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Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2015 - Câmara Municipal do Rio de Janeiro - Analista Legislativo - Orçamento e Finanças


ID
1684741
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

Segundo o texto, sobre profissional e objeto de foco fotográfico, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • ''Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados)''.

  • Muito bom seu comentário!


ID
1684744
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

aludindo ao efeito de permanência das fotos” (8º parágrafo). O gerúndio em destaque, nesse contexto, assume o seguinte significado:

Alternativas
Comentários
  • ALUDIR: v.t.i. Fazer alusão ou referência a; referir ou mencionar: o governante não aludiu ao que poderá acontecer em assembleia.

  • sem mencioná-lo expressamente? O que se faz referência está expressamente mencionado. Ou estou enganado?

  • Gabarito questionável. Para mim, a correta é a C.

    Não existe oração reduzida de gerúndio explicativa.

    Orações Reduzidas de Gerúndio

    Podem ser:

    1- Subordinadas Adjetivas

    Encontramos alguns turistas andando perdidos pelo centro da cidade.

    2 -Subordinadas Adverbiais

    a) Temporais: Retornando ao museu, avise-me.

    b) Causais: Notando seu desânimo, pensei em outra hipótese.

    c) Concessivas: Mesmo cozinhando diariamente, o almoço não ficou bom.

    d) Condicionais: Querendo uma amiga para conversar, conte comigo.

    3 -Coordenadas Aditivas

    Organizou os presentes, entregando-os às crianças carentes.

    Orações Reduzidas de Particípio

    Podem ser:

    1 -Subordinadas Adjetivas

    As orações subordinadas adjetivas podem ser consideradas simples adjuntos adnominais. Veja o exemplo:

    Os documentos trazidos pela secretária serão arquivados.

    2 -Subordinadas Adverbiais

    a) Causais: Assustado com a situação, liguei para a polícia.

    b) Concessivas:Mesmo cansado, tentou cumprir os compromissos.

    c) Condicionais: Desvendado este mistério, o problema será resolvido.

    d)Temporais: Terminada a palestra, alunos e professores aplaudiram.

    Observação: o infinitivo, o gerúndio e o particípio não constituem orações reduzidas quando fazem parte de uma locução verbal.

    Exemplos:

    Preciso estudar mais este semestre.
    Os palhaços estão divertindo as crianças.
    A viagem foi cancelada pela agência.

  • No meu entender foi o seguinte:

    uma citação, uma máxima, um provérbio, são coisas que perduram pela eternidade. Certo?

    Ela fez alusão a essa situação sem mencioná-lo expressamente na frase.

    Abraços.


ID
1684747
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

“Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto” (4º parágrafo). Pela convenção ortográfica vigente, a palavra em destaque deixou de receber acento gráfico. Isso também aconteceu com os seguintes vocábulos:

Alternativas
Comentários
  • 1- Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). 
    Como era / Como fica: 

    2- Alcalóide alcaloide alcatéia alcateia andróide androide apóia (verbo apoiar) apoia apóio (verbo apoiar) apoio asteróide asteroide bóia boia celulóide celuloide clarabóia claraboia colméia colmeia



    3- Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s). Como era Como fica:
     Abençôo abençoo crêem (verbo crer) creem dêem (verbo dar) deem

    4-Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo. Como era Como fica:
     baiúca baiuca bocaiúva bocaiuva cauíla cauila feiúra feiura
  • Em referência ao item 4 do comentário abaixo, exite a exceção quando o "I" ou o "U" formarem hiato, como JU-Í-ZES; RA-Ì-ZES.

  • Atenção!

    Não se acentuam mais as paroxítonas formadas com ditongo decrescente. Exemplo: bocaiuva, Sauipe. Todavia, se o ditongo for crescente, o acento é usado. Exemplo: Guaíra, Suaíli.

    Heroico: não se acentuam mais palavras paroxítonas formada por ditongo aberto EI, OI, EU não se acentuam mais (exceção: as oxítonas que são dessa regra permanecem com o acento).

    Feiura: não se acentuam mais as paroxítonas formadas com ditongo decrescente.

    Releem: os hiatos terminados em OO e EEM não são mais acentuados.


  • c) heroico, feiura, releem.

    Regra: ditongo EI-OI-EU somente recebem acentos se forem tônicos, no final de palavras.

    Exemplo: he-roí  he-roi-co    fei-u-ra

    Regra: no encontro 'EE' das formas plurais do verbos CRÊ/DÊ/LÊ/VÊ perderam o acento, ficando assim:

     ele crê/ eles creem.

     ele dê/ eles deem.

     ele lê/ eles leem.

     ele vê/ eles veem.

  • Fei-u-ra não tem "u" tônico de hiato? Por que antes era acentuado e agora não?
  • Josinei, o acento de "FEIURA" caiu simples e puramente porque os gramáticos dizem que se acentuam hiatos com duas VOGAIS. A nova regra ortográfica preceitua que as PAROXÍTONAS que possuem I e U tônicos precedidas por DITONGO DECRESCENTE não serão mais acentuadas. Como EI é ditongo decrescente, o "i" de feiura é considerado uma semivogal (pois o E é considerado vogal) , logo, não vai mais o acento no U. Mas CUIDADO! OXÍTONAS, quando tiverem ditongo decrescente CONTINUAM ACENTUADAS - Ex.: PI-AU-Í

     

  • FÁCIL;


ID
1684750
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

“a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera” (1º parágrafo)

Os verbos em destaque encontram-se no pretérito mais que perfeito do modo indicativo. A flexão nesse mesmo tempo se torna obrigatória para preencher corretamente a lacuna da frase com o verbo entre parênteses:

Alternativas
Comentários
  • Niepce já tinha tirado - tirara

  • Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado.

    Por exemplo:

    Ele já tinha estudado as lições quando os amigos chegaram. (forma composta)

    Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram. (forma simples)

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf61.php

  • A) ... Já que barateou ...

    B) ... Já se conhecia ...

    C) ... Fotógrafos amadores captarem ...

    D) ... Nièpce já tirara ... (Pretérito mais que perfeito)


ID
1684753
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

“a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera” (1º parágrafo)

Em “acesso à caixa”, usa-se o sinal grave indicativo de crase, o qual também deve ser empregado sobre o a em destaque na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • A) não se usa crase antes de palavras no plural

    B) destinar alguém A, para algo (correta)

    C) amplia-se algo

    D) possibilita algo

  • Só completando a resposta da Alessandra:

    B) VTDI, com a preposição A

    C)VTD, ou seja não exige preposição

    D)VTD, ou seja não exige preposição.

    Se eu estiver errada por favor comentem.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
1684756
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo" (7º parágrafo). Altera-se a relação lógica estabelecida pelo conectivo em destaque, ao se reescrever esse fragmento da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Desde que expressa condição como: se, caso entre outros.

  •   As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada aocontraste, à quebra de expectativa. 

    Principal conjunção subordinativa concessiva: EMBORA

    Utiliza-se também a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.

    Observe este exemplo:

    Só irei se ele for.

    A oração acima expressa uma condição: o fato de "eu" ir só se realizará caso essa condição for satisfeita.

    Compare agora com:

    Irei mesmo que ele não vá.

    A distinção fica nítida; temos agora uma concessão: irei de qualquer maneira, independentemente de sua ida. A oração destacada é, portanto, subordinada adverbial concessiva.

    Observe outros exemplos:

    Embora fizesse calor, levei agasalho.
    Conquanto a economia tenha crescido, pelo menos metade da população continua à margem do mercado de consumo.
    Foi aprovado sem estudar(= sem que estudasse / embora não estudasse). (reduzida de infinitivo)

  • "A ideia de concessão está diretamente ligada aocontraste, à quebra de expectativa. 

    Principal conjunção subordinativa concessiva: EMBORA" boa explicação Saulo 

  • A alternativa D não é concessiva?? ]O uso da expressão: conquanto saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo


ID
1684759
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

O termo em destaque (que) não é pronome relativo, pois não se refere a termo antecedente, no seguinte fragmento do texto:

Alternativas
Comentários
  • Resposta C: o "que" nesse caso é conjunção integrante!

  •  pronome relativo retoma substantivo.


ID
1684762
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

No tocante à concordância verbal, o uso da língua portuguesa está adequado à situação formal, respeitando as regras gramaticais estabelecidas para a norma escrita padrão na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Resumidamente:

    a)Cada uma das fotos, inclusive as mais banais, PODEM (pode) se transformar em arte por bons fotógrafos.

    b)É clichê afirmar que, para muitos, mil palavras não VALE (valem) uma imagem.

    c)Na ausência, é comum que as fotografias da pessoa amada AMENIZE (amenizem) a saudade.

    d) Gabarito

  • a)

    Cada uma das fotos, inclusive as mais banais, podem se transformar em arte por bons fotógrafos.

    Podem transformar-se.


  • Complementando

     

    A) aposto resumidor(cada um, nenhum, todo..) faz o verbo ficar no singular


ID
1684765
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

“Nem tem razão para isso” (8º parágrafo). Nesse contexto, a conjunção em destaque explicita a seguinte relação de sentido:

Alternativas
Comentários
  • Nem= E não na frase

    uma tradição nova da qual o homem não pode mais escapar NEM (e não) tem razão para isso. [...] 

  • Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São 

    elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.


ID
1684768
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).

    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.

  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia. 

   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício. 

   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).

   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.

     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas. 

    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.

O termo recentemente (7º parágrafo) é um advérbio empregado, com valor semântico equivalente ao do termo em destaque na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • recentemente é adverbio de tempo.



ID
1684771
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere-se um grupo formado por 8 pessoas, cada uma com uma carteira contendo dinheiro. É verdade que:

− todas possuem na carteira, no mínimo, R$ 24,00;

− a pessoa que possui mais dinheiro na carteira, possui R$ 75,00;

− a média das quantias existentes nas oito carteiras é igual a R$ 32,00.

A segunda maior quantia que uma dessas pessoas pode possuir corresponde a:

Alternativas
Comentários
  • ¨6x24=144    144+75=219  , se  a média  dos oito é R$32,00  então 32x8=256    256-219 =37  é a segunda maior quantia.  Pessoal ! partam do princípio que os seis primeiros tinham o mínimo de R$24,00 , o sétimo que é o quem tem mais (R$75,00) ,  o avaliador pede o segundo maior.!!!!

  • eu fiz assim ,galera.

    32 x 8 pessoas = 256 reais

    256 - 75 maior quantia = 181 R$

    como a menor quantia que podem ter é 24 logo

    24 x 7 pessoas restantes = 168

    181 - 168 = 13 rstantes para o valor maior

    logo, 13 + o mínimo que é 24  = 37 R$. 

    GABARITO D.

     


ID
1684774
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma pesquisa realizada com um grupo de brasileiros constatou que:

− 63 dessas pessoas já tinham viajado para a Europa;

− 36 já tinham viajado para a Ásia;

− 40 já tinham viajado para a África;

− 8 já tinham viajado para esses três continentes;

− 20 viajaram apenas para a África;

− o número de pessoas que viajaram para a Ásia e para a África e não viajaram para a Europa é igual ao número de pessoas que viajaram para a África e para a Europa e não viajaram para a Ásia;

− o número de pessoas que viajaram para a Ásia e para a Europa e não viajaram para a África é igual ao dobro do número de pessoas que viajaram para a África e para a Europa e não viajaram para a Ásia;

− 17 pessoas nunca tinham viajado para fora do Brasil.

A partir dessas informações, é possível concluir corretamente que a quantidade de pessoas pesquisadas que nunca viajaram para a Europa é igual a: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C.


ID
1684777
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Carlos irá estudar para um concurso público durante 12 dias. Para isso, de uma lista contendo n temas, ele irá escolher dois por dia. Sabe-se que nunca os mesmos dois temas serão escolhidos em um determinado dia. O menor valor possível para o número n é:

Alternativas
Comentários
  • Questão bem simples gente,

    Carlos deve estudar duas disciplinas por dia, de maneira que elas não se repitam. O que isso significa?

    A resposta é simples. Estamos diante de uma questão de combinação simples, pois não pode haver repetição. Por que combinação?

    Imagine que hoje ele irá estudar duas disciplinas: A e B. Ao inverter a ordem delas para B e A temos as MESMAS disciplinas. Isso quer dizer que a ordem não importa. Logo, temos uma combinação. Entendido isso, vamos a resolução:

    * A questão quer saber o número mínimo de disciplinas para serem estudadas em 12 dias sem repetir duas iguais em um mesmo dia.

    Pelas respostas, você entenderá tranquilamente. vamos lá:

    a) 5 --- Se fossem 5 matérias, teríamos: C 5,2 = 5! / 2! x 3 ! = 5 x 4 / 2  --- [cortamos 3! com 3!] = 20/2 = 10

    Percebam que com 5 disciplinas, só conseguiríamos estudar por 10 dias.

    b) 6 --- C 6,2 = 6! / 2! x 4 ! = 6 x 5 / 2 --- [cortamos 4 ! com 4!] = 30/2 = 15

    Percebam que com 6 disciplinas, conseguíramos estudar por mais de 12 dias. Logo, a letra B é o gabarito. Dessa forma, precisamos de pelo menos, 6 disciplinas.

    Conheçam e inscrevam-se no meu canal no youtube, pois sou professor de Matemática e gravei alguns vídeos com dicas e bizus de Matemática e Raciocínio Lógico.

    Link do canal: https://www.youtube.com/channel/UC_FQm8aivYBf2q6ga1rxklw

    Face: JULIO CESAR SALUSTINO


  • Dá até medo de responder

    12 dias 

    2 matérias 

    não podem se repetir

    12/2=6

     

    Deu certo assim.

    Se for diferente me avisem :)

     

  • Eu não sei se eu estou ficando louca, mas em nenhum momento a questão disse que os temas não podem ser repetidos nos dias. Por exemplo, eu tenho o tema A e o B:

    -Eu não posso estudar A e A no mesmo dia

    -Eu não posso estudar B e B no mesmo dia

    -E não posso contar B e A pq é o mesmo que A e B

    Mas eu poderia perfeitamente estudar os temas A e B no 1º dia, no 2º dia, no 3º dia e todos os outros dias até o 12º dia...

