SóProvas



Prova FUNCAB - 2014 - PRF - Agente Administrativo - 02


ID
1266106
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
                                                         A era do automóvel

        E, subitamente, é a era do Automóvel, O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os descombros da cidade velha, e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações.[...]
        [...] Ruas arrasaram-se, avenidas surgiram, os impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou,arrastando desvaíradamente uma catadupa de automóveis, Agora, nós vivemos positivamente nos momentos do automóvel, em que o chauffeur é rei, é soberano, é tirano.
        Vivemos inteiramente presos ao Automóvel. O Automóvel ritmiza a vida vertiginosa, a ânsia das velocidades, o desvario de chegar ao fim, os nossos sentimentos de moral, de estética, de prazer, de economia, de amor.
        [...] Passamos como um raio, de óculos enfumaçados por causa da poeira. Não vemos as árvores. São as árvores que olham para nós com inveja. Assim o Automóvel acabou com aquela modesta felicidade nossa de bater palmas aos trechos de floresta, [...] A natureza recolhe-se humilhada. Em compensação temos palácios, altos palácios nascidos do fumo de gasolina dos primeiros automóveis e a febre do grande devora-nos. Febre insopitável e benfazeja! Não se lhe pode resistir.[...]
João do Rio, In: GOMES, Renato Cordeiro (Org.) Rio de Janeiro: Agir, 2005 p. 57-60.

Vocabulário:
benfazejo: que é bem-vindo
catadupa: jorro, derramamento grande
desabrido: rude, violento
insopitável: incontrolável

Com relação ao fragmento da crônica de João do Rio, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "A"

     

    ALTERNATIVA "B" INCORRETA 

    JUSTIFICATIVA - O texto afirma justamente o contrário “o desvario de CHEGAR AO FIM, os nossos sentimentos de moral, de estética, de prazer, de economia, de amor.”, não se encontra registro da arquitetura estática e estética da cidade, como casas, sobrados ou cafés. O que importa é o carro e sua chegada.

     

    ALTERNATIVA "C" INCORRETA

    JUSTIFICATIVA - O fragmento faz referência ao que DEVORA, ao que HUMILHA, sem apontar desejo por ela, o homem é submetido e se rende a ela.

     

    ALTERNATIVA "D" INCORRETA

    JUSTIFICATIVA - INCORRETO porque é o carro que vais estabelecer essa artificialidade, é ele o “monstro novo” que leva à saída do privado para o espaço da rua, é ele através dele que se “percebe nitidamente, o papel que João do Rio atribui ao automóvel, inclusive, na maioria das vezes, grafando em letra maiúscula o nome desse novo ser, que povoa o Rio de Janeiro, que teve suas ruas adaptadas para receber esse “monstro” da modernidade que é o automóvel. O carro, assim, dita o ritmo da vida vertiginosa, desde a moral até os amores, mostrando como as relações humanas estavam COISIFICADAS na cidade”.

     

    ALTERNATIVA "E" INCORRETA

    JUSTIFICATIVA - INCORRETO, pois o texto NÃO SE PROPÕE TRAÇAR A TRAJETÓRIA, retrata as mudanças (NÃO o caminho) de um Rio de Janeiro que se abria para a modernidade, o autor age como um operador de cinematógrafo selecionando as imagens que mais eram coerentes com essa modernização que QUERIA REGISTRAR.

     

     


ID
1266109
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
                                                         A era do automóvel

        E, subitamente, é a era do Automóvel, O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os descombros da cidade velha, e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações.[...]
        [...] Ruas arrasaram-se, avenidas surgiram, os impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou,arrastando desvaíradamente uma catadupa de automóveis, Agora, nós vivemos positivamente nos momentos do automóvel, em que o chauffeur é rei, é soberano, é tirano.
        Vivemos inteiramente presos ao Automóvel. O Automóvel ritmiza a vida vertiginosa, a ânsia das velocidades, o desvario de chegar ao fim, os nossos sentimentos de moral, de estética, de prazer, de economia, de amor.
        [...] Passamos como um raio, de óculos enfumaçados por causa da poeira. Não vemos as árvores. São as árvores que olham para nós com inveja. Assim o Automóvel acabou com aquela modesta felicidade nossa de bater palmas aos trechos de floresta, [...] A natureza recolhe-se humilhada. Em compensação temos palácios, altos palácios nascidos do fumo de gasolina dos primeiros automóveis e a febre do grande devora-nos. Febre insopitável e benfazeja! Não se lhe pode resistir.[...]
João do Rio, In: GOMES, Renato Cordeiro (Org.) Rio de Janeiro: Agir, 2005 p. 57-60.

Vocabulário:
benfazejo: que é bem-vindo
catadupa: jorro, derramamento grande
desabrido: rude, violento
insopitável: incontrolável

À época em que a crônica foi escrita, o flâneur transitava pelas ruas e flanava.

“FLANAR, v. int. Passear ociosamente: vagabundear". Charles Baudelaire desenvolveu um significado para flâneur de “uma pessoa que anda pela cidade a fim de experimentá-ia". Portanto flanar pela cidade significava transitar prestando atenção em detalhes, minúcias, que só um verdadeira flâneur consegue perceber.

Uma passagem do texto que contraria esse conceito é:

Alternativas
Comentários
  • Colegas, alguém sabe pq é a letra "b"?

  • A questão pede a resposta que contrarie o significado de flanar, que, segundo a descrição constante do enunciado, é transitar prestando atenção aos detalhes. A alternativa B afirma que se passa como um raio, não se vê árvores etc, ou seja, não é possível prestar atenção aos detalhes.

  • CONTRARIA..... eu juro que li a palavra "SE ENCONTRA" nesse conceito. ;P

  • A pessoa cria uma ideologia de raciocínio, joga e argumenta algo imaginável ou possível de se entender. Haja maconha para elaborar uma questão dessas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • O que acontece, com a chegada do automóvel, é o advento da velocidade, não se tem mais o caminhar calmo e lento pelas ruas da cidade, refletindo sobre o que vê, usando a rua como espaço filosófico, espaço de meditação como se fosse a poltrona da casa do flâneur.

     

    No fragmento, a passagem do texto que aponta essa velocidade, que CONTRARIA O CONCEITO DO FLÂNEUR é a ALTERNATIVA "B"

     

    Além disso, cabe lembrar que irromper significa invadir; brotar; surgir; aparecer de repente, trazendo consigo a ideia de INESPERADO e NÃO de velocidade.

  • Antes você olhava as árvores e agora as árvores que te olham ( DORGAS?)

      

    Gab. B.

  • Bem rápido aqui:

    A questão dá a definição de Flanar, que significa transitar prestando atenção em detalhes. Por fim, pede a alternativa que seja contrário a isso, logo letra B, visto que a alternativa opõe-se a o termo flanar quando afirma: "Passamos como um raio, de óculos escuros por causa da poeira. Não vemos as árvores..."

    JOSUÉ 1:9

    Seja Forte e Corajoso.

    "A escalada é longa, mas, no fim, estaremos no topo


ID
1266112
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
                                                         A era do automóvel

        E, subitamente, é a era do Automóvel, O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os descombros da cidade velha, e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações.[...]
        [...] Ruas arrasaram-se, avenidas surgiram, os impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou,arrastando desvaíradamente uma catadupa de automóveis, Agora, nós vivemos positivamente nos momentos do automóvel, em que o chauffeur é rei, é soberano, é tirano.
        Vivemos inteiramente presos ao Automóvel. O Automóvel ritmiza a vida vertiginosa, a ânsia das velocidades, o desvario de chegar ao fim, os nossos sentimentos de moral, de estética, de prazer, de economia, de amor.
        [...] Passamos como um raio, de óculos enfumaçados por causa da poeira. Não vemos as árvores. São as árvores que olham para nós com inveja. Assim o Automóvel acabou com aquela modesta felicidade nossa de bater palmas aos trechos de floresta, [...] A natureza recolhe-se humilhada. Em compensação temos palácios, altos palácios nascidos do fumo de gasolina dos primeiros automóveis e a febre do grande devora-nos. Febre insopitável e benfazeja! Não se lhe pode resistir.[...]
João do Rio, In: GOMES, Renato Cordeiro (Org.) Rio de Janeiro: Agir, 2005 p. 57-60.

Vocabulário:
benfazejo: que é bem-vindo
catadupa: jorro, derramamento grande
desabrido: rude, violento
insopitável: incontrolável

O desenvolvimento do tema da narrativa é atravessado pela experiência tanto coletiva quanto particular do autor. Essa característica, no texto de João do Rio, é irrefutável em:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Irrefutável

    adj.m e adj.f. Que não pode sofrer refutação ou contestação.
    Que foi comprovado, que pôde ser evidenciado: prova irrefutável. 
    Algo evidente, incontestável: testemunho irrefutável.
    pl. irrefutáveis. 
    (Etm. do latim: irrefutabilis)


    Fonte: http://www.dicio.com.br/irrefutavel/


  • Gabarito E:

    Acredito que o que deixa o item certo seja a palavra "nossas", pois fala da experiência coletiva (inclusive do autor) de bater palmas aos trechos de floresta.

  • Acho que o que identifica a  alternativa "e" como correta é o fato da presença  dos verbos" vivemos e passamos", uma vez que se trata da presença da primeira pessoa do plural , tornando assim tanto pessoal quanto coletiva narração proposta.

  • entender-se que o autor está incluído nas ações apresentadas na letra `e` juntamente com outras pessoas

  • “Assim o Automóvel acabou com aquela modesta felicidade nossa de bater palmas aos trechos de floresta."

    Gabarito E

  • Inconformado com o Gabarito e a resposta dos colegas, estou em dúvida nas alternativas C e ,E.  Posso afirmar categoricamente que é irrefutável a experiência coletiva como também do autor  que antureza, encontra-se "humilhada" pelo uso e crescimento desenfreado dos automóveis, devemos portanto por conta desta consciência, combater o impacto ambiental causado. Por favor se alguém puder me ajudar melhor a entender a questão serei muito grato.

    Um abraço e bom estudo a todos. 

  • Essa característica, no texto de João do Rio, é irrefutável apenas quando o autor FAZ USO DA PRIMEIRA PESSOA DO PLURAL, incluindo-se e mostrando, claramente, que ele - João do Rio- não abandona as ruas do Rio de Janeiro, frequenta-as ainda mais, na mesma intensidade e velocidade com que a cidade se moderniza. Além disso, cabe lembrar que as outras alternativas mostram-no como um espectador do que ocorre, postura registrada pelo uso dos verbos na terceira pessoa

     

    GABARITO: "E"

  • NOSSAS

    Significa a do autor e de das pessoas.

  • A alternativa "E" é a CORRETA

    .

     

     

    Esta questão trata de interpretação textual. Devemos indicar o trecho do texto que traz uma experiência coletiva e, ao mesmo tempo, particular do autor. Em outras palavras, o enunciado quer saber em que trecho abaixo o autor compartilha, de forma explícita, algo vivido por ele e por uma coletividade de pessoas. Vamos lá?

     

     

    a) “Febre insopitável e benfazeja! Não se lhe pode resistir.” (§ 4)

    INCORRETA. Gente, essa "febre" mencionada pelo autor é a provocada pelo uso massivo dos automóveis nas cidades. Vejam: "Em compensação temos palácios, altos palácios nascidos do fumo de gasolina dos primeiros automóveis e a febre do grande devora-nos."

    A construção "se lhe pode resistir" deve ser entendida da seguinte forma: Não se pode resistir a essa febre. Quem não pode resistir? O autor não fala. Fica subentendida a ideia de que ninguém pode resistir, mas não podemos dizer que o autor, de forma explícita, se inclui nesse grupo. 

    b) “Ruas arrasaram-se, avenidas surgiram, os impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou, arrastando desvairadamente uma catadupa de automóveis.' (§ 2)

    INCORRETA. Esse trecho trata de elementos relativos ao surgimento do automóvel: ruas, avenidas, impostos, etc. Veja que em momento algum o autor participa pessoalmente desse cenário. 

    c) “A natureza recolhe-se humilhada." (§ 4')

    INCORRETA. O autor fala apenas da natureza, portanto não se trata de uma experiência vivida por ele ou por uma coletividade.

    d) “e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações.” (§ 1)

    INCORRETA. Quem transformou tudo? O automóvel! Mais um trecho que não fala de algo vivido pelo autor.

    e) “Assim o Automóvel acabou com aquela modesta felicidade nossa de bater palmas aos trechos de floresta." (§ 4)

    CORRETA. A expressão "felicidade nossa" traz um elemento explícito de 1ª pessoa do plural. Felicidade de quem? De todos nós, inclusive do autor. Assim, ele deixa explícito que costumava "bater palmas aos trechos de floresta" e que isso foi interrompido pela chegada do automóvel.


ID
1266115
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
                                                        A era do automóvel

        E, subitamente, é a era do Automóvel, O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os descombros da cidade velha, e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações.[...]
        [...] Ruas arrasaram-se, avenidas surgiram, os impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou,arrastando desvaíradamente uma catadupa de automóveis, Agora, nós vivemos positivamente nos momentos do automóvel, em que o chauffeur é rei, é soberano, é tirano.
        Vivemos inteiramente presos ao Automóvel. O Automóvel ritmiza a vida vertiginosa, a ânsia das velocidades, o desvario de chegar ao fim, os nossos sentimentos de moral, de estética, de prazer, de economia, de amor.
        [...] Passamos como um raio, de óculos enfumaçados por causa da poeira. Não vemos as árvores. São as árvores que olham para nós com inveja. Assim o Automóvel acabou com aquela modesta felicidade nossa de bater palmas aos trechos de floresta, [...] A natureza recolhe-se humilhada. Em compensação temos palácios, altos palácios nascidos do fumo de gasolina dos primeiros automóveis e a febre do grande devora-nos. Febre insopitável e benfazeja! Não se lhe pode resistir.[...]
                        (João do Rio, In: GOMES, Renato Cordeiro (Org.) Rio de Janeiro: Agir, 2005 p. 57-60.)

Vocabulário:
benfazejo: que é bem-vindo
catadupa: jorro, derramamento grande
desabrido: rude, violento
insopitável: incontrolável


Texto 2
                                                   Falta de educação e velocidade

        Os anjos da morte estão cansados de nos recolher, a nós que nos matamos ou somos assassinados no tráfego das estradas, cidades, esquinas deste país. Os anjos da morte estão exaustos de pegar restos de vidas botadas fora. [...] Os anjos da morte suspiram por todo esse desperdício.
        [...]
        Outro dia observei na televisão um motorista, apanhado a quase 200 por hora, sendo entrevistado ainda dentro do carro. Fiquei impressionada com seu sorriso idiota, o arzinho arrogante, o jeito desafiador com que encarou a câmera num silêncio ofendido, quando perguntado sobre as razões da sua insanidade. Todo o seu ar era de quem estava coberto de razão: a lei e a segurança dos outros e a dele próprio nada valiam diante da sua onipotência.
        Atenção: os jovens são - em geral, mas não sempre - mais arrojados, mais imprudentes, têm menos experiência na direção. Portanto, são mais inclinados a acidentes, bobos ou fatais, em que a gente mata e morre. Mas há um número, impressionante de adultos - mais homens do que mulheres, diga-se de passagem, porque talvez sejam biologicamente mais agressivos - cometendo loucuras ao dirigir, avançando o sinal, quase empurrando o veículo da frente com seu para-choque, não cedendo passagem, ultrapassando em locais absurdos sem a menor segurança, bebendo antes de dirigir, enfim, usando o carro como um punhal hostil ou um falo frustrado.
        [...]
        Precisamos em quase tudo de autoridade e respeito, para que haja uma reforma generalizada, passando da desordem e do caos a algum tipo de segurança e bem-estar. Os motoristas americanos e europeus impressionam pela educação. Não por serem bonzinhos ou melhores do que nós, mas porque temem a lei, a punição, a cassação da carteira, a prisão, por coisas que aqui entre nós são consideradas apenas “normais", meros detalhes, “todo mundo faz assim".
        Autoridade justa, mas muito rigorosa, é o que talvez nos deixe mais lúcidos e mais bem-educados: em casa, na escola, na rua, na estrada, no bar, no clube, dentro do nosso carro. E os fatigados anjos da morte poderão, se não entrar em férias, ao menos relaxar um pouco.
                                                                                 (Lya Luft. Revista Veja, n° 2048, 20/02/2008.)

Uma nova pontuação de trechos, retirados dos textos 1 e 2, foram  feita de forma correta e sem alterar o sentido em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Observem que as vírgulas, por mais que pareçam em excesso, separam termos deslocados e orações intercaladas, não se configurando como erro).

    Outro dia,(1) observei,(2) na televisão,(3) um motorista,(4) apanhado a quase 200 por hora,(5) sendo entrevistado ainda dentro do carro.

    1 – a vírgula isola o adjunto adverbial de tempo.

    2 e 3 – vírgulas isolam adjunto adverbial de lugar.

    4 e 5 – vírgulas isolam oração reduzida de particípio.


    Fonte: Comentário de professor do Aprova: http://www.aprovaconcursos.com.br/noticias/2014/05/25/gabarito-prf-2014/ 

    PS: Errei! Chutei, pois pra mim todas estavam erradas, considerando a norma culta, mas lendo depois com mais atenção, a pergunta não cita "de acordo com a norma culta" dando a entender que queria apenas a alternativa gramaticalmente correta.

  • Quando a questão é complicada, até os comentários desaparecem.

  • Colegas, não entendi. A questão pede forma correta e sem alterar o sentido.  Na letra "a" a vírgula está separando sujeito de verbo o que não pode..."um motorista , apanhado...."

    Alguém sabe explicar?

  • Examinador passível de reprovação. Erro grave no enunciado:

    Uma nova pontuação de trechos, retirados dos textos 1 e 2, foram feita de forma correta e sem alterar o sentido em:

  • Amigo,

    Outro dia,  ( Eu)  observei (VTD) , na televisão (ADV de lugar),  um motorista(OD),  apanhado a  quase  200  por  hora(Aposto),  sendo  entrevistado  ainda  dentro  do  carro(OD), (texto 2 -§ 2 ) 

  • A questão não entende a si mesma. Erro grave de concordância no enunciado. Chama a SAMU!!! KKKK

     

     

  • Questão extremamente mal formulada, a começar pelo enunciado. Precisei ler várias vezes para "adivinhar" o que o examinador queria.

  • Questão contraditoria.

  • GABARITO: "A"

     

    ALTERNATIVA "B" INCORRETA - A alteração atribui aos óculos a característica “esfumaçados", portanto, o sentido não seria preservado com a mudança proposta no item

     

    ALTERNATIVA "C" INCORRETA - Com a mudança na pontuação, as ruas surgiram e as avenidas se arrasaram, alterando-se, portanto, o sentido apresentado originalmente.

     

    ALTERNATIVA "D" INCORRETA - Observe-se que a alteração da pontuação deixa entender que é a partir da morte que se poderá relaxar, quando, originalmente, os anjos são “anjos da morte”, “da morte” é uma expressão que atribui característica dos anjos e não um agente que promove qualquer outro acontecimento.

     

    ALTERNATIVA "E" INCORRETA - A mudança transforma a ideia negativa em afirmativa.

  • a alternativa B está errada porque separou com vírgula adjunto adnominal.

     

    Passamos como um raio de óculos, enfumaçados por causa da poeira.

                                                               adjunto adnominal.

     

    não se separa com vírgula adjunto adnominal, pode-se separar adjunto adnominal caso seja deslocada para o início da frase.

    ainda tô aprendendo essas porra de adjunto adnominal, adjunto adverbial, enfim. Corrijam-me caso esteja errado.

     

     

     

  • Só acho que quem formulou a questão deveria fazer umas aulas de Português. kkkkkkk

    "Foram feita" - Foram feitaS...


ID
1266118
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
                                                        A era do automóvel

        E, subitamente, é a era do Automóvel, O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os descombros da cidade velha, e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações.[...]
        [...] Ruas arrasaram-se, avenidas surgiram, os impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou,arrastando desvaíradamente uma catadupa de automóveis, Agora, nós vivemos positivamente nos momentos do automóvel, em que o chauffeur é rei, é soberano, é tirano.
        Vivemos inteiramente presos ao Automóvel. O Automóvel ritmiza a vida vertiginosa, a ânsia das velocidades, o desvario de chegar ao fim, os nossos sentimentos de moral, de estética, de prazer, de economia, de amor.
        [...] Passamos como um raio, de óculos enfumaçados por causa da poeira. Não vemos as árvores. São as árvores que olham para nós com inveja. Assim o Automóvel acabou com aquela modesta felicidade nossa de bater palmas aos trechos de floresta, [...] A natureza recolhe-se humilhada. Em compensação temos palácios, altos palácios nascidos do fumo de gasolina dos primeiros automóveis e a febre do grande devora-nos. Febre insopitável e benfazeja! Não se lhe pode resistir.[...]
                        (João do Rio, In: GOMES, Renato Cordeiro (Org.) Rio de Janeiro: Agir, 2005 p. 57-60.)

Vocabulário:
benfazejo: que é bem-vindo
catadupa: jorro, derramamento grande
desabrido: rude, violento
insopitável: incontrolável


Texto 2
                                                   Falta de educação e velocidade

        Os anjos da morte estão cansados de nos recolher, a nós que nos matamos ou somos assassinados no tráfego das estradas, cidades, esquinas deste país. Os anjos da morte estão exaustos de pegar restos de vidas botadas fora. [...] Os anjos da morte suspiram por todo esse desperdício.
        [...]
        Outro dia observei na televisão um motorista, apanhado a quase 200 por hora, sendo entrevistado ainda dentro do carro. Fiquei impressionada com seu sorriso idiota, o arzinho arrogante, o jeito desafiador com que encarou a câmera num silêncio ofendido, quando perguntado sobre as razões da sua insanidade. Todo o seu ar era de quem estava coberto de razão: a lei e a segurança dos outros e a dele próprio nada valiam diante da sua onipotência.
        Atenção: os jovens são - em geral, mas não sempre - mais arrojados, mais imprudentes, têm menos experiência na direção. Portanto, são mais inclinados a acidentes, bobos ou fatais, em que a gente mata e morre. Mas há um número, impressionante de adultos - mais homens do que mulheres, diga-se de passagem, porque talvez sejam biologicamente mais agressivos - cometendo loucuras ao dirigir, avançando o sinal, quase empurrando o veículo da frente com seu para-choque, não cedendo passagem, ultrapassando em locais absurdos sem a menor segurança, bebendo antes de dirigir, enfim, usando o carro como um punhal hostil ou um falo frustrado.
        [...]
        Precisamos em quase tudo de autoridade e respeito, para que haja uma reforma generalizada, passando da desordem e do caos a algum tipo de segurança e bem-estar. Os motoristas americanos e europeus impressionam pela educação. Não por serem bonzinhos ou melhores do que nós, mas porque temem a lei, a punição, a cassação da carteira, a prisão, por coisas que aqui entre nós são consideradas apenas “normais", meros detalhes, “todo mundo faz assim".
        Autoridade justa, mas muito rigorosa, é o que talvez nos deixe mais lúcidos e mais bem-educados: em casa, na escola, na rua, na estrada, no bar, no clube, dentro do nosso carro. E os fatigados anjos da morte poderão, se não entrar em férias, ao menos relaxar um pouco.
                                                                                 (Lya Luft. Revista Veja, n° 2048, 20/02/2008.)

Em uma das alternativas a seguir, o termo destacado do texto 2 funciona como objeto direto da oração a qual pertence. Assinale-o,

Alternativas
Comentários
  • A paz!

    Gabarito: Letra C.

    Segue o fragmento do texto:
    "Os anjos da morte estão exaustos de pegar restos de vidas botadas fora"

    De acordo com a regência do verbo pegar, ela pede um OD (Objeto direto).


    Sagrado coração de Jesus, sede nossa confiança!

  • O verbo suspiram neste caso, não poderia ser VTI por suspiram por algo que nesse caso suspiram por desperdício?

  • Muito bom comentário do vídeo! Vale apena assistir

  • Suspirar, VI.

  • a) cansados = predicativo do sujeito

    b) por todo esse desperdício = objeto indireto

    c) restos de vida = objeto direto

    d) de autoridade e respeito = objeto indireto

    e) Todo o seu ar = sujeito

     

    GABARITO: ALTERNATIVA "C"


ID
1266121
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
                                                        A era do automóvel

        E, subitamente, é a era do Automóvel, O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os descombros da cidade velha, e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações.[...]
        [...] Ruas arrasaram-se, avenidas surgiram, os impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou,arrastando desvaíradamente uma catadupa de automóveis, Agora, nós vivemos positivamente nos momentos do automóvel, em que o chauffeur é rei, é soberano, é tirano.
        Vivemos inteiramente presos ao Automóvel. O Automóvel ritmiza a vida vertiginosa, a ânsia das velocidades, o desvario de chegar ao fim, os nossos sentimentos de moral, de estética, de prazer, de economia, de amor.
        [...] Passamos como um raio, de óculos enfumaçados por causa da poeira. Não vemos as árvores. São as árvores que olham para nós com inveja. Assim o Automóvel acabou com aquela modesta felicidade nossa de bater palmas aos trechos de floresta, [...] A natureza recolhe-se humilhada. Em compensação temos palácios, altos palácios nascidos do fumo de gasolina dos primeiros automóveis e a febre do grande devora-nos. Febre insopitável e benfazeja! Não se lhe pode resistir.[...]
                        (João do Rio, In: GOMES, Renato Cordeiro (Org.) Rio de Janeiro: Agir, 2005 p. 57-60.)

Vocabulário:
benfazejo: que é bem-vindo
catadupa: jorro, derramamento grande
desabrido: rude, violento
insopitável: incontrolável


Texto 2
                                                   Falta de educação e velocidade

        Os anjos da morte estão cansados de nos recolher, a nós que nos matamos ou somos assassinados no tráfego das estradas, cidades, esquinas deste país. Os anjos da morte estão exaustos de pegar restos de vidas botadas fora. [...] Os anjos da morte suspiram por todo esse desperdício.
        [...]
        Outro dia observei na televisão um motorista, apanhado a quase 200 por hora, sendo entrevistado ainda dentro do carro. Fiquei impressionada com seu sorriso idiota, o arzinho arrogante, o jeito desafiador com que encarou a câmera num silêncio ofendido, quando perguntado sobre as razões da sua insanidade. Todo o seu ar era de quem estava coberto de razão: a lei e a segurança dos outros e a dele próprio nada valiam diante da sua onipotência.
        Atenção: os jovens são - em geral, mas não sempre - mais arrojados, mais imprudentes, têm menos experiência na direção. Portanto, são mais inclinados a acidentes, bobos ou fatais, em que a gente mata e morre. Mas há um número, impressionante de adultos - mais homens do que mulheres, diga-se de passagem, porque talvez sejam biologicamente mais agressivos - cometendo loucuras ao dirigir, avançando o sinal, quase empurrando o veículo da frente com seu para-choque, não cedendo passagem, ultrapassando em locais absurdos sem a menor segurança, bebendo antes de dirigir, enfim, usando o carro como um punhal hostil ou um falo frustrado.
        [...]
        Precisamos em quase tudo de autoridade e respeito, para que haja uma reforma generalizada, passando da desordem e do caos a algum tipo de segurança e bem-estar. Os motoristas americanos e europeus impressionam pela educação. Não por serem bonzinhos ou melhores do que nós, mas porque temem a lei, a punição, a cassação da carteira, a prisão, por coisas que aqui entre nós são consideradas apenas “normais", meros detalhes, “todo mundo faz assim".
        Autoridade justa, mas muito rigorosa, é o que talvez nos deixe mais lúcidos e mais bem-educados: em casa, na escola, na rua, na estrada, no bar, no clube, dentro do nosso carro. E os fatigados anjos da morte poderão, se não entrar em férias, ao menos relaxar um pouco.
                                                                                 (Lya Luft. Revista Veja, n° 2048, 20/02/2008.)

Que efeito de sentido a repetição do sujeito “Os anjos da morte’ cria no primeiro parágrafo?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    a) Em nenhum momento o 1º parágrafo fala isso.

    b) No caso não amplia, limita. A repetição tenta provocar o efeito tráfico. Então, não é desnecessário.

    c) Essa relação de dependência poderia ser alcançada por pronomes. Não reforça a ideia de dor.

    d) Bem-estar social é ótimo!

    e) Correto.

  • a repetição tem a finalidade de chamar atenção para a ideia da morte, criticando o índice absurdo entre os jovens, por isso o gabarito é a E!

  • E a questão diz que é análise sintática, isso é interpretação de texto


  • Questão filosófica...

  • GABARITO: "E"

     

    ALTERNATIVA "A" INCORRETA  - A repetição NÃO pretende julgar os motoristas; ela apenas reforça a imagem negativa da morte que os motoristas provocam, irresponsavelmente.

     

    ALTERNATIVA "B" INCORRETA - A repetição enfatiza a ideia a ser desenvolvida, logo em seguida, por isso NÃO é desnecessária.

     

    ALTERNATIVA "C" INCORRETA - O texto não apresenta qualquer vestígio de estudos linguísticos.

     

    ALTERNATIVA "D" INCORRETA - NÃO há apresentação de bem-estar social. Os anjos da morte estão cansados, exaustos da irresponsabilidade dos motoristas.

  • E) CORRETA

    PM-SC

    DEUS IRÁ PERMITIR !!


ID
1266124
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
                                                        A era do automóvel

        E, subitamente, é a era do Automóvel, O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os descombros da cidade velha, e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações.[...]
        [...] Ruas arrasaram-se, avenidas surgiram, os impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou,arrastando desvaíradamente uma catadupa de automóveis, Agora, nós vivemos positivamente nos momentos do automóvel, em que o chauffeur é rei, é soberano, é tirano.
        Vivemos inteiramente presos ao Automóvel. O Automóvel ritmiza a vida vertiginosa, a ânsia das velocidades, o desvario de chegar ao fim, os nossos sentimentos de moral, de estética, de prazer, de economia, de amor.
        [...] Passamos como um raio, de óculos enfumaçados por causa da poeira. Não vemos as árvores. São as árvores que olham para nós com inveja. Assim o Automóvel acabou com aquela modesta felicidade nossa de bater palmas aos trechos de floresta, [...] A natureza recolhe-se humilhada. Em compensação temos palácios, altos palácios nascidos do fumo de gasolina dos primeiros automóveis e a febre do grande devora-nos. Febre insopitável e benfazeja! Não se lhe pode resistir.[...]
                        (João do Rio, In: GOMES, Renato Cordeiro (Org.) Rio de Janeiro: Agir, 2005 p. 57-60.)

Vocabulário:
benfazejo: que é bem-vindo
catadupa: jorro, derramamento grande
desabrido: rude, violento
insopitável: incontrolável


Texto 2
                                                   Falta de educação e velocidade

        Os anjos da morte estão cansados de nos recolher, a nós que nos matamos ou somos assassinados no tráfego das estradas, cidades, esquinas deste país. Os anjos da morte estão exaustos de pegar restos de vidas botadas fora. [...] Os anjos da morte suspiram por todo esse desperdício.
        [...]
        Outro dia observei na televisão um motorista, apanhado a quase 200 por hora, sendo entrevistado ainda dentro do carro. Fiquei impressionada com seu sorriso idiota, o arzinho arrogante, o jeito desafiador com que encarou a câmera num silêncio ofendido, quando perguntado sobre as razões da sua insanidade. Todo o seu ar era de quem estava coberto de razão: a lei e a segurança dos outros e a dele próprio nada valiam diante da sua onipotência.
        Atenção: os jovens são - em geral, mas não sempre - mais arrojados, mais imprudentes, têm menos experiência na direção. Portanto, são mais inclinados a acidentes, bobos ou fatais, em que a gente mata e morre. Mas há um número, impressionante de adultos - mais homens do que mulheres, diga-se de passagem, porque talvez sejam biologicamente mais agressivos - cometendo loucuras ao dirigir, avançando o sinal, quase empurrando o veículo da frente com seu para-choque, não cedendo passagem, ultrapassando em locais absurdos sem a menor segurança, bebendo antes de dirigir, enfim, usando o carro como um punhal hostil ou um falo frustrado.
        [...]
        Precisamos em quase tudo de autoridade e respeito, para que haja uma reforma generalizada, passando da desordem e do caos a algum tipo de segurança e bem-estar. Os motoristas americanos e europeus impressionam pela educação. Não por serem bonzinhos ou melhores do que nós, mas porque temem a lei, a punição, a cassação da carteira, a prisão, por coisas que aqui entre nós são consideradas apenas “normais", meros detalhes, “todo mundo faz assim".
        Autoridade justa, mas muito rigorosa, é o que talvez nos deixe mais lúcidos e mais bem-educados: em casa, na escola, na rua, na estrada, no bar, no clube, dentro do nosso carro. E os fatigados anjos da morte poderão, se não entrar em férias, ao menos relaxar um pouco.
                                                                                 (Lya Luft. Revista Veja, n° 2048, 20/02/2008.)

O termo destacado está corretamente analisado em

Alternativas
Comentários
  • Alguem sabe explicar essa questao?

  • (a) PELA EDUCAÇÃO = Adjunto adverbial

    (b) DA MORTE = Adjunto adnominal (CORRETA)

    (c) POR TODO ESSE DESPERDÍCIO = Adjunto Adverbial

    (d) DE NOS RECOLHER = Complemento Nominal

    (e) DE ADULTOS = Complemento Nominal

  • Gabarito. B.

    a) Errado- seria o adjunto adverbial, pois ele é um complemento de um VI;

    b) Correto

    c) Errado- seria outroadjunto adverbial, pois ele é um complemento de um VI;

    d) Errado - complemento nominal do substantivo cansados;

    e) Errado- complemento do nome impressionante;

  • Diferença entre Complemento Nominal e Objeto Indireto:

    Objeto Indireto: Completa o verbo Ex: Ele aludiu ao plebiscito.

    Complemento Nominal pode completar: Substantivo, Adjetivo ou Advérbio. Ex: Ele fez alusão ao plebiscito.

    Semelhança: Ambos vem precedido de preposição.


  •     Creio que o verbo suspirar da letra C é no sentido de ALMEJAR, DESEJAR logo o complemento "POR TODO ESSE DESPERDÍCIO"  seria objeto indireto.


  • a - o  termo destacado está ligado a impressionam que é VI. percebam que se retirarmos o verbo, a frase fica sem sentido. como está ligado a verbo intransitivo, não pode ser complemento nominal nem verbal, mas sim adjunto adverbial.

    b - há ideia de posse entre anjos e da morte, sempre que existir essa ideia é adjunto adnominal.

    c- não pode ser ag da passiva, pois não há transitividade no verbo, nem locução verbal. logo, é adj adverbial.

    d- o termo destacado está ligado a cansados que é adjetivo. todo termo preposicionado ligado a adjetivo ou advérbio é complemento nominal.

    e -  impressionante é adjetivo. mesmo caso da letra "d".


    vamo que vamo!

  • b)“E os fatigados anjos DA MORTE poderão, senão entrar em férias, ao menos relaxar um pouco." / adjunto adnominal.

    da morte tem função ativa por isso é adjunto adnomiinal. Outra forma é substituir a locução adjetiva por mortal.

  • GABARITO: "B"

     

    ALTERNATIVA "A" INCORRETA  - o termo destacado refere-se ao verbo “impressionam”, sendo assim, não pode ser complemento nominal. Trata‐se de um adjunto adverbial.

     

    ALTERNATIVA "B" CORRETA, pois o termo destacado determina, especifica o substantivo “anjos”. 

     

    ALTERNATIVA "C" INCORRETA: o verbo está na voz ativa, o termo destacado NÃO pratica a ação expressa pelo verbo, por isso não pode ser agente da passiva. O verbo SUSPIRAR, no sentido em que foi empregado é VTI e o termo destacado funciona como seu objeto indireto. 

     

    ALTERNATIVA "D" INCORRETA - o termo refere-se ao nome “cansados”, ou seja, NÃO completa o sentido do verbo, por isso, NÃO pode ser objeto indireto. O termo que se liga a um nome sempre por meio de preposiçäo, a fim de completar-lhe o sentido, podemos dizer que trata-se de um complemento nominal

     

    ALTERNATIVA "E" INCORRETA - o termo destacado também é um complemento nominal 

  • A alternativa "B" é a CORRETA

     

    a) “Os motoristas americanos e europeus impressionam PELA EDUCAÇÃO."/complemento nominal.

    INCORRETA. Neste caso, temos adjunto adverbial de causa. 

     

    b) “E os fatigados anjos DA MORTE poderão, senão entrar em férias, ao menos relaxar um pouco." / adjunto adnominal.

    CORRETA. Gente, a expressão "da morte" se liga ao substantivo concreto "anjos", assim só pode ser adjunto adnominal, e não complemento nominal. 

     

    ADJUNTO ADNOMINALCOMPLEMENTO NOMINALSUBSTANTIVO CONCRETO OU 

    ABSTRATO

    SUBSTANTIVO ABSTRATO ADJETIVO ADVÉRBIO

     

    Adjunto adnominal se liga a substantivos concretos ou abstratos. 

    Complemento nominal se liga apenas aos substantivos abstratos, adjetivos e advérbios.

     

    O que podemos afirmar com certeza, considerando estas duas funções sintáticas?

    Se o termo se ligar a um substantivo concreto, só poderá ser adjunto adnominal.

    Se o termo se ligar a adjetivo ou a advérbio, só poderá ser complemento nominal.

     

    c) “Os anjos da morte suspiram POR TODO ESSE DESPERDÍCIO."/agente da passiva.

    INCORRETA. Aqui temos mais um adjunto adverbial de causa: por todo esse desperdício é a causa dos suspiros.

    Gente, não tem como confundir essa expressão com agente da passiva, vejamos:

     

    O livro foi vendido por Pedro.

    A cidade foi cercada de inimigos. 

     

    Nos exemplos acima temos casos de "agente da passiva", que pratica a ação na voz passiva analítica.

     

    d) “Os anjos da morte estão cansados DE NOS RECOLHER" / objeto indireto.

    INCORRETA. Neste caso, temos uma expressão completando o adjetivo "cansados", assim ela só pode ser complemento nominal, lembrem-se da tabelinha que apresentei lá em cima.

    e) "Mas há um número impressionante DE ADULTOS” / objeto direto preposicionado.

    INCORRETA. A expressão faz menção ao substantivo "número", gente! Tanto que podemos dizer "impressionante número de adultos" ou apenas "número de adultos", mas não podemos dizer apenas "impressionante de adultos". Assim, como a expressão se liga a um substantivo concreto "número", temos adjunto adnominal.

  • Adjunto Adnominal sempre acompanha SUBSTANTIVO e pode ser:

    P ronome

    L ocução adjetiva

    A djetivo

    N umeral

    A rtigo

    PMSC! foi.


ID
1266127
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
                                                        A era do automóvel

        E, subitamente, é a era do Automóvel, O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os descombros da cidade velha, e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações.[...]
        [...] Ruas arrasaram-se, avenidas surgiram, os impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou,arrastando desvaíradamente uma catadupa de automóveis, Agora, nós vivemos positivamente nos momentos do automóvel, em que o chauffeur é rei, é soberano, é tirano.
        Vivemos inteiramente presos ao Automóvel. O Automóvel ritmiza a vida vertiginosa, a ânsia das velocidades, o desvario de chegar ao fim, os nossos sentimentos de moral, de estética, de prazer, de economia, de amor.
        [...] Passamos como um raio, de óculos enfumaçados por causa da poeira. Não vemos as árvores. São as árvores que olham para nós com inveja. Assim o Automóvel acabou com aquela modesta felicidade nossa de bater palmas aos trechos de floresta, [...] A natureza recolhe-se humilhada. Em compensação temos palácios, altos palácios nascidos do fumo de gasolina dos primeiros automóveis e a febre do grande devora-nos. Febre insopitável e benfazeja! Não se lhe pode resistir.[...]
                        (João do Rio, In: GOMES, Renato Cordeiro (Org.) Rio de Janeiro: Agir, 2005 p. 57-60.)

