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Prova FCC - 2014 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área Administrativa


ID
1116262
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Tudo é grandioso na Amazônia, o maior bloco remanescente de floresta tropical do planeta. Com pouco mais de 6,8 milhões de quilômetros quadrados, espalha-se por nove países da América do Sul - a maior parte está no Brasil, que detém 69% da área coberta pela floresta. Estima-se ainda que ela abrigue quase 25% de todas as espécies de seres vivos da Terra, além de 35 milhões de pessoas (20 milhões somente no Brasil). A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo, fundamental para a drenagem de vários países e para a geração de chuvas. É o maior reservatório de água doce do planeta, com cerca de 20% de toda a água doce disponível. Por isso, é um dos reguladores do clima e do equilíbrio hídrico da Terra.
Apesar de tanta grandiosidade, são as alterações em pequena escala, como a abertura de clareiras para a extração seletiva de madeira, que podem representar uma das principais ameaças à conservação do ecossistema, destaca o biólogo Helder Queiroz, diretor do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. De modo geral, explica Queiroz, as principais ameaças à Amazônia estão hoje associadas às práticas que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats e à redução de populações de plantas e de animais. "Muitas árvores com madeira de grande valor comercial são fundamentais para a alimentação de diversos animais", diz Queiroz.
Hoje, a perda de ambientes naturais é maior numa região conhecida como Arco do Desmatamento, que se estende do sul ao leste da Amazônia Legal - uma área de 5 milhões de km2 que engloba oito estados. O Arco do Desmatamento, definido pela fronteira da expansão agropecuária - que converte grandes extensões de floresta em pastagens -, concentra cerca de 56% da população indígena do país.
As regiões de várzea, em terrenos mais baixos, no interior da floresta amazônica, também têm atraído a atenção do poder público durante a elaboração de estratégias de conservação do ecossistema. Boa parte dessa região é inundada pelas chamadas águas brancas, de origem andina, ricas em sedimentos e nutrientes. Nesses trechos, a vegetação tende a ser mais abundante. Devido a essa riqueza em recursos naturais, as florestas de várzea sofrem mais com a constante ocupação humana. Todas as grandes cidades amazônicas, e boa parte das pequenas, estão localizadas nessas áreas.



(Adaptado de: ANDRADE, Rodrigo de Oliveira, Pesquisa Fapesp, outubro de 2013. p. 58-60)


Texto II


Em 1985, depois de examinar com atenção a intensa urbanização da Amazônia, que nas últimas décadas do século XX acusou as maiores taxas do Brasil, a geógrafa política Bertha Koiffmann Becker (que morreu em julho de 2013) lançou a expressão "floresta urbanizada" para definir a região, valorizada até então apenas pelas matas. Ela preferia usar a expressão Arco do Povoamento Consolidado em vez da mais comum, Arco do Desmatamento, para designar as áreas de ocupação humana nas bordas da floresta, pela simples razão de que essa área está ocupada por muitas cidades grandes, estradas e plantações de soja, além de pecuária e mineração.
Bertha Becker argumentava que era preciso pensar o desenvolvimento da floresta, não apenas sua preservação. Suas conferências, os debates com colegas acadêmicos e com homens do governo e os 19 livros que publicou ajudaram a enriquecer a visão sobre a Amazônia, hoje vista como um espaço complexo, resultante da interação de forças políticas e econômicas. Seu trabalho influenciou a elaboração de novas estratégias para a organização desse território.


(Adaptado de: Pesquisa Fapesp, agosto de 2013. p. 56).





A preocupação comum aos especialistas citados nos Textos I e II está

Alternativas
Comentários
  • A preocupação COMUM como  o enunciado menciona refere-se a ocupação humana (desenvolvimento da região) + a preservação

    no texto I -

    As regiões de várzea, em terrenos mais baixos, no interior da floresta amazônica, também têm atraído a atenção do poder público durante a elaboração de estratégias de conservação do ecossistema.

    Devido a essa riqueza em recursos naturais, as florestas de várzea sofrem mais com a constante ocupação humana

    No texto II -

    Ela preferia usar a expressão Arco do Povoamento Consolidado em vez da mais comum, Arco do Desmatamento, para designar as áreas de ocupação humana nas bordas da floresta, pela simples razão de que essa área está ocupada por muitas cidades grandes, estradas e plantações de soja, além de pecuária e mineração.

    Bertha Becker argumentava que era preciso pensar o desenvolvimento da floresta, não apenas sua preservação.

    A letra D não menciona ocupação seletiva, portanto letra B.


  • Ao meu ver, apenas o texto II apresenta a preocupação com o desenvolvimento da região amazônica. O texto I apresenta dados referentes à amazônia, as ameaças ao ecossistema destacadas pelo biólogo e a ocupação humana. Não consegui associar a preocupação com o desenvolvimento responsável da região no texto I, pelo contrário, parece que há uma crítica à ocupação humana na região. Contudo, diante das demais alternativas, a letra B torna-se a "menos errada".

  • Li e reli umas 300 x e pra mim, cada texto tem a sua preocupação,  sem nada em comum. Acertei pq fui na menos errada. 

  • Os dois textos apresentam ideias em favor da CONSERVAÇÃO DO ECOSSISTEMA NA AMAZÔNIA;

     

    TEXTO I ( segundo parágrafo): De modo geral, explica Queiroz, as principais ameaças à Amazônia estão hoje associadas às práticas que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats e à redução de populações de plantas e de animais. "Muitas árvores com madeira de grande valor comercial são fundamentais para a alimentação de diversos animais", diz Queiroz.

     

    TEXTO II (último parágrafo): Bertha Becker argumentava que era preciso pensar o desenvolvimento da floresta, não apenas sua preservação. [...] Seu trabalho influenciou a elaboração de novas estratégias para a organização desse território. 

     

    Portanto, os trechos acima confirmam a preocupação dos especialistas com o desenvolvimanto responsável da região da Amazônia, com o objetivo de preservar a biodiversidade.

  • TAMBEM ACERTEI POR ANULAÇÃO, ESTA CLARO QUE OS DOIS ESPECIALISTAS TEM PREOCUPÇÃO DIFERENTE

    TEXTO I

    " destaca o biólogo Helder Queiroz  as principais ameaças à Amazônia estão hoje associadas às práticas que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats e à redução de populações de plantas e de animais. "Muitas árvores com madeira de grande valor comercial são fundamentais para a alimentação de diversos animais"

    TEXTO II

    a geógrafa política Bertha Koiffmann Becker argumentava que era preciso pensar o desenvolvimento da floresta, não apenas sua preservação. a visão sobre a Amazônia, hoje vista como um espaço complexo, resultante da interação de forças políticas e econômicas. Seu trabalho influenciou a elaboração de novas estratégias para a organização desse território.

     

  • Acertei, graças a meu bom orixá!!!

     

    To levando uma verdadeira surra da FCC


ID
1116265
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Tudo é grandioso na Amazônia, o maior bloco remanescente de floresta tropical do planeta. Com pouco mais de 6,8 milhões de quilômetros quadrados, espalha-se por nove países da América do Sul - a maior parte está no Brasil, que detém 69% da área coberta pela floresta. Estima-se ainda que ela abrigue quase 25% de todas as espécies de seres vivos da Terra, além de 35 milhões de pessoas (20 milhões somente no Brasil). A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo, fundamental para a drenagem de vários países e para a geração de chuvas. É o maior reservatório de água doce do planeta, com cerca de 20% de toda a água doce disponível. Por isso, é um dos reguladores do clima e do equilíbrio hídrico da Terra.
Apesar de tanta grandiosidade, são as alterações em pequena escala, como a abertura de clareiras para a extração seletiva de madeira, que podem representar uma das principais ameaças à conservação do ecossistema, destaca o biólogo Helder Queiroz, diretor do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. De modo geral, explica Queiroz, as principais ameaças à Amazônia estão hoje associadas às práticas que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats e à redução de populações de plantas e de animais. "Muitas árvores com madeira de grande valor comercial são fundamentais para a alimentação de diversos animais", diz Queiroz.
Hoje, a perda de ambientes naturais é maior numa região conhecida como Arco do Desmatamento, que se estende do sul ao leste da Amazônia Legal - uma área de 5 milhões de km2 que engloba oito estados. O Arco do Desmatamento, definido pela fronteira da expansão agropecuária - que converte grandes extensões de floresta em pastagens -, concentra cerca de 56% da população indígena do país.
As regiões de várzea, em terrenos mais baixos, no interior da floresta amazônica, também têm atraído a atenção do poder público durante a elaboração de estratégias de conservação do ecossistema. Boa parte dessa região é inundada pelas chamadas águas brancas, de origem andina, ricas em sedimentos e nutrientes. Nesses trechos, a vegetação tende a ser mais abundante. Devido a essa riqueza em recursos naturais, as florestas de várzea sofrem mais com a constante ocupação humana. Todas as grandes cidades amazônicas, e boa parte das pequenas, estão localizadas nessas áreas.



(Adaptado de: ANDRADE, Rodrigo de Oliveira, Pesquisa Fapesp, outubro de 2013. p. 58-60)


Texto II


Em 1985, depois de examinar com atenção a intensa urbanização da Amazônia, que nas últimas décadas do século XX acusou as maiores taxas do Brasil, a geógrafa política Bertha Koiffmann Becker (que morreu em julho de 2013) lançou a expressão "floresta urbanizada" para definir a região, valorizada até então apenas pelas matas. Ela preferia usar a expressão Arco do Povoamento Consolidado em vez da mais comum, Arco do Desmatamento, para designar as áreas de ocupação humana nas bordas da floresta, pela simples razão de que essa área está ocupada por muitas cidades grandes, estradas e plantações de soja, além de pecuária e mineração.
Bertha Becker argumentava que era preciso pensar o desenvolvimento da floresta, não apenas sua preservação. Suas conferências, os debates com colegas acadêmicos e com homens do governo e os 19 livros que publicou ajudaram a enriquecer a visão sobre a Amazônia, hoje vista como um espaço complexo, resultante da interação de forças políticas e econômicas. Seu trabalho influenciou a elaboração de novas estratégias para a organização desse território.


(Adaptado de: Pesquisa Fapesp, agosto de 2013. p. 56).





Conclui-se corretamente do Texto I:

Alternativas
Comentários
  • Questão tranquila tendo em vista que as demais são absurdas...

    letra d)  Medidas de proteção à floresta amazônica são necessárias devido aos benefícios que ela proporciona a todo o planeta.

      


  • A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo, fundamental para a drenagem de vários países e para a geração de chuvas. É o maior reservatório de água doce do planeta, com cerca de 20% de toda a água doce disponível. Por isso, é um dos reguladores do clima e do equilíbrio hídrico da Terra.

    Conclusiva: Exprime uma conclusão da ideia contida na outra oração.

    Conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois - após o verbo ou entre vírgulas.

    Gabarito d

  • A conclusão de um texto baseia-se no ajuntamento de ideias nele defendidas, concentrando-se na ideia central (tema). Logo, não devemos nos ater em possíveis interpretações, mas encontrar a ideia central.

     

    Fica evidenciado no primeiro parágrafo as características da grandiosidade da floresta amazônica e o benefício a too o planeta: "É o maior reservatório de água doce do planeta, com cerca de 20% de toda a água doce disponível. Por isso, é um dos reguladores do clima e do equilíbrio hídrico da Terra."

     

    Assim, apesar de outras possíveis interpretações, a assertiva pede a conclusão, que em um texto deve nortear a linha argumentativa. O texto remete à preocupação com a preservação do ecossistema, tornando a letra "d" o gabarito.


ID
1116268
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Tudo é grandioso na Amazônia, o maior bloco remanescente de floresta tropical do planeta. Com pouco mais de 6,8 milhões de quilômetros quadrados, espalha-se por nove países da América do Sul - a maior parte está no Brasil, que detém 69% da área coberta pela floresta. Estima-se ainda que ela abrigue quase 25% de todas as espécies de seres vivos da Terra, além de 35 milhões de pessoas (20 milhões somente no Brasil). A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo, fundamental para a drenagem de vários países e para a geração de chuvas. É o maior reservatório de água doce do planeta, com cerca de 20% de toda a água doce disponível. Por isso, é um dos reguladores do clima e do equilíbrio hídrico da Terra.
Apesar de tanta grandiosidade, são as alterações em pequena escala, como a abertura de clareiras para a extração seletiva de madeira, que podem representar uma das principais ameaças à conservação do ecossistema, destaca o biólogo Helder Queiroz, diretor do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. De modo geral, explica Queiroz, as principais ameaças à Amazônia estão hoje associadas às práticas que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats e à redução de populações de plantas e de animais. "Muitas árvores com madeira de grande valor comercial são fundamentais para a alimentação de diversos animais", diz Queiroz.
Hoje, a perda de ambientes naturais é maior numa região conhecida como Arco do Desmatamento, que se estende do sul ao leste da Amazônia Legal - uma área de 5 milhões de km2 que engloba oito estados. O Arco do Desmatamento, definido pela fronteira da expansão agropecuária - que converte grandes extensões de floresta em pastagens -, concentra cerca de 56% da população indígena do país.
As regiões de várzea, em terrenos mais baixos, no interior da floresta amazônica, também têm atraído a atenção do poder público durante a elaboração de estratégias de conservação do ecossistema. Boa parte dessa região é inundada pelas chamadas águas brancas, de origem andina, ricas em sedimentos e nutrientes. Nesses trechos, a vegetação tende a ser mais abundante. Devido a essa riqueza em recursos naturais, as florestas de várzea sofrem mais com a constante ocupação humana. Todas as grandes cidades amazônicas, e boa parte das pequenas, estão localizadas nessas áreas.



(Adaptado de: ANDRADE, Rodrigo de Oliveira, Pesquisa Fapesp, outubro de 2013. p. 58-60)


Texto II


Em 1985, depois de examinar com atenção a intensa urbanização da Amazônia, que nas últimas décadas do século XX acusou as maiores taxas do Brasil, a geógrafa política Bertha Koiffmann Becker (que morreu em julho de 2013) lançou a expressão "floresta urbanizada" para definir a região, valorizada até então apenas pelas matas. Ela preferia usar a expressão Arco do Povoamento Consolidado em vez da mais comum, Arco do Desmatamento, para designar as áreas de ocupação humana nas bordas da floresta, pela simples razão de que essa área está ocupada por muitas cidades grandes, estradas e plantações de soja, além de pecuária e mineração.
Bertha Becker argumentava que era preciso pensar o desenvolvimento da floresta, não apenas sua preservação. Suas conferências, os debates com colegas acadêmicos e com homens do governo e os 19 livros que publicou ajudaram a enriquecer a visão sobre a Amazônia, hoje vista como um espaço complexo, resultante da interação de forças políticas e econômicas. Seu trabalho influenciou a elaboração de novas estratégias para a organização desse território.


(Adaptado de: Pesquisa Fapesp, agosto de 2013. p. 56).





"Muitas árvores com madeira de grande valor comercial são fundamentais para a alimentação de diversos animais", diz Queiroz. (Texto I, 2º parágrafo)

A afirmativa transcrita acima deve ser entendida como

Alternativas
Comentários
  • O trecho: 

    "De modo geral, explica Queiroz, as principais ameaças à Amazônia estão hoje associadas às práticas que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats e à redução de populações de plantas e de animais.",

    leva direto à alternativa correta: "C"



  • Há um certo problema em considerar a alternativa C como a correta. Senão vejamos: primeiramente, a questão traz para análise o parágrafo 2º do texto I. Depois, a banca solicita do candidato o entendimento correto acerca da afirmação acima transcrita. Ou seja, a solicitação da banca reclama por uma interpretação que se faça fundamentalmente sobre um trecho do texto EM ESPECIFICO, e não sobre outras partes do texto.   

    "Muitas árvores com madeira de grande valor comercial são fundamentais para a alimentação de diversos animais", diz Queiroz. (Texto I, 2º parágrafo)


    A afirmativa ''transcrita acima'', ou seja, ''depreende-se da afirmativa acima''...


    Agora vamos para a análise da assertiva tida por correta pela banca.


      c) justificativa para a preocupação atual, referente à redução de populações de plantas e de animais na região amazônica, em razão da perda de hábitats.

    O trecho transcrito traz à baila única e exclusivamente a preocupação com certas espécies de madeira que, além de terem grande valor comercial, são fundamentais para a alimentação de diversos ANIMAIS (novamente: animais).
    Já a assertiva ''correta'', fala sobre a preocupação referente a redução de populações de ''PLANTAS'' (o trecho se refere exclusivamente à preocupação com a derrubada de árvores que servem de alimentos para certas espécies de animais). Depois conclui que essa preocupação deve-se a perda de habitats (o que o trecho do texto, também, não permite concluir).

    Por fim, há a sugestão de que o embasamento para a alternativa C encontra-se noutra parte do texto anotada pelo colega concurseiro. Ora, a questão não solicitava a correta interpretação DO TRECHO TRANSCRITO ACIMA??? Se sim, por qual motivo deve-se buscar a interpretação correta noutro trecho do texto???

    Novamente: "A AFIRMATIVA ACIMA TRANSCRITA ACIMA" deve ser entendida como:

    E a opção que mais se coaduna com o referido trecho é a letra E.  

    Essa banca FCC É suja demais!!!  

  • "De modo geral, explica Queiroz, as principais ameaças à Amazônia estão hoje associadas às práticas que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats e à redução de populações de plantas e de animais".

    Questão sem muita complexidade. 

    O próprio texto tradu a ideia, PORQUE "MUITAS ARVORES SÃO  FUNDAMENTAIS AOS ANIMAIS??" por que eles estão tendo o seu espaço  (habitat) comprometido, devido a comercialização das árvores, as quais são frutos de alimentação de muitos deles. 

    Foi isso que interpretei.


    GAB LETRA C

  • Justificativa? Não seria a razão? 

  • A citação da fala de Queiroz é uma confirmação da afirmação do período anterior de que as principais ameaças à Amazônia estão hoje associadas às práticas que levam a perda de hàbitats e à redução de populações de plantas e aminais:

     

    "De modo geral, explica Queiroz, as principais ameaças à Amazônia estão hoje associadas às práticas que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats e à redução de populações de plantas e de animais. "Muitas árvores com madeira de grande valor comercial são fundamentais para a alimentação de diversos animais", diz Queiroz."

     

    Assim, A alternativa "c" é o gabarito, uma vez que a afirmação feita por Queiroz (justifica) prova a existência de um fato- a preocupação em razão de perda de hábitats

  • Essa foi fácil pra todo mundo por que está no texto, mas tem umas respostas que estão só na cabeça do examinador.


ID
1116271
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Tudo é grandioso na Amazônia, o maior bloco remanescente de floresta tropical do planeta. Com pouco mais de 6,8 milhões de quilômetros quadrados, espalha-se por nove países da América do Sul - a maior parte está no Brasil, que detém 69% da área coberta pela floresta. Estima-se ainda que ela abrigue quase 25% de todas as espécies de seres vivos da Terra, além de 35 milhões de pessoas (20 milhões somente no Brasil). A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo, fundamental para a drenagem de vários países e para a geração de chuvas. É o maior reservatório de água doce do planeta, com cerca de 20% de toda a água doce disponível. Por isso, é um dos reguladores do clima e do equilíbrio hídrico da Terra.
Apesar de tanta grandiosidade, são as alterações em pequena escala, como a abertura de clareiras para a extração seletiva de madeira, que podem representar uma das principais ameaças à conservação do ecossistema, destaca o biólogo Helder Queiroz, diretor do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. De modo geral, explica Queiroz, as principais ameaças à Amazônia estão hoje associadas às práticas que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats e à redução de populações de plantas e de animais. "Muitas árvores com madeira de grande valor comercial são fundamentais para a alimentação de diversos animais", diz Queiroz.
Hoje, a perda de ambientes naturais é maior numa região conhecida como Arco do Desmatamento, que se estende do sul ao leste da Amazônia Legal - uma área de 5 milhões de km2 que engloba oito estados. O Arco do Desmatamento, definido pela fronteira da expansão agropecuária - que converte grandes extensões de floresta em pastagens -, concentra cerca de 56% da população indígena do país.
As regiões de várzea, em terrenos mais baixos, no interior da floresta amazônica, também têm atraído a atenção do poder público durante a elaboração de estratégias de conservação do ecossistema. Boa parte dessa região é inundada pelas chamadas águas brancas, de origem andina, ricas em sedimentos e nutrientes. Nesses trechos, a vegetação tende a ser mais abundante. Devido a essa riqueza em recursos naturais, as florestas de várzea sofrem mais com a constante ocupação humana. Todas as grandes cidades amazônicas, e boa parte das pequenas, estão localizadas nessas áreas.



(Adaptado de: ANDRADE, Rodrigo de Oliveira, Pesquisa Fapesp, outubro de 2013. p. 58-60)


Texto II


Em 1985, depois de examinar com atenção a intensa urbanização da Amazônia, que nas últimas décadas do século XX acusou as maiores taxas do Brasil, a geógrafa política Bertha Koiffmann Becker (que morreu em julho de 2013) lançou a expressão "floresta urbanizada" para definir a região, valorizada até então apenas pelas matas. Ela preferia usar a expressão Arco do Povoamento Consolidado em vez da mais comum, Arco do Desmatamento, para designar as áreas de ocupação humana nas bordas da floresta, pela simples razão de que essa área está ocupada por muitas cidades grandes, estradas e plantações de soja, além de pecuária e mineração.
Bertha Becker argumentava que era preciso pensar o desenvolvimento da floresta, não apenas sua preservação. Suas conferências, os debates com colegas acadêmicos e com homens do governo e os 19 livros que publicou ajudaram a enriquecer a visão sobre a Amazônia, hoje vista como um espaço complexo, resultante da interação de forças políticas e econômicas. Seu trabalho influenciou a elaboração de novas estratégias para a organização desse território.


(Adaptado de: Pesquisa Fapesp, agosto de 2013. p. 56).





Constata-se relação de causa e consequência, respectivamente, entre os seguintes fatos apontados no Texto I:

Alternativas
Comentários
  • resposta letra "A"

    Fundamento: 

    4º Parágrafo: "(...)Devido a essa riqueza em recursos naturais, as florestas de várzea sofrem mais com a constante ocupação humana(...)"

    O motivo da floresta sofrer com intensas ocupações e devida às riquezas em recursos naturais. 

    Fé, Força e Muita  Dedicação...

  • Para acertar a questão vc teria que ir no texto procurar os itens mencionados e logo na letra A encontra-se o amparo pela palavra DEVIDO...  a fcc não indicando no texto os elementos faz com que vc perca tempo na hora da prova tendo em vista ser que sem o elemento destacado poderia ser confundido com a letra C, ao meu ver...

     Algumas preposições e locuções:de, por, por causa de, em virtude de, devido a, em conseqüência de, por motivo de, por falta de etc.

    Observe:

    a)Pormedo, não investiu todo o montante de que dispunha na bolsa de valores.

    causa

    b) Na década de 90, muitas crianças ainda morriamdefomeno Brasil.

    causa

    c)Devido àsmás condições de tempo, cancelou a viagem.

    causa

    d) A reunião não se realizoupor falta dequorum.

    causa

    segue o link sobre o assunto causa e efeito...muito bom!!!! 

     http://www.rodrigobezerra.pro.br/2011/01/as-relacoes-de-causa-e-efeito-nos.html


  • "Devido a essa riqueza em recursos naturais (CAUSA), as florestas de várzea sofrem mais com a constante ocupação humana (CONSEQ.). Todas as grandes cidades amazônicas, e boa parte das pequenas, estão localizadas nessas áreas."


    GAB A

  • Pois é Renam...........Essa Banca faz isso mesmo. 80% das perguntas de português temos que voltar ao texto diferente do CESPE . Não precisava disso.

  • Trabalho de fomiguinha galera, tem que voltar ao texto mesmo.

     

    Esta questão cobra a análise do período e o valor semântico das conjunções. Assim, examinando direito a alternativa "a", devemos primeiro encontrar o período no texto: "Devido a essa riqueza em recursos naturais, as florestas de várzea sofrem mais com a constante ocupação humana". Passando para ordem direta:

     

    As florestas de várzea sofrem mais com a constante ocupação humana (causa- o que justifica a existeência de uma coisa) devido a essa riqueza em recursos naturais (consequência- resultado, efeito).

     

    Caso ainda reste dúvida, perceba que pode ser colocadas conjunções causais entre as duas orações sem altera o sentido: As florestas de várzea sofrem mais com a constante ocupação humana visto que é riqueza em recursos naturais. 

    Outra observação é que, temporalmente observando, a causa acontece antes e a consequência depois.

  • LETRA A

     

    Macete : O FATO DE (CAUSA) -> FAZ COM QUE (CONSEQUÊNCIA)

     

    O FATO DE as florestas de várzea serem ricas em recursos naturais FEZ COM QUE ocorresse a intensificação da ocupação humana.

  • SEM DUVIDA, A LETRA A ESTA MAIS EXPLICITO NO TEXTO, SO É MONTAR OS TRECHOS

    As regiões de várzea  é inundada pelas chamadas águas brancas, de origem andina, ricas em sedimentos e nutrientes. Nesses trechos, a vegetação Tende( PROPOE )  ser mais abundante. Devido a essa riqueza em recursos naturais, as florestas de várzea sofrem mais com a constante ocupação humana. 

  • QUAL A CAUSA DE ' intensificação da ocupação humana " ? É "florestas de várzea ricas em recursos naturais"

    QUAL É A CONSEQUENCIA DAS "florestas de várzea ricas em recursos naturais" ? É  " intensificação da ocupação humana "

  • POR CAUSA QUE (rsrsrs) as florestas de várzea eram ricas em recursos naturais....houve a intensificação da ocupação humana.


ID
1116274
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Tudo é grandioso na Amazônia, o maior bloco remanescente de floresta tropical do planeta. Com pouco mais de 6,8 milhões de quilômetros quadrados, espalha-se por nove países da América do Sul - a maior parte está no Brasil, que detém 69% da área coberta pela floresta. Estima-se ainda que ela abrigue quase 25% de todas as espécies de seres vivos da Terra, além de 35 milhões de pessoas (20 milhões somente no Brasil). A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo, fundamental para a drenagem de vários países e para a geração de chuvas. É o maior reservatório de água doce do planeta, com cerca de 20% de toda a água doce disponível. Por isso, é um dos reguladores do clima e do equilíbrio hídrico da Terra.
Apesar de tanta grandiosidade, são as alterações em pequena escala, como a abertura de clareiras para a extração seletiva de madeira, que podem representar uma das principais ameaças à conservação do ecossistema, destaca o biólogo Helder Queiroz, diretor do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. De modo geral, explica Queiroz, as principais ameaças à Amazônia estão hoje associadas às práticas que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats e à redução de populações de plantas e de animais. "Muitas árvores com madeira de grande valor comercial são fundamentais para a alimentação de diversos animais", diz Queiroz.
Hoje, a perda de ambientes naturais é maior numa região conhecida como Arco do Desmatamento, que se estende do sul ao leste da Amazônia Legal - uma área de 5 milhões de km2 que engloba oito estados. O Arco do Desmatamento, definido pela fronteira da expansão agropecuária - que converte grandes extensões de floresta em pastagens -, concentra cerca de 56% da população indígena do país.
As regiões de várzea, em terrenos mais baixos, no interior da floresta amazônica, também têm atraído a atenção do poder público durante a elaboração de estratégias de conservação do ecossistema. Boa parte dessa região é inundada pelas chamadas águas brancas, de origem andina, ricas em sedimentos e nutrientes. Nesses trechos, a vegetação tende a ser mais abundante. Devido a essa riqueza em recursos naturais, as florestas de várzea sofrem mais com a constante ocupação humana. Todas as grandes cidades amazônicas, e boa parte das pequenas, estão localizadas nessas áreas.



(Adaptado de: ANDRADE, Rodrigo de Oliveira, Pesquisa Fapesp, outubro de 2013. p. 58-60)


Texto II


Em 1985, depois de examinar com atenção a intensa urbanização da Amazônia, que nas últimas décadas do século XX acusou as maiores taxas do Brasil, a geógrafa política Bertha Koiffmann Becker (que morreu em julho de 2013) lançou a expressão "floresta urbanizada" para definir a região, valorizada até então apenas pelas matas. Ela preferia usar a expressão Arco do Povoamento Consolidado em vez da mais comum, Arco do Desmatamento, para designar as áreas de ocupação humana nas bordas da floresta, pela simples razão de que essa área está ocupada por muitas cidades grandes, estradas e plantações de soja, além de pecuária e mineração.
Bertha Becker argumentava que era preciso pensar o desenvolvimento da floresta, não apenas sua preservação. Suas conferências, os debates com colegas acadêmicos e com homens do governo e os 19 livros que publicou ajudaram a enriquecer a visão sobre a Amazônia, hoje vista como um espaço complexo, resultante da interação de forças políticas e econômicas. Seu trabalho influenciou a elaboração de novas estratégias para a organização desse território.


(Adaptado de: Pesquisa Fapesp, agosto de 2013. p. 56).





A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo... (1º parágrafo) Nas frases transcritas do Texto I, o verbo que exige o mesmo tipo de complemento do grifado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • Verbo ter é Verbo transitivo direto, não necessita de preposição para complementação. 

    a)  a perda de ambientes naturais é maior numa região. VTI

    B)a maior parte está no Brasil. VTI

    c) as florestas de várzea sofrem mais com a ocupação humana. VTI

    d)que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats... VTI

    e) correta, a única que apresenta um VTD


  • Eu ACHO que é assim, por favor se eu tiver errada me corrijam.

    A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo... VERBO TRANSITIVO DIRETO


    a) ... a perda de ambientes naturais é maior numa região... VERBO DE LIGAÇÃO

    -

    b) ... a maior parte está no Brasil... VERBO INTRANSITIVO 

    -

    c) ... as florestas de várzea sofrem mais com a ocupação humana. VERBO TRANSITIVO INDIRETO

    -

    d) ... que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats...VERBO TRANSITIVO INDIRETO

    -

    e) ... que detém 69% da área coberta pela floresta. VERBO TRANSITIVO DIRETO
    -
    Gabarito E

  • Deter é derivado de ter, portanto exige um complemento da mesma forma.

    Assim que eu resolvi :)

  • A afirmação da questão é VTD, logo só poderia ser VTD, razão pela qual a letra E está correta. 

  • A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo... (1º parágrafo) Nas frases transcritas do Texto I, o verbo que exige o mesmo tipo de complemento do grifado acima está em:

    Verbo ter (VTD): quem tem, tem alguma coisa. Ex.: Eu tenho carro. Ela tem um corpo lindo. Eles têm garra. Ou seja, trata-se de VTD.

    ... a perda de ambientes naturais é maior numa região... (A perda de ambientes naturais é o sujeito, sendo seu núcleo “a perda”; “de ambientes naturais”, seria seu complemento. O verbo é o ser (é). Trata-se de verbo de ligação.

    .

    ... a maior parte está no Brasil... (O verbo estar pode ser de ligação. Todavia, nessa oração o verbo é (VI). “No Brasil” é uma expressão de lugar)

    .

    ... as florestas de várzea sofrem mais com a ocupação humana. (Quem sofre, sofre com alguma coisa (VTI). Ex.: Ele sofre com a morte do pai. Ela sofre com o fim do namoro).

    .

    ... que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats... (Quem leva, leva alguma coisa à alguém (VTDI). Este verbo pode ser VI, VTD e VTDI. Ex.: João levou ao pai a mala. João levou o projeto ao pai).

    .

    ... que detém 69% da área coberta pela floresta. (O verbo deter é derivado do verbo ter. Quem detém, detém alguma coisa. João detém o preso fugitivo. Eles detiveram o aumento da demanda (VTD))


  • TEM --- algo, alguma coisa (VTD)

    a) É (LIGAÇÃO)
    b) ESTÁ em algum lugar (VTI)
    c) SOFRE com alguma coisa(VTI)
    d) PERDA de algo, de alguma coisa(VTI)
    e) DETER no sentido de possuir é verbo transitivo direto, detém (69% da área coberta pela floresta.)

    Gabarito E

  • Analisando o enunciado e cada uma das assertativas:

    A amazônia tem... (tem o quê? tem alguma coisa) - Verbo Transitivo Direto (VTD)


    Letra a) A perda de ambientes naturais é maior numa região - SER é verbo de ligação.


    Letra b) A maior parte está no Brasil - Aqui o verbo ESTAR é instransitivo e não transitivo indireto como o colega colocou abaixo. Atentar para os casos em que o verbo ESTAR será verbo de ligação, como no exemplo: ela está triste.


    Letra c) As florestas de várzea sofrem mais com a ocupação humana - SOFREM com o quê? com a ocupação humana. Pede preposição, logo é VTI.


    Letra d) Que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats - LEVAM aonde? À perda de habitats. Essa assertativa também pede preposição, logo é VTI. Caso houver dúvida, é só trocar a palavra "perda" por uma palavra masculina, por exemplo a palavra "ganho". Levam ao ganho de hábitats (a - preposição + o - artigo).


    Letra e) GABARITO - Que detém 69% da área coberta pela floresta - DETÉM o quê? 69% da área coberta pela floresta. Não pede preposição. Portanto, é VTD. Mesmo exemplo de antes, é só trocar o complemento por alguma palavra masculina, por exemplo, troca-se "69% da área coberta" por "o capital". Que detém o capital (não pediu preposição depois do verbo, somente o artigo "o").

     

  • B) esta alternativa é um VI, pois a expressão no Brasil é um ( Adjunto adverbial de lugar ).

  • a)... a perda de ambientes naturais é maior numa região...(Verbo de ligação= ser, estar, permanecer, ficar, continuar, tornar-se, virar,)

    b)... a maior parte está no Brasil...(VI, acompanhado de adjuto adverbial de lugar)

    c)... as florestas de várzea sofrem mais com a ocupação humana.( VI, acompanhado de adjuto adverbial )

    d)... que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats...(VTI, quem leva, leva a, pede preposição)

     e)... que detém 69% da área coberta pela floresta.( VTD, quem detém, detém algo ou alguem)

  • Obrigada , amigos. No 1º caso vi que não havia preposição e.........dancei.

  • Prof Zambelli... Não esqueçam que análise sintática é que nem o "Subway"  1° o pão, 2° o recheio e 3° o molho, e pode ter um 4° orégano tbm =).

    1° cata o sujeitinho, 2° ver a transitividade do verbo, 3° veja o complemento, 4° o orégano pode ter ou não ter.
    Tem comentários que o povo pegou o recheio, em vez de por no pão, botou na bolça. rsrsr encheu a bolça de recheio.   =)
  • A Amazônia (sujeito) tem (VTD) também a maior bacia fluvial do mundo (Objeto direto)

     

    a. verbo de ligação;

    b. o está nesta frase é intrasitivo, pois "no Brasil" é adj. adv. de lugar;

    c. Nesta oração é trasitivo indireto e rege a preposição com;

    d. Nesta situação é trasitivo indireto e rege a preposição a;

    e. Gabarito: o "detém" detém algumas coisa, logo trans. direto

  • No enunciado temos um VTD que tem um OD como complemento.

    Na alternativa A: Temos um verbo de ligação.
    Na alternativa B: Temos um verbo intransitivo.
    Na alternativa C: Temos um VTI regido pela preposição COM.
    Na alternativa D: Temos um VTI regido pela preposição A.
    Na alternativa E: Temos o gabarito. O verbo "deter" é VTD e tem como complemento "69% da área coberta pela floresta.".

  • d) ... que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats.... E

    ACREDITO QUE O VERBO LEVAR SEJA VTDI, EXEMPLO;

    VOU LEVAR ( VTDI )  MEU CACHORRO ( OBJETO DIRETO )  AO VETERINARIO  ( OBJETO INDIRETO )

  • GABARITO ITEM E

     

    A)ERRADO. ... a perda de ambientes naturais É maior numa região...(VL)

     

    B)ERRADO. ... a maior parte está no Brasil...(VL)

     

    C)ERRADO.... as florestas de várzea sofrem mais com a ocupação humana.(VTI)

     

    D)ERRADO.... que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats...(VTI)

     

    E)CERTO.... que detém 69% da área coberta pela floresta.(VTD)

     

    MACETE DO PROFESSOR PABLO JAMILK:

     

    VERBOS DE LIGAÇÃO OU RELACIONAIS

    MACETE: ''SECAPPFT''

    SER

    ESTAR

    CONTINUAR

    ANDAR

    PARECER

    PERMANECER

    FICAR

    TORNAR-SE

  • A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo... VERBO TRANSITIVO DIRETO


    a) ... a perda de ambientes naturais é maior numa região... VERBO DE LIGAÇÃO

    -

    b) ... a maior parte está no Brasil... VERBO INTRANSITIVO ACOMPANHADO DE ADJ.  ADV. DE  LUGAR

    -

    c) ... as florestas de várzea sofrem mais com a ocupação humanaVERBO INTRANSITIVO ACOMPANHADO DE  ADJ. ADV. DE CAUSA

    -

    d) ... que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats...VERBO TRANSITIVO INDIRETO

    -

    e) ... que detém 69% da área coberta pela florestaVERBO TRANSITIVO DIRETO
    -
    Gabarito E

    FONTE  PROFESSOR  ARENILDO SANTOS

  • Atenção para os verbos de ligação... Eles são bastante usados pela FCC. Não só em questões desse tipo, mas nas de voz passiva também, por exemplo. Tem que saber identificar!! 

     

    Verbos de ligação não indicam uma ação. Indicam um estado, ligando uma característica ao sujeito. 

    Principais verbos de ligação:

    ser;
    estar;
    parecer;
    andar;
    ficar;
    continuar;
    permanecer;
    tornar.

  • Verbos de ligação: SEPAPEFICATO

    Ser 
    Estar
    PArecer
    PErmanecer
    FIcar
    Continuar
    Andar
    TOrnar-se

     

    Essa é velha!

  • A forma verbal “tem” em destaque é classificada como transitiva direta, tendo como objeto direto “a maior bacia pluvial do mundo”.

    ALTERNATIVA A – ERRADA – A forma verbal “é”, referente ao verbo “ser”, corresponde a um verbo de ligação.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – A forma verbal “está” é classificada na frase como intransitiva. O termo “no Brasil” funciona sintaticamente como adjunto adverbial de lugar.

    Observação: O verbo “estar” somente será de ligação se estiver ligando um nome a um atributo. É o que vemos em “O professor está doente em casa”. Se não houver o atributo, temos o caso de um verbo intransitivo. É o que vemos em “O professor está em casa.”.

    ALTERNATIVA C – ERRADA - A forma verbal “sofrem” é classificada como transitiva indireta, tendo como objeto indireto “com a ocupação humana”.

    ALTERNATIVA D – ERRADA - A forma verbal “levam” em destaque é classificada como transitiva indireta, tendo como objeto indireto “à perda de hábitats”.

    ALTERNATIVA E – CERTA - A forma verbal “detém” em destaque é classificada como transitiva direta, tendo como objeto direto “69% da área coberta pela floresta”.

    Resposta: E


ID
1116277
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Tudo é grandioso na Amazônia, o maior bloco remanescente de floresta tropical do planeta. Com pouco mais de 6,8 milhões de quilômetros quadrados, espalha-se por nove países da América do Sul - a maior parte está no Brasil, que detém 69% da área coberta pela floresta. Estima-se ainda que ela abrigue quase 25% de todas as espécies de seres vivos da Terra, além de 35 milhões de pessoas (20 milhões somente no Brasil). A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo, fundamental para a drenagem de vários países e para a geração de chuvas. É o maior reservatório de água doce do planeta, com cerca de 20% de toda a água doce disponível. Por isso, é um dos reguladores do clima e do equilíbrio hídrico da Terra.
Apesar de tanta grandiosidade, são as alterações em pequena escala, como a abertura de clareiras para a extração seletiva de madeira, que podem representar uma das principais ameaças à conservação do ecossistema, destaca o biólogo Helder Queiroz, diretor do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. De modo geral, explica Queiroz, as principais ameaças à Amazônia estão hoje associadas às práticas que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats e à redução de populações de plantas e de animais. "Muitas árvores com madeira de grande valor comercial são fundamentais para a alimentação de diversos animais", diz Queiroz.
Hoje, a perda de ambientes naturais é maior numa região conhecida como Arco do Desmatamento, que se estende do sul ao leste da Amazônia Legal - uma área de 5 milhões de km2 que engloba oito estados. O Arco do Desmatamento, definido pela fronteira da expansão agropecuária - que converte grandes extensões de floresta em pastagens -, concentra cerca de 56% da população indígena do país.
As regiões de várzea, em terrenos mais baixos, no interior da floresta amazônica, também têm atraído a atenção do poder público durante a elaboração de estratégias de conservação do ecossistema. Boa parte dessa região é inundada pelas chamadas águas brancas, de origem andina, ricas em sedimentos e nutrientes. Nesses trechos, a vegetação tende a ser mais abundante. Devido a essa riqueza em recursos naturais, as florestas de várzea sofrem mais com a constante ocupação humana. Todas as grandes cidades amazônicas, e boa parte das pequenas, estão localizadas nessas áreas.



(Adaptado de: ANDRADE, Rodrigo de Oliveira, Pesquisa Fapesp, outubro de 2013. p. 58-60)


Texto II


Em 1985, depois de examinar com atenção a intensa urbanização da Amazônia, que nas últimas décadas do século XX acusou as maiores taxas do Brasil, a geógrafa política Bertha Koiffmann Becker (que morreu em julho de 2013) lançou a expressão "floresta urbanizada" para definir a região, valorizada até então apenas pelas matas. Ela preferia usar a expressão Arco do Povoamento Consolidado em vez da mais comum, Arco do Desmatamento, para designar as áreas de ocupação humana nas bordas da floresta, pela simples razão de que essa área está ocupada por muitas cidades grandes, estradas e plantações de soja, além de pecuária e mineração.
Bertha Becker argumentava que era preciso pensar o desenvolvimento da floresta, não apenas sua preservação. Suas conferências, os debates com colegas acadêmicos e com homens do governo e os 19 livros que publicou ajudaram a enriquecer a visão sobre a Amazônia, hoje vista como um espaço complexo, resultante da interação de forças políticas e econômicas. Seu trabalho influenciou a elaboração de novas estratégias para a organização desse território.


(Adaptado de: Pesquisa Fapesp, agosto de 2013. p. 56).





... que podem representar uma das principais ameaças à conservação do ecossistema ... (Texto I, 2º parágrafo)

O sinal indicativo de crase deverá permanecer, como no exemplo acima, caso o segmento grifado seja substituído por:

Alternativas
Comentários
  • a. ... que podem representar uma das principais ameaças a cada componente da biodiversidade.

    b. ... que podem representar uma das principais ameaças a alguma das espécies ameaçadas.

    c. ... que podem representar uma das principais ameaças a qualquer ser vivo da floresta.

    d. ... que podem representar uma das principais ameaças a respeito das condições do ambiente.

    e. ... que podem representar uma das principais ameaças a a recente pesquisa de medicamentos.

  • Não se usa crase antes de pronomes indefinidos, cada, alguma e qualquer.

    No caso da questão, respeito não exige artigo "a"

    Recente exige artigo mais preposição, portanto craseado.

  • Gab E

    A recente= palavra feminina

    Ao recente (tem sentido)   usa-se a crase

  • Casos proibidos do uso da crase: 

    plural; verbo no infinitivo; repetidas (ex: cara a cara); masculino; pronomes; um/uma e após preposição. 

  • Gabarito. E.

    a),b) e c), possue palavras indefinidas logo não pode ocorrer crase.

    d) palavra masculina não há crase

    e) palavra feminina há crase

  • Letra a) CADA é pronome indefinido.


    Letra b) ALGUMA é pronome indenifido.


    Letra c) QUALQUER é pronome indefinido.


    Letra d) Palavra masculina - O RESPEITO.


    Letra e) GABARITO - palavra feminina - A RECENTE - conserva-se a crase.



    Nesse vídeo é explicada essa questão, quem tiver interesse, aí está o link: http://www.youtube.com/watch?v=f2IJz39g15A

  • Macetinho

    DA com à= crase há

       Se vai DE= crase pra que


    DE cada componente da biodiversidade.

    DE alguma das espécies ameaçadas.

    DE qualquer ser vivo da floresta.

    DE respeito das condições do ambiente.

    DA recente pesquisa de medicamentos.


  • Questão relativamente fácil.

  • crase ocorre quando temos que juntar duas vogais iguais em uma frase. Por exemplo, a preposição "a" seguida do artigo "a", resultará no "a" com crase.

    A crase é representada por um traço invertido em cima da vogal (acento grave): à

    Por ser formada pelo artigo "a", a crase só aparecerá antes de palavrasfemininas.

    Uma boa dica para saber se existe crase em uma vogal, é trocar a palavra feminina para uma masculina. Se nessa troca, aparecer "ao(s)", significa que existe crase. Exemplo:

    Vou à igreja -> Vou ao shopping.

    Note que a verbo ir (vou) exige preposição, e igreja é uma palavra feminina. Quando trocada por "shopping", o "a + a" tornou-se "ao". Então existe crase.

    Nunca existirá crase antes de:

    • Palavras masculinas
    • Verbos
    • Entre palavras repetidas (dia-a-dia)
    • antes de artigos indefinidos (um, umas, uns, umas)
    • antes de palavras no plural se o "a" estiver no singular
    • antes de numeral cardinal (exceto se indicarem hora)

    Sempre ocorrerá crase:

    • Antes de locuções prepositivas, adverbiais e conjuntivas: às vezes, à toa, à esquerda, à noite ..
    • antes de numeral cardinal indicando hora

    Pode ou não ocorrer crase

    - Antes de nomes de cidades, lugares, países, etc. Um bom truque para saber se vai crase ou não, é encaixar a palavra em questão na frase:

    "Vou a, volto da, crase há! vou a, volto de, crase pra quê?"

    Fonte:http://www.infoescola.com/portugues/crase/


  • Não existe crase diante pronomes indefinidos que são VARIÁVEIS: algum, nenhum, todo, outro, muito, pouco, certo, vários, tanto, quanto, qualquer. INVARIÁVEIS : alguém, ninguém, tudo, outrem, nada, quem, cada, algo.

    As duas alternativas que restam é a letra D e E .. Daí desempata pela palavra feminina.Bons estudos.
  • CASOS PROIBIDOS DE CRASE:

    1.Antes de palavra masculina;

    2.Antes de verbo;

    3.entre palavras repetidas (expressões idiomáticas)

    4.antes de numeral (exceto horas)

    5.Depois de preposição

    6.Antes de palavra plural quando "a" estiver no singular

    7.Antes de artigo indefinido (um, uma, uns, umas)

    8.Em sujeito ou OD

    9.Antes de nome próprio completo

    10. Antes de pronomes em geral:

    -dona+nome próprio

    -pron. pessoais

    -pron.tto

    -pron. indefinido

    -pron. demonstrativo (não iniciados por "a"): isso, este(s), esta(s), isto, esse(s), essa(s)

    -pron. cujo/quem

    -

  • Crase, paixão de todas as bancas.

     

    Primeiro devemos levar em conta se a alternativa tem como núcle substantivo feminino que admita crase:

     

    a/c. estão incorretas: além de começarem com pronomes indefinidos "cada" e "qualquer" que não admitem ser precedidos do artigo "a", os substantivos 'componentes' e 'ser' são masculinos.

     

    b. o pronome indefinido "alguma" não admite ser precedido por artigo;

     

    d. o substantivo 'respeito' é masculino;

     

    e. gabarito. o substantivo 'pesquisa' é feminina e admite artigo "a".

  • crase assunto muito BOMl. gab. (e)

     

    obrigado JESUS.

    LEMBREM-SE:   A PALAVRA DE DEUS DIZ: O QUE  ADIANTA O HOMEM GANHAR O MUNDO TODO E PERDER A SUA ALMA. MC. 8;36

    BONS ESTUDOS.

  •  a)cada componente da biodiversidade. --> Quando o pronome se referir a alguém que não se sabe, NADA DE CRASE

     b)alguma das espécies ameaçadas. --> Quando o pronome se referir a alguém que não se sabe, NADA DE CRASE

     c)qualquer ser vivo da floresta. --> Quando o pronome se referir a alguém que não se sabe, NADA DE CRASE

     d)respeito das condições do ambiente. --> Diante de palavras masculinas, A CRASE É ASSSASSINA. (Ou seja não pode kk)

     e)recente pesquisa de medicamentos. v

  • CASOS PROIBITIVOS DE CRASE:

    ANTES DE PALAVRAS MASCULINAS

    ANTES DE VERBO

    ANTES DE PALAVRAS NO PLURAL

    ANTES DE PALAVRAS REPETIDAS

     

  • GABARITO E

    CASOS PROIBIDOS DE CRASE

    Antes de palavras masculinas: Quando uma palavra for masculina, ela aceitará o artigo definido "o".

    1. Refiro-me a aluno que não faz o exercício.

    2. Gostou de andar a  e a cavalo.

    Antes de palavra no plural (a+plural): Nesse caso, o "a" será apenas preposição, já que não concorda com o substantivo.

    1. Vou a festas de vários jovens.

    2. Refiro-me a mulheres mais maduras.

    Antes de pronomes, em geral: Os pronomes não aceitam artigo, por essa razão o "a" será apenas uma preposição.

    1. Indefinidos: Refiro a toda mulher que mora aqui.

    2. Relativos(quem, cuja): Diga tudo a quem lhe falou isso.

    3. Tratamento: Informei a Vossa Excelência tudo ontem.

    4. Retos: Falei a ela tudo sobre você.

    5. Oblíquos: Diga a mim que pensa sobre isso.

    Antes de verbos no infinitivo: O verbo não aceita artigo antes dele, nesse caso, haverá apenas uma preposição.

    1. Ficou a ver navios na festa.

    2. Promoção a partir de hoje.

    Antes de artigos indefinidos: Servem para indefinir o substantivo, sendo apenas: um - uma.

    1. Cheguei a uma festa muito boa.

    2. Obedeci a um policial estranho.

    Entre palavras iguais: Essas estruturas devem ser fixas, caso a regência do verbo peça, haverá crase (Declarou guerra à guerra.).

    1. Ficou face a face com o ladrão.

    2. Dia a dia, ele sempre estuda 

    Após preposições: São preposições essenciais (a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, perante, sem, sob, sobre, trás), há também preposições acidentais (durante, conforme, salvo, exceto, segundo, consoante, mediante, fora, senão).

    1. Vou para a casa de Maria.

    2. Não ficarei após as 18h na festa.


    bons estudos

  • Nesta questão específica, diante dos Pronomes Indefinidos: Qualquer, Cada e Alguma.

    Não se usa o acento indicativo de Crase.

    Nada de Crase antes da palavra masculina: Respeito

    Temos como Gabarito: Letra E

    Dica: A Crase é um fenômeno voltado para palavras femininas.

  • ALTERNATIVA A – ERRADA – Não se emprega crase antes de palavra masculina, como é o caso do substantivo “componente”.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – Não se emprega crase antes de pronome indefinido, como é o caso de “alguma”.

    ALTERNATIVA C – ERRADA – Não se emprega crase antes de pronome indefinido, como é o caso de “qualquer”.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – Não se emprega crase antes de palavra masculina, como é o caso de “respeito”.

    ALTERNATIVA E – CERTA – Deve-se empregar a crase, haja vista que ocorre a fusão da preposição “a” – requerida pela regência do substantivo “ameaças” (ameaças a algo) – com o artigo “a” – requerido pelo substantivo “pesquisa”.

    Resposta: E

  • A] sem crase antes de PRONOME INDEFINIDO (todo, cada, determinado, alguma qualquer)

    B] sem crase antes de PRONOME INDEFINIDO (todo, cada, determinado, alguma, qualquer)

    C] sem crase antes de PRONOME INDEFINIDO (todo, cada, determinado, alguma qualquer)

    D] sem crase antes de substantivo masculino (o respeito)

    E] GABARITO

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1116280
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Tudo é grandioso na Amazônia, o maior bloco remanescente de floresta tropical do planeta. Com pouco mais de 6,8 milhões de quilômetros quadrados, espalha-se por nove países da América do Sul - a maior parte está no Brasil, que detém 69% da área coberta pela floresta. Estima-se ainda que ela abrigue quase 25% de todas as espécies de seres vivos da Terra, além de 35 milhões de pessoas (20 milhões somente no Brasil). A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo, fundamental para a drenagem de vários países e para a geração de chuvas. É o maior reservatório de água doce do planeta, com cerca de 20% de toda a água doce disponível. Por isso, é um dos reguladores do clima e do equilíbrio hídrico da Terra.
Apesar de tanta grandiosidade, são as alterações em pequena escala, como a abertura de clareiras para a extração seletiva de madeira, que podem representar uma das principais ameaças à conservação do ecossistema, destaca o biólogo Helder Queiroz, diretor do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. De modo geral, explica Queiroz, as principais ameaças à Amazônia estão hoje associadas às práticas que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats e à redução de populações de plantas e de animais. "Muitas árvores com madeira de grande valor comercial são fundamentais para a alimentação de diversos animais", diz Queiroz.
Hoje, a perda de ambientes naturais é maior numa região conhecida como Arco do Desmatamento, que se estende do sul ao leste da Amazônia Legal - uma área de 5 milhões de km2 que engloba oito estados. O Arco do Desmatamento, definido pela fronteira da expansão agropecuária - que converte grandes extensões de floresta em pastagens -, concentra cerca de 56% da população indígena do país.
As regiões de várzea, em terrenos mais baixos, no interior da floresta amazônica, também têm atraído a atenção do poder público durante a elaboração de estratégias de conservação do ecossistema. Boa parte dessa região é inundada pelas chamadas águas brancas, de origem andina, ricas em sedimentos e nutrientes. Nesses trechos, a vegetação tende a ser mais abundante. Devido a essa riqueza em recursos naturais, as florestas de várzea sofrem mais com a constante ocupação humana. Todas as grandes cidades amazônicas, e boa parte das pequenas, estão localizadas nessas áreas.



(Adaptado de: ANDRADE, Rodrigo de Oliveira, Pesquisa Fapesp, outubro de 2013. p. 58-60)


Texto II


Em 1985, depois de examinar com atenção a intensa urbanização da Amazônia, que nas últimas décadas do século XX acusou as maiores taxas do Brasil, a geógrafa política Bertha Koiffmann Becker (que morreu em julho de 2013) lançou a expressão "floresta urbanizada" para definir a região, valorizada até então apenas pelas matas. Ela preferia usar a expressão Arco do Povoamento Consolidado em vez da mais comum, Arco do Desmatamento, para designar as áreas de ocupação humana nas bordas da floresta, pela simples razão de que essa área está ocupada por muitas cidades grandes, estradas e plantações de soja, além de pecuária e mineração.
Bertha Becker argumentava que era preciso pensar o desenvolvimento da floresta, não apenas sua preservação. Suas conferências, os debates com colegas acadêmicos e com homens do governo e os 19 livros que publicou ajudaram a enriquecer a visão sobre a Amazônia, hoje vista como um espaço complexo, resultante da interação de forças políticas e econômicas. Seu trabalho influenciou a elaboração de novas estratégias para a organização desse território.


(Adaptado de: Pesquisa Fapesp, agosto de 2013. p. 56).





- que converte grandes extensões de floresta em pastagens - (Texto I, 3º parágrafo)


Transpondo a frase acima para a voz passiva, a forma verbal passará a ser:

Alternativas
Comentários
  • Para transpor a voz ativa em passiva, a primeira característica a ser considerada é a predicação verbal, porque só haverá a possibilidade da transformação das vozes se o verbo for transitivo direto ou transitivo direto e indireto. 

    No caso, o verbo converter é transitivo direto e indireto (quem converte, converte uma coisa em outra), ao transpô-lo para a passiva ele deverá empregar uma forma no particípio  e seu verbo auxiliar (aqui será o verbo ser) deverá estar no mesmo tempo e modo do verbo na voz ativa.

     Na frase: que converte grandes extensões de floresta em pastagens...O verbo está no presente, então na voz passiva o verbo auxiliar necessariamente estará no presente e o verbo principal no particípio. Portanto, ficará assim: que grandes extensões de floresta são convertidas em pastagens...


    Desculpem-me se a explicação ficou confusa, mas a intenção foi ajudar.

    É PROIBIDO DESISTIR!

  • Letra C

    voz ativa: que converte grandes extensões de floresta em pastagens

    voz passiva: Floresta em pastagens são convertidas em grandes extensões.

    Lembrando que na transformação de voz ativa para passiva, a oração ganha mais um verbo! E por causa da concordância o verbo converter vai para o plural (: 

  • O correto da voz passiva é: "grandes extensões de floresta são convertidas em pastagens."

  • Dica do Prof. Décio Terror, que me ajuda:
    "Para transpormos  da  voz  ativa  para  a  passiva,  devemos  inserir  o  verbo “ser”, no mesmo tempo que o verbo original. 

    (ATIVA) O candidato realiza a prova => (PASSIVA) A prova É realizada pelo candidato.

    Bons Estudos!


  • A melhor forma de resolver uma questão assim é ir transpondo a frase direto sem olhar para as opções. No final, vc compara as opções com a sua frase.

    Ou seja, quem praticava a ação e que era o sujeito, agora passará a agente da passiva.

    Grandes extensões de floresta são convertidas em pastagens.


  • Como fazer a conversão de: Voz ativa para passiva analítica:

    .

    .

    (Dica: Em regra, se na voz ativa tiver um verbo, na voz passivo terá dois; se na voz ativa tiver dois verbos, na passiva terá três. Depois devemos identificar o tempo e modo do verbo (presente, futuro, subjuntivo, etc). Obs: O(os) verbo(s) permanecerá sempre na mesma conjugação. Isto é, tanto na ativo, como na passivo o verbo não mudará sua conjugação. Depois devemos inverter os termos da frase; ou seja, o início irá para o fim e o final irá para o começo.

    .

    .

    Exercício: Passe para voz passiva (O capataz havia surpreendido os escravos):

    1.  Passo: Contar os verbos. Neste caso, são dois verbos (havia + surpreendido). Portanto, na voz passiva serão três verbos.

    2.  Verificar o tempo e modo. Havia - terminação “ia” (verbos terminados em “er” e “ir”), pretérito imperfeito.

    No pretérito imperfeito também existe a terminação “va” (verbos terminados em “ar”)

    3.  Acrescentar o verbo SER ou IR

    4.  Trocar o início pelo fim. Inverter!

    R: Os escravos haviam sido surpreendidos pelo capataz.

    .

    .

    Questão:

    Fronteira da expansão agropecuária - que converte grandes extensões de floresta em pastagens.

    1. Passo: Contar os verbos. Neste caso, há apenas um (converter). Portanto, na voz passiva haverá dois verbos.

    2. Verificar o tempo e modo. Converte - Eu converto, tu convertes, ele converte, nós convertemos, vós converteis, eles convertem (presente do indicativo)

    3. Acrescentar o verbo SER ou IR

    4. Trocar o início pelo fim. Inverter!

    R: Grandes extensões de floresta são convertidas em fronteira da expansão agropecuária.

    .

    .

    O verbo está no plural para concordar com o sujeito paciente: "Grandes ex...". O particípio faz concordância com o sujeito: Grandes extensões de floresta são convertidas...


    .


  • Que converte grandes extensões..

    Grandes extensões são convertidas...
    Gabarito C
  • Na voz passiva o objeto direto "vira" sujeito da oração, e ao verbo é acrescentado o IR ou SER. (OD: grandes extensões de floresta, será o sujeito).


    Então deve-se observar na modificação a concordância do verbo no mesmo tempo e modo anteriores. (verbo: ser + converte: são convertidas ).


    Voz passiva: GRANDES EXTENSÕES DE FLORESTAS SÃO CONVERTIDAS EM PASTAGENS

  • Quando a oração é transposta da voz ativa para a passiva, ou vice-versa, o verbo deve ser mantido no mesmo tempo. 



    No caso em destaque, o enunciado trouxe o verbo "converter" no presente do indicativo (converte); logo, na passagem para a voz passiva, o verbo deverá manter o tempo presente, sobretudo por expressão do verbo auxiliar (ser, no caso).    

  • A transformação de uma oração para voz passiva deve girar em torno sempre do verbo principal. No caso, deve-se analisar o verbo 'converter' que é trans. direto e indireto:

     

    A expansão agropecuária (sujeito- representado pelo pronome que)  converte (VTDI) grandes extensões de floresta (Objeto direto) em pastagens (Objeto indireto)

     

    Em seguida, verificar o tempo verbal do verbo, que está no presente do indicativo. Com a transposição, o tempo verbal deve ser mantido na introdução do verbo 'ser' na oração:são. O verbo principal deve ir para forma nominal particípio, agoa concordando com o sujeito paciente:

     

    grandes extensões de floresta são convertidas em pastagens pela expansão agropecuária.

  • são convertidas.


ID
1116283
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Tudo é grandioso na Amazônia, o maior bloco remanescente de floresta tropical do planeta. Com pouco mais de 6,8 milhões de quilômetros quadrados, espalha-se por nove países da América do Sul - a maior parte está no Brasil, que detém 69% da área coberta pela floresta. Estima-se ainda que ela abrigue quase 25% de todas as espécies de seres vivos da Terra, além de 35 milhões de pessoas (20 milhões somente no Brasil). A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo, fundamental para a drenagem de vários países e para a geração de chuvas. É o maior reservatório de água doce do planeta, com cerca de 20% de toda a água doce disponível. Por isso, é um dos reguladores do clima e do equilíbrio hídrico da Terra.
Apesar de tanta grandiosidade, são as alterações em pequena escala, como a abertura de clareiras para a extração seletiva de madeira, que podem representar uma das principais ameaças à conservação do ecossistema, destaca o biólogo Helder Queiroz, diretor do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. De modo geral, explica Queiroz, as principais ameaças à Amazônia estão hoje associadas às práticas que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats e à redução de populações de plantas e de animais. "Muitas árvores com madeira de grande valor comercial são fundamentais para a alimentação de diversos animais", diz Queiroz.
Hoje, a perda de ambientes naturais é maior numa região conhecida como Arco do Desmatamento, que se estende do sul ao leste da Amazônia Legal - uma área de 5 milhões de km2 que engloba oito estados. O Arco do Desmatamento, definido pela fronteira da expansão agropecuária - que converte grandes extensões de floresta em pastagens -, concentra cerca de 56% da população indígena do país.
As regiões de várzea, em terrenos mais baixos, no interior da floresta amazônica, também têm atraído a atenção do poder público durante a elaboração de estratégias de conservação do ecossistema. Boa parte dessa região é inundada pelas chamadas águas brancas, de origem andina, ricas em sedimentos e nutrientes. Nesses trechos, a vegetação tende a ser mais abundante. Devido a essa riqueza em recursos naturais, as florestas de várzea sofrem mais com a constante ocupação humana. Todas as grandes cidades amazônicas, e boa parte das pequenas, estão localizadas nessas áreas.



(Adaptado de: ANDRADE, Rodrigo de Oliveira, Pesquisa Fapesp, outubro de 2013. p. 58-60)


Texto II


Em 1985, depois de examinar com atenção a intensa urbanização da Amazônia, que nas últimas décadas do século XX acusou as maiores taxas do Brasil, a geógrafa política Bertha Koiffmann Becker (que morreu em julho de 2013) lançou a expressão "floresta urbanizada" para definir a região, valorizada até então apenas pelas matas. Ela preferia usar a expressão Arco do Povoamento Consolidado em vez da mais comum, Arco do Desmatamento, para designar as áreas de ocupação humana nas bordas da floresta, pela simples razão de que essa área está ocupada por muitas cidades grandes, estradas e plantações de soja, além de pecuária e mineração.
Bertha Becker argumentava que era preciso pensar o desenvolvimento da floresta, não apenas sua preservação. Suas conferências, os debates com colegas acadêmicos e com homens do governo e os 19 livros que publicou ajudaram a enriquecer a visão sobre a Amazônia, hoje vista como um espaço complexo, resultante da interação de forças políticas e econômicas. Seu trabalho influenciou a elaboração de novas estratégias para a organização desse território.


(Adaptado de: Pesquisa Fapesp, agosto de 2013. p. 56).





... pela simples razão de que essa área está ocupada por muitas cidades grandes, estradas e plantações de soja, além de pecuária e mineração. (Texto II, 1º parágrafo)

A afirmativa acima deve ser considerada como

Alternativas
Comentários
  • Correta letra "A".
    Tal entendimento exsurge da seguinte passagem anterior ao trecho citado: "Ela preferia usar a expressão Arco do Povoamento Consolidado em vez da mais comum, Arco do Desmatamento,".

  • Esta é uma interpretação localizada:

     

    Ela preferia usar a expressão Arco do Povoamento Consolidado em vez da mais comum, Arco do Desmatamento, para designar as áreas de ocupação humana nas bordas da floresta, pela simples razão de que essa área está ocupada por muitas cidades grandes, estradas e plantações de soja, além de pecuária e mineração. (oração subrodinada adverbial causal)

     

    A afirmativa destacado pela questão é um argumento usado para justificar a alteração do nome de uam determinada área, em que pode ser identificado também a causa da proposta da mudança.

  • o segredo é sempre voltar ao texto. gab. (A)

    obrigado JESUS.......

    DEUS ABEÇOE A TODOS E BONS ESTUDOS.


ID
1116286
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


Tudo é grandioso na Amazônia, o maior bloco remanescente de floresta tropical do planeta. Com pouco mais de 6,8 milhões de quilômetros quadrados, espalha-se por nove países da América do Sul - a maior parte está no Brasil, que detém 69% da área coberta pela floresta. Estima-se ainda que ela abrigue quase 25% de todas as espécies de seres vivos da Terra, além de 35 milhões de pessoas (20 milhões somente no Brasil). A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo, fundamental para a drenagem de vários países e para a geração de chuvas. É o maior reservatório de água doce do planeta, com cerca de 20% de toda a água doce disponível. Por isso, é um dos reguladores do clima e do equilíbrio hídrico da Terra.
Apesar de tanta grandiosidade, são as alterações em pequena escala, como a abertura de clareiras para a extração seletiva de madeira, que podem representar uma das principais ameaças à conservação do ecossistema, destaca o biólogo Helder Queiroz, diretor do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. De modo geral, explica Queiroz, as principais ameaças à Amazônia estão hoje associadas às práticas que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats e à redução de populações de plantas e de animais. "Muitas árvores com madeira de grande valor comercial são fundamentais para a alimentação de diversos animais", diz Queiroz.
Hoje, a perda de ambientes naturais é maior numa região conhecida como Arco do Desmatamento, que se estende do sul ao leste da Amazônia Legal - uma área de 5 milhões de km2 que engloba oito estados. O Arco do Desmatamento, definido pela fronteira da expansão agropecuária - que converte grandes extensões de floresta em pastagens -, concentra cerca de 56% da população indígena do país.
As regiões de várzea, em terrenos mais baixos, no interior da floresta amazônica, também têm atraído a atenção do poder público durante a elaboração de estratégias de conservação do ecossistema. Boa parte dessa região é inundada pelas chamadas águas brancas, de origem andina, ricas em sedimentos e nutrientes. Nesses trechos, a vegetação tende a ser mais abundante. Devido a essa riqueza em recursos naturais, as florestas de várzea sofrem mais com a constante ocupação humana. Todas as grandes cidades amazônicas, e boa parte das pequenas, estão localizadas nessas áreas.



(Adaptado de: ANDRADE, Rodrigo de Oliveira, Pesquisa Fapesp, outubro de 2013. p. 58-60)


Texto II


Em 1985, depois de examinar com atenção a intensa urbanização da Amazônia, que nas últimas décadas do século XX acusou as maiores taxas do Brasil, a geógrafa política Bertha Koiffmann Becker (que morreu em julho de 2013) lançou a expressão "floresta urbanizada" para definir a região, valorizada até então apenas pelas matas. Ela preferia usar a expressão Arco do Povoamento Consolidado em vez da mais comum, Arco do Desmatamento, para designar as áreas de ocupação humana nas bordas da floresta, pela simples razão de que essa área está ocupada por muitas cidades grandes, estradas e plantações de soja, além de pecuária e mineração.
Bertha Becker argumentava que era preciso pensar o desenvolvimento da floresta, não apenas sua preservação. Suas conferências, os debates com colegas acadêmicos e com homens do governo e os 19 livros que publicou ajudaram a enriquecer a visão sobre a Amazônia, hoje vista como um espaço complexo, resultante da interação de forças políticas e econômicas. Seu trabalho influenciou a elaboração de novas estratégias para a organização desse território.


(Adaptado de: Pesquisa Fapesp, agosto de 2013. p. 56).





