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Prova FCC - 2018 - MPE-PE - Analista Ministerial - Área Auditoria


ID
2853304
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         [Um documentário britânico]


      No início dos anos 1980, uma equipe da TV BBC britânica veio ao Brasil gravar um documentário sobre as condições de vida numa favela do Rio de Janeiro. A ideia era mostrar de forma hiper-reaiista, no melhor estilo “câmera invisível” da tradição anglo-americana de reportagem, um dia na vida de uma jovem favelada. A intenção era explorar ao máximo as chagas abertas e a penúria do dia a dia na favela, as condições aviltantes da vida no morro.

      Acontece que a eleita para servir de fio condutor do programa personificava a negação viva de toda a carga de sombra e amargura que o registro clínico de seu cotidiano na favela nos faria esperar dela. A moça, porém, em meio à pobreza, irradiava uma energia alegre e espontânea, uma satisfação íntima consigo mesma e uma sensualidade exuberante que jamais se encontrariam numa inglesa de sua idade, não importando a classe social. Embora tivesse razões de sobra para queixar-se do destino e viver na mais espessa melancolia, ela esbanjava alegria de viver por todos os poros e arrancava luz das trevas com sua vitalidade interior.

      Inesquecível é a cena em que a moça ia buscar água numa bica distante de casa e, para o desconcerto da equipe da BBC, voltava carregando o balde pesado equilibrado na cabeça e... cantando! A relação assim estabelecida entre o barraco pobre e objetivo e o alegre palácio interior dá o que pensar. Pelo menos terá feito pensar muito os jornalistas britânicos que vieram para fazer uma reportagem e fizeram outra.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 160-161)

O objetivo que trouxe ao Rio de Janeiro os profissionais da BBC

Alternativas
Comentários
  •  LETRA C

    A intenção era explorar ao máximo as chagas abertas e a penúria do dia a dia na favela, as condições aviltantes da vida no morro.Acontece que a eleita para servir de fio condutor do programa personificava a negação viva de toda a carga de sombra e amargura que o registro clínico de seu cotidiano na favela nos faria esperar dela.A moça, porém, em meio à pobreza, irradiava uma energia alegre e espontânea, uma satisfação íntima consigo mesma e uma sensualidade exuberante que jamais se encontrariam numa inglesa de sua idade, não importando a classe social. 

  • Estuda que a vida muda!


    gabarito = c

  • "A intenção era explorar ao máximo as chagas abertas e a penúria do dia a dia na favela, as condições aviltantes da vida no morro." (primeiro parágrafo)

  • Gab: "C"


    A) foi parcialmente alcançado, pois a jovem moradora da favela não deixou de expor o otimismo brasileiro, reconhecido internacionalmente

    - O objetivo era focar mais nos aspectos negativos, então não houve uma imparcialidade.

    - O texto não fala a respeito de ser reconhecido internacionalmente.

    B) remodelou-se durante a reportagem, já que as atitudes da jovem convenceram a equipe de jornalistas que a prioridade deveria ser outra.

    - Em momento algum no texto fala que a jovem convence os jornalistas a remodelar a reportagem.

    C) frustrou-se pelo fato de que o hiper-realismo da reportagem planejada consistia em se ater aos aspectos mais negativos da vida na favela. (GABARITO)

    D) desviou-se do plano original, de vez que as mazelas sociais a serem destacadas eram menores do que as imaginadas pela equipe de jornalistas.

    - No texto fala apenas da situação da jovem e não uma visão geral da favela.

    E) mostrou-se inócuo, pois a personalidade da moça impedia qualquer visibilidade para os aspectos negativos da rotina de uma favela.

    - Os fatos explicitados no texto a respeito da moça não necessariamente vai impedir a visão negativa de uma favela.

    - Um erro que pode ser crucial para a alternativa "E" ser errada é a parte sublinhada. Como assim o fato da jovem ser mais otimista e feliz impede qualquer visibilidade de aspectos negativos? :)


    Qualquer erro, notifique-me!

    Bons estudos!!!

  • Sobre a alternativa B: remodelou-se durante a reportagem, já que as atitudes da jovem convenceram a equipe de jornalistas que a prioridade deveria ser outra. 


    (...) Pelo menos terá feito pensar muito os jornalistas britânicos que vieram para fazer uma reportagem e fizeram outra.


  • A foi parcialmente alcançado, pois a jovem moradora da favela não deixou de expor o otimismo brasileiro, reconhecido internacionalmente. - O objetivo da equipe era demonstrar a vida difícil na favela

    B remodelou-se durante a reportagem, já que as atitudes da jovem convenceram a equipe de jornalistas que a prioridade deveria ser outra. - O texto não informa que a equipe mudou de ideia

    C frustrou-se pelo fato de que o hiper-realismo da reportagem planejada consistia em se ater aos aspectos mais negativos da vida na favela. - CORRETO

    D desviou-se do plano original, de vez que as mazelas sociais a serem destacadas eram menores do que as imaginadas pela equipe de jornalistas. - Eram como a equipe imaginava mas a jovem ainda era feliz

    E mostrou-se inócuo, pois a personalidade da moça impedia qualquer visibilidade para os aspectos negativos da rotina de uma favela. - Os aspectos negativos existiam mas ficavam em segundo plano para ela

  • GABARITO C

     

    A intenção era explorar ao máximo as chagas abertas e a penúria do dia a dia na favela, as condições aviltantes da vida no morro.

     

    Logo, a ideia inicial da TV BBC foi frustrada diante da alegria e simpatia irradiante da jovem favelada. 

  • LETRA E esta ERRADA :

    mostrou-se inócuo, pois a personalidade da moça impedia qualquer visibilidade para os aspectos negativos da rotina de uma favela.

    Inesquecível é a cena em que a moça ia buscar água numa bica distante de casa = JA TEMOS 1 ASPECTO NEGATIVO DA FAVELA

    2 ASPECTO NEGATIVO Embora tivesse razões de sobra para queixar-se do destino e viver na mais espessa melancolia, ela esbanjava alegria de viver

    GABARITO :C


ID
2853307
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         [Um documentário britânico]


      No início dos anos 1980, uma equipe da TV BBC britânica veio ao Brasil gravar um documentário sobre as condições de vida numa favela do Rio de Janeiro. A ideia era mostrar de forma hiper-reaiista, no melhor estilo “câmera invisível” da tradição anglo-americana de reportagem, um dia na vida de uma jovem favelada. A intenção era explorar ao máximo as chagas abertas e a penúria do dia a dia na favela, as condições aviltantes da vida no morro.

      Acontece que a eleita para servir de fio condutor do programa personificava a negação viva de toda a carga de sombra e amargura que o registro clínico de seu cotidiano na favela nos faria esperar dela. A moça, porém, em meio à pobreza, irradiava uma energia alegre e espontânea, uma satisfação íntima consigo mesma e uma sensualidade exuberante que jamais se encontrariam numa inglesa de sua idade, não importando a classe social. Embora tivesse razões de sobra para queixar-se do destino e viver na mais espessa melancolia, ela esbanjava alegria de viver por todos os poros e arrancava luz das trevas com sua vitalidade interior.

      Inesquecível é a cena em que a moça ia buscar água numa bica distante de casa e, para o desconcerto da equipe da BBC, voltava carregando o balde pesado equilibrado na cabeça e... cantando! A relação assim estabelecida entre o barraco pobre e objetivo e o alegre palácio interior dá o que pensar. Pelo menos terá feito pensar muito os jornalistas britânicos que vieram para fazer uma reportagem e fizeram outra.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 160-161)

Estes dois segmentos expressam comportamentos ou atributos relativos à jovem moradora da favela não previstos pelos jornalistas britânicos:

Alternativas
Comentários
  • Pelas alternativas, os únicos segmentos que demonstram comportamentos não previstos pelos jornalistas são:


    "A moça, porém, em meio à pobreza, irradiava uma energia alegre e espontânea,"

    "A relação assim estabelecida entre o barraco pobre e objetivo e o alegre palácio interior dá o que pensar."

    Não era esperado pelos jornalistas, que, apesar de viver no cotidiano de uma favela, a moça demonstrasse esse comportamento alegre.


  • Gab: E

    A moça, porém, em meio à pobreza, irradiava uma energia alegre e espontânea, uma satisfação íntima consigo mesma e uma sensualidade exuberante que jamais se encontrariam numa inglesa de sua idade, não importando a classe social.

  • Gab:E.

    Não eram previstos pelos jornalistas da BBC o palácio interior e irradiava uma energia alegre e espontânea, além de uma satisfação íntima consigo mesma e uma sensualidade exuberante que jamais se encontrariam numa inglesa de sua idade, não importando a classe social.

  • Inesquecível é a cena em que a moça ia buscar água numa bica distante de casa e, para o desconcerto da equipe da BBC, voltava carregando o balde pesado equilibrado na cabeça e... cantando! 

  • A alternativa e (gabarito) é a única que traz dois seguimentos positivos, ou seja, não esperados pelos jornalistas britânicos.


ID
2853310
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         [Um documentário britânico]


      No início dos anos 1980, uma equipe da TV BBC britânica veio ao Brasil gravar um documentário sobre as condições de vida numa favela do Rio de Janeiro. A ideia era mostrar de forma hiper-reaiista, no melhor estilo “câmera invisível” da tradição anglo-americana de reportagem, um dia na vida de uma jovem favelada. A intenção era explorar ao máximo as chagas abertas e a penúria do dia a dia na favela, as condições aviltantes da vida no morro.

      Acontece que a eleita para servir de fio condutor do programa personificava a negação viva de toda a carga de sombra e amargura que o registro clínico de seu cotidiano na favela nos faria esperar dela. A moça, porém, em meio à pobreza, irradiava uma energia alegre e espontânea, uma satisfação íntima consigo mesma e uma sensualidade exuberante que jamais se encontrariam numa inglesa de sua idade, não importando a classe social. Embora tivesse razões de sobra para queixar-se do destino e viver na mais espessa melancolia, ela esbanjava alegria de viver por todos os poros e arrancava luz das trevas com sua vitalidade interior.

      Inesquecível é a cena em que a moça ia buscar água numa bica distante de casa e, para o desconcerto da equipe da BBC, voltava carregando o balde pesado equilibrado na cabeça e... cantando! A relação assim estabelecida entre o barraco pobre e objetivo e o alegre palácio interior dá o que pensar. Pelo menos terá feito pensar muito os jornalistas britânicos que vieram para fazer uma reportagem e fizeram outra.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 160-161)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Embora e Ainda que são conjunções concessivas, mesma classificação de "Apesar de". Se a frase da alternativa D for lida no contexto, "Ainda que" também passa a ideia de que a moça era muito alegre, apesar de sua realidade dar motivos para o contrário.

    Muitos marcaram a alternativa E. O erro dessa alternativa é justamente o de que o para em "para o desconcerto da equipe " é uma preposição que aqui não tem valor de intenção como geralmente tem. Se fosse "para que", aí sim, sem dúvidas, o valor seria de intenção, pois se trataria de uma conjunção final.

    Dica: nesse tipo de exercício, ajuda bastante ler a frase reescrita em conjunto com o texto. Se feito isso em relação à alternativa E, é possível ver que o sentido dado pelo autor não era o mesmo de "a fim de desnortear o grupo".

  • sobejar = sobrar,restar

    desnortear = fazer perder o rumo; transtornar, perturbar

    desconcertar = desorientar, atrapalhar, desacertar,

    aviltante = insultuoso, ultrajante, desonroso, humilhante

    subterfúgio = escapatória, evasiva, fuga

    sensacionalismo = sensacional, extraordinário, espetacular (Interesse da imprensa em buscar assuntos que provocam escândalos ou chocam a sociedade, geralmente de teor falso).


    fonte: www.dicio.com.br


  • Só acertei  pq decorei as conjuções concessivas. Com isso,  a palavra EMBORA pode ser substituida pela palavra AINDA QUE. pois faz parte do grupo das conjunções concessivas. 

    CONCESSÃO:

    Embora , conquanto, Não obstante, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, por mais que, por pior que, apesar de que, a despeito de, malgrado, em que pese.  

    FOCO, FORÇA E FÉ!

  • Acredito que o erro da E não resida no conflito desconcerto x desnortear como alguns colegas colocaram.

    Digo isso pois em outra questão da mesma prova (Q951104) a banca considerou desconcerto como sinônimo de desnortear.


    No meu entender, o erro está em considerar o para como sinônimo de a fim de. Não há sentido de finalidade no texto original.

  • Registro: Mera descrição de um fato

    Interpretação: Possui carga de opinião, forma de enxergar as coisas daquele que está interpretando.

  • LETRA E


    ADVERBIAIS FINAIS:


    São orações que indicam a finalidade, o objetivo, o alvo do fato contido na oração principal.


    As principais conjunções finais são: que, para que, A FIM DE QUE, porque (= para que, a fim de que).


    Ex.: A fim de que ela passasse mais rápido em um concurso, comprei inúmeros livros e apostilas.

  • Quando vi a conjunção concessiva, logo marquei!

  • O que é aviltante: adj. Insultuoso; que causa desonra; que afeta negativamente a honra

  • Observação sobre a alternativa d:


    Significado de sobejar. Ser mais que o necessário; estar em excesso, em demasia, em abundância; sobrar: acabando as férias, o que sobejar do prazo recomeçará a correr no primeiro dia útil seguinte; para o sábio, sua inteligência sobeja.


  • O erro na alternativa "e" está no fato de que "grupo" é diferente de "equipe".


    Mas a substituição de "desconcertar" por "desnortear" está correta. Veja:

    (FCC) MPE-PE. A substituição do elemento sublinhado pelo que vem entre parênteses não altera o sentido nem implica incorreção na seguinte frase:

    A) A moça voltava cantando, para o desconcerto da equipe = desnorteando a 

    B) O balde pesava-lhe na cabeca mas ela cantava = sobrecarregava-a sua cabeça

    C)os traços de sensualidade evidenciavam sua disposição para a vida = mostravam-na imbuída

    D)Aos jornalistas espantou a forca de viver daquela jovem = admoestou-lhes o ímpeto inato EAo barraco pobre pode corresponder a forca do palácio interior = mostra-se análoga a investida

    GABARITO: A

  • CESPE FUB 2018 Q954465

    Mantendo-se o sentido e a correção gramatical do texto, a expressão “dia a dia” (ℓ.6) poderia ser substituída por cotidiano.

    Certo.

     

     

    FCC#CESPE

  • Concessivasintroduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc

  • Hallyson TRT, registrar é diferente de interpretar, amigo!

  • A mostrar de forma hiper-realista (1° parágrafo) = figurar de modo sensacionalista. - Sentido contrário

    B as condições aviltantes da vida (1° parágrafo) = os subterfúgios indignos da rotina. - Sentido diferente

    C registro clínico de seu cotidiano (2° parágrafo) = interpretação analítica do seu dia a dia. - Sentido diferente

    D Embora tivesse razões de sobra (2° parágrafo) = Ainda que lhe sobejassem motivos. - CORRETA

    E para o desconcerto da equipe (3° parágrafo) = a fim de desnortear o grupo. - "A fim de" da sentido de finalidade diferente do sentido da expressão "para o"

  • Qual o erro da C?

  • Significado de sobejar

    Ser mais que o necessário; estar em excesso, em demasia, em abundância; sobrar: acabando as férias, o que sobejar do prazo recomeçará a correr no primeiro dia útil seguinte; para o sábio, sua inteligência sobeja.

    Fonte:https://www.dicio.com.br/sobejar/

    Olha esse tipo de questão eu sou totalmente contra. Que questão chata.

  • Se acham cespe e fcc difíceis, ainda não viram a "FAURGS".

  • Quanto à letra C, registro e interpretação não têm o mesmo sentido. Interpretação depende da visão de quem ler / ver / analisa. Registrar é uma ação mais restrita, independente de interpretação.

    Se quiserem complementar ou achar que está algo errado, fiquem à disposição. Estamos todos aqui para aprender e tirar dúvidas.

  • "para o desconcerto da equipe da BBC"

    Nesse caso não é finalidade. É consequência.


ID
2853313
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         [Um documentário britânico]


      No início dos anos 1980, uma equipe da TV BBC britânica veio ao Brasil gravar um documentário sobre as condições de vida numa favela do Rio de Janeiro. A ideia era mostrar de forma hiper-reaiista, no melhor estilo “câmera invisível” da tradição anglo-americana de reportagem, um dia na vida de uma jovem favelada. A intenção era explorar ao máximo as chagas abertas e a penúria do dia a dia na favela, as condições aviltantes da vida no morro.

      Acontece que a eleita para servir de fio condutor do programa personificava a negação viva de toda a carga de sombra e amargura que o registro clínico de seu cotidiano na favela nos faria esperar dela. A moça, porém, em meio à pobreza, irradiava uma energia alegre e espontânea, uma satisfação íntima consigo mesma e uma sensualidade exuberante que jamais se encontrariam numa inglesa de sua idade, não importando a classe social. Embora tivesse razões de sobra para queixar-se do destino e viver na mais espessa melancolia, ela esbanjava alegria de viver por todos os poros e arrancava luz das trevas com sua vitalidade interior.

      Inesquecível é a cena em que a moça ia buscar água numa bica distante de casa e, para o desconcerto da equipe da BBC, voltava carregando o balde pesado equilibrado na cabeça e... cantando! A relação assim estabelecida entre o barraco pobre e objetivo e o alegre palácio interior dá o que pensar. Pelo menos terá feito pensar muito os jornalistas britânicos que vieram para fazer uma reportagem e fizeram outra.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 160-161)

Há transposição de uma voz verbal para outra e pleno atendimento das normas de concordância no seguinte caso:

Alternativas
Comentários
  • Não consegui identificar o erro na letra "c". Já com relação à letra "b", a expressão "cotidiano habitual" me parece pleonasmo e, neste no caso, não representaria estilo de linguagem mas um vício.

  • Fui de letra C também!

  • Gabarito: B




    Não sei se entendi bem, mas a questão pede a correta transposição da voz passiva para a voz ativa ou vice-versa. A única que fez essa transposição certinha (e respeitando o sentido da frase original) foi a letra B:



    b) os costumes do dia a dia da favela seriam documentados / documentariam o cotidiano habitual de uma favela.



    Na segunda parte, temos o caso de uma frase na voz ativa. Na primeira parte, temos um caso de voz passiva (verbo ser + particípio de um VTD - documentados), em que o objeto direto - os costumes do dia a dia - virou sujeito paciente - aquele que está recebendo a ação. Lembrando que somente verbos transitivo diretos (VTD) e diretos e indiretos (VTDI) permitem essa transposição.



    c) a jovem personificava o contrário das expectativas / eram opostas as expectativas que personificavam a jovem.



    O sujeito paciente (quem está praticando a ação) aqui seria "o contrário das expectativas" e o agente da passiva (quem está exercendo a ação) "a jovem", então a frase na voz passiva ficaria assim: O contrário das expectativas era personificado pela jovem.


    Já na alternativa "A", ocorreu o mesmo problema (erro na indicação dos sujeito e agente da passiva). Na alternativa "D" não é permitida a transposição por conta da presença de um verbo de ligação (era). Na alternativa "E", vemos que as duas frases estão na voz ativa.


    Desculpem se pareci confusa na explicação, mas essa matéria é bem chatinha e requer bastante atenção. Qualquer erro que eu tenha cometido, favor me informar por mensagem.


    Bons estudos.

  • Com razão o colega, a alternativa B com a redação "cotidiano habitual" implicaria em pleonasmo. A princípio, ao avaliar apenas as alternativas A e B, achei que a B estivesse errada por esse fato. Contudo, ao avaliar as demais, verifica-se que a única alternativa em que há a transposição de vozes é a alternativa B (voz passiva para voz ativa)

  • Fui de C, mas era desvio padrão.

    Depois de brigar quase 10 minutos com a questão, fiquei entre B e C e fui de C.


    Mas, faz parte.

  • Sobre a letra C:


    A jovem personificava o contrário das expectativas (VOZ ATIVA)


    ao passar para a passiva, o correto seria:

    o ocontrário das expectativas era personificado pela jovem (VOZ PASSIVA)



    A banca colocou uma frase que, na ordem direta, equivale a:

    "as expectativas que personificavam a jovem eram opostas"

    Nesse caso, não há transposição para a voz passiva e o sentido também está prejudicado.


  • O correto não seria "Documentar-se-ia o cotidiano habitual da favela"?

  • ser+particípio

  • Voz passiva analítica: é expressa por uma locução verbal formada pelo Verbo ser + particípio passado do verbo principal.


    Partícula apassivadora VTD e VTDI uma dica é quando conseguir transforma o verbo em locução verbal ( ser+ particípio ) será PA. Lia-se no jornal um tempo, mas hoje, é tudo na internet = Era lido no jornal.....


    Em questão como essa é necessário achar o sujeito e saber seu papel

    ▲ativo

    ▲passivo

  • c) a jovem personificava o contrário das expectativas / eram opostas as expectativas que personificavam a jovem.



    As expectativas PERSONIFICADAS PELA JOVEM, eram contrarias. Veja que a banca trocou os termos.

  • Entendo a boa vontade das pessoas comentatem, mas tem

    hora que só um bom professor... inverter uma frase não é o mesmo que reescrevê-la de trás pra frente.

  • dia a dia =cotidiano costumes = habituais não vi pleonasmo nenhum..

  • Cotidiano habitual é redundância, não?

    Achei passível de recurso essa questão.

     

  • nivel hard

    marquei a d

  • Transposição de voz ativa para passiva: transformar o objeto direto em sujeito paciente (ou vice e versa).