    Portanto o número mínimo de temas deveria ser 2!!!

  • Concordo Carla,

    Mas como não existe essa opção, resta tentar a próxima possibilidade que seria o mínimo de 3 matérias,

    O que daria: C 3,2 -> 3! / 2! (3 - 2)! = 3, Também não temos essa opção, e assim tentariamos até achar a resposta,

    mas concordo que cabe anulação.


ID
1684780
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sobre um pequeno grupo de pessoas, é sempre verdade que:

- Se João toca guitarra, então Maria vai ao shopping.

- Se Pedro não ficou feliz, então Maria não foi ao shopping.

Assim, se João toca guitarra, é necessariamente verdadeiro que:

Alternativas
Comentários
  • P= João toca Guitarra Q= Maria vai ao Shopping R= Pedro não fica feliz   As proposições ficam: P então Q  ,   R então ~Q  ! " VERDADE ANDA PARA FRENTE"  e FALSIDADE ANDA PARA TRÁS !!!   Pedro não fica feliz é falso conclusão Pedro fica feliz é VERDADEIRO !  letra B


ID
1684786
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Atualmente os pendrives constituem um dos dispositivos mais utilizados no ambiente de informática, tendo em vista a capacidade de armazenamento e a facilidade de uso, tanto na entrada como na saída dos dados. Nesse contexto, dois valores bastante comuns para a capacidade máxima de armazenamento desses dispositivos são:

Alternativas
Comentários
  • A) 

    Memórias Auxiliares
    São as memórias onde as informações conseguem ficar gravadas por tempo indeterminado (para a “posteridade”, como costumo chamar). Essas memórias podem ter vários formatos e tamanhos.
    Sim, leitor, os discos são memórias auxiliares! CDs, DVDs, HDs, disquetes e pen drives são considerados memórias auxiliares, pois mantêm as informações gravadas por muito tempo (teoricamente, até que o usuário as apague).

    Figura 2.10 – Um dispositivo de memória USB (um pen drive).
    As memórias auxiliares são também chamadas de memórias secundárias ou memórias de massa. Vamos conhecê-las com mais detalhes adiante!


ID
1684792
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Durante a digitação de um texto no Word 2013 BR, um funcionário da CMRJ selecionou o título “câmara municipal do rio de janeiro - 2015” de um documento e pressionou, por duas vezes seguidas, um atalho de teclado, que mostrou a citação com todas as letras em maiúsculas, conforme indicado abaixo.

“CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO - 2015”

Nesse contexto, o atalho de teclado foi:

Alternativas
Comentários
  • O versalete trata-se de um formato que faz com que os caracteres em letras minúsculas apareçam como letras maiúsculas em um tamanho de fonte reduzido. A formatação em versalete não afeta os números, a pontuação, os caracteres não-alfabéticos ou as letras maiúsculas.


    http://linkconcursos.com.br/o-que-e-versalete-no-word-e-no-writer-e-como-aplicar-tal-formatacao/
  • SHIFT + F3 - Alternar Maiúsculas e Minúsculas
    Letra: C

  • Hoje, um concurseiro da PC-PE passou por aqui fez a questão e acertou. :)

  • ASSERTIVA C

    SHIFT + F3 - Alternar Maiúsculas e Minúsculas

  • Alterna as letras entre maiúsculas e minúsculas.

    Shift+F3

     

    Repete a ação Localizar ou Ir para.

    Shift+F4

     

    Vai para a última alteração.

    Shift+F5

     

    Vai para o painel ou estrutura anterior (após pressionar F6).

    Shift+F6

  • Quanto tempo em média pra passar em um concurso (ensiono superior)? Estudando em média 8 horas por dia 

  • Respondendo ao Super PF.

    Estude até passar!

     

  • Boaaaa

  • Gabarito: C

    Alternar maiusculas e minisculas 

    Shift + F3

  • importante destacar que o comando ao qual a questao se refere (shift+F3) não altera o tamanho da fonte, mas sim a sua forma.
  • shift + f3


ID
1684798
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No browser Google Chrome, um recurso é utilizado para visualizar o conteúdo de páginas de um site na modalidade tela inteira ou tela cheia. Essa modalidade é acionada por meio de um atalho de teclado que corresponde a pressionar a seguinte tecla de função:

Alternativas
Comentários
  • Alguns atalhos que achei:

    F1 : Abre o centro de ajudo em um novo separador

    F3: localiza a correspondência seguinte para a sua entrada na barra de localização

    F5: Atualiza a página atual

    F10: Abre o menu do Chrome 

    F11: Abre a página no modo ecrã inteiro 


    https://support.google.com/chrome/answer/157179?hl=pt


  • Atalho para alternar o modo Tela inteira: Pressione a tecla F11.

     


ID
1684801
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Municipal do Rio de Janeiro prevê expressamente como dever do servidor público:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Art. XIV do Codigo de Etica do Servidor

    São Deveres do Servidor Público: 

    b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;


ID
1684807
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Municipal do Rio de Janeiro, é vedado ao servidor público:

Alternativas
Comentários
  • Utilizar materiais e equipamentos da repartição pública para fins particulares, também não é vedado ao servidor?

  • O único que item que está EXPRESSAMENTE claro no código de ética dos servidores do Municipio do Rio de Janeiro é:

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências

  • Aline, imagine que você utilize uma caneta da repartição pública para anotar um número de telefone para fins particulares.

    Isso seria utilizar materiais e equipamentos da repartição pública para fins particulares. Não faz sentido essa vedação.

  • É, realmente..mas pensei em algo mais "grave", em um outro tipo de uso..mas pensando por esse lado e pelo fato de não estar expressamente disposto no código de ética..entendi pq o item 'mais correto' é letra C. Obrigada Rodrigo Paiva!

  • Gabarito C

     

    D1171/94. XV - E vedado ao servidor público:

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências; 

     


ID
1684810
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Municipal do Rio de Janeiro, é dever do servidor público:

Alternativas
Comentários
  • Código de Ética do Servidor

    XIV: São deveres fundamentais do servidor público:

    e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços, aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público;


ID
1684813
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92) prevê expressamente que constitui ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA B - Lei 8.429/92

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei. 

  • Por que as outras alternativas estão erradas? Todas parecem ser motivos para prejudicar ao erário (o dinheiro público)

  • Lucas Andrade: 

    Todas as outras opções estão no ART 9 da LIA, pois trata-se de Enriquecimento Ilicito.  Leia os Incisos X, XI e XII desta lei.

  • Sinonimos de enriquecimento ilicito

    -Receber -Perceber -Utilizar/ Usar
  • Art. 10 da lei 8429

    XV – celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.      
  • GABARITO: LETRA B

    Art. 10.  Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

    XV - celebrar contrato de rateio de consórcio público sem suficiente e prévia dotação orçamentária, ou sem observar as formalidades previstas na lei.

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.  


ID
1684816
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, é possível afirmar que o Município divulgará o montante de cada um dos tributos arrecadados e a arrecadar, os recursos recebidos e a receber e a evolução da remuneração real dos servidores, no seguinte prazo:

Alternativas
Comentários
  • Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro

    "Art. 98 - O Município divulgará, até o último dia do mês subsequente ao da arrecadação, o montante de cada um dos tributos arrecadados e a arrecadar, os recursos recebidos e a receber e a evolução da remuneração real dos servidores."



ID
1684819
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, é possível afirmar que, imediatamente após a posse:

Alternativas
Comentários
  • Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro

    Art. 53 -Imediatamente após a posse, presente a maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal, os Vereadores elegerão os membros da Mesa Diretora, que fi carão automaticamente empossados.

     § 1º - O mandato da Mesa será de dois anos, permitida a reeleição. • Alteração dada pela Emenda à Lei Orgânica n.º 2, de 1994 - Vigência: 15/06/1994.

     § 2º - Na hipótese de não haver número sufi ciente para eleição da Mesa, o Vereador que tiver assumido a direção dos trabalhos permanecerá na presidência e convocará sessões diárias, até que seja eleita a Mesa.

     § 3º - Enquanto não for eleita a Mesa, caberá ao Vereador citado no parágrafo anterior praticar os atos legais da administração da Câmara Municipal.

     § 4º - A eleição para renovação da Mesa realizar-se-á sempre no primeiro dia útil do primeiro período de sessões ordinárias do ano respectivo, sob a presidência do Vereador mais idoso, considerando-se automaticamente empossados os eleitos."

  • Gabarito A

     

    Lei Orgânica de Nova Iguaçu.

    Art. 55. § 3º - Imediatamente após a posse, os Vereadores reunir-se-ão sob a Presidência do mais idoso dentre os presentes e, havendo maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os componentes da Mesa, que serão automaticamente empossados.

  • L E I O R G Â N I C A D O M U N I C Í P I O D O R I O D E J A N E I R O
    Subseção II - Da Eleição da Mesa Diretora
    Art. 53 - Imediatamente após a posse, presente a maioria absoluta dos membros da Câmara Municipal, os Vereadores elegerão os membros da Mesa Diretora, que ficarão automaticamente empossados.


ID
1684825
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No que diz respeito ao processo legislativo municipal e de acordo com o disposto expressamente na Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, é possível afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 56 - Compete ao Presidente da Câmara Municipal, além de outras atribuições estabelecidas no regimento interno:

    XIII - responder aos requerimentos enviados à Mesa Diretora pelos Vereadores, no prazo máximo de dez dias, prorrogável somente uma vez pelo mesmo período.

ID
1684828
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o disposto expressamente no Estatuto dos Funcionários Públicos do Poder Executivo do Município do Rio de Janeiro, dependerá de inspeção realizada por junta médica:

Alternativas
Comentários
  • Art. 105

  • De acordo com a Lei Municipal nº 94/1979 em seu art. 90: A licença superior a 90 (noventa) dias dependerá de inspeção realizada por junta médica.

    Gabarito: D

  • novamente classificação errada! vamos pedir que corrijam a classificação.

  • DECRETO Nº 2479 - ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS DO PODER EXECUTIVO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO -  Art. 105 – A licença superior a 90 (noventa) dias, com fundamento nos incisos I e II, do artigo 97, dependerá de inspeção por junta médica.


    Art. 97- Conceder-se-á licença:
    I – para tratamento de saúde;
    II – por motivo de doença em pessoa da família;

  • Disposto expressamente NO REGULAMENTO DO Estatuto dos Funcionários Públicos do Poder Executivo do Município do Rio de Janeiro.

  • Isso não está no Decreto 220/1975.

    De qualquer forma para quem não tem assinatura premium, gabarito D.


ID
1684831
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o entendimento doutrinário, as constituições nominais são:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA A


    A Constituição Normativa

    Segundo Loewenstein, as Constituições normativas são aquelas, que possuem valor jurídico, cujas normas dominam o processo político, logrando submetê-lo à observação e adaptação de seus termos; é aquela, na qual, há uma adequação entre o texto e a realidade social, o seu texto traduz os anseios de justiça dos cidadãos, sendo condutor dos processos de poder.


     A Constituição Nominal


    Quando não há uma concordância, absoluta, entre as normas constitucionais e as exigências do processo político, estas não se adaptando àquelas, isto é, se a dinâmica do processo político não se adaptar às normas da Constituição, esta será nominal. É Constituição sem valor jurídico cujas normas, na maior parte, são ineficazes. O seu texto não conduz os processos de poder, sendo o contrário, ou seja, os grupos de poder é que conduzem a Constituição. Para Loewenstein isso se deve, provavelmente, ao fato de que a decisão condutora da promulgação da Constituição foi prematura. Loewenstein se refere a este tipo de Constituição como sendo “a roupa guardada por um certo tempo no armário e que será vestida quando o corpo nacional houver crescido”. Como exemplo, podemos citar as Constituições de 1934, 1946, e como veremos, a de 1988.


     A Constituição Semântica

    Semântica é a Constituição cujas normas foram elaboradas para a legitimação de práticas autoritárias de poder; geralmente decorrem da usurpação do Poder Constituinte do povo. É Constituição a serviço dos que estão no Poder, sendo deles um instrumento que visa estabilizar e eternizar a intervenção dos dominadores fáticos do poder político. Como exemplo, podemos citar as Constituições de 1937, 1967 e 1969.


    FONTE: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7593


  • Letra (a)


    Constituição nominal é juridicamente válida, porém não é real e efetiva. Não só as emendas, mas também o meio social e político mudam as normas da constituição quando chegam à prática. Neste caso, o ambiente social e econômico (baixa educação, inexistência de uma classe média) não é favorável à concordância entre as normas e a realidade do processo do poder, ou seja, é prematuro para uma constituição normativa. O caráter nominal costuma ser encontrado em estados com uma ordem social colonial ou agrário-feudal onde o constitucionalismo democrático ocidental se implantou (estados asiáticos, africanos e latino-americanos). Não se pode esquecer, porém, que muitos desses paises latino-americanos se encontram numa transição entre o processo nominal e o normativo, como é o caso do Brasil, Chile, Colômbia, Uruguai, México e Costa Rica.


    http://academico.direito-rio.fgv.br/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_normativa,_nominal_e_sem%C3%A2ntica

  • CONSTITUIÇÃO NOMINAL (NOMINALISTA) É AQUELE QUE NÃO REFLETE A REALDADE ATUAL DO SEU PAÍS, POIS ELA SÓ SE PREOCUPA COM O FUTURO.


    ESSA CLASSIFICAÇÃO É EM RELAÇÃO À ESSÊNCIA DE UMA CONSTITUIÇÃO (SENTIDO ONTOLÓGICO), FOI ELABORADA POR KARL LOEWNSTEIN E PODE SER CLASSIFICADA EM TRÊS TIPOS DE CONSTITUIÇÃO: SEMÂNTICA, NOMINAL (NOMINALISTA) E NORMATIVA.

  • Segundo Pinto  Ferreira,  "as  Constituições  normativas  são  aquelas  em que  o processo de poder está de tal forma disciplinado que as  relações políticas e os agentes do poder subordinam-se às determinações do seu conteúdo e do seu controle procedimental. As Constituições nominalistas contêm disposições de limitação e controle de dominação política, sem ressonância na sistemática de processo real de poder, e com  insuficiente concretização constitucional. Enfim, as  Constituições semânticas são simples reflexos da realidade política, servindo como mero instrumento dos donos do poder e das elites políticas, sem limitação dó seu conteúdo".