... ajudaram a enriquecer a visão sobre a Amazônia, hoje vista como um espaço complexo, resultante da interação de forças políticas e econômicas. (Texto II, 2º parágrafo)

Conclui-se corretamente da observação grifada acima:

Alternativas
Comentários
  • A resposta e a letra "D"

    Lendo novamente os dois textos, percebe-se que a trechos desses textos que demostram tanto a importância da extensão da Amazônia, quanto a sua necessidade de preservação.

    texto II: " (...)pela simples razão de que a área está ocupada por muitas cidades grandes, estradas e plantações de soja, além de pecuária e mineração."

    texto I : "(...) espalha-se por nove países da América do sul - a maior parte está no brasil, que detém 69% da área coberta pela floresta.(...)"

    Tente imaginar: "espaço complexo, resultante da interação de forças políticas e econômicas." isto é, espalhada por nove países da América do sul, sendo que cada um possui opiniões divergente em relação a necessidade de preservação de sua riqueza, tendo em vista que cada um a explora"

    Espero ter ajudado - Ficou meio subjetivo a resposta, dica: leia novamente os texto que ira fica mais claro

    FÉ, Força e Muita DEDICAÇÃO

  • O que tem de errado com a letra C?


  • Quero saber DE ONDE me tiraram que a letar D é a correta. Lógico, lendo os dois textos, se chega a essa conclusão. 


    Porém... A PORRA DA PERGUNTA era só: Conclui-se corretamente da observação grifada acima:

    hoje vista como um espaço complexo, resultante da interação de forças políticas e econômicas.

    SE É PRA CONCLUIR DAÍ, DE ONDE ME TIRAM "VÁRIAS ORIGENS"? 
    Não, sério mesmo, até vou muito bem nas interpretações de texto da FCC e da Cespe, porém essa pergunta... não tá certa! 

  • Lendo novamente os dois textos?  A pergunta não pediu pra ler de novo os dois textos! !

  • TAMANHO SUBJETIVISMO BEIRA O ARBITRARISMO. QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO.

  • Nenhumas das respostas estão atreladas á oração sublinhada.  Ficou uma resposta subjetiva , carente de iinterpretação global

  • Tive que ficar 20 minutos, lendo e relendo.  Acertei, porém não estou convencido que é a correta.

  • Requer interpretação localizado no texto:

     

    "Suas conferências, os debates com colegas acadêmicos e com homens do governo e os 19 livros que publicou ajudaram a enriquecer a visão sobre a Amazônia, hoje vista como um espaço complexo, resultante da interação de forças políticas e econômicas. Seu trabalho influenciou a elaboração de novas estraté- gias para a organização desse território"

     

    Para ter uma conclusão, devemos tirar do trecho sublinhado um resultado de um fato originário, fechamento de argumento conclusivo, dedução. Tal trecho é uma explicação da situação geral da Amazônia, a qual é vista como é vista como um espaço complexo, sendo um resultadodas pressões políticas e econômicas.

     

    A partir de tal explicação podemos chegar a conclusão discorrida pela alternativa "d", pois de fato a extensão e a importância da região amazônica despertam interesses de várias origens, com opiniões divergentes sobre exploração econômica da floresta e necessidade de preservação de sua riqueza natural.

  • O SEGREDO É VOLTAR AO TEXTO. GAB(D)

    LI DUAS VEZES E MATEI A QUESTÃO

    OBRIGADO JESUS..........

    DEUS ABENÇOE E BONS ESTUDOS

    COISA BOA É SERVIR A JESUS...........

  • Essa eu acertei, foi na sorte, mas vou fazer como fazem aqui, vou justificar:

    É obvio, tá na cara, só pode ser a letra D.

  • ... ajudaram a enriquecer a visão sobre a Amazônia, hoje vista como um espaço complexo, resultante da interação de forças políticas e econômicas. (Texto II, 2º parágrafo) 

    B) A extensão e a complexidade da região amazônica comprometem o desenvolvimento de políticas que visam protegê-la, em vista dos interesses difusos que cercam a exploração econômica de seus recursos naturais.

    OBS: Não comprometem o desenvolvimento de nada. O que torna o "espaço complexo" é conflito de interesses, de propósitos, de intenção.

    D) A extensão e a importância da região amazônica despertam interesses de várias origens, com opiniões divergentes sobre exploração econômica da floresta e necessidade de preservação de sua riqueza natural.

    OBS: "Interesses de várias origens" = Política e Econômica. Ambas possuem opiniões divergentes.


ID
1116289
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto III


Este caderno de Jorge de Lima bem que se poderia chamar "as impressões dum homem que esteve no cárcere". E são estes poemas mesmo um canto comovido à terra de que ele esteve segregado. E há neles qualquer coisa das surpresas e dos espantos que sofre um homem que tudo via em névoa, ao sair de uma operação de catarata. As cores como que vivem com outra intensidade.
Tudo isso nos versos de Jorge de Lima está contado com muita força e comoção. Da boa e legítima comoção que é a que vem da simplicidade, que é a que sai das fontes mais preciosas do coração. [...]
É vinda de dentro da terra, da vida sentimental do Nordeste, a maior parte dos poemas desse caderno. Quem os escreveu fez como um desterrado que a saudade conduziu ao retorno. E que voltasse com todos os sentidos atacados de fome. E se encontra o Nordeste por toda a parte em seus poemas. [...] É ainda no caráter puramente regionalista de sua poesia que se distingue o Sr. Jorge de Lima. Porque o seu regionalismo não é um limite à sua emoção e não tem por outra parte o caráter de partido político daquele que rapazes de S. Paulo oferecem ao país com as insistências de anúncios de remédio. O regionalismo do jovem poeta nordestino é a sua emoção mais que a sua ideologia. O Nordeste não vem em sua poesia como um tema ou uma imposição doutrinária, vem como a expressão lírica de um nordestino evocar a sua terra.



(Nota preliminar a Poemas escolhidos. REGO, José Lins do. in: LIMA, Jorge de. Poesias completas. Rio de Janeiro: José Aguilar Editora, 1974, vol. I, p. 140-142)


Texto IV


Já uma vez me afoitei a sugerir esta ideia: a necessidade de reconhecer-se um movimento distintamente nordestino de renovação das letras, das artes, da cultura brasileira - movimento dos nossos dias que, tendo se confundido com a expansão do muito mais opulento "modernismo" paulista-carioca, teve, entretanto, condições próprias - "ecológicas", poderia dizer-se com algum pedantismo - de formação, aparecimento e vida.
Desse "movimento do Nordeste" pode-se acrescentar que foi uma espécie de parente pobre, capaz de dar ao rico valores já quase despercebidos de outras partes do Brasil e necessitados apenas dos novos estímulos vindos do Sul e do estrangeiro para se integrarem no conjunto de riqueza circulante e viva constituída por elementos genuinamente brasileiros, essenciais ao desenvolvimento da nossa cultura em expressão honesta do nosso ethos, da nossa história e da nossa paisagem e em instrumento de nossas aspirações e tendências sociais como povo tanto quanto possível autônomo e criador. [...]
Experiência brasileira não falta a Jorge de Lima: ele é bem do Nordeste. Não lhe falta o contato com a realidade afro-nordestina. E há poemas seus em que os nossos olhos, os nossos ouvidos, o nosso olfato, o nosso paladar se juntam para saborear gostos e cheiros de carne de mulata, de massapê, de resina, de muqueca, de maresia, de sargaço; para sentir cores e formas regionais que dão presença e vida, e não apenas encanto literário, às sugestões das palavras: que parecem lhes dar outras condições de vida além da tecnicamente literária. [...]
Jorge de Lima, um dos maiores poetas brasileiros de todos os tempos, [...] põe o estrangeiro que se aproxima da poesia brasileira em contato com uma das nossas maiores riquezas: a interpretação de culturas, entre nós tão livre, ao lado do cruzamento de raças. Dois processos através dos quais o Brasil vai-se adoçando numa das comunidades mais genuinamente democráticas e cristãs do nosso tempo.



(Nota preliminar a Poemas negros. FREYRE, Gilberto in: LIMA, Jorge de. Poesias completas. Rio de Janeiro: José Aguilar Editora, 1974, v. I, p. 157 e 158)


Nos Textos III e IV, os autores

Alternativas
Comentários
  • resposta letra "B"

    Pessoal não façam a merda que eu fiz: Errei por que não sobe assimilar Nordeste (região) com Alagoas (ESTADO DA REGIÃO DO NORDESTE)

    A letra "b" demostra aspectos do poeta, Jorge de Lima, como emoção e sensibilidade em suas obras.

    Observe o fundamento: TEXTO III - "(...)tudo isso nos versos de Jorge Lima esta contado contado com muita emoção e comoção. Da boa e legítima comoção que é a que vem da simplicidade(...)

    "(...)É ainda caráter puramente regionalista(...)"

    ESSES MESMOS ASPECTOS SÃO EXPOSTOS NO TEXTO  IV

    Fé, Força e MUITA DEDICAÇÃO

  • Dica: Todas as alternativas exceto a B falam de alguma característica que os textos se quer abordaram:

    a)  ...se opõem... (os textos em nada se opõem)

    b)  Correta

    c)  técnica da composição, com versos criados com perícia, segundo as normas da arte poética. (ao contrário, sequer  o texto usou uma dessas palavras)

    d)  d) sua perícia na construção dos versos de rigor métrico. (ao contrário, sequer  o texto usou uma dessas palavras)

    e)  ...aceitam a interferência de influências estrangeiras ... (em momento algum o texto fala isso).



  • Caros, ainda não vi o erro da letra 'e'.

    E o texto cita isso, segue o trecho do texto IV: "Desse 'movimento do Nordeste' (...) necessitados apenas dos novos estímulos vindos do Sul e do estrangeiro para se integrarem no conjunto de riqueza circulante e viva constituída por elementos genuinamente brasileiros, essenciais ao desenvolvimento da nossa cultura em expressão honesta do nosso ethos..."


  • "Pessoal não façam a merda que eu fiz: Errei por que não sobe assimilar Nordeste (região) com Alagoas (ESTADO DA REGIÃO DO NORDESTE)" BOA RENAN KKKKK  FIZ A MSM MERDA TAMBEM

  • Aí a resposta fica de acordo com a imaginação do examinador,

    Tb não vi erro na alternativa E, mas a FCCespe é quem manda!

  • Rafael Freitas, no texto ele compara dois movimentos.

    I - Movimento Paulista-Carioca

    II - Movimento Nordestino

    Quando ele diz "capaz de dar ao rico valores já quase despercebidos de outras partes do Brasil e necessitados apenas dos novos estímulos vindos do Sul e do estrangeiro  " ele se refere ao Movimento Paulista-Carioca, que era limitado apenas a esses estímulos, enquanto o Movimento Nordestino deu nova vida a esse movimento Paulista.

    O Poetas nordestinos no texto são retratados como originais, eles não aceitam a interferência de influências estrangeiras, portanto a alternativa E está errada.

    Se alguém tiver pensado de forma diferente comentem aí.

  • Gabarito B:

    Mas em nenhum dos dois textos eles mencionam a naturalidade do Poeta ( que pode ter nascido em Pernambuco, Ceará, Sergipe, RN... Ou só tem Alagoas no Nordeste ou há extrapolação e o gabarito é "E". Há uma única menção à naturalidade, mas se encontra no poema que serve de base para outra questão...

     

    Bons Estudos!

  • O erro da E é em afirmar que a influência estrangeira é importante no desenvolvimento de uma poesia de caráter regional, pois ela pode sim ser aceita nas obra de alguns poetas nordestinos, mas isso não quer dizer que são importantes para o desenvolvimento da poesia regional.


ID
1116292
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto III


Este caderno de Jorge de Lima bem que se poderia chamar "as impressões dum homem que esteve no cárcere". E são estes poemas mesmo um canto comovido à terra de que ele esteve segregado. E há neles qualquer coisa das surpresas e dos espantos que sofre um homem que tudo via em névoa, ao sair de uma operação de catarata. As cores como que vivem com outra intensidade.
Tudo isso nos versos de Jorge de Lima está contado com muita força e comoção. Da boa e legítima comoção que é a que vem da simplicidade, que é a que sai das fontes mais preciosas do coração. [...]
É vinda de dentro da terra, da vida sentimental do Nordeste, a maior parte dos poemas desse caderno. Quem os escreveu fez como um desterrado que a saudade conduziu ao retorno. E que voltasse com todos os sentidos atacados de fome. E se encontra o Nordeste por toda a parte em seus poemas. [...] É ainda no caráter puramente regionalista de sua poesia que se distingue o Sr. Jorge de Lima. Porque o seu regionalismo não é um limite à sua emoção e não tem por outra parte o caráter de partido político daquele que rapazes de S. Paulo oferecem ao país com as insistências de anúncios de remédio. O regionalismo do jovem poeta nordestino é a sua emoção mais que a sua ideologia. O Nordeste não vem em sua poesia como um tema ou uma imposição doutrinária, vem como a expressão lírica de um nordestino evocar a sua terra.



(Nota preliminar a Poemas escolhidos. REGO, José Lins do. in: LIMA, Jorge de. Poesias completas. Rio de Janeiro: José Aguilar Editora, 1974, vol. I, p. 140-142)


Texto IV


Já uma vez me afoitei a sugerir esta ideia: a necessidade de reconhecer-se um movimento distintamente nordestino de renovação das letras, das artes, da cultura brasileira - movimento dos nossos dias que, tendo se confundido com a expansão do muito mais opulento "modernismo" paulista-carioca, teve, entretanto, condições próprias - "ecológicas", poderia dizer-se com algum pedantismo - de formação, aparecimento e vida.
Desse "movimento do Nordeste" pode-se acrescentar que foi uma espécie de parente pobre, capaz de dar ao rico valores já quase despercebidos de outras partes do Brasil e necessitados apenas dos novos estímulos vindos do Sul e do estrangeiro para se integrarem no conjunto de riqueza circulante e viva constituída por elementos genuinamente brasileiros, essenciais ao desenvolvimento da nossa cultura em expressão honesta do nosso ethos, da nossa história e da nossa paisagem e em instrumento de nossas aspirações e tendências sociais como povo tanto quanto possível autônomo e criador. [...]
Experiência brasileira não falta a Jorge de Lima: ele é bem do Nordeste. Não lhe falta o contato com a realidade afro-nordestina. E há poemas seus em que os nossos olhos, os nossos ouvidos, o nosso olfato, o nosso paladar se juntam para saborear gostos e cheiros de carne de mulata, de massapê, de resina, de muqueca, de maresia, de sargaço; para sentir cores e formas regionais que dão presença e vida, e não apenas encanto literário, às sugestões das palavras: que parecem lhes dar outras condições de vida além da tecnicamente literária. [...]
Jorge de Lima, um dos maiores poetas brasileiros de todos os tempos, [...] põe o estrangeiro que se aproxima da poesia brasileira em contato com uma das nossas maiores riquezas: a interpretação de culturas, entre nós tão livre, ao lado do cruzamento de raças. Dois processos através dos quais o Brasil vai-se adoçando numa das comunidades mais genuinamente democráticas e cristãs do nosso tempo.



(Nota preliminar a Poemas negros. FREYRE, Gilberto in: LIMA, Jorge de. Poesias completas. Rio de Janeiro: José Aguilar Editora, 1974, v. I, p. 157 e 158)


Fica evidente, nos Textos III e IV,

Alternativas
Comentários
  • Confesso que matutei nessa questão, mas acertei. LETRA B

    No III -
    Porque o seu regionalismo não é um limite à sua emoção e não tem por outra parte o caráter de partido político daquele que rapazes de S. Paulo oferecem ao país com as insistências de anúncios de remédio. O regionalismo do jovem poeta nordestino é a sua emoção mais que a sua ideologia. O Nordeste não vem em sua poesia como um tema ou uma imposição doutrinária, vem como a expressão lírica de um nordestino evocar a sua terra.

    No IV -
    pode-se acrescentar que foi uma espécie de parente pobre, capaz de dar ao rico valores já quase despercebidos de outras partes do Brasil e necessitados apenas dos novos estímulos vindos do Sul e do estrangeiro para se integrarem no conjunto de riqueza circulante e viva constituída por elementos genuinamente brasileiros, essenciais ao desenvolvimento da nossa cultura em expressão honesta do nosso ethos, da nossa história e da nossa paisagem e em instrumento de nossas aspirações e tendências sociais como povo tanto quanto possível autônomo e criador. [...]


  • Não entendi. As críticas estão sendo feitas as correntes literárias do Sudeste e não do Sul. Eu apostaria na letra E.

    Por favor, se alguém poder acrescentar algo.
  • Thiago,  a primeira parte da questão B faz referência a uma crítica que o autor faz ao sul 2º parágrafo texto IV,   SEGUNDA PARTE DA QUESTAÕ FAZ REFERÊNCIA AO  2º E 3º PARÁGRAFO TEXTO III.








     



  • Nao consigo enxergar que critica ele faz com relaçao ao Sul, se alguem puder explicar isso, ajudará muito.

  • Concordo plenamente com Maria Rodrigues.

  • Tem que avisar pra esse examinador que SÃO PAULO é do Sudeste, não do Sul. 

  • Essa é uma questão difícil e polêmica. Os trechos que me induziram a marcar a letra B são:

    Texto III: "Porque o seu regionalismo não é um limite à sua emoção e não tem por outra parte o caráter de partido político daquele que rapazes de S. Paulo oferecem ao país com as insistências de anúncios de remédio."



    Texto IV: "(...)movimento dos nossos dias que, tendo se confundido com a expansão do muito mais opulento "modernismo" paulista-carioca, teve, entretanto, condições próprias - "ecológicas", poderia dizer-se com algum pedantismo - de formação, aparecimento e vida." 


    Essas duas passagens, ao meu ver, apresentam uma crítica poética regionalizada (nordeste X sudeste).

  • bicho!     a questão cita três vezes o sudeste e uma vez o sul, e ainda quando cita o sul é pra dizer que a maioria das obras que outras parte do Brasil  leem (tirando o nordeste) vem de lá(do sul e do estrangeiro) e não critica essa região, ao contrário do sudeste que fica bem claro a crítica.

    E depois diz que "a crítica ao modo de composição poética de correntes literárias do Sul ...", acho que esse examinador não sabe distinguir o  sudeste  do sul os quais são regiões totalmente distintas. (Porém essa alternativa "b" é a resposta mais coerente em vista das outras.)

    vejam e analisem:

    Porque o seu regionalismo não é um limite à sua emoção e não tem por outra parte o caráter de partido político daquele que rapazes de S. Paulo(sudeste) oferecem ao país com as insistências de anúncios de remédio.


    Já uma vez me afoitei a sugerir esta ideia: a necessidade de reconhecer-se um movimento distintamente nordestino de renovação das letras, das artes, da cultura brasileira - movimento dos nossos dias que, tendo se confundido com a expansão do muito mais opulento "modernismo" paulista-carioca,(sudeste) teve, entretanto, condições próprias - "ecológicas", poderia dizer-se com algum pedantismo - de formação, aparecimento e vida. 


    Desse "movimento do Nordeste" pode-se acrescentar que foi uma espécie de parente pobre, capaz de dar ao rico valores já quase despercebidos de outras partes do Brasil e necessitados apenas dos novos estímulos vindos do Sul e do estrangeiro para se integrarem no conjunto de riqueza circulante e viva constituída por elementos genuinamente brasileiros, essenciais ao desenvolvimento da nossa cultura em expressão honesta do nosso ethos, da nossa história e da nossa paisagem e em instrumento de nossas aspirações e tendências sociais como povo tanto quanto possível autônomo e criador. [...]

  • São Paulo pertence ao Sul então. Caramba!! 

  • A FCC tira coelho da cartola. Vamos pedir o comentário do professor.

  • Nós nordestinos nos referimos aos estados do sul-sudeste apenas como "sul". Como a prova foi realizada em Alagoas, creio que a banca adotou uma linguagem mais familiar para as pessoas do local.

  • Também não entendi a crítica no texto. Solicitei comentário ao professor. 

  • SINCERAMENTE O TEXTO É MT CANSATIVO, MAS É SO VOLTAR NO TEXTO, PEGUE CADA TRECHO E COMPARE COM AS ATERNATIVAS

  • ALGUÉM PRECISA PARAR A FCC.... 

  • É ainda no caráter puramente regionalista de sua poesia que se distingue o Sr. Jorge de Lima. Porque o seu regionalismo não é um limite à sua emoção e não tem por outra parte o caráter de partido político daquele que rapazes de S. Paulo oferecem ao país com as insistências de anúncios de remédio. O regionalismo do jovem poeta nordestino é a sua emoção mais que a sua ideologia. O Nordeste não vem em sua poesia como um tema ou uma imposição doutrinária, vem como a expressão lírica de um nordestino evocar a sua terra. ( OK, CUTUCOU SÃO PAULO)

    Já uma vez me afoitei a sugerir esta ideia: a necessidade de reconhecer-se um movimento distintamente nordestino de renovação das letras, das artes, da cultura brasileira - movimento dos nossos dias que, tendo se confundido com a expansão do muito mais opulento "modernismo" paulista-carioca, teve, entretanto, condições próprias - "ecológicas", poderia dizer-se com algum pedantismo - de formação, aparecimento e vida.  (OK, QUER CRIAR UM MOVIMENTO NORDESTINO)

    Jorge de Lima, um dos maiores poetas brasileiros de todos os tempos, [...] põe o estrangeiro que se aproxima da poesia brasileira em contato com uma das nossas maiores riquezas: a interpretação de culturas, entre nós tão livre, ao lado do cruzamento de raças. Dois processos através dos quais o Brasil vai-se adoçando numa das comunidades mais genuinamente democráticas e cristãs do nosso tempo. NESSE TRECHO DÁ A ENTENDER QUE HÁ HARMONIA ENTRE OS AUTORES BRASILEIROS E NÃO CRITICA. 

     

  • Nããão critica o Sul, mas sim o Sudeste!
    Não entendi essa explicação!

     


ID
1116295
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto III


Este caderno de Jorge de Lima bem que se poderia chamar "as impressões dum homem que esteve no cárcere". E são estes poemas mesmo um canto comovido à terra de que ele esteve segregado. E há neles qualquer coisa das surpresas e dos espantos que sofre um homem que tudo via em névoa, ao sair de uma operação de catarata. As cores como que vivem com outra intensidade.
Tudo isso nos versos de Jorge de Lima está contado com muita força e comoção. Da boa e legítima comoção que é a que vem da simplicidade, que é a que sai das fontes mais preciosas do coração. [...]
É vinda de dentro da terra, da vida sentimental do Nordeste, a maior parte dos poemas desse caderno. Quem os escreveu fez como um desterrado que a saudade conduziu ao retorno. E que voltasse com todos os sentidos atacados de fome. E se encontra o Nordeste por toda a parte em seus poemas. [...] É ainda no caráter puramente regionalista de sua poesia que se distingue o Sr. Jorge de Lima. Porque o seu regionalismo não é um limite à sua emoção e não tem por outra parte o caráter de partido político daquele que rapazes de S. Paulo oferecem ao país com as insistências de anúncios de remédio. O regionalismo do jovem poeta nordestino é a sua emoção mais que a sua ideologia. O Nordeste não vem em sua poesia como um tema ou uma imposição doutrinária, vem como a expressão lírica de um nordestino evocar a sua terra.



(Nota preliminar a Poemas escolhidos. REGO, José Lins do. in: LIMA, Jorge de. Poesias completas. Rio de Janeiro: José Aguilar Editora, 1974, vol. I, p. 140-142)


Texto IV


Já uma vez me afoitei a sugerir esta ideia: a necessidade de reconhecer-se um movimento distintamente nordestino de renovação das letras, das artes, da cultura brasileira - movimento dos nossos dias que, tendo se confundido com a expansão do muito mais opulento "modernismo" paulista-carioca, teve, entretanto, condições próprias - "ecológicas", poderia dizer-se com algum pedantismo - de formação, aparecimento e vida.
Desse "movimento do Nordeste" pode-se acrescentar que foi uma espécie de parente pobre, capaz de dar ao rico valores já quase despercebidos de outras partes do Brasil e necessitados apenas dos novos estímulos vindos do Sul e do estrangeiro para se integrarem no conjunto de riqueza circulante e viva constituída por elementos genuinamente brasileiros, essenciais ao desenvolvimento da nossa cultura em expressão honesta do nosso ethos, da nossa história e da nossa paisagem e em instrumento de nossas aspirações e tendências sociais como povo tanto quanto possível autônomo e criador. [...]
Experiência brasileira não falta a Jorge de Lima: ele é bem do Nordeste. Não lhe falta o contato com a realidade afro-nordestina. E há poemas seus em que os nossos olhos, os nossos ouvidos, o nosso olfato, o nosso paladar se juntam para saborear gostos e cheiros de carne de mulata, de massapê, de resina, de muqueca, de maresia, de sargaço; para sentir cores e formas regionais que dão presença e vida, e não apenas encanto literário, às sugestões das palavras: que parecem lhes dar outras condições de vida além da tecnicamente literária. [...]
Jorge de Lima, um dos maiores poetas brasileiros de todos os tempos, [...] põe o estrangeiro que se aproxima da poesia brasileira em contato com uma das nossas maiores riquezas: a interpretação de culturas, entre nós tão livre, ao lado do cruzamento de raças. Dois processos através dos quais o Brasil vai-se adoçando numa das comunidades mais genuinamente democráticas e cristãs do nosso tempo.



(Nota preliminar a Poemas negros. FREYRE, Gilberto in: LIMA, Jorge de. Poesias completas. Rio de Janeiro: José Aguilar Editora, 1974, v. I, p. 157 e 158)


O Nordeste não vem em sua poesia como um tema ou uma imposição doutrinária... (Texto III, 3º parágrafo)

Nos segmentos transcritos do Texto III, o verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • Tempo: presente
    Modo : indicativo
    Letra D , portanto, é a correta.

  • 3ª pessoa do singular (ele) do presente do indicativo

    O nordeste ... vem (Ele vem) eu venho, tu vens, "ele vem"

    Alternativa D: a que sai (Ele sai) eu saio, tu sais, "ele sai"

  • maravilha de explicação...amei...

  • Professor.....obrigado pela explicação;

  • PROFESSOR NOTA 1000000... O MELHOR PROFESSOR DO QC!

    CORRETA: D

  • VEM = pres. indicativo 

    a) fez = pret. perf 
    b) esteve = pret. perf.. indic 
    c) via = pret. imp. indc 
    d) sai = PRES INDI 
    e) voltasse = pret. imp. subj

  • Eu só não entendi pq a letra A está errada, não poderia SER ELE FEZ?

  • Por que é que os professores do QC SEMPRE comentam as questões com mais acertos? Em compensação, as que têm número de erros maior que o de acertos estão abandonadas (como a questão anterior, QUE CARNIÇA DE RESPOSTA É AQUELA?).


    Enfim. Fica o desabafo.


    Ajudem aí, galera, vamos pedir comentários em TODAS as questões de português, principalmente as de interpretação de textos!

  • Gostei do comentário do professor, muito bom.

  • Em "O Nordeste não vem...", o verbo vir tem o significado de aparece. Portanto, poderíamos escrever: " O nordeste não aparece em sua poesia como um tema ou uma imposição doutrinária..." Fica fácil de perceber que "aparece" está conjugado na 3a pessoa do modo indicativo.

  • Excelente explicacao gostei muito .

  • Vamos estudar galera !!!!!

  • GABARITO D

     

    Comentário:   O    v e  r b o    “ v e m ”   e n c o n t r a -se  no  presente  do  indicativo  (eu venho, tu vens, ele vem, nós vimos, vós vindes, eles vêm). Este é um verbo irregular.  


      O  mesmo tempo verbal ocorre na alternativa (D): eu saio, tu sais, ele sai, nós saímos, vós saís, eles saem

     

       N a s   a l t e r n a t i v a s   ( A )   e   ( B ) ,   o s   v e r b o s   “ fez ”   e   “ esteve ”   e n c o n t r a m -se no pretérito perfeito do indicativo,  


       N a   a l t e r n a t i v a   ( C ) ,   o   v e r b o   “ via ”   e n c o n t r a -se no pretérito imperfeito do indicativo,

     
       N  a   a l t e  r n a  t  i v a    ( E ) ,   o   v e r b o   “ voltasse ”    e n c o n t r a -se  no  pretérito imperfeito do subjuntivo,
     

  • PRESENTE DO INDICATIVO.

    DICA PARA AJUDAR A GRAVAR:

    - ELE VEM, MAS AINDA NÃO VEIO!

    -ELE SAI, MAS AINDA NÃO SAIU!

  • Resposta: D

    1ª Passo: Separar o verbo (do enunciado) e conjugar.

    2ª Passo: Conjugar todos os verbos das alternativas e encontrar o correspondente.

    Vem -> Presente do Indicativo

    a) Fez -> pretérito perfeito do indicativo

    b) Esteve -> pretérito perfeito do indicativo

    c) Via -> pretérito imperfeito do indicativo

    d) Sai -> Presente do Indicativo

    e) Voltasse -> pretérito imperfeito do subjuntivo


ID
1116298
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto III


Este caderno de Jorge de Lima bem que se poderia chamar "as impressões dum homem que esteve no cárcere". E são estes poemas mesmo um canto comovido à terra de que ele esteve segregado. E há neles qualquer coisa das surpresas e dos espantos que sofre um homem que tudo via em névoa, ao sair de uma operação de catarata. As cores como que vivem com outra intensidade.
Tudo isso nos versos de Jorge de Lima está contado com muita força e comoção. Da boa e legítima comoção que é a que vem da simplicidade, que é a que sai das fontes mais preciosas do coração. [...]
É vinda de dentro da terra, da vida sentimental do Nordeste, a maior parte dos poemas desse caderno. Quem os escreveu fez como um desterrado que a saudade conduziu ao retorno. E que voltasse com todos os sentidos atacados de fome. E se encontra o Nordeste por toda a parte em seus poemas. [...] É ainda no caráter puramente regionalista de sua poesia que se distingue o Sr. Jorge de Lima. Porque o seu regionalismo não é um limite à sua emoção e não tem por outra parte o caráter de partido político daquele que rapazes de S. Paulo oferecem ao país com as insistências de anúncios de remédio. O regionalismo do jovem poeta nordestino é a sua emoção mais que a sua ideologia. O Nordeste não vem em sua poesia como um tema ou uma imposição doutrinária, vem como a expressão lírica de um nordestino evocar a sua terra.



(Nota preliminar a Poemas escolhidos. REGO, José Lins do. in: LIMA, Jorge de. Poesias completas. Rio de Janeiro: José Aguilar Editora, 1974, vol. I, p. 140-142)


Texto IV


Já uma vez me afoitei a sugerir esta ideia: a necessidade de reconhecer-se um movimento distintamente nordestino de renovação das letras, das artes, da cultura brasileira - movimento dos nossos dias que, tendo se confundido com a expansão do muito mais opulento "modernismo" paulista-carioca, teve, entretanto, condições próprias - "ecológicas", poderia dizer-se com algum pedantismo - de formação, aparecimento e vida.
Desse "movimento do Nordeste" pode-se acrescentar que foi uma espécie de parente pobre, capaz de dar ao rico valores já quase despercebidos de outras partes do Brasil e necessitados apenas dos novos estímulos vindos do Sul e do estrangeiro para se integrarem no conjunto de riqueza circulante e viva constituída por elementos genuinamente brasileiros, essenciais ao desenvolvimento da nossa cultura em expressão honesta do nosso ethos, da nossa história e da nossa paisagem e em instrumento de nossas aspirações e tendências sociais como povo tanto quanto possível autônomo e criador. [...]
Experiência brasileira não falta a Jorge de Lima: ele é bem do Nordeste. Não lhe falta o contato com a realidade afro-nordestina. E há poemas seus em que os nossos olhos, os nossos ouvidos, o nosso olfato, o nosso paladar se juntam para saborear gostos e cheiros de carne de mulata, de massapê, de resina, de muqueca, de maresia, de sargaço; para sentir cores e formas regionais que dão presença e vida, e não apenas encanto literário, às sugestões das palavras: que parecem lhes dar outras condições de vida além da tecnicamente literária. [...]
Jorge de Lima, um dos maiores poetas brasileiros de todos os tempos, [...] põe o estrangeiro que se aproxima da poesia brasileira em contato com uma das nossas maiores riquezas: a interpretação de culturas, entre nós tão livre, ao lado do cruzamento de raças. Dois processos através dos quais o Brasil vai-se adoçando numa das comunidades mais genuinamente democráticas e cristãs do nosso tempo.



(Nota preliminar a Poemas negros. FREYRE, Gilberto in: LIMA, Jorge de. Poesias completas. Rio de Janeiro: José Aguilar Editora, 1974, v. I, p. 157 e 158)


E são estes poemas mesmo um canto comovido à terra de que ele esteve segregado. (Texto III, 1º parágrafo)

A expressão grifada acima deverá preencher corretamente a lacuna existente em:

Alternativas
Comentários
    •  a) Na época em que o poeta esteve preso a regras, seus versos perderam muito em emoção lírica.
    • b) O artificialismo a que se prendem alguns poetas compromete a sincera expressão de seus sentimentos.
    • c) A obra de que se fala contém versos que demonstram o verdadeiro lirismo de seu autor
    • d) Os estímulos pelo quais um poeta compõe sua obra se originam na realidade vivida e transformada por ele.
    • e) Despertam emoção aqueles versos que traduzem a sensibilidade de um reconhecido poeta.

  • Complementando...

    Na alternativa C, o verbo principal falar é verbo transitivo indireto (quem fala, fala de alguma coisa...), portanto aceita a preposição de, e preenche corretamente a lacuna na alternativa "C".



    É PROIBIDO DESISTIR!


  • Uma dúvida: o "de" do "de que" deve concordar com o antecedente ?

  • De que= da qual ... "A obra da qual se fala..." fica mais fácil reconhecer colocando a varição.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint38.php

  • 1º -> A questão pede qual a lacuna que pode ser preenchida corretamente com o pronome relativo "de que", o qual pede preposição. Logo, tira-se a conclusão daí que é necessário achar nas assertativas o verbo que é transitivo indireto com a preposição "de".


    2º -> Agora, analisa-se cada uma das assertativas:


    Letra a) O poeta esteve. É verbo intransitivo. Não pede preposição, logo, questão incorreta. A frase ficaria "na época que o poeta esteve preso a regras, seus versos perderam muito em emoção lírica".


    Letra b) Se prendem (quando se prende, prende-se algo ou alguém), no caso, alguns poetas. É verbo transitivo direto. Não pede preposição, logo, questão também incorreta. A frase certa ficaria "O artificialismo que (o qual) se prendem alguns poetas compromete a sincera expressão de seus sentimentos".


    Letra c) Se fala (quando se fala, fala-se de algo ou de alguém), no caso, da obra. É verbo transitivo indireto e o gabarito da questão. Pede preposição. A frase ficaria "A obra de que se fala contém versos que demonstram o verdadeiro lirismo de seu autor".


    Letra d) Compõe (compõe alguma coisa). É verbo transitivo direto. Não pede preposição. A frase correta seria "Os estímulos que (os quais) um poeta compõe sua obra se originam na realidade vivida e transformada por ele".


    Letra e) Traduzem (quando se traduz, traduz-se alguma coisa). É verbo transitivo direto, portanto, não pede preposição. A frase correta seria "Despetam emoção aqueles versos que (os quais) traduzem a sensibilidade de um reconhecido poeta".

  • Corrijam-me  se eu estiver errada, mas para mim na letra D, poderia colocar: "os estímulos com que o poeta compõe...", pois o verbo compro admite várias regências. O que acham?

  •  Quem fala, fala DE alguma coisa. Letra C



  • A) Na época EM QUE/NA QUAL o poeta esteve preso a regras, seus versos perderam muito em emoção lírica.
    B) O artificialismo A QUE/AO QUAL se prendem alguns poetas compromete a sincera expressão de seus sentimentos.
    C) A obra DE QUE/DA QUAL se fala contém versos que demonstram o verdadeiro lirismo de seu autor.
    D) Os estímulos COM QUE/COM OS QUAIS um poeta compõe sua obra se originam na realidade vivida e transformada por ele.
    E) Despertam emoção aqueles versos QUE/OS QUAIS traduzem a sensibilidade de um reconhecido poeta.

    GABARITO: C
    OBS: Um poeta compõe COM OS ESTÍMULOS

  • MEU DEUS , QUANDO EU ACERTO UMA QUESTÃO DE PORTUGUÊS EU FICO MUITO ALEGRE POIS VEJO O FRUTO DOS MEUS ESTUDOS E DOS MEUS ESFORÇOS. OBRIGADO JESUS..

    GAB.(C)

    QUEM FALA . FALA DE ALGUMA COISA.

  • ALTERNATIVA A – ERRADO – Deve-se empregar a forma “em que”, haja vista que a forma verbal “esteve” solicita a regência da preposição “em” (quem esteve preso esteve preso em alguma época).

    ALTERNATIVA B – ERRADO – Deve-se empregar a forma “a que”, haja vista que a forma verbal “se prendem” solicita a regência da preposição “a” (quem se prende se prende a algo).

    ALTERNATIVA C – CERTO - Deve-se empregar a forma “de que”, haja vista que a forma verbal “se fala” solicita a regência da preposição “de” (se fala de algo).

    ALTERNATIVA D – ERRADO - Deve-se empregar a forma “com que”, haja vista que a forma verbal “compõe” solicita a regência da preposição “com” (quem compõe uma obra compõe uma obra com algo).

    ALTERNATIVA E – ERRADO – Deve-se empregar simplesmente o pronome relativo “que”, haja vista que a forma verbal “traduzem” não solicita preposição (quem traduz traduz algo).

    Resposta: C 

  • Na época EM QUE o poeta esteve preso ...

    O artificialismo A QUE se prendem alguns poetas compromete ...

    A obra DE QUE se fala contém ...

    Os estímulos COM QUE um poeta compõe ...

    Despertam emoções aqueles versos QUE traduzem ...


ID
1116301
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto III


Este caderno de Jorge de Lima bem que se poderia chamar "as impressões dum homem que esteve no cárcere". E são estes poemas mesmo um canto comovido à terra de que ele esteve segregado. E há neles qualquer coisa das surpresas e dos espantos que sofre um homem que tudo via em névoa, ao sair de uma operação de catarata. As cores como que vivem com outra intensidade.
Tudo isso nos versos de Jorge de Lima está contado com muita força e comoção. Da boa e legítima comoção que é a que vem da simplicidade, que é a que sai das fontes mais preciosas do coração. [...]
É vinda de dentro da terra, da vida sentimental do Nordeste, a maior parte dos poemas desse caderno. Quem os escreveu fez como um desterrado que a saudade conduziu ao retorno. E que voltasse com todos os sentidos atacados de fome. E se encontra o Nordeste por toda a parte em seus poemas. [...] É ainda no caráter puramente regionalista de sua poesia que se distingue o Sr. Jorge de Lima. Porque o seu regionalismo não é um limite à sua emoção e não tem por outra parte o caráter de partido político daquele que rapazes de S. Paulo oferecem ao país com as insistências de anúncios de remédio. O regionalismo do jovem poeta nordestino é a sua emoção mais que a sua ideologia. O Nordeste não vem em sua poesia como um tema ou uma imposição doutrinária, vem como a expressão lírica de um nordestino evocar a sua terra.



(Nota preliminar a Poemas escolhidos. REGO, José Lins do. in: LIMA, Jorge de. Poesias completas. Rio de Janeiro: José Aguilar Editora, 1974, vol. I, p. 140-142)


Texto IV


Já uma vez me afoitei a sugerir esta ideia: a necessidade de reconhecer-se um movimento distintamente nordestino de renovação das letras, das artes, da cultura brasileira - movimento dos nossos dias que, tendo se confundido com a expansão do muito mais opulento "modernismo" paulista-carioca, teve, entretanto, condições próprias - "ecológicas", poderia dizer-se com algum pedantismo - de formação, aparecimento e vida.
Desse "movimento do Nordeste" pode-se acrescentar que foi uma espécie de parente pobre, capaz de dar ao rico valores já quase despercebidos de outras partes do Brasil e necessitados apenas dos novos estímulos vindos do Sul e do estrangeiro para se integrarem no conjunto de riqueza circulante e viva constituída por elementos genuinamente brasileiros, essenciais ao desenvolvimento da nossa cultura em expressão honesta do nosso ethos, da nossa história e da nossa paisagem e em instrumento de nossas aspirações e tendências sociais como povo tanto quanto possível autônomo e criador. [...]
Experiência brasileira não falta a Jorge de Lima: ele é bem do Nordeste. Não lhe falta o contato com a realidade afro-nordestina. E há poemas seus em que os nossos olhos, os nossos ouvidos, o nosso olfato, o nosso paladar se juntam para saborear gostos e cheiros de carne de mulata, de massapê, de resina, de muqueca, de maresia, de sargaço; para sentir cores e formas regionais que dão presença e vida, e não apenas encanto literário, às sugestões das palavras: que parecem lhes dar outras condições de vida além da tecnicamente literária. [...]
Jorge de Lima, um dos maiores poetas brasileiros de todos os tempos, [...] põe o estrangeiro que se aproxima da poesia brasileira em contato com uma das nossas maiores riquezas: a interpretação de culturas, entre nós tão livre, ao lado do cruzamento de raças. Dois processos através dos quais o Brasil vai-se adoçando numa das comunidades mais genuinamente democráticas e cristãs do nosso tempo.



(Nota preliminar a Poemas negros. FREYRE, Gilberto in: LIMA, Jorge de. Poesias completas. Rio de Janeiro: José Aguilar Editora, 1974, v. I, p. 157 e 158)


... em contato com uma das nossas maiores riquezas: a interpretação de culturas, entre nós tão livre...

O segmento introduzido pelos dois-pontos, no final do Texto IV, tem sentido

Alternativas
Comentários
  • Explicativo...Especificando o que é dito anteriormente.:)

  • USO DOS DOIS PONTOS

    - para indicar uma citação alheia ou própria;

    - para enumeração;

    - para introduzir uma explicação (ou seja, explicar o que foi dito anteriormente)

  • VIU DOIS PONTOS, VC JÁ SABE QUE É EXPLICAÇÃO.

    GAB.(D)

    OBRIGADO JESUS.

    JESUS É O ÚNICO CAMINHO........DEUS ABENÇOE A TODOS

  • põe o estrangeiro que se aproxima da poesia brasileira em contato com uma das nossas maiores riquezas: a interpretação de culturas, entre nós tão livre, ao lado do cruzamento de raças. 

  • "põe o estrangeiro que se aproxima da poesia brasileira em contato com uma das nossas maiores riquezas, que é a interpretação de culturas, entre nós tão livre, ao lado do cruzamento de raças."

  • O uso de dois-pontos

     

    Marca uma sensível suspensão da voz numa frase não concluída. Emprega-se, geralmente:

     

    - Marca o discurso direto.

    - Para anunciar a fala de personagens nas histórias de ficção.

    - Para anunciar uma citação.

    - Para anunciar uma enumeração.

    - Antes de orações apositivas.

    - Para indicar um esclarecimento, resultado ou resumo do que se disse.

    - Na invocação das correspondências.

     

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ID
1116304
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto III


Este caderno de Jorge de Lima bem que se poderia chamar "as impressões dum homem que esteve no cárcere". E são estes poemas mesmo um canto comovido à terra de que ele esteve segregado. E há neles qualquer coisa das surpresas e dos espantos que sofre um homem que tudo via em névoa, ao sair de uma operação de catarata. As cores como que vivem com outra intensidade.
Tudo isso nos versos de Jorge de Lima está contado com muita força e comoção. Da boa e legítima comoção que é a que vem da simplicidade, que é a que sai das fontes mais preciosas do coração. [...]
É vinda de dentro da terra, da vida sentimental do Nordeste, a maior parte dos poemas desse caderno. Quem os escreveu fez como um desterrado que a saudade conduziu ao retorno. E que voltasse com todos os sentidos atacados de fome. E se encontra o Nordeste por toda a parte em seus poemas. [...] É ainda no caráter puramente regionalista de sua poesia que se distingue o Sr. Jorge de Lima. Porque o seu regionalismo não é um limite à sua emoção e não tem por outra parte o caráter de partido político daquele que rapazes de S. Paulo oferecem ao país com as insistências de anúncios de remédio. O regionalismo do jovem poeta nordestino é a sua emoção mais que a sua ideologia. O Nordeste não vem em sua poesia como um tema ou uma imposição doutrinária, vem como a expressão lírica de um nordestino evocar a sua terra.



(Nota preliminar a Poemas escolhidos. REGO, José Lins do. in: LIMA, Jorge de. Poesias completas. Rio de Janeiro: José Aguilar Editora, 1974, vol. I, p. 140-142)


Texto IV


Já uma vez me afoitei a sugerir esta ideia: a necessidade de reconhecer-se um movimento distintamente nordestino de renovação das letras, das artes, da cultura brasileira - movimento dos nossos dias que, tendo se confundido com a expansão do muito mais opulento "modernismo" paulista-carioca, teve, entretanto, condições próprias - "ecológicas", poderia dizer-se com algum pedantismo - de formação, aparecimento e vida.
Desse "movimento do Nordeste" pode-se acrescentar que foi uma espécie de parente pobre, capaz de dar ao rico valores já quase despercebidos de outras partes do Brasil e necessitados apenas dos novos estímulos vindos do Sul e do estrangeiro para se integrarem no conjunto de riqueza circulante e viva constituída por elementos genuinamente brasileiros, essenciais ao desenvolvimento da nossa cultura em expressão honesta do nosso ethos, da nossa história e da nossa paisagem e em instrumento de nossas aspirações e tendências sociais como povo tanto quanto possível autônomo e criador. [...]
Experiência brasileira não falta a Jorge de Lima: ele é bem do Nordeste. Não lhe falta o contato com a realidade afro-nordestina. E há poemas seus em que os nossos olhos, os nossos ouvidos, o nosso olfato, o nosso paladar se juntam para saborear gostos e cheiros de carne de mulata, de massapê, de resina, de muqueca, de maresia, de sargaço; para sentir cores e formas regionais que dão presença e vida, e não apenas encanto literário, às sugestões das palavras: que parecem lhes dar outras condições de vida além da tecnicamente literária. [...]
Jorge de Lima, um dos maiores poetas brasileiros de todos os tempos, [...] põe o estrangeiro que se aproxima da poesia brasileira em contato com uma das nossas maiores riquezas: a interpretação de culturas, entre nós tão livre, ao lado do cruzamento de raças. Dois processos através dos quais o Brasil vai-se adoçando numa das comunidades mais genuinamente democráticas e cristãs do nosso tempo.



(Nota preliminar a Poemas negros. FREYRE, Gilberto in: LIMA, Jorge de. Poesias completas. Rio de Janeiro: José Aguilar Editora, 1974, v. I, p. 157 e 158)


Nas frases transcritas do Texto IV, o verbo que deverá permanecer no singular, mesmo com a substituição do segmento grifado pela proposta entre parênteses, está em:

Alternativas
Comentários
  • Marquei letra b,

    não entendi o erro?

  • GABARITO "A"

    Acredito que o erro da B é o mesmo da E.

  • Mateus, eu acredito que o erro da "b" está no fato de que a substituição do termo em parênteses (os valores da vivência) fará com que o verbo tenha que ir ao plural, já que o núcleo do sujeito "os valores" está no plural. Acho que é isso!

  • Não consegui achar o sujeito da letra D. Alguém sabe explicar por que não é a D?


  • Tb fui de B. Substitui o lhe por a ele, mas depois reparei que o sujeito nao é ele, mas sim "os valores". Os valores nao lhe faltam

  • Alguém poderia me explicar o porquê de ser a letra A? 
    O estrangeiro se aproxima da poesia brasileira  --- qual a função de "O estrangeiro" ?
    Não está na voz passiva? Aproxima-se da poesia brasileira o estrangeiro - VTDI - Neste caso o sujeito seria "O estrangeiro" ?

  • é a letra A porque o pronome relativo substitui "do estrangeiro". Os sentidos do estrangeiro(o qual) se aproxima ....

  • "é a letra A porque o pronome relativo substitui "do estrangeiro". Os sentidos do estrangeiro(o qual) se aproxima .... ???"

    Igor, poderia explicar melhor seu comentário?

    "O estrangeiro (letra A)" exerce função de sujeito da oração, então, não deviria flexionar o verbo para o plural nessa troca?


    Na alternativa D (considerando o núcleo do sujeito ligado à preposição),  "uma espécie de parente pobre" seria predicativo, então, não faz diferença para flexão verbal....


    Alguém mais pode ajudar o porquê da letra A?

  • Renan, acho que posso te ajudar. 

    Ao transcrever a alternativa A ficaria assim: os sentidos do estrangeiro que se aproxima da poesia brasileira... A concordância do verbo aproximar se dá com "estrangeiro", e não com "os sentidos". Não são os sentidos que se aproximam da poesia brasileira, mas o estrangeiro é quem se aproxima. 

    Um exemplo semelhante seria se a frase fosse: os sentidos DAQUELE que se aproxima da poesia brasileira...


    Espero ter ajudado.

  • Definitivamente, não consegui enxergar resposta correta para esta questão.

     a)... o estrangeiro que se aproxima da poesia brasileira... (os sentidos do estrangeiro)

     O estrangeiro que se aproxima da poesia brasileira. ( estrangeiro está precedido de artigo, sendo no caso, sujeito)

    Agora, vamos à substituição:

    OS SENTIDOS do estrangeiro que SE APROXIMAM da poesia brasileira... ("estrangeiro", agora, encontra-se preposiconado) Para termos a certeza de que “os sentidos” é o sujeito, basta perguntarmos ao verbo. O que ou quem se aproximam da poesia brasileira? “Os sentidos” ou “do estrangeiro”. Os sentidos.

    Do estrangeiro é adjunto adnominal é não pode “ditar” a flexão do verbo, que compete ao sujeito.

    b) Não lhe falta o contato com a realidade afro-nordestina... (os valores da vivência)

    Para melhor analise, coloquei a frase no ordem direta: O contato com a realidade afro nordestina  não falta a ele.

    Então, depois da substituição teremos. Os VALORES da vivência afro - nordestina NÃO FALTAM a ele.

    c)...movimento dos nossos dias que (...) teve, entretanto,condições próprias... (tendências de composição poética)

    Substituindo...TENDÊNCIAS de composição poética que TIVERAM, entretanto, condições próprias.

    d)...que foi uma espécie de parente pobre... (manifestações de parente pobre)

    Vejamos a frase do texto por inteiro:  Desse “movimento do Nordeste”pode-se acrescentar que foi uma espécie de parente pobre...

      ...Que foi uma espécie de parente pobre é uma oração subordinada substantiva subjetiva, portanto, pode ser trocada pela expressão ISSO. Vejamos:

    Desse “movimento do Nordeste”pode-se acrescentar ISSO.

    Como é subjetiva, desempenha o papel de sujeito.

    Passemos para a passiva analítica para melhor enxergarmos:

    ISSO pode ser acrescentado desse “movimento do Nordeste”.

    Agora, efetuemos a substituição:

    Desse “movimento do Nordeste”pode-se acrescentar que FORAM MANIFESTAÇÕES de parente pobre.

    O verbo “ir” obrigatoriamente se flexiona.

    Foi uma espécie...

    Foram manifestações;

    Não há flexão quanto à locução verbal “pode-se acrescentar”, mas como ela não esta incluída na alternativa da questão, devemos nos ater apenas ao verbo “ir”.

    e) Experiência brasileira não falta a Jorge de Lima ... (Vivências da realidade brasileira)

    VIVÊNCIAS da realidade brasileira NÃO FALTAM a Jorge de Lima.

    Enfim, não visualizei alternativa correta.

    Agradeceria se alguém pudesse me auxiliar.

    BONS ESTUDOS!


  • Quando sujeito for o pronome relativo "que": o verbo concorda com o anteacedente.

    Neste caso, estrangeiro. Por isso, alternativa A.

  • Ou as pessoas não sabem explicar, ou eu que não entendo. 

    Legal saber que o QUE quando sujeito não tem que flexionar o verbo... útil, maravilhoso, só queria saber por que tu acha que o QUE é sujeito de "Os sentidos do estrangeiro". 

    Os sentidos do estrangeiro QUE SE APROXIMAM da poesia brasileira....

    o verbo é levado ao plural... ao meu ver.  


    b) não lhe falta... que é que falta? o contato, no caso de substituição, os valores, obrigado, então fica: Não lhe FALTAM os valores da vivência...

    c) (essa que eu marquei) vou dizer a razão, como não vislumbrei alternativa correta, vi que "o movimento" se referia a vários substantivos não precedidos de artigo. Então achei que era essa a correta, erro meu. 

    d) que é que foi? manifestações... manifestações foram... foram manifestações de parente pobre.

    e) que é que não falta a Jorge de Lima? Vivências... ahh bom. Então é FALTAM


    Enfim, como o colega, não consigo vislumbrar alternativa correta. 


    ____

    Acho qeu descobri o erro, de mim ou de vocês eu não sei, mas acredito que, o meu erro, foi acreditar que o sujeito mudou '-', de "o estrangeiro" para "os valores", por que diabos o verbo teria que concordar com "do estrangeiro"? "ELE É SUJEITO" Sujeito vem precedido de artigo... enfim, se alguém puder me dizer por que o verbo tem que concordar com "do estrangeiro" e não com "os valores"...

  • Fiquei na dúvida, fui por eliminação e não encontrava resposta. Então fui pela questão semântica. "Quem se aproxima é o estrangeiro e não os sentidos"

  • Na letra A a expressão "os sentidos do estrangeiro" não seria um sujeito partitivo? podendo flexionar-se tanto no plural quanto no singular?

  • Ainda não senti firmeza nas explicações... Se alguém está no mesmo barco que eu por favor cliquem em cima pedindo o comentário do professor para que possamos ter certeza.

  • A) "os sentidos do estrangeiro que se aproxima da poesia brasileira"

    B) faltam...

    C) tiveram...

    D) foram...

    E) faltam...

    aproxima concorda com estrangeiro devido ao pronome relativo "que".

    "o verbo que tem como sujeito o pronome que concorda em número e pessoa com o antecedente do pronome" (http://www.ciberduvidas.com/pergunta.php?id=30789)

  • Fiquei muuuuuuito capcioso em marcar a A e C. Marcando a C. Putz....

    no caso em tela então se tem que o estrangeiro que se aproxima e não os sentidos????

  • VERBO TEM Q CONCORDAR COM O SUJEITO !

  • Na alternativa A, que é uma oração subordinada adjetiva restritiva, quem se aproxima é o estrangeiro e não os seus sentidos. Notem que não se está generalizando, não são os sentidos de todos os estrangeiros, mas apenas daquele que se aproxima da poesia brasileira.

    Letra A correta.

  • O duro da questão é que na língua portuguesa não temos sujeito preposicionado . Do(de +o) estrangeiro

  • O "que" da questão C também não é um pronome relativo? Mas voltando para a questão A, o núcleo do sujeito é OS SENTIDOS. Aprendi a muito tempo que se há um artigo (no sujeito), o verbo concordará com ele. Sei que não devemos "brigar" com a banca, eu quero mesmo é entendê-la, mas, acredito que uma questão desta, mesmo a estudando, eu erraria novamente. Infelizmente :( 

  • Minha análise foi a seguinte:

    O "QUE" é pronome relativo. Logo, o verbo tem que concordar com o antecedente do pronome relativo, que está no singular e preposicionado. Portanto, o verbo permanece no singular. 


    "os sentidos do estrangeiro que se aproxima da poesia brasileira"
  • o "se" acompanha os verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação, que obrigatoriamente são conjugados na terceira pessoa do singula, sendo ele é índice de indeterminação do sujeito;.
    letra a) independente do sujeito estrangeiro ser trocado pelo os sentidos do estrangeiro o verbo ficara no singular, haja vista o verbo aproximar ser VTI

  • O que se aproxima são os sentidos ou o estrangeiro? qual o núcleo do sujeito "Os sentidos do extrangeiro"? 

    FCC e sua própria Língua Portuguesa.

  • A única explicação que achei provável é: o "se" da alternativa A é Indíce de Indeterminação do Sujeito, obrigando o verbo aproximar-se (VTI) permanecer no singular.

    O núcleo do sujeito seria "sentidos", não é possível que a FCC considere "dos estrangeiros" como núcleo, visto que "estrangeiro" está preposicionado.

  • Considere o contexto:

     

    Original:   "Jorge de Lima ... põe o estrangeio que se aproxima da poesia brasileira em contato ...."

     

    Proposto: "Jorge de Lima ... põe os sentidos do estrangeiro que se aproxima da poesia brasileira em contato...

     

    É o mesmo que dizer  "... põe os sentidos daquele que se aproxima da poesia em contato..."

     

  • Errei, mas acho que encontrei a pegadinha rs

     

    esse ''que'' não é ´pronome relativa. Esse ''QUE'' introduz uma oração adjetiva restritiva.

    põe o [SENTIDO] estrangeiro [não é qualquer estrangeiro, mas somente o que se aproxima da poesia brasileira] que se aproxima da
    poesia brasileira em contato com uma das nossas maiores riquezas:
    a interpretação de culturas, entre nós tão livre, ao lado
    do cruzamento de raças.

    ou seja poê o sentido do estrangeiro em contato com ....

    o sujeito é o estrageiro... 

    ele que se aproxima da poesia brasileira..

     

  • 1 - "Que" é o sujeito da oração;

    2- A dica primordial para matar essa questão: o verbo aproximar é VTI, o "SE" que o acompanha é índice de indeterminação do sujeito. Todas as vezes que tivermos um ISS, o verbo fica obrigatoriamente na 3° pessoa do singular.

  • Os sentidos do estrangeiro que se aproximam - concordando com sentidos

    Os sentidos do estrangeiro que se aproxima - concordando com estrangeiro


ID
1116310
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Banguê

Cadê você meu país do Nordeste
que eu não vi nessa Usina Leão de minha terra?
Ah, Usina, você engoliu os banguezinhos do país das
Alagoas!
Você é grande, Usina Leão!
Você é forte, Usina Leão!

..................

Onde é que está a alegria das bagaceiras?
O cheiro bom do mel borbulhando nas tachas?
A tropa dos pães de açúcar atraindo arapuás?
Onde é que mugem os meus bois trabalhadores?
Onde é que cantam meus caboclos lambanceiros?
Onde é que dormem de papos para o ar os bebedores
de resto de alambique?
E os senhores de espora?
E as sinhás-donas de cocó?

........................

O meu banguezinho era tão diferente,
vestidinho de branco, o chapeuzinho do telhado sobre os olhos,
fumando o cigarro do boeiro pra namorar a mata virgem.
Nos domingos tinha missa na capela
e depois da missa uma feira danada:
a zabumba tirando esmola para as almas;
e os cabras de faca de ponta na cintura,
a camisa por fora das calças:
"Mão de milho a pataca!"
"Carretel marca Alexandre a doistões!"
Cadê você meu país de banguês
com as cantigas da boca da moenda:
"Tomba cana João que eu já tombei!"
E o eixo de maçaranduba chorando
talvez os estragos que a cachaça ia fazer!

.......................

Cadê a sua casa-grande, banguê,

...............

com as suas Donanas alcoviteiras?
Com seus Totôs e seus Pipius corredores de cavalhadas?
E as suas molecas catadoras de piolho,
e as suas negras Calus, que sabiam fazer munguzás,
manuês,
cuscuz,
e suas sinhás dengosas amantes dos banhos de rio
e de redes de franja larga!
Cadê os nomes de você, banguê?

...........................................

Ah, Usina Leão, você engoliu
os banguezinhos do país das Alagoas!

...............................


Glossário - banguê: engenho de açúcar primitivo, movido a força animal.

(LIMA, Jorge de. Poesias Completas. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1974, v. I, p. 161-163)


Da boa e legítima comoção que é a que vem da simplicidade, que é a que sai das fontes mais preciosas do coração.

O poema comprova a afirmativa acima, transcrita do Texto III, com

Alternativas
Comentários
  • Gab: Letra E

    Alguém explica o porquê?

  • Também gostaria de saber...

    Marquei letra D

  • Gabarito: E

    Da boa e legítima comoção que é a que vem dasimplicidade, que é a que sai das fontes mais preciosas do coração.

     simplicidade= forma de falar

    fontes= o coração dele está no nordeste.

    no trecho:

    O meu banguezinho era tão diferente,
    vestidinho de branco, o chapeuzinho do telhado sobre os olhos,
    fumando o cigarro do boeiro pra namorar a mata virgem.
    Nos domingos tinha missa na capela
    e depois da missa uma feira danada:
    a zabumba tirando esmola para as almas;
    e os cabras de faca de ponta na cintura,
    a camisa por fora das calças:
    "Mão de milho a pataca!"
    "Carretel marca Alexandre a doistões!"
    Cadê você meu país de banguês
    com as cantigas da boca da moenda:
    "Tomba cana João que eu já tombei!"
    E o eixo de maçaranduba chorando
    talvez os estragos que a cachaça ia fazer!

      Portanto se o coração dele está no nordeste a forma diminutiva traz uma relação de afeto com o nordeste que é fonte mais preciosa. O texto III explica de uma outra forma o sentimento expresso no poema.


                           Espero ter ajudado.

  • Da boa e legítima comoção que é a que vem da simplicidadeo uso de linguagem familiar  ( O autor retoma as origem de sua terra, sua família.)

    que é a que sai das fontes mais preciosas do coração =   marcada por diminutivos que indicam afetividade. ( O autor ao expressar sua origem fala com sentimento e emoção.)


    Resposta : E

  • Gabarito: E

    Diminutivo:

    "...grau que diminui ou atenua as proporções normais do substantivo: gato pequeno, saleta. (A categoria de grau diminutivo se indica por um adjetivo apropriado [pequeno pé, anel minúsculo], ou por meio de sufixos especiais [inho, zinho, zito, ote, ulo etc.]. Nos verbos derivados com sufixo iterativo, há complementarmente a noção implícita de grau diminutivo: saltitar, voejar, cuspinhar. ..."

    Referência: <http://www.dicio.com.br/diminutivo/>, acessado em 13 de novembro de 2014.

    No poema em questão, temos como exemplo de diminutivos os termos simplicidade e fontes mais preciosas.

    Bons estudos!


  • Acredito que o texto associado à esta questão pelo QCONCURSOS está incorreto.

    O texto correto é o "Banguê". Neste texto fica clara a alternativa E:

    Banguê

    Cadê você meu país do Nordeste 
    que eu não vi nessa Usina Leão de minha terra? 
    Ah, Usina, você engoliu os banguezinhos do país das 
    Alagoas! 
    Você é grande, Usina Leão! 
    Você é forte, Usina Leão! 

    .................. 

    Onde é que está a alegria das bagaceiras? 
    O cheiro bom do mel borbulhando nas tachas? 
    A tropa dos pães de açúcar atraindo arapuás? 
    Onde é que mugem os meus bois trabalhadores? 
    Onde é que cantam meus caboclos lambanceiros? 
    Onde é que dormem de papos para o ar os bebedores 
    de resto de alambique? 
    E os senhores de espora? 
    E as sinhás-donas de cocó? 

    ........................ 

    O meu banguezinho era tão diferente, 
    vestidinho de branco, o chapeuzinho do telhado sobre os olhos, 
    fumando o cigarro do boeiro pra namorar a mata virgem. 
    Nos domingos tinha missa na capela 
    e depois da missa uma feira danada: 
    a zabumba tirando esmola para as almas; 
    e os cabras de faca de ponta na cintura, 
    a camisa por fora das calças: 
    "Mão de milho a pataca!" 
    "Carretel marca Alexandre a doistões!" 
    Cadê você meu país de banguês 
    com as cantigas da boca da moenda: 
    "Tomba cana João que eu já tombei!" 
    E o eixo de maçaranduba chorando 
    talvez os estragos que a cachaça ia fazer! 

    ....................... 

    Cadê a sua casa-grande, banguê, 

    ............... 

    com as suas Donanas alcoviteiras? 
    Com seus Totôs e seus Pipius corredores de cavalhadas? 
    E as suas molecas catadoras de piolho, 
    e as suas negras Calus, que sabiam fazer munguzás, 
    manuês, 
    cuscuz, 
    e suas sinhás dengosas amantes dos banhos de rio 
    e de redes de franja larga! 
    Cadê os nomes de você, banguê? 

    ........................................... 

    Ah, Usina Leão, você engoliu 
    os banguezinhos do país das Alagoas! 

    ............................... 


    Glossário - banguê: engenho de açúcar primitivo, movido a força animal. 

    (LIMA, Jorge de. Poesias Completas. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1974, v. I, p. 161-163) 
  • Leide Carvalhos, fui procurar sobre seu questionamento. Na prova temos o seguinte:

    Atenção: Para responder às  questões de números 16 a 20, considere o poema abaixo. As questões  16  e  17  se  baseiam  também  nos textos III e IV. 


    Essa questão pode ser ao referido poema "Bangué" ou mesmo os textos III IV. Veja, questão 17 da prova. 

  • Faltou o poema para que a resposta seja dada corretamente. Cabe ao site QC juntar o poema à questão. 

  • FAÇAM A COMPARAÇÃO DOS TEXTO E CHEGARAM A LETRA E

    TEXTO III

     É ainda no caráter puramente regionalista de sua poesia que se distingue o Sr. Jorge de Lima. O regionalismo do jovem poeta nordestino é a sua emoção mais que a sua ideologia. Da boa e legítima comoção que é a que vem da simplicidade, que é a que sai das fontes mais preciosas do coração. [...] É vinda de dentro da terra, da vida sentimental do Nordeste.

    POEMA

    Cadê você meu país do Nordeste que eu não vi nessa Usina Leão de minha terra?
    Ah, Usina, você engoliu os banguezinhos do país das Alagoas!

    O meu banguezinho era tão diferente,
    vestidinho de branco, o chapeuzinho do telhado sobre os olho

    Ah, Usina Leão, você engoliu os banguezinhos do país das Alagoas!

    LETRA E) o uso de linguagem familiar marcada por diminutivos que indicam afetividade.

  • e acabou o tempo de prova! 


ID
1116313
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Banguê

Cadê você meu país do Nordeste
que eu não vi nessa Usina Leão de minha terra?
Ah, Usina, você engoliu os banguezinhos do país das
Alagoas!
Você é grande, Usina Leão!
Você é forte, Usina Leão!

..................

Onde é que está a alegria das bagaceiras?
O cheiro bom do mel borbulhando nas tachas?
A tropa dos pães de açúcar atraindo arapuás?
Onde é que mugem os meus bois trabalhadores?
Onde é que cantam meus caboclos lambanceiros?
Onde é que dormem de papos para o ar os bebedores
de resto de alambique?
E os senhores de espora?
E as sinhás-donas de cocó?

........................

O meu banguezinho era tão diferente,
vestidinho de branco, o chapeuzinho do telhado sobre os olhos,
fumando o cigarro do boeiro pra namorar a mata virgem.
Nos domingos tinha missa na capela
e depois da missa uma feira danada:
a zabumba tirando esmola para as almas;
e os cabras de faca de ponta na cintura,
a camisa por fora das calças:
"Mão de milho a pataca!"
"Carretel marca Alexandre a doistões!"
Cadê você meu país de banguês
com as cantigas da boca da moenda:
"Tomba cana João que eu já tombei!"
E o eixo de maçaranduba chorando
talvez os estragos que a cachaça ia fazer!

.......................

Cadê a sua casa-grande, banguê,

...............

com as suas Donanas alcoviteiras?
Com seus Totôs e seus Pipius corredores de cavalhadas?
E as suas molecas catadoras de piolho,
e as suas negras Calus, que sabiam fazer munguzás,
manuês,
cuscuz,
e suas sinhás dengosas amantes dos banhos de rio
e de redes de franja larga!
Cadê os nomes de você, banguê?

...........................................

Ah, Usina Leão, você engoliu
os banguezinhos do país das Alagoas!

...............................


Glossário - banguê: engenho de açúcar primitivo, movido a força animal.

(LIMA, Jorge de. Poesias Completas. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1974, v. I, p. 161-163)


A afirmativa correta, considerando-se o assunto do poema, é:

Alternativas
Comentários
  • Banguê: engenho de açúcar primitivo, movido à força animal.

    *Em negrito estão todos os comentários.

    .

    .


    Cadê você meu país do Nordeste que eu não vi nessa Usina Leão de minha terra?

    (O narrador não viu na Usina Leão – Usina moderna de cana de açúcar – a imagem antiga de suas memórias)

    .

    Ah, Usina (moderna), você engoliu os banguezinhos (engenho primitivo) do país das Alagoas!
    (...)

    Onde é que está a alegria das bagaceiras?(Com a moderna Usina não há mais costumes tradicionais)
    O cheiro bom do mel borbulhando nas tachas?(Com a moderna Usina não há mais costumes tradicionais)
    A tropa dos pães de açúcar atraindo arapuás?(Com a moderna Usina não há mais costumes tradicionais)
    (...)