Vocabulário:
benfazejo: que é bem-vindo
catadupa: jorro, derramamento grande
desabrido: rude, violento
insopitável: incontrolável


Texto 2
                                                   Falta de educação e velocidade

        Os anjos da morte estão cansados de nos recolher, a nós que nos matamos ou somos assassinados no tráfego das estradas, cidades, esquinas deste país. Os anjos da morte estão exaustos de pegar restos de vidas botadas fora. [...] Os anjos da morte suspiram por todo esse desperdício.
        [...]
        Outro dia observei na televisão um motorista, apanhado a quase 200 por hora, sendo entrevistado ainda dentro do carro. Fiquei impressionada com seu sorriso idiota, o arzinho arrogante, o jeito desafiador com que encarou a câmera num silêncio ofendido, quando perguntado sobre as razões da sua insanidade. Todo o seu ar era de quem estava coberto de razão: a lei e a segurança dos outros e a dele próprio nada valiam diante da sua onipotência.
        Atenção: os jovens são - em geral, mas não sempre - mais arrojados, mais imprudentes, têm menos experiência na direção. Portanto, são mais inclinados a acidentes, bobos ou fatais, em que a gente mata e morre. Mas há um número, impressionante de adultos - mais homens do que mulheres, diga-se de passagem, porque talvez sejam biologicamente mais agressivos - cometendo loucuras ao dirigir, avançando o sinal, quase empurrando o veículo da frente com seu para-choque, não cedendo passagem, ultrapassando em locais absurdos sem a menor segurança, bebendo antes de dirigir, enfim, usando o carro como um punhal hostil ou um falo frustrado.
        [...]
        Precisamos em quase tudo de autoridade e respeito, para que haja uma reforma generalizada, passando da desordem e do caos a algum tipo de segurança e bem-estar. Os motoristas americanos e europeus impressionam pela educação. Não por serem bonzinhos ou melhores do que nós, mas porque temem a lei, a punição, a cassação da carteira, a prisão, por coisas que aqui entre nós são consideradas apenas “normais", meros detalhes, “todo mundo faz assim".
        Autoridade justa, mas muito rigorosa, é o que talvez nos deixe mais lúcidos e mais bem-educados: em casa, na escola, na rua, na estrada, no bar, no clube, dentro do nosso carro. E os fatigados anjos da morte poderão, se não entrar em férias, ao menos relaxar um pouco.
                                                                                 (Lya Luft. Revista Veja, n° 2048, 20/02/2008.)

Palavras, sintagmas, orações associam-se, no discurso, em virtude de variadas relações semânticas, umas vezes intuídas pelo locutor/receptor graças a fatores extralinguísticos, outras explicitadas por uma numerosa gama de elementos de ligação.

À luz dessa diversidade de possibilidades, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi. "Falta" é substantivo? Alguém pode ajudar?

  • Depende Juliana, Falta pode ser substantivo ou verbo, dependerá de como está sendo usada na frase. Como a palavra não está sendo usada na questão comentada, não tem como te ajudar muito.


  • não entendi :(

  • Essa banca é Marota!! :(

  • FALTA -> SUBSTANTIVO FEMININO.

    LOGO O GABARITO DA QUESTÃO É A LETRA  A.
  •  FALTA DE EDUCAÇÃO E VELOCIDADE
    falta nesse caso é substantivo
    A FALTA DE EDUCAÇÃO E VELOCIDADE


  • Vamos lá, galera, esclarecer essas questões o porquê de ser uma e não outra.

     

    A) (QUESTÃO CERTA)

    "DE EDUCAÇÃO E VELOCIDADE" complementa o sentido do substantivo "FALTA", é o mesmo que dizer: 'A falta de educação e de velocidade', porém a autora utilizou figuras de lingaguem para reduzir a frase.

     

    E por quê, neste exemplo, a palavra "FALTA" não pode ser classificado como um verbo?

    Porque não se pode atribuí-lo a um sujeito. Pense dizer algo do tipo: 'Ele(a) falta de educação e velocidade', soa estranho, não é verdade? A verdade é que o verbo "FALTAR", na qualidade de VTI rege a preposição 'a' em vez 'de': «Três homens faltaram ao trabalho hoje.». Logo, se soou estranho falar o exemplo citado por mim: «Ele(a) falta de educação e velocidade», é provalvemente porque você associou o substantivo "FALTA" ao verbo CARECER, que significa «ter falta de», que rege geralmente um grupo preposicional introduzido pela preposição de, a qual, por sua vez, rege um grupo nominal:

    i) «Ele carece de educação e velocidade»

    ii) «Este texto carece de pontuação.»

    Portanto, 'FALTA' é um substantivo !

     

    B) (QUESTÃO ERRADA)

    No exemplo dado, SE é partícula apassivadora. A mesma frase pode ser parafraseada assim: «A natureza é recolhida humilhada»

     

    C) (QUESTÃO ERRADA)

    'QUE' ou 'DO QUE' (antecedidos por: mais/menos; maior/menor; melhor/ pior) é uma locução conjuntiva e não um pronome relativo. Portanto, o primeiro "QUE" é a uma locução conjuntiva subordinativa adverbial correlativa comparativa, UFFA ! que nome grande eim ! HAHA 

     

    D) (QUESTÃO ERRADA)

    A conjunção 'MAS' só é possível substituí-la pela conjunção senão, quando for antecedida por algum advérbio de negação

    i)  «Jamais conseguiremos vencer por protecionismo, senão por capacidade.»

    ii) «Por desgraça dele a primeira moeda grande que achara, não era ouro nem prata, senão ferro, duro ferro.»

     

    Fato que não pode ser possível com o segundo 'MAS'

     

    E) (QUESTÃO ERRADA) É um pronome adjetivo, funciona como adjunto adnominal de desperdício.

     

  • ALTERNATIVA "A" CORRETA  - Faltar algo. Que algo? Educação e Velocidade, ou seja, representa o recebedor, o paciente, o alvo da declaração expressa por um nome. É regido pelas mesmas preposições do objeto indireto. Difere deste apenas porque, em vez de complementar verbos, complementa nomes (substantivos, adjetivos).

     

    ALTERNATIVA "B" INCORRETA  - No trecho o sujeito é NATUREZA e o SE é pronome reflexivo.

     

    ALTERNATIVA "C" INCORRETA - Apenas na segunda ocorrência o QUE é um pronome relativo, no primeiro é conjunção subordinativa comparativa.

     

    ALTERNATIVA "D" INCORRETA - o conectivo MAS é uma conjunção coordenativa que une duas ou mais unidades (palavras, sintagmas ou orações) da mesma classe formal e mesmo valor sintático. A palavra SENÃO, no entanto, quando substantivo, significa “caso não”; quando ideia conjunctiva, significa “mas também” e tem valor aditivo; como palavra de exclusão, significa e “exceto” NÃO possuindo, portanto, a mesma força morfossemântica do conectivo “MAS”.

     

    ALTERNATIVA "E" INCORRETA - ESSE é um pronome adjetivo (Pronomes adjetivos são aqueles que acompanham, determinam e modificam os substantivos, ou seja, atribuem particularidades e características ao substantivo, como se fossem adjetivos)

  • Verbo tem valor de substantivo quando vem depois de artigo.

    No caso, estava implicito o artigo

    "A falta de educação e velocidade..."

  • Falta pode ser substantivo ou verbo, dependerá de como está sendo usada na frase. 

    a)certa.

  • Galera, não entendi o porquê da letra A

    Pelo entendimento do texto ocorrem falta de educação e ocorre muita velocidade no trânsito,

    a letra A afirmando que velocidade é complemento de FALTA, está dizendo que é FALTA DE VELOCIDADE, onde que o texto da a entender que falta velocidade?

  • o SE não é partícula apassivadora na verdade é um pronome reflexivo.]

    Quando tiver o SE e você encontrar o agente NUNCA será PIS ou PA será reflexivo ou expletiva etc..

  • O complemento nominal vem normalmente ligado por uma preposição a um substantivo abstrato, um adjetivo ou um advérbio, integrando o seu sentido ou limitando-o. ... Se for ativo, a função é de adjunto adnominal (tudo com “a” – substantivo Abstrato com idéia Ativa é Adjunto Adnominal). Se for passivo, é complemento nominal.

    No caso da questão, falta é um substantivo abstrato com valor passivo, pois a "falta" não faz executa/faz nada sozinha.

    Gabarito letra A, portanto.


ID
1266130
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1
                                                        A era do automóvel

        E, subitamente, é a era do Automóvel, O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os descombros da cidade velha, e como nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações.[...]
        [...] Ruas arrasaram-se, avenidas surgiram, os impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou,arrastando desvaíradamente uma catadupa de automóveis, Agora, nós vivemos positivamente nos momentos do automóvel, em que o chauffeur é rei, é soberano, é tirano.
        Vivemos inteiramente presos ao Automóvel. O Automóvel ritmiza a vida vertiginosa, a ânsia das velocidades, o desvario de chegar ao fim, os nossos sentimentos de moral, de estética, de prazer, de economia, de amor.
        [...] Passamos como um raio, de óculos enfumaçados por causa da poeira. Não vemos as árvores. São as árvores que olham para nós com inveja. Assim o Automóvel acabou com aquela modesta felicidade nossa de bater palmas aos trechos de floresta, [...] A natureza recolhe-se humilhada. Em compensação temos palácios, altos palácios nascidos do fumo de gasolina dos primeiros automóveis e a febre do grande devora-nos. Febre insopitável e benfazeja! Não se lhe pode resistir.[...]
                        (João do Rio, In: GOMES, Renato Cordeiro (Org.) Rio de Janeiro: Agir, 2005 p. 57-60.)

Vocabulário:
benfazejo: que é bem-vindo
catadupa: jorro, derramamento grande
desabrido: rude, violento
insopitável: incontrolável


Texto 2
                                                   Falta de educação e velocidade

        Os anjos da morte estão cansados de nos recolher, a nós que nos matamos ou somos assassinados no tráfego das estradas, cidades, esquinas deste país. Os anjos da morte estão exaustos de pegar restos de vidas botadas fora. [...] Os anjos da morte suspiram por todo esse desperdício.
        [...]
        Outro dia observei na televisão um motorista, apanhado a quase 200 por hora, sendo entrevistado ainda dentro do carro. Fiquei impressionada com seu sorriso idiota, o arzinho arrogante, o jeito desafiador com que encarou a câmera num silêncio ofendido, quando perguntado sobre as razões da sua insanidade. Todo o seu ar era de quem estava coberto de razão: a lei e a segurança dos outros e a dele próprio nada valiam diante da sua onipotência.
        Atenção: os jovens são - em geral, mas não sempre - mais arrojados, mais imprudentes, têm menos experiência na direção. Portanto, são mais inclinados a acidentes, bobos ou fatais, em que a gente mata e morre. Mas há um número, impressionante de adultos - mais homens do que mulheres, diga-se de passagem, porque talvez sejam biologicamente mais agressivos - cometendo loucuras ao dirigir, avançando o sinal, quase empurrando o veículo da frente com seu para-choque, não cedendo passagem, ultrapassando em locais absurdos sem a menor segurança, bebendo antes de dirigir, enfim, usando o carro como um punhal hostil ou um falo frustrado.
        [...]
        Precisamos em quase tudo de autoridade e respeito, para que haja uma reforma generalizada, passando da desordem e do caos a algum tipo de segurança e bem-estar. Os motoristas americanos e europeus impressionam pela educação. Não por serem bonzinhos ou melhores do que nós, mas porque temem a lei, a punição, a cassação da carteira, a prisão, por coisas que aqui entre nós são consideradas apenas “normais", meros detalhes, “todo mundo faz assim".
        Autoridade justa, mas muito rigorosa, é o que talvez nos deixe mais lúcidos e mais bem-educados: em casa, na escola, na rua, na estrada, no bar, no clube, dentro do nosso carro. E os fatigados anjos da morte poderão, se não entrar em férias, ao menos relaxar um pouco.
                                                                                 (Lya Luft. Revista Veja, n° 2048, 20/02/2008.)

Observe as frases:

I. “todo mundo faz assim”.
II. “Todo o mundo faz assim” .

Sobre elas, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:B

    Nas frases seguintes, a diferença é clara: Lia todo livro que encontrasse. Li todo o livro.


    No primeiro caso, o pronome indefinido TODO + substantivo traz a ideia de "qualquer", "cada", por isso o sentido é o de que o cidadão lia "qualquer" livro que encontrasse.


    Por exemplo, a frase "Todo ser humano tem alma" representa o conjunto dos seres em questão, daí podermos dizer que o uso do singular (TODO = qualquer) tem valor de plural (TODO = totalidade), o que Bechara chama de "totalidade distributivamente de um conjunto plural".


    No segundo caso, o adjetivo TODO + O + substantivo tem o sentido de "inteiro", "completo"; assim, o sujeito leu o livro "inteiro". Está implicada uma ideia de integralidade, daí o artigo ser obrigatório.


    Mais informações: http://linguaportuguesa.uol.com.br/linguaportuguesa/gramatica-ortografia/21/artigo158400-1.asp

  • PERFEITA SUA EXPLICAÇÃO DANI

  • GABARITO: "B"

     

    ALTERNATIVA "A" INCORRETA - “todo o mundo” generaliza, não particulariza.

     

    ALTERNATIVA "C" INCORRETA - Há especificidades para cada uso: “todo o mundo” é mais frequentemente usada para expressar a ideia de inteireza, ou seja, para significar o mundo inteiro e “todo mundo” significa todas as pessoas.”

     

    ALTERNATIVA "D" INCORRETA - o uso do artigo antes da palavra mundo atribui ideia de inteireza, o mundo inteiro.

     

    ALTERNATIVA "E" INCORRETA - Não há exigência de nenhum, o uso do artigo atende ao contexto e ao significado do que se pretende atribuir

  • ALÔ GUERREIROS

    EX 1: -------> EIS UM PROBLEMA QUE OCORREM EM TODO PAIS

    TODO +S/ ARTIGO SIGNIFICA TOTALIDADE

    TODOS OS PAÍSES DO PLANETA

    EX: 2: ------->EIS UM PROBLEMA QUE OCORREM EM TODO O PAIS

    TODO +C/ ARTIGO SIGNIFICA INTEIREZA

    TODO O PAIS COMPLETO

    EX: BRASIL

    #ESTUDAGUERREIRA

    FÉ NO PAI QUE SUA APROVAÇÃO SAI


ID
1266133
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           O jovem policial
Eu estava botando gasolina no tanque do meu carro e do meu lado estavam dois carros da Brigada Militar. Dois policiais falavam  com alguém do posto. Um terceiro, bem junto da minha janela, de costas para mim, portava uma arma grande, que na minha  ignorância acho que poderia ser um fuzil ou uma metralhadora. Estava ali, sozinho, e comecei a observá-lo sem que me notasse. Tenso, alerta, consciente de sua missão, olhava para os lados empunhando a sua arma com o cano voltado para baixo. Seu rosto era jovem, tão jovem que me comovi. Podia ser meu filho.  Mais: podia ser meu neto. Estava tão concentrado no seu dever  tão alerta na sua posição, que fiquei imaginando se, ou quando  ele poderia levar um tiro de algum bandido. Poderia ficar lesado  gravemente. Poderia morrer. Por mim, por você, por um de nós  em qualquer parte do Brasil, não importa que nome se dê a sua  corporação, nem se é da guarda estadual, municipal ou federal . Esses jovens se expõem por nós. Morrem por nós. Tentam, num país tão confuso, proteger o cidadão. A gente realmente pensa nisso? Uma vez ao dia, uma vez por semana, uma vez ao mês? 

[...]

                   (Lya Luft.Revista Veia, n° 2044, 23/01/2008. Fragmento.)

Sobre a oração destacada em “Seu rosto era jovem, tão jovem QUE ME COMOVI.”, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • gabarito c.  a oração tem ideia de causa e consequência... logo é uma oração adverbial de consequência!


  • ALTERNATIVA "A" INCORRETA - Modalização é uma fonte de referência pessoal, temporal ou espacial.

     

    ALTERNATIVA "B" INCORRETA - A oração em destaque tem força adverbial, de forma alguma o QUE converte a oração em adjetivo.

     

    ALTERNATIVA "C" CORRETA - É correto afirmar que desempenha função própria do advérbio e assinala o efeito lógico ou natural da oração principal, pois é uma espécie de consequência. A expressão gramatical típica da consequência se concretiza na conjunção QUE, ordinariamente antecedida de uma expressão de intensidade. Cabe lembrar que as orações adverbiais são aquelas que exercem a função de adjuntos adverbiais, própria dos advérbios e que ADVÉRBIOS TÊM COMO PRINCIPAL FUNÇÃO NA LÍNGUA CARACTERIZAR COM MAIS PRECISÃO O PROCESSO OU ESTADO INDICADO PELO VERBO. Eles têm essa função porque ou explicitam as circunstâncias em que o processo verbal se realiza ou especificam um estado caracterizado pelo verbo.

     

    ALTERNATIVA "D" INCORRETA - A oração em destaque exerce a função de adjunto adverbial e o TÃO JOVEM não forma uma única unidade sintática.

     

    ALTERNATIVA "E" INCORRETA - a oração é subordinada adverbial consecutiva.


ID
1266136
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           O jovem policial
Eu estava botando gasolina no tanque do meu carro e do meu lado estavam dois carros da Brigada Militar. Dois policiais falavam  com alguém do posto. Um terceiro, bem junto da minha janela, de costas para mim, portava uma arma grande, que na minha  ignorância acho que poderia ser um fuzil ou uma metralhadora. Estava ali, sozinho, e comecei a observá-lo sem que me notasse. Tenso, alerta, consciente de sua missão, olhava para os lados empunhando a sua arma com o cano voltado para baixo. Seu rosto era jovem, tão jovem que me comovi. Podia ser meu filho.  Mais: podia ser meu neto. Estava tão concentrado no seu dever  tão alerta na sua posição, que fiquei imaginando se, ou quando  ele poderia levar um tiro de algum bandido. Poderia ficar lesado  gravemente. Poderia morrer. Por mim, por você, por um de nós  em qualquer parte do Brasil, não importa que nome se dê a sua  corporação, nem se é da guarda estadual, municipal ou federal . Esses jovens se expõem por nós. Morrem por nós. Tentam, num país tão confuso, proteger o cidadão. A gente realmente pensa nisso? Uma vez ao dia, uma vez por semana, uma vez ao mês? 

[...]

                   (Lya Luft.Revista Veia, n° 2044, 23/01/2008. Fragmento.)

Ao perguntar “A gente realmente pensa NISSO?”, a autora, por meio da forma pronominal destacada, refere-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Textos da FUNCAB, deve-se mergulhar no texto, encarar como um personagem...

    Acertei partindo desse trecho: "Tenso, alerta, consciente de sua missão, olhava para os lados empunhando a sua arma com o cano voltado para baixo. Seu rosto era jovem, tão jovem que me comovi. Podia ser meu filho.  Mais: podia ser meu neto". (...) REPAREM: DEPOIS A AUTORA SÓ CONTINUA DANDO REFERÊNCIA A ESSES POLICIAIS QUE MORREM JOVENS.

    Finalização da referência:  "A gente realmente pensa nisso? Uma vez ao dia, uma vez por semana, uma vez ao mês? (PENSAMOS NA VIDA DESSES POLICIAIS QUE MORREM JOVENS E TENTAM PROTEGER OS CIDADÃOS?)

  • Que texto emm!!!

     

  • A alternativa "C" é a CORRETA.

     

    O pronome "NISSO" retoma uma informação PRÓXIMA já mencionada. Vamos ao texto:

     

    Eu estava botando gasolina no tanque do meu carro e do meu lado estavam dois carros da Brigada Militar. Dois policiais falavam com alguém do posto. (letra A)  Um terceiro, bem junto da minha janela, de costas para mim, portava uma arma grande(letra D) que na minha ignorância acho que poderia ser um fuzil ou uma metralhadora. Estava ali, sozinho, e comecei a observá-lo sem que me notasse. Tenso (letra B), alerta, consciente de sua missão, olhava para os lados empunhando a sua arma com o cano voltado para baixo. Seu rosto era jovem, tão jovem que me comovi. Podia ser meu filho. Mais: podia ser meu neto(letra E) Estava tão concentrado no seu dever tão alerta na sua posição, que fiquei imaginando se, ou quando ele poderia levar um tiro de algum bandido. Poderia ficar lesado gravemente. Poderia morrer. Por mim, por você, por um de nós em qualquer parte do Brasil, não importa que nome se dê a sua corporação, nem se é da guarda estadual, municipal ou federal . Esses jovens se expõem por nós. Morrem por nós. Tentam, num país tão confuso, proteger o cidadão.(letra C) A gente realmente pensa NISSO? Uma vez ao dia, uma vez por semana, uma vez ao mês?

     

    Destacamos, no texto, em vermelho os trechos das assertivas erradas. De azul, o trecho CORRETO, referente a letra C. O objetivo disso? Facilitar a visualização de vocês.

     

    Por exemplo:

     

    Letra A: dois policiais que falavam com alguém do posto.

    Tem lógica o pronome NISSO retomar essa informação citada lá no início do texto? Não! NISSO é um pronome que retoma informação próxima, geralmente na frase ou no período anterior.

     

    Do mesmo ocorre com as demais letras, todas fazem menção a informações muito distantes do pronome NISSO. A única opção adequada encontra-se na letra C: ao fato de que os jovens policiais morrem por nós e tentam proteger o cidadão.

     

    Morrem por nós. Tentam, num país tão confuso, proteger o cidadão. A gente realmente pensa NISSO?”

     

    Pensa em quê? No fato desses jovens (policiais) morrerem por nós, de tentarem proteger o cidadão.

  • GABARITO = C

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • pertenceremos


ID
1266139
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           O jovem policial
Eu estava botando gasolina no tanque do meu carro e do meu lado estavam dois carros da Brigada Militar. Dois policiais falavam  com alguém do posto. Um terceiro, bem junto da minha janela, de costas para mim, portava uma arma grande, que na minha  ignorância acho que poderia ser um fuzil ou uma metralhadora. Estava ali, sozinho, e comecei a observá-lo sem que me notasse. Tenso, alerta, consciente de sua missão, olhava para os lados empunhando a sua arma com o cano voltado para baixo. Seu rosto era jovem, tão jovem que me comovi. Podia ser meu filho.  Mais: podia ser meu neto. Estava tão concentrado no seu dever  tão alerta na sua posição, que fiquei imaginando se, ou quando  ele poderia levar um tiro de algum bandido. Poderia ficar lesado  gravemente. Poderia morrer. Por mim, por você, por um de nós  em qualquer parte do Brasil, não importa que nome se dê a sua  corporação, nem se é da guarda estadual, municipal ou federal . Esses jovens se expõem por nós. Morrem por nós. Tentam, num país tão confuso, proteger o cidadão. A gente realmente pensa nisso? Uma vez ao dia, uma vez por semana, uma vez ao mês? 

[...]

                   (Lya Luft.Revista Veia, n° 2044, 23/01/2008. Fragmento.)

Tendo em vista o enunciado “Estava tão concentrado no seu dever, tão alerta na sua posição, que fiquei imaginando se, ou quando, ele poderia levar um tiro de algum bandido.", analise as afirmativas a seguir.

I Se a frase fosse passada para o plural, a concordância da palavra ALERTA deveria ser feita, também, no plural.
II. A palavra CONCENTRADO está no masculino, pois concorda com ELE (elíptico na oração a que pertence).
III. A palavra QUE introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

Estárão)correta(s) somente a(s)afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Pela origem,"Alerta"(= atentamente, de prontidão, em estado de vigilância) é advérbio e, portanto, invariável.

    Estamos alerta (advérbio).Os soldados ficaramalerta (advérbio).

    Pode, na verdade, ser empregado como adjetivo, que é mais condizente, por sinal, com a prática moderna, sendo, por isso, flexionado no plural.

    Estamos alertas (adjetivo). Nossos chefes estão alertas (adjetivo).    Fonte: juris way educação on line


    Eu não concordo porque é uma minoria que tem essa posição, portanto, questão passível de anulação.


  • ALERTA não varia, pois sua origem é a locução adverbial "em estado de alerta".

    Questão passível de anulação.

  • CAMILLI C


    NA FRASE TROCA ... ALERTA ... POR " ATENTO " E FAZ A PASSAGEM PARA O PLURAL. ALERTA ALÍ NÃO É ADVÉRBIO, É ADJETIVO. ESPERO TER AJUDADO.

  • A alternativa “D”, embora apontada como o gabarito, apresenta uma controvérsia relevante.

     

    No escopo da questão apontam-se três afirmativas 

     

    Diante das afirmativas apresentadas, a I, a rigor, está incorreta uma vez que pela sua origem, alerta (=atentamente, de prontidão, em estado de vigilância) é advérbio e, portanto, invariável. Contudo, a banca considerou esta palavra como adjetivo, sendo por isso flexionada no plural”. “ALERTA” é considerado um advérbio pelo ensino tradicional; por outro lado, considerado também um adjetivo pelo ensino moderno. Autores como Evanildo Bechara e Luiz Antonio Sacconi, não aceitam "ALERTA" na função de adjetivo. Já outros autores, como Domingos Paschoal Cegalla, empregam essa palavra também como adjetivo, variando, portanto". Sendo assim, a FUNCAB  está mais condizente, por sinal, com a gramática moderna. Na oração, a palavra em análise, empregado como ADJETIVO, portanto, deve ser flexionada em número.

     

    A afirmativa II está correta. A concordância nominal se baseia na relação entre um substantivo (ou pronome, ou numeral substantivo) e as palavras que a ele se ligam para caracterizá-lo (artigos, adjetivos, pronomes adjetivos, numerais adjetivos e particípios).

     

    A afirmativa III está incorreta. O QUE é uma conjunção subordinativa e introduz uma oração subordinada adverbial consecutiva. 

     

     

  • A qestão deveria ter sido anulada. Essa ideia de ALERTA como adjetivo não é pacífica e não pode ser cobrada objetivamente. Por sinal, estou como excedente desse concurso por conta dessa questão. 

  • Estranho mesmo. por que ate onde sei ALERTA nao varia

  • A alternativa "D" é a CORRETA . (Segundo a BANCA, mas defendo que a questão deveria ser anulada.

     

    I. Se a frase fosse passada para o plural, a concordância da palavra ALERTA deveria ser feita, também, no plural.

    A banca diz que o item está correto, mas a doutrina majoritária (e nela me incluo) defende que "alerta" é sempre advérbio e, logicamente, não flexiona no plural. Assim, a assertiva deveria ser considerada INCORRETA, mas não foi.

    II. A palavra CONCENTRADO está no masculino, pois concorda com ELE (elíptico na oração a que pertence).

    CORRETA. A palavra, de fato, está flexionada no masculino para concordar com "ele", vejamos: "Estava tão concentrado no seu dever, tão alerta na sua posição, que fiquei imaginando se, ou quando, ele poderia levar um tiro de algum bandido."

     

    Quem estava concentrado? Mais à frente temos a resposta: ele. (Esta é a justificativa para a flexão da palavra "concentrado" no masculino.)

    ATENÇÃO! O termo "elíptico" é o termo "omitido", ok? E, de fato, na oração "Estava tão concentrado no seu dever, tão alerta na sua posição" o "ele" é omitido, aparecendo apenas mais à frente.

     

    III. A palavra QUE introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    INCORRETATemos, neste caso, uma oração consecuitva, vejamos: "Estava tão concentrado no seu dever, tão alerta na sua posição, que fiquei imaginando se, ou quando, ele poderia levar um tiro de algum bandido."

     

    Gente, os pares "tão...que", "tanto...que", "tamanho...que" são classicamente empregados em orações consecutivas (que expressam consequência). 

     

    PARA VISUALIZAR MELHOR:

     

    Estava tão concentrado no seu dever, tão alerta na sua posição (ORAÇÃO PRINCIPAL)

     

    que fiquei imaginando (ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONSECUTIVA - EXPRESSA A CONSEQUÊNCIA DA ORAÇÃO PRINCIPAL)

     

    se, ou quando, ele poderia levar um tiro de algum bandido. (ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA - COMPLEMENTA O SENTIDO DA LOCUÇÃO "FIQUEI IMAGINANDO" (o quê?), FUNCIONA COMO OBJETO DIRETO DESTA LOCUÇÃO)

     

    Assim, para mim (e para a maioria dos professores e doutrinadores), esta questão deveria ter sido anulada, pois ela não tem gabarito correto, que seria: apenas o item II.

  • Na III , o QUE introduz uma oração subordinada adverbial consecutiva

  • Até onde eu sei alerta e advérbio e não varia, alerta modo como estar

  • "Alerta" somente será considerado adjetivo, portanto variável para o plural, se viesse acompanhada de um substantivo, o que não é o caso da questão. Logo, nesta hipótese não há que se falar em variação para o plural. Esta questão é passível de anulação.

  • Questão sem resposta correta.

    Apenas a assertiva II está correta.

    ALERTA é advérbio e portanto invariável!

  • quem marcou "D" errou, quem marcou "A" errou.

    esse "que" não é oração subordinada substantiva objetiva direta, nem esse "alerta" é adjetivo.


ID
1266142
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Os conceitos de ética e moral, embora próximos, não são idênticos. Uma das distinções possíveis entre tais concepções está fundada na constatação de que:

Alternativas
Comentários
  • Letra C -  


    A ética tem um significado muito próximo ao da moral. Ética vem do grego ethos, que também significa conduta, modo de agir, mas o que diferencia moral da ética é o sentido etimológico, no qual a moral tem como propósito estabelecer um convívio social de acordo com o que é bem quisto pela sociedade, já a ética é identificada como uma filosofia moral, onde se busca entender os sentidos dos valores morais.

    A ética busca avaliar os princípios em seu individual, onde cada grupo possuem seus próprios valores, culturas e crenças. Ela constitui um sistema de argumentos dos quais os grupos ou as pessoas justificam suas ações.

    A configuração principal da ética é solucionar conflitos de interesses, baseando em argumentos universais. A ética tem seu impasse, pois o que é considerado ético para um grupo, não é para outro.



    Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
    http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/43087/a-diferenca-entre-moral-e-etica#ixzz3Ei9BGJiw

  • Para responder à presente questão, ofereço as palavras do Prof. Gustavo Bernardo, da UERJ, doutor em Literatura, inclusive citando interessante caso verídico:


    “A moral incorpora as regras que temos de seguir para vivermos em sociedade, regras estas determinadas pela própria sociedade. Quem segue as regras é uma pessoa moral; quem as desobedece, uma pessoa imoral.


    A ética, por sua vez, é a parte da filosofia que estuda a moral, isto é, que reflete sobre as regras morais. A reflexão ética pode inclusive contestar as regras morais vigentes, entendendo-as, por exemplo, ultrapassadas.


    (...) ética e moral não são sinônimas. Também é perfeitamente possível ser ético e imoral ao mesmo tempo, quando desobedeço uma determinada regra moral porque, refletindo eticamente sobre ela, considero-a equivocada, ultrapassada ou simplesmente errada.

    Um exemplo famoso é o de Rosa Parks, a costureira negra que, em 1955, na cidade de Montgomery, no Alabama, nos Estados Unidos, desobedeceu à regra existente de que a maioria dos lugares dos ônibus era reservada para pessoas brancas. Já com certa idade, farta daquela humilhação moralmente oficial, Rosa se recusou a levantar para um branco sentar. O motorista chamou a polícia, que prendeu a mulher e a multou em dez dólares. O acontecimento provocou um movimento nacional de boicote aos ônibus e foi a gota d'água de que precisava o jovem pastor Martin Luther King para liderar a luta pela igualdade dos direitos civis.

    No ponto de vista dos brancos racistas, Rosa foi imoral, e eles estavam certos quanto a isso. Na verdade, a regra moral vigente é que estava errada, a moral é que era estúpida. A partir da sua reflexão ética a respeito, Rosa pôde deliberada e publicamente desobedecer àquela regra moral." (Fonte: http://www.revista.vestibular.uerj.br/coluna/coluna.php?seq_coluna=68)


    Da leitura do texto acima, depreende-se que o conceito de moral está intimamente ligado à existência e à obediência de regras construídas por uma dada sociedade, a partir de sua própria convivência, e em vista dos valores então existentes, ao passo que a ética propõe-se a refletir, do ponto de vista teórico, sobre estas mesmas regras, inclusive podendo questioná-las, acaso equivocadas ou, como o autor bem disse, ultrapassadas.


    À luz de tais considerações, verifica-se que a alternativa “c" encaixa-se perfeitamente às premissas de raciocínio acima estabelecidas, sendo, pois, a resposta correta.


    Gabarito: C
  • a moral é um conjunto de normas apreendidas no processo de socialização e que regula a conduta dos indivíduos em sua convivência.  MORAL - O QUE A SOCIEDADE ENTENDE ESTAR CERTO 
    A ética é uma ponderação teórica sobre a moral cujo objetivo é discutir e fundamentar reflexivamente as normas morais. HÁ JUIZO DE VALOR, OU SEJA, é de cada pessoa. 


  • Gabarito: letra ´´C``. 

    Tenha em mente: 

    * ÉTICA: se é ciência, discute, analisa e reflete sobre os as normas, regras e comportamentos considerados certos ou errados em dada sociedade. Por este motivo passa individualizar a ética em cada grupo social. Ex: Será que furar fila é feio? Poderia ser certo uai?! É feio na Europa, mas no Brasil talvez não seja... 

    * MORAL: aceita como certo ou errado algum comportamento e não discute. Ex: furar fila é feio ou errado. É assim e pronto.  

    a) incorreta: Pelo contrário. Enquanto a moral estabelece regras, vinculadas a hábitos e costumes, a ética os analisa. 

    b) incorreta: Se moral incorpora as regras adquiridas para a vida em sociedade, e a ética reflete sobre sua vigência, consequentemente estará contestando a conveniência ou exigibilidade das mesmas. 

    c) CORRETA

    d) incorreta: Não se trata de consciência moral, mas de consciência ética. Segue a mesma linha de pensamento do item b, pois se a ética reflete sua vigência, consequentemente estará contestando a conveniência e exigibilidade, bem como se estão equivocadas ou ultrapassadas.  

    e) incorreta: A moral que se caracteriza como um conjunto de costumes e hábitos de um grupo social, e por representarem um conjunto de valores universais, acabam por materializar em determinados padrões de conduta. Ou seja, se agir fora daquilo que se espera, fora dos padrões, estará agindo errado. 

    DICA: A MATÉRIA É CHATA, EU SEI. TAMBÉM SEI QUE NÃO SEI NADA SOBRE TAL, MAS O SIMPLES EXERCÍCIO DA REFLEXÃO E DE SEUS CONCEITOS TORNA O PROCESSO MENOS DOLOROSO. 

    FOCO, FÉ E DETERMINAÇÃO. 

  • Brilhante comentário HUGO GONÇALVES, finalmente consegui entender a diferença entre uma e outra, parabéns pela didática e vontade de querer passar o conhecimento.

  • BEM RÁPIDO


    MORAL : costume e hábitos, conceitos gerais do que é bem ou não.
    ÉTICA    : estudo da moral, com carater objetivo e ponderações sobre os comportamentos morais.



    GABARITO "C"
  • Letra C.

    Moral: relacionado com hábitos e costumes.
    Ética: relacionado com normas.

  • ÉTICA: é ciência, discute sobre algo até chegar num consenso. 
    MORAL: é o que a maioria faz "o que é mais fácil" para alguns .

  • Ética X Moral

    Moral: São regras criadas para o convívio em sociedade. As pessoas são consideradas morais pelo cumprimento das regras, e imorais pela desobediência das regras.

    Ética: Parte da filosofia que estuda as regras da moral, compreende e julga quando estão equivocadas.

    Uma pessoa pode ter ética e não ser moral, pelo fato da ética perceber que tais regras presente na sociedade estão equivocadas.

    Exemplo: Na cidade de Montgomery, no Alabama, nos Estados Unidos, quando a regra presente era que os lugares nos ônibus deveriam ser a maioria ocupados por pessoas brancas, quando uma negra desobedeceu, foi punida por isso. Ela foi considerada imoral, porém a ética a fez perceber que a regra era errada.

  • a) A moral, por ser temporal, está vinculada aos hábitos e costumes.

    b) A ética contesta a conveniência.

    c) A ética é uma ponderação teórica sobre a moral cujo objetivo é discutir e fundamentar reflexivamente as normas morais. CERTA

    d) A reflexão sobre o comportamento está no âmbito da ética.

    e) A moral está ligada aos hábitos e costumes. A ética é um conjunto de valores sociais universais e pode ser materializada.

    Fonte: Professor Glauber Marinho.


ID
1266145
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

O servidor público do Poder Executivo Federal deve guardar conduta condizente com o cargo e os princípios ressaltados pelo Código de Ética Profissional (Decreto n° 1.171/1994). Pautado pela razoabilidade, o servidor deve orientar-se analisando a adequação e a necessidade de sua conduta, de modo que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C


    Comentário sobre a letra A:

    Se utilizar de prerrogativas funcionais para proteger interesses individuais vai de encontro ao princípio da imparcialidade. As prerrogativas funcionais estão atreladas às finalidades da função, do cargo, do ente, e e ao bem comum. Utilizar-se delas para defender interesses pessoais seria, portanto, improbidade administrativa.


    Comentário sobre a Letra C:

    Dec. 1.171/94, Seção II: "XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    [...]

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis...".

  • Vejamos as opções:
    a) Errado: se o servidor, na forma do item XIV, alínea “u", do Código de Ética, tem o dever de “abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei", parece lógico concluir que não poderá utilizar suas prerrogativas funcionais para satisfazer interesses estritamente pessoais, ainda que possam ser considerados legítimos.
    b) Errado: na verdade, o Código de Ética deixa claro que a finalidade pública que deve ser observada em equilíbrio com a legalidade, não sendo suficiente, tão somente, o respeito “frio" à lei. Isto fica claro, novamente, pelo teor do item XIV, alínea “u", acima transcrito. Logo, é evidente que, na situação hipotética descrita neste item, o servidor jamais estaria sujeito à penalidade de censura.
    c) Certo: base expressa no item XIV, alínea “m" do Código de Ética.
    d) Errado: a conduta descrita violaria, a meu sentir, a regra descrita no item XIV, alínea “s", que inclui, dentre os devedores dos servidores, o de facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito. Ora, é evidente que, no âmbito da facilitação de conduta fiscalizatória, encontra-se o dever correlato, atribuído ao servidor, de apresentar eventuais provais de que tenha ciência. Ademais, o item XV, “c", do Código de Ética, veda que o servidor seja conivente com erros ou infrações, sendo evidente que a ocultação de provas é, também, uma forma de conivência com ilícitos praticados por seu superior hierárquico.
    e) Errado: da leitura do Decreto 1.171/94, no capítulo “Das Vedações ao Servidor Público", item XV, “n", extrai-se ser vedado ao servidor apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente. Logo, tal conduta é sim passível de ocasionar a aplicação de censura.

    Gabarito: C
  • a) São deveres do servidor publico: (t) Exercer, com estrita moderação, as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos. 

    b)Das regras deontológicas: III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. o equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. 

    c) CORRETA

    d) São Deveres dos servidores públicos: (M) - Comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrario ao interesse público exigindo as providencias cabíveis. 

    e) Vedações ao servidor público: (N)- apresentar embriagado no serviço ou fora dele habitualmente.

  • 1171/94

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

     

    #FÉ

  • Letra C.

    Por eliminação...

  • GABARITO: LETRA C

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis;

    FONTE: DECRETO N° 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

  • Letra C

    a) Errado: se o servidor, na forma do item XIV, alínea “u", do Código de Ética, tem o dever de “abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei", parece lógico concluir que não poderá utilizar suas prerrogativas funcionais para satisfazer interesses estritamente pessoais, ainda que possam ser considerados legítimos.

    b) Errado: na verdade, o Código de Ética deixa claro que a finalidade pública que deve ser observada em equilíbrio com a legalidade, não sendo suficiente, tão somente, o respeito “frio" à lei. Isto fica claro, novamente, pelo teor do item XIV, alínea “u", acima transcrito. Logo, é evidente que, na situação hipotética descrita neste item, o servidor jamais estaria sujeito à penalidade de censura.

    c) Certo: base expressa no item XIV, alínea “m" do Código de Ética.

    d) Errado: a conduta descrita violaria, a meu sentir, a regra descrita no item XIV, alínea “s", que inclui, dentre os devedores dos servidores, o de facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito. Ora, é evidente que, no âmbito da facilitação de conduta fiscalizatória, encontra-se o dever correlato, atribuído ao servidor, de apresentar eventuais provais de que tenha ciência. Ademais, o item XV, “c", do Código de Ética, veda que o servidor seja conivente com erros ou infrações, sendo evidente que a ocultação de provas é, também, uma forma de conivência com ilícitos praticados por seu superior hierárquico.

    e) Errado: da leitura do Decreto 1.171/94, no capítulo “Das Vedações ao Servidor Público", item XV, “n", extrai-se ser vedado ao servidor apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente. Logo, tal conduta é sim passível de ocasionar a aplicação de censura.


