SóProvas



Prova CESPE - 2019 - TCE-RO - Auditor de Controle Externo - Engenharia Civil


ID
3120988
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um ente, ao ter sido descentralizado, passou a deter a titularidade de uma atividade e a executá-la de forma independente do ente que lhe deu origem, podendo até se opor a interferências indevidas.

Nesse caso, o ente passou por uma descentralização

Alternativas
Comentários
  • Expressão chave: "Passou deter a titularidade". Logo, só pode ser outorga;

    Descentralização por:

    --> Colaboração:

    - Executa o serviço, mas a titularidade é da administração pública.

    Ex: Permissionárias, concessionárias;

     --> Outorga ou serviços

    - Execução do serviço junto com a titularidade;

    Ex: Autarquia, Empresa Pública, Sociedade E. Mista;

    GABARITO: LETRA C

  • Gab.: C

    DESCENTRALIZAÇÃO:

    1. Por serviços/outorga legal:

    > ADMINISTRAÇÃO DIRETA → (CRIA) → ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

    - Há vinculação entre a direta e a indireta (controle finalístico, tutela administrativa ou supervisão ministerial);

    - Transfere a titularidade*

    * Há doutrina que aponta para transferência da titularidade do serviço apenas para as autarquias;

    2. Por colaboração/delegação:

    > ADMINISTRAÇÃO DIRETA → (TRANSFERE A EXECUÇÃO) → PARTICULAR

    - Há fiscalização entre direta e particular;

    - Não transfere a titularidade

    .

    .

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo, et. al. Direito administrativo descomplicado. 25ª Ed. São Paulo: Forense, 2017, p. 28).

  • O enunciado apresenta uma descentralização por serviços, funcional, técnica ou por outorga, que se verifica quando uma entidade política (União, Estados, DF e Municípios), mediante lei, cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui a titularidade e a execução de determinado serviço público.

    É o que ocorre na criação das entidades da administração indireta, quais sejam, autarquiasempresas públicassociedades de economia mista e fundações públicas. Além dessas, os consórcios públicos, criados por entes federativos para a gestão associada de serviços públicos, também prestam serviços públicos mediante descentralização por serviços.

     

    Fonte: Direção Concurso

  • Gabarito: C

    A descentralização por outorga, por serviços, técnica ou funcional ocorre quando o Estado cria uma entidade com personalidade jurídica própria e a ela transfere a titularidade e a execução de determinado serviço público. Esse tipo de descentralização dá origem à Administração Indireta (autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas), pressupondo a elaboração de lei para criação ou autorização da criação da entidade.

    Na descentralização por outorga, não há hierarquia ou subordinação entre as pessoas envolvidas, mas apenas vinculação. Assim, o órgão central realiza a tutela (administrativa), supervisão (ministerial) ou controle finalístico sobre o exercício da atividade por parte do ente descentralizado, nos termos estabelecidos em lei.

    Fonte: PDF do Prof. Hebert Almeida - Estratégia

  • Existem três formas de descentralização administrativa:

    a)        Por outorga: O estado cria uma entidade com personalidade jurídica própria e transfere a titularidade e a execução de determinado serviço público, exemplo: Anatel, é uma autarquia criada para ser o órgão regulador das telecomunicações.

    Não há hierarquia ou subordinação, mas apenas vinculação. Assim o órgão central realiza tutela administrativa, supervisão ministerial ou controle finalístico, sobre o exercício da atividade por parte do entre descentralizado

     

    b)        Por delegação ou colaboração: Uma entidade política ou administrativa transfere, por contrato ou por ato unilateral, a execução de um serviço a uma pessoa jurídica de direito privado preexistente. Dá origem aos delegatários de serviços públicos por meio de concessão, permissão e autorização. Exemplos: Oi, Tim, Claro.

    A forma de controle é mais ampla, já que titularidade continua com o Estado.

     

    c)        Territorial ou geográfica*: Criação de territórios, na qual a união cria uma PJ com limites territoriais determinados e competências administrativas genéricas (os entes da adm. Ind. Possuem capacidade adm. Específica) 

  • Um ente, ao ter sido descentralizado, passou a deter a titularidade de uma atividade e a executá-la de forma independente do ente que lhe deu origem, podendo até se opor a interferências indevidas.

    Nesse caso, o ente passou por uma descentralização

    a) territorial.

    b) geográfica.

    c) por serviços.

    d) política.

    e) por colaboração.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ÓRGÃOS (NÃO possui personalidade jurídica) -> DESCONCETRAÇÃO

    ENTES OU PESSOAS (possui personalidade jurídica) -> DESCENTRALIZAÇÃO

    Centralização: o Estado executa as tarefas diretamente, por intermédio da Administração Direta.

    Descentralização: distribui funções para outra pessoa, física ou jurídica. Não há hierarquia.

    a) Por serviços, funcional, técnica ou por outorga: transfere a titularidade e a execução. Depende de lei. Prazo indeterminado. Controle finalístico (ex.: criação de entidades da Adm. Indireta).

    b) Por colaboração ou delegação; transfere apenas a execução. Pode ser por contrato ou ato unilateral. Prazo: determinado (contrato); indeterminado (ato). Controle amplo e rígido (ex.: concessão ou autorização).

    c) Territorial ou geográfica: transfere competências administrativas genéricas para entidade geograficamente delimitada (ex.: Territórios Federais).

    Desconcentração: a entidade em órgãos, organizados em hierarquia. É técnica administrativa para melhorar o desempenho. Só uma pessoa jurídica. Ocorre na Adm. Direta e na Indireta.

    GAB. LETRA "C"

  • Gabarito: C

    INSTRUMENTOS DA DESCENTRALIZAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO

    Os instrumentos podem ser:

    a) OuTorga (somente pela lei): dar a TITULARIDADE mais a EXECUÇÃO do serviço. Transfere-se a propriedade sobre o serviço + execução.

    É chamada, ainda, de descentralização por Serviço, Técnica ou Funcional => Macete: OUTORGA STF

    b) DelegaÇÃO (pela lei, via contrato ou via ato administrativo): transfere somente a EXECUÇÃO do serviço retendo a titularidade. A delegação pode ser LEGAL, via CONTRATO ou via ATO ADMINISTRATIVO.

    É chamada, ainda, de descentralização por colaboraÇÃO .

  • Gabarito: C

    Descentralização por SERVIÇOS, ou FUNCIONAL, TÉCNICA, ou por OUTORGA. O controle efetuado pelo ente instituidor sobre as entidades descentralizadas por SERVIÇOS, deve observar os limites impostos por lei. Tal controle é finalistico, denominado de TUTELA, tem por objetivo garantir que a entidade não se desvie dos fins para os quais foi instituída. Ademais, NÃO EXISTE SUBORDINAÇÃO entre a entidade descentralizada e a pessoa juridica que a criou, mas tão somente VINCULAÇÃO.

    Fonte: curso estratégia

  • GABARITO:C
     

    Descentralização

     

    Descentralizar é afastar do centro.


    Trata-se da distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Nela pressupõe-se a existência de pelo menos duas pessoas, entre as quais as competências são divididas.

     

    Descentralização administrativa: É a circunstância na qual um ente central empresta atribuições a órgãos periféricos ou locais dotados de personalidade jurídica. Tais atribuições não decorrem da Constituição, mas do poder central que as defere por outorga (lei) ou por delegação (contrato).

    Classifica-se em:

    (1) descentralização territorial ou geográfica;

    e

    (2) descentralização por serviços, funcional ou técnica;

    e

    (3) descentralização por colaboração.


    Descentralização territorial: É própria de países que adotam a forma unitária de Estado, como Bélgica, França e Portugal, que se dividem em departamentos, províncias e regiões.

     

    Descentralização por serviços: Assim se denomina a descentralização administrativa em que o Poder Público cria uma pessoa jurídica e atribui a titularidade e a execução de serviço público, como exemplos clássicos há a criação de entes da Administração Indireta, isto é, autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas públicas. [GABARITO]

     

    Descentralização por colaboração: É feita por concessão ou permissão de serviço, sendo que o Poder Público conserva a titularidade do serviço público, cujo exercício é repassado ao particular. Note-se que é mais comum encontrar na literatura do Direito Administrativo brasileiro alusão genérica à descentralização como sendo a por serviços, muito embora a doutrina também faça referência às demais hipóteses mencionadas. Geralmente, o propósito é diferenciar a descentralização do fenômeno da desconcentração, pois nesta última não há a presença de mais de uma pessoa jurídica.

  • Descentralização por outorga = por serviço = por lei !

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    Descentralização por Colaboração ou por delegação.= Não ha transferencia de titulariadade. É onde ocorre concessão, permissão e autorização de Serviços Estatais para empresas privadas.

  • Alguns sinônimos que vc precisa saber para esta e outras questões:

    Descentralização técnica/funcional/ por serviços: outorga.. transferência de titularidade e execução do serviço.

    Descentralização por colaboração= delegação:

    Execução do serviço.

  • Ótimo comentário da nossa colega Fernanda Evangelista, porém, acrescentando e complementando ainda:

    DESCENTRALIZAÇÃO:

    1. ADMINISTRAÇÃO DIRETA → (CRIA) → ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

    Por serviços, funcional ou técnica/outorga legal:

    - Há vinculação entre a direta e a indireta (controle finalístico, tutela administrativa ou supervisão ministerial);

    - Transfere a titularidade* E TAMBÉM A EXECUÇÃO

    * Há doutrina que aponta para transferência da titularidade do serviço apenas para as autarquias; E TAMBÉM para Fundações Públicas de Direito Público. (ambas de direito público)

    -> Realizada por lei.

    2. ADMINISTRAÇÃO DIRETA → (TRANSFERE A EXECUÇÃO) → PARTICULAR

    Por colaboração/delegação de serviços:

    - Há fiscalização entre direta e particular;

    - Não transfere a titularidade, somente a execução;

    -> Realizada por lei (às empresas públicas, às S.E.M, às Fund. Púb. direito privado)

    -> Realizada por contrato administrativo (aos particulares, como ocorre nas concessões e permissões de serviços públicos)

    -> Realizada por ato administrativo (aos particulares, como nas autorizações de serviços públicos)

    Fonte: Anotações do dia a dia e Fernanda Marinela - Direito Administrativo 7a edição, pág. 99 e 100)

  • Quanto à organização da Administração Pública:

    A descentralização administrativa ocorre quando a Administração Direta, que corresponde aos entes federados, descentraliza suas atividades, de forma que o serviço público se torne mais efetivo. Pode ocorrer de duas formas:

    Descentralização por serviços: o ente da administração direta cria uma entidade da administração indireta, em que transfere a titularidade e a execução do serviço público. Não há subordinação, mas sim vinculação, mediante controle finalístico (tutela), de forma que a entidade não se afaste da finalidade para a qual foi constituída. 

    Descentralização por colaboração: o ente da administração direta transfere apenas a execução do serviço para o particular (permissão/concessão).

    O caso apresentado constitui, pois, descentralização por serviços, uma vez que foi transferida a titularidade e sem subordinação.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • A DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA ocorre quando o ente descentralizado exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central; é a situação dos Estados-membros da federação e, no Brasil, também dos Municípios. Cada um desses entes locais detém competência legislativa própria que não decorre da União nem a ela se subordina, mas encontra seu fundamento na própria Constituição Federal. As atividades jurídicas que exercem não constituem delegação ou concessão do governo central, pois delas são titulares de maneira originária.

    MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO - 2019

  •  A descentralização administrativa pode ocorrer de algumas formas:

    b.1) descentralização territorial ou geográfica: é o que temos em Portugal, Itália, Espanha, Bélgica e Brasil do Império. É o que ocorre com entidade local geograficamente delimitada, dotada de personalidade jurídica própria de direito público, com capacidade administrativa genérica para exercer a totalidade ou a maior parte dos encargos públicos.

    b.2) descentralização por serviços, funcional ou técnica: é o que a doutrina brasileira denomina OUTORGA DE SERVIÇOS PÚBLICOS: A ADMINISTRAÇÃO DIRETA transfere às pessoas jurídicas de direito público (Autarquias e Fundações Públicas de direito público), por lei, tanto a titularidade quanto a execução do serviço – lembrando que, nesse caso, a titularidade do serviço não pode sair das mãos do Poder Público.

    b.3) descentralização por colaboração: nesse tipo de descentralização a ADMINISTRAÇÃO DIRETA transfere às pessoas jurídicas de direito privado (Fundações Públicas de Direito Privado, Sociedades de Economia Mista, Empresas Públicas, Concessionários, Permissionários, Autorizatários), por lei, contrato administrativo ou ato unilateral a depender do caso, a execução de um serviço público, de forma que a titularidade do serviço continua sendo do Poder Público.

  • Descentralização o Estado distribui algumas de suas atribuições para outras pessoas, físicas ou jurídicas. Não relação de hierarquia em nenhuma forma de descentralização,  mas há controle finalístico exercido pelos entes da administração direta responsável por sua criação. 

     

    Descentralização

    þ Por serviços, funcional, técnica ou outorga: Ocorre quando uma entidade política (U, E, DF e M), mediante lei específica, cria ou autoriza a criação de uma pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui a titularidade e/ou a execução de determinado serviço público. Prazo geralmente é indeterminado, mediante controle finalístico ou Tutela. Ex: criação da administração pública indireta.

    GAB - B

  • Descentralização por Serviços, Funcional ou Técnica - ocorre quando um ente federativa cria, por meio de lei, uma pessoa jurídica de direito público ou privado e atribui à ela a titularidade e a execução de determinado serviço público.

    Descentralização por Colaboração - por meio de contrato administrativo ou ato administrativo unilateral se transfere a execução de um serviço público a pessoa jurídica de direito privado já existente (integrante ou não da administração indireta), conservando o Poder Público a titularidade do serviço.

  • Descentralização Técnica, Funcional ou de Serviços:

    Administração Indireta (Autarquias, Fundações Públicas, Sociedades de Economia Mista e Empresa Pública)

    Descentralização por Colaboração ou Delegação:

    Particular (Concessão, Permissão ou Autorização)

    Descentralização Territorial ou Geográfica:

    Território

  • Gab.: Alternativa C

    DESCENTRALIZAÇÃO: Ocorre quando o ente político (U, E, DF e M) desempenha algumas de suas funções por meio de outras PJsHá a criação de uma nova PJ.

    Desc. por Outorga(Funcional/Por serviços): O Estado cria a entidade e transfere por lei a TITULARIDADE E EXECUÇÃO de determinado serviço público.

    Desc. por Delegação(Por colaboração): O Estado transfere por contrato ou ato unilateral, unicamente a EXECUÇÃO do serviço.

  • Ver o tão badalado CESPE chamar entidade administrativa de ente.....bom, galera, chegamos ao fundo do poço!

  • O serviço, "nóis" outorga para o funcionário

    Descentralização por serviço, outorga ou funcional

    .

    já na delegação, que lembra "delação", há uma colaboração

    Descentralização por delegação ou colaboração

  • Gabarito Correto,

     

    * DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA é a administração direta transferindo algumas de suas atribuições para a indireta criadas especificamente para esse fim.

     

    * Os três tipos de descentralização são:

    descentralização por serviços funcional, técnica ou por outorga.   GABARITO

    descentralização por colaboração ou delegação.

    descentralização territorial ou geográfica;

  • GAB C

  • não existe descentralização política, até onde sei.

  • Descentralização Política

    No artigo 18 da CF consta a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, conferindo autonomia às suas pessoas políticas (legislar, gerir seus recursos financeiros arrecadados). Cada um possui atribuições que somente sofrerá interferência do outro ente nos casos ressalvados pela própria Constituição. 

    Assim, a descentralização política consiste na criação de entes políticos com personalidade jurídica (União, Estados-membros, Distrito Federal e os Municípios) que possuem competência legislativa (criar suas próprias leis, tributos etc) dentro de seu âmbito territorial. Ou seja, o ente descentralizado exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central, são titulares das atividades jurídicas, de maneira originária e sendo assim, não carece de delegação nem de concessão do governo central.

    ESSA MARIS AÍ TÁ DANDO VÁRIAS RESPOSTAS ERRADAS NOS COMENTÁRIOS PARECE QUE É PRA CONFUNDIR OS OUTROS, CUIDADO E DENUNCIEM

  • A Administração Pública pode atuar de forma:

    Centralizada - qd o Estado executa suas tarefas diretamente (União, Estados, DF e Municípios)

    Desconcentrada - qd há uma distribuição interna de competência através de órgãos públicos, da mesma pessoa jurídica, uns subordinados aos outros, há hierarquia. (Adm. Direta)

    Descentralizada - desempenho indireto de atividade públicas, por meio de outra Pessoa Jurídica. Na desc. adm pode ser classificado:

    Desc. por serviços, funcional, técnica ou por outorga: onde atribui sua titularidade e execução a outra PJ de dir. púb ou priv. por prazo indeterminado.

    Desc. por colaboração ou delegação: onde atribui a outra PJ apenas a execução do serv. público, mediante contrato (prazo determinado), ou por ato unilateral (prazo indeterminado)

    Desc. territorial ou geográfica: quando criado um Territorio Federal, mediante lei complementar (espécia de Autarquia territorial).

    ________________________

    Descentralização por outorga ou serviço → Transfere a titularidade do serviço público. Criação de uma nova PJ (princípio da especialidade).   ouTorga → Titularidade

                        ≠ 

    Descentralização por delegação, colaboração ou negocial → O estado, conservando a titularidade de um serviço público, opta por transferir tão somente a sua execução, e o faz por meio de um contrato, a uma pessoa jurídica de direito privado. (Concessionárias, permissionárias, de serviço público).  delegação → execução

  • Serviços...forma outorgada. Quer dizer que é transferida a titularidade. Executa por meios de lei. Gabarito letra C
  • Em nosso ordenamento jurídico, a outorga de serviço público ou de utilidade pública é feita às autarquias, fundações públicas e às empresas estatais ou governamentais (empresas públicas e sociedades de economia mista) e aos consórcios públicos, quando forem pessoas jurídicas de direito público, caso em que, também integrarão a Administração Indireta. Isso porque, a lei, quando cria essas pessoas jurídicas ou quando autoriza as suas criações, já lhes transfere a titularidade dos respectivos serviços.

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/22845/o-que-e-outorga-de-servicos-publicos-ariane-fucci-wady

  •  Descentralização:

    Serviços, Outorga:Funcional, Técnica. SOFT

    Colaboração ou Delegação: CODE

    Territorial ou Geográfica. TG

  • DESCENTRALIZAÇÃO - há controle finalístico e vinculação - o que é diferente de hierarquia e subordinação.

    A DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA é dividida em diferentes espécies:

    -DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇOS, funcional ou técnica (Caso da questão acima):

    -É a forma de descentralização que se verifica quando o Poder Público (União, Estados, DF ou Municípios) cria uma PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO e a ela atribui a titularidade e a execução de determinado serviço público.

    -É o que ocorre na criação das entidades da administração indireta, quais sejam, autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas e os consórcios públicos.

    -DESCENTRALIZAÇÃO POR COLABORAÇÃO OU DELEGAÇÃO:

    -É a que se verifica quando, por meio de contrato ou ato administrativo unilateral, se transfere a execução de determinado serviço público a pessoa jurídica de direito privado, previamente existente, conservando o Poder Público a titularidade do serviço.

    -DESCENTRALIZAÇÃO GEOGRÁFICA OU TERRITORIAL:

    -É a que s e verifica quando uma entidade local, geograficamente delimitada, é dotada de personalidade jurídica própria, de direito público, com capacidade administrativa genérica.

  • DESCENTRALIZAÇÃO SOFT -> titularidade e execução do serviço

    Serviços/Outorga/Funcional/Técnica

    Gabarito: C

  • Titularidade e execução de (serviço) forma...outorgada transfere a titularidade e execução por meio de lei... letra C
  • CEBRASPE (CESPE) ADOTA (SEMPRE OU QUASE SEMPRE!!!) ZANELLA DI PIETRO.

    Segundo a nobre doutrinadora (DI PIETRO, 2019):

    "Não há uniformidade entre os doutrinadores na maneira de classificar a descentralização administrativa. Alguns consideram duas modalidades:

    - descentralização territorial ou geográfica; e

    - descentralização por serviços, funcional ou técnica

    Outros fazem uma classificação tripartite que abrange, além dessas duas, a descentralização por colaboração. Essa classificação será aqui adotada por apresentarem, as três modalidades, características próprias que justificam a inclusão em categorias diversas."

    Portanto, se a Di Pietro adota a classificação tripartite, o CESPE também adota!

    Veja esse outro trecho do livro da autora (DI PIETRO, 2019):

    "No caso da descentralização por serviço, o ente descentralizado passa a deter a titularidade e a execução do serviço; em consequência, ele desempenha o serviço com independência em relação à pessoa que lhe deu vida, podendo opor-se a interferências indevidas."

  • A Administração Pública pode atuar de forma:

    Centralizada - qd o Estado executa suas tarefas diretamente (União, Estados, DF e Municípios)

    Desconcentrada - qd há uma distribuição interna de competência através de órgãos públicos, da mesma pessoa jurídica, uns subordinados aos outros, há hierarquia. (Adm. Direta)

    Descentralizada - desempenho indireto de atividade públicas, por meio de outra Pessoa Jurídica. Na desc. adm pode ser classificado:

    Desc. por serviços, funcional, técnica ou por outorga: onde atribui sua titularidade e execução a outra PJ de dir. púb ou priv. por prazo indeterminado.

    Desc. por colaboração ou delegação: onde atribui a outra PJ apenas a execução do serv. público, mediante contrato (prazo determinado), ou por ato unilateral (prazo indeterminado)

    Desc. territorial ou geográfica: quando criado um Territorio Federal, mediante lei complementar (espécia de Autarquia territorial).

    ________________________

    Descentralização por outorga ou serviço → Transfere a titularidade do serviço público. Criação de uma nova PJ (princípio da especialidade).   ouTorga → Titularidade

                        ≠ 

    Descentralização por delegação, colaboração ou negocial → O estado, conservando a titularidade de um serviço público, opta por transferir tão somente a sua execução, e o faz por meio de um contrato, a uma pessoa jurídica de direito privado. (Concessionárias, permissionárias, de serviço público).  delegação → execução

  • Gabarito: C

    A descentralização por outorga, por serviços, técnica ou funcional ocorre quando o Estado cria uma entidade com personalidade jurídica própria e a ela transfere a titularidade e a execução de determinado serviço público. Esse tipo de descentralização dá origem à Administração indireta (autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas), pressupondo a elaboração de lei para criação ou autorização da criação da entidade.

    Prof. Herbert Almeida

  • O STF: Outorga / Serviço / Técnica / Funcional

    1. Estado cria a entidade administrativa.

    2. Transfere a titularidade da execução.

    3. Mediante Lei.

    CODE: Colaboração / Delegação

    1. Estado não cria entidade, transfere para uma já existente.

    2. Transfere somente a execução da atividade (titularidade não);

    3. Mediante contrato administrativo.

  • Descentralização por serviços ou outorga (funcional ou técnica) - é a transferência da titularidade e da execução de um serviço público que se concretiza por meio de uma lei.

    Gab. Letra C

  • Descentralização – transferência da atividade administrativa para outra pessoa física ou jurídica, integrante ou não do aparelho estatal. (Empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, concessionárias e permissionários). A transferência de atividades por meio da descentralização implica a criação de um ente com personalidade jurídica. São divididas em três modalidades:

    a)     Territorial ou geográfica – normalmente encontrada nos Estados unitários como França e Espanha. No Brasil não há entidade local dotada de personalidade jurídica pois não há territórios federais.

    b)     Por serviços, funcional ou técnica – recebe titularidade e a execução de serviços. Ex: autarquias e estatais.

      

    c)      Por colaboração – a transferência da execução ocorre por meio de contrato (tempo determinado) ou ato (por tempo indeterminado) unilateral com pessoa jurídica de direito privado, conservando o poder público a titularidade do serviço público. Ex: concessão e permissão. 

  • Salvar

  • Essa é o tipo de questão que tu vai riscando as alternativas fica só com duas e torce pra tua memória não te trair. Kkkk fiquei entre "c" e "e" e acabei achando melhor ir na "c" uuuufa alívio!!!

    GABA c

  • Famosa autarquia.

  • Gabarito LETRA C

    Para fins conceituais:

    A DESCENTRALIZAÇÃO é dividida em política e administrativa, conforme "Di Pietro'".

    DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA:

    Característica do Estados Federados;

    Criação das Entidades Políticas;

    Competências próprias, não provenientes do ENTE CENTRAL.

    Ex: Brasil - cria - Estados e Municípios - atribui/CONSTITUIÇÃO - competência legislativa própria. (ORIGINÁRIA - não decorrem de delegação ou concessão.)

    DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA:

    Entidades administrativas descentralizadas;

    Atribuições não decorrem, c/ força própria, da CF, e sim das LEIS EDITADAS pelo ente central;

    E. política - transfere - atribuição a entidades - A. P. Indireta ou PJ e PF - S/ vínculo c/ A. Públ. anterior.

    3 modalidades:

    . Por serviços, funcional, técnica ou por outorga (é importante memorizar todas as nomeclaturas)

    Titularidade e Execução - o ente que cria a entidade perde a disponibilidade sobre tal serviço, só podendo retomá-lo mediante LEI.

    . Prazo - indeterminado

    . Desempenha o serviço c/ independência;

    . Controle - caráter finalístico - TUTELA OU SUPERVISÃO

    . NÃO EXISTE SUBORDINAÇÃO - tão somente vinculação;

    . Por colaboração ou delegação:

    . Contrato ou ato unilateral (não é necessário lei formal)

    . Execução é a 1 pessoa jurídica de direito público;

    . Titularidade continua c/ o Poder Público;

    . Entidade colabora (concessões, permissões ou autorizações de serviços públicos);

    . Delegação por contrato - Prazo DETERMINADO;

    . Delegação por ato unilateral - Não há prazo determinado - em razão da precariedade (possibilidade de revogação a qq tempo);

    . Não há hierarquia e o controle é m+ amplo e rígido.

    . POR TERRITORIAL ou geográfica:

    . Entidade local, GEOGRAFICAMENTE LIMITADA;

    . PERSONALIDADE jurídica PRÓPRIA, de cunho de direito público;

    . CAPACIDADE administrativa GENÉRICA;

    . Exercício da capacidade administrativa legislativa, SEM AUTONOMIA;

    . TERRITÓRIOS FEDERAIS são diferentes de AUTARQUIAS.

    FOCO E BONS ESTUDOS!!

  • Descentralização por meio de LEI, que é feito por SERVIÇOS ou OUTORGA LEGAL, irá transferir tanto a TITULARIDADE e os SERVIÇOS.

  • Quanto à organização da Administração Pública:

    A descentralização administrativa ocorre quando a Administração Direta, que corresponde aos entes federados, descentraliza suas atividades, de forma que o serviço público se torne mais efetivo. Pode ocorrer de duas formas:

    Descentralização por serviços: o ente da administração direta cria uma entidade da administração indireta, em que transfere a titularidade e a execução do serviço público. Não há subordinação, mas sim vinculação, mediante controle finalístico (tutela), de forma que a entidade não se afaste da finalidade para a qual foi constituída. 

    Descentralização por colaboração: o ente da administração direta transfere apenas a execução do serviço para o particular (permissão/concessão).

    O caso apresentado constitui, pois, descentralização por serviços, uma vez que foi transferida a titularidade e sem subordinação.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • A descentralização pode se dar mediante outorga ou delegação.

    A descentralização mediante OUTORGA (ou descentralização por serviços ou funcional ou técnica) se dá quando o Estado, mediante lei, cria uma entidade (ou autoriza sua criação) e transfere a ela determinado serviço público; transfere a elas a TITULARIDADE e a EXECUÇÃO de serviços públicos.

    • A descentralização mediante outorga decorre do princípio da especialidade, em razão do qual atribui-se a uma entidade criada especificamente para aquela finalidade uma parcela das competências do Estado.

    Por sua vez, a descentralização mediante DELEGAÇÃO (ou descentralização por colaboração) ocorre quando o Estado, mediante ato ou contrato (e não via lei), transfere a um particular a execução de determinado serviço público. A descentralização mediante delegação ocorre por prazo determinado, como regra geral.

    •A delegação mediante contrato, a seu turno, representa a concessão e a permissão de serviços públicos. Somente pessoas jurídicas podem ser destinatárias de concessões ou permissões de serviços.

  • CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO:

     CENTRALIZAÇÃO: EXTINGUE ENTIDADES

    "  é a técnica de cumprimento de competências administrativas por uma única pessoa jurídica governamental.

    " É o que ocorre, por exemplo, com as atribuições exercidas diretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

     DESCENTRALIZAÇÃO: CRIA ENTIDADES

    " o Estado transfere o exercício de determinada atividade administrativa a pessoa jurídica diversa dele (mais de UMA pessoa jurídica), como é o caso de uma autarquia, por exemplo.

    " CEN hierarquia;

    DUAS FORMAS DE DESCENTRALIZAÇÃO...

     DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇO/OUTORGA/TÉCNICA/FUNCIONAL: 

    -> Estado cria a entidade administrativa;

    -> Transfere a titularidade E  execução;

    -> Mediante lei.

     DESCENTRALIZAÇÃO POR COLABORAÇÃO/DELEGAÇÃO:

    -> Estado não cria entidade;

    -> Transfere somente a execução da atividade (TITULARIDADE NÃO);

    -> Mediante contrato administrativo por PRAZO DETERMINADO.

    fonte: meus resumos.

  • POR OUTORGA / POR SERVIÇOS / FUNCIONAL / TECNICA

    todos sinonimos

  • Um ente, ao ter sido descentralizado, passou a deter a titularidade de uma atividade e a executá-la de forma independente do ente que lhe deu origem, podendo até se opor a interferências indevidas.

    Nesse caso, o ente passou por uma descentralização por serviços.

  • Quanto à organização da Administração Pública:

    A descentralização administrativa ocorre quando a Administração Direta, que corresponde aos entes federados, descentraliza suas atividades, de forma que o serviço público se torne mais efetivo. Pode ocorrer de duas formas:

    Descentralização por serviços: o ente da administração direta cria uma entidade da administração indireta, em que transfere a titularidade e a execução do serviço público. Não há subordinação, mas sim vinculação, mediante controle finalístico (tutela), de forma que a entidade não se afaste da finalidade para a qual foi constituída. 

    Descentralização por colaboração: o ente da administração direta transfere apenas a execução do serviço para o particular (permissão/concessão).

    O caso apresentado constitui, pois, descentralização por serviços, uma vez que foi transferida a titularidade e sem subordinação.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Transfere a execução/titulariedade por meio de

    Outorga

    Técnica

    Funcional

    Por serviço

  • Por serviços, funcional ou técnica – recebe titularidade e a execução de serviços. Ex: autarquias e estatais.

    Por colaboração – a transferência da execução ocorre por meio de contrato (tempo determinado) ou ato (por tempo indeterminado) unilateral com pessoa jurídica de direito privado, conservando o poder público a titularidade do serviço público. Ex: concessão e permissão. 

    Bruno Mychel

  • lembrando que a prestação da atividade pública por ocorrer de forma centralizada, concentrada, descentralizada ou desconcentrada - entenda a diferença.

  • Só conhecia pelo nome descentralização por Outorga(titularidade e serviço). ENTÃO É POR SERVIÇO/OUTORGA LEGAL?

  • DESCENTRALIZAÇÃO

    OUTORGA/POR SERVIÇOS

    • cria nova pessoa jurídica
    • transferência de titularidade
    • vinculação/supervisão ministerial ou tutela administrativa ou controle finalístico (sinônimos)
    • ex. autarquias

    DELEGAÇÃO/COLABORAÇÃO

    • transferência da EXECUÇÃO do serviço (titularidade permanece)
    • pessoa jurídica preexistente
    • ex. concessão e permissão de serviço público

     TERRITORIAL/GEOGRÁFICA

    • entidade local, geograficamente delimitada, é dotada de personalidade jurídica própria de direito público, com capacidade administrativa genérica.
    • Ocorre em estados unitários e em territórios
    • No BR apenas em territórios

    POLÍTICA

    • nova pessoa jurídica
    • titularidade originária
    • competência LEGISLATIVA em seu âmbito territorial
    • exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central
    • ex. união, estados, DF, municípios
  • Na minha humilde opinião, a questão, ao utilizar o termo "ente", fica maculada, tendo em vista que utilizamos essa expressão para nos referimos às pessoas jurídicas de direito público autônomas, com autoadministração e autogoverno (União, Estados e municípios). O correto seria o uso de "entidade".

  • Formas de DescENtralização Administrativa:

    1)    Descentralização territorial ou geográfica: Se for criado um território, será considerado autarquia.

     

    2)    Técnica/ por serviços/funcional/delegação legal/outorga: O Estado transfere a titularidade e a execução do serviço. São criadas ou autorizadas a criação, mediante lei específica, de pessoas jurídicas (de direito público ou privado) para a prestação de uma atividade, surgindo as entidades da administração indireta. Esta é composta por: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    Quem possui PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO possui conjunto de prerrogativas x sujeições (= privilégios x obrigações).

    Privilégio: Atuar com supremacia frente ao particular, não ter os seus bens penhorados, gozar de imunidade tributária etc.

    Obrigações: fazer concurso, licitação, prestar contas ao Tribunal de Contas etc.

     

    Obs.: As fundações de direito privado, empresas públicas e sociedades de economia mista o regime é misto ou híbrido, ou seja, possui regras de direito público e regras de direito privado.

    Ex.: Não possuem o privilégio de pagamento por precatórios e imunidade tributária.

     

    Obs.: Todos os entes políticos (União, estados, DF e municípios) podem criar autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    --> Pode haver entidade da administração indireta vinculada ao Poder Legislativo e Poder Judiciário? SIM!

     

     

    3)    Colaboração/delegação/delegação negocial: A atividade administrativa também pode ser prestada por particulares, que pode decorrer de contrato administrativo ou de ato administrativo.

    Ato administrativo: autorização de serviço público;

    Contrato administrativo: concessão e permissão de serviços públicos.

    Permissão --> delegação para pessoas físicas ou jurídicas;

    Concessão --> somente para pessoas jurídicas ou consórcio de empresas.

    Na descentralização por colaboração mediante contrato administrativo --> o poder público deve realizar licitação.

     

    Obs.: Descentralização por colaboração/ delegação ----> O Estado transfere apenas a execução.

  • Descentralização:

    • Por serviços , funcional , técnicas ou por outorga : transfere a titularidade e a execução;
    • Por colaboração ou delegação: transfere apenas a execução : transfere apenas a execução;
    • Territorial ou geográfica: transfere competências administrativas.

  • Descentralização técnica, funcional ou por serviços: ocorre outorga, ente transfere titularidade e execução.

    Descentralização por colaboração: ente transfere execução(concessão, permissão e autorização).

  • Gab. C

    A descentralização por outorga, por serviços, técnica ou funcional ocorre quando o Estado cria uma entidade com personalidade jurídica própria e a ela TRANSFERE A TITULARIDADE e a execução de determinado serviço público,

  • Thallius eu te amo.

  • Questão passível de anulação. Se o "ENTE" foi descentralizado só pode ter sido descentralização política, pois entes são União, Estado, DF e Município. Entidade sim pode ser autarquia, fundação pública...
  • Quando o próprio estado cria uma pessoa jurídica de direito público ou de direito privado (entidade administrativa) e a ela transfere determinado serviço. Essa modalidade de descentralização pressupõe a edição de uma lei criando a entidade ou, ao menos, autorizando a sua criação, a depender da espécie de pessoa jurídica criada. Normalmente a transferência do serviço ocorre por prazo indeterminado.
  • DESNCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇOS, TAMBÉM CONHECIDA POR

    descentralização por autorga, funcional e técnica

  • DESCENTRALIZAÇÃO POR DELEGAÇÃO OU COLABORAÇÃO: SÓ TRANSFERE A EXECUÇÃO, A ADM DIRETA CONTINUA COM A TITULARIDADE.

    DESCENTRALIZAÇÃO POR OUTORGA OU SERVIÇO: TRANSFERE EXECUÇÃO E TITULARIDADE PODER PÚBLICO CRIA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO ( ADM INDIRETA: FASE)

    • SOMENTE POR LEI
    • HÁ UM CONTROLE FINALÍSTICO ( TUTELA DA ADM DIRETA)

ID
3120991
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O estágio probatório é o período durante o qual se exige do servidor público investido em cargo efetivo

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    No estágio probatório você deve ter RAPID:

       Responsabilidade;

       Assiduidade;

       Produtividade;

       Iniciativa;

       Disciplina

    L8.112, art. 20, I - V

  • GABARITO: LETRA E

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990:

    Seção IV

    Da Posse e do Exercício

     Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 36 (Trinta e Seis) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: 19)

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.

  • GABARITO: LETRA E

    ACADIPRO

    ACADIPRORÉ =

    A = Assiduidade

    CA = Capacidade de Iniciativa

    DI = Disciplina

    PRO=Produtividade

    RE = Responsabilidade

     

  • A resposta está no art. 28 do Estatuto dos Servidores do Estado de Rondônia:

     

    Estatuto dos Servidores do Estado de Rondônia:

     

    Art. 28. O Servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo fica sujeito a um período de estágio probatório de 02 (dois) anos, com o objetivo de avaliar seu desempenho visando a sua confirmação ou não no cargo para o qual foi nomeado. (Ver Art. 41 da CF)

    § 1º São requisitos básicos a serem apurados no estágio probatório:

    I – assiduidade; II – pontualidade; III – disciplina; IV – capacidade de iniciativa; V – produtividade; VI – responsabilidade.

  • Gabarito: Letra E

    Para a resolução do quesito podemos encontrar o fundamento no Art 20º, da Lei nº 8.112/1990 que disciplina o Regime Jurídico Único dos Servidores Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais.

    Como também no Art 28º, da Lei Complementar nº 68/1992 que disciplina o Regimento Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado de Rondônia.

    Abaixo transcrevo os referidos artigos, mencionados acima.

    Art. 20º - Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 vinte e quatro meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: (36 Meses - vide EMC nº 19)

    I - Assiduidade;

    II - Disciplina;

    III - Capacidade de iniciativa;

    IV - Produtividade;

    V- Responsabilidade.

    Art. 28º - O Servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo fica sujeito a um período de estágio probatório de 02 (dois) anos, com o objetivo de avaliar seu desempenho visando a sua confirmação ou não no cargo para o qual foi nomeado. (Ver Art. 41 da CF)

    § 1º São requisitos básicos a serem apurados no estágio probatório:

    I – Assiduidade;

    II – Pontualidade;

    III – Disciplina;

    IV – Capacidade de iniciativa;

    V – Produtividade;

    VI – Responsabilidade.

    Obs: Art. 41º, CF/1998 - São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público

  • GABARITO:E

     

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

     

    Da Posse e do Exercício

     

    Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:             (vide EMC nº 19)


            I - assiduidade;

     

            II - disciplina; [GABARITO]

     

            III - capacidade de iniciativa; [GABARITO]

     

            IV - produtividade;

     

            V- responsabilidade.

  • Gabarito: E

    Contribuir com um Mnemônico:

    CAsProResDis

    Capacidade de  Iniciativa;

    Assiduidade;

    Produtividade;

    Responsabilidade;

    Disciplina

    Bons estudos!!!

  • Gabarito : letra " E "

    Mnemônico: CIDA - PR ou DACI - PR

    C.I - Capacidade de iniciativa

    D - Disciplina

    A - Assiduidade

    .................................................

    P - Produtividade

    R - Responsabilidade

  • É cada mnemônico...kkkkkkkk

  • A respeito dos servidores públicos:

    O estágio probatório corresponde ao período de três anos, no qual se exige do servidor público investido em cargo público: 
    - capacidade de iniciativa
    - assiduidade
    - produtividade
    - responsabilidade
    - disciplina

    Gabarito do professor: Letra E.


  • RAPIDI

  • A questão tentou confundir nas alternativas A e B. Você mataria-nas sabendo que a CF prevê que seja de 3 anos o estágio probatório e, por ser a Carta Magna, se sobressai em detrimento da lei federal. Ainda, poderíamos excluir considerando esse "até dois anos".

  • O que poderia em tese, confundir o candidato, seria quanto ao prazo de estágio probatório. Já que a lei 8.112/90, Art. 21 diz que a duração do estágio p. são 2 anos.

    Porém, entende-se que são 3 anos -> emenda constitucional N° 19/1998, Art. 6° que faz referências ao Art° 41 da CF

    Vale ressaltar também a súmula 390 do TST.

    Leiam súmulas a Cespe ama!

  • o ser humano aprende um método mais difícil que entender o proprio assunto. kkkkkk

  • Exige-se do servidor o PRADC:

    Produtividade;

    Responsabilidade;

    Assiduidade;

    Disciplina;

    Capacidade de iniciativa.

  • Os únicos mnemônicos que decorei foram "LIMPE" e "LUTA" (DIREITO PENAL)...SÓ E SOMENTE SÓ. O resto é pra massagear o coração e esquecer no dia seguinte...sem fundamento.

  • E) disciplina e capacidade de iniciativa.

  • Gabarito: E BIZU Estágio Probatório é PADRI Produtividade Assiduidade Disciplina Responsabilidade Iniciativa* *Capacidade de iniciativa
  • Art. 20 da Lei 8.112/90

  • Gabarito: E

    Produtividade

    Assiduidade

    Disciplina

    Responsabilidade

    Capacidade de iniciativa

  • Pegadinha do Cespe. Até 2 anos.

    O estágio probatório é obrigatoriamente de 2 anos, não podendo ser antecipado ou diminuído.

  • ESPONSABILIDADE

    SSIDUIDADE

    RODUTIVIDADE

    NICIATIVA

    ISCIPLINA

     

     

  • A-CA-DI-PRO-RÉ Assiduidade CApacidade de iniciativa DIsciplina PROdutivida REsponsabilidade Gab. E
  • Correta, E

    Lembrando que o Estagio Probatório, após o inicio da Constituição Federal de 88, passou a ser de 3 ANOS !!!

  • Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses (NA REALIDADE É DE 36 MESES POR FORÇA DA CF), durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:             (vide EMC nº 19)

            I - assiduidade;

           II - disciplina; [GABARITO]

           III - capacidade de iniciativa; [GABARITO]

           IV - produtividade;

            V- responsabilidade.

  • No estágio probatório você deve ter RAPID:

      Responsabilidade;

      Assiduidade;

      Produtividade;

      Iniciativa;

      Disciplina

  • o mais fácil é o RAPID

  • Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:           

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.

  • Eu uso o bizu "P.R.A DI.CA"

    Produtividade

    Responsabilidade

    Assiduidade

    DIsciplina

    CApacidade de iniciativa

    Acho mais fácil lembrar assim.

  • No estágio probatório: CARP DIEM.

    C-capacidade de iniciativa;

    A-assiduidade;

    R-responsabilidade;

    P-produtividade;

    DI-disciplina.

  • Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: (vide EMC nº 19)

    I - assiduidade; II - disciplina; III - capacidade de iniciativa; IV - produtividade; V - responsabilidade.

    Apesar de constar o prazo de 24 (meses) no art. 20 da Lei 8.112/1990, o STF e o STJ possuem entendimento consolidado de que este prazo é, na verdade, de 36 (trinta e seis meses). 

  • ASSIm se DIz CAPAz ? PRODUza com RESPONSABILIDADE

    ASSIDUIDADE

    DISCIPLINA

    CAPACIDADE DE INICIATIVA

    PRODUTIVIDADE

    RESPONSABILIDADE

  • Minha contribuição.

    8112

    Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:           

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.

    (...)

    Abraço!!!

  • NUTELLA

    RAPID

    CIDA PR

    DACI PR

    PADRI

    RAIZ

    A CA DI PRO RE

  • Vale a pena ver as respostas só pelos mnemônicos, haja criatividade!

  • Quer saber quais são os fatores observados durante o estágio probatório?

    A DIS CA PRO RES!

    Assiduidade.

    DISciplina.

    CApacidade de iniciativa.

    PROdutividade.

    RESponsabilidade.

    Art. 20, incisos I a V da Lei 8112/90.

    Fui.

  • Vale trazer também que a lei 8112 atualizada altera o tempo do estágio probatório de 36 para 24 meses:

    Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo.

  • RESPOSTA E

    Sabendo que a estabilidade é após 3 anos de efetivo exercício já elimina 2 itens. Os demais itens não tem nada haver.

  • A DICA PRO RESULTADO

    ASSIDUIDADE

    DISCIPLINA

    CAPACIDADE DE INICIATIVA

    PRODUTIVIDADE

    RESPONSABILIDADE

    "A LUTA DE HOJE É A VITÓRIA DE AMANHÃ!"

  • Curso de formação não se confunde com o estágio probatório; aquele constitui uma das etapas do concurso, ou seja, você sequer foi empossado. Já no estágio probatório você já foi nomeado e empossado, estando apenas cumprindo um requisito para adquirir estabilidade.

  • gabarito "E"

    ESTÁGIO PROBATÓRIO

    período de 3 anos (CF)

    Avalia-se o R.A.P.I.D (art. 20 lei 8112/90)

    R esponsabilidade

    A ssiduidade

    P rodutividade

    I niciativa

    D isciplina

    fonte: professor Gustavo Sales

  • GABARITO - E

    Q601956

    O servidor que for nomeado para cargo de provimento efetivo será submetido, após entrar em exercício, a estágio probatório de três anos, no qual será avaliado com base na assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade. CERTO

  • Embora, o art. 20 da Lei n. 8.112/1990 considere que seja de 24 meses o período do estágio probatório, a Emenda Constitucional n. 19/1998 (04/06/1998), modificou o período para a estabilidade que passou a ser de 3 anos.

    Art. 6º O art. 41 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

    “Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

  • A - CA - DI - PRO-RE

    Assiduidade;

    CApacidade de Iniciativa;

    DIsciplina;

    PROdutividade;

    REsponsabilidade.

  • Nosso lindo RAPID

    - responsabilidade

    - assiduidade

    - produtividade

    - capacidade de iniciativa

    - disciplina

  • Eu gravo assim:

    Durante o estágio probatório o servidor tem que ser PADRI.

      Produtividade;

     Assiduidade;

    Disciplina

      Responsabilidade;

      Iniciativa;

  • Ao final do estágio probatório, quatro meses antes, uma comissão especial avalia o desempenho do servidor no cargo. E levam em consideração os critérios abaixo. Uso esse bizu pra decorar: PADRe CaIn

    P rodutividade

    A ssiduidade

    D isciplina

    Re sponsabilidade

    Ca pacidade de In iciativa

  • responsabilidade

    - assiduidade

    produtividade

    - capacidade de iniciativa

    Lembrando que o estágio probatório é de 3 anos!

  • quase marco a alternativa "A", sorte minha que sei que o estágio probatório é de 3 anos, quer ter sorte tambem? lembre-se que precisa desse tempo até atingir a "estabilidade"

  • O estágio probatório é o período durante o qual se exige do servidor público investido em cargo efetivo disciplina e capacidade de iniciativa.

  • É o Famoso Assiduidade

    CApacidade de iniciativa

    DIsciplina

    PROdutividade

    REsponsabilidade

  • PADRI Produtividade

               Assiduidade

              Disciplina

               Responsabilidade

                Iniciativa capacidade

  • mas segundo o artigo 20 da lei 8112 o estagio probatorio sao de 2 anos a estabilidade que sao tres anos

  • Uma pergunta gente: a duração do estágio probatório são de 2 ou 3 anos?

    Porq pela lei 8112, no art. 20 diz que são 24 meses, ou seja, 2 anos.

    Sendo os 3 anos relativos ao período para se adquirir estabilidade, conforme a Constituição.

    Se estou errada, alguém pode me esclarecer?

  • ESTÁGIO PROBATÓRIO :

    -> 3 ANOS

    - capacidade de iniciativa

    - assiduidade

    - produtividade

    - responsabilidade

    - disciplina

    PARA NÃO ASSINANTES!

  • LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990:

    Seção IV

    Da Posse e do Exercício

     Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 36 (Trinta e Seis) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: 19)

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.

    " Para adquirir a estabilidade o servidor tem que atuar conforme um PADRI"

    Produtividade

    Assiduidade

    Disciplina

    Responsabilidade

    Iniciativa

    Professor Rodrigo Motta

  • Aprendi assim: Para ser aprovado em Estágio Probatório o Servidor precisa , primeiro, PASSAR NO CONCURSO

  • LETRA E


ID
3120994
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A avocação de competência dentro de uma mesma linha hierárquica é chamada de

Alternativas
Comentários
  • a) É para os DEMAIS subordinados em cadeias hierárquicas.

    b) Não tem hierarquia aqui (ADM DIRETA ---> INDIRETA).

    c) É para o SEU subordinado em linha em cadeias hierárquicas.

    d) Dentro ou fora da cadeia hierárquica.

    e) saporranuncanemvi

  • Avocação: A autoridade hierarquicamente superior pode "chamar para si" a competência de um órgão ou agente subordinado, diante de motivos relevantes devidamente justificados, trata-se da chamada avocação de competências (art. 15). Ao contrário da delegação, a avocação só pode ocorrer entre órgãos e agentes dispostos com subordinação hierárquica - no Brasil só existe a avocação vertical.

  •  A avocação de competências ocorre exclusivamente no sentido vertical, isto é, dentro de uma mesma estrutura hierárquica. É o contrário da delegação, que pode ser feita fora da estrutura hierárquica.

  • Gabarito: Letra C

    A avocação de competências ocorre exclusivamente no sentido vertical, isto é, dentro de uma mesma estrutura hierárquica. É o contrário da delegação, que pode ser feita fora da estrutura hierárquica.

    (Fonte: Comentário do Prof: Erick Alves, sobre a prova de Direito Administrativo - TCE-RO 2019)

    Complementando os estudos sobre o instituto da avocação.

    Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, à avocação é um ato discricionário mediante o qual o superior hierárquico chama para si, temporariamente, o exercício (e não a titularidade) de determinada competência originariamente pertencente a um agente público a ele subordinado.

    Somente é possível ocorrer a avocação quando há relação de hierarquia entre os órgão ou agente envolvidos, conforme explicita a Lei 9.784/1999.

    Art. 15º - Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

    Ainda, prelecionam os principais autores que a avocação não é possível quando se tratar de competência exclusiva do subordinado.

    Fonte: Direito Administrativo Esquematizado, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

  • GABARITO:C

    Poder Hierárquico:
     Poder Hierárquico, segundo o conceito de Hely Lopes Meirelles, "é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal".

    Importante: não há relação de hieraquia entre a Administração Direta e as entidades da Administração Indireta.
     

    Para complementar: a lei nº 9.784/99 prevê dois institutos relacionados com o Poder Hierárquico: a delegação e a avocação de comepetências.

     

    Delegação: consiste na transferência temporária de competência administrativa de seu titular a outro órgão ou agente público subordinado à autoridade delegante (delegação vertical), ou fora da linha hierárquica (delegação horizontal). A delegação é provísória, podendo ser revogada a qualquer tempo pela autoridade delegante. De acordo com o art. 12: "um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte de sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de ciscunstâncias de índole técnica, social e econômica."

    Vale ressaltar que a REGRA é a delegabilidade de competências, a lei assevera que 3 competências administrativas são INDELEGÁVEIS (art. 13): a edição de ato de caráter normativo, a decisão em recursos administrativos, as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

     

    Avocação: A autoridade hierarquicamente superior pode "chamar para si" a competência de um órgão ou agente subordinado, diante de motivos relevantes devidamente justificados, trata-se da chamada avocação de competências (art. 15). Ao contrário da delegação, a avocação só pode ocorrer entre órgãos e agentes dispostos com subordinação hierárquica - no Brasil só existe a avocação vertical. [GABARITO]
     

  • A avocação de competências ocorre exclusivamente no sentido vertical.

  • A Lei do Processo Administrativo - Lei n. 9.784/99 - prevê dois institutos relacionados com o poder hierárquico: a delegação e a avocação de competências. São institutos com sentidos opostos, pois a delegação distribui temporariamente a competência representando um movimento centrífugo, enquanto a avocação concentra a competência de maneira centrípeta. Outra diferença importante, como veremos a seguir, é que delegação pode beneficiar agentes e órgãos públicos subordinados ou não à autoridade delegante. Fala-se, assim, em delegação vertical, no primeiro caso, e delegação horizontal, no segundo. Ao passo que a avocação só pode ser realizada em relação à competência de um subordinado. Só existe avocação vertical.