    O meu banguezinho (engenho primitivo e antigo) era tão diferente,

    (...)

    Cadê a sua casa-grande, banguê,(Antigamente, os engenhos tinham grandes casas em que moravam os proprietários das terras – Os coronéis)

    (...)

    Ah, Usina (moderna) Leão, você engoliu os banguezinhos do país das Alagoas! (O progresso engoliu o engenho e todos os seus costumes)..

    A descrição do banguê tem efeito lírico, valorizando a imagem saudosista de um passado já distante, absorvido pelo progresso.

    .

    Lírico: cheio de sentimento, de vibração.



  • "Absorvido pelo progresso" ...  LETRA E

    Progresso e evolução são conceitos extremamente complexos. Eu, subjetivamente, não afirmaria o mesmo da resposta "correta".

ID
1116316
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Banguê

Cadê você meu país do Nordeste
que eu não vi nessa Usina Leão de minha terra?
Ah, Usina, você engoliu os banguezinhos do país das
Alagoas!
Você é grande, Usina Leão!
Você é forte, Usina Leão!

..................

Onde é que está a alegria das bagaceiras?
O cheiro bom do mel borbulhando nas tachas?
A tropa dos pães de açúcar atraindo arapuás?
Onde é que mugem os meus bois trabalhadores?
Onde é que cantam meus caboclos lambanceiros?
Onde é que dormem de papos para o ar os bebedores
de resto de alambique?
E os senhores de espora?
E as sinhás-donas de cocó?

........................

O meu banguezinho era tão diferente,
vestidinho de branco, o chapeuzinho do telhado sobre os olhos,
fumando o cigarro do boeiro pra namorar a mata virgem.
Nos domingos tinha missa na capela
e depois da missa uma feira danada:
a zabumba tirando esmola para as almas;
e os cabras de faca de ponta na cintura,
a camisa por fora das calças:
"Mão de milho a pataca!"
"Carretel marca Alexandre a doistões!"
Cadê você meu país de banguês
com as cantigas da boca da moenda:
"Tomba cana João que eu já tombei!"
E o eixo de maçaranduba chorando
talvez os estragos que a cachaça ia fazer!

.......................

Cadê a sua casa-grande, banguê,

...............

com as suas Donanas alcoviteiras?
Com seus Totôs e seus Pipius corredores de cavalhadas?
E as suas molecas catadoras de piolho,
e as suas negras Calus, que sabiam fazer munguzás,
manuês,
cuscuz,
e suas sinhás dengosas amantes dos banhos de rio
e de redes de franja larga!
Cadê os nomes de você, banguê?

...........................................

Ah, Usina Leão, você engoliu
os banguezinhos do país das Alagoas!

...............................


Glossário - banguê: engenho de açúcar primitivo, movido a força animal.

(LIMA, Jorge de. Poesias Completas. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1974, v. I, p. 161-163)


Ficam implícitas no poema as

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica a parte do texto que deixa  implícita a ideia sugerida??

  • a PALAVRA POEMA é diferente de TEXTO. Portanto, devem ter colocado outro texto no lugar do poema, pois as respostas não tem nexo com perguntas.

    no caso, faz sempre referência ao POEMA, mas há um comentário sobre o pema.

  • emerson, vc n deve ter percebido o poema. clique para abri-lo.


    graziela, tbm não gosto de poema (além de n achar ter muita utilidade em um trabalho de servidor público.rs) mas de vez em quando a FCC pede pra gente "viajar" um pouco... no caso, achei melhor eliminar as "mais erradas"


    em nenhum momento dá para entender - msm que implicitamente - o desprezo dos senhores de engenho e a rotina desumana (A)

    assim como constantes conflitos (C) e condições miseráveis ainda hoje (E)


    entre miscigenação (B) e normas sociais e econômicas (D) dá para subentender do poema as normas sociais entre os senhores de engenhos e os trabalhadores, assim como as relações econômicas advindas da atividades produtiva dos engenhos...


    claro, é uma viagem boa demandada, mas fazendo essas questões, acaba aprendendo a fumar o mesmo bagulho que cada examinador de cada banca toma... alguns usam maconha, outros viajam mais pelo LCD... enfim...



  • A letra B, a qual a maioria marcou, (inclusive eu) trás a ideia explícita, enquanto a D trás a ideia que a questão pede, a implícita.

  • Comentário  que vi em outra questão :


    Banguê: engenho de açúcar primitivo, movido à força animal.

    *Em negrito estão todos os comentários.

    Cadê você meu país do Nordeste que eu não vi nessa Usina Leão de minha terra?

    (O narrador não viu na Usina Leão – Usina moderna de cana de açúcar – a imagem antiga de suas memórias)

    .

    Ah, Usina (moderna), você engoliu os banguezinhos (engenho primitivo) do país das Alagoas!
    (...)

    Onde é que está a alegria das bagaceiras?(Com a moderna Usina não há mais costumes tradicionais)
    O cheiro bom do mel borbulhando nas tachas?(Com a moderna Usina não há mais costumes tradicionais)
    A tropa dos pães de açúcar atraindo arapuás?(Com a moderna Usina não há mais costumes tradicionais)
    (...)

    O meu banguezinho (engenho primitivo e antigo) era tão diferente,

    (...)

    Cadê a sua casa-grande, banguê,(Antigamente, os engenhos tinham grandes casas em que moravam os proprietários das terras – Os coronéis)

  • Letra (D).

    ----------

     

     a) atitudes de desprezo dos senhores de engenho pelas miseráveis condições de vida dos trabalhadores, sujeitos a uma rotina desumana.

     b) raízes da miscigenação, como resultado inevitável da convivência diária entre senhores brancos e escravos, na época colonial.
     c) bases dos constantes conflitos entre senhores brancos poderosos e trabalhadores em regime de escravidão nos engenhos do país.

    Eliminei todas as assertivas que falam sobre "senhores de engenho", em nenhum momento o poeta os cita.

     

      d) normas sociais e econômicas que se estabeleceram com base no trabalho desenvolvido nos engenhos de açúcar nordestinos.
    Alguns trechos que têm isso praticamente explícitos!

     

              "Mão de milho a pataca!"

              "Carretel marca Alexandre a doistões!"

              "Tomba cana João que eu já tombei"

     

    Os trechos referem-se aos procedimentos de moer a cana num banguê (engenho de açúcar movido por animais).

     

      e) condições miseráveis em que vive, ainda hoje, boa parte da população brasileira, principalmente em regiões mais afastadas e pobres do país.

    Se você fosse interpretar o poema, provavelmente esta seria a resposta. Mas a questão pede o que está implícito nele.

     

    ----------

    "Sou alagoano."

    At.te, CW.

  • gente a fcc pelo menos nas provas de trt ens. medio em questao de interpretação de texto pede oque esta no texto, independente da questão, UMA DICA: PEGUEM A ALTERNATIVA E COMPAREM COM TEXTO, LOGO NAO É A LETRA A, B, NEM C, NEM E. EM NENHEM MOMENTO O TEXTO MENCIONOU SOBRE GUERRAS, CONTATO DE HOMENS BRANCOS COM NEGROS,OQUE O TEXTO MOSTRA  A descrição lírica, valorizando a imagem saudosista de um passado já distante,com costumes e contudas socias, absorvido pelo progresso

  • Joao Gabriel dei boas gargalhadas ao ler seu comentario (meu teclado esta com problemas )


ID
1116319
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Banguê

Cadê você meu país do Nordeste
que eu não vi nessa Usina Leão de minha terra?
Ah, Usina, você engoliu os banguezinhos do país das
Alagoas!
Você é grande, Usina Leão!
Você é forte, Usina Leão!

..................

Onde é que está a alegria das bagaceiras?
O cheiro bom do mel borbulhando nas tachas?
A tropa dos pães de açúcar atraindo arapuás?
Onde é que mugem os meus bois trabalhadores?
Onde é que cantam meus caboclos lambanceiros?
Onde é que dormem de papos para o ar os bebedores
de resto de alambique?
E os senhores de espora?
E as sinhás-donas de cocó?

........................

O meu banguezinho era tão diferente,
vestidinho de branco, o chapeuzinho do telhado sobre os olhos,
fumando o cigarro do boeiro pra namorar a mata virgem.
Nos domingos tinha missa na capela
e depois da missa uma feira danada:
a zabumba tirando esmola para as almas;
e os cabras de faca de ponta na cintura,
a camisa por fora das calças:
"Mão de milho a pataca!"
"Carretel marca Alexandre a doistões!"
Cadê você meu país de banguês
com as cantigas da boca da moenda:
"Tomba cana João que eu já tombei!"
E o eixo de maçaranduba chorando
talvez os estragos que a cachaça ia fazer!

.......................

Cadê a sua casa-grande, banguê,

...............

com as suas Donanas alcoviteiras?
Com seus Totôs e seus Pipius corredores de cavalhadas?
E as suas molecas catadoras de piolho,
e as suas negras Calus, que sabiam fazer munguzás,
manuês,
cuscuz,
e suas sinhás dengosas amantes dos banhos de rio
e de redes de franja larga!
Cadê os nomes de você, banguê?

...........................................

Ah, Usina Leão, você engoliu
os banguezinhos do país das Alagoas!

...............................


Glossário - banguê: engenho de açúcar primitivo, movido a força animal.

(LIMA, Jorge de. Poesias Completas. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1974, v. I, p. 161-163)


O poema alude

Alternativas
Comentários
  • Graziela, entendo que que seja a LETRA A, pelo seguinte:


    cultura popular, tradições nordestinas, cotidianos dos engenhos (banguê) são as palavras chave:


    "Nos domingos tinha missa na capela
    e depois da missa uma feira danada:
    a zabumba tirando esmola para as almas;
    e os cabras de faca de ponta na cintura,
    a camisa por fora das calças: "


    cultura e tradições lá do nordeste, segundo o poema.


    "O cheiro bom do mel borbulhando nas tachas?
    A tropa dos pães de açúcar atraindo arapuás?
    Onde é que mugem os meus bois trabalhadores? "


    cotidiano dos engenhos.


    OBS: são apenas partes exemplificativas. no poema há mais partes.

  • Na letra "E" há extrapolação na interpretação, visto que fala de desenvolvimento regional, o que não é citado no poema.

  • Discordo da resposta, mas a FCC coloca o que ela quer.

  • "época colonial"?????????

    Onde diz isso no texto???


ID
1116322
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere verdadeiras as afirmações:

I. Se Ana for nomeada para um novo cargo, então Marina permanecerá em seu posto.

II. Marina não permanecerá em seu posto ou Juliana será promovida.

III. Se Juliana for promovida então Beatriz fará o concurso.

IV. Beatriz não fez o concurso.

A partir dessas informações, pode-se concluir corretamente que

Alternativas
Comentários
  • Ana não foi nomeada para um novo cargo

    Gabarito correto letra D


  • Vou pegar as premissas do "se... então".

    I. Se Ana for nomeada para um novo cargo, então Marina permanecerá em seu posto.

    - Ana não foi nomeada para um novo cargo (Gabarito) e Marina não permanecerá em seu posto.

    III. Se Juliana for promovida então Beatriz fará o concurso. 

    - Juliana não foi promovida e Beatriz não fará o concurso.

    As outras premissas.

    II. Marina não permanecerá em seu posto ou Juliana será promovida. 

    - Marina permanecerá em seu posto e Juliana não será promovida.

    IV. Beatriz não fez o concurso.

    - Beatriz fez o concurso

    Obs: das alternativas: 

    a) Beatriz foi nomeada para um novo cargo. (Lembrando que,Beatriz não estava querendo ser nomeada, e sim, "Ana")

    b) Marina permanecerá em seu posto. (Marina foi afirmada e negada. Quando há V e F, a premissa é "Falsa")

    c) Beatriz não será promovida. (Beatriz não estava querendo ser promovida, e sim, "Juliana")

    e) Juliana foi promovida.(Juliana foi afirmada e negada. Quando há V e F, a premissa é "Falsa")

    Letra: D


  • POO juliana  foi negada duas vzs!!


  • Concurseiros, posso estar equivocado, porém se essa questão não tiver errada ela tem 2 respostas. Senão vejamos:

    Utilizando o método das premissas verdadeiras e sabendo que BEATRIZ NÃO FEZ O CONCURSO concluímos corretamente que:

    1 - Juliana não foi promovida;

    2 - Marina permanecerá em seu posto;

    3 - utilizando esse método, não posso conluir se Ana foi ou não nomeada para um novo cargo. MAS vamos supor que outro método possa conluir que ela foi nomeada para um novo cargo. Contudo, por esse método usado aqui, a letra B tá certa.

    Questão passível de anulação? Não sei, todavia está, no mínimo, mal formulada.

  • I. Se Ana for nomeada para um novo cargo, então Marina permanecerá em seu posto. 

    II. Marina não permanecerá em seu posto ou Juliana será promovida. 

    III. Se Juliana for promovida então Beatriz fará o concurso. 

    IV. Beatriz não fez o concurso. 


    Reescrevendo:

    I. A -> M       (V)

    II. ~M V J      (V)

    III. J -> B       (V)

    IV. ~B            (V)


    Numa questão deste tipo, consideramos as proposições verdadeiras e vamos analisando cada uma, a partir da proposição simples, no caso, a proposição IV (~B):

    III. J -> B      (V)

         (....) -> F   (V)

    Neste caso, a única possibilidade é que J = F, para que a proposição seja verdadeira. JULIANA NÃO FOI PROMOVIDA


    II. ~M V J      (V)

        (...) V F

    Neste caso, a única possibilidade é que ~M = V, para que a proposição seja verdadeira. MARIANA NÃOFOI PROMOVIDA


    I. A -> M       (V)

      (...) -> F

    Neste caso, a única possibilidade é que A = F, para que a proposição seja verdadeira. ANA NÃO FOI NOMEADA (GABARITO)

  • I. Se Ana for nomeada para um novo cargo, então Marina permanecerá em seu posto
     (((((((((((((((((((FALSO))))))))))))))))))))))))))))))))  -->     (((((((((((((((FALSO)))))))))))))))))))))   F --> F = VERDADE

    II. Marina não permanecerá em seu posto ou Juliana será promovida.
    ((((((((((((((VERDADE)))))))))))))))))               V    ((((((((FALSO))))))))) = V v F = VERDADE

    III. Se Juliana for promovida então Beatriz fará o concurso.
    (((((((((((((FALSO))))))))))))))) -->      (((((((((FALSO)))))))))   F --> F = VERDADE

    IV. Beatriz não fez o concurso.
              ((((VERDADE)))))

    Bizu todas as premissas tem que ter um resultado VERDADEIRO.

    A partir dessas informações, pode-se concluir corretamente que ana nao foi nomeada para o novo cargo.

    Tudo isso somente porque Beatriz não fez o concurso. rs



  • outra que eu erraria com certeza . 
    por falta de atenção :p

  • Fácil!

     

    1) Basta presumir que a proposição simples é verdadeira. 

    2) Basta saber a tabela-verdade do "ou" (v) e do "se...então" (--->)

     

    ou (v)


    V     V     V

    V    F      V

    F   V      V

    F    F      F

     

    OBS: para ser verdade, basta uma verdade.

     

    se...então  (--->)

    V     V        V

    V      F       F

    F      V       V

    F      F       F

     

    OBS: para ser verdade não pode ser e verdade no antecedente e falso no consequente.

     

     

     

     

    Assim temos que...

     

     

    ~B 

    V

     

    J ---> B

    F        F

     

     

    A ----> M

    F           F

     

     

    ~M v J 

    V        F

     

     

     

    Bons estudos! 

  • RESOLUÇÃO

     

    Nessa questão, temos as seguintes proposições:

     

    Se Ana for nomeada para um novo cargo, então Marina permanecerá em seu posto.

                                    a                                                            b

    Marina não permanecerá em seu posto ou Juliana será promovida.

                              ~b                                               c

    Se Juliana for promovida então Beatriz fará o concurso.

                        c                                      d

    Beatriz não fez o concurso, então d = F.

     

    Considerando as tabelas verdade correspondentes, que d = F e a premissa de que o resultado das proposições deve ser verdadeiro, temos que:

     

        Tabela 1                     Tabela 2                      Tabela 3

    c    d   (c  --> d)         ~b    c    (~b --> c)       a    b    (a --> b)

    V    V       V                   V     V          V                V     V        V

    V    F       F                    V     F          V                V     F        F

    F    V       V                    F     V          V                F     V        V

    F    F       V                    F     F           F                F     F        V

     

    - Como Beatriz não fez o concurso (d = F), Juliana não foi promovida (c = F), conforme a Tabela 1;

    - Como Juliana não foi promovida (c = F), o conectivo “ou” (v) exige que Marina não permaneça em seu posto (b = V), conforme a Tabela 2;

    - Como Marina não permaneceu em seu posto (b = V), Ana não foi nomeada para um novo cargo (a = F), conforme a Tabela 3.

     

    Portanto, a resposta dessa questão é a letra "d".

  • Ainda não consigo entender por que esse é o gabarito, segui anonato da execução a tabela verdade corretamente e mesmo assim não consigo vislumbrar por que esse é o gabarito. Aff!!!

  • Questão tranquila!

  • TRANQUILA para quem estuda, cada comentário inùtil viu

  • GABARITO ERRADO. NÃO TEMOS COMO DEFINIR SE ANA FOI OU NÃO NOMEADA. NA CONDICIONAL A ÚNICA IMPOSSIBILIDADE É (V F), OU SEJA, A PRIMEIRA PREMISSA SENDO VERDADEIRA IMPLICA NECESSARIAMENTE A SEGUNDA TAMBÉM SER. AGORA, A SEGUNDA SER VERDADEIRA "NÃO" IMPLICA A PRIMEIRA O SER. MUITAS PESSOAS AI ESTÃO EQUIVOCADAS COMENTANDO COISA ERRADA, VÃO ESTUDAR GALERA.

  • a c era pra pegar candidato desatento.

  • Traduzindo o enunciado, vejamos:

    A --> M

    ~M v J

    J --> B

    ~ B

     

    Logo (começando de baixo para cima):

     

    A (F) --> M (F) = V  (conectivo condicional "então": Vera Fischer é falsa)

    ~ M (V) v J (F) = V (conectivo disjunção inclusiva "ou": um Verdadeiro deixa os outros Verdadeiros)

    J (F) --> B (F) = V (Vera Fischer é falsa)

    ~  B (V)

     

    Logo:

     

    A) B = F

    B) M = F

    C) ~B = F (alternativa fala em "não será promovida" sendo que o enunciado fala que "Beatriz não fez o concurso") eliminei dessa forma.

    D) ~ A = V

    E) J = F

  • Lembrando que o "Se.. então" só dá falso de V para F. Logo, se as duas afirmativas forem falsas, então resultará em verdadeiro.

  • Acertei e acho que as alternativas A e C são indefinidas, não só a C, e não deixa de ser uma puta sacanagem, prefiro questões mais elaboradas que não contenham esse tipo de pegadinha besta.

  • Resposta: D

    Fiz da seguinte maneira

    Na Condicional (->) para ser falso, a primeira tem que ser verdadeira, então:

    --> M = V

    (F) -> (F)

    ~M  v J = V

    (V) v (F)

    -->  B = V

    (F) -> (F)

    ~ B = V

  • Como eu fiz:

    A -> Ana nomeada

    B -> Marina Permanece

    C -> Juliana Promovida

    D -> Beatriz faz concurso

    3 Proposições formuladas com seus respectivos conectivos:

    A questão diz que Beatriz não fez concurso. Logo, já sabemos que D é falsa.

    Se D é falsa, C precisa ser falsa para que 3 possa ser verdadeira.

    Se C é falsa, ~B precisa ser verdadeiro para que 2 possa ser verdadeiro

    Se ~B é verdadeiro, então B é falso, se B é falso, então A precisa ser falso para que 1 possa ser verdadeiro.

    Temos que A, B, C e D são todos falsos.

    Agora vamos para as letras da questão:

    a) Beatriz nomeada? Oi? Bola Fora.

    b) como B é falso, Marina não permanece. Errado.

    c) Beatriz promovida? Oi? Beatriz é a do concurso, seu Zé Lezin. Bola fora.

    d) Como A é falso, Ana não foi nomeada, de fato. Correto.

    e) Como C é falso, Juliana não foi promovida. Errado.

  • São apresentadas premissas e as conclusões estão nas alternativas. Vejamos:

    P1: Se Ana for nomeada para um novo cargo, então Marina permanecerá em seu posto.

    P2: Marina não permanecerá em seu posto ou Juliana será promovida.

    P3: Se Juliana for promovida então Beatriz fará o concurso.

    P4: Beatriz não fez o concurso.

    Vamos resolver essa questão pelo segundo método. Devemos testar cada alternativa, que representam a conclusão, forçando-as a serem falsas. Feito isso, vamos tentar deixar todas as premissas verdadeiras.

    (A) Beatriz foi nomeada para um novo cargo.

    De acordo com as proposições dadas, não podemos afirmar sobre isso de Beatriz. Apenas se ela fará ou não o concurso.

     

    (B) Marina permanecerá em seu posto.

    Vamos assumir que isso seja falso, ou seja, Marina não permanecerá em seu posto. Veja que P2 já fica verdadeira, independentemente do valor lógico de “Juliana será promovida”. Em P1, o segundo termo fica falso (“Marina permanecerá em seu posto”). Logo, para que a condicional seja verdadeira, o termo antecedente deve ser também falso. Portanto, Ana não será nomeada para um novo cargo. Em P4 temos uma proposição simples, então Beatriz não fez o concurso vamos adotar como verdade. Com isso, em P3 o segundo termo da condicional fica falso (Beatriz fará o concurso) e Juliana NÃO será promovida.

    Veja que foi possível tornar todas as premissas verdadeiras, forçando a conclusão falsa. Logo, o argumento é inválido e não podemos concluir o que está na alternativa.

    (C) Beatriz não será promovida.

    Novamente, não podemos afirmar isso sobre Beatriz. Apenas se ela fará ou não o concurso.

    (D) Ana não foi nomeada para um novo cargo.

    Vamos assumir que isso seja falso, ou seja, Ana foi nomeada. Em P1, o primeiro termo fica verdadeiro (“Ana foi nomeada”) e o segundo termo deve ser também V (para não cair em V à F). Portanto, Marina permanecerá em seu posto. Em P2 temos uma disjunção simples e um dos termos é falso (Marina não permanecerá em seu posto). Logo, deve ser verdade que Juliana será promovida. Com isso, em P3 o termo antecedente da condicional fica verdadeiro e Beatriz fará o concurso deve ser verdadeiro também. Mas veja P4: é uma proposição simples que afirma justamente o contrário (Beatriz NÃO fará o concurso), portanto, é falsa.

    Não conseguimos, então, deixar todas as premissas verdadeiras. Logo, o argumento é válido e podemos concluir o que afirma a alternativa D.

    (E) Juliana foi promovida.

    Vamos assumir que isso seja falso, ou seja, Juliana não foi promovida. Veja que P3 já fica verdadeira, visto que o termo antecedente da condicional será F. Em P2, temos uma disjunção em que um dos termos é falso (Juliana será promovida). Logo, Marina não permanecerá em seu posto deve ser verdade. Com isso, a condicional P1 fica com o segundo termo falso (“Marina permanecerá em seu posto”). Logo, para que a condicional seja verdadeira, o termo antecedente deve ser também falso. Portanto, Ana não será nomeada para um novo cargo. Em P4 temos uma proposição simples, então Beatriz não fez o concurso vamos adotar como verdade.

    Veja que foi possível tornar todas as premissas verdadeiras, forçando a conclusão falsa. Logo, o argumento é inválido e não podemos concluir o que está na alternativa.

    Resposta: D

  • Gabarito:D

    Principais Regras:

    • 50% das questões é para você verificar se o argumento é válido ou inválido e 50% é para você achar a conclusão. O método de RESOLUÇÃO é o mesmo.
    • Às vezes, a banca coloca sinônimos, então atenção, pois 99,9% das questões que aparecerem sinônimos das palavras, você continuará resolvendo da mesma forma.
    • Como identificar se o argumento é válido ou inválido? Passos: 1) Transformar as frases em siglas; 2)A conclusão vai ser SEMPRE FALSA e as premissas SEMPRE VERDADEIRAS; 3) Solucionar; 4) Se ao final, você resolver tudo sem encontrar erro, o argumento será inválido e se encontrar alguma divergência durante a resolução, será argumento válido.

    Ex: A: Igor foi estudou e passou; B: Igor estudou; Conclusão: Igor passou;

    1) Transformar as frases acima em siglas ou termos reduzidos - eu coloquei a primeira letra de cada termo, mas você pode fazer do jeito que for melhor, mas o intuito é reduzir as frases, logo ficará:

    A (E ^ P); B (E); Conclusão (P)

    2) As 2 primeiras sentenças serão as premissas que colocarei o valor final de verdadeiro e a conclusão de falsa. Logo, ficará:

    A (E ^ P) = V; B (E) = V; Conclusão (P)= F

    3) Solucionar

    A única alternativa para solucionar é a premissa A. Logo ficará:

    A (V ^ F) = V ?

    No conectivo "e" quando se tem V ^ F, o final será Falso, logo ocorreu uma divergência.

    4) Divergência, logo argumento válido.

    • Já em relação as questões para achar a conclusão? O método descrito acima é aplicado, porém você deverá iniciar por sentenças simples, depois conectivo "e" e assim sucessivamente. Costumo dizer que é um pirâmide, a cada premissa resolvida, novas premissas serão abertas para você achar seu valor final. Geralmente existem diversas conclusões. CUIDADO: Exemplo: Premissa A: Carlos foi a festa; No momento que você identificar ao resolver que essa premissa é falsa, a conclusão trocará o valor semântico da frase, logo será "Carlos não foi a festa".

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação !!

  • Acho que chegou a hora de dormir. Não consegui entender o porquê da resposta ser a letra d.

    Montei o esquema assim:

    I. Se Ana for nomeada para um novo cargo (F) então Marina permanecerá em seu posto. (F) --> (V) – Regra: Vera Ficher Famosa

    II. Marina não permanecerá em seu posto (V) ou Juliana será promovida. (F) --> (V) Regra: Para ser verdade, basta uma ser verdade.

    III. Se Juliana for promovida (F) então Beatriz fará o concurso. (F)  --> (V) Regra: Vera Ficher Famosa

    IV. Beatriz não fez o concurso. (V)

    ALTERNATIVAS

    A - Beatriz foi nomeada para um novo cargo.

    B - Marina permanecerá em seu posto.

    C - Beatriz não será promovida.

    D - Ana não foi nomeada para um novo cargo.

    E - Juliana foi promovida.


ID
1116325
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dos 46 técnicos que estão aptos para arquivar documentos 15 deles também estão aptos para classificar processos e os demais estão aptos para atender ao público. Há outros 11 técnicos que estão aptos para atender ao público, mas não são capazes de arquivar documentos. Dentre esses últimos técnicos mencionados, 4 deles também são capazes de classificar processos. Sabe-se que aqueles que classificam processos são, ao todo, 27 técnicos. Considerando que todos os técnicos que executam essas três tarefas foram citados anteriormente, eles somam um total de

Alternativas
Comentários
  • 46 que arquivam (desses, 15 classificam e 31 atendem ao público).

    outros 11 que atendem (desses, 4 classificam).

    faltam 8 que só classificam pois 15 + 4 = 19 e 27 - 19 = 8.

    Total = 46 + 11 + 8 = 65 (alternativa B).

  • rapaz eu não entendi essa ai não

  • Também não entendi.Por favor, poderia detalhar melhor??

  • Aos que não entenderam, se fizerem o que o Pedro Henrique  descreveu, na forma de conjunto, com as devidas intersecções, ficará mais compreensível!

  • Por favor, Ana Flávia, poderia demonstrar então na forma de conjunto com resolver esta questão? grta,

  • Olá, andreia miasato, desenhei os conjuntos mas acho que o qc não permite mais colar imagens, pelo menos eu não consegui, mas é mais ou menos assim, vou tentar explicar:

    Faça 3 conjuntos: o primeiro do arquivo, segundo do processo e terceiro do público

    dos 46 Técnicos, 31 vão arquivar e os 15 ficam na intersecção com o segundo conjunto (do processo)

    Pulamos pra preencher o último conjunto, 7 deles somente atendem ao público e os outros 4 ficam na intersecção com o segundo conjunto. Já percebemos que o segundo conjunto tem duas intersecções, já somando 19 técnicos (15+4), se são 27 aqueles que classificam processo, o 8 fica bem no meio, sendo que estes 8 fazem somente isso

    Se fizerem as bolinhas do conjunto fica mais ou menos assim:

    31 (15) 8 (4) 7    ... Sendo esses números entre parentese os que representam a intersecção. Se somarmos todos eles dá 65

    Espero muito ter ajudado

    Bons estudos!!

  • 46 técnicos arquivam: 15 = arquivam + classificam ; 31 = arquivam + atendem.

    11 técnicos atendem: 4 = atendem + classificam ; 7 = só atendem.

    Classificam = 27 técnicos, logo 27 - 15 - 4 = 8 técnicos que só classificam.

    Total = 31 + 15 + 7 + 4 + 8 = 65.

    Gabarito: B.

  • Fiz o desenho, calculei os valores corretamente, mas achei que a questão queria a interseção - "todos os técnicos que executam essas três tarefas" -, o que não teria como calcular.

  • Pessoal, mais ou menos assim, escolham um lado e façam por ele:

    Escolhi o de classificar, ao todo são 27 que classificam né?
    27
    46 arquivam e desses 15 classificam
    27-15= 12

    Dos 27 que classificam 15 também arquivam, por isso diminui.
    agora temos 12 que classificam, dos 11 que atendem, 4 classificam

    12- 4= 8 

    tem mais alguma função? Não,


    Então fica: 27 classificam
    Desses, 8 só classificam, 4 classificam e atendem e 15 arquivam e classificam, somando 27. 

    dos 46 que arquivam, 15 classificam e 31 atendem ao público... não há os que só arquivam. 

    E quem atende ao público? Ora, fácil! 11 atendem, junto com os 31, 42 ao todo, porém há os que atendem e fazem outra coisa? Sim, os 4, ok então pra saber o número total... diminua 4 de 42= 42-4= 38

    38+27 ?

    65... fácil, não?

  • Explicação da questão
     
    https://www.youtube.com/watch?v=XuxvchheLao

  • De acordo com o enunciado, temos 15 técnicos técnicos que arquivam e classificam, 31 (46 - 15) arquivam e atendem, e outros 4 classificam e também atendem. Assim temos 15 + 4 = 19, para chegar aos 27 faltam 8. Fazendo o diagrama de Venn:


    Somando-se tudo: 15 + 8 + 4 + 31 + 7 = 65


    Resposta: Alternativa B.
  • também não entendi, 15+8+4=27, ok essse é o conjunto dos que classificam, mas esse valor não está considerando o espaço relativo à intercessão dos 3 conjuntos.

  • Na verdade esta questão só pede que você preste a Atenção a este dado: Total que dos que Classificam Processos: 27

    1º - Do total de 46 Técnicos { 15 arquivam documentos e classificam processos e 31 atendimento ao público

    2º - Do total de 11 Técnicos { 6 atendimento ao público e 4 atendimento ao público e classificam processos

    3º - de acordo com a informação tem que dar 27 o total  dos que classificam processos, então 15 + 4 = 19

    falta quanto para 27 ? (27- 19) = 8, que somente classificam processos e não constam no enunciado.

    4º - SOLUÇÃO: 46 + 11 + 8 = 65

  • Minha interseção deu 0, coisa que nem precisava calcular rsrs Mas a resposta deu 65, certinho...

  • eu odeio RL - #Desabafo


  • Uma moleza essa questão, tá claro que há três conjuntos, os dois primeiros tem 46 e 11. O último com 19 dos dois primeiros conjuntos, sobrando assim 8 que deve ser somado ao número dos dois primeiros conjuntos para saber o total de técnicos. 46+11+8=65

  • Acho uma besteira uma pessoa falar como o Everton Dourado falou; tem gente que mal sabe dividir 10.2 quanto mais conjuntos. Pra mim e muito difícil por ex.

  • De acordo com o enunciado, temos 15 técnicos técnicos que arquivam e classificam, 31 (46 - 15) arquivam e atendem, e outros 4 classificam e também atendem. Assim temos 15 + 4 = 19, para chegar aos 27 faltam 8. Fazendo o diagrama de Venn:



    Somando-se tudo: 15 + 8 + 4 + 31 + 7 = 65


    Resposta: Alternativa B. 

     

    Fonte QC

  • Explicação da questão

    https://www.youtube.com/watch?v=XuxvchheLao

     

     

  • Obrigada Pedro Henrique .

     

  • OBRIGADO QC POR PAGAR UMA MENSALIDADE E TER O MESMO ''PRODUTO'' QUE DOS COMENTARIO, GRAAAVEM O VIDEO DA QUESTAO!

  • A.P C A.D.

    31(46a.d.) 15(46a.d.) 46(15c)

    11(4c) 4(11a.p.) 0(11a.p.)

    0(8c) 8 0(8c)

    eu consegui resolver assim a questão, 'desenhando" os dados em uma tabela aí somei:

    46 + 11 + 8= 65 alternativa B

    OBS: que pena.. que quando salvo o comentário dessincroniza a tabela, ficando tudo junto, dificultando o entendimento...

    SE UM TUBARÃO PARAR DE NADAR, MORRERÁ! SE UM TUBARÃO VAI PARA TRÁS, MORRERÁ! PENSE COMO UM TUBARÃO, AJA COMO UM TUBARÃO E SE COMPORTE COMO UM TUBARÃO.

  • Quando eu começo a "gostar" de RLM vem essa droga de Diagramas de Venn e f*de com tudo. A vontade é de chorar.

  • Imagine os técnicos que Arquivam, que Classificam e que Atendem o público. Dos 46 técnicos que estão aptos para arquivar documentos 15 deles também estão aptos para classificar processos e os demais estão aptos para atender ao público. Ou seja:

    - 15 Arquivam e Classificam

    - 31 Arquivam e Atendem

    Colocando essas informações em um diagrama, temos:

    Há outros 11 técnicos que estão aptos para atender ao público, mas não são capazes de arquivar documentos. Dentre esses últimos técnicos mencionados, 4 deles também são capazes de classificar processos, portanto 11 – 4 = 7 apenas atendem. Assim:

    Sabe-se que aqueles que classificam processos são, ao todo, 27 técnicos. Como 15 arquivam e classificam, e 4 atendem e classificam, os que apenas classificam processos são 27 – 15 – 4 = 8. Com mais isso no diagrama, temos:

    Como todos os técnicos que executam essas três tarefas foram citados anteriormente, eles somam um total de 31 + 7 + 4 + 15 + 8 = 65.

    Resposta: B

  • Gabarito:B

    Principais Dicas:

    • Principais questões são de 2 ou 3 conjuntos.
    • Primeiro acha sempre a intersecção e sai complementando. Ex: A ∩ B = 10; A= 20; B=30. Logo, A tem apenas 10 e B tem apenas 20.
    • Caso não tenha a intersecção? Soma tudo e subtrai do total. Ex: A= 20; B=30; Total= 40. Logo, a intersecção é 50-40=10.
    • E cuidado nas questões que ele fala APENAS, SOMENTE etc.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
1116328
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Gabriel descobriu pastas antigas arquivadas cronologicamente, organizadas e etiquetadas na seguinte sequência:

07_55A; 07_55B; 08_55A; 09_55A; 09_55B; 09_55C;
09_55D; 09_55E; 10_55A; 10_55B; 11_55A; 12_55A;
12_55B; 12_55C; 01_56A; 01_56B; 02_56A; 02_56B;
03_56A; xx_xxx; yy_yyy; zz_zzz; 04_56B.

Sabendo-se que as etiquetas xx_xxx; yy_yyy; zz_zzz representam que o código foi encoberto, a etiqueta com as letras yy_yyy deveria, para manter o mesmo padrão das demais, conter o código

Alternativas
Comentários
  • Dando continuidade...

    03_56A;  xx_xxx;  yy_yyy;

    03_56A; 03_56B; 03_56C

    Letra: A


  • Resolvendo: 

    Primeiro: é uma sequência cronológica. A sequência 55 Inicia com o mês 07 e vai até  12 ( último mês do ano) e a sequência 56 reinicia com o mês 01 e vai até o mês 04.

    Segundo: A regra é sempre iniciar a primeira pasta do mês com a letra A. A quantidade pode variar. 

    Sendo assim:

    O mês 04 (04_56 B), que é o último mês da sequência, tem que ter a pasta anterior 04_56 A que esta no lugar de ZZ_ZZZ. 

    O mês 03 (03_56 A) iniciou com A, logo a segunda e terceira pasta só pode ser B e C:

    XX_XXX = 03_56 B e YY_YYY = 03_56 A.

    Espero ter ajudado... Bom estudo!

  • 03_56A;xx_xxx; yy_yyy; zz_zzz;04_56B.

    Podemos ler 03_56A como: mês 03 (março), ano1956, arquivo "A";

                        04_56B como:mês 04 (abril),ano 1956, arquivo "B"


    Nota-se que além da sequência cronológica, observa-se também a sequência dos arquivos, que é alfabética (A, depois B, depois C ....)

    Com isso, o arquivo 04_56A (se existir) deve vir imediatamente antes do arquivo 04_56B , ou seja, na posição zz_zzz

    O que nos resta preencher aposição xx_xxx com o arquivo 03_56B e a posição yy_yyy com o arquivo 03_56C(gabaritoA)


  • Sem querer usar o Santo Nome em vão , mas já usando: Essa questão não é de Deus, não... Mas tudo bem: Resolução do Estratégia Concurso: Observe que os dois primeiros dígitos de cada código seguem uma ordem cronológica, que lembra os meses do ano. Eles começaram em 07 (julho), foram até 12 (dezembro), e em seguida recomeçaram do 01 (janeiro). Com essa “virada de ano”, o número 55 passou a ser 56. E a letra final, presente em cada senha, segue a ordem alfabética (A, B, C, D, E...), sendo usadas tantas letras quanto forem necessárias em cada mês. Com isso identificamos o “padrão lógico” envolvido. Portanto, como o último código é 04_56B, o anterior a ele (zz_zzz) precisa ser 04_56A. Este é o primeiro código do mês 04 (abril). Portanto, o código anterior a este (yy_yyy) precisa começar com 03. Como temos 03_56A; xx_xxx; yy_yyy; resta claro que: xx_xxx = 03_56B e yy_yyy = 03_56C
    Resposta: A

  • Qual o nome dessa matéria abordada

  • A matéria abordada é RLM e o assunto é sequência .

  • https://www.youtube.com/watch?v=eimH88PfRw4

  • Matéria abordada

    Estruturas Lógicas - Padrões Lógicos

  • Observe que os dois primeiros dígitos de cada código seguem uma ordem cronológica, que lembra os meses do ano. Eles começaram em 07 (julho), foram até 12 (dezembro), e em seguida recomeçaram do 01 (janeiro). Com essa “virada de ano”, o número 55 passou a ser 56. E a letra final, presente em cada senha, segue a ordem alfabética (A, B, C, D, E...), sendo usadas tantas letras quanto forem necessárias em cada mês. Com isso identificamos o “padrão lógico” envolvido.

    Portanto, como o último código é 04_56B, o anterior a ele (zz_zzz) precisa ser 04_56A. Este é o primeiro código do mês 04 (abril). Portanto, o código anterior a este (yy_yyy) precisa começar com 03. Como temos 03_56A; xx_xxx; yy_yyy; resta claro que:

    xx_xxx = 03_56B

    e

    yy_yyy = 03_56C

    Resposta: A

  • Observe que os dois primeiros dígitos de cada código seguem uma ordem cronológica, que lembra os meses do ano. Eles começaram em 07 (julho), foram até 12 (dezembro), e em seguida recomeçaram do 01 (janeiro). Com essa “virada de ano”, o número 55 passou a ser 56. E a letra final, presente em cada senha, segue a ordem alfabética (A, B, C, D, E...), sendo usadas tantas letras quanto forem necessárias em cada mês. Com isso identificamos o “padrão lógico” envolvido.

    Portanto, como o último código é 04_56B, o anterior a ele (zz_zzz) precisa ser 04_56A. Este é o primeiro código do mês 04 (abril). Portanto, o código anterior a este (yy_yyy) precisa começar com 03. Como temos 03_56A; xx_xxx; yy_yyy; resta claro que:

    xx_xxx = 03_56B

    e

    yy_yyy = 03_56C

    Resposta: A

    FONTE: DIREÇÃO CONCURSOS - PROF. ARTHUR LIMA.

  • Penei pra acertar essa questão clooo tava na minha cara...


ID
1116331
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte afirmação:

Se José estuda com persistência, então ele faz uma boa prova e fica satisfeito.

Uma afirmação que é a negação da afirmação acima é

Alternativas
Comentários
  • Se José estuda com persistência, então ele faz uma boa prova e fica satisfeito. 
    ~[P->(Q ^ R)]  é P ^ ~Q v ~R

    José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova ou ele não fica satisfeito.
    Gabarito correto letra D.. e não a letra C, como consta na prova online.

  • Uma afirmação que é a negação da afirmação acima é:

    Se José estuda com persistência, então ele faz uma boa prova e fica satisfeito.

    José estuda com persistência, ele não faz uma boa prova ou não fica satisfeito. (Gabarito)

    Obs: Lembrando que já veio orientado com uma afirmação que é: “José estuda com persistência” e o resto da premissa é a negação da afirmação.

    Letra: D


  • Mantem a primeira, nega a segunda e troca E pelo OU!

  • RACIOCÍNIO LÓGICO = REGRAS E FORMAS

    NEGAÇÃO

    CONDICIONAL --> : ~(p --> q) = p ^ ~q (conserva a proposição P e nega-se a proposição Q mudando o operador lógico para "e" ^)

    CONJUNÇÃO ^ : ~(p ^ q) = ~p v ~q (nega-se a proposição P e Q mudando o operador lógico para "ou" v)

    Aprendi com o grande mestre BRUNO VILLAR

  • Primeiro vamos criar variáveis :

    José estuda com persistência: JECP

    ele faz uma boa prova: EFUBP

    fica satisfeito: FS


    Segundo: Vamos passar para a linguagem simbólica

    JECP -> ( EFUBP ^ FS )                * usei () para deixar bem limpo o problema


    Terceiro vamos resolver a questão :

    JECP -> ( EFUBP ^ FS )  <--->  ~JECP V ( EFUBP ^ FS )  <--->  ~ (~JECP V ( EFUBP ^ FS ))

    JECP ^ ~ EFUBP V ~ FS   :José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova ou ele não fica satisfeito. 


    Fonte: Bruno Villar * tenho o livro em pdf quem quiser só me informar ah é free.

               

    Iniciação à lógica matemática Edgard de Alencar Filho 

    Esse é um dos melhores livros para se aprender proposição, conectivos , negação, tabela verdade etc. INFALÍVEL ! RECOMENDO!


  • MACETE SUPER MANEIRO, BEM SIMPLES E RÁPIDO PARA NEGAR O SE, ENTÃO....

    VEJA SÓ: BASTA TIRAR O SE E O ENTÃO E ONDE TIVER O CONECTIVO E, VC COLOCA OU, ONDE TIVER OU, COLOCA E....
    PRONTO,  BEM SIMPLES E RÁPIDO PARA NEGAR O SE, ENTÃO....TROCAR E POR OU( VICE X VERSA) E ACRESCENTAR O NÃO.... 
    José estuda com persistência E não faz uma boa prova ou não fica satisfeito
  • Se José estuda com persistência, então ele faz uma boa prova e fica satisfeito.

    A --> (B ^C)

    SE ENTÃO (V e F 
    A ^ ~ (B ^ C)

    A ^ ( ~B V ~C)

    José estuda com persistência e ele NÃO faz uma boa prova OU NÃO fica satisfeito. (LETRA D)

  • Basta seguir a regra básica de negação da condicional:

    P e ~Q (Mantem-se a primeira, troca-se o -> pelo "e" e nega-se a segunda proposição).

  • Letra D.

    Se José estuda com persistência, então ele faz uma boa prova e fica satisfeito. A--> (B^C)     


    A ^ (~B V ~C) Regra do mané-- mantém a 1ª E nega a 2ª 

    José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova ou não fica satisfeito.

  • tem uns ae complicando demais...

    regra do MA NÈ      
    mantem a primeira      E     nega a segunda

    so isso!

  • Isso mesmo! 

    MaNé...Mantem a 1ª (p) e (^) Nega a 2ª (~q)

  • A afirmação "Se José estuda com persistência, então ele faz uma boa prova e fica satisfeito." é uma condicional. 

    Onde sabemos que a negação de uma condicional do tipo A→B é:

    ~(A→B) = A ^ (~B)


    Assim, reescrevendo a afirmação do enunciado:


    A = José estuda com persistência
    B = ele faz uma boa prova 
    C =  fica satisfeito

    A→(B ^ C) 


    Negando:


    ~[A→(B ^ C)] = A ^ [~ (B ^ C)] = A ^ ( ~B v ~C)


    Ou seja:


    A ^ ( ~B v ~C) = José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova ou não fica satisfeito 


    Resposta: Alternativa D.
  • Alternativa "D"

    Se José estuda com persistência, então ele faz uma boa prova e fica satisfeito

    Mantém a primeira: José estuda com persistência e NEGA o resto

    José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova ou ele não fica satisfeito

  • GABARITO: D

     

    AFIRMAÇÃO

     

    Se José estuda com persistência, então ele faz uma boa prova e fica satisfeito.

                                                     A→(B ^ C) 

     

    A = José estuda com persistência
    B = ele faz uma boa prova 
    C =  fica satisfeito



    NAGAÇÃO


    ~[A→(B ^ C)]  =

     A ^ ( ~B v ~C)     José estuda com persistência E NÃO faz uma boa prova OU NÃO fica satisfeito

  • Para negar uma proposição composta pelo conectivo “se..., então...” devemos afirmar o antecedente, colocar o conectivo “e” e negar o consequente.

     

    Observe que o consequente é uma proposição composta pelo conectivo “e”. Para negar uma proposição composta pelo conectivo “e”, devemos negar os dois componentes e trocar o conectivo “e” pelo conectivo “ou”.

     

    Afirmação Se José estuda com persistênciaentão ele faz uma boa prova e fica satisfeito.


    Negação José estuda com persistênciae ele não faz uma boa prova ou não fica satisfeito.

  • Macete para as conjunções:

     

    Proposição composta                                                 Negação

                       e                                                                  ou ( Princípio da comutação: admite inversão das orações )

                      ou                                                                  e

                 Ou...ou                                                  ...se e somente se...

              Se...,então                                                             e ( Ma -> mantém a primeira e nega a segunda )

       ...se e somente se...                                               Ou...ou...

     

    Se houver erro, avisem-me.

  • Gabarito D

    Para negar a condicional p   = p e ~q                   ( p ∧~q)

    p = José estuda com persistência
    q = ele faz uma boa prova e fica satisfeito

     

    p- Negação de uma Proposição Condicional

    Para negar uma proposição no formato condicional (p --> q):

    -.Mantém-se a primeira parte (p): José estuda com persistência E (troca por E)

    -.Nega-se a segunda parte (~q) 

     

    q é uma proposição composta, do tipo conjunção, cuja negação é:

     

    -Negaremos a primeira parte: ele não faz uma boa prova ;

    -Negaremos a segunda parte: ele não fica satisfeito

    -Trocaremos e por ou~q = ele NÃO faz uma boa prova OU NÃO fica satisfeito

     

     

    Se José estuda com persistência, então ele faz uma boa prova e fica satisfeito. 

     

    D) José estuda com persistência E NÃO faz uma boa prova OU NÃO fica satisfeito

  • Para negar a condicional p-->q, podemos escrever a conjunção “p e ~q”. No caso, como a condicional é “Se José estuda com persistência, então ele faz uma boa prova e fica satisfeito”, temos que:

    p = José estuda com persistência

    q = ele faz uma boa prova e fica satisfeito

    Repare que q é uma proposição composta, do tipo conjunção, cuja negação é:

    ~q = ele NÃO faz uma boa prova OU NÃO fica satisfeito

    Assim, a negação de p-->q é “p e ~q”, que pode ser escrita assim:

    José estuda com persistência E NÃO faz uma boa prova OU NÃO fica satisfeito

    Resposta: D

  • Arthur Lima | Direção Concursos

    Para negar a condicional p-->q, podemos escrever a conjunção “p e ~q”. No caso, como a condicional é “Se José estuda com persistência, então ele faz uma boa prova e fica satisfeito”, temos que:

    p = José estuda com persistência

    q = ele faz uma boa prova e fica satisfeito

    Repare que q é uma proposição composta, do tipo conjunção, cuja negação é:

    ~q = ele NÃO faz uma boa prova OU NÃO fica satisfeito

    Assim, a negação de p-->q é “p e ~q”, que pode ser escrita assim:

    José estuda com persistência E NÃO faz uma boa prova OU NÃO fica satisfeito

    Resposta: D

  • acertei, mas parece que essa parada é só no decoreba mesmo...

  • Para negar a condicional p-->q, podemos escrever a conjunção “p e ~q”. No caso, como a condicional é “Se José estuda com persistência, então ele faz uma boa prova e fica satisfeito”, temos que:

    p = José estuda com persistência

    q = ele faz uma boa prova e fica satisfeito

    Repare que q é uma proposição composta, do tipo conjunção, cuja negação é:

    ~q = ele NÃO faz uma boa prova OU NÃO fica satisfeito

    Assim, a negação de p-->q é “p e ~q”, que pode ser escrita assim:

    José estuda com persistência E NÃO faz uma boa prova OU NÃO fica satisfeito

    Resposta: D

  • "Uma afirmação que é a negação da afirmação acima é"... FIQUEI CONFUSO, MAS ACERTEI.

  • Não esquecer da regrinha do "MANÉ"!


ID
1116334
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma sala um grupo de 21 pessoas criou um jogo no qual, após um apito, uma das pessoas da sala coloca um chapéu e conta um segredo para outras duas pessoas e sai da sala. Após o segundo apito, cada um daqueles que ouviram o segredo coloca um chapéu e conta o segredo para duas pessoas que estão sem chapéu, e saem da sala. O terceiro apito soa e cada um daqueles que ouviram o segredo coloca um chapéu, conta para duas pessoas e sai da sala. Após o quarto apito o mesmo procedimento acontece. Após o quinto e último apito, o mesmo procedimento acontece e todos haviam ouvido o segredo pelo menos uma vez e, no máximo, duas vezes, exceto a primeira pessoa. O número daqueles que ouviram o segredo duas vezes é igual a

Alternativas
Comentários
  • 1°apito: 21 pessoas – 1 pessoa sai (após contar segredo para 2 pessoas)

    2°apito: 20 pessoas – 2 pessoas saem (após contar segredo para 2 pessoas)

    3°apito: 18 pessoas – 4 pessoas saem (troca segredo entre si e conta pra mais uma pessoa)

    4°apito: 14 pessoas – 4 pessoas saem

                                                                                               

    5° apito: 10 pessoas ouviram no máximo duas vezes

    Letra: B

    Obs: de 21 pessoas no 1° apito  - 18 pessoas no 3° apito = 3 pessoas (menos a pessoa que saiu no 1° apito, restando 2 pessoas que saberia duas vezes) por isso, teria que repetir entre os quatros no 3° apito porque restaria 2 pessoas para fechar o grupo de 20 pessoas. Então, metade das pessoas (10) ouviram duas vezes.


  • Não consegui entender essa questão, alguém poderia explicar de outra forma?


  • 1º APITO: P1->P2, P1->P3 [P1 conta para P2 e P3, P1 sai]

    2º APITO: P2->P4, P2->P5, P3->P5, P3->P6 [P2 E P3 SAEM; P5 OUVE 2X]

    3º APITO: P4->P7, P4->P8, P5->P8, P5->P9, P6->P9, P6->P10 [P4, P5 E P6 SAEM; P8 E P9 OUVEM 2X]

    4º APITO: P7->P11, P7->P12, P8->P12, P8->P13, P9->P13, P9->P14, P10->P14, P10->P15 [P7, P8, P9, P10 SAEM; P12, P13 E P14 OUVEM 2X]

    5º APITO: P11->P16, P11->P17 ,P12->P17 ,P12->P18 ,P13->P18 ,P13->P19 ,P14->P19 ,P14->P20 ,P15->P20 ,P15->P21 [P17,P18,P19,P20 OUVEM 2X]

    Portanto 10 pessoas ouvem 2 vezes. 

    Ficaria mais fácil de visualizar com imagem...

              1

             / |

            2  3 

           / | / |

          4  5  6 

         / | / | / |

        7  8  9 10

       / | / | / | / |

      11 12 13 14 15

     / | / | / | / | / |

    16 17 18 19 20 21


              1

            2  3 

          4  *  6 

        7  *  * 10

      11 *  *  * 15

    16 *  *  *  * 21

    obs:* = 2 vezes

  • É uma PG:

    1º apito conta pra 2 pessoas

    2º apito conta pra 4 pessoas..

    3º apito conta pra 8 pessoas

    4º apito conta pra 16 pessoas

    5º apito conta pra 32 pessoas...

    32 menos os 21 iniciais... igual a 11 pessoas repetidas, mas a 1º pessoa não ouve da primeira vez... então resposta 10...

  •             Achei a resolução a seguir bem didática (fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/trtal-recurso-p-tecnico-sem-recurso-p-analista/):

                  "Vamos chamar as 21 pessoas pelas letras de A a U (considerando o K). Com isso, vamos seguir os passos descritos no enunciado:

    – após um apito, uma das pessoas da sala coloca um chapéu e conta um segredo para outras duas pessoas e sai da sala:  suponha que A colocou o chapéu, contou o segredo para B e C, e saiu da sala.

    – após o segundo apito, cada um daqueles que ouviram o segredo (B e C) coloca um chapéu e conta o segredo para duas pessoas que estão sem chapéu, e saem da sala: imagine que B contou para D e E, e que C contou para F e G. Após isso, B e C sairam da sala.

    – o terceiro apito soa e cada um daqueles que ouviram o segredo coloca um chapéu, conta para duas pessoas e sai da sala: repare que agora não é necessário contar o segredo para quem está sem o chapéu. É possível contar o segredo também para quem tem o chapéu (que no momento são D, E, F e G). Assim, suponha que essas 4 pessoas contaram o segredo entre si. Por exemplo, D contou para E, E contou para D, F contou para G e G contou para F. Além disso, eles precisam contar para mais uma pessoa. Suponha que eles contaram para H, I, J e K também. Após isso, D, E, F e G saem da sala.

    – após o quarto apito o mesmo procedimento acontece: ou seja, vamos supor que H contou para I, I contou para H, J contou para K, K contou para J. Além disso, eles precisam contar para mais uma pessoa. Vamos supor que eles contaram, respectivamente, para L, M, N e O. Feito isso, H, I, J e K saem da sala.

    – após o quinto e último apito, o mesmo procedimento acontece: neste momento estão com o chapéu L, M, N e O. Temos ainda as pessoas P, Q, R, S, T e U, que precisam ouvir o segredo pelo menos uma vez. Suponha que L contou para P e Q, que M contou para R e S, que N contou para T e U. Por fim, suponha que O também contou para T e U.

    Deste modo, veja que as seguintes pessoas ouviram o segredo duas vezes: D, E, F, G, H, I, J, K, T e U. E as seguintes pessoas ouviram o segredo apenas uma vez: B, C, L, M, N, O, P, Q, R e S. A pessoa A contou o primeiro segredo, portanto não ouviu nenhuma vez.

    Assim, 10 pessoas ouviram o segredo duas vezes e outras 10 o ouviram uma vez. Assim chegamos ao gabarito proposto pela FCC.

    O fato é que para resolvê-la era preciso perceber a sutileza da mudança que ocorre no terceiro apito: não é mais necessário contar o segredo para quem estava sem chapéu, era possível contá-lo inclusive para quem já tinha ouvido o segredo."

  • Eu realmente não consegui entender. A partir do 4º apito irão faltar alunos. Como podem 8 pessoas contar o segredo pra 16? Aí já precisaria ter 24 alunos e o total é apenas 21....

    Sei lá... muito estranha essa questão.

  • Lu, dá uma olhada no comentário do Luciano, duas pessoas com chapéu podem contar o segredo para a mesma pessoa.

  • Moleza essa. Resolvi da seguinte maneira:
                                  21 (1º apito)
                                  / |
                               20 19 (2º apito)
                                / | / |
                          18 17 16 15 (3º apito)
                            / | / | / | / |
                   14 13 12 11 10 9 8 7 (4º apito)
                    / | / | / | / | / | / | / | / |
     6 5 4 3 2 1 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 (5º apito)


    Assim 10 pessoas ouvem o apito 2 vezes.

    Notem que se tira o 21, o que seria a primeira pessoa, porque ela não ouviu duas vezes o segredo, como diz a questão.

  • Seguindo uma Progressão Geométrica PG de razão 2:


    i) 1º apito conta pra 2 pessoas

    ii) 2º apito conta pra 4 pessoas

    iii) 3º apito conta pra 8 pessoas

    iv) 4º apito conta pra 16 pessoas

    v) 5º apito conta pra 32 pessoas


    Logo, 32 - 21 = 11 pessoas repetidas. Como sabemos que a primeira pessoa não ouviu de primeira, então 11 - 1 = 10 pessoas.



    Resposta: Alternativa B.
  • Após o 4° apito restariam 6 pessoas na sala que deveriam colocar o chapéu e contar segrdos para os fantasmas, pois conforme enunciado não teria maispessoas na sala. Questão Idiota.

  • O povo fazendo uma lambança nessa questão. 

    Tá na cara que isso é potenciação

    2.2.2.2.2= 32

    32-21= 11 como o primeiro não escultou 

    11-1= 10 

    Gabarito: B

     

    Marca e segue a vida 

     

  • Perceba a sutil diferença entre o que ocorre após o segundo apito e o que ocorre após o terceiro:

    Após o segundo apito, cada um daqueles que ouviram o segredo coloca um chapéu e conta o segredo para duas pessoas que estão sem chapéu, e saem da sala.

    O terceiro apito soa e cada um daqueles que ouviram o segredo coloca um chapéu, conta para duas pessoas e sai.

    Veja que após o segundo apito era preciso contar o segredo para quem ainda NÃO tinha ouvido (e estava sem chapéu). Essa condição não é mais necessária após o terceiro apito! Ou seja, é permitido contar o segredo inclusive para quem está de chapéu, e já o ouviu uma vez.

     Vamos chamar as 21 pessoas pelas letras de A a U (considerando o K). Com isso, vamos seguir os passos descritos no enunciado:

    - após um apito, uma das pessoas da sala coloca um chapéu e conta um segredo para outras duas pessoas e sai da sala: suponha que A colocou o chapéu, contou o segredo para B e C, e saiu da sala.

    - após o segundo apito, cada um daqueles que ouviram o segredo (B e C) coloca um chapéu e conta o segredo para duas pessoas que estão sem chapéu, e saem da sala: imagine que B contou para D e E, e que C contou para F e G. Após isso, B e C saíram da sala.

    - o terceiro apito soa e cada um daqueles que ouviram o segredo coloca um chapéu, conta para duas pessoas e sai da sala: repare que agora não é necessário contar o segredo para quem está sem o chapéu. É possível contar o segredo também para quem tem o chapéu (que no momento são D, E, F e G). Assim, suponha que essas 4 pessoas contaram o segredo entre si. Por exemplo, D contou para E, E contou para D, F contou para G e G contou para F. Além disso, eles precisam contar para mais uma pessoa. Suponha que eles contaram para H, I, J e K também. Após isso, D, E, F e G saem da sala.

    - Após o quarto apito o mesmo procedimento acontece: ou seja, vamos supor que H contou para I, I contou para H, J contou para K, K contou para J. Além disso, eles precisam contar para mais uma pessoa. Vamos supor que eles contaram, respectivamente, para L, M, N e O. Feito isso, H, I, J e K saem da sala.

    - após o quinto e último apito, o mesmo procedimento acontece: neste momento estão com o chapéu L, M, N e O. Temos ainda as pessoas P, Q, R, S, T e U, que precisam ouvir o segredo pelo menos uma vez. Suponha que L contou para P e Q, que M contou para R e S, que N contou para T e U. Por fim, suponha que O também contou para T e U.

    Deste modo, veja que as seguintes pessoas ouviram o segredo duas vezes: D, E, F, G, H, I, J, K, T e U. E as seguintes pessoas ouviram o segredo apenas uma vez: B, C, L, M, N, O, P, Q, R e S. A pessoa A contou o primeiro segredo, portanto não ouviu nenhuma vez.

    Assim, 10 pessoas ouviram o segredo duas vezes e outras 10 o ouviram uma vez. Assim chegamos ao gabarito proposto pela FCC.

    Resposta: B

  • 1 - conta segredo a 2

    2 - conta segredo a 4

    4 - conta segredo a 8

    8 - conta segredo a 16

    16 - conta o segredo a 32

    32 - 21 = 11 =  no máximo, duas vezes, exceto a primeira pessoa. O número daqueles que ouviram o segredo duas vezes é igual a = 11 -1 = 10

  • Encontrando o número de pessoas que ouviram 2 vezes o segredo:

    primeiro apito: pessoa 1 (sabe o segredo), bota chapéu, conta pra pessoa 2 e pra 3 (1 sai da sala)

    segundo apito: pessoa 2 e pessoa 3 botam chapéu, 2 conta pra 4 e pra 5; 3 conta pra 4 e pra 5 (2 e 3 saem da sala) (aqui não se pode contar para quem botou chapéu) (2 e 3 podem contar para as mesmas pessoas, isso não é proibido pelo enunciado!) [4 e 5 ouviram 2 vezes o segredo]

    terceiro apito: pessoa 4 e pessoa 5 botam chapéu; 4 conta pra 5 e pra 6 (pode contar pra 5 mesmo que 5 esteja de chapéu), 5 conta pra 4 e pra 6 (pode contar pra 4 mesmo que 4 esteja com chapéu!) (4 e 5 saem da sala) [4 e 5 ouviram 3 vezes o segredo agora, o que não é proibido pelo enunciado!] [6 ouviu 2x o segredo]

    quarto apito: pessoa 6 bota chapéu, conta pra 7 e pra 8 (6 sai da sala)

    quinto apito: pessoa 7 e pessoa 8 botam chapéu; 7 conta pra 8 e pra 9, 8 conta pra 7 e pra 9: veja que a partir do terceiro apito é permitido contar pra quem esteja de chapéu! (7 e 8 saem da sala) [8 e 7 ouviram 2x o segredo]

    das 21 pessoas, após o 5o apito, três pessoas ouviram 2 vezes o segredo! (duas pessoas ouviram 3x o segredo) Temos de supor ainda que inicialmente estavam todos sem chapéu!

    Uma lambança de questão!


ID
1116337
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O grau de maturidade na gestão de processos define a maturidade a partir de níveis, que medem a evolução da instituição quanto às práticas de gestão/gerenciamento de processos. O Guia de Gestão de Processos do Governo do Gespública (2011) descreve a maturidade do processo segundo níveis, utilizando, como um dos modelos a visão da Society for Design and Process Science - SDPS, sendo o

Alternativas
Comentários

  • Maturidade de Processos (Visão SDPS)

    Nível 1 – Processos Modelados

    Os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos / motivações / características, de seus papéis (valor adicionado, insumo, referência, infraestrutura), das sincronias envolvidas (critérios, condições / ações, atividades) e de seus efeitos colaterais.

    Nível 2 – Processos Simulados

    Os processos são simulados a partir da introdução de dados estimados (quantidades, filas, tempos de espera, tempos de transformação, distribuições estatísticas, valores máximo / mínimo / médio etc) que nos permitem a criação e a análise de cenários distintos, reduzindo os riscos da implantação e induzindo, quando necessário, mudanças nos modelos de processos.

    Nível 3 – Processos Emulados

    Os processos são emulados a partir da coexistência de dados da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis impactos e, novamente, minimizando a possibilidade de efeitos indesejáveis.

    Nível 4 – Processos Encenados

    Os processos são realizados conforme os modelos desenhados, simulados e emulados, e a observação das novas condições exigidas pela realidade induz a permanentes adequações dos requisitos do processo.

    Nível 5 – Processos Interoperados

    Os processos são executados e geridos além das fronteiras organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições como, por exemplo, no caso de políticas públicas.

    Fonte: Guia de Gestão de Processos do Governo

  • MODELA, SIMULA, É MULA ???

    ENCENA INTER ...


    RSRSRSRS


    VOU TENTAR GRAVAR ASSIM RSRSRS

  • A visão da SDPS de maturidade de processos:

    Nível 1 – Processos modelados

    Os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos /

    motivações / características, de seus papéis (valor adicionado, insumo,

    referência, infraestrutura), das sincronias envolvidas (critérios, condições / ações,

    atividades) e de seus efeitos colaterais.

    Nível 2 – Processos simulados

    Os processos são simulados a partir da introdução de dados estimados

    (quantidades, filas, tempos de espera, tempos de transformação, distribuições

    estatísticas, valores máximo / mínimo / médio, etc) que nos permitem a criação e

    a análise de cenários distintos, reduzindo os riscos da implantação e induzindo,

    quando necessário, mudanças nos modelos de processos.

    Nível 3 – Processos emulados

    Os processos são emulados a partir da coexistência de dados da realidade junto

    aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos

    possíveis impactos e, novamente, minimizando a possibilidade de efeitos

    indesejáveis.

    Nível 4 – Processos encenados

    Os processos são realizados conforme os modelos desenhados, simulados e

    emulados, e a observação das novas condições exigidas pela realidade induz a

    permanentes adequações dos requisitos de processo.

    Nível 5 – Processos interoperados

    Os processos são executados e geridos além das fronteiras organizacionais,

    promovendo cadeias de valor entre instituições como, por exemplo, no caso da

    execução de políticas públicas.

  • Pra mim eh muito conteudo pra quem nao estuda adm e faz concurso nivel medio, entao fiz um anagrama, MSEEI (modelados, simulados, emulados, encenados e interoperados) e atribui os numeros a cada letra M - 1, S - 2, E - 3, E - 4, I - 5, assim, sei que os niveis estao errados e acertei a questao, to tentando enfiar todos esses conceitos de gestao de processos na minha cabeca e ta dificil...

  • Na ocasião, esta questão não estava além do que foi pedido no edital? 

  • Valeu pela dica Caroline Ribeiro, e não se esqueça: é difícil para todo mundo, o caminho é para ser seguido, e não ficar parado no caminho. Força Sempre!!!

  • segui a dica da caroline e acertei outra questão desta na prova da FCC TRT PR! lembrei do MSEEI :D 
     Q584108

  • Uso o macete do mestre Robnei Stefanes:

    "Modelo Simula Mula Em Cena Internacional"
    achei mais fácil pq ja ta na ordem certa  

  • Gabarito: C

     

    Outra classificação é a da SDPS (Society for Design and Process Science). Esta visão de maturidade de processos segue a definição de seu ciclo de gestão, ou seja, os níveis estão relacionados com cada uma das etapas do conhecimento dos membros envolvidos e da minimização dos riscos de efeitos indesejados nos processos.

     

    Níveis de Maturidade da SDPS:

    Nível 1 – Processos modelados

    Os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos / motivações / características, de seus papéis (valor adicionado, insumo, referência, infraestrutura), das sincronias envolvidas (critérios, condições / ações, atividades) e de seus efeitos colaterais.

     

    Nível 2 – Processos simulados

    Os processos são simulados a partir da introdução de dados estimados (quantidades, filas, tempos de espera, tempos de transformação, distribuições estatísticas, valores máximo / mínimo / médio, etc) que nos permitem a criação e a análise de cenários distintos, reduzindo os riscos da implantação e induzindo, quando necessário, mudanças nos modelos de processos.

    Nível 3 – Processos emulados

    Os processos são emulados a partir da coexistência de dados da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis impactos e, novamente, minimizando a possibilidade de efeitos indesejáveis.

    Nível 4 – Processos encenados

    Os processos são realizados conforme os modelos desenhados, simulados e emulados, e a observação das novas condições exigidas pela realidade induz a permanentes adequações dos requisitos de processo.

    Nível 5 – Processos interoperados

    Os processos são executados e geridos além das fronteiras organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições como, por exemplo, no caso da execução de políticas públicas.

  • Macete do prof: Robney Stefanes.

