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Prova INSTITUTO AOCP - 2021 - PC-PA - Investigador de Polícia Civil


ID
5328568
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entrevista com Maria Silvia Bolguese e Ricardo Moreno


Maria Silvia Bolguese, psicanalista e membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae


CULT – O que é a depressão?

Maria Silvia Bolguese – Em relação à psicanálise, quero destacar que a depressão pode ser compreendida considerando-se um espectro que vai desde os estados depressivos considerados normais, ou seja, reações de recolhimento do sujeito frente a dificuldades da vida, por um lado, ou angústias e desequilíbrios advindos de instabilidades internas; até as manifestações melancólicas graves, que impedem, inibem as possibilidades do existir.


CULT – Por que a depressão pode ser considerada um sintoma social?

Maria Silvia Bolguese – Sujeitos deprimidos e medicados são os sujeitos conformados à lógica dominante, que visam apenas a partir de si mesmos corrigir seu mal-estar. A passividade contemporânea em relação às condições sociais e políticas é decorrência dessa ideologia da culpabilização e responsabilização dos sujeitos. Claro está que os estados depressivos graves e melancólicos devem ser tratados pelo que produzem de sofrimento a seus portadores, mas não se pode deixar de considerar em nenhum caso as condições de vida a que esses mesmos sujeitos estão submetidos.


Ricardo Moreno, psiquiatra e coordenador do Programa de Transtornos Afetivos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPQ)

CULT – Sob o ponto de vista da psiquiatria, o que é a depressão?

Ricardo Moreno – Depressão é uma doença que tem como base uma disfunção química do cérebro, ou seja, os sistemas de neurotransmissão são comprometidos. Ela se caracteriza por uma série de sinais e sintomas. Ela tende a recorrer ao longo da vida e tem uma série de prejuízos em vários níveis. Depressão não é tristeza, não é uma reação emocional a um evento qualquer.


CULT – A depressão pode ser motivada por fatores sociais?

Ricardo Moreno – Não. Isso é uma coisa que se fala há muito tempo, principalmente algumas vertentes interpretativas, mas a depressão não pode ser causada por fatores sociais. O que nós sabemos das causas da depressão: primeiro, há uma causa genética – 40% dos pacientes com depressão têm um fator genético envolvido. Mas não é somente o componente genético, tem de haver um componente psicossocial e psicológico. O que se sabe é que indivíduos que têm predisposição a ter depressão, quando submetidos a estresse, físico ou psicológico, podem ou não desenvolver a doença, dependendo da vulnerabilidade genética que eles têm e a capacidade psicológica de lidar com o estresse.


Adaptado de: https://revistacult.uol.com.br/home/entrevista__trashed/. Acesso em: 14 jan 2021.

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que 

Alternativas
Comentários
  • O psiquiatra assume, sim, uma posição categórica (definitiva) quando perguntado se a depressão pode ser motivada por fatores sociais:

    É não e pronto.

    "Não. Isso é uma coisa que se fala há muito tempo, principalmente algumas vertentes interpretativas, mas a depressão não pode ser causada por fatores sociais."

  • GABARITO: D

    a) Os entrevistados não convergem, ou seja, eles divergem, pois ambos possuem visões diferentes acerca das causas da depressão.

    b) A definição de depressão não é ponto pacífico, já que há pontos de vista diferentes.

    c) Bolguese não passa a ideia de exclusão de que o indivíduo é ou não é depressivo.

    d) Moreno assume uma posição categórica, ou seja, taxativa. Isso se percebe pela resposta que ele dá ao que foi perguntado: “A depressão pode ser motivada por fatores sociais?” (Resposta: NÃO).

    e) Bolguese afirma que sujeitos deprimidos e medicados são os sujeitos mais conformados à lógica dominante. Isto é, não alega que sujeitos deprimidos não devem ser medicados. 

  • GABARITO - D

    A) os entrevistados convergem em suas posições sobre as causas da depressão.

    Eles divergem. Por exemplo, quanto às questões sociais.

    _______________________________________________________________________

    B) a definição do que seja a depressão é ponto pacífico entre psicanalistas e psiquiatras, já que não é possível analisá-la sob ângulos diferentes.

    O excerto deixa claro que há posições diferentes.

    ___________________________________________________

    C) Bolguese trabalha com a ideia de que a depressão não é exata como a visão do Moreno.

    __________________________________________________

    E) Há uma extrapolação de tal sorte que faltam argumentos para afirmar isso.

    O que ela diz é " que sujeitos deprimidos e medicados são os sujeitos mais conformados à lógica dominante."

  • Errei, e só agora percebi que não são convergentes em todas as suas opiniões, uma vez que para bolguese, as condições sociais e políticas importam e para moreno, o fator psicossocial.

  • "É preciso ter disciplina, pois haverá dias em que não estaremos motivados".

    ------

    Conteúdo altamente motivacional e incríveis dicas de estudo: @veia.policial

  • Convergência e divergência se divergem!

  • Concordo

  • Peço desculpa aos colegas, mas até agora não consegui entender esse gabarito. Alguém poderia me explicar melhor???

  • Moreno assume uma posição categórica a respeito da influência de fatores sociais no desenvolvimento do quadro depressivo. 

    Resposta certa, veja:

    Ricardo Moreno – Não. Isso é uma coisa que se fala há muito tempo, principalmente algumas vertentes interpretativas, mas a depressão não pode ser causada por fatores sociais. 

    Moreno é categórico, é claro ao afirmar que a depressão não pode ser causada por fatores sociais.

    Avante avante guerreiros!


ID
5328571
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entrevista com Maria Silvia Bolguese e Ricardo Moreno


Maria Silvia Bolguese, psicanalista e membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae


CULT – O que é a depressão?

Maria Silvia Bolguese – Em relação à psicanálise, quero destacar que a depressão pode ser compreendida considerando-se um espectro que vai desde os estados depressivos considerados normais, ou seja, reações de recolhimento do sujeito frente a dificuldades da vida, por um lado, ou angústias e desequilíbrios advindos de instabilidades internas; até as manifestações melancólicas graves, que impedem, inibem as possibilidades do existir.


CULT – Por que a depressão pode ser considerada um sintoma social?

Maria Silvia Bolguese – Sujeitos deprimidos e medicados são os sujeitos conformados à lógica dominante, que visam apenas a partir de si mesmos corrigir seu mal-estar. A passividade contemporânea em relação às condições sociais e políticas é decorrência dessa ideologia da culpabilização e responsabilização dos sujeitos. Claro está que os estados depressivos graves e melancólicos devem ser tratados pelo que produzem de sofrimento a seus portadores, mas não se pode deixar de considerar em nenhum caso as condições de vida a que esses mesmos sujeitos estão submetidos.


Ricardo Moreno, psiquiatra e coordenador do Programa de Transtornos Afetivos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPQ)

CULT – Sob o ponto de vista da psiquiatria, o que é a depressão?

Ricardo Moreno – Depressão é uma doença que tem como base uma disfunção química do cérebro, ou seja, os sistemas de neurotransmissão são comprometidos. Ela se caracteriza por uma série de sinais e sintomas. Ela tende a recorrer ao longo da vida e tem uma série de prejuízos em vários níveis. Depressão não é tristeza, não é uma reação emocional a um evento qualquer.


CULT – A depressão pode ser motivada por fatores sociais?

Ricardo Moreno – Não. Isso é uma coisa que se fala há muito tempo, principalmente algumas vertentes interpretativas, mas a depressão não pode ser causada por fatores sociais. O que nós sabemos das causas da depressão: primeiro, há uma causa genética – 40% dos pacientes com depressão têm um fator genético envolvido. Mas não é somente o componente genético, tem de haver um componente psicossocial e psicológico. O que se sabe é que indivíduos que têm predisposição a ter depressão, quando submetidos a estresse, físico ou psicológico, podem ou não desenvolver a doença, dependendo da vulnerabilidade genética que eles têm e a capacidade psicológica de lidar com o estresse.


Adaptado de: https://revistacult.uol.com.br/home/entrevista__trashed/. Acesso em: 14 jan 2021.

Assinale a alternativa correta sobre o excerto “Isso é uma coisa que se fala há muito tempo [...]”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: (A) Ao utilizar a expressão “se fala”, o entrevistado se exime da obrigação de explicitar qual o agente que executa a ação de falar.

     “Isso é uma coisa que se fala há muito tempo [...]”.

    O se, no contexto acima, é uma partícula apassivadora empregada na voz passiva sintética, na qual o agente verbal é omitido. O que está desempenhando função sintática de sujeito paciente.

  • Letra D = Não causaria prejuízo semântico, mas gramatical!

  • GABARITO: A

    a) A expressão “se fala” indica que há um sujeito indeterminado, ou seja, é um recurso linguístico empregado para não explicitar o agente que executa a ação de uma forma verbal.

    b) O pronome ISSO retoma algo que foi mencionado no texto, ou melhor, retoma a ideia que consta na pergunta (a depressão pode ser motivada por fatores sociais).

    c) A expressão “há muito tempo” poderia ser substituída por “muito tempo atrás” (ATRAZ não existe).

    d) O emprego de “que se fala” ou “que fala-se” não altera o sentido, apenas prejudica a correção gramatical, já que a próclise é obrigatória pela presença da palavra QUE.

    e) O erro do enunciado está em “simultaneamente”, porque no contexto se entende que se trata de uma ideia atemporal, ou melhor, que simplesmente existe, independentemente do momento

  • A questão quer saber qual assertiva indica uma análise correta do trecho abaixo. Vejamos:

    "Isso é uma coisa que se fala há muito tempo [...]"

    a) Correta

    A utilização da expressão "se fala", de fato, deixa o leitor sem saber quem é o falante, basta procurar no trecho quem é que fala que não conseguiremos descobrir.

    b) Incorreta.

    O pronome demonstrativo "isso" retoma sim algo dentro do texto, qual seja, "A depressão pode ser motivada por fatores sociais".

    c) Incorreta.

    O correto é o uso da palavra "atrás" para se referir a algo passado.

    d) Incorreta.

    A substituição de “se fala” por “fala-se” causa prejuízo sintático visto que a partícula “que” atrai o pronome oblíquo para trás do verbo, mas não causa prejuízo semântico, porque o sentido não muda.

    e) Incorreta.

    A utilização do verbo “fala” no presente do indicativo não sinaliza uma ação simultânea, mas passada, percebe-se isso com a expressão "há muito tempo", ou seja, isso já é falado desde algum tempo.

    Gabarito: A

  • Semântico = Significado

  • GABARITO -A

    A) Ao utilizar a expressão “se fala”, o entrevistado se exime da obrigação de explicitar qual o agente que executa a ação de falar.

    Uma das bancas que gostam muito desse tipo de questão é a FGV.

    essa é uma das finalidades Quando vc indetermina o sujeito.

    Lembre-se:

    VTD + SE = Partícula apassivadora

    VTI OU VI + SE = índice de indeterminação do sujeito

    __________________________________________________________

    B) O pronome demonstrativo “isso” retoma um referente que está fora do texto e próximo da pessoa a quem se fala (o entrevistador) e não da pessoa que fala (o entrevistado).

    Algumas situações envolvendo os pronomes:

    ESTE/ ESTA / ISTO -

    Em relação ao tempo - Momento atual/ Presente

    Em relação ao espaço - Próximo de quem fala

    esta caneta é nova

    ESSE / ESSA / ISSO -

    Em relação ao tempo - Passado ou futuro próximos

    Em relação ao espaço - Próximo de com quem falamos.

    essa caneta é sua?

    ________________________________________________________

    C) A expressão “há muito tempo” poderia ser substituída por “muito tempo atraz”, sem que isso infringisse qualquer norma gramatical.

    Atrás é um advérbio de lugar. Indica alguém ou alguma coisa que se encontra em posição posterior ou inferior

    Fonte: Dício.com

    _________________________________________________________

    D) A substituição de “se fala” por “fala-se” causaria um prejuízo semântico ao excerto.

    O pronome relativo é um fator atrativo.

    ___________________________________________________________

    E) A utilização do verbo “fala” no presente do indicativo sinaliza uma ação que ocorre simultaneamente ao momento em que o entrevistado profere sua resposta.

    Presente Histórico.

    acontece quando usamos verbos no Presente do Indicativo, porém enfatizando fatos passados como se estivessem acontecendo no momento da fala.

    Fonte: Dício.com.br

  • Essa D foi cruel.. Questão boa.. Mas destruidora de sonhos kkkk

  • Eu pensava que para ser sujeito indeterminado o verbo em 3° pessoa do singular deveria ser intransitivo ou transitivo indireto, tornando, neste caso, o pronome "se" em índice de indeterminação do sujeito. Mas o que temos no caso da alternativa A é um verbo transitivo direto, não? Alguém me da uma luz

  • Mas na letra A o que dá a entender é que o sujeito que ''se fala é algumas vertentes interpretativas''. Entendo que a partícula SE está apassivando o verbo falar sem sujeito, mas essas algumas vertentes interpretativas também faz sentido.

  • Alguém aí explica o erro do ítem B?

  • A questão requer conhecimento acerca de vozes verbais, coesão textual, ortografia, colocação pronominal e semântica dos tempos verbais.

    Alternativa (A) correta - O período é composto por três orações. Vejamos o sujeito de cada uma.

    1ª oração: “Isso é uma coisa". Sujeito simples: isso.

    2ª oração: “que se fala". Sujeito paciente: o pronome relativo “que" o qual retoma “uma coisa", na oração anterior (Uma coisa é falada há muito tempo).

    3ª oração: “há muito tempo". Oração sem sujeito, tendo em vista que o verbo haver, indicando tempo passado, é impessoal.

    O verbo falar, nesse excerto, é transitivo direto acompanhado da partícula apassivadora se. Isso significa dizer que ele está construído numa voz passiva sintética sem apresentar o agente da passiva. O que se fala? Resposta: uma coisa. Entretanto, não há como explicitar quem fala “uma coisa". Por isso, podemos afirmar que o entrevistado, ao utilizar a expressão “se fala", exime-se da obrigação de explicitar qual o agente que executa a ação de falar.

    Alternativa (B) incorreta - O pronome demonstrativo “isso" retoma algo mencionado dentro do texto, mais precisamente, a pergunta feita pelo entrevistador “A depressão pode ser motivada por fatores sociais?"



    Alternativa (C) incorreta - A substituição infringiria a norma gramatical, visto que há erro de grafia no vocábulo “atraz". O correto é “atrás".


    Lembrando que o verbo haver, na oração “há muito tempo" indica tempo decorrido.

    Alternativa (D) incorreta - A substituição de “se fala" por “fala-se" não causaria prejuízo semântico ao excerto, porém, sintaticamente, a frase ficaria prejudicada, pois o pronome relativo atrai o pronome átono, devendo este ficar na posição proclítica ao verbo, isto é, antes do verbo.

    Alternativa (E) incorreta - A utilização do verbo “fala" no presente do indicativo sinaliza uma ação começada no passado, mas que perdura ainda no momento da fala (um processo durativo).

    Gabarito da Professora: Letra A.


  • Gabarito: (A)

    Isso “se fala”, o entrevistado se exime da obrigação de explicitar qual o agente que executa a ação de falar.

    Notem que não tem como definir quem fala e a ideia remete ao sentido de eximir a obrigação do autor apontar alguém que fala.

  • Alternativa (A) correta

    O verbo falar é transitivo direto e está acompanhado da partícula apassivadora se. Tb faz parte da estrutura de uma voz passiva sintética sem apresentar o agente da passiva, ocorrendo impessoalização da informação. O que se fala? Uma coisa. Entretanto, não há como explicitar quem fala “uma coisa". Podemos afirmar, pois, que o entrevistado, ao utilizar a expressão “se fala", exime-se da obrigação de explicitar qual o agente que executa a ação.

    Alternativa (B) incorreta - O pronome demonstrativo “isso" retoma algo mencionado dentro do texto, mais precisamente, a pergunta feita pelo entrevistador “A depressão pode ser motivada por fatores sociais?"

    Alternativa (C) incorreta - A substituição infringiria a norma gramatical. O correto é “atrás".

    Alternativa (D) incorreta - A substituição de “se fala" por “fala-se" não causaria prejuízo semântico, porém, sintaticamente, a frase ficaria prejudicada, pois o pronome relativo atrai o pronome átono, devendo este ficar na posição proclítica ao verbo, isto é, antes do verbo.

    Alternativa (E) incorreta - A utilização do verbo “fala" no presente do indicativo sinaliza uma ação começada no passado e que perdura ainda no momento da fala (processo durativo).

  • Caí na pegadinha do semântico mais uma vez. Desistir jamais!

  • FUI NA ALTERNATIVA "D", MAS REALMENTE O PREJUÍZO NÃO É SEMÂNTICO. É SINTÁTICO.

  • Nesse caso, o verbo FALA seria um verbo intransitivo?

  • Assinale a alternativa correta sobre o excerto “Isso é uma coisa que se fala há muito tempo [...]”.

    Ao utilizar a expressão “se fala”, o entrevistado se exime da obrigação de explicitar qual o agente que executa a ação de falar.

    Buscaremos os sujeitos: 1ª oração → pergunte o que é? Isso! Isso é, sujeito simples.

    2ª oração → o que se fala? “Uma coisa” Sujeito paciente. “que” pronome relativo, retoma uma coisa. Coloquem “uma coisa é falada há muito tempo”.

    Agora saber quem fala, não dá para saber, sabe que alguém falou.

    3ª oração → há muito tempo. OSS. Verbo “haver” indicando tempo passado, impessoal.

    X O pronome demonstrativo “isso” retoma um referente que está fora do texto e próximo da pessoa a quem se fala (o entrevistador) e não da pessoa que fala (o entrevistado).

    Não, retoma a pergunta: “A depressão pode ser motivada por fatores sociais”

    X A expressão “há muito tempo” poderia ser substituída por “muito tempo atraz”, sem que isso infringisse qualquer norma gramatical.

    “atrás” mas na semântica expressa a mesma ideia, caso é claro, não fosse o erro ortográfico e de acentuação“

    X A substituição de “se fala” por “fala-se” causaria um prejuízo semântico ao excerto.

    “Não. Isso é uma coisa que se fala há muito tempo”

    Colocação pronominal: emprego de próclise, palavras atrativas: todos as palavras negativas, todos os pronomes, todas as conjunções subordinativas, todos os advérbios, “em+gerúndio”, palavras optativas e exclamativas.

    X A utilização do verbo “fala” no presente do indicativo sinaliza uma ação que ocorre simultaneamente ao momento em que o entrevistado profere sua resposta.

    Verbo empregado no Pres. do Indicativo, caracteriza uma ação começada no passado, mas estende-se ao momento da fala.

  • Alternativa (A) correta

    O verbo falar é transitivo direto e está acompanhado da partícula apassivadora se. Tb faz parte da estrutura de uma voz passiva sintética sem apresentar o agente da passiva, ocorrendo impessoalização da informação. O que se fala? Uma coisa. Entretanto, não há como explicitar quem fala “uma coisa". Podemos afirmar, pois, que o entrevistado, ao utilizar a expressão “se fala", exime-se da obrigação de explicitar qual o agente que executa a ação.

    Alternativa (B) incorreta - O pronome demonstrativo “isso" retoma algo mencionado dentro do texto, mais precisamente, a pergunta feita pelo entrevistador “A depressão pode ser motivada por fatores sociais?"

    Alternativa (C) incorreta - A substituição infringiria a norma gramatical. O correto é “atrás".

    Alternativa (D) incorreta - A substituição de “se fala" por “fala-se" não causaria prejuízo semântico, porém, sintaticamente, a frase ficaria prejudicada, pois o pronome relativo atrai o pronome átono, devendo este ficar na posição proclítica ao verbo, isto é, antes do verbo.

    Alternativa (E) incorreta - A utilização do verbo “fala" no presente do indicativo sinaliza uma ação começada no passado e que perdura ainda no momento da fala (processo durativo).

  • Alternativa (A) correta

    O verbo falar é transitivo direto e está acompanhado da partícula apassivadora se. Tb faz parte da estrutura de uma voz passiva sintética sem apresentar o agente da passiva, ocorrendo impessoalização da informação. O que se fala? Uma coisa. Entretanto, não há como explicitar quem fala “uma coisa". Podemos afirmar, pois, que o entrevistado, ao utilizar a expressão “se fala", exime-se da obrigação de explicitar qual o agente que executa a ação.

    Alternativa (B) incorreta - O pronome demonstrativo “isso" retoma algo mencionado dentro do texto, mais precisamente, a pergunta feita pelo entrevistador “A depressão pode ser motivada por fatores sociais?"

    Alternativa (C) incorreta - A substituição infringiria a norma gramatical. O correto é “atrás".

    Alternativa (D) incorreta - A substituição de “se fala" por “fala-se" não causaria prejuízo semântico, porém, sintaticamente, a frase ficaria prejudicada, pois o pronome relativo atrai o pronome átono, devendo este ficar na posição proclítica ao verbo, isto é, antes do verbo.

    Alternativa (E) incorreta - A utilização do verbo “fala" no presente do indicativo sinaliza uma ação começada no passado e que perdura ainda no momento da fala (processo durativo).

  • Nessa eu caí de boca.

  • D) A substituição de “se fala” por “fala-se” causaria um prejuízo semântico ao excerto.

    PRONOME "QUE" É ATRATIVO, POR ESSA MANEIRA NÃO PODE SER SUBSTITUIDO

  • Dava pra resolver tanto pelo silogismo hipotético de forma que se fizesse várias contrapositivas para se chegar até a última proposição simples, quanto dava pra ir testando as alternativas por meio do teste das proposições falsas.

     I) A então ~ B 

    II) ~C então B 

    III) ~A então C

     ------------------------------------------------------

    Aqui eu faço a contrapositiva da II para fazer com que o final da proposição I seja igual ao começo da proposição II e assim possamos ir cortando (simplificando): 

     I) A então ~B

     II) ~B então C

     III) ~A então C 

    ------------------------------------------------------- Excluindo os dois termos em negrito, temos: 

     A então C 

    ~A então C

     ------------------------------------------------------Agora eu faço a contrapositiva da primeira proposição para eliminar mais uma vez:

     ~C então ~A 

    ~A então C

     ----------------------------------------------------- 

    O resultado do silogismo hipotético é:

     ~C então C 

     Para ser verdadeira a alternativa, não pode ser Vera  Fisher, Tem q ser e F e V. 

     --------------------------------------------------

     Isso significa q C é verdade, Ou seja, 

    a Lei C será aprovada. 


ID
5328574
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entrevista com Maria Silvia Bolguese e Ricardo Moreno


Maria Silvia Bolguese, psicanalista e membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae


CULT – O que é a depressão?

Maria Silvia Bolguese – Em relação à psicanálise, quero destacar que a depressão pode ser compreendida considerando-se um espectro que vai desde os estados depressivos considerados normais, ou seja, reações de recolhimento do sujeito frente a dificuldades da vida, por um lado, ou angústias e desequilíbrios advindos de instabilidades internas; até as manifestações melancólicas graves, que impedem, inibem as possibilidades do existir.


CULT – Por que a depressão pode ser considerada um sintoma social?

Maria Silvia Bolguese – Sujeitos deprimidos e medicados são os sujeitos conformados à lógica dominante, que visam apenas a partir de si mesmos corrigir seu mal-estar. A passividade contemporânea em relação às condições sociais e políticas é decorrência dessa ideologia da culpabilização e responsabilização dos sujeitos. Claro está que os estados depressivos graves e melancólicos devem ser tratados pelo que produzem de sofrimento a seus portadores, mas não se pode deixar de considerar em nenhum caso as condições de vida a que esses mesmos sujeitos estão submetidos.


Ricardo Moreno, psiquiatra e coordenador do Programa de Transtornos Afetivos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPQ)

CULT – Sob o ponto de vista da psiquiatria, o que é a depressão?

Ricardo Moreno – Depressão é uma doença que tem como base uma disfunção química do cérebro, ou seja, os sistemas de neurotransmissão são comprometidos. Ela se caracteriza por uma série de sinais e sintomas. Ela tende a recorrer ao longo da vida e tem uma série de prejuízos em vários níveis. Depressão não é tristeza, não é uma reação emocional a um evento qualquer.


CULT – A depressão pode ser motivada por fatores sociais?

Ricardo Moreno – Não. Isso é uma coisa que se fala há muito tempo, principalmente algumas vertentes interpretativas, mas a depressão não pode ser causada por fatores sociais. O que nós sabemos das causas da depressão: primeiro, há uma causa genética – 40% dos pacientes com depressão têm um fator genético envolvido. Mas não é somente o componente genético, tem de haver um componente psicossocial e psicológico. O que se sabe é que indivíduos que têm predisposição a ter depressão, quando submetidos a estresse, físico ou psicológico, podem ou não desenvolver a doença, dependendo da vulnerabilidade genética que eles têm e a capacidade psicológica de lidar com o estresse.


Adaptado de: https://revistacult.uol.com.br/home/entrevista__trashed/. Acesso em: 14 jan 2021.

Assinale a alternativa que apresenta, entre parênteses, uma reescrita gramatical e semanticamente adequada para a pergunta apresentada.

Alternativas
Comentários
  • A questão exigiu conhecimento em reescrita e quer saber em qual alternativa a reescrita foi feita de forma correta sem mudar sentido e incorrer em erro gramatical. Vejamos:

    a) Incorreta.

    Por que a depressão pode ser considerada um sintoma social? (A depressão pode ser considerada um sintoma social por que?).

    O correto é a grafia "por quê", pois assim é usada para fazer perguntas no final da frase.

    b) Incorreta

    Por que a depressão pode ser considerada um sintoma social? (Por que a depressão pode se considerar um sintoma social?).

    O erro foi a mudança da voz verbal, porque deixou de ter sentido de passividade.

    c) Correta.

    Sob o ponto de vista da psiquiatria, o que é a depressão? (Pelo viés da psiquiatria, qual é a definição de depressão?).

    Houve mudança em "ponto de vista" por "viés", embora não sejam sinônimos definidos por dicionário, mas o marcador argumentativo permanece, a outra troca foi "que" por "qual", ambos são intercambiáveis.

    d) Incorreta

    Sob o ponto de vista da psiquiatria, o que é a depressão? (Através do olhar da psiquiatria, a depressão é o que?).

    "Que" antes de ponto deve ser acentuado.

    e) Incorreta.

    A depressão pode ser motivada por fatores sociais? (É possível que a depressão seja consequência de fatores individuais?).

    O erro está na mudança de "fatores sociais" por "fatores individuais', pois as expressões possuem sentidos totalmente diferentes.

    Gabarito do monitor: C

  • GABARITO: C

    a) A expressão “por que” deveria receber acento, porque está no final de frase “por quê?”.

    b) O uso de “pode se considerar” retira o sentido de passividade do trecho original “pode ser considerada”.

    c) A expressão “Pelo viés” pode ser empregada com sentido equivalente a “Sob o ponto de vista”. Ambos os termos são operadores argumentativos que particularizam um raciocínio.

    d) A palavra “que” deveria receber acento porque está no final da frase (o quê?).

    e) Há uma alteração semântica porque “fatores sociais” não possuem o mesmo valor de “fatores individuais”.

  • Sobre a letra b)

    Para quem passou batido: Há uma mudança de voz :

    Por que a depressão pode se considerar um sintoma social?

    Por que a depressão pode ser considerada um sintoma social?

  • por que ou o que em final de frase sempre leva acento circunflexo (^).

  • A questão requer conhecimentos gramaticais e semântico (significado das palavras e sentido das frases), grafia dos “porquês" e vozes verbais. 

    Alternativa (A) incorreta - Em final de pergunta, a grafia do vocábulo “porque" é por quê (separado e com acento). “A depressão pode ser considerada um sintoma social por quê?"


    Alternativa (B) incorreta - Houve mudança de voz verbal, acarretando um problema semântico. A reescrita anula a passividade do sujeito.


    Alternativa (C) correta - A expressão “pelo viés da psiquiatria" denota algo da natureza da psiquiatria, tendo o mesmo valor semântico da expressão “sob o ponto de vista da psiquiatria". O pronome interrogativo que é equivalente ao pronome interrogativo qual. Sendo assim, a reescrita está gramatical e semanticamente adequada.

    Observação!!! As palavras ou expressões não precisam ter os sinônimos perfeitos, mas precisam ter uma relação semântica dentro do contexto.

    Alternativa (D) incorreta - A palavra “que" deve receber acento gráfico por estar no final de pergunta. O correto seria: “Através do olhar da psiquiatria, a depressão é o quê?".

    Alternativa (E) incorreta - A reescrita altera a semântica da frase original, visto que “fatores individuais" é oposto de “fatores sociais".

    Gabarito da Professora: Letra C.

  • Eu quase não me atentei que na B que houve mudança de voz. Mas no fim acertei.

    Pode ser que amanhã eu desita, mas hj não!!

    Bons estudos a todos

  • c) Correta.

    Sob o ponto de vista da psiquiatria, o que é a depressão? (Pelo viés da psiquiatria, qual é a definição de depressão?).

    Houve mudança em "ponto de vista" por "viés", embora não sejam sinônimos definidos por dicionário, mas o marcador argumentativo permanece, a outra troca foi "que" por "qual", ambos são intercambiáveis.

  • seeeeeco na B pqp.


ID
5328577
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entrevista com Maria Silvia Bolguese e Ricardo Moreno


Maria Silvia Bolguese, psicanalista e membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae


CULT – O que é a depressão?

Maria Silvia Bolguese – Em relação à psicanálise, quero destacar que a depressão pode ser compreendida considerando-se um espectro que vai desde os estados depressivos considerados normais, ou seja, reações de recolhimento do sujeito frente a dificuldades da vida, por um lado, ou angústias e desequilíbrios advindos de instabilidades internas; até as manifestações melancólicas graves, que impedem, inibem as possibilidades do existir.


CULT – Por que a depressão pode ser considerada um sintoma social?

Maria Silvia Bolguese – Sujeitos deprimidos e medicados são os sujeitos conformados à lógica dominante, que visam apenas a partir de si mesmos corrigir seu mal-estar. A passividade contemporânea em relação às condições sociais e políticas é decorrência dessa ideologia da culpabilização e responsabilização dos sujeitos. Claro está que os estados depressivos graves e melancólicos devem ser tratados pelo que produzem de sofrimento a seus portadores, mas não se pode deixar de considerar em nenhum caso as condições de vida a que esses mesmos sujeitos estão submetidos.


Ricardo Moreno, psiquiatra e coordenador do Programa de Transtornos Afetivos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPQ)

CULT – Sob o ponto de vista da psiquiatria, o que é a depressão?

Ricardo Moreno – Depressão é uma doença que tem como base uma disfunção química do cérebro, ou seja, os sistemas de neurotransmissão são comprometidos. Ela se caracteriza por uma série de sinais e sintomas. Ela tende a recorrer ao longo da vida e tem uma série de prejuízos em vários níveis. Depressão não é tristeza, não é uma reação emocional a um evento qualquer.


CULT – A depressão pode ser motivada por fatores sociais?

Ricardo Moreno – Não. Isso é uma coisa que se fala há muito tempo, principalmente algumas vertentes interpretativas, mas a depressão não pode ser causada por fatores sociais. O que nós sabemos das causas da depressão: primeiro, há uma causa genética – 40% dos pacientes com depressão têm um fator genético envolvido. Mas não é somente o componente genético, tem de haver um componente psicossocial e psicológico. O que se sabe é que indivíduos que têm predisposição a ter depressão, quando submetidos a estresse, físico ou psicológico, podem ou não desenvolver a doença, dependendo da vulnerabilidade genética que eles têm e a capacidade psicológica de lidar com o estresse.


Adaptado de: https://revistacult.uol.com.br/home/entrevista__trashed/. Acesso em: 14 jan 2021.

Em “Depressão é uma doença que tem como base uma disfunção química do cérebro, ou seja, os sistemas de neurotransmissão são comprometidos.”, a expressão em destaque indica que a oração que vem a seguir é

Alternativas
Comentários
  • A questão quer saber qual o valor semântico do trecho em destaque. Vejamos:

    Depressão é uma doença que tem como base uma disfunção química do cérebro, ou seja, os sistemas de neurotransmissão são comprometidos.”, 

    As expressões "ou seja" , "isto é" , "ou melhor"... são expressões que indicam uma explicação de algo já dito anteriormente. Portanto, somente a alternativa "E" nos traz essa resposta.

    Gabarito do monitor: E

  • GABARITO: E

    A expressão “ou seja” é utilizada para explicar algo que já foi dito anteriormente ou para dar uma explicação adicional em relação ao assunto em questão.

  • GABARITO - E

    O que poderia ajudar na resolução da questão:

    Usamos vírgulas para Separar certas expressões explicativas, retificativas, exemplificativas, como: isto é, ou seja, ademais, a saber, melhor dizendo, ou melhor, quer dizer, por exemplo, além disso, aliás, antes, com efeito, data vênia, digo.

    – O político, a meu ver, deve sempre usar uma linguagem clara, ou seja, de fácil compreensão. 

    Petana.

    Bons estudos!

  • Se a banca fosse a FGV, a correta seria letra D... ou qualquer outra menos a letra E kkkkkk

  • Eu devia ter feito essa prova.

  • ''Sintomas de neurotransmissão comprometidos'' tem a mesma ideia de ''disfunção química do cérebro''... A letra D deveria estar correta.

  • Dicio.com.br: Significado de OU SEJA:

    Isto é; quer dizer que; expressão utilizada para explicar algo que já foi dito anteriormente ou para dar uma explicação adicional em relação ao assunto em questão: ela não sabia a matéria, ou seja, não estudou.

  • A expressão “ou seja” é utilizada para explicar algo que já foi dito anteriormente ou para dar uma explicação adicional em relação ao assunto em questão.

  • Paráfrase é um recurso de interpretação textual que consiste na reformulação de um texto, trocando as palavras e expressões originais, mas mantendo a ideia central da informação.

    Fonte: https://www.significados.com.br/parafrase/

  • questão com dois gabaritos...


ID
5328580
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entrevista com Maria Silvia Bolguese e Ricardo Moreno


Maria Silvia Bolguese, psicanalista e membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae


CULT – O que é a depressão?

Maria Silvia Bolguese – Em relação à psicanálise, quero destacar que a depressão pode ser compreendida considerando-se um espectro que vai desde os estados depressivos considerados normais, ou seja, reações de recolhimento do sujeito frente a dificuldades da vida, por um lado, ou angústias e desequilíbrios advindos de instabilidades internas; até as manifestações melancólicas graves, que impedem, inibem as possibilidades do existir.


CULT – Por que a depressão pode ser considerada um sintoma social?

Maria Silvia Bolguese – Sujeitos deprimidos e medicados são os sujeitos conformados à lógica dominante, que visam apenas a partir de si mesmos corrigir seu mal-estar. A passividade contemporânea em relação às condições sociais e políticas é decorrência dessa ideologia da culpabilização e responsabilização dos sujeitos. Claro está que os estados depressivos graves e melancólicos devem ser tratados pelo que produzem de sofrimento a seus portadores, mas não se pode deixar de considerar em nenhum caso as condições de vida a que esses mesmos sujeitos estão submetidos.


Ricardo Moreno, psiquiatra e coordenador do Programa de Transtornos Afetivos do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (IPQ)

CULT – Sob o ponto de vista da psiquiatria, o que é a depressão?

Ricardo Moreno – Depressão é uma doença que tem como base uma disfunção química do cérebro, ou seja, os sistemas de neurotransmissão são comprometidos. Ela se caracteriza por uma série de sinais e sintomas. Ela tende a recorrer ao longo da vida e tem uma série de prejuízos em vários níveis. Depressão não é tristeza, não é uma reação emocional a um evento qualquer.


CULT – A depressão pode ser motivada por fatores sociais?

Ricardo Moreno – Não. Isso é uma coisa que se fala há muito tempo, principalmente algumas vertentes interpretativas, mas a depressão não pode ser causada por fatores sociais. O que nós sabemos das causas da depressão: primeiro, há uma causa genética – 40% dos pacientes com depressão têm um fator genético envolvido. Mas não é somente o componente genético, tem de haver um componente psicossocial e psicológico. O que se sabe é que indivíduos que têm predisposição a ter depressão, quando submetidos a estresse, físico ou psicológico, podem ou não desenvolver a doença, dependendo da vulnerabilidade genética que eles têm e a capacidade psicológica de lidar com o estresse.


Adaptado de: https://revistacult.uol.com.br/home/entrevista__trashed/. Acesso em: 14 jan 2021.

Em “[...] indivíduos que têm predisposição a ter depressão, quando submetidos a estresse, físico ou psicológico, podem ou não desenvolver a doença [...]”, o trecho em destaque tem primordialmente um valor temporal, sinalizado por “quando”. No entanto, também é possível depreender, secundariamente, um valor de 

Alternativas
Comentários
  • CONJUNÇÕES CONDICIONAIS:

    Se, caso, sem que, se não, a não ser que, exceto se, a menos que, contanto que, salvo se, desde que

  • A questão quer saber qual o valor semântico do trecho sublinhado além de temporal. Vejamos:

    [...] indivíduos que têm predisposição a ter depressão, se submetidos a estresse, físico ou psicológico, podem ou não desenvolver a doença [...]”

    É claramente possível trocar pela conjunção "se" condicional, e não só isso, pelo contexto é possível inferir que os indivíduos submetidos a estresse físico ou psicológico é uma condição para ter depressão.

    Gabarito do monitor: D

  • GABARITO: D

    No trecho em destaque, é possível perceber um valor condicional: indivíduos ...., se submetidos a estresse ...., podem ou não desenvolver a doença.

  • Quando (Conectivo temporal):

    Valor primário: Tempo

    Valor secundário: Condição

    ________________________

    Vale destacar:

    Desde que (Conectivo condicional) :

    Pode apresentar no contexto ideia de tempo (fato) ou ideia de condição (Hipótese).

    Veja um exemplo na questão: Q247645 (CESPE)

    Fonte: Professora Grasiela Cabral

  • GABARITO - D

    quando submetidos a estresse, físico ou psicológico, podem ou não desenvolver a doença.

    Se submetidos a estresse, físico ou psicológico, podem ou não desenvolver a doença 

    Caso submetidos a estresse, físico ou psicológico, podem ou não desenvolver a doença 

    A ideia apresentada é de Condição.

  • "É preciso ter disciplina, pois haverá dias em que não estaremos motivados".

    ------

    Conteúdo altamente motivacional e incríveis dicas de estudo: @veia.policial

  • CONDIÇÃO

    Não está generalizando

  • Rpz se mete uma opção de Tempo, o cabra pensaria tempos

  • CONJUNÇÕES CONDICIONAIS:

    Secaso, sem que, se não, a não ser que, exceto se, a menos que, contanto que, salvo se, desde que


ID
5328583
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Três funcionários, identificados por X, Y e Z, foram selecionados para realizar três atividades diferentes, identificadas por A1, A2 e A3, sendo que cada funcionário realiza uma atividade diferente ou não dos demais. Sabe-se que:

• se o funcionário Z não realizar a atividade A1, então o funcionário X realiza a atividade A2;
• se o funcionário Z realizar a atividade A1, então o funcionário Y não realiza a atividade A3;
• o funcionário Y realiza a atividade A3.

Dessa forma, com certeza, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • ¬Z,a1  (V)  ---> X,a2  (V) =   V

    Z,a1 (F) ------> ¬Y,a3 ( F)=  V

          Y,a3 ( V) =              V

  • Alternativa E. Por lógica de argumentação
  • Resposta: alternativa E.

    Comentário do canal “Estatística Interativa” no YouTube: 0:40s

    https://youtu.be/ajPoWzBpkLK

  • Gabarito aos não assinantes: Letra E.

    Vermelho = F

    Verde = V

    Obs: nesse caso, sabe-se que devemos partir da proposição simples, considerando-a verdadeira (começa pela p3).

    p1: se o funcionário Z não realizar a atividade A1, então o funcionário X realiza a atividade A2

    p2: se o funcionário Z realizar a atividade A1, então o funcionário Y não realiza a atividade A3

    p3: o funcionário Y realiza a atividade A3

    Assim:

    • O funcionário X realiza a atividade A2 (nosso gabarito)
    • O funcionário Z não realiza a atividade A1
    • O funcionário Y realiza a atividade A3
  • Se ~ZA1(V) -> XA2(V) = V

    Se ZA1(F) -> ~YA3(F) = V

    YA3 = V

    Ou seja, XA2( X realiza a atividade A2).

  • Começa do único que você sabe onde fica e vai eliminando de trás pra frente.

    Atenção com interpretação e português; do enunciado retiramos que:

    1) Eles exercem somente UMA atividade

    2)uma atividade pode ser exercida por mais de um.

    2 informações cruciais dadas sutilmente.

  • https://youtu.be/ajPoWzBpkLk

    Explicação aos 00:50 seg

  • porque a D está errada?

  • Parte de interpretação:

    1ª eles podem realizar as atividades diferentes ou não. Ou seja, podem realizar as mesmas atividades.

    2ª A pergunta quer que afirme uma com certeza.

    Proposições:

    P1: se z não A1.....> x A2

    P2: se z A1.....> y não A3

    P3: Y A3

    _____________________________

    C: se negou a segunda parte de P2 eu nego a Primeira e isso me leva para P1

    Z não A1 é verdade, logo verdade também x A2

    Mas se observar, não da pra ter certeza de Z. A única certeza que se tem é de que X A2

  • PESSOAL ESTA QUESTAO É LOGICA DE MONTAR UMA TABELA-FAREMOS COM QUE ( R ) REALIZA E ( Ñ ) NAO REALIZA- FAREMOS A LEITURA E PREENCHER A TABELA

    X - Y - Z

    R-A2 - Ñ-A3 - ÑA1

    R-A3 - R-A1

  • • se o funcionário Z não realizar a atividade A1(V), então o funcionário X realiza a atividade A2(V); (V)

    • se o funcionário Z realizar a atividade A1(F), então o funcionário Y não realiza a atividade A3 (F); (V)

    • o funcionário Y realiza a atividade A3. (V)

    Dica: comece da ultima afirmação.

    Gab: E

  • onde fala que as premissas/proposições são verdadeiras?

  • É só considerar a afirmação verdadeira e julgar as proposições.


ID
5328586
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte sentença: “Se consigo ler 10 páginas de um livro a cada dia, então leio um livro em 10 dias”. Uma afirmação logicamente equivalente a essa sentença dada é 

Alternativas
Comentários
  • GAB - LETRA C

    A equivalência da condicional (Se..., então....) possui três possibilidades:

    1º) Mantém o "se..., então..." negando tudo e invertendo.

    “Se consigo ler 10 páginas de um livro a cada dia, então leio um livro em 10 dias”

    Equivalência= “Se "não" consigo ler um livro em 10 dias, então "não" consigo ler 10 páginas de um livro a cada dia”.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    2°) Chama o "NEYMAR"= (NEga a primeira OU MAtém a segunda)

    “Se consigo ler 10 páginas de um livro a cada dia, então leio um livro em 10 dias”

    Equivalência= “Não consigo ler 10 páginas de um livro a cada dia ou leio um livro em 10 dias”

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    3º) A terceira possibilidade é "dizer" a mesma coisa. Aqui vai da interpretação da assertiva. Ela costuma ser pouco cobrada, mas quando aparece derruba geral.

  • Nega tudo e inverte!

  • Assertiva C

    Se não consigo ler um livro em 10 dias, então não consigo ler 10 páginas de um livro a cada dia”.

    Se A -> B

    Eq "Se"

    Se ~B -> ~A

  • GABARITO: C

    Vamos considerar as seguintes proposições simples:

    A: Consigo ler 10 páginas de um livro a cada dia.

    B: Leio um livro a cada 10 dias.

    Assim, a condicional proposta no texto da questão pode ser resumida em A → B.

    Logo, para descobrir a equivalente alvo da questão basta aplicar a chamada contrapositiva ( ~B → ~A ).

  • Resposta: alternativa C.

    Comentário do canal “Estatística Interativa” no YouTube: 5:15s

    https://youtu.be/ajPoWzBpkLK

  • inverte e nega tudo!
  • Sem complicação inverte e nega tudo !

  • PROPOSIÇÕES EQUIVALENTES

    ~q -> ~p : negue o antecedente e o consequente, troque a ordem e mantenha o conectivo " se...,então..."

    ~pVq : negue apenas o antecedente e troque o conectivo por "ou"

    p->q, ~q->~q, ~pVq: são logicamente equivalentes

  • Contra positiva: P -> Q = ~Q -> ~P

  • O problema da questão é introduzir na primeira proposição o " CONSIGO " que não esta no trecho original.

  • Verifiquei que se tratava de uma questão com a condicional (Se A ->B), e que falava em ''equivalência''. Sendo assim, quando falar somente em equivalência; regra do ''troca e nega.''

  • ✅Letra C.

    Aprendi com o professor. Antes de olhar para cada alternativa, faça o que a questão pede, ou seja, escreva no ladinho qual as possibilidades da equivalência da condicional, para não se perder/confundir com muita informação na hora da prova....

    Equivalências da CONDICIONAL:

    Nega tudo, inverte e mantém o SE...ENTÃO.

    ou

    Nega a primeira proposição, mantém a segunda e troca pelo "OU".

    Fonte: Prof: Josimar Padilha, Gran Cursos. TOIL!! Bons estudos!!! ❤️

  • Equivalência do Se..., então. [CONDICIONAL {->} ]

    (1.) primeira forma de equivalência é Teorema Contra recíproco ou Teorema contra positivo: (regra)

    • A -> B = ~B -> ~B ; Lê-se: Se A então B é equivalente a Se Não B então Não B.

    • Mnemônico; " VOLTA NEGANDO".

    EXEMPLO:

    • SE corro, ENTÃO fico cansado. SE NÃO fico cansado, ENTÃO NÃO corro.

    (2.) segunda forma de equivalência do Se..., Então é a regra do NeOUma: (exceção)

    • A -> B = ~A v B ; Lê-se: Se A então B é equivalente a Não A OU B.

    • Mnemônico; "Nega a 1* proposição / troca o SE... ENTÃO por OU / mantém a 2* proposição". Resumindo: NeOUma.

    EXEMPLO:

    • SE corro, ENTÃO fico cansado. NÃO corro OU fico cansado..

    AGORA RESOLVEMOS A QUESTÃO:

     “Se consigo ler 10 páginas de um livro a cada dia, então leio um livro em 10 dias”

    (1) "volta negando":  “Se não leio um livro em 10 dias, então não consigo ler 10 páginas de um livro a cada dia ” ASSERTIVA da letra C.

    (2) "NeOUma": " NÃO consigo ler 10 páginas de um livro a cada dia OU leio um livro em 10 dias”

  • “Se não consigo ler um livro em 10 dias, então não consigo ler 10 páginas de um livro a cada dia”.

  • Resumindo:

    Equivalência do "Se então" =1° mantem o "se..então ; 2° inverter A por B; 3° nega tudo

  • Equivalência inverte e nega tudo

  • Raciocínio Lógico não entra na minha mente.

    Nunca consigo entender nada.

    Haja paciência...

  • Minha contribuição.

    Equivalência da Condicional

    1° Caso: A -> B (é equivalente a) ~B -> ~A

    2° Caso: A -> B (é equivalente a) ~A v B

    3° Caso: passar a mesma ideia, utilizando palavras diferentes.

    Abraço!!!

  • SE SUA MULHER TE PEGA COM OUTRA NA CAMA, TÚ FAZ O QUÊ ?

    Mantém a PRIMEIRA e nega a SEGUNDA

  • Equivalência do “se...então… = →”  há somente 3 opções: É O ÚNICO QUE NÃO ACEITA A TROCA DAS PROPOSIÇÕES PARA SER EQUIVALENTE.

    1° opção: VOLTA NEGANDO as proposições e mantém o modificador lógico.

    Ex.: Se o veículo ultrapassar os 50 km/h, então seu motorista será multado =Se o seu motorista NÃO foi multado, então o veículo NÃO ultrapassou os 50km/h.

    CONTRAPOSITIVA: tal palavra nos remete a equivalência lógica do conectivo SE, ENTÃO, é o famoso VOLTA NEGANDO ( P > Q | ~Q > ~P ).

    2° opção: chama o NEYMA: NEga a primeira V MAntém a segunda.

    Ex.: Se o veículo ultrapassar os 50 km/h, então seu motorista será multado = O veículo NÃO ultrapassou os 50km/h OU seu motorista é multado.

    opção: passar a mesma ideia, utilizando palavras diferentes.

    ¤IMPORTANTE 1: 

    Prova PF-2021: Foi solicitado a EQUIVALÊNCIA da expressão P1:Se a fiscalização foi deficiente, as falhas construtivas não foram corrigidas.

    com a seguinte frase: Não é verdade que a fiscalização foi deficiente e que as falhas construtivas foram corrigidas

    1º PASSO: Quando houver a seguinte expressão: NÃO É VERDADE QUE…” = NEGUE TUDO QUE VEM DEPOIS, assim:

    NEGAÇÃO: A fiscalização NÃO foi deficiente OU as falhas construtivas NÃO foram corrigidas.

    2º PASSO: Vamos comparar essa NEGAÇÃO com a proposição P1:

    P1: Se a fiscalização foi deficiente, as falhas construtivas não foram corrigidas.  NEGAÇÃO:A fiscalização NÃO foi deficiente OU as falhas construtivas NÃO foram corrigidas.

    Por fim: Aplicando-se a opção do NEYMA, temos a equivalência de P1, com a frase iniciada com o "Não é verdade que”, que também é equivalente a negação dela.

  • Gab: C

    Em relação ao SE ENTÃO, teremos a negação e suas equivalências.

    Negação:

    • NÃO pode começar com outro SE
    • Regra do MA NE: (MAntém a 1° e NEga a 2°)

    Bizu para decorar a regra do MA NE: Em um discussão, vc olha para seu parceiro(a) e diz: vc é uma negação, vc é um MA NE. (By: Márcio Flávio, vulgo o Boneco.)

    Equivalências:

    Já nas equivalências do SE ENTÃO, há 3 possibilidades:

    • NEyMAr : NE=nega a 1°, y=substitui pelo OUMAntém a 2°.
    • Cruza e Nega (resposta da questão)
    • Verificar se só tá pedindo para rescrever a frase msm, mas com outras palavras.


ID
5328589
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se a proposição “Todos os notebooks são computadores” é sempre verdadeira, então é correto afirmar que 

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    O conjunto dos notebooks está contido no conjunto dos computadores. Em outras palavras, o conjunto dos computadores contém o conjunto dos notebooks.

    Para visualizar melhor a resposta, seria como se computadores fosse esse conjunto A e notebooks, B:

    centralexatas.com.br/img/matematica/teoria-dos-conjuntos/complementar-de-b-em-relacao-a-a.png

  • Fui seco no PEA + não me fodi

  • Use o diagrama de Venn e fica bem molinha a questão.

    Que a paz de Yeshua esteja com todos.

  • Resposta: alternativa D.

    Comentário do canal “Estatística Interativa” no YouTube: 9:18s

    https://youtu.be/ajPoWzBpkLK

  • Todo A é B. Então A está contido em B. Logo, o conjunto B contém o conjunto A.

  • Resolvi da seguinte maneira: como não pede a negação, exclui as alternativas que continham ''algum'', ''nenhum'' (lembrando que não é usado para NEGAR) e ''nem todo''. Sendo assim, sobraram as alternativas B e D. Logo, fiz as ''bolotas'', na qual os notbooks ficam dentro dos computadores. Concluindo então D

    “O conjunto dos computadores contém o conjunto dos notebooks”.

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/zZvYAc8m8PI

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D

  • Use o diagrama de Venn e fica bem molinha a questão.

  • Essa questão não quer a negação. Ela quer a resposta para o diagrama de Venn.

  • Vamos pensar e aprender!!!

    Imagine que os COMPUTADORES É UM TODO e dentro desse TODO temos os NOTBOOKS.

    ( computadores (notbooks) ) -> viu que notbook está dentro de computadores!?

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    “O conjunto dos computadores contém o conjunto dos notebooks”.

    Desenhe dois círculos. O maior irá representar os computadores e dentro desse círculo maior teremos o circulo dos notbooks.

    Veja a imagem abaixo!

  • Vamos pensar e aprender!!!

    Imagine que os COMPUTADORES É UM TODO e dentro desse TODO temos os NOTBOOKS.

    ( computadores (notbooks) ) -> viu que notbook está dentro de computadores!?

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    “O conjunto dos computadores contém o conjunto dos notebooks”.

    Desenhe dois círculos. O maior irá representar os computadores e dentro desse círculo maior teremos o circulo dos notbooks.

    Veja a imagem abaixo!

  • Vamos pensar e aprender!!!

    Imagine que os COMPUTADORES É UM TODO e dentro desse TODO temos os NOTBOOKS.

    ( computadores (notbooks) ) -> viu que notbook está dentro de computadores!?

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    “O conjunto dos computadores contém o conjunto dos notebooks”.

    Desenhe dois círculos. O maior irá representar os computadores e dentro desse círculo maior teremos o circulo dos notbooks.

    Veja a imagem abaixo!

  • Minha contribuição.

    Todo A é B = (B (A) B)

    Algum A é B = (A (B A) B)

    Nenhum A é B = (A) (B)

    Abraço!!!


ID
5328592
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O total de maneiras possíveis de se classificar três produtos, sendo que cada produto pode ser classificado como tipo I, tipo II ou de ambos os tipos, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    Cada produto possui 3 formas distintas (I, II ou ambos) de ser classificado. Tendo em vista que são 3 produtos, temos que a resposta será 3 x 3 x 3 = 27

  • GABARITO: C

    Pelo texto da questão, temos que para cada produto existem 3 opções de classificação.

    Nesse sentido, devemos usar o PFC para determinar o total classificações possíveis para os 3 produtos disponíveis.

    3 x 3 x 3 = 27

  • Resposta: alternativa C.

    Comentário do canal “Estatística Interativa” no YouTube: 11:44s

    https://youtu.be/ajPoWzBpkLK

  • https://www.youtube.com/watch?v=XYyuCZQ7W_4

    Segue o vídeo da explicação do prof Diogo.

    Com ênfase na APRENDIZAGEM do conteúdo.

    Espero que ajude, bons estudos!!!  ☠️

    Questões comentadas no vídeo: Q1776195/Q1776196

  • precisa nem de cáculo

  • fiz assim: cada produto três maneiras distintas: 3x3= 9 produto 1: 9 maneiras. produto 2: 9 maneiras produto 3: 9 maneiras. 9+9+9= 27
  • Quando fiz essa questão na prova fiquei ate desconfiado kkkkk

  • Cuidado para não somar. Lembrem-se de que para cada uma das 3 formas de se classificar um único produto existem outras 3 formas para classificar cada um dos os outros. É uma multiplicação.

  • fiz assim:

    cada produto três maneiras distintas: 3x3= 9

    produto 1: 9 maneiras.

    produto 2: 9 maneiras

    produto 3: 9 maneiras.

    9+9+9= 27

  • __3__ x ___3__ x ___3__ = 27

  • PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM, POIS TROUXE EXPLICÍTA

    A IDEIA DE "E" (MULTIPLICAÇÃO).

    OS 3 PRODUTOS PODEM SER CLASSIFICADOS DE 3 MANEIRAS

    PROD A = 3 POSSIBILIDADES

    PROD B = 3 POSSIBILIDADES

    PROD C = 3 POSSIBILIDADES

    MULTIPLICA-SE O TOTAL DE POSSIBILIDADES 3x3x3 = 27

  • e não restringiu, portanto: 3x3x3: 27.

  • Minha contribuição.

    Lembrando-se que o “E” remete à multiplicação e o “OU” remete à soma, você dificilmente errará uma questão. Em uma abordagem mais acadêmica, dizemos que:

    - o princípio multiplicativo é utilizado no caso de eventos independentes;

    - o princípio aditivo é utilizado no caso de eventos mutuamente excludentes.

    Fonte: Direção

    Abraço!!!


ID
5328595
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um grupo composto por cinco peritos, escolhidos entre sete possíveis peritos, deve ser formado para determinada investigação. Sabe-se que um dos possíveis peritos é do sexo masculino e os demais são do sexo feminino. A probabilidade de que esse grupo seja formado somente com peritos do sexo feminino é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    7 peritos: 1 do sexo masculino e 6 do sexo feminino

    O grupo será composto por 5 peritos do sexo feminino. A quantidade de combinações possíveis é C6,5 = 6

    A quantidade de combinações totais envolvendo todos os peritos: C7,5 = 21

    Portanto, a probabilidade de que esse grupo seja formado somente com peritos do sexo feminino é igual a

    6/21 = 2/7

  • https://www.youtube.com/watch?v=gRle5oBmbcA

    Min 11

  • Resposta: alternativa A.

    Comentário do canal “Estatística Interativa” no YouTube: 14:22s

    https://youtu.be/ajPoWzBpkLK

  • https://www.youtube.com/watch?v=XYyuCZQ7W_4

    Segue o vídeo da explicação do prof Diogo.

    Com ênfase na APRENDIZAGEM do conteúdo.

    Espero que ajude, bons estudos!!!  ☠️

    Questões comentadas no vídeo: Q1776195/Q1776196

  • @guilherme Mendes A quantidade de combinações totais envolvendo todos os peritos: C7,5 = 21

    Como surgiu o 21?

    Tô enrolado me ajuda ai.rs

    Vlw

  • Eu resolvi por PROBABILIDADE

    Eu tenho um 5 escolhas, isto é, 5 frações

    A probabilidade é o que eu quero sobre o total do que eu tenho!

    Se tem 1 homem dentre 7 pessoas, logo temos 6 mulheres!

    6/7 x 5/6 x 4/5 x 3/4 x 2/3

    Logo temos 720/2520 = (simplifica os 2 por 360) = 2/7

  • Olá a todos!

    Aprenda essa questão envolvendo Probabilidade, deixarei um link com a resposta.

    Qualquer dúvida pode chamar.

    “PROBABILIDADE (Multiplicação com Fração) [Investigador PC PA 2021]”

    https://www.youtube.com/watch?v=dJkpibU6JaA

    Resposta: Letra A

  • eu resolvi pelo princípio da casa dos pombos, como assim?

    qual é o pior cenário?

    serem escolhidos só homens. 5 no total

    5/7

    ou seja...

    qual seria o complementar, ou o resto?

    2/7 de serem só mulheres

    corrija-me !!!!

  • A).

    Um grupo composto por cinco peritos, escolhidos entre sete possíveis peritos, deve ser formado para determinada investigação

    C7,5 = 21.

    Sabe-se que um dos possíveis peritos é do sexo masculino e os demais são do sexo feminino

    1 Homem

    6 Mulher.

    Probabilidade : 6 / 21 = 2/7

  • CREIO QUE A RESPOSTA SEJA 42!

    C7,5=42

  • O que gera confusão é Sabe-se que um dos possíveis peritos é do sexo masculino...

    Possíveis onde?

    Dos 5 escolhidos ou dos 7?

    Dá para impugnar essa questão.

  • Dos 7 peritos, 1 é homem e 6 são mulheres.

     O total de grupos possíveis com 5 peritos é dado pela combinação de 7 elementos tomados 5 a 5 (trata-se de combinação, uma vez que a ordem em que os elementos são selecionados é irrelevante):

    C n,p =n! / p!(n−p)!

    C 7,5 =7! / 5!(7−5)!

    =7×6 ×5! / 5! ×2! = 21

    O número de grupos em que há apenas peritos do sexo femininos é 6, pois há 6 maneiras de uma das mulheres ficar de fora na composição do grupo (o resultado aqui também pode ser calculado pela combinação de 6 elementos tomados 5 a 5).

     A probabilidade buscada é dada pela razão entre o número de casos favoráveis ao evento e o número de casos possíveis:

     P=6 /21 (simplifica) = 2/7

    Gabarito: alternativa A.

    https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1674164


ID
5328598
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual é um tipo de praga virtual que é utilizado para gravar/registrar todas as teclas pressionadas em um teclado de forma secreta, para que a pessoa que utiliza o dispositivo não saiba que está sendo monitorada? 

Alternativas
Comentários
  • D - Spyware

    Recolhe informações do computador, tais como sites visitados, e os envia ao hacker. As variantes keylogger e screenlogger são usadas para roubar senhas. O keylogger captura as senhas a partir do que é teclado pelo usuário. E o screenlogger captura a imagem ao redor do mouse quando esse é clicado e assim pode roubar senhas dos teclados virtuais

  • Gab: D

    Achei bem óbvio que a banca queria Keyloggers como resposta. Se tivesse feito a prova, teria marcado sem pensar duas vezes.

    Contudo, Trojan também possui essa função. Para ser mais específico, o Trojan Spy.

    De acordo com o site do Kaspersky, os programas Trojan-Spy são usados ​​para espionar as ações de um usuário (para rastrear dados digitados pelo teclado, fazer capturas de tela, recuperar uma lista de aplicativos em execução, etc.) As informações coletadas são então transmitidas ao usuário mal-intencionado que controla o Trojan. E-mail, FTP, a web (incluindo dados em uma solicitação) e outros métodos podem ser usados ​​para transmitir os dados.

  • Gabarito aos não assinantes: Letra D.

    Keyloggers são capazes de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do computador. 

    Fonte: http://cartilha.cert.br/

    ___

    (CAU/MG/2019/Adaptada) Keylogger é um software malicioso criado para gravar informações digitadas por um determinado usuário no teclado de um computador, a fim de obter dados sigilosos. (Certo)

    (TRT/10/2019/Adaptada) “Programa que armazena todas as informações que um usuário digitou em um micro infectado por esse tipo de programa”. A afirmativa se refere a Keylogger. (Certo)

    (INPI/2013) A principal atividade de programas com códigos maliciosos e que funcionam na função de keylogger é apresentar propagandas não solicitadas pelo usuário, direcionando-o a sítios maliciosos. (Errado) (A questão se refere aos adwares)

    (CESPE/ TRT/7/2017/Adaptada) Keylogger é tipo de malware capaz de registrar as teclas que são digitadas em uma estação de trabalho, fazer capturas de tela e até mesmo acessar arquivos em drives locais e(ou) compartilhados. (Certo)

  • Os Keyloggers são um subtipo de spyware específico para monitorar teclas digitadas de um teclado, com o objetivo de enviar as informações para um terceiro.

    Prof Victor Dalton

    Gabarito D

  • Gabarito D

    Registro de toques nas teclas

    Chamados de “keyloggers”, esse tipo de spyware é usado para coletar senhas e rastrear comunicações em que o teclado é utilizado.

    Keyloggers >>>Captura o que o usuário digita.

    Screenloggers>> Registra os movimentos do mouse de um usuário/tela.

  • GABARITO: D.

    Item A- errado. Adware (Advertising software) é um software projetado especificamente para apresentar propagandas. Esse tipo de programa geralmente não prejudica o computador. 

    Item B- errado. Worm (Verme) é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador. Possui como característica ser discreto, explorando falhas do programa.

    • Não depende da ação do usuário para se propagar.
    • Utilizado em Ataques DdoS, por exemplo.
    • Possui como característica se replicar (Não infecta arquivos, apenas cria cópias de si).

    Item C- errado. Spyware é um programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros. Alguns tipos específicos de programas spyware são:

    • Keylogger: capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do computador. Sua ativação, em muitos casos, é condicionada a uma ação prévia do usuário, como o acesso a um site específico de comércio eletrônico ou de Internet Banking.
    • Screenlogger: similar ao keylogger, capaz de armazenar a posição do cursor e a tela apresentada no monitor, nos momentos em que o mouse é clicado, ou a região que circunda a posição onde o mouse é clicado. 
    • Adware: projetado especificamente para apresentar propagandas. 

    Observe que nem todo spyware é keylogger, então a nossa alternativa correta é a letra D.

    Item D- CERTO.  Keylogger é o programa capaz de capturar e armazenar (gravar/registrar) todas as teclas digitadas pelo usuário, no teclado do computador, de forma secreta, para que a pessoa que utiliza o dispositivo não saiba que está sendo monitorada. Dentre as informações capturadas, podem estar o texto de um e-mail, dados digitados na declaração de Imposto de Renda e outras informações sensíveis, como senhas bancárias e números de cartões de crédito. 

    Em muitos casos, a ativação do keylogger é condicionada a uma ação prévia do usuário, como, por exemplo, após o acesso a um site específico de comércio eletrônico ou Internet Banking. Normalmente, o keylogger contém mecanismos que permitem o envio automático das informações capturadas para terceiros (por exemplo, através de e-mails).

    Item E- errado. Cavalo de troia, trojan ou trojan-horse, é um programa que, além de executar as funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções, normalmente maliciosas, e sem o conhecimento do usuário.

    • Depende da ação do usuário para ser executado (Não automático).
    • Geralmente utilizado como porta de entrada para outros malwares.
    • Muitas vezes recebido pelo usuário como um “presente”.
  • KEYBOARD = TECLADO

    KEYLOGGER

  • Keyloggers - usado para coletar senhas e rastrear comunicações que o teclado é utilizado! captura oq é digitado.
  • A questão aborda conhecimentos acerca dos tipos de malwares e suas funções, mais especificamente quanto ao malware responsável por monitorar todas as teclas pressionadas pelo usuário.

     

    A) IncorretaO malware “Adware” é um tipo de spyware que tem como função exibir, na tela do usuário, diversos anúncios sem a autorização do usuário.

    B) IncorretaO malware “Worms” é um código malicioso que se autoenvia e se autorreplica sem a necessidade, ao contrário do vírus, da interação do usuário, prejudicando o desempenho da máquina.

    C) IncorretaO malware “Spyware” é o responsável por espiar o usuário, através das teclas pressionadas e pela visualização da tela do usuário, para conseguir acesso a senhas do usuário, aos hábitos de navegação, a informações confidenciais etc.

    D) CorretaO Keylogger é um tipo de spyware que tem como função capturar as teclas digitadas do usuário para que o criminoso virtual possa obter acesso a informações confidenciais da vítima, como, por exemplo, senhas.

    E) Incorreta O malware “Trojan” se passa por um programa legítimo para enganar o usuário e softwares de antivírus, logo não avisa que executa um código malicioso.

     

    Gabarito – Alternativa D.

  • O KeyLogger é um spyware que tem por característica capturar os dados digitados pelo usuário. Na maioria das situações o KeyLogger não captura o que é digitado a todo instante, mas sim o que é digitado após alguma ação prévia do usuário, como, por exemplo, abrir uma página de um banco ou de uma mídia social, alguns keyloggers são desenvolvidos para capturar conversas no MSN.

  • D) Correta – O Keylogger é um tipo de spyware que tem como função capturar as teclas digitadas do usuário para que o criminoso virtual possa obter acesso a informações confidenciais da vítima, como, por exemplo, senhas.

  • Gab(D)

    Sobre a letra A:

    Adware é um termo muito usado e que está na “boca do povo”. Mas afinal, o que significa? Adware (vem do inglês, ad = anuncio, software = programa) são programas que exibem propagandas e anúncios sem a autorização do usuário, tornando o computador mais lento e a conexão lenta. Normalmente assumem o formato de pop-up, aquelas janelas incômodas que abrem a todo instante enquanto você navega em determinado site.

    FONTE: Rafael Araújo

  • MALWARES – PRAGAS VIRTUAIS

    Phishing --> PESCA Informações (FAMOSO PESCADOR)

    Ransomware --> ENCRIPTA dados --> EXIGE RESGATE “QUER DINHEIRO”  (FAMOSO SEQUESTRADOR)

    Cavalo de Troia (TROJAN HORSE) --> EXECUTA diversas funções --> ESCONDIDO

    Spyware --> MONITORA atividades --> depois ENVIA

    Keylogger --> Teclas digitadasScreenlogger --> Cursor/tela;       Adware --> Propaganda;

    Backdoor --> PERMITE RETORNO --> acesso FUTURO --> Pelas PORTAS (FAMOSO Chaveiro);

    Vírus --> PROPAGA cópias de si mesmo --> DEPENDE de execução

    Worm --> PROPAGA automaticamente (PELAS REDES) --> EXECUÇÃO direta --> EXPLORAÇÃO automática;

    Bot --> COMUNICA c/ invasor --> CONTROLE remoto --> PROPAGA automaticamente;

    Rootkit --> ESCONDE e ASSEGURA --> MANTÉM acesso ao PC  (OCULTO)

    Cookies --> PEQUENOS ARQUIVOS --> IDENTIFICAM o visitante --> VIOLAM privacidade

    Sniffer (FAREJADOR) é um software ou hardware que permite ao usuário “farejar” ou monitorar o tráfego de internet em tempo real, capturando todos os dados que entram e saem de um computador.

  • Resumo de Malwares retirado de @Antonio Mendes

    MALWARES – PRAGAS VIRTUAIS

    Phishing --> PESCA Informações (FAMOSO PESCADOR)

    Ransomware --> ENCRIPTA dados --> EXIGE RESGATE “QUER DINHEIRO” (FAMOSO SEQUESTRADOR)

    Cavalo de Troia (TROJAN HORSE) --> EXECUTA diversas funções --> ESCONDIDO

    Spyware --> MONITORA atividades --> depois ENVIA

    Keylogger --> Teclas digitadasScreenlogger --> Cursor/tela;       Adware --> Propaganda;

    Backdoor --> PERMITE RETORNO --> acesso FUTURO --> Pelas PORTAS (FAMOSO Chaveiro);

    Vírus --> PROPAGA cópias de si mesmo --> DEPENDE de execução

    Worm --> PROPAGA automaticamente (PELAS REDES) --> EXECUÇÃO direta --> EXPLORAÇÃO automática;

    Bot --> COMUNICA c/ invasor --> CONTROLE remoto --> PROPAGA automaticamente;

    Rootkit --> ESCONDE e ASSEGURA --> MANTÉM acesso ao PC  (OCULTO)

    Cookies --> PEQUENOS ARQUIVOS --> IDENTIFICAM o visitante --> VIOLAM privacidade

    Sniffer (FAREJADOR) é um software ou hardware que permite ao usuário “farejar” ou monitorar o tráfego de internet em tempo real, capturando todos os dados que entram e saem de um computador.

  • Minha contribuição.

    KEYLOGGERS: trata-se de um spyware capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do computador e enviá-las a um invasor. Imaginem que tudo que vocês digitam no teclado é armazenado pelo software malicioso e enviado para o atacante, que pode eventualmente capturar senhas ou outras informações relevantes.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • 4 tipos de pragas vituais espiãs são :

    adware

    Keylog

    Screemlog

    Scareware

  • Keylogger --> Teclas digitadas

    Screenlogger --> Cursor/tela;      

    São programas maliciosos que fornecem ao criminoso o poder de acessar, de forma oculta, o computador da vítima quando instalados e que têm como objetivo roubar informações e tornar o computador remoto um verdadeiro “escravo” para a execução de atividades ilegais os > TROJANS

  • MALWARES – PRAGAS VIRTUAIS

    Phishing --> PESCA Informações (FAMOSO PESCADOR)

    Ransomware --> ENCRIPTA dados --> EXIGE RESGATE “QUER DINHEIRO” (FAMOSO SEQUESTRADOR)

    Cavalo de Troia (TROJAN HORSE) --> EXECUTA diversas funções --> ESCONDIDO

    Spyware --> MONITORA atividades --> depois ENVIA

    Keylogger --> Teclas digitadasScreenlogger --> Cursor/tela;       Adware --> Propaganda;

    Backdoor --> PERMITE RETORNO --> acesso FUTURO --> Pelas PORTAS (FAMOSO Chaveiro);

    Vírus --> PROPAGA cópias de si mesmo --> DEPENDE de execução

    Worm --> PROPAGA automaticamente (PELAS REDES) --> EXECUÇÃO direta --> EXPLORAÇÃO automática;

    Bot --> COMUNICA c/ invasor --> CONTROLE remoto --> PROPAGA automaticamente;

    Rootkit --> ESCONDE e ASSEGURA --> MANTÉM acesso ao PC  (OCULTO)

    Cookies --> PEQUENOS ARQUIVOS --> IDENTIFICAM o visitante --> VIOLAM privacidade

    Sniffer (FAREJADOR) é um software ou hardware que permite ao usuário “farejar” ou monitorar o tráfego de internet em tempo real, capturando todos os dados que entram e saem de um computador.

