugar. CORRETO

    Ela passou em primeiro lugar, embora tenha estudado pouco. CORRETO

     

     

      c) conclusão.  Conclui a ideia da oração principal, PORÉM podem ser analisadas separadamente, POIS apresentam sentidos completos e autônomos.

     

     

      d) oposição. ALTERNATIVA CERTA  - indicam oposição e contraste dentro de uma mesma oração.

     

    É livre a expressão numa democracia [...], PORÉM há sempre o risco de excessos.

     

     

     

      e) adição. estabelece uma relação de ligação entre duas orações expressando uma ideia de adição, soma ou acréscimo

     

     

    O IGNORANTE AFIRMA, O SABIO DUVIDA E O SENSATO REFLETE

    Aristóteles

  • Eu vi a oposição apenas quando olhei para o contexto. Percebi que na primeira parte ele fala em LIBERDADES, mas na segunda parte ele fala em responsáveis devem ser CONTIDOS. Há, nesse aspecto, uma OPOSIÇÃO. Mas enquanto eu ficava tentando pescar conjunções que pudessem se encaixar, eu só fiquei mais confusa. Nessa questão não deu certo. 

  • Orações coordenadas (são aditivas, adversativa, alternativa, conclusiva, explicativa). 

     a) explicação. 

     b) concessão. (conjunção SUBORDINADA)

     c) conclusão.  

     d) oposição. (ADVERSATIVA = Contudo, entretanto, porém, mas...)

     e) adição. 

  • A conjunção adversativa é usada para coordenação de orações e introduz uma oração coordenada sindética adversativa. Por isso, a ordem das orações não pode ser invertida. Veja:

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso. CORRETO

    ex²: Mas é preguiçoso, ele é inteligente. INCORRETO

     

    agora faça isso na questão que dará certo!

  • Pessoal, B e D dão ideia contrária a oração anterior. Marquei a D por o verbo estar no indicativo. Já as concessivas os verbos estarão no subjuntivo. Um abraço, meus amigos!!

  • Errei simplesmente pq não Vi a palavra adversativa

  • na concessão temos uma oração adverbial, que não é o caso do item pelo fato de ambas possuírem sentido completo, logo não SUBORDINAÇÃO. só resta concluir que são orações coordenadas.

  • Gabarito: D

    Situações opostas de dois regimes: Democracia e liberdades

    Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. / [mas] Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”. 

  • LETRA D

    O segundo período poderia, mantendo o mesmo sentido, ter sido iniciado por "contudo" ou "no entanto", expressões adversativas, que exprimem fatos que se opõem.

    Portanto, entre os dois segmentos separados por uma barra inclinada há uma relação lógica de oposição.

  • Gabarito: D

    Situações opostas de dois regimes: Democracia e liberdades

    “Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. / [mas]= Oração coordenada sindética Adversativa. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação”. 

    FGV querendo me enlouquecer

    Ex: O.C.S. Adversativa= Mas, porém, todavia, contudo


ID
2740612
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                     OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA


Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.

A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência.

                                                                                       O Globo, 31/05/2018. 

“É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.”


Segundo esse parágrafo do texto, o que “precisa acontecer” é

Alternativas
Comentários
  • LETRA D 

    Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

    É o que precisa acontecer [apresenta ligação com o que foi dito ateriormente] no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

  • Rescaldo: período que se segue a qualquer acontecimento, enquanto os seusefeitos ainda se fazem sentir.

     

  • Tão na cara que deu até medo kkkkk

  • O parágrafo mencionado não foi suficiente para responder a questão. Quem já respondeu várias provas da Banca ja deve ter notado que quando o comando da questão indica algum trexo do texto, é nessa parte que devemos focar. Nessa questão foi diferente. 

  • Acertei por eliminação, porém discordo do gabarito, vejamos o texto:

    Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

    É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

     [Ao meu ver o que precisa acontecer é somente a punição pois o caso neste parágrafo é outro: "ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível", e não "risco de excessos].

    Foco, força e fé!

  • Rescaldo: Resultado de alguma coisa; saldo. Gab.: D. “precisa acontecer” O QUE? punirem-se (PUNIÇÃO) dos responsáveis por excessos.

  • GABARITO D - punirem-se os responsáveis por excessos.

    "Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

    É o que precisa acontecer (...)"

    Resposta encontrada no período anterior ao mencionado pelo examinador.

  • complicado, ora vc tem que inferir ora tem que retirar do texto. Não há nenhuma menção sobre punições no trecho a ser analisado. a realidade que FGV sem sorte é impossível gabaritar
  • adjetivo Que se lastreou, que teve o peso colocado para que se consiga equilibrar no mar, falando especialmente de um navio: navio lastreado. [Por Extensão] Que passou a possuir mais peso; que teve seu peso aumentado: veículo lastreado pela carga. Etimologia (origem da palavra lastreado).

    O rescaldo FIGURADO (SENTIDO)•FIGURADAMENTE

    resultado de alguma coisa; saldo.


ID
2740615
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                     OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA


Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.

A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência.

                                                                                       O Globo, 31/05/2018. 

“É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, / concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, / interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.”


As conjunções que poderiam ser empregadas, de forma adequada ao contexto, em lugar das barras inclinadas, são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • LETRA B 

    respondi por eliminação!

  • Gab B.

     

    Fiquei muito em duvida entre a A e a B, mas respondi A :'(

    FGV sempre nos deixando em cima do muro.

    #muitotreino

  • Não entendi por que não poderia ser a alternativa "a"?

    Alguém ajuda?

  • Alternativa "b" é o gabarito.

    A primeira conjunção poderia ser tanto "depois de" quanto "após" (alternativas "a" e "b").

    A segunda conjunção, por seu turno, somente poderia ser "já que" entre as oções dadas, uma vez que o trecho destacado já pressupõe o interesse dos patrões em se beneficiar do barateamento do combustível, ao afirmar que sua ajuda ao movimento seria ilegal.

  • Alguém consegue me dizer porque não pode ser C?
  • “É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, (TEMPORAL --> APÓS/ DEPOIS DE/ ASSIM QUE) concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, (CAUSAL --> JÁ QUE/ VISTO QUE) interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.”

    Oração subordinada adverbial (função de adjunto adverbial da principal)

     

    a) depois de / quando.  (TEMPORAL/ TEMPORAL)

     b) após / já que. (TEMPORAL/ CAUSAL)

     c) assim que / caso.  (TEMPORAL/ CONDICIONAL)

     d) apesar de / visto que. (CONCESSIVA/CAUSAL)

     e) caso / dado que.  (CONDICIONAL/ Pode ser Condicional, causal, concessiva - de acordo com o contexto)

     

    https://www.dicionarioinformal.com.br/dado+que/

  • Desculpa o comentário mas esse texto é a coisa mais horrorosa que já li na vida. 

     

    Sobre a "C", eu imaginei que não poderia ser "caso" porque daria uma ideia de hipótese e o texto fala em relação de "causa".

  • Que texto pavoroso!!! 

  • Gabarito B.

     

    Também respondi por eliminação. 

  • "Já que interessados em se beneficiar..." Frase sem sentido, questão bizarra!
  • Juliana, na letra "c": "assim que"  seja temporal e  "caso"   condicionais não há  COERÊNCIA e COESÃO na reescrita do texto. 

  • droga dúvida entre B e C...como sempre, marquei a errada.

  • CAUSAIS

    Como (no início), uma vez que (pode ser condicional), porquanto (pode ser explicativa), porque (pode ser final, explicativa), visto que, já que, sendo que, na medida em que.

  • Rafael tem razão, ficou meio entranho, mas quando eu reescrevi, eu geralmente, nas minhas escrita, costumo a omitir verbos a fim de não escrever muito, com isso eu imaginei que tivesse o verbo conjugado "São".

    Se fiz o correto, não sei, mas que me ajudou com essa substituição meio maluca, ajudou.

  • HAHAHAHAHAHAHAAHA...

    FGV é demais! A correta é sempre aquela que elimino primeiro!

  • Eu acredito que após o JA QUE, caberia um SÃO, ficando assim: "... da ajuda ilegal de patrões ao movimento, JA QUE SÃO interessados..."

    Bom, é o que eu acho rs. Apesar da dúvida, acertei.

    Gab: B

  • Fiquei em dúvida entre B e C. Não achei que "após" era conjunção, achei que fosse advérbio de tempo, que na verdade é. Pensei que fosse pegadinha.

  • Não entendi o gabarito. Achei que fosse uma pegadinha, já que o "após" não seria uma conjunção como pede o enunciado. Para mim, "após" é preposição e pode ser advérbio acidental com valor temporal. A elaboração das questões da FGV são bem confusas para minha mente rs!
  • Estou aqui toda bobinha por ter conseguido acertar três seguidas...kkkkk

  • Voltem ao texto, a resposta fica muito mais clara.

    Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

    É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, ( após ) concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, ( já que ) interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

  • Questão que da para matá-la só observando as alternativas!

  • Vamos pedir comentário do Professor!

  • única alternativa correta, pois, pelo contexto, eles são interessados em se beneficiar. Logo, o único conectivo coerente é "já que", sentido de causa. eu acho neh

  • Acertei, mas achei a questão meio sem sentido.

    É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, (após) [aqui está ok] concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, (já que) [é subordinada causal, parece que falta um complemento ao final da sentença] interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

  • Tati, explique-me como acertou mesmo achando a frase sem sentido. Dá essa dica aí!

  • B - a primeira barra deve corresponder a uma conjunção subordinativa temporal e a segunda barra precisa de uma conjunção subordinativa causal.

    A alternativa oferece as seguintes opções de conjunção:

    após: conjunção subordinativa temporal.

    já que: conjunção subordinativa causal.

  • “É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros”. O QUE PRECISA ACONTECER? uso do pronome relativo "que" + "o" pronome demonstrativo fazendo referência ao primeiro parágrafo que aborda sobre punir e conter excessos que extrapolem o direito de liberdade (consequência). O fato de ser comprovado após investigações da ajuda ilegal dos patrões nas manifestações, teria como consequência a "punição", conforme a legislação. "Há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação."

  • Para resolver essa questão você tem que fazer a modificação necessária na estrutura, não adianta só botar a alternativa b.
  • GAB. B

    Questão hard. Coloquei minha gramática no bolso, fui por eliminação, e tentei enxergar o sentido do que o autor quis passar.

    “É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, (ideia de "depois de/assim que/após") concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento (...)

    Por que eliminamos a D? = apesar de concluídas as investigações = oposição, o que o texto não quer passar)

    Por que eliminamos a E? = caso concluídas as investigações = hipótese, o que o texto não quer passar)

    O pulo do gato está entre as três que sobram "A, B, C"

    “É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, ("depois de/assim que/após") concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, / interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.”

    Por que eliminamos a A? = quando (restringe a apenas QUANDO os patrões forem interessados em se beneficiar, o que o texto não quer passar na informação sem essa conjunção).

    GABARITO, LETRA B? = já que (passa a ideia correta abrangendo todos os patrões interessados em se beneficiar, o que o texto quer passar na informação sem essa conjunção). detalhe: alguns criticam o uso desse já que interessados, mas não está errado... ex: já que propenso a ler a intenção maluca do examinador da FGV!

    Por que eliminamos a C? = caso (restringe a apenas QUANDO os patrões forem interessados em se beneficiar, o que o texto não quer passar na informação sem essa conjunção).

    “É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, após concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, já que interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.”


ID
2740618
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                     OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA


Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.

A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência.

                                                                                       O Globo, 31/05/2018. 

“Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise”.


Explica-se o emprego de “também” nesse segmento, porque

Alternativas
Comentários
  • LETRA A 

    “Sempre há, também [vem acrescentar mais uma ideia negativa por trás da crise. relacionada a movimentação política em torno], o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise”.

  •  gab A.

    Na letra E) Retificar significa corrigir algo que foi dito ou feito, voltar atrás e endireitar. NAO É CONFIRMAR, esta seria RATIFICAR.

  • a)  marca o acréscimo de aspectos negativos ligados à greve.  (CERTA)

    b) indica a adição de punições que devem ser aplicadas.  (Não é de punições. Talvez, de mais algo a ser punido)

    c) mostra um novo aspecto de aproveitamento positivo da crise.  (Aspecto negativo. Para o autor, esse "proveito" por alguns não foi positivo)

    d) demonstra mais uma lembrança afetiva da recente crise.  (Não tem nada de afetivo. O autor, pelo visto, odiou a greve!)

    e) comprova a necessidade de retificar uma informação dada.  (Não retifica/não corrige nada dito anteriormente)

  • Questão FGV: sempre volte ao texto, SEMPRE!

  • "Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise".

    "Sempre há, INCLUSIVE, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise".

    Bom estudo!

  • Os comentários são mais pirados, que o examinador da FGV. Deus do céu.

  • RESPOSTA: Alternativa A

    Ao longo de sua argumentação, o autor expõe aspectos negativos ligados à greve para sustentar seu ponto de vista, acrescentando, nesse segmento, mais um a essa lista. Por isso, foi utilizado o termo "também".

    Portanto, explica-se o emprego de “também” nesse segmento, porque marca o acréscimo de aspectos negativos ligados à greve.


ID
2740621
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                     OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA


Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.

A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência.

                                                                                       O Globo, 31/05/2018. 

Em muitos casos, os infinitivos podem ser substituídos por substantivos cognatos. Assinale a opção que apresenta, em função do contexto, a substituição inadequada.

Alternativas
Comentários
  • Gab D.


    Obs.: Dizemos que as palavras cognatas são aquelas que apresentam a mesma raiz ou que têm a mesma origem etimológica que outra palavra.

  • Não entendi o gabarito. Pensei que a resposta teria algo a ver com verbos reflexivos, porém vi que há verbos assim nas letras A e D, no caso, sendo D o gabarito.

     

    Alguém pode me explicar, por favor?

  • Na letra D há mudança de sentido.

    “...para se aproveitar da crise” --> A crise é aproveitada.

    "para o proveito da crise."   -->  A crise aproveita algo.

     

    Não tenho certeza. Mas fui nesse raciocínio.

  • Entendo também que a letra D é a única que ficou sem sentido no contexto, pois deveria ser "para tirar proveito da crise".

  • Alternativa correta: D.


    Para estar certa, o correto seria "para tirar proveito com a crise."

  • letra D

     

    A que faz menos sentido, pois é como se estivessem aproveitando da crise.

  • D)  “...para se aproveitar da crise” ( dá a entender que tem alguém que está se aproveitando da crise) / "para o proveito da crise" (dá a entender que a crise está praticando o ato de se aproveitar). Muda o sentido.

  • Letra D

    “...para se aproveitar da crise” - eu vou tirar benefício DA crise

    "para o proveito da crise."  - eu vou beneficiar crise

  • Gabarito: D

     

     

    Verbo no infinitivo: Verbo no seu estado natural terminado em AR (primeira conjugação), ER (segunda conjugação) ou IR (terceira conjugação).

    Ex: Caminhar, pescar, correr, sofrer, sentir, ouvir, etc...

     

     

     a) “...interessados em se beneficiar do barateamento do combustível” / interessados no benefício do barateamento do combustível. (Ambos dão o sentido de tirar proveito (benefício) do barateamento do combustível)

     

     b) “...para desgastar governantes” / para o desgaste dos governantes. ("...tal coisa foi feita (para o desgaste dos) para desgastar os governantes..." ambos com o mesmo sentido) 

     

     c)“...com o objetivo de obter apoio a candidatos” / com o objetivo de obtenção de apoio a candidatos. (em ambas as frases algo foi feito com o objetivo de obter (obtenção de) apoio a candidatos)

     

     d) “...para se aproveitar da crise” / para o proveito da crise.  (Na primeira frase dá a entender que algo vai ser feito para tirar proveito da crise. Na outra, dá a entender que a própria crise vai tirar proveito de algo)

     

     e) “...e reforçar seus projetos de poder” / e reforço de seus projetos de poder. (algo será feito para reforçar (para o reforço) de seus projetos de poder)

  • Seria Aproveitamento?

  • Dica: Vá sempre ao texto e faça a troca, consequente se concluirá se há correta coesão e coerência do termo sublinhado.

  • Letra A e letra C já tira de cara, pois tão corretas. Letra B e letra E, no texto, estão em relação de paralelismo, alterar qualquer uma dessas duas geraria erro, até pq a questão pede a substituição 'em função do contexto'. Não tem como ter as duas como gabarito. Então elas se anulam. Sobraria letra D. Matava por eliminação

  • A explicação é simples: transforma-se uma estrutura verbal numa estrutura

    nominal, mantendo-se o sentido original. Isso ocorre em todas as opções, exceto na

    D.

  • "Proveito da crise".

    O proveito é da crise e não de eventuais oportunistas implícitos no texto.

    Muda o sentido.

  • Assertiva D

    ...para se aproveitar da crise” / para o proveito da crise.

  • D - Ao dizer na primeira frase "aproveitar da crise", temos a ideia de que algo vai ser realizado e irá tirar proveito do cenário de crise.

    Fazendo a alteração para "proveito da crise", o sentido passaria a ser o de que a crise que iria tirar proveito de algo - ou seja, o papel inverso.

  • Ocorreu o processo de nominalização a qual é feita através de vocábulos cognatos.

  • Acredito que o correto seria aproveitamento da crise. Corrijam-me se estiver errado.


ID
2740624
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                     OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA


Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.

A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência.

                                                                                       O Globo, 31/05/2018. 

Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.”


O emprego de etc ao final do segmento, indica que

Alternativas
Comentários
  • gab E

    "não há necessidade textual de citar outros instrumentos"

  • FGV e seu gabarito tangente!

    Alternativa e) Correta

  •  

    Toda vez que utilizamos o “etc.” em um texto, estamos realizando a abreviação da locução em latim ét cétera. Em latim, significa algo como “e outras coisas”. Portanto, na língua portuguesa, seu significa é semelhante, passando a ideia de continuidade, como “e assim por diante”, ou “e outras coisas como estas”.

    De forma resumida, utilizar o “etc.” significa subentender que “assim como tantos outros exemplos de mesma natureza” poderiam ser enumerados.

     

    http://voupassar.club/quando-usar-o-etc/

  • Segue o raciocínio que utilizei para resolver a questão. 

     a) há outros instrumentos institucionais de menor importância. Errado - o texto não fala que são menos importantes;

     b) existem outros instrumentos não lembrados pelo enunciador. Errado - não há como ter certeza que o enunciador não se lembrou, no máximo pode-se dizer que ele optou por não mencionar todos;

     c) não há qualquer outro instrumento institucional a ser citado. Errado - justamente o contrário, há outros, mas o autor não quis citá-los;

     d) existem outros instrumentos, mas não pertinentes ao texto. Errado - não há como afirmar isso com certeza, apesar de ser bem atraente a alternativa;

    e) não há necessidade textual de citar outros instrumentos. Correta. Etc serve para informar que existem outros elementos mas que não precisam ser citados. Vejam que as demais alternativas contêm um cunho um pouco depreciativo (menos importante, não se lembrou, não há outro instrumento, não é pertinente) e a FGV como é uma banca muito querida (cof cof) gosta de coisas boas. Assim, na dúvida, marquem aquilo que é bonitinho, fofinho, feito de algodão doce, inofensivo e complacente, ou no mínimo isento.

     

  • duas respostas possíveis ....essa banca é um lixo ...isso não é forma uma forma honesta de selecionar candidatos... questões subjetivas...

  • Concordo Plenamente Jeferson. No mínimo 2 respostas possíveis.

  • Tiger tank, seu comentário não procede, pois na última alternativa o elaborador também emite juízo valorativo: não há necessidade... E se não há necessidade de citar outros instrumentos, é mais fácil o elaborador usar um ponto final do que o etc.

  • Concurseiro RN, não é questão de mais facil ou menos fácil. Se há outros instrumentos, mas ele não deseja citar, utiliza o etc. Um ponto final daria a ideia de que ele citou todos os existentes, o que não é verdade.

  • a ideia do etc, eh que você ja disse o que era importante para exemplificar. tem mais a ser dito? eh relevante no contexto? se for não a resposta, ultiliza-se então o etc.

  • duas respostas são possíveis. 

  • Acredito que esta questão se trata de um aposto enumerativo, observem:

    Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.” 

    Sendo assim para não citar todos, "porque são muitos", utiliza se etc. Letra E

     

  • letra E

    não há necessidade textual de citar outros instrumentos. Sem mais!

  • A FGV quer saber se conseguimos adivinhar o motivo pelo qual o autor escreveu esse etc.

    Não há como ter uma resposta. Ele pode ter escrito pelo motivo expresso na letra A, ou na letra B ou na letra E.

    Podemos saber o que significa, mas não o porquê foi escrito.

    Eu tenho certeza que se o gabarito fosse outro, viria esse povo todo que comentar questão depois de visto o gabarito dar uma explicação para ele.

    FGV não tem sentido. 

    Se mandar essa questão para o autor do texto, possivelmente ele responderá errado também!

  • Salvo engano, o primeiro colocado para esse cargo acertou apenas 10 questões das 15 de português. é isso que me alivia e me impede de desistir de provas da FGV.

  • pqp, saber da necessidade do texto é algo muito forte!! eu não sei nem das minhas necessidades, quem dirá do texto, do examinador... ÓH God, socorre-me!!!

  • agora é serio 

     

    Alguém precisa parar a FGV isso já passou do limite do absurdo 

  • Pois é Jack Bauer, a FGV faz o que quer affff

  • O termo “etc.” é abreviatura da expressão latina et cetera, que significa “e outras coisas”. É empregado com o sentido de "e assim por diante", "e o resto", ou seja, para indicar que outras coisas devem ser subentendidas. Gab.: E.

  • Não subjetivem uma resposta objetiva. A função do etc não é nebulosa.

    Ao invés de criticar, vamos estudar.

  • essa banca vai me f u ........... d...... e......r no TJ ceará banca maluca vey.

  • Dúvida entre A e E, escolhi E por ser  a mais objetiva..  Não há no texto juízo de valor em relação a essas instituições, não pode ser A, extrapolou..

  • Português da FGV é uma verdadeira "adivinhação" pelo menos três respostas possíveis. Nessa tive sorte! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • etc.” - são a redução de uma expressão do latim, "et coetera", que significa "e outras coisas"


ID
2740627
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                     OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA


Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.

A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência.

                                                                                       O Globo, 31/05/2018. 

A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população.”


Ao dizer que “a greve atravessou vários sinais”, o autor do texto quer dizer que a greve

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    " cometeu várias irregularidades"

  • a greve atravessou vários sinais”  no sentido de " avançar o sinal vermelho " ou seja cometer uma infração de transito, uma irregularidade.

  • Não marquei a alternativa E porque afirmar, simplesmente, atravessar o sinal não significa cometer infração. Porém, atravessar sinal vermelho é outra coisa. 

    Por isso que eu prefiro análise sintática... 

  • Concordo com o J.P

  • A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento...

    Isso não é legal!


    Gabarito E

  • ahh não tinha percebido sinceramente que era uma metáfora rs

  • kkkkkk entendi agora, pena que foi tarde kkkk

  • "A greve cometeu várias irregularidades ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população,"

  • Acho que o que permitiu inferir que "atravessar sinal" (vermelho, verde?, trânsito?) seja uma irregularidade, segundo o autor, foram alguns elementos presentes como 'estrangular' e 'sobrevivência'.

  • Quase fui na C.

    LETRA E

    "Atravessar um sinal" possui um sentido figurado de ultrapassar um limite pré-estabelecido.

    Portanto, ao dizer que “a greve atravessou vários sinais”, o autor do texto quer dizer que a greve cometeu várias irregularidades.


ID
2740630
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                     OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA


Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.

A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência.

                                                                                       O Globo, 31/05/2018. 

A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população.”


Assinale a opção em que a substituição de termos desse segmento do texto é inadequada.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "A"

     

     a) “vários sinais” por “sinais vários”. 

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Vários sinais = muitos sinais; Sinais vários = sinais diferentes.

     

     b) “ao estrangular” por “quando estrangulou”. 

    Correto. “A greve atravessou vários sinais quando estrangulou as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população.”

     

     c) “que mantêm o” por “mantenedoras do”. 

    Correto. “A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento mantenedoras do o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população.”

     

     d) “funcionando” por “em funcionamento”. 

    Correto. “A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo em funcionamento, do qual depende a sobrevivência física da população.”

     

     e) “da população” por “populacional”.  

    Correto. “A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física populacional.”

  • INADEQUADA, como nao vi isso? :(

  • A meu ver, a letra C também está inadequada. Notem bem:

    “A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento mantenedoras do sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população.”

    A frase fica sem sentido quando da substituição acima!

  • Essa estava "mel na chupeta"!

  • Acertei. Mas, concordo com o colega João Batista.

  • GABARITO LETRA.

    Lembrei da diferença entre HOMEM VELHO e VELHO HOMEM = sentidos diferentes.

  • Na boa, é evidente que a A está incorreta, mas a C também ficou a partir do momento da troca.

  • Eu também concordo com o colega João.

    “A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento mantenedoras do sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população.”

    O correto, feito a troca do mantenedoras, seria também trocar o "funcionando" para o "em funcionamento" .

  • Questão corriqueira na FGV. Troca entre substantivo X pronome indefinido.

    .

    Pronomes indefinidos como - diversas, certas, vários, determinados junto a substantivos quando trocados de posição, quase sempre, trarão mudança de sentido.

    Ex.

    Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Salvador 

    Assinale a opção que indica o par de palavras em que ocorre mudança de sentido se forem trocadas as posições dos vocábulos.

    A - Reação instintiva / instintiva reação

    B - Sons agudos / agudos sons

    C - Determinados sons / sons determinados

    D - Notas agudas / agudas notas

    E - Número infinito / infinito número

    .

    Avante.

    .

  • Na FGV sempre temos que procurar a "mais correta" ou "menos errada". A letra C fica sim inadequada como o João disse, porém ela restringe apenas aos elementos trocados, foi assim que entendi. A letra A seria a "mais correta."

  • FGV AMA questão de troca da posição do adjetivo. AMA!!

  • LETRA A

    Uma substituição adequada para "vários sinais" seria:

    "sinais variados".

    Portanto, a opção em que a substituição de termos desse segmento do texto é inadequada é "vários sinais" por "sinais vários".

  • Em minha análise penso que a alternativa C também não se aqueda e por isso estaria errada porque com tal substituição a frase fica com a concordância errada. Assim, entraria com recursos para anular a questão.

  • putz, essa passou batido, era inadequada,

  • "Sinais variados"

    Atenção a esse tipo de questão sempre recorrente.

  • Sinais varios = sinais variados, diversos

    varios sinais = muitos sinais


ID
2740633
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                     OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA


Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.

A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência.

                                                                                       O Globo, 31/05/2018. 

A frase a seguir que apresenta uma forma de voz passiva é:

Alternativas
Comentários
  • Voz passiva Analítica

    Verbos terminados em ADI ou IDO ou VOGOTOSO


    Voz passiva Sintética

    constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador SE. Por exemplo:

    -Abriram-se


    logo como a alternativa não pediu qual modalidade, temos terminação do verbo IDO

    na C

    a serem devidamente contidos”

  • Gabarito C


    VOZ PASSIVA:


    1º.Caso - ANALÍTICA: SER + Particípio (verbos terminados em -ido, -ado)

    Ex.: O carro foi comprado por Maria.



    2º.Caso - SINTÉTICA: Partícula -SE (ligada a verbos VTD)

    Ex.: Comprou-se um carro. >> Verbo VTD >> Quem compra ... compra alguma coisa >> um carro (OD) >> -SE é uma PA (partícula apassivadora).

    Esta mesma oração pode ser colocada em voz passiva analítica, veja;

    Um carro foi comprado. >> Neste caso não sabemos por quem!!!


    Obs.: A partícula apassivadora serve para ocultar o sujeito da oração (sujeito paciente).



    Erros corrijam-me...


    Bons estudos!!!

  • Deve-se observar que as vírgulas estão posicionadas equivocadamente, já que separa Sujeito (embora inexistente) + Verbo + Complemento

    “Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos a serem devidamente contidos”. 
    Adjunto adverbial  (ordem indireta, separa)  | Verbo  (sujeito inexistente pelo verbo "haver" impessoal) + Complemento

    Há sempre o risco de excessos a serem devidamente contidos em um regime de liberdades -> ORDEM DIRETA, sem vírgula!

    O modo mais fácild e resolver é fazer a seguinte pergunta: quem está sofrendo a ação de ser contido (lucução verbal)?

    Excessos não contém, eles são contidos -> Sofre a ação verbal (Logo, por não praticar a ação, ele está na voz passiva) 

                     

     

  • 1. Não há partícula "SE" em nenhuma alternativa, portanto não existe voz passiva sintética, pois ausente a sua fórmula:

    Partícula -SE (ligada a verbos VTD) os quais se flexionam conforme o sujeito que é o agente da passiva.

     

    2. Buscamos então a segunda opção que seria a voz passiva analítica, cujo a fórmula é:

    (Verbo auxiliar SER + VTD + -ido, -ado) pelo, por, pela (agenta da passiva) -> que não é obrigatório.

     

    Com isso: “Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos”. 

                                                                                                           (Verbo auxiliar SER + VTD + -ido, -ado)

     

  • No caso da voz passiva analítica

    É importante dizer que o verbo auxiliar deve concordar em número e pessoa com o sujeito, e o particípio deve concordar em gênero e número com o sujeito. 

  • Putz! Hoje não estou conseguindo acertar nada. Misericórdia!

  • Acertei a questão por eliminação, mas alguém poderia explicar o motivo de ter um "devidamente" na frente do verbo e, mesmo assim, a opção ser considerada correta?

  • PRECISAR IR AO TEXTO PAR ENTENDER A FRASE TODA...NÃO ADIANTA:

    a serem devidamente contidos”. 

    Para a FGV, só haverá VOZ PASSIVA em duas circunstâncias:

     

    1) locução verbal (verbo ser + particípio)

    2) verbo acompanhado de partícula apassivadora

    SER(verbo) + Particípio (Ado, Ido)

    ou

    3ª Pessoa + SE (apassivador)

  • VOZ PASSIVA - TRANSFORMA O OBJETO DIRETO EM SUJEITO PACIENTE

    ANALÍTICA : SER + PARTICÍPIO (ADO/IDO)

    SINTÉTICA : VTD + SE

  • Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos”.

  • Gabarito C.

    O risco de excessos são contidos.

  • Típico da FGV:

    Ser + blablabla + particípio

    Essa banca tem um tesão por voz passiva

  • “Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem contidos devidamente”.

  • A FGV adora inverter a ordem dos termos.

  • Serem devidamente contidos...

  • "Os riscos são contidos"

  • A FGV SEMPRE COBRA

    SER +ALGUMA COISA + PARTICIPIO = VOZ PASSIVA ANALITICA

    DESISITIR JAMAIS !!!!!!

  • FGV FGV ...

  • Fiquei na duvida entre as duas, mas optei pela letra C

    C- Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos”.

    O adverbio de modo, em azul, em nada atrapalha a consolidação da voz passiva: ser+verbo no particípio

    D- Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise”.

    o ''se'' é regido por VTI, logo, esta transitividade não é permitida o uso da voz passiva, e , não tem verbo no particípio

  • Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise”.

    Sempre há - voz ativa

    se aproveitar - é verbo pronominal, índice de indeterminação do sujeito, verbo aproveitar-se.

    • Quando é passiva sintética, consegue passar para analítica, ou seja, o agente da passiva, vira sujeito e não pode vim com preposição.
    • "da crise" não pode ser o agente da passiva, porque tem preposição dá, logo não pode ser passiva analítica.


ID
2740636
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1


                     OPORTUNISMO À DIREITA E À ESQUERDA


Numa democracia, é livre a expressão, estão garantidos o direito de reunião e de greve, entre outros, obedecidas leis e regras, lastreadas na Constituição. Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos, a serem devidamente contidos e seus responsáveis, punidos, conforme estabelecido na legislação.

É o que precisa acontecer no rescaldo da greve dos caminhoneiros, concluídas as investigações, por exemplo, da ajuda ilegal de patrões ao movimento, interessados em se beneficiar do barateamento do combustível.

Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise. Inclusive, neste ano de eleição, com o objetivo de obter apoio a candidatos. Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, para desgastar governantes e reforçar seus projetos de poder, por mais delirantes que sejam. Também aqui vale o que está delimitado pelo estado democrático de direito, defendido pelos diversos instrumentos institucionais de que conta o Estado – Polícia, Justiça, Ministério Público, Forças Armadas etc.

A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando, do qual depende a sobrevivência física da população. Isso não pode ser esquecido e serve de alerta para que as autoridades desenvolvam planos de contingência.

                                                                                       O Globo, 31/05/2018. 

Assinale a opção em que o termo sublinhado funciona como sujeito.

Alternativas
Comentários
  • Quando ocorre a existência do verbo HAVER, sabemos que é impessoal, portanto na haverá sujeito. Então de cara eliminamos A e B


    Na D fosse sujeito estaria com (,) porque quando não está na ordem SVC tem que haver virgula para marca a deslocação do sujeito.


    na E sabemos predicado, sobrando a C

  • a) “Em um regime de liberdades, há sempre o risco de excessos”.

    Há = oração sem sujeito.

     

     b) “Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise”. 

    Há = oração sem sujeito.

     

     c) “Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, ...”. 

    Fiquei em dúvida se seria sujeito ou objeto direto, daí utilizei a técnica do "sem isso, a oração fica sem sujeito?" e deu certo! Por eliminação, essa também seria a única correta.

     

     d) “A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando”. 

    "o sistema produtivo funcionando" é objeto direto de "mantém", cujo sujeito é o "que", relativo a "vias de suprimento" (acredito que seja isso).

     

     e) “Numa democracia, é livre a expressão”. 

    "A expressão" é sujeito" e "é livre" é predicativo do sujeito.

  • Perfeito o comentário Manuela Arruda!

  • A oração sem sujeito pode ocorrer em três situações:


    1 - Verbo haver no sentido de existir ou ocorrer;

    2 - Verbo ser, estar e fazer indicando tempo e fenômeno meteorológico;

    3 - Verbos que indicam fenômenos da natureza.

  • Fazendo por eliminatoria fica mais facil. O verbo HAVER com sentido de EXISTIR e impessoal, logo NÂO tem sujeito e sim complemento verbal, eliminando as alternativas A e B.

    A letra D é OD de mantêm, a letra E esta na ordem indireta, oberser o verbo de ligação ''é'' logo ''a expressão'' e sujeito e ''livre'' e predicativo do sujeito. 

    Na letra C basta fazer a pergunta ao verbo: Oque não falta? Os arautos...

    Espero ter ajudado.

  • a) Em um regime de liberdades, sempre o risco de excessos”.

    Verbo Haver com sentido de existir é impessoal, não tem sujeito. O termo destacado é OBJETO DIRETO .

     

    b)“Sempre , também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise”.  

    Verbo Haver com sentido de existir é impessoal, não tem sujeito. O termo destacado é OBJETO DIRETO .

     

    c)“Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, ...”.  

    GABARITO! Verbo faltar é pessoal, logo existe sujeito. É só colocar na ordem direta: "os arautos (...) não faltam"

     

    d) “A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando”. 

    Sujeito de mantêm é o pronome relativo que, que retoma o termo "as vias de suprimento". O termo destacado é objeto direto.

     

    e) “Numa democracia, é livre a expressão”. 

    Só colocar na ordem direta: "A expressão é livre".  Temos um verbo de ligação (ser) e o termo "livre" caracteriza o sujeito (expressão), portanto o termo destacado é um predicativo do sujeito.

  • Mas não tem nada sublinhado.... Pelo menos pra mim. Pra vcs aparece? (Foi mal se foi uma pergunta besta galera, sou nova aqui)

  • Isabela, troca de navegador.

  • Eu resolvo questões pelo app no celular e nunca aparece o sublinhado. Há algo a fazer?
  • a) OD

    b) OD

    c) SUJEITO (GAB)

    d) O

    e) PREDICATIVO DO SUJEITO

  • Marquei a alternativa sem medo de errar, conforme meu cérebro disse, porém, não sei se na prova terei tanta coragem assim...

  • Essa prova estava fácil. Nem parece ser de nível superior.

  • Que milagre, uma prova mais fácil da FGV, e olha que é nível superior... Seria meu sonho? Papai do céu, toca o coração do examinador que elaborou o TJCE, nunca pedi nada...

  • C. “Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, ...”. correta

    que é que não faltam? os arautos do quanto pior, melhor

    letras a e b: verbo haver com sentido de existir é impessoal, não tem sujeito

  • Vindo da FGV nem sei se dá pra falar se ''HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL, NÃO TEM SUJEITO'', já que eles têm doutrina própria de língua portuguesa rsrsrsrs

  • Gabarito: C

    (A) “Em um regime de liberdades, sempre o risco de excessos”.=>OD

    (B) “Sempre há, também, o oportunismo político-ideológico para se aproveitar da crise”.=>OD

    (C) “Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, ...”.=>sujeito

    (D) “A greve atravessou vários sinais ao estrangular as vias de suprimento que mantêm o sistema produtivo funcionando”.=>OD

    (E) “Numa democracia, é livre a expressão”.=>PS (pred. suj.)

  • Gabarito: C

    a. “há”: VTD; “o risco de excessos”: OD.

    b. “há”: VTD; “o oportunismo político-ideológico”: OD.

    c. O verbo “faltar” precisa ter sujeito e é VI. O termo “os arautos do quanto pior, melhor” é o sujeito.

    d. O “que” retoma “vias”. O verbo “mantêm” é VTD e o termo “o sistema produtivo” é objeto direto.

    e. A palavra “livre” está qualificando “a expressão”, que é o sujeito. Logo, “livre” é predicativo do sujeito

    Fonte: Prof. Claiton Natal (GranCurso)

  • LETRA C

    A forma verbal "faltam" concorda em número e pessoa com o núcleo de "os arautos do quanto pior, melhor", de forma que este é o sujeito da ação verbal.

    Portanto, o termo sublinhado funciona como sujeito.

  • Quando estiver em dúvida entre o que é objeto direto e sujeito, lembre-se

    1. se a oração estiver na voz ativa, o sujeito é sempre o praticante da ação e o objeto direto é o termo que sofre a ação.
    2. se a oração estiver na voz passiva, o sujeito é sempre o que sofre a ação. (não existe objeto direto na voz passiva)

    O BOLO JOÃO COMEU. JOÃO PRATICA A AÇÃO = SUJEITO, O BOLO SOFRE = OBJETO DIRETO.

    O BOLO FOI COMIDO PELO JOÃO. O BOLO SOFRE A AÇÃO = SUJEITO PACIENTE, JOÃO PRATICA A AÇÃO NA VOZ PASSIVA = AGENTE DA PASSIVA.

  • É só fazer a pergunta para o verbo. O que não faltam? Os arautos do quanto pior, melhor...

  • c) “Não faltam, também, os arautos do quanto pior, melhor, ...”. 

    Fiquei em dúvida se seria sujeito ou objeto direto, daí utilizei a técnica do "sem isso, a oração fica sem sujeito?" e deu certo! Por eliminação, essa também seria a única correta.

    Que técnica é esta???


ID
2740639
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pedro, servidor público estadual, formulou requerimento de gozo de licença paternidade ao seu superior hierárquico, o qual foi indeferido sem qualquer fundamentação.


A licença estava prevista no regime jurídico da categoria como direito subjetivo do servidor, tendo sido o requerimento formulado no prazo legal, devidamente instruído com a certidão de nascimento do filho do requerente.


Assinale a opção que indica o instrumento constitucional mais adequado para impugnar judicialmente a decisão de indeferimento da licença.

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá pessoal 

    Pedido de licença que o servidor formulou estava previsto no regime jurídico como um direito

    》Para direito líquido e certo cabe mandado de segurança 

  • Mandado de segurança: 

     

    Proteger direito líquido e certo, não aparado por HC e HD.

     

    Importante: o responsável pela ilegalidade, para configurar uso do mandato de segurança, deve ser uma autoridade pública ou agente de pessoa jurídica em exercicio de suas atividades 

  • CF Art. 5.  LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

    GABARITO B.

  • A licença estava prevista no regime jurídico da categoria como direito subjetivo do servidor - DIREITO LÍQUIDO E CERTO: MANDADO DE SEGURANÇA. 

  • GABARITO:B

     

    Mandado de segurança, ainda vale frisar, é uma ação de rito sumaríssimo, com status de remédio constitucional, pela qual a pessoa que sofrer ilegalidade ou abuso de poder ou receio de sofrer-lá, oriundo de autoridade pública ou nos casos em que se é delegado a terceiros, não amparado por hábeas corpus ou hábeas data, para proteger o direito liquido, certo e incontestável do impetrante, pode-se utilizar esse remédio.


    Maria Sylvia Zanella De Pietro assim conceitua: 

     

    Mandado de segurança é a ação civil de rito sumaríssimo pela qual a pessoa pode provocar o controle jurisdicional quando sofrer lesão ou ameaça de lesão a direito líquido e certo, não amparado por Habeas Corpus nem Habeas Data, em decorrência de ato de autoridade, praticado com ilegalidade ou abuso de poder “( Di Pietro, Maria Sylvia Zanella / Direito Administrativo. 1999, p. 612).  [GABARITO]

     

    Mandado de Segurança é uma ação constitucional prevista no artigo 5º, inciso LXIX da Constituição Federal, regulado com mais detalhamento na Lei 12.016 de 2009. Por definição, esta é uma medida que tem como objetivo a proteção de direito líquido e certo, ou seja, de direitos evidentemente existentes (exceto aqueles à liberdade de locomoção e ao acesso à informação própria, já defendidos, respectivamente, por habeas corpus e habeas data). Este amparo pode ser requisitado por qualquer pessoa (física ou jurídica) que  tenha  receio ou efetiva violação deste, devido a ilegalidade ou abuso de poder praticado por autoridade pública ou por agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.


    Com isso, no artigo 5º da vigente Constituição Federal de 1988, lê-se:


    “LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;”


    “LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

     

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;


    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;”

  • MACETE QUE VI AQUI NO QC

    Remédios Constitucionais 

     

    Habeas Corpus: direito de locomoção.   não precisa de advogado

    Habeas Data: direito de informação pessoal.

    Mandado de segurança: direito líquido e certo.  não amparado por HC ou HD

    Mandado de injunção: omissão legislativa.

    Ação Popular: ato lesivo.

     

        O que tem é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

  • "LXIX-...quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;"
    GABARITO B

  • GABARITO  B

    O mandado de segurança é uma forma de se tutelarem direitos subjetivos que estejam ameaçados de lesão ou que já foram violados, por ato da autoridade pública responsável. Assim, o mandado é uma ação ou instrumento que visa defender os indivíduos de atos ilegais ou abusos de poder, praticados em violação a um direito constituído. Recaindo-se seus efeitos contra atos vinculados ou discricionários emanados pela autoridade.

    Observando a Lei do Mandado de Segurança nº 1533/51, destaca-se os artigos:

    “Art. 1º - Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas-corpus, sempre que, ilegalmente ou com abuso do poder, alguém sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.

    FONTE: https://lidianealvs.jusbrasil.com.br/noticias/445435459/impetracao-de-mandado-de-seguranca

  • Remédios Constitucionais 

     

    -Habeas Corpus

    -Habeas Data

    -Mandado de Segurança

    -Mandado de Injunção

    -Ação Popular

     

    *HABEAS CORPUS

     

    -Remédio Jurídico

    -Liberdade de Locomoção

    -Protege Direio de ir,vir,ficar,ou voltar

    -Qualquer Pessoa que se Encontre em Teritorio Nacional

    -Qualquer Pessoa - Inclusive o Incaaz

    -Gratuito

    -Repressivo= Soluo Conduto

    -Preventivo= Alvara de Soltura 

     

    *HABEAS DATA

     

    -Gratuito

    -Precisa de Advogado

    -Qualquer Pessoa

    -Conhecimento de Informação

    -Impetrado por Pessoa Física ou Jurídica

    -Somente se Houver Recusar da Autoridade Administrativa

     

    * MANDADO DE SEGURANÇA

     

    -Direito Liquido e Certo

    -Não amparado HC e HD

    -Carater Recidual

    -Repreensivo e Preventivo

    -Direito de Requerer Mandato se Extingue em 120 dias 

    -Precisa de Advogado

    -Não e Gratuito

     

    *MANDADO DE INJUNÇÃO

     

    -Suprir a Falta de Norma Regulamentadora

    -Natureza Civil

    -Legitimos Ativos:

    a) Fisíca

    b) Juridica Nacional ou Estrangueira

     

    *AÇÃO POPULAR

     

    -Gratuito

    -Salvo Comprovado má-fé

    -Impetrado por Qualquer Cidadão

    -Acão de Natureza Civil

    -Anula ato Lesivo:

     

    a) Patrimonio Público

    b)Moralidade Administrativa

    c)Historico e Cultura

    d)Meio Ambiente

     

    -Precisa de Advogado

    -Tem Prazo de 5 anos

     

    Mandao de Segurança______________ 120  dias_____ Prazo Decadencial

    Ação Popular______________________5 anos________Prazo Prescricional

     

     

    Obs: CF Art 5°-LXVIII até LXXIII

     

  • PALAVRAS-CHAVE REMÉDIOS CONSTITUICONAIS

     

     

     

    HABEAS CORPUS (HC)  ↓

     

    →  Violência ou coação.

     

    →  Liberdade de locomoção.

     

    →  Gratuito.

     

     

    HABEAS DATA (HD)  ↓

     

    →  Retificação de dados.

     

    →  Obter informações pessoais.

     

    →  Gratuito.

     

     

    MANDANDO DE SEGURANÇA (MS)  ↓

     

    →  Proteger direito líquido e certo.

     

    →  Não amparado por HC ou HD.

     

     

    MANDADO DE INJUNÇÃO (MI)  ↓

     

    →  Falta de norma regulamentadora.

     

    →  Omissão de lei.

     

     

    AÇÃO POPULAR (AP)  ↓

     

    →  Qualquer cidadão.

     

    →  Anular ato lesivo ao patrimônio.

     

    →  Gratuito, salvo - má-fé.

     

     

    MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO (MSC)  ↓

     

    →  Partido político com representação no CN.

     

    →  Organização, entidade ou associação em funcionando há pelo menos, 1 ano.

     

     

    Aulinha que gravei compilando este assunto  -  https://www.youtube.com/watch?v=sa5LvbaBTQE&feature=youtu.be

     

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    Confira o meu material gratuito > https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Gabarito Letra B

     

    MANDADO DE SEGURANÇA INDIVIDUAL

     

    CARÁTER PREVENTIVO OU REPRENSSIVO sim

    FINALIDADE: proteger direito líquido e certo, não amparado por “habeas corpus” ou “habeas data.

    LEGITIMADOS ATIVOS: Todas as pessoas físicas ou jurídicas, as universalidades reconhecidas por lei como detentoras de capacidade processual, alguns órgãos públicos e o Ministério Público.

    LEGITIMADOS PASSIVOS; Poder públicos e particulares no exercício da função pública.

    NATUREZA civil.

     ISENTO DE CUSTAS; não.

     MEDIDA LIMINAR; Possível, com pressupostos “fumus boni juris” e “periculum in mora”, mas há exceções.

     

     

    Observe que o direito do Pedro é previsto em lei, logo o seu chefe imediato deveria ter deferido a licença, ou no caso em tela pelo indeferimento. Ter posto os fundamentos. A partir do momento que ele não fundamente tira a possibilidade de ampla defesa de Pedro.

  • Algumas considerações importantes a respeito do Mandado de Segurança:

     

     

    LXIX- conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

     

     

    Característica importante é que o mandado de segurança tem natureza civil, e é cabível contra o chamado “ato de autoridade”, ou seja, contra ações ou omissões do Poder Público e de particulares no exercício de função pública (como o diretor de uma universidade, por exemplo). Destaque-se que, mesmo sendo ação de natureza civil, o mandado de segurança poderá ser usado em processos penais.

     

     

    É importante frisar que o mandado de segurança é cabível contra atos discricionários ou contra atos vinculados. Reza a Constituição que os indivíduos utilizam o mandado de segurança para se defenderem tanto da ilegalidade quanto do abuso de poder. Por ilegalidade, entende-se a situação em que a autoridade coatora não age em conformidade com a lei. Trata-se de vício próprio dos atos vinculados. Por abuso de poder, por outro lado, entende-se a situação em que a autoridade age fora dos limites de sua competência. Trata-se de vício próprio dos atos discricionários.