     

          1             2          3          4                 5

    MODELO SIMULA MULA ENCENA INTERNACIONAL

     

  • Só pelo macete dava pra sacar, já que a banca tentou misturar as duas visões:

    VISÃO CBOK:                                  

    INICIAL

    GERENCIADO

    PADRONIZADO

    PREVISÍVEL

    OTIMIZADO

     

    VISÃO SDPS:

    BIZU:   ''MSEEI'' ( HMMM SEEI) 

    MODELADOS

    SIMULADOS

    EMULADOS

    ENCENADOS

    INTERPORADOS

  • VISÃO SDPS ---- MNEMÔNICO

    MÔ S-EM-EN  Intra pelos lados ( Interporados)

    NÍVEL 1- DELADOS 
    NÍVEL 2- SIMULADOS
    NÍVEL 3- EMULADOS
    NÍVEL 4- ENCENADOS 
    NÍVEL 5- INTERPORADOS ( Intra pelos lados)

  • Maturidade dos processos sdpS (dica que peguei por aqui nos colegas do QC, o SDPS é cheio de "S",para não confundir com o CBOK): MS EEI
     
    Nivel 1: modelados
    Nivel 2: simulados
    Nivel 3: emulados
    Nivel 4: encenados
    Nivel 5: interoperaveis

    OBS:
    Na versão mais atualizada do CBOK 3.0: IGD-GO
    Nível 1 -  Inicial
    Nível 2 - Gerenciado
    Nível 3 - Definido
    Nível 4 - Gerenciado Quantitativamente
    Nível - 5 -  Em otimização/Otimizado
     
    Na versão 2.0: IGP-PO (já comentado pelos colegas)
    Nível 1 - Inicial
    Nível 2 - Gerenciado
    Nível 3 - Padronizado
    Nível 4 - Previsível
    Nível 5 - Otimizado

  •  Visão da Society for Design and Process Science - SDPS, sendo o:

    Nivel 1: modelados
    Nivel 2: simulados
    Nivel 3: emulados
    Nivel 4: encenados
    Nivel 5: interoperaveis

  • Mosim Emu Encena Interoperado

  • letra c

    Nível 1 - Processos Modelados: os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos/motivações/características, das sincronias envolvidas e de seus efeitos colaterais.

     

    Segundo o Gespública, o Ciclo de Gerenciamento de Processos – SDPS é composto pelas seguintes etapas:

    Modelagem: identificar os valores que o processo em estudo deverá gerar.

    Simulação: incorporar dados estatísticos aos modelos de processos desenhados na etapa anterior, visando à minimização dos riscos de efeitos indesejáveis quando de sua implantação.

    Emulação: incluir dados da realidade junto aos dados estimados identificados na fase de simulação.

    Encenação: representa a “vida real” dos processos modelados, simulados e emulados.

  • Administração é abrangente demaiiisss!!!! Ppior são os conceitos de vários autores para mesmas questões.

    Paciência e perseverança...PP

  • BIZU PARA OS NÍVEIS:  MODELO SIMULAnDO ÉMULA ENCENANDO INTERpretação.

    1-MODELADOS

    2-SIMULADOS

    3-EMULADOS

    4-ENCENADOS

    5-INTERPOLADOS

  • "Matemáticos são estranhos e inteligentes"
  • SDPS: 

    •Nível 1 – Processos modelados: Os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos / motivações / características, de seus papéis (valor adicionado, insumo, referência, infraestrutura), das sincronias envolvidas (critérios, condições / ações, atividades) e de seus efeitos colaterais.

    •Nível 2 – Processos simulados: Os processos são simulados a partir da introdução de dados estimados (quantidades, filas, tempos de espera, tempos de transformação, distribuições estatísticas, valores máximo / mínimo / médio, etc) que nos permitem a criação e a análise de cenários distintos, reduzindo os riscos da implantação e induzindo, quando necessário, mudanças nos modelos de processos.

    •Nível 3 – Processos emulados: Os processos são emulados a partir da coexistência de dados da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis impactos e, novamente, minimizando a possibilidade de efeitos indesejáveis.

    •Nível 4 – Processos encenados: Os processos são realizados conforme os modelos desenhados, simulados e emulados, e a observação das novas condições exigidas pela realidade induz a permanentes adequações dos requisitos de processo.

    •Nível 5 – Processos interoperados: Os processos são executados e geridos além das fronteiras organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições como, por exemplo, no caso da execução de políticas públicas.

    CBOK: 

    Nível 1Inicial Os processos são executados de maneira ad-hoc, o gerenciamento não é consistente e é difícil prever os resultados.

    Nível 2Gerenciado A gestão equilibra os esforços nas unidades de trabalho, garantindo que sejam executados de modo que se possa repetir o procedimento e satisfazer os compromissos primários dos grupos de trabalho. No entanto, outras unidades de trabalho que executam tarefas similares podem usar diferentes procedimentos.

    •Nível 3 – Padronizado Os processos padrões são consolidados com base nas melhores práticas identificadas pelos grupos de trabalho, e procedimentos de adaptação são oferecidos para suportar diferentes necessidades do negócio. Os processos padronizados propiciam uma economia de escala e base para o aprendizado através de meios comuns e experiências.

    Nível 4 – Previsível As capacidades habilitadas pelos processos padronizados são exploradas e devolvidas às unidades de trabalho. O desempenho dos processos é gerenciado estatisticamente durante a execução de todo o workflow, entendendo e controlando a variação, de forma que os resultados dos processos sejam previstos ainda em estados intermediários.

    •Nível 5 – Otimizado Ações de melhorias pró-ativas e oportunistas buscam inovações que possam fechar os gaps entre a capacidade atual da organização e a capacidade requerida para alcançar seus objetivos de negócio.

  • LETRA C

     

    São 5 níveis de maturação para o SDPS

     

    1º Macete :  MSEEI (HMMM SEEI)


     

    Nível 1  Processos Modelados

    Os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos / motivações / características, de seus papéis (valor adicionado, insumo, referência, infraestrutura), das sincronias envolvidas (critérios, condições / ações, atividades) e de seus efeitos colaterais.

     

    Nível 2 – Processos simulados

    Os processos são simulados a partir da introdução de dados estimados (quantidades, filas, tempos de espera, tempos de transformação, distribuições estatísticas, valores máximo / mínimo / médio, etc) que nos permitem a criação e a análise de cenários distintos, reduzindo os riscos da implantação e induzindo, quando necessário, mudanças nos modelos de processos.

     

    Nível 3 – Processos emulados

    Os processos são emulados a partir da coexistência de dados da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis impactos e, novamente, minimizando a possibilidade de efeitos indesejáveis.

     

    Nível 4 – Processos encenados

    Os processos são realizados conforme os modelos desenhados, simulados e emulados, e a observação das novas condições exigidas pela realidade induz a permanentes adequações dos requisitos de processo.

     

    Nível 5 – Processos interoperados

    Os processos são executados e geridos além das fronteiras organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições como, por exemplo, no caso da execução de políticas públicas.

    Perceba que  eMular vem antes de eNcenar, pois M vem antes de N no dicionário.

    FONTE: ESTRATÉGIA e Cassiano
     

    2º Macete:

    visão da SDPS de maturidade de processos

    Matemáticos São Espertos E Inteligentes (Modelados, Simulados, Emulados, Encenados, Interoperados)

    FONTE: Atilla Silva 

     

    Bons estudos !!! Persistam sempre !!! 

  • Gabarito CCCCCC

    Modelar é o primeiro nível do modelo SDPS, não esqueça disso !!

  • MSEEI - "Matemáticos São Espertos E Inteligentes" ou "Matemáticos São Esquisitos E Inteligentes"

  • SDPS: MoSim é mula encenando inté operado

    MOdelados

    SIMulados

    EMULAdos

    ENCENAdos

    INTEr-OPERADOs

    CBOK: Ih, gente, o padre previu a otimização

    Inicial

    GErenciados

    PADRonizados

    PREVIsíveis

    OTIMIZAdos

  • Pensem num chute bem dado kkkkkkkkkkkkkkkk

  • O grau de maturidade na gestão de processos define a maturidade a partir de níveis, que medem a evolução da instituição quanto às práticas de gerenciamento de processos. A Society for Design and Process Science – SDPS descreve a maturidade do processo em cinco níveis, são eles (Rennó, 2015):

    Nível 1 - Processos Modelados: os processos são identificados a partir de seus valores, de seus impactos/motivações/características, das sincronias envolvidas e de seus efeitos colaterais.

    Nível 2 - Processos Simulados: os processos são simulados a partir da introdução de dados estimados que nos permitem a criação e a análise de cenários distintos.

    Nível 3 - Processos Emulados: os processos são emulados a partir da coexistência de dados da realidade junto aos dados estimados, permitindo um maior refinamento dos cenários e dos possíveis impactos.

    Nível 4 - Processos Encenados: os processos são realizados conforme os modelos desenhados, simulados e emulados, e a observação das novas condições exigidas induz a constantes adequações.

    Nível 5 - Processos Interoperados: os processos são executados e geridos além das fronteiras organizacionais, promovendo cadeias de valor entre instituições, a exemplo das políticas públicas.

    Em face do exposto, a alternativa correta é a letra “C".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “C".
    FONTE: 
    RENNÓ, Rodrigo. Administração Geral para Concursos. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Método, 2015.
  • Níveis de Maturidade em Processos:

    Modelo do Guia BPM CBOK – versão 2.0: inicial, gerenciado, padronizado, previsível e otimizado.

    Modelo do Guia BPM CBOK – versão 3.0:  inicial, gerenciado, definido, gerenciado quantitativamente e em otimização.

    Modelo da SDPS: Processos Modelados, Processos Simulados, Processos Emulados, Processos Encenados e Processos Interoperados.

    Segundo a visão do CBOK, portanto, nas duas versões, e na visão da SDPS, os processos podem ser classificados em cinco níveis.

    a) Guia BPM CBOK versão 2.0, Nível 1 - Inicial: Os processos são executados de maneira ad-hoc (para uma finalidade específica). O gerenciamento dos processos não é consistente e é difícil prever os resultados.

    Nível 3 - Padronizado.

    b) Guia BPM CBOK versão 2.0, Nível 4 - Previsível: As capacidades habilitadas pelos processos padronizados são exploradas e devolvidas às unidades de trabalho. O desempenho dos processos é gerenciado estatisticamente durante a execução de todo o workflow (fluxo de trabalho), com o objetivo de entender e controlar as variações, de forma que os resultados dos processos sejam previstos ainda em “estados intermediários” (ou seja, busca-se prever os resultados dos processos durante a sua “execução”; isto é, busca-se prever os resultados dos processos antes mesmo que eles terminem). 

    Nível 2 - Gerenciado

    d) Modelo da SDPS, Nível 4 – Processos Encenados: Os processos são realizados conforme os modelos desenhados, simulados e emulados, e a observação das novas condições exigidas pela realidade induz a permanentes adequações dos requisitos de processo. 

    Nível 2 – Processos Simulados.

    e) Guia BPM CBOK – versão 2.0, Nível 3 - Padronizado: Os processos padrões são consolidados com base nas melhores práticas identificadas pelos grupos de trabalho. Além disso, procedimentos de adaptação são oferecidos para suportar diferentes necessidades do negócio. Os processos padronizados propiciam uma economia de escala e funcionam como uma base para o aprendizado, através de meios comuns e experiências. 

    Nível 5 – Processos Interoperados

    Gabarito: C


ID
1116340
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No Brasil, o modelo de Administração Pública Gerencial, conceituado no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    A Reforma do Aparelho do Estado empreendida pelo governo Fernando 

    Henrique Cardoso foi iniciada com a edição de seu Plano Diretor, em novembro de 

    1995.

    "O objetivo central é o de reforçar a governança, mediante transição programada, de um tipo de administração pública burocrática, rígida e ineficiente, voltada para si própria e para o controle interno, para uma administração pública gerencial, flexível e eficiente, voltada para o atendimento do cidadão."




  • As diferenças entre a Administração Pública Burocrática e a Gerencial giram em torno de: a burocrática concentra-se no processo e é auto-referente enquanto que a gerencial orienta-se nos resultados e é orientada para os cidadãos, a burocrática faz a definição de procedimentos para contratação de pessoal, compra de bens e serviços e visa satisfazer as demandas dos cidadãos. A gerencial firma-se em combater o nepotismo e a corrupção e não adota procedimentos rígidos, enquanto a burocrática se preocupa em manter o controle dos procedimentos, a gerencial define os indicadores de desempenho, fazendo a utilização de contratos de gestão[6].

    A Administração Gerencial também teve seus lineamentos básicos no "Plano Diretor da Reforma do Estado" e na obra do ex-Ministro Bresser Pereira, para quem ela se apresenta como uma "nova forma de gestão da coisa pública mais compatível com os avanços tecnológicos, mais ágil, descentralizada, mais voltada para o controle de resultados do que o controle de procedimentos, e mais compatível com o avanço da democracia em todo o mundo, que exige uma participação cada vez mais direta da sociedade na gestão públic

  • Eu marquei E, mas não sei por que a alternativa A está errada. Alguém sabe?

  • Publicização não é retomada, mas sim transferência de bens e serviços do Estado para a iniciativa privada (organizações sociais).

  • Respondendo a colega de forma simples sobre a letra A. Ele uniu tudo enquanto deveria separar. 

    A publicização só serve para serviços não-exclusivos do Estado, enquanto a privatização será para área de produção e serviços para o mercado.

  • Erro A) propõe a transferência à iniciativa privada...

    Erro B) adota, no plano da estrutura organizacional, ampla verticalização...

    Erro C) coibindo a competição administrada no interior do Estado...

    Amigos, alguém pode comentar a letra d)?

    Na minha opinião, ambas letras d) e e) estão corretas.

  • Respondendo ao colega Adolfo,

    De acordo com Maria Sylvia Di Pietro, in Manual de Direito Administrativo, Ed. Atlas, 18ª edição, pág. 525, ascensão é "o ato pelo qual o funcionário ou servidor passava de um cargo a outro de conteúdo ocupacional diverso".

    Desta forma, o funcionário público que, após várias promoções, atingisse a última classe de sua carreira, ingressaria no início de outra carreira superior e assemelhada à anterior, sem ter prestado concurso público para tanto. Ou seja, poderia haver investidura em cargo público sem a prévia realização de concurso público.

    Essa forma de provimento denominada "Ascensão" foi declarada inconstitucional pelo STF no julgamento da ADI 231.


  • Complementando o colega GEOMAR,

    Erro D) A redução da amplitude de remuneração das carreiras, reduziu as mesmas, na verdade, a meros cargos, ao eliminar uma das características típicas das carreias, que é o estímulo à ascensão ao longo do tempo. (PDRAE, 1995)

  • Letra A Errada -  a publicização refere-se ao processo de transferência da execução dos serviços públicos não exclusivos para a iniciativa privada. O conceito de retomada (encampação do bem público) é o oposto de publicização.

    Letra B Errada - Administração Pública Gerencial é mais horizontalizada, já a Administração Pública Burocrática é amplamente verticalizada (hierarquizada)


    Letra C Errada - o erra é afirmar que na Administração Gerencial a competição estatal é eliminada, quando na verdade ela é estimulada. Fomentar a competitividade entre os prestadores de serviço tende a aumentar a sua qualidade.

    Letra D Errada - Controle de Resultados, Meritocracia são caraterísticas da Administração Burocrática

    Letra E Gabarito - 


  • Fonte da resposta:


    1º passo:  colocar no Google: Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado

    2º passo: clicar no 1º ou 2º itens o resultado da pesquisa. (abrir PDF)

    3º passo: localizar na página 16 o seguinte parágrafo.


    A administração pública gerencial constitui um avanço e até um certo ponto um rompimento com a administração pública burocrática. Isto
    não significa, entretanto, que negue todos os seus princípios. Pelo contrário, a administração pública gerencial está apoiada na anterior, da qual conserva, embora flexibilizando, alguns dos seus princípios fundamentais, como a admissão segundo rígidos critérios de mérito, a existência de um sistema estruturado e universal de remuneração, as carreiras, a avaliação constante de desempenho, o treinamento sistemático. A diferença fundamental está na forma de controle, que deixa de basear-se nos processos para concentrar-se nos resultados, e não na rigorosa profissionalização da administração pública, que continua um princípio fundamental.


    Eis a resposta em NEGRITO, que foi complementada com um trecho do parágrafo anterior que esta entre travessões.


    Bons estudos e até a próxima.

  • Conteúdo além do especificado no edital, não?

  • Eu marquei cheio de amor pra dar na primeira alternativa. Uma Vez que o plano PDRAE foi criada pela então   órgão Mare, e suas principais atuações foram voltado para setorização e divisão de atividades não exclusivas para o adm publica não estatal e de outro lado para a organizações privada tendo uma certo controle de fiscalização :/ me deixou meio frustrado  essa questão :/ ( risos) Deus é mais..

    OBS: me faltou interpretação correta.

  • Em resposta à Danielle:

    Marquei a alternativa A!

    Se tornou errada por causa da estratégia maliciosa da Banca de induzir de maneira muito convincente ao concorrendo.

    Pois atribuiu o conceito de retomada a de publicização. :/

  • D) introduz o conceito de monitoramento de resultados, a partir do estabelecimento de indicadores, utilizados para promover a ascensão dos servidores, a exemplo das práticas adotadas pela iniciativa privada.

    ERRADA.

     

    O controle de resultados não era uilizado para a ascensão dos servidores, mas como uma forma do Estado poder cobrar dos prestadores de serviços públicos a consecução dos objetivos estabelecidos no planejamento de governo.

  • RESPOSTA: E

     

    O modelo gerencial, em fase inicial, implica administrar a república de forma semelhante ao setor privado, de forma eficiente, com a utilização de ferramentas que consigam maximizar a riqueza do acionista ou a satisfação do usuário.

  • Qual o erro da letra D?

  • bruna gama,

    creio que o erro da D seja em afirmar que os indicadores têm por finalidade promover a ascensão dos servidores, quando, na verdade, são utilizados para mensurar a eficiência dos servidores/órgãos.

     

    Se estiver errado, me corrijam. Bons estudos!

  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    O modelo gerencial proposto pelo PDRAE:

     

    A) Errada. As atividades não exclusivas é que devem passar por publicização, e não privatização.
    B) Errada. Ele se propõe a criar estruturas mais horizontais, com menos níveis hierárquicos, e mais flexibilização e descentralização.
    C) Errada. Ele estimula a competição entre entes públicos.
    D) Errada. Ele não introduz o monitoramento de resultados por meio de indicadores para ascensão dos servidores.
    E) Certa. O controle passa a ser o controle de resultados, e não o controle de meios.

     

     

    GABARITO: E

     

    Prof. Carlos Xavier

  • Letra (e)

     

    A letra A está incorreta, pois o modelo gerencial não propunha a privatização das atividades não exclusivas. A privatização é a venda de ativos ou empresas para a iniciativa privada, ao passo que a publicização é a transferência de atividades do Estado para organizações sem fins lucrativos. Desta forma, a ideia era exatamente a de utilizar a publicização para transferir para essas organizações as atividades não exclusivas.

     

    A letra B está igualmente errada, pois o modelo gerencial busca maior flexibilidade. O que se buscava era uma Administração com maior horizontalização (com redução dos níveis hierárquicos) e maior integração entre os diversos departamentos.

     

    A letra C está equivocada porque a competição dentro da máquina estatal seria incentivada neste modelo, e não coibida. Esta competição se daria entre órgãos públicos que prestassem os mesmos serviços (como exemplo, entre universidades públicas na mesma cidade).

     

    A letra D está incorreta, pois estes indicadores que poderiam possibilitar a ascensão dos servidores não foram introduzidos no modelo gerencial.

     

    Finalmente, a letra E está correta. O modelo gerencial realmente propõe a alteração na forma de controle, saindo de um controle procedimental para um controle por resultados. O gabarito é mesmo a letra E.

     

    Prof. Rodrigo Rennó

  • , O modelo de Administração Pública Gerencial, conceituado no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado,

     

    E) Certa. O controle passa a ser o controle de resultados!

  • d) No livro do Augustinho Paludo encontrei o seguinte:

     

    "O Pdrae apontou as seguintes ações pretendidas a curto prazo: (...) dar início ao processo de avaliação institucional a partir da construção de um sistema de indicadores que permitam aferir o desempenho organizacional tanto na perspectiva interna quanto na dos usuários dos serviços, viabilizando, dessa forma, o controle social; (...)

     

    essas ações de mudanças, ainda que limitadas do ponto de vista de sua abrangência e profundidade, significariam os primeiros passos na direção do aperfeiçoamento contínuo da gestão governamental.

     

    > indicadores de desempenho: considerado essencial para a implementação das agências autônomas e das organizações sociais, definições de desempenho quantitativos para as atividades exclusivas do Estado.

    > Projeto cidadão: (...) medir a qualidade dos serviços mediada por indicadores de desempenho.

     

    Portanto, acredito que os indicadores, nessa fase do PDRAE, não tinham a função de promover a ascensão dos servidores, e sim a medição da qualidade e desempenho dos serviços prestados.

  • Se alguém souber me explicar melhor, agradeço, mas entendi que a resposta dessa questão é contestável. Talvez não tenha interpretado bem, mas em várias passagens dos materiais do Professor Adriel Sá (Gran Cursos) ele insistentemente bate na tecla de que "não houve substituição de controle de processos por controle de resultados. O controle de processos continua, mas deixa de ser o foco, que passa a ser o controle em resultados."

    Ao confrontar com a alternativa E, a redação diz que "deixa de se basear nos processos". 

  • Acredito colega, JRSS, que a redação da alternativa esteja certa visto que fala de embasamento e concentração nos resultados. Não fala de eliminação do controle de processos.

  • Qual o erro da A?
  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca dos aspectos gerais do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, elaborado em 1995 no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.

    Vejamos as alternativas:

    A) Propõe a transferência à iniciativa privada, por meio da privatização, das atividades não exclusivas de Estado e retomada, pela publicização, das atividades de interesse público.

    Errada. O PDRAE propõe a transferência à iniciativa privada, por meio da publicização, das atividades não exclusivas de Estado.

    B) Adota, no plano da estrutura organizacional, ampla verticalização com ampliação dos níveis hierárquicos e competências claramente definidas.

    Errada. A tendência do PDRAE está alinhada com a ideia de hierarquia horizontal e a consequente redução dos níveis hierárquicos.

    C) Busca a eficiência da atuação pública, com redução de custos, aumento de qualidade, coibindo a competição administrada no interior do Estado.

    Errada. Em que pese o PDRAE buscar a eficiência da atuação pública, com redução de custos e aumento de qualidade, o referido plano não coibia a competição administrada no interior do Estado, ao contrário, incentivava a competição entre os órgãos.

    D) Introduz o conceito de monitoramento de resultados, a partir do estabelecimento de indicadores, utilizados para promover a ascensão dos servidores, a exemplo das práticas adotadas pela iniciativa privada.

    Errada. O estabelecimento de indicadores utilizados para promover a ascensão dos servidores foi instituído no modelo de administração pública burocrática e não no gerencial.

    E) Propugna a alteração da forma de controle, que deixa de se basear nos processos para se concentrar nos resultados, com foco na satisfação do usuário- cidadão.

    Certa. A proposta formalizada no Plano Diretor da Reforma do Aparelho de Estado, em 1995, buscava orientar a transição para um modelo gerencial de administração pública. Segundo consta no documento orientador do plano, um dos reflexos dessa transformação seria a mudança de controle de resultados a priori para controle de resultados a posteriori, focado na satisfação do cidadão.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
1116343
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O modelo de excelência em gestão da Fundação Nacional da Qualidade - FNQ, aplicável, com adaptações, à Administração pública, consiste na representação de um sistema gerencial constituído por diversos fundamentos e critérios, entre os quais se inclui

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A 

    "FCC e suas decorebas"

    Os Fundamentos da Excelência expressam conceitos reconhecidos internacionalmente e que se traduzem em práticas ou fatores de desempenho encontrados em organizações líderes de classe mundial, que buscam constantemente se aperfeiçoar e se adaptar à mudança.

    Fundamentos da Excelência:

    Pensamento Sistêmico. Aprendizado Organizacional. Cultura de Inovação. Liderança e Constância de Propósitos. Visão de futuro Orientação por processos e informações. Geração de Valor Valorização das pessoas. Conhecimento sobre cliente e o mercado. Desenvolvimento de parcerias.Responsabilidade social.

  • Gabarito: letra A

    Respondendo sem decoreba,

    A FNQ surge na contemporaneidade, cujo ambiente altamente mutável das orgs e sociedade requer excelência na prestação de produtos e serviços. Mesma contemporaneidade essa que nos traz a administração gerencial! Tudo está interligado! A FNQ cria o MEG - Modelo de Excelência em Gestão, que pode ser aplicada tanto a instituições privadas como públicas. Próximo passo: decorar os 13 princípios e 8 critérios.

    A Administração Pública, como tentativa de se inserir neste contexto, cria o Gespública, que então cria o MEGP - Modelo de Excelência em Gestão Pública, que é uma adaptação do MEG criado pela FNQ.

    Dica: o Gespública adota oficialmente a Gestão de Competências como procedimento para consecução de seus objetivos!

    Bons estudos!


  • MEG/FNQ

    Pensamento sistêmico, aprendizado organizacional, inovação, liderança transformadora, orientação por processo, olhar para futuro, geração do valor valorização das pessoas, responsabilidade social, conhecimento sobre cliente e mercados, atuação em rede decisões fundamentadas e agilidade.


    MEGP (GESPÚBLICA)  

    Pensamento sistêmico, aprendizado organizacional, CULTURA  DA inovação, liderança e Constancia de propósito , GESTÃO BASEADA EM PROCESSO E INFORMAÇÃO , VISÃO DE futuro, geração do valor, COMPROMETIMENTO das pessoas, responsabilidade social,  FOCO NO CIDADÃO E SOCIEDADE, DESENVOLVIMENTO DE PARCERIAS e CONTROLE SOCIAL E GESTÃO PARTICIPATIVA.

  • O Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) é baseado em 13 Fundamentos e oito Critérios.

    Os Fundamentos da Excelência expressam conceitos reconhecidos internacionalmente e traduzem-se em processos gerenciais ou fatores de desempenho que são encontrados em organizações classe mundial, ou seja, aquelas que buscam, constantemente, aperfeiçoar-se e adaptar-se às mudanças globais.

    São eles: pensamento sistêmico; atuação em rede; aprendizado organizacional; inovação; agilidade; liderança transformadora; olhar para o futuro; conhecimento sobre clientes e mercados; responsabilidade social; valorização das pessoas e da cultura; decisões fundamentadas; orientação por processos; geração de valor.

    Os Critérios de Excelência garantem à organização uma melhor compreensão de seu sistema gerencial, além de proporcionar uma visão sistêmica da gestão, do mercado e do cenário local ou global onde a empresa atua ou se relaciona.

    São eles: liderança; estratégias e planos; clientes; sociedade; informações e conhecimento; pessoas; processos e resultados

    Fonte: http://www.fnq.org.br/avalie-se/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao


    O Modelo de Excelência em Gestão Pública foi concebido a partir da premissa segundo a qual é preciso ser excelente sem deixar de ser público.

    1 – Pensamento sistêmico

    2 - Aprendizado organizacional

    3 - Cultura da Inovação

    4 - Liderança e constância de propósitos

    5 - Gestão baseada em processos e informações

    6 - Visão de Futuro

    7 - Geração de Valor

    8 - Comprometimento das pessoas

    9 – Foco no cidadão e na sociedade

    10 - Desenvolvimento de parcerias

    11 - Responsabilidade social

    12 - Controle Social

    13 – Gestão participativa

    Fonte: Fonte: Instrumento para Avaliação da Gestão Pública Ciclo 2008/2009, Brasil (2009)

  • Fonte da resposta:


    Fonte: http://www.fnq.org.br/avalie-se/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao

  • Letra A.

     

     a) liderança, geração de valor e visão de futuro.

     b) aprendizado organizacional, cultura da inovação e flexibilidade de propósitos.

     c) alocação otimizada de pessoal, redução de custos e gerenciamento de riscos.

     d) mapeamento de competências, meritocracia e remuneração por resultados.

     e) enxugamento de custos, adoção de benchmarking do setor privado e mobilidade funcional.

  • Questão desatualizada! Agora são apenas oito fundamentos entre os quais não está mais a Visão de Futuro.

  • O Modelo de Excelência da Gestão® (MEG) está alicerçado em oito Fundamentos da Excelência, desdobrando-se em Temas que, por sua vez, abrem-se em processos para os quais são indicados o ferramental mais adequado, e expressam esses conceitos reconhecidos internacionalmente e que são encontrados em organizações líderes de Classe Mundial. Além disso, o MEG® utiliza o conceito de aprendizado e melhoria contínua,de acordo com o ciclo de PDCL - Plan (planejar), Do (fazer), Check (verificar), Learn (aprender).

    1. Pensamento sistêmico; 2. Aprendizado organizacional e inovação; 3. Liderança transformadora; 4. Compromisso com as partes interessadas; 5. Adaptabilidade; 6. Desenvolvimento sustentável; 7. Orientação por processos e 8. Geração de valor.

    fonte: http://www.fnq.org.br/aprenda/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao/fundamentos

  • Lembrando que o modelo atualizado da 21ª edição nos traz como FUNDAMENTOS:

    1. Pensamento sistêmico; 

    2. Aprendizado organizacional e inovação; 

    3. Liderança transformadora; 

    4. Compromisso com as partes interessadas; 

    5. Adaptabilidade; 

    6. Desenvolvimento sustentável; 

    7. Orientação por processos 

    8. Geração de valor

    http://fnq.org.br/aprenda/metodologia-meg/modelo-de-excelencia-da-gestao/fundamentos

     

     

    PENSO-ADAPTO-DESENVOLVO-APRENDO E INOVO- LIDERO- COMPROMETO-ORIENTO- GERO VALOR

  • O MEG pode ser aplicado em qualquer tipo de organização. São diversos os benefícios da adoção do modelo.

     

    • Promove a competitividade e a sustentabilidade. 

    • Proporciona um referencial para a gestão de organizações.

    • Promove o aprendizado organizacional. 

    • Possibilita a avaliação e a melhoria da gestão de forma abrangente. 

    • Prepara a organização para participar do Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ). 

    • Melhora a compreensão de anseios das partes interessadas. 

    • Mensura os resultados do negócio de forma objetiva. 

    • Desenvolve a visão sistêmica dos executivos. 

    • Estimula o comprometimento e a cooperação entre as pessoas. 

    • Incorpora a cultura da excelência. 

    • Uniformiza a linguagem e melhora a comunicação gerencial. 

    • Permite um diagnóstico objetivo e a mensuração do grau de maturidade da gestão. 

    • Enfatiza a integração e o alinhamento sistêmico.

  • FNQ = Fundamentos da excelência na gestão pública: (CRLV PAGOD)

    Cultura da inovação / Compromisso com as pessoas / Controle social

    Responsabilidade social

    Liderança

    Visão de futuro

     

    Pensamento sistêmico

    Aprendizado organizacional

    Geração de valor / Gestão participativa

    Orientação por processos e informações

    Desenvolvimento de parcerias

  • ((((ATUALIZADO))))

    FNQ

    Os oito Fundamentos da Excelência, na 21ª edição do MEG, são:

    1 Pensamento sistêmico

    2 Aprendizado organizacional e inovação

    3 Liderança transformadora

    4 Compromisso com as partes interessadas

    5 Adaptabilidade

    6 Desenvolvimento sustentável

    7 Orientação por processos 

    8 Geração de valor

  • Questão desatualizada. Não existe mais a visão de futuro.

    Agora são somente 8 princípios, não 13. Aliás, desde 2015.


ID
1116346
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca do conceito de Gestão por Competências, considere:

I. Contempla, como sua etapa final, o mapeamento das competências necessárias à instituição.

II. Adota um sistema de promoção dos empregados de acordo com as competências identificadas em sistema de avaliação de desempenho.

III. Busca a redução das lacunas identificadas entre as competências requeridas pela organização e aquelas já disponíveis na organização.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    1ª Etapa – Etapa de enquadramento
    Esta etapa divide-se em três fases, definição de objectivos; Identificação das competências existentes, Identificação e descrição das competências necessárias.

    2ª Etapa – Sensibilização
    Devemos integrar e informar toda a empresa do que se está a passar de uma forma clara e inequívoca, estando os responsáveis sempre abertos a questões ou sugestões. Somente com toda a empresa focalizada neste tipo de gestão e reconhecendo a importância da mesma se consegue alcançar os objectivos pretendidos.

    3ª Etapa – Aplicação da gestão por competências
    Após analisarmos quais as competências existentes e necessárias para obtermos o sucesso pretendido, devemos procurar formação para colmatar tal diferença. Esta formação poderá ser de carácter comportamental ou técnico tendo sempre como objectivo permitir que os colaboradores da empresa alcancem as competências pretendidas.

    4ª Etapa – Avaliação das Competências
    Após aplicarmos a gestão por competências devemos acompanhar e avaliar as mesmas, devemos verificar até que ponto todas as medidas aplicadas estão a surtir efeito. Devemos verificar o gap entre as competências que se conseguiram alcançar e as que nos propomos atingir inicialmente.


  • Gabarito: letra A (questão muito sacana) OBS: por favor galera citem as fontes ou autores que servem de base para os comentários.

    A Gestão de Competências está inserida no contexto da nova Gestão de Pessoas e da excelência na oferta de serviços e produtos. Ela busca o alinhamento das competências individuais com as organizacionais. Portanto, ela aposta na geração de valor à medida que seus colaboradores são efetivamente capacitados para exercer suas atribuições. 

    Dica 1: O GesPública adota oficialmente a GC como ferramenta para a consecução de seus objetivos.

    Dica 2: Aconselha-se que a Gestão de Competências aconteça logo quando do Planejamento Estratégico da organização, mas nada impede que este macroprocesso seja contínuo.

    Palavra Chave: C  H  A

    Competências (saber)

    Habilidades (saber fazer)

    Atitudes (querer fazer)

    As competências podem ser classificadas de diversas formas, saiba algumas dessas: 

    Competências Humanas: técnica, gerencial, geral, específica.

    Competências Organizacionais: básicas, essenciais, emergentes, declinantes, estáveis, transitórias.

    Divide-se nas seguintes etapas:

    Formulação Estratégica > Mapeamento das Competências > Desenvolvimento e Captação das Competências > Avaliação

    Percebam o motivo da assertiva I estar errada, o mapeamento não é etapa final.

    ASSERTIVA II:

    Trecho do livro Administração Geral para Concursos de Rodrigo Rennó pag. 304: 

    "avaliação do desempenho é um processo sistemático de análise do desempenho de um indivíduo em função do contexto do trabalho. Dessa maneira, serve para julgar o valor, as excelências e as capacidades de cada empregado, e sua contribuição para que a organização atinja seus objetivos.

    Portanto, a avaliação de desempenho ajuda a organização avaliar se seus funcionários estão conseguindo “entregar” resultados. A “entrega”, de acordo com Dutra, é a capacidade de o empregado trazer resultados e atingir os objetivos desejados pela organização. Assim, o empregado que entrega está gerando valor para a organização. A avaliação deve, portanto, subsidiar as decisões de aumento de salários, promoções, transferências e, eventualmente, demissões de empregados."

    A banca fez a sacanagem de usar o termo "adota um sistema de promoção", sendo que realmente isto não é verdade, a principal finalidade da Gestão de Competências é alinhar as competências individuais com as organizacionais, e é isso que invalida a assertiva. Tenso!

    fonte: Rodrigo Rennó - Administração Geral para Concursos.

    Bons estudos!


  • "Na legislação estão previstas iniciativas como cursos, treinamento e aprendizagem no ambiente organizacional,intercâmbios, estágios, grupos intelectuais de estudo, entre outras coisas, tendo essa qualificação enfoque gerencial sendo requisito para a promoção funcional na carreira e atividades de direção e assessoramento" (BRASIL, 2006).

    A gestão por competências não adota um sistema de promoção dos empregados de acordo com as competências identificadas em sistema de avaliação de desempenho. Na realidade, a avaliação de desempenho subsidia as decisões de promoções, ou seja, não está relacionada unicamente com as competências identificadas, mas sim com a entregados resultados medidos pela avaliação de desempenho.

    Como exemplo, as competências adquiridas pelas pessoas nas organizações públicas são requisitos para a promoção, mas não quer dizer que adquiridas as competências de fato haverá a tão sonhada promoção.

    A gestão por competências guia as decisões de promoção (reconhecimento e recompensa). A gestão de competências precisa estar atrelada a um sistema de reconhecimento e recompensa que poderão orientar o autodesenvolvimento, a promoção e premiações com a utilização de bônus ou aumento de remuneração.

    Promoção e re-alocação são ligadas ao planejamento e sucessão. De acordo com a avaliação, é feito um estudo do indivíduo e, assim, é possível fazer uma promoção se seu resultado for maior do que o compatível ao seu salário


  • Por que eu discordo da FCC? Primeiramente a banca não aponta autores no edital e formula suas questões de forma variada, isto é, utiliza desde a bibliografia tradicional à inserção de  trechos subjetivos (e soltos) de monografias e dissertações de mestrado. Aqui o candidato — o bem e mal preparado —  fica na mão do examinador.  Discordo do item II pois  a própria doutrina (inúmeros autores) diverge sobre Gestão de Competências e Sistema de Promoção.  

    Sobre este assunto, Carvalho, Nascimento e Serafim (2012) definem gestão por competências da seguinte forma: Consiste no instrumento que identifica as competências indispensáveis, incluindo conhecimentos e habilidades determinantes da eficiência e eficácia profissional, além de apontar as falhas ou deficiências de qualificação para atividades ou serviços especiais, proporcionando meios para aprimorar sua competência. Como consequência, optamos por um quadro formado de profissionais mais habilidosos e bem-sucedidos, possuidores de senso de responsabilidade e autogestão mais acentuado e com probabilidade de obter desempenho superior.


  • Letra A.

     

    Ficaria válida se a banca colocasse da seguinte forma:

     

    De acordo com as competências identificadas em  sistema de avaliação de desempenho é possível alinhar 
     as competências humanas (ou individuais) com as organizacionais,

     


    A partir da avaliação é que será possível subsidiar as decisões de aumento de salários, promoções, transferências e,

    eventualmente, demissões de empregados.

     

    Temos:
    Mapear---> desenvolver---> avaliar

     

     Rodrigo Rennó 

  • O que significa gestão por competências

    Ter em mente que competência é o domínio sobre determinado conhecimento já ajuda a ter uma ideia do que é a gestão baseada em competências.

    Cada membro de uma equipe tem sua competência — ou um conjunto delas —, portanto, a gestão de competências é um método por meio do qual se consegue alinhar as competências às tarefas que delas dependem.

  • Outra questão ridícula hohoho

  • I) FALSO. Existem divergências na doutrina , mas com certeza todas as doutrinas classificam o mapemaento em si como um elemento intermediário.  Em linhas gerais , a gestão por competências termina nas ações de implementação de gestão de pessoas e feedback ( é utilizar o resultado do mapemaento para embasar por exemplo treinamentos por competências , recrutamento e seleção por competências , etc.

     

     

    II) FALSO. As competências existentes nos colaboradores podem até ser sim identificadas por avaliação de desempenho ( e também grupos focais , questionários, etc.  Mas a parte que ele diz que a Gestão por Competências busca adotar um sistema de promoção está totalmente errado. O mapeamento das competências existentes é apenas um subsídio para as ações posteriores - é com base nestes dados que a organização vai alinhar suas estratégias de capacitação ,recrutamento , etc.  - para poder desenvolver e captar competências no intuito de diminuir o "GAP" de competências.

     

    III) CORRETO. É a única que está 100% correta.

     

  • Complementando...

     

    De acordo com Leme (2012), a gestão por competências pode ser implantada de forma simultânea ou seqüencial, seguindo as seguintes etapas: sensibilização, mapeamento de competências (definir as competências organizacionais, definir as competências de cada cargo, identificar as competências dos colaboradores, e realizar a análise de GAP), desenvolvimento dos colaboradores e acompanhamento da evolução dos mesmos.

     

    O objetivo da etapa de Mapeamento é “identificar o GAP ou lacuna de competências, ou seja, a discrepância entre as competências necessárias para concretizar a estratégia corporativa e as competências existentes na organização” (CARBONE, 2006, p. 55-56).O resultado da análise de GAPserve de base para a elaboração e programação dos treinamentos para desenvolvimento ou aprimoramento das competências individuais (GRAMIGNA, 2007). Se a empresa não continuar com os processos de captação e desenvolvimento baseados em competências, o GAPtende a crescer, pois o mercado força a empresa a obter novas competências constantemente (CARBONE, 2006).

  • A avaliação de desempenho é avaliar o empregado e não, a princípio, promover o empregado [para promover é necessário sucessivas avaliações de desempenho, puxa o histórico destas avaliações...]

  • Fases do processo após a formulação da estratégia organizacIONAL:

    MAPEAMENTO

    CAPTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

    ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

    RETRIBUIÇÃO


ID
1116349
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

O Conselho Nacional de Justiça - CNJ, exercendo sua atribuição de coordenar o planejamento e a gestão estratégica do Poder Judiciário, editou a Resolução nº 70, de 18 de março de 2009, que

Alternativas
Comentários
  • Artigo 1° da Resolução 70/2009 CNJ

  • Resolução nº 70, de 18 de março de 2009

    Art. 1° Fica instituído o Planejamento Estratégico do Poder 

    Judiciário, consolidado no Plano Estratégico Nacional consoante do Anexo. 

    I - desta Resolução, sintetizado nos seguintes componentes: 

    I - Missão: realizar justiça. 

    II - Visão: ser reconhecido pela Sociedade como instrumento efetivo 

    de justiça, equidade e paz social. 

    III - Atributos de Valor Judiciário para a Sociedade: 

    a) credibilidade; 

    b) acessibilidade; 

    c) celeridade; 

    d) ética; 

    e) imparcialidade; 

    f) modernidade; 

    g) probidade: 

    h) responsabilidade Social e Ambiental; 

    i) transparência. 

    IV - 15 (quinze) objetivos estratégicos, distribuídos em 8 (oito) 

    temas: 

    a) Eficiência Operacional: 

    Objetivo 1. Garantir a agilidade nos trâmites judiciais e 

    administrativos; 

    Objetivo 2. Buscar a excelência na gestão de custos operacionais; 

    b) Acesso ao Sistema de Justiça: 

    Objetivo 3. Facilitar o acesso à Justiça; 

    Objetivo 4. Promover a efetividade no cumprimento das decisões; 

    c) Responsabilidade Social: 

    Objetivo 5. Promover a cidadania; 

    d) Alinhamento e Integração: 

    Objetivo 6. Garantir o alinhamento estratégico em todas as unidades 

    do Judiciário; 

    Objetivo 7. Fomentar a interação e a troca de experiências entre 

    Tribunais nos planos nacional e internacional; 

    e) Atuação Institucional: 

    Objetivo 8. Fortalecer e harmonizar as relações entre os Poderes, 

    setores e instituições; Objetivo 9. Disseminar valores éticos e morais por meio de atuação 

    institucional efetiva; 

    Objetivo 10. Aprimorar a comunicação com públicos externos; 

    f) Gestão de Pessoas: 

    Objetivo 11. Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes dos 

    magistrados e servidores; 

    Objetivo 12. Motivar e comprometer magistrados e servidores com a 

    execução da Estratégia; 

    g) Infraestrutura e Tecnologia: 

    Objetivo 13. Garantir a infraestrutura apropriada às atividades 

    administrativas e judiciais; 

    Objetivo 14. Garantir a disponibilidade de sistemas essenciais de 

    tecnologia de informação; 

    h) Orçamento: 

    Objetivo 15. Assegurar recursos orçamentários necessários à 

    execução da estratégia; 


    http://www.cnj.jus.br/images/atos_normativos/resolucao/resolucao_70_18032009.pdf

  • Lembrando que em julho de 2014, foi publicada a Resolução CNJ nº 198, revogando a Resolução CNJ nº 70, de 2009.

  • RESOLUÇÃO N. 198, DE 1º DE JULHO DE 2014

     

    Dispõe sobre o Planejamento e a Gestão Estratégica no âmbito do Poder Judiciário e dá outras providências.

      

    O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ), no uso de suas atribuições legais e regimentais, e

    CONSIDERANDO competir ao CNJ, como órgão de controle da atuação administrativa e financeira dos tribunais, a atribuição de coordenar o planejamento e a gestão estratégica do Poder Judiciário;

    CONSIDERANDO a unicidade do Poder Judiciário, a exigir a implementação de diretrizes nacionais para nortear a atuação institucional de seus órgãos;

    CONSIDERANDO a necessidade de revisar o plano estratégico estabelecido pela Resolução CNJ n. 70/2009;

    CONSIDERANDO as propostas apresentadas por todos os segmentos de justiça, para atualização da estratégia nacional do Poder Judiciário, em nove encontros de trabalho ocorridos a partir de junho de 2013;

    CONSIDERANDO os Macrodesafios do Poder Judiciário para o sexênio 2015-2020, formulados pela Rede de Governança Colaborativa e aprovados no VII Encontro Nacional do Judiciário, ocorrido em Belém/PA, em novembro de 2013;

    CONSIDERANDO a decisão plenária tomada no julgamento do Ato Normativo n. 0003559-04.2014.2.00.0000 na 191ª Sessão Ordinária, realizada em 16 de junho de 2014;

  • Galera, ainda dá pra resolver as questões da resolução 70, é so atentar-se aos artigos correspondentes pela resolução 198.

  • Resolução 70 revogada pelo resolução 198

     

    Resolução Nº 198/14

    Art. 1º Instituir a Estratégia Nacional do Poder Judiciário para o sexênio 2015/2020 – Estratégia Judiciário 2020 – aplicável aos tribunais indicados nos incisos II a VII do art. 92 da Constituição Federal e aos Conselhos da Justiça, nos termos do Anexo, sintetizada nos seguintes componentes:

    a) Missão;

    b) Visão;

    c) Valores;

    d) Macrodesafios do Poder Judiciário.

    Parágrafo único. Os atos normativos e as políticas judiciárias emanados do CNJ serão fundamentados, no que couber, na Estratégia Nacional do Poder Judiciário.


ID
1116352
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O contrato de trabalho pode ser celebrado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C -CLT. Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.

    Art. 443 - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.

  • Princípio da Primazia da Realidade. 

  • TEVE contrato de trabalho

    Tácita
    Expressamente
    Verbalmente
    Escrito

  • Art. 443 CLT - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbal ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.

  • adorei a dica Thiago...

  • Gabarito C

     

     

    CLT. Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.

    Art. 443 - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.

  • Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.

     

    Art. 443 - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, e por prazo determinado ou indeterminado.

     

    Portanto, o contrato de trabalho é um acordo expresso ou tácito que corresponde à relação de emprego. O acordo expresso pode ser feito de forma escrita ou de forma verbal. Por outro lado, o acordo tácito esta ligado à primazia da realidade. Nesse sentido, um contrato de trabalho pode ser celebrado parcialmente de forma expressa e outros pontos se incorporarem ao contrato de forma tácita.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  • GABARITO ITEM C

     

    CLT

     

    Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.

    Art. 443 - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.

     

     

    CONTRATO DE TRABALHO PODE SER:

    -VERBAL / ESCRITO

    -DETERMINADO / INDETERMINADO

    -EXPRESSO / TÁCITO

     

  • Lembrando que o contrato temporário é celebrado por escrito.

     

     

  • Lei 13467/17 (Reforma Trabalhista):

    Art 443. O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado ou para prestação de trabalho intermitente.

  • PESSOAL ATENTEN-SE PARA A REFORMA POIS FOI INCLUÍDO O TELETRABALHO

     

    Art. 75-C.  A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado. 

     

    A JORNADA 12/36 DEVE SER POR ACORDO INDIVIDUAL ESCRITO, CC OU ACT

     

    Art. 59-A.  Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário de trabalho de doze horas seguidas por trinta e seis horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para repouso e alimentação.   

     

    O CONTRATO NA MODALIDADE INTERMITENTE DEVE SER POR ESCRITO

     

    Art. 452-A.  O Contrato de Trabalho intermitente DEVE SER CELEBRADO POR ESCRITO e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não. 

     

     

    Art. 443.  O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)  DEVERAS O ART 443 FALAR SOBRE O ACORDO TACITO DO TRABALHO INTERMITENTE, PORÉM O ARTIGO 452 A DA 13467 (REFORMA TRABALHISTA) DEIXA BEM CLARO QUE ELE DEVE SER POR ESCRITO, EM ALGUMAS OBRAS COMO O LIVRO ''COMENTÁRIOS À REFORMA TRABALHISTA DE HOMERO BATISTA ELE VEM ABORADANDO CADA TÓPICO DE FORMA PORMENORIZADA DA REFORMA, VAI UM TRECHO DO LIVRO;

     

     

    8. Feitas essas considerações, vejamos algumas das exigências formais para a celebração e para o desenvolvimento do contrato de trabalho intermitente (art. 452-A, §§ 1º a 9º):

     

    a) a forma escrita é obrigatória;

    b) ajuste à base do salário-hora, para que possa ser aferida com mais clareza a comparação ao salário-mínimo e, sobretudo, ao salário pago pelos trabalhadores efetivos, com carga integral, que atuam no mesmo estabelecimento; cria-se aqui uma figura de salário análogo de grande relevância para discussões futuras e para evitar precarização maior do que a intermitência já denuncia;

    c) o empregador deverá convocar o empregado para a prestação de serviços com 3 dias de antecedência (§ 1º) e este poderá recusar o convite em até 1 dia (§ 2º);

     

    FONTE: COMENTÁRIOS À REFORMA TRABALHISTA DE HOMERO BATISTA MATEUS DA SILVA 

    super indico este livro bem esclarecedor, objetivo e prático.

     

  • GABARITO LETRA C

     

     

    ATUALIZANDO:

     

    CLT

     

    Art. 443.  O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, VERBALMETE ou por ESCRITO, por prazo DETERMINADO ou INDETERMINADO, ou para prestação de trabalho INTERMITENTE.

     

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NUNCA DESISTAAM!! VALEEEU

  • Gab - C

     

    CLT

     

    Art. 443.  O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente.

  • A questão abordou o artigo 443 da CLT, observem o que diz o artigo consolidado:

    Art. 443 da CLT
     O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente. 
    § 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada. 
    § 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; b) de atividades empresariais de caráter transitório; c) de contrato de experiência. 
    § 3o Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria.

    Vamos analisar os erros das alternativas:


    A) apenas por escrito e expressamente. 

    A letra "A" está errada porque segundo o caput do artigo 443 da CLT o contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente. 

    O erro da alternativa é que ela menciona que que o contrato de trabalho poderá ser celebrado, apenas por escrito e expressamente.

    B) apenas por escrito e verbalmente. 

    A letra "B" está errada porque o caput do artigo 443 da CLT dispõe que o contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente.
    O erro da alternativa é que ela menciona que o contrato de trabalho poderá ser celebrado, apenas por escrito e verbalmente.

    C) expressamente, de forma escrita ou verbal, ou tacitamente.  

    A letra "C" está correta  porque o caput do artigo 443 da CLT dispõe que o contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente.  

    D) apenas com a assistência do sindicato da categoria profissional. 

    A letra "D" está incorreta  porque o caput do artigo 443 da CLT dispõe que o contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente. Está totalmente infundada a afirmação da alternativa "D", pois não há norma que contemple a exigibilidade de assistência do sindicato da categoria profissional na celebração de contrato de trabalho.

    E) por escrito e deve ser registrado no órgão competente.

    Por fim, a letra "E" está incorreta porque não há que se falar em exigibilidade de celebração por escrito de contrato de trabalho, salvo exceções. E, ainda porque o registro em órgão competente não é exigência para celebração do contrato de trabalho.


    O gabarito da questão é a letra "C".
  • O artigo 443, caput, da CLT apresenta as modalidades em que o contrato de trabalho pode ser celebrado: “O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente.” A única alternativa que corresponde ao referido artigo é a letra “C”.

    Gabarito: C


ID
1116355
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A remuneração do trabalho noturno é superior em 20% à do diurno, em decorrência

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Previsão legal: na CLT. Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.

  • Complementando:

    Lei 8.112, art. Art. 75. O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco por cento), computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutos e trinta segundos.

      Parágrafo único. Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo de que trata este artigo incidirá sobre a remuneração prevista no art. 73.

    _____________________________________

    CLT (TRABALHO URBANO) - 20% trabalho urbano (valor mínimo). Pode aumentar para 30% ou 40% (convenção ou acordo coletivo)

                                                      - A hora noturna do trabalho urbano é reduzida para 52 minutos e 30 segundos.

                                                     - jornada noturna urbana: 22h as 05 h. Obs. se a jornada estender até as 06:00 da manhã, também

                                                      incidirá o adicional noturno.

    .

    CLT (TRABALHO RURAL):

    - 25% (valor mínimo)

    - A hora noturna não é reduzida (1hora = 60 minutos)

    - jornada noturna (20h as 04h - PECUARIA)

                                    (21h as 05h - LAVOURA)

    _____________________________________

    Resumo da Jornada

    urbano 22h as 05h (total de 7horas cheias (420 minutos) , porém a hora é reduzida. Então se o empregado trabalhou das 22h as 05h cumpriu jornada completa de 8 horas. Se permanecer ao trabalho até as 06 da manha, além da hora extra, receberá o adicional noturno.

    rural (pecuária) - 20h as 04h (total de 8 horas)

    rural (lavoura) - 21h as 05h (total de 8 horas)

    __________________________________________

    CF, art 7

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

    ___________________________________________

    O adicional noturno integra o salário, se pago com habitualidade.

    Já que possui natureza salarial, reflete nas seguintes parcelas:

    - 13º (gratificação natalina)

    - Férias + 1/3

    - FGTS

    - Descanso Semanal Remunerado

    - Aviso-prévio

    - O cálculo de horas extras do período noturno, incide o "adicional noturno".

    ___________________________________________

    Bons Estudos.

  • É possível a analogia da Lei 8.112/90, quanto a ser "mais benéfica" por ter adicional noturno de 25%, ao invés dos mínimos 20% da CLT? Fiquei confuso com a resposta do Nelson Junior, afinal, são categorias diferentes e ambas tem regulamentado o respectivo adicional...

  • O adicional noturno vem previsto expressamente no artigo 73 da CLT:
    Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20% (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.
    RESPOSTA: C.


  • ADICIONAL NOTURNO

     

    CLT - 20%

     

    LEI 8.112/90 - 25%

  • Errei a questão por falta de atenção. Onde deveria ler Convenção Coletiva de Trabalho, li Consolidação das Leis do Trabalho, nem me dei ao trabalho de analisar as demais alternativas.

  • art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte por cento), pelo menos, sobre a hora diurna.        


ID
1116358
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho, e para seu retorno,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite.

    § 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução. (é a chamada horas in tinere)

  • a rigor a letra e também estaria certa. A regra é que o deslocamento não seja computado como tempo de jornada efetiva.

  • Infelizmente a FCC tem JUSRISPRUDENCIA PRÓPRIA, e nesses casos quem estudou acaba sendo prejudicado, em qualquer assunto quando não se expressa a intenção de cobrar a EXCEÇÃO tem-se como correta a norma GERAL, que neste caso é o Art. 58 § 2º da CLT. Assim, a resposta deveria ser a alternativa "E" ou para não ser injusto a questão deveria ser anulada.

  • Questão exigiu o conhecimento da exceção. Basta observar: 

    *Deve estar presente alguma dessas hipóteses:
    - (A) se o local de trabalho for de difícil acesso  OU
    - (B)
    não servido por transporte público.

    Obrigatoriamente deve haver:
    > (C) empregador fornecer a condução

    Resumo:  A+C  ou  B+C será computado como jornada de trabalho. 

  • Também concordo a letra "E" também está correta

  • Concordo a letra  "e" está correta.

  • Gab: B. Letra 'E' não há de se mencionar em está correta porque  há a exceção como cômputo. ( local de difícil acesso ou não servido por transporte público, sendo fornecido pelo empregador neste caso);

  • os comentários estão muito bom para aprendizado, mas quanto a questão ignore e não tente entender. É uma dica! Isto é só uma estratégia do FCC para ninguém fechar as suas provas e ainda deixar os candidatos confusos. 

  • A letra "E" NÃO está correta. 

    TST Enunciado nº 90 - RA 69/1978, DJ 26.09.1978 - Nova redação - RA 80/1978, DJ 10.11.1978 - Incorporadas as Súmulas nºs 324 e 325 e as Orientações Jurisprudenciais nºs 50 e 236 da SBDI-1 - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005

    Condução Fornecida pelo Empregador - Jornada de Trabalho

    I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso ou não servido por transporte regular público, e para o seu retorno, é computável na jornada de trabalho


  • Conforme professor Henrique Correa,  EM REGRA, o tempo despendido entre o local de tabalho e seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho (artigo 58,§2° CLT). Essas horas in itinere não estão, em regra, inseridas no tempo "à disposição do empregador".

    EXCEPCIONALMENTE, as horas in itinere estarão inseridas na jornada, se preenchidos dois requisitos:

    a) local de difícil acesso ou não servido por transprte público

    b) condução fornecida por empregador

    Não concordo com o gabarito ser letra "b", uma vez que a questão não demonstrou nada que fizesse levar à exceção. Enfim ...

  • Regra geral: não computar

    Exceção: 

    - local de difícil acesso OU não tenhs transporte público

    - empregado fornecer a condução


    NESTE CASO ENTÃO, não tem como ser a "E" por caracterizar ABSOLUTO, ou seja, não admite exceção. Só que temos a exceção.  Foi isso que consegui compreender. Aplicando-se o inciso I, da Súmula 90, consegui entender.


    GAB LETRA B

  • Pessoal, as horas in itinere tem natureza salarial?


    Obrigada a quem puder me esclarecer.

  • Concordo com o Atonio Santana, pois a meu ver a letra 'E' é a que mais se enquadra como correta nessa questão. Vejam que a letra 'B' - gabarito - informa TEMPO EFETIVAMENTE TRABALHADO, porém Horas In Itinere, apesar de ser sim computadas na jornada, não é de efetivo trabalho, como podemos ver no § 2º do artigo 58 da CLT. No meu entendimento é simplesmente arbitrariedade da FCC, derrubando candidato.

  • Famosa questão onde existem duas alternativas corretas e o candidato deve marcar "a mais certa", feita especialmente para cortes.

  • Errei por falta de atenção, praticamente não li as outras alternativas e fui seco na letra e). Vamos considerar que no enunciado deveria existir o termo "Em regra" para se considerar a letra e) como correta rs..mas concordo no fato da questão ser extremamente mal elaborada....normal para a FCC rs

  • HORAS " in itinere "

    Art.58 § 2º  – O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução.
    Foi instituído legalmente esse direito na Consolidação das Leis do Trabalho, quando o artigo 58, parágrafo 2º foi alterado pela lei 10.243 de de 19/06/2001. A edição da lei foi resultado de várias decisões dos tribunais trabalhistas e da Súmula 90 do Tribunal Superior do Trabalho que foi editada em 1978, sendo posteriormente alterada em 2005, incorporando diversas outras situações e esclarecendo quando são ou não devidas as horas “in itinere”.
  • Nesse tipo de questão da FCC, deve-se tomar os seguintes cuidados:


    1) Ela pede, claramente, a regra? No caso, NÃO;

    2) Escolha a menos errada. No caso, a Alternativa B, uma vez que a Alternativa E exclui qualquer hipótese de exceção. 

  • O caso em tela versa sobre as chamadas horas in intinere, que possui tratamento legal no artigo 58, §2º da CLT (“O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução”). Trata-se de cômputo do tempo de deslocamento na jornada de trabalho, em conformidade com o dispositivo legal acima. Assim, RESPOSTA: B.

  • Oi Andressa Gomes, as horas "in itinere" possuem natureza salarial. Espero ter ajudado. Bons estudos

  • Essa questão pede a exceção. B é a correta

  • Caros, vejo a letra e como "parcialmente" correta.

    Pensei dessa forma:

    A letra e) explicita a regra geral, mas não todas as possibilidades.

    Todas as possibilidades seria a união das regras e de suas exceções.

    Se perguntasse: O tempo despendido pelo empregado A até o local de trabalho são remuneradas, a resposta seria: DEPENDE!

    Depende das condições para sua remuneração. Ou seja, EM REGRA NÃO SÃO. Mas há casos que são remuneradas.

    Isso, no meu entender, faz que que a letra e) não esteja plenamente correta.

  • Errei por pura falta de atenção.

     

  • Não computa em geral.

     

    Exceção:

     

    Local de difícil acesso

     

           ou                                                                    +                         Transporte fornecido pelo empregador

     

    Não servido por transporte público

  • Acho uma questão péssima, porém, notem que a letra E está incompleta, pois não contempla a exceção.

    Já a letra B, ao mencionar a exceção, apresenta a regra, o que dá a resposta precisa....

  • GALERA:

    Questão, hoje, desatualizada:

    NOVA REDAÇÃO - REFORMA TRABALHISTA

    Artigo 58 CLT - HORAS IN ITINERE 
    - Fim das horas in itinere. O tempo despendido até o local de trabalho e o retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho mesmo se tratando de tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução.

    2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.

    3º (Revogado )

    lei 13.467/2017

  • GABARITO:B


    Tempo in itinere



    Em regra, o tempo in itinere (tempo de deslocamento do empregado de casa para o trabalho e do trabalho para casa) não é computado como jornada de trabalho no Brasil.


    A exceção é feita nos casos em que, concomitantemente, o local de trabalho for de difícil acesso (ou não servido por transporte público) e o empregador forneça a condução:

     

    CLT, art. 58, § 2º O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução.


    “Súmula 90. HORAS IN ITINERE. TEMPO DE SERVIÇO.(incorporadas as Súmulas ns. 324 e 325 e as Orientações Jurisprudenciais ns. 50 e 236 da SDI-1 – RES. 129/2005 – DJ 20.4.2005).


    I – O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso ou não servido por transporte público regular e para seu retorno, é computável na jornada de trabalho de trabalho. [GABARITO]

     

    II – A incompatibilidade entre os horários de inicio e término da jornada do empregado e os do transporte público regular é circunstância que também gera o direito às horas in itinere.


    III – A mera insuficiência de transporte público não enseja o pagamento de horas in itinere.


    IV – Se houver transporte público em parte do trajeto percorrido em condução da empresa, as horas in itinere remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público.


    V – Considerando que as horas in itinere são computáveis na jornada de trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo.”


    Em resumo, podemos concluir que a jurisprudência e a doutrina entendem que o “tempo de deslocamento”, em regra, não integra o cômputo da jornada de trabalho do empregado para fins de pagamento de horas itinerantes, salvo configuração dos requisitos previstos no § 2º do art. 58 da CLT e peculiaridades da Súmula nº. 90 do C. TST.


    Advogado do escritório Bichara, Barata, Costa & Rocha Advogados

  • Quem, assim como eu marcou "E" dá um joinha!

  • Atualizando com a reforma:

     

    § 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retornocaminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador(§ 2º com redação pela Lei 13.467/2017, em vigor após decorridos 120 (cento e vinte) dias de sua publicação oficial – DOU 14.07.2017).

  • Com a lei 13467/17 (Reforma Trabalhista), em seu art. 58, par. 2, o gabarito seria a alternativa E:

    "O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador."

  • nao sera computado na jornada

  • LEI 13.467/2017 - FIM DAS HORAS IN ITINERE

    “Art. 58.  ................................................................

    ...................................................................................... 

    § 2o  O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador.

  • Questão mal elaborada. Poderia ser a letra "e" também....

  • com a reforma fica letra E

  • Desatualizada..

  • Questão desatualizada que, segundo a Reforma Trabalhista, passa a ser a alternativa "E".

     

    “Art. 58. § 2º  [Regra Geral]. O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retornocaminhando ou por qualquer meio de transporteinclusive o fornecido pelo empregadornão será computado na jornada de trabalhopor não ser tempo à disposição do empregador.

     

    Exceção. CLT, SEÇÃO X, DO TRABALHO EM MINAS DE SUBSOLO, Art. 294 - O tempo despendido pelo empregado da boca da mina ao local do trabalho e vice-versa será computado para o efeito de pagamento do salário.

     

    Comentários sobre o Art. 58. §2º (Reforma Trabalhista):

     

    Isso significa dizer que sempre que o trabalhador for conduzido para o trabalho com meios fornecidos pelo empregador esse período em que se encontra no deslocamento residência - trabalho e vice - versa não mais será computado em sua jornada como se em efetivo exercício estivesse.

     

     Os empregados não poderão mais acrescer à sua jornada de trabalho o período de deslocamento no trajeto residência - trabalho e isso representará perdas significativas nos seus salários, pois a soma das jornadas itinerárias com a jornada normal de trabalho implicava em jornadas extraordinárias e eram remuneradas com adicional de, no mínimo, 50%.

     

    TST - Súmula 90. HORAS "IN ITINERE". TEMPO DE SERVIÇO (incorporadas as Súmulas nºs 324 e 325 e as Orientações Jurisprudenciais nºs 50 e 236 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005

     

    I – [Local de Difícil Acesso ao Trabalho. Pode ser um caso de Exceção]. O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada de trabalho. (ex-Súmula nº 90 - RA 80/78, DJ 10.11.1978)

  • revogado


ID
1116361
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Se a atividade do empregado é, simultaneamente, insalubre e perigosa, o adicional devido será o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: (Redação dada pela Lei nº 12.740, de 2012)

    I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; (Incluído pela Lei nº 12.740, de 2012)

    II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. 

    § 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido.

    RECURSO DE REVISTA. ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE. PAGAMENTO NÃO CUMULATÓRIO. OPÇÃO POR UM DOS ADICIONAIS. Ressalvado o entendimento deste Relator, o fato é que, segundo a jurisprudência dominante nesta Corte, é válida a regra do art. 193, § 2º, da CLT, que dispõe sobre a não cumulação entre os adicionais de periculosidade e de insalubridade, cabendo a opção pelo empregado entre os dois adicionais. Assim, se o obreiro já percebia o adicional de insalubridade, porém entende que a percepção do adicional de periculosidade lhe será mais vantajosa, pode requerê-lo, ou o contrário. O recebimento daquele adicional não é óbice para o acolhimento do pedido de pagamento deste, na medida em que a lei veda apenas a percepção cumulativa de ambos os adicionais. Todavia, nessa situação, a condenação deve estar limitada ao pagamento de diferenças entre um e outro adicional. Para a ressalva do Relator, caberia o pagamento das duas verbas efetivamente diferenciadas (adicional de periculosidade e o de insalubridade), à luz do art.7º, XXIII, da CF, e do art. 11-b da Convenção 155 da OIT, por se tratar de fatores e, de principalmente, verbas/parcelas manifestamente diferentes, não havendo bis in idem . Recurso de revista conhecido e provido.(TST - RR: 6117006420095120028  611700-64.2009.5.12.0028, Relator: Mauricio Godinho Delgado, Data de Julgamento: 26/06/2013, 3ª Turma)


  • Apenas para enriquecer o conhecimento, segue decisão recente do TST, a qual possibilita a acumulação dos adicionais de insalubridade e periculosidade:

    Um empregado da Amsted Maxion Fundição e Equipamentos Ferroviários S. A. vai receber acumuladamente os adicionais de insalubridade e periculosidade.  A Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho afastou a argumentação de que o artigo 193, parágrafo 2º, da CLT prevê a opção pelo adicional mais favorável ao trabalhador e negou provimento ao recurso da empresa, sob o entendimento de que normas constitucionais e supralegais, hierarquicamente superiores à CLT, autorizam a cumulação dos adicionais.

    De acordo com o relator do recurso, ministro Cláudio Brandão, a Constituição da República, no artigo 7º, inciso XXIII, garantiu de forma plena o direito ao recebimento dos adicionais de penosidade, insalubridade e periculosidade, sem qualquer ressalva quanto à cumulação, não recepcionando assim aquele dispositivo da CLT. Em sua avaliação, a acumulação se justifica em virtude de os fatos geradores dos direitos serem diversos e não se confundirem.

    Segundo o ministro, a cumulação dos adicionais não implica pagamento em dobro, pois a insalubridade diz respeito à saúde do empregado quanto às condições nocivas do ambiente de trabalho, enquanto a periculosidade "traduz situação de perigo iminente que, uma vez ocorrida, pode ceifar a vida do trabalhador, sendo este o bem a que se visa proteger".

    Normas internacionais

    O relator explicou que a opção prevista na CLT é inaplicável também devido à introdução no sistema jurídico brasileiro das Convenções 148 e 155 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), "que têm status de norma materialmente constitucional ou, pelo menos, supralegal", como foi decidido pelo Supremo Tribunal Federal. A Convenção 148 "consagra a necessidade de atualização constante da legislação sobre as condições nocivas de trabalho", e a 155 determina que sejam levados em conta os "riscos para a saúde decorrentes da exposição simultânea a diversas substâncias ou agentes".