ID
1266148
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A ética, como instrumento de gestão pública, visa à implementação da racionalidade dos procedimentos sem ignorar que o ambiente público é marcado pelos limites administrativos e morais dos agentes públicos. Assim sendo, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Sobre a alternativa b: 
    Decreto 6.029 de 1/2/2007 
    Art. 11. Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado, associação ou entidade de classe poderá provocar a atuação da CEP ou de Comissão de Ética, visando à apuração de infração ética imputada a agente público, órgão ou setor específico de ente estatal.

  • Analisemos as opções oferecidas:


    a) Errado: na realidade, dentre os princípios a serem observados pela Comissão de Ética Pública (CEP), encontra-se o de proteção da identidade do denunciante, que deverá ser mantida sob reserva, se este assim o desejar (art. 10, II, Decreto 6.029/07)

    b) Certo: a afirmativa encontra expresso embasamento nos arts. 4º, inciso I, e 11 do Decreto 6.029/07.

    c) Errado: claramente, o trecho que fala em “necessidade de desconsideração das relações pessoais dos agentes, gestores e administrados em favor do princípio da eficiência" compromete o acerto desta assertiva.

    d) Errado: é evidente que o trecho final (“independentemente da avaliação das condutas pessoais dos agentes públicos") torna a afirmativa incorreta, porquanto as condutas dos agentes públicos são, por óbvio, relevantes, tanto assim podem vir a ser apuradas em procedimentos administrativos próprios, tendentes a identificar e punir possíveis transgressões éticas dos servidores.

    e) Errado: jamais se poderá “tornar irrelevantes ponderações da consciência individual dos agentes públicos no ambiente administrativo".

    Gabarito: B
  • a - Art. 10. Os trabalhos da CEP e das demais Comissões de Ética devem ser desenvolvidos com celeridade e observância dos seguintes princípios: I - proteção à honra e à imagem da pessoa investigada;II - proteção àidentidadedo denunciante, que deverá ser mantida sob reserva, se este assim o desejar;

  • B

    a Comissão de Ética Pública (CEP) atua como instância consultiva do Presidente da República, sendo possível, contudo, a qualquer cidadão provocar diretamente sua atuação, visando à apuração de infração ética imputada a agente público ou órgão de ente estatal.

  • Nao marquei a letra B pois achei que estava incompleta....

    Segue inciso: 

    Art. 4o  À CEP compete:

    I - atuar como instância consultiva do Presidente da República e Ministros de Estado em matéria de ética pública;

    : (

  • NO ITEM "A" : 

    PRIMEIRA PARTE ESTÁ CORRETA : Art. 12. O processo de apuração de prática de ato em desrespeito ao preceituado no Código de Conduta da Alta Administração Federal e no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal será instaurado, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada [...]

    A SEGUNDA PARTE ESTÁ ERRADA POIS : Art. 18. As decisões das Comissões de Ética, na análise de qualquer fato ou ato submetido à sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e, com a omissão dos nomes dos investigados, divulgadas no sítio do próprio órgão, bem como remetidas à Comissão de Ética Pública.



    ITEM "B" : GABARITO

    PRIMEIRA PARTE CORRETA:  Art. 4o  À CEP compete: I - atuar como instância consultiva do Presidente da República e Ministros de Estado em matéria de ética pública;

    SEGUNDA PARTE ESTÁ CORRETO : Art. 11. Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado, associação ou entidade de classe poderá provocar a atuação da CEP ou de Comissão de Ética, visando à apuração de infração ética imputada a agente público, órgão ou setor específico de ente estatal.



    OS ITENS C,D e E ESTÃO ERRADOS JUSTAMENTE POR TER UM MENOSPREZO NA QUESTÃO...SIMPLES ELIMINAÇÃO.
  • Questão bem formulada. Refere-se ao artigo 4 e ao artigo 11.

    Art. 4º À CEP compete:
    I - atuar como instância consultiva do Presidente da República e Ministros de Estado em matéria de ética pública;

     

    Art. 11. Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado, associação ou entidade de classe poderá provocar a atuação da CEP ou de Comissão de Ética, visando à apuração de infração ética imputada a agente público, órgão ou setor específico de ente estatal.

     

  • GAB: B

     

    Decreto nº 6.029 de 2007

    Art. 4º À CEP compete:

    I - atuar como instância consultiva do Presidente da República e Ministros de Estado em matéria de ética pública;

     


ID
1266151
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Sobre o exercício do poder disciplinar estatal e a imposição da correspondente responsabilidade ao servidor público da União, das autarquias e fundações públicas federais é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Para essa questão, entraram com recurso. Se alguém souber o resultado (se a banca aceitou ou não), por favor informe aqui!

    Lei 8.112/90, art. 142. A ação disciplinar prescreverá:

    I - em 5 anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

    II - em 2 anos, quanto à suspensão;

    III - em 180 dias, quanto à advertência.

    p.1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido.

    p. 2º Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime.

    p. 3ª A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.

    p. 4º Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a interrupção.

  • Vejamos cada uma das afirmativas:

    a) Certo: apesar de a interpretação literal do art. 142, §3º, da Lei 8.112/90 conduzir à conclusão de que qualquer sindicância tem o condão de interromper o prazo prescricional relativo à ação disciplinar, é preciso ter em vista que o STJ firmou posição na linha de que, em se tratando de sindicância meramente investigativa, como a referida na questão, de fato, não se opera a interrupção do prazo prescricional. A propósito, confira-se o seguinte trecho de precedente: “A sindicância referida nos autos teve caráter meramente investigativo e preparatório de processo administrativo disciplinar, sendo descabida, portanto, a interrupção do prazo prescricional, conforme a jurisprudência pacífica desta Corte Superior." (STJ, MS 13064, Terceira Seção, rel. Ministro Jorge Mussi, DJE de 18/09/2013). A Banca, decerto, apoiou-se em tal postura jurisprudencial, que, reconheça-se, é muito forte, visto que firmada pelo E. Superior Tribunal de Justiça.   

    b) Errado: a responsabilidade disciplinar é sempre subjetiva, inexistindo qualquer caso de responsabilização de servidores de ordem objetiva, isto é, sem que estejam configurados os elementos dolo ou, ao menos, culpa.

    c) Errado: ao contrário do afirmado, o art. 161 da Lei 8.112/90 estabelece que “Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas". Logo, há, sim, necessidade de exposição de fatos e provas por ocasião da indiciação, nos termos expressos da lei de regência.

    d) Errado: inexiste qualquer necessidade de que os servidores que compuserem Comissão de Sindicância sejam, também, indicados para atuarem no Processo Administrativo Disciplinar. O art. 149 da Lei 8.112/90, ao dispor sobre a formação das Comissões de Sindicância ou de Inquérito, nada determina neste sentido.

    e) Errado: da sindicância somente poderão ser aplicadas as penas de advertência e de suspensão por até 30 dias (art. 145, II, Lei 8.112/90)

    Gabarito: A
  • A sindicância investigativa com finalidade de apenas averiguar constitui  apenas um procedimento administrativo que visa à identificação,  ou não da mínima materialidade da infração disciplinar. Assemelha-se à verificação preliminar incial (VPI) realizada pela autoridade policial antes mesmo de instaurar o inquérito policial.

    Assim, não se identificando o mínimo indício de materialidade da infração administrativa cometida pelo servidor, não se abrirá sindicância punitiva (advt e susp até 90 dias) nem Pad (sanções mais graves).

    Portanto, não seria razoável que fosse interrompida a prescrição da ação disciplinar quando sequer foi possível estabelecer a tipificação da infração cometida pelo servidor.


  • na verdade, a sindicância não pune com suspensão até 90 dias, como foi mencionado aí pelo colega, e sim no máximo 30 dias, acima disso é PAD.

  • a) correto, é uma decisão do STJ. A sindicância comum, aquela que realmente pune, interrompe o prazo prescricional. Já a sindicância investigativa não interrompe, é apenas para averiguar se realmente existem provas materiais para iniciar o processo administrativo.

    b) errado. a responsabilidade do servidor é sempre subjetiva, pessoal, se não houver, impede a imposição de sanção disciplinar e também não pode ser diverso daquele suscitado e sim, por dolo ou culpa, apenas.

    c) Está errado. mesmo com as provas em mãos é necessário iniciar o processo adm com a indiciação do servidor, de maneira a mostrar as provas existentes e cumprir o princípio do contraditório e da ampla defesa. “Tipificada a infração disciplinar, será formulada a indiciação do servidor, com a especificação dos fatos a ele imputados e das respectivas provas".

    d) a comissão da sindicância não será necessariamente a mesma comissão do PAD.

    e) Errado. sindicância pune apenas com advertência e suspensão até 30 dias.
  • A FUNCAB pegou pesado nesta questão, o texto é bem jurídico, coisa do pessoal de direito.

  • O processo administrativo disciplinar e a sindicância acusatória, ambos previstos pela Lei nº 8.112/90, são os únicos procedimentos aptos a interrompero prazo prescricional.

    Gab A


ID
1266154
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

O servidor público está sujeito a um complexo sistema de responsabilização. Aanálise de tal sistema torna possível concluir que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B - 

    A moderna teoria do órgão público sustenta que as condutas praticadas por agentes públicos, no exercício de suas atribuições, 

    devem ser imputadas ao Estado. Assim, quando o agente público atua, considera-se que o Estado atuou. Essa noção de imputação é 

    reforçada também pelo princípio da impessoalidade, que assevera ser a função administrativa exercida por agentes públicos “sem 

    rosto”, por conta da direta atribuição à Administração Pública das condutas por eles praticadas.

  • Alternativas C e D:

    Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.


    Alteranativa E:

    Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.


    Alguem sabe a justificativa de erro da alternativa A?

  • Resposta A

    A responsabilização dos agentes públicos não é limitada às esferas civil, administrativa e penal, como diz a alternativa, também há a sanção política que é a suspensão do direito de votar e ser votado.
    Explicação disponível no site Aprova Concursos: https://www.aprovaconcursos.com.br/noticias/2014/05/25/gabarito-prf-2014/

  • Vejamos as afirmativas, à cata da única verdadeira:

    a) Errado: pode-se afirmar que, além das sanções de cunho civil, penal e administrativo, existe, ainda, a pena de suspensão dos direitos políticos, a qual tem natureza política. Daí o equívoco deste item.

    b) Certo: de fato, à luz da jurisprudência do STF, abraçou-se a tese de que a responsabilidade civil objetiva do Estado contempla o que se denomina de dupla garantia. A primeira, mais óbvia, em favor do lesado, que consiste na desnecessidade de discutir e comprovar a existência de culpa por parte do agente público causador do dano. A segunda é estabelecida em favor do próprio agente público, na linha de que não poderá ser acionado diretamente pelo particular lesado. Somente após a condenação do Estado ao pagamento da indenização é que o agente público poderá ser legitimamente demandado, pelo Estado, em ação regressiva, desde que presente o elemento culpa (ou dolo) em sua conduta lesiva (art. 37, §6º, CF/88).

    c) Errado: inexiste a necessidade de que a responsabilidade penal seja apurada primeiro, nada impedindo que as esferas cível e administrativa sejam disparadas antes mesmo de haver decisão final na órbita penal. Trata-se de uma consequência direta da independência das instâncias, vigente em nosso ordenamento jurídico.

    d) Errado: pelo contrário, as sanções civil, penal e administrativa são, sim, cumulativas, porquanto ostentam naturezas distintas, de modo que daí não resulta bis in idem.

    e) Errado: a absolvição na esfera criminal, por negativa de autoria ou por reconhecer a inexistência do fato faz, sim, coisa julgada na órbita administrativa (ao menos em relação aos mesmos fatos), sendo possível, todavia, que o servidor seja responsabilizado por eventuais condutas residuais (falta residual, Súmula 18/STF).


    Gabarito: B
  • Questão sem gabarito.

    A vítima poderá propor a ação diretamente contra o servidorcausador do dano (e não contra o Estado)?

    1ª corrente: NÃO

    A vítima somente poderá ajuizar a ação contra o Estado (Poder Público).Se este for condenado, poderá acionar o servidor que causou o dano.

    O ofendido não poderá propor a demanda diretamente contra o agentepúblico.

    Essa posição foi denominada de tese da duplagarantia, tendo sido adotada há alguns anos em um precedente da 1ª Turma do STF(RE 327904, Rel. Min. Carlos Britto, julgado em 15/08/2006). No mesmo sentido,mas sem mencionar o nome “dupla garantia”, existe outro precedente: RE 344133,Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 09/09/2008; RE 720275/SC , Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 10/12/2012.

    2ª corrente: SIM

    A vítima tem apossibilidade de escolher se quer ajuizar a ação:

    • somente contra oEstado;

    • somente contra oservidor público;

    • contra o Estado eo servidor público em litisconsórcio.

    Adotada pela 4ªTurma do STJ no REsp 1.325.862-PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em5/9/2013 (Info 532).

    É a posição tambémda doutrina majoritária (exs: Celso Antônio Bandeira de Melo, José dos SantosCarvalho Filho).


    Fonte: Dizer o Direito.

  • Erro da "A". A responsabilidade dos servidores é sêxtupla:

    1)  Civil: A responsabilidade civil decorre de ato omissivo (omissão) ou comissivo (ação), doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros;

    2)  Penal: abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade;

    3)  Administrativo disciplinar: resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função que caracterize infração disciplinar

    4)  Por improbidade administrativa;

    5)  Político, para apuração de crime de responsabilidade;

    6) Processo de controle perante o Tribunal de Contas e órgãos internos

  • Cssb, esse conceito foi o melhor: ''agente público sem rosto''. Vivendo e aprendendo. 

  • A vítima aciona o Estado e este através de uma ação regressiva aciona o funcionário

  • a) Errado: pode-se afirmar que, além das sanções de cunho civil, penal e administrativo, existe, ainda, a pena de suspensão dos direitos políticos, a qual tem natureza política. Daí o equívoco deste item.

    b) Certo: de fato, à luz da jurisprudência do STF, abraçou-se a tese de que a responsabilidade civil objetiva do Estado contempla o que se denomina de dupla garantia. A primeira, mais óbvia, em favor do lesado, que consiste na desnecessidade de discutir e comprovar a existência de culpa por parte do agente público causador do dano. A segunda é estabelecida em favor do próprio agente público, na linha de que não poderá ser acionado diretamente pelo particular lesado. Somente após a condenação do Estado ao pagamento da indenização é que o agente público poderá ser legitimamente demandado, pelo Estado, em ação regressiva, desde que presente o elemento culpa (ou dolo) em sua conduta lesiva (art. 37, §6º, CF/88).

    c) Errado: inexiste a necessidade de que a responsabilidade penal seja apurada primeiro, nada impedindo que as esferas cível e administrativa sejam disparadas antes mesmo de haver decisão final na órbita penal. Trata-se de uma consequência direta da independência das instâncias, vigente em nosso ordenamento jurídico.

    d) Errado: pelo contrário, as sanções civil, penal e administrativa são, sim, cumulativas, porquanto ostentam naturezas distintas, de modo que daí não resulta bis in idem.

    e) Errado: a absolvição na esfera criminal, por negativa de autoria ou por reconhecer a inexistência do fato faz, sim, coisa julgada na órbita administrativa (ao menos em relação aos mesmos fatos), sendo possível, todavia, que o servidor seja responsabilizado por eventuais condutas residuais (falta residual, Súmula 18/STF).


ID
1266157
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

O policial rodoviário federal que receba valor em dinheiro em troca do oferecimento de notícias sobre operações de fiscalização e facilitação da impunidade de pessoas que praticam o transporte ilegal de mercadorias poderá ser responsabilizado por improbidade administrativa e:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E - 

    O sujeito ativo da improbidade administrativa, conforme dispõe o 

    art. 2º da Lei de Improbidade, é o agente público, que exerça a 

    função pública, em um dos órgãos mencionados no art. 1º da referida 

    lei, porém no art. 3º, o legislador também incluiu como sujeito 

    ativo o terceiro (particular), que participou da realização do 

    ato ilícito, mediante desvio de conduta pelo agente público, ou que 

    tenha recebido vantagem em face do ato de improbidade

  • Não só o agente público responderá aos termos da Lei n.º 8.429/92, mas também o particular, pois as disposições contidas nos arts. 1º e 3º da citada legislação são uníssonas ao preservarem a responsabilidade de todas as pessoas que participem dolosamente, de forma direta ou indireta, do ato ímprobo.




  • Vejamos cada uma das opções, em busca da correta:

    a) Errado: a Lei 8.429/92, assim como a respectiva ação que visa à aplicação das sanções ali previstas, têm natureza cível, inexistindo, portanto, a possibilidade de aplicação de penas privativas de liberdade (art. 12, Lei 8.429/92)

    b) Errado: na hipótese, a conduta cometida pelo policial rodoviário implica enriquecimento ilícito, estando enquadrada no art. 9º, incisos I e/ou V, da Lei 8.429/92. De tal forma, encontra-se o agente público, por conseguinte, sujeito às penas previstas no art. 12, I, as quais podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato, o que implica dizer que as sanções de multa civil e de perda da função pública poderiam, sim, ser aplicadas de forma acumulada (sem prejuízo das demais, vale ressaltar).

    c) Errado: somente ostentam legitimidade ativa para promover a ação de improbidade administrativa o Ministério Público e a pessoa jurídica interessada, vale dizer, aquelas previstas no art. 1º da Lei 8.429/92, as quais podem assumir a condição de “vítimas" dos atos ímprobos (art. 17).

    d) Errado: embora até esteja correto dizer que a responsabilidade patrimonial, no exemplo desta questão, em que houve enriquecimento ilícito, seria, em tese, transmissível aos herdeiros, até os limites da herança (art. 8º, Lei 8.429/92), não é correto afirmar que a hipótese seria de “improbidade imprópria", uma vez que se está diante de caso de responsabilidade direta e própria do agente público, em vista do ato ímprobo que ele mesmo cometeu.

    e) Certo: realmente, os beneficiários, sejam pessoas naturais ou jurídicas, devem responder ao lado do agente público que cometeu o ato de improbidade, com apoio no art. 3º da Lei 8.429/92.


    Gabarito: E 


  • “Tal entendimento não impede que, juntamente com a pessoa jurídica, sejam incluídos no polo passivo os sócios e gestores, os quais responderão com o seu patrimônio pessoal, apenas não configurando tal conduta uma obrigatoriedade”, esclareceu o relator.Ele também anotou que algumas condenações previstas na Lei de Improbidade Administrativa são incompatíveis com as pessoas jurídicas, como a perda de cargo, mas isso não inviabiliza a aplicação de outras sanções. REsp 970393 http://www.conjur.com.br/2012-out-03/pessoa-juridica-responder-socios-acao-improbidade

  • 11.4 SUJEITO ATIVO DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

    Os artigos 1o, caput, e parágrafos único, 2o e 3o da Lei no 8.429/92 definem como sujeito do ato de improbidade administrativa o agente público,  servidor ou não, que exerça, embora transitoriamente, ou sem remuneração, seja por eleição, nomeação, designação, contratação ou por qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função na Administração direta ou indireta, em empresa incorporada ao patrimônio público ou em entidade para cuja criação ou custeio o erário tenha concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual. 

    Note-se, porém, que para a referida lei, equipara-se ao agente público, consequentemente, podendo ser sujeito ativo do ato de improbidade administrativa, todo aquele, pessoa física ou jurídica, que induzir a prática do ato, ou ainda, que com ele concorrer ou em razão de ele auferir qualquer vantagem (artigo 3o).

    Assim, o servidor público será o autor do ato lesivo ao ordenamento jurídico, pois as três espécies de atos de improbidade previstas na Lei no 8.429/92 (artigos 9o, 10 e 11), exigem sua conduta (improbidade própria); enquanto o particular – pessoa física ou jurídica – que induzir, concorrer ou se beneficiar do ato de improbidade, será o partícipe (improbidade imprópria). 

  • Gabarito E.


    As penas impostas pela lei de improbidade são todas as desccritas no item, exceto a prisão.

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 3º  As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.


ID
1266163
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No dia 12 de abril de 2014, Paula e Ana comemoraram seus aniversários. Nessa data, a idade que Paula tem eqüivale ao triplo da idade que Ana tinha no dia 12 de abril de 1994. Sabendo que a idade que Paula tinha no dia 12 de abril de 1994 eqüivale à idade que Ana tem no dia 12 de abril de2014, calcule a soma das idades que Ana e Paula têm no dia 12 de abril de 2014.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o enunciado, tem-se:
    12 de abril de 2014:   idade de Paula = A
                                       idade de Ana  = B

    12 de abri de 1994:    idade de Paula = C
                                       idade de Ana = D

    A = 3D
    C = B
    A + B = ?

    Como a diferença entre as datas é de 20 anos, tem-se:
    A - C = 20
    B - D = 20
    Substituindo, tem-se:
    A - B = 20
    B - A/3 = 20     
    + ---------------
    A - A/3 = 40
    2A/3 = 40
    2A = 120
    A = 60

    B = A - 20 = 60 - 20 = 40

    Finalizando,
    A + B = 60 + 40 = 100

    Resposta C)

  • Olá pessoal,


    Vejam como resolver essa questão no vídeo que gravei:
    https://youtu.be/Fd6Rch7C6Fc
  • Pessoal, e quanto a alternativa "B". Paula pode ter 30 e Ana 10.

  •  

    P = idade de Paula (em 2014)

    A = idade de Ana (em 2014)

    P =  3(A - 20)          -->        A idade de Paula é três vezes a idade de Ana há vinte anos atrás

    P - 20 = A               -->         A idade de Paula há vinte anos atrás é a idade de Ana

    P = 3(P - 20 - 20)

    P = 3P -120

    2P = 120

    P = 60

    A = P - 20

    A = 60 - 20

    A = 40

  • Considerando x a idade que Paula tinha há 20 anos, temos:

     

    Paula HÁ 20 ANOS = 3x - 20

    Paula HOJE = 3x

     

    Ana HÁ 20 ANOS = x

    Ana HOJE = x + 20

     

    Como a idade de Paula há 20 anos é igual a idade de Ana hoje, temos:

     

    3x – 20 = x + 20

    2x = 40

    X = 20

     

    Logo a idade de Paula hoje é 60 e a idade de Ana hoje é 40. Portanto a soma das idades hoje é 100.

     

    GABARITO: "C"

     

     

  • Esse tipo de questão me derruba!

  • P = IDADE DE PAULA

    A = IDADE DE ANA

    A = P - 20 (A IDADE DE ANA É IGUAL A IDADE DE PAULA HÁ 20 ANOS)

    P = (A - 20) * 3 (A IDADE DE PAULA É IGUAL AO TRIPLO DA IDADE DE ANA HÁ 20 ANOS)

    AGORA É SÓ RESOLVER SUBSTITUINDO O VALOR DE P OU A EM UMAS DAS EQUAÇÕES

    A = ((A - 20) * 3) - 20 (O VALOR DE P FOI SUBSTITUÍDO)

    A = 3A - 60 - 20

    -2A = - 80 (-1)

    A = 80/2

    A = 40

    40 É A IDADE DE ANA

    AGORA PRA DESCOBRIR A IDADE DE PAULA BASTA SUBSTITUIR O A (IDADE DE ANA) POR 40

    40 = P - 20

    40 + 20 = P

    60 = P

    A IDADE DE PAULA É 60

    AGORA É SÓ SOMAR AS IDADES

    60 + 40 = 100 (GAB C)


ID
1266166
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se André vai de ônibus, então Marcelo não vai de ônibus. Se Patrick nâo vai de carro, então Marcelo vai de ônibus. Nem Otávio foi de ônibus, nem Patrick foi de carro.
De acordo com o argumento determinado pelas premissas acima assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • Inicialmente eu marquei C visto que a pegadinha está na última premissa: "nem otávio, nem patrick". Cuidado,

  • https://www.youtube.com/watch?v=r0J32uT4Jt4 vá direto nesse tempo que vai dá direto na resposta 02:02:29

  • Inicialmente , extraí-se das declarações do enunciado as proposições simples que compõem as proposições compostas.
    p, "André vai de ônibus"
    q, " Marcelo vai de ônibus"
    r, " Patrick vai de carro"
    s, " Otávio foi de ônibus"

    Pode-se então representar as proposições compostas do enunciado  da seguinte forma:
    "Se André vai de ônibus, então Marcelo não vai de ônibus."    p -> ~q
    "Se Patrick nâo vai de carro, então Marcelo vai de ônibus. "    ~r -> q
    "Nem Otávio foi de ônibus, nem Patrick foi de carro. "    ~s ^ ~r

    O candidato deve recordar que para o conectivo lógico E (^) possuir valor VERDADE, ambas proposições precisam ser VERDADE.
    Assim,   ~s ^ ~r     V ^ V

    Para uma condicional ( -->) possuir valor VERDADE sendo a primeira proposição VERDADE, a segunda necessariamente precisa possuir valor VERDADE.
    Assim,   ~r -> q     V -> V

    Para uma condicional ( -->) possuir valor VERDADE sendo a segunda proposição FALSO, a primeira necessariamente precisa possuir valor FALSO.
    Assim,   p -> ~q     F -> F

    Concluindo, tem-se:
    André não vai de ônibus, Marcelo vai de ônibus, Patrick nâo vai de carro, Otávio não vai de ônibus.

    Resposta B)

  • Olá pessoal,


    Vejam como resolver essa questão no vídeo que gravei:
    https://youtu.be/wBVNETQaV2s
  • Ótimo vídeo professor Ivan.

  • Ótimo vídeo professor Ivan! Obrigado!
  • Nesse tipo de questão o ideal é você procurar para as afirmações, ou seja, o que é de fato "verdade" e a partir daí você já elimina as premissas falsas na alternativa. Nem sempre o ideal é seguir passo a passo do comando da questão, em alguns casos o começo da resolução está no fim, como é o caso.

    1- Afirmação: Nem Otávio foi de ônibus (A palavra "Nem" infere uma negação: Otávio não foi de ônibus

    2- Afirmação: Nem Patrick foi de carro  (A palavra "Nem infere uma negação: Patrick não foi de carro.

    3- Fatos que ocorreram: Patrick não vai de carro, então Marcelo vai de ônibus (Aqui o trecho diz que Patrick não vai de carro e Marcelo vai de ônibus) .... Pronto, agora já comece a retirar as questões que não acontecem esses dados, por eliminação.Pronto.. agora chegamos no final da questão que é a proposição que deve-se interpretar o fator lógico ("Então")
    4- Na proposição André vai de ônibus então Marcelo não vai de ônibus (Já foi afirmado que Marcelo vai de ônibus, então esta proposição não está correta), ela está expressa da seguinte forma: p-->q e sua equivalência é ~q-->~p (inverte e nega) = André vai de ônibus é representado da seguinte forma: q-->~p (André não vai de ônibus, pois ele não foi mesmo) então Marcelo vai de ônibus).
    Gabarito: Letra B
  • andre vai de onibus = p

    marcelo vai de onibus = q

    patrick vai de carro = r

    otavio foi de onibus = t

     

    p -> ~q

    ~r -> q

    ~t = V (V de Verdadeiro)

    ~r = V

     

    que otavio NÃO vai de onibus e que patrick NÃO vai de carro foi dado, precisamos só descobrir marcelo e andre

     

    para que ~r -> q, sabemos que ~r = V, a única forma da expressão ser F é se q for F (tabela verdade do "se então")
    logo, concluímos que q = V, 1a. conclusão: marcelo VAI de onibus
    para que p -> ~q, sabemos que ~q = F, a única forma da expressão ser V é se p for F (tabela verdade do "se então")
    ora, sabemos da 1a. conclusão que q = V logo, ~q = F, então p = F
    2a. conclusão : andre NÃO vai de onibus

    GABARITO: B

     

  • Letra D

    Já que André vai de onibus, e Marcelo não Logo, ficamos entre a D e a E Como Marcelo não vai de onibus e Otávio também e Patrick muito menos foi de carro o que resta é a Letra D

    Se eu estiver errado pode me corrigir.

    "Corrija um sábio e o tornará mais sabio ainda, corrija um tolo e ganhará um inimigo !"

     

  • Gabarito b- acertei não por causa da questão em sim, mas pq fui pela descrição RS além de faltar o "i" na alternativa que descreve o "vai" , fui por ali tbm .... rsrs

  • Procure primeiro a uma sentença simples. ( Nem Otávio foi de ônibus, nem Patrick foi de carro. "V")

    A partir delas segue a regra da condicional e por último só analisar as alternativas.


ID
1266169
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Determine o número de linhas da tabela-verdade da proposição: “Se trabalho e estudo matemática, então canso, mas não desisto ou não estudo matemática”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A!


    São 4 enunciados (proposições simples). (trabalho=Q, estudo=R, canso=S e desisto=T) 

    Nº de linhas= 2 elevado aos enunciados. = 2 elevado a quarta potência = 2x2x2x2=16

  • LEMBRANDO!!!

    Para o cálculo do número de linhas, "negação e afirmação" de uma mesma partícula, conta-se apenas como um átomo. Ou seja, Q e ~Q são equivalentes a, "apenas", uma partícula

  • Considerando as proposições simples:
    p, "Trabalho"
    q, "Estudo matemática"
    r, "Canso"
    s, "Não desiste".

    O número de linhas da tabela-verdade é dado por 2, onde n é o número de proposições simples.
    Assim,
    2n = 24 = 16


    Resposta A)
  • Olá pessoal,


    Vejam como resolver essa questão no vídeo que gravei:
    https://youtu.be/rKdov6I0bZ4
  • A proposição acima fica: (p ∧ q) --> r  /   ~s v q

    4 variáveis.

    2 sentenças: V e F

    o número vai ser sempre elevado a 2

    4 elevado a 2 = 16

  •   Se trabalho (1)  4 

               ^

    estudo matemática (2) 8

              ----->

    então canso, mas não desisto (3) 12

             v

    não estudo matemática (4) 16 linhas...

  • “Se trabalho = p

    e estudo matemática = q

     então canso = r

     mas não desisto = s

    ou não estudo matemática = \/ ~q

    4 proposições = 2^4 <-> 16

  •   FÓRMULA =2n 

     P Q        

    V=V 

    V=F   ======4 LINHAS.

    F=V     

    F=F 

    EXISTEM 4 CONECTIVOS NA QUESTÃO .

     

    PARA CADA CONECTIVO USAREMOS 4 LINHAS PARA FORMAR A TABELA VERDADE. 

     

    1 SE E ENTÃO = 4 LINHAS 

    2 CONJUNÇÃO = 4 LINHAS 

    3 DISJUNÇÃO INCLUSIVA= 4 LINHAS 

    4 NEGAÇÃO =4 LINHAS  

     

    4+4+4+4 = 16.

     

    (((TOTAL 16 LINHAS))).

  • A proposição “Se trabalho e estudo matemática, então canso, mas não desisto ou não estudo matemática” possui 4 proposições simples e distintas.

     

    Daí, o número de linhas da tabela verdade será 2^4 = 16 linhas.

  • São 4 enunciados (proposições simples). (trabalho=Q, estudo=R, canso=S e desisto=T) 

    e a que seria a 5º não entra na contagem porque é a negação de uma já existente = (NÃO estudo matemática)

    Nº de linhas= 2 elevado aos enunciados. = 2 elevado a quarta potência = 2x2x2x2=16

  • Se você achar que tem 5 ou 3 proposições, nenhum resultado fecha porque o número de linhas da tabela verdade é o número de proposições elevado a 2

    P ^2

    4^2 = 16

  • 2^n (==> n = 1)trabalho, 2)matemática, 3)canso, 4)desisto) ==> 2^4 = 16.

  • São 4 conectivos

    portanto deve multiplicar: 2x2x2x2= 16 linhas

    Resposta correta:Letra A

  • Questão excelente para treinar o número de linhas da tabela-verdade.

    Para responder a questão, além de calma é preciso analisar a proposição:

    “Se trabalho e estudo matemática, então canso, mas não desisto ou não estudo matemática”.

    Vamos separar:

    A: trabalho

    B: estudo matemática

    C: canso

    D: não desisto

    NÃO ESTUDO MATEMÁTICA É UMA NEGAÇÃO DE ALGO EXPOSTO ANTERIORMENTE, NESTE SENTIDO, NÃO HÁ NECESSIDADE DE INCLUIR NA DESCRIÇÃO.

    2^4:16

    2021: um ano de vitória.

  • GABARITO: A

    Se trabalho e estudo matemática, então canso, mas não desisto ou não estudo matemática”.

    Percebemos que temos 4 proposições

    Como saber o número de linhas da tabela-verdade = 2^n

    2^4 = 2 . 2 . 2 . 2 = 16 linhas.


ID
1266172
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Devido a um problema no computador usado para criação dos números de inscrição dos candidatos de um concurso, só foram criados números múltiplos de seis, com três algarismos distintos, utilizando apenas os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Determine quantos números de inscrição foram criados com essas características.

Alternativas
Comentários
  • gabarito E


    https://www.youtube.com/watch?v=r0J32uT4Jt4   às 2:15:00 de tempo decorrido

  • O candidato deve recordar que para que um número seja múltiplo de 6, ele necessariamente precisa ser múltiplo de 2  e de 3, ou seja, ser par e a soma dos algarismos ser divisível por 3.
    De acordo com esta regra e ordenando os algarismos dados, formam-se os seguintes números:
    132    342    162    462
    234    354    654    264
    156    126    456    246
    Nota-se que fixando o algarismo das unidades, existe a possibilidade de inverter os algarismos das dezenas e das centenas. Existe mais uma possibilidade para cada um dos números acima.
    Assim, 12 x 2 = 24

    Resposta E)

  • Olá pessoal,


    Não deixem de assistir o vídeo que gravei abaixo com a resolução dessa questão, ela muito interessante e difícil.
    https://youtu.be/Zq4bj_anJpI
  • fassam um por um vai dar 18 numeros diferentes de 3 algaramos

     

     

  • 2,4,6

    2x6=12

    4x6=24

    6x6=36

    12+24+36=72/3=24

  • Gabarito: Letra E

    Para ser múltiplo e 6 precisa ser par e a soma dos algarismos que formam o número tem que ser múltiplo de 3, com isso as possibilidades são:

    132, 312, 162, 612, 462, 642, 342, 432,

    234, 324, 354, 534, 264, 624, 564, 654,

    126, 216, 156, 516, 246, 426, 456, 546,

    Totalizando 24 números.

     

  • 1 2 3 4 5 6 , múltiplos de 6 são: 1 2 4 6 (4 numeros) então fatorial de 4 ! 4x3x2x1=24

  • Complementando a explicação do colega Helinho ! Nº multiplos é quando a divisão entre os numeros tem o resto igual a zero !

    Então os multiplos de 6, são 1,2,3,6 ( são 4 numeros ) ou seja ! tem que fazer o fatorial de 4 !  4x3x2x1=24

  • Gabarito E.


    Pra ser multiplo de 6, necessita-se saber que o número tem que ser divisivel por 2 e 3. Logo, pra ser divisivel por 2 sabe que o número tem que terminar por algarismo par (2, 4 ou 6) e para ser divisível por três, a soma dos algarismos do número têm que dar um múltiplo de 3. Essas, então, são as condições básicas pra se ter em mente. Logo,


    Terminando em 2:

    ___ ____ ___

    1 3 2

    4 3 2

    6 1 2

    6 4 2


    Nessa situação temos 4 possibilidades. Multiplico as 4 possibilidades por 2, uma vez que se tem, por exemplo, 132 e 312; 432 e 342 e assim por diante.


    Seguindo esse raciocinio, vê-se que terminando o número da inscrição por 4 e com 6, e respeitando o dito acima que a soma dos algarismos tem que ser múltiplo de 3, acha-se 8 possibilidades quando se termina em 4 e 8 possibilidades quando se termina em 6.


    Assim 8+8+8 = 24.


ID
1266175
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma sala estão 60 candidatos de um concurso público, aguardando a distribuição do caderno de questões da prova. Dos 60 candidatos, 24 usam óculos, 33 usam óculos ou são canhotos e, 48 são destros. Um candidato será escolhido ao acaso para verificar que o pacote contendo as provas está lacrado. Considerando que nenhum dos 60 candidatos é ambídestro, determine a probabilidade de ser escolhido um candidato que use óculos e seja canhoto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B


    P(A e B) = P(A) + P(B) - P(A ou B)

    P(usar óculos E ser canhoto) = P(usar óculos) + P(ser canhoto) - P(usar óculos OU ser canhoto)

    P(usar óculos E ser canhoto) = 24/60  +  12/60  - 33/60

    P(usar óculos E ser canhoto) =3/60

    P(usar óculos E ser canhoto) =0,05 = 5%


    P.S = Se há 48 candidatos que são destros, não havendo nenhum ambidestro, então há 12 candidatos canhotos.


  • Esta questão requer que o candidato determine a probabilidade da interseção de dois eventos.

    De acordo com o enunciado tem-se:
    - total: 60 candidatos
    - 24 usam óculos
    - 36 não usam óculos
    - 48 são destros
    - 12 são canhotos
    - 33 usam óculos ou são canhotos.

    Considerando, o evento A (candidatos que usam óculos) e o evento B (candidatos canhotos) deseja-se determinar a probabilidade P(A ∩ B).
    Sabe-se que: p(A U B) = p(A) + p(B) - p(A∩B)

    p(A) = 24/60
    p(B) = 12/60
    p(AUB) = 33/60

    Substituindo na expressão, tem-se:
    33/60 = 24/60 + 12/60 - p(A∩B)
    33/60 = 36/60 - p(A∩B)
    p(A∩B) = 36/60 - 33/60
    p(A∩B) = 3/60
    p(A∩B) = 0,05 = 5%

    Resposta B)

  • Olá pessoal,

    Vejam como resolver essa questão no vídeo que gravei:
    https://youtu.be/U4tksBPLByM
  • Total: 60 candidatos

    24 usam óculos

    48 são destros. Logo, 12 são canhotos (60-48).

    Total de candidatos que usam óculos e são canhotos é 36 (24+12).

    Como a questão diz que 33 candidatos ou são canhotos ou usam óculos, temos que aqueles que usam óculos e são canhotos ao mesmo tempo é 3 (36-33).


    Assim, a probabilidade de retirar um candidato que usa óculos e é canhoto é de 3/60 = 5%.

  • Sendo x a quantidade de candidatos que usam óculos e são canhotos, temos:

     

    O total de destros é 24 – x + 27 = 48.

    Daí: 24 – x + 27 = 48 x = 3

     

    A probabilidade de ser escolhido um candidato que use óculos e seja canhoto será: 3/60 = 1/20 = 5%

  • 60 canditatos 

    24 usam óculos

    33 usam óculos ou são canhotos

    48 são destros (-60 do total temos 12 canhotos)

    12 canhotos

    a questão quer quantos % usam óculos e são canhotos! então deve-se trabalhar apenas com esses números.

    24-x+x+12-x=33

    x=36-33

    x=3 (ainda não em %)

    é só pensar sem fazer contas para errar... se 6 de 60 é 10% , a metade é?

    3 de 60 = 5%

  • Prof Chagas salvando. 

  • Se o geral entre canhotos e destros é de 60 pessoas e 48 destes são destros logo 12 são canhotos (visto que não há ambidestros). 60 = 48 + 12


    24 pessoas que usam óculos


    Se há 33 pessoas que ou são canhotas ou usam óculos, se tirar todos que usam óculos somente sobrarão os canhotos que não usam óculos. 33-24 = 9 canhotos que não usam óculos.


    Se há 12 canhotos e 9 deles não usam óculos logo 3 são canhotos e usam óculos.


    Probabilidade = possibilidade do evento/universo , logo, 3/60 = 0,05 = 5%

  • gente eu fiz assim por favor se eu estiver errado me corrijam a minha intenção é somar . 33 usam óculos ou são canhotos . 60_____100% 33_____ x 60x = 3300 x=3300 60 x = 55 60-55 = 5 resultado = 5 %

ID
1266178
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 pode ser classificada como:

Alternativas
Comentários
  • Perfeito o comentário da Colega Vanessa IPD. Valeu por confirmar o gabarito!

  • CF88 é classificada como:PEDRA FORMAL
    Promulgada - Origem
    Escrita - Forma
    Dogmática - Modo de Elaboração
    Rígida - Alterabilidade
    Analítica - Extensão
    Formal - Conteúdo

  • Quanto ao critério ontológico, Karl Loewenstein distinguiu as constituições normativas, nominalistas (ou nominais) e semânticas.

    Enquanto nas Constituições normativas a pretendida limitação ao poder se implementa na prática, havendo, assim, correspondência com a realidade, nas nominalistas busca-se essa concretização, porém sem sucesso, não se conseguindo uma verdadeira normatização do processo real do poder. Nas semânticas, por sua vez, nem sequer se tem essa pretensão, buscando-se conferir legitimidade meramente formal aos detentores do poder, em seu próprio benefício. 