     

     

    Legitimidade ativa (podem impetrar mandado de segurança):

    a) Todas as pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, domiciliadas ou não no Brasil;

    b) As universalidades (que não chegam a ser pessoas jurídicas) reconhecidas por lei como detentoras de capacidade processual para a defesa de seus direitos, como a massa falida e o espólio, por exemplo;

    c) Alguns órgãos públicos (órgãos de grau superior), na defesa de suas prerrogativas e atribuições;

    d) O Ministério Público.

     

     

    Há um prazo para a impetração do mandado de segurança: 120 (cento e vinte) dias a partir da data em que o interessado tiver conhecimento oficial do ato a ser impugnado (publicação desse ato na imprensa oficial, por exemplo). Segundo o STF, esse prazo é decadencial (perde-se o direito ao mandado de segurança depois desse tempo), não passível de suspensão ou interrupção. Também segundo a Corte Suprema, é constitucional lei que fixe o prazo de decadência para a impetração de mandado de segurança (Súmula 632 do STF).

     

     

    Uma vez concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição (reexame necessário).

     

     

    Presentes os requisitos (fumus boni iuris e periculum in mora), é possível liminar em mandado de segurança.

     

     

    Súmula 632 STF: É constitucional lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de mandado de segurança.

    Súmula 630 STF: A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria.

    Súmula 430 STF: Pedido de reconsideração na via administrativa não interrompe o prazo para o mandado de segurança.

     

     

  • DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    MANDADO DE SEGURANÇA - DEVE SER PAGO..... E CUSTA CARO!!!!!

  • Mandado de segurança por se tratar de um direito líquido e certo de Pedro.

  • Observação sobre o mandado de segurança, tirada do material do prof. Aragone Fernandes:


    "A primeira coisa de que nos lembramos quando se fala em mandado de segurança é a expressão “direito líquido e certo”. Mas o que significa “direito líquido e certo”? 

    É aquele que exige prova pré-constituída, de natureza meramente documental

    (...)

    Quando, por exemplo, alguém está sendo acusado de um crime, tem a oportunidade de produzir uma série de provas em sua defesa. Exemplificando, a pessoa terá a chance de ser ouvida em juízo (depoimento pessoal), poderá indicar testemunhas (prova testemunhal, oral), requerer a realização de perícias, laudos em geral, mostrar documentos que demonstrem sua inocência etc. 

    A cognição é ampla, pois haverá muitas provas a produzir. 

    Já nos remédios, falamos na via estreita do writ, exatamente porque haverá a restrição das provas a serem produzidas. Em outras palavras, a única natureza de prova admitida será a documental. 

    (...)

    Em regra, a opção pelo remédio constitucional privará o impetrante de produzir outras provas que talvez sejam fundamentais para o sucesso da empreitada. 

    É exatamente por isso que muitas vezes há a afirmação em prova segundo a qual não cabe esse ou aquele remédio para um caso concreto. Em muitos casos, o item estará correto, simplesmente porque a situação exigiria dilação probatória, incabível no remédio informado."


    Note que a questão mencionou que Pedro já tinha o documento necessário para provar seu direito:

    "A licença estava prevista no regime jurídico da categoria como direito subjetivo do servidor, tendo sido o requerimento formulado no prazo legal, devidamente instruído com a certidão de nascimento do filho do requerente."

    Dessa forma, não precisava de dilação probatória. O MS é o remédio adequado para a situação.

  • Resuminho sobre o mandado de segurança:

     

    Visa proteger direito líquido e certo de PF ou PJ, não protegido por HC ou HD, violado por ato ou omissão de autoridade ou pessoa privada no exercício de função pública.

    Tem caráter residual, é ação judicial de natureza civil e rito sumário. Não há condenação ao pagamento de honorários, mas há custas judiciais.

    Direito líquido e certo: direito evidente que não exige dilação probatória.

    Quem pode impetrar MS? Todas as PF ou PJ, nacionais ou estrangeiras, domiciliadas ou não no Brasil; universalidades com capacidade processual (como massa falida e espólio); alguns órgãos públicos de grau superior e o MP.

    Qual é o prazo para impetrar? Para o MS repressivo, o prazo é decadencial (e sem suspensão ou interrupção) de 120 dias a partir da ciência oficial do ato pelo interessado. Após esse prazo só pode entrar com ação de rito ordinário normal. O MS preventivo não tem prazo.

    Tem reexame necessário? Sim, concedida a segurança, a sentença está sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição. Mas a sentença de 1º grau já pode ser executada provisoriamente.

    Pode ter liminar? Sim, desde que presente o fumus boni iuris e periculum in mora. Não haverá, entretanto, liminar na reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza; compensação de créditos tributários e entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior.

    O impetrante pode desistir do MS? Sim, a qualquer tempo, ainda que proferida decisão de mérito a ele favorável, e sem a anuência da parte contrária.

    Não cabe MS contra:

    • Decisão judicial ou ato administrativo da qual caiba recurso com efeito suspensivo (mas, se houver omissão ilegal ou abusiva da administração, caberá MS)

    • Decisão judicial transitada em julgado

    • Lei em tese, exceto se produzir de efeitos concretos

    • Ato de natureza jurisdicional, salvo se houver manifesta ilegalidade ou abuso de poder (não pode ser usado como sucedâneo recursal)

    • Decisões jurisdicionais do STF

    • Para assegurar direito líquido e certo à insubmissão a certa modalidade de tributação

    Existe também o MS coletivo, que visa proteger direitos coletivos e individuais homogêneos (não cabe para proteger direitos difusos), e pode ser impetrado por:

    • Partido político com representação no congresso

    • Organização sindical

    • Entidade de classe

    • Associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos 1 ano

    Cuidado: entes da federação não podem impetrar MS coletivo.

     

    Instagram para concursos: @alicelannes

    Materiais para concursos: www.alicelannes.com

  • Sobre o 'Direito de Petição' - A garantia constitucional dada a qualquer pessoa de apresentar requerimento ou representar aos Poderes Públicos em defesa de direitos e contra abusos de autoridade.

    http://www.cnmp.mp.br/portal/glossario/8122-direito-de-peticao

  • GABARITO: B

     LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  •  LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

     

  • Apenas lembrando que o direito de petição, previsto no art.5º, XXXIV, alínea "a" dispõe que: o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.

    Diz Pedro Lenza que o direito de petição define-se como o direito que pertence a uma pessoa de invocar a atenção dos poderes públicos sobre uma questão ou situação, seja para denunciar uma situação concreta, e pedir a reorientação da situação, seja para solicitar uma modificação do direito em vigor no sentido mais favorável à liberdade. [...] Nada mais é que, em nítido exercício das prerrogativas democráticas, levar ao conhecimento do Poder Público a informação ou notícia de um ato ou fato ilegal, abusivo ou contra direitos, para que este tome as medidas necessárias.

  • isaias o rei das respostas

  • FGV ama mandado de segurança.

  • Questão IMPORTANTE

  • Direito líquido e certo? Mandado de Segurança.

  • ?LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;?

    GB B

    PMGOO

  • - Habeas Corpus: Direito de locomoção. Violência ou coação.  Não precisa de advogado. Gratuito

    - Habeas Data: Direito de obter informação pessoal. Retificação de dados. Gratuito

    - Mandado de segurança: Direito líquido e certo. não amparado por HC ou HD

    - Mandado de injunção: omissão legislativa.

    - Ação Popular: Anular ato lesivo. Qualquer cidadão. Gratuito, salvo má-fé.

  • A licença estava prevista no regime jurídico da categoria como direito subjetivo do servidor, tendo sido o requerimento formulado no prazo legal, devidamente instruído com a certidão de nascimento do filho do requerente = DIREITO LÍQUIDO E CERTO = MANDADO DE SEGURANÇA

  • Será que é o mesmo Pedro da música de Raul? Pedro é bem ativo...

  • Gabarito: B

    Pedro fez tudo certinho! A Administração que bancou a loka. Mandado de Segurança pois é direito líquido e certo!

    #avitóriaécerta

  • B. Mandado de segurança. correta

    Art. 5º

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    FONTE: CF 1988

  • (Gab: B)

    Remédios Constitucionais

    - Habeas Corpusdireito de locomoção.

    - Habeas Data: direito de informação pessoal.

    - Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    - Mandado de injunção: omissão legislativa.

    - Ação Popular: ato lesivo.

    do direito de pedir informações relativas à própria pessoa. ==> Habeas Data

    de invocar direito ainda não regulamentado em lei. ==> Mandado de Injunção

     do direito líquido e certo. ==> Mandado De Segurança

    do direito à liberdade de locomoção. ==> Habeas Corpus

     do direito de pedir retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo em processo judicial. ==> Habeas Data

    Fontes: QC

  • NÃO CABE MS CONTRA=== -ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independente de caução

    -da decisão judicia que caiba recurso com efeito suspensivo

    -da decisão transitada em julgado

    -de ato interna corporis do poder legislativo

    -de lei em tese.

  • O mandado de segurança é um instrumento jurídico, cuja finalidade é proteger direito líquido e certo, ou seja, provado por documentos, que tenha sido violado por ato ilegal ou abusivo de autoridade pública ou de agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

  • Na minha visão, na questão há uma pegadinha bacana, tendo em vista que o Habbeas Data poderia ser impetrado para que o superior hierárquico informasse a motivação para o indeferimento do pedido. No entanto, quem prestou atenção na narrativa, foi de cara no Mandado de Segurança para que fosse garantido o direito líquido e certo...
  • Nosso gabarito encontra-se na letra ‘b’. Isto porque Pedro possui direito líquido e certo em relação à licença paternidade, já que previsto no regime jurídico da categoria e comprovado mediante certidão de nascimento de seu filho. Assim, o remédio adequado diante da ilegal recusa em lhe permitir o exercício do seu direito líquido e certo é o mandado de segurança, nos termos do art. 5º, LXIX, CF/88. Vejamos: “conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público”.

    Gabarito: B


ID
2740642
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o processo legislativo previsto na Constituição da República e a observância dos demais requisitos exigidos, sobre a tramitação de um projeto de lei orgânica municipal, analise os itens a seguir.


I. O projeto foi aprovado em dois turnos de votação.

II. O projeto foi aprovado pelo voto da maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal.

III. O projeto, ao final, foi sancionado pelo Prefeito Municipal.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Art. 29

    I. O projeto foi aprovado em dois turnos de votação. "Correta".

    II. O projeto foi aprovado pelo voto da maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal. "2/3 dos membros da Câmara Municipal."

    III. O projeto, ao final, foi sancionado pelo Prefeito Municipal. "Sancionada pela Câmara Municipal"

  • Gabarito: D (I, apenas)

     

     

     

    Constituição, art. 29:

    O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o insterstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: [...]

     

     

    Mnemônico: DDD

     

    Dois turnos

    Dez dias

    Dois terços

  • Gabarito: "D" >>>  I, apenas.

     

    I. O projeto foi aprovado em dois turnos de votação.

    Correto. Nos termos do art. 29, caput, CF: "Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:"

     

    II. O projeto foi aprovado pelo voto da maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal.

    Errado. Nessário seria a aprovação por 2/3, nos termos do art. 29, caput, CF: "Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:"

     

    III. O projeto, ao final, foi sancionado pelo Prefeito Municipal.

    Errado. Quem promulga é a Câmara Municipal.  nos termos do art. 29, caput, CF: "Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:"

  • Projeto de Lei Orgânica Municipal

    Artigo 29 (CF) O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

     

    I. O projeto foi aprovado em dois turnos de votação. (CERTA)

    II. O projeto foi aprovado pelo voto da maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal. (ERRADA)

    III. O projeto, ao final, foi sancionado (ou vetado) pelo Prefeito Municipal. (Após a votação do projeto de lei, e uma vez aprovado pela Câmara Municipal, ele é encaminhado ao Chefe do Poder Executivo Municipal, que poderá sancioná-lo ou vetá-lo) (ERRADA)

     

  • Pessoal, a maioria absoluta possui quórum mínimo, de metade + o número inteiro imediatamente superior,( dos membros da Casa). Então o erro da afirmativa II é restringir esse valor para um quórum mínimo de 2/3 membros


    Obs: Cabe lembrar que substituir (metade + número inteiro imediatamente superior) por ( metade +1) pode incorrer erro. Por exemplo, imagina numa dada Casa com 101 membros. Se você utilizar, a segunda hipótese, teremos: 50,5 +1, o que te daria a conclusão de 51 membros(caso o arrendondamento for feito pra menos) ou 52 membros se o arredondamento for feito pra mais; quando na verdade, o quórum absoluto seria de 51 membros( metade + inteiro imediatamente superior)

  • Esse gabarito está errado, não?!

    Vi colegas confundindo sanção com promulgação, afirmando que o erro da III era que o projeto seria sancionado pela câmara, não pelo prefeito.

    Ora, a câmara o promulga, mas não vi no texto constitucional falar sobre a sanção. Alguém poderia explicar?

  • Akita, tenho a mesma dúvida.

     

  • Encontramos a resposta no art. 29 da CF/88, que diz o seguinte: O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos.


    Desta forma:


    I. O projeto foi aprovado em dois turnos de votação. CERTA!

    II. O projeto foi aprovado pelo voto da maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal. ERRADO! São 2/3 dos membros da Câmara Municipal.

    III. O projeto, ao final, foi sancionado pelo Prefeito Municipal. ERRADO! É promulgado pela Câmara Municipal.


    Alternativa Correta: D


  • Encontramos a resposta no art. 29 da CF/88, que diz o seguinte: O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos.


    Desta forma:


    I. O projeto foi aprovado em dois turnos de votação. CERTA!

    II. O projeto foi aprovado pelo voto da maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal. ERRADO! São 2/3 dos membros da Câmara Municipal.

    III. O projeto, ao final, foi sancionado pelo Prefeito Municipal. ERRADO! É promulgado pela Câmara Municipal.


    Alternativa Correta: D


  • Por mais comentarios assim:

     

    Carol B    15 de Julho de 2018, às 22h39 => Útil (145)

    Gabarito: D (I, apenas)

     

     

     

    Constituição, art. 29:

    O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o insterstício* mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: [...]

     

     

    Mnemônico: DDD

     

    Dois turnos

    Dez dias

    Dois terços

     

    *insterstício: pequeno espaço entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas.

  • uai, mas o projeto ser aprovado em maioria absoluta quer dizer que houve mais votos que o necessário, ou seja mais que 2/3! Estou confusa.

  • Heloise Lisboa, 

    2/3 é mais que maioria absoluta. 

    Por exemplo: 2/3 de 21 é igual a 14. Já maioria absoluta de 21 é igual a 11, pois onze é o número inteiro subsequente à metade de 21 (10,5). 

     

    (blog com milhares de questões comentadas)

    robertoborba.blogspot.com

  • Outra questão 

    Ano: 2018

    Banca: VUNESP

    Órgão: PauliPrev - SP

    Prova: Procurador Autárquico

    Com relação à autonomia municipal, consagrada pela Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa correta.

     a)O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de trinta dias, e aprovada por maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará.

     b)O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de trinta dias, e aprovada por maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal, e promulgada pelo Prefeito Municipal. 

     c)O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará.

     d)O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de trinta dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, e promulgada pelo Prefeito Municipal. 

     e)O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de quarenta e cinco dias, e aprovada por maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará.

    letra c 

  • Aprovação de lei orgânica:


    Votação em dois turnos da câmara com intervalo mínimo de 10 dias entre eles

    Aprovada por 2/3 dos membros

    Deve ser promulgada (não passa pelo prefeito)

  • Não há sanção do executivo, igual às emendas constitucionais. Depois da aprovação pelo quórum qualificado, é promulgada pelo próprio legislativo logo.

  • Art. 29, CF. "O município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:"

    Trâmite:

    Votação em dois turnos, com interstício (intervalo) mínimo de diz dias

    Aprovação por 2/3 da Câmara

    A Câmara promulga

    Macete dos colegas:

    A lei orgânica é DDD:

    Dois turnos

    Dez dias

    Dois terços

    -----

    Thiago

  • II. O projeto foi aprovado pelo VOTO DA MAIORIA ABSOLUTA dos membros da Câmara Municipal.

    O projeto pode ser aprovado pela maioria simples dos membros da Câmara de Vereadores, desde que observados os dois turnos. 

    III.  O projeto, ao final, foi sancionado PELO PREFEITO MUNICIPAL.

    Quem promulga a Lei Orgânica é a própria Câmara Municipal. 

  • Dois turnos

    Dez dias

    Dois terços

    3D

  • Capítulo IV- DOS MUNICÍPIOS

    Artigo 29. O município reger-se-à por lei orgânica, voltada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

  • GABARITO: D

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    Mnemônico: DDD

    Dois turno

    Dez dias

    Dois terços

  • Considerando o processo legislativo previsto na Constituição da República e a observância dos demais requisitos exigidos, sobre a tramitação de um projeto de lei orgânica municipal, analise os itens a seguir.

    I. O projeto foi aprovado em dois turnos de votação.

    II. O projeto foi aprovado pelo voto da maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal. (DOIS TERÇOS)

    III. O projeto, ao final, foi sancionado pelo Prefeito Municipal. (A PRÓPRIA CÂMARA SANCIONA)

  • L.Orgânica M —> D.D.D

    Dois Turnos;

    Dois Terços;

    Dez dias.

    Promulgação: Câmara Municipal.

  • Dois turnos, dois terços, devendo as votações serem realizadas com intervalo mínimo de 10 dias. Não vai para sanção do prefeito.

  • Em 16/01/22 às 00:40, você respondeu a opção B. Você errou!

    Em 06/11/21 às 20:15, você respondeu a opção A. Você errou!

    Em 28/10/21 às 21:22, você respondeu a opção E. Você errou!

    Eu sempre erro essa questão!!!

  • Tive que copiar o mnemônico da colega para revisão, nunca mais esqueço!

    Mnemônico: DDD

     

    Dois turnos

    Dez dias

    Dois terços


ID
2740645
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Artur, ocupante de cargo de provimento efetivo na administração pública federal, cujas atribuições eram direcionadas ao desenvolvimento de projetos tecnológicos na área nuclear, foi aprovado em outro concurso público. Seu objetivo era o de permanecer em ambos os cargos, de modo a aumentar sua renda.


À luz da sistemática constitucional, o segundo cargo passível de ser ocupado por Artur é o de

Alternativas
Comentários
  • XVI–é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando 
    houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com pro-
    fissões regulamentadas;
    XVII–a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autar-
    quias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, 
    e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

    Força guerreiros 

  • GABARITO: E

     

    Complementando

    Art. 37 da CRFB

     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:                        

           

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

     

    "a conceituação de cargo técnico ou científico, para fins da acumulação permitida pelo texto constitucional, abrange os cargos de nível superior e os cargos de nível médio cujo provimento exige a habilitação específica para o exercício de determinada atividade profissional, a exemplo do técnico em enfermagem, do técnico em contabilidade, entre outros."

     

    Questão que envolve o mesmo assunto, muito interessante, cobrada recentemente pela banca Instituto AOCP no TRT/RJ: Q904314

     

  • Cuidado pra não confundir magistrado com magistério

  • "cujas atribuições eram direcionadas ao desenvolvimento de projetos tecnológicos na área nuclear" : Portanto, Artur já ocupava um cargo TÉCNICO/CIENTÍFICO , de acordo com o art 37 ele poderá acumular com um cargo de professor.

     

    OBS: é imprescindível haver compatibilidade de horários.

     

     

    Fonte:

    Art 37:XVI–é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando 
    houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com pro-
    fissões regulamentadas;

     

     

    GABARITO: E

  • A de um cargo de professor com outro, técnico ou científico (QUE JÁ OCUPARA);

  • Acumulação possível, conforme art. 37 CF:

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

  • Cumulação de cargos públicos (desde que haja compatibilidade de horários)

     

    - 2 cargos de Professor 

    - 1 cargo de Professor + 1 cargo de técnico/cientifíco 

    - 2 cargos de profissionais de saúde 

  • Gente, tem acumulação de cargo de professor com magistrado tbm e de vereador com servidor, desde que compatíveis os horários, confere?? Já vi cair em prova... inclusive da FGV, cobrando essa do magistrado!! Se puderem tirar minha dúvida, agradeço.
  • Confere Caroline Piedade:

    CF/88, Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: (...)

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

  • Não consegui entender que o cargo já ocupado era o de técnico ou centífico. 

  • LETRA E CORRETA 

    CF/88

    ART 37 

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Gabarito E

     

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 

    a) a de dois cargos de professor; 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • Mas gente, magistrado pode acumular 1 função de professor. Professor pode ter 2 funções de professor. Técnico científico pode acumular com 1 de professor. Todas essas opções estão nas respostas, e ai? Não entendi por isso.

  • ..."cujas atribuições eram direcionadas ao desenvolvimento de projetos tecnológicos na área nuclear". Não diz explicitamente que o cargo é técnico/científico mas podemos inferir que sim, dadas as opções disponíveis. Além do mais, um cargo de projetos nucleares certamente requer alguém técnico específico na área, não dá pra ser um cargo "comum", administrativo por exemplo

  • No caso exposto '' Artur '' já ocupava um cargo técnico ou cientifico. Então obrigatoriamente segundo a execeção do Art. 37, inciso XI da constituição, ele só poderia exercer o cargo de professor.

  • Só pra complementar:

    O magistrado também pode cumular com um cargo/função de magistério

  • ARGOS ACUMULÁVEIS

     

    PROF       +   PROF

    PROF       +   TÉCNICO / CIENTÍFICO

    SAÚDE       +   SAÚDE

  • Deviam mudar a regra pra professor acumular com qualquer outro cargo logo de uma vez

  • Gabarito: E

    Questão interessante. Já que ele ocupava um cargo de técnico/científico só restava acumular licitamente com um de professor.

    Para não esquecer mais: Se passarmos em um concurso e formos graduados em licenciatura, podemos acumular cargos.

    Professor + técnico ou científico.

  • Quais podem acumular?

    Saúde + Saúde

    Professor + Professor

    Professor + Cargo técnico ou científico

  • Gabarito: E

  • Comentário:

    A questão exigiu do candidato conhecimentos sobre acumulação remunerada de cargo público. Em regra, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    Art. 37, XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    Observe que, de acordo com o enunciado da questão, Artur já ocupava um cargo técnico ou científico (“cujas atribuições eram direcionadas ao desenvolvimento de projetos tecnológicos na área nuclear”). Logo, Artur só pode acumular o cargo, neste caso, com outro de professor.

    Gabarito: alternativa “e”

  • GABARITO: LETRA E

    CAPÍTULO VII

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Seção I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:             

    a) a de dois cargos de professor;              

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;             

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;  

    FONTE: CF 1988

  • Lembrando que o cargo técnico é aquele que precisa de conhecimento técnico para a investidura e exercer o cargo. Por exemplo: Para exercer o cargo de delegado deve ser formado em Direito, isso é um cargo técnico. Já para exercer o cargo de agente da Polícia federal, qualquer área de formação serve, então não é técnico.

    Isso vale para contador de um tribunal de contas, médico da PM.

  • O juiz Ibanez Monteiro da Silva, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Natal reconheceu lícita a acumulação de cargos de agente da polícia civil e de professor da rede estadual de ensino e determinou que o Estado do Rio Grande do Norte reintegre o autor da ação no cargo de Professor Estadual.

    Ao ingressar com a ação na justiça, o professor alegou que é servidor público estadual, ocupante do cargo de agente de polícia civil do Estado e que, antes de pertencer aos quadros da polícia civil, lecionava na Escola Estadual Doutor Graciliano Lordão, no cargo de professor. Argumentou que, durante o exercício de suas funções, seus vencimentos foram suspensos, diante da existência de processo administrativo para apurar eventual acumulação ilícita de cargos públicos, em que foi obrigado assinar um termo de opção.

    Ele defendeu a licitude na cumulação dos cargos de professor e de agente de polícia civil e pediu pelo retorno ao cargo de professor com o pagamento da remuneração desde sua exoneração, de acordo com o art. , ,  da  e o art. 8º da LCE nº 270/04, acrescidos de juros legais, além de correção monetária.

    O Estado contestou argumentando que a acumulação pretendida pelo autor contraria a ordem constitucional vigente, uma vez que o cargo de agente da polícia civil não tem caráter técnico. Por fim, requereu a declaração incidental de inconstitucionalidade do art. 8º da LC nº /04, por ofensa ao disposto no art. , , , da , bem como a improcedência do pedido.

    Ao analisar o caso, o juiz levou em consideração que em casos semelhantes ao dos autos, envolvendo acumulação entre os cargos de professor e policial civil, o Tribunal de Justiça deste Estado tem decido que o cargo de agente da polícia civil se enquadra no conceito de cargo técnico, exatamente pelo fato de que a Lei Orgânica e o Estatuto da Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Norte prevêem a obrigatoriedade de realização de Curso de Formação classificado como técnico.

    Assim, considerou que a situação do autor se enquadra nas exigências constitucionais e estatutárias citadas, uma vez que as funções são exercidas com respeito à compatibilidade de horários, não prejudicando o regime de trabalho policial nem a docência, conforme documentos anexados aos autos.

    Em relação ao pedido de pagamento da remuneração desde sua exoneração, o magistrado entendeu que não há como prosperar, uma vez que o autor não prestou os serviços que lhe garantiam a contrapartida remuneratória. (Processo 0006991-11.2010.8.20.0001 (001.10.006991-7))

  • muitos profissionais de saúde tem 2 cargos

  • a. o membro do MP pode exercer outra atividade no magistério. O magistrado também pode ocupar outro cargo público de professor.

    b. profissional de saúde pode com outro de profissional de saúde

    c. ele já ocupa um técnico.

    d. não.

    e. professor.


ID
2740648
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Eraldo, estudante de direito, foi informado que as atribuições do Ministério Público estadual seriam detalhadas em lei complementar estadual.


À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que a referida lei complementar está sujeita aos balizamentos estabelecidos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    A Lei nº 8.625/93 institui a Lei Orgânica do Ministério Público e organiza o Ministério Público dos Estados entretanto, as Constituições Estaduais e as Leis Orgânicas de cada Estado podem prever novas funções aos respectivos Ministérios Públicos, desde que em consonância com a Constituição Federal e com a Lei nº 8.625/93.

     

    Fonte: https://www.conamp.org.br/blog/ministerio-publico-dos-estados-veja-suas-diferencas-para-o-mp-da-uniao/

  • LEI COMPLEMENTAR:

    - exigida em matérias específicas da Constituição.

    - aprovada por maioria absoluta (artigo 69 da CF/88).

    - deve obedecer ao mesmo trâmite legislativo das leis ordinárias, do projeto até a sanção ou veto da mesma. (Letra B)

     

    LEI ORDINÁRIA:

    - exigida de modo residual, nos casos em que não houver a expressa exigência de lei complementar.

    - aprovada por maioria simples (artigo 47 da CF/88).

     

    https://www.infoescola.com/direito/lei-complementar/ 

  • Não entendi o gabarito ser a letra B, não deveria ser a letra A, já que será uma lei complementar?

    Olha só o que está na Constituição, art. 128, §5:

     Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros (...)

    Alguém poderia me explicar?

  • Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

    b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;

    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

    d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;

    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)

    § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

  • Colega Viniciu Santo, espero te ajudar com a explicação abaixo, extraída de HUGO NIGRO MAZZILLI. QUESTÕES ATUAIS DE MINISTÉRIO PÚBLICO. Artigo publicado em Revista dos Tribunais, São Paulo/SP, v. 698, p. 31-37, dez. 1993; RJ n. 199 – Mai 94, p. 40.

     

    Na verdade, a Lei nº 8.625/93 não é uma lei complementar, como muitos acreditam e sim ordinária!

     

    Vamos as explicações:

    A Lei federal n. 8.625, de 12/2/93 sucedeu a Lei Complementar federal n. 40, de 14 de dezembro de 1981.

     

    Invocando o critério formal (o art. 61, § 1º, II, d, da CF, não é expresso em exigir lei complementar), errou o legislador federal ao organizar o Ministério Público dos Estados por lei ordinária. Preferível tivesse seguido o critério material ou sistemático: sob pena de agressão ao princípio federativo, as limitações originárias à autoorganização dos Estados-membros, ao seu poder constituinte decorrente e ao seu poder normativo complementar só podem ser impostas no estatuto político máximo da Federação ou em lei complementar federal. Ora, nessa categoria se inserem as limitações aos Estadosmembros para organizar seus Ministérios Públicos. 

     

    PORQUE NÃO PODERIA SER LO?

     

    1. A Constituição Federal exige que uma lei federal fixe normas gerais, obrigatórias para o Ministério Público dos Estados e para o do Distrito Federal e Territórios (art. 61, § 2º, II, d). Ora, pela opção feita pelo legislador federal, essa lei que impõe normas gerais deveria ser a Lei n. 8.625/93, que é ordinária. Assim, segundo a Constituição, a Lei n. 8.625/93 deveria fixar normas gerais, comuns aos Ministérios Públicos dos Estados e ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Entretanto, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios integra o Ministério Público da União (art. 128, I, d, da CF), o qual deve ser organizado por lei complementar à Constituição (art. 128, § 5º, da CF). Assim, uma lei ordinária estaria a impor limites à normatividade do legislador complementar à Constituição!

    2.A própria Lei n. 8.625/93 procura subtrair de si a disciplina do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (art. 2º, § 2º), com o que resolve simplistamente o primeiro problema invocado. Assim fazendo, porém, ataca o efeito mas não a causa. Em outras palavras, a lei ordinária não pretende submeter o legislador complementar (nem poderia fazê-lo), mas, ao mesmo tempo, viola a Constituição ao negar uma disciplina comum para o Ministério Público dos Estados e o do Distrito Federal e Territórios (art. 61, § º, II, d, da CF).

    3. E o terceiro deles, não menor, é o de que a lei ordinária limita o poder constituinte decorrente e complementar dos Estados. 

     

    Qualquer incorreção, me avise!

  • Complementando o comentário anterior:

     

    Em síntese, podemos apontar as conseqüências da errônea opção assumida: a) a Lei n. 8.625/93 não poderia dispor sobre organização e estatuto do Ministério Público dos Estados. Pelo critério orgânico ou sistemático, essa matéria é privativa do legislador complementar federal e dos Estados; b) assim, a Lei n. 8.625/93 não revogou as correspondentes normas da LC n. 40/81, recepcionadas pela CF; c) a Lei n. 8.625/93 não revogou os textos das Constituições estaduais e Leis Complementares estaduais, compatíveis com a CF e com a LC n. 40/81, que dispunham sobre organização e estatuto da instituição; d) exceto quanto à matéria de organização e estatuto do Ministério Público (sobre que não poderia dispor o legislador ordinário), no mais valem os dispositivos da Lei n. 8.625/93 (ou seja, aqueles que cuidam de atribuições, instrumentos, questões processuais e quaisquer outras matérias sobre que poderia dispor a lei ordinária federal).

     

    HUGO NIGRO MAZZILLI. QUESTÕES ATUAIS DE MINISTÉRIO PÚBLICO. Artigo publicado em Revista dos Tribunais, São Paulo/SP, v. 698, p. 31-37, dez. 1993; RJ n. 199 – Mai 94, p. 40.

     

    Qualquer incorreção, me avise!

  • Pessoal, é muito simples... Pela CF é lei complementar, mas, foi editada lei ordinária. Como a questão diz q será editada uma lei estadual, esta terá q abservar a lei nacional, q é uma lei ordinária. 

  • Quem aí pensou na Lei Complementar 75/93 dá um joinha.

  • Não entendi...

  • Uma lei estadual sempre esta subordinada, ou tem base numa lei maior, a nacional, ou seja, orinária.

  • Cara Jay COsta

    Nem sempre a lei estadual (ou ate mesmo municipal) deve ter por base lei nacional

    Isso depende da competencia do ente sobre determinada materia.

    Essa da questao (Organizacáo dos MPs dos Estados), para harmonizar com o art. 128, §5, da CF (Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público) deveria ter sido elaborada como Lei Complementar, cujo processo legislativo ate demanda mais formalidades.

    Porém, ao editar a  Lei n. 8.625/93, o COngresso exerceu se4u papel, e os Estados, ao editarem as respectivas LCs, devem observador os paramatros establecidos nesta lei ordinaria.

     

  • Todas as vezes que faço essa questão eu erro! :/

    Indiquei para comentário do professor. Indiquem tbm! Não consegui entender ainda, por mais que tenha lido os comentários dos colegas...

  • Aquela questão que vc erra e fica tipo: WTF????

  • não entendi é nada

  • GABARITO B

    LEI COMPLEMENTAR:

    - exigida em matérias específicas da Constituição.

    - aprovada por maioria absoluta (artigo 69 da CF/88).

    LEI ORDINÁRIA:

    - exigida de modo residual, nos casos em que não houver a expressa exigência de lei complementar.

    - aprovada por maioria simples (artigo 47 da CF/88).

  • E a Lei Complementar nº8.625/93 ?


  • Esta é uma questão que precisa ser analisada com muito cuidado, pois engloba duas situações distintas.
    Em primeiro lugar, é preciso lembrar que o art. 127, §2º da CF/88, em sua parte final, prevê que "a lei disporá sobre sua organização e funcionamento" dos ministérios públicos em geral (note que não há, aqui, exigência de que esta regulamentação seja feita por lei complementar e, de fato, o tema - em linhas gerais - foi regulado pela Lei n. 8.625/93, que é uma lei ordinária). 
    Em segundo lugar, temos o art. 128, §5º da CF/88, que prevê que "leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público" - ou seja, neste caso, cada ente cuida do seu respectivo MP e, aqui, necessariamente a regulamentação deve ser feita por lei complementar. Assim, temos a Lei Complementar n. 75/93, por exemplo, que organiza o ministério público da União e a Lei Complementar Estadual n. 734/93, que organiza o ministério público do Estado de São Paulo.
    Note que as leis específicas devem respeitar os limites trazidos pela Constituição Federal, pela Constituição Estadual (se for o caso) e pelas regras gerais da Lei n. 8.625/93. Neste ponto, vale relembrar a diferença entre leis federais e leis nacionais - estas se aplicam a todos os entes da federação, enquanto as leis federais são aplicadas apenas à União. Nesse sentido, a Lei n. 8.625/93 é uma lei nacional e deve ter seus limites observados pelas leis complementares estaduais.


    Gabarito: a resposta é a letra B.




  • Não entendi nada dessa questão, se alguém souber explicar coloque aqui, por favor.

    Se você não entendeu também, indique para comentário do professor.

  • Jesus, precisamos de te senhor!

  • Sim, pegadinha pura. A lei orgânica nacional do MP é ordinária. As leis específicas dos MPs da União e as dos Estados devem ser complementares.

  • Esta é uma questão que precisa ser analisada com muito cuidado, pois engloba duas situações distintas.

    Em primeiro lugar, é preciso lembrar que o art. 127, §2º da CF/88, em sua parte final, prevê que "a lei disporá sobre sua organização e funcionamento" dos ministérios públicos em geral (note que não há, aqui, exigência de que esta regulamentação seja feita por lei complementar e, de fato, o tema - em linhas gerais - foi regulado pela Lei n. 8.625/93, que é uma lei ordinária). 

    Em segundo lugar, temos o art. 128, §5º da CF/88, que prevê que "leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público" - ou seja, neste caso, cada ente cuida do seu respectivo MP e, aqui, necessariamente a regulamentação deve ser feita por lei complementar. Assim, temos a Lei Complementar n. 75/93, por exemplo, que organiza o ministério público da União e a Lei Complementar Estadual n. 734/93, que organiza o ministério público do Estado de São Paulo. 

    Note que as leis específicas devem respeitar os limites trazidos pela Constituição Federal, pela Constituição Estadual (se for o caso) e pelas regras gerais da Lei n. 8.625/93. Neste ponto, vale relembrar a diferença entre leis federais e leis nacionais - estas se aplicam a todos os entes da federação, enquanto as leis federais são aplicadas apenas à União. Nesse sentido, a Lei n. 8.625/93 é uma lei nacional e deve ter seus limites observados pelas leis complementares estaduais.



    Gabarito do QC: a resposta é a letra B. 

  • Queria entender o porquê de se denominar "lei nacional", já que é algo tão genérico.

  • Vinicius Peniche,


    Lei Nacional é diferente de Lei Federal. A primeira é válida para todas as esferas. A federal é só para esfera federal.


    A lei 8666/93 é nacional. União, Estados, DF e Municípios devem cumprir as regras de licitação dela.


    A lei 8113/90 é federal. Só diz respeito ao funcionalismo da União.

  • Também não consegui compreender nada dessa Q.

  • Galera a questão aqui é o seguinte:

    -> Tanto a lei que disciplina a organização e as atribuições do MPU quanto a dos MPEs são leis complementares. Conforme se depreende do Art. 128§ 5º :

    Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros(...)

    -> Porém, no caso do MPE há uma lei ordinária que estabelece regras gerais a serem observadas pela lei complementar que regerá cada MPE dos Estados. Ou seja, cada MPE será, sim, regido por uma lei complementar, mas que será balizada pela lei ordinária federal, que orientará a elaboração da respectiva lei complementar. Essa informação está presente no Art. 127 § 2º :

    Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

    Espero ter ajudado.. Bons estudos a todos

  • Confesso que li várias vezes o comentário da colega Serei Defensora, mas não consegui entender pq a lei geral de organização dos MP estuduais não poderia ser lei ordinária.

    Contudo, temos aqui uma questão de analista de MP estadual, que nem era para cargo de especialidade jurídica.

    A questão queria apenas saber se o candidato sabia que a lei 8625/93 é uma lei ordinária, diferentemente das leis complementares estaduais que estabelecem os respectivos estatutos dos MP estaduais.

  • "balizamentos estabelecidos" tá no sentindo de edição?

  • Lei ordinária da união define: limites

    Lei complementar dos estados define: atribuições

  • Acertei porque vi no meu vade mecum que a Lei de organização do MP não estava junto das Lei Complementares e sim da Lei de improbidade que é uma Lei ordinária.

  • VIDE Pedro Guerra

    Galera a questão aqui é o seguinte:

    -> Tanto a lei que disciplina a organização e as atribuições do MPU quanto a dos MPEs são leis complementares. Conforme se depreende do Art. 128§ 5º :

    Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros(...)

    -> Porém, no caso do MPE há uma lei ordinária que estabelece regras gerais a serem observadas pela lei complementar que regerá cada MPE dos Estados. Ou seja, cada MPE será, sim, regido por uma lei complementar, mas que será balizada pela lei ordinária federal, que orientará a elaboração da respectiva lei complementar.

    Essa informação está presente no Art. 127 § 2º :

    Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

  • Constituição Federal --> Lei orgânica nacional --> Lei complementar

ID
2740651
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em ação ajuizada pelo Ministério Público, o Tribunal de Justiça, ao apreciar o recurso de apelação, julgou improcedente o pedido formulado. Após o exaurimento de todos os recursos nas instâncias ordinárias, a Instituição constatou que o acórdão violara frontalmente a Constituição da República de 1988.


À luz da sistemática constitucional e, uma vez preenchidos os demais requisitos exigidos, o referido acórdão pode ser impugnado via

Alternativas
Comentários
  • O art. 102, III, da Constituição Federal, elenca as hipóteses de cabimento do recurso extraordinário, quais sejam: “Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: (…) III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo desta Constituição; b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição; d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal”.
  • Pera, existem 2 alternativas iguais ou é impressão minha? õ_o ("B" e "D")

  • II–julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou 
    última instância, quando a decisão recorrida:
    a) contrariar dispositivo desta Constituição;
    b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
    c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição;
    d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

    Alternativa A

  • Falou em CF, só lembrar que o guardião é o STF (com isso se elimina duas alternativas).

     

    Julgar mediante recurso extraordinário as causas decididas em única ou última instância quando:

     

    - contrariar dispositivo da CF

    - inconstitucionalidade de tratado ou lei federal

    - julgar válida lei ou ato de governo local comparando à CF

    - julgar válida lei local contestada em face de lei federal

     

    Grifo meu: o julgamento das validades das leis locais são divididas em duas: em face da CF e em face de lei federal.

  • Complementando: 

    1- Recurso especial

    É o recurso que tem por finalidade manter a hegemonia das leis infraconstitucionais, proteger o direito objetivo, ou seja, a norma jurídica de natureza infraconstitucional. O recurso especial está previsto no art. 105, III, da Constituição da Republica Federativa do Brasil, e no art. 541 do Código de Processo Civil. O STJ passou a ser órgão de cúpula da Justiça Comum, tanto Estadual quanto Federal, ao lado das Justiças Especializadas.

    A competência para julgar o recurso especial é do Superior Tribunal de Justiça, por suas turmas, conforme previsão de seu Regimento Interno.

    2- Recurso extraordinário

    É o recurso que tem por finalidade manter a guarda e a proteção da Constituição da Republica Federativa do Brasil. É um recurso especial e tem por finalidade a proteção do direito objetivo, ou seja, a norma jurídica, de natureza constitucional. O Supremo Tribunal Federal é o órgão de cúpula do Poder Judiciário que prima pelo controle da constitucionalidade, resguardando as normas constitucionais e seus princípios basilares.

    A competência para julgar o recurso extraordinário é do Supremo Tribunal Federal, por meio de suas turmas. Competência exclusiva da instância máxima do judiciário e foi exatamente este instrumento que a Carta Magna previu para viabilizar a sua preservação.

    (Fonte: https://eliezerbug.jusbrasil.com.br/artigos/111876376/recurso-extraordinario-e-recurso-especial)

  • Em ação ajuizada pelo Ministério Público, o Tribunal de Justiça, ao apreciar o recurso de apelação, julgou improcedente o pedido formulado. Após o exaurimento de todos os recursos nas instâncias ordinárias, a Instituição constatou que o acórdão violara frontalmente a Constituição da República de 1988:

     

    Manter a guarda e a proteção da Constituição da Republica Federativa do Brasil >>> LEMBRE-SE:

    MANGA EXTRA <<< RECURSO EXTRAORDINÁRIO

    Abraços! Bons estudos!!!

  • RECURSO ESPECIAL 

    - 15 dias

    - efeito devolutivo 

    - competência STJ

    - matéria Lei federal 

    - contra acordão 

     

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO

    - 15 dias  

    - efeito devolutivo 

    - competência STF 

    - CF  (Letra A) 

    - contra acordão proferido pelo Tribunal (federal ou estadual) 

     

    https://slideplayer.com.br/slide/2748097/

  • Em relação à Reclamação, segue breve explicação:

    .

    .

    A Reclamação é cabível em três hipóteses. Uma delas é preservar a competência do STF – quando algum juiz ou tribunal, usurpando a competência estabelecida no artigo 102 da Constituição, processa ou julga ações ou recursos de competência do STF. Outra, é garantir a autoridade das decisões do STF, ou seja, quando decisões monocráticas ou colegiadas do STF são desrespeitadas ou descumpridas por autoridades judiciárias ou administrativas.

    .

     

    Também é possível ajuizar Reclamação para garantir a autoridade das súmulas vinculantes: depois de editada uma súmula vinculante pelo Plenário do STF, seu comando vincula ou subordina todas as autoridades judiciárias e administrativas do País. No caso de seu descumprimento, a parte pode ajuizar Reclamação diretamente ao STF. A medida não se aplica, porém, para as súmulas convencionais da jurisprudência dominante do STF.

    .

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=271852

  • A questão aborda as temáticas relacionadas aos recursos constitucionais e às competências do STF. Tendo em vista o caso hipotético narrado, temos situação em que ocorreu o exaurimento de todos os recursos nas instâncias ordinárias, mas a Instituição constatou que o acórdão violara frontalmente a Constituição da República de 1988. Tal situação é pertinente para a interposição de Recurso Extraordinário, conforme disciplina a própria CF/88. Nesse sentido: art. 102, III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo desta Constituição; b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição. d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 

    Gabarito do professor: letra a.

  • "Após o exaurimento de todos os recursos nas instâncias ordinárias"

     

  • B e D iguais, e mesmo assim a FGV não anula a questão por entender que essa situação não inviabilza que o candidato marque a alternativa correta. Em relação à Reclamação, me apeguei ao fato de esla ser cabível quando decisão judicial vai de encontro a acórdão ou Súmula do STF. Como o enunciado foi expresso em afirmar que o acórdão violou frontalmente norma constitucional (e não acórdão ou súmula so STF), marquei a altertiva A.
  • "Após o exaurimento de todos os recursos nas instâncias ordinárias"

  • nao entendi essa de b e d estarem certas!!! a B fala em recurso extraordinário para o STJ, sendo que o EXTRADORDINÁRIO É PARA O STF, para o STJ É RECURSO ESPECIAL. FIQUEM ATENTOS, QUESTÃAO BÁSICA.

  • O bizu era você saber que o:


    Recurso ESPECIAL - STJ

    Recurso EXTRAORDINÁRIO - STF


    Sabendo disso você eliminava quatro alternativas e encontrava a resposta.

  • O acórdão é inconstitucional porque contrariou dispositivo da Constituição. Nesse caso, incide o art. 102, III, "a", da Constituição, cabendo Recurso Extraordinário ao Supremo Tribunal Federal.

    “Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar dispositivo desta Constituição; [...]"

    RESPOSTA: "A"

  • reescrevendo pra ver se "internaliza"...

    Cabe mediante recurso extraordinário, das causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar dispositivo desta Constituição; 

    b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; 

    c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição; 

    d) LEI X LEI: julgar válida lei local contestada em face de lei federal”.(lei local X lei federal)

  • A. recurso extraordinário, endereçado ao Supremo Tribunal Federal. correta

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar dispositivo desta Constituição

  • Resp (STJ) x Recurso ordinário (STJ) e RE (STF) x Roc (STF):

    ART 105 CF. Compete ao STJ:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;

    b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

    c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;

    III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;

    b) julgar válido ato de governo local [administrativo] contestado em face de lei federal;

    c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

    Art. 102 CF: Compete ao STF:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;

    b) o crime político;

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar dispositivo desta Constituição;

    b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

    c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.

    d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

  • Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    a) contrariar dispositivo desta Constituição;

    b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

    c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.

    d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

  • contrariou o dispositivo da CONSTITUIÇÃO - RECURSO EXTRAORDINÁRIO e quem julga é STF.

  • Recurso:

    • Especial- STJ
    • Extraordinário- STF

ID
2740654
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, servidor público estadual e que permanecia com as chaves da repartição em que trabalhava, permitiu que André, que não era servidor público, ali ingressasse e subtraísse diversos computadores do local. Os bens subtraídos ficaram, em sua integralidade, para André.


À luz da sistemática estabelecida na Lei nº 8.429/92, João e André praticaram ato de improbidade que consubstancia

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    LEI 8.429/92

     

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     

            I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

     

    Lembrando que o particular não pratica sozinho a improbidade, mas participa dela induzindo ou concorrendo para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficiando de forma direta ou indireta. (art. 3º)

  • Resumo dos atos de improbidade administrativa

    Enriquecimento ilícito - quem é beneficiado é o próprio indivíduo que pratica o ato (ex.: receber para si ou para outrem/perceber vantagem econômica/adquirir para si ou para outrem);

    Lesão ao erário - quem é beneficiado é outro indivíduo (ex.: permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado)

     

    Atentar contra a Administração Pública - ninguém é beneficiado de maneira direta, mas a Administração Pública resta prejudicada em razão dos atos desta natureza (ex.: revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

     

    Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário - ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003


    Obs.: não confundir frustar processo Licitatório (Lesão ao erário) com frustar concurso Público (ato que atenta contra a Administração Pública)

     

  • GABARITO: B

     

    *Ambos praticaram ato de improbidade na modalidade PREJUÍZO / DANO AO ERÁRIO

     

     

    *Particularidades do prejuízo ao erário:

    -Punível na forma dolosa ou culposa

    -Imprescritível

     

     

    *De acordo com a LEI 8.429/92, constitui improbidade administrativa na modalidade PREJUÍZO AO ERÁRIO:

     I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial 

  • Excesso de exação

    Crime pelo qual o funcionário público exige imposto, taxa ou emolumento que sabe indevido ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.

    https://www.jusbrasil.com.br/topicos/291691/excesso-de-exacao

  • Eu nego! Não conheço nenhum João que seja servidor e tampouco peguei pc´s que não são meus! 