    Tem que haver estrutura gramatical, geralmente verbo ser + particípio.


    Geralmente o processo é transformar uma oração de ativa para passiva. Na alternativa "B" a banca inverteu as orações, trouxe uma oração passiva para ser transformada em oração ativa, acho que isso deve ter confundido um pouco a galera.


    Documentariam o cotidiano habitual de uma favela - (oração na voz ativa)

    Sujeito: Eles

    Ob. direto: o cotidiano habitual de uma favela


    Transposição para voz passiva - transformar o ob. direto em sujeito paciente - estrutura gramatical, verbo ser mais particípio:


    Os costumes do dia a dia da favela seriam documentados - (oração na voz passiva)

    Sujeito paciente: Os costumes do dia a dia de uma favela - (era o ob. direto da outra oração)

    Estrutura gramatical: seriam documentados (ser + particípio)

    Agente da passiva (está implícito): Por eles, era o sujeito da outra oração.


  • Preciso de ajuda para esclarecer uma dúvida: a reescrita da letra "b" não mudaria o referencial do verbo? E muando o referencial não alteraria o sentido como aconteceu na letra "c"?


    Vejam:


    os costumes do dia a dia da favela seriam documentados - o que/quem seriam documentados? Os costumes.


    documentariam o cotidiano habitual de uma favela - quem documentaria? A equipe de repórteres britânicos.


  • os costumes do dia a dia da favela seriam documentados / documentariam o cotidiano habitual de uma favela.



    seriam documentados = documentariam



    Observe que na primeira oração temos SUJEITO + VERBO

    Na segunda oração temos VERBO + SUJEITO




  • GABARITO: B

  • eu entendo que ele pediu a voz ativa e a passiva, mas errei assim mesmo, oh portugês 

  • A uma equipe de repórteres britânicos visitaria a favela / a equipe dos repórteres britânicos teriam visitado a favela. - O verbo ter se refere à "a equipe" e deveria estar no singular

    B os costumes do dia a dia da favela seriam documentados / documentariam o cotidiano habitual de uma favela. - CORRETO

    C a jovem personificava o contrário das expectativas / eram opostas as expectativas que personificavam a jovem. - A mudança da voz esta incorreta

    D uma energia incontrolável era a marca dos gestos da jovem / a jovem marcava os gestos que não controlavam sua energia. - A mudança da voz esta incorreta

    E o autor estabelece uma relação entre um barraco e um palácio / o autor faz ver a relação que estabelece um barraco e um palácio. - A mudança da voz esta incorreta

  • É por isso que estou treinando fcc agora. Tem que ter cuidado com o que o enunciado realmente quer.

  • Eu acertei mas se estivesse na prova teria sido prejudicado pelo tempo que levei analisando.

  • Achei estranho a substituição dum artigo definido para um indefinido. Por isso marquei c e não b
  • Percebi que existe uma técnica de marketing deste pessoal que vende coisas aqui no qconcursos.

    Primeiro a pessoa faz um comentário normal, ou seja tem a ver com a questão, geralmente é um comentário útil então recebe curtidas.

    Depois que o comentário útil recebe curtidas a pessoa o altera vendendo alguma coisa. Ai dá a impressão de que o produto é bom e confiável pois todo mundo está gostando por causa das curtidas do comentário que foi alterado....

  • Acertei, mas só Jesuus sabe como!   :O

  • Infelizmente errei por não me deter no tempo verbal, porque ae tava a chave da questão que dava na Letra B, apesar de estranha.

    Seriam Documentados voz passiva = Documentariam voz ativa

  • Perceba que na letra B, a qual é o gabarito da questão, traz uma indeterminação do agente da passiva na voz passiva analítica, logo, na sua voz ativa, uma das formas de indeterminar o sujeito é colocar o verbo na terceira pessoa do plural, como foi proposto pela alternativa/gabarito da questão.
  • Eu não sei de nada não...
  • A dificuldade é entender o enunciado, depois fica fácil responder. NUNCA DESISTIR!!!

  • A banca pediu somente a transposição o verbal(ativo/passivo), as outras alternativas mudavam o sentido.

  • Leonardo Freitas, 

    Nao, ela pediu concordancia e transposiçao da voz passiva para a ativa. Nao citou troca de sentido, a fcc quando cobra isso ela coloca no enunciado. 

     

  • Acertei porque achei que, com exceção da B, as outras mudavam o sentido! Mas questão difícil!

  • 1 hora raciocinando e errei , logo , fiquei retardad0 de tanto pensar kkk

ID
2853316
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         [Um documentário britânico]


      No início dos anos 1980, uma equipe da TV BBC britânica veio ao Brasil gravar um documentário sobre as condições de vida numa favela do Rio de Janeiro. A ideia era mostrar de forma hiper-reaiista, no melhor estilo “câmera invisível” da tradição anglo-americana de reportagem, um dia na vida de uma jovem favelada. A intenção era explorar ao máximo as chagas abertas e a penúria do dia a dia na favela, as condições aviltantes da vida no morro.

      Acontece que a eleita para servir de fio condutor do programa personificava a negação viva de toda a carga de sombra e amargura que o registro clínico de seu cotidiano na favela nos faria esperar dela. A moça, porém, em meio à pobreza, irradiava uma energia alegre e espontânea, uma satisfação íntima consigo mesma e uma sensualidade exuberante que jamais se encontrariam numa inglesa de sua idade, não importando a classe social. Embora tivesse razões de sobra para queixar-se do destino e viver na mais espessa melancolia, ela esbanjava alegria de viver por todos os poros e arrancava luz das trevas com sua vitalidade interior.

      Inesquecível é a cena em que a moça ia buscar água numa bica distante de casa e, para o desconcerto da equipe da BBC, voltava carregando o balde pesado equilibrado na cabeça e... cantando! A relação assim estabelecida entre o barraco pobre e objetivo e o alegre palácio interior dá o que pensar. Pelo menos terá feito pensar muito os jornalistas britânicos que vieram para fazer uma reportagem e fizeram outra.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 160-161)

É clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Errei, caí como um pato


    Algumas correções

    A) Não contava a equipe de jornalistas em que a moça da favela interviesse com sua alegria na reportagem programada para ser de denúncia. O verbo intervir rege a preposição "em"

    B) Tipicamente europeus os jornalistas britânicos achavam que era impossível haver expansões de alegria num cenário como os de uma favela.

    C) Aos jornalistas britânicos não ocorreu que os modos da jovem moradora da favela transcendessem as expectativas iniciais da reportagem. 

    D) Talvez lhes tenha parecido excessivos os rompantes de alegria em que a jovem da favela não se continha diante dos jornalistas britânicos.

    E) A sensualidade da moça não se restringia sob o peso dos fatos que deveria deprimir-lhe, mas que pelo contrário, nela se irradiava com alegria. A sensualidade irradiava.


    Qualquer erro, avisem-me no privado



  • poderia me explicar a correção da letra E por favor?


  • a) Não contava a equipe de jornalistas em que a moça da favela intervisse com sua alegria na reportagem programada para ser de denúncia.

    Incorreto. Aplicação errônea da preposição "em" e flexão indevida do verbo "intervir". Correções: "não contava a equipe [...] que a moça da favela interviesse";


    b) Tipicamente europeus os jornalistas britânicos achavam que era impossível haverem expansões de alegria num cenário como os de uma favela.

    Incorreto. Verbo "haver" inoportunamente flexionado, haja vista ser impessoal. Correção: "impossível haver expansões";


    c) Aos jornalistas britânicos não ocorreu que os modos da jovem moradora da favela transcendessem as expectativas iniciais da reportagem. 

    Correto;


    d) Talvez lhes tenha parecido excessivos os rompantes de alegria com que a jovem da favela não se continha diante dos jornalistas britânicos.

    Incorreto. Erro de concordância e de regência verbais. Correções: "os rompantes tenham [...]" e "em que a jovem [...] não se continha";


    e) A sensualidade da moça não se restringia sob o peso dos fatos que deveríam deprimir-lhe, mas que pelo contrário, nela se irradiavam com alegria.

    Incorreto. Acentuação ilegítima do verbo "deveríam" e uso injustificável do pronome "lhe". Correções: "deveriam (sem acento)" e "deprimi-la".


    Letra C

  • Na Letra E o verbo deprimir nesse caso é transitivo direto, então o correto seria DEPRIMI-LA e não deprimir-lhe.

  • Aos jornalistas britânicos não ocorreu que os modos da jovem moradora da favela transcendessem as expectativas iniciais da reportagem. 

    Quem transcende nao transcede a algo??

    Transcendessem às expectativas?

    verbo

    1. transitivo direto e transitivo indireto elevar-se sobre ou ir além dos limites de; situar-se para lá de."todos esses fatos incomuns transcendem o nosso entendimento" 2. transitivo direto superar (alguém, algo, um grupo) por lhe ser superior."o líder transcende o seu grupo"


  • Significado de Transcender

    verbo transitivo direto e transitivo indireto

    Ultrapassar; ser superior a: às vezes certos sentimentos transcendem a razão.

    verbo transitivo direto

    Ir além do ordinário, exceder a todos, chegar a alto grau de superioridade.

    verbo transitivo indireto

    Destacar-se dos demais: aquele artista transcende em talento.

    [Filosofia] Ir além dos limites do conhecimento.


    No caso em questão, é verbo transitivo direto e significa exceder, razão pela qual está correta. A dupla regência quase me pegou.

  • Imaginei que a letra C estaria errada por conta da concordância do verbo OCORREU. Porém é importante analisar que o OCORREU concorda com o QUE, permanecendo assim no singular.


    Aos jornalistas britânicos não ocorreu que os modos da jovem moradora da favela transcendessem as expectativas iniciais da reportagem.


    basta fazer a pergunta: "O que é que não ocorreu?"

    RESPOSTA: "QUE"

    ASSIM GABARITO C


    Atenção total, bons estudos!

  • ocorreu na alternativa C esta concordando com quem ?

  • David Zamboti,

    Aos jornalistas britânicos não ocorreu ISSO

    resumidamente: quando podemos trocar o que por ISSO, estamos diante de uma conjunção integrante (ou seja, o 'que" tem a função de integrar a oração que vem depois dela com os demais elementos texto). No caso da alternativa, toda a oração posterior ao "que" - abaixo grifada - é considerada sujeito da frase (chamada de sujeito oracional). A gramática diz: quando o sujeito for oracional, o verbo fica no singular.

    Aos jornalistas britânicos não ocorreu que os modos da jovem moradora da favela transcendessem as expectativas iniciais da reportagem.

    o certo é ver desta forma na hora da prova: ISSO não ocorreu aos jornalistas.

    bons estudos

  • A Não contava a equipe de jornalistas em que a moça da favela intervisse com sua alegria na reportagem programada para ser de denúncia. - Uso indevido da preposição em

    B Tipicamente europeus os jornalistas britânicos achavam que era impossível haverem expansões de alegria num cenário como os de uma favela. - Verbo haver no sentido de existir não tem plural

    C Aos jornalistas britânicos não ocorreu que os modos da jovem moradora da favela transcendessem as expectativas iniciais da reportagem. - CORRETO

    D Talvez lhes tenha parecido excessivos os rompantes de alegria com que a jovem da favela não se continha diante dos jornalistas britânicos. - Erro de concordância

    E A sensualidade da moça não se restringia sob o peso dos fatos que deveríam deprimir-lhe, mas que pelo contrário, nela se irradiavam com alegria. - O verbo irradiar se refere a 'sensualidade' e não 'aos fatos' dessa forma deveria ser : "A sensualidade da moça (...) nela se irradia".

  • Para quem ficou com dúvida na crase da C

    verbo transitivo direto e transitivo indireto

    Ultrapassar; ser superior a: às vezes certos sentimentos transcendem a razão.

    verbo transitivo direto

    Ir além do ordinário, exceder a todos, chegar a alto grau de superioridade.

    verbo transitivo indireto

    Destacar-se dos demais: aquele artista transcende em talento.

    [Filosofia] Ir além dos limites do conhecimento.

    https://www.dicio.com.br/transcender/

  • não ocorreu... ISSO. Sujeito oracional. Letra C.

  • fiquei entre a C e a D por algum momento. Mas a C de fato não apresentava "lacuna"

  • A questão é meio subjetiva então não entendi

    Há meu ver apesar da redação correta como já demonstrados pela a maioria dos nossos colegas, pegando o sentido do texto a expectativa da reportagem que tem viés negativos sobre a vida em favela não foi transcendido, já que a intensão inicial era demonstrar o lado negativo da favela . O que na verdade ocorreu foi inversão de expectativa que a meu ver não estava prevista ou seja não poderia ser transcendido . Ainda tenho dúvida da questão C

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  • DEPRIMI-LA E NÃO DEPRIMIR-LHE


ID
2853319
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         [Um documentário britânico]


      No início dos anos 1980, uma equipe da TV BBC britânica veio ao Brasil gravar um documentário sobre as condições de vida numa favela do Rio de Janeiro. A ideia era mostrar de forma hiper-reaiista, no melhor estilo “câmera invisível” da tradição anglo-americana de reportagem, um dia na vida de uma jovem favelada. A intenção era explorar ao máximo as chagas abertas e a penúria do dia a dia na favela, as condições aviltantes da vida no morro.

      Acontece que a eleita para servir de fio condutor do programa personificava a negação viva de toda a carga de sombra e amargura que o registro clínico de seu cotidiano na favela nos faria esperar dela. A moça, porém, em meio à pobreza, irradiava uma energia alegre e espontânea, uma satisfação íntima consigo mesma e uma sensualidade exuberante que jamais se encontrariam numa inglesa de sua idade, não importando a classe social. Embora tivesse razões de sobra para queixar-se do destino e viver na mais espessa melancolia, ela esbanjava alegria de viver por todos os poros e arrancava luz das trevas com sua vitalidade interior.

      Inesquecível é a cena em que a moça ia buscar água numa bica distante de casa e, para o desconcerto da equipe da BBC, voltava carregando o balde pesado equilibrado na cabeça e... cantando! A relação assim estabelecida entre o barraco pobre e objetivo e o alegre palácio interior dá o que pensar. Pelo menos terá feito pensar muito os jornalistas britânicos que vieram para fazer uma reportagem e fizeram outra.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 160-161)

A substituição do elemento sublinhado pelo que vem entre parênteses não altera o sentido nem implica incorreção na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Algumas observações

    Significado de imbuído. O que é imbuído: adj. Cheio, impregnado, penetrado.

    A) A moça voltava cantando, para o desconcerto da equipe = desnorteando a 

    B) O balde pesava-lhe na cabeca, mas ela cantava = sobrecarregava sua cabeça

    C) Os traços de sensualidade evidenciavam sua disposição para a vida = mostravam-na imbuída (mudança de sentido)

    D) Aos jornalistas espantou a forca de viver daquela jovem = admoestou-lhes o ímpeto inato (mudança de sentido) Admoestar é recriminar, chamar a atenção.

    E) Ao barraco pobre pode corresponder a forca do palácio interior = mostra-se análoga a investida (mudança de sentido)


  • algumas alternativas, trata-se de incorreções (em implica incorreção na seguinte frase:)

    b)sobrecarregava-lhe a cabeça (quem sobrecarrega, sobrecarrega a algo);


    c) mostra-se análoga à investida (o que é análogo é análogo a algo) crase.

  • FCC gosta desse ADMOESTAR.

  • Gabarito A.

    desconcerto = desnorteando.

    Sobrecarregava-lhe a cabeça (quem sobrecarrega, sobrecarrega a algo);

    Mostra-se análoga à investida (o que é análogo é análogo a algo)crase.

  • desnorteando-a, não?!

    cadê o hífen??

  • Este gabarito está equivocado! pois no comando ele diz que não pode mudar o sentido...

    desnortear = fazer perder o rumo; transtornar, perturbar

    desconcertar = desorientar, atrapalhar, desacertar

     

    sentido muda! embora a correção permanece!

     

    a não ser que vc vá pela famosa menos errada/mais certa tipica da fcc. ai realmente as outras estão grosseiras e,

    aplica-se letra A pela ''similaridade'' verbal

  • Gosta do "admoestar" e DE admoestar tb ! haha

    Deus abençoe, boa tarde

  • Quando uma questão nos leva ao direcionamento de "sentido", deve fazer-nos prestar atenção ao SUBJETIVO e não ao OBJETIVO. "persista persista" tome cuidado com essa atitude de procurar detalhes insignificantes em questões fáceis.


    -Para o índio, o cargo mais elevado é abaixo do primeiro.


    @guilhermee.gil

  • Daniel Felipe, não há hífen. se houvesse (desnorteando-a) seria desnorteando a moça. mas aí é desnorteando a equipe mesmo... espero que ajude.

  • Desnortear e desconcertar podem sim ter o mesmo sentido:

    Desconcertar:

    transitivo direto e pronominal

    desnortear(-se), desorientar(-se), embaraçar(-se)."as ofensas desconcertaram-no"

    Desnortear:

    adjetivo

    que se desnorteou, que perdeu a direção do norte, o rumo; desencaminhado.

    adjetivo substantivo masculino

    que ou aquele que se tornou confuso, inseguro; desorientado, desvairado.

  • comentar

  • Jurava que tinham sentidos diferentes srrsrsrs...esse tipo de questão aí, melhor contar com a sorte kkkk


ID
2853322
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         [Para onde vão as palavras]


      Como se sabe, a palavra durante algum tempo foi obrigada a recuar diante da imagem, e o mundo escrito e impresso diante do falado na tela. Tiras de quadrinhos e livros ilustrados com um mínimo de texto hoje não se destinam mais somente a iniciantes que estão aprendendo a soletrar. De muito mais peso, no entanto, é o recuo da notícia impressa em face da notícia falada e ilustrada. A imprensa, principal veículo da esfera pública no século X I X assim como em boa parte do século XX, dificilmente será capaz de manter sua posição no século X X I.

      Mas nada disso pode deter a ascensão quantitativa da literatura. A rigor, eu quase diría que - apesar dos prognósticos pessimistas - o mais importante veículo tradicional da literatura, o livro impresso, sobreviverá sem grande dificuldade, com poucas exceções, como as das enciclopédias, dos dicionários, dos compêndios de informação etc., os queridinhos da internet.

(Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 29-30.)

Ao fazer um prognóstico da situação da literatura em nosso século, o autor acredita que ela

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E


    A resposta da letra E é corroborada no final de texto:



    livro impresso, sobreviverá sem grande dificuldade, com poucas exceções, como as das enciclopédias, dos dicionários, dos compêndios de informação etc., os queridinhos da internet.



    instagram: concursos_em_mapas_mentais

  • Letra E.

    Trecho confirmador:

    o livro impresso, sobreviverá sem grande dificuldade, com poucas exceções, como as das enciclopédias, dos dicionários, dos compêndios de informação etc., os queridinhos da internet.

  • Letra E.

    Sobreviverá, com exceção dos dicionários e publicações similares.

  • Ninguém mais procura em dicionários de papel, já que digitar e receber a informação instantaneamente é muito mais prático.

  • Eu concordo plenamente com o Eric Hobsbawn. Eu adoro e-books, mas todo mundo que gosta de leitura, comprará os seus livros preferidos em papel e formará uma estante bonita. Uma espécie de santuário dos seus livros preferidos. Então, penso que o futuro será, em maioria dos e-books, mas o livro impresso terá seu espaço também.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • O fato primordial é que não há uma versão superior a outra, ambas têm o que cada tipo de leitor precisa. Nessa discussão se encaixa muito o termo “Ferramenta certa para o trabalho certo”. Independente de qual é o melhor, a principal coisa a se fazer na discussão Livros Digitais ou Livros Físicos é entender qual a sua necessidade e qual dos dois te deixa mais confortável.


    Já para os estudantes a recomendação é sim optar por livros físicos por terem menos formas de desviar a concentração. No bom e velho livro impresso não tem o risco da janelinha do whatsapp chamar a sua atenção, interrompendo assim sua concentração e estudo.



  • GABARITO E

     

    A rigor, eu quase diría que - apesar dos prognósticos pessimistas - o mais importante veículo tradicional da literatura, o livro impresso, sobreviverá sem grande dificuldade, com poucas exceções, como as das enciclopédias, dos dicionários, dos compêndios de informação etc., os queridinhos da internet.

     

    Apesar de estarmos na era digital e de ser autor de uma obra digital (e-book), acredito que a maioria das pessoas, assim como eu, ainda prefere o velho e bom livro impresso. 

  • Não sou um leitor como muitos, mas não troco a leitura impressa por digital não rsrsrs...fora que no PC a vista cansa kkkk


ID
2853325
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         [Para onde vão as palavras]


      Como se sabe, a palavra durante algum tempo foi obrigada a recuar diante da imagem, e o mundo escrito e impresso diante do falado na tela. Tiras de quadrinhos e livros ilustrados com um mínimo de texto hoje não se destinam mais somente a iniciantes que estão aprendendo a soletrar. De muito mais peso, no entanto, é o recuo da notícia impressa em face da notícia falada e ilustrada. A imprensa, principal veículo da esfera pública no século X I X assim como em boa parte do século XX, dificilmente será capaz de manter sua posição no século X X I.

      Mas nada disso pode deter a ascensão quantitativa da literatura. A rigor, eu quase diría que - apesar dos prognósticos pessimistas - o mais importante veículo tradicional da literatura, o livro impresso, sobreviverá sem grande dificuldade, com poucas exceções, como as das enciclopédias, dos dicionários, dos compêndios de informação etc., os queridinhos da internet.

(Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 29-30.)

A expressão A rigor, eu quase diría que (2° parágrafo) deve ser entendida, no contexto, com o mesmo sentido que tem a expressão:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D



    "A rigor", segundo o contexto da frase, significa "com exatidão", "com clareza", trazendo a ideia de algo exato. O "estou para" traz a ideia de algo que está perto de ser concluido, sendo sinônimo da expressão "quase". Por isso, a alternativa correta é a "D".

  • Há diferenças entre "a rigor" e "em rigor". Na minha opinião, para expressar exatidão o correto seria "Em rigor":


    "a rigor": conforme as exigências;

    "em rigor": rigorosamente, com exatidão.

  • Diría tem acento???


  • Gabarito D.

    ´´A rigor´´.

    Há diferenças entre ´´a rigor´´ e ´´em rigor´´. Para expressar exatidão o correto seria ´´Em rigor´´.

    ´´a rigor´´: conforme as exigências;

    ´´em rigor´´. rigorosamente, com exatidão.

  • "A rigor" = "Com exatidão" Equivalência semântica...


    "A rigor" = "De acordo com as exigências da ocasião"



  • Cláudia,

    "diria" não tem acento.

    Erro do tradutor da obra ou do examinador.

  • Mesmo não conhecendo o significado da palavra, pelo contexto dá para inferir que seja a alternativa D.

  • Sinceramente, acertei a questão, mas o português da FCC e da FGV é muito complicado, estou quebrando cabeça.

  • Olha, o último concurso que fiz, cuja banca examinadora foi a FCC, foi em 2016.

    Gente, de lá prá cá, o que aconteceu com o Português da FCC?

    kkkk credo, antes era tão tranquilo.

  • "Em rigor" seria o correto para a alt. D ("Para ser exato, estou para afirmar que")

    "A rigor" seria correto a alt. B ("Talvez eu possa mesmo asseverar que") visto a palavra QUASE na sequência

  • Dá um ideia de certeza, então eliminando alternativa B e E.

    Quanto às alternativas A e C, perceba que são conjunções contrárias, adversativa e concessiva. Olhando o texto, não tem ideia de contrariedade e sim ideia de adição


ID
2853328
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         [Para onde vão as palavras]


      Como se sabe, a palavra durante algum tempo foi obrigada a recuar diante da imagem, e o mundo escrito e impresso diante do falado na tela. Tiras de quadrinhos e livros ilustrados com um mínimo de texto hoje não se destinam mais somente a iniciantes que estão aprendendo a soletrar. De muito mais peso, no entanto, é o recuo da notícia impressa em face da notícia falada e ilustrada. A imprensa, principal veículo da esfera pública no século X I X assim como em boa parte do século XX, dificilmente será capaz de manter sua posição no século X X I.

      Mas nada disso pode deter a ascensão quantitativa da literatura. A rigor, eu quase diría que - apesar dos prognósticos pessimistas - o mais importante veículo tradicional da literatura, o livro impresso, sobreviverá sem grande dificuldade, com poucas exceções, como as das enciclopédias, dos dicionários, dos compêndios de informação etc., os queridinhos da internet.

(Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 29-30.)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • O elemento sublinhado deve ser o respectivo sujeito ligado ao verbo para que determine sua flexão.

    a) ERRADA - O sujeito é "um livro" (um livro contém várias atrações)

    b) CORRETA - O sujeito é "o espectador" (o espectador deixa-se prender pelas imagens)

    c) ERRADA - O sujeito é "imagens excessivas" (há imagens excessivas num livro que contaminam um texto)

    d) ERRADA - "Haver" com sentido de existência é defectivo impessoal, logo não se flexiona em razão da pessoa

    e) ERRADA - O sujeito é "o volume de informações" (o volume de informações atrai os frequentadores da internet)



  • A) Entre as várias atrações que (conter) um livro, uma é a de tornar-se um obieto do afeto de quem o possui.

    B) Se há imagens pelas quais se (deixar) prender um espectador, há palavras que encantam um leitor.

    C) Quando há num livro imagens excessivas, que (contaminar) um texto, as palavras saem desvalorizadas.

    D) A despeito de (haver) nele figuras demais, esse livro infantil atrai também um leitor adulto.

    O verbo haver no sentido de existir é impessoal, logo permanece na terceira do singular.

    E) Aos frequentadores da internet (atrair) sobretudo o volume de informações que nela circulam. 

    Letra B.

  • Errei por não ter entendido o enunciado.

  • Uma dica nesse tipo de questão:


    O sujeito nunca vem preposicionado. Com base nessa regra, dá para anular muitas assertivas (às vezes umas 3 na mesma questão).


    No caso dessa questão e com base na regra, apenas dá para cortar a letra E.

    "Aos frequentadores" não pode ser sujeito da frase por estar preposicionado, não sendo assim o referente do verbo atrair.

    Na ordem direta a frase é "o volume de informações atrai aos frequentadores da internet".




  • não entendi foi nada...

  • Mesmo com as explicações não entendi foi nada kkkkkkk. Pra mim o único verbo que não se flexionaria seria HAVER. Sendo assim teria 4 respostas corretas já que é pedido: "O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na seguinte frase:"

  • EU NÃO ESTOU CONSEGUINDO NEM COLOCAR NA ORDEM DIRETA ESSA QUESTÃO KKKK

  • Não consegui entender o comando da questão.

  • Se há imagens pelas quais SE (deixar) prender um espectador, há palavras que encantam um leitor.


    Acredito que os pronomes vão ajudar encontrar o sujeito, no caso SE(pronome reflexivo) refere-se a espectador que se deixa prender, e já na alternativa C o pronome QUE(as quais) refere-se a imagens excessivas e não a texto.


    Quando há num livro imagens excessivas, QUE (contaminar) um texto, as palavras saem desvalorizadas.


  • Não entendi, pode ser que "deixar" concorda com "imagens"... posso esta viajando... ficaria "deixarem"

  • Só intendi, após ler o comentário do nosso amigo Rafael Artuzo. Boa explicação , obrigado!

  • Não apareceu nada sublinhado para mim.
  • Só responde corretamente quem ler adequadamente o enunciado

  • Enunciado péssimo: não é motivo para errar, mas convenhamos que o examinador não sabe redigir um enunciado.

  • Na concordância pedida o verbo deve concordar com o sujeito, quando ele sublinhou as palavras quis dizer que esse era o sujeito da oração, se você observar a única que está sublinhada corretamente é a letra "B", o comando da questão desvia nossa atenção para as palavras entre parêntesis isso que me fez errar. Você deve perceber que é como se ela dissesse pra você :o verbo concorda com a palavra sublinhada que deve ser obrigatoriamente o sujeito da oração, espero ter ajudado.

  • quem não entendeu a questão levanta a mão \o\

  • Nossa, que questãozinha confusa.

  • O verbo deve encontrar seu sujeito.

    o espectador é o sujeito, ele deixa-se prender pelas imagens


    A explicação de Rafael Artuzo está perfeita

  • Basicamente a questão quer saber qual verbo deve ir para o plural para concordar com o termo destacado.

  • (conter = contém)

    (deixar = deixa)

    (contaminar = contaminam)

    (Haver = existem)

    (atrair = atraem)


    Se for ver todos flexionam, mas só haver muda


    continuo sem entender a questão

  • Típica questão que nos faz perder muito tempo apenas tentando entender.......e continuo sem entender.... :(


  • Boas explicações, mas vamos indicar para comentário.

  • A questão quer saber em qual alternativa o verbo concorda com a palavra sublinhada.


    A - Entre as várias atrações que contem (concorda com "livro") um livro, uma é a de tornar-se um objeto do afeto de quem o possui.


    B - Se há imagens pelas quais se deixa (concorda com "expectador") prender um espectador, há palavras que encantam um leitor. GABARITO


    C - Quando há num livro imagens excessivas, que contaminam (concorda com "imagens excessivas") um texto, as palavras saem desvalorizadas.


    D - A despeito de haver (oração sem sujeito) nele figuras demais, esse livro infantil atrai também um leitor adulto.


    E - Aos frequentadores da internet atrai (concorda com "o volume de informações") sobretudo o volume de informações que nela circulam.

  • O comentário do colega Wendson Monteiro é que me deu uma luz sobre a questão. Pra dizer a verdade eu nem tinha reparado a palavra sublinhada, fui direito pro verbo entre parênteses. Eis a explicação:


    "Na concordância pedida o verbo deve concordar com o sujeito, quando ele sublinhou as palavras quis dizer que esse era o sujeito da oração, se você observar a única que está sublinhada corretamente é a letra "B", o comando da questão desvia nossa atenção para as palavras entre parêntesis isso que me fez errar. Você deve perceber que é como se ela dissesse pra você :o verbo concorda com a palavra sublinhada que deve ser obrigatoriamente o sujeito da oração, espero ter ajudado"


  • Percentual cavalar de erros nessa questão. Com toda convicção será norte para as de 2019.

  • A VUNESP é uma MÃE perto dessas outras bancas. Só Jesus na causa...

  • Típica questão da FCC, o Qconcursos poderia disponibilizar uma aula em cima dessas questões, visto que várias pessoas tem dificuldades.

  • Aprendo mais com os comentários aqui do que com os professores do YouTube.

  • "O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na seguinte frase:"

    O que significa flexionar para FCC?

    Ou a pergunta foi mal feita ou o povo realmente tá FUFU.....

  • Indiquem pra comentário, tá loucooooo cachoeira

  • Juro que não entendi o que a questão queria. Esses parênteses que deixam mais confuso.

  • a) CONTER vai concordar com LIVRO => contém;

    b) DEIXAR vai concordar com ESPECTADOR => deixa-se;

    c) CONTAMINAR vai concordar com IMAGENS excessivas => contaminam;

    d) HAVER no sentido de EXISTIR não se flexiona, não tem sujeito e fica sempre no singular;

    e) ATRAIR vai concordar com O VOLUME de informações => atrai;

     

  • Português FCC é complicado, a gente tem que separar as frases pelo advérbio, e aí sim conseguimos entender qual a ligação do verbo com a sentença correta, ainda estou "praticando" isso, e errei a questão.

  • Errei por falta de atenção, e mesmo relendo o comando...

    Atenção, atenção e atenção.

    Bons estudos, galera!

  • Caralho,mano,que enunciado mais podre.PQP#

  • Traduzindo o enunciado: O termo sublinhado é sujeito?

  • A. (ERRADA) Um livro contem várias atrações -> verbo concorda c/ 'livro' e não c/ 'atrações'.

    B. (CORRETA) Um espectador deixa-se prender pelas imagens -> verbo concorda c/ 'espectador'.

    C. (ERRADA) Imagens excessivas contaminam um texto -> Verbo concorda c/ 'imagens excessivas' e não c/ 'texto'

    D. (ERRADA) No livro há figuras demais -> Obs.: Haver no sentido de existir não se flexiona e não tem sujeito

    E. (ERRADA) O volume de informações atrai/em aos frequentadores de internet -> Vb concorda c/ 'volume de informações' e não c/ 'frequentadores'

    Casos referentes a sujeito simples:

    1) Em caso de sujeito simples, o verbo concorda com o núcleo em número e pessoa:

    aluno chegou atrasado. 

    2) Nos casos referentes a sujeito representado por substantivo coletivo, o verbo permanece na terceira pessoa do singular: 

    multidão, apavorada, saiu aos gritos.

    Observação:

    - No caso de o coletivo aparecer seguido de adjunto adnominal no plural, o verbo permanecerá no singular ou poderá ir para o plural:

    Uma multidão de pessoas saiu aos gritos.

    Uma multidão de pessoas saíram aos gritos.

    3) Quando o sujeito é representado por expressões partitivas, representadas por “a maioria de, a maior parte de, a metade de, uma porção de, entre outras”, o verbo tanto pode concordar com o núcleo dessas expressões quanto com o substantivo que a segue:

    maioria dos alunos resolveu ficar.  

    A maioria dos alunos resolveram ficar.

    Fonte: <https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/concordancia-verbal.htm>

    -->> Qualquer erro me contatem por favor :*

  • Que inferno de questão

  • A primeira coisa que eu fiz foi procurar a opção em que o termo destacado fosse o sujeito, pois, via de regra (com raras exceções), o verbo concorda com ele. Outra dica é colocar os períodos na ordem direta, pois isso facilita a visualização das funções sintáticas. Vejamos:

     

    a) "Entre as várias atrações que um livro contém ... " (o verbo deve concordar com o sujeito (um livro), que está no singular);

    b) "Se há imagens pelas quais um espectador se deixa prender ... " (o verbo deve concordar com o sujeito (um espectador) que está no singular);

    c) "... que contaminam um texto ... " (o sujeito é o pronome relativo "que", mas faz referência ao termo "imagens excessivas", que está no plural);

    d) O verbo "haver" com sentido de existir não flexiona, pois, sendo impessoal, configura um caso de oração sem sujeito;

    e) "... o volume de informações que nela circulam atrai ... " (nesse caso, o verbo pode ser conjugado de duas formas: o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito (o volume ...) que está no singular ou com o termo informações, que está no plural);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • Questão relativamente fácil pra quem ENTENDEU o enunciado.

  • Mano, eliminei o item "B" e o item "D", tinha quase certeza que era o item "C" e um pouco de dúvida no item "E"..

    Fui na confiança.. tomei ferro bonito HUAHUAHUAUH

    Que questão...

  • a) E. O que contém várias atrações? Um livro [sujeito]. Verbo deve concordar com o sujeito.

    b) C

    c) E. O que contamina um texto? Imagens excessivas [sujeito]. Logo o verbo 'contaminar' deve concordar com o termo 'imagens excessivas'., sendo flexionado no plural. Correto: Quando há ..., que contaminam um texto ...

    d) E. Verbo 'haver' no sentido de 'existir', é impessoal, sendo flexionado no singular. Logo não há concordância entre o verbo 'haver' e o termo 'figuras'.

    e) E. Organizando na ordem direta: o volume de informações que nela circulam atraí aos frequentadores da internet. Sujeito: o volume de informações. O verbo 'atrair' deve concordar com o núcleo do sujeito [volume] e não com o termo 'frequentadores'.

  • E eu que pensava que o Cespe era difícil.......

  • Esse tipo de questão da FCC é muito chata, vamos respeitar! Cadê o professor para dar aquela moral na explicação?
  • Não consigo resolver esse tipo de questão, das várias vezes que tentei em diferentes dias sempre erro...Senhor!!

  • Estava entre a B e a D, marquei a D e errei, PASSO DOIS SEGUNDOS EU LEMBREI QUE HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR NÃO POSSUI SUJEITO, AAAAAAAAAAAAAA QUE ÓDIO

  • Se há imagens pelas quais se (deixar) prender um espectador, há palavras que encantam um leitor.

    Um espectador SE DEIXA pelas imagens...

  • Questão padrão FCC, quem for fazer concurso cuja banca é a FCC, fica ligado. O segredo é achar um padrão de sentido na frase e depois relacionar o verbo com o sujeito para ver se encaixa.

  • O verbo deixar é vtd mais se = voz passiva. Objeto direto da voz passiva e o sujeito , por isso que espectador e o sujeito.
  • Sei que não se deve brigar com a banca... MAAASSSSSS!!!! qpariuuuuuu!!!! a pergunta dessa questão me fez olhar apenas para o que ela mandou, ou seja, a palavra sublinhada e a que estava entre (xxx), na pressa, nem pensei.... muita maldade Batmannnnn!!!!!!

  • praticamente 99% das orações da fcc estão invertidas, coloque-as na ordem coerente e verás que fica muito mais fácil achar o gabarito.

    B) Se há imagens pelas quais se (deixar) prender um espectador, há palavras que encantam um leitor

    HÁ PALAVRAS QUE ENCANTAM UM LEITOR, SE HÁ IMAGENS PELAS QUAIS UM ESPECTADOR SE DEIXA PRENDER

  • "se deixa prender" é considerado locução verbal?

  • Emerson, não !!

     

    O verbo deixar não ocasiona LOCUÇÃO  !!!

  • Deus seja louvado! Aprendi resolver esse tipo de questão enviada diretamente das profundezas do inferno.

  • Colocar na ordem direta é fácil, quero ver fazer isso na hora da prova

  • Letra B

    “imagens pelas quais se (deixar) prender um espectador”

    => pronome relativo preposicionado pelas quais retoma pelas imagens

    => ordem direta = um espectador se DEIXA prender pelas imagens = alternativa correta

    Fonte: https://joaobolognesi.com/2019/07/20/revisao-2-fcc-concordancia-verbal/

  • A resolução da questão não é das piores de ser feita, porém não consegui entender o que o enunciado queria!

  • Quem se deixa prender pelas imagens? UM EXPECTADOR!

    Depois de errar 3x, captei kkkkk

  • há palavras que encantam um leitor se há imagens pelas quais um espectador se deixa prender.

  • O enunciado da questão é lamentável; porém é interessante esse tipo de questão para nos acostumarmos.

  • Fiquei meia hora tentando entender o comando da questão, depois mais meia hora analisando cada alternativa. Ainda assim errei. Aff!

    (Mas fiquei um pouquinho menos triste quando vi a estatística da questão rsrs)

    Parabéns a quem acertou!!!!


ID
2853331
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         [Para onde vão as palavras]


      Como se sabe, a palavra durante algum tempo foi obrigada a recuar diante da imagem, e o mundo escrito e impresso diante do falado na tela. Tiras de quadrinhos e livros ilustrados com um mínimo de texto hoje não se destinam mais somente a iniciantes que estão aprendendo a soletrar. De muito mais peso, no entanto, é o recuo da notícia impressa em face da notícia falada e ilustrada. A imprensa, principal veículo da esfera pública no século X I X assim como em boa parte do século XX, dificilmente será capaz de manter sua posição no século X X I.

      Mas nada disso pode deter a ascensão quantitativa da literatura. A rigor, eu quase diría que - apesar dos prognósticos pessimistas - o mais importante veículo tradicional da literatura, o livro impresso, sobreviverá sem grande dificuldade, com poucas exceções, como as das enciclopédias, dos dicionários, dos compêndios de informação etc., os queridinhos da internet.

(Adaptado de: HOBSBAWM, Eric. Tempos fraturados. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 29-30.)

Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • A menos que (CI = ISSO), por um milagre (aposto), as velhas enciclopédias sobrevivessem, os jovens de hoje (Sujeito da oração Já acostumados), já acostumados com a rapidez (adj adv?), encontrariam nelas, certamente (adv), um desafio para a sua paciência, quando as fossem consultar (oração adv temporal deslocada da oração as velhas inciclipédia?). 

    Corrija-me se estiver errado.

  • A) A menos que, por um milagre, as velhas enciclopédias sobrevivessem, os jovens de hoje, já acostumados com a rapidez, encontrariam nelas, certamente, um desafio para a sua paciência, quando as fossem consultar. 


    B) A menos que(,) por um milagre, as velhas enciclopédias sobrevivessem, os jovens de hoje(,) já acostumados, com a rapidez, encontrariam nelas(,) certamente, um desafio para a sua paciência, quando as fossem consultar. 


    C) A menos que(,) por um milagre, as velhas enciclopédias, sobrevivessem, os jovens de hoje(,) já acostumados com a rapidez(,) encontrariam nelas, certamente(,) um desafio, para a sua paciência, quando as fossem consultar.


    D) A menos que por um milagre as velhas enciclopédias sobrevivessem, os jovens de hoje, já acostumados, com a rapidez encontrariam nelas, certamente, um desafio, para a sua paciência(,) quando as fossem consultar.


    E) A menos, que(,) por um milagre, as velhas enciclopédias sobrevivessem(,) os jovens de hoje, já acostumados com a rapidez, encontrariam, nelas, certamente, um desafio para a sua paciência, quando as fossem consultar.


  • glória a Deuxx

     

  • 4 REGRAS BÁSICAS PRA ACERTAR

    Se aparecer a ordem direta SVC (sujeito, verbo, complemento):

    1) Não se separa com vírgula S do V.

    2) Nem V do C.

    3) Porém: Aposto explicativo vem sempre entre vírgulas e pode ser retirado sem causar prejuízo ao texto.

    4) Advérbio deslocado pode vir entre vírgulas


    A menos que, por um milagre, as velhas enciclopédias sobrevivessem (SV), os jovens de hoje (é Sujeito), já acostumados com a rapidez (aposto - pode ser retirado), encontrariam nelas (V) , certamente (advérbio), um desafio para a sua paciência, quando as fossem consultar. 



  • Essa questão poderia ser ainda melhor... se não saturassem as alternativas com tantas vírgulas pegaria muita gente... mesmo assim, parabéns a FCC pela prova da MPU, gostaria de ter feito...

  • GABARITO: A

  • GAB A

    Uma dica: quando bugar sua cabeça e não encontrar a regra ideal no momento, tipo nesse caso, sugiro que tente concentrar-se na oralidade e imaginar pausas na própria fala .... como se você falando... tentando pausar no momento certo. Sei q é bem aberto essa dica, mas deu certo hehehe... 

    Mas o ideal é internalizar a regra colocada pela colega Patricia Agostinho   =)

  • questão pesada....

  • Acertei na intuição! Estou com dificuldade de por em ordem todo o período
  • O problema é a intuição "enguiçar" no dia da prova...

  • Adjunto adverbial é obrigatório estar no final da frase ou ao longo da frase com duas vírgulas.

    Nessa questão, como o "A menos que" está no início da frase é obrigatório a vírgula. Foi assim que obtive a resposta.