    (Alexandre Mazza – Direito Administrativo)

  • C

    Avocação é tomar para si as responsbilidades (tarefas) delegadas (transferidas, repassadas). Pirâmide hierárquica, ordens vêm do topo para a base.

    Lembrando que na Adm. Pública (gestão moderna), essa pirâmide é exercida verticalmente.

  • Esquematizando para fins de prova...

    Tanto a delegação quanto a avocação encontram fundamento no poder Hierárquico

    Diferença em relação ao poder disciplinar= é permanente.

     a delegação distribui temporariamente a competência representando um movimento centrífugo.

    a avocação concentra a competência de maneira centrípeta.

    Delegação:

    tem caráter temporário

    pode ser revogada a qualquer tempo pela autoridade delegante. 

    Com base no art. 14, § 3º da lei 9.784 são indelegáveis:

     a edição de ato de caráter normativo,

    a decisão em recursos administrativos

    matérias de competência exclusiva.

    Avocação:

    Tem caráter temporário

    é medida excepcional

    só pode ser realizada dentro de uma mesma linha hierárquica, denominando-se avocação vertical. Não existe, no direito brasileiro, avocação horizontal, que é aquela realizada entre órgãos ou agentes dispostos sem subordinação hierárquica. 

    Fonte: Mazza, 2018.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Quanto aos poderes administrativos:

    A questão trata da avocação de competência, que ocorre quando a autoridade hierarquicamente superior toma para si a competência de agente subordinado em caráter temporário e excepcional. No direito brasileiro, só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Não confundir com delegação de competência, a qual consiste na transferência temporária de determinada atividade, podendo ser de forma vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado-, ou horizontal - fora da linha hierárquica-.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • A avocação de competências ocorre exclusivamente no sentido vertical.

  • Lembrei do professor Thallius falando sobre quem errar Vertical e horizontal não sexo

  • Quanto aos poderes administrativos:

    A questão trata da avocação de competência, que ocorre quando a autoridade hierarquicamente superior toma para si a competência de agente subordinado em caráter temporário e excepcional. No direito brasileiro, só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Não confundir com delegação de competência, a qual consiste na transferência temporária de determinada atividade, podendo ser de forma vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado-, ou horizontal - fora da linha hierárquica-.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • uematizando para fins de prova...

    Tanto a delegação quanto a avocação encontram fundamento no poder Hierárquico

    Diferença em relação ao poder disciplinar= é permanente.

     a delegação distribui temporariamente a competência representando um movimento centrífugo.

    a avocação concentra a competência de maneira centrípeta.

    Delegação:

    tem caráter temporário

    pode ser revogada a qualquer tempo pela autoridade delegante. 

    Com base no art. 14, § 3º da lei 9.784 são indelegáveis:

     a edição de ato de caráter normativo,

    a decisão em recursos administrativos

    matérias de competência exclusiva.

    Avocação:

    Tem caráter temporário

    é medida excepcional

    só pode ser realizada dentro de uma mesma linha hierárquica, denominando-se avocação vertical. Não existe, no direito brasileiro, avocação horizontal, que é aquela realizada entre órgãos ou agentes dispostos sem subordinação hierárquica. 

    Fonte: Mazza, 2018.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

    Gostei (

    27

  • GABARITO: LETRA C

    Vejam que lindo:

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: Telebrás Prova: Assitente Administrativo

    No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou horizontal, enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical.(C)

    ---- -----

    AVocação = Apenas Verticalmente

    AVOCAÇÃO É EXCLUSIVAMENTE VERTICAL.

  • Ué, mudou-se o gabarito ?

  • David Costa pois é. aqui no site deu letra A . chega me assustei. vou notificar no site.

  • O site deveria mudar o gabarito. Como estou voltando aos estudos pensei que estivesse desatualizada com um assunto novo kkkk... Mas avocação é vertical...

  • Avocação é sempre vertical.

    Gabarito correto letra C.

  • O gabarito está INCORRETO. O GABARITO OFICIAL É A ALTERNATIVA C!

  • Marquei letra C e levei um susto com a leltra A!!!

  • Porque pra mim apareceu a resposta A como gabarito correto?

  • O GABARITO OFICIAL E DA PROVA É A LETRA A. NÃO ENTENDI PQ COLOCARAM GABARITO NAS RESPOSTAS COMO C E UE PRECISAVA MUDAR. FUI ATÉ O SITE DA BANCA PARA VER O CORRETO,

    LETRA A CONSTA COMO GABARITO

  • desoneração horizontal.

  • Gab. A

    No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou horizontal, enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical.

  • letra A correta, não é isso? avocaçao vertical. pq vcs estão falando em letra C? não tô entendendo.
  • Desoneração Horizontal é uma espécie de delegação. Não tem nada a ver com avocação! O gabarito está 100% correto! Cuidado com os comentários equivocados!!

  • Q303581

    No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou horizontal, enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical.

    Certo.

    Avocação requer hierarquia = Vertical |

    Delegação não necessitada = Vertical | ou Horizontal _

  • Gabarito: Letra A

    Avocação só pode ocorrer no sentido vertical (superior toma para si atribuições de subordinado).

    Destaca-se que é vedada a avocação quando a competência do subordinado é exclusiva.

    Veja outra questão do mesmo assunto:

    Q303581

    No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou horizontal, enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical.

    CERTO

  • Avocação Vertical? kkk Mano, que nome impróprio em... Avocação seria pegar a atribuição de outrem, no caso, de um subordinado. Mas, o exemplo da questão é o da mesmoa linha hierarquica, pra mim significa que são funcionários do mesmo nível, tipo, dois gerentes com o mesmo poder. Pegar a atribuição de um, seria mais algo do tipo avocação horizontal. Vertical seria se ele pegasse a atribuição do subornidado, como dito antes. Mas, pelo visto a teoria enxerga "linha vertical" como uma coluna... xd

  • >>>>> OUTRO PROBLEMA de ordem TÉCNICA <<<<<

    Mais uma vez os comentário, embora corretos e devidamente fundamentados, NÃO ESTÃO CORRESPONDENDO à disposição das alternativas da questão em si. Nesta, por exemplo, a alternativa C apresenta DESONERAÇÃO HORIZONTAL, ao passo que a alternativa A apresenta AVOCAÇÃO VERTICAL.

    Os comentários "mais curtidos" apontam que AVOCAÇÃO VERTICAL situa-se na alternativa C.

  • Gabarito trocado,na minha página pelo menos apareceu errado o enuciado dos comentários.

  • avocação vertical é pleonasmo kkk
  • Quanto aos poderes administrativos:

    A questão trata da avocação de competência, que ocorre quando a autoridade hierarquicamente superior toma para si a competência de agente subordinado em caráter temporário e excepcional. No direito brasileiro, só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Não confundir com delegação de competência, a qual consiste na transferência temporária de determinada atividade, podendo ser de forma vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado-, ou horizontal - fora da linha hierárquica-.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Delegação do exercício do poder poderá será vertical ou horizontal e avocação só ocorre vertical.

  • AVocação = Apenas Verticalmente

  • A transferência do exercício da competência implica em um mero deslocamento de natureza temporária dos poderes-deveres distribuídos anteriormente por lei ou ato normativo da Administração. A transferência do exercício, que ocorre mediante avocação ou delegação, não é suficiente para alterar as competências anteriormente distribuídas. Um ato de delegação ou avocação de competência não altera, portanto, o ato normativo que fixou as competências originariamente. A transferência do exercício de competência é sempre instrumentalizada por um ato posterior e dependente da divisão de competências.

    As hipóteses de transferência do exercício de competência são geralmente chamadas de delegação e avocação. A avocação transfere o exercício da competência do órgão inferior para o órgão superior na cadeia hierárquica, enquanto a delegação transfere o exercício de competência do órgão superior para o inferior.

    Convém anotar que tanto a avocação quanto a delegação não são necessariamente atos de centralização ou concentração. Na verdade, a delegação pode ocorrer tanto entre duas pessoas jurídicas de direito público (como forma de centralização ou descentralização), quanto entre dois órgãos de uma mesma pessoa jurídica de direito público (como forma de concentração ou desconcentração). Por essa razão, não cabe afirmar que delegação e avocação sejam hipóteses exclusivas de (des)centralização ou (des)concentração. Elas servem como ferramentas para esses dois métodos de organização administrativa.

  • Quanto aos poderes administrativos:

    A questão trata da avocação de competência, que ocorre quando a autoridade hierarquicamente superior toma para si a competência de agente subordinado em caráter temporário e excepcional. No direito brasileiro, só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Não confundir com delegação de competência, a qual consiste na transferência temporária de determinada atividade, podendo ser de forma vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado-, ou horizontal - fora da linha hierárquica-.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • dentro de uma mesma linha hierárquica é chamada de

    isso que e fez errar

  • Em 25/05/20 às 14:36, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 10/12/19 às 14:20, você respondeu a opção C. Você acertou!

    Em 10/12/19 às 12:15, você respondeu a opção A. Você errou!

    Cuma??

  • Avocação de Competência: movimento centrípeto, somente dentro da mesma linha hierárquica, assim denomina-se avocação vertical. Não existe avocação horizontal, que é aquela entra órgãos ou agentes dispostos sem subordinação hierárquica.

    Delegação de competência: movimento centrífugo. É a transferência temporária de competência administrativa de seu titular a outro órgão ou agente público subordinado à autoridade delegante (delegação vertical) ou fora da linha hierárquica, ou seja, sem subordinação (delegação horizontal).

    Fonte: Manual de Direito Administrativo - Alexandre Mazza

  • AVOCAR SIGNIFICA CHAMAR PARA SI.

    EM REGRA, A AVOCAÇÃO, NO DIREITO ADMINISTRATIVO, SE DÁ SOMENTE NO SENTIDO VERTICAL, OU SEJA: O SUPERIOR HIERÁRQUICO CHAMA PARA SI A COMPETÊNCIA DE SEU SUBORDINADO.

    A DELEGAÇÃO, POR SUA VEZ, PODE SER FEITA VERTICALMENTE (DENTRO DA ESTRUTURA DE HIERARQUIA) OU HORIZONTALMENTE (FORA DA ESTRUTURA HIERÁRQUICA).

    GAB. A

  • Avocação de competência somente poderá ocorrer quando houver relação de hierarquia e subordinação. A autoridade avoca a competência de um subordinado seu, desde que seja em caráter excepcional e que não seja competência exclusiva do subordinado. Por isso, só podemos ter avocação vertical.

    Em contrapartida, a delegação pode ou não ocorrer por subordinação. Nao é necessario ter relação de hierarquia entre o delegante e o delegado. Logo, a delegação pode ser tanto horizontal quanto vertical.

  • Comentários do Professor QC:

    A questão trata da avocação de competência, que ocorre quando a autoridade hierarquicamente superior toma para si a competência de agente subordinado em caráter temporário e excepcional. No direito brasileiro, só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Não confundir com delegação de competência, a qual consiste na transferência temporária de determinada atividade, podendo ser de forma vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado-, ou horizontal - fora da linha hierárquica-.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Minha contribuição.

    Direito Administrativo

    Avocação: Ocorre quando a autoridade toma para si parte da competência de subordinado. É uma medida excepcional e temporária. Não pode avocar competência se estiver no mesmo nível hierárquico e não é possível avocar matéria de competência exclusiva.

    Mnemônico: AVOCAÇÃO - APENAS VERTICAL

    Fonte: Resumos / Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • Delegação: Tanto no sentido vertical como horizontal (não precisa haver hierarquia, necessariamente).

    Avocação: Apenas no sentido Vertical (precisa haver hierarquia, necessariamente).

  • A delegacao pode ser horizontal e vertical,avocação só pode ser vertical

  • Diferenças entre Desconcentração e Descentralização.

    Entendimento Geral: tanto a desconcentração, quanto a descentralização são formas de distribuição centrífuga (ou seja, que fogem da centralização de competências) . Elas se diferem , em especial, pela maneira como tal distribuição e realiza e pelos princípios que as orientam.

  • LETRA A

  • COPIEI DO SPEEDY GONZALEZ PRA COLOCAR NOS MEUS ARQUIVOS

    Direito Administrativo

    Avocação: Ocorre quando a autoridade toma para si parte da competência de subordinado. É uma medida excepcional e temporária. Não pode avocar competência se estiver no mesmo nível hierárquico e não é possível avocar matéria de competência exclusiva.

    Mnemônico: AVOCAÇÃO - APENAS VERTICAL

  • E so lembrar do Filme Limite Vertical .ou seja , a Avocação se da de cima para baixo .

  • Gabarito: alternativa ''A''

    Comentário: A avocação de competências ocorre exclusivamente no sentido vertical, isto é, dentro de uma mesma estrutura hierárquica. É o contrário da delegação, que pode ser feita fora da estrutura hierárquica.

  • Avocação vertical não seria redundância ?
  • avocação pra não errar mais e vertical.

  • Nossa, eu viajei bonito nessa questão.

    Interpretei "uma mesma linha hierárquica" como sendo no campo hierárquico horizontal e não como estrutura hierárquica.

    Avocação: superior avoca competência de subordinado (apenas vertical).

    Delegação: mesmo nível hierárquico ou nível inferior (horizontal e vertical).

  • Letra A

    exclusivamente no sentido vertical.

    #PMAL 21

  • Parece que o avaliador escreveu de qualquer forma justamente para o candidato errar

  • A avocação de competência dentro de uma mesma linha hierárquica é chamada de avocação vertical.

  • AVOCAÇÃO CENTRIFUGA? KKKKKKK

  • Para nunca mais errar uma expressão Centrifuga: quer dizer do centro para fora, lembre-se da centrífuga de roupas, ela gira e faz esse movimento com a água. Já, Centrípeta, quer dizer o contrário, ou seja, de fora para dentro.

  • centrífuga = todos na mesma roda

  • A avocação de competências ocorre exclusivamente no sentido vertical, isto é, dentro de uma mesma estrutura hierárquica. É o contrário da delegação, que pode ser feita fora da estrutura hierárquica.

    Tanto a delegação quanto a avocação encontram fundamento no poder Hierárquico

    Diferença em relação ao poder disciplinar= é permanente.

     a delegação distribui temporariamente a competência representando um movimento centrífugo.

    a avocação concentra a competência de maneira centrípeta.

    Delegação:

    tem caráter temporário

    pode ser revogada a qualquer tempo pela autoridade delegante. 

    Com base no art. 14, § 3º da lei 9.784 são indelegáveis:

    a Edição de ato de caráter normativo,

    a DEcisão em recursos administrativos

    MAtérias de competência exclusiva.

    " EDEMA" Professor Rodrigo Motta

    Avocação:

    Tem caráter temporário

    é medida excepcional

    só pode ser realizada dentro de uma mesma linha hierárquica, denominando-se avocação vertical. Não existe, no direito brasileiro, avocação horizontal, que é aquela realizada entre órgãos ou agentes dispostos sem subordinação hierárquica. 

    Fonte: Mazza, 2018.

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: Telebrás Prova: Assitente Administrativo

    No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou horizontal, enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical. CESPE considerou (CERTO)

  • Na avocação, uma autoridade atribui a si o ato que seria do seu subordinado. (de baixa para cima) ou seja vertical. Por isso Avocação vertical.

    "A avocação ocorre quando o superior hierárquico subtrai parte da competência atribuída originariamente ao seu subordinado."

  • MESMA LINHA HIERÁRQUICA é sinônimo de subordinação hierárquica, interessante!!

  • Avocação: superior avoca competência de subordinado (apenas vertical).

    Delegação: mesmo nível hierárquico ou nível inferior (horizontal e vertical).

  • Avocação: superior avoca competência de subordinado (apenas vertical).

    Delegação: mesmo nível hierárquico ou nível inferior (horizontal e vertical).

  • Amigos, continuem comentando, vocês me ajudam muito!

    Beijocas! :D

  • Como regra, no Brasil somente se admite a avocação que ocorre dentro de uma mesma linha hierárquica, chamada de avocação vertical (diferentemente da delegação). 

  • A questão trata da avocação de competência, que ocorre quando a autoridade hierarquicamente superior toma para si a competência de agente subordinado em caráter temporário e excepcional. No direito brasileiro, só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Não confundir com delegação de competência, a qual consiste na transferência temporária de determinada atividade, podendo ser de forma vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado-, ou horizontal - fora da linha hierárquica-.

  • Linha hierárquica não é o mesmo que nível hierárquico. Não há avocação no mesmo nível hierárquico (horizontal), somente delegação.

  • AVocação: Vertical

    Delegação: DOIS :: VERTICAL OU HORIZANTAL

  • No nosso ordenamento só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Já a delegação é a transferência temporária de determinada atividade.

    • Vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado;
    • Horizontal - fora da linha hierárquica.
  • Cespe quer inventar e acaba se tornando ridícula! gr

    AVocação = Apenas Verticalmente

  • Delegação -» vertical ou horizontal

    Avocação -» só vertical

  • se alguem souber, só queria saber onde esta escrito isto que nunca vi.

  • queria ver avocação horizontal kkkk

  • Avocaçao Centrífuga ocorre quando Órgão ou Servidor Central da Administração transfere para seu título a competência que foi atribuída a Órgão distinto, pertencente a função estrutural diversa daquela que é função do Órgão, ou teve sua criação autônoma. Não compõe a mesma estrutura hierárquica e interna, sendo outro Órgão com funções extraordinárias aquelas da competência do titular (quem recebeu a desconcentração ou descentralização).

  • GABARITO: LETRA A

    Vejam que lindo:

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: Telebrás Prova: Assitente Administrativo

    No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou horizontal, enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical.(C)

    ---- -----

    AVocação = Apenas Verticalmente

    AVOCAÇÃO É EXCLUSIVAMENTE VERTICAL.


ID
3120997
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF), assinale a opção correta acerca da competência para legislar sobre orçamento e finanças públicas.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico.

    II - orçamento;

  • Complementando:

    art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    (...) 

    §1º. No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    §2º. A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    §3º. Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    §4º. A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 

  • Gab.: D

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico

    II - orçamento;

    A. ERRADA - Residual é a competência dos estados. No caso dos municípios é a competência suplementar

    B. ERRADA - Os estados PRECISAM observar as normas gerais da União

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estado

    C. ERRADA

    D. CORRETA - Conforme art. 24. citado acima! :))

    E. ERRADA - Competência concorrente NÃO envolve os MUNICÍPIOS

  • GABARITO D

     

    É importante lembrar que os Municípios não possuem competência concorrente

     

    Competência Concorrente: União, Estados e DF.

    Competência Comum: todos os entes (aqui abrange também os Municiípios).

    Competência Privativa: União (pode ser delegada para os Estados e Municípios).

    Competência Exclusiva: Congresso Nacional (é indelegável). 

  • 1) E os Municípios, não teriam competência concorrente legislativa? Ou seja, os Municípios não teriam competência suplementar?

    Sim, os municípios têm competência suplementar, à luz do art. 30, II, da CR/88. Assim sendo, eles poderão suplementar a legislação estadual e federal. Porem quais as matérias o Município terá competência para legislar?

    Certo é que os Municípios não podem complementar, em regra, as matérias do art. 22 da CR/88, pois as mesmas são de competência privativa da União (não tendo concorrência com os outros entes) a não ser que o inciso do art. 22 deixe expresso que a União irá traçar apenas diretrizes gerais. Nesse sentido, como exemplos, temos que os Municípios não podem legislar sobre sistema financeiro, extradição, naturalização, entre outras materiais de competência privativa da União.

    Assim sendo, a resposta sobre quais matérias poderão ser objeto de competência suplementar pelos Municípios está no próprio art. 30, II que determina que o Município poderá suplementar “no que couber” às legislações federais e estaduais. Porem o sentido deve ser aquele que entende que o “no que couber” significa que: a) matérias que envolvam assuntos de interesses locais e; b) materiais que envolvam o art. 23 (competências administrativas comuns) e art. 24 (competência legislativas concorrentes), da CR/88.

    2) Os Municípios além da competência suplementar complementar possuem competência suplementar supletiva? Aqui temos duas correntes.

    1ª) Corrente: Essa corrente é sabidamente de cunho municipalista. Defendem que o município tem não só competência suplementar complementar, mas também tem competência suplementar supletiva. Desta feita, quando a lei estadual ou federal surgir essas suspenderiam a eficácia das normas municipais supletivas naquilo em que forem contrárias. Essa corrente trabalha com uma interpretação sistemática da Constituição adequando a norma do art.30, II com a norma do art.24§3º da CR/88.

    2ª) Corrente: Essa corrente defende que o município só tem competência suplementar complementar. Se não existir lei estadual o federal o município não pode exercer competência suplementar-supletiva. É a posição de Manoel Gonçalves Ferreira Filho e Dirley da Cunha Júnior. Os autores trabalham, salvo melhor juízo, com uma interpretação literal do nosso atual diploma constitucional. Nesse sentido, interpretam que se o constituinte quisesse dar competência supletiva para os municípios teria dito expressamente assim como fez com os Estados-membros e o Distrito Federal no art.24 da CR/88. Apesar da primeira corrente ser a que melhor coaduna com a Constituição a corrente dois ainda é a majoritária.

    Fonte: http://www.stf.jus.br/repositorio/cms/portalTvJustica/portalTvJusticaNoticia/anexo/Direito_Constitucional__Bernardo_Fernandes.doc

  • 15. A jurisprudência deste Supremo Tribunal tem reiterado a competência dos municípios “para legislar sobre o meio ambiente com a União e Estado, no limite do seu interesse local e desde que tal regramento seja harmônico com a disciplina estabelecida pelos demais entes federados (art. 24, inciso VI, c/c 30, incisos I e II, da Constituição Federal) (RE 586.224-RG/SP, Relator o Ministro Luiz Fuz, Plenário, DJ 8.5.2015).

    p. 38 -> http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=14071244

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    Ementa: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. LEI MUNICIPAL 4.253/85 DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE. PREVISÃO DE IMPOSIÇÃO DE MULTA DECORRENTE DA EMISSÃO DE FUMAÇA ACIMA DOS PADRÕES ACEITOS. ALEGAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OFENSA À REGRA CONSTITUCIONAL DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS FEDERATIVAS. INOCORRÊNCIA. NORMA RECEPCIONADA PELO TEXTO VIGENTE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Nos casos em que a dúvida sobre a competência legislativa recai sobre norma que abrange mais de um tema, deve o intérprete acolher interpretação que não tolha a competência que detêm os entes menores para dispor sobre determinada matéria (presumption against preemption). 2. Porque o federalismo é um instrumento de descentralização política que visa realizar direitos fundamentais, se a lei federal ou estadual claramente indicar, de forma adequada, necessária e razoável, que os efeitos de sua aplicação excluem o poder de complementação que detêm os entes menores (clear statement rule), é possível afastar a presunção de que, no âmbito regional, determinado tema deve ser disciplinado pelo ente menor. 3. Na ausência de norma federal que, de forma nítida (clear statement rule), retire a presunção de que gozam os entes menores para, nos assuntos de interesse comum e concorrente, exercerem plenamente sua autonomia, detêm Estados e Municípios, nos seus respectivos âmbitos de atuação, competência normativa. 4. Recurso extraordinário a que se nega provimento.

    (RE 194704, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. EDSON FACHIN, Tribunal Pleno, julgado em 29/06/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-261 DIVULG 16-11-2017 PUBLIC 17-11-2017)

  • Com exceção da competência concorrente (devida observância das normas gerais editadas pela União) NÃO há hierarquia entre normas editadas pelos entes federados.

  • GABARITO:D

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
     

    DA UNIÃO


    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;  [GABARITO] (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

     

    II - orçamento; [GABARITO]

     

    III - juntas comerciais;

     

    IV - custas dos serviços forenses;

     

    V - produção e consumo;

     

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

     

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

     

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

     

    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;                (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

     

    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

     

    XI - procedimentos em matéria processual;

     

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

     

    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;

     

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

     

    XV - proteção à infância e à juventude;

     

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar CONCORRENTEMENTE sobre:

    I - direito Tributário, Financeiro, Penitenciário, Econômico e Urbanístico; - PUFETO

    II - Orçamento;

  • As questões de Direito estão cada vez mais difíceis pra quem é de outra área, rs :(

    Fui cego na A

  • Ao contrário do que afirma o comentário do Bruno Mendes, a competência privativa da União (art. 22), não pode ser delegada aos Municípios. A delegação ocorre por Lei Complementar e abrange apenas os Estados-membros e o DF (22, Parágrafo único).

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 

  • Não marquei a letra D porque ela usou a palavra "local" para se referir a assunto de estado, que é regional.

    A referida competência é enumerada e concorrente, cabendo aos estados-membros a edição de normas específicas para atender às peculiaridades locais, respeitando as normas gerais da União nesse campo.

  • Considerando as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF), assinale a opção correta acerca da competência para legislar sobre orçamento e finanças públicas. A referida competência é enumerada e concorrente, cabendo aos estados-membros a edição de normas específicas para atender às peculiaridades locais, respeitando as normas gerais da União nesse campo.

    R. art. 24, I e II, CF e tema 1062, STF.

    .

    STF Tese com RG TEMA 1062 . ARE 1216078 Acórdão Os estados-membros e o Distrito Federal podem LEGISLAR sobre índices de correção monetária e taxas de juros de mora incidentes sobre seus créditos fiscais, limitando-se, porém, aos percentuais estabelecidos pela União para os mesmos fins. 30/08/2019

    .

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;  (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    II - orçamento;

    III - juntas comerciais;

    IV - custas dos serviços forenses;

    V - produção e consumo;

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;   (Redação dada pela EC nº 85, de 2015)

    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

    XI - procedimentos em matéria processual;

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    XV - proteção à infância e à juventude;

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência SUPLEMENTAR dos Estados. (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa PLENA, para atender a suas peculiaridades.   (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    § 4º A superveniência de lei FEDERAL sobre normas gerais suspende a eficácia da lei ESTADUAL, no que lhe FOR CONTRÁRIO.  (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    **(OBS: Lei nº 13.874, de 2019 -> 20-09-2019 Declaração de Direitos de Liberdade Econômica)

  • GABARITO LETRA: D

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;  (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    II - orçamento;

    Já a Competência residual é aquela que pertence apenas a União.

  • Gabarito: Letra D

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;       

    II - orçamento;

    (...)

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.     

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.      

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.       

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.    

    Ressalte-se que a Constituição, de acordo com a leitura de seu art.24, não coloca os Municípios como detentores de competência para legislar concorrentemente sobre Direito Financeiro e Orçamento. Entretanto, isso não quer dizer que esses entes não possam dispor sobre a matéria. De acordo com art. 30, II da própria Constituição "compete aos Municípios suplementar a legislação federal e a estadual no que couber". Ademais, os municípios legislam sobre orçamento público quando aprovam suas próprias leis orçamentárias, assegurando assim sua autonomia constitucionalmente prevista.

    (...)

    Segundo o § 4º do art. 24 da CF, a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual (ou municipal, no caso), no que lhe for contrário.

    http://www.lrf.com.br/mp_op_competencia_legislar.html

  • Art 24 CRFB/88 gabarito letra D

  • ERRO DA LETRA "E"

    A UNIÃO SÓ PODE DELEGAR, MEDIANTE LEI COMPLEMENTAR, A EDIÇÃO DE LEIS QUE SEJAM DE SUA COMPETÊNCIA PRIVATIVA. (ELENCADAS NO ARTIGO 22 DA CR)

    ART. 22 [...]

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • Alguém pode explicar qual é o erro da alternativa "C"?

  • Luan, meu professor mencionou que não há hierarquia entre lei complementar, lei ordinária, lei delegada, muito menos entre lei federal, estadual ou municipal.'' Portanto, eventuais conflitos entre essas normas são resolvidos de acordo com a competência do ente federado para o tratamento da matéria, e não pelo critério hierárquico.''

  • GABARITO: D

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

  • Fico com preocupação com aqueles que estão iniciando os estudos e acabam lendo comentários com informações incorretas. Aviso aos navegantes de primeira viagem nos concursos!! Antes de ler qq comentário aqui, confirmem nos livros e nos seus cadernos!! pra evitar de aprender errado e custar a sua vaga!

     

    Caso algum colega concurseiro for fazer o TJ-PA ou o TRE-PA  segue o meu zap zap- 91 - 9 8099-5386, caso queiram entrar nos grupos.

  • É errado afirmar que, havendo conflito entre normas orçamentárias editadas pela União e normas orçamentárias editadas pelos Estados-membros, deverão prevalecer aquelas em virtude de as normas federais serem hierarquicamente superiores às normas estaduais. Isso porque não há relação hierárquica entre normas oriundas de entes estatais distintos, isto é, não se pode falar em hierarquia entre leis federais, estaduais, distritais e municipais. Portanto, eventuais conflitos entre essas normas são resolvidos de acordo com a competência do ente federado para o tratamento da matéria, e não pelo critério hierárquico. Em outros termos, nesse caso proposto, os Estados-membros devem observar as normas orçamentárias federais não porque estas são hierarquicamente superiores, mas sim porque, no âmbito das competências concorrentes, compete à União legislar sobre as normas gerais e aos Estados suplementá-las a fim de atender a suas peculiaridades. 

  • - "A" de agir art. 21 da CF compete EXCLUSIVAMENTE UNIÃO - INDELEGÁVEL.  NAT. ADMINISTRATIVA

     

    - "L" de legislar art. 22 da CF compete PRIVATIVAMENTE UNIÃO legislar - DELEGÁVEL

     

    - "A" agir art. 23 CF competência COMUM da U, E, DF e MUN.

     

    - "L" de legislar art. 24 da CF compete U, E, DF legislar CONCORRENTEMENTE.

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;          

    DICA DE PROVA (Apenas competência para LEGISLAR): Quando você ver a palavra "PROTEÇÃO", será competência Concorrente (Art. 24 CF), e não competência privativa da União (Art. 22). Que são as competências mais cobradas !

    I A competência administrativa dos estados federados é residual ou remanescente, logo a eles competem as matérias que não lhes sejam vedadas.

    art. 25 § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição

    II A CF permite a edição de lei complementar federal que autorize os estados a legislar sobre questões específicas das matérias de competência privativa da União.

    art. 22, Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    III No âmbito da competência legislativa concorrente, os estados, em regra, têm competência supletiva: não havendo norma geral federal sobre tema específico, o estado tem permissão para editar normas gerais e normas específicas sobre a matéria, adquirindo competência plena enquanto não editada norma geral federal.

    art. 24 § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades;

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário

     

    Considerando as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF), assinale a opção correta acerca da competência para legislar sobre ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS.

    A referida competência é enumerada e concorrente, cabendo aos estados-membros a edição de normas específicas para atender às peculiaridades locais, RESPEITANDO AS NORMAS GERAIS da União nesse campo.

  •  

     

    A competência para dispor sobre normas gerais de licitações e contratos é da União, nos termos do art. 22, XXVII, e do art. 37, XXI, da CF:

     

    CUIDADO:  Estados e Município podem LEGISLAR NORMA ESPECÍFICA:  A competência da UNIÃO trata apenas das “NORMAS GERAIS”.

     

    Por isso, os estados, DF e municípios podem dispor sobre NORMAS ESPECÍFICAS, independentemente da delegação prevista no art. 22, parágrafo único da CF.

     

    Nesse caso, a única exigência é que os estados, o DF e os municípios observem o disposto nas normas gerais da União.

     

     

  • LETRA D

  • Considerando as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF), acerca da competência para legislar sobre orçamento e finanças públicas, é correto afirmar que: A referida competência é enumerada e concorrente, cabendo aos estados-membros a edição de normas específicas para atender às peculiaridades locais, respeitando as normas gerais da União nesse campo.

  • GABARITO D

    A Para os municípios, a referida competência é residual.

    B Os estados-membros, ante a autonomia federativa, não necessitam observar as normas gerais editadas pela União; logo, a competência é enumerada e comum.

    Muito pelo contrário, leis estaduais devem sempre observar as normas gerais da União.

    C Havendo conflito entre normas orçamentárias editadas pela União e normas orçamentárias editadas pelos estados-membros, deverão prevalecer aquelas, porque as normas federais são hierarquicamente superiores às normas estaduais.

    NÃO hierarquia entre as LEIS.

    D A referida competência é enumerada e concorrente, cabendo aos estados-membros a edição de normas específicas para atender às peculiaridades locais, respeitando as normas gerais da União nesse campo.

    Art22 Parágrafo único: Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    ou seja, os Estados, quando autorizados por lei complementar, podem legislar sobre competências legislativa privativas/questões específicas.

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    E Trata-se de competência advinda de rol exemplificativo, havendo possibilidade de delegação por parte da União, aos estados-membros, aos ****municípios**** e ao Distrito Federal, das matérias elencadas no art. 24 da CF.

    NÃO se delega competência concorrente aos Municípios.

  • letra d

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar

    concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e

    urbanístico;

    II - orçamento;

    [...]

    § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União

    limitar-se-á a estabelecer normas gerais

  • REFORÇANDO:

    Prova: CESPE - 2019 - MPC-PA - Analista Ministerial - Controle Externo

    Ao tratar da organização político-administrativa do Estado, a CF expressamente estabelece que, entre outras competências, cabe à União, aos estados e ao Distrito Federal legislar de forma concorrente sobre                                     

    C) orçamento, juntas comerciais e proteção à infância e à juventude. GABARITO

    Ano: 2018Banca: FCC Órgão: ALESEProva: Técnico Legislativo - Técnico-Administrativo

    De acordo com a Constituição Federal, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre                  

    c) orçamento. GABARITO

  • examinador não entende de competencias, local é municipio, vai p a ra o in fer n00000 examinad0000r

  • CF/88:

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico

    II orçamento;

  • REGIONALLLLLLLLL, NÃO É LOCALLLLL EXAMINADOR.

  • MInha contribuição,

    dica sobre poluição:

    COMbate à poluição - COMum

    CONtrole da poluição - CONcorrente

  • Gabarito:D

    Principais Dicas de Organização Politico-Administrativa (CF) para você nunca mais errar:

    • Forma de goveRno (república) e Forma de Estado (FEderação).
    • Art 18 (Lembrar que os territórios não fazem parte. Eles são criador por lei complementar e podem ser subdivididos em municípios).
    • Vedados a todos os entes: estabelecer preferências e distinções entre os brasileiros, recusar fé aos documentos públicos e manter relações de dependência ou aliança (exceto no caso do interesse social), bagunçar o funcionamento com igrejas e cultos religiosos.
    • Art 20 (Bens da União).
    • Estados podem criar outros, subdividir e se anexarem etc (plebiscito, lei complementar, população e congresso) e os Municípios (plebiscito, lei estadual no prazo da lei complementar federal, estudo de viabilidade municipal).
    • Competências legislativas e não legislativa (Privadas e Concorrente + Exclusiva e Comum). Criei um macete para esse tópico, mas não consigo colocar nos comentários, macete este que mesclei algumas dicas de professores com meu mnemônico, quem ai nunca viu um C* DE (art) 24.
    • EXTRA: Ta com pouco tempo, estude as competências legislativas, vai matar mais de 80% das questões.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
3121000
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne à administração do Estado, julgue os itens a seguir.

I Para viger, lei orgânica de município deve ser votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, aprovada por dois terços dos membros da câmara municipal e promulgada pelo chefe do Poder Executivo municipal.

II A CF estabelece competência suplementar dos municípios, consistente na autorização de regulamentar normas estaduais para ajustar sua execução a peculiaridades locais, sempre em concordância com as normas legislativas federais.

III Os municípios detêm autonomia política, legislativa, administrativa e financeira, respeitados os princípios estabelecidos na respectiva Constituição estadual e na CF.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D:

    I - A própria Câmara Municipal promulgará a Lei Orgânica:

    art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...)

    II - Correto:

    art. 30. Compete aos Municípios: 

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III - Correto:

    "Muito se questionou a respeito de serem os Municípios parte integrante ou não de nossa Federação, bem como sobre a sua autonomia. A análise dos arts. 1.º e 18, bem como de todo o capítulo reservado aos Municípios (apesar de vozes em contrário), leva-nos ao único entendimento de que eles são entes federativos, dotados de autonomia própria, materializada por sua capacidade de auto-organização, autogoverno, autoadministração e autolegislação. Ainda mais diante do art. 34, VII, “c”, que prevê a intervenção federal na hipótese de o Estado não respeitar a autonomia municipal." (Fonte: Pedro Lenza, Esquematizado)

     

  • Gab.: D

    I. ERRADO. A Lei orgânica será promulgada pela PRÓPRIA CÂMARA MUNICIPAL.

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    II. CORRETO. Art. 30. Compete aos Municípios II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III. CORRETO. **Lembrando que as leis municipais precisam obedecer a CF/Constituição estadual

  • I Lei DDD

    Dez dias

    Dois turnos

    Dois terços.

    A própria câmara municipal promulga.

    Cuidado: caiu de forma similar no TJ-Ce , técnico judiciário-área judiciária.

    II cuidado: também é chamada pela doutrina de competência suplementar genérica municipal.

    III .Artur expôs com maestria.

    Sucesso, bons estudos, não desista!

  • CAPÍTULO IV

    Dos Municípios

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...)

    Seção I

    DO DISTRITO FEDERAL

    Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    Subseção II

    Da Emenda à Constituição

    Art. 60. (...)

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    ________________________________

    Lei Orgânica e Emenda Constitucional são promulgadas pelo "legislativo", sem interferência do Chefe do Executivo. Ainda, não há sanção ou veto.

    Alguém sabe onde tem previsão disso sobre a Constituição Estadual e promulgação pela Assembleia Legislativa?

    Qualquer imprecisão me avisem.

    Abração.

    Bons estudos.

  • LOM é promulgada pela própria Câmara!

  • LOM é promulgada pela própria Câmara!

  • LEI ORGÂNICA:

    Município

    DF

    2 turnos

    interstício de 10 dias entre os turnos

    Aprovada por 2/3

    Quem promulgará? A própria CÂMARA MUNICIPAL

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em 2 (dois) turnos, com o interstício mínimo de 10 (dez) dias, e aprovada por 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado 

  • GABARITO: D

    Informação adicional sobre o item III:

    A CF conferiu ênfase à autonomia municipal ao mencionar os Municípios como integrantes do sistema federativo (art. 1º da CF/1988) e ao fixá-la junto com os Estados e o Distrito Federal (art. 18 da CF/1988). A essência da autonomia municipal contém primordialmente (i) autoadministração, que implica capacidade decisória quanto aos interesses locais, sem delegação ou aprovação hierárquica; e (ii) autogoverno, que determina a eleição do chefe do Poder Executivo e dos representantes no Legislativo. O interesse comum e a compulsoriedade da integração metropolitana não são incompatíveis com a autonomia municipal. O mencionado interesse comum não é comum apenas aos Municípios envolvidos, mas ao Estado e aos Municípios do agrupamento urbano. [ADI 1.842, rel. min. Gilmar Mendes, j. 6-3-2013, P, DJE de 16-9-2013.]

  • REGULAMENTAR as normas estaduais... Francamente. Se querem trocar palavras que o façam sem envolver conceitos distintos. Deveria ser anulada.

  • I - ERRADO - Para viger, lei orgânica de município deve ser votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, aprovada por dois terços dos membros da câmara municipal e promulgada pelo chefe do Poder Executivo municipal. ERRADO, é Câmara Municipal que promulgará.

    CF, CAPÍTULO IV Dos Municípios

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em 2 turnos, com o interstício mínimo de 10 dias, e aprovada por 2/3 dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...)

    .

    II - CERTO - A CF estabelece competência suplementar dos municípios, consistente na autorização de regulamentar normas estaduais para ajustar sua execução a peculiaridades locais, sempre em concordância com as normas legislativas federais. CERTO

    CF, Art. 24, §1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    §2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência SUPLEMENTAR dos Estados.

    §3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa PLENA, para atender a suas peculiaridades.

    §4º A superveniência de lei FEDERAL sobre normas gerais suspende a eficácia da lei ESTADUAL, no que lhe FOR CONTRÁRIO. 

    (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    .

    ---> Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    .

    III - CERTO - Os municípios detêm autonomia política, legislativa, administrativa e financeira, respeitados os princípios estabelecidos na respectiva Constituição estadual e na CF. CERTO, art. 18 c/c 34, VII,"c", CF.

    .

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: c) autonomia municipal;

    STF tese com RG tema 1062 ARE 1216078 Acórdão

    Os estados-membros e o Distrito Federal podem LEGISLAR sobre índices de correção monetária e taxas de juros de mora incidentes sobre seus créditos fiscais, limitando-se, porém, aos percentuais estabelecidos pela União para os mesmos fins. 30/08/2019

  • GABARITO LETRA 'D'

    I Para viger, lei orgânica de município deve ser votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, aprovada por dois terços dos membros da câmara municipal e promulgada pelo chefe do Poder Executivo municipal. ERRADA

    CF art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...)

    II A CF estabelece competência suplementar dos municípios, consistente na autorização de regulamentar normas estaduais para ajustar sua execução a peculiaridades locais, sempre em concordância com as normas legislativas federais. CORRETA

    CF art. 30. Compete aos Municípios: 

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III Os municípios detêm autonomia política, legislativa, administrativa e financeira, respeitados os princípios estabelecidos na respectiva Constituição estadual e na CF. CORRETA

    Na concepção de Hely Lopes Meirelles, os seguintes princípios asseguram a mínima autonomia municipal: a) poder de auto-organização (elaboração de lei orgânica própria); b) poder de autogoverno (eleição do prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores); c) poder normativo próprio ou auto-legislação (elaboração de leis municipais dentro dos limites de atuação traçados pela  da República); d) poder de autoadministração (administração própria para criar, manter e prestar os serviços de interesse local, bem como legislar sobre os tributos e suas rendas).

    Dentro da prerrogativa conferida pela  da República, o Município possui autonomia política, administrativa e financeira

    Peço encarecidamente, por obséquio, que se alguém possuir provas da banca MSM Consultoria & Projetos LTDA que me envie.

    Por favor !!!! hanny.caroline@hotmail.com

  • É importante saber q essa questão tem uma falha grave, para não errar em outro concurso porque no outro o examinador pode não ser burro como esse aqui. O Município tem competência SUPLEMENTAR da legislação estadual. Jamais REGULAMENTAR.
  • Gabarito: A

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

  • A promulgação da Lei Orgânica do Município não passa pelas mãos do chefe do Executivo, ou seja, a Câmara que irá realizar a promulgação!

  • "Regulamentar" kkk Alguém que entrou com recurso nessa questão poderia nos falar qual foi a justificativa da CESPE por ter considerado esse termo como correto? Regulamentar e Suplementar não palavras sinônimas... ela se apoiou em alguma doutrina ou jurisprudência?

  • Na III: (...) respeitados os princípios estabelecidos na RESPECTIVA Constituição estadual e na CF. E desde quando município tem Constitucional estadual? Do jeito que tá redigida dá a impressão que é o município que tem Constituição estadual. Sem falar na aberração do item II (regulamentar). Francamente.
  • só acertei pq não tinha a opção que só a III ta certa.

  • só acertei pq não tinha a opção que só a III ta certa.

  • Regulamentar legislação estadual? Ta de sacanagem CESPE?

  • "II A CF estabelece competência suplementar dos municípios, consistente na autorização de regulamentar normas estaduais para ajustar sua execução a peculiaridades locais, sempre em concordância com as normas legislativas federais. "

    QUER DIZER QUE OS MUNICÍPIOS VÃO LEGISLAR SOBRE NORMAS ESTADUAIS?! AH TA.

  • Estou começando a achar que é o qconcursos que está colocando o gabarito errado, pois não há como a cespe considerar como correto esse gabarito

  • FCC, é você?

  • 1- é a Câmara que promulga a lei orgânica não o chefe do executivo

  • Regulamentar? Putz

  • Cada dia mais complicado entender essas questões
  • Idem Larissa Ramos.

  • kkkkkkkkkk ultimamente o direito constitucional tá tão tosco que um município regulamentar uma lei estadual virou peixe pequeno.

  • Acertei, mas fiquei em dúvida com o ITEM II por conta do "..autorização para REGULAMENTAR.."

  • A câmara irá promulgar.

  • Impressionante como vídeo é contraproducente e chato
  • D

    A redação do item II está muito ruim e confusa, acredito que esteja bem errada também. Masss, manda quem pode e obedece quem tem juízo né.

  • artigo 30, Compete aos Municípios: II- suplementar a legislação federal e estadual no que couber;

  • Gabarito D.

    O item II corresponde ao texto de Alexandre de Moraes, em sua Constituição do Brasil Interpretada.

    “Assim, a Constituição Federal prevê a chamada competência suplementar dos municípios, consistente na autorização de regulamentar as normas legislativas federais ou estaduais, para ajustar sua execução a peculiaridades locais, sempre em concordância com aquelas e desde que presente o requisito primordial de fixação de competência desse ente federativo: interesse local.”

     (MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil Interpretada, São Paulo: Atlas, 2002, p. 743).

  • I Para viger, lei orgânica de município deve ser votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, aprovada por dois terços dos membros da câmara municipal e promulgada pelo chefe do Poder Executivo municipal. (promulgada pela própria Câmara Municipal) - art. 29 da CF

  • LETRA D

  • I Para viger, lei orgânica de município deve ser votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, aprovada por dois terços dos membros da câmara municipal e promulgada pelo chefe do Poder Executivo municipal.ERRADA

      Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos. CERTO

  • Quem promulga é a própria câmara, segunda vez que vejo isso em prova. Vi em uma questão do Instuto AOCP

  • A CF estabelece competência suplementar dos municípios, consistente na autorização de regulamentar normas estaduais para ajustar sua execução a peculiaridades locais, sempre em concordância com as normas legislativas federais.

    Os municípios detêm autonomia política, legislativa, administrativa e financeira, respeitados os princípios estabelecidos na respectiva Constituição estadual e na CF.

  • CF/88:

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    ____________________________________________________________________________________

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

  • Alternativa correta: D.

    Errei a questão pois não lembrava que a lei orgânica municipal era promulgada pela própria câmara.. Então:

    Art. 29. "O município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nessa constituição, na constituição do respectivo estado e os seguintes preceitos..."

  • Quem promulga a lei orgânica municipal é a própria Câmara.

  • "na respectiva CE" é para lascar. Redação horrorosa. Se "respectiva" está se referindo ao Município, a questão está errada, por erro de concordância primário.


ID
3121003
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado estado emendou artigo de sua Constituição que tratava dos subsídios dos agentes públicos do estado e dos respectivos municípios, estabelecendo como limite único desses subsídios o subsídio mensal dos desembargadores do tribunal de justiça estadual.

À luz das disposições da CF acerca da sistemática afeta ao regime de subsídios, é correto afirmar que, devido à emenda, o referido artigo da Constituição estadual pode ser considerado

Alternativas
Comentários
  • Determinado estado emendou artigo de sua Constituição que tratava dos subsídios dos agentes públicos do estado e dos respectivos municípios, estabelecendo como limite único desses subsídios o subsídio mensal dos desembargadores do tribunal de justiça estadual.

     

    Art. 37 -  § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. 

  • GABARITO: A

    Comentário: O art. 37, §12 da Constituição Federal permite que a providência relatada no enunciado seja adotada para a esfera estadual, mas não para os municípios. Ademais, o limite único não pode ser estendido aos deputados estaduais. Veja:

    Constituição Federal, art. 37:

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

    FONTE: PROFESSOR ERICK ALVES (DIREÇÃO CONCURSOS).

  • Gabarito letra A

    A CR autoriza essa vinculação desde que não abranja os Deputados Estaduais e Vereadores, conforme art. 37 § 12.

  • O comentário do colega thales castro está excelente. Curtam!

    Parabéns.

  • Vejo muitas pessoas comentando os dispositivos constitucionais, mas deixando de analisar a assertiva que consideram correta.

    Vejam que de fato o §12, do art. 37, dispõe o seguinte:

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores

    Mas isso a letra A não fala em vereadores, vejam:

    A) parcialmente inconstitucional, pois a Constituição do estado não poderia estender o referido limite único aos deputados estaduais e àqueles que possuem vínculo com os municípios.

    Sendo assim, a alternativa A está errada, pois sua parte final dá a entender que tal limite não poderia ser estendido a TODOS os servidores municipais, o que não é verdade, pois a Constituição apenas diz que não pode estender tal limite aos vereadores.

  • Art. 37, §12, CF:

    * ESTADOS podem estabelecer um LIMITE ÚNICO

    * LIMITE: subsídio dos desembargadores do TJ

    * Fazem por emenda à CE

    * Não aplica: Deputados Estaduais e Distritais e aos Vereadores

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica FACULTADO aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como LIMITE ÚNICO, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a 90,25% (noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento) do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores

  • Sinceramente, ou é inconstitucional ou não. Como assim parcialmente inconstitucional? Fui de C e errei. Fica o aprendizado.

  • parcialmente inconstitucional = inconstitucional em parte. O limite pode ser estabelecido, mas não se estende a todos. Ficam excetuados os deputados estaduais e distritais e os vereadores.

  • Vejo, nitidamente, 02 interpretações possíveis para o art.37, §12 da CR:

    1ª – Que o teto único estabelecido por emenda à Constituição Estadual vale para o estado e seus municípios. Isso porque o referido parágrafo utilizou o termo “no seu âmbito” para limitar a abrangência da norma, sendo sabido que os municípios estão no âmbito do estado e devem respeito à Constituição Estadual. Somado a isso, tem-se o fato do referido dispositivo constitucional ter excepcionado de forma expressa no âmbito municipal somente os vereadores, fato que faz concluir que o referido teto vale para os demais agentes públicos municipais. Ora, se o entendimento do legislador era de que o estado, por meio de emenda à constituição estadual, só poderia criar teto único aos seus próprios agentes públicos, sejam eles políticos, administrativos e etc., não se justificaria a inclusão dos vereadores na ressalva. A inclusão dos vereadores na ressalva só se justifica, por essa interpretação, se o referido teto único da constituição estadual atingir tanto aos agentes públicos estaduais e municipais. A razão da exceção única no âmbito municipal estaria no fato dos vereadores já terem o seu teto remuneratório especificamente definido no art. 29, VI da CR.

    2ª – (Adotada pelo CESPE). O estado, mesmo que por dispositivo de sua constituição estadual, não possui competência para definir direitos e garantias dos agentes públicos dos seus municípios, sob pena de ofensa aos primado da autonomia dos entes federados prevista no art.1º da CR. Dessa forma, o art. 37, § 12 da CR dá poderes ao legislador estadual apenas para definir um teto único exclusivamente para seus agentes públicos estaduais, estando ressalvados os deputados estaduais. O termo “em seu âmbito” refere-se, então, à sua circunscrição administrativa, aos seus agentes públicos. Excepcionar os vereadores da norma seria considerado uma imprecisão técnica do legislador ou até um preciosismo.

    RELATIVO AO TEMA: “MAGISTRATURA. Remuneração. Limite ou teto remuneratório constitucional. Fixação diferenciada para os membros da magistratura federal e estadual. Inadmissibilidade. Caráter nacional do Poder Judiciário. Distinção arbitrária. Ofensa à regra constitucional da igualdade ou isonomia. Interpretação conforme dada ao art. 37, inc. XI, e § 12, da CF. Aparência de inconstitucionalidade do art. 2º da Resolução nº 13/2006 e do art. 1º, § único, da Resolução nº 14/2006, ambas do Conselho Nacional de Justiça. Ação direta de inconstitucionalidade. Liminar deferida. Voto vencido em parte. Em sede liminar de ação direta, aparentam inconstitucionalidade normas que, editadas pelo Conselho Nacional da Magistratura, estabelecem tetos remuneratórios diferenciados para os membros da magistratura estadual e os da federal. (STF - ADI 3854 MC, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 28/02/2007, DJe-047 DIVULG 28-06-2007 PUBLIC 29-06-2007 DJ 29-06-2007 PP-00022 EMENT VOL-02282-04 PP-00723 RTJ VOL-00203-01 PP-00184)

  • NÃO SE APLICA AOS CARGOS PROPORCIONAIS, EXCETO OS DEPUTADOS FEDERAIS!

  • Pessoal, esse novo limite instituído por emenda a CE se aplica aos agente públicos estaduais e municipais também?

    No entender, os municipais continuam sob o limite remuneratório do prefeito ...