    Para Guilherme Peña de Moraes, ao tratar do constitucionalismo pátrio, a brasileira de 1988 "pretende ser" normativa; as de 1824,1891,1934 e 1946 foram nominais. E as de 1937, 1967 e a EC nº. 1/69 foram semânticas. Entretanto, esta classificação não é pacífica, posto que outros doutrinadores, como Marcelo Neves, entende que a CF/88 seria nominalista. 

    FONTE: Direito constitucional esquematizado, Pedro Lenza, Ed. Saraiva, 2014, pg. 106. 

  • Quanto ao modo de elaboração a Constituição pode ser:

    Dogmática: sempre escrita - pautada em dogmas, teoria política e jurídica dominantes, produzida em momento único - elaborada pelo poder constituinte que objetiva romper com a ordem anterior. Ex.: CF/88;

    Histórica: sempre não escrita - elaborada através da evolução histórica das sociedades, reunindo a história e tradições de um povo. Ex.: costumeiras.


    Quanto à origem/ órgão produtor a Constituição será:

    Popular/ democrática/ votada/ promulgada: reflete a vontade do povo, por meio da Assembleia Nacional Constituinte, ex. CF de 1988;

    Outorgada: sem a participação da população, imposta de maneira unilateral pelo grupo ou governante. Não é o povo que escolhe o representante. Este, investido no poder constituinte, elabora o regramento. Ex.: Constituições brasileiras de 1824, 1937, 1967 e EC n. 1/69. Também chamada de Carta Constitucional;

    Pactuada/ mista/ dualista: quando 2 grupos pactuam/ acordam a Constituição. Exprime o compromisso instável de duas forças políticas rivais, a realeza absoluta debilitada e a nobreza/burguesia em franco progresso. Ex.: Magna Carta Inglesa de 1215 do Rei João Sem Terra (parlamento inglês e o rei);

    Cesarista/ bonapartista: imposta pelo ditador/imperador, todavia, não é outorgada nem promulgada. Ratifica a vontade do detentor do poder, através da “participação popular”, ex. plebiscitos napoleônicos, Constituição de Cuba e Iraque;

    Plebiscitária: imposta pelo ditador – antes é realizada uma participação popular, mas que não é um elemento predominante. A Constituição democrática não exige plebiscito/ referendo;

    Referendária: imposta pelo ditador – posteriormente é realizada uma consulta ao povo, mas é elemento insignificante.


    Quanto à extensão:

    Concisa/ sintética: contém apenas princípios básicos, é sucinta, por isso mais perene (dura mais, maior estabilidade) e traduz menor segurança jurídica. É principiológica contendo mais princípios do que regras de conduta. Ex.: Constituição dos EUA de 1873 (o homem é senhor de sua casa, mas cabe a Suprema Corte definir isso) e da Inglaterra.

    Prolixa/ analítica: detalhada com temas e discussões que poderiam constar em leis infraconstitucionais, é larga, inchada e volumosa. Menos perene (tende a durar menos) e traduz maior segurança jurídica. É normativa contendo regras de conduta. Ex.: CF/88 brasileira;


  • A CF brasileira  PRAFEDE:

    PROMULGADA/ RÍGIDA /ANALÍTICA /  FORMAL / ECLÉTICA /  DOGMÁTICA / ESCRITA /
  • por tanto podemos concluir que aconstituição brasileira de 1988 e analítica quanto a extensão, promulgadaquanto a origem escrita quando a forma e rígida quando a alterabilidade, quanto ao modo de elaboração- Dogmática e sempre escrita.

    correta letra D

  • Gab. "D".

    - As constituições dogmáticas resultam dos trabalhos de um órgão constituinte sistematizador das ideias e princípios fundamentais da teoria política e do direito dominante naquele momento. São constituições necessariamente escritas, que “partem de teorias preconcebidas, de planos e sistemas prévios, de ideologias bem declaradas, de dogmas políticos”. Por isso, sua denominação.

    - As constituições democráticas, também denominadas populares, dogmáticas, votadas ou promulgadas, surgiram como fruto da afirmação vitoriosa do princípio democrático, resultante do enfraquecimento da monarquia e ascendência da democracia. São constituições elaboradas por um órgão constituinte composto de representantes do povo, eleitos para o fim específico de elaborar a Constituição (Assembleias Constituintes), expressando a ideia de que todo governo deve se apoiar no consentimento dos governados e traduzir a vontade popular.

    - As constituições prolixas (analíticas ou regulamentares) contêm matérias que, por sua natureza, são alheias ao direito constitucional. Suas normas tratam ora de minúcias de regulamentação, ora de regras pertinentes ao campo da legislação ordinária.  As constituições desta espécie são necessariamente escritas. A preocupação em conferir maior proteção, ao menos em tese, a certos institutos relevantes para a sociedade tem contribuído para que as constituições prolixas sejam cada vez mais numerosas, como pode ser constatado por meio das constituições europeias do segundo pós-guerra e das constituições de países latino-americanos elaboradas após o fim das ditaduras militares.Entre os exemplos desta espécie encontra-se a Constituição brasileira de 1988.


    FONTE: MARCELO NOVELINO.

  • PRAFED

    Promulgada

    Rígida

    Analítica

    Formal

    Escrita

    Dogmática

  • Utilizando o critério do modo de elaboração, as constituições podem ser classificadas em dois grupos: dogmáticas e históricas. Conforme explica Alexandre de Moraes, “enquanto a constituição dogmática se apresenta como produto escrito e sistematizado por um órgão constituinte, a partir de princípios e ideias fundamentais da teoria política e do direito dominante, a constituição histórica é fruto da lenta e contínua síntese da história e tradições de um determinado povo." (DE MORAES, 2004, p.40). A constituição dogmática é elaborada, necessariamente, por um órgão com atribuições constituintes e, somente existindo na forma escrita, sistematiza as ideias fundamentais contemporâneas da teoria política e do direito.  A CF/88 é uma constituição dogmática.

    De acordo com Alexandre de Moraes, “são promulgadas, também denominadas democráticas ou populares, as constituições que derivam do trabalho de uma Assembleia Nacional Constituinte composta de representantes do povo. Eleitos com finalidade de sua elaboração." (MORAES, 2004, p.41). As constituições outorgadas não possuem participação popular. A CF/88 é uma constituição promulgada.

    Segundo Alexandre de Moraes, “As constituições sintéticas preveem somente os princípios e as normas gerais de regência do Estado, organizando-o e limitado seu poder, por meio da estipulação de direitos e garantias fundamentais (por exemplo: Constituição Norte-Americana); diferentemente das constituições analíticas que examinam e regulamentam todos os assuntos que entendam relevantes à formação, destinação e funcionamento do Estado (por exemplo Constituição brasileira de 1988)". (DE MORAES, 2004, p. 42). A Constituição analítica ou dirigente enfatiza os direitos sociais e possui nítido caráter intervencionista no âmbito econômico, como é o caso da CF/88.

    RESPOSTA: Letra D



  • Segundo Pedro Lenza, a CF/88 é: PROMULGADA, ESCRITA, ANALÍTICA, FORMAL, DOGMÁTICA, RÍGIDA, REDUZIDA, ECLÉTICA, PRINCIPIOLÓGICA, AUTÔNOMA, GARANTIA, DIRIGENTE, SOCIAL E EXPANSIVA.

  • É isso tudo aí! embora, prá mim, de reduzida não tem nada!

  •    Classificação da Constituição Quanto a Origem:

    Outorgada - É a constituição imposta de maneira unilateral, pelo agente revolucionário, que não recebe do povo a legitimidade para em nome dele atuar. Ex Constituição do Brasil Outorgada (1824,1937, 1967)

    Promulgada- Também chamada de democrática, votada ou popular, é aquela constituição fruto do trabalho de uma Assembleia Nacional Constituinte, eleita diretamente pelo povo, para, em nome dele atuar. Ex Constituição de 1988


      Quanto a Extensão:

    Sintéticas-  Constituição resumida, veiculadoras apenas do princípios fundamentais

    Analítica- Abordam todos os assuntos que os representantes do povo considerem fundamentais 


      Quanto ao modo de elaboração:

    Dogmática- São construídas de um só jato, reflexivamente, racionalmente, através de uma assembleia constituinte

    Histórica- Construída através de um longo processo de formação.

    Pedro Lenza


    Alternativa "D"

  • GABARITO: D

     

    Pega esse bizu aí galera! A CF pode ser classificada como: VADE-DA-PROFE-PPNE (variada, autônoma, dirigente, eclética, dogmática, analítica, promulgada, rígida, orgânica, formal, escrita, plástica, principiológica, normativa e expansiva).

     

    Abraços e Avante nos estudos!

     

    Prof. Wellmory Nazário.

    Supremo Rondon - Concursos e OAB (Curte a nossa página lá no Facebook!)

  • Dogmática, promulgada,analítica

  • BIZU : PEDRA FORMAL

    PROMULADA

    ECLETICA

    DOGMATICA

    RIGIDA

    ANALITICA

    FORMAL

  • BIZU : PEDRA FORMAL

    PROMULADA

    ECLETICA

    DOGMATICA

    RIGIDA

    ANALITICA

    FORMAL

  • LETRA D CORRETA

    CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES

    C = Quanto ao conteúdo: Material (ou substancial) ou Formal

    O = Quanto à origem: Promulgada (popular ou democrática ou votada) ou Outorgada

    S = Quanto à supremacia: Constituição Material ou Constituição Formal

    M= Quanto ao modo de elaboração: Dogmática ou Histórica

    E= Quanto à estabilidade (ou consistência, ou processo de reforma): Rígida, Flexível (ou plástica) ou Semirrígida

    F= Quanto à forma: Escrita (ou positiva) ou Não escrita (ou costumeira, ou consuetudinária)

    É= Quanto à extensão: Concisa (ou sintética) ou Prolixa (ou analítica)

    Outras características da CF/88:

     

    1). Quanto à correspondência com a realidade =. Normativa;

     

    2). Quanto à finalidade = Constituição-dirigente;

     

    3). Quanto ao conteúdo ideológico = Constituição Social;

     

    4). Quanto ao local da decretação = Auto constituição;

     

    5). Quanto ao sistema = Constituição Principiológica ou Aberta;

     

    6) Quanto à ideologia = Eclética / Pragmática / Heterodoxa.

  • QUANTO À ELABORAÇÃO: DOGMÁTICA

    QUANTO À ORIGEM: PROMULGADA (DEMOCRÁTICA)

    QUANTO À EXTENSÃO: ANALÍTICA

  • Nossa CONSTITUIÇÃO É :

    Promulgada - feita pelos representantes do povo 

    Formal-  independe o conteúdo da norma, mas sim a formalidade de seu processo de elaboração.

    Escrita -documento solene

    Rigida - demanda um processo mais difícil para sua alteração= EC aprovada em 2 turnos, por 3/5 dos membros das 2 casas do CN (Art. 60, 2º, Constituição Federal)

    Dogmática- é aquela que é fruto de um trabalho legislativo específico (pa-puff) 

    Analítica- Extensa, prolixa.

  • Dogmática, promulgada,analítica


ID
1266181
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A partir do texto expresso da Constituição Brasileira, assinale a alternativa que prevê direito ou garantia fundamenta explicitamente conferida aos presos.

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º, CF 

    LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;


  • Gab: D


    Sucesso a todos!

  • Art. 5º, CF 

    LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;


    Art. 300, CPP

      As pessoas presas provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem definitivamente condenadas, nos termos da lei de execução penal.

  • De acordo com o art. 5, LXIII, da CF/88, o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado. Portanto, está correta a alternativa D, ao prever expressamente o direito. Os demais direitos não estão previstos de forma explícita na Constituição.

    RESPOSTA: Letra D
  • É só lembrar de qualquer filme policial americano das antigas... VOCÊ TEM O DIREITO DE PERMANECER CALADO!


    hahahah


    Gab: D

  • O erro da E é só por que não menciona o preso provisório? Alguém saberia responder?

  • CF - Art. 5º LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

  • As vezes se pensar de mais erra.  MUITO CUIDADO!

  • Acredito que o erro da letra E seja por conta do enuciado que dispõe dos direitos do preso na CF, e a letra E fala sobre situação disposta no CPP.

    Art. 300, CPP

      As pessoas presas provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem definitivamente condenadas, nos termos da lei de execução penal.

  • A) ART. 5º, LXII, CF: a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;

     

    B) ART. 5º, LXXIV, CF: o Estado prestará a assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

     

    C) ART. 103, LEP (7210/84): Cada comarca terá, pelo menos 1 (uma) cadeia pública a fim de resguardar o interesse da Administração da Justiça Criminal e a permanência do preso em local próximo ao seu meio social e familiar.

     

    D) ART. 5º, LXII, CF: o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

     

    E) ART. 300, CPP:  As pessoas presas provisoriamente ficarão separadas das que já estiverem definitivamente condenadas, nos termos da lei de execução penal

     

  • "A partir do texto expresso da Constituição Brasileira"... ou seja,  Art 5°, LXIII -  o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

  • kkkkk Pra quem gosta de ver filmes policiais.

  • Nessa eu me confundi por falta de interpretação. Sabemos que segundo STF a defesa será gratuita a todos em consonância com a gratuidade do direito de petição e documentos. Mas expressamente seria o direto de permanecer calado .
  • LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

  • GABARITO: D

    Art. 5º. LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

  • De acordo com o art. 5, LXIII, da CF/88, o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado. Portanto, está correta a alternativa D, ao prever expressamente o direito. Os demais direitos não estão previstos de forma explícita na Constituição.

  • LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

  • LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

  • Art. 5º. LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

  • Essa quem assiste filme/série sabe responder


ID
1266184
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto à delegação de competência constitucional, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) As competências residuais pertencem aos Estados
    Art. 25 § 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição

    B)  Errado, pois não se reveste de generalidade, vejam:
    Art. 22 Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo
    Nesse caso a União delegará para os Estados pontos específicos, podendo restringir a delegação legislativa.

    C)  É por lei complementar:
    Art. 22 Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo

    D) Se é de interesse local então é competência dos Municípios

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;


    E) CERTO: telecomunicações é competência da União, vejam:
    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
    IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão

    Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens

    Bons Estudos

  • A questão não só foi clara , como também há vários erros...

  • Gente, essa letra E tá sinistra....

    Pelo meu entendimento, o que estaria em jogo de acordo com a elaboração da assertiva não seria LEGISLAR sobre COMUNICAÇÃO, mas sim sobre a OCUPAÇÃO do SOLO....

    Vejam o que diz o ART 30 que fala sobre a competência dos Municípios: VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; Além disso, acredito que a "retribuição pecuniária" de que se fala seria tributo, na modalidade TAXA, o qual também é de competência do MUNICÍPIO. 

    Sinceramente, ao meu ver, essa questão não tem gabarito.... 

    Bons estudos!!!

  • @Huga Carla eu também fiquei sem entender essa letra E....taxar é diferente de ligar com comunicação.  e a questão falava sobre taxas em referência ao uso do solo. complexo.

  • Concordo inteiramente com a Huga.

    A letra E está perfeitamente adequada ao conceito da cobrança de TAXA (Tributo) pela ocupação do solo...

  • gente, não se esqueçam de usar a "solicitação de comentários pelo professor". ajuda saber o que o professor acha da questão e assim tirar dúvida que as vezes o colega não tem certeza.

  • As questões da funcab além de estudo ,necessita de mágica e um critério de interpretação fora do comum essa é disparada uma das piores bancas pra prestar concurso.

  • Eles ficam tentando tirar leite de pedra e não formulam a questão direito, induzindo o candidato ao erro. 

  •  O art. 25, § 1º, da CF/88, estabelece que são reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição. Portanto, incorreta a alternativa A.

    De acordo com o art. 22, Parágrafo único, da CF/88, Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo [competência privativa da União]. Portanto, incorretas as alternativas B e C.

    O art. 30, I, da CF/88, prevê que compete aos Municípios legislar sobre assuntos de interesse local. Incorreta a alternativa D.

    O STF, no julgamento do RE 581947, firmou entendimento que o município invade a competência da União ao estabelecer cobrança para ocupação de solo para serviços de energia elétrica (o mesmo tratamento receberiam as telecomunicações). É competência exclusiva da União explorar os serviços de telecomunicações (artigo 21, inciso XI) e a privativa para legislar sobre o assunto (artigo 22, inciso IV).  “As faixas de domínio das vias públicas constituem bem público, inserido na categoria dos bens de uso comum do povo", afirmou o Ministro Eros Grau. Correta a alternativa E.

    RESPOSTA: Alternativa E.
  • O STF, no julgamento do RE 581947, firmou entendimento que o município invade a competência da União ao estabelecer cobrança para ocupação de solo para serviços de energia elétrica (o mesmo tratamento receberiam as telecomunicações). É competência exclusiva da União explorar os serviços de telecomunicações (artigo 21, inciso XI) e a privativa para legislar sobre o assunto (artigo 22, inciso IV).  “As faixas de domínio das vias públicas constituem bem público, inserido na categoria dos bens de uso comum do povo", afirmou o Ministro Eros Grau. Correta a alternativa E.

  • Gabarito Letra E
    A) As competências residuais pertencem aos Estados
    Art. 25 § 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição

    B)  Errado, pois não se reveste de generalidade, vejam:
    Art. 22 Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo
    Nesse caso a União delegará para os Estados pontos específicos, podendo restringir a delegação legislativa.


    C)  É por lei complementar:
    Art. 22 Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo

    D) Se é de interesse local então é competência dos Municípios

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;


    E) CERTOtelecomunicações é competência da União, vejam:
    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
    IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão

    Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens

    Bons Estudos

  • Minemonico que aprendi com um colega

    CAPACETE DE PMS ATIRA TRA TRA NA POPULACAO INDIGENA DE SP E RG

    Civil

    Agrario

    Penal

    Aeronautico

    Comercial

    Eleitoral

    Trabalho

    Espacial


    Diretrizes e bases da educacao

    Energia


    Processual

    Militar

    Seguridade social


    Atividades nucleares

    Telecomunicacoes

    Informatica

    Radio difusao

    Aguas


    TRAnsito

    TRAnsporte


    NAcionalidade, naturalizacao,cidadania


    POPULACAO INDIGENA


    DEzapropriacao


    SP (servico postal)


    Emigracao, imigracao, extradicao


    RG (Registros publicos)

  • Pois é, no meu entendimento a alternativa E diz que o município pode cobrar um taxa da Oi (concessionária de serviço público de telecomunicação, serviço privativo da união) que coloca uma torre em seu território para executar o contrato de concessão. Não está falando sobre legislar sobre serviço de telecomunicação, está falando sobre ocupação de solo urbano. A lei não veda expressamente, mas como há jurisprudência no sentido de proibir, fica assim. 

  • Boa noite, gabarito letra E

     

    Compete a União legislar privativamente sobre: ATE RI

     

    Aguas

    Telecomunicação

    Energia

    Radiofusão

    Informática

     

    Bons estudos

  • Daniel Jorge pelo meu entendimento um municipio não pode simplesmente cobrar uma taxa sem que uma lei lhe autorize, quando o enunciado diz "ao instituir retribuição pecuniária" entendo eu que criou se uma lei para cobrar pela ocupaçao do solo, mesmo no caso de não haver a legislação para a cobrança o municipio ainda sim está invadindo uma competencia privativa da União

  • Requisitos da delegação de assuntos de competência privativa da União aos Estados:

     

    a) FORMAL: lei complementar

    b) MATERIAL: ponto específico (vedada delegação genérica)

    c) IMPLÍCITO: a todos os Estados-membros, sem criar preferências

  • PRF 2018!

  • Absurdo essa letra E.Não se fala na questão de legislar mas sim de cobrar taxa,oque é perfeitamente aceitável.

  • Então se alguma operadora quiser chegar no centro da cidade em um terreno do município/estado, não será permitido cobrar aluguel do terreno para por a antena? Ata

  • Compete a União legislar privativamente sobre: ATE RI

     

    Aguas

    Telecomunicação

    Energia

    Radiofusão

    Informática


ID
1266187
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sabe-se que a administração pública deve pautar suas ações em estrita observância aos princípios constitucionais de Administração Pública elencados na Magna Carta de 1988 Dentre esses, no âmbito dos concursos públicos, da exigibilidade de licitação e das regras de distribuição de precatórios é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Erros em negrito. 

    (a) O administrador público somente poderá fazer o que nâo estiver expressamente proibido em lei e nas demais espécies normativas, existindo, pois, incidência de sua vontade subjetiva, pois sem ela não poderia praticar o ato.

    (b) b) Impõe ao agente público um modo de atuar que produz resultados favoráveis à consecução do desejo dos chefes dos Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário, sendo esses ditames divorciados dos demais princípios impostos à administração pública, inclusive podendo sobrepor-se ao da legalidade.

    (d)  O administrador público deve observar a moral comum entendida como o conjunto de regras tiradas do senso comum, através dos costumes da sociedade.

    (e)  A publicidade dos atos da administração pública nunca poderá ser excepcionada, para evitar os dissabores existentes em processos arbitrariamente sigilosos, permitindo-se os competentes recursos administrativos e as ações judiciais próprias

  • O que há de errado na "D"?


  • Ernesto Lisboa, a letra D encontra-se errada, pois, o administrador deve observar a legalidade e amoralidade administrativa ao invés da "moral popular" ou "senso comum". Por exemplo, ele deve agir conforme a conduta moral e ética prevista em lei ao invés de agir segundo o que seus amigos, parentes, vizinhos, fulanos e ciclanos acham. Entendeu?

  • porque a LETRA A ESTÁ ERRADA????

  • Thales:

    O administrador público somente poderá fazer o que nâo estiver expressamente proibido em lei e nas demais espécies normativas, existindo, pois, incidência de sua vontade subjetiva, pois sem ela não poderia praticar o ato. (o contrário)

    O princípio da legalidade No Direito administrativo, determina que a Administração Pública, bem como seua agentes, em qualquer atividade, está estritamente vinculada à lei. Assim, se não houver previsão legal, nada pode ser feito.

  • Thales, o administrador público somente pode fazer o que está escrito em lei.

    Quem pode fazer o que não estiver expressamente proibido em lei é a iniciativa privada.
  • GABARITO  "C"

    Teoria do órgão

    A teoria do órgão enuncia que toda atuação do agente público deve ser imputada ao órgão que ele representa e não à sua pessoa.


  • OBRIGADO PESSOAL... FOI VISTA GROSSA MINHA....  RS.. VLW PELOS ESCLARECIMENTOS...

  • esclarecendo os pontos dessa questão:

    A) O administrador público, ao contrário do que a questão diz, só pode fazer aquilo que a lei permite
    Legalidade Ampla (aplicável ao administrado) = é permitido fazer tudo o que a lei não proíbe
    Legalidade Estrita (Aplicável à Administração) = Só pode fazer algo se a lei permitir (ou seja: é o contrário da legalidade ampla)

    B) O erro se encontra quando a questão diz que o administrador, no exercício de suas funções, deve se ater aos interesses dos chefes dos 3 poderes, o que está incorreto, o Administrador Público deve se ater à Finalidade Pública em sentido amplo: que é o interesse da coletividade, e em sentido estrito: que é a finalidade que a lei busca resguardar.

    C) essa é a correta, basicamente a assertiva tratou da finalidade do ato em sentido estrito (a lei), e do Princípio da imputação volitiva.

    D) como o colega explanou, a moral que a administração deve seguir é a Moral Administrativa, a qual difere da Moral Comum
    Moral Comum: é basicamente a diferença entre o Bem e o Mal
    Moral Administrativa: é o pressuposto que está diretamente ligado à disciplina interna da administração

    E) A expressão "nunca" tornou a questão errada.Em regra, os atos ad administração Pública são públicos, ou seja, estão abertos para o conhecimento dos administrados. mas os mesmos podem ser restringidos, conforme leciona a CF88: 
         Art. 5 LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem 
         Art. 37 § 7º A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas

    bons estudos

  • Texto da letra "c" temerário uma vez que o agente público age em nome do estado para atender fins comuns.

  • eu não marquei a C porque pensei que deveria atender as finalidaes públicas...atender ao interesse público..pensei que seria diferente de finalidade adminsitrativa.   alguém explica?

  • Letra C.

    Observa-se que é a alternativa mais completa.

  • Achei meio profunda essa questao por se tratar de nivel medio. Englobou um pouco de jurisprudencia... Sei la.

  • Meu raciocínio foi igual ao da colega Ana...Não marquei a opção C por achar que o final dela -"... devendo atender a finalidade administrativa."- a tornava inválida...alguém pode,por favor, explicar pq buscar a finalidade administrativa,e não ao interesse público,é aceitável nesse caso?

  • Pessoal, a lógica é a seguinte : qual é a finalidade da administração pública? Resposta: atender o interesse público, ou seja, dizer que está atendendo a finalidade administrativa, tem por corolário que está sendo atendido o interesse público com tal ato.(não é incomum usarem a expressão finalidade administrativa nesse contexto, já vi em várias questões, tratem de se acostumar rsrsrs)

  • Como ensina Pedro Lenza, "o particular pode fazer tudo que a lei não proíbe, vigorando o princípio da autonomia da vontade [...]. Por sua vez, a Administração só poderá fazer o que a lei permitir. Deve andar nos 'trilhos da lei', corroborando a máxima do direito inglês: rule of law, not of men." (LENZA, 2013, p. 1370). Incorreta a alternativa A.

    Segundo Celso Antonio Bandeira de Mello, "interesse público ou primário é o pertinente à sociedade como um todo, e só ele poder ser validamente objetivado, pois este é o interesse que a lei consagra e entrega à compita do Estado como representante do corpo social. Interesse secundário é aquele que atina tão-só ao aparelho estatal enquanto entidade personalizada, e que por isso mesmo pode lhe ser referido e nele encarnar-se pelo simples fato de ser pessoa. Com efeito, por exercerem função, os sujeitos de Administração Pública têm que buscar o atendimento do interesse alheio, qual seja, o da coletividade, e não o interesse de seu próprio organismo, que tale considerado, e muito menos o dos agentes estatais." (MELLO, 2001, p. 82) Incorreta a alternativa B.

    A afirmativa da alternativa C foi retirada do livro de Alexandre de Moraes. Veja-se o texto completo: "importante inclusão feita pelo legislador constituinte, o princípio da impessoalidade encontra-se, por vezes, no mesmo campo de incidência dos princípios da igualdade e da legalidade, e não raramente é chamado de princípio da finalidade administrativa. Conforme afirmado por Hely Lopes Meirelles, 'o princípio da impessoalidade, referido na Constituição de 1988 (art. 37, caput), nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal. E o fim legal é unicamente aquele que a norma de direito indica expressa ou virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal'. Esse princípio completa a idéia já estudada que o administrador público é um executor do ato, que serve de veículo de manifestação da vontade estatal e, portanto, as realizações administrativo-governamentais não são do agente político, mas sim da entidade pública em nome da qual atuou, devendo atender a finalidade administrativa." (MORAS, 2004, p. 315). Correta a alternativa C. 

    A moralidade administrativa tem conteúdo jurídico e não se confunde com o senso comum. De acordo com o princípio da moralidade administrativa, deve-se agira com boa-fé, sinceridade, probidade, lhaneza, lealdade e ética. Incorreta a alternativa D.

    O princípio da publicidade dos atos da administração pública está previsto no art. 37, caput, da CF/88. Não se trata de um princípio absoluto, podendo ser restringido em casos em que o sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado (art. 5, XXXIII). Incorreta a alternativa E.

    RESPOSTA: LETRA C

  • Concurso Público, Licitação e Distribuição de Precatórios = Princípio da Impessoalidade. (c)

  • Erro da Letra A: O administrador público somente poderá fazer o que nâo estiver expressamente proibido em lei e nas demais espécies normativas, existindo, pois, incidência de sua vontade subjetiva, pois sem ela não poderia praticar o ato. (...que for permitido em lei...)

  • Questão pesada para nível médio.

  • Letra D) "através dos costumes da sociedade". O correto "Interesse Público"

  • De agora em diante questão assim é super nível básico!

  • ALTERNATIVA CORRETA - LETRA "C"

    "O administrador público é um executor do ato que serve de veículo de manifestação da vontade estatal e, portanto, as realizações administrativo-governamentais não são do agente político, mas sim da entidade pública em nome da qual atuou, devendo atender a finalidade administrativa". Visando elucidar a questão vejamos:

    1 - O administrador público atua em nome do estado (PRINCÍPIO IMPESSOALIDADE);

    2 - O administrador público só pode atuar conforme a Lei preconiza (PRINCÍPIO DA LEGALIDADE)

  • O administrador público somente poderá fazer o que nâo estiver expressamente proibido em lei e nas demais espécies normativas, existindo, pois, incidência de sua vontade subjetiva, pois sem ela não poderia praticar o ato. (o contrário)

    O princípio da legalidade No Direito administrativo, determina que a Administração Pública, bem como seus agentes, em qualquer atividade, está estritamente vinculada à lei. Assim, se não houver previsão legal, nada pode ser feito.

  • Letra A: errada. O administrador público só pode fazer aquilo que estiver previsto em lei ou em outras espécies normativas.

    Letra B: errada. A atuação do administrador público não é voltada para atender aos interesses dos chefes de Poderes. Não! A atuação do administrador público é voltado para atender ao interesse público.

    Letra C: correta. Uma das acepções do princípio da impessoalidade é a que considera que os atos praticados pelo agente público não são imputáveis a ele, mas ao órgão ou entidade em nome do qual ele age.

    Letra D: errada. O administrador público deve observar a moralidade administrativa (e não a moral comum!). Ele deve atuar segundo a lei e padrões de honestidade e boa fé.

    Letra E: errada. A publicidade pode, sim, ser excepcionada em alguns casos. Segundo o art. 5º, XXXIII, CF/88, XXXIII, “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.

  • Questão truncada, mas deu pra tirar de letra, muito boa essa questão.


ID
1266190
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Estado brasileiro assume a forma federal, com características peculiares que definem seu modelo. Assim, pode-se afirmar que o pacto federativo brasileiro é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C com fundamento expresso no artigo 60, 4º

    § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.


  • Exemplo mais comum do Federalismo e da aplicação do chamado pacto federativo é a imunidade tributária recíproca, por meio da qual, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros (o mesmo vale às autarquias e fundações). Observa-se que o pacto federativo pressupõe o reconhecimento da existência efetiva de repartição de competências, legislativas, executivas e jurisdicionais. O número de senadores por estado é outro exemplo da aplicação do pacto federativo.


    No Federalismo clássico, a repartição do poder é divida entre a União (Poder Central) e os Estados (Poder Regional). O federalismo brasileiro atual é tricotômico, pois engloba a União (Poder Central), os Estados (Poder Regional), o Distrito Federal e os Municípios (Poder local).




  • a) Incorreta - Inexiste o direito de secessão (separação do território brasileiro) conforme art. 34, I, CF88.

    b) Incorreta - Federação brasileira por desagregação (já existe um país que é dividido em estados relativamentes autônomos.)
    c) Correta - Forma Federativa de Estado é cláusula pétrea conforme art. 60,s4,I,CF88
    d) Incorreta - Movimento centrifugo
    e) Incorreta -  A Federação Brasileira é formada pela união indissolúvel de três entidades políticas distintas: os estados, os municípios e o Distrito Federal. A União, os estados, o Distrito Federal e os municípios são as esferas "do governo".
  • CRFB/88

    (...)

    Art.60.

    § 4o Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I- a forma federativa de Estado;

    II- o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III- a separação dos Poderes;

    IV- os direitos e garantias individuais.

    (...).

  • Alguém pode explicar porque a letra b está errada?

  • Melina Rebuzzi


    A letra b) diz: constituído pela união dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal

    O termo destacado não se refere a União.

  • Para acertar era preciso ter atenção ao que a questão perguntava. Ela exigia o complemento da seguinte assertiva:
    "Assim, pode-se afirmar que o pacto federativo brasileiro é...

    A alternativa C completa precisamente a frase, pois, de acordo com o art. 60, parágrafo 4º, da CF, "não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir - I. a forma federativa de Estado". Ou seja, a alternativa C afirma que o pacto federativo é uma cláusula pétrea e que não pode ser abolido por emenda à Constituição.

    Por outro lado, na Alternativa B, o complemento da frase "assim, pode-se afirmar que o pacto federativo é..." seria CONSTITUÍDO PELA UNIÃO DOS ESTADOS, DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL. O que está errado! Pois não é o pacto federativo constituído pela União, Estados e Municípios! A República Federativa do Brasil (SIM) é constituída pela união indissolúvel dos Estados, Municípios e do DF. Basta observar o texto do CAPUT do Art. 1º da CF/88.

    O pacto federativo é cláusula pétrea e é a forma como essa união entre os entes federativos se dá. Agora, a união dos entes forma uma coisa: a República Federativa do Brasil.

    Espero ter contribuído. Bons estudos a todos.
    Força e Fé!

  • Fui na assertiva correta. Mas alguem sabe me dizer do que se trata esses 4 níveis?

  • E.A., acredito que os níveis são 3: Federal, Estadual e Municipal. 

  • A) Errada. Art. 1,CF: A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constituindo-se em Estado Democrático de direito e tem como fundamentos: (...)

    B) Errada. A mesma explicação da alternativa A.

    C) Certa. Art. 60, Parágrafo 4, CF: não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

                    I. A forma federativa de Estado;

                    II. O voto direto, secreto, universal e periódico;

                    III. A separação dos poderes;

                    IV. Os direitos e garantias individuais.

    D) Errada. 

    - Movimento centrípeto (de fora para dentro): os Estados cederam parcela de sua soberania formando um órgão central. Exemplo: Federação dos EUA.

    - Movimento centrífugo (do centro para fora): o Estado unitário descentralizou-se. Exemplo: Federação do Brasil. 

    Fonte: <http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Constitucional/Organiza__o_do_Estado.htm>

    E) Errada. Segundo Pedro Lenza, existem vários tipos de federalismo, entre eles está o Federalismo de segundo grau, no qual a CF/88 enaltece um federalismo de segundo grau. No Brasil é reconhecida a existência de três ordens (União, Estados e Municípios, sem nos esquecer da peculiar situação do DF). O poder de auto-organização dos municípios deverá observar dois graus (Constituição Federal e Constituição do Estado).


    Espero ter ajudado!

  • A federação brasileira é indissolúvel e não admite secessão (art. 1, da CF/88). Incorreta a alternativa A.

    O pacto federativo é formado pela União, Estados e Municípios, além do Distrito Federal. Incorreta a alternativa B. 

    O art. 60, § 4º, da CF/88, dispõe que não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais. Correta a alternativa C.

    Historicamente a federação brasileira foi formada de "dentro para fora", pois surgiu a partir de um Estado Unitário. Incorreta a alternativa D.

    A República Federativa do Brasil é formada em três níveis ou ordens: União (central); Estados (regionais) e Municípios (locais); ressalvada a posição peculiar do DF. (LENZA, 2013, p. 450). Incorreta a alternativa E.


    RESPOSTA: Letra C

  • Já vi uma questão dando correta com 4 níveis: união, estado, DF e município. Mas, outras questões, inclusive esta, considera apenas 3 níveis: união, estados-membros e município.

  •  FEDERAÇÃO

    • UNIÃO INDISSOLÚVEL

    •OS ENTES FEDERADOS SÃO AUTÔNOMOS

    • TEM COMO FUNDAMENTO A CONSTITUIÇÃO

  • Níveis Federal, Estadual e Municipal. O DF pode estar tanto no nível estadual quanto municipal. Por isso apenas 3 níveis.

  • Formado de dentro para fora.

    Desagregação, Centrífuga

  • continuo sem entender por que a letra b esta errada. Só pq não tem a palavra INDISSOLÚVEL?

  • Mnemônico para cláusulas pétreas: FOi VOcê que SEPAROU os DIREITOS?

    FOrma federetiva de Estado

    VOto direto, secreto e periódico

    SEPARação dos poderes

    DIREITOS e garantias individuais

  • O item b está errado porque a palavra união está escrita em letra minúscula como simples substantivo. Para entender melhor, basta ler o artigo 18 q afirma que a República Federativa do Brasil é composta pela: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. E não apenas dos 3 últimos como afirma o item b. 

  • Neste caso, há erro na redação da questão, porque, de acordo com o texto constitucional, o pacto federativo é constituído pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Na questão está união dos Estados.

  • Quem errou por conta da União dos Estados? - correto: UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS.

    Questões assim demonstram o quão importante é a interpretação de texto.

  • o que É constituído pela união dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal é a República Federativa do Brasil e não a forma de estado federativa.

    "Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos".

  • o famoso FoDi VoSe
  • Para quem não entendeu a letra B, é uma pegadinha, a palavra União está como adjetivo na alternativa quando na verdade deveria estar como substantivo, esse é o erro da questão. abs

  • gabarito C

    forma de Estado = Federação

    Pactuada na CF

    "Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos".

  • § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • Entes federativos

    União

    •Estados

    •DF

    •Municípios

    Observação

    Indissolúvel

    •Todos são autônomos

    •Território federal não é ente federativo

    •Somente a república federativa do Brasil que possui soberania


ID
1266193
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as proposições que tratam do Poder Legislativo com base no texto da Constituição Brasileira e, após, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Artigo 32 foi bem explorado pela dona Funcab. Gabarito C 

  • Apenas lembrando que o Distrito Federal acumula as competências legislativas de Estado e de Municipio. O nome Câmara Legislativa é a junção das denominações dos poderes legislativos estaduais e municipais.

  • ESQUEMA:
    Poder Legislativo dos entes:
    União: Congresso Nacional
    Estados: Assembleia Legislativa
    Municípios: Câmaras Municipais
    DF: Câmaras Legislativa

    Unicameral: Assembleia Legislativa, Câmaras Municipais e Câmaras Legislativas
    Bicameral: Congresso Nacional (CD+SF)

    Regra: Eleitos Proporcionalmente
    EXCEÇÃO: Senado Federal: Eleitos Majoritariamente (3 Senadores para cada estado e DF + 2 Suplentes)

    Gabarito Letra C

    Bons Estudos

  • a) O Poder Legislativo Federal é unicameral e exercido pele Congresso Nacional.  Errada - Poder Legislativo Federal é bicameral - Câmara dos Deputados + Senado Federal (Congresso Nacional). b) O Poder Legislativo Estadual é unicameral e exercido pela Câmara de Deputados. Errada - Apesar do Poder Legislativo Estadual ser unicameral (único bicameral é o federal), é exercido pela Assembleia Legislativa. c) O Poder Legislativo Distrital é unicameral e exercido pela Câmara Legislativa. Correta.  d) O Poder Legislativo Estadual é bicameral e exercido pela Assembleia Legislativa e pelo Tribunal de Contas Estadual. Errada. Poder Legislativo Estadual é unicameral.   e) O Poder Legislativo Municipal é unicameral e exercido pela Assembleia dos Vereadores. Errada. O poder Legislativo Municipal, embora unicameral, é exercido pela Câmara dos Vereadores.

  • a) O Poder Legislativo Federal é BICAMERAL e exercido pele Congresso Nacional (CD+SF)

     b) O Poder Legislativo Estadual é unicameral e exercido pela ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

    c) O Poder Legislativo Distrital é unicameral e e exercido pela Câmara Legislativa. (CORRETO)

    d) O Poder Legislativo Estadual é  UNICAMERAL e exercido SOMENTE pela Assembleia legislativa

     e) O Poder Legislativo Municipal é unicameral e exercido pela CÂMARA MUNICIPAL (OU DOS VEREADORES) 


    O SENHOR É REI!! 

  • fiquei confusa. só existe câmara dos deputados no congresso nacional? no estado chamamos de assemblea legislativa é isso?

  • O Poder Legislativo Federal é bicameral, exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Incorreta a alternativa A.

    O Poder Legislativo Estadual é unicameral e exercido pela Assembleia Legislativa. Incorretas as alternativas B e D.

    O Poder Legislativo Distrital é unicameral e exercido pela Câmara Legislativa. Correta a alternativa C.

    O Poder Legislativo Municipal é unicameral e exercido pela Câmera Municipal ou Câmara dos Vereadores. Incorreta a alternativa E. 

    RESPOSTA: Letra C.

  • Errando e aprendendo! :(

  • Correto, Ana Oliveira, nos municipios existe a camara municipal (vereadores) e assembleia legislativa (deputados estaduais), no congresso ficam deputados federais e senadores, por isso bicameral e no caso do Distrito Federal é unicameral entao "junta-se os 2" (foi assim q gravei e n me confundi mais rsss) Camara (vereadores) Legislativa (deputados)

  • Assembleia dos vereadores foi ótima.