    Tais convenções, afirmou o relator, superaram a regra prevista na CLT e na Norma Regulamentadora 16 do Ministério do Trabalho e Emprego, no que se refere à percepção de apenas um adicional quando o trabalhador estiver sujeito a condições insalubres e perigosas no trabalho. "Não há mais espaço para a aplicação do artigo 193, parágrafo 2º, da CLT", assinalou.

    A decisão foi unânime.

    (Mário Correia/CF)

    Processo: RR-1072-72.2011.5.02.0384


  • desatualizada, pois agora pode-se acumular-se simultaneamente os dois adicionais, não restando o trabalhador optar apenas por um!

  • Sobre a cumulação, segue entendimento unânime do TST:


    RECURSO DE REVISTA. CUMULAÇÃO DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE. POSSIBILIDADE. PREVALÊNCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS E SUPRALEGAIS SOBRE A CLT. JURISPRUDÊNCIA CONSOLIDADA DO STF QUANTO AO EFEITO PARALISANTE DAS NORMAS INTERNAS EM DESCOMPASSO COM OS TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS. INCOMPATIBILIDADE MATERIAL. CONVENÇÕES NºS 148 E 155 DA OIT. NORMAS DE DIREITO SOCIAL. CONTROLE DE CONVENCIONALIDADE. NOVA FORMA DE VERIFICAÇÃO DE COMPATIBILIDADE DAS NORMAS INTEGRANTES DO ORDENAMENTO JURÍDICO. A previsão contida no artigo 193, § 2º, da CLT não foi recepcionada pela Constituição Federal de 1988, que, em seu artigo 7º, XXIII, garantiu de forma plena o direito ao recebimento dos adicionais de penosidade, insalubridade e periculosidade, sem qualquer ressalva no que tange à cumulação, ainda que tenha remetido sua regulação à lei ordinária. A possibilidade da aludida cumulação se justifica em virtude de os fatos geradores dos direitos serem diversos. Não se há de falar em bis in idem. No caso da insalubridade, o bem tutelado é a saúde do obreiro, haja vista as condições nocivas presentes no meio ambiente de trabalho; já a periculosidade traduz situação de perigo iminente que, uma vez ocorrida, pode ceifar a vida do trabalhador, sendo este o bem a que se visa proteger. A regulamentação complementar prevista no citado preceito da Lei Maior deve se pautar pelos princípios e valores insculpidos no texto constitucional, como forma de alcançar, efetivamente, a finalidade da norma. Outro fator que sustenta a inaplicabilidade do preceito celetista é a introdução no sistema jurídico interno das Convenções Internacionais nos 148 e 155, com status de norma materialmente constitucional ou, pelo menos, supralegal, como decidido pelo STF. A primeira consagra a necessidade de atualização constante da legislação sobre as condições nocivas de trabalho e a segunda determina que sejam levados em conta os “riscos para a saúde decorrentes da exposição simultânea a diversas substâncias ou agentes”. Nesse contexto, não há mais espaço para a aplicação do artigo 193, § 2º, da CLT. Recurso de revista de que se conhece e a que se nega provimento. (TST – RR – 1071-72.2011.5.02.0384, 7ª Turma, Rel. Min. Cláudio Brandão, DJE 03/10/2014)


  • Diego Severiano, esse entendimento de acumulação dos dois adicionais é jurisprudencial? Porque não encontrei súmula do TST que permite a acumulação dos dois adicionais ainda.

  • Ainda não se tornou súmula. 

  • Ele opta por uma das duas.....

  • Segundo o artigo 193, § 2º da CLT, o empregado que exerça atividade perigosa e insalubre deve optar pelo adicional a que faz jus, não podendo recebê-lo cumulativamente. Assim, RESPOSTA: B.

  • Prezados, afinal, os adicionais são cumulativos ou não?

  • De acordo com a CLT, os adicionais não podem ser cumulados, cabendo ao empregado optar por um deles.
    No entanto, o TST, em recente decisão (não há súmula, trata-se de entendimento), decidiu que é possível a cumulação sem se configurar bis in idem, umas vez que os institutos tutelam bens jurídicos diversos (a vida e a saúde), não havendo proibição para a cumulação na CF.


  • É importante destacar que o entendimento recente não foi do pleno do TST, mas sim de uma de suas turmas; foi um posicionamento isolado, que, por ora, não ousaria chamar de entendimento do TST.

  • QUINTA-FEIRA, 4 DE JUNHO DE 2015
    Cumulação dos adicionais de insalubridade e periculosidade

    E se caísse na sua prova acerca da possibilidade de cumulação dos adicionais de insalubridade e periculosidade... você saberia o que responder? 

    Certamente você diria que isso é impossível, afinal o disposto no art. 193, § 2º da CLT afirma: "O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido." e ainda a NR 15: 
    "15.3 No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo veda da apercepção cumulativa." Ou seja, o empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade ou periculosidade que porventura lhe seja devido. Porém, não faz muito tempo que uma das Turmas do TST entendeu pela cumulação dos adicionais: 

    Turma mantém acumulação de adicionais de insalubridade e periculosidade

    De acordo com o relator do recurso, ministro Cláudio Brandão, a Constituição da República, no artigo 7º, inciso XXIII, garantiu de forma plena o direito ao recebimento dos adicionais de penosidade, insalubridade e periculosidade, sem qualquer ressalva quanto à cumulação, não recepcionando assim aquele dispositivo da CLT. Em sua avaliação, a acumulação se justifica em virtude de os fatos geradores dos direitos serem diversos e não se confundirem.

    Segundo o ministro, a cumulação dos adicionais não implica pagamento em dobro, pois a insalubridade diz respeito à saúde do empregado quanto às condições nocivas do ambiente de trabalho, enquanto a periculosidade "traduz situação de perigo iminente que, uma vez ocorrida, pode ceifar a vida do trabalhador, sendo este o bem a que se visa proteger".

    Ou seja, é um ponto que pode ser objeto de questões em provas futuras. 

    Assim o candidato deve se atentar ao que a Banca está pedindo.... "de acordo com a CLT" ou"de acordo com o entendimento do TST"

    De acordo com a CLT: NÃO são cumulativos

    De acordo com o novo entendimento do TST: São cumulativos, pois possuem naturezas diversas.

    Porém, ainda é muito cedo para afirmar isso... o ideal é o candidato acompanhar se as outras Turmas do TST vão seguir esse entendimento, a fim de consolidar a jurisprudência nesse sentido.


    http://www.macetesparaconcurseiros.com.br/2015/06/cumulacao-adicionais-insalubridade.html

  • Não pode acumular os dois adicionais.

    Por favor, não induzam os colegas ao erro!!!!

  • Eles só poderão cumular-se se tiverem o fato gerador diferente.

  • Quem sabe a lei 8.112 tbm acerta. Dá para aplicar.

     

  • Prezados,

    A possibilidade de acumular não está pacificada. Parece que já teve precedente nesse sentido (exemplos nos links abaixo), mas ainda prevalece a regra não cumulativa.

     

    http://www.tst.jus.br/noticias/-/asset_publisher/89Dk/content/turma-mantem-acumulacao-de-adicionais-de-insalubridade-e-periculosidade

    http://jota.info/trabalho/tst-autoriza-pagamento-cumulativo-de-adicionais-de-periculosidade-e-insalubridade-18082016

  • Para os não-assinantes:

    Segundo o artigo 193, § 2º da CLT, o empregado que exerça atividade perigosa e insalubre deve optar pelo adicional a que faz jus, não podendo recebê-lo cumulativamente. Assim, RESPOSTA: B.


ID
1116364
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A segunda parcela do 13º salário (gratificação de Natal) será efetuada até o dia

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - O 13º salário será pago proporcional ao tempo de serviço do empregado na empresa, considerando-se a fração de 15 dias de trabalho como mês integral.

    A importância paga ao empregado a título de primeira parcela será deduzida do valor do 13º salário devido até o dia 20 de dezembro.

    Quando na composição do salário do empregado envolver parte variável, deverá ser calculada a sua média.

  • Cabe lembrar também que, igual ocorre com as férias, o 13º proporcional abrange as frações de mês superiores à 14 dias, ou seja, trabalhados 15 dias ou mais, há direito adquirido.

    Abraço!

  • Adianta -> fevereiro a novembro.
    A segunda -> até 20 de dezembro.

  • SÓ LEBRANDO QUE INCIDE CONTRIBUIÇÃO PREVIDÊNCIARIA SOBRE O 13 SALARIO, E ESTA( contribuição prev.) TEM QUE SER PAGA ATÉ DIA 20 DO MÊS DE DEZEMBRO, OU ANTECIPADA SE NÃO TIVER FOR DIA ÚTIL.

    Chutei essa questão e fiz um gol no ângulo..kkk

     

     

    Art. 214 RPS § 6º  A gratificação natalina - décimo terceiro salário - integra o salário-de-contribuição, exceto para o cálculo do salário-de-benefício, sendo devida a contribuição quando do pagamento ou crédito da última parcela ou na rescisão do contrato de trabalho.

     

    Art. 216 § 1º RPS O desconto da contribuição do segurado incidente sobre o valor bruto da gratificação natalina - décimo terceiro salário - é devido quando do pagamento ou crédito da última parcela e deverá ser calculado em separado, observado o § 7º do art. 214, e recolhida, juntamente com a contribuição a cargo da empresa, até o dia vinte do mês de dezembro, antecipando-se o vencimento para o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário no dia vinte.

     

    GABARITO "C"

  • Cabe frisar que o empregado tem até o dia 31 de janeiro para requerer o pagamento das férias junto com a 1ª parcela do adiantamento do 13ª salário.

  • L4749/65

     

    Art. 1º - A gratificação salarial instituída pela Lei número 4.090, de 13 de julho de 1962, será paga pelo empregador até o dia 20 de dezembro de cada ano, compensada a importância que, a título de adiantamento, o empregado houver recebido na forma do artigo seguinte.

  • basta ser trabalhador para saber a resposta. rsrs

  • Dra. Ana Carolina Cheia de Graça da Silva..kkkk
  • OUTRA QUESTÃO IMBECIL.

  • Vamos analisar as alternativas da questão com base no dispositivo abaixo:

    Art. 1º do Decreto 57.155|65 O pagamento da gratificação salarial, instituída pela Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as alterações constantes da Lei nº 4.749, de 12 de agôsto de 1965, será efetuado pelo empregador até o dia 20 de dezembro de cada ano, tomando-se por base a remuneração devida nesse mês de acordo com o tempo de serviço do empregado no ano em curso. 
    Parágrafo único. A gratificação corresponderá a 1/12 (um doze avos) da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente, sendo que a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês integral.

    A) 15 de dezembro de cada ano. 

    A letra "A" está errada porque a segunda parcela do 13º salário (gratificação de Natal) será efetuada até o dia 20 de dezembro de cada ano tomando-se por base a remuneração devida nesse mês de acordo com o tempo de serviço do empregado no ano em curso. 

    B) 10 de janeiro do ano subsequente.  

    A letra "B" está errada porque a segunda parcela do 13º salário (gratificação de Natal) será efetuada até o dia 20 de dezembro de cada ano tomando-se por base a remuneração devida nesse mês de acordo com o tempo de serviço do empregado no ano em curso.

    C) 20 de dezembro de cada ano. 

    A letra "C" está correta com base no dispositivo legal abaixo:

    Art. 1º do Decreto 57.155|65 O pagamento da gratificação salarial, instituída pela Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as alterações constantes da Lei nº 4.749, de 12 de agôsto de 1965, será efetuado pelo empregador até o dia 20 de dezembro de cada ano, tomando-se por base a remuneração devida nesse mês de acordo com o tempo de serviço do empregado no ano em curso. 
    Parágrafo único. A gratificação corresponderá a 1/12 (um doze avos) da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano correspondente, sendo que a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será havida como mês integral.

    D) 30 de novembro.  

    A letra "D" está errada porque a segunda parcela do 13º salário (gratificação de Natal) será efetuada até o dia 20 de dezembro de cada ano tomando-se por base a remuneração devida nesse mês de acordo com o tempo de serviço do empregado no ano em curso.

    E) que for mais conveniente para o empregador, pois é ele quem assume os riscos da atividade.  

    A letra "E" está errada porque a segunda parcela do 13º salário (gratificação de Natal) será efetuada até o dia 20 de dezembro de cada ano tomando-se por base a remuneração devida nesse mês de acordo com o tempo de serviço do empregado no ano em curso.

    O gabarito é a letra "C".

ID
1116367
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O afastamento do empregado do serviço por quinze dias, em consequência de doença, configura

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - A interrupção e a suspensão são dois institutos que inviabilizam a extinção do contrato de trabalho.

    No caso da interrupção, a empresa continua pagando salários ao empregado e o período será computado como tempo de serviço. Interrompem o contrato de trabalho, por exemplo, as férias, o DSR e o afastamento do empregado por doença até o 15º dia.

    Já na suspensão, o empregado não recebe pelo tempo inativo e tal período não conta como tempo de serviço. Acarretam a suspensão do contrato de trabalho a falta injustificada, o período de greve, etc.

    Fonte - LFG.

  • Complementando o comentário do colega postado anteriormente, a doutrina é uníssona em afirmar que o afastamento do trabalho por motivo de doença ou acidente do trabalho, por até 15 dias, é caso de interrupção do contrato de trabalho. A partir desse período, entretanto, referido afastamento será tido como hipótese de suspensão e não mais de interrupção.


    Art. 60, § 3º, Lei 8.213/91: Durante os primeiros 15 (quinze) dias consecutivos ao do afastamento da atividade por motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário integral.

    § 4º: A empresa que dispuser de serviço médico, próprio ou em convênio, terá a seu cargo o exame médico e o abono das faltas correspondentes ao período referido no § 3º, somente devendo encaminhar o segurado à perícia médica da Previdência Social quando a incapacidade ultrapassar 15 (quinze) dias.


    Grande abraço e bons estudos galera. Força Guerreiros!!!

  • Suspensão SEM $  


  • Depois da medida provisória 664 de 2014, o prazo passou a ser de 30 dias e não mais de 15 dias.

  • Complementando o comentário da Débora:

    Em 30/12/2014, foi editada a MP nº 664/2014 que alterou a redação dos art. 43, §2º e 60, § 3º, da Lei nº 8.213/1991, que passaram a estabelecer que a obrigação do empregador de pagar o salário do empregado em caso de doença pelo prazo de 30 dias.

    Afastamento do empregado, por doença ou acidente, nos primeiros 30 dias, fica a cargo integral do empregador.

    (Hipótese de Interrupção do Contrato de Trabalho -  ampliada para 30 dias)


  • Pessoal, após votação no dia 27 de maio de 2015,  o Senado manteve a regra de 15 dias. Ou seja a empresa paga os 15 primeiros dias e o INSS restante.

  • Obrigada Elesandra Rodrigues , informação atualizadíssima! Só um comentário fora da temática de concurso: lamento o Senado só olhar para os empresários. 15 dias é muito pouco tempo para licença médica do empregado. 30 dias era um período  bem mais razoável até para o trabalhador não ter que se submeter a procurar o INSS.

  • Pagamento de auxílio-doença pela empresa permanecerá nos primeiros 15 dias

    Com a ajuda da base aliada, o governo sofreu na quarta-feira uma derrota em seu texto para a Medida Provisória 664/14. Um destaque, aprovado por 229 votos a 220, retirou a exigência de que o salário integral do trabalhador seja pago pela empresa nos primeiros 30 dias do afastamento por motivo de doença (auxílio-doença).



    http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/TRABALHO-E-PREVIDENCIA/488022-PAGAMENTO-DE-AUXILIO-DOENCA-PELA-EMPRESA-PERMANECERA-NOS-PRIMEIROS-15-DIAS.html

  • Gravei assim: Interrupção Incomoda o patrão. funcionário Não trabalha e ele ainda tem que pagar.

  • SUSPENSÃO: SEM SALÁRIO

    INTERRUPÇÃO: NÃO TRABALHA E RECEBE
  • Suspensão - SemSem - Sem trabalhar/Sem salário;

    Interrupção - SemCom - Sem trabalhar/Com salário;
  • Em caso de afastamento por doença, de acordo com o art. 75 do Decreto 3.048/99, incumbe ao empregador o pagamento do salário nos primeiros quinze dias (Interrupção). A partir do 16º dia o encargo passa para a Previdência Social, desonerando assim o empregador (Suspensão).


    Primeiros 15 dias: Interrupção.
    A partir do 16º: Suspensão.
  • A hipótese em tela trata do afastamento inicial de 15 dias em razão de doença, caso em que o trabalhador não chega a receber o benefício de auxílio-doença, afastando-se do trabalho, mas continuando a ser remunerado pelo seu empregador, caso configurado como interrupção dos efeitos do contrato de trabalho (artigo 60, §3º da lei 8.213/91).

    Assim, RESPOSTA: B.

  • Gabarito: B.


    Apenas uma observação quanto à divergência existente na doutrina em relação à doença profissional ou acidente de trabalho. A discussão consiste no afastamento após os 15 primeiros dias, em que o empregado ficará em gozo de benefício previdenciário. Nesse período não há pagamento de salário, mas o empregador ficará obrigado ao pagamento do FGTS. Em razão dessa obrigatoriedade, há discussão se esse afastamento configura hipótese de suspensão ou interrupção. O posicionamento doutrinário dominante defende a hipótese de suspensão do contrato de trabalho, porque o empregado não recebe salário, mas benefício doutrinário.


    A mesma discussão ocorre em relação ao serviço militar obrigatório, duas semanas de repouso em caso de aborto não criminoso e a licença-maternidade, pelo mesmo motivo, qual seja, a obrigatoriedade de o empregador continuar efetivando os depósitos do FGTS.


    Fonte: Noções de Processo do Trabalho, Élisson Miessa, Ed.Juspodivm, 2015.

  • É so meu fih ter uma mémoria bem aguçada e decorrar isso:

     

    1 dia------------------------------------------------15 dia-------------------------------------------------------

     

    do 1 ao 15 dia : EMPRESA PAGA, MAS TRABALHADOR NÃO PISA OS PÉS LÁ: INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 

     

    do 16 até o caboco ficar bom : INSS PAGA BENEFICIO POR INCAPACIDADE ( empresa acha é bom, paga nem 1 real ) : SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO.

     

     

            SUSPENSÃO                                                  INTERRUPÇÃO
    Não há prestação de serviços                         Não há prestação de serviços
    Não há pagamento de salário                         Há pagamento de salário
    Não há contagem do tempo de serviço           Há contagem do tempo de serviço
     

    Uma coisa que vai cair na sua prova, isso é mais certo que do que a queda da Dilma : Art. 475 CLT - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício. 

     

     

    GABARITO 'B"

  • Eliel, não entendi, você diz que na suspensão não há contagem de tempo de serviço, mas no artigo da CLT postado diz que o aposentado por invalidez terá suspenso seu contrato de trabalho, mas o aposentado por invalidez, caso se recupere poderá ter seu tempo contado como tempo de serviço.

  • Gab. B

     

    SuSpenSão------------> Sem Salário

    InteRRupção-----------> Recebe Remuneração

  • HIPÓTESES DE INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO.

  • SE FOSSE VERIFICADO UM AFASTAMENTO SUPERIOR AO PRAZO DE 15 DIAS , SERIA UM CASO DE SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. 

     

    FIQUEM LIGADOS !

  • Letra B mantida !


    Art. 75.  Durante os primeiros quinze dias consecutivos de afastamento da atividade por motivo de doença, incumbe à empresa pagar ao segurado empregado o seu salário.      

    INterrupção -> pago pelo empregador;
    IN
    clui tempo de serviço;
    INclui salário.
    até os primeiros 15 dias é tido como afastamento.
     

    InterrupÇão Com Salário, Com FGTS, Com tempo de serviço

    -RECOLHE FGTS

    -CONTA COMO TEMPO DE SERVIÇO

     

    EXEMPLOS DE HIPÓTESES DE INTERRUPÇÃO:

    * Férias.

    * Repouso Remunerado.

    * Intervalos Remunerados

    * Auxílio doença - Primeiros 15 dias. O Empregador é quem paga.

    * Acidente do trabalho (Não percebe salário, mas o período é computado no tempo de serviço, logo, é interrupção).

    * Convocação Justiça Eleitoral

    * Lockout ("greve do empregador")

    * Participação em Comissão de Conciliação Prévia

    * Participação em Conselho Curador do (FGTS ou CNPS)

    * Licença-paternidade.

    * Licença-Maternidade (ou adotante).

    * Aviso prévio não trabalhado.

    * Aborto não criminoso (2 semanas)

    * Faltas ao serviço - Art°. 473 da CLT. (justificadas - abonadas)

    * Falecimento do Cônjuge/ascendente/descendente/irmão/pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica (até 2 dias consecutivos)

    * Casamento. (até 3 dias consecutivos e 9 dias professor)

    * Doação de sangue (1 dia a cada 12 meses)

    * Alistamento Eleitoral (até 2 dias consecutivos ou não)

    * Exigências do Serviço Militar (período de tempo em que tiver de cumprir)

    * Vestibular (dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior

    * Comparecimento a Juízo (pelo tempo que se fizer necessário)

    * Acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o período de gravidez de sua esposa ou companheira (até 2 dias)

    * Acompanhar filho de até 6 anos em consulta médica  (1 dia por ano)

    * Reunião oficial organismo internacional 

    * Feriados

    * Jurado.

     

    SUspensão -> pago e afastado pelo INSS (AUXÍLIO);
    S
    em contagem do tempo;
    Sem trabalho;
    Sem salário.
    acima dos 15 dias é suspensão.

     

    Suspensão Sem Salário, Sem FGTS, Sem contar tempo de serviço

    -NÃO RECOLHE FGTS

    -NÃO CONTA COMO TEMPO DE SERVIÇO

    EXCEÇÃO: ACIDENTE DE TRAB. E SERV. MILITAR OBRIG.

     

    EXEMPLOS DE HIPÓTESES DE SUSPENSÃO:

    * Auxílio doença após 15 dias. O INSS é quem paga.

    * Acidente do trabalho após 15 dias

    * Faltas não justificadas

    * Intervalos NÃO Remunerados

    * Greve legal/legítima. Art°. 7° da Lei n° 7.783/89

    * Aposentadoria por Invalidez.

    * Suspensão disciplinar (até 30 dias)

    * Prisão provisória

    * Afastamento inquérito falta grave

    * Participação de Curso / Programa de qualificação ( 2-5 meses)

    * Diretor S.A., salvo permanecer subordinação

    * Representante Sindical / Profissional.

    * Serviço Militar obrigatório (12 meses paga FGTS)

    * Aborto Criminoso.

    * Cargo Eletivo - Súmula 269 TST.

    * Licença não remunerada.

    * Exercício de cargo público.

    * Violência doméstica (até 6 meses)

     

     https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=2247 e minhas anotações prof Daud
     

    Bons estudos ! Persistam sempre !

  • afastamento por doença

     

    até o 15º é interrupção

    do 16º pra frente é suspensão


ID
1116370
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Contrato de experiência celebrado por 29 dias, que foi prorrogado por mais 29 dias,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D -  Art. 443 - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.

    § 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando:

    a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo; (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

    b) de atividades empresariais de caráter transitório; (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

    c) de contrato de experiência. 

    Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967)

    Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias.


  • O artigo 451 da CLT determina que o contrato de experiência só poderá sofrer uma única prorrogação, sob pena de ser considerado contrato por prazo indeterminado. Esta prorrogação, ainda, não pode ultrapassar o período de 90 dias.


  • tipica questao da fcc de pegadinha....pensei um pouco e nao cai !!!

  • Questãozinha sem-futuro. É claro que o contrato pode ser renovado. Ocorre que se ele for renovado mais uma vez passará a valer por prazo indeterminado.


  • - Prazos: Art. 445 CLT: máximo: 2 anos (exceção: contrato de experiência: máximo 90

    dias). (contrato temporário: 3 meses, pode ser prorrogado uma vez com atorização MTPS.

    - Prorrogação: Art. 451 CLT: possibilidade de 1 única prorrogação, sob pena de se

    tornar um contrato indeterminado.

    - Sucessão de contratos a termo: Art. 452 CLT: entre o término de um contrato de

    trabalho por prazo determinado e o início de outro contrato determinado deve haver

    um interregno mínimo de 6 meses.


  • O contrato de experiência, é também conhecido como contrato de prova, pois, visa permitir que as partes contratantes se analisem reciprocamente, e verifiquem se é pertinente manter o vínculo uma vez decorrido seu prazo. Por conseguinte, é espécie do gênero contrato por prazo determinado.

    Nos termos do art. 445, parágrafo único, da CLT, não pode ser estipulado por prazo superior a 90 dias, sendo esta também a dicção da Súmula n° 188, do C. TST. A CLT, em seu art. 451, estipula que os contratos por prazo determinado somente podem ser prorrogados uma única vez, observando-se, sempre, o seu limite máximo. Por conseguinte, sendo prorrogado por mais de uma vez, tácita ou expressamente, passa a vigorar como se fosse de prazo indeterminado.

    Assim sendo, na questão em comento verifica-se que o contrato de experiência do trabalhador já foi prorrogado uma vez, por igual período (29 + 29 = 58 dias). É irrelevante o fato de a prorrogação alcançar o período inteiro previsto na legislação (90 dias), sendo sempre, como foi dito, admitida apenas uma prorrogação. Logo, na hipótese, não pode mais haver nenhuma prorrogação, de modo que não será possível o empregado laborar por mais 32 dias, para cumprir o período completo previsto na CLT.

    Com base nas explicações acima despendidas, verificamos que:

    - As LETRAS A, B e E estão erradas, por admitirem uma segunda prorrogação, vedada por lei. Observem, na letra b, que a assertiva fala ainda em "3 meses", mas doutrinaria e jurisprudencialmente, está pacificado o entendimento de que não se deve confundir 3 meses com 90 dias, pois nem sempre tais períodos serão equivalentes. Já na letra c, ela induz o candidato a erro, também quanto ao prazo máximo de duração do contrato, sendo certo que prazo de dois anos ali mencionado não se aplica aos contratos de experiência, que possui prazo próprio, aplicando-se, contudo, aos demais contratos por prazo determinado (art. 444, caput, da CLT);

    - Já a LETRA C está errada, pois como vimos a legislação trabalhista, e a própria jurisprudência, admitem a prorrogação do contrato de experiência, não havendo que se falar, portanto, em nulidade nesses casos.

    - A LETRA D, então, é a correta, porque, de fato, o contrato não poderá mais ser prorrogado.


    RESPOSTA CERTA: D

  • Art. 451. O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de praxo.

    Este limite de prorrogação se refere ao limite global de prazo, isto é, o limite de dois anos e o de noventa dias, previstos no art. 445, e já inclui a possiblidade de uma prorrogação. Assim a regra é cumulativa. O contrato de experiência pode ser de até noventa dias, prorrogável uma única vez dentro deste período. 


    GAB LETRA D

  • O contrato de experiência, firmado por tempo determinado não superior a noventa dias, admite, dentro desse prazo, uma única prorrogação.

  • Os contratos de experiência só podem ser prorrogados uma única vez e não ultrapassar 90 dias. GAB.: D

  • Só pode ser prorrogado uma vez; e esta prorrogação não pode ser superior a 90 dias.

    Um detalhe super importante: caso finde o contrato de 90 dias num domingo, e neste dia não haja atividade laboral, o mesmo não poderá ser rescindido no próximo dia útil, pois, assim, caracterizará contrato indeterminado. Para tanto, deverá ser rescindido anteriormente, ou seja, no último dia útil de atividade laboral.

  • GABARITO ITEM D

     

    PRORROGAÇÃO DOS PRAZOS:

     

    1 VEZ---> DENTRO DO PRAZO MÁXIMO ----> VÁLIDO

     

    1 VEZ---> FORA DO PRAZO MÁXIMO ---->INDETERMINAÇÃO CONTRATUAL

     

    + 1 VEZ ---> INDETERMINAÇÃO CONTRATUAL

  • GAB: D

    Por mais que ainda restem dias, não poderá ser renovado, haja vista já ter sido uma vez.

  • Caso seja prorrogado por mais de 2 vezes, passará a ser por prazo INDETERMINADO, ainda que não ultrapasse os 90 dias.

  • Art 451 da CLT: O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado por mais de uma vez, passará a vigorar sem determinação de prazo. 

    Súmula 188 / TST : O contrato de experiência pode ser prorrodago, respeitado o limite máximo de 90 dias.

    Gabarito: letra D

  • Se for prorrogado por mais uma vez será considerado como sendo de PRAZO INDETERMINADO.

  • CAÍ na pegadinha..

     

  • SÚMULA 188 TST - CONTRATO DE TRABALHO. EXPERIÊNCIA. PRORROGAÇÃO

    O contrato de experiência pode ser prorrogado, respeitado o limite máximo de 90 (noventa) dias.

     

     

    “Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo.

  • A e B – Erradas pelo mesmo motivo: é permitida uma única prorrogação, do mesmo prazo. Portanto, se o prazo foi de 29 dias, só poderia prorrogar uma vez, por 29 dias.

    C – Errada. É possível prorrogar o contrato de experiência uma única vez. Então, não há nulidade.

    D – Correta. O contrato não pode mais ser prorrogado, pois só é permitida uma única prorrogação, do mesmo prazo. Já houve uma prorrogação do mesmo prazo (29 dias), então o contrato não pode mais ser prorrogado.

    E – Errada. Ao contrato de experiência, o limite máximo não é de 02 anos, mas sim de 90 dias. No caso em tela, como o prazo inicial foi de 29 dias, o prazo total máximo será de 29 + 29 = 58 dias.

    Gabarito: D

  • SÚM 188, TST: Contrato de experiência pode ser renovado apenas uma vez, não ultrapassando o prazo máximo de 90 dia, lembrando que o prazo é contado em dias!


ID
1116373
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Sobre férias:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E - Art. 139 - Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.197

    § 1º - As férias poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos.

    Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador. 

    § 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.

    Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.

    Art. 139 - Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977

    § 2º - Para os fins previstos neste artigo, o empregador comunicará ao órgão local do Ministério do Trabalho, com a antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de início e fim das férias, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida.

    Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.

    Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.

  • Não concedendo as férias no período legal, o empregador estará sujeito ao pagamento em dobro, que pode ser reclamada judicialmente, podendo o juiz fixar o período para o gozo, nos termos do art. 137 da CLT. Conforme Enunciado 81 do TST, "Os dias de férias, gozadas após o período legal de concessão, deverão ser remunerados em dobro.".

  • Art 136 § 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares. E os menores de 18 anos e maiores de 50 anos, SOMENTE podem tirar férias de 30 dias corridos ( não podem ser fracionadas.)

    Boa sorte para nós!!!

  • Qual o erro da letra D?

  • O erro da letra D, ao meu ver, é que as férias devem ser avisadas somente ao empregado, com antecedência de 30 dias - art. 135, Clt. Somente no caso de férias coletivas é que o empregador deverá avisar ao Ministério do Trabalho, neste caso, com antecedência de 15 dias - art. 139, §2º.

  • guido, essa segunda parte parece que foi cancelada. não consa mais na clt: § 2º Aos menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez.

  • Isabel, continua em vigor, a diferença do comentário do Guido (que não deixa de estar correto) é que está presente no § 2º do art 134 da referida CLT:


    Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.

    § 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez.

  • Pela CLT:
    Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo.
    Art. 136 A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.
    (...) §2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.
    Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.
    Art. 139. (...) §1º - As férias poderão ser gozadas em 2 (dois) períodos anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 (dez) dias corridos.
    Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.

    Nota-se, assim, que somente a alternativa "e" amolda-se a dispositivos da CLT (artigos 136 e 137).

    Assim, RESPOSTA: E.
  • Reforma Trabalhista:

     

    Art. 134, §1º Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.

  • ATENÇÃO: Com a lei 13467/17 (Reforma Trabalhista), o dispositivo do Art. 134, par. 2º, que afirmava que as férias do menor de 18 anos e maior de 50 anos deveriam ser concedidas de uma só vez foi REVOGADO

    Além disso, a Reforma faculta ao empregador, desde que o empregado concorde, a divisão das férias em até 3 períodos, desde que um deles não seja inferior a 14 dias corridos e os demais não sejam inferior a 5 dias corridos, cada um. (Art. 134, par. 1º)

  • Gente,

    Lembrando que com a reforma as férias poderão ser divididas em três períodos (desde que haja concordância do empregado). Um período não pode ser menor que 14 dias corridos e os outros dois não poderao ser inferiores a 5 dias corridos, cada um.

    E o empregado estudante que for MENOR de 18 anos, terá direito de concidir com as férias escolares.

     

    Artsº 134 e 136.

  • FERIAS

     

    poderá ser dividida em até 3 períodos

    sendo que um período não poderá ser inferior a 14 dias

    e os demais períodos não poderão ser inferior a 5 dias 

  • GABARITO: letra "e"
    O gabarito dado pela banca à época da realização do concurso foi a alternativa "e". Embora, a Lei 13.467/17, que trouxe a reforma
    trabalhista, tenha trazido inovações quanto às férias, o gabarito permanece o mesmo.
    a) INCORRETA. A alternativa permanece incorreta mesmo após as alterações trazidas pela Lei nº 13.467/2017. De acordo com
    o art. 134, §1º, da CLT, com redação dada pela referida lei, "Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão
    ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais
    não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. Veja que atualmente as férias podem ser divididas em até três
    períodos, entretanto, um deles não poderá ser inferior a 14 dias e os demais não podem ser inferiores a 5 dias.
    Atenção: cumpre registrar, ainda, que o §2º do art. 134 da CLT foi revogado pela Lei nº 13.467/2017, inexistindo
    atualmente vedação à divisão das féria para os menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinquenta).
    E ainda foi incluído o §3º com seguinte teor: "É vedado o início das Férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de
    repouso semanal remunerado.”
    b) INCORRETA. De acordo com o art. 136, § 2º, da CLT, "O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a
    fazer coincidir suas férias com as férias escolares."
    c) INCORRETA. O empregado pode trocar apenas 1/3 das férias por dinheiro.
    Nos termos do art. 143 da CLT- "É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito
    em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes."

    d) INCORRETA. A alternativa encontra-se incompleta. As férias normais não precisam ser avisadas Ministério do Trabalho, apenas
    as férias coletivas. Além disso, as férias coletivas deverão ser avisadas também ao sindicato da categoria profissional (art. 139,
    §§ 2º 3º da CLT).
    e) CORRETA. Inteligência dos artigos 136 e 137 da CLT.
    Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.
    Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.


ID
1116376
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Com relação às regras de proteção ao trabalho da mulher:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E - Art. 391-A.  A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. 

    Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.

    § 3o Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos neste artigo.

    Art. 396 - Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um.

    Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392. 

    Art. 392, § 4o É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos:(Redação dada pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)

    I - transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26.5.1999)

    II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares.

  • Quanto a letra c = 
    Galera, a CLT foi alterada depois de 2012 a esse respeito. Agora é 120 dia pra tudo ok.

    Na lei 8112/90.

    Art. 210. À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até 1 ano de idade, serão concedidos 90 dias de licença remunerada.

      Parágrafo único. No caso de adoção ou guarda judicial de criança com mais de 1 ano de idade, o prazo de que trata este artigo será de 30 dias.

    Na CLT são 120 dias.

  • A) - ERRADA. Em caso de parto antecipado, terá direito a 120 dias (art. 392, § 3º. CLT);


    B) - ERRADA. Terá direito a dois descansos especiais de meia hora cada um (art. 396, CLT);


    C) - ERRADA. Terá direito a 120 dias, sem variação de idade. (art. 392- A, Caput)


    D) - ERRADA.  E garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos, dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares (art. 392, § 4º, II, CLT.);


    E) - CORRETA.  Artigo 391 - A - CLT.

  • A) - Errada. (art. 392, § 3º. CLT);

    B) - Errada  (art. 396, CLT);

    C) - Errada (art. 392- A, Caput)

    D) - Errada.   (art. 392, § 4º, II, CLT.);

    E) - Certa.  Artigo 391 - A - CLT.


  • LETRA A) Errada. Em caso de parto antecipado a mulher terá direito a 120 dias de licença-maternidade, nos termos do art. 392,§ 3o, da CLT.

    LETRA B) Errada. A mulher terá direito a dois descansos, de meia hora cada um, na hipótese em tela, nos termos do art. 396, da CLT.

    LETRA C) Errada. A disposição celetista que previa períodos de licença variáveis de acordo com a idade da criança adotada foi revogada pela Lei 12.010/09, de modo que, agora, em qualquer caso, a mulher adotante fará jus ao período integral de licença-maternidade;

    LETRA D) Errada. A dispensa de que trata a questão será concedida para, no mínimo, seis consultas, nos termos do art. 392, §4º, inciso II, da CLT;

    LETRA E) CORRETA. É exatamente o que dispõe o art. 391-A, da CLT, introduzido pela Lei n. 12.812/13.

    RESPOSTA: E















  • Engraçado é o pessoal que se diz concurseiro e não tem a coragem de ir pesquisar... Parabéns a todos que colaboram sejam com os artigos ou com comentários mais amplos, até mesmo porque o conhecimento é individual quem o deseja deve busca-lo.

  • Complementando com entendimento sumular do TST:

    Súmula 244 TST:
    I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT).

    II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade.

    III - A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea "b", do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.

    GAB LETRA E
  • a) Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 60 (sessenta) dias de licença - ERRADO, terá direito aos 120 dias (em caso de aborto criminoso são duas semanas)


    b) Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, de um descanso especial de meia hora - ERRADO, são dois intervalos de meia hora CADA


     c) À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade, com duração variável de acordo com a idade da criança adotada - ERRADO, a duração é sempre a mesma... apenas no caso do "programa empresa cidadã", da lei 11.770/2008 é que é variável o período concedido de prorrogação


    d) É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos, dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, quatro consultas médicas e demais exames complementares - ERRADO, são 6 consultas no mínimo


    e) A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória - CORRETO, súmula 244 do TST. Importante lembrar que em casos de contrato de experiência não é concedida a estabilidade provisória.


    GABARITO LETRA "E"

  • CLT Art. 25. A empregada doméstica gestante tem direito a licença-maternidade de 120 (cento e
    vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário, nos termos da Seção V do Capítulo III do
    Título III da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-lei no 5.452, de
    1º de maio de 1943.
    Parágrafo único. A confirmação do estado de gravidez durante o curso do contrato de
    trabalho,
    ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à
    empregada gestante a estabilidade provisória
    prevista na alínea “b” do inciso II do art. 10 do Ato
    das Disposições Constitucionais Transitórias.

     

    #aprobación

  • Faça voce *pé de pano concurseiro. Escreva voce a resposta que tanto quer!

  • GABARITO ITEM E

     

    COMENTÁRIOS OBJETIVOS...

     

    A)ERRADO. 120 DIAS

     

    B)ERRADO.  1H (2 PERÍODOS DE 30 MINUTOS)

     

    C)ERRADO. 120 DIAS

     

     

    D)ERRADO. MÍNIMO 6 CONSULTAS

     

     

    E) CORRETO.

     

  •  a) Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 60 (sessenta) dias de licença.(ERRADO,POIS CLT Art. 392 §3 Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos neste artigo.)

     

     b)Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, de um descanso especial de meia hora. (ERRADO,POIS CLT Art. 396 Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um.

     

     c)À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade, com duração variável de acordo com a idade da criança adotada.(ERRADO,POIS CLT Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392.(QUE DIZ QUE É DE 120 DIAS)

     

     d)É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos, dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, quatro consultas médicas e demais exames complementares.(ERRADO,POIS CLT Art. 392 §4 II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares)

     

     e)A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória.(CERTO,POIS CLT Art. 391-AA confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias)

     

  •  

    ACRESCENTANDO AS MUDANÇAS NA CLT:

     

    “Art. 396. Art. 396 - Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais, de meia hora cada um. 
    § 1o  ....................................................................... 
    § 2o  Os horários dos descansos previstos no caput deste artigo deverão ser definidos em acordo individual entre a mulher e o empregador.” (NR)  

  • Gabarito E - Art. 391-A.  A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias

    Tecnicamente é Garantia de emprego. O gabarito deveria não ser este. Porém, se ateve a literalidade da lei.

  • CUIDADO

    errei esta questão por estar desatualizado ;)

    este texto (cor vermelha) da CLT

    Art. 392-A.  À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392 desta Lei.

    § 1o No caso de adoção ou guarda judicial de criança até 1 (um) ano de idade, o período de licença será de 120 (cento e vinte) dias.

    § 2o No caso de adoção ou guarda judicial de criança a partir de 1 (um) ano até 4 (quatro) anos de idade, o período de licença será de 60 (sessenta) dias.

    § 3o No caso de adoção ou guarda judicial de criança a partir de 4 (quatro) anos até 8 (oito) anos de idade, o período de licença será de 30 (trinta) dias.

    Foi Revogado pela Lei nº 12.010, de 2009

    tinha marcado a letra C

    Essa revogação foi permitiu uma isonomia entre os adotados, antes existia uma preferencia pelos mais novos.

  • Quanto à letra E, um dispositivo incluído pela "reforma da reforma": 

     

    Art. 391-A.  A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.            

    Parágrafo único.  O disposto no caput deste artigo aplica-se ao empregado adotante ao qual tenha sido concedida guarda provisória para fins de adoção.    (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)

  • Atualizado com a REFORMA TRABALHISTA

    a) § 3o Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos neste artigo.                        (Redação dada pela Lei nº 10.421, 15.4.2002)

     

    b) Art. 396.  Para amamentar seu filho, inclusive se advindo de adoção, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais de meia hora cada um.    (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)

     

    c) Art. 392-A.  À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392 [Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.] desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017) Independe da idade.

     

    d) Art. 392 §4 II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares.

     

    e) CORRETA

     

    ~AVANTE!

  • A) ERRADA 

    § 3o Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos neste artigo. 

     

    B) ERRADA

    Art. 396.  Para amamentar seu filho, inclusive se advindo de adoção, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais de meia hora cada um.  

     

    C) ERRADA 

    Art. 392-A.  À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392 desta Lei. 

     

     

    D) ERRADA

             § 4o É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos:  

    II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares.

     

    E) GABARITO

    Art. 391-A.  A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.     

  • (A) Em caso de parto antecidapado terá direito aos 120 dias de licença. (art. 392 § 3º da CLT)

    (B) A mulher terá direito a dois descansos especiais de meia hora para amamentar filho de até 6 meses. (art. 396 da CLT)

    (C) A empregada que adotar terá direito aos 120 dias da licença-maternidade (art. 392-A da CLT)

    (D) é garantido, no mínimo, 6 consultas médicas e demais exames complementares (art. 392 § 4º, II da CLT)

    (E) CORRETO. (art. 391-A da CLT)

     

    BONS ESTUDOS GENTE!!! FOCO!!!

  • GABARITO LETRA (E)

     

      a) Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 60 (sessenta) dias de licença. 120 dias
      b) Para amamentar o próprio filho, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, de um descanso especial de meia hora. 2 descansos
      c) À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança será concedida licença-maternidade, com duração variável de acordo com a idade da criança adotada. 120 dias
      d) É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos, dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, quatro consultas médicas e demais exames complementares. 6 consultas.
      e) A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória.

  • A – 120 dias

    B – dois descansos, 30 cada

    C – 120 dias

    D – mínimo 6 consultas médicas e demais exames complementares

    E - correto 

     

    Fé no Pai!

    Obs. Se tiver algum erro só avisar : )

  • A – Errada. Mesmo no caso de parto antecipado, a mulher terá direito a 120 dias de licença-maternidade.

    Art. 392, § 3o - Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias previstos neste artigo.

    B – Errada. Para amamentar o próprio filho de até 6 meses de idade, a mulher terá direito a dois descansos especiais de meia hora.

    Art. 396. Para amamentar seu filho, inclusive se advindo de adoção, até que este complete 6 (seis) meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a 2 (dois) descansos especiais de meia hora cada um.  

    C – Errada. Independentemente da idade do adotado (criança ou adolescente), a empregada terá direito à licença-maternidade de 120 dias.

    Art. 392. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.

    Art. 392-A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392 desta Lei.  

    D – Errada. A empregada tem direito a ser dispensada para realizar, no mínimo, 6 consultas médicas e demais exames complementares.

    Art. 392, § 4o - É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos:  

    I - transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho;

    II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares. 

    E – Correta. Ainda que a concepção tenha ocorrido durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, a empregada faz jus à garantia de emprego da gestante.

    Art. 391-A. A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indenizado, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

    Gabarito: E

  • art. 392, § 4º, II, CLT

    D) - ERRADA. E garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e demais direitos, dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares ;


ID
1116379
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

O artigo 39 da Consolidação das Leis do Trabalho permite que a Delegacia Regional do Trabalho - DRT encaminhe processo administrativo à Justiça do Trabalho, onde conste reclamação de trabalhador no tocante a recusa de anotação da CTPS pela empresa. Este é um exemplo de exceção ao princípio

Alternativas
Comentários
  • Não entendi...Eventualidade?!

    Até onde sei, princípio da eventualidade, sendo relacionada à apresentação da defesa, determina que o reclamado deverá impugnar especificamente todos os pontos e fatos relacionados na inicial pelo reclamante, sob pena de serem presumidos verdadeiros. O que isso tem haver com DRT encaminhar processo administrativo à JT por recusa do empregador quanto a anotação da CTPS?

    Se alguém puder me ajudar...

  • O princípio dispositivo, também chamado de princípio da inércia da jurisdição, previsto no art. 2º do CPC, informa que nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou interessado a requerer.

     

    O princípio da eventualidade determina que as partes aduzam, de uma só vez, todas as matérias de ataque e defesa, objetivando resguardar seu próprio interesse, sob pena de operar-se a denominada preclusão.

    Fonte: Curso de Direito Processual do Trabalho

    Autor: Renato Saraiva


  • 3.1 PRINCÍPIO DO DISPOSITIVO OU DA DEMANDA

    Este Princípio tem base legal no art. 2º do CPC, que diz: “nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formas legais”.

    Na esfera cível o processo somente tem seu início com a provocação da parte interessada.

    Na esfera trabalhista, via de regra, a parte interessada poderá ajuizar a ação de modo verbal (que será reduzida a termo) ou escrita, conforme previsão dos arts. 786 e 787 da CLT.

    Exceção à regra encontra-se no art. 39, caput, da CLT, nos casos de reclamação feita perante a Delegacia Regional do Trabalho quando empregador se recusa a assinar ou devolver a CTPS do empregado.

    Neste caso a própria Delegacia Regional do Trabalho encaminha à Justiça do Trabalho o respectivo processo.

    Diz o citado artigo:

    “Verificando-se que as alegações feitas pelo reclamado versam sobre a não existência de relação de emprego ou sendo impossível verificar essa condição pelos meios administrativos, será o processo encaminhado a Justiça do Trabalho ficando, nesse caso, sobrestado o julgamento do auto de infração que houver sido lavrado.”


    http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9692&revista_caderno=25

  • Princípio da extrapetição

    Esse princípio  permite que o juiz conceda ao autor da ação mais do que foi pedido na peça exordial ou pedido diverso do feito na reclamação, podendo condenar o réu em pedidos não expressos. Tal permissão somente se revela possível nos casos expressamente previstos em lei (em sentido amplo). 

  • O enunciado cita um exemplo do princípio do inquisitivo previsto no art 39 da CLT. Quando a Delegacia Regional não possuir provas para concluir pelo vínculo, encaminha a reclamação Administrativa para a Justiça do Trabalho, momento em que será convertida em Reclamação Trabalhista sem que haja a iniciativa do empregado para esse encaminhamento.

    A questão diz: "este é um exemplo de exceção ao princípio da:" Portanto, a exceção ao princípio do inquisitivo (demonstrado no exemplo) é o princípio do dispositivo, alternativa d)

    O princípio do dispositivo se contrapõe ao inquisitivo uma vez que necessita da iniciativa da parte para a instauração e para o desenvolvimento da reclamação.

  •  

     

    O princípio do Dispositivo ou também denominado de princípio da inércia possui TRÊS EXCEÇÕES!!!

     

    Art. 878 CLT -A execução poderá ser promovida por qualquer interessado, ou ex officio pelo próprio Juiz ou Presidente ou Tribunal competente, nos termos do artigo anterior.

    Trata-se da exceção mais importante, que afirma a possibilidade da execução ser promovida ex officio pelo Magistrado. Trata-se apenas da execução definitiva, pois a provisória depende de requerimento (art. 475-O CPC)

     

    Art. 39 CLT -Verificando-se que as alegações feitas pelo reclamado versam sobre a não existência de relação de emprego ou sendo impossível verificar essa condição pelos meios administrativos, será o processo encaminhado a Justiça do Trabalho ficando, nesse caso, sobrestado o julgamento do auto de infração que houver sido lavrado.

    Prevê que a DRT (hoje SRT – Superintendência Regional doTrabalho e Emprego) remeta cópia do processo administrativo para a Justiça do Trabalho, para que se dê início à reclamação trabalhista contra falta de anotação da CTPS e reconhecimento de vínculo empregatício;


    Art. 856 CLT - A instância será instaurada mediante representação escrita ao Presidente do Tribunal. Poderá ser também instaurada por iniciativa do presidente, ou, ainda, a requerimento da Procuradoria da Justiça do Trabalho, sempre que ocorrer suspensão do trabalho.

    Dispõe que o dissídio coletivo poderá ser iniciado de ofício pelo Tribunal. A FCC continua entendendo que o dispositivo está em vigor, apesar de entendimentos contrários.

     

    Bons Estudos!!!

     

     

     

     

  • •  Artigo 39, CLT: o juiz do trabalho poderá processar e julgar a reclamação encaminhada pela SRT – 

    Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (antiga DRT), nos casos em que, por não ter a sua CTPS

    assinada, o empregado propuser uma reclamação perante a SRT e o Órgão Administrativo constatar: a) 

    que, em sua defesa, o reclamado alega a inexistência do vínculo de emprego ou b) que é impossível 

    verificar esta condição pelos meios administrativos.


  • O caso em tela tratado no artigo 39 da CLT  narra situação na qual a SRTE (Superintendência Regional de Trabalho e Emprego, antiga DRT) encaminha à Justiça do Trabalho situação de irregularidade empresarial não qual não houve anotação da CTPS do trabalhador. Como se trata de envio diretamente realizado pela própria SRTE e não pela parte, dando ensejo ao início de um processo, observa-se a relativização do disposto no artigo 2o. do CPC, que estampa o princípio dispositivo. Assim, RESPOSTA: D.
  • Sobre o princípio da extrapetição: “TRT-2 - RECURSO ORDINÁRIO. RO 00006904420135020373 SP 00006904420135020373 A28 (TRT-2).

    Data de publicação: 10/10/2014.

    Ementa: PRINCÍPIO DA EXTRAPETIÇÃO. MULTA DO ART. 467 DA CLT. A possibilidade de aplicação do "Princípio da Extrapetição" encontra amparo no parágrafo 4º do artigo 461 do CPC, aplicável subsidiariamente ao processo do trabalho nos termos do art. 769 da CLT. E, fato é que referido princípio autoriza o juiz a conferir, de oficio, pedidos não constituídos na inicial, mas que, pela autorização do legislador, podem ser exercidas dentro do seu poder dispositivo, sendo exemplos, a condenação em litigância de má-fé, a multa do artigo 467 da CLT, a correção monetária e os juros.” Mais: TRT-16 - 31201100816005 MA 00031-2011-008-16-00-5 (TRT-16).

    Ementa: EMENTA - ATIVAÇÃO DO PRINCÍPIO DA EXTRAPETIÇÃO - POSSIBILIDADE NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO - INEXISTÊNCIA DE JULGAMENTO EXTRA PETITA. O princípio da extrapetição estrutura o Direito Processual do Trabalho, estando, inclusive, positivado em diversos sistemas estrangeiros. Daí porque o Juiz do Trabalho não está subsumido às restrições contidas nos artigos 128 e 460 /CPC, sobretudo porque a CLT tem regramento próprio a dispor dos atos decisórios, nos moldes dos artigos 831 a 836/ CLT. A pretensão está gizada em pedido de horas extras e horas in itinere, razão pela qual consiste em decorrência lógica da condenação do pedido principal a determinação para que, na apuração das parcelas, seja aplicado o divisor próprio da jornada contratual, não havendo, assim, que se falar em decisão extra petita.”

  • Sobre o princípio da imediação: “TRT-1 - Recurso Ordinário. RO 00005385120115010063 RJ (TRT-1).

    Data de publicação: 14/05/2014.

    Ementa: OITIVA DE TESTEMUNHA. PRINCÍPIO DA IMEDIAÇÃO. Ressalte-se que o I. Julgador, a quem coube sentir de perto as reações, a firmeza e a hesitação das partes, formou, daí, o seu convencimento, após valorar as provas orais produzidas e sopesar a robustez das informações prestadas. Assim, em reforço aos fundamentos por ele exarados, privilegio a análise feita no Juízo de primeiro grau, com fulcro no princípio da imediação na colheita das provas, nada havendo reparar neste aspecto.” Mais:

    "TRT-1 - Recurso Ordinário. RO 00005801720125010047 RJ (TRT-1).

    Data de publicação: 05/11/2014.

    Ementa: JORNADA DE TRABALHO. ÔNUS DA PROVA. PRINCÍPIO DA IMEDIAÇÃO. No caso da jornada de trabalho, o encargo probatório recai, via de regra, sobre o empregador, a teor do que dispõe o § 2º, do art. 74, CLT, o que refoge à sistemática estabelecida pelos artigos 818, da CLT, e 333, do CPC . No caso dos autos, o empregador colacionou os controles de frequência. Por sua vez, o empregado, ao impugná-los, atraiu para si o ônus, do qual se desincumbiu parcialmente. Pelo princípio da imediação, há uma valorização do juiz de primeira instância, já que, diante do contato travado com os depoentes e as partes, tem melhor aptidão para afirmar quais depoimentos merecem maior credibilidade, bem como a verossimilhança das declarações colhidas em audiência, não merecendo, pois, reparados na r. sentença. Recurso da reclamada e do reclamante a que se nega provimento.”

  • Basicamente o seguinte:

    Princípio dispositivo = o judiciário só age provocado, art. 2 CPC,  ou seja, inércia; 

    EXCEÇÕES art.856 CLT, art. 39 CLT e art 878 CLT.

    Princípio inquisitivo ou inquisitório = o JUIZ É O DIRETOR DO PROCESSO, previsto no art. 765 da CLT.


    GAB LETRA D

  • LETRA E – ERRADA - Sobre o princípio da extrapetição, o professor Renato Manfredini ( in Curso de Direito Processual do Trabalho. 11ª Edição. 2015. Páginas 88 à 90), discorre:

    “Princípio da extrapetição

    O princípio da extrapetição permite que o juiz, nos casos expressamente previstos em lei, condene o réu em pedidos não contidos na petição inicial, ou seja, autoriza o julgador a conceder mais do que o pleiteado, ou mesmo vantagem diversa da que foi requerida.

    O art. 293 do CPC, por exemplo, permite que o juiz determine que sobre a condenação da parcela principal incida juros e correção monetária, mesmo que no rol de pedidos não conste tal requerimento.

    No âmbito do processo do trabalho também podemos mencionar alguns exemplos da aplicação do princípio da extrapetição. Senão vejamos:

    •  Art. 137, § 2.°, da CLT – caso o empregado ajuíze reclamação trabalhista requerendo que o juiz fixe a data de gozo de suas férias, a sentença cominará, independentemente de pedido autoral, pena diária de 5% do salário mínimo, devida ao empregado até que seja cumprida;

    •  Art. 467 da CLT – em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de 50%, independentemente de pedido autoral;

    •  Art. 496 da CLT – o princípio da extrapetição também está presente na autorização legal conferida ao juiz para determinar o pagamento de indenização, apesar de postulada apenas a reintegração de empregado alcançado pela estabilidade no emprego, quando a reintegração do obreiro for desaconselhável, dado o grau de incompatibilidade resultante do dissídio, especialmente quando for o empregador pessoa física;

    •  A Súmula 211 do TST também determina que os juros de mora e a correção monetária incluem-se na liquidação, ainda que omisso o pedido inicial ou a condenação.” (Grifamos).

  • LETRA D – CORRETA –  Sobre o referido princípio, o professor Carlos Henrique Bezerra ( in Curso de Direito Processual do Trabalho. 13ª Edição. 2015. Páginas 126 e 127) aduz:

    “O princípio dispositivo, também chamado princípio da demanda ou da inércia da jurisdição, é emanação do princípio da livre-iniciativa. Sua residência legal está no art. 2o do CPC, que diz: ‘Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais’.

    Vale dizer, o nosso sistema adota o apotegma romano nemo judex sine actore, segundo o qual sem autor não há jurisdição.

    No direito processual do trabalho, há algumas exceções ao princípio dispositivo, uma vez que neste setor especializado há previsão, por exemplo, da reclamação trabalhista instaurada por ofício oriundo da DRT (CLT, art. 39), da execução promovida ex officio pelo juiz (CLT, art. 878) e da “instauração da instância” pelo juiz presidente do Tribunal, nos casos de greve (CLT, art. 856). Sobre esta última norma consolidada, parece-nos que ela já se mostrava incompatível com a redação original do art. 114, §§ 2o e 3o, da CF, entendimento que se reforça pela sua novel redação introduzida pela EC n. 45/2004.” (Grifamos).

  • LETRA C – ERRADA –O professor Renato Saraiva ( in Curso de Direito Processual do Trabalho.11ª Edição.2015. Páginas 65 e 66), aduz :

    “Princípio da imediatidade ou imediação

    O princípio da imediação ou da imediatidade permite um contato direto do juiz com as partes, testemunhas, peritos, terceiros e com a própria coisa litigiosa, objetivando firmar o seu convencimento, mediante a busca da verdade real.

    O Código de Processo Civil aplica esse princípio, conforme demonstram os arts. 342, 440 e 446, II.

    O processo do trabalho aplica amplamente o princípio da imediação, principalmente tendo em vista que a prova oral é a mais utilizada na esfera laboral.

    O art. 820 da CLT identifica o princípio da imediação, ao afirmar que as partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz, podendo ser reinquiridas, por seu intermédio, a requerimento das partes, seus representantes ou advogados.

    Como exemplo de aplicação do princípio da imediatidade, podemos mencionar a hipótese de uma audiência trabalhista em que o autor da ação insistia na tese de que havia mantido relação empregatícia com a empresa reclamada, a qual negava o vínculo afirmando que o obreiro reclamante jamais havia sequer ingressado no interior da empresa. Tendo em vista o impasse e considerando que as provas trazidas aos autos até o momento eram insuficientes para firmar o seu convencimento, o magistrado converteu a audiência em diligência, comparecendo imediatamente as partes e o juiz à empresa. Ao chegarem à empresa, o magistrado ordenou que o reclamante indicasse o banheiro masculino, ocasião em que percebeu que o obreiro não tinha conhecimento de onde era localizado o sanitário da empresa. Assim, conseguiu o magistrado identificar que o reclamante, em verdade, estava mentindo, pois, de fato, sequer conhecia as dependências da empresa.” (Grifamos).

  • LETRA B – ERRADA - O professor Renato Saraiva ( in Curso de Direito Processual do Trabalho.11ª Edição.2015. Páginas 59 e 60), aduz :

    Princípio inquisitório ou inquisitivo

    Confere ao juiz a função de impulsionar o processo, na busca da solução do litígio.

    Uma vez proposta a demanda, por iniciativa da parte, caberá ao juiz impulsioná-la, de ofício, em busca da efetiva e célere prestação da tutela jurisdicional (art. 262 do CPC).

    No processo do trabalho, esse princípio está consubstanciado no art. 765 da CLT, segundo o qual os juízos e tribunais do trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento da celeuma.

    Por sua vez, o art. 4.° da Lei 5.584/1970 também revela que nos dissídios de alçada (dissídios cujo valor da causa não ultrapasse a dois salários mínimos) e naqueles em que os empregados ou empregadores reclamem pessoalmente o processo poderá ser impulsionado de ofício pelo juiz.

    Logo, objetivando impulsionar o processo, poderá o juiz ordenar as diligências que julgar necessárias ao deslinde da demanda, mesmo que as partes tenham permanecido inertes, conforme se observa no art. 130 do CPC, in verbis:

    Art. 130 do CPC – Caberá ao Juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias.

    O art. 852-D da CLT (com redação dada pela Lei 9.957/2000, que instituiu o procedimento sumaríssimo) também dispõe que o juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas, considerando o ônus probatório de cada litigante, podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem como apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica.” (Grifamos).

  • LETRA A– ERRADA - Sobre o princípio da eventualidade, o professor Renato Manfredini ( in Curso de Direito Processual do Trabalho. 11ª Edição. 2015. Páginas 79 e 80), discorre:

    “Princípio da eventualidade

    O princípio da eventualidade determina que as partes aduzam, de uma só vez, todas as matérias de ataque e defesa, objetivando resguardar seu próprio interesse, sob pena de operar-se a denominada preclusão.

    Em outras palavras, o autor deverá alegar e requerer todo o seu direito na peça vestibular (petição inicial) e o réu deve esgotar, na peça de resistência, toda a matéria de defesa.

    O art. 300 do CPC contempla o princípio da eventualidade ao dispor que compete ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.

    Neste contexto, deverá o reclamado, exemplificativamente, alegar na contestação, simultaneamente, a matéria relacionada com as preliminares (art. 302 do CPC), como também a matéria relativamente ao mérito, tendo em vista a eventualidade de não ser(em) acolhida(s) a(s) preliminar(es) arguida(s).

    Em face da omissão da Consolidação das Leis do Trabalho, é perfeitamente possível a aplicação do princípio da eventualidade ao processo do trabalho (art. 769, CLT), sendo prudente, porém, ao magistrado trabalhista que alerte às partes para que produzam suas razões de defesa no momento oportuno.”(Grifamos).

  • GABARITO: D

    Dispositivo – o processo deve ser iniciado pelo autor (denominado reclamante). A regra é que o juiz não pode conhecer de ofício a pretensão trabalhista;

    Exceções ao princípio Dispositivo:

    da reclamação trabalhista instaurada por ofício oriundo da DRT (CLT, art. 39), 

    - da execução promovida ex officio pelo juiz (CLT, art. 878), 

    - da “instauração da instância” pelo juiz presidente do Tribunal, nos casos de greve (CLT, art. 856). 

  • POHAAAAA LUANA, MUITO BOM SEU COMENTARIO...

    A QUESTAO PEDE A EXCEÇAO... NEM OLHEI DIREITO... FUI DIRETO NA CASCA DE BANANA...


  • Comentário excelente da Luana Campos
    "O enunciado cita um exemplo do princípio do inquisitivo previsto no art 39 da CLT. Quando a Delegacia Regional não possuir provas para concluir pelo vínculo, encaminha a reclamação Administrativa para a Justiça do Trabalho, momento em que será convertida em Reclamação Trabalhista sem que haja a iniciativa do empregado para esse encaminhamento.

    A questão diz: "este é um exemplo de exceção ao princípio da:" Portanto, a exceção ao princípio do inquisitivo (demonstrado no exemplo) é o princípio do dispositivo, alternativa d)

    O princípio do dispositivo se contrapõe ao inquisitivo uma vez que necessita da iniciativa da parte para a instauração e para o desenvolvimento da reclamação. "

  • Excelente comentário!!!!

  • Princípio dispositivo
    O princípio dispositivo, também chamado de princípio da inércia da jurisdição, previsto no art. 2.° do CPC, informa que nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer.
    (...)
    Outra exceção prevista na Consolidação das Leis do Trabalho em relação ao princípio dispositivo está materializada no art. 39, que permite que a Delegacia Regional do Trabalho – DRT (atualmente SRT – Superintendência Regional do Trabalho e Emprego) encaminhe processo administrativo à Justiça do Trabalho, em que conste reclamação de trabalhador envolvendo a recusa de anotação da CTPS pela empresa ou sua devolução e posterior negativa de vínculo de emprego perante a autoridade fiscal."
    - Renato Saraiva.
    GABARITO: D.

  • Gabarito: D

     

    O enunciado cita um exemplo do princípio do inquisitivo previsto no art 39 da CLT. Quando a Delegacia Regional não possuir provas para concluir pelo vínculo, encaminha a reclamação Administrativa para a Justiça do Trabalho, momento em que será convertida em Reclamação Trabalhista sem que haja a iniciativa do empregado para esse encaminhamento.

    A questão diz: "este é um exemplo de exceção ao princípio da:" Portanto, a exceção aoprincípio do inquisitivo (demonstrado no exemplo) é o princípio do dispositivo.

    O princípio do dispositivo se contrapõe ao inquisitivo uma vez que necessita da iniciativa da parte para a instauração e para o desenvolvimento da reclamação. 

  • 6. Princípio do Dispositivo ou da Demanda ou da Inércia da Jurisdição
    • Nenhum Juiz prestará proteção senão quando a parte ou o interessado a requerer (art. 2º
    CPC).
    • Impede que o Juiz dê início ex officio ao processo trabalhista.
    Exceção: Art. 856 da CLT
    Em caso de suspensão do trabalho o Presidente do Tribunal pode instaurar o Dissídio Coletivo.
    Art. 39 da CLT: Em caso de recusa de anotação da CTPS apurada pela Superintendência do
    Trabalho esta encaminhará processo administrativo à Justiça do Trabalho e o Juiz ordenará a
    anotação.

  • depois dessa não erro mais!

     

    Suar no treino para não sangrar na guerra!

  • GABARITO ITEM D

     

    PRINCÍPIO DO DISPOSITIVO(INÉRCIA)

     

    PERCEBA QUE A DRT ''QUEBROU'' ESSA INÉRCIA E ENCAMINHOU O PROCESSO.

  • A questão dá um exemplo do princípio inquisitivo que centra-se na figura do órgão julgador, concedendo-lhe poderes para dar continuidade ao processo, a fim de se chegar ao seu resultado final. (foi o que a DRT fez).

     

    Mas pede a exceção desse exemplo, que é o princípio dispositivo ou da demanda ou inércia da jurisdição que consiste na liberdade concedida às partes de provocar o judiciário, seja para praticar um ato que lhe seja facultado, seja para apresentar a sua pretensão em juízo. Aqui, o processo começa por iniciativa da parte.

     

    Portanto, letra D.

  • Não me liguei que era exceção! 

  • a) da eventualidade.= As partes devem alegar toda a sua matéria de defesa na contestação sob pena de preclusão.

    b) inquisitivo.= É o poder do juiz de atuar de ofício.

    c) da imediação.= É o contato direto

    d) dispositivo. = a parte que deve provocar o Judiciário

    e) da extrapetição = Permite que o juiz nos casos expressamente previsto em lei condene o réu em pedido não contido na petição inicial.

    Como a questão pede a exceção do caso em tela LETRA "d"

  • Dispositivo, inércia ou demanda:  

    Este Princípio tem base legal no art. 2º do CPC, que diz: “nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formas legais”. Porém, na esfera trabalhista, via de regra, a parte interessada poderá ajuizar a ação de modo verbal (que será reduzida a termo) ou escrita, conforme previsão dos arts. 786 e 787 da CLT, nesse sentido, é faculdade dada ao interessado em provocar o Poder Judiciário para a solução do seu litígio. Conforme Carlos Henrique Bezerra Leite: trata-se, pois, da livre iniciativa da pessoa que se sente lesada ou ameaçada em relação a um pedido de que se diz titular.

    É importante frisar que no Processo do Trabalho existem algumas exceções, caso da questão supracitada, do referido princípio, inclusive pela distribuição do Jus Postulandi, obrigando a jJstiça do Trabalho a dar andamento Ex Officio a vários atos e procedimentos pela falta de conhecimento específico das partes que litigam nesta esfera judiciária.

    Exceção à regra encontra-se no art. 39caput, da CLT, nos casos de reclamação feita perante a Delegacia Regional do Trabalho quando empregador se recusa a assinar ou devolver a CTPS do empregado.

  • PRINCÍPIO DISPOSITIVO OU INÉRCIA

     

    - O juiz NÃO poderá prestar a tutela jurisdicional sem ser provocado. 

     

    EXCEÇÕES

    CLT - Art. 878 - A execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício pelo juiz ou Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado.  REFORMA TRABALHISTA

     

    CLT - Art. 39 - Verificando-se que as alegações feitas pelo reclamado versam sobre a não existência de relação de emprEgo ou sendo impossível verificar essa condição pelos meios administrativos, será o processo encaminhado a JT ficando, nesse caso, sobrestado o julgamento do auto de infração que houver sido lavrado.             (é o caso da SRT que remete cópia do processo admin para a JT)

     

    CLT - Art. 856 - A instância será instaurada mediante representação escrita ao Presidente do Tribunal. Poderá ser também instaurada por iniciativa do presidente, ou, ainda, a requerimento da Procuradoria da Justiça do Trabalho, sempre que ocorrer suspensão do trabalho.