    Isso  quer dizer que da normativa à semântica percebemos  uma gradação de 

    democracia e Estado Democrático de Direito para autoritarismo. 

    Enquanto  nas  Constituições  normativas  a  pretendida  limitação  ao  poder se 

    implementa na prática, havendo, assim, correspondência com a realidade, nas nomi-

    nalistas busca-se essa concretização, porém, sem sucesso, não se conseguindo uma 

    verdadeira normatização do processo real do  poder.  Nas semânticas, por sua vez, 

    nem  sequer se  tem essa pretensão,  buscando-se  conferir  legitimidade  meramente 

    formal aos detentores do poder, em seu próprio benefício. 

  • A Constituição Nominal buscam regular o processo político do Estado, mas não conseguem realizar este objetivo, por não atenderem à realidade social. São constituições prospectivas, que visam, um dia, a sua concretização, mas que não possuem aplicabilidade. Isso se deve, segundo Loewenstein, provavelmente ao fato de que a decisão que levou à sua promulgação foi prematura, persistindo, contudo, a esperança de que, um dia, a vida política corresponda ao modelo nelas fixado. Não possuem valor jurídico: são Constituições “de fachada”.

    Letra A

  • Normativas - o processo real de poder se subordina às normas, a norma delimita a realidade. ( COMO UMA ROUPA QUE ASSENTA E VESTE BEM)


    Nominais ( ou Nominalistas, nominativas)  - a Constituição não tem força para se impor às relações reais de poder. ( COMO UMA ROUPA GUARDADA NO ARMÁRIO QUE SERÁ VESTIDA FUTURAMENTE QUANDO O CORPO NACIONAL TIVER CRESCIDO)


    Semânticas - reflexo da realidade, sendo um instrumento de um governo autoritário. Legitimação formal do poder. ( COMO UMA ROUPA QUE NÃO VESTE BEM, MAS SIMULA E ESCONDE OS SEUS DEFEITOS)

  • O que o examinador busca avaliar com uma questão dessa?

  • QUANTO À CORRESPONDÊNCIA COM A REALIDADE

     

     

    NORMATIVAS - Limitam, de fato, o poder, por corresponderem a realidade (CF/88)

     

    NOMINATIVAS - Não conseguem regular o processo político, embora esse seja seu objetivo, por não corresponderem à realidade social

     

    SEMÂNTICAS - Não têm por objeto regular a política estatal, mas apenas formalizar a situação da época

     

     

    Ricardo Vale

  • A.

  • ....

    LETRA A – CORRETO - Segundo a professora Nathalia Masson (in Manual de direito constitucional. 4 Ed. Editora: Juspodivm. p. 47 e 48):

     

    Quanto à correspondência com a realidade = critério ontológico

     

    (B) Nominativa

     

    Esta já não é capaz de reproduzir com exata congruência a realidade política e social do Estado, mas anseia chegar a este estágio. Seus dispositivos não são, ainda, dotados de força normativa capaz de reger os processos de poder na plenitude, mas almeja-se um dia alcançar a perfeita sintonia entre o texto (Constituição) e o contexto (realidade). Daí  advém a virtude principal desce tipo de Constituição: na sua função prospectiva, de almejar num futuro próximo a adequação ideal entre normas e realidade fática, é bastante educativa. Outro ponto de destaque é que, assim como a Constituição normativa, é dotada, inequivocamente, de valor jurídico.

     

    Nossa Constituição de 1988 (aliás, como roda Constituição nominal) nasceu com o ideal de ser normativa - isso porque saíamos de uma época ditatorial (Constituição semântica), que somente legitimava o poder autoritário, com o intuito de construir um texto absolutamente compatível com a nova realidade democrática que se instaurava - mas, obviamente, não conquistou essa finalidade, pois ainda hoje existem casos de absoluta ausência de concordância entre o texto constitucional e a realidade. É, pois, um exemplo de Constituição nominal (ou nominalista). Outros exemplos: as Constituições brasileiras de 1934 e 1946." (Grifamos)


ID
1684834
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o entendimento doutrinário, o método de interpretação da Constituição que preconiza que a Constituição deve ser interpretada com os mesmos recursos interpretativos das demais leis, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Método jurídico ou hermenêutico-clássico:


    Como o próprio nome sugere, trata-se da tradicional técnica que parte do pressuposto de que a Constituição Federal é, antes de tudo, uma lei e como tal deve ser interpretada, buscando-se descobrir sua verdadeira intenção (mens legis) a partir de elementos históricos, gramaticais, finalísticos e lógicos.


    http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=367

  • Tiago Costa, sinceramente não entendi.

     Método jurídico ou hermenêutico -clássico. A questao traz duas opções com os nomes separados; Hermenêutico e Clássico como se fossem duas situacoes diferentes.

  • Procurei "método jurídico" e não havia. Marquei "método hermenêutico" achando que era sinônimo, mas não.

  • qual a diferença entre hermeneutico e classio? pq para mim consta como um nome só...

    Obrigada!

  • a) Método jurídico ou hermenêutico-clássico:

    Como o próprio nome sugere, trata-se da tradicional técnica que parte do pressuposto de que a Constituição Federal é, antes de tudo, uma lei e como tal deve ser interpretada, buscando-se descobrir sua verdadeira intenção (mens legis) a partir de elementos históricos, gramaticais, finalísticos e lógicos.

    b) Método tópico-problemático:

    Partindo do reconhecimento do caráter de multiplicidade axiológica que reveste as normas constitucionais, esse método reconhece que a melhor interpretação das Cartas Constitucionais é a que se faz quando se procura soluções para casos tópicos, partindo do problema para encontrar o significado da norma.

    c) Método hermenêutico-concretizador:

     Segundo Amandino Teixeira Nunes Júnior, a norma a ser concretizada, a compreensão prévia do intérprete e o problema concreto a ser solucionado são os elementos essenciais desse método. O significado total da norma somente será alcançado no procedimento de interpretação tendente a aplicá-la, pois, segundo Konrad Hesse, trata-se de um processo unitário

    d) Método integrativo ou científico-espiritual:

    Foi Rudolf Smend, jurista alemão, quem liderou o desenvolvimento desse método, dizendo que a Constituição deve ser mais que um mero instrumento de organização do Estado, nela deve conter valores econômicos, sociais, políticos e culturais a serem integrados e aplicados à vida dos cidadãos como ferramenta de absorção e superação de conflitos, e de desenvolvimento da sociedade.

    e) Método normativo-estruturante:

    Seguindo as idéias de Canotilho, o texto normativo revela apenas um feixe inicial do que realmente significa aquele comando jurídico, ou seja, a norma não se restringe ao texto, e para sua satisfatória descoberta é necessária uma busca ampla sobre as facetas administrativas, legislativas e jurisdicionais do Direito Constitucional, a partir do que se poderá utilizá-la, aplicando-a ao caso concreto.

    f) Método da comparação constitucional:

    Propõe a comparação entre os diversos textos constitucionais visando a descoberta de pontos de divergências e convergências. Pode ter sua utilidade na formação de um complexo de informações capazes de atuar no que o Prof. Inocêncio Mártires chama de “pré-compreensão” ou “intuições pessoais” inerentes a cada intérprete. Sua classificação como método autônomo de interpretação constitucional é criticada por não se fundar em premissas ou critérios filosóficos, epistemológicos e metodológicos próprios

  • Formulado por Ernest Forsthoff, parte da ideia de "TESE DA IDENTIDADE", segundo a qual a Constituição nada mais é do que uma lei, como todas as demais, com algumas peculiaridades. Como tal, deve ser interpretada pelos mesmos métodos clássicos de interpretação das leis desenvolvidos por Savigny (gramatical ou literal, histórico, lógico e sistemático).

    Avante!

  • peçam os comentários do professor. procurei no meu livro do Vitor cruz...mas está muito resumido ele só fala assim "meótodo jurídico (ou hermeneutico classico) segundo esse método a constituição é uma lei! ponto final, daí ele subdivide nas outras ´possibilidades que estão dentro desse método...mas ñ para o hermeunetico classico ele só fala isso mesmo que é uma lei a constituição....assim não consegui responder a questão.

  • Persisto na dúvida dos colegas! A questão separou Hermeneutico e Classico...qual o fundamento para a denominação "clássico" simplesmente, e não "hermenêutico" quando a doutrina fala em "clássico-hermenêutico"??

  • De acordo com o método hermenêutico clássico (ou método jurídico), “Ernst Forsthoff parte da premissa de que a Constituição, por ser uma espécie de lei, deve ser interpretada por meio dos mesmos elementos tradicionais desenvolvidos por Savigny para a interpretação das leis em geral, quais sejam os elementos gramatical, sistemático, lógico e histórico.

    A concepção da Constituição como lei (tese da identidade) é entendida como uma conquista do Estado de Direito e fundamento de sua estabilidade. As inegáveis particularidades da Lex Fundamentallis devem ser consideradas tão somente como um elemento adicional, incapaz de afastar a utilização das regras clássicas de interpretação” (NOVELINO, 2014, p. 181).


    O método de interpretação mencionado acima é denominado de método clássico. A alternativa correta é a letra “c”.

    NOVELINO, Marcelo. Manual de Direito Constitucional. 9ª ed. São Paulo: Editora Método, 2014.


  • e o professor respondeu e eu continuo sei entender pq separaram o clássico do hermeneutico.

  • Bem galera tão fácil e tão complicado kkk eu acertei a questão por um simples fato: leitura correta. A questão requer interpretação na veia. Vamos lá então quando falamos apenas de metodo da hermeneutica é algo vago, pois a hermeneutica se divide em vários ramos pelo próprio sentido da palavra. Agora quando falamos em hermeneutica-Clássica, estamos simplesmente dando um nome a um método, logo, só pode ser essa opção. Agora vamos falar de maneira mais técnica. Pedro Lenza diz o seguinte: 

    1 3.5.1. Método jurídico ou hermenêutica clássico
    Para os que se valem desse método, a Constituição deve ser encarada como uma
    lei e, assim, todos os métodos tradicionais de hermenêutica deverão ser utilizados
    na tarefa interpretativa.

    Espero ter ajudado grande  abraço a todos!

  • Eu errei a questão por falta de atenção. Espero que não aconteça na hora da prova...

    O termo HERMENÊUTICO não define o método. Pode ser tanto hermenêutico CLÁSSICO como hermenêutico CONCRETIZADOR. Só pensando isso já dava pra matar a questão.

  • Galera questão extremamente fácil, interpretação de texto na veia vamos lá: Método histórico (se enquadra no clássico e é chamado de elemento histórico) e hermeneutico não existem. Método tópico é do problema para a norma, e nisso pode haver variações. Nos resta então a técnica de hermeneutica classica.

  • Método Jurídico ou Clássico - A CF deve ser interpretada como qualquer lei.

    Tópico - Problemático - Prevalência do problema sobre a noma

    Hermenêutico - concretizador - Prevalência da norma sobre o problema

     

  • LETRA C – CORRETA:


    Método jurídico ou hermenêutico clássico

    Para os que se valem desse método, a Constituição deve ser encarada como uma lei e, assim, todos os métodos tradicionais de hermenêutica deverão ser utilizados na tarefa interpretativa, valendo-se dos seguintes elementos de exegese:”

    “■ elemento genético: busca investigar as origens dos conceitos utilizados pelo legislador;

    elemento gramatical ou filológico: também chamado de literal ou semântico, pelo qual a análise deve ser realizada de modo textual e literal;

    elemento lógico: procura a harmonia lógica das normas constitucionais;

    elemento sistemático: busca a análise do todo;

    elemento histórico: analisa o projeto de lei, a sua justificativa, exposição de motivos, pareceres, discussões, as condições culturais e psicológicas que resultaram na elaboração da norma;

    elemento teleológico ou sociológico: busca a finalidade da norma;

    elemento popular: a análise se implementa partindo da participação da massa, dos “corpos intermediários”, dos partidos políticos, sindicatos, valendo-se de instrumentos como o plebiscito, o referendo, o recall, o veto popular etc.;

    elemento doutrinário: parte da interpretação feita pela doutrina;

    elemento evolutivo: segue a linha da mutação constitucional.”

    Nesse método, o papel do intérprete resume-se a descobrir o verdadeiro significado da norma, o seu sentido e, assim, atribui-se grande importância ao texto da norma.”


    FONTE: PEDRO LENZA


  • MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL

    MÉTODO JURÍDICO / HERMENÊUTICO CLÁSSICO

    DEVE INTERPRETAR A CONSTITUIÇÃO COMO INTERPRETA UMA LEI

    MÉTODO TÓPICO-PROBLEMÁTICO

    PARTIR DO PROBLEMA(CASO CONCRETO) PARA A NORMA CONSTITUCIONAL

    PREVALÊNCIA DO PROBLEMA SOBRE A NORMA

    (SISTEMA ABERTO DE REGRAS E PRINCÍPIOS)

    MÉTODO HERMENÊUTICO-CONCRETIZADOR

    PARTIR DA NORMA CONSTITUCIONAL PARA O PROBLEMA

    PREVALÊNCIA DA NORMA SOBRE O PROBLEMA

    MÉTODO CIENTÍFICO-ESPIRITUAL

    INSTRUMENTO DE INTEGRAÇÃO SOCIAL

    MÉTODO NORMATIVO-ESTRUTURANTE

    DIFERENCIAÇÃO ENTRE TEXTO E NORMA CONSTITUCIONAL

    MÉTODO COMPARATIVO

    COMPARAÇÃO ENTRE VÁRIOS ORDENAMENTOS JURÍDICOS

    (DIREITO COMPARADO)


ID
1684837
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o entendimento doutrinário acerca das concepções filosóficas justificadoras dos direitos fundamentais, os direitos do homem, para os realistas, são:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Assim, para os jusnaturalistas, os direitos do homem são imperativos do direito natural, anteriores e superiores à vontade do Estado. Já para os positivistas, os direitos do homem são faculdades outorgadas pela lei e reguladas por ela. Para os idealistas, os direitos humanos são ideias, princípios abstratos que a realidade vai acolhendo ao longo do tempo, ao passo que, para os realistas, seriam o resultado direto de lutas sociais e políticas.