  • Valha-me Deus!kkk

  • Começar uma prova de Português com uma questão dessas, só a FCC mesmo.

  • kkkkk,40 minuntos para resolver esta questão,fiquei em dúvida na letra E e A,contundo aquele NELAS entre vírgulas na letra E estava muuitooooo estranho,

  • Letra A)"A menos que, por um milagre, as velhas enciclopédias sobrevivessem, os jovens de hoje, já acostumados com a rapidez, encontrariam nelas, certamente, um desafio para a sua paciência, quando as fossem consultar."

    A menos que as velhas enciclopédias sobrevivessem - Oração Subordinada adverbial antes da oração principal (vírgula obrigatória) NÃO TENHO CERTEZA

    "por um milagre": Adjunto Adverbial de curta extensão (até 3 palavras) (vírgula facultativa)

    "já acostumados com a rapidez":Oração Adverbial no meio da Oração Principa(vírgula obrigatória)

    "certamente": Adjunto adverbial de modo - curta extensão (vírgula facultativa)

    "quando as fossem consultar": Oração Subordinada Adverbial Temporal na ordem direta (vírgula facultativa)

    Qualquer erro, favor reportar por mensagem.

  • Demorei mas acertei... Confesso que não tive certeza.
  • GAB A.

    A menos que, por um milagre, as velhas enciclopédias sobrevivessem, os jovens de hoje, já acostumados com a rapidez, encontrariam nelas, certamente, um desafio para a sua paciência, quando as fossem consultar.

  • questão de reescrita da FCC  é pra desanimar qualquer um cristão

  • Ba da da da, ba da da da, badada badada badadada...

  • Gabarito=A

    Gabarito no dia da aprova = deixar pro final se der tempo!

  • Fiquei até tonto com tanta vírgula.

  • O ideal é saber o que está fazendo, lógico, mas quando estou em dúvida sobre a classificação das orações, geralmente tento ler a sentença sem as orações intercaladas e se fizer sentido, as vírgulas estão ok. Por exemplo:

    A menos que, por um milagre, as velhas enciclopédias sobrevivessem, os jovens de hoje, já acostumados com a rapidez, encontrariam nelas, certamente, um desafio para a sua paciência, quando as fossem consultar.

    A menos que as velhas enciclopédias sobrevivessem, os jovens de hoje encontrariam nelas um desafio para a sua paciência. - Como não perdeu o sentido, as virgulas das outras orações estão corretas.

  • Só eu que achei que estavam todas erradas? :/

  • Odeio esse tipo de questão com todas as minhas forças hahahha

  • Se analisar as opções , perceberá a separação de sujeito+ verbo+ com. verbal... o que não pode

  • quase fiquei cego de tanto procurar erros, hahahaha

    questão top

  • COMENTAR

  • Ótima questão para treinar pontuação.

     

  • No caso, a vírgula em "certamente" é opcional, correto?

  • acertei, mas a última virgula era opcional ne? ou nao?
  • Acertei 8 de 10 resolvendo essa prova... fico feliz em chegar a esse nível que, não é auto, mas mostra que ,com muito esforço, a gente consegue aprender...quando comecei nessa matéria do lúcifer, sabia nem o que era sujeito rsrsrsrs! Venceremos!

    Abraços!

  • Por que "por um milagre" não é aposto?

  • por um milagre é adjunto adverbial - sobrevivessem por um milagre. A


ID
2853334
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere os números inteiros de 1 até 1 000. A porcentagem desses números que são múltiplos de 11 é

Alternativas
Comentários
  • 11 22 33 44 55 66 77 88 99

    110 121 132 143 154 165 176 187 198

    209 220 231 242 253 264 275 286 297

    ...

    sempre vai haver 9 números múltiplos de 11 a cada centena, portanto 90 números ao total


    90/1000 = 0,09 = 9%


  • como múltiplos = tabuada

    11*1, 11*2... 11*90 (990)

    11*91 não entra pois o resultado passa de 1000

  • An=A1+(n-1)*r

    990=11+(n-1)*11

    n=88


    990 é o último múltiplo de 11 antes de 1000


    88/1000=0,088 ou 9%

  • Sou um tipo de pessoa que não consigo ter grandes raciocínios, por isso apenas tentei encontrar um padrão com uma frequência pequena:


    1) Primeiro separei em pequenos grupos de 5 números:

    11 22 33 44 55

    66 77 88 99 110

    121 132 143 154 165

    176 187 198 209 220

    (...)


    2) Notei que, "pulando uma fileira", bastava somar 110, ficando assim:

    11 22 33 44 55

    66 77 88 99 110

    121 132 143 154 165

    176 187 198 209 220

    -

    330

    -

    440

    (...)


    3) Cheguei ao máximo: 990.


    4) Contei quantas linhas formariam caso eu tivesse calculado todos os múltiplos, totalizando 18 linhas.


    5) Multipliquei por 5, pois cada linha havia 5 números.


    6) Agora ficou bem mais simples: 18 x 5 = 90 => 90/1000 = 0,09 => 9%


    GAB. C

  • Faço assim: o múltiplo de 11 mais próximo de 1 que o ultrapasse: 11x2= 22

    depois, o múltiplo de 11 mais próximo de 1000 que não ultrapasse esse: 90x11= 990

    Então, entre 2 a 11 temos = 9 múltiplos


    9/100%= 9%

  • Cálculo envolvendo conhecimento de PA - Progressão Aritmética:


    Como fazer?

    Pegar o primeiro múltiplo de 11 entre 1 e 1000 que é 11 

    Pegar o último múltiplo de 11 entre 1 e 1000 que é 990


    Logo temos:


    a1 = 11

    an = 990

    r = 11 *** porque somando um número múltiplo de 11 por 11 sempre será múltiplo do 11


    an = a1 + (n - 1)r                   

    990 = 11 + (n - 1) 11                

    n = 990/11                       

    n= 90


    90/1000 = 9/100 ou 9%

  • Questão de P.A.

    Como múltiplos = tabuada

    = 990.

  • 1000/11=90,9

    Logo há 90 números múltiplos de 1000


    1000-------100%

    90-----------x



    x=9%

  • de 1 a 100 temos 9: logo de 1 a 1000 teremos 90; 90 de 1000: logo 9%

  • Pode-se fazer por progressões aritméticas também (bom que estuda mais de um assunto)


    a1=11

    R=11

    an=990 (último múltiplo de 11 antes de 1000)


    daí podemos ver que a sequência que representa os múltiplos de 11 tem 90 termos, basta fazer o termo geral:


    an=a1 + (n-1)R

    990=11 +(n-1)11

    n=90


    Para saber a porcentagem, basta dividirmos pelo total


    90/1000 = 90%

  • Minha resolução

    https://youtu.be/YQAwDbdhAXM

  • 1000/11 = 90 inteiros

    90/1000 = 9%

  • Essa eu resolvi assim:

    11 22 33 44 55 66 77 88 99

    São 9 múltiplos a cada 100

    Como é até 1.000:

    9 múltiplos até 100

    18 múltiplos ate 200

    27 múltiplos até 300

    36 múltiplos até 400

    45 múltiplos até 500

    54 múltiplos até 600

    63 múltiplos até 700

    72 múltiplos até 800

    81 múltiplos até 900

    90 múltiplos até 1000

    São 90 números dentro de 1.000 números que são múltiplos de 11.

    9% de 1.000 são 90.

    Desculpe a explicação esquisita, mas sou bem ruim de matemática e estou aprendendo aos poucos.


ID
2853337
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para numerar manualmente, de 1 até 140, um caderno de 140 páginas, o número de vezes que o algarismo 1 deve ser escrito é

Alternativas
Comentários
  • dividindo o problema de 0 até 99 & 100 até 140, teremos o algarismo 1 em:


    1

    10,11*,12,13,14,15,16,17,18,19

    21

    31

    41

    51

    61

    71

    81

    91

    total: 20


    a partir de 100 todo número tem o algarismo 1, logo teremos 41 contando apenas a centenas.

    além das centenas, ficam sobrando as dezenas e unidades, logo:


    1 (referente ao numero 101)

    10,11*,12,13,14,15,16,17,18,19 (referente ao numero 110,111,112...)

    21 (referente ao numero 121)

    31 (referente ao numero 131)

    total: 14


    20+41+14 = 75

  • RESOLUÇÃO:

     

    1 ATÉ 91, O NÚMERO 1 APARECE 20 VEZES 

     

    DO 100 ATÉ 140, O NÚMERO 1 APARECE 55 VEZES

     

    20+55 = 75 GABARITO AAAA

     

  • Fiz essa questão de uma forma simples, dividindo em 3 partes. Quando o 1 está na unidade, na dezena e na centena:


    Números que têm 1 na unidade (terminam com 1) = 14 (01, 11, 21,31... até 131)

    Números que têm 1 na dezena = 20 (10,11,12... até 19 e 110, 111, 112... até 119)

    Números que começam com 1 na centena = 41 (de 100 a 140)


    14 + 20 + 41 = 75

  • Fiz na força bruta!


    1 a 9 Temos 1 vez

    10 a 19 Temos 11 vezes

    20 a 29 Temos 1 vez

    30 a 39 Temos 1 vez

    40 a 49 Temos 1 vez

    50 a 59 Temos 1 vez

    60 a 69 Temos 1 vez

    70 a 79 Temos 1 vez

    80 a 89 Temos 1 vez

    90 a 99 Temos 1 vez

    ------------------------------------------------------------------------

    Total: 20 vezes



    100 a 109 Temos 11 vezes

    110 a 119 Temos 21 vezes

    120 a 129 Temos 11 vezes

    130 a 139 Temos 11 vezes

    140 Temos 1 vez

    --------------------------------------------------------------------------

    Total: 55 vezes



    20 + 55 = 75

  • Essa questão é na força bruta mesmo, tem jeito não kkkk

  • Minha resolução

    https://youtu.be/2J_fk8JrSZ4


ID
2853340
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No caixa de uma loja, ocorreram seis operações sucessivas que são as descritas a seguir:


1. O cliente A pagou uma quantia igual à quantia que havia no caixa;

2. O gerente retirou 100 reais para pagar um fornecedor;

3. O cliente B pagou uma quantia igual à quantia que havia no caixa;

4. O gerente retirou mais 100 reais para pagar outro fornecedor;

5. O cliente C pagou uma quantia igual à quantia que havia no caixa;

6. O gerente retirou mais 100 reais para pagar mais um fornecedor e o caixa ficou sem dinheiro algum.


A quantia que havia no caixa no início, imediatamente antes da primeira dessas operações, era

Alternativas
Comentários
  • considerando que o caixa tinha inicialmente R$ x

    primeira operação: x+x = 2x

    segunda operação: 2x-100

    terceira operação: (2x-100)+(2x-100) = 4x-200

    quarta operação: 4x-200-100 = 4x-300

    quinta operação (4x-300)+(4x-300) = 8x-600

    sexta operação 8x-600-100 = 8x-700


    8x-700=0

    x= 700/8 = $87,5

  • PARA QUEM ACHA DIFÍCIL A RESOLUÇÃO DO AMIGO CARLOS, MEU CHARA

    VAI AQUI UMA RESOLUÇÃO:

    VAI NAS ALTERNATIVAS

    VAMOS COMEÇAR LOGO COM A B QUE É A NOSSA RESPOSTA

    COMEÇO= 87,50

    A= 87,50+87,50 =175,00 - 100,00 = 75,00

    B = 75,00+75,00 = 150,00 - 100,00 = 50,00

    C = 50,00+50,00 = 100,00-100,00 = FICOU SEM DINHEIRO NO CAIXA

     

     

     

  • Caixa = X


    1º x+x-100=y

    2º y+y-100=z

    3º z+z-100=0


    Faça voltando.


    Z+Z=100/2=50 valor de Z

    50+100=150/2=75 valor de Y

    75+100= 175/2= 87,50 valor de x

  • A = 2X *** *VALOR DE X QUE JÁ ESTAVA NO CAIXA COM MAIS O X DO VALOR PAGO DE A ****


    G = 2X - 100


    B = 2 (2X - 100) => 4X - 100


    G = 4X - 200 - 100 => 4X - 300


    C = 2 (4X - 300) => 8X -600


    G = 8X - 600 - 100 => 8X - 700 * Como o gerente zerou o caixa, logo temos:


    8x - 700 = 0

    x= 700/8


    x = 87,50

  • x

    2x

    2x - 100

    2 (2x - 100) - 100

    2 [ 2 (2x - 100) - 100 ] - 100

    2 [ 4x - 200 - 100 ] - 100

    8x - 600 - 100

    8 x - 600 - 100 = 0

    8x = 700

    x = 700/8

    x = 87,50

  • 1. O cliente A pagou uma quantia igual à quantia que havia no caixa;

    2. O gerente retirou 100 reais para pagar um fornecedor;


    x= valor do caixa

    k= valor que sobrou no caixa


    x+x-100=k



    3. O cliente B pagou uma quantia igual à quantia que havia no caixa;

    4. O gerente retirou mais 100 reais para pagar outro fornecedor;


    L = valor que sobrou no caixa


    k+k-100=L



    5. O cliente C pagou uma quantia igual à quantia que havia no caixa;

    6. O gerente retirou mais 100 reais para pagar mais um fornecedor e o caixa ficou sem dinheiro algum.



    L+L-100=0


    ___

    x+x-100=k

    k+k-100=L

    L+L-100=0 (a equação que foi resolvida abaixo)

    ...

    2L-100=0

    2L=100

    L=100/2

    L=50

    ...

    ai é só ir trocando o valor

    se L é 50, k é 75

    se k é 75, x é 87,50


    espero ter ajudado fazendo o passo a passo


    bons estudos!








  • Minha resolução

    https://youtu.be/iOw0DUYkjjs

  • eu resolvi de baixo pra cima!

    O gerente faz 3 retiradas de 100 reais e só após a terceira retirada é que o caixa fica = 0. Então, antes da terceira retirada do gerente o caixa tinha exatamente 100 reais.

    Assim, se o cliente C pagou uma quantia igual a que tinha anteriormente no caixa, é só dividir 100 reais por 2 = 50 reais (tinha 50 reais e o cliente C pagou uma quantia igual = + 50 reais).

    Como o gerente, antes do pagamento do cliente C, tinha feito a 2a retirada, então o caixa tinha, após o pagamento do cliente B, 100 reais da retirada + 50 reais que descobrimos = 150 reais.

    Se tinha 150 reais após o pagamento do cliente B (que pagou uma quantia igual ao que o caixa tinha antes), então B pagou 75,50 e o caixa tinha 75,50 reais antes da primeira retirada do gerente.

    Então, o caixa tinha 75,50 reais + os 100 reais da 1a retirada do gerente = 175,50 reais

    Como o cliente A pagou metade deste valor 175,50/2 = 87,50

  • Não sou bom em matemática, mas tento me adequar porque é necessário.

    Nessa questão eu fui por eliminação. Eliminei a de menor valor (d), pois deu valor negativo. Parti para a de valor intermediário (e), e deu valor muito alto (300). Pensei que só poderia ser menor que isso, só me restando a alternativa b. Testei e deu certo

  • Alternativa d) R$ 75,50

    75,50+75,50 = 151,00 - 100,00 = 51,00

    51,00 + 51,00 = 102,00 - 100,00 = 2,00

    2,00 + 2,00 = 4,00 - 100,00 = - 96,00

    -96,00 + 96,00 = 0,00


ID
2853343
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere como verdadeiras as premissas seguintes, mesmo que sejam absurdas.


- Todo canadense tem antepassados ingleses.

- Todo inglês tem antepassados saxões.

- Existem alemães com antepassados ingleses.


De acordo com as premissas dadas, entre as sentenças seguintes, a única FALSA é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    Diagrama lógico: https://drive.google.com/file/d/1JJZTAga78YM0XfWgTElsrcAu8YB_ULea


    A) Todo canadense tem antepassados saxões.

    Correto. Se todo canadense tem antepassados ingleses e todos os ingleses tem antepassados saxões, consequentemente todos os canadenses também possuem antepassados saxões.

    B) Alguns alemães têm antepassados saxões.

    Correto. Se existem alemães com antepassados ingleses, e todos os ingleses possuem antepassados saxões, existem alguns alemães com antepassados saxões (não necessariamente todos).

    C) Quem não tem antepassados saxões não é inglês.

    Correto. Podem existir pessoas que não tem antepassados saxões, mas, essas pessoas não podem ser inglesas, pois, todos os ingleses possuem antepassados saxões.

    D) Nenhum alemão tem antepassados saxões.

    Errado. Se existem alemães com antepassados ingleses, e todos os ingleses possuem antepassados saxões, existem alguns alemães com antepassados saxões (não necessariamente todos).

    E) Quem não tem antepassados ingleses não é canadense. 

    Correto. Podem existir pessoas que não tem antepassados ingleses, mas, essas pessoas não podem ser canadenses, pois, todos os canadenses possuem antepassados ingleses.

  • pelo diagrama de venn não erra

  • Me pergunto, pelo que resolve esse exercício? É por diagramas lógicos? Alguém saberia?

  • Na negação do TODO nunca pode ser nenhum ou qualquer.... Sabendo isso vc ja mata a questão.

  • Resolve-se essa questão por diagramas lógicos. Transformem as proposições em conjuntos, assim resolverão de forma simples e rápida.

  • alguém poderia fazer o diagrama naquele programa ske..não me lembro o nome obrigada

  • Acertei, porem, a letra E me deixou com dúvida. Alguém poderia me ajudar ?

  • Eu resolvi a questão de forma histórica.

  • Achei a questão mal feita. "Inglês" é diferente de "Antepassado Inglês". Não necessariamente o Inglês deve estar dentro do grupo antepassado inglês.

  • Para quem não entendeu a resolução: https://www.youtube.com/watch?v=sGzf6mBJr0A

  • Gabarito letra D

    Jessica, fica muito fácil de visualizar se você fizer pelo diagrama. Segue:

    http://sketchtoy.com/68897809

    Desculpa a coordenação, mas escrever com o mouse nesse programa é meio difícil. rs

  • Danielle foi show demais agora ! Pena que aqui no QC não podemos desenhar as formas geométricas, seria muito legal e ajudaria bastante.

    Recomendo o link: http://sketchtoy.com/68897809

  • que preguiça do professor

  • Esse professor explicou com uma má vontade. Explicou nada!

  • Galera, não esqueçam que ele pede a FALSAAAAAAAAAAAAAAAAAA.

    Errei por isso, li rapidamente o enunciado.

  • Arrasou, Danielle! Muito obrigado!

  • Questão mal formulada, na minha opinião. Ter antepassado inglês é diferente de ser inglês...

  • Questão bem mal formulada.

    Desenhando em diagrama fica bem clara a distinção entre: GRUPO DE ANTEPASSADO INGLÊS (que estavam os Canadenses) e o GRUPO COM ANTEPASSADO SAXÃO (que estavam os Ingleses).

    Ser Inglês não te qualifica para ter ANTEPASSADO INGLÊS, e por isso não pode-se deduzir que os ingleses necessariamente estariam dentro do grupo de ANTEPASSADO INGLÊS.

  • Questão mal feita.

    Tem antepassados inglês não é a mesma coisa que ser inglês.

    Daí tu podes ir pelo raciocínio desta questão e trazerem a diferença à tona...

    Reza forte!

  • achei o professor meio perdido na explicação.

  • Galera que vem da opinião sobre questão bem/mal formulada, incoerente, ou criticar a banca... Por favor, liguem o desconfiômetro...

    Não quero saber o que tu acha da banca...

    Apenas comentários sobre a matéria!

    Obrigada!

  • Poooo, o professor deu um MIGUÉ!!! hahahahaha

    Pele aqueles diagramas lógicos que ele desenhou dá para errar mais de 50% das provas hahahaha (nessa questão "deu certo", mas quero ver nas demais)

    TMJ

  • explicação massa de Daniele, gosteeei!

  • Rapaz, isso aqui eu aceito

    "Admita como verdadeiras as seguintes premissas:

    − Todos os minerais são flores.

    − Só existem três tipos de flores: as brancas, as vermelhas e as verdes.

    Cada uma das alternativas a seguir apresenta uma nova premissa que, como as anteriores, deve ser considerada verdadeira. Dessa forma, a alternativa que apresenta uma conclusão logicamente decorrente do trio de premissas é:

    C Ratos são minerais. Logo, nenhum rato é azul."

    Agora me falar que o grupo dos ingleses é o mesmo que o grupo de antepassados ingleses, já é demais.

  • façam o diagrama! Vão por mim, sempre dá certo para este tipo de questão.


ID
2853346
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Por padrão, as extensões de arquivos conhecidos e ocultos não são exibidas nos nomes de arquivos apresentados no Explorador de Arquivos ou na Área de trabalho do Windows 10. Existem diferentes formas para configurar a apresentação das extensões de arquivos, sendo uma delas, por meio do

Alternativas
Comentários
  • Windows 10 --> Explorador de arquivos (atalho:botão windows + E) -----> Menu: Exibir---->Grupo: Mostrar/Ocultar ---> opção: extensões de nomes de aquivos.

    GABARITO: D

    "A habilidade só é desenvolvida por horas e horas e horas de trabalho duro" - Will Smith

  • TICAR - assinalar com tique ou sinal, para efeito de verificação, texto, palavra(s), número(s), parcela

    -> É marca a caixinha.

  • E eu fui ticado como um peixe nessa questão srrsrs quem é do norte saberá o significado da expressão.