  • O espião do CEBRASPE está copiando a FGV, hein

    Ano: 2018 Banca:  Órgão:  

    CESPE: VEREADORES SÃO IGUAIS (sic) àqueles que possuem vínculo com os municípios...O COVEIRO DO MUNICÍPIO, GARI = Aos VEREADORES...

    O Art. 100 da Constituição do Estado Beta foi emendado há poucos dias e passou a dispor que o subsídio de todos os agentes públicos do Estado e dos Municípios nele localizados observaria, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça.

    À luz da sistemática afeta ao regime de subsídios, tal qual estabelecido na Constituição da República Federativa do Brasil, o Art. 100 da Constituição do Estado Beta é

    ATENÇÃO: parcialmente inconstitucional, pois a Constituição do Estado Beta não pode estender o referido limite único aos deputados estaduais e àqueles que possuem vínculo (sic) com os municípios

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos DEPUTADOS ESTADUAIS E DISTRITAIS E DOS VEREADORES

    SUBISÍDIO:  remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido

    EXCEÇÃO:  SUBISÍDIOS +   INDENIZAÇÕES !!!!

    Art. 37 § 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.

    Vencimento: valor fixo em lei

    REMUNERAÇÃO: vencimento + vantagens

    Diferentemente do subsídio, o vencimento básico pode ser acrescido de vantagens pecuniárias que formarão a remuneração do servidor público.

    XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário NÃO poderão ser superiores aos pagos pelo PODER EXECUTIVO;

    -  irredutibilidade de subsídios e vencimentos, como regra geral, aos ocupantes de cargos e empregos públicos.

  • CESPE: VEREADORES SÃO IGUAIS (sic)  àqueles que possuem vínculo com os municípios...O COVEIRO DO MUNICÍPIO, GARI = Aos VEREADORES...

  • Aparentemente o que o CESPE quis dizer foi:

    "parcialmente inconstitucional, pois a Constituição do estado não poderia estender o referido limite único aos deputados estaduais e àqueles (parlamentares) que possuem vínculo com os municípios."

    Afinal, o art. 37, §12 da CF prevê que:

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores

  • Gab:A

     

    Parcialmente inconstitucional, pois se aplica aos Estados. Não se estende a deputados estaduais e municípios (art 37  §12)

  • Se o gabarito é A por que o Q concursos disse que eu errei e que o gabarito é B?

  • Segundo o QC, o gabarito é B, e não A, como indicado nos comentários anteriores.

    Vamos indicar para o comentário do professor.

    Não concordo e nem consegui achar o fundamento. A questão 969799, da FGV, é bem parecida.

     

    CF, Art. 37, § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento (90.25%) do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

  • Comentário retirado do site Direção Concursos:

    Alternativa correta: A (o gabarito do QC está equivocado).

    O art. 37, §12 da Constituição Federal permite que a providência relatada no enunciado seja adotada para a esfera estadual, mas não para os municípios. Ademais, o limite único não pode ser estendido aos deputados estaduais.

    Veja:

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

  • A banca corrigiu o gabarito.

    Gabarito definitivo: Alternativa C

    ...inconstitucional, pois a Constituição do estado não poderia estabelecer o subsídio mensal dos desembargadores como limite único a ser observado para os subsídios dos agentes públicos estaduais e municipais.

    Observem que os deputados estaduais e os vereadores possuem limites remuneratórios próprios na CF/88.

  • A banca corrigiu o gabarito.

    Gabarito definitivo: Alternativa C

    ...inconstitucional, pois a Constituição do estado não poderia estabelecer o subsídio mensal dos desembargadores como limite único a ser observado para os subsídios dos agentes públicos estaduais e municipais.

    Observem que os deputados estaduais e os vereadores possuem limites remuneratórios próprios na CF/88.

  • O gabarito é B segundo o site!

    Mas é a C que está correta, pois se a A estiver correta, a E também estará pois a E integra a A.

  • Trata-se de possibilidade prevista no artigo 37, §12, da CF no qual estabelece que poderá ser aplicado limite único aos estados mediante emenda à CE, mas que este limite não se aplica aos deputados estaduais e vereadores

  • Boa tarde pessoal. Não sei se juntaram questões diferentes (os comentários estão estranhos), mas o gabarito é letra B mesmo. O Cespe não alterou nada não!

    prova:

    https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/TCE_RO_19/arquivos/487_TCERO_001_01_MATRIZ.PDF

    gabarito:

    https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/TCE_RO_19/arquivos/GAB_DEFINITIVO_MATRIZ_487_TCEROCB2_PAG_4.PDF

    alterações de gabarito (não consta esta questão):

    https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/TCE_RO_19/arquivos/TCE_RO_SERVIDOR_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERAES_DE_GABARITO.PDF

    concurso:

    https://www.cebraspe.org.br/concursos/TCE_RO_19

    P.S.: De fato, o gabarito (letra B) é o correto. A redação da letra B que apareceu aqui foi essa:

    "parcialmente inconstitucional, pois a Constituição do estado não poderia estender o referido limite único aos deputados estaduais e àqueles que possuem vínculo com os municípios."

    A redação da letra C, para mim aparece desse jeito:

    "constitucional, pois a Constituição do estado, em observância à isonomia, deve estabelecer limite único para todos os servidores estaduais e municipais."

  • O STF considerou inconstitucional a referida aplicação de subteto remuneratório, dando uma interpretação conforme a Constituição Federal de 1988 para excluir a magistratura de um subteto, haja vista o caráter nacional do Poder Judiciário.

    Explicação:

    A CF/88 prevê, em seu art. 37, XI, o chamado “teto remuneratório”, ou seja, o valor máximo que os agentes públicos podem receber no país. O objetivo do constituinte foi o de evitar que alguns agentes públicos recebessem os chamados “supersalários”, que são incompatíveis com o serviço público.

    Além de um teto geral (nacional), o dispositivo constitucional prevê limites específicos para o âmbito dos Estados e Municípios (chamados de subtetos).

    O teto geral do serviço público no Brasil é o subsídio dos Ministros do STF que, atualmente, está em cerca de R$ 39.2 mil (bruto).

    Subteto nos Estados/DF

    Existem duas opções:

    è Opção 1 (subtetos diferentes para cada um dos Poderes):

    Executivo: subsídio do Governador.

    Legislativo: subsídio dos Deputados Estaduais.

    Judiciário (inclui MP, Defensoria e Procuradoria): subsídio dos Desembargadores do TJ, limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do STF.

    è Opção 2 (subteto único para todos os Poderes): o valor máximo seria o subsídio dos Desembargadores do TJ, limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do STF.

    O subsídio dos Deputados Estaduais/Distritais seguirá regras próprias (§ 2º do art. 27), não estando sujeito ao subsídio dos Desembargadores mesmo que se adote esta 2ª opção.

    Vale ressaltar que quem define se o Estado-membro adotará subtetos diferentes ou único é a Constituição estadual.

    A CF/88 dá a entender que o subsídio dos Desembargadores e dos juízes estaduais não poderia ser maior que 90,25% do subsídio do Ministro do STF. O STF, contudo, declarou que esta interpretação é inconstitucional (STF ADI 3.854). O teto para os Desembargadores e juízes estaduais é 100% do subsídio dos Ministros do STF, ou seja, eles podem, em tese, receber o mesmo que os Ministros do STF. Vale ressaltar, no entanto, que o limite de 90,25% do subsídio dos Ministros do STF aplica-se sim para os servidores do Poder Judiciário estadual (na opção 1) e para os servidores dos três Poderes estaduais (na opção 2).

  • QConcursos bugando tudo mais uma vez. Esta questão tinha um texto diferente antigamente

  • Entendendo que a alternativa de letra B seja a correta, em atenção a literalidade do § 12 do Art 37 da CF.

    Fica claro que a palavra ''FACULTADO" é bem específica em relação a palavra "DEVER" contida na alternativa C da questão.

    Embora eu saiba que atualmente as provas requerem mais entendimento do que "decoreba".

    Fica aqui minha ressalva.

  • A não aplicabilidade aos deputados apenas faz com o que a emenda não tenha validade em relação a eles, não torna a emenda inconstitucional, pois a própria lei fala dessa exceção. Gabarito errado, a correta seria a letra A. Banca ridícula como sempre.

  • PROVA OBJETIVA - Cargo 6: AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: ENGENHARIA CIVIL, questao 13.

    Conferi, HJ, o gabarito definitivo e consta LETRA B como resposta no site do cespe/cebraspe

  • Copiando

    Explicando:

    a) O artigo 37, inciso XI

    b) O artigo 37, parágrafo 12

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    Ponto 1) O artigo 37 §12 (...) “Para fins do disposto no inciso XI” Ora, o que diz o inciso XI? (leia só o que está em negrito)

    XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite,

    a) nos Municípios, o subsídio do Prefeito, 

    b) nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo

    c)o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo

    d) e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça,

    (...) limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,

     

    Explicando: A CF prevê: um teto máximo de subsídio, qual seja: dos Ministros do STF - em âmbito Nacional, bem como: teto máximo o subsídio do prefeito - em âmbito Municipal

    e por fim, teto máximo : Governador - Se no EXECUTIVO ////

    Deputados Estaduais (75% dos Dep Federais) - se no LEGISLATIVO ///

    Desembargador do TJ ( 90,25% do Min STF ) se no JUDICIÁRIO ///

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    Ponto 2) ler apenas em negrito.

    O Artigo 37 §12 continua: inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

    Explicando: O parágrafo 12 traz a possibilidade de: em caso de Emenda:

    a) na Constituição do Estado ou

    b) na Lei Orgânica do DF,

    ...poderia existir 1 único teto para os 3 poderes do Estado, no caso, o subsídio do desembargador do TJ.

    Entretando, não se aplicará aos:

    Deputados Estaduais e do DF e aos Vereadores!!!!

  • Copiando

    Vejo, nitidamente, 02 interpretações possíveis para o art.37, §12 da CR:

    1ª – Que o teto único estabelecido por emenda à Constituição Estadual vale para o estado e seus municípios. Isso porque o referido parágrafo utilizou o termo “no seu âmbito” para limitar a abrangência da norma, sendo sabido que os municípios estão no âmbito do estado e devem respeito à Constituição Estadual. Somado a isso, tem-se o fato do referido dispositivo constitucional ter excepcionado de forma expressa no âmbito municipal somente os vereadores, fato que faz concluir que o referido teto vale para os demais agentes públicos municipais. Ora, se o entendimento do legislador era de que o estado, por meio de emenda à constituição estadual, só poderia criar teto único aos seus próprios agentes públicos, sejam eles políticos, administrativos e etc., não se justificaria a inclusão dos vereadores na ressalva. A inclusão dos vereadores na ressalva só se justifica, por essa interpretação, se o referido teto único da constituição estadual atingir tanto aos agentes públicos estaduais e municipais. A razão da exceção única no âmbito municipal estaria no fato dos vereadores já terem o seu teto remuneratório especificamente definido no art. 29, VI da CR.

    2ª – (Adotada pelo CESPE). O estado, mesmo que por dispositivo de sua constituição estadual, não possui competência para definir direitos e garantias dos agentes públicos dos seus municípios, sob pena de ofensa aos primado da autonomia dos entes federados prevista no art.1º da CR. Dessa forma, o art. 37, § 12 da CR dá poderes ao legislador estadual apenas para definir um teto único exclusivamente para seus agentes públicos estaduais, estando ressalvados os deputados estaduais. O termo “em seu âmbito” refere-se, então, à sua circunscrição administrativa, aos seus agentes públicos. Excepcionar os vereadores da norma seria considerado uma imprecisão técnica do legislador ou até um preciosismo.

    RELATIVO AO TEMA: “MAGISTRATURA. Remuneração. Limite ou teto remuneratório constitucional. Fixação diferenciada para os membros da magistratura federal e estadual. Inadmissibilidade. Caráter nacional do Poder Judiciário. Distinção arbitrária. Ofensa à regra constitucional da igualdade ou isonomia. Interpretação conforme dada ao art. 37, inc. XI, e § 12, da CF. Aparência de inconstitucionalidade do art. 2º da Resolução nº 13/2006 e do art. 1º, § único, da Resolução nº 14/2006, ambas do Conselho Nacional de Justiça. Ação direta de inconstitucionalidade. Liminar deferida. Voto vencido em parte. Em sede liminar de ação direta, aparentam inconstitucionalidade normas que, editadas pelo Conselho Nacional da Magistratura, estabelecem tetos remuneratórios diferenciados para os membros da magistratura estadual e os da federal. (STF - ADI 3854 MC, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 28/02/2007, DJe-047 DIVULG 28-06-2007 PUBLIC 29-06-2007 DJ 29-06-2007 PP-00022 EMENT VOL-02282-04 PP-00723 RTJ VOL-00203-01 PP-00184)

  • Acertei, mas no meu entender alternativa errada.

    O CESPE ao afirmar "parcialmente inconstitucional, pois a Constituição do estado não poderia estender o referido limite único aos deputados estaduais e àqueles que possuem vínculo com os municípios".

    O que a CF determina é a observância da simetria, e a impossibilidade do teto a deputados estaduais e vereadores.

    "Aqueles que possuem vínculo com municípios" é extrapolar o enunciado constitucional.

    Um colega acima fez um comentário interessante que o CESPE deixou subentendido "parlamentar", ocorre que a referência anterior ao que remete àqueles é deputado. E deputado não é sinônimo de parlamentar, é uma apenas uma espécia do gênero.

    Não fui buscar na jurisprudência, mas pela literalidade esta errada. E se o gabarito fosse errado eles teriam o fundamento restritivo para justificar até com mais tranquilidade.

    Então alargando bastante a interpretação, a questão tem no mínimo duas respostas, logo, nula.

    Por palhaçadas assim consegue-se fazer muita gente boa errar e dar margem para fraudes.

    Não deixem de conferir a estatística da questão.

  • É obrigatório subsídio para:

    1- Agentes políticos (detentores de mandato eletivo, ministros, secretários municipais e estaduais, magistrados e diplomatas)

    2- Carreiras policiais

    3- Membros da Defensoria Pública, Advocacia Pública e Ministério Público.

  • Tá todo mundo esquecendo que a CF fala "EM SEU ÂMBITO"!!! Ou seja, a fixação do limite restringe-se ao âmbito dos Estados e do DF e mais as restrições aos Deputados e Vereadores.

  • Eu não entendi como o estado, por emenda a sua CE, também atinge os municípios. Achei que os municípios deveriam fazer isso por eles mesmos, por emenda a sua LO.

  • Questão complicada e não foi bem elaborada.

    Realmente uma Constituição Estadual não pode fixar subsidio de Deputados e Vereadores, mas também não poderá fazer ao agentes vinculados aos Municípios. Isso embora não esteja no artigo devemos fazer uma interpretação sistemática e orgânica da CF, pois a vontade do poder constituinte foi preservar em diversos pontos da CF a autonomia financeira dos Municípios. Então não pode uma CE determinar valores de subsídios Municipais. Isso só poderia ocorrer com uma emenda a Lei Orgânica, comando esse que o próprio artigo diz.

    Com tudo isso, tanto a letra A como B estariam correta, entretanto a letra B mais completa. Mas ainda chamo atenção para o fato de a letra A falar em agente público (restritivo) e a B falar em vínculo com o Município (abrangente)

    Como falei questão na qual vc ora antes de responder.

  • Art. 37, XI

    Teto geral

    > A remuneração e o subsídio dos agentes públicos e agentes políticos, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal dos Ministros do STF.

    Teto municipal

    > No município, o limite é o subsídio do Prefeito

    Teto estadual

    Para o Poder Executivo, o limite é o subsídio do Governador

    Para o Legislativo, o limite é o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais

    Para o Judiciário, o limite é o subsídio dos Desembargadores do TJ (cujo subsídio é limitado a 90,25% dos Ministros do STF), aplicável esse mesmo teto ao Membros do MP, Procuradores e Defensores

    §12 é facultado aos Estados e ao DF fixar, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo TJ não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

  • Parágráfo 12 do art 37. Copiou e colou

  • Enunciado da questão:

    "Determinado estado emendou artigo de sua Constituição que tratava dos subsídios dos agentes públicos do estado e dos respectivos municípios, estabelecendo como limite único..."

    CF: § 12 "fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça..."

    *Exceção "não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

    *O enunciado, em nenhum trecho, dá a entender que seria aplicado aos deputados e vereadores, portanto, a emenda é constitucional, apenas não se aplica aos deputados estaduais e aos vereadores.

  • Foi o que fez a Constituição do Estado do Ceará!

    (excluindo, claro, os Deputados Estaduais e os servidores do Município)

  • NÃO ENTENDI A PERGUNTA, QUIÇÁ OS COMENTÁRIOS. EXISTE MEIA LEI INCONSTITUCIONAL?

  • LETRA B

  • Gabarito correto e oficial conforme a CESPE:

    Letra B

    A questão aborda o que está disposto no art. 37, § 12, da CF, a respeito do teto remuneratório dos agentes públicos estaduais:

    Art. 37. § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos (90,25%) por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (a exclusão não se refere ao poder legislativo, mas aos deputados e vereadores somente )

    No caso em análise, segundo o artigo mencionado, a Emenda não poderia ter tratado dos subsídios dos agentes municipais e dos Deputados estaduais.

    Logo, o gabarito da questão é a letra b. Avançando, o subsídio dos deputados estaduais fica limitado a 75% do que recebem os deputados federais.

    Além do mais, o subsídio é fixado por meio de lei, de modo que não pode haver norma vinculando automaticamente o valor a 75% do que ganha o deputado federal, o que na prática funcionaria como um gatilho (STF, ADI 3.461).

    Assim como acontece com os parlamentares federais, os estaduais não podem receber convocação extraordinária, os chamados jetons (STF, ADI 4.509).

    Já o subsídio dos vereadores é fixado em uma legislatura (período de 04 anos de duração do mandato), aplicando-se apenas à legislatura seguinte, valendo para o próximo mandato. A Constituição estipula limites máximos, relacionando o número de habitantes a uma proporção direta com o subsídio dos deputados estaduais.

    Por fim, há a regra segundo a qual o total da despesa com a remuneração dos vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento (05%) da receita do município.

    fonte: FERNANDES, Aragonê. Administração Pública. Gran Cursos Online.

  • Determinado estado emendou artigo de sua Constituição que tratava dos subsídios dos agentes públicos do estado e dos respectivos municípios, estabelecendo como limite único desses subsídios o subsídio mensal dos desembargadores do tribunal de justiça estadual.

    À luz das disposições da CF acerca da sistemática afeta ao regime de subsídios, é correto afirmar que, devido à emenda, o referido artigo da Constituição estadual pode ser considerado parcialmente inconstitucional, pois a Constituição estadual não poderia estabelecer o referido limite único para os subsídios dos agentes públicos dos municípios daquele estado.

  • cespe copiando questões? https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/efc0b69e-3a

  • LETRA B

    Teto dos subsídios Estaduais/Distritais:

    a) Poder Judiciário: Subsídio dos Desembargadores do TJ. Este limite também é aplicável aos membros do MP, aos Procuradores e aos Defensores Públicos.

    b) Poder Legislativo: Subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais;

    c) Poder Executivo: Subsídio dos Governadores Estaduais e Distritais.

    Obs.: Apesar dos limites acima, nada impede que os Estados e o DF fixem o valor do subsídio dos Desembargadores do TJ como limite único, o qual não será aplicável aos subsídios dos Deputados Estaduais/Distritais e dos Vereadores. Depende de emenda à Constituição Estadual ou de emenda à Lei Orgânica. Art. 37 §12.

  • Art. 37, §12, CF:

    * ESTADOS e MUNICÍPIOS podem estabelecer um LIMITE ÚNICO;

    * LIMITE: subsídio dos desembargadores do TJ;

    * Fazem por emenda à CE ou à Lei Orgânica;

    Não aplica: Deputados Estaduais e Distritais e aos Vereadores.

  • Gabarito: Letra B

  • Sinceramente não entendi esta resposta, li e reli varias vezes o comando da questão e em momento algum a questão esta falando que se estende a Deputados Estaduais alguém pode me explicar onde posso inferir isso na questão?

  • A questão abrange aos deputados, pois fala do AGENTE PÚBLICO:

    Agente Público é todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública. Tal definição tem origem na Lei 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), em seu art. 2º. De forma sucinta, percebemos que agente público é toda pessoa física que presta serviços ao Estado, remuneradamente ou gratuitamente, permanentemente ou transitoriamente, politicamente ou administrativamente.

    Dentre às espécies e classificações de Agentes Públicos, temos incluída os Agentes Políticos, justamente onde os deputados se encaixam.

    E aí é que vem a questão: (vide CF/88)

    Art. 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XI – a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

    Espero ter ajudado! Se houver algum erro, podem me enviar mensagem!

    Abraços e bons estudos!

  • Gabarito:B

    Principais Dicas de Administração Pública (CF) para você nunca mais errar:

    • Revisem os princípios administrativos (LIMPE);
    • Diferenciar Avaliação Especial de Desempenho e Avaliação Periódica de Desempenho;
    • Direitos de Servidores Públicos, como 13º salário, férias remuneradas, vedação da equiparação salarial, horas extras, limitação da jornada de trabalho etc;
    • Concursos (Prazo de Validade, art 37 inciso IV, requisitos básicos, se o estrangeiro pode fazer)
    • Acumulação de cargos públicos, bem como o funcionamento da acumulação das funções politicas com as funções públicas. Ex: Prefeito que é servidor, pode acumular?;
    • Greves dos Servidores (Todos fazem dentro da forma da lei, exceto militares e aqueles ligados a segurança);
    • Diferenciar cargo em comissão de função gratificada;
    • Teto Salarial Constitucional.
    • EXTRA: Se você estudou direito administrativo e a Lei 8.112/90, vai matar mais de 90% das questões.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • No ambito estadual o teto é distinto para os agentes públicos de cada um dos tres Poderes do Estado:

    • subsidios dos Deputados Estaduais - no ambito do Poder Legislativo
    • do Governador do Estado - no ambito do Poder Executivo
    • e dos Desembargadores Estaduais - no ambito do Poder Judiciário (limitados a 90,25% do subsidio mensal, em especie, dos ministros do STF).

    O teto no ambito do Judiciário Estadual, representado pelo subisidio do Desembargador, estende-se a alguns agentes vinculados ao Poder Executivo:

    • membros do MP
    • Procuradores
    • Defensores Públicos Estaduais

    No ambito municipal, o teto é igual para todos os servidores, sendo representado:

    • pelo subisidio do Prefeito.

    Fonte: Juspodivim.

  • Não entendi o erro da letra A

  • O que atualmente justifica o erro da A:

    Info 1026, STF: O teto aplicável aos servidores municipais é, em regra, o subsídio do prefeito, não podendo se aplicar o modelo facultativo do § 12 do art. 37 da CF aos servidores municipais.

  • A EC nº 47/2005 estabeleceu a possibilidade de que os Estados e o Distrito Federal, mediante

    emenda à Constituição Estadual, fixem um subteto único, ao invés de termos subtetos específicos por Poder

    (art. 37, § 12). Quando isso ocorrer, o subteto único deverá ser o subsídio dos desembargadores do Tribunal

    de Justiça. Destaque-se que esse limite não será aplicável aos parlamentares (deputados estaduais,

    deputados distritais e vereadores).

  • Aplicando o entendimento do Info 1026, STF, segundo o qual "o teto aplicável aos servidores municipais é, em regra, o subsídio do prefeito, não podendo se aplicar o modelo facultativo do § 12 do art. 37 da CF aos servidores municipais"; EU entendo que a letra A está errada por ser incompleta em comparação à letra B.

    Em questão de múltipla escolha, vale a mais completa. :)

    Questão similar: Q969799

  • Que redação horrível! Marquei a D por considerar como agentes públicos os titulares de cargos eletivos dos Estados e dos Municípios. A letra B, gabarito, deixa margem a considerar que se está falando não só de agentes públicos, como também qualquer tipo de cargo com vínculo municipal (ex: servidor público), já que apenas diz "e àqueles que possuem vínculo com os municípios". Que vínculo seria esse? Qualque um? Não entendi esse gabarito.

  • Gabarito: B.

    A resposta possui 02 fundamentos:

    ) Art. 37, § 12, da CF/88:

    • Art. 37, § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (grifo nosso)

    ) De acordo com o STF, o subteto único estadual (se adotado pelo Estado) não pode alcançar os servidores municipais:

    • Ementa Ação direta de inconstitucionalidade. Emenda à Constituição do Estado do Amazonas nº 77/2013. Extensão do teto remuneratório único vigente no plano estadual aos servidores públicos municipais. Violação da autonomia municipal e do art. 37, XI, da Constituição Federal (teto remuneratório municipal vinculado ao subsídio do Prefeito municipal). Regime facultativo de subteto remuneratório único cuja adoção pelos Estados-membros limita-se à esfera dos servidores públicos estaduais (CF, art. 37, § 12). Precedentes.
    • 1. A Emenda Constitucional nº 47/2005 facultou aos Estados-membros e ao Distrito Federal, mediante Emenda à Constituição estadual ou à Lei Orgânica distrital (conforme o caso), fixar o teto remuneratório dos servidores públicos estaduais ou distritais, adotando, como limite único, o valor do subsídio mensal dos Desembargadores dos respectivos Tribunais de Justiça, limitado a 90,25% do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.
    • 2. Esse limite único alternativo, no entanto, aplica-se exclusivamente aos agentes públicos estaduais ou distritais, vedada sua extensão, por meio de emenda constitucional estadual, aos servidores municipais, cujo patamar remuneratório máximo encontra previsão específica no art. 37, XI, da Constituição Federal (subsídio do Prefeito municipal). Precedentes (ADI 6221-MC, Rel. p/ o acórdão Min. Alexandre de Moraes, Tribunal Pleno, j. 20.12.2019, Dje 30.4.2020; ADI 6811, Rel. Min. Alexandre de Moraes, Tribunal Pleno, j. 23/08/2021, Dje 15.9.2021). 3. Ação direta de inconstitucionalidade conhecida. Pedido julgado procedente.
    • (STF, ADI 6848, Relator(a): ROSA WEBER, Tribunal Pleno, julgado em 04/11/2021, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-226 DIVULG 16-11-2021 PUBLIC 17-11-2021, grifo nosso)
  • No que tange ao teto remuneratório, os Estados-membros e o Distrito Federal possuem duas opções:

    a) escolher estipular um teto por Poder (chamado de modelo geral):

    a.1) Executivo: subsídio do Governador.

    a.2) Legislativo: subsídio dos Deputados Estaduais.

    a.3) Judiciário (inclui MP, Defensoria e Procuradoria): subsídio dos Desembargadores do TJ, limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do STF.

    b) escolher estipular um subteto único para todos os Poderes.

    Este subteto único corresponderia ao subsídio dos Desembargadores do TJ, para todo e qualquer servidor de qualquer poder, ficando de fora desse subteto apenas o subsídio dos Deputados. Essa segunda opção é chamada de modelo facultativo e está prevista no § 12 do art. 37 da CF/88, inserido pela EC 47/2005.

    Para adotar o modelo facultativo, os Estados ou DF precisam de uma emenda à Constituição estadual ou à Lei orgânica distrital.

    Vale ressaltar, contudo, que esse modelo facultativo do § 12 do art. 37 da CF/88 não pode ser aplicado para os servidores municipais.

    O teto remuneratório aplicável aos servidores municipais, excetuados os vereadores*, é o subsídio do prefeito municipal.

    Assim, é inconstitucional dispositivo de Constituição Estadual que fixe o subsídio dos membros do TJ local como teto remuneratório aplicável aos servidores municipais.

    STF. Plenário. ADI 6811/PE, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 20/8/2021 (Info 1026).

    Fonte: dizer o direito.


ID
3121006
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Rafael, servidor integrante da carreira de controle externo do tribunal de contas de determinado estado, submeteu-se a processo seletivo de mestrado em uma universidade estadual que passava por auditoria de equipe do tribunal integrada por ele. Durante o processo seletivo, Rafael notou que a banca examinadora lhe conferia tratamento aparentemente preferencial.

A partir dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir, considerando o que dispõe o Código de Ética dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.

I O servidor agirá corretamente se permanecer silente quanto à impressão de tratamento diferenciado no processo seletivo de mestrado.
II O tratamento aparentemente preferencial dispensado a Rafael gera potencial risco ou ameaça à independência e ao julgamento profissional dele na ação de auditoria realizada na referida universidade.
III Por ter ocorrido tratamento diferenciado, ainda que somente aparente, Rafael deverá informar esse fato ao seu superior hierárquico e à corregedoria.
IV Devido à mera aparência de tratamento diferenciado, basta que Rafael comunique o fato apenas ao seu superior hierárquico.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • II O tratamento aparentemente preferencial dispensado a Rafael gera potencial risco ou ameaça à independência e ao julgamento profissional dele na ação de auditoria realizada na referida universidade.

    III Por ter ocorrido tratamento diferenciado, ainda que somente aparente, Rafael deverá informar esse fato ao seu superior hierárquico e à corregedoria. IV Devido à mera aparência de tratamento diferenciado, basta que Rafael comunique o fato apenas ao seu superior hierárquico.

    Estão certos apenas os itens


ID
3121009
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Com base no Código de Ética dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, assinale a opção que indica o valor ético fundamental relativo à proteção adequada de dados e informações sensíveis relacionados às atividades e ao funcionamento daquele tribunal de contas.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, mesmo aqueles que nunca leram conseguiriam ir por dedução.

    A questão fala em proteção de dados e informações, logo a confidencialidade fala bem alto!

    Gab: Letra E

  • confidencialidade

  • Raciocínio lógico: a única que "protege os dados de informação" é a alternativa "E".


ID
3121018
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do controle da atividade financeira do Estado, julgue os itens a seguir.

I É admitido o controle legislativo das atividades operacionais de qualquer ente da administração direta e indireta, devendo ser classificado como controle da atividade financeira do Estado.
II No âmbito da União, a fiscalização sobre a adequação da adoção das regras contábeis é de competência privativa do sistema de controle interno de cada poder, sendo realizada por meio da conformidade contábil.
III O controle da economicidade da atividade financeira do Estado admite a avaliação dos gastos públicos por meio de controle preventivo, concomitante ou corretivo.
IV O controle patrimonial, em especial quanto a sua existência e utilização, é realizado tanto no âmbito do controle interno quanto no do externo, porém não cabe no âmbito do controle social.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • I – O chamado “controle da atividade financeira do Estado” é o nosso controle externo em sentido estrito, previsto nos arts. 70 e 71 da Constituição Federal, cuja titularidade pertence ao Poder Legislativo. Esse controle, nos termos do art. 70, abrange “fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial” das “entidades da administração direta e indireta”. Logo, o item está CORRETO;

    II – Primeiro, temos que tomar cuidado com o termo “privativa”. Alguns alunos costumam fazer um paralelo entre “privativa” e “exclusiva”, no sentido que a primeira é delegável e a segunda não. Porém, essa diferenciação só faz muito sentido quando estamos tratando das competências legislativas, definida no art. 22 da Constituição Federal. Porém, em vários outros trechos da Constituição essa diferenciação não faz o mínimo sentido. Como exemplo, temos as competências do Presidente, constantes no art. 84, que são intituladas de “privativas”, mas algumas são passíveis de delegação e outras não. No caso da questão, a expressão “privativa” foi adotada no sentido de que a competência pertence apenas ao sistema de controle interno, e isso não é verdade, já que o controle externo também exerce controle contábil. Assim, a questão está ERRADA;

    III – O controle da economicidade insere-se justamente na avaliação dos gastos públicos, com o propósito de aferir se a administração está minimizando os seus custos, sem comprometimento da qualidade. Esse controle pode ser prévio, concomitante e posterior. Um exemplo de controle prévio é a aprovação do orçamento, que autoriza a realização de despesas; como controle concomitante temos os acompanhamentos que o TCU faz sobre os processos de desestatização; e os julgamento das contas são exemplos de controle corretivo (ou posterior) – CORRETA;

    IV – Não existe essa limitação ao controle social. Nada impede que um conselho de saúde (controle social), por exemplo, fiscalize um hospital para aferir se os equipamentos adquiridos com recursos públicos estão efetivamente no local em que deveriam estar. Isso é um controle patrimonial. Logo, a assertiva está ERRADA.

    Portanto, os itens I e III estão certos.

    Gabarito: alternativa B.

    Prof. Herbert Almeida

  • maldade

  • Olá, amigos!


    O controle legislativo é o controle externo exercido pelo Poder Legislativo sobre os atos da Administração Pública e desdobra-se em duas vertentes: o controle político, realizado pelas Casas Legislativas; e o controle técnico ou financeiro, que abrange a fiscalização contábil, financeira e orçamentária, exercido com auxílio do Tribunal de Contas.O controle legislativo alcança todos os Poderes, incluindo o próprio Poder Judiciário e as entidades da administração direta e indireta.

    Correta a alternativa I.

    A adequação de regras contábeis faz parte deste controle entre os Poderes e, portanto, não se limita a um controle interno, estando errada a segunda assertiva.


    Diz o art. 70 da CRFB 88:

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Esta fiscalização pode ocorrer através dos controles prévio, concomitante ou posterior.

    O controle prévio, ou a priori, é um controle preventivo, porque visa impedir que seja praticado ato ilegal ou contrário ao interesse público.Existem inúmeras hipóteses de controle prévio na própria Constituição Federal,quando sujeita à autorização ou aprovação prévia do Congresso Nacional ou de uma de suas Casas determinados atos do Poder Executivo (CF, arts. 49, II, III, XV,XVI e XVII, e 52, III, IV e V).


    Trata-se de um controle durante a execução do ato. Tem aspectos preventivos e repressivos, conforme o andamento da atividade administrativa. São exemplos de controle concomitante: realização de inspeções e de acompanhamentos pelo TCU; acompanhamento de despesas não autorizadas pela comissão mista do Congresso Nacional.

    O controle posterior, ou a posteriori (subsequente), é realizado posteriormente à edição dos atos administrativos. Ele tem por objetivo rever os atos já praticados para corrigi-los, desfazê-los ou apenas confirmá-los. São exemplos: as auditorias de uma forma geral; a apreciação da legalidade pelo Poder Judiciário; o exame e o julgamento de prestações e tomadas de contas.

    Correta a assertiva III.

    Erro da IV está em falar que não cabe controle social nas contas. O poder emana do povo. Há necessidade de publicidade de contas públicas para que a sociedade também as verifique.

    Gabarito: B
  • O controle legislativo é o controle externo exercido pelo Poder Legislativo sobre os atos da Administração Pública e desdobra-se em duas vertentes: o controle político, realizado pelas Casas Legislativas; e o controle técnico ou financeiro, que abrange a fiscalização contábil, financeira e orçamentária, exercido com auxílio do Tribunal de Contas.O controle legislativo alcança todos os Poderes, incluindo o próprio Poder Judiciário e as entidades da administração direta e indireta.

    Correta a alternativa I.

    A adequação de regras contábeis faz parte deste controle entre os Poderes e, portanto, não se limita a um controle interno, estando errada a segunda assertiva.


    Diz o art. 70 da CRFB 88:

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Esta fiscalização pode ocorrer através dos controles prévio, concomitante ou posterior.

    O controle prévio, ou a priori, é um controle preventivo, porque visa impedir que seja praticado ato ilegal ou contrário ao interesse público.Existem inúmeras hipóteses de controle prévio na própria Constituição Federal,quando sujeita à autorização ou aprovação prévia do Congresso Nacional ou de uma de suas Casas determinados atos do Poder Executivo (CF, arts. 49, II, III, XV,XVI e XVII, e 52, III, IV e V).


    Trata-se de um controle durante a execução do ato. Tem aspectos preventivos e repressivos, conforme o andamento da atividade administrativa. São exemplos de controle concomitante: realização de inspeções e de acompanhamentos pelo TCU; acompanhamento de despesas não autorizadas pela comissão mista do Congresso Nacional.

    O controle posterior, ou a posteriori (subsequente), é realizado posteriormente à edição dos atos administrativos. Ele tem por objetivo rever os atos já praticados para corrigi-los, desfazê-los ou apenas confirmá-los. São exemplos: as auditorias de uma forma geral; a apreciação da legalidade pelo Poder Judiciário; o exame e o julgamento de prestações e tomadas de contas.

    Correta a assertiva III.

    Erro da IV está em falar que não cabe controle social nas contas. O poder emana do povo. Há necessidade de publicidade de contas públicas para que a sociedade também as verifique.

    Gabarito: B              FONTE: Profa. Fabiana Coutinho (QC)

  • A própria previsão da ação popular na CF revela espécie de controle social sobre o patrimônio público:

    Art. 5º (...)

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

  • II No âmbito da União, a fiscalização sobre a adequação da adoção das regras contábeis é de competência privativa do sistema de controle interno de cada poder, sendo realizada por meio da conformidade contábil. ERRADA

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo,

    e

    pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    OU SEJA, NÃO É PRIVATIVO DO CONTROLE INTERNO

  • B

    Q HORROR

  • LETRA B

  • I) ME CONFUNDIU

  • eu fiquei na dúvida por conta do "OU" e não "E" na afirmativa "III - O controle da economicidade da atividade financeira do Estado admite a avaliação dos gastos públicos por meio de controle preventivo, concomitante OU corretivo."

    Pra mim, deu a ideia de que precisa ser um dos três no controle sob algo, quando na verdade são os três que podem ser utilizados, e geralmente são. Mas aí pensei que seria muita maldade da banca fazer algo assim. Na verdade aceitei mais por eliminação, a banca poderia ter sido maldosa a essa ponto kkkk.

  • Tribunal de Contas: 4 "E"s

    Efetividade

    Eficácia

    Eficiência

    ECONOMICIDADE

  • meu deus que questão horrível


ID
3121021
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

A respeito dos tipos e formas de controle, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal

    Vamos às alternativas

    a) Falso. O controle administrativo(ou interno a depender da literatura, é realizado no âmbito interno da administração pública, se o gestor compõe a própria estrutura do poder, prática controle administrativo (Lima, Luiz Henrique. Controle Externo, pg. 43;

    b) Falso. Trata-se de autêntico exemplo de controle jurisdicional, eis que desencadeado numa lide contenciosa, dentro do aparelho judiciário. Apenas para solidificação do entendimento, o instrumento jurídico que a legislação colocaria à disposição do município seria a Ação Civil pública;

    c) Falso. A banca tentou confundir o esforçado candidato. Aqui se está a tratar do Controle político/parlamentar. A manifestação social em audiência poderia qualificar-se como controle social; já a análise escapa totalmente do fito conferida ao próprio controle social.

    d) Correto. No contexto proposto, a administração tem a prerrogativa de decidir o momento em que realizará a licitação, tratando-se, assim, de uma situação de conveniência e oportunidade, não cabendo, via de regra, invasão do poder judiciário.

    e) Falso. Cabe o mesmo comentário da alternativa A. Trata-se de controle interno, realizado dentro da estrutura administrativa do poder.

    Bons Estudos.

  • Olá, colegas!

    a) Pessoal, atuação administrativa -> controle administrativo. Lembremos aí do princípio da autotutela! Segundo a Professora Di Pietro, controle administrativo é o “poder de fiscalização que a Administração Pública (em sentido amplo) exerce sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito, por iniciativa própria ou mediante provocação”. Esse tipo de controle deriva do poder de autotutela da Administração, expresso na Súmula 473 do STF.

    b) Aqui é o controle judicial - O controle judicial ou jurisdicional é aquele exercido pelos órgãos do Poder Judiciário sobre os atos administrativos do Poder Executivo, do Legislativo e do próprio Judiciário, quando realiza atividades administrativas.

    c) Eu caí bonito nessa casca de banana. Marquei a letra C. Mas parando pra ler com calma, eu pude interpretar da seguinte forma: O poder legislativo representa o povo, então, a análise da prestação de contas públicas, quando realizada por representantes da sociedade na assembleia legislativa e com apoio do tribunal de contas, é exemplo de controle externo. Alguém também?

    d) Conforme explicação do colega Lucas.

    e) Controle administrativo. Pensa aí em atividades administrativas, rotineiras... quando na execução, acontecerá o controle administrativo.

    Se errei, peço que me corrijam.

    Bons estudos.

  • Prezados. Segundo o site o gabarito oficial é letra E. A questão foi anulada?

  • A) revisão dos contratos assinados realizada por setor específico da secretaria de administração de determinada assembleia legislativa estadual é exemplo de controle parlamentar(Controle administrativo)

    B) O objeto dos gastos decorrentes da aquisição de computadores e suprimentos de informática por gestor de vara judicial não se submete a controle administrativo, mas a controle jurisdicional. (Se submete)

    C) O questionamento em juízo acerca da legalidade de convênio para construção de quadra esportiva, celebrado por determinado município, é exemplo de controle legislativo. (Controle Judiciário)

    D) A análise da prestação de contas públicas, quando realizada por representantes da sociedade na assembleia legislativa e com apoio do tribunal de contas, é exemplo de controle social . (Controle legislativo) Pegadinha: representantes da sociedade = parlamentares

    E) O momento da contratação, por gestor público, de empresa licitada para o fornecimento de café e açúcar para órgão público, em regra, não se submete a controle judicial.

    (Atos interna corporis, EM REGRA, não são submetidos a apreciação do Controle Judiciário)

  • ATENÇÃO: O GABARITO É A LETRA E

    A D está errada porque se trata de controle legislativo realizado pelos representantes do povo(parlamentares)

  • O pegadinha maldita essa D. shuaushuaushua

  • NÃO ACREDITO QUE ACERTEI!!!! Não botava a menor fé mim, olha.
  • Caí na pegadinha

  • GABARITO CERTO LETRA (E)

  • LETRA E

    Os atos administrativos tem a presunção de legitimidade, logo não necessitam acompanhamento judicial ou autorização deste para serem emitidos. Fora que o controle judicial é realizado a posteriori.

  • Representantes da sociedade = Poder Legislativo

  • GABARITO E

  • GABARITO LETRA E

    A) ERRADA - Controle Administrativo (interno);

    B) ERRADA - inafastabilidade do controle jurisdicional (só NÃO incide sobre o MÉRITO de atos DISCRICIONÁRIOS)

    C) ERRADA - "em juízo" - Controle Jurisdicional;

    D) ERRADA - "representantes" são os eleitos pelo povo, integram o PL, logo, controle parlamentar, externo;

    E)CORRETA - aqui está a dificuldade da questão!! Na realidade o "MOMENTO" da contratação é referente à sua OPORTUNIDADE que é parte integrante do MÉRITO (conveniencia + oportunidade), e como comentado na alternativa B, este não é controlado pelo PJ

  • Nunca mais eu escorrego numa casca de banana como essa da letra D kkk

  • Inicialmente, vamos dar um breve contexto sobre Controles da Administração Pública. Para tal, vamos utilizar a classificação ensinada por DI PIETRO (2017) [1]


    DI PIETRO (2017, p. 916-917) classifica as modalidades de controle sob alguns critérios.

    Quanto ao órgão que o exerce, o controle pode ser administrativo, legislativo (parlamentar) ou judicial (Aqui a professora faz a classificação considerando a função típica do órgão, todavia, frisa-se que o Controle administrativo é exercido por órgão de todos os Poderes quando esses exercem função administrativa)


    Quanto ao momento em que se efetua, o controle pode ser prévio, concomitante ou posterior

    De acordo com a jurista, o controle pode ainda ser interno ou externo:

    O controle interno seria aquele cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e agentes;

    Já o Controle Externo seria o controle exercido por um dos Poderes sobre o outro (a professora ainda considera o controle da Administração direta sobre a Indireta como espécie de Controle Externo).

    Vamos então para análise das alternativas:

    A) INCORRETA. Observem que nesse caso a Assembleia Legislativa ao revisar seus contratos está exercendo função tipicamente administrativa, logo trata-se de Controle Administrativo, conforme ensinamentos de  DI PIETRO (2017, p. 917) [1]:

    Controle administrativo é o poder de fiscalização e correção que a Administração Pública (em sentido amplo) exerce sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito, por iniciativa própria ou mediante provocação (...) O Controle sobre órgãos da Administração Direta é um controle interno e decorre do poder de autotutela que permite à Administração Pública rever os próprios atos quando ilegais, inoportunos ou inconvenientes". (grifou-se).

    B) INCORRETA. Semelhante ao que fora abordado na alternativa A, o órgão do poder judiciário ao adquirir bens está exercendo função administrativa, passível de Controle Administrativo.

    C) INCORRETA. Se o questionamento é "em juízo", leia-se perante o poder judiciário, trata-se de Controle Judicial. Aqui o Poder Judiciário estaria exercendo sua função típica (jurisdicional).

    D) INCORRETA. Trata-se de Controle Legislativo (espécie de Controle Externo), conforme preconizaram os art. 70 a 75 da CF/88, haja vista ter sido exercido pelo Poder Legislativo em sua função típica fiscalizatória de gastos públicos.

    Em síntese, o controle parlamentar (legislativo) é aquele exercido pelo Poder Legislativo sobre os outros poderes, nas hipóteses previstas pela Constituição Federal. DI PIETRO (2017, p. 928) divide esse controle legislativo em: político e financeiro:

    O Controle Legislativo Político (DIRETO) abrangeria “aspectos ora de legalidade, ora de mérito, apresentando-se, por isso mesmo, como de natureza política, já que vai apreciar as decisões administrativas sob o aspecto inclusive da discricionariedade, ou seja, da oportunidade e conveniência do interesse público (DI PIETRO, 2017, p. 928) (grifou-se).

    Já o Controle Legislativo Financeiro (INDIRETO), disciplinado pelos artigos 70 a 75 da CF/88, refere-se à fiscalização contábil, financeira e orçamentária exercida, no caso da União, pelo Congresso Nacional com o auxílio do Tribunal de Contas da União  (DI PIETRO, 2017, p. 928) (grifou-se).

    Então, nesse caso específico seria um caso de Controle Legislativo Financeiro (Indireto).

    Em relação ao Controle Social, podemos entendê-lo como:

    "Forma de participação popular como um mecanismo capaz de assegurar à sociedade que seus interesses serão adequadamente observados. Possui características de controle externo da Administração Pública, haja vista seus agentes não serem necessariamente integrantes da estrutura governamental, e constitui-se na forma de controle mais abrangente e imediato, que pode ajudar a garantir o que se considera uma tendência nas sociedades democratizadas, a saber, o bom e regular funcionamento de estruturas descentralizadas de governo (SANTOS, 2002) (grifou-se).

    E) CORRETA. Quando a banca emprega o termo  "momento" nessa alternativa, isso refere-se à "Oportunidade", que, assim como a "Conveniência", são elementos do poder discricionário da Administração, o que compõem o chamado mérito administrativo, o qual, em regra, não pode ser objeto de Controle Judicial.

    Nesse sentido, EM REGRA, ainda que certos elementos da discricionariedade administrativa possam ser apreciadas pelo Poder Judiciário (Controle Judicial) e/ou Tribunal de Contas (Controle Externo), especialmente no que tange ao respeito da margem discricionária de atuação do gestor estabelecida em lei, não compete a eles avançar sobre o mérito administrativo e substituir o papel do gestor público.

    A ressalva "EM REGRA" acima é importante, pois é comum encontrarmos decisões do poder judiciário que avançam sobre o mérito administrativo.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

    REFERÊNCIAS  [1] DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 30.ed. Rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017; [2] SANTOS, Luis Alberto dos; CARDOSO, Regina Luna Santos. Perspectivas para o controle social e a transparência da administração pública. In: Brasil. Tribunal de Contas da União. Prêmio Serzedello Corrêa 2001, monografias vencedoras : perspectivas para o controle social e a transparência da administração pública. Brasília : TCU, Instituto Serzedello Corrêa, 2002.
  • Letra E.

    A hipótese trazida na assertiva é caso de controle de mérito (conveniência e oportunidade), que em regra, não poder ser feito pelo poder judiciário, sob pena de o judiciário atuar como administrador público, afrontando à separação dos poderes.


ID
3121024
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Em razão de sua função pública, determinado gestor público do estado de Rondônia favoreceu um fornecedor em uma licitação e, em contrapartida, recebeu dele um veículo, o que levou a administração pública a abrir processo administrativo para a apuração desse ato ilícito.

Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Olá Pessoal

    Sintéticos comentários

    a) Correta. Intelecção do art. 101, e seus Parágrafos, do RI TCE/RO, confiram:

    Art. 101. Os ordenadores de despesas dos órgãos da administração direta, bem como os dirigentes das entidades da administração indireta e fundações, e quaisquer servidores responsáveis por atos de que resulte despesa pública, remeterão ao Tribunal de Contas do Estado, por iniciativa própria ou por solicitação do Plenário ou de suas Câmaras, cópias das suas declarações de rendimentos e bens, até dez dias da posse ou da exoneração do cargo público, na forma e sob penas das Leis Federais nºs 8.429/92 e 8.730/93.

    § 2º O sigilo assegurado no parágrafo anterior poderá ser quebrado por decisão do Plenário, em processo no qual fique comprovado enriquecimento ilícito por exercício irregular da função pública.

    b) Errada. A Lei de improbidade administrativa determina a SUSPENSÃO dos direitos políticos;

    c) Errada. O TCE não está legitimado a propor ação de improbidade administrativa, por força do art. 17 da lei regente;

    d) Errada. A pena fixada é de 3x, e não 100x, o salário mínimo, de acordo com o art. 12, I, da Lei;

    e) Errada. Sútil erro. O art. 15, parágrafo único, da Lei 8429, faculta a indicação de representante para acompanhamento dos procedimentos, por parte do TC e MP respectivos.

    Bons Estudos.

  • a) A Segunda turma do STJ acolheu parecer do Ministério Público Federal (MPF) e negou provimento ao recurso especial que questionava decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, o qual deferiu a quebra de sigilo bancário em ação de improbidade administrativa. A quebra de sigilo foi decretada para movimentações de cartão de crédito dos acusados de fraudar procedimento licitatório destinado a manutenção de rodovia federal.

    b) SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS.

    C) Legitimidade para propor a ação de improbidade: Pessoa Jurídica lesada ( O parquet deve atuar como fiscal '' custus legis '') e MP ( a entidade lesada deve ser intimada para atuar como LITISCONSORTE ativa).

    litisconsorte é a pluralidade de sujeitos em um ou ambos os polos do processo.

    d) Dano ao Erário :

    Perda da função, indisponibilidade e perda dos bens adquiridos ilicitamente, ressarcimento do dano, MULTA DE ATÉ 3X o valor do dano causado, susp. do direitos políticos de 5 a 8 anos, e impossibilidade de contratar com o poder público e receber benefícios por até 5 anos.

    E) O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo.

  • Regimento Interno.

  • A partir das informações contidas no enunciado, vamos analisar cada uma das alternativas: 

    Alternativa "a": Correta. A assertiva está em conformidade com o disposto no art. 101 da Lei Orgânica do TCE-RO. Vejamos:
    Art. 101. Os ordenadores de despesas dos órgãos da administração direta, bem como os dirigentes das entidades da administração indireta e fundações, e quaisquer servidores responsáveis por atos de que resulte despesa pública, remeterão ao Tribunal de Contas do Estado, por iniciativa própria ou por solicitação do Plenário ou de suas Câmaras, cópias das suas declarações de rendimentos e bens, até dez dias da posse ou da exoneração do cargo público, na forma e sob penas das Leis Federais nºs 8.429/92 e 8.730/93.
    § 1º O descumprimento da obrigação estabelecida neste artigo ensejará a aplicação de multa estabelecida no art. 55, desta Lei Complementar e outras comissões definidas em lei, pelo Tribunal, que manterá em sigilo o conteúdo das declarações apresentadas e poderá solicitar os esclarecimentos que entender convenientes sobre a variação patrimonial dos declarantes.
    § 2º O sigilo assegurado no parágrafo anterior poderá ser quebrado por decisão do Plenário, em processo no qual fique comprovado enriquecimento ilícito por exercício irregular da função pública.

    Alternativa "b": Errada. Entre as sanções previstas no art. 12 da Lei 8.429/92, temos a perda da função pública, perda dos bens adquiridos ilicitamente e suspensão dos direitos políticos.

    Alternativa "c": Errada. O art. 17 da Lei 8.429/92 estabelece que ação de improbidade terá o rito ordinário e será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada. Assim, conclui-se que o TCE/RO não tem legitimidade para a propositura de ação judicial decorrente de improbidade administrativa.