  • GABARITO:D

    KEYLOGGERS: captura o que o teclado digita


ID
5328601
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O dispositivo de armazenamento de dados que não possuiu partes móveis em sua estrutura, fazendo com que não sofra falhas mecânicas, pois nada se movimenta dentro da sua estrutura, denomina-se 

Alternativas
Comentários
  • SSDs (Solid State Drives) recebem esse nome para se diferenciar dos HDDs (Hard Disk Drive, que chamamos de discos rígidos), já que não utilizam partes móveis. Ou seja, não sofrem com possíveis falhas mecânicas, já que não há nada se movimentando dentro de um SSD.

  • SSD (Solid State Drive ou unidade em estado sólido) é um componente de hardware que substitui o antigo HD (Hard Disk ou disco rígido) como unidade de armazenamento de dados nos PCs. Muito mais rápido, o SSD não possui discos físicos ou agulhas magnéticas, sendo capaz de acessar dados em uma fração de segundo e tornar seu computador mais ágil para abrir programas e executar tarefas.

    É um tipo de dispositivo, sem partes móveis, para armazenamento não volátil de dados digitais. São, tipicamente, construídos em torno de um circuito integrado semicondutor, responsável por armazenamento, diferindo de sistemas magnéticos ou óticos.

    Recebem esse nome para se diferenciar dos HDDs (Hard Disk Drive, que chamamos de discos rígidos), já que não utilizam partes móveis. Ou seja, não sofrem com possíveis falhas mecânicas, já que não há nada se movimentando dentro de um SSD.

  • Os Solid State Disks são discos de memória flash.

    SSD's:

    Não volátil;

    Podem ser mais confiáveis;

    Sem partes móveis;

    Mais rápidos (sem tempo de busca e latência);

    Consomem menos energia;

    Mais caros.

    Gabarito B

  • GABARITO- B

    Item A- errado. Disco rígido, winchester e HDD (Hard Disk Drive) são alguns nomes dados ao periférico de entrada e saída e armazenamento magnético, utilizado para armazenar desde os seus arquivos pessoais/corporativos até informações utilizadas exclusivamente pelo sistema operacional.

    Item B- CERTO. Nos SSDs (Solid State Disc) ou HD Flash, não existem partes móveis ou eletromecânicas, o que permite a redução das vibrações e ruídos. Isso faz com que os SSDs sejam muito mais resistentes que os HDs comuns contra choques físicos.

    Item C- errado. Serial ATA, ou SATA (Serial Advanced Technology Attachment) é uma tecnologia de transferência de dados entre um computador e dispositivos de armazenamento em massa, como unidades de HD (disco rígido) e drives ópticos (Drive de CD/DVD). 

    Item D- errado. SCSI (Small Computer System Interface) é extremamente veloz (e claro, de alto custo!), utilizado principalmente em servidores para conectar dispositivos como scanners, discos, impressoras, unidades de fita. Usa-se geralmente uma placa controladora separada para se ter SCSI. 

    Item E- errado. O SAS (Serial Attached SCSI) é um novo padrão SCSI, porém com comunicação em série, não paralela.

  • SSD = MAIS RÁPIDO, MENOS ENERGIA e MAIS CARO DO QUE O HD

  • LETRA B).

    Apenas para fins de complemento: SATA, SCSI e SAS são tipos de barramentos de expansão.

  • SSD e solido .

  • Somando aos comentários já realizados. 

    Dispositivos de armazenamentos de dados 

    Disco rígido, winchester e HDD (Hard Disk Drive)

    São alguns nomes dados ao periférico de entrada e saída e armazenamento magnético, utilizado para armazenar desde os seus arquivos pessoais/corporativos até informações utilizadas exclusivamente pelo sistema operacional.

    SSDs (Solid State Disc) ou HD Flash

    Não existem partes móveis ou eletromecânicas, o que permite a redução das vibrações e ruídos. Isso faz com que os SSDs sejam muito mais resistentes que os HDs comuns contra choques físicos. Ou seja: Não volátil (Mantém informações salvas, mesmo sem energia), podem ser mais confiáveis; sem partes móveis; mais rápidos (sem tempo de busca e latência); consomem menos energia; mais caros.

    Serial ATA, ou SATA (Serial Advanced Technology Attachment) 

    é uma tecnologia de transferência de dados entre um computador e dispositivos de armazenamento em massa, como unidades de HD (disco rígido) e drives ópticos (Drive de CD/DVD). 

    SCSI (Small Computer System Interface

    É extremamente veloz (e claro, de alto custo!), utilizado principalmente em servidores para conectar dispositivos como scanners, discos, impressoras, unidades de fita. Usa-se geralmente uma placa controladora separada para se ter SCSI. 

    SAS (Serial Attached SCSI

    É um novo padrão SCSI, porém com comunicação em série, não paralela.

  • HDDs: são periféricos de entrada e saída de armazenamento magnético, utilizado para armazenar desde arquivos pessoais até informações do sistema operacional.

    SSDs: também chamado de HD Flash, tem como sua principal característica a ausência de partes móveis ou eletromecânicas, o que permite a redução de vibrações e ruídos, tornando-os mais resistentes a choques físicos.

    SATA: é uma tecnologia de transferência de dados entre um computador e dispositivos de armazenamento em massa, como unidades de HD.

    SCSI: é extremamente veloz, utilizado principalmente em servidores para conectar dispositivos como scanners, discos, impressoras, unidades de fita. Usa-se geralmente uma placa controladora separada para se ter SCSI.

    SASs: é um novo padrão SCSI, porém com comunicação em série, e não paralela.

    Si vis pacem, para bellum


ID
5328604
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No ano de 2019, o estado do Pará alcançou a maior taxa de geração de empregos formais na Região Norte do Brasil. O destaque se deveu ao setor de

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    Estudo divulgado nesta terça-feira (27), pelo escritório regional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com base em informações do Ministério da Economia, o Estado do Pará é o maior gerador de empregos formais na Região Norte em 2019, com saldo positivo de 10 mil postos de trabalho.

    Segundo o estudo, a grande maioria dos setores econômicos do Estado apresentou saldos positivos na geração de empregos. O destaque é o setor de Serviços, com 4.048 postos de trabalho, seguido pelo Comércio, com 3.957 novos empregos; Construção, com 3.428 vagas, e Indústria, responsável pela geração de 1.478 postos de trabalho.

    Dessa maneira, o Pará registrou um crescimento de 9,65% na geração de empregos formais em relação ao ano anterior (2018), reafirmando a importância dos investimentos feitos pelo governo do Estado para garantir empregabilidade à população. “Nós estamos transformando o Pará em um grande canteiro de obras em todos os municípios. Temos um crescimento de 200% de investimentos em infraestrutura, logística e estradas”, frisa o secretário de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda, Inocencio Gasparim.

    https://agenciapara.com.br/noticia/23059/#:~:text=Par%C3%A1Estudo%20divulgado%20nesta%20ter%C3%A7a,de%2010%20mil%20postos%20de


ID
5328607
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Conforme o Art. 7° da Resolução nº 185, de 19 fevereiro de 2012, os representantes dos órgãos que atuam nas Regiões Integradas de Segurança Pública e Defesa Social (RISP) terão, cumulativamente às atribuições que já exercem em suas Instituições, que

Alternativas

ID
5328610
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma amostra aleatória de n = 5 inquéritos arquivados em uma delegacia é composta pelas seguintes idades completas, em anos, de indivíduos que cometeram roubo à mão armada: 21, 22, 22, 21 e 24. Então, a média e o desvio padrão amostral são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    Média = (21 + 21 + 22 + 22 + 24)/5 -> Média = 22

    .

    Variância amostral = [(x²) -(x)²] * (n/n-1)

    Desvio Padrão = raiz quadrada da variância

    x² = média dos quadrados

    (x)² = quadrado da média

    Para facilitar os cálculos, irei subtrair 22 de cada elemento da amostra ( 21-22 = -1; 22-22 = 0; 24-22 = 2). Isso não irá alterar o valor da variância - é uma das propriedades dela.

    x² = (-1)² + (-1)² + (0)² + (0)² + (2)² -> x² = 6/5

    (x)² = (-1 -1 + 0 + 0 + 2) -> (x)² = 0/5 -> (x)² = 0

    Variância amostral = [6/5 - (0)²] * 5/4 -> Variância amostral = 6/5 * 5/4 -> Variância amostral = 1,5

    Desvio padrão = raiz quadrada de 1,5 -> Desvio padrão = 1,225

  • Gravei um vídeo comentando esta questão

    https://youtu.be/h3ekbMrZ3DU


ID
5328613
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma testemunha de um roubo afirma que o ladrão tem uma estatura mediana de 1,70 m. Então, pode-se esperar que, em termos de probabilidade, as alturas X de possíveis suspeitos se situem em 

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    Mediana é a medida de tendência central que divide o conjunto ao meio. 50% das estaturas estão abaixo de 1,70m e os outros 50% acima de 1,70m. Exatamente como consta na letra A.

  • My friends, gravei um vídeo comentando esta questão

    https://youtu.be/ppU-kket_18


ID
5328616
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considere um experimento no qual se escolhe, ao acaso, um ponto de um círculo centrado na origem do Sistema Cartesiano e que tem raio R = 2 cm. Então, a probabilidade de o ponto escolhido situar-se, no máximo, a 1,5 cm da origem é

Alternativas
Comentários
  • Área do círculo = pi * r², onde r = Raio

    A área total (At) é pi x 2² -> At = pi x 4

    A área que a questão quer trabalhar é dada por Ao = pi x 1,5² -> Ao = pi x 2,25

    Probabilidade = Ao/At

    P = (pi x 2,25) / (pi x 4) = 56,25%

  • Meus amigos, gravei um vídeo comentando esta questão

    https://youtu.be/sR2nblo3WZ0

  • Direto ao ponto :

    (1.5x1,5)/(2x2 )=56,75%


ID
5328619
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Uma gaveta contém canetas de três cores: pretas, azuis e vermelhas. A quantidade de canetas de cada cor é, respectivamente, 50% de pretas, 30% de azuis e 20% de vermelhas. Sabe-se, ainda, que existem algumas dessas canetas sem tinta nas seguintes porcentagens: 70% das pretas, 60% das azuis e 30% das vermelhas. Qual é a probabilidade de que uma caneta retirada ao acaso da gaveta não tenha tinta?

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    Para ser mais didático, irei atribuir valores.

    Vou supor que sejam 1.000 canetas

    Total de canetas:

    • 50% são pretas: 500 pretas;
    • 30% são azuis: 300 azuis;
    • 20% são vermelhas: 200 vermelhas;

    Canetas sem tinta:

    • dentre as pretas, 70% não têm tinta, ou seja, 500 x 0,7 = 350 sem tinta;
    • dentre as azuis, 60% não têm tinta: 300 x 0,6 = 180 sem tinta;
    • dentre as vermelhas, 30% não têm tinta: 200 x 0,3 = 60 sem tinta;

    Para calcular a probabilidade da retirada de uma sem tinta, basta dividir a quantidade de canetas sem tinta pelo total de canetas:

    • Total sem tinta = 350 + 180 + 60 = 590
    • Total de canetas = 1.000
    • Probabilidade da retirada de uma sem tinta = 590/1.000 = 59%
  • Galera, gravei um vídeo comentando esta questão

    https://youtu.be/R1NNHFsyDfg

  • Somando chegamos a;

    160% sem tinta

    100% com tinta

    160-100= 60 %

    retirou uma sem tinta = 60-1= 59%

  • Existe várias maneiras de resolver este exercício. Eu fiz com regra de três simples:

    Supondo que tenho um total de 100 canetas (50%, 30% e 20%)

    50 ---- 100%

    x ----- 70%

    X=35 canetas

    30 -----100%

    x ------30%

    x=18 canetas

    20 --- 100%

    x ----30%

    x= 6 Canetas.

    Totalizando 59 Canetas => 59/100 = 59%

  • Eu atribui 100 canetas e resultando em 59%


ID
5328625
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo a doutrina, o regime contábil que considera o reconhecimento das receitas e das despesas com base nos seus respectivos fatos geradores, independente de qualquer recebimento ou pagamento, é denominado

Alternativas
Comentários
  • Regime de competência

    • As receitas e despesas são reconhecidas de acordo com o fato gerador, independentemente do recebimento ou pagamento.

    Regime de caixa

    • As receitas e despesas são reconhecidas de acordo com o recebimento ou pagamento, independentemente do fato gerador.

    Regime misto / orçamentário

    • As receitas orçamentárias são reconhecidas quando arrecadadas (regime de caixa); as despesas orçamentárias, quando empenhadas (regime de competência).

    • Esse regime é estudado em Contabilidade Pública.

    Gabarito: A

  • Gabarito aos não assinantes: Letra A.

    A questão descreve o regime de competência, que preconiza que os efeitos das transações devem ser reconhecidos nos períodos a que se referem, independente do pagamento ou recebimento.

    Nesse princípio, preconiza-se a simultaneidade da confrontação das receitas com as despesas.

    ___

    (CESPE – 2013/TCE/RO) De acordo com o princípio da competência, os efeitos de transações e outros eventos devem ser reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. (Certo)

    (CESPE – 2012) Em conformidade com o princípio contábil da competência, quando determinada entidade reconhece um ativo circulante em consequência de uma venda a prazo, supõe-se o reconhecimento das despesas correlatas. (Certo)

    (CESPE/SLU/DF/2019) Obrigações por operações de crédito bancário com fluxo de liberação em várias datas, em função do regime de competência, devem ser reconhecidas quando da assinatura do contrato bancário. (Errado) (nesse caso, deve ser reconhecida quando ocorrer a liberação da primeira parcela, pois quando da assinatura do contrato tem-se apenas um ato contábil)

    (CESPE – PF/2018) Com relação à escrituração contábil nos livros das sociedades, julgue o item subsequente.

    Em função da competência contábil, deve ser considerado despesa do exercício corrente o valor do aluguel do imóvel que tenha sido utilizado no exercício corrente e só será pago no exercício seguinte. (C)

    (CESPE – PF/2018) Em função da competência contábil, deve ser considerado despesa do exercício corrente o valor do aluguel do imóvel que tenha sido utilizado no exercício corrente e só será pago no exercício seguinte. (C)

  • GAB: A

    DIRETO AO PONTO:

    Pelo Regime de Competência, reconhecemos o Fato Gerador de uma despesa no momento em que ela ocorreindependemente de quando o $ venha a sai

  • Regime de competência reconhece o fato no momento que ele é gerado, mesmo que saída de recurso seja posterior.

  • Cabe lembrar que o Regime de Competência é o citado na legislação do IR, ou seja, é a regra. O Regime de Caixa pode ser utilizado em poucas situações.

  • Segundo o Regime de Competência as receitas e despesa serão apropriadas de acordo com o fato gerador, independentemente do efetivo recebimento das receitas ou do pagamento das despesas.

    Com isso, correta a alternativa A.


ID
5328628
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Referente ao Balanço Patrimonial, assinale a alternativa INCORRETA. 

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

    De acordo com a Lei 6.404/76:

    No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados

  • A) Certo. É uma demonstração contábil cuja finalidade reside na apresentação da posição financeira e patrimonial da entidade em determinada data. (O BP é uma demonstração contábil que tem como finalidade apresentar uma posição financeira e patrimonial de uma entidade).

    ___

    B) Certo. O balanço patrimonial representa uma posição estática da entidade, compreendendo todos os bens e direitos, as obrigações e o patrimônio líquido em determinada data. (Exato. De fato, o BP representa uma posição estática, que abrande todos os bens e direitos, obrigações e PL de uma entidade em uma determinada data, abordando esses componentes de forma quantitativa e qualitativa)

    Outra questão sobre o assunto.

    (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) O objetivo do balanço patrimonial é evidenciar a situação financeira e patrimonial da organização em determinada data, representando, desse modo, uma posição dinâmica do negócio. (Errado. Pois representa uma posição estática)

    ___

    C. Gabarito. No ativo, as contas serão dispostas em ordem crescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados. (Na verdade, as contas são dispostas em ordem decrescente).

    Obs: quando abordam esse assunto, as bancas gostam de induzir que a ordem é crescente. Senão vejamos:

    (CESPE/Técnico em Contabilidade/FUB/2014) No ativo, as contas são classificadas em ordem crescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados. (Errado)

    ____

    D) Certo. O ativo não circulante é composto pelo ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

    (Exato. Art. 178, § 1º 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

    II ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.)

    ___

    E) Certo. O patrimônio líquido é a participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos. (Exato. De fato, o PL consiste na participação residual do ativo após deduzir os passivos)

    ___

    Bons estudos!

    Equívocos, reportem. Persista!

  • A QUESTÃO PEDE A INCORRETA: GAB: C

    VEJAMOS,

    Ativo -> Decrescente grau de liquidez

    Passivo -> Decrescente grau de exigibilidade

    BALANÇO PATRIMONIAL: estático

    DRE: dinâmico.

    UMA QUESTÃO DO ASSUNTO:

    CESPE - 2010 - SERPRO - Analista - Gestão Financeira

    No balanço patrimonial, as contas são classificadas segundo os elementos do patrimônio em que são registradas e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. A respeito dos grupos e subgrupos de contas que compõem essa demonstração contábil, julgue os itens seguintes.

    No ativo, as contas são dispostas em ordem crescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados. (E)

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    (A) Correta. O Balanço Patrimonial evidencia a posição financeira e patrimonial da entidade em determinada data.

    (B) Correta. O Balanço Patrimonial representa uma posição estática da entidade, compreendendo todos os bens e direitos (Ativo), as obrigações (Passivo Exigível) e o Patrimônio Líquido em determinada data (exemplo: 31 de dezembro).

    (C) Incorreta. No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados.

    (D) Correta. O ativo não circulante é composto, a partir da Lei n° 11.941/09, pelo ativo realizável a longo prazo, investimentos, Imobilizado e intangível.

    (E) Correta. O patrimônio líquido é a participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos (PL = Ativo – Passivo Exigível).

  • Galera, o erro da Letra "C" fala é falar que os ativos serão dispostos em ordem crescente! O correto é ordem decrescentes e de acordo com o grau de liquidez!!!!

    GABARITO - LETRA C


ID
5328631
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Acerca da situação líquida e da equação fundamental do patrimônio, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).


I. A situação líquida positiva é quando o total de bens e direitos é maior que o total das obrigações.

II. A situação líquida negativa é quando o total de bens e direitos é menor que o total das obrigações.

III. Na equação fundamental do patrimônio, o patrimônio líquido é diretamente relacionado com o ativo e inversamente relacionado com o passivo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    Situação líquida de uma entidade diz respeito à sua riqueza efetiva. Tal termo é uma designação que remete ao patrimônio líquido. Este, por sua vez, é a participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos.

    Da equação fundamental da contabilidade, sabe-se:

    Ativo - Passivo = Patrimônio líquido.

    O ativo é composto por bens e direitos. O passivo é composto pelas obrigações. Então:

    (Bens + Direitos) - (Obrigações) = Situação líquida.

    Existem três tipos de situação líquida:

    1. Positiva: Ocorre quando o total do ativo é maior que o do passivo;
    2. Neutra: Total do ativo é igual ao total do passivo.
    3. Negativa (Passivo a descoberto): O total do ativo é menor que o total do passivo.

    Julgando as assertivas:

    I. Certo. Situação líquida positiva ocorre quando Ativo > Passivo, ou seja, (Bens + Direitos) > Obrigações.

    II. Certo. Situação líquida negativa ocorre quando Passivo > Ativo, ou seja, Obrigações > (Bens + Direitos).

    III. Certo. Para ficar mais claro, suponha um ativo de 100 e passivo de 20. Nesse exemplo, nosso PL seria de 80. Porém, se aumentamos as obrigações para 30, nosso PL diminui para 70. Aumentando o ativo para 110, nosso PL aumenta para 90. Portanto, quanto maior o ativo, maior o PL. Quanto maior o passivo, menor o PL.

    Bons estudos!

  • Gabarito aos não assinantes: Letra E.

    I.CERTO A situação líquida positiva é quando o total de bens e direitos é maior que o total das obrigações. (Exato. Na situação líquida positiva - SL > 0 - os bens e direitos superam as obrigações.)

    Outras nomenclaturas para SL positiva:

    • Situação líquida ativa
    • Situação líquida superavitária.

    ____

    II. Certo. A situação líquida negativa é quando o total de bens e direitos é menor que o total das obrigações. (Exato. Essa situação também é conhecida como passivo a descoberto, na qual as obrigações superam os bens e direitos.)

    (FCC/TRT-20ª/CONTADOR/2011) Quando a soma do Passivo Circulante com o Passivo Não Circulante for superior ao total dos ativos, verifica-se a presença de um PL negativo. (Certo)

    (CESPE/TELEBRAS/CONTADOR/2015) O passivo a descoberto ocorre quando o ativo é igual ao passivo, fazendo com que o patrimônio líquido seja zero. (Errado)

    ___

    III. Certo. Na equação fundamental do patrimônio, o patrimônio líquido é diretamente relacionado com o ativo e inversamente relacionado com o passivo.

    Questão semelhante foi cobrado pelo Cebraspe:

    (CESPE/SEFAZ-RS/AUDITOR DO ESTADO/2018) Na equação patrimonial ativo = passivo + patrimônio líquido, o patrimônio líquido está diretamente relacionado ao ativo. (Certo).

    ___

    Bons estudos!

  • GAB: E

    Situação Patrimonial

    P/ QUEM TA INICIANDO:

    > ( MAIOR)

    < ( MENOR)

    PL= ( PATRIMÔNIO LIQUÍDO)

    1) A > P exigível Saldo líquido > 0 (Situação superavitária) PL positivo

    2) A = P exigível Saldo Líquido = 0 (Situação NULA ou EQUILIBRADA) PL inexistente

    3) A < P exigível Saldo Líquido < 0 (Situação Deficitária) PL negativo  Passivo a descoberto

    PL diretamente proporcional ao Ativo

    PL e Passivo são inversamente proporcionais

    PL está diretamente relacionado ao Ativo

    PL está inversamente relacionado ao Passivo

    Passivo é diretamente proporcional ao Ativo

    Outras que ajudam:

    1. No setor público, ocorre o passivo a descoberto quando o passivo exigível é maior que o ativo.(C)
    2. Quando o valor do passivo é maior que o do ativo, ocorre a situação de passivo a descoberto.(C)
  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    I. Correto. A situação líquida positiva ocorre quando o Ativo (bens e direitos) é maior que o Passivo Exigível (obrigações) da entidade.

    II. Correto. A situação líquida negativa ocorre quando o Ativo (bens e direitos) é menor que o Passivo Exigível (obrigações) da entidade.

    III. Correta. Na equação fundamental do patrimônio, o patrimônio líquido é diretamente relacionado com o ativo e inversamente relacionado com o passivo.

    PL = Ativo – Passivo Exigível

    Perceba que quando há um fato contábil que envolva apenas o PL e o Ativo haverá uma relação proporcional, ou seja, um aumento do Ativo provocará aumento no PL (exemplo: integralização do Capital Social em dinheiro).

    Por outro lado, quando há um fato contábil que envolva apenas o PL e o Passivo Exigível haverá uma relação inversamente proporcional (exemplo: conversão de debêntures em ações).


ID
5328634
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A respeito da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) INCORRETA(S).


I. É uma demonstração contábil que apresenta a confrontação entre receitas e despesas da entidade, em observância ao regime de caixa.

II. Objetiva evidenciar a situação financeira da entidade, avaliando o seu desempenho.

III. Integra o capital próprio da entidade, pois o resultado gerado (lucro ou prejuízo) comporá o patrimônio líquido.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito da Banca: A

    Corrigindo as assertivas:

    I. É uma demonstração contábil que apresenta a confrontação entre receitas e despesas da entidade, em observância ao regime de competência.

    II. Objetiva evidenciar a situação econômica da entidade, avaliando o seu desempenho.

    Com relação a alternativa III, Igor Cintra considerou-a Errada. Segue a justificativa:

    A assertiva III, por fim, está incorreta, dado que a Demonstração do Resultado do Exercício não integra o Patrimônio Líquido (capital próprio). O objetido na DRE é apresentar, de forma organizada, o resultado do exercício (lucro ou prejuízo). Este resultado será destinado ao Patrimônio Líquido para a conta Lucros Acumulados ou Prejuízos Acumulados.

    No entanto, isso não significa que a Demonstração do Resultado do Exercício, que é uma demonstração contábil autônoma, integra o Patrimônio Líquido, que é um grupo apresentado no Balanço Patrimonial. Apenas o resultado do exercício, apresentado na DRE, que impactará o capital próprio.

  • I. Incorreta. É uma demonstração contábil que apresenta a confrontação entre receitas e despesas da entidade, em observância ao regime de caixa. (A DRE é elaborada com observância ao regime de competência.).

    (CESPE/Contador/Polícia Federal/2014) O lucro bruto evidenciado na demonstração do resultado do exercício, representado pela diferença entre a receita líquida de vendas e o custo das mercadorias vendidas, é um exemplo da aplicação da simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas, a qual se constitui como um pressuposto do princípio da competência. (Certo)

    (UFG/Técnico Planejamento Orçamento/Ciências Contábeis/2014/Adaptada) A demonstração do resultado do exercício é um relatório contábil destinado a evidenciar a composição do resultado formado em determinado período, mediante confronto entre as receitas e os correspondentes custos e despesas, observado o princípio da competência. (Certo)

    ___

    II. Incorreta. Objetiva evidenciar a situação financeira da entidade, avaliando o seu desempenho. (Na verdade, a DRE evidencia a situação econômica da entidade, medindo o seu desempenho)

    (CESPE/FUB/2014) O objetivo da DRE é evidenciar o desempenho da entidade. Essa demonstração é uma representação estruturada do total das receitas deduzidas as despesas e também abrange os ganhos e as perdas do período. (Certo)

    ___

    III. Certo. Integra o capital próprio da entidade, pois o resultado gerado (lucro ou prejuízo) comporá o patrimônio líquido.(De fato a DRE integra o capital próprio, de modo que o lucro ou prejuízo obtido comporá o patrimônio líquido. Isso justifica o encerramento das contas que integram a DRE, as quais são zeradas ao final do exercício financeiro.)

    __

    Como a alternativa pede as que estão incorretas, gabarito Letra A.

  • Enquanto uma compra ou venda são fatores econômicos, o recebimento ou o pagamento são fatores financeiros

    • O financeiro apresenta a informação do caixa e é controlado pelo Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC)O econômico traz informações sobre eficiência, por meio do lucro. A eficiência é apurada pelo  Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE).

    • O financeiro considera as datas em que os recebimentos e pagamentos ocorreram. O econômico considera quando o fato de compra ou venda foram realizados, ou seja, importa-se com o regime de competência.
  • GAB: A

    Sobre o assunto:

    1. A DRE apresenta a confrontação entre receitas e despesas da entidade - representação estruturada do total das receitas deduzidas as despesas.
    2. Todas as mutações do patrimônio líquido não resultantes das transações com os sócios devem estar reconhecidas na DRE. Abrange, portanto, os ganhos e as perdas do período.
    3. Sendo assim, caso as receitas sejam maiores que as despesas, teremos a geração de lucro. Do contrário, teremos prejuízo.
    4. a DRE objetiva evidenciar a situação econômica da entidade, medindo o desempenho da entidade. 

    • Evidenciar o desempenho da entidade = DRE
    • Evidenciar a situação financeira da entidade = BALANÇO PATRIMONIAL (BP)
  • III. Integra o capital próprio da entidade, pois o resultado gerado (lucro ou prejuízo) comporá o patrimônio líquido.

    achei meio forçado

  • DRE evidencia a situacao economica

    BP evidencia a situacao financeira

  • Vamos analisar as afirmativas apresentadas.

    I. Incorreta. A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) evidencia as receitas e despesas de determinado período, de acordo com o regime de competência.

    II. Incorreta. O objetivo básico da DRE é evidenciar aos usuários informações a respeito da formação do resultado econômico (lucro ou prejuízo) da entidade.

    III. Incorreta. Muito embora o resultado gerado seja destinado ao Patrimônio Líquido (capital próprio), para as contas Lucros Acumulados ou Prejuízos Acumulados, a DRE não integra o capital próprio da entidade. 

    Com isso, considero que a alternativa E está correta.

    A banca AOCP, no entanto, considerou a alternativa A como gabarito da questão.

  • Top!

  • INCORRETAAAAAAAS, MALDITO


ID
5328637
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No Balanço Patrimonial, NÃO são classificados no ativo não circulante os

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

    I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;

    A - Realizável a longo prazo (Não Circulante)

    B - Circulante

    C - Imobilizado (Não circulante)

    D - Intangível (Não circulante)

    E - Realizável a longo prazo (Não Circulante)

  • Gabarito: B.

    Pra não esquecer:

    Até o fim do exercício social subsequente: Circulante.

    Após o fim do exercício social subsequente: Não circulante.

    Bons estudos!

  • A) Incorreta. direitos realizáveis após o término do exercício seguinte. (Ativo não circulante)

    B) Gabarito. direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente. (Ativo circulante)

    C) Incorreta. direitos que tenham por objeto bens corpóreos, destinados à manutenção das atividades da entidade. (Imobilizado - Ativo não circulante)

    D) Incorreta. direitos que tenham por objeto bens incorpóreos, destinados à manutenção da entidade. (Intangível - Não circulante).

    E) Incorreta. direitos com diretores que não constituírem negócios usuais, na exploração do objeto da entidade, independentemente do prazo de vencimento. (Ativo não circulante - ARLP)

  • Os emprésitimos concedidos a sócios, são classificados no Ativo Não Circulante, mais precisamente no realizável a longo prazo, de acordo com o art. 179 Inciso II, da lei 6404/76.

    Por que? Caso o sócio venha ter dificuldades em ressarcir a empresa ela não irá cobrar, com prioridade este. Entao tendo como base este ponto de vista, a lei diz que independente da previsão de recebimento do valor, deve-se classificar este como ativo nao circulante.

  • GAB: B

    1.  No ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte.
    2.  No ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas, diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia.
  • Somente um exemplo dos prazos no AC e ANC:

    Balanço Patrimonial de 01.03.2021 até 31.12.2022- Circulante. Estar compreendido neste intervalo de tempo. Não precisa ter 12 meses.

    Somente um exemplo de Não ativo circulante:

    Balanço Patrimonial de 01.03.2021 até 31.12.2022- Não Circulante . Tudo que estiver após a data de 31.12.2022.

  • Pra não esquecer:

    Até o fim do exercício social subsequente: Circulante.

    Após o fim do exercício social subsequente: Não circulante.

  • Segundo o Lei n° 6.404/76:

    Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

    I – no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;

    II – no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

    III – em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;

    IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;

    V – Revogado

    VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido.

    Com isso, correta a alternativa B.

  • Questão safadinha:

    No Balanço Patrimonial, NÃO são classificados no ativo não circulante os

    ou seja: No Balanço Patrimonial, são classificados no ativo circulante os

    Assim ficaria fácil de identificar né?!! (sabemos que ativo circulante são as contas no/do exercício social vigente no ano)

    Resposta letra B


ID
5328640
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar Estadual nº 22/1994 (Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado do Pará), assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Erros de vermelho

    A) A pena de repreensão será aplicada verbalmente nos casos de transgressões disciplinares leves que não justifiquem imposição de penalidade mais grave.(ERRADA)

    Comentário: A repreensão tem que ser por escrito.

    B) A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com repreensão e de violação das demais proibições que não tipifiquem infração sujeita à penalidade de demissão, não podendo exceder de sessenta dias. (ERRADA)

    Comentário: Macete: a palavra SUSPENSÃO tem 9 letras então 90 dias

    C) A demissão por inassiduidade habitual incompatibiliza o ex-policial para nova investidura em cargo de policial civil pelo prazo de cinco anos. (CORRETA)

    Comentário: Cópia do art 84.

    D) Ao Delegado Geral da Polícia Civil compete aplicar a penalidade nos casos de demissão ou suspensão superior a trinta dias. (ERRADA)

    Comentário: Não tem essa competência segundo o art 88.

    E) Configura abandono de cargo a ausência intencional ao serviço por mais de quinze dias consecutivos. (ERRADA)

    Comentário: são 30 dias.


ID
5328643
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa correta tendo em vista o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Civis da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas do Estado do Pará (Lei Estadual nº 5.810/1994).

Alternativas
Comentários
  • Em negrito os incisos que mais caem em prova.

    Art. 72 - Considera-se como de efetivo exercício, para todos os fins, o afastamento decorrente de:

    I - férias;

    II - casamento, até 8 (oito) dias,

    III - falecimento do cônjuge, companheira ou companheiro, pai, mãe, filhos e irmãos, até 8 (oito) dias;

    IV - serviços obrigatórios por lei;

    V - desempenho de cargo ou emprego em órgão da administração direta ou indireta de Municípios, Estados, Distrito Federal e União, quando colocado regularmente à disposição;

    VI - missão oficial de qualquer natureza, ainda que sem vencimento, durante o tempo da autorização ou designação;

    VII - estudo, em área do interesse do serviço público, durante o período da autorização;

    VIII - processo administrativo, se declarado inocente;

    IX - desempenho de mandato eletivo, exceto para promoção por merecimento;

    X - participação em congressos ou outros eventos culturais, esportivos, técnicos, científicos ou sindicais, durante o período autorizado.

    XI - licença-prêmio;

    XII - licença maternidade com a duração de (180) cento e oitenta dias;

    XIII - licença- paternidade;

    XIV - licença para tratamento de saúde;

    XV - licença por motivo de doença em pessoa da família;

    XVI - faltas abonadas, no máximo de 3 (três) ao mês;

    XVII - doação de sangue, 1 (um) dia;

    XVIII - desempenho de mandato classista

  • Letra B (Incorreta)

    Art. 78. A licença poderá ser prorrogada de ofício ou mediante solicitação.

    § 1° O pedido de prorrogação deverá ser apresentado pelo menos 8 (oito) dias antes de findo o prazo.

    Letra C (Incorreta)

    Art. 82. A licença superior a 60 (sessenta) dias só poderá ser concedida mediante inspeção realizada por junta médica oficial.

    Letra D (Incorreta)

    Art. 86. A licença para tratamento de saúde em pessoa da família será concedida:

    I - com remuneração integral, no primeiro mês

    Letra E (Incorreta)

    Art. 88. Será concedida licença à servidora gestante, por cento e oitenta dias consecutivos, sem prejuízo de remuneração.

    § 3° No caso de aborto, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado.

  • GAB: A

    Erros de vermelho

    Correção em azul

    A)Considera-se como de efetivo exercício, para todos os fins, o afastamento decorrente de faltas abonadas, no máximo de três ao mês. (CORRETO)

    B)Referente às licenças, o pedido de prorrogação deverá ser apresentado pelo menos cinco (oito) dias antes de findo o prazo (ERRADO)

    C)A licença para tratamento de saúde superior a trinta (sessenta) dias só poderá ser concedida mediante inspeção realizada por junta médica oficial. (ERRADO)

    D)A licença para tratamento de saúde em pessoa da família será concedida com remuneração integral nos três primeiros meses (primeiro mês).(ERRADO)

    E)No caso de aborto, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a quinze (trinta) dias de repouso remunerado.(ERRADO)

  • Art. 72. Considera-se como de efetivo exercício, para todos os fins, o afastamento decorrente de: 

    XVI - faltas abonadas, no máximo de 3 (três) ao mês;

    Art. 78 § 1° O pedido de prorrogação deverá ser apresentado pelo menos 8 (oito) dias antes de findo o prazo.

    Art. 82. A licença superior a 60 (sessenta) dias só poderá ser concedida mediante inspeção realizada por junta médica oficial.

    Art. 86. A licença para tratamento de saúde em pessoa da família será concedida:

    I - com remuneração integral, no primeiro mês;

    Art. 88 § 3° No caso de aborto, atestado por médico oficial, a servidora terá direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado.


ID
5328646
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em determinado procedimento licitatório na modalidade tomada de preço, Geraldo, presidente da comissão de licitações do Município “YZ”, desclassificou todas as propostas apresentadas pelos licitantes participantes do certame, pois não atendiam às exigências do ato convocatório da licitação. Diante dessa situação hipotética e em consonância com as disposições da Lei de Licitações (Lei nº 8.666/1993), a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B)

    Art. 48. § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.

  • A questão traz um exemplo de LICITAÇÃO FRACASSADA, expressa no art. 48, §3º da Lei 8666/93, o qual aduz:

    Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.

    GABARITO: B

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 48, Lei 8.666/93. Serão desclassificadas:

    § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.    

    Desta forma:

    B. CERTO. Oito dias úteis para a apresentação de outras propostas desprovidas de vícios.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.

  • GABARITO: B

    Art. 48, § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.

  • GABARITO - B

    LICITAÇÃO DESERTA = NINGUÉM COMPARECE, ADMITE A DISPENSÁVEL

    LICITAÇÃO FRACASSADA = TODOS INABILITADOS OU SE TODAS AS PROPOSTAS FOREM DESCLASSIFICADAS, SEGUE O RITO DO ART 48/§ 3º - PRAZO (8 DIAS)

  • Licitação Fracassada ocorre quando nenhum proponente é selecionado em decorrência de inabilitação ou de desclassificação das propostas, podendo fixar aos licitantes o prazo de 8 dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para 3 dias úteis. (pode dispensar se repetir fracasso)

  • Tem de ser selva pra decorar em

  • GABARITO LETRA "B"

    LEI 8666/93: Art. 48, § 3º - Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis. (Licitação fracassada)

    "O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia." -Robert Collier

  • AOCPrazos!!!

  • Ano: 2021 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Câmara de Teresina - PI Prova: INSTITUTO AOCP - 2021 - Câmara de Teresina - PI - Procurador

    A Câmara Municipal de Teresina, diante de inúmeros cargos vagos no seu quadro de servidores efetivos, determinou a abertura de procedimento licitatório na convencionalidade objetivando a contratação de instituição responsável pela organização de concurso público. Ocorre que, durante uma fase de habilitação, todos os licitantes foram considerados inabilitados por apresentarem documentos em desconformidade ao previsto no art. 27 da Lei de Licitações.

    Considerando o caso narrado, bem como as disposições instituídas pela Lei nº 8.666 / 1993, a Câmara Municipal de Teresina pode fixar aos licitantes, para a apresentação de novos documentos, o prazo de

    C- oito dias úteis.

    Quando uma questão da banca te ajuda a responder outra! :)


ID
5328649
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre a Lei Estadual nº 8.972/2020, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública do Estado do Pará, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Art. 54 Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no

    prazo máximo de quinze dias úteis, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.


ID
5328652
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a temática da organização administrativa, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    STF:

    "As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da administração indireta, estão sujeitas à fiscalização do Tribunal de Contas, não obstante os seus servidores estarem sujeitos ao regime celetista."

  • Letra C está correta: Embora a Lei 7596/87 ao alterar o art. 4º e 5º, VI, do Decreto-Lei 200, tenha incluído as Fundações Públicas como pessoa jurídica de Direito Privado, o STF reconhece a possibilidade de Fundações Públicas de Direito Público.

    Ex. RE 716378 de 30/06/2020 que refere: “qualificação de uma fundação instituída pelo Estado como sujeita ao regime público ou privado depende (i) do estatuto de sua criação ou autorização e (ii) das atividades por ela prestadas. As atividades de conteúdo econômico e as passíveis de delegação, quando definidas como objetos de dada fundação, ainda que essa seja instituída ou mantida pelo Poder público, podem-se submeter ao regime jurídico de direito privado. 2. A estabilidade especial do art. 19 do ADCT não se estende aos empregados das fundações públicas de direito privado, aplicando-se tão somente aos servidores das pessoas jurídicas de direito”

  • Outorga: titularidade e execução

    Delegação: somente a execução do serviço

  • importante lembrar que na outorga, é transferida a titularidade e a execução do serviço público à pessoa jurídica de Direito Público (em regra: autarquias), caso contrário é transferido apenas a execução!!!
  • Gabarito E.

    A Constituição da República, art. 71, II, estabelece competir ao Tribunal de Contas julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público.

    Expressamente, pois, a Constituição submete à fiscalização do Tribunal de Contas da União as contas dos administradores de entidades que integram a administração indireta. Como é sabido, as empresas públicas e as sociedades de economia mista integram a administração indireta.

    Fonte: http://www.stf.jus.br/arquivo/informativo/documento/informativo411.htm

  • Essa prova da PC PA em Dir. administrativo foi tenso demais
  • CUIDAR com a pegadinha... fundação pública de direito público é considerada autarquia, uma fundação autárquica!

  • Gabarito: E

    Com esse resumo vocês vão conseguir resolver praticamente todas as questões que envolvam empresa pública e sociedade de economia mista.

    Características da empresa pública:

    • Sofrem controle pelos Tribunais de Contas, Poderes Legislativo e Judiciário
    • Devem contratar por licitação, salvo as exploradoras de atividade econômica quanto aos bens e serviços relacionados à atividade finalística
    • Pessoa jurídica de direito PRIVADO
    • Devem realizar concurso público
    • Proibição de acumulação de cargos, empregos ou funções públicas do pessoal
    • Contratação do pessoal sob o regime celetista de emprego público, com exceção dos dirigentes
    • Impossibilidade de falência; (Art. 2º, I da Lei nº 11.101/05)
    • Súmula 333 STJ: Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública
    • Criação autorizadas por lei
    • Capital exclusivamente público [SEM: capital misto]

    Características da sociedade de economia mista:

    • Pessoa jurídica de Direito Privado
    • Destinada a prestação de serviços ou atividade econômica
    • Criada por autorização Legislativa
    • Instituída somente sob forma de sociedade anônima S/A
    • Capital misto 50% privado e 50% público + 1 ação
    • Regime pessoal submetido a CLT

    __________________________________________________________________________________________________

    Questões:

    • VUNESP/PAULIPREV/2018/Procurador: Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por empresas estatais. (correto)
    • CESPE/TCE-PA/2016/Auditor Fiscal: As empresas públicas, entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado, cuja criação é autorizada por lei, possuem patrimônio próprio e podem ser unipessoais ou pluripessoais. (correto)
    • FCC/TRF 3ª/2017/Técnico Judiciário: A vedação constitucional à acumulação de cargos, empregos e funções públicas abrange também as autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público. (correto)
    • CESPE/TJ-PA/2019/Juiz de Direito: Na empresa pública, o capital é exclusivo das pessoas jurídicas de direito público; na sociedade de economia mista, o poder público detém a maioria das ações com direito a voto, mas pode haver participação privada no capital. (correto)
    • CESPE/DPF/2013/Delegado de Polícia Federal: A sociedade de economia mista é pessoa jurídica de direito privado que pode tanto executar atividade econômica própria da iniciativa privada quanto prestar serviço público. (correto)
    • CESPE/PF/2013/Escrivão de Polícia Federal: São características das sociedades de economia mista: criação autorizada por lei; personalidade jurídica de direito privado; sujeição ao controle estatal; estruturação sob a forma de sociedade anônima. (correto)

    Bons estudos!

    Adsumus

  • Gab. Letra E

    Informativo 408 STF (MS 25092/DF) >> As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da administração indireta, estão sujeitas à fiscalização do Tribunal de Contas, não obstante os seus servidores estarem sujeitos ao regime celetista.

  • GABARITO: E

     As empresas públicas e as sociedades de economia mista são EMPRESAS ESTATAIS, isto é, sociedades empresariais que o Estado tem controle acionário e que compõem a Administração Indireta.

    Empresa pública é Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital exclusivamente público, aliás, sua denominação decorre justamente da origem de seu capital, isto é, público, e poderá ser constituída em qualquer uma das modalidades empresariais.

    Sociedade de Economia Mista é Pessoa Jurídica de Direito Privado, constituída por capital público e privado, por isso ser denominada como mista. A parte do capital público deve ser maior, pois a maioria das ações devem estar sob o controle do Poder Público. Somente poderá ser constituída na forma de S/A.

    Ambas, como regra, têm a finalidade de prestar serviço público e sob esse aspecto serão Pessoas Jurídicas de Direito Privado com regime jurídico muito mais público do que privado, sem, contudo, passarem a ser titulares do serviço prestado, pois recebem somente, pela descentralização, a execução do serviço. Outra finalidade está na exploração da atividade econômica, o que será em caráter excepcional, pois de acordo com a Constituição Federal o Estado não poderá prestar qualquer atividade econômica, mas somente poderá intervir quando houver:

    - relevante interesse coletivo ou

    - imperativos da segurança nacional.

    Por fim, as EMPRESAS ESTATAIS serão criadas por autorização de lei específica com o devido registro dos atos constitutivos, e sua extinção, por paralelismo jurídico, também se dará por lei.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1042265/qual-o-conceito-e-a-finalidade-de-empresa-publica-e-sociedade-de-economia-mista

  • Quanto à estrutura

    Órgãos simples ou unitários

    Órgãos compostos

    Quanto à atuação funcional

    Órgãos singulares ou unipessoais

    Órgãos colegiados ou pluripessoais

    Quanto à posição estatal

    Órgãos independentes: são aqueles previstos diretamente na CF, representando os três Poderes, nas esferas federal, estadual e municipal, não sendo subordinados hierarquicamente a nenhum outro órgão. As atribuições destes órgãos são exercidas por agentes políticos.

    Exemplo: Presidência da República, Câmara dos Deputados, Senado Federal, STF, STJ...

    Órgãos autônomos: são aqueles que se situam na cúpula da Administração, logo abaixo dos órgãos independentes, auxiliando-os diretamente. Possuem ampla autonomia administrativa, financeira e técnica, mas não independência. Caracterizam-se como órgãos diretivos.

    Exemplo: os Ministérios, as Secretarias de Estado,...

    Órgãos superiores

    Órgãos subalternos

    Fonte: Direção Concursos

    Sobre a alternativa C:

    Se pensarmos nos exemplos, além da definição, ficará mais fácil o entendimento:

    Os órgãos autônomos (os Ministérios) são caracterizados por serem imediatamente subordinados aos órgãos independentes (Presidência da República) e diretamente subordinados aos seus agentes.

  • AS EMPRESAS PÚBLICAS E AS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA NÃO ESTÃO SUJEITAS À FALÊNCIA.

  • as empresas públicas e as sociedades de economia mista, por serem entidades pertencentes à administração indireta, estão sim subordinadas à fiscalização do Tribunal de Contas, nos termos do art. 70 da Constituição Federal.

  • Boa questão...

    a) Centralização: técnica de cumprimento de competências administrativas por uma única pessoa jurídica governamental.

    descentralização: as competências administrativas são distribuídas a pessoas jurídicas autônomas, criadas pelo Estado para tal finalidade.

    Exemplos: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    Concentração : técnica de cumprimento de competências administrativas por meio de órgãos públicos despersonalizados e sem divisões internas.

    desconcentração: as atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica, mantendo a vinculação hierárquica.

    ________________________________________________________

    b) Descentralização por outorga / técnica / funcional ou por serviços -

    TITULARIDADE + EXECUÇÃO DO SERVIÇO;

    FEITA POR MEIO DE LEI

    Descentralização por colaboração / delegação -

    SOMENTE A EXECUÇÃO DO SERVIÇO

    ________________________________________________________

    c) Órgãos independentes são os originários da Constituição e representativos dos Poderes de Estado - Legislativo, Executivo e Judiciário -, colocados no ápice da pirâmide governamental, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional, e só sujeitos aos controles constitucionais de um Poder pelo outro. Por isso, são também chamados órgãos primários do Estado.

    Órgãos autônomos são os localizados na cúpula da Administração, imediatamente abaixo dos órgãos independentes e diretamente subordinados a seus chefes. São órgãos autônomos os Ministérios, as Secretarias de Estado e de Município, a Advocacia-Geral da União e todos os demais órgãos subordinados diretamente aos Chefes de Poderes, aos quais prestam assistência e auxílio imediatos. Seus dirigentes, em regra, não são .funcionários, mas sim agentes políticos nomeados em comissão.

    Órgãos superiores são os que detêm poder de direção, controle, decisão e comando dos assuntos de sua competência específica, mas sempre sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico de uma chefia mais alta. Não gozam de autonomia administrativa nem financeira, que são atributos dos órgãos independentes e dos autônomos a que pertencem.

    Órgãos subalternos são todos aqueles que se acham hierarquizados a órgãos mais elevados, com reduzido poder decisório e predominância de atribuições de execução.

    _________________________________________________________

    d) Fundações públicas de direito público - criados como autarquias. ( Autarquias fundacionais )

    Fundações públicas - Autorizadas por lei.

    PJ - direito privado

    _________________________________________________________

    Bons estudos!

  • Tecnicamente a assertiva "b" pode ser questionada. Delegação é espécie de descentralização, sendo que existe tanto a delegação negocial (transferência da execução do serviço público), bem como a delegação por outorga (transferência da execução e da titularidade do serviço público). No caso, o examinador tratou delegação como sinônimo de delegação negocial.

    Por seu turno, Rafael Carvalho tece crítica interessante acerca da possibilidade de transferência de serviços públicos:

    "A crítica que tem sido atribuída às formas de descentralização refere-se ao critério de transferência ou não da titularidade. Não se pode admitir que o estado transfira a titularidade que lhe foi atribuída pela Constituição, considerada irrenunciável. Assim, a descentralização só poderia abranger a execução da atividade. Logo, em qualquer descentralização operacionalizada por lei, contrato ou ato administrativo é possível ao ente federativo, titular da atividade descentralizada retomar a sua execução desde de que seja respeitado o princípio da simetria das formas: p.ex. se criada por lei, deverá ser extinta por lei e, com isso, a atividade será devolvida ao Estado; o mesmo ocorre nos casos de extinção do contrato ou ato administrativo.

    Da mesmo forma, a responsabilidade subsidiaria dos entes federados, por danos causados pelas respectivas entidades administrativas, demonstra que a titularidade do serviço permanece com o ente, pois, caso contrário, não haveria qualquer nexo causal capaz de gerar tal responsabilidade.

    Desta forma, não haveria possibilidade de transferência/outorga da titularidade da atividade administrativa, mas apenas delegação legal (instrumentalizada pela lei) ou delegação negocial (concessionária ou permissionária).".

    Sigamos...

  • Se há dinheiro público envolvido, há fiscalização por parte do Estado através dos Tribunais de contas, vai sem medo mia fia!

  • A presente questão aborda diversos temas do Direito Administrativo.

     

    Passemos a analisar cada uma das alternativas, lembrando que a banca pede a assertiva  incorreta:

     

    A – CORRETA – O instituto da desconcentração está fundado na hierarquia e se configura pela distribuição interna de competência no âmbito de uma mesma pessoa jurídica.

     

    A desconcentração ocorre exclusivamente dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica. Trata-se de mera técnica administrativa de distribuição interna de competências de uma pessoa jurídica, seja uma pessoa política (entes federativos) ou entidade da administração indireta.


    B – CORRETA – Na outorga, é transferida a titularidade e a execução do serviço público à pessoa jurídica diversa do Estado, ao passo que, na delegação, apenas a execução é transferida, permanecendo com o Estado a titularidade do serviço.

     

    A descentralização ocorre quanto o Estado desempenha algumas de suas atribuições por meio de outras pessoas, e não pela sua administração direta. A descentralização pressupõe duas pessoas distintas: o Estado e a pessoa jurídica que executará o serviço, por ter recebido do Estado essa atribuição.

     

    Importante destacar, que a descentralização pode ocorrer:

     

    *Por outorga ou por serviços – o Estado cria uma entidade (pessoa jurídica) e a ela transfere determinado serviço público. É o que ocorre na criação das entidades da administração indireta, fundamentando no princípio da especialização. Esta especialização propiciará maior capacitação para o desempenho das competências estatais.

     

    *Por delegação ou por colaboração – o Estado transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço, para que a pessoa delegada o preste à população, em seu próprio nome e por sua conta e risco, porém, sob a fiscalização do Estado.

     

    C – CORRETA – Os órgãos autônomos são caracterizados por serem imediatamente subordinados aos órgãos independentes e diretamente subordinados aos seus agentes.

     

    Os órgãos autônomos são aqueles situados no alto da estrutura organizacional da Administração Pública, logo abaixo dos órgãos independentes e a estes subordinados; possuem ampla autonomia administrativa, financeira e técnica; exercem funções de direção, planejamento, supervisão e controle, observadas, no entanto, as diretrizes traçadas pelos órgãos independentes.

     

    D – CORRETA – Consoante a doutrina, as fundações públicas de direito privado têm sua criação autorizada por lei específica enquanto as fundações públicas de direito público são criadas por lei específica, não dependendo de registro para que sejam instituídas.

     

    O art. 5º, IV do Decreto-Lei 200/1967, conceitua Fundação Pública como:

     

    “a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes". 

     

    Apesar da norma tratar a entidade como dotada de personalidade jurídica de direito privado, e criada mediante autorização legal, é possível que as fundações públicas também tenham personalidade de direito público, desde que a sua criação derive diretamente da lei. Neste último caso, teremos as ditas fundações públicas de direito público, tratadas pela doutrina e jurisprudência como verdadeira espécie de autarquia, sendo chamada, portanto, de fundação autárquica ou autarquia fundacional, ocasião em que assumem regime jurídico próprio das entidades autárquicas.


    E – ERRADA – As empresas públicas e as sociedades de economia mista não estão sujeitas à fiscalização do Tribunal de Contas.

     

    O “não” torna a assertiva errada, vejamos:

     

    "Ao TCU compete julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário (CF, art. 71, II; Lei 8.443, de 1992, art. 1º, I). As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da administração indireta, estão sujeitas à fiscalização do Tribunal de Contas, não obstante os seus servidores estarem sujeitos ao regime celetista." (MS 25.092, rel. min. Carlos Velloso, julgamento em 10-11-2005, Plenário, DJ de 17-3-2006.) No mesmo sentido: RE 356.209-AgR, rel. min. Ellen Gracie, julgamento em 1º-3-2011, Segunda Turma, DJE de 25-3-2011.

     



    Gabarito da banca e do professor: E.
  • Pô, depois de algumas horas, começo a ler essas questões de marque a incorreta e no meio dos itens esqueço o enunciado que é pra marcar a incorreta e marco alguma das últimas corretas.

    Meu Deus. kkkk

  • Gabarito E (errada).

    E – As empresas públicas e as sociedades de economia mista não estão sujeitas à fiscalização do Tribunal de Contas.

     

    O “não” torna a assertiva errada.

     "Ao TCU compete julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário (CF, art. 71, II; Lei 8.443, de 1992, art. 1º, I). As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da administração indireta, estão sujeitas à fiscalização do Tribunal de Contas, não obstante os seus servidores estarem sujeitos ao regime celetista."

  • Gab: E

    A Adm Púb pode atuar de forma:

    Centralizada: quando o Estado executa suas tarefas diretamente (U, E, DF e M)

    ---------------------------------------

    DescOncentrada: distribuição interna de competência através de Órgãos púb, da mesma PJ, uns subordinados aos outros; (há hierarquia) (Adm. Direta)

    ---------------------------------------

    DescEntralizada: desempenho indireto de atividade, por outra Pessoa Jurídica. (Entidade):

    • Por serviço, funcional, técnica ou outorgaCRIA entidade (PJ de D.púb ou priv) e atribui sua titularidade e execução, por meio de lei e por prazo indeterminado.
    • Por colaboração, negocial ou delegação: atribui a outra PJ já EXISTENTE apenas a execução do serviço, mediante contrato (prazo determinado), ou por ato unilateral (prazo indeterminado)
  • EU LI LI LI LI LI E ENTENDI POH*** NENHUMA MAS SEGUE O JOGO

  • Errei pela segunda vez SÓ pela falta de atenção na palavra INCORRETA. porque geralmente focamos na correta (maioria das questões), isso mostra o quão no automático estou Kkk. vamo que vamo!!!!! NÃO DESISTIREMOS JAMAIS!

  • Outorga: titularidade e execução

    Delegação: somente a execução do serviço

  • O gabarito é obviamente E.

    Mas alguém já viu isso que está na C? Eu nunca.

  • Quanto à posição estatal

     Órgãos independentes: os órgãos são independentes quando não se subordinam hierarquicamente a nenhum outro órgão.

     Órgãos autônomos: são os órgãos da cúpula da administração, que tem autonomia, mas se subordinam ao órgão independente. Por exemplo o Ministério do Trabalho é autônomo, mas se submete ao Presidente da República.

     Órgãos superiores: são órgãos que exercem função de direção, controle, chefia, mas se subordinam aos órgãos autônomos. Por exemplo diretorias de empresas públicas.

     Órgãos subalternos: são órgãos de execução, fazendo somente aquilo é designado. Por exemplo almoxarifado.

  • A Administração Pública pode atuar de forma:

    Centralizada -            Quando o Estado executa suas tarefas diretamente (União, Estados, DF e Municípios)

    Desconcentrada - Quando há uma distribuição interna de competência através de órgãos públicos, da mesma pessoa jurídica, uns subordinados aos outros, há hierarquia. (Adm. Direta)

    Descentralizada - Desempenho indireto de atividade pública, por meio de outra Pessoa Jurídica. Na descentralização adm pode ser classificado:

    1. Desc. por serviços, funcional, técnica ou por outorga: onde atribui sua titularidade e execução a outra PJ de dir. púb ou priv. por prazo indeterminado.
    2. Desc. por colaboração ou delegação: onde atribui a outra PJ apenas à execução do serv. público, mediante contrato (prazo determinado), ou por ato unilateral (prazo indeterminado)
    3. Desc. territorial ou geográfica: quando criado um Território Federal, mediante lei complementar (espécie de Autarquia territorial).

    NA DESCONCENTRAÇÃO CRIAM-SE ÓRGÃOS -----> EM QUE HÁ A HIERARQUIA E SUBORDINAÇÃO;

    NA DESCENTRALIZAÇÃO CRIAM-SE ENTIDADES -----> EM QUE HÁ O CONTROLE FINALIZTICO, MINISTERIAL

    ______________________

    Descentralização por outorga ou serviço → Transfere a titularidade + execução do serviço público. Criação de uma nova PJ diversa do Estado (princípio da especialidade). Tempo INdeterminado por lei.  

    ouTorga → Titularidade

                        ≠ 

    Descentralização por delegação, colaboração ou negocial → O estado, conservando a titularidade de um serviço público, opta por transferir tão somente a sua execução, e o faz por meio de um contrato, a uma pessoa jurídica de direito privado. (Concessionárias, permissionárias, de serviço público). Tempo determinado por contrato.

    delegação → execução


ID
5328655
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o artigo 5º da Constituição Federal, todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    Corrigindo as alternativas:

    A) é livre a manifestação do pensamento, vedado o anonimato.

    B) são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;   

    C) é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;  

    D) é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

  • GABARITO: E

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    a) ERRADO: IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;  

    b) ERRADO: X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;  

    c) ERRADO: XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;  

    d) ERRADO: XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

    e) CERTO: XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

  • GABARITO - E

    A sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus".

    Regra - Lei Brasileira

    Exceção - Lei de cujus quando for favorável.

    Não deixa ele inverter:

    A sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei estrangeira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei brasileira .

    () certo (x) errado

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos direitos e garantias fundamentais. Vejamos:

    A. ERRADO.

    Art. 5º, IV, CF. É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

    B. ERRADO.

    Art. 5º, X, CF. São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

    C. ERRADO.

    Art. 5º, XIII, CF. É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

    Trata-se de exemplo de norma de eficácia contida. Lembrando que as normas de eficácia contida apresentam aplicabilidade direta, imediata, mas possivelmente não integral. Elas são aptas a regular os interesses relativos ao seu conteúdo desde sua entrada em vigor, no entanto, pode ocorrer a atuação legislativa no sentido de reduzir sua abrangência. Apresentam eficácia positiva e negativa. Mas, caso não haja a elaboração da norma regulamentadora restritiva, a sua aplicabilidade será integral, como se fossem normas de eficácia plena passíveis de restrição.

    D. ERRADO.

    Art. 5º, XV, CF. É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.

    E. CERTO.

    Art. 5º, XXXI, CF. A sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus".

    GABARITO: ALTERNATIVA E.

  • Tenho uma leve impressão que outra banca copiou e colou essa questão.

  • A

    é livre a manifestação do pensamento, inclusive no anonimato. Sendo vedado o anonimato

    B

    são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, não sendo, contudo, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. É assegurado

    C

    é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que os regimentos internos estabelecerem. Que a lei estabelecer

    D

    é livre a locomoção no território nacional em qualquer tempo, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens. Em tempos de paz

    E

    a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus". CORRETO

  • A) Errada: IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

    B) Errada: X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

    C) Errada: XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    D) Errada:XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; 

    E) Correta :XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";a: 

  • é livre a manifestação do pensamento, inclusive no anonimato.

    Sendo vedado o anonimato.

    --------------------------------------------------------

    são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, não sendo, contudo, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

    Sendo assegurado o direito à indenização.

    --------------------------------------------------------

    é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que os regimentos internos estabelecerem.

    Que a lei estabelecer.

    -------------------------------------------------------

    é livre a locomoção no território nacional em qualquer tempo, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens.

    Tempo de paz.

    -------------------------------------------------------

    a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus".

    OK.

    --------------------------------------------------------

  • é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos e garantias fundamentais.

    A- Incorreta. É vedado o anonimato. Art. 5º, IV, CRFB/88: "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”.

    B- Incorreta. É assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente da violação da intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas. Art. 5º, X, CRFB/88: "são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”. 

    C- Incorreta. Devem ser atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer, e não os regimentos internos. Art. 5º, XIII, CRFB/88: "é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”.

    D- Incorreta. A locomoção em território nacional é livre em tempo de paz. Art. 5º, XV, CRFB/88: "é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens”.

    E- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. XXXI: “a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do 'de cujus'”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.

  • Só acertei pq encontrei o erro de todas as outras.. top dmais bixo!!!!

  • ADENDO

    ⇒ Além de garantir o direito de herança, o constituinte também deixou registrado que a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada:

    • Pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.  → Princípio do prélèvement, favorecimento ao nacional.

  • GABARITO: E

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    a) ERRADO: IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;  

    b) ERRADO: X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;  

    c) ERRADO: XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;  

    d) ERRADO: XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

    e) CERTO: XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

  • GABARITO: E

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    e) CERTO: XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

    ⇒ Além de garantir o direito de herança, o constituinte também deixou registrado que a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada:

    • Pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. → Princípio do prélèvement, favorecimento ao nacional.

  • De cujus" é uma expressão forense que se usa no lugar do nome do falecido, e autor da herança, nos termos de um inventário. ... Situa-se, portanto, no contexto do direito sucessório, do caso daquela pessoa falecida, que deixou bens, e cuja sucessão (direito de herança) é regulada pelas normas jurídicas.

    https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/de-cujus#:~:text=%22De%20cujus%22%20%C3%A9%20uma%20express%C3%A3o,nos%20termos%20de%20um%20invent%C3%A1rio.&text=Situa%2Dse%2C%20portanto%2C%20no,%C3%A9%20regulada%20pelas%20normas%20jur%C3%ADdicas.

  • são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;  

    é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;  

    é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

    a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";


ID
5328658
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca da nacionalidade tratada na Constituição Federal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) ERRADO: Art. 12. São brasileiros: II - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    c) CERTO: Art. 12, § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas.

    d) ERRADO: Art. 12, § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 

    e) ERRADO: Art. 12, § 1º  Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. 

  • Um mnemônico para ajudar.

    São cargos privativos de brasileiros natos: MP3.COM

    M. Ministro do STF;

    P. Presidente e Vice-Presidente da República;

    P. Presidente da Câmara dos Deputados;

    P. Presidente do Senado Federal;

    C. Carreira diplomática;

    O. Oficial das Forças Armadas;

    M. Ministro do Estado de Defesa.

    Graças ao prof. Ricardo Vale :) Bons estudos!

  • GABARITO - C

    A) Estrangeiros

    natos:

    • a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; ( JUS SOLIS )
    • b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil ( JUS SANGUINIS )
    • c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira ( JUS SANGUINIS )

    ________________________________________________________________

    B)

    Originários de língua portuguesa = 1 ano ininterrupto + Idenoidade Moral

    Qualquer nacionalidade = + de 15 anos ininterruptos + sem condenação penal.

    ____________________________________________________________________

    C) MP5.COM

    M- Ministro do Supremo Tribunal Federal (Art. 12, §3º, IV, CF/88).

    P- Presidente e Vice-Presidente da República (Art. 12, §3º, I, CF/88).

    P- Presidente e Vice do Conselho Nacional de Justiça (Art. 103-B, §1º, CF/88).

    P- Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (Art. 119, PU, CF/88).

    P- Presidente da Câmara dos Deputados (Art. 12, §3º, II, CF/88).

    P- Presidente do Senado Federal (Art. 12, §3º, III, CF/88).

    C- Carreira diplomática (Art. 12, §3º, V, CF/88).

    O- Oficial das Forças Armadas (Art. 12, §3º, VI, CF/88).

    M- Ministro de Estado da Defesa (Art. 12, §3º, VII, CF/88).

    ____________________________________________________________

    D) Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que adquirir outra nacionalidade em razão de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira.

    Art. 12, § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:         

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 

    ____________________________________________________________

    E) Aos portugueses com residência transitória ou permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na Constituição.

    Art. 12, § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.         

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA.

    Art. 12, CF. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país (Jus soli);

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil (Jus sanguinis + critério funcional);

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (Jus sanguinis + opção ou + critério residencial).

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral (naturalização ordinária);

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira (naturalização extraordinária).

    Art. 12, §3º, CF. São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa. 

    Precisamos pensar que o cargo de Presidência da República e os demais que possam permitir que a presidência seja assumida são, privativos de brasileiros natos.

    Vice-Presidente, Presidente da Câmara, Presidente do Senado, e Ministro do STF, (pois, caso seja presidente de tal corte, poderá, em uma situação excepcional, passar a ser o Chefe do Executivo), são todos exclusivos de brasileiros natos, porque não faria sentido que o Estado Brasileiro tivesse como autoridade maior um estrangeiro ou um brasileiro naturalizado.

    Os demais cargos estão diretamente relacionados à segurança nacional ou à representação internacional do Brasil. Cargos essenciais a qualquer nação, logo, o constituinte não iria arriscar-se e, portanto, tal exclusividade.

    A. ERRADO.

    São estrangeiros, conforme art. 12, I, a, CF.

    B. ERRADO.

    É exigido apenas um ano de residência ininterrupta e idoneidade moral, conforme art. 12, II, a, CF.

    C. CERTO.

    Conforme art. 12, §3º, V e VI.

    D. ERRADO.

    Conforme art. 12, §4º, CF. Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira.

    E. ERRADO.

    Conforme art. 12, §1º, CF. Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. 

    ALTERNATIVA C.

  • A) Errado: São Brasileiroa natos; a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    B) Errada: os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    C) Correta: São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.

    D) Errada: Ao contrário é uma das exceções para não perde a nacionalidade, vide :

     adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:     

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;     

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;  

    E) Errada: § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. 

  • essa é aquela para não zerar

  • MP3.COM

  • É antiga essa dica entretanto é de fácil memorização e vale muito a pena.

    São cargos Privativos de brasileiros Natos: MP3.COM

    M. Ministro do STF;

    P. Presidente e Vice-Presidente da República;

    P. Presidente da Câmara dos Deputados;

    P. Presidente do Senado Federal;

    C. Carreira diplomática;

    O. Oficial das Forças Armadas;

    M. Ministro do Estado de Defesa.

  • Acerca da nacionalidade tratada na Constituição Federal, assinale a alternativa correta.

    Alternativas

    A São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros a serviço de seu país. ART.12, I, A - "... DESDE QUE ESTES NÃO ESTAJAM A SERVIÇO DO SEU PAÍS."

    B São brasileiros naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por dois anos ininterruptos e idoneidade moral. ART. 12, II, A - OS QUE, NA FORMA DA LEI. ADQUIRAM A NACIONALIDADE BRASILEIRA, EXIGIDAS AOS ORIGINÁRIOS DE PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA APENAS RESIDÊNCIA POR UM ANO ININTERRUPTO E IDONEIDADE MORAL"

    C Dentre outros, são privativos de brasileiro nato os cargos de carreira diplomática e de oficial das Forças Armadas.

    D Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que adquirir outra nacionalidade em razão de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira. ART.12, §4°, II, A - DE RECONHECIMENTO DE NACIONALIDADE ORIGINÁRIA PELA LEI ESTRANGEIRA "HIPÓTESE DE CUMULAÇÃO"

    E Aos portugueses com residência transitória ou permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na Constituição. ART.12, §1 - AOS PORTUGUESES COM RESIDÊNCIA PERMANENTE NO PAÍS, SE HOUVER RECIPROCIDADE EM FAVOR DE BRASILEIROS,SERÃO ATRIBUÍDOS OS DIREITOS INERENTES AO BRASILEIRO, SALVO CASOS PREVISTOS NESTA CONSTITUIÇÃO.

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) ERRADO: Art. 12. São brasileiros: II - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    c) CERTO: Art. 12, § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas.

    d) ERRADO: Art. 12, § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 

    e) ERRADO: Art. 12, § 1º  Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. 

    MP5.COM

    M- Ministro do Supremo Tribunal Federal (Art. 12, §3º, IV, CF/88).

    P- Presidente e Vice-Presidente da República (Art. 12, §3º, I, CF/88).

    P- Presidente e Vice do Conselho Nacional de Justiça (Art. 103-B, §1º, CF/88).

    P- Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (Art. 119, PU, CF/88).

    P- Presidente da Câmara dos Deputados (Art. 12, §3º, II, CF/88).

    P- Presidente do Senado Federal (Art. 12, §3º, III, CF/88).

    C- Carreira diplomática (Art. 12, §3º, V, CF/88).

    O- Oficial das Forças Armadas (Art. 12, §3º, VI, CF/88).

    M- Ministro de Estado da Defesa (Art. 12, §3º, VII, CF/88).

  • Lembrando que agora o macete não é mais MP3.COM e sim MP5.COM pois o cespe mesmo tem trazido questões considerando e incluindo o PRESIDENTE do CNJ e do TSE como sendo cargos de natos. Está correto. Isto porque, EM AMBOS OS CASOS OS CARGOS SÃO OCUPADOS PELO PRESIDENTE DO SUPREMO FEDERAL. Então se cair na prova que é privativo de nato os cargos de presidente do CNJ e do TSE, ta correta, haja vista que tal cargo é ocupado pelo presidente do STF. Bons estudos!

  • CARGOS:

    MP3.COM

    • Ministro do Supremo Tribunal Federal;
    • Presidente e Vice-Presidente da República;
    • Presidente da Câmara dos Deputados;
    • Presidente do Senado Federal;
    • Carreira diplomática;
    • Oficial das Forças Armadas.
    • Ministro de Estado da Defesa

  • C) Correta: São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.

    Todo esforço terá recompensa e cada vitória sempre será um mérito! 


ID
5328661
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a administração pública, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • O erro da alternativa "E" ocorre porque não é definido na CF, mas em Lei Específica.

    Art. 37, VII: o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

  • A questão exige conhecimento acerca da Administração Pública e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) A investidura em cargo ou emprego público e as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração dependem de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei.

    Errado. Para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração não é necessário aprovação prévia em concurso público. Trata-se, na verdade, de uma exceção. Aplicação do art. 37, II, CF: Art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;   

    b) O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável duas vezes, por igual período.

    Errado. A prorrogação ocorre somente uma única vez, nos termos do art. 37, III, CF: Art. 37, III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    c) Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado, mas não terá prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego na carreira.

    Errado. Terá prioridade, sim, nos termos do art. 37, IV, CF: Art. 37, IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

    d) As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. A banca trouxe a cópia literal do art. 37, V, CF: Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;  

    e) O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos expressamente na Constituição Federal.

    Errado. É necessário lei específica, nos termos do art. 37, VII, CF: Art. 37, VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;  

    Gabarito: D

  • ✅Letra D.

    A) Cargos em comissão NÃO necessitam de concurso. É livre nomeação e exoneração.

    B) É prorrogável UMA VEZ E POR IGUAL PERÍODO.

    C) TERÃO PRIORIDADES sobre os novos concursados para assumir cargo ou emprego na carreira.

    D) É em LEI ESPECÍFICA.

    BONS ESTUDOS!!!!

  • Acordou? Arruma a cama, reza dois "Pai nosso", lava o rosto e leia o artigo 5º.