    Tai a importância de sempre se manter atualizado em tudo, eu acostumado a usar o windows 7, com pouco uso do windows 10, não sabia esta questão pois o windows 7 não possui esta função. Se fosse a cespe deixaria em branco com certeza.

  • Estou vendo pela segunda vez a mesma questão com poucas diferenças devido a banca. Vunesp na prova de Escrevente para o interior fez a mesma questão da seguinte forma:


    O windows 10 permite que seu Explorador de Arquivo possa ser configurado em relação aos arquivos e pastas que manipula, uma das configurações permitidas é ocultar ;


    a) os arquivos criptografados ou protegidos por senha


    b) os arquivos de aplicativos não licenciados para o Windows 10


    c) as extensões dos tipos de arquivo conhecidos


    d) os arquivos não foram ainda avaliados pelo antivirus


    e) os arquivos não manipulados há pelo menos um ano.


    Interessante que desta vez a banca que é a FCC, é minha gente não tem banca fácil ou difícil não em!! O nivel esta hard !!

  • Tanto faz, vc joga vôlei?

    Segura esse bloqueio aqui.....rs

  • Foda mesmo é o TICAR! Misericórdia.

  • Letra D

  • Pode ticar a letra D.

  • Ticar? peixe?!

    Foi uma criança que escreveu, só pode ! hahah

    Alternativa : D

    obs: Cai, não, despeeenca questões sobre isso!!

  • ticar?

  • Eu achando que TICAR foi um erro de digitação, tipo "ATIVAR"!

  • Quais as outras formas além dessa e além de alterar opções de pasta e pesquisa?

  • Pqp, o que é ticar?????????

  • Ticar é marcar. Mas o melhor seria se tivesse escrito clicar.

  • eu fingir que ticar seria clicar, so pode ser rsrsr

  • Somando aos colegas:

    Também ´é possível por meio da guia exibir:

    Exibir itens ocultos

    Extensão de nomes de arquivos

    Caixas de seleção de item..

    Sucesso, bons estudos, Nãodesista!!

  • tica é o nome da minha prima kkkk

  • Gabarito - Favor, ticar a letra D

  • Significado de ticar:

    verbo transitivo direto

    Marcar, clicar, assinalar com tique: Ticar ingressos, passagens.

    Etimologia (origem da palavra ticar). Tique + ar.

  • Não se enganem viu galera! O verbo ticar é uma palavra formal, está no dicionário Aurélio, inclusive foi objeto de prova. Vejam:

     

    Q983691 Português Interpretação de Textos ,Significação Contextual de Palavras e Expressões. Sinônimos e Antônimos. Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: PGE-PE Prova: CESPE - 2019 - PGE-PE - Asssistente de Procuradoria

    Texto associado

    Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

    No trecho “tica em ‘concordo’” (l.13), o verbo ticar é sinônimo de clicar, mas difere deste por ser de uso informal. ERRADO.

    Significado de Ticar

    verbo transitivo direto. Marcar, assinalar com tique: Ticar ingressos, passagens.

  • tica pra mim

  • O sistema operacional Windows utiliza as extensões nos arquivos para identificar o formato, ou tipo, ou conteúdo do item. No Windows existe a associação de extensões com os aplicativos padrão, que possibilita a abertura dos arquivos ao efetuar duplo clique no ícone.
    As extensões dos arquivos normalmente não são exibidas, apresentando na janela do gerenciador de arquivos e pastas, apenas o nome e o ícone. Na guia Exibir o usuário pode habilitar a exibição das extensões de nomes de arquivos, clicando na caixa de seleção (tique) para habilitar a opção.

    Gabarito: Letra D.


  • O sistema operacional Windows utiliza as extensões nos arquivos para identificar o formato, ou tipo, ou conteúdo do item. No Windows existe a associação de extensões com os aplicativos padrão, que possibilita a abertura dos arquivos ao efetuar duplo clique no ícone.

    As extensões dos arquivos normalmente não são exibidas, apresentando na janela do gerenciador de arquivos e pastas, apenas o nome e o ícone. Na guia Exibir o usuário pode habilitar a exibição das extensões de nomes de arquivos, clicando na caixa de seleção (tique) para habilitar a opção.

    Gabarito: Letra D.

  • NEOLOGISMO "TICAR" EU TICO, TU TICA, ELE TICA, NOS TICAMOS...

  • o maior desafio foi entender o que é ticar.


ID
2853355
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Jurema, de perfil autoritário, estabeleceu união estável com Amelly, caracterizada por uma relação de poder e submissão, nunca aceitando a ideia de que sua companheira (vulnerável e submissa) trabalhasse fora de casa. Ao descobrir que Amelly participaria de uma entrevista de emprego, Jurema destruiu todos os documentos pessoais de sua companheira, bem como escondeu seus objetos de trabalho, mantendo-os consigo, a fim de que ela não participasse da entrevista nem conseguisse demonstrar aptidão com os instrumentos necessários para realizar o ofício para o qual poderia ser contratada. Nesse caso, para efeitos da Lei n° 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) a violência doméstica contra mulher

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER (Lei 11.340/2006)

    Art. 7 o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm

    O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé( 1 João 5:4)

    Deus no comando sempre!!

  • Gabarito: E

    Complementando o comentário da colega:

    Lei 11.340/2006.


    Art. 6o, A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos.


    Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras:

    I - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;

    II - proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial;

    III - suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;

    IV - prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos materiais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.

    Parágrafo único. Deverá o juiz oficiar ao cartório competente para os fins previstos nos incisos II e III deste artigo.

  • como forma de complemento deixo esse artigo do CNJ:



    "A Lei Maria da Penha não pode ser aplicada para casos de violência contra homens, já que o âmbito de proteção da lei é a mulher. No entanto, a norma não distingue a opção sexual, podendo, portanto, ser empregada normalmente em caso de uma mulher agredida por sua companheira. A lei já vem sendo aplicada no caso de violência contra transexuais que se identificam como mulheres em sua identidade de gênero.


    O fato de a lei não amparar o homem não significa que ele esteja fora da proteção legal nos casos de agressão. Algumas medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha têm servido de inspiração aos juízes de varas comuns no exercício de suas funções, inclusive em casos de violência contra homens.


    Ao se sentir agredido, o homem deve recorrer às delegacias e aos juizados especiais ou varas criminais, para crimes com menor potencial ofensivo, como, por exemplo, ameaça ou lesão corporal leve"


  • Gabarito: alternativa E


    Art. 5º. (...)

    Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.


    Art. 6o A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos.


    Art. 7o São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    (...)

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;


    Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras:

    I - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;


  • Essa é ciumenta

  • Comentário útil para quem vai fazer prova de português e redação, a banca escreveu na letra a "auto-estima", mas o novo acordo ortográfico modificou essa regra, agora autoestima é junto, blz?

  • kkkkkkkkkkkkkkkk

  • GABARITO : E

    art 6º Constitui umas das formas de violação dos direitos humanos

    art 7º IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente:

    I - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;

  • Resumo

    FILHO CONTRA A MÃE

    A Lei Maria da Penha aplica-se também nas relações de parentesco. SIM HC 290.650/MS

    FILHA CONTRA A MÃE

    Relembrando que o agressor pode ser também mulher. SIM HC 277.561/AL

    PAI CONTRA A FILHA SIM HC 178.751/RS

    IRMÃO CONTRA IRMÃ

    Obs.: ainda que não morem sob o mesmo teto.             SIM Resp 1239850/DF

    GENRO CONTRA SOGRA SIM RHC 50.847/BA

    NORA CONTRA A SOGRA

    Desde que estejam presentes os requisitos de relação íntima de afeto, motivação de gênero e situação de vulnerabilidade. Ausentes, não se aplica. SIM HC 175.816/RS

    COMPANHEIRO DA MÃE (“PADRASTO”) CONTRA A ENTEADA

    Obs.: a agressão foi motivada por discussão envolvendo o relacionamento amoroso que o agressor possuía com a mãe da vítima (relação íntima de afeto). SIM RHC 42.092/RJ

    TIA CONTRA SOBRINHA

    A tia possuía, inclusive, a guarda da criança (do sexo feminino), que tinha 4 anos. SIM HC 250.435/RJ

    EX-NAMORADO CONTRA A EX-NAMORADA

    Vale ressaltar, porém, que não é qualquer namoro que se enquadra na Lei Maria da Penha. Se o vínculo é eventual, efêmero, não incide a Lei 11.340/06 (CC 91.979-MG). SIM HC 182.411/RS

    FILHO CONTRA PAI IDOSO

    O sujeito passivo (vítima) não pode ser do sexo masculino. NÃO RHC 51.481/SC

    Fonte: https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/7949e456002b28988d38185bd30e77fd

  • GABARITO LETRA E

  • O examinador quis saber se candidato estudou a literalidade do artigo 7º, inciso IV, da Lei Maria da Penha, reproduzido a seguir: “são formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades”. E, ainda, se faz necessário, para resolver a questão, o conhecimento do art. 24, inciso I, da Lei Maria da Penha, reproduzido a seguir: “para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras: restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida

    Resposta: Letra E

  • O caso do enunciado trata de uma união estável, portanto, abarcada pela proteção da Lei Maria da Penha que, para sua caracterização, além do âmbito da violência, basta que a vítima seja do sexo feminino, pois o intuito da Lei é proteger a mulher vítima de violência doméstica e familiar desde que o crime seja cometido no âmbito da unidade doméstica, da família ou qualquer relação íntima de afeto, nos termos do art. 5º da Lei nº 11.340/06, não exigindo formalização da união ou, ainda, a diversidade dos sexos, conforme o parágrafo único do mencionado art. 5º.

    A) Incorreta. Não é necessário que a vítima demonstre que a conduta da autora lhe causou dano emocional e abalou sua autoestima. Não há qualquer exigência desta comprovação na Lei nº 11.340/06. Ademais, o art. 24, inciso I, da Lei Maria da Penha traz a hipótese de o juiz determinar a restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida, até mesmo de maneira liminar.

    Sobre o tema, apenas a título de complementação e para que você relembre alguns institutos relacionados, o art. 387, IV, do CPP, ao discorrer sobre sentença condenatória, traz a possibilidade de que o magistrado fixe um valor mínimo de reparação na sentença condenatória, seja dano material ou moral. No caso de violência doméstica e familiar contra a mulher, os Tribunais Superiores entendem pela possibilidade de fixação do valor mínimo mesmo sem dilação probatória e, agora fazemos um link com o tema da alternativa, considerando o dano moral sofrido como in re ipsa.
    O dano moral é, portanto, considerado como in re ipsa. Logo, nos casos de violência contra a mulher praticados no âmbito doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente de instrução probatória (STJ. 3ª Seção. REsp 1.643.051-MS, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 28/02/2018 (Info 621).

    B) Incorreta, pois, para a Lei Maria da Penha, conforme levantado outrora neste comentário, não importa se o sujeito ativo é pessoa do sexo masculino ou feminino, bastando, para a sua configuração, que a vítima seja uma mulher sofrendo violência doméstica e familiar.

    Insta mencionar que existe doutrina minoritária sustentando a não aplicação da Lei Maria da Penha quando a violência doméstica e familiar for praticada por uma mulher contra a outra, pois não estaria presente a presunção de superioridade de forças. Sobre o tema, Renato Brasileiro, em seu livro Legislação Criminal Comentada afirma que, sendo a relação entre homem e mulher, considera existir, de fato, uma presunção absoluta da vulnerabilidade, em razão das desigualdades naturais dos gêneros.

    No caso de violência doméstica praticada por uma mulher contra outra, o doutrinador entende que se cuida de uma presunção relativa, sendo indispensável que a vítima esteja em uma situação de hipossuficiência frente a autora, o que não se aplica quando há uma verdadeira posição de superioridade de uma mulher em relação à outra:
    (...) No entanto, se esta mesma violência for perpetrada no âmbito de uma união homoafetiva, demonstrando-se que a agressora ocupava uma posição de superioridade hierárquica em relação à vítima, que dela dependia economicamente por exercer funções meramente domésticas, não se pode descartar a possibilidade de aplicação da Lei Maria da Penha, porquanto evidenciada a posição de vulnerabilidade do sujeito passivo, fator de discrímen capaz de justificar a constitucional desigualdade conferida à violência doméstica e familiar contra a mulher. P. 1260.

    No caso do enunciado, essa situação de superioridade ficou evidente ao mencionar que Jurema possuia perfil autoritário e que a união estável era caracterizada como uma relação de poder e submissão.

    C) Incorreta, em razão do que dispõe o art. 7º, inciso IV, da Lei nº 11.340/06 que trata justamente da violência patrimonial e os requisitos que a caracterizam. Além de prever a violência patrimonial como uma das hipóteses de violência doméstica e familiar contra a mulher, a Lei Maria da Penha teve a preocupação de regulamentar as medidas que poderiam ser determinadas pelo magistrado, liminarmente, para resguardar o patrimônio da ofendida.

    D) Incorreta, por contrariar o disposto em dois artigos da Lei nº 11.340/06. O art. 6º da Lei preleciona expressamente que a violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos.

    Já o art. 24, inciso I, também da Lei, traz a previsão de determinação de liminar pelo juiz para restituição dos bens indevidamente apreendidos pela acusada.

    E) Correta, conforme prelecionam os arts. 6º e 24, inciso I, ambos da Lei nº 11.340/06. Como exposto na alternativa acima, o art. 6º menciona que a violência doméstica e familiar constitui uma das formas de violação dos direitos humanos.

    Por fim, a Lei Maria da Penha traz a hipótese de determinação, pelo magistrado, da restituição dos bens indevidamente subtraídos pelo agressor, de maneira liminar, como forma de assegurar a proteção patrimonial.

    A conduta da autora se enquadra perfeitamente no que prevê o art. 7º, inciso IV, da Lei que preleciona estar configurada a violência patrimonial quando haja alguma conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total dos seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais dentre outras condutas descritas no inciso.

    Assim, para a tutela deste direito patrimonial, o art. 24 da Lei traz, em seus incisos, algumas atitudes que poderão ser tomadas pelo magistrado, liminarmente.

    Ref. Bibliog.: LIMA, Renato Brasileiro de. Legislação Criminal Especial Comentada. Volume único. 8. Ed. rev. Atual. E ampl. Salvador. Ed. JusPodivm.

    Resposta: Item E.

  • GABARITO E

    Art. 6º A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos.

    Art. 7º IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras:

    I - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;

    II - proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial;

    III - suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;

    IV - prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos materiais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.

  • Lei Maria da penha

    Art. 5º Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

    Art. 6º A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos humanos.

    Formas de violência doméstica e familiar contra a mulher

    Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    Violência física

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal

    Violência psicológica

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação

    Violência sexual

    III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;

    Violência patrimonial

    IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;

    Violência moral

    V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

    Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras:

    I - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida

    II - proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial

    III - suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor

    IV - prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos materiais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.


ID
2853358
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Djalma, funcionário público, não poderia, por falta de competência, responsabilizar Heloísa, sua subordinada, por infração por ela praticada no exercício do cargo e por ele vista, sendo que, por indulgência, Djalma não levou o fato ao conhecimento de mais ninguém. Nesse caso, uma vez descoberta por outros meios a existência do fato narrado, de acordo com o Código Penal, considerando apenas as informações fornecidas, Djalma

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

     

    CP. Art. 320 - Condescendência criminosa

    Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:
    Pena - detenção, de 15 (quinze) dias a 1 (um) mês, ou multa.

  • Classificação doutrinária:

    Crime:

    >>simples,

    >>próprio,

    >>formal,

    >>de consumação antecipada ou de resultado cortado,

    >>de dano,

    >>de forma livre,

    >>omissivo próprio ou puro,

    >>instantâneo,

    >>unissubjetivo,

    >>unilateral ou de concurso eventual,

    >>unissubsistente.

    Objeto material: Infração não punida pelo superior hierárquica ou não comunicada à autoridade competente quando lhe faltar competência para faze-lo.

    Elemento subjetivo: Dolo (elemento subjetivo especifico - intenção de ser indulgente com o funcionário público responsável pela infração no exercício do cargo. Não admite a modalidade culposa.

    Tentativa: Não admite

    Ação Penal: Pública incondicionada.

    Fonte: Direito Penal Parte Especial - Cleber Masson.

    O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé( 1 João 5:4)

    Deus no comando sempre!!

  • GABARITO: B


    Condescendência Criminosa

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.


    Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: (Incluído pela Lei nº 11.466, de 2007).

    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.



  • crime de condescendência se aplica tanto ao supervisor quanto ao colega que deixar de levar o fato a autoridade competente.

  • Gabarito: B

    Na condescendência criminosa (art. 320, CP) o funcionário público deixa de responsabilizar seu subordinado pela infração cometida no exercício do cargo ou, faltando-lhe atribuições para tanto, que é o caso de Djalma em relação à Heloísa, não leva o fato ao conhecimento da autoridade competente, unicamente pelo seu espírito de tolerância ou clemência.

    Note-se que, por parte de Djalma, não há intenção de satisfazer interesse ou sentimento pessoal, senão estaria configurado o delito de prevaricação (art. 319, CP), nem o propósito de receber vantagem indevida, pois em caso contrário o crime seria o de corrupção passiva (art. 317, CP).


  •  Condescendência criminosa

           Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

           Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

  • a alternativa D está errada porque a indulgência é uma elementar do crime de condescendência criminosa, e o aumento de pena existe quando o agente se enquadra na hipótese prevista no §2º do art. 327CP:

    "§ 2º - A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder público. (Grifo nosso)

  • GABARITO B

    1.      Art. 320:

    Conceito de condescendência, segundo o dicionário Google – anuência, assentimento aos sentimentos ou às vontades de outrem; ou consentir, ceder ou transigir em qualquer coisa (por interesse, lisonja, complacência, bondade, temor ou fraqueza), renunciando à sua superioridade e/ou à sua dignidade.

    Conceito de indulgência – disposição para perdoar culpas ou erros; clemência, misericórdia.

    a.      Trata-se de conduta por meio do qual superior hierárquico se omite do dever de responsabilizar ou, quando lhe falte competência, levar o fato a autoridade competente por ocasião de sentimento de indulgência, tolerância ou concordância.

    b.      Caso a omissão de tal responsabilidade se dê por outro sentimento do quais não elencados acima – indulgência, tolerância ou concordância –, poder-se-á está diante do crime de prevaricação ou corrupção passiva, a depender do caso em concreto.

    c.      Sujeito ativo será somente o funcionário público com hierarquia SUPERIOR ao servidor infrator.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

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  • Corrijam-me, se estiver errado:

    O fato de não levar a conhecimento de superior, capaz de aplicar a medida administrativa, o chefe responsável responderá por condescendência criminosa + o crime praticado pela servidora - caso haja.

  • Crime Condescendência caracteriza quando tiver Hierarquia ( Subordinação )

    Palavras chaves : Pena , dó , clemência ( Indulgência )

     

    Condescendência criminosa

           Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

           Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

  • FCC TEM TARA POR ESSE DELITO  Q823576    Q489661    

    CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA = SUPERIOR HIERÁRQUICO

                                 INDULGÊNCIA   =   BONDADE

           Art. 320 - Deixar o funcionário, POR INDULGÊNCIA, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

           Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    É crime contra a Administração Pública, praticado por funcionário público que, por clemência ou tolerância, deixa de tomar as providências a fim de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo, ou deixa de levar o fato ao conhecimento da autoridade competente, quando lhe falte autoridade para punir o funcionário infrator.

    A pena é detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, de competência do Juizado Especial Criminal. A ação penal é pública incondicionada.

    GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito penal esquematizado: parte especial. São Paulo: Saraiva, 2011.

    Trata-se de crime OMISSIVO PURO, ou seja, não cabe tentativa.

  • CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA = art. 320 CP

    Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato a conhecimento de autoridade competente.

    Pena: detenção, de 15 dias a um mês, ou multa.

  • GABARITO: B

    Condescendência criminosa

           Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

           Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

  • PREVARICAÇÃO = sentimento pessoal

    CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA = indulgência (rimam)

  • Não sabia que a FCC tinha esse perfil de cobrar escala penal...

  •  Condescendência criminosa

           Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

           Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    DICA- INDULGÊNCIA---CONDESCEDÊCIA, TAMBÉM INCIDE AQUELE QUE NÃO TEM COMPETÊNCIA DEIXA DE LEVAR O FATO À AUTORIDADE COMPETENTE.

    DEIXAR DE PRATICAR ATO DE OFÍCIO A FIM DE SATISTAZER INTERESSE PESSOAL----- PREVARICAÇÃO.

  • Parece ser um crime só: Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente. Djalma, com sua falta de competência, poderia ter levado o fato ao conhecimento de autoridade superior.

  • GABARITO LETRA B

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Condescendência criminosa

    ARTIGO 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

  • Indulgência = Condescendência criminosa.

  • Assertiva B

    responderá pelo crime de condescendência criminosa, para o qual é prevista a pena de detenção de quinze dias a um mês, ou multa.

  • Não sabia que a pena de condescendência criminosa era tão podre assim.

  • Condescendência criminosa

    Art. 320 - DEIXAR

    • o funcionário,
    • por indulgência,
    • de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo
    • ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao
    • conhecimento da autoridade competente:
  • Classificação do crime de condescendência criminosa (Art. 320, CP):

    Classificação (art. 320, CP) : trata-se de crime próprio (aquele que somente pode ser cometido por sujeito ativo qualificado ou especial); formal (crime que não exige, para sua consumação, resultado naturalístico, consistente na efetiva impunidade do infrator); de forma livre (pode ser cometido por qualquer meio eleito pelo agente); omissivo (os verbos implicam em omissões); instantâneo (cuja consumação não se prolonga no tempo, dando-se em momento determinado); unissubjetivo (aquele que pode ser cometido por um único sujeito); unissubsistente (delito cuja ação pode ser composta por um único ato); não admite tentativa.