    Alternativa "d": Errada. O art. 12, I, da Lei 8.429/92 prevê para atos de improbidade que implicam em enriquecimento ilícito as seguintes sanções: perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

    Alternativa "e": Errada. O art. 15, parágrafo único, da Lei 8.429/92 dispõe que "O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo".

    Gabarito do Professor: A
  • Houve enriquecimento ilícito ou prejuízo ao erário?

  • a) CERTO. O art. 101, §2º do Regimento Interno do TCE/RO determina o sigilo das declarações rendimentos e bens do gestor pode ser quebrado por decisão do Plenário, caso fique evidenciado a prática de enriquecimento ilícito por exercício irregular da função pública.

    Art. 101. Os ordenadores de despesas dos órgãos da administração direta, bem como os dirigentes das entidades da administração indireta e fundações, e quaisquer servidores responsáveis por atos de que resulte despesa pública, remeterão ao Tribunal de Contas do Estado, por iniciativa própria ou por solicitação do Plenário ou de suas Câmaras, cópias das suas declarações de rendimentos e bens, até dez dias da posse ou da exoneração do cargo público, na forma e sob penas das Leis Federais nºs 8.429/92 e 8.730/93.§ 2º O sigilo assegurado no parágrafo anterior poderá ser quebrado por decisão do Plenário, em processo no qual fique comprovado enriquecimento ilícito por exercício irregular da função pública.

    b) ERRADO. Na verdade, não será decretada a perda da função pública, mas sua suspensão.

    c)ERRADO. O Tribunal de Contas não tem legitimidade para ajuizar a ação de improbidade administrativa, senão quando o próprio Tribunal for a pessoa jurídica interessada na defesa de suas prerrogativas, o que não ocorre na questão em análise.Veja os termos do art. 17 da Lei nº 8.429/92:Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    d)ERRADO. Na forma do art. 12, inciso I da Lei nº 8.429/92, nos casos de ato de improbidade que causem enriquecimento ilícito, será aplicada multa civil de até 3 vezes o valor do acréscimo patrimonial, e não 100 vezes o valor da remuneração do agente.

    e)ERRADO. A indicação de representante pelo Ministério Público trata-se de uma faculdade, e não de um dever. Art. 15, Parágrafo único. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderáa requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo.

    TEconcursos

  • TCE RJ, tem a mesma redação, qual seja:

    Art. 181 - Os ordenadores de despesa dos órgãos da administração

    direta, bem assim os dirigentes das entidades da administração indireta e

    fundações e quaisquer servidores responsáveis por atos de que resulte despesa

    pública, remeterão ao Tribunal de Contas, por solicitação do Plenário, cópia das

    suas declarações de rendimentos e de bens.

    § 1º - O descumprimento da obrigação estabelecida neste artigo

    ensejará a aplicação da multa estabelecida no artigo 80 deste Regimento, pelo

    Tribunal, que manterá em sigilo o conteúdo das declarações apresentadas e

    poderá solicitar os esclarecimentos que entender convenientes sobre a variação

    patrimonial dos declarantes.

    § 2º - O sigilo assegurado no parágrafo anterior poderá ser quebrado

    por decisão do Plenário, em processo no qual fique comprovado enriquecimento

    ilícito por exercício irregular da função pública.

    § 3º - A quebra de sigilo sem autorização do Plenário constitui grave

    infração funcional.

  • compartilhamento de dados: "Plenário do STF decidiu que é legitimo o compartilhamento com o Ministério Público e as autoridades policiais, para fins de investigação criminal, da integralidade dos dados BANCÁRIOS e FISCAIS do contribuinte obtidos pela Receita Federal e pela Unidade de Inteligência Financeira (UIF), sem necessidade de autorização prévia do Poder Judiciário.

    =/=

    Q1062804 - GABARITO: "a quebra do sigilo BANCÁRIO dos envolvidos poderá ser determinada por CPI, que deverá mostrar de forma motivada a necessidade do ato e a indicação concreta de fatos específicos"

    Quebra de sigilo BANCÁRIO:

    CPI federal e estadual PODEM

    "Na CPI, aquele Bando de Filho de Deus pode quebrar sigilo Bancário, Fiscal e de Dados"

    CPI municipal e Tribunais de Contas NÃO PODEM

    "MANDADO DE SEGURANÇA. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. SEGURANÇA CONCEDIDA. O Tribunal de Contas da União, a despeito da relevância das suas funções, não está autorizado a requisitar informações que importem a quebra de sigilo bancário, por não figurar dentre aqueles a quem o legislador conferiu essa possibilidade, nos termos do art. 38 da Lei 4.595/1964, revogado pela Lei Complementar 105/2001. Não há como admitir-se interpretação extensiva, por tal implicar restrição a direito fundamental positivado no art. 5º, X, da Constituição. Precedente do Pleno (MS 22801, rel. min. Menezes Direito, DJe-047 de 14.03.2008.) Ordem concedida" (STF)

    =/=

    Q1040339 - GABARITO: "Decisão do PLENÁRIO do TCE poderá determinar a quebra do sigilo das DECLARAÇÕES de rendimentos e bens do gestor, se comprovado o fato".

    RI TCE/RJ, Art. 181 - Os ordenadores de despesa dos órgãos da administração direta, bem assim os dirigentes das entidades da administração indireta e fundações e quaisquer servidores responsáveis por atos de que resulte despesa pública, remeterão ao Tribunal de Contas, por solicitação do PLENÁRIO, cópia das suas DECLARAÇÕES de rendimentos e de bens.

    § 1º - O descumprimento da obrigação estabelecida neste artigo ensejará a aplicação da multa estabelecida no artigo 80 deste Regimento, pelo Tribunal, que manterá em sigilo o conteúdo das declarações apresentadas e poderá solicitar os esclarecimentos que entender convenientes sobre a variação patrimonial dos declarantes.

    § 2º - O sigilo assegurado no parágrafo anterior poderá ser quebrado por decisão do PLENÁRIO, em processo no qual fique comprovado enriquecimento ilícito por exercício irregular da função pública.

    § 3º - A quebra de sigilo sem autorização do PLENÁRIO constitui grave infração funcional


ID
3188377
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

A prefeitura de um município do estado de Rondônia recebeu, por meio de convênio com o Ministério da Saúde, recursos da União para a aquisição de ambulâncias destinadas aos postos de saúde do município.

Nesse caso, sendo os equipamentos utilizados exclusivamente no município, a competência para fiscalização de tais recursos é

Alternativas
Comentários
  • Os convênios constituem transferências voluntárias de recursos públicos. Nesse caso, sendo a origem de recursos da União, caberia ao próprio TCU realizar a fiscalização da aplicação dos recursos. Poderíamos deduzir a participação do TCE RO por dois motivos: (i) primeiro porque o município poderá responder pela má aplicação dos valores; (ii) segundo porque, nos convênios, normalmente é exigida contrapartida do município. Ademais, as ambulâncias “não andam sozinhas”, pois o município terá que colocar combustível, remunerar os motoristas, etc. Logo, na prática, o TCU e o TCE RO terão competência, daí porque o gabarito é a letra B.

    Não obstante, eu apresentaria recurso, alegando que os “recursos” mencionados são da União e, nos termos da Constituição Federal (art. 71, VI) e da jurisprudência do STF (MS 24.379) a competência seria do TCU.

    Nessa linha, vejamos a ementa do MS 24.379: Em decorrência da amplitude das competências fiscalizadoras da Corte de Contas, tem-se que não é a natureza do ente envolvido na relação que permite, ou não, a incidência da fiscalização da Corte de Contas, mas sim a origem dos recursos envolvidos, conforme dispõe o art. 71, II, da CF. [MS 24.379, rel. min. Dias Toffoli, j. 7-4-2015, 1ª T, DJE de 8-6-2015.]

    Assim, pelo menos para fins de prova, a competência seria da União. Logo, entendo que cabe recurso para anular a questão ou para alterar o gabarito para C.

    Gabarito: alternativa B (cabe recurso).

    Prof. Herbert Almeida

  • Lamentável. Tomara que alterem o gabarito.

    "O inciso VI atribui ao TCU fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a 2.4.7. estado, ao Distrito Federal ou a município. Assim, não se cuida da totalidade dos recursos repassados aos entes federados, mas sim daqueles efetuados mediante transferências voluntárias, por intermédio de convênios ou outros instrumentos congêneres.

    Por sua vez, no que concerne aos recursos do SUS, a Decisão nº 506/1997 – Plenário firmou o entendimento de que os recursos repassados pelo Sistema Único de Saúde – SUS, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, constituem recursos federais e que, dessa forma, estão sujeitos à fiscalização desta Corte (TCU) as ações e os serviços de saúde pagos à conta desses recursos, quer sejam os mesmos transferidos pela União mediante convênio, quer sejam repassados com base em outro instrumento ou ato legal.

    (...)

    Desta forma, sendo federais os recursos, o controle externo compete ao TCU, e a jurisdição penal à Justiça Federal."

    (LIMA, Luiz Henrique. Controle Externo: Teoria e Jurisprudência para os Tribunais de Contas. 7 ed. São Paulo: Forense, 2018).

  • Compete tando ao TCE/RO, quanto ao TCU, visto que as ambulâncias foram adquiridas com recursos federais. Encontrei uma decisão do tribunal de contas da união a respeito do tema.

    Acordão do TCU nº 2556/2009-Plenário Enunciado: A prestação de contas dos estados e municípios referente à aplicação dos recursos do Fundeb é formalizada perante os TCE/TCM correspondente. No entanto, isso não exclui a competência do TCU para a verificação da aplicação dos repasses quando há complementação por parte da União, haja vista, nesse caso, a presença de recursos federais.

  • Oi Gabriel Soares, sou Márcia Gaspar. Me ajude. Também tinha o mesmo entendimento seu até ler a  a Decisão nº 506/1997 – que você publicou. Lá está escrito que os recursos federais em questão (repassados pelo SUS) estão SUJEITOS À fiscalização do TCU.

    Será que foi por aí que a Banca pautou o gabarito?

    Agradeceria seus comentários e de outros colegas. Márcia

  • Olá, Márcia. Não vejo como a banca pode ter pautado seu gabarito nessa Decisão 506/97, visto que ela é bem clara no sentido de que compete ao TCU, e não ao TCE e ao TCU concomitantemente, como indica o gabarito da banca. Entendo que houve equívoco da banca no gabarito da questão.

    O curioso é que a Decisão 506 versa sobre convênios na área da saúde, que é justamente o que a questão pergunta. Ora, se ainda fosse em qualquer outra área, poderia dizer-se que a Decisão 506 não se aplicaria e o gabarito da banca teria alguma chance de estar correto. Mas o problema é que a questão pergunta exatamente sobre o tema da Decisão, e ela é clara quanto à competência do TCU, e não ao TCE/TCU.

  • O controle posterior da aplicação dos recursos recebidos da União, pelos Estados, DF e Municípios, repassados ante Autorização de Internação Hospitalar (AIH) ou Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), estão sob a jurisdição do TCU apenas para verificação da efetiva realização dos serviços de saúde informados e a pertinência dos valores. As irregularidades porventura existentes em relação ao destino dos recursos encontrar-se-ão sob a tutela do Tribunal de Contas do Estado ou Município, conforme o caso.

    Acórdão 4241/2009-Primeira Câmara | Relator: AUGUSTO SHERMAN

    Questão mal formulada, cabe recurso.

  • Os recursos são federais, mas a aquisição das ambulâncias é municipal, cabendo, portanto, a fiscalização das duas cortes de contas.

  • Pessoal,

    Surgiu-me uma dúvida: pq a competência de fiscalização não é TCU e TCM/RO? Se foi o município que recebeu os recursos diretamente da União, pq tem que ser o TCE o fiscalizador ?

    Obrigada se alguém poder ajudar...

  • Pode cair igual no TCE-RJ! ATÇ

  • Alessanda, por que a CF/1988, art. 31,  proíbe é a criação de um Tribunal de Contas por parte de um Município. Então, neste caso, será o Tribunal de Contas do Estado.

  • Veja que foi celebrado um convênio! Essa informação é chave. Transferências voluntárias podem ser efetivadas por meio de convênio. É válido lembrar, portanto, que uma das exigências para a realização de transferência voluntária é a previsão orçamentária de contrapartida (LRF, art. 25, § 1º, IV, "d"). 

    Como foi convênio, você sabe que foi transferência com finalidade definida (art. 166-A, inciso II), e não transferência especial. Na transferência especial, pertencerão ao ente federado no ato da efetiva transferência financeira (art. 166-A, § 2º, II). Portanto, só o TCE-RO fiscalizaria. Mas, como a transferência foi feita por meio de convênio, foi transferência com finalidade definida. Isso significa que há recursos da União e do Estado de Rondônia "na jogada". Portanto, trata-se de competência concorrente do TCE-RO e do TCU. 

    Gabarito: B


ID
3188380
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Ao analisar a prestação de contas referente à execução de recursos de determinado fundo constitucional, o conselho de acompanhamento e controle social desse fundo executa o denominado controle

Alternativas
Comentários
  • Segundo a banca, trata-se de controle externo, uma vez que é oriundo de pessoa externa àquela da qual faz o controle. Porém, não é bem por aí. Normalmente, os conselhos compostos por membros da administração, da sociedade civil e de outros atores envolvidos com o setor financiado pelos recursos do fundo. Eles atuam como instância de deliberação e fazem parte da estrutura administrativa encarregada das políticas públicas.

    Como exemplo, temos o Conselho Nacional de Saúde e os seus equivalentes nos estados e nos municípios. Esses conselhos fazem parte da estrutura do ministério da saúde, das secretarias estaduais e municipais. Portanto, seria no mínimo controverso dizer que se trata de controle externo.

    Ainda na exemplificação, podemos fazer uma breve leitura da Lei 8.142/1990, que expressamente determina que “o Sistema Único de Saúde […] contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas: I – a Conferência de Saúde; e II – o Conselho de Saúde”.

    Assim, pelo menos no caso dos conselhos de saúde, não podemos generalizar e dizer que se trata de controle externo.

    O mais adequado, certamente, seria classificá-los como controle social, fruto de sua composição paritária, com representantes da sociedade e de outras categorias.

    Gabarito: alternativa B (cabe recurso).

    Prof. Herbert Almeida

  • GABARITO:B

     

    O controle externo pode ser definido como um conjunto de ações de controle desenvolvidas por uma estrutura organizacional, contendo procedimentos, atividades e recursos próprios, alheios à estrutura controlada, e que visa à fiscalização, verificação e correção dos atos. [GABARITO]

     

    Nas lúcidas palavras de Guerra (2005), pode-se extrair a seguinte definição:

     

    O controle externo é aquele desempenhado por órgão apartado do outro controlado, tendo por finalidade a efetivação de mecanismos, visando garantir a plena eficácia das ações de gestão governamental, porquanto a Administração Pública deve ser fiscalizada, na gestão dos interesses da sociedade, por órgão de fora de suas partes, impondo atuação em consonância com os princípios determinados pelo ordenamento jurídico, como os da legalidade, legitimidade, economicidade, moralidade, publicidade, motivação, impessoalidade, entre outro.

     

    Insta frisar que não há qualquer hierarquia entre o controle interno e o externo. O que ocorre, na verdade, é a complementação de um sistema pelo outro. E nessa esteira de entendimento, conclui-se que o controle interno tem como principal função apoiar o controle externo, orientando as autoridades públicas no sentido de evitar o erro, efetivando um controle preventivo, colhendo subsídios mediante o controle concomitante a fim de determinar o aperfeiçoamento das ações futuras, revendo os atos já praticados, corrigindo-os antes mesmo da atuação do controle externo (MEDAUAR, 1993, p.14).

  • CF com redação dada pela EC 103-2019 PREVIDÊNCIA

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    .

    Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.  (Redação dada pela EC nº 103, de 2019)

    § 22. Vedada a instituição de novos regimes próprios de previdência social, lei complementar federal estabelecerá, para os que já existam, normas gerais de organização, de funcionamento e de responsabilidade em sua gestão, dispondo, entre outros aspectos, sobre:  (Incluído pela EC nº 103, de 2019)

    III - fiscalização pela União e controle externo e social; (Incluído pela EC nº 103, de 2019)

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Parágrafo único. (...)

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    .

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    .

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

  • B) externo.

  • "também merece destaque o controle social, que é uma modalidade de controle externo cujo agente controlador é a sociedade civil organizada ou o cidadão, individualmente, manifestando-se na participação em audiências públicas e em órgãos colegiados, tais como conselhos gestores de políticas públicas, além da utilização de instrumentos legais como as denúncias e representações dirigidas às Cortes de Contas, as ações populares etc."

    (Luis Henrique Lima, Controle Externo, 2018)

  • Encontrei outro comentário do renomado professor Erick Alves.

    Os conselhos de acompanhamento e controle social de fundos constitucionais são órgãos de representação social, que exercem controle social sobre a aplicação dos recursos dos referidos fundos.

    Como não há a opção “controle social” dentre as alternativas, entendo que cabe recurso.

    As alternativas “c” e “e” são excludentes, uma vez que o controle administrativo é uma espécie de controle interno. A opção “d” está errada porque o exame de prestação de contas é uma forma de controle posterior.

    A alternativa “b”, por sua vez, poderia ser o gabarito, caso se considere o controle social como um controle exercido “por fora”, pelos representantes da sociedade. Contudo, a rigor, os conselhos são órgãos que fazem parte da estrutura administrativa dos fundos, embora contem com representação de pessoas da sociedade. Como eles pertencem à mesma estrutura administrativa dos fundos que controlam, fica difícil sustentar que exercem controle externo.

  • Rsrs meu deus

  • O Conselho acompanha o FUNDO e não o órgão que executou. Por isso o controle é EXTERNO.

  • Assembleia Legislativa de determinado Estado da Federação instaurou, por prazo certo, uma comissão parlamentar de inquéritos, mediante requerimento de um terço de seus membros, para apurar fato determinado, consistente em eventual esquema de mensalão envolvendo os Secretários de Estado de Fazenda e de Administração. Instado a promover o controle de legalidade do ato do parlamento, em relação à instauração e aos trabalhos a serem desenvolvidos pela CPI, o Ministério Público Estadual deverá consignar a:

    legalidade formal da instauração da comissão, que, durante seus trabalhos, terá poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, como a quebra dos sigilos fiscal e bancário, além de outros previstos no Regimento Interno da Casa Legislativa;

    CPI quebra sigilo de dados (fiscal, bancário, telefônico), mas NÃO QUEBRA sigilo de comunicação telefônica (interceptação) e de correspondência

    Presidente de uma fundação federal, no exercício de suas atribuições, utilizou dinheiro da entidade para atividades particulares e para benefício de terceiros. Por isso, foi necessária a adoção de medidas que possibilitassem o rastreamento do dinheiro público que havia sido desviado para a perfeita comprovação e identificação dos beneficiários.

    Nessa situação hipotética, a quebra do sigilo bancário dos envolvidos poderá ser determinada

    por comissão parlamentar de inquérito, que deverá mostrar de forma motivada a necessidade do ato e a indicação concreta de fatos específicos.

    CPI: B ando de F ilho de Deus

    Quebra do sigilo: Bancário, Fiscal e de Dados

  • Análise de prestação de contas: controle externo.

  • Essa questão só orando. Fui em externo por causa da palavra social. rs

  • ou seja, ninguém sabe o fundamendo do gabarito. quem acertou, chutou. kkkkkkk

  • ..Se o conselho pertence ao fundo, e está fiscalizando a plicação de recursos do proprio fundo , então é controle interno.

  • Questão nebulosa que se resolve por exclusão das demais.

    A expressão controle social dá a entender que foi um controle externo.

    Jurídico não é porque não é a função do Judiciário. Administrativa e interna também não podem ser por terem o mesmo condão.

    Prévio a gente exclui porque foi feito sobre a execução, ou seja, algo que já foi feito.

    Por eliminação: externo.

  • Eu achei a questão dúbia e fiquei em dúvida entre "b" e "e" acabei ficando com a "e" a questão dar a entender que é controle interno. Enfim...

  • B

    ERREI, MARQUEI E.

  • "o conselho de acompanhamento e controle social..." essa parte dá a dica que se trata de controle externo.

  • Fui seco e grosso na alternativa "E" .

  • Discordo do gabarito, contudo é a opção "menos errada".

    Tomemos como exemplo o conselho de acompanhamento e controle social do FUNDEB.

    Conforme se extrai do site do próprio governo, "o conselho do Fundeb não é uma nova instância de controle, mas sim de representação social, não devendo, portanto, ser confundido com o controle interno (executado pelo próprio Poder Executivo), nem com o controle externo, a cargo do Tribunal de Contas, na qualidade de órgão auxiliar do Poder Legislativo, a quem compete a apreciação das contas do Poder Executivo."

    Fnde . gov . br

  • Ao analisar a prestação de contas referente à execução de recursos de determinado fundo constitucional, o conselho de acompanhamento e controle social desse fundo executa o denominado controle externo.

  • LETRA B

  • Marquei controle interno porque havia entendido, pela redação, que o conselho era parte do mesmo órgão que o fundo O.o

    Mas a assertiva não diz a que órgão pertence esse conselho, achei que a questão não deu informações suficientes para responder...

     

    Ao analisar a prestação de contas referente à execução de recursos de determinado fundo constitucional, o conselho de acompanhamento e controle social desse fundo executa o denominado controle

  • A redação da questão prejudicou o entendimento. Mas, sempre teremos questões assim e vamos nos adaptando as bancas.

    A) Errada. Controle Jurídico é realizado antes da prestação de contas.

    B) Certa. O controle externo é realizado por órgão distinto e exterior ao órgão que produziu a prestação de contas. Normalmente, de outro poder ou mesmo o controle social.

    C) e E) Essas alternativas são excludentes entre si, pois, o controle interno é uma espécie de controle administrativo.

    D) Errada. A prestação de contas é posterior ao ato controlado. Portanto, o seu ato de controle será posterior.

  • Quanto ao conselho de acompanhamento e controle social de fundos constitucionais descrito na questão, a banca considera que este conselho é formado por quem está fora, considerando, pois, que ocorre controle externo. No entanto, vale lembrar que, ainda que haja pessoas externas ao controle, este contém pessoas que integram a estrutura administrativa do órgão dos fundos constitucionais. A melhor denominação do controle referido é "controle social", que tem participação dos membros da sociedade civil, o que é importante para fiscalização de prestação de contas. Considera-se a alternativa B, mas de forma questionável.

    Analisando as alternativas:


    a) INCORRETA. Não há o que se falar em judicial no momento da prestação de contas de um fundo constitucional.

    b) CORRETA. Conforme explicação dada no início da resposta. A fiscalização vem de órgão de fora daquele em que há a prestação de contas.

    c) INCORRETA. O controle administrativo é feito a partir da função administrativa de qualquer um dos Poderes – Executivo, Legislativo ou Judiciário.

    d) INCORRETA. Controle administrativo realizado dentro de um mesmo órgão, seja hierárquico ou não (finalístico). A prestação de contas deve ser analisada por órgão de fora, para haver fiscalização efetiva.

    e) INCORRETA. Não há controle prévio, o controle é posterior, visto que já está na fase de prestação de contas.


    Gabarito do professor: letra B.
  • Controle Interno: Poder executivo

    Controle Externo: poder legislativo com auxilio do tribunal de contas.

  • Gab. B - questionável

    Quanto ao conselho de acompanhamento e controle social de fundos constitucionais descrito na questão, a banca considera que este conselho é formado por quem está fora, considerando, pois, que ocorre controle externo. No entanto, vale lembrar que, ainda que haja pessoas externas ao controle, este contém pessoas que integram a estrutura administrativa do órgão dos fundos constitucionais. A melhor denominação do controle referido é "controle social", que tem participação dos membros da sociedade civil, o que é importante para fiscalização de prestação de contas. Considera-se a alternativa B, mas de forma questionável.

    Analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. Não há o que se falar em judicial no momento da prestação de contas de um fundo constitucional.

    b) CORRETA. Conforme explicação dada no início da resposta. A fiscalização vem de órgão de fora daquele em que há a prestação de contas.

    c) INCORRETA. O controle administrativo é feito a partir da função administrativa de qualquer um dos Poderes – Executivo, Legislativo ou Judiciário.

    d) INCORRETA. Controle administrativo realizado dentro de um mesmo órgão, seja hierárquico ou não (finalístico). A prestação de contas deve ser analisada por órgão de fora, para haver fiscalização efetiva.

    e) INCORRETA. Não há controle prévio, o controle é posterior, visto que já está na fase de prestação de contas

    Fonte: Prof. QC

  • Já errei essa fucking questão 3 VEZES assim n da

  • "o controle SOCIAL, que é uma modalidade de controle EXTERNO cujo agente controlador é a sociedade civil organizada ou o cidadão, individualmente, manifestando-se na participação em audiências públicas e em órgãos colegiados, tais como CONSELHOS gestores de políticas públicas, além da utilização de instrumentos legais como as denúncias e representações dirigidas às Cortes de Contas, as ações populares etc."

    (Luis Henrique Lima, Controle Externo, 2018)

    CONSELHO de acompanhamento e controle SOCIAL de fundo constitucional = controle EXTERNO

    =/=

    Pra ser controle INTERNO, a questão teria que, de alguma forma, ter dado a que entender que o Conselho faz parte da estrutura do fundo ou que é órgão do mesmo poder que criou o fundo (O exemplo o professor Herbert citou).

    Como isso não foi narrado, controle EXTERNO responde a questão.

  • O fundo que executa é o mesmo que também acompanha e o controle é externo... kkkk

  • "O controle social também pode ser exercido pelos Conselhos de Políticas Públicas, instâncias de exercício da cidadania, qe podem ter funções de fiscalização, mobilização, deliberação ou de consultoria [...]."

    "Esses Conselhos são órgãos colegiados, criados pelo Estado, compostos por representantes do Poder Público e da sociedade, que, em geral, não são remunerados."

    (Fonte: Manual de Auditoria Governamental - Arrais e Machado, 2ª edição, 2014)

    No caso não seria nenhuma das opções, mas sim CONTROLE SOCIAL. Mas na falta desta, a resposta mais adequada seria CONTROLE EXTERNO, já que é um órgão diferente do controlado.

    LETRA B

  • Em 20/01/22 às 14:43, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Em 21/11/21 às 21:01, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Eu gosto da minha consistência


ID
3188509
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O estágio de empenho da despesa pública tem por objetivo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

    Art. 58 (lei 4.320). O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.    

    Lembrando que o empenho é a primeiro estágio da execução da despesa.

    Além disso, as despesas só podem ser realizadas se houver prévio empenho (art. 60)

  • Art. 58 4320/64

    Cria para o estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

  • Gab. D

                                                            ESTÁGIOS DE EXECUÇÃO DA DESPESA PÚBLICA

    EMPENHO: contém previsão legal no art. 58 da lei 4.320/64, o empenho cria para o estado uma obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    LIQUIDAÇÃO: consiste na verificação do direito do credor tendo por base para isso os títulos e os documentos que comprovam o crédito. Tem por finalidade apurar valor a ser pago, origem e objeto do que se deve pagar e a quem deve ser pago.

    PAGAMENTO:  consiste na entrega de numerário ao credor mediante cheque nominativo, ordens de pagamento ou crédito em conta

  • (A) determinar a origem da despesa e o objeto que se deve pagar. (LIQUIDAÇÃO, art. 63 lei 4.320/64)

    (B) apurar a importância exata a ser paga. (LIQUIDAÇÃO)

    (C) definir a quem se deve pagar, para extinguir a obrigação. (LIQUIDAÇÃO)

    (D) criar para o Estado obrigação de pagamento. (EMPENHO)

    (E) determinar que a despesa seja paga. (PAGAMENTO)

  • A questão trata de ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA, conforme Lei nº 4.320/64.

    Observe o art. 58 da Lei nº 4.320/1964:

    “O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição."

    A questão mencionou nas outras assertivas o que se encontra na Lei nº 4.320/64:

    “Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar;

    II - a importância exata a pagar;

    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga."

    Portanto, inseriu entre as assertivas os dispositivos de liquidação (A, B e C) e ordem de pagamento (E). O correto é o previsto no art. 58, Lei nº 4.320/64.

    Gabarito do professor: Letra D.

  • LETRA E - o estágio do empenhocrria para o estado a obrigação de pagamento (Art 58 - 4320/64)

  • LETRA E - o estágio do empenhocrria para o estado a obrigação de pagamento (Art 58 - 4320/64)

  • LETRA D

  • Alo @qconcursos, cria uma prova de conhecimentos básicos pra essa prova aí por favor, a mesma questão 6 vezes seguidas não da!

  • Gabarito: D

    Art. 58. O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    A) Liquidação

    B) Liquidação

    C) Liquidação

    D) Empenho

    E) Pagamento


ID
3189046
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As despesas com pessoal ativo e inativo da União não poderão exceder os limites estabelecidos em lei complementar, razão pela qual, no cômputo desses limites, serão incluídas as despesas

Alternativas
Comentários
  • LRF - Gabarito letra E

     § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

        I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

        II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

        III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição;

        IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

        V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;

        VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

        a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

        b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;

        c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

        § 2o Observado o disposto no inciso IV do § 1o, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

  • Erro (C) "famosos e antigos JETONS" --> verbas extras parlamentares em convocações extraordinários, graças a DEUS não tem mais.

    Bons estudos.

  • Gab. E

    Não serão computadas as despesas:

        I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

        II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

        III - convocação extraordinária do Congresso Nacional;

        IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

        V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União;

        VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

               a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

               b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;

               c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

  • Gab. E

    Galera, essa assertiva E pode ser uma baita pegadinha, fiquem atentos:

    Se a despesa pessoal nas ações e nos serviços públicos de saúde fosse oriunda das emendas individuais, a alternativa estaria Errada, pois essas emendas não entram no computo do cálculo da despesa de pessoal ou encargos sociais.

    Vejam:

    Art. 166, II;

        § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.

        § 10. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde previsto no § 9º, inclusive custeio, será computada para fins do cumprimento do inciso I do § 2º do art. 198, vedada a destinação para pagamento de pessoal ou encargos sociais.

    bons estudos

  • A questão trata de DESPESA COM PESSOAL, prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

    O art. 18, LRF dispõe sobre as Despesa com Pessoal:

    “Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência."

    Já o art. 18, §1º, LRF, menciona uma situação específica, a saber:

    “§1º - Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

    Observe o art. 19, §1º, LRF, que informa quais são as despesas que não serão computadas no cálculo da despesa com pessoal:

    “§ 1º - Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

    II - relativas a incentivos à demissão voluntária ;

    III - derivadas da aplicação do disposto no  inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição ;

    IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

    V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos  incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição  e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19 ;

    VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

    a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

    b) da compensação financeira de que trata o  § 9o do art. 201 da Constituiçã o;

    c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro."

    A questão quer saber qual das despesas mencionadas nas assertivas serão incluídas no limite da despesa com pessoal. As despesas do art. 19, §1º, LRF não serão computadas no cálculo.

    Segue o comentário de cada assertiva:

    A) de indenização por demissão de servidores ou empregados. 

    ERRADA. É uma hipótese de despesa que não será computada no cálculo da despesa com pessoal, conforme art. 19, §1º, I, LRF.

    B) relativas a incentivos à demissão voluntária. 

    ERRADA. É uma hipótese de despesa que não será computada no cálculo da despesa com pessoal, conforme art. 19, §1º, II, LRF.

    C) decorrentes de convocação extraordinária do Congresso Nacional.

    ERRADA. É uma hipótese de despesa que não será computada no cálculo da despesa com pessoal, conforme art. 19, §1º, III, LRF.

    D) decorrentes de decisão judicial. 

    ERRADA. É uma hipótese de despesa que não será computada no cálculo da despesa com pessoal, conforme art. 19, §1º, IV, LRF.

    E) relacionadas a pessoal nas ações e nos serviços públicos de saúde.

    CERTA. É uma hipótese de despesa que será computada no cálculo da despesa com pessoal, conforme regra geral prevista no art. 18, LRF.

    Gabarito do professor: Letra E.

  • LETRA E

  • Qual é o artigo?


ID
3189064
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A autoridade competente para classificar uma informação como ultrassecreta no âmbito da administração pública federal, de acordo com a Lei de Acesso à Informação, é o

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.527/11, art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência:

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:

    a) Presidente da República;

    b) Vice-Presidente da República;

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

    GABARITO: C

  • LETRA C

  • Gabarito: Letra C

    De acordo com a Lei 12.527 - Lei de Acesso à Informação - temos:

    Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:

    a) Presidente da República;

    b) Vice-Presidente da República;

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

    Completando o comentário da questão:

    II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista; e

    III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das que exerçam funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, ou de hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação específica de cada órgão ou entidade, observado o disposto nesta Lei.

  • Competência para classificar o grau de sigilo

    Ultrassecreto (25 anos): Presidente da República e Vice; Ministros de Estado (e autoridades com mesmas prerrogativas); Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior

    Secreto (15 anos): Autoridades mencionadas acima; titulares de autarquias, fundações públicas ou estatais

    Reservado (5 anos): autoridades mencionadas acima; autoridades que exerçam funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior.


ID
3189070
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação à auditoria governamental, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • SOBRE A LETRA D, FALTOU O ITEM IV:

    O programa de auditoria, elaborado com base nos elementos obtidos na visão geral do objeto, objetiva estabelecer, diante da definição precisa dos objetivos do trabalho, a forma de alcançá-los e deve evidenciar: 
    I. o objetivo e o escopo da auditoria;

    II. o universo e a amostra a serem examinados;

    III. os procedimentos e as técnicas a serem utilizados, os critérios de auditoria, as informações requeridas e suas fontes, as etapas a serem cumpridas com respectivos cronogramas

    IV. a quantificação dos recursos necessários à execução do trabalho. 

    FONTE: NORMAS DE AUDITORIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO REVISÃO JUNHO 201

  • A questão exige do candidato conhecimento acerca de normas aplicáveis às auditorias governamentais.

    Para resolução dessa questão, vamos usar como referencial as Normas de Auditoria do Tribunal de Contas da União (NAT) - Portaria TCU - 280/2010) [1].

    Dito isso, analisam-se a seguir as alternativas:

    A) INCORRETA. Os controles internos administrativos implementados em uma organização devem, prioritariamente, ter caráter preventivo.


    Pessoal, a banca tirou essa assertiva do Anexo do Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal (IN SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO 1/2001).

    Essa Instrução Normativa foi revogada pela IN SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO 3/2017 (Referencial Técnico da Atividade de Auditoria Interna Governamental do Poder Executivo Federal).

    Embora a supracitada redação não conste explicitamente nessa nova norma, o caráter prioritário preventivo dos controles administrativos está implícito ao definir que a primeira linha de defesa da estrutura de controles internos dos órgãos é responsável por identificar, avaliar, controlar e mitigar os riscos, guiando o desenvolvimento e a implementação de políticas e procedimentos internos destinados a garantir que as atividades sejam realizadas de acordo com as metas e objetivos da organização


    Em síntese, é prioritário para organização, ao instituir seus controles internos administrativos, que eventual desvio seja detectado a ponto de evitar a ocorrência de um fato indesejável.


    Caso o controle preventivo não evite a ocorrência de tal fato indesejável, o controle corretivo aplicar-se-ia, para constatar e corrigir eventuais desvios em relação a parâmetros estabelecidos.



    B) INCORRETA. De acordo com o Manual de Auditoria Operacional do TCU [2], o estudo de caso é um método usado para conhecer uma SITUAÇÃO COMPLEXA, "baseado em compreensão abrange da situação, obtida a partir de sua ampla descrição e análise, considerada como um todo e no seu contexto.

    C) INCORRETA.
    O Monitoramento é o instrumento utilizado pelos Tribunais de Contas para verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos.

    Já o Acompanhamento é "um instrumento de fiscalização dos tribunais de contas para examinar, ao longo de um período predeterminado, a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. "


    D) CORRETA. Conforme NAT [1] do TCU, o objetivo da auditoria deve ser expresso por meio de uma declaração precisa daquilo que o trabalho propôs-se a realizar. Ou seja, a questão fundamentado que deve ser esclarecida por meio da auditoria.

    Nesse sentido, o escopo da auditoria deve explicitar a profundidade e amplitude do trabalho para alcançar o objeto da auditoria.

    Vejamos, se o escopo é bastante amplo e inclui aspectos não relacionados ao objetivo da auditoria, ou, alternativamente, o escopo deixou de fora aspectos relevantes para consecução do trabalho, aumenta-se o risco desse trabalho não responder adequadamente as questões de auditoria e, conseguintemente, não satisfazer os objetivos do trabalho.



    E) INCORRETA. Para entender a incorreção dessa alternativa, transcreve-se, inicialmente, o item 97 da NAT do TCU:

    O programa de auditoria, elaborado com base nos elementos obtidos na visão geral do objeto, objetiva estabelecer, diante da definição precisa dos objetivos do trabalho, a forma de alcançá-los e deve evidenciar:

    I. o objetivo e o escopo da auditoria;
    II. o universo e a amostra a serem examinados;
    III. os procedimentos e as técnicas a serem utilizados, os critérios de auditoria, as informações requeridas e suas fontes, as etapas a serem cumpridas com respectivos cronogramas;
    IV. a quantificação dos recursos necessários à execução do trabalho.


    Vamos lá, no meu entendimento, o problema da assertiva é o uso do termo "LIMITA-SE".  Pessoal, de acordo com a referida norma, o programa de auditoria DEVE EVIDENCIAR TODOS os aspectos listados nos itens I a IV.


    Nesse sentido, os critérios de auditoria (EXTREMAMENTE IMPORTANTE), as informações requeridas e suas fontes, as etapas a serem cumpridas com respectivos cronogramas e a quantificação dos recursos necessários à execução do trabalho, não mencionados na alternativa, DEVEM CONSTAR no programa de auditoria, para que ele seja aderente às NAT.


    Portanto, assertiva incorreta.

    Adicionalmente, sobre os critérios de auditoria, frisa-se que é de extrema importância sua correta definição no programa de auditoria, pois é a partir deles partir que o auditor faz seus julgamentos em relação à situação ou condição existente. Nesse sentido, a eventual discrepância entre a situação existente e o critério originará o achado de auditoria.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.


    REFERÊNCIAS: [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. NORMAS DE AUDITORIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Revisão Junho 2011, Brasília 2011; [2] Brasil. Tribunal de Contas da União. Manual de auditoria operacional. 3ed. Brasília, 2010.

  • gabarito comentado do QC

    A) A prioridade dos controles internos administrativos é a correção de

    eventuais desvios em relação a parâmetros estabelecidos.

    Errado. A prioridade dos controles internos administrativos é

    detecção de eventuais desvios em relação a parâmetros estabelecidos e não a correção.

    a banca tirou essa assertiva do Anexo do Manual do Sistema de Controle Interno

    do Poder Executivo Federal (IN SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO 1/2001).

    B) Em auditoria operacional, o estudo de caso é o método mais empregado

    para situações singelas; ele abrange o exame de toda espécie de registros

    administrativos produzidos pela instituição auditada bem como relatórios de

    auditorias anteriores.

    Errado. O método descrito na alternativa é a pesquisa documental e não o

    estudo de caso.

    C) O monitoramento é um instrumento de fiscalização dos tribunais de

    contas para examinar, ao longo de um período predeterminado, a legalidade e a

    legitimidade dos atos de gestão quanto aos aspectos contábil, financeiro,

    orçamentário e patrimonial.

    Errado. Dos 05 (cinco) instrumentos de fiscalização considerados

    pelo TCU (levantamentos, auditorias, inspeções, acompanhamento e monitoramento), o descrito na alternativa é

    a auditoria e não o monitoramento.

    na questão Q1063961 a justificativa do QC do erro da alternativa C muda para "acompanhamento"

    D) Para ser atingido o objetivo da

    fiscalização, o escopo da auditoria deve estar relacionado com a profundidade e

    a amplitude do trabalho.

    Correto. O escopo da auditoria deve ser estabelecido de modo suficiente a

    satisfazer os objetivos do trabalho. O escopo envolve a definição das questões

    de auditoria, a profundidade e o detalhamento dos procedimentos, a delimitação

    do universo auditável (abrangência), a configuração da amostra (extensão) e a

    oportunidade dos exames.

    E) O programa de auditoria limita-se não só à evidenciação do objetivo e

    do escopo, mas também ao universo e à amostra a serem examinados bem como aos

    procedimentos e técnicas a serem utilizados, conforme item 97

    da NAT do TCU:

    Errado. Além dos três itens citados deve

    evidenciar a quantificação

    dos recursos necessários à execução do trabalho.


ID
3189685
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O orçamento que consiste em resumo do orçamento detalhado e que é elaborado a partir do projeto executivo, com etapas ou valores parciais expressos em grupos de serviços a serem executados, é denominado orçamento

Alternativas
Comentários
  • Detalhado -> Analítico

    Resumo -> Sintetico

  • A questão aborda as características do orçamento de obra quanto ao tipo ou grau de detalhamento. Utilizaremos a terminologia do Manual de Obras Públicas - SEAP e algumas questões.

    Características:

    1º) Resumo do orçamento detalhado;

    2º) Elaboração a partir do projeto executivo;

    3º) Etapas e valores parciais expressos em grupos.

    Letra A. ERRADO

    (CESPE/2010) Estimativa de custo é a avaliação obtida por meio da estimativa de áreas e quantidades de componentes, pesquisa de preços médios e aplicação de coeficientes de correlação, usualmente realizada na etapa de estudo preliminar. CERTO

    Letra B. ERRADO

    Definição SEAP: Orçamento Preliminar é a avaliação de custo obtida através de levantamento e estimativa de quantidades de materiais, equipamentos e serviços e pesquisa de preços médios, usualmente realizado na etapa de projeto básico.

    (FGV/2018) Dentre as terminologias do orçamento de uma obra, aquela que corresponde à avaliação de custo obtida através de levantamento e estimativa de quantidades de materiais, serviços e equipamentos e pesquisa de preços médios, usualmente utilizada a partir do anteprojeto da obra, é denominada: orçamento preliminar. CERTO

    Letra C. ERRADO

    Conceito abordado anteriormente, na Letra A.

    Letra D. CERTO

    O orçamento preliminar e sintético por muitas vezes se confundem. Então, vejamos como as bancas tratam o conceito de Orçamento Sintético.

    (FEPESE/2019) Orçamento sintético é aquele que apresenta o conjunto das composições de custos unitários para cada um dos serviços. ERRADO

    (CEPERJ/2013) Orçamento realizado a partir de um projeto básico, no qual as atividades macro mensuráveis foram avaliadas. CERTO

    (CESPE/2015) O orçamento sintético, obtido por meio da estimativa de quantidades de materiais, equipamentos e serviços, é usualmente realizado na etapa do projeto básico. ANULADA

    Justificativa: No gabarito preliminar esta questão foi considerada correta. No gabarito oficial final, a banca optou por anular com base na seguinte afirmativa "Não há informações suficientes para o julgamento do item. Por esse motivo, opta‐se por sua anulação". Mas, vale a pena utilizar as características abordadas.

    Letra E. ERRADO

    (UECE-CEV/2013) Constitui a maneira mais detalhada e precisa de se prever o custo da obra e vale-se de uma composição de custos unitários para cada serviço da obra, levando em consideração quanto de mão de obra, material e equipamento é gasto em sua execução. Esse tipo de orçamento denomina-se: Orçamento Analítico. CERTO

    (AOCP/2018) Para o levantamento do valor de uma obra a ser executada, foi solicitado ao engenheiro que realizasse um orçamento detalhado, através da composição de custos unitários com o levantamento das quantidades de materiais, serviços e equipamentos de acordo com as características da obra, conforme projeto executivo, sendo inclusos todos os custos diretos, despesas indiretas, tributos, lucro do construtor e demais elementos necessários. Esse tipo de orçamento denomina-se: Orçamento Analítico. CERTO

  • Afonso José, sobre a referência que você indicou:

    Bem, eu até acertei a questão, mas, vendo sua referência, resolvi verificá-la, já que na fonte que utilizo mais é o documento de ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PLANILHAS ORÇAMENTÁRIAS DE OBRAS PÚBLICAS do TCU e nele não encontrei explicitamente citando que o orçamento sintético é "elaborado a partir do projeto executivo". Mas, o trecho que encontrei do "Manual de Obras Públicas-Edificações" acerca do orçamento sintético (que ele chama de preliminar) foi este:

    "2.2 Orçamento Preliminar (Orçamento Sintético) Avaliação de custo obtida através de levantamento e estimativa de quantidades de materiais, equipamentos e serviços e pesquisa de preços médios, usualmente realizado na etapa de projeto básico."

    Poderia dizer em que parte do documento posso encontrar estas três características que você informou em seu comentário? Estão mais coerentes. Particularmente, achei confusa essa descrição que encontrei neste Manual.

  • 1.3.3 Classificação de Orçamento por Grau de Detalhamento ou Precisão

    Segundo Baeta (2012), um orçamento de obras pode ser classificado conforme seu grau de detalhamento ou precisão:

    • Estimativa de Custo

    Avaliação expedita com base em custos históricos e comparação com projetos similares. Pode-se, inclusive, adotar índices específicos conhecidos no mercado, como o CUB (NBR 12.721/2006), ou o custo por MW de potência instalada ou ainda, o custo por km de rodovia construída. Utilizada nas etapas iniciais do empreendimento, serve para avaliar a viabilidade econômica do empreendimento.

    • Orçamento Preliminar

    Mais detalhado do que a estimativa de custos, pressupõe o levantamento de quantidades dos serviços mais expressivos e requer pesquisa de preços dos principais insumos. Seu grau de incerteza é menor que o da estimativa de custos.

    • Orçamento Discriminado ou Detalhado

    Elaborado com composições de custos e pesquisa de preços dos insumos. Procura chegar a um valor bem próximo do custo “real”, com reduzida margem de incerteza. Feito a partir de especificações detalhadas e composições de custo específicas. Depende da existência de projetos detalhados e especificações em nível suficiente para o levantamento preciso de quantitativos e para o entendimento da logística de apoio necessária à produção. 

    FONTE: SINAPI METODOLOGIAS E CONCEITOS

  • 1) Orçamento paramétrico (Estimativa);

    2) Orçamento preliminar;

    3) Orçamento analítico ou detalhado ou discriminado;

    4) Orçamento sintético ou resumido.

    Orçamento sintético ou resumido: Compreende o resumo do orçamento analítico expresso através das etapas com valores parciais ou grupos de serviços, com seus respectivos totais e o preço do orçamento da obra, conforme descreve o Tisaka (2011).  

    http://www.salesianolins.br/universitaria/artigos/no7/artigo25.pdf

    Orçamento sintético: O orçamento que consiste em resumo do orçamento detalhado e que é elaborado a partir do projeto executivo, com etapas ou valores parciais expressos em grupos de serviços a serem executados. (CESPE)

  • ORÇAMENTO ANALÍTICO - Elaborado com composição de custos e extensa pesquisa de preços dos insumos. Procura chegar a um valor bem próximo do custo “real”. 

    ESTIMATIVA DE CUSTOS – Avaliação expedita com base em custos históricos e comparação com projetos similares. Pode-se adotar índices específicos conhecidos no mercado, como o CUB (NBR 12721/06). Utilizada nas etapas iniciais do empreendimento, para avaliar a viabilidade econômica da obra.

    ORÇAMENTO PRELIMINAR – Mais detalhado do que a estimativa de custos. Pressupõe o levantamento de quantidades e requer pesquisa de preços dos principais insumos e serviços. Seu grau de incerteza é menor. Levantamento expedito de algumas quantidades e inferência de outras. Ex: Taxa de aço / m3 de concreto

    FONTE: TCU

     

    Orçamento sintético ou resumido - Compreende o resumo do orçamento analítico expresso através das etapas com valores parciais ou grupos de serviços a serem realizados, com seus respectivos totais e o preço do orçamento da obra, conforme descreve Tisaka (2011).

    O orçamento expedito -  é um orçamento fácil, que não requer grandes contas, utilizado para a viabilidade do empreendimento e, sempre com indicadores_o CUB, R$/Km (rodovias) e R$/MW (usinas), sendo o CUB o mais importante. 

     

    Vá e vença, que por vencido não os conheça!

  • 1.3.5 Classificação de Orçamento pela Apresentação de Informações 

    Sintético  Apresenta os custos de uma obra agrupando serviços por macro itens ou por etapas 

    (infraestrutura, superestrutura, vedações, canteiro, etc.). 

    Analítico  Apresenta visão detalhada de macro itens ou etapas ao detalhar quantitativos e custos 

    unitários de cada serviço a ser executado, além das parcelas referentes aos custos indiretos. 

    SINAPI METODOLOGIAS E CONCEITOS

  • "MATTOS, A.D. Como preparar orçamento de obras.1°ed. São Paulo: PINI,2006:

    Estimativa de custo ou orçamento expedito:

    Dá uma ideia aproximada da ordem de grandeza do custo do empreendimento. Feita com base em custos históricos e comparação com projetos similares.

    Utiliza indicadores genéricos e números consagrados que servem para uma primeira abordagem da faixa de custo da obra.

    Orçamento preliminar ou sintético:

    Está um grau acima da estimativa de custos, sendo um pouco mais detalhado. Pressupõe o levantamento de algumas quantidades e a atribuição do custo de alguns serviços.

    Orçamento analítico ou detalhado:

    É efetuado a partir de uma composição de custos unitários para cada serviço de obra. Além do custo direto, são computados também os custos de manutenção do canteiro de obras, equipes técnica, administrativa e de suporte da obra, taxas e emolumentos, etc."

    *Texto consultado no material de @arqconcurso.

    A questão apresenta dois gabaritos possíveis, letras B e E, assim caberia recursos.

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre planejamento e controle de obras, especificamente sobre orçamentos.


    O orçamento, adjunto do cronograma, constitui um elemento fundamental para o planejamento e gestão de uma obra, ao passo que estima os custos envolvidos para cada etapa da execução.


    Com base em seu nível de detalhamento, os orçamentos recebem uma classificação. São elas:


    - Orçamento estimativo/Estimativa de custo: elaborado com base em indicadores ou valores de projetos similares para realizar análises iniciais. Como exemplos citam-se a utilização do custo do metro quadrado construído de uma obra similar já executada; ou o uso do Custo Unitário Básico (CUB). Tal orçamento fornece, como o próprio nome sugere, uma estimativa do custo da obra;


    - Orçamento preliminar: trata-se de uma versão um pouco mais detalhada do orçamento estimativo, ao passo que considera e levanta os quantitativos dos principais serviços;


    - Orçamento analítico: também chamado de orçamento detalhado, consiste na versão mais detalhada e precisa dos tipos de orçamento. O mesmo, fundamentado no projeto executivo, realiza a discriminação e especificação técnica de todos os serviços com suas respectivas composições de custos locais, apresentando os quantitativos e custos unitários. Além disso, o orçamento analítico considera o BDI;


    - Orçamento sintético: denominado também de orçamento resumido, corresponde a um resumo do orçamento analítico, apresentando os valores deste agrupados em etapas ou grupos de serviços.

    Visto isso, conclui-se que o resumo do orçamento detalhado é o orçamento sintético e, portanto, a alternativa D está correta.


    Gabarito do Professor: Letra D.


    Corroborando o que foi dito, o Projeto de Normas ABNT NBR 16633-4 (2017) apresenta as seguintes definições:


    a) orçamento estimativo: avaliação do preço por meio de exame de dados preliminares de uma ideia de projeto em relação à área a ser construída, quantidades de materiais e serviços envolvidos, preços médios dos componentes por meio de pesquisa de preços no mercado ou estimativas baseadas em projetos similares já executados ou nos preços médios de construção publicados em revistas especializadas para diversas opções de estrutura e acabamentos. Deve indicar a data-base dos valores utilizados, a região de coleta dos preços unitários e a unidade monetária utilizada;


    b) orçamento preliminar: avaliação do preço por meio de levantamento e estimativa de quantidades de materiais, serviços e equipamentos, e pesquisa de preços médios do mercado, usualmente utilizada a partir de anteprojeto da obra. Sendo um orçamento e não apenas custo, deve ser incluído o BDI. Deve indicar a data-base dos valores utilizados, a região de coleta dos preços unitários e a unidade monetária utilizada;


    c) orçamento analítico ou detalhado: discriminação e especificação técnica dos serviços necessários à execução da obra ou serviço de engenharia, apresentada na forma de planilha, com a indicação das quantidades e respectivos custos unitários, composições de preços unitários e BDI, bem como a data-base dos valores utilizados, a região de coleta dos preços unitários e a unidade monetária utilizada;


    d) orçamento sintético ou resumido: corresponde ao resumo do orçamento analítico, expresso por meio das etapas ou grupos de serviços, com seus respectivos totais e o preço total do orçamento da obra ou serviço de engenharia, indicando a data base dos valores utilizados, região de coleta dos preços unitários e a unidade monetária utilizada."