  • Questão fácil mas não deve ser subestimada...como eu fiz.....e errei!

  • Nosso poder legislativo e bicameral. Composto pela Câmera dos deputados e Senado Federal. Amplos formam o Congresso.

  • GAB: C .. O Poder Legislativo Distrital é unicameral e exercido pela Câmara Legislativa,

  • Domingos Carvalho, o Poder Legislativo do Distrito Federal é Unicameral, composto pela Câmara Legislativa. 


    Já o Poder Legislativo da União, é Bicameral, composto pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, assim, formando o Congresso Nacional. 


    Quanto aos Municípios, o Poder Legislativo é Unicameral, composto pela Câmara Municipal (uma para cada Município).


    E, finalizando, o Poder Legislativo nos Estados é Unicameral, composto pelas Assembléias Legislativas.



    Bons estudos!!

  • Gabarito: C
    Em destaque está a correção onde estavam os erros.

    a) O Poder Legislativo Federal é bicameral e exercido pelo Congresso Nacional.


    b) O Poder Legislativo Estadual é unicameral e exercido pela Assembleia legislativa.


    c) O Poder Legislativo Distrital é unicameral e exercido pela Câmara Legislativa --> Correto


    d) O Poder Legislativo Estadual é unicameral e exercido pela Assembleia Legislativa, (mas não pelo Tribunal de Contas Estadual.)


    e) O Poder Legislativo Municipal é unicameral e exercido pela Câmara dos Vereadores.

  • No que se refere à composição, no Legislativo federal vigora o bicameralismo federativo. Por bicameralismo, entende-se o fato de o Legislativo ser composto de duas Casas: a Câmara dos Deputados (composta por representantes do povo) e o Senado Federal (que representa os Estados e o Distrito Federal).

  • FEDERAL - BICAMERAL ( CONGRESSO NACIONAL = CÂMARA + SENADO )

    ESTADUAL - ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

    DISTRITAL - CÂMARA LEGISLATIVA ( acumula as funções do estado e municipio, então o nome é uma mistura dos dois)

    MUNICIPAL - CÂMARA DOS VEREADORES

  • Para que mora no DF, essa questão é fácil :)

  • Quem ta destruindo pra PCDF essa ai foi tranquila.

  • Poder legislativo federal= bicameral (SENADO FEDERAL e CAMARA DOS DEPUTADOS)

    Poder legislativo estadual= unicameral (ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA)

    Poder legislativo distrital= unicameral (CÂMARA LEGISLATIVA) 

    Poder legislativo municipal= unicameral (CAMARA MUNICIPAL

    OU CAMARA DE VEREADORES) 

  • a) O Poder Legislativo Federal é BICAMERAL e exercido pele Congresso Nacional (CD+SF)

     b) O Poder Legislativo Estadual é unicameral e exercido pela ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

    c) O Poder Legislativo Distrital é unicameral e e exercido pela Câmara Legislativa. (CORRETO)

    d) O Poder Legislativo Estadual é UNICAMERAL e exercido SOMENTE pela Assembleia legislativa

     e) O Poder Legislativo Municipal é unicameral e exercido pela CÂMARA MUNICIPAL (OU DOS VEREADORES) 

  • GABARITO C

    O Poder Legislativo FEDERAL é bicameral (composto de duas câmaras), exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Essa forma de composição do Legislativo Federal está diretamente ligada à opção do legislador constituinte pela forma federativa do Estado.

    No plano ESTADUAL, DISTRITAL E MUNICIPAL o que se verifica é o inverso, nestes o poder legislativo é unicameral, composto por uma única Casa Integrada de representantes do povo - assembleia legislativa, câmara legislativa e câmara municipal.

  • ESQUEMA:

    Poder Legislativo dos entes:

    União: Congresso Nacional

    Estados: Assembleia Legislativa

    Municípios: Câmaras Municipais

    DF: Câmaras Legislativa


ID
1266196
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da teoria dos atos administrativos, assinale a resposta correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) A presunção de legitimidade dos atos administrativos é Juris tantum, ou seja, admite prova em contrário, mas cabe ao administrado provar a ilegalidade da prática do ato, portanto fica caracterizado que, da presunção de legitimidade, ocorre a inversão do ônus da prova ao administrado em face desse atributo

    B) A motivação é a exposição dos motivos de FATO e de DIREITO que ensejou a prática do ato.
    o FATO são as circunstâncias que determinaram a prática do ato administrativo
    o DIREITO são os dispositivos legais que serviram de base para a prática do ato administrativo
    Logo não se pode afirmar que o motivo de FATO são as regras de direito que embasaram o ato.

    C) A imperatividade é o atributo do ato administrativo que legitima a imposição de atos administrativos à terceiros, INDEPENDENTEMENTE da sua concordância, por isso a assertiva está incorreta.

    D) CERTO: a presunção de legitimidade (Lei) e veracidade (Fato), são meramente juris Tantum (Relativa), que diz que o ato administrativo foi editado conforme o caso e a lei

    E) Nem sempre, a autoexecuriedade não está presente em todos os atos administrativo, a título de exemplo, o ato de cobrança de multa inexiste esse atributo.
    meu bizú é: atributo que começa com consoante: tem em todos os atos administrativos (presunç. legitim/ tipicid), atributo que começa com vogal: não tem em todos os atos (autoexec, imperat)

    Bons Estudos

  • Referente a letra E

    A autoexecutoriedade implica que a adm pública pode executar seus atos INDEPENDENTEMENTE DO PODER JUDICIÁRIO. Exceção a regra (ou seja não é autoexecutável) a desapropriação e execução de divida ativa.

  • GABARITO "D".

    A presunção de legitimidade e de veracidade é característica do ato administrativo. Decorre do princípio da legalidade que informa toda atividade da Administração Pública.

    Segundo esse atributo, os atos administrativos presumem-se: legais, isto é, compatíveis com a lei, legítimos, porque coadunam com as regras da moral, e verdadeiros, considerando que os fatos alegados estão condizentes com a realidade posta. Essa presunção permite que o ato produza todos os seus efeitos até qualquer prova em contrário.

    É oportuno distinguir duas formas de presunção. A absoluta (jure et de jure) - não admite prova em contrário, não pode ser contestada - é a verdade absoluta. De outro lado, a presunção relativa ou presunção juris tantum admite prova em contrário.

    Para os atos administrativos, essa presunção é relativa, admitindo-se a contestação. O ônus cabe a quem alega a ilegitimidade ou ilegalidade do ato.


    FONTE: Fernanda Marinela, Direito Administrativo, 2013.

  • Gostei do Bizu de RENATO : Atributos do ato ;

    a) imperatividade                                                                          c) legitimidade
    b) autoexecutoriedade                                                                 d) Presunção de  legalidade
  • Seque análise de cada alternativa.
    Alternativa A
    Primeiro, a alternativa gera desconfiança no candidato ao dispor sobre presunção de legitimidade dos atos do Poder Legislativo em uma questão que trata de atos administrativos. Depois, contém um equívoco ao afirmar que essa presunção é absoluta e não pode ser objeto de oposição dos cidadãos. Na verdade, a presunção de legitimidade é relativa e admite prova em contrário. Portanto,a alternativa está errada.
    Alternativa B
    Motivação é a indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos do ato (art. 50, caput, da Lei 9.748/1999). Nota-se que o próprio enunciado da questão confunde "motivos de fato" com "regra de direito", tratando-os como sinônimos. Portanto, a alternativa está errada.
    Alternativa C 
    Na verdade, "imperatividade é o atributo pelo qual o ato administrativo se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância" (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 19ª ed. São Paulo, Atlas, 2006, p. 210). Portanto, a questão está incorreta por causa da expressão "dependendo de sua concordância".
    Alternativa D
    A afirmativa está correta. Os atos administrativos são dotados de presunção de legitimidade em relação aos fundamentos jurídicos e presunção de veracidade em relação aos fatos alegados pela Administração.
    (...) A presunção de legitimidade diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo, presumem-se, até prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância da lei.
    A presunção de veracidade diz respeito a fatos; em decorrência desse atributo, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administração (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 19ª ed. São Paulo, Atlas, 2006, p. 208).

    Alternativa E
    Maria Sylvia Zanella Di Pietro esclarece que o atributo da imperatividade não está presente em todos atos administrativos, mas apenas naqueles que impõem obrigações (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 19ª ed. São Paulo, Atlas, 2006, p. 210). Esse atributo inexiste em atos que conferem direitos, como a licença e a autorização, e atos enunciativos (certidão, atestado, parecer). Portanto, a alternativa está incorreta.

    RESPOSTA: D

     
     
  • Complementando a justificativa da letra B estar errada.

    A Adm Pública só poderá faze o que a lei autoriza, na alternativa B ele coloca apenas justificativa para o ato o FATO, mas precisa de fundamentação jurídica para o ato. por isso que está incorreta.

    Nem sempre precisamos ser expert em direito para acertar, as matérias se complementam, precisamos apenas exercitar.

     

     

     

  • Mas na letra D, essa "observância da lei" não seria legalidade em vez de legitimidade? Se alguém puder me esclarecer eu agradeço.

  • erro da alternativa letra E

    E

    Todos os atos administrativos são dotados de autoexecutoriedade, independente de previsão expressa em lei.

    multas não são autoexecutaveis, em regra, devendo ser cobradas or meio de ação judicial.

  • Os atos administrativos são dotados de presunção de legitimidade e veracidade, o que significa que há presunção RELATIVA de que foram emitidos com observância da lei e de que os fatos alegados pela Administração são verdadeiros.

    RELATIVA.

    RELATIVA.

    RELATIVA.

    Essa desgraça me quebrou.


ID
1266199
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Responsabilidade Civil Objetiva do Estado tem como fundamento:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A teoria do risco administrativo é a principal regra que rege a responsabilidade civil do estado, sendo as demais não aplicadas ou aplicadas em casos específicos, a teoria do risco administrativo, diz que o Estado se responsabiliza, independemente de culpa (Logo, responsabilidade objetiva), pelos atos de seus agentes públicos, cabendo, entretanto, o direito de regresso para o ressarcimento por parte do ente público ao agente público que praticou o ilícito civil, sobre isso a CF positivou a teoria do risco administrativo no Art. 37:

    Art. 37 § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa

    Bons Estudos

  • Será que alguém poderia explicar sobre a questão "e"? obrigado

  • TEORIA DO ÓRGÃO

    Por esta teoria, amplamente adotada por nossa doutrina e jurisprudência, presume-se que a pessoa jurídica manifesta sua vontade por meio dos órgãos, que são partes integrantes da própria estrutura da pessoa jurídica, de tal modo que, quando os agentes que atuam nestes órgãos manifestam sua vontade, considera-se que esta foi manifestada pelo próprio Estado. Fala-se em imputação (e não representação) da atuação do agente, pessoa natural, à pessoa jurídica.

    Maria Sylvia Di Pietro explica que essa teoria é utilizada para justificar a validade dos atos praticados por funcionário do fato, pois considera que o ato por ele praticado é ato do órgão, imputável, portanto, à Administração.

    Deve-se notar que não é qualquer ato que será imputado ao Estado. É necessário que o ato revista-se, ao menos, de aparência de ato jurídico legítimo e seja praticado por alguém que se deva presumir ser um agente público (teoria da aparência). Fora desses casos, o ato não será considerado ato do Estado.

    Assim, para que possa haver a imputação, a pessoa que pratica o ato administrativo deve fazê-lo em uma situação tal que leve o cidadão comum a presumir regular sua atuação. 

  • Teoria do risco integral : Basta a existência do evento danoso  e do nexo causal para que surja a obrigação de indenizar para a Administração,mesmo que o dano decorra de culpa exclusiva do particular. 

  • Segue análise de cada alternativa.

    Alternativa A
    A doutrina brasileira aponta como teorias para explicar a responsabilidade civil do Estado a teoria da culpa do serviço ou da culpa administrativa e a teoria do risco, que alguns autores desdobra em teoria do risco administrativo e teoria do risco integral. A doutrina não faz menção à "teoria da causalidade" como fundamento da responsabilidade civil do Estado (Cf. Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Hely Lopes Meirelles, Celso Antônio Bandeira de Melo e José dos Santos Carvalho Filho). Portanto, a alternativa está incorreta.
    Alternativa B
    Pela teoria do risco integral, a responsabilidade civil não apenas independe de culpa ou dolo do agente como também afasta possibilidade de alegação de excludentes que romperiam com nexo causal, como nas hipóteses de culpa exclusiva da vítima ou de caso fortuito e força maior. O ordenamento jurídico brasileiro não acolhe a teoria do risco integral como regra da responsabilidade civil do Estado.
    Tem havido alguma controvérsia sobre as noções de risco administrativo e do denominado risco integral. No risco administrativo, não há responsabilidade genérica e indiscriminada: se houver participação total ou parcial do lesado para o dano, o Estado não será responsável no primeiro caso e, no segundo, terá atenuação no que concerne a sua obrigação de indenizar. Por conseguinte, a responsabilidade civil do risco administrativo encontra limites. Já no risco integral a responsabilidade sequer depende do nexo causal e ocorre até mesmo quando a culpa é da própria vítima. Assim, por exemplo, o Estado teria que indenizar o indivíduo que se atirou deliberadamente à frente de um via pública. É evidente que semelhante fundamento não pode ser aplicado à responsabilidade civil do Estado, só sendo admissível em situações raríssimas e excepcionais (CARVALHO FILHO, José do Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo, Atlas, p. 552-553).
    Portanto, a alternativa está incorreta.

    Alternativa C
    É exatamente a teoria do risco administrativo que tem sido utilizada para explicar a responsabilidade civil do Estado. A obrigação de indenizar decorre de ato lesivo causado à vítima pela Administração. Não se cogita a culpa ou dolo do agente ou da Administração, mas é necessário verificar nexo de causalidade entre o evento danoso e dano ocorrido. O nexo causal estará rompido em situações de culpa exclusiva da vítima e força maior/caso fortuito.
    Portanto, a alternativa está correta.

    Alternativa D
    A afirmativa não encontra amparo da doutrina e na jurisprudência. A macroestrutura da Administração e a hipossuficiência do administrado não são apontados como fundamento da responsabilidade civil do Estado. Portanto, está incorreta.
    Alternativa E
    Pela teoria do órgão, os atos praticados pelo agente em nome da Administração são imputados à própria Administração (imputação). 
    Pela teoria do órgão, a pessoa jurídica manifesta sua vontade por meio de órgãos, de tal modo que quando os agentes que os compõem manifestam sua vontade, é como se o próprio Estado o fizesse (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 19ª ed. São Paulo, Atlas, p. 493). 
    Essa teoria não é utilizada para negar a personalidade jurídica do agente nem a possibilidade de o agente arcar com os prejuízos causados ao administrado. Por isso, a alternativa está errada.
    RESPOSTA: C
  • ·  Teoria do Risco Integral:não admite causas excludentes de responsabilidade, logo o Estado deveria responder por qualquer dano, ainda que não tenha dado causa;

    ·  Teoria do Risco Administrativo:admite causas excludentes de responsabilidade como caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima. Trata-se da teoria adotada em nosso Direito, devendo o Estado responder pelos prejuízos causados aos administrados, salvo quando presente alguma das causas acima mencionadas.

  • Completando a resposta do Renato, E.P e S.E.M que eplorem atividade econômica não se submetem a essa teoria. A responsabilidade desses entes é regulada pelo direito civil e por isso ela é classificada como subjetiva.

    Fonte: meu carderno.

  • Ainda não consegui visualizar o erro da letra e!

    Segundo a Teoria do orgão, quem deve responder civilmente é o Estado e não o agente publico, já o agente público  no exercício de sua função está vinculado com a atuação do Estado. 

    Acho que o erro dessa alternativa, é apenas a justificativa apresentada. Estou certa?

  • RISCO ADMINISTRATIVO basta A CONDUTA, O DANO, E O NEXO CAUSAl que diante destes teremos a responsabilidade OBJETIVA (para a ADM) e SUBJETIVA(ao AGENTE em imputaçao ao orgao), devido o direito de regresso que a adm tem contra o seu agente que esta expressamente na CF art37,&6

     

    RISCO INTEGRAL será aplicável aos seguintes casos:

    danos ambientais,

    danos oriundos de atividades nucleares,

    danos em virtude de atendados terrorista a bordo de aeronaves brasileiras.

  • GABARITO C  

     

    Teoria do Risco Administrativo.

     

    Dirley da Cunha Júnior (2008, p. 325) afirma:

    “É a teoria do risco que serve de fundamento para a idéia de responsabilidade objetiva ou sem culpa do Estado. Ela toma por base os seguintes aspectos: (1) o risco que a atividade administrativa potencialmente gera para os administrados. 

     

    (2) a necessidade de repartir-se, igualmente, tanto os benefícios gerados pela atuação estatal à comunidade como os encargos suportados por alguns, por danos decorrentes dessa atuação. Assim, em suma, e como próprio nome sugere, essa teoria leva em conta o risco que a atividade estatal gera para os administrados e na possibilidade de causar danos a determinados membros da comunidade, impingindo-lhes um ônus não suportado pelos demais. Para compensar essa desigualdade, todos os demais membros da comunidade devem concorrer, através dos recursos públicos, para a reparação dos danos.”

     

     

    Fonte: CUNHA JÚNIOR, Dirley. Curso de direito administrativo. 7 ed. Salvador: Juspodivm, 2008.

  • Por favor, alguém sabe o ERRO da alternativa D?

  • A teoria do órgão é um dos fundamentos da teoria da responsabilidade subjetiva do Estado, buscando explicar como se podem atribuir ao Estado os atos praticados por pessoas físicas que agem em seu nome.

    O primeiro item menciona a Teoria do Órgão como um dos fundamentos da responsabilidade da administração o que pode ser considerado como correto se partimos do pressuposto de que a Pessoa Jurídica do Estado não tem vontade nem ação própria, portanto, não pode agir diretamente, mas apenas por meio de seus agentes, que ao desempenharem suas atividades, desempenha a atividade da própria Pessoa Jurídica como se os dois fossem um só devido a uma peculiar relação orgânica.

  • comentário do professor

    Alternativa E

    Pela teoria do órgão, os atos praticados pelo agente em nome da Administração são imputados à própria Administração (imputação). 

    Pela teoria do órgão, a pessoa jurídica manifesta sua vontade por meio de órgãos, de tal modo que quando os agentes que os compõem manifestam sua vontade, é como se o próprio Estado o fizesse (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 19ª ed. São Paulo, Atlas, p. 493). 

    Essa teoria não é utilizada para negar a personalidade jurídica do agente nem a possibilidade de o agente arcar com os prejuízos causados ao administrado. Por isso, a alternativa está errada.

  • referente a teoria do órgão, ela não está errada, porém ela não é atrelada à responsabilidade objetiva!

    Quando falamos em responsábilidade objetiva, falamos de?

    Risco administrativo

    Risco integral

    culpa administrativa.


ID
1266202
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os princípios constitucionais considerados expressos, que se refletem em toda a administração pública direta e indireta e sobre todos aqueles que, de alguma forma, mantêm vínculo com a administração pública, são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Famoso LIMPE do Art. 37:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte

    Bons Estudos

  •  A banca quis confundir os que decoraram pelo famoso LIMPE, pois estava invertido EPMIL. 

    LIMPE: Legalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. 

    Boa sorte a todos. =)



  • Botou de "revestrés" pra confundir o sujeito. 

  • Questão nível Juninho, haha

  • José dos Santos Carvalho Filho esclarece que existem princípios expressos, que são os mencionados no caput do art. 37 da CF/88, e princípios implícitos, também denominados de reconhecidos. O implícitos, embora não mencionados pela ordem jurídica, são os que a doutrina e a jurisprudência reconhecem, conferindo-lhes a mesma importância dada aos princípios expressos (Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo, Atlas, 2013, pp. 19 e 33)
    Desse modo, é fundamental que o candidato conheça os princípios mencionados no caput do art. 37 da CF/88 para resolver a questão, pois as alternativas que constem princípios expressos não devem ser assinaladas.
    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidadeimpessoalidademoralidadepublicidade e eficiência e, também, ao seguinte:   
    Com base nessa introdução segue análise das alternativas.

    A) eficiência, publicidade, moralidade, impessoalidade e legalidade. A opção está correta, pois todos os princípios mencionados estão previstos no art. 37, caput, da CF/88.

    B) legalidade, impessoalidade, motivação, eficiência moralidade e publicidade. A opção está incorreta, pois o princípio da motivação não está previsto expressamente no art. 37, caput, da CF/88.

    C) publicidade, moralidade administrativa, impessoalidade indisponibilidade do interesse público e legalidade. A opção está incorreta, pois o princípio da indisponibilidade do interesse público não está previsto expressamente no art. 37, caput, da CF/88.

    D) juridicidade, probidade, modicidade, eficiência e legalidade. A opção está incorreta, pois os princípios da juricidade, probidade e modicidade não estão expressamente previstos no art. 37, caput, da CF/88. 

    E) interesse público, razoabilidade, proporcionalidade eficiência e continuidade do serviço público. A opção está incorreta, pois os princípios do interesse público, razoabilidade, proporcionalidade e continuidade do serviço público não estão expressamente previstos no art. 37, caput, da CF/88.

    RESPOSTA: A

  • Uma questão dessa, a Cespe não aplica.

  • Em outra questão foi comentado que o principio da legalidade não se aplica aos particulares que mantem vinculo com o poder publico. Pode haver relações por exemplo entre particulares e SEM ou EP, onde se aplica regras de direito privado.

  • Já dizia o filósofo:

    "Nem só de questões difíceis vivem as bancas."

  • Aí você vai nas estatísticas e descobre que 95% das pessoas acertaram...

    "putz, saber isso não é o suficiente!" :D

    Só para descontrair

     

  • Massate : L - legalidade I - impessoalidade M - moralidade P- publicidade E - eficiência
  • LIMPE ao contrário foi demais kkkkkkkkkkkkkk

  • Tão fácil que parece pegadinha


ID
1266205
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à anulação e/ou revogação de atos administrativos cujos efeitos reflitam em interesses individuais, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Dois erros: atos com vício de ilegalidade o Estado tem o DEVER de anula-lo, e a anulação do ato deverá preceder de processo administrativo.

    B) CERTO:é o que diz a Súmula 473 STF: A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.

    C) O elemento violado pela revogação por agente público sem competência para tal foi o Elemento da Competência, e não da finalidade.

    D) Revogação de ato administrativo pressupõe que este esteja de acordo com a lei, porém não é mais conveniente e oportuno, logo é um ato discricionário, entretanto, a anulação de ato administrativo pressupõe que ele padecia de vício de legalidade, que nesse caso não se restringe somente a atos vinculados, podendo ser também os atos discricionários, desde que estes tenham vício de legalidade.

    E) O ato administrativo precário, é aquele ato que pode ser revogado a qualquer tempo, não enseja indenização pela sua revogação e também não se precede de processo administrativo, pois não gera direito adquirido

    Bons estudos

  • Quanto a “A

    1 - O erro não está excepcionalmente em afirmar que “ao estado é facultada a revogação”, mas também porque os atos reputados ilegais devem ser anulados (não revogados), pois, enquanto a anulação se faz necessária nos casos de ilegalidade, a revogação se dá nos casos de inconveniência ou inoportunidade.

    2 - Não é necessário processo administrativo para anular qualquer tipo de ato ilegal, mas apenas naqueles que atinjam interesses individuais. (STJ - Processo: RMS 31829 GO 2010/0055304-5. Relator (a): Ministro CASTRO MEIRA Julgamento: 28/09/2010 Órgão Julgador: T2 - SEGUNDA TURMA.)

    A letra “B” não tem fundamentação na Sum. 473, mas no seguinte acórdão:

    "EMENTA - EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECEBIMENTO COMO AGRAVO REGIMENTAL. SERVIDOR PÚBLICO. RETIFICAÇÃO DE ATO DE APOSENTADORIA. RESPEITO AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. NECESSIDADE. PRECEDENTES. 1. A jurisprudência desta Corte assentou que a alteração de qualquer ato administrativo cuja edição reflita em interesses individuais deve ser precedida de oitiva do interessado, em respeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa. 2. O verbete da Súmula Vinculante nº 3 desta Corte não se aplica à controvérsia instaurada nestes autos, porque não se cuida de processo instaurado perante o Tribunal de Contas da União. 3. Agravo regimental não provido."AI 773.842 ED, RELATOR  MINISTRO DIAS TOFFOLI, PRIMEIRA TURMA, JULGAMENTO EM 21.8.2012,DJEDE 6.9.2012.

    Ad Astra, per árdua!

  • Segue análise de cada alternativa.

    Alternativa A
    A assertiva confunde os conceitos de revogação e alunação. Na verdade, a revogação de atos administrativos funda-se em razões de conveniência  e oportunidade (art. 53 da Lei 9.784/1999) e não incide sobre "atos que repute ilegalmente praticados". Nesse caso, ocorrerá anulação do ato. Portanto, a alternativa está incorreta.
    Alternativa B
    De fato, a jurisprudência do STF se consolidou no sentido de que a alteração de ato administrativo cuja alteração reflita em interesses individuais deve ser precedida de oitiva do interessado, em respeito ao princípio do contraditório e da ampla defesa.
    EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário. Servidor público. Alteração de composição das verbas que integram seus vencimentos, implicando redução de seu montante. Respeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa. Necessidade. Precedentes. 1. A jurisprudência desta Corte assentou que a alteração de qualquer ato administrativo cuja edição reflita em interesses individuais deve ser precedida de oitiva do interessado, em respeito aos princípios do contraditório e da ampla defesa. 2. O pedido deduzido nos autos também englobou a questão referente ao respeito aos princípios da ampla defesa e do contraditório, matéria, ademais, expressamente objeto da defesa apresentada pela agravante. 3. Agravo regimental não provido. (RE 592836 AgR, Relator(a):  Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 07/08/2012, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-165 DIVULG 21-08-2012 PUBLIC 22-08-2012)
    A alternativa está correta.

    Alternativa C
    A competência para revogar não depende necessariamente de previsão legal. A competência de revogar é inerente à autoridade que expediu o ato e ao respectivo superior hierárquico. Evidentemente, a lei pode atribuir a outra autoridade a competência para revogar, embora essa previsão seja dispensável. Celso Antonio Bandeira de Melo explica bem esse ponto.
    O sujeito que revoga tanto pode ser aquele que produziu o ato quanto a autoridade superior no exercício do poder hierárquico.
    Pode ocorrer, ainda, eventualmente, que a lei confira a autoridade fora da linha hierárquica de competência revogatória incidente sobre situações que em princípio estariam na alçada de outras. Assim, se a lei estabelecer que a Administração, através de algum órgão, possa revogar ato de autarquia, evidentemente não haverá que contestar tal poder, inobstante a autarquia seja outra pessoa jurídica e, portanto, fora da linha hierárquica, porque submetida apenas a controle (MELO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 22ª ed. São Paulo, Malheiros, 2007, p. 429-430). 
    Portanto, a alternativa está incorreta.

    Alternativa D
    A revogação se fundamenta em razões de conveniência e oportunidade (mérito); a anulação, por sua vez, ocorre quando constada ilegalidade do ato. Assim, é correto afirmar que a revogação incide sobre atos discricionários. A anulação, contudo, pode incidir sobre atos vinculados ou discricionários.
    Note-se que não há ato administrativo inteiramente discricionário. Certos elementos do ato administrativo (competência e finalidade) são sempre vinculados, ou seja, são determinados pela lei. Outros elementos (motivo e conteúdo), conforme previsão legal, podem permitir ao agente público avaliação sobre conveniência e oportunidade. Assim, é possível controle de legalidade (e consequentemente anulação) também dos atos discricionários.
    A partir da ideia de que certos elementos do ato administrativo são sempre vinculados (a competência e a finalidade, em sentido estrito) pode-se afirmar que não existe ato administrativo inteiramente discricionário. No ato vinculado, todos elementos vêm definidos em lei; no ato discricionário, alguns elementos vem definido na lei, com precisão, e outros são deixados à decisão da Administração, como maior ou menor liberdade de apreciação da oportunidade e conveniência.
    Por isso se diz que o ato vinculado é analisado apenas sob o aspecto da legalidade e que o ato discricionário é analisado sob o aspecto da legalidade e mérito: o primeiro diz respeito à conformidade do ato com a lei e o segundo diz respeito à oportunidade e conveniência diante do interesse público a atingir (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 19ª ed. São Paulo, Atlas, 2006, p. 226-227).
    Portanto, a alternativa está incorreta.

    Alternativa E
    Os atos precários criam vínculos jurídicos efêmeros, passíveis de alteração de desconstituição a qualquer momento pela Administração. O administrado não adquire direito subjetivo à manutenção do ato. A autorização é exemplo de ato precário.
    Não há qualquer direito subjetivo à obtenção ou à continuidade da autorização, daí por que a Administração pode negá-la a seu talante, como pode cassar o alvará a qualquer momento, sem indenização alguma (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. 25ª ed. São Paulo, Malheiros, 2000, p. 178).
    Desse modo, não está correto afirmar que a revogação de ato precário depende de processo administrativo com observância da ampla defesa e contraditório.

    RESPOSTA: B
  • QUANTO A "A" - ERRADA

    A ANULAÇÃO ABRANGE TANTO O ATO VINCULADO QUANTO O ATO DISCRICIONÁRIO.

    QUANTO A "E" - ERRADA

    NÃO É FACULTADO A REVOGAÇÃO DE ATO ILEGAL, REVOGAR SOMENTE PARA ATO LEGAL(SOMENTE ATO DISCRICIONÁRIO). QUANDO UM ATO FOR ILEGAL, ESTE DEVE SER ANULADO.

    REVOGAR - ATO LEGAL - SOMENTE A ADMINISTRAÇÃO - EFEITO: EX NUNC(NUNCA RETROAGE - PROSPECTIVOS)

    ANULAR - ATO ILEGAL - PODER JUDICIÁRIO/ADMINISTRAÇÃO - EFEITO: EX TUNC(RETROATIVOS)

    OBS: NÃO SE REVOGA ATO VINCULADO, SOMENTE DISCRICIONÁRIO.

  • Pra mim, é absurda a diferença entre o "respeito aos direitos adquiridos" e "oitiva do interessado". Complicado...


ID
1266208
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leonardo, empregado celetista contratado pelo Município “X” fora demitido sem justa causa, sem o pagamento integral das verbas rescisórias. Insatisfeito com tal medida e não podendo mais esperar, promove medida trabalhista pleiteando o reconhecimento da responsabilidade do primeiro réu, o prefeito e, subsidiariamente, do citado Município pelos pedidos formulados. Quanto à questão apresentada, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Teoria do órgão

    - Agentes públicos são verdadeiros veículos da expressão do estado.

    - Toda a conduta dos agentes é imputada ao órgão (Princípio da imputação volitiva).

    - Pessoas jurídicas expressam sua vontade por intermédio de órgãos, os quais são titularizados por agentes.

    - Os órgãos são partes componentes da entidade.

    Por essas razões, os Órgão públicos são entes despersonalizados, e, portanto, não possuem capacidade processual, daí o erro de Leonardo intentar ação contra a prefeitura do Município "X", devendo estar no polo passivo uma pessoa com personalidade jurídica, que no caso será o Município (Pessoa Jurídica de Direito Público).

    Bons Estudos


  • Lembrando que os Órgãos Públicos são entes despersonalizados, contudo, alguns possuem capacidade processual (exceção).

  • Teoria do Órgão, também chamada de Teoria da Imputação Volitiva,tem por elemento-chave uma presunção, a presunção de que o Estado atua por meio de seus órgãos, partes componentes de sua estrutura. Os agentes públicos desenvolvem suas tarefas num desses órgãos, de forma que sua atividade é, num primeiro momento, a eles imputada. Ocorre que, como os órgãos são apenas partes da estrutura do Estado, considera-se, por sua vez, que sua atuação deve ser imputada ao Estado. Enfim, como os agentes atuam em nome dos órgãos e estes em nome do Estado, presume-se que o agente, ao praticar um ato está, a final, atuando em nome do Estado, manifestando sua vontade. O erro está em o Prefeito figurar no polo passivo e subsidiariamente a prefeitura.


  • Pela teoria do órgão, os atos praticados pelo agente em nome da Administração são imputados à própria Administração (imputação). 
    Pela teoria do órgão, a pessoa jurídica manifesta sua vontade por meio de órgãos, de tal modo que quando os agentes que os compõem manifestam sua vontade, é como se o próprio Estado o fizesse (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 19ª ed. São Paulo, Atlas, p. 493).
    O ordenamento jurídico brasileiro adota essa teoria. Dessa maneira, o ato de demitir o empregado celetista contratado, no caso, é imputado à própria Administração municipal. Além disso, a questão não dá informações que permite deduzir responsabilidade do prefeito ou de outro agente no caso.
    Com base nessas premissas, segue análise de cada alternativa.

    A) Está correto o reclamante, pois a responsabilidade do prefeito, por ser agente público para todos os fins, é direta e objetiva, enquanto que a responsabilidade do Município é apenas subsidiária. A alternativa está incorreta. Não há responsabilidade pessoal e direta do prefeito. Além disso, não é correto falar em responsabilidade subsidiária do municípío.

    B) Não está correto o reclamante, visto que, por ser a teoria do órgão a única existente em nosso sistema jurídico, ele deveria propor a demanda em face do agente público que integra o órgão e que teria praticado o ato de demissão. A alternativa está incorreta. Pela teoria do órgão, é possível concluir de forma oposta. Os atos praticados por agente público são imputados à Administração e em face desta deve ser proposta a ação.
    C) Não está correto o reclamante, uma vez que somente o Município deve constar no polo passivo da demanda, face à vigência da teoria do órgão no âmbito do direito administrativo brasileiro. A alternativa está correta. Em face do município deve ser proposta a ação, pois a ele são imputados os atos praticados por seus agentes.
    D) Não está correto o reclamante, visto que o Município responde solidariamente com o prefeito e não, subsidiariamente, face à vigência da teoria do órgão no âmbito do direito administrativo brasileiro. Incorreto. A teoria do órgão não impõe solidariedade entre a Administração e seus agentes.
    E) Está correto o reclamante, tendo em vista que por questões de ordem trabalhista, o prefeito deve ser responsabilizado pessoalmente, face à natureza da verba ser salarial. Incorreto. O direito do trabalho, no caso, não atrai a responsabilidade pessoal do prefeito.


    RESPOSTA: C

  • B) unica existente ? e as teorias do MANDATO E REPRESENTAÇÃO !? pra esse assunto elas não são validas mas existem !

  • ..Em face do município deve ser proposta a ação, pois a ele são imputados os atos praticados por seus agentes.

  • órgão público não tem personalidade jurídica.TEORIA DO ÓRGÃO/ TEORIA DA IMPUTAÇÃO: A conduta do agente é imputada ao órgão e a conduta do órgão é imputada à pessoa jurídica que ele integra




    CONTUDO:




    Alguns órgãos gozam de capacidade processual. Isso não se confunde com personalidade jurídica. Trata-se do poder de figurar no pólo ativo de uma relação processual em nome próprio.



  • Eu só queria saber COMO  o município contratou alguém por CLT.

    A menos errada é a B, por levar a crer que uma SEM ou EP municipal contratou o sujeito 

  • O gabarito é C, se alguém falou outro ai ta sacaneando

  • RESUMÃO ÓRGÃO PÚBLICO:

    # Não possui patrimônio próprio

    #Não possui autonomia, nem personalidade jurídica

    #Criação/Extinção do órgão apenas por Lei de iniciativa do Poder Executivo

    #São hierarquizados

    #fruto da desconcetração

    #Os agentes que trabalham no órgão estão em imputação a pessoa jurídica

  • Principio do órgão público: A pessoa jurídica manifesta sua vontade por meio dos órgãos públicos, que manifesta sua vontade através de seus agentes. A imputação, no entanto, é aplicada à adm. Direta (Un,Df,Mun,Es).

  • O prefeito é um agente político do poder

    executivo municipal.

    município = Pessoa juridica

    município de desconcentra e cria órgãos

    Um desses órgãos é a prefeitura.

    Ela não tem capacidade postulatória

    Não da para processar um departamento, um setor, uma secretaria, um ministério, um órgão

    Quem é processado é a pessoa jurídica que o-desconcentrou. = União, estados, municípios, DF

  • Questão bonita, amei


ID
1266211
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O provimento pelo qual a Administração retorna o aposentado por invalidez ao serviço público, quando, por junta médica oficial, forem declarados insubsistentes os motivos da aposentadoria, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

      Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

      I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria

    Aproveitamento: volta do servidor em disponibilidade
    Recondução: volta de servidor reprovado em estágio probatório ou por reintegração de anterior ocupante
    Reintegração: volta de servidor que teve o PAD anulado por decisão judicial transitada
    Readaptação: reaproveitamento de servidor em funções compatíveis com sua limitação

    Bons Estudos
  • Bizu de um professor (que não lembro o nome agora..k) : 

    Aproveito o Disponível ;

    Reintegro o Demitido;

    Reconduzo o Inabilitado;

    Reverto o Aposentado;

    Readapto o Incapacitado.



  • Todos os conceitos estão trocados. Para eu não me confundir, eu gravei o seguinte.

    Nomeação: Forma originária

    Promoção: troca de classe/nivel, sempre do mesmo cargo

    Readaptação: Volta do doente

    Reintegração: Volta do demitido

    Reversão: Volta do Aposentado

    Aproveitamento: Retorno do posto em disponibilidade

    recondução: Volta do reprovado em outro cargo no estagio provatório.

  • A questão explora o tema provimento derivado. Não se pode olvidar que provimento é ato de designação de alguém para titularizar cargo público. O provimento originário ocorre pela nomeação e independe de relação anterior do nomeado com o cargo. O provimento derivado decorre da situação de o servidor ter ou haver tido algum vínculo prévio com o cargo público.
    Segue análise de cada alternativa para verificar qual forma de provimento derivado se ajusta ao conceito proposto pelo examinador.

    Alternativa A
    O aproveitamento é o reingresso do servidor estável, que se encontrava em disponibilidade em cargo vago de natureza e vencimento compatíveis com o anteriormente ocupado. No estatuto federal, essa forma de provimento está prevista no art. 30 da Lei 8.112/1991.
    Art. 30.  O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.
    A descrição do examinador não corresponde a essa forma de provimento. Logo, a alternativa está incorreta.

    Alternativa B
    A recondução é forma de provimento derivado pela qual o servidor estável retorna ao cargo que ocupava anteriormente em virtude de "inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo" ou de "reintegração do anterior ocupante". No estatuto federal, essa forma de provimento está prevista no art. 29 da Lei 8.112/1990.
    Art. 29.  Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;
    II - reintegração do anterior ocupante.
    A segunda hipótese (art. 29, II, da Lei 8.112/1991) corresponde à recondução prevista na Constituição (art. 41, § 2º, da CF/88), que ocorre quando o servidor é desalojado de seu cargo atual em decorrência da reintegração de outrem.   
    Art. 41. (...)
    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço
    A descrição do examinador não corresponde a essa forma de provimento. Logo, a alternativa está incorreta.

    Alternativa C
    A reintegração é reingresso do funcionário demitido, quando invalidada por ato administrativo ou decisão judicial a sua demissão, sendo-lhe assegurado ressarcimento das vantagens ligadas ao cargo. No estatuto federal, essa forma de provimento está prevista no art. 28 da Lei 8.112/1990.
    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.
    A descrição do examinador não corresponde a essa forma de provimento. Logo, a alternativa está incorreta.
    Alternativa D
    Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação (art. 25, caput e § 1º, da Lei 8.112/1990). A reversão pode ocorrer quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria por invalidez (art. 25, inciso I, da Lei 8.112/1990) ou, no interesse da Administração, quando preenchidas os requisitos do art. 25, inciso II, da Lei 8.112/1990.
    Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:
    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou 
    II - no interesse da administração, desde que:
    a) tenha solicitado a reversão;
    b) a aposentadoria tenha sido voluntária;
    c) estável quando na atividade;
    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;
    e) haja cargo vago.
    Portanto, a alternativa está correta. A descrição do examinador corresponde à hipótese de reversão prevista no art. 25, inciso I, da Lei 8.112/1990. 
    Alternativa E
    Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica (art. 24 da Lei 8.112/1990). A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga (art. 24, § 2º, da Lei 8.112/1990).
    A descrição do examinador não corresponde a essa forma de provimento. Logo, a alternativa está incorreta.
    RESPOSTA: D

  • Negócio chato de se aprender, pqp! :/

  • reVErção - VEio de aposentado

  • Reversão da aposentadoria

  • Alternativa D

    Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação (art. 25, caput e § 1º, da Lei 8.112/1990). A reversão pode ocorrer quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria por invalidez (art. 25, inciso I, da Lei 8.112/1990) ou, no interesse da Administração, quando preenchidas os requisitos do art. 25, inciso II, da Lei 8.112/1990.

    Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

  • Letra D.

    Aposentadoria -----------ReVEIsão

  • reVErção - VEio de aposentado

  • Gabarito: Letra D

    Aproveito > Disponível

    Reintegro > Demitido

    Reverto > Aposentado

    Reconduzo > Inabilitado

    Readapto > Incapacitado

    :)


ID
1266214
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Nos chamados Trinta Anos Gloriosos (1945-1973) e em parte dos anos 1980, a burocracia weberiana constituiu-se em modelo de boa parte das administrações públicas dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Não obstante, emergia a necessidade de uma administração pública menos hierárquica e mais flexível, sobretudo no que diz respeito à qualidade do serviço prestado ao cidadão. Dentre as causas desse processo de transição para uma administração pública gerencial, é correto destacar:

Alternativas
Comentários
  • A primeira alternativa está errada por que com o advento das tecnologias de informação foi permitido, por exemplo, a comunicação em rede com a finalidade de melhorar a eficiência da administração.

    Na letra B), o erro está em dizer que com a globalização as pressões são por “menor" competitividade. No caso, o correto seria dizer “maior" competividade. No Brasil diversas empresas fecharam as portas por conta do aumento da competitividade. Uma empresa de calçados em Franca - SP fechou as portas por que não conseguiu superar os chineses na negociação para exportação de calçados para os EUA. Enquanto a empresa brasileira precificava suas unidades a 19 dólares, a China oferecia um similar a 2,8 dólares. Independentemente do que se fale sobre a questão trabalhista chinesa, o fato é que ela aumentou a competitividade ao produzir calçados com valor. Este é apenas um exemplo entre tantos que conferem à globalização o aumento da competitividade.

    Na letra D), as “preocupações deletérias" significam preocupações que corrompem e desmoralizam a ética, a transparência e a inimputabilidade dos dirigentes políticos. O contrário é que podemos considerar dentre as causas.

    As duas crises do petróleo, em 1973 e 1979, abalaram a economia global. A crise fiscal  brasileira desde então só fez piorar. No imaginário de quem viveu as duas últimas décadas do século XX não saem da cabeça as expressões “Dívida Externa" e “Dragão da Inflação". Ícones da recessão brasileira. Sobre as mudanças demográficas, destaco que impactam o orçamento governamental uma vez que mais pessoas deverão ser atendidas por seus programas. Outro ponto é que a população urbana ultrapassou a rural já na década de 60 – censo de 2010 aponta para mais de 80% a população urbana no país. Considerando ainda que a população urbana implica maiores gastos por parte do governo (basta recordar as diversas obras estruturais que existem no meio urbano quando comparados ao rural resultando em maior volume de gastos públicos). Portanto, a letra E) é a resposta da questão.

    Fontes:

    Sobre as mudanças demográficas outras consultas podem ser feitas no sítio do IBGE (www.ibge.gov.br).

    Revista Época. Cadê a fábrica que estava aqui? O exemplo de Franca mostra como a China está tirando empregos do Brasil. Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR73120-5994,00.html, Acessado em 20 de março de 2015.

    Bibliografia:

    GIAMBIAGI, Fabio e Além, Ana Claudia Duarte. Parte 2 - Finanças públicas no Brasil: 1980/2010, em: Finanças Públicas: teoria e prática no Brasil. 4.ed. rev. e atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

  • GABARITO: LETRA E


    Segundo Bresser-Pereira (2001), a “grande crise” enfrentada pela nação brasileira começara nos anos 1980. Na verdade, a crise Brasileira teve início nos anos 1970, mas somente nos anos 1980 se tornou evidente, haja vista o descontrole fiscal em face do qual houve redução nas taxas de crescimento econômico, aumento do desemprego e elevados índices de inflação. Portanto, as causas foram: a crise fiscal do Estado; o esgotamento da estratégia de intervenção no mercado via substituição de importações; e a superação da administração burocrática, que, centralizada, tornou-se inflexível, cara e ineficiente.


    FONTE: PALUDO, Augustinho

  • A necessidade de um novo modelo foi reforçado pelos fatores:


ID
1266217
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A Administração de Desempenho consiste na avaliação de desempenho de indivíduos e times da organização e no encaminhamento de soluções ou recompensas para os resultados detectados. Com relação aos aspectos e ações referentes à avaliação de desempenho, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Desempenho significa ação, atuação. Avaliar o desempenho no trabalho é determinar se este desempenho é eficaz ou eficiente ou ambos (BERGAMINI e BERALDO, 1988). Tendo por finalidade estimular ou julgar as qualidades de uma pessoa. É uma técnica imprescindível na atividade administrativa. É o meio através do qual se pode localizar os problemas e as soluções, as necessidades de treinamento as competências essenciais de uma organização que sustentam as suas estratégicas e, consequentemente, a conduzem ao sucesso (CHIAVENATO, 1981). Assim, as alternativas A, B, C e E estão erradas. A alternativa A, pois, pactuar resultados a serem atingidos faz parte da avaliação de desempenho, mas, não individualmente. A alternativa B, pois, a avaliação de desempenho faz parte de uma ação posterior a implementar programas. O mesmo ocorre na alternativa, C, pois, ao definir e compartilhar, objetivos e metas, de cada área da organização acontecem previamente à avaliação. A alternativa E trata sobre cooptar colaboradores para capacitação que acontece antes da avaliação. A alternativa correta é a letra D, por ser a única que trata da avaliação de desempenho, pois, alertar formalmente o profissional por insuficiência de desempenho não justificada e na modificação de sua conduta.

    Bibliografia:

    BERGAMINI, Cecilia Whitaker; BERALDO, Deobel Garcia Ramos. Avaliação de Desempenho Humano na Empresa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1988.

    CHIAVENATO, Idalberto. Administração de Recursos Humanos. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1981.

      Resposta: D 

  • píanos?


  • A avaliação do desempenho é um processo sistemático de análise do desempenho de um

    indivíduo em função do contexto do trabalho. Dessa maneira, serve para julgar o valor, as excelências

    e as capacidades de cada empregado, e sua contribuição para que a organização atinja seus

    objetivos.Portanto, a avaliação de desempenho ajuda a organização avaliar se seus funcionários estão

    conseguindo “entregar” resultados. A “entrega”, de acordo com Dutra, 21 é a capacidade de o

    empregado trazer resultados e atingir os objetivos desejados pela organização. Assim, o empregado

    que entrega está gerando valor para a organização.

    A avaliação deve, portanto, subsidiar as decisões de aumento de salários, promoções,

    transferências e, eventualmente, demissões de empregados. Outro benefício é fornecer aos

    funcionários uma noção de como seu trabalho está sendo “visto” pela gerência, de modo a que eles

    possam corrigir seus erros e receber um aconselhamento.

  • estava bem em dúvida entre c e d, mas a c está mais voltada ao planejamento.

  • Gab D

    a)Pactuar resultados a serem atingidos, individualmente, por todos os gerentes, com regras claras sobre punições e eventuais prorrogações.

    b)Implementar programas de ônus por resultados, com explicações claras e critérios bem definidos para a concessão.

    c)Definir e compartilhar objetivos e metas de cada área da organização, de acordo com os planos e orçamentos operacionais.

    Essa alternativa não faz referência à avaliação de desemprenho x recompensas por resultado.

    e)Cooptar colaboradores para capacitação, se detectadas necessidades de complementação em outras empresas públicas.


ID
1266220
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As pessoas que trabalham em um ambiente justo costumam alcançar resultados melhores, atingindo melhores metas, quando comparadas com aquelas que convivem em ambientes considerados injustos. Uma das formas de se aproximar de um ambiente justo é a comunicação de mão dupla, que é constituída de três princípios para a percepção de justiça. O princípio que busca assegurar que todos os envolvidos entendam os motivos das decisões finais e o raciocínio que conduziu a elas é denominado.

Alternativas
Comentários
  • A questão possui uma dica e assim eliminamos as alternativas A e D, pois, não constituem os três princípios para a percepção de Justiça. Conforme Dessler (2003), os princípios que contribuem para a percepção de justiça no meio ambiente de trabalho: engajamento (envolvimento dos indivíduos nas decisões que os afetam, pedindo suas opiniões e permitindo que eles refutem os méritos das ideias e suposições uns dos outros); explanação (assegurar que todos os envolvidos entendam os motivos das decisões finais e o raciocínio que levou a elas); e expectativas claras (certificar-se que todos conheçam com antecedência os padrões segundo os quais serão julgados e as penalidades decorrentes da falha em cumprir esses padrões).  Logo, a alternativa correta é a letra E, a explanação visa assegurar que todos os envolvidos entendam os motivos das decisões finais e o raciocínio que levou a elas .

    Bibliografia:

    DESSLER, Gary. Administração de Recursos Humanos, 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2003.

    Resposta: E

  • A questão possui uma dica e assim eliminamos as alternativas A e D, pois, não constituem os três princípios para a percepção de Justiça. Conforme Dessler (2003), os princípios que contribuem para a percepção de justiça no meio ambiente de trabalho: engajamento (envolvimento dos indivíduos nas decisões que os afetam, pedindo suas opiniões e permitindo que eles refutem os méritos das ideias e suposições uns dos outros); explanação (assegurar que todos os envolvidos entendam os motivos das decisões finais e o raciocínio que levou a elas); e expectativas claras (certificar-se que todos conheçam com antecedência os padrões segundo os quais serão julgados e as penalidades decorrentes da falha em cumprir esses padrões).  Logo, a alternativa correta é a letra E, a explanação visa assegurar que todos os envolvidos entendam os motivos das decisões finais e o raciocínio que levou a elas .

    Bibliografia:

    DESSLER, Gary. Administração de Recursos Humanos, 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2003.

    Resposta: E

  • GABARITO: "E"

     

    A resposta está em conformidade com a doutrina de Jean Pierre Marras - Gestão Estratégica de Pessoas: “As pesoas que trabalham em um ambiente justo costumam alcançar resultados melhores, atingindo melhores metas, quando comparados com aqueles que convivem em ambientes considerados injustos. (…) Desse modo, uma das formas de se aproximar de um ambiente justo é a comunicação de mão dupla, que é costituída de três princípios para a percepção de justiça: 1) …2) explanação - busca assegurar que todos os envolvidos entendam os motivos das decisões finais e o raciocínio que levou a elas.”

  • GAB. E

    O princípio que busca assegurar que todos os envolvidos entendam os motivos das decisões finais e o raciocínio que conduziu a elas é denominado explanação.

    PARA FIXAÇÃO.


ID
1266223
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Um quesito de fundamental importância para uma liderança eficaz é o poder, ou seja, a habilidade de influenciar pessoas. Existem várias abordagens sobre as fontes de poder dos líderes nas organizações. A fonte que decorre do fato de que o líder possui certas habilidades e conhecimentos, o que faz com que as pessoas busquem obter vantagens deles, é denominada poder:

Alternativas
Comentários
  • Oha, eu acertei essa pergunta, mas tive que fazer jogo de lógica. Poucas vezes na minha vida vi um texto tão horroroso. Sei que a ideia é eliminar gente, mas ao menos o texto tem que ser inteligível. Jesus tenha piedade de quem faz prova dessa banca.

  • Poder de Recompensa: Se você fizer o que eu estou solicitando, eu vou te dar uma recompensa;
    Poder de Coerção: Se você não fizer o que eu estou solicitando, eu vou punir você;
    Poder Legitimado: Eu sou o seu chefe, portando você tem que fazer o que eu mando;

    Poder de competência: o líder é respeitado pelo seu conhecimento, e a forma de como ele orienta sua equipe;
    Poder de Referência: A sua equipe e seus pares se identificam com o líder.

    http://www.administradores.com.br/perguntas-e-respostas/lideranca-e-motivacao/5465/

  • French e Raven, em 1959, definiram o poder como a influência que uma pessoa tem sobre outra em qualquer ambiente, - nas organizações isso implica na realização de tarefas ou o cumprimento de metas (BITTENCOURT, 2003) -, e identificaram cinco fontes de poder e influência nas relações humanas:

    O Poder de Competência é o que podemos chamar de conhecedor do assunto, ou seja, o poder baseado na especialidade, no talento, na competência, na experiência ou conhecimento técnico da pessoa, pois nele temos total confiança sobre o que nos recomenda. Também chamado de poder de perícia.

    O Poder de Recompensa baseia-se numa pessoa (o influenciador) que tenha a capacidade de recompensar outra (o influenciado) pelo cumprimento de ordens ou pela realização de outras exigências. Permite a possibilidade de trocar, de fazer concessões, de barganhar durante o processo de busca de resultados, de exercício da liderança, de negociação. Onde as recompensas são mais bem usadas para reforçar as ações desejáveis dos subordinados, e não como "suborno" para realizar tarefas;

    O Poder de Coerção é o lado negativo do poder de recompensa, que se caracteriza pelas manifestações por meio das quais se consegue reduzir ou reverter um quadro extremamente favorável a qualquer dos envolvidos, onde a punição pode ir desde pequenos privilégios até a perda do emprego. Este poder geralmente é usado para manter um padrão mínimo de desempenho ou de conformidade entre os subordinados;

    O Poder Legítimo tanto pode ser de cima para baixo ou de baixo para cima, ou seja, o poder legítimo se fundamenta na lei e na aceitação pelos envolvidos na discussão de um fato, ou na escolha de um processo decisório. Logo, o uso da lei (ou norma) como reforço deve ser um forte incentivo aos envolvidos na relação produtiva, na medida em que se torna extremamente difícil para os interlocutores questionarem este princípio de legitimidade. Por exemplo, o encarregado de um setor exige que se cumpra certo horário e concomitantemente, o vigia exige que o gerente use o crachá para entrar na empresa.

    O Poder de Referência existe no colega de trabalho que nos atrai ao seu lado na hora das reuniões de departamento pelo seu carisma e pelo seu nível de prestígio e admiração. Por exemplo, quando um indivíduo ou ação “A" é referência para um indivíduo ou ação “B". Algumas pessoas dotadas de certos atributos (mais extrovertidas, mais agradáveis, mais dispostas a ajudar os outros, mais carismáticas) são capazes de despertar a admiração de outras e passam a ser um modelo de influência comportamental (CUNHA, 2005). Assim, como a base anterior, a referência é acessível a todos, independente de posição funcional.

    O organograma abaixo facilita o entendimento das fontes de poder baseado no que o líder pode oferecer e na maneira em como pode ser visto pelos outros.




    Fonte: SILVA (1996).

    Assim, eliminamos as alternativas A, C e D, somente por se tratarem do poder decorrente da posição de líder. Assim, temos a analisar as alternativas A e E; eliminamos a alternativa E, por tratar da forma carismática da imagem da qual as pessoas identificam o líder. Assim,  a opção correta é a letra A por tratar da forma como o líder é visto pelos outros como fonte de conhecimento, de orientação e inspiração.

    BITTENCOURT, Francisco. Fontes de poder: instrumentos de busca de resultados, liderança e negociação. Disponível em: <http://br.geocities.com/revistaacademica/trabalho/...>. Acesso em: 12 de junho de 2015.

    CUNHA, Miguel Pina e et al. Manual de Comportamento Organizacional e Gestão. 4. ed. Lisboa: Editora RH, 2005. 

    FRENCH JR, J. R. P.; RAVEN, B. H. The bases of social power. In: CARTWRIGHT, D. (Ed.). Studies in social power. Ann Arbor: University of Michigan Press, 1959. p.150-167.

    SILVA, Clóvis L. Machado da Mudança e análise organizacional. Curitiba : UFPR-PMC/IMAP, 1996



    Resposta: A


  • haha fiquei 1 minuto achando que tinha um erro de concordância no enunciado até entender que "vantagens deles" faz referencia a "habilidades e conhecimentos". Essa banca é complicada

  • Só uma observação sobre o material no comentário do professor: a imagem apresentada tem COERSÃO ao invés de COERÇÃO...  

  • GABARITO: LETRA A


    Poder de competência: É a influência exercida por alguém pela perícia, por uma habilidade específica ou conhecimento que possui


    OBS: O poder de competência também pode ser chamado de poder do talento ou de perícia


    FONTE: Rennó.

  • LETRA A

    OUTROS NOMES = PODER DE TALENTO|PERICÍA|COMPETÊNCIA

  • fiz esta prova em 2014 e fui aprovada, mas perdi a posse..lembro; desta.mas deus no comando !!!!

  • O Poder de Competência é o que podemos chamar de conhecedor do assunto, ou seja, o poder baseado na especialidade, no talento, na competência, na experiência ou conhecimento técnico da pessoa, pois nele temos total confiança sobre o que nos recomenda. Também chamado de poder de perícia.

    Poder de Recompensa: Se você fizer o que eu estou solicitando, eu vou te dar uma recompensa;

    Poder de Coerção: Se você não fizer o que eu estou solicitando, eu vou punir você;

    O Poder Legítimo tanto pode ser de cima para baixo ou de baixo para cima, ou seja, o poder legítimo se fundamenta na lei e na aceitação pelos envolvidos na discussão de um fato, ou na escolha de um processo decisório. Logo, o uso da lei (ou norma) como reforço deve ser um forte incentivo aos envolvidos na relação produtiva, na medida em que se torna extremamente difícil para os interlocutores questionarem este princípio de legitimidade. Por exemplo, o encarregado de um setor exige que se cumpra certo horário e concomitantemente, o vigia exige que o gerente use o crachá para entrar na empresa.

    O Poder de Referência existe no colega de trabalho que nos atrai ao seu lado na hora das reuniões de departamento pelo seu carisma e pelo seu nível de prestígio e admiração. Por exemplo, quando um indivíduo ou ação “A" é referência para um indivíduo ou ação “B". Algumas pessoas dotadas de certos atributos (mais extrovertidas, mais agradáveis, mais dispostas a ajudar os outros, mais carismáticas) são capazes de despertar a admiração de outras e passam a ser um modelo de influência comportamental (CUNHA, 2005). Assim, como a base anterior, a referência é acessível a todos, independente de posição funcional.


ID
1266226
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Na Administração de Recursos Humanos, as decisões no processo de seleção referem-se a quais candidatos contratar Existem vários instrumentos de seleção. O instrumento de seleção que mede a capacidade intelectual, a compreensão verbal e a aptidão numérica é denominado teste de:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Cognitivo

    adj. Refere-se à capacidade de adquirir ou de absorver conhecimentos.
    Diz respeito ao conhecimento, à cognição. 
    Linguística. Que se refere aos mecanismos mentais pelos quais um indivíduo se vale ao utilizar sua percepção, memória, razão.
    Psicologia. Que faz referência aos mecanismos mentais presentes na percepção, no pensamento, na memória, na resolução de problemas. 
    (Etm. do latim: cognitus + ivo)


  • Testes de seleção é um mecanismo na forma de um teste formal escrito ou exercício de simulação, que tenta medir algumas características do candidato (Ivancevich, 2008).

    A alternativa A está incorreta. Segundo Ivancevich (2008), o teste de personalidade analisa diversos traços de personalidade sejam eles determinados pelo caráter (traços adquiridos ou fenotípicos) ou pelo temperamento (traços inatos ou genotípicos).

    A alternativa B está incorreta. Pois, o teste de proficiência tem por finalidade medir a capacidade para realizar algo, o domínio de certo assunto e a aptidão em determinada área do conhecimento. É muito utilizado para testes em que o objetivo é a fluência em determinada língua estrangeira.

    A alternativa C está incorreta. O teste de desempenho exige do candidato uma amostra do trabalho executado no cargo em situação controlada (Ivancevich, 2008).

    A alternativa D está incorreta. O teste de aptidão fisiológica, influenciado pelo nível de atividade física habitual, é composto “por variáveis fisiológicas como pressão sanguínea, tolerância à insulina, níveis sanguíneos de lipídeos e o perfil de lipoproteínas, composição corporal e a distribuição de gordura corporal, e a tolerância ao estresse" (Böhme, 2003).

    Assim, a alternativa correta é a letra E. O teste de habilidade cognitiva refere-se a inúmeras habilidades mentais específicas para as quais hoje existem testes de seleção, as cognições mais conhecidas são as habilidades matemáticas e verbais. Essas habilidades formam base de testes como o Scholastic Aplitude Test (SAT) e o Graduate Record Examination (GRE), para citar somente  dois. As habilidades matemática e verbal são medidas por outros testes desenvolvidos especificamente para a seleção de recursos humanos (Ivancevich, 2008).

    Bibliografia:

    Ivancevich, J. M. Gestão de Recursos Humanos. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.

    Böhme, Maria Tereza Silveira. Relações entre aptidão física, esporte e treinamento esportivo. R. bras. Ci. e Mov. Brasília v. 11 n. 3 p. 97-104 jul./set. 2003. Disponível em: http://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/articl... Acessado em 21 de junho de 2015.

    Sacconi, Luiz Antonio. Grande Dicionário Sacconi: da língua portuguesa: comentado, crítico e enciclopédico. São Paulo: Nova Geração, 2010.

    Resposta: E
  • Testes

    Testes de PERSONALIDADE: São menos populares, principalmente porque são difíceis de defender nos tribunais. Vários inventários de perguntas medem traços de personalidade, como sociabilidade, ajuste e energia.

    Testes BIOLÓGICOS / FISIOLÓGICOS: Esses testes estão entre os instrumentos de seleção mais controversos: Exame de urina – para a detecção de uso de drogas; Teste genético – tenta identificar a probabilidade de contrair uma doença com base na constituição genética.

    Testes de HABILIDADE COGNITIVA: Estão entre os mais antigos instrumentos de seleção para emprego. Medem várias habilidades intelectuais, inclusive a – compreensão verbal (vocabulário, leitura) – aptidão numérica (cálculos matemáticos)

    –Testes de DESEMPENHO: São procedimentos em que o candidato desempenha uma amostra da função.

    Testes de INTEGRIDADE: Utilizados para avaliar a honestidade.

  • Gabarito Letra E

     

    Já respondi várias questões e o que observo que eles adoram cobrar esse conceito de habilidades cognitivas, mas o nome certo é Testes psicológicos ou psicrométricos .

     

    3. Testes psicológicos ou psicrométricos: são testes que buscam prever o comportamento do individuo na organização. Eles possuem três características que lhe são típicas

    1) Ser preditor: realizar predições a respeito do comportamento humano

    2) Possuir validade: medem aquilo que são feitos para medir

    3) Ser preciso: são precisos quanto aos resultados daquilo que é medido. Nesse contexto, pode-se destacar

    a. Teste de aptidões (habilidades primárias )

    b. Teste de Inteligência (de Gardner)


ID
1266229
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As funções básicas dos gestores públicos e privados são praticamente idênticas. No entanto, os dirigentes das organizações públicas são obrigados a lutar contra limitações que não são encontradas nas atividades comercial e industrial. É possível estabelecer uma série de distinções entre as gestões pública e privada, sob aspectos políticos, econômicos e organizacionais. Assinale a alternativa em que consta uma característica de organização pública sob o aspecto econômico e uma característica de organização privada sob o aspecto político, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • César,

    A organização pública tem como principal finalidade (produto/resultado) o interesse público, como mensurar o interesse público? O lucro das empresas é mensurado a todo momento.

    A autonomia decisória no aspecto político é maior nas organizações privadas pois podem fazer tudo que a lei não proíba, diferentemente do gestor público, que só poderá agir dentro dos ditames legais. 

  • A questão aborda o tema: diferenças e convergências entre as administrações pública e privada. Ela pede, respectivamente, uma característica econômica da organização pública e uma característica sob o aspecto político da organização privada. Analisando as respostas temos o que se segue:

    Na letra A), a “maior autonomia gerencial”, não é uma caraterística “econômica” das organizações e por isso já podemos descartar a alternativa. Acrescento apenas que a autonomia gerencial pode estar presente tanto em organizações privadas quanto públicas. No primeiro caso, empresas com estrutura matricial constituem gerentes de projeto com maior autonomia em um empreendimento específico. No caso das organizações públicas, o contrato de gestão, inovação das reformas administrativas da segunda metade nos anos 90, oferece maior autonomia na gestão dos recursos públicos para o atingimento de um resultado pretendido.

    Na letra C), a orientação para o lucro é uma característica econômica das organizações privadas. Mas a questão pede uma característica sob o aspecto político para este tipo de organização. Portanto a alternativa também está errada.

    Na letra D), temos outra alternativa errada. A “rentabilidade vital para a sobrevivência” é uma característica econômica das organizações privadas e não das públicas. O Estado não vai à falência e seu tempo de existência é indeterminado. Com relação as organizações privadas, a sobrevivência depende da eficiência organizacional e da competitividade acirrada no mercado.

    Por sua vez, a letra E) as organizações públicas são afetadas por forças externas – basta refletir sobre o sufrágio universal e mesmo sobre as manifestações contra e pró governo. Porém, mais uma vez, esta não é uma característica econômica. Outra coisa, organizações privadas também são afetadas por forças externas – vide planejamento estratégico/análise SWOT.

    Por fim, a alternativa B), é a resposta da questão. O “produto em grande parte não [é] mensurável”, ou seja, o resultado da atuação do governo, muitas vezes não pode ser medido como no setor privado. O tamanho do governo, sua amplitude de atuação e os seus objetivos sociais - atrelados às funções “Saúde”, “Educação”, “Segurança”, etc, - são de difícil medição. No entanto, não se trata de ações voltadas para manipulação de dados ou falseamento dos resultados; trata-se de dificuldades ligadas à natureza das atividades desempenhadas pela administração pública. Neste sentido, Grateron (1999) ao tratar dos sistemas de controle de gestão governamental apresenta como problema principal a dificuldade de mensuração “do custo das entradas (inputs), da qualidade das saídas ou serviços (outputs) e dos efeitos ou benefícios advindos (outcomes).” Além da “dificuldade de mensurar os objetivos sociais de um programa ou atividade pública”, o autor apresenta uma segunda dificuldade: a de mensurar “os efeitos favoráveis ou desfavoráveis derivados de outro programa ou atividade”. Quanto à “autonomia decisória”, de fato é uma característica, sob o aspecto político, muito mais afeto às organizações privadas se tomarmos como referência a estrutura decisória do governo - Decisões mais lentas, influenciadas por variáveis de ordem política. Nas organizações privadas, com suas Políticas Empresariais voltadas para objetivos de mercado, as decisões precisam ser mais rápidas. Seja para não correr riscos em um mercado competitivo, seja para aproveitar uma janela de oportunidade.

    Bibliografia:

    GRATERON, Ivan Ricardo Guevara. Auditoria de gestão: utilização de indicadores de gestão no setor público. Caderno de Estudos, São Paulo, FIPECAFI, nº21 - Maio a Agosto/1999.

    PALUDO, Augustinho Vicente. Administração Pública: teoria e questões. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

    SOBRAL, Filipe. Administração: Teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.



    RESPOSTA: B

  • Esta questão pode parece difícil mais pode ser resolvida facilmente se o candidato conseguir interpretar o que está sendo pedido.

    Característica de uma empresa privada sob aspecto político?

    A única alternativa que a 2* parte fala sobe tal assunto é a letra B.

  • PROF. CLAUDINEY SILVESTRE DO QC:

    a alternativa B), é a resposta da questão. O “produto em grande parte não [é] mensurável”, ou seja, o resultado da atuação do governo, muitas vezes não pode ser medido como no setor privado. O tamanho do governo, sua amplitude de atuação e os seus objetivos sociais - atrelados às funções “Saúde”, “Educação”, “Segurança”, etc, - são de difícil medição. No entanto, não se trata de ações voltadas para manipulação de dados ou falseamento dos resultados; trata-se de dificuldades ligadas à natureza das atividades desempenhadas pela administração pública. Neste sentido, Grateron (1999) ao tratar dos sistemas de controle de gestão governamental apresenta como problema principal a dificuldade de mensuração “do custo das entradas (inputs), da qualidade das saídas ou serviços (outputs) e dos efeitos ou benefícios advindos (outcomes).” Além da “dificuldade de mensurar os objetivos sociais de um programa ou atividade pública”, o autor apresenta uma segunda dificuldade: a de mensurar “os efeitos favoráveis ou desfavoráveis derivados de outro programa ou atividade”. Quanto à “autonomia decisória”, de fato é uma característica, sob o aspecto político, muito mais afeto às organizações privadas se tomarmos como referência a estrutura decisória do governo - Decisões mais lentas, influenciadas por variáveis de ordem política. Nas organizações privadas, com suas Políticas Empresariais voltadas para objetivos de mercado, as decisões precisam ser mais rápidas. Seja para não correr riscos em um mercado competitivo, seja para aproveitar uma janela de oportunidade.

  • Com o aumento do nível dos concorrentes, as bancas aprimoram as questões.


ID
1266232
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A Arquivologia como ciência possui princípios que orientam seus trabalhos e estudos. O princípio da proveniência estabelece que os fundos:

Alternativas
Comentários
  • Princípio da Proveniência: Fixa a identidade do documento, relativamente a seu produtor. Por este princípio, os arquivos devem ser organizados em obediência à competência e às atividades da instituição ou pessoa legitimamente responsável pela produção, acumulação ou guarda dos documentos. Arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter a respectiva individualidade, dentro de seu contexto orgânico de produção, não devendo ser mesclados a outros de origem distinta.


    Resposta correta letra C

  • Gab C 

    a) Princípio da Unicidade: Conservam seu caráter único em função do contexto em que foram produzidos.

    b) Princípio da Cumulatividade: Constituem uma formação progressiva e natural, decorrente das funções de um organismo.

    c) Princípio da Proveniência (ou Respeito aos Fundos): Arquivos devem ser organizados por fundos de documento de modo a se respeitar a origem. Todos os arquivos de uma mesma fonte devem ser mantidos  em um mesmo fundo 

    d) Princípio da Organicidade: Mostram a estrutura e as funções da entidade, em suas relações internas e externas.

    e) Indivisibilidade ou Integridade Arquivística: Devem ser preservados sem dispersão, alienação destruição ou acréscimos indevidos.


    Comentário: 

    Cuidado para não confundir Unicidade (Cada documento é único, assume um único lugar na estrutura a que pertence) 

    com Proveniência (Respeito a origem do documento) 

  • No detalhamento do princípio da proveniência os documentos de arquivos devem ficar custodiados em seu território de produção.
  •  O princípio da proveniência estabelece que os fundos:??????

    são organizados pela origem dos arquivos e ficam custodia dos em seu território de produção.

    - c) Princípio da Proveniência (ou Respeito aos Fundos): Arquivos devem ser organizados por fundos de documento de modo a se respeitar a origem. Todos os arquivos de uma mesma fonte devem ser mantidos  em um mesmo fundo.

  • O princípio da Proveniência, ou do Respeito aos Fundos, estabelece que os documentos de arquivo devem ser reunidos tendo como critério principal a sua origem, ou seja, devem ser reunidos conforme a instituição que os produziu.

    Portanto está correta a alternativa de letra "C".

    "Conservar seu caráter único em função do contexto" é determinação do princípio da Unicidade.
    "Constituir formação progressiva e natural" é determinação do princípio da Cumulatividade.
    "Mostrar a estrutura e funções da instituição" é determinação do princípio da Organicidade.
    "Preservação sem dispersão, alienação e acréscimos indevidos" é determinação do princípio da Integridade Arquivística, ou da Indivisibilidade.
  • " são organizados pela origem dos arquivos e ficam custodia dos em seu território de produção." 

    Que frase é essa? 

    Oremos,

    Gaba C

  • "custodia dos"... cara, teve apenas um espaço sem intenção

  • O princípio da Proveniência, ou do Respeito aos Fundos, estabelece que os documentos de arquivo devem ser reunidos tendo como critério principal a sua origem, ou seja, devem ser reunidos conforme a instituição que os produziu.

    Portanto está correta a alternativa de letra "C".

    "Conservar seu caráter único em função do contexto" é determinação do princípio da Unicidade.
    "Constituir formação progressiva e natural" é determinação do princípio da Cumulatividade.
    "Mostrar a estrutura e funções da instituição" é determinação do princípio da Organicidade.
    "Preservação sem dispersão, alienação e acréscimos indevidos" é determinação do princípio da Integridade Arquivística, ou da Indivisibilidad

  • a) Conservam seu caráter único em função do contexto em que foram produzidos.

    Princípio da Unicidade: Não obstante, forma, gênero, tipo ou suporte, os documentos de arquivo conservam seu caráter único, em função do contexto em que foram produzidos.

     

    b) Constituem uma formação progressiva e natural, decorrente das funções de um organismo.                                                           

    Princípio da Cumulatividade: O arquivo é uma formação progressiva, natural e orgânica.

     

    c) São organizados pela origem dos arquivos e ficam custodiados em seu território de produção.

    Princípio da Proveniência: Fixa a identidade do documento, relativamente a seu produtor. Por este princípio, os arquivos devem ser organizados em obediência à competência e às atividades da instituição ou pessoa legitimamente responsável pela produção, acumulação ou guarda dos documentos. Arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter a respectiva individualidade, dentro de seu contexto orgânico de produção, não devendo ser mesclados a outros de origem distinta.

     

     d) Mostram a estrutura e as funções da entidade, em suas relações internas e externas.

    Princípio da Organicidade: As relações administrativas orgânicas se refletem nos conjuntos documentais. A organicidade é a qualidade segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, funções e atividades da entidade produtora/acumuladora em suas relações internas e externas.

     

     e) Devem ser preservados sem dispersão, alienação destruição ou acréscimos indevidos.

    Princípio da Indivisibilidade ou integridade: Os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida.

     

     

     

    =Foco e fé, jamais desistam!       

     

  • Proveniência ou Respeito aos Fundos:
    -> O princípio da Proveniência, ou do Respeito aos Fundos, estabelece que os documentos de arquivo devem ser reunidos tendo como critério principal a sua origem, ou seja, devem ser reunidos conforme a instituição que os produziu.


    GABARITO -> [C]

  • O princípio da Proveniência pode também ser conhecido como princípio da Territorialidade?

    Prova: CESPE - 2012 - IBAMA - Técnico AdministrativoDisciplina: Noções de Arquivologia | Assuntos: Princípios Arquivístivos;

    Considere que a manutenção de um documento tenha sido realizada no local em que ele foi acumulado. Nessa situação, a ação realizada obedece ao princípio da territorialidade.

    GABARITO: CERTA.

    Alguém pode me ajudar?

  • Resolução: destaquei das definições as palavras que ajudam a assimilar corretamente os princípios

    a) Princípio da Unicidade = único

    b) Princípio da Cumulatividade = natural

    c) Princípio da Proveniência = origem

    d) Organicidade = funções

    e) Integridade ou Indivisibilidade = preservados

    Resposta: C

  • Essa letra C é territorialidade --'


ID
1266235
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A gestão de documentos tem por objetivo garantir, de maneira eficaz, a produção, administração, manutenção e destinação dos documentos de forma racional e econômica. A fase básica desse conjunto de procedimentos - a qual inclui as atividades de protocolo e de elaboração de normas de acesso à documentação - denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. 

     Fases básicas

      1a) Produção – Os documentos são criados em razão das atividades específicas de um órgão, evitando-se, dessa forma, que sejam elaborados os não essenciais. Assim, diminui o volume a ser manuseado, facilitando o controle da massa documental.

      Esta fase abrange os seguintes elementos:

      – gerenciamento de fichas e formulários (produção ou eliminação);

      – controlar os atos normativos (produção, atualização e divulgação desses documentos: decretos, estatutos, portarias, entre outros);

      – aproveitar de forma adequada os recursos reprográficos e informáticos (relacionados à automação de arquivos);

      – escolher materiais (de consumo e permanente) para as tarefas arquivísticas;

      – selecionar e capacitar pessoal para trabalhar com a documentação.

      2a) Utilização – Diz respeito ao fluxo documental (atividades de protocolo), sendo importante conhecer o trâmite correto dos documentos, para se evitar a burocratização das atividades.

      Esta fase abrange os seguintes elementos:

      – gerenciamento dos arquivos de 1a e 2a idades (correntes e intermediários), com o objetivo da recuperação da informação o mais rápido possível;

      – política de acesso aos documentos.

      3a) Destinação – Fase primordial, pois decide quais os documentos a serem eliminados ou preservados permanentemente. Para isso, deve ser feita uma avaliação correta dos documentos (por Comissão devidamente constituída) – ver neste capítulo o assunto “Avaliação e destinação de documentos”, item no 3


  • E SO LEBRA  PUD

  • A Gestão de Documentos é composta por 3 Fases 

    1.Produção: Elaboração do documento em decorrência das atividades

    2. Utilização:

    2.1 Protocolo: Recebimento, Classificação, Registro, Distribuição e Tramitação

    2.2 Expedição

    2.3 Organização

    2.4 Arquivamento

    2.5 Elaboração de normas de acesso a Documentação: Empréstimo e Consulta

    3. Avaliação e Destinação:

    3.1 Estabelecer Prazos de Guarda

    3.2 Decidir se haverá arquivamento permanente ou eliminação


  • A gestão de documentos é dividida em três fases: produção, utilização e destinação.

    A fase de produção engloba atividades que antecedem a criação dos documentos, ou mesmo a implantação do arquivo, como estudos de leis, elaboração de normas, regras e padrões, projeção de formulários, determinação de fluxogramas e processos, etc.

    A fase de utilização engloba atividades que sucedem a criação dos documentos, como a análise, o empréstimo, o controle de tramitação, a classificação, a consulta, o arquivamento, etc.

    A fase de destinação engloba atividades que sucedem a utilização dos documentos, como a avaliação, a destinação, o descarte, etc.

    As atividades de protocolo têm a função de controlar o trâmite, isto é, a movimentação interna dos documentos. Sendo assim, podemos concluir que o documento precisa existir (já ter sido criado) para que seja possível executar tais atividades. Então as atividades de protocolo estão ligadas à fase de utilização de documentos.

    Sendo assim está correta a alternativa de letra "C".
  • A gestão de documentos é dividida em três fases: produção, utilização e destinação.

    A fase de produção engloba atividades que antecedem a criação dos documentos, ou mesmo a implantação do arquivo, como estudos de leis, elaboração de normas, regras e padrões, projeção de formulários, determinação de fluxogramas e processos, etc.

    A fase de utilização engloba atividades que sucedem a criação dos documentos, como a análise, o empréstimo, o controle de tramitação, a classificação, a consulta, o arquivamento, etc.

    a fase de destinação engloba atividades que sucedem a utilização dos documentos, como a avaliação, a destinação, o descarte, etc.

    As atividades de protocolo tem a função de controlar o trâmite, isto é, a movimentação interna dos documentos. Sendo assim, podemos concluir que o documento precisa existir (já ter sido criado) para que seja possível executar tais atividades. Então as atividades de protocolo estão ligadas à fase de utilização de documentos.

    Sendo assim está correta a alternativa de letra "C".
  • Já houve questão que eu respondi aqui no QC, que considerou "elaboração de normas" na Fase de "PRODUÇÃO".

    No material que eu estudei, esta classificado na Fase de "UTILIZAÇÃO", mas só acertei essa questão porque não tinha a opção "produção". 

     

    :(

  • Avaliação: Desenvolve-se mediante a análise e avaliação dos documentos acumulados nos arquivos, com vistas a estabelecer seus prazos de guarda, determinando quais serão objeto de arquivamento permanente e quais deverão ser eliminados por terem perdido seu valor de prova e de informação para a instituição.


    Utilização e conservação:
    protocolo, que visa o controle da tramitação dos documentos;
    organização e arquivamento dos documentos no arquivo;
    elaboração de normas de acesso;
    elaboração de normas para recuperação das informações.

    GABARITO -> [C]

  • A gestão de documentos é dividida em três fases: produção, utilização e destinação.


    A fase de produção engloba atividades que antecedem a criação dos documentos, ou mesmo a implantação do arquivo, como estudos de leis, elaboração de normas, regras e padrões, projeção de formulários, determinação de fluxogramas e processos, etc.


    A fase de utilização engloba atividades que sucedem a criação dos documentos, como a análise, o empréstimo, o controle de tramitação, a classificação, a consulta, o arquivamento, etc.


    A fase de destinação engloba atividades que sucedem a utilização dos documentos, como a avaliação, a destinação, o descarte, etc.


    As atividades de protocolo têm a função de controlar o trâmite, isto é, a movimentação interna dos documentos. Sendo assim, podemos concluir que o documento precisa existir (já ter sido criado) para que seja possível executar tais atividades. Então as atividades de protocolo estão ligadas à fase de utilização de documentos.