    Créditos a ana sales

    Detalhe que a mesma pergunta foi realizada no mesmo certame em ano anterior.


    Q422280

    Direito Constitucional  Direitos Individuais

    Ano: 2014

    Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ

    Órgão: Câmara Municipal do Rio de Janeiro

    Prova: Analista Legislativo

  • Fiquei indeciso entre as alternativas "A" e "D". Errei, mas esse revisada no comentário do Tiago Costa, veio bem a calhar! 

  • Revisando:

    Direitos do homem --> diz respeito a uma série de direitos naturais aptos às proteção global do homem e válido em todos os tempos. Trata-se de direitos que não estão previstos em textos constitucionais ou em tratados de proteção aos direitos humanos.

    Direitos fundamentais --> se refere aos direitos da pessoa humana consagrados, em um determinado momento historio, em um certo Estado.

    Direitos humanos --> é a expressão consagrada para se referir aos direitos positivados em tratados internacionais, ou seja, são direitos protegidos no âmbito do direito internacional público.


  • Gabarito: D

    Os direitos do homem para:


    Os jusnaturalistas, são imperativos do direito natural, anteriores e superiores à vontade do Estado;
    Os positivistas, são faculdades outorgadas pela lei e reguladas por ela;
    Os idealistas, são ideias, princípios abstratos que a realidade vai acolhendo ao longo do tempo;
    Os realistas, seriam o resultado direto de lutas sociais e políticas.


ID
1684840
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com as normas previstas na Constituição Federal, sempre que a falta de norma regulamentadora tornar inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, caberá:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA B


    ART 5 - LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;


  • Gab; B

    mandado de injunção


    mandado de injunção, previsto no artigo 5º, inciso LXXI da Constituição do Brasil de 1988, é um dos remédios-garantias constitucionais, sendo, segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação constitucional usada em um caso concreto, individualmente ou coletivamente, com a finalidade de o Poder Judiciário dar ciência ao Poder Legislativo sobre a ausência de norma regulamentadora que torne inviável o exercício dos direitos e garantias constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade,soberania e cidadania.

    Possui efeito muito semelhante à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) por Omissão, diferenciando-se desta essencialmente por ser usado num caso concreto, sendo aquela uma das formas de controle concentrado no STF (que pode ocorrer sempre que uma das partes legitimadas pelo artigo 103 da Constituição Federal alega que uma lei ou um ato normativo federal ou estadual, em tese, é incompatível com a Constituição - ADIn Genérica; quando alegam que lei ou ato normativo federal é compatível com a Constituição - ADCT ( atos das disposições constitucionais transitórias); ou há ausência de norma regulamentadora prevista na CF/88 - ADIn por omissão). Há ainda, como modalidade concentrada de controle de constitucionalidade, a ADIn interventiva, analisada pelo STF por requisição do Procurador Geral da República, e a arguição de descumprimento de preceito fundamental, quando há violação de preceito fundamental, inclusive de lei municipal e lei anterior à entrada em vigor da Constituição Federal de 1988.

    Já outros, alegando a origem no Direito anglo-saxônico, dizem que se trata de uma ação constitucional que autoriza o juiz a colmatar, num caso concreto, uma omissão no sistema normativo que torne inviável o exercício dos direitos e das garantias constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, soberania e cidadania.


  • Segundo Artigo 5º:

    LXVIII-  conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade

    de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

    LXIX- conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data,

    quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    LXXI- conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e

    liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    LXXII- conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de

    entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;



  • [...]sempre que a falta de norma regulamentadora tornar inviável[...]

    mandado de injunção

    [Gab. B]

    bons estudos

     

  • mandado de injunção.

  • Nossa alternativa correta é a letra ‘b’: o mandando de injunção, previsto no art. 5º, LXXI da CF/88, é o instrumento constitucional a ser manejado neste caso.  

    Gabarito: B

  • ART 5 - LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades

    constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à

    cidadania;

    gb = b

    pmgo

  • GABARITO: LETRA B

    Art. LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    FONTE: CF 1988

  • a) Errado. O habeas data tem como objetivo garantir ao impetrante (=autor) o conhecimento e/ou retificação de informações pessoais que estejam em registros ou dados de entes do Governo ou que tenham caráter público. (art. 5º, LXXII, Constituição Federal).

    b) Correto. O mandado de injunção é o instituto constitucional utilizado para defesa de direitos/ liberdades constitucionais/ prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania quando não existir uma norma que torne esse direitos/liberdades/prerrogativas viáveis. Vejamos o art. 5º, LXXI da Constituição Federal:

    [...] LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    c) Errado. O mandado de segurança se trata de um tipo de ação judicial utilizada para defender o direito líquido e certo de pessoas físicas ou jurídicas quando estes são violados (ou há tentativa de violá-los) por uma autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público, nos casos em que não caibam habeas corpus ou habeas data. (art. 5º, LXIX, Constituição Federal)

    d) Errado. O habeas corpus tem como objetivo a garantia individual do direito de ir e vir. (art. 5º, LXVIII, Constituição Federal).

    GABARITO: LETRA “B”


ID
1684843
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o entendimento doutrinário, os princípios que visam assegurar uma unidade de princípios organizativos tida como indispensável para a identidade jurídica da Federação denominam-se:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D



    Princípios sensíveis são aqueles que se infringidos ensejam a mais grave sanção que se pode impor a um Estado Membro da Federação: a intervenção, retirando-lhe a autonomia organizacional, que caracteriza a estrutura federativa. Estão elencados no art. 34, VII, alíneas a a e da CF.



    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    (...)

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:


    a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;


    b) direitos da pessoa humana;


    c) autonomia municipal;


    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta;


    e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.


  • Letra (d)


    http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2053178/o-que-se-entende-por-principios-sensiveis-na-constituicao-federal-rodrigo-marques-de-oliveira

  • Nossa que princípio é esse gente?? sensível ficou eu com essa descoberta do princípios constitucionais "sensíveis" eles querem um jurista??ou analista legislativos kkkkk

    desfalecendo 4,3,2,1....



  • Gabarito: LETRA D!

    Princípios constitucionais sensíveis: terminologia adotada por Pontes de Miranda; encontram-se expressos na Constituição, daí serem também denominados princípios apontados ou enumerados. Nesse sentido, os Estados-Membros, ao elaborar as suas constituições e leis, deverão observar os limites fixados no art. 34, VII, “a-e”, da CF/88, sob pena de, declarada a inconstitucionalidade da referida norma e a sua suspensão insuficiente para o restabelecimento da normalidade, ser decretada a intervenção federal no Estado. Fonte: Pedro Lenza - Direito Constitucional Esquematizado (2015).


    Os princípios constitucionais sensíveis representam a essência da organização constitucional da federação brasileira e estabelecem limites à autonomia organizatória dos Estados-membros (CF, art. 34, VII).

    Fonte: NOVELINO, Marcelo. “Manual de Direito Constitucional - Volume Único (2013).


    Princípios constitucionais sensíveis (art. 34, VII, CRFB/1988) – Estes princípios constituem limites ao poder decorrente por simples interpretação literal, na medida em que o art. 34, caput, e VII, da CRFB/1988, afirma que a União poderá intervir nos Estados e Distrito Federal quando o ente federado ofender a “forma republicana, sistema representativo e regime democrático; direitos da pessoa humana; autonomia municipal; prestação de contas da administração pública, direta e indireta; aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde”.


    Nesse sentido, caso o Estado-membro ou o Distrito Federal não observe estes preceitos, faz surgir a necessidade de propositura de ação direta interventiva pelo Procurador-Geral da República. Sendo assim, se o Supremo Tribunal Federal julgar a ação procedente, permite a expedição de Decreto para cessar a lesão que, caso não ocorra, legitimará a expedição de Decreto interventivo.”

    Fonte: PADILHA, Rodrigo. “Direito Constitucional (2014). 


  • Olha minha gente, eu não vejo vantagem em pessoas que estudam e se sintam  superiores...Todo tempo de vida, iremos aprender algo, tudo muda, e muitas coisas seguem sentidos diferentes...Quanto mais estudo, percebo que..."SÓ SEI QUE NADA SEI, E O FATO DE SABER ISSO, ME COLOCA EM VANTAGEM SOBRE AQUELES QUE ACHAM QUE SABEM ALGUMA COISA"( Sócrates)....


ID
1684846
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Constituição Federal, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA C

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:


     I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;


    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;


    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III


  •  a)  direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial, financeiro, previdenciário e do trabalho 

    Os erros dos itens estão no FINANCEIRO E NO PREVIDENCIÁRIO

    Os dois são de COMPETÊNCIA CONCORRENTE

  • b) direito tributário, orçamentário, financeiro, penitenciário, processual, previdenciário, econômico, urbanístico e do consumidor.

    É COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO.

  •  d)  normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais.

    É COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO.

  • QUESTÃO MALDOSA!

  • CONCORRENTEMENTE = CONSUMIDOR

  • Competência Concorrente = FORA TEMER

    Financeiro

    Orçamento

    Recursos naturais

    Assistência judiciária

    Tributário

    Educação

    Meio ambiente

    Econômico

    Responsabilidade ao consumidor

  • A questão exige conhecimento acerca da organização político-administrativa do Estado, mais especificamente da repartição de competências, nos termos da Constituição Federal. Vejamos as alternativas comentadas a seguir, lembrando que a questão pede a alternativa Correta:

    a) Incorreta. A competência de legislar é privativa no caso de direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutica, espacial e do trabalho (art. 22, I, CF). Por outro lado, a competência para legislar é concorrente com relação ao direito financeiro e ao direito previdenciário (art. 24, I, XII, CF).

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    [...] I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    [...] I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;   

    [...] XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;         

    b) Incorreta. A competência de legislar é privativa no caso de direito processual (art. 22, I, CF). Por outro lado, a competência para legislar é concorrente com relação ao direito tributário, orçamentário, financeiro, penitenciário, previdenciário, econômico, urbanístico e do consumidor (art. 24, I, XII, CF).

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;   

    II - orçamento;

    [...] VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    [...] XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;         

    c) Correta. Compete concorrentemente (conjuntamente) aos entes federados (à exceção dos municípios) legislar sobre dano ao meio ambiente e ao consumidor. (art. 24, VIII, CF)

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    [...] VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    d) Incorreta. A competência, nesse caso, é privativa da União (art. 22, XXVII, CF).

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    [...] XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;   


ID
1684849
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Constituição Federal, a Comissão Parlamentar de Inquérito tem por objeto:

Alternativas
Comentários

  • RESPOSTA B


    CF 88 - ART 58 - § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • CPI - Apuração de FATO DETERMINADO e por PRAZO CERTO.

  • devassas generalizadas??? kkkk

  • Senhor!! Multiplica... Multiplica..... Facilita!! (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)

  • art. 58,  3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • O que exatamente investigam as comissões parlamentares de inquérito? A cf só expressa "fato determinado". Mas o que são esses fatos determinados? Crimes políticos? Atos de improbidade? Tudo?

  • Fatos determinados de interesse público, segundo a doutrina.

  • GABARITO: B

    Art. 58. § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • **COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO (CPI): inicia-se com 1/3 da CD ou SF, em conjunto (procedimento mais simples) ou separadamente. Deve ser sobre Fato Determinado (porém é possível o aditamento, caso haja fatos novos), com Prazo Certo (deve terminar dentro na Legislatura). Possuem poderes JUDICIAIS (e não investigação policial) de investigação. Não Julgam, sendo tal relatório encaminhado ao Ministério Público para apuração de Crimes. Podem quebrar sigilo FISCAL, BANCÁRIO e telefônico [registro telefônico e não interceptação] (porém, apenas dados, duração da chamada). CPI municipal não tem poder instrutório de juízes, devendo ter pertinência temática (somente assuntos de seus interesses) – CPI Federal poderá investigar qualquer coisa. Trata-se de função típica do Legislativo (fiscalizar). Possui poderes Instrutórios e Investigatórios, mas não possuem poder geral de Cautela. Estão sujeitas ao controle de legalidade do Poder Judiciário. (o prazo para terminar uma CPI é o fim de uma legislatura)

    *Função Típica de FISCALIZAR do Poder Legislativo

    *CPI é o Expressão do direito das minorias (1/3)

    Obs: somente as CPI’s Estaduais e Federais possuem poderes de autoridades judiciais (CPI municipal não possui)

    Obs: Direito Subjetivo das Minorias (somente é necessário 1/3 dos membros)

    CPMI: será formada por 1/3 da CD e 1/3 do SF [CPI é função típica do PL – tem a função de Fiscalizar e ñ Julgar]

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre o objeto da Comissão Parlamentar de Inquérito.

    Análise das assertivas:

    Alternativa A - Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema

    Alternativa B - Correta! É o que dispõe o art. 58. § 3º, da CRFB/88: "As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores".

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema

    Alternativa D - Incorreta. Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


ID
1684852
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Constituição Federal, o Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:


    VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.

  • Alternativa: A

     

    Conselho da República (órgão superior de consulta do PR):

     

    - Vice-Presidente

    - Pres. da Câmara

    - Pres. do Senado

    - Líder da maior. e min. na Câmara

    - Líder da maior. e min. no Senado

    - Min. da Justiça

    - 6 cidadãos natos > 35 anos (2 pelo PR, 2 pelo Senado e 2 pela Câmara) - mandato de 3 anos - VEDADA a recondução

     

    Compete ao C.R. PRONUNCIAR-SE sobre:

     

    - Interv. Federal, Est. de Def. e Est. de Sítio

    - Questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas

  • GABARITO ITEM A

     

    6 CIDADÃOS NATOS:

    2--> PRESIDEN.DA REPÚB.

    2---> SENADO

    2---> CÂMARA

     

    MANDATO DE 3 ANOS,VEDADO A RECONDUÇÃO.