  • GABARITO - D

    Acrescentando:

    A) Cargo em comissão é de livre nomeação e exoneração.

    Cargos público - estabilidade

    Emprego público - sem estabilidade

    _____________________________________________

    B) 1x por igual período.

    _____________________________________________

    C) Será convocado com prioridade

    _____________________________________________

    D) Função de confiança : Somente servidor de cargo efetivo pode assumir. 

     

    Cargo em comissão: Qualquer pessoa pode ocupar, porém o mínimo desses cargos deve ser ocupado por servidor de carreira. 

     

    Ambos destinam-se às atribuições de DIREÇÃO, CHEFIA e ASSESSORAMENTO. 

    _____________________________________________

    E) Art. 37, VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;         

  • A

    A investidura em cargo ou emprego público e as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração dependem de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei. Somente os cargos e empregos públicos

    B

    O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável duas vezes, por igual período. Prorrogável uma vez, por igual período

    C

    Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado, mas não terá prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego na carreira.Será convocado com prioridade sobre novos concursados

    D

    As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento. CORRETO.

    E

    O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos expressamente na Constituição Federal. Limites definidos em lei específica

  • GABARITO: D

    a) ERRADO: Art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;  

    b) ERRADO: Art. 37, III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    c) ERRADO: Art. 37, IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

    d) CERTO: Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 

    e) ERRADO: Art. 37, VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica

  • GABARITO - D

    Acrescentando em relação a alternativa E:

    1.     GREVE SERVIDORES PÚBLICOS - Norma de eficácia limitada

    2.     GREVE INICIATIVA PRIVADA - Norma de eficácia contida

    ......................................

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;   

    OBS:

    IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; 

    .......................................

    Para fixar:

    O direito de greve não é simplesmente um direito fundamental, pois a sua natureza instrumental dá a ele a condição também de garantia constitucional, por funcionar como um meio previsto pela Constituição e colocado à disposição dos trabalhadores como um recurso para concretização de seus direitos. A respeito do direito de greve, julgue o item abaixo.

    A Constituição Federal de 1988 não admitiu o amplo direito de greve aos servidores públicos, pois restringiu o exercício desse direito aos limites que venham a ser estabelecidos por lei específica - Certo

     

  • Há uma contradição na cobrança de algumas bancas com relação a essa letra D. Já vi banca julgar o item como incorreto por causa causa termo "exclusivamente", argumentando que o correto seria "preferencialmente".
  • a) cargo em comissão não depende de concurso público, é de livre nomeação e exoneração

    b) prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável PRORROGÁVEL UMA VEZ, por igual período.

    c) quem já foi aprovado terá prioridade sobre os novos

    d) GABARITO. função de confiança: cargo efetivo

    cargo em comissão: qualquer

    e) será definido em lei específica

  • precisamos de confiança efetiva, pois os cargos em comissao sao de carreira .


ID
5328664
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação às disposições da Constituição Federal, acerca do poder executivo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

    B - Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria simples de votos, não computados os em branco e os nulos. ( MAIORIA ABSOLUTA )

    C- Nas eleições presidenciais, se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até quinze dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos. ( EM ATÉ 20 DIAS )

    D- Se, decorridos vinte dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.( 10 DIAS )

    E - A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no segundo domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente. ( PRIMEIRO DOMINGO)

  • Não assinalei a alternativa A devido a palavra LICENÇA. Achei que o correto seria AUTORIZAÇÃO.

  • Art. 83

  • Letra A: correta. Art. 83, CF. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

    Acréscimos: Em decorrência da simetria, a Constituição Estadual deve estabelecer sanção para o afastamento do Governador ou Vice sem a devida licença da Assembléia Legislativa (ADI 3647); Deve ser seguido o modelo federal pela Constituição Estadual, de modo que não se pode exigir licença da Assembléia para que o Governador ou Vice se ausente por qualquer prazo, somente se justificando o afastado superior a 15 dias (ADI 738).

    Letra B: errada. Art. 77, § 2º, CF. Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.

    Letra C: errada. Art. 77, § 3º, CF. Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.

    Letra D: errada. Art. 78, parágrafo único, CF. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

    Letra E: errada. Art. 77, CF. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.  

  • GABARITO - A

    A) Prazos no poder executivo:

     "Se, decorridos dez dias" - Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

    " Dupla vacância nos dois primeiros anos - Eleições diretas em 90 dias

    Dupla vacância nos dois últimos anos - trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

     período superior a quinze dias - Ausência com licença do CN para ausência do país

    __________________________________________________________________

    B) SISTEMA MAJORITÁRIO - CHEFES DO EXECUTIVO + SENADORES

    SISTEMA PROPORCIONAL- DEPUTADOS / VEREADORES

    __________________________________________________________________

    C) Art. 77, § 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.

    __________________________________________________________________

    D) Vide a)

    __________________________________________________________________

    E) primeiro.

      Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.         

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do Poder Executivo. Vejamos:

    A. CERTO.

    Art. 83, CF. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

    B. ERRADO.

    Art. 77, CF. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.

    § 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos. 

    C. ERRADO.

    Art. 77, CF. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.

    § 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.

    D. ERRADO.

    Art. 78, CF. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.

    Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

    E. ERRADO.

    Art. 77, CF. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

    b) ERRADO: Art. 77, § 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.

    c) ERRADO: Art. 77, § 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.

    d) ERRADO: Art. 78, Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.

    e) ERRADO: Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.

  • OBS: MAIORIA ABSOLUTA NÃO SIGINIFICA 51% DOS VOTOS VÁLIDOS!!!

    M.A = 50% + 1 VOTO VÁLIDO.

  • Desabafo de Concurseiro: Não gosto das provas da AOCP , pq ? opinião minha pessoal; não medem conhecimento se voce sabe ou não, mas se você decora.. GRANDE parte das pergunta é copia e cola da lei seca: mas muda o prazo , data, palavras chaves , mudou uma expressão está errado etc.. ACHO QUE NINGUÉM É UM DISPOSITIVO PARA DECORAR PRECISAMENTE O QUE ESTÁ ESCRITO

  • vários comentários iguais. gente, é só curtir o do coleguinha kkk

  • A questão demanda o conhecimento acerca do Poder Executivo. 
    Passemos às alternativas. 

    A alternativa “A" está correta, pois consoante o artigo 83 da CRFB, O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.  
    A alternativa “B" está incorreta, pois consoante o artigo 77, §2º, da CRFB, será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.  

    A alternativa “C" está incorreta, pois consoante o artigo 77, §3º, da CRFB, se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos. 

    A alternativa “D" está incorreta, pois consoante o artigo 78 da CRFB, se decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago. 

    A alternativa “E" está incorreta, pois consoante o artigo 77, II, da CRFB, a eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.

     Gabarito da questão: letra "A".
  • Eu odeio a AOCP
  • AOCP: ADORO VER O CANDIDATO PUTO

  • B) Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria simples de votos, não computados os em branco e os nulos.(Maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos).

    C) Nas eleições presidenciais, se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até quinze dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.(Nova eleição em 20 dias após a proclamação do resultado).

    D) Se, decorridos vinte dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.( Se decorrido 10 dias)

    E) A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no segundo domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.( A eleição realizar-se-á simultaneamente no primeiro domingo de outubro, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver).

  • A

    O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.

  • A O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo. (Gabarito - Art 83)

    B Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria simples de votos, não computados os em branco e os nulos. (Maioria Absoluta dos votos - ART 77 P. 2°)

    C Nas eleições presidenciais, se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até quinze dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos. (20 dias - ART 77 P 3°)

    D Se, decorridos vinte dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago. (10 dias - ART 78 PÚ)

    E A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no segundo domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente. (1° Domingo e último Domingo - ART 77)

  • A alternativa “A" está correta, pois consoante o artigo 83 da CRFB, O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.  

    A alternativa “B" está incorreta, pois consoante o artigo 77, §2º, da CRFB, será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.  

    A alternativa “C" está incorreta, pois consoante o artigo 77, §3º, da CRFB, se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos. 

    A alternativa “D" está incorreta, pois consoante o artigo 78 da CRFB, se decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago. 

    A alternativa “E" está incorreta, pois consoante o artigo 77, II, da CRFB, a eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.

     Gabarito da questão: letra "A".


ID
5328667
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Carlos foi eleito em 2018 para ocupar o cargo de Deputado Estadual. Em 2019, Carlos e sua esposa Carmem se divorciaram. Em 2020, Carmem tem a intenção de iniciar sua carreira política concorrendo para a prefeitura de um município localizado no mesmo Estado em que Carlos foi eleito. Considerando a situação hipotética apresentada e o que dispõe a Constituição Federal acerca dos direitos políticos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •  § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

    SV 18 STF - A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no  § 7do art 14 da CF

    Alternativa B

    Bora vencer...

  • Não entendi... Carlos era Deputado Estadual....

  • A resposta para essa pergunta resulta da combinacao do art.14 p 7 da constituicao federal, sumula 6 do TSE e sumula vinculante 18.

  • Essa questão será anulada ou foi mal redigida pelo qq!

  • Acredito que a questão esteja incorreta, até onde sei a inelegibilidade reflexa prevista no art. 14, § 7º, só se aplica aos Chefes do Executivo (Presidente, Governador e Prefeito).

  • A questão não tem alternativa correta pois a ilegibilidade reflexa só afeta os cargos do chefe do executivo .Na questão Carlos é Deputado Estadual

  • Essa banca tá no crack não é possível

  • ELA É ELEGÍVEL PARA QUALQUER CARGO, POIS NÃO TRATA-SE DE INELEGIBILIDADE REFLEXA, PORQUE SOMENTE PARA OS CARGOS DO PODER EXECUTIVO.

  • A INELEGIBILIDADE REFLEXA,  também conhecida como inelegibilidade parental, prevista no art. 14, § 7°/CF, somente atinge os parentes do Chefe do Poder Executivo - QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA!!!

  • que b### de questão mal feita, tipica da aocp.

  • QUESTÃO ANULADA

    JUSTIFICATIVA: Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos, temos a esclarecer que a questão será anulada, tendo em vista a inexistência de uma alternativa correta, pois o cargo de “Deputado Estadual” é pertinente ao Poder Legislativo, sendo, portanto, afastada a inelegibilidade reflexa. O art. 14, § 7º da Constituição Federal prevê as hipóteses de inelegibilidade relativa reflexa, nos seguintes termos: “§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição”. Portanto recurso deferido.

  • Na hora da prova vi que essa ia ser anulada.

    INELEGIBILIDADE REFLEXA SÓ EXISTE PARA CARGO DO EXECUTIVO


ID
5328670
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Referente ao Direito Penal, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Súmula 711 do STF

    A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanentese a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.

  • Em relação ao erro da alternativa C, temos o princípio da continuidade normativo típica

  • (E) Caracteriza-se o crime impossível por impropriedade absoluta do objeto quando o meio de execução utilizado pelo agente é, por sua natureza ou essência, incapaz de produzir o resultado.

    -->Esse é o caso de absoluta ineficácia do meio.

  • gabarito letra A. Mas onde está o erro da letra E?
    • Impropriedade absoluta do objeto: objeto é o objeto material, compreendido como a pessoa ou a coisa sobre a qual recai a conduta do agente. 

    • Ineficácia absoluta do meio: se refere ao meio de execução do crime. 

  • impropriedade absoluta do objeto: efetuar disparos em um cadáver;

    ineficácia absoluta do meio: atirar em alguém com arma de brinquedo.

  • Gabarito: A

    Súmula 711 STF: A lei penal mais grave APLICA-SE ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é ANTERIOR à CESSAÇÃO da continuidade ou da permanência.

    Outras questões...

    VUNESP/TJ-RO/2019/Juiz de Direito: A lei penal mais gravosa aplica-se ao crime continuado, se sua vigência é anterior à cessação da continuidade. (correto)

    CESPE/STJ/2018/Analista: Tratando-se de crimes permanentes, aplica-se a lei penal mais grave se esta tiver vigência antes da cessação da permanência. (correto)

  • essa letra E foi sacanagem da banca!

  • sobre o item B

    NÃO PODE COMBINAR LEIS PENAIS, MESMO QUE SEJA A FAVOR DO RÉU.

    lex tertia”, esta figura do mundo jurídico é entendida como a aplicação de duas ou mais leis, criando uma terceira lei para aplicar ao caso concreto, beneficiando-se assim o réu, da forma mais ampla possível.

    sobre o item D

    "Os prazos de natureza penal são improrrogáveis, mesmo que terminem em sábados, domingos ou feriados. O fato de serem improrrogáveis não impede, contudo, a suspensão ou a interrupção dos prazos penais (exemplo: suspensão e interrupção da prescrição)." Fonte: CP comentado, Cleber Masson, 2016, pág. 87.

  • Justificando a alternativa E

    CRIME IMPOSSÍVEL (tentativa inidônea ou crime oco)

     O resultado não ocorre em razão:

     (1) da absoluta IMPROPRIEDADE DO OBJETO: a conduta do agente não é capaz provocar qualquer resultado lesivo à vítima. Ex: Matar o cadáver.

     (2) da absoluta INEFICÁCIA DO MEIO: impossibilidade do instrumento utilizado pelo agente de consumar o delito de qualquer forma. Ex: Arma de brinquedo.

  • GABARITO - A

    A)

    Súmula 711 do STF

    A LEI PENAL MAIS GRAVE APLICA-SE AO CRIME CONTINUADO OU AO CRIME PERMANENTE, SE A SUA VIGÊNCIA É ANTERIOR À CESSAÇÃO DA CONTINUIDADE OU DA PERMANÊNCIA.

    Se o crime se inicia sob a égide de uma lei mais BENÉFICA e, quando de seu término, está vigorando uma lei nova, mais GRAVE? Qual lei se aplica?

    Sempre a última lei.

    ________________________________________________

    B) ERRADO!

    Consoante a jurisprudência dos Tribunais Superiores, é possível a combinação de leis penais (lex tertia), desde que se favorável ao réu.

    lex tertia - Combinação de leis

    Até o presente momento o Supremo acolheu a teoria da ponderação unitária, ou global, que repele a combinação de leis penais, em homenagem aos princípios da reserva legal e da separação dos Poderes do Estado

    __________________________________________________

    C) CONTINUIDADE TÍPICO NORMATIVA.

    significa a manutenção, após a revogação de determinado dispositivo legal, do caráter proibido da conduta, porém com o deslocamento do conteúdo criminoso para ou­tro tipo penal. A intenção do legislador, nesse caso, é que a conduta permaneça criminosa, não que haja a abolitio criminis.

    EX: Crime de atentado violento ao pudor.

    ____________________________________________________

    D

    os prazos de natureza penal são fatais e improrrogáveis, mesmo que terminem em domingos e feriados.

    Isso não implica dizer, entretanto, que não podem ser interrompidos ou suspensos

    _____________________________________________________

    E) Caracteriza-se o crime impossível por impropriedade absoluta do objeto quando o meio de execução utilizado pelo agente é, por sua natureza ou essência, incapaz de produzir o resultado.

    OBJETO - Aquilo que se quer atingir

    ex: Pessoa falecida.

    MEIO - O que eu uso

    ex: Arma de festim

    Lembrando que a teoria adotada quanto ao crime impossível é a temperada.

    Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.

    ---------------------------------------------------------------

    Créditos: Renan Araújo

    C. Masson

  • Letra C - Princípio da continuidade normativo típica.

  • NÃO SEI SE É BOM A RESPOSTA SER LOGO A PRIMEIRA PELO FATO DE NAO DAR NEM TESÃO DE RESPONDER A QUESTÃO OU SE AGRADEÇO POR NÃO TER QUE LER ESSE TANTO DE ALTERNATIVAS. KKK

  • errei na prova e aqui também!

  • Sobre a letra E

    O crime impossível ocorre quando o meio de execução eleito pelo agente é absolutamente ineficaz para a causação do resultado, ou o objeto material sobre o qual recai a conduta do agente é absolutamente impróprio, inadequado, para o bem jurídico sofrer lesão ou perigo de lesão. (https://canalcienciascriminais.com.br/diferencas-entre-crimes-impossivel-e-putativo/)

  • Sobre a letra D:

    Os prazos de natureza penal são improrrogáveis, salvo se terminarem em sábados, domingos ou feriados, hipóteses em que serão prorrogados até o primeiro dia útil que se seguir.

    A primeira parte está correta, pois, de fatos, os prazos de natureza penal são fatais e improrrogáveis, mesmo que terminem em domingos e feriados. Isso não implica dizer, entretanto, que não podem ser interrompidos ou suspensos (a exemplo do que consta nas hipóteses de interrupção da prescrição previstas no art. 117 do CP).

    É importante também lembrar o que consta no art. 10 do Código Penal, o qual dispõe que "o dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum".

    Nota-se, portanto, que tais prazos são contados em "dias corridos" e serão contabilizados mesmo caiam em sábados, domingos ou feriados. Não há que se falar em prorrogação caso caiam nesses dias anteriormente citados, o que torna a segunda parte do enunciado incorreto.

    -------

    Apenas para fins de diferenciação, tem-se que, segundo o art. 798 do CPP, os prazos de natureza processual penal serão regidos da seguinte maneira:

    Art. 798. Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado."

    § 1o  Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento.

    § 2o  A terminação dos prazos será certificada nos autos pelo escrivão; será, porém, considerado findo o prazo, ainda que omitida aquela formalidade, se feita a prova do dia em que começou a correr.

    §3o  O prazo que terminar em domingo ou dia feriado considerar-se-á prorrogado até o dia útil imediato.

    ...

  • ☠️ GABARITO LETRA A ☠️

    Súmula 711 do STF

    A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanentese a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.

  • A alternativa E está errada apenas por inverter a ordem do artigo?

    Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.

    E) Caracteriza-se o crime impossível por impropriedade absoluta do objeto quando o meio de execução utilizado pelo agente é, por sua natureza ou essência, incapaz de produzir o resultado.

    Não conseguir entender esse erro, de verdade.

  • GAB.: A

    A)

    Súmula 711 do STF

    A LEI PENAL MAIS GRAVE APLICA-SE AO CRIME CONTINUADO OU AO CRIME PERMANENTE, SE A SUA VIGÊNCIA É ANTERIOR À CESSAÇÃO DA CONTINUIDADE OU DA PERMANÊNCIA.

    Se o crime se inicia sob a égide de uma lei mais BENÉFICA e, quando de seu término, está vigorando uma lei nova, mais GRAVE? Qual lei se aplica?

    Sempre a última lei.

    ________________________________________________

    B) ERRADO!

    Consoante a jurisprudência dos Tribunais Superiores, é possível a combinação de leis penais (lex tertia), desde que se favorável ao réu.

    lex tertia - Combinação de leis

    Até o presente momento o Supremo acolheu a teoria da ponderação unitária, ou global, que repele a combinação de leis penais, em homenagem aos princípios da reserva legal e da separação dos Poderes do Estado

    __________________________________________________

    C) CONTINUIDADE TÍPICO NORMATIVA.

    significa a manutenção, após a revogação de determinado dispositivo legal, do caráter proibido da conduta, porém com o deslocamento do conteúdo criminoso para ou­tro tipo penal. A intenção do legislador, nesse caso, é que a conduta permaneça criminosa, não que haja a abolitio criminis.

    EX: Crime de atentado violento ao pudor.

    ____________________________________________________

    D) Os prazos de natureza penal são improrrogáveis, salvo se terminarem em sábados, domingos ou feriados, hipóteses em que serão prorrogados até o primeiro dia útil que se seguir.

     Os prazos de natureza penal são prorrogáveis (Ex: Prisão Temporária), e suscetíveis de interrupção e suspensão (Ex: Prazos prescricionais).

    _____________________________________________________

    E) Caracteriza-se o crime impossível por impropriedade absoluta do objeto quando o meio de execução utilizado pelo agente é, por sua natureza ou essência, incapaz de produzir o resultado.

    OBJETO - Aquilo que se quer atingir

    ex: Pessoa falecida.

    MEIO - O que eu uso

    ex: Arma de festim

    Lembrando que a teoria adotada quanto ao crime impossível é a temperada.

    Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.

    _______________________________________________________

    Fonte: Mapas Mentais para Carreiras Policiais

    Link:

    https://abre.ai/daiI

    Instagram: @motivapolicial

  • Preliminarmente, para fins de contagem de prazo em matéria criminal, torna-se necessário distinguir a sua natureza. Nesta senda, o que diferencia o prazo penal do processual é que o decurso daquele, em regra, leva à extinção do direito punir (prescrição, decadência, etc.).

    Assim, os prazos penais são considerados improrrogáveis e se computam normalmente em finais de semana, feriados ou qualquer dia sem expediente forense.

    Isto posto, contam-se os prazos da seguinte forma:

    - Prazos penais: inclui-se o primeiro dia e despreza-se o último, na forma do artigo , .

    - Prazos processuais: não se computa o dia do começo e inclui-se o do vencimento (art. , , ). Caso o início ou decurso do prazo ocorra em finais de semana (sexta-feira, sábado ou domingo), em feriados ou em recessos forenses, considerar-se-á o dia útil subsequente – Súmula 310 do STF.

  • Os prazos de natureza penal são improrrogáveis, mesmo que terminem em

    sábados, domingos ou feriados. Assim, se o prazo decadencial para o

    oferecimento de queixa-crime encerrar em um domingo, o titular do direito de

    queixa ou de representação deverá exercê-lo até a sexta-feira anterior.

    O fato de serem improrrogáveis não impede, contudo, a suspensão ou a

    interrupção dos prazos penais. Exemplos marcantes são as causas suspensivas e

    interruptivas da prescrição. Fonte: Masson, Cleber

    Direito Penal: parte geral (arts. 1º a 120) – vol. 1 / Cleber Masson. – 13. ed. – Rio de Janeiro.

  • Prova de investigador com cobrança pesada em parte teórica digno de prova de delegado, promotor e afins. Apruma o corpo porque o nível só aumenta.

  • A questão exigiu o conhecimento da Súmula 711 STF

    Súmula 711 do STF

    A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.

  • súmula 711 do STF==="A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior a cessação da continuidade ou da permanência".

  • Para entender essa súmula aí, somente dentro de um contexto. Analisando ela solta, parece estar dizendo que a lei mais grave será aplicada, quando na verdade é a ultima durante a permanência do crime, independendo se for a mais gravosa.

  • Alguém poderia explica o erro do item C e o item E , por favor?

  • A) Correto, Súmula 711, STJ

    B) Há divergência na Doutrina. Contudo, nos Tribunais Superiores, o posicionamento é pela impossibilidade. Súmula 501, STJ e RE 600817.

    C) Não se trata de "princípio da consunção normativa", mas sim "Teoria da Continuidade Normativo-típica".

    D) Errado, art. 10, CP.

    E) Errado, art. 17, CP.

  • A questão se refere a diversos temas da teoria da norma e da teoria do delito. Como se tratam de institutos bastante distintos, analisemos as alternativas uma a uma. 

     

    A- Correta. A alternativa reproduz o conteúdo da súmula 711 do Supremo Tribunal Federal.

     

    Súmula 711- A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.

     

     

    B- Incorreta. O entendimento jurisprudencial dominante (tanto no STF quanto no STJ) é no sentido de que a combinação de leis penais criaria uma terceira lei (lex tertia) o que violaria a separação entre os poderes, pois o juiz usurparia a função do legislador. Este é o fundamento da súmula 501 do STJ e do julgado contido no informativo 727 do STF. 

     

    C- Incorreta. A alternativa descreve o princípio da continuidade típico-normativa. O princípio da consunção é aquele que afirma que a conduta criminosa que serve como meio de preparação, execução ou exaurimento de outra é, por esta, absorvida. 

     

    D- Incorreta. Os prazos de natureza penal não se prorrogam quando terminam em um dia não-útil. Tal previsão só existe no Código de Processo Penal. Os prazos de natureza penal (como os prazos de decadência, prescrição ou cumprimento de pena) são contabilizados conforme art. 10 do CP. 

     

    Contagem de prazo 

    Art. 10 - O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum.

     

    E- Incorreta. A alternativa descreve o crime impossível por absoluta ineficácia do meio e não por absoluta impropriedade do objeto.

     





    Gabarito do professor: A.

  • Sobre a Letra E.

    Conforme o Art. 17 do CÓDIGO PENAL, temos a seguinte redação:

    "Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime."

    Na questão, em sua letra E, houve a colocação de impropriedade absoluta do objeto, diferente da previsão legal, houve uma inversão das palavras.

  • Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RO Prova: VUNESP - 2019 - TJ-RO - Juiz de Direito Substituto

    A lei penal mais gravosa aplica-se ao crime continuado, se sua vigência é anterior à cessação da continuidade.

    Gab: Certo

  • Achei confuso como foi colocado,dando a entender que mesmo a lei tendo acabado seu periodo de vigência e o crime continuado será aplicada mesmo que venha lei posterior


ID
5328673
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em determinado momento de escassez de água, em razão da ausência de chuvas, entrou em vigor nova lei penal que tornou crime a conduta de lavar carros e/ou calçadas, enquanto perdurasse o período de racionamento de água. Diante do caso hipotético exposto, é correto afirmar que a referida legislação é um exemplo de lei penal

Alternativas
Comentários
  • Lei penal temporária e excepcional

    Lei temporaria, tem sua vigência predeterminada no tempo.

    Lei excepcional, é a que se verifica quando a sua duração está relacionada a situações de anormalidades

    --> AMBOS OS CONCEITOS A CARACTERISTICA MARCANTE É A TRANSITORIEDADE DE SUA DURAÇÃO - DEVEM SER APLICADAS PARA OS FATOS OCORRIDOS DURANTE SUA VIGÊNCA - AINDA QUE VENHA A SER POSTERIORMENTE REVOGADAS

    Art 3 -> a lei excepcional ou temporária embora decorrido o periodo de sua duração ou cessada as circunstancias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

  • Lei Penal Temporária: é aquela instituída por um prazo determinado, ou seja, é a lei que criminaliza determinada conduta, porém, prefixando no seu texto lapso temporal para a sua vigência.

    Lei Penal Excepcional: é editada em função de algum evento transitório e perdura enquanto persistir o estado excepcional. (alternativa C)

    Dica do melhor prof de Penal do mundo Japonês mais lindo do Mundo. Prof Juliano Yamakawa

  • Lei temporária = prazo determinado

    Lei excepcional = prazo indeterminado ( diante da situação de anormalidade que não se sabe quanto tempo vai durar, ex = covid)

  • PEGA O BIZU:

    TEMPORÁRIA = TEMPO

    EXCEPCIONAL = SITUAÇÃO EXCEPCIONAL

  • Gabarito: C

    Art. 3º - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.  

    Vamos às diferenças...

    Lei excepcional

    • Está relacionada com situações de anormalidade
    • Sabe quando começa, mas não quando termina
    • Ex.: Lei “X” foi editada e tipifica como crime a conduta da pessoa que tomar banho por mais de 10 minutos enquanto durar o período de racionamento de água

    Lei temporária

    • Tem sua vigência predeterminada no tempo
    • Sabe quando começa e quando termina
    • Ex.: Lei 12.663/2012 (Lei Geral da Copa do Mundo de Futebol)

    Outras questões...

    CESPE/TJ-PR/2019/Juiz de Direito: Nas disposições penais da Lei Geral da Copa, foi estabelecido que os tipos penais previstos nessa legislação tivessem vigência até o dia 31/12/14. Considerando-se essas informações, é correto afirmar que a referida legislação é um exemplo de lei penal temporária. (correto)

    CESPE/EBSERH/2018/Advogado: Situação hipotética: Um crime foi praticado durante a vigência de lei que cominava pena de multa para essa conduta. Todavia, no decorrer do processo criminal, entrou em vigor nova lei, que, revogando a anterior, passou a atribuir ao referido crime a pena privativa de liberdade. Assertiva: Nessa situação, dever-se-á aplicar a lei vigente ao tempo da prática do crime.

    CESPE/TJ-RN/2013/Juiz de Direito: De acordo com entendimento doutrinário dominante, a lei excepcional ou temporária aplica-se ao fato praticado durante sua vigência, ainda que, no momento da condenação do réu, não mais vija, ou ainda, que tenham cessado as condições que determinaram sua aplicação.

    Fonte: Masson (2020) + Sanches + DoD

     

  • Essa questão me lembrou muito uma questão da PC CE..

  • cai nessa;/

    GAB: C

    Lei Temporária- é aquela que possui vigência previamente determinada. Exemplo: a Lei Geral da Copa. Aplica-se aos fatos praticados durante a sua vigência. Logo, os crimes praticados durante a sua vigência, quando criados por ela, não se sujeitam a abolitio criminis em razão do término da sua vigência.

    Lei Excepcional- é aquela que possui vigência durante uma situação transitória emergencial, como nos casos de guerra, calamidade pública, inundação etc. Não é fixado prazo de vigência, que persistirá enquanto não cessar a situação que a determinou.

    IADES - 2018 - PM-DF - Soldado da Polícia Militar - Lei temporária estabelece que constitui delito a venda de bebidas alcoólicas no raio de dois quilômetros dos locais destinados à realização da Copa América no Brasil.

    Considerando hipoteticamente que João pratique tal delito no período de vigência da lei em comento, em suma, o juiz poderá condená-lo.

    A) após o prazo de vigência da lei temporária, dado que o delito ocorreu durante a vigência desta. (c)

  • GABARITO - C

    Lei temporária - São aquelas em que o legislador estipula um início e um fim para sua duração.

    ex: A lei da Copa que vigorou aqui no Brasil.

    Lei excepcional - é aquela  que visa atender a situações anormais ou excepcional da vida social.

    As duas são ultrativas - mesmo após o decurso do seu tempo (sua autorrevogação), as pessoas que praticaram crimes na sua vigência poderão, ainda assim, serem punidas com base nelas.

    Bons estudos!

  • Lei excepcional irá durar enquanto não cessar os motivos pelos quais ela foi criada.

    Lei temporária irá durar por um prazo determinado

  • leis intermitentes, que se dividem em leis excepcionais e leis temporárias.

    • As leis excepcionais são aquelas que são produzidas para vigorar durante determinada situação.

  • Em questões assim sempre lembro: leis temporárias é aquela que tem prazo para sair do ordenamento, já a lei excepcional o nome já diz exceção, então é pq aconteceu algo inesperado, a lei passou a viger e não se sabe quando ela sairá do ordenamento.

    Na situação exposta, não se sabe quando voltará a chover, então, se é sem previsão, a lei é excepcional.

  • A lei temporária tem prazo de validade. A lei excepcional, por sua vez, dura à medida de sua excepcionalidade.

  • Leis temporárias: aquelas que possuem vigência previamente fixadas pelo legislador; 

     

    Leis excepcionais: aquelas que vigem durante situações de emergência.

  • Leis temporárias: aquelas que possuem vigência previamente fixadas pelo legislador; 

     

    Leis excepcionais: aquelas que vigem durante situações de emergência.

  • MACETE: LEI EXCEPCIONAL >>>>CALAMIDADE

  • GABARITO: C

    A Lei excepcional ou lei temporária em sentido amplo, por sua vez, consiste em norma que tem por escopo atender necessidades estatais transitórias, tais como guerra ou calamidade, perdurando por todo o período considerado excepcional. Daí dizer-se serem ultra-ativas, ou em outras palavras, irradiarem efeitos mesmo depois da sua vigência, ou de outra forma ter-se-ia uma ineficácia preventiva como ensina Rogério Sanches.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2098436/o-que-se-entende-por-lei-temporaria-e-por-lei-excepcional-em-direito-penal-flavia-adine-feitosa-coelho

  • Gabarito- letra C.

    Lei excepcional - é editada em função de algum evento transitório, como estado de guerra, calamidade ou qualquer outra necessidade estatal. Perdura enquanto persistir o estado de emergência.

    Fonte: Manual de Direito Penal- parte geral - Rogério Sanches - pág. 143.

  • Item C

    Lei excepcional é aquela que vigora durante um período de exceção. Como exemplo no caso em tela. Serão revogadas automaticamente assim que cessar o período de exceção. Já na temporária no seu próprio texto tem o período de sua vigêcia como exemplo a Lei geral da copa(copa do mundo de 2014)

  • "enquanto perdurasse o período..." = excepcional

  • Excepcional: ESTADO DE EMERGÊNCIA.

    Temporária: LEI DETERMINANDO SEU INÍCIO E FIM.

  • Excepcional: ESTADO DE EMERGÊNCIA.

    Temporária: LEI DETERMINANDO SEU INÍCIO E FIM.

  • Lei excepcional ou temporária

    I ) Lei excepcional (temporária em sentido amplo) : enquanto perdurar o período de anormalidade social.

    II ) Lei temporário (temporária em sentido estrito) : possui prazo determinado.

    • não existe abolitio nesses casos; ambas ultra-agem em qualquer caso.
    • ambas possuem autorrevogabilidade

  • lei temporária sempre tem que vir com data
  • C) GABARITO - Art. 3º 

    Art 3 - a lei EXCEPCIONAL ou TEMPORÁRIA embora decorrido o periodo de sua duração ou cessada as circunstancias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

    como diferenciar

    lei TEMPOrária → tem TEMPO nela, tipo de 19/08/2020 a 19/10/2020

    senado federal - pertencelemos!

  • Em 15/09/21 às 23:42, você respondeu a opção B.

    Você errou!

    Em 07/10/21 às 16:44, você respondeu a opção C.

    Você acertou!

  • ------->DIFERENÇAS BÁSICAS:

    • LEI EXCEPCIONAL- situações de anormalidade
    • LEI TEMPORÁRIA- tem sua vigência predeterminada no tempo

    Questão: "entrou em vigor nova lei penal que tornou crime a conduta de lavar carros e/ou calçadas, enquanto perdurasse o período de racionamento de água."

    Ou seja: a lei perdurará enquanto houver a situação de anormalidade(o período de racionamento de água), logo: Lei excepcional.

  • A questão versa sobre aplicação da lei penal no tempo. A lei penal, em regra, tem vigência a partir de um determinado momento e até que surja outra que a revogue expressamente ou tacitamente, por tratar da mesma matéria. A lei penal pode, porém, ser criada para ter curta duração, podendo se configurar em uma lei penal temporária, quando entra em vigor para durar um tempo predeterminado, ou podendo se configurar em uma lei penal excepcional, quando não há um prazo pré-estabelecido, mas ela deverá perdurar durante uma situação de anormalidade. Na hipótese narrada no enunciado, trata-se de uma lei excepcional, pois criada em determinado momento de escassez de água e em razão da ausência de chuvas. Insta salientar que as condutas que se amoldem aos crimes previstos em leis temporárias ou excepcionais serão punidas mesmo após a revogação das referidas leis, uma vez que elas têm ultratividade, por determinação do artigo 3º do Código Penal. Assim sendo, ainda que a Constituição da República estabeleça o princípio da irretroatividade da lei penal, salvo se beneficiar o réu (CF, art. 5º, inciso XL), no caso das leis temporárias ou excepcionais, as novas leis que as revogarem não terão aplicação retroativa. Apenas para não deixar de comentar todas as alternativas propostas, importante destacar que a lei intermediária é aquela que surge depois da prática do fato, mas é revogada antes de ser imposta ao agente a sanção penal respectiva. Sua aplicação estará condicionada às regras de retroatividade ou ultratividade da lei mais benéfica ao réu.

     

    Gabarito do Professor: Letra C

  • Lei temporária = prazo determinado

    Lei excepcional = prazo indeterminado ( diante da situação de anormalidade que não se sabe quanto tempo vai durar, ex = covid)

  • Art. 3º. A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. Lei Excepcional é aquela editada para viger durante uma situação excepcional (ex.: situação de pandemia). Simplificando, ela tem dia para iniciar e somente deixará de produzir seus reflexos quando a situação que ensejou a edição da norma se encerrar.

  • Para ser temporária, você teria que ser bem profético e saber quando chove
  • Lei excepcional - Dada por um estado de necessidade

    • Leis sobre o COVID (exmplo): são leis excepcionais pois não se sabe o tempo que durará a pandemia, pode durar meses ou anos...
  • Lei temporária = prazo determinado

    Lei excepcional = prazo indeterminado

  • Lei Temporária: tem o tempo certo de começar e acabar.

    Lei Excepcional: tem relação com circunstâncias temporárias..

  • GABARITO - C

    Lei temporária - São aquelas em que o legislador estipula um início e um fim para sua duração.

    ex: A lei da Copa que vigorou aqui no Brasil.

    Lei excepcional - é aquela  que visa atender a situações anormais ou excepcional da vida social.

    As duas são ultrativas - mesmo após o decurso do seu tempo (sua autorrevogação), as pessoas que praticaram crimes na sua vigência poderão, ainda assim, serem punidas com base nelas.

    Bons estudos!

  • esse é o tipo de questão pra vc não zerar a prova

  • Lei temporária = tem data de inicio e fim *prazo determinado) ex: lei da copa

    Lei excepcional = só tem a data de inicio. prazo indeterminado ( diante da situação de anormalidade que não se sabe quanto tempo vai durar

  • LEI TEMPORÁRIA - tem data de início e fim (prazo determinado). Ex: lei da copa

    LEI EXCEPCIONAL - só tem a data de início (prazo indeterminado). Ex: leis criadas na pandemia, sabe-se o início, mas não o término.

    LEI INTERMEDIÁRIA - representa aquela que não era vigente ao tempo do fato e nem ao tempo do julgamento, porém, vigorou durante o processo criminal: ela surge no interregno de tempo entre o fato criminoso e o julgamento e prevalecerá, caso seja mais favorável, às demais leis.

    EXCULPANTE - elimina a culpabilidade, isentando o agente de pena, por exemplo: art. 26 “caput” e 28 do CP.

  • LEI EXCEPCIONAL: Permanece ativa durante um período indeterminado até uma condicionante. Ex: É crime sair sem máscara até o fim do covid-19. Não se sabe quando o vírus acaba, mas quando terminar, cessa a lei.

    LEI TEMPORÁRIA: Permanece ativa durante um período determinado. Ex: Uma lei que vigora durante a copa do mundo. A copo já tem data para acabar.

    OBS: Aplicam-se ao fato praticado durante a sua vigência, mesmo se forem prejudiciais e se o julgamento for depois 

  • Leis excepcionais estão condicionadas a algum tipo de situação, lembra do Se...Então do raciocínio lógico?

    Dica: SE esse problema acabar, ENTÃO a lei também termina seu prazo.


ID
5328676
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em consonância ao Código Penal, foram adotadas, via de regra, quanto ao tempo e ao lugar do crime, bem como quanto ao concurso de pessoas, respectivamente, as teorias 

Alternativas
Comentários
  • Tempo do crime - ATIVIDADE

    CP, Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Lugar do crime - UBIQUIDADE, HÍBRIDA OU MISTA

    CP. Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    Concurso de pessoas - TEORIA MONISTA, UNITÁRIA OU IGUALITÁRIA

    CP, Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    Mnemônico:

    LUTA

    Lugar - Ubiquidade

    Tempo - Atividade

  • CP quanto ao tempo do crime = atividade

    CP quanto ao lugar do crime = ubiquidade ( so se aplica para crimes a distancia)

    CPP quanto a competência= resultado ( a crimes plurilocais )

    Juizados especiais ( 9099) = atividade

  • MISTA = UBIQUIDADE

    Diogo França

  • Gabarito: C

    Teorias

    • Tempo do crime: atividade
    • Lugar do crime: ubiquidade ou mista
    • Concurso de pessoas: monista

  • LUTA

    Lugar - Ubiquidade

    Tempo - Atividade

  • GAB: C

    FAMOSA: LUTA

    L ugar

    U biquidade ou mista

    T empo

    A tividade

    Lugar do crime = Ubiquidade (lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado)

    Tempo do crime = Atividade (momento da ação ou omissão)

    Teorias em outras normas legais:

    Processo Penal - Teoria do Resultado

    JECRIM - Teoria da Atividade

  • Foram adotadas respectivamente de acordo com a questão as teorias da ATIVIDADE, UBIQUIDADE/MISTA e MONISTA. Mnemonico: LUTA Lugar Ubiquidade Tempo Atividade
  • GABARITO - C

    Em relação ao concurso de pessoas:

    Adotamos a teoria monista ou unitária/ monista.

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 

    de forma excepcional a teoria Pluralista é aplicada!

    há dois delitos: um para os autores que realizam a atividade principal e outro para os participes que realizaram atividades secundárias da atividade principal.

    EX: Crime de aborto.

  • como EU fui errar uma questão dessa na prova meu DEUS

  • ESSE MINEMONICO " LUTA " NÃO FUNCIONOU NÃO.

    POR ISSO EU NÃO SEI DE NENHUM, PREFIRO ENTENDER AS COSIAS SEM ATALHOS.

    NÃO ESTOU DIZENDO QUE É ERRADO, MAS NAO DA PARA SE GARANTIR NISSO.

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK, boa Vinicius.

  • gab c

    Legal, questão de português em penal kk - tema sinônimos.

    mista = ubiquidade

    unitária = monista

  • se unitária é igual monista, pq a E ta errada ?
  • gab:C

    tempo=atividade

    lugar do crime= tanto o da ação ou omissão quanto o resultado/tambem podemos chamar de ubiquidade ou teoria mista.

    concurso de pessoas=teoria monista ou unitária.

    o que aconteceu aqui foi apenas a troca de moneclaturas, o significado é o mesmo, mas a palavra é escrita diferente.

    é como fosse uma inversão da Polissemia rsrsrs

    continue estudando que da certo, bora pra cima meu viking.

  • QUEM NÃO SABIA DA UBIQUIDADE = MISTA DÁ UM LIKE

  • GABARITO: C

    A teoria da atividade considera que o crime foi praticado no momento da conduta comissiva ou omissiva.

    Teoria da Ubiquidade (ou Mista): Lugar do crime é tanto aquele em que se produziu (ou deveria ter se produzido) o resultado, bem como onde foi praticada a ação ou omissão.

    Teoria unitária: quando mais de um agente concorre para a prática da infração penal, mas cada um praticando conduta diversa do outro, obtendo, porém, um só resultado. Neste caso, haverá somente um delito. Assim, todos os agentes incorrem no mesmo tipo penal. Tal teoria é adotada pelo Código Penal.

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/151300/quais-as-teorias-existentes-sobre-o-momento-do-crime-e-qual-teoria-foi-abracada-por-nosso-direito-penal-patrio-joaquim-leitao-junior

    https://eudesquintino.jusbrasil.com.br/artigos/121823112/lugar-do-crime-teoria-da-ubiquidade-cp-ou-do-resultado-cpp

    https://www.direitonet.com.br/resumos/exibir/352/Concurso-de-pessoas

  • essa prova foi a pior prova que fiz em minha vida....

  • Tô aqui imaginando o examinador rindo enquanto elaborava essa questão: "Vou mudar aqui, botar teoria mista... eles que LUTEM". kkkkk

  • tempo atividade lugar ubiquidade ou mista

  • Tempo do crime: teoria da atividade

    Lugar do crime: teoria da ubiquidade ou teoria mista

    Concurso de pessoas: teoria monista ou unitária

  • Item C

    Macete - LUTA

    Lugar = Ubiquidade ou mista

    Tempo = Atividade

    Concurso de pessoas = monista ou unitária

  • tem C

    Macete - LUTA

    Lugar = Ubiquidade ou mista

    Tempo = Atividade

    Concurso de pessoas = monista ou unitária

  • Tempo do crime - ATIVIDADE

    CP, Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Lugar do crime - UBIQUIDADE, HÍBRIDA OU MISTA

    CP. Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    Concurso de pessoas - TEORIA MONISTA, UNITÁRIA OU IGUALITÁRIA

    CP, Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

  • Achei a questão mal feita, mesmo existindo minemonico não casou bem para chegar a resposta correta da questão

  • GAB: C

    É a nova tendência das bancas. Não tem mais o que perguntar e começa a misturar matérias, questão que nada testa seu conhecimento em penal e sim se você lembra/decorou os sinônimos das teorias.

    Não desistam!

  • Alternativa – C

    Em consonância ao Código Penal, foram adotadas, via de regra,

    Quanto ao tempo do crime: adota-se a teoria da ATIVIDADE, conforme previsto no artigo 4º do CP.

     Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado

    Quanto ao lugar do crime: adota-se a teoria da UBIQUIDADE/HÍBRIDA OU MISTA, conforme previsto no artigo 6º do CP.

    Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

     Quanto ao concurso de pessoas: adota-se a teoria MONISTA/MONÍSTICA/UNITÁRIA OU IGUALITÁRIA conforme artigo 29º do CP.

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    Todos responde pelo mesmo crime, “mas na medida de sua culpabilidade” é a regra do direito penal brasileiro.

    Exceção:

    Teoria dualista/dualística: aqui, há crime para os autores/coautores e um crime para os partícipes.

    Teoria pluralista/pluralística: Aqui, haverá um crime para cada agente.

  • Teorias da Atividade, REsultado e Ubiquidade ( pode ser chamada de eclética, mista ou unitária ).

    bom...a conta ainda não bate...pfff

  • L ugar

    U biquidade

    T empo

    A tividade

    Nesta questão, Ubiguidade veio com nome de Mista, pois ela engloba tanto o conceito de atividade quando resultado.

  • achei a questão muito confusa

  • a palavra respectivamente que deixou a questao facil !

  • Eu já passei aqui umas 500x, e toda vez eu erro essa joça

  • Errando e aprendendo...

  • AOCP o inimigo da LUTA kkkkkkkkkk

  • gab c

    Legal, questão de português em penal kk - tema sinônimos.

    mista = ubiquidade

    unitária = monista

  • Tempo do crime - ATIVIDADE

    CP, Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Lugar do crime - UBIQUIDADE, HÍBRIDA OU MISTA

    CP. Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    Concurso de pessoas - TEORIA MONISTA, UNITÁRIA OU IGUALITÁRIA

    CP, Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

  • DIREITO SENDO DIREITO.

    INOVANDO A CADA PROVA

    QUE DEUS NOS ABENÇOE NO DIA DA NOSSA PROVA . KKKKK

    #PMGO 2022

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código Penal (incluída, aqui, a sua Exposição de motivos) dispõe sobre teorias adotadas quanto ao tempo e lugar do crime e quanto ao concurso de agentes.

    A- Incorreta. Embora a teoria monística (ou unitária) tenha, de fato, sido adotada no concurso de agentes, a teoria adotada quanto ao tempo do crime foi a da atividade, não a do resultado; quanto ao lugar, foi adotada a teoria da ubiquidade, não a da atividade, vide alternativa C.

    B- Incorreta. Embora a teoria da atividade tenha, de fato, sido adotada quanto ao tempo do crime, quanto ao lugar do crime foi adotada a teoria da ubiquidade, não a da atividade, e quanto ao concurso de agentes foi adotada a teoria monística ou unitária, vide alternativa C.

    C- Correta. Quanto ao tempo do crime, o CP adotou a teoria da atividade, o que significa dizer que o crime considera-se praticado no momento da conduta comissiva (ou seja, da ação) ou omissiva (ou seja, da omissão) do agente, mesmo que o resultado do crime aconteça em outro momento.

    Ex.: João, com intenção de matar José, dispara tiro contra ele. José é socorrido e morre três dias depois. Para o Código Penal, o crime foi praticado no momento em que João disparou o tiro que acertou José, ainda que o resultado desejado, a saber, a morte, tenha ocorrido apenas três dias depois. É importante saber quando um crime se considera praticado porque, por exemplo, se João tivesse 17 anos no dia do disparo, ainda que completasse 18 anos no dia em que José morreu, não seria punido pelo Direito Penal por não ser imputável no momento do disparo. A definição do momento em que o crime ocorre também é importante para saber qual lei penal será aplicada ao caso concreto.

    A adoção da teoria da atividade está estampada no art. 4º/CP e no item 10 da Exposição de Motivos. Art. 4º/CP: "Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado". Item 10: "Define o Projeto, nos artigos 4º e 6º, respectivamente, o tempo e o lugar do crime, absorvendo, no caso, a contribuição do Código de 1969, consagrada na doutrina".

    -Em relação ao lugar do crime, o CP adotou a teoria da ubiquidade (híbrida ou mista). Essa palavra ubiquidade significa, em geral, a característica de algo que está presente em todos os lugares. No âmbito penal, ela é utilizada para dizer que, quanto ao lugar do crime, ele é considerado praticado no lugar em que aconteceu a ação ou omissão, mas também onde ocorreu ou deveria ter ocorrido o resultado (ou seja, ela une as teorias da atividade e do resultado).

    Ex.: João, com intenção de matar José, fabrica bomba no Brasil e envia para a Argentina. Quando José abre a caixa na Argentina, a bomba explode e ele morre. A definição do lugar do crime é importante principalmente para saber se a lei brasileira se aplica ou não ao caso. Dessa forma, embora a ação de João tenha se dado no Brasil e o resultado em outro país, aplica-se a lei brasileira ao caso.

    A adoção da teoria da ubiquidade está estampada no art. 6º/CP e no item 10 da Exposição de Motivos. Art. 6º/CP: "Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado". Item 10: "Define o Projeto, nos artigos 4º e 6º, respectivamente, o tempo e o lugar do crime, absorvendo, no caso, a contribuição do Código de 1969, consagrada na doutrina".

    Obs.: para não errar as teorias quanto ao tempo e lugar do crime, o mnemônico "LUTA" é muito útil - Lugar = Ubiquidade; Tempo = Atividade.

    -A respeito do concurso de agentes, o CP adotou a teoria monista (monística ou unitária), o que significa dizer que, em regra, pessoas que concorrem para o mesmo fato criminoso respondem pelo mesmo crime (na medida de sua culpabilidade). Assim, se dois indivíduos, em concurso, concorrem para a prática de roubo, ambos respondem pelo crime previsto no art. 157/CP. Atenção: embora a teoria monista tenha sido adotada como regra, há situações em que será adotada a teoria pluralista (ou seja, pessoas concorrem para a prática de um fato criminoso, mas respondem por crimes distintos).

    Ex.1: no fato criminoso do aborto, a gestante responde pelo art. 124/CP e o provocador do aborto responde pelo art. 126/CP. Ex.2: no fato criminoso da corrupção, o funcionário público responde pelo art. 317/CP (corrupção passiva) e o particular pelo art. 333/CP (corrupção ativa). Ex.3: no fato criminoso do descaminho, o particular responde pelo art. 334/CP (descaminho) e o funcionário público que facilita tal prática responde pelo art. 318/CP (facilitação de descaminho).

    A adoção da teoria monista está estampada no art. 29/CP e no item 25 da Exposição de Motivos. Art. 29/CP: "Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade". Item 25: "(...) O Código de 1940 rompeu a tradição originária do Código Criminal do Império, e adotou neste particular a teoria unitária ou monística do Código italiano (...)".

    D- Incorreta. Embora a teoria unitária (ou monística) tenha, de fato, sido adotada no concurso de agentes e teoria da ubiquidade tenha sido adotada quanto ao lugar do crime, a teoria adotada quanto ao tempo do crime foi a da atividade, não a do resultado, vide alternativa C.

    E- Incorreta. Embora a teoria monística (ou unitária) tenha, de fato, sido adotada no concurso de agentes, a teoria adotada quanto ao tempo do crime foi a da atividade, não da ubiquidade; quanto ao lugar, foi adotada a teoria da ubiquidade, não a da atividade, vide alternativa C.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • Pra quem fala que AOCP só cobra decoreba de lei seca, ta aí a prova de que não. Eles também cobram português na prova de direito penal.

  • Talvez ajude alguém, embora a referida questão tenha usado mista.

    LUTA - Lugar | Ubiquidade | Tempo | Atividade

  • Quanto ao tempo do crime, o Código Penal, em seu artigo 4º, adotou a teoria da atividade:

     

    Tempo do crime

     

    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

     

                No que diz respeito ao lugar do crime, o art. 6º do Código Penal adotou a teoria mista ou da ubiquidade.

     

    Lugar do crime 

     

    Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

     

                Por fim, o art. 29 do Código Penal adotou a teoria monista ou unitária quanto ao concurso de pessoas.

     

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

     

                Isto posto, a alternativa correta está na letra C.


  • No concurso de pessoas, adotou-se a teoria monista ou unitária temperada para determinar que autor e partícipe respondem pelo mesmo crime. Entretanto, para definir o conceito de autor e partícipe, a teoria adotada foi a objetivo formal + domínio do fato.

  • Acertei, mas creio que ninguém goste de responder questões dessa banca em relação a direito penal!!

    Gabarito: C

    PMPI, vai que cole!

  • grava só mnemonico pra ver bobão

  • Pessoal do LUTA tomou no caneco nessa hora

  • VÁ NESSA DE LUTA PRA VER SE VOCÊ ACERTA ESSA !!!!

    #PENSARFORADACAIXA

  • Eu tô preocupada com essa banca!

  • Tempo do crime: teoria da atividade

    Lugar do crime: teoria da ubiquidade ou teoria mista

    Concurso de pessoas: teoria monista ou unitária

  • Ubiquidade/Mista = Teoria da Atividade + Teoria do Resultado.

  • Minha contribuição.

    Lugar

    Ubiquidade ou mista

    ----

    Tempo

    Atividade

    Abraço!!!

  • Uma galera reclamando do bizu LUTA, mas só de jogar ele na questão, (automaticamente) a chance de acertar aumentava de 20% para 50%, já que sobraria duas alternativas começando com Atividade. Sei que a questão pediu o sinônimo de Ubiquidade, eu msm n sabia, mas por conta do bizu tive um norte e acertei. Portanto, essa galera tem que parar de culpar seus erros e focar mais. Vlw, flw!

  • Lugar

    Ubiquidade ou mista

    ----

    Tempo

    Atividade

    Abraço!!!

    • LUGAR DO CRIME: TEORIA DA UBIQUIDADE OU MISTA.

    • TEMPO DO CRIME: TEORIA DA ATIVIDADE

    • CONCURSO DE PESSOAS: TEORIA MONISTA OU UNITÁRIA
  • noixxx que LUTE.... kkkkkkkkkkkkkk

    • Lugar do crime = Teoria da Ubiquidade ou MISTA
    • Tempo do crime = Teoria da Atividade
    • Concurso de Pessoas = Teoria Monista ou unitária

  • Novo minemonico depois dessa questão:

    LUGAR

    Ubiquidade / Mista

    TEMPO

    Atividade

    CONCURSO DE PESSOAS

    Unitária / Monista

    Bons estudos!

  • Tempo do crime - ATIVIDADE

    CP, Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Lugar do crime - UBIQUIDADE, HÍBRIDA OU MISTA

    CP. Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    Concurso de pessoas - TEORIA MONISTA, UNITÁRIA OU IGUALITÁRIA

    CP, Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    O Mnemônico funciona, só que na questão precisou ir além. Consegui responder com ele entendendo o conceito das teorias.


ID
5328679
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

André cumpre pena em estabelecimento prisional em razão de condenação transitada em julgado pela prática do crime de peculato. Carlos, já condenado em primeira instância, responde em liberdade, em grau de recurso, perante o Tribunal de Justiça do Pará, pela suposta prática do crime de peculato. Advém que entrou em vigor nova lei penal que extirpou do ordenamento jurídico o crime de peculato, ocorrendo a abolitio criminis. Considerando as situações hipotéticas narradas, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Abolitio Criminis faz cessar os efeitos penais, mas não os efeitos extrapenais (indenização civil, por exemplo).

    Quanto ao juízo responsável: se já está cumprindo pena, cabe ao juiz de execução penal. Se ainda cabe recurso (não ocorreu ainda o trânsito em julgado), cabe ao TJ/PA.

  • Gabarito aos não assinantes: Letra E.

    A abolitio criminis ocorre quando uma lei penal incriminadora vem a ser revogada por outra, que prevê que o fato deixa de ser considerado crime. Como a lei posterior deixa de considerar determinada conduta como crime, ela produzirá efeitos retroativos (ex tunc).

    A abolitio criminis faz cessar a pena e os efeitos penais da condenação, todavia permanecem os efeitos extrapenais (exemplo: reparação do dano causado á vítima).

    O STF firmou entendimento que a aplicação da lei penal benéfica (no caso em tela, abolitio criminis), conforme o momento será aplicada:

    • Processo ainda em curso: juízo que está conduzindo o processo
    • Processo já transitado em julgado: juízo de execução (Súmula Nº 611)

    Portanto:

    • Para André: juízo de execução
    • Para Carlos: Tribunal de justiça do Pará
  • GABARITO: E.

    (A) ERRADA – A inovação legislativa irá beneficiar a ambos os envolvidos, pois se trata de lei penal mais benéfica, a qual entrando em vigor retroagirá para beneficiar os acusados

    (B) ERRADA – A incidência do instituto da “abolitio criminis” atinge a sentença transitada em julgado e demais ações penais em curso.

    (C) ERRADA – A “abolitio criminis” faz cessar os efeitos da sentença penal condenatória, mas não atinge seus efeitos civis.

    (D) ERRADA – A nova lei mais benéfica beneficiará ambos os envolvidos, devendo ser reconhecida pelo juiz natural relacionado ao momento processual em curso, ou seja, pelo Tribunal de Justiça em relação a Carlos, enquanto que caberá ao juiz das execuções criminais a deliberação em face de André.

    (E) CORRETA – vide o comentário da questão anterior em harmonia ao estabelecido no parágrafo único, do artigo 2º, do CP.

  • Gabarito: E

    Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

    Resumo sobre abolitio criminis:

    • exclui do âmbito penal um fato definido como crime
    • Tem natureza jurídica de extinção da punibilidade (art. 107, III)
    • Os efeitos extrapenais da condenação continuam intactos (ex.: obrigação de reparar o dano causado)

    Competência para aplicar abolitio criminis:

    • Se a ação penal ou IP estiver em 1° grau: juiz de 1 grau
    • Se a ação penal estiver em grau de recurso: tribunal de justiça
    • Se a sentença penal condenatória já tiver transitada em julgado: Juízo da vara de execução criminal

    Outras questões...

    CESPE/PGE-BA/2014/Procurador de Estado: Em se tratando de abolitio criminis, serão atingidas pela lei penal as ações típicas anteriores à sua vigência, mas não os efeitos civis decorrentes dessas ações.

    FUNCAB/PC-MT/2014/Delegado de Polícia Civil: Na abolitio criminis temporária ou na vacatio legis indireta: 

    c) os efeitos da norma incriminadora são temporariamente suspensos, com efeitos erga omnes, de modo que a conduta não é típica se praticada nesse período.

    CESPE/PC-DFT/2013/Agente de Polícia Civil: A abolitio criminis faz cessar todos os efeitos penais, principais e secundários, subsistindo os efeitos civis.

    AOCP/2019/Escrivão de Polícia Civil: Nos termos do artigo 107 do Código Penal, extingue-se a punibilidade pela retroatividade de lei que não mais considera o fato criminoso.AOCP/2019/Escrivão de Polícia Civil: Nos termos do artigo 107 do Código Penal, extingue-se a punibilidade pela retroatividade de lei que não mais considera o fato criminoso.

  • No caso hipotético em questão trata-se do instituto de abolitio criminis, no qual diz que ninguém poderá ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Assim tanto André como Carlos terão os efeitos da condenação cessados.
  • GABARITO - E

    " A abolitio criminis não alcança os efeitos civis "

     Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.  

    A compete aplicar a abolitio criminis?

    Tribunal - antes do trânsito em Julgado.

     Juiz da execução aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado (art. 66, inc I da LEP).

    O Supremo Tribunal Federal também editou súmula neste sentido: transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna (Súmula 611 – STF).

  • rapaz, ow provinha dificil viu.

  • CESSAM OS EFEITOS PENAIS, MAS NÃO OS CIVIS.

  • Já aconteceu o trânsito em julgado = juiz da execução da pena

    Processo ainda tramita = juízo da causa.

  • Questão linda! Bem elaborada.

  • c) Explicação correta:

    Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

    Efeitos Extrapenais "civisi" (reparação de danos) PERMANECEM

    CUIDADO! Não confundam abolitio criminis com continuidade típico-normativa. Em alguns casos, embora a lei nova revogue um determinado artigo que previa um tipo penal, ela simultaneamente insere esse fato dentro de outro tipo penal. Neste caso não há abolitio criminis, pois a conduta continua sendo considerada crime, ainda que por outro tipo penal!

  • Durante inquérito policial e a 1ª ação penal que esteja na primeira instancia - juiz do 1º grau de jurisdição.

    Durante ação penal em fase de recurso - Tribunal

    Em fase de execução criminal - Vara de Execuções criminais, sendo que conforme a Súmula 611 do STF deve ocorrer a aplicação da lei mais benéfica ao réu.

    Lembrando que mesmo cessados os efeitos penais o mesmo não ocorre com o efeito Civil.

  • Questão bem elaborada é outro naipe!

  • TAL MISTER ?

  • Já aconteceu o trânsito em julgado = juiz da execução da pena

    Processo ainda tramita = juízo da causa.

  • (Pra nunca mais esquecer) ensina Cleber Masson:

    E qual é o juízo para aplicar a Abolitio Criminis e a nova lei mais favorável? A resposta é simples.

    Guarde o seguinte raciocínio: a lei será sempre aplicada pelo órgão do Poder Judiciário em que a ação penal (ou inquérito policial) estiver em trâmite.

    1 - Em se tratando de IP ou ação penal que se encontre em primeiro grau, ao juiz natural compete a aplicação da lei mais favorável

    2 - No caso de ação penal em grau de recurso ou crime de competência originária dos Tribunais, a tarefa será do Tribunal respectivo;

    3 - Se a condenação já tiver transitado em julgado aplica-se a Súmula 611 do STF - Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao Juízo das execuções a aplicação da lei mais benigna"

    ________________________________

    Pra quem quiser consultar: Cleber Masson - Manual de Direito Penal - 14ª Ed. - Pg. 110. Bons estudos!

  • E) GABARITO - Art. 2º do código penal c/c súmula 611 do STF 

    Art. 2º - Ninguém PODE SER PUNIDO por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.  

    "Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna" - Súmula 611 do STF 

    PARA ANDRÉ: juízo de execução

    PARA CARLOS: Tribunal de justiça do Pará

    senado federal - pertencelemos!

  • GABARITO: LETRA E

    Na fase judicial, cumprirá ao juiz ou tribunal que preside o feito a aplicação da nova lei benéfica.

    Sobre competência para a aplicação da lei penal benéfica, guarde sempre consigo, sempre mesmo: SÚMULA 611 do STF.

    Súmula 611-STF: Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna.

    Logo, para Carlos compete ao TJ e para o André o juízo das execuções.

  • Gab: E

    Transitou em julgado? Juiz da execução! Vale lembrar que:

    Na lição de Renato Brasileiro (Manual de Processo Penal, 2015, p. 542-543): "Conquanto , à primeira vista, pareça não haver maiores discussões acerca da competência para aplicação da lex mitior após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, deve se entender que compete ao juízo das execuções a aplicação da lei mais benéfica apenas quando tal aplicação importar em mero cálculo matemático. A contrario sensu, toda vez que o juiz da Vara de Execuções, de modo a aplicar a lex mitior, tiver de, necessariamente, adentrar no mérito da ação penal de conhecimento, já não possuirá competência para tanto, sendo necessário o ajuizamento de revisão criminal.

    Boraaa vencer, minha gente!

  • A fim de responder à questão, impõe-se a leitura da situação hipotética descrita e a análise das alternativas, de modo a verificar-se qual delas é a correta.


    Item (A) - O advento de uma nova lei que extirpa do ordenamento uma figura típica, no caso, o crime de peculato, configura a abolitio criminis. O fenômeno mencionado, encontra-se previsto no artigo 2º, do Código Penal, que assim dispõe: "ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória". A nova lei, portanto, será aplicada em relação aos fatos praticados por André e Carlos, cessando em virtude dela o cumprimento da pena e os demais efeitos penais da sentença condenatória, nos termos expressos do parágrafo único, do mencionado artigo. Assim sendo, a assertiva contida neste item está incorreta.

    Item (B) - Conforme visto na análise do conteúdo do item (A), a abolitio criminis, previsto no artigo 2º, do Código Penal, beneficia a todos que praticaram do delito cuja existência foi extirpada pela nova lei, ainda que já tenham sido condenados por sentença transitada em julgado, nos termos do parágrafo único, do mencionado dispositivo, razão pela qual favorecerá tanto Carlos como André. Diante disso, a assertiva contida neste item está incorreta.

    Item (C) - De acordo com o artigo 2º, do Código Penal "ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória". Segundo o parágrafo único, do referido artigo, "a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado" Com efeito, a abolitio criminis beneficiará tanto André como Carlos, de modo a cessar os efeitos penais da sentença condenatória. Os efeitos civis, no entanto, subsistirão, conforme entendimento assente na doutrina: senão vejamos: "... nenhum efeito penal subsiste, mas apenas as consequências civis" (Guilherme de Souza Nucci, em Código Penal Comentado, Editora Revista dos Tribunais). Assim sendo, a assertiva contida neste item está equivocada.

    Item (D) - Nos caso de abolitio criminis (hipótese de extinção da punibilidade nos termos do inciso III, do artigo 107, do Código Penal), quando a sentença condenatória estiver transitada em julgado, e o condenado estiver cumprindo pena, compete ao juiz da execução decretá-la, nos termos do inciso II, do artigo 66, da Lei nº 7.210/1983 (Lei de Execução Penal). A esse teor, o STF formulou a sumula nº 611, que assim dispõe: "transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna". 
    Se a abolitio criminis incidir quando o processo estiver tramitando em grau de recurso, cabe ao tribunal a declaração da extinção da punibilidade (artigo 107, inciso III, do Código Penal). 
    Assim sendo, não será o juiz de primeiro grau o competente para aplicá-la, sendo a assertiva contida neste item incorreta.

    Item (E) - Nos caso de abolitio criminis (hipótese de extinção da punibilidade nos termos do inciso III, do artigo 107, do Código Penal), quando a sentença condenatória estiver transitada em julgado, e o condenado estiver cumprindo pena, compete ao juiz da execução decretá-la, nos termos do inciso II, do artigo 66, da Lei nº 7.210/1983 (Lei de Execução Penal). A esse teor, o STF formulou a sumula nº 611, que assim dispõe: "transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna". 
    Se a abolitio criminis incidir quando o processo estiver tramitando em grau de recurso, cabe ao tribunal a declaração da extinção da punibilidade (artigo 107, inciso III, do Código Penal). 
    Com efeito, no caso concreto, o Tribunal de Justiça do Pará aplicará o abolitio criminis  em relação a Carlos ao passo que o Juízo das execuções aplicará o abolitio criminis em relação a André, estando a proposição contida neste item correta. 





    Gabarito do professor: (E)

  • Competência para aplicação da novatio legis in mellius e abolitio criminis:

    1) Antes da sentença: juiz natural;

    2) Após sentença recorrível: instância recursal;

    3) Fase de execução penal: juízo da execução.

    4) Após transitada em julgado: (Súmula 611 - STF)

    a) Se depender de mero cálculo matemático: juízo da execução

    b) Se depende de juízo de valor: revisão criminal.

    Fonte: Sanches, Rogério. Manual de Direito Penal, parte geral.

  • Já aconteceu o trânsito em julgado = juiz da execução da pena

    Processo ainda tramita = juízo da causa.

  • abarito aos não assinantes: Letra E.

    abolitio criminis ocorre quando uma lei penal incriminadora vem a ser revogada por outra, que prevê que o fato deixa de ser considerado crime. Como a lei posterior deixa de considerar determinada conduta como crime, ela produzirá efeitos retroativos (ex tunc).

    abolitio criminis faz cessar a pena e os efeitos penais da condenação, todavia permanecem os efeitos extrapenais (exemplo: reparação do dano causado á vítima).

    O STF firmou entendimento que a aplicação da lei penal benéfica (no caso em tela, abolitio criminis), conforme o momento será aplicada:

    • Processo ainda em curso: juízo que está conduzindo o processo
    • Processo já transitado em julgado: juízo de execução (Súmula Nº 611)

    Portanto:

    • Para André: juízo de execução
    • Para Carlos: Tribunal de justiça do Pará

  • Já aconteceu o trânsito em julgado = juiz da execução da pena

    Processo ainda tramita = juízo da causa.

  • abolitio criminis ocorre quando uma lei penal incriminadora vem a ser revogada por outra, que prevê que o fato deixa de ser considerado crime. Como a lei posterior deixa de considerar determinada conduta como crime, ela produzirá efeitos retroativos (ex tunc).

    abolitio criminis faz cessar a pena e os efeitos penais da condenação, todavia permanecem os efeitos extrapenais (exemplo: reparação do dano causado á vítima).

    O STF firmou entendimento que a aplicação da lei penal benéfica (no caso em tela, abolitio criminis), conforme o momento será aplicada:

    • Processo ainda em curso: juízo que está conduzindo o processo
    • Processo já transitado em julgado: juízo de execução (Súmula Nº 611)

    Portanto:

    • Para André: juízo de execução
    • Para Carlos: Tribunal de justiça do Pará

  • Súmula 611-STF: Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna.

    • LEP/Art. 66. Compete ao Juiz da execução: I — aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado.

  • Acertei, mas essa banca em questões de matéria penal é uma Bos..... ta.....

    Gabarito: E

    PMPI, vai que cole!

  • LETRA - E

    E quem deve aplicar a nova lei penal mais benéfica ou a nova lei penal abolitiva?

    O Supremo Tribunal Federal (STF) firmou entendimento no sentido de que DEPENDE DO MOMENTO:

    Processo ainda em cursoCompete ao Juízo que está conduzindo o processo

    Processo já transitado em julgadoCompete ao Juízo da execução penal.

    SÚMULA Nº 611 Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao Juízo das execuções a aplicação da lei mais benigna

    FONTE: ESTRATÉGIA

  • GABARITO - E

    " A abolitio criminis não alcança os efeitos civis "

     Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.  

    A compete aplicar a abolitio criminis?

    Tribunal - antes do trânsito em Julgado.

     Juiz da execução aplicar aos casos julgados lei posterior que de qualquer modo favorecer o condenado (art. 66, inc I da LEP).

    O Supremo Tribunal Federal também editou súmula neste sentido: transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna (Súmula 611 – STF).

  • Minha contribuição.

    a) Abolitio Criminis: ocorre quando lei penal incriminadora vem a ser revogada por outra, que prevê que o fato deixa de ser considerado crime.

    → Continuidade Típico-normativa: é diferente de abolitio criminis. Embora, em alguns casos, a nova lei revogue determinados dispositivos, ela simultaneamente insere esse fato em outro tipo penal.

    b) Lex Mitior ou Novatio Legis in Mellius: lei posterior revoga a anterior trazendo uma situação mais benéfica para o réu.

    c) Lex Gravior ou Novatio Legis in Pejus: a lei nova estabelece uma situação mais gravosa para o réu. Será considerada gravosa ainda que não aumente a pena considerada para o crime, basta que traga prejuízo ao réu.

    d) TEORIA DA PONDERAÇÃO UNITÁRIA: não é possível combinar leis para se extrair os pontos favoráveis de cada uma delas, pois o juiz estaria criando uma terceira lei (Lex tertia).

    Fonte: QAP-Revisões

    Abraço!!!

  • Gab. E

    Abolitio Criminis: ocorre quando lei penal incriminadora vem a ser revogada por outra, que prevê que o fato deixa de ser considerado crime.

    → Continuidade Típico-normativa: é diferente de abolitio criminis. Embora, em alguns casos, a nova lei revogue determinados dispositivos, ela simultaneamente insere esse fato em outro tipo penal.

    Lex Mitior ou Novatio Legis in Mellius: lei posterior revoga a anterior trazendo uma situação mais benéfica para o réu.

    Lex Gravior ou Novatio Legis in Pejus: a lei nova estabelece uma situação mais gravosa para o réu. Será considerada gravosa ainda que não aumente a pena considerada para o crime, basta que traga prejuízo ao réu.

    TEORIA DA PONDERAÇÃO UNITÁRIA: não é possível combinar leis para se extrair os pontos favoráveis de cada uma delas, pois o juiz estaria criando uma terceira lei (Lex tertia).

  • Questão bem trabalhada!!

    GAB/ E


ID
5328682
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No tocante aos princípios de Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA. 

Alternativas
Comentários
  • PRINCÍPIOS;

    INSIGNIFICÂNCIA/ BAGATELA PRÓPRIA:

    Desde que preenchidos os requisitos estabelecidos em lei, o crime já nasce indiferente para o Direito Penal. EX: furto de uma caneta Bic. Constitui causa excludente da tipicidade MATERIAL.