  • Sintético é o mesmo que Resumo.

    O orçamento sintético é o resumo do orçamento detalhado/analítico.

  • Muito cuidado com as classificações dos tipos de orçamento.

    Manual do SEAP (muito usado antigamente pela Cebraspe e algumas bancas ainda usam!) - trazia a definição de que orçamento sintético era o orçamento preliminar.

    PROJETO DA NORMA DE ORÇAMENTO (NBR 16633) - não tem valor normativo. Está há anos pra ser aprovada e acredito que demore pois está uma briga de egos inflados..rsrs. Mas seria ótimo que fosse aprovada pois ela vai dar um fim nas divergências dos conceitos.

    Ela ainda traz alguns conceitos diferentes sobre o orçamento expedido x paramétrico x preliminar do que alguns autores utilizam.

    TCU, demais autores e NBR projeto de norma adotam que - orçamento sintético é um resumo do orçamento analítico.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Analisando a questão:

    PONTO 1 - fala que é um orçamento detalhado. Orçamento detalhado, analítico e discriminado é a mesma coisa. (eliminamos a a), b) e c))

    PONTO 2 - fala que é do projeto executivo. Primeiro que a própria lei de licitações já exige um orçamento detalhado desde o Projeto básico (o que entra em conflito com a resolução Confea que fala que tem ter um orçamento no PB com 15% de precisão... mas são outros quinhentos e não vi questão sobre ). Eliminamos a a,b,c

    PONTO 3 - fala que é um resumo do orçamento detalhado. Aqui já mata a questão. Não precisava nem ler o restante. Só pode ser a d.

    Letra e - é o orçamento detalhado (ou discriminado).


ID
3189688
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

Assinale a opção que indica somente itens que devem constar como custos diretos na planilha do orçamento de uma obra pública.

Alternativas
Comentários
  • Devido à disparidade entre autores e instituições

    Vai meu resumo:

    CUSTOS DIRETOS

    Mob e Desmob( Ivan Xavier)

    Material

    Equipamentos

    Mão de obra

    Canteiro de obras(Pode Ser Indireto)

    Adm Local (Pode Ser Indireto)

  • Provas de múltipla escolhas da CESPE, a escolha da alternativa correta deve pautar-se na assertiva menos errada possível. Sendo assim, resolvi da seguinte forma:

    *CI - Custo Indireto

    **CD - Custo Direto

    ***BDI - Bonificação e Despesas Indiretas

    a) Administração local (CI); seguros (BDI); contribuição social sobre lucro líquido (CSLL) (Não integra o orçamento) ERRADO

    b) Administração local (CI); instalação do canteiro de obras (CD); mobilização (CD); desmobilização (CD) CERTO

    Justificativa por ter marcado tal alternativa: De acordo com Acórdão 2.622/2013-TCU-Plenário que orienta as unidades jurisdicionadas a "discriminar os custos de administração local, canteiro de obras e mobilização e desmobilização na planilha orçamentária de custos diretos, por serem passíveis de identificação, mensuração e discriminação, bem como sujeitos a controle, medição e pagamento individualizado por parte da Administração Pública".

    c) Administração local (CI); despesas financeiras (BDI); mobilização (CD); desmobilização (CD) ERRADO

    d) Instalação do canteiro de obras (CD); garantias (BDI); mobilização (CD); desmobilização (CD) ERRADO

    e) Despesas financeiras (BDI); garantias (BDI); contribuição social sobre lucro líquido (CSLL) (Não integra o orçamento) ERRADO

  • Gabarito: Letra B

    Podemos ficar na dúvida se a questão quer de acordo com o SINAPI ou de acordo com o TCU. Entretanto, na hora da prova, ainda era possível responder a questão.

    Se a questão não fizer menção clara ao SINAPI, devemos considerar o entendimento do TCU para fins de prova.

    a) ERRADO administração local; seguros (BDI); contribuição social sobre lucro líquido (CSLL)

    b) GABARITO.

    c) ERRADO administração local; despesas financeiras; mobilização; desmobilização

    d) ERRADO instalação do canteiro de obras; garantias; mobilização; desmobilização

    e) ERRADO despesas financeiras; garantias; contribuição social sobre lucro líquido (CSLL)

    Para o SINAPI:

    São custos INDIRETOS

    Adm. Local

    Canteiro de Obras

    Mobilização e Desmobilização

    Para o TCU e SICRO

    São custos DIRETOS

    Insumos + Encargos Complementares

    Adm. Local

    Canteiro de Obra

    Mobilização e Desmobilização

  • GABA b)

    No SICRO 2, desmobilização entra nos custos diretos.

  • As despesas relativas à administração local de obras, pelo fato de poderem ser

    quantificadas e discriminadas por meio de contabilização de seus componentes, devem constar na planilha

    orçamentária da respectiva obra como custo direto. A mesma afirmativa pode ser realizada para despesas

    de mobilização/desmobilização e de instalação e manutenção de canteiro.

    Fonte: Orientações para elaboração de planilhas orçamentarias de obras públicas - TCU

  • Temos ter em mente, também, a diferença entre custo x despesa.

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca dos custos diretos na planilha do orçamento de uma obra pública.

    Conforme as Orientações para Elaboração de Planilhas Orçamentárias de Obras Públicas do TCU, os custos diretos são “os custos diretos compreendem os componentes de preço que podem ser devidamente identificados, quantificados e mensurados na planilha orçamentária da obra. São apropriados de forma objetiva, por meio de alguma unidade de medida (quilogramas de materiais consumidos, horas de mão de obra utilizadas etc.)".

    Via de regra, de acordo com o TCU, os custos diretos são a mobilização/desmobilização; a mão de obra e encargos sociais; os custos operacionais e administrativos locais; e a instalação do canteiro de obras.

    Vejamos as alternativas:

    A) Administração local; seguros; contribuição social sobre lucro líquido (CSLL).

    Errada. A contribuição social sobre lucro líquido (CSLL) não é um custo direto.

    B) Administração local; instalação do canteiro de obras; mobilização; desmobilização.

    Certa. As atividades citadas são consideradas custos diretos.

    C) Administração local; despesas financeiras; mobilização; desmobilização.

    Errada. As despesas financeiras não são consideradas custos diretos.

    D) Instalação do canteiro de obras; garantias; mobilização; desmobilização.

    Errada. As garantias não são consideradas custos diretos.

    E) Despesas financeiras; garantias; contribuição social sobre lucro líquido (CSLL).

    Errada. As garantias e a CSLL não são consideradas custos diretos.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3189700
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma empresa executou a obra de construção da sede de um órgão público pelo valor de R$ 1 milhão. Foram formalizados R$ 300 mil em termos aditivos de acréscimo e R$ 100 mil em termos aditivos de supressão.

Nessa situação hipotética, a empresa obedeceu à legislação no que diz respeito aos

Alternativas
Comentários
  • O contratado é obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos e supressões que se fizerem necessários nas obras ou serviços até 25% do valor inicial do contrato e, no caso particular de reforma de edifício ou equipamento, até o limite de 50%, apenas para os seus acréscimos.

  • Gabarito: Letra E

    De acordo com a Lei 8666/1993, Art. 65, § 1 :

    Art. 65 § 1

    O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

  • Primeiramente podemos dizer tal questão trata da Lei 8.666/93.

    Conforme a Seção III - Da Alteração dos Contratos, art. 65, §1º.

    "O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos."

    Alguns pontos importantes:

    1º) Obra de construção da sede de um órgão público, não é uma reforma ou equipamento! (Observe os diferentes limites);

    Acréscimo: 25% (Reformas ou equipamento: 50%)

    Supressão: 25%

    2º) O valor inicial é de R$ 1 milhão;

    Agora vejamos se a empresa obedeceu à legislação no que diz respeito aos aditivos de acréscimo e supressão.

    Valor inicial: R$ 1 milhão

    Acréscimo: R$ 300 mil - Limite: 25% (R$ 250 mil) - Limite NÃO obedecido

    Supressão: R$ 100 mil - Limite: 25% (R$ 250 mil) - Limite obedecido

    Letra E. CERTO A empresa obedeceu à legislação no que diz respeito ao aditivo de supressão em obras, cujo limite previsto é de 25% do valor do contrato. Mas, desobedeceu à legislação no que diz respeito ao aditivo de acréscimo em obras, cujo limite previsto é de 25% do valor do contrato.

  • Art. 65, §1º - O contratado fica obrigado a aceitar (por aditamento), nas mesmas condições contratuais, que se fizerem nas:

    Obras, serviços ou compras, até 25% do valor inicial atualizado do contrato para os acréscimos ou supressões

    Reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% para os seus acréscimos e de 25% para supressões

  • Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

    d)  para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.  

    § 1   O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

  • Relembrando...

     

     

    Obras, serviços e compras -> + 25% ou - 25% (caso da questão)

     

    Reformas -> + 50% (atenção aqui!) ou -25%

  • e)CORRETA, como já sabemos pelo disposto na lei 8666, as supressões e acréscimos poderão ser realizados no limite de 25% para obras e serviços de engenharia, sendo possível, ainda, o acréscimo em até 50% para reforma de edifício ou mesmo de equipamento. Pela lei: "O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos."

    Nessa esteira, o TCU entende que é terminantemente verdado a compensação dos valores aditivados para mais e para menos, veja: "Na alteração de valores de contratos, não pode haver compensação entre acréscimos e decréscimos com intuito de permanecer dentro do percentual permitido em lei, de 25%. Para isso, o cálculo das modificações deve ser feito de forma individual sobre o valor original do contrato." (SECOM, TCU, 2016).

    Assim temos:

    A)ERRADA, o limite é 25%.

    B)ERRADO, qualquer acréscimo ou decréscimo em construção será 25%

    C)ERRADO, O TCU entende que é vedada a compensação de valor para permanecer dentro do limite percentual permitido.

    D)ERRADO, uma vez que o aditivo de acréscimo foi de 30% ultrapassando o permitido.

  • reforma é diferente de construção, regina! oh mermã

  • A questão exige do candidato conhecimentos específicos sobre licitações e contratos, mais objetivamente sobre as hipóteses e percentuais permitidos para se aditar o instrumento contratual.
    A Lei de Licitações e Contratos (Lei federal nº. 8.666/1993) prevê no seu  art. 65 hipóteses nas quais se pode fazer o aditamento contratual, bem como os percentuais limites para tais prorrogações. Neste sentido o parágrafo primeiro do artigo supracitado assim preceitua:

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.
    O texto da lei é portanto, bem claro:
    Serviços e compras > acréscimos ou supressões de até 25%
    Reforma de edifício ou de equipamento > acréscimos ou supressões de até 50%
    ATENÇÃO: Não é qualquer obra de engenharia que a lei autoriza as supressões e acréscimos até 50%, mas tão somente os serviços de reforma de edifícios, e além disso ainda existe a possibilidade dos de aditamento dos mesmos percentuais para reforma de equipamentos
    .Feita esta introdução vamos às alternativas:

    A) ERRADA - não é qualquer obra que se tem o limite de 50% para aditamento, mas tão somente aquelas previstas no art. 65, §1º. da Lei 8.666/1993. Inclusive o § 2º do mesmo artigo é explicito ao vedar qualquer acréscimo ou supressão além dos limites da lei.
    B) ERRADA - assim como a alternativa "A", o limite de 50% é tratado com ose fosse para qualquer obra, o que não é o caso.
    C) ERRADA - nesta alternativa, embora fazer corretamente a relação ao limite legal para se fazer aditivo ou supressão (25%), afirma que ambos realizados no caso descrito estão corretos, no entanto o acréscimo de 300 mil ultrapassou o limite dos 25% e, portanto, está errado.
    D) ERRADA -  o aditivo de acréscimo ultrapassou o limite de 25% previsto em lei.

    E) CORRETA - o aditivo de supressão ou acréscimo de 25% permitiria aditar o contrato em até 250 mil reais, no caso em tela a supressão foi de apenas 100 mil.

    GABARITO: LETRA E


    ATENÇÃO:

    Existe apenas uma previsão legal na qual o legislador previu a possibilidade de aditamento do contrato fora dos limites previstos no art. 65, §1ª da Lei 8.666/1993 (25 e 50%), trata-se da possibilidade de acordo entre os contratantes. Essa hipótese está prevista no art. 65, §2º, inciso II da Lei de Licitações e Contratos. 
    Para uma questão poder cobrar este conteúdo a banca deverá deixar clara a situação de acordo entre as partes, caso contrário segue a regra geral dos limites de 25% para compras e serviços e 50% para reformas de edifícios e equipamentos.

  • letra e

    Serviços e compras > acréscimos ou supressões de até 25%

    Reforma de edifício ou de equipamento > acréscimos ou supressões de até 50%

    Lei nº. 8.666/1993

     art. 65 - § 1  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

  • Não entendi porque o percentual ficou ainda em 25%, pois a questão diz o seguinte: "Foram formalizados R$ 300 mil em termos aditivos de acréscimo e R$ 100 mil em termos aditivos de supressão."

    Alguém pode explicar?

  • Reforma de edifício ou de equipamento > acréscimos ou supressões de até 50%

    Atenção ao erro, pois a lei informa somente acréscimos.

    Tanto o professor quanto aos comentaristas estão pescando mosca com essa informação.

  • O TCU veda a possibilidade de compensação entre aditivos para acréscimos e supressões, devendo o limite legal ser analisado isoladamente:

    Contrato Administrativo. Aditivo. Limite. Acréscimo. Supressão. Compensação. Vedação.

    Como regra geral, para atendimento dos limites definidos no art. 65, §§ 1º e 2º, da , os acréscimos ou supressões nos montantes dos contratos firmados pelos órgãos e entidades da Administração Pública devem ser considerados de forma isolada, sendo calculados sobre o valor original do contrato, vedada a compensação entre acréscimos e supressões.

    Acórdão 2554/2017, Relator Ministro-Substituto André de Carvalho - Boletim de Jurisprudência nº 199

  • Devem ser analisados os fatores ISOLADAMENTE (a compensação é vedada pelo TCU, lembrando que a prova é do Tribunal de Contas Estadual).

    A questão diz que é uma OBRA e o valor do contrato é R$ 1.000.000,00 (lembrando que, quando se trata de obras, tanto o acréscimo quanto a supressão do contrato devem atingir o percentual de até 25% do valor do contrato).

    Acréscimo de R$ 300.000,00 corresponde a mais de 25% do valor do contrato, então não pode.

    Supressão de R$ 100.000,00 corresponde a menos de 25% do valor do contrato, então pode.

    A questão envolve matemática tb rsrs, mas a sorte é que o valor que ela deu é redondo, o que facilita o cálculo.

    GABARITO LETRA E

  • A questão pode ser resolvida somados as regras percentuais das alterações contratuais com um pouco de base matemática mais especificamente em frações. Basta saber que:

    O valor dado 1 milhão corresponde a 100% logo, 500 mil é 50% e 250 os tais 25% que a questão pede.

    300 mil foi de acréscimo logo ultrapassou o limite. E 100 mil foi de supressão, logo ficou dentro do limite que segundo a letra da lei diz:

    ACRÉSCIMO

    Regra: 25%

    Reforma edifício/equipamento: 50%

    SUPRESSÃO

    Regra: -25% (admite-se supressão maior, por acordo entre as partes)

    GABA e

    Instagram

    @_Rosyane_Nunes_concurseira

  • GAB LETRA E

    complementando

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XIII - a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite permitido no § 1o do art. 65 desta Lei;

     

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato [...]

     

     ESQUEMATIZANDO:

    1) REGRA = + 25% E - 25%;

    2) EXCEÇÃO (CASO DE REFORMA) = + 50% E - 25%;

    NOS CASOS "1" E "2", A ALTERAÇÃO É UNILATERAL E A CONTRATADA DEVE OBEDECER AOS ACRÉSCIMOS E ÀS SUPRESSÕES.

    3) ACORDO ENTRE AS PARTES = PODERÁ SER SUPERIOR A 25 % APENAS PARA AS SUPRESSÕES.

  • Acréscimo/Supressão --> 25%

    Reforma de edifício --> 50%

  • palavra mágica nessa questão é REFORMA!!!!!

  • Pegadinha!

    Pode haver acréscimo ou supressão de até 25 %? Sim.

    Exceção: reforma de edifício (somente) pode haver o acréscimo (somente) de até 50%

  • 2 Limites para Alterações :

    2.1-Unilateral:

    "Obras/Serviços/Compras":

    a- Acréscimos:

    Ambos= Limite - 25% do Valor Inicial

    b- Supressões:

    "REFORMAS DE: Edifício e Equipamento"

    a- Acréscimos : até 50%

    b- Supressões: -

    2.2-Bilateral:

    "Obras/Serviços/Compras":

    a- Acréscimos: Limite - 25% do Valor Inicial

    b- Supressões: Limite de 50%

    "REFORMAS DE: Edifício e Equipamento"

    a- Acréscimos : Limite - 50% do Valor Inicial

    b- Supressões: -

  • Aquela questão q a gente fica feliz de acertar! :D

  • 25% limite

    respeitou a supressão, ultrapassou o acréscimo!

    LETRA E

  • A questão exige conhecimento do artigo 65 da Lei nº 8.666/93:

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    [...]

    § 1   O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    O caso apresentado se enquadra na primeira parte do parágrafo primeiro.

    Assim, considerando o valor hipotético de um milhão, tem-se que 25%, corresponde a 250 mil.

    Logo, o valor acrescido (300 mil) ultrapassou a previsão legal, enquanto o suprimido permaneceu dentro da margem legislativa.

  • O gabarito da questão mantém-se atualizado com a lei 14133, que, neste ponto, não inovou em relação ao que já era previsto pela 8666:

    Lei 14.133/21 Art. 125. Nas alterações unilaterais a que se refere o inciso I do caput do art. 124 desta Lei, o contratado será obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, acréscimos ou supressões de até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato que se fizerem nas obras, nos serviços ou nas compras, e, no caso de reforma de edifício ou de equipamento, o limite para os acréscimos será de 50% (cinquenta por cento).

    apenas no caso de reformas é que o limite para acréscimos é de 50%, e a assertiva descreve não uma reforma, mas sim a construção de sede de órgão pública

  • ACRÉSCIMOS OU SUPRESSÕES --- FEITAS EM: OBRAS, COMPRAS E SERVIÇOS ---- ATÉ 25%

    ACRÉSCIMOS OU REFORMA ---- FEITAS EM: EDIFÍCIO OU EQUIPAMENTOS ------ ATÉ 50%

    Q1691255, Q1063231


ID
3189703
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No contrato administrativo de execução de uma reforma, em geral, é prevista a recomposição do equilíbrio na equação econômico-financeira contratual por intermédio de algum índice geral ou específico do setor de construção. Essa situação configura a aplicação do instrumento denominado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    A palavra chave da questão é índice. Das alternativas, a única que usa índice é reajuste.

    Por sinal, reajuste é feito por apostilamento. Não é necessário termo aditivo para o reajuste. Inclusive, esse foi o tema da redação dessa prova.

  • Gabarito: letra C

    Lei 8.666, art. 65, § 8º A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento.

  • LEI 8.666/93 

    APOSTILAMENTO X ADITIVO

    ------------------------------

    Apostilamento

    -> Definição: anotação ou registro que NÃO modifica as bases contratuais

    -> Utilização

    a) reajuste financeiro previsto no contrato

    b) compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento 

    c) Empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido

    -> Publicação no Diário oficial: não obrigatório

    Aditivo

    -> Definição: anotação ou registro que modifica as bases contratuais

    -> Utilização: acréscimos ou supressões no objeto, prorrogações, etc.

    -> Publicação no Diário oficial: obrigatório

  • GAB: C

     A revisão (ou o reequilíbrio), que se ampara na teoria da imprevisão (Lei 8666/1993, art. 65, inciso II, alínea d), é pertinente na hipótese de caso fortuito ou força maior. Se álea econômica extraordinária afetar o contrato, aplica-se a revisão. Assim, precisa-se comprovar que um fato novo causou desequilíbrio na relação entre as partes. Destaca-se que a revisão não exige prazo mínimo para ser solicitada. Caso o desequilíbrio ocorra no primeiro dia de contrato, é cabível a solicitação do pleito de revisão do contrato. Por fim, a revisão é desvinculada de índices setoriais.

    reajuste, serve para corrigir os efeitos da inflação e tem como base o artigo 40, inciso XI, da Lei 8666/1993.

    Art. 40. O edital (...) indicará, obrigatoriamente, o seguinte:

    XI - critério de reajuste, que deverá retratar a variação efetiva do custo de produção, admitida a adoção de índices específicos ou setoriais, desde a data prevista para apresentação da proposta, ou do orçamento a que essa proposta se referir, até a data do adimplemento de cada parcela;"

    repactuação é parecido com o reajuste, mas não se utiliza de indexador de preços previamente estabelecido em contrato (ou edital). Na repactuação (instrumento que normalmente se aplica em serviços continuados ), analisa-se a evolução real dos insumos do contrato.

    Fonte: TEC

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre planejamento e controle de obras, especificamente sobre contratos de obras públicas.


    A principal legislação que regula e institui normas para licitações e contratos da Administração Pública é a Lei n.º 8.666/93.


    As três principais formas de reequilibrar a equação econômico-financeira de um contrato são o reajuste, a revisão e a repactuação.


    O reajuste tem o objetivo de compensar a desvalorização da moeda, isto é, a inflação. De acordo com a Legislação, o reajuste deve estar previsto em contrato e o mesmo é praticado por meio de índices da construção civil, tais como o IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado) e o INCC (Índice Nacional de Custo de Construção), aplicados nos valores do orçamento.


    Por sua vez, a revisão independe de previsão contratual e é praticada quando se tem ocorrências imprevisíveis. Em detalhes, o Art. 65, II, d aborda as condições da revisão:


    "d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual."


    Por fim, a repactuação é um procedimento alternativo ao reajuste, possível de ser praticado em serviços contínuos e exclusivos de mão de obra, como, por exemplo, serviços de limpeza e segurança. A repactuação não utiliza indexadores de preços estabelecidos no contrato.


    Logo, como a questão requer a recomposição do equilíbrio na equação econômico-financeira contratual por intermédio de algum índice geral ou específico do setor de construção, estamos diante de um reajuste.


    Tal Lei trata especificamente sobre o reajuste em seu Art. 65, § 8º:


    § 8°  A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contrato, as atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigido, não caracterizam alteração do mesmo, podendo ser registrados por simples apostila, dispensando a celebração de aditamento."


    Logo, o instrumento a ser utilizado se chama reajuste por apostilamento ou por reajuste por simples apostila. Portanto, a alternativa C está correta.


    Gabarito do professor: Letra C.


ID
3189706
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Considerada elemento fundamental para definição do projeto básico, das medidas mitigadoras e, consequentemente, do custo do empreendimento, a licença ambiental exigida como requisito para licitação é a licença

Alternativas
Comentários
  • Licença Prévia -> Previa à licitação

    Licença de Instalação -> Antes da execução da obra

    Licença de Operação-> Antes do início de funcionamento do empreendimento

  • Letra C

  • LP (Licença Prévia/projeto) -LI(Licença Instalação)- LO - (Licença Operação)

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre licenciamento ambiental.


    Visando manter uma gestão de controle no que diz respeito ao licenciamento ambiental, o Poder Público expede 3 licenças no Art. 8° da Resolução CONAMA n.° 237/1997. São elas:


    I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;


    II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;


    III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação."


    Portanto, a licença que atesta a viabilidade ambiental, sendo fundamental para o projeto básico, para a definição das medidas mitigadoras e requisito para a licitação é a Licença Prévia. Logo, a alternativa C está correta.


    Gabarito do professor: Letra C.


ID
3189709
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Nas composições de custos de serviços do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI),

Alternativas
Comentários
  • Encargos Sociais → Custos incidentes sobre a folha de pagamentos (insumos classificados como mão de obra assalariada);

    Os % de Encargos Sociais variam com:

    Regime de contratação – horistas ou mensalistas -

    Localidade da obra→ Fatores externos: rotatividade da MOB, quantidade de chuvas, acordos locais e feriados.  

  • Gabarito: Letra E

    a) ERRADO. O trabalho noturno não é considerado encargo social.

    b) ERRADO. Não estão previstos os adicionais de periculosidade ou insalubridade

    c) ERRADO. Os encargos complementares COBREM os custos de EPI

    d) ERRADO. O "apenas" tornou a assertiva errada.

    e) GABARITO.

  • Estranho essa letra "E", os encargos incidentes sobre a mão de obra são os sociais, trabalhistas e indenizatórios.

    Os encargos sociais (INSS, Sistema S, Incra, FGTS...) são iguais tanto para horistas como para mensalistas, o que difere

    são os encargos trabalhistas (Repouso Remunerado, 13, Ferias...) e Indenizatórios (Aviso Prévio...)

    Logo a letra "E" estaria errada também, acho que ouve um equivoco da banca ao usar o termo "encargo social", deveria ter sido utilizado o termo "encargos sociais e trabalhistas" ou apenas "encargos".

  • Os encargos sociais de horistas e mensalistas são diferentes, pois, além de outras coisas, nos mensalistas não incidem os feriados, repouso semanal remunerado e dias de chuva. (Fonte: tabela de composição de encargos sociais no site da SINAPI).

  • Augusto Gonçalves,

    Encargos Sociais = Encargos Sociais Básicos + Encargos Trabalhistas + Encargos Indenizatórios + Reincidências = A+B+C+D

    A é igual para mensalistas e horistas. B, C, D são maiores para os horistas, logo A+B+C+D é maior para os horistas

  • - O valor dos encargos sociais difere para os trabalhadores horistas e mensalistas, mesmo que estejam alocados em uma mesma categoria profissional.

    - Existem encargos que, de acordo com o SINAPI, incidem nos trabalhadores horistas e não incidem nos mensalistas, como o repouso semanal remunerado, feriados e dias de chuvas.

    - Além disso, existem alguns encargos que possuem, normalmente, valores maiores para horistas do que para mensalistas, resultando em um valor total de encargos maiores para horistas

    s

    Outras que Ajudam:

    Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: CGM de João Pessoa - PB Prova: CESPE - 2018 - CGM de João Pessoa - PB - Auditor Municipal de Controle Interno - Infraestrutura

    Os encargos sociais da mão de obra mensalista deveriam ser maiores que os encargos sociais do trabalhador horista. (ERRADO)

    Ano: 2014 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Os encargos que incidem sobre a mão de obra, também chamados encargos sociais, se diferenciam de acordo com os tipos de atuação dos operários na obra, horistas e mensalistas. Por exemplo, nota-se a mais baixa incidência de encargos sobre os denominados horistas, operários que participam de atividades indiretas. (ERRADO)

    Ano: 2016 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Considerando-se o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), é correto afirmar que o percentual de encargos sociais sobre preço da mão de obra horista é inferior ao percentual de encargos da mão de obra mensalista para o mesmo serviço de armação. (ERRADO)

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre o planejamento de obras, especificamente sobre orçamentação.

     

    Primeiramente, vale conceituar que o SINAPI se trata de um sistema que objetiva desenvolver e fornecer mensalmente os custos e índices de preços para o setor de construção civil. O mesmo é elaborado por meio de uma parceria do IBGE com a Caixa Econômica Federal, sendo muito útil para fundamentar orçamentos, sobretudo o de obras públicas.


    Visto isso e analisando as afirmativas individualmente, tem-se que:


    - A alternativa A está errada, visto que os adicionais referentes ao trabalho noturno não são considerados encargos sociais;


    - A alternativa B está errada, pois as composições de custo do SINAPI não consideram periculosidade ou insalubridade;


    - A alternativa C está errada, uma vez que, segundo o Manual “SINAPI – Metodologias e Conceitos" (CAIXA, 2020), os encargos complementares do SINAPI estão relacionados com os custos de “alimentação/cesta básica, transporte, equipamentos de proteção individual (EPI), ferramentas manuais, exames médicos obrigatórios, seguros de vida e cursos de capacitação (treinamento), cuja obrigação de pagamento decorre das convenções coletivas de trabalho e de normas que regulamentam a prática profissional na construção civil. Os valores decorrentes dessas obrigações não variam proporcionalmente aos salários (remuneração da mão de obra)." Logo, o SINAPI considera os gastos com EPI;


    - A alternativa D está errada, pois, além do percentual de lucro, outros percentuais devem ser acrescentados ao valor da composição de custo;


    - A alternativa E está correta. De acordo com o Manual “SINAPI – Cálculos e Parâmetros" (CAIXA, 2020), os encargos sociais de horistas são superiores aos de mensalistas, visto que, apesar de os encargos sociais básicos serem iguais, encargos trabalhistas, indenizatórios e reincidências são superiores para horistas.


    Gabarito do professor: Letra E.

  • Dica:

    1º Ordem alfabética: A B C...H...M...Z

    2º H > M

    Para lembrar que o *percentual* de encargos do horista é maior do que o do mensalista.


ID
3189712
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No recebimento do caminhão betoneira em uma obra, deve-se considerar o ensaio de controle de recebimento e aceitação do concreto, conhecido por abatimento de tronco de cone ou slump test. Nesse caso, se o resultado do slump test, em comparação ao valor máximo admitido na nota fiscal de entrega do concreto, for

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    a) ERRADO. Se for superior ao admitido, o concreto não está adequado para ser recebido, pois estará mais fluido do que o aceitável.

    b) ERRADO. Não está com excesso de água. Se tivesse excesso de água, o slump test seria superior e não inferior.

    c) ERRADO. Se for superior, a tendência é diminuição da resistência FCK, pois o concreto estará mais fluido do que o aceitável.

    d) ERRADO. Não podemos afirmar que a consistência não foi alterada e nem que está adequado para ser recebido. Ele pode ter menos água do que o previsto e isso já altera a consistência do concreto.

    e) GABARITO. Conforme as alternativas anteriores. Se o slump for superior, pode significar maior presença de água no concreto, tornando-o mais fluido.

  • Para solucionar essa questão precisamos colocar em prática nossos conhecimentos sobre a execução de estruturas de concreto.


    O concreto é um material obtido pela mistura de cimento, água, agregado miúdo e graúdo e, em alguns casos, aditivos e adições.  O mesmo é um material estrutural muito empregado na construção civil, sendo sua característica predominante a elevada capacidade resistente a esforços de compressão. Porém, o concreto é um material frágil frente à esforços de tração, contudo isso é compensado por meio de sua combinação com o aço que, por sua vez, possui ótimo comportamento quando tracionado, constituindo o concreto armado e protendido.


    Nesse contexto, o slump test, também conhecido como “ensaio do abatimento de tronco de cone" ou simplesmente “ensaio de abatimento do concreto", consiste em um ensaio cujo objetivo é avaliar a consistência do concreto que, por sua vez, está diretamente relacionada à importantes propriedades do concreto em seu estado fresco, sendo a principal delas a trabalhabilidade.


    Explicando de uma forma simples e direta, o ensaio resume-se em preencher, sobre uma superfície plana, um molde tronco-cônico com o concreto (em três camadas devidamente compactadas) e, na sequência, retirar o molde lentamente. O slump (ou abatimento), consiste na diferença, em centímetros, entre a altura do molde e a altura do tronco de cone de concreto fresco.


    Visto isso e analisando as afirmativas individualmente, tem-se que:


    - A alternativa A está errada, pois se o resultado do slump test for superior ao valor máximo admitido na nota fiscal de entrega, o concreto estará mais fluido que o aceitável e, portanto, não é adequado;


    - A alternativa B está errada, uma vez que o excesso de água aumenta o valor do slump test;


    - A alternativa C está errada, pois o aumento de água no concreto deixa o mesmo mais fluido e, como consequência, tende a reduzir sua resistência característica a compressão;


    - A alternativa D está errada, uma vez que o fato de o resultado do slump test ser inferior ao valor máximo admitido na nota fiscal de entrega indica que a consistência foi alterada, pois o slump mensura tal propriedade;


    - A alternativa E está correta, pois um resultado de slump teste superior ao valor prescrito na nota fiscal indica que o concreto está mais fluido e isto pode ocorrer com o aumento do fator água/cimento.


    Gabarito do professor: Letra E.


ID
3189721
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Segundo a NBR n.º 14653-1 ⎯ Procedimentos Gerais ⎯, o método que identifica o valor do bem como o somatório dos valores de seus componentes é o método

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    Questão puramente decoreba da NBR nº 14653-1. Vejamos o conceito de cada uma das alternativas. Para esse tipo de questão, recomenda-se decorar palavras-chaves de cada item.

    Vejamos o conceito das outras alternativas, conforme NBR nº 14653-1

    a) Método comparativo direto de custo

    Identifica o custo do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos elementos comparáveis, constituintes da amostra.

    b) Método involutivo

    Identifica o valor de mercado do bem, alicerçado no seu aproveitamento eficiente, baseado em modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante hipotético empreendimento compatível com as características do bem e com as condições do mercado no qual está inserido, considerando-se cenários viáveis para execução e comercialização do produto.

    c) Método evolutivo

    Identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes. Caso a finalidade seja a identificação do valor de mercado, deve ser considerado o fator de comercialização.

    d) Método da capitalização da renda

    Identifica o valor do bem, com base na capitalização presente da sua renda líquida prevista, considerando-se cenários viáveis.

    e) Método da quantificação de custo

    Identifica o custo do bem ou de suas partes por meio de orçamentos sintéticos ou analíticos, a partir das quantidades de serviços e respectivos custos diretos e indiretos.

  • Só um complemento, a palavra chave que mais gosto de usar para o "Método Involutivo" é: "Hipotético empreendimento."

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Avaliação de Imóveis.


    A avaliação de imóveis consiste em uma análise técnica, feita por um engenheiro de avaliações, com o objetivo de determinar o valor de um bem e indicadores de viabilidade de sua utilização no contexto econômico.


    A ABNT NBR 14653 (2019), intitulada “Avaliação de bens" é uma norma técnica, dividida em 7 partes, responsável por nortear os procedimentos de avaliação. Nesse contexto, a ABNT NBR 14653-1 (2019), intitulada “Avaliação de bens - Parte 1: Procedimentos gerais", define, em seu item 7.2, quatro métodos para identificar o valor de mercado de um bem, de seus frutos e direitos. São eles:


    - Método comparativo direto de dados de mercado: o valor de mercado de um bem é determinado por meio de tratamento técnico das características comparáveis do bem com uma dada amostra;


    - Método involutivo: determina o valor do bem com base em seu aproveitamento eficiente, fundamentado em modelos de análises de viabilidade técnico-econômica, considerando um empreendimento compatível com as características do bem e condições de mercado similares. O método fundamenta-se em um critério indireto que, ao analisar uma gleba ou terreno de grandes dimensões, considera o seu aproveitamento discretizando -o em lotes menores.


    - Método evolutivo: identifica o valor do bem por meio do somatório dos valores dos elementos que compõem o mesmo;


    - Método da capitalização de renda: como o próprio nome sugere, determina o valor do bem fundamentando-se na capitalização atual de sua renda líquida prevista juntamente com a consideração de cenários viáveis.


    Portanto, o método da ABNT NBR 14653-1 (2019) que determina o valor de um bem com base no somatório do valor de seus componentes é o evolutivo e, desse modo, a alternativa C está correta.


    Gabarito do professor: Letra C.


    Corroborando o que foi dito, a definição do método evolutivo pela ABNT NBR 14653-1 (2019) está exposta abaixo:


    "7.2.3 Método evolutivo


    Identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes. Caso a finalidade seja a identificação do valor de mercado, deve ser considerado o fator de comercialização".

  • Evolutivo: Identifica o valor do bem pelo somatório dos valores de seus componentes (terrenos, benfeitorias..)


ID
3189724
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A ferramenta gerencial de projetos que pode ser aplicada na gestão da produção de edificações e que possui como característica a restrição tripla composta por escopo, custos e prazo é

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da CESPE: Por haver divergência entre as edições do Guia PMBOK quanto ao assunto abordado, prejudicou-se o julgamento objetivo da questão. 

  • Gabarito Preliminar: A

    Gabarito Definitivo: Anulado.

    Motivo: "Por haver divergência entre as edições do Guia PMBOK quanto ao assunto abordado, prejudicou-se o julgamento objetivo da questão."

    _____________________________________________________________________________________________

    A resposta mais lógica para "Restrição Tripla" seria o PMBOK.

    "A Tripla Restrição na Gestão de Projetos é a análise do equilíbrio entre os requisitos de custos, prazo e escopo. Atributos-chave que, quando devidamente gerenciados, contribuem de maneira relevante com o atendimento da qualidade, com a eficiência de gestão e com o sucesso na entrega de um projeto"

    "Desde sua quarta edição o Guia PMBOK® removeu a referência à “Restrição Tripla”. A restrição de escopo, cronograma e custo não é mais mencionada. A versão atual do Guia PMBOK® mudou o nome “tempo” para “cronograma” e “custo” para orçamento, adicionando três novas restrições.

    As seis restrições são:

    Escopo;

    Qualidade;

    Cronograma;

    Orçamento;

    Recursos;

    Risco."

    https://blog.pmtech.com.br/restricao-tripla/


ID
3189730
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos procedimentos para a realização de reajuste de preços nos contratos administrativos, é correto afirmar que o reajuste

Alternativas
Comentários
  • Os contratos poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    .....II - por acordo das partes:

    ..............d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato;

    O INPC é 1 dos indices, não necessariamente o mais usado.

    A 8.666 não dispõe de prazos para os reajustes

  • Gabarito: Letra A

    A legislação sobre Reajustamento está prevista na Lei nº 10.192, sendo o tema da redação dessa prova.

    a) GABARITO. Esse é o conceito de Reajuste.

    b) ERRADO. É admitido para contratos com prazo mínimo de 1 ano

    Lei 10.192 - Art. 2 § 3 Ressalvado o disposto no , e no parágrafo seguinte, são nulos de pleno direito quaisquer expedientes que, na apuração do índice de reajuste, produzam efeitos financeiros equivalentes aos de reajuste de periodicidade inferior à anual.

    c) ERRADO. Não é admitido para serviços continuados. Nesse caso, trata-se de Repactuação!

    d) ERRADO. Como Cipriano Neto disse, é um dos usados, mas não necessariamente o mais usado.

    e) ERRADO. O prazo é contato a partir da data limite da apresentação das propostas ou do orçamento a que esta se referir.

    Lei 10.192 - Art. 3º § 1 A periodicidade anual nos contratos de que trata o caput deste artigo será contada a partir da data limite para apresentação da proposta ou do orçamento a que essa se referir.

  • Reajuste/reajustamento é o instrumento destinado ao realinhamento do valor do contrato em razão da elevação do custo de produção no curso normal da economia, tendo por base índices ou critérios previamente fixados em edital, a fim de preservar a contraprestação devida à contratada do processo inflacionário.

    Para concessão: observar o prazo mínimo de um ano, contado da data da apresentação da proposta ou do orçamento a que essa se referir.

    Previsão: art. 40, XI e art. 55, III da Lei 8666 e disciplinado pelas leis 9.069/95 e 10.192/2001

    Fato gerador: perda do valor da moeda durante o período de um ano que é reajustado por um índice econômico como o IPC-A, INPC etc

    Revisão/recomposição é o meio para se restabelecer o equilíbrio da equação financeira da relação firmada entre a Administração e contratado prejudicado por superveniência de fato imprevisível, ou previsível, mas de consequências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.

    Previsão: art. 65, II, "d" Lei 8666

    Fato gerador:aumento ou criação de algum imposto ou caso fortuito que impacte diretamente o preço da matéria-prima do objeto contratado no mercado nacional ou internacional.

    Repactuação: quando se falar em prestação de serviços contínuos, planilhas de custos e formação de preços de postos de serviços, o instrumento se chama repactuação, critério tem base na demonstração analítica da variação dos componentes dos custos efetivamente ocorridos e comprovados.

    Previsão: Decreto 9.507/2018 e IN/SEGES 5/2017 alterada pela IN/SEGES 7/2018

    Fato gerador: é a data-base do piso salarial da categoria dos empregados terceirizados para a parte da mão de obra e a data da apresentação da proposta para a parte dos insumos diversos (fardamentos e materiais/ equipamentos/ferramentas).

    Prazo da decisão sobre repactuação: no máximo 60 dias, contados a partir da solicitação e da entrega dos comprovantes de variação dos custos, conforme §3º, do art. 57 da IN SLTI nº 5/2017.

  • Em suma:

    a)Revisão Contratual (revisão-imprevisão)

    decorre de LEI;

    reequilibrio-economico-financeiro diante de fatos imprevisíveis, caso fortuito ou força maior, fato do príncipe;

    b)Reajuste (reajuste-ajuste)

    decorre de CLAUSULA CONTRATUAL;

    reequilibrio-economico-financeiro;

    aqui os fatos são previsíveis;

    período mínimo de 12 meses para reajustar;

    c)Repactuação-

    decorre de CLAUSULA CONTRATUAL;

    reequilibrio-economico-financeiro; mas contratos de serviços contínuos;

    período mínimo de 12 meses para repactuar;

    ou seja, é semelhante ao "reajuste", porém, na questão falará acerca de contratos de serviços contínuos;

  • Vejamos as opções ofertadas pela Banca:

    a) Certo:

    Realmente, o reajuste tem por objetivo preservar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, em vista do fenômeno inflacionário. A ideia é manter o valor do contrato, impedindo que o mesmo seja, aos poucos, corroído pela desvalorização da moeda, que se opera com o decurso do tempo, em vista da inflação verificada no período.

    Está correta, portanto, a assertiva contida nesta primeira opção.

    b) Errado:

    Na realidade, a periodicidade atinente ao reajuste é anual, a contar da data limite para apresentação da proposta ou orçamento, a teor do art. 3º, §1º, da Lei 10.192/2001, que abaixo transcrevo:

    "Art. 3o Os contratos em que seja parte órgão ou entidade da Administração Pública direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, serão reajustados ou corrigidos monetariamente de acordo com as disposições desta Lei, e, no que com ela não conflitarem, da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993.

    § 1o A periodicidade anual nos contratos de que trata o caput deste artigo será contada a partir da data limite para apresentação da proposta ou do orçamento a que essa se referir."

    Logo, equivocado sustentar a possibilidade de reajustes em contratos de prazos iguais ou superiores a seis meses, como aqui aduzido.

    c) Errado:

    À luz do disposto no art. 12 do Decreto 9.507/2018, em se tratando de serviços continuados sob regime de mão de obra exclusiva, não se aplica o instituto do reajuste, e sim a repactuação. A propósito, confira-se:

    "Art. 12. Será admitida a repactuação de preços dos serviços continuados sob regime de mão de obra exclusiva, com vistas à adequação ao preço de mercado, desde que:

    I - seja observado o interregno mínimo de um ano das datas dos orçamentos para os quais a proposta se referir; e 

    II - seja demonstrada de forma analítica a variação dos componentes dos custos do contrato, devidamente justificada."

    Assim, desde que se entenda que "serviços continuados com postos de serviço" são aqueles sob regime de mão de obra exclusiva, pode-se concordar com o desacerto desta opção, porquanto o instituto do reajuste não se aplica, de fato, mas sim o da repactuação.

    d) Errado:

    Não há como se afirmar, a priori, que o INPC seja o índice mais utilizado para reajuste de contratos de obras e construções civis. A rigor, no âmbito dos contratos administrativos, o IPCA tem sido mais utilizado e, em se tratando de obras e construções, existe ainda o INCC - Índice Nacional de Custo da Construção, elaborado pela Fundação Getúlio Vargas.

    e) Errado:

    Esta proposição se mostra em desacordo com a norma do art. 3º, §1º, da Lei 10.192/2001, que abaixo colaciono:

    "Art. 3o Os contratos em que seja parte órgão ou entidade da Administração Pública direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, serão reajustados ou corrigidos monetariamente de acordo com as disposições desta Lei, e, no que com ela não conflitarem, da Lei no 8.666, de 21 de junho de 1993.

    § 1o A periodicidade anual nos contratos de que trata o caput deste artigo será contada a partir da data limite para apresentação da proposta ou do orçamento a que essa se referir."

    Logo, a periodicidade não é contada da data da emissão da ordem de serviço, conforme aduzido pela Banca, indevidamente.


    Gabarito do professor: A

  •  PROVA:   O poder público NÃO tem a prerrogativa de modificar, unilateralmente, sem prévia concordância do contratado, as CLÁUSULAS ECONÔMICO-FINANCEIRAS dos contratos administrativos, para adequá-los melhor às finalidades de interesse público.

    As cláusulas econômico-financeiras do contrato só podem ser modificadas através de acordo entre as partes, não se admitindo alteração unilateral.

    Já as CLÁUSULAS DE SERVIÇO.a administração poderá alterá-lo unilateralmente.

  • Revisão – decorre de situações excepcionais e imprevisíveis, que justifiquem a alteração dos termos contratuais para manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato;

    --------------------

    Reajuste (em sentido amplo): corresponde às alterações do valor em virtude da desvalorização do dinheiro no tempo, sendo uma maneira de retornar ao equilíbrio econômico-financeiro do contrato pela defasagem do preço ao longo do tempo. Se subdivide em:

    Reajuste em sentido estrito: decorre da utilização de índices indexadores previamente estabelecido em contrato, como o IPCA, IGPM, etc, sendo possível o reajuste por apostilamento.

    Repactuação: é utilizada nos contratos contínuos com dedicação exclusiva de mão de obra, sendo que depende da avaliação da variação dos custos na planilha de preços. Na repactuação não se utiliza de indexador de preços previamente estabelecido em contrato.

    ---------------------------

    A variação do valor contratual para fazer face ao reajuste de preços previsto no próprio contratoas atualizações, compensações ou penalizações financeiras decorrentes das condições de pagamento nele previstas, bem como o empenho de dotações orçamentárias suplementares até o limite do seu valor corrigidonão caracterizam alteração do mesmopodendo ser registrados por simples apostiladispensando a celebração de aditamento.

  • Lei 8.666/93

    Art. 65: Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    II - por acordo das partes:

    d)  para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.   

  • OS MECANISMOS DR RECOMPOSIÇÃO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO - FINANCEIRO DO CONTRATO SÃO:

    1) Reajuste (desvalorização da moeda);

    √ Aplicação de índices previamente estabelecidos;

    √ Análise de variação de custos na planilha de preços;

    2) Repactuação somente possível após 01 ano da data da proposta e é feita quando há serviços contínuos com dedicação exclusiva de mão de obra;

    Exemplo: serviço de vigilância

    3) Revisão pode ser feita a qualquer tempo e não depende de previsão no edital. São motivados por fatos posteriores à contratação como fatos imprevisíveis, caso fortuito, força maior e fato do príncipe.

    GABA a

    Instagram: @_Rosyane_Nunes_concurseira

  • GAB: A

    Não confundir:

    Revisão Contratual: (revisão-imprevisão)

    -> decorre de LEI;

    -> reequilíbrio economico-financeiro diante de fatos imprevisíveis, caso fortuito ou força maior, fato do príncipe;

    Reajuste: (reajuste-ajuste)

    -> decorre de CLAUSULA CONTRATUAL; CONTRATO;

    -> reequilíbrio econômico-financeiro;

    -> poderá ser registrado por meio de simples apostila

    -> aqui os fatos são previsíveis;

    -> período mínimo de 12 meses para reajustar;

    ___________________

    Reajuste refere-se à álea ordinária, já é algo esperado, por exemplo: inflação.

    Revisão refere-se à álea extraordinária, gerado em razão de fatos supervenientes à apresentação das propostas.

    ___________________

    Não pare!

  • Pensou em Reajuste, já liga a Equilíbrio Econômico-Financeiro do contrato.

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • "Serviços continuados com postos de serviço."

    Para a banca, significa: "Dedicação exclusiva ou predominância de mão de obra".

    Nesse caso, se trata de uma REPACTUAÇÃO.

  • Olá, pessoal.

    Estou vendendo minha conta QC (ASSINATURA PREMIUM PLUS VITALÍCIO).

    Paguei R$ 439,90 e estou repassando por R$200.

    Quem tiver interesse me mande uma msg no whatsapp:

    https://abre.ai/dHz0

    Agradeço.


ID
3189733
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Nos sistemas de abastecimento de água,

Alternativas
Comentários
  • a) Barragem de nível: obra executada em curso de água e visa somente elevar o nível do manancial, e nao tem função de armazenar agua .

    b) Caso Corte, só a gravidade nao dara conta de transportar a agua.

    c) Alturas manométricas de sucçao inferiores a 6 m.

    e) Redes Malhadas: o sentido de circulação em cada trecho depende da diferença de pressões em seus nós extremos. 

    Redes Ramificadas-> Admitem um único sentido de circulação da água. 

  • Não entendi o gabarito. O reservatório não deveria estar à montante da rede de distribuição?

  • Reservatório a jusante = reservatorio volante

  • Letra C errada --> ALTURA DE SUCÇÃO (AS) - Desnível geométrico (altura em metros), entre o nível dinâmico da captação e o bocal de sucção da bomba. OBS.: Em bombas centrífugas normais, instaladas ao nível do mar e com fluido bombeado a temperatura ambiente, esta altura não pode exceder 8 metros de coluna d'agua (8 mca).

    Resposta letra D ---> jusante = sentido da correnteza, o reservatório elevado pode SIM ser instalado à jusante da rede de distribuição.

  • A questão exigiu conhecimento de particularidade do sistema de abastecimento de água. 
    O sistema de abastecimento de água tem como objetivo fornecer água de maneira contínua a rede consumidora com qualidade ideal para consumo ou para atividade associada e com pressão e velocidade adequada a esse consumo.
    Comentando cada alternativa, tem-se: 

    a) ERRADA. A captação com barragem de nível é dimensionada para elevar o nível o nível da água na montante do sistema de captação, essas estruturas não alteram a vazão. Bastante cuidado, pois essa é uma “pegadinha" comum em provas. 

    B) ERRADA. A linha piezométrica coincide com a linha da tubulação nas adutoras projetadas para funcionar por gravidade. Tenha em mente que caso a linha piezométrica corta a linha de tubulação, esse trecho funciona com escoamento forçado. 

    C) ERRADA. As bombas centrífugas são adequadas para alturas geométricas de sucção de até a 8 metros, esse número pode variar dependendo das condições de pressão e temperatura do líquido. Tenha em mente, que a limitação de altura de sucção é muito importante, pois previne a ocorrência de cavitação nas tubulações.

    D) CERTA. De  acordo com  a  localização,  os reservatórios podem  ser classificados em quatro tipos: de montante, de jusante,  elevados  e  enterrados. Dessa forma, os reservatórios elevados (cota superior a rede de distribuição) podem estar a montante (antes) da rede ou a jusante (após a rede). 

    E) ERRADA. O caminho do fluxo da água em qualquer ponto da tubulação, nas redes de distribuição do tipo ramificada, é único. Não se pode afirmar que o fluxo de água nas redes ramificadas é constante, pois isso depende intimamente da operação da malha e das condições de abastecimento. Nesse sentido, as redes malhadas em anéis possuem malhas secundárias, o que oferece novas rotas para a distribuição da água. 

    Gabarito do Professor: Letra D.
  • OBS1:

    Barragem de nível <> Barragem de regularização

    Barragem de nível é uma estrutura geralmente de concreto, objetivando a elevação do nível de água a montante a uma cota pré-determinada, tendo como principal finalidade a garantia de níveis mínimos, para as estruturas de captação instaladas.

    Barragem de regularização de vazão é uma estrutura construída em um curso d’água transversalmente à direção de escoamento de suas águas, alterando as suas condições de escoamento natural, objetivando a formação de um reservatório a montante, tendo como principal finalidade a regularização das vazões liberadas à jusante, por meio de estruturas controladoras de descargas. O reservatório de acumulação pode atender a uma ou diversas finalidades como abastecimento de água para cidades ou indústrias, aproveitamento hidrelétrico, irrigação, controle de enchentes, regularização de curso de água etc.