    Sendo assim está correta a alternativa de letra "C".

  • A gestão de documentos é dividida em três fases: produção, utilização e destinação.


    A fase de produção engloba atividades que antecedem a criação dos documentos, ou mesmo a implantação do arquivo, como estudos de leis, elaboração de normas, regras e padrões, projeção de formulários, determinação de fluxogramas e processos, etc.


    A fase de utilização engloba atividades que sucedem a criação dos documentos, como a análise, o empréstimo, o controle de tramitação, a classificação, a consulta, o arquivamento, etc.


    A fase de destinação engloba atividades que sucedem a utilização dos documentos, como a avaliação, a destinação, o descarte, etc.


    As atividades de protocolo têm a função de controlar o trâmite, isto é, a movimentação interna dos documentos. Sendo assim, podemos concluir que o documento precisa existir (já ter sido criado) para que seja possível executar tais atividades. Então as atividades de protocolo estão ligadas à fase de utilização de documentos.


    Sendo assim está correta a alternativa de letra "C".

  • Resolução: o programa de gestão de documentos é composto pelas fases de produção, utilização, tramitação, avaliação e arquivamento de documentos (PUTAA).

    Cada uma dessas fases possuem procedimentos desenvolvidos em seu âmbito, que fazem a engrenagem da gestão documental girar.

    Os exemplos de ações apresentados pela questão são desenvolvidos na fase de utilização. É nessa fase que a movimentação documental ocorre a partir do protocolo, que normas são criadas e definidas para que essa gestão ocorra da melhor forma possível e que os documentos são, de fato, utilizados.

    Resposta: C

  • Utilização – Diz respeito ao fluxo documental (atividades de protocolo), sendo importante conhecer o trâmite correto dos documentos, para se evitar a burocratização das atividades.

    Esta fase abrange os seguintes elementos: – gerenciamento dos arquivos de 1a e 2a idades (correntes e intermediários), com o objetivo da recuperação da informação o mais rápido possível; – política de acesso aos documentos.


ID
1266238
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No protocolo - numa empresa, serviço responsável pelas atividades de controle da documentação a rotina de encaminhar os documentos -, aos respectivos destinos, de acordo com despacho de autoridade competente, está relacionada ao setor de:

Alternativas
Comentários
  • O bizu do protocolo é: RE CLA RE MO (recebimento, classificação, registro e movimentação)

    Eu recebo o documento, Registro o recebimento e envio para seus respectivos destinatários.

  • 3.1.1. Recebimento e Classificação

      Principais atividades: recebe o documento; separa os documentos (oficial do particular, ostensivo do sigiloso); encaminha os documentos de natureza sigilosa e particular aos determinados destinatários; interpreta e classifica os documentos ostensivos; encaminha os documentos ao setor de registro e movimentação.

      3.1.2. Registro e Movimentação

      Atua na distribuição e redistribuição de documentos.


    ARQUIVOLOGIA PARA CONCURSOS - RENATO VALENTIN

  • Então, Vamos lá!

    PROTOCOLO: Recebo, classifico, registro e movimento............

  • O serviço de protocolo está dividido em dois setores com rotinas distintas. 

    O primeiro setor é responsável pelo recebimento e classificação, realizando as seguintes tarefas:

    Receber os documentos
    Separar os documentos oficiais dos particulares
    Enviar os documentos particulares aos destinatários
    Separar os documentos oficiais ostensivos dos oficiais sigilosos
    Enviar os documentos oficiais sigilosos aos seus destinatários
    Abrir e ler os documentos oficiais ostensivos
    Proceder à classificação de documentos, de acordo com o código vigente
    Enviar os documentos ao setor de registro e movimentação.

    O segundo setor é o de registro e movimentação, responsável por capturar os metadados dos documentos em sistema de controle próprio, e enviar os documentos oficiais ostensivos aos seus destinatários.

    Portanto está correta a alternativa de letra "E".
  • Confusa esta parte "de acordo com despacho de autoridade competente". Fica parecendo que mesmo tendo identificado que a correspondência é de natureza particular, antes de encaminhar ao destinatário, deve passar pela análise de "autoridade competente". Acabei marcando errado por isso.

  • Confuso é o QC que deu um CTRL + C > CTRL + V e esqueceu de verificar a pontuação....A falta da vírgula deixa a questão confusa msm. Questão original ": No protocolo - numa empresa, serviço responsável pelas atividades de controle da documentação - , a rotina de encaminhar os documentos aos respectivos destinos, de acordo com despacho de autoridade competente, está relacionada ao setor de:"

  • Resolução: no setor de registro e movimentação, as seguintes atividades são realizadas:

    Receber os documentos;

    Separar os documentos oficiais dos particulares;

    Enviar os documentos particulares aos destinatários;

    Separar os documentos oficiais ostensivos dos oficiais sigilosos;

    Enviar os documentos oficiais sigilosos aos seus destinatários;

    Abrir e ler os documentos oficiais ostensivos;

    Proceder à classificação de documentos, de acordo com o código vigente;

    Enviar os documentos ao setor de registro e movimentação.

    Essas atividades são listadas pela Professora Marilena Leite Paes, na obra Arquivo: teoria e prática.

    Resposta: E

  • Gabarito E

    Atividades de Controle>>> Registro.

    Rotina de encaminhar os documentos aos respectivos destinos>> Tramitação /Movimentação.


ID
1266241
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No âmbito da preservação e conservação, os documentos devem ser armazenados em local apropriado e acondicionados de maneira adequada. Nesse contexto, analise os itens abaixo.

I. O método de combate aos insetos mais eficiente é a encapsulação. Nesse processo, a substância química a ser empregada passa por testes de garantia da integridade do papel.
II. A umidade é um fator que propicia o desenvolvimento de mofo. O índice de umidade ideal nas áreas de armazenamento dos documentos deve permanecer entre 21% e 26%.
III. O alisamento consiste em colocar os documentos em bandejas de aço inoxidável, expondo-os à ação do ar com forte percentagem de umidade.
IV. O local de acondicionamento de fotografias coloridas deve apresentar condições climáticas adequadas, com temperatura ambiente de 16 °C, com margem para mais ou menos 1 °C.

Está correto o que se afirma apenas em:

Alternativas
Comentários
  • Questão leviana. Os autores sempre se aproximam ou ao menos diferenciam a temperatura para o suporte. Aqui a funcab conseguiu ser danada.

  • A- O metodo mais eficiente é a fumigação.

    B- O indice de umidade relativa é entre 45 e 60.

    C- Correto

    D- Fotografias coloridas +- 5º

  • Não sei se a vaga é para agente administrativo ou para restaurador, arquivista ou coisa parecida...


  • A faixa segura de umidade relativa é entre 45% e 55%, com variação diária de +/- 5%. · A temperatura deve também estar relacionada com a umidade relativa. · A temperatura ideal para documentos é 20º C, com variação diária de +/- 1º C. · A estabilidade da temperatura e da UR é especialmente importante, e as mudanças bruscas ou constantes são muito danosas.

    Condição especial:

    - Fotografias em cor T 5ºC com variação de +/- 1ºC e UR 35% com variação de +/- 5%

    Fonte: "http://www.conarqarquivosmunicipais.arquivonacional.gov.br/media/recomendaes_para_construo_de_arquivos.pdf"

  • I. O método de combate aos insetos mais eficiente é a encapsulação.??? não! É o Fumigação....

    II. A umidade é um fator que propicia o desenvolvimento de mofo. O índice de umidade ideal nas áreas de armazenamento dos documentos deve permanecer entre 21% e26%. ? Não. É 20º C com variação 1 para mais ou para menos.
    III. O alisamento consiste em colocar os documentos em bandejas de aço inoxidável, expondo-os à ação do ar com forte percentagem de umidade.???? CORRETO.
    IV. O local de acondicionamento de fotografias coloridas deve apresentar condições climáticas adequadas, com temperatura ambiente de 16 °C, com margem para mais ou menos 1 °C.??? NÃO!    - Fotografias em cor T 5ºC com variação de +/- 1ºC e UR 35% com variação de +/- 5%.
  • Vamos analisar item a item:

    O item I está incorreto, pois o método de combate a insetos mais eficiente é a fumigação, onde se submete o papel ao contato com gases químicos que destroem os insetos em qualquer fase de desenvolvimento. A encapsulação é processo de restauração que consiste em colocar o documento entre duas folhas de poliéster transparente e selar suas bordas.

    O item II está incorreto, pois o índice de umidade ideal, apesar de não haver consenso entre os profissionais arquivistas, está entre 45 e 65%.

    O item III está correto, pois descreve corretamente o processo de alisamento, uma atividade de conservação corretiva, ou seja, com o objetivo de recuperar um dano sofrido no documento.

    O item IV está incorreto, pois de acordo com as recomendações do CONARQ, as fotografias coloridas devem ser armazenadas sob as seguintes condições: temperatura de 5 ºC, com variação máxima de 1 ºC; e umidade relativa do ar em 35%, com variação máxima de 05%.

    Então somente o item III está correto, tornando a alternativa de letra "D" a nossa resposta.
  • Boa questão. Curioso como alguns colegas teimam em lutar contra a banca. Se tava no edital, é lógico que vai cair. Sugestão: murmure menos e trabalhe mais. A aprovação é acessível a todos. 


    No âmbito da preservação e conservação, os documentos devem ser armazenados em local apropriado e acondicionados de maneira adequada. Nesse contexto, analise os itens abaixo.

    I. O método de combate aos insetos mais eficiente é a encapsulação. Nesse processo, a substância química a ser empregada passa por testes de garantia da integridade do papel. ERRADO. O método de combate aos insetos é a fumigação (PAES, 2004).

    II. A umidade é um fator que propicia o desenvolvimento de mofo. O índice de umidade ideal nas áreas de armazenamento dos documentos deve permanecer entre 21% e 26%. ERRADO. Umidade - propicia o desenvolvímento do mofo. O índice de umidade ideal situa-se entre 45 e 58% (PAES, 2004).

    III. O alisamento consiste em colocar os documentos em bandejas de aço inoxidável, expondo-os à ação do ar com forte percentagem de umidade. CERTO. Consiste em colocar os documentos em bandejas de aço inoxidável, expondo-os à ação do ar com forte percentagem de umidade (90 a 95%), durante urna hora, em uma câmara de umidificação. Em seguida, são passados a ferro, folha por folha, em máquinas elétricas (PAES, 2004).

    IV. O local de acondicionamento de fotografias coloridas deve apresentar condições climáticas adequadas, com temperatura ambiente de 16 °C, com margem para mais ou menos 1 °C. ERRADO. Verificar comentário do Prof. Mayko Gomes.


    FONTE:


    Marilena Leite Paes. Arquivo: teoria e prática, 2004.

     

  • GABARITO: LETRA D

    ITEM III - CERTO

    Segundo Marilena Leite Paes, o alisamento “consiste em colocar os documentos em bandejas de aço inoxidável, expondo-os à ação do ar com forte porcentagem de umidade (90 a 95%), durante uma hora, em uma câmara de umidificação. Em seguida, são passados a ferro, folha por folha, de preferência em máquinas elétricas.

    FONTE: Arquivologia Para Concursos - Série Provas & Concursos - 4ª Edição VALENTINI,RENATO.

  • Resolução:

    I. O método de combate aos insetos mais eficiente é a encapsulação. Nesse processo, a substância química a ser empregada passa por testes de garantia da integridade do papel.

    A encapsulação é uma técnica de reforço do suporte documental. Errada.

    II. A umidade é um fator que propicia o desenvolvimento de mofo. O índice de umidade ideal nas áreas de armazenamento dos documentos deve permanecer entre 21% e 26%.

    A umidade deve estar entre 45 e 65%. O parâmetro da questão seria extremamente seco. Errada.

    III. O alisamento consiste em colocar os documentos em bandejas de aço inoxidável, expondo-os à ação do ar com forte percentagem de umidade.

    Sim. Posteriormente, os documentos serão passados a ferro. Certa.

    IV. O local de acondicionamento de fotografias coloridas deve apresentar condições climáticas adequadas, com temperatura ambiente de 16 °C, com margem para mais ou menos 1 °C. Errada.

    T: 5 ºC, variação máxima de 1ºC

    UR: 35%, com variação máxima de 0,5%.

    Resposta: D

  • Gabarito D

    III- correta

    I,II e IV - erradas

    I- O método de combate aos insetos mais eficiente é a fumigação.

    II-Deve ficar entre 45 e 58%. Esse número varia de acordo com a fonte.

    IV-O correto é de 5°C com variação de mais ou menos 1°C para fotos coloridas.

  • Método mais eficiente para insetos eu lembro da FUmiga (fumigação)


ID
1266244
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Considere que determinado arquivo corrente da Polícia Rodoviária Federal adota o método de arquivamento alfabético. Ocorre que, na ordenação dos nomes, o responsável pelo arquivo identificou quatro pessoas com sobrenome Silva, João Silva, J. Silva, José Silva e Jair Silva. No mesmo arquivo havia mais duas pessoas: Carlos d'Araújo e Ivan de Arruda. Além disso, foram identificadas pessoas que possuíam titulações cujos sobrenomes exprimiam grau de parentesco, como General Ari Araújo Neto e Coronel Ivo Costa Filho. Havia, também, três nomes orientais - Ken Takada, Li Suzuki e Aiko Kobashi e três nomes espanhóis - Juan Rios Escobar, Pablo Perez Rojas e Roger Mejia Ruiz.

Conforme as regras de alfabetação, para arquivamento de documentos cujo principal elemento seja o nome, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO = E

    a) Não, os nomes orientais são arquivados diretamente: Aiko Kobashi, Ken Takada, Li Suzuki.

    b) Entre as pessoas cujos sobrenomes exprimem grau de parentesco, primeiro virá o e depois c General Ari Araújo Neto.

    b) nem os nomes com grau de parentesco nem os títulos não são considerados, e os títulos devem aparecer entre parênteses: Araújo Neto, Ari (General); Costa Filho, Ivo (Coronel)

    c) Os nomes espanhóis são registrados pelo penúltimo sobrenome: Mejia Ruiz, Roger; Perez Rojas, Pablo; Rios Escobar, Juan.

    d) As preposições não são consideradas: Araújo, Carlos d'; Arruda, Ivan de.

  • nem precisava perder tempo com esse enunciado tão grande. Dava para responder pelas alternativas.

  • João Silva, J. Silva, José Silva e Jair Silva.

    1º - Silva, J.
    2º - Silva, Jair 
    3º -Silva, João 
    4º - Silva, José 
    ---------------------------------- 
    No mesmo arquivo havia mais duas pessoas: Carlos d'Araújo e Ivan de Arruda.

    1º - Araújo, Carlos d´ 
    2º - Arruda, Ivan de 
    ------------------------------------------ 
    Além disso, foram identificadas pessoas que possuíam titulações cujos sobrenomes exprimiam grau de parentesco, como: General Ari Araújo Neto e Coronel Ivo Costa Filho.

    1º - Araújo Neto, Ari (General) 
    2º - Costa Filho, Ivo (Coronel)

    Obs: Os nomes "filho, neto, júnior, etc fazem parte do nome mas NÃO são considerados na ordenação. 
    ------------------------------------- 
    Havia, também, três nomes orientais: Ken Takada, Li Suzuki e Aiko Kobashi

    1º - Aiko Kobashui 
    2º - Ken Takada 
    3º - Li Suzuki

    Obs: Segue ordem normal, basta colocar em ordem alfabética do primeiro nome. 
    ---------------------------------------

    três nomes espanhóis : Juan Rios Escobar, Pablo Perez Rojas e Roger Mejia Ruiz.

    1º - Mejia Ruiz, Roger 
    2º - Perez Rojas, Pablo 
    3º - Rios Escobar, Juan

  • essa eu acertei,pois estudei ontem essa matéria!segue o link no youtube!

    https://www.youtube.com/watch?v=DaPxQVUiXOw

  • Uma situação de vencer o candidato pelo cansaço, mas vamos lá. Devemos ordenar os nomes conforme as regras de alfabetação.

    Primeiro, ordenar os nomes "Silva" (regra: os prenomes abreviados têm preferência sobre os demais):

    Silva, J.
    Silva, Jair
    Silva, João 
    Silva, José

    Na sequência, ordenamos os outros dois nomes (regra: as partículas o, a, do, da, de e d' podem ou não serem consideradas como parte do sobrenome; o mais comum é considerá-las quando iniciam em maiúsculo):

    Araújo, Carlos d'
    Arruda, Ivan de

    Seguinte, ordenamos os nomes com títulos e graus de parentescos (regra: nomes que indicam grau de parentesco fazem parte do sobrenome, mas não são considerados na indicação; e os títulos também não são considerados, devendo constar ao final, entre parênteses):

    Araújo Neto, Ari (General)
    Costa Filho, Ivo (Coronel)

    Após, ordenamos os nomes orientais (regra: os nomes orientais e árabes devem ser colocados como se apresentam):

    Aiko Kobashi
    Ken Takada
    Li Suzuki

    E por fim, ordenamos os nomes espanhóis (regra: os nomes espanhóis devem iniciar pelo primeiro sobrenome, que tradicionalmente corresponde ao nome da família do pai):

    Mejia Ruiz, Roger
    Perez Rojas, Pablo
    Rios Escobar, Juan

    O próximo passo é reunir todos os nomes na ordem alfabética de como se apresentam, em uma única lista, para analisar os itens da questão:

    Aiko Kobashi
    Araújo Neto, Ari (General)
    Araújo, Carlos d'
    Arruda, Ivan de
    Costa Filho, Ivo (Coronel)
    Ken Takada
    Li Suzuki
    Mejia Ruiz, Roger
    Perez Rojas, Pablo
    Rios Escobar, Juan
    Silva, J.
    Silva, Jair
    Silva, João 
    Silva, José

    E analisando a colocação, percebemos que está correta somente a afirmação da alternativa de letra "E".
  • a) Nomes orientais (japoneses, chineses e árabes) – são ordenados (registrados) como se
    apresentam, na ordem direta.
    Ex.: 
    Aiko Kobashi ==> Aiko Kobashi (o "A" precede o "K")
    Ken Takada ==> Ken Takada (o "K" precede o "L")
    Li Suzuki ==> Li Suzuki

    b) Os nomes que exprimem grau de parentesco como Filho, Júnior, Neto, Sobrinho são
    considerados parte integrante do último sobrenome, mas não são considerados na ordenação
    alfabética.
       Títulos não são considerados na alfabetação. São ordenados após o nome completo, entre
    parênteses.
    Ex.:
    General Ari Araújo Neto ==> Araújo Neto, Ari (General)
    Coronel Ivo Costa Filho ==> Costa Filho, Ivo (Coronel)

    Comentário: Como grau de parentesco não é considerado na ordenação alfabética (exceto
    quando servir de elemento de distinção), o “Neto” e o “Filho” não são considerados. Depois de
    Araújo e Costa, considerando o A, de Ari, que vem antes do I, de Ivo.

    c) Nomes espanhóis – são registrados pelo penúltimo sobrenome (porque corresponde ao da
    família do pai).
    Ex.:
    Roger Mejia Ruiz ==> Mejia Ruiz, Roger (o "M" de Mejia precede o "P" de Perez)
    Pablo Perez Rojas ==> Perez Rojas, Pablo (o "P" de Perez precede o "R" de Rios)
    Juan Rios Escobar ==> Rios Escobar, Juan

    d) Os artigos e preposições: a, o, de, d’, da, do, e, um, uma – não são considerados parte integrante
    do último sobrenome (ver também regra 9).
    Ex.: 
    Carlos d'Araújo ==> Araújo d', Carlos (o "a" em Araújo precede o "r" em Arruda)
    Ivan de Arruda ==> Arruda, Ivan de

    e) As iniciais abreviativas de prenomes têm precedência na classificação de sobrenomes iguais.
    Ex.:
    J. Silva ==> Silva, J.
    Jair Silva ==> Silva, Jair (o "a" precede o "o")
    João Silva ==> Silva, João (o "ã" precede o "s"
    José Silva. ==> Silva, Jose

  • Ótimo o comentário do Felipe Celano.

    Muito útil. Parabéns.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Achei os comentários dos colegas excelentes, porém o comentário do professor Mayko Gomes do QC, ficou mais completo (ainda mais para quem começou a estudar a matéria agora). Segue:

     

    Primeiro, ordenar os nomes "Silva" (regra: os prenomes abreviados têm preferência sobre os demais):

    Silva, J.
    Silva, Jair
    Silva, João 
    Silva, José

    Na sequência, ordenamos os outros dois nomes (regra: as partículas o, a, do, da, de e d' podem ou não serem consideradas como parte do sobrenome; o mais comum é considerá-las quando iniciam em maiúsculo):

    Araújo, Carlos d'
    Arruda, Ivan de

    Seguinte, ordenamos os nomes com títulos e graus de parentescos (regra: nomes que indicam grau de parentesco fazem parte do sobrenome, mas não são considerados na indicação; e os títulos também não são considerados, devendo constar ao final, entre parênteses):

    Araújo Neto, Ari (General)
    Costa Filho, Ivo (Coronel)

    Após, ordenamos os nomes orientais (regra: os nomes orientais e árabes devem ser colocados como se apresentam):

    Aiko Kobashi
    Ken Takada
    Li Suzuki

    E por fim, ordenamos os nomes espanhóis (regra: os nomes espanhóis devem iniciar pelo primeiro sobrenome, que tradicionalmente corresponde ao nome da família do pai):

    Mejia Ruiz, Roger
    Perez Rojas, Pablo
    Rios Escobar, Juan

    O próximo passo é reunir todos os nomes na ordem alfabética de como se apresentam, em uma única lista, para analisar os itens da questão:

    Aiko Kobashi
    Araújo Neto, Ari (General)
    Araújo, Carlos d'
    Arruda, Ivan de
    Costa Filho, Ivo (Coronel)
    Ken Takada
    Li Suzuki
    Mejia Ruiz, Roger
    Perez Rojas, Pablo
    Rios Escobar, Juan
    Silva, J.
    Silva, Jair
    Silva, João 
    Silva, José

    E analisando a colocação, percebemos que está correta somente a afirmação da alternativa de letra "E".

  • Resolução:

    Primeiro é preciso organizar os nomes:

    Silva, João = Silva, João

    J. Silva, = Silva, J.

    José Silva = Silva, José

    Jair Silva = Silva, Jair

    Carlos d Araújo = d Araujo

    Ivan de Arruda = Arruda, Ivan de

    General Ari Araújo Neto = Araújo Neto, Ari (General)

    Coronel Ivo Costa Filho = Costa Filho, Ivo (Coronel)

    Ken Takada = Ken Takada

    Li Suzuki = Li Suzuki

    Aiko Kobashi = Aiko Kobashi

    Juan Rios Escobar = Rios Escobar, Juan

    Pablo Perez Rojas = Perez Rojas, Pablo

    Roger Mejia Ruiz. = Mejia Ruiz, Roger

    Depois, ordena-se alfabeticamente:

    Silva, J.

    Silva, Jair

    Silva, João

    Silva, José

    d Araujo

    Arruda, Ivan de

    Araújo Neto, Ari (General)

    Costa Filho, Ivo (Coronel)

    Aiko Kobashi

    Ken Takada

    Li Suzuki

    Mejia Ruiz, Roger

    Perez Rojas, Pablo

    Rios Escobar, Juan

    a) Os nomes orientais são registrados pelo sobrenome. Assim primeiro virá Kobashi, Aiko; segundo, Suzuki, Li e, depois Takada, Ken.

    Os nomes orientais – japoneses, chineses e árabes – são registrados como se apresentam, ou seja, da mesma forma. Errada.

    b) Entre as pessoas cujos sobrenomes exprimem grau de parentesco, primeiro virá o Coronel Ivo Costa Filho e depois c General Ari Araújo Neto.

    Primeiro virá Araújo Neto, Ari (General) e depois Costa Filho, Ivo (Coronel), pois A vem antes de C.

    c) Na ordenação dos nomes espanhóis, primeiro virá Juan Rios Escobar, em segundo Pablo Perez Rojas e, em terceiro, Roger Mejia Ruiz.

    A ordem correta é: Mejia Ruiz, Roger, Perez Rojas, Pablo, Rios Escobar, Juan.

    d) No arquivo, primeiro virá Ivan de Arruda e depois Carlos d Araújo, pois preposições como o d são consideradas parte integrante do sobrenome.

    Primeiro vem D Araújo e depois Ivan de Arruda, pois o A vem antes do R.

    e) Na ordenação das pessoas com sobrenome Silva, o primeiro será J. Silva; o segundo, Jair Silva; o terceiro, João Silva e o último José Silva.

    Sim: Silva, J.; Silva, Jair; Silva, João; Silva, José.

    Observação: o sistema não deixa que eu coloque o apóstrofo do D Araújo, mas considerem que ele existe.

    Resposta: E


ID
1266247
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Ata de reunião, edital de licitação, relatório de viagem, contrato de trabalho e relatório de auditoria são definidos segundo uma determinada categorização de documentos arquivísticos Assinale a opção que melhor define essa categorização.

Alternativas
Comentários
  • Suporte : “Material sobre o qual as informações são registradas.” Ex: fita magnética, filme de nitrato, papel .

    Forma :“Estágio de preparação e de transmissão de documentos.” Ex: original, cópia, minuta, rascunho .

    Formato :“Configuração física de um suporte, de acordo com a natureza e o modo como foi confeccionado.” Ex:caderno, cartaz, diapositivo, folha, livro, mapa, planta, rolo de filme.

    Gênero:“Configuração que assume um documento de acordo com o sistema de signos utilizado na comunicação de seu conteúdo.” EX: documentação audiovisual, documentação fonográfica, documentação iconográfica, documentação textual.

    Espécie: “Configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas.” 

    Ex: boletim, certidão, declaração, relatório.

    Tipo : “Configuração que assume uma espécie documental, de acordo com a atividade que a gerou. Ex: boletim de ocorrência,

     boletim de freqüência e rendimento escolar, certidão de nascimento, certidão de óbito, declaração de bens, declaração de imposto de 

    renda, relatório de atividades, relatório de fiscalização .

  • Tipo : espécie + atividade que a gerou 

  • O que esses documentos possuem em comum é a configuração que assume a espécie documental de acordo com a atividade que o gerou ou com a função e objetivo para o qual foi criado. Em resumo, espécie documental + função ou atividade = tipologia documental.

    Portanto está correta a alternativa de letra "E".

    A estrutura física que as espécies assumem segundo seu suporte é o formato (exemplo: suporte papel = caderno, folheto, livro, pôster, etc).
    A representação dos formatos segundo o conteúdo e a apresentação das informações é o gênero documental (exemplo: textual, sonoro, iconográfico, cartográfico, audiovisual, etc).
    A configuração do documento segundo a natureza do assunto é o ostensivo ou sigiloso.
    A estruturação formal dos documentos de acordo com a disposição das informações é a espécie documental (exemplo: ata, edital, certificado, contrato, alvará, ofício, etc).
  • RESPOSTA E

  • Gabarito: E

     

    Para não confundir:

    Espécie documental: espécie é a configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas.

    Tipo ou tipologia documental: tipologia documental é a configuração que assume uma espécie documental, de acordo com a atividade que a gerou.

  • Resolução: todos os exemplos apresentados pela questão são tipos documentais, porque reúnem as espécies documentais com as funções desses documentos. Veja:

    Ata de reunião = Ata (espécie) + de reunião (função)

    Edital de licitação = edital (espécie) + de licitação (função)

    Relatório de viagem = relatório + de viagem (função)

    Contrato de trabalho = contrato (espécie) + de trabalho (função)

    Relatório de auditoria = relatório (espécie) + de auditoria (função)

    Resposta: E


ID
1266250
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes sentenças:

I. Os algoritmos de função hash, quando utilizados, garantem o princípio da disponibilidade.
II. O phishing é um tipo de ataque de rede que tem como objetivo estabelecer uma conexão com um usuário desconhecido que se faz passar por outro usuário legítimo.
III. Um firewall pode ser encontrado na forma de hardware ou software.

É(são) verdadeira(s) apenas:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    HASH (Message Digest – Resumo de Mensagem): Método matemático “unidirecional”, ou seja, só pode ser executado em um único sentido (ex.: você  envia  uma mensagem  com  o  hash,  e  este  não  poderá  ser  alterado, mas  apenas  conferido  pelo  destinatário).  Utilizado  para  garantir  a “integridade” (não-alteração) de dados durante uma transferência. 



    Phishing, termo oriundo do inglês (fishing) que quer dizer pesca, é uma forma de fraude eletrônica, caracterizada por tentativas de adquirir dados pessoais de diversos tipos; senhas, dados financeiros como número de cartões de crédito e outros dados pessoais. O ato consiste em um fraudador se fazer passar por uma pessoa ou empresa confiável enviando uma comunicação eletrônica oficial. Isto ocorre de várias maneiras, principalmente por email, mensagem instantânea, SMS, dentre outros. Como o nome propõe (Phishing), é uma tentativa de um fraudador tentar "pescar" informações pessoais de usuários desavisados ou inexperientes.

  • I - E GARANTE O PRINCÍPIO DA AUTENTICIDA

    II - É UM TIPO DE "GOLPE" E NÃO ATAQUE DE REDE....A QUESTÃO TRATOU DE UM "SPOOFING
    "III- CERTO
  • I) INCORRETA. Os algoritmos de função hash, quando utilizados, garantem o princípio da disponibilidade. Na verdade, trata-se do princípio da integridade.

    O recurso hash, ou resumo da mensagem, é como o dígito verificador do CPF, que existe para confirmar a sequência de números que o antecede (o CPF propriamente dito). Trata-se de um método matemático usado para garantir a integridade dos dados durante uma transferência qualquer, ou seja: garantir que os dados não foram alterados no meio do caminho.

    Exemplo: Quando um email é enviado, o remetente calcula o hash da mensagem. Ambos, hash e mensagem, são enviados. O destinatário, quando recebe a mensagem, também calcula o hash e o compara com o hash enviado pelo remetente. Se o resultado bater, está garantida a integridade dos dados enviados. Esta certeza se baseia no fato de que é praticamente impossível que duas mensagens diferentes apresente o mesmo hash.

    Fonte: Informática para Concursos (João Antônio Carvalho)

  • Prezados, vamos analisar os itens dessa questão :

    I : As funções de hash ajudam a garantir o principio da integridade e não o da disponibilidade
    II : Se fazer passar por um outro usuário é um ataque de spoof . O Phishing consiste em direcionar o usuário para uma página que não seja a desejada com finalidade de roubar informações , exemplo , um email que você acredita ser de seu banco lhe redireciona para uma página que aparenta ser do banco mas na verdade é a página de um fraudador que irá capturar seus dados.
    III : Item correto, hoje existem produtos de firewall disponibilizados como um software que você instala em sua máquina , ou como um hardware .

    Portanto, a alternativa correta é a letra C.
  • Phishing não estabelece conexão.

  • I - INCORRETA. O Hash é um algoritmo matemático que utiliza um texto de um documento eletrônico para gerar um resumo da mensagem, um código que para o usuário parece aleatório, mas é gerado a partir de uma entrada em uma função. De maneira análoga podemos comparar o hash a um dígito verificador de um CPF, existe um algoritmo para a partir dos 9 dígitos iniciais calcularmos os 2 últimos dígitos, ditos como verificadores. A verificação da integridade de um arquivo transmitido entre dois computadores pode ser realizado por meio da geração de um Hash no computador de origem e da conferência desse Hash no computador de destino.

     

    II - INCORRETA. O IP Spoofing é uma técnica de invasão comumente empregada quando o mecanismo de autenticação de uma rede é baseado em endereços IP, na qual o atacante clona o IP de um usuário legítimo, se mascarando, fazendo-se passar pelo usuário autorizado para assim explorar uma relação de confiança e ganhar acessos não autorizados na rede. Nesse tipo de ataque o invasor anula um cliente legítimo, que teve o IP clonado, com um ataque de negação de serviço para que as respostas sejam direcionadas somente ao IP forjado.

     

    III - CORRETA.

  • I. Os algoritmos de função hash, quando utilizados, garantem o princípio da disponibilidade. 

    II. O phishing é um tipo de ataque de rede que tem como objetivo estabelecer uma conexão com um usuário desconhecido que se faz passar por outro usuário legítimo.

    III. Um firewall pode ser encontrado na forma de hardware ou software

  • Letra C

    I : As funções de hash ajudam a garantir o principio da integridade e não o da disponibilidade

    II : Se fazer passar por um outro usuário é um ataque de spoof . O Phishing consiste em direcionar o usuário para uma página que não seja a desejada com finalidade de roubar informações , exemplo , um email que você acredita ser de seu banco lhe redireciona para uma página que aparenta ser do banco mas na verdade é a página de um fraudador que irá capturar seus dados.

    III : Item correto, hoje existem produtos de firewall disponibilizados como um software que você instala em sua máquina , ou como um hardware .

  • I. Os algoritmos de função hash, quando utilizados, garantem o princípio da disponibilidade. (GARANTE O PRINCÍPIO DA INTEGRIDADE)

    II. O phishing é um tipo de ataque de rede que tem como objetivo estabelecer uma conexão com um usuário desconhecido que se faz passar por outro usuário legítimo. (É UM GOLPE, A ASSERTIVA DESCREVE O SPOOFING)

  • Gabarito: c

    • IP Spoofing:

    É uma técnica de invasão comumente empregada quando o mecanismo de autenticação de uma rede é baseado em endereços IP, isto é, quando a identificação de um usuário é realizada baseado em seu número de endereço IP. Nesse caso, um atacante pode clonar o IP de um usuário legítimo, mascarando-se e fazendo-se passar pelo usuário autorizado, podendo ganhar acessos não autorizados na rede.

    •  Phishing Scam

    é uma fraude em que o golpista tenta enganar um usuário para obtenção de dados pessoais e financeiros que permitam a aplicação de um golpe, combinando técnicas computacionais e de engenharia social.


ID
1266253
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Alguns termos relacionados com conceitos básicos, ferramentas e aplicativos associados à Internet estão disponibilizados na Coluna I. Estabeleça a correta correspondência com os seus significados, disponibilizados na Coluna II.

Coluna I

1. Mashup
2. Widget
3. RSS
4. Flickr
5. Google SketchUp

Coluna II

(  ) Ambiente para hospedagem e compartilhamento de imagens fotográficas.
(  ) Programa autônomo que pode ser embutido em páginas web, blogs, perfis em redes sociais e desktop.
(  ) Website ou aplicação combinando o conteúdo de mais de uma fonte em uma experiência integrada como, por exemplo, mapas, imagens de satélite, relógios etc.
(  ) Permite o gerenciamento de conteúdo, levando ao usuário o conteúdo atualizado de um site de interesse,
(  ) Ambiente para construir modelos tridimensionais.

A seqüência correta é:

Alternativas
Comentários
  • gabarito C


    Um mashup  é um site personalizado ou uma aplicação web que usa conteúdo de mais de uma fonte para criar um novo serviço completo. O conteúdo usado em mashups é tipicamente código de terceiros através de uma interface pública ou de uma API



  • ( 4 ) Ambiente para hospedagem e compartilhamento de imagens fotográficas. 
    ( 2 ) Programa autônomo que pode ser embutido em páginas web, blogs, perfis em redes sociais e desktop. 
    ( 1 ) Website ou aplicação combinando o conteúdo de mais de uma fonte em uma experiência integrada como, por exemplo, mapas, imagens de satélite, relógios etc. 
    ( 3 ) Permite o gerenciamento de conteúdo, levando ao usuário o conteúdo atualizado de um site de interesse, 
    ( 5 ) Ambiente para construir modelos tridimensionais.


    gaba: C

  • Prezados, vamos definir os itens dessa questão :

    1 - Mashup : Mashup é um site personalizado ou uma aplicação Web que usa conteúdo de uma fonte para criar um novo serviço completo.

    2 - Widget : Widget é um componente de uma interface gráfica do usuário, compostos de pequenos aplicativos que flutuam pela área de trabalho e fornecem funcionalidades especificas.

    3 - RSS : RSS é um dos dialetos do XML que serve para agregar conteúdo, podendo ser acessado mediante programas ou sites agregadores.

    4 - Flickr : Flickr é um site web de hospedagem e compartilhamento de fotos.

    5 - Google Sketchup : SketchUp é um programa para criação de modelos 3D no computador.

    Portanto, vemos que a alternativa correta é a letra C.

  • 4. Flickr - Ambiente para hospedagem e compartilhamento de imagens fotográficas. 


    2. Widget - Programa autônomo que pode ser embutido em páginas web, blogs, perfis em redes sociais e desktop. 


    1- Mashup - Website ou aplicação combinando o conteúdo de mais de uma fonte em uma experiência integrada como, por exemplo, mapas, imagens de satélite, relógios etc. 


    3. RSS - Permite o gerenciamento de conteúdo, levando ao usuário o conteúdo atualizado de um site de interesse, 


    5. Google SketchUp - Ambiente para construir modelos tridimensionais.

  • Um widget é um componente de uma interface gráfica do usuário (GUI), o que inclui janelas, botões, menus, ícones, barras de rolagem, etc..

    Outro emprego do termo são os widgets da área de trabalho, pequenos aplicativos que flutuam pela área de trabalho e fornecem funcionalidade específicas ao utilizador (previsão do tempo, cotação de moedas, relógio,...)

  • Letra C

    1 - Mashup : Mashup é um site personalizado ou uma aplicação Web que usa conteúdo de uma fonte para criar um novo serviço completo. 

    2 - Widget : Widget é um componente de uma interface gráfica do usuário, compostos de pequenos aplicativos que flutuam pela área de trabalho e fornecem funcionalidades especificas. 

    3 - RSS : RSS é um dos dialetos do XML que serve para agregar conteúdo, podendo ser acessado mediante programas ou sites agregadores. 

    4 - Flickr : Flickr é um site web de hospedagem e compartilhamento de fotos. 

    5 - Google Sketchup : SketchUp é um programa para criação de modelos 3D no computador. 

  • Questão o olho do c.

  • Não sabia a resposta,tive que rebolar pra achar uma forma mais lógica de realizar a sequência.


ID
1266256
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

0 Youtube e o Línkedln são, respectivamente, exemplos característico de:

Alternativas
Comentários
  • Linkedin é uma rede social com objetivo profissional. 

  • a) site de compartilhamento de vídeo e rede social

  • Prezados,
     O youtube é a maior ferramenta de compartilhamento de videos que temos hoje. O linkedin por sua vez é uma rede social focada em contatos profissionais.


    Portanto, a alternativa correta é a letra A.
  • Resposta LETRA A

    YouTube é um site que permite que seus usuários carreguem e compartilhem vídeos em formato digital. Foi fundado em fevereiro de 2005 por três pioneiros do PayPal, um famoso site da internet ligado a gerenciamento de transferência de fundos.

    LinkedIn é uma rede de negocio fundada em dezembro de 2002 e lançada em 5 de maio de 2003. É comparável a redes de relacionamentos, e é principalmente utilizada por profissionais.


    Fonte: google.com

    Foco e Fé!

  • Letra A

     O youtube é a maior ferramenta de compartilhamento de videos que temos hoje. O linkedin por sua vez é uma rede social focada em contatos profissionais.

  • Youtube - O Youtube utiliza o formato Macromedia Flash para reproduzir os conteúdos;

    Permite compartilhamento de vídeos;

    Línkedln - É uma rede de negócios;

    Há currículos cadastrados;

    Acesso a vagas, notícias, atualizações, insights;

    Conecta profissionais do MUNDO.

    ITEM A!

  • Saudades do que não vivemos <3 PRF 2014


ID
1266262
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na rede social Facebook, o recurso utilizado por pessoas públicas e entidades para divulgação de uma empresa, marca ou serviço, é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • Fanpage ou Página de fãs é uma página específica dentro do Facebook direcionada para empresas, marcas ou produtos, associações, sindicatos, autônomos, ou seja, qualquer organização com ou sem fins lucrativos que desejem interagir com os seus clientes no Facebook.

  • Prezados,

    Computação em nuvem e software como um serviço não tem relação com a questão.
    Perfil é criado no Facebook para representar uma pessoa , porém o perfil é limitado a um número de conexões , dessa forma , celebridades ou empresas quando querem entrar no facebook criam uma fanpage , uma página , sem limitações, onde pode divulgar sua marca ou serviço.

    Portanto, alternativa correta é a letra C.
  • Quando citar a relação entre o facebook e e o lado comercial, divulgações

    Associa-se  Fanpage que é utilizado para áreas comerciais.

    Espero ter ajudado um abraço a todos. 