  • Art. 3º: As disposições desta Lei  são aplicáveis, no que couber,  àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • Ato de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92) 

     

    1) Enriquecimento ílicito (artigo 9)

    - conduta dolosa de maior gravidade

    - prejuízo aos cofres públicos 

    - acréscimo indevido ao patrimônio do sujeito ativo 

    - rol exemplificativo 

    - Ressarcimento ao erário (sim, se houver) 

    - suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos 

    - multa = 3x o valor do acréscimo 

    - Proibido contratar com o Poder Público = por 10 anos 

    - Perda da função pública 

    2) Prejuizo ao Erário (artigo 10) 

    - condutas dolosas ou culposas de gravidade intermediária 

    - não enriquece o agente público 

    - prejuízo ao cofre público

    - rol exemplificativo 

    - suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos 

    - multa = 2x o valor do dano

    - Proibido contratar com o Poder Público = por  5 anos 

    - Perda da função pública 

    3) contra os Princípios da Adm. Pública (artigo 11)

    - conduta dolosa de menor gravidade

    - não causam enriquecimento ílitico e nem prejuízo ao erário 

    - rol taxativo 

    - suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos 

    - multa = 100x remuneração do agente público 

    - Proibido contratar com o Poder Público = por 3 anos

    - Perda da função pública 

     

    Obs: Multa civil = caráter punitivo, não indenizatório - não se estende aos sucessores do agente condenado

               Ressarcimento integral = natureza indenizatória, não de sanção - atinge os sucessores até o limite da herança

    Súmula 282 TCU - Ações de ressarcimento movidas pelo Estado contra agentes causadores de danos ao erário são imprescritíveis 

     

    Autoridades que não se submetem a perda de cargo e a suspensão dos direitos politícos na ação de improbidade administrativa: 

    - Presidente da República (art. 85 e 86 CF)

    - Vice-Presidente da República 

    - Ministros do STF 

    - Membros do CNJ

    - Membros do CNMP

    - Procurador-Geral da República 

    - Advogado-Geral da União 

    - Ministros de Estado 

    - Comandantes da Marinha, Exercíto e da Aeronáutica 

    fonte: Revisaço, editora Juspodivm, 2017

  • O particular sempre responde pela improbidade na mesma modalidade do servidor? Fiquei na dúvida, pois houve enriquecimento ilícito (particular). Queria saber se essa regra vale para todos os casos em que concorra o particular. Obrigada!

  • Prejuízo ao erário tudo bem, mas dano ao patrimônio público não, e pior de tudo são os robozinhos postando alternativa correta letra B, ridículo!

  • Aré onde sei esse negocio é dano ao erario..

     

  • Fiquei com a mesma dúvida da Jéssica Flores, o particular teoricamente se beneficiou com enriquecimento ilícito. Só porque o servidor não enriqueceu o enquadramento legal para as duas pessoas fica sendo como lesão ao erário (mais brando do que enriquecimento ilícito)?

  • Respondendo a Jessica e ao Marco Antonio: Sim. Terceiros também respondem pelas práticas previstas na lei 8.429/92. Podemos encontrar no artigo 3° da lei. Vejamos: Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. Conforme jurisprudência do STJ, não cabe ação de improbidade exclusivamente em face do terceiro, ou seja, precisa ter o servidor concorrendo com o terceiro. Bons estudos.
  • Aos que disseram que não existe o termo "dano ao patrimônio público", segue:

     

        Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

  •     Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado  dano ao patrimônio público.   

     Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

      I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;  

     Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito.

    Art. 12.  Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente. 

     

     

  • Questão bosta! Por que não coloca nas alternativas prejuízo ao erário???? Tem que colocar outra droga da nome dano ao patrimônio público. 

  • MODALIDADES DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

     



    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

     

     

    •  Elemento subjetivo  -  Dolo.

     

     

    •  Quem é beneficiado é o próprio indivíduo que pratica o ato, logo, traz o benefício para si.

     

     

    •  Verbos com sentido de posse  -  Receber / Perceber / Adquirir / Incorporar / Aceitar / Utilizar bem público para fim particular.

     



    LESÃO AO ERÁRIO

     

     

    •  Elemento subjetivo  -  Dolo ou culpa.

     

     

    •  Quem é beneficiado é outro indivíduo, logo, traz o benefício para outrem.

     

     

    •  Atos  -  Facilitar / Conceder / Permitir / Doar / Frustrar licitação / Frustrar processo seletivo.

     

     

     

    ATENTAR CONTRA PRINCÍPIOS

     

     

    •  Elemento subjetivo  -  Dolo.

     

     

    •  Ninguém é beneficiado de maneira direta, mas a Administração Pública resta prejudicada em razão dos atos desta natureza.

     

     

    •  Atos que atentam contra princípios  ↓

     

     

    →  Fuga de competência  

     

    →  Retardar ou deixar de praticar ato de ofício

     

    →  Quebra de sigilo.

     

    →  Negar publicidade.

     

    →  Frustar concurso público.

     

    →  Deixar de prestar contas.

     

    →  Deixar de cumprir requisitos de acessibilidade.

     

     

     

    Aulinha que gravei compilando este assunto: 

     

    https://www.youtube.com/watch?v=FUuoasIl46M&lc=z23ufxpgzwfcv31veacdp43ad0p1rpazkxjz1hregl1w03c010c

     

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    Confira o meu material gratuito > https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • LETRA B CORRETA 

     

    Modalidades de Improbidade (3): Enriquecimento Ilícito, Prejuízo ao Erário e Afronta ao Princípios da Administração => EI PEPA!

    Para Suspensão dos Direitos Políticos:

    EI-  8 a 10 anos

    PE- 5 a 8 anos

    PA- 3 a 5 anos

     

     Sanções para atos de improbidade:

     

    Enriquecimento ilícito

    perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, 

    ressarcimento integral do dano, quando houver, 

    perda da função pública, 

    suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos

    pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e 

    proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

     

    Lesão ao erário:

    ressarcimento integral do dano, 

    perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, 

    perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, 

    pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente,

    ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

     

    Contra os princípios da adm. pública:

    ressarcimento integral do dano, se houver, 

    perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos,

    pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e 

    proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • LETRA B

     Os bens subtraídos ficaram, em sua integralidade, para André (NÃO SERVIDOR) = LESÃO AO ERÁRIO| dano ao patrimônio público. 

    João, servidor público estadual (...) = NÃO FICOU COM NADA (LOGO, NÃO SE TRATA DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO)

     

    SERGIO e ANDRÉ = ÒTIMOS CONCEITOS 

  • Gabarito: B

     

     

    Obs: o enriquecimento ilícito pressupõe um vínculo com a Administração Pública. 

    Art 9º LIA . Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente. Por isso André não incorreu na ato de improbidade administrativa que gera enriquecimento ilícito.

     

     

     

    Vlw

  • questão muito confusa, pois o particular concorreu para pratica do ato de improbidade, houve enriquecimento do particular e prejuizo da adm, como houve enriquecimento aplica-se o art 9 da lei de improbidade, caso tivesse furtado e quebrado os computadores, seria prejuizo ao erário.

  • FGV SEMPRE COBRA ESSA QUESTÃO, FIQUE ESPERTO.

  • Se João ficasse com algum computar configuraria enrquecimento ílicito

  • Sim, de fato, apesar de André ter ficado com os computadores, João, que é servidor público e por isso se fala em improbidade administrativa, não ficou com nenhum dos computadores furtados, logo, não há de se falar em enriquecimento ilícito. Ora, se o particular só pode ser enquadrado na LIA juntamente com um agente público, as condutas não podem ser diferenciadas, permanecendo, pois, para ambos, a LESÃO AO ERÁRIO.


  • Frof. João Paulo Lordelo explicou em aula que, para saber se o ato gera lesão ao erário ou enriquecimento ilícito, deve-se analisar o fato sob a ótica do AGENTE PÚBLICO.

    Assim, o que define é a ação do agente público e não do particular.

    Na questão, não houve enriquecimento ilícito por parte do agente público, mas houve lesão ao erário


    COPIA DO COLEGA DA QUESTAO ANTERIOR

  • Lembro de fazer essa questão na prova da OAB, só que caiu em direito penal.

  • GABARITO: B

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

  • Q914153

    Ernesto, titular de cargo de provimento efetivo, é vigia de uma repartição pública municipal. Sensibilizado com a penúria financeira de Antônio, seu amigo de infância, deixou a repartição aberta para que este último, durante a noite, pudesse subtrair dois computadores do local. Antônio realizou a subtração e, apesar de sua insistência, Ernesto se recusou a ficar com um dos computadores subtraídos. Considerando a sistemática estabelecida na Lei nº 8.429/92, assinale a afirmativa correta.

    AMBOS praticaram ato de improbidade que importa em lesão ao erário.

  • Q914153

    Ernesto, titular de cargo de provimento efetivo, é vigia de uma repartição pública municipal. Sensibilizado com a penúria financeira de Antônio, seu amigo de infância, deixou a repartição aberta para que este último, durante a noite, pudesse subtrair dois computadores do local. Antônio realizou a subtração e, apesar de sua insistência, Ernesto se recusou a ficar com um dos computadores subtraídos. Considerando a sistemática estabelecida na Lei nº 8.429/92, assinale a afirmativa correta.

    AMBOS praticaram ato de improbidade que importa em lesão ao erário.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)   

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei;

  • O povo fala muito e explica pouco Affffff....
  • A conduta descrita no enunciado da questão configura ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário previsto no art. 10, I, da Lei 8.429/92. Vejamos: 

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

    Ressalte-se que além de João (servidor público), André também responderá por ato de improbidade, uma vez que se beneficiou e concorreu para a prática do ato.

    Gabarito do Professor: B
  • ENRIQUECIMENTO ILICITO --- PEGUEI QUALQUER COISA PRA MIM

    LESAO AO ERARIO --- FACILITEI PARA OUTRA PESSOA

    RUMO A PCRN

  • Excesso de exação é um dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral, consistindo na exigência de tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.

  • Dano ao patrimônio -> Prejuízo ao erário.

  • LETRA B

    A conduta descrita no enunciado da questão configura ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário previsto no art. 10, I, da Lei 8.429/92. Vejamos: 

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    I - facilitar ou concorrer por qualquer forma para a incorporação ao patrimônio particular, de pessoa física ou jurídica, de bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei;

    Ressalte-se que além de João (servidor público), André também responderá por ato de improbidade, uma vez que se beneficiou e concorreu para a prática do ato.

  • Questão parecida: Q914153


ID
2740657
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Secretário de Estado decidiu celebrar parceria com organizações da sociedade civil, não qualificadas como organizações sociais ou organizações da sociedade civil de interesse público, com o objetivo de realizar finalidades de interesse público e recíproco, sem repasse de recursos financeiros. Para isso, solicitou à sua assessoria que informasse o instrumento a ser utilizado.


Considerando a sistemática estabelecida pela Lei nº 13.019/14, assinale a opção que indica o instrumento indicado.

Alternativas
Comentários
  • lei 13019/14

    art 2

    VIII-A - acordo de cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros;    

  • O Secretário de Estado decidiu celebrar parceria com organizações da sociedade civil, não qualificadas como organizações sociais ou organizações da sociedade civil de interesse público, com o objetivo de realizar finalidades de interesse público e recíproco, sem repasse de recursos financeiros. Para isso, solicitou à sua assessoria que informasse o instrumento a ser utilizado.

     

    Lei 13.019/14: Normas gerais para as parcerias entre a admin. pública e as organização da sociedade civil (OSC) 

    - regime de mútua cooperação 

    - finalidades de interesse público e recíproco 

    - execução de trabalho ou projetos inseridos noss termos de colaboração, termos de fomento e acordo de cooperação. 

     

    - Parcerias entre as instituições privadas sem fins lucrativos e o Poder Público deverão ser formalizadas: 

     

    a) Quando houver repasse de R$ - se requer chamamento público 

    - Termo de Colaboração: realização de atividades de interesse público proposta pela Admin. Pública. (artigo 16) 

    - Termo de Fomento: realização de atividades de interesse público proposta pela OSC (artigo 17) 

     

    b) Quando não houver repasse R$ 

    - Acordo de Cooperação: não se requer chamamento público (gabarito Letra A)

    ______________________________________________________________________________________________________

     d)Contrato de gestão = Organização Social (OS) 

     e)Termo de parceria = OSCIP 

     

    Fonte: Revisaço, Direito Administrativo, editora Juspodivm, 2017, 3º edição

  • Organizações da sociedade civil (OSC) => Acordo de cooperação, termo de cooperação e termo de fomento.

     

    Organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP )=> Termo de Parceria

     

    Serviço social autônomo => autorização legislativa

     

    Entidade de apoio => convênio

     

    Organizações sociais (OS)=> contrato de gestão

  • GABARITO "A"

    Acordo de Cooperação: instrumento jurídico a ser firmado para execução de serviço ou produto de interesse público proposto pela administração pública sem repasse de recursos financeiros. (Art. 2º - VIII – da Lei 13.019/14).

    Decreto 8.726 de 27 de abril de 2016

    Art. 2º item “II” - acordo de cooperação, quando não envolver transferência de recurso financeiro.

    Seção II Do acordo de cooperação

    Art. 5º O acordo de cooperação é instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias entre a administração pública federal e as organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros.

    § 1º O acordo de cooperação poderá ser proposto pela administração pública federal ou pela organização da sociedade civil.

    § 2º O acordo de cooperação será firmado pelo Ministro de Estado ou pelo dirigente máximo da entidade da administração pública federal, permitida a delegação.

    § 3º O acordo de cooperação poderá ser prorrogado de acordo com o interesse público, hipótese que prescinde de prévia análise jurídica.

    https://ligasolidaria.org.br/site/wp-content/uploads/2017/10/2017-10-14-Guia-LEI-13.019-14-Publicar-OAB.pdf

  • Parcerias OSC:  

    Termo de colaboração : proposta de parceria é feita PELA ADM PÚBLICA e envolve TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS.

    Termo de Fomento: proposta de parceira é feita PELA OSC e envolve TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS FINANCEIROS.

    Acordo de Cooperação: NÃO envolve transferência de recursos financeiros.

     

     

  • Lei 13.019/2014 Art. 2VIII-A - acordo de cooperação: instrumento por meio do qual são formalizadas as parcerias estabelecidas pela administração pública com organizações da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco que não envolvam a transferência de recursos financeiros


ID
2740660
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração Pública divulgou edital de licitação, na modalidade de pregão, no qual pretendia adquirir componentes eletrônicos de alta tecnologia, a serem confeccionados consoante as especificidades indicadas no edital. Para evitar a participação de sociedades empresárias que não preenchessem os requisitos exigidos, foi estatuído que a habilitação dos pretendentes iria anteceder à sessão de entrega dos envelopes contendo as propostas.


À luz da sistemática estatuída pela Lei nº 10.520/02, assinale a opção que indica a irregularidade da narrativa acima.

Alternativas
Comentários
  • Segundo a lei do pregão, há inversão do normal nas licitações: primeiro ocorre a abertura das propostas, depois a verificação da habilitação. Não há previsão na lei de "desinversão"; some-se a isso a vedação à inovação no processo licitatório (art. 22 da lei 8666), e temos a primeira irregularidade.

     

    Além disso, a modalidade pregão é destinada à aquisição de bens e serviços comuns, assim definidos na lei do pregão:

     

    Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

     

    Componentes eletrônicos de alta tecnologia, segundo a banca, não se enquadram no conceito de bem comum, embora haja muita discussão na doutrina sobre o que pode ser considerado bem comum. Há autores que afirmam que 'comum' não se confunde com 'simples' ou 'não complexo'.

     

    Bons estudos. =)

  • a aquisição de bens eletrônicos e serviços de informática é a partir de melhor técnica + melhor preço, pregão já não se enquadraria aí

  •  a)A modalidade licitação é incompatível com o objeto indicado e a habilitação deve ser posterior à fase competitiva. 

    VERDADEIRO

     

     b)O pregão não é uma modalidade específica de licitação mas uma forma de apresentação da concorrência.  

    FALSO

    O pregão é a sexta modalidade de licitação, sendo instituída pela Lei n.º 10.520/2002 e regulamentado pelo Governo Federal pelos Decretos no 3.555/2000 e 5.450/2005.

     

     c)Os envelopes contendo as propostas não devem ser entregues em sessão, mas pelo correio. 

    FALSO

    Art. 2o O pregão, na forma eletrônica, como modalidade de licitação do tipo menor preço, realizar-se-á quando a disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns for feita à distância em sessão pública, por meio de sistema que promova a comunicação pela internet.

     

     d)A modalidade de licitação é incompatível com o objeto indicado. 

    FALSO

    Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei 

     

     e)A habilitação deve ser sempre posterior à fase competitiva do pregão.  

    FALSO

    § 3o No julgamento da habilitação e das propostas, o pregoeiro poderá sanar erros ou falhas que não alterem a substância das propostas, dos documentos e sua validade jurídica, mediante despacho fundamentado, registrado em ata e acessível a todos, atribuindo-lhes validade e eficácia para fins de habilitação e classificação. 

     

  • PREGÃO: somente para aquisição de bens e serviços comuns (portanto, componentes eletrônicos de alta tecnologia não se enquadra). 

    No pregão, as fazes são invertidas, primeiro a análise das propostas e depois a habilitação.

    portanto - alternativa A. 

     

     

  • Gabarito: "A"

     

     a) A modalidade licitação é incompatível com o objeto indicado e a habilitação deve ser posterior à fase competitiva. 

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação dos arts. 1º, p.ú e 4º, XII, da Lei 10.520: 

    "Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único.  Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado."

     

    "Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;"

     

     b) O pregão não é uma modalidade específica de licitação mas uma forma de apresentação da concorrência.  

    Errado. É modalidade sim, no entanto, sua previsão não está na Lei 8.666 e sim na 10.520.

     

     c) Os envelopes contendo as propostas não devem ser entregues em sessão, mas pelo correio. 

    Errado. Aplicação do art. 4º, VI, da Lei 10.520: ""Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: VI - no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das propostas, devendo o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos necessários poderes para formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame;"

     

     d) A modalidade de licitação é incompatível com o objeto indicado. 

    Errado. A afirmativa está incompleta, pois além de estar errada em razão da modalidade, também está errado pelo fato de a habilitação ser posterior à fase competitiva. 

     

     e) A habilitação deve ser sempre posterior à fase competitiva do pregão.  

    Errado. A afirmativa está incompleta, pois além de estar errada pelo fato de a habilitação ser posterior à fase competitiva, tb está em razão da modalidade. "A característica fundamental do procedimento do pregão é a inversão nas fases naturais da licitação. Isso porque, (...), o julgamento das propostas antecede a habilitação dos licitantes. Essa inversão relaciona-se com o objetivo essencial do pregão: propiciar economia de tempo e de dinheiro para o Poder Público. Assim, após a fase dos lances verbais descrescentes, analisa-se a documentação somente de quem ofertou menor lance, devolvendo-se, fechadfos, os envelopes com documentos de habilitação dos demais licitantes."

     

    (MAZZA, 2015)

  • Acredito que caberia anulação, visto que a D e a E também estão corretas.

     

    #IndicandoParaComentário

  • Letra D, art. 4º, XII: Encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à  abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital.

    XIII - A habilitação far-se-á com a verificação de que o licitante está em situação regular perante a Fazenda Nacional, a Seguridade Social e o Fundo de Garantia de Serviço - FGTS, e as Fazendas Estaduais e Municipais, quando for o caso, com a comprovação de que atende às exigências do edital quanto à habilitação jurídica e qualificações técnica e econômico-financeira.

  • Perguntam A irregularidade e cobram duas na letra a). Parabens FGV

  • Que questão sem pé nem cabeça!! Colocaram um asno na elaboração das provas da FGV!!!!!

  • Esses componentes de alta tecnologia, a banca presumiu que fossem "bens de informática não comuns" e consequentemente a licitação deveria ser do tipo técnica e preço e não menor preço (tipo obrigatório no pregão). 

  • A alternativa A está certa:  "A modalidade licitação é incompatível com o objeto indicado (o pregão é destinado à aquisição de bens e serviços comuns) e a habilitação (para a modalidade pregão) deve ser posterior à fase competitiva. 

    "Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;"

  • "a modalidade DE licitação..."

  • Concorrência                         Pregão

    - habilita                                - julga e classifica

    - julga e classifica                 - habilita

    - homologa                           - adjudica

    - adjudica                             - homologa

                                                 - usada para bens e serviços comuns

     

  • Que bizarro

     

    Se a alternativa (a) é o gabarito, então nada impede que a alternativa (e) também seja

  • Suponho que não há erros na questão. É apenas uma questão escorregadia.

    Erro 1- nao cabe pregão em detrimento do tipo de licitação, que neste caso é melhor preço + melhor técnica, e acaba não sendo compatível com a modalidade pregão.

    Erro 2- no pregão há a inversão da ordem das fases.

     

  • Contribuindo...

    -Na licitação modalidade Pregão: A Habilitação ocorre depois da Classificação, e a Homologação ocorre depois da Adjudicação;  HCHA

    -Na licitação modalidade Comum: A Classificação ocorre depois da Habilitação, e a Adjudicação ocorre depois da Homologação; CHAH

  • Confesso que tenho dificuldade em questões de pregão em razão de não saber identificar quando o serviço ou o bem objeto da licitação é ou não comum...

  • O pregão é uma modalidade de licitação usada para aquisição de bens e serviços comuns. Diferente das demais modalidades, a verificação dos requisitos de habilitação ocorre após o julgamento das propostas (há inversão de fases) para ganho de agilidade e eficiência. Aqui também vem primeiro a adjudicação e depois a homologação (diferente das demais modalidades). Sendo assim:

    a) C. A questão diz componentes de alta tecnologia, logo não é um bem comum, mas sim específico. 

    b) E. O pregão é uma modalidade de licitação sim. Outras modalidades são: 1 - Concorrência, 2 - Leilão, 3 - Concurso, 4 - Tomada de Preços, 5 - Convite, 6 - Consulta, 7 - Pregão.

    c) E. Os envelopes são entregues e abertos em sessão pública assim como as demais modalidades.

    d) E. A questão está correta. Ele está procurando a assertiva incorreta (que apresenta irregularidade).

    e) E. A questão está correta. Ele está procurando a assertiva incorreta (que apresenta irregularidade).

  • Raquel, descobrir se o bem é comum ou não, realmente é muito chato, porém nesse caso a FGV deu uma colher de chá ao utilizar seguinte termo "componentes eletrônicos de alta tecnologia".

     

  • questão que podia ser anulada, se A é razão de irregularidade D e E também são. nas alternativas deveria ter sido colocado alguma expressão do tipo "exclusivamente". ai sim somente a A estaria certa.

     

  • GABARITO: A

     

    Questão: A Administração Pública divulgou edital de licitação, na modalidade de pregão, no qual pretendia adquirir componentes eletrônicos de alta tecnologia, a serem confeccionados consoante as especificidades indicadas no edital. Para evitar a participação de sociedades empresárias que não preenchessem os requisitos exigidos, foi estatuído que a habilitação dos pretendentes iria anteceder à sessão de entrega dos envelopes contendo as propostas. À luz da sistemática estatuída pela Lei nº 10.520/02, assinale a opção que indica a irregularidade da narrativa acima. 

     

    A  questão apresenta DUAS IRREGULARIDADES

     

    PREGÃO: comPRas de bens e serviços comuns. Critério: menor PREço.

     

    Bens ou serviços COMUNS: Comum é aquilo que posso especificar e que tem valor de mercado. Ou seja, é algo que eu acho vendendo em qualquer esquina! Inclusive produtos de informática!  Eu posso até comprar por pregão, mas não posso exigir a qualidade! Pois no PREGÃO eu quero o MENOR PREÇO. 

     Ex: não adianta querer um papel higiênico folha dupla, branco, perfumado e neve e abrir Pregão, pois vai aparecer a folha de jornal cinza e meia folha kkkkkkkk. Não dá para exigir qualidade, nem técnica. Ganha quem tem menor preço!

     

    A questão pede um componente eletrônico de ALTA TECNOLOGIA. Tem que ser o melhor! E não o menor preço! Então NÃO é pregão! ( PRIMEIRA IRREGULARIDADE)

    Referente aos produtos de informática, ANTIGAMENTE a Administração não queria que você comprasse o menor preço. A lei exigia a melhor técnica. Hoje é possível comprar produtos de informática em qualquer esquina por Pregão ( produto comum). Agora quando se busca QUALIDADE é diferente...é algo específico.

     

    PROCEDIMENTO DO PREGÃO:

    São duas fases:

    1) PREÇO: PRIMEIRO analiso o preço. Depois que vejo o vencedor do preço, olho a documentação necessária.
    2) HABILITAÇÃO: verificação dos documentos.

     

    SEGUNDA IRREGULARIDADE da questão, pois a questão fala: foi estatuído que a habilitação dos pretendentes iria anteceder à sessão de entrega dos envelopes contendo as propostas.

     

  • Essas bancas não tem mais criatividade para elaborar questões que realmente examinem o candidato e, portanto, fazem questões como estas contendo mais de uma assertiva como gabarito. Elegem uma como se as outras estivessem erradas.  Bobeira.

  • Gabarito Letra A

     

    Lei 8666°

    Art. 45.§ 4o Para os bens e serviços de informática considerados comuns”, como impressoras, cartuchos, laptops, estabilizadores etc., utiliza-se o pregão, pelo tipo de licitação menor preço. O tipo técnica e preço, portanto, é empregado apenas na contratação de bens e serviços de informática “não comuns” (ex: servidores, desenvolvimento de sistemas etc.).

     

     

    *pregão não está na lei 8666 está inserido na lei 10520/02.

    – “pregão será adotado para aquisição de bens e serviços comuns.” O padrão de desempenho e qualidade possa ser definido por meios objetivos de especificações usuais de mercado.

    – ele não  terá valor estipulado  para essa modalidade o que irá ser cobrado apenas à natureza do objeto.

    – critério de licitação será sempre o menor preço sobre os licitantes.

    – tem duas formas de realização de edital, pregão eletrônico e pregão presencial.

    -  utilização do pregão para a união é obrigatório “preferencialmente eletrônico”. Salvo nos casos comprovada inviabilidade, a ser justificada pela autoridade competente. Já  para estados, DF e municípios é facultativos,

    –  é uma modalidade que tornou célere os trabalhos administrativos na condução dos processos licitatórios que devem anteceder o procedimento de aquisições e contratações na gestão pública.       

     

     

    Com isso observa-se que há vários erros e que remetem a alternativa A                                                                                                                 

  • Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo 2o e adotando obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.

     

    Gabarito: A

    #segueofluxoooooo
     

  • Pregão: CHAH

     

    Classificação

    Habilitação

    Adjudicação

    Homologação

  • Uma coisa que eu não entendi: se a primeira irregularidade é devido aos componentes eletrônicos de alta tecnologia não serem compatíveis com a modalidade pregão, como é que a ordem das coisas têm que obedecer à lei do pregão?? O.o

  • Acho que na A tinha que colocar tipo de licitação incompatível, porque Modalidade e Tipo são diferentes.
    Modalidade - Concorrência, convite, tomades de preços 
    Tipos de licitação- Menor preço, técnica e preço

  • Por que alternativa D estaria incorreta? É exatamento o mesmo da A (que tem mais informação).

  • Nas outras modalidades de licitação temos as fases HJ ? HÁ! (sei lá, imagine alguém indagando uma licitação que pediram p ele fazer hoje rsrs)

     

    - Habilitação

    - Julgamento

    - Homologação

    - Adjudicação

     

    Em se tratando do Pregão todas essas modalidades são invertidas o que corrobora com o dito no item A) A modalidade licitação é incompatível com o objeto indicado e a habilitação deve ser posterior à fase competitiva. 

     

    Bons estudos

  • O tipo de licitação que o enunciado trata é  CONCURSO e a  habilitação deve ser posterior à fase competitiva. 

    Art. 22 § 4º Concurso modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    Como vimos acima, concurso é uma modalidade de licitação destinada à escolha de trabalhos que exijam uma criação intelectual como trabalhos técnicos, científicos, artístico e projetos arquitetônicos.

    Bons Estudos !

  • Peterson kafer, a letra D não pode ser considerada correta ou a mesma coisa que a Letra A, porque ela está incompleta.

    Considerar a letra D como correta é o mesmo que dizer que na modalidade Concurso, a fase de habilitação antecede à fase competitiva, pois a alternativa considera apenas como incompatível a modalidade informada na narrativa, que seria o Pregão.

     

    Logo, a alternativa A é a correta: A modalidade compatível com o enunciado é Concurso e a fase de habilitação é posterior à fase competitiva.

  • Ele quer a alternativa mais completa e que se basseia no texto acima. 

     A questão diz: assinale a alternativa que indica a irregularidade da narrativa acima. Deveria

    ser: que indica as irregularidades, mesmo por que são duas.

  • Quanto às licitações, no que concerne ao pregão, de acordo com as disposições da Lei 10.520/02:

    Extrai-se do enunciado as seguintes informações: 
    - componentes eletrônicos de alta tecnologia.

    - habilitação anterior à classificação das propostas.

    Assim, analisando as alternativas:

    a) CORRETA. O pregão só pode ser empregado para a aquisição de bens e serviços comuns (art. 1º), sendo adotado o critério do menor preço (art. 4º, X). No caso em questão, precisa-se de componentes eletrônicos de alta tecnologia, incompatível com esta modalidade que utiliza a técnica de menor preço. Nesta modalidade também há inversão de fases, a habilitação ocorre posteriormente à fase da classificação das propostas. Lembrando que, nas modalidades previstas na Lei 8666/93, a ordem das fases é a seguinte: publicação do edital - habilitação - julgamento/classificação - homologação - adjudicação. No pregão, a ordem consiste na publicação do edital - julgamento/classificação - habilitação - homologação - adjudicação.

    b) INCORRETA. O pregão é uma modalidade de licitação, não está prevista na Lei de licitações (8.666/1993), mas sim especificamente na Lei 10520/02.

    c) INCORRETA. O recebimento das propostas só pode ocorrer por meio de sessão pública.
    Art. 4º - VI - no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das propostas, devendo o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos necessários poderes para formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame.

    d) INCORRETA. Está incompleta. Se afirma que somente a modalidade de licitação é incompatível, entende-se que a habilitação anterior à classificação das propostas está correta, o que não é verdade, esta inversão das fases só ocorre no pregão, se o pregão não é a modalidade correta, a inversão de fases também não.

    e) INCORRETA. Está incompleta. Se afirma que a habilitação deve ser posterior à classificação, entende-se que a modalidade a ser utilizada é o pregão, pois é nesta modalidade que ocorre a inversão de fases, o que não é verdade.

    Gabarito do professor: letra A.
  • Muita gente viajando na maionese aqui tentando justificar a banca em uma questão errada mal elaborada.

  • depois de muito pensar....percebe-se que a letra D e E estão incompletas pq só colocam 1 erro cada uma,.   já a letra A informa os 2 erros .

  • A questão pede a irregularidade de acordo com a Lei nº 10.520/02 -


    Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.


    (A modalidade de licitação está errada)



    Para bens e serviços de informática de alta tecnologia, aplica-se a LEI Nº 8.666/93


    § 12. Nas contratações destinadas à implantação, manutenção e ao aperfeiçoamento dos sistemas de tecnologia de informação e comunicação, considerados estratégicos em ato do Poder Executivo federal(...)



    Voltando a Lei nº 10.520/02 -


    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XII - encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital;


    (A ordem das fases de licitação está errada)




    Bons estudos

  • BIZU que eu peguei aqui no QC.

     

    Pregão vai no CHÃO, Pregão vai no CHÃO, Pregão vai no CHÃO, CHÃO, CHÃO, CHÃO, CHÃO

    (Classificação, Habilitação, Adjudicação, Homoligação)

     

    Lei 8.666 HCHA (Agacha)

     

    (Habilitação, Classificação, Homologação, Adjudicação)

     

    AVANTEEEE!!!

  • Que questão esquisita...

    Se o emprego da modalidade pregão está errado, a habilitação deve ser anterior à fase competitiva!

    Marquei letra D pois, se simplesmente corrigir a parte do pregão, todo o resto fica correto. Logo, só teria 1 irregularidade.

  • Quando a questão descreve que o componentes eletrônicos de alta tecnologia, a serem confeccionados consoante as especificidades indicadas no edital. pode sim utilizar a modalidade Pregão para tal.

    alta tecnologia não quer dizer que não possa ser usado esta modalidade. se fosse assim, para compra de computadores ou outros equipamento eletrônico não se usaria a modalidade de pregão para tal.

    Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital

    Faça uma pesquisa e veja como são, em sua maioria, as equisão de computadores nos estados e municípios.

    Agora vai me dizer que computador não é uma alta tecnologia... me poupe.

    a alternativa correta é a letra E.

    pois no pregão primeiro tem se a fase de lance e posteriormente a fase de habilitação.

  • Pegadinha... Mas a alternativa A está correta pois foi especificado objetivamente no edital apesar de produtos eletrônicos de alta tecnologia causar estranheza nessa modalidade... enfim... FGV sendo Frustração Getúlio Vargas.

  • A alternativa A é uma junção das alternativas D e E, por isso, elimina estas.


ID
2740663
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado edital de licitação, elaborado com base no Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), dispôs que seria observado, na execução indireta de obras de engenharia, o regime de contratação integrada.


Considerando a sistemática prevista na Lei nº 12.462/11, o referido regime de contratação

Alternativas
Comentários
  • GAB- B)

     

  • Lei 12462/11

    Art. 9..

    § 1o A contratação integrada compreende a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-operação e todas as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto.

  • Art. 9o  Nas licitações de obras e serviços de engenharia, no âmbito do RDC, poderá ser utilizada a contratação integrada, desde que técnica e economicamente justificada e cujo objeto envolva, pelo menos, uma das seguintes condições:          

    I - inovação tecnológica ou técnica;           

    II - possibilidade de execução com diferentes metodologias; ou           

    III - possibilidade de execução com tecnologias de domínio restrito no mercado.         

     

    § 1o A contratação integrada compreende a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-operação e todas as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto.

     

  • 1.    Lei de Licitações x Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC)

     

    >>>    Lei de Licitações - Quem participa do projeto básico ou executivo, NÃO pode participar do projeto executivo. Veja: Lei 8.666/93: Art. 9o  Não poderá participar, direta ou indiretamente, da licitação ou da execução de obra ou serviço e do fornecimento de bens a eles necessários: I - o autor do projeto, básico ou executivo, pessoa física ou jurídica; II - empresa, isoladamente ou em consórcio, responsável pela elaboração do projeto básico ou executivo ou da qual o autor do projeto seja dirigente, gerente, acionista ou detentor de mais de 5% (cinco por cento) do capital com direito a voto ou controlador, responsável técnico ou subcontratado;

     

    >>>    RDC – Já no RDC é possível que o contratado cumpra todas as fases para a entrega do objeto. Veja: Art. 9o  Nas licitações de obras e serviços de engenharia, no âmbito do RDCpoderá ser utilizada a contratação integrada.  A contratação integrada compreende a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-operação e todas as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto.

  • No regime de execução indireta existem diversos tipos:
    1 - Empreitada por preço unitário.
    2 - Empreitada por preço global.
    3 - Contratação por tarefa.
    4 - Empreitada integral.

    5 - Contratação integral. Aqui executa obra e também elabora o projeto executivo e o projeto básico.
    GABARITO: B

  • O que é essa "execução indireta/direta"?

    Alguém me dá uma luz. =D

  • Execução direta = a própria prefeitura executa a obra ou serviço;

    Execução indireta = a prefeitura contrata terceiros para executar a obra ou serviço. 

  • podem me dar uma luz por favor! Como a questão fala de execução indireta (terceiro) o gabarito é letra B. Mas e se a questão falasse de execução direta (a própria adm pública) qual seria a resposta? Visto que o rdc tira a obrigação que existia na 8.666, de que qualquer obra ou serviço de engenharia viesse precedida de uma projeto básico

  • A chamada contratação integrada consiste em situação na qual um único ajuste compreende a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré aprovação e todas as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto. 

     

     

  • A D eliminou a E

  • GAB B

     

    CONTRATAÇÃO INTEGRADA PODE:

     

    ✦ ELABORAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO

    ✦ A EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

    ✦ A MONTAGEM, A REALIZAÇÃO DE TESTES

    ✦ A PRE - OPERAÇÃO E TODAS AS DEMAIS OPERAÇÕES NECESSÁRIAS E SUFICIENTES P/ A ENTREGA FINAL DO OBJETO.

     

     

    EMPREITADA INTEGRAL É VEDADA:

     

     ✦ A PARTICIPAÇÃO DIRETA OU INDIRETA DA PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA QUE ELABORAR O PROJETO BÁSICO OU EXECUTIVO.

  • A Lei 12.462/11 admite a chamada contratação integrada, que consiste em situação na qual um único ajuste compreende a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-operação e todas as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto.

    Gabarito do Professor: B

    -------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 594.

    -------------------------------------

    LEGISLAÇÃO PARA LEITURA (Lei 12.462/11)


    Art. 9º Nas licitações de obras e serviços de engenharia, no âmbito do RDC, poderá ser utilizada a contratação integrada, desde que técnica e economicamente justificada e cujo objeto envolva, pelo menos, uma das seguintes condições:         (Redação dada pela Lei nº 12.980, de 2014)

    I - inovação tecnológica ou técnica;         (Incluído pela Lei nº 12.980, de 2014)

    II - possibilidade de execução com diferentes metodologias; ou         (Incluído pela Lei nº 12.980, de 2014)

    III - possibilidade de execução com tecnologias de domínio restrito no mercado.         (Incluído pela Lei nº 12.980, de 2014)

    § 1º A contratação integrada compreende a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-operação e todas as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto.
  • o que é a contratação INTEGRADA no regime do RDC.

                         

    Contratação integrada ou turn key é aquela em que o Estado, utilizando-se da expertise do particular, apenas liga a chave, ou seja, ele já executa o contrato, pois o projeto básico é feito pela contratada.

     

    Dito de outra forma: no projeto básico há o orçamento detalhado da obra. Entretanto, no regime de contratação integrada, não há projeto básico aprovado pela autoridade competente. Logo, no regime integrado não há orçamento detalhado.

    O QUE APRENDI com os comentários dos coleguinhas QC: INTEGRADA NÃO É INTEGRAL. E SEMPRE VÃO COLOCAR AS DUAS PARA CONFUNDIR!

     A modalidade do RDC que permite a contratação sem projeto básico, somente com um "anteprojeto de engenharia" (art. 9º, §2º, I, RDC) é a CONTRATAÇÃO INTEGRADA. Isso está no art. 9º, §1º, RDC

    ###

    Regime de empreitada integral exige projeto básico sim

     

    ASSIM: EM RESUMO

    CONTRATAÇÃO INTEGRADA (MNEMÔNICO: INTEGRA TUDO): POR ISSO É SEM PROJETO BASICO e SEM ORÇAMENTO DETALHADO

    AQUI A ADM PUBLICA SÓ FORNECE O ANTEPROJETO DE ENGENHARIA... O RESTANTE (TUDO: PROJETO BASICO, PROJETO EXECUTIVO e ORCAMENTO DETALHADO) FICAM A CARGO DO LICITANTE.

    X

    REGIME DE EMPREITADA INTEGRAL: COM PROJETO BASICO (+) PROJETO EXECUTIVO

    É vedada a realização, sem projeto executivo, de obras e serviços de engenharia para cuja concretização tenha sido utilizado o RDC, qualquer que seja o regime adotado.

     

    Q934184: O regime de empreitada integral procura ampliar a eficiência das contratações públicas, uma vez que o vencedor da licitação será o responsável por todas as fases da obra ou do serviço contratado, incluindo-se o projeto básico.

    GABARITO: ERRADO

    A afirmativa está errada: tanto na parte em que atribui ao vencedor da licitação a responsabilidade pelo projeto básico. Salienta-se que o autor do projeto básico não pode participar da licitação, com base no artigo 6º, VIII, e), combinado com o artigo 9º, I, da Lei nº 8.666 de 1993;

    Quanto na parte que diz que, na empreitada integral, o projeto básico ficaria na responsabilidade do vencedor da licitação

    PROJETO BÁSICO É ANTESSSS DA LICITAÇÃO OCORRER.

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos...É UMA FASE INTERNA.

  • Nos termos do art. 9º, §1º, da Lei nº 12.462/11:

    Art. 9º Nas licitações de obras e serviços de engenharia, no âmbito do RDC, poderá ser utilizada a contratação integrada, desde que técnica e economicamente justificada e cujo objeto envolva, pelo menos, uma das seguintes condições:     (Redação dada pela Lei nº 12.980, de 2014)

    I - inovação tecnológica ou técnica;     (Incluído pela Lei nº 12.980, de 2014)

    II - possibilidade de execução com diferentes metodologias; ou     (Incluído pela Lei nº 12.980, de 2014)

    III - possibilidade de execução com tecnologias de domínio restrito no mercado.     (Incluído pela Lei nº 12.980, de 2014)

    § 1º A contratação integrada compreende a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo, a execução de obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes, a pré-operação e todas as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto.

  • Atualizando e complementando conforme a NLLC (Lei 14.133/21)

    Contratação integrada: regime de contratação de obras e serviços de engenharia em que o contratado é responsável por elaborar e desenvolver os projetos básico e executivo, executar obras e serviços de engenharia, fornecer bens ou prestar serviços especiais e realizar montagem, teste, pré-operação e as demais operações necessárias e suficientes para a entrega final do objeto;

    Nas contratações integradas ou semi-integradas, os riscos decorrentes de fatos supervenientes à contratação associados à escolha da solução de projeto básico pelo contratado deverão ser alocados como de sua responsabilidade na matriz de riscos


ID
2740666
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A sociedade empresária XK pretendia participar de licitação destinada ao fornecimento de serviços à Administração Pública. Ao analisar a minuta de contrato anexada ao ato convocatório, constatou a possibilidade de rescisão do contrato, ressalvadas certas exceções, caso haja atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela Administração Pública.


Segundo a sistemática da Lei nº 8.666/93, assinale a opção que indica o motivo que permite a rescisão do contrato administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Fato do príncipe: medida governamental não relacionada diretamente ao contrato administrativo, mas que repercute indiretamente nele. Exemplo: medida do Governo que dificulta a importação de matéria prima “x”, necessária à execução do contrato.

     

    Fato da Administração: é o ato da Administração que impede a regular execução do contrato. Exemplo: Interrupção prolongada e imotivada de pagamentos devidos ao contratado ou a não liberação da área ou local necessário à execução do contrato. Pode-se dizer também que o “Fato da Administração” é uma medida governamental diretamente relacionada ao contrato específico.

     

    A questão trata especificamente do fato da administração, ao constar que o contratado pode rescindir o contrado caso não haja pagamento por mais de 90 dias.

  • FATO DA ADMINISTRAÇÃO - é a ação ou omissão do Poder Publico contratante que atinge diretamente o contrato, inviabilizando ou retardando seu cumprimento ou tornando-o exageradamente oneroso. 

    ALTERAÇÃO UNILATERAL - o contrato administrativo poderá ser alterado unilateralmente, desde que com justificativas plausíveis da Administração para adequar este ao interesse público, tal prerrogativa está prevista no inciso I do art. 58 da Lei nº 8.666/93.

    FATO DO PRÍNCIPE - corre quando determinação estatal, sem relação direta com o contrato administrativo, o atinge de forma indireta, tornando sua execução demasiadamente onerosa ou impossível.

  • Fato da administração:é toda AÇÃO ou OMISSÃO do Poder Público que, incindindo DIRETA e ESPECIFICAMENTE sobre o contrato, retarda, agrava ou impede a sua execução. 

    Fato do príncipe: é toda determinação estatal GERAL, IMPREVISTA e IMPREVISÍVEL, positiva ou negativa, que onera substancialmente a execução do contrato administrativo. Pode advir de lei, regulamento ou outro ato geral do Poder Público que atinja o contrato. 

    Aléa ordinária: é o risco normal do empreendimento, previsível, por ele responde o particular. 

    Aléa econômica: corresponde a cicrunstâncias externas ao contrato, imprevisíveis, excepcionais, inevitáveis que causam grande desequilíbrio no contrato, dando lugar a aplicação da teoria da imprevisão e autoriza a revisão do contrato.

    Alteração unilateral do contrato administrativo para atendimento de interesse público: por ela responde a Administração, incubindo-lhe a obrigação de restabelecer o equilíbrio rompido. 

    No caso desta questão, a omissão do Poder Público foi caracterizada pelo não pagamento no prazo de 90 dias, poranto, trata-se de fato da administração.

     

    Olhe sempre para a frente, mantenha o olhar fixo no que está adiante de você.
    Veja bem por onde anda, e os seus passos serão seguros. Provérbios 4:25,26

  • Fato do Príncipe acarreta o quê? Alguém sabe? Porque nas minhas anotações, Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, está que gera recisão ou revisão. 

  • Não pagamento90 dias;

    Suspensão da execução120 dias.

  • FATO DA ADMINISTRAÇÃO

     - é uma das causas que impossibilitam o cumprimento do contrato administrativo pelo contratado.

    - toda ação ou omissão do Poder Público, especificamente relacionada ao contrato, que impede ou retarda sua execução.

    Conseqüentemente, a sua incidência pode ensejar a rescisão judicial ou amigável do contrato, ou ainda, a paralisação da execução contratual, até que a situação seja normalizada.

    São hipóteses de Fato da Administração, as previstas no art. 78, incisos XIV, XV, e XVI, da lei 8666/93, como a suspensão da execução do contrato, por ordem da Administração, por mais de 120 dias; o atraso no pagamento, pelo Poder Público, por mais de 90 dias e a não liberação, pela Administração, de área, local ou objeto para execução de obra ou serviço.

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/211388/em-que-consiste-o-fato-da-administracao-e-quais-as-suas-consequencias-ariane-fucci-wady

    ____________________________________________________________________________

    No Direito Administrativo, então, a ocorrência do chamado “fato do príncipe” pode ensejar alteração do contrato administrativo, ou mesmo sua rescisão.

    fonte: https://jus.com.br/artigos/35447/fato-do-principe

     

    Motivo que permite a rescisão do contrato administrativo: 

     a)Fato da Administração. 

     b) Alteração unilateral. 

     c) Fato do príncipe. 

     d) Álea econômica. 

     e) Álea ordinária.  

  • Janderson Marques, o fato do príncipe também pode acarretar rescisão do contrato, bem como sua alteração se isso for possível. Porém, a questão pediu: "rescisão do contrato caso haja atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela Administração Pública" - que é uma hipótese de fato da administração.

  • ALT. "A"

     

    A única álea que a Administração não se responsabiliza é a álea ordinária (riscos de mercado que todo empresário corre).

     

    No que se refere à álea extraordinária (álea administrativa e econômica) a Administração sempre deve se responsabilizar [fato do príncipe, fato da administração, teoria da imprevisão (caso fortuito, força maior)].

     

    O caso da questão é o fato da administração, em que a conduta por parte do ente delegante afeta diretamente o contrato. 

     

    Bons estudos. 

  • Lei  n° 8.666/93: Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato: (...) XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação.

  • letra a

    FATO DO PRÍNCIPE

    Medida de ordem geral, praticada pela autoridade máxima da Administração Pública,  não relacionada diretamente com os contratos, mas que neles repercute, provocando desequilíbrio econômico-financeiro em detrimento do contratado. 

    ato geral da autoridade máxima que afeta indiretamente todos os contratos (Art. 65, II, d)

     

    FATO DA ADMINISTRAÇÃO

    Ação ou omissão da Administração cometida pela unidade administrativa contratante que, incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda ou impede a sua execução. É falta contratual cometida pela própria autoridade contratante que atinge um contrato especificadamente. 