    IRRELEVÂNCIA PENAL DO FATO/ BAGATELA IMPRÓPRIA:

    Embora relevante a conduta para o Direito Penal, o Estado, nesses casos, perde o interesse da punição. EX: crimes tributários em que o agente repara o dano fiscal antes da sentença.

    *ATENÇÃO: para uns doutrinadores (prevalece esse entendimento) entende-se ser causa excludente da punibilidade por ser análogo ao perdão judicial, mas também está correto o entendimento de ser causa excludente da culpabilidade.

    ------------

    Vide: Q417891

  • A natureza jurídica da bagatela imprópria é de causa supralegal de

    exclusão da punibilidade.

  • O princípio da insignificância, chamado de bagatela própria, não se confunde com o princípio da irrelevância penal do fato, chamado de bagatela imprópria. O primeiro possibilita o arquivamento ou o não recebimento da ação ou a absolvição penal nas imputações de fatos bagatelares próprios, ou seja, os que não possuem tipicidade material, após desvalor da ação ou do desvalor do resultado, em razão da ofensa mínima ao bem jurídico tutelado.

    Enquanto isso, o princípio da irrelevância penal do fato não afasta a tipicidade material (bagatela imprópria), uma vez que o fato será típico (formal e materialmente), ilícito e culpável. Aqui, haverá a possibilidade de não se aplicar a pena ao final do processo, diante de dano não muito relevante ao bem jurídico que foi reparado pelo agente e ante a inexistência de antecedentes penais (GOMES; GARCIA-PABLOS DE MOLINA, 2007). Há, portanto, uma valoração judicial na sentença e conclusão pela desnecessidade de aplicação da pena.

    GAB E

    Fonte: Gran cursos online

  • bagatela própria - causa de exclusão da tipicidade material

    bagatela imprópria - causa supralegal de exclusão da punibilidade.

  • Gabarito: E

    Diferenças entre bagatela própria e imprópria.

    Bagatela própria

    • É causa supralegal de exclusão da tipicidade
    • O fato é atípico.
    • O fato nasce irrelevante penalmente.
    • Ex.: furto de uma caneta comum 

    Bagatela imprópria.

    • É causa supralegal de exclusão da punibilidade
    • O fato é típico.
    • O fato nasce relevante penalmente.
    • Previsto na parte final do art. 59, do CP
    • Ex.: Pagamento do tributo nos crimes tributários

    Em síntese, a infração bagatelar imprópria tem relevância para o Direito penal, havendo desvalor da conduta e do resultado. Ou seja, incialmente nasce com relevância para o direito penal, entretanto a punição pelo fato não se faz necessária. A aplicação da pena torna-se não necessária no caso concreto em razão das peculiaridades apresentadas. O mesmo não ocorre com o delito de bagatela próprio, pois neste o fato nasce irrelevante para o direito penal, por ser insignificante.

    Fonte: Douglas Silva + Rodadas de discursivas Ouse Saber

    Bons estudos!

    Adsumus

  • só vim dizer que errei essa questão na PC PA e que não consegui passar com 6,6 na prova objetiva. kkkkkkk Mas já tô estudando pras próximas provas.
  • Atenção!

    Análise dos elementos subjetivos no princípio da insignificância. ... Por sua vez, os requisitos (elementos) subjetivos seriam:

    os antecedentes,

    a conduta social,

    a personalidade do agente e,

    ainda, os motivos, conforme exarado no artigo 59 do Código Penal.

  • GABARITO - E

    A criminalidade de bagatela imprópria :

    é a que não nasce irrelevante para o Direito penal, mas

    depois verifica-se que a incidência de qualquer pena no caso apresenta-se como

    totalmente desnecessária (princípio da desnecessidade da pena conjugado com o

    princípio da irrelevância penal do fato).

    Para alguns, Exclui a culpabilidade

    Cuidado, pq o perdão judicial é o exemplo citados por algumas doutrinas

    Bagatela própria: Excludente de tipicidade material

    _______________________________________________________________________

    A)

    O princípio da proporcionalidade possui três destinatários: o legislador (proporcionalidade abstrata), o juiz da ação penal (proporcionalidade concreta) e os órgãos da execução penal (proporcionalidade executória).

    ______________________________________________________________

    B) Em suma: proíbe a dupla punição pelo mesmo fato.

    Súmula 241 do Superior Tribunal de Justiça: “A reincidência penal não pode ser considerada como circunstância agravante e, simultaneamente, como circunstância judicial

    _____________________________________________________________

    C) Requisitos Objetivos: ARMI PROL

    Ausência de periculosidade

    Reduzido grau de reprovabilidade

    Mínima ofensividade da conduta

    Inexpressiva lesão ao bem jurídico

    _________________________________________________________

    D) Jus Brasil: o ato de se imputar um crime, em nova ação penal, cometido no contexto fático de outro delito, desconhecido na primeira ação penal, já transitada em julgado

    _________________________________________________________

    Bons estudos!

  • Gabarito: LETRA E

    BAGATELA PRÓPRIA

    ➟ Princípio da INSIGNIFÂNCIA

    ➟ Causa atipicidade MATERIAL (Mantém-se a tipicidade FORMAL)

    BAGATELA IMPRÓPRIA

    ➟ Torna a pena "DESNECESSÁRIA"

    NÃO leva à ATIPICIDADE

    EXCLUI A CULPABILIDADE

  • O princípio non bis in idem ou ne bis in idem significa que ninguém pode ser julgado mais do que uma vez pela prática do mesmo crime.

  • essa questão deveria ter sido anulada. a situação narrada não necessariamente seria dupla imputação.

  • Copiando comentário para fins de revisão.

    Diferenças entre bagatela própria e imprópria.

    Bagatela própria

    • É causa supralegal de exclusão da tipicidade
    • O fato é atípico.
    • O fato nasce irrelevante penalmente.
    • Ex.: furto de uma caneta comum 

    Bagatela imprópria.

    • É causa supralegal de exclusão da punibilidade
    • O fato é típico.
    • O fato nasce relevante penalmente.
    • Previsto na parte final do art. 59, do CP
    • Ex.: Pagamento do tributo nos crimes tributários

    Em síntese, a infração bagatelar imprópria tem relevância para o Direito penal, havendo desvalor da conduta e do resultado. Ou seja, incialmente nasce com relevância para o direito penal, entretanto a punição pelo fato não se faz necessária. A aplicação da pena torna-se não necessária no caso concreto em razão das peculiaridades apresentadas. O mesmo não ocorre com o delito de bagatela próprio, pois neste o fato nasce irrelevante para o direito penal, por ser insignificante.

    Fonte: Douglas Silva + Rodadas de discursivas Ouse Saber

    Bons estudos!

  • É causa de exclusão de punibilidade. O fato nasce TÍPICO, ilícito e culpável, mas por circunstância posterior ao fato, a pena se torna desnecessária.

  • Algum comentário que explique com clareza o motivo do erro da letra ?

  • BAGATELA PRÓPRIA

    ➟ Princípio da INSIGNIFÂNCIA

    ➟ Causa atipicidade MATERIAL (Mantém-se a tipicidade FORMAL).

    ➟ DEVE ter a MARI como requisitos

    ▶ MÍNIMA OFENSIVIDADE DA CONDUTA (M)

    ▶ AUSÊNCIA DE PERICULOSIDADE SOCIAL DA AÇÃO (A)

    ▶ REDUZIDO GRAU DE REPROVABILIDADE DO COMPORTAMENTO (R)

    ▶ INEXPRESSIVA LESÃO JURÍDICA PROVOCA ( I )

    BAGATELA IMPRÓPRIA

    ➟ Torna a pena "DESNECESSÁRIA"

    ➟ NÃO leva à ATIPICIDADE

    ➟ EXCLUI A CULPABILIDADE (Polêmica, mas é o entendimento da banca CESPE)

  • Por que a D está correta? Não entendi...

    "A vedação do bis in idem impede a imputação ao agente de um crime (e de uma nova ação penal), cometido no contexto fático de outro delito, o qual era desconhecido na ação penal a este correspondente."

    Se a pessoa está sendo processado, por exemplo: roubo de um celular. E no meio do processo descobre que essa mesma pessoa já havia cometido outro roubo a uma farmácia em contexto fático diferente (outro dia). O MP não vai poder ingressar uma nova ação penal contra esse indivíduo? É isso mesmo?!?! Só responde por 1 roubo? O outro que foi descoberto ficará impune?

    Inclusive esse foi o GABARITO extraoficial da Direção Concursos, ou seja, a resposta INCORRETA: “No tocante aos princípios de Direito Penal…” – Gabarito: Letra D – A vedação do bis in idem impede a imputação de um mesmo crime por ações penais diversas. No caso da questão, quando há uma nova ação penal por outro delito que era desconhecido, não há que se falar em bis in idem.

  • GABARITO: E

    Na bagatela imprópria o fato não nasce irrelevante, não nasce insignificante, mas todas as circunstâncias posteriores supervenientes tornam a pena neste caso totalmente desnecessária. Exemplo: o sujeito furta um carro. Um carro não é bagatela, portanto não há aí uma bagatela própria. Mas imagine que o sujeito furtou um carro que era de um amigo, amigo que ele gostava, devolveu o carro, além de tudo acabou ficando preso por alguns dias, teve prejuízos financeiros e familiares, é primário, tem bons antecedentes, pediu desculpa, ainda pagou algo extra para o dono do carro, ele não só devolveu mas pagou algo extra pra vítima e que se mostrou satisfeitíssima.

    Fonte: https://ferreiradepaula.jusbrasil.com.br/artigos/231249522/bagatela-impropria

  • ALTERNATIVA INCORRETA - E

    Acrescentando:

    REQUISITOS:

    Mínima ofensividade da conduta;

    Ausência de periculosidade social;

    Reduzido grau de reprovabilidade da conduta;

    Inexpressividade da lesão jurídica.

    Não cabe este princípio para:

    Furto qualificado;

    Moeda falsa;

    Tráfico de drogas;

    Roubo;

    e Crimes contra a Administração Pública.

    Violência doméstica;

    E Transmissão clandestina de sinal de internet via radiofrequência.

    Aplicação do princípio da bagatela nos crimes de Descaminho:

    STF - 20 mil

    STJ - 20 mil (mudança recente de posicionamento)

    Porém, como no Direito sempre há exceção, sendo está o crime de DESCAMINHO.

    Crimes contra a Administração Pública buscam resguardar ambos os aspectos patrimonial e moral da Administração. Apesar de o valor econômico alvejado pelo crime ser mínimo, a ofensa moral à Administração não o é. Haverá a sanção penal devido à ofensa à moralidade administrativa. Exceção: Descaminho com valor inferior a 20 mil reais *pacificado STJ e STF* [Súmula 599 STJ].

    Por fim, mas não menos importante, para o STF, somente a reincidência específica afasta a aplicação do princípio da insignificância. 

    Súmula 599-STJ: O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a Administração Pública. STJ. Corte Especial. Aprovada em 20/11/2017.

  • Ninguem entende o que quer dizer a letra D

  • Isso aí é mesmo prova pra investigador?Porque o nível tá mais pesado que muita prova de juiz.

  • Exemplo de bagatela imprópria: cara trafica pela primeira vez, é primário, bons antecedentes, não é de facção. Durante a fase de ação penal, esse indivíduo começa a frequentar igreja, vira pastor e funda uma ONG, ou seja, se torna uma pessoa boa à luz do que a sociedade proclama. Após anos de processo, o juiz aplica a bagatela imprópria porque não restaria mais necessária a aplicação do DP, pois a prevenção do crime, em tese, foi concluída, assim como seria muito mais prejudicial ao Estado colocar esse indivíduo na cadeia e lá ele piorar sua vida como cidadão. Enfim, o tráfico é penalmente revelante no início, pois atenta contra a própria paz social e até mesmo saúde pública, mas nesse caso se espera que o direito penal cumpra mais do que sua função de punir, prevenir que o indivíduo se torne pior com a aplicação da sanção. É como se fosse um perdão judicial, na bagatela imprópria o agente só não é punido porque há desnecessidade de se aplicar uma pena devido a fatos supervenientes.

  • Tava inscrito para essa prova. Graças a Deus que não fui. Pq isso não é prova para policial, e sim para Desembargador

  • questão elaborada pelas mãos do capeta

  • Perfeito o comentário do Carlos Henrique.

    Insignificância Própria: O fato já nasce insignificante para o direito penal. Há tipo penal para o caso, mas o material é retirado;

    Insignificância imprópria: O fato é penalmente relevante, mas a pena torna-se desnecessária.

  • Possui natureza jurídica de causa de exclusão de culpabilidade.

    Alternativa correta: Letra D.

  • CUIDADO:

    Bagatela imprópria não é o mesmo que perdão judicial, como dá a entender o comentário mais curtido.

    Perdão judicial possui natureza jurídica de extinção de punibilidade e somente pode ser aplicado nos casos expressamente previstos em lei.

    Bagatela imprópria possui natureza jurídica de causa supralegal de extinção de punibilidade e pode ser aplicada, em tese, a casos não previstos em lei para o perdão judicial, pois fundamenta-se no art. 59 do CP (cláusula geral).

    E reforçando:

    Bagatela própria possui natureza jurídica de exclusão de tipicidade, uma vez que o fato é materialmente atípico.

  • Bagatela impropria afasta a culpabilidade

  • A letra D não tem redação ruim. É péssima mesmo!

  • Infração bagatelar imprópria é aquela que nasce relevante para o Direito penal, mas depois se verifica que a aplicação de qualquer pena no caso concreto apresenta-se totalmente desnecessária (GOMES, Luiz Flávio; Antonio Garcia-Pablos de Molina. Direito Penal Vol. 2, São Paulo: RT, 2009, p.305)”.

    EM OUTRAS PALAVRAS, O FATO É TÍPICO, TANTO DO PONTO DE VISTA FORMAL, COMO MATERIAL. No entanto, em um momento posterior à sua prática, percebe-se que não é necessária a aplicação da pena. Logo, A REPRIMENDA NÃO DEVE SER IMPOSTA, DEVE SER RELEVADA (assim como ocorre nos casos de perdão judicial).

    Segundo LFG, a INFRAÇÃO BAGATELAR IMPRÓPRIA possui um fundamento legal no direito brasileiro. Trata-se do art. 59 do CP que prevê que o juiz deverá aplicar a pena “conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime”.

    Ex.: João praticou um crime. E o que ocorreu após a prática do crime? O réu casou, teve filhos, tem uma empresa com 50 funcionários? Da data em que o crime foi praticado até a data da sentença, o juiz conclui que a pena não é necessária. A bagatela imprópria se ASSEMELHA ao perdão judicial (art. 107, IX). O perdão judicial é causa extintiva da punibilidade, que só é admitida nos casos expressamente previstos em lei. Ex. de mãe que deixa filho dentro do carro e ele morre asfixiado. O fundamento é o mesmo, só que o perdão judicial está duplamente previsto em lei, tanto ele como instituto como as hipóteses legais em que ele incide. 

    Fonte: FUC Ciclos Método.

    Súmula 18 STJ: A sentença concessiva do perdão judicial é declaratória da extinção da punibilidade, não subsistindo qualquer efeito condenatório. 

  • Sobre a D, que redação confusa... oremos.

    A vedação do bis in idem impede a imputação ao agente de um crime (e de uma nova ação penal), cometido no contexto fático de outro delito, o qual era desconhecido na ação penal a este correspondente.

    Acho que o Renato Brasileiro explica:

    "Para a 5ª Turma do STJ, o agente que, numa primeira ação penal, tiver sido condenado pela prática de crime de roubo contra uma instituição bancária não poderá ser, numa segunda ação penal, condenado por crime de roubo supostamente cometido contra o gerente do banco no mesmo contexto fático considerado na primeira ação penal, ainda que a conduta referente a este suposto roubo contra o gerente não tenha sido sequer levada a conhecimento do juízo da primeira ação penal, vindo à tona somente no segundo processo. Conquanto o suposto roubo contra o gerente do banco não tenha sido sequer levado ao conhecimento do juízo da primeira ação penal, ele se encontra sob o âmbito de incidência do princípio do ne bis in idem, na medida em que praticado no mesmo contexto fático da primeira ação." (Manual de Direito Processual Penal, 2021, p.286)

  • Que redação top essa “d”.

  • Principio da Insignificância: conduta materialmente atípica.

    Leva à exclusão da tipicidade material.

    Principio da Bagatelar Improprio: a conduta é materialmente típica, mas a pena é desnecessária.

    Leva à isenção de pena.

  • Princípio da bagatela PRÓPRIA

    Os fatos já nascem irrelevantes para o direito penal

    Causa de atipicidade material

    Ex: subtração de caneta bic.

    Princípio da bagatela IMPRÓPRIA

    Embora relevante a infração penal praticada, a pena, diante do caso concreto, é desnecessária

    Hipótese de falta de interesse de punir. O fato é típico, ilícito, culpável, mas não punível.

    Ex: perdão judicial no homicídio culposo.

  • Procura no material do seu cursinho se tem algo acerca desse assunto.

    Por aqui até agora nada

  • Sobre a Letra D:

    O agente que, numa primeira ação penal, tenha sido condenado pela prática de crime de roubo contra uma instituição bancária não poderá ser, numa segunda ação penal, condenado por crime de roubo supostamente cometido contra o gerente do banco no mesmo contexto fático considerado na primeira ação penal, ainda que a conduta referente a este suposto roubo contra o gerente não tenha sido sequer levada ao conhecimento do juízo da primeira ação penal, vindo à tona somente no segundo processo.

    STJ. 5ª Turma. HC 285.589-MG, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 4/8/2015 (Info 569).

    fonte: buscador dizer o direito

  • Sobre a Letra D:

    O agente que, numa primeira ação penal, tenha sido condenado pela prática de crime de roubo contra uma instituição bancária não poderá ser, numa segunda ação penal, condenado por crime de roubo supostamente cometido contra o gerente do banco no mesmo contexto fático considerado na primeira ação penal, ainda que a conduta referente a este suposto roubo contra o gerente não tenha sido sequer levada ao conhecimento do juízo da primeira ação penal, vindo à tona somente no segundo processo.

    STJ. 5ª Turma. HC 285.589-MG, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 4/8/2015 (Info 569).

    fonte: buscador dizer o direito

  • Para quem tem dificuldades em diferenciar a bagatela própria da imprópria, segue um artigo curto e muito bem explicativo:

    https://ferreiradepaula.jusbrasil.com.br/artigos/231249522/bagatela-impropria

    só para complementar, a imprópria exclui a punibilidade (desnecessário a pena) e a própria exclui a tipicidade (materialmente atípico)

  • A infração bagatelar imprópria não se confunde com o princípio da insignificância. Este é causa de exclusão da tipicidade material e tem incidência na teoria do delito, enquanto aquele é causa excludente de punição concreta e se relaciona com a teoria da pena.

    Fonte: https://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/121923686/o-que-se-entende-por-infracao-bagatelar-impropria

  • LETRA E

    a bagatela imprópria exclui a CULPABILIDADE e não a TIPICIDADE.

    ao passo que, a INSIGNIFICÂNCIA, afasta a TIPICIDADE MATERIAL da conduta.

  • Contribuindo com os ótimos comentários dos colegas. a infração da bagatela IMPRÓPRIA é diferente da bagatela própria, em diversos aspectos:

    1ª ) A bagatela imprópria somente é reconhecida no momento da prolação da sentença, diferente da bagatela própria (P. da Insignificância), que pode ser reconhecida, inclusive, pela Autoridade Policial por se tratar de exame de tipicidade MATERIAL;

    2ª) A bagatela imprópria tem previsão expressa no final do disposto do art. 59, (...) "conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime" (conforme entendimento doutrinário), diferente do P. da Insignificância que é uma construção doutrinária de politica criminal;

    3ª) pode ser aplicado nos casos onde não é permitido a bagatela própria, por exemplo: crime de roubo, no qual o agente subtraí R$ 1 (um real) da vítima, e a restitui. isto é, no exemplo, pelo fato do agente agir com violência ou grave ameaça típica do crime de roubo, não é permitido a aplicação da Bagatela própria, mas pode ser aplicada a bagatela imprópria;

    4ª) por fim, a bagatela imprópria é CAUSA SUPRALEGAL DE EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE, já as infrações de bagatela própria são CAUSAS SUPRALEGAL DE TIPICIDADE MATERIAL.

  • Questão hard para investigador! O princípio da bagatela imprópria não se confunde com o princípio da insignificância: na bagatela, exclui-se a culpabilidade/punibilidade, considerando que não há efetiva necessidade de punição do agente (ex: perdão judicial e colaboração premiada). Já na insignificância, exclui a tipicidade material da conduta, que não atingiu o bem jurídico de forma tão incisiva a ponto da reprimenda penal se fazer necessária.

    GABARITO - E.

  • Bagatela própria: exclusão de tipicidade material (Princípio da Insignificância).

    Bagatela imprópria: A conduta continua sendo típica. Há, todavia, exclusão de punibilidade (Ex: perdão judicial).

  • Na prova bati cabeça nessa questão porque não encontrava o erro da D, jáque a redação é lixo, mas eu sabia que a BAGATELA IMPRÓPRIA LEVA A DESNECESSIDADE DA PENA NÃO À EXCLUSÃO DA TIPICIDADE. Ai acertei, mas essa é cabulosa kkkk pqp

  • Direto ao ponto:

    Bagatela própria == insignificância == crime bagatelar (exclusão da tipicidade material ) torna o fato atípico.

    Bagatela imprópria (fato é típico material e formal) porém, na aplicação da penal o juiz entende ser desnecessária sua imposição, e assim cria um tipo de perdão judicial.

  • A bagatela imprópria possui natureza jurídica de causa de "exclusão de tipicidade". (ERRADO)

    EXCLUSÃO DE TIPICIDADE PRESSUPÕE ERRO DE TIPO!

    BAGATELA IMPRÓPRIA( causa supra legal de exclusão da punibilidade): Também não se pode confundir a bagatela imprópria com o perdão judicial, pois o Magistrado não pode aplicar o perdão judicial ao seu bel prazer, pelo fato de ser renúncia à aplicação da pena com hipóteses elencadas em lei, enquanto que na bagatela imprópria, essa renúncia é utilizada com mais liberdade, mas assim como ocorre com o perdão judicial, ela também fundamenta-se na desnecessidade da pena, devendo o magistrado analisar as circunstâncias simultâneas e posteriores ao fato para verifcar, no caso concreto, se ainda há interesse em punir o agente, pois se tornando a pena desnecessária deve ser extinta a punibilidade. O fato aqui é típico!

    Enquanto que na bagatela imprópria a natureza é de causa supralegal de exclusão da punibilidade, na BAGATELA PRÓPRIA, também chamada de "princípio da insignificância"o fato já nasce atípico (do ponto de vista da atipicidade material) o fato é irrelevante penalmente. É causa supra legal de exclusão de tipicidade. Ex: Furtar um palito de dentro da caixa de fósforos de alguém, para acender o seu cigarro. Embora aqui se descreva uma conduta formalmente típica art 155 CP "furto" , não há que se falar em um fato relevante para o direito penal, não há interesse estatal em punir, pois não ofende bem jurídico relevante, é algo irrisório/ínfimo.

    Abraços e bons estudos.

  • A infração bagatelar imprópria é a que inicialmente tem relevância para o Direito penal, pois existe desvalor de conduta e de resultado. (Como no perdão judicial)

    É a infração que nasce com relevância para o ordenamento jurídico, mas sua punição se faz desnecessária. Há falta de interesse de punir.

    A aplicação da pena no caso concreto torna-se absolutamente desnecessária em razão das circunstâncias do fato = causa supralegal de extinção de punibilidade, não afastando a tipicidade material

    A natureza jurídica da bagatela imprópria é de causa supralegal de exclusão da punibilidade.

    fonte: Ad verum - Cursos CERS

  • Acrescentando!

    Apesar da divergência na doutrina, a Bagatela Imprópria , para alguns , exclui a culpabilidade.

    Funda-se no argumento de desnecessidade da pena.

    A alegação de desnecessidade da pena (bagatela imprópria) é muito utilizada nos processos que tratem de crimes relacionados à violência doméstica (Lei Maria da Penha), quando ocorre a reconciliação do casal. Entretanto, em várias decisões, o Superior Tribunal de Justiça afastou a bagatela imprópria.

    Para o reconhecimento da bagatela imprópria, exige-se sejam feitas considerações acerca da culpabilidade e da vida pregressa do agente, bem como se verifique a presença de requisitos permissivos post-factum, a exemplo da restituição da res à vítima, do ressarcimento de eventuais prejuízos a esta ocasionados e, ainda, o reconhecimento da culpa e a sua colaboração com a Justiça. Assim, mesmo se estando diante de fato típico, ilícito e culpável, o julgador poderá deixar de aplicar a sanção por não mais interessar ao Estado fazê-lo em detrimento de indivíduos cujas condições subjetivas sejam totalmente favoráveis. (TJ/RS, Oitava Câmara Criminal, Apelação Crime Nº 70076016484, Rel. Naele Ochoa Piazzeta, julgado em 31/01/2018)

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca dos princípios do Direito Penal, analisemos as alternativas:



    a) CORRETA. Ao se analisar o princípio da proporcionalidade, percebe-se que ele é subdividido em três princípios: a adequação, necessidade e proporcionalidade, ou seja, a pena dada ao condenado deve levar em conta a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social, a personalidade do agente, os motivos, as circunstâncias e consequências do crime, bem como ao comportamento da vítima. Desse modo, é proibida a aplicação da pena em excesso, bem como também não pode haver uma pena insuficiente para punir o acusado, devendo haver um equilíbrio.

    b) CORRETA. O princípio do ne bis in idem assevera que é vedada a dupla punição pelo mesmo fato, desse modo, a reincidência penal não pode ser ao mesmo tempo circunstância agravante e circunstância judicial, vez que se estaria agravando a pena duas vezes pelo mesmo fato. Inclusive foi editada a súmula 241 do STJ:A reincidência penal não pode ser considerada como circunstância agravante e, simultaneamente, como circunstância judicial."

    c) CORRETA. De fato, o princípio da insignificância defende que o direito penal não deve se importar que não sejam suficientes graves a ponto de ensejar sanção penal. A jurisprudência leva em conta alguns fatores para reconhecer a insignificância no caso concreto:

    HABEAS CORPUS. PENAL. FURTO DE BICICLETA E APARELHO CELULAR. ALEGAÇÃO DE INCIDÊNCIA DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA: INVIABILIDADE. ORDEM DENEGADA. 1. A tipicidade penal não pode ser percebida como o trivial exercício de adequação do fato concreto à norma abstrata. Além da correspondência formal, para a configuração da tipicidade, é necessária uma análise materialmente valorativa das circunstâncias do caso concreto, no sentido de se verificar a ocorrência de alguma lesão grave, contundente e penalmente relevante do bem jurídico tutelado. 2. O princípio da insignificância reduz o âmbito de proibição aparente da tipicidade legal e, por conseqüência, torna atípico o fato na seara penal, apesar de haver lesão a bem juridicamente tutelado pela norma penal. 3. Para a incidência do princípio da insignificância, “devem ser relevados o valor do objeto do crime e os aspectos objetivos do fato, tais como a mínima ofensividade da conduta do agente, a ausência de periculosidade social da ação, o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica causada” (HC 109.739, de minha relatoria, julgado em 13.12.2011). 4. Furtar uma bicicleta e um aparelho celular, além de não ser minimamente ofensivo, causa efetiva lesão ao bem jurídico tutelado pela norma penal, circunstâncias suficientes para afastar a incidência do princípio da insignificância, considerando o valor e a importância dos bens furtados para a vítima. 5. Ordem denegada.
    (STF - HC: 112858 MS, Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 19/03/2013, Segunda Turma, Data de Publicação: DJe-208 DIVULG 18-10-2013 PUBLIC 21-10-2013).

    d) CORRETA. A título de esclarecimento, se o agente em uma primeira ação penal foi condenado por determinado crime, não pode haver uma nova ação penal condenando o agente por outro delito cometido dentro daquele mesmo contexto fático em que aconteceu o primeiro, a jurisprudência e a doutrina  são nesse sentido, veja o julgado:

    PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL.
    NÃO CABIMENTO. VIOLAÇÃO À COISA JULGADA. PROIBIÇÃO DO NE BIS IN IDEM. PACIENTE CONDENADO DUAS VEZES PELOS MESMOS FATOS. FLAGRANTE ILEGALIDADE. HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDO. ORDEM CONCEDIDA DE OFÍCIO.
    I - A Primeira Turma do col. Pretório Excelso firmou orientação no sentido de não admitir a impetração de habeas corpus substitutivo ante a previsão legal de cabimento de recurso ordinário (v.g.: HC n.
    109.956/PR; Rel. Min. Marco Aurélio, DJe de 11/9/2012; RHC n.
    121.399/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, DJe de 1º/8/2014 e RHC n.
    117.268/SP, Rel. Min. Rosa Weber, DJe de 13/5/2014). As Turmas que integram a Terceira Seção desta Corte alinharam-se a esta dicção, e, desse modo, também passaram a repudiar a utilização desmedida do writ substitutivo em detrimento do recurso adequado (v.g.: HC n.
    284.176/RJ, Quinta Turma, Rel. Min. Laurita Vaz, DJe de 2/9/2014; HC n. 297.931/MG, Quinta Turma, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, DJe de 28/8/2014; HC n. 293.528/SP, Sexta Turma, Rel. Min. Nefi Cordeiro, DJe de 4/9/2014 e HC n. 253.802/MG, Sexta Turma, Rel. Min.
    Maria Thereza de Assis Moura, DJe de 4/6/2014).
    II - Portanto, não se admite mais, perfilhando esse entendimento, a utilização de habeas corpus substitutivo quando cabível o recurso próprio, situação que implica o não-conhecimento da impetração.
    Contudo, no caso de se verificar configurada flagrante ilegalidade apta a gerar constrangimento ilegal, recomenda a jurisprudência a concessão da ordem de ofício.
    III - Não obstante as nuances constantes dos decretos condenatórios relativamente aos bens subtraídos pelo paciente, é evidente que as condenações incidiram sobre o mesmo fato criminoso, implicando em indevido bis in idem em desfavor do paciente.
    IV - Malgrado o roubo cometido contra a vítima Paulo José de Oliveira, gerente do estabelecimento bancário, não tenha sido apreciado na primeira ação, vindo à tona apenas no segundo processo, ele também se encontra sob o âmbito de incidência do princípio ne bis in idem, porque fora praticado no mesmo contexto fático da primeira ação, podendo ser levado ao conhecimento do juízo de origem já naquela oportunidade, o que não ocorreu.
    V - Não há se falar em arquivamento implícito, rechaçado pela doutrina e pela jurisprudência pátria, porque não se cuida, in casu, de fatos diversos, mas sim de um mesmo fato com desdobramentos diversos e apreciáveis ao tempo da instauração da primeira ação penal.
    Habeas corpus não conhecido. Ordem concedida de ofício para anular a ação penal n. 04504661-2, que tramitou perante o d. Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte/MG, por violação ao princípio ne bis in idem.
    (HC 285.589/MG, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 04/08/2015, DJe 17/09/2015).

    e) ERRADA. O princípio da bagatela própria é regido pelo princípio da insignificância, em que se exclui a própria tipicidade material da conduta. Já a bagatela imprópria é o entendimento de que apesar da conduta ser típica, não há necessidade da pena, trata-se de uma causa supralegal de extinção da punibilidade. Apesar disso, considera-se que há exemplos na lei de aplicação de bagatela imprópria, como por exemplo, no peculato culposo, em que a reparação dos danos antes da sentença extingue a punibilidade (art. 312, §3º do CP).




    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA E.



    Referências:

    CANAL CIÊNCIAS CRIMINAIS. Entenda a diferença entre bagatela própria e bagatela imprópria. Site Jusbrasil.
    Superior Tribunal de Justiça STJ - HABEAS CORPUS: HC 0801095-44.2013.8.13.0000 MG 2013/0420389-9. Site JusBrasil. 
    Supremo Tribunal Federal STF - HABEAS CORPUS: HC 112858 MS. Site JusBrasil.
  • O princípio da irrelevância penal do fato/bagatela imprópria procura extinguir a punibilidade de condutas que, apesar de apresentarem certa relevância penal, acabam por tornar desnecessária a aplicação da pena.

  • A natureza jurídica da bagatela imprópria é de causa supralegal de exclusão da punibilidade.

    A natureza jurídica da bagatela imprópria é de causa supralegal de exclusão da punibilidade.

    A natureza jurídica da bagatela imprópria é de causa supralegal de exclusão da punibilidade.

    A natureza jurídica da bagatela imprópria é de causa supralegal de exclusão da punibilidade.

    A natureza jurídica da bagatela imprópria é de causa supralegal de exclusão da punibilidade.

    A natureza jurídica da bagatela imprópria é de causa supralegal de exclusão da punibilidade.

    A natureza jurídica da bagatela imprópria é de causa supralegal de exclusão da punibilidade.

  • Gabarito: Letra E - O crime de bagatela impróprio é causa supralegal

    de EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE.

    Lembrete: o crime de bagatela impróprio é uma EXCLUDENTE DE TIPICIDADE PENAL, pois afasta sua vertente material (ausência de dano ou perigo de dano ao bem jurídico tutelado). Permanecendo apenas sua vertente formal (subsunção), a tipicidade penal sucumbe, uma vez que sua existência necessita da soma das suas duas vertentes.

    • Resuminho:
    • princípio da insignificância, também chamado de bagatela própria= extingue a tipicidade material
    • princípio da bagatela imprópria fundamenta-se na desnecessidade da pena= EXTINGUE A PUNIBILIDADE.
  • Bagatela imprópria - exclusão da punibilidade.
  • Princípio da insignificância:

    • Próprio - causa de exclusão de tipicidade material
    • Impróprio - causa de exclusão de punibilidade.
  • A insignificância imprópria ou bagatela imprópria funciona como causa supralegal de extinção da PUNIBILIDADE.

    Nesse tipo de delito o fato é típico e ilícito e o agente culpável. Portanto, há crime e há ação penal, todavia, há a absolvição do agente em razão da desnecessidade da pena.

    Exemplo: ocorrência de furto simples com instauração de ação penal que, por algum motivo, fica 04 anos em trâmite e após esse período há audiência de instrução e julgamento. Nessa audiência, o juiz constata que a pena não terá nenhuma função social no caso concreto, pois o furto foi um fato isolado na vida do agente. Assim, o juiz deixa de condenar em razão da desnecessidade da pena.

    Gabarito: Letra E.

  • Você só acerta se souber a E, porque a D ninguém nunca entenderá kkkk. Isso justifica o número de erros.

  • A letra D muito confusa.

  • Finalmente, a vedação do bis in idem impede a imputação ao agente de um crime (e de uma nova ação penal), cometido no contexto fático de outro delito, o qual era desconhecido na ação penal a este correspondente. Para o Superior Tribunal de Justiça:  

     

    O agente que, numa primeira ação penal, tenha sido condenado pela prática de crime de roubo contra uma instituição bancária não poderá ser, numa segunda ação penal, condenado por crime de roubo supostamente cometido contra o gerente do banco no mesmo contexto fático considerado na primeira ação penal, ainda que a conduta referente a este suposto roubo contra o gerente não tenha sido sequer levada ao conhecimento do juízo da primeira ação penal, vindo à tona somente no segundo processo. De fato, conquanto o suposto roubo contra o

    gerente do banco não tenha sido sequer levado ao conhecimento do juízo da primeira ação penal, ele se encontra sob o âmbito de incidência do princípio ne bis in idem} na medida em que praticado no mesmo contexto fático da primeira ação. Além disso, do contrário ocorreria violação da garantia constitucional da coisa julgada. Sobre o tema, há entendimento doutrinário no sentido de que “Com o trânsito em julgado da sentença condenatória, o ato adquire a autoridade de coisa julgada, tornando-se imutável tanto no processo em que veio a ser proferida a decisão (coisa julgada formal) quanto em qualquer outro processo onde se pretenda discutir o mesmo fato criminoso objeto da decisão original (coisa julgada material). No direito brasileiro, a sentença condenatória evita

    se instaure novo processo contra o réu condenado, em razão do mesmo fato, quer para impingir ao sentenciado acusação mais gravosa, quer para aplicar-lhe pena mais elevada”. Portanto, não há se falar, na hipótese em análise, em arquivamento implícito, inadmitido pela doutrina e pela jurisprudência, tendo em vista que

    não se cuida de fatos diversos, mas sim de um mesmo fato com desdobramentos diversos e apreciáveis ao tempo da instauração da primeira ação penal. Ademais, a doutrina sustenta que “a proibição (ne) de imposição de mais de uma (bis) consequência jurídico-repressiva pela prática dos mesmos fatos (idem) ocorre, ainda, quando o comportamento definido espaço-temporalmente imputado ao acusado não foi trazido por inteiro para apreciação do juízo. Isso porque o objeto do processo é informado pelo princípio da consunção, pelo qual tudo aquilo que

    poderia ter sido imputado ao acusado, em referência a dada situação histórica e não o foi, jamais poderá vir a sê-lo novamente. (HC 173.397-RS, Sexta Turma, DJe 17.03.20U)

     

    Fonte CLEBER MASSON, 2020, pag. 56/57.

  • Gabarito: LETRA E

    BAGATELA PRÓPRIA

    ➟ Princípio da INSIGNIFÂNCIA

    ➟ Causa atipicidade MATERIAL (Mantém-se a tipicidade FORMAL)

    BAGATELA IMPRÓPRIA

    ➟ Torna a pena "DESNECESSÁRIA"

     NÃO leva à ATIPICIDADE

    ➟ EXCLUI A CULPABILIDADE

    OBS: Estava inscrito para essa prova. Graças a Deus que não fui. Pq isso não é prova para policial, e sim para Desembargador

  • Apruma a carcaça que as questões estão vindo nível hard !

  • Em relação a alternativa "D", segue ensinamento de Renato Brasileiro de Lima:

    Para a 5ª Turma do STJ, o agente que, numa primeira ação penal, tiver sido condenado pela prática de crime de roubo contra uma instituição bancária não poderá ser, numa segunda ação penal, condenado por crime de roubo supostamente cometido contra o gerente do banco no mesmo contexto fático considerado na primeira ação penal, ainda que a conduta referente a este suposto roubo contra o gerente não tenha sido sequer levada ao conhecimento do juízo da primeira ação penal, vindo à tona somente no segundo processo. Conquanto o suposto roubo contra o gerente do banco não tenha sido sequer levado ao conhecimento do juízo da primeira ação penal, ele se encontra sob o âmbito de incidência do princípio ne bis in idem, na medida em que praticado no mesmo contexto fático da primeira ação. A proibição de imposição de mais de uma consequência jurídico-repressiva pela prática dos mesmos fatos também ocorre quando o comportamento definido espaço-temporalmente imputado ao acusado não foi trazido por inteiro para apreciação do juízo. Isso porque o objeto do processo é informado pelo princípio da consunção, pelo qual tudo aquilo que poderia ter sido imputado ao acusado, em referência a dada situação histórica e não o foi, jamais poderá vir a sê-lo novamente.

  • a c ta errada uma vez que a palavra relevados quer dizer absolvido e nao absorvido

  • BAGATELA PRÓPRIA: possui natureza juridica de causa supralegal de atipicidade material.

    Bagatela imprópria possui natureza jurídica de causa supralegal de extinção de punibilidade, fundamenta-se no art. 59 do CP.

  • Acertei a questão por eliminação mesmo, pq a redação da letra D está muito ambígua...

  • Bagatela imprópria apesar da conduta ser típica, não há necessidade da pena, trata-se de uma causa supralegal de extinção da punibilidade.

  • PRINCÍPIOS;

    INSIGNIFICÂNCIA/ BAGATELA PRÓPRIA:

    Desde que preenchidos os requisitos estabelecidos em lei, o crime já nasce indiferente para o Direito Penal. EX: furto de uma caneta Bic. Constitui causa excludente da tipicidade MATERIAL.

    IRRELEVÂNCIA PENAL DO FATO/ BAGATELA IMPRÓPRIA:

    Embora relevante a conduta para o Direito Penal, o Estado, nesses casos, perde o interesse da punição. EX: crimes tributários em que o agente repara o dano fiscal antes da sentença.

    *ATENÇÃO: para uns doutrinadores (prevalece esse entendimento) entende-se ser causa excludente da punibilidade por ser análogo ao perdão judicial, mas também está correto o entendimento de ser causa excludente da culpabilidade.

  • Tudo isso por uma remuneração de 5 conto e uns quebrados líquidos por mês. Deus tenha misericórdia. Tá quase não valendo a pena mais, tanto investimento e desgaste.
  • Bagatela própria - Exclusão da tipicidade Bagatela imprópria (Perdão judicial) - Exclusão da culpabilidade
  • só um adendo aos comentários...

    Punibilidade e Culpabilidade

    • Na Bagatela IMPRÓPRIA, exclui a PUNIBILIDADE (a condição do Estado de Punir) é no âmbito objetivo do estado.
  • Esbarrei com diversas questões desse concurso, e não vieram pra brincadeira... tava bucha!

  • Esse "relevados" no item C já de cara me derrubou. No contexto, o "relevados" passa uma ideia de mitigar, atenuar. Em outras palavras, não teria importância o que vem depois. No entanto, em pesquisa a sites de dicionários, "relevado" significa "que ressalta", "que sobressai.", e a mesmo tempo significa "perdoado".

    Outrossim, não tem desculpa, porque o item E é um absurdo. A Bagatela imprópria ocorre quando se tem um fato típico, mas a aplicação da pena é desnecessária. Não afasta a tipicidade, afasta apenas a culpabilidade.

  • A letra "D" foi retirada do livro de Cleber Masson:

    Finalmente, a vedação do bis in idem impede a imputação ao agente de um crime (e de uma nova ação penal), cometido no contexto fático de outro delito, o qual era desconhecido na ação penal a este correspondente. Para o Superior Tribunal de Justiça:

    ...De fato, conquanto o suposto roubo contra o gerente do banco não tenha sido sequer levado ao conhecimento do juízo da primeira ação penal, ele se encontra sob o âmbito de incidência do princípio ne bis in idem, na medida em que praticado no mesmo contexto fático da primeira ação. Além disso, do contrário ocorreria violação da garantia constitucional da coisa julgada. Sobre o tema, há entendimento doutrinário no sentido de que “Com o trânsito em julgado da sentença condenatória, o ato adquire a autoridade de coisa julgada, tornando-se imutável tanto no processo em que veio a ser proferida a decisão (coisa julgada formal) quanto em qualquer outro processo onde se pretenda discutir o mesmo fato criminoso objeto da decisão original (coisa julgada material). No direito brasileiro, a sentença condenatória evita se instaure novo processo contra o réu condenado, em razão do mesmo fato, quer para impingir ao sentenciado acusação mais gravosa, quer para aplicar-lhe pena mais elevada”. Portanto, não há se falar, na hipótese em análise, em arquivamento implícito, inadmitido pela doutrina e pela jurisprudência, tendo em vista que não se cuida de fatos diversos, mas sim de um mesmo fato com desdobramentos diversos e apreciáveis ao tempo da instauração da primeira ação penal. Ademais, a doutrina sustenta que “a proibição (ne) de imposição de mais de uma (bis) consequência jurídico-repressiva pela prática dos mesmos fatos (idem) ocorre, ainda, quando o comportamento definido espaço-temporalmente imputado ao acusado não foi trazido por inteiro para apreciação do juízo. Isso porque o objeto do processo é informado pelo princípio da consunção, pelo qual tudo aquilo que poderia ter sido imputado ao acusado, em referência a dada situação histórica e não o foi, jamais poderá vir a sê-lo novamente. E também se orienta pelos princípios da unidade e da indivisibilidade, devendo o caso penal ser conhecido e julgado na sua totalidade - unitária e indivisivelmente - e, mesmo quando não o tenha sido, considerar-se-á irrepetivelmente decidido”. Assim, em Direito Penal, “deve-se reconhecer a prevalência dos princípios do favor rei, favor libertatis e ne bis in idem, de modo a preservar a segurança jurídica que o ordenamento jurídico demanda” (HC 173.397-RS, Sexta Turma, DJe 17.03.2011) (HC 285.589/MG, rel. Min. Felix Fischer, 5.ª Turma, j. 04.08.2015, noticiado no Informativo 569).

    Direito Penal: parte geral (arts. 1º a 120) – vol. 1 / Cleber Masson. – 13. ed. – Rio de Janeiro: p. 56.

  • Jurisprudência acerca da alternativa "D":

    "Malgrado o roubo cometido contra a vítima Paulo José de Oliveira, gerente do estabelecimento bancário, não tenha sido apreciado na primeira ação, vindo à tona apenas no segundo processo, ele também se encontra sob o âmbito de incidência do princípio ne bis in idem, porque fora praticado no mesmo contexto fático da primeira ação, podendo ser levado ao conhecimento do juízo de origem já naquela oportunidade, o que não ocorreu.

    (HC 285.589/MG, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 04/08/2015, DJe 17/09/2015)."

    É mole?

  • Gab. E

    BAGATELA IMPRÓPRIA

    ➟ Torna a pena "DESNECESSÁRIA"

     NÃO leva à ATIPICIDADE

    ➟ EXCLUI A CULPABILIDADE

  • A aplicação do Princípio da Bagatela Imprópria exclui a punibilidade.

    E o da Bagatela Própria (insignificância), exclui a tipicidade material.

  • Bagatela imprópria seria um tipo de perdão.

    Não exclui tipicidade.

  • Bagatela Imprópria = exclui a punibilidade.

    Bagatela Própria (insignificância) = exclui a tipicidade material.

  •  A bagatela imprópria é causa de exclusão da punibilidade. Em síntese: o fato surge como um relevante penal, porém ao longo do processo se verifica que qualquer pena será desnecessária para a reprovação e prevenção do crime.

    Em quais circunstâncias pode ser admitida a bagatela imprópria?

    O princípio da bagatela imprópria é desdobramento do princípio da insignificância, mas ocorre quando a conduta imputada ao agente é típica, mas se revela desnecessária a aplicação da pena.(punibilidade)

  • GABARITO - E

    Bagatela própria = princípio da insignificância = Excludente de TIPICIDADE material

    Bagatela imprópria = Perdão Judicial = causa supralegal de exclusão de PUNIBILIDADE

    Art. 120 do CP dispõe que “A sentença que conceder perdão judicial não será considerada para efeitos de reincidência”.

  • IMPRÓPRIA: RECAI SOBRE A DESNECESSIDADE DE APLICAÇÃO DA PENA, SENDO ASSIM, RECAI SOBRE A PUNIBILIDADE.

    A PRÓPRIA: É CAUSA DE EXCLUSÃO DA TIPICIDADE MATERIAL, POIS APLICA-SE O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. ONDE A CONDUTA E DESPROVIDA DE AUSÊNCIA OU INEXISTÊNCIA DE PERICULOSIDADE, REPROVAÇÃO MÍNIMA, INEXPRESSIVIDADE DE LESÃO, MÍNIMA OFENSIVIDADE, (MARI). ROXIN CRIOU ESTE PRINCÍPIO . A INSIGNIFICANCIA E PROVENIENTE DA FRAGMENTARIEDADE DO D. PENAL, E A FRAGMENTARIEDADE AO LADO DA SUBSIDIARIDADE E PROVENIENTE DA INTERVENÇÃO MÍNIMA.

  • Princípio do Non Bis in Iden:

    ↳ Ninguém pode ser punido duplamente pelo mesmo fato.

    ↳ Ninguém poderá, sequer, ser processado duas vezes pelo mesmo fato;

    ↳ Não se pode, ainda, utilizar o mesmo fato, condição ou circunstância duas vezes (se já é uma qualificadora, não pode ser também uma agravante).

    Princípio da Proporcionalidade:

    ↳ As penas devem ser aplicadas de maneira proporcional à gravidade do fato. Além disso, as penas devem ser cominadas de forma a dar ao infrator uma sanção proporcional ao fato abstratamente previsto.

    Princípio da insignificância (ou bagatela):

    Uma conduta que não ofenda significantemente o bem jurídico-penal protegido pela norma não pode ser considerado como crime.

    ... Sendo aplicado este princípio, não há tipicidade, se ausente um de seus elementos, que é a tipicidade material, que consiste no real potencial que uma conduta tem de produzir alguma lesão ao bem jurídico tutelado. Na ausência da tipicidade material, resta a tipicidade forma, que é insuficiente ou irrelevante.

    Requisitos: M.A.R.I.

    ↳ Mínima ofensividade da conduta

    ↳ Ausência de periculosidade social da ação

    ↳ Reduzido (ou "reduzidíssimo") grau de reprovabilidade do comportamento.

    ↳ Inexpressividade da lesão jurídica.

  • Sobre a letra D, o STJ tem entendimento no sentido de que, se após ajuizar a ação sobre um fato o MP vem a tomar conhecimento de outro crime naquela mesma circunstância fatica, ele não poderá ajuizar outra ação penal.
  • Bagatela Própria (insignificância): A conduta é, desde o princípio, irrelevante para o direito penal, atípica. (tipicidade material)

    Bagatela Imprópria: A conduta nasce relevante para o direito penal, mas a punição torna-se desnecessária. (há tipicidade formal e material)

  • questão mal feita demais.

  • Bagatela própria ou Princípio da Insignificância: Exclui a Tipicidade Material.

    Bagatela imprópria: Exclui a Punibilidade.

  • BAGATELA IMPRÓPRIAtambém é conhecida como"PRINCÍPIO DA IRRELEVÂNCIA DO FATO(ou da pena):

    - onde o fato é relevante para o direito penal, mas sua PENA se torna desnecessária/ pena desnecessária;

    - seu percursor foi Luiz Flávio Gomes (LFG);

    - existe no ordenamento brasileiro como por exemplo o perdão judicial;

    - exclui a culpabilidade


ID
5328685
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Analise a seguinte situação hipotética:


Vicente, brasileiro, durante suas férias em Moscou (Rússia), cometeu o crime de roubo contra uma loja de conveniência local e, lá, foi processado e condenado à pena de quatro anos de reclusão, os quais já foram integralmente cumpridos. Ocorre que, pelo mesmo crime, também foi processado e condenado, no Brasil, à pena de sete anos de reclusão. De acordo com o Código Penal, Vicente

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    Caso de extraterritorialidade condicionada. Como ele já cumpriu a pena na Rússia, não deverá mais cumprir no Brasil.

    Eis os requisitos previstos no CP:

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes: 

    b) praticados por brasileiro;

    § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: 

    a) entrar o agente no território nacional; 

    b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;

    c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;

    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

    e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

  • GABARITO: ALTERNATIVA A

    Notem que a hipótese trazida pela questão se trata de extraterritorialidade condicionada, razão pela qual não se aplica o artigo 8.º do Código Penal que diz:

      Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas. 

    Tal norma apenas se aplica nos casos de extraterritorialidade incondicionada - Art. 7.º , inciso I, alíneas "a", "b", "c" e "d".

    Consoante se infere do § 1.º do citado artigo:

      § 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.

  • Acredito que a maioria lembrou-se do Artigo 8°, não se descurando da hipótese de extraterritorialidade condicionada: como cumpriu a pena integralmente no estrangeiro, não se aplica no Brasil a pena imposta

  • GABARITO: A

    (A) CERTA – Uma vez que a pena foi cumprida integralmente na Russia, não se amoldando a possibilidade de se punir em território nacional, haja vista o preconizado no artigo 7º, paragrafo 2º, alínea “d”, do CP.

    (B) ERRADA– Não se trata de hipótese de extraterritorialidade incondicionada, mas, sim, de condicionada

    (C) ERRADA – A soberania nacional para imposição de leis encontra restrições, nos exatos termos do artigo 7º, do CP.

    (D) ERRADA – Não se trata aqui de independência de instâncias julgadoras, mas, sim, do regramento para aplicação de penas, em face do princípio da extraterritorialidade condicionada

    (E) ERRADA – Inaplicável a pena em solo brasileiro, em virtude do disposto no artigo 7º, paragrafo 2º, alínea “d”, do CP.

  • Gabarito: A

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 

    § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:

    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena

    Lembrando que essa é uma hipótese de extraterritorialidade condicionada.

  • Só deveria terminar de cumprir no Brasil se fosse de ação penal incondicionada.

  • Lembre-se que é condicionada.

  • GAB: A

    1.  extraterritorialidade incondicionada: poderá ser julgado de acordo com a legislação penal brasileira, independentemente de o sujeito entrar no território nacional, pois, nesse caso, independe de qualquer condição.
    2.  extraterritorialidade condicionada: dependerá para aplicação, dentre outras condições, a entrada do sujeito em território nacional. Estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; Não ter sido o agente absolvido no estrangeirou ou não ter aí cumprido pena e não ter sido o agente perdoado no estrangeiro, ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

  • GABARITO -A

    CIDA

    Iguais Computam

    Diferentes - Atenuam

    Ao caso temos uma extraterritorialidade condicionada que precisa atender a requisitos cumulativos!

    INCONDICIONADA - PAG (crimes contra)

    Presidente (vida ou liberdade)

    Administração pública/direta + territorios e indireta (patrimonio ou fé pública)

    Genocidio

     

    CONDICIONADA - TAB (crimes contra)

    Tratado ou convenções

    Aeronave ou embarcações brasileiras (que nao foi julgada no extrangeiro)

    Brasileiro

    Fonte: Colegas do QC.

  • Pena cumprida no estrangeiro

    Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a

    pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando

    diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

    art8° do CP trata de pena cumprida no estrangeiro, assim este artigo existe para evitar a dupla punição do agente, fala que o mesmo deve ser punido tanto fora quanto aqui pelo mesmo fato. ... Na pena condicionada quando a pena foi cumprida no estrangeiro o Brasil não terá mais interesse em punir o agente, já o art. 8º do CP vai trabalhar com a vertente incondicionada, pois nesta observamos dois tipos de penas que são as idênticas e as diversas. Nas idênticas é quando é o mesmo crime, as penas foram aplicadas da mesma forma, haverá uma compensação que é quando será computada uma pena já cumprida lá fora nas penas que ainda faltam a ser cumpridas aqui no Brasil e quando a pena for diversa ela será atenuada na medida em que for possível.

    Já a questão trata da extraterritorialidade condicionada (Art 7)

  • Esse caso é de extraterritorialidade condicionada, logo, cumprida a pena no estrangeiro, não que falar em cumprimento de pena no Brasil.

  • Na incondicionada que haverá o abatimento na pena ou computação integral se idênticas.

    Na condicionada, acaso cumprida no estrangeiro, ou perdoado, ou absolvido, ou extinta a punibilidade, não há que se falar em cumprimento no Brasil.

    Nesses casos condicionados vigora o princípio da representação, em que o Brasil só pune acaso o País no exterior não houver punido o agente, dentro outras condições. Ai o brasil fala "me dê papai".

  • A punição do agente no Brasil só seria possível no caso dele não ter cumprido a pena no estrangeiro, uma vez que se trata de crime de extraterritorialidade condicionada. Como ele cumpriu a pena integralmente no estrangeiro, não há possibilidade dele cumprir a pena pena aqui no BR, conforme o artigo 7º, §2º, "d".

  • Na duvida, escolhe a que é mais benéfica pro meliante hahah

  • Errei por causa desta questão https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/e5acc6cc-9b

  • oq tem nada haver se o cara cometeu crime no exterior? foi contra a Adm publica? contra a vida do presidente? genocidio? foi funcionario de embaixada cometendo corrupisão passiva? oooo questão mal elaborada.... cumpriu pena pelo seu crime no extrangeiro e quando chegar em solo brasileiro vai ter quer pagar o crime aqui e ponto final

  • GABARITO: A

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    b) praticados por brasileiro;

    § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:

    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

  • GABARITO - A

    Acrescentando:

    Extraterritorialidade incondicionada

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 

    I - os crimes: 

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; 

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; 

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; 

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; 

    DISPOSIÇÃO DO CP: § 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.

    CONDIÇÕES: Não existem.

    ---------------------------------------------

    Extraterritorialidade condicionada

    Hipóteses: (Requisitos alternativos )

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;

    b) praticados por brasileiro; 

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. 

    Condições: (cumulativas )

    a) entrar o agente no território nacional; 

    b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; 

    c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;

    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

    e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

    Fonte: Comentários dos Colegas do Qc.

  • Beleza, mas e a CIDA?

    Computa - Identica / Diversa - Atenua

    Art - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

    Se o camarada cumpriu 4 anos lá na Rússia e no Brasil a pena é de 7 anos, faltam 3 anos.

    Ele deve cumprir esses 3 anos no Brasil

    Como a pena é idêntica (RECLUSÃO), deveria computar.

  • Alexandre Pereira, a questão trata da hipótese de extraterritorialidade condicionada (crime praticado por brasileiro no estrangeiro, art. 7°, II, CP). Se a questão tratasse de uma hipótese de extraterritorialidade incondicionada (art. 7°, I, CP), valeria essa regra do art. 8° que você citou.

    Mas como se trata de extraterritorialidade condicionada, e o agente cumpriu integralmente a pena no estrangeiro, ele não cumprirá a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, pouco importando se o tempo de condenação no Brasil for superior à condenação estrangeira.

  • O art. 8 do CP só se aplica a t. Incondicionada

  • O Curioso é que na prova de escrivão da AOCP do mesmo concurso, prova 04, questão 39. Teve como o gabarito certo que o fulano apesar de ter sido condenado e cumprido integralmente a pena de reclusão de 6 anos, deveria cumprir mais 5 anos, porque o sujeito também fora condenado no Brasil com a pena de 11 anos.

    Resumindo:

    condenado no exterior:: pena de reclusão 6 anos( cumpridas integralmente).

    Condenado no Brasil: pena de reclusão de 11 anos ( resposta da prova- Deverá cumprir ainda 5 anos).

  • Para completar os estudos, verifiquem similar questão da VUNESP: Q921261

    Na referida questão, não houve as pernuancias de informar que tipo de crime João cometeu (diferentemente do caso da questão), somente dando a entender que ele fora condenado no exterior e no Brasil.

    Nesse caso, o entendimento é que devemos entender que trata-se de extraterritorialidade incondicionada; Desse modo, devendo ser atenuada a pena no Brasil.

  • Estrangeiro!

  • Essa regra, que impõe a detração ou a atenuação no Brasil em razão do cumprimento de pena no estrangeiro, não se aplica, porém, à extraterritorialidade condicionada, na medida em que o art. 7º, II, § 2º, “d”, do Código Penal exige como condição “não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena”. Logo, a aplicabilidade do citado art. 8º do Código Penal é restrita à extraterritorialidade incondicionada.

  • meu grande erro foi me lembrar apenas disso:

      Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

    E o engraçado foi achar que eu estava arrasando ... oh fé...........

  • Exceção ao bis in idem ocorre somente na extraterritorialidade incondicionada, caso em que se aplica o CI DA (Computa se Idênticas; Diversas Atenua).

  • o CIDA (do artigo 8º) só se aplica à extraterritorialidade INCONDICIONADA (do artigo 7º inciso I).

    Ponto!

  •  Art. 8º - A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas, ou nela é computada, quando idênticas.

    C I D A

  • Trata-se de EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA, e para a sua incidência, além de outras condições, é preciso não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena. No caso em tela, Vicente cumpriu integralmente a pena em Moscou.

    Corrijam-me se eu estiver cometido algum equívoco.

  • Só uma duvida, caso de extraterritorialidade condicionada haverá processo no Brasil? se não preencher as condições acredito que nem processo deve existir.

  • EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA, ART 7°, PARAGRAFO 2°, ALINEA C, ''NÃO TER SIDO O AGENTE ABSOLVIDO NO ESTRANGEIRO OU NÃO TER AÍ CUMPIDO A PENA'', A QUESTÃO DISSE QUE ELE CUMPRIU A PENA INTEGRALMENTE NO ESTRAGEIRO, PORTANTO, NO BRASIL ELE NÃO CUMPRI MAIS A PENA.

  • O ARTIGO 8° É APENAS PARA EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA

    O ARTIGO 8° É APENAS PARA EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA

    O ARTIGO 8° É APENAS PARA EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA

    O ARTIGO 8° É APENAS PARA EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA

    O ARTIGO 8° É APENAS PARA EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA

    O ARTIGO 8° É APENAS PARA EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA

    O ARTIGO 8° É APENAS PARA EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA

    O ARTIGO 8° É APENAS PARA EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA

  • A cespe, na PCDF, considerou um item similar a esse contrário ao entendimento do nosso Código Penal.

  • Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

     II - os crimes:

    b) praticados por brasileiro;

    § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:

    a)entrar o agente no território nacional; 

           b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; 

           c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; 

           d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; 

           e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

  • ??? WTF?

  • Cuidado, quando o CP menciona a pena aplicada no exterior, q será atenuada se diferente ou nela computada se igual, aplica-se somente em caso de extraterritorialide incondicionada. Como aqui é um caso de extraterritorialidade condicionada, tendo o meliante já cumprido pena ali, não poderá cumprir pena aqui.

  • EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA GALERA, Ñ TEM QUE CUMPRIR NADA AQUI

  • DOS MEUS RESUMOS:

    • EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA:

     -SE JÁ CUMPRIU INTEGRALMENTE LÁ-NÃO CUMPRE AQUI.

    -SE NÃO CUMPRIU INTEGRALMENTE LÁ + OBEDECE OS REQUISITOS DO 7°, PARAGRAFO 2°- APLICA O ARTIGO 8º,CP(ATENUAR/COMPUTAR)

    • EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA

    - SE JÁ CUMPRIU LÁ-CUMPRE AQUI.SEMPRE!

  • Errei essa questão na prova, e dentro do ônibus voltando pra casa um colega de poltrona me ensinou.

    Essa eu vou levar pra vida.

    RUMO A PPMG

  • A questão cobrou conhecimentos acerca da teoria da norma.


    O direito penal brasileiro adotou a teoria da territorialidade como regra. Assim, Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional (art. 5° do Código Penal).



    Excepcionalmente a lei penal brasileira poderá ser aplicada a crime cometido no exterior quando forem  cometido contra a vida ou a liberdade do Presidente da República, contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público, contra a administração pública, por quem está a seu serviço de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil (art. 7, I do CP).

    Nestas hipóteses o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro, conforme o art. 7°, § 1°, CP (extraterritorialidade incondicionada).

    Também poderá ser aplicada a lei penal brasileira a crime cometido no exterior nos casos em que por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir, praticados por brasileiro, praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados (art. 7°, II, CP). Nestes casos, a aplicação da lei brasileira depende do concurso de algumas condições (extraterritorialidade condicionada), entre elas está o fato de o agente não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena (art. 7°, § 2°, alínea d, do CP).

    Assim, Vicente, por ter cometido o crime no estrangeiro, poderia está sujeito a aplicação da lei penal brasileira, desde que não tivesse cumprido sua pena no estrangeiro (além de outras condições previstas no art. 7°, inc. II do CP), o que não é o caso.



    Portanto, o fato de Vicente ter cumprido a integralidade da pena que fora condenado no estrangeiro impede que ele cumpra pena no Brasil.




    Gabarito, letra A.
  • Na incondicionada que haverá o abatimento na pena ou computação integral se idênticas.

    Na condicionada, acaso cumprida no estrangeiro, ou perdoado, ou absolvido, ou extinta a punibilidade, não há que se falar em cumprimento no Brasil.

    Nesses casos condicionados vigora o princípio da representação, em que o Brasil só pune acaso o País no exterior não houver punido o agente, dentro outras condições. Ai o brasil fala "me dê papai".

  • Extraterritorialidade Condicionada, logo não cumprirá nada aqui. Vá e vença companheiros!

  • GAB A

    CASQUINHA DE BANANA

    FUI NO MACETINHO "CIDA" .

    #PMGO 2022

  • Eu jurava que pelo fato da pena no Brasil ser maior, e por ele já ter cumprido na Rússia, ela seria cumprida aqui também, porém, teria os tempos em que ele já cumpriu, diminuídos da pena total aqui no Brasil.

  • Gab: A

    Caso de extraterritorialidade condicionada. Como ele já cumpriu a pena na Rússia, não deverá mais cumprir no Brasil.

    Eis os requisitos previstos no CP:

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes: 

    b) praticados por brasileiro;

    § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: 

    a) entrar o agente no território nacional; 

    b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;

    c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;

    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

    e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

  • Não se pode ser punido mais de uma vez pelo mesmo crime.

    cabe nesta questão?

    corrija-me se eu estiver errada.

  • CIDA

    Iguais Computam

    Diferentes - Atenuam

    Ao caso temos uma extraterritorialidade condicionada que precisa atender a requisitos cumulativos!

    INCONDICIONADA - PAG (crimes contra)

    Presidente (vida ou liberdade)

    Administração pública/direta + territorios e indireta (patrimonio ou fé pública)

    Genocidio

     

    CONDICIONADA - TAB (crimes contra)

    Tratado ou convenções

    Aeronave ou embarcações brasileiras (que nao foi julgada no extrangeiro)

    Brasileiro

    Fonte: Colegas do QC.

  • SÓ CUMPRE PENA NO BRASIL TAMBÉM SE FOR CASO DE EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA.

    E DESDE QUE A PENA BRASILEIRA SEJA MAIOR. EX.: CRIME COMETIDO CONTRA CONTRA UMA AUTARQUIA BRASILEIRA NA INGLATERRA, SE LÁ FOR RECLUSÃO DE 10 ANOS E AQUI RECLUSÃO DE 9 ANOS, NÃO VAI SER CUMPRIDA PENA NO BRASIL, POIS JÁ FOI CUMPRIDA INTEGRALMENTE.

    O QUE PODE OCORRER NO BRASIL É OBRIGAÇÃO DE REPARAR OS DANOS CIVIS E ETC.

    CORRIJAM-ME SE ESTIVER ERRADO!

  • Vejam o comentário do QC

  • praticou crime comum, foi julgado, condenado e cumpriu sua pena integralmente no exterior, não há de se falar em pena aqui no Brasil.

  • NON BIIS IN IDEM

  • Outra questão parecida.

    CESPE - ESCRIVÃO - PCDF 2013

    Considere a seguinte situação hipotética.

    Jurandir, cidadão brasileiro, foi processado e condenado no exterior por ter praticado tráfico internacional de drogas, e ali cumpriu seis anos de pena privativa de liberdade. Pelo mesmo crime, também foi condenado, no Brasil, a pena privativa de liberdade igual a dez anos e dois meses.

    Nessa situação hipotética, de acordo com o Código Penal, a pena privativa de liberdade a ser cumprida por Jurandir, no Brasil, não poderá ser maior que quatro anos e dois meses.

    GABARITO: ERRADO

    É mais um caso em que a dupla punição não será aplicada, pois a questão fala de extraterritorialidade CONDICIONADA. Esta só será aplicada caso siga todos os requisitos CUMULATIVAMENTE.

    Por já ter sido condenado e ali cumprido a pena, Jurandir não será condenado no Brasil por conta da seguinte alínea:

    D) Não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena.

  • O CRIME NÃO É CONTRA O PRESIDENTE, NEM CONTRA ADM PÚBLICA, NEM CONTRA O PATRIMÕNIO PÚBLICO, NEM CONTRA FÉ PÚBLICA, NEM A QUEM ESTÁ A SERVIÇO DO BRASIL E NEM DE GENOCÍDIO, LOGO, NÃO É EXTRATERRITORIEDADE INCONDICONADA. ESTAMOS TRATANDO DE EXTRATERRITORIEDADE CONDICIONADA, QUE QUANDO CUMPRIDA NO ESTRAGEIRO, NÃO DEVE MAIS NADA PARA O BRASIL.

  • Trata-se de extraterritorialidade condicionada. E uma das condições para que o agente possa ser punido segundo a lei brasileira é não ter sido absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido pena. (art. 7, II, §2º, d, CP).

  • EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA - Aplica-se aos crimes :

    • que por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir
    • Praticados por brasileiros
    • Praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras , mercantes ou de propriedade privada , quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados

    CONDIÇÕES

    • entrar o agente no território nacional
    • ser o fato punível também no país em que foi praticado
    • estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição
    • NÃO TER SIDO O AGENTE ABSOLVIDO NO ESTRANGEIRO OU NÃO TER AÍ CUMPRIDO A PENA
    • não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou , por outro motivo , não estar extinta a punibilidade , segundo a lei mais favorável.
  • Galera o crime foi cometido contra a Rússia e pela lei deles foram cumpridos 4 anos, total estipulado. Não tem como ele ser punido no Brasil, uma vez que já cumpriu a pena e o crime não se deu aqui. Lembrem do Robinho.

  • Uma coisa estava reparando, nesses tipos de questões quando não dizer nada sobre condicionada e incondicionada, a questão sera condicionada

    mas quando for incondicionada a questão ira argumenta, deixando claro que ela quer saber sobre a incondicionada

  • Minha contribuição.

    CP

    Extraterritorialidade 

    Art. 7° - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro

    I - os crimes: 

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; 

    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; 

    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; 

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; 

    II - os crimes:  

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; 

    b) praticados por brasileiro; 

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. 

    § 1° - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.

    § 2° - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: 

    a) entrar o agente no território nacional; 

    b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; 

    c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; 

    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; 

    e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. 

    § 3° - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: 

    a) não foi pedida ou foi negada a extradição; 

    b) houve requisição do Ministro da Justiça. 

    Abraço!!!

  • Cuidado!! muitos falando que o art. 8 não se aplica na extraterririalidade condionada. Não tenho tanta certeza. No caso de ter cumprido integralmente a pena imposta entendo que não há discussão, não se aplica. Mas imagine, por exemplo, que um brasileiro preso no estrangeiro com pena de 10 anos consegue fugir da prisão depois de um mês preso. E vem para o Brasil, não se aplicaria o artigo 8o??? Al
  • Vi comentários sobre a questão Q921261, relacionando com essa questão. Na questão para DELTA-SP (Vunesp 2018) dizia o seguinte: João comete um crime no estrangeiro e lá é condenado a 4 anos de prisão, integralmente cumpridos. Pelo mesmo crime, João é condenado no Brasil à pena de 8 anos de prisão. João: GABARITO: ainda deverá cumprir 4 anos de prisão no Brasil.

    Na questão atual temos elementos que comprovam nitidamente que trata-se de exterritorialidade condicionada a representação e, por isso, claramente, não deve mais o agente cumprir pena no Brasil. Até porque o artigo 8º não se aplica para os casos condicionantes.

    A diferença é que na questão da AOCP claramente o enunciado trouxe o fato e o crime praticado que comprova não ser caso de extraterritorialidade incondicionada. Na questão da VUNESP não temos o crime, só temos um caso, que o examinador quer saber quando é possível acontecer.

  • TRATA-SE DE CRIME QUE EXIGE CONDIÇÕES A SEREM CUMPRIDAS. UMA DELAS E ELE NÃO TER CUMPRIDO A PENA LA FORA. OU SEJA, CRIME DE EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA. SE FOSSE INCONDICIONADA ,ELE CUMPRIRIA PENA AINDA NO BRASIL, ATENUANDO.

  • À título de complementação:

    O AGENTE NÃO PODE RESPONDER A AÇÃO PENAL NO BRASIL SE JÁ FOI PROCESSADO CRIMINALMENTE, PELOS MESMOS FATOS, EM UM ESTADO ESTRANGEIRO (STF. 2ª TURMA. HC 171118/SP, REL. MIN. GILMAR MENDES, JULGADO EM 12/11/2019 (INFO 959)).

    X

    A PENDÊNCIA DE JULGAMENTO DE LITÍGIO NO EXTERIOR NÃO IMPEDE, POR SI SÓ, O PROCESSAMENTO DA AÇÃO PENAL NO BRASIL, NÃO CONFIGURANDO BIS IN IDEM (STJ. 6ª TURMA. RHC 104.123-SP, REL. MIN. ROGERIO SCHIETTI CRUZ, JULGADO EM 17/09/2019 (INFO 656)).

  • Questão bem bolada, AOCP saindo da letra de lei e colocando o candidato para raciocinar!!!


ID
5328688
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre o Direito Penal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - Errada. Coação física irresistível afasta a conduta e, consequentemente, o fato típico

    O que exclui a culpabilidade é a COAÇÃO MORAL IRESSISTIVEL

    B - Correto. Nesse caso, o agente respondera como se tivesse atingido o causador do dano. (vítima virtual)

    Erro na execução

           Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código. 