  • GAB.: D

    __________________________________

    Fonte:

    E-book com 320 questões comentadas:

    https://abre.ai/c938

  • Reservatório a jusante serve para armazenar a água em tempos onde possui capacidade maior do que a demandada, aí quando falta água, ele pode liberar esta água abastecendo o local.

    "O reservatório elevado de água podem ser construídos nos sistemas a montante e a jusante. Quando no sistema a montante, suas principais características são a passagem de toda a água distribuída a jusante e com entrada sobre o nível máximo de água e saída no nível mínimo, sendo dimensionados para manter a vazão e a altura do sistema de adução constante.

    reservatório elevado de água a jusante apresenta as seguintes particularidades: armazenam água nos períodos em que a capacidade da rede é superior à demanda de consumo, servindo para complementar o abastecimento quando a situação for inversa, e reduzem a altura física e os diâmetros iniciais de montante da rede."

    https://www.reservatoriodeaguamineral.com.br/reservatorio-elevado-de-agua/

  • deveria constar que o o reservatorio a jusante garantiria carga estática para a rede de distribuição....escoamento por gravidade...


ID
3189736
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Nas estações de tratamento de esgotos (ETE), unidades componentes do sistema de esgotos sanitários cuja função é promover a melhoria da qualidade do esgoto coletado antes do seu lançamento,

Alternativas
Comentários
  • b) As bactérias aeróbias consomem o oxigênio livre da água, resulta como subproduto, água, gás carbônico e nutriente;   

    c) a Profundidade da anaérobia é sempre maior

    d) aeração mecanica feita por Aeradores mecânicos de superfície flutuantes ou difusores.  

    e) Sim, é, mas nao responde ao comando da questao

  • B) Nas lagoas facultativas a oxigenação é fornecida em maior parte pelas algas e consumida pelas bactérias;

    C) A profundidade das lagoas anaeróbias é sempre maior a fim de reduzir a penetração de luz nas camadas inferiores ,onde atuam as bactérias anaeróbias consumindo a matéria orgânica;

    D) Em lodos ativados a aeração é atingida por meio de processos mecânicos no tanque de aeração;

    E) A remoção de areia é feita por sedimentação na caixa de areia.

  • A) Reatores anaeróbios do tipo UASB

    Os separadores trifásicos (STF) têm a função de separar as fases gasosa, sólida e líquida, de forma a garantir condições para:

    i) A sedimentação das partículas que se desprendem da manta de lodo;

    ii) A coleta dos gases formados durante a digestão anaeróbia da matéria orgânica;

    iii) A coleta do efluente líquido tratado.

  • A questão exigiu conhecimento de particularidade dos sistemas de tratamento de esgoto. 

    Comentando cada alternativa, tem-se:
    A) CERTA. Os reatores anaeróbios do tipo UASB são unidades únicas para tratamento de esgoto, que funcionam a partir de uma separação trifásica no interior do reator, pois ocorre a separação das fases líquidas, sólidas e os gasosas durante o tratamento. Essa separação eficiente é alcançada graças a um componente do reator conhecido como separador trifásico que não permite, por exemplo, que os gases gerados penetrarem no interior do reator e prejudiquem a separação sólido-líquido no reator. 

    B) ERRADA. A oxigenação da camada mais superficial, nas lagoas facultativas, é feita por meio da ação direta de algas. As bactérias aeróbias não promovem a oxigenação e sim o consumo do oxigênio.  

    C) ERRADA. A profundidade da lagoa anaeróbia é MAIOR que a da lagoa facultativa, quando ambas são combinadas. Tenha em mente que quanto maior a profundidade da lagoa, mais difícil é a penetração da luz solar e menor é a oxigenação, o que favorece a proliferação de bactérias anaeróbicas. Portanto, as lagoas anaeróbicas tem profundidade maior do que a lagoa facultativa (solução para tratamento secundário com a formação de 3 camadas distintas: zona aeróbica, zona facultativa e zona anaeróbica) quando associadas. 

    D) ERRADA. A aeração é atingida por meio de processos mecânicos no tanque de aeração, sendo a decomposição da DBO feita por meio de processos biológicos. 

    E) ERRADA. A remoção de areia é feita por meio de desarenadores. O mecanismo de remoção da areia é o de sedimentação nos tanques, e não o de micropeneiramento. 

    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Esses verbos que a CESPE utiliza são cascas de bananas. Por exemplo o verbo dever, que dado o contexto, é utilizado como obrigação ou suposição. É obrigatório que o UASB tenha o sistema de trifásico de separação.


ID
3189739
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em condições de precipitação intensa, a capacidade de drenagem de um rio pode ser inferior à quantidade de água que chega, simultaneamente, ao curso d’água, o que pode resultar em enchentes. As ações de controle dessas enchentes podem ser classificadas em medidas estruturais e não estruturais. É considerada uma medida não estrutural

Alternativas
Comentários
  • Medidas Estruturais Extensivas: C e E

    Medidas Estruturais Intensivas: A e D

  • Gabarito: Letra B

    Podemos resolver a questão por pura interpretação de texto. Se queremos uma medida não estrutural, então não podemos mexer no ambiente natural.

    Assim, só sobra a letra B, pois é uma medida preventiva. Não precisamos alterar em nada o ambiente para fazer a regulação do uso da terra.

    a) ERRADO. Para fazermos desvios no curso d'água, precisamos mexer no ambiente natural.

    b) GABARITO

    c) ERRADO. Se iremos colocar cobertura vegetal, então estamos mexendo no ambiente natural.

    d) ERRADO. Piorou tudo! Se vamos coloacar diques, precisamos mexer no ambiente natural.

    e) ERRADO. Realizar controle de erosão precisa mexer no ambiente natural.

  •  As medidas estruturais são medidas de controle de enchentes e inundações que são essencialmente construtivas, como represas, reservatórios de retenção, melhoramento de canal de rio, canais de desvio e barragens. Essas medidas “não são projetadas para dar uma proteção completa, pois isso exigiria uma proteção contra a maior enchente possível.” (ENOMOTO, 2000, p. 76).

    Medidas não estruturais são as medidas que buscam reduzir os danos ou as consequências das inundações, não por meio de obras, mas pela introdução de normas, regulamentos e programas que visem, por exemplo, o disciplinamento do uso e ocupação do solo, a implementação de sistemas de alerta e a conscientização da população para a manutenção dos dispositivos de drenagem. Para Barbosa (2006, p. 44) 

  • Medidas Estruturais: Podem ser extensivas (Canalização e obras correlatas, bacias, desvios de escoamentos) ou intensivas (pequenos armazenamentos disseminados, recomposição da cobertura vegetal, controle de erosão).

    Medidas Não-estruturais: Planejamento urbano, Lei de uso e ocupação do solo, políticas públicas.

    Gabarito: Letra B

  • As ações de controle de enchentes dividem-se em: medidas estruturais, que são medidas físicas de engenharia, ou seja, obras e intervenções estruturais ou medidas não estruturais, que atuam no controle do uso e ocupação do solo no entorno da bacia.

    Comentando cada alternativa, tem-se:

    A) ERRADA. O controle da vazão por meio do desvio dos cursos d'água é uma medida estrutural, pois envolve a realização de obras. 

    B) CERTA. A regulação do uso da terra, como parte do planejamento, é uma medida não estrutural, pois atua no controle de uso e ocupação no entorno da bacia.  

    C) ERRADA. O controle da cobertura vegetal, de modo a interferir nas vazões máximas, é uma medida estrutural, pois envolve a realização de obras. 

    D) ERRADA. A colocação de diques ao longo dos cursos d'água, por ser ação mitigadora para as áreas ribeirinhas é uma medida estrutural, pois envolve a realização de obras. 

    E) ERRADA. O controle da erosão do solo, para evitar assoreamento dos cursos d'água.  é uma medida estrutural, pois envolve a realização de obras ou intervenções de engenharia. 

    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3189742
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para que as finalidades dos reservatórios de regularização sejam adequadamente atingidas, são necessários cuidados especiais tanto na fase de planejamento quanto na fase de construção. Nesse contexto, para o dimensionamento do volume do reservatório, deve-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    Outra questão difícil da prova que eu não tinha conhecimento teórico da questão, mas foi possível acertar com técnica do chute. Tudo o que fiz foi encontrar possíveis negações de cada alternativa:

    a) Pode ser à jusante ou a montante. Podemos considerar a evaporação ou não.

    b) Parece razoável dizer isso. Não vejo formas de negar essa alternativa. Vejamos as outras alternativas.

    c) Dizer que a altura da barragem independe das condições topográficas não parece razoável. Isso está estranho.

    d) Eliminar o risco de salinização da água? Bem estranho

    e) Desconsiderar o assoreamento? E ainda dizer que não interfere no planejamento do volume? Isso também é bem estranho

    Não sabendo a questão, marquei a mais politicamente correta e acertei. Se alguém souber a fonte, posta aí.

  • A) A montante (local que haverá a reservação de água

    C) A topografia do local influência em todo processo de construção de uma barragem.

    D) as vazões de entrada e saída tem pouco influência no processo de salinazacao

    E) O assoreamento é o acúmulo de sedimentos no fundo do reservatório. O assoreamento pode diminuir o volume do reservatório.

  • Assoreamento é um doa maiores problemas das barragens, reduz a capacidade de armazenamento e consequentemente geração de energia das barragens hidrelétricas.

    Mais sobre REGULARIZAÇÃO DE VAZÃO:

    A regularização das vazões naturais é um procedimento que visa a melhor utilização dos recursos hídricos superficiais. Para esse fim, é necessário promover-se o represamento das águas, através da construção de barragens em seções bem determinadas dos cursos d’água naturais. Com a regularização das vazões por meio da construção de barragem (formação de reservatório) visa-se, ainda, atingir vários outros objetivos, destacando-se: o atendimento às necessidades do abastecimento urbano ou rural (irrigação); o aproveitamento hidroelétrico (geração de energia); a atenuação de cheias (combate às inundações); o controle de estiagens; o controle de sedimentos; a recreação; e, também, permitir a navegação fluvial.

    Toda vez que o aproveitamento dos recursos hídricos prevê a retirada de uma vazão de uma dada magnitude de um rio, deve-se confrontar este valor com as vazões naturais deste curso d’água. Se as vazões naturais forem significativamente maiores que a retirada, mesmo durante os períodos de estiagem (vazões naturais mínimas), não haverá a necessidade da regularização de vazão. Neste caso, somente se justificaria a implantação de um reservatório de acumulação para, por exemplo, atenuar os efeitos de enchentes a jusante (controle de vazões máximas), e o controle de níveis d’água e de transporte de sedimentos. Contudo, se a vazão a ser retirada é superior à mínima do curso d’água, necessário se torna a reservação dos excessos sobre a vazão derivada para atender aos períodos cujas vazões naturais são menores que aquelas derivadas.

    http://www.leb.esalq.usp.br/leb/disciplinas/Fernando/leb1440/Aula%206/Regularizacao%20de%20Vazoes.pdf

  • Para responder essa questão devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre reservatórios.


    A regularização de vazões por meio de reservatórios possui como finalidades mais comuns o abastecimento de água em qualquer período do ano (compensar os déficits do período de seca), o aproveitamento para geração de energia, a recreação e navegação e a atenuação de cheias para combater inundações. O reservatório é formado pela construção de uma barragem em um trecho do curso de água e permite o armazenamento de água a montante (inundação de uma área), que dependerá principalmente das características topográficas da região.


    A avaliação mais importante para decidir sobre a necessidade de um reservatório para regularização de vazões consiste na comparação da vazão que precisa ser retirada (consumo de água) com a vazão natural mínima afluente na seção prevista (i.e., a descarga da bacia). Se a vazão natural do rio for maior que o consumo durante todo o ano, não se justifica a implantação de um reservatório de regularização, embora ainda possa ser necessário um reservatório para controle de enchentes e do nível d'água. Assim, podemos concluir que a alternativa B está correta.


    Vamos avaliar as demais alternativas para relembrar os parâmetros de dimensionamento do volume do reservatório:


    Alternativa A: errada. As perdas por evaporação fazem parte do balanço hídrico do reservatório. A avaliação das perdas de água por evaporação deve considerar a evaporação líquida (diferença entre a evaporação real do reservatório e a evapotranspiração real da bacia hidrográfica antes da implantação do reservatório) no período crítico.


    Alternativa C: errada. A altura da barragem é calculada com base no volume de água que deve ser armazenado (ou a cota onde o nível de água deve atingir). Para isso, utilizam-se as curvas cota-área e cota-volume que requerem a utilização de um mapa topográfico, uma vez que a área inundada para determinada altura de barragem depende da topografia do local.


    Alternativa D: errada. O equilíbrio das vazões de entrada e de saída de água do reservatório está relacionado com a regularização. A salinização pode ocorrer em reservatórios com entradas de águas salobras, onde a evaporação favorece a concentração dos sais que estão presentes em solução.


    Alternativa E: errada. A carga de sedimentos (resultado do assoreamento na bacia) compromete o volume de armazenado do reservatório e por isso deve ser considerada no dimensionamento. O reservatório possui um armazenamento chamado de volume morto que se localiza abaixo do nível de água mínimo e é destinado aos sedimentos que vão se acumular ao longo da vida útil.


    Gabarito do professor: Letra B.


ID
3189745
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Uma das formas de minimizar o impacto ambiental causado pela construção de uma usina hidrelétrica (UHE), com problemas no licenciamento ambiental, é a realização de alterações no projeto para diminuir a altura do barramento e a cota máxima do reservatório, com a consequente redução da área alagada. Essas adaptações requerem escolhas de turbinas adequadas, já que cada tipo de turbina é indicado para determinada faixa de altura de queda. Nesse sentido, assinale a opção que apresenta as turbinas indicadas na construção de uma UHE, das maiores quedas para as menores quedas, em sequência.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    Para mim, foi a questão mais difícil da prova de engenharia. É uma decoreba bem difícil, mas deu pra acertar. Segue:

    Turbina de Ação ---> Faixa de queda (metros)

    Pelton ---> 100 a 1770

    Turgo ---> 50 a 400 metros

    Fluxo Cruzado Michall-Banci ---> 10 a 100 metros

    Turbina de Reação ---> Faixa de queda (metros)

    Tubular ---> menos que 20

    Bulbo ---> menos que 20

    Hélice ---> 3 a 80

    Francis ---> 10 a 700

    Fluxo Diagonal ---> 4 a 120

    Fluxo radial ---> 100 a 700

    Dessa forma, temos a ordem da maior para menor: Pelton -> Francis -> Kaplan -> Bulbo (Letra C)

    Fonte: - Merigue, Rafael & Silva, Ricardo S. Estudo de Turbinas para Hidrelétrica de Roncador – Bocaiúva

    do Sul. Trabalho de Conclusão de Curso. Curitiba: 2013.

    Disponível na página 26 do PDF a seguir:

    https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=2ahUKEwjK4dSVxs7mAhWwH7kGHd9-AbwQFjAAegQIARAC&url=http%3A%2F%2Frepositorio.roca.utfpr.edu.br%2Fjspui%2Fbitstream%2F1%2F1080%2F3%2FCT_COELE_2012_2_16.pdf&usg=AOvVaw0TJlYS4V251JCXPci8t0dg

  • Cespe/STM/2011

    As turbinas hidráulicas dividem-se em diversos tipos, sendo quatro tipos principais: Pelton, Francis, Kaplan, Bulbo. Cada um desses tipos é adaptado para funcionar em usinas com uma determinada faixa de altura de queda e vazão. As vazões volumétricas podem ser igualmente grandes em qualquer uma delas mas a potência será proporcional ao produto da queda e da vazão volumétrica. As turbinas dos tipos Pelton, Francis, Kaplan e Bulbo são adequadas para operar, respectivamente, em quedas: de 350 m até 1.100 m; de 40 m até 400 m; de até 60 m; abaixo de 20 m.

    CERTO

  • Turbina- queda

    Pelton- 350 m até 1.100 m

    Francis - 40 m até 400 m

    Kaplan - de até 60 m

    Bulbo - abaixo de 20 m 

  • As turbinas podem ser divididas em dois grandes grupos: as turbinas de reação (propulsão) e as turbinas de ação (impulso). 

    As turbinas de reação transformam a energia cinética e potência da queda de água em trabalho mecânico para o acionamento do rotor. Dentre as exemplares podemos citar: turbina tipo Francis e turbina tipo Kaplan. 

    As turbinas tipo Francis são adequadas para operar entre quedas de 40 m até 400 m (quedas médias). Já, as turbinas Kaplan até 60 m de queda (pequenas quedas). 

    Por outro lado, as turbinas de ação utilizam a velocidade do fluxo de água para provocar o movimento de rotação. Dentre as exemplares podemos citar: turbina tipo Pelton e turbina tipo bulbo. 

    As turbinas Pelton são adequadas para operar entre quedas de 250 m até 2500 m (elevadas quedas). 

    Em contrapartida, as turbinas bulbo são usadas para pequenas quedas de até 40 m. 

    Dessa forma, a ordem de maior para menor queda entre as turbinas é: 

    Pelton -> Francis -> Kaplan -> bulbo

    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3189748
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Uma UHE será construída em uma região e um dos pontos fortes desse projeto está relacionado ao aproveitamento das águas do reservatório da barragem para a implantação de grande perímetro a ser irrigado em seu entorno. Considerando essa situação hipotética e os múltiplos usos dos recursos hídricos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • O pivô central gira 360.

    A parte externa cobre maior área com maior velocidade, então precisa de maior vazão para compensar.

    No vídeo é explicado em detalhes.

    https://youtu.be/xwJIBAaD-Lk

    https://globoplay.globo.com/v/3336969/

    "Na irrigação por pivô central, a pluviosidade cresce à medida em que se afasta do centro, uma vez que quanto mais extremo for um ponto de aplicação qualquer do equipamento, maior será a superfície por ele irrigada. Também pode ser explicado o crescimento progressivo da pluviosidade desde o centro até o extremo da lateral pelo fato de que o tempo de aplicação da água em um ponto qualquer do terreno vai ficando cada vez menor à medida que se afasta do ponto pivô, e todos os pontos devem receber a mesma quantidade de água (TARJUELO MARTÍN-BENITO, 1995)"

    https://www.locus.ufv.br/bitstream/handle/123456789/11449/texto%20completo.pdf?sequence=1&isAllowed=y

    ___

    "LEPA São sistemas tipo pivô central ou deslocamento linear equipados com um mecanismo de aplicação de água mais eficiente. No LEPA (“low energy precision application”), as laterais são dotadas de muitos tubos de descida, onde são conectados bocais que operam com pressão muito baixa. A água é aplicada diretamente na superfície do solo, o que reduz as perdas por evaporação e evita o molhamento das plantas. O solo deve ter alta taxa de infiltração ou ser preparado com sulcos e microdepressões."

    https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPMS/19630/1/Circ_86.pdf

    ___

    (A)

    "Apesar de o EIA (Estudo de Impactos Ambientais) e o Rima (Relatório de Impacto Ambiental) servirem para embasar a avaliação de impactos ambientais para a concessão da licença prévia, nesses casos, excepcionalmente, esses documentos servirão para fundamentar a concessão da licença de instalação ou de operação."

    Dessa forma, o EIA/RIMA precedem a Licença Prévia, conforme a alternativa.

    Por outro lado,

    A outorga não é necessariamente da ANA.

    Pode ser uma outorga estadual, dependendo da situação.

    "(...) é importante observar que a captação de água deve possuir a outorga do órgão gestor de recursos hídricos:

    ►órgão estadual, no caso de rios que “nascem e morrem” em um único Estado da Federação,

    ►ou da Agência Nacional de Águas – ANA, para rios que cortam mais de um Estado, ou seja, rios Federais.

    Para maiores detalhes sobre os procedimentos de outorga, é interessante verificar as Leis:

    9.433/1997 (Política Nacional de Recursos Hídricos) e

    9.984/2000 (criação da ANA)."

    https://eduqc.com.br/concursos/engenharia/irrigacao-e-drenagem/

    __

    CF/88

    Art. 20. São bens da União: (ANA)

    III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

  • Primeiramente é importante definir que UHE é a sigla de "Usina Hidrelétrica". A mesma consiste em uma construção que gera energia elétrica por meio da pressão da água. Por sua vez, a irrigação é uma técnica da agricultura que tem o intuito de fornecer, de maneira controlada, água para as plantas em quantidade suficiente e no tempo certo, visando otimizar a produtividade e garantir a sobrevivência da cultura.


    Visto isso e analisando as alternativas do problema individualmente, tem-se que:


    A alternativa A está errada, pois a licença prévia atesta a viabilidade ambiental do mesmo e antecede o EIA/RIMA.


    A alternativa B está errada, visto que a Lei 9.433/97, conhecida como "Lei das Águas", estabelece em seu Art. 1º, inciso III, que, "em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais". A irrigação e a produção de energia elétrica não se diferenciam quanto à prioridade em situações de escassez.


    A alternativa C está errada, pois a irrigação por pivô central caracteriza-se por aspergir a água por cima da plantação, sendo muito utilizada em culturas de café.


    A alternativa D está correta, pois, conforme descrito na alternativa C, o sistema de pivô central asperge a água por cima da plantação. Detalhadamente, tal irrigação é realizada por meio de uma torre dotada de uma estrutura que gira e lança a água com movimentos circulares na porção superior da cultura. Tendo em mente a resistência do ar e a influência do vento, a fim de garantir que toda a cultura receba volumes parecidos de água, é preciso que o pivô tenha uma pluviosidade crescente conforme se afasta do centro. Para tanto, utilizam-se aspersores com vazões diferentes ou o espaçamento entre os mesmos é reduzido conforme eles se afastam do centro.


    A alternativa E está errada, pois a irrigação LEPA é do tipo pivô central e não de gotejamento. O sistema LEPA é caracterizado por possuir laterais com tubos de descida nos quais há bocais operando com baixa pressão. Por sua vez, a irrigação por gotejamento aplica a água de forma pontual no solos por meio de gotas.


    Gabarito do professor: Letra D.

  • Por que a letra A está errada ?

  • O projeto é de uma barragem pra irrigação e não geração de energia elétrica. Não havendo necessidade da outorga da ANEEL.

    Se eu tiver errado me corrijam.

  • Sim, vc está errado, Damião. É um projeto conjunto de geração de energia e irrigação. Não sei pq A não é gabarito.

    "Uma UHE (usina hidrelétrica) será construída"

    "um dos pontos do projeto...perímetro irrigado"

    "Considerando o múltiplo uso dos recursos hídricos"

  • Galera posso tá viajando, mas a outorga não seria a última coisa que o empresário recebe depois de passar pelo processo e licenciamento?


ID
3189751
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

Definido como qualquer trecho de hidrovia que liga os berços de atracação de um porto ao mar aberto, o canal de acesso de um porto marítimo deve

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    Acertei no dia da prova, mas tive que aplicar técnica de chute. Não fazia ideia da fonte da questão, mas fiz uma análise das alternativas e pude marcar a correta no dia da prova. Segue a análise:

    a) Não sei ao certo, mas pode ter ocorrido inversão nessa alternativa.

    b) O navio pode ter a proa na direção do cais ou não. Eu não sei a alternativa, mas já encontrei uma negação.

    c) Pode lançar as âncoras ou não. Eu não sei a alternativa, mas já encontrei uma negação dessa alternativa.

    d) Desconsiderar a velocidade do navio nos cálculos? Isso me parece estranho e perigoso.

    e) Faz sentido. Acredito ser uma medida de segurança.

    Na prova, eu encontrei onde poderia estar errada a alternativa e marquei a que não encontrei erro. Assim, cravei na E e acertei a questão. Bem difícil.

    Se alguém souber da fonte, coloca aí.

  • a) A largura do canal é expressa como multiplos da boca da embarcação* e do comprimento da embarcação.

    Boca da embarcação* --> é a largura de uma determinada secção transversal de uma embarcação, medida de um bordo ao outro.

    Calado da embarcação--> é a distância vertical compreendida entre o fundo da embarcação e a superfície da água onde flutua a embarcação.

    b)A proa ou vante é a parte da frente de uma embarcação. O navios atracam de lado, não de frente.

    c) Área de fundeio (ancoradouro ou fundeadouro): Local onde a embarcação lança âncora, previamente aprovado e regulamentado pela autoridade marítima.

  • Complementando as respostas dos colegas:

    b) estar alinhado de modo que, durante a aproximação, o navio a evitar que o navio tenha a proa na direção do cais

    d) ter os raios de curva dimensionados em relação à velocidade do navio, a qual deve ser considerada no cálculo da profundidade e da largura ideais do canal.

    Fonte:Canais de Acesso Um Guia para Projetos. e Obras e gestão de portos e costas.

  • Questão digna de prova para Prático hehe porque a letra A te pega na palavra CALADO que é igual a comprimento VERTICAL e não a LARGURA.

  • Esse QC tá uma vergonha .

    a) ter a largura estimada como um múltiplo  de um navio, com raios de curva múltiplos do comprimento desse navio.

    Alternativa errada. A largura é estimada com base na Boca da embarcação - largura da seção transversal - e não de seu calado, conforme NBR 13246 Planejamento portuário .

    b) estar alinhado de modo que, durante a aproximação, o navio tenha a proa na direção do cais.

    Alternativa errada. Durante a aproximação o navio deverá estar paralelo à estrutura de atracação. Assim, a embarcação deverá aproximar-se ou afastar-se do cais paralelamente, girar e sair (com ou sem a ajuda de rebocadores – “tug boats”.

    c) contar com áreas de fundeio, ou seja, locais onde as embarcações podem aguardar vaga para atracar, sem lançar as âncoras.

    Alternativa errada. A área (bacia) de fundeio (ou de espera), conforme NBR 13246 Planejamento portuário, é o local onde as embarcações aguardam para atracar, sendo que essas ficam fundeadas - ancoradas.

    d) ter os raios de curva dimensionados em relação à velocidade do navio, a qual deve ser desconsiderada no cálculo da profundidade e da largura ideais do canal.

    Alternativa errada. Os raios de curva são dimensionados de acordo com a Boca da embarcação “B” e a Largura do canal “L”, sendo que nos trechos em curva a largura mínima deve ter uma largura adicional não menor do que L2/8R.

    e) ser dimensionado levando-se em consideração o efeito da cunha de água doce no calado do navio, caso o porto esteja próximo à foz de algum rio.

    Alternativa correta. Observe o trecho extraído do documento Canais de Acesso Um Guia para Projetos:

    Efeitos da Água Salgada/Água Doce Em alguns locais no porto, a água doce de um rio pode desembocar na água salgada do porto. Isso pode causar a passagem de uma “cunha” de água salgada/doce através da área, com efeitos sobre o comportamento dos navios. Não somente o comportamento de manobra do navio será afetado, mas também seu calado devido a mudanças na densidade da água. O calado aumenta aproximadamente na proporção ρ água do mar/ρ, onde ρ é a densidade da água doce ou salobra.

    Prof. Pedro Murga - TEC


ID
3189754
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

Área adjacente ao porto destinada a suprir as deficiências de área de armazenagem de cargas do porto e que também pode servir de local para desembaraço aduaneiro e para instalações da administração portuária é denominada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    Questão imunda, porca e que não mede o conhecimento dos candidatos. Pra mim, foi a segunda mais difícil da prova de engenharia, mas tive a sorte de acertar na prova.

    Retroporto:

    Retroporto ou retroárea de um porto, é uma área adjacente ao porto organizado destinada a suprir as deficiências de área de armazenagem do porto. É utilizada muitas vezes até para desembaraço aduaneiro.

    Fonte:

    http://web.antaq.gov.br/portalv3/Anuarios/Portuario2009/termos.htm

  • ALTERNATIVA A ---TCE/PA/2016/CESPE

    As funções operacionais básicas do Portêiner, o guindaste de maior representatividade na logística operacional dos terminais especializados na movimentação de contêineres, são as de guincho, translação e carro. Esse guindaste é responsável pela movimentação da carga no sentido terra-mar e vice-versa.

    CERTO

    ANTAQ/2009/CESPE

    O dolfin assume características especiais conforme o uso esperado. O dolfin de amarração não dispõe de defensas, enquanto o dolfin de atracação pode receber estruturas para permitir a fixação de esteiras e outros dispositivos de carregamento/descarregamento.

    CERTO

    Dolfim: É uma coluna de concreto fincada no fundo do mar que aflora à sua superfície e serve para atracar (dolfim de atracação) e para amarrar (dolfim de amarração) navios. Em alguns casos dispensam os cais corridos.

    ALTERNATIVA E --- CÂMERA DOS DEPUTADOS/2014/CESPE

    As áreas de armazenagem, acessos terrestres, administração e instalações auxiliares são consideradas áreas do retroporto. As áreas de fundeadouro, o canal de acesso, a bacia de evolução e os berços de atracação são externas ao retroporto.

    CERTO

  • Retroporto

    É denominada de retroporto a área de apoio ao porto para a movimentação de cargas, como pátios de armazenagem, estocagem, administração portuária, oficinas, etc., além de abrigo e suporte quando se tratando se terminais de passageiros. (Alfredini, 2006)

  • MOEGA: Denominação dada a uma instalação portuária especialmente aparelhada para a movimentação de determinados graneis sólidos. A moega tem um formato próprio para receber e destinar graneis sólidos a correias transportadoras, vagões ou caminhões.

    "Um funil macanizado utilizado para carregar transportes."

    ___

    Portêiner. Equipamento de transporte de containers

    Píer. Ponte de acesso

    Dolfim. Estrutura de amarração ou atracação.

    Moega. Equipamento de grãos.

    Questão muito fácil sabendo esses conceitos.


ID
3189757
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Várias são as rochas aptas a ser exploradas para a produção de agregados industrializados. Assinale a opção que apresenta uma rocha de origem sedimentar utilizada na produção desses agregados.

Alternativas
Comentários
  • TCE-ES/2012/CESPE

    Os calcários, de origem orgânica, e os folhelhos, de origem clástica, são exemplos de rochas sedimentares.

    CERTO

  • Ígneas ou magmáticas: granito, basalto e diorito.

    Metamórficas: gnaisse.

  • Nessa divisão, existem três tipos principais: as rochas ígneas ou magmáticas, as rochas metamórficas e as rochas sedimentares:

    1) Rochas ígneas ou magmáticas: são aquelas que se originam a partir da solidificação do magma ou da lava vulcânica. Elas costumam apresentar uma maior resistência e subtipos geologicamente recentes e de formações antigas. Elas dividem-se em dois tipos:

    1.1) Rochas ígneas extrusivas ou vulcânicas: são aquelas que surgem a partir do resfriamento do magma expelido em forma de lava por vulcões, formando a rocha na superfície e em áreas oceânicas. Como nesse processo a formação da rocha é rápida, ela apresenta características diferentes das rochas intrusivas. Um exemplo é o basalto.

    1.2) Rochas ígneas intrusivas ou plutônicas: são aquelas que se formam no interior da Terra, geralmente nas zonas de encontro entre a astenosfera e a litosfera, em um processo constitutivo mais longo. Elas surgem na superfície somente através de afloramentos, que se formam graças ao movimento das placas tectônicas, como ocorre com a constituição das montanhas. Exemplo: gabro.

    2) Rochas metamórficas: são as rochas que surgem a partir de outros tipos de rochas previamente existentes (rochas-mãe) sem que essas se decomponham durante o processo, que é chamado de metamorfismo. Quando a rocha original é transportada para outro ponto da litosfera que apresenta temperatura e pressão diferentes do seu local de origem, ela altera as suas propriedades mineralógicas, transformando-se em rochas metamórficas. Exemplo: mármore.

    3) Rochas sedimentares: são rochas que se originam a partir do acúmulo de sedimentos, que são partículas de rochas. Uma rocha preexistente sofre com as ações dos agentes externos ou exógenos de transformação do relevo, desgastando-se e segmentando-se em inúmeras partículas (meteorização); em seguida, esse material (pó, argila, etc.) é transportado pela água e pelos ventos para outras áreas, onde se acumulam e, a uma certa pressão, unem-se e solidificam-se novamente (diagênese), formando novas rochas.

    Esse tipo de constituição rochosa, em certos casos, favorece a preservação de fósseis, que, por esse motivo, só podem ser encontrados em rochas sedimentares. Além disso, nas chamadas bacias sedimentares, é possível a existência de petróleo, recurso mineral muito importante para a sociedade contemporânea. Exemplo: calcário.

    Fonte:

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre rochas.


    Primeiramente é importante definir que rochas são agregados naturais constituídos por um ou mais minerais. Quanto à sua formação, as rochas são classificadas de três formas diferentes:


    - Rochas magmáticas: também denominadas de rochas ígneas, tratam-se das rochas formadas pelo resfriamento e consequentemente solidificação do magma. Os principais exemplos de rochas magmáticas são o granito, o basalto e o diorito;


    - Rochas sedimentares: tratam-se das rochas formadas pela deposição de sedimentos de outras rochas, gerados por ações de erosão e intemperismo. Os principais exemplos de rochas sedimentares são a argila, o arenito e o calcário;


    - Rochas metamórficas: tratam-se das rochas originadas pela transformação (metamorfismo) de outras rochas, quando estas são submetidas à determinadas condições de pressão, calor e umidade e, como consequência, sua composição é alterada, conferindo-lhe novas características. Os principais exemplos de rochas metamórficas são o mármore, o gnaisse e o quartzito.


    Visto isso, verifica-se que, dentre as alternativas, somente o calcário é uma rocha sedimentar e, por essa razão, a alternativa D está correta.


    Gabarito do professor: letra D.


    Vale ressaltar que o calcário é muito utilizado na construção civil, especialmente para a produção de cal, um aglomerante hidráulico empregado no preparo de argamassas para assentamento ou revestimento.


ID
3189760
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O controle tecnológico dos materiais componentes do concreto deve respeitar normas brasileiras específicas, conforme as quais, para os ensaios de controle de recebimento e aceitação do concreto, devem ser realizados os ensaios de consistência e de resistência a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    A questão trata do controle tecnológico do concreto. Sempre realizamos dois ensaios:

    Ensaio de consistência - O mais comum é o Slump Test

    Ensaio de Resistência a compressão - Utilizado para verificar o FCK do corpo de prova.

    As demais alternativas não tem nada a ver.

  • nbr 12654

  • essa questao foi o estagiario q fez kkkkk

  • Tou bem: acertando até questão de prova pra auditor!

  • São os ensaios que abarcam o controle tecnológico do concreto durante a execução. Faz-se normalmente o abatimento do tronco de cone ( slump test) que trata da consistência, pode ser utilizado também o espalhamento na mesa de Graff. Deve-se fazer o teste a cada betonada, retirando do meio dela, pois é onde está mais homogêneo. Faz-se ainda a amostra de corpos de prova para testes à compressão.

    Os testes encontram-se descritos na NBR 12655, tópico 6.

  • O controle de aceitação do concreto é definido pela NBR 12665 – Concreto de cimento Portland – Preparo, controle, recebimento e aceitação – Procedimento.

    O item 7 da norma trata dos ensaios de controle e aceitação e prevê a realização de ensaio de consistência e ensaio de resistência à compressão.

    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3189763
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Concluída a fase licitatória, com a seleção da melhor proposta para a administração, surge a etapa de contratação, que começa com a assinatura do contrato e termina com o termo de recebimento definitivo da obra. A respeito dessa etapa, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    No dia da prova, eu não fazia ideia das outras alternativas, mas por ter estudado AFO, eu sabia que a letra D era letra seca da Lei 4.320. Segue:

    Art. 63 § 2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

    I - o contrato, ajuste ou acôrdo respectivo;

    II - a nota de empenho;

    III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

  • Letra C - ERRADA

    TCU - Informativo de Jurisprudência sobre Licitações e Contratos nº 53

    O regime de empreitada por preço global é compatível com a realização de medições mensais, para o pagamento de serviços executados

  • Estudando AFO (especificamente despesas públicas) você consegue compreender a questão e responder corretamente.

  • Cadê o comentário do professor???????? Aff

  • A questão indicada está relacionada com os contratos administrativos.

    • Contratos Administrativos:

    - Características dos Contratos Administrativos (DI PIETRO, 2018):

    Presença da Administração Pública como Poder Público;
    Finalidade pública;
    Obediência à forma prescrita em lei;
    Procedimento legal;
    Contrato de adesão;
    Natureza intuitu personae;
    Presença das cláusulas exorbitantes;
    Mutabilidade. 

    A) ERRADO, uma vez que "é facultado às unidades administrativas utilizar registros cadastrais de outros órgãos ou entidades da Administração Pública. No âmbito federal, por força do Decreto nº 3.722/2001 (BRASIL, 2001), foi instituído um sistema unificado de cadastro, denominado Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF)" (AMORIM, 2017). 
    B) ERRADO, tendo em vista que a prorrogação dos prazos de execução dos contratos administrativos pode ocorrer nos casos de interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem e interesse da Administração, nos termos do art. 57, III, da Lei nº 8.666 de 1993. 
    C) ERRADO, de acordo com Amorim (2017) a empreitada por preço unitário pode ser entendida como "quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas". 
    D) CERTO, conforme indicado pelo Conselho Nacional do Ministério Público, "a liquidação de despesa é a comprovação de que o bem fornecido ou o serviço prestado está em total conformidade com as condições de entrega, critérios de qualidade, quantidade e valor dispostos na nota de empenho, nota fiscal, contrato, convênio, acordo ou ajuste (arts.15, §8º; 73, inciso II, §1º; e art.74, todos da Lei Federal nº 8.666/93". 
    Lei nº 4.320 de 1964: Art. 63 A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. §1º Essa verificação tem por fim apurar: I - a origem e o objeto do que se deve pagar;   II - a importância exata a pagar; III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. §2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base: I - o contrato, ajuste ou acordo respectivo; II - a nota de empenho; III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço. 
    E) ERRADO, de acordo com Amorim (2017) as alterações do contrato administrativo podem acontecer de forma unilateral ou por acordo das partes. No que se refere à modificação no regime de execução ou fornecimento, cabe indicar que acontece quando for necessária a modificação no regime de execução da obra ou do serviço ou fornecimento, em virtude da verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários. 
    Referências: 

    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e Contratos Administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    CNMP. Manual do Ordenador de Despesas - Liquidação da despesa. 20 mar. 2017. 

    Gabarito: D
  • Porque a letra E e a letra C estão erradas ?
  • SOBRE A LETRA A

    Art. 34. Para os fins desta Lei, os órgãos e entidades da Administração Pública que realizem frequentemente licitações manterão registros cadastrais para efeito de habilitação, na forma regulamentar, válidos por, no máximo, um ano. 

    1º O registro cadastral deverá ser amplamente divulgado e deverá estar permanentemente aberto aos interessados, obrigando-se a unidade por ele responsável a proceder, no mínimo anualmente, por meio da imprensa oficial e de jornal diário, a chamamento público para a atualização dos registros existentes e para o ingresso de novos interessados.

    2º É facultado às unidades administrativas utilizarem-se de registros cadastrais de outros órgãos ou entidades da Administração Pública.

  • A) ERRADO, uma vez que "é facultado às unidades administrativas utilizar registros cadastrais de outros órgãos ou entidades da Administração Pública. No âmbito federal, por força do Decreto nº 3.722/2001 (BRASIL, 2001), foi instituído um sistema unificado de cadastro, denominado Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (SICAF)" (AMORIM, 2017). 

    B) ERRADO, tendo em vista que a prorrogação dos prazos de execução dos contratos administrativos pode ocorrer nos casos de interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem e interesse da Administração, nos termos do art. 57, III, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    C) ERRADO, de acordo com Amorim (2017) a empreitada por preço unitário pode ser entendida como "quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas". 

    D) CERTO, conforme indicado pelo Conselho Nacional do Ministério Público, "a liquidação de despesa é a comprovação de que o bem fornecido ou o serviço prestado está em total conformidade com as condições de entrega, critérios de qualidade, quantidade e valor dispostos na nota de empenho, nota fiscal, contrato, convênio, acordo ou ajuste (arts.15, §8º; 73, inciso II, §1º; e art.74, todos da Lei Federal nº 8.666/93". 

    Lei nº 4.320 de 1964: Art. 63 A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito. §1º Essa verificação tem por fim apurar: I - a origem e o objeto do que se deve pagar;  II - a importância exata a pagar; III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação. §2º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base: I - o contrato, ajuste ou acordo respectivo; II - a nota de empenho; III - os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço. 

    E) ERRADO, de acordo com Amorim (2017) as alterações do contrato administrativo podem acontecer de forma unilateral ou por acordo das partes. No que se refere à modificação no regime de execução ou fornecimento, cabe indicar que acontece quando for necessária a modificação no regime de execução da obra ou do serviço ou fornecimento, em virtude da verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários. 

  • Não entendi qual o erro do item E.

  • Sobre a alternativa "E"...

    "Não obstante, a legitimidade das alterações contratuais requer a superveniência de fatos que modificam o contexto da necessidade da Administração, NÃO sendo voltadas à mera correção e revisão de projetos, motivadas por erros ou falhas de planejamento. Tais circunstâncias representam vícios de legalidade.

    Tanto é assim que a Súmula nº 261 do TCU prevê que, em licitações de obras e serviços de engenharia, é necessária a elaboração de projeto básico adequado e atualizado, assim considerado aquele aprovado com todos os elementos descritos no art. 6º, inciso IX, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, constituindo prática ilegal a revisão de projeto básico ou a elaboração de projeto executivo que transfigurem o objeto originalmente contratado em outro de natureza e propósito diversos."

    Extraído de

  • Segundo o Professor Marcus Campiteli:

    "Não está claro o erro da letra C. Afinal, o regime de empreitada por preço unitário, apesar de prever a medição baseada nas quantidades executadas, costuma prever contratualmente previsão mensal de medição e pagamento, e o propósito da medição também ultrapassa a simples aferição de quantidades, já que envolve a aprovação dos serviços executados em consonância com as especificações técnicas contratuais. Portanto, a letra C também se mostra correta." Postado em 24/10/2019.

    Concordo com o professor. Temos duas alternativas corretas: C e D.

    Creio que, com um recurso bem fundamentado, a questão seria anulada.

  • Também concordo co o Carlos Felipe, pois a alternativa E fala que a modificação do projeto é uma das possíveis causa para alteração nas condições do contrato não esta falando que seria a unica mas, uma das.Diga-se de passagem que modificar o projeto poderá causar redução ou aumento do prazo e no financeiro da obra.

  • Não faço nem ideia kkk
  • AFO na veia....

    Bons estudos.

  • Misturaram AFO com Direito Administrativo. É prova de Tribunal de Contas.

  • SOBRE A LETRA E)

    "Entre as modificações das condições de um contrato de obra pública, em razão da dinâmica da execução do seu objeto, estão os atos necessários a corrigir grandes falhas de projeto."

    Não tenho certeza, mas: uma falha de projeto, embora possa ser considerada uma causa para modificação nas condições do contrato, não é razão da dinâmica da execução do seu objeto. É um fato excepcional. Entendo que razão da dinâmica da execução do objeto esteja relacionada a ocorrências inerentes à construção civil e não a uma grande falha de projeto.

    OBS: essa prova é para engenheiro civil

  • devia estar em AFO


ID
3189766
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

No que diz respeito a obras rodoviárias, assinale a opção correta em relação aos principais impactos ambientais causados e às medidas mitigadoras implantadas nesses casos

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    Questão que se resolve por interpretação de texto e malícia de prova. Vejamos:

    a) Em um projeto rodoviário, tanto a previsão de impactos ambientais quanto as medidas mitigadoras devem ser realizadas necessariamente na fase de projeto. (pode ser na fase de projeto, execução ou controle)

    b) A Lei de Licitações exige que o poder público adote, para aquisição de bens e contratação de obras, o critério de menor preço, levando em consideração os aspectos socioambientais.

    Extrapolou. Não necessariamente será o menor preço. Pode ser melhor técnica e preço, por exemplo.

    c) GABARITO. Alternativa politicamente correta. Tem cara de ser o gabarito.

    O pó molhado torna-se pesado e difícil de ser carregado pelo vento.

    Acredite ou não, mas no dia da prova eu me lembrei do personagem Gaara, do Naruto, que tem dificuldades de controlar a areia quando ela está molhada. O que importa é acertar a questão haha

    d) Após a conclusão da obra e até mesmo durante a fase de operação de uma rodovia torna-se desnecessária a aplicação de medidas mitigadoras. (Desnecessária?? Isso é bem estranho de se afirmar)

    e) Evitar excesso de carregamento de veículos durante a fase de construção rodoviária é considerada uma medida compensatória para evitar derramamento de material.

    Se eu quero evitar o excesso de carregamento de veículos, isso não me parece uma medida compensatória. Isso me parece uma medida PREVENTIVA.

    Compensatório significa algo que é feito depois. Exemplo: Você surta com sua namorada/namorado e tenta compensar a cagada que vc fez com uma caixa de chocolate. rs


ID
3189769
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O SICRO é uma ferramenta criada e aperfeiçoada pelo DNIT para manter atualizada a definição de custos, apta a estabelecer os melhores parâmetros para referenciar a elaboração dos orçamentos de projetos rodoviários e licitação de obras. A respeito da nova versão dessa ferramenta, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    No dia da prova, eu não sabia responder a questão com convicção, mas acertei por técnica de chute analisando as alternativas. Vejamos:

    a) Com composições de custos de ferrovias nos serviços referentes a infraestrutura ferroviária, o SICRO ainda carece de composições referentes a superestrutura ferroviária.

    b) GABARITO.

    c) O SICRO possui composições de custos de hidrovias nos serviços referentes a derrocamento, mas ainda carece de composições referentes a dragagem e molhes.

    d) A utilização do SICRO se aplica exclusivamente ao DNIT, para referenciar a elaboração dos orçamentos de projetos rodoviários e licitação de obras.

    e)A nova versão do SICRO manteve a metodologia da versão anterior para o cálculo do custo horário dos equipamentos, mas adotou uma nova metodologia para definição dos custos de referência da mão de obra.

    Analisei as alternativas e encontrei onde poderia estar o erro (em vermelho). Os termos destacados são fortes candidatos de tornarem a alternativa errada.

    A letra B também poderia estar errada, pois poderia não considerar um dos três (rodoviário, aquaviário e ferroviário). Mas, de todas as alternativas, ela parecia a mais razoável de se marcar.

    Não acho que vale a pena colocar o novo SICRO aqui explicando cada alternativa. A própria questão é didática e ensina muita coisa. Vale a experiência de saber marcar certo encontrando o possível erro das demais alternativas.

  • Com relação a letra E, a nova versão do SICRO adotou uma nova metodologia para o cálculo do custo horário dos equipamentos, mas manteve a metodologia para a definição dos custos de referência de mão de obra.

  • Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre orçamentação de obras, especificamente sobre o SICRO.

    O SICRO é a sigla de “Sistema de Custos Referenciais de Obras". A mesma é uma ferramenta desenvolvida e constantemente aperfeiçoada pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), tendo por objetivo auxiliar projetistas, construtores, fornecedores, empresários e órgãos governamentais na elaboração de orçamentos de obras relacionadas com os modais rodoviário, aquaviário e ferroviário.

    De acordo com o DNIT, “a nova versão do SICRO possui 6.060 composições de preços, nas quais estão incluídas composições dos modais aquaviário e ferroviário: são 893 composições de custos de hidrovias (dragagem e molhes) e 352 de superestrutura ferroviária."

    Visto isso e analisando as afirmativas individualmente, tem-se que:

    As alternativas A e C estão incorretas, pois o SICRO não carece de composições referentes a superestrutura ferroviária e a dragagem e molhes (modal aquaviário).


    A alternativa B está correta, visto que o SICRO possui composições dos modais rodoviário, aquaviário e ferroviário.


    A alternativa D está incorreta, pois o SICRO não se aplica exclusivamente ao DNIT, mas sim a projetistas, construtores, fornecedores, empresários e órgãos governamentais.


    A alternativa E está incorreta, uma vez que, em sua nova versão, o SICRO adotou um novo método para calcular o custo horário dos equipamentos, enquanto o método de definição dos custos de referência de mão de obra permaneceu inalterado.


    Gabarito do professor: Letra B.

  • O que apresenta a nova versão do Sicro?

    Entre as principais mudanças e ajustes estabelecidos pela , podemos citar que, agora, o sistema contemplará um total de 6.060 composições de preços, sendo:

    • 2.012 relativas ao setor de drenagem e obras de correntes;

    • 893 focadas em hidrovias;

    • 612 composições de obras de arte especiais;

    • 448 referências de sinalização rodoviária;

    • 352 composições para análise de superestrutura ferroviária;

    • 279 de terraplenagem;

    • 231 referências de pavimentação rodoviária;

    • 121 de manutenção rodoviária;

    • 62 composições referenciais de túneis.

    fonte: https://inbec.com.br/blog/novo-sicro-entenda-como-funciona-ultima-versao-implantada-pelo-dnit

  • O Sistema de Custos Referenciais de Obras – SICRO aglutina todo conhecimento técnico necessário à elaboração de orçamentos de obras e serviços no âmbito do DNIT. A partir da disponibilização de custos de referência de serviços e insumos, para os modais rodoviário, aquaviário e ferroviário, além da definição de metodologias e despesas envolvidas na confecção dos orçamentos, o SICRO consta do Decreto nº 7.983/2013 como repositório de informações referenciais para obras de infraestrutura de transportes.

     

    Fonte: https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/custos-e-pagamentos/custos-e-pagamentos-dnit/sistemas-de-custos/sicro


ID
3189772
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Julgue os itens a seguir, com base na organização de um canteiro de obras.


I A área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 1,5 m2 , com altura de 1,5 m do piso, devendo os chuveiros elétricos ser aterrados adequadamente.


II A instalação sanitária deverá ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 conjunto para cada grupo de 20 trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 para cada grupo de 10 operários ou fração.


III Em todo canteiro de obras, deverá haver vestiário para a troca de roupa dos trabalhadores que não residem no local.


IV Em caso de implantação de obras rodoviárias em regiões remotas, será permitido cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeição dentro do alojamento.


Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    A questão aborda conhecimentos da NBR 18 - Canteiro de obras.

    Fonte: http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr18.htm

    I - ERRADO!

    18.4.2.8.1. A área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80 m² (oitenta centímetros quadrados), com altura de 2,10m (dois metros e dez centímetros) do piso.

    Poderia usar o bom senso para acertar essa I. É cabível um chuveiro com 1,5 metros de altura do piso? Óbvio que não. Eu tenho 1,78 metros. Eu teria que tomar banho sentado.

    18.4.2.8.5. Os chuveiros elétricos devem ser aterrados adequadamente.

    II - CERTO

    18.4.2.4. A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração.

    III - CERTO

    18.4.1. Os canteiros de obras devem dispor de:

    a) instalações sanitárias;

    b) vestiário;

    c) alojamento;

    d) local de refeições;

    e) cozinha, quando houver preparo de refeições;

    f) lavanderia;

    g) área de lazer;

    h) ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinquenta) ou mais trabalhadores.

    IV - ERRADO!

    18.4.2.10.8. É proibido cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeição dentro do alojamento.

  • I - Chuveiro com altura de 1,5m. Aí complica, até chuveiro infantil tem que ter 1,6m de altura.

    IV - É obrigatório cozinha quando há o preparo de refeição (NR 18 - 2020)

  • Complementando:

    Bebedouro a cada 25 operários ou fração. Deslocamento H < 100 m e Deslocamento V < 15 m

  • Para solucionar essa questão precisamos colocar em prática nossos conhecimentos sobre a Norma Regulamentadora 18 (NR 18).


    Atualmente, a segurança no trabalho vem se tornando uma preocupação cada vez mais recorrente. Em especial no canteiro de obras, medidas que zelem pela saúde e segurança dos trabalhadores são imprescindíveis e acarretam em diversas vantagens, como maior produtividade, por exemplo.


    A NR 18, intitulada “Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção" trata-se da norma que fixa diretrizes com o intuito de implementar e assegurar medidas que busquem resguardar a saúde e segurança nos processos, nas condições e no ambiente de trabalho na indústria da construção civil. Visto isso, as assertivas serão analisadas individualmente com base na NR 18.


    - A assertiva I está errada, pois, de acordo com o item 18.4.2.8.1 da NR 18, “a área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80 m² (oitenta centímetros quadrados), com altura de 2,10m (dois metros e dez centímetros) do piso".

    - A assertiva II está correta e esta afirmação consta na seção 18.4.2.4 da NR 18.