  • O Conselho da República é órgão superio de consulta do Presidente da República e nele participam: 

    I- Vice-Presidente

    II-Presidente da Câmara

    III-Presidente do Senado

    III- Líderes da maioria e minoria da Câmara

    IV- Líderes da maioria de minoria do Senado

    V-Ministro da Justiça

    VI-6 cidadãos brasileiros natos, com mais de 35 anos, sendo dois nomeados pelo presidente da República, 2 eleitos pelo Senado, 2 eleitos pela Câmara, todos com mandato de 3 anos SEM RECONDUÇÃO

  •   

    Composição

    Cons. República e Cons. da Defesa ---> membros comuns (são 5):

    - Presidente republica e vice

    - Presidente camara

    - Presidente Senado

    - Ministro da Justiça

     

    Cons. República                                                                                         Cons. Defesa

    - lideres maioria/minoria da camara e senado                                         - 3  Ministros:  relações exteriores/ Planejamento/ Estado e defesa

    - 6 cidadãos                                                                                         - Comandante marinha, exercito, aeronautica

                                                                                                            

  • Art 89. CF/88

    06 brasileiros natos, com +35 anos, 2 nomeados pelo Presidente, 2 eleitos pelo senado, 02 eleitos pela Câmara com mandato de 03 anos vedada a recondução

  • Letra: A (são apenas 3 anos de mandato)

  • Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:

     

    VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.

  • GABARITO: A

    Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam: VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Conselho da República.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta! É o que dispõe o art. 89 da CRFB/88: "O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam: I - o Vice-Presidente da República; II - o Presidente da Câmara dos Deputados; III - o Presidente do Senado Federal; IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados; V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal; VI - o Ministro da Justiça; VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução".

    Alternativa B - Incorreta. A duração do mandato está errada.

    Alternativa C - Incorreta. Diversos dados estão incorretos (número de cidadãos, idade, quantidade de nomeados por autoridade).

    Alternativa D - Incorreta. Todos os dados estão incorretos (número de cidadãos, idade, quantidade de nomeados por autoridade, duração do mandato).

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam: I - o Vice-Presidente da República;

    II - o Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - o Presidente do Senado Federal;

    IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;

    V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;

    VI - o Ministro da Justiça;

    VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.


ID
1684855
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Constituição Federal, compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social com base no seguinte objetivo, entre outros:

Alternativas
Comentários
  • Letra A correta


    Art. 194 A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.


    Parágrafo único Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:


    V - equidade na forma de participação no custeio;

  • Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio; - LETRA a

    VI - diversidade da base de financiamento;

  • Art. 194. (*) A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. 
    Compete ao poder público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:
     I - universalidade da cobertura e do atendimento;
    uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;
     III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;
     IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;
     V - eqüidade na forma de participação no custeio; (letra A)
    VI - diversidade da base de financiamento; 
    VII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados. 
    (*) Emenda Constitucional Nº 20, de 1998 

  • Pessoal, muito cuidado pois a LOSS (Lei 8.212/91) elenca esses mesmos postulados como "princípios e diretrizes", e não como "objetivos", conforme o faz a CF/88.

     

    Art. 1º, Lei 8.212/91. A Seguridade Social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito relativo à saúde, à previdência e à assistência social.

     

    Parágrafo único. A Seguridade Social obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes:  (...)

  • caraca eu acerto mas não consigo decorar com segurança esses objetivos.

  • Art. 194. CB/88

    Objetivos da Seguridade Social

    I Universalidade da cobertura e atendimento

    II Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços ás populações urbanas e rurais

    III Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios

    IV Irredutibilidade dos valor dos benefícios

    V equidade na forma de participação no custeio

    VI  Diversidade da base de financiamento

    VII Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão

    quadripartite dos: 1. Empregadores; 2. Aposentados; 3. Governos 4. Órgãos Colegiados;

  •  

    DECOREM UNI  UNI  SE  I  E("é")  DI  CA
    DECOREM UNI  UNI  SE  I  E("é")  DI  CA

    DECOREM UNI  UNI  SE  I  E("é")  DI  CA

    DECOREM UNI  UNI  SE  I  E("é")  DI  CA

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    (PODE VIR NAS PROVAS COMO"PRINCÍPIOS" TAMBÉM...)

    I - UNIversalidade da cobertura e do atendimento;

    II - UNIformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - SEletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - Irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - Eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - DIversidade da base de financiamento;

    VII - CAráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 


ID
1684858
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Constituição Federal sobre a repartição das receitas tributárias, pertencem aos Municípios:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    CF.88

    Art. 125, IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

  • Nos Termos da CF/88, em seu art. 158, IV:

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.


  • 25% ICMS 50% IPVA
  • Resumo de Repartição Tributária:


    Federais:


    Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) incidente e retido na fonte sobre os rendimentos pagos, a qualquer título, pelos Estados, DF e Municípios, inclusive suas autarquias e fundações que instituírem ou mantiverem - 100% para o Estado, DF ou Município que o recolheu;

    IPI (arrecadação nacional) e demais IR (apenas a arrecadação federal, e não a nacional, do IR é distribuída aos Fundos) - 21,5% FPE, 22,5% FPM, 3% para regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, 1% FPM Julho e 1% FPM Dezembro (ou seja, FPM recebe um total de 24,5%);

    IPI - 10% FPEx e 25% destes 10% (= 2,5% do total) Municípios;

    IOF s/ ouro - 30% Estados/DF e 70% Municípios;

    Impostos Residuais - 20% Estados/DF;

    CIDE Combustíveis - 29% Estados/DF e 25% destes 29% (= 7,25% do total) Municípios;

    ITR cobrado pela União - 50% Municípios;

    ITR cobrado pelo Município - 100% Município;


    Estaduais:


    IPVA - 50% Municípios;

    ICMS - 25% Municípios;

  • Gabarito C

     

    Lei Orgânica de Nova Iguaçu.

    Art. 143 Pertencem ao Município:
    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

     

     

    CERJ.

    Art. 202 - Pertencem aos Municípios:

    IV - vinte e cinco por cento do produto de arrecadação do imposto estadual sobre as operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação;

     

     

    CF.

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

     


    50% >> Propriedade

    Propriedade Territorial Rural = União

    Propriedade de Veículos Automotor = Estado

     

     

    25%

    Mercadorias, Transporte, Comunicação = Estado

  • Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:

     

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à

    - circulação de mercadorias

    - prestações de serviços de transporte interestadual

    - prestações de serviços intermunicipal 

    - prestações de serviços de comunicação

  • REPASSE DA UNIÃO PARA OS ESTADOS:

    1) 100% DO IRRF (imposto de renda retido na fonte) sobre os rendimentos pagos pelos Estados/DF;

    2) 25% dos impostos residuais (se criados);

    3) 10% do IPI proporcionalmente às exportações de produtos industrializados do Estado;

    4) 29% do CIDE Combustível;

    5) 30% do IOF sobre o ouro utilizado como ativo financeiro ou instrumento cambial conforme a origem da operação;

     

    REPASSE DA UNIÃO PARA OS MUNICÍPIOS

    1) 100% da arrecadação do IRRF sobre os rendimentos pagos pelo município;

    2) 50% do ITR relativos aos imóveis do município (ressalvada a hipótese do art. 153, §4º, III da CF em que os municípios poderão, por convênio com a UNIÃO, arrecadar 100% do ITR);

    3) 7,25% do CIDE Combustível;

    4) 70% do IOF sobre o ouro utilizado como ativo financeiro ou instrumento cambial conforme a origem da operação;

     

    REPASSE DOS ESTADOS PARA O MUNICÍPIO

    1) 50% do IPVA dos veículos licenciados em seu território;

    2) 25% do ICMS;

    3) 2,5% do IPI transferido pela União aos Estados proporcional às exportações ocorridas no território estadual (equivale à 25% dos 10% que os Estados receberam a título de IPI);

     

    Fonte:https://www.jurisway.org.br/concursos/dicas/dica.asp?id_dh=10018


ID
1684861
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Constituição Federal, a Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá ao princípio da legalidade, impessoalidade, moralidade, eficiência e também, ao seguinte:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA C


    CF  88 - ART. 37

    A) I - - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;

    B)  IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

    C) XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    D) III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

  • LETRA C CORRETA 

    CF/88

    ART. 37 XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

  • LETRA C 

  • Tudo bem, concordamos com o texto. Mas vamos na prática, o TETO do funcionalismo público não é o salário do PRESIDENTE DO STF? E ele não é da porcaria do Judiciário? Então como que o salário do Judiciário não pode ser maior do que o do Executivo??????????????????

  • A questão em tela exige do candidato conhecimento sobre as disposições gerais concernentes a Administração Pública e servidores públicos, disposto na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    Passemos a analise de cada afirmativa:

    A) ERRADA.

    Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei (art. 37, I, CF/88).

    DICA: Esse inciso é EXTREMAMENTE cobrado.

    INDO ALÉM: É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei (Art. 207, §1º).

    B) ERRADA.

    A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público (art. 37, IX, CF/88).

    A contratação temporária constitui exceção à regra do concurso público. Logo, admite-se a realização, pela administração pública, de processo seletivo simplificado para contratar profissionais por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. Um exemplo real foi a contratação, pela Prefeitura de Santos, no litoral de São Paulo, de médicos interessados em atuar no enfrentamento ao novo coronavírus.

    C) CERTO.

    Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo (art. 37, XII, CF/88).

    A alternativa reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    CUIDADO: muito cuidado, as bancas adoram fazer inversões e colocam “superiores aos pagos pelo Poder Legislativo” ou “poderão ser superiores”. Esse inciso DEVE ser memorizado.

    D) ERRADA: O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período (art. 37, III, CF/88).

    O prazo de validade de um concurso público é definido de forma discricionária pela Administração, podendo ser de até dois anos (pode ser menos, mas no máximo dois).

    IMPORTANTE:

    VALIDADE DO CONCURSO PÚBLICO >>> ATÉ DOIS ANOS (art. 37, III, CF/88).

    ADQUIRIR ESTABILIDADE >>> 3 ANOS (art. 41 da CF/88).

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: C

  • Muito bom! Didática excelente, colega.


ID
1684864
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o entendimento doutrinário, o ato administrativo simples é conceituado como:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    A mais controvertida classificação dos atos administrativos é aquela que os divide quanto à formação em simples, compostos e complexos. A grande incidência em concursos e a falta de rigor dos autores na escolha de exemplos dessas três categorias de atos administrativos exigem especial atenção dos candidatos:


    a) atos simples são aqueles que resultam da manifestação de um único órgão, seja singular (simples singulares) ou colegiado (simples colegiais ou coletivos).


    Exemplos: decisão do conselho de contribuintes, declaração de comissão parlamentar de inquérito.

    Sobre os atos simples coletivos, preleciona José dos Santos Carvalho Filho: “As vontades formadoras são interna corporis e se dissolvem no processo de formação, de modo que apenas uma é a vontade que se projeta no mundo jurídico”


    Mazza

  • ATO SIMPLES - Única e simples manifestação de vontade.


    Ex: Para nomeação de um candidato, precisa da manifestação de vontade de um agente público.


    GAB: Letra  A 

  • decoreba: 

    SIMPLES: VONTADE DE UM ORGAO

    COMPLEXO: VONTADE DE 2 OU MAIS ORGAOS PARA FORMAR ATO ÚNICO

    COMPOSTO: VONTADE DE 2 ORGAOS ONDE UM É ACESSORIO AO OUTRO, OU SEJA, UM PRATICA O ATO E O OUTRO DA ANUENCIA.

  • a)gabarito

    b)Constitutivos

    c)Declaratórios

    d)Enunciativos

    fonte: Manual do Direito Administrativo - José dos Santos Carvalho Filho

  • MOLEZA!

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos atos administrativos. Vejamos:

    A. CERTO. Ato que emana da vontade de um só órgão ou agente administrativo.

    Resultam na manifestação de vontade de um único órgão – unipessoal ou colegiado. Por exemplo: despacho de um chefe de seção.

    B. ERRADO. Ato que altera uma relação jurídica, criando, modificando ou extinguindo direitos.

    Ato constitutivo: através do qual a Administração Pública cria, modifica ou extingue direito. Faz nascer uma situação jurídica, a produzindo originariamente, a modificando ou a extinguindo. Por exemplo: autorização para exploração de jazida, demissão de um funcionário.

    C. ERRADO. Ato que apenas declara situação preexistente.

    Ato declaratório: trata-se de ato no qual a Administração Pública apenas reconhece um direito que já era existente antes do ato. Ou seja, realiza a afirmação da preexistência de uma situação de fato e de direito. Por exemplo: conclusão de vistoria em edificação.

    D. ERRADO. Ato que apenas indica juízo de valor.

    Trata-se de ato no qual a Administração Pública apenas atesta uma determinada situação de fato ou de direito. Por exemplo: certidão, atestado.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
1684867
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na aquisição de bens e serviços cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais do mercado, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B



    Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão [ . . .]


    Art. 2 - § 1º Poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica.


  • a) ERRADO deverá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica.

     b) CERTO Art 2º § 1º poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica.

    c) ERRADO será obrigatória a participação de bolsas de mercadorias no apoio técnico e operacional aos órgãos e entidades promotores do pregão.

    Art 2º § 2º  Será facultado, nos termos de regulamentos próprios da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a participação de bolsas de mercadorias no apoio técnico e operacional aos órgãos e entidades promotores da modalidade de pregão, utilizando-se de recursos de tecnologia da informação.

    d) ERRADO poderá ser realizado o convite por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica

    Art 2º § 1º poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica.

    bons estudos!

  • MAS HÁ DECISÃO DO STF INFORMANDO O PREGÃO COMO MEIO DEVIDO POR SER O MAIS ECONÔMICO E EFICIENTE PARA A LICITAÇÃO DE BENS DESSA NATUREZA.
  • lembrando que, no âmbito da União, o pregão eletrônico será obrigatório, dec. 5450\05, artigo 4.º. .

  • O pregão se destina à aquisição de bens e serviços comuns, assim entendidos aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    Decreto nº 5.450, de 2005 – Pregão Eletrônico.

    - Nas licitações pra aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica.

    - O pregão deve ser utilizado na forma eletrônica, salvo nos casos de comprovada inviabilidade, a ser justificada pela autoridade competente.