    C - Errada. "tipo é misto cumulativo quando a lei estabelece várias condutas nucleares que, se praticadas seguidamente, ainda que em contexto único, ensejam o concurso material."

    No caso, o correto seria tipo misto alternativo

    D - Errada. O resultado naturalístico, nos crimes formais, é mero exaurimento.

    Crimes materiais = exigem resultado naturalístico para a consumação

    Crimes Formais = apesar de preveem, não exigem para a consumação

    Crimes de Mera Conduta = não há resultado naturalístico,

    E. Errada - É perfeitamente possível o estado de necessidade recíproco.

    "É perfeitamente possível duas pessoas enfrentarem o mesmo perigo. Nesse cenário, não se exige do titular do bem em risco o dever de permitir o sacrifício ao seu direito quando diante da mesma situação de perigo do outro. É o denominado estado de necessidade recíproco"

    O CP adota a teoria unitária do estado de necessidade que considera EN apenas se o bem sacrificado for de valor inferior ao bem preservado.

    Já a teoria diferenciadora, se o bem for de valor igual ou superior ao sacrificado, temos o estado de necessidade exculpante, excluindo-se a culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa.

    Caso o bem sacrificado seja de valor inferior ao preservado, temos o estado de necessidade justificante.

  • Em relação à alternativa "B", esclarecedoras as lições de Martina Correia (Direito Penal em Tabelas, pág. 190): "O estado de necessidade é compatível com o erro na execução (aberratio ictus). Ex.: Pedro é atacado por um cão feroz e, para defender-se, dispara sua arma em direção ao cão. Contudo, por erro na execução Pedro atinge um pedestre, causando-lhe lesões corporais. Pedro está amparado pelo estado de necessidade (a ilicitude é excluída)".

  • NA ALTERNATIVA B EU LI "ALTERNATIVO"!!

  • Complementando:

    Diferentemente do EN Recíproco, a legítima defesa recíproca não é admitida no ordenamento jurídico, pois ocorre quando não há injusta agressão a ser repelida, uma vez que a conduta inicial do agente é ilícita.

    Se o agente atua em legítima defesa, é porque há injustiça na agressão.

    O agressor não pode, em seu favor, alegar legítima defesa se repelir o ataque lícito do agente.

  • GABARITO: B

    (A) ERRADA – A coação física irresistível configura incidência de atipicidade em face da conduta delitiva sob análise

    (B) CORRETA – O estado de necessidade é compatível com a figura do “aberratio ictus”, também denominado de erro na execução. Veja-se, como exemplo, um indivíduo que vem a ser atacado por um cão feroz e, ao efetuar disparos de arma de fogo para conter o animal, acaba por atingir terceira pessoa. Não poderá o sujeito ativo ser responsabilizado criminalmente pelas lesões em destaque.

    (C) ERRADA - Tipo misto cumulativo: o legislador descreveu duas ou mais Condutas (verbos). Se o sujeito incorrer em mais de um verbo, irá responder por tantos crimes quantos forem os núcleos praticados.

    (D) ERRADA – O resultado naturalístico é prescindível, ou melhor, dispensável nos crimes formais.

    (E) ERRADA - É perfeitamente admissível que duas ou mais pessoas estejam, simultaneamente, em estado de necessidade, umas contra as outras. É o que se convencionou chamar de estado de necessidade recíproco, hipótese em que deve ser afastada a ilicitude do fato, sem a interferência do Estado que, ausente, permanece neutro nesse conflito.

  • Aocp a banca que humilha nas penas!!! Maldita!!!

  • Conforme a letra da lei, a alternativa B está errada, porque aberratio ictus ou (erro na execução) é quando o agente em vez de atingir pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa (art. 73 CP), ou seja, o mesmo bem jurídico é atingido. A assertiva B menciona que pode ser também atingido "objeto diverso", que na realidade corresponde ao art 74 CP, o chamado aberratio criminis ou aberratio delicti, .

    Aberratio criminis: quando o agente pretende atingir um bem jurídico, atinge outro diverso. Ex.: o agente quer atingir o carro do vizinho com uma pedrada e acaba atingindo pessoa.

  •  

     

    - Erro de Tipo Essencial > SEMPRE exclui o dolo. Tem certa noção da ilicitude mas acha que pode agir dessa forma mas está errado em algum elemento do fato típico,

    Escusável - Desculpavel - Invencível - Inevitável > exclui dolo e culpa.

    Inescusável - Indesculpavel - Vencível - Evitável > exclui dolomas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 

     

    - Erro de Tipo Acidental > NÃO exclui nem o Dolo nem a Culpa, ou seja, o agente é punido normalmente. Pode ser:

    a - erro sob o objeto

    b - erro sob a pessoa;

    c - erro na execução (“aberratio ictus”);

    d - erro sob o nexo causal;

    e - erro sobre o crime (“aberratio criminis/delicti”, resultado diverso do pretendido”)

     

    - Erro determinado por terceiro > Só responde o que induziu (autor mediato)

     

    - Erro de proibição 1 > Acredita que sua conduta não é ilícita.

    Escusável - Desculpavel - Invencível - Inevitável > Afasta a culpabilidade (isento de pena)

    Inescusável - Indesculpavel - Vencível – Evitável > Reduz a pena de 1/6 a 1/3

    - Erro de proibição 2 > Acredita que sua conduta não é ilícita.

    Direto: Não tinha nem como saber que era ilícito (Remédio proibido)

    Indireto: Tem alguma noção ABSTRATA que está sob excludente/justificação, ex: Viaja com Cannabis medicial. (Obs: Difere do erro de tipo PERMISSIVO = Acredita tá justificado de forma CONCRETA por requisitos fáticos permitido seu ato, ex: Acha que tá sob excludente de ilicitude)

    - Erro de subsunção é uma ignorância quanto a um conceito jurídico. Ex.: Jurado que subornando jurado, ao ser presa alega não saber que o jurado é funcionário público. Não é erro de tipo e nem de proibição.

    -Descriminantes putativas

    § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. 

    Fulano, querendo matar BELTRANO, efetua um disparo de revólver contra este, mas erra o alvo e atingir Sicrano, ferindo este no braço. Nessa Fulano deverá responder por HOMICÍDIO TENTADO CONTRA BELTRANO. ESQUECE O ATINGIDO!

    O estado de necessidade é compatível com a aberratio ictus, na qual o agente, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, atinge pessoa ou objeto diverso do desejado, com o propósito de afastar a situação de perigo a bem jurídico próprio ou de terceiro.

  • GABARITO - B

    A) A coação física irresistível - Excludente de Tipicidade

    coação moral irresistível - Excludente de culpabilidade

    _________________________________________________________

    B) É possível a coexistência com o Aberratio ictus ( Erro na execução ) ?

    Sim, exemplo: Vou atirar em um animal bravio que surge do nada e acerto uma pessoa.

    "O estado de necessidade é compatível com a aberratio íctus (CP, art. 73), na qual o agente, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, atinge pessoa ou objeto diverso do desejado, com o propósito de afastar a situação de perigo a bem jurídico próprio ou de terceiro."

    ______________________________________________________________

    C) No tipo misto cumulativo, a lei penal descreve duas ou mais condutas como hipóteses de realização de um mesmo crime, de maneira que a prática sucessiva dos diversos núcleos caracteriza um único delito.

    TIPO MISTO ALTERNATIVO.

    quando a lei estabelece diversos núcleos que, se praticados no mesmo contexto fático, caracterizam o cometimento de apenas um delito.

    EX: Tráfico de drogas.

    CUMULATIVO:

     a lei estabelece várias condutas nucleares que, se praticadas seguidamente, ainda que em contexto único, ensejam o concurso material.

    É o caso, por exemplo, do art. 198 do Código Penal, que pune as condutas de constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a celebrar contrato de trabalho, ou a não fornecer a outrem ou não adquirir de outrem matéria-prima ou produto industrial ou agrícola.

     

    __________________________________________________________

    D) Formais - não exige a produção do resultado para a consumação do crime. ex: Concussão ( Art. 316 )

    Materiais -  só se consuma com a produção do resultado naturalístico. ( Homicídio , art. 121 )

    Mera conduta - não preveem qualquer resultado naturalístico previsto na norma. ( Ato obsceno 223 )

    ____________________________________________________________

    E) É perfeitamente admissível que duas ou mais pessoas estejam, simultaneamente, em estado de necessidade, umas contra as outras, E o que se convencionou chamar de estado de necessidade recíproco, hipótese em que deve ser afastada a ilicitude do fato, sem a interferência do Estado que, ausente, permanece neutro nesse conflito.

    ex: Dois náufragos disputam um único bote salva-vidas.

    Fontes: R. Sanches,

    C. Masson

  • A alternativa B está errada na minha opinião uma vez que menciona: "atinge pessoa ou OBJETO DIVERSO DO DESEJADO...". Ora, se atinge objeto diverso do desejado trata-se, na verdade, de aberratio delict e nao aberratio ictus.

    aberratio ictus:  o agente acaba atingindo pessoa diversa da pretendida.

    Exemplo: o agente, pretendendo atingir e matar seu pai, arremessa uma faca em sua direção, que desvia e atinge seu vizinho, que vem a falecer.

    Art. 73, CP: "Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código."

    aberratio delicti: Refere-se, nesses casos, às hipóteses em que se atinge bem jurídico de outra espécie.

    Exemplo: o agente pretende atingir o automóvel de seu vizinho, mas, ao lançar uma pedra em direção ao carro, atinge terceiro que trafegava pela rua.

    art. 74, CP: Fora dos casos do artigo anterior, quando, por acidente ou erro na execução do crime, sobrevém resultado diverso do pretendido, o agente responde por culpa, se o fato é previsto como crime culposo; se ocorre também o resultado pretendido, aplica-se a regra do art. 70 deste Código.

  • Pelo que eu entendi é que se parece com estado de necessidade agressivo no qual a conduta do agente se volta contra quem não praticou a ação perigosa.

  • A-A coação física irresistível funciona como causa excludente da culpabilidade, em face da inexigibilidade de conduta diversa. Já a coação moral irresistível exclui a conduta e, consequentemente, o fato típico.ERRADO

    (coação fisica irresistível é mais grave= exclui o fato tipico

    coação moral irresistível é menos grave= exclui a culpabilidade

    --------------------------------------------------------------

    B-O estado de necessidade é compatível com a aberratio ictus, na qual o agente, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, atinge pessoa ou objeto diverso do desejado, com o propósito de afastar a situação de perigo a bem jurídico próprio ou de terceiro. CORRETO

    ---------------------------------------------------------------------------

    C-No tipo misto cumulativo, a lei penal descreve duas ou mais condutas como hipóteses de realização de um mesmo crime, de maneira que a prática sucessiva dos diversos núcleos caracteriza um único delito.ERRADO

    alternativo quando a lei estabelece diversos núcleos que, se praticados no mesmo contexto fático, caracterizam o cometimento de apenas um delito. Por exemplo, se “LUIZ” importa a pasta base de cocaína, prepara a substância e expõe o produto final à venda, será punido por apenas um delito que é o tráfico de drogas.

    O cumulativo quando a lei estabelece várias condutas nucleares que se praticadas em contexto único ou diferente, ensejam o concurso material. É o caso do art. 198 do CP, que pune as condutas de constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a celebrar contrato de trabalho, ou a não fornecer a outrem ou não adquirir de outrem matéria-prima ou produto industrial ou agrícola.)

    essa alternativa é importante usei esse método para não esquecer mais:

    alternativo= tanto faz a besteira que vc esta fazendo, é tudo farinha do mesmo saco! se ajudar é so lembrar do principio da consunção kkkkkkk

    cumulativo= a besteira que vc esta fazendo esta sendo acumulada, se ajudar é so lembrar dos crimes autônomos kkkkkk

    --------------------------------------------------------------------

    D-O resultado naturalístico é imprescindível nos crimes formais. ERRADO

    (vou explicar de uma forma que vc vai entender: o que é um resultado naturalístico? é a mudança no mundo exterior, é a efetivação no dolo especifico desejado. há crimes em que não exige o resultado desejado que são os chamados crimes formais.

    material=resultado naturalístico

    formal= resultado jurídico

    ----------------------------------------------------------------------------------------------

    E-O estado de necessidade recíproco, embora possível de ocorrer no caso concreto, é incompatível com o ordenamento jurídico brasileiro.(é compatível o estado de necessidade reciproco)

  • R: C.

    Examinador foi direto em Masson. Segue trecho extraído da referida doutrina:

    "tipo misto alternativo, a lei penal descreve duas ou mais condutas como hipóteses de realização de um mesmo crime, de maneira que a prática sucessiva dos diversos núcleos caracteriza crime único." (Direito penal, parte geral. p.238, ed.14ª)

  • Errei na prova, e aqui voltei a errar!

  • não cai na PCPR

  • TIPO MISTO ALTERNATIVO.

    quando o tipo penal estabelece diversos núcleos que, se praticados no mesmo contexto fático, caracterizam crime único.

  • a final qual alternativa esta correta pois ao meu ver é a letra C mas aqui o gabarito consta a B

  • Parece prova pra Delegado irmão, cê ta louco.

    Sensação que tenho é que quanto mais estudo, menos sei de p@ nenhuma

  • Quanto à letra A: coação física irresistível é causa excludente de tipicidade, já a coação moral irresistível é causa excludente de culpabilidade.

  • Tipo misto cumulativo- tipo Penal descreve várias condutas, mesmo que enseja o mesmo contexto fático, haverá CONCURSO de crimes.

    Tipo misto alternativo- descreve várias condutas, no mesmo contexto fático, o agente responderá SOMENTE por um crime. Obs: tem que ser no mesmo contexto fático

  • Gabarito : B

    Quanto ao tipo misto, ele pode ser alternativo ou cumulativo:

    É alternativo quando a lei estabelece diversos núcleos que, se praticados no mesmo contexto fático, caracterizam o cometimento de apenas um delito. No tráfico de drogas, por exemplo, se “A” importa a pasta base de cocaína, prepara a substância e expõe o produto final à venda, será punido por apenas um delito, embora, no caso, a pena possa ser aumentada com base nas circunstâncias judiciais.

    O tipo é misto cumulativo quando a lei estabelece várias condutas nucleares que, se praticadas seguidamente, ainda que em contexto único, ensejam o concurso material. É o caso, por exemplo, do art. 198 do Código Penal, que pune as condutas de constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a celebrar contrato de trabalho, ou a não fornecer a outrem ou não adquirir de outrem matéria-prima ou produto industrial ou agrícola.

    Fé e persistência!

  • Eai concurseiro!?

    Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!?

    Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação.

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  • (A) A COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL funciona como causa excludente da [TIPICIDADE, POIS EXCLUI A CONDUTA]. Já a COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL exclui a [CULPABILIADADE, EM FACE DA INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA] e, consequentemente, o .

    (B) O estado de necessidade é compatível com a aberratio ictus, na qual o agente, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, atinge pessoa ou objeto diverso do desejado, com o propósito de afastar a situação de perigo a bem jurídico próprio ou de terceiro.

    (C) No tipo misto cumulativo, a lei penal descreve duas ou mais condutas como hipóteses de realização de um mesmo crime, de maneira que a prática sucessiva dos diversos núcleos caracteriza [MAIS DE UM DELITO EM CONCURSO MATERIAL].

    (D) O RESULTADO NATURALÍSTICO é imprescindível nos crimes [MATERIAIS].

    (E) O estado de necessidade recíproco, possível de ocorrer no caso concreto, é compatível com o ordenamento jurídico brasileiro.

  • mais a questão Tambem fala de objeto ..ao meu ver também está errado essa letra B
  • a) A coação física (O correto seria "coação Moral") irresistível funciona como causa excludente da culpabilidade, em face da inexigibilidade de conduta diversa. Já a coação moral irresistível exclui a conduta e, consequentemente, o fato típico.

    b) Gabarito.

    c) No tipo misto cumulativo (O correto seria "Alternativo"), a lei penal descreve duas ou mais condutas como hipóteses de realização de um mesmo crime, de maneira que a prática sucessiva dos diversos núcleos caracteriza um único delito.

    d) O resultado naturalístico é imprescindível nos crimes formais (O correto seria "Crimes Materiais").

    e) O estado de necessidade recíproco, embora possível de ocorrer no caso concreto, é incompatível (O correto seria "Compatível) com o ordenamento jurídico brasileiro.

  • O estado de necessidade é compatível com a aberratio ictus (CP, art. 73), na qual o agente, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, atinge pessoa ou objeto diverso do desejado, com o propósito de afastar a situação de perigo a bem jurídico próprio ou de terceiro.

    Exemplificativamente, configura-se o estado de necessidade no caso em que alguém, no momento em que vai ser atacado por um cão bravio, efetua disparos de arma de fogo contra o animal, e, por erro na execução, atinge pessoa que passava nas proximidades do local, ferindo-a. Não poderá ser responsabilizado pelas lesões corporais produzidas, em face da exclusão da ilicitude.

    Fonte: https://www.tjdft.jus.br/consultas/jurisprudencia/jurisprudencia-em-temas/a-doutrina-na-pratica/causas-de-exclusao-da-ilicitude/estado-de-necessidade

  • Observações importantes sobre o estado de necessidade.

    • ESTADO DE NECESSIDADE RECÍPROCO

    É possível, desde que ambos não tenham criado a situação de perigo

    • COMUNICABILIDADE

    Existe. Se um dos autores houver praticado o fato em estado de necessidade, o crime fica excluído para todos eles.

    • ERRO NA EXECUÇÃO

    Pode acontecer, e o agente permanece coberto pelo estado de necessidade. Ex.: Paulo atira em Mário, visando sua morte, para tomar-lhe o último colete do navio. Entretanto, acerta João. Nesse caso, Paulo permanece acobertado pelo estado de necessidade, pois se considera praticado o crime contra a vítima pretendida, não a atingida.

    • MISERABILIDADE

    O STJ entende que a simples alegação de miserabilidade não gera o estado de necessidade para que seja excluída a ilicitude do fato. Entretanto, em determinados casos, poderá excluir a culpabilidade, em razão da inexigibilidade de conduta diversa (estudaremos mais à frente).

  • Vale ressaltar a excelente explanação que o professor fez no seu comentário da questão.

  • Errei porque achava que aberractio ictus fosse relacionado quando o erro incorre em PESSOA PRETENDIDA X PESSOA ATINGIDA. Já no item B, inclui "COISA", e segundo a doutrina, quando se refere a coisa, é aberratio criminis: o erro incorre em PESSOA X COISA. Ex.: Um indivíduo deseja praticar um crime de dano quebrando uma vidraça e acaba, por erro/acidente, acertando uma pessoa.

    Alguém pode me acrescentar algo, pois acredito que interpretei errado?!

  • O estado de necessidade é compatível com a aberratio ictus

  • B - Correto. Nesse caso, o agente respondera como se tivesse atingido o causador do dano. (vítima virtual)

    Erro na execução:

           Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20 deste Código. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do art. 70 deste Código. 


ID
5328691
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta conforme a jurisprudência dos Tribunais Superiores.

Alternativas
Comentários
  • A - Errada. Súmula 442, STJ. É inadmissível aplicar, no furto qualificado, pelo concurso de agentes, a majorante do roubo. 

    B. Errada - Súmula 567 do STJ: Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto.

    C - Errada . Súmula 145 do STF: Não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

    D - Errada. Súmula 443 do STJ: "O aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de roubo circunstanciado exige fundamentação concreta, não sendo suficiente para a sua exasperação a mera indicação do número de majorantes."

    E. Correta. Súmula 511 do STJ "É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 do CP nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva."

  • GABARITO: E.

    (A) ERRADA - São incompatíveis as majorantes do furto qualificado e do roubo no concurso de agentes. Súmula 442, STJ.

    .(B) ERRADA - Há posicionamento pacífico na jurisprudência de que a vigilância realizada por sistema de vídeo monitoramento não ilidem a incidência do crime consumado. Súmula 567 do STJ.

    (C) ERRADA - O flagrante preparado pela polícia torna impossível a sua consumação. Súmula 145 do STF.

    (D) ERRADA - Súmula 443 do STJ: "O aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de roubo circunstanciado exige fundamentação concreta, não sendo suficiente para a sua exasperação a mera indicação do número de majorantes." Súmula 443 do STJ.

    (E) CORRETA - A Súmula 511, STJ diz ser Possível o furto privilegiado, desde que haja uma qualificadora de natureza objetiva. Súmula 511 do STJ.

  • Gabarito: E

    Súmula 511 STJ: É POSSÍVEL o reconhecimento do privilégio previsto no § 2° do art. 155 do CP nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva. (furto híbrido)

    Outras questões...

    MPE-SP/2017/Promotor de Justiça: Praticado o furto de bem de consumo avaliado em cem reais, mediante o rompimento de obstáculo, sendo o réu primário e de bons antecedentes, estará caracterizado: Prática de furto privilegiado qualificado. (correto)

    FCC/TJ-AL/2015/Juiz de Direito: é possível o reconhecimento da figura privilegiada nos casos de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem subjetiva, não se admitindo, porém, a aplicação, no furto qualificado pelo concurso de agentes, da correspondente majorante do roubo. (errado)

    FCC/TRF 4ªR/2014/Analista Judiciário: Gerson subtraiu para si energia elétrica alheia de pequeno valor, fazendo-o em concurso com Marcio, sendo ambos absolutamente primários. Com esses dados, à luz da jurisprudência hoje dominante no Superior Tribunal de Justiça, classificam-se os fatos como furto privilegiado-qualificado. (correto)

    Atenção: a privilegiadora do furto é um direito público subjetivo do réu!

    • Em relação à figura do furto privilegiado, o art. 155, § 2º, do Código Penal impõe a aplicação do benefício penal na hipótese de adimplemento dos requisitos legais da primariedade e do pequeno valor do bem furtado, assim considerado aquele inferior ao salário mínimo ao tempo do fato. TRATA-SE, EM VERDADE, DE DIREITO SUBJETIVO DO RÉU, não configurando mera faculdade do julgador a sua concessão, embora o dispositivo legal empregue o verbo "poder". STJ, HC 583.023/SC, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 04/08/2020, DJe 10/08/2020.

  • GABARITO - E

    Retrata o chamado " Furto - Híbrido "

    ( Privilegiado + Qualificado )

     Enunciado da Súmula 511: "É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2o do art. 155 do CP nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva."

    ----------------------------------------------------

    Algumas situações jurídicas dentro do Furto:

    Furto praticado no período noturno + qualificado

    A majorante do repouso noturno é compatível como o furto qualificado, uma vez que a causa de aumento possui caráter objetivo, bastando para a incidência que o crime tenha sido cometido durante o período noturno; além disso, tais circunstâncias – majorante e qualificadora – são aplicadas em fases distintas da dosimetria.

    III) NOVIDADE!

    furto mediante fraude cometido por meio de dispositivo eletrônico ou informático, conectado ou não à rede de computadores, com ou sem a violação de mecanismo de segurança ou a utilização de programa malicioso, ou por qualquer outro meio fraudulento análogo.

    Aumentativo de pena:

    1/3 a 2/3 - se o crime é praticado mediante a utilização de servidor mantido fora do território nacional;

    1/3 ao dobro, se o crime é praticado contra idoso ou vulnerável.

    IV) FURTO HEDIONDO: Emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum

  • FURTO PRIVILEGIADO

    § 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.

  • Lembre-se que não é compatível privilegio caso o crime seja de natureza subjetiva.

    art. 155 do Código Penal trata do furto privilegiado, que é o furto de pequeno valor ou furto mínimo. Seus requisitos são: primariedade e pequeno valor da coisa subtraída.

    .................................................................................................

    Primário é todo aquele que não é reincidente. É esse o primeiro requisito para que se configure o privilégio. A lei não exige que os antecedentes do réu sejam verificados para concessão do privilégio, de modo que a presença de maus antecedentes não impede a incidência dessa causa de diminuição de pena.

    .........................................................................................

    Quanto ao pequeno valor da coisa subtraída, que é o segundo requisito para que o furto privilegiado seja reconhecido, a jurisprudência firmou entendimento no sentido de que o furto é mínimo quando a coisa subtraída não alcança o valor correspondente a um salário vigente à época do fato.

    .....................................................................................................

    O pequeno valor da coisa subtraída não deve ser avaliado em função da situação da vítima, pois dessa maneira, o furto de uma BMW para um milionário acabaria sendo considerado uma subtração de pequeno valor.

    Mantenha seu sonho vivo!

  • Súmula 511 do STJ "É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 do CP nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva."

  • Cuidado:

    O agente que subtrai substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego comete crime hediondo.

    () certo (X) errado

    EMPREGO DE EXPLOSIVO

    II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum.                 

  • Gabarito aos não assinantes: Letra E.

    Súmula 511 - É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 do CP nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva.

    A qualificadora de ordem objetiva é aquela que se refere aos modos de execução do delito. Ademais, o privilégio é incompatível com uma qualificadora de ordem subjetiva.

    (Q960762/Adaptada) A presença de circunstância qualificadora de natureza objetiva ou subjetiva no delito de furto não afasta a possibilidade de reconhecimento do privilégio, se estiverem presentes a primariedade do agente e o pequeno valor da res furtiva. (Errado)

    É importante ressaltar que, conforma a jurisprudência do STJ, dentre as qualificadoras do crime de furto, apenas o abuso de confiança mostra-se incompatível com o privilégio.

    Esse entendimento já foi alvo de cobrança, senão vejamos:

    (Q1006905) Situação hipotética: Pedro, réu primário, valendo-se da confiança que lhe depositava o seu empregador, subtraiu para si mercadoria de pequeno valor do estabelecimento comercial em que trabalhava. Assertiva: Nessa situação, apesar de configurar a prática de furto qualificado pelo abuso de confiança, o juiz poderá reconhecer o privilégio. (Errado.)

    (Q402848) No caso de furto de coisa de pequeno valor, praticado por agente primário, o juiz responsável pelo julgamento da ação pode substituir a pena de reclusão aplicável por pena de detenção, diminuir de um ou dois terços essa pena ou ainda aplicar somente pena de multa, mesmo quando a conduta tiver sido praticada por meio de abuso de confiança. (Errado)

    ___

    Erros, reportem.

    Bons estudos!

  • Gabarito letra e)

    Súmula 511 do STJ: "É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 do CP nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva."

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Súmula 442/STJ: É inadmissível aplicar, no furto qualificado, pelo concurso de agentes, a majorante do roubo.

    b) ERRADO: Súmula 567/STJ: Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto.

    c) ERRADO: Súmula 145/STF: Não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

    d) ERRADO: Súmula 443/STJ: O aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de roubo circunstanciado exige fundamentação concreta, não sendo suficiente para a sua exasperação a mera indicação do número de majorantes.

    e) CERTO: Súmula 511/STJ: É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 do CP nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva.

  • isso é puro penal parte especial?

  • Se o cara não ficar esperto com essas jurisprudências, entra em pânico na hora da prova.

  • RESPOSTA: LETRA E

    A resposta em questão é a cópia da súmula 511 do STJ. Nessa súmula as qualificadoras do furto deve ser de ordem objetiva para se enquadra o furto privilegiado com diminuição da pena de 1/3 a 2/3.

  • Essa banca eh um lixo

  • A questão versa sobre o entendimento adotado pelos tribunais superiores em relação aos crimes contra o patrimônio.

     

    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar a que está correta.

     

    A) Incorreta. A orientação do Superior Tribunal de Justiça é exatamente em sentido contrário ao afirmado, como se observa no enunciado da súmula 442 do aludido tribunal: “É inadmissível aplicar, no furto qualificado, pelo concurso de agentes, a majorante do roubo".

     

    B) Incorreta. Também é em sentido contrário ao afirmado a orientação do Superior Tribunal de Justiça, como se observa no enunciado de sua súmula 567: “Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto".

     

    C) Incorreta. É no sentido contrário o entendimento do Supremo Tribunal Federal, como se observa no enunciado de sua súmula 145: “Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação".

     

    D) Incorreta. Mais uma vez é em sentido contrário o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, como se observa no enunciado de sua súmula 443: “O aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de roubo circunstanciado exige fundamentação concreta, não sendo suficiente para a sua exasperação a mera indicação do número de majorantes".

     

    E) Correta. É exatamente o entendimento adotado pelo Superior Tribunal de Justiça, conforme se observa no enunciado de sua súmula 511. Com isso, constata-se a possibilidade de existir a figura do furto qualificado-privilegiado, conjugando-se as qualificadoras de natureza subjetiva com a informação de ser primário o réu e de pequeno valor a coisa subtraída, relativas ao privilégio (artigo 155, § 2º, do CP).

     

    Gabarito do Professor: Letra E

  • (A) Consoante ao STJ, é [INADMISSÍVEL] aplicar, no furto qualificado, pelo concurso de agentes, a majorante do roubo.

    (B) Conforme entendimento do STJ, o sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de segurança no interior do estabelecimento comercial, [POR SI SÓ, NÃO TORNA] torna impossível a configuração do crime de furto.

    (C) Nos termos da jurisprudência do STF, [NÃO HÁ CRIME] quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.

    (D) De acordo com o STJ, a mera indicação do número de majorantes [NÃO É] suficiente para fundamentar o aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de roubo circunstanciado.

    (E) Segundo o STJ, é possível o reconhecimento do privilégio previsto no §2º do art. 155 do CP, nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva [FURTO QUALIFICADO PRIVILEGIADO].

  • se o furto for contra a administração pública é impossível o principio da insignificancia e se for por abuso de confiança ele será qualificado sem privilégio.

  • TESES STJ - FURTO:

    • Para a caracterização do furto privilegiado, além da primariedade do réu, o valor do bem subtraído não deve exceder à importância correspondente ao salário mínimo vigente à época dos fatos. ((HC 583.023/SC, j. 04/08/2020)

    • A lesão jurídica resultante do crime de furto não pode ser considerada insignificante quando o valor dos bens subtraídos perfaz mais de 10% do salário mínimo vigente à época dos fatos (AgRg no HC 626.351/SC, j. 15/12/2020).

    • Para reconhecimento do crime de furto privilegiado é indiferente que o bem furtado tenha sido restituído à vítima, pois o critério legal para o reconhecimento do privilégio é somente o pequeno valor da coisa subtraída. ((AgRg no HC 583.651/SC, j. 23/06/2020).

    • Para efeito da aplicação do princípio da bagatela, é imprescindível a distinção entre valor insignificante e pequeno valor, uma vez que o primeiro exclui o crime e o segundo pode caracterizar o furto privilegiado. ((AgRg no AgRg no REsp 1.705.182/RJ, j. 28/05/2019).
    • É inadmissível aplicar, no furto qualificado, pelo concurso de agentes, a majorante do roubo. (súmula nº 442)

    • Nos casos de continuidade delitiva o valor a ser considerado para fins de concessão do privilégio (artigo 155, § 2º, do CP) ou do reconhecimento da insignificância é a soma dos bens subtraídos. (AgRg no AREsp 712.222/MG, j. 03/11/2015).

  • Gab E [[

    Súmula 511 do STJ "É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 do CP nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva."

  • É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 do CP, nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva.

  • Minha contribuição.

    Súmula 511 do STJ: "É possível o reconhecimento do privilégio previsto no § 2º do art. 155 do CP nos casos de crime de furto qualificado, se estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da coisa e a qualificadora for de ordem objetiva."

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    Situação hipotética: Pedro, réu primário, valendo-se da confiança que lhe depositava o seu empregador, subtraiu para si mercadoria de pequeno valor do estabelecimento comercial em que trabalhava. Assertiva: Nessa situação, apesar de configurar a prática de furto qualificado pelo abuso de confiança, o juiz poderá reconhecer o privilégio. (ERRADO)

    O crime de furto tem 5 qualificadoras, e dentre elas a única que é de ordem subjetiva é o abuso de confiança.

    Assim, para que se reconheça o furto privilegiado-qualificado é imprescindível que a qualificadora seja de ordem objetiva.

    Portanto, conclui-se, in casu, que o juiz não poderá reconhecer o privilegio, ante a incompatibilidade axiológica dos institutos.

    Abraço!!!


ID
5328694
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Helena, desatenta por natureza, encontra-se em débito com o fisco municipal, razão pela qual dirige-se à repartição pública competente e, espontaneamente, entrega a Benício, funcionário público estadual que estava no gozo de suas férias e apenas visitava o local no momento, determinada quantia em dinheiro a título de pagamento dos valores devidos. Percebendo a confusão de Helena, Benício mantém-se em silêncio e apropria-se do dinheiro. Considerando essa situação hipotética e de acordo com o Código Penal, Benício responderá pelo crime de 

Alternativas
Comentários
  • Pegadinha level very hard.

  • Algo que pouquíssimos dão atenção: "no exercício do cargo" é diferente de "em razão do cargo". Vejam:

    "O recebimento do dinheiro ou utilidade é insuficiente, por si só, para que essa infração se adeque ao tipo penal em exame, sendo necessário que esse recebimento, por erro, ocorra no exercício de cargo público, e não em razão do cargo, como é o caso do art. 312 antes examinado. Deve-se adotar o princípio da taxatividade, no exame dessa elementar típica. Nesse sentido, as locuções “no exercício do cargo” e “em razão do cargo” não têm o mesmo significado jurídico-penal, embora, por vezes, até possam confundir-se. No entanto, o funcionário público, por exemplo, que estiver afastado do efetivo exercício do cargo — por licença, enfermidade, férias, ou, por qualquer razão, em disponibilidade —, que receber dinheiro ou utilidade decorrente de erro de outrem, praticará crime mais grave, como o estelionato, exemplificativamente — mantendo alguém em erro —, com a possível majorante do § 3º (art. 171). Certamente, em hipótese semelhante, o recebimento da res ocorre “em razão do cargo”, embora não se encontre no seu exercício, que, fática e juridicamente, são coisas distintas e é exatamente essa especificação de linguagem, com a preciosidade de nosso vernáculo, que permite a perfeita adequação típica de condutas aparentemente semelhantes". Cezar Roberto Bitencourt, Código, 2014.

    Veja: "Percebendo a confusão de Helena, Benício mantém-se em silêncio e apropria-se do dinheiro". Se o agente, p. ex., percebe o erro depois e fica com o dinheiro, é apropriação. Mas, no caso, o agente percebeu o erro imediatamente e ficou em silêncio, ou seja, manteve a vítima em erro, fazendo ela acreditar que ele era funcionário público competente para receber o pagamento. Isso é um claro ESTELIONATO! Veja:

    "De fato, se a vítima incide em erro, embora não provocado pelo agente, mas este, constatando o equívoco, utiliza alguma fraude (artifício ou ardil, aí se incluindo até mesmo o silêncio) para que se concretize a entrega do bem, o crime será o de estelionato". Masson, Direito, 2016, p. 585.

    Mais claro ainda, comentando o crime de apropriação por erro de outrem:

    "O agente, ao entrar na posse do bem, deve estar de boa-fé, ou seja, sem perceber o equívoco da vítima (ou de terceira pessoa), pois se percebê-lo o crime será de estelionato". Masson, Direito, 2016, p. 586.

    Para mim, o gabarito é A (estelionato), pois o agente manteve a vítima em erro, ficando de propósito em silêncio ao perceber a situação, fazendo a vítima crer que ele era funcionário público competente para receber os valores. Ainda, a vítima estava em repartição municipal, mas o agente é servidor estadual, o que corrobora o ânimo do estelionato (ele sequer estava "no exercício do cargo", que é estadual, e a vítima estava em repartição municipal)

    A questão é de nível altíssimo, fugindo do exigido para o cargo de investigador.

    Obs: quando comentei, a maioria marcou "D"; o gabarito era "B"; e eu defendi ser "A".

  • como explicado no comentário completo do colega Klaus, tira-se duas conclusões:

    a vítima incorreu em erro não provocado por terceiro. Ok! Em um momento inicial o autor estava de boa-fé .

    mas quando fala que “percebendo a confusão mantém-se em silêncio”, claramente há aqui dolo e má-fé pelo que a tipificação correta do delito seria estelionato.

    corrijam-me se eu tiver errado.

  • Isso é ESTELIONATO! pergunta de nível para delegado e não para investigador!

    mas nem o elaborador soube responder, se confundiu na resposta. (na minha opinião)

    Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo... Ele não estava no exercício do cargo.

    Ele manteve a vitima em erro, e estava de férias não em exercício do cargo, deve responder por esteleonato.

  • escorreguei na casca da banana...

  • Gabarito: B

    Pegadinha boa!

    O crime de peculato mediante erro de outrem reclama que o agente esteja em exercício no momento do crime, vejamos...

    • Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem

    Como Benício não estava em exercício, configura estelionato (art. 171 do CP)

  • ERREI BONITO.

    IMAGINA SÓ, ENTRAR DE FÉRIAS E AINDA VISITAR O LOCAL DE TRABALHO.

    nem chamo isso de férias.

  • Um emotion de palhaço pra mim.....

  • Escorreguei na nasca de bacana, mas, olhando bem, o cara estava de férias e nem sequer estava na repartição onde trabalha, haja vista que ele é servidor estadual que está em uma repartição municipal

  • GABARITO - A

    Existe uma diferença importante entre esses delitos e passa despercebida:

    I) A vítima (ou alguém em seu nome) deve encontrar-se em situação de erro, não provocado pelo agente.

    II) Se o erro tiver sido provocado pelo agente, estará caracterizado o delito de estelionato (CP, art. 171);

    III) O agente, ao entrar na posse do bem, deve estar de boa-fé, ou seja, sem perceber o equívoco da vítima (ou de terceira pessoa), pois se percebê-lo o crime será de estelionato

    IV) Se o agente utiliza alguma fraude (artifício ou ardil, aí se incluindo até mesmo o silêncio) para que se concretize a entrega do bem, o crime será o de estelionato, na forma prevista no art. 171, caput, do Código Penal

    Resumindo:

    O agente que usa de silêncio ao receber o bem por engano também responde por estelionato.

    C. MASSON, 543.

  • Helena, desatenta por natureza, encontra-se em débito com o fisco municipal, razão pela qual dirige-se à repartição pública competente e, espontaneamente, entrega a Benício, funcionário público estadual que estava no gozo de suas férias e apenas visitava o local no momento.

    Nesse momento, o Benício não estava no exercício do cargo, por estar de férias também.

    A)

  • CUIDADO!!! MAIS IMPORTANTE DO QUE ESTAR NO EXERCÍCIO DO CARGO, É PRATICAR A INFRACAO EM VIRTUDE DO CARGO, PORQUE É OCUPANTE DO MESMO. POR MAIS QUE O AGENTE ESTEJA DE FÉRIAS, SE ELE SE VALE DO TÍTULO DE SERVIDOR, COM DOLO, JA RESPONDERIA POR CRIME CONTRA A ADM PUBLICA.

  • Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento

  • Por que não Apropriação de Coisa Havida por Erro?

    O agente não aplicou meio ardil nem fraudulento... Não entendi por que configurou Estelionato.

  • Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento

    onde esta o artifício ardil e o meio fraudulento ??

  • errei na prova e errei aqui de novo. pqp
  • O SILÊNCIO É ARDIL NO ESTELIONATO!

  • Essa vai ser a minha maior vigarice - AOCP.

  • Sigam o Matheus gente e parem de sofrer

  • Acreditava ser a letra a letra D (peculato mediante erro de outrem) pelo fato de mesmo de férias ainda possuir a qualidade de funcionário publico 

    Porém lendo atentamente verifiquei que ele é funcionário Público ESTADUAL, e estava em repartição MUNICIPAL, logo o erro não cai sobre a qualidade de funcionário público. Ficando assim como correta a letra A (estelionato) 

  • NEM TERMINEI DE LER E JA SAPEQUEI UM PECULATO... TOMA!

  • "no exercício do cargo" é diferente de "em razão do cargo".

    Vejam:

    "O recebimento do dinheiro ou utilidade é insuficiente, por si só, para que essa infração se adeque ao tipo penal em exame, sendo necessário que esse recebimento, por erro, ocorra no exercício de cargo público, e não em razão do cargo, como é o caso do art. 312 antes examinado. Deve-se adotar o princípio da taxatividade, no exame dessa elementar típica. Nesse sentido, as locuções “no exercício do cargo” e “em razão do cargo” não têm o mesmo significado jurídico-penal, embora, por vezes, até possam confundir-se. No entanto, o funcionário público, por exemplo, que estiver afastado do efetivo exercício do cargo — por licença, enfermidade, férias, ou, por qualquer razão, em disponibilidade —, que receber dinheiro ou utilidade decorrente de erro de outrem, praticará crime mais grave, como o estelionato, exemplificativamente — mantendo alguém em erro —, com a possível majorante do § 3º (art. 171). Certamente, em hipótese semelhante, o recebimento da res ocorre “em razão do cargo”, embora não se encontre no seu exercício, que, fática e juridicamente, são coisas distintas e é exatamente essa especificação de linguagem, com a preciosidade de nosso vernáculo, que permite a perfeita adequação típica de condutas aparentemente semelhantes". Cezar Roberto Bitencourt, Código, 2014.

    Veja, então, que o gabarito pode comportar uma outra resposta. "Percebendo a confusão de Helena, Benício mantém-se em silêncio e apropria-se do dinheiro". Se o agente, p. ex., percebe o erro depois e fica com o dinheiro, é apropriação. Mas, no caso, o agente percebeu o erro imediatamente e ficou em silêncio, ou seja, manteve a vítima em erro, fazendo ela acreditar que ele era funcionário público competente para receber o pagamento. Isso é um claro ESTELIONATO! Veja:

    "De fato, se a vítima incide em erro, embora não provocado pelo agente, mas este, constatando o equívoco, utiliza alguma fraude (artifício ou ardil, aí se incluindo até mesmo o silêncio) para que se concretize a entrega do bem, o crime será o de estelionato". Masson, Direito, 2016, p. 585.

    Mais claro ainda, comentando o crime de apropriação por erro de outrem:

    "O agente, ao entrar na posse do bem, deve estar de boa-fé, ou seja, sem perceber o equívoco da vítima (ou de terceira pessoa), pois se percebê-lo o crime será de estelionato". Masson, Direito, 2016, p. 586.

    Para mim, portanto, o gabarito seria A (estelionato), pois o agente manteve a vítima em erro, quedando-se propositalmente em silêncio ao perceber a situação, fazendo a vítima crer que ele era funcionário público para receber os valores.

    A questão é de nível altíssimo, fugindo do exigido para o cargo de investigador, que muitas vezes sequer exige formação jurídica. O examinador se ateve a uma literalidade do texto, mas se esqueceu da profundidade do tema. Apenas 3% marcaram a alternativa "A".

    Comentário do Klaus que quero guardar.

  • Se tu errou dá uma clicada nas estatísticas kkkkkkkkk

  • Me senti igual Helena. Desatenta por natureza. kkkkkkk

  • O silêncio pode ser configurado estelionato!

    Exemplo: Roberto está na porta de um restaurante com uma roupa muito parecida com a dos manobristas. João, ao se deparar com Roberto, entrega-lhe a chave do seu carro para que este efetue a devida baliza. Roberto, por sua vez, não diz nada e entra no carro e vai embora.

    No caso acima, houve estelionato!

  • Duas dicas (considerando as recentes provas da PC-RN e PC-PA):

    • SUJEITO PERCEBE QUE FULANO PERDEU BEM/DEIXOU CAIR E O SUBTRAI PARA SI = FURTO.
    • SUJEITO PERCEBE QUE RECEBEU DINHEIRO DE FORMA EQUIVOCADA, MAS SE UTILIZA DE ARTIFÍCIO ARDIL (SILÊNCIO) PARA APROPRIAR-SE DOS VALORES = ESTELIONATO.
  • eu ainda estou em choque

  • salvo alguma jurisprudência que eu não saiba, isso é:

    Apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força da natureza

           Art. 169 - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza:

           Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.

  • Essa é aquela p não zerar..

  • Inicialmente, a banca considerou o gabarito como letra B, depois com o gabarito definitivo alternativa A.

    justificativa da Banca:

    Prezados Candidatos, em resposta aos recursos interpostos para esta questão, temos a esclarecer que o gabarito será alterado de “B” para “A”, tendo em vista que, conforme Cleber Masson, “Cumpre destacar que no crime de apropriação de coisa havida por erro é fundamental que o agente somente perceba o engano da vítima (ou de terceiro em seu nome) após já ter entrado na posse do bem, e que somente a partir de então decida dele se apropriar, não o restituindo a quem de direito. De fato, se a vítima incide em erro, embora não provocado pelo agente, mas este, constatando o equívoco, utiliza alguma fraude (artifício ou ardil, aí se incluindo até mesmo o silêncio) para que se concretize a entrega do bem, o crime será o de estelionato, na forma prevista no art. 171, caput, do Código Penal. [...] Conclui-se, portanto, que o crime de apropriação de coisa havida por erro depende dos seguintes requisitos: 1) a vítima (ou alguém em seu nome) deve encontrar-se em situação de erro, não provocado pelo agente. Se ausente o erro, o crime será o de apropriação indébita (CP, art. 168). Por sua vez, se o erro tiver sido provocado pelo agente, estará caracterizado o delito de estelionato (CP, art. 171); 2) a vítima há de entregar, espontaneamente, o bem ao agente; 3) o agente, ao entrar na posse do bem, deve estar de boa-fé, ou seja, sem perceber o equívoco da vítima (ou de terceira pessoa), pois se percebê-lo o crime será de estelionato; e 4) o agente posteriormente percebe o erro da vítima (ou de alguém em seu nome), mas decide apoderar-se da coisa.” Nesse sentido, na situação fática proposta pelo enunciado, Benício percebe o erro de Helena concomitantemente à ação dela e, mesmo assim, mantém-se em silêncio, a fim de concretizar a posse dos valores recebidos. Assim, resta afastada a hipótese de apropriação de coisa havida por erro, posto que está ausente um dos requisitos essenciais para a caracterização do crime, mas tipificado o crime de estelionato, nos termos do art. 171 caput do Código Penal. Por fim, Benício, embora funcionário público, não estava no exercício de seu cargo, razão pela qual não responde pelos crimes presentes nas demais alternativas. Portanto recurso deferido.

    OBS: errei na prova marquei alternativa B!

  • E eu aqui defendendo a alternativa C, os verbos, ficar ligado nos verbos da lei seca.

  • GABARITO LETRA A

    DIFERENÇAS ENTRE OS DELITOS!!!

    Estelionato -> Agente usa de algum artifício, ardil, ou qualquer meio para "enganar" e obter vantagem ilícita

    • Usa-se de qualquer meio, inclusive do silêncio (caso da questão)

    Peculato por Erro de Outrem -> Agente recebe a vantagem, EM EXERCÍCIO DA FUNÇÃO

    • Agente deve-se valer de alguma facilidade PROPORCIONADA pelo EXERCÍCIO da função
    • O erro não pode ser provocado dolosamente pelo agente, de maneira alguma!!!
    • Se o erro foi provocado pelo agente, este responderá pelo ESTELIONATO (caso da questão)

    Apropriação Indébita -> Agente se apropria de algo que foi colocado em sua posse (deve haver relação de confiança)

    • Aumenta-se a pena de 1/3 -> Se cometido em razão de Ofício, Emprego ou Função

    OBS -> Percebam que não questão o agente NÃO estava no EXERCÍCIO da função, por isso, não ser cabido o peculato.

  • pior não é errar... É não saber pq errou mesmo sabendo que não era crime próprio!
  • se ele utilizou função jamais será estelionato

  • LETRA A.

    ERREI. mas depois de analisar.

    1º - encontra-se em débito com o fisco municipal ( HELENA DEVIA AO MUNICIPIO)

    2º - entrega a Benício, funcionário público estadual (FUNCIONÁRIO DO ESTADO)

    3º - BENICIO NÃO ESTAVA NO EXERCÍCIO DO CARGO. ELE ERA FUNCIONÁRIO DO ESTADO E NÃO DO MUNICIPIO E AINDA ESTAVA DE FÉRIAS.

    4º - Benício mantém-se em silêncio e apropria-se do dinheiro. No delito de apropriação (168) a coisa JÁ estava em sua posse ou detenção. Ainda, o desejo de se apropriar surge depois que é entregue.

    No caso em tela, Benicio, antes de ser entregue já tinha intenção. No delito do 171 a vítima entrega, mantendo a em erro e apropria (obter).

  • Gab a!

    Art. 171 – Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

    Silêncio intencional e o estelionato:

    silêncio intencional, o que, na doutrina e jurisprudência é suficiente para a caracterização do crime de estelionato. Com efeito, quando estamos diante do comportamento de “induzir em erro”, exige-se uma conduta comissiva, o qual não ocorre quando o autor “mantém em erro” a vítima.

  • Gab. A

    Surgiu uma dúvida entre ESTELIONATO e Peculato por Erro de Outrem.

    Então eliminei o peculato pela hipótese de ser Repartição municipal X Func. Estadual e fora do exercício do cargo.

    1- Fisco municipal

    2- Funcionário público estadual

    Não sei se estou correto, porém deu certo meu raciocínio.

    PCPR chegando, bora por fogo....

  • CARA NÃO CONCORDO COM O GABARITO,

  • Ele não estava no desempenho das suas funções, por acaso, encontrava-se na repartição. O fato de ele ter tomado conhecimento da confusão não tem nada a ver com a sua profissão. Adotando esse raciocínio, consegui acertar.

  • Percebo que não é por falta de conhecimento, que alguns erram, mas, sim, por pegadinha da Banca. Que bom que estou treinado, pois pode vir assim também na prova que vou fazer.

  • O silêncio pode ser meio de execução do crime de estelionato.

  • eu só acertei porque meu filtro era de crimes contra o patrimônio, na prova teria errado :/

  • Conversa fiada, em momento nenhum o funcionário induziu, e há vários exemplos no sentido de mesmo se tratando de funcionário incompetente que recebe o dinheiro e fica quieto incidirá no peculado mediante erro de outrem, além do que ele se valeu do cargo.

  • Nem o próprio examinador sabe a alternativa correta.

  • "MEU DEUS DO CÉU, TÕ PASSADA CHOCADA!" kkkkk

  • O peculato mediante erro de outrem, também conhecido como peculato-estelionato, exige que o erro da vítima tenha sido espontâneo, que a coisa tenha sido entregue ao agente em razão do cargo e este, OBRIGATORIAMENTE, deve encontrar-se no exercício da função. E é justamente nesse ponto em que se encontra a PEGADINHA da questão, visto que o enunciado afirma que " funcionário público estadual que estava no gozo de suas férias e apenas visitava o local no momento", ou seja, no momento em que houve a entrega, o agente estava fora do exercício da função, situação que descaracteriza o delito de peculato mediante erro de outrem, devendo o agente ser responsabilizado pelo delito de estelionato.

  • Gabarito A. No crime de estelionato é necessário a participação da vítima

  • eu já meti um apropriação kkkkkkkkkk oh vida , quanto mais eu estudo, mais parace que não sei nada
  • respeito quem passou nessa prova

  • Bom seria se o Qconcursos cumprisse com o que promete e investisse em professores para comentar as questões.

  • Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.

    Art. 102.  Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:                  

    I - férias;

    Na lei federal férias é considerada efetivo serviço;

  • Cadê o comentário do professor nesta questão? Quando as questões têm mais de 75% de acertos, daí o professor comenta.

  • pecul eu envoco voooc..... Uai?

  • e oq rpz????????????????

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca dos crimes contra o patrimônio e dos crimes contra a administração pública, analisemos as alternativas:



    a) CORRETA. Veja que aqui o agente Benício obtém para si vantagem ilícita mantendo Helena em erro por meio fraudulento, vez que a entrega do bem ocorre por meio de fraude, incidindo em estelionato, veja o art. 171 do CP:  Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
    O silêncio do agente foi a fraude utilizada, que a doutrina chama de estelionato por omissão (SANCHES, 2017), inclusive Masson (2016, p. 553) também é nesse sentido: “Também comete estelionato o indivíduo que recebe algum bem por equívoco da vítima, e, ao constatá-lo, fica em silêncio, aceitando-o."

    b) ERRADA. A apropriação de coisa havida por erro prevista no art. 169 do CP, trata-se de uma espécie de apropriação indébita, neste caso, a coisa não pode sair da esfera de disponibilidade da vítima por emprego de fraude, vez que se configuraria o estelionato. Ou seja, o agente deve perceber o engano da vítima após estar na posse do bem. Veja que na situação narrada, Benício percebe o erro da vítima concomitante à ação dela.

    c) ERRADA. Não há que se falar no crime de peculato, pois deve haver a posse pela administração pública, o objeto deve estar na posse do funcionário público, entretanto essa posse deve ser LÍCITA.

    d) ERRADA.O peculato mediante erro de outrem configura-se quando, no exercício do cargo, o funcionário se apropria de dinheiro ou qualquer utilidade que recebeu por erro de outrem, de acordo com o art. 313 do CP.

    e) ERRADA. O crime de corrupção passiva é praticado por funcionário público, em que este solicita ou recebe, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceita promessa de tal vantagem, de acordo com o art. 317 do CP.




    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA A.


    Referências:
    MASSON, Cleber. Direito Penal parte especial. (arts. 121 ao 212).  9ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2016.

    SANCHES CUNHA, Rogério. Manual de Direito Penal parte especial (arts. 121 ao 361). 9 ed. Salvador, Juspodivm, 2017.




  • A situação que fez muita gente errar foi pensar que Benício era servidor do município onde Helena foi quitar sua divida, mas na verdade ele era funcionário do estado. Nesse caso Benício praticou crime de estelionatário e não de peculato.

  • Dei uma de Helena, desatenta. Mesmo assim não concordo com o gabarito.

  • NÃO PODE SER PECULATO E NEM CORRUPÇÃO PASSIVA, POIS O AGENTE NÃO ESTAVA NO PLENO EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES COMO CITA A QUESTÃO. LOGO, COMO O VALOR FOI ENTREGUE AO MESMO POR ERRO DE OUTREM TEM-SE O CRIME DE ESTELIONATO!

    GAB (A

  • Muitas explicações do gabarito estão erradas, já que o funcionário público responde ainda que esteja suspenso, em férias ou de licença. O crime não é o de peculato pois Benício não usou do cargo em nenhum momento para se apropriar de bem alheio ou da adm pública, ele simplesmente obteve bem alheio mantendo a lesada em erro, amoldando-se perfeitamente na conduta do estelionato.

  • QUEM É que vai visitar o trabalho nas férias

  • Gente, o fisco é MUNICIPAL, enquanto o servidor público é ESTADUAL! Ou seja, ele não estava de férias passando no local de trabalho, já é o bastante pra eliminar o peculato!
  • (A) estelionato Art. 171 – Benício, obteve para si, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, mantendo Helena em erro, mediante meio fraudulento, qual seja, o silêncio.

    (B) apropriação de coisa havida por erro – Art. 169 - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza.

    (C) peculato apropriação - Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse [ESSA POSSE DEVE SER LÍCITA] em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

    (D) peculato mediante erro de outrem - Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem. A questão considera que como Benício estava de férias, não estava mo exercício de cargo ou função.

    (E) corrupção passiva - Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem

  • a) CORRETA. Veja que aqui o agente Benício obtém para si vantagem ilícita mantendo Helena em erro por meio fraudulento, vez que a entrega do bem ocorre por meio de fraude, incidindo em estelionato, veja o art. 171 do CP:  Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: O silêncio do agente foi a fraude utilizada, que a doutrina chama de estelionato por omissão (SANCHES, 2017), inclusive Masson (2016, p. 553) também é nesse sentido: “Também comete estelionato o indivíduo que recebe algum bem por equívoco da vítima, e, ao constatá-lo, fica em silêncio, aceitando-o." b) ERRADA. A apropriação de coisa havida por erro prevista no art. 169 do CP, trata-se de uma espécie de apropriação indébita, neste caso, a coisa não pode sair da esfera de disponibilidade da vítima por emprego de fraude, vez que se configuraria o estelionato. Ou seja, o agente deve perceber o engano da vítima após estar na posse do bem. Veja que na situação narrada, Benício percebe o erro da vítima concomitante à ação dela. c) ERRADA. Não há que se falar no crime de peculato, pois deve haver a posse pela administração pública, o objeto deve estar na posse do funcionário público, entretanto essa posse deve ser LÍCITA. d) ERRADA.O peculato mediante erro de outrem configura-se quando, no exercício do cargo, o funcionário se apropria de dinheiro ou qualquer utilidade que recebeu por erro de outrem, de acordo com o art. 313 do CP. e) ERRADA. O crime de corrupção passiva é praticado por funcionário público, em que este solicita ou recebe, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceita promessa de tal vantagem, de acordo com o art. 317 do CP. GABARITO DA PROFESSORA: LETRA A. Referências: MASSON, Cleber. Direito Penal parte especial. (arts. 121 ao 212).  9ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2016. SANCHES CUNHA, Rogério. Manual de Direito Penal parte especial (arts. 121 ao 361). 9 ed. Salvador, Juspodivm, 2017.
  • Passei batido no "Benício mantém-se em silêncio" segue o jogo!

  • O silêncio pode sim configurar forma de estelionato a contar do modo como é empregado, contribuindo para manter a vitima em erro.

  • Parabéns... Muito didática a explicação..

  • tipica questão de : errar para aprender.

  • Errei na prova, Errei hoje e ainda vou continuar errando.

  •  Percebendo a confusão de Helena, Benício mantém-se em silêncio e apropria-se do dinheiro.

    o porque a letra B esta errada

    apropriação de coisa havida por erro , caso fortuito ou força da natureza

    art. 169 apropria-se alguem de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força maior .

  • Quem erra uma questão dessa, eh vítima de estelionato / sua ativo a banca kk
  • até o professor do grancursos marcou errado na hora de fazer o gabartio extraoficial

  • estelionato exige quatro requisitos, obrigatórios para sua caracterização: 1) obtenção de vantagem ilícita; 2) causar prejuízo a outra pessoa; ; 3) uso de meio de ardil, ou artimanha, 4) enganar alguém ou a leva-lo a erro.

  • Benicio de esta de Férias... se estivesse em serviço, poderia ser peculato?? fiquei na duvida ou é estelionato pelo fato do silencio????? kkk buguei aqui

  • < > GABARITO: A

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    171 do CP: Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento

    ELE NÃO A INDUZIU EM ERRO, ELA ERROU, MAS ELE A MANTEVE EM ERRO (ELA ERROU E ELE FICOU CALADO)

    RECEBEU DAS MÃOS DELA? SIM

    TEVE ERRO? SIM

    COMPORTAMENTO ATIVO DA VÍTIMA? SIM

    CONDULTA VOLUNTÁRIA? SIM

    QUALQUER OUTRO MEIO FRAUDULENTO

  • LETRA A

    Estelionato

    • Condições
    • 1) obtenção de vantagem ilícita
    • 2) causar prejuízo a outra pessoa
    • 3) uso de meio de ardil, ou artimanha
    • 4) enganar alguém ou a leva-lo a erro
    1. Faz com que a vítima entregue a coisa por livre vontade

    Peculato

    • Sua condição de funcionário público tem que facilitar ou possibilitar a conduta praticada de forma alguma
    • é um crime funcional impróprio (visto que, se praticado por um particular, se converte em outro tipo penal), e não faz parte do rol de crimes inafiançáveis e imprescritíveis
    1. Porém se um terceiro tiver conhecimento que o Agente é Funcionário Público responde por tal crime

  • Acredito que o pega da questão foi ao dizer que "funcionário público estadual que estava no gozo de suas férias e apenas visitava o local (onde Helena estava)", ou seja, não deixou claro que Benício é funcionário/tem cargo exatamente naquele local (ele podia, por exemplo, ser servidor num tribunal e, por ocasião das férias, se encontrar na mesma repartição que Helena pra resolver alguma coisa pessoal). Então, para se enquadrar no peculato, acredito que a questão teria que deixar explícito ele se apropriar do bem em razão do cargo, o que não foi o que aconteceu, já que, pelo o que se extrai da questão, nem trabalhar ali ele trabalha (justamente o pega da questão). Daí, classificando-se como estelionato.

  • Eita questão boa, derrubou meio mundo e inclusive eu.

    Helena(...) dirige-se à repartição pública competente e, espontaneamente, entrega a Benício, funcionário público estadual que estava no gozo de suas férias e apenas visitava o local no momento, determinada quantia em dinheiro a título de pagamento dos valores devidos. Percebendo a confusão de Helena, Benício mantém-se em silêncio e apropria-se do dinheiro.

    Vamos lá (...) em negrito estão as palavras chaves.

    Art171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento.

    O que vemos aqui:

    1- A colaboração da vítima (diferente do furto mediante fraude): Helena entregou espontaneamente dinheiro.

    2- Beneficio não exercendo ou se valendo da vantagem do cargo público. Logo, não é um crime contra a adm pública (peculato mediante erro de outrem) e sim contra o patrimônio art 171.

    3- Mediante meio fraudulento = enganador

    Gabarito: letra A

  • Quem caiu no pegadinha. ..toca aeeê kkkk

  • Errei na prova, em simulados, e aqui :)

  • pensei se ele está de férias então não está em exercício do cargo afastando o peculato. só resta estelionato
  • eu discordo ele utilizou sim o cargo se for interpretar precisamos de mais do que mera suposição, se ele estivesse atrás de um balcão poderiamos supor que ele estava em exercicio e ele por ter acesso a esse local estaria utilizando a função pública e se beneficiando. talvez a questão não foi tão bem elaborada

  • pegadinha, e nenhum momento falou em apropriu-se, para ser Peculato... eu lir e relir essa questao pesada.. mas nao acertei da priemeira vez tambem .

  • Errei na prova e me tirou do páreo, por isso, responder muitas questões é importante.

  • o que????????????? vou te contar viu, rasga o CP.

  • Oxe e o artigo 312 do CP ?

    Afinal ele só teve acesso ao dinheiro pela condição de ''funcionário público'' sendo então peculato apropriação .

    Essas bancas Zombam e dão o gabarito que querem , agorinha vão dizer que foi roubo ... :( lamentável


ID
5328697
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta segundo o Código Penal. 

Alternativas
Comentários
  • A - Errada. Omissão de socorro

           Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:

           Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

           Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.

    B - Errada. § 3º - Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos. 

    C - Errada. Calúnia

           Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

           § 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.

           § 2º - É punível a calúnia contra os mortos.

    D - Correta.  Difamação

           Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

           Exceção da verdade

           Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

    E. Errada. Retratação

           Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.

           

  • Exceção da verdade não cabe na injúria.

  • GABARITO: D

    (A) ERRADA - no crime de omissão de socorro, a pena é aumentada de metade, se gerar lesão corporal grave, e triplicada, se ocasionar o evento morte, vide artigo 135, parágrafo único, do CP.

    (B) ERRADA – aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 anos, vide artigo 136, §3º, do CP.

    (C) ERRADA – a calúnia contra os mortos é punível, nos termos do artigo 138, §2º, do CP.

    (D) CORRETA – a exceção da verdade é admitida, no crime de difamação praticado em desfavor de funcionário público, sendo a ofensa relativa ao exercício da atividade funcional, conforme preconizado no artigo 139, parágrafo único, do CP.

    (E) ERRADA – o querelado que se retrata antes da sentença, nos casos de calúnia ou difamação, fica isento de pena, nos termos do artigo 143, do CP, afigurando-se, assim, caso de retratação.

  • Gabarito: D

    Art. 139, Parágrafo único - A exceção da verdade [difamação] somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

    Já caiu em prova anterior...

    FCC/TJ-MS/2020/Juiz de Direito: É possível a propositura de ação penal privada no caso de servidor público ofendido em razão do exercício de suas funções. (correto)

  • GABARITO - D

    A) Na de omissão de socorro (135 ):

     

     Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.

    Art. 135- A

     Parágrafo único. A pena é aumentada até o dobro se da negativa de atendimento resulta lesão corporal de natureza grave, e até o triplo se resulta a morte

    OMISSÃO DE SOCORRO DO ESTATUTO DO IDOSO:

    Art. 97.     Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.

    _____________________________________________

    B) ART. 136,      § 3º - Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos.           

    ___________________________________________

    C) Art. 138,     § 2º - É punível a calúnia contra os mortos.

    _________________________________

    D) Ação penal >

    Regra geral > Ação privada

    Contra o presidente da República ou chefe de governo estrangeiro > Condicionada à Requisição do ministro da justiça.

    Injúria real > SEM lesões corporais > Privada

    com lesões corporais leves >  é condicionada à representação!

    Incondicionada > com lesão grave ou gravíssima!

    Injúria preconceito / racial > Condicionada à representação.

    Funcionário público e ofensa relacionada à função> condicionada à representação ou privada. Súmula 714

    ----------------------------------------------------------

    E) Somente do CADI

    Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.

  • E: Não tem como 'desmagoar' o magoado (injuriado). Se aplica à vida e ao processo! (pronto, você nunca mais esquece)

  • Na Injúria não cabe exceção da verdade, porém caberá perdão judicial.

  •  Calúnia

           Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

           § 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.

           § 2º - É punível a calúnia contra os mortos.

     Exceção da verdade

           § 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo:

           I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível;

           II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141;

           III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.

    Difamação

           Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Exceção da verdade

           Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

    Injúria

           Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:

           Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

           § 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena:

           I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;

           II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.

           § 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.

            § 3 Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: 

           Pena - reclusão de um a três anos e multa.   

  • Retratação na CA-MA

    CALÚNIA

    DIFAMAÇÃO

  • A) Errada: Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.

    B) Errada: § 3º - Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos

    C) Errada: § 2º - É punível a calúnia contra os mortos.

    D) Correta: A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

    E) Errada: Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.

  • A) O p.ú. do art. 135 do CP prevê majorantes para o crime de omissão de socorro se do crime resulta lesão corporal grave (aumenta a metade a pena) ou morte (triplica a pena). As majorantes são aplicáveis quando há dolo no antecedente (omissão de socorro) que enseja o resultado morte ou lesão corporal grave a título de culpa, constituindo, assim, crime preterdoloso.

    B) O §3º do art. 136 do CP prevê majorante para o crime de maus-tratos consistente no aumento de 1/3 no caso de o crime ser praticado contra pessoa menor de 14 anos. Vale ressaltar que a majorante incide na terceira fase da dosimetria da pena, podendo elevar a pena acima do limite máximo cominado em abstrato para o delito.

    C) A calúnia contra os mortos é punível, nos termos do art. 138,§2º do CP, porém, como a honra é atributo dos vivos, no caso os parentes do morto é que serão os sujeitos passivos do crime, cabendo ao seu cônjuge ou companheiro, ascendente, descendente ou irmão propor a queixa para a preservação da memória do falecido.Vale lembrar que não são puníveis a difamação e a injúria contra os mortos.

    D) Conforme o p.ú. do art. 139 do CP, a exceção da verdade só é admissível na difamação se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções. Nesse caso, provando o ofensor a verdade da imputação, exclui-se a ilicitude da conduta (a tipicidade permanece, pois a falsidade não integra o tipo como no caso da calúnia).

    E) A calúnia e a difamação admitem retratação do querelado antes da sentença, o que enseja a extinção da punibilidade do autor. A retratação independe de aceitação do ofendido, conforme entendimento da Corte Especial do STJ.

  • Não tire retrato do injuriado.

  • O CA-DI que se retrata antes fica isento!

  • a No crime de omissão de socorro, a pena é aumentada de metade se da omissão resultar lesão corporal de natureza grave e, dobrada, se resultar a morte. TRIPLICADA

    b Aumenta-se a pena pela metade, se o crime de maus-tratos é praticado contra pessoa menor de catorze anos. 1/3

    É impunível a calúnia contra os mortos. ´É PUNÍVEL

    No crime de difamação, a exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

    O querelado que, antes da sentença, retrata-se cabalmente da difamação ou da injúria fica isento de pena DIFAMAÇÃO OU CALÚNIA

  • No casa da omissão de socorro, a morte triplica

  • Prova miserável essa da AOCP em....

  • Difamação

           Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

           Exceção da verdade

           Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

  • LETRA D, FALA ISSO PARA O ALEXANDRE DE MORAES.

  • A regra é que não cabe a exceção de verdade para o crime de difamação, pois independe ser o fato verdadeiro ou não.

    • Exceção: se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções. 
    • Incidir-se-á causa de exclusão da ilicitude,  e não de atipicidade, como na exceção de uma calúnia,  enquadrando-se no exercício regular de direito.(direito de petição)

  • No crime de difamação, a exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

  • Gab d! Crimes contra a honra:

    Importante:

    Calúnia: exceção da verdade é admitida. salvo se for contra presidente, ou o ofendido do crime for absolvido pelo ''suposto'' crime.

    Difamação:

     A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

    DISPOSIÇÃO COMUM DE CALÚNIA INJÚRIA DIFAMAÇÃO:

     § 2º Se o crime é cometido ou divulgado em quaisquer modalidades das redes sociais da rede mundial de computadores, aplica-se em triplo a pena.    

    RETRATAÇÃO:

    (NÃO DA PARA SE RETRATAR DE UMA INJÚRIA, POIS NELA NÃO FOI CONTADO UM FATO, A HONRA É SUBJETIVA)

     Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.

  • Tudo joia, galera...

    EM RESUMO: 

    EXCEÇÃO DA VERDADE: verde cabe, vermelho não cabe. 

    CALUNIA (REGRA)

    DIFAMAÇÃO (EXCEÇÃO – FUNCIONÁRIO PUBLICO + EXCERCÍCIO DA FUNÇÃO)

    INJURIA

    RETRATAÇÃO:

    CALUNIA

    DIFAMAÇÃO

    *FALSO TESTEMUNHO

    INJURIA

    EXCLUSÃO DO CRIME (IRROGADA EM JUÍZO POR PROCURADOR) ART.142:

    INJURIA

    DIFAMAÇÃO

    CALUNIA

    AVANTE! A vitória está logo ali...

  • A questão versa sobre os crimes em espécie previstos na Parte Especial do Código Penal.

     

    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar a que está correta.

     

    A) Incorreta. O crime de omissão de socorro está previsto no artigo 135 do Código Penal. No parágrafo único do aludido dispositivo legal está prevista causa de aumento de metade da pena, para a hipótese de a omissão resultar em lesão corporal grave, e a aplicação da pena no triplo, e não no dobro, caso resulte em morte. 

     

    B) Incorreta. Conforme estabelece o § 3º do artigo136 do Código Penal, a pena do crime de maus tratos é aumentada em um terço, e não da metade, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 anos.

     

    C) Incorreta. Ao contrário do afirmado, estabelece o § 2º do artigo 138 do Código Penal que é punível a calúnia contra os mortos.

     

    D) Correta. É exatamente o que estabelece o parágrafo único do artigo 139 do Código Penal.

     

    E) Incorreta. O instituto da retratação do agente, previsto no artigo 143 do Código Penal, somente tem aplicação aos crimes de calúnia e difamação, não tendo aplicação ao crime de injúria.

     

    Gabarito do Professor: Letra D

  • A - No crime de omissão de socorro, a pena é aumentada de metade se da omissão resultar lesão corporal de natureza grave e, dobrada, se resultar a morte. ERRADA

    R: ART. 135, Parágrafo único, CP - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.

    B - Aumenta-se a pena pela metade, se o crime de maus-tratos é praticado contra pessoa menor de catorze anos. ERRADA

    R:  ART. 136, § 3º, CP - Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos. 

    C - É impunível a calúnia contra os mortos. ERRADA

    R: ART. 1388, § 2º, CP - É punível a calúnia contra os mortos.

    D - No crime de difamação, a exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções. CORRETA

    R:  ART. 139, PU , CP- A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

    E - O querelado que, antes da sentença, retrata-se cabalmente da difamação ou da injúria fica isento de pena. ERRADO

    R: Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.

  • (A) No crime de omissão de socorro, a pena é aumentada de metade se da omissão resultar lesão corporal de natureza grave e, [TRIPLICADA], se resultar morte.

    (B) Aumenta-se a pena pela [UM TERÇO], se o crime de maus-tratos é praticado contra pessoa menos de quatorze anos.

    (C) É [PUNÍVEL] a calúnia contra os mortos.

    (D) No crime de difamação, a exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

    (E) O querelado que, antes da sentença, retrata-se cabalmente da difamação ou da [CALÚNIA] fica isento de pena.

  • A)A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.

    B)- Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos. 

    C)É punível a calúnia contra os mortos.