    Classificação do Nucci.

    Se você estuda por outra doutrina a classificação é diferente.

    Classificação é cobrada na prova do Escrevente do TJ SP nível médio.

  • TRATA-SE DE CRIME DE REPRESENTAÇÃO O AGENTE PÚBLICO É OBRIGADO A REPRESENTAR CONTRA QUALQUER TIPO ILEGALIDADE NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO.

    ·        DEIXAR DE RESPONSABILIZAR O SUBORDINADO

    ·        DEIXAR DE COMUNICAR À AUTORIDADE COMPETENTE

    CRIME PRÓPRIO (OMISSIVO PRÓPRIO) = DEIXAR DE AGIR

     

    Bizu: INDULGÊNCIA - CONDESCENDÊNCIA

    .

    .

    .

    GABARITO ''B''


ID
2853361
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação especificamente aos servidores à disposição do Ministério Público de Pernambuco, de acordo com a Lei n° 12.956/2005 e suas alterações posteriores (Dispõe Sobre os Órgãos de Apoio Técnico e Administrativo do MPPE), é correto afirmar que

Alternativas

ID
2853364
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Tribunal Pleno, diante das razões expostas pelo Relator, DECIDE: (...) recomendar à Casa Civil da Presidência da República que promova estudos técnicos no sentido de avaliar a conveniência e oportunidade do reposicionamento hierárquico da Secretaria Federal de Controle Interno - SFC junto ao órgão máximo do Poder Executivo, retirando-a do Ministério da Fazenda, de modo a prestigiar-se o aumento no grau de independência funcional da entidade, em face da busca de maior eficiência no desempenho das competências definidas no art. 74 da Constituição Federal; Decisão TCU 507/2001-P Min. Rei. Marcos Vinicios Vilaça.


A decisão acima desencadeou análises que reestruturaram importante órgão de Estado, a respeito do qual é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra de lei > Art. 74, I da CF/88: avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.

  • GABARITO LETRA E


    Essa questão é mais de interpretação. O texto fala sobre pedido (orientação) para que o órgão de Controle Interno vinculado ao Poder Executivo tenha mais independência para avaliar o orçamento.


    Assim, trata-se do Controle Interno (Secretaria Federal de Controle Interno - SFC), sendo uma de suas competências avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual (Art. 74, I da CF/88)

  • CF Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:


    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.


  • GABARITO: "C".

    O "Sistema Federal de Controle Interno (SFC)" de que trata a questão é o "sistema de controle interno" citado no caput do art. 74 da CF/88, a saber:

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.


    Bons estudos!

  • A. deve manter-se independente, não assistindo o cumprimento da missão institucional de nenhum outro órgão.


    A letra 'a' estava errada porque apesar de dever se manter independente (já que é órgão de controle, corregedoria, etc), ele assiste o cumprimento da missão institucional, sim, a do executivo, no caso.


    B. sua chefia passou a ser privativa de procurador do Ministério Público.


    Errado. A chefia dos órgãos de controle interno variam de acordo com cada seara.


    C. subordina-se hierarquicamente ao Tribunal de Contas respectivo.


    Não há hierarquia entre tribunais de conta e os órgãos de controle interno.


    D. é, em verdade, o Tribunal de Contas Estadual.


    Errado. É, em verdade, órgão de controle INTERNO. É o que se interpreta do enunciado.


    A letra E é a correta com base no art. 74, I que dispõe das competências dos órgãos de controle interno.


    Boa nomeação!

  • E.T de Varginha, é você?

  • Excelente questão.

  • Artigo 74 - Os poderes legislativo, executivo e judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    GABA "e"

  • achei difícil kkkkk

  • Ignorem o enunciado kkkk

  • O erro do item A se baseia na verdade no art. 74, IV, CF/88. Isso porque, conforme o dispositivo, o sistema de controle interno deve apoiar (assistir) o cumprimento da missão institucional do controle externo.

  • FCC ama TRIBUNAIS DE CONTAS !!!!!

  • Gabarito: E

    CF/88

    Artigo 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    Vai dar tudo certo!

  • GABARITO E

    Não entendo nada desse enunciado, acertei a questão porque escolhi a alternativa mais bonita e próxima da Constituição.

  • A questão está se referindo às competências do Controle Interno, vide inciso I do ART. 74, CF.
  • Tiago Pereira tirou minha dúvida! Obrigada!
  • A questão exige interpretação do enunciado à luz do art. 74 da CF\88, que disciplina o sistema de controle interno de cada um dos poderes de Estado, devendo-se analisar cada item.

    A - o erro da questão está em condicionar independência ao não cumprimento de missões institucionais, o que é contrário ao art. 74, IV.

    B - A chefia não pode ser privativa do MP porque viola independência entre os Poderes e estas atribuições não estão entre as constitucionalmente previstas p o MP.

    C e D - Não há subordinação, porque o Tribunal de Contas é órgão de fiscalização do Poder Legislativo, o que violaria independência entre os Poderes. Os atos de controle externo exercidos entre os Poderes são apenas os constitucionalmente previstos, por serem exceções à regra de independência entre os Poderes. O que há, na hipótese é recomendação e não subordinação.

    E - o item está correto, por prever a atribuição de avaliação de cumprimento de metas previstas no plano plurianual, cf art. 74, I.

    Gabarito: letra E

  • "em face da busca de maior eficiência no desempenho das competências definidas no art. 74 da Constituição Federal;"

    Uma das finalidades do sistema de controle interno dos 3 poderes, é avaliar o cumprimento de metas previstas no plano plurianual. Art. 74, I.

    Gab. E

  • GABARITO LETRA E

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

  • GABARITOE

    CF Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;


ID
2853367
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As decisões do Tribunal de Contas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Art. 71 da CF, § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.


    Sobre a letra C, Art. 71 da CF, § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

  • Segundo o site do TCU (dúvidas frequentes):


    Como as decisões do TCU são administrativas, cabe recurso ao Judiciário em relação a aspectos legais e formais. Quanto ao mérito, objeto principal do processo, só cabe recurso ao TCU.


    Há cinco tipos de recursos em processos do TCU: recurso de reconsideração, pedido de reexame, embargos de declaração, recurso de revisão e agravo. Cada um deles é adequado a um tipo de processo e deve ser interposto dentro do prazo regimental para poder ser conhecido. Podem suspender parte ou toda a decisão recorrida enquanto são analisados, dependendo do recurso e do caso. (Art.277 a 289, RI)


    reconsideração – cabe recurso de reconsideração de decisão definitiva em processo de prestação ou tomada contas, inclusive especial, com efeito suspensivo, dentro do prazo de quinze dias; 

    reexame – cabe pedido de reexame de decisão de mérito proferida em processo concernente a ato sujeito a registro e a fiscalização de atos e contratos; 

    embargos de declaração – cabe quando houver obscuridade, omissão ou contradição em acórdão do Tribunal, dentro do prazo de dez dias; 

    revisão – cabe revisão de decisão definitiva em processo de prestação ou tomada de contas, inclusive especial. Tem natureza similar à da ação rescisória. Não possui efeito suspensivo e deve ser fundado em erro de cálculo nas contas, falsidade ou insuficiência de documentos ou documentos novos com eficácia sobre a prova produzida. Pode ser interposto uma só vez, dentro do prazo de cinco anos; 

    agravo – cabe agravo, no prazo de cinco dias, de despacho decisório emitido pelos presidentes do tribunal e das câmaras ou de relator.

     

    https://portal.tcu.gov.br/imprensa/duvidas-frequentes/duvidas-frequentes.htm

  • GABARITO: LETRA B


    a) (ERRADO) As decisões do Tribunal de Contas NÃO fazem coisa julgada; competência EXCLUSIVA do Poder Judiciário

    b) (CERTO) CRFB Art. 71. §3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo

    c) (ERRADO) CRFB Art. 71. §2º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional.

    d) (ERRADO) Galera, aqui é o seguinte: as decisões do TC só podem ser revistas pelo JUDICIÁRIO, e nunca em relação ao mérito (sabemos), somente quando houver lesão ou ameaça a direito, pois o julgamento sobre REGULARIDADE ou IRREGULARIDADE das CONTAS é SOBERANO, PRIVATIVO e, digo mais, DEFINITIVO. Cabe recurso? claro que sim, vide o comentário da colega Regiane, mas apenas em esferas administrativas do PRÓPRIO ÓRGÃO.

    e) (ERRADO) Vide justificativa da letra D.

  • a) perfazem coisa julgada, prejudicando a rediscussão da questão no âmbito do Poder Judiciário, ainda que acerca de vício no devido processo.

    As decisões do Tribunal de Contas NÃO fazem coisa julgada (trata de competência EXCLUSIVA do Poder Judiciário)

     

    CORRETA b) que imputem débito têm força de título executivo, podendo ser executadas em juízo. 

    Art. 71. §3º, CF-  As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo

     

     c) que determinem diretamente a sustação de execução contratual não necessitam de comunicação ao Poder Legislativo. 

    No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional.

    CUIDADO !!! Quem SUSTA ATO é o Tribunal de Contas ; Quem SUSTA CONTRATO é o Congresso Nacional.

     

     d) podem ser revistas por apelação dirigida ao Poder Legislativo.

     e) podem ser revistas por apelação dirigida ao Superior Tribunal de Justiça.

    Como as decisões do TCU são administrativas, cabe recurso ao Judiciário em relação a aspectos legais e formais. Quanto ao mérito, objeto principal do processo, só cabe recurso ao  próprio TCU. 

  • Complementando:

    O que o TCU faz?  

    Aprecia as contas do Presidente. (Quem julga é o CN) 

    Julga as contas dos administradores dos bens e valores públicos e quem causou extravio, perda, irregularidades. (Aqui ele julga) 

    Aprecia a legalidade ref a admissão do pessoal, EXCETO, os cargos comissionados. Aposentadorias, pensões, reformas. 

    Aplicar nos irresponsáveis as sanções, que poderá ser multa proporcional ao dano. ( quem executa as multas é a AGU) 

    Determina prazo, se ilegal, ao órgão para cumprir as providencias cabíveis.  

  • quem susta CONtrato é CONgresso

    TCU susta ato

  • CUIDADO TEM COMENTÁRIO ERRADO !

     a) perfazem coisa julgada, prejudicando a rediscussão da questão no âmbito do Poder Judiciário, ainda que acerca de vício no devido processo.

    1- Existe a coisa julgada administrativa, que é definitivo apenas no âmbito administrativo.

    2- MAS não impede a analise pelo poder judiciário.

     

  • Letra B - título executivo extrajudicial que será executado pelo ente beneficiário da condeção.

    -> MP junto ao TC não tem legitimidade para executar [STF].

  • Complementando o comentário da Clara

    As decisões proferidas pelo TCU esgotam-se em âmbito próprio, ou seja, é possível provocar o judiciário em caso de ilegalidade ou irregularidade formal, mas o "processo corre separado", não podendo o Judiciário reformar a decisão proferida pela Corte de Contas. O papel do judiciário será avaliar esses aspectos citados e solicitar ao Tribunal que emita nova decisão, agora, longe dos vícios apontados

  • Art. 71, § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

    #Força!

    nãodesista!

  • Gab: B

    A - ERRADA. Quem faz coisa julgada é o poder judiciário;

    B - GABARITO. Art. 71 CF § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

    C - ERRADA. Congresso susta Contratos. Tribunal contas susta Atos.

    D e E - ERRADAS. Cabe recurso ao Judiciário em relação a aspectos legais e formais. Quanto ao mérito só cabe recurso ao próprio TCU. 

  • Questões CESPE que reforçam a impossibilidade do TC de produzir coisa julgada

    Q840634 Q882103

  • Gab. B.

    Na letra C, Tribunal de Contas PODE sustar contratos administrativos SE o CN ou Poder Executivo não tomarem as devidas providências no prazo de 90 dias. Art.71, §1º e §2º.

    Diretamente o Tribunal de Contas não pode sustar contratos.

  • SOMENTE O PODER JUDICIÁRIO É QUEM DETEM A FORÇA DE COISA JULGADA.

  • A respeito do Tribunal de Contas:

    a) INCORRETA. As decisões do Tribunal de Contas não fazem coisa julgada, pois são de caráter administrativo, não possuindo função jurisdicional.

    b) CORRETA. Nos termos do art. 71, §3º.
    Art. 71, § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

    c) INCORRETA. Tribunal de Contas tem competência para sustar ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal (art. 71, X). A competência para sustação de contrato é do Congresso Nacional (art. 71, §1º).

    d) e e) INCORRETAS. As decisões do TCU só podem ser revistas pelo próprio TCU quanto ao mérito. O Judiciário pode fazer somente a análise dos aspectos legais e formais da decisão. Vide Portal TCU

    Gabarito do professor: letra B

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

  • Alguém poderia explicar com exemplo a segunda parte da alternativa (que foi o que me gerou dúvidas)

    "...podendo ser executadas em juízo". O que seria isso? Pode ser e pode não ser?


ID
2853370
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Tribunal de Contas é competente para

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

     

    Súmula 347

    O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público.

     

    >> Lembre-se de que tal controle ocorre pela via de exceção, ou seja, trata-se de controle concreto e não abstrato.

     

    Com relação à alternativa B: 

     

    Art. 71 - O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    (...)

     

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.

     

     

  • Muito boa a questão, me pegou.

    Não lembrei da ressalva do art. 71, III, da CF, muito menos da súmula 347 do STF. Acabei marcando B

  • Gabarito letra a).

     

     

    a) Súmula 347 do STF: O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público.

     

     

    b) CF, Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.

     

     

    c) O Tribunal de Contas não possui competência para escolher os seus próprios membros. Estes serão escolhidos pelo Chefe do Poder Executivo e pelo respectivo Poder Legislativo, sendo que, no caso da União, um terço é escolhido pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento, e dois terços são escolhidos pelo Congresso Nacional.

     

     

    d) O Tribunal de Contas não julga as contas dos Chefes do Poder Executivo (Prefeito, Governador e Presidente da República). Cabe a esse órgão, em relação ao Chefe do Poder Executivo, a emissão de um parecer sobre as contas, sendo que estas serão julgadas pelo Poder Legislativo (Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e Congresso Nacional).

     

     

    e) Comentário da letra "d".

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Por que não e B?
  • O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público - Súmula 347 STF.


    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

    V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

    VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;

    VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário;

    IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

    ....


  • Características básicas do Controle difuso-concreto:

    a) Realizado por todos os juízes; Aqui entra o Tribunal de contas

    b) via de exceção (ou defesa);

    c) em um caso concreto;

    d) de modo incidental (incidente de inconstitucionalidade em um caso concreto).

     

    OBS.: Assim sendo, o juiz terá que enfrentar a questão incidental (prejudicial) para chegar (e decidir) a questão principal do caso concreto.


    Características básicas do Controle concentrado: 

    a) Realizado somente pelo STF;

    b) via de ação específica, na qual o controle de constitucionalidade se torna a questão principal (por isso, via principal);

    c) de modo direto (no STF);

    d) vai se dar, via de regra, in abstrato, pois não há caso concreto, não há partes e não há lide, conforme entendimento majoritário;

    e) envolve, portanto, via de regra, uma análise de uma lei em tese (ou da falta de lei, no caso da ADI por omissão)

  • Então só emite parecer para prefeitos e governadores né? E agora as Casas podem simplesmente derrubar o parecer ou ignorá-lo. Certo?

  • GAB.: A


    Súmula 347 do STF: O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público.

  • Erro da B:

    O TCU faz sim o apreço de legalidade da admissão de pessoal, exceto de cargos comissionados.

  • Para a CESPE, em questão cobrada em 2019, a alternativa A estaria errada, ignorando totalmente a Súmula. É tenso.

    Questão: Q963266

  • O colega Thiago.Eduardo citou a questão: Q963266 da banca CESPE, mas ela foi anulada!

     

  • Quando o concurso for do TC as questões serão do MP: harmonia total  

  • Embora ainda vigente, a súmula 347 parece estar próxima de ser revista. Em duas decisões monocromáticas, os ministros do STF Gilmar Mendes (MS 25888) e Alexandre de Moraes (MS 35410) já defenderam a revisão da referida súmula. Questão de tempo até ir pro colegiado. Por enquanto, ainda vale o entendimento.
  • apreciar = poder dever

  • Decisão monocromática é preto no branco?
  • Competência para julgar contas de prefeito é da Câmara de Vereadores, decide STF

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) encerrou na sessão plenária desta quarta-feira (10) o julgamento conjunto dos Recursos Extraordinários (REs) 848826 e 729744, ambos com repercussão geral reconhecida, que discutiam qual o órgão competente – se a Câmara de Vereadores ou o Tribunal de Contas – para julgar as contas de prefeitos, e se a desaprovação das contas pelo Tribunal de Contas gera inelegibilidade do prefeito (nos termos da Lei da Ficha Limpa), em caso de omissão do Poder Legislativo municipal. Por maioria de votos, o Plenário decidiu, no RE 848826, que é exclusivamente da Câmara Municipal a competência para julgar as contas de governo e as contas de gestão dos prefeitos, cabendo ao Tribunal de Contas auxiliar o Poder Legislativo municipal, emitindo parecer prévio e opinativo, que somente poderá ser derrubado por decisão de 2/3 dos vereadores.

  • GAB: A (O mesmo entendimento se aplica ao CNJ e CNMP - por via de exceção).

    O Tribunal de Contas não julga as contas dos chefes do Executivo (Cabe à Casa Legislativa correspondente):

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    [CF/88]

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

  • GABARITO A

    COMPETE AO TCU:

    REGRA: apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como a das concessões de aposentadoria, reformas e pensões.

    EXCEÇÃO: excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório.

  • A resposta correta é a letra A, em razão de uma súmula com mais de 50 anos de idade:

    "Súmula 347 do STF: O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público."

    Há no STF algumas decisões contrariando a súmula.

  • A questão exige conhecimento dos arts. 70 a 74 da CF\88 e algumas súmulas respectivas, por se tratar de fiscalização exercida pelo Tribunal de Contas, órgão auxiliar para exercício da função típica do Poder Legislativo.

    A - o Tribunal de Contas pode apreciar constitucionalidade das leis em caráter incidental, no exercício de sua função fiscalizatória. Como não possui função jurisdicional, não pode fazer declaração de constitucionalidade propriamente dita, mas pode afastar a incidência de certa norma, por considerá-la inconstitucinal no caso concreto apreciado. - STF, súmula 347.

    B - o art. 71, III excetua expressamente a competência do Tribunal de Contas para apreciar legalidade de nomeações para cargos de provimento em comissão.

    C - o art. 73, §2º atribui ao Presidente da República e ao Congresso Nacional a competência para escolher os ministros do TC, não cabendo aos próprios pares tal escolha.

    D e E - Por simetria ao art. 71, I, cabe ao TC apreciar contas do Chefe do Executivo, mas não julgá-las. Quem julga, neste caso, é o Poder Legislativo do ente respectivo.

    Gabarito: letra A

  • É só lembrar que os comissionados são cheios de regalias nojentas..

  • ALOOOOO FANTÁSTICO, QUERO PEDIR UM MODÃO PRA CHORAR HEM RSRSRS!

    Em 18/11/19 às 14:33, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

    Em 21/08/19 às 15:46, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

    Em 21/02/19 às 12:01, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

  • Eu hein?! :(

  • Letra A

    Agregando aos comentários...

    Tribunais de Contas:

    Aprecia para registro = Atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo poder público e atos de aposentadoria pelo poder público.

    Não aprecia = Nomeações para cargos de provimento em comissão.

    Embasamento do gabarito: Súmula 347/STF: O TC, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a CONSTITUCIONALIDADE das leis e dos atos do poder público.

    Fonte: Prof: Hugo Alencar, Grancursos.

  • a) a Súmula 347 do STF dispõe que “o Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público”

    b) TCU aprecia, a admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão.

    c) Em nenhum caso a escolha caberá ao próprio TCU

    d) aprecia contas dos Chefes do Executivo, mas não julga (art. 71, I da CF/88)

    e) aprecia contas dos Chefes do Executivo, mas não julga (art. 71, I da CF/88)

  • A respeito da súmula 347 do STF vejamos o julgado recente:

    Dentro da perspectiva constitucional inaugurada em 1988, o Tribunal de Contas da União é órgão técnico de fiscalização contábil, financeira e orçamentária, cuja competência é delimitada pelo artigo 71 do , (...). É inconcebível, portanto, a hipótese do Tribunal de Contas da União, órgão sem qualquer função jurisdicional, permanecer a exercer controle difuso de constitucionalidade nos julgamentos de seus processos, sob o pretenso argumento de que lhe seja permitido em virtude do conteúdo da  do STF, editada em 1963, cuja subsistência, obviamente, ficou comprometida pela promulgação da .

    [, rel. min. Alexandre de Moraes, dec. monocrática, j. 15-12-2017, DJE 18 de 1º-2-2018.]

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu liminar em mandados de segurança impetrados por entidades representativas de servidores da Receita Federal para que o Tribunal de Contas da União (TCU), na análise de aposentarias e pensões submetidas à sua apreciação, não afaste a incidência de dispositivos da Lei 13.464/2017, que criou o bônus de eficiência, verba variável paga aos auditores fiscais e analistas tributários da Receita Federal.