    Gabarito, LETRA B

  • § 1º  Poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica.

     

    O Pregão é uma modalidade de licitação que pode ser executada sob duas formas:

     

    --- > Presencial (Regulamentada, em nível federal, pelo Dec. Federal nº 3.555/200; e

     

    --- > Eletrônica: regulamentada, em nível federal, pelo Dec. Federal n 5.450/2005. (...)  Art. 4o  Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica. § 1o  O pregão deve ser utilizado na forma eletrônica, SALVO nos casos de comprovada inviabilidade, a ser justificada pela autoridade competente.

     

    Obs.1: Entende – se que esta obrigatoriedade, por Decreto Federal, não vincula estados, municípios e o DF, pois sua adoção, pela Lei 10.520/2002, é facultativa.

     

    Obs.2: Segundo o TCU, os Conselhos De Fiscalização Profissional, dada sua natureza jurídica autárquica, devem adotar, na aquisição de bens e serviços comuns, a modalidade Pregão, preferencialmente na forma eletrônica, nos termos do Art. 4º, caput e §1º, do Dec 5.450/2005. (TCU. Acórdão 1623/2013 – Plenário, 26.06.2013).

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 10.520/02 (Lei da modalidade de licitação pregão):

    A- Incorreta. O vocábulo “deverá” torna a assertiva incorreta, vez que o art. 2º, § 1º da lei  10.520/02 utiliza a palavra “poderá”, expressando possibilidade e não obrigação.

    B- Correta. Assertiva em consonância com o art. 2º, § 1º da lei 10.520/02: “Poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica.”

    C- Incorreta. De acordo com o art. 2º, § 2º da lei 10.520/02, é facultada e não obrigatória a a participação das supracitadas bolsas de mercadorias: “Será facultado, nos termos de regulamentos próprios da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a participação de bolsas de mercadorias no apoio técnico e operacional aos órgãos e entidades promotores da modalidade de pregão, utilizando-se de recursos de tecnologia da informação.

    D- Incorreta. O art. 2º, § 1º da lei 10.520/02 faz referência à modalidade de licitação pregão, e não à modalidade convite.

    GABARITO DA MONITORA: “B”


ID
1684870
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o disposto na Lei 8.666/93, a alienação de bens da Administração Pública será precedida de avaliação e, quando se tratar de bens móveis, obedecerá à seguinte norma, entre outras:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D


    Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:


    II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:


    c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica


  • Letra (d)


    Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:


    II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:


    c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica

  • Precisa de autorização do legislativo a venda de bens imóveis.

  • Lei 8.666/93

    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

    a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência sócio-econômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação;

    b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública;(Liminar do STF(ADI 927-3) suspendeu os efeitos desta alínea) 

    c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica;

    d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente;

    e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração Pública, em virtude de suas finalidades;

    f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe.

  • GABARITO: D

     

     

    | Lei 8.666 de 21 de Junho de 1993 - Lei de Licitações e Contratos

    | Capítulo I - Das Disposições Gerais

    | Seção VI - Das Alienações

    | Artigo 17

    | Inciso II

     

         "quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:" 

     

    | Alínea c

     

         "venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica;

  • ALIENAÇÃO (ART.17):

    BENS IMÓVEIS:

    ~>avaliação prévia

    ~>autorização legislativa

    BENS MÓVEIS:

    ~>avaliação prévia

    ~>licitação na modalidade concorrência; ressalvadas as alíneas do inciso (ll).

    ------------

    II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação,

    dispensada esta nos seguintes casos:

    a) doação, permitida exclusivamente para fins e uso de interesse social, após avaliação de sua oportunidade e conveniência sócio-econômica, relativamente à escolha de outra forma de alienação;

    b) permuta, permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da Administração Pública;

    c) venda de ações, que poderão ser negociadas em bolsa, observada a legislação específica;

    d) venda de títulos, na forma da legislação pertinente;

    e) venda de bens produzidos ou comercializados por órgãos ou entidades da Administração Pública, em virtude de suas finalidades;

    f) venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração Pública, sem utilização previsível por quem deles dispõe.


ID
1684873
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o entendimento doutrinário, são princípios que regem o serviço público, entre outros:

Alternativas
Comentários
  • Os princípios que regem o serviço público são:

    Cortesia, eficiência, segurança, atualidade, regularidade, generalidade, modicidade e continuidade.

  • Aprendi com a seguinte frase. "Não sei quem foi @ brilhante autor@" 

    CESAR MOTA anda de CG.

    Continuidade;

    Eficiência;

    Segurança;

    Atualidade;

    Regularidade;

    MOdicidade das TArifas;

    Continuidade;

    Generalidade.

  • De acordo com a doutrina, ou seja, a banca utiliza Jose dos Santos Carvalho Filho.

    CONTINUIDADE

    EFICIÊNCIA

    MODICIDADE

    GENERALIDADE


    Dois dos quatro elencados estão na letra a.


  • Muito bom esse bizu!

  • Letra: A

    Princípio da generalidade e princípio da modicidade 

     

  • LETRA A.


    Capítulo II

    DO SERVIÇO ADEQUADO

            Art. 6o Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

           § 1o Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.




    @juniortelesoficial



  • GABARITO: A

    Generalidade: também conhecido como princípio da impessoalidade ou universalidade. De acordo com este princípio todos os usuários que satisfaçam as condições legais fazem juz à prestação do serviço, sem qualquer discriminação, privilégio, ou abusos de qualquer ordem. O serviço público deve ser estendido ao maior número possível de interessados, sendo que todos devem ser tratados isonomicamente.

    Modicidade Tarifária: É de reconhecer que a aplicação da modicidade tarifária deve ser visualizada sob o contexto da necessidade da cobrança para prestação de alguns serviços públicos pelo Estado e do outro lado, da obrigação deste garantir acesso ao serviço à coletividade como um todo, de forma isonômica, com continuidade, mediante a cobrança de tarifa módica, de modo a assegurar ao indivíduo o direito de acesso ao serviço público.

    https://www.tecnolegis.com/estudo-dirigido/tecnico-judiciario-trt23-2011/direito-administrativo-servicos-publicos-principios.html

    GONÇALVES, Cristiane Vitório. Aplicação da modicidade tarifária como direito subjetivo do indivíduo de acesso ao serviço público. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 18, n. 3732, 19 set. 2013. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/25342. Acesso em: 21 out. 2019.


ID
1684876
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Lei 11.079/04 (Lei de parceria público-privada), na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes, entre outras:

Alternativas
Comentários
  •  Art. 4o Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:

      I – eficiência no cumprimento das missões de Estado e no emprego dos recursos da sociedade;

      II – respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços e dos entes privados incumbidos da sua execução;

      III – indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado;

      IV – responsabilidade fiscal na celebração e execução das parcerias;

      V – transparência dos procedimentos e das decisões;

      VI – repartição objetiva de riscos entre as partes;

      VII – sustentabilidade financeira e vantagens socioeconômicas dos projetos de parceria.

  • a - indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado


    b - transparência dos procedimentos e das decisões;

    c -  repartição objetiva de riscos entre as partes;

    d - responsabilidade fiscal na celebração e execução das parcerias;


    Eh noix na posse !!!!

  • GABARITO: D

    a) ERRADO: Art. 4o Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes: III – indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado;

    b) ERRADO: Art. 4o Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes: V – transparência dos procedimentos e das decisões;

    c) ERRADO: Art. 4o Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes: VI – repartição objetiva de riscos entre as partes;

    d) CERTO: Art. 4o Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes: IV – responsabilidade fiscal na celebração e execução das parcerias;

  • Art.4º: Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:

    I- eficiência no cumprimento das missões de Estado e no emprego dos recursos da sociedade;

    II- respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços e dos entes privados incumbidos de sua execução;

    III- indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado;

    IV- responsabilidade fiscal na celebração e execução das parcerias;

    V- transparência dos procedimentos e das decisões;

    VI- repartição objetiva de riscos entre partes;

    VII- sustentabilidade financeira e vantagens socioeconômicas dos projetos de parceria.

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 11.079/2004 (Parcerias Público-Privadas) e deseja obter a alternativa correta:

    A- Incorreta. Art. 4º da Lei 11.079/2004: “Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes: [...] III – indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado.”

    B- Incorreta. Art. 4º da Lei 11.079/2004: “Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes: [...] V – transparência dos procedimentos e das decisões.”

    C- Incorreta. Art. 4º da Lei 11.079/2004: “Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes: [...] VI – repartição objetiva de riscos entre as partes.”

    D- Correta. Art. 4º da Lei 11.079/2004: “Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes: [...] IV – responsabilidade fiscal na celebração e execução das parcerias.”

    GABARITO DA MONITORA: “D”


ID
1684879
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Lei 8.987/95 (Lei de concessão e permissão de serviços públicos), incumbe ao poder concedente:

Alternativas
Comentários
  • DOS ENCARGOS DO PODER CONCEDENTE

    Art. 29. Incumbe ao poder concedente:

    I - regulamentar o serviço concedido e fiscalizar permanentemente a sua prestação;

    II - aplicar as penalidades regulamentares e contratuais;

    III - intervir na prestação do serviço, nos casos e condições previstos em lei;

    IV - extinguir a concessão, nos casos previstos nesta Lei e na forma prevista no contrato;

    V - homologar reajustes e proceder à revisão das tarifas na forma desta Lei, das normas pertinentes e do contrato;

    VI - cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas contratuais da concessão;

    VII - zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos usuários, que serão cientificados, em até trinta dias, das providências tomadas;

    VIII - declarar de utilidade pública os bens necessários à execução do serviço ou obra pública, promovendo as desapropriações, diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis;

    IX - declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, os bens necessários à execução de serviço ou obra pública, promovendo-a diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis;

    X - estimular o aumento da qualidade, produtividade, preservação do meio-ambiente e conservação;

    XI - incentivar a competitividade; e

    XII - estimular a formação de associações de usuários para defesa de interesses relativos ao serviço.

  • A assertiva "c" é muito maldosa. Não está errada a sua afirmação vez que o inciso VII do art. 29 diz "promovendo as desapropriações diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária.." 

    Logo a desapropriação pode competir a um ou a outro.


    O mesmo se diga quanto à servidão cuja matéria está tratada no inciso seguinte.


    Então temos que a afirmativa está correta, apenas o gabarito é a letra da lei.

  • Márcio Augusto, muito pertinente sua colocação. Utilizei o mesmo raciocínio.

  •  Lei 8.987/95 - Lei de Concessões e Permissões

    a) prestar contas da gestão do serviço ao poder concedente e aos usuários, nos termos definidos no contrato.ERRADO (31, III) Concessionária

     b) estimular o aumento da qualidade, produtividade, preservação do meio ambiente e conservação . CORRETO (art 29, X) Encargo do CONCEDENTE.

     c) promover as desapropriações e constituir servidões, conforme previsto no edital e no contrato administrativo . ERRADO (31, VI) Concessionária. Atenção com os incisos VIII e IX, 29 pq se parecem com este, conforme destacado pelo Márcio Augusto.( Concedente DECLARA/PROMOVE e concessionária só PROMOVE).

     d) captar, aplicar, administrar e gerir os recursos financeiros necessários à prestação do serviço.ERRADO (31, VIII)  Concessionária


ID
1684882
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o entendimento doutrinário, os bens que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços públicos em geral, constituindo o aparelhamento material da Administração para atingir os seus fins, denominam-se:

Alternativas
Comentários
  • Escreva seu comentári

    • Os bens de uso comum do povo ou de Domínio Público são os bens que se destinam à utilização geral pela coletividade (como por exemplo, ruas e estradas).
    • Os bens de uso especial ou do Patrimônio Administrativo Indisponível são aqueles bens que destinam-se à execução dos serviços administrativos e serviços públicos em geral (como por exemplo, um prédio onde esteja instalado um hospital público ou uma escola pública).
    • Os bens dominicais ou do Patrimônio Disponível são aqueles que, apesar de constituírem o patrimônio público, não possuem uma destinação pública determinada ou um fim administrativo específico (por exemplo, prédios públicos desativados).

    A Afetação de um bem público ocorre quando o bem está sendo utilizado para um fim público determinado , seja diretamente pelo Estado, seja pelo uso de particulares em geral. A afetação poderá se dar de modo explícito ( mediante lei) ou de modo implícito (não determinado por lei). Os bens de uso comum e os bens de uso especial são bens afetados.

    A desafetação é a mudança da forma de destinação do bem, ou seja, se deixa de utilizar o bem para que se possa dar à ele outra finalidade. Esta é feita mediante autorização legislativa, através de lei específica. A desafetação possibilita à Administração pública a alienação do bem, através de licitação, nas modalidades de Concorrência ou Leilão.

    o...

  • Bens de uso especial são aqueles que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços públicos em geral. A denominação não é muito precisa, mas indica que tais bens constituem o aparelhamento material da Administração para atingir os seus fins. (JSCF, p. 1187)

  • GABARITO: C 
     

    Os bens públicos podem ser classificados:

     

    Quanto à titularidade: podem ser federais, estaduais, distritais ou municipais.

     

    Quanto à destinação:
     

    Bens de uso comum do povo: destinados à utilização geral pelos indivíduos, em igualdade de condições, independentemente do consentimento individualizado por parte do Poder Público. Ex.: ruas, praças, logradouros públicos, estradas etc. Em regra, são colocados à disposição gratuitamente. Contudo, nada impede que venha a ser exigida uma contraprestação (remuneração) por parte da Administração, como no caso dos pedágios. Ainda que destinados à população em geral, estão sujeitos ao poder de polícia, visando à regulamentação, à fiscalização e à aplicação de medidas coercitivas em prol à conservação da coisa pública e à proteção do usuário.

     

    Bens de uso especial: visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços públicos em geral; utilizados pela Administração. Ex.: repartições públicas, escolas, universidades, hospitais, aeroportos, veículos oficiais etc.

     

    • Bens dominicais: constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal ou real de cada uma dessas entidades. Podem ser utilizados pelo Estado para fazer renda. Ex.: terras devolutas, terras sem destinação pública específica, terrenos da marinha, prédios públicos desativados, dívida ativa etc.