    • Lembre que o sujeito passivo aqui não vai ser o morto, mas sim seus familiares ou companheiro(a)

    D) Sobre a exceção da verdade na difamação

    regra: não cabe

    exceção: se o ofendido for funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções

    E)Sobre a retratação nos crime contra a honra

    calúnia e difamação- admite

    injuria- não admite

  • PQ A LETRA E ESTÁ ERRADA?

  • Gabarito: D

    ~RESUMO~

    Calunia:

    • Imputação de um fato criminoso

    • Contexto fático (sabidamente falso)

    • Honra OBJETIVA

    • Admite-se a exceção da verdade

    • Admite-se retratação

    Difamação:

    • Imputação ofensiva à reputação (podendo ser verdade ou falso)

    • Honra OBJETIVA

    • Admite-se a exceção da verdade quando: Ofendido é funcionário púb. A ofensa é relativa à função.

    • Admite-se retratação

    Injúria:

    • Imputação de qualidade negativa

    • Ofensa à dignidade e o decoro

    • Honra SUBJETIVA

    NÃO cabe retratação

    Fonte: Meus resumos.

  • CALÚNIA ------------------------------------- DIFAMAÇÃO------------------------ INJÚRIA----------------------------

    Objetiva-----------------------------------------Objetiva-------------------------------Subjetiva----------------

    Reputação-------------------------------------Reputação---------------------------Dignidade---------------

    Fato é CRIME-----------------------------Fato NÃO é crime-----------------Não há fato------------

    Exceção da Verdade------------------------Exceção da verdade (FP)-----------------X--------------------------

    -----------X--------------------------------------Hipótese de Exclusão------------Hipótese de Exclusão------------

    Retratação--------------------------------------Retratação--------------------------------------X-----------------------------

    Perdão judicial-----------------------------------------X------------------------------------Perdão Judicial------------------

    Fonte: colegas do QC

  • Exceção da verdade é só na calúnia e na difamação:

    Na difamação - só cabe exceção da verdade quando o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

    GABARITO LETRA D.

  • . Desde já, insta salientar que exceptio veritatis, ou, em bom português, exceção da verdade, nada mais é que o direito que o sujeito ativo possui de provar que o fato que ele imputa ao sujeito passivo, de fato, ocorreu (não é falsa a imputação)

    . Difamação

    - bem jurídico tutelado a HONRA OBJETIVA do ofendido

    - o fato imputado ao ofendido não é crime, mas apenas ofensivo à sua reputação

    - a consumação se dá quando um terceiro toma conhecimento do fato difamatório, independentemente de acreditar ou não no fato. A tentativa é possível na forma escrita (há fracionamento do iter criminis)

    - a exceção da verdade, aqui, só é admitida se o ofendido é funcionário público e a difamação se refere ao exercício das funções, conforme § único do art. 139

    Obs.: na calúnia cabe exceção da verdade, contudo na injúria não

  • Injúria

    ação penal:

    • injúria real (sem lesão) - privada
    • lesão leve - condicionada
    • injúria preconceito/racial - condicionada
    • contra FP na função/razão - condicionada ou privada
    • lesão grave/gravissíma - incondicionada

ID
5328700
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - Errada, Art. 3  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito. CPP

    B - Correta

    C - Errada. Art. 2  A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    D - Errada. Art. 1  O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro. CPP.

    Não há a ressalva de não aplicação aos Territórios Federais.

    E - Errada. Art. 3º-A. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação.

  • Fase pré-processual (inquérito): inquisitivo, ou seja, em tese não admite o contraditório e a ampla defesa.

    Fase processual (processo penal): acusatório, admitem-se o contraditório e a ampla defesa.

  • "Diz o artigo 1º, CPP, que 'o processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código (...)'.

    Vige, pois, o princípio da territorialidade (ou lex fori ou locus regit actum), significando isso que:

    • a lei processual penal brasileira é aplicada a todos os processos criminais em curso no território nacional;
    • a atividade jurisdicional penal brasileira somente é exercida nos limites do território nacional;
    • há a exclusão da lei processual estrangeira no território nacional;
    • o Código de Processo Penal é a fonte primária do processo penal, não existindo um “Código Estadual de Processo Penal” (conforme o princípio da unidade), de modo que não há mais o sistema do dualismo legislativo, em que cada Estado-membro tinha competência para legislar sobre Direito Processual, como ocorria na Constituição da República de 1891.

    Então, sempre que houver jurisdição penal brasileira haverá a aplicação da lei processual penal brasileira – e nunca a estrangeira. Isso em razão da garantia da soberania nacional (art. 1º, I, CF), que se expressa por meio do exercício da jurisdição, que é o poder de dizer o Direito através do Poder Judiciário".

    COSTA, Klaus Negri; ARAÚJO, Fábio Roque. Processo Penal Didático. 4. ed. Ed. JusPodivm, 2021, p. 5-6.

  • GABARITO - B

    A) A lei processual penal veda expressamente o uso de interpretação extensiva e analógica.

    Lei processual penal:

      Art. 3 A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    Lei penal:

    Analogia - somente em bonam partem

    Interpretação analógica - In bonam partem ou malam partem

    _________________________________________________________________

    B) No processo penal vigora o princípio da absoluta territorialidade(artigo 1.º do Código de Processo Penal).

    Via de regra , a lei processual penal somente pode ser aplicada no território nacional. há exceções, nas quais a lei processual penal de um Estado pode ser aplicada fora de seus limites territoriais:

    a) aplicação da lei penal processual penal de um Estado em território nullius (onde não há soberania de qualquer país);

     b) quando houver autorização do Estado onde deva ser praticado o ato processual,

    c) em caso de guerra, em território ocupado.

    NO DIREITO PENAL A TERRITORIALIDADE É MITIGADA

    _______________________________________________________________________________

    C) SISTEMA DO ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS

    A entrada em vigor de uma nova lei tem , vai de regra, aplicação de imediato e afastaria a lei anterior sem prejudicar os atos realizados em decorrência da lei anterior.

    ____________________________________________________________________________

    D) Art. 1º  O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro. CPP.

    ____________________________________________________________________________

    E) a fase processual não é acusatória, mas inquisitória ou neoinquisitória, na medida em que

    o princípio informador é o inquisitivo, pois a gestão da prova está nas mãos do juiz

  • GAB.: B

    A - Errada, Art. 3  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito. CPP

    B - Correta

    C - Errada. Art. 2  A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    D - Errada. Art. 1  O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro. CPP.

    Não há a ressalva de não aplicação aos Territórios Federais.

    E - Errada. Art. 3º-A. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação.

    _____________________________________________________

    Fonte: Mapas Mentais para Carreiras Policiais

    Link:

    https://abre.ai/daiI

    Instagram: @motivapolicial

  • Art. 1  O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:

    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (, , , e );

    III - os processos da competência da Justiça Militar;

    IV - os processos da competência do tribunal especial ();

    V - os processos por crimes de imprensa.        

    Parágrafo único.  Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos ns. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código de Processo Penal dispõe sobre lei processual penal.

    A- Incorreta. Pelo contrário, a lei processual penal admite o uso interpretação extensiva e aplicação analógica. Art. 3º/CPP: "A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito”.

    B- Correta. Segundo Renato Brasileiro de Lima (2016), o princípio processual penal da territorialidade foi adotado por um motivo óbvio: “a atividade jurisdicional é um dos aspectos da soberania nacional, logo, não pode ser exercida além das fronteiras do respectivo Estado”.

    C- Incorreta. O CPP adotou o princípio da imediatidade (tempus regit actum). Art. 2º/CPP: "A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior”.

    D- Incorreta. O processo penal rege-se em todo o território brasileiro. O CPP não excepciona os Territórios da União. Art. 1º/CPP: "O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados: (...)”. Obs.: é bom lembrar que não há, atualmente, territórios federais. A Constituição atual reintegrou Fernando de Noronha, antes território, ao Estado de Pernambuco e transformou Amapá e Roraima, antes territórios, em Estados.

    E- Incorreta. O processo penal terá estrutura acusatória, vedada a iniciativa do juiz na fase de investigação. Art. 3º-A/CPP: "O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

    Referência:

    LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de processo penal: volume único. 4ª ed. Salvador: JusPodivm, 2016, p. 90.

  • Gabarito letra B, questão letra de Lei. Mas cuidado com as referências ao Código Penal, eles tentam confundir e misturar.

    Vamos com tudo! PM e PC Goiás.

  • Aos itens, considerando que devemos assinalar o considerado correto, de acordo com o Código de Processo Penal:

    A) Incorreto. A lei processual penal admite o uso de interpretação extensiva e analógica, nos termos do art. 3° do CPP.

    Art. 3o  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito.

    B) Correto. O Código de Processo Penal adota o princípio da territorialidade - ou da lex fori -, posto que a atividade jurisdicional é um dos aspectos da soberania nacional. Portanto, o seu exercício não ultrapassa as fronteiras do Estado, não sendo conveniente ao Estado brasileiro aplicar normas procedimentais estrangeiras para apurar e punir um delito ocorrido dentro do território brasileiro (LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal: volume único – 8ª edição. Rev. Ampl. e Atual. Salvador. Ed. JusPodivm, 2020, p. 87).

    A adoção do princípio da territorialidade é confirmado pelo art. 1° do CPP, que dispõe:

    Art. 1o O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código, ressalvados:
    I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;
    II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89, § 2º, e 100);
    III - os processos da competência da Justiça Militar;
    IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17);
    V - os processos por crimes de imprensa.         
    Parágrafo único.  Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos nos. IV e V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.

    Dessa forma, tem-se que a regra é que todo processo penal que inicie no terri­tório nacional deve ser solucionado conforme as regras do Código de Processo Penal (locus regit actum). Entretanto, há ressalvas trazidas pelos incisos do art. 1° do CPP.

    C) Incorreto. A nova lei processual penal se aplica desde logo, nos termos do art. 2° do CPP.

    Art. 2o  A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    D) Incorreto. Não existe tal exceção de aplicação aos Territórios da União, nos termos do art. 1° do CPP.

    E) Incorreto. O processo penal terá estrutura acusatória, vedada a iniciativa do juiz na fase de investigação, conforme o art. 3°-A do CPP.

    Art. 3º-A. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação.     (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)  

    Atenção: O referido artigo foi incluído no CPP pela Lei nº 13.964, de 2019 – Pacote Ancrime. Entretanto, o STF suspendeu a eficácia da implantação do juiz das garantias e seus consectários (Artigos 3o-A, 3o-B, 3o-C, 3o-D, 3a-E, 3o-F, do Código de Processo Penal). MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 6.298.


    Gabarito do(a) professor(a): alternativa B.

  • CUUUUUUUUUNVERSA EH ESSA? RUUUUUUUUUUMO A APROVAÇÃO PMCE!

  • Rumo a aprovação!! PMCE

  • Letra B

    PM ESTOU CHEGANDO!

  • A) No direito processual penal a Interpretação analógica é admitida até in malan partem (mesmo que prejudique o réu).

    B) GABARITO!!!!

    C) A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    D) O processo penal reger-se-á, em todo território brasileiro [...]

    E) O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do Juiz na fase de investigações e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação.

  • GAB: B

    Princípio da Territorialidade

    O CPP adota o princípio da territorialidade, cujas implicações são as seguintes:

    >> a lei processual penal brasileira é aplicada a todos os processos criminais em curso no território nacional;

    >> a atividade jurisdicional penal brasileira é exercida apenas nos limites do território nacional;

    >> há a exclusão da lei processual estrangeira no território nacional;

    >> o CPP é a fonte primária do processo penal brasileiro, não existindo Códigos estaduais (p. da unidade).

    Fonte: coleguinhas do qc

  • PAI

    1. Princípios gerais do direito.
    2. Aplicação analógica ----> Benéfica ou maléfica é permitido.
    3. Interpretação extensiva.

    D.Processual Penal

    Analogia: É PERMITIDA EM BONAM OU MALAM

    PARTEM.

    D.Penal

    Analogia: Somente benéfica

    Vá e vença !

    Jorge Foreman Griiiiiiiil !!!!!!

  • DPP: PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE ABSOLUTA , A LEI PROCESSUAL PENAL SERÁ APLICADA EM TODO TERRITÓRIO.

    X PROIBIDA A APLICAÇÃO DE LEI PROCESSUAL PENAL ESTRANGEIRA

  • Minha contribuição.

    O CPP adotou, como regra, o princípio da territorialidade. O que seria esse princípio? Esse princípio determina que a lei produzirá seus efeitos dentro do território nacional. Simples assim!

    CPP => Vigora o Princípio da Absoluta Territorialidade: não cabe a aplicação de CPP de outro país. 

     

    CP => Vigora o Princípio da Territorialidade Temperada.

    Fonte: Estratégia/QC

    Abraço!!!

  • B) Correto. O Código de Processo Penal adota o princípio da territorialidade - ou da

    lex fori -, posto que a atividade jurisdicional é um dos aspectos da soberania nacional.

    Portanto, o seu exercício não ultrapassa as fronteiras do Estado, não sendo conveniente

    ao Estado brasileiro aplicar normas procedimentais estrangeiras para apurar e punir

    um delito ocorrido dentro do território brasileiro.

  • LETRA A ERRADA: Art. 3  A lei processual penal admitirá interpretação extensiva e aplicação analógica, bem como o suplemento dos princípios gerais de direito. (cpp)

    LETRA B CORRETA.

    LETRA C ERRADA: Art. 2  A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

    LETRA D ERRADA:  Art. 1  O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este Código

    LETRA E ERRADA: Art. 3º-A. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação.  


ID
5328703
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre as regras legais do inquérito policial, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - Errada. A lavratura de boletim de ocorrência pelo Delegado é meio hábil para iniciar o inquérito policial

    B - Errada. Se for ação penal pública incondicionada, poderá haver a instauração de oficio pela autoridade policial.

    Art. 5, § 3   Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito. CPP

    C.- Errada. CPP. Art. 5, § 2  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

    D - Errada. CPP. Art. 5, § 4O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    E - Correta. Art. 5  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício;

     II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

  • Em outras questões Ações privadas e publicas, só poderia ir adiante mediante consentimento do acusado

  • Observação: quem lavra boletim de ocorrência é a autoridade policial, com auxílio do escrivão de polícia. Quem registra ocorrência é o ofendido. Trocar essas palavras numa prova escrita ou oral não pegaria bem com o examinador...

  • Não tinha sido revogada a requisição da autoridade judiciaria na abertura do I.P, após a vigência do pacote anticrime?!

  • sdds AOCP na PMCE

  • GABARITO - E

    A) O Inquérito Policial se inicia com a notitia criminis, ou seja, com a notícia do crime e a lei processual disciplina a matéria prevendo formas específicas dessa comunicação

    O Boletim de Ocorrência (BO) não é uma forma técnica de iniciar o Inquérito, mas este é utilizado para realizar a Representação, se o crime for de Ação de Iniciativa Penal Pública condicionada à Representação, ou para o requerimento, se o crime for de Ação Penal da Iniciativa Privada.

    Legislação processual penal comentada , 359.

    ___________________________________________________________

    B) Del 3.689/41 , art. 5º,  § 3   Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito

    ____________________________________________________________

    C) Art. 5º, § 2  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

    ______________________________________________________________

    D) § 4  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    ________________________________________________________________

    E) Art. 5º,  II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

  • Gab E!

    Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será iniciado de ofício ou mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo

    Crimes de ação penal pública:

    Notícia crimine:

    Imediata / direta: Delegado por si mesmo. Seja trabalhando ou na vida pessoal.

    Mediata: requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento / representação do ofendido.

    Coercitiva: Flagrante de delito! obrigatório lavratura de auto de prisão em flagrante.

    Delátio crimini: Qualquer um do povo noticiando o crime à polícia.

    Delácio crimini inqualificada / apócrifa / anônima: Qualquer do povo noticiando o crime de forma anonima.

    PS. delácio crimini: Somente crimes de ação penal pública.

    Fonte: SENGIK

  • Assertiva E

    Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será iniciado de ofício ou mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

  • Letra B é sacanagem. EU entendi que se tratava de uma denúncia anônima que não poderia abrir IP sem antes realizar uma investigação preliminar.

  • Segundo o juiz das garantias:  Está revogado o art. 5°, II, primeira parte do CPP, que permitia a requisição de inquérito policial pelo juiz. O juiz que tiver conhecimento de infração penal deverá oficiar aos órgãos competentes para a adoção das providências cabíveis.

  • SE FOR ANALISAR BEM, A LETRA B, ESTÁ CORRETA

    B

    A autoridade policial não poderá mandar instaurar inquérito após comunicação verbal de suposto crime feita por pessoa do povo.

    ENTENDO QUE NÃO PODERÁ APÓS COMUNICAÇÃO, POIS, AINDA, DEVE-SE VERIFICAR A PROCEDENCIA DAS INFORMAÇÕES, UMA VEZ QUE É APENAS UM SUPOSTO CRIME.

    Art. 5, § 3   Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito. CPP

    PRA MIM A QUESTÃO FICOU INCOMPLETA.

    CORRIJAM-ME, QUERO ENTENDER.

  • GAB: E

    >> NOTITIA CIMINIS

    Ø NOTITIA CRIMINIS: é a autoridade policial tomando conhecimento dos fatos;

    Ø DELATIO CRIMINIS: é a comunicação de um fato pela vítima ou qualquer do povo com identificação.

    >> A NOTITIA CRIMINIS PODE SER:

    NOTICIA CRIMINIS DE COGNIÇÃO MEDIATA: ocorre por meio de uma provocação judicial, por exemplo, REQUISIÇÃO por parte do juiz, REQUISIÇÃO do Ministério Público, REPRESENTAÇÃO do ofendido, etc;

    NOTICIA CRIMINIS DE COGNIÇÃO IMEDIATA: conhecimento direto dos fatos pela autoridade policial através de suas atividades rotineiras, ou através de comunicação informal;

    NOTICIA CRIMINIS DE COGNIÇÃO COERCITIVA: ocorre quando a autoridade policial toma o conhecimento do fato delituoso mediante a apresentação do indivíduo preso em flagrante;

    NOTICIA CRIMINIS INQUALIFICADA: aquela decorrente de denúncia anônima, também conhecida como delação "apócrifa".

  • Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será iniciado de ofício (CRIMES DE AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA)ou mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.(AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO)

  • Após pacote anticrime juíz ainda pode requisitar inquérito?

  • A delatio criminis é considerada forma de comunicação de crime feita por particular e não se confunde com notitia criminis (que é classificação da instauração de Inquérito pelo critério da forma de cognição).

    Assim, a delatio criminis pode ser:

    a) simples: comunicação feita por qualquer do povo (art. 5°, p. 3°, CPP)

    b) postulatória: feita pelo ofendido, que comunica o crime postulando - requerimento do ofendido (art. 5°, II e p. 5°, CPP) e representação do ofendido (art. 5°, p. 4°, CPP)

    c) apócrifa/ anônima/ inqualificada: não autoriza a imediata instauração de IP, mas apenas a realização de averiguações preliminares.

  • Item E

    CPP

    Art. 5  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício;

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código de Processo Penal dispõe sobre inquérito policial.

    A- Incorreta. A lavratura de boletim de ocorrência pelo ofendido é um dos meios hábeis para iniciar o inquérito policial. Art. 5, § 3º/CPP: "Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito”.

    B- Incorreta. No caso de ação penal pública, a autoridade policial poderá mandar instaurar inquérito após comunicação verbal de suposto crime feita por pessoa do povo. Art. 5º, § 3º/CPP: "Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito”.

    C- Incorreta. Caberá recurso para o chefe de Polícia. Art. 5º, § 2º/CPP: "Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia”.

    D- Incorreta. Nos crimes em que a ação pública depender de representação, esta é necessária para que o inquérito seja iniciado. Art. 5º, §4/CPP: "O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado”.

    E- Correta. É o que dispõe o CPP em seu art. 5º: “Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: I - de ofício; II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.

  • Gabarito: E

    Art. 5º, CPP: Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício;

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

  • Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

    inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

     A lavratura de boletim de ocorrência pelo Delegado é meio hábil para iniciar o inquérito policial

    Lembre-se que qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá comunicar a autoridade policial

    • De qual forma? duas

    De forma verbal, como também por escrito

    • Mas o delegado poderá instaurar na hora? não

    deverá verificada a procedência das informações, só depois mandará instaurar inquérito 

  • Vale lembrar que notícia criminis é GÊNERO que tem como espécie a DELATIO CRIMINIS. Assim, são espécies de NOTÍCIA CRIMINIS: Notícia criminis de cognição imediata (a própria autoridade tomou conhecimento); mediata (requerimento ou requisição de terceiros -juiz, MP, Ofendido); coercitiva (prisão em flagrante); inqualificada/anônima (denuncia anônima) e DELATIO CRIMINIS que, por sua vez, pode ser simples (qualquer do povo) ou postulatória (vítima que além de noticiar, oferece representação para instauração do IP).

    Simboraa.. a vitória está logo ali !

  • Queria saber de qual fonte o Klaus Negri Costa tirou que um BOLETIM DE OCORRÊNCIA é LAVRADO. Até onde sei, em anos de atividade policial, lavra-se AUTO DE PRISÁO EM FLAGRANTE, entrou outra autos previstos no CPP.

    SÓ FAZER UMA PESQUISA RÁPIDA NO CPP e tentar achar alguma coisa nesse sentido.

  • A presente questão traz à baila a temática inquérito policial. Nos dizeres de Renato Brasileiro (2020, p. 177), inquérito policial é um Procedimento administrativo inquisitório e preparatório, presidido pelo Delegado de Polícia, o inquérito policial consiste em um conjunto de diligências realizadas pela polícia investigativa objetivando a identificação das fontes de prova e a colheita de elementos de informação quanto à autoria e materialidade da infração penal, a fim de possibilitar que o titular da ação penal possa ingressar em juízo" (Referência: LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal: volume único – 8ª edição. Rev. Ampl. e Atual. Salvador. Ed. JusPodivm, 2020). Portanto, inquérito policial é procedimento escrito, dispensável, sigiloso, inquisitorial, discricionário, oficial, oficioso, indisponível e temporário.

    Feita essa breve introdução, passemos à análise das alternativas, assinalando a considerada correta:

    A) Incorreto. O boletim de ocorrência é um documento público, apto a registrar a denominada a notitia criminis, assim compreendida como a notícia da infração penal que deverá ser levada ao conhecimento da autoridade policial, sendo considerado meio hábil para iniciar o inquérito policial.

    B) Incorreto. A autoridade policial poderá mandar instaurar inquérito após comunicação verbal de suposto crime feita por pessoa do povo, tratando-se de notitia criminis de cognição indireta (ou mediata, ou provocada). Ademais, o inquérito policial deve ser instaurado de ofício pela autoridade policial, sempre que tiver conhecimento da prática de um delito; salvo nas hipóteses de crimes de ação penal pública condicionada à representação e dos delitos de ação penal privada, nos termos do art. 5° do CPP.

    Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
    I - de ofício;
    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    C) Incorreto. Caberá recurso para o chefe de Polícia, consoante o §2° do art. 5° do CPP.

    Art. 5o  (...)
    § 2o  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

    D) Incorreto. O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá ser iniciado sem a própria representação, conforme o §4° do art. 5° do CPP.

    Art. 5o  (...)
    § 4o  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    E) Correto. O item está em consonância com o art. 5° do CPP.

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa E.
  • No que se refere à alternativa B, vale anotar:

    A dispensa de formalidades para o exercício do direito de representação é orientação pacífica do STJ:

    “1. De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, a representação nos crimes de ação penal pública condicionada à representação não exige maiores formalidades, bastando que haja a manifestação de vontade da vítima ou de seu representante legal, demonstrando a intenção de ver o autor do fato delituoso processado criminalmente.

    2. Na espécie, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais ressaltou que, na primeira oportunidade em que foi ouvida, a genitora da menor deixou expressamente consignado o desejo de representar contra o autor do fato criminoso. Além disso, ponderou que a lavratura do Boletim de Ocorrência e o atendimento médico prestado à vítima deveriam ser considerados com verdadeira representação, pois contêm todas as informações necessárias para que se procedesse à apuração da conduta supostamente delituosa. Diante disso, concluiu estar demonstrado o desejo de submeter o acusado à jurisdição criminal, em harmonia com a orientação desta Casa” (AgRg no HC 233.479/MG, DJe 02/02/2017).

  • não concordo com o gab. Letra B está correta.
  • RESPOSTA CORRETA LETRA ( E) CPP ART. 5 Nos Crimes de Ação Pública o Inquérito policial sera Iniciado : | - DE OFÍCIO || - MEDIANTE REQUISIÇÃO DA AUTORIDADE JUDICIÁRIA OU DO MINISTÉRIO PÙBLICO , OU A REQUERIMENTO DO OFENDIDO OU DE QUEM TIVER QUALIDADE PARA REPRESENTÁ- LO .
  • Para mim, a letra b está correta. O delegado deve fazer uma apuração preliminar.

  • Gab E

    Art5°- Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I- de ofício

    II- Mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

  • STF: o juiz não pode requisitar a abertura do inquérito. Corrijam-me se eu estiver errado, por favor.

  • Questão muito mal formulada.

    Letra A - correta: o ofendido não faz lavratura

    Letra B - correta: É necessário averiguar o ocorrido antes

    Letra E - correta

  • Gabarito: E

    A A lavratura de boletim de ocorrência pelo ofendido não é meio hábil para iniciar o inquérito policial.

    O ofendido não faz lavratura.

    B A autoridade policial não poderá mandar instaurar inquérito após comunicação verbal de suposto crime feita por pessoa do povo.

    Art.5 § 3º Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.

    C Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito, só caberá recurso para o governador.

    Art. 5 § 2º. Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de polícia.

    D O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá ser iniciado sem a própria representação.

    Art.5 §4º.O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    E Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será iniciado de ofício ou mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    Art. 5º Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício;

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. 

  • Esse é uma daquelas perguntas que tem dupla interpretação , de acordo com o CPP, ou JURISPRUDENCIA?

  • A) A lavratura de boletim de ocorrência pelo ofendido não é meio hábil para iniciar o inquérito policial.

    ERRADO. Há configurado neste caso a figura da notitia criminis de cognição mediata, em que a autoridade policial toma conhecimento de uma infração penal por meio de requisição do juiz, Ministério Público ou vítima.

    B) A autoridade policial não poderá mandar instaurar inquérito após comunicação verbal de suposto crime feita por pessoa do povo.

    ERRADO. Questão mal redigida, mas por eliminação daria para acertar. A autoridade policial poderá instaurar o inquérito diante de delatio criminis, porém só após ter verificado a procedência das informações.

    C) Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito, só caberá recurso para o governador.

    ERRADO. Caberá recurso para o chefe de polícia (secretário de segurança pública).

    D) O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá ser iniciado sem a própria representação.

    ERRADO. Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, o inquérito não poderá ser instaurado sem a representação da vítima ou pessoa apta a representá-la.

    E) Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será iniciado de ofício ou mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    CORRETO.


ID
5328706
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com as normas processuais penais vigentes no Brasil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - Correta. CPP Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    Réu preso = 10 dias improrrogáveis

    Réu solto = 30 dias prorrogáveis

    • B - Errada. Crimes de competência da Justiça Federal – 15 dias prorrogáveis uma única vez para indiciado preso e 30 dias prorrogáveis para indiciado solto.
    • Crimes da lei de Drogas – 30 dias para indiciado preso e 90 dias para indiciado solto. Podem ser duplicados em ambos os casos.
    • Crimes contra a economia popular – 10 dias tanto para indiciado preso quanto para indiciado solto.

    Resumo: CPP = JE = 10-30

    JF = 15-30

    Drogas = 30-90

    Economia popular = 10-10

  • No mínimo esquisita a alternativa B, quando informa que o Inquérito policial tramitando perante a JF.

  • GABARITO: LETRA A

    PRAZOS DO IP:

    10 dias (indiciado preso) e 30 dias (indiciado solto) são a regra prevista no CPP.

    Entretanto, existem exceções previstas em outras leis:

    Crimes de competência da Justiça Federal – 15 dias para indiciado preso e 30 dias para indiciado solto.

    Crimes da lei de Drogas – 30 dias para indiciado preso e 90 dias para indiciado solto. Podem ser duplicados em ambos os casos.

    Crimes contra a economia popular – 10 dias tanto para indiciado preso quanto para indiciado solto.

    OBS: A Doutrina sustenta que, estando o indiciado preso, o prazo não pode ser prorrogado, sob pena de constrangimento ilegal à liberdade do indiciado, ensejando, inclusive, a impetração de Habeas Corpus.

    Fonte: Blog Estratégia Concursos

  • Horário que o delta chega na dp, 10h30.

    10 dias preso e 30 solto prorrogável

  • REGRA GERAL              10 dias (improrrogável)      30 dias (prorrogação múltipas) 

    Just. Comum Federal        15 dias (prorrogável 1x)     30 dias (prorrogação múltiplas)

    Lei De Drogas (art. 51)       30 dias (duplicar 1x)         90 dias (duplicar 1x)

    Cr. c/ Econ. Popular        10 dias (NÃO se prorroga)    10 dias (pode ser prorrogado)  

    ****** a partir do dia em que se executar a ordem de prisão;*****

  • Gabarito: LETRA A

    O policial civil chega às 10:30. (Civil: 10 dias réu preso, 30 dias réu solto) 

    • ↪ No caso de réu preso poderá ser prorrogado por mais 15 dias (está com a eficácia suspensa)

    O Policial federal sai às 15:30 (Federal: 15 dias réu preso, 30 dias réu solto)

    traficante só faz cheque com prazo de 30 e 90 dias. (Drogas: 30 dias réu preso, 90 dias réu solto)

    Crimes contra a economia popular: 10 dias tanto preso quanto solto.

    Qualquer erro, me avisem!

    Fonte: colegas do qc

  • ☠️ GABARITO LETRA A ☠️

    A - Correta. CPP Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    Réu preso = 10 dias improrrogáveis

    Réu solto = 30 dias prorrogáveis

  • § 2º Se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada.        

    Fonte:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm

  • GABARITO - A

    A ) Justiça estadual

    10 dias preso / a a partir da ordem de execução da prisão

    30 dias solto ( Prorrogável )

    Crimes de competência da Justiça Federal – 15 dias para indiciado preso e 30 dias para indiciado solto.

    Crimes da lei de Drogas – 30 dias para indiciado preso e 90 dias para indiciado solto. Podem ser duplicados em ambos os casos.

    Crimes contra a economia popular – 10 dias tanto para indiciado preso quanto para indiciado solto.

    ____________________________________________________________________________

    Renan Araújo.

    Bons estudos!

  • Gab A.

    a) O inquérito policial que tramitar perante a Justiça Estadual deve ser concluído em trinta dias caso o investigado esteja solto, podendo ser prorrogado após decisão do magistrado responsável.

    (Isso é o mais comum. Sempre é necessário prorrogar o IP com o indiciado solto, pois ele demora muuuuuito mais do que 30 dias para ser concluído.)

    Prazos de inquérito:

    Código de processo penal - De acordo com juiz das garantias! (Mesmo suspenso)

    Justiça comum estadual:

    Preso: 10 dias - prorrogável para 15 pelo juiz das garantias

    Solto: 30 dias (não diz nada sobre proibir prorrogar)

    Lei especial Federal (crimes de polícia federal)

    Preso: 15 dias (não diz nada sobre prorrogações)

    Solto: 30 dias - (não diz nada sobre prorrogações)

    Lei especial - Drogas:

    Preso: 30 dias

    Solto - 90

    Podem ser duplicados pelo juiz.

    código Militar:

    Preso: 20 (não prorrogável)

    Solto: 40 - prorrogável para 20

    Economia popular:

    preso: 10 (não diz nada sobre prorrogações)

    Solto: 10 (não diz nada sobre prorrogações)

  • Assertiva A

    O inquérito policial que tramitar perante a Justiça Estadual deve ser concluído em trinta dias caso o investigado esteja solto, podendo ser prorrogado após decisão do magistrado responsável.

  • Sobre o TEMPO DE DURAÇÃO DO IP:

    Delegado da polícia civil chega às 10:30 > 10 dias preso e 30 dias solto

    Delegado da Federal sai às 15:30 > 15 dias preso e 30 dias solto.

    Tráfico: cheque pré para 30 e 90 > 30 dias preso e 90 dias solto

    Justiça Comum: 10 Dias Preso (+15 juiz garantias) 30 Dias Solto (Prorrogável por + 30)

    Justiça Federal: 15 Dias Preso (+15 única) 30 Dias Solto (Prorrogável + 30)

    Lei de Drogas: 30 Dias Preso (+ 30) e 90 Dias Solto (+ 90)

  • IP NORMAL

    10(N PRORROGAVEIS)

    30 PRORROGAVEL

    IPM

    20(N PRORROGAVEL)

    40(+20)

    LEI DE TOXICOS

    30

    90

    AMBOS DUPLICAVEIS

    IP ECON. POPULAR : 10 PRESO - 10 SOLTO AMBOS IMPRORROGÁVEIS

    IPJUS. FEDERAL : 15 PRESO + 15 - 30 SOLTO PRORROGÁVEL QUANTAAS VEZES NECESSÁRIO FOR, DEVENDO O RÉU SER LEVADO EM JUIZO QUANDO FOR PRORROGAR

  • Gabarito: A

    RESUMO:

    • Regra geral: 10 (+15) / 30 (prorrogáveis)
    • Justiça federal:15 (+15) / 30 (prorrogáveis)
    • Inquérito policial militar: 20 / 40 (+20)
    • Lei de Drogas: 30 (x2) / 90 (x2)
    • Economia popular: 10 / 10

    @GlockFederal

  • Gabarito: A

    Réu preso = 10 dias improrrogáveis

    Réu solto = 30 dias prorrogáveis

  • observação, com novidade do pacote anticrime e a inserção do juiz de garantias, os pedidos deverão ser feitos a este, e não ao juiz de instrução e julgamento.

  • Prazos do IP

    Estadual - 10 dias preso e 30 solto

    Federal - 15 e 30

    Drogas - 30 e 90

    Militar - 20 e 40

    Economia popular - 10 dias preso ou solto

  • Item A

    CPP

    Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código de Processo Penal dispõe sobre inquérito policial.

    A- Correta. É o que dispõe o CPP em seu art. 10: "O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela”.

    B- Incorreta. Tramitam normalmente inquéritos policiais perante a Justiça Federal, conforme previsão na Lei 5010/66.

    C- Incorreta. Os prazos são diferentes daqueles previstos no CPP, sendo de 30 dias, no caso de investigado preso, e 90 dias, quando solto. Art. 51 da Lei 11.343/06: "O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto”.

    D- Incorreta. No caso de investigado preso, o inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, enquanto no caso de solto, em 30 dias. Art. 10/CPP: "O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela”.

    E- Incorreta. Nos crimes contra a economia popular, o prazo para conclusão do inquérito é de 10 dias, esteja o investigado preso ou solto. Art. 10, §1º, Lei 1521/51: "Os atos policiais (inquérito ou processo iniciado por portaria) deverão terminar no prazo de 10 (dez) dias”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • Complementando:

    A não conclusão do inquérito no prazo correto não gera nulidade, apenas possibilita o relaxamento da prisão

    Se tratam de prazos impróprios, sem repercussão prática (salvo com o indiciado preso)

  • ESSA QUESTÃO NÃO RESUME 10% DO QUE FOI ESSA PROVA DA PCPA KKK...

  • GAB: A

    Delegado Civil chega 10:30h para trabalhar (10dias réu preso/30 dias réu solto)

    Delegado Federal sai 15:30h do trabalho (15dias réu preso/30 dias réu solto)

  • Prazo do IP                        Conta-se a partir do dia em que se executar a ordem de prisão

     

    Solto 

    Preso  

    Delegado civil

    10 d

    30d

    Delegado Federa

    15d

    30d

    Lei de drogas 

    30d

    90d

    Instauração do IP quando houver tráfico de pessoas  72h

    Prolongamento do IP 

    Preso (10 + 15)

    Solto (30 + decisão do juiz)

  • Gab. A

    Para não zerar

  • Réu preso = 10 dias improrrogáveis

    • se o indiciado tiver sido preso em flagrante

    ou

    • ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão

    Réu solto = 30 dias prorrogáveis

    • quando estiver solto
    • mediante fiança ou sem ela.

  • A)    O inquérito policial que tramitar perante a Justiça Estadual deve ser concluído em trinta dias caso o investigado esteja solto, podendo ser prorrogado após decisão do magistrado responsável. CORRETO

    Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    B)     Não se tramitam inquéritos policiais perante a Justiça Federal. ERRADO

    O inquérito policial é um procedimento administrativo e inquisitivo, presidido exclusivamente por UMA AUTORIDADE POLICIAL, com a finalidade de investigar fatos, podendo colher elementos de informação sobre a existência de crime e sua autoria, buscando viabilizar uma posterior ação penal. Logo, autoridade policial é exclusivamente o DELEGADO DE POLÍCIA (Civil e Federal) portanto, tramita inquérito no âmbito da justiça Federal.

    C)     De acordo com a Lei de Tóxicos, o inquérito policial que apura o crime de tráfico de entorpecentes tem os mesmos prazos de conclusão previstos no Código de Processo Penal. ERRADO

    Regra do CPP:

     PRESO - 10 dias (prorrogável por até 15 dias na hipótese do art. 3º B, parágrafo 2º do CPP).

    SOLTO - 30 dias, prorrogável por decisão judicial.

    Regra da lei Tóxicos:

    PRESO - 30 dias, prazo duplicável pelo juiz (MP tem de ser ouvido);

    SOLTO – 90 dias, prazo duplicável pelo juiz (MP tem de ser ouvido).

    D)    Se o investigado estiver preso, o prazo de conclusão do inquérito policial será o mesmo de quando ele estiver solto. ERRADO

    Art. 10 do CPP, vide alternativa (A)

    E)     Nos crimes contra a economia popular, o prazo para conclusão do inquérito é de cem dias caso o investigado esteja preso. ERRADO

    Preso ou solto o prazo é de 10 dias, improrrogável.

  • Aos itens, considerando que devemos assinalar o considerado correto, de acordo com as normas processuais penais vigentes:

    A) Correto. Consoante o Código de Processo Penal, na Justiça Estadual comum o prazo para conclusão do inquérito policial é de 10 dias, caso o indiciado esteja preso, ou de 30 dias (prorrogáveis, por deliberação do juiz, pelo tempo e pelas vezes que ele autorizar, desde que exista provocação), caso esteja solto, nos termos do art. 10, caput, do CPP.

    Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    Entretanto, esse não é aplicável para todos crimes, comportando exceções. Colecionarei, a seguir, prazos diferenciados, para caso isso possa agregar no seu estudo e/ou no seu material de revisão:

    No âmbito da Justiça Federal, caso o acusado esteja preso, o prazo é 15 dias (prorrogáveis, uma vez, por igual período), consoante art. 66 da Lei nº 5.010/66 (Lei que organiza a Justiça Federal de primeira instância):

    Art. 66. O prazo para conclusão do inquérito policial será de quinze dias, quando o indiciado estiver preso, podendo ser prorrogado por mais quinze dias, a pedido, devidamente fundamentado, da autoridade policial e deferido pelo Juiz a que competir o conhecimento do processo.
    Parágrafo único. Ao requerer a prorrogação do prazo para conclusão do inquérito, a autoridade policial deverá apresentar o preso ao Juiz.

    A Lei n°. 5.010/66 é silente quanto ao prazo para conclusão do inquérito de réu solto. Entende a doutrina e a jurisprudência que deve ser aplicado o prazo de 30 dias (prorrogáveis, por deliberação do juiz, pelo tempo e pelas vezes que ele autorizar, desde que exista provocação), previsto no art. 10, caput, do CPP.

    Tratando-se crimes contra a economia popular, o inquérito policial deve ser concluído no prazo de 10 dias, esteja o investigado preso ou solto, nos termos da art. 10, §1° da Lei n°. 1.521/51 (crimes contra economia popular):

    Art. 10. Terá forma sumária, nos termos do Capítulo V, Título II, Livro II, do Código de Processo Penal, o processo das contravenções e dos crimes contra a economia popular, não submetidos ao julgamento pelo júri.   
    § 1º. Os atos policiais (inquérito ou processo iniciado por portaria) deverão terminar no prazo de 10 (dez) dias.

    Enquanto, consoante o Código de Processo Penal Militar, o inquérito deverá terminar dentro em 20 dias, se o indiciado estiver preso; ou no prazo de 40 dias (prorrogável por mais 20 dias), quando o indiciado estiver solto, de acordo com o art. 20 do CPPM:

    Art 20. O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o indiciado estiver preso, contado esse prazo a partir do dia em que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta dias, quando o indiciado estiver solto, contados a partir da data em que se instaurar o inquérito.
    Prorrogação de prazo 
    § 1º Este último prazo poderá ser prorrogado por mais vinte dias pela autoridade militar superior, desde que não estejam concluídos exames ou perícias já iniciados, ou haja necessidade de diligência, indispensáveis à elucidação do fato. O pedido de prorrogação deve ser feito em tempo oportuno, de modo a ser atendido antes da terminação do prazo.

    Por fim, segundo a lei de drogas, o inquérito policial será concluído no prazo de 30 dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 dias, quando solto, podendo esses serem duplicados pelo Juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária, conforme o art. 51 da Lei n°. 11.343/06:

    Art. 51. O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto.
    Parágrafo único. Os prazos a que se refere este artigo podem ser duplicados pelo juiz, ouvido o Ministério Público, mediante pedido justificado da autoridade de polícia judiciária.

    B) Incorreto. No âmbito da Justiça Federal se tramitam inquéritos policiais, nos termos Lei nº 5.010/66 (Lei que organiza a Justiça Federal de primeira instância), possuindo, inclusive, prazo diverso do previsto no CPP, conforme mencionado na justificativa do item “A".

    C) Incorreto. Os prazos são diversos, consoante mencionado na justificativa do item “A".

    D) Incorreto. O prazo para conclusão do inquérito policial é de 10 dias, caso o indiciado esteja preso, ou de 30 dias, caso esteja solto, nos termos do art. 10, caput, do CPP.

    E) Incorreto. Nos crimes contra a economia popular prazo para conclusão do inquérito é de 10 dias, esteja o investigado preso ou solto, nos termos da art. 10, §1° da Lei n°. 1.521/51 (crimes contra economia popular).

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa A.

  • GABARITO (A) RÉU PRESO : 10 DIAS IMPRORROGÁVEIS RÉU SOLTO : 3O DIAS PRORROGÁVEIS
  • Civil : 10:30

    Federal : 15:30

  • Atentar para a recente alteração do PACOTE ANTICRIME Lei 13.964/2019

    PRESO - 10 dias (prorrogável por até 15 dias na hipótese do art. 3º B, parágrafo 2º do CPP).

    SOLTO - 30 dias, prorrogável por decisão judicial.

    Art 3ºB, §2º CPP "passou a contemplar que se o investigado estiver preso, o juiz das garantias poderá, mediante representação da autoridade policial e ouvido o Ministério Público, prorrogar, uma única vez, a duração do inquérito por até 15 (quinze) dias, após o que, se ainda assim a investigação não for concluída, a prisão será imediatamente relaxada".

    Abraços e perseverança!

  • Gabarito: LETRA A

    O policial civil chega às 10:30(Civil: 10 dias réu preso, 30 dias réu solto) 

    • ↪ No caso de réu preso poderá ser prorrogado por mais 15 dias (está com a eficácia suspensa)

    O Policial federal sai às 15:30 (Federal: 15 dias réu preso, 30 dias réu solto)

    traficante só faz cheque com prazo de 30 e 90 dias. (Drogas: 30 dias réu preso, 90 dias réu solto)

    Crimes contra a economia popular: 10 dias tanto preso quanto solto.

  • Eu sei que são 10 dias para réu preso e 30 para solto, mas o código nada dispõe sobre prorrogação por isso errei.

  • O inquérito policial que tramitar perante a Justiça Estadual deve ser concluído em trinta dias caso o investigado esteja solto, podendo ser prorrogado após decisão do magistrado responsável.

    Alguém poderia indicar qual artigo prevê essa prorrogação? O art. 10 foi o mais citado nos comentários mas ele não esclarece essa parte.

  • O policial civil chega às 10:30(Civil: 10 dias réu preso, 30 dias réu solto) 

    • ↪ No caso de réu preso poderá ser prorrogado por ate 15 dias (está com a eficácia suspensa)

    O Policial federal sai às 15:30 (Federal: 15 dias réu preso, 30 dias réu solto)

    traficante só faz cheque com prazo de 30 e 90 dias. (Drogas: 30 dias réu preso, 90 dias réu solto)

    Crimes contra a economia popular: 10 dias tanto preso quanto solto.

  • Gab A

    art. 10: "O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela”.

    Preso: Conta a partir do momento da prisão.

    Solto: Conta a partir do momento da instauração do inquérito.

  • Que venham 300 como essa na próxima prova!

  • A - Correta. CPP Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    Réu preso = 10 dias improrrogáveis

    Réu solto = 30 dias prorrogáveis

    • B - Errada. Crimes de competência da Justiça Federal – 15 dias prorrogáveis uma única vez para indiciado preso e 30 dias prorrogáveis para indiciado solto.
    • Crimes da lei de Drogas – 30 dias para indiciado preso e 90 dias para indiciado solto. Podem ser duplicados em ambos os casos.
    • Crimes contra a economia popular – 10 dias tanto para indiciado preso quanto para indiciado solto.

    Resumo: CPP = JE = 10-30

    JF = 15-30

    Drogas = 30-90

    Economia popular = 10-10

  • O inquérito policial que tramitar perante a Justiça Estadual deve ser concluído em trinta dias caso o investigado esteja solto, podendo ser prorrogado após decisão do magistrado responsável.

    Correto.

    Não se tramitam inquéritos policiais perante a Justiça Federal.

    De acordo com a Lei de Tóxicos, o inquérito policial que apura o crime de tráfico de entorpecentes tem os mesmos prazos de conclusão previstos no Código de Processo Penal.

    lei de drogas- 30d/90d

    Se o investigado estiver preso, o prazo de conclusão do inquérito policial será o mesmo de quando ele estiver solto.

    errado, 10 dias se preso e 30 se solto.

    Nos crimes contra a economia popular, o prazo para conclusão do inquérito é de cem dias caso o investigado esteja preso.

    10/10

  • PRAZOS DE CONCLUSÃO

    • Os prazos são de 10 dias, se preso o indiciado, e 30 dias, se solto o indiciado
    • Caso o Delegado não consiga elucidar o fato no prazo previsto em lei, deverá assim mesmo encaminhar os autos do IP ao Juiz, solicitando prorrogação do prazo. Indiciado solto: o Juiz pode deferir a prorrogação do prazo, sucessivas vezes. Indiciado preso: o prazo pode ser prorrogado pelo Juiz uma vez, por até 15 dias
    •  Crimes de competência da Justiça Federal – 15 dias para indiciado preso (prorrogável por até 15 dias) e 30 dias para indiciado solto
    • Crimes da lei de Drogas – 30 dias para indiciado preso e 90 dias para indiciado solto. Podem ser duplicados em ambos os casos
    • Crimes contra a economia popular – 10 dias tanto para indiciado preso quanto para indiciado solto
    • Crimes militares (Inquérito Policial Militar) – 20 dias para indiciado preso e 40 dias para indiciado solto (pode ser prorrogado por mais 20 dias)
    • Indiciado preso: prazo material, contar-se a partir do próprio dia da prisão, não do dia útil seguinte
    • Solto: possui natureza processual, contar-se a partir do dia útil seguinte à instauração do IP
  • 10- 30 ESTADUAL

    10-10 ECONOMIA POPULAR.

    30-90 TÓXICOS

    15-30 FEDERAL

  • Gabarito: letra A

    a- O inquérito policial que tramitar perante a Justiça Estadual deve ser concluído em trinta dias caso o investigado esteja solto, podendo ser prorrogado após decisão do magistrado responsável. 

    b- Não se tramitam inquéritos policiais perante a Justiça Federal. tramita sim, justiça federal 15 dias preso/ 30 dias solto.

    c- De acordo com a Lei de Tóxicos, o inquérito policial que apura o crime de tráfico de entorpecentes tem os mesmos prazos de conclusão previstos no Código de Processo Penal. lei de drogas 30 dias preso 90dias solto / CPP 10 dias preso 30 dias solto

    d - Se o investigado estiver preso, o prazo de conclusão do inquérito policial será o mesmo de quando ele estiver solto. preso 10 dias/ solto 30 dias.

    e- Nos crimes contra a economia popular, o prazo para conclusão do inquérito é de cem dias caso o investigado esteja preso. crimes c/ economia popular 10+10.

  • PRAZO CONCLUSÃO DO INQUÉRITO:

    JUSTIÇA ESTADUAL:                                                Preso (10+15) l Solto 30

    JUSTIÇA FEDERAL:                                                    Preso (15 +15) l Solto 30

    LEI DE TÓXICOS:                                                      Preso (30+30) l Solto (90 + 90)

    INQUÉRITO MILITAR:                                             Preso    (20)    l Solto (40 + 20)

    CRIMES CONTRA ECONOMIA POPULAR:                       10 improrrogável

    HEDIONDOS:                                                                            30 + 30 Indiciado preso

    GAB A

  • Prazos para conclusão do inquérito policial:

    Justiça Estadual: Indiciado preso (10 dias) improrrogáveis ; Indiciado solto (30 dias) Prorrogáveis;

    Justiça Federal: Indiciado preso (15 dias) prorrogados por + 15 ; Indiciado solto (30 dias) prorrogáveis;

    Justiça Militar (Tempo de paz): Indiciado preso (20 dias) ikmprorrogável ; Indiciado solto (40 dias) prorrogados por + 20;

    Justiça Militar (Tempo de guerra): 5 dias podendo ser prorrogado por + 3;

    Crimes contra economia popular: Indiciado preso (10 dias) ; Indiciado solto (10 dias); IMPRORROGÁVEIS

    Lei de drogas: Indiciado preso (30 dias) prorrogável por + 30 ; Indiciado solto (90 dias) prorrogável por + 90;

    Hediondos/equiparados: Indiciado preso (30 dias) prorrogável por + 30; Indiciado solto (N/A dias).


ID
5328709
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Tencionando apurar um suposto crime de estelionato, Fulano consulta-se com um advogado para iniciar uma investigação a respeito. Diante dessa situação hipotética, as opções de Fulano são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.

    Com o pacote anticrime, o estelionato passou a ser de ação penal pública condicionada à representação, com algumas exceções. Conforme o STJ, a representação não exige formalidades, podendo ser manifestada pelo BO ou noticia crime.

     Art. 171, § 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for:

     I - a Administração Pública, direta ou indireta;          

     II - criança ou adolescente;        

     III - pessoa com deficiência mental; ou          

     IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz.

  • Que redação terrível...

  • Quem lavra boletim de ocorrência é a autoridade policial. O ofendido somente registra. Atecnia da banca.

    Bons estudos!

  • Por várias vezes não entendi.

  • Vale o adendo:

    A AÇÃO PENAL DO ESTELIONATO É CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO!

    ( PAC - Lei nº 13.964, de 2019)

    Exceto:

    § 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for:       

     I - a Administração Pública, direta ou indireta;      

     II - criança ou adolescente;        

     III - pessoa com deficiência mental; ou         

     IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz.

  • Questão horrível.

  • questão cheia de erros no enunciado. senhor!
  • ... é marcar a menos pior

  • ADENDO - Início do IP

    a- CRIMES de ação penal pública INCONDICIONADA

    1) Ex officio pela autoridade policial, através de portaria

    2) Requisição do MP ou juiz; 

    3) Requerimento do ofendido/representante legal: → o delegado poderá indeferir. Desse despacho do delegado, caberá recurso ao chefe de polícia. 

    4) Lavratura do APF: é uma forma inequívoca de instauração, dispensando a portaria.

    b- CRIMES de Ação Penal CONDICIONADA: 

    1) Representação da vítima/representante legal ⇒ não exige rigor formal, bastando que se demonstre inequivocamente o desejo de que autor do fato seja processado. 

    2) Requisição do Ministro da Justiça; 

    3) Requisição do juiz ou MP, desde que acompanhada da representação da vítima ou da requisição do ministro da justiça; 

    4) Lavratura do APF: sendo lavrado o APF, presume-se que a vítima quis representar, pois, do contrário, não seria possível a sua lavratura.

    *obs: representar é demonstrar necessidade; requerer é pedir legalmente.

    c- CRIMES de Ação Penal PRIVADA

    1) requerimento do ofendido ou representante legal; 

    2) requisição do MP ou juiz, desde que acompanhada do requerimento do ofendido ou de seu representante legal; 

    3) o Lavratura do APF.

  • § 4º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) ao dobro, se o crime é cometido contra idoso ou vulnerável, considerada a relevância do resultado gravoso.

  • que questão bizonha

  • No começo eu não entendi nada, no final parecia que estava no começo.

  • MEU DEUS !!!

    Vamos lá, a vítima era pessoa com mais de 70 anos ou incapaz? NÃO SEI!! posso deduzir que não era??? NÃOOOOO.... Há alguma alternativa que indica a possibilidade de dependa de representação? NÃOOOOOO

    Buguei AFF

  • faltou a opção de cortar o suspeito no coro
  • Gabarito letra E.....

    Achei bem confusa .....

  • QUE????

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código de Processo Penal, o Código Penal e a jurisprudência dos Tribunais Superiores dispõem sobre ação penal.

    A- Incorreta. Não é o que o CP dispõe sobre o tema, vide alternativa E.

    B- Incorreta. Não é o que o CP dispõe sobre o tema, vide alternativa E.

    C- Incorreta. Não é o que o CP dispõe sobre o tema, vide alternativa E.

    D- Incorreta. Não é o que o CP dispõe sobre o tema, vide alternativa E.

    E- Correta. Com as alterações promovidas pela Lei 13.964/19, o crime de estelionato passou a ser, em regra, de ação penal pública condicionada a representação. Assim, para que possa ter início a investigação penal, é necessário que o ofendido se manifeste perante a autoridade competente, o que pode ocorrer de diversas formas, tais como por registro de um boletim de ocorrência ou por meio de notícia-crime. É pacífico o entendimento de que, para a representação, não se exige formalismo sendo suficiente a manifestação inequívoca de que se inicie o processo contra o acusado (STF, 1ª Turma, RHC 65.549/RS, Rel. Min. Moreira Alves, j. 22/03/1988).

    Art. 171, §5º/CPP: "Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for: I - a Administração Pública, direta ou indireta; II - criança ou adolescente; III - pessoa com deficiência mental; IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.

  • No dia da prova a redação da questão estava ainda pior kkk

  • KKKKKKKKKK pelo amor de deus, questão boa pra dar risada

  • O enunciado nos traz um caso prático em que Fulano pretende apurar um suposto crime de estelionato.

    O estelionato é um crime conta o patrimônio, previsto no art. 171 do CP, consistente no emprego de fraude, com a indução da vítima em erro, a fim de obter vantagem ilícita para si ou para outrem, em prejuízo alheio. A ação penal para esse crime era pública incondicionada, cujo titular é o Ministério Público, com atuação independente de condição específica e a peça acusatória é a denúncia.

    Entretanto, tem-se que em 24 de dezembro de 2019, foi publicada a Lei 13.964/19, conhecida como Pacote Anticrime, que alterou o artigo 171 do Código Penal, acrescentando-lhe o parágrafo 5º, para estabelecer que, em tais delitos, doravante, a ação penal somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for a Administração Pública (direta ou indireta), criança, adolescente, pessoa com deficiência mental, maior de 70 anos ou incapaz.

    Estelionato
    Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:
    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis. 
    (...)
    § 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for:           
     I - a Administração Pública, direta ou indireta;    
    II - criança ou adolescente;   
    III - pessoa com deficiência mental; ou       
    IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz.

    Assim, a ação nos casos de crime de estelionato, salvo exceção prevista na lei, passou a ser pública condicionada a representação, sendo a atuação do Ministério Público subordinada ao implemento de uma condição, que pode ser a representação do ofendido ou a requisição do Ministro da Justiça.

    Atenção. Atualização: Em 2021, a Lei n° 14.155, acrescentou os parágrafos §2°-A, §2°-B e alterou §4° do art. 171 do CP. Recomenda-se a leitura integral do referido dispositivo atualizado.

    Feita essa breve introdução, passemos à análise dos itens:

    A) Incorreto. Quem lavra boletim de ocorrência é autoridade policial. Ademais, a notitia criminis, assim compreendida a notícia da infração penal, deverá levada ao conhecimento da autoridade policial.

    B) Incorreto. O crime de estelionato, previsto no caput do art. 171 do CP, é crime instantâneo, de consumação em momento determinado. No caso, o crime já foi consumado e Fulano está tencionado a apurar o suposto fato. Portanto, não está configurado o flagrante, nos termos do art. 302 do CPP.

    C) Incorreto. Magistrado não instaura inquérito. O inquérito policial deve ser instaurado de ofício pela autoridade policial, sempre que tiver conhecimento da prática de um delito, salvo nas hipóteses de crimes de ação penal pública condicionada à representação e dos delitos de ação penal privada, nos termos do art. 5° do CPP.

    Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
    I - de ofício;
    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    D) Incorreta. Não existe essa previsão no Código de Processo Penal. O oferecimento da denúncia é atividade exclusiva do Ministério Público, titular da ação penal pública, não podendo ser feita por particular, nos termos do art. 24 do CPP.

    Art. 24.  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
    § 1o  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.          
    § 2o  Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.       

    E) Correta. Considerando que, nos termos do §5° do art. 171 do CP, a ação penal para o crime de estelionato passou a ser pública condicionada a representação, para que haja apuração do crime é necessário lavrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia, ou protocolar uma petição de notícia de crime na mesma repartição, ou, ainda, diretamente no Ministério Público, nos termos do inciso II do art. 5° do CPP.

    Atenção para exceções no mesmo §5° do art. 171 do CP, prevendo que a ação penal será pública incondicionada se a vítima for a Administração Pública (direta ou indireta), criança, adolescente, pessoa com deficiência mental, maior de 70 anos ou incapaz.


    Gabarito do(a) professor(a): alternativa E.

  • Seguem arts. do CPP pertinentes à questão:

    Art. 5 Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício;  

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    Art. 39.  O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.

    § 1  A representação feita oralmente ou por escrito, sem assinatura devidamente autenticada do ofendido, de seu representante legal ou procurador, será reduzida a termo, perante o juiz ou autoridade policial, presente o órgão do Ministério Público, quando a este houver sido dirigida.

    § 2  A representação conterá todas as informações que possam servir à apuração do fato e da autoria.

    § 3  Oferecida ou reduzida a termo a representação, a autoridade policial procederá a inquérito, ou, não sendo competente, remetê-lo-á à autoridade que o for.

    § 4  A representação, quando feita ao juiz ou perante este reduzida a termo, será remetida à autoridade policial para que esta proceda a inquérito.

    § 5  O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

  • ainda bem as alternatias A,B,C e D eram horríveisssssss...

    deu para marcar a menos ruim....

  • TODAS AS OUTRAS ALTERNATIVAS SÃO ESTRANHAS KKK POR ELIMINAÇAÕ DA PRA MATAR.

  • QUE ME DESCULPEM OS AOCPEIROS DE PLANTÃO, MAS ESSA BANCA É MUITO POBRE DE TUDO.

  • art: 301 Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito. nesse caso não vejo erro na letra (B)
  • RESPOSTA CORRETA DO CPP : §5° do art. 171 do CP, a ação penal para o crime de estelionato passou a ser pública condicionada a representação, para que haja apuração do crime é necessário lavrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia, ou protocolar uma petição de notícia de crime na mesma repartição, ou, ainda, diretamente no Ministério Público, nos termos do inciso II do art. 5° do CPP.

    GABARTITO DO INSTITUTO AOCP : lavrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia ou protocolar uma petição de notícia de crime na mesma repartição ou diretamente no Ministério Público..

  • Letra B, já que mesmo consumado seria possível o flagrante(impróprio). Não existe lavratura de BOLETIM em delegacia, o que se faz é um REGISTRO de ocorrência. Sendo assim, letra B ou questão anulada.

  • Quem lavra boletim de ocorrência é a autoridade policial.

    lavrar meu OVO.

  • prender em flagrante a pessoa suspeita e conduzi-la coercitivamente à Delegacia de Polícia kkkkkkkkkk rindo mto aqui

  • Em outras palavras:

    Fulano foi vítima de estelionato, após consultar um advogado e sabendo das alterações da Lei Anticrime, quais os procedimentos poderão ser tomados?

    Regra: APC

    171 do CP, exige-se representação do ofendido para que o fato possa ser investigado e, eventualmente, torne-se objeto de ação penal. Não basta que o fato chegue a conhecimento das autoridades; somente haverá responsabilidade penal do autor do estelionato se houver manifestação de vontade da vítima nesse sentido.

    Gabarito: letra e

    >> lavrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia ou protocolar uma petição de notícia de crime na mesma repartição ou diretamente no Ministério Público

    Segundo Renato Brasileiro de Lima: isso significa que o Ministério Público permanece sendo o órgão responsável por promover a Ação Penal, todavia, para que possa exercer a função acusatória, passa a ter a condição de haver representação por parte da vítima ou seu representante legal, manifestando possuir interesse na persecução penal do autor do crime.

    Ou seja, no estelionato a representação passa a ser condição específica de procedibilidade e sua ausência inviabilizará o início da Ação Penal por parte do Ministério Público, conforme prevê o artigo 24 do Código de Processo Penal.

    Referido doutrinador reafirma, ainda, que a representação não depende de formalismos, bastando que seja expressa a vontade da vítima ou de seu representante legal, demonstrando a intenção de que o autor do crime seja processado criminalmente. (Mero boletim de ocorrência ou peticionar noticia crime)

    !!! Acredito que por ser uma prova para investigador e não juiz ou defensor, a banca não utilizou de formalismos técnicos e foi bem crua e direta na redação. Independente da formulação precária, a questão está nas conformidades conforme exposto por Renato Brasileiro.

    Lembrando: Que o o art. 171 tbm poderá ser API, sendo exceção.

  • "protocolar uma petição de notícia crime na delegacia" MISERICÓRDIA

    Marquei a E com dor no coração dessa redação esdrúxula kkkk mas era a menos pior


ID
5328712
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Após investigação preliminar, apurou-se que Beltrano, habitante de Santarém-PA e réu primário de bons antecedentes, cometeu crime de furto qualificado após quebrar uma janela residencial e subtrair para si um aparelho televisor albergado no local. Pela atual legislação processual penal e considerando a situação hipotética descrita, Beltrano poderá

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:

    I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo;     

    II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como instrumentos, produto ou proveito do crime;    

    III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do

    IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do   a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou      

    V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada. 

    Em relação ao erro das demais alternativas:

    Furto qualificado pelo rompimento de obstáculo não é crime hediondo. OBS: O furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A) é hediondo

    Não cabe suspensão condicional do processo, pois a pena mínima do furto qualificado é de 2 anos.

    Não cabe transação penal, pois o furto não é crime de menor potencial ofensivo.

    Não existe essa causa de extinção da punibilidade

  • O furto qualificado está previsto no Art. 155, § 4º, I do CP, e sua pena é de reclusão de 2 a 8 anos e multa.

    A - ERRADA. Esse crime não está no rol taxativo dos crimes hediondos da Lei Nº 8.072/90;

    B - ERRADA. A suspensão condicional do processo está prevista na Lei Nº 9.099/95 e o tipo não atende aos requisitos do seu Art. 89, vejamos:

     Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena ().

    OBS: O MP poderá e não deverá propor o sursis processual

    C - CORRETA nos termos do Art. 28-A do CPP:

    Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:          

    I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo; 

    D- ERRADA. A transação penal é um acordo firmado entre o MP e o acusado objetivando antecipar a aplicação da pena (multa ou restrição de direitos) e o processo ser arquivado. No caso, não cabe transação penal, nos termos do Art. 76 da Lei 9.099/95:

    Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

           § 1º Nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o Juiz poderá reduzi-la até a metade.

           § 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:

           I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;

           II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo;

           III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.

    Bons estudos!

  • GABARITO: C

    Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:  

  • Gabarito: LETRA C

    ANPP - REQUISITOS:

    • Não ser caso de arquivamento
    • Investigado ter confessado formal e circunstancialmente
    • Infração sem violência ou grave ameaça
    • Pena MÍNIMA INFERIOR a 4 anos- FURTO QUALIFICADO (Reclusão de 2 a 8 anos e multa)
    • Necessário e suficiente para reprovação do crime

  • GABARITO - C

    "furto qualificado após quebrar uma janela residencial e subtrair para si um aparelho televisor albergado no local."

    Cuidado para não confundir!

    O crime de furto qualificado só é hediondo o furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A). 

    A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    Encaixa-se dentro dos requisitos para ANPP:

    ANPP ( Art. 28-A, DEL 3689/41, CPP )

    REQUISITOS:

    + confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal

    + sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos

    + necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime

    Condições cumulativas e alternadas:

    I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo;            

    II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como instrumentos, produto ou proveito do crime;            

    III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do ;                 

    IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do  a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou              

    V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada.             

    NÃO PODE CELEBRAR:

    I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da lei;             

    II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas;           

    III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo; e           

    IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor.  

  • ADENDO

    Prevalece que é cabível ANPP se a infração foi cometida com violência contra coisa → Assim, o ANPP somente é proibido se a infração foi praticada com grave ameaça ou violência contra pessoa.

    ==> ANPP: Natureza  de negócio jurídico processual que veicula política criminal do MP.  Consubstancia-se em mais  uma mitigação ao princípio da obrigatoriedade da ação penal,  reforçando uma política criminal célere,  preventiva e reparativa -  preocupa-se com a vítima. Não ocorre aplicação de pena, mas sim um equivalente funcional,  sem gerar reincidência.

  • ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL:

    REQUISITOS:

    - Infração SEM violência ou grave ameaça;

    - Pena MÍNIMA INFERIOR a 4 anos;

    - Não é caso de ARQUIVAMENTO;

    - Investigado CONFESSOU a PRÁTICA da infração;

    - Medida NECESSÁRIA e SUFICIENTE para PREVENÇÃO e REPROVAÇÃO do crime.

     

    P: QUEM PROPÕE?

    Ministério Público.

     

    CONDIÇÕES: Podem ser ajustadas CUMULATIVA e ALTERNATIVAMENTE.

    - REPARAR DANO, ou RESTITUR COISA à vítima, exceto se não é possível fazê-lo;

    - RENUNCIAR voluntariamente a BENS e DIREITOS indicados pelo MP como instrumentos, produto ou proveito do crime;

    - Prestar SERVIÇO À COMUNIDADE ou a ENTIDADES PÚBLICAS por período correspondente a PENA MÍNIMA COMINADA AO DELITO, diminuída de 1/3 a 2/3, em local indicado pelo juízo da execução;

    - Pagar PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA a entidade PÚBLICA ou de INTERESSE SOCIAL, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, PREFERENCIALMENTE, função de proteger bens jurídicos IGUAIS ou SEMELHANTES ao aparentemente LESADOS;

    - Cumprir, POR PRAZO DETERMINADO, outra condição IMPOSTA PELO M.P, desde que PROPORCIONAL e COMPATÍVEL com a infração praticada.

     

    P: PARA AFERIÇÃO DA PENA MÍNIMA, SÃO CONSIDERADAS AS CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO?

    Sim.

     

    NÃO É CABÍVEL ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO:

    - Se for cabível TRANSAÇÃO PENAL;

    - Investigado REINCIDENTE, ou houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal HABITUAL, REITERADA ou PROFISSIONAL, exceto se as infrações anteriores forem insignificantes;

    - Agente beneficiado nos 5 anos ANTERIORES em acordo de NÃO PERSECUÇÃO, TRANSAÇÃO ou SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO;

    - Crimes praticados em âmbito de VIOLÊNCIA DOMÉSTICA ou FAMILIAR, ou contra MULHER, por razões de condição de SEXO FEMININO.

     

    P: QUEM FIRMARÁ O ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO?

    MP, investigado e seu DEFENSOR, por ESCRITO.

     

    HOMOLOGAÇÃO:

    - Em audiência;

    - Juiz ouve o investigado na PRESENÇA DE SEU DEFENSOR para verificar VOLUNTARIEDADE;

    - Também será analisado LEGALIDADE;

    - Depois de HOMOLOGADO, juiz DEVOLVE os autos ao MP, para que dê início a execução do acordo perante juízo da execução penal

  • P: PODE SER RECUSADA HOMOLOGAÇÃO PELO JUIZ?

    Pode, se a proposta NÃO ATENDER OS REQUISITOS ou NÃO HAVER REFORMULAÇÃO DA PROPOSTA PELO M.P (quando necessário).

    Quando deve haver reformulação da proposta?

    CONDIÇÕES ABUSIVAS, INADEQUADAS ou INSUFICIENTES:

    Juiz DEVOLVE para o MP para REFORMULAR a proposta, com a CONCORDÂNCIA do investigado e do seu defensor.

     

    RECUSA NA HOMOLOGAÇÃO:

    Juiz DEVOLVE os autos ao MP para COMPLEMENTAÇÃO DAS INVESTIGAÇÕES ou OFERECIMENTO DA DENÚNCIA.

     

    DESCUMPRIMENTO DAS CONDIÇÕES:

    O Ministério Público deverá comunicar ao juízo, para fins de sua rescisão e posterior oferecimento de denúncia.  

    O descumprimento do acordo de não persecução penal pelo investigado também poderá ser utilizado pelo Ministério Público como justificativa para o eventual não oferecimento de suspensão condicional do processo.        

    CUMPRIDO O ACORDO: Será declarada a extinção da punibilidade.

     

    RECUSA DO M.P EM PROPOR ACORDO: Investigado pode requerer remessa ao ORGÃO SUPERIOR.

     

    A CELEBRAÇÃO DO ACORDO CONSTA DA CERTIDÃO DE ANTECEDENTES?

    Não constarão de certidão de antecedentes criminais, exceto para os fins previstos no inciso III do § 2º deste artigo.   

    FONTE: MINHA LEITURA DO CPP;

  • Req. sem violência ou grave ameaça. quebrar uma janela!

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código de Processo Penal e a legislação extravagante dispõem sobre ação penal.

    A- Incorreta. Furto qualificado não é crime hediondo, eis que não previsto no rol do art. 1º da Lei 8072/90.

    B- Incorreta. O furto qualificado possui pena de reclusão de 2 a 8 anos e apenas é possível a suspensão condicional do processo para os crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferir a um ano, não sendo cabível, portanto, para o delito em questão. Art. 155/CP: "Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: (...) § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; (...)”.

    Art. 89, Lei 9099/95: "Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal)”.

    C- Correta. Além de não ser infração penal praticada com violência ou grave ameaça, a pena mínima do furto qualificado é de 2 anos, sendo possível, assim, a celebração do acordo de não persecução penal. É o que dispõe o CPP em seu art. 28-A: "Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente: (...)”.

    D- Incorreta. A transação penal, prevista no art.. 76 da Lei 9.099/95 (lei dos juizados especiais), é cabível para as infrações de menor potencial ofensivo, ou seja, aquelas em que a lei comine pena máxima não superior a 2 anos, o que não é o caso do furto qualificado.

    E- Incorreta. Não há previsão dessa possibilidade no CPP.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • O enunciado nos traz um caso prático em que Beltrano, réu primário e possuidor de bons antecedentes, cometeu um crime de furto qualificado, com rompimento de obstáculo. Ao final, pede que seja assinalada alternativa adequada à atual legislação processual penal. O crime de furto qualificado está previsto no art. 155, §4°, inciso I do CP:

    Furto
    Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
    (...)
    Furto qualificado
    § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
    I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

    Aos itens:

    A) Incorreto. O crime cometido por Beltrano foi o de furto qualificado pelo rompimento de obstáculo, considerando que quebrou uma janela para conseguir seu objetivo, nos termos do art. 155, §4°, inciso I do CP. O furto qualificado é crime contra patrimônio e não é considerado hediondo.
    Os crimes hediondos são aqueles rotulados pelo legislador, previstos no art. 1° da Le n° 8.072/90.

    B) Incorreto. A suspensão condicional do processo é instituto despenalizador, processual, concedido após o processo ser iniciado, previsto no art. 89 da Lei 9.099/95. Na suspensão condicional do processo (sursis processual) não há condenação, e se suspende a ação penal nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano (crimes de médio potencial ofensivo).