    O entendimento do TCU é de que o pagamento do bônus aos inativos é inconstitucional, uma vez que não incide sobre a parcela o desconto da contribuição previdenciária. De acordo com o ministro, no entanto, não cabe ao TCU – órgão sem função jurisdicional – exercer o controle difuso de constitucionalidade nos processos sob sua análise, com argumento de que tal competência lhe foi atribuída pela Súmula 347 do STF. Editada em 1963, a súmula dispõe que “o Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do Poder Público”, mas, segundo o ministro Alexandre de Moraes, sua subsistência está comprometida desde a promulgação da Constituição de 1988.

    Para Moraes, a situação configura desrespeito à função jurisdicional e à competência exclusiva do STF, além de afronta às funções do Legislativo, responsável pela produção das normas jurídicas. Dessa forma, para o relator, a possibilidade de o TCU declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, de forma incidental, em seus procedimentos administrativos, “atentaria frontalmente contra os mecanismos recíprocos de freios e contrapesos (check and balances), estabelecidos no texto constitucional como pilares à separação de Poderes e protegidos por cláusula pétrea, nos termos do artigo 60, parágrafo 4º, inciso III, da Constituição Federal”.

    Complicou...

  • O entendimento manifestada através da Súmula 347 do STF, encontra-se em vias de superação pela própria jurisprudência da nossa Suprema Corte que em julgamento monocrático do Min. Alexandre de Moraes no MS 35494, datado de 06/02/2018, entendeu que a partir da perspectiva constitucional inaugurada pela CF/88, o exercício de controle difuso de constitucionalidade pelo TCU é incompatível com a sua característica por se tratar de um sem qualquer função jurisdicional.

  • TANTO O TCU COMO O CNJ PODEM APRECIAR A CONSTITUCIONALIDADE DE LEI, EM SE TRATANDO DE CONTROLE DIFUSO, CONCRETO OU INCIDENTAL.

  • Súmula 347-STF: O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, PODE APRECIAR A CONSTITUCIONALIDADE das leis e dos atos do poder público. SUPERADA

    Não cabe ao Tribunal de Contas, que não tem função jurisdicional, exercer o controle de constitucionalidade de leis ou atos normativos nos processos sob sua análise. O Tribunal de Contas é órgão técnico de fiscalização contábil, financeira e orçamentária, que tem suas competências delimitadas pelo art. 71 da Constituição Federal. Compete ao Tribunal de Contas exercer na plenitude todas as suas competências administrativas, sem obviamente poder usurpar o exercício da função de outros órgãos, inclusive a função jurisdicional de controle de constitucionalidade. Esse mesmo raciocínio se aplica para outros órgãos administrativos, como o Banco Central, o CADE, as Agências Reguladoras, o CNJ, o CNMP, o CARF. Todos eles também estão impedidos de realizar controle de constitucionalidade. STF. Plenário. MS 35410, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 12/04/2021. (#DoD)

  • Não cabe ao Tribunal de Contas, que não tem função jurisdicional, exercer o controle de constitucionalidade de leis ou atos normativos nos processos sob sua análise

    O Tribunal de Contas é órgão técnico de fiscalização contábil, financeira e orçamentária, que tem suas competências delimitadas pelo art. 71 da Constituição Federal.

  • ATENÇÃO!!!!!!

    ATUALMENTE A SÚMULA 347 DO STF ENCONTRA-SE SUPERADA!

  • Questão desatualizada.

    Decisão do STF em 12/04/2021: "O Supremo Tribunal Federal entendeu que não cabe ao Tribunal de Contas, que não tem função jurisdicional, exercer o controle de constitucionalidade nos processos sob sua análise com fundamento nesse enunciado. Para o relator dos mandados de segurança, Min. Alexandre de Moraes, “a subsistência do verbete está comprometida desde a promulgação da Constituição de 1988.” Segundo ele, existe uma limitação constitucional da competência dos Tribunais de Contas. Seu papel estaria restrito ao exercício de atos de verificação, fiscalização e julgamento de contas, não podendo invalidar a legislação ou retirar a eficácia da lei."

    Com a posição tomada pelo Plenário do STF, confirma-se o que já vinha sendo defendido pela doutrina e por decisões esparsas do Tribunal: com o advento da CRFB/1988, a Súmula 347 do STF não tem eficácia.

  • DESATUALIZADA conforme comentário do colega Daniel Farias.

    E, ainda que não houvesse a decisão do STF, essa afirmativa A está genérica demais, o que a torna incorreta na medida que da a entender que o TC pode fazer qualquer controle de constitucionalidade! A FCC não cansa de ser ridícula.

    A - o Tribunal de Contas pode apreciar constitucionalidade das leis em caráter incidental, no exercício de sua função fiscalizatória. Como não possui função jurisdicional, não pode fazer declaração de constitucionalidade propriamente dita, mas pode afastar a incidência de certa norma, por considerá-la inconstitucinal no caso concreto apreciado. - STF, súmula 347.

  • Importante alertar sobre recente decisão relacionada à aplicação da sumula 347,STF:

    https://www.direcaoconcursos.com.br/artigos/controle-constitucionalidade-tcu/

  • O tribunal de contas é competente para : Resposta ( Apreciar , para fins de registro a legalidade das nomeações para cargos de provimento em comissão.


ID
2853373
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Nos termos literais da Lei Orgânica do TCE-PE, são consideradas especiais as auditorias que

Alternativas

ID
2853376
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Art. 72. O Tribunal de Contas da União, com sede no Distrito Federal e quadro próprio de pessoal, tem jurisdição em todo o País.


(...)


§ 3° Os seus Ministros serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pelo Senado Federal, dentre brasileiros, maiores de trinta e cinco anos, de idoneidade moral e notórios conhecimentos jurídicos, econômicos, financeiros ou de administração pública, e terão as mesmas garantias, prerrogativas, vencimentos e impedimentos dos Ministros do Tribunal Federal de Recursos. Constituição Federal de 1964 com a redação dada pela Emenda Constitucional n° 1 de 1969, revogada pela Constituição Federal de 1988.


A Constituição Federal anterior estabelecia que todos os membros do Tribunal de Contas da União seriam escolhidos pelo Presidente da República. Isso foi alterado com a nova ordem, pois 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    A) todos os membros passaram a ser escolhidos pelo Congresso Nacional. 

    Art. 73. § 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:

    I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento;

    II - dois terços pelo Congresso Nacional.


    B) todos os membros passaram a ser concursados.

    C) não há mais a necessidade de o Senado aprovar, previamente, os Ministros indicados pelo Presidente da República.

    Senado aprova um terço dos membros

    D) não se exige mais idoneidade moral dos nomeados.

    E) além de idoneidade moral, passou a se exigir reputação ilibada.

    Art. 73. § 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    II - idoneidade moral e reputação ilibada;


    Instagram: @maispertodaposse_

  • Método de resolução LITERAL. Resposta está no grifo azul. Erros das alternativas nos grifos vermelhos.


    Art. 73. § 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:

    I - um terço pelo Presidente da República (A,B), com aprovação do Senado Federal (C) , sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento;

    II - dois terços (A,B) pelo Congresso Nacional.


    Art. 73. § 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    II - idoneidade moral (D) e reputação ilibada (E);


    Siga @enfoque.juridico no Instagram.

  • Ministro do TCU


    Requisitos:


    1) mais de 35 anos e menos de 65 anos,

    2) idoneidade moral

    3) reputação ilibada

    4) conhecimento jurídico, contábil, econômico, financeiro ou Administração Pública, com 10 anos de experiência


    Escolha:


    1/3 - Presidente da República dentre auditor e membro do MP junto ao TCU, com aprovação do Senado Federal

    2/3 - Pelo Congresso Nacional

  • Embora a afirmação da letra E esteja correta, não há nenhuma relação de causalidade entre o que é perguntado e o que se afirma na alternativa. Questão estranha, mas fazer o que né.

  • TCE's

    S. 653 do STF "No Tribunal de Contas Estadual, composto por sete conselheiros, quatro devem ser escolhidos pela Assembléia Legislativa e três pelo chefe do Poder Executivo estadual, cabendo a este indicar um dentre auditores e outro dentre membros do Ministério Público, e um terceiro a sua livre escolha."

  • Artigo 73 - O Tribunal de Contas da União integrado por nove Ministros,tem sede no Distrito Federal, quadro de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art.96.

    $ 1 Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    II - Idoneidade mora e reputação ilibada;

    III - Notórios conhecimentos jurídicos,contábeis,econômicos e financeiros ou de administração pública;

    IV - Mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija conhecimentos mencionados no inciso anterior.

    GABA ''e''

  • Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.

    § 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    II - idoneidade moral e reputação ilibada;

    III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

    § 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:

    I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento;

    II - dois terços pelo Congresso Nacional.

    § 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40. 

    § 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.

  • PORQUE A C TÁ ERRADA??? "não há mais a necessidade de o Senado aprovar, previamente, os Ministros indicados pelo Presidente da República." e não há mesmo. a letra se refere ao senado ter que aprovar ou não as nomeações do PR e não ao Senado ter o poder de indicar ministros.

  • O art. 52, III, "b", da CF/88 anuncia que compete ao Senado Federal aprovar, previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha dos "Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República". Item "c" - incorreto.

  • O TCU será integrado por 9 ministros, 3 indicados pelo presidente (2 auditores e membros do MPTC e 1 livre escolha) esses serão sabatinados pelo SENADO, e os outros 6 são escolhidos pelo congresso não, haja vista inexistir sabatina sobre eles. 

  • Todos os membros passaram a ser escolhidos pelo "CONGRESSO NACIONAL"

    Esse finalzinho derruba muita gente rsrsrsrsr...

  • Seria lindão se a alternativa B fosse a realidade. Marcaria com gosto...

  • cuidado pessoal, pois é mais de 10 anos de exercício na função conforme artigo 73, § 1º, inciso IV.

    IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os

    conhecimentos mencionados no inciso anterior.

  • Dica de memorização:

    O presidente só é 1 , logo indica 1/3

    o congresso tem 2 casas , indica 2/3.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Embora o enunciado da questão refira-se a Constituição anterior, o tema exigido é o atual regime jurídico constitucional do Tribunal de Contas, previsto nos art. 70 e seguintes da CF\88. Vamos aos itens - 

    A e B - Os membros são escolhidos pelo Presidente da República e pelo Congresso Nacional, cf. art. 73, §2º. Não há concurso para exercício deste cargo.

    C - A necessidade de aprovação, pelo Senado, dos Ministros indicados pelo Presidente da República, permanece cf art. 52, III, 'b' e 73, §2º, I.

    D - A idoneidade moral é exigência expressa do art. 73, §1º, II.

    E- A idoneidade moral e a reputação ilibada são exigências expressas do art. 73, §1º, II.

    Gabarito: letra E

  • e a letra Á está errada então ou tem duas respostas, ou posso estar equivocado sobre assunto.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96.

     

    § 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

     

    I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    II - idoneidade moral e reputação ilibada;

    III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

  • DICA

    O CN indica 2/3 dos membros do TCU e o PR 1/3

  • Letra A: errada. Os Ministros do Tribunal de Contas da União são escolhidos (art. 73, § 2º, CF)

    I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois

    alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal,

    indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e

    merecimento;

    II - dois terços pelo Congresso Nacional

    Letra B: errada. Não há tal exigência entre os requisitos para nomeação dos Ministros do Tribunal de Contas da União (art. 73, § 1º, CF).

    Letra C: errada. Compete ao Senado Federal aprovar, previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha dos Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República (art. 52, III,"b", CF/88).

    Letra D: errada. A idoneidade moral é um dos requisitos para nomeação dos Ministros do Tribunal de Contas da União (art. 73, § 1º, II, CF).

    Letra E: correta. De fato, tanto a idoneidade moral quanto a reputação ilibada são requisitos previstos na Constituição. Vejamos o que dispõe a Constituição

    § 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que

    satisfaçam os seguintes requisitos:

    I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    II - idoneidade moral e reputação ilibada;

    III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de

    administração pública;

    IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija

    os conhecimentos mencionados no inciso anterior

    GABARITO LETRA E

  • Indicação de Ministros do TCU:

    Presidente da República - 1/3(Três Ministros) + Aprovação do Senado Federal.

    Congresso Nacional - 2/3(Seis Ministros)

  • A resposta é nada a ver com a pergunta.

  • O QUE A PERGUNTA TEM A VER COM AS ALTERNATIVAS? MEU DEUS...

  • REQUISITOS

    +35 e -65

    IDONEIDADE MORAL

    REPUTAÇÃO ILIBADA

    NOTÓRIOS CONHECIMENTOS

    +10 ANOS DE FUNÇÃO OU DE ATIVIDADE

  • E eu procurando a alternativa que dizia que agora 2/3 são escolhidos pelo Congresso Nacional kkkkkkkkkkk

    É cada uma...


ID
2853379
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Acerca dos cargos de Auditor e de Membro do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas;

Alternativas
Comentários
  • CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    (...)

    Art. 32. O Tribunal de Contas do Estado, com sede na Capital e jurisdição em todo o Território do Estado, disporá de quadro próprio para o seu pessoal.

    (...) 

    § 2º   Os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado serão escolhidos:

    I - três (03) pelo Governador do Estado, com aprovação da Assembléia Legislativa, sendo dois (02), alternadamente, dentre Auditores e Membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista Tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento.

    II - quatro (04) pela Assembléia Legislativa.

  • 2013

    Compete exclusivamente ao Congresso Nacional escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União, além de aprovar, por voto secreto, a escolha dos ministros do TCU indicados pelo Presidente da República.

    Errrada

  • Os Tribunais de Contas estaduais deverão ter quatro Conselheiros eleitos pela Assembléia Legislativa e três outros nomeados pelo Chefe do Poder Executivo do Estado-Membro. Dentre os três Conselheiros nomeados pelo Chefe do Poder Executivo estadual, apenas um será de livre nomeação do Governador do Estado. Os outros dois deverão ser nomeados pelo Chefe do Poder Executivo local, necessariamente, dentre ocupantes de cargos de Auditor do Tribunal de Contas (um) e de membro do Ministério Público junto à Corte de Contas local (um). Súmula 653/STF

  • Gabarito (D)

    cada uma das carreiras tem uma vaga reservada como membro do Tribunal de Contas, desde que escolhidos pelo Chefe do Poder Executivo

  • A alternativa dá a entender que só o Poder Executivo pode nomear Auditores e Procuradores para membros do TC, o que é absurdo, já que o Poder Legislativo também pode fazê-lo, embora não seja obrigado.

  • devia ter sido anulada esta questão

  • Gabarito: Letra D.

    TCE 7 conselheiros

    • 4 escolhidos pela Assembleia Legislativa

    • 3 escolhidos Chefe do Poder Executivo (assim como TCU), sendo:

    dos Ministros Substitutos (Chamado de Auditor)

    do MPC do TCE (membro)

    Livre nomeação

    TCU 9 ministros

    • 3 indicados pelo Senado Federal

    • 3 indicados pelo Chefe do Poder Executivo (assim como TCE) sendo:

    1 dos Ministros Substitutos (Chamado de Auditor)

    1 do MPC do TCU (membro)

    1 Livre nomeação

  • Pessoal, quem indica os Ministros/Conselheiros-substitutos e os membros do MPjTC para o cargo de Ministro/Conselheiro é o Chefe do Poder Executivo, OBRIGATORIAMENTE

    Há indicações políticas e indicações advindas dessas duas carreiras (uma pra cada). O Poder Legislativo só faz indicações políticas. O Chefe do Executivo "gasta duas fichas" nomeando um de cada supracitada carreira, restando apenas uma nomeação livre pra ele.

    Estão confundindo as coisas


ID
2853382
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

É uma atribuição dada aos Tribunais de Contas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/2000)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C
     

     

    Art. 59. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:

           § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

            II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite (limite de alerta);

     

    Lembrando que o limite de alerta não gera nenhuma consequência negativa para o Poder ou órgão que ultrapassou o patamar de 90%. É só a partir do 95% (limite prudencial) que as vedações são aplicáveis, conforme os artigos 22 e 23 da LRF.

     

  • a. elaborar o Relatório de Gestão Fiscal dos entes municipais:

    LRF Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal,


    b. autorizar as operações de crédito externo dos entes municipais.

    LRF. Art. 32 § 1o IV - autorização específica do Senado Federal, quando se tratar de operação de crédito externo;


    c. alertar o Poder Executivo municipal quando o montante de sua despesa total com pessoal ultrapassar 90% do limite. 

    LRF. Art. 59. § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

     II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;


    d. publicar o Relatório Resumido da Execução Orçamentária dos entes municipais. 

    CF. Art 165. § 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.


    e. autorizar a concessão de garantia por entidades da administração indireta.

    CF. Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    III - concessão de garantias pelas entidades públicas;



  • Com relação a alternativa "e": (em regra, não cabe concessão de garantia pela Adm. Indireta):

    art. 40 § 6 É vedado às entidades da administração indireta, inclusive suas empresas controladas e subsidiárias, conceder garantia, ainda que com recursos de fundos.

    § 7 O disposto no § 6 não se aplica à concessão de garantia por:

    I - empresa controlada a subsidiária ou controlada sua, nem à prestação de contragarantia nas mesmas condições;

    II - instituição financeira a empresa nacional, nos termos da lei.

  • 1) Enunciado da questão

    A questão exige conhecimento sobre as atribuições dadas aos Tribunais de Contas pela Lei de Responsabilidade Fiscal.



    2) Base constitucional (CF de 1988)

    Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    III) concessão de garantias pelas entidades públicas.

    Art. 165. [...].

    § 3º. O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.   



    3) Base legal (Lei Complementar n.º 101/00)

    Art. 32. O Ministério da Fazenda verificará o cumprimento dos limites e condições relativos à realização de operações de crédito de cada ente da Federação, inclusive das empresas por eles controladas, direta ou indiretamente.

    § 1º. O ente interessado formalizará seu pleito fundamentando-o em parecer de seus órgãos técnicos e jurídicos, demonstrando a relação custo-benefício, o interesse econômico e social da operação e o atendimento das seguintes condições:

    III) observância dos limites e condições fixados pelo Senado Federal;

    Art. 40. [...].

    § 6º. É vedado às entidades da administração indireta, inclusive suas empresas controladas e subsidiárias, conceder garantia, ainda que com recursos de fundos.

    Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:

    I) Chefe do Poder Executivo;

    II) Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;

    III) Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;

    IV) Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.

    Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.

    Art. 59. [...].

    § 1º. Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

    II) que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite.



    4) Exame da questão e identificação da resposta

    a) Errado. Elaborar o Relatório de Gestão Fiscal, ao final de cada quadrimestre, não é atribuição de Tribunal de Contas, mas dos titulares dos Poderes e dos órgãos públicos, nos termos do art. 54, incs. I a IV, da LRF;


    b) Errado. Autorizar as operações de crédito externo dos entes municipais não é atribuição de Tribunal de Contas, mas do Senado Federal, nos termos do art. 32, § 1.º, inc. III;


    c) Certo. Alertar o Poder Executivo municipal quando o montante de sua despesa total com pessoal ultrapassar 90% do limite é atribuição de Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, § 1.º, inc. II, da LRF;


    d) Errado. Publicar o Relatório Resumido da Execução Orçamentária dos entes municipais não é atribuição de Tribunal de Contas, mas do Poder Executivo, nos termos do art. 165, § 3.º, da Constituição Federal.


    e) Errado. Autorizar a concessão de garantia por entidades da administração indireta não é atribuição de Tribunal de Contas. Nos termos do art. 40, § 6.º, da LRF, é proibido às entidades da administração indireta, inclusive suas empresas controladas e subsidiárias, conceder garantia, ainda que com recursos de fundos.





    Resposta: C.


ID
2853385
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

As normas de planejamento de auditoria das demonstrações contábeis determinam que se documente

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D.

    Papel e oportunidade do planejamento:

    O planejamento de auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusive para:

    Auxiliar o auditor a dedicar atenção adequada às áreas importantes da auditoria;

    Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais;

    Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente; auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis adequados de capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação adequada de tarefas;

    Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho;

    Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e especialistas.

    FONTE: http://www.crcpr.org.br

  • "Documentação

    12. O auditor deve documentar (NBC TA 230 – Documentação de Auditoria, itens 8 a 11 e A6):

    (a) a estratégia global de auditoria;

    (b) o plano de auditoria; e

    (c) eventuais alterações significativas ocorridas na estratégia global de auditoria ou no plano de auditoria durante o trabalho de auditoria, e as razões dessas alterações (ver itens A18 a A21)"

    NBC TA 300(R1)

  • Letra (d)

    Atividades de planejamento

    8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:

    (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;

    (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas;

    (c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho;

    (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade; e

    (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho (ver itens A8 a A11).

    Documentação

    12. O auditor deve documentar (NBC TA 230 – Documentação de Auditoria, itens 8 a 11 e A6):

    (a) a estratégia global de auditoria;

    (b) o plano de auditoria; e

    (c) eventuais alterações significativas ocorridas na estratégia global de auditoria ou no plano de auditoria durante o trabalho de auditoria, e as razões dessas alterações (ver itens A18 a A21).

    NBC TA 300(R1)

  • vimos que o auditor deve documentar:

                   (a) a estratégia global de auditoria;

                   (b) o plano de auditoria; e

                   (c) eventuais alterações significativas ocorridas na estratégia global de auditoria ou no plano de auditoria durante o trabalho de auditoria, e as razões dessas alterações.