    - A assertiva III está correta, pois a NR 18, em seu item 18.4.2.9.1, prevê que todo canteiro de obra deve ter um vestiário para troca de roupa dos trabalhadores que não residem no local.

    - A assertiva IV está errada, visto que é proibido cozinhar e aquecer refeições dentro do alojamento. Tal fato está descrito na seção 18.4.2.10.8 da NR 18: “É proibido cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeição dentro do alojamento".


    Logo, apenas as assertivas II e III estão corretas e, portanto, a alternativa C deve ser assinalada.


    Gabarito do professor: Letra C.

  • NR 18 sofreu modificações

  • DESATUALIZADA?

    A NR 18 e 24 estão em conflito.

    (Conforme NR-18 e NR-24 atualizadas em 2019)

    I - ERRADA

    Chuveiros: Possuir dimensões de acordo com o código de obras local ou, na ausência desse, no mínimo 0,80m (oitenta centímetros) por 0,80m (oitenta centímetros). (0,80 X 0,80 = 0,64m2)

    _

    II -

    CORRETA Conforme a NR 18

    18.5.2 As instalações da área de vivência devem atender, no que for cabível, ao disposto na NR-24 (Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho).

    18.5.3 A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, bacia sanitária sifonada, dotada de assento com tampo, e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração,

    Bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração

    _

    ERRADA Conforme a NR 24

    24.3.5 Será exigido, para cada grupo de trabalhadores ou fração, 1 (um) chuveiro para cada:

    a) 10 (dez) trabalhadores, nas atividades laborais em que haja exposição e manuseio de material infectante, substâncias tóxicas, irritantes ou aerodispersóides, que impregnem a pele e roupas do trabalhador;

    b) 20 (vinte) trabalhadores, nas atividades laborais em que haja contato com substâncias que provoquem deposição de poeiras que impregnem a pele e as roupas do trabalhador, ou que exijam esforço físico ou submetidas a condições ambientais de calor intenso.

    _

    III - CERTA, conforme a NR 18

    18.5.1 As áreas de vivência devem ser projetadas de forma a oferecer, aos trabalhadores, condições mínimas de segurança, de conforto e de privacidade e devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza, contemplando as seguintes instalações:

    a) instalação sanitária;

    b) vestiário;

    c) local para refeição;

    d) alojamento, quando houver trabalhador alojado. 

    _

    Parcialmente CERTA. (Na está explicito na NR-24)

    24.4.1 Todos os estabelecimentos devem ser dotados de vestiários quando:

    a) a atividade exija a utilização de vestimentas de trabalho ou que seja imposto o uso de uniforme cuja troca deva ser feita no próprio local de trabalho; ou

    b) a atividade exija que o estabelecimento disponibilize chuveiro.

    _

    IV - Parcialmente INCORRERA. (A NR 18 e NR 24 não falam nada sobre o assunto)

  • Questão desatualizada

  • 24.3.6 Os compartimentos destinados aos chuveiros devem:

    a) ser individuais e mantidos em condição de conservação, limpeza e higiene;

    b) ter portas de acesso que impeçam o devassamento;

    c) dispor de chuveiro de água quente e fria;

    d) ter piso e paredes revestidos de material impermeável e lavável;

    e) dispor de suporte para sabonete e para toalha; e

    f) possuir dimensões de acordo com o código de obras local ou, na ausência desse, no mínimo 0,80m

    (oitenta centímetros) por 0,80m (oitenta centímetros).

    18.5.3 A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, bacia sanitária sifonada, dotada de assento com tampo, e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração.

    18.5 Áreas de vivência

    18.5.1 As áreas de vivência devem ser projetadas de forma a oferecer, aos trabalhadores, condições mínimas de segurança, de conforto e de privacidade e devem ser mantidas em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza, contemplando as seguintes instalações:

    a) instalação sanitária;

    b) vestiário;

    c) local para refeição;

    d) alojamento, quando houver trabalhador alojado.

    24.4 Vestiários

    24.4.1 Todos os estabelecimentos devem ser dotados de vestiários quando:

    a) a atividade exija a utilização de vestimentas de trabalho ou que seja imposto o uso de uniforme

    cuja troca deva ser feita no próprio local de trabalho; ou

    b) a atividade exija que o estabelecimento disponibilize chuveiro.

    24.4.2 Os vestiários devem ser dimensionados em função do número de trabalhadores que necessitam utilizá-los, até o limite de 750 (setecentos e cinquenta) trabalhadores, conforme o seguinte cálculo: área mínima do vestiário por trabalhador = 1,5 - (nº de trabalhadores / 1000). 24.4.2.1 Em estabelecimentos com mais de 750 (setecentos e cinquenta) trabalhadores, os vestiários devem ser dimensionados com área de, no mínimo, 0,75m² (setenta e cinco decímetros quadrados) por trabalhador.

    24.4.3 Os vestiários devem:

    a) ser mantidos em condição de conservação, limpeza e higiene;

    b) ter piso e parede revestidos por material impermeável e lavável;

    c) ser ventilados para o exterior ou com sistema de exaustão forçada;

    d) ter assentos em material lavável e impermeável em número compatível com o de trabalhadores; e

    e) dispor de armários individuais simples e/ou duplos com sistema de trancamento.

    VÁ E VENÇA, QUE POR VENCIDO NÃO OS CONHEÇA!


ID
3189775
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A ferramenta de gestão que serve para definir, com clareza, determinado problema e que se embasa nas respostas às perguntas “o quê?”, “por quê?”, “quem?”, “onde?”, “quando?”, “como?” e “quanto?” denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    5W 2H, pois:

    What - O quê?

    Why - Por quê?

    Who - Quem?

    Where - Onde?

    When - Quando?

    How - Como?

    How much - Quanto?

  • O 5W2H, basicamente, é um checklist de determinadas atividades que precisam ser desenvolvidas com o máximo de clareza possível por parte dos colaboradores da empresa. Ele funciona como um mapeamento destas atividades, onde ficará estabelecido o que será feito, quem fará o quê, em qual período de tempo, em qual área da empresa e todos os motivos pelos quais esta atividade deve ser feita. Em um segundo momento, deverá figurar nesta tabela (sim, você fará isto em uma tabela) como será feita esta atividade e quanto custará aos cofres da empresa tal processo.

    What – O que será feito (etapas)

    Why – Por que será feito (justificativa)

    Where – Onde será feito (local)

    When – Quando será feito (tempo)

    Who – Por quem será feito (responsabilidade)

    How – Como será feito (método)

    How much – Quanto custará fazer (custo)

    Fonte: http://www.sobreadministracao.com/o-que-e-o-5w2h-e-como-ele-e-utilizado/

    gab. C

  • matriz SWOT: O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrônimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats)

    O diagrama de Gantt é um gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projeto. Os intervalos de tempo representando o início e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico

    GABARITO DA QUESTÃO - C: análise 5W2H

    O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama Espinha de peixe, é um gráfico cuja finalidade é organizar o raciocínio em discussões de um problema prioritário, em processos diversos, especialmente na produção industrial

    Matriz de Priorização de GUT (Gravidade x Urgência x Tendência) foi proposta por Charles H. Kepner e Benjamin B. Tregoe, em 1981 como uma das ferramentas utilizadas na Solução de Problemas. É uma ferramenta de qualidade usada para definir prioridades dadas as diversas alternativas de ação.

  • TÉCNICA: 5W2H, significa:

    What - O quê?

    Why - Por quê?

    Who - Quem?

    Where - Onde?

    When - Quando?

    How - Como?

    How much - Quanto?

  • Matriz GUT é uma ferramenta que auxilia na priorização de resolução de problemas (por isso é também conhecida como Matriz de Prioridades). A análise GUT é muito utilizada naquelas questões em que é preciso de uma orientação para tomar decisões complexas e que exigem a análise de vários problemas. Para isso, com o sistema GUT é possível classificar cada problema de acordo com a Gravidade, Urgência e Tendência (e assim temos a sigla GUT).

    Fonte: https://www.treasy.com.br/blog/matriz-gut/

  • GABARITO: LETRA C

    O que é a ferramenta 5W2H?

    A ferramenta 5W2H é um checklist administrativo de atividades, prazos e responsabilidades que devem ser desenvolvidas com clareza e eficiência por todos os envolvidos em um projeto. Tem como função definir o que será feito, porque, onde, quem irá fazer, quando será feito, como e quanto custará.

    A sigla é formada pelas iniciais, em inglês, das sete diretrizes que, quando bem estabelecidas, eliminam quaisquer dúvidas que possam aparecer ao longo de um processo ou de uma atividade.

    São elas:

    Os 5W:

    What (o que será feito?)

    Why (por que será feito?)

    Where (onde será feito?)

    When (quando será feito?)

    Who (por quem será feito?)

    Os 2H:

    How (como será feito?)

    How much(quanto vai custar?)

    Ou seja, a metodologia 5W2H é formada pelas respostas para essas sete perguntas essenciais de qualquer planejamento, seja de um projeto ou de uma área inteira.

  • A questão em análise aborda assunto relacionados às ferramentas auxiliares ao gerenciamento da qualidade e dos processos organizacionais. Para respondermos à questão, irei explicar cada uma das ferramentas apresentadas nas alternativas.

    A Matriz ou Análise SWOT – é uma análise das Forças e das Fraquezas (análise do ambiente interno), das Oportunidades e das Ameaças (análise do ambiente externo) – em inglês os possuem os seguintes nomes: Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats, ou seja, pelas iniciais, SWOT. Essa análise nos possibilita levantar características e possíveis cenários para a organização, os quais sofrem impactos dos ambientes internos e externos ao órgão.

    O Gráfico de Gantt – é uma ferramenta que utiliza gráficos de barras, os quais exibem atividades e durações. As posições das barras no gráfico têm por objetivo ligar diferentes tarefas. Ademais, esse gráfico é usado para programar, planejar e gerenciar projetos.

    A Metodologia 5W2H – é uma ferramenta de cunho gerencial que pode ser utilizada no mapeamento e na padronização de processos, na elaboração de planos de ação e no estabelecimento de procedimentos associados a indicadores. Elas nos ajuda a definir responsabilidades, métodos, prazos, objetivos e recursos associados a determinada atividade. A sigla 5W2H representa as iniciais das palavra em inglês: why (por que), what (o que), where (onde), when (quando), who (quem), how (como) e how much (quanto custa).

    Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama Espinha de Peixe ou Diagrama de Causa e Efeito, é uma ferramenta da qualidade, desenvolvida por Kaoru Ishikawa na década de 1960, que possibilita entender melhor um processo ou um problema. Nessa metodologia, todo problema tem causas específicas, ou seja, podemos analisar determinadas causas que estão gerando determinados efeitos.

    A Matriz GUT – é a representação de problemas, ou riscos potenciais, através de quantificadores que buscam estabelecer prioridades para abordá-los, visando minimizar impactos (FGV, 2012). Os problemas são analisados sob os seguintes aspectos: gravidade (G), urgência (U) e tendência (T).

    Em face do exposto, podemos concluir que as perguntas realizadas na questão referem-se à metodologia denominada 5W2H.  Sendo assim, o gabarito da questão é a letra “C".

    Gabarito do professor: LETRA “C"

    FONTE:

    Marshall, Isnard Junior. Gestão da Qualidade e Processos. Ed. Fundação Getúlio Vargas, 2012.
  • Letra C

    Nunca estudei isso, mas traduzi pro inglês e acertei

  • LETRA C

  • Oxe, assutei quando vi que era Cespe. hum, hum.. As outras questões devem ter sido o satanás em pessoa kkkkk

  • -> 5W2H: utilizada para ajudar a planejar as ações. Assim é preciso elaborar um quadro e responder as perguntas: O quê? Quando? Por que? Onde? Como? Quem? Quanto?;

    Gráfico de Gantt: também conhecido como Diagrama de Gantt, é uma ferramenta visual para controlar o cronograma de um projeto ou de uma programação de produção, ajudando a avaliar os prazos de entrega e os recursos críticos.

    GUT, sigla para Gravidade, Urgência e Tendência, é uma ferramenta utilizada na priorização das estratégias, tomadas de decisão e solução de problemas de organizações/projetos

    Análise SWOT ou Análise FOFA é uma técnica de planejamento estratégico utilizada para auxiliar pessoas ou organizações a identificar forças, fraquezas, oportunidades, e ameaças relacionadas à competição em negócios

    Diagrama de Pareto: técnica em que os problemas são separados em partes, assim eles são analisados entre si. Geralmente, para a produção do diagrama é utilizado um gráfico de barras verticais. Este princípio também ficou conhecido como “Lei 20/80”. Em termos práticos, significa afirmar coisas como: 20% do tempo gasto com itens importantes são responsáveis por 80% dos resultados

    Diagrama de causa-efeito ou Diagrama de Ishikawa: técnica muito empregada para descobrir a relação entre um efeito e as causas para que esse efeito esteja ocorrendo. Também é chamado de Espinha de Peixe, por causa do formato do seu diagrama. Primeiramente, foi aplicado em 1953, no Japão;

    Histogramas: responsável por mostrar a variação entre um processo em determinado período;

    Folhas de Verificação: é um documento feito na forma de planilha ou tabela para auxiliar na coleta de dados;

    Gráficos de Dispersão: gráficos de dispersão ou diagrama de dispersão é um modelo representativo de duas ou mais variáveis dentro de um gráfico;

    Cartas de Controle: são gráficos utilizados para acompanhar um processo;

    Fluxograma: nessa ferramenta utiliza-se apoio gráfico para listar todas as atividades de um processo. Ele apresenta uma sequência lógica de tudo que é realizado nas etapas do processo;

    Brainstorming: em português, significa tempestade de ideias e é uma técnica usada para gerar ideias dentro de um grupo de pessoas através de soluções interessantes e criativas para resolver o problema;

    Benchmarking: ferramenta que faz a comparação entre os processos de uma empresa com outras empresas bem-sucedidas. Ao final, todas as ideias são analisadas;

    5S: modelo que surgiu no Japão em 1950. São cinco princípios (Seiri, Seiton, Seisou, Seiketsu, Shitsuke) – Senso de Utilização, Organização, Limpeza, Saúde ou Melhoria Contínua, Autodisciplina, que podem ser implantados na empresa para gerar a qualidade;

    PDCA: é uma ferramenta de gestão utilizada nas empresas, feita por Walter A. Shewart na década de 20. Ela possui as etapas planejar, executar, checar e agir para controlar um processo de uma empresa.


ID
3189778
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A abordagem indicada para circunstâncias estáveis, de poucas mudanças e que requeiram desempenho continuado de tarefas rotineiras é denominada departamentalização por

Alternativas
Comentários
  • A departamentalização funcional é aquela que cria áreas especializadas a partir do agrupamento de funções ou atividades semelhantes, sendo assim, todos os especialistas em determinada função ficam reunidos.

    Nesse tipo de departamentalização, há introversão, isto é, ela foca em si mesma, sendo indicada para ambientes estáveis, de poucas mudanças, com desempenho continuado e tarefas repetitivas.

    Rafael Ravazolo

    A) CORRETA,

  • Esquema

    Ambientes ESTÁVEIS: Linear/Departamentalização Funcional (gabarito da questão) e Por processos/Linha-staff

    Ambientes DINÂMICOS/NÃO ESTÁVEIS: Dep. por Produtos e serviços/Clientes/Geográfica

    Ps.: a meu ver, a questão possui dois gabaritos.

    Gabarito: A

  • A resposta não poderia ser processos?

  • A estrutura funcional é indicada para circunstâncias estáveis e de pouca mudança e que requeiram desempenho constante de tarefas rotineiras.

    A estrutura por produtos/serviços é indicada para circunstâncias ambientais instáveis e mutáveis, pois induz à cooperação entre especialistas e à coordenação de seus esforços para melhor desempenho do produto/serviço.

    O agrupamento por processo é interessante quando os produtos ou a tecnologia utilizada são estáveis e duradouros.

    Fonte: Chiavenato

  • CARLOS FELIPE, não pode ser por processos porque esse tipo está ligado a arranjos e estratégias que são orientados por produto ou sofrem muita influência da tecnologia e são ambientes onerosos e/ou complexos. Exemplo são as industrias que produzem 1 tipo de produto e toda a sua cadeia produtiva é organizada para produzir esse produto, suas máquinas são arranjadas todas para esse processo. Esse não é um ambiente estável, pois está em constante funcionamento e qualquer interrupção pode ocasionar prejuízos elevados e qualquer problema demanda uma solução imediata e ágil. Apesar de que no exemplo eu falei de apenas 1 produto, não é assim na realidade o que deixa claro que é um ambiente com bastante dinamismo e pressão por metas e resultados com controle intenso.

  • Importante saber que

    departamentalização por funções= departamentalização funcional

  • a) funções.

     

    Correto. Vejam o que diz Chiavenato (2004, p. 210) sobre esse tipo de departamentalização:

    “Consiste no agrupamento das atividades e tarefas de acordo com as funções principais desenvolvidas dentro da empresa. (...) A divisão do trabalho faz com que a organização se departamentalize de acordo com o critério de semelhança de funções, em atividades agrupadas e identificadas pela mesma classificação funcional, como produção, vendas e finanças.” (grifos nossos)

    Segundo Chiavenato (2004, p. 218) a departamentalização por processos acontece quando:

    “A diferenciação e o agrupamento se fazem por meio de sequência do processo produtivo ou operacional ou, ainda, por meio do arranjo e disposição racional do equipamento utilizado. “

  • Segundo CHIAVENATO (2011), Departamentalização é um meio de se obter homogeneidade de tarefas em casa órgão. Além disso, é a forma como uma organização pode integrar as pessoas, tarefas e unidades, com o fim de facilitar essa coordenação. Existem diversos tipos de departamentalização, para RENNÓ (2015) os principais são:

    Funcional - As áreas de uma empresa são agrupadas de acordo com a sua função, por exemplo: marketing, finanças, gestão de pessoas e logística. Essa departamentalização facilita a utilização da capacidade técnica das pessoas, é indicada para empresas em setores mais estáveis e que seus produtos e serviços não estão em constante alteração. Esse modelo de departamentalização é o gabarito da questão em análise.

    Por Produtos - As áreas da empresa são agrupadas por tipo de produto ou serviço. Nessa temática, as organizações seriam divididas em: setores de alimentos, bebidas, limpeza, eletrônico etc. Esse modelo é indicado quando as tecnologias envolvidas na fabricação, comercialização ou atendimento ao cliente de cada produto/serviço são bastante diferentes.

    Por clientes ou Clientela - Esse modelo ocorre quando a empresa possui clientes com necessidades muito diferentes ou que justifique um atendimento diferenciado. Por exemplo: gerência de clientes “classe A", gerência de clientes Pessoa Jurídica, gerência de clientes “classes B e C" etc.

    Por Processos - Nessa departamentalização, as atividades e os recursos são agrupados em torno de processos-chave da empresa. É um modelo muito utilizado nos níveis mais baixos da hierarquia. Esse modelo possui uma desvantagem por ter pouca flexibilidade em um contexto de mudança tecnologia grande ou de necessidade de mudança de processo. São exemplos: setor de pintura, setor de montagem, setor de fabricação etc.

    Por Projetos - Esse modelo é recomendado para empresas que focam suas atividades em projetos de grande porte ou de longa duração. Essa departamentalização é temporária, pois todo projeto possui prazo para ser finalizado, caso contrário, não é um projeto. São exemplos dessa departamentalização: estaleiros navais, fábricas de aviões, empresas de construção civil etc.

    Portanto, para ambientes estáveis, com poucas mudanças e tarefas rotineiras, a departamentalização recomendada é a Funcional. Sendo assim, o gabarito da questão é a letra “A".  

    Gabarito do professor: LETRA “A".

    FONTES:

    CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração, 2011.
    RENNÓ, Rodrigo. Administração Geral para Concursos. 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Método, 2015.
  • Não entendi a diferença entre a Funcional e a por Processos nessa questão. Alguém poderia ajudar?

  • Porque não poderia ser departamentalização por processos?

  • A departamentalização funcional é mais indicada em casos de estabilidade e de poucas mudanças, que requeiram desempenho continuado em que as atividades das áreas sejam bastante repetitivas e especializadas onde permaneçam inalterados por longo tempo.

    *Incentiva à especialização técnica, pois estabelece carreiras para os especialistas dentro de sua área de especialização, supervisionando-os por meio de pessoas de sua própria especialidade.

    *Orienta as pessoas para uma específica atividade, concentrando sua capacidade de maneira eficaz, garantindo o máximo de utilização das habilidades técnicas, simplificando o treinamento do pessoal.

    A departamentalização por fases do processo ou processamento ou ainda equipamento, é utilizada quase que restritamente a aplicações nos níveis mais baixos da estrutura organizacional (nível operacional) das empresas industriais e de serviços, principalmente nas áreas produtivas ou de operações.

    A estrutura por fases do processo representa a influência da tecnologia utilizada pela empresa em sua estrutura organizacional. O agrupamento na departamentalização por processo é adequado quando tanto os produtos como a tecnologia aplicada, são estáveis e duradouras.

    *Extrai vantagens econômicas oferecidas pela própria natureza do equipamento ou da tecnologia. A tecnologia passa a ser o foco e ponto de referência para o agrupamento de unidades e posições.

    *Cada unidade organizacional é uma etapa no desenvolvimento do produto, a focalização e a sequência de processos facilita o trabalho de seu início até o fim.

  • Respondendo a dúvida dos colegas abaixo sobre não ser a alternativa "d" a resposta. Confesso a vocês que fiquei entre ela e a alternativa "a" funcional e achei melhor ir na funcional. Pois bem segue explicação:

    DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROCESSO

    Nesse tipo, as ativo e os recursos são agrupados em torno de processos chaves específicos da empresa. Em um montadora de automóveis, por exemplo, poderíamos ter os setores de pintura e de montagem. Dessa maneira, dividimos o trabalho de acordo com as atividades principais que ocorrem dentro de uma organização. Assim sendo, os profissionais encarregados de cada processo estariam localizados nos setores responsáveis por eles.

    Esse tipo de departamentalização é mais utilizado nos níveis mais baixos da hierarquia, relacionados com as áreas de produção e logística. Assim, a tecnologia passa a ser o foco desse modelo.

    O maior problema desse tipo de departamentalização é a pouca flexibilidade em um contexto de mudança tecnológica grande ou necessidade de mudança dos processos.

    Ou seja, ao contrário da departamentalização funcional, está sim sujeita a mudanças.

    Fonte: Rodrigo Rennó, administração geral para concursos.

    GABA a

  • A Assertiva descreve a Departamentalização por processos!

  • Respondendo a dúvida dos colegas abaixo sobre não ser a alternativa "d" a resposta. Confesso a vocês que fiquei entre ela e a alternativa "a" funcional e achei melhor ir na funcional. Pois bem segue explicação:

    DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROCESSO

    Nesse tipo, as ativo e os recursos são agrupados em torno de processos chaves específicos da empresa. Em um montadora de automóveis, por exemplo, poderíamos ter os setores de pintura e de montagem. Dessa maneira, dividimos o trabalho de acordo com as atividades principais que ocorrem dentro de uma organização. Assim sendo, os profissionais encarregados de cada processo estariam localizados nos setores responsáveis por eles.

    Esse tipo de departamentalização é mais utilizado nos níveis mais baixos da hierarquia, relacionados com as áreas de produção e logística. Assim, a tecnologia passa a ser o foco desse modelo.

    O maior problema desse tipo de departamentalização é a pouca flexibilidade em um contexto de mudança tecnológica grande ou necessidade de mudança dos processos.

    Ou seja, ao contrário da departamentalização funcional, está sim sujeita a mudanças.

    Fonte: Rodrigo Rennó, administração geral para concursos.

    GABA a

  • Fico satisfeito em saber que não errei sozinho. rs

  • Funcional -> ambientes estáveis;

    por processo -> ambientes instáveis

  • Mais alguém respondeu processos por ser o foco do critério Funcional (especialização)? Considerando o ambiente estático...

    Pois o Divisional (coordenação) foca nos resultados.

    Alguém quer explicar onde errei no raciocínio?


ID
3189781
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Nos processos de seleção de pessoas, o modelo de decisão considerado a melhor forma de aumentar o capital humano da organização é denominado modelo de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    PROCESSO DE AGREGAR PESSOAS

    Também conhecido como processo de provisão ou suprimentos de pessoas, esse processo envolve práticas de recrutamento e seleção, e pode ser compreendido como qualquer atividade da empresa para encontrar e estabelecer uma relação de trabalho com pessoas capazes de atender as necessidades da organização e contribuir para o sucesso organizacional.

    https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/os-seis-processos-da-gestao-de-pessoas/

  • Questão estranha! Primeiro, o enunciado fala no processo de "seleção de pessoas", que já faz parte do processo de agregar pessoas. E outra, "agregação de valores"??? O que é isso?? Nunca nem vi. Alguém poderia responder de forma coerente e lógica?

  • Antes de mais nada, sim, essa questão tem um enunciado confuso. Normal para o padrão cespe de ser.

    Existem basicamente dois tipos de abordagens para responder essa questão:

    1) CONHECIMENTO PROFUNDO SOBRE GESTÃO DE PESSOAS; ou

    2) FAZENDO POR ELIMINAÇÃO.

    Essa questão exige conhecimento sobre a GESTÃO DE CAPITAL HUMANO.

    Capital humano não são apenas as pessoas, mas os conhecimentos, as experiências, e as habilidades que todos os membros da empresa possuem.

    Ademais, necessita saber que essa gestão deve ser feita com base nas técnicas de gestão por competências, ou seja, saber o perfil e potencial de cada colaborador para explorar os pontos fortes e melhoras os fracos.

    Além disso, também deve ser pautada pela gestão do conhecimento, ou seja, desenvolver uma cultura de aperfeiçoamento contínuo e de busca por soluções inovadoras como forma de impulsionar resultados.

    Do mesmo modo, deve ser pautada na gestão de desempenho por meio do acompanhamento das avaliações garantindo e provendo o feedback e verificar se essas ações passam a providenciar a agregação de valores.

    POR ELIMINAÇÃO:

    a) recrutamento. ERRADA porque isso se refere apenas a etapa de procurar futuros colaboradores.

    b) seleção. ERRADA porque isso se refere apenas a etapa de procurar futuros colaboradores.

    c) classificação. ERRADA porque isso se refere apenas a etapa de procurar futuros colaboradores.

    d) colocação. ERRADA porque isso se refere apenas a etapa de procurar futuros colaboradores.

    e) agregação de valores. CORRETO porque para aumentar o capital humano é necessário agregar os pontos positivos das pessoas que são os valores que elas possuem. Logo, está correta essa alternativa.

    RESPOSTA:"E".

  • a) recrutamento: etapa de busca por futuros colaboradores.

    b) seleção: etapa de busca por futuros colaboradores.

    c) classificação: etapa de busca por futuros colaboradores.

    d) colocação. etapa de busca por futuros colaboradores.

    e) agregação de valores: AGREGAÇÃO DE PESSOAS= envolve práticas de recrutamento e seleção, e pode ser compreendido como qualquer atividade da empresa para encontrar e estabelecer uma relação de trabalho com pessoas capazes de atender as necessidades da organização e contribuir para o sucesso organizacional.

  • Para Chiavenato (2014, p. 121) existem quatro modelos de decisão sobre candidatos, vamos ver cada um deles:

    Modelo de colocação: há um só candidato e uma só vaga a ser preenchida.

     Modelo de seleção: há vários candidatos e apenas uma vaga a ser preenchida.

     Modelo de classificação: existem vários candidatos para cada vaga e várias vagas para cada candidato.

     Modelo de agregação de valor: este modelo escapa da mera comparação com o cargo a ser ocupado e vai além e focaliza o abastecimento e a provisão de competências para a organização. Cada candidato é visualizado do ponto de vista das competências individuais que oferece para incrementar as competências organizacionais.

  • --> OS MODELOS DE SELEÇÃO:

    Colocação: 1 candidato x 1 vaga.

    Seleção: Vários candidatos x 1 vaga.

    Classificação: Vários candidatos x várias vagas.

    Agregação de valor: Vários candidatos oferecem várias competências que possam ‘interessar’ à organização. É superior aos demais, porque é a melhor maneira de aumentar o capital humano da organização.

  • Letra E:

    "Por outro lado, o modelo de adição de valor representa

    a melhor maneira de aumentar o capital

    humano da organização."

    Gestão de pessoas 3ed - Idalberto Chiavenato p. 137

    Rumo à posse, amigos!


ID
3189784
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Nos processos de controle, o objetivo fundamental da amostragem estatística consiste em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    Questão que envolve conceito de amostragem.

    Amostragem significa retirar uma parte (amostra) de um conjunto total de exemplares de modo que essa parte (amostra) consiga representar o conjunto total.

    Exemplo: Sabe o exame de sangue que você faz? Você tira uma amostra (pequena parte) do seu sangue. Com base nessa amostra, os exames conseguem dar informações de todo o seu sangue. Claro que isso é feito por estimações e há margens de erro, mas é uma aplicação de amostragem.

    Assim, a letra D é a que mais se aproxima do conceito de amostragem.

    d) Garantir que um subgrupo selecionado represente, de forma adequada, a população de interesse.

  • Letra c parece coisa de estatística... regressão linear simples.

  • GARANTIR --> ATESTA 100%

    achei extrapolação.


ID
3189787
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Haverá respeito às exigências do princípio orçamentário da unidade caso o orçamento contenha, em um único documento, todas as receitas e despesas de um mesmo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

    O princípio da unidade prevê que o orçamento contenha todas as receitas e despesas de um ENTE da federação.

    As demais alternativas são paraquedas e não tem nada a ver com o assunto.

  • Gab B

    Princípio da unidade: o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro.

    MTO/2017; PÁG. 14-Princípio da unidade

    De acordo com este princípio, o orçamento deve ser uno, ou seja, cada ente governamental deve elaborar um único orçamento. Este princípio é mencionado no caput do art. 2º da Lei no 4.320, de 1964, e visa evitar múltiplos orçamentos dentro da mesma pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada nível federativo: LOA.

    Fonte: COMEÇANDO DO ZERO -Administração Financeira e Orçamentária – Aula 03

    Wilson Araújo

  • "Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro."

  • De acordo com o princípio da unidade, cada ente federativo, em cada exercício financeiro, deverá ter somente um único orçamento. É um orçamento para cada ente da Federação.

  • UNIDADE OU TOTALIDADE

    Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados União, estados, Distrito Federal e municípios – com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.

  • De acordo com o MCASP - 8° Edição:

    PRINCIPIO DA UNIDADE OU TOTALIDADE

    Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios –com a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política.

    Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa.

  • LETRA B

  • Princípio da Unidade: o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da federação em cada exercício financeiro.

  • Princípio da Unidade

    Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos paralelos e permite ao Poder Legislativo o controle racional e direto das operações financeiras de responsabilidade do Executivo. 

    Gabarito: Letra B


ID
3189790
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Recursos destinados a atender necessidades de formação bruta de capital e aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros são identificados no orçamento por meio das

Alternativas
Comentários
  • Simplificadamente pode-se dizer que: 

    "formação bruta de capital" = JUNTAR DINHEIRO R$.

    "aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros" = COMPRAR ALGUM IMÓVEL OU PRODUTO DE ESTOQUE.

    LOGO, para juntar dinheiro e comprar alguma coisa é preciso realizar RECEITAS DE CAPITAL, ou seja, empréstimos.

    RESPOSTA: C

  • MCASP 8ª 

    a) Inversões Financeiras pg 73

    Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

    b) Receita Corrente – Patrimonial pg 42

    São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial. Podemos citar como espécie de receita patrimonial as concessões e permissões, cessão de direitos, dentre outras.

    c) Transferências Intragovernamentais pg 457

    Compreendem as transferências de recursos no âmbito de um mesmo ente da Federação.

    d) Receitas de Capital pg 34

    Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital.

    e) Receita Corrente – Industrial pg 42

    Registra as receitas provenientes das atividades industriais. Envolvem a extração e o beneficiamento de matérias-primas, bem como a produção e comercialização bens relacionados às indústrias extrativa mineral, mecânica, química e de transformação em geral. Compreende a produção e comercialização de petróleo e demais hidrocarbonetos, produtos farmacêuticos e a fabricação de substâncias químicas e radioativas, de produtos da agricultura, pecuária e pesca em produtos alimentares, de bebidas e destilados, de componentes e produtos eletrônicos, as atividades de edição, impressão ou comercialização de publicações em meio físico, digital ou audiovisual, além de outras atividades industriais semelhantes.

  • Quem comenta colocando o número da página do MCASP nem humano é. É ANJO!

  • questão leva o candidato a marcar a opção inversões financeiras, mas de acordo com mcasp o gab é rec de capital.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.


    Essa questão versa sobre definições referentes a receitas públicas.


    Vejamos a definição que o MCASP traz de cada uma das alternativas:


    A) Essa alternativa está errada, pois receitas patrimoniais não se destinam à formação bruta de capital e aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros, como se aduz da definição do MCASP, 8ªed., pg. 42:


    São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial.


    B) Essa alternativa está errada, pois transferências intergovernamentais não se destinam à formação bruta de capital e aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros, como se aduz da definição do MCASP, 8ªed., pg. 63:


    As Transferências Intergovernamentais compreendem a entrega de recursos, correntes ou de capital, de um ente (chamado “transferidor") a outro (chamado “beneficiário", ou “recebedor"). Podem ser voluntárias, nesse caso destinadas à cooperação, auxílio ou assistência, ou decorrentes de determinação constitucional ou legal.
    Ainda sobre o conceito de transferência intergovernamental, é importante destacar que, como seu próprio nome indica, essas transferências ocorrem entre esferas distintas de governo, não guardando relação, portanto, com as operações intraorçamentárias ocorridas no âmbito do orçamento de cada ente.


    C) Essa alternativa está certa, pois está compatível com a definição do MCASP 8ª ed., pg. 34:


    Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital.


    D) Essa alternativa está errada, pois receitas industriais não se destinam à formação bruta de capital e aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros, como se aduz da definição do MCASP, 8ªed., pg. 42:


    Registra as receitas provenientes das atividades industriais. Envolvem a extração e o beneficiamento de matérias-primas, bem como a produção e comercialização bens relacionados às indústrias extrativa mineral, mecânica, química e de transformação em geral. Compreende a produção e comercialização de petróleo e demais hidrocarbonetos, produtos farmacêuticos e a fabricação de substâncias químicas e radioativas, de produtos da agricultura, pecuária e pesca em produtos alimentares, de bebidas e destilados, de componentes e produtos eletrônicos, as atividades de edição, impressão ou comercialização de publicações em meio físico, digital ou audiovisual, além de outras atividades industriais semelhantes.


    E) Essa alternativa está errada, pois inversões financeiras são despesas de capital, ou seja, não se trata de recursos e sim do dispêndio deles, o que já torna a alternativa errada. Além disso, a definição do comando da questão não é compatível com a definição de inversões financeiras trazida no MCASP, 8ªed., pg. 73:


    Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Essa questão versa sobre definições referentes a receitas públicas.

    Vejamos a definição que o MCASP traz de cada uma das alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois receitas patrimoniais não se destinam à formação bruta de capital e aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros, como se aduz da definição do MCASP, 8ªed., pg. 42:

    São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial.

    B) Essa alternativa está errada, pois transferências intergovernamentais não se destinam à formação bruta de capital e aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros, como se aduz da definição do MCASP, 8ªed., pg. 63:

    As Transferências Intergovernamentais compreendem a entrega de recursos, correntes ou de capital, de um ente (chamado “transferidor") a outro (chamado “beneficiário", ou “recebedor"). Podem ser voluntárias, nesse caso destinadas à cooperação, auxílio ou assistência, ou decorrentes de determinação constitucional ou legal.

    Ainda sobre o conceito de transferência intergovernamental, é importante destacar que, como seu próprio nome indica, essas transferências ocorrem entre esferas distintas de governo, não guardando relação, portanto, com as operações intraorçamentárias ocorridas no âmbito do orçamento de cada ente.

    C) Essa alternativa está certa, pois está compatível com a definição do MCASP 8ª ed., pg. 34:

    Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital.

    D) Essa alternativa está errada, pois receitas industriais não se destinam à formação bruta de capital e aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros, como se aduz da definição do MCASP, 8ªed., pg. 42:

    Registra as receitas provenientes das atividades industriais. Envolvem a extração e o beneficiamento de matérias-primas, bem como a produção e comercialização bens relacionados às indústrias extrativa mineral, mecânica, química e de transformação em geral. Compreende a produção e comercialização de petróleo e demais hidrocarbonetos, produtos farmacêuticos e a fabricação de substâncias químicas e radioativas, de produtos da agricultura, pecuária e pesca em produtos alimentares, de bebidas e destilados, de componentes e produtos eletrônicos, as atividades de edição, impressão ou comercialização de publicações em meio físico, digital ou audiovisual, além de outras atividades industriais semelhantes.

    E) Essa alternativa está errada, pois inversões financeiras são despesas de capital, ou seja, não se trata de recursos e sim do dispêndio deles, o que já torna a alternativa errada. Além disso, a definição do comando da questão não é compatível com a definição de inversões financeiras trazida no MCASP, 8ªed., pg. 73:

    Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

    Gabarito do Professor: Letra C.


ID
3189802
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em geral, a sintaxe para a criação de índice em banco de dados relacional segue uma estrutura-padrão, como demonstra, por exemplo, a seguinte estrutura no banco relacional PostgreSQL, em versão 9 ou superior.

CREATE [ UNIQUE ] INDEX [ CONCURRENTLY ] [ name ] ON table [ USING method ]

Tendo como referência essas informações, assinale a opção correta

Alternativas
Comentários
  • Letra D

  • Alternativa correta: D.

    .

    .

    a) ERRADA: constrói uma COLUNA de índice;

    b) ERRADA: method depende do tipo de dados armazenado e do tipo de consulta que será feita nesses dados. Não há requisitos de tamanho também;

    c) ERRADA: pode tranquilamente ser uma expressão calculada, conforme consta na documentação (https://www.postgresql.org/docs/9.1/sql-createindex.html);

    d) GABARITO;

    e) ERRADA: isso fará ele criar um índice PARCIAL (índice somente em partes de uma tabela).

  • a) O comando CREATE INDEX não cria uma linha de índice, mas sim um índice novo. No PostgreSQL, caso não seja especificado nenhum tipo de índice com o auxílio do USING, será criado um índice B-Tree. ERRADA

    b) O parâmetro que fica após o USING é o tipo do índice que será criado. Na estrutura do comando, ele foi chamado de method (método). Esse parâmetro não tem nada a ver com o tamanho da tabela que será indexada, e se refere somente ao tipo de índice que será criado. ERRADA

    c) Uma chave do índice não é, necessariamente, um valor presente na tabela. Ele pode ser um valor calculado a partir dos campos da tabela, como no caso de uma função de hashing, utilizada nos índices do tipo hash. Uma chave também pode conter um intervalo de valores do índice, como no caso dos índices BRIN. ERRADA

    d) O método b-tree é o padrão do PostgreSQL e armazena os índices em uma estrutura de dados conhecida como árvore B ou B-Tree. Esse tipo de estrutura de dados contém vários nós, em que cada um lista os valores da chave contidos nele de forma crescente. CERTA

    e) Quando a cláusula WHERE é utilizada, um índice parcial é criado. ERRADA


ID
3189805
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No que se refere aos diversos tipos de algoritmos utilizados para minerar dados, a técnica utilizada em tarefas de classificação, regressão e segmentação de dados em tipos de dados heterogêneos é denominada

Alternativas
Comentários
  • Dentre os itens trazidos, somente algoritmos genéticos e redes neurais são técnicas usadas para mineração de dados. Logo, eliminamos facilmente os demais itens.

    Tanto os algoritmos genéticos quanto as redes neurais podem ser aplicadas na classificação, conforme esquema a seguir:

    Vamos então verificar a definição dessas técnicas para chegar a resposta:

    a) Algoritmos genéticos: são implementados como uma simulação de computador em que uma população de representações abstratas de solução é selecionada em busca de soluções melhores. A evolução geralmente se inicia a partir de um conjunto de soluções criado aleatoriamente e é realizada por meio de gerações. A cada geração, a adaptação de cada solução na população é avaliada, alguns indivíduos são selecionados para a próxima geração, e recombinados ou mutados para formar uma nova população. A nova população então é utilizada como entrada para a próxima iteração do algoritmo.

    b) Redes neurais: envolvem o desenvolvimento de estruturas matemáticas (um tanto parecidas com as redes neurais biológicas no cérebro humano) que têm a capacidade de aprender com experiências passadas apresentadas sob uma forma bem estruturada dos conjuntos de dados. Elas tendem a ser mais efetivas quando o número de variáveis ​​envolvidas é bastante grande e as relações entre elas são complexas e imprecisas.

    Como a questão solicita a técnica que irá separar os dados em grupos heterogêneos, então os algoritmos genéticos são mais aplicáveis, visto separarem os dados com base nas diferenças entre as chamadas gerações.

    Gabarito letra :B

    fonte :exponencialconcursos

  • Gabarito: Letra B

    Redes neurais, pois assim Deus quis.

    Adenilson, reveja seu comentário. O comentário do Exponencialconcursos defendeu o gabarito como sendo algoritmos genéticos. Entretanto, a banca deu como gabarito redes neurais. Seu comentário vai de encontro ao gabarito da questão.

  • Letra B

    Classificação, regressão, classificação de séries temporais e clusterização são exemplos de tarefas de Mineração de Dados que podem ser implementadas por métodos de Redes Neurais.

    GOLDSCHMIDT, Ronaldo; PASSOS Emannuel. data Mining: Um guia prático. pg. 85.

  • Redes Neurais Artificiais

    • São técnicas que procuram reproduzir de maneira simplificada as conexões do sistema biológico neural. Estruturalmente, consistem em um número de elementos interconectados, chamados neurônios, organizados em camadas que aprendem pela modificação de suas conexões.

    • A partir de um conjunto de treinamento, procura-se aprender padrões gerais que possam ser aplicados à classificação ou à predição de dados. 

    Curiosidade: tal técnica já tem sido utilizada no Direito (JURIMETRIA NEURAL). É muito interessante! :)

  • As principais ferramentas de classificação do dataming são:

    arvores de decisão e redes neurais.

  • LETRA B

    Redes neurais são sistemas de computação com nós interconectados que funcionam como os neurônios do cérebro humano. Usando algoritmos, elas podem reconhecer padrões escondidos e correlações em dados brutos, agrupá-los e classificá-los, e – com o tempo – aprender e melhorar continuamente.

  • No que se refere aos diversos tipos de algoritmos utilizados para minerar dados, a técnica utilizada em tarefas de classificação, regressão e segmentação de dados em tipos de dados heterogêneos é denominada

    A (❌) algoritmos genéticos.

    Algoritmos genéticos são algoritmos baseadas na teoria da evolução. Normalmente são usados em problemas de otimização. Na mineração são auxiliares. Para as outras atividades não são uma escolha adequada.

    B (✅) redes neurais.

    As redes neurais são algoritmos baseados na ideia da rede de neurônios humanos. São ferramentas utilizadas na mineração de dados.

    C (❌) banco objeto relacional.

    Banco de dados relacional é um tipo de banco de dados e não uma técnica.

    D (❌) classes privadas.

    Classe é um termo ligado à programação e não uma técnica de mineração de dados

    E (❌) redes privadas.

    Redes privadas são redes de computadores que têm seu acesso restrito a um grupo de pessoas. Via de regra, estão fora da internet. Desse modo, também não se trata de uma técnica de mineração e dados.

    Gabarito letra B. ✅

  • Redes Neurais pode ser usado para tarefas de classificação, regressão, clusterização, previsão de séries temporais, reconhecimento de padrão etc.


ID
3189808
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Com relação a fundamentos e conceitos de Big Data, julgue os itens a seguir.

I O volume de dados é uma característica importante de Big Data.

II Em Big Data, a qualidade do dado não tem importância, porque a transformação dos dados não impacta os negócios.

III A característica de velocidade de entrada dos dados impacta o modelo de processamento e armazenamento.

IV A variedade dos dados não é característica intrínseca nos fundamentos de Big Data.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • I O volume de dados é uma característica importante de Big Data. (CORRETO)

    Big Data: alto volume de dados, de diversas fontes distintas, que são muito difíceis de capturar, armazenar, buscar e analisar com as ferramentas tradicionais de banco de dados.

    II Em Big Data, a qualidade do dado não tem importância, porque a transformação dos dados não impacta os negócios. (ERRADO)

    Objetivo do Big Data: propiciar informações para subsidiar a tomada de decisões;

    III A característica de velocidade de entrada dos dados impacta o modelo de processamento e armazenamento. (CORRETO)

    Principais características: QUANTIDADE e VELOCIDADE

    IV A variedade dos dados não é característica intrínseca nos fundamentos de Big Data. (ERRADO)

    Os 5 V’s do Big Data: Volume, Variedade, Velocidade, Veracidade e Valor

    Fonte: Resumo concurseiro fora da caixa

    Bons estudos.

  • Os 5 V’s do Big Data:

    Volume

    Velocidade

    Variedade

    Veracidade

    Valor

    Gostei

    (18)

    Respostas

    (0)

    Reportar abuso

    comentário de lucas bulcão

  • Big Data:

    Volume: relacionado a grande quantidade de dados gerados;

    Variedade: as fontes de dados são muito variadas, o que aumenta a complexidade das análises;

    Velocidade: Devido ao grande volume e variedade de dados, todo o processamento deve ser ágil para gerar as informações necessárias;

    Veracidade: A veracidade está ligada diretamente ao quanto uma informação é verdadeira.

    Valor: Este conceito está relacionado com o valor obtido desses dados, ou seja, com a “informação útil”.

  • GAB B

    Volume: O primeiro V refere-se exatamente à essa quantidade de dados que o Big Data lida. As organizações coletam dados de uma grande variedade de fontes, incluindo transações comerciais, redes sociais e informações de sensores ou dados transmitidos de máquina a máquina.  

    Velocidade: Esse é um dos grandes desafios do Big Data. Devido ao grande volume e variedade de dados, todo o processamento deve ser ágil para gerar as informações necessárias.

    Os dados fluem em uma velocidade sem precedentes e devem ser tratados em tempo hábil. É necessário gerar informação com a maior agilidade possível para as tomadas de decisão sejam efetivas.

  • BIG DATA

    Grande banco de dados.

    Engloba todos os tipos de dados.

    Dados estruturados ou não estruturados.

    Para melhor proveito, usa-se Data Mining e Data Warehouse.

    Os dados possuem "5V's":

    Volume -> Grande quantidade.

    Variedade -> São variados.

    Velocidade -> São criados de uma forma extremamente rápida.

    Valor -> Devem possuir valor, ou seja, deve agregar conhecimento.

    Veracidade -> Devem ser verídicos, verdadeiros.

    __________

    #BORAVENCER

  • Os dados possuem "5V's":

    VERA VARIa VALOR da VELOCIDADE!

    Volume -> grande quantidade.

    Veracidade -> devem ser verídicos/verdadeiros

    Variedade -> são variados.

    Valor -> possuem valor (agregar conhecimento de alguma forma)

    Velocidade -> são criados e armazenados rapidamente

  • Afirmativas corretas:

    I O volume de dados é uma característica importante de Big Data.

    III A característica de velocidade de entrada dos dados impacta o modelo de processamento e armazenamento;

    Além desses há outras características que compõem os 5Vs: Volume, Velocidade, Variedade, Veracidade e Valor.

    Afirmativas erradas:

    II Em Big Data, a qualidade do dado não tem importância, porque a transformação dos dados não impacta os negócios. --> A qualidade é sim muito importante, pois na tomada de decisão os dados precisam ser assertivos;

    IV A variedade dos dados não é característica intrínseca nos fundamentos de Big Data. --> A variedade é um dos 5Vs do Big Data, logo, é uma característica muito importante.

    Perseverança!

  • Big Data é a área do conhecimento que estuda como tratar, analisar e obter informações a partir de conjuntos de dados grandes demais para serem analisados por sistemas tradicionais. 

  • gabarito (B)

    se liga nos V's a variedade de volume é veloz.

  • BIG DATA E DATA ANALYTICS

    Ø Big Data: consiste de um grande depósito de dados estruturados, semiestruturados e não estruturados:

    o   Capacidade de fazer a análise de dados.

    o   Estuda como tratar, analisar e obter informações a partir de conjuntos de dados grandes (data driven) demais para serem analisados por sistemas tradicionais.

    o   I O volume de dados é uma característica importante de Big Data. (Grande banco de dados)

    II A qualidade do dado tem importância, pois a transformação dos dados impacta nos negócios.(Dados estruturados ou não estruturados)

    o  III A velocidade de entrada dos dados impacta o modelo de processamento e armazenamento. (Para melhor proveito, usa-se Data Mining e Data Warehouse.)

    IV A variedade dos dados é característica intrínseca nos fundamentos de Big Data. (Engloba todos os tipos de dados)

    o   Os dados possuem "5V's": VERA VARIa VALOR da VELOCIDADE!

    • Volume -> grande quantidade.
    • Veracidade -> devem ser verídicos/verdadeiros
    • Variedade -> são variados.
    • Valor -> possuem valor (agregar conhecimento de alguma forma)
    • Velocidade -> são criados e armazenados rapidamente

     

    Ø O processo de Data Mining (Mineração de Dados) está incluído em um processo maior que é A DESCOBERTA DE CONHECIMENTO o qual é realizada através de dados que passam por um processo específico, que abrange as seguintes etapas:

    1-    SELEÇÃO:

    Seleciona os dados e as variáveis que se quer analisar

    2-    PRÉ-PROCESSAMENTO:

    Etapa em que é feito uma limpeza, eliminar erros, inconsistências, dos dados brutos.

    3-    TRANSFORMAÇÃO:

    Transformar os dados para poder fazer a mineração.

    4-    MINERAÇÃO DE DADOS:

    É aplicada técnicas e algoritmos para descobrir padrões úteis de dados

    5-    INTERPRETAÇÃO E AVALIAÇÃO

    Para seleciono os que são úteis.

  • Vô vê Vavá vê

    Volume

    Velocidade

    Valor

    Variedade

    Veracidade

    5V's Big Data

  • Volume : há um grande volume de dados

    Variedade : os dados são variados

    Velocidade : os dados são criados em uma velocidade surpreendente

    Valor : os dados devem possuir valor, ou seja, deve agregar no conhecimento da informação

    Veracidade : não basta ter uma grande quantidade de dados, esses dados devem ser verídicos

    NYCHOLAS LUIZ

  • o Big Data Analytics é uma ferramenta para organização de como lidar com os dados e utilizá-los para encontrar inferências. constroi análises complexas, com base em um grande volume de dados por meio de complexos algoritmos.

    Big Data descreve o volume de dados estruturados e não estruturados que podem trazer impactos aos negócios.

  • Letra B

    I O volume de dados é uma característica importante de Big Data.

    III A característica de velocidade de entrada dos dados impacta o modelo de processamento e armazenamento.

    São características do Big Data:

    • Volume, Velocidade, Variedade, Veracidade, Valor, Viscosidade e Viralidade (7V's)
  • GAB. B

    I O volume de dados é uma característica importante de Big Data.

    III A característica de velocidade de entrada dos dados impacta o modelo de processamento e armazenamento.

  • PRF 202?

  • Características Intrínsecas: Volume, Variedade e Velocidade

    Características Extrinsecas: Valor e Veracidade

    Tenho uma postagem/imagem no meu instagram (@joaovilar01) com essas diferenças

  • Os dados possuem "5V's":

    VERA VARIa VALOR da VELOCIDADE!

    Volume -> grande quantidade.

    Veracidade -> devem ser verídicos/verdadeiros

    Variedade -> são variados.

    Valor -> possuem valor (agregar conhecimento de alguma forma)

    Velocidade -> são criados e armazenados rapidamente


ID
3189811
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Atuarial
Assuntos

Série temporal consiste em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    Na prova, fui pelo o que mais se aproxima da palavra "temporal".

    A única alternativa que versa algo sobre tempo é a letra E.

    e) estrutura de dados que rastreiam mudanças nos valores de uma métrica ao longo do tempo.


ID
3189823
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito da gestão de riscos no setor público, julgue os itens a seguir.


I Nem toda organização está sujeita à ocorrência de fraude e corrupção; devendo-se, por isso, avaliar a abrangência e a profundidade da implantação de controles considerando-se, em primeiro plano, o tamanho e a natureza da organização.