    No caso, o crime de furto qualificado possui pena mínima de dois anos; superior a um ano, portanto, o que justifica o fato de Beltrano não poder ser beneficiado pelo sursis processual.

    C) Correto. O acordo de não persecução penal é instituto pré-processual, concedido antes do processo ser iniciado, pressupõe confissão do investigado, e envolve crimes sem violência ou grave ameaça, com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, consoante o caput do art. 28-A do CPP.

    Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:  

    Portanto, considerando que o crime de furto qualificado praticado por Beltrano, cometido sem violência e grave ameaça, possui pena mínima de dois anos, será possível a celebração de acordo de não persecução penal, nos termos do art. 28-A do CPP.

    D) Incorreta. A transação penal é um instituto despenalizador pré-processual, concedido antes do processo ser iniciado, previsto no art. 76 da Lei 9.099/95. Aplica-se aos crimes de menor potencial ofensivo, que são as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa, nos termos do art. 60 e 61 da Lei 9.099/95. O crime de furto qualificado, praticado por Beltrano, possui pena máxima de 08 anos. Não é um crime de menor potencial ofensivo, portanto, e, por isso, não é aplicável a ele a transação penal.

    E) Incorreta. Não há previsão legal de que o acordo de reparação de danos obste a persecução penal. Ademais, no processo penal, só depois de transitada em julgada a sentença condenatória é que a parte lesada poderá promover-lhe a execução, a fim de reparar os danos causados pelo crime, nos termos do art. 63 do CPP.

    Art. 63.  Transitada em julgado a sentença condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros.
    Parágrafo único.  Transitada em julgado a sentença condenatória, a execução poderá ser efetuada pelo valor fixado nos termos do inciso iv do caput do art. 387 deste Código sem prejuízo da liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido.     

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa C.

  • C) Correto. acordo de não persecução penal é instituto pré-processual, concedido antes do processo ser iniciado, pressupõe confissão do investigado, e envolve crimes sem violência ou grave ameaçacom pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, consoante o caput do art. 28-A do CPP.

    Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:  

    Portanto, considerando que o crime de furto qualificado praticado por Beltrano, cometido sem violência e grave ameaça, possui pena mínima de dois anosserá possível a celebração de acordo de não persecução penal, nos termos do art. 28-A do CPP.

  • Gab: C

    art. 28-A: "Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça (a pessoa), e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente: (...)”.

    AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA E O PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE E O DIREITO PENAL NEGOCIAL. 

    Conforme leciona Nestor Tavora,

    “[...] estando presentes os requisitos legais, o Ministério Público está obrigado a patrocinar a persecução criminal, ofertando denúncia para que o processo seja iniciado.

    A PROGRESSIVA MITIGAÇÃO AO PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DA AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA

    • O ADVENTO DA LEI Nº 9099/95 JECRIM
    • A LEI Nº 12.850/13 E A POSSIBILIDADE DE NÃO OFERECIMENTO DE DENÚNCIA
    • A RESOLUÇÃO Nº 181/17 DO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO E O ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL .

    Trata-se do DIREITO PENAL NEGOCIAL, que vem ganhando força no nosso ordenamento jurídico, cuja o maior interesse é "desafogar" o encarceramento dos presídios brasileiros.

    Abraços e vamos em frente!

  • ANPP - REQUISITOS:

    • Não ser caso de arquivamento
    • Investigado ter confessado formal e circunstancialmente
    • Infração sem violência ou grave ameaça
    • Pena MÍNIMA INFERIOR a 4 anosFURTO QUALIFICADO (Reclusão de 2 a 8 anos e multa)
    • Necessário e suficiente para reprovação do crime

  • FURTO QUALIFICADO RECLUSAÕ DE 2 A 8 ANOS.

  • Jeito diferente de cobrar pena! kk

  • ANPP - REQUISITOS:

    • Não ser caso de arquivamento
    • Investigado ter confessado formal e circunstancialmente
    • Infração sem violência ou grave ameaça
    • Pena MÍNIMA INFERIOR a 4 anosFURTO QUALIFICADO (Reclusão de 2 a 8 anos e multa)
    • Necessário e suficiente para reprovação do crime

  • Cobrando pena véi

  • ANPP - REQUISITOS:

    • Não ser caso de arquivamento
    • Investigado ter confessado formal e circunstancialmente
    • Infração sem violência ou grave ameaça
    • Pena MÍNIMA INFERIOR a 4 anos
    • Necessário e suficiente para reprovação do crime
  • a)  A única modalidade de furto que é considerada crime hediondo é a do furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum (art. 155, § 4º-A). 

    b) Não poderá ser beneficiado pela suspensão condicional do processo (sursis processual), uma vez que a pena mínima do furto qualificado excede o limite de 1 (um) ano estipulado para a concessão do sursis.

    c) Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:

    I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo;

    II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como instrumentos, produto ou proveito do crime;

    III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do art. 46 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezemb...;

    IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezemb... a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou

    V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada.

    d) Deve-se levar em consideração a pena máxima (e não mínima) do delito, de modo que ela somente é aplicável aos crimes de menor potencial ofensivo, nos termos do artigo 76 da Lei dos Juizados Especiais, vejamos:

    e) A composição dos danos não ensejará o livramento da persecução penal do agente antes da prolação da sentença condenatória, de modo que tal hipótese apenas tem o condão de reduzir a pena pela agravante genérica contida no artigo 65, inciso III, alínea b, do Código Penal, a saber:

    • Art. 65 - São circunstâncias que sempre atenuam a pena:

    III - ter o agente:

    b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as conseqüências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano;

     

    GABARITO C

  • REQUISITOS:

    + confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal

    + sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos

    + necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime

    + Não ser caso de arquivamento

     

    Condições cumulativas e alternadas:

    I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo;            

    II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como instrumentos, produto ou proveito do crime;            

    III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do ;                 

    IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do  a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou              

    V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada.             

     

    NÃO PODE CELEBRAR:

    I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da lei;             

    II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas;           

    III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo; e           

    IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor.  

     

  • Gab. C

    → Furto qualificado

    § 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:

    I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa;

    ANPP - REQUISITOS:

    → Não ser caso de arquivamento

    → Investigado ter confessado formal e circunstancialmente

    → Infração sem violência ou grave ameaça

    → Pena MÍNIMA INFERIOR a 4 anos

    → Necessário e suficiente para reprovação do crime

  • AOCP É TRISTE, ALEM DE COBRAR PRAZOS E PORCENTAGEM, AGORA VEM COM PENA PQP


ID
5328715
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Fazendo ronda em determinado bairro de Marabá-PA, a Polícia Militar decide aleatoriamente invadir uma residência para apurar eventual depósito de entorpecentes. Infiltrando-se na morada, encontra meio quilo de maconha guardado em um cofre de metal. De imediato, os policiais deram ordem de prisão em flagrante contra o morador do local, Sicrano, pessoa reincidente em crime. Diante dessa situação hipotética e dos fatos apresentados, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Havendo suspeitas de que existe droga em determinada casa, será possível que os policiais invadam a residência mesmo sem ordem judicial e ainda que contra o consentimento do morador?

    SIM. No entanto, no caso concreto, devem existir fundadas razões que indiquem que ali está sendo cometido um crime (flagrante delito). Essas razões que motivaram a invasão forçada deverão ser posteriormente expostas pela autoridade, sob pena de ela responder nos âmbitos disciplinar, civil e penal. Além disso, os atos praticados poderão ser anulados.

    OBS: Não foi o caso da questão. "Aleatoriamente" Tornou a ação ilegal

     

    O STF possui uma tese fixada sobre o tema:

    A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas “a posteriori”, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados.

    STF. Plenário. RE 603616/RO, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 4 e 5/11/2015 (repercussão geral – Tema 280) (Info 806).

    A mera denúncia anônima, desacompanhada de outros elementos preliminares indicativos de crime, não legitima o ingresso de policiais no domicílio indicado, estando, ausente, assim, nessas situações, justa causa para a medida.

    STJ. 6ª Turma. HC 512.418/RJ, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 26/11/2019.

    Fonte: dizer o direito

  • Na hipótese de suspeita de crime em flagrante, exige-se, em termos de standard probatório para ingresso no domicílio do suspeito sem mandado judicial, a existência de fundadas razões (justa causa), aferidas de modo objetivo e devidamente justificadas, de maneira a indicar que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito.

  • Art. 5º, CF, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    "3. O ingresso regular de domicílio alheio depende, para sua validade e regularidade, da existência de fundadas razões (justa causa) que sinalizem para a possibilidade de mitigação do direito fundamental em questão. É dizer, somente quando o contexto fático anterior à invasão permitir a conclusão acerca da ocorrência de crime no interior da residência é que se mostra possível sacrificar o direito à inviolabilidade do domicílio. (...) 12. A mera intuição acerca de eventual traficância praticada pelo recorrido, embora pudesse autorizar abordagem policial, em via pública, para averiguação, não configura, por si só, justa causa a autorizar o ingresso em seu domicílio, sem o consentimento do morador - que deve ser mínima e seguramente comprovado - e sem determinação judicial." (STJ - HC: 671736 SP 2021/0173261-7, Relator: Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, Data de Publicação: DJ 09/06/2021)

    Sendo assim, a prisão deve ser relaxada e a diligência declarada nula, por constituir prova ilícita derivada da ilegal invasão domiciliar.

  • ''Aleatóriamente'' Policiais: - Tamo fazendo nada, vamo ali invadir um barraco. Minha mãe mandou eu escolher esse da.........QUI !!

    Mesmo que achassem um caminhão de maconha, a inviolabilidade constitucional do domicílio passou longe ae.

  • GABARITO: C

     

    INFORMATIVO 606 STJ - Mera intuição de que está havendo tráfico de drogas na casa não autoriza o ingresso sem mandado judicial ou consentimento do morador

    “O ingresso regular da polícia no domicílio, sem autorização judicial, em caso de flagrante delito, para que seja válido, necessita que haja fundadas razões (justa causa) que sinalizem a ocorrência de crime no interior da residência. A mera intuição acerca de eventual traficância praticada pelo agente, embora pudesse autorizar abordagem policial, em via pública, para averiguação, não configura, por si só, justa causa a autorizar o ingresso em seu domicílio, sem o seu consentimento e sem determinação judicial.” (STJ. 6ª Turma. REsp 1574681-RS, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, julgado em 20/4/2017).

     

     

    “Disciplina é igual a liberdade. ⁠O que importa não é o que você prega, é o que você tolera. Não espere estar motivado todos os dias para sair e fazer as coisas acontecerem. ”

    Bons estudos, pessoal.

     

    Qualquer erro/crítica/dúvidas é só chamar no inbox!

  • GABARITO: C

    Tema: 280: RE 603616: A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados.

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciarepercussao/verTeseTema.asp?numTema=280

  • GABARITO - C

    A) Sicrano será levado à Delegacia de Polícia e a autoridade policial converterá sua prisão em flagrante em prisão preventiva.

    1º As provas obtidas em virtude da invasão domiciliar são ilícitas, uma vez que derivaram de uma ilicitude.

    2º A conversão do flagrante em preventiva é feita pelo Juiz e é considerada última ratio.

    _________________________________________________

    B) REQUISITOS:

    + confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal

    + sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos

    + necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime

    Condições cumulativas e alternadas:

    I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo;            

    II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como instrumentos, produto ou proveito do crime;            

    III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do ;                 

    IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do  a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou              

    V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada.             

    NÃO PODE CELEBRAR:

    I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da lei;             

    II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas;           

    III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo; e           

    IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor.  

    _________________________________________________________

    Bons estudos!

  • The fruits of the poisonous tree. Toda prova derivada de outra ilícita também é ilícita por derivação.

  • LETRA B) Mesmo reincidente, Sicrano poderá celebrar acordo de não persecução penal com o Ministério Público, vez que o delito a ele imputado não foi cometido com violência ou grave ameaça à pessoa.

    Está errada, pois conforme dispõe o art. 28- A do CPP:

    Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:

    A pena mínima do art. 33 da lei de drogas é de 5 anos, então não caberia, ademais:

    § 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes hipóteses:   

    II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas;

    Lembrando que nem em todos os casos a reincidência afasta a celebração do ANPP, já que quando insignificantes as infrações anteriores, pode sim ser celebrado o ANPP com o reincidente, desde que preenchidos os demais requisitos legais.

  • Acrescentando:

    666, STJ: “Não é permitido o ingresso na residência do indivíduo pelo simples fato de haver denúncias anônimas e ele ter fugido da polícia."

  • Não é permitido o ingresso na residência do indivíduo pelo simples fato de haver denúncias anônimas e ele ter fugido da polícia  (RHC 83.501/SP, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 06/03/2018, DJe 05/04/2018)

    1. Ainda que esta Sexta Turma tenha admitido como fundamento para a prisão preventiva a relevante quantidade entorpecentes apreendidos em poder da paciente, tratando-se de 132 pedras de crack, 84 papelotes de cocaína e ainda 26 trouxinhas de maconha, não foi apontado nenhum elemento idôneo para justificar a entrada dos policiais na residência da paciente, citando-se apenas a verificação de denúncias de tráfico de drogas que receberam através do "Disque Denúncia", e a fuga do adolescente.

    2. Verifica-se ofensa ao direito fundamental da inviolabilidade do domicílio, determinado no art. 5°, inc. XI, da Constituição da República, quando não há referência à prévia investigação policial para verificar a possível veracidade das informações recebidas, não se tratando de averiguação de informações concretas e robustas acerca da traficância no domicilio violado.

    3. Recurso em habeas corpus provido, para a soltura da recorrente, TEREZA RODRIGUES, e de ofício determinar o trancamento da Ação Penal n. 0001783- 3.2016.8.26.0695.

  • Infelizmente a resposta correta é a "C". Polícia só enxuga gelo :(
  • Absurdamente, C

  • Na letra mesmo que não fosse reincidente, e que tivesse sido tudo legal, não caberia o acordo pelo fato de a pena mínima do tráfico ser de 5 anos. Correto ??

  • Hahaha a letra D é absurda !

  • A presente questão nos traz um caso prático em que a polícia militar, de maneira aleatória, sem fundadas razões, resolver invadir uma residência, a fim de apurar eventual depósito de entorpecentes. Ao encontrarem maconha em um cofre, prendem o morador, Sicrano, em flagrante. Destaca-se que ele é reincidente em crime. Assinalemos a alternativa correta:

    Antes de analisarmos as alternativas, faz-se necessária uma breve introdução. A residência/casa da pessoa é asilo inviolável, sendo autorizada a entrada de terceiros nos termos do inciso XI do art. 5° da CF/88.

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    (...)
    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial
    A jurisprudência dominante entende que a entrada de policiais militares em domicilio, sem mandado, sem fundadas razões ou flagrante, mesmo que essa tenha sido autorizada pelo morador, é ilegal e, consequentemente, as provas obtidas são ilícitas, por patente violação ao inciso XI do art. 5° da CF/88. A prova ilícita é aquela obtida através de violação, direta ou indireta, de regra de direito material, constitucional ou penal, consoante o art. 157, caput, do CPP.

    Art. 157.  São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.           

    Ademais, a jurisprudência dominante entende também que a mera intuição de que está havendo tráfico de drogas na residência não autoriza o ingresso sem mandado judicial ou consentimento do morador.

    Julgados relevantes sobre o tema:

    1. A prova da legalidade e da voluntariedade do consentimento para o ingresso na residência do suspeito incumbe, em caso de dúvida, ao Estado, e deve ser feita com declaração assinada pela pessoa que autorizou o ingresso domiciliar, indicando-se, sempre que possível, testemunhas do ato. Em todo caso, a operação deve ser registrada em áudio-vídeo e preservada a prova enquanto durar o processo. Principais conclusões do STJ: 1) Na hipótese de suspeita de crime em flagrante, exige-se, em termos de standard probatório para ingresso no domicílio do suspeito sem mandado judicial, a existência de fundadas razões (justa causa), aferidas de modo objetivo e devidamente justificadas de maneira a indicar que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito. 2) O tráfico ilícito de entorpecentes, em que pese ser classificado como crime de natureza permanente, nem sempre autoriza a entrada sem mandado no domicílio onde supostamente se encontra a droga. Apenas será permitido o ingresso em situações de urgência, quando se concluir que do atraso decorrente da obtenção de mandado judicial se possa objetiva e concretamente inferir que a prova do crime (ou a própria droga) será destruída ou ocultada. 3) O consentimento do morador, para validar o ingresso de agentes estatais em sua casa e a busca e apreensão de objetos relacionados ao crime, precisa ser voluntário e livre de qualquer tipo de constrangimento ou coação. 4) A prova da legalidade e da voluntariedade do consentimento para o ingresso na residência do suspeito incumbe, em caso de dúvida, ao Estado, e deve ser feita com declaração assinada pela pessoa que autorizou o ingresso domiciliar, indicando-se, sempre que possível, testemunhas do ato. Em todo caso, a operação deve ser registrada em áudio-vídeo e preservada tal prova enquanto durar o processo. 5) A violação a essas regras e condições legais e constitucionais para o ingresso no domicílio alheio resulta na ilicitude das provas obtidas em decorrência da medida, bem como das demais provas que dela decorrerem em relação de causalidade, sem prejuízo de eventual responsabilização penal do(s) agente(s) público(s) que tenha(m) realizado a diligência. STJ. 5ª Turma. HC 616.584/RS, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 30/03/2021. STJ. 6ª Turma. HC 598051/SP, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, julgado em 02/03/2021 (Info 687).

    1. O ingresso regular da polícia no domicílio, sem autorização judicial, em caso de flagrante delito, para que seja válido, necessita que haja fundadas razões (justa causa) que sinalizem a ocorrência de crime no interior da residência. A mera intuição acerca de eventual traficância praticada pelo agente, embora pudesse autorizar abordagem policial em via pública para averiguação, não configura, por si só, justa causa a autorizar o ingresso em seu domicílio, sem o seu consentimento e sem determinação judicial. STJ. 6ª Turma. REsp 1574681-RS, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, julgado em 20/4/2017 (Info 606).

    1. A existência de denúncia anônima da prática de tráfico de drogas somada à fuga do acusado ao avistar a polícia, por si sós, não configuram fundadas razões a autorizar o ingresso policial no domicílio do acusado sem o seu consentimento ou sem determinação judicial. STJ. 5ª Turma. RHC 89.853-SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 18/02/2020 (Info 666). STJ. 6ª Turma. RHC 83.501-SP, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 06/03/2018 (Info 623).

    1. A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas “a posteriori", que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos praticados. STF. Plenário. RE 603616/RO, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 4 e 5/11/2015 (repercussão geral – Tema 280) (Info 806).

    Feita essa introdução, passemos à análise das alternativas, assinalando a correta:

    A) Incorreta. No caso, conforme entendimento jurisprudencial dominante, a prisão deverá ser relaxada, pois é ilegal, nos termos do art. 310, incido I do CPP. Isso porque a entrada no domicílio violou patentemente o inciso XI do art. 5° da CF/88, sendo as provas obtidas consideradas ilícitas.

    B) Incorreta. O acordo de não persecução penal é instituto pré-processual, concedido antes do processo ser iniciado, pressupõe confissão do investigado, e envolve crimes sem violência ou grave ameaça, com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, porém é vedada sua aplicação ao investigado reincidente, consoante §2°, inciso II, do art. 28-A do CPP.

    Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:  
    (...)
    § 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes hipóteses:    
    II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas;  

    C) Correta. A assertiva está em consonância com entendimento jurisprudencial dominante, acima colacionado.

    D) Incorreta. Vide justifica da alternativa “A".

    E) Incorreta. A prisão deverá ser relaxada, pois é ilegal, não influenciado o fato de o acusado ser reincidente ou não.

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa C.

  • Aleatoriamente passando e invade a casa, puts.. lembrei do art 5°, resposta letra C.

  • Gab letra C:

    Trata-se de prisão ilegal, pois a entrada na residência foi "aleatória" e torna o flagrante ilegal, devendo imediatamente ser relaxada com base no art. 306, CPP.

  • Essa pra nao sair zerado da prova rs

  • fundada suspeita pelo menos e não aleatoriamente

  • Alisou o bandido ? Essa será a alternativa correta.

  • ENTRADA + FUNDADAS SUSPEITAS QUE ESTÁ OCORRENDO CRIME = LEGAL

    ENTRADA+ MODO ALEATÓRIO= ILEGAL ( RELAXAMENTO DA PRISÃO)


ID
5328718
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Fulana foi presa em flagrante após ser encontrada com uma pistola utilizada, momentos antes, para a prática de um crime de roubo majorado pelo concurso de pessoas. Seu comparsa empreendeu fuga. Fulana teve sua custódia inicial convertida em prisão preventiva, mas não está satisfeita com o seu atual cárcere e consulta um advogado para tentar remediar sua situação processual. Diante dessa situação hipotética, assinale a alternativa que comporta a medida processual correta para aliviar a custódia de Fulana, tendo em vista que ela possui bons antecedentes e um filho de oito anos de idade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.        

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:         

    I - maior de 80 (oitenta) anos;        

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;         

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;         

    IV - gestante;         

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;           

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.          

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.          

    Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:                

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;                

    II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.     

  • Ao meu ver é impossível a conversão, visto que Roubo é um crime praticado mediante violência ou grave ameaça a pessoa.
  • a questão deve ser anulada !!

    Não há alternativa correta, visto que inviável a substituição da preventiva pela domiciliar quando presente alguma das situações previstas no 318-A

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;                

    II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.   

    OBS: O stf já se manifestou no sentido de que os requisitos do art. 318-A se aplicam também ao HOMEM, mesmo a lei seja omissa neste sentido.

  • O Advogado vai tentar de tudo , se ele vai conseguir é outra história .

  • Uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa.

    Art. 318-A - PRA TODO MUNDO. DIREITO SUBJETIVO - FOI GERALZÃO - SURGE ATRAVES DE UM HC COLETIVO.

    Será substituída por prisão domiciliar - VINCULA O JUIZ.

    REQUISITOS:

    Mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças (até 12 anos) ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:               

     

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;               

     

    II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.  

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:     

    Tem requisito objetivo e subjetivo. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.  

    I - maior de 80 (oitenta) anos;       

     

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;        

     

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;        

     

    IV - gestante;        

     

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;          

     

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.      

    Ex. O juiz analisa se realmente é imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6

  • Ainda bem que foi anulada, pq não marcaria nenhuma. kkk


ID
5328721
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com o atual Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - Errada. Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.

    B - Correta. CF. Art.5, XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático

    C - Errada. CF. Art.5, XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem

    D - Errada. Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.  

    E - Errada. § 1 Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá ser:           

    I - dispensada, na forma do

    II - reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços); ou          

    III - aumentada em até 1.000 (mil) vezes. 

  • GABARITO: LETRA B

    Conforme o disposto no art. 5°, XLIV da CF, constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

    O objetivo deste Inciso é proteger a própria Constituição Federal e o Estado Democrático de Direito, recriminando ações que ameacem a existência desta norma e seus princípios, como a democracia.

  • 3TH (Tráfico, Tortura, Terrorismo e Hediondos) e RAção (Racismo e Ação de Grupos Armados): nenhum deles é afiançável.

    Essa é uma caraterística comum a todos.

  • Gabarito B.

    Casa de albergado?

  • Thais,

    LEI Nº 7.210, DE 11 DE JULHO DE 1984 - Lei de Execução Penal.

    Art. 93. A Casa do Albergado destina-se ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime aberto, e da pena de limitação de fim de semana.

  • #momentocuriosidades

    As casas do albergado se destinam aos condenados que cumprem regime aberto, além dos condenados à pena de limitação de fim de semana. Essas unidades devem ficar localizadas em centros urbanos, mas ao mesmo tempo separadas de outros estabelecimentos. Além disso, a casa do albergado não pode ter qualquer obstáculo físico contra fuga. Ou seja, o condenado não é trancafiado atrás de grades. A casa do albergado também deve ter espaços para aulas e palestras.

    Evidentemente, os presos em casas do albergado devem ser indivíduos com bom comportamento e que ofereçam pouco ou nenhum risco à sociedade. Outro requisito é que estejam trabalhando e que voltem de noite para o estabelecimento. O condenado precisa, acima de tudo, ter grande senso de responsabilidade.

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.  

    b) CERTO: Art. 5º, XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    c) ERRADO: Art. 5º, XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

    d) ERRADO: Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

    e) ERRADO: Art. 325, § 1o Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá ser: I - dispensada, na forma do art. 350 deste Código;

  • GABARITO - B

    A) A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência ou em casa de albergado, podendo dela ausentar-se com autorização judicial.

    Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.  

    LEP - MAIOR DE 70

    (...)

    CPP - MAIOR DE 80

    (...)

    ________________________________________________

    B) 3TH não tem graça nem fiança:

     

    Tortura

    Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins

    Terrorismo

    Hediondos

     

    RA-ÇÃO não tem fiança nem prescreve:

     

    RAcismo

    aÇÃO de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

    __________________________________________________

    D)  Delta

    1-100 - salários mínimos

    NÃO SENDO SUPERIOR 4 ANOS

    Juiz

    10- 200 - salários mínimos

    INFRAÇÃO MÁXIMA SUPERIOR A 4 ANOS

    OBS: Delta não arbitra fiança no art.24- A da lei 11.340/06- LEI MARIA DA PENHA.

    --------------------------------------

    A fiança pode ser :

    Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá ser:         

    I - dispensada;

    II - reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços); ou          

    III - aumentada em até 1.000 (mil) vezes.

    Bons estudos!

  • Apenas para fins de complementação. Concordo que pelos conhecimentos de Constitucional já estariam excluídas as assertivas "B" e "C". Importante salientar que o CPP também traz expressamente as situações contidas nas assertivas. Art. 323. Não será concedida fiança:

    (...)

    II - nos crimes de tortura...;

    III - nos crimes cometidos por grupos armados....

    Bons estudos.

  • "De acordo com o atual Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta"

    Ai, a resposta está artigo 5º da C.F. !!!

    Vai entender!!!!

  • RAGAIM salvando!

    Inafiançávei e IMprescritíveis

    RAcismo

    Grupos Armados

  • Pessoal, a questão pedia “de acordo com o CPP”, portanto a resposta está no Art. 323 desse código.

    Art. 323. Não será concedida fiança:       

    I - nos crimes de racismo;          

    II - nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos;         

    III - nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; 

  • Vale destacar, ainda, que a dispensa de fiança somente pode ocorrer por decisão judicial, nos termos do art. 350, do CPP.

  • O RAÇÃO me salvou!

    RAcismo e AÇÃO de grupos armados são inafiançáveis e imprescritíveis.

  • Fiança é modalidade de caução, destinada, em caso de condenação, a indenização pelos danos provocados à vítima, ao pagamento das custas processuais, da prestação pecuniária e de eventual multa aplicada. Se a pena cominada não for superior a quatro anos de privação de liberdade, é possível o arbitramento da fiança pelo delegado de polícia.

    Ademais, são vedações à concessão de fiança:

    ·        Crimes de racismo (art. 5º, XLII);

    ·        Ação de grupos armados civis ou militares contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (art. 5º, XLIV);

    ·        Tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos em lei como hediondos (art. 5º, XLIII);

    ·        Uma vez quebrada a fiança, por inobservância das obrigações cominadas ao afiançado (vide comentários aos artigos 327, 328 e 341 do CPP), não se admitirá concessão de nova fiança no curso da mesma persecução penal, afinal, o beneficiado rompeu com a confiança da autoridade;

    ·        Também não há fiança quando a prisão não possui natureza cautelar, e sim obrigacional (prisão civil ou militar).

    ·        Quando presentes os requisitos que autorizam decretação da prisão preventiva (art. 312, CPP).

    No que diz respeito ao arbitramento da fiança, deve-se levar em conta a situação econômica do afiançado, podendo ela ser diminuída em até 2/3 (que pode ser realizados pelo juiz ou pela autoridade policial, nos casos em que tenha arbitrado a fiança), ou, até mesmo, pode ser judicialmente dispensada, se a fragilidade financeira obstar qualquer dispêndio (art. 350, CPP).

  • B - Correta. CF. Art.5, XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático

    3TH (Tráfico, Tortura, Terrorismo e Hediondos) e RAção (Racismo e Ação de Grupos Armados): nenhum deles é afiançável. Essa é uma caraterística comum a todos.

  • O Pobre não paga nada.

    O Classe Média reza 2/3 para reduzir a fiança.

    O Rico merece pagar 1000x a mais.

    HAHAHAH

  • A Casa de Albergado é uma estabelecimento prisional sem obstáculos físicos contra fuga serve para abrigar presos com baixo ou nenhum grau de periculosidade, que cumprem pena por crimes de baixo potencial ofensivo, cometidos sem violência.

  • Aos itens, considerando que devemos assinalar o considerado correto de acordo com o Código de Processo Penal:

    A) Incorreto. Consoante o art. 317 do CPP, a prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado apenas em sua residência, podendo dela ausentar-se com autorização judicial.

    Art. 317.  A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.      

    Ademais, destaca-se que a casa do albergado é local destinado aos condenados que cumprem pena em regime aberto, além dos condenados à pena de limitação de fim de semana, nos termos dos arts. 93 a 95 da Lei n° 7.210/84 (LEP – Lei de Execução Penal).

    B) Correto. Os crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático são inafiançáveis, ou seja não será concedida fiança, conforme o art. 5°, XLIV da CF/88 e o art. 323, inciso III do CPP.

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
    (...) XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    Art. 323.  Não será concedida fiança:           
    (...) III - nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;  

    C) Incorreto. Os crimes de tortura são inafiançáveis, não podendo ser concedida fiança, nos termos art. 5°, XLIII da CF/88 e o art. 323, inciso II do CPP.

    Art. 5º (...)
    XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;  

    Art. 323.  Não será concedida fiança:
    (...) II - nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos;   

    D) Incorreto. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 04 (quatro) anos, conforme o art. 322 do CPP.

    Art. 322.  A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.           
    Parágrafo único.  Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas.

    E) Incorreto. Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá ser reduzida em dois terços como também poderá ser dispensada, nos termos do §1°, inciso I, do art. 325 do CPP.

    Art. 325.  O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites:           
    (...) § 1o  Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá ser:          
    I - dispensada, na forma do art. 350 deste Código;           
    II - reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços); ou          
    III - aumentada em até 1.000 (mil) vezes. 

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa B.

  • GABARITO - B 

    CF. Art.5, XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

    3TH (Tráfico, Tortura, Terrorismo e Hediondos) e RAção (Racismo e Ação de Grupos Armados): nenhum deles é afiançável.

  • A titulo de complementação sobre a letra A:

    Não confundir RECOLHIMENTO DOMICILIAR(medida cautelar) com PRISÃO DOMICILIAR.

    São dispositivos distintos.

    Na prisão domiciliar o investigado, acusado ou sentenciado devem se recolher de forma permanente em sua residência, com saídas autorizadas pelo juízo.

    Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.  (A lep e o cpp possuem divergências sobre o tema)

    Já o recolhimento domiciliar é uma medida cautelar diversa da prisão preventiva prevista no art. 319, V do CPP, consistindo na permanência do investigado ou acusado em sua residência no período noturno e nos dias de folga, cabendo àquele que tem residência e trabalho fixos.

    Gabarito: letra b


ID
5328724
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA. 

Alternativas
Comentários
  • A - Errada (Gabarito) CPP. Art. 158-A, § 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.

    B - Correta. CPP. Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.

    C - Correta. CPP. Art.158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.

    D - Correta. CPP. 158-C, § 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização

    E. Correta. Art. 158-E, § 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a eles se relacionam.  

  • CPP. Art. 158-A, § 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.

    ELE MESMO DEVERÁ PRESERVAR.

  • ADENDO - Etapas da cadeia de custódia:

    Macete =  VeRIFiCAT e Recebe o PAD.

    Vestígio ?

    1. RECONHECIMENTO ---------------------→DISTINÇÃO
    2. ISOLAMENTO-----------------------------→ISOLAR
    3. FIXAÇÃO ------------------------------------DESCRIÇÃO
    4. COLETA -------------------------------------→RECOLHER
    5. ACONDICIONAMENTO -----------------→ EMBALADO
    6. TRANSPORTE-------------------------------→ TRANSFERIR DE LOCAL
    7. RECEBIMENTO-----------------------------→ TRANSFERIR DE POSSE
    8. PROCESSAMENTO ------------------------→ EXAME
    9. ARMAZENAMENTO-----------------------→GUARDA
    10. DESCARTE-----------------------------------→ LIBERAÇÃO

  • GABARITO: A

    a) ERRADO: Art. 158-A, § 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.

    b) CERTO: Art. 158-A, § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.

    c) CERTO: Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.

    d) CERTO: Art. 158-C, § 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização.

    e) CERTO: Art. 158-E, § 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a eles se relacionam.

  • GABARITO - A

    Ele mesmo fica responsável !

    a) Art. 158 - A, § 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.     

    ____________________________________________________

    b) § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.    

    CUIDADO!

    MARINHA (2020)

    O início da cadeia de custódia dá-se com O RECONHECIMENTO do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.    

    () CERTO (X) ERRADO

    __________________________________________________

    c) Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.     

    QUESTÃO:

    BM/2020

    A coleta dos vestígios deverá ser realizada OBRIGATORIAMENTE por perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.   

    () CERTO (X) ERRADO

    __________________________________________________

    d) § 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização.   

    QUESTÃO:

    BM/2020

    É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito responsável, sendo tipificada como Falsidade ideológica a sua realização.  

    () certo (x) errado

    ____________________________________________________

    e) Art. 158- D, § 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a eles se relacionam.      

  • Assertiva A INCORRETA.

    O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial remeterá seu conteúdo a um responsável para sua preservação

  • Ótima questão .

  • -Quanto a letra B, não confunda mais:

    PERGUNTA PEGADINHA DE PROVA: O início da cadeia de custódia dá-se com  a preservação do local de crime ou com o reconhecimento do local do crime?

    ANOTA NA PAREDE DO BANHEIRO: :)

    -O INÍCIO DA CADEIA DE CUSTÓDIA dá-se com a preservação do local do crime.

    A preservação do local do crime= é uma garantia de que o perito encontrará a cena do crime condizente com o que ocorreu de fato.

    -Já a primeira etapa de rastreamento do VESTÍGIO na cadeia de custódia ocorre por meio do RECONHECIMENTO, que compreende o ato de distinguir um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial. 

  • Em relação à alternativa A:

    ele não remeterá a ninguém visto que ele é a pessoa idônea à preservação.

    Art. 158 - A, § 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.  

  • TOMA QUE O FILHO É TEU!

    CPP. Art. 158-A, § 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.

  • O próprio agente ficará responsável!

    GABARITO: A

    Art. 158-A §2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.

  • Cadeia de custódia

    └ conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter/ documentar a história cronológica do vestígio ou vítima.

    • início preservação do local do crime
    • agente que reconhecer elemento potencial, ficará responsável por sua preservação
    • a coleta de vestígios é feita preferencialmente por perito oficial

    → Rastreamento dos vestígios: (REIFICATREPADO - sem o ''O'')

    • Reconhecimento — distinção
    • Isolamento — isolar
    • Fixação — descrição detalhada do vestígio conforme foi encontrado
    • Coleta — recolher deve ser feita preferencialmente por perito oficial.
    • Acondicionamento — embalados de forma individualizada, de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas, com a anotação da data
    • Transporte — transferência de local
    • Recebimento — transferência da posse
    • Processamento — exame pericial em si
    • Armazenamento — guardar adequada do vestígio
    • 10º Descarte — liberação

  • 1ª RECONHECIMENTO – RECONHECER QUE É DE INTERESSE

    2º ISOLAMENTO – IMPEDIR OU EVITAR QUE SE ALTEREM O ESTADO DAS COISAS.

    3º FIXAÇÃO – DESCREVER DETALHADAMENTE O VESTÍGIO

    4ª COLETA – RECOLHER O VESTÍGIO...

    5º ACONDICIONAMENTO – EMBALAR ......

    6ª TRANSPORTE – TRANFERIR DE LOCAL ........

    7º RECEBIMENTO – ATO FORMAL DE TRANFERENCIA DE POSSE...

    8ª PROCESSAMENTO - EXAME = TRABALHO DO PERITO

    9º ARMAZENAMENTO – GUARDAR EM CONDIÇÕES ADEQUADAS....

    10ª DECARTE – LIBERAÇÃO.

  • GAB A

    PS.

    IV - coleta: ato de recolher o vestígio que será submetido à análise pericial, respeitando suas características e natureza;  (QUALQUER PESSOA)

      Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.

  • Sei lá, essa prova da PCPA veio diferente @_@

  • "Prova" é assunto presente na primeira fase dos mais diversos certames. Passemos à análise das assertivas, que encontrarão, a seguir, seus reflexos diretamente na lei, e assinalemos a considerada incorreta:

    A) Incorreta. No caso, o próprio agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial ficará responsável por sua preservação, consoante o §2° do art. 158-A do CPP.

    Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.     
    (....) § 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.    

    Atenção – Atualização - Cadeia de Custódia: Até o advento da Lei n° 13.964/2019, conhecida como Pacote Anticrime, o Código de Processo não regulava a cadeia de custódia, que era regulamentada apenas pela Portaria n. 82, de 16 de julho de 2014, da Secretaria Nacional de Segurança. A Lei n° 13.964/2019 incluiu os artigos 158-A ao 158-F ao Código de Processo Penal, que disciplinam a cadeia de custódia, conceituando-a no caput do art. 158-A do CPP.

    Com o advento dessa alteração, o capítulo do Código de Processo Penal, que tratava do Exame de Corpo de Delito e das Perícias em Geral, passou a contemplar também a cadeia de custódia, passando a ser denominado: “DO EXAME DE CORPO DE DELITO, DA CADEIA DE CUSTÓDIA E DAS PERÍCIAS EM GERAL (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)".

    B) Correta. A assertiva contempla a redação literal do §1° do art. 158-A do CPP.

    Art. 158-A. (...) § 1º O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais seja detectada a existência de vestígio.    (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    C) Correta. A assertiva traz a redação literal do caput, do art. 158-C do CPP.

    Art. 158-C. A coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por perito oficial, que dará o encaminhamento necessário para a central de custódia, mesmo quando for necessária a realização de exames complementares.

    D) Correta. A assertiva traz a redação literal do §2°, do art. 158-C do CPP.

    Art. 158-C. (...) § 2º É proibida a entrada em locais isolados bem como a remoção de quaisquer vestígios de locais de crime antes da liberação por parte do perito responsável, sendo tipificada como fraude processual a sua realização.   (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    E) Correta. A assertiva contempla a redação literal do §2°, do art. 158-E do CPP.

    Art. 158-E. Todos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de custódia destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve ser vinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de natureza criminal.  
    (...) § 2º Na central de custódia, a entrada e a saída de vestígio deverão ser protocoladas, consignando-se informações sobre a ocorrência no inquérito que a eles se relacionam.    

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa A.


  • CPP

    Art. 158-A. Considera-se cadeia de custódia o conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte.

    § 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.

  • Errado.

    O próprio agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse ficará responsável. CPP, Art 158-A.

    Vamos com tudo! PM/PC Goiás.

  • Questão muito parecida com a que foi cobrada pela Idecan neste mesmo ano.

  • § 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.

  • GAB. A

     CPP. Art. 158-A, § 2º O agente público que reconhecer um elemento como de potencial interesse para a produção da prova pericial fica responsável por sua preservação.

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ID
5328727
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Diante das regras do direito processual penal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A - Errada. JECRIM só processa e julga delitos com pena MÁXIMA até dois anos

    B - Errada. Pode ser oferecida suspensão condicional do processo nos crimes sujeitos à jurisdição da Justiça Federal, desde que com pena mínima igual ou inferior a um ano.

    C - Errada. A transação penal é cabível para os delitos com pena máxima cominada em abstrato até dois anos, podendo ser crime com ou sem ameaça ou violência. Já o ANPP, apenas delitos sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 anos.

    D - Errada. Lei 9099/90. Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

    (Obs: para a transação penal, não importa se o crime é com ou sem violência, bastando apenas que seja IMPO)

     Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

           

           § 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado: (transação penal)

           I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;

           II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo;

           III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.

    E. Correta. O ANPP é subsidiário em relação à transação penal. Vejamos:

    § 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes hipóteses:     

    I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da lei;

  • GABARITO: LETRA E

    O ART. 28-A DO CPP em seu caput dispõe que: não sendo caso de arquivamento da investigação, se o investigado tiver confessado a prática da infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal.

    § 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes hipóteses:

    I – se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da lei.

  • Creio que o termo "priorizado" foi infeliz, porque denota possibilidade, e o ANPP só é possível quando não cabível a Transação Penal.
  • A) A competência do JECRIM envolve contravenção penal e crimes, cuja pena máxima em abstrato não seja superior a 2 anos.

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

    B) Para que seja proposta a sursis processual, o crime deve ter pena mínima abstrata de até 1 ano, sujeito ou não ao procedimento sumaríssimo da Lei 9.099/95. Não há qualquer requisito legal que veda ao Ministério Público propor a sursis processual em infrações de médio potencial ofensivo de competência da Justiça Federal.

    Art. 89 Lei 9.099/95: Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

    C) Os requisitos da transação penal são diferentes daqueles estabelecidos para o ANNP.

    Transação penal:

    1) Não ser o caso de arquivamento do TCO; 2) Tratar-se de infração penal de menor potencial ofensivo; 3) Não foi condenado anteriormente, por sentença definitiva, a pena privativa de liberdade pela prática de crime; 4) Circunstâncias judiciais favoráveis; 5) Não ter sido beneficiado anteriormente, no prazo de 5 anos, pela celebração de transação penal; 6) Em infrações ambientais de menor potencial ofensivo, ainda se exige a prévia composição do dano.

    ANNP:

    1) Não ser o caso de arquivamento da investigação; 2) Infração penal cometida sem violência ou grave ameaça, com pena mínima em abstrato inferior a 4 anos; 3) Confissão formal e circunstancial da prática do crime; 4) Acordo deve ser necessário e suficiente para a reprovação e prevenção do crime; 5) Não ser possível o cabimento de transação penal; 4) Não pode ser reincidente, nem ter conduta criminal habitual, reiterada ou profissional (salvo se insignificantes as infrações pretéritas); 5) Não ter sido beneficiado anteriormente, no prazo de 5 anos, pela celebração de transação penal, ANNP e sursis processual; 7) Não pode ser crime praticado no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher por razões da condição do sexo feminino.

    D) São crimes de menor potencial ofensivo aqueles cuja pena máxima em abstrato não seja superior a dois anos. A competência não é firmada em razão da violência ou grave ameaça, a única exceção seria se o crime fosse praticado no âmbito de violência doméstica e familiar contra a mulher, o que afastaria a aplicação da Lei 9.099/95.

    E) CERTA. Não cabe ANNP, "(...) se cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da lei", conforme o art. 28-A, § 2º, CPP. Logo, se cabível transação penal, não pode ser celebrado o ANPP.

  • GABARITO - E

    Uma das NÃO possibilidades de celebração de um ANPP é a possibilidade de TRANSAÇÃO PENAL

    NÃO PODE CELEBRAR:

    I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da lei;             

    II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas;           

    III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da infração, em acordo de não persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo; e           

    IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor.  

    ------------------------------------------------------------------

    REQUISITOS:

    + confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal

    + sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos

    + necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime

    Condições cumulativas e alternadas:

    I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo;            

    II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como instrumentos, produto ou proveito do crime;            

    III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente à pena mínima cominada ao delito diminuída de um a dois terços, em local a ser indicado pelo juízo da execução, na forma do ;                 

    IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do  a entidade pública ou de interesse social, a ser indicada pelo juízo da execução, que tenha, preferencialmente, como função proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito; ou              

    V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público, desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada.  

  • Nivel muito acima de noções de Direito. Ao meu ver esta mais para perguntas da prova da OAB.

  • A prioridade é a não prisão

  • E

    Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a apli�cação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

    § 1º Nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o Juiz poderá reduzi-la até a metade.

    § 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:

    I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena pri�vativa de liberdade, por sentença definitiva;

    II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo;

    III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida. § 3º Aceita a proposta pelo autor da infração e seu defensor, será submetida à apreciação do Juiz

    § 4º Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o Juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos.

    § 5º Da sentença prevista no parágrafo anterior caberá a apelação referida no art. 82 desta Lei. § 6º A imposição da sanção de que trata o

    § 4º deste artigo não constará de certidão de antecedentes criminais, salvo para os fins previstos no mesmo dispositivo, e não terá efeitos civis, cabendo aos interessados propor ação cabível no juízo cível.

  • A transação penal é mais benéfica para o réu que o ANPP, assim, conforme previsão legal, a transação penal será oferecida ao invés do ANPP

  • E

    Havendo possibilidade de celebrar transação penal e acordo de não persecução penal, deve o primeiro ser priorizado, por ser mais benéfico ao réu.

  • Aos itens, considerando que devemos assinalar o considerado correto, de acordo com o Código de Processo Penal. Em tempo, esta professora já pede licença para eventual repetição de conceito (MPO, ANPP...), posto que farão parte de cada assertiva, além de ajudar na sedimentação do conteúdo.

    A) Incorreto. O acordo de não persecução penal é instituto pré-processual, concedido antes do processo ser iniciado, pressupõe confissão do investigado, e envolve crimes sem violência ou grave ameaça, com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, consoante o caput do art. 28-A do CPP.

    Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:  

    Em contrapartida, compete ao Juizado Especial Criminal a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, que são as contravenções penais e os crimes a que a lei comina pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa, nos termos do art. 60 e 61 da Lei n. 9.099/95.

    Art. 60.  O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.                   
    Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis.                  
    +
    Art. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.     
    =
    No caso, o crime possui pena mínima superior a dois anos. Portanto, não há competência do Juizado Especial Criminal, mas será cabível acordo de não persecução penal, nos termos do art. 28-A do CPP.

    B) Incorreto. Não existe tal vedação. O sursis processual poderá ser oferecido quando se tratar de crime de competência da Justiça Federal, desde que preenchidos os requisitos do art. 89, caput, da Lei n. 9.099/95.

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

    C) Incorreta. A transação penal é um instituto despenalizador pré-processual, concedido antes do processo ser iniciado, previsto no art. 76 da Lei 9.099/95. Aplica-se aos crimes de menor potencial ofensivo, que são as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa, nos termos do art. 60 e 61 da Lei 9.099/95. Destaca-se que não será admitida a transação penal nas hipóteses trazidas no §2° do art. 76 da Lei 9.099/95.

    Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.
    § 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:
    I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;
    II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo;
    III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.

    Enquanto, conforme mencionado na justificativa da alternativa “A", o acordo de não persecução penal é instituto pré-processual, concedido antes do processo ser iniciado, pressupõe confissão do investigado, e envolve crimes sem violência ou grave ameaça, com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, consoante o caput do art. 28-A do CPP. Desse modo, observa-se que o investigado que preencher os requisitos da transação penal não preencherá, necessariamente, os requisitos do acordo de não persecução penal, posto que poderá cometer uma infração de menor potencial ofensivo, com violência ou grave ameaça; o que afastará de imediato a possibilidade do acordo de não persecução penal.

    D) Incorreta. Os crimes de menor potencial ofensivo são as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa, nos termos do art. 60 e 61 da Lei 9.099/95, sendo admitida a transação penal nos termos do art. 76 da Lei 9.099/95, independentemente de o crime ter sido cometido com violência ou grave ameaça na ação do agente, conforme mencionado na justifica da alternativa anterior.

    E) Correta. Acordo de não persecução penal não se aplica quando for cabível a transação penal, nos termos do art. 28-A, §2°, inciso I do CPP.

    Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:    
    (...) § 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes hipóteses:  
    I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da lei.  


    Gabarito do(a) professor(a): alternativa E.

  • Melhor bizu para uma olhada rápida.

    Transação pode ter violência ou ameaça.

    ANPP. Não pode ter violência ou ameaça.

  • essa prova tava mais dificil que a de delegado kkkk

  • A alternativa considerada como correta padece de um erro grave:

     

    "E) Havendo possibilidade de celebrar transação penal e acordo de não persecução penal, deve o primeiro ser priorizado, por ser mais benéfico ao réu."

     

    Ora, se houver possibilidade de celebrar transação penal, automaticamente não haverá possibilidade de celebrar o acordo de não persecução penal, em razão da vedação expressa do art. 28-A, §2º, inciso I, do CPP, in verbis:

     

    “Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:

    (...)

    § 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes hipóteses:

     

    I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos termos da lei;

    Logo, entre transação penal e ANPP não existe escolha entorno de qual seja mais benéfico, e sim expressa disposição legal vedando o ANPP nessa circunstância.

    Questão deveria ter sido anulada.

  • Eu fiz essa prova e não me lembro dessa questão kkkkk q doideira

  • Para Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) e para aplicar Penas Restritivas de Direitos NÃO PODE violência ou grave ameaça.

    Para Suspensão da pena, suspensão do processo e transação penal PODE OU NÃO violência ou grave ameaça.

  • Sobre a letra D:

    Para a transação penal, não importa se o crime é com ou sem violência, bastando apenas que seja IMPO.


ID
5328730
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Referente ao Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • A - Errada. Lei 10.826/03. Art. 1 O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional.

    B - Errada. § 1 O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização.

    C - Correta.  § 2 A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei.

    D - Errada. Art. 2 Ao Sinarm compete:

     VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade

    E - Errada.  Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm.

    A banca inverteu os conceitos na letra E

  • Questão, a meu ver, difícil. Confesso que fiquei na dúvida entre C, D e E, e só acertei porque, por ser PM, sei que não vendem munição diferente da do calibre do qual você tem o porte (na compra, é necessário apresentar o CRAF da arma).

    PS.: CRAF - Certificado de Registro de Arma de Fogo.

  • Gabarito: Letra C

    Corroborando..

    Alguns pontos importantes do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003):

    SINARM: Sistema Nacional de Armas --> gerido pelo MJ no âmbito da PF. Tem a finalidade de controlar as armas de fogo da população.

    SIGMA: Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (COMANDO DO EXERCITO) --> registros próprios, que são das forças armadas/auxiliares.

    Cadastro: arma inserida em banco de dados.

    • Armas de uso permitido: são cadastradas no SINARM pela PF
    • Armas de uso restrito: são cadastradas no SIGMA pelo comando do exercito

    Registro: Matrícula da arma de fogo que esteja vinculada ao respectivo proprietário.

    CRAF: Certificado de Registro de Arma de Fogo --> documento que autoriza a ter a arma de uso permitido exclusivamente na sua casa e no seu local de trabalho desde que você seja o proprietário; responsável legal.

    Obs.: se for encontrado no local sem o certificado + arma uso permitido --> ART. 12

    Obs.2: Autorizado pelo SINARM; expedido pela PF

    Porte de arma de fogo para guardas municipais de cidades pequenas --> STF AUTORIZA

    Destruição das armas apreendidas: comando do exercito, no prazo de 48h. Destruição ou doação aos órgãos de Segurança Pública.

    Caçador de subsistência: Arma de uso permitido, concedido pela PF; >25 anos; comprovar que depende da arma p/ suprir a necessidade alimentar de sua família; residente em área rural

    Autorização do porte de arma pela os responsáveis pela segurança de cidadão estrangeiro: Ministério da Justiça

    Colecionadores: Comando do Exercito

    Fonte: meus resumos das aulas do prof. Adalberto Neto.

  • Aquela questão que acerta por exclusão e bom senso.

  •    Art. 4 , § 2 A aquisição de munição somente poderá ser feita:

    • no calibre correspondente à arma registrada e
    • na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei. 

    -Calibre da arma - trata-se do diâmetro interno do cano da arma.

    -Cuidado: a quantidade de munição não é a que a pessoa desejar adquirir ...deve obedecer aos limites do regulamento.

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 1o O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional.

    b) ERRADO: Art. 4º, § 1o O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização.

    c) CERTO: Art. 4º, § 2o A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei.    

    d) ERRADO: Art. 2o Ao Sinarm compete: VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade;

    e) ERRADO: Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm.

  • GABARITO: C.

    A) Errado. Art. 1°, Lei 10.826/03 - O SINARM é instituído no Ministério da Justiça (e não “Ministério da Defesa”), no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional.

    B) Errado. Art. 4°, §1°, Lei 10.826/03 - O SINARM (e não a “Polícia Militar”) expedirá autorização de compra de arma de fogo, após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização.

    C) Certo. Art. 4°, §2°, Lei 10.826/03 - A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei.

    D) Errado. Art. 2°, VIII, Lei 10.826/03 - Ao SINARM (e não ao Exército) compete: VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade;

    E) Errado. Art. 10, Lei 10.826/03. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal (e não “SINARM”) e somente será concedida após autorização do Sinarm (e não da “Polícia Federal”). 

  • GABARITO - C

    Autorização para o Porte: PF após autorização do Sinarm;

    Autorização para compra de Arma de Fogo : Sinarm;

    Autorizar a aquisição de armas de fogo de uso restrito: Comando do Exército;

    autorização do porte de arma para os responsáveis pela segurança de cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil : Ministério da Justiça;

    Expedir Certificado de Registro de Arma de Fogo de uso permitido : PF após autorização do Sinarm;

    concessão de porte de trânsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e caçadores e de representantes estrangeiros em competição internacional oficial de tiro realizada no território nacional: Comando do exército

  • aquela questão que vc errar sabendo ... força do ódio

  • Gabarito: C

    A) Errado: Art. 1o O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional.

    B) Errado: § 1o O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização.

    D) Errado: compete ao SINARM:  VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade;

    E) Errado: Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm.

  • Aquela questão que a estatística é fake.

  • eu não amei minhas aulas de balística de graça !! uhulllll!!!

  • ART. 10. A AUTORIZAÇÃO PARA O PORTE DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO, EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL, É DE COMPETÊNCIA DA POLÍCIA FEDERAL E SOMENTE SERÁ CONCEDIDA APÓS AUTORIZAÇÃO DO SINARM.

  • Questão bem feita. Tá de parabéns o avaliador.

  • O Sistema Nacional de Armas (Sinarm), instituído no Ministério da Defesa, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional.

    Errado : Ministério Da Justiça = Policia Federal = SINARM = Calibre Permitido e Restrito ( caso de transferência do SIGMA para o SINARM pois não se admite registro de restrito no SINARM ) = Armas que você pode conseguir o porte ( lembrei por causa do meu craf ) kkk

    Agora pega o Bizu :

    Ministério Da Defesa = Exercito = SIGMA = Calibre Restrito ou Permitido = Geralmente Calibre Restrito se admite registro de uso permitido = Armas das forças de segurança , Desporto e etc... ( também lembrei por causa do meu CRAF das minhas restritas )

  • Errei essa questão na prova!

    Fiquei na dúvida sobre essa quantidade e ministério da DEFESA, marquei a letra A :(

    Fiz 56 pontos na prova. Nota minima para a correção da redação 70 pontos. Faltou 14 pontos.

    Agora é rumo a PPMG.

    DEUS É BOM O TEMPO TODO!!!!

  • A letra C tá com muita cara de que foi copiada do texto da lei! kkkkk "desta lei"

  • a) INCORRETA. O Sistema Nacional de Armas (Sinarm) é instituído no do Ministério da JUSTIÇA, no âmbito da POLÍCIA FEDERAL:

    Art. 1 O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional.

    b) INCORRETA. O SINARM expedirá autorização de compra de arma de fogo, após atendidos os requisitos estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo essa autorização intransferível.

    Art. 4 Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:

    I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos;         

    II – apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa;

    III – comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.

    § 1 O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização.

    c) CORRETA. De fato, a aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento dessa Lei.

    Art. 4º (...) § 2 A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei.         

    d) INCORRETA. Ao SINARM compete cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade.

    Art. 2 Ao Sinarm compete:

    VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade;

    e) INCORRETA. A autorização para o porte de arma de fogo, de uso permitido em todo o território nacional, é de competência da POLÍCIA FEDERAL e somente será concedida após autorização do SINARM.

    Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm.

    Resposta: C

  • Caraca! Só inverteram na alternativa E e eu ainda cai nessa! Não acredito kkkkkk

    Bons estudos! #estudaqueavidamuda

  • Letra C também está incorreta....... KKKKKKKKKKK

    Letra C) A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento dessa Lei.

    § 2 A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei.

    Brincadeiras a parte, tem banca que é capaz de considerar como errada

  • SINARM - Ministério da Justiça

  • GAB C.

    A) O SINARM é instituído pelo Ministério da Justiça ( erro em afirmar que é pelo Ministério da Defesa)

    Art. 1º O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional.

    B)   § 1 O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização. ( erro em afirmar que é a Polícia Militar)

    C) CERTO: Art. 4 Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos: § 2 A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei.   

    D)   Art. 2 Ao Sinarm compete:   VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade; ( erro ao afirmar que é o  Exército )

    BIZU: falou em CADASTRAR,IDENTIFICAR, INTEGRAR e INFORMAR a competência é do SINARM.

    E)  Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm.

    BIZU: os meros mortais pedem da Polícia Federal e a Polícia Federal pede do SINARM

  • A título de curiosidade, sobre alternativa D:

    Art. 2o Ao SINARM compete: VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade;

    Por armeiro, entende-se profissional habilitado a realizar reparos, ajustes, manutenções e pequenas customizações nas armas. (InfoJobs)

    Gabarito C

  • A questão versa sobre e Lei nº 10.826/2003 – Estatuto do Desarmamento.

     

    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar a que está correta.

     

    A) Incorreta. De acordo com o artigo 1º da Lei nº 10.826/2003, o Sistema Nacional de Armas (Sinarm) tem circunscrição em todo o território nacional, mas ele é instituído no Ministério da Justiça e não no Ministério da Defesa, conforme afirmado.

     

    B) Incorreta. É o Sinarm, e não a Polícia Militar, que expedirá autorização de compra de arma de fogo, após atendidos os requisitos legais estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização, consoante estabelece o § 1º do artigo 4º da Lei nº 10.826/2003.

     

    C) Correta. É exatamente o que estabelece o § 2º do artigo 4º da Lei 10.826/2003.

     

    D) Incorreta. É ao Sinarm, e não ao Exército, que compete cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade, consoante dispõe o artigo 2º, inciso VIII, da Lei nº 10.826/2003.

     

    E) Incorreta. Conforme estabelece o artigo 10 da Lei nº 10.826/2003: “A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm".

     

    Gabarito do Professor: Letra C

  • país desarmamentista, fui na mais rigida.

  • GABARITO: C.

    A) Errado. Art. 1°, Lei 10.826/03 - O SINARM é instituído no Ministério da Justiça (e não “Ministério da Defesa”), no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional.

    B) Errado. Art. 4°, §1°, Lei 10.826/03 - O SINARM (e não a “Polícia Militar”) expedirá autorização de compra de arma de fogo, após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização.

    C) Certo. Art. 4°, §2°, Lei 10.826/03 - A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei.

    D) Errado. Art. 2°, VIII, Lei 10.826/03 - Ao SINARM (e não ao Exército) compete: VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade;

    E) Errado. Art. 10, Lei 10.826/03. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal (e não “SINARM”) e somente será concedida após autorização do Sinarm (e não da “Polícia Federal”). 

  • Alguns pontos importantes do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003):

    SINARM: Sistema Nacional de Armas --> gerido pelo MJ no âmbito da PF. Tem a finalidade de controlar as armas de fogo da população.

    SIGMA: Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (COMANDO DO EXERCITO) --> registros próprios, que são das forças armadas/auxiliares.

    Cadastro: arma inserida em banco de dados.

    • Armas de uso permitido: são cadastradas no SINARM pela PF
    • Armas de uso restrito: são cadastradas no SIGMA pelo comando do exercito

    Registro: Matrícula da arma de fogo que esteja vinculada ao respectivo proprietário.

    CRAF: Certificado de Registro de Arma de Fogo --> documento que autoriza a ter a arma de uso permitido exclusivamente na sua casa e no seu local de trabalho desde que você seja o proprietário; responsável legal.

  • Letra E é ao contrário

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento) dispõe sobre sistema nacional de armas.

    A- Incorreta. O Sinarm é instituído no Ministério da Justiça, não no Ministério da Defesa. Art. 1, Lei 10.826/03: "O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional".

    B- Incorreta. A competência para expedir essa autorização não é da Polícia Militar, mas do Sinarm. Art. 3º, § 1, Lei 10.826/03: "O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização".

    C- CorretaÉ o que dispõe a Lei 10.826/03 em seu art. 3º, § 2: "A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei".

    D- Incorreta. Trata-se de competência do Sinarm, não do Exército. Art. 2, Lei 10.826/03: "Ao Sinarm compete: (...) VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade; (...)".

    A alternativa troca a ordem correta, pois a autorização para o porte compete à Polícia Federal após a autorização do Sinarm. Art. 10, Lei 10.826/03: "A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • A- O Sistema Nacional de Armas (Sinarm), instituído no Ministério da Defesa, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional. - JUSTIÇA

    B- A Polícia Militar expedirá autorização de compra de arma de fogo, após atendidos os requisitos estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo essa autorização intransferível. - SINARM

    C- A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento dessa Lei. CORRETA

    D- Ao Exército compete cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade. - SINARM

    E- A autorização para o porte de arma de fogo, de uso permitido em todo o território nacional, é de competência do Sinarm e somente será concedida após autorização da Polícia Federal. - INVERTEU OS NOMES

    FATIOU CORTOU!

  • artigo 4, parágrafo segundo do estatuto==="a aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta lei".

  • SINARM - Ministério da Justiça.

    Não é a PM, mas sim O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização.

     A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei.             

      Ao SINARM compete cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade;

    A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal (e não “SINARM”) e somente será concedida após autorização do Sinarm (e não da “Polícia Federal”). 

  • Minha contribuição.

    10.826/2003 - Estatuto do Desarmamento

    Art. 4° Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:

    I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos;                        

    II – apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa;

    III – comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.

    § 1° O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização.

     § 2° A aquisição de munição somente poderá ser feita no calibre correspondente à arma registrada e na quantidade estabelecida no regulamento desta Lei.             

    § 3° A empresa que comercializar arma de fogo em território nacional é obrigada a comunicar a venda à autoridade competente, como também a manter banco de dados com todas as características da arma e cópia dos documentos previstos neste artigo.

    § 4° A empresa que comercializa armas de fogo, acessórios e munições responde legalmente por essas mercadorias, ficando registradas como de sua propriedade enquanto não forem vendidas.

    § 5° A comercialização de armas de fogo, acessórios e munições entre pessoas físicas somente será efetivada mediante autorização do Sinarm.

    § 6° A expedição da autorização a que se refere o § 1° será concedida, ou recusada com a devida fundamentação, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, a contar da data do requerimento do interessado.

    § 7° O registro precário a que se refere o § 4° prescinde do cumprimento dos requisitos dos incisos I, II e III deste artigo.

    § 8° Estará dispensado das exigências constantes do inciso III do caput deste artigo, na forma do regulamento, o interessado em adquirir arma de fogo de uso permitido que comprove estar autorizado a portar arma com as mesmas características daquela a ser adquirida.                  

    Abraço!!!

  • GABARITO C

    SE DEUS TE ESCOLHEU , ELE TE CAPACITA


ID
5328733
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Adolfo, objetivando a divulgação do nazismo, distribuiu pelas ruas de seu município distintivos e ornamentos que utilizavam a cruz suástica. Diante do caso hipotético exposto, bem como considerando as disposições da Lei nº 7.716/1989, Adolfo, se condenado, estará sujeito à pena de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    § 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. 

    Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa

    “Todo mundo tem um pedaço de boas notícias dentro de si. A boa notícia é que você não sabe quão bom pode ser! Quanto amor pode ter! O que você pode realizar! Quanto potencial tem!”. - Anne Frank.

    Nazismo nunca mais!

  • Vamos rir desses tipos de questões com alto nível de conhecimento.. kkkkkkkkkkkkk

  • Os crimes são SEMPRE punidos com pena de RECLUSÃO (detenção, não) não existe pena base maiores que 5 anos .

  • Art. 5º, XLII, CF - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.

    A questão é boba, mas lembrar da CF já ajuda um pouco...

  • QUEM DECORA PENA É BANDIDO!

  • Penas 1-3 (regra geral), 2-5, 3-5 (envolve obstar matricula escolar de criança), 2-4... todas com reclusão. Obs.: tem uma que envolve anuncio publicitário que é de detenção. Mas na constituição só cabe reclusão. Já ajuda.

  • Art. 20, § 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo.

    Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.

    • 2 a 4 anos - Casamento / Forças Armadas
    • 2 a 5 anos - Alguém Habilitado e Promoção Funciona / relacionado ao Emprego / Descendência / Cruz Suástica divulgação do Nazismo
    • 3 a 5 anos - Aluno em ensino / Hospedagem
    • 1 a 3 anos - O QUE SOBROU
  • AOCP Cobra muito o preceito secundário tenho que decorar pena igual bandido.

  • Questão feita propositalmente pra que ninguém acerte, infelizmente não julga conhecimento.

  • Infelizmente, faz parte do jogo, rs....

    Algo que pode te ajudar:

    Se vc memorizar essa pena de reclusão de 2 a 5 anos, vai estar memorizando a pena de mais alguns delitos dessa lei

    que, geralmente , são bem perguntados:

    Art. 3º Impedir ou obstar o acesso de alguém, devidamente habilitado, a qualquer cargo da Administração Direta ou Indireta, bem como das concessionárias de serviços públicos.

    Pena: reclusão de dois a cinco anos.

    Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, por motivo de discriminação de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, obstar a promoção funcional.             

    Art. 4º Negar ou obstar emprego em empresa privada. 

    Pena: reclusão de dois a cinco anos.

    § 1 Incorre na mesma pena quem, por motivo de discriminação de raça ou de cor ou práticas resultantes do preconceito de descendência ou origem nacional ou étnica:            

    I - deixar de conceder os equipamentos necessários ao empregado em igualdade de condições com os demais trabalhadores;            

    II - impedir a ascensão funcional do empregado ou obstar outra forma de benefício profissional;              

    III - proporcionar ao empregado tratamento diferenciado no ambiente de trabalho, especialmente quanto ao salário. 

    Outro detalhe:

    CUIDADO, nem todos os crimes dessa lei são punidos com reclusão!

    Art. 4º, § 2 Ficará sujeito às penas de multa e de prestação de serviços à comunidade, incluindo atividades de promoção da igualdade racial, quem, em anúncios ou qualquer outra forma de recrutamento de trabalhadores, exigir aspectos de aparência próprios de raça ou etnia para emprego cujas atividades não justifiquem essas exigências.              

     

  • Nem o juiz, ao dar a sentença, sabe a pena, quem dirá o concurseiro.

  • Um dia serei presidente da comissão de concurso da minha instituição. Meu compromisso é, JAMAIS contratar banca que cobra pena.

  • Até tenho conhecimento que é reclusão, agora a pena certa. Que lixo.

  • BANCA FUNDO DE QUINTAL

  • Quem decora pena é bandido!

  • Banquinha porcaria cobrando pena.

  • Penas:

    3 a 5 anos - Impedir acesso Hotel / Instituição de Ensino (menor de 18 agrava em 2/3)

    2 a 5 anos - Acesso de pessoa habilitada, promoção funcional, relacionados à emprego, nazismo e comunicação social.

    2 a 4 anos - Forças Armadas, casamento.

    1 a 3 anos - Estabelecimento comercial, restaurantes, estabelecimentos esportivos, barbearias, entrada social, transporte público, praticar induzir ou incitar preconceito.

  • Art. 20, § 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo.

    Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.

    cobrar pena é jogo sujo, mas lembre que se é dificil para vc, imagina para os outros hahahaha

  • A única coisa que prestou nessa questão foi a ironia do cidadão se chamar Adolfo.

  • Quem decore pena é bandido!

  • Que era de reclusão estava fácil, já elimina 2 alternativas. Eu errei porque marquei a pena mais grave.

  • Esta questão é uma mistura do mal com atraso e pitadas de psicopatia

  • AOCP é a banca que mais cobra o quantum das penas. Para quem vai fazer prova que ela seja a banca, vale à pena decorar tudo ... Só não sei como, mas pelo menos as principais...

  • errei na prova
  • ahahahahhahahaha, eles não cansam de ser ridículos? na boa, 2021, e esses mherdas cobrando pena.

  • Imagine você concurseiro tendo que decorar todas as penas do decreto-lei 2848/1940 e das legislações especiais no âmbito penal! Sim, porque é isso que você tem que fazer caso seja essa banca ridícula a banca do concurso. QUEM DECORA PENA, AOCP, É BANDIDO, sua traste desprovida de criatividade.

  • Quem se preparou para essa prova acertou. Acho uma absurdo esse tipo de questão, porém o Instituto Aocp quase sempre cobra essa lei e mais específicamente a pena.

  • não tenho condições de decorar esse tipo de coisa, eu vou assim:

    Adetenção de seis meses a dois anos e multa. CRIME GRAVE, NÃO PODE SER DETENÇÃO

    Bdetenção de dois a quatro anos e multa.CRIME GRAVE, NÃO PODE SER DETENÇÃO

    Creclusão de um a três anos e multa. CRIME GRAVE, NÃO PODE SER SÓ UM ANO

    Dreclusão de dois a cinco anos e multa. CHUTA NESSA QUE É SÓ SUCESSO

    Ereclusão de três a oito anos e multa. CRIME GRAVE, MAS 8 ANOS JÁ É DEMAIS

  • Uma pessoa que levou chifre recentemente, não é recomendado responder esse tipo de questões.

  • Quem decora pena é bandido.

  • ter que decorar pena pra fazer questão, é o fim do mundo

  • A BANCA DEVERIA TER PERGUNTADO AO SOBRENOME DO ADOLFO...........KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Nem Juiz sabe isso decorado, por isso que a lei ta disponível, para gente consultar.

  • CONFORME DISPÕE A LEI:

    Art. 20 § 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. 

    Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.

  • GABARITO "B".

    2-5. Reclusão!

    Essa eu sabia por ser amante da WW2 e por isso fiz questão de decorar a pena dos nazis brasileiros "piada"...

    Tinham que ter como condição obrigatória para a extinção da punibilidade a realização de leitura e resenha de livros dos sobreviventes do holocausto.

  • Que banca mequetrefe...

  • Mais uma questão do Instituto AOCPena

  • GABARITO: letra D - Reclusão de dois a cinco anos e multa.

    Art. 20, § 1º - Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. 

    Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.

    ___________________________________________________________________________________________________________

    ✦ As penas base na Lei 7.716 são todas de RECLUSÃO. Não tem detenção;

    ✦ Cominadas com MULTA só no art. 20 e seus §§;

    ✦ A pena base máxima é de 5 anos nessa lei;

    ✦ O art. 4º, § 2º é diferente, a pena é de multa e de prestação de serviços.

  • Aff, ficar cobrando pena é pra "acabá"!

  • Que examinador BHOSTA, hein? Criatividade e inteligência ZERO.

  • quem deve saber pena é JUIZ -.-

  • A questão versa sobre a Lei nº 7.716/1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, bem como decorrentes de etnia, religião ou procedência nacional. O enunciado narra a conduta praticada por Adolfo, que, objetivando a divulgação do nazismo, distribuiu pelas ruas de seu município distintivos e ornamentos que utilizavam a cruz suástica. A conduta deve ser tipificada no artigo 20, § 1º, da Lei nº 7.716/1989, estando sujeita a pena de reclusão, de dois a cinco anos e multa. Com isso, torna-se desnecessário comentar as demais alternativas, que não espelham o texto legal.

     

    Gabarito do Professor: Letra D
  • BANCA COVARDE

  • A maioria dos Nordestinos tem em sua arvore genealógica um origem judaica, os judeus sefarditas (que eram cidadãos Portugueses mas professavam a fé judaica) que foram expulsos de Portugal em 1500 foram mandados para a ilha de Vera cruz ( hoje BRASIL) para morrer nas garras das feras e animais selvagens da ilha, eles foram jugaldos e condenados pela igreja catolica como bandidos, que na época a igreja fazia parte do Estado juntamente com o rei de Portugal.