    Ato especial da autoridade contratante que afeta diretamente o contrato (Art. 78, XII a XVI)

     

     mnemônico FARAÓ

    Lei 8666/93 Art. 58

    F – iscalizar os contratos

    A – plicar sanções (motivadamente pela inexecução total ou parcial do ajuste)

    R – escindir unilateralmente

    A – lterar (para melhorar adequação às finalidades de interesse público, respeitos os direitos do contratado)

    O – cupar bens (nos casos de serviços essenciais – bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato)

  • Nos contratos administrativos,a teoria da imprevisão consiste no reconhecimento de que eventos novosimprevistos imprevisíveis pelas partes e a elas não imputáveis, refletindo sobre a economia ou a execução do contrato, assim autorizando sua revisão, para ajustá-lo às circunstâncias supervenientes.

     

    teoria da imprevisão(gênero) pode ser apresentada segundo os seguintes desdobramentos(espécies):

     

    a) Caso Fortuito e Força Maior: são eventos que, por sua imprevisibilidade e inevitabilidade, criam para o contratado impossibilidade intransponível de execução normal do contrato. Caso fortuito é o evento da natureza (tempestade, inundação, etc.) que, por sua imprevisibilidade e inevitabilidade, cria para o contratado impossibilidade de regular execução do contrato. Força maior é o evento humano (uma greve que paralise os transportes ou a fabricação de certo produto indispensável, etc.) que impossibilita o contratado da regular execução do contrato.

     

    b) Fato do Príncipe: Ocorre quando determinação estatal, sem relação direta com o contrato administrativo, o atinge de forma indireta, tornando sua execução demasiadamente onerosa ou impossível. A administração que desequilibra o contrato, mas não como parte, e sim atuando fora do contrato.

    Como exemplo, podemos imaginar a seguinte situação: a empresa X é contratada por uma Prefeitura para fornecer merenda escolar a um preço Y. Um novo tributo é criado e aplicado sobre o arroz, aumentando consideravelmente seu preço e causando desequilíbrio no contrato.Outro exemplo: União triplica a alíquota de um imposto que incide sobre produtos de limpeza, atingindo o contrato de limpeza de uma universidade pública; ou então cria uma lei que dá isenção de pedágio pra motos, o que desequilibra o contrato com uma concessionária que atua sobre uma estrada ou  no caso de uma empresa contratada para fornecer certo produto importado a um hospital e, por razões sanitárias, o produto tem sua importação proibida, tornando a execução do contrato legalmente impossível).

     

    c) Fato da Administração: É toda ação ou omissão do Poder Público que incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda ou impede sua execução,ou seja,é quando a própria administração desequilibra a relação contratual, enquanto parte do contrato. Normalmente ocorre quando administração desequilibra o contrato por inadimplência .Exemplos dentro da lei 8.666: 

     

    art.78,XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, 

    art.78,XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes(...)

    art. 78,XVI - a não liberação, por parte da Administração, de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento, nos prazos contratuais, bem como das fontes de materiais naturais especificadas no projeto; (...)

     

  • A-Fato da Administração(O particular pode alegar a exceção do contrato não cumprido).

    Obs:Lembrando que a exceção do contrato não cumprido tem vedação absoluta nas concessões, logo, o particular somente consegue rescindir o contrato judicialmente.Raciocinando juridicamente, essa vedação tem como fundamento  o princípio da continuidade do serviço público.

  • Acho que a questão não está bem formulada, dando margem a questionamentos do tipo " a rescisão é possível se por ação judicial ".

    Seria o caso de recurso? o que vc´s acham?

     

  • ALTERAÇÕES

    -Alteração unilateral do contrato: para melhor adequação às finalidades de interesse público. Administração deve restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial. 

    -Fato do príncipe (indireto): medidas de ordem geral, não relacionadas diretamente com o contrato, mas que nele repercutem, provocando desequilíbrio econômico-financeiro em detrimento do contratado. Ex. tributo que incida sobre matérias-primas necessárias ao cumprimento do contrato ou medida de ordem geral que dificulte a importação de matérias-primas = ato como autoridade pública

    FATO DO PR-ÍN-CIPE - in-direto

    -determinação estatal, sem relação direta com o contrato administrativo 

    -atinge o contrato de forma indireta

    -torna a execução demasiadamente onerosa ou impossível. 

    exemplo:

    a empresa X é contratada por uma Prefeitura para fornecer merenda escolar a um preço Y. Um novo tributo é criado e aplicado sobre o arroz, aumentando consideravelmente seu preço e causando desequilíbrio no contrato.

    exemplo:

    empresa contratada para fornecer certo produto importado a um hospital e, por razões sanitárias, o produto tem sua importação proibida, tornando a execução do contrato legalmente impossível.

    Fato do Príncipe = factum principis, medida de ordem geral (atinge todas as pessoas) do estado, não como parte do contrato, mas no exercício de sua supremacia. 

    Ex.: Aumento da alíquota do imposto de importação; criação de novo tributo;

    Pessoal, fiquem atentos à alternativa "A", pois a FCC costuma adotar o entendimento da Maria Sylvia Zanella Di Pietro, segundo o qual  "No direito brasileiro, de regime federativo, a teoria do fato do príncipe somente se aplica se a autoridade responsável pelo fato do príncipe for da mesma esfera de governo em que se celebrou o contrato (União, Estados e Municípios); se for de outra esfera, aplica-se a teoria da imprevisão." Assim, se a alternativa tivesse informado se tratar de fato do príncipe estaria correta.

    Fonte: Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. – 30.ed. Rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017, pag. 363.

     

    -Fato da Administração: qualquer conduta ou comportamento da Administração que, como parte contratual, torne impossível a execução do contrato ou provoque seu desequilíbrio econômico diretamente. Ex. quando a Administração deixa de entregar o local da obra ou do serviço, ou não providencia as desapropriações necessárias = ato como contratante

    Fato da Administração = toda ação ou omissão do Poder Público como parte no contrato administrativo que incide direta e especificamente sobre o contrato e somente sobre ele. 

    Ex.: a não realização de desapropriação necessária para que uma obra possa ser executada. 

  • LETRA A CORRETA 

     

    FATO DA ADMINISTRAÇÃO é uma das causas que impossibilitam o cumprimento do contrato administrativo pelo contratado. Ele pode ser definido como toda ação ou omissão do Poder Público, especificamente relacionada ao contrato, que impede ou retarda sua execução.

  • Fato da Administração: dentro do contrato.

    Fato do príncipe: fora do contrato.

  •  

    LETRA A - 

    A questão não quer saber quais das opções autorizam a rescisão contratual.

    A questão quer saber qual tipo de fenômeno é o "atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela Administração Pública".

     

    Tem-se que o "atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela Administração Pública" é Fato da Administração

    Fato da Administração: é o ato da prórpia Administração que impede a regular execução do contrato.

     

     

     

  • Fato da Administração: O desequílibrio contratual é causado por uma atuação específica da Administração que incide sobre o contrato e impede a sua execução. O poder público atua no bojo da relação contratual, causando desequilíbrio na avença firmada. 

  • a) essa é a alternativa correta, pois o fato da Administração é toda ação ou omissão do Poder Público, que incide direta e especificamente sobre o contrato, retardando ou impedindo a sua execução. Ocorre, por exemplo, quando a Administração deixa de entregar o local da obra ou serviço, não providencia as desapropriações necessárias, atrasa os pagamentos, ou pratica qualquer ato impeditivo dos trabalhos a serem desenvolvidos pela outra parte – CORRETA;

    b) a questão não se enquadra nas hipóteses para alteração unilateral pela Administração (inciso I, art. 65), quais sejam: (i) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; (ii) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei – ERRADA;

    c) a teoria do fato do príncipe consagra o direito de indenização a um particular em vista da prática de ato lícito e regular imputável ao Estado. Ademais, a determinação estatal deve ser geral, influenciando no contrato apenas de forma reflexa ou indireta (atraso do pagamento não se enquadra). Por exemplo, a elevação da carga tributária incidente sobre a execução da prestação devida pelo particular – ERRADA;

    d) sabemos que a álea econômica é todo acontecimento externo ao contrato, estranho à vontade das partes, imprevisível e inevitável, que causa desequilíbrio muito grande, tornando a execução do contrato excessivamente oneroso para o contratado - ERRADA;

    e) diferente da álea econômica, na qual a situação deve caracterizar-se como imprevisível, inevitável e com impossibilidade total do cumprimento das obrigações nos termos iniciais, a álea ordinária ou álea normal trata dos fatos inerentes aos riscos de qualquer contrato – ERRADA.

    Gabarito: alternativa A.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida

  • Causas de inexecução do Contrato Administrativo

    Teoria da Imprevisão: consiste no reconhecimento de eventos novos, imprevistos e imprevisíveis pelas partes e a elas não imputáveis, refletindo sobre a economia ou a execução do contrato, assim autorizando sua revisão, para ajustá-lo às circunstâncias supervenientes.

    Caso Fortuito: É um evento da natureza que impede a execução do contrato. Ex: um furacão.

    Força Maior: É um evento humano que impede a execução do contrato. Ex: uma greve.

    Fato do Príncipe: É uma determinação genérica do Estado que acaba afetando INDIRETAMENTE o contrato, inviabilizando a execução deste. Exemplo: aumento dos tributos que, devido aos altos valores para importação de matéria prima, leva à impossibilidade de executar o contrato. Perceba que a tributação não foi determinada para atingir algum contrato especificamente. É algo genérico, geral e aplicável a todos.

    Fato da Administração: É uma ação ou omissão da administração que afeta DIRETAMENTE o contrato, inviabilizando a execução deste. Por exemplo: a administração deixa de entregar o local onde deveria ser realizada certa construção. Perceba que não é um fato genérico. É algo que a administração fez e que afeta diretamente um contrato específico.

  • Gab A

    Art.78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação.

    (São hipóteses de 'fatos da administração' os incisos XIV, XV e XVI, art. 78, lei 8666/93)

  • A questão aborda os contratos administrativos e solicita que o candidato assinale a alternativa que indica um motivo que permite a rescisão do contrato administrativo. Vamos analisar cada uma das alternativas: 

    A) Fato da Administração - é toda ação ou omissão do Poder Público que, incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda, agrava ou impede a sua execução. O art. 78, XV, da Lei 8.666/93 prevê que constituiu motivo para rescisão do contrato "o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação".

    B) Alteração unilateral - é cláusula exorbitante presente nos contratos administrativos que confere à Administração a prerrogativa de modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado (art. 58, I, da Lei 8.666/93).

    C) Fato do príncipe - ato de autoridade, não diretamente relacionado com o contrato, mas que repercute indiretamente sobre ele; nesse caso, a Administração responde pelo restabelecimento do equilíbrio rompido.

    D) Álea econômica - corresponde a circunstâncias externas ao contrato, estranha à vontade das partes, imprevisíveis, excepcionais, inevitáveis, que causam desequilíbrio muito grande no contrato, dando lugar à aplicação da teoria da imprevisão; a Administração, em regra, responde pela recomposição do equilíbrio econômico-financeiro.

    E) Álea ordinária - está presente em qualquer tipo de negócio; é um risco que todo empresário corre, como resultado da própria flutuação do mercado; sendo previsível, por ele responde o particular. Há quem entenda que mesmo nesses casos a Administração responde, tendo em vista que nos contratos administrativos os riscos assumem maior relevância por causa do porte dos empreendimentos, o que torna mais difícil a adequada previsão dos gastos.

    Gabarito do Professor: A

    Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 308-325.
  • O atraso na liberação do local é um exemplo de Fato da Administração. 

    O fato da Administração difere do fato do príncipe. Enquanto o fato do príncipe é uma decorrência de um ato praticado pela autoridade, não como parte no contrato, mas como autoridade pública, que reflexamente repercute no contrato, o fato da Administração corresponde a um comportamento irregular do contratante governamental que, nessa qualidade, viola os direitos do contratos de modo a dificultar ou até mesmo impedir a execução do contrato. Assim, diz-se que o fato da Administração incide direta e especificamente sobre o contrato.

    Para Celso Antônio Bandeira de Mello, o que caracteriza o fato da Administração é um comportamento irregular do Poder Público. Podemos citar como exemplos: quando a Administração não entrega o local das obras no prazo ajustado, não providencia as desapropriações necessárias ou retarda injustificadamente e por longo período o pagamento das prestações contratuais.

    Gabarito: A

  • Mas a questão pergunta o que os espectadores viram da tela, não o número de imagens.

    Ou seja, viram os 8 cachorros de cada cor + os dois cachorros reais.

    Resposta: 9 brancos e 9 pretos.

  • Mas a questão pergunta o que os espectadores viram da tela, não o número de imagens.

    Ou seja, viram os 8 cachorros de cada cor + os dois cachorros reais.

    Resposta: 9 brancos e 9 pretos.


ID
2740669
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado instituição do Estado abriu concurso público para preenchimento de cargo em seu quadro de carreira. O edital registra que o candidato que reside no Estado organizador do certame há, pelo menos, dois anos e que comprove ser carente, terá direito à isenção da taxa de inscrição.


A exigência de residência no Estado organizador do concurso é

Alternativas
Comentários
  • Desde que haja previsão legal,não só estabelecida em edital....pois o edital é apenas um ato administrativo..
  • Gabarito :  

    E) Compatível com o princípio da isonomia material, ao estabelecer regra de proteção regional aos candidatos carentes do Estado organizador do certame.

  • Vou seguir o mesmo pensamento da nossa colega Ana Freitas, embora o gabarito seja a alternativa E,  acredito que uma questão com esse contexto seja passivel de anulação pois como ficariam os demais candidatos de baixa renda do território federal ? fiacriam excluídos do benefício da isenção? ao meu ver caracteriza-se uma clara lesão ao principio da isonomia, corrijam-me se eu estiver errado.

  • Toda informação existe. O examinador deve ter retirado essa resposta de algum lugar!

  • Poxa vida...............o QC deveria inserir aula de forma mais direta, direcionada para a questão. Tanto o PDF como o vídeo são muito extensos. o que ajuda mesmo são os comentários dos colegas. 

    Vale a dica QConcurso.com

  • Gente, a previsão está na Lei Estadual n° 7.858/16. Senão, vejamos:

     

    " (...)Art. 22. Será isento da taxa de inscrição o candidato que, residindo há 02 (dois) anos no Estado, comprovadamente, se enquadrar em uma das seguintes condições:

    I - Estar comprovadamente desempregado, há  pelo menos 1 (um) ano,  na data da inscrição;

    II - Comprovar está  inscrito em quaisquer dos projetos inseridos nos Programas de Assistência Social instituídos pelo Governo Federal, Estadual e Municipal, vigentes à  época  da inscrição;

    III - Comprovar ter doado sangue nos últimos 06 (seis) meses, através de comprovante emitido pela instituição  responsável pelo banco de sangue. (...)".

     

    Obs.: Podemos interpretar que estas previsões são  inconstitucionais, porém, para uma prova, é  mister que tenha algum julgado declarando essa inconstitucionalidade.

     

    Bons estudos!

  • Essa é uma prática comum em concursos estaduais e municipais. Acredito que não há inconstitucionalidade porque não se trata de uma restrição a participação no certame, mas apenas (mais uma) hipótese de isenção à taxa de inscrição, ou seja, é, ao menos em tese, uma forma de garantir isonomia a população carente daquela região específica, sem prejuízo de observância de legislação nacional que verse sobre o tema.

    É importante não confundir o caso em questão com a proibição de edital de licitação restringir a empresas de determinada região a possibilidade de participação no processo licitatório. Essa prática sim é vedada.

  • Olá Pessoal.

    Em apurada pesquisa nos calabouços de julgados recentes dos órgãos judiciários estaduais, pude encontrar dois precedentes, do TJ-SP, em que foram objetos duas Leis Municipais, uma do Município de Jandira-SP, e outra do Município de Santos, os quais registro: 

     

    ''É importante considerar, entretanto, que, ao mesmo tempo em que apresenta essa louvável intenção de aumentar a disputa, em atenção ao princípio da eficiência, essa mesma norma, por outro lado, restringe o benefício apenas às pessoas que residem no município de Jandira e, sob esse aspecto, ao contrário de atender o interesse público, acaba por violar não só o aludido princípio da eficiência (pela imposição de restrição injustificada às inscrições), mas também e principalmente o princípio da impessoalidade (por beneficiar apenas um grupo determinado de pessoas), o princípio da igualdade (por não conceder tratamento igual a pessoas nas mesmas condições econômicas) e o princípio da razoabilidade (por criar preferência em razão da origem e domicílio do interessado). Inconstitucionalidade manifesta. Ação procedente.''

     

    ''Assim, por um lado sabe-se que a concessão da isenção concedida é medida de inclusão orientada pelo princípio da igualdade, proporcionando acesso a cargos, funções e empregos públicos àqueles que não dispõem de recursos financeiros para o processo de disputa, sendo que esse fator de discriminação é aceito pelo ordenamento jurídico, calcado na solidariedade.. Ao selecionar apenas candidatos da cidade de Santos para ingressar nos quadros públicos da Municipalidade, o administrador deixou de buscar os melhores candidatos e, porque não dizer resultados, traduzidos por boa prestação de serviços, melhorando a relação custo/benefício da atividade da administração. A atuação eficiente da administração não é questão de conveniência ou oportunidade, mas, sim, uma obrigação do administrador”. Pelo exposto e em suma, julga-se procedente a ação para declarar a inconstitucionalidade da expressão “que residem no município de Jandira”, contida no artigo 1º da Lei nº 1.286, de 13 de novembro de 2001, do município de Jandira, bem como de seu parágrafo único.(Tribunal de Justiça de São Paulo TJ-SP - Direta de Inconstitucionalidade : ADI 20069117220158260000 SP 2006911-72.2015.8.26.0000)

     

    Reconheço que o examinador foi cruel, o tema está longe de ser pacífico, e não há jurisprudência firmada, pelo que pude notar, dos Tribunais Superiores. Aguardemos, por hora devemos saber que o Gabarito não é, a meu ver, esdrúxulo, sendo a ''jurisprudência'', no momento, da presente banca. 

     

    Bons Estudos. 

     

     

  • Jurisprudência em Teses 11 - Concurso Público II:

    13) É legítimo estabelecer no edital de concurso público critério de regionalização.

  • Essa não sabia, bom que se cair agora já sei o posicionamente da FGV!! 

  • O comentário da Izabela C. não condiz com a questão. Critério de regionalização não tem a ver com a diferença de tratamento dado aos inscritos no concurso, mas sim na escolha de local para qual irá concorrer à vaga.


    "Em se tratando de concurso público, doutrina e jurisprudência pátria consagraram o entendimento de que a Administração tem liberdade para a fixação dos critérios e normas previstas no edital, desde que sejam observados os preceitos da Carta Magna, mormente quanto à vedação da adoção de critérios discriminatórios. Na hipótese dos autos, não há qualquer ilegalidade cometida pela Administração ao oferecer no Edital 600 (seiscentas) vagas para o provimento do cargo de Auditor-Fiscal, com a previsão de concorrência por área de especialização e região fiscal, sendo certo que o candidato não tem direito a concorrer a vaga em região diversa daquela em que se inscreveu." (MS 5.095/DF, Rel. Min. GILSON DIPP, DJU 22.09.2003).

  • Bem, acho que quase todo estado tem uma lei com essa isenção... poucos sabem.

    Acho que a gratuidade da taxa de inscrição deveria ser para todos que se encontram sem trabalho formal ou renda fixa, visto que é uma forma de minimizar a desiguadade social.

     

    Mas, .... fazer o quê?! 

  • A luz da constituição a resposta correta e letra C
    A luz de uma lei minuscula e sem sentido que em breve ira morrer e sufocar-se a si mesma, letra E

  • Deixem de serem besta de criticar a questão! Aceitem, pois a palavra chave aí é "isonomia". ;) Então está certíssima, daí a o sentido de direito e justiça!

  • TÍTULO III
    Da Organização do Estado
    CAPÍTULO I
    DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    II - recusar fé aos documentos públicos;

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

  • quem acertou foi na cagada

  • Questão nada a ver! Não pode ter distinção regional!

  • Aff, questão inútil, vou desconsiderar que ela foi elaborada

  • Questão anulada pela banca.


ID
2740672
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Manuel de Souza, idoso e pobre, necessita de medicamento de uso continuado e controlado para se tratar de doença diagnostica por médico do SUS. A medicação não faz parte das Relações Nacional e Municipal de Medicamentos Essenciais, mas Manuel precisa ter o remédio para recuperar sua saúde. Desta forma recorreu ao Poder Judiciário, acionando o Município de Maceió. Sobre o caso narrado, conforme os princípios inseridos na Carta Magna Estadual, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • alguem sabe explicar esta questão?????????????????

  • Direito à saúde, obrigação solidária entre os três entes da federação. 

  • Gabarito A.

    TESE PARA FINS DO ART. 1.036 DO CPC/2015 A concessão dos medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS exige a presença cumulativa dos seguintes requisitos: (i) Comprovação, por meio de laudo médico fundamentado e circunstanciado expedido por médico que assiste o paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do medicamento, assim como da ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos fornecidos pelo SUS; (ii) incapacidade financeira de arcar com o custo do medicamento prescrito; (iii) existência de registro na ANVISA do medicamento.
    5. Recurso especial do Estado do Rio de Janeiro não provido. Acórdão submetido à sistemática do art. 1.036 do CPC/2015.
    (REsp 1657156/RJ, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 25/04/2018, DJe 04/05/2018)

  • Errei bunituuu esta questão. 

    Na Q873570, havia uma discussão sobre esse tema, no entanto o medicamento constava na lista de medicamentos fornecidos pelo SUS. Lá, os comentários eram de que medicamento estando fora da lista do SUS, o Estado não era obrigado a fornecer...e agora???

    Alguma alma caridosa pode esclarecer? Grata desde já!!!

  • Ana G, talvez a discussão da questão Q873570 tenha sido antes do julgamento pelo STJ do Recurso Especial 1.657.156, em 25/04/18 onde: Por unanimidade, o colegiado fixou a tese de que constitui obrigação do poder público o fornecimento de medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS, desde que presentes, cumulativamente, os seguintes requisitos:

    1 – Comprovação, por meio de laudo médico fundamentado e circunstanciado expedido por médico que assiste o paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do medicamento, assim como da ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos fornecidos pelo SUS;

    2 – Incapacidade financeira do paciente de arcar com o custo do medicamento prescrito; e

    3 – Existência de registro do medicamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Comunica%C3%A7%C3%A3o/noticias/Not%C3%ADcias/Primeira-Se%C3%A7%C3%A3o-define-requisitos-para-fornecimento-de-rem%C3%A9dios-fora-da-lista-do-SUS 

    Logo o Estado é sim obrigado a fornecer o medicamento mesmo estando fora da lista do SUS, desde que tenha laudo médico, incapacidade financeira do paciente e o medicamento seja registrado na ANVISA.

  • (REsp 1657156/RJ, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 25/04/2018, DJe 04/05/2018)

    STJ - A tese fixada estabelece que constitui obrigação do poder público o fornecimento de medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS, desde que presentes, cumulativamente, os seguintes requisitos:


    1 - Comprovação, por meio de laudo médico fundamentado e circunstanciado expedido por médico que assiste o paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do medicamento, assim como da ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos fornecidos pelo SUS;

    2 - Incapacidade financeira do paciente de arcar com o custo do medicamento prescrito; e

    3 - Existência de registro do medicamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

  • Somente para acrescer informações acerca do assunto, haja vista a peculiaridade e os questionamentos realizados abaixo:

    Se o medicamento está DENTRO da lista do SUS: não há que se falar na necessidade de comprovação de insuficiência de recursos por parte do requerente, vez que fará jus ao medicamento, tendo em vista a saúde ser um direito de TODOS, por expressa previsão constitucional: "Art. 196, CF. A saúde é direito de todos ... ". Por ser um direito de todos, não há necessidade de contribuir para se ter o direito. 

    Quem será o responsável por fornecer os medicamentos?

    O STF e STJ já se posicionaram no seguinte sentido:

    CONSTITUCIONAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. DIREITO À SAÚDE. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. SOLIDARIEDADE DOS ENTES FEDERADOS. PRECEDENTES. 1. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido de que é solidária a obrigação dos entes da Federação em promover os atos indispensáveis à concretização do direito à saúde, PODENDO FIGURAR NO POLO PASSIVO qualquer um deles EM CONJUNTO ou ISOLADAMENTE. (AgRg no REsp 888975/RS, Rel. Ministro LUIZ FUX, Rel. p/ Acórdão Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJ 22/10/2007). 3. Agravo regimental a que se nega provimento.

    STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL AgRg no REsp 1082865 RS 2008/0184962-0 (STJ) ADMINISTRATIVO. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS. FORNECIMENTODE MEDICAMENTOS. A União, os Estados e os Municípios são solidariamente responsáveis pelo fornecimento de medicamentos no âmbito do Sistema Único de Saúde.  publicação: 05/09/2013

      

    ATENÇÃO:  medicamento FORA da lista do SUS

     

    Primeira Seção define requisitos para fornecimento de remédios fora da lista do SUS

    Os critérios estabelecidos só serão exigidos nos processos judiciais que forem distribuídos a partir desta decisão. A tese fixada estabelece que constitui obrigação do poder público o fornecimento de medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS, desde que presentes, cumulativamente, os seguintes requisitos: 1 - Comprovação, por meio de laudo médico fundamentado e circunstanciado expedido por médico que assiste o paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do medicamento, assim como da ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos fornecidos pelo SUS 2 - Incapacidade financeira do paciente de arcar com o custo do medicamento prescrito;  3 - Existência de registro do medicamento na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Fonte- STJ  http://www.stj.jus.br/sites/STJ/default/pt_BR/Comunica%C3%A7%C3%A3o/noticias/Not%C3%ADcias/Primeira-Se%C3%A7%C3%A3o-define-requisitos-para-fornecimento-de-rem%C3%A9dios-fora-da-lista-do-SUS

     

    RETIREI OS COMENTÁRIOS ACIMA DA Q873570, COMENTADA PELA COLEGA VANIA, SOMENTE ADEQUEI PARA COLOCAR NESTA QUESTÃO.

  • Requisitos para a concessão judicial de medicamentos não previstos pelo SUS

    A concessão dos medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS exige a presença cumulativa dos seguintes requisitos:

    (I) comprovação, por meio de laudo médico fundamentado e circunstanciado expedido por médico que assiste o paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do medicamento, assim como da ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos fornecidos pelo SUS;

    (II) incapacidade financeira de arcar com o custo do medicamento prescrito; e

    (III) existência de registro na ANVISA do medicamento. STJ. 1ª Seção. REsp 1.657.156-RJ, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 25/04/2018 (recurso repetitivo) (Info 625). (Fonte: Dizer o direito, informativo 625 STJ comentado).

  • Principio da dignidade humana e o direito a vida. 
    Não há nada mais importante na constituição do que a proteção a vida, nem mesmo a propriedade pode ser mais valiosa que a vida.

  • Em primeiro lugar, é preciso destacar a impropriedade da expressão "Carta Magna Estadual" para se referir à Constituição do Estado. Considerando a questão, é importante lembrar que há posicionamento recente do Superior Tribunal de Justiça sobre o tema, no REsp n. 1.657.156: "A concessão dos medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS exige a presença cumulativa dos seguintes requisitos: (I) comprovação, por meio de laudo médico fundamentado e circunstanciado expedido por médico que assiste o paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do medicamento, assim como da ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos fornecidos pelo SUS; (II) incapacidade financeira de arcar com o custo do medicamento prescrito; e (III) existência de registro na ANVISA do medicamento". 
    Em relação ao polo passivo das ações destinadas a cobrir medicamentos de alto custo, o STF já entendeu que há responsabilidade solidária dos entes federados: "O tratamento médico adequado aos necessitados se insere no rol dos deveres do Estado, porquanto responsabilidade solidária dos entes federados. O polo passivo pode ser composto por qualquer um deles, isoladamente, ou conjuntamente" (RE n. 855.178 RG).
    Por fim, considerando as alternativas, a única que condiz com os princípios da dignidade humana e da solidariedade e que assegura a proteção do direito à saúde é a letra A - o Município deve fornecer o medicamento em razão do dever de proteger a vida e a saúde dos munícipes.

    Gabarito: a resposta é a letra A.


     
  • Completando o que a Mariana de Barros Dantas mencionou quanto aos requisitos para fornecimento de medicamento não previstos na lista do SUS, recentemente o STJ complementou o 3º requisito mencionado (registro na ANVISA do medicamento) a fim de prever que para usos off label do medicamento esse uso deve estar registrado na ANVISA.

  • Requisitos para a concessão judicial de medicamentos fora da lista do SUS:

    A concessão dos medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS exige a presença cumulativa dos seguintes requisitos:

    (I) comprovação, por meio de laudo médico fundamentado e circunstanciado expedido por médico que assiste o paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do medicamento, assim como da ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos fornecidos pelo SUS;

    (II) incapacidade financeira de arcar com o custo do medicamento prescrito; e

    (III) existência de registro na ANVISA do medicamento. STJ. 1ª Seção. REsp 1.657.156-RJ, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 25/04/2018 (recurso repetitivo) (Info 625). (Fonte: Dizer o direito, informativo 625 STJ comentado).

    Requisitos para fornecimentos de medicamentos, via judicial, sem registro na ANVISA:

    1) O Estado não pode ser obrigado a fornecer medicamentos experimentais.
    2) A ausência de registro na Anvisa impede, como regra geral, o fornecimento de medicamento por decisão judicial.
    3) É possível, excepcionalmente, a concessão judicial de medicamento sem registro sanitário, em caso de mora irrazoável da Anvisa em apreciar o pedido (prazo superior ao previsto na Lei 13.411/2016), quando preenchidos três requisitos:
    I – a existência de pedido de registro do medicamento no Brasil, salvo no caso de medicamentos órfãos para doenças raras e ultrarraras;
    II – a existência de registro do medicamento em renomadas agências de regulação no exterior; 
    III – a inexistência de substituto terapêutico com registro no Brasil.
    4) As ações que demandem o fornecimento de medicamentos sem registro na Anvisa deverão ser necessariamente propostas em face da União. (STF, Recurso Extraordinário (RE) 657718, com repercussão geral reconhecida, de relatoria do ministro Marco Aurélio)

  • Requisitos para a concessão judicial de medicamentos não previstos pelo SUS

    A concessão dos medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS exige a presença cumulativa dos seguintes requisitos:

    (I) comprovação, por meio de laudo médico fundamentado e circunstanciado expedido por médico que assiste o paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do medicamento, assim como da ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos fornecidos pelo SUS;

    (II) incapacidade financeira de arcar com o custo do medicamento prescrito; e

    (III) existência de registro na ANVISA do medicamento. STJ. 1ª Seção. REsp 1.657.156-RJ, Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 25/04/2018 (recurso repetitivo) (Info 625). (Fonte: Dizer o direito, informativo 625 STJ comentado)

  • Lembrando apenas que o referido remédio deve ter registro da ANVISA. Trata-se de condição sine qua non.

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: A

  • Em primeiro lugar, é preciso destacar a impropriedade da expressão "Carta Magna Estadual" para se referir à Constituição do Estado. Considerando a questão, é importante lembrar que há posicionamento recente do Superior Tribunal de Justiça sobre o tema, no REsp n. 1.657.156: "A concessão dos medicamentos não incorporados em atos normativos do SUS exige a presença cumulativa dos seguintes requisitos: (I) comprovação, por meio de laudo médico fundamentado e circunstanciado expedido por médico que assiste o paciente, da imprescindibilidade ou necessidade do medicamento, assim como da ineficácia, para o tratamento da moléstia, dos fármacos fornecidos pelo SUS; (II) incapacidade financeira de arcar com o custo do medicamento prescrito; e (III) existência de registro na ANVISA do medicamento". 

    Em relação ao polo passivo das ações destinadas a cobrir medicamentos de alto custo, o STF já entendeu que há responsabilidade solidária dos entes federados: "O tratamento médico adequado aos necessitados se insere no rol dos deveres do Estado, porquanto responsabilidade solidária dos entes federados. O polo passivo pode ser composto por qualquer um deles, isoladamente, ou conjuntamente" (RE n. 855.178 RG).

    Por fim, considerando as alternativas, a única que condiz com os princípios da dignidade humana e da solidariedade e que assegura a proteção do direito à saúde é a letra A - o Município deve fornecer o medicamento em razão do dever de proteger a vida e a saúde dos munícipes.

    Gabarito: a resposta é a letra A.

  • Houve mudança recente no STF relativo a medicamentos não registrados na ANVISA:

    Regra Geral: O Estado não pode ser obrigado a fornecer medicamentos experimentais.  A ausência de registro na Anvisa impede, como regra geral, o fornecimento de medicamento por decisão judicial.

    Exceção: É possível, excepcionalmente, a concessão judicial de medicamento sem registro sanitário, em caso de mora irrazoável da Anvisa em apreciar o pedido (prazo superior ao previsto na Lei 13.411/2016), quando preenchidos três requisitos: a) a existência de pedido de registro do medicamento no Brasil (salvo no caso de medicamentos órfãos para doenças raras e ultrarraras); b) a existência de registro do medicamento em renomadas agências de regulação no exterior; c) a inexistência de substituto terapêutico com registro no Brasil.                           

    Legitimidade passiva: As ações que demandem fornecimento de medicamentos sem registro na Anvisa deverão necessariamente ser propostas em face da União. STF. Plenário. RE 657718/MG, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 22/5/2019 (repercussão geral) (Info 941).

  • Para STF, é constitucional fornecimento pelo Estado de medicamento de alto custo não disponibilizado pelo SUS

    Por maioria de votos, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou, nesta quarta-feira (11/03/20), que é constitucional o fornecimento pelo Estado, em caráter excepcional, de medicamentos de alto custo que não constam do programa de dispensação do Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, os ministros decidiram que, para a efetivação do direito à obtenção da medicação, deve haver o preenchimento de critérios objetivos, os quais ainda serão definidos em sessão específica. Como o tema teve repercussão geral reconhecida, o resultado desta quarta passará a vincular todas as decisões judiciais do país – atualmente mais de 42 mil processos tratando do mesmo assunto estão sobrestados.

    http://www.mpf.mp.br/pgr/noticias-pgr/para-stf-e-constitucional-fornecimento-pelo-estado-de-medicamento-de-alto-custo-nao-disponibilizado-pelo-sus#:~:text=Por%20maioria%20de%20votos%2C%20o,%C3%9Anico%20de%20Sa%C3%BAde%20(SUS).

  • tudo bem mas quando for decidida a questão judicial , manuel já estará no céu. Que nem aquela música do Ed. mota:

    "Manuel....foi pro céu"!!!!

  • Mudança recente no STF relativo a medicamentos não registrados na ANVISA

    Regra Geral: O Estado não pode ser obrigado a fornecer medicamentos experimentais.  A ausência de registro na Anvisa impede, como regra geral, o fornecimento de medicamento por decisão judicial.

    Exceção: É possível, excepcionalmente, a concessão judicial de medicamento sem registro sanitário, em caso de mora irrazoável da Anvisa em apreciar o pedido (prazo superior ao previsto na Lei 13.411/2016), quando preenchidos três requisitos: a) a existência de pedido de registro do medicamento no Brasil (salvo no caso de medicamentos órfãos para doenças raras e ultrarraras); b) a existência de registro do medicamento em renomadas agências de regulação no exterior; c) a inexistência de substituto terapêutico com registro no Brasil.                           

    Legitimidade passiva: As ações que demandem fornecimento de medicamentos sem registro na Anvisa deverão necessariamente ser propostas em face da União

  • Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

    Como visto, a saúde é DEVER do estado. logo, o município terá de fornecer obrigatóriamente o(s) medicamento(s) necessários.


ID
2740675
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à revisão de processo disciplinar, analise as afirmativas a seguir.


I. Pode ser arguida a qualquer tempo, unicamente pelo servidor que foi punido, apenas para justificar sua inocência ou abrandar a pena que lhe foi aplicada.

II. O interessado questionará os mesmos fatos já examinados quando da instauração do processo disciplinar, vedada a inovação, com o intuito de rever a punição imposta.

III. O julgamento da revisão do processo disciplinar caberá à comissão formada por agentes públicos de autoridade hierárquica superior à daquele que aplicou a penalidade.


Está incorreto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Erros em vermelho

    I. Pode ser arguida a qualquer tempo, unicamente pelo servidor que foi punido, apenas para justificar sua inocência ou abrandar a pena que lhe foi aplicada.

    II. O interessado questionará os mesmos fatos já examinados quando da instauração do processo disciplinar, vedada a inovação, com o intuito de rever a punição imposta.

    III. O julgamento da revisão do processo disciplinar caberá à comissão formada por agentes públicos de autoridade hierárquica superior à daquele que aplicou a penalidade.

     

    Fundamentação:

    lei 9.784/99, 
    Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício (I), quando surgirem fatos novos (II) ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.
    Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

    Art. 56. § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão(III), a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

     

  • Cuidado com o comentário da Patrícia Souza no que diz respeito ao item III. O fundamento não é esse que ela citou (esse artigo trata de recurso, e não de revisão do PAD, que são coisas diferentes). A revisão será julgada pela autoridade que proferiu a decisão, com formação de uma nova comissão para processamento. Dessa maneira, o julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do art. 141 da lei 8.112, e não a uma autoridade hierarquicamente superior, e é por isso que o item está errado.

     

    Bons estudos. =)

  • GABARITO: D

    Lei 8.112/90

     

    I. Pode ser arguida a qualquer tempo, unicamente pelo servidor que foi punido, apenas para justificar sua inocência ou abrandar a pena que lhe foi aplicada.

     

      Art. 174.  O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

     

    § 1o  Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

     

    § 2o  No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.

     

    II. O interessado questionará os mesmos fatos já examinados quando da instauração do processo disciplinar, vedada a inovação, com o intuito de rever a punição imposta.

     

    Art. 176.  A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.

     

    III. O julgamento da revisão do processo disciplinar caberá à comissão formada por agentes públicos de autoridade hierárquica superior à daquele que aplicou a penalidade.

     

    Art. 181.  O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do art. 141.

  • PEDINDO A INCORRETA!!!!

    ATENÇÃO E CALMA

  • Esquema:

    Recurso Administrativo:

    – serve para rediscutir decisão que acabou de ser proferida

    – tudo será reanalisado pelo órgão superior

    – pode haver até agravamento da situação do recorrente

    Pedido de Revisão:

    – vem depois do recurso

    – ocorre uma reabertura do processo

    – quando da ocorrência de fatos novos

    – há uma reapreciação total do caso

    – não pode haver agravamento de situação

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  • GABARITO: D

     

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

     

    I - FALSO:  Art. 174.  O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem     fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

            § 1o  Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

            § 2o  No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.

     

    II - FALSO:  Art. 176.  A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.

     

    III - FALSO:  Art. 181.  O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do art. 141.

  • Gabarito D

     

    Art. 174.  O processo disciplinar poderá ser REVISTO, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem     fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

            § 1  Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

            § 2  No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.

     

    Art. 175.  No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

     

    Art. 176.  A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário.

     

    Art. 177.  O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Ministro de Estado ou autoridade equivalente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar.

            P único.  Deferida a petição, a autoridade competente providenciará a constituição de comissão, na forma do art. 149.

     

    Art. 178.  A revisão correrá em apenso ao processo originário.

            P único. Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a produção de provas e inquirição das testemunhas que arrolar.

     

    Art. 179.  A comissão REVISORA terá 60 dias para a conclusão dos trabalhos.

     

    Art. 180.  Aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas e procedimentos próprios da comissão do processo disciplinar.

     

    Art. 181.  O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do art. 141.

            P único.  O prazo para julgamento será de 20 dias, contados do recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.

     

    Art. 182.  Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração.

            P único.  Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

     

     

    ---

    Art. 141.  As penalidades disciplinares serão aplicadas:

            I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casas do Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, quando se tratar de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidor vinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

            II - pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior àquelas mencionadas no inciso anterior     quando se tratar de suspensão superior a 30 dias;

            III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na forma dos respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão de até 30 dias;

            IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de destituição de cargo em comissão.

  • Sobre o item III, o examinador tenta fazer confusão entre os artigos 149 (que fala do nível de escolaridade do PRESIDENTE da comissão que conduz o procedimento disciplinar) e o artigo 181 (que fala A QUEM CABERÁ o julgamento da revisão do procedimento disciplinar). Eis os dispositivos da Lei 8.112.

    Art. 149. O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3º do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado

    Art. 181.  O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do art. 141.

  • Já ia caindo no incorreta.

  • Gabarito D

     

    Galera, deixo aqui também o meu registro: Muita atenção quando a questão pede a CORRETA ou INCORRETA. Quando fiz essa questão pela primeira vez, eu errei por não ter prestado atenção. Hoje, eu acertei porque grifei o pedido. Faço sempre isso nas provas: MARCO COM CANETA O QUE ESTÁ PEDIDO - CORRETA ou INCORRETA.

  • Itens I E II incorretos matou a questão 

  • Examinador sem coração. Que maldade 

  • Revisão do Processo Disciplinar

    Art. 174.  O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

      § 1o  Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

      § 2o  No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador

    Art. 181.  O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade

  • Rapaz, examinador foi na ferida. Questão fácil que tá com 51% só por causa do "marque a incorreta."

     

    Gabarito letra d)

    Ou seja, todas são erradas.

  • Vem ni mim TJ-CE

  • Comentários:

    I) FALSA. Nos termos do art. 174 da Lei 8.112/90, a revisão poderá ser arguida pelo próprio servidor ou, em caso de falecimento, ausência ou desparecimento, por qualquer pessoa da família. Ademais, no caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador. Veja:

    Art. 174. O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem    fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

    § 1o Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

    § 2o No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador.

    Detalhe é que, conforme o art. 182, parágrafo único, “da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade”. Logo, a revisão somente poderá mudar a situação do servidor no sentido de justificar a sua inocência, abrandando ou afastando a penalidade que lhe foi aplicada.  

    II) FALSA. A revisão somente pode ser fundamentada em fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada. Fatos que já foram analisadas no processo disciplinar originário não são aptos a justificar a revisão.

    III) FALSA. Conforme o art. 180 da Lei 8.112/90, “aplicam-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as normas e procedimentos próprios da comissão do processo disciplinar. Assim, a comissão revisora deverá ser constituída segundo as mesmas regras aplicáveis à constituição da comissão do processo disciplinar, previstas no art. 149 da Lei 8.112/90, ou seja, deverá ser composta de “três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado”.

    Gabarito: alternativa “d”

  • A questão aborda a revisão de processo administrativo disciplinar e solicita que o candidato analise as afirmativas. 

    I. Pode ser arguida a qualquer tempo, unicamente pelo servidor que foi punido, apenas para justificar sua inocência ou abrandar a pena que lhe foi aplicada.

    Incorreta. O art. 174, caput, da Lei 8.112/90 estabelece que "O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada".

    II. O interessado questionará os mesmos fatos já examinados quando da instauração do processo disciplinar, vedada a inovação, com o intuito de rever a punição imposta.

    Incorreta. O art. 176 da Lei 8.112/90 dispõe que "A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário".

    III. O julgamento da revisão do processo disciplinar caberá à comissão formada por agentes públicos de autoridade hierárquica superior à daquele que aplicou a penalidade.

    Incorreta. Nos termos do art. 181, caput, da Lei 8.112/90, "O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do art. 141".

    Gabarito do Professor: D
  • Comissão disciplinar não julga nem PAD nem Revisão. Atenção!

  • DADOS:

    > revisão de processo disciplinar

    Art. 174.  O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo (1), a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias (4) suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada. (3)

    § 1  Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do servidor, qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo (2).

    § 2  No caso de incapacidade mental do servidor, a revisão será requerida pelo respectivo curador (2).

    Art. 177.  O requerimento de revisão do processo será dirigido ao Ministro de Estado ou autoridade equivalente, que, se autorizar a revisão, encaminhará o pedido ao dirigente do órgão ou entidade onde se originou o processo disciplinar (5).

    Art. 149.  O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3 do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado (6).      

    Art. 181.  O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do art. 141 (5).

    Parágrafo único.  O prazo para julgamento será de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo, no curso do qual a autoridade julgadora poderá determinar diligências.

    ___________________________________________________________________________________________________________

    OBS1:

    Art. 182.  Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão, que será convertida em exoneração.

    Parágrafo único.  Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

    ___________________________________________________________________________________________________________

    QUESTÃO:

    I. Pode ser arguida a qualquer tempo (1), unicamente pelo servidor que foi punido (2), apenas para justificar sua inocência ou abrandar a pena que lhe foi aplicada (3).

    II. O interessado questionará os mesmos fatos já examinados quando da instauração do processo disciplinar, vedada a inovação, com o intuito de rever a punição imposta (4).

    III. O julgamento da revisão do processo disciplinar caberá à comissão (5) formada por agentes públicos de autoridade hierárquica superior à daquele que aplicou a penalidade (6).

    ___________________________________________________________________________________________________________

    GABARITO: D

  • LETRA D

    I - ERRADA. Não só a pedido. De ofício também. 

    II - ERRADA. Os mesmos fatos não. Fatos novos ainda não apreciados.

    III - ERRADA. Cabe à autoridade de aplicou a penalidade e não de hierarquia superior.

  • LETRA D

    As 3 estão incorretas

    I. Pode ser arguida a qualquer tempo, unicamente pelo servidor que foi punido, apenas para justificar sua inocência ou abrandar a pena que lhe foi aplicada.

    Incorreta. O art. 174, caput, da Lei 8.112/90 estabelece que "O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada".

    II. O interessado questionará os mesmos fatos já examinados quando da instauração do processo disciplinar, vedada a inovação, com o intuito de rever a punição imposta.

    Incorreta. O art. 176 da Lei 8.112/90 dispõe que "A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui fundamento para a revisão, que requer elementos novos, ainda não apreciados no processo originário".

    III. O julgamento da revisão do processo disciplinar caberá à comissão formada por agentes públicos de autoridade hierárquica superior à daquele que aplicou a penalidade.

    Incorreta. Nos termos do art. 181, caput, da Lei 8.112/90, "O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade, nos termos do art. 141".


ID
2740678
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A todas as infrações listadas a seguir cabe pena de advertência ao membro do Ministério Público comprovadamente faltoso, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • alguém sabe explicar esta questão?????????

  • Gab. "b"

    A questão pede àquela alternativa que não cabe advertência, dessa forma, infração à ética funcional configura ação sujeita à pena de censura, consubstanciada no art. 81,II da Lei Complementar Nº 15/96 - Estatuto do Ministério Público de Alagoas.

    Art. 81 - A pena de censura será aplicada reservadamente, por escrito, nos casos de:

    ...II - infração à ética funcional;

  • Isso nao é a lei 8625

  • O que encontrei na LC 75/93 foi somente o que segue abaixo sobre infrações:


    Art. 239. Os membros do Ministério Público são passíveis das seguintes sanções disciplinares:

    I - advertência;

    II - censura;

    III - suspensão;

    IV - demissão;

    V - cassação de aposentadoria ou de disponibilidade.


    Art. 240. As sanções previstas no artigo anterior serão aplicadas:


    I - a de advertência, reservadamente e por escrito, em caso de negligência no exercício das funções; 

  • Falou em ética, lembre-se de censura!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Galera...

    Antes de clicar em qlq link por aqui, olha o perfil da pessoa, normalmente qdo n é confiável vc nota q só tem o msm tipo de postagem....

  • Em se tratando de questão formulada no âmbito de concurso público realizado pelo Ministério Público de Alagoas, cumpre acionar o disposto na Lei Complementar estadual n.º 15/96, que trata da organização, atribuições e estabelece o Estatuto do Ministério Público daquela unidade federativa.

    Dito isto, o art. 80 do aludido diploma legal elenca as hipóteses de cabimento da penalidade de advertência. No ponto, confira-se:

    "Art. 80 - A pena de advertência será aplicada de forma reservada nos casos de :

    I -
    negligência;

    II -
    desobediência às determinações de ordem geral emanadas do Procurador Geral de Justiça ou do Conselho Superior do Ministério Público;

    III -
    desatendimento aos pedidos de informação formulados pelos órgãos do Ministério Público;

    IV -
    inobservância de qualquer dos deveres previstos no Artigo 72 desta Lei, quando não for cominada pena mais grave."

    Como daí se extrai, as alternativas A, C, D e E encontram-se contempladas nos incisos I, II e III, acima destacados em negrito.