II É sempre possível adotar controles para o combate à fraude e à corrupção, contudo eles devem ser empregados de forma a promover, no menor tempo e custo admissíveis, a disponibilização aos cidadãos dos resultados desse combate.


III Para uma relação custo-benefício mais vantajosa na aplicação de controles, a organização deve focalizar a sua atuação nas áreas de menor risco e naquelas em que os esforços tenham os maiores impactos.


IV Os benefícios decorrentes da implantação de controles antifraude e anticorrupção devem ser maiores que os seus custos.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão foi retirada do REFERENCIAL DE COMBATE À FRAUDE E À CORRUPÇÃO Aplicável a Órgãos e Entidades da Administração Pública.

     Analisando cada item:

     I – ERRADA. “Toda organização está sujeita aos riscos de fraude e corrupção”.

    II – CORRETA. É sempre possível ter controles para combater a fraude e a corrupção, mas esses controles devem permitir que as organizações entreguem seus resultados aos cidadãos honestos no menor tempo e custo possíveis (GAO, 2015).

    III – ERRADA.

    Para se obter uma melhor relação custo-benefício na aplicação de controles, a organização deve focar nas áreas de maior risco e onde os esforços tenham os maiores impactos.

    IV – CORRETA. A organização deve buscar, permanentemente, que os benefícios de um plano de gestão de risco de fraude e corrupção e os controles implantados dele decorrentes suplantem os seus custos.

    Gabarito: D

    Fonte: Professor Tonyvan de Carvalho (Adaptada por mim p/ maior objetividade na resolução das questões).

     

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimentos sobre a gestão de riscos no setor público de acordo com o Referencial de combate a fraude e corrupção: aplicável a órgãos e entidades da Administração Pública publicado pelo Tribunal de Contas da União.

    Vejamos as afirmativas:


    I Nem toda organização está sujeita à ocorrência de fraude e corrupção; devendo-se, por isso, avaliar a abrangência e a profundidade da implantação de controles considerando-se, em primeiro plano, o tamanho e a natureza da organização.

    Errado. Para ser realizada a gestão de riscos deve-se levar em consideração o tamanho e a natureza da organização; entretanto, o risco de ocorrência de fraude e corrupção deve ser considerado pela organização em suas atividades.

    II É sempre possível adotar controles para o combate à fraude e à corrupção, contudo eles devem ser empregados de forma a promover, no menor tempo e custo admissíveis, a disponibilização aos cidadãos dos resultados desse combate.

    Certo.  A burocracia que cria controles desnecessários ou com relação custo-benefício desvantajosos deve ser evitada a todo modo. Sempre é possível ter controles para combater a fraude e a corrupção, mas tais controles devem permitir que as organizações entreguem seus resultados aos cidadãos honestos no menor tempo e custo possíveis.


    III Para uma relação custo-benefício mais vantajosa na aplicação de controles, a organização deve focalizar a sua atuação nas áreas de menor risco e naquelas em que os esforços tenham os maiores impactos.

    Errado. Uma estratégia para se obter uma melhor relação custo-benefício na aplicação de controles para combater a fraude e a corrupção seria investir em um controle preventivo e detectivo para suas áreas de alto risco inerente, onde os esforços tenham os maiores impactos.

    IV Os benefícios decorrentes da implantação de controles antifraude e anticorrupção devem ser maiores que os seus custos.

    Certo. A organização deve buscar, permanentemente, que os benefícios de um plano de gestão de risco de fraude e corrupção e os controles implantados dele decorrentes suplantem os seus custos.


    Gabarito do professor: Letra D.


ID
3189826
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação ao plano de auditoria baseado no risco, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão aborda aspectos gerais de auditoria independente, embora o enunciado fizesse referência à auditoria baseado no risco (é o mesmo que a auditoria com asseguração razoável), você poderia perfeitamente associá-la à auditoria das demonstrações contábeis prevista na NBC TA 200(R1).

     Analisando cada alternativa:

     

    Letra A) CORRETA. A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis. A alternativa explora aspectos da revisão da materialidade no decorrer da auditoria. Segundo a NBC TA 320(R1):

    Letra B) ERRADA. Segundo a NBC TA 200(R1):

     1) Risco de distorção relevante (RDR) = Risco de Controle (RC) x Risco Inerente (RI);

    2) Risco de Auditoria = Risco de Detecção (RD) x Risco de distorção relevante (RDR).

     

    Veja que Risco de Detecção (RD) e Risco de distorção relevante (RDR) têm relação inversa. Em outros termos, quanto maior for o risco de distorção relevante, menores serão os riscos de a detecção ser consentida pelo auditor.

    Letra C) ERRADA. O objetivo precípuo da documentação de auditoria é servir de evidência de auditoria, que servirá de base para sustentar a opinião do auditor. Segundo a NBC TA 230(R1):

     

    Letra D) ERRADA. Ela se refere aos testes substantivos. A alternativa misturou a definição de testes substantivos ao invés dos testes de observância. Segundo a NBC TI 01:

     

    Letra E) ERRADA. Segundo a NBC TA 530, são cinco os métodos de seleção de amostra:

     

    Fonte: TONYVAN CARVALHO

  • Para complementar a informação do colega Luiz Gustavo, em auditoria, segundo a NBC TA 530 são 5 os métodos de seleção de amostras:

    seleção aleatória (por geradores de números aleatórios),

    sistemática,

    de blocos,

    seleção ao acaso (o auditor escolhe ao acaso, sem nenhuma técnica) e

    amostragem de unidade monetária.

  • Na letra a):

    Revisão no decorrer da auditoria

    12. O auditor deve revisar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo (e, se aplicável, o nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis ou divulgação) no caso de tomar conhecimento de informações durante a auditoria que teriam levado o auditor a determinar inicialmente um valor (ou valores) diferente (ver item A14).

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca das atividades gerais de auditoria.

    Vejamos as alternativas:

    A) O auditor, no caso de ter tido conhecimento de informações que o tenham levado a encontrar um valor distinto para as demonstrações contábeis, deverá revisar a materialidade para essas demonstrações no seu todo. 

    Correto. Trata-se da revisão de materialidade pelo auditor independente, fruto de seu julgamento profissional e influenciada pela necessidade de retificar as informações financeiras provenientes das demonstrações contábeis.

    B) Quanto maior for o risco de distorção relevante, maiores serão os riscos de a detecção ser consentida pelo auditor.

    Errado. Trata-se de uma relação inversamente proporcional. Quanto maior for o risco de distorção relevante, menores serão os riscos de a detecção ser consentida pelo auditor.

    C) O objetivo precípuo da documentação de auditoria é apresentar a identificação dos supostos autores de não conformidades, a análise de impacto dos danos causados e os valores a serem ressarcidos.

    Errado. A documentação de auditoria é uma forma de evidenciar as atividades de auditoria realizadas e resguardar as opiniões emitidas pelo auditor.  

    D) Os testes de observância objetivam a obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pela instituição auditada.

    Errado. Otestes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade.

    E) Em auditoria, os métodos de seleção de amostras limitam-se a três: a seleção aleatória, a sistemática e a de blocos.

    Errado. A afirmativa está incompleta, pois via de regra ainda existem ao menos a seleção ao acaso e a amostragem de unidade monetária.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3189829
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Nas auditorias, os seguintes procedimentos devem ser realizados pelos auditores governamentais:


I observar se as transações realizadas estão devidamente documentadas, se a documentação que suporta as operações contém indícios de inidoneidade e se profissionais competentes realizaram as transações e produziram a documentação-suporte;


II conferir a apuração realizada por terceiros e, fazendo-se necessária a efetivação de apurações próprias, compará-las, ao final, com aquelas apresentadas pelo fiscalizado;


III realizar a confirmação com terceiros de fatos alegados pela entidade fiscalizada;


IV verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das contas analíticas da entidade fiscalizada;


V averiguar o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes e quantidades absolutas, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas.


Assinale a opção que apresenta, respectivamente, a denominação correta de cada um desses procedimentos.

Alternativas
Comentários
  • Cicularização, ou confirmação externa: Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia.

  • GAB: LETRA E

    Fonte: NORMAS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL – NAGs Aplicáveis ao Controle Externo Brasileiro

    http://www.controlepublico.org.br/files/Proposta-de-Anteprojeto-NAGs_24-11.pdf

    I - observar se as transações realizadas estão devidamente documentadas, se a documentação que suporta as operações contém indícios de inidoneidade e se profissionais competentes realizaram as transações e produziram a documentação-suporte;

    4402.2.4 – Exame documental: consiste em apurar, demonstrar, corroborar e concorrer para provar, acima de qualquer dúvida cabível, a validade e autenticidade de uma situação, documento ou atributo, ou a responsabilidade do universo auditado, por meio de provas obtidas em documentos integrantes dos processos administrativo, orçamentário, financeiro, contábil, operacional, patrimonial ou gerencial do ente público.

    II - conferir a apuração realizada por terceiros e, fazendo-se necessária a efetivação de apurações próprias, compará-las, ao final, com aquelas apresentadas pelo fiscalizado;

    4402.2.9 – Recálculo ou conferência de cálculos: é o procedimento técnico para verificar a concordância entre os resultados, coerência de cifras e dados no contexto de sua própria natureza, mediante verificação da exatidão das somas, deduções, produtos, divisões, sequências numéricas, adequada aplicação de taxas, entre outras, mesmo quando são processados eletronicamente, refazendo-se, sempre à base de teste, os cálculos efetuados pelos entes auditados. 

    III - realizar a confirmação com terceiros de fatos alegados pela entidade fiscalizada;

    4402.2.8 – Confirmação externa ou circularização: é o procedimento praticado visando obter de terceiros, ou de fonte interna independente, informações sobre a legitimidade, regularidade e exatidão do universo ou de amostras representativas do ente auditado.

    IV - verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das contas analíticas da entidade fiscalizada;

    4402.2.3 – Conciliação: põe de acordo ou combina diferentes elementos, por meio de um conjunto de procedimentos técnicos utilizados para comparar uma amostra do universo com diferentes fontes de informações, a fim de se certificar da igualdade entre ambos e, quando for o caso, identificar as causas das divergências constatadas, avaliando ainda o impacto dessas divergências nas demonstrações e relatórios do ente público.

    V - averiguar o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes e quantidades absolutas, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas.

    4402.2.12 – Procedimentos de revisão analítica: são análises de informações das demonstrações contábeis e de outros relatórios financeiros por meio de comparações simples, de aplicação de técnicas estatísticas plausíveis, de exames de flutuações horizontais ou verticais e da utilização de índices de análise de balanços.

  • Excelente explicação, Gustavo!!! Obrigado!!!

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato precisa demonstrar conhecimentos acerca de determinados procedimentos a serem realizados pelos auditores governamentais.

    Vejamos:


    Análise ou exame documental: trata-se do ato de observar se as transações realizadas estão devidamente documentadas, se a documentação que suporta as operações contém indícios de inidoneidade e se profissionais competentes realizaram as transações e produziram a documentação-suporte.


    Conferência de cálculos: é o ato de conferir a apuração realizada por terceiros e, fazendo-se necessária a efetivação de apurações próprias, compará-las, ao final, com aquelas apresentadas pelo fiscalizado.


    Confirmação externa ou circularização: é o ato de realizar a confirmação com terceiros de fatos alegados pela entidade fiscalizada.


    Conciliação: trata-se do ato de verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das contas analíticas da entidade fiscalizada.


    Revisão analítica: refere-se ao ato de averiguar o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes e quantidades absolutas, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas.


    Gabarito do professor: Letra E.


ID
3189832
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O atributo de auditoria em que a quantidade e a qualidade das evidências obtidas devam convencer o gestor público de que os achados, as conclusões, as recomendações e as determinações da auditoria estão bem fundamentados denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Quantidade E qualidade: suficiência? oi???

  • "B"

    trabalho de asseguração é o trabalho no qual o auditor visa obter evidências apropriadas(QUALIDADE) E suficientes(QUANTIDADES) para expressar sua conclusão, de forma a aumentar o grau de confiança dos usuários previstos sobre o resultado da mensuração (QUANTIFICAR/VALORAR) ou avaliação do objeto (AUDITADO), de acordo com os critérios que sejam aplicáveis.

    Prof. Claudio Zorzo

  • A equipe deve determinar a quantidade e o tipo de evidências necessárias para atender aos objetivos e ao plano de auditoria, de forma adequada. Para isso, é necessário que as evidências tenham alguns atributos. São eles (ISSAI/ Apêndice 3, 2004):

    a) validade - a evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em informações precisas e confiáveis;

    b) confiabilidade - garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se a auditoria for repetida. Para obter evidências confiáveis, é importante considerar que: é conveniente usar diferentes fontes; é interessante usar diferentes abordagens; fontes externas, em geral, são mais confiáveis que internas; evidências documentais são mais confiáveis que orais; evidências obtidas por observação direta ou análise são mais confiáveis que aquelas obtidas indiretamente;

    c) relevância - a evidência é relevante se for relacionada, de forma clara e lógica, aos critérios e objetivos da auditoria;

    d) suficiência - a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e determinações da auditoria estão bem fundamentados. É importante lembrar que a quantidade de evidências não substitui a falta dos outros atributos (validade, confiabilidade, relevância). Quanto maior a materialidade do objeto auditado, o risco de auditoria e o grau de sensibilidade do auditado a determinado assunto, maior será a necessidade de evidências mais robustas. A existência de auditorias anteriores também indica essa necessidade.

    MANUAL ANOP - TCU

  • São as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações.

  • Para não esquecer os ATRIBUTOS da EVIDÊNCIA:

    SU VA CO RELEVANTE

    SUficiência - quantidade + qualidade devem persuadir o leitor da boa fundamentação da evidência;

    VAlidade - evidência legítima, baseada em informação precisa e confiável;

    COnfiabilidade -mesmo resultado em caso de repetição, buscar diversas formas de obter evidências (algumas fontes são mais confiáveis que outras);

    Relevância - baseada em critérios objetivos de autoria.

  • CESPE sendo CESPE, Qualidade = Adequação e Quantidade = Suficiência...mas eles são deuses neh....

  • Apesar de a norma dizer que:

    "Suficiência é a medida da quantidade da evidência. Adequação é a medida da qualidade da evidência".

    .

    Logo em seguida a norma diz que:

    1) A quantidade necessária (suficiência) é influenciada pela qualidade da evidência.

    2) Diz expressamente que a suficiência e a adequação estão inter-relacionadas.

    3) E diz ainda que nunca se atinge a suficiência acumulando-se evidências inadequadas ou sem qualidade.

    .

    Então, acredito que, apesar de a suficiência estar mais relacionada com a quantidade de evidência, ela também está ligada à qualidade dessa evidência.

    .

    Gabarito B

    .

    Fonte: NBC TA EC, item 42.

  • De acordo com o enunciado o candidato deve demonstrar conhecimento acerca dos atributos de auditoria. 


    Vejamos as alternativas:


    A) Confiabilidade.


    Errado. A confiabilidade é um atributo que faz com que a unidade auditada aceite a informação contábil e a utilize na tomada de decisões.


    B) Suficiência.


    Certo. A suficiência é a medida da qualidade e da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e pela qualidade da evidência de auditoria que convença ao auditado de que o trabalho de auditoria fora fundamentado de forma satisfatória.


    C) Relevância.


    Errado. A relevância refere-se à influência dos achados sobre a finalidade do procedimento de auditoria. A relevância das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria pode ser afetada pela direção do teste.


    D) Exatidão.


    Errado. A exatidão é a averiguação da veracidade das informações contábeis, por meio de planos de contas e conciliação contábil dos sistemas e documentos.


    E) Validade.


    Errado. A validade refere-se ao fato de que a evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em informações precisas e confiáveis.



    Gabarito do Professor: Letra B.

  • Gab. B

    Galera, em matéria de Auditoria Governamental, adotem o posicionamento das Normas de Auditoria do Tribunal de Contas da União (NAT). Uma coisa é o que diz as NAT, outra é o que diz as NBC TA EC. Essas normas tem finalidades distintas, por isso não as devemos colocar no mesmo balaio.

    NAT. Art. 108. V. SUFICIÊNCIA: a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, as conclusões, as recomendações e as determinações da auditoria estão bem fundamentados. A quantidade de evidências não substitui a falta dos outros atributos (validade, confiabilidade, relevância). Quanto maior a materialidade do objeto, o risco e o grau de sensibilidade do auditado a determinado assunto, maior será a necessidade de evidências mais robustas. 

  • EVIDÊNCIA:

    Adequação > qualidade

    Afetada pela relevância e confiabilidade das informações

    Suficiência > quantidade

    Afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria

  • GABARITO "B"

    QUANTIDADE E QUALIDADE (suficiente) das evidências obtidas = atributo da SUFICIÊNCIA.


ID
3189835
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A auditoria em um ente público foi realizada com a aplicação de todas as normas e procedimentos adequados. Foram obtidas as comprovações suficientes para que o auditor responsável fundamentasse a sua opinião de que os eventos, as transações e os atos de gestão examinados estavam em pouca conformidade com a legislação e com as normas específicas. Além disso, as demonstrações contábeis não representavam adequadamente nem a posição orçamentária, a contábil, a financeira nem a patrimonial do ente auditado.

Nesse caso, o auditor deverá elaborar um relatório

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    Resumo:

    Distorção relevante, mas não genérica = Opinião com ressalvas, independente se há ou não evidências.

    Distorção relevante, mas genérica = Depende se há evidências ou não:

    O que define o gabarito da questão é o trecho: "Além disso, as demonstrações contábeis não representavam adequadamente nem a posição orçamentária, a contábil, a financeira nem a patrimonial do ente auditado."

    Assim, a inconformidade está espalhada. Logo, a distorção encontrada é relevante e genérica.

    a) ERRADO. pois a distorção encontrada é genérica.

    b) ERRADO, pois foram encontradas as evidências.

    c) GABARITO

    d) e e) nada a ver com nada. Nem existem esses termos.

  • Para mim, o que ajuda a resolver esse tipo de questão é a generalidade ou não dos efeitos da distorção relevante.

    Não generalizou: Com ressalva (Não ligue para as evidências)

    Generalizou: Ligue para as evidências

    Com evidências: (Como auditor, pense que o negócio tá todo desandado e ainda por cima vc tem provas disso! Discorde então) - Opinião adversa.

    Sem evidências: (Como auditor, "tire o seu da reta" rsrs... vc não tem provas) - Abstenha-se de opinar!

    Bons estudos!

  • GAB: LETRA C

    Fonte: NORMAS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL – NAGs Aplicáveis ao Controle Externo Brasileiro

    http://www.controlepublico.org.br/files/Proposta-de-Anteprojeto-NAGs_24-11.pdf

    ítem 4707 ao 4707.4.5.2 do PDF contém todos os tipos de relatórios de auditoria governamental.

    4707 – Os relatórios de auditoria governamental podem ser classificados:

    [...]

    4707.4 – Quanto à natureza da opinião do profissional de auditoria governamental:

    4707.4.1 – Relatório sem ressalvas, limpo ou pleno: relato indicando que o profissional de auditoria governamental está convencido de que os eventos, as transações e demais atos de gestão pública examinados foram realizados consoante legislação e normas específicas, que os registros e demonstrações contábeis representam adequadamente a posição orçamentária, contábil,financeira e patrimonial do ente auditado.

    4707.4.2 – Relatório com ressalvas: relato emitido quando o profissional de auditoria governamental conclui que o efeito de qualquer discordância ou dúvida quanto a um ou mais elementos específicos que sejam relevantes, assim como a restrição na extensão ou limitação ao escopo de um trabalho, não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião.

    4707.4.3 – Relatório adverso: relato emitido quando o profissional de auditoria governamental conclui que os eventos, as transações e demais atos de gestão pública examinados não estão em conformidade com a legislação e as normas específicas no que for pertinente, que registros ou demonstrações contábeis não representam adequadamente a posição orçamentária, contábil, financeira e patrimonial do ente auditado.

  • NAG (IRB/2011)

    4707.4.3 – Relatório adverso: relato emitido quando o profissional de auditoria

    governamental conclui que os eventos, as transações e demais atos de gestão

    pública examinados não estão em conformidade com a legislação e as normas

    específicas no que for pertinente, que registros ou demonstrações contábeis não

    representam adequadamente a posição orçamentária, contábil, financeira e

    patrimonial do ente auditado, ou que o desempenho da gestão ou os resultados

    produzidos pelas ações governamentais não estão compatíveis com as metas e

    indicadores planejados, ou, ainda, quando julgar que as informações colhidas estão

    incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilitem a emissão do

    parecer com ressalva.

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato precisa demonstrar conhecimento quanto à natureza da opinião do profissional de auditoria governamental apresentada nas Normas de Auditoria Governamental - NAGs: Aplicáveis ao Controle Externo. Vejamos as alternativas:


    A) com ressalvas.

    Errado. O conjunto das informações sobre o assunto objeto da ressalva deve permitir aos usuários claro entendimento de sua natureza e de seus efeitos em relação aos eventos, às transações e demais atos examinados, aos registros e demonstrações contábeis, à posição orçamentária, contábil, financeira e patrimonial do ente auditado, e ao desempenho da gestão e resultados produzidos pelas ações governamentais.

    B) com abstenção de opinião.
    Errado. Um relatório com abstenção de opinião é um relato em que o profissional de auditoria governamental deixa de emitir uma opinião sobre os eventos, as transações e demais atos de gestão pública examinados, os registros e demonstrações contábeis, o desempenho da gestão ou os resultados produzidos pelas ações governamentais, por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la.

    C) adverso.
    Correto. Um relatório adverso é emitido quando o profissional de auditoria governamental conclui que os eventos, as transações e demais atos de gestão pública examinados não estão em conformidade com a legislação e as normas específicas no que for pertinente, que registros ou demonstrações contábeis não representam adequadamente a posição orçamentária, contábil, financeira e patrimonial do ente auditado, ou que o desempenho da gestão ou os resultados produzidos pelas ações governamentais não estão compatíveis comas metas e indicadores planejados, ou, ainda, quando julgar que as informações colhidas estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilitem a emissão do parecer com ressalva.

    D) de revisão limitada.
    Errado. O relatório de revisão limitada refere-se à abrangência da auditoria e é um relato que descreve analiticamente os trabalhos elaborados pelo profissional de auditoria governamental, sem aplicação de todas as suas normas e procedimentos.

    E) de natureza especial.
    Errado. O relatório de natureza especial refere-se à abrangência da auditoria e é um relato de trabalhos executados pelos profissionais de auditoria governamental relativos a denúncias, apuração defraudes e desvios, reavaliações de ativos, levantamentos e avaliações patrimoniais para efeito de desestatização, fusão, incorporação, cisão ou extinção de empresas estatais, entre outros.


    Gabarito do professor: Letra C.


ID
3189838
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca de governança no setor público, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • primeiramente, feliz natal!

    segundamente:

    A A governança de órgãos e entidades da administração pública envolve três funções básicas: avaliar; direcionar; orientar e certificar os resultados. [e monitorar]

    B Exemplo de accountability vertical [horizontal] é o processo de impeachment de presidente da República.

    C O princípio de equidade [responsabilidade] na governança pública diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das organizações visando a sua longevidade e incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações.

    D A governança no setor público pode ser analisada sob as seguintes perspectivas: sociedade e Estado; entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; órgãos e entidades; e atividades intraorganizacionais.

    E Os componentes dos mecanismos de governança pública são assinalados pela liderança, pelo comando [estratégia] e pelo controle.

    fonte: https://portal.tcu.gov.br/governanca/governanca-no-tcu/mecanismos-de-governanca/

  • d) A governança no setor público pode ser analisada sob as seguintes perspectivas: sociedade e Estado; entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; órgãos e entidades; e atividades intraorganizacionais.

     

    É exatamente o que diz o Referencial Básico de Governança do TCU (2014, p. 18), vejamos:

    "A governança no setor público pode ser analisada sob quatro perspectivas de observação: (a) sociedade e Estado; (b) entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; (c) órgãos e entidades; e (d) atividades intraorganizacionais."

    (a) sociedade e Estado: define as regras e os princípios que orientam a atuação dos agentes;

     

    (b) entes federativos, esferas de poder e políticas públicas: se preocupa com as políticas públicas e com as relações entre as estruturas e setores, incluindo as diferentes esferas, poderes, níveis de governo etc.;

     

    (c) órgãos e entidades: garante que cada órgão e entidade cumpram o seu papel;

     

    (d) atividades intraorganizacionais: busca reduzir os riscos, otimizar os resultados e agregar valor aos órgãos e entidades..

    Fonte: Prof. Caroline Matos (Tec Concursos)

  • são princípios da boa governança: a legitimidade, a equidade, a responsabilidade, a eficiência, a probidade, a transparência e a accountability. a) Legitimidade: princípio jurídico fundamental do Estado Democrático de Direito e critério informativo do controle externo da administração pública que amplia a incidência do controle para além da aplicação Níveis de Análise 34 PRINCÍPIOS, DIRETRIZES E NÍVEIS DE ANÁLISE isolada do critério da legalidade. Não basta verificar se a lei foi cumprida, mas se o interesse público, o bem comum, foi alcançado. Admite o ceticismo profissional de que nem sempre o que é legal é legítimo (BRASIL, 2012). b) Equidade: promover a equidade é garantir as condições para que todos tenham acesso ao exercício de seus direitos civis - liberdade de expressão, de acesso à informação, de associação, de voto, igualdade entre gêneros -, políticos e sociais - saúde, educação, moradia, segurança (BRASIL, 2010c). c) Responsabilidade: diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das organizações, visando sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações (IBGC, 2010). d) Eficiência: é fazer o que é preciso ser feito com qualidade adequada ao menor custo possível. Não se trata de redução de custo de qualquer maneira, mas de buscar a melhor relação entre qualidade do serviço e qualidade do gasto (BRASIL, 2010c). e) Probidade: trata-se do dever dos servidores públicos de demonstrar probidade, zelo, economia e observância às regras e aos procedimentos do órgão ao utilizar, arrecadar, gerenciar e administrar bens e valores públicos. Enfim, refere-se à obrigação que têm os servidores de demonstrar serem dignos de confiança (IFAC, 2001). f ) Transparência: caracteriza-se pela possibilidade de acesso a todas as informações relativas à organização pública, sendo um dos requisitos de controle do Estado pela sociedade civil. A adequada transparência resulta em um clima de confiança, tanto internamente quanto nas relações de órgãos e entidades com terceiros. g) Accountability: As normas de auditoria da Intosai conceituam accountability como a obrigação que têm as pessoas ou entidades às quais se tenham confiado recursos, incluídas as empresas e organizações públicas, de assumir as responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e programática que lhes foram conferidas, e de informar a quem lhes delegou essas responsabilidades (BRASIL, 2011). Espera-se que os agentes de governança prestem contas de sua atuação de forma voluntária, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões (IBGC, 2010).

    Referencial Básico de Governança do TCU

  •  

    Não existe um palavra em português que traduz , tais como controle, fiscalização, responsabilização, prestação de contas, compromisso, proatividade e transparência.

    Esses e todos os outros termos querem mostrar que accountability - seja na esfera pública, privada ou pessoal - é uma cultura na qual um sujeito ou instituição exerça o “papel de dono”, tomando a responsabilidade pra si, dos processos no qual está inserido.

    Na prática, accountability na administração pública parte do princípio de que existe alguém ou alguma organização responsável por fazer a gestão de decisões que impactam a sociedade - os órgãos públicos e seus gestores - que deve deixar esse processo o mais transparente possível, prestando contas à população e a outros órgãos das suas ações, gastos e políticas, aumentando a responsividade dos gestores públicos e o poder de controle da sociedade.

    A partir disso, existem duas formas de exigir a prestação de contas que é a accountability horizontal e a accountability vertical.

     

     

     é realizada por “poderes de mesmo nível” como instituições da esfera pública dentro dos três poderes, onde um fiscaliza o outro: como partidos políticos de oposição, a mídia, órgãos de controladoria e instituições supranacionais.

     

     

    Já a accountability vertical é realizada em instância de poderes diferentes. Uma vertente de grande impacto é accountability societal ou social: nesse caso é a sociedade que individualmente ou em grupos realiza pressão para que os poderes públicos esclareçam políticas, gastos e (in)eficiências da máquina pública. E é aqui, que você pode, na prática, transformar o Brasil num país melhor para todos.

  • Gabarito: letra D

     

    d) A governança no setor público pode ser analisada sob as seguintes perspectivas: sociedade e Estado; entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; órgãos e entidades; e atividades intraorganizacionais.

     

    Correto. É exatamente o que diz o Referencial Básico de Governança do TCU (2014, p. 18), vejamos:

     

    “A governança no setor público pode ser analisada sob quatro perspectivas de observação: (a) sociedade e Estado; (b) entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; (c) órgãos e entidades; e (d) atividades intraorganizacionais.”

     

     

    As demais alternativas estão incorretas:

     

    a) A governança de órgãos e entidades da administração pública envolve três funções básicas: avaliar; direcionar; orientar e certificar os resultados.

     

    As três funções básicas, segundo o Referencial Básico de Governança do TCU (2014, p. 30) são avaliar, direcionar e monitorar.

     

    b) Exemplo de accountability vertical é o processo de impeachment de presidente da República.

     

    Esse é um exemplo de accountability horizontal, que envolve agências estatais ou autoridade legais que usam medidas de controle, sanções (o que inclui o impeachment). Já o vertical é quando a responsabilização ocorre por meio das eleições, existindo democracia.

     

    c) O princípio de equidade na governança pública diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das organizações visando a sua longevidade e incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações.

     

    Diz respeito ao princípio da responsabilidade. Vejam o que diz o Referencial Básico de Governança do TCU (2014, p. 33):

     

    “Conforme sugerido pelo Banco Mundial, são princípios da boa governança: a legitimidade, a equidade, a responsabilidade, a eficiência, a probidade, a transparência e a accountability.

    (…)

    Responsabilidade: diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das organizações, visando sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações” (grifos nossos)

     

    e) Os componentes dos mecanismos de governança pública são assinalados pela liderança, pelo comando e pelo controle.

     

    Conforme o Referencial Básico de Governança do TCU (2014, p. 18), os Mecanismos são: Liderança, Estratégia e Controle.

     

     

     

    Brasil. Tribunal de Contas da União. Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão. Referencial básico de governança aplicável a órgãos e entidades da administração pública. Brasília: TCU, 2014.

  • Gabarito: D

    Governança Pública é definida pelo Decreto 9.203/2017 como o conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução das políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade.

  • o pior do QC é esse negócio de repetir questão do mesmo concurso. Já deveriam ter resolvido isso há muito tempo.

  • Essa questão tá se repetindo direto. Oi QC????? o.O

  • LETRA D


ID
3189853
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ao tempo da América Portuguesa, durante o reinado de D. José I, foram construídas diversas fortificações na Amazônia, entre as quais o Real Forte da Beira, na margem direita do rio Guaporé.

A respeito dessa fortificação e seu contexto histórico, e da exploração econômica na região amazônica, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB-D

  • O Real Forte Príncipe da Beira, também referido como Fortaleza do Príncipe da Beira, localiza-se na margem direita do rio Guaporé, atual município de Costa Marques, no estado de Rondônia, no Brasil.

  • Gab: D

    Durante o reinado de  (1750-1777), o primeiro-ministro português , Marquês de Pombal, lançou um projeto efetivo de colonização da . Sob sua orientação, decisões estratégicas de grande alcance foram tomadas, destacando-se a construção de um verdadeiro cordão de fortes e , a fim de barrar as vias de penetração que, pelo Norte e pelo Oeste atingiam a .

    Visando à consolidação do domínio  na calha do  devido à aproximação dos , desde , o seu antecessor,  (1706-1750), tendo em vista a exploração de  na região, criou a , nomeando como seu primeiro Governador e Capitão-General, a D. . Este fundou , às margens do rio Guaporé que passou a ser a sede da Capitania.

    Paralelamente à exploração de ouro por portugueses e paulistas, os espanhóis procuravam o mesmo objetivo, estabelecendo missões  ao longo do Guaporé e seus afluentes, gerando uma série de conflitos.

    Em virtude destes atritos e para garantir a soberania portuguesa na região, foi construído, em , o , cuja fragilidade levou os espanhóis a tentar sua conquista, só não obtendo êxito em virtude de terem sido vítimas de febres e outros males, cuja fragilidade levou os espanhóis a tentar sua conquista, só não obtendo êxito em virtude de terem sido vítimas de febres e outros males.

  • é oq véi?


ID
3189856
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Com relação à ferrovia Madeira-Mamoré, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    a) O Brasil planejou construir essa ferrovia à margem do rio Madeira sem a participação da Bolívia, para conter o plano de abertura do rio Amazonas à navegação internacional.

    ERRADO. A construção da Rodovia em sua segunda tentativa se deu pelo Tratado de Petrópolis com a Bolívia. Entretanto, o objetivo não era abertura do rio Amazonas à navegação internacional. O objetivo era dar escoamento à borracha da Bolívia, uma vez que a Bolívia não possui acesso a nenhum mar.

    b) Um consórcio anglo-americano iniciou as obras da ferrovia em 1877 e terminou a tarefa apenas em 1907. Em 1908 a ferrovia foi vendida ao governo brasileiro.

    ERRADO. A assertiva está completamente errada. A construção da ferrovia teve duas etapas. A segunda foi feita pelo Brasil, por meio do Tratado de Petrópolis, iniciando em 1907 e finalizando em 1912.

    c) GABARITO.

    d) O cólera e o sarampo foram as moléstias tropicais que mais levaram a óbito os trabalhadores da ferrovia, acometendo principalmente americanos e ingleses.

    ERRADO. No dia da prova, eu fiquei com muita dúvida nessa alternativa. Entretanto, acredito que a doença que mais levou a óbito foi a malária, febre amarela e/ou dengue. Não vendo possibilidade de erro na alternativa C, marquei corretamente no dia da prova.

    e) Devido aos elevados custos financeiros de sua construção, a ferrovia Madeira-Mamoré recebeu do governo brasileiro, ainda no século XIX, o apelido de ferrovia do Diabo.

    ERRADO. O apelido Ferrovia do Diabo não se deu pelos elevados custos financeiros. Esse apelido se deu pela elevada mortalidade na região decorrentes das doenças tropicais

  • Em relação a alternativa D, os principais trabalhadores era composto por BARBADIANOS, ou seja, negros do caribe.

  • Analisamos mais de 2 mil questões de História e Geografia de RO, filtrando e comentamos as melhores 181, que vão te ajudar a ter um acerto de 95%. Além disso, desenvolvemos 59 questões inéditas com alta probabilidade de cair nas provas de 2021. Conheça nosso caderno de questões e não deixe de garantir a sua tão sonhada vaga. 

    Acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=gmMSZeLAceI

  • d) Milhares de trabalhadores morreram vitimados pela disenteria, pela malária e por outras doenças tropicais durante as obras da ferrovia, que tiveram início em agosto de 1907.

    e) Devido a essas mortes, a Madeira-Mamoré ganhou o título de Ferrovia da Morte.

    (https://brasilianafotografica.bn.gov.br/?p=10460)

    • A ferrovia foi construida pelo Brasil em troca da compra do territorio do Acre que era da Bolivia.
    • O termo "ferrovia da morte" foi dado por conta das mortes ocorridas e não pelo valor da manutenção.
    • Malaria e febre amarela eram as doenças que mais matavam

ID
3189862
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Na década de 50 do século passado, o antigo território do Guaporé transformou-se no território federal de Rondônia e, posteriormente, foi elevado à categoria de estado. A respeito das fases e condições de criação do estado de Rondônia, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA C

    a) A expansão da agropecuária foi a motivação econômica principal da ocupação, nos fins do século XIX, da região que hoje é o estado de Rondônia.

    ERRADO. A expansão agropecuária se deu lá na segunda metade do Século XX (1960 pra 1980). No final do Século XIX tivemos o primeiro ciclo da borracha.

    b) A criação do território do Guaporé resultou do tratado de Petrópolis, que instituiu o território e determinou a construção da ferrovia Madeira-Mamoré.

    ERRADO. A questão misturou as linhas temporais.

    O tratado de Petrópolis é de 1907 e teve como objetivo a criação da Estrada de Ferro Madeira Mamoré pelo Brasil.

    A criação do território federal do Guaporé se deu em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, tendo por objetivo a proteção das fronteiras em plena Segunda Guerra Mundial.

    c) GABARITO.

    d) O território federal de Rondônia foi criado no governo do presidente Getúlio Vargas durante seu mandato iniciado em 1951.

    ERRADO. O Território Federal de Rondônia foi criado em 1956 pelo presidente Juscelino Kubitschek.

    Getúlio Vargas criou o Território Federal do Guaporé em 1942 (vide alternativa B)

    e) O povoamento da região de Porto Velho, atual capital de Rondônia, deu-se ao fim da construção da ferrovia Madeira-Mamoré, em ponto oposto à cidade de Guajará-Mirim.

    ERRADO. O Povoamento da região de Porto Velho não se deu ao fim da construção da Ferrovia. Essa região de Porto Velho já era povoada antes da construção da ferrovia, como, por exemplo, o 1º Ciclo da Borracha.

  • GAB: C

    A Amazônia cobrir vários estados da região norte.


ID
3191863
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

As emendas individuais de deputados e senadores ao projeto de lei orçamentária anual podem

Alternativas
Comentários
  • A - CERTO. Art. 166 § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

    B - Art. 166 § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias

    C- Art. 166 § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal

    D - Art. 166 § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa (...)

    E - Art. 166 § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

  • § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

  • "ficam livres" é palhaçada,,,

  • Gab. A

    Os recursos que ficarem sem despesas correspondentes derivados de emendas ao PLOA, excetuando aquelas expressamente vedadas, podem ficar livres ou ser utilizados para abertura de Créditos Adicionais; isso é uma consequência do termo poderão do Art. 166 § 8º. As vezes é bom entender a mensagem transmitida e não tão somente adotar comportamento de papagaio.

  • As emendas individuais de deputados e senadores ao projeto de lei orçamentária anual podem anular despesas de material de consumo, sem atribuir a outra finalidade os recursos que ficaram livres. Isso, pois a CF, ao citar as procedências de recursos frutos de anulação de despesa, não elenca que não se poderá utilizar recurso que ficou livre por cancelamento com despesa de material de consumo. Agora, se a receita "surgida" fosse decorrente de anulação de despesa de a) dotações para pessoal e seus encargos; b) serviço da dívida; c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal aí não caberia utilizar a receita atinente a essas anulações. Ademais, a CF não determina que se especifique para que serão usados os recursos livres gerados por anulação de despesa.

    Resposta: Letra A.

  • A questão trata de aspectos constitucionais das emendas individuais de deputados e senadores ao projeto de lei orçamentária anual.

     Analisemos as alternativas.

    A) CERTO. É possível que, em decorrência de emendas, veto ou até mesmo da rejeição da PLOA, restem recursos sem despesas correspondentes. Tratando-se de anulação de despesas de material de consumo, não há vinculação prévia da utilização de tais recursos, podendo serem utilizados para abertura de créditos especiais ou suplementares, conforme o caso, desde que haja prévia e específica autorização legislativa.

    CF, Art. 166, § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.


    B) ERRADO. A Constituição Federal exige que as emendas ao PLOA sejam compatíveis com o PPA e a LDO.

    CF, Art. 166, §3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    C) ERRADO. A CF/88 traz limitações ao poder de emenda da PLOA, vedando a anulação de algumas despesas tidas como essenciais. Nesse sentido, o art. 166, §3º, II, 'c' prevê:

    CF, Art. 166, §3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou


    D) ERRADO
    . Para que uma emenda ao PLOA seja aprovada é necessário que se indique a fonte de recursos que irá financiá-la. O fato de os possíveis recursos serem destinados para a saúde ou para a educação não excepciona essa regra.

    CF, Art. 166, §3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    E) ERRADO. O poder de emenda individual ao PLOA não é livre, estando limitado quantitativamente pelo art. 166, §9º, da CF/88 ao patamar de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.

    Gabarito do Professor: A
  • Gabarito: A

    É possível que, em decorrência de emendas, veto ou até mesmo da rejeição da PLOA, restem recursos sem despesas correspondentes. Tratando-se de anulação de despesas de material de consumo, não há vinculação prévia da utilização de tais recursos, podendo serem utilizados para abertura de créditos especiais ou suplementares, conforme o caso, desde que haja prévia e específica autorização legislativa.

    CF, Art. 166, § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa

  • Art. 166 § 8º - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.


ID
3191887
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os fatores que compõem o denominado triângulo da fraude consistem em

Alternativas
Comentários
  • O Triângulo da fraude – Para explicar os fatores que levam a ocorrência de fraude e corrupção nas instituições, o TCU valeu-se de um estudo que teorizou um modelo conhecido como “Triângulo da fraude”. Por esse modelo, para uma fraude ocorrer, é necessária a ocorrência de três fatores: pressão, oportunidade e racionalização.

    A pressão é o que motiva o crime em primeiro lugar; a oportunidade refere-se à fraqueza do sistema, na qual o servidor tem o poder e habilidade para explorar uma situação que faz a fraude possível; e a racionalização refere-se à justificação de que o comportamento antiético é algo diferente de atividade criminosa. Há ainda um outro aspecto apontado por especialista, que é a capacidade. Isto significa que o transgressor precisa ter as habilidades pessoais e técnicas para cometer a fraude.

    Assim, a pressão é a causa-raiz da fraude, que leva o indivíduo a racionalizar e buscar uma oportunidade, e quando esse cenário está montado, bastaria a capacidade do indivíduo para a fraude ocorrer.

    Fonte: http://enccla.camara.leg.br/noticias/tcu-lanca-referencial-de-combate-a-fraude-e-corrupcao

  • Triângulo da fraude

  • Pressões/ incentivos - demissões previstas de empregados.

    Oportunidade - ativos pequenos e sem identificação.

    Atitude/ racionalização - mudança de estilo de vida dos funcionários.

  • Mais alguém nunca tinha ouvido falar disso?

    Por isso é bom fazer questões... :/

  • Colaborando:

    TRIÂNGULO da fraude ==> "P-O-R" (p)ressão, (o)portunidade, (r)acionalização

    DIAMANTE da fraude ==> "P-O-R-C" = (p)ressão, (o)portunidade, (r)acionalização, (c)apacidade.

    Bons estudos.

  • Gabarito: B

  • Mais uma questão, no mesmo concurso do TCE-RO 2019, extraida do "Referencial de combate a fraude e corrupção", publicado pelo TCU, em 2017.

    Segundo o Referencial: "A fraude nas organizações foi objeto de estudo de Donald R. Cressey (1953), que teorizou um modelo que ficou conhecido como “Triângulo da fraude”. Por esse modelo, para uma fraude ocorrer, é necessária a ocorrência de três fatores: pressão, oportunidade e racionalização."

  • Para responder essa questão, vamos utilizar como referência o Referencial de Combate à Fraude e Corrupção produzido pelo Tribunal de Contas da União [1].

    Esse documento foi produzido com intuito de compilar o conhecimento prático que vem sendo aplicado pelo TCU e por organizações públicas e privadas, no Brasil e no exterior, no combate à fraude e corrupção e disseminá-lo no âmbito da administração pública [1].

    Inclusive, no TCU, desde 2017, existe a Secretaria de Relações Institucionais de Controle no Combate à Fraude e Corrupção (Seccor), que tem como responsabilidade a articulação com os demais órgãos da rede de controle, além de sistematizar e articular a atuação do Tribunal no combate à fraude e corrupção.

    No supramencionado referencial, o TCU aborda a teoria do triângulo da fraude, em especial a classificação dada por Donald R. Cressey (1953), responsável pela teorização de um modelo que ficou conhecido como “Triângulo da fraude" [1]

    De acordo com o supracitado modelo, para que uma fraude aconteça é necessária a ocorrência de três fatores: pressão, oportunidade e racionalização:

    Figura 1 - Triângulo da Fraude

    Fonte: extraído do Referencial de Combate à Fraude e Corrupção - TCU [1]

    Pressão: Conforme supracitado referencial, esse fator, também chamada de incentivo tou motivação, é o que motiva o crime em primeiro lugar. Ele pode ter variadas origens, mas, geralmente, trata-se de um problema financeiro do indivíduo,o qual, ao não conseguir resolver tais problemas por meios legítimos, passa a considerar cometer uma ilegalidade [1]

    Oportunidade: Conforme supracitado referencial, esse fator "refere-se às fraquezas do sistema, em que o servidor tem o poder e habilidade para explorar uma situação que possibilita a fraude. A oportunidade define o método com que a fraude será cometida" (grifou-se).

    Racionalização:
    Conforme supracitado referencial, esse fator "significa que o indivíduo formula algum tipo de racionalização moralmente aceitável antes de transgredir e se envolverem comportamentos antiéticos. A racionalização refere-se à justificação de que o comportamento antiético é algo diferente de atividade criminosa" (grifou-se)

    Diante do exposto, verifica-se que a alternativa que traz a resposta correta é a letra B.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.

    REFERÊNCIAS: [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. Referencial de combate a fraude e corrupção: aplicável a órgãos e entidades da Administração Pública . Brasília :  2ª Edição, 2018.
  • Letra (b)

    A NBC TA 240 menciona que há três elementos comuns que podem facilitar ou desencadear um processo de fraude:

    -> Incentivo ou pressão para perpetrar a fraude

    -> Oportunidade percebida de cometer fraude

    -> Capacidade de racionalizar a ação fraudulenta

    Triângulo da fraude:

    -> Incentivos/pressão - a pressão de necessidade financeira que não se pode compartilhar, que assume variadas formas, desde a simples escassez de recursos para lidar com despesas inesperadas com saúde, jogos de azar ou a simples busca por status financeiros movida pela ganância.

    -> Oportunidade - A oportunidade é o momento em que o fraudador vislumbra a chance de levar adiante a fraude, uma vez que percebeu a possibilidade de não ser detectado em razão de vulnerabilidades do sistema de controles internos, falta de supervisão e ambiente ético propício.

    -> Atitude / Racionalização - A racionalização ocorre antes da fraude. O fraudador justifica moralmente sua atitude e não se vê como criminoso.

  • Triângulo da fraude o nome da minha gangue


ID
3191929
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Acerca dos contatos de aproximação entre colonizadores e índios da região da Amazônia ao longo do processo de colonização da América portuguesa, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

  • O Regimento a Tomé de Sousa, de 1548, determina que os índios tornados cristãos não deviam continuar vivendo em suas aldeias de origem, misturados com outros índios não batizados. Recomenda a sua transferência para "perto das povoações das ditas capitanias, para que conversem com os cristãos e não com os gentios, e possam ser doutrinados e ensinados nas coisas de nossa fé". A operação responsável por essa mudança era chamada de descimento.

    Os descimentos eram expedições, em princípio não militares, realizadas por missionários, com o objetivo de convencer os índios que "descessem" de suas aldeias de origem para viverem em novos aldeamentos especialmente criados para esse fim, pelos portugueses, nas proximidades dos núcleos coloniais.

    Esses aldeamentos missionários, chamados também de "aldeias de repartição", estavam integrados ao sistema colonial, funcionando como uma espécie de "armazém" onde os índios, uma vez descidos, eram estocados. Aí, depois de catequizados, eram alugados e distribuídos - repartidos - entre os colonos, os missionários e o serviço real da Coroa Portuguesa, para quem deviam obrigatoriamente trabalhar em troca de um pagamento, por um determinado período - que variou de dois a seis meses - findo o qual deveriam ser devolvidos à aldeia.

    Os aldeamentos indígenas do Rio de Janeiro

    José Ribamar Bessa Freire e Márcia Fernanda Malheiros

     

  • Desde o início da ocupação portuguesa à região que será o Brasil, a questão dos nativos é controversa. Ou melhor, é uma questão de disputa. Aos donatários e sesmeiros (aqueles que recebiam terras ) interessava a utilização da mão de obra nativa como escravos.

    À Igreja Católica interessava “ catequizar os gentios" e dar a eles o conhecimento do verdadeiro Deus. Não podemos esquecer que a Igreja Católica enfrentava graves problemas internos. A baixa Idade Média europeia é marcada pela emergência de uma série de “heresias", como a dos albigenses ou cátaros e a dos valdenses.
    O que era entendido pela alta hierarquia de Roma como heresia? Heresia era qualquer doutrina que questionava o poder da Igreja sediada em Roma ou que não estava de acordo com a doutrina estabelecida era condenada como heresia e passava a sofrer perseguições.

    A perseguição e a ação a Santa Inquisição, existente desde 1229, não evitaram reações contra a Igreja, tampouco contiveram as evasões. Por isso a Igreja tem interesse nos novos mundos descobertos. Eles significam a possibilidade de catequização e aumento do número de fiéis. Daí o interesse em controlar as comunidades nativas.

    Este é o tema central da questão proposta: aproximação entre membros da Igreja Católica, vinculados à evangelização e, os nativos da Amazônia. São apresentadas 5 alternativa e somente uma descreve corretamente um elemento desta relação .

    A) CORRETA – O “descimento" era a retirada de nativos de suas aldeias de origem e o recolhimento dos mesmos em aldeamentos controlados pelos evangelizadores. Ou seja, pela Igreja Católica. Tal atitude visava facilitar a catequese e a interrupção da migração das tribos, o que, naturalmente, dificultava o controle do colonizador. O nativo conhecia o território e o português o estava desbravando pouco a pouco.

    B) INCORRETA - A escravidão dos africanos foi quantitativamente maior em áreas de plantio monocultor para exportação. Não é o caso do Grão Pará e pouco no Maranhão. Nestas regiões, menos ricas, a escravidão dos nativos era mais conveniente pois mais barata, embora não tão “eficiente".

    C) INCORRETA - a primeira parte da afirmativa está correta: “ A capacidade dos indígenas para encontrar plantas medicinais do sertão foi reconhecida pelos missionários e colonizadores". Toda a exploração das chamadas “ Drogas do Sertão" estava baseada neste conhecimento. No entanto, a segunda parte da afirmativa não apresenta uma ideia correta. O conhecimento dos nativos não facilitou seu relacionamento com o branco europeu. Na verdade foi mais um motivo para a exploração de sua força de trabalho.

    D) INCORRETA - A ideia de “guerra justa" era a justificativa para captura e escravização de nativos em quaisquer áreas de colonização portuguesa na América e não apenas na Amazônia.

    E) INCORRETA – A Companhia de Jesus (jesuítas) foi a ordem religiosa mais ativa na evangelização e controle dos aldeamentos na Amazônia. Mas, não foi a única. Houve também franciscanos, beneditinos e as carmelitas.

    RESPOSTA: A
  • A) CORRETA – O “descimento" era a retirada de nativos de suas aldeias de origem e o recolhimento dos mesmos em aldeamentos controlados pelos evangelizadores. Ou seja, pela Igreja Católica. Tal atitude visava facilitar a catequese e a interrupção da migração das tribos, o que, naturalmente, dificultava o controle do colonizador. O nativo conhecia o território e o português o estava desbravando pouco a pouco.

    B) INCORRETA - A escravidão dos africanos foi quantitativamente maior em áreas de plantio monocultor para exportação. Não é o caso do Grão Pará e pouco no Maranhão. Nestas regiões, menos ricas, a escravidão dos nativos era mais conveniente pois mais barata, embora não tão “eficiente".

    C) INCORRETA - a primeira parte da afirmativa está correta: “ A capacidade dos indígenas para encontrar plantas medicinais do sertão foi reconhecida pelos missionários e colonizadores". Toda a exploração das chamadas “ Drogas do Sertão" estava baseada neste conhecimento. No entanto, a segunda parte da afirmativa não apresenta uma ideia correta. O conhecimento dos nativos não facilitou seu relacionamento com o branco europeu. Na verdade foi mais um motivo para a exploração de sua força de trabalho.

    D) INCORRETA - A ideia de “guerra justa" era a justificativa para captura e escravização de nativos em quaisquer áreas de colonização portuguesa na América e não apenas na Amazônia.

    E) INCORRETA – A Companhia de Jesus (jesuítas) foi a ordem religiosa mais ativa na evangelização e controle dos aldeamentos na Amazônia. Mas, não foi a única. Houve também franciscanos, beneditinos e as carmelitas.

    RESPOSTA: A

    Fonte: qc