     

    GAB. D

  • O artigo 39 da Consolidação das Leis do Trabalho permite que a Delegacia Regional do Trabalho - DRT encaminhe processo administrativo à Justiça do Trabalho, (ATÉ AQUI PRINCÍPIO INQUISITIVO)

     

    onde conste reclamação de trabalhador no tocante a recusa de anotação da CTPS pela empresa. (PRINCÍPIO DISPOSITIVO)

     

    As diferenças já foram explicadas pelos cologas acima! 

    Gab.: D

  • A questão se trata do Princípio INQUISITIVO, entretanto ela pede a EXCEÇÃO a este princípio que é o DISPOSITIVO. 


    "O artigo 39 da Consolidação das Leis do Trabalho permite que a Delegacia Regional do Trabalho - DRT encaminhe processo administrativo à Justiça do Trabalho, onde conste reclamação de trabalhador no tocante a recusa de anotação da CTPS pela empresa. Este é um exemplo de EXCEÇÃO ao princípio:" 
    ---- 
    PRINCÍPIO DISPOSITIVO = INÉRCIA / JUÍZ NÃO PRESTA TUTELA SEM SER PROVOCADO. INICIATIVA DEVE SER DA PARTE.

    EXCEÇÕES:

    ART 878 CLT - Permitida a execução de ofício pelo Juiz ou Presidente do Tribunal  quando as partes não estiverem representadas por advogado.

    ART 39 CLT - Reclamação de Falta de Anotação da CTPS feita pelo DRT

    Art 856 CLT- Dissidio coletivo ( quando houver suspensão do trabalho - GREVE)

    ---- 
    PRINCÍPIO INQUISITIVO - IMPULSO OFICIAL ( DEVER DO JUIZ). AMPLA LIBERDADE NA DIREÇÃO DO PROCESSO E ANDAMENTO RÁPIDO DAS CAUSAS PODENDO DETERMINAR QUALQUER DILIGÊNCIA NECESSÁRIA. JUIZ PODE EXCLUIR O QUE ACHAR EXCESSIVA, IMPERATIVA OU PROLATÓRIA. O JUIZ PODE CONHECER DE OFÍCIO A INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA. 

    IMPORTANTE: 

    O início do processo  pode ser dado de ofício na FASE DE EXECUÇÃO pelo juiz, porém apenas quando o requerente estiver exercendo o JUS POTULANDI
    -----

    CONCLUSÃO: PRINCÍPIO INQUISITIVO É O INVERSO DO DISPOSITIVO.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------

    Caso alguma informação esteja incorreta por favor me comunicar!

  • Gabarito: D

     

    a) Princípio da Eventualidade: Ordena que as partes, logo que possível, apresentem tudo quanto têm a dizer em seu favor, ou que indiquem desde logo todas as suas provas, conforme a hipótese, sob pena de preclusão.

     

    b) Princípio Inquisitivo: Princípio segundo o qual o juiz tem "liberdade" para investigar todos os fatos que entenda relacionados à causa e agir em prol do andamento do processo, dando mais celeridade ao mesmo, apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado. Este é o oposto do Princípio Dispositivo.

     

    c) Princípio da Imediação: Quando o juiz deve ter contato direto com as partes, as testemunhas e as provas em geral produzidas em uma demanda, visam maior proximidade possível no tempo entre as provas e a decisão.

     

    d) Princípio Dispositivo: A iniciativa para o andamento do processo deve ser das partes ou seja, o judiciário deve ser provocado pelas partes para então poder fazer alguma coisa sobre o caso. Este é o oposto do Princípio Inquisitivo.

     

    e) Princípio da Extrapetição: Permite ao juiz, nos casos expressamente previstos em lei, que condene o réu em pedidos não contidos na petição inicial, ou seja, autorizando-o a conceder mais do que o pleiteado, ou mesmo, vantagem diversa da que foi requerida.

     

    Comentário:

     

    O enunciado da questão cita um exemplo do Princípio Inquisitivo, que está previsto no Art. 39 da Consolidação das Leis do Trabalho. Portanto quando ele diz "permite que a Delegacia Regional do Trabalho - DRT encaminhe processo administrativo à Justiça do Trabalho, onde conste reclamação de trabalhador no tocante a recusa de anotação da CTPS pela empresa" ele está se referindo diretamente ao Princípio Inquisitivo, visto que a própria DRT é quem vai encaminhar o processo mesmo sem provação por alguma das partes.

     

    E como no finalzinho da questão ele diz "este é um exemplo de exceção ao princípio" a resposta só pode ser Princípio Dispositvo, que é justamente o oposto do Princípio do Inquisitivo.

     

    Artigos da CLT:

     

    Art. 39. Verificando-se que as alegações feitas pelo reclamado versam sobre a não existência de relação de emprego ou sendo impossível verificar essa condição pelos meios administrativos, será o processo encaminhado à Justiça do Trabalho ficando, nesse caso, sobrestado o julgamento do auto de infração que houver sido lavrado.

     

    Art. 856. A instância será instaurada mediante representação escrita ao presidente do tribunal. Poderá ser também instaurada por iniciativa do Presidente, ou, ainda, a requerimento da Procuradoria da Justiça do Trabalho, sempre que ocorrer suspensão do trabalho.

     

    Art. 878. A execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício pelo Juiz ou pelo Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado.

  • Duas exceções ao princípio dispositivo: 

    Instauração de dissídio coletivo pelo magistrado em razão da suspensão do trabalho 

    Encaminhamento de proc. administrativo pela SRT à JT pela recusa à assinatura da CTPS

  • É o princípio Dispositivo por justamente ser a exceção.... pois no princípio dispositivo = principio da inércia, só havera ação quando for provocada, e no caso a exceção foi justamente fazer de ofício.

  • Apenas complementando o excelente comentário da coleguinha Cinthia TRT.... A Reforma Trabalhista limitou a iniciativa da execução de ofício apenas para os casos em que as partes não estejam representadas por advogados. Para revisar, confiram a nova redação do art. 878 da CLT:

     

    Art. 878.  A execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício pelo juiz ou pelo Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado.  

  • Galera, o enunciado está dizendo que um processo será iniciado sem provocação da partes ! Ou seja, trata-se de uma exceção ao princípio dispositivo, uma vez que, em regra, as partes terão que solicitar a prestação jurisdicional. Logo, a alternativa "d" está correta. 

    Gabarito: Alternativa “d”

  • O princípio dispositivo também é chamado “princípio da demanda” ou “inércia da jurisdição”. Segundo este princípio, as partes é que tem a atribuição de dar iniciativa ao processo, “provocando” a Jurisdição, uma vez que o Poder Judiciário é “inerte”.

    Cabe ressaltar uma exceção a este princípio: o artigo 39 da CLT permite que a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) encaminhe processo administrativo à Justiça do Trabalho, onde conste reclamação de trabalhador no tocante a recusa de anotação da Carteira de Trabalho pela empresa. Assim, a iniciativa do processo judicial não partiu do trabalhador.

    Art. 39 - Verificando-se que as alegações feitas pelo reclamado versam sobre a não existência de relação de emprego ou sendo impossível verificar essa condição pelos meios administrativos, será o processo encaminhado a Justiça do Trabalho ficando, nesse caso, sobrestado o julgamento do auto de infração que houver sido lavrado.

    Gabarito: D


ID
1116382
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Constitui pressuposto intrínseco do recurso de revista

Alternativas
Comentários
  • Pressuposto extrínseco consiste, então, em verificar as condições exteriores

    para que se possa tomar conhecimento do recurso. A esses pressupostos dá-se,

    também, o nome de pressupostos gerais do recurso.


    É, pois, a primeira verificação no juízo de admissibilidade, com o fim de

    examinar se o recurso interposto pode prosseguir no exame dos demais requisitos

    de conhecimento. São eles: I  adequação; II  legitimidade; III  interesse; IV 

    representação regular; V  tempestividade; VI  fundamentação e VII  preparo.


    Os pressupostos intrínsecos são aqueles, na lição de José Carlos Barbosa

    Moreira, concernentes à própria existência do poder de recorrer.

    Eles dizem respeito à existência das condições de plausibilidade do

    processamento do recurso de revista. Não se adentra ao mérito recursal, do contrário

    não poderia a Instância a quo manifestar-se sobre ele, mas apenas verifica-se a

    existência das condições que a lei impõe para o seu processamento. São eles: I prequestionamento; II divergência jurisprudencial OU violação à Constituição ou à Lei Federal.


    Fonte: http://www.tst.jus.br/documents/1295387/1313033/06.+Admissibilidade+do+recurso+de+revista.

  • Tinha que haver bibliografia nessas provas. Adotaram uma doutrina contrária a que todos estudam. E isso pra prova de técnico!!!

    São pressupostos SUBJETIVOS/INTRÍNSECOS (da parte): Legitimidade, capacidade, interesse recursal 

    São pressupostos OBJETIVOS/EXTRÍNSECOS (do recurso): Recorribilidade do ato, adequação, tempestividade, preparo e regularidade de representação.

    E aí Arnaldo, pode isso??
  • A "divergência jurisprudencial" não seria hipótese de cabimento?

    Os pressupostos específicos do Recurso de Revista são:

    I - Prequestionamento e;
    II - Transcendência


  • Discordo veementemente da resposta desta questão, apesar de ter acertado.  A existência de divergência jurisprudencial é muito mais umahipótese de cabimento do recurso de revista do que umpressuposto

    propriamente dito. Não há, concretamente, nenhuma súmula ou OJ, ou mesmo algum dispositivo de Lei que mencione a divergência jurisprudencial como um pressuposto específico, quanto mais intrínseco.

    Questão pessimamente formulada, intencionalmente composta para confundir o candidato técnico. Eu acertei por eliminação, visto que, excetuando a sucumbência, que não é um pressuposto, os outros todos, fora divergência, eram requisitos extrínsecos dos recursos trabalhistas. 

    Acho que daqui uns dias eles vão colocar os examinadores da FCC para lançarem livros jurídicos com teses absurdas, fazer uma tiragem de 50 cópias, e depois usá-lo como fonte finte para justificar a não anulação de questões esdrúxulas como esta. Não sei nem como não consideraram a sucumbência um pressuposto também!!!

  • Errei essa questão porque acredito que a divergência jurisprudência não é pressuposto e, mesmo que fosse, não é necessária em todos os recursos de revistas, já que é possível interposição do mesmo diante de contrariedade à lei federal, caso em que não é necessário demonstrar divergência.

    Por outro lado, entendo que a sucumbência é um requisito genérico de todos os recursos, sob pena de falta de interesse da parte.


  • Estudo para Magistratura e MPT e nunca vi falar que divergência jurisprudencial era considerada pressuposto intrínseco. Meus pais sempre me disseram para estar aberto a ideias novas, mas quanto a esta prefiro padecer de ignorância mesmo. Fico com Bezerra Leite que considera a divergência como hipótese de cabimento. O único pesar é saber que estão cobrando esse tipo de questão para Técnicos, o que acho um verdadeiro absurdo, não pela capacidade de cada um, mas pela exigência de apenas nível médio. É para repensar... 

  • Questão absurda! É incabível ser a divergência jurisprudencial pressuposto intrínseco de admissibilidade de recurso de revista. A FCC agora está inovando e ainda para o cargo de técnico que nem exige nível superior. Francamente!

  • Alguns recursos possuem pressupostos peculiares, no caso, pede-se para marcar um pressuposto intrínseco do RECURSO DE REVISTA.

     a) tempestividade. (extrínseco)
     b) a sucumbência. (é pressuposto intrínseco, que se relaciona ao interesse em recorrer da parte que perdeu a demanda .)
    c) a divergência jurisprudencial.
    O RR, recurso de natureza extraordinária, funda-se na tutela do direito objetivo(a lei). Deve preencher todos os pressupostos genéricos direcionados aos demais recursos, e, deve conter os pressupostos específicos de admissibilidade. O que não entendi foi a classificação como pressuposto intrínseco, mas, dentre as demais alternativas, é a única de que resta mais acertada.Entendo que a divergência jurisprudencial se refere a um dos cabimentos do RR.
    d) a regularidade de representação.(extrínseco)
    e) o preparo.(extrínseco)

  • Gente, não vi dificuldade na questão. A questão é a seguinte:

    EM REGRA, os recursos possuem pressupostos intrínsecos e extrínsecos, certo?A doutrina majoritária os divide em:a) intrínsecos: cabimento, legitimidade, interesse e inexistência de fatos impeditivos ou extintivos do direito de recorrer.b) extrínsecos: tempestividade, representação, custas, depósito recursal e regularidade formal.O RR, deve preencher todos esses pressuposto ALÉM dos pressupostos específicos (tendo em vista ser recurso de natureza extraordinária, como o Rex, que exige o prequestionamento e a repercussão geral), que são:1. prequestionamento2. divergência jurisprudencial3. violação de lei federal ou da CRFB.4. Transcendência (Ainda não regulamentada).AGORA ATENÇÃO!!! O COLENDO TST NÃO UTILIZA ESSA SUBDIVISÃO NO JULGAMENTO DO RR E NOS EMBARGOS PARA A SDI. NESSA MODALIDADE DE RECURSO, PARA O TST, OS PRESSUPOSTOS ESPECÍFICOS SÃO CHAMADOS DE PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS, E OS EXTRÍNSECOS SÃO TODOS OS DEMAIS. !!
    Esse é o problema. O TST entende os pressupostos de maneira diversa no RR.
    Espero ter ajudado.

  • Art.896.

    §4. A divergência apta a ensejar o Recurso de Revista deve ser atual, não se considerando como tal a ultrapassada por súmula ou superada por iterativa e notória jurisprudência do TRIBUNAL SUPERIOR DO TRIBUNAL DO TRABALHO

    No sentido de que a divergência jurisprudencial configura pressuposto para a realização do exame de ADMISSIBILIDADE DO RECURSO DE REVISTA, importante conferir o inciso da SUMULA 296 DO TST:

    I- A Divergência jurisprudencial ensejadora da Admissibilidade, do prosseguimento e do conhecimento do recurso há de ser específica, revelando a existência de teses diversas na interpretação de um mesmo dispositivo legal.

  • Caroline e Juliana: inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer a FCC considera como pressuposto EXTRÍNSECO vide Questão Q361166 (TRT 19ª região - 2014 - Analista).

  • O recurso de revista possui tratamento nos artigos 896 a 896-C da CLT. Dentre os seus pressupostos de admissibilidade, existem os extrínsecos (como tempestividade, sucumbência, regularidade de representação e preparo) e intrínsecos (como divergência jurisprudencial, requisito este exigido no § 1o-A do artigo 896 da CLT, OJ 147 da SDI-1 do TST e outras manifestações jurisprudenciais). Assim, RESPOSTA: C.
  • Só aluno do Marcelo Sobral para acertar uma questão como esta kkkkkk

  • Pelo que eu me lembro e interpretei em aulas, e me corrijam se estiver errado:

    Os pressupostos extrínsecos, em geral, são aqueles que têm a ver com a formalidade do recurso, ou seja, seriam pressupostos que estão ligados a algo que não está ligado a matéria de fato, e sim a certas burocracias formais. 
    E os pressupostos intrínsecos seriam aqueles relativos a matéria, ou seja, que depende dos acontecimentos, situações, sentenças e outras coisas relacionadas com a matéria da reclamação. 
    Respondi com base nisso e acertei, só não sei se o raciocínio é realmente o correto...
  • Acho que também dá pra raciocinar essa questão da seguinte forma:


    Quanto à natureza, os recursos podem ser ordinários (visam revisar a matéria) ou extraordinários (visam uniformizar a jurisprudência). O RR é um recurso de natureza extraordinária, logo, ele se presta à uniformizar a jurisprudência, não vai tratar de questões de fato ou de prova, mas tão somente de direito. Assim, a divergência jurisprudencial seria um dos pressupostos intrínsecos/específicos deste recurso (RR), pois sem a divergência não há falar em recurso de revista. 

  • Depois dessa questão, chego à conclusão de que a FCC tem uma nova corrente, a dos recursos interpostos no TST.

    1) TESE INTRÍNSECO/ EXTRINSECO DOS RECURSOS INTERPOSTOS NO TST

    INTRÍNSECO - EXISTÊNCIAS DAS CONDIÇÕES PREVISTAS NA LEI DO RECURSO INTERPOSTO NO TST

    EX. RECURSO DE REVISTA

    PREQUESTIONAMENTO

    DIVERGÊNCIA JURISPRUDÊNCIA

    VIOLAÇÃO DE LEI FEDERAL OU DA CRFB

    TRANSCENDÊNCIA


    EXTRÍNSECO - EXISTÊNCIAS DAS CONDIÇÕES GERAIS PREVISTAS PARA TODOS OS RECURSOS

    CABIMENTO

    LEGITIMIDADE PARA RECORRER

    INTERESSE EM RECORRER

    INEXISTÊNCIA DE FATO IMPEDITIVO OU MODIFICATIVO DO DIREITO DE RECORRER

    TEMPESTIVIDADE

    REPRESENTAÇÃO

    PREPARO

    REGULARIDADE FORMAL

    FONTE: Fonte: http://www.tst.jus.br/documents/1295387/1313033/06.+Admissibilidade+do+recurso+de+revista.



    2) TESE INTRÍNSECO/EXTRÍNSECO MAJORITÁRIA

    INTRÍNSECO - EXISTÊNCIA DO DIREITO DE RECORRER

    CABIMENTO 

    LEGITIMIDADE

    INTERESSE EMRECORRER

    INEXISTÊNCIA DE FATO IMPEDITIVO OU EXTINTIVO DO DIREITO DE RECORRER


    EXTRÍNSECO - FORMA DE EXERCER O DIREITO DE RECORRER

    TEMPESTIVIDADE

    REPRESENTAÇÃO

    PREPARO 

    REGULARIDADE FORMAL

    FONTE: COLEÇÃO TÉCNICO E ANALISTA TRIBUNAIS - JUS PODIVM - PROCESSO DO TRABALHO ÉLISSON MIESSA



    3) TESE OBJETIVO/SUBJETIVO

    OBJETIVO - CONSIDERA-SE O RECURSO

    CABIMENTO

    TEMPESTIVIDADE

    PREPARO

    REPRESENTAÇÃO

    REGULARIDADE FORMAL

    INEXISTÊNCIA DE FATO IMPEDITIVO OU EXTINTIVO DO DIREITO DE RECORRER


    SUBJETIVO - CONSIDERA-SE A PESSOA DO IMPETRANTE

    LEGITIMIDADE PARA RECORRER

    CAPACIDADE

    INTERESSE EM RECORRER

    FONTE: Processo do Trabalho - Série Concursos Públicos - 10ª Ed. 2014 Saraiva, Renato

  • Como já dito, só ratificando: inexistência de fato impeditivo FCC considera pressuposto extrínseco! Cuidado

  • Pressupostos Intrínsecos: ligados à própria existência do poder de recorrer;


    Pressupostos Extrínsecos: dizem respeito ao modo de exercer tal poder.
  • O recurso de revista deve preencher todos os pressupostos genéricos direcionados aos demais recursos como, por exemplo, cabimento, tempestividade, representaçao, preparo etc.,  ressaltando-se que, nesse recurso, não é aplicável o JUS postulandi, por força  da Súmula no 425 do TST.

    Deve conter ainda os pressupostos específicos de admissibilidade, a saber:

    1) o prequestionamento; 

    2) e a  transcendência. 

    Além  disso,  ele  somente será cabível quando invocar a divergência jurisprudencial ou a VIOiaçao da  lei federal ou da Constituição Federal.  


    ÉLISSON MIESSA - Processo do Trabalho para Concursos de analista do TRT e MPU 


    GAB LETRA C

  • NÃO ENTENDI ESSA QUESTÃO,PORQUE A FCC JÁ CONSIDEROU O INTERESSE(pressuposto intrínseco) COMO SINÔNIMO DE SUCUMBÊNCIA

    ADEMAIS,NUCA VI QUE DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL FOSSE PRESSUPOSTO AFF!

  • Pessoal, o que anotei em aula (por isso não sei a fonte doutrinária) do que poderia ser entendido como pressuposto específico do Recurso de Revista:

    1.       Prequestionamento

    2.       Divergência jurisprudencial (polêmico)

    3.       Dialeticidade (súmula 422)

    4.       Transcendência (não está regulamentado)

    5.        Impossibilidade de rediscutir fatos e provas

     

  • São pressupostos INTRÍNSECOS/SUBJETIVOS:

    -> Legitimidade;

    -> Capacidade;

    -> Interesse.

     

    São pressupostos EXTRÍNSECOS/OBJETIVOS:

    -> Recorribilidade do ato;

    -> Adequação;

    -> Tempestividade;

    -> Regularidade da representação;

    ->Preparo;

    -> Inexistência de fato extintivo ou impeditivo do direito de recorrer.

     

    OBS.: Facilita se souber quais são os pressupostos intrínsecos.

     

  • inexistência de fato impeditivo é pressuposto ex ou intrínseco????

  • Felipe, inexistência de fato impeditivo ou extintivo é pressuposto intrínseco!!!! (O colega se equivocou ao afirmar que é extrínseco).

  • Maria Macedo, Oh minha fiah... vc que errou mesmo, foi o colega não. Segueuma questão que vai na nossa linha de raciocínio:

    INEXISTÊNCIA FATO IMPEDITIVO OU EXTINTITO  DO DIREITO DE RECORRER: pressuposto extrinseco

     

    Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 19ª Região (AL) Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária

    No tocante aos recursos no Processo do Trabalho, considere: 

    I. A capacidade, a legitimidade e o interesse são pressupostos recursais subjetivos. 

    II. É computado em dobro o prazo para recurso das sociedades de economia mista e das empresas públicas. 

    III. A inexistência de fato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer constitui pressuposto recursal subjetivo. O CERTO SERIA: OBJETIVO OU EXTRINSECO. 

    IV. Havendo recurso ordinário em sede de ação rescisória, o depósito recursal só é exigido quando for julgado procedente o pedido e imposta condenação em pecúnia. 

    Está correto o que consta APENAS em

     a) II e III. 

     b) I, II e IV. 

     c) I, III e IV.

     d) I e IV.  esse foi o gabarito.

     e) II, III e IV. 

     

     

    GABARITO ''C''

  • Resposta do prof. do QC:

     

    O recurso de revista possui tratamento nos artigos 896 a 896-C da CLT. Dentre os seus pressupostos de admissibilidade, existem os extrínsecos (como tempestividade, sucumbência, regularidade de representação e preparo) e intrínsecos (como divergência jurisprudencial, requisito este exigido no § 1o-A do artigo 896 da CLT, OJ 147 da SDI-1 do TST e outras manifestações jurisprudenciais).

     

    Assim, RESPOSTA: C.

  • Toda vez na sua vida que você ler sobre Recursos você tem tem que saber que as leis mudam, e tem suas especificidades, mas continuam sendo regidas pelos princípios. O Recurso de Revista tem como principal finalidade essencial corrigir decisão do TRT, ocorrida em julgamento de recurso ordinário em dissídios individuais, quando essa violar lei federal ou CRFB/88, bem como uniformizar a jurisprudência entre os Tribunais Regionais do Trabalho. 

    O link abaixo explica com verdadeira clareza e excelência TUDO sobre o Recurso de Revista e seus cabimentos 

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/recurso-de-revista-dicas-de-processo-do-trabalho/

  • Pressupostos intrínseco -legitimidade,cabimento,interesse-divergência jurisprudencial,capacidade(subjetivo)

    Pressuposto extrínseco -tempestividade,preparo,regularidade formal,sucumbência (objetivo)

  • há muitas divergências, mas sempre penso assim e acerto:

     

    extrinsecos: formalidade   (objetivos: diz respeito ao recurso)

    intrinsecos: direito             (subjetivos: diz respeito à pessoa)

  • Essa prova do TRT de Alagoas tava com a desgraça


ID
1116385
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Considere as seguintes hipóteses:

I. Sentença homologatória de cálculo.

II. Despacho que autoriza o levantamento dos depósitos recursais.

III. Sentença que julga os embargos à execução.

IV. Sentença proferida em embargos à arrematação.


É cabível agravo de petição nas hipóteses

Alternativas
Comentários
  • Cabe Agravo de Petição das decisões proferidas na execução (jamais se pensa em RO!).

  • A FCC trouxe mais uma vez um tema controvertido.

    O Agravo de petição é o recurso próprio para impugnar decisões proferidas no curso do processo de execução, previsto no art. 897, a, CLT.

    O legislador não se referiu ao tipo de decisão que seria impugnável por agravo de petição. Dessa forma, surgem três correntes para interpretar o termo "decisões":

    1ª - Sustenta que somente é cabível das sentenças terminativas ou definitivas, proferidas no processo de execução. Dentre os defensores, Wagner Giglio.

    2ª Adota uma interpretação ampliativa, admitindo o agravo de petição também para as hipóteses das decisões interlocutórias, como aquela que torna sem efeito uma penhora ou determina o levantamento de depósito em dinheiro. O principal percursor desta corrente é Amauri Mascaro Nascimento.

    3ª Sustenta que apenas as sentenças definitiva ou terminativa, no processo de execução são impugnáveis por agravo de petição. Somente em situações excepcionais que a decisão interlocutória quando terminativa do feito, poderá ser atacada de imediato pelo agravo de petição. Neste sentido, José Augusto Rodrigues Pinto.

    Resumo extraído do livro do Prof. Carlos Henrique Bezerra Leite, Curso de direito Processual do Trabalho, 7ª edição, LTR.

    Dessa forma, não poderia uma prova objetiva cobrar do candidato uma questão controversa. Além disso, cumpre ressaltar que os despachos de mero expediente não tem carga decisória, sendo utilizados apenas para impulsionar o processo.

    Fonte: http://sejogagalera.blogspot.com.br/2014/02/questao-comentada-direito-do-trabalho.html

  • Olá, Juliana! Muito bem colocado! O que me deixa desanimado é que não há uma uniformidade da FCC na cobrança de determinados temas. Em concursos anteriores do TRT, organizados por essa banca, questões com esse mesmo teor tiveram respostas direcionadas a não possibilidade de uso do agravo de petição em decisões incidentes. Fiz essa prova de Alagoas e errei essa questão justamente porque respondi apoiado na regra, qual seja: agravo de petição, ou qualquer outro recurso, não pode atacar decisões interlocutórias. Acho que o conhecimento exigido na questão ultrapassou o que deveria ser exigido para um técnico. Recurso? Para quê? A reposta é padrão para todo e qualquer recurso. É isso! A luta continua! Um abraço!

  • O que me fez errar esta questão é o fato de que o item II fala em despacho, mas os despachos no processo do trabalho são irrecorríveis, não são? Ou eu confundi?Agradeço quem puder ajudar...Bons estudos!!

  • Errei essa questão na prova também, justamente por entender que não cabe recurso de decisão interlocutória, em regra. Até hoje não entendi o porquê desta alternativa estar correta. Na prova marquei letra C

  • Art. 897. Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:

    a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções;

    Como a FCC cobra, geralmente, a letra da lei, todas as alternativas se enquadram como decisões, ainda que no item II fale em "despacho", no processo do trabalho não há uma delimitação específica dos termos sentença, decisão interlocutória e despacho, além disso, autorizar o levantamento de depósitos recursais certamente tem cunho interlocutório e não mero despacho de expediente.

    Bom, esse foi o meu raciocínio, mas fica ao crivo dos colegas.

  • Entendi o comentário Fernanda, mas as decisões interlocutórias também não são irrecorríveis? 
    Estou confundindo porque entendo que as decisões interlocutórias são irrecorríveis, salvo as seguintes exceções: 

    -Art.799, parágrafo 2º: decisões interlocutórias terminativas do feito;
    -Decisão de TRT contrária à OJ e Súmula do TST;
    -Decisão suscetível de impugnação mediante recurso para o próprio tribunal;
    -Decisão que julga exceção de incompetência determinando a remessa dos autos para vara do Trabalho vinculada a outro TRT.
    Sendo assim, o item II não entraria em nenhuma destas exceções e portanto irrecorrível. 
    Precisando de ajuda ainda! 

  • Sim Natalia, em regra são irrecorríveis, mas dê uma lida no comentário da Juliana Hatem, o conceito de "decisão" atacável por agravo de petição trata-se de um tema controvertido, podendo ser interpretado como apto ao recurso em questão. 

  • As decisões interlocutórias são irrecorríveis DE IMEDIATO. Portanto, elas são recorríveis sim, porém, não de imediato. Cuidado!

    Eu errei isso em outra questão. 

  • Exceções de Recorribilidade de Decisões Interlocutórias


    Algumas decisões interlocutórias de natureza terminativa do feito podem ser impugnadas medianteRecurso Ordinário, conforme previsto no art. 799, par 2, CLT.

    É o que ocorre quando o juiz declara a incompetência absoluta (em razão da matéria) da Justiça do Trabalho e determina a remessa dos autos à Justiça Comum.


    Embora polêmico, parte da doutrina e jurisprudência também aceita a interposição de AGRAVO DE PETIÇÃO em face das decisões interlocutórias, se terminativas em relaçao ao objeto da pretensão, como nos casos de decisão que torna sem efeito a penhora, que determina o levantamento de depósito em dinheiro feito pelo executado etc.


    Renato Saraiva - Processo do Trabalho - 9. edição

  • “Embora polêmico, parte da doutrina e jurisprudência também aceita a interposição de agravo de petição em face das decisões interlocutórias, se terminativas em relação ao objeto da pretensão, como nos casos de decisão que torna sem efeito a penhora, que determina o levantamento de depósito em dinheiro feito pelo executado etc.”

    Fonte: Processo do Trabalho

    Autor: Renato Saraiva

  • Eu acho esse assunto polêmico, porque da sentença homologatória dos cálculos cabe impugnação ou embargos, nunca vi agravo de petição contra esse tipo de decisão. Até porque existe divergência a respeito da existência ou não da fase chamada "liquidação". Se o julgador entender que essa fase de liquidação é independente, cabe somente impugnação. Se ele entender que a liquidação faz parte da fase de execução, aí sim cabe embargos e, sendo assim, não caberia agravo.


  • O agravo de petição é recurso previsto no artigo 897, "a" da CLT, permitido na fase de execução sobre decisões de mérito (já que quanto a decisões interlocutórias o princípio da irrecorribilidade imediata prevalece, na forma do artigo 893, parágrafo primeiro da CLT), assim como aquelas que, mesmo que aparentemente não sejam de mérito, ponham fim ao processo ou autorizem procedimentos que causem prejuízo a uma das partes de difícil retorno. Assim, analisando as hipóteses elencadas, sobre todas, de fato, fica cabível a interposição de agravo de petição. Destaco que a hipótese II somente permite agravo de petição caso a autorização do levantamento do depósito se dê antes do trânsito em julgado da decisão, já que até então aquele serve como garantia do juízo (IN 03/93 do TST). Assim, RESPOSTA: A.
  • O agravo de petição é recurso previsto no artigo 897, "a" da CLT, permitido na fase de execução sobre decisões de mérito (já que quanto a decisões interlocutórias o princípio da irrecorribilidade imediata prevalece, na forma do artigo 893, parágrafo primeiro da CLT), assim como aquelas que, mesmo que aparentemente não sejam de mérito, ponham fim ao processo ou autorizem procedimentos que causem prejuízo a uma das partes de difícil retorno. Assim, analisando as hipóteses elencadas, sobre todas, de fato, fica cabível a interposição de agravo de petição. Destaco que a hipótese II somente permite agravo de petição caso a autorização do levantamento do depósito se dê antes do trânsito em julgado da decisão, já que até então aquele serve como garantia do juízo (IN 03/93 do TST). Assim, RESPOSTA: A

  • Quanto aos itens III e IV, parece não haver dúvida de que têm a natureza de sentença, cabendo o recurso de agravo de petição. A dúvida paira sobre a natureza e a recorribilidade das decisões dos itens I e II.

    I) Sentença homologatória de cálculos: tem natureza de decisão interlocutória e, em regra, não pode ser impugnada de imediato. Cuidado, porém, com os casos excepcionais em que a sentença de liquidação põe fim ao processo (ex: na liquidação por artigos, quando não ficam provados os fatos novos; ex2: casos de falência em que após a liquidação a execução segue no juízo falimentar), quando caberá Ag. Pet.

    II) Despacho que autoriza o levantamento de depósitos recursais: tem natureza de decisão interlocutória. Prevalece que as decisões interlocutórias são irrecorríveis de imediato também na execução, salvo em relação a decisões intransponíveis e a decisões passíveis de gerar graves prejuízos à parte.

    Cabe esclarecer, porém, que há divergência sobre a possibilidade de aplicação do art 893, par 1º/CLT (irrecorribilidade imediata) à fase executiva. E a corrente exposta acima é a prevalente. Contudo, a banca parece ter adotado visão minoritária que não aplica a irrecorribilidade imediata das interlocutórias à execução.


    De qualquer forma, foi maldade colocar isso em prova pra técnico.

    Espero ter ajudado. Força, fé e foco!

  • Uma das coisas mais sem sentido no mundo é a não exigência de formação no curso de direito para os cargos de técnico, ou então que, até mesmo para os de analista, não fosse exigida esta qualificação. Não faz sentido pois a dificuldade das questões é muito parecida, isso quando não são cobradas matérias mais difíceis e controvertidas para técnico.

    De qualquer forma, no decorrer da execução, acasa exista alguma decisão interlocutória que possa causar prejuízo, ela poderá ser discutida em sede de agravo de petição, com base no entendimento do professor Mauro Schiavi:

    Desse modo, pensamos ser cabível o agravo de petição em face das seguintes decisões do Juiz do Trabalho nas         execuções: a) decisão que aprecia os embargos à execução; b) decisões terminativas na execução que não são           impugnáveis pelos embargos à execução, como a decisão que acolhe a exceção de pré-executividade; c) decisões       interlocutórias que não encerram o processo executivo, mas trazem gravame à parte, não impugnáveis pelos                 embargos à execução (ver § 1º do art. 897 da CLT). (Bibliografia: Schiavi, Mauro Coleção preparatória para                           concursos jurídicos : Processo do trabalho, v. 16 / Mauro Schiavi. – 2. ed. – São Paulo : Saraiva, 2014.)

    Salve-se quem puder!

  • Zumbi_dos_Palmares _ lógico que não irão exigir formação no curso de direito para prova de técnico para tribunais regionais, quantas pessoas você acha que tem condições de pagar uma faculdade de direito? quanto eles não vão perder em arrecadação? por esse simples motivo.

  • Nada a ver Zumbi, num dá nem pra comparar a prova de analista com a de técnico vey...

    A prova de analista tanto o enunciado como as alternativas são grandes e elas não cobram apenas saber se algo é ou não. Elas cobram uma interpretação a mais do candidato a vaga. Você nunca vai passar numa prova de analista sem ler vários livros e entender o pensamento doutrinário. Já na prova de técnico você precisa de um conhecimento básico da doutrina, saber diferenciar os princípios e saber a letra de lei e aplicar (em alguns casos, geralmente eu vejo só em Direito Administrativo, trabalho e processo) em alguns casos concretos. 

    A de técnico da pra passar tranquilamente sem curso de direito. Qualquer cursinho aí que você fizer e levar a sério você consegue passar. 

  • Fundamentação do item I com base na jurisprudência do TST
    I. Sentença homologatória de cálculo.  Súmula 266 do TST - A admissibilidade do recurso de revista interposto de acórdão proferido em agravo de petição, na liquidação de sentença ou em processo incidente na execução, inclusive os embargos de terceiro, depende de demonstração inequívoca de violência direta à Constituição Federal.

  • Fundamentação do item II, III e IV com base no livro de Mauro Schiavi


    II. Despacho que autoriza o levantamento dos depósitos recursais. "Pensamos que a expressão decisões do juiz na execução engloba tanto as decisões de mérito, proferidas nos embargos à execução, à adjudicação, à arrematação, à penhora, como as terminativas, por exemplo, que extinguem a fase de execução. Dos despachos e das decisões interlocutórias proferidos na execução, como regra geral, não cabe o agravo de petição, não obstante, acreditamos que, atualmente, diante do grande número de mandados de segurança impetrados na fase de execução, buscando, de certa forma inadequada, fazer as vezes de mais um recurso na execução, o agravo de petição possa ser utilizado para impugnar decisões interlocutórias na fase de execução, que não podem ser objeto de impugnação pelos embargos e que causam gravame imediato à parte, como a liberação de valores depositados, a decisão que não homologa acordo na fase de execução, a decisão que determina o levantamento de penhora. 


    III. Sentença que julga os embargos à execução. 

    IV. Sentença proferida em embargos à arrematação. 


    Efetivamente, o agravo de petição é cabível para impugnar as decisões proferidas nos embargos, tanto à execução, à penhora, à arrematação, adjudicação e também nos embargos de terceiro na fase de execução.
    Fonte: Schiavi, Mauro - Processo do Trabalho - Coleção Preparatória Para Concursos Jurídicos - Vol. 16 - 2ª Edição (2014)
  • Por favor, alguém poderia sanar minha dúvida? Pelo que aprendi e com uma breve pesquisa na internet e na jurisprudência, não cabe agravo de petição para decisão que homologa cálculo. No entanto, a questão no item I (considerado correto) diz o contrário. Alguem me explica, por favor?

  • Fernando, quando fiz essa questão fiquei indignada e com a mesma dúvida. Fui até a minha professora de processo do trabalho e ela me explicou o seguinte. A decisão que homologa os cálculos da liquidação, na verdade, é uma decisão interlocutória e como todos sabemos, no processo do trabalho não cabe recurso de imediato. As partes somente recorrerão dessa decisão no momento apropriado, qual seja, o executado nos embargos à execução e o enxequente na impugnação à sentença. Porém, ela acredita que deram como certa esta alternativa por terem usando a palavra sentença e como a FCC sempre tem seus próprios entendimentos, considerou possível caber agravo de petição. Assim, caso apareça outra questão na FCC usando a palavra sentença que homologou os cálculos, coloque como certo caber agravo, mesmo sabendo que tal decisão não tem cunho decisório. 

    Ainda, não sei se você reparou, mas eles consideraram a II como certa e está pior que a I, pois não cabe agravo de petição do despacho que autoriza o levantamento dos depósitos recursais. Nessa afirmativa, ela não soube nem ao menos dar uma justificativa de tão absurda e disse que iria olhar se houve recurso dessa questão e a justificativa dada, mas por ora não tive resposta =/

  • Desde quando cabe recurso de despacho? A questão é clara: fala em despacho, e não em interlocutória.

    Ademais, do item um cabe impugnação ou embargos segundo doutrina majoritária! Pelo amor, as vezes dá vontade de desistir!

  • Jamais vou aceitar esse gabarito incluindo recurso contra Despacho. Isso porque se cair uma questão semelhante na prova, jamais vou conseguir marcar alguma que seja cabível recurso contra Despacho. Imagina! Sempre aprendemos isso em qualquer módulo de Processo. É ir totalmente de encontro ao processo. Não existe fundamentação para essa resposta. Toda vez que faço essa questão me revolto! Fico indignada. 

  • "Jamais vou aceitar esse gabarito incluindo recurso contra Despacho."

     

    Este não é o único despacho que comporta recurso, note que também cabe Agravo de Instrumento contra despacho que denega seguimento ao Recurso de Revista.

     

    Sempre erro estas questões justamente por este raciocínio. A verdade é o que o "nomen juris" destes pronunciamentos decisórios estão equivocadamente sedimentados pela lei e pela prática, e a FCC acaba o seguindo no modo "tapa burro".

  • Cinco vezes respondida esta questão é cinco vezes marquei gabarito errado. Difícil aceitar Item II como correto.

  • Gabarito A(pra quem tem acesso limitado a 10 questões)

  • Parte da doutrina? Isso aqui tá uma bagunça!

  • Errar 1 vez é humano, 2 vezes é aceitável, mas insistir no erro é burrice e das braba! Meu, já sabe que a FCC gosta de criar chifre em cabeça de cavalo, então não fica brigando com a banca, só coloque o "X" onde ela quer que vc assinale. Não existe essa de "jamais vou aceitar esse gabarito"! Isso é besteira marca aquilo que pra vc é errado, mas que vai lhe render um ponto e  já era.

  • Depois de ler todos os comentários, fiquei mais confusa e P* . Mas nada está perdido, segue comentário do  Cláudio Freitas , Juiz do Trabalho (TRT 1ª Região). Destaquei parte do comento referente à questão raivosa.

     

    O agravo de petição é recurso previsto no artigo 897, "a" da CLT, permitido na fase de execução sobre decisões de mérito

     (já que quanto a decisões interlocutórias o princípio da irrecorribilidade imediata prevalece, na forma do artigo 893, parágrafo

    primeiro da CLT), assim como aquelas que, mesmo que aparentemente não sejam de mérito, ponham fim ao processo ou

    autorizem procedimentos que causem prejuízo a uma das partes de difícil retorno. Assim, analisando as hipóteses elencadas,

    sobre todas, de fato, fica cabível a interposição de agravo de petição. Destaco que a hipótese II somente permite agravo de

    petição caso a autorização do levantamento do depósito se dê antes do trânsito em julgado da decisão, já que até

    então aquele serve como garantia do juízo (IN 03/93 do TST). Assim, RESPOSTA: A.

  • Sdds cespe

  • Não explica nada esses comentários dos professores. Sérioooooooooo!

  • Discordo do Gabarito. A questão merece ser anulada por não ter opção que contemple as hipóteses corretas (II, III e IV).

    A sentença homologatória de calculos geralmente contém determinação de pagar ou garantir a execução em 48hs, sendo esta decisão recorrível apenas mediante oposição de Embargos à Execução, após garantida a execução. 

    Via de regra, "“O agravo de petição na doutrina e jurisprudência tem aplicação para impugnar as sentenças proferidas na fase de execução propriamente dita, bem como daquelas que não permitem qualquer outro meio posterior de impugnação e que possam causar prejuízo grave e imediato à parte”, o que abarca as alternativas II, III, e IV. 

    Sentença homologatória de cálculos é decisão interlocutória atípica, irrecorrível de imediato, conforme a Jurisprudência, vejamos:

    TRT-24 - 00001860719965240777 (TRT-24)
    Data de publicação: 26/11/1996
    Ementa: NULIDADE - SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA DOS CÁLCULOS DE LIQUIDAÇÃO - REJEIÇÃO -
    DECISÃO INTERLOCUTÓRIA ATÍPICA. A sentença meramente homologatória dos cálculos de liquidação não
    se reveste das formalidades previstas no art. 458, do CPC, por tratar-se de um tipo de decisão interlocutória
    atípica

  • o povo briga né...

  • Essas questões de técnico estão assustadoras! rs

     

    Sobre o item II, vejam comentário do Ramiro Loutz. A íntegra do comentário dele está aqui:

     

    https://trt-2.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/311920201/agravo-de-instrumento-em-agravo-de-peticao-ai-860320155020086-sp-00000860320155020086-a28/inteiro-teor-311920218?ref=juris-tabs 

     

    Além disso, vi esse julgado em que coube AP:

     

    "TRT-10 - Agravo de Petição AP 685201001210000 DF 00685-2010-012-10-00-0 AP (TRT-10)

    Data de publicação: 13/12/2013

    Ementa: AGRAVO DE PETIÇÃO. PEDIDO DE LEVANTAMENTO DO DEPÓSITORECURSAL. Nos moldes do art. 77, I, CGJT, cabe ao Juiz na fase de execução ordenar a pronta liberação do depósito recursal em favor do reclamante, de ofício ou a requerimento do interessado após o trânsito em julgado da sentença condenatória, desde que o valor do crédito trabalhista seja inequivocamente superior ao depósitorecursal, prosseguindo a execução depois pela diferença. Agravo de petição provido".

     

    Se estiver equivocado so falar que eu retiro. =) 

     

  • I. Sentença homologatória de cálculo. 

    II. Despacho que autoriza o levantamento dos depósitos recursais. 

    III. Sentença que julga os embargos à execução. 

    IV. Sentença proferida em embargos à arrematação. 

     

    Em todos os casos é fixado/liberado o valor do quantum condenatorio, portanto, causando prejuízo irreparavel à parte.

    Ir contra decisao da Banca utilizando jurisprudencia de 1996 é que não dá, infelizmente.

  • Na prova da PGM/JP, a CESPE considerou ERRADA alternativa que dizia ser cabível Agravo de Petição contra decisão homologatória de cálculo. O entendimento adotado pela CESPE seguiu o que muitos aqui já destacaram, mas eu acrescentaria esse precedente recente do TST:

    AGRAVO DE PETIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. Não ofende, de forma direta e literal, os preceitos insculpidos no art. 5º, LIV e LV, da Constituição da República, o acórdão regional que não conheceu do agravo de petição interposto contra decisão homologatória dos cálculos de liquidação, ante a sua natureza interlocutória (Súmula nº 214 do TST), sendo cabíveis os embargos à execução (art. 884, § 3º, da CLT). Agravo de instrumento a que se nega provimento. (TST-AIRR-203701-12.1997.5.16.0004)


ID
1116388
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Considere hipoteticamente as seguintes reclamações trabalhistas:

I. Reclamação trabalhista A: partes: Maria das Graças e Empresa Casa Ltda.; valor da causa: R$ 26.000,00.

II. Reclamação trabalhista B: partes: Simone Silva e Empresa Flores Ltda.; valor da causa: R$ 13.560,00.

III. Reclamação trabalhista C: partes: Gabriela Sousa e Fundação Pública S; valor da causa: R$ 11.000,00.

IV. Reclamação trabalhista D: partes: Felícia Campos e Autarquia Estadual Z; valor da causa: R$ 19.000,00.

De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, obedecerão o procedimento sumaríssimo, as demandas que constam em

Alternativas
Comentários
  • O gabarito está certamente errado, e não é a primeira questão que vejo desse jeito... Pagamos por um serviço de qualidade, mas infelizmente, como quase tudo no Brasil, obtemos algo muito aquém.

    Grab correto: A

    Justificativa: Procedimento sumaríssimo só cabe na hipóteses de dissídios individuais de 2-40 S.M, em que não seja parte Adm. Direta, Autarquia e Fundação. Só isso já eliminaria as hipóteses III, IV e, consequentemente, as letras "b", "c", "d", "e".

  • Alternativa correta: A

    CLT Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.(Incluído pela Lei nº 9.957, de 12.1.2000)

    Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 12.1.2000)

    Obs: Salário mínimo em 2014 (R$ 724,00)

    724,00 x 40 = 28.960,00



  • para maior celeridade ao andamento processual das acões, cujo valor NÃO exceda 40x o valor do S.M. na data do ajuizamento, foi intituido o procedimento sumaríssimo. 

    Estão excluida do procedimento, Adm. Pública direta, autárquica ou fundacional.

  • Gabarito: A

     

    CLT Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.(Incluído pela Lei nº 9.957, de 12.1.2000)

    Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 12.1.2000)

  • Falou em procedimento sumaríssimo:

    1) Exclui tudo que tiver maior que 40 salários mínimos e menor do que 2 salários mínimos.

    2) Depois exclui os que as partes são pessoas jurídicas de direito público.

  • AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES ESTÃO EXCLUÍDAS DO RITO SUMARÍSSIMO, O QUE É O CASO DA III E VI

    GAB. ''A''

     

    OBS: EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA NÃO ESTÃO EXCLUÍDAS DO RITO SUMARÍSSIMO!

  • Art. 852-A, Parágrafo Único - Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL.

    - Empresa Pública (administração indireta do Estado) e Sociedade de Economia Mista PODEM ser reclamadas em reclamação trabalhista sob o rito sumaríssimo. Parte superior do formulário

  • ADM. PÚBLICA DIRETA,AUTARQUI,FUNDAÇÃO PÚBLICA  ESTÃO FORA DOPROC. SUMARÍSSIMO.

  • Olhei só os valores !! Cai no golpe !!

    Adm direta, Autarquica e fundacional .. Rito ordinário

  • Procedimento Sumaríssimo

     

    -> mais célere;

    -> até 40x salário mínimo;

    -> excluídas: adm. direta, autarquias e fundações públicas;

    -> indicação do nome e endereço do reclamado (não se fará citação por edital), pedido certo ou determinado; senão: arquivamento + pgto. das custas;

    -> apreciação da reclamação: máx. 15 dias;

    -> as provas serão produzidas, ainda que não requeridas previamente;

    -> testemunhas: até 2, independentemente de intimação; deferida intimação apenas da testemunha comprovadamente convidada que não compareceu; pode condução coercitiva;

    -> manifestação das partes sobre o laudo de prova técnica (que só ocorre quando a prova do fato o exigir ou for legalmente imposta): 5 dias;

    -> interrompida a audiência, prosseguimento e solução: máx. 30 dias, salvo motivo relevante justificado;

    -> sentença: elementos de convicção, resumo dos fatos, dispensado relatório;

    -> partes intimadas da sentença na própria audiência em que prolatada.

  • Gab - A

     

    Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.          

     

            Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional.

  • ESQUEMA -  PROCEDIMENTO SUMARISSIMO

     

    1) Dissídios individuais ----> Não exceda 40 salários mínimos -----> R$38.160,00 (2018)

     

    2)Excluído do Procedimento ----> Adm Dir, Autarquia e Fundação ( ORDINÁRIO)

     

    3) Procedimento

    a)Pedido certo e determinado (indicação do valor)

    b)Sem citação por edital  - Autor indica endereço do reclamado 

    c)Apreciação 15 dias do ajuizamento

    d) Arquivamento----> Pag das custas sobre o valor da CAUSA

    e)Audiência única ---> Instruída e julgada

    f) Juiz ---> Limita/exclui ---->PROVAS = Impertinentes ou prolatórias ( PRINCÍPIO INQUISITIVO)

    g)Provas ----> Produzidas na audiência --> mesmo não requiridas previamente

    h)Testemunhas ----> 2 para cada parte, comparecerão independente de intimação--> Caso convidada e não aparecer --->Poderá juiz determinar Condução Coercitiva

    i)Prova Tecnica---> Exigir ou legalmente imposta. Juiz fixa prazo,objeto e nomeia perito . LAUDO=Manifestação partes= 5 DIAS

    j)Interrompida a audiência ---> prosseguimento e solução = Máx 30 dias ---> Salvo motivo justificado e relevante

    l)Sentença ---Menciona = Elemento de convicção e resumo fatos relevantes ----> FACULTADO RELATORIO. Partes intimadas na própria audiência da setença. 

     

     


ID
1116391
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Marta ajuizou reclamação trabalhista em face de sua empregadora doméstica Tatiana. A referida reclamação foi distribuída para a primeira Vara Trabalhista de Maceió. Marta descobriu que, Mônica, esposa do Magistrado da referida Vara, é credora de Tatiana, já que esta deve valores locatícios de imóvel de propriedade de Mônica. Neste caso,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Fundamentação: art. 135 da CPC.

    Art. 135 . Reputa-se fundada a SUSPEIÇÃO de parcialidade do juiz, quando:

    I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;

    II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;

    III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;

    IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;

    V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.

    Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.


  • E será impedido quando? Gostaria de comentário do professor.

  •    Tive a mesma dúvida do colega abaixo e achei o seguinte (Sei q veio do CPC, mas como o primeiro colega apresentou a suspeição vinda, tb, do CPC, achei válida)

       A exceção por impedimento ocorre quando a pessoa física que ocupa o cargo de magistrado, em virtude de fatos concretos diretamente relacionados com a demanda, se torna incompatível para julgar um determinado processo. O magistrado, em virtude de determinadas situações pode correr o risco de deixar de julgar com a imparcialidade necessária, beneficiando uma das partes da demanda. 

       Um exemplo seria um magistrado julgar uma ação em que uma das partes for a sua esposa. Nesse caso, a parte adversa deverá argüir, por meio de exceção, a impossibilidade deste atuar no processo, sob pena de haver uma interferência de sentimentos e emoções que não devem fazer parte da apreciação judicial. 

    São várias as causas que ocasionam o impedimento da pessoa do magistrado, todas devidamente anunciadas pelo art. 134 do CPC: 

    Art. 134. É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário: 

    I - de que for parte; 

    II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha; 

    III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão; 

    IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau; 

    V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau; 

    VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa. 
    Parágrafo único. No caso do no IV, o impedimento só se verifica quando o advogado já estava exercendo o patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do juiz. 

       Outra hipótese de impedimento ocorre quando o juiz que tiver julgado determinado ação em primeira instância possuir algum parentesco com aquele que for julgar em segundo grau. Se ocorrer essa situação, o magistrado que julgar em segunda instância estará impedido de proferir julgamento, conforme determina o art. 136 do CPC: 


    Art. 136. Quando dois ou mais juízes forem parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta e no segundo grau na linha colateral, o primeiro, que conhecer da causa no tribunal, impede que o outro participe do julgamento; caso em que o segundo se escusará, remetendo o processo ao seu substituto legal. 


    Leiam mais em:
    http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=5983

  • Uma  dica:  enquanto  as  causas  de  IMPEDIMENTO  são objetivas (não há subjetividade em demonstrar que o juiz é irmão da parte), as causas de SUSPEIÇÃO são mais SUBJETIVAS, e por isso difíceis de serem demonstradas. Não é fácil provar, por exemplo, que o juiz é amigo íntimo ou inimigo capital de alguém.

  • ALTERNATIVA D

    A CLT não traz a figura do impedimento porque ele só foi criado no CPC em 1973. Na CLT, as figuras estão mescladas. Aplica-se as hipóteses de impedimento do juiz do CPC aos processos trabalhista? A CLT traz um rol exemplificativo? A doutrina diverge sobre a aplicação do CPC, já que a CLT não é omissa. Acreditava que a FCC não cobraria um tema polêmico. Dessa forma, o entendimento da banca é que cabe a aplica subsidiária do CPC aos casos de impedimento e suspeição.

  • Nas palavras de José Cairo Jr.:

    " (...) A CLT, por sua vez, não faz referência às causas de impedimento. Diz apenas, em seu art. 801, que o juiz deve considerar-se suspeito e afastar-se da condução do processo quando for amigo, inimigo, parente até o terceiro grau de algumas das partes ou tiver interesse particular na causa. Na verdade, a CLT se inspirou no preceito contido no art. 185, do CPC de 1939, que só previa a hipótese de suspeição.

    Observe-se que as causas de suspeição acima mencionadas englobam algumas das hipóteses de suspeição e de impedimento que são tratadas por dispositivos semelhantes aos do atual CPC. Por não ser taxativa, pode-se recorrer às demais hipóteses previstas no CPC, que por sua vez, também não é exaustiva.

    Frequentemente as decisões dos Tribunais trabalhistas, inclusive do TST, reportam-se às causas de impedimento e suspeição previstas pelos artigos 134 e 135 do CPC:

    ALEGAÇÃO DE SUSPEIÇÃO DO JUIZ. O despacho que indeferiu a produção de provas - diante da inespecificidade do pedido -, proferido pelo Desembargador no exercício  da Vice-Presidência, foi reiterado pelo relator, sobre o qual não recai arguição de suspeição. Além disso, não comprovada a hipótese do inciso I do art. 135 do CPC referido pelo recorrente.

    TST.RO 26700-75.2009.5.18.0000. SDI-2. Rel. Min. Pedro Paulo Manus. DEJT 25.02.2011.

    A CLT foi omissa a respeito da exceção de impedimento, uma vez que esse diploma legal foi editado em 1943, inspirado no CPC de 1939, que tratava apenas da suspeição. Somente com o advento do CPC de 1973 é que foi introduzido o instituto do impedimento".

    Curso de Direito Processual do Trabalho - José Cairo Jr. 7ª Edição - Págs. 408/409.

    Bons Estudos!!!

  • mnemônico causas de suspeição:

    SUSPEITO QUE C.I.D.A. HERDOU DÁDIVAS
    INTERESSANTES!
    POR QUÊ?
    PORQUE O EMPREGADOR ACONSELHOU
    E SUBMINISTROU MEIOS AO DONATÁRIO

    "CIDA: Credor, Inimigo, Devedor, Amigo"

  • O presente caso encontra resposta expressa nos artigos 135, II e 304 do CPC:


    "CPC. Art. 135. Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando:

    I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;

    II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;

    III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;

    IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;

    V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.

    Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo"

    "CPC. Art. 304. É lícito a qualquer das partes argüir, por meio de exceção, a incompetência (art. 112), o impedimento (art. 134) ou a suspeição (art. 135)."


    Dessa forma, RESPOSTA: D.


  • Acredito que a alternativa D é correta por aplicação da própria CLT que elenca como causa de suspeição interesse particular do juiz na causa (art. 801, alínea d).

  • na boa, gente, de onde surgiu essa Monica que faz o juiz tornar-se suspeito???????????????

  • Artigo 135. Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando:

    I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;

    II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;

    III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;

    IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;

    V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.

    Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo"

     Artigo 304. É lícito a qualquer das partes arguir, por meio de exceção, a incompetência "artigo 112", o impedimento "artigo 134", ou a suspeição "artigo 135."

    Bons estudos!

    Deus abençoe!

  • Art. 145,III,NCPC - Há suspeição do juiz:

    III-quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;

  • Art. 801, CLT - O juiz, presidente ou vogal, é obrigado a dar-se por suspeito, e pode ser recusado, por algum dos seguintes motivos, em relação à pessoa dos litigantes:

    a) inimizade pessoal;

    b) amizade íntima;

    c) parentesco por consangüinidade ou afinidade até o terceiro grau civil;

    d) interesse particular na causa.

  • Lembrando!

    A CLT considera todas hipotéses como Suspensão, ao contrário da lei 9.784 que trata do Processo Administrativo Federal, nessa lei é considerado hipotése de Suspensão apenas "amizade ou inimizade", as demais hipotéses são Impedimento.

  • Impedimento - Ligado a elementos objetivos

    a) magistrado ou alguem da sua família estiver ligado diretamente ao processo (for parte, mandatário da parte, advogado da parte, sócio da parte, etc)

    b) promover ação contra a parte ou seus advogados

     

    Supeição - Ligado a elementos subjetivos

    a) amingo/inimigo

    b) parentesco até o 3o grau

    c) interesse particular na causa

     

    A suspeição não poderá ser mais alegada:

    a) recusante conhecia o motivo mas não o alegou anteriormente ou aceitou o juiz recusado

    b) recusante procurou de propósito o motivo da suspeição

     

    Fonte: Processo do Trabalho para Concursos Analista TRT e MPU. Élisson Miessa. 2016

  • LETRA D

     

    Um macete interessante que vi no Qc para suspeição

     

    o juiz é suspeito quando ele : CAI ATÉ RECEBER CONSELHO

    Credor/Devedor

    Amigo íntimo/inimigo

    Interesse no processo

    ATEnder as despesas do processo

    Receber presente

    Aconselhar a parte

     

    o impedimento do parenTE -> TErceiro grau

  • Será que de acordo com o novo código civil a questão está desatualizada???

     

  • R:LETRA D

    NOVO CPC:

    Art. 145.  Há suspeição do juiz:

    I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;

    II - que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio;

    III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;

    IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.

    § 1o Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, sem necessidade de declarar suas razões.

    § 2o Será ilegítima a alegação de suspeição quando:

    I - houver sido provocada por quem a alega;

    II - a parte que a alega houver praticado ato que signifique manifesta aceitação do arguido.

  • FCC perdeu a linha nessa prova de processual do trabalho. O edital no cobrou o CPC e ela se usou de suspeição do CPC de forma subsidiária, sendo que a CLT declara especificamente os casos de suspeição que ela considera. Acredito que a letra A seja a mais correta e que não cabe estudar os casos de suspeição do CPC para outras provas de técnico de TRTs ou TST

  • não entendi nada dessa questão pqp que materia dificil da porra

  • Gente, quanto às exceções de impedimento e suspeição no processo do trabalho, deve-se aplicar subsidiariamente os arts. 144 e 145 do CPC, porque o rol do art. 801 é meramente exemplificativo!

    E mais: o art. 802 da CLT não é mais aplicável, porque foram extintas as Juntas de Conciliação na EC 24/99!!! Desse modo, o processamento destas exceções na Justiça do Trabalho segue o preceituado no art. 146 do CPC!

    A questão traz hipótese de SUSPEIÇÃO prevista no inciso III do art. 145 do CPC/2015.

  •  Gab - D

     

    CLT

     

    Art. 801 - O juiz, presidente ou vogal, é obrigado a dar-se por suspeito, e pode ser recusado, por algum dos seguintes motivos, em relação à pessoa dos litigantes:

            a) inimizade pessoal;

            b) amizade íntima;

            c) parentesco por consangüinidade ou afinidade até o terceiro grau civil;

            d) interesse particular na causa.

     

    Art. 802 - Apresentada a exceção de suspeição, o juiz ou Tribunal designará audiência dentro de 48 (quarenta e oito) horas, para instrução e julgamento da exceção.

     

    Na CLt ele não diferencia o termo Suspeição do termo Impedimento.

  • Art. 801. O juiz, presidente ou vogal, é obrigado a dar-se por suspeito, e pode ser recusado, por algum dos motivos em relação à pessoa dos litigantes: d) Interesse particular na causa

    Marta x Tati

    Monica s2 Juiz

    Monica (Juiz) -credora- Tati

    PS: Juiz somente SUSPEIÇÃO na CLT!!!

    Gabarito: Letra D

  • Vamos lá:

    Em outras palavras: “a reclamada (tatiana) deve dinheiro a mulher do Juiz :D”. Nessa caso, o legislador optou por entender que isso poderia prejudicar a parcialidade do Magistrado.

    Art. 145. Há suspeição do juiz:

    III - quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou companheiro ou de parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive;

    A alternativa "d" está correta. Assim, há suspeição do Magistrado, podendo ser arguida mediante exceção.

    Gabarito: alternativa “d”


ID
1116394
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Viviane compareceu ao distribuidor da Justiça Trabalhista objetivando a propositura de uma reclamação trabalhista verbal. Após a sua distribuição, Viviane foi advertida de que deveria comparecer na secretaria da Vara competente no prazo de cinco dias para que a reclamação trabalhista fosse reduzida a termo. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, se Viviane não comparecer na referida secretaria, sem justo motivo, dentro do respectivo prazo,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Fundamentação: art.731 da CLT

     Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Junta ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.

  • Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior, apresentar-se no prazo de 5 dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena de perda, pelo prazo de 6 meses, do direito de reclamar perante à Justiça do Trabalho (art 786 CLT). Esse período em que o reclamante fica impossibilitado de ajuizar reclamação trabalhista é denominado de perempção temporária (provisória). Fonte: Processo do Trabalho para concursos. Élisson Miessa

  • Acrescenta-se que essa vedação se restringe ao mesmo objeto e reclamado da ação verbal arquivada por ausência de comparecimento do reclamante para redução a termo.

  • Art. 786 

    Parágrafo único - Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no art. 731. (Perde o direito de reclamar na JT durante 6 meses)


    GAB LETRA A

  • Coerente a CLT, diga-se de passagem. Se o cara não comparecer à audiência, ele pode ajuizar a reclamação de novo e só se faltar novamente irá ser penalizado pela perempção. Ou seja, ele mobilizou o poder judiciário duas vezes a ponto de fazer ser marcada uma audiência, mas no caso de ele simplesmente não reduzir a reclamação a termo (que é a primeira fase do processo como um todo) uma única vez ele já é penalizado. 


  • Essa questão para mim deveria ser invalidada, pois só ocorrerá a perempção de 6 meses após o reclamante der causa de arquivamento da ação por 2 vezes seguidas.

  • Fernando, existem dois casos em que o reclamante perde o direito de reclamar por 6 meses.

     

    1. Quando não reduzir a termo a reclamação verbal

     Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Junta ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.

     

    2. Quando der causa a dois arquivamento seguidos por ausência

    Art. 732 - Na mesma pena do artigo anterior incorrerá o reclamante que, por 2 (duas) vezes seguidas, der causa ao arquivamento de que trata o art. 844. (arquivamento por não comparecimento)

     

    A questão trata do caso 1. Resposta correta LETRA A.

     

  • Concordo com o Fernando Honorato, fica complicado.

  • LETRA A

     

    Cuidado , colegas! A questão está correta!

     

    Perempção no processo trabalhista:

    Verbal: quando o reclamante não comparecer à secretaria da vara para reduzir a termo em 5 dias. ( APENAS UMA VEZ)

    Escrito: quando o reclamante der causa a 2 arquivamentos seguidos pelo não comparecimento da audiência.


     

  • Pena de Perempção:          -- >pena provisória do direito de reclamar

    1) fazer a petição inicial verbal e em 5 dias não reduzir a termo, sem justo motivo no juizo. 

    2) o Reclamante falta 2x à Audiência (arquivamento).

  • Pô é foda a negada não conhece o fundamento da questão e fica dizendo que está errada.. para de colocar minhoca na cabeça de quem está aprendendo agora..vão estudar mais pra aprender e não ficar questionando sem razão.

  •  

    GAB A

     

    PEREMÇÃO PROVISÓRIA

     

     PERDA DO DIREITO DE RECLAMAR PERANTE A JT, PELO PZ DE 6 MESES.

     

    E DECORRE DE:

     

    - TRABALHADOR DAR CAUSA A 2 ARQUIVAMENTOS SEGUIDOS ( ARQUIVAMENTO É DIFERENTE DE RENUNCIA/ DESISTÊNCIA ..)

    - NÃO REDUZIR A TERMO A RT VERBAL , NO PRAZO DE 5 DIAS

  • Cuidado!! São 2 hipóteses diferentes de perempção

     

    Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Junta ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.

     

    Art. 732 - Na mesma pena do artigo anterior incorrerá o reclamante que, por 2 (duas) vezes seguidas, der causa ao arquivamento de que trata o art. 844.

    Bons estudos!

  • 1.NAO reduzir a termo, dentro do prazo de 5 dias.

    2. DER causa a dois arquivamentos.

    pena 6 meses de reclamar na JT

  • CLT -Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Junta ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.( PRINCÍPIO DA PRECLUSÃO)

    A preclusão impede a prática de ato processual determinado, enquanto a perempção retira do autor, provisoriamente, o direito de ação.

  • Gab - A

     

    Perempção no processo trabalhista:

     

    Verbal: quando o reclamante não comparecer à secretaria da vara para reduzir a termo em 5 dias.

     

    Escrito: quando o reclamante der causa a 2 arquivamentos seguidos pelo não comparecimento da audiência.

     

     

      Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Junta ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.

            Art. 732 - Na mesma pena do artigo anterior incorrerá o reclamante que, por 2 (duas) vezes seguidas, der causa ao arquivamento de que trata o art. 844.

     

       Art. 786 - A reclamação verbal será distribuída antes de sua redução a termo.

            Parágrafo único - Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no art. 731.

     

         Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.

  • Art. 731 - Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Junta ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho. 

    A letra "A" está correta de acordo com os artigos 731 e 786 da CLT.

    Art. 731 da CLT Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Vara ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.

    Art. 786  da CLT A reclamação verbal será distribuída antes de sua redução a termo.
    Parágrafo único - Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no art. 731.

    B) incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 12 (doze) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho. 

    A letra "B" está errada porque o prazo será de seis meses e não de doze conforme menciona a questão.

    Art. 731 da CLT Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Vara ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.

    C) não ocorrerá a redução a termo da reclamação verbal e Viviane somente poderá ajuizar ação escrita através de advogado ou do sindicato da categoria. 

    A letra "C" está errada porque o fato de Viviane não ter comparecido para reduzir a sua reclamação a termo acarretará a perda pelo prazo de seis meses do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.

    Art. 731 da CLT Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Vara do trabalho ou juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.

    Art. 786  da CLT A reclamação verbal será distribuída antes de sua redução a termo. Parágrafo único - Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no art. 731.

    D) não ocorrerá a redução a termo da reclamação verbal e Viviane poderá ajuizar novamente reclamação verbal após dez dias do arquivamento da distribuição anterior. 

    A letra "D" está errada porque o fato de Viviane não ter comparecido para reduzir a sua reclamação a termo acarretará a perda pelo prazo de seis meses do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.

    Art. 731 da CLT Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Vara ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.

    Art. 786  da CLT A reclamação verbal será distribuída antes de sua redução a termo. Parágrafo único - Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no art. 731.

    E) não ocorrerá a redução a termo da reclamação verbal e Viviane poderá ajuizar novamente reclamação verbal após trinta dias do arquivamento da distribuição anterior.

    A letra "E" está errada porque o fato de Viviane não ter comparecido para reduzir a sua reclamação a termo acarretará a perda pelo prazo de seis meses do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.

    Art. 731 da CLT Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do art. 786, à Junta ou Juízo para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de 6 (seis) meses, do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho.

    Art. 786  da CLT A reclamação verbal será distribuída antes de sua redução a termo. Parágrafo único - Distribuída a reclamação verbal, o reclamante deverá, salvo motivo de força maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartório ou à secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no art. 731.

    O gabarito da questão é a letra "A".