    Por sua vez, a opção B, na realidade, constitui hipótese de imposição da pena de censura, consoante previsto no art. 81, II, do aludido Estatuto. A este respeito, é ler:

    "Art. 81 - A pena de censura será aplicada reservadamente, por escrito, nos casos de:

    (...)

    II - infração à ética funcional;"

    Do exposto, eis aí a resposta da questão.


    Gabarito do professor: B


ID
2740681
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.


“Cada membro do MP representa o órgão todo, porque o interesse do qual é titular é coletivo e não de uma individualidade concreta. Sendo indisponível o interesse representado pelo Ministério Público, a não fixação de membro (a não ser por distribuição interna e vulnerável do serviço) significa a natureza da totalidade homogênea do Órgão”.


O fragmento lido trata do princípio

Alternativas
Comentários
  • Princípio da Indivisibilidade

    O princípio da indivisibilidade significa que os membros do Ministério Público poderão substituir uns aos outros, o que em nada comprometerá o exercício ministerial, desde que sejam observadas as exigências legais, tendo em vista que os atos praticados pelos membros são do Ministério Público, e não do agente que os praticou. Os atos processuais do Ministério Público não possuem “donos” dentro do Ministério Público; os atos são do próprio Ministério. O membro que ajuizou uma ação penal pública não necessariamente será o mesmo no momento do julgamento da ação, por exemplo. Sendo assim, há a permissão de um membro ser substituído por outro dentro de um mesmo processo, desde que se observe a autorização legal, não podendo ocorrer a substituição irresponsável ou leviana por parte do Procurador-Geral. A substituição deve respeitar a legalidade, como nos casos de férias, ausências, licenças, impedimentos, suspeições etc

  • a o fragmento a seguir.

     

    “Cada membro do MP representa o órgão todo, porque o interesse do qual é titular é coletivo e não de uma individualidade concreta. Sendo indisponível o interesse representado pelo Ministério Público, a não fixação de membro (a não ser por distribuição interna e vulnerável do serviço) significa a natureza da totalidade homogênea do Órgão”.

     

    O fragmento lido trata do princípio 

     a)da autonomia funcional.  

     b)da unidade de atuação. 

     c)da representatividade.  

     d)da indivisibilidade. 

     e)promotor natura

     

    Princípio da Indivisibilidade

    O princípio da indivisibilidade significa que os membros do Ministério Público poderão substituir uns aos outros, o que em nada comprometerá o exercício ministerial, desde que sejam observadas as exigências legais, tendo em vista que os atos praticados pelos membros são do Ministério Público, e não do agente que os praticou. Os atos processuais do Ministério Público não possuem “donos” dentro do Ministério Público; os atos são do próprio Ministério. O membro que ajuizou uma ação penal pública não necessariamente será o mesmo no momento do julgamento da ação, por exemplo. Sendo assim, há a permissão de um membro ser substituído por outro dentro de um mesmo processo, desde que se observe a autorização legal, não podendo ocorrer a substituição irresponsável ou leviana por parte do Procurador-Geral. A substituição deve respeitar a legalidade, como nos casos de férias, ausências, licenças, impedimentos, suspeições etc

  • Cuidado minha gente... forte construção jurisprudencial em sentido oposto à indivisibilidade do ministério público...

    ou seja, em respeito ao devido processo legal e ampla defesa o promotor que ofereceu a Denuncia ou participou da investigação não pode ser substituido até o transito em julgado. Atentar para o que disser o enunciado da questão: nunca pode substituir o promotor (é a regra).

     

    a maioria das bancas tem considerado que a atuação do membro poder ser "substituível" pela atuação de outro membro é decorrencia do principio da unidade e somente em casos de interesse publico.

    Abraços

  • A unidade e a indivisibilidade são princípios constitucionalmente estabelecidos para o funcionamento do Ministério Público.

     

    De acordo com o princípio da unidade, sempre que um membro do Ministério Público está atuando, qualquer que seja a matéria, o momento e o lugar, sua atuação será legítima se estiver dirigida a alcançar as finalidades da Instituição. Em outras palavras, todos os membros de um determinado Ministério Público formam parte de um único órgão sob a direção do mesmo chefe. A divisão do Ministério Público em diversos organismos se produz apenas para lograr uma divisão racional do trabalho, mas todos eles atuam guiados pelos mesmos fundamentos e com as mesmas finalidades, constituindo, pois, uma única Instituição.

     

    Pelo princípio da indivisibilidade quem está presente em qualquer processo é o Ministério Público, ainda que seja por intermédio de um determinado promotor ou procurador de justiça. Por isso, a expressão "representante do Ministério Público" não é tecnicamente adequada para a eles se referir. Esse princípio permite que os membros da Instituição possam ser substituídos uns por outros no processo, não de uma maneira arbitrária, senão nos casos legalmente previstos (promoção, remoção, aposentadoria, morte etc.), sem que isso constitua qualquer alteração processual.

     

    Estes princípios são constitucionais, e, portanto, precisam ser interpretados de modo a assegurar para a atuação ministerial uma efetividade de fato, à qual chamamos de obrigação de resultado. A unidade e a indivisibilidade não podem conduzir a um divórcio com a efetividade do processo. Logo, ao se dar início a ações criminais ou civis públicas particularmente relevantes, faz-se necessário planejar integradamente a atuação ministerial desde a propositura da ação até os futuros recursos nos tribunais superiores.

  • Fui seco na letra B. 

  • =/

    Fui na B também.

    Creio que, pelo CESPE, seria UNIDADE.

  • Resposta: LETRA D

     

    O princípio da indivisibilidade, que é corolário do princípio da unidade, estabelece que os membros do Ministério Público exercem suas funções em nome de toda a instituição, o que autoriza as substituições entre si, sem desnaturar o exercício funcional.

     

     

    (CESPE - Q41195) Pelo princípio da indivisibilidade, quem está presente em qualquer processo é o MP, ainda que por intermédio de determinado promotor ou procurador de justiça, podendo os membros da instituição ser substituídos uns por outros no processo, nos casos legalmente previstos, sem que isso constitua alteração processual. CERTO

     

    (CESPE - Q41195) Pelo princípio da unidade, todos os membros de determinado MP formam parte de único órgão, sob a direção do mesmo chefe, guiados pelos mesmos fundamentos e com as mesmas finalidades, constituindo, pois, uma única instituição. CERTO

  • Princípios Institucionais


     Expressos (CF):

    1) UNIDADE: o membro do Ministério Público atua em nome da instituição. Os membros do Ministério Público integram um só órgão, sob a direção administrativa de um só Procurador-Geral, de uma só organização, em nome da qual atuam.

    A unidade só existe dentro de cada Ministério Público (dentro do MPE - PGJ, dentro do MPU - PGR).

     

    2) INDIVISIBILIDADE: os membros do Ministério Público poderão substituir uns aos outros. Os atos praticados pelos membros são do Ministério Público, e não do agente que os praticou. Dentro de cada ramo do MP um membro pode ser substituído pelo outro dentro de uma mesma relação processual. Exemplo: o membro que ajuizou uma ação penal pública não precisa ser o mesmo que acompanhará o  julgamento da ação.

    STJ: na substituição de membros do Ministério Público, a posição do novo membro não pode ser oposta à posição do anterior.

     

    3) INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL: significa que inexiste subordinação/vinculo hierárquico entre os membros do MP. Assim, o PGR/PGJ é um mero líder administrativo (imposição de sanção, possibilidade de remoção a pedido, aprovação em estágio probatório, dentre outros atos administrativos.), não existindo hierarquia entre membros do MP.

     

    Atenção!

    autonomia funcional -> é da instituição

    independência funcional -> é do membro

     

     

    Não expresso (doutrina):

    1) PROMOTOR NATURAL: é o direito da pessoa de ser processada pelo membro do MP previamente estabelecido/designado por critérios objetivos. Veda-se a figura do "promotor por encomenda". Esse princípio decorre do devido processo legal, bem como do princípio do juiz natural (art. 5° inciso LIII da CRFB/883), outros ainda apontam que também decorre da inamovibilidade dos membros do MP. 

     

    O princípio do promotor natural diz respeito ao promotor que processa. Assim, segundo entendimento majoritário, os grupos especiais de investigação são constitucionais (hipóteses em que o PGR/PGJ escolhe determinados membros para atuar em casos investigativos específicos), pois a vedação diz respeito à escolha de um membro específico para ajuizar a denúncia.

     

  • Unidade - A atuação é institucional e não pessoal

  • Bizu: Para ser princípio da Unidade, as bancas sempre ( pelo menos foi o que percebi ) usam a palavra único órgão. quando é o princípio da Indivisibilidade, as bancas falam em todo o órgão.

  • Princípio da indivisibilidade significa a possibilidade de um promotor de justiça ser substituído por outro sem que isso ofenda ou infrinja a competência do promotor que ora foi substituído. (diz respeito ao MEMBRO, ou seja, ao PROMOTOR DE JUSTIÇA)

    Unidade de atuação significa que o MP é representado por uma entidade una e chefiado administrativamente por um membro. (por exemplo, o chefe do MPF é o PGR) essa característica diz respeito à ENTIDADE DO MP.

    Lembrando que não existe hierarquia entre os MP's. Isto é, o chefe do MPF não é superior ao chefe do MPE.

  • O princípio da indivisibilidade é fruto do princípio da unidade. Quem atua no processo é o Ministério Público e não o membro, pois estes não se vinculam pessoalmente aos processos (não á fixação de membro). Portanto, pelo “item-chave” da questão (não fixação de membros) os membros do mesmo Ministério Público Estadual podem substituir-se uns aos outros.

    GABARITO: Letra D

    Fonte: estratégia concursos - Prof. Tiago Zanolla, Prof. Vinicius Silva

  • Lei 8.625/93

    Art. 1º O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    Parágrafo único. São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

  • Essa questão é um pouco mais difícil, mas o texto por ela apresentado nos conduz a assinalar como resposta a alternativa ‘d’. Sabemos que o Ministério Público representa um todo homogêneo (princípio da unidade) composto por membros que embora sejam dotados de prerrogativas para o exercício das funções institucionais, são também considerados parte deste todo indivisível. E é justamente a indivisibilidade (art. 127, § 1º, CF/88) que permite que estes sejam substituídos em caso de afastamento (desde que a substituição se dê por outros membros da carreira). Essa substitutividade visa impedir o comprometimento da atividade institucional.

    Gabarito: D

  • É bom lembrar que o princípio da indivisibilidade é corolário( decorrência) do princípio da unidade. Vale observar que esse princípio da indivisibilidade dispõe que a atuação dos membros do MP representam a instituição em si, ou seja, os atos processuais não serão imputados a um promotor específico, mas sim ao MP como um todo. É devido a tal regramento que se torna possível a substituição de um membro do MP por outro durante o curso de um processo. No mais, atente- se para o fato do princípio da unidade destacar a característica una do MP, lembrando que ele possui um só corpo institucional.

    Gabarito: D

  • O trecho contido no enunciado da questão apresenta aspectos que, em certa medida, referem-se aos princípios da unidade e da indivisibilidade do Ministério Público, sendo que este último (indivisibilidade) decorre daquele primeiro (unidade).

    Sem embargo, o ponto essencial reside na informação segundo a qual o princípio ali encarecido ampara a "não fixação de membro", em vista do qual os membros do Ministério Público podem substituir-se, nas hipóteses legais, uma vez que não se vinculam aos processos nos quais atuam. Inexiste, neste caso, violação à esfera de atribuições do membro do MP que vier a ser substituído. Estas características são marcadamente relacionadas ao princípio da indivisibilidade, que, portanto, corresponde à resposta da questão.


    Gabarito do professor: D


ID
2742622
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPGs) fornecem informações aos seus usuários com o objetivo de

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL 

     

    Objetivos da elaboração e divulgação da informação contábil

    2.1 Os objetivos da elaboração e divulgação da informação contábil estão relacionados ao fornecimento de informações sobre a entidade do setor público que são úteis aos usuários dos RCPGs para a prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão.

     

    GAB. A

  • NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL 

     

    2. O objetivo principal da maioria das entidades do setor público é prestar serviços à sociedade, em vez de obter lucros e gerar retorno financeiro aos investidores. Consequentemente, o desempenho de tais entidades pode ser apenas parcialmente avaliado por meio da análise da situação patrimonial, do desempenho e dos fluxos de caixa. Os RCPGs fornecem informações aos seus usuários para subsidiar os processos decisórios e a prestação de contas e responsabilização (accountability).

     

    9. Devido à importância do orçamento público aprovado, as informações que possibilitam aos usuários compararem a execução orçamentária com o orçamento previsto facilitam a análise quanto ao desempenho das entidades do setor público. Tais informações instrumentalizam a prestação de contas e a responsabilização (accountability) e fornecem subsídios para o processo decisório relativo aos orçamentos dos exercícios subsequentes. A elaboração de demonstrativo que apresenta e compara a execução do orçamento com o orçamento previsto é o mecanismo normalmente utilizado para demonstrar a conformidade com os requisitos legais relativos às finanças públicas. As necessidades dos usuários quanto às informações orçamentárias são discutidas no Capítulo 2.

  • Bom dia.
    A questão poderia ser classificada como Contabilidade Geral, mas pelo fato de mencionar que está relacionada à entes Públicos, melhor classificar como Contabilidade Pública.
    Obrigado pela colaboração.
    Bons estudos.
  • Pessoal, o Capítulo 2 – Objetivos e Usuários da Informação Contábil de Propósito Geral das Entidades do Setor Público – da Estrutura Conceitual dispõe que os objetivos da elaboração e divulgação da informação contábil estão relacionados ao fornecimento de informações sobre a entidade do setor público que são úteis aos usuários dos RCPGs para a prestação de contas responsabilização (accountability) e tomada de decisão. Esquematicamente:

    Desse modo, a única alternativa que se amolda aos objetivos mencionados é a letra A), que é a certa.

    Gabarito: LETRA A

  • NBC TSP Estrutura Conceitual

    2. O objetivo principal da maioria das entidades do setor público é prestar serviços à sociedade, em vez de obter lucros e gerar retorno financeiro aos investidores. Consequentemente, o desempenho de tais entidades pode ser apenas parcialmente avaliado por meio da análise da situação patrimonial, do desempenho e dos fluxos de caixa. Os RCPGs fornecem informações aos seus usuários para subsidiar os processos decisórios e a prestação de contas e responsabilização (accountability). Portanto, os usuários dos RCPGs das entidades do setor público precisam de informações para subsidiar as avaliações de algumas questões, tais como:

    (a) se a entidade prestou seus serviços à sociedade de maneira eficiente e eficaz;

    (b) quais são os recursos atualmente disponíveis para gastos futuros, e até que ponto há restrições ou condições para a utilização desses recursos;

    (c) a extensão na qual a carga tributária, que recai sobre os contribuintes em períodos futuros para pagar por serviços correntes, tem mudado; e

    (d) se a capacidade da entidade para prestar serviços melhorou ou piorou em comparação com exercícios anteriores.


ID
2742625
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC TSP Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público, os usuários dos relatórios contábeis de propósito geral das entidades do setor público precisam de informações para subsidiar as avaliações de algumas questões.


Essas questões estão listadas abaixo com exceção de uma. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL

    2. O objetivo principal da maioria das entidades do setor público é prestar serviços à sociedade, em vez de obter lucros e gerar retorno financeiro aos investidores. Consequentemente, o desempenho de tais entidades pode ser apenas parcialmente avaliado por meio da análise da situação patrimonial, do desempenho e dos fluxos de caixa. Os RCPGs fornecem informações aos seus usuários para subsidiar os processos decisórios e a prestação de contas e responsabilização (accountability). Portanto, os usuários dos RCPGs das entidades do setor público precisam de informações para subsidiar as avaliações de algumas questões, tais como:

     

    (a) se a entidade prestou seus serviços à sociedade de maneira eficiente e eficaz; A

    (b) quais são os recursos atualmente disponíveis para gastos futuros, e até que ponto há restrições ou condições para a utilização desses recursos; B e C

    (c) a extensão na qual a carga tributária, que recai sobre os contribuintes em períodos futuros para pagar por serviços correntes, tem mudado; e

    (d) se a capacidade da entidade para prestar serviços melhorou ou piorou em comparação com exercícios anteriores. D

     

    GAB. E

  • Uma das questões mais ridículas que já vi.

  • Seria interessante se as demonstrações contábeis viessem com essa autorreflexão!

  • Essa questão versa sobre a NBC TSP Estrutura Conceitual. Essa norma dispõe, entre outras coisas, sobre diretrizes para a elaboração e Divulgação de Informação Contábil de Propósito Geral pelas Entidades do Setor Público.

    Vejamos o item 2 dessa norma, que descreve o seu objetivo:

    "2. O objetivo principal da maioria das entidades do setor público é prestar serviços à sociedadeem vez de obter lucros e gerar retorno financeiro aos investidores. Consequentemente, o  desempenho de tais entidades pode ser apenas parcialmente avaliado por meio da análise da  situação patrimonial, do desempenho e dos fluxos de caixa. Os RCPGs fornecem informações  aos seus usuários para subsidiar os processos decisórios e a prestação de contas e responsabilização (accountability). Portanto, os usuários dos RCPGs das entidades do setor  público precisam de informações para subsidiar as avaliações de algumas questões, tais como:

    (a) se a entidade prestou seus serviços à sociedade de maneira eficiente e eficaz;
    (b) quais são os recursos atualmente disponíveis para gastos futuros, e até que ponto há restrições ou condições para a utilização desses recursos;
    (c) a extensão na qual a carga tributária, que recai sobre os contribuintes em períodos futuros para pagar por serviços correntes, tem mudado; e
    (d) se a capacidade da entidade para prestar serviços melhorou ou piorou em comparação com exercícios anteriores
    ."

    Agora vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está certa, pois a alínea "a" do item transcrito acima prevê justamente a resposta para o questionamento desta alternativa.

    B) C) Essas alternativas estão certas, pois a alínea "b" do item transcrito acima prevê justamente as respostas para os questionamentos destas alternativas.

    D) Essa alternativa está certa, pois a alínea "d" do item transcrito acima prevê justamente a resposta para o questionamento desta alternativa.

    E) Essa alternativa está errada, pois o tema da NBC TSP Estrutura Conceitual não se relaciona ao conteúdo do questionamento desta alternativa.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • GABARITO: E

    NBC TSP Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual

    2.  [...] os usuários dos RCPGs das entidades do setor público precisam de informações para subsidiar as avaliações de algumas questões, tais como:

    (a)    se a entidade prestou seus serviços à sociedade de maneira eficiente e eficaz;

    (b)    quais são os recursos atualmente disponíveis para gastos futuros, e até que ponto há restrições ou condições para a utilização desses recursos;

    (c)    a extensão na qual a carga tributária, que recai sobre os contribuintes em períodos futuros para pagar por serviços correntes, tem mudado; e

    (d)    se a capacidade da entidade para prestar serviços melhorou ou piorou em comparação com exercícios anteriores.

    Volume e significância das transações sem contraprestação

    5. Em transação sem contraprestação, a entidade recebe o valor da outra parte sem dar diretamente em troca valor aproximadamente igual. Tais transações são comuns no setor público. A quantidade e a qualidade dos serviços públicos prestados a um indivíduo ou a um grupo de indivíduos, normalmente, não são diretamente proporcionais ao volume de tributos cobrados.

  • Questão tipo Examinador Preguiçoso.


ID
2742628
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a opção que indica os usuários primários dos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público.

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL

    4.5 Os RCPGs são elaborados para reportar informação útil aos usuários para fins de prestação de contas e responsabilização (accountability) e tomada de decisão. Os usuários de serviços ou os provedores de recursos são os usuários primários dos RCPGs.

    GAB. E

  • Gab. E


    NBC TSP Estrutura conceitual


    2.5 - Consequentemente, os RCPGs devem ser elaborados e divulgados, principalmente, para atender às necessidades de informações dos usuários dos serviços e dos provedores de recursos, quando estes não detêm a prerrogativa de exigir que a entidade do setor público divulgue as informações que atendam às suas necessidades específicas. Os membros do poder Legislativo são também usuários primários dos RCPGs e utilizam extensiva e continuamente esses relatórios enquanto atuam como representantes dos interesses dos usuários de serviços e dos provedores de recursos.  Assim, para os propósitos desta estrutura conceitual, os usuários primários dos RCPGs são os usuários dos serviços e seus representantes e os provedores de recursos e seus representantes (doravante identificados como usuários dos serviços e provedores de recursos, a não ser que sejam identificados de outra forma).

  • Pessoal, o capítulo 2 – Objetivos e Usuários da Informação Contábil – dispõe que os usuários primários dos RCPGs são os:

    Logo, a alternativa certa é a letra E).

    Gabarito: LETRA E

  • Uma pequena retificação: a resposta da letra D está no art. 12, I, alínea J.


ID
2742631
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei 4.320/64, a Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os seguintes princípios:

Alternativas
Comentários
  • Artigo 2º da lei 4320/64

  • Gabarito: B

     

    #LetradaLei

     

    4.320/64 Art. 2º --> A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

  • Art. 2º da Lei 4320 é UAU!!!

    Unidade

    Anualidade

    Universalidade

  • UAU!!!

  • Unidade

    Anualidade

    Universalidade

      

  • O lobo uivando: AUU

  • Quando a questão vier pedindo princípios orçamentários q estão contido num trecho da lei seca vc deve ficar impressionado com a filha da tupagem q é pedir isso e lembar de Edvard Munch, botar as mãos no rosto e dar um grito:

    UAU!

  • GABARITO: LETRA B

    CAPÍTULO I

    Disposições Gerais

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

    FONTE:  LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.  

  • A questão trata de PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS, conforme a Lei nº 4.320/64.

    Observe o art. 2, Lei nº 4.320/64:

    “Art. 2° - A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade".

    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma. As outras alternativas misturam outros princípios orçamentários (exclusividade, legalidade, exatidão e publicidade) e não orçamentários (objetividade)

    Gabarito do professor: Letra B.

  • ASSERTIVA LETRA B

    Segundo, a , que estabelece as normas gerais do Direito Financeiro, a LOA conterá a discriminação da receita e da despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios de:

    1. Unidade
    2. Universalidade
    3. Anualidade

    Além disso, a LOA compreenderá todas as receitas, inclusive as operações de crédito autorizadas em lei.

  • É só lembrar daquela música que está fazendo sucesso.

  • “Art. 2° - A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidadeuniversalidade e anualidade".

    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma. As outras alternativas misturam outros princípios orçamentários (exclusividade, legalidade, exatidão e publicidade) e não orçamentários (objetividade)

    Gabarito do professor: Letra B.


ID
2742634
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Balanço Patrimonial evidencia qualitativa e quantitativamente a situação patrimonial da entidade pública.


Sobre Balanço Patrimonial, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • alguém sabe explicar esta questão?

     

  • Gabarito: E

     

    a) Balanço patrimonial é estruturado apenas em: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido

        Elementos que compõe o Balanço Patrimonial: Ativo, Passivo, Patrimônio Líquido e Contas de Compensação.

        Diferença bem tênue!!

     

     

    b) Expectativa de realização até doze meses da data das demonstrações contábeis

     

     

    c) No Patrimônio Líquido deve ser evidenciado o resultado do período segregado dos resultados acumulados de períodos anteriores

     

     

    d) Contas de compensação compreende os atos que possam vir a afetar o patrimônio

     

     

    e) Gabarito

     

     

  • Significado de Conversibilidade

    substantivo feminino

    Capacidade de a moeda de uma nação ser trocada pela de outra nação.


    Esse gabarito está correto mesmo?

  • GAB. E

    Mcasp 4.4.1. Quadro Principal

    As contas do ativo devem ser dispostas em ordem decrescente de grau de conversibilidade. As contas do passivo, em ordem decrescente de grau de exigibilidade.

    siguinificado de Conversibilidade: a qualidade do que pode ser conversível, ou seja, característica de transformação de bens e direitos em moeda, (em dinheiro).

  • Alguém pode explicar qual o erro da alternativa A?

    Girl Concursista explicou que seria um "apenas", porém na questão não tem nenhum "apenas".

  • Questão A - Errada

    Contas de compensação fazem parte da estrutura da Lei 4.320 para Balanço Patrimonial: Ativo Financeiro +Ativo Permanente+Passivo Financeiro+Passivo Permanente+Saldo Patrimonial+Contas de Compensação.

    Segundo MASCP e NBCT a estrutura é diferente: Ativo (Circulante e Não Circulante) + Passivo (Circulante e Não Circulante) + PL. Não tem contas de compensação nessa estrutura.

    Vê-se que a questão mistura as duas estruturas.

  • acredito que o erro da questão A seja; por está incompleta.

    MCASP 8ª Ed. pg. 429

    Assim, de modo a atender às determinações legais e às normas contábeis vigentes, atualmente o

    Balanço Patrimonial é composto por:

    a. Quadro Principal;

    b. Quadro dos Ativos e Passivos Financeiros e Permanentes;

    c. Quadro das Contas de Compensação (controle); e

    d. Quadro do Superávit / Déficit Financeiro.

  • RESOLUÇÃO:

             A alternativa A) está errada, pois o Balanço Patrimonial está estruturado apenas em AtivoPassivo Patrimônio Líquido. No entanto, dentre os elementos que compõem o Balanço Patrimonial estão as Contas de Compensação também!

             A alternativa B) está errada por conta de um pequeno detalhe: a expectativa de realização em até doze meses é contada da data das demonstrações contábeis e não da transação!

             A alternativa C) está errada também por um pequeno detalhe: deve ser evidenciado no Patrimônio Líquido o resultado do período SEGREGADO (e não acumulado), isto é, de forma separada, dos resultados acumulados de períodos anteriores.

             A alternativa D) está errada, pois as contas de compensação compreendem atos que podem vir a afetar o patrimônio imediata ou indiretamente (Lei nº 4.320/1964, art. 105, §5º).

             A alternativa E) está certa, conforme disposto na NBC T 16.6 (R1), §19 (a qual foi revogada pela NBC TSP 11, mas é citada pelo MCASP, 8ª ed.). Vejamos:

    19. As contas do ativo devem ser dispostas em ordem decrescente de grau de conversibilidade; as contas do passivo, em ordem decrescente de grau de exigibilidade.

    Gabarito: LETRA E

  • RESOLUÇÃO CFC N.º 1.133/08 Aprova a NBC T 16.6 – Demonstrações Contábeis. 

    a)      O Balanço Patrimonial, estruturado em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido.

    b)     Os ativos devem ser classificados como “circulante” quando satisfizerem a um dos seguintes critérios: (a) estarem disponíveis para realização imediata; tiverem a expectativa de realização até doze meses da data das demonstrações contábeis.

    c)      No Patrimônio Líquido, deve ser evidenciado o resultado do período segregado dos resultados acumulados de períodos anteriores.

    d)     Contas de Compensação – compreende os atos que possam vir a afetar o patrimônio.

    e)     As contas do ativo devem ser dispostas em ordem decrescente de grau de conversibilidade; as contas do passivo, em ordem decrescente de grau de exigibilidade.

  • Essa questão versa sobre Balanço Patrimonial.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois o Balanço Patrimonial está estruturado apenas em Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. No entanto, dentre os elementos que compõem o Balanço Patrimonial estão as Contas de Compensação também (de fato, há um quadro auxiliar do Balanço Patrimonial que as abrange).

    B) Essa alternativa está errada por conta de um detalhe: a expectativa de realização em até doze meses é contada da data das demonstrações contábeis e não da transação.

    C) Essa alternativa está errada também por um detalhe: deve ser evidenciado no Patrimônio Líquido o resultado do período SEGREGADO (e não acumulado), isto é, de forma separada, dos resultados acumulados de períodos anteriores.

    D) Essa alternativa está errada, pois as contas de compensação compreendem atos que podem vir a afetar o patrimônio imediata ou indiretamente (Lei n.º 4.320/1964, art. 105, §5º).

    E) Essa alternativa está certa, conforme disposto na NBC T 16.6 (R1), §19 (a qual foi revogada pela NBC TSP 11, mas é citada pelo MCASP, 8ª ed.). Vejamos:

    "19. As contas do ativo devem ser dispostas em ordem decrescente de grau de conversibilidade; as contas do passivo, em ordem decrescente de grau de exigibilidade."


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • A despeito do fato de termos de olhar a penas alternativas, a questão é um poço de incoerência, haja vista o Estado pode, e não deve, utilizar a classificação de elementos patrimoniais pela liquidez. Assim, o "devem" da letra "E" (alternativa considerada correta) está fora de sintonia com o MCASP.

    Fonte: professor Paulo Lacerda


ID
2742637
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade pública é fiel depositória de valores retidos que pertencem a terceiros, com prazo de três anos.


Assinale a opção que indica a contabilização do fato no Balanço Patrimonial da entidade.

Alternativas
Comentários
  • MCASP/7º PÁG. 386

     

    Passivo Circulante

    Compreende os passivos exigíveis até doze meses da data das demonstrações contábeis. Compreende as obrigações conhecidas e estimadas que atendam a qualquer um dos seguintes critérios:

    tenham prazos estabelecidos ou esperados dentro do ciclo operacional da entidade;

    sejam mantidos primariamente para negociação;

    tenham prazos estabelecidos ou esperados no curto prazo;

    sejam valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a entidade do setor público for fiel depositária, independentemente do prazo de exigibilidade.

     

    GAB. C

  • Uma entidade pública é fiel depositória de valores retidos que pertencem a terceiros, com prazo de três anos.

     

    Assinale a opção que indica a contabilização do fato no Balanço Patrimonial da entidade. 

     

    c) Passivo circulante. GABARITO

     

    __________________________________________________________________________________________________

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO 7ª Edição

     

    Passivo Circulante


    Compreende os passivos exigíveis até doze meses da data das demonstrações contábeis.
    Compreende as obrigações conhecidas e estimadas que atendam a qualquer um dos seguintes critérios: tenham prazos estabelecidos ou esperados dentro do ciclo operacional da entidade; sejam mantidos primariamente para negociação; tenham prazos estabelecidos ou esperados no curto prazo; sejam valores de terceiros ou retenções em nome deles, quando a entidade do setor público for fiel depositária, independentemente do prazo de exigibilidade.
     

     

  • Essa questão versa sobre conceitos e exemplos de elementos patrimoniais.

    Note que a entidade pública é fiel depositária de valores que são de terceiros, logo, faz-se necessário registrar uma obrigação no Balanço Patrimonial da entidade, ou seja, um passivo. Isso nos permite descartar as alternativas A, B e E. A dúvida agora é se o passivo em questão é circulante ou não circulante.

    Vejamos exemplos de passivos circulantes:



    Fonte: Elaboração própria baseada no MCASP.

    Note que nos casos de valores de terceiros ou retenções em nome deles quando a entidade pública é fiel depositária, independentemente do prazo de exigibilidade, temos um passivo circulante. Logo, a alternativa correta é a letra C.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2742640
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As Demonstrações das Variações Patrimoniais evidenciam as variações verificadas no patrimônio e indicam o resultado patrimonial do exercício.


O resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto entre as variações

Alternativas
Comentários
  • MCASP/7º PÁG. 395

    O resultado patrimonial do período é apurado na DVP pelo confronto entre as variações patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas. O valor apurado passa a compor o saldo patrimonial do Balanço Patrimonial (BP) do exercício.

     

    GAB. B

  • Questão tranquila, certo? Pare chegar ao resultado patrimonial do exercício financeiro, basta tomar a diferença entre as Variações Patrimoniais Aumentativas – VPA e as Variações Patrimoniais Diminutivas – VPD, ou seja,

    Resultado Patrimonial = Total das VPA – Total das VPD

    Gabarito: LETRA B


ID
2742643
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Balanço Orçamentário é estruturado de modo a evidenciar

Alternativas
Comentários
  • MCASP/7º PÁG. 377

    O Balanço Orçamentário será elaborado utilizando-se as seguintes classes e grupos do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP):

    a. Classe 5 (Orçamento Aprovado), Grupo 2 (Previsão da Receita e Fixação da Despesa) - PLANEJAMENTO; e

    b. Classe 6 (Execução do Orçamento), Grupo 2 (Realização da Receita e Execução da Despesa) - EXECUÇÃO.

     

    GAB. E

  • O Balanço Orçamentário evidencia o confronto entre: Receitas Previstas X Receitas Realizadas Despesas Fixadas X Despesas empenhadas
  • RESOLUÇÃO:

              Pessoal, vamos recordar o objetivo do Balanço Orçamentário:

    Além disso, a finalidade do Balanço Orçamentário é a avaliação da gestão orçamentária considerando essa comparação entre o planejado e o executado em termos de receitas e despesas.

              Assim, fica claro que a alternativa correta é a letra E).

    Gabarito: LETRA E 

  • Já li sobre a dualidade de uma partícula, mas sobre a dualidade de respostas... a FGV é mestre nisso


ID
2742646
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação ao Balanço Financeiro de uma entidade do setor público, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • MCASP/7º PÁG. 378

    O Balanço Financeiro (BF) evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte.

     

    GAB. C

  • GABARITO LETRA C.

    Falou em ingressos e dispêndios extraorçamentários podem marcar BALANÇO FINANCEIRO (BF)

  • RESOLUÇÃO:

              Pessoal, basta vermos o texto do art. 103 da Lei nº 4.320/1964:

    Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receitas e a despesas ORÇAMENTÁRIAS bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza EXTRA-ORÇAMENTÁRIA, conjugados com os SALDOS em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

    Assim, vemos que a alternativa que se amolda ao conceito de Balanço Financeiro é a letra C).

    Gabarito: LETRA C

  • FGV ama BF e esse seu conceito!!

  • Essa questão trata do Balanço Financeiro. Vejamos o que dispõe o art. 103 da Lei n.º 4.320/1964 sobre o assunto:

    "Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receitas e a despesas ORÇAMENTÁRIAS bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza EXTRA-ORÇAMENTÁRIA, conjugados com os SALDOS em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte."

    Assim, nota-se que a alternativa que se amolda ao conceito de Balanço Financeiro é apenas a letra C.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • ALTERNATIVA C)

    O Balanço Financeiro (BF) evidencia as receitas e despesas orçamentárias, bem como os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte.

    -----------------------------------

    A) O Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que evidencia, qualitativa e quantitativamente, a situação patrimonial da entidade pública por meio de contas representativas do patrimônio público, bem como os atos potenciais, que são registrados em contas de compensação (natureza de informação de controle).

    B) Nos termos da NBC T 16.6, o Balanço Orçamentário evidencia as receitas e as despesas orçamentárias, detalhadas em níveis relevantes de análise, confrontando o orçamento inicial e as suas alterações com a execução, demonstrando o resultado orçamentário. 

    D) Demonstração dos Fluxos de Caixa - permite aos usuários projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças em torno da capacidade de manutenção do regular financiamento dos serviços públicos.

    E) Nos termos da NBC T 16.6, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) evidencia a movimentação havida em cada componente do Patrimônio Líquido com a divulgação, em separado, dos efeitos das alterações nas políticas contábeis e da correção de erros. A DMPL deve ser elaborada apenas pelas empresas estatais dependentes e pelos entes que as incorporarem no processo de consolidação das contas.


ID
2742649
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O Relatório de Gestão Fiscal é um dos instrumentos definidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal para transparência da gestão fiscal e deve ser emitido ao final de cada quadrimestre.


O relatório deve conter um comparativo com os limites estabelecidos na Lei dos montantes listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Art. 55. O relatório conterá:

            I - comparativo com os limites, dos seguintes montantes:

            a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

            b) dívidas consolidada e mobiliária;

            c) concessão de garantias;

            d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;

            e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o;

            II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites;

            III - demonstrativos, no último quadrimestre:

            a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;

            b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:

            c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art. 38.

     

    GAB. C. Não consta contingências potenciais.

      

            

  • GABARITO: C.

     

    LRF.  Art. 4o § 3o A (lei de diretrizes orçamentárias) conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

  • Contingências potenciais: a existência de uma condição ou uma situação circunstancial ocorrida, indicando uma incerteza com possibilidade de perdas ou ganhos para a entidade

  • Trata-se de uma questão sobre conceitos básicos de Direito Financeiro que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Primeiramente, vamos ler o art. 51, I, da LRF:

    “Art. 55. O relatório conterá:
    I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:
    a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;
    b) dívidas consolidada e mobiliária;
    c) concessão de garantias;
    d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita"



    Vamos analisar as alternativas:


    A) ERRADO. A Concessão de garantias consta no RGF segundo o art. 51, I, “c", da LRF. 

    B) ERRADO. A dívida consolidada e mobiliária consta no RGF segundo o art. 51, I, “b", da LRF. 

    C) CORRETO. Não consta do rol do que deve constar no RGF segundo o art. 51, I, da LRF. 

    D) ERRADO. Operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, consta no RGF segundo o art. 51, I, “d", da LRF. 

    E) ERRADO. Despesa total com pessoal, destacando a com inativos e pensionistas, consta no RGF segundo o art. 51, I, “a", da LRF. 


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".


ID
2742652
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal determina que a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e para cada ente da Federação, deverá obedecer a limites de acordo com a receita corrente líquida.


De acordo com essa Lei, assinale a opção que indica como será apurada a receita corrente líquida.

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Art. 2§ 3o 

    A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

    GAB. C

  • GABARITO: c

     

    Art. 2o. - par. 3o. A receita corrente liquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze meses anteriores, excluídas as duplicidades.

  • GABARITO LETRA C.

     

    Gravei da seguinte forma:

    São 12 meses o total, ou seja, o total das receitas arrecadadas do mês + 11 anteriores = 12 meses no total e claro nada de duplicar

     

    LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL: ARTIGO 2o  § 3o: 

    A RECEITA CORRENTE LÍQUIDA será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

  • Complementando: o mês de referência é o anterior ao mês vigente. Não conta o mês em andamento, mesmo que no último dia deste.

  • o   Gabarito: C.

    .

    Art. 2º. §3º. A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

  • Esta questão exige conhecimentos sobre Receita Corrente Líquida (RCL), nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)

     

    SINTETIZANDO O CONTEÚDO COBRADO:

    Para resolver a presente questão precisamos saber que, consoante art. 2.º, inciso IV, da LRF, a RCL constitui-se do somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, consideradas algumas deduções constante na própria LRF.

    Além disso, nos termos do art. 2.º, § 3.º, da LRF, a receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Diante da síntese acima mencionada, podemos concluir que a única alternativa que se encontra correta, sobre a apuração da RCL, nos termos da LRF, é a letra “C”: “Somando as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades”.

     


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C”

ID
2742655
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Assinale a opção que indica a principal diferença entre o cálculo do resultado primário e do resultado nominal presentes no Anexo de Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Alternativas
Comentários
  • As contas públicas são a contabilidade dos gastos e das receitas internos do país. Essa contabilidade pode ser dividida em três níveis:

     

    1) Nominal: corresponde ao resultado nominal das contas do setor público, ou seja, está incluso o efeito da inflação e do pagamento de juros sobre o fluxo de receitas e despesas do governo;

    2) Operacional: corresponde ao resultado primário das contas públicas adicionado o pagamento de juros e excluindo-se o efeito da inflação;

    3) Primário: corresponde ao resultado real (ou primário) das contas públicas, ou seja, excluindo-se a despesa com juros, que o Governo tem que pagar sobre as suas dívidas, e a inflação.

     

    Fonte: https://economia.uol.com.br/glossario/contas-publicas.jhtm

     

    GAB A

  • 1. O que são indicadores fiscais?

    Indicadores fiscais são medidas de evolução das finanças do setor público que permitem avaliar o desempenho fiscal de um país ao longo do tempo.

    2. Quem produz os indicadores fiscais no Brasil?

    No Brasil, os principais indicadores fiscais de acompanhamento conjuntural são produzidos pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e pelo BCB. 

    3. Como se definem os resultados nominal, operacional e primário do Setor Público?

    O resultado nominal é o conceito fiscal mais amplo e representa a diferença entre o fluxo agregado de receitas totais (inclusive de aplicações financeiras) e de despesas totais (inclusive despesas com juros), em determinado período.

    O resultado operacional corresponde ao resultado nominal excluída a parcela referente à atualização monetária da dívida líquida.

    O resultado primário corresponde ao resultado nominal excluída a parcela referente aos juros nominais (juros reais mais atualização monetária) incidentes sobre a dívida líquida.


    Então:

    Resposta letra A


    Resultado Nominal = receitas totais - despesas totais (inclui juros e aplicações financeiras)

    Resultado Operacional = resultado nominal - atualização monetária

    Resultado Primário = resultado nominal - juros (ou seja juros reais + atualização monetária)


    Fonte:BCB

  • Primeiramente, tem que saber os seguintes conceitos:


    receita primaria ou não financeiras= são aquelas originada de fontes primárias, que não ampliam a as suas dívidas, exemplo, receita corrente advinda dos impostos.

    Receita financeira= oriundas do endividamento público, exemplo, operação de crédito; ou oriundas da diminuição do seu ativo imobilizado, alienação de ativos.


    assim, receita primária é representada pela fórmula (recita primária= recita total - receita financeira), da mesma forma as despesas primárias (despesas primárias = despesa total - despesa financeira).

    Posto isso, temos que a resultado primário é representado pela seguinte fórmula:

    resultado primário = receita primária - despesa primária.


    “Resultado primário é definido pela diferença entra receita e despesa do governo, excluindo-se as receitas e despesas com juros. Caso seja positiva tem-se superávit; caso negativa tem-se déficit.


    Já o resultado nominal é o resultado da soma das receitas primárias e receitas financeiras (ou seja, receitas totais), diminuindo as despesas primárias e as despesas financeiras (ou seja, as despesas totais)

    Resultado nominal é representado pela seguinte fórmula:

    resultado nominal = receitas totais - despesas totais.


  • GAB: A.

    RESULTADO PRIMÁRIO:

    Considera apenas as receitas e despesas primárias, também chamadas de não financeiras. Tal resultado corresponde à diferença entre as receitas arrecadadas e as despesas empenhadas, não considerando o pagamento do principal e dos juros da dívida, tampouco as receitas financeiras.

    RESULTADO NOMINAL:

    É mais abrangente, pois corresponde à diferença entre todas as receitas arrecadadas e as despesas empenhadas, incluindo pagamentos de parcelas do principal e dos juros da dívida, bem como as receitas financeiras obtidas, os efeitos da inflação e da variação cambial.

  • Esta questão exige conhecimentos sobre Resultado Primário e Resultado Nominal

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Sobre as diferença entre resultado primário e nominal, vamos analisar cada alternativa para identificarmos a correta.

     

    A) O resultado primário não considera a apropriação das receitas e das despesas financeiras, enquanto o nominal considera.

    Certa! Na contabilização do resultado primário não ocorre a contabilização das receitas e despesas financeiras (como as de juros), já no resultado nominal as receitas e despesas financeiras são consideradas.

     

    B) O resultado primário considera a parcela referente à atualização monetária da dívida ativa, enquanto o nominal não considera.

    Errada! A atualização monetária é realizada tanto na contabilização do resultado primário quanto do nominal.

     

    C) O resultado primário considera apenas as transações domésticas, enquanto o nominal considera as transações externas.

    Errada! Não existe essa distinção entre resultado primário e nominal. Em ambos são consideradas operações internas e externas. A diferença, como já comentado, está no fato de que o resultado primário não considera receita e despesa financeira.

     

    D) O resultado primário deve seguir o Regime de Competência e o resultado nominal o Regime de Caixa.

    Errada! Tanto no resultado primário quanto no nominal o regime contábil utilizado é o de competência.

     

    E) O resultado primário apresenta alta liquidez, enquanto no resultado nominal a liquidez é baixa.

    Errada! Esta afirmativa está invertida. O resultado que apresenta maior liquidez é o nominal.

     


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A”

ID
2742658
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Uma entidade, para verificar a implementação de políticas públicas pela Administração, em relação aos princípios da eficácia, economicidade, eficiência, equidade e efetividade, deve adotar a Auditoria

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "B"

     

    IV. Auditoria Operacional: consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das
    unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de
    emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial.

     

     

    Fonte: Curso de Auditoria. Rodrigo Fontenelle
     

  • RESOLUÇÃO: A Auditoria Operacional tem por finalidade emitir uma opinião sobre a gestão da unidade ou entidade pública quanto aos aspectos de eficiência, economicidade e eficácia

  • Gab B

    Alguns tipos de auditoria:

    Auditoria Contábil: OPINAR SE OS REGISTROS CONTÁBEIS ESTÃO EM CONFORMIDADE COM A ESTRUTURA DE RELATÓRIO APLICÁVEL.

    Auditoria Operacional: EMITIR UMA OPINIÃO SOBRE A GESTÃO QUANTO AOS ASPECTOS DA EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E ECONOMICIDADE. (Além disso essa auditoria possui como objetivo aprimorar a gestão, atestar o desempenho e avaliar aspectos operacionais)

    Auditoria de Gestão: CERTIFICAR A REGULARIDADE DAS CONTAS...A PROBIDADE NA APLICAÇÃO DOS DINHEIROS PÚBLICOS.

    Auditoria de Acompanhamento: ATUAR EM TEMPO REAL SOBRE OS ATOS DE GESTÃO.

    Auditoria Interna: geralmente realizada por um profissional da própria empresa ou, pelo menos, alguém que trabalhe de forma permanente junto à diretoria ou presidência. Sua principal função é auxiliar a administração a atingir os objetivos da empresa.

    Auditoria de sistemas: objetiva avaliar a eficiência e o desempenho das soluções tecnológicas adotadas pela empresa.

    O emprego de soluções de Escrituração Contábil Fiscal (ECF), por exemplo, diminui em muito a possibilidade de ocorrência de inconsistências fiscais.

    Fonte: Estratégia Concursos, professores: Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    3Es, 4Es ou 5Es (Eficácia, Economicidade, Eficiência, Equidade e Efetividade) ---> Grande possibilidade de ser Auditoria Operacional!!

  • GABA b)

    Quer mais? Então toma!!

    Ano: 2018 | Banca: FGV | Órgão: AL-RO 

    Assinale a opção que indica o instrumento a ser adotado, quando se está avaliando a eficácia dos resultados de uma entidade em relação aos recursos materiais, humanos e tecnológicos disponíveis, assim como a economia e a eficiência dos controles internos existentes para a gestão dos recursos públicos.

    b) Auditoria operacional.

  • Falou nos 4Es, falou em auditoria operacional. Portanto, correta a letra B.

    Repare, no entanto, que o enunciado colocou um “E” sobrando, que é a equidade. Nós vimos uma questão do Cespe cujo erro era justamente fazer menção à “equidade”. E aí, qual está certa?

    Bom, esta é a diferença entre uma questão certo/errado e uma questão multiplica escolha. Na questão certo/errado, você pode julgar com tranquilidade se a afirmação está correta ou não.

    Já na questão múltipla escolha, você precisa avaliar qual das alternativas é a mais adequada ao enunciado. E isso ocorre mesmo que o enunciado ou a alternativa não estejam rigorosamente corretos.

    Como a questão falou nos 4Es, a alternativa mais adequada é mesmo a letra B.

    Vale lembrar que sistemas contábeis e obras públicas (letras D e E) são objetos de auditoria (não são tipos de auditoria).

    Resposta: B


ID
2742661
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O planejamento é a primeira etapa da Auditoria e envolve aspectos estratégicos e operacionais, sendo o momento em que são estabelecidas a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames, bem como determinados os prazos e outros recursos necessários para que os trabalhos sejam eficientes, eficazes e efetivos.


Sobre as etapas do planejamento de uma Auditoria, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • alguém sabe explicar?

  • Também não consegui achar a explicação em nenhuma norma. Indiquei para comentário. Mas vendo as estatísticas parece que muita gente encontrou. kkkkkk

  • De maneira bem simplificada, os conceitos das alternativas 'a' é 'b' estão invertidos.

    A alternativa 'd' erra ao falar em eliminar os riscos, pois o planejamento visa identificar os riscos e reduzi-los a níveis aceitáveis.

    A alternativa 'e' o planejamento não é imutável ele inicia-se e segue até o final da auditoria, sendo revisado sempre que preciso for.

  • Escopo é a delimitação estabelecida para a implementação dos programas de auditoria. A determinação do Escopo, para ser consistente, deve guardar compatibilidade com os objetivos da auditoria programada e contemplar os seguintes elementos estruturais: abrangencia, extensão, oportunidade, profundidade.