    De que se queixa, pois, o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus pecados. 

    Lamentações 3:39

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos bens públicos. Vejamos:

    I. Bens de uso comum do povo ou do domínio público.

    Art. 99, CC. São bens públicos: I- os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas ruas e praças.

    Não há uma conceituação e sim uma exemplificação. De forma prática, pode-se dizer que os bens públicos são aqueles que servem para o uso geral das pessoas, não sendo dotados de uma finalidade específica para sua utilização.

    Estes bens podem ser utilizados de maneira gratuita ou onerosa, e, mesmo que haja a cobrança de uma taxa, não haverá a descaracterização do bem, que continuará sendo de uso comum do povo.

    II. Bens de uso especial ou do patrimônio administrativo.

    Art. 99, CC. São bens públicos: II- os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias.

    De novo, não há uma conceituação e sim uma exemplificação. Estes bens, por sua vez, no entanto, apresentam uma finalidade específica. Por exemplo, um posto de saúde é um bem público usado especialmente para a promoção da saúde. Podem tanto ser bens móveis (viaturas de polícia) quanto imóveis (prédio de um hospital, uma escola).

    Existem também os ditos bens de uso especial indireto, que são aqueles bens que embora pertencentes a Administração, ela não é a usuária direta deles. Como ocorre, por exemplo, com as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, que são enquadradas como bens de uso especial, em razão da necessidade de preservação da área.

    III. Bens dominicais ou do patrimônio disponível.

    Art. 99, CC. São bens públicos: III- os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Os bens dominicais são aqueles pertencentes às pessoas jurídicas de direito público que, no entanto, não estão sendo usados para nenhuma finalidade, seja ela genérica ou específica. São bens desafetados, ou seja, que não apresentam uma utilidade pública. Como exemplos, podemos citar carros da polícia que não estejam mais funcionando, bens móveis sucateados, terras devolutas etc.

    Assim:

    A. ERRADO. Bens dominicais.

    B. ERRADO. Bens de uso comum.

    C. CERTO. Bens de uso especial.

    D. ERRADO. Bens desafetados.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
1684885
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Lei 8.429/92 (Lei de improbidade administrativa), é possível afirmar que a aplicação das sanções:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:


    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

  • Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

      I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

      II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • GABARITO: C

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta Lei independe: I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento; II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 21 da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa):

    Art. 21. “A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;         

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.”

    A- Incorreta. Não é necessária a rejeição das contas para aplicar as sanções, nos termos do art. 21, II da lei 8.429/92.

    B- Incorreta. Basta a ocorrência de dano ao patrimônio público, não sendo necessário que tal dano seja simultaneamente grave e de difícil reparação, nos termos do art. 21, I da lei 8.429/92.

    C- Correta. Assertiva em consonância com o art. 21, I da lei 8.429/92.

    D- Incorreta. O vocábulo ”multa” torna a assertiva incorreta, devendo ser substituído por “ressarcimento”, nos termos do art. 21, I da lei 8.429/92.

    GABARITO DA MONITORA: “C”


ID
1684888
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o entendimento doutrinário, o monopólio estatal tem natureza de:

Alternativas
Comentários
  • monopólio estatal

    1. (Economia) monopólio criado pela legislação, dando ao Estado a exclusividade no desenvolvimento de determinadasatividades (por exemplo, na exploração petrolífera).


ID
1684891
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a legislação vigente, o Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro deverá enviar o projeto de lei de diretrizes orçamentárias à Câmara Municipal para análise até a seguinte data:

Alternativas
Comentários
  • Art. 109 - A prestação de contas de que trata o art. 107, inciso XII, será divulgada pelo Diário Oficial do Município, até 15 de abril de cada ano, com uma apresentação detalhada da utilização regionalizada dos recursos e as obras, valores e períodos de aplicação.

    Lei organica do Município.

    Tipo de questão que só se acerta no chute.

  • O examinador é tão escroto que ele pega o que está na LRF. 


    § 1o Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos:

     I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril;

     II - Estados, até trinta e um de maio.


  • Galera, vocês estão confundindo. A questão refere-se ao envio da PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) do Município ao P.Legislativo, não tem a ver com prestação de contas, nem LRF.

    Na Lei orgânica do Município do Rio de Janeiro há o seguinte dispositivo:

    Art 258, 

    II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa.

    Ou seja, o fim do exercício financeiro é 31/12. Voltando 8 meses e meio chegamos a 15 de abril. -->B (GABARITO)

    Não tem decoreba. Quem vem estudando AFO sabe isso com certeza, pelo dispositivo da CF.

    --------------------------------------------------------------------------

    Lembro que este dispositivo é exatamente igual ao encontrado na CF, ADCT, 35 

    § 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas as seguintes normas:

      I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

      II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa;

      III - o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.

    ---------------------------

    Resumo (Envio dos projetos de lei de PPA, LDO e LOA do P.executivo para P.Legislativo)

    NA UNIÃO:

    PPA : 4 meses antes do fim do exercício

    LDO : 8 meses e meio antes do exercício

    LOA: 4 meses antes do fim do exercício

    MUNICÍPIO DO Rio de Janeiro:

    PPA : 4 meses antes do fim do exercício (=União)

    LDO : 8 meses e meio antes do exercício  ( = União) ---> gabarito questão

    LOA: 3 meses antes do fim do exercício




ID
1684894
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As emendas ao projeto de lei orçamentária anual e de créditos adicionais somente poderão ser aprovadas caso sejam compatíveis com o PPA e com a LOA e indiquem os recursos necessários. Entretanto, de acordo com dispositivo constitucional, só serão considerados recursos hábeis as anulações que incidem sobre a seguinte dotação, prevista inicialmente:

Alternativas
Comentários
  • CF 88


    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.


    § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;


    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:


    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal;


    Gabarito Letra D


  • Achei que a alternativa correta fosse a letra "a". Pelo menos é o que menciona a Constituição Federal.

  • Gente de Deus, existe alguma diferença entre Encargos da Divida e Serviço da Divida?

    E transferencias Voluntárias sao a mesma coisa que transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal?

    Muuuuito doida essa questão.

    Se tivesse a opção "Anulação de Despesa" eu marcava.

  • Não, Ivan. A letra  A de acordo com artigo 166, II, c, é justamente uma das despesas que não podem ser anuladas. Até mesmo pq é uma transferência obrigatória imposta pela própria constituição!

  • Galera, aí vai a diferença para as Transferências.

    As Transferências Vluntárias formam um sistema de cooperação entre a União e os demais entes da Federação, além das chamadas organizações não-governamentais, para execução de ações de interesse recíproco, financiadas com recursos do orçamento federal

    As Transferências Constitucionais correspondem a parcelas de recursos arrecadados e repassados de um ente federativo a outro de modo ompulsório,
    estabelecido em dispositivo na Constituição Federal. 


ID
1684897
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Despesa pública é a aplicação de certa quantia em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente, no âmbito de uma autorização legislativa, para a execução das ações governamentais. Com base nesse conceito basilar, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    L4320

      Art. 60. É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

      § 1º Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho.


    Letra  B

    Art. 66.  Parágrafo único. É permitida a redistribuição de parcelas das dotações de pessoal, de uma para outra unidade orçamentária, quando considerada indispensável à movimentação de pessoal dentro das tabelas ou quadros comuns às unidades interessadas, a que se realize em obediência à legislação específica.


    Gabarito letra C

    Operação de ARO é uma antecipação de valores que entrariam no caixa em futuro próximo. Para que tais valores não sejam contabilizados duas vezes no orçamento, essa receita é classificada como extraorçamentária.
    Obs: o pagamento dos juros relativos à operação de ARO são despesas orçamentárias, somente o pagamento do principal é extraorçamentária.



    Letra D

    A natureza da despesa publica e discriminado conforme a seguir:

    1 – Pessoal e Encargos Sociais

    2 – Juros e Encargos da Divida

    3 – Outras Despesas Correntes

    4 – Investimentos

    5 – Inversoes financeiras

    6 – Amortizacao da Divida

  • Gabarito: Letra "c"

    (CESPE – Analista/ANATEL – 2009) As despesas extraorçamentárias se caracterizam por desincorporação de passivo ou apropriação de ativo. É o caso da quitação das operações de crédito por antecipação de receita, efetuadas em razão de dificuldades momentâneas de caixa. CORRETO




ID
1684900
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece, como um dos requisitos essenciais para a responsabilidade na gestão fiscal, que o ente institua, preveja e arrecade, efetivamente, todos os tributos de sua competência. Caso o ente da Federação não cumpra esta regra, no que se refere aos tributos, ficará proibido de:

Alternativas
Comentários
  • LRF


    Art. 11.Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.


    Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.


    Gabarito Letra A

  • Gabarito: Letra "a"


    Ano: 2014  Banca: CESPE   Órgão: PGE-BA   Prova: Procurador do Estado


    Suponha que determinado ente da Federação aja com negligência no dever de arrecadar os impostos de sua competência devidamente instituídos e previstos. Nesse caso, fica vedada a realização de transferências voluntárias ao referido ente, no que se refere aos referidos impostos.  CORRETO


  • Só uma observação: a vedação é referente aos impostos e na questão tem tributos.

     

    LRF

     

    Art. 11.Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação.

     

    Parágrafo único. É vedada a realização de transferências voluntárias para o ente que não observe o disposto no caput, no que se refere aos impostos.


ID
1684903
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento público surgiu para atuar como instrumento de controle das atividades financeiras do Estado. Entretanto, com vista à eficácia desse controle, foram estabelecidas determinadas regras ou princípios orçamentários para sua elaboração. No tocante ao conceito, objetivo e finalidade dos princípios orçamentários, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA A


    PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE: Determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas pelo poder público.


    PRINCÍPIO DA UNIDADE OU TOTALIDADE:  Determina a existência de orçamento único para cada um dos entes federados.


    PRINCÍPIO DA ANUALIDADE: Delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir. E a LOA coincidirá com o ANO CIVIL.


    PRINCÍPIO DO ORÇAMENTO BRUTO: Obriga a registrar-se receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções.



  • Está na Lei 4.320/1964:

    “Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas (refinanciamento da dívida pública municipal)  próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2º.”

    (Grifo meu)

  • Gente, a A não falou todas as receitas e despesas. SMA forçou a barra.

  • Gab: A 
    Isto está na LRF

    REFORÇO AO PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE.

    Art 5º, § 1o Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual.

  • Concordo que a letra a) não falou todas as despesas e receitas, mas citou exemplo sem usar palavras do tipo 'apenas' ou 'somente', o que, na minha opinião, torna a questão correta.

  • macete NÃO posso delegar a CE.NO.RA

    Competência Exclusiva

    atos NOrmativos

    Recursos Administrativos


ID
1684906
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Dentre as classificações das despesas fixadas e utilizadas na Lei Orçamentária Anual, podem ser mencionadas a classificação funcional e a programática. Com relação à utilização dessas classificações citadas, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    FUNÇÃO : A classificação funcional é representada por cinco dígitos. Os dois primeiros referem-se à função, que pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do público. A função está relacionada com a missão institucional do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde.



    Correta letra B

    SUBFUNÇÃO : A subfunção, indicada pelos três últimos dígitos da classificação funcional, representa um nível de agregação imediatamente inferior à função e deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções. As subfunções podem ser combinadas com funções diferentes daquelas as quais estão relacionadas na Portaria nº 42, de 1999.



    Letra C

    PROJETOS : São instrumentos de programação para alcançar os objetivos de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, que resultam na expansão ou aperfeiçoamento da ação governamental.



    Letra D

    Na LOA, a discriminacao da despesa, quanto a sua natureza, far-se-a, no minimo, por categoria economica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicacao.( Art. 6.o da Portaria Interministerial SOF/STN 163/2001)



    Segue artigos complementares:

    https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&cad=rja&uact=8&ved=0CCgQFjACahUKEwiWh4iQ6djIAhWMIZAKHUZWCjE&url=http%3A%2F%2Fwww.fazenda.pr.gov.br%2Farquivos%2FFile%2FOrcamento%2Fmanuais%2Fmanual_2012.pdf&usg=AFQjCNHatg1qYLhs4jgXw9K5NVj6mbu5oQ&sig2=rZ4TlRfy3pp-yC7hccBwtQ

    http://www.lrf.com.br/mp_op_classificacao_funcional_programatica.html


ID
1684909
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Um determinado município, por ocasião da elaboração da sua lei orçamentária, previu como uma das possíveis fontes de arrecadação o imposto sobre serviços de qualquer natureza, identificado com a codificação 1113.05.01. Os dígitos numéricos 05, indicativos do quinto nível do desdobramento da classificação da receita, correspondem à:

Alternativas
Comentários
  • 5.o nivel

    Alinea

    Funciona como uma qualificação da rubrica. A alínea é o nível que apresenta o nome da receita propriamente dita e que recebe o registro pela entrada de recursos financeiros.

    Categoria Econômica  1 

    Origem 1

    Espécie  1

    Rubrica  3

    Alinea  05

    Subalínea  01

    Letra C

  • CODIFICAÇÃO DA NATUREZA DA RECEITA 
    Na elaboração do orçamento público a codificação econômica da receita orçamentária é composta dos níveis abaixo: 
    1º Nível – Categoria Econômica 
    2º Nível – Subcategoria Econômica 
    3º Nível – Fonte 
    4º Nível – Rubrica 
    5º Nível – Alínea 
    6º Nível – Subalínea 
    DETALHAMENTO DE CÓDIGO DA NATUREZA DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA 
    Para atender as necessidades internas, a União, Estados, Distrito Federal e Municípios poderão detalhar as classificações orçamentárias constantes do anexo I, a partir do nível ainda não detalhado. A administração dos níveis já detalhados cabe à União. 
    Exemplo 1: 1.1.1.2.04.10 – Pessoas Físicas: 
    1 = Receita Corrente (Categoria Econômica); 
    1 = Receita Tributária (Subcategoria Econômica); 
    1 = Receita de Impostos (Fonte); 
    2 = Impostos sobre o Patrimônio e a Renda (Rubrica); 
    04 = Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (Alínea); 
    10 = Pessoas Físicas (Subalínea) - NÍVEL EXCLUSIVO DA STN. XX = NÍVEL DE DETALHAMENTO OPTATIVO. 