ID
1116397
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

No tocante aos prazos processuais, considere:

I. Quanto à origem da fixação, o prazo estabelecido na Consolidação das Leis do Trabalho para o executado pagar ou garantir a execução em 48 horas classifica-se como um prazo judicial.

II. Os prazos dilatórios não admitem a prorrogação pelo juiz, inclusive quando solicitado pela parte.

III. Os prazos fixados pelo ordenamento jurídico e destinados aos juízes e servidores do Poder Judiciário, não sujeitos a preclusão, classificam-se, quanto aos destinatários, em impróprios.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Resposta  letra "e".

    Classificação dos prazos:

    Prazos Próprios e Impróprios
    Prazos próprios: são os que dizem respeito às praticas de atos processuais pelas partes. A sua desobediência acarreta o que a doutrina denomina, “situação de desvalia processual”, uma vez que não houve o desencargo de ônus pela parte. Exemplo: sem contestação, podem ocorrer os efeitos da revelia.
    Prazos impróprios: são os prazos do juiz, do escrivão e dos seus serventuários. O descumprimento não gera qualquer desvalia em matéria processual, nem mesmo a preclusão, todavia, sujeita os desidiosos, salvo justo motivo, às sanções administrativas aplicáveis à espécie.

    Prazos Legais, Judiciais e Convencionais
    a) prazos legais: são os definidos em lei, não tendo disponibilidade sobre estes, em princípio, nem o juiz nem as partes, como o de resposta do réu e o dos diversos recursos;
    b) prazos judiciais: são os fixados a critério do juiz, que deve utilizar como critério definidor a complexidade da causa (designação de data para audiência – art. 331, II; conclusão de prova pericial – art. 427, II) etc.
    c) convencionais: são os ajustados, de comum acordo, entre as partes, como o de suspensão do processo (art. 265, II, e § 3º), ou de concessão pelo credor ao devedor, na execução, para que a obrigação seja voluntariamente cumprida (art. 792).

    Dilatórios e peremptórios

    Dilatórios: é o que, embora fixado na lei, admite ampliação pelo juiz ou que, por convenção das partes podem ser ampliados ou reduzidos (art. 181). A ampliação ou redução dos prazos dilatórios pela convenção das partes só tem eficácia se: a) for requerida antes do vencimento do prazo; b) estiver fundada em motivo legítimo; c) for objeto de aprovação do juiz, a quem compete fixar o dia do vencimento do prazo da prorrogação (art. 181 e § 1º).
    Peremptórios: é o que a convenção das partes e, ordinariamente, o próprio juiz, não podem alterar (art. 182).


    Fonte: Professora  Leticia Calderado.

  • pergunta casca grossa.....a FCC ta impossivel...

  • Muito boa a resposta do Romário Gomes, mas me restou uma dúvida: se, tanto nos prazos legais quanto nos peremptórios, nem o juiz nem as partes tem poder pra alterá-los, qual a diferença entre eles?

  • Ana Flávia,

    Os prazos dilatório e peremptório são espécies de prazos legais.

    Os prazos legais podem ou não ser alterados. Podendo ser alterados, são chamados dilatórios; não podendo ser alterados, são peremptórios (ex: as partes não podem convencionar outro prazo para o recurso).

    Excepcionalmente, o juiz pode prorrogar o prazo peremptório (art. 182 e 183, §1º, CPC).

    Isso foi o que deduzi da leitura do Sergio Pinto Martins, Direito Processual do Trabalho, 34ª ed., pág. 159.

  • ALTERNATIVA E - mais uma vez RENATO SARAIVA fazendo sucesso na FCC. Leitura obrigatória para prova de Tribunais. Não é a primeira vez que a FCC traz exemplos tirado deste livro.

     Que classifica os prazos processuais quanto à origem da fixação, à natureza e aos destinatários.

    Vejamos:

    A – Quanto à origem da fixação, os prazos processuais se classificam em:

    • Legais – os que são estabelecidos pelo ordenamento jurídico vigente, como o prazo para apresentação de recursos, o prazo para o executado pagar ou garantir a execução (48 horas – art. 880 da CLT) etc.;

    Judicial – os que são estabelecidos pelo magistrado trabalhista;

    • Convencionais – os que são acordados entre os litigantes, como a possibilidade de suspensão do processo para tentativa de conciliação (art. 265, II, do CPC).

    B – Quanto à natureza, os prazos processuais se classificam em:

    • Dilatórios – são os que admitem prorrogação pelo juiz em vista da solicitação da parte, permitindo-se ao interessado dispor do prazo para a prática de ato específico. Os prazos convencionais também são dilatórios. Como exemplo, poderíamos mencionar a concessão de dilação do prazo pelo magistrado para que a parte apresentasse determinado documento ou informação. Entretanto, dispõe o art. 181 do CPC que as partes, de comum acordo, poderão reduzir ou prorrogar o prazo dilatório (desde que requerida antes do vencimento do prazo, pois se postulada a prorrogação após o término do prazo, estará configurada a preclusão);

    • Peremptórios – são os prazos fatais, insuscetíveis de prorrogação, decorrendo de normas imperativas, de ordem pública, não podendo ser objeto de convenção entre as partes. Determina o art. 182 do CPC que é defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios, sendo certo que o juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 dias, ressalvados os casos de calamidade pública (art. 182, parágrafo único, do CPC), em que este limite poderá ser excedido;

    C – Quanto aos destinatários, os prazos processuais se classificam em:

    • Próprios – são os destinados às partes, sejam os previstos em lei, sejam os fixados pelo juiz, sempre sujeitos à preclusão;

    • Impróprios – são os fixados pelo ordenamento jurídico e destinados aos juízes e servidores do Poder Judiciário, não sujeitos à preclusão.


  • ALTERNATIVA CORRETA: E

    EM SÍNTESE:

    - Quanto à origem da sua fixação:

    a)  Legais: fixados pela lei.

    b)  Judiciais: fixados pelo juiz.

    c)  Convencionais: objeto de acordo entre as partes. Não pode exceder 6 meses (se exceder, converte-se em judicial).

    - Quanto à sua natureza:

    a)  Dilatórios: prorrogáveis. Prorrogação só pode ser autorizada pelo juiz antes de seu término.

    b)  Peremptórios: improrrogáveis.

    - Quanto ao seu destinatário:

    a)  Próprios: destinados às partes. Se sujeitam à preclusão.

    b)  Impróprios: legalmente previstos e destinados aos juízes e servidores do PJ. Não se sujeitam à preclusão; mesmo que praticados fora do prazo, são válidos.

  • - Se está estabelecido na CLT trata-se um prazo de origem legal ou prazo legal.

    II - Prazo dilatório vem de dilatar, pode ser prorrogado.

    III - Prazo impróprio é aquele destina ao juiz e seus auxiliares e não estão sujeitos a preclusão, tão somente a sanções administrativas.

  • 4P: Prazo Próprio Parte Preclusivo

  • O item I está em contrariedade com o artigo 880 da CLT e classificação da doutrina, eis que se trata de prazo legal e não judicial, já que expressamente estabelecido pelo referido dispositivo legal.

    O item II está em contrariedade com o artigo 181 do CPC (“Art. 181. Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo dilatório; a convenção, porém, só tem eficácia se, requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legítimo”).

    O item III trata exatamente dos chamados prazos impróprios, conforme nomenclatura dada pela doutrina e que, caso não cumpridos, não acarretam ônus processuais para quem os praticou.

    Assim, temos como verdadeiro o item III somente.

    RESPOSTA: E.

  • O item I está em contrariedade com o artigo 880 da CLT e classificação da doutrina, eis que se trata de prazo legal e não judicial, já que expressamente estabelecido pelo referido dispositivo legal.

    O item II está em contrariedade com o artigo 181 do CPC (“Art. 181. Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo dilatório; a convenção, porém, só tem eficácia se, requerida antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legítimo”).

    O item III trata exatamente dos chamados prazos impróprios, conforme nomenclatura dada pela doutrina e que, caso não cumpridos, não acarretam ônus processuais para quem os praticou.

    Assim, temos como verdadeiro o item III somente.

    Bons estudos!

    Deus abençoe!

  • Gabarito: E

     

    - Quanto à origem da sua fixação:

     

    a)  Legais: fixados pela lei.

    b)  Judiciais: fixados pelo juiz.

    c)  Convencionais: objeto de acordo entre as partes. Não pode exceder 6 meses (se exceder, converte-se em judicial).

    - Quanto à sua natureza:

    a)  Dilatórios: prorrogáveis. Prorrogação só pode ser autorizada pelo juiz antes de seu término.

    b)  Peremptórios: improrrogáveis.

    - Quanto ao seu destinatário:

    a)  Próprios: destinados às partes. Se sujeitam à preclusão.

    b)  Impróprios: legalmente previstos e destinados aos juízes e servidores do Poder Judiciário. Não se sujeitam à preclusão; mesmo que praticados fora do prazo, são válidos

  • Para não esquecer mais:

     

    Próprios: partes (começa com P de partes) - sujeitos a preclusão 

    Impróprios: juízes e servidores do Poder Judiciário - não sujeitos a preclusão

  • Letícia eu te vereno

  • I prazo estabelecido na lei: prazo legal.

    II prazo dilatório é justamente aquele que admite prorrogação.

    III Correto.

  • Quanto a origem: LEGAIS: estabelecido em lei JUDICIAIS: estabelecido pelo juiz CONVENCIONAIS: acordado pelas partes Quanto a natureza DILATÓRIO: pode ser prorrogado PEREMPTÓRIO: não ser prorrogado ______Quanto aos destinatários: PRÓPRIOS: para as partes. Sujeito a preclusão IMPROPRIOS: para juízes e servidores. Não há preclusão

ID
1116400
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Ricardo foi contratado pela empresa “Fazenda Ltda.”, para exercer a função de montador de estande em feiras agropecuárias. Considerando que Ricardo reside em Marechal Deodoro e que a sede da empresa é em Maceió, local da celebração do contrato, bem como que as feiras agropecuárias não ocorrem na referida capital e sim em diversas cidades interioranas, segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, eventual reclamação trabalhista, no tocante à competência territorial deverá ser ajuizada

Alternativas
Comentários
  •   Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.  (Vide Constituição Federal de 1988)§ 2º - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário (Vide Constituição Federal de 1988)  § 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.












  • Eu sempre me confundo nessas exceções!

    Alguém tem algum bizu para fixar de vez??? =]

  • Esse é um caso em que o empregador é viajante, como, por exemplo, uma companhia de teatro, um circo ou uma companhia de trens, e o empregado, claro, vai junto...

    Dadas as peculiaridades dos §§ 1º e 3º do artigo 601 da CLT, vamos alterar, um pouco a ordem.

    § 1º Empregado viajante: é o empregado "turista", mora em  Mogi Mirim, foi contratado na matriz de Conchal, mas trabalha "passeando" em PAulínia, SErrana e ARaras, onde não há filiais da empresa, mas, caso haja, a elas não está subordinado. Apesar de ter sido contratado em Conchal, ele presta serviços lá? Não, pois o pobre coitado vive viajando àquelas outras cidades. Então não pode propor ação em Conchal. É que ele só pode mover ação em cidade onde presta serviço "E" (ao mesmo tempo) na qual for subordinado (ele não é subordinado às filiais das cidades onde trabalha). Como não houve o requisito cumulativo "E", o empregado só pode mover em Mogim Mirim onde mora, ou em localidade mais próxima.

    Se morasse em Paulínia, local onde haja uma filial e a ela, também, deva ser subordinado, poderia mover ação lá? Sim, pois ele teria sido contratado em Conchal, é subordinado à filial de Paulínia  "E" (ao mesmo tempo) estaria prestando serviço lá. Passeia menos...

    Não há foro optativo.

    § 3º EmpregadoR viajante: o empregado é palhaço de um circo e foi contratado em Brasília, mas viaja a Salvador, Vitória e Porto Alegre. Onde ele pode mover ação? Em qualquer uma delas (Brasília, Salvador, Vitória e Porto Alegre), porque, apesar de ser palhaço, não é bobo da corte. Há, portanto, foro optativo.

    § 2º Dois empregados foram contratados em São Paulo para trabalharem em Buenos Aires, para onde viajaram num simulado Boeing 207. A atividade deles lá era arremessar bois nos ares, portanto, sendo vencidos pelo cansaço, resolveram ajuizar ação trabalhista.

    O primeiro ficou tão P da vida, que veio embora de ônibus para São Paulo e demandou aqui, no Brasil.

    O outro viria no Boeing 207, mas esse foi cancelado, moveu ação lá mesmo, em Buenos Aires.

    No entanto, ambos lograram êxito em suas proposituras.

    O que vale hoje é a norma mais benéfica ao empregado. Se a legislação brasileira é mais benéfica ao empregado, então é ela que será aplicada ao processo, não importando se ele foi proposto no Brasil ou na Argentina. Se for a legislação argentina a mais benéfica, será ela a aplicada ao caso, não importando onde esse processo fora proposto.  Também há foro optativo.

    Esse Boeing 207 simulado, é a cancelada Súmula 207. do TST.

  • No caso em tela, não se aplica aquela regra do agente/viajante, mas sim a da realização de atividades FORA DO LUGAR DO CONTRATO DE TRABALHO, conforme abaixo:


    § 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação 

    1 - no foro da celebração do contrato 

    2 - ou no da prestação dos respectivos serviços.




  • Gabarito: e

    A questão cobra conhecimento do artigo 651, § 3° da CLT que diz o seguinte:

    Art. 651, §3°: Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamações  no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços. 

    Muito cuidado para não confundir com o §1° do mesmo artigo que trata de agente ou viajante comercial.

    Art. 651, §1°: Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Vara do Trabalho da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Vara do Trabalho da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima.


  • Gabarito : e) em Maceió ou no local da prestação dos serviços.

    Explicação:

    O art. 651, § 3° da CLT trata da "empresa viajante", a exemplo dos circos e das feiras de negócios.

    No caso de empregado que presta serviços para "empresa viajante", é facultado a ele ajuizar a Reclamação Trabalhista no local em que o contrato de trabalho foi celebrado ou no local da prestação dos serviços.  Simples assim :D

    Portanto, na hipótese abordada na questão, o empregado poderia ajuizar a Reclamação em Maceió, local da celebração do contrato, ou no local da prestação dos respectivos serviços.




  • Bizu: Artista de circo (palhaço) contratado na cidade 1, prestando serviços nas cidades 2, 3, 4... 8. Pode entrar com ação em qualquer dessas cidades (1 a 8).           Art. 651, § 3º da CLT.

    Viajante comercial: deve ingressar na cidade onde esteja subordinado a agência/filial da empregadora. Na falta, onde tenha domicílo/localidade mais próxima.         § 1º.
  • Empregador que promove realização de atividade fora do lugar do contrato (Art. 651, § 3º, CLT): 

    § 3º –Em se tratando de empregador que promova realização de atividades 

    fora  do  lugar  do  contrato  de  trabalho,  é  assegurado ao  empregado 

    apresentar  reclamação  no  foro  da  celebração  do  contrato  ou  no  da 

    prestação dos respectivos serviços. 

    Exceções à regra geral apresentada 

    pelo caput.


  • ATENÇÃO!!!!!


    1)CONTRATADO EM UM LUGAR, MAS PRESTA EM LUGAR DIFERENTE DA CONTRATAÇÃO: 


    A competência territorial é o local da prestação dos serviços


    2) CONTRATADO EM UM LUGAR, MAS PRESTA O SERVIÇO EM DIFERENTES LUGARES:


    A competência é o LUGAR DA CONTRATAÇÃO ou O DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS 


    3) TRATANDO-SE DE VIAJANTE COMERCIAL :


    I - A do local em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado

    II – domicílio do empregado

    III – local mais próximo


    OBS.:Estende-se a Agência ou filial no estrangeiro:, desde que o empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em contrário.


  • Resposta Letra E.

    CLT - Art. 651 §3º


  • EMPREGADO VIAJANTE - Agência onde está subordinado, ou, na falta, local mais próximo ou domicílio 

    EMPRESA VIAJANTE - Local onde presta o serviço ou onde celebrou o contrato
  • Pacote Processo do Trabalho TRT – RIO

    Teoria e Questões FCC

    PROFESSORA: Déborah Paiva



    § 3º Em se tratando de empregador que promova realização

    de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado

    ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do

    contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.


    É importante ficar claro o que venha a ser “empregador que

    promova a realização de atividades fora do local do contrato de

    trabalho”. O parágrafo 3º é exceção à regra geral do caput do art. 651

    da CLT e deverá ser utilizado quando o empregador exercer a sua

    atividade em locais transitórios, eventuais ou incertos.

    Exemplificando: Empresas que promovam a prestação de

    serviços fora do local da contratação são: auditorias, atividades

    circenses, instalação de caldeiras, reflorestamento, exposições, feiras,

    desfiles de moda, montadoras, etc

  • LETRA E – CORRETA – Sobre o assunto Renato Manfredini ( in Curso de Direito Processual do Trabalho. 11ª Edição. 2015. Páginas 222 e 223), discorre:

    “O art. 651, § 3.°, da CLT, por último, menciona que em relação às empresas que promovam atividades fora do lugar da celebração do contrato (exemplos: atividades circenses, feiras agropecuárias, motoristas de ônibus de linhas intermunicipais etc.), seria assegurado ao obreiro apresentar reclamação trabalhista no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.” (Grifamos).

  • A questão em tela versa sobre a questão de competência na Justiça do Trabalho, o que precisa ser analisado na forma do artigo 651, §3º da CLT, pelo qual “Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços”. Assim, temos como RESPOSTA: E.

  • A ordem sempre será esta:

     

    (1) LOCAL DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (OU LOCAIS, NO CASO DO VIAJANTE)

    (2) LOCAL DE CONTRATAÇÃO (OU SEDE DA EMPRESA)

    (3) LOCAL DA RESIDÊNCIA (OU PROXIMIDADES)

     

    Se na questão só existir um dos elementos a cima, ele será a resposta.

     

    Ex: NA questão só mensiona local da prestação de serviço, esse será o local que deverá ser ajuizado a Reclamação Trabalhista. Mas, se na questão mensionar que o empregado foi contratado em uma cidade e trabalhou em outra, a ordem será: 1-Local de trabalho 2-Local do contrato. E assim você pode fazer várias combinações que esse esquema sempre funcionará

     

    Se vocês notarem está na ordem inversa do possível deslocamento do empregado.

     

    Com essse esquema eu mato todas desse tipo.

  • letra e 

  • Pode não ser tão "fácil" sempre.

    Se a questão tivesse dito que o empregado estava subordinado à uma filial, a coisa poderia ser diferente.

    CLT, Art. 651, § 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima

  • CORRETA É A LETRA “E”. A regra acerca da competência territorial, neste caso específico, será a que consta no art. 651, §3º da CLT, haja vista que a empresa desenvolve as atividades em diversos lugares, ou seja, fora do local da contratação. 

    “Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços”.

    O contrato foi celebrado em Maceió e os serviços prestados em vários locais. Assim, poderá a ação ser ajuizada em Maceió ou no local da prestação dos respectivos serviços, conforme letra“E” da questão.

  • GABARITO LETRA E

     

    CLT

     

    Art. 651 - § 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades FORA DO LUGAR DO CONTRATO de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NUNCA DESISTAAM!!! VALEEU

  • Regra geral: Vara do local de prestação de serviços.

     

    Prestação de serviços em várias localidades sucessivas: Vara do local da última prestação de serviços.

     

    Agente ou viajante: Vara da localidade onde a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado ou, não existindo, no domicílio ou localidade mais próxima.

     

    Empregador que promova atividades fora do lugar do contrato de trabalho: Vara do local de contratação ou da prestação do serviço.

     

    Conflitos havidos em agência ou filial no estrangeiro com empregado brasileiro: Competência da JT do Brasil, desde que o empregado seja brasileiro e que não haja nada disponto em contrário. 

  • § 3º - Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.

     

    Preta serviço fora do local de contratação, terá duas opções: 

     

    1 - Vara do local de Contratação  ------------------------------------------ 2 - prestação dos serviços

  • (E) CORRETA. Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar de contrato, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços. (ART. 651, § 3.º, CLT)

  •  Em regra. a reclamação vai ser ajuizada no local da prestação de serviços, tendo apenas três exceções:

    1- o cara é agente ou viajante comercial (a competência vai ser do local onde a empresa tenha agência ou alguma filial, e o empregado esteja sobordinado a esta, na falta de agência ou filial, o empregado pode ajuizar a ação no local de seu domicílio ou na localidade mais próxima. (ART. 651, P. 1º CLT);

    2- Se ocorreu algum dissídio em agência ou filial em território estrangeiro, se o empregado for BR ou não existir convenção internacional;

    3- O empregador promoveu atividades fora do local do contrato de trabalho, a ação pode ser ajuizada no local da celebração do contrato ou no local da prestação dos serviços. (ART. 651. P. 3º CLT)

  • Em 02/07/2018, às 11:35:33, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 24/01/2018, às 16:30:56, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 19/01/2018, às 16:47:25, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 15/01/2018, às 17:01:24, você respondeu a opção B.Errada!

    POW POW POW  - Sem parar !!!

  • COMPETÊNCIA DAS JUNTAS DE CONCILIAÇÃO E JULGAMENTO

     

     

    Regra  -  Local da prestação do serviço.

     

     

    SALVO  

     

     

    →  Dissídio agente / Viajante comercial:

     

     

    1) Vara do trabalho onde a empresa tenha agência ou filial e o empregado esteja subordinado a ela.

     

     

    Sergio, se não tiver vara lá?

     

     

    2) Será competência da vara do trabalho do domicílio do empregado ou local mais próximo.

     

     

     

    →  Empregador que promova atividade fora do local de contratação:

     

     

    1) Foro da celebração do contrato.

     

    2) Foro da prestação dos serviços.

     

     

     

    →  Dissídios ocorridos em agência ou filial estrangeira:

     

     

    1) Empregado tem que ser BR.

     

    2) Não pode haver convenção internacional dispondo em contrário.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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  • Agente ou viajante ------> Sede ou Filial que está subordinado

     

                                                            não havendo

     

                                   Aonde ele tenha domicílio ou na mais proxima.

     

     

    Brasileiro no Exterior -----> 1- deve ser brasileiro  e 2 - não deve haver tratado internacional ao contrário (CUMULATIVOS)

     

     

    Empresa itinerante -----> foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.

  • A competência territorial consta no art. 651 da CLT.



    Regra: local de prestação dos serviços.



    Exceções:


    1 - Agente ou viajante comercial: a vara competente é aquela onde há a filial onde foi celebrado o contrato. Caso não exista essa filial, então é na vara da residência do empregado ou na vara mais próxima.


    2 - Empresa que realiza serviços fora do local de contrato: neste caso, o empregado decide se a ação será proposta na vara do local onde realizou o contrato ou na vara do local onde presta o serviço.


    OBS: estende-se a filial no estrangeiro, também. Neste caso, o empregado precisa ser brasileiro e precisa não haver uma convenção internacional dispondo em contrário.


    -----

    Thiago

  • Art. 651 - A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. (Vide Constituição Federal de 1988)

    § 1º - Quando for parte de dissídio agente ou viajante comercial, a competência será da Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima.(Redação dada pela Lei nº 9.851, de 27.10.1999) (Vide Constituição Federal de 1988)

    Gab: Letra E

  • Vamos analisar as alternativas de forma conjunta, uma vez que as alternativas são apenas variações:

    Local de contratação: Maceió 

    Domicílio do autor: Marechal Deodoro (irrelevante, nesse caso)

    Função: Montador de estande em feiras agropecuárias 

    Onde prestou serviços: diversas cidades interioranas

    Pessoal, a primeira coisa que devemos nos perguntar qual é o tipo de trabalhador? Empregado “comum”, agente ou viajante comercial ou trabalhador que presta serviços a empresa viajante. No caso da questão, o empregado labora em empresa viajante, logo a competência territorial será do LOCAL DA CONTRATAÇÃO (Maceió) OU dos LOCAIS ONDE HOUVE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (cidades interioranas), conforme estabelece o art. 651, § 3°, da CLT:

    Em se tratando de empregador que promova realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato OU no da prestação dos respectivos serviços

    A alternativa “e” está correta. Será competente uma VT em Maceió ou dos locais onde houve prestação dos respectivos serviços.


ID
1116403
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Dispõe a legislação competente que no caso de indeferimento da petição inicial, o autor poderá recorrer, sendo facultado ao juiz, no prazo legal, reformar a decisão. Nesse caso, no tocante aos efeitos dos recursos, esta possibilidade de reforma da decisão pelo Magistrado trata-se, especificamente, do efeito

Alternativas
Comentários
  • Efeitos dos recursos:

    Efeito Obstativo - Este efeito adia ou impede a formação da coisa julgada, refere-se à manutenção do estado de litispendência, ou seja, os recursos têm o poder de manter viva a relação processual.

    Efeito Devolutivo - Transferência do julgamento ao órgão ad quem (normalmente órgão hierarquicamente superior).

    Efeito Translativo - Esse efeito diz respeito a matérias que, por serem de ordem pública, podem ser apreciadas de ofício pelo órgão julgador, ainda que não impugnada pelas partes e a cujo respeito não se opera a preclusão. Constitui exceção ao princípio da proibição da reformatio in pejus (exemplo: Tribunal que reconhece, de ofício, a incompetência da Justiça Estadual para julgar determinado feito).

    Base legal:

    Art. 267, parágrafo 3º do CPC:
    § 3o O juiz conhecerá de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não proferida a sentença de mérito, da matéria constante dos ns. IV, V e Vl; todavia, o réu que a não alegar, na primeira oportunidade em que Ihe caiba falar nos autos, responderá pelas custas de retardamento.
    Art. 301, parágrafo 4º do CPC:
    Art. 301. Compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar:
    (...)
    § 4o Com exceção do compromisso arbitral, o juiz conhecerá de ofício da matéria enumerada neste artigo

    Efeito Suspensivo - É o efeito que adia a produção de efeitos da decisão. 

    Efeito Substitutivo - Faz com que a decisão do juízo ad quem substitua a decisão recorrida (art. 512 do CPC).

    Efeito Regressivo - Quando se possibilita o reexame pelo próprio julgador que emitiu o provimento, como, por exemplo, no caso do agravo (retido e de instrumento - arts. 523, §2º e 529 do CPC), na apelação que insurge-se quanto ao indeferimento da petição inicial (art. 296, do CPC), ou como acontece nos embargos de declaração (art. 537 do CPC).

    Efeito Diferido - Quando para a apreciação de um recurso for necessário o recebimento de outro, citando-se como exemplos, o agravo retido (art. 523, caput, do CPC) e o recurso adesivo (art. 500 do CPC).


  • Dica!

    Se em alguma questão, que questione sobre os efeitos dos recursos, vier uma dessas palavras: reformar, retratar ou reconsiderar... Marque a alternativa que contenha "regressivo".

    Gabarito (A)


  • No processo do trabalho:

    Efeito suspensivo: somente com ação cautelar inominada
    Efeito devolutivo: é inerente a todo e qualquer recurso
    Efeito translativo: questões que o juízo ad quem pode conhecer sem que tenha sido objeto de recurso
    Efeito extensivo: o recurso interposto por um litisconsortes a todos aproveita, salvo se distintos ou opostos a seus interesses
    Efeito substitutivo: o julgamento do tribunal substitui a decisão recorrida
    Efeito regressivo: permite o juízo de retratação (os únicos são os agravos)

    Vale a pena ver esse pequeno vídeo, bem resumido:

    https://www.youtube.com/watch?v=nckFZBdSu8c

    Abraços! 

  • EFEITOS DOS RECURSOS TRABALHISTAS

    DEVOLUTIVO- TODOS os recursos  tem – devolve a matéria, ou seja, leva a matéria  para “nova decisão” junto aos tribunais.

    SUSPENSIVO – suspende temporariamente os efeitos da sentença – na justiça do trabalho não existe efeito suspensivo. Todo o credor pode executar a sentença provisória. No processo do trabalho, para obter efeito suspensivo do recurso a parte recorrente terá que interpor AÇÃO CAUTELAR. – Súmula 414 do TST.

    TRANSLATIVO – é quando o juízo  “ad quem”, ou seja, tribunal, analisa questões sem que tenha sido interposto recurso. São questões de ordem pública e é raro, ou seja, NOVA DECISÃO SEM TER RECURSO.

    EXTENSIVO – é o efeito que se dá quando  1 dos litisconsórcios interpõe o recurso e os demais litisconsortes aproveitam a decisão, ou seja, 1 entra e TODOS APROVEITAM.

    SUBSTITUTIVO – quando o tribunal SUBSTITUI  decisão do juiz.

    REGRESSIVO- permite o juízo de RETRATAÇÃO, ou seja, o próprio juiz muda sua decisão. Os únicos recursos  que permitem o efeito regressivo é o AGRAVO!

  • O caso em tela versa sobre a reconsideração do Juiz no caso de indeferimento da petição inicial. O CPC tratou do tema no artigo 296 (“Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, reformar sua decisão”). Trata-se daquilo que a doutrina denomina de efeito regressivo recursal (ou “juízo de retratação”, efeito esse igualmente encontrado no julgamento dos embargos de declaração quando acolhidos), já que é a reforma aceita pelo próprio órgão prolator. Para que tenham ciência os candidatos das outras modalidades de efeitos propostos na questão em tela: efeito substitutivo ocorre quando se dá a modificação de uma decisão por outra, quando do acolhimento de recurso que aponta erro na decisão; efeito translativo se dá quando se reanalisa a decisão de ofício, já que houve vicio que pode ser analisado de tal modo, por se tratar de matéria de ordem pública (exemplo: vício de citação); efeito devolutivo ocorre quando se “devolve” ao tribunal a matéria para que analise em conformidade com os limites do recurso, podendo ser “em profundidade” (todos os fundamentos recursais) ou “na extensão” (todos os pontos especificamente apontados no recurso e que serão analisados para reforma ou não). O citado “efeito do processamento subjetivo” não é citado em doutrina ou jurisprudência como efeito, mas se refere ao processamento do recurso subjetivamente em relação a cada um dos litigantes que o propõe, equivalendo, assim, a uma “individualização” recursal.

    Assim, RESPOSTA: A.

  • Gostaria de comentar a definição dada pela Sana ao efeito TRANSLATIVO, também conhecido como  EFEITO DEVOLUTIVO EM PROFUNDIDADE, não há como haver nova decisão sem recurso, portanto esse efeito aplica-se ao recurso ordinário.


    Segue embasamento:

    Súmula nº 393 do TST

    RECURSO ORDINÁRIO. EFEITO DEVOLUTIVO EM PROFUNDIDADE. ART. 515, § 1º, DO CPC

    O efeito devolutivo em profundidade do recurso ordinário, que se extrai do § 1º do art. 515 do CPC, transfere ao Tribunal a apreciação dos fundamentos da inicial ou da defesa, não examinados pela sentença, ainda que não renovados em contrarrazões. Não se aplica, todavia, ao caso de pedido não apreciado na sentença, salvo a  hipótese contida no § 3º do art. 515 do CPC.


    CPC - Art. 515. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.

    § 1º. Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que a sentença não as tenha julgado por inteiro.


  • vídeo muito bom que explica Efeitos...

    https://www.youtube.com/watch?v=nckFZBdSu8c

  • Dica extra! sobre efeitos...

    Para que se tenha o efeito suspensivo, é necessário uma AÇÃO CAUTELAR!

     

     

  • Ao exercer o juízo de REtratação o Magistrado aplica o efeito REgressivo à decisão.

    Bons estudos e muita atenção aos comentários.

  • REFORMA DA DECISÃO:

     

    PELO PRÓRPIO JUIZ PROLATOR --> EF. REGRESSIVO

     

    POR OUTRO JUIZ OU TRIBUNAL --> EF. SUBSTITUTIVO

     

    GAB A

  • Efeito Regressivo: juízo de retratação/ reconsideração pela mesma autoridade prolatora da decisão. 

    Hipóteses: 

    -AI/ RO contra decisão que extingue o processo SRM 

    -AI/RO interpostos contra pedido liminarmente improcedente 

    -RR sobrestado em virtude da sistemática dos recursos repetitivos 

    -AI/RO interpostos contra decisão que indefere a PI 


  • NO EFEITO REGRESSIVO, ELE RECONSIDERA.


ID
1116406
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ygor Marcello, 18 anos, nascido em São Paulo, reside em Belo Horizonte, onde é famoso como cantor de pagode, além de admirado, por seu dinamismo, entre os colegas do quartel em que presta o serviço militar obrigatório. Pretende se candidatar a vereador na capital mineira. Conforme determina a Constituição federal, Ygor

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "C"

    a) Errada. Embora Ygor não possa se eleger, por estar prestando serviço militar obrigatório (conscrito), ele possui a idade mínima (18 anos) para concorrer ao cargo de vereador.

    b) Errada. Ygor é brasileiro, já que nasceu em São Paulo. Logo, brasileiro nato ele é. Assim, não há opção pela nacionalidade, uma vez que está opção ocorre nos casos de naturalização.

    c) Correta. Como o conscrito não pode se alistar, consequentemente não pode se eleger. Art. 14, CF (...) § 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. § 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. (Inalistáveis = estrangeiros e conscritos)

    d) Errada. Como o conscrito não pode nem se quer se alistar, quem dera se eleger. Vide artigo acima.

    e) Errada. Para se candidatar e obviamente concorrer ao cargo é necessário entre outras condições a filiação partidária. Art. 14, CF (...) § 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno exercício dos direitos políticos; III - o alistamento eleitoral; IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; V - a filiação partidária; VI - a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador.

  • CORRETA C

    Como os conscritos sao inalistaveis, esse requisito tem consequencia na inegebilidade, se ele nao pode se alistar, nao pode muito menos se eleger.

  • Gostei do comentário.

  • CONSCRITOS --> Serviço Militar obrigatório

    SÃO INELEGÍVEIS

  • Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

    V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;
  • Art 14, parágrafo 1º fala que o militar conscrito é inalistável e o parágrafo 4º fala que os inalistáveis são inelegíveis. 

    Logo, o militar conscrito além de inalistável é também inelegível, por não preencher este requisito.

  • Apenas a título de complemento dos comentários anteriores. Por ser conscrito, não pode alistar-se como eleitor e, por consequência, é também inelegível. Essa inelegibilidade (direitos políticos negativos), no presente caso, é absoluta. As hipóteses de inelegibilidade absoluta estão relacionadas às características pessoais do candidato e atinge todos os cargos, não sendo afastada por desincompatibilização.

  • FCC podia sempre colocar umas questões assim

  • José, com todo respeito, acho que você confundiu "prescinde" com "imprescinde".

  •  A CONSTITUIÇÃO NO SEU ARTIGO 14 PARAGRAFO 8 ESTABELECE CONDIÇÕES PARA A ELEGIBILIDADE DO MILITAR QUE ATENDE AS SEGUINTE CONDIÇÕES:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; 

    II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará 

    automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. 

    ESSAS CONDIÇÕES SE APLICAM PARA OS MILITARES QUE NÃO ESTÃO PRESTANDO O SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO, QUE É O CASO DO CANDIDATO HIPOTÉTICO DA QUESTÃO.


  • prescinde = não precisa.

  • § 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

  • Apenas complementando alguns comentários, como o do Willion, e assentando uma tecla não batida aqui: 

    SOBRE A FILIAÇÃO PARTIDÁRIA - Existe uma exceção à regra da necessidade de filiação partidária. Essa regra NÃO é absoluta. 
    Se você observar o artigo 142, V, da CF, ele diz que " o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos". O artigo 14, §8º, por sua vez, se limita a dizer que "o militar alistável é elegível". Dessa forma, o militar na ativa PODE se candidatar sem filiação a partido político.

    Como não vou me prolongar muito por aqui, leiam este artigo: http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2588702/os-militares-da-ativa-podem-ser-candidatos-as-eleicoes-sem-que-estejam-filiados-a-partidos-politicos-denise-cristina-mantovani-cera


  • NÃO PODEM ALISTAR-SE COMO ELEITORES OS ESTRANGEIROS (salvo os Portugueses) E, DURANTE O PERÍODO DO SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO, OS CONSCRITOS.


    GABARITO ''C''
  • Militar inalistável é o que está prestando serviço militar obrigatório, então ele é conscrito, portanto, inelegível, até aí tudo bem, entendi.

    Mas, mas, mas, o art. 14. , § 8º diz o seguinte:

    § 8º - O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:

    I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

    II - se contar com mais de 10 anos, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade

    Ué? militar alistável...deverá afastar-se da atividade? se ele tá em atividade, ele tá em serviço militar obrigatório!! então ele é conscrito, inalistável.

    Alguém aí pode me dá uma luz?

  • FCC minha filha que questão é essa?

    Tudo bem que CONSCRITO não é elegivel, mas...

    Militares da ativa podem ser candidatos às eleições sem que estejam filiados a partidos políticos .

    Fonte: NOVELINO, Marcelo. Direito Constitucional . São Paulo: Método, 2009, 3º ed., p. 748.


    E aí??
  • Marx David, quando se fala de CONSCRITO está se falando somente daquele que está prestando o serviço militar obrigatório no ano em que se completa 18 anos. Os militares de carreira são elegíveis, apenas tendo que se afastar da atividade se contarem menos de 10 anos de serviço ou sendo transferidos para a inatividade remunerada se contarem com mais de 10 anos de serviço, pois é o tempo que o militar leva para ser estável.

  • Gab C

     As pessoas precisam ser mais humildes, errar é normal. Se vc errou não fique ''brigando'' com a questão nem tentando justificar pra todo mundo o pq vc errou, pegue a apostila, entre no youtube, veja um vídeo relacionado e procure aprender. Desculpas não aprovam ninguém.

  • Não existe mistério nesta questão. 


    Ygor é conscrito (recruta em serviço militar obrigatório).


    Art. 14, §2º. Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. (Ygor, assim, é inalistável)

    Art. 14, §4º. São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. (Ygor é inelegível, pois é inalistável).




  • Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.


    Conscritos = serviço militar obrigatório, recrutas, àqueles a partir dos 18 anos,  médicos veterinários que prestam estágio obrigatório no serviço militar.

    "O nacional que esteja conscrito, prestando serviço militar obrigatório ou, ainda,  eventual serviço alternativo que tenha lhe sido estabelecido, terá seu alistamento (e também o voto) vedado. Incluem-se nesse conceito não só aqueles jovens convocados (normalmente aos 17/18 anos), como também os profissionais  de saúde (médicos,  veterinários,  farmacêutico) que estejam a prestar o serviço militar obrigatório após o encerramento da faculdade. 

    Obs: o conscrito que se alistou e adquiriu o direito ao voto antes da prestação do serviço militar obrigatório ou serviço alternativo terá sua inscrição mantida, mas não poderá exercer o direito de voto até que aquele esteja cumprido. "


    GAB LETRA C

  • Fazer questões é a maneira mais rápida de sanar as dúvidas... agora tenho a convicção que CONSCRITO é o que presta serviço militar obrigatório... logo, não se trata de qualquer militar... tem que mencionar o caráter obrigatório..


    só mais uma dica: cuidado com a palavra PRESCINDE... pois se trata do que "NÃO É NECESSÁRIO"...

  • Para ser elegível tem que ser alistável. 


    Quem presta o serviço militar obrigatório (conscrito) é inalistável, juntamente com o estrangeiro. (§2º do artigo 14 da CF/88)


    Logo, conscrito é inelegível.
  • Letra E  ERRADA  prescinde = dispensa 

  • letra: C

    § 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. (Inalistáveis)

    CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA: DIREITO DE VOTAR

    CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA: DIREITO DE SER VOTADO

    Os direitos políticos ATIVOS consagram as normas que impedem a participação no processo político eleitoral.

  • Caros colegas Carla Carvalho e Diego Martins, conscrito e militar da ativa são coisas distintas. Aquele não pode se alistar eleitor e consequentemente não pode se candidatar, este pode se candidatar com dispensa de filiação partidária, bastando o pedido de registro de candidatura após escolha em convenção partidária .


    Conscritos --> Militar em serviço obrigatório, este se dá no primeiro ano do efetivo exercício. 


    Espero ter contribuído. Estamos juntos nesse caminho!!


  • A FCC adora contar uma história, temos que ficar atentos a cada detalhe.

    Letra C

  • "além de admirado, por seu dinamismo" foi demais!! 

  • Ele não poderá se candidatar-se por que esta prestando serviço obrigatorio militar.

  • ♫♫♫♫♫♫ Lálaiá...lalaiálalaiááááááááá ♫♫♫♫♫♫♫♫...se ferrou, moleque pagodeiro!!! kkkkkkkkkkkkkkkkk

     

    Letra C é a nossa resposta!!

  • FCC, essas historinhas são o MAXIMO :D

  • kkkkk ri alto c a historinha

  • prescindir = dispensar.

  • NÃO SEI PRA QUÊ CONTAR ESSA HISTÓRIA DE PAGODE KKKKK

    O FATO É QUE: ELE É CONSCRITO E É INELEGIVEL, CACETE!

    GAB ''C''

  • Quando eu tinha 12 anos eu aprendi que militar não precisava estar filiado a partido politico pra se candidatar..

  • QUE MANÉ PAGODE VÉIIIIII  HAUSHAUSHAUSHAUS

  • Fica só no pagodinho mesmo mano...rsrs

  • ygor marcello, o pagodeiro dinâmico

  •  

    Gabarito letra "C"

     

    UHAAHHAHA Soraya Montálban, só faltou o indivíduo ser um "funkeiro dinâmico" para acabar de lascar com tudo.

     

    Deveria ser uma das opções de resposta também: "É inelegível por ser pagodeiro". Eu marcaria na hora uahahah e entraria com recurso caso a banca não aceitasse.

  • AHAHAHAHAHH...

    RE: Soraya e André.

    Essa é a realidade da política desse país. Muitos artistas dinâmicos kkkkkk

    É muita melodiiiiiiiiiiaa!!

  • gabarito C, para os não assinantes

  • c)

    não é elegível por se encontrar conscrito.

  • § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

  • " Inelegível por ser pagodeiro" 

    Esse povo não é mole, mas eu ri demais! rsrsrsrs

     

    GABARITO C

  • A introdução era realmente necessária? kkkkkkkkkkkkkkkk

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Vão se lascar pra lá com essa introdução... e é um fresco é? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Conscrito: Aquele que se alistou no exército; quem foi convocado a prestar serviço militar.

    Ou seja, ele é inelegível  por ser conscrito e não pagodeiro kk

  • INELEGÍVEIS:

    CONSCRITOS

    ESTRANGEIROS

    ANALFABETOS & PAGODEIROS KKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • GABARITO LETRA '' C ''

     

    CF

     

    Art. 14, § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

     

    LEMBRA:

     

    INALISTÁVEIS : 

    - ESTRANGEIROS E CONSCRITOS

    INELEGÍVEIS:

    INALISTÁVEIS E ANALFABETOS

     

    ATENÇÃO: ANALFABETO PODE VOTAR (  ALISTÁVEL/  ) , MAS NÃO PODE SER VOTADO ( INELEGÍVEL )

     

    LEMBRA  TAMBÉM: ANALFABETO TEM CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA ( PODE VOTAR ) , MAS NÃO TEM CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA ( NÃO PODE SER VOTADO)

     

     

     

    BONS ESTUDOS, GALERA! NÃO DESISTAAM! VALEEEU

  • Pessoal, alguém pode me explicar pq a letra E está errada?

  • VI - a idade mínima de:a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

    § 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

    § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

  • Gab C

    sobre a letra E...

    prescindível = que pode ser dispensado

    imprescindível = que não pode ser dispensado

     

  • O parágrafo 2° do Art. 14 diz: "Não podem alistar-se COMO ELEITORES...". Não entendi essa questão... deveria estar na lei que "Não podem alistar-se COMO CANDIDATOS...". Se alguém souber explicar melhor isso agradeço.

  • São absolutamentinelegíveis

    ---> analfabetos

    ---> os estrangeiros 

    ---> os conscritos (aqueles que estão em serviço militar obrigatório)

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Não confundir:

    O analfabeto pode se alistar como eleitor e votar; porém, não pode ser candidato. Ou seja, o analfabeto possui a capacidade eleitoral ativa, mas não possui a capacidade eleitoral passiva.

    Gabarito C

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

  • Melhor continuar cantando pagode enquanto estiver no serviço militar obrigatório...


ID
1116409
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a disciplina constitucional da associação sindical, considere:

I. A independência e a autonomia dos sindicatos são asseguradas mediante autorização do Estado para sua fundação e manutenção, aferidas pelo registro no órgão competente.

II. Os sindicatos podem se auto-organizar, sendo vedada, porém, a participação dos aposentados filiados nas decisões a serem tomadas.

III. Os sindicatos podem promover a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas.

IV. Não há obrigatoriedade de filiação sindical, mas apenas da participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários

  • Gabarito correto? Não seria letra D? aposentado filiado não tem direito a participar das tomadas de decisões?

  • Resposta: Alternativa "D", embora no QC esteja a Alternativa "C" como correta.

    I. Errado. Art. 8º, CF - É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

    II. Errado. Art. 8º, CF - É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

    III. Certo. Art. 8º, CF - É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

    IV. Certo. Art. 8º, CF - É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato; VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

  • Aternativa (D) É A CORRETA !

    VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais.


  • Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

    isso anula a assertiva 1 que diz que a autonomia do sindicado é assegurada mediante autorização do Estado

    III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

    VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

    VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

  • Apenas para acrescentar pessoal....:

    III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da CATEGORIA, inclusive em questões judiciais ou administrativas;


    O sindicato defende a CATEGORIA... seja o trabalhador filiado ou não !!

  • Quando penso que sei, quase nada sei!   

  • De acordo com o art. 8°, I, da CF/88, a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical. Incorreta a alternativa I.

    O art. 8°, VII, da CF/88, garante que o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais. Incorreta a alternativa II.


    Conforme o art. 8°, III, da CF/88, ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas. Correta a afirmativa III.


    O art. 8°, V, da CF/88, prevê que ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato. E o inciso VI, do mesmo artigo, estabelece que é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho. Correta a afirmativa IV.


    RESPOSTA:
    Letra D



  • Já está constando gabarito D no site também, correto!

    Bons estudos, fé em Deus!

  • Vale destacar que o texto constitucional traz como OBRIGATORIEDADE a participação dos sindicatos nas negociações coletivos de trabalho. 

  • Está correto o que consta APENAS em 

    a) I e II. ERRADO - ERRADO

    b) I e IV. ERRADO - CERTO

    c) II e III. ERRADO - CERTO

    d) III e IV. CERTO - CERTO

    e) II, III e IV. ERRADO – CERTOCERTO

    RESPOSTA LETRA "D"


    Gabarito comentado:

    I. A independência e a autonomia dos sindicatos são asseguradas mediante autorização do Estado para sua fundação e manutenção, aferidas pelo registro no órgão competente.

    ERRADO!

    De acordo com o art. 8° inciso I da CF/88:

    “a lei NÃO PODERÁ EXIGIR AUTORIZAÇÃO DO ESTADO PARA A FUNDAÇÃO DE SINDICATOressalvado registro no órgão competente,vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical”.


    II.Os sindicatos podem se auto-organizar, sendo vedada, porém, a participação dos aposentados filiados nas decisões a serem tomadas.

    ERRADO!

    Os sindicatos PODEM se auto-organizar, porém, a participação dos aposentados filiados NÃO É VEDADA nas decisões a serem tomadas!!

    Conforme o art. 8° incisos I e VII da CF/88:

    “a lei não poderá exigir autorização do estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente,vedadas ao poder público a interferência e a intervenção na organização sindical”.

    “o aposentado filiado TEM direito a votar e ser votado nas organizações sindicais”’.


    III. Os sindicatos podem promover a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas.

    CERTO!!!

    Aqui a FCC cobrou a literalidade do art. 8° inciso III da CF/88.


    IV. Não há obrigatoriedade de filiação sindical, mas apenas da participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.

    CERTO!!!

    De acordo com o art. 8° incisos V e VI da CF/88:

    ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato”.

    é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas”.




  • ASSOCIAÇÕES:  Art 5 XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
    SINDICATO:   Art 8 III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas


  • Pessoal, a III esta errada!!

    Prestemos atenção:
    III. Os sindicatos podem promover a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas.

    Letra da lei

    III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

     

    Ou seja, não é facultatitivo! Ao sindicato CABE! 

  • Povo procura chifre em cabeça de cavalo...sei não, viu!!

  • GABARITO ITEM D

     

    CF

     

     

    I)ERRADO.

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

     

     

    II)ERRADO.Art. 8º VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

     

     

     

    III)CERTO.Art. 8º  III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

     

     

    IV)CERTO.Art. 8º

      V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

    VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

     

  • A redação da assertiva I pode conduzir o candidato ao erro.

     

    O inciso I do Art. 8º da CF/88 traz a vedação quanto à exigência de autorização

    para a fundação de Sindicato, dispondo, porém, de uma exceção quanto ao REGISTRO

    do Sindicato no órgão competente. Ou seja, a própria Constituição diz que o citado registro

    é um tipo de autorização necessária ao regular funcionamento do Sindicato.

     

    A assertiva I da questão, por sua vez, aduz que "a independência e a autonomia dos sindicatos

    são asseguradas mediante autorização do Estado para sua fundação e manutenção, aferidas

    pelo registro no órgão competente". Ou seja, disse o examinador que o registro no órgão competente

    é um requisito ou uma forma de autorização para a fundação e manutenção do Sindicato.

     

    Entendo, desta forma, que a assertiva I também está correta. Mas é importante ter cuidado com o que o

    Examinador quer, né? Afinal, dele depende nossa aprovação...

     

    Fé e força a todos!

  • d)

    III e IV.

  • Acho interessante mencionar o Art. 8 da CF de 88

     

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

     

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

     

    II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;

     

    III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

     

    IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;

     

    V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

     

    VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

     

    VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

     

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

     

    Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.

  • A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicatos. Já no que tange aos aposentados, estes têm direitos de votar e ser votado nas organizações sindicais.

  • I – Errada. O artigo 8º, I, da CF veda a exigência de autorização do Estado para a fundação e manutenção da organização sindical.

    II – Correta. O aposentado filiado tem o direito de votar e ser votado constitucionalmente previsto:

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: (...)

    VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

    III – Correta. A prerrogativa de promover a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas, é conferida ao sindicato pelo artigo 8º, III, da CF

    IV – Correta. O artigo 8º, V, da CF assegura que ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato. Já o inciso VI, ainda do artigo 8º, da CF, traz a obrigatoriedade de participação do sindicato nas negociações coletivas de trabalho.

    Gabarito: D 

  • A primeira assertiva está errada. O inciso I do art. 8º da Constituição determina que a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical.

    A segunda assertiva está errada. A Constituição (art. 8º, VII) assegura que o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais

    A terceira assertiva está correta. É o que determina o inciso III do art. 8º da CF/88

    A quarta assertiva está correta. A CF/88 prevê (art. 8º, V) que ninguém será obrigado a filiar-se ou a manterse filiado a sindicato. Também prevê, no inciso VI do mesmo artigo, que é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho.

  • GABARITO: D

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

     

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

     

    II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;

     

    III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

     

    IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;

     

    V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

     

    VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

     

    VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;


ID
1116412
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Isaura Beatriz de las Nieves, juíza do trabalho do primeiro grau há 15 anos, nos termos do estatuto constitucional da magistratura,

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "C".

    a) Errada. Art. 95, CF (...) Parágrafo único. Aos juízes é vedado: I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    b) Errada. Art 93, CF (...) IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;

    c) Correta. Art. 93, CF (...) II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes normas: e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão;

    d) Errada. Merecimento e antiguidade não se confundem. Art. 93, CF (...) II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as seguintes normas: a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento; b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago; c) aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela freqüência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento; d) na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação; e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão;

    e) Errada. Art. 95, CF (...) Parágrafo único. Aos juízes é vedado: III - dedicar-se à atividade político-partidária.

  • Concordo que a C esteja correta, porém discordo quanto à assertiva A.

    Aprendi que a regra é que o magistrado não pode exercer qualquer outro cargo ou função. Existe exceção? SIM! Porém ao afirmar a REGRA na assertiva A, a mesma se torna correta. 


  • Esta questão deveria ter sido (se é que não foi) anulada. Isso porque da mesma forma que a lei PODE limitar a presença das partes e de seus advogados em determinados casos, temos que a lei NÃO PODE limitar a presença das partes e dos advogados em outros determinados casos (ora, a lei não pode, por exemplo, limitar a presença das partes à audiência onde esta prestará depoimento pessoal, por óbvia contradição fática, por exemplo). Neste caso, se o examinador pretendesse tornar a assertiva 'b' errada - e parece que esta foi a intenção - deveria ter utilizado outra expressão, como por exemplo: "... não podendo a lei limitar a presença, em nenhum ato,  às próprias partes...", pois do modo como foi colocada, a alternativa 'b' também está correta. Nem sempre a simples inserção do 'não' torna o texto de lei incorreto.

  • O coitado do aluno se desespera ao pensar que deveria ter lido o 'bendito' Estatuto Constitucional da Magistratura, quando na verdade o examinador só exigiu um conhecimento superficial da própria CF.

    Essa FCC... =-0

  • Meu Deus... Uma questão tão óbvia e simples e sempre tem gente querendo protestar e achar coisas q ñ existem... Procurem oportunidades na iniciativa privada então...

  • povo chato, não assumi os próprios erros, está na cara que a questão foi tirada da constituição, qualquer concurseiro tem que saber disso É O MINIMO. Mas o povo erra, mas não assumi que errou aí fica com essa besteira de EU NÃO CONCORDO COM O GABARITO, OU ESSA QUESTÃO DEVERIA TER SIDO ANULADA. Vão estudar ao inves de ficar procurando pelo em ovo "bando de misera". 

  • "É vedado a promoção do Juiz que retenha"autos", processos, além do prazo legal em seu poder, isto é,  o magistrado deve está com o trabalho em dia" 


    GAB LETRA C

  •  A QUESTÃO AFIRMA: ...  nos termos do estatuto CONSTITUCIONAL da magistratura. 

      NÃO PERGUNTA POR OUTRO ESTATUTO , MAS SIM , PELO QUE ESTÁ NA CF COMO NORMA PROGRAMÁTICA : ART.93, INCISO II , ALÍNEA E .

  • PEGADINHA DA FCC. MENCIONA 15 ANOS DE MAGISTRADO MAS QUE NÃO TEM NADA HAVER COM A QUESTÃO. SÓ PRA CONFUNDIR...

  • Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:


    II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:


    e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Rafael Lopes, que comentário mais inútil... 

  • Gente, esse tipo de questão cai em provas do INSS?

  • Só  ir por eliminação. 

  • Alane Sousa, nem pensar! Poder Judiciário só para os TR's da vida...

  • Adoro a criatividade da banca p nomear os personagens...

  • A letra ''D'' não está correta?!

    Merecimento e antiguidade não se confundem, tanto que a escolha dos juizes será feita com base nesses critérios alternadamente.

    Se a questão diz que ''não poderá ser promovida por merecimento, em razão de sua antiguidade.'', ela está afirmando exatamente o que diz o texto da Constituição.

  • Alternativa C

    Artigo 93 - CF/88 - Lei complementar, de iniciativa do Supremos Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da magistratura, observados os seguintes principios:

    Inciso II, alínea E - não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão;

  • LETRA C!

     

    ARTIGO 93 DA CF - LEI COMPLEMENTAR DE INICIATIVA DO STF, DISPORÁ SOBRE O ESTATUTO DA MAGISTRATURA, OBSERVADOS O SEGUINTES PRINCÍPIOS:

     

    INCISO II, ALÍNEA E - NÃO SERÁ PROMOVIDO O JUIZ QUE, INJUSTIFICADAMENTE, RETIVER AUTOS EM SEU PODER ALÉM DO PRAZO LEGAL, NÃO PODENDO DEVOLVÊ-LOS AO CARTÓRIO SEM O DEVIDO DESPACHO OU DECISÃO.

  • Essa juíza fictícia é descendência de argentino

  • Parente da Chiquinha kkkkk

  • aposto que essa cara q fez a questão tava assistindo chaves

  • Quem falou que só tem gente preguiçosa igual ao Seu Madruga na família da Chiquinha?? É a tia juíza da Chiquinha pô kkkk!

  • Alguém aí leu com sotaque? Rsrsr

  • Pra resolver essa questão me lembrei do juiz Sérgio Moro

  • Acho que deveria ser anulada por causa da Letra A

  • Acho que deveria ser anulada por causa da Letra A

  • Lucas Antunes a letra A está errado, porque pode ser exercido o cargo de MAGISTÉRIO.

  • Erro da letra "A"

    Art. 95

      Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

            I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 95. Parágrafo único. Aos juízes é vedado: I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    b) ERRADO: Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;  

    c) CERTO: Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas: e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão;

    d) ERRADO: Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas: a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento; b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeira quinta parte da lista de antigüidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago; c) aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição e pela freqüência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento; d) na apuração de antigüidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação;  

    e) ERRADO: Art. 95. Parágrafo único. Aos juízes é vedado: III - dedicar-se à atividade político-partidária.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

     

    II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes normas:

     

    e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão;   


ID
1116415
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No sistema de separação de poderes adotado pelo Brasil, a regra é a indelegabilidade das atribuições de cada poder. Todavia, há casos em que a Constituição federal atenua essa regra. Assim, o Presidente da República pode delegar a atribuição de

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "B"

    Com exceção da alternativa "B", as demais alternativas trazem atribuições privativas do Presidente da República.

    Art. 84, CF Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • Gente, muito perigosa essa questão (foi sacanagem da banca), mas o gabarito é esse mesmo: letra B.

    Veja bem, conforme o colega informou, o parágrafo único do art 84 da CF informa: "Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações."

    O inciso XXV (um dos 3 itens que pode ser delegado) diz: "prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei", portanto se no parágrafo único diz que este inciso pode ser delagado SÓ NA PRIMEIRA PARTE, então o que pode ser delegado é a função de PROVER cargos, mas não extinguí-los, o que entra em conflito com o gabarito da questão.

    A pegadinha é que na letra B está bem claro que é extinção de cargos por DECRETO. Isso pode sim ser delegado conforme inciso VI.

    Olho vivo, galera!

  • Lembrando que:


    Decretos autônomos são delegáveis.

    Decretos regulamentares não são delegáveis


    Frisando que: 


    A extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos, só poderá acontecer através de decreto autônomo. Assim como, a organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de orgãos públicos. (Ver Art.84, CF)

  • Pra mim, 2 estão certas. A letra 'b' segundo disposto no Art 84. Vl, alínea b).CF e a letra 'e'. segundo o incis. XIII do mesmo artigo.  

  • QUESTÃO POLÊMICA?

    O CESPE entende uma coisa. A FCC entende outra.

    CESPE - 2013 - Ministério da Integração Nacional - NívelMédio:
    "Os poderes do Estado são independentes e harmônicos entre si e suasfunções são reciprocamente indelegáveis." [Q326946]

  • RESPOSTA: B

    Art. 84.Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV - prover (...)os cargos públicos federais, na forma da lei;


  • Lembrando que, no caso do inciso XXV, apenas o PROVIMENTO é delegável.

  • Gabarito: B

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre: 

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 

    XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas; (obs: indelegável sem exceção )


  • Com relação à competência privativa do Presidente, o parágrafo único apresenta três incisos que podem ser delegados ao MINE PGR AGU, quais sejam: Inciso VI, XII e XXV do art. 84 CF/88.

    MINE: Ministro de Estado

    Procurador Geral da República

    Advogado Geral da União.

  • Atribuições do Presidente da República delegáveis:

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

     VI -  dispor sobre a organização e o funcionamento da administração federal, na forma da lei;

    XII -  conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

     XXV -  prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

  • Boa noite, pessoal! Para facilitar a memorização das competências delegáveis, lembrem-se que estas só podem se referir a ações da Direção da Administração Federal (decretos autônomos, conceder indultos e comutar penas e prover/extinguir cargos públicos federais). Não poderão ser delegadas as competências referentes a:

    -Relação com o Congresso Nacional e atuação no processo Legislativo (vetar parcialmente projetos de lei, prestação de contas anuais, envio das leis orçamentárias etc)

    -Relação Internacional/ Chefia de Estado (condecorações/distinções honoríficas, manter relações com Estados estrangeiros, declarar guerra ou paz, permitir que forças estrangeiras transitem no país etc)

    -Segurança Interna, Preservação da Ordem e Harmonia Federativa (decretar/executar intervenção federal,comando supremo do Exército/Marinha/Aeronáutica e decretar estado de sítio/de defesa).


  • " O Presidente poderá delegar o DIP para o PAM".

    Decreto autônomo (VI);

    Indulto, comutar penas (XII);

    Prover e desprover cargos públicos (XXV).


    PGR

    AGU

    Ministros de Estado

  • QUESTAO FDP,MAS VAMOS LA:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto, sobre;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    LOGO PODER SER DELEGADO   a atribuição de dispor, mediante decreto, sobre extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

     

  • Pode delegar a Ministro de Estado, PGR e AGU: parágrafo único:
    Artigo 84:
    VI: dispor, mediante decreto:
    a: organização e funcionamento da adm federal qdo não implicar aumento de despesas nem a criação ou extinção de novos órgãos;
    b: extinção de funções ou cargos públicos, qdo vagos.

    XII: conceder indulto e comutar pena, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei.

    XXV: prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei.

  • O Presidente delega "PECO para o PAM"

    Prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; (XXV)

    Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (VI,b)

    Conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; (XII)

    Organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    Para o

    PGR

    AGU

    Ministros de Estado (Paragrafo único)

     

  • O macete da antoroju t é o melhor. Obg. 

  • Pessoal, é importante lembrar que competência privativa é o mesmo que poder delegar, talvez muitos erram por não saber o significado desses detalhes básicos.

  • competência privativa = pertence ao agente, mas pode delegar

    competência exclusiva = pertence ao agente e não pode delegar

    só pra completar

  • Mas não é só o PROVIMENTO que é delegável?

  • GABARITO: B

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • Brenda um é o inciso VI, outra coisa é o XXV, que esse sim é apenas PROVER

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:    

     

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;   

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;   

     

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;        

     

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

  • Famoso DEI PRO PAM ...

    decreto, indulto, prover cargos , pode ser delegada para o PAM (PGR, AGU e Ministros)

  • Mnemônico que me ajudou a decorar: " Dei pro PGR, AGU e Ministro de Estado."

    Decreto Autônomo

    Induto

    Prover e desprover

    PGR

    AGU

    Ministro de estado

    Vi esse mnemônico em alguma questão aqui do QC

  • gab b!

    pode delegar ao PGR \ AGU \ MIN DE ESTADO


ID
1116418
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre os servidores públicos, conforme determina a Constituição federal, considere:

I. É estável o servidor público nomeado para cargo de provimento derivado ou efetivo, em virtude de concurso público, após dois anos de efetivo exercício.

II. O servidor público estável poderá perder o cargo mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

III. Se for invalidada, por sentença judicial, a demissão de um servidor estável, ele será reintegrado. Nesse caso, o eventual ocupante da vaga, se também estável, será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização, ou será aproveitado em outro cargo ou será posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários

  • Estabilidade após 2 anos de serviço? Letra E deveria ser a correta. Gabaritos do QC incorretos.

  • Resposta: Alternativa "E", embora aqui no site do QC esteja a alternativa "D".

    I. Errado. O servidor passa a ser estável, após 3 anos de efetivo exercício. Art. 41, CF - São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    II. Correto. Art. 41, CF (...) § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III. Correto. Art. 41, CF (...) § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

  • Gente, não é a FCC que considera respostas incompletas erradas?


    Achei que só o Cespe fosse adepto dessa posição lógica. No mais, eu ainda considero a assertiva II intragável. 


    Exercitando e aprendendo.

  • A assertiva II está perfeitamente correta, pois o artigo 41, §1° CF elenca 3 incisos como possibilidades do servidor estável perder o cargo e a afirmativa da questão trás uma delas, não vejo erro. 

    Todavia, se viesse assim: II. O servidor público estável (somente ou apenas, por exemplo) poderá perder o cargo mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. Aí sim, sem dúvidas haveria erro!


  • O GABARITO NÃO PODE SER A LETRA D, a questão é bem clara, e foca na constituição, então o prazo para tornar o servidor estável é de 3 anos , conforme o artigo 41, caput. Em que pesem alguns posicionamentos, que dizem que o servidor se torna estável  com 2 anos, pelo menos o TJ /RJ entende desse forma. A alternativa III tb não está incorreta, está literis da letra de lei, artigo 41,§ 2º da CF. Alguém dê uma conferida nesse gabarito aí, pq. não dá para ficar passando informações erradas para o povo que estuda!

  • Art. 41 § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; Art. 41. § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. “LABOR OMINIA VINCIT IMPROBUS” – O TRABALHO PERSISTENTE VENCE TUDO.
  • Uma coisa não exclui a outra: 

    II. O servidor público estável poderá perder o cargo mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. 

    O fato do servidor poder perder o cargo também por outros motivos, não exclui essa afirmação. Exemplo:

    "Maria pode desenhar, tomar banho e comer."

    Responda certo ou errado: Maria pode tomar banho.

    Certo né!? Não vai ser pela falta das outras opções que uma delas vai estar incompleta.

  • Não só o 2 anos da I está errado, provimento derivado em virtude de concurso público? A gente faz concurso pra ser reconduzido agora... 

    GABARITO ERRADO (colegas aqui embaixo já falaram) GABARITO CORRETO: E o site publicou errado o gabarito, podem pesquisar na net. 

  • Se o atual ocupante da vaga não for estável o que acontece? Exonerado? Tem algo a respeito disso previsto em lei ou é de mera interpretação??

  • Jéssica, está é uma dúvida que eu tbm tenho. Já procurei por casos concretos mas não encontrei.

    Acredito ser mera interpretação mesmo. Imagina a situação, o cidadão é nomeado pra um cargo, 2 anos depois o antigo ocupante ganhou a causa na justiça e ele é reintegrado. O servidor será exonerado por puro azar de estar ocupando logo este cargo???? No mínimo acredito que ele seja removido pra onde haja vaga ou aproveitado. Mas eu gostaria de uma caso concreto ou de um posicionamento doutrinário mais embasado.

  • Jéssica e João Resende. O que aprendi em algumas aulas é que quando o reintegrado volta a ocupar o seu antigo cargo, quem o ocupa atualmente, caso não seja estável, será exonerado. No caso concreto, o que perdeu o cargo em virtude de reintegração será posto como "excedente" no órgão. Portanto, para as provas considere que o ocupante da vaga do reintegrado, caso não seja estável, será exonerado.

  • I- ERRADO- Art.41. São estáveis após três anos de efetivo execício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 

    II- CORRETO- Art.40.(...)

    §1º O servidor estável só perderá o cargo:

    I- em virtude de sentença judicial transitado em julgado;

    II- mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III- mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar assegurada ampla defesa.

    (...).

    III- CORRETO- Art.40.(...)

    §2º invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitamento em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

    (...).


  • Acrescento uma pequena correção na resposta do 2015 DEDICAÇÃO: Os artigos de que fala os itens 2 e 3  é o próprio Art. 41 e não o Art. 40, como foi citado.


  • A Constituição Federal é bem clara. A estabilidade é após 3 (três) anos de efetivo exercício. Não tem nem o que constestar.

  • Fernanda Silva Ferreira,
    Cargo técnico é o cargo de nível médio ou superior que aplica na prática os conceitos de uma ciência: técnico em Química, em Informática, Tecnólogo da Informação, etc.

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/13681/o-conceito-de-cargo-tecnico-ou-cientifico-para-fins-de-acumulacao#ixzz3SggT9xsQ

  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

     

  •  Então eles corrigiram o erro no meu está a resposta : E correta

  • Ué, mas processo administrativo e PAD nao são coisas distintas??? Desaprendi tudo

  • PAD é um processo administrativo... FCC considera respostas incompletas sim. 

  • O item II é a literalidade do inciso do II do § 1º do artigo 41 da CF, quando diz: "...mediante PROCESSO ADMINISTRATIVO em que lhe seja assegurada ampla defesa". Sinceramente, não entendi essa discussão de PAD e processo administrativo. 



    Bons estudos!  


  • REALMENTE... SE FOSSE EXPRESSO "PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR" ESTARIA LIMITANDO SOMENTE AOS CARGOS FEDERAIS... A FORMA PROCESSO ADMINISTRATIVO É MAIS ABRANGENTE. 


    SEÇÃO II - DOS SERVIDORES PÚBLICO - CF/88 Art. 39 - A UNIÃO, OS ESTADOS, O DISTRITO FEDERAL E OS MUNICÍPIOS, NO ÂMBITO DE SUA COMPETÊNCIA, REGIME JURÍDICO ÚNICO E PLANOS DE CARREIRA PARA OS SERVIDORES...