    Objetivo da auditoria significa o propósito da atividade programada e é o principal elemento de referência dos trabalhos que determinará o tipo e a natureza da auditoria. Os objetivos da auditoria condicionam a determinação do escopo e a metodologia a ser aplicada e podem ser para:

    -Prevenir resultados;

    -Acompanhar processos operacionais e gerenciais; e

    -Avaliar os resultados orçamentários, financeiros, econômicos, patrimoniais e sociais.

    Objeto definição sucinta das características da área ou da atividade a ser auditada, propiciando ao auditor um nível mínimo de informações que permite avaliar, desde logo, a magnitude, importância, complexidade da área e, portanto, a problemática de controle que terá pela frente

  • GENTE. Onde vcs estudam auditoria? qual o melhor material?

  • Abordagem de auditoria 26. Os auditores devem escolher uma abordagem orientada a resultado, problema ou sistema, ou uma combinação destas, para facilitar a solidez do desenho da auditoria. A abordagem geral de auditoria é um elemento central de qualquer auditoria. Ela determina a natureza do exame que deve ser feito. Também define o conhecimento, a informação, os dados e os procedimentos de auditoria necessários para obtê-los e analisá-los. A auditoria operacional geralmente segue uma das três abordagens:  uma abordagem orientada a sistemas, que examina o adequado funcionamento dos sistemas de gestão, por exemplo, sistemas de gestão financeira;  uma abordagem orientada a resultados, que avalia se os objetivos de resultados ou de produtos foram atingidos como planejados ou se os programas e serviços estão funcionando como pretendido;  uma abordagem orientada a problemas, que examina, verifica e analisa as causas de problemas específicos ou de desvios em relação a critérios. As três abordagens podem ser seguidas a partir de uma perspectiva de cima para baixo ou de baixo para cima. Auditorias com perspectiva de cima para baixo concentram-se, principalmente, em requisitos, intenções, objetivos e expectativas do poder legislativo e do governo central. Uma perspectiva de baixo para cima focaliza em problemas de importância para o povo e a comunidade. Fonte: ISSAI 300
  • Abordagem de auditoria 26. Os auditores devem escolher uma abordagem orientada a resultado, problema ou sistema, ou uma combinação destas, para facilitar a solidez do desenho da auditoria. A abordagem geral de auditoria é um elemento central de qualquer auditoria. Ela determina a natureza do exame que deve ser feito. Também define o conhecimento, a informação, os dados e os procedimentos de auditoria necessários para obtê-los e analisá-los. A auditoria operacional geralmente segue uma das três abordagens:  uma abordagem orientada a sistemas, que examina o adequado funcionamento dos sistemas de gestão, por exemplo, sistemas de gestão financeira;  uma abordagem orientada a resultados, que avalia se os objetivos de resultados ou de produtos foram atingidos como planejados ou se os programas e serviços estão funcionando como pretendido;  uma abordagem orientada a problemas, que examina, verifica e analisa as causas de problemas específicos ou de desvios em relação a critérios. As três abordagens podem ser seguidas a partir de uma perspectiva de cima para baixo ou de baixo para cima. Auditorias com perspectiva de cima para baixo concentram-se, principalmente, em requisitos, intenções, objetivos e expectativas do poder legislativo e do governo central. Uma perspectiva de baixo para cima focaliza em problemas de importância para o povo e a comunidade. Fonte: ISSAI 300
  • Abordagem de auditoria 26. Os auditores devem escolher uma abordagem orientada a resultado, problema ou sistema, ou uma combinação destas, para facilitar a solidez do desenho da auditoria. A abordagem geral de auditoria é um elemento central de qualquer auditoria. Ela determina a natureza do exame que deve ser feito. Também define o conhecimento, a informação, os dados e os procedimentos de auditoria necessários para obtê-los e analisá-los. A auditoria operacional geralmente segue uma das três abordagens:  uma abordagem orientada a sistemas, que examina o adequado funcionamento dos sistemas de gestão, por exemplo, sistemas de gestão financeira;  uma abordagem orientada a resultados, que avalia se os objetivos de resultados ou de produtos foram atingidos como planejados ou se os programas e serviços estão funcionando como pretendido;  uma abordagem orientada a problemas, que examina, verifica e analisa as causas de problemas específicos ou de desvios em relação a critérios. As três abordagens podem ser seguidas a partir de uma perspectiva de cima para baixo ou de baixo para cima. Auditorias com perspectiva de cima para baixo concentram-se, principalmente, em requisitos, intenções, objetivos e expectativas do poder legislativo e do governo central. Uma perspectiva de baixo para cima focaliza em problemas de importância para o povo e a comunidade. Fonte: ISSAI 300
  • Escopo é a profundidade e amplitude do trabalho para alcançar o objetivo da fiscalização , e é definido em função do tempo e dos recursos humanos e materiais disponível .

    O escopo da satisfazer os objetivos do trabalho .

  • Não se elimina riscos, e sim reduz

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    A questão aborda aspectos gerais da fase do planejamento.

    Analisando cada alternativa:

    A) O objetivo refere-se ao objeto e aos critérios que os auditores utilizarão para avalia- lo.

    Letra A) ERRADA. Isso está relacionado ao escopo. O escopo permite a determinação precisa do objeto auditado, ou seja, a identificação completa sobre o que se deseja obter com a auditoria – objetivos e alcance da auditoria. De maneira geral, o escopo está associado aos limites do objeto de auditoria. Veja que essas informações estão alinhadas às Normas de Auditoria do TCU – NAT (2011, p.40):

    ESCOPO DA AUDITORIA

    92. O escopo da auditoria deve ser estabelecido de modo suficiente a satisfazer os objetivos do trabalho. O escopo envolve a definição das questões de auditoria, a profundidade e o detalhamento dos procedimentos, a delimitação do universo auditável (abrangência), a configuração da amostra (extensão) e a oportunidade dos exames.

    B) O escopo refere-se àquilo que se busca alcançar, deixando claro o que se pretende esclarecer com a fiscalização.

    Letra B) ERRADA. Em linhas gerais, isso está relacionado ao objetivo da auditoria. Dessa forma, a banca inverteu as letras “a” e “b”.

    C) A abordagem descreve a natureza dos procedimentos a serem aplicados, para reunir evidências de auditoria.

    Letra C) CORRETA. O Planejamento da Auditoria é a etapa do trabalho na qual o auditor independente estabelece a estratégia geral dos trabalhos a executar na entidade a ser auditada, elaborando-o a partir da contratação dos serviços, estabelecendo a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames, de modo que possa desempenhar uma auditoria eficaz , com intuito de obter, na fase de execução, evidências de auditoria para sustentar a opinião do auditor.

    D) A estratégia busca eliminar os riscos de auditoria.

    Letra D) ERRADA. A análise dos riscos de auditoria deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos. A estratégia busca reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo, não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções. Dessa forma, não há garantias de eliminar os riscos devido às limitações existentes em toda auditoria.

    E)devem ser definidas de modo a permanecerem intactas até o final do processo.

    Letra E) ERRADA. Segundo a NBC TA 300(R1), “o auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria sempre que necessário no curso da auditoria”. Dessa forma, o planejamento, composto pela estratégia global de auditoria e pelo plano de auditoria são mutáveis.

  • A e B se invertem; E é ridícula ("permanecerem intactas") e D acredito eu que a estratégia busca reduzir, pois eliminar é pouco provável.


ID
2742664
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A Matriz de Planejamento é um quadro-resumo das informações relevantes de uma auditoria, tratando-se de um papel de trabalho que organiza e sistematiza toda a etapa de planejamento, com o propósito de orientar a equipe na fase de execução.


A matriz integra o programa de auditoria, contendo alguns dos elementos essenciais que o definem, entre os quais estão as questões de auditoria.

Na elaboração das questões de auditoria deve-se levar em conta os aspectos listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • alguém sabe explicar?

     

  • Encontrei a resposta na PORTARIA Nº 144, DE 10 DE JULHO DE 2000, que aprovou o Manual de Auditoria de Natureza Operacional do Tribunal de Contas da União.

    Na elaboração das questões de auditoria, deve-se levar em conta os seguintes aspectos:

    a)   clareza e especificidade;

    b)   uso de termos que possam ser definidos e mensurados;

    c)   viabilidade investigativa (possibilidade de ser respondida);

    d)   articulação e coerência (o conjunto das questões elaboradas deve ser capaz de esclarecer o problema de auditoria previamente identificado).

    Essas questões devem estar presentes na matriz de planejamento.

  • Eu pensei assim: o texto não deve ter os resultados ESPERADOS, e sim os resultados encontrados. A auditoria não deve partir de pressupostos, expectativas e muito menos de resultados esperados.



  • Fonte: Manual de Auditoria Operacional revisado (versão 2010).


    82 Na elaboração das questões de auditoria, deve-se levar em conta os seguintes aspectos:

    a) clareza e especificidade;

    b) uso de termos que possam ser definidos e mensurados;

    c) viabilidade investigativa (possibilidade de ser respondida);

    d) articulação e coerência (o conjunto das questões elaboradas deve ser capaz de esclarecer o problema de auditoria previamente identificado).




    https://portal.tcu.gov.br/controle-externo/normas-e-orientacoes/normas-de-fiscalizacao/auditoria-operacional.htm


  • Letra E

    Em resumo, não pode o auditor entender que certa auditoria irá apresentar os resultados que, para ele, parecem os mais óbvios ou comuns.

    Os resultados podem até ser esperados, mas não necessariamente devem ser.

  • A questão de auditoria é aquilo que a auditoria pretende responder, por exemplo: “O controle de estoques de medicamentos é bom?” “A licitação cumpriu o regramento X, Y Z?’, “Os pagamentos são precedidos de autorização?” etc. Como se vê, é a “primeira pergunta” de uma auditoria, de modo que seguindo a linha de pensamento da matriz de planejamento, teremos também a identificação de outros elementos, inclusive quais são os possíveis achados ( descritos na letra E). Entretanto, não cabe “misturar tudo” na pergunta de auditoria. São colunas distintas da matriz.

    Resposta: E

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Manual de Auditoria Operacional do TCU (2010, p.27) / Guilherme Sant Anna - Estratégia

    Segundo o Manual de Auditoria Operacional do TCU (2010, p.27):

    82 Na elaboração das questões de auditoria, deve-se levar em conta os seguintes aspectos:

    a) clareza e especificidade;

    b) uso de termos que possam ser definidos e mensurados;

    c) viabilidade investigativa (possibilidade de ser respondida);

    d) articulação e coerência (o conjunto das questões elaboradas deve ser capaz de esclarecer o

    problema de auditoria previamente identificado).

    ====

    INDO MAIS FUNDO!

    Questão aborda detalhes de um dos elementos da Matriz de Planejamento – as Questões de Auditoria. Uma vez definidos o problema e as questões de auditoria, a equipe deverá elaborar a matriz de planejamento. Trata-se de quadro resumo das informações relevantes do planejamento de uma auditoria. A questão de auditoria é o elemento central na determinação do direcionamento dos trabalhos de auditoria, das metodologias e técnicas a adotar e dos resultados que se pretende atingir.

    Ao formular as questões e, quando necessário, as subquestões de auditoria, a equipe está, ao mesmo tempo, estabelecendo com clareza o foco de sua investigação, as dimensões e os limites que deverão ser observados durante a execução dos trabalhos.

    Nesse sentido, a adequada formulação das questões é fundamental para o sucesso da auditoria, uma vez que terá implicações nas decisões quanto aos tipos de dados que serão coletados, à forma de coleta que será empregada, às análises que serão efetuadas e às conclusões que serão obtidas.


ID
2742667
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O planejamento da auditoria governamental deve considerar os riscos da auditoria, que representa a possibilidade de o profissional emitir uma opinião tecnicamente inadequada.


Em relação à classificação do risco de auditoria, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • 49. Em geral, o risco do trabalho de asseguração pode ser representado pelos seguintes componentes, embora nem todos estes componentes estejam necessariamente presentes ou sejam significativos para todos os trabalhos de asseguração:

    (a) o risco de que a informação sobre o objeto contenha distorções relevantes, o que, por sua vez, consiste em:

           (i) risco inerente é a suscetibilidade da informação sobre o objeto a uma distorção relevante, pressupondo que não haja controles relacionados; (GABARITO: B) O risco inerente é a possibilidade de o erro acontecer em face de não existir controle);

           (ii) risco de controle é o risco de que uma distorção relevante possa ocorrer e não ser evitada, ou detectada e corrigida, em tempo hábil por controles internos relacionados. Quando o risco de controle é relevante para o objeto, algum risco de controle sempre existirá em decorrência das limitações inerentes ao desenho e à operação do controle interno;

    (b) risco de detecção é o risco de que o auditor independente não detecte uma distorção relevante existente. O grau em que o auditor independente considera cada um desses componentes é afetado pelas circunstâncias do trabalho, em particular, pela natureza do objeto e se está sendo executado um trabalho de asseguração razoável ou de asseguração limitada

    Fonte: http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/01/NBC_TA_AUDITORIA.pdf, pag 19.

  • LETRA B

    Risco de Auditoria = Opinião do Auditor

    Risco Inerente = Risco inerente a atividade (Pode ser por não existir controle da empresa)

    Risco de Controle = Risco do controle interno não detectar erro.

    Risco de Detectação = Risco de não ser detectado pelo auditor externo

    SRN.

  • Fala pessoal! Beleza?
    Professor Jetro Coutinho na área!


    Esta é uma questão que cobra o Risco de Auditoria. Costumo dizer que o Risco de Auditoria é o risco do auditor "comer mosca e falar besteira"! Isto é, do auditor emitir um relatório que seja inadequado às circunstâncias daquele objeto.

    O Risco de Auditoria pode ser dividido em três componentes:

    Risco Inerente (RI): Este é o risco da atividade. Pense, por exemplo, em um processo de aposentadoria de um servidor. Só por esse processo existir, ele já está sujeito a alguns riscos, como risco de atrasar, risco de haver erro nos cálculos de tempo e de contribuição do servidor, risco de haver uma opinião concedendo aposentadoria ao servidor quando esta ainda não deveria ser concedida, etc. Este é o risco inerente: o risco que decorre da atividade em si. É o risco “puro" e, justamente por ser puro, não leva em consideração mais nada, nem mesmo controles.

    Risco de Controle (RC): Para tentar mitigar o risco inerente, a organização deve implementar controles internos. Para evitar o risco do processo de aposentadoria atrasar, a organização pode estabelecer um cronograma. Para evitar o risco de erro nos cálculos, a organização pode usar sistemas que farão os cálculos automaticamente. Para evitar uma opinião concedendo aposentadoria de forma inadequada, a organização pode colocar uma pessoa para revisar o processo e fazer a checagem mais uma vez. Todos esses exemplos são exemplos de controles internos. O problema é que controles internos podem falhar, isto é, eles podem não ser capazes de reduzir o risco inerente a um nível aceitável. Se o controle for vulnerável, ele pode não detectar ou prevenir erros que podem acontecer. Por isso, o auditor avalia o Risco de Controle, isto é, risco do controle interno falhar e não conseguir detectar ou prevenir o erro.

    Se o risco inerente for alto e os controles forem frágeis (risco de controle alto), estamos numa situação bastante desanimadora para o auditor: a atividade em si apresenta muito risco e os controles não são capazes de reduzir os erros, o que significa que a organização está comprometida. Neste caso, o auditor precisará fazer exames mais aprofundados, para não “comer mosca" e poder fornecer uma opinião adequada para essas circunstâncias.

    Risco de Detecção (RD): É o risco do auditor não detectar erro. Enquanto RI e RC são riscos do auditado, o RD é o risco do auditor, isto é, o risco do auditor não detectar o erro. Se o RI e RC forem altos, o auditor precisa estar mais alerta e mais atento, pois, se os controles da organização não detectam o erro (RC alto), o auditor deve detectá-los e, por isso, neste caso, o RD deve ser baixo.

    Ou seja, há uma relação inversa entre RixRC e o RD. Se RI e RC forem altos, o nível de risco da organização está muito alto e, portanto, o risco do auditor (RD) deve ser baixo. Já se RI e RC estiverem baixos, o auditor pode aumentar um pouco o RD, já que a organização controla bem o risco de haver erro.



    Com base nisso, vamos às alternativas:

    a) Incorreta. Em Auditoria, não existe risco de planejamento.

    b) Correta. Risco inerente é o da atividade em si. É o risco “puro" e, por isso, não leva em consideração os controles.

    c) Incorreta. A questão inverteu o conceito com o Risco de Detecção. Risco de Controle é a possibilidade de o erro acontecer e não ser detectado, em face das limitações dos controles existentes (fragilidade ou vulnerabilidade dos controles).

    d) Incorreta. Questão inverteu o conceito com Risco de Controle. Risco de Detecção é a possibilidade de o erro não ser detectado pelo profissional de auditoria governamental. 

    e) Incorreta. Em Auditoria, não existe risco de resultado.


    Gabarito do Professor: B.
  • A) Incorreta. Risco de planejamento não faz parte do Risco de Auditoria. 

    B) Correta. Risco Inerente é o risco bruto, sem considerar os controles. Assim, alternativa correta. 

    C) Incorreta. Na verdade, o risco de controle é o risco de os controles não prevenirem ou detectarem erros. A possibilidade de não detecção pelo auditor é o Risco de Detecção. 

    D) Incorreta. Este é o risco de controle

    E) Incorreta. Risco de resultado não faz parte do Risco de Auditoria. 

    Resposta: B

  • A definição dos riscos independe disse auditoria pública ou empresarial, já que os conceitos são universais.

    LETRA A – errado. Conceito inexistente.

    LETRA B – Certo.  O risco inerente é a suscetibilidade ao erro que existe em determinadas contas ou transações. Esta suscetibilidade já está lá, independentemente do controle existir ou não. Essa é a “mais correta das assertivas”, em que pese o risco inerente não derive diretamente, ressalte-se, do controle, mas do ambiente em geral, o que pode se levar em conta também o controle, mas não apenas.

    LETRA C – errado. Assertiva descreve o risco de detecção.

    LETRA D – errado. Assertiva descreve risco de controle

    LETRA E- errado. Conceito inexistente.

    Resposta: B

  • Risco inerente - RI

    É a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados; 

    Risco de controle - RC O risco de controle é uma função da eficácia dos controles estabelecidos pela administração da entidade. É a possibilidade da entidade não detectar ou não prevenir falhas, erros, fraudes em razão destes não serem captados pelos controles estabelecidos. (Observem que aqui o controle já existe, mas não detecta erros ou fraudes)

    Risco de detecção - RD É o risco de o auditor não detectar distorções relevantes existentes. A NBC TA 200 descreve o RD como o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções. 

    Fonte: Material Direção Concursos

    GAB. B

  • Antes de consideração de quaisquer controles não é a mesma coisa que em face de não existir controle. Coisas de concurso.

  • RA = (RI x RC) x RD, sendo:

    RA = Risco de Auditoria

    RI = RIsco Inerente

    RC = Risco de Controle

    (RI x RC) = RDR = (R)isco de (D)istorção (R)elevante

    RD = Risco de Detecção.

    Por fim, a relação entre RDR (RI x RC) e RD é INVERSAMENTE proporcional.

    Bons estudos.

  • quem estudou errou.

  • Antes de consideração de quaisquer controles não é a mesma coisa que em face de não existir controle. Coisas de concurso. Risco de Concurso - Risco Inerente de a Banca errar e ficar por isso mesmo.


ID
2742670
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A técnica de auditoria onde o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos que ocorrem no ambiente em estudo e procura registrar o máximo de ocorrências que interessam ao seu trabalho, evitando alterar o ambiente é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

    Boletim do TCU/2010

    Técnica de observação direta em auditoria

    As formas mais utilizadas de observação direta nas auditorias são:

    identificada: o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos que ocorrem no ambiente em estudo e procura registrar o máximo de ocorrências que interessa ao seu trabalho, sendo necessário construir um relacionamento de confiança para evitar o mínimo de alteração no ambiente.

    não-identificada: o pesquisador observa de maneira espontânea os fatos que ocorrem no ambiente em estudo e procura registrar o máximo de ocorrências que interessa ao seu trabalho, porém a comunicação e a informação sobre o trabalho em andamento são feitas somente ao término da visita.

    sistemática: o pesquisador elabora plano de observação baseado no conhecimento dos aspectos que são significativos para alcance dos objetivos da observação. Esta forma requer algum conhecimento do problema em estudo para permitir estabelecer as categorias que guiarão a análise da situação.

    assistemática: o pesquisador está mais livre, sem fichas ou listas de registro. Geralmente, em visitas exploratórias, utiliza-se essa forma de observação para formar juízo de valor e aumentar o entendimento sobre o objeto auditado. As informações obtidas podem ou não ser registradas formalmente.

  • GABA a)

    Quer mais? Então toma!

    Ano: 2018 | Banca: FGV | Órgão: Prefeitura Niterói-RJ

    observação direta é uma técnica de coleta de dados ou informações que utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Entre as formas mais utilizadas de observação direta está a observação identificada.

    Nessa forma de observação, o pesquisador

    a) Observa os fatos que ocorrem no ambiente e procura registrar as ocorrências que interessam ao seu trabalho, evitando o mínimo de alterações no ambiente.

  • E por que não a Observação não- identificada?

  • SE O CIDADAO VAI SE INDENTIFICAR E LOGICO QUE O AMBIENTE VAI SER ALTERADO. QUEM TRABALHA NO SEU ESTADO NATURAL SABENDO QUE ESTA SENDO OBSERVADO.


ID
2742673
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O exame documental é a análise de documentos relacionados ao objeto da auditoria, em busca de dados ou informações que poderão servir de subsídio ao planejamento da auditoria ou como evidências dos achados.


Assinale a opção que apresenta o critério utilizado para restringir a amostra de documentos a serem analisados.

Alternativas
Comentários
  • alguém sabe explicar esta questão?????

  • Achei em um site:


    "Examinaremos a seguir cada uma dessas etapas.

    1 - Preparação

    Uma vez de posse das informações a serem analisadas, é preciso em primeiro lugar submetê-las a um processo de preparação. Este consiste em:

    1.1-Identificar as diferentes amostras de informação a serem analisadas. Para isto recomenda-se uma leitura de todos os materiais e tomar uma primeira decisão sobre quais deles efetivamente estão de acordo com os objetivos da pesquisa. Os documentos assim incluídos na amostra devem ser representativos e pertinentes aos objetivos da análise. Devem também cobrir o campo a ser investigado de modo abrangente"


    Link completo: http://cliente.argo.com.br/~mgos/analise_de_conteudo_moraes.html


  • LETRA B- 

    Exame documental - técnica que consiste na análise de documentos relacionados ao objeto da ação de controle em busca de dados ou informações que poderão servir de subsídio ao planejamento do trabalho ou como evidências dos achados/constatações. No exame documental, deverá ser observado se as transações realizadas estão devidamente documentadas, se a documentação que suporta a operação é idônea, se a transação e a documentação suporte foram aprovadas por pessoas responsáveis e se a operação realizada é adequada em função das atividades do órgão/entidade.

    relevância - a evidência é relevante se for relacionada, de forma clara e lógica, aos critérios e objetivos da fiscalização;

     

    https://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A14DB4AFB3014DBAC9E2994CFD

     

  • Letra B

    A questão quer saber quais critérios podem ser utilizados para se restringir/reduzir/minimizar a amostra. Analisando as alternativas, a letra B apresenta critérios essenciais àquele objetivo: relevância (deve-se dar atenção para os documentos relevantes para o objetivo) e pertinência.

  • IN 01/2001 - Ministério da Fazenda, Secretaria Federal de Controle Interno; Define diretrizes, princípios, conceitos e aprova normas técnicas para a atuação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

    CAPÍTULO VI – MÉTODO DA AMOSTRAGEM

    (...)

    Seção II - Materialidade, Relevância e Criticidade

    1. As variáveis básicas utilizadas em todas as fases do processo de planificação dos trabalhos de controle são fundamentais, sendo que, determinadas variáveis apresentam-se com maior destaque ou contribuição para o processo. Essas variáveis são:

    a) Materialidade;

    b) Relevância; e

    c) Criticidade.

    2. A materialidade refere-se ao montante de recursos orçamentários ou financeiros alocados por uma gestão, em um específico ponto de controle (unidade, sistema, área, processo, programa ou ação) objeto dos exames de auditoria ou fiscalização. Essa abordagem leva em consideração o caráter relativo dos valores envolvidos.

    3. A relevância significa a importância relativa ou papel desempenhado por uma determinada questão, situação ou unidade, existentes em um dado contexto.

    4. A criticidade representa o quadro de situações críticas efetivas ou potenciais a auditar ou fiscalizar, identificadas em uma determinada unidade ou programa. Trata-se da composição dos elementos referenciais de vulnerabilidade, das fraquezas, dos pontos de controle com riscos latentes, das trilhas de auditoria ou fiscalização. Deve-se levar em consideração o valor relativo de cada situação indesejada. A criticidade, é ainda, a condição imprópria, por ilegalidade, por ineficácia ou por ineficiência, de uma situação gestional. Expressa a não-aderência normativa e os riscos potenciais a que estão sujeitos os recursos utilizados. Representa o perfil organizado, por área, dos pontos fracos de uma organização.

    Entendo que nessa questão a banca chamou o critério "criticidade" de "grau de pertinência". O que faz sentido considerando a definição desta variável. O que vocês acham?

  • "O exame documental consiste na análise de documentos relacionados ao objeto da auditoria em busca de dados ou informações que poderão servir de subsídio ao planejamento da auditoria ou como evidências dos achados. São exemplos de documentos que podem ser analisados: processos de licitação, prestações de contas, documentos avulsos (notas fiscais, cheques), relatórios etc.

    Preliminarmente, é necessário restringir a amostra de documentos a serem analisados de acordo com o tempo disponível da auditoria, utilizando-se como critério o grau de pertinência e relevância frente aos objetivos do trabalho."

    (Programa de Aprimoramento Profissional em Auditoria - PROAUDI, pg. 193)

    Bons estudos!

  • Questão mal elaborada (pra variar FGV).

    Segundo o PROAUDI:

    utiliza-se como critério o grau de pertinência e relevância frente aos objetivos do trabalho."

    Portanto, não é a relevância dos objetivos que deve ser considerada, mas sim a relevância dos documentos frente aos objetivos.

    Quem estudou muito errou esta questão.

  • Achei muito estranho usarem "A relevância dos objetivos". A relevância deveria ser do documento frente aos objetivos. Não faz sentido a relevância dos objetivos.


ID
2742676
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em relação às técnicas e aos procedimentos de auditoria, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • alguém pode explicar!

  • Letra E

    revisão analítica – verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas.

  • a) Entrevista (indagação) consiste na elaboração de perguntas objetivando a obtenção de respostas para quesitos previamente definidos

     

    b) Análise de Contas Usada para a constatação da veracidade das informações contábeis, fiscais, etc

     

    c) Circularização (Confirmação externa) consiste na confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade

     

    d) Conciliação Objetiva verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das contas analíticas, ou ainda o confronto dos registros mantidos pela entidade com elementos recebidos de fontes externas

     

    e) GABARITO A Revisão analítica (procedimentos analíticos) objetiva verificar o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas.

     

    Bons estudos!

  • Letra E

    Revisão analítica é um teste para verificar valores significativos em situações atípicas.

  • Vamos item por item.

    Item A: a entrevista (indagação) consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade, a partir da elaboração de perguntas objetivando a obtenção de respostas para quesitos previamente definidos. A questão trata da técnica CIRCULARIZAÇÃO, que veremos no tópico a seguir. INCORRETO

    Item B: a Análise de Contas é utilizada pela contabilidade para a constatação da veracidade das informações contábeis, fiscais, etc. INCORRETO

    Item C: Circularização (Confirmação externa) consiste na confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade. Veremos no tópico a seguir. INCORRETO

    Item D: Conciliação é utilizada pela contabilidade com o objetivo de verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das contas analíticas, ou ainda o confronto dos registros mantidos pela entidade com elementos recebidos de fontes externas. INCORRETO

    Item E: A Revisão analítica (procedimentos analíticos) objetiva verificar o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas. CORRETO

    Gabarito: alternativa E.

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    TÉCNICAS DE OBTENÇÃO DE EVIDÊNCIA FÍSICA

    Inspeção física 

    • Esta técnica consiste na constatação  in loco da existência física de um objeto, bem como de seus atributos. A técnica serve também para a  verificação de atributos de objetos, como, por exemplo, o estado de conservação de um bem, o prazo de validade de produtos e os tipos de materiais utilizados em uma obra.

    Observação direta 

    • A observação direta é uma técnica de coleta de dados ou  informações que utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade.

    TÉCNICAS DE OBTENÇÃO DE EVIDÊNCIA DOCUMENTAL

    Exame documental

    • O exame documental consiste na análise de documentos relacionados ao objeto da auditoria em busca de dados ou informações que poderão servir de subsídio ao planejamento da auditoria ou como evidências dos achados.

    Circularização

    • Esta técnica consiste na confirmação, por parte de fontes externas à unidade auditada, de informações obtidas junto ao auditado. A resposta, que deve ser formalizada, pode vir no formato de uma declaração escrita ou de uma ou mais cópias de documentos.  

    Mapa de processos

    • Consiste na decomposição de um processo de trabalho pela sequência de atividades que o compõem na forma de um diagrama (fluxograma). Fornece uma representação gráfica das operações sob análise, podendo evidenciar a sequência das atividades, os agentes envolvidos, os prazos e o fluxo de documentos (BRASIL, 2003). 

    TÉCNICAS DE OBTENÇÃO DE EVIDÊNCIA TESTEMUNHAL

    Entrevista

    • A entrevista consiste na  elaboração de perguntas objetivando a obtenção de respostas para quesitos previamente definidos. Em resumo, uma entrevista é uma sessão de perguntas e respostas para obter uma informação específica (ISSAI/Apêndice 1, 2004). 

    Indagação escrita

    • Consiste na formulação  e apresentação de questões, geralmente por intermédio de um ofício, com o objetivo de obter a manifestação do respondente por escrito.

  • TÉCNICAS DE OBTENÇÃO DE EVIDÊNCIA ANALÍTICA

    Conferência de Cálculo

    • Esta técnica consiste na revisão das memórias de cálculos relacionados ao objeto da auditoria com o fim de verificar a correção das operações matemáticas e dos insumos utilizados nas operações. 

    Conciliação

    • Consiste no cotejo do registro da movimentação de contas bancárias ou contábeis entre si, ou com elementos, fatos ou ocorrências que devam guardar correspondência com a movimentação.

    Análise de contas 

    • A técnica consiste no exame das transações que geraram lançamentos em determinada conta contábil. O auditor, após escolher os lançamentos contábeis, passa a identificar e investigar a existência, legalidade e pertinência dos fatos correspondentes. 

    Revisão analítica 

    • Consiste na utilização de  inferências lógicas  ou na  estruturação de raciocínio que permita chegar a determinada conclusão sobre o objeto auditado.  

    Extração eletrônica de dados

    • Consiste na  solicitação  ao auditado de  dados sistematizados, que posteriormente serão analisados. O auditor, após verificar o universo de dados disponíveis, seleciona apenas os dados que estão relacionados com o objetivo da auditoria.  

    Cruzamento eletrônico de dados

    • Consiste na comparação automática dos dados extraídos a partir de um campo comum parametrizado especificado pelo auditor. Geralmente o cruzamento é feito utilizando um  software específico.

    Cabe ressaltar que as técnicas básicas não são estanques. Outras técnicas também podem ser úteis no trabalho do auditor. Existem, por exemplo, técnicas  próprias  da auditoria operacional, tais como matriz SWOT, pesquisa, mapa de produto, benchmarking marco lógico, árvore de problemas e análise RECI.

  • A A CIRCULARIZAÇÃO confirma, por parte de fontes externas à unidade auditada, as informações obtidas junto ao auditado, por meio de declaração escrita ou de uma ou mais cópias de documentos.

    B A ENTREVISTA elabora perguntas sobre quesitos previamente definidos, amplia o conhecimento sobre o objeto auditado e obtém a percepção de gestores e beneficiários sobre o aspecto examinado.

    C A CONCILIAÇÃO compara o registro da movimentação de contas bancárias ou contábeis entre si, ou com elementos, fatos ou ocorrências que devam guardar correspondência com a movimentação.

    D A ANÁLISE DE CONTAS examina as transações que geraram lançamentos em uma conta contábil, na qual o auditor, após escolher os lançamentos contábeis, passa a investigar a existência, a legalidade e a pertinência dos fatos.

    E A REVISÃO ANALÍTICA utiliza inferências lógicas que permitam chegar a determinada conclusão sobre o objeto auditado, com o objetivo de verificar o comportamento de valores significativos.

  • Resolução: As técnicas utilizadas fazem parte da doutrina em auditoria e, eventualmente, são citados em alguns normativos das mais variadas jurisdições, como a área governamental, por exemplo. Entretanto, são ações utilizadas na auditoria em geral, embora possam ter “nomes” diferentes conforme o livro ou fonte.

    A – Errado. Entrevista é o mesmo que indagação. Consiste em perguntar a “alguém”, interno ou externo.

    B – Errado. Análise de contas é uma análise minuciosa, verificando, por exemplo, os débitos e créditos que levam ao saldo final da conta.

    C – Errado. Isto é conciliação. A mais famosa das conciliações é a “conciliação bancária”, em que confrontamos os extratos bancários com os lançamentos do razão.

    D – Errado. Isso é a análise de contas.

    E – Certo. Trata-se do procedimento de auditoria também conhecido como procedimento analítico substantivo.

    Resposta: E


ID
2742679
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O trabalho de auditoria deve ser documentado de modo a assegurar sua revisão e a manutenção das evidências obtidas, registrando-se todas as informações relevantes para dar suporte às conclusões e aos resultados da auditoria. Em geral, o auditor deve manter, respeitar e assegurar o sigilo das informações obtidas em razão do seu trabalho.


Assinale a opção que indica quando o auditor deve divulgar, para terceiros, essas informações.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "C"

     

     

    NBC TA 240 (R1) - Responsabilidade do Auditor em relação à fraude

     

     

    Comunicações às autoridades reguladoras e de controle


    43. Caso o auditor tenha identificado ou suspeite de fraude, deve determinar se há responsabilidade de comunicar a ocorrência ou suspeita a um terceiro fora da entidade. Embora o dever profissional do auditor de manter a confidencialidade da informação do cliente possa impedir que tais informações sejam dadas, as responsabilidades legais do auditor podem sobrepor-se ao dever de confidencialidade em algumas situações.
     

  • SEGUNDO A NBC P1- NORMAS DE AUDITORIA INDEDPENTE

    1.6 – SIGILO

    1.6.1 – O sigilo profissional deve ser observado nas seguintes circunstâncias:

    a) na relação entre o auditor e a entidade auditada;

    b) na relação entre os auditores;

    c) na relação entre os auditores e os organismos reguladores e fiscalizadores; e

    d) na relação entre o auditor e demais terceiros.

    1.6.2 – O auditor deve respeitar e assegurar o sigilo relativamente às informações obtidas durante o seu trabalho na entidade auditada, não as divulgando, sob nenhuma circunstância, sem autorização expressa da entidade, salvo quando houver obrigação legal de fazê-lo.

    1.6.3 – O auditor somente deverá divulgar a terceiros informações sobre a entidade auditada ou sobre o trabalho por ele realizado, caso seja autorizado, por escrito, pela administração da entidade, com poderes para tanto, que contenha de forma clara e objetiva os limites das informações a serem fornecidas, sob pena de infringir o sigilo profissional.

    1.6.4 - O auditor, quando previamente autorizado, por escrito, pela entidade auditada, deverá fornecer as informações que forem julgadas necessárias ao trabalho do auditor independente que o suceder, as quais serviram de base para emissão do último parecer de auditoria por ele emitido.

    1.6.5 - O auditor, quando previamente autorizado pela administração da entidade auditada, quando solicitado, por escrito e fundamentadamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade e Conselhos Regionais de Contabilidade, bem como pelos órgãos reguladores e fiscalizadores de atividades específicas, quando o trabalho for realizado em entidades sujeitas ao controle daqueles organismos, deve exibir as informações obtidas durante o seu trabalho, incluindo a fase de pré-contratação dos serviços, a documentação, papéis de trabalho, relatórios e pareceres, de modo a demonstrar que o trabalho foi realizado de acordo com as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis, das presentes normas e demais normas legais aplicáveis.

    1.6.5.1 – Os contadores designados pelo Conselho Federal de Contabilidade e Conselhos Regionais de Contabilidade para efetuarem a fiscalização do exercício profissional deverão ter competência técnico-profissional similar à requerida ao auditor independente para o trabalho por ele realizado e assumirão compromisso de sigilo profissional semelhante.

    1.6.5.2 – Os organismos profissionais assumirão a responsabilidade civil por perdas e danos que vierem a ser causados em decorrência da quebra de sigilo pelos profissionais por eles designados para o exame dos trabalhos desenvolvidos pelos auditores.

    1.6.6 – O dever de manter o sigilo prevalece:

    a) para os auditores, mesmo após terminados os compromissos contratuais;

    b) para os contadores designados pelos organismos referidos no item 1.6.5, mesmo após o término do vínculo empregatício ou funcional; e

    c) para os Conselheiros do Conselho Federal de Contabilidade e dos Conselhos Regionais de Contabilidade, mesmo após o término dos respectivos mandatos.

     

  • Vejam que após nossa explicação a questão se torna fácil. Vamos relembrar:

    A seguir, são apresentadas circunstâncias nas quais os profissionais da contabilidade são ou podem ser solicitados a divulgar informações confidenciais ou nas quais essa divulgação pode ser apropriada (importante):

    - A divulgação é permitida por lei e autorizada pelo cliente ou empregador, por escrito;

    - A divulgação é exigida por lei;

    - Há dever ou direito profissional de divulgação, quando não proibido por lei.

    Ou seja, auditor só pode divulgar as informações obtidas durante o seu trabalho na entidade auditada quando houver autorização expressa da entidade (o cliente) ou quando a divulgação é obrigatória devido às exigências legais ou normativas.

     

    Gabarito: alternativa C.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    Os auditores envidarão(empenharão) todos os esforços para que o seu talento e profissionalismo contribuam de modo efetivo para a consecução de seus objetivos, observando, individualmente e em equipe, os princípios e regras estabelecidos nas normas de Auditoria, entre aos quais se destacam o sigilo profissional.

    Segundo as Normas de Auditoria do TCU-NAT (2011, p.31):

    SIGILO PROFISSIONAL

    59. O auditor deve guardar sigilo sobre dados e informações obtidos em decorrência do exercício de suas funções, utilizando-os, exclusivamente, para a elaboração de pareceres e relatórios.

    60. Auditores não devem revelar a terceiros dados e informações obtidos no processo de auditoria, seja oralmente ou por escrito, exceto para cumprir as responsabilidades legais ou de outra natureza que correspondam a atribuições legais do Tribunal.

    Dessa forma, temos que o auditor deve manter, respeitar e assegurar o sigilo das informações obtidas em razão do seu trabalho (Regra). Exceção: quando houver obrigação legal ou judicial.

  • Moleza.... "ME DÊ PAPAI"


ID
2742682
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os testes de auditoria analisam um elemento selecionado para determinar se um objetivo específico de auditoria foi ou não alcançado.


Nesse sentido, o teste substantivo

Alternativas
Comentários
  • alguem sabe explicar essa?

  • Gente que começou a estudar auditoria ao pouco tempo, é relevante que leiam as NBC TA- de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica eNBC PA – do Auditor Independente, como també manuais de auditoria existem vários,mas a maioria das questões de prova tem os termos utilizados nesses normativos do TCU e NBC, deixei o link aqui dos manuais de auditoria do TCU e das normas citadas anteriormente. boa leitura.
    https://suficienciacontabil.com.br/wp-content/uploads/2017/04/NBC-Normas-Brasileiras-Contabilidade-CFC.pdf
    https://portal.tcu.gov.br/biblioteca-digital/

  •  

    Teste substantivos

    Este tipo de teste é empregado pelo auditor quando ele deseja obter provas suficientes e convincentes sobre as transações, que lhe proporcionem fundamentação para a sua opinião a cerca de determinados fatos.

    Letra C

  •  

    TESTE DE SUBSTANTIVO:

    Visa à obtenção de evidências quanto à SUFICIÊNCIA, EXATIDÃO E VALIDADE dos dados prouzidos pelo sist. informação da entidade.

    GAB: E

  • Meu ponto de vista sobre as alternativas é que todas estão corretas, porém, a letra E foi tida como gabarito por estar mais completa e englobar as demais.

  •  Testes substantivos


    O teste substantivo é um procedimento de auditoria aplicado para constatar a razoabilidade ou não das transações e saldos contábeis registrados. Tem como intuito a verificação da existência de distorções materiais nas demonstrações contábeis. Testes substantivos são definidos por Santi (1988) como procedimentos de auditoria destinados a obter competente e razoável evidência da validade e propriedade do tratamento contábil das transações e saldos ou, contrariamente – e mesmo na ausência de significativa inadequação nos controles internos - , inexistência de indícios de erro ou irregularidade material. Sobre a finalidade dos testes substantivos, a Norma Brasileira de Contabilidade – NBC T 11, de 17/12/1997, do Conselho Federal de Contabilidade, em seu item 11.1.2.3, explicita que “os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade.” Portanto, os testes substantivos são destinados a fornecer evidências quanto aos saldos e valores apontados nas demonstrações contábeis, a fim de identificar ou não a ocorrência de erros na contabilização das transações ocorridas. 

  •  Testes substantivos


    O teste substantivo é um procedimento de auditoria aplicado para constatar a razoabilidade ou não das transações e saldos contábeis registrados. Tem como intuito a verificação da existência de distorções materiais nas demonstrações contábeis. Testes substantivos são definidos por Santi (1988) como procedimentos de auditoria destinados a obter competente e razoável evidência da validade e propriedade do tratamento contábil das transações e saldos ou, contrariamente – e mesmo na ausência de significativa inadequação nos controles internos - , inexistência de indícios de erro ou irregularidade material. Sobre a finalidade dos testes substantivos, a Norma Brasileira de Contabilidade – NBC T 11, de 17/12/1997, do Conselho Federal de Contabilidade, em seu item 11.1.2.3, explicita que “os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade.” Portanto, os testes substantivos são destinados a fornecer evidências quanto aos saldos e valores apontados nas demonstrações contábeis, a fim de identificar ou não a ocorrência de erros na contabilização das transações ocorridas. 

  • Letra E

    Em resumo, testes substantivos destinam-se à verificação dos sistemas contábil e de informação quanto à regularidade desejada.

  • pq a letra c está errada?

  • Neto Souza

    Os testes BUSCAM obter evidências, não necessariamente serão obtidas.

  • c) obtém provas suficientes sobre as transações e saldos, se são reais e se pertencem ao ente público. Veja que não está sendo analisado as transações e saldos em si, mas provas sobre eles. Nesse caso, está verificando o princípio de controle interno “controles sobre as transações” - é imprescindível estabelecer o acompanhamento dos fatos contábeis, financeiros e operacionais, objetivando que sejam efetuados mediante atos legítimos, relacionados com a finalidade da unidade/entidade e autorizados por quem de direito.

    Fonte: Professor Tonyvan Carvalho

  • Tem um lugar reservado no inferno pra quem elaborou essa questão.

  • NBC TI 01

    12.2.3.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à  suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.

  • Acredito que o erro da "C" está simplesmente na palavra "provas". O auditor não procura provas, mas sim evidências. A palavra "provas" nunca é usada nas Normas de Auditoria, pois possui um peso jurídico considerável. O auditor busca evidências, que não possuem necessariamente impacto jurídico e estão sujeitas a revisão pelo próprio auditor caso ele constate um erro nelas.

  • Os testes de observância são aplicados com o intuito de verificar se os controles internos estabelecidos pela empresa são observados e cumpridos.

    Os testes substantivos destinam-se a obter evidências suficientes sobre a exatidão das transações e saldos das demonstrações contábeis.

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca dos objetivos dos testes substantivos.

    Em linhas gerais, os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. Subdividem-se em testes de transações e saldos e procedimentos de revisão analítica e podem ter como função fazer a revisão final das demonstrações contábeis.

    Vejamos as alternativas:

    A) Verifica e comprova a regularidade na aplicação das normas.

    Errada. Esta é uma característica dos testes de observância.

    B) Deve certificar a confiabilidade e a adequação dos procedimentos do sistema de controles internos.

    Errada. Para verificar o estabelecimento e a implementação efetiva de procedimentos de controle interno pela administração, devem-se efetuar testes de observância ou de controles.

    C) Obtém provas suficientes sobre as transações e saldos, se são reais e se pertencem ao ente público.

    Errada. Não se busca a obtenção de provas. Os testes substantivos têm como finalidade validar os saldos apresentados nas demonstrações contábeis e visam à obtenção de suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade.

    D) Procura avaliar se as estimativas foram realizadas de modo correto.

    Errada. Os testes substantivos visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validade das operações e informações.

    E) Busca comprovar a validade e a propriedade material do tratamento de eventos e transações pelo ente público.

    Certa. O foco do teste é na obtenção de evidências detalhadas.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2742685
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Entre os requisitos de qualidade do relatório de auditoria governamental está a relevância.


Em relação à relevância, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • alguem sabe explicar essa?

  • Letra (a)

     

    A informação deve ser suficiente, competente, relevante e útil para fornecer uma base sólida para as constatações e recomendações da Auditoria Interna, devendo orientar-se pelos seguintes requisitos de qualidade:

     

    • clareza: produzir textos de fácil compreensão, evitando a erudição, o preciosismo, o jargão e a ambigüidade;

     

    • convicção: expor os achados, as constatações, as recomendações e as conclusões com firmeza;

     

    • concisão: ir direto ao assunto, utilizando linguagem sucinta, transmitindo o máximo de informações de forma breve, exata e precisa;

     

    • completude: apresentar toda a informação e todos os elementos necessários para satisfazer os objetivos da auditoria, permitindo a correta compreensão dos fatos e das situações relatadas;

     

    • exatidão: apresentar as necessárias evidências para sustentar os achados, as constatações, as recomendações e as conclusões, procurando não deixar espaço para contra-argumentações;

     

     

    relevância: expor apenas aquilo que tem importância dentro do contexto e que deve ser levado em consideração em face dos objetivos da auditoria. Não se deve discorrer sobre fatos ou ocorrências que não contribuem para as conclusões e não resultem em propostas de encaminhamento;

     

    • tempestividade: emitir tempestivamente os relatórios de auditoria para que sejam mais úteis para aqueles a quem cabem tomar decisões e providências necessárias; e

     

    • objetividade: harmonizar o relatório em termos de conteúdo, de forma que fique explicita a fonte das evidências e as premissas utilizadas na análise.

     

    Fonte: https://supad.ufba.br/sites/supad.ufba.br/files/manual_de_auditoria.pdf

  • Gabarito: A

    B- Exatidão

    C- Tempestividade

    D- Objetividade

    E-Completude

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho na área aqui!


    Esta é uma questão que cobra os atributos de um relatório de auditoria. Apesar de não citar, a questão cobra os atributos exigidos pelas Normas de Auditoria do TCU, as famosas “NAT".

    Segue um resumo pessoal sobre os requisitos de qualidade de um relatório, que estou compartilhando com vocês:




    Com base na tabela acima, fica fácil identificar o requisito requerido pelo enunciado, que é o requisito da relevância. Vamos às alternativas:

    a) Correta. Para um relatório de auditoria ser relevante, ele deve expor apenas o que tem importância.

    b) Incorreta. O requisito que exige que o relatório não deixe espaço para contra-argumentações é a exatidão.

    c) Incorreta. Este só pode ser o requisito da tempestividade, pois fala em emitir relatórios tempestivamente.

    d) Incorreta. Harmonizar o relatório em termos de conteúdo e tom é o requisito da objetividade.

    e) Incorreta. Para incluir todos os elementos necessário, deve ser observado o requisito da completude.



    Gabarito do Professor: A.
  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    Questão aborda um dos requisitos de qualidade dos relatórios de auditoria – a relevância.