  • Computação em nuvem e software como um serviço não tem relação com a questão.
    Perfil é criado no Facebook para representar uma pessoa , porém o perfil é limitado a um número de conexões , dessa forma , celebridades ou empresas quando querem entrar no facebook criam uma fanpage , uma página , sem limitações, onde pode divulgar sua marca ou serviço.

    Portanto, alternativa correta é a letra C.

  • Computação em nuvem e software como um serviço não tem relação com a questão.

    Perfil é criado no Facebook para representar uma pessoa , porém o perfil é limitado a um número de conexões , dessa forma , celebridades ou empresas quando querem entrar no facebook criam uma fanpage , uma página , sem limitações, onde pode divulgar sua marca ou serviço.

    letra C.

  • Gabarito: C - fanpage

    • Utilizadas para fins comerciais;
    • Os usuários curtem e seguem as páginas;
    • As páginas têm quantidade ilimitada de curtidas e seguidores;
    • Uma página é administrada por múltiplos usuários;
    • As páginas possuem diferentes níveis de administração;
    • As opções de personalização são avançadas
    • As páginas contêm informações de pessoa jurídica (a marca);
    • Você faz o envio de mensagens em massa para seus seguidores;
    • As páginas possuem abas especiais;
    • Você confere estatísticas das páginas no Facebook Insights;
    • As páginas podem criar anúncios no Facebook, aumentando o alcance de seus posts.

  • Prezados,

    Computação em nuvem e software como um serviço não tem relação com a questão.

    Perfil é criado no Facebook para representar uma pessoa , porém o perfil é limitado a um número de conexões , dessa forma , celebridades ou empresas quando querem entrar no facebook criam uma fanpage , uma página , sem limitações, onde pode divulgar sua marca ou serviço.

    Portanto, alternativa correta é a letra C.


ID
1266265
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

As medidas de segurança da informação envolvem três tipos de defesas, que são organizadas em camadas: a segurança de perímetro, a autenticação e a autorização. É uma medida de segurança apropriada para a camada de autorização:

Alternativas
Comentários
  • VPN é o acesso a uma rede privada (intranet) por meio de um “túnel” na rede pública (internet). Ou seja, é da camada de perímetro.

    Biometria até poderia confundir ,mas é utilizada na questão de autenticação.

    Chave Pública está, também, vinculada à autenticação.

    Gaba: B

  • Prezados,

    Uma VPN serve para que possamos nos comunicar utilizando a infraestrutura de uma rede pública com segurança e confidencialidade. Ela por si só não é um mecanismo de autorização.

    A infraestrutura de chave pública é um órgão ou iniciativa pública ou privada que tem como objetivo manter uma estrutura de emissão de chaves públicas. Também não é um mecanismo de autorização.

    Os tokens e biometrica são mecanismos de autenticação, servem para autenticar o usuário.

    O único item que representa um mecanismo de autorização é o controle de acesso baseado em regras, portanto a alternativa correta é a letra B.
  • e o Token? não é caracterizado como autorização não?

  • Token e Biometria > Autenticação

  • Uma VPN serve para que possamos nos comunicar utilizando a infraestrutura de uma rede pública com segurança e confidencialidade. Ela por si só não é um mecanismo de autorização.

    A infraestrutura de chave pública é um órgão ou iniciativa pública ou privada que tem como objetivo manter uma estrutura de emissão de chaves públicas. Também não é um mecanismo de autorização.

    Os tokens e biometrica são mecanismos de autenticação, servem para autenticar o usuário.
     

  • e que raios é diferença entre AUTORIZAÇÃO e autenticação????????

  • Galerinha, imagine a seguinte situação:

    Você quer adentrar determinado espaço restrito. Em sua frente existe uma porta eletrônica com uma leitora biométrica. Você já está cadastrado, portanto consegue passar pela porta de segurança. (processo de AUTENTICAÇÃO). Dentro do espaço, você avista um PC. Você está apto a executar as atividades A,B e C. Em frente ao computador, você executa atividade A,B,C e tenta executar E, porém o acesso a esta última foi negado, tendo em vista que não há um controle de acesso pré-definido. (processo de AUTORIZAÇÃO).

    Controle de acesso baseado em regras

    Identificação: permitir que uma entidade se identifique, ou seja, diga quem ela é.

    Autenticação: verificar se a entidade é realmente quem ela diz ser.

    Autorização: determinar as ações que a entidade pode executar.

    Integridade: proteger a informação contra alteração não autorizada.

    Confidencialidade ou sigilo: proteger uma informação contra acesso não autorizado.

    Não repúdio: evitar que uma entidade possa negar que foi ela quem executou uma ação.

    Disponibilidade: garantir que um recurso esteja disponível sempre que necessário.

    https://cartilha.cert.br/mecanismos/

  • Esse é o tipo de questão que mereçe ser deixado em branco.

  • DMZ : Zona desmilitarizada, cria um perímetro de segurança.

    Cria critérios de acesso baseado em regras.


ID
1266268
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da PRF
Assuntos

Considerando que o Decreto n° 1.655/1995 confere, em seu art. 1º, V, poder de investigação à Polícia Rodoviária Federal assinale, entre as alternativas abaixo arroladas, a única resposta correta.

Alternativas
Comentários
  • Alguém saberia informar o motivo da letra d) estar errada? Obrigada!!!

  • Se eu nao me engano Karoline, a PRF nao instaura "inquerito policial"!

  • Karoline,

    Cabe somente ao delegado de polícia a decisão pela lavratura ou não do auto de prisão em flagrante delito em crimes comuns. (art. 2º, §6º, da Lei 12.830/2013).
  • A PRF pode fazer perícia, mas não poderá,nunca, instaurar inquérito.

  • Assertiva correta : B 

    ADI 4447 de 2010 - Associações de delegados e peritos da PF questionam atribuições da Polícia Rodoviária Federal - . Sob pena de grave ofensa à Constituição – art. 144, § 1º, IV e § 4º – peça informativa que instrui ações penais, não pode ser realizada pela Polícia Rodoviária Federal, tampouco pode ela realizar perícias ou atuar na repressão e apuração de infrações penais. À Polícia Rodoviária Federal está reservado, constitucionalmente, o patrulhamento ostensivo das rodovias federais”, enfatiza a ADI ainda em tramitação. 

  • Do que trata a ADI:

      Art. 1° À Polícia Rodoviária Federal, órgão permanente, integrante da estrutura regimental do Ministério da Justiça, no âmbito das rodovias federais, compete:

    (...)

       V - realizar perícias, levantamentos de locais boletins de ocorrências, investigações, testes de dosagem alcoólica e outros procedimentos estabelecidos em leis e regulamentos, imprescindíveis à elucidação dos acidentes de trânsito;

    (...)

      X - colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a vida, os costumes, o patrimônio, a ecologia, o meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens, o tráfico de entorpecentes e drogas afins, o contrabando, o descaminho e os demais crimes previstos em leis.

    ---

    Lí muito a respeito... opiniões de vários advogados, todos com o bom e velho juridiquês, explicando o ponto de vista técnico da utilização das palavras ... investigações / atuar na prevenção e repressão aos crimes contra...

    Em poucas palavras, o assunto está sendo conduzido de forma técnica... e não se avaliando a condição atual da realidade.

    A PF sequer tem contingente para atuar em todos os locais que seria necessária... Mas a ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS DELEGADOS DE POLÍCIA FEDERAL - ADPF E OUTRO(A/S) está reclamando o fato.

    ---

    Para prova... eu adotei o seguinte

    Basta saber da ADI e continuar sabendo que (V e X) são competências da PRF.

    Ponto

  • Sobre a D) Em sua atribuição investigativa, a Polícia Rodoviária Federa poderá requisitar perícias e instaurar inquéritos policiais, bem como lavrar autos de prisão em flagrante delito.

    -  A PRF pode requisitar perícia, conforme art. 1º, V do Decreto 1.655/95, porém a competência para instaurar inquérito prevista no CPP, quando a ação for pública, in verbis:

            Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício;

     II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

  • d)Em sua atribuição investigativa, a Polícia Rodoviária Federa poderá requisitar perícias e instaurar inquéritos policiais, bem como lavrar autos de prisão em flagrante delito.

    KAROLINE RODRIGUES, HÁ A RESERVA LEGAL O QUAL CONSTA NO DECRETO, POREM  APENAS NELE, NA PRATICA, NÃO HÁ NA ESTRUTURA DA PRF PARA A  QUE SEJA REALIZADO TAIS ATIVIDADES ESPECIFICAS DE POLICIA JUDICIARIA E REPRESSIVA, SEJA NA ESFERA ESTADUAL OU FEDERAL, FATO QUE NA PROPRIA CONSTITUIÇÃO FEDERAL NO ART. 144 QUE A PRF REALIZA O PATRULHAMENTO OSTENSIVO E PREVENTIVO NAS RODOVIAS FEDERAIS, ENFIM ATÉ O MOMENTO A C.F. ATRIBUI A PRF ATIVIDADES DE POLICIA ADMINISTRATIVA, IGUAL AS POLICIAS MILITARES.

    PARA QUE A PRF TIVESSE COMO REAL RESERVA LEGAL DE REALIZAR INVESTIGAÇÕES, LAVRAR AUTOS DE PRISAO, OU SEJA ATOS DE POLICIA JUDICIARIA E REPRESSIVA IGUAL A POLICIA FEDERAL E A POLICIA CIVIL, DEVERÁ OCORRER UMA EMENDA CONSTITUCIONAL OU ATÉ UMA LEI COMPLEMENTAR ALTERANDO O ART 144 DA C.F. NAS ATRIBUIÇÕES DA PRF, POSTERIORMENTE ABRIR CONCURSO PUBLICO PARA DELEGADO DE POLICIA RODOVIARIA FEDERAL, COMO TAMBEM ABRIR DELEGACIAS ,ESTRUTURA FISICA PARA EXERCER OS ATOS DE POLICIA JUDICIARIA DE POLICIA RODOVIARIA FEDERAL, COMO TAMBEM A RESERVA LEGAL DAS ATRIBUIÇOES E COMPETENCIAS ESPECIFICAS DO CARGO DE DELEGADO DE POLICIA RODOVIARIA FEDERAL.

  • Gabarito Alternativa B) 

  • Policial Rodoviário Federal não tem conhecimento técnico-jurídico para conduzir investigação policial, de modo que lhe é vedado instaurar IP e lavrar o APF. Portanto, as alternativas a, c e d estão incorretas.

    A alternativa e tbm está incorreta, pois não exite óbice legal ao aproveitamento de peças de informação produzidas por órgãos distintos da PC/ PF.

  • Não vejo uma resposta correta.. Pois Segundo o Decreto n° 1.655/1995 confere, em seu art. 1º  V :


    Realizar perícias, levantamentos de locais boletins de ocorrências, INVESTIGAÇÕES, testes de dosagem alcoólica e outros procedimentos estabelecidos em leis e regulamentos, imprescindíveis à elucidação dos acidentes de trânsito;


    O CARÁTER INVESTIGATIVO TEM HAVER COM ELUCIDAÇÕES DOS ACIDENTES.

    Nenhuma alternativa corresponde a isso..


    A ALTERNATIVA B que se diz correta, não tem nada haver com o decreto, pois é um ato posterior ao decreto..


    Considerando que o Decreto n° 1.655/1995 confere, em sei art. 1º, V, poder de investigação à Polícia Rodoviária Federal assinale, entre as alternativas abaixo arroladas, a única resposta correta.



    Considerando que o Decreto n° 1.655/1995 confere, em sei art. 1º, V: Esta afirmativa na questão se refere tão somente ao decreto e não a ato posterior.


    Eu entraria com recurso na banca!!

  • Essa questão está atualizada?

  • GABARITO: LETRA B

  • Sério? O que isso tem haver com o Art 1° da 1665?


ID
1266271
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da PRF
Assuntos

0 Decreto n° 6.061/2007 veio a lume para aprovar a estrutura regimental do Ministério da Justiça, bem como para disciplinar seus cargos em comissão e funções gratificadas, dando ainda outras providências. Nesse contexto, é correto afirmarque:

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.061/07

    Art. 37. Ao Departamento de Polícia Rodoviária Federal cabe exercer as competências estabelecidas no art. 20 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, e no Decreto no 1.655, de 3 de outubro de 1995.

  • ALTERNATIVA CORRETA "A"

    B) Não é atribuição da PRF e sim da PF.

    C) No artigo 6º do Decreto 6061 está explícito que fica revogado o Decreto 5834. Dito isso, a revogação é EXPRESSA.

    D) Não foram mantidos APENAS os cargos supracitados.

    E) A PRF não é órgão de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado. A diretoria supracitada pertence a PF. (Polícia Judiciária)


    Bons estudos!!!



  • decreto revogado

  • ESSE DECRETO :n° 6.061/2007, encontra-se revogado pelo DECRETO Nº 8.668, DE 11 DE FEVEREIRO DE 2016.

     

  •  Decreto nº 8.668/2016 revogado pelo DECRETO Nº 9.150/2017, DE 04 DE SETEMBRO DE 2017.

  • ATUALIZANDO. 

     

    AGORA O SUPOSTO "Art. 37" SE TORNOU O "Art. 41":

     

    DECRETO Nº 9.150, DE 4 DE SETEMBRO DE 2017

    "Art. 41.  Ao Departamento de Polícia Rodoviária Federal cabe exercer as competências estabelecidas no art. 20 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, e no Decreto nº 1.655, de 3 de outubro de 1995."  

  •  Atualizando:

    DECRETO Nº 9.360, DE 7 DE MAIO DE 2018

    Art. 32.  Ao Departamento de Polícia Rodoviária Federal cabe exercer as competências estabelecidas no art. 144, § 2º da Constituição, no art. 20 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, no Decreto nº 1.655, de 3 de outubro de 1995, e, especificamente:

    I - planejar, coordenar e executar o policiamento, a prevenção e repressão de crimes nas rodovias federais e áreas de interesse da União;

    II - exercer os poderes de autoridade de trânsito nas rodovias e estradas federais;

    III - executar o policiamento, a fiscalização e a inspeção do trânsito e do transporte de pessoas, cargas e bens;

    IV - planejar e executar os serviços de prevenção de acidentes e salvamento de vítimas nas rodovias e estradas federais;

    V - realizar perícias de trânsito, levantamentos de locais, boletins de ocorrências, investigações, testes de dosagem alcoólica e outros procedimentos estabelecidos em leis e regulamentos, imprescindíveis à elucidação dos acidentes de trânsito;

    VI - assegurar a livre circulação das rodovias e estradas federais, notadamente em casos de acidentes de trânsito, manifestações sociais e calamidades públicas;

    VII - manter articulação com os órgãos de trânsito, transporte, segurança pública, inteligência e defesa civil, para promover o intercâmbio de informações;

    VIII - executar, promover e participar das atividades de orientação e educação para a segurança no trânsito, bem como desenvolver trabalho contínuo e permanente de prevenção de acidentes de trânsito;

    IX - informar ao órgão de infraestrutura sobre as condições da via, da sinalização e do tráfego que possam comprometer a segurança do trânsito, e solicitar e adotar medidas emergenciais à sua proteção;

    X - credenciar, contratar, conveniar, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de recolhimento, remoção e guarda de veículos e animais e escolta de transporte de produtos perigosos, cargas superdimensionadas e indivisíveis; e

    XI - planejar e executar medidas de segurança para a escolta dos deslocamentos do Presidente da República, Ministros de Estado, Chefes de Estado, diplomatas estrangeiros e outras autoridades, nas rodovias e estradas federais, e em outras áreas, quando solicitado pela autoridade competente.

  • O Decreto nº 9.150/2017 foi revogado pelo Decreto nº 9,360/2018.

    Art. 32.  Ao Departamento de Polícia Rodoviária Federal cabe exercer as competências estabelecidas no art. 144, § 2º da Constituição, no art. 20 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, no Decreto nº 1.655, de 3 de outubro de 1995, e, especificamente:

    I - planejar, coordenar e executar o policiamento, a prevenção e repressão de crimes nas rodovias federais e áreas de interesse da União;

    II - exercer os poderes de autoridade de trânsito nas rodovias e estradas federais;

    III - executar o policiamento, a fiscalização e a inspeção do trânsito e do transporte de pessoas, cargas e bens;

    IV - planejar e executar os serviços de prevenção de acidentes e salvamento de vítimas nas rodovias e estradas federais;

    V - realizar perícias de trânsito, levantamentos de locais, boletins de ocorrências, investigações, testes de dosagem alcoólica e outros procedimentos estabelecidos em leis e regulamentos, imprescindíveis à elucidação dos acidentes de trânsito;

    VI - assegurar a livre circulação das rodovias e estradas federais, notadamente em casos de acidentes de trânsito, manifestações sociais e calamidades públicas;

    VII - manter articulação com os órgãos de trânsito, transporte, segurança pública, inteligência e defesa civil, para promover o intercâmbio de informações;

    VIII - executar, promover e participar das atividades de orientação e educação para a segurança no trânsito, bem como desenvolver trabalho contínuo e permanente de prevenção de acidentes de trânsito;

    IX - informar ao órgão de infraestrutura sobre as condições da via, da sinalização e do tráfego que possam comprometer a segurança do trânsito, e solicitar e adotar medidas emergenciais à sua proteção;

    X - credenciar, contratar, conveniar, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de recolhimento, remoção e guarda de veículos e animais e escolta de transporte de produtos perigosos, cargas superdimensionadas e indivisíveis; e

    XI - planejar e executar medidas de segurança para a escolta dos deslocamentos do Presidente da República, Ministros de Estado, Chefes de Estado, diplomatas estrangeiros e outras autoridades, nas rodovias e estradas federais, e em outras áreas, quando solicitado pela autoridade competente.

  • Questão tipo decoreba... Acabou isso hj


ID
1266274
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da PRF
Assuntos

Dagoberto, policial rodoviário federal lotado no Estado de Goiás, ao participar de operação em rodovia federal destinada ao combate do tráfico de animais silvestres, ordena a parada de um caminhão transportador de carga superdimensionada, que transitava pela via escoltado por empresa particular. Após verificação sobre a regularidade do serviço de escolta, percebe- se que a empresa não é credenciada junto à Polícia Rodoviária Federal. Nesse contexto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 1.655, DE 3 DE OUTUBRO DE 1995.

    Art. 1º

     X - colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a vida, os costumes, o patrimônio, a ecologia, o meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens, o tráfico de entorpecentes e drogas afins, o contrabando, o descaminho e os demais crimes previstos em leis. (embora esteja em andamento ADIN – ação direta de inconstitucionalidade)

    Resposta: B

  • ALTERNATIVA CORRETA "B"


    A) Atuação do policial foi correta (Prevenção e repressão a crimes ambientais).
    C) A prevenção e repressão a crimes ambientais não é atividade privativa do IBAMA.
    D) Havia irregularidade da empresa, mas a atuação do policial foi correta.

    Bons estudos!!!
  • Decretro 1.655/95

    Art. 1º        VI - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de cargas indivisíveis;

  • DECRETO 1655/95

       X - colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a vida, os costumes, o patrimônio, a ecologia, o meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens, o tráfico de entorpecentes e drogas afins, o contrabando, o descaminho e os demais crimes previstos em leis.

        VI - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de cargas indivisíveis;

    CTB

       § 5º Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a preservação da saúde e do meio-ambiente.

    TÔ CHEGANDO PRF

     

  • GABARITO : B

    DECRETO Nº 9.360, DE 7 DE MAIO DE 2018

    Art. 32.  Ao Departamento de Polícia Rodoviária Federal cabe exercer as competências estabelecidas no art. 144, § 2º da Constituição, no art. 20 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, no Decreto nº 1.655, de 3 de outubro de 1995, e, especificamente:

    I - planejar, coordenar e executar o policiamento, a prevenção e repressão de crimes nas rodovias federais e áreas de interesse da União;

    II - exercer os poderes de autoridade de trânsito nas rodovias e estradas federais;

    III - executar o policiamento, a fiscalização e a inspeção do trânsito e do transporte de pessoas, cargas e bens;

    IV - planejar e executar os serviços de prevenção de acidentes e salvamento de vítimas nas rodovias e estradas federais;

    V - realizar perícias de trânsito, levantamentos de locais, boletins de ocorrências, investigações, testes de dosagem alcoólica e outros procedimentos estabelecidos em leis e regulamentos, imprescindíveis à elucidação dos acidentes de trânsito;

    VI - assegurar a livre circulação das rodovias e estradas federais, notadamente em casos de acidentes de trânsito, manifestações sociais e calamidades públicas;

    VII - manter articulação com os órgãos de trânsito, transporte, segurança pública, inteligência e defesa civil, para promover o intercâmbio de informações;

    VIII - executar, promover e participar das atividades de orientação e educação para a segurança no trânsito, bem como desenvolver trabalho contínuo e permanente de prevenção de acidentes de trânsito;

    IX - informar ao órgão de infraestrutura sobre as condições da via, da sinalização e do tráfego que possam comprometer a segurança do trânsito, e solicitar e adotar medidas emergenciais à sua proteção;

    X - credenciar, contratar, conveniar, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de recolhimento, remoção e guarda de veículos e animais e escolta de transporte de produtos perigosos, cargas superdimensionadas e indivisíveis; e

    XI - planejar e executar medidas de segurança para a escolta dos deslocamentos do Presidente da República, Ministros de Estado, Chefes de Estado, diplomatas estrangeiros e outras autoridades, nas rodovias e estradas federais, e em outras áreas, quando solicitado pela autoridade competente.

  • Art 20, V, XI, CTB

  • Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

    XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais.

    Pelo CTB a PRF presta apoio e não executa a fiscalização ...

    Esta guarda de animais , seriam animais recolhidos nas Rodovias Federais ... Em fim ... Ao meu ver o combate a crimes ambientais não é atribuição da PRF , mas vida que segue ...

  • eu acertei essa questão eliminando apenas as incorretas kkkkkkk

  • GABARITO: LETRA B

  • Define a competência da Polícia Rodoviária Federal, e dá outras providências.

    Art. 1° À Polícia Rodoviária Federal, órgão permanente, integrante da estrutura regimental do Ministério da Justiça, no âmbito das rodovias federais, compete:

    X - colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a vida, os costumes, o patrimônio, a ecologia, o meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens, o tráfico de entorpecentes e drogas afins, o contrabando, o descaminho e os demais crimes previstos em leis.

  • Cabe a Polícia Rodoviária Federal a escolta de cargas superdimencionadas.
  • Define a competência da Polícia Rodoviária Federal, e dá outras providências.

    Art. 1° À Polícia Rodoviária Federal, órgão permanente, integrante da estrutura regimental do Ministério da Justiça, no âmbito das rodovias federais, compete:

    X - colaborar e atuar na prevenção e repressão aos crimes contra a vida, os costumes, o patrimônio, a ecologia, o meio ambiente, os furtos e roubos de veículos e bens, o tráfico de entorpecentes e drogas afins, o contrabando, o descaminho e os demais crimes previstos em leis.

    Decretro 1.655/95

    Art. 1º      VI - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de cargas indivisíveis;

    Gostei


ID
1266277
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da PRF
Assuntos

Assinale a opção correta no que concerne à segurança pública e à polícia ostensiva, de acordo com o artigo 144 da CRFB/1988.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO- OPÇÃO  "E"
    a) A CRFB/1988 estabelece que o patrulhamento ostensivo das rodovias federais é de competência concorrente dos Departamentos de Trânsito e da Polícia Rodoviária Federal. ERRADO - A competência é só da Polícia Rodoviária Federal

    b) A segurança pública é dever da União, tendo como objetive primordial a preservação da ordem pública e da incolumidade pessoal e patrimonial. ERRADO - É  dever do estado, direito e responsabilidade de todos.

    c) O artigo 144 da CRFB/1988 apresentar o exemplificativo de órgãos responsáveis pela segurança pública, permitindo a inclusão de outros órgãos pelos entes federativos, conforme o interesse público e a discriciopariedade administrativa. ERRADO - A lista dos órgãos é taxativa, não se pode atribuir a competência a quem a constituição não deu e nem preveu a inclusão de outros órgãos

    d) A Polícia Rodoviária Federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se exclusivamente, na forma da lei, ao patrulhamento repressivo nas rodovias federais. ERRADO - "Exxclusivamente" não, existem outras atribuições no art. 20 do CTB e Decreto 1655.

    e) A Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros Militar e a Polícia Civil subordinam-se ao Governador do Estado e do Distrito Federal, através de suas respectivas secretarias; já a Polícia Rodoviária Federal, diretamente ao Ministério da Justiça órgão da União. CORRETA!

  • Quase, quase, quase eu acabo "caindo" na pegadinha da letra B ( Dever da União )... E a letra D, o correto seria, policiamento ostensivo...

  • ALTERNATIVA CORRETA "E"

    A) Patrulhamento ostensivo das rodovias federais (Competência da PRF).
    B) É dever do estado.
    C) CRFB/88 apresenta lista taxativa de órgãos de Segurança Pública.
    D) São várias as competências da PRF. O patrulhamento é apenas uma das competências.

    Bons estudos!!!
  • pessoal teve um erro, realmente a prf estar subordinado ao ministério da justiça, mas o trânsito estar subordinado ao ministério da cidade.

  • Essa parte da prf está ligado ao ministério da justiça eu NÃO SABIA. Aonde posso encontrar essa afirmação? Pois a constituição diz que está ligado ao órgão da união mas não discrimina qual seria. 

  • A informação de que a PRF pertence ao Ministério da Justiça não está na CF, mas sim no Decreto nº 1.655, de 3 de outubro de 1995:

    Art. 1º À Polícia Rodoviária Federal, órgão permanente, integrante da estrutura regimental do Ministério da Justiça, no âmbito das rodovias federais, compete:...

     

     

  •  a) A CRFB/1988 estabelece que o patrulhamento ostensivo das rodovias federais é de competência concorrente dos Departamentos de Trânsito e da Polícia Rodoviária Federal.

     

     b) A segurança pública é dever da União, tendo como objetivo primordial a preservação da ordem pública e da incolumidade pessoal e patrimonial.

     

     c) O artigo 144 da CRFB/1988 apresentar o exemplificativo de órgãos responsáveis pela segurança pública, permitindo a inclusão de outros órgãos pelos entes federativos, conforme o interesse público e a discricionariedade administrativa.

     

     d) A Polícia Rodoviária Federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se exclusivamente, na forma da lei, ao patrulhamento repressivo nas rodovias federais.

     

     e) A Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros Militar e a Polícia Civil subordinam-se ao Governador do Estado e do Distrito Federal, através de suas respectivas secretarias; já a Polícia Rodoviária Federal, diretamente ao Ministério da Justiça órgão da União.

  • Yan Carlos, na assertiva b, marque INCOLUMIDADE PESSOAL. Não existe!
  • Este "de acordo com o artigo 144 da CRFB/1988"  deixa a questão anulável, pois essa informação não está na CF/88, mas no Decreto nº 1.655, de 3 de outubro de 1995.

  • Se no edital do concurso pedir o art 144 da FC, essa questão deveria ser anulda, pois a resposta não está no art referido em edital.

  • POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL:

    ÓRGÃO: PERMANENTE PERTENCENTE A ADM.DIRETA;

    ESTRUTURADO E MANTIDO PELA UNIÃO;

    PERTENCENTE AO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

    FAZ PARTE DO PODER EXECUTIVO.
     

  • CONCORDO COM O COLEGA ACIMA TOTALMENTE EQUIVOCADA ESTA QUESTAO. A RESPOSTA CERTA EQUIVOCADA...

  • INCOLUMIDADE NA CF/88

    Art. 144. A segurança pública, dever DO ESTADO, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    [...]

    § 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas:

    I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; e

    II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei.

  • ATUALIZAÇÃO - MEDIDA PROVISÓRIA Nº 821, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2018

     

                    Art. 40-A.  Compete ao Ministério Extraordinário da Segurança Pública:

                    I - coordenar e promover a integração da segurança pública em todo o território nacional em cooperação com os demais entes federativos;

                    II - exercer:

                    a) a competência prevista no art. 144, § 1º, incisos I a IV, da Constituição, por meio da polícia federal;

                    b) o patrulhamento ostensivo das rodovias federais, na forma do art. 144, § 2º, da Constituição, por meio da polícia rodoviária federal;

                    c) a política de organização e manutenção da polícia civil, da polícia militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, nos termos do art. 21, caput, inciso XIV, da Constituição;

                    d) a função de ouvidoria das polícias federais; e

                    e) a defesa dos bens e dos próprios da União e das entidades integrantes da administração pública federal indireta; e

                    III - planejar, coordenar e administrar a política penitenciária nacional. 

     

                    Art. 40-B.  Integram a estrutura básica do Ministério Extraordinário da Segurança Pública o Departamento de PF, o Departamento de PRF, o DEPEN, o Conselho Nacional de Segurança Pública, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, a Secretaria Nacional de Segurança Pública e até uma Secretaria.

  • PRF

    - órgão permanente

    - organizado e mantido pela União

    - patrulhamento ostensivo das rodovias federais.

    - subordinado pelo Ministério da Justiça.

    - faz parte do poder executivo.

  • Questão desatualizada!


    De acordo com o Decreto n. 9360/2018, Anexo III: ESTRUTURA REGIMENTAL DO MINISTÉRIO EXTRAORDINÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA, encontramos no Art. 1º, II, "b": a competência prevista no art. 144, § 2º, da Constituição, por meio da Polícia Rodoviária Federal.

     

    Dessa forma, atualmente a PRF é subordinada ao Ministério Extraordinário da Segurança Pública.

  • Foi criado o  Ministério Extraordinário da Segurança Pública o qual pertence a PRF.

    VEja também:

    https://epoca.globo.com/politica/noticia/2018/05/o-sumico-do-ministerio-da-justica.html

  • nessa questão a alternativa mais certa seria aletra B.. NA MINHA HUMILDE OPINIÃO.

  • Concordo com você Abilio, a resposta menos errada seria a B.

  • Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

            I - polícia federal;

            II - polícia rodoviária federal;

            III - polícia ferroviária federal;

            IV - polícias civis;

            V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.


    Resposta B: A segurança pública é dever da União, tendo como objetivo primordial a preservação da ordem pública e da incolumidade pessoal e patrimonial.


    Alguém pode dizer se a alternativa B poderia ser considerada certa?


    Pela pesquisa que fiz, não poderia..


    O artigo 1º, da Constituição, declara que a República Federativa do Brasil se forma pela união dos estados, municípios e do distrito federal. Isso não significa que a União se confunda com a República Federativa do Brasil. Tanto é assim que o art. 18 estabelece que a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os estados, o distrito federal e os municípios, todos autônomos. Nesse artigo, ela é mencionada como uma das unidades que compõem a República Federativa do Brasil.


    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,o-conceito-de-uniao,22440.html



  • Se na alternativa D fosse preventivo ao invés de repressivo, eu a marcaria

  • Se na alternativa D fosse preventivo ao invés de repressivo, eu a marcaria

  • LETRA B e E , estão corretíssima .

    DA NATUREZA E DA COMPETÊNCIA

    Art. 1º A Polícia Rodoviária Federal - PRF, órgão específico, singular, organizado e mantido

    pela União, e estruturado em carreira, diretamente subordinado ao Ministério da Justiça e Segurança

    Pública, tem por finalidade exercer as competências estabelecidas no § 2º do art. 144 da Constituição;

    no art. 20 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997; no art. 1º do Decreto nº 1.655, de 3 de outubro

    de 1995; e, especificamente


ID
1266280
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação da PRF
Assuntos

O artigo 144 da CRFB/1988, ao tratar da ordem pública, estabelece sua preservação como um dos deveres da Polícia Rodoviária Federal. Assim, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA "B"


    A) Incolumidade de pessoas e do patrimônio é atribuído a todos os órgãos de Segurança Pública.


    C) O Art. 144 não exige criação de (SEOP). A preservação da ordem pública através de guardas municipais não é suplementar.


    D) O Art. 144 menciona sim a criação de guardas municipais.


    E) Não existe hierarquização entre os órgãos de Segurança Pública.


    Bons Estudos!!!

  • A) ERRADA. Art. 144, CF: A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal;

    III - polícia ferroviária federal;

    IV - polícias civis;

    V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    Assim, todos os órgãos incumbidos da segurança pública deverão preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio.

     

    B) CORRETA. Art. 144, §8º, CF: Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

     

    C) ERRADA. O art. 144 NÃO estabelece expressamente que os Municípios poderão cuidar de forma suplementar da preservação da ordem pública, nem exige a criação de Secretarias de Ordem Pública (SEOP).

     

    D) ERRADA. O art. 144 expressamente faz referência aos Municípos.

    Art. 144, §8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

     

    E) ERRADA. Não há que falar em hierarquização entre os entes federativos, uma vez que são eles autônomos (art. 18, caput, CF).

  •  

    ordem pública, incolumidade pessoal e incolumidade patrimonial são conceitos que não se confundem, sende certo que à Polícia Rodoviária Federal, bem como a outros órgãos, incumbirá a preservação de todos eles, restande reservada aos Municípios a possibilidade de criação de guardas municipais para proteção de seus bens, serviços e instalações.

    ????????????????????

  • Alternativa correta B:


    "ordem pública, incolumidade pessoal e incolumidade patrimonial são conceitos que não se confundem, sende certo que à Polícia Rodoviária Federal, bem como a outros órgãos, incumbirá a preservação de todos eles (ART.144 caput), restande reservada aos Municípios a possibilidade de criação de guardas municipais para proteção de seus bens, serviços e instalações(§8°)."


  • Me parabéns!!

    Ótimo desempenho

  • A) ERRADA. Art. 144, CF: A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:

    I - Polícia federal;

    II - Polícia rodoviária federal;

    III - Polícia ferroviária federal;

    IV - Polícias civis;

    V - Polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    VI - Polícias penais federal, estaduais e distrital.

    Assim, todos os órgãos incumbidos da segurança pública deverão preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do património.

     

    B) CORRETA. Art. 144, §8º, CF: Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

     

    C) ERRADA. O art. 144 NÃO estabelece expressamente que os Municípios poderão cuidar de forma suplementar da preservação da ordem pública, nem exige a criação de Secretarias de Ordem Pública (SEOP).

     

    D) ERRADA. O art. 144 expressamente faz referência aos Municípos.

    Art. 144, §8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei.

    Atualizado. 2020

  • questão mau formulada

  • GABARITO: LETRA B

  • "ordem pública, incolumidade pessoal e incolumidade patrimonial são conceitos que não se confundem, sende certo que à Polícia Rodoviária Federal, bem como a outros órgãos, incumbirá a preservação de todos eles (ART.144 caput), restande reservada aos Municípios a possibilidade de criação de guardas municipais para proteção de seus bens, serviços e instalações(§8°)."


ID
1266283
Banca
FUNCAB
Órgão
PRF
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Compete à Policia Rodoviária Federal, consoante o Código de Trânsito Brasileiro:

Alternativas
Comentários
  • LEI 9.503/97

    Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

      I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições;

    II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;

     XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais.

  • Sei que não agrega nada a questão, mas não posso deixar de proferir esse comentário. OLHEM O TAMANHO DESSES ENUNCIADOS !!!!

    Prova assim tem que ter 40 questões apenas.....SE FERRAR PRA LÁ....

  • Letra da LEI. Simplesmente.

  • Gente, questões como essa é  só  olhar o final e o meio da alternativa e procurar os erros.  

    Nas alternativas sempre tem 1 ou 2 erros gritantes. Daí  nem precisa  mais olhar o resto da alternativa, passa logo para a próxima.

    Em quase todas as alternativas, havia questões dizendo que a PRF cuidava do património dos Estados e DF, ou que cuidava das estradas  estaduais.

     

    Fiquem ligados! 

    #Deusnocomando

    Gab_E

     

  • Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

    I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições;

    II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;

    III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;

    IV - efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de atendimento, socorro e salvamento de vítimas;

    V - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga indivisível;

    VI - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de construções e instalações não autorizadas;

    VII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal;

    VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito;

    IX - promover e participar de projetos e programas de educação e segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;

    X - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas

    na área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação;

    XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais.

     

    EX NUNC.

  • Questão que exige bastante atenção, no caso em tela você identifica vários errros, vejamos: 

    A) Estados e Distrito Federal ( Não existe isso no artigo 20, inciso II)

    Erro está na palavra convênio ( Remete as Policias Militares e Não a PRF)

    B) Retirou o Município e manteve Estados e DF, também está incorreto. 

    C) Realizar Investigação, no Código de Trânsito nao tem essa competência, porém está previsto em um Decreto 1655. (No comando da questão não pede isso, então descarta-se) 

    D) A assertiva mais uma vez fala de convênio firmado, item errado. 

    E) Assertiva correta, conforme Letra de Lei, artigo 20 - Competências da Polícia Rodoviária Federal

  • A) cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições; realizar o patruthamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, e incolumidade das pessoas, o patrimônio da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, bem como o de terceiros: fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quande solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio firmado, como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos rodoviários concomitantemente com os demais agentes credenciados.

     

    b) cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições; realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimônio da União, Estados e Distrito Federal, bem como o de terceiros; fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais.

     

    C) cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições; realizar investigação, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservara ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimônio dos entes federativos em geral e o de terceiros; fiscalizaro nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais.

     

    D) cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições; realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, e incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros; fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais; executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio firmado, como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente com os demais agentes credenciados.

     

     

     

    PRF - Cuida SOMENTE de Interesses da União e Terceiros;

    Convênios = PM

    INVESTIGAÇÃO FEDERAL = PF

     

  • GABARITO - E - Pelo tamanho da questão dá pra suspeitar que seria o item E. Parece que a banca quer fatigar o candidato na questão.

    Três da manhã, eu vejo tudo e ninguem me vê.

     

     

  • Esse daí ganha no cansaço, eu acho q eu prefiro não passar no concurso e tentar outro do que perder meu tempo de ler esse lixo todo aí.

     

    Quem ficou por causa de 1 só questão, hahah é só esperar a vaga do outro.

  • É pra atestar conhecimento ou vencer pelo pelo cansaço ??

  • Não serve pra CESPE

  • Competências da PRF:

    Conforme o art. 20 do CTB:

    Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

    I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições;

    II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;

    III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infrações de trânsito, as medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de estada e remoção de veículos, objetos, animais e escolta de veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;

    IV - efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito e dos serviços de atendimento, socorro e salvamento de vítimas;

    V - credenciar os serviços de escolta, fiscalizar e adotar medidas de segurança relativas aos serviços de remoção de veículos, escolta e transporte de carga indivisível;

    VI - assegurar a livre circulação nas rodovias federais, podendo solicitar ao órgão rodoviário a adoção de medidas emergenciais, e zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao direito de vizinhança, promovendo a interdição de construções e instalações não autorizadas;

    VII - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao órgão rodoviário federal;

    VIII - implementar as medidas da Política Nacional de Segurança e Educação de Trânsito;

    IX - promover e participar de projetos e programas de educação e segurança, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;

    X - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação;

    XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66 (vetado), além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais.



  • Essas questões que são apenas a letra da lei são de uma pobreza imensuráveis. Acaba premiando quem é bom de memória e não quem estudou

  • questão sebosa.....

  • é para testar conhecimento ou vencer pelo cansaço ?

  • Tem mais um erro na letra C que os colegas e o professor não comentaram:

    C - "...preservar a ordem, a incolumidade das pessoas, o patrimônio dos entes federativos em geral e o de terceiros..."

  • Questão só pra cansar com leitura.

  • RESOLUÇÃO

    A questão é muito grande, mas puramente literal. Vamos aos dispositivos que devemos conhecer: 

    Art. 20. Compete à Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das rodovias e estradas federais:

    I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições;

    II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operações relacionadas com a segurança pública, com o objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, o patrimônio da União e o de terceiros;

    XI - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio, quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais.

    Art. 23. Compete às Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal:

    III - executar a fiscalização de trânsito, quando e conforme convênio firmado, como agente do órgão ou entidade executivos de trânsito ou executivos rodoviários, concomitantemente com os demais agentes credenciados; 

    O item A fala equivocadamente na preservação do patrimônio da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Lembre que a PRF é um órgão da União. Além disso, a parte final do dispositivo é a única competência das Polícias Militares (e não da PRF) prevista no CTB.

    O item B também fala em patrimônio da União, Estados e Distrito Federal.

    O item C menciona “realizar investigação”, que é atribuição de polícia judiciária, além de também citar “preservar o patrimônio dos entes federativos em geral”.

    Já o item D apresenta, em sua parte final, a atribuição da PM. 

    Resposta: E.

  • GABARITO - E 

  • Questão desgraçada

  • Questão boa pra revisar kkkkk