    FONTE: Professora doutora em historia Anita Novinsky

    https://www.youtube.com/watch?v=wL1bjGENjaM&t=1s

  • se o juiz não sabe imagina eu
  • Resposta: Letra D

    A Lei 7.716/89 prevê no seu artigo 20, no parágrafo 1º previsto o referido "Crime de Divulgação do Nazismo":

    "§1º - Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular, símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo.

    Pena - reclusão de dois a cinco anos e multa".

  • LIXO LIXO LIXO DE BANCA

  • Anne Frank ..esse nome tem história...
  • Gabarito D.

    § 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. 

    Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa

    Os crimes da 7.716/1989 são sempre punidos com reclusão.

    OBS: lei do (RACISMO): Os crimes são SEMPRE punidos com pena de RECLUSÃO (detenção, não) não existe pena base maiores que 5 anos .

  • Só acertei porque acabei de estudar... eis um tipo de questão que não mede nada, não tem fim nenhum e é um esculacho com quem já está estudando diversas matérias. "gravar pena" aff...

  • Quem decora pena é presidiário.

  • QUEM DECORA PENA É BANDIDO!

    1. Só há pena de reclusão
    2. A pena máxima é 5 anos

    De resto, sou nem bandido p decorar isso

  • Para filtrar questões de penas, basta adicionar AOCP no campo “banca”.

  • Errei na prova e errei aqui....

  • Pessoal, aqui nem precisava decorar pena.

    ___________________________________

    1. Só há pena de reclusão
    2. A pena máxima é 5 anos

    LOGO, Já se elimina 3 alternativas

    restando C e D.

    ______________________

    O crime é um dos mais graves, logo

    GAB / D

  • Mévio, concurseiro de longa data, decorou as penas previstas no Código Penal brasileiro. De acordo com o entendimento pacífico dos concurseiros, Mévio é:

    a) Bandido

    b) Juíz

    c) Maluco

    d) Gênio

    e) O próprio Código Penal

  • Cobrar pena é sacanagem !

  • Gravei o seguinte:

    as penas são de reclusão;

    variam de 1-3; 2-4; 2-5; 3-5;

    há uma majorante de 1/3/

    há duas qualificadoras que são de 2 a 5 anos (uma fala de nazismo, a outra de comunicação social).

  • Adolfo, objetivando a divulgação do nazismo, distribuiu pelas ruas de seu município distintivos e ornamentos que utilizavam a cruz suástica. Diante do caso hipotético exposto, bem como considerando as disposições da Lei nº 7.716/1989, Adolfo, se condenado, estará sujeito à pena de

    detenção de seis meses a dois anos e multa. 

              

    Não haverá detenção na lei nº 7.716/89

    detenção de dois a quatro anos e multa. 

              

    Não haverá detenção na lei nº 7.716/89

    reclusão de um a três anos e multa.

              ↓                             ↓

    Só haverá reclusão na   lei nº 7.716/89

     máximo 5 anos

    reclusão de dois a cinco anos e multa.

              ↓                             ↓

    Só haverá reclusão   na lei nº 7.716/89

                    máximo 5 anos

    reclusão de três a oito anos e multa.

     ↓                             ↓

    Só haverá reclusão na lei nº 7.716/89

                    máximo 5 anos

    Todos os tempos de pena da lei:

    Todas as penas serão de reclusão, jamais detenção.

    2 a 5

    2 a 5 (Há §2º deste, o qual prevê hipótese de crime punido com multa e pena de prestação de serviços à comunidade.)

    1 a 3

    3 a 5

    3 a 5

    1 a 3

    1 a 3

    10 1 a 3

    11 1 a 3

    12 1 a 3

    13 2 a 4

    14 2 a 4

    20 §1º - 1 a 3

        §2º - 2 a 5

  • é muita sacanagem cobrar PENA em prova.

  • Peguem o BIZU:

    Não existe previsão de pena de detenção nesta lei.

    Não há previsão de pena superior a 5 anos nesta lei.

    A pena de multa pode ser cominada, mas não pode ser aplicada isoladamente.

    Sabendo essas informações, você acerta por exclusão. No caso da questão a cima, fiquei em duvidas entre as alternativas C e D, mas dado o grau de lesividade da conduta, chutei na D e acertei.

    Espero ter ajudado!

  • adolfo hitler

  • AOCPenas

    Questão bastante criativa :/

  • Se a banca cobrar pena, lembre-se que as penas SEMPRE terão um intervalo de 2 anos de diferença (1 a 3 anos

    de reclusão; 2 a 4 anos de reclusão, etc.) ou 3 anos (2 a 5 anos de reclusão).

  • *Crime de preconceito* Trata de crimes resultantes de . Discriminação ou preconceito de . Raça . Cor . Etnia . Religião . Procedência nacional. *Pena: reclusão de 2 a 5 anos.* *Impedir ou obstar* . O acesso a cargo da Adm Direta ou Indireta . E das concessionárias . Obstar a promoção funcional. . Negar ou obstar emprego em empresa . Deixar de conceder os equipamentos . Impedir a ascensão funcional . Obstar forma de benefício profissional; . Proporcionar tratamento diferenciado *Pena: reclusão de 1 a 3 anos.* *Recusar ou impedir* . Acesso em comércios em locais abertos ao público, em estabelecimentos esportivos, casas de diversões, ou clubes sociais em edifícios públicos ou residenciais e elevadores ou escada de acesso aos mesmos, uso de transportes públicos, serviço em qualquer ramo das Forças Armadas; casamento ou convivência familiar e social *Pena: reclusão de 3 a 5 anos.* *Recusar, impedir* . A inscrição ou ingresso ensino público ou privado  *Pena é agravada de 1/3* . Se o crime for contra menor de 18 anos . Impedir o acesso ou recusar hospedagem *Efeito da condenação* . Perda do cargo ou função pública, para o servidor público . Suspensão do funcionamento do estabelecimento particular por prazo não superior a 3 meses. . Os efeitos não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença. *Consumação via Internet* . O STJ reconhece que a consumação do crime de racismo por meio da internet ocorre no local de onde foram enviadas as manifestações racistas. *Penas de multa e de prestação de serviços à comunidade* . Exigir aspectos de aparência próprios de raça ou etnia para emprego em anúncios ou qualquer outra forma de recrutamento de trabalhadores
  • O DIFERENTÃO Penas de multa e de prestação de serviços à comunidade . Exigir aspectos de aparência próprios de raça ou etnia para emprego em anúncios ou qualquer outra forma de recrutamento de trabalhadores
  • Resposta: LETRA D

    Conclusões possíveis para facilitar a memorização das penas da Lei nº 7.716/89:

    - Todas as penas são de reclusão (EXCLUIRIA AS LETRAS A E B)

    - Pena mínima prevista na lei: 1 ano (EXCLUIRIA A LETRA A)

    - Pena máxima prevista na lei: 5 anos (EXCLUIRIA A LETRA E)

    - A diferença entre a pena máxima e mínima é de 2 anos, salvo (é de 3 anos): 1) cargo público; 2) emprego privado; 3) formas qualificadas (nazismo e meio de comunicação).

    Obs: A raiva de ter q fazer esses esquemas, meu pai... kkk

  • Uma questão dessa e meio que na cagada e conhecimento pois sabe se que na lei de racismo todos os crimes são punidos com reclusão, dito isso exclui-se A B E sobra C D como sabemos que esse tipo de crime e um crime grave fui vai se na pena mais severa.. Mas que é sacanagem isso é !!

  • Penas de 1 à 3 anos

    • Recusar ou impedir acesso a estabelecimento...
    • Recusar atendimento...
    • Praticar ou induzir a discriminação ou o preconceito

    Penas de 2 à 5 anos

    • Relacionado a recusa de emprego
    • Por meio de comunicação social
    • Símbolo da cruz suástica como divulgação do nazismo

    Penas 3 à 5 anos

    • Recusar ou impedir ingresso de aluno na escola
    • Recusar ou impedir hospedagem em hotel...
  • Gabarito D.

    § 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. 

    Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa

    “Todo mundo tem um pedaço de boas notícias dentro de si. A boa notícia é que você não sabe quão bom pode ser! Quanto amor pode ter! O que você pode realizar! Quanto potencial tem!”. - Anne Frank.

    Nazismo nunca mais!

  • É SÓ LEMBRAR DO CASO DO MONARK DO PODCAST.

  • Monark tá sujeito a essa pena ai.

  • Sangue, fogo e labareda.

  • Carai , cobrar pena e sacanagem kkkkk

  • AOCPena

  • Há alguns crimes cuja pena dá até pra macetear, um dos raros exemplos é o de dano, previsto no artigo 163. O primeiro algarismo seria o da pena mínima da forma simples (1 mês), enquanto o último, o da pena máxima da forma qualificada (3 anos). O 6 seria o recheio da passatempo, máxima da forma simples, mínima da qualificada, ambas 6 meses... Sei que é uma viagem kkkk Mas caso essa banca lixo seja a do seu concurso (não desejo nem pro meu pior inimigo), se cair a pena de dano, fica a dica
  • GABARITO: D.

    Art. 20. § 1º, Lei 7716/89. Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo.

    Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.

  • AOCPena


ID
5328736
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

À luz do disposto na Lei de Organizações Criminosas (Lei nº 12.850/2013), assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • A - Correta. Lei 12.850/13, Art. 7, § 3º O acordo de colaboração premiada e os depoimentos do colaborador serão mantidos em sigilo até o recebimento da denúncia ou da queixa-crime, sendo vedado ao magistrado decidir por sua publicidade em qualquer hipótese.

    B - Errada. Art. 7, § 1º As informações pormenorizadas da colaboração serão dirigidas diretamente ao juiz a que recair a distribuição, que decidirá no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.

    C - Errada. Art. 1, § 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

    D - Errada. Art. 4º O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:

    E - Errada. Art. 4, § 3º O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional.

    OBS: Nos delitos de TORTURA e ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, a perda do cargo público é um efeito AUTOMATICO extrapenal especifico da condenação,

  • C - Errada.

    Atentar para lei de Tortura

    1. Art. 1, § 6º - ORCRIM - A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.
    2. Art. 1º da Lei 9455/97 - lei de tortura - § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.
  • Perda do cargo, função e emprego:

    Tortura: o dobro

    Organização: 8 anos

    Lavagem: o dobro

  • GABARITO: A.

    A) Certo. Art. 7°, §3°, Lei 12.850/13 - O acordo de colaboração premiada e os depoimentos do colaborador serão mantidos em sigilo até o recebimento da denúncia ou da queixa-crime, sendo vedado ao magistrado decidir por sua publicidade em qualquer hipótese.

    B) Errado. Art. 7°, §1°, Lei 12.850/13 - As informações pormenorizadas da colaboração serão dirigidas diretamente ao juiz a que recair a distribuição, que decidirá no prazo de 48 horas (e não “72 horas”).

    C) Errado. Art. 2°, §6°, Lei 12.850/13 - A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 anos (e não “5 anos”) subsequentes ao cumprimento da pena.

    D) Errado. Art. 4°, Lei 12.850/13 - O juiz poderá, a requerimento das partes (não menciona a possibilidade de concessão “de ofício”), conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 a pena privativa de liberdade (e não “em até metade”) ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal (...).

    E) Errado. Art. 4°, § 3º, Lei 12.850/13. O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, poderá ser suspenso por até 6 meses (e não “por até 1 ano”), prorrogáveis por igual período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional.

  • Lembrem-se de TORO

    TOR - tortura

    O - organização criminosa

    São as únicas hipóteses de perda automática do cargo ou função.

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 7º, § 3º O acordo de colaboração premiada e os depoimentos do colaborador serão mantidos em sigilo até o recebimento da denúncia ou da queixa-crime, sendo vedado ao magistrado decidir por sua publicidade em qualquer hipótese.

    b) ERRADO: Art. 7º, § 1º As informações pormenorizadas da colaboração serão dirigidas diretamente ao juiz a que recair a distribuição, que decidirá no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.

    c) ERRADO: Art. 1º, § 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

    d) ERRADO: Art. 4º O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:

    e) ERRADO: Art. 4º, § 3º O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional.

  • GABARITO - A

    A) Art. 6º, § 3º O acordo de colaboração premiada e os depoimentos do colaborador serão mantidos em sigilo até o recebimento da denúncia ou da queixa-crime, sendo vedado ao magistrado decidir por sua publicidade em qualquer hipótese.       

    OUTRA:

    BM/2020

    O acordo de colaboração premiada e os depoimentos do colaborador serão mantidos em sigilo até o OFERECIMENTO da denúncia ou da queixa-crime, sendo vedado ao magistrado decidir por sua publicidade em qualquer hipótese.       

    () CERTO (X) ERRADO

    ______________________________________________

    b) Art. 7, § 1º As informações pormenorizadas da colaboração serão dirigidas diretamente ao juiz a que recair a distribuição, que decidirá no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.

    _____________________________________________

    C) TORTURA - Automática - inabilitação pelo dobro do prazo da pena aplicada

    Abuso de autoridade - Não automática

    Organização criminosa - Inabilitação - 8 anos

    ______________________________________________

    D) Art. 4º O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:

    Crimes que admitem perdão judicial:

    1) homicídio culposo;

    2) lesão corporal culposa;

    3) injúria; 

    4) apropriação indébita previdenciária; 

    5) outras fraudes; 

    6) receptação qualificada; 

    7) Parto suposto. Supressão ou alteração de direito inerente ao estado civil de recém-nascido; 

    8) Subtração de incapazes; e 

    9) Sonegação de contribuição previdenciária.

    Créditos: Colega Órion , qc.

    ______________________________________________

    E) O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, poderão ser suspensos por até um ano, prorrogável por igual período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional.

    Art. 4º, § 3º O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional.

  • Outro ponto:

    Não é possível a suspensão do prazo ao líder da organização criminosa.

    Art. 4º, § 4º Nas mesmas hipóteses do caput deste artigo, o Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia se a proposta de acordo de colaboração referir-se a infração de cuja existência não tenha prévio conhecimento e o colaborador:     

    I - não for o líder da organização criminosa;

    II - for o primeiro a prestar efetiva colaboração nos termos deste artigo

    •  O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual período.
    • O juiz poderá conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos.
    • Inabilitação para o cargo por 8 anos.

  • § 6o A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função,

    emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito)

    anos subsequentes ao cumprimento da pena.

  • DICA:

    LEI DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA, LAVAGEM DE DINHEIRO E LEI DE PROTEÇÃO A VÍTIMA E TESTEMUNHA ADMITEM PERDÃO JUDICIAL NA COLABORAÇÃO PREMIADA!!!

    SOMENTE a Lei de Drogas não prevê perdão judicial, sendo o caso de diminuição de um a dois terços (art. 41 da Lei 11.343).

  • A - Correta.

    B -  48 (quarenta e oito) horas.

    C - 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

    D - a requerimento das partes, redução em até 2/3 (dois terços) 

    E - suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual período.

  • A) Correta: § 3º O acordo de colaboração premiada e os depoimentos do colaborador serão mantidos em sigilo até o recebimento da denúncia ou da queixa-crime, sendo vedado ao magistrado decidir por sua publicidade em qualquer hipótese

    B) Errada: § 1º As informações pormenorizadas da colaboração serão dirigidas diretamente ao juiz a que recair a distribuição, que decidirá no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.

    C) Errada: 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

    Obs: Não confundir com os efeitos da condenação do abuso de autoridade que é de 1 a 5 anos.

    D) Errada: O juiz não pode realizar de oficio, vide : Art. 4º O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:

    E) Errada: § 3º O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional.

  • GABARITO - A

    Acrescentando:

    DELAÇÃO PREMIADA NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA:

    Consequências:

    Lei de Crimes Hediondos - L. 8.072/90

    Art. 8º, § único, - causa de diminuição de pena 1/3 - 2/3

    Crime de Extorsão mediante sequestro - art. 159, § 4º

    Art. 159, § 4º, CP - causa de diminuição de pena 1/3 - 2/3

    Crimes contra a Ordem Tributária - L. 8.137/90

    Art. 16, § único - causa de diminuição de pena 1/3 - 2/3

    Lei 7492/86 (s. financeiro) também traz previsão de redução de 1/3 a 2/3.

    Lei de Drogas – L. 11.343/06

    Art. 41 - causa de diminuição de pena 1/3 - 2/3

    Lei Organização Criminosa - L. 12.850/13

    Art. 4º - causa de diminuição da pena em até 2/3 / perdão judicial / substituição por penas restritivas de direitos

    § 5° - se colaboração for posterior à sentença a pena poderá ser reduzida até a metade ou será admitida a progressão de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos.

    Crime de Lavagem de Dinheiro - L. 9.613/98

    Art. 1º, §5º - causa de diminuição de 1/3 - 2/3 + início de pena no regime aberto + perdão judicial + substituição PPL por PRD

    Lei de proteção de testemunhas - Lei 9.807/1999

    Arts. 13 e 14 - causa de diminuição de pena 1/3 - 2/3 / perdão judicial 

    Fonte: Colega do Qc.

  • Pessoal, cuidado com a afirmação que apenas na lei de tortura e na lei de orcrim o efeito de interdição do cargo público é automático.

    ==> O art. 7º da Lei 9.613/98 estabelece os efeitos da sentença condenatória por lavagem de dinheiro, mas não esclarece se esses efeitos são automáticos ou devem ser justificados na própria sentença.

    •  O STJ já decidiu que os efeitos são automáticos. → “decorrem da própria condenação, independentemente da indicação de motivos para a incidência dessa consequência específica […]” (AgRg no REsp 1.840.416/PR, j. 06/10/2020).
  • Para responder a questão em tela, vamos para o texto da lei de organização criminosa, lei 12.850/2013.

    Art. 7°, § 3º O acordo de colaboração premiada e os depoimentos do colaborador serão mantidos em sigilo até o recebimento da denúncia ou da queixa-crime, sendo vedado ao magistrado decidir por sua publicidade em qualquer hipótese. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) texto de lei recentemente introduzido.

    Diante disso, temos a alternativa:

    A: Correta, pois atende ao que está expresso na referida lei. Atentar para o detalhe de que é no ato do RECEBIMENTO da denuncia e não do OFERECIMENTO.

    B: Incorreta, pois segundo o Art. 7 § 1º As informações pormenorizadas da colaboração serão dirigidas diretamente ao juiz a que recair a distribuição, que decidirá no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.

    C: Incorreta, pois segundo o Art. 2° § 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

    D: Incorreta, pois segundo o Art. Art. 4º O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais de alguns resultados expressos na referida lei. Veja que o juiz precisa ser provocado e não age de ofício.

    E: Incorreta, pois segundo o Art. § 3º O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional.

    Espero ter ajudado!

    André Portela, estudante para Delegado de Polícia Civil.

  • lavar é tortura em dobro

    organizar é tortura automática.

  • Gabarito: A

    Art. 7º, p. 3º da Lei 12.850/13:

    Art. 7º O pedido de homologação do acordo será sigilosamente distribuído, contendo apenas informações que não possam identificar o colaborador e o seu objeto.

    § 3º O acordo de colaboração premiada e os depoimentos do colaborador serão mantidos em sigilo até o recebimento da denúncia ou da queixa-crime, sendo vedado ao magistrado decidir por sua publicidade em qualquer hipótese.

  • Letra A - correta letra da lei

    Letra B - erro está em dizer que o prazo é 72hrs onde seria 48hrs

    Letra C - erro está em dizer que é 5 anos o prazo, onde é 8 anos , posteriormente ao cumprimento da pena . Primeiro cumpre a pena depois aguarda o prazo de 8 anos

    Letra D - reduzir em até 2/3 e não a metade

    Letra E - Prazo 6 meses e não 1 ano

  • Trata-se de questão que traz à baila temas referentes à Lei n. 12.850/13 (Lei de Organização Criminosa), que define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal. Passemos à análise das assertivas, devendo ser assinada a considerada correta, de acordo com o referido diploma legal:

    A) Correta. A assertiva contempla a redação literal do §3° do art. 7° da Lei n. 12.850/13, com a nova redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019 (Pacote Anticrime).

    Art. 7º O pedido de homologação do acordo será sigilosamente distribuído, contendo apenas informações que não possam identificar o colaborador e o seu objeto.
    (...) § 3º O acordo de colaboração premiada e os depoimentos do colaborador serão mantidos em sigilo até o recebimento da denúncia ou da queixa-crime, sendo vedado ao magistrado decidir por sua publicidade em qualquer hipótese.    

    B) Incorreta. Nesse caso, o prazo máximo para o juiz decidir será de quarenta e oito horas, conforme o §1° do art. 7° da Lei n. 12.850/13.

    Art. 7º (...). § 1º As informações pormenorizadas da colaboração serão dirigidas diretamente ao juiz a que recair a distribuição, que decidirá no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.

    C) Incorreta. A perda do cargo, da função, do emprego ou do mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público do funcionário público condenado, com trânsito em julgado, será pelo prazo de 08 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena, nos termos do §6° do art. 1° da Lei n. 12.850/13.

    Art. 1º Esta Lei define organização criminosa e dispõe sobre a investigação criminal, os meios de obtenção da prova, infrações penais correlatas e o procedimento criminal a ser aplicado.
    (...) § 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

    D) Incorreta. No caso, o perdão judicial, a redução de pena ou a substituição por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado, efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, não poderá ser concedido de ofício pelo juiz, consoante o art. 4°, caput, da Lei n. 12.850/13.

    Art. 4º O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:
    I - a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas;
    II - a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização criminosa;
    III - a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização criminosa;
    IV - a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais praticadas pela organização criminosa;
    V - a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada.

    E) Incorreta. O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, poderão ser suspensos por até 6 (seis) meses, consoante o §3° do art. 4°da Lei n. 12.850/13.

    Art. 4°. (...) § 3º O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional.

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa A.

  • (B) - prazo de 48h.

    (C) - 8 anos subsequentes.

    (D) - de ofício não, somente a requerimento.

    (E) - até 6 meses.

    GAB A

  • Comparativo:

    12.850/13 - Organização criminosa - Inabilitação por 8 anos;

    9.455/97 - Tortura - Inabilitação pelo dobro do prazo da pena aplicada

  • correção:

    A - Correta.

    B -  48 (quarenta e oito) horas.

    C - 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

    D - a requerimento das partes, redução em até 2/3 (dois terços) 

    E - suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual período.

  • artigo 7, parágrafo terceiro da lei 12.850==="o acordo de colaboração premiada e os depoimentos do colaborador serão mantidos em sigilo até RECEBIMENTO da denúncia ou da queixa-crime, sendo vedado ao magistrado decidir por sua publicidade em qualquer hipótese".

  • ~Antes da Lei Anticrime

    § 3º O acordo de colaboração premiada deixa de ser sigiloso assim que recebida a denúncia, observado o disposto no art. 5o.

    ~Depois da Lei Anticrime

    § 3º O acordo de colaboração premiada e os depoimentos do colaborador

    • serão mantidos em sigilo até o recebimento (Não é oferecimento) da denúncia ou da queixa-crime,
    • sendo vedado ao magistrado
    • decidir por sua publicidade em qualquer hipótese

    ~Art. 7º O pedido de homologação do acordo será sigilosamente distribuído, contendo apenas informações que NÃO possam identificar o colaborador e o seu objeto.

    § 1º As informações pormenorizadas da colaboração serão dirigidas diretamente ao juiz a que recair a

    distribuição, que decidirá no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.

    ~§ 6o A condenação com trânsito em julgado

    • acarretará ao FUNCIONÁRIO PÚBLICO a
    • PERDA do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a
    • INTERDIÇÃO para o exercício de função ou cargo público
    • pelo prazo de 8 anos subsequentes ao cumprimento da pena.

    ~COLABORAÇÃO PREMIADA

    Art. 4º O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal.

    Prêmios:

    • Perdão judicial
    • Redução de até 2/3 da PPL
    • Substituição da PPL por PRD

    Requisitos:

    • Efetividade da colaboração
    • Voluntariedade (não precisa ser espontânea, basta ser voluntária, ou seja, alguém pode convencê- lo de colaborar)
    • Precisa advir UM ou MAIS resultados. Quanto mais resultados, maior será o prêmio.

    Outros prêmios:

    • MP poderá deixar de oferecer denúncia (MP não conhecer a infração penal; colaborador não for líder e for o primeiro a colaborar) > MELHOR PRÊMIO DE TODOS.
    • Redução de 1/2 da pena (posterior à sentença)
    • Progressão de regime (mesmo que ausente requisitos objetivos)

    ~§ 3o O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo,

    • relativos ao colaborador,
    • poderá ser SUSPENSO POR ATÉ 6 MESES,
    • prorrogáveis por igual período,
    • até que sejam cumpridas as medidas de colaboração,
    • suspendendo-se o respectivo prazo prescricional.

    >SUPENSÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL DO COLABORADOR → 6 MESES + 6 MESES.

  • Gabartito letra A.

    COMENTÁRIOS:

    Letra A - "O acordo de colaboração premiada e os depoimentos do colaborador serão mantidos em sigilo até o recebimento da denúncia ou da queixa-crime, sendo vedado ao magistrado decidir por sua publicidade em qualquer hipótese".(CERTO)

    Fundamento: Art.7º, § 3º O acordo de colaboração premiada e os depoimentos do colaborador serão mantidos em sigilo até o recebimento da denúncia ou da queixa-crime, sendo vedado ao magistrado decidir por sua publicidade em qualquer hipótese.

    Letra B - "As informações pormenorizadas da colaboração serão dirigidas diretamente ao juiz a que recair a distribuição, que decidirá no prazo máximo de setenta e duas horas". (ERRADO)

    Fundamento: Art.7º, § 1º As informações pormenorizadas da colaboração serão dirigidas diretamente ao juiz a que recair a distribuição, que decidirá no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.

    Letra C - "A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, da função, do emprego ou do mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de cinco anos subsequentes ao cumprimento da pena.(ERRADO)

    Fundamento: Art.2º, § 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

    Letra D - "O juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até a metade a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal".(ERRADO)

    Fundamento: Art. 4º O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados: "...(...Ler...)..."

    Letra E - "O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, poderão ser suspensos por até um ano, prorrogável por igual período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional".(ERRADO)

    Fundamento: Art.4º, §3º: O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional.

  • ERREI NA PROVA E ERREI AQUI, QUE FASE RS

  • AUTOMÁTICO = TORTURA / OCRIM

  • PARA LEMBRAR NA PROVA:

    É possível matar alguém torturando?

    Sim! Logo, Automático

    É possível uma organização criminosa matar alguém?

    Sim! Logo, Automático

    É possível matar alguém praticando racismo?

    Não! Logo, Não Automático

    É possível matar alguém levando capitais?

    Não! Logo, Não Automático

    É possível matar alguém abusando de autoridade?

    Não! Logo, Não Automático.

  • ARTIGO 7º, PARÁGRAFO TERCEIRO DA LEI 12.850==="O acordo de colaboração premiada e os depoimentos do colaborador serão mantidos em sigilo até o recebimento da denúncia ou da queixa-crime, sendo vedado ao magistrado decidir por sua publicidade EM QUALQUER HIPÓTESE".

  • Minha contribuição.

    12850/13 - ORCRIM

    Art. 7° O pedido de homologação do acordo será sigilosamente distribuído, contendo apenas informações que não possam identificar o colaborador e o seu objeto.

    § 1° As informações pormenorizadas da colaboração serão dirigidas diretamente ao juiz a que recair a distribuição, que decidirá no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.

    § 2° O acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento.

    § 3° O acordo de colaboração premiada e os depoimentos do colaborador serão mantidos em sigilo até o recebimento da denúncia ou da queixa-crime, sendo vedado ao magistrado decidir por sua publicidade em qualquer hipótese.        (Redação dada pela Lei n° 13.964, de 2019)

    Abraço!!!

  • 12.850/13 - Organização criminosa - Inabilitação por 8 anos;

    9.455/97 - Tortura - Inabilitação pelo dobro do prazo da pena aplicada

    13.869/19 - Ab. de Autoridade -- Inabilitação de 1-5 anos

  • a) CORRETA. De fato, o sigilo será mantido até o recebimento da denúncia ou da queixa-crime.

    Art. 7º, § 3º O acordo de colaboração premiada e os depoimentos do colaborador serão mantidos em sigilo até o recebimento da denúncia ou da queixa-crime, sendo vedado ao magistrado decidir por sua publicidade em qualquer hipótese.

    b) INCORRETA. O prazo é, na realidade, de 48h.

    Art. 7º, § 1º As informações pormenorizadas da colaboração serão dirigidas diretamente ao juiz a que recair a distribuição, que decidirá no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.

    c) INCORRETA. A interdição para o exercício de cargo ou função pública será prelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

    Art. 1º, § 6º A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

    d) INCORRETA. O juiz só concederá os benefícios se houver requerimento das partes nesse sentido.

    Art. 4º O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:

    e) INCORRETA. A suspensão será de um ano, prorrogável por igual período.

    Art. 4º, § 3º O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional.

    Resposta: A


ID
5328739
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Conforme a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), assinale a alternativa INCORRETA. 

Alternativas
Comentários
  • A - Correta. Art. 41 Lei 11.340/2006: "Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei 9.099/95.

    B - Correta. A Lei 9099/90 dispõe que os delitos de lesão corporal leve e culposa são de acão penal publica condicionada à representação. Contudo, conforme art. 41 da lei 11.340/06, referida lei não se aplica aos crimes cometidos com violência doméstica e familiar contra mulher. Logo, a ação penal será pública incondicionada.

    Súmula 536 STJ - A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    C- Correta. Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

    D - Correta. Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

    E - Errada. Art. 14-A. A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dissolução de união estável no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.  

    § 1º Exclui-se da competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher a pretensão relacionada à partilha de bens.

  • Resposta: B Art. 11. A proteção oferecida pelo programa terá a duração máxima de dois anos. Parágrafo único. Em circunstâncias excepcionais, perdurando os motivos que autorizam a admissão, a permanência poderá ser prorrogada. Art. 12. Fica instituído, no âmbito do órgão do Ministério da Justiça com atribuições para a execução da política de direitos humanos, o Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas, a ser regulamentado por decreto do Poder Executivo.
  • GABARITO, LETRA E.

    É facultado apenas o DIVÓRCIO, conforme art. 14-A:

    Art. 14-A. A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dissolução de união estável no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

    § 1º Exclui-se da competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher a pretensão relacionada à partilha de bens.

  • GABARITO: E

    a) CERTO: Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    b) CERTO: Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    c) CERTO: Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

    d) CERTO: Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

    e) ERRADO: Art. 14-A, § 1º Exclui-se da competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher a pretensão relacionada à partilha de bens.

  • AOCP PEGGOU ESSA QUESTÃO DA FGVKKKKK ACCABEI DE FAZER

  • Art. 14-A, § 1º Exclui-se da competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher a pretensão relacionada à partilha de bens.     

  • JURISPRUDÊNCIA EM TESES DO STJ, Ed. 41, 11: O crime de lesão corporal, ainda que leve ou culposo, praticado contra a mulher no âmbito das relações domésticas e familiares, deve ser processado mediante ação penal pública incondicionada.

  • GABARITO - E

    Aplicação da Lei dos Juizados (Lei nº 9.099/1995) - NA MARIA DA PENHA - NÃO É POSSÍVEL

    Aplicação da Lei dos Juizados (Lei nº 9.099/1995) - NO ESTATUTO DO IDOSO - Duas posições:

    STF - Crime praticado contra idoso, desde que não seja superior a 4 ANOS, segue o rito sumaríssimo previsto na Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, vedada, no entanto, a aplicação dos institutos da transação penal, composição civil de danos e suspensão condicional do processo. Ou seja, o IDOSO será beneficiado com a celeridade processual previsto no rito sumaríssimo da lei 9099/95, mas o autor do crime contra o idoso não será beneficiado com eventual composição civil de danos, transação penal ou suspensão condicional do processo – SFT informativo 591

    Renato Brasileiro

    Crimes com penas máximas não superior a 2 anos - Estatuto do Idoso - Aos crimes previstos no Estatuto do Idoso cuja pena máxima seja igual ou inferior a 2 anos aplica-se a lei 9.099 em sua totalidade, inclusive quanto às medidas despenalizadoras e o rito processual. No entanto, aos crimes cuja pena seja superior a 2 anos e inferior a 4 anos somente se aplicará a lei 9.099/95 quanto ao procedimento, em razão da agilidade.

    Créditos: Ayres Barros

    ___________

    ATUALIZAÇÃO:

    Lesão corporal qualificada contra a mulher por condições do sexo feminino:

    Art. 129, § 13. Se a lesão for praticada contra a mulher, por razões da condição do sexo feminino, nos termos do § 2º-A do art. 121 deste Código:    

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro anos).  

    Lesão corporal LEVE praticada em contexto de violência doméstica -

    1) Se a lesão for praticada contra a mulher, por razões da condição do sexo feminino, a conduta se enquadra no § 13 do art. 129: § 13. Se a lesão for praticada contra a mulher, por razões da condição do sexo feminino, nos termos do § 2º-A do art. 121 deste Código:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro anos).

    2) Nos demais casos (ex: vítima homem): a conduta continua sendo tipificada no § 9º do art. 129 do CP.

    C) Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

    ______________________

    BM/2020

    Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata essa Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do OFERECIMENTO da denúncia e ouvido o Ministério Público.

    () CERTO (X) ERRADO

    E) NÃO É competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher: pretensão relacionada à partilha de bens -

  • À ofendida é facultada a opção de propor ação de divórcio e de partilha de bens no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher..  ERRADO

    ofendida tem a opção de propor ação de divórcio partilha de bens não. além disso, § 1º Exclui-se da competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher a pretensão relacionada à partilha de bens.

    Art. 14-A. A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dissolução de união estável no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

  • DICA:

    RETRATAÇÃO

    CPP : ATÉ O OFERECIMENTO DA DENÚNCIA

    LEI MARIA DA PENHA: ATÉ O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA

  • O prazo para retratação na Lei Maria da Penha é mais elástico, vai até o recebimento da inicial acusatória, fugindo à regra geral da sistemática do CP e CPP, em que é possível ATÉ O OFERECIMENTO DA DENÚNCIA.

  • a) CORRETA. Conforme o art. 41 da Lei Maria da Penha, “Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995“.

    b) CORRETA. Havia muita discussão acerca da natureza da ação penal relativa aos crimes de lesão corporal leve e de lesões culposas no âmbito da violência doméstica, se incondicionada ou condicionadas à representação, conforme enuncia a Lei dos Juizados para os casos em geral:

    Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial, dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.

    Após muita polêmica, o STJ assentou que é de natureza INCONDICIONADA a ação penal em casos de lesão corporal leve e/ou culposa envolvendo violência doméstica e familiar contra a mulher!

    Permanece, contudo, a necessidade de representação para crimes que naturalmente a exigem, como é o caso do crime de ameaça.

    Súmula 542-STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

    c) CORRETA. Conforme art. 17, “É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.”

    d) CORRETA. De acordo com o art. 16, “Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público”.

    e) INCORRETA. A ação relacionada à partilha de bens fica excluída da competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher:

    Art. 14-A. A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dissolução de união estável no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. (Incluído pela Lei nº 13.894, de 2019)

    § 1º Exclui-se da competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher a pretensão relacionada à partilha de bens. (Incluído pela Lei nº 13.894, de 2019)

    Resposta: E

  • GABARITO, LETRA E.

    Art. 14-A

    § 1º Exclui-se da competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher a pretensão relacionada à partilha de bens.

  • Partilha de bens não tem justiça de violência doméstica e família contra a mulher.

  • Na LMP pode ocorrer a suspensão da pena, não a substituição.

    Ação de partilha de bens se dá na vara da família, excluindo a competência do Juizado de VDFM.

  • OS JUIZADOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER podem propor ação de divórcio;

    OS JUIZADOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER podem propor ação de dissolução de união estável;

    OS JUIZADOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER NÃO PODEM PROCESSAR PRETENSÃO RELACIONADA À PARTILHA DE BENS.

  • Art. 14-A § 1º - Exclui-se da competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher a pretensão relacionada à partilha de bens.

    • Os juizados de violência doméstica e familiar contra mulher PODEM propor ação de divórcio;
    • Os juizados de violência doméstica e familiar contra mulher PODEM propor ação de dissolução de união estável;
    • Os juizados de violência doméstica e familiar contra mulher NÃO PODEM processar pretensão relacionada à partilha de bens.

    Fonte: COLEGA DO QC..

  • A questão traz à baila a temática da violência doméstica e familiar contra mulher, regulada pela Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06), que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, levando em consideração os dispositivos legais e o entendimento dos Tribunais Superiores. Aos itens, em busca do incorreto:

    A) Correto. O item traz a redação literal do art. 41 da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

    Art. 41. Aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena prevista, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995.

    B) Correto. O crime de lesão corporal leve, no âmbito doméstico e familiar, cometido em detrimento da mulher, enseja a propositura de ação penal pública incondicionada, conforme a súmula 524 do STJ:

    Súmula 542 - STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.

    Assim, ação penal será sempre incondicionada, isto é, não exige representação. Assim,  o Ministério Público pode dar início à ação penal sem necessidade de representação da vítima, independentemente da gravidade da lesão, mesmo que leve ou culposa. Neste ponto, como mencionado anteriormente, a Lei n. 11.340/06, em seu art. 41, é taxativa ao afastar a aplicação da Lei n. 9.099/95. Consequentemente, afasta-se a aplicação do art. 88, que estabelece que o crime de lesão corporal leve é de ação penal pública condicionada à representação.

    C) Correto. O item contempla a redação literal do art. 17 da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

    Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

    D) Correto. O item traz a redação literal do art. 1 da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

    Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

    E) Incorreto. À ofendida é facultada a opção de propor ação de divórcio no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Entretanto, exclui-se da competência do juizado a pretensão relacionada à partilha de bens, conforme o art. 14-A, §1° da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

    Art. 14-A. A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dissolução de união estável no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.         
    § 1º Exclui-se da competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher a pretensão relacionada à partilha de bens.         
    § 2º Iniciada a situação de violência doméstica e familiar após o ajuizamento da ação de divórcio ou de dissolução de união estável, a ação terá preferência no juízo onde estiver.     

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa E.


  • GABARITO - LETRA E

  • C) Correto. O item contempla a redação literal do art. 17 da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

    Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniáriabem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

    D) Correto. O item traz a redação literal do art. 1 da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

    Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

    E) Incorreto. À ofendida é facultada a opção de propor ação de divórcio no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Entretanto, exclui-se da competência do juizado a pretensão relacionada à partilha de bens, conforme o art. 14-A, §1° da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha).

    Art. 14-A. A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dissolução de união estável no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.        

    § 1º Exclui-se da competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher a pretensão relacionada à partilha de bens.        

    § 2º Iniciada a situação de violência doméstica e familiar após o ajuizamento da ação de divórcio ou de dissolução de união estável, a ação terá preferência no juízo onde estiver.   

  • Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher NÃO FAZ PARTILHA DE BENS!

  • *Não é possível aplicar na Lei Maria da Penha: 

    -transação penal, 

    -suspensão condicional do processo, 

    -princípio da insignificância e 

    -substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. 

    *É possível aplicar:

    -SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA

  • Gab.: E.

    Justificativa: o Juizado de violência doméstica contra a mulher não tem competência para propor à PARTILHA DE BENS.

  • RETRATAÇÃO DA VÍTIMA:

    Só pode faze-la PERANTE O JUIZ, antes do recebimento da denúncia!

    Inclusive, se o juiz entender que a retratação não é legítima, ele pode IGNORAR a vontade da vítima!

  • DE FORMA SIMPLES.

    A REFERIDA LEI, NÃO DISPONHE SOBRE PARTILHA DE BENS.

  • < > GABARITO: E

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR:

    AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA

    ART 16 DA LEI MARIA DA PENHA: RETRATAÇÃO

    • ANTES DO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA
    • OUVIDO O MP
    • PERANTE JUIZ

    EX: CHEGAR DIANTE DO JUIZ E EXPLICAR O PORQUE DA RETRATAÇÃO

    RETRATAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO: ART 25 CPP

    ANTES DO OFERECIMENTO DA DENÚNCIA

    • NÃO PRECISA SER DIANTE DE JUIZ

    Art. 25 - A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

    OBS> PODE REABRIR O CASO EM ATÉ 6 MESES (TERMO NÃO MUITO TÉCNICO. SERIA A RETRATAÇÃO DA RETRATAÇÃO)

  • LETRA E

    Partilha de bens não entra no Juizado Especializado da Mulher.

  • Art. 14-A. A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dissolução de união estável no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.         

    § 1º Exclui-se da competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher a pretensão relacionada à partilha de bens.     

    § 2º Iniciada a situação de violência doméstica e familiar após o ajuizamento da ação de divórcio ou de dissolução de união estável, a ação terá preferência no juízo onde estiver.         

    GAB: E

  • GABARITO (EEEEEEEE)

    Art. 14-A. A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dissolução de união estável no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. 

  • NA MALDADE! HAHAHA


ID
5328742
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Analise a seguinte situação hipotética com base na Lei nº 9.807/1999:


Márcia foi testemunha de um crime de homicídio qualificado e, após o ocorrido, vem sendo coagida e exposta à grave ameaça em razão de estar colaborando com a investigação criminal. Diante disso, a autoridade policial que conduz a investigação solicitou ao órgão executor o ingresso de Márcia no programa de proteção especial a vítimas e testemunhas. Considerando que ela ingressou no referido programa e que não existem circunstâncias excepcionais no caso narrado, a proteção oferecida pelo programa terá a duração máxima de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Lei. 9807/99

    Art. 11. A proteção oferecida pelo programa terá a duração máxima de dois anos.

    Parágrafo único. Em circunstâncias excepcionais, perdurando os motivos que autorizam a admissão, a permanência poderá ser prorrogada.

  • O Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas oferece proteção pelo prazo máximo de DOIS ANOS (podendo ser prorrogado em situações excepcionais).

  • Duracão máxima - 2 anos.

    prorrogação - não tem prazo, circunstâncias execepcionais.

  • GABARITO: B

    Art. 11. A proteção oferecida pelo programa terá a duração máxima de dois anos.

  • GABARITO

    LPVT ( 9807/99 )

    PRAZOS

    Art. 11. A proteção oferecida pelo programa terá a duração máxima de dois anos.

    Parágrafo único. Em circunstâncias excepcionais, perdurando os motivos que autorizam a admissão, a permanência poderá ser prorrogada.

    EXCLUÍDOS DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO

    Art. 2 § 2 Estão excluídos da proteção os indivíduos cuja personalidade ou conduta seja incompatível com as restrições de comportamento exigidas pelo programa, os condenados que estejam cumprindo pena e os indiciados ou acusados sob prisão cautelar em qualquer de suas modalidades.

    Tal exclusão não trará prejuízo a eventual prestação de medidas de preservação da integridade física desses.

    ADMISSÃO E EXCLUSÃO NO PROGRAMA

    Art. 3.Toda admissão no programa ou exclusão dele será precedida de consulta ao Ministério Público sobre o disposto no art. 2 deverá ser subsequentemente comunicada à autoridade policial ou ao juiz competente.

    SOLICITAÇÃO PARA INGRESSAR NO PROGRAMA

    Art. 5 A solicitação objetivando ingresso no programa poderá ser encaminhada ao órgão executor:

    I - pelo interessado

    II - por representante do Ministério Público

    III - pela autoridade policial que conduz a investigação criminal

    IV - pelo juiz competente para a instrução do processo criminal

    V - por órgãos públicos e entidades com atribuições de defesa dos direitos humanos

    EXCLUSÃO DO PROGRAMA

    Art. 10. A exclusão da pessoa protegida de programa de proteção a vítimas e a testemunhas poderá ocorrer a qualquer tempo:

    I - por solicitação do próprio interessado

    II - por decisão do conselho deliberativo, em consequência de:

    a) cessação dos motivos que ensejaram a proteção

    b) conduta incompatível do protegido

    PROTEÇÃO AOS RÉUS COLABORADORES

    Art. 13. Poderá o juiz, de ofício ou a requerimento das partes, conceder o perdão judicial e a consequente extinção da punibilidade ao acusado que, sendo primário, tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e o processo criminal, desde que dessa colaboração tenha resultado:

    I - a identificação dos demais coautores ou partícipes da ação criminosa

    II - a localização da vítima com a sua integridade física preservada

    III - a recuperação total ou parcial do produto do crime

    Parágrafo único. A concessão do perdão judicial levará em conta a personalidade do beneficiado e a natureza, circunstâncias, gravidade e repercussão social do fato criminoso.

    Créditos: Colegas do QC.

  • Art. 11 A proteção oferecida pelo programa terá a duração máxima de dois anos.

  • Gabarito: B

    Art. 11 A proteção oferecida pelo programa terá a duração máxima de dois anos.

    Parágrafo único. Em circunstâncias excepcionais, perdurando os motivos que autorizam a admissão, a permanência poderá ser prorrogada.

    Observação importante: a lei não limita a quantidade de prorrogações.

  • GABARITO: B

    Art. 11. A proteção oferecida pelo programa terá a duração máxima de dois anos (podendo ser prorrogado nas situação excepcionais, como consta o parágrafo único)

  • Proteção à Vitima e Testemunha: (Two)

    • Duracão máxima - 2 anos.
    • prorrogação - não tem prazo, circunstâncias excepcionais.
  • artigo 11 da lei 9807==="a proteção oferecida pelo programa terá a duração máxima de 2 anos".

  • Art. 11. A proteção oferecida pelo programa terá a duração máxima de 2 (dois) anos.

    Parágrafo único. Em circunstâncias excepcionais, perdurando os motivos que autorizam a admissão, a permanência poderá ser prorrogada.

    #BORA VENCER

  • A presente questão aborda a Lei n° 9.807/99, conhecida como Lei de Proteção a Vítima e as Testemunhas, que estabelece normas para a organização e a manutenção de programas especiais de proteção a vítimas e a testemunhas ameaçadas. Institui o Programa Federal de Assistência a Vítimas e a Testemunhas Ameaçadas e dispõe sobre a proteção de acusados ou condenados que tenham voluntariamente prestado efetiva colaboração à investigação policial e ao processo criminal.

    Recomenda-se a leitura integral da Lei n° 9.807/99, caso esteja prevista de maneira expressa no edital do certame do concurso que irá prestar, tendo em vista que é uma lei pequena, com apenas 21 artigos, e que costuma ser exigida em muitas questões “a letra da lei".

    O caso prático trazido no enunciado nos questiona por quanto tempo Márcia, testemunha de um crime de homicídio qualificado, que está sendo ameaçada, poderá ficar no programa de proteção especial a vítima e testemunhas, questionando qual será a duração máxima do referido programa.

    O programa de proteção especial a vítima e testemunhas esta previsto no Capítulo I, artigos 1 a 12, da Lei n° 9.807/99, prevendo, em seu art. 11, duração máxima de dois anos, podendo ser prorrogada em circunstâncias excepcionais.

    Art. 11. A proteção oferecida pelo programa terá a duração máxima de dois anos.
    Parágrafo único. Em circunstâncias excepcionais, perdurando os motivos que autorizam a admissão, a permanência poderá ser prorrogada.

    Dessa forma, nos termos do art. 11 da Lei n° 9.807/99, o programa de proteção terá duração máxima de 02 anos, sendo a letra “B) dois anos" o gabarito da questão.


    Gabarito do(a) professor(a): alternativa B.

  • Que banca lixooo!!!!


ID
5328745
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
PC-PA
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta consoante a Lei de Tortura (Lei nº 9.455/1997).

Alternativas
Comentários
  • A - Errada. Imprescritível somente o racismo e a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional do Estado Democrático.

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem

    B - Errada. § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    C - Errada. § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

    D - Errada. § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;           

    III - se o crime é cometido mediante seqüestro.

    E - Correta. § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

  • Gabarito E ✔️

    A-O crime de tortura é imprescritível e insuscetível de graça ou anistia.

     Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:               

    I - anistia, graça e indulto;

    São inafiançáveis

    B-Aquele que se omite diante de condutas tipificadas como tortura, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de dois a quatro anos.

    detenção de um a quatro anos.

    C- Se do crime de tortura resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a doze anos.

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

    D- Se o crime de tortura é cometido mediante sequestro, aumenta-se a pena de um sexto até dois terços.

    § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    E- A condenação acarretará a perda do cargo, da função ou do emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    Nunca desista dos seus sonhos !

  • D) a condenação pelo pratica de tortura acarretará a perda do cargo, emprego ou função pública e a interdição para o desepenho de função pública pelo dobro da pena aplicada art:1° parágrafo 5 da lei n°9455/1997

  • Os crimes imprescritíveis estão previstos no art. 5º, incisos XLII e XLIV, da Constituição Federal,

    Assim, são imprescritíveis o Racismo e a Ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático de Direito.

    Para facilitar, indico o uso do mnemônico RAÇÃO:

    -Racismo

    -AÇÂO de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático de Direito.

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 5º, XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

    b) ERRADO: Art. 1º, § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    c) ERRADO: Art. 1º, § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

    d) ERRADO: Art. 1º, § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: III - se o crime é cometido mediante seqüestro.

    e) CERTO: Art. 1º, § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

  • GABARITO: E.

    A) Errado. O crime de tortura é prescritível, embora seja insuscetível de graça e anistia (conforme art. 1°, §6°, da Lei 9.455/97). Os únicos crimes imprescritíveis do nosso ordenamento são: racismo; ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

    B) Errado. A pena do delito de tortura por omissão (art. 1°, §2°, Lei 9.455/97) é de detenção de 1 a 4 anos (e não “2 a 4 anos”).

    C) Errado. Nessa situação, se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos (e não “quatro a doze anos”). Cuida-se de qualificadora prevista no art. 1°, §3° da Lei 9.455/97.

    D) Errado. Todas as causas de aumento de pena previstas no art. 1°, §4° aumentam a pena de um sexto até um terço (e não “um sexto até dois terços”).

    E) Certo. Art. 1°, §5°, Lei 9.455/97 - A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. 

  • Gabarito: E

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo [efeito automático], função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo DOBRO do prazo da PENA APLICADA.

    Outras questões...

    CESPE/DPE-RN/2015/Defensor Público: A condenação de policial civil pelo crime de tortura acarreta, como efeito automático, independentemente de fundamentação específica, a perda do cargo público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. (correto) 

    CESPE/MPE-AC/2014/Promotor de Justiça: A condenação de agente público por delito previsto na Lei de Tortura acarreta, como efeito extrapenal automático da sentença condenatória, a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada, segundo entendimento do STJ. (correto) 

    CESPE/DEPEN/2013/Agente: Joaquim, agente penitenciário federal, foi condenado, definitivamente, a uma pena de três anos de reclusão, por crime disposto na Lei n.o 9.455/1997. Nos termos da referida lei, Joaquim ficará impedido de exercer a referida função pelo prazo de seis anos. (correto)

  • Gab: Letra (E): A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    A) é prescritível

    B) 1 a 4 anos 

    C) Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos

    D) Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: 

  • Para quem ficou na dúvida na alternativa "E": aumento de pena é de 1/6 a 1/3. espero ter ajudado.!!

  • GAB E- A condenação acarretará a perda do cargo, da função ou do emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    • Cara, o maluco que comete esse crime CEFU- Cargo, emprego, função 
    • Observação: STJ- a perda do cargo, função ou emprego público é EFEITO AUTOMÁTICO da condenação pela prática do crime de tortura. Logo, não é necessário que um juiz aplique, de forma fundamentada, na sentença. 

    -Outro ponto que pode ser cobrado é o prazo em dobro

    • CESPE (ERRADO)= A condenação pela prática de crime de tortura acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para o seu exercício por prazo igual ao da pena aplicada. R= É o dobro da pena 

  • AOCP, banca boa!

  • Cobrar penas é sacanagem!

  • Forte nos termos da lei 9455/97 -

    art. 1º , § 4º aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    I - se o crime é cometido por agente público;

    II - se o crime é cometido contra criança, gestante, deficiente e adolescente;

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;        

    III - se o crime é cometido mediante sequestro.

    Bons estudos!

  • Letra C: Pena de Reclusão: 04 a 10 Anos.

  • A) errada de acordo artigo 1º Parágrafo 6º diz que é inafiançável é insuscetível de graça ou Anistia Porém nada fala sobre imprescritibilidade¹. B) errada de acordo com o artigo primeiro parágrafo segundo para tortura omissão a pena de um a quatro anos e não 2 a 4 como diz a questão. C) errada de acordo com o parágrafo terceiro do artigo primeiro na primeira parte do dispositivo diz que se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima a pena de reclusão de 4 a 10 anos e não quatro a doze como diz o examinador. D) errado de acordo com o artigo primeiro Parágrafo 4º inciso 3 a pena sofre um aumento de um sexto a um terço e não um sexto a dois terços Como diz a questão. E) certa artigo primeiro parágrafo 5º literalidade do parágrafo a banca transcreveu como gabarito
  • #PPMG2021

  • GABARITO - E

    Gente, pode parecer super bobo isso, mas, me ajudou a nunca mais esquecer o percentual de aumento da lei de tortura:

    "O torturador anda com um sexto na mão e um terço na outra"

    Aumenta-se a pena de  UM SEXTO ATÉ UM TERÇO

  • O crime de tortura é imprescritível e insuscetível de graça ou anistia. INAFIANÇAVEL

    Aquele que se omite diante de condutas tipificadas como tortura, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de dois a quatro anos. 1 A 4 ANOS

    Se do crime de tortura resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a doze anos.4 A 10 ANOS

    o crime de tortura é cometido mediante sequestro, aumenta-se a pena de um sexto até dois terços.1/6 A 1/3

    DICA GÁS

    DEFICIENTE

    IDOSO

    CRIANÇA

    ADOLESCENTE

    GESTANTE

    AGENTE PÚBLICO (POR)

    SEQUESTO

    A condenação acarretará a perda do cargo, da função ou do emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.CORRETO

  • O crime de tortura é imprescritível e insuscetível de graça ou anistia. - inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia

    Aquele que se omite diante de condutas tipificadas como tortura, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de dois a quatro anos. - detenção de um a quatro anos

    Se do crime de tortura resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a doze anos. de quatro a dez anos

    Tortura qualificada! Obs... Se resultar morte: a pena passa de oito a dezesseis anos

    Se o crime de tortura é cometido mediante sequestro, aumenta-se a pena de um sexto até dois terços. - um sexto a um terço

    A condenação acarretará a perda do cargo, da função ou do emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. - Correta

    Resumo:

    A Constituição determina que o crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia, mas não é imprescritível.

    CRIME DE TORTURA

    CARACTERÍSTICAS COMUNS A TODAS AS MODALIDADES

    É um crime material

    É possível a tentativa e a desistência voluntária

    Não se admite arrependimento eficaz e nem arrependimento posterior

    Ação penal pública incondicionada  

  • Lei de tortura:

    Resumo:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: (violência física ou mental - precisa causar o sofrimento) ps. sadismo não configura tortura. Fins financeiros também não.

    Tortura prova: com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    Tortura para prática de crime: para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

    Tortura preconceito: razão de discriminação racial ou religiosa; (não diz sobre opção sexual)

    Tortura Castigo (crime próprio) : submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal. (

    PENA: R 1 A 8

    OMISSÃO: TORTURA PRIVILEGIADA § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos. (pessoa presa ou internada)

    D 1 A 4

    QUALIFICADA: § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos.

    R 4 A 10 / 8 A 16

    MAJORANTES: 1/6 a 1/3

    Agente público - contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos; - mediante seqüestro.

    Extraterritorialidade: Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.(MAS CABE LIBERDADE PROVISÓRIA DESDE QUE AUSENTES OS REQIUSITOS DA PRISÃO PREVENTIVA)

  • a)      Não é imprescritível

    b)     Detenção: 1 a 4 anos;

    c)      Reclusão: 4 a 10 anos

    d)     1/6 a 1/3;

    e)     CORRETA.

  • Sem choro !! Vai fazer prova da AOCP ? Decora as penas e sem essa de que quem decora pena é bandido. Vão fazer de tudo para te eliminar. Prepare-se para o pior. AVANTE !!!

  • Na Tortura você DOBRA o caboclo na porrada.

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

  • artigo 1 ....capitulo 5

    da lei 9.455 lei de tortura

    resposta certa letra ;E;

  • Minha contribuição.

    IMPRESCRITIBILIDADE: RAÇÃO!!! + INJÚRIA RACIAL (IMPRESCRITÍVEL E INAFIANÇÁVEL)

    -RACISMO;

    -AÇÃO DE GRUP. ARMADOS, CIVIS OU MILITARES, CONTRA A ORDEM CONSTITUCIONAL E O ESTADO DEMOCRÁTICO.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    INAFIANÇABILIDADE: TOOOOODOOOSSS!!!!

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    VEDAÇÃO DE GRAÇA/ANISTIA E INDULTO: TTT+HEDIONDOS NÃO TEM GRAÇA!!!

    -TRÁFICO DE DROGAS;

    -TORTURA;

    -TERRORISMO;

    -CRIMES HEDIONDOS.

    OBS.: TTT SÃO EQUIPARADOS.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Lei de tortura: nº 9.455 de 1997

    GAB: E

    Resumo:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental: (violência física ou mental - precisa causar o sofrimento) ps. sadismo não configura tortura. Fins financeiros também não.

    Tortura prova: com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    Tortura para prática de crimepara provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

    Tortura preconceito: razão de discriminação racial ou religiosa; (não diz sobre opção sexual)

    Tortura Castigo (crime próprio) : submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

  • A condenação acarretará a perda do cargo, da função ou do emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    A perda automática do cargo é aplicável aos delitos de Tortura (Dobro) e Organização Criminosa (8 anos).

  • GAB. LETRA E

    Transcrição da lei de tortura Art. 1º (...) § 5º:

    A condenação acarretará a PERDA do cargo, função ou emprego público e a INTERDIÇÃO para seu exercício pelo DOBRO do prazo da pena aplicada.

  • A fim de responder à questão, impõe-se a  a análise das alternativas, de modo a verificar-se qual delas é a correta.


    Item (A) - Nos termos do artigo 5º, inciso XLIII, da Constituição da República, "a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem." O artigo 1º, § 6º, da Lei nº 9.455/1997, que rege o crime de tortura, estabelece, por sua vez, que "o crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia". De acordo com os incisos XLII e XLIV, do artigo 5º, da Constituição da República, são imprescritíveis os crimes de racismo e ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático". O crime de tortura, portanto, não se encontra no rol dos crimes imprescritíveis, sendo a proposição contida neste item incorreta.

    Item (B) - A conduta do funcionário de se omitir em evitar a tortura, quando tem o dever legal para tanto, configura crime de omissão quanto à tortura, previsto de forma específica no artigo 1º, § 2º, da Lei nº 9.455/1997, que tem a seguinte redação: “aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos". A assertiva contida neste item faz referência à cominação de pena de dois a quatro anos para o referido delito, contrariando o texto da lei, estando portanto, incorreta.

    Item (C) - Nos termos da primeira parte do § 3º, do artigo 1º, da Lei nº 9.455/1997, praticado o crime de tortura "se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; (...)". A assertiva contida neste item fala em pena de  reclusão de quatro a doze anos, o  que contraria o texto da lei, estando, com efeito, errada.

    Item (D) - Nos termos do artigo 1º, § 4º, inciso III, da Lei nº 9.455/1997, "aumenta-se a pena de um sexto até um terço se o crime é cometido mediante seqüestro". A proposição contida neste item afirma como limite teto da majorante dois terços de aumento, o que contraria o estabelecido no dispositivo transcrito. Logo, a afirmativa constante deste item está incorreta.

    Item (E) - Nos termos expressos no artigo 1º, § 5º, da Lei nº 9.455/1997, "a condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada". A assertiva contida neste item corresponde exatamente ao estabelecido no dispositivo legal ora transcrito. Logo, a presente alternativa está correta.




    Gabarito do professor: (E)

  • PPMG, aí vou eu! PCDF foi quase... agora vai.

  • Banquinha Fundo de Quintal (AOCP) adora esse tipo de decoreba. Cobra tempo de aplicação de pena em mais de 90% das questões.

    Vamos às alternativas:

    A) O crime de tortura é imprescritível e insuscetível de graça ou anistia.

    No âmbito internacional o crime de tortura é imprescritível, porém, no Brasil, ele prescreve.

    Dica importante: Quando uma questão trouxer um crime com características IMPRESCRITÍVEL e INSUSCETÍVEL de graça ou anistia, você já mata como errado. NÃO há crime no Brasil com essas duas características juntas.

    B), C) e D) os erros estão no tempo da aplicação da pena (porque a banca é um lixo total).

    B) a pena de detenção de dois a quatro anos. É de UM a quatro anos.

    Lei 9.455/97 Art. 1°, §2°

    C) a questão fala que a pena é de reclusão de quatro a doze anos, mas o correto é quatro a DEZ anos.

    Lei 9.455/97 Art. 1°, §3°

    D) aumenta-se a pena de um sexto até dois terços. O aumento é de um sexto até UM terço.

    Lei 9.455/97 Art. 1°, §4° III

    E) correta.

    AOCP deveria ser extinta.

  • A) não é imprescritível.

    B) detenção de 1-4 anos.

    C) reclusão de 4-10 anos.

    D) 1/6 a 1/3.

    E) gabarito.

  • Art 1º, § 5º - PELO DOBRO DA PENA APLICADA.

     § 5º a condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

     ATENÇÃO: As únicas possibilidades de PERDA AUTOMÁTICA DO CARGO são previstas na LEI DE TORTURA e LEI DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA.

    • TORTURA (+ interdição pelo dobro do prazo da pena aplicada)
    • ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA (+ mais interdição de 8 anos subsequentes ao cumprimento da pena)
  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 9.455/97 dispõe sobre tortura.

    A- Incorreta. A tortura não é crime imprescritível, apenas insuscetível de graça ou anistia. Art. 5º, CRFB/88: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...) XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;  XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; (...)”.

    B- Incorreta. Aquele que se omite diante de condutas tipificadas como tortura, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos. Art. 1º, § 2º, Lei 9.455/97: "Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos”.

    C- Incorreta. Se do crime de tortura resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos. Art. 1º, § 3º, Lei 9.455/97: "Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos".

    D- Incorreta. Se o crime de tortura é cometido mediante sequestro, aumenta-se a pena de um sexto até um terço. Art. 1º , § 4º, Lei 9.455/97: "Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: (...) III - se o crime é cometido mediante seqüestro”.

    E- Correta. É o que dispõe a Lei 9.455/97 em seu art. 1º, § 5º: "A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada”.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.

  • a) INCORRETA. O crime de tortura não é imprescritível.

    b) INCORRETA. A pena é de detenção de um a quatro anos.

    Art. 1º (…) § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    c) INCORRETA. Conforme art. 1º, § 3º, “se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito a dezesseis anos“.

    d) INCORRETA. A pena será aumentada de um sexto até um terço (art. 1º, § 4º).

    e) CORRETA. Afirmativa está em conformidade com o seguinte dispositivo:

    Art. 1º (…) § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    Resposta: E

  • RAÇAO....

    -RACISMO;

    -AÇÃO DE GRUP. ARMADOS, CIVIS OU MILITARES, CONTRA A ORDEM CONSTITUCIONAL E O ESTADO DEMOCRÁTICO.

  • GABARITO - E

    Uma dica do meu saudoso amigo Patlick , um salve!

    Comece a contagem:

    Imprópria ou omissão = Detenção 1 a 4

    A do caput = Reclusão de 2 a 8

    Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima = reclusão 4 a 10

    Se resulta morte = Reclusão 8 a 16

    ______________________________________________________________

    a) O crime de tortura é imprescritível e insuscetível de graça ou anistia.

    3TH não tem graça nem fiança:

     

    Tortura

    Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins

    Terrorismo

    Hediondos

     

    RA-ÇÃO não tem fiança nem prescreve:

     

    RAcismo

    aÇÃO de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

    ______________________________________________________________

    b) Tortura omissão / omissiva ou imprópria

    Art. 1º, § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    ____________________________________

    d) Na tortura vc pega um sexto e reza um terço

    Art. 1º, § 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço:

    ___________________________________

    e) Perda do cargo automática:

    TO - Tortura

    Organização criminosa

  • Copiei do colega: matheus martins

    TORTURA

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    Tortura prova

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa

    Tortura crime

    b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa

    Tortura discriminação

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa

    Tortura castigo

    II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    Tortura pela tortura

    § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

    Pena - reclusão, de 2 a 8 anos.

    Tortura omissiva ou imprópria

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de 1 a 4 anos.

    Qualificadoras

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de 4 a 10 anos, se resulta morte, a reclusão é de 8 a 16 anos.

    Majorantes

    § 4º Aumenta-se a pena de 1/6 até 1/3:

    I - se o crime é cometido por agente público

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 anos  

    III - se o crime é cometido mediante sequestro

  • 2021...

    e a AOCP ainda cobrando pena

  • Se o item certo não fosse tão óbvio, seria difícil acertar essa questão. A banca que cobra pena não tem o mínimo respeitos pelos candidatos.

  • A- O crime de tortura é imprescritível (é prescritível) e insuscetível de graça ou anistia.

    B- Aquele que se omite diante de condutas tipificadas como tortura, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de dois a quatro anos (a sanção é detenção de 1 a 4 anos).

    c- Se do crime de tortura resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a doze anos ( reclusão de 4 a 10 anos; se resulta em morte: 8 a 16 anos).

    D- Se o crime de tortura é cometido mediante sequestro, aumenta-se a pena de um sexto até dois terços ( 1/3 da pena).

    GABARITO: Letra C.

    A condenação acarretará a perda do cargo, da função ou do emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    Bons estudos a todos e lembrem-se: A vitória está na ESCALADA, o premio é consequência.

  • Atualizando...

    • IRA não tem fiança nem prescreve:

    Injuria Racial (Novo)

    Racismo

    Ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

  • A) O crime de tortura é imprescritível e insuscetível de graça ou anistia. ERRADO

    Lei nº 9.455/1997 - Lei de tortura

    6º O crime de tortura é INAFIANÇÁVEL e INSUSCETÍVEL de GRAÇA ou ANISTIA.

  • questão cheia de casca de banana

  • § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

  • Gab E

    Complementando:

    O crime de injúria racial é espécie do gênero racismo. Portanto, é imprescritível, conforme o artigo 5º, XLII, da Constituição.

     "A decisão do STF reafirma a posição do STJ que firmou o entendimento de que a injúria racial é uma modalidade do crime de racismo e portanto não pode estar sujeito aos prazos decadenciais que incidem sobre os crimes contra honra, subordinando-se ao inciso XLII do artigo 5º da Constituição Federal que estabelece que 'a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível'.

    Crimes imprescritíveis: RIA

    Racismo

    Injuria racial

    Ação de grupos armados

  • GABARITO E

    A- O crime de tortura é imprescritível e insuscetível de graça ou anistia.

    B- Aquele que se omite diante de condutas tipificadas como tortura, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de dois a quatro anos. DETENÇÃO 1 A 4 ANOS

    C- Se do crime de tortura resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a doze anos. RECLUSÃO 4 A 10 ANOS (MESMA PENA DO ROUBO PRA AJUDAR A DECORAR)

    D- Se o crime de tortura é cometido mediante sequestro, aumenta-se a pena de um sexto até dois terços. 1/6 1/3

  • essa é a única lei que eu aprendo sobre as penas

  • quem decora pena é bandido

  • Sei que ninguém gosta de decorar as penas, mas...

    Acredito que as bancas "atacarão" os preceitos secundários da Lei 9.455/97 para "dificultar a vida" dos concurseiros.

    Omissão - detenção 1 a 4 anos

    Tortura (regra) - reclusão 2 a 8 anos

    Tortura qualificada (lesão corporal grave ou gravíssima) - reclusão 4 a 10 anos

    Tortura qualifica (morte) - reclusão 8 a 16 anos

    Não há previsão de pena de MULTA!

    @wagalvarenga

  • QUANDO EU VOU PARA AULA MINHA MÃE FICA UM CESTO DE PÃO E UM TERÇO REZANDO POR MIM `1/6 1/3

  • A

    O crime de tortura é imprescritível e insuscetível de graça ou anistia. ERRADO

    Insusetível de graça ou anistia

    B

    Aquele que se omite diante de condutas tipificadas como tortura, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de dois a quatro anos. ERRADO

    01 a 04 anos

    C

    Se do crime de tortura resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a doze anos.

    04 a 10 anos

    D

    Se o crime de tortura é cometido mediante sequestro, aumenta-se a pena de um sexto até dois terços. ERRADO

    1/6 a 1/3

    A condenação acarretará a perda do cargo, da função ou do emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. CERTOOOOOOOOOOOOO

  • Acertei somente por causa do DOBRO

  • Banca que cobra pena é horrível

  • Aumenta-se a pena de 1/6 a 1/3 se cometido POR agente público, ou contra CG DA 60 sequer "

    Criança

    Gestante

    Deficiente

    Adolescente

    maior de 60 anos

    mediante Sequestro

  • Vamos justificar cada item:

    A) O crime de tortura é imprescritível e insuscetível de graça ou anistia. (Art.1º,§6º) ERRADO! ✘

    • O crime de Tortura não é imprescritível;

    Imprescritível ➜ racismo e a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional do Estado Democrático. (CF/88,Art.5,XLIV);

    • O crime de tortura é inafiançável & insuscetível de graça ou anistia (CF/88,Art.5,XLIII). PS: O STF entende que a palavra "graça" (GÊNERO) abrange "indulto" (ESPÉCIE).

    B) Aquele que se omite diante de condutas tipificadas como tortura, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de dois a quatro anos.(Art.1º,§2º) ERRADO! ✘

    • Corrigindo: detenção de 1 a 4 anos;
    • Omissão em tortura NÃO é equiparado a hediondo;
    • Cabe suspensão condicional do processo!

    C) Se do crime de tortura resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a doze anos. .(Art.1º,§3º) ERRADO! ✘

    • Corrigindo: reclusão de 4 a 10 anos;
    • Não esqueça: a lesão corporal grave ou gravíssima é preterintencional ou preterdolosa, portanto, o dolo acontece na conduta ANTECEDENTE (torturar) & CULPA no CONSEQUENTE.

    D) Se o crime de tortura é cometido mediante sequestro, aumenta-se a pena de um sexto até dois terços. (Art.1º,§4º,III) ERRADO! ✘

    • Aumenta-se a pena de um sexto até UM terço.

    E) A condenação acarretará a perda do cargo, da função ou do emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. .(Art.1º,§5º) CORRETO! .

  • a)      Não é imprescritível

    b)     Detenção: 1 a 4 anos;

    c)      Reclusão: 4 a 10 anos

    d)     1/6 a 1/3;

    e)     CORRETA.

  • Nunca desistam dos seus sonhos!

  • Artigo 1º, § 5º da lei 9455==="A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada".

    OBS: este artigo cai muito!!

  • Item E correto.

    Nos crimes de lavagem de dinheiro (lei 9613) e nos crimes hediondos (lei 9455), um dos efeitos da condenação é a interdição ou suspensão para exercer cargo público pelo dobro do tempo da pena aplicada.

    Hoje não AOCPenas, hoje não.

  • VEM AOCP . PM GO 2022.

  • Reclusão de 2 a 8 anos

    tortura prova

    tortura crime

    tortura discriminatoria 

    tortura castigo

    Detenção de 1 a 4 anos

    tortura Omissão

    bizu! o único com pena de Detenção.

    Reclusão de 4 a 10 anos

    Lesão corporal Grave ou Gravíssima

    Reclusão de 8 a 16 anos

    Morte

    Sem novidade, é instituto AOCPENA, reclamar não vai aprovar, joga pro peito e assume a responsa.

  • perda é auTOmáticO !

    Tortura

    Organização criminosa.

    No art. 1º, § 5º, da Lei nº 9.455/97 temos, como efeitos administrativos da condenação, a perda obrigatória do cargo, função ou emprego público e ainda a interdição (também obrigatória) para o seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    GAB: E

  • A) O crime de tortura é imprescritível e insuscetível de graça ou anistia. Prescrtível.

    B) Aquele que se omite diante de condutas tipificadas como tortura, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de dois a quatro anos. De um a quatro anos.

    C) Se do crime de tortura resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a doze anos. De quatro a dez anos.

    D) Se o crime de tortura é cometido mediante sequestro, aumenta-se a pena de um sexto até dois terços. De um sexto até um terço.

    E) A condenação acarretará a perda do cargo, da função ou do emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. (correta)