    Segundo as Normas de Auditoria do TCU – NAT (2011, p.47):

    REQUISITOS DE QUALIDADE DOS RELATÓRIOS

    129. Na redação do relatório de auditoria os auditores devem orientar-se pelos seguintes requisitos de qualidade:

    I. CLAREZA: produzir textos de fácil compreensão. Evitar a erudição, o preciosismo, o jargão, a ambiguidade e restringir ao máximo a utilização de expressões em outros idiomas, exceto quando se tratar de expressões que não possuam tradução adequada para o idioma português e que já se tornaram corriqueiras. Termos técnicos e siglas menos conhecidas devem ser utilizados desde que necessários e devidamente definidos em glossário.

    II. CONVICÇÃO: expor os achados e as conclusões com firmeza, demonstrando certeza da informação comunicada, evitando palavras ou expressões que denotem insegurança, possam ensejar dúvidas ou imprecisões no entendimento.

    III. CONCISÃO: ir direto ao assunto, utilizando linguagem sucinta, transmitindo o máximo de informações de forma breve, exata e precisa.

    IV. COMPLETUDE: apresentar toda a informação e todos os elementos necessários para satisfazer os objetivos da auditoria, permitir a correta compreensão dos fatos e situações relatadas.

    V. EXATIDÃO: apresentar as necessárias evidências para sustentar seus achados, conclusões e propostas, procurando não deixar espaço para contra-argumentações.

    VI. RELEVÂNCIA: expor apenas aquilo que tem importância dentro do contexto e que deve ser levado em consideração em face dos objetivos da auditoria.

    VII. TEMPESTIVIDADE: emitir tempestivamente os relatórios de auditoria para que sejam mais úteis aos leitores destinatários, particularmente aqueles a quem cabem tomar as providências necessárias. Auditores devem cumprir o prazo previsto para a elaboração do relatório, sem comprometer a qualidade;

    VIII. OBJETIVIDADE: harmonizar o relatório em termos de conteúdo e tom. A credibilidade de um relatório é reforçada quando as evidências são apresentadas de forma imparcial. 

    Comentário das alternativas:

    Letra B) Os relatórios devem apresentar as evidências necessárias para sustentar seus achados e conclusões, não deixando espaço para contra-argumentos. Trata-se do requisito de qualidade exatidão.

    Letra C) Os relatórios devem ser emitidos tempestivamente para que tenham utilidade para os destinatários, particularmente para aqueles que devem tomar as providências necessárias. Trata-se do requisito de qualidade tempestividade.

    Letra D) Os relatórios devem ser apresentados de forma equilibrada em termos de conteúdo e tom. Trata-se do requisito de qualidade objetividade.

    Letra E) Os relatórios devem incluir todos os elementos necessários para satisfazer os objetivos da auditoria, permitindo a correta compreensão dos fatos e das situações relatadas.Trata-se do requisito de qualidade completude.

  • Puxando para cá a nossa tabelinha:

     Clareza: Texto de fácil compreensão. Palavras em sentido comum, exceto as técnicas.

    Convicção: Expor achados e conclusões com firmeza, evitando expressões de insegurança.

    Concisão: Ir direto ao assunto.

    Completude: Apresentar toda a informação. O que devia e não foi feito. Claro e completo, permitindo verificação.

    Exatidão: Necesárias evidências, sem contra argumentação. Razoabilidade dos fatos.

    Relevância: Expor apenas o que têm importância.

    Tempestividade: Cumprir prazos, etc.

    Objetividade: Harmonizar o relatório em termos de conteúdo e tom. Comunicação justa. Fonte das evidências e premissas explícitas.

    Assim, o requisito da relevância é que impõe ao auditor expor apenas o que têm importância. 

    Resposta: A


ID
2742688
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O auditor, ao realizar auditoria governamental, concluiu que os eventos, as transações e os demais atos de gestão pública examinados não estavam em conformidade com a legislação e as normas específicas, de modo que as demonstrações contábeis não representavam adequadamente a posição orçamentária, contábil, financeira e patrimonial do ente auditado.


Em relação à natureza da opinião do auditor, o profissional de auditoria governamental deve emitir um relatório

Alternativas
Comentários
  • alguem pode explicar essa questão?

  • Letra (c)

     

    Comentário do amigo Eliel Madeiro na Q921185

     

    TIPOS DE RELATÓRIOS

     

    Com Ressalva - obteve evidência / distorções relevantes / não generalizadas -  é o que mais cai em prova

    Adversa - obteve evidencia / distorções relevantes / generalizadas

    Abstenção de Opinião  - Não obtem evidências

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui!

    Esta é uma questão que cobra os diversos tipos de opinião por parte do auditor, que são: relatório sem ressalvas, com ressalvas, adverso e com abstenção de opinião.

    Um relatório sem ressalvas é emitido quando o auditor obtém evidência que as demonstrações contábeis estão livres de distorções relevantes.

    Já um relatório com ressalvas é emitido quando as demonstrações contábeis estão livres de distorções relevantes, exceto por alguns casos pontuais. Dizemos, nesse caso, que a distorção não é generalizada (pois é pontual).

    O relatório adverso ocorre quando as demonstrações possuem distorções não pontuais. Ou seja, quando as distorções são generalizadas em todas as demonstrações. Quando isso ocorre, as demonstrações não apresentam adequadamente a posição orçamentária, contábil, financeira e patrimonial.

    A pergunta que precisa ser feita é: existem distorções relevantes? Se não, temos relatório sem ressalvas. Se sim, fazemos outra pergunta: é generalizado? Se não for generalizado, temos relatório com ressalvas. Se for generalizado, temos relatório adverso.

    Uma outra situação é quando o auditor encontra alguma limitação no seu trabalho (não teve acesso a um documento, a um sistema, a uma área, etc). Se essa limitação ocorreu apenas pontualmente, o auditor emite um relatório com ressalva (pois teve acesso ao que precisava, exceto em alguma situação específica). No entanto, se essa limitação foi abrangente, a ponto de evitar uma opinião sobre as demonstrações contábeis como um todo, o auditor deve emitir um relatório de abstenção de opinião.

    Agora que já vimos os quatro tipos de opinião, podemos resolver a questão. O enunciado menciona não conformidade com legislação e normas e afirma que as demonstrações não representavam adequadamente a posição orçamentária, contábil, financeira e patrimonial do ente auditado. Este é um caso de que as distorções existentes são generalizadas, pois as demonstrações não representam o que deveriam representar.

    Portanto, diante dessa situação, o auditor deve emitir relatório adverso.


    Gabarito do Professor: C. 
  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia / Normas de Auditoria Governamental - NAG 4700

    Questão aborda um dos tipos de opiniões (modificadas) emitidas pelo auditor governamental. As Normas de Auditoria Governamental – NAGs define Relatório Adverso da seguinte forma:  

    4707.4.3 – Relatório adverso: relato emitido quando o profissional de auditoria governamental conclui que os eventos, as transações e demais atos de gestão pública examinados não estão em conformidade com a legislação e as normas específicas no que for pertinente, que registros ou demonstrações contábeis não representam adequadamente a posição orçamentária, contábil, financeira e patrimonial do ente auditado, ou que o desempenho da gestão ou os resultados produzidos pelas ações governamentais não estão compatíveis com as metas e indicadores planejados, ou, ainda, quando julgar que as informações colhidas estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilitem a emissão do parecer com ressalva.

    =-=-=

    TOME NOTA (!)

    Em relação às demais alternativas: 

    a)  auditoria  especial:  objetiva  o  exame  de  fatos  ou  situações  consideradas  relevantes,  de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de  autoridade  competente.  Classifica-se  nesse  tipo  os  demais  trabalhos  auditoriais  não inseridos em outras classes de atividades. [IN nº01/2001/CGU] 

    b) com ressalvas: relato emitido quando o  profissional de auditoria governamental conclui que o efeito de qualquer discordância ou dúvida quanto a um ou mais elementos específicos que  sejam  relevantes,  assim  como  a  restrição  na  extensão  ou  limitação  ao  escopo  de  um trabalho,  não  é  de  tal  magnitude  que  requeira  parecer  adverso  ou  abstenção  de  opinião. [NAG 4707.4.2] 

    d)  com  abstenção  ou  negativa  de  opinião:  relato  em  que  o  profissional  de  auditoria governamental deixa de emitir uma opinião sobre os eventos, as transações e demais atos de gestão  pública  examinados,  os  registros  e  demonstrações  contábeis,  o  desempenho  da gestão  ou  os  resultados  produzidos  pelas  ações  governamentais,  por  não  ter  obtido comprovação suficiente para fundamentá-la, havendo incertezas ou restrições ao escopo da auditoria tão fundamentais que tornem inadequada a emissão de um parecer com ressalvas. [NAG 4707.4.4] 

    e)  de  revisão  limitada:  relato  que  descreve  analiticamente  os  trabalhos  elaborados  pelo profissional  de  auditoria  governamental,  sem  aplicação  de  todas  as  suas  normas  e procedimentos.  Nesse  tipo  de  relatório,  o  profissional  de  auditoria  governamental  não expressa  uma  opinião  sobre  os  trabalhos  efetuados,  apenas  os  descreve,  e  declara  se  foi observado  ou  não  algum  desvio  significativo  na  aplicação  de  normas  e  princípios fundamentais, quando da elaboração das peças e transações examinadas. [NAG 4707.3.2]

  • Podemos ter 4 tipos de relatórios em auditoria financeira: sem ressalvas, com ressalva, abstenção e adverso. 

    Como o auditor conseguiu concluir (com base nas evidências), não há que se falar em relatório de abstenção. 

    Se não há conformidade legal e as Demonstrações não expressam a posição contábil/financeira/orçamentária e patrimonial, por certo que não podemos ter um relatório sem ressalvas. 

    Estamos, então, entre o relatório com ressalva e o relatório adverso. A diferença entre os dois, nesta situação, é a magnitude das distorções. 

    Repare que a questão não diz que as distorções identificadas são pontuais. Ao contrário, a questão diz as Demonstrações Contábeis não representam adequadamente a situação da entidade. Portanto, como o problema está nas Demonstrações como um todo, as distorções são generalizadas, o que nos diz que o relatório adequado é o relatório adverso. 

    Resposta: C

  • A questão trata do controle interno, mas há respostas relacionadas com o controle externo.

  • Opinião com ressalva (distorções relevantes, mas não generalizadas)

    Opinião Adversa (distorções relevantes e generalizadas)

    Abstenção de opinião (não consegue obter evidência, poderiam ser relevantes e generalizadas)


ID
2742691
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição da República de 1988, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistemas de controle interno.


Esse sistema deve atender às finalidades listadas a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

     

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; (D)

     

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; (E)

     

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; (C)

     

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. (A)

  • Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ConstituicaoCompilado.htm

  • O examinador reescreveu a finalidade descrita na letra "e", de modo que não corresponde ao texto da CF. "Comprovar a legalidade dos resultados"???

  • A letra E foi escrita por um analfabeto funcional. Digo isso sem medo de estar sendo injusto ou realizando algum ato difamatório.

  • A letra E não está correta porque modifica completamente o sentido do dispositivo legal. Caberia anulação.

  • Só corroborando a posição dos colegas quanto ao equívoco hermenêutico do inciso II do art. 74, da CF, pelo avaliador no item E:

    - Comprovar-se-á a legalidade da gestão;

    - Avaliar-se-á os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão.

    Assim, a CF não fala em "comprovar a legalidade dos resultados da gestão".

  • GABARITO: B

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • Gabarito: B
    Fundamento: Artigo 74

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    #Oraetlabora

  • DICA: O controle é APÓS um ato praticado. Portanto, não se pode falar em PREVENIR, já que se trata de algo anterior a um ato. Com isso, a resposta só pode ser a letra B.

  • Olá pessoal! aqui temos questão para ser respondida com a letra seca da Constituição. Vejamos:

    "Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:
    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional."

    a) se encontra no inciso IV;

    c) inciso III;

    d) inciso I;

    e) inciso II;

    GABARITO LETRA B)  uma vez que buscamos a alternativa que não se encontra no rol citado.
     

  • LETRA B

    "Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional."

  • Questão letra da lei:

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • O art. 74 da Constituição Federal de 1988 enuncia as finalidades do sistema de controle interno dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. A única alternativa que não encontra previsão neste rol é a assertiva ‘b’, sendo, portanto, o nosso gabarito. Quanto às demais alternativas, vejamos os dispositivos constitucionais correspondentes:

    - letra ‘a’: art. 74, IV, CF/88;

    - letra ‘c’: art. 74, III, CF/88;

    - letra ‘d’: art. 74, I, CF/88;

    - letra ‘e’: art. 74, II, CF/88.

    Gabarito: B

  • Um dos tipos de questão que eu mais odeio é esse onde a banca quer saber qual membro de um rol está errado, mas aquele que está errado é tão plausível que poderia facilmente estar certo se o legislador tivesse a boa vontade de ter colocado ele lá.


ID
2742694
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade apresentava, em 01/01/2018, uma conta no banco ABC com saldo de R$ 20.000. No mês de janeiro, dois boletos, com os valores de R$ 12.000 e de R$ 18.000, que estavam em débito automático, venceram e foram pagos pelo banco.


Assinale a opção que indica a evidenciação da conta no banco ABC, em 31/01/2018.

Alternativas
Comentários
  • O menor valor para as contas do ativo é zero. Obs.: as contas retificadoras na teoria são negativas. Na contabilidade elas aparecem entre parênteses para indicar tal situação)

    Tinha 20.000 no banco, porém os boletos somam 30.000. Logo, existe um "deficit" de 10.000 que foi utilizado no "cheque especial". 

    Para contabilidade/vida real, o cheque especial é um empréstimo. Logo, decorrente do princípio da primazia sob a forma, o mais correto é que exista uma conta chamada "Empréstimo de curto prazo - cheque especial" no valor de 10.000 no Passivo Circulante.

     

  • Dava pra fazer uma pegadinha. Do ponto de vista do banco as contas correntes dos clientes são PASSIVOS. Uma vez que uma conta entra no negativo o banco passa a ter um ATIVO.

  • Segundo o enunciado a entidade possuía um saldo na conta bancária de R$ 20.000. No mês de janeiro, dois boletos, com os valores de R$ 12.000 e de R$ 18.000, que estavam em débito automático, venceram e foram pagos pelo banco. 

    Perceba, portanto, que a conta bancária ficará com saldo negativo de R$ 10.000. É o que chamamos de “cheque especial”. Na contabilidade não devemos apresentar a conta “bancos c/ movimento” com saldo negativo, evidentemente, mas evidenciar uma obrigação no passivo exigível no valor de R$ 10.000.

    O “cheque especial” nada mais é do que um empréstimo pré-aprovado pela instituição financeira!

    Com isso, correta a alternativa D.

  • Segundo o enunciado a entidade possuía um saldo na conta bancária de R$ 20.000. No mês de janeiro, dois boletos, com os valores de R$ 12.000 e de R$ 18.000, que estavam em débito automático, venceram e foram pagos pelo banco. 

    Perceba, portanto, que a conta bancária ficará com saldo negativo de R$ 10.000. É o que chamamos de “cheque especial”. Na contabilidade não devemos apresentar a conta “bancos c/ movimento” com saldo negativo, evidentemente, mas evidenciar uma obrigação no passivo exigível no valor de R$ 10.000.

    O “cheque especial” nada mais é do que um empréstimo pré-aprovado pela instituição financeira!

    Com isso, correta a alternativa D.

    Igor Cintra | Direção Concursos

  • Uma entidade apresentava, em 01/01/2018, uma conta no banco ABC com saldo de R$ 20.000. No mês de janeiro, dois boletos, com os valores de R$ 12.000 e de R$ 18.000, que estavam em débito automático, venceram e foram pagos pelo banco.

    Perceba, portanto, que a conta bancária ficará com saldo negativo de R$ 10.000. É o que chamamos de “cheque especial”. Na contabilidade não devemos apresentar a conta “bancos c/ movimento” com saldo negativo, evidentemente, mas evidenciar uma obrigação no passivo exigível no valor de R$ 10.000.

    O “cheque especial” nada mais é do que um empréstimo pré-aprovado pela instituição financeira!

    SALDO NEGATIVO EM R$ 10.000,00 LANÇAMENTO:

    D - BANCO (AC) 10.000

    C - CHEQUE ESPECIAL (PC) 10.000,00


ID
2742697
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma sociedade empresária que presta consultoria tributária transferiu sua sede de Belo Horizonte para Porto Alegre. Para isso, transferiu seus funcionários para Porto Alegre.


A sociedade empresária adquiriu apartamentos em um prédio localizado ao lado da nova sede em Porto Alegre para alugar a seus funcionários.


Assinale a opção que indica a contabilização dos apartamentos no balanço patrimonial da entidade.

Alternativas
Comentários
  • CPC 28

    9. Seguem-se exemplos de itens que não são propriedades para investimento, estando, por isso, fora do alcance deste pronunciamento:

    (c) propriedade ocupada pelo proprietário (ver CPC 27), incluindo (entre outras coisas) propriedade mantida para uso futuro como propriedade ocupada pelo proprietário, propriedade mantida para desenvolvimento futuro e uso subsequente como propriedade ocupada pelo proprietário, propriedade ocupada por empregados (paguem ou não aluguéis a taxas de mercado) e propriedade ocupada pelo proprietário no aguardo de alienação;

     

    GAB. C, pois faz parte do IMOBILIZADO.

  • Essa questão explora a figura de um imóvel alugado a funcionários. A dúvida do aluno poderia se dar em relação à classificação do item no Imobilizado ou como Propriedade para Investimentos, afinal, os dois trazem a figura do aluguel em suas definições, veja:

    Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital.

    Ativo Imobilizado é o item tangível que é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e se espera utilizar por mais de um período.

    Para saber onde classificar o item devemos, portanto, analisar a figura do aluguel. Se o aluguel se relacionar com a atividade-fim da entidade o item será classificado no Imobilizado. Por outro lado, se o aluguel é o objetivo final a ser atingido, o item será classificado como Propriedade para Investimento.

    Veja que a figura do aluguel no enunciado se relaciona com a atividade fim da entidade. Assim, correta a alternativa C.

  • Se o aluguel for para terceiros não relacionados => Propriedade para investimentos

    Se o aluguel for para pessoas relacionadas => Ativo imobilizado

  • #Respondi errado!!!

  • Essa questão explora a figura de um imóvel alugado a funcionários. A dúvida do aluno poderia se dar em relação à classificação do item no Imobilizado ou como Propriedade para Investimentos, afinal, os dois trazem a figura do aluguel em suas definições, veja:

    Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital.

    Ativo Imobilizado é o item tangível que é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e se espera utilizar por mais de um período.

    Para saber onde classificar o item devemos, portanto, analisar a figura do aluguel. Se o aluguel se relacionar com a atividade-fim da entidade o item será classificado no Imobilizado. Por outro lado, se o aluguel é o objetivo final a ser atingido, o item será classificado como Propriedade para Investimento.

    Veja que a figura do aluguel no enunciado se relaciona com a atividade fim da entidade. Assim, correta a alternativa C.


ID
2742700
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade comprou um computador por R$ 3.000. No computador estava embutido um software de segurança no valor de R$ 500, que era intrinsicamente relacionado a ele. A vida dos dois era estimada em três anos. A compra foi realizada à vista.


Assinale a opção que indica a contrapartida da diminuição do caixa nas demonstrações contábeis da entidade. 

Alternativas
Comentários
  • CPC 4

    4. [...] Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangível.

     

    QUESTÃO:

    Uma entidade comprou um computador por R$ 3.000. No computador estava embutido um software de segurança no valor de R$ 500, que era intrinsicamente relacionado a ele. A vida dos dois era estimada em três anos. A compra foi realizada à vista.

    Logo, é IMOBILIZADO!!!

     

    GAB. A

  • Fiquei na dúvida só sobre o valor. Não deveria ser R$3000 no imobilizado? Porque R$ 3500????

  • Softwares são, via de regra, considerados Ativos Intangíveis. Entretanto, um software que tenha vinculação muito forte com um hardware deve ser considerado um Ativo Imobilizado, porque não pode ser separado desse hardware nem vendido separadamente.

    Livro: Eugênio Montoto 5a. Edição

  • Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância física, como um disco (como no caso de software), documentação jurídica (no caso de licença ou patente) ou em um filme. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado ou como ativo intangível a entidade avalia qual elemento é mais significativo. 

    Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangível.

    Segundo o enunciado no computador estava embutido um software de segurança no valor de R$ 500, que era intrinsicamente relacionado a ele. Ou seja, percebe-se que o software deverá ser classificado com o computador, no ativo imobilizado da entidade.

    Assim, correta a alternativa A.

  • Igor Cintra | Direção Concursos

    05/12/2019 às 20:59

    Alguns ativos intangíveis podem estar contidos em elementos que possuem substância física, como um disco (como no caso de software), documentação jurídica (no caso de licença ou patente) ou em um filme. Para saber se um ativo que contém elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado ou como ativo intangível a entidade avalia qual elemento é mais significativo. 

    Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funciona sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangível.

    Segundo o enunciado no computador estava embutido um software de segurança no valor de R$ 500, que era intrinsicamente relacionado a ele. Ou seja, percebe-se que o software deverá ser classificado com o computador, no ativo imobilizado da entidade.

    Assim, correta a alternativa A.

  • Tatiany!

    sua dúvida é razoável, porém observe que nenhuma alternativa de dá a opção que indique somente 3.000 como imobilizado. Destarte foi comprado o computador ( hardware) + sistema de segurança (software), ambos ativos imobilizado.


ID
2742703
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sobre os ativos contingentes, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CPC 25

    33. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado.

    A, B, E C SÃO ELIMINADAS.

     

    34. O ativo contingente é divulgado, como exigido pelo item 89, quando for provável a entrada de benefícios econômicos.

    45. Quando o efeito do valor do dinheiro no tempo é material, o valor da provisão deve ser o valor presente dos desembolsos que se espera que sejam exigidos para liquidar a obrigação.

    Portanto, elimina-se a letra E, uma vez que o ajuste é em cima da PROVISÃO.

     

    43. Ativos contingentes são reavaliados continuamente para assegurar que os reflexos de sua evolução sejam adequadamente apresentados nas demonstrações contábeis.

     

    GAB. D

  • Na Contabilidade Pública:

     

    NBC TSP 03 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES

     

    A, B, C)

    39. A entidade não deve reconhecer ativos contingentes.
    41. Ativos contingentes não devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que podem resultar no reconhecimento de receitas que nunca virão a ser realizadas. Entretanto, quando a realização da receita é virtualmente certa, o ativo não é mais ativo contingente e seu reconhecimento é adequado

     

    D)

    43. Ativos contingentes são reavaliados continuamente para assegurar que os reflexos de sua evolução sejam adequadamente apresentados nas demonstrações contábeis. Se for praticamente certo que a entrada de benefícios econômicos ou potencial de serviços surgirá e que o valor do ativo pode ser mensurado corretamente, o ativo e a receita relacionada devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis do período em que ocorrer a mudança. Se a entrada de benefícios econômicos ou potencial de serviços se torna provável, a entidade deve evidenciar o ativo contingente (verificar o item 105).

     

    E)

    53. Quando o efeito do tempo no dinheiro for material, o valor da PROVISÃO deve corresponder ao valor presente dos desembolsos que se espera que sejam exigidos para liquidar a obrigação. (aqui fala em provisão, que é um passivo, e não em ativo contingente).

     

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá, tenho certeza que ajudará muito a compreensão.

    https://youtu.be/alKub_0wyM4

  • Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade.

    Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 25, a entidade não deve reconhecer um ativo contingente.

    O ativo contingente é divulgado em notas explicativas quando for provável a entrada de benefícios econômicos.

    Os ativos contingentes são avaliados periodicamente para garantir que os desenvolvimentos sejam apropriadamente refletidos nas demonstrações contábeis.

    Com isso, correta a alternativa D.

  • CPC 25

    Os ativos contingentes são avaliados periodicamente para garantir que os desenvolvimentos sejam apropriadamente refletidos nas demonstrações contábeis. Se for praticamente certo que ocorrerá uma entrada de benefícios econômicos, o ativo e o correspondente ganho são reconhecidos nas demonstrações contábeis do período em que ocorrer a mudança de estimativa. Se a entrada de benefícios econômicos se tornar provável, a entidade divulga o ativo contingente.

    O ativo contingente é divulgado quando for provável a entrada de benefícios econômicos. 

    A entidade não deve reconhecer um ativo contingente.

  • Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade.

    Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 25, a entidade não deve reconhecer um ativo contingente.

    O ativo contingente é divulgado em notas explicativas quando for provável a entrada de benefícios econômicos.

    Os ativos contingentes são avaliados periodicamente para garantir que os desenvolvimentos sejam apropriadamente refletidos nas demonstrações contábeis.

    Com isso, correta a alternativa D.


ID
2742706
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma sociedade empresária possuía, em 31/12/2016, capital social no valor de R$ 100.000.


Em 2017 os sócios resolveram aumentar o capital social da empresa, do seguinte modo:


• Caixa: R$ 20.000;

• Imóvel: R$ 50.000, sendo que o valor justo na data era de R$ 80.000;

• Veículos: R$40.000, sendo que o valor justo da data era de R$ 30.000.


Assinale a opção que indica o valor do capital social da sociedade empresária, em 31/12/2017.

Alternativas
Comentários
  • os ativos do imobilizado são contabilizados pelo valor justo.

  • Gabarito D

     

    CS Inicial ------------------------------------------- 100.000

    Caixa ------------------------------------------------- 20.000

    Imóvel (VL Justo) --------------------------------- 80.000

    Veículo (VL Justo) -------------------------------- 30.000

    CS Final -------------------------------------------- 230.000

  • Onde diz que o imobilizado é avaliado pelo valor justo? Achei que era pelo custo...

    Alguém pode me ajudar?

  • Fundamento no CPC??? Alguém??

  • google filho !!

    Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. (Ver Pronunciamento Técnico CPC 46 – Mensuração do Valor Justo).

  • Ativo Imobilizado é reconhecido a Valor Justo conforme disposto no Pronunciamento Técnico CPC 27, que trata dos Ativos Imobilizados.

    Fonte: Estratégia

  • De acordo com o CPC 27, o ativo imobilizado é avaliado pelo valor justo, se tratando de permuta.

     

  • Segundo o art. 7 da Lei n° 6.404/76 o capital social poderá ser formado com contribuições em dinheiro ou em qualquer espécie de bens suscetíveis de avaliação em dinheiro.

    A avaliação dos bens será feita por 3 (três) peritos ou por empresa especializada, nomeados em assembleia-geral dos subscritores, convocada pela imprensa e presidida por um dos fundadores, instalando-se em primeira convocação com a presença de subscritores que representem metade, pelo menos, do capital social, e em segunda convocação com qualquer número.

    Os peritos ou a empresa avaliadora deverão apresentar laudo fundamentado, com a indicação dos critérios de avaliação e dos elementos de comparação adotados e instruído com os documentos relativos aos bens avaliados, e estarão presentes à assembleia que conhecer do laudo, a fim de prestarem as informações que lhes forem solicitadas.

    Se o subscritor aceitar o valor aprovado pela assembleia, os bens incorporar-se-ão ao patrimônio da companhia.

    Perceba, portanto, que os bens serão integralizados pelo valor justo (valor de mercado). Com isso o Capital Social da entidade será aumentado em R$ 130 mil (R$ 20 mil + R$ 80 mil + R$ 30 mil). Consequentemente, seu valor após a integralização será de R$ 230 mil.

  • CPC 27

    24. Um ativo imobilizado pode ser adquirido por meio de permuta por ativo não monetário, ou conjunto de ativos monetários e não monetários. Os ativos objetos de permuta podem ser de mesma natureza ou de naturezas diferentes. O texto a seguir refere-se apenas à permuta de ativo não monetário por outro; todavia, o mesmo conceito pode ser aplicado a todas as permutas descritas anteriormente. O custo de tal item do ativo imobilizado é mensurado pelo valor justo a não ser que

    (a) a operação de permuta não tenha natureza comercial ou

    (b) o valor justo do ativo recebido e do ativo cedido não possam ser mensurados com segurança. O ativo adquirido é mensurado dessa forma mesmo que a entidade não consiga dar baixa imediata ao ativo cedido. Se o ativo adquirido não for mensurável ao valor justo, seu custo é determinado pelo valor contábil do ativo cedido.

  • IMOBILIZADO = reconhecido pelo CUSTO.

    IMOBILIZADO = mensurado pelo VALOR JUSTO;

    CPC 27:

    15.  Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser mensurado pelo seu custo

    24. Um ativo imobilizado pode ser adquirido por meio de permuta por ativo não monetário, ou conjunto de ativos monetários e não monetários. Os ativos objetos de permuta podem ser de mesma natureza ou de naturezas diferentes. O texto a seguir refere-se apenas à permuta de ativo não monetário por outro; todavia, o mesmo conceito pode ser aplicado a todas as permutas descritas anteriormente. O custo de tal item do ativo imobilizado é mensurado pelo valor justo a não ser que:

    (a) a operação de permuta não tenha natureza comercial; ou 

    (b) o valor justo do ativo recebido e do ativo cedido não possam ser mensurados com segurança. 

    O ativo adquirido é mensurado dessa forma mesmo que a entidade não consiga dar baixa imediata ao ativo cedido. Se o ativo adquirido não for mensurável ao valor justo, seu custo é determinado pelo valor contábil do ativo cedido. 


ID
2742709
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade realizou uma captação de recursos por meio de emissão de debêntures, por um valor superior ao nominal. A diferença deverá ser apropriada no resultado, de acordo com o prazo da emissão da debênture.


Assinale a opção que indica a conta a ser creditada ao longo do prazo das debêntures.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A

     

    http://www.comocontabilizar.com.br/como-contabilizar-debentures/

     

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/contabil/cpc08sumario.htm

     

     

    Todos os encargos financeiros, como os juros, as variações monetárias e cambiais e esses gastos incrementais de captação mencionados no item anterior, líquidos de eventuais prêmios recebidos, devem ser apropriados ao resultado em função da fluência do prazo da operação pelo método do custo amortizado, com base no conceito da taxa interna de retorno (pelo método que caracteriza os juros compostos). Assim, a taxa interna de retorno considerará todos os fluxos de caixa, desde o valor líquido recebido a todos os pagamentos feitos ou a serem efetuados.

     

     

  • despesa? mas ele nao emitiu debetures para serem vendidas acima do valor nominal? nao vai apropriar como receita?

  • tb achei que seria receita. vamos indicar para comentário

  • acho q eu estou aprendendo contabilidade completamente errado. No meu entender, despesas são debitadas e não creditadas

  • Vamos ilustrar o enunciado:

    Suponhamos que ele emitiu debêntures no valor de 1.000 (valor nominal) e vendeu por 1.500, esse 500 que é o acréscimo do valor nominal é conhecido como Prêmio na Emissão de debêntures e será classificado no passivo, pois é uma obrigação da empresa com o debenturista no pagamento futuro.


    Lançamento:

    D - despesa financeira 500

    C - prêmio na emissão de debêntures 500


    obs: se estiver errado, favor me comunicar.

  • Também errei a questão, mas depois me lembrei de um detalhe sobre as Debêntures e fui confirmar no meu material do Estratégia:

    No caso de Ágio na Emissão de Debêntures, esse ágio primeiramente será lançado no Passivo, como um "Prêmio Recebido na Emissão de Debêntures", para depois ser apropriado mensalmente.

    Acontece que, diferentemente do que estamos acostumados a fazer, esse ágio não será apropriado como uma Receita Financeira, e sim como um abatimento das despesas financeiras com as debêntures. Por isso que ele é lançado a crédito nas despesas financeiras, como se fosse uma conta "retificadora" das despesas.

  • Pra ajudar ainda mais no esclarecimento da questão:

    "o prêmio recebido na emissão de debêntures passou a ser classificado no passivo exigível, devendo ser apropriado ao resultado, pelo princípio da competência, ao longo da vigência das debêntures como redutores das despesas financeiras". (José Jayme Moraes Junior - Contabilidade Geral)

    Antes, esse prêmio era registrado em reserva de capital.

    Considere o seguinte:

    Valor nominal: $1.000,

    Valor de venda: $1.500.

    E considere também que o resgate das debêntures, após 2 meses, será no valor de: $1.700.

    Explicando: A entidade consegue um ágio de $500 na venda. Porém, o debenturista tem de obter também alguma vantagem: ele investe $1.500 pra obter $1.700 numa data futura, ou seja, consegue um resgate de $200.

    Contabilização do prêmio (ágio)

    I – Na emissão de debêntures:

    Débito: Bancos Conta Movimento (Ativo): $1.500

    Débito: Encargos Financeiros a Transcorrer (Passivo – Retificadora ou Ativo): $200

    Crédito: Debêntures Emitidas (Passivo): $1.700

    Crédito: Prêmio Recebido na Emissão de Debêntures (Passivo): $500

    II – Na apropriação dos encargos financeiros:

    Apropriação Mensal dos Encargos Financeiros = 200/2

    Apropriação Mensal dos Encargos Financeiros = 100

    Débito: Encargos Financeiros (Despesa): $100

    Crédito: Encargos Financeiros a Transcorrer (PC – Retificadora): $100

    E assim será feito em 2 meses.

    III – Na apropriação (realização mensal) do prêmio na emissão de debêntures (redutor das despesas financeiras):

    Realização Mensal do Prêmio na Emissão de Debêntures = 500/2

    Realização Mensal do Prêmio na Emissão de Debêntures = 250

    Débito: Prêmio na Emissão de Debêntures (Passivo): $250

    Crédito: Encargos Financeiros (Despesa): $250

    E assim será feito em 2 meses.

    Explicando: Diminui-se uma obrigação (débito no passivo), porém faz-se um crédito em despesa (e até faz sentido, pois não se contrai uma dívida, nem mesmo ganha-se uma receita, pois teremos de pagá-la a seguir, mas conseguimos uma façanha de vender uma debênture acima do seu valor nominal, e obtivemos um crédito por isso)

    IV – Pagamento das debêntures ao final do período:

    Débito: Debêntures Emitidas (Passivo) $1.700

    Crédito: Bancos Conta Movimento (Ativo) $1.700

  • Antes da Lei 11.638/07 tanto o prêmio recebido na emissão de debêntures como as doações e as subvenções para investimento eram classificadas como Reserva de Capital.

    Atualmente, o prêmio na emissão de debêntures fica contabilizado no Passivo Exigível, sendo amortizado paulatinamente ao resultado, de acordo com o regime de competência.

    Suponha, por exemplo, que as debêntures possuem um valor nominal de R$ 10 milhões e que o prêmio recebido tenha sido de R$ 2 milhões. Sendo assim, na data da captação do recurso a entidade realizará o seguinte lançamento:

    D – Caixa                                            R$ 12 milhões                    (Ativo)

    C – Debêntures a Pagar                    R$ 10 milhões                   (Passivo Exigível)

    C – Prêmios a Amortizar                R$ 2 milhões                      (Passivo Exigível)

    De acordo com o Regime de Competência a entidade apropriará este prêmio ao resultado ao longo do tempo (entre a captação dos recursos e o vencimento das debêntures), dando baixas parciais nesta conta do Passivo Exigível até sua completa baixa.

    D – Prêmio de Debêntures a Apropriar           (Passivo Exigível)

    C – Prêmio de Debêntures                                (Resultado)

    Assim, correta a alternativa B, dado que o Prêmio na Emissão de Debêntures é considerada uma receita financeira.

    A FGV, no entanto, considerou a alternativa A como correta. Ou seja, a banca considerou que deveria ter sido realizado um crédito em conta de despesa financeira, cuja natureza é devedora. Não concordo com tal posicionamento. Forçaram muito a barra!

    Vou tentar imaginar o que o examinador pensou...

    Suponha que a taxa de juros das debêntures seja de 10% ao ano (juros compostos) e que o prazo de resgate seja de 8 anos. Sendo assim, vamos analisar qual é o valor nominal de R$ 10 milhões devidamente corrigido (ou seja, o valor de resgate após 8 anos).

    Neste caso veja como seria o lançamento contábil no ato da captação do recurso:

    D – Caixa                                                                 R$ 12.000.000,00                      (Ativo)

    D – Despesa Financeira a Apropriar                       R$ 11.435.888,10                       (Passivo Exigível)

    C – Debêntures a Pagar                                           R$ 21.435.888,10                  (Passivo Exigível)

    C – Prêmios a Amortizar                                          R$ 2.000.000,00                      (Passivo Exigível)

    Perceba que a diferença entre o valor de resgate (R$ 21.435.888,10) e o valor nominal (R$ 10.000.000) da debênture inicialmente é apropriada numa conta retificadora do Passivo Exigível. Este procedimento atente ao Regime de Competência, pois a despesa financeira deverá ser apropriada ao resultado ao longo dos oito anos (entre a captação e o resgate).

    No primeiro ano de apropriação, por exemplo, a entidade vai apropriar a despesa financeira de acordo com o seguinte lançamento:

    D – Despesa Financeira                           R$ 1.000.000          (Resultado)

    C – Despesa Financeira a Apropriar     R$ 1.000.000                      (Passivo Exigível)

    Bem, sabe-se que há uma parcela do prêmio (cujo valor total é de R$ 2.000.000) a ser apropriada como receita financeira neste momento. Suponha, por exemplo, que anualmente o valor do prêmio a ser apropriado seja de R$ 25 mil (o correto não é dividir R$ 2 milhões por 8 anos, mas didaticamente vamos analisar desta forma). O lançamento contábil será o seguinte:

    D – Prêmio de Debêntures a Apropriar                R$ 200.000                   (Passivo Exigível)

    C – Prêmio de Debêntures                                       R$ 200.000                        (Resultado)

    Perceba que os dois lançamentos acima consideraram uma Despesa Financeira de R$ 1.000.000 e uma Receita Financeira de R$ 200.000 (relativo ao prêmio). Sendo assim, provavelmente a FGV considerou que a Receita Financeira “consumiu” parte da despesa financeira (em outras palavras, as apropriações geraram uma despesa financeira de R$ 1 milhão que líquida das receitas financeiras de R$ 200 mil geram um no valor de R$ 800 mil).

    Portanto, provavelmente para esta banca o lançamento do prêmio foi o seguinte:

    D – Prêmio de Debêntures a Apropriar                    R$ 200.000                     (Passivo Exigível)

    C – Despesa Financeira                                           R$ 200.000                 (Resultado)

    Mas enfim, julgo que a banca tenha forçado muito a barra.

  • Questão que cobra conceitos relacionados às debêntures, que são títulos de créditos emitidos por Sociedades Anônimas para captação de recursos que dão direito à participação nos lucros. Rendem juros, correção monetária e em alguns casos podem ser convertidas em ações.
    O prêmio na emissão de debêntures é o valor recebido que supera o de resgate desses títulos na data do próprio recebimento .
    A empresa deverá contabilizar o “Prêmio na Emissão de Debêntures" em seu Passivo Exigível, na conta “Premio de Debêntures a Apropriar" ou “Receita Diferida a Apropriar", e deverá reconhecer o valor do prêmio na emissão de debêntures em conta do resultado do exercício pelo regime de competência.
    É importante lembrar que na redação original da Lei n° 6.404/76 o prêmio na emissão de debêntures era classificado como Reserva de Capital. Tal possibilidade foi revogada pela Lei n° 11.638/2007.
    Segundo o Manual FIPECAFI (3 Edição, p. 343) "(...) o valor do prêmio recebido deve ser registrado em conta de passivo (Prêmio na Emissão de Debêntures a Apropriar). Posteriormente, tal valor será alocado para o resultado do período, ao longo do período de vigência das debêntures. Assim, será feito um débito na conta de Prêmio na Emissão de Debêntures a Apropriar e um crédito no resultado, que reduzirá o valor das despesas financeiras e as mostrará pelo seu custo efetivo.
    Esse foi exatamente o entendimento apontado pela banca FGV, que considerou que a entidade deve, em função do prêmio recebido na emissão de debêntures, creditar uma despesa financeira (retificando-a).
    Com isso, correta a alternativa A.
    Muitos alunos não concordaram com tal gabarito apontado pela banca, pois a amortização do prêmio na emissão de debênture representa uma receita financeira e, consequentemente, tornaria correta a alternativa B. 
    Considero justo o sentimento de tais alunos, dado que segundo o Pronunciamento Técnico CPC 08 "despesas financeiras são os custos ou as despesas que representam o ônus pago ou a pagar como remuneração direta do recurso tomado emprestado do financiador derivado dos fatores tempo, risco, inflação, câmbio, índice específico de variação de preços e assemelhados; incluem, portanto, os juros, a atualização monetária, a variação cambial etc., mas não incluem taxas, descontos, prêmios, despesas administrativas, honorários etc."
    O CPC 08 diz, ainda, que "encargos financeiros são a soma das despesas financeiras, dos custos de transação, prêmios, descontos, ágios, deságios e assemelhados, a qual representa a diferença entre os valores recebidos e os valores pagos (ou a pagar) a terceiros."
    Percebe-se, portanto, que para o CPC 08 inclui dentro da expressão "encargos financeiros" as despesas financeiras (taxas de juros contratadas), custos de transação e prêmios.
    Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa interna de retorno (TIR), que é a taxa efetiva de juros que iguala o valor presente dos fluxos de entrada de recursos ao valor presente dos fluxos de saída. Em outros termos, é a taxa efetiva de juros que faz com que, por exemplo, o valor presente líquido dos fluxos de caixa de determinado título de dívida ou empréstimo seja igual a zero, considerando-se, necessariamente, a captação inicial líquida dos custos de transação.
    Sem dúvida nenhuma, portanto, os encargos financeiros terão impacto negativo no resultado. No entanto, dentro deste cômputo temos que as despesas financeiras e eventual amortização de custos de transação envolvidos na captação do recurso terão efeito negativo, ao passo que a amortização do prêmio terá efeito positivo.
    Ou seja, percebe-se que, em resumo, a amortização do prêmio passa a se comportar de forma a diminuir (retificar) o valor final dos encargos financeiros. Essa foi a razão da banca ter considerado que o "a conta a ser creditada ao longo do prazo das debêntures" é uma despesa financeira
    No entanto, em função dos conceitos analisados acima acredito que a melhor opção seria mencionar "encargos financeiros" ao invés de "despesa financeira". São conceitos relacionados mas distintos!

    Gabarito do professor: Letra A.
  • De acordo com o Regime de Competência a entidade apropriará este prêmio ao resultado ao longo do tempo (entre a captação dos recursos e o vencimento das debêntures), dando baixas parciais nesta conta do Passivo Exigível até sua completa baixa.

    D – Prêmio de Debêntures a Apropriar (Passivo Exigível)

    C – Prêmio de Debêntures (Resultado)


ID
2742712
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a opção que indica o objetivo da constituição da reserva de contingências.

Alternativas
Comentários
  •           Lei 6.404/76                                                                          

                                                                                 Reservas para Contingências

            Art. 195. A assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.

     

    Souza, Sérgio Adriano de Contabilidade gerai 3D: básica, intermediária e avançada I Sérg1o Adriano de Souza. - 3. ed. rev. e atuai.- Salvador: Juspodivm, 2016.

     

    PÁG. 406

    A Reserva para Contingências tem por objetivo a não distribuição de uma parcela dos dividendos obrigatórios, que correspondem a prováveis perdas extraordinárias futuras, que terão como consequências uma substancial redução do lucro da empresa ou mesmo a geração de prejuízos.

     

    PÁG. 407

    Os principais fundamentos para constituição da Reserva para Contingência são:
    a) dar cobertura a perdas ou prejuízos potenciais (extraordinários, não repetitivos) ainda não incorridos, mediante segregação de parcela de lucros que seria distribuída como dividendo;


    b) representa uma destinação do Lucro Líquido do exercício, contrapartida da conta de Lucros Acumulados, por isso sua constituição não afeta o resultado do exercício;


    c) ocorrendo ou não o evento esperado, a parcela constituída será, e:n exercício futuro, revertida para Lucros Acumulados, integrando a base de cálculo para efeito de pagamento do dividendo e a perda, de fato ocorrendo, é registrada no resultado do exercício; e


    d) é uma conta integrante do Patrimônio Líquido, no grupamento de Reserva de Lucros.

     

    GAB. A

  • Segundo o Art. 195 da Lei n° 6.404/76, a assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.

    Percebe-se, portanto, que além de compensar, em exercício futuro, diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, a Reserva para Contingências atua de forma a equalizar o lucro do período (e consequentemente da distribuição na forma de dividendos).

    Com isso, correta a alternativa A. 

  • Geralmente, a reserva para contingência é utilizada para perdas cíclicas, ou seja, perdas previsíveis (EXS.: fenômenos climáticos, sazonalidade dos lucros).

  • Segundo o Art. 195 da Lei n° 6.404/76, a assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.

    Percebe-se, portanto, que além de compensar, em exercício futuro, diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, a Reserva para Contingências atua de forma a equalizar o lucro do período (e consequentemente da distribuição na forma de dividendos).

    Com isso, correta a alternativa A. 


ID
2742715
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 04/01/2016, uma entidade contraiu um empréstimo bancário em um banco localizado nos Estados Unidos no valor de US $ 200,000, com vencimento em cinco anos. Na data, a cotação do dólar era de R$ 4,00.


Em 31/12/2016, a cotação do dólar era de R$ 3,00 e, em 31/12/2017 de R$ 3,60.


Assinale a opção que indica o valor pelo qual o empréstimo é contabilizado no passivo das demonstrações contábeis da entidade, de 31/12/2017.

Alternativas
Comentários
  • CPC 02

    21. Uma transação em moeda estrangeira deve ser reconhecida contabilmente, no momento inicial, pela moeda funcional, mediante a aplicação da taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional e a moeda estrangeira, na data da transação, sobre o montante em moeda estrangeira.

    Em 04/01/2016:

    D: Caixa (ac).(R$ 4,00*US$ 200,000)...R$ 800.000,00

    C: Empréstimos a Pagar (pc).................R$ 800.000,00

     

    23. Ao término da cada período de reporte:

    (a) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio de fechamento;

     

    28. As variações cambiais advindas da liquidação de itens monetários ou da conversão de itens monetários por taxas diferentes daquelas pelas quais foram convertidos quando da mensuração inicial, durante o período ou em demonstrações contábeis anteriores, devem ser reconhecidas na demonstração do resultado no período em que surgirem,.

     

    Empréstimo é contabilizado no passivo das demonstrações contábeis da entidade, de 31/12/2017: a cotação do dólar era de R$ 3,60

    D: Empréstimos a Pagar (pc).(R$ 4,00 - R$ 3,60)*US$ 200,000)...R$ 80.000,00

    C: Variação Cambial Ativa (DRE)................................................R$ 80.000,00

     

    Empréstimos a Pagar( 31/12/2017)=R$ 800.000,00 - R$ 80.000,00=R$ 720.000,00

     

    GAB. B

  • Os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio de fechamento. Sendo assim, a obrigação em moeda estrangeira (empréstimos a pagar) deverá ser evidenciada pela taxa de câmbio de R$ 3,60/US$. Assim:

    Empréstimos a Pagar = US$ 200.000 × R$ 3,60/US$ = R$ 720.000

    Com isso, correta a alternativa D.

    Lembre-se de que as variações cambiais advindas da liquidação de itens monetários (como um empréstimo a pagar em moeda estrangeira) ou da conversão de itens monetários por taxas diferentes daquelas pelas quais foram convertidos quando da mensuração inicial, durante o período ou em demonstrações contábeis anteriores, devem ser reconhecidas na demonstração do resultado no período em que surgirem.

    A melhor forma de verificar o efeito da variação da taxa de câmbio sobre obrigações que a entidade possui em moeda estrangeira é abrir um razonete, com o saldo inicial da obrigação na moeda funcional da entidade (convertido pela taxa de câmbio vigente na data da operação) e seu saldo final (convertido pela taxa de fechamento). Veja:

    Perceba que para realizar este ajuste, ou seja, “transformar” R$ 800.000 em R$ 720.000 a entidade deverá fazer um débito de R$ 80.000 na conta Empréstimos a Pagar. A contrapartida, a crédito, é uma receita (variação cambial ativa).

    D – Empréstimos a Pagar            R$ 80.000                ( ↓ Passivo Exigível)

    C – Variação Cambial Ativa           R$ 80.000                ( ↑ Resultado)

  • No caso, o gabarito é D.