  •       Níveis                           Dígitos

    C   Categoria Economica    1º

    O   Origem                          2º

    E   Especie                          3º

    R   Rubrica                         4º

    A   Aliena                            5º e 6º

    S   Subalínea                     7º e 8º


ID
1684912
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Das possíveis fontes de recursos financeiros a serem arrecadadas por uma determinada prefeitura, durante o exercício financeiro, sem quaisquer reservas, condições ou correspondência no passivo para acorrer às despesas públicas, aquela que é classificada, quanto à repercussão patrimonial, como uma receita não efetiva é:

Alternativas
Comentários
  • Receitas Nao efetivas ou por mutacao patrimonial: nada acrescentam ao patrimônio público, pois se referem às entradas ou alterações compensatórias nos elementos que o compõem

    Dívida ativa não-tributária são os demais créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições estabelecidas em lei, multas de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços públicos prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances de responsáveis definitivamente julgados, bem assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de sub-rogação de hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais."

    Pessoal achei essa resposta que postei um pouco pobre quem puder contribua.

    Letra D

  • A ideia é essa que você postou, Gustavo. Por ser uma mutação patrimonial (há um direito que deixa de existir em troca do numerário $$ que entra na conta) a dívida ativa não tributária não altera o Patrimônio Líquido, logo é uma Receita (porque entra $$) Não efetiva (porque não altera PL).

  • Letra D.

    Tanto a Dívida Ativa tributária quanto a não tributárias são receitas não efetivas.

  • Marcelo, creio seu raciocínio estar errado, em função do MCASP 8a.Edição, e também desde 01/01/2016 a Receita da Dívida ativa ACOMPANHA a origem e espécie (Classificação da Receita - C-O-E-DDDD-T), nesse sentido, se a receita principal FOR TRIBUTÁRIA (Rec.Corrente e EFETIVA), o recebimento da Dívida Ativa (principal+multa+juros+outros encargos) também será Rec.Corrente e EFETIVA.

    Blz ?

    Abs e bons estudos.


ID
1684915
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em 10/4/04/2015, uma determinada prefeitura efetuou o pagamento de uma despesa que, de acordo com as normas vigentes, foi classificada com a seguinte codificação: 4.6.90.71. O dígito numérico identificador do grupo de natureza de despesa indica que o pagamento realizado foi referente ao seguinte gasto:

Alternativas
Comentários
  • GRUPO DE NATUREZA DA DESPESA

    1 – Pessoal e Encargos Sociais

    2 – Juros e Encargos da Divida

    3 – Outras Despesas Correntes

    4 – Investimentos

    5 – Inversoes financeiras

    6 – Amortizacao da Divida

    4.6.90.71

    Letra C


ID
1684918
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 instituiu novos procedimentos na sistemática de elaboração e de apreciação dos instrumentos do modelo orçamentário no Brasil. O principal arcabouço legal no processo de planejamento orçamentário está consubstanciado formalmente em três documentos interdependentes: PPA, LDO e LOA. No que se refere a suas finalidades, composição e estrutura, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA D


    Duas questões parecidas na prova, esta com a Q561645, o candidato que soubesse uma sabia as duas, caso contrario....

     

    LRF 101 de 200 - Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e

      § 2o O Anexo conterá, ainda:

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

  • Gabarito(D)


    a) A LDO disporá sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, o contingencionamento orçamentário e a limitação de empenho, quando a receita arrecadada não alcançar a previsão estabelecida.


    b) o LDO conterá as metas anuais, em valores correntes e constantes relativas às receitas e despesas e a avaliação do cumprimento de metas relativas ao ano anterior.


    c) O PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração municipal para as despesas de capital, destacando a origem e a aplicação de recursos obtidos com a alienação de ativos.


    d) A LDO apresentará, em anexo, um demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

  • Instrumento = Lei


ID
1684921
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em cumprimento ao seu programa de trabalho no corrente exercício financeiro, a Secretaria de Educação transferiu uma parcela da sua dotação orçamentária, consignada na Lei Orçamentária do município, para a responsabilidade da Empresa Municipal de Obras Públicas, autarquia vinculada à Secretaria de Administração, com o propósito de construir dois grupos escolares para suprir a deficiência de vagas na sua rede municipal de educação. Essa transferência de crédito e recursos financeiros, com base na técnica orçamentária, foi efetuada por meio dos seguintes mecanismos de descentralização:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA  A - destaque e repasse


    Secretaria de Educação transferiu uma parcela da sua dotação orçamentária, consignada na Lei Orçamentária do município, para a responsabilidade da Empresa Municipal de Obras Públicas, autarquia vinculada à Secretaria de Administração (...) transferência de crédito e recursos financeiros (...).


    A cota, o repasse e o sub-repasse são instrumentos referentes à descentralização de recursos, sendo que este envolve a parte financeira (dinheiro).


    Enquanto que para a parte orçamentária, os instrumentos de descentralização de créditos são destaque, provisão.


    Cota - transferência de recursos financeiros do órgão central de programação financeira para os órgãos setoriais.

    Repasse - transferência de recursos financeiros do órgão setorial de programação financeira para órgão pertencente a outro ministério.

    Sub-repasse - transferência de recursos financeiros do órgão setorial de programação financeira para órgão pertencente ao mesmo ministério, ou seja, órgão “subordinado”.

    Destaque - descentralização externa de créditos orçamentários.

    Provisão - descentralização interna de créditos orçamentários.



ID
1684924
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a legislação em vigor, o projeto de lei orçamentária anual deverá conter a rubrica Reserva de Contingência, destinada ao atendimento de passivos contingenciais e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidas no seguinte documento:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA B


    LRF - 101 DE 2000 - ART 5 - O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar: - III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias


ID
1684927
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com base na legislação aplicada à Administração Financeira e Orçamentária, as operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, poderão ser autorizadas, desde que com finalidade precisa e aprovadas pelo Poder Legislativo do ente federativo, por maioria absoluta, mediante os seguintes tipos de créditos adicionais:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA B


    CF 88 - ART 167 - Art. 167. - III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

  • CF 88 - ART 167 - Art. 167. - III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;


ID
1684930
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a legislação vigente, o demonstrativo regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira e tributária, deverá fazer parte do seguinte documento elaborado pelo Poder Executivo Municipal:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA D


    CF 88 - ART 165 - § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

  • GAB: D (LOA)

    LRF

    Seção III

    Da Lei Orçamentária Anual

    Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    II - será acompanhado do documento a que se refere o § 6o do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;


    CF, 165, § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
  • Na verdade, não será parte da LOA, mas sim da PLOA (projeto de LOA).


ID
1684939
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Conforme preconizado pela legislação vigente aplicada à administração financeira e orçamentária, é considerada obrigatória e de caráter continuado, a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixe para o município obrigação legal cuja execução ultrapasse o seguinte período:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA A

    Da Despesa Obrigatória de Caráter Continuado

      Art. 17.Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.



ID
1684942
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é o instrumento que a Constituição Federal de 1988 instituiu para fazer a transição entre o planejamento estratégico e as leis orçamentárias anuais. Conforme determinado na legislação acerca do processo de sua elaboração, composição e determinações, EXCLUI-SE a seguinte diretiva:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA C

    ERRO: (...) limites e condições para a expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado 

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.


    LRF 101 de 2000

    Da Lei de Diretrizes Orçamentárias

      Art. 4oA lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

      I - disporá também sobre:

    C)  b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;

    A) e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    D) § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    § 2o O Anexo conterá, ainda:

     D)  I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

    C) V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.


    CF 88 - Art. 165:

    B) § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.



ID
1684945
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para verificação dos diversos limites impostos pela legislação vigente, uma prefeitura, em 31/12/2014, apurou que o montante da sua receita corrente líquida no exercício correspondeu a R$ 600.000,00.

No exercício findo, e com base na legislação, a dívida consolidada líquida do município estaria limitada ao seguinte montante:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA B


    600 000 * 120% = 720 000



    Por solicitação da Lei Fiscal e mediante duas Resoluções [6], impôs o Senado limitação à dívida líquida de longo prazo (consolidada) de Estados (200% da RCL) e Municípios (120% da RCL).


    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/23335/a-vital-apuracao-da-receita-corrente-liquida#ixzz3odlacXlS
  • Dívida consolidada

    Mun. 1,2 x RCL

    Est. 2 x RCL

    Bons estudos.


ID
1684948
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Para verificação dos diversos limites impostos pela legislação vigente, uma prefeitura, em 31/12/2014, apurou que o montante da sua receita corrente líquida no exercício correspondeu a R$ 600.000,00.

No exercício financeiro, com base nas normas vigentes, as contratações de operações de créditos estariam limitadas ao seguinte valor:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA D


    600.000 * 16% =  96 000



    (...)limites fiscais para Estados e Municípios:

    - Contratação anual de operações de crédito: 16% da receita corrente líquida.


    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/23335/a-vital-apuracao-da-receita-corrente-liquida#ixzz3odjIg0Wl

ID
1696594
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Segundo o Código Penal Brasileiro, a conduta de atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem caracteriza crime de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

     

    Falsa identidade

    Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

     

    Uso de documento falso

    Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 (Falsificação de documento público) a 302 (Falsidade de atestado médico):

    Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.

     

    Falsidade ideológica

    Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento é particular.

     

    Falsificação de documento particular

    Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

     

     

  • Gabarito: A

     

    Falsa identidade

    Art. 307 - Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

  • "ATRIBUIR OU ATRIBUIR-SE a terceiro" seguido de "falsa identidade" sempre terá a resposta correta pra questão falsa identidade.

    Não tem segredo. Dá pra matar todas assim. 

  • GABARITO A

     

    ATRIBUIR: falsa identidade.

    FAZER USO: uso de documento falso. 

  • O enunciado descreve uma conduta típica, determinando a identificação do crime respectivo, dentre os nominados nas alternativas postas, valendo salientar que todos os crimes mencionados nas proposições se inserem nos Capítulos III e IV do Título X da Parte Especial do Código Penal – Crimes contra a fé pública – Falsidade documental e outras falsidades.

     

    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando indicar a que está correta.

     

    A) CERTA. De fato, a conduta narrada se amolda ao crime de falsa identidade, previsto no artigo 307 do Código Penal.

     

    B) ERRADA. O crime de uso de documento falso encontra-se previsto no artigo 304 do Código Penal, com a seguinte descrição típica: “Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se referem os arts. 297 a 302". Não há, portanto, correspondência da conduta narrada com este crime.

     

    C) ERRADA. O crime de falsidade ideológica encontra-se previsto no artigo 299 do Código Penal, com a seguinte descrição típica: “Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante". Não há, portanto, correspondência da conduta narrada com este crime.

     

    D) ERRADA. O crime de falsificação de documento particular encontra-se previsto no artigo 298 do Código Penal, com a seguinte descrição típica: “Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro". Não há, portanto, correspondência da conduta narrada com este crime.

     

    Gabarito do Professor: Letra A

  • A) CERTA. De fato, a conduta narrada se

    amolda ao crime de falsa identidade, previsto no artigo 307 do Código

    Penal.

     B) ERRADA. O crime de uso de

    documento falso encontra-se previsto no artigo 304 do Código Penal, com a

    seguinte descrição típica: “Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou

    alterados, a que se referem os arts. 297 a 302". Não há, portanto,

    correspondência da conduta narrada com este crime.

     C) ERRADA. O crime de falsidade

    ideológica encontra-se previsto no artigo 299 do Código Penal, com a

    seguinte descrição típica: “Omitir, em documento público ou particular,

    declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração

    falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito,

    criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante". Não

    há, portanto, correspondência da conduta narrada com este crime.

     D) ERRADA. O crime de falsificação

    de documento particular encontra-se previsto no artigo 298 do Código Penal,

    com a seguinte descrição típica: “Falsificar, no todo ou em parte, documento

    particular ou alterar documento particular verdadeiro". Não há, portanto,

    correspondência da conduta narrada com este crime.

     

  • Art. 307 – ATRIBUIR-SE ou ATRIBUIR a terceiro FALSA IDENTIDADE para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para causar dano a outrem: 

    Pena - DETENÇÃO, de 03 meses a 01 ano, ou multa,

    se o fato não constitui elemento de crime mais grave.

    É VÁLIDO LEMBRAR QUE SE TRATA DE UM CRIME SUBSIDIÁRIO, OU SEJA, A PUNIÇÃO É DETERMINADA SOMENTE SE A FALSA IDENTIDADE NÃO CONSTITUI ELEMENTO PARA CRIME MAIS GRAVE, TRATA-SE DE CRIME SUBSIDIÁRIO, FICANDO ABSOLVIDO SE A INTENÇÃO DO AGENTE É PRATICAR CRIME MAIS GRAVE (ESTELIONATO, VIOLAÇÃO SEXUAL MEDIANTE FRAUDE, SIMULAÇÃO DE CASAMENTO...) NESSES CASOS, A IDENTIFICAÇÃO MENTIROSA CONSTITUI O MEIO PARA A PRÁTICA DO CRIME QUE É MAIS GRAVE.

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    GABARITO ''A''


ID
1843471
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o expressamente disposto na Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, a convocação extraordinária da Câmara Municipal dar-se-á:

Alternativas
Comentários
  • LO RJ - Art. 63 - A convocação extraordinária da Câmara Municipal dar-se-á: 
    I - pelo Presidente da Câmara Municipal ou a requerimento de um terço dos Vereadores, para apreciação de ato do Prefeito que importe em crime de 
    responsabilidade ou infração político-administrativa; 
    II - pelo Presidente da Câmara Municipal, para dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito e receber seu compromisso, bem como em caso de intervenção estadual; 
    III - a requerimento da maioria absoluta dos Vereadores, em caso de urgência ou interesse público relevante; 
    IV - pelo Prefeito. 
    § 1º - Ressalvado o disposto nos incisos I e II, a Câmara Municipal só será convocada, por prazo certo, para apreciação de matéria determinada. 
    § 2º - No período extraordinário de reuniões, a Câmara Municipal deliberará somente sobre matéria para a qual foi convocada.