    I. ERRADO - É estável o servidor público nomeado para cargo de provimento EFETIVOOO, em virtude de concurso público, após  3 ANOS de efetivo exercício. 



    II. - CORRETO - O servidor público estável poderá perder o cargo mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. (PROCESSO ADMINISTRATIVO, AVALIAÇÃO PERIÓDICA DE DESEMPENHO E EM VIRTUDE DE SENTENÇA JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO.)



    III. CORRETO - Se for invalidada, por sentença judicial, a demissão de um servidor estável, ele será reintegrado. Nesse caso, o eventual ocupante da vaga, se também estável, será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização, ou será aproveitado em outro cargo ou será posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço. LEMBRANDO QUE SE O SERVIDOR OCUPANTE DA VAGA DO REINTEGRADO NÃÃO FOR ESTÁVEL, OU SEJA, ESTIVER EM ESTÁGIO PROBATÓRIO SERÁ EXONERADO DO CARGO.




    GABARITO ''E''

  • AO CONTRARIO DO QUE A QUESTAO MENCIONA,

    São formas de provimento DERIVADO  de cargo público:

    - promoção;
    - readaptação;
     - reversão;
     - aproveitamento;
     - reintegração;
    - recondução.

    São formas de provimento ORIGINARIO  de cargo público:

    nomeação;

  • ESTABILIDADE:
    NA C.F: 3 ANOS

    NA 8.112: 2 ANOS 

  • muito abuso cobrar o tempo da estabilidade de acordo com a CF, se todos o sabem alterado....Pq cobrar o errado?

  • § 1º O SERVIDOR PÚBLICO ESTÁVEL SÓ PERDERÁ O CARGO:
    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada AMPLA DEFESA;
    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada AMPLA DEFESA.
     

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, SERÁ ELE REINTEGRADO, e o eventual ocupante da vaga, se estável:
    1. RECONDUZIDO AO CARGO DE ORIGEM, sem direito a indenização,
    2. APROVEITADO EM OUTRO CARGO ou
    3. POSTO EM DISPONIBILIDADE COM REMUNERAÇÃO PROPORCIONAL AO TEMPO DE SERVIÇO.
      

    GABARITO -> [E]

  • Gab - E

     

    Art. 41 da CF de 88

     

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.

  • RESPOSTA: ALTERNATIVA E.

    II e III.


ID
1116421
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Governo Federal, ao instituir a Política Nacional de Resíduos Sólidos, incluiu, entre seus objetivos, a prioridade nas aquisições e contratações governamentais, para: (a) produtos reciclados e recicláveis; (b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis. O tema em questão está associado ao seguinte princípio relativo às licitações públicas:

Alternativas
Comentários
  • O que é Licitação Sustentável?

    Segundo o art. 3o da Lei No 8.666/1993 Licitação Sustentável é aquela que destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável…(Redação dada pela Lei no 12.349, de 2010).

    Nesse sentido, pode-se dizer que a licitação sustentável é o procedimento administrativo formal que contribui para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável, mediante a inserção de critérios sociais, ambientais e econômicos nas aquisições de bens, contratações de serviços e execução de obras.

    De uma maneira geral, trata-se da utilização do poder de compra do setor público para gerar benefícios econômicos e socioambientais.

    http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/a3p/eixos-tematicos/item/526
  • Letra B Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. “LABOR OMINIA VINCIT IMPROBUS” – O TRABALHO PERSISTENTE VENCE TUDO.
  • Achei tão óbvia que achei que era pegadinha!

  • O que é Licitação Sustentável?

    Segundo o art. 3o da Lei No 8.666/1993 Licitação Sustentável é aquela que destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável…(Redação dada pela Lei no 12.349, de 2010).

    Nesse sentido, pode-se dizer que a licitação sustentável é o procedimento administrativo formal que contribui para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável, mediante a inserção de critérios sociais, ambientais e econômicos nas aquisições de bens, contratações de serviços e execução de obras.

    De uma maneira geral, trata-se da utilização do poder de compra do setor público para gerar benefícios econômicos e socioambientais.

    http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/a3p/eixos-tematicos/item/526
  • Essa foi boa,Principio da licitação sustentável .Piada

  • Licitação Sustentável??


  • Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos

  • Nossa essa questão é só pra descontrair ne? rs

    O comentário da Michelle ta perfeito.

    Bons estudos.

  • tem certeza que vcs leram a lei...o art 3 não menciona licitação sustentavel.... olha como termina a questão O tema em questão está associado ao seguinte princípio relativo às licitações públicas:


  • O artigo 3o não fala em licitação sustentável e sim em desenvolvimento sustentável. Não são sinônimos!!! O desenvolvimento sustentável é promovido pela observância dos princípios .....no processo licitatório. Colocar no google licitação sustentável e cair nas páginas do Ministério do Meio Ambiente e da AGU é fácil. Para quem leu os artigos das páginas, pode refletir que o conceito de sustentabilidade - praticar ações que não prejudiquem as vidas futuras, em quaisquer aspectos - é pouco enfocado. Não devemos bater de frente com as bancas, mas cuidado com o bom senso! Fica a dica!

  • Desde quando "licitação sustentável" é um princípio expresso na lei 8.666/93? Que doideira

  • Errei pela obviedade da resposta.

  • Licitação sustentável?! eu ri.. kkk nunca ouvi falar na minha vida! Aff

  • Alternativa Correta (B)

    Segundo o art. 3o da Lei No 8.666/1993 Licitação Sustentável é aquela que destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável. Nesse sentido, pode-se dizer que a licitação sustentável é o procedimento administrativo formal que contribui para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável, mediante a inserção de critérios sociais, ambientais e econômicos nas aquisições de bens, contratações de serviços e execução de obras.
    Obs: De uma maneira geral, trata-se da utilização do poder de compra do setor público para gerar benefícios econômicos e socioambientais.

    Segue link para estudo completo: http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/a3p/eixos-tematicos/item/526

  • FCC aprendendo com o CESPE a prejudicar candidato. Licitação sustentável não é um princípio. O princípio é a PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL, que consta da Lei no 12.349, de 2010. 


  • (MANDEM E-MAILS para seus deputados e pressionem pela aprovação desse projeto. Todas as VÍTIMAS da FCC precisam dessa lei em vigor).


    A festa de sadismo das bancas pode estar com os dias contados: vamos esperar que o Projeto de Lei 6004/2013, de origem do Senado (PLS 74/2010), já aprovado pelo SF, seja aprovado na Câmara como está:


    http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=585601


    "Art. 13 O conteúdo mínimo do edital de abertura do concurso será composto de: [...]
    3º O edital poderá fornecer indicação bibliográfica relativa a cada matéria constante do edital, inclusive quanto às fontes de consulta para as disciplinas de atualidades e de conhecimentos gerais, nos termos do art. 27 desta Lei.

    Art. 38 A indicação bibliográfica de cada matéria, quando houver, vinculará a instituição organizadora e os candidatos à última edição existente da obra até a publicação do edital de abertura do concurso.
    § 1º A não indicação de bibliografia, ou sua indicação apenas sugestiva, obrigará a instituição organizadora a aceitar, como critério de correção, posições técnicas, doutrinárias, teóricas e jurisprudenciais amplamente aceitas ou cientificamente comprovadas.
    § 2º Será anulada a questão que percorra tema, assunto ou enfoque que seja objeto de divergência doutrinária em relação à doutrina majoritária."


    TOMA FCC!!! (Até que seja aprovado, nós tomaremos ¬¬)

  • Não sou nenhum professor de português, mas acredito que se o desenvolvimento nacional sustentável de que trata o art. 3º da lei 8666 não seja um princípio. A lei diz:
    "A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável".

    Acredito que se fosse um princípio, a lei diria:

    "A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, da seleção da proposta mais vantajosa para a administração e da promoção do desenvolvimento nacional sustentável".

  • Só acertei a questão porque tinha acabado de assistir a uma aula, na qual o professor enfatizou acerca dos três PRINCÍPIOS fundamentais do processo licitatório: Isonomia, competitividade e SUSTENTABILIDADE (inserido na redação dada pela lei nº 12.349/2010. Claro que existem outros princípios, mas achei interessante a novidade da sustentabilidade como princípio.

    Força e fé! Bons estudos!!!
  • Desculpe Washington Filho, mas a CONJUNÇÃO "E" é aditiva... Ligando : A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável"... É mais um princípio sim.

  • Nunca tinha lido nada sobre isso, acertei por eliminação.

    Resolvendo e aprendendo!

  • Gab.: B

    Pareceu-me tão fácil, que desconfiei!

    Sucesso a todos!


  • Isso que dá estudar demais. Nunca acertaria essa questão. Parabéns FCC

  • resp. "B"

    e o medo de erra.

    é a última opção chute.

    "Pai nosso que está no céu santificado seja vosso nome...."
  • - A Licitação Sustentável é aquela que se destina a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável. Nesse sentido, pode-se dizer que a licitação sustentável é o procedimento administrativo formal que contribui para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável, mediante a inserção de critérios sociais, ambientais e econômicos nas aquisições de bens, contratações de serviços e execução de obras. De uma maneira geral, trata-se da utilização do poder de compra do setor público para gerar benefícios econômicos e socioambientais.

    - A Adjudicação Compulsória é a transferência obrigatória de um bem móvel ou imóvel, ou seja, quando o vendedor e o comprador de um imóvel celebram um compromisso de venda e compra com pagamento parcelado, ambas as partes se comprometem, após a quitação do débito, a passar a escritura definitiva.

    - A Vinculação ao Instrumento Convocatório trata-se de uma segurança para o licitante e para o interesse público, extraída do princípio do procedimento formal, que determina à Administração que observe as regras por ela própria lançadas no instrumento que convoca e rege a licitação. Seja qual for a modalidade adotada, deve-se garantir a observância da isonomia, legalidade, impessoalidade, igualdade, vinculação ao instrumento convocatório e julgamento objetivo, previstos expressamente na Lei n. 8.666/1993.

    - O Julgamento Objetivo entende-se aquele baseado em critérios e parâmetros concretos, precisos, previamente estipulados no instrumento convocatório, que afastem quaisquer subjetivismos quando da análise da documentação.

  • Eu nem sabia que esse existia...kkk

  • Eu nunca havia estudado sobre isso. Mas se estão preocupados com produtos recicláveis e consumo sustentável era meio que óbvio que era licitação sustentável.  Pelo menos foi assim que meu chute deu certo.

  • A questão trata da PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUTENTÁVEL.

    #SimplesAssim.
  • Se fosse CESPE dava para ficar cabreiro... mas a FCC não costuma fazer essas pegadinhas!

    Gabarito B

  • Em resumo, a Administração Pública, ao ter de escolher 1 entre 2 empresas, dará prioridade àquela que melhor atenda ao quesito sustentabilidade, ou seja, a que se preocupe efetivamente com o Meio Ambiente ecologicamente equilibrado. Por exemplo: das duas empresas, 1 tem iniciativas voltadas para a reciclagem de materiais inutilizados. Traduz-se algo mais condizente com tal princípio a preferência da Administração Pública, na contratação, pela referida empresa.  


    Bons estudos!  

  • Principais princípios específicos da licitação:

    Princípio da competitividade: veda aos agentes públicos  estabelecer nos atos de convocação cláusulas ou condições que frustem, comprometam ou restrinjam a o caráter competitivo da licitação ou estabelecer distinção entre empresas brasileiras e estrangeiras, ressalvadas as preferências expressas na própria lei. ( está previsto no art. 3º §1º, I da lei 8.666/93 )


    Princípio da vinculação ao instrumento convocatório: o edital ( ou a carta -convite no caso da modalidade Convite) é a "lei" da licitação, vinculando, tanto os licitante, como a  própria Administração. ( previsto no artigo 41, caput, da lei)

    Principio da publicidade dos atos da licitação:  licitação deve ser pública , salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a sua  respectiva abertura. ( art. 3º § 3º )

    Princípio do sigilo das propostas: os envelopes com as propostas devem ser sigilosos até a sua abertura em sessão pública. Sendo crime a sua violação ( art. 94 da lei). Obs: leilão é um exceção, pois os lances são verbais.

    Princípio da igualdade entre os licitantes: relacionado ao princípio da competitividade. No entanto, existe uma série de exceções que precisam ser analisadas: preferência no caso de empate, margem de preferência e adicional de margem de preferência dos produtos manufaturados e serviços nacionais frente aos manufaturados e serviços estrangeiros e  tratamentos favorecido para as empresas de pequeno porte e microempresas.

    Princípio do julgamento objetivo : os critérios do edital devem ser objetivo, para que o julgamento não seja subjetivo e com isso possa abrir margem para arbitrariedades.

    Princípio da adjudicação compulsória: obrigatoriadade da Administração em atribuir o objeto ao vencedor. Vale lembrar que o vencedor só tem expectativa de direito. Logo, não é certo que ele será contratado, mas se Administração for contratar, obrigatoriamente, tem que ser ele, sob pena de nulidade.   


    Princípío da licitação sustentável: está contido no caput do artigo 3º, que determina que a licitação deve garantir a promoção e o desenvolvimento nacional sustentável. Na prática impõe à Administração  colocar no edital, como critérios, condições que possam buscar serviços e produtos sustentáveis. Ex: compra de lápis desde que sejam fabricados com madeiras recicláveis.

    Bom esses são os principais, com isso dá pra resolver muitas questões.


    Bons estudos!!

     




  • Thiago Bluhm, nesse caso, o correto seria "e o da promoção do desenvolvimento nacional sustentável"

  • Eita FCC, 


  • Que merda. Respondi com toda certeza a letra "C".

  • A CADA QUESTÃO UM PRINCIPIO NOVO...TSC TSC TSC...SE FOSSE CESPE DUVIDO O PESSOAL MARCAR CERTO OU ERRADO ! KKK 

  • Para falar a vdd nem sabia que existia tal princípio nas licitações, nem explicíto nem implícito.

  •                                                                                        LICITAÇÃO SUSTENTÁVEL OU LICITAÇÃO VERDE

     

    Com a modificação do art. 170 da Constituição Federal

     

    VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

     

    Lei 12.305/10 

     

    Art. 7

    VI - incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados; 

     

    Lei 8.666/93

     

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.      (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010)     (Regulamento)      (Regulamento)     (Regulamento)

     

    Fonte: 

    Artigo3ºdaLeinº8.666/1993eDecretonº7.746/2012(LicitaçõesSustentáveis)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm

    https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8666cons.htm

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm

     

    Gabarito letra ( B )

  • LEI 8666.

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.

    Atualmente, a licitação não se prende tão só a
    aspectos econômicos
    , sendo também os critérios sociais e ambientais fatores
    a serem observados quando das aquisições públicas.

  • O Decreto 7.746/2012 regula o artigo 3o. da Lei 8.666/93 para estabelecer critérios, práticas e diretrizes para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável nas contratações realizadas pela Administração Pública Federal, e institui a Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública - CISAP.

     

  • A. ERRADO. NÃO É COMPATÍVEL COM O ENUNCIADO. O PRINCÍPIO DA ADJUDICAÇÃO COMPULSÓRIA NA LICITAÇÃO, PERFAZ QUE O ESTADO NÃO É OBRIGADO A CONTRATAR, MAS CASO CELEBRE A CONTRATAÇÃO SÓ PODERÁ CELEBRAR COM O VENCEDOR DA LICITAÇÃO.

     

    B. GABARITO. DE ACORDO COM O ART. 3º DA L. 8666/93, ALÉM DA ADMINISTRAÇÃO BUSCAR PELA PROPOSTA MAIS VANTAJOSA, ESSA DEVE TAMBÉM ESTAR LIGADA AO PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL. NECESSÁRIO CONSIDERAR, QUE O DIREITO É DIVIDIDO EM MATÉRIAS, POR QUESTÕES DIDÁTICAS, NO ENTANTO TODAS AS MATÉRIAS ESTÃO INTERLIGADAS, COMO É O CASO DO DIREITO ADMINISTRATIVO E AMBINETAL; PORTANTO, PODEMOS UTILIZAR TAMBÉM DO ART. 5º, V, DA L. 9.795/99, QUE TAMBÉM TRAZ UMA OBRIGAÇÃO PARA O PRÓPRIO ESTADO, PARA MELHOR COMPREENSÃO, VEJAMOS:

    Art. 5o- São objetivos fundamentais da educação ambiental: V: o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País em níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade;

     

    C. ERRADO. NÃO É COMPATÍVEL COM O ENUNCIADO. ESSE PRINCÍPIO DÁ ÊNFASE AOS CRITÉRIOS DA LICITAÇÃO, QUE DEVEM ESTAR ESTIPULADOS NO EDITAL E VINCULAM O ESTADO. NÃO ESTÁ LIGADO A QUESTÕES OU OPINIÕES PESSOAIS, OU SEJA, É INSTRUMENTALIZADO. 

     

    D. ERRADO. NÃO É COMPATÍVEL COM O ENUNCIADO. O ÂMBITO DE APLICAÇÃO DESSE PRINCÍPIO TAMBÉM ABRANGE OS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS, QUE EM RESUMO ABRANGE O DIREITO À INFORMAÇÃO, MANIFESTAÇÃO E O DE INFLUIR NAS DECISÕES DO PROCESSO.

     

    E. ERRADO. NÃO É COMPATÍVEL COM O ENUNCIADO. É UM DOS PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO, SEGUNDO HELY LOPES: “É A LEI INTERNA DA LICITAÇÃO, E, COMO TAL, VINCULA AOS SEUS TERMOS TANTO OS LICITANTES COMO A ADMINISTRAÇÃO QUE O EXPEDIU” P. 285, DIREITO ADM. BRASILEIRO. 36 ED. SP.

     

     

  • GAB ''B''

     

    .

    O ENUNCIADO ABORDA TUDO RELACIONADO A  MEIO AMBIENTE .. POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS .. AMBIENTES SUSTENTÁVEIS ..

     

    .

    ENTÃO, DE FATO A ASSERTIVA ''B'' ME PARECE A MENOS ERRADA. NO MAIS, VI ALGUNS COLEGAS RELATANDO QUE NUNCA VIRAM ESSE PRINCÍPIO, E TAL. TEM QUE RELEVAR, ADEMAIS, COM TODAS AQUELAS PALAVRAS CHAVES DO ENUNCIADO, NÃO TINHA COMO SER AMPLA DEFESA, VINCULAÇÃO, E OUTRAS.. 

     

  • FCC te obriga a saber de tudo e mais um pouco...GABARITO LETRA B...se serve de consolo, tbm errei essa.

  • Nunca tinha visto esse princípio até agora, FCC inovando no mundo jurídico.

  • - Adjudicação compulsória: a Administração deve atribuir o objeto da licitação ao vencedor, mas isso não significa que será contratado. Entretanto, se for contratar, tem que ser com o vencedor.

     

     

    - Licitação sustentável: o procedimento licitatório deve contribuir para a promoção do desenvolvimento nacional sustentável, com a inserção de critérios sociais, ambientais e econômicos nas aquisições de bens, contratações de serviços e execuções de obras.

     

     

    - Julgamento objetivo: a escolha do vencedor da licitação deve ser feita com base em julgamento apoiado em critérios objetivos, confrontando-se as propostas com as regras constantes no edital, permitindo-se, inclusive, que seja possível fazer o controle futuro da escolha realizada.

     

     

    - Ampla defesa: deve ser ofertado, ao participante do procedimento licitatório, todos os mecanismos de defesa permitidos no Direito. Nesse sentido, por exemplo, é o art. 87, da Lei, pelo qual, em caso de inexecução parcial ou total do contrato administrativo firmado, a Administração pode aplicar diretamente sanções administrativas, garantindo-se a ampla defesa e o contraditório.

     

     

    - Vinculação ao instrumento convocatório (edital ou carta convite): é a lei interna da licitação, e, como tal, vincula aos seus termos tanto os licitantes como a Administração que o expediu.

  • Saber ler ajuda muit0

  • De tão logica q parece pegadinha... essa deve ter sido aquela 1 de 15 q foi dada de presente nesse concurso do TRT

  • Eu errei porque, literalmente, nunca tinha visto esse princípio antes. OK OK OK .. eu sei que parece OBVIO, maaaaaaaaaaaaaaaaaas aconteceu né :(

    Marquei a LETRA C

  • Por não existir esse principio na 8.666 faz com que busquemos uma segunda opção.

  • O examinador desejou saber se você estudou e guardou o conteúdo do art. 7º, inciso XI, alíneas “a” e “b”, da Lei n° 12.305/2010, reproduzido a seguir: “São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos: prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para: produtos reciclados e recicláveis; bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis.” Referido objetivo da Política Nacional de Resíduos Sólidos está associado ao tema licitação sustentável.

    Resposta: Letra B

  • 2015// 2014 PARA TRÁS - ANOS LIMITES DAS APROVAÇÕES EM MASSA.


ID
1116424
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Carlos Eduardo, servidor público estadual e chefe de determinada repartição pública, adoeceu e, em razão de tal fato, ficou impossibilitado de comparecer ao serviço público. No entanto, justamente no dia em que o mencionado servidor faltou ao serviço, fazia-se necessária a prática de importante ato administrativo. Em razão do episódio, Joaquim, servidor público subordinado de Carlos Eduardo, praticou o ato, vez que a lei autorizava a delegação. O fato narrado corresponde a típico exemplo do poder

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

    Apenas a título de acréscimo ao ótimo comentário do colega abaixo:

    A Convalidação tbm é derivada do Poder Hierárquico e se subdivide basicamente em 3 tipos:

    Ratificação: a convalidação procede da mesma autoridade.

    Confirmação: procede de autoridade distinta.

    Saneamento: resulta de um ato particular.

    Fonte: Saberes do Direito Vol 31

    Bons estudos!

  • "normativo-disjuntivo" que POR.....É ESSA?

  • Poder hierárquico: Poder de distribuir/escalonar funções de seus órgãos, ordenar e rever atuação dos seus agentes. Não se aplica aos particulares.

    Vedado delegação:atos de caráter normativos, competência exclusiva e decisão de recursos hierárquicos.


  • Gabarito. D.

    Poder Hierárquico

    Manifesta um escalonamento vertical da Administração pública, já que temos a subordinação entre órgãos e agentes, sempre no âmbito de uma mesma pessoa jurídica.

  • PODERES QUE DECORRENTE DA HIERARQUIA:

    a) Poder de Comando

    b) Poder de Fiscalização 

    c) Poder de Revisão 

    d) Poder de DELEGAR E AVOCAR COMPETÊNCIAS

    e) Poder de dirimir (resolver) conflitos de competências Positivo e Negativo. 

    BOM ESTUDO !!!

  • Não li com atenção e errei uma questão besta dessa! 

  • Gabarito "D"

    Complementando os estudos:

    Poder Disciplinar: Está intimamente relacionado ao poder hierárquico e traduz a faculdade que possui a Administração de punir internamente as infrações funcionais de seus subordinados e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. (ex: a punição do particular contratado por execução inadequada de contratos administrativos).

    Marcelo Alexandrino e Vincente Paulo.

  • FALOU EM CHEFE, SUBORDINAÇÃO PODER HIERÁRQUICO.

    Observe que a questão frisa que o ato foi praticado, vez que a lei

    autorizava a delegação. É muito importante essa observação!!


  • Existe mesmo isso de Normativo-Disjuntivo? Alguém dá uma "luz"?

  • PEGOU COMPETENCIA DO SUBORDINADO ? ---> AVOCAÇÃO

    RECEBEU COMPETENCIA DO SUPERIOR ?    ----> DELEGAÇÃO

    --------------------------------------------------------------           -------------------

    E TUDO ISSO DECORRE DO_____________>> PODER HIERARQUICO


    É Isso né?! Se  houver equivocado-me, por favor, corrigam-me !

  • Gabarito: D

    Entre as formas de manifestação do Poder hierárquico está a "Delegação", a qual se traduz na possibilidade de o agente público de hierarquia superior transferir ao seu subordinado a prática de determinado ato de sua competência, desde que não seja exclusiva, não decorra de poder normativo, tampouco seja decisão sobre recursos administrativos. Logo, o fato ao qual a questão se refere no enunciado é a delegação em si. 


    Bons estudos!

  • Delegação: estender a competência temporariamente para agente de mesmo nível hierárquico ou inferior.

  • Se, no texto estiver falando em subordinação, é poder HIERÁRQUICO.

  • DELEGAÇÃO E AVOCAÇÃO DECORREM DO PODER HIERARQUICO.


    Lei 9784 ( Processo Federal)


    DELEGAÇÃO


    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.


    -> NÃO PODE HAVER IMPEDIMENTO LEGAL


    -> PARTE DA COMPETÊNCIA, NÃO TODA.


    -> OS ORGÃO PARA OS QUAIS SERÁ DELEGADA A COMPETÊNCIA NÃO PRECISA SER SUBORDINADO



    AVOCAÇÃO


    Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.


    -> CASOS EXCEPCIONAIS

    -> MOTIVOS RELEVANTES

    -> AVOCAÇÃO É TEMPORÁRIA

    -> AVOCAÇÃO É ATRIBUÍDA A ÓRGÃO INFERIOR.


    GABARITO "D"
  • Hierarquia - tem seu objetivo de controlar, fiscalizar, revisar.

    gabarito ''D''
  • Poder Hierárquico


    Delegar competência: Superior Hierárquico (suas atribuições, a um subordinado).

    Avocação competência: Superior Hierárquico (determinada competência, atribuída por lei a um subordinado). 


  • Caro colega Eliel TRT-INSS-AFT seus comentários são excelentes!  Mas devo lembrá-lo que é proibido o uso do pronome oblíquo após particípio: 
    É Isso né?! Se  houver equivocado-me, por favor, corrigam-me ! O correto seria "Se houver me equivocado"
  • Quando falamos de relação de coordenação e subordinação, estamos falando de Poder Hierárquico.

     

    Funções do Poder Hirárquico: Distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores de seu quadro pessoal. Por ele, tem-se a organização e a estruturação, criando-se uma relação de coordenação e subordinação entre os diversos órgãos. É com base na hierarquia que se pode avocar, delegar, ordenar, controlar, corrigir e aplicar sanções.

  • "...servidor público subordinado de Carlos Eduardo..."

    .

    Poder Hierárquico

     

    Gabarito: D

     

  • Olá, pessoal. 

     

    Vale sempre lembrar os casos em que a Lei 9.784 veda a delegação de uma competência:

     

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

     

    Vida longa e próspera, Concurseiro Humano.

  • Palavras chaves para o poder hierarquico: FISCALIZAR

                                                                                  Ordenar

                                                                                   Delegar

                                                                                    Avocar

    no caso em tela foi feito DELEGACAO.

     

  • GABARITO D 

     

    Se houver a palavra SUBORDINAÇÃO o gabarito será PODER HIERARQUICO 

     

    Competencias que não podem ser delegadas - CENORA 

    CE - Competência exclusiva 

    NO - Atos de Carater Normativo  

    RA - Recursos Administrativos 

     

     

  • Fiquei com medo desse normativo-disjuntivo.

  • De polícia que não pode ser porque ele em nenhum momento foi mencionado internação. Então sobrou para a hierarquia

  • C- CONTROLAR

    AN- ATO NORMATIVO (interno)

    S- SANÇÃO

    A- AVOCAR

    D- DELEGAR

    O- ORDENS

  • hierarquico

  • A delegação de atividade tem relação com o poder hierárquico. Nesse sentido, como a questão deixou claro que a lei autorizava a delegação e que Joaquim era subordinado a Carlos Eduardo, ficou fácil constatar que se trata do poder hierárquico.

    As demais alternativas não têm qualquer relação com a assertiva.

    Gabarito: alternativa D.

  • Gabarito D

    delegação e a avocação de competência derivam do escalonamento HIERÁRQUICO . Ou seja, falou em delegação e avocação, trata-se do Poder Hierárquico.

  • Gravem: FCC falou em subordinação, é hierarquia!

    Abraços e até a posse!


ID
1116427
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Roberto, empresário, ingressou com representação dirigida ao órgão competente da Administração pública, requerendo a apuração e posterior adoção de providências cabíveis, tendo em vista ilicitudes praticadas por determinado servidor público, causadoras de graves danos não só ao erário como ao próprio autor da representação. A Administração pública recebeu a representação, instaurou o respectivo processo administrativo, porém, impediu que Roberto tivesse acesso aos autos, privando-o de ter ciência das medidas adotadas, sendo que o caso não se enquadra em nenhuma das hipóteses de sigilo previstas em lei. O princípio da Administração pública afrontado é a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

    Estamos falando tanto de dispositivos Constitucionais, como tbm da Lei 9.784/99 e da Lei de Acesso a Informação!

    O fato do cidadão comum ter provocado medidas de apuração é uma forma de controle da administração pública? SIM!

    Bons estudos!



  • Para quem gosta de ir aos artigos:

    CF, artigo 37: "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência "

    Lei 9784 - Do Processo Administrativo. Art 2o, parágrafo 1o.: Nos processos administrativos, serão observados, entre outros, os critérios de:

    V: divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição ( = Princípio da Publicidade)

  • GABARITO: A

    Na questão não há qualquer assunto que seja objeto de sigilo, e assim a administração pública não poderia negar acesso à informação. Neste caso, age contrariamente ao princípio da publicidade.


    Vamos nessa, galera! FÉ, FORÇA E FOCO!!


  • Mel na chupeta essa....

  • Gabarito: Letra a 


    Publicidade

    Requisito da eficácia e moralidade, pois é através da divulgação oficial dos atos da Administração Pública que ficam assegurados o seu cumprimento, observância e controle.

    Nota: publicidade significa divulgar e demonstrar tudo aquilo que é realizado dentro da administração. Os agentes públicos, no exercício de atividades administrativas, obrigatoriamente, deverão demonstrar tudo o que praticaram e realizam. O agente público (administrador) é um mero gerenciador dos interesses do povo. 


    Visite: https://www.facebook.com/concurseironinja

  • PUBLICIDADE (CERTO)

    o cidadão poderia entrar com HD habeas data, para garantir direito a informação ...


  • Caro colega André Lima, na verdade, não caberia o HD, e sim o MS, já que este tutela o direito líquido e certo, nesse caso, ao exercício legítimo do direito de petição previsto na CF. O HD só caberia se fosse o caso de negativa de informações sobre a PESSOA DO IMPETRANTE (do que peticionou), dentre outros casos. 

  • LETRA   A - PUBLICIDADE

  • -

    GAB: A

     

    em provas da FCC, tem que se pegar as palavras-chave!
    " ..hipoteses de sigilo previstas em lei"


    #avante

  • GABARITO: A

     

    PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE-> trata da divulgação de informações da Administração.

     

    Art. 5º, XXXIII da CF/88 - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; (Regulamento) (Vide Lei nº 12.527, de 2011)

     

     

  • FCC adora contar uma história!
  • Cantou a resposta neste trecho do comando:

    ...sendo que o caso não se enquadra em nenhuma das hipóteses de sigilo previstas em lei.

  • fcc ama o principio da publicidade né? vi varias historinhas com a mesmo principio.. 

  • a) publicidade

  • É o princípio da publicidade que trata da divulgação de informações da Administração. Nesse sentido, podemos mencionar vários dispositivos constitucionais, como o art. 5º, XXXIII, que estabelece como direito de todos receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.

    Gabarito: alternativa A.


  • Sei que não é uma alternativa, mas poderia ser contra o princípio da LEGALIDADE ?

  • Essa daí, por meio das dúvidas, li 2 vezes kkkkkkkkkk


ID
1116430
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em procedimento licitatório promovido pelo Estado de Alagoas, não acudiram interessados no certame. Se o mencionado procedimento licitatório, justificadamente, não puder ser repetido sem prejuízo para o Estado, e desde que mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas,

Alternativas
Comentários
  • A alternativa C é a correta.


    Artigo 24, Lei 8666/93: "É dispensável a licitação: V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas".

  • Gabarito: letra C

    É a chamada Licitação Deserta, porque não apareceu ninguém. Imagine o prejuízo em termos de tempo e empenho organizacional para fazer tudo novamente, é por isso que ela se encaixa numa modalidade de dispensa.

    Não confunda com Licitação Fracassada, que é quando todos os participantes são julgados inabilitados!

    Bons estudos!


  • Art. 24. É dispensável a licitação: V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas; “LABOR OMINIA VINCIT IMPROBUS” – O TRABALHO PERSISTENTE VENCE TUDO.
  • Lei 8666/93

    O problema trata sobre Licitação Deserta, hipótese de dispensa de licitação:

    Art. 24, V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;


    que é diferente da Licitação Fracassada:

    Art. 48, § 3º Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.

  • prof. estratégia. Daniel.

    Licitação fracassada (inciso VII);

    Pode a administração contratar com dispensa de licitação “quando

    as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente

    superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis

    com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que,

    observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a

    situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por

    valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços”.

    É fracassada a licitação quando todos os licitantes que

    comparecem ao certame são desclassificados (caso do inciso em

    comento) ou inabilitados.


  • Cuidado! DESERTA é DIFERENTE de FRACASSADA !!!

    Ninguém foi para a licitação, ficou um "deserto" ...

    Ninguém conseguiu ser habilitado, foi um "fracasso" ...

    Quanto aos conceitos legais, a colega Fernanda Fernandes asseverou de forma bastante didática.

  • Art. 24º. Licitação Dispensável:

    I.  Quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas as condições preestabelecidas; 


  • Matheus Vasconcelos, o Inciso correto é o V e, não o I.

  • Licitação Deserta = Sem interessados - > Caso acarrete prejuízo à Adm é possível a dispensa, mantendo-se todos as exigências contidas no edital da licitação deserta.

  • LICITAÇÃO           X         LICITAÇÃO

    INEXIGÍVEL                     DISPENSADA

    ____________               _____________

    COMPETIÇÃO                   COMPETIÇÃO

    IMPOSSÍVEL                     POSSÍVEL      

  • Não tem jeito! Tem que memorizar os incisos do art. 24... kkk

  • V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta,
    justificadamente, não puder ser repetida
    sem prejuízo para a Administração,
    mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

    - Trata-se da chamada licitação deserta, caracterizada quando não comparecem
    interessados.
    - Se a licitação não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, a
    Administração poderá contratar diretamente uma empresa, desde que nas
    mesmas condições estabelecidas no edital da licitação
    .

     

  • A licitação Deserta é Dispensável.

     

    Dica boa.

  • Em outras palavras :... puder ser repetido com prejuízo....

     

    C

  • Se na repetição do procedimento licitatório tiver prejuízo para o Estado  a licitação é dispensavel!

  • V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

     

    ▪ Trata-se da chamada licitação deserta, caracterizada quando não comparecem interessados.

     

    ▪ Se a licitação não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, a Administração poderá contratar diretamente uma empresa, desde que nas mesmas condições estabelecidas no edital da licitação.

     

     

     

     

    VII - quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços; (Vide § 3º do art. 48)

     

    ▪ Trata-se da chamada licitação fracassada quando os licitantes comparecem, mas nenhum é selecionado.

     

    ▪ Trata-se da chamada licitação fracassada, que é aquela na qual todos os licitantes são inabilitados (fase de habilitação) ou todas as propostas de preço são desclassificadas (preços manifestamente superiores aos de mercado ou incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes).

     

    ▪ Nesses casos, a Administração poderá fixar novo prazo de 8 dias úteis (ou 3 dias úteis em caso de convite) para apresentação de novas propostas (ver art. 48, §3º).

     

    ▪ Persistindo a situação quanto às propostas de preço, será admitida a adjudicação direta, por valor não superior ao cotado. Ou seja, a licitação fracassada em razão da desclassificação de todas as propostas de preço é hipótese de licitação dispensável. Por outro lado, a lei não prevê a possibilidade de contratação direta no caso de licitação fracassada por conta da inabilitação dos licitantes.


ID
1116433
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Lúcio, servidor público federal, praticou ato administrativo desrespeitando a forma do mesmo, essencial à sua validade. O ato em questão

Alternativas
Comentários
  • Letra A - correta também


    Ementa: AGRAVO INTERNO. PROCESSUAL CIVIL. FALECIMENTO DO AUTOR. PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS.CONVALIDAÇÃO DOSVÍCIOSFORMAIS DOS ATOS. INEXISTÊNCIA DE PREJUÍZO PARA AS PARTES. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA - EX-COMBATENTE. APLICABILIDADE DO TETO REMUNERATÓRIO. ART. 37 , XI , CF/88 , A PARTIR DA VIGÊNCIA DA EC 41 /2003. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. I. Aplicabilidade do Princípio da Instrumentalidade das Formas. Desde que a finalidade seja alcançada e não haja prejuízo para qualquer das partes, por economia processual e à luz do princípio da instrumentalidade, é permitida a convalidação dos atos praticados, ainda que não observada a forma prevista em lei.

  • Somente a letra E está correta, já que o vício de forma só admite convalidação se a forma não for essencial à validade do ato.

    No caso da questão, a forma era essencial à validade do ato, razão pela qual o ato é ilegal.

    Aproveitando o ensejo, é importante salientar que os vícios nos elementos  finalidade, motivo e objeto não admitem convalidação. Já os vícios na forma, desde que não essencial à validade do ato, e na competência(sujeito), contanto que não seja exclusiva, admitem convalidação.

  • Um ato administrativo contém os cinco requisitos (elementos): CO FI FO M OB -competência, finalidade, forma, motivo e objeto-.
    Trata-se de requisitos de validade, pois o ato que desatenda a um deles, isto é, o ato praticado em desacordo com o que  lei estabeleça para cada requisito, será, em regra, um ato nulo (nos casos de vício nos elementos competência ou forma, dependendo do vício, o ato poderá ser apenas anulável, vale dizer, potencialmente apto a ser convalidado). Fonte: Direito Administrativo Descomplicado.

      a) admite convalidação. (ERRO) Pois a forma era ESSENCIAL à sua validade.

      b) não comporta anulação. (ERRO) Poderá ser anulado, uma vez que foi ferida sua condição de validade.

      c) é necessariamente legal. (ERRO) Ilegal.

      d) comporta revogação. (ERRO) Comporta anulação.

      e) é ilegal. (CORRETA) ''Sempre que a lei expressamente exigir determinada forma para a validade do ato, a inobservância acarretará a sua nulidade.'' Fonte: Direito Administrativo Descomplicado.

  • Apenas dois requisitos dos atos administrativos são passíveis de serem sanáveis: a competência e a forma.

    Cada requisito desse ainda possui ressalva:

    Competência - quando for exclusiva torna o vício insanável, logo o ato nulo;

    Forma - quando a lei expressamente exigir determinada torna o vício insanável, logo o ato nulo.

  • Hely Lopes Meirelles conceitua ilegalidade (p.215, Direito Adm Brasileiro):

    " O conceito de ilegalidade ou ilegitimidade, para fins de anulação do ato administrativo, não se restringe somente à violação frontal da lei. Abrange não só a clara infringência do texto legal como, também, o abuso, por excesso ou desvio de poder, ou por relegação dos princípios gerais do Direito, especialmente os princípios do regime jurídico administrativo. Em qualquer dessas hipóteses, quer ocorra atentado flagrante à norma jurídica, quer ocorra inobservância velada dos princípios do Direito, o ato administrativo padece de vício de ilegitimidade e se torna passível de invalidação pela própria Administração ou pelo Judiciário, por meio de anulação.

    Assim, mostra a amplitude da ilegalidade do Direito Adm que não é apenas inobservância da forma se essencial, é toda infringência ao texto legal.

  • Importância de ler a questão até o final... vi vício de forma e já fui marcando É CONVALIDÁVEL. 

  • Essa questão mostra a importância da leitura e interpretação do enunciado. Na prova, exige a habilidade do controle emocional diante de uma questão dessa.

  • faço das palavras do estefanio às minhas.


    quanto a questao

    gabarito a letra E


  • Elementos que admitem CONVALIDAÇÃO:

    - COMPETÊNCIA: quando não se tratar de competência exclusiva.

    - FORMA: quando não for essencial. 

    .

    Elementos que admitem DISCRICIONARIEDADE (revogação):

    - MOTIVO: quando a lei não o define completamente ou utiliza conceitos jurídicos indeterminados (como conduta escandalosa).

    - OBJETO: quando a Administração puder escolher seu conteúdo (como as punições).

  •  Errei a questão por afobamento. Mas quando fui ler os comentários, fiquei em dúvida se por constar que a forma era "essencial" à prática do ato este não poderia ser convalidado, ou se a "ilegalidade" decorreria da inobservância da Forma. Li Maria Sylvia e não achei a resposta claramente. 
    Ao meu ver o ato é ilegal, indiscutivelmente, pois a forma e elemento vinculado do ato. Ocorre que a ilegalidade, no caso é sanável, autorizando, portanto, a convalidação do ato administrativo. Nesta senda haveria duas alternativas corretas "a" e "e". Fiquei na dúvida se meu pensamento está correto. 
    Concluo assim, pois interpreto o que consta no art 22 da Lei 9784, como mera expressão do informalismo dos atos e não como se significasse que os atos que tenham forma expressamente definida em lei não pudessem ser convalidados em caso de inobservância do texto legal. 

    Tô viajando?

  • O ato é ilegal, conforme mencionado na questão, e por este motivo o vício da forma não pode ser convalidado. Assim sendo, a administração pública apenas anulará o ato.

  • Bruce vc está correto. Quanto a forma o vício é sanável.  

    A convalidação pode recair sobre atos vinculados ou discricionários, uma vez que não se trata de controle de de mérito, e sim de controle de legalidade, relativos a vícios sanáveis verificados nos elementos competência ou forma. Convalidação só atinge os vícios sanáveis de Forma e Competência.


  • (convalidação)Forma, não sendo essencial.

  • Primeiro: lembrar que a convalidação só é passível em atos com vícios. Mas então quais os vícios que são passíveis de convalidação?

    Competencia - é cabível a convalidação, desde que a competencia nao seja exclusiva.

    Forma - é cabével a convalidação, desde que a forma nao seja essencial.

    Objeto, finalidade e motivo - Incabível a convalidação!!!.


    "A força nao provém da capacidade física, provém de uma vontade indomável." Gandhi.

  • Esse "essencial à sua validade" me derrubou.

  • COMPETÊNCIA ANOREX...

    ATOS NORMATIVOS - RECURSOS ADMINISTRATIVOS - COMPETÊNCIA EXCLUSIVA


    FORMA ESSENCIAL 

    E MAIS, NÃO ATINGE TERCEIRO DE BOA FÉ, OU INTERESSE PÚBLICO

  • Pode-se dizer que é sanável, ou seja, passível de convalidação, quando o defeito estiver nos elementos COMPETÊNCIA E FORMA, desde que não seja competência exclusiva, ou forma essencial do ato. 
    -
    Logo, será sempre insanável (não passível de convalidação) quando se tratar de vício nos elementos motivo, finalidade ou objeto.

  • Gabarito: E
    Errei a questão por falta de atenção no "ESSENCIAL".

  • Competência e forma são elementos que admitem convalidação pois o vício neles é sanavel, salvo se for competência exclusiva ou forma essencial. Logo, no caso da questão o nao cabe convalidar o ato, sendo ele ilegal e portanto nulo!

    Os demais elementos, finalidade motivo e objeto, não admitem convalidação pois vícios deles decorrentes são insanáveis.

  • "desrespeitando a forma do mesmo, essencial à sua validade."

    Forma essencial à validade -> desrespeitada, não poderá ser convalidada. -> vício na validade -> ato inválido, ilegal, por não ter sido feito de acordo com o que a LEI DIZ, que nesse caso, exige a forma para sua legalidade e validade.

    Não há que se falar em revogação porque não estamos falando de mérito administrativo, convenicnecia e oportunidade, e sim de requisitos legais para sua validade.

  • Para fixar ainda mais.

    Atos com vícios INSANÁVEIS (NULOS) - cabe ANULAÇÃO



    Mnemônico (COMOFF)

    COMPETÊNCIA (Quando indelegável)

    OBJETO (Proibido em lei ou diferente do previsto)

    MOTIVO (Inexistente, falso)

    FINALIDADE ( Desvio de poder)

    FORMA (Quando for essencial a validade do ato) 



    A fé é a certeza de coisas que se esperam e a convicção de fatos que não se veem. (Bíblia) 

  • Convalidação é admitida apenas em:


    1) Vício de FORMA, quando a forma não é essencial a sua validade; e


    2) Vício de competência quanto a pessoa, desde que não se trate de competência exclusiva


    Método mnemônico: FO CO


    Correta a alternativa "e"

  • "Elementos que admitem CONVALIDAÇÃO:

    - COMPETÊNCIA: quando não se tratar de competência exclusiva.

    - FORMA: quando não for essencial. 

    .

    Elementos que admitem DISCRICIONARIEDADE (revogação):

    - MOTIVO: quando a lei não o define completamente ou utiliza conceitos jurídicos indeterminados (como conduta escandalosa).

    - OBJETO: quando a Administração puder escolher seu conteúdo (como as punições)."

     

    MT BOM COMENTARIO!!!

  • Lúcio, servidor público federal, praticou ato
    administrativo desrespeitando a forma do
    mesmo, essencial à sua validade. O ato em
    questão.

    Pegadinha: a primeira está errada pelo fato de que só é possível convalidação se a forma NÃO for essêncial à validade do ato.


    GAB: E

  • pessima questão.

  • Cara, não ler até o final uma questão que não tem nem uma linha é brincadeira, só pode! Como quer passar em um concurso público assim? Questão desse nível eu não erro nem que me paguem!!! E detalhe, errar isso no dia da prova é se jogar de um penhasco para as últimas posições.

  • Admitem convalidação :

    a) A Competência, desde que não seja exclusiva;

    b) A Forma, desde que não seja essencial à validade do ato;

    Obs: não erro mais...rs

  • Simples assim , sem embolar o meio de campo ... :) Bons estudos 

    FORMA ESSENCIAL > ATO QUE NÃO ADMITE CONVALIDAÇÃO E SIM ANULAÇÃO.

     

    FORMA NÃO ESSENCIAL > ATO QUE ADMITE CONVALIDAÇÃO 

     

    COMPETÊNCIA EXCLUSIVA >  ATO QUE NÃO ADMITE CONVALIDAÇÃO E SIM ANULAÇÃO.

     

     

    COMPETÊNCIA NÃO EXCLUSIVA > ATO QUE ADMITE CONVALIDAÇÃO

  • últma vez que erro essa questão, porque agora me liguei:

    Só será Comvalidada a COMPETENCIA desde que, não seja excluva, ou seja, se ela for exclusiva não será convalidada e sim NULA, ja a 

    FORMA será convalidade, desde que não seja essencial, pois se for essencial, ser;a NULA.

     

    SE VOCÊ NÃO PAGAR O PREÇO DO SUCESSO, IRÁ PAGAR O PREÇO DO FRACASSO, VOCÊ ESCOLHE!

  • Essa derruba até a Di Pietro, caso ela não preste atenção e leia no automático. rsssss. FORMA ESSENCIAL AO ATO, desrrespeitou a mesma? JÁ ERA, parceiro, ANULAÇÃO NA CERTA! 

    GAB LETRA A

  • GAB: E

     

    Galera, coloquem o gabarito correto!!!!!!

  • Entendi sobre convalidação, ok.

    Não entendi apenas por que necessariamente diz-se que é ILEGAL? todo vício de forma torna o ato ilegal, é isso? 

    obrigada!

  • É ilegal porque, neste caso, a norma previu a forma essencial que daria validade ao ato. Portanto, uma vez não respeitada, o ato é ilegal. 

  • Quanto à forma, pode ser CONVALIDADO, excetuando aqueles em que A FORMA É ESSENCIAL À VALIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO.

     

    Portanto, gabarito E

  • Concordo com o BRUCE SILVA.

    Essa história de que o vício de forma só pode ser convalidado se não for essencial à validade do ato é coisa da doutrina (fcc ama MSZdiPietro)

    A Lei 9784 só diz que o defeito deve ser "sanável".

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração

  • GAB ''E''

     

    .

    CONVALIDAÇÃO :  SUJEITO E FORMA. (CARVALHO F. ADMITE CONVALIDAÇÃO DO OBJ PLÚRIMO)

     

    .

    QUANDO?  NÃO PREJUDICAR O ERÁRIO OU TERCEIROS

     

    .

    SÓ ISSO PRA CONV?  NÃO, FORMA NÃO PODE SER ESSENCIAL E O SUJEITO NÃO PODE TER COMPT EXCLUSIVA

  • Quando o enunciado fala "desrespeitando a forma do mesmo, essencial à sua validade"  é o mesmo que dizer tornar ilegal.

    Assim indo automaticamente para a letra "e"

  • Só pode covalidar quando a forma não for essencial à natureza do ato.Se a forma for essencial NÃO pode convalidar.

  • Gab.: E

     

    Como regra quando tiver vício de competência e de forma, o ato poderá ser convalidado. Porém, quando se tratar de competência exclusiva ou forma essencial NÃO poderá ser convalidado.

  • Somente a letra E está correta, já que o vício de forma só admite convalidação se a forma não for essencial à validade do ato.

    No caso da questão, a forma era essencial à validade do ato, razão pela qual o ato é ilegal.

    Aproveitando o ensejo, é importante salientar que os vícios nos elementos  finalidade, motivo e objeto não admitem convalidação. Já os vícios na forma, desde que não essencial à validade do ato, e na competência(sujeito), contanto que não seja exclusiva, admitem convalidação.

  • e) é ilegal.

  • Podem ser convalidados: Competência (desde que a não seja exclusiva) e Forma (desde que a forma não seja essencial) — como é o caso da questão.

    Quanto ao motivo, dúvida não subsiste de que é realmente obrigatório. Sem ele, o ato é írrito e nulo. Inconcebível é aceitar-se o ato administrativo sem que se tenha delineado determinada situação de fato. No que se refere à motivação, porém, temos para nós que, como regra, a obrigatoriedade inexiste. Logo, se se provar a inocorrência (inexistência) do motivo, ou a sua falsidade, a consequência jurídica imediata será a invalidação do ato. (Teoria dos Motivos Determinantes)

    Em síntese, o MOTIVO é a causa imediata do ato, aquilo que levou a sua prática. A MOTIVAÇÃO, por outro lado, é a demonstração escrita do motivo e está relacionada ao requisito forma. Explicando melhor, o motivo é um requisito do ato administrativo, assim como a competência, a forma, a finalidade e o objeto.

    Por motivação do ato administrativo, deve-se compreender sua justificativa. Na falta de motivação do ato, tem-se defeito de forma, e não de motivo, cujo conceito prende-se ao de fatos e fundamentos jurídicos que ensejam a manifestação de vontade da Administração Pública.Em regra, consoante doutrina e jurisprudência dominantes, o motivo, tanto quanto a motivação, é obrigatório nos atos administrativos. Há, contudo, exceções. São atos para os quais a explicitação do motivo é desnecessária, ficando o administrador dispensado de elencar o substrato fático ou de direito que norteia a prática do ato administrativo.

    COMpetência (Vinculado) FInalidade (Vinculado) FORma (Vinculado) MOtivo (Vinculado ou Discricionário) OBjeto (Vinculado ou Discricionário)

  • Com todo respeito as repostas dos nobres companheiros a cima, ao meu entendimento, questão deveria ser anulada, pois, a questão não mencionou a doutrina para o entendimento de Essencial e não essencial . A questão deve ser clara no que se pede. Na questão em tela conforme a sua elaboração indica a lei ou doutrina?,ou seja, A Forma conforme a Lei adminte convalidação( sendo essencial ou não essencial) e bem como, a competência. A questão deveria mencionar Conforme o Entendimento da doutrina ou da Lei.

  • Letra E

  • fabio da Silva

    A questão de fato não mencionou, mas neste caso ficam duas corretas, sendo prudente marcar a mais correta do que aquela que pode permitir abertura contestatória. Tem que saber fazer prova. Abraço. Tmj!


ID
1116436
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Alice, servidora pública do Tribunal Regional do Trabalho da 19º Região, encontrava-se em seu local de trabalho, exercendo normalmente suas atribuições, quando foi surpreendida por um particular que lhe dirigiu graves xingamentos, ofensivos à sua moral. Alice, abalada emocionalmente, ofendeu fisicamente o particular. Nos termos da Lei nº 8.112/1990, Alice

Alternativas
Comentários
  • LEI 8.112/90: 

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    (...) VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

  • LEI 8.112/90 - Item D - Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

      I - crime contra a administração pública;

      II - abandono de cargo;

      III - inassiduidade habitual;

      IV - improbidade administrativa;

      V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

      VI - insubordinação grave em serviço;

      VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

      VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

      X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

      XI - corrupção;

     XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

      XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

    Erro item A:

    Art. 127. São penalidades disciplinares:

      I - advertência;

      II - suspensão;

     III - demissão;

      IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

      V - destituição de cargo em comissão;

      VI - destituição de função comissionada.


  • Gabarito: letra D

    Às vezes dá vontade msm! =/

  • Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos: VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    “LABOR OMINIA VINCIT IMPROBUS” – O TRABALHO PERSISTENTE VENCE TUDO
  • Acho que caberia legítima defesa contra honra, pois repelir uma injusta agressão é algo muito abrangente a exemplos, porque o instituto(legítima defesa) refere-se a uma "injusta agressão"...e a questão não especificou o grau da lesão que a sevidora causou, por exemplo, a pessoa lhe agredir moralmente e vc reagir com um arranhão ou uma piquena tapa na cara é um fato plausível a configurar uma legítima defesa.


  • Gabarito. D.


    Art. 132.A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    VII- ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

  • Se a agressão física for uma injúria real (tapa na cara, agressão física de cunho moral que não gera lesão) não poderia ser considerada proporcional ao agravo e suficiente para gerar legítima defesa, neste caso?

  • Alternativa correta D.

    Lembrando que servidor público tem que ter sangue de barata.

  • Eu sou Servidor Federal, de maneira alguma devemos ser inertes frente aos abusos, existem mecanismos legais para coibir excessos.

  • Percebe-se que o particular não agrediu fisicamente, só de forma verbal, dessa forma, não há que se falar em legitima defesa!

  • "Se um não quer, dois não brigam". Servidora será demitida!

  • Pessoal basta responder o que a questão pede. É o que está na lei 8112 e pronto. Se vai caber recurso perante o juiz é outra história, a infração foi cometida e só isto já basta.

    Entrar no mérito do tipo da agressão, do que é justo ou não é roubada.


  • Não cabe legítima defesa porque a ofensa da servidora foi física, para se defender de xingamentos ofensivos à moral.

    Acredito que até caberia a legítima defesa se ela revidasse sem ofensa física, no mesmo nível da ofensa do particular.

  • Antes mesmo de Direito Administrativo, um pouco de penal, eu xingo vocês de FDP's e vocês me quebram uma cadeira na minha cara? Cadê a proporcionalidade disso? Legítima defesa, meios necessários pra que a ação CESSE.

    No mais, é funcionária pública... não se espera que saia por aí batendo nos outros que xingaram ela... bom senso é bom.

  • Art.132. A DEMISSÃO SERÁ APLICADA NOS SEGUINTES CASOS

    VII - OFENSA FÍSICA, EM SERVIÇO, A SERVIDOR OU A PARTICULAR.... SALVO LEGITIMA DEFESA....


    GABARITO "D"

  • Questão mais complicada do que parece:

    1) Não é porque a agressão foi verbal que a defesa legítima será apenas verbal tbm. É possível se defender com agressões físicas de agressões verbais, desde que você tenha tentado se defender verbalmente antes. Ou seja, a defesa será legítima quando for aquela necessária para fazer cessar a agressão injusta. Se a vítima é ofendida e revida com palavras e mesmo assim o agressor não pára, então é razoável que se utilize das vias de fato.

    2) Como a questão deixou a entender que a servidora partiu direto pro ataque físico então realmente parece n haver legítima defesa.  

  • Em momento algum foi dito que a servidora seria demitida, o que foi dito que esse ato é passível de demissão e é o que está na lei, o que aconteceria depois nesse caso hipotético não está sendo cobrado, foco galera.

  •  VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;


  • Uma coisa que aprendi e tenho observado nas questões deste tipo é que: o enunciado deve vir explicitando que fulano (a) agiu em legítima defesa.  Já errei umas e aprendi com o erro. 


    GAB LETRA D

  • sou do RJ e peguei um avião até recife... dormi na casa de parentes e peguei ônibus até alagoas para fazer essa prova. E ainda consegui errar a questão lá e agora aqui no QC...


    Agora entedi... Se respondo o gabarito B, já digo que houve o PAD e que a funcionária foi inocentada, pois a afirmativa traz isso. Portanto, a mais correta é a alternativa D, que diz que ...estará sujeita a demissão
  • Não foi legítima defesa porque a servidora não foi agredida fisicamente e somente moralmente. Confiei a este detalhe o resultado da questão.

  • só para ficar claro: a servidora pode ser enquadrada em CONDUTA ESCANDALOSA NA REPARTIÇÃO.

  • Conforme art. 132, inc. VII da 8.112/90:

    "Ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria e de outrem".
  • Po, mais de 20 comentários para citar o art. 132, VII da lei 8112/90. Quem será o próximo a repetir a mesma coisa?

  • Covardia, ter que apanhar calado.

    "D"

  • Simples essa questão, nem precisa de lei:

    Se cada servidor(em atividade) agredir um particular por difamação, não haveria serviço e sim uma guerra no expediente forense.

    Agora encostou a mão agressivamente em você pode cair pra cima que é a tal da "legitsdefess".

    #jesusamaatodos #bancasunilingueporfavor

  • Pessoal, o fato de ela ter sido xingada (agressão verbal)  e reagido de forma física descaracteriza a legítima defesa. Esse é o ponto chave da questão, ou seja, não houve legitima defesa. Foi considerado apenas que ela agrediu um particular fisicamente. 

    Força para todos nós!!!

  • Gabarito D.

    Ela agrediu conforme art. 132, inc. VII da 8.112/90, se foi em legitima defesa ou não problema é do juiz !! 

    Ela esta sujeita a demissao , ngm falou que ela foi demitida!!



  • De acordo com o direito penal, configuraria-se legítima defesa se a agressão física fosse para cessar as injúrias. Já que a questão não mencionou nada do tipo, a letra B não poderia ser dada como correta.

  • Ofensa física, em serviço, de regra é passível de demissão.

  • A pena de demissão será aplicada no caso de ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem (art. 132, inciso VII, da Lei nº 8.112/90). Nesse caso, não houve legítima defesa, pois a conduta de Alice foi desproporcional, ofendendo fisicamente pessoa que lhe dirigiu xingamentos. Assim, a resposta correta é a letra D.

  • Pegadinha boa, cai nela.  Porém  questão simples. Otimá questão. 


    Editando: quase 3 meses depois venho refazer a questão é acertei.

    Lembrei sobre algo que li que a legítima defesa deve ser proporcional. Por isso é  bom estudar !

  • Ela agiu (fisicamente) desproporcionalmente à agressão sofrida (moral).  

  • Que coisa não!!!!!!!!!!!!!!

  •  Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos: V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição. 

    Não importa se o servidor foi provocado.

  • Mas que foi bonito foi...

  • Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

         

    (...)

            VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

  • O ato de o particular dirigir graves xingamentos, ofensivos à moral de Alice,não a autoriza agredi-lo fisicamente, portanto, sua conduta incide no previsto no artigo 132, VII da LEi n. 8.112//90.

  • A legítima defesa deve ser na mesma proporção ao dano sofrido

  • Se Alice vier a agredir o particular motivada pelas ofensas e xingamentos, ela poderá sofrer a pena de demissão, pois a legítima defesa não foi proporcional ao agravo.

    gab. D

  • "OS FINS NAO JUSTIFICAM OS MEIOS " KKK

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    SE ELE TE BATEU VC PODE SE DEFENDER, AGR SE ELE SO FOI BATER BOCA E FOI FALAR Q ELE PAGA SUA REMUNERAÇÃO, CHAMA O SEGURANÇAAA

  • Está sujeita a demissão não significa que será demitida.

    Na verdade a gente sabe a resposta correta, apesar de não concordar. É confiando nisso que a banca fez essa questão pegadinha.

  • Com a devida vênia, acredito que a justificativa não gira em torno da legítima defesa. Já que, o seu conceito não é tratado pelo direito administrativo, e em outros ramos do direito, possuem balizas diferentes, acerca dos meios necessários e úteis para que se pare a lesão a bem jurídico.

  • Ela foi xingada e respondeu com agressão física, aí já deixou de ser legítima defesa - é ilegítima.

  • De acordo com  Art. 132 VII da Lei  Nº8.112 DE 1990:

     

    Art. 132 A demissão será alicada nos seguintes casos:

     

    VII- OFENSA FÍSICA, EM SERVIÇO, A SERVIDOR OU PARTICULAR,  SALVO EM LEGÍTIMA DEFESA PRÓPRIA OU DE OUTREM;

  • LETRA D 

    Não existe legítima defesa da honra . 

  • Alice é muito bruta. :/ :)

  • Seria mas sesato agressões física ofensa da à intender que é apenas ofensas verbais também bolso mito
  • Alice sua louca! vai ser demitida!

  • A regra é clara: se quiser ser servidor público, tem de ter sangue de barata!

  • Que isu jóvi!

    Demissão. 

  • Então, tá!

  • No caso, Alice não atuou em legítima defesa, já que o particular lhe dirigiu graves xingamentos, sem tê-la agredido fisicamente, razão pela qual a conduta da servidora em questão é penalizável com a pena de demissão.

  • Alice é hard punk!

  • Está sujeita à demissão, não quer dizer que será. A comissão ao levar em conta a situação poderá propor no relatório uma pena mais branda. Mas a prova é objetiva. Leve ao pé da letra o que diz a lei e não vá pelo seu bom senso achando que o particular mereceu a agressão.
  • Nunca esqueci o que um professor falou: Se vc quer bater em um servidor, chame-o pra porrada fora do local de trabalho, pq se não, lá dentro , será demissão rsrsrsrs! Cá entre nós, antes responder por uma ''vias de fato'' dos que perder o emprego neh kkkkkkkkk ?! Não é igual a esse caso, mas para fins objetivos, é a mesma ideia!


ID
1116439
Banca
FCC
Órgão
TRT - 19ª Região (AL)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Mateus, agente público, recebeu vantagem econômica, diretamente de Bruno, para tolerar a exploração de jogo de azar por parte deste último. Nos termos da Lei nº 8.429/92, a conduta de Mateus

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 8.429/92:


    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    (...) V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;

  • A alternativa B é a correta,


    Artigo 9°, Lei 8429/92: "Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem".


  • Colegas concurseiros, vai aí um macetinho para nunca mais esquecer os casos de enriquecimento ilícito: 

    Todas as situações que comecem com os seguintes verbos constituem atos de enriquecimento ilícito, veja: 

    1)Receber

    2)Perceber (Sempre que você olhar perceber, associe ao verbo receber, pois são sinônimos)

    3)Utilizar (quem utiliza tá se beneficiando, logo tá enriquecendo ilicitamente)

    4)adquirir (nem preciso comentar, rs)

    5)aceitar

    6)incorporar (a mesma coisa que adquirir: o agente público vai lá no órgão que trabalha e leva um computador pra casa dele, está incorporando um bem público ao seu patrimônio particular)

    7)usar (se a pessoa usa o carro público pra fins particulares, tá "economizando" o seu, portanto tá enriquecendo de forma ilícita)

    Percebam que aqui, descaradamente o agente público está se beneficiando indevidamente do patrimônio público: Enriquecimento ilícito nele! 

    Espero ter ajudado! 

    "Foco, Força e Fé!"

  • Concordo que a alternativa B está correta, mas a D também está, já que o servidor atentou contra o princípio da moralidade ao praticar o ato. Portanto, há duas afirmativas corretas na questão.

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem; “LABOR OMINIA VINCIT IMPROBUS” – O TRABALHO PERSISTENTE VENCE TUDO
  • Bom... Surgiu uma duvida nessa questão. Em grande maioria das vezes, em questões de concursos, vale a questão mais completa e a letra D em relação ao gabarito B, esta nesse parâmetro. Não seria passivo de anulação? Veja que a alternativa B só diz que ele cometeu enriquecimento ilícito, quando a D engloba tudo mais que couber à pratica dessa atitude como moralidade, por exemplo e inclusive enriquecimento ilícito. Não esta especificado o artigo ou o que quer que seja em relação a Lei e sim de forma generica o enunciado cita a regulamentação. Bom..., foi o meu entender... Alguém pode esclarecer isso, por favor?

  • Aparentemente esta questão seria passível de anulação, pois parece que duas alternativas estariam corretas: Letras B e D. Observem o que está descrito no início do artigo 11 da Lei 8429/92: "Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições, e notadamente"(...). Bom, indiscutivelmente, Mateus não foi honesto. Entretanto, a alternativa D contém a informação de que  o ato de Mateus "Constitui ato improbo, na modalidade atentatória aos princípios da Administração Pública". Atentem para a palavra MODALIDADE. Na Lei 8429/92, existem 3 modalidades: Art. 9 - Modalidade que importa enriquecimento ilícito; Art. 10 -Modalidade que causa prejuízo ao erário. Art. 11 - Modalidade que atenta contra os princípios da Administração. Vejam o enunciado da questão: "Mateus, agente público, recebeu vantagem econômica, diretamente de Bruno, para tolerar a exploração de jogo de azar por parte deste último". Esse crime está arrolado no Art. 9 inciso V, ou seja, na modalidade que importa enriquecimento ilícito e não na modalidade que atenta aos princípios da Administração pública.

    Dessa forma, acredito que a alternativa B é a mais correta para atender ao enunciado da questão.



  • Vantagem econômica = Enriquecimento ilícito . Dica de prova galera.
    Palavras chaves.

  • Gente, segundo o professor Matheus Carvalho a infração mais grave absorve a mais leve e sempre será aplicada a mais grave se cometida mais de uma. As sanções serão aplicadas isoladas ou cumulativamente de acordo com a gravidade da infração, mesmo sem pedido expresso pelo MP (pois são pedidos implícitos). Ora, se um agente enriquece ilicitamente e causa dano ao erário, será condenando por ambos? Não, somente pelo mais grave.


  • Resposta: letra "b", conforme artigo 9º, V, lei 8429/1992

  • Ato de improbidade que causa enriquecimento ilícito = o cara é mesquinho demais, só quer saber dele.

    Ato de improbidade que causa prejuízo ao erário = o patrimônio público que se exploda. Não se importa se vai ganhar algo com isso.

    Ato de improbidade que atenta contra os princípios da Adm. Púb. = tudo que se relacione com o desrespeito a um princípio. Ex: retarda ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício (fere o princípio da eficiência). 

  • Dica: o termo VANTAGEM ECONÔMICA só há em que se pese a alternativa correta( enriquecimento ilícito)

  • Colegas concurseiros, vai aí um macetinho para nunca mais esquecer os casos de enriquecimento ilícito: 

    Todas as situações que comecem com os seguintes verbos constituem atos de enriquecimento ilícito, veja: 

    1)Receber

    2)Perceber (Sempre que você olhar perceber, associe ao verbo receber, pois são sinônimos)

    3)Utilizar (quem utiliza tá se beneficiando, logo tá enriquecendo ilicitamente)

    4)adquirir (nem preciso comentar, rs)

    5)aceitar

    6)incorporar (a mesma coisa que adquirir: o agente público vai lá no órgão que trabalha e leva um computador pra casa dele, está incorporando um bem público ao seu patrimônio particular)

    7)usar (se a pessoa usa o carro público pra fins particulares, tá "economizando" o seu, portanto tá enriquecendo de forma ilícita)

    Percebam que aqui, descaradamente o agente público está se beneficiando indevidamente do patrimônio público: Enriquecimento ilícito nele! 



    Deus abençoe'

  • Aos colegas que copiaram o Professor Sobral, podiam ao menos cita-lo.

  • Questão fácil, só de mencionar "recebeu vantagem econômica" já se sabe que o ato se enquadra no enriquecimento ilícito

  • Famosa questão pra não zerar a matéria. 

  • A prova vem questão fáceis, médias e difíceis. E as vezes quando vem uma assim é por que tem uma bem cabeluda na frente que vai levar mais tempo de resolver. E se você erra a fácil o Brasil todo passá na tua frente.

  • Verbos:

     

    Enriqueciment Ilícito $$ : Perceber e Receber 

    Prejuízos ao Erário :((  : Facilitar e Permitir 

  • GAB B

     

    .

    AUFERIR, GANHAR , PERCEBER , INCORPORAR  ... TENDE A SER ENRQ ILICÍTO

     

  • Alternativa B correta.

    Enriquecimento ilícito.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  
     
    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    V - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indireta, para tolerar a exploração ou a prática de jogos de azar, de lenocínio, de narcotráfico, de contrabando, de usura ou de qualquer outra atividade ilícita, ou aceitar promessa de tal vantagem;