ID
2742718
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade possuía, em 31/12/2016, dois terrenos, que estavam contabilizados em seu ativo imobilizado, por R$ 600.000 e R$ 850.000.


Em 2017 a entidade transferiu os dois terrenos para a conta Propriedade para Investimento, pois a intenção passou a ser valorização do capital.


Na data da transferência, o valor justo de cada um dos terrenos era de R$ 700.000.


Assinale a opção que indica o efeito da contrapartida do reconhecimento do valor justo dos dois terrenos.

Alternativas
Comentários
  • Uma entidade possuía, em 31/12/2016, dois terrenos:

    Terreno 1: R$ 600.000

    Terrono 2: R$ 850.000

     

    Em 2017 a entidade transferiu os dois terrenos para a conta Propriedade para Investimento: o valor justo de cada um dos terrenos era de R$ 700.000 

     

    62. Até a data em que o imóvel ocupado pelo proprietário se torne propriedade para investimento escriturada pelo valor justo [...]. A entidade trata qualquer diferença nessa data entre o valor contábil da propriedade de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 e o seu valor justo da seguinte forma:

    (a) qualquer diminuição resultante no valor contábil da propriedade é reconhecida no resultado. [...]

     

    Terreno 2: R$ 850.000........................Valor Justo de R$ 700.000

    D: Prop. Invest. (añc)..........R$ 700.000

    D: Perda c/ VJ (DRE).......R$ 150.000

    C: Terreno 2 (añc)...............R$ 850.000

     

     

    (b) qualquer aumento resultante no valor contábil é tratado como se segue: 

    [...]

    (ii) qualquer parte remanescente do aumento é creditada diretamente no patrimônio líquido, em ajustes de avaliação patrimonial, como parte dos outros resultados abrangentes. [...]

     

    Terreno 1: R$ 600.000........................Valor Justo de R$ 700.000

    D: Prop. Invest. (añc)..........R$ 700.000

    C: Terreno 1 (añc)...............R$ 600.000

    C: AAP (pl)........................R$ 100.000

     

    GAB. D

     

    CPC 28

  • Gabarito D

     

    Tema bem explorado em provas da FGV!

     

    Na Transferência de Ativo Imobilizado para Propriedade para Investimento que passe a ser avaliada pelo valor justo, a diferença acumulada até a transferência deve ser registrada:

     

    1) Se negativa -> RESULTADO

    2) Se positiva -> AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL

     

    Na Transferência de Estoque para Propriedade para Investimento avaliada a valor justo, a diferença entre os valores é reconhecida no RESULTADO.

     

    Vejam outra similar:

     

    Determinada entidade possuía um terreno contabilizado por R$ 300.000,00 em seu ativo imobilizado. No ano seguinte, a entidade passou a contabilizar o terreno como propriedade para investimento, uma vez que ele não estava mais em uso. A entidade passou a avaliar o terreno pelo valor justo que era, na data da transferência, de R$ 350.000,00. 
    Na data, a contrapartida do reconhecimento do valor justo do terreno deve ser reconhecida como

     a) Ajuste de Avaliação Patrimonial. (GABARITO)

     

     

  • Não consegui compreender a resolução da alternativa D. Alguém pode explicar? Por favor, Grata!

  • Quando há transferência de Imobilizados para Propriedades para Investimentos temos que ter cuidado! Se o valor contábil for inferior ao valor justo (em outras palavras, há aumento na transferência) a diferença será apropriada à conta Ajuste de Avaliação Patrimonial. Por outro lado, se o valor contábil for superior ao valor justo (ou seja, há diminuição na transferência) a diferença será apropriada ao resultado.

    Assim, considerando que os terrenos estavam contabilizados por R$ 600.000 e R$ 850.000 e o valor justo de cada um dos terrenos era de R$ 700.000, a entidade deverá reconhecer os seguintes lançamentos:

    D – Terrenos R$ 700.000  (ANC Investimentos)

    C – Terrenos  R$ 600.000 (ANC Imobilizado)

    C – Ajuste a Valor Justo R$ 100.000 (Ajustes de Avaliação Patrimonial)

    D – Terrenos R$ 700.000  (ANC Investimentos)

    D – Ajuste a Valor Justo R$ 150.000 (Resultado)

    C – Terrenos  R$ 850.000 (ANC Imobilizado)

    Assim, correta a alternativa D.

  • Imobilizado

     R$ 600.000 - 700.000 = 100.000 aumentou - ajuste de avaliação patrimonial

    R$ 850.000 - 700.000 = - 150.000 reduziu - resultado


ID
2742721
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 02/01/2017, a Cia. X possuía um equipamento cujo valor contábil era de R$100.000 em seu balanço patrimonial (ativo imobilizado).


Em janeiro de 2017 a Cia. X efetuou uma permuta por um equipamento novo com a Cia. Y, cujo preço de compra era de R$180.000. Além de entregar o equipamento, a Cia. X pagou R$50.000, em dinheiro, à Cia. Y.


Assinale a opção que indica o valor do ativo imobilizado e o efeito no resultado gerado pela transação, em janeiro de 2017.

Alternativas
Comentários
  • CPC 27

    23. O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento.

     

    24. Um ativo imobilizado pode ser adquirido por meio de permuta por ativo não monetário, ou conjunto de ativos monetários e não monetários. [...] O texto a seguir refere-se apenas à permuta de ativo não monetário por outro; todavia, o mesmo conceito pode ser aplicado a todas as permutas descritas anteriormente. O custo de tal item do ativo imobilizado é mensurado pelo valor justo a não ser que

    (a) a operação de permuta não tenha natureza comercial ou

    (b) o valor justo do ativo recebido e do ativo cedido não possam ser mensurados com segurança. [...] Se o ativo adquirido não for mensurável ao valor justo, seu custo é determinado pelo valor contábil do ativo cedido.

     

    Em 02/01/2017, a Cia. X possuía ativo imobilizado cujo valor contábil era de R$100.000 em seu balanço patrimonial.

    Em janeiro de 2017 a Cia. X efetuou uma permuta por um equipamento novo com a Cia. Y, cujo preço de compra era de R$180.000 (VR JUSTO). Além de entregar o equipamento, a Cia. X pagou R$ 50.000, em dinheiro, à Cia. Y.

     

    POSSUI NATUREZA COMERCIAL

     

    Assinale a opção que indica o valor do ativo imobilizado e o efeito no resultado gerado pela transação, em janeiro de 2017.

    D: IMOBILIZADO NOVO (añc)...........................R$180.000

    C: BAIXA DO IMOBILIZADO VELHO (añc)........R$100.000

    C: CAIXA (ac)......................................................R$ 50.000

    C: RECEITA c/ PERMUTA (DRE)........................R$ 30.000

     

    GAB. D


ID
2742724
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 10/01/2017, uma entidade comprou estoques a prazo por R$ 1.200.000, para pagamento em março de 2018. Caso a transação tivesse sido à vista, o valor pago teria sido de R$ 1.000.000.


Assinale a opção que indica os lançamentos contábeis feitos pela entidade ao efetuar a compra.

Alternativas
Comentários
  • CPC 16

    18. A entidade geralmente compra estoques com condição para pagamento a prazo. A negociação pode efetivamente conter um elemento de financiamento, como, por exemplo, uma diferença entre o preço de aquisição em condição normal de pagamento e o valor pago; essa diferença deve ser reconhecida como despesa de juros durante o período do financiamento.

     

    D: Estoques (ac).......................................R$ 1.000.000

    D: Despesa financeira a apropriar (pc).....R$ 200.000

    C: Fornecedores (pc)...............................R$ 1.200.000

     

    GAB. E

  • Complementando o comentario do Alan Brito.

     

    ATIVO                                     PASSIVO

    ------------------------------------------------------- 

    D-ESTOQUE (1.000)      I     C-FORNECEDORES (1.200)

                                       I       D-DESPESA FINANCEIRA A APROPRIAR(JUROS) (200)

                                       I

                                       I

     ---------------------------------------------------------                           

     

     

    D: Estoques (ac).......................................R$ 1.000.000

    D: Despesa financeira a apropriar (pc).....R$ 200.000

    C: Fornecedores (pc)...............................R$ 1.200.000

  • Não faz sentido, nenhum momento falou na questão nada sobre juros... passivel de anulação!!!!

  • Passivel de anulação, em nenhum momento falou sobre juros ou a sua porcentagem, a questão não pode fazer o candidato assumir que o desconto dado a vista seria o mesmo do juros.

  • Apenas fazendo a correção do equívoco do lançamento do Alan Brito e Leonardo Araujo.


    D: Despesa financeira a apropriar (pc).....R$ 200.000 trata-se de Ativo Circulante(AC) e não PC(passivo circulante).

  • Marlen Serrao, não há equívocos nos lançamentos de Alan Brito e Leornado Araújo,pois Despesas financeiras a apropriar é conta retificadora do Passivo Circulante.

    Então o Lançamento fica:

    D - Estoques( ativo circulante) ---- R$ 1000

    D - Despesas financeiras a apropriar(retificadora do passivo circulante) ----- R$ 200

    C- Fornecedores(passivo circulante) ------- R$ 1200

     

  • Diego Silva,


    Pesquisando na internet eu encontrei comentários referente a despesa financeira a apropriar realmente como redutora do passivo, mas não encontrei a base legal. Você tem a base de onde está escrito isso? Pode ter mudado mesmos com essas alterações.

  • Marlen, antes as despesas financeiras iam diretamente para a conta despesas, mas por conta do regime de competência elas vão para a conta retificadora de passivos e vão sendo apropriadas de acordo com o regime de competência, por exemplo: você fez uma compra parcelada em 10x mas no ato da compra incorreram juros de 10%, esses 10% não vão direto para o resultado, você divide esse valor em 10× e vai apropriando de acordo com as parcelas, mas como esse valor já saiu efetivamente do caixa e é uma obrigação para a empresa você cria uma conta retificadora e vai apropriando conforme a parcela. Os lançamentos conforme a apropriação desses juros serão:

    C- juros a transcorrer ou desp. Financeiras a apropriar.

    D- despesas financeiras

  • Quando o preço praticado em compras a prazo é superior ao verificado em compras à vista o adquirente deve reconhecer o item adquirido pelo valor que ele teria pago caso a compra fosse realizada à vista. 

    Mas qual a razão disso? 

    Isso ocorre pois a diferença verificada entre os preços é, na verdade, juros embutidos na parcela (compra a prazo). Sendo assim, não há sentido em reconhecer juros, que é uma despesa financeira para o adquirente, dentro do item adquirido. Dito isso, vamos analisar o lançamento contábil:

    D – Estoques R$ 1.000.000 (Ativo)

    D – Ajuste a Valor Presente de Fornecedores R$ 200.000 (Passivo Exigível)

    C – Fornecedores R$ 1.200.000 (Passivo Exigível)

    Perceba que a conta “AVP de Fornecedores” (ou Despesa Financeira a Apropriar) recebe transitoriamente os juros embutidos no valor da parcela a pagar, de forma a retificar o valor da própria dívida (R$ 1.200.000). 

    Assim, correta a alternativa E.

  • Eu não entendi...a contabilidade registra fatos contábeis, correto? para haver o desconto de duzentos deveria a operação ter sido concretizada, o enunciado é bem claro quando, diz para fazer o laçamento da compra e também diz que "caso a operação de compra tivesse concretizado", ele não afirma que houve a compra à vista, então eu entendo que seria a primeira operação da compra a prazo com pagamento no futuro, nesse caso seria possível haver pagamento de juros e não de desconto da suposição de uma possível compra à vista. Se o professor puder me orientar nesse caso.

  • mas nao seria um desconto comercial ?? obtido no momento da compra e, portanto, nao afeta as contas de resultado??

  • Ja vi questoes onde a justificativa da resposta era que o desconto no balcão nao deveria ser contabilizado, seria levado em conta somente o valor final. Deduzi que não houve mudança no acordo de compra da mercadoria e que seria 1 formula, 1 debito e 1 credito do valor total???????

  • como alguém pode ter certeza de que a mercadoria não vale 1.200.000?

  • A questão diz que "caso fosse à vista", ou seja, trazendo a valor presente, seriam 1000. De início, o estoque é contabilizado pelo seu valor de custo histórico (1000) e depois vai se ajeitando caso necessário for. O que devemos nos atentar é quanto o efetivo pagamento dos "juros" (despesa financeira) que ainda não aconteceu no momento da compra. Quando você compra aquela blusinha na C&A, dividida em 12x, você paga o juros todos no ato da compra, ali no caixa? Vêm os jurinhos mês a mês, apropriados aos poucos. A "competência" de cada pedaço de juros deste ocorrerá em cada um dos meses.

    Tipoooooo, você vende um trêm a prazo pra alguém, 10x de 100 reais, quando na verdade seria 900 à vista (ou seja, 100 de juros). Os 100 de juros não vêm direto na primeira parcela, vêm aos pedações, sendo apropriado ao longo das parcelas/meses. Cada pedaço de juros desses sai da retificadora do passivo e vai para despesa (resultado) mês a mês.

    Acho que é isso.

  • RESOLUÇÃO:

    Quando o preço praticado em compras a prazo é superior ao verificado em compras à vista o adquirente deve reconhecer o item adquirido pelo valor que ele teria pago caso a compra fosse realizada à vista. Mas qual a razão disso????

    Isso ocorre pois a diferença verificada entre os preços é, na verdade, juros embutidos na parcela (compra a prazo). Sendo assim, não há sentido em reconhecer juros, que é uma despesa financeira para o adquirente, dentro do item adquirido. Dito isso, vamos analisar o lançamento contábil:

    D – Estoques R$ 1.000.000 (Ativo)

    D – Ajuste a Valor Presente R$ 200.000 (Passivo Exigível)

    C – Fornecedores R$ 1.200.000 (Passivo Exigível)

    Perceba que a conta “AVP de Fornecedores” (ou Despesa Financeira a Apropriar) recebe transitoriamente os juros embutidos no valor da parcela a pagar, de forma a retificar o valor da própria dívida (R$ 1.200.000).

    Assim, correta a alternativa E.

    FONTE: Prof. Igor Cintra

  • Quando ele falou que à vista seria 1.000.000, eu achei que seria esse valor porque teria um desconto incondicional. Achei que era tipo uma pegadinha. E no fim acabou sendo kkkkkk

    Extrapolei na interpretação da bagaça rsrs

  • Gabarito: Letra E.

    Conforme menciona a questão, o valor a ser pago é de R$ 120.000,00. Porém, a compra tivesse sido realizada à vista, custaria R$ 1.000,00. Dessa forma, verifica-se uma diferença de R$ 200,00, que se referem aos juros. Logo, tem-se o seguinte lançamento:

    D - Estoques (+A) - 1000

    D - Juros a transcorre/desp. financeira a apropriar (-PL) - 200

    C - Fornecedores (+P) - 1200

    __

    Bons estudos.


ID
2742727
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As contas listadas a seguir podem ser classificadas como Receitas Financeiras na elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    Receita com equivalência patrimonial. 

  • Gabarito letra E

     

    A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da sociedade investidora no patrimônio líquido da sociedade investida, e no reconhecimento dos seus efeitos na demonstração do resultado do exercício.  

    O valor do investimento, portanto, será determinado mediante a aplicação da porcentagem de participação no capital social, sobre o patrimônio líquido de cada sociedade coligada ou controlada.

     

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/equivalenciapatrimonial.htm 

     

  • e quanto aos descontos incondicionais?

  • Segundo o Plano de Contas do Resultado:

    1. RECEITA E DESPESAS FINANCEIRAS

    1.1) DESPESAS FINANCEIRAS

    [...]

    1.2) RECEITAS FINANCEIRAS

    Descontos obtidos

    Juros recebidos ou auferidos

    Receitas sobre outros investimentos temporários

    Prêmio de resgate de títulos e debêntures

    [...]

    OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS

    [...]

    Outros resultados em investimentos avaliados pela equivalência patrimonial

    Se estiver errado, corrija-me.

    Bons estudos!

  • Desconto incondicional (comercial): a empresa que recebe não precisa contabilizar. A empresa que concede registra como dedução da receita bruta.

    Desconto condicional (financeiro): a empresa que recebe registra como receita financeira. A empresa que concede registra como despesa financeira.


ID
2742730
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a opção que indica, no patrimônio líquido de uma sociedade empresária, o item que faz parte da reserva de lucro.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    Pela Lei das S/A ( Lei 6.404/76) classificam-se como reservas de lucros:

     

    a) Reserva Legal;
    b) Reserva Estatutária;
    c) Reserva para Contingências;
    d) Reserva de Lucros a Realizar;
    e) Reserva de Lucros para Expansão;
    f) Reserva de Incentivos Fiscais.

     

    Bons Estudos!

  • Alternativas A, D e E são Reservas de Capital.

     

    A letra B eu nunca ouvi falar. Quem puder ajudar...

  • GABARITO LETRA C

     

    RESERVA DE LUCROS


    As reservas de lucros são as contas de reservas constituídas pela apropriação de lucros da companhia, conforme previsto no § 4º do art. 182 da Lei 6.404/76, para atender a várias finalidades, sendo sua constituição efetivada por disposição da lei ou por proposta dos órgãos da administração. 

    Referidas reservas devem fazer parte do Patrimônio Líquido.

    CLASSIFICAÇÃO

    Pela Lei das S/A, classificam-se como reservas de lucros:

    a) Reserva Legal;
    b) Reserva Estatutária;
    c) Reserva para Contingências;
    d) Reserva de Lucros a Realizar;
    e) Reserva de Lucros para Expansão;
    f) Reserva de Incentivos Fiscais.

     

  • Esclarecendo a letra B

    "As bancas estão cobrando uma reserva de capital que foi criada pela CVM e trazida em suas Instruções n. 319/99 e n. 349/01. É a “reserva especial de ágio na incorporação reversa”.

    Incorporação é um tipo de combinação de negócios caracterizado pela absorção dos ativos de uma empresa por outra. A sociedade absorvida é extinta, continuando ativa a sociedade que incorporou os ativos da outra. É denominada de “reversa” porque a controlada incorpora a controladora, embora o normal seja a controladora incorporar a controlada.

    A reserva especial de ágio na incorporação é uma nova reserva de capital, além das originalmente previstas na Lei n. 6.404/76, disciplinada pela Instrução CVM.

    Segundo essa regulamentação, se houver ágio (valor pago a maior) em uma transação de incorporação de uma sociedade controladora por sua controlada, tal ágio deverá ser registrado como ativo no balanço da incorporadora, tendo como contrapartida essa reserva especial de capital.

    Essa conta aparece no Patrimônio Líquido da incorporadora, como contrapartida do montante de ágio resultante da aquisição do controle da companhia aberta que incorporar sua controladora"

    As demais alternativas, A , D e E são reservas de capital previstas na lei 6404/76.

    Fonte: https://blog.grancursosonline.com.br/coluna-futuro-fiscal-reservas-de-capital/

  • São classificadas como Reservas de Capital o ágio na emissão de ações, a reserva especial de ágio na incorporação e o produto da alienação de bônus de subscrição e partes beneficiárias.

    A Reserva de Incentivos Fiscais, por sua vez, é uma das Reservas de Lucros previstas pelos arts. 193 a 197 da Lei n° 6.404/76.

    Com isso, correta a alternativa C. 

  • As reservas de lucros previstas na Lei n. 6.404/76 são as seguintes: Reserva Legal; Reservas Estatutárias; Reservas para Contingências; Reserva de Incentivos Fiscais; Reserva de Retenção de Lucros; Reserva de Lucros a Realizar; Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído; e Reserva Específica de Prêmio de Debêntures.


ID
2742733
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Balancete de uma entidade apresentava os seguintes saldos, em 31/12/2017:


• Disponibilidades: R$ 50.000;

• Estoques com previsão de vendas em 420 dias: R$ 80.000;

• Clientes com vencimento em 390 dias: R$ 40.000;

• Perdas estimadas com estoques: R$ 8.000;

• Perdas estimadas com crédito de liquidação duvidosa de clientes: R$ 2.000;

• Contas a receber pela venda de um terreno em 90 dias: R$ 60.000;

• Veículo: R$ 50.000;

• Seguro do veículo pago antecipadamente, em 01/01/2017, apropriado mensalmente de forma linear por dois anos: R$ 12.000;

• Depreciação acumulada do veículo: R$ 10.000;

• Perda por teste de recuperabilidade do veículo: R$ 5.000.


Assinale a opção que indica o valor do ativo circulante no balanço patrimonial da entidade, em 31/12/2017:

Alternativas
Comentários
  •                                                             Ativo

     Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

     I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;

     

    • Disponibilidades R$ 50.000

    • Contas a receber pela venda de um terreno em 90 dias R$ 60.000

    • Seguro do veículo pago antecip., em 01/01/2017, apropr. mensalmente de forma linear por 2 anos R$ 12.000*50%...R$ 6.000

    (=) Valor do Ativo Circulante no balanço patrimonial da entidade, em 31/12/2017....................................................R$ 116.000

     

    GAB. B

     

    LEI 6404/76

     

  • GABARITO: B

     

     Art. 179. Lei 6.404/76 

    As contas serão classificadas do seguinte modo:

     I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;

     

    Alguns pontos de conhecimento para resolver a questão:

     

    1-  a classificação como ativo circulante será pelos próximos 12 meses após o exercício corrente;

    A PARTIR DISSO ELIMINAMOS AS SEGUINTES INFORMAÇÕES DE CÁLCULO:

    Se os saldos são de 31/12/2017,

    • Estoques com previsão de vendas em 420 dias (14 MESES): R$ 80.000;

    • Clientes com vencimento em 390 (13 MESES) dias: R$ 40.000;

     

    CONSEQUENTEMENTE TAMBÉM NÃO ENTRARÃO NO CÁLCULO:

     

    • Perdas estimadas com estoques: R$ 8.000;

    • Perdas estimadas com crédito de liquidação duvidosa de clientes: R$ 2.000;

     

    2 -Veículo é ativo imobilizado, e conforme o CPC 26 o Ativo não Circulante é composto por Realizável a Longo Prazo, Imobilizado, Intangível e Investimentos.

     

    A PARTIR DISSO ELIMINAMOS:

    Veículo: R$ 50.000;

    Depreciação acumulada do veículo: R$ 10.000;

    Perda por teste de recuperabilidade do veículo: R$ 5.000.

     

    3- Despesas diferidas são aqueles pagamentos adiantados, que nos dão direitos ao invés de obrigações (como adiantamento de aluguéis e seguros, por exemplo). A despesa deve ser reconhecida proporcionalmente ao uso.)

     

    SOBRARAM ESSAS CONTAS PARA SE CHEGAR AO VALOR DO ATIVO CIRCULANTE:

     

    • Disponibilidades: R$ 50.000;

    • Contas a receber pela venda de um terreno em 90 dias: R$ 60.000;

    • Seguro do veículo pago antecipadamente, em 01/01/2017, apropriado mensalmente de forma linear por dois anos: R$ 12.000;12.000/24 meses = R$ 500,00 mensais a abater do valor total

    De 01/01/2017 a 31/12/2017 = 12 meses de seguro transcorrido (R$ 6.000), ainda faltam R$ 6.000  a transcorrer, e como são para os próximos 12 meses tambem serão ativos circulantes.

     

    Cálculo do Ativo Circulante:

    • Disponibilidades: R$ 50.000;

    • Contas a receber pela venda de um terreno em 90 dias: R$ 60.000;

    • Seguro do veículo que ainda não transcorreu : R$ 6.000

    _________________________________________________________

    Total: R$ 116.000

     

     

    Bons Estudos!

  • Segundo o art. 179 da Lei n° 6.404/76 serão classificadas no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.

    Sendo assim, a partir dos dados do enunciado vamos calcular o valor total do Ativo Circulante da entidade.

    Disponibilidades R$ 50.000

    Contas a receber (terreno) R$ 60.000

    Seguro a Vencer R$ 6.000

    Ativo Circulante R$ 116.000

    Em regra os estoques são classificados no Ativo Circulante. No entanto, em empresas onde a realização dos estoques é esperada para além de 1 ano sua classificação deve ser no Ativo Não Circulante – Realizável a Longo Prazo, exceto se o ciclo operacional da empresa for superior a 12 meses.

    Como não há informações a respeito do ciclo operacional vamos considerar que seja de 1 ano.

    O Ativo Não Circulante – Realizável a Longo Prazo, por sua vez, será composto pelas seguinte contas:

    Estoques com previsão de vendas em 420 dias R$ 80.000

    ( – ) Perdas estimadas com estoques (R$ 8.000)

    Clientes com vencimento em 390 dias R$ 40.000

    ( – ) Perdas estimadas com crédito de liquidação duvidosa de clientes (R$ 2.000)

    Seguro a Vencer R$ 6.000

    Ativo Não Circulante – Realizável a Longo Prazo R$ 116.000 

    Com isso, correta a alternativa B.

    Obs.: Como o contrato de seguro possui vigência de 24 meses metade do valor será apresentado no Ativo Circulante e o restante no Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo.

  • Segundo o art. 179 da Lei n° 6.404/76 serão classificadas no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.

    Sendo assim, a partir dos dados do enunciado vamos calcular o valor total do Ativo Circulante da entidade.

    Disponibilidades R$ 50.000

    Contas a receber (terreno) R$ 60.000

    Seguro a Vencer R$ 6.000

    Ativo Circulante R$ 116.000

    Em regra os estoques são classificados no Ativo Circulante. No entanto, em empresas onde a realização dos estoques é esperada para além de 1 ano sua classificação deve ser no Ativo Não Circulante – Realizável a Longo Prazo, exceto se o ciclo operacional da empresa for superior a 12 meses.

    Como não há informações a respeito do ciclo operacional vamos considerar que seja de 1 ano.

    O Ativo Não Circulante – Realizável a Longo Prazo, por sua vez, será composto pelas seguinte contas:

    Estoques com previsão de vendas em 420 dias R$ 80.000

    ( – ) Perdas estimadas com estoques (R$ 8.000)

    Clientes com vencimento em 390 dias R$ 40.000

    ( – ) Perdas estimadas com crédito de liquidação duvidosa de clientes (R$ 2.000)

    Seguro a Vencer R$ 6.000

    Ativo Não Circulante – Realizável a Longo Prazo R$ 116.000 

    Com isso, correta a alternativa B.

    Obs.: Como o contrato de seguro possui vigência de 24 meses metade do valor será apresentado no Ativo Circulante e o restante no Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo.


ID
2742739
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No Balanço Patrimonial de uma entidade, as aplicações de recursos representam

Alternativas
Comentários
  • ATIVO = APLICAÇÃO DE RECURSOS; PASSIVO, PL= ORIGEM DE RECURSOS

  • As contas de Passivo (Passivo Exigível e Patrimônio Líquido) representam as origens dos recursos. As contas do Ativo, por sua vez, representam, por sua natureza, aplicações de recursos.

    Além disso, as Receitas representam origens de recursos, ao passo que as despesas representam aplicações de recursos.

    Com isso, correta a alternativa A.

  • (A)

    Outra que ajuda a responder:

    FGV / BANESTE / CONTABILIDADE

    Ao analisar diversos Balanços Patrimoniais de empresas, um analista percebe que tanto o lado esquerdo como o lado direito desse tipo de relatório contábil sempre apresentam o mesmo total em unidades monetárias.

    Uma maneira de entender essa constatação é que tanto as aplicações como as origens de recursos da empresa são sempre retratadas, respectivamente, como:

    (A)“Ativo” e “Passivo + Patrimônio Líquido”;

  • As aplicações de recursos representam ativos no balanço patrimonial. 

  • GAB:A

    As aplicações de recursos no balanço patrimonial (contas patrimoniais) são apresentadas no lado do ativo. Nos bens e direitos.

    aplicações de recursos= débito ( ATIVO)

    Origem de recursos= crédito ( PASSIVO/PL)

  • Minha contribuição.

    As aplicações de recursos representam ativos no balanço patrimonial.

    Gabarito: A

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!


ID
2742742
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma livraria não possuía, em 31/12/2016, estoque do livro Contabilidade. Em janeiro de 2017, ela adquiriu quinhentas unidades do livro por R$ 35.000. Na compra, incorreu em frete para transporte dos livros, no valor de R$ 3.000. Além disso, mandou preparar folhetos para divulgação exclusiva desse livro, no valor de R$ 5.000.


Em janeiro de 2017, o livro começou a ser vendido por R$ 100. Nesse mês, cem livros foram vendidos.


Em fevereiro de 2017, a livraria passou a vender o livro a R$ 80, sendo que cinquenta unidades foram vendidas.


Em março de 2017, o preço do livro passou a R$ 70 e duzentas unidades foram vendidas.


Em abril de 2017, a livraria aumentou o preço do livro para R$ 85. No mês, quarenta unidades foram vendidas.


Assinale a opção que indica o valor do custo das mercadorias vendidas referente ao livro na Demonstração do Resultado do Exercício, de janeiro a abril da livraria.

Alternativas
Comentários
  • CPC 16

    16. Exemplos de itens não incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período em que são incorridos:  

    (d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.

    Em janeiro de 2017, ela adquiriu 500 unidades do livro por R$ 35.000. Na compra, incorreu em frete para transporte dos livros, no valor de R$ 3.000. Além disso, mandou preparar folhetos para divulgação exclusiva desse livro, no valor de R$ 5.000.

     

    DESPESA: R$ 5.000

    ESTOQUE:R$ 35.000 + R$ 3.000= R$ 38.000

     

                                              ENTRADA                                          SAÍDA                            SALDO FINAL

     EVENTOS      QNTDE   VR UN.    TOTAL                QNTDE        VR UN.     TOTAL         QNTDE   VR UN.     TOTAL

    Compra/JAN.      500       R$ 76      R$ 38.000                                                                  500         R$ 76     R$ 38.000 

    Venda/JAN.                                                                100            R$ 76      R$ 7.600       400         R$ 76     R$ 30.400 

    ..........................................................................................................................................................................................

    Venda/FEV.                                                                 50              R$ 76      R$ 3.800       350         R$ 76     R$ 26.600  

    ..........................................................................................................................................................................................

    Mensuração/MARÇO

    9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo (R$ 76) ou pelo

    valor realizável líquido (R$ 70), dos dois o menor.  

    CUSTO (VRL)                                                                                                                  350          R$ 70     R$ 24.500       

    Venda/MARÇO.                                                           200            R$ 70        R$ 14.000    150          R$ 70     R$ 10.500    

    .........................................................................................................................................................................................................

    VRL...............................R$ 85   

    CUSTO ANTERIOR......R$ 76 

    (=) Dos 2, o menor........ R$ 76    

    Venda/ABROÇ.                                                             40               R$ 76        R$ 3.040      110            R$ 76    R$ 8.360

     

    CMV=R$ 7.600 + R$ 3.800 + R$ 14.000 + R$ 3.040  =R$ 28.440

     

    GAB. B

     

  • por que eu faço a mensuração subsequente somente a partir de março ?

  • Clovis lima, porque o estoque é mensurado pelo custo ou valor realizável liq, dos dois o menor.

    Nos meses de jan e fev os valores realizáveis líquidos são maiores que o valor de custo de estoque, então consideramos o valor do custo de estoque, que é 76,00

    Apenas em março o valor realizável liquido é menor que o custo de estoque. Por isso o consideramos na conta.

  • Os estoques devem ser mensurados pelo custo de aquisição ou valor realizável líquido, dos dois o menor. Com isso, vamos calcular o custo de aquisição do item.

    Preço de Aquisição  R$ 35.000

    ( + )  Frete  R$ 3.000

    ( = )  Custo  R$ 38.000

    Perceba que os gastos com divulgação desse livro, no valor de R$ 5.000, não fazem parte do custo do estoque (são despesas). 

    Com isso, conclui-se que o custo unitário de aquisição é de R$ 76,00 (R$ 38.000 / 500 unidades).

    Ao analisar os preços de venda praticados ao longo de 2017 percebe-se que apenas em março o valor realizável líquido é inferior ao custo. Neste mês, portanto certamente a entidade teve que reconhecer uma perda por redução ao valor realizável líquido em seus estoques, retificando-o. Aliás, quando a questão não dá informações a respeito das despesas de venda, considere que o valor de venda é o valor realizável líquido.

    A partir disso vamos comparar o custo do estoque, de R$ 76, com o valor realizável líquido em todos os meses, definindo qual é o valor contábil do estoque.

    A partir do valor contábil vamos calcular o custo das mercadorias vendidas em cada período.

    Assim, o valor total do Custo das Mercadorias Vendidas foi de R$ 28.440 (7.600 + 3.800 + 14.000 + 3.040).

  • O pulo do gato da questão é saber que a lei manda avaliar o estoque pelo custo de compra ou o valor líquido realizado, o que for menor ! Fazendo com que seja avaliado pelo valor líquido realizado no mês de março.

  • Tem-se que o preço de aquisição foi de :

    R$ 35.000 (LIVROS) + R$ 3.000 (FRETE) = R$ 38.000

    Veja que os R$ 5.000 gastos com folhetos não entram neste preço, haja vista ser uma despesa, não faz parte do estoque.

    O preço unitário por livro é de : ( R$ 38.000/500) = R$ 76/un.

    Estes R$ 76,00 devem ser considerados como valor contábil para o cálculo do CMV. Dos meses apresentados, temos que somente em março o preço que o livro foi vendido é inferior ao valor contábil. A empresa vai ter que tomar como despesa este valor inferior. Para o cálculo do CMV não é utilizado o valor de venda (QUANDO ESTE É MAIOR QUE O VALOR CONTÁBIL), mas sim o valor que foi pago na aquisição(VALOR CONTÁBIL) pela quantidade efetivamente vendida. Então, temos que:

    Janeiro

    (R$ 76 x 100) = R$ 7.600

    Fevereiro

    (R$ 76 x50) = R$ 3.800

    Março

    (R$ 70 x 200) = R$ 14.000 (Note que aqui foi utilizado o valor de venda, pois ele é menor que o valor contábil).

    Abril

    (R$ 76 x 40) = R$ 3.040

    CMV = R$(7.600+3.800+14.000+3.040) = R$ 28.440

  • p/ revisão

  • fiquei boiando na questão porque acreditava que a divulgação seria subtraída do preço de revenda, para chegar ao realizável líquido.

  • #verdenovo

  • PRECO 35000

    FRETE 3000

    = CUSTO 38000

    / UNID 500

    = CUSTO UNITARIO = 76

    oS ESTOQUES SAO AVALIADOS PELO CUSTO OU SEU VALOR REALIZAVEL LIQUIDO DOS DOIS O MENOR

    O CMV DE VENDA DE JANEIRO 100XX76=7600

    CMV DE VENDA FEVEREIRO 50X76=3800

    CMV DE VENDA DE MARÇO 200X 70 ( PERCEBA QUE 70 É MENOR QUE 76 QUE É O VALOR DO CUSTO) =14000

    CMV DE VENDA DE ABRIL 40X76=8040

    CVM = 28 440

  • #verdenovo


ID
2742745
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade apresentou os seguintes saldos em seu balancete de 31/12/2017:


Vendas de mercadorias: R$ 500.000;

Estoque final de mercadorias: R$ 100.000;

Estoque inicial de mercadorias: R$ 150.000;

Venda de ativo imobilizado: R$ 100.000;

Compras de mercadorias: R$ 300.000;

Custo do ativo imobilizado vendido: R$ 70.000;

Despesas administrativas: R$ 50.000;

Despesas comerciais: R$ 40.000;

Dividendos: R$ 10.000;

Despesa financeira: R$ 30.000;

Reserva para contingências: R$ 12.000;


Imposto sobre a renda e contribuição social: 34% sobre o lucro antes do imposto sobre a renda e contribuição social.


Assinale a opção que indica o lucro líquido apresentado pela entidade, em 31/12/2017, dado que todas as receitas são tributáveis e todas as despesas são dedutíveis.

Alternativas
Comentários
  • PL:

    Reserva para contingências:                         R$   12.000

    Dividendos:                                                R$   10.000

     

    Cálculo do CMV:

    Estoque final de mercadorias:                      R$ 100.000;

    Estoque inicial de mercadorias:                    R$ 150.000;

    Compras de mercadorias:                            R$ 300.000;

    CMV=R$ 150.000 + R$ 300.000 -  R$ 100.000= R$ 350.000

     

    Cálculo do Ganho:

    Venda de ativo imobilizado:                          R$ 100.000;

    Custo do ativo imobilizado vendido:              R$   70.000;

    Ganho de capital=R$ 100.000 - R$ 70.000=R$  30.000

     

    (+) Vendas de mercadorias:                                R$ 500.000

    (-) CMV:                                                              R$ 350.000

    (-) Despesas administrativas:                             R$   50.000

    (-) Despesas comerciais:                                    R$   40.000

    (-) Despesa financeira:                                       R$   30.000

    (+) Ganho de capital:                                          R$  30.000

    (=) LAIR:                                                             R$   60.000

    (-) IRCSLLl: (34%*R$   60.000)                          R$   20.400

    (=) Lucro Líquido:                                               R$   39.600

     

    GAB. D

  • A partir dos dados do enunciado vamos elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Como não há informação direta a respeito do Custo das Mercadorias Vendidas, vamos calcular seu valor.

    CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final

    CMV = 150.000 + 300.000 - 100.000 = R$ 350.000

    Com isso podemos, enfim, elaborar a DRE. Como não há informações sobre deduções da receita bruta vamos partir da receita líquida.

    Vendas Líquidas R$ 500.000

    ( – ) CMV (R$ 350.000)

    ( = ) Lucro Bruto R$ 150.000

    ( – ) Despesas Administrativas (R$ 50.000)

    ( – ) Despesas Comerciais (R$ 40.000)

    ( – ) Despesas Financeiras (R$ 30.000)

    ( = ) Lucro Operacional R$ 30.000

    ( + ) Outras Receitas R$ 30.000 → ref. ao imobilizado (100.000 – 70.000)

    ( = ) Lucro Antes do IR/CSLL R$ 60.000

    ( – ) IR/CSLL (R$ 20.400) → 34% x R$ 60.000

    ( = ) Lucro Líquido R$ 39.600

    Com isso, correta a alternativa D.

  • não entendo, e os 10mil de dividendos?

    lucro liquido não é após o pagamento dos dividendos?

  • Lucas, os dividendos não entram na DRE, aparecem após o lucro líquido (na DLPA), assim como as reservas.

    Na DRE é feita a apuração do Lucro Líquido e na DLPA é feita a distribuição desse Lucro.

    Para não errar esse tipo de questão temos que prestar atenção se o enunciado pede LUCRO líquido ou RESULTADO líquido.

    Quando pedir lucro líquido você fará a apuração da DRE.

    Quando pedir resultado líquido, após apurar o lucro líquido, você irá destiná-lo para as reservas e dividendos.

    O que restar é o resultado líquido.

    Explicação retirada de outro site.

  • Lucas, eu também tive grande confusão com o gabarito da questão. No entanto segue o esclarecimento, que devemos levar para outras questões:

    A confusão reside na seguinte questão: Dividendo é Diferente de Participação.

    Segundo o Prof. Igor Cintra: Dividendos representam parcelas do lucro do exercício a serem distribuídas aos acionistas no fim do exercício social. Enquanto as Participações, em acordo com o estatuto, dizem respeito aos debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;

    Dividendo são evidenciados na DMPL e as participações na DRE.

  • Pessoal, acabei errando a questão por considerar Reserva para Contingência como despesa, mas depois lembrei que não a contabilizamos enquanto o Passivo estiver contingente! Colocamos, no máximo, nas Notas explicativas (se for evento possível).

  • CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final

    CMV = 150.000 + 300.000 - 100.000 = R$ 350.000

    Com isso podemos, enfim, elaborar a DRE. Como não há informações sobre deduções da receita bruta vamos partir da receita líquida.

    Vendas Líquidas R$ 500.000

    ( – ) CMV (R$ 350.000)

    ( = ) Lucro Bruto R$ 150.000

    ( – ) Despesas Administrativas (R$ 50.000)

    ( – ) Despesas Comerciais (R$ 40.000)

    ( – ) Despesas Financeiras (R$ 30.000)

    ( = ) Lucro Operacional R$ 30.000

    ( + ) Outras Receitas R$ 30.000 → ref. ao imobilizado (100.000 – 70.000)

    ( = ) Lucro Antes do IR/CSLL R$ 60.000

    ( – ) IR/CSLL (R$ 20.400) → 34% x R$ 60.000

    ( = ) Lucro Líquido R$ 39.600

    Com isso, correta a alternativa D.


ID
2742751
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Sobre os objetivos da análise vertical do balanço patrimonial de uma entidade, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "D"

     

    A análise vertical evidencia o quanto (em percentual) cada componente de uma demonstração contábeil representa em relação ao todo, ou seja, ao total do grupo em análise.

     

     

     a) Detectar a composição percentual das receitas e despesas, evidenciando aquelas que mais influenciaram na formação do resultado.  

    Fiquei em dúvida nessa. Embora o próprio objetido da DRE seja evidenciar a participação de cada componente na formação do resultado. Assim, não me parece ser mais adequado a utilização da análise vertical neste caso.

     

     b) Verificar o comportamento de cada aplicação e a origem dos recursos que compõem o patrimônio da entidade. 

    Analisar a origem dos recursos é função dos índices de endividamento.

     

     c) Mostrar a evolução de cada componente que compõe o patrimônio da entidade, período a período.  

    Mostrar a evolução de um período para outro é função da análise horizontal.

     

     d)Visualizar de modo objetivo e direto a representatividade de cada componente que compõe o patrimônio da entidade. 

    Correto. A análise vertical faz justamente isso. Ela analisa a representatividade de cada componente em relação ao total.

     

     e) Medir a posição financeira da entidade.

    Função dos índices de liquidez (Geral, Seca e Corrente)

  • A letra A está errada, pois DRE não apresenta % de participação. Essa % deveria ser calculada.

  • A letra A está errada pois o enunciado pede análise vertical no BALANÇO PATRIMONIAL, não na DRE!!!!

  • Certo

    D - palavra chave é  representatividade


    Erradas

    A - fala sobre receitas e despesas, mas a pergunta era sobre balanço patrimonial

    B - fala sobre comportamento, que é melhor analisado na análise horizontal

    C - fala sobre evolução, que é vista na análise horizontal

    E - posição financeira da entidade, melhor verificada em índices

  • Gabarito: letra D.

    Comentário:

    Vimos na aula de hoje que a Análise Vertical, também chamada de análise estática ou de estrutura, evidencia a composição do patrimônio da empresa em determinada data. Indica, portanto, os coeficientes de participação relativa de cada conta no conjunto das demonstrações financeiras. Assim, objetiva visualizar de modo objetivo e direto a representatividade de cada componente que compõe o patrimônio da entidade, como afirma a letra D.

    A letra A também é realizada por meio da análise vertical, porém o demonstrativo analisado é a Demonstração do Resultado (DRE) e não o balanço patrimonial, como pede o enunciado.

    As letras B e C são objetivo da Análise Horizontal (quando se fala em “comportamento”, presume-se que é uma análise temporal), como vimos também na aula de hoje.

    A letra E indica o objetivo da análise de liquidez da entidade, como veremos adiante no nosso curso.

  • Letra A: realizada por meio da análise vertical, porém o demonstrativo analisado é a (DRE) e não o BP.

    Letras B e C: são objetivo da Análise Horizontal (quando se fala em “comportamento”, presume-se que é uma análise temporal).

    Letra E: indica o objetivo da análise de liquidez da entidade.

    Fonte: Daniel Negreiros - Direção Concursos.

  • análise vertical detalha a participação de cada item do balanço patrimonial sobre os ativos ou passivos totais. Por exemplo, qual é o percentual dos ativos circulantes (recursos disponíveis no curto prazo) em relação ao total dos ativos. ... impacto dos investimentos sobre o patrimônio


ID
2742754
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Um analista deseja analisar a evolução do resultado de uma entidade.


Seu foco deve ser a análise

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "A"

     

    A análise horizontal compara dois períodos diferentes das demonstrações contábeis, assim, é a única capaz de analisar a EVOLUÇÃO do resultado de um período para outro.

  • evolução => análise horizontal

  • falou em evolucao no tempo ja lembra de analise horizontal

    falou em estrutura ja relaciona com analise vertical

  • análise horizontal trata de avaliação temporal/Evolução, de tendências entre períodos. É uma técnica que parte da comparação do valor de cada item do demonstrativo, em cada período, com o valor correspondente em um determinado período anterior, considerado como base.


ID
2742760
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Uma sociedade empresária apresenta endividamento geral de 0,70. Isso significa que

Alternativas
Comentários
  • PE=PC + PÑC

    Endividamento Geral=PE/ATIVO

    70%=PE/ATIVO

     

    EX.:Endividamento Geral=7/10

    Significa que do seu ativo total, 30% são financiados por capital próprio.

     

    Por que não é letra B "ela é capaz de pagar 70% de suas dívidas totais com os seus ativos com realização a curto e a longo prazo"?

    R: o correto seria "ela é capaz de pagar 100% de suas dívidas totais com os seus ativos com realização a curto e a longo prazo"

    Gab. D

     

  • em outras palavras endividamento geral de 0,70. Isso significa que para cada 1,00 que a empresa tem , a empresa tem 0,70 de dividas

  • Endividamento Geral = (passivo circulante + passivo não circulante) / (ativo circulante + ativo não circulante)

    EG = 70% ou 0,7 -> significa que o passivo exigível corresponde a 70% do ativo total, ou, de outro modo, que 30% do ativo total são financiados por capital próprio.

    Letra D.


ID
2742763
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Uma entidade apresentou índice de imobilização de 1,1, em 2016, e de 0,5, em 2017.


Assinale a opção que indica uma causa para a diminuição do índice.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "A"

     

    O índice de imobilização representa o quanto do PL (Patrimônio Líquido) está imobilizado. Assim, um índice de 1,1 significa que todo o PL mais alguma parte do Passivo Exigível está financiando o imobilizado, já que o índice está acima de 1,0.

     

    Assim, quando há integralização de capital social em dinheiro, temos ao mesmo tempo, aumento do PL e aumento do Ativo Circulante, sem que haja qualquer modificação no Ativo Imobilizado. Dessa forma, temos uma redução no índice de imobilização.

  • Alguém sabe dizer o erro da letra "D"? Obrigada!

  • Respondendo a Sílvia Medina, havendo Integralização de capital social em dinheiro, é certo um aumento do PL - o que diminui o índice. Mas havendo uma venda de ativo intangível não é certo uma diminuição do Ativo Não Circulante “Investimentos”, “Imobilizado” e “Intangível”, pois pode-se, por exemplo, vender um intangível por ações na empresa.

    Mas a alternativa não está de todo errado, não houvesse a letra a. Agora, estivesse escrito "recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangível" aí teríamos duas alternativas corretas.

  • Gabarito: A

    Nesta vídeo aula, o professor explica essa questão, 2:18:00: https://www.youtube.com/watch?v=a2XRCOHelp4&list=WL&index=77&t=2s


ID
2742769
Banca
FGV
Órgão
MPE-AL
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Assinale a opção que indica a diferença entre o índice da margem de lucro genuinamente operacional (MGO) e o da margem operacional líquida (MOL).

Alternativas
Comentários
  • MGO = EBTIDA

  • A margem líquida (rentabilidade sobre vendas ou retorno sobre vendas)

    corresponde ao valor do lucro líquido no total das Vendas Líquidas (Receita

    Líquida de Vendas) apurada pela companhia. Em outras palavras, corresponde

    ao percentual de lucratividade gerada pela empresa.

    A margem operacional corresponde ao percentual do valor do lucro operacional

    (ou lucro operacional líquido) no total das Vendas Líquidas (Receita Líquida de

    Vendas) apurada pela companhia.

    O lucro operacional líquido vem antes de deduzir os impostos e os juros.

    Logo, A MGO não leva em consideração os juros e os impostos e a MOL leva.

  • A MGO não leva em consideração os juros e os impostos. MGO = EBITDA (Earnings BEFORE Interest, Taxes, Depreciation and Amortization) Corresponde ao potencial de caixa que a empresa poderia gerar se pagasse tudo a vista. Tem a finalidade de demonstrar o potencial de geração operacional de caixa que uma empresa é capaz de produzir, ANTES de considerar o custo de qualquer empréstimo ou financiamento. “Lucro ANTES de Juros, Impostos, Depreciações e Amortizações” (LAJIDA).

    Gab, portanto ► C)