                   Portanto, o planejamento deve ser documentado e os programas de trabalho formalmente preparados, detalhando-se o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de especialistas.

    Gabarito: Alternativa D.

  • O planejamento é feito em dois níveis: a estratégia global e o nível do plano de auditoria. Todo o planejamento deve ser documentado.

    Documentar não significa registrar absolutamente tudo, a exemplo de documentos superados, substituição de cópias, circunstâncias imateriais etc.

    Logo, devem ser documentados esses dois níveis e suas alterações significativas, dispensando-se aspectos imateriais como a substituição de uma cópia ilegível por outra legível, documentos com erros de impressão etc.


ID
2853388
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Segundo as normas de auditoria, o risco de negócio resulta de

Alternativas
Comentários
  • GAB.: B


    NBC TA 315:

    Risco de negócio é o risco que resulta de condições, eventos, circunstâncias, ações ou falta de ações significativas que possam afetar adversamente a capacidade da entidade de alcançar seus objetivos e executar suas estratégias, ou do estabelecimento de objetivos ou estratégias inadequadas. 


    http://www.crcpr.org.br/new/content/download/camaraTecnica/NBCTA315.pdf

  • A) Risco significativo

    B) Risco de Negócio - GABARITO

    C) Controle Interno

    D) Afirmações

    E) Procedimentos de avaliação de riscos

  • Letra (b)

    NBC TA 315 (R1) – IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS DE DISTORÇÃO RELEVANTE POR MEIO DO ENTENDIMENTO DA ENTIDADE E DO SEU AMBIENTE

     

    I - Risco de negócio é o risco que resulta de condições, eventos, circunstâncias, ações ou falta de ações significativas que possam afetar adversamente a capacidade da entidade de alcançar seus objetivos e executar suas estratégias, ou do estabelecimento de objetivos ou estratégias inadequadas.

     

    II - Risco significativo é o risco de distorção relevante identificado e avaliado que, no julgamento do auditor, requer consideração especial na auditoria. Se o auditor determinou que existe risco significativo, o auditor deve obter entendimento dos controles da entidade, inclusive das atividades de controle, relevantes para esse risco.

     

    III - A avaliação pelo auditor dos riscos de distorção relevante no nível da afirmação pode mudar durante o curso da auditoria, à medida que evidências adicionais de auditoria são obtidas.

     

    IV - Os procedimentos de avaliação de riscos incluem:

    (a) indagações à administração, às pessoas apropriadas da auditoria interna (se houver essa função) e a outros na entidade que, no julgamento do auditor, possam ter informações com possibilidade de auxiliar na identificação de riscos de distorção relevante causados por fraude ou erro;

    (b) procedimentos analíticos;

    (c) observação e inspeção.

  • questão retirada de maneira literal da NBC TA 315. Segundo a norma, o Risco de negócio é o risco que resulta de condições, eventos, circunstâncias, ações ou falta de ações significativas que possam afetar adversamente a capacidade da entidade de alcançar seus objetivos e executar suas estratégias, ou do estabelecimento de objetivos ou estratégias inadequadas. 

    Gabarito: alternativa B.

  • Risco de negócio não tem relação com auditoria. Eliminamos assim todas as assertivas que mencionam aspectos relacionados à auditoria A, C, D E. O risco do negócio é um risco empresarial. O risco do sucesso ou fracasso do empreendimento.

  • GABA b)

    Segundo as normas de auditoria, o risco de negócio resulta de

    condições, eventos, circunstâncias, ações ou falta de ações significativas que possam afetar adversamente a capacidade da entidade de alcançar seus objetivos e executar suas estratégias.

  • NBC TA 315 (R1),

    4. Para fins das normas de auditoria, os termos têm os seguintes significados:

     

    (b) Risco de negócio é o risco que resulta de condições, eventos, circunstâncias, ações ou falta de ações significativas que possam afetar adversamente a capacidade da entidade de alcançar seus objetivos e executar suas estratégias, ou do estabelecimento de objetivos ou estratégias inadequadas.


ID
2853391
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Ponderando a impossibilidade de analisar todos os documentos de todos os processos de aposentadoria em um determinado ano, a seção de controle interno optou por conduzir investigação pormenorizada de apenas parte dos processos. Nesse caso,

Alternativas
Comentários
  • GAB.: C


    Amostragem - É a utilização de um processo para obtenção de dados aplicáveis a um conjunto, denominado universo, por meio de uma parte de conjunto, denominado amostra.

    É aplicada em função da necessidade de obtenção de informações em tempo hábil, em casos em que a ação na sua totalidade se torne impraticável.


    Casos em que não se recomenda o uso da amostra:

    -> Quando a população é considerada muito pequena e a sua amostra fica relativamente grande;

    -> Quando as características da população são de fácil mensuração, mesmo que a população não seja pequena;

    -> Quando há a necessidade de alta precisão, recomenda-se fazer censo, que nada mais é do que o exame da população.

  • GABARITO C

     

     NBC TA 530 – AMOSTRAGEM EM AUDITORIA

    Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% dos itens de população relevante para fins de auditoria, de maneira que todas as unidades de amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável que possibilite o auditor concluir sobre toda a população.

    Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de auditoria e as características da população da qual será retirada a amostra

  • Letra (c)

    Acresce:

    O tamanho da amostra selecionada pelo auditor deve ter uma relação direta com o valor da distorção esperada nas transações realizadas pela entidade. Assim, quanto maior for o valor da distorção esperada na população analisada, maior deverá ser o tamanho da amostra.

    NBC TA 530 - Esse apêndice elenca exemplos de fatores que influenciam no tamanho da amostra, demonstrando a relação existente entre eles, se inversa ou direta, tanto para os Testes de Controles quanto para os Testes de Detalhes.

  • O sentido de se utilizar a técnica de amostragem, uma vez que esta não é obrigatória, é que seja útil e que leve em conta aquilo que se deseja testar. Isso se amolda na letra C, que é citação literal da NBC TA 530. Nas demais há erros absurdos como:

    Letra A – Errado. Qualquer auditoria, seja o controle interno de entidades ou governamental, a auditoria de controle externo pelos tribunais de contas, do auditor independente, do auditor interno etc., em todos os casos, teremos em maior ou menor grau, a utilização da amostragem, pois a auditoria sofre limitações de tempo e custo. É impossível examinar tudo (100%).

    Letra B – Errado. Se “não serve”, não há sentido em executá-la.

    Letra D – Errado. Sem sentido. Os testes são resultados de julgamento do auditor, não de normas. É o auditor quem decide se utiliza amostragem ou não, se faz mais testes ou menos testes etc.

    Letra E – Errado Há norma especifica, a NBC TA 530.

    Resposta: C

  • Gab. Letra C

    AMOSTRAGEM

     

    Amostragem: Aplicação de procedimentos de auditoria em menos de 100% da população, todos os itens mesma chance de serem escolhidos.

     

    Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de auditoria as características da população da qual será retirada a amostra. 

    Objetivo: tirar conclusões sobre toda a população com base em alguns de seus elementos. Quanto MENOR o risco disposto a aceitar, MAIOR deverá ser a amostra. Amostragem pode ser:

     

    A9. Decisão entre amostragem Estatística e NÃO Estatística, é julgamento do auditor, porém tamanho da amostra NÃO é critério válido para decidir

  • Vamos analisar a questão.

    Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade.

    Vejamos as alternativas em relação à atividade realizada pela seção de controle interno:

    A) Tal opção viola a missão institucional do controle interno, que deve analisar a legalidade de todos os atos praticados pela administração.

    Errado. A missão do controle interno não é o de avaliar todos os atos praticados pela administração, e sim assegurar, por meio uma base de dados segura, objetiva e impessoal, que os objetivos da organização sejam alcançados, de forma confiável, concreta, eficiente e eficaz, evidenciando eventuais desvios ao longo da gestão.

    B) É possível que se realize tal amostra, desde que seus resultados não sirvam de base para conclusão a respeito da população da qual ela é selecionada.

    Errado. De acordo com a norma, “o objetivo do auditor, ao usar a amostragem em auditoria, é o de proporcionar uma base razoável para o auditor concluir quanto à população da qual a amostra é selecionada".

    C) Para que se empregue a amostragem, é necessário considerar a finalidade do procedimento de auditoria e as características da população da qual será retirada a amostra. 

    Certo. De acordo com a norma,  "ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de auditoria e as características da população da qual será retirada a amostra". Outra característica importante é o tamanho da amostra, que deve ser suficiente para reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável.

    D) Houve equívoco no emprego da amostragem, pois tanto o exercício quanto o tipo de ato são ambos determinados.

    Errado. Não houve equívoco, pois o emprego da amostragem de auditoria permite que o auditor obtenha e avalie a evidência de auditoria em relação a algumas características dos itens selecionados de modo a concluir, ou ajudar a concluir sobre a população da qual a amostra é retirada.

    E) A amostragem é aceita, embora não exista norma específica de auditoria acerca do procedimento.

    Errado. A norma que trata do assunto é a NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • De acordo com a NBC TA 530, “Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de auditoria e as características da população da qual será retirada a amostra”


ID
2853394
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Considere as afirmativas abaixo acerca da auditoria operacional.


I. A Constituição Federal de 1988 a estabeleceu como competência dos Tribunais de Contas.

II . Os Tribunais de Contas podem realizá-la por iniciativa própria.

III . Os Tribunais de Contas podem realizá-la por iniciativa do Poder Legislativo.

IV. Podem ser objeto dessa auditoria tanto unidades administrativas do Poder Executivo, quanto do Legislativo e do Judiciário.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. A Constituição Federal de 1988 a estabeleceu como competência dos Tribunais de Contas.


    CF/88 Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.


    II . Os Tribunais de Contas podem realizá-la por iniciativa própria.


    III . Os Tribunais de Contas podem realizá-la por iniciativa do Poder Legislativo.


    IV. Podem ser objeto dessa auditoria tanto unidades administrativas do Poder Executivo, quanto do Legislativo e do Judiciário.


    CF/88 Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    [..]

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

  • Continuação:

    III. Os Tribunais de Contas podem realizá-la por iniciativa do Poder Legislativo. Correto.

    Explicação: CF/88 Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

    IV. Podem ser objeto dessa auditoria tanto unidades administrativas do Poder Executivo, quanto do Legislativo e do Judiciário. Correto.

    CF/88 Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    IV - realizar, por iniciativa própriada Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

  • Considere as afirmativas abaixo acerca da auditoria operacional.

    Resposta: I. A Constituição Federal de 1988 a estabeleceu como competência dos Tribunais de Contas. Correto.

    Explicação: CF/88 Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    II. Os Tribunais de Contas podem realizá-la por iniciativa própria. Correto.

    Explicação: CF/88 Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    IV - realizar, por iniciativa própriada Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

  • GABARITO A

     

    TODAS AS ALTERNATIVAS CORRETAS

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre as disposições constitucionais sobre a auditoria operacional no âmbito dos Tribunais de Contas!

    O dispositivo constitucional é o seguinte: 

    "Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

    (...)"


    Vamos aos itens!

    I - Correto. Perfeito. Compete ao TCU realizar inspeções e auditorias de natureza operacional. 

    II - Correto. A auditoria operacional pode ocorrer por iniciativa própria e também por iniciativa da Câmara, do Senado ou de Comissão dessas casas legislativas.

    III - Correto. Como visto no item anterior.

    IV - Correto. Ambos os poderes e demais entidades que gerenciem recursos públicos podem ser  auditados por meio da auditoria operacional. 


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2853397
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a definição dada pelas normas técnicas vigentes, o zelo profissional do perito contábil

Alternativas
Comentários
  • NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE – NBC PP 01, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2015 

    Dá nova redação à NBC PP 01 – Perito Contábil. 

    CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais e com fundamento no disposto na alínea “f” do Art. 6º do Decreto-Lei n.º 9.295/46, alterado pela Lei n.º 12.249/10, faz saber que foi aprovada em seu Plenário a seguinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC): 

    Zelo profissional

    25.        O termo “zelo”, para o perito, refere-se ao cuidado que ele deve dispensar na execução de suas tarefas, em relação à sua conduta, documentos, prazos, tratamento dispensado às autoridades, aos integrantes da lide e aos demais profissionais, de forma que sua pessoa seja respeitada, seu trabalho levado a bom termo e, consequentemente, o laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil dignos de fé pública. 

    26.        O zelo profissional do perito na realização dos trabalhos periciais compreende:

    (a)      cumprir os prazos fixados pelo juiz em perícia judicial e nos termos contratados em perícia extrajudicial, inclusive arbitral;

    (b)     assumir a responsabilidade pessoal por todas as informações prestadas, quesitos respondidos, procedimentos adotados, diligências realizadas, valores apurados e conclusões apresentadas no laudo pericial contábil e no parecer técnico-contábil;

    (c)      prestar os esclarecimentos determinados pela autoridade competente, respeitados os prazos legais ou contratuais;

    (d)     propugnar pela celeridade processual, valendo-se dos meios que garantam eficiência, segurança, publicidade dos atos periciais, economicidade, o contraditório e a ampla defesa;

    (e)      ser prudente, no limite dos aspectos técnico-científicos, e atento às consequências advindas dos seus atos;

    (f)      ser receptivo aos argumentos e críticas, podendo ratificar ou retificar o posicionamento anterior. 


  • dispensar segundo o dicionário é não aceitar, recusar...está correto eles afirmar desta forma?

  • Dispensar está no sentido de dar algo a alguém .Exemplo, " Eu dispensei elogios à fulana"' mesma coisa de "eu dei elogios a fulana"
  • Letra (d)

    No tocante ao termo “zelo”, a NBC PP 01 apresenta a seguinte definição:

     

    Refere-se ao cuidado que ele deve dispensar na execução de suas tarefas, em relação à sua conduta, documentos, prazos, tratamento dispensado às autoridades, aos integrantes da lide e aos demais profissionais, de forma que sua pessoa seja respeitada, seu trabalho levado a bom termo e, consequentemente, o laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil dignos de fé pública.

  • questão baseada na NBC PP 01. Segundo a norma, o termo “zelo”, para o perito, refere-se ao cuidado que ele deve dispensar na execução de suas tarefas, em relação à sua conduta, documentos, prazos, tratamento dispensado às autoridades, aos integrantes da lide e aos demais profissionais, de forma que sua pessoa seja respeitada, seu trabalho levado a bom termo e, consequentemente, o laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil dignos de fé pública (Item D CORRETO).

    O zelo profissional do perito na realização dos trabalhos periciais compreende:

    - Cumprir os prazos fixados pelo juiz em perícia judicial e nos termos contratados em perícia extrajudicial, inclusive arbitral (item C INCORRETO);

    - Assumir a responsabilidade pessoal por todas as informações prestadas, quesitos respondidos, procedimentos adotados, diligências realizadas, valores apurados e conclusões apresentadas no laudo pericial contábil e no parecer técnico-contábil (item B INCORRETO);

    - Prestar os esclarecimentos determinados pela autoridade competente, respeitados os prazos legais ou contratuais;

    - Propugnar pela celeridade processual, valendo-se dos meios que garantam eficiência, segurança, publicidade dos atos periciais, economicidade, o contraditório e a ampla defesa;

    - Ser prudente, no limite dos aspectos técnico-científicos, e atento às consequências advindas dos seus atos (Item A INCORRETO);

    - Ser receptivo aos argumentos e críticas, podendo ratificar ou retificar o posicionamento anterior (item E INCORRETO).

    Gabarito: Alternativa D

  • Resolução:

    Ter zelo é ter “cuidado”.

    Mas, cuidado com quem? Com o quê? Quando?

    Esse “cuidado” deve ser integral, desde o cuidado com os documentos, com os prazos, quanto ao tratamento cordial, respeitoso e protocolar às partes e às autoridades.

    Esse dever recai ainda sobre o trabalho da equipe técnica. Lembre-se que ainda que exista uma equipe técnica do perito atuando na perícia, a responsabilidade e o zelo recairão, quanto a sua observância, na pessoa do perito. A responsabilidade não é compartilhada, será sempre do perito.

    Tudo isso, passa a ser disposto na NBC PP 01 assim:

    a)     Cumprir os prazos fixados pelo juiz em perícia judicial e nos termos contratados em perícia extrajudicial, inclusive arbitral;

    b)      Comunicar ao juízo, antes do início da perícia, caso o prazo estipulado no despacho judicial para entrega do laudo pericial seja incompatível com a extensão do trabalho, sugerindo o prazo que entenda adequado;

    c)      Assumir a responsabilidade pessoal por todas as informações prestadas em matéria objeto da perícia, os quesitos respondidos, os procedimentos adotados, as diligências realizadas, os valores apurados e as conclusões apresentadas no laudo pericial contábil e no parecer pericial contábil;

    d)     Prestar os esclarecimentos determinados pela autoridade competente, respeitados os prazos legais ou contratuais;

    e)      Propugnar pela celeridade processual, valendo-se dos meios que garantam eficiência, segurança, publicidade dos atos periciais, economicidade, o contraditório e a ampla defesa;

    f)       Ser prudente, no limite dos aspectos técnico-científicos, e atento às consequências advindas dos seus atos;

    g)     Ser receptivo aos argumentos e críticas, podendo ratificar ou retificar o posicionamento anterior.

     

    RESPOSTA D


ID
2853400
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sobre os mecanismos da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF para transparência, controle e fiscalização,

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO IX

    DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO

    Seção I

    Da Transparência da Gestão Fiscal


    Art.48

    § 3 o   Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios encaminharão ao Ministério da Fazenda, nos termos e na periodicidade a serem definidos em instrução específica deste órgão, as informações necessárias para a constituição do registro eletrônico centralizado e atualizado das dívidas públicas interna e externa, de que trata o § 4 o  do art. 32.


    Gabarito letra B

  • Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

            § 1o Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos:

            I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril;

            II - Estados, até trinta e um de maio.

            § 2o O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

  • a) Errada. Impede que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

    b) Correta. Registro dívida interna e externa

    c) Errada. Toda a receita, inclusive aquela referente a recursos extraordinários

    d) Errada. CAPÍTULO IX - DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO

    e) Errada. Incentiva-se que as audiências ocorram durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos.

  • Sobre o erro da E:

    CAPÍTULO IX

    DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO

    Seção I

    Da Transparência da Gestão Fiscal

    § 1  A transparência será assegurada também mediante:                    

    I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; 


ID
2853403
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Embora a conclusão da montagem do arquivo final de auditoria constitua processo administrativo desprovido de novos testes e conclusões, novas modificações de natureza administrativa podem ser feitas na documentação de auditoria nessa etapa, para suprimir, apagar ou descartar

Alternativas
Comentários
  • A conclusão da montagem do arquivo final de auditoria após data do relatório do auditor é um procedimento administrativo que não envolve execução de novos procedimentos, nem novas conclusões.

    Modificações podem ser feitas durante o processo final de montagem se forem de natureza administrativa. Exs.:

    - apagar ou descartar documentação superada;

    - selecionar, conferir e acrescentar referências aos documentos;

    - conferir itens das listas de verificação evidenciando ter cumprido os passos relativos ao processo de montagem do arquivo;

    - documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, discutiu e com a qual concordou junto à equipe, antes da data do relatório de auditoria.


    Após montagem do arquivo final, o auditor não apaga nem descarta documentação antes do fim do seu período de guarda.


    Período de retenção – não inferior a 5 anos da data do relatório


    Se julgar necessário modificar a documentação ou acrescentar nova após a montagem do arquivo final, deverá documentar:

    (a) as razões específicas para a modificação; e

    (b) quando e por quem foram executados e revisados.  

  • Busquem a NBC TA 230 (R1) –DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA (A22)

  • Letra (c)

    O término da montagem do arquivo final de auditoria, após a data do relatório do auditor, é um processo administrativo que não envolve a realização de novos procedimentos de auditoria nem novas conclusões.

     

    A conclusão da montagem do arquivo final de auditoria após a data do relatório do auditor é um processo administrativo que não envolve a execução de novos procedimentos de auditoria nem novas conclusões.

    Contudo, modificações podem ser feitas na documentação de auditoria durante o processo final de montagem se essas forem de natureza administrativa. Por exemplo:

    - apagar ou descartar documentação superada; - selecionar, conferir e acrescentar referências aos documentos;

    - conferir itens das listas de verificação evidenciando ter cumprido os passos relativos ao processo de montagem do arquivo; - documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, discutiu e com a qual concordou junto à equipe, antes da data do relatório de auditoria.

  • LETRA C

  • Segundo a NBC TA 230, a conclusão da montagem do arquivo final de auditoria após a data do relatório do auditor é um processo administrativo que não envolve a execução de novos procedimentos de auditoria nem novas conclusões. Contudo, novas modificações podem ser feitas na documentação de auditoria durante o processo final de montagem se essas forem de natureza administrativa. Exemplos de tais modificações incluem:

              - Apagar ou descartar documentação superada;

              - Selecionar, conferir e acrescentar referências cruzadas aos documentos de trabalho;

              - Conferir itens das listas de verificação evidenciando ter cumprido os passos relativos ao processo de montagem do arquivo;

              - Documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, discutiu e com a qual concordou junto aos membros relevantes da equipe de trabalho antes da data do relatório de auditoria.

    Gabarito: alternativa C.

  • NBC TA 530, A22

    A conclusão da montagem do arquivo final de auditoria após a data do relatório do auditor é um processo administrativo que não envolve a execução de novos procedimentos de auditoria nem novas conclusões. Contudo, novas modificações podem ser feitas na documentação de auditoria durante o processo final de montagem se essas forem de natureza administrativa. Exemplos de tais modificações incluem:

    a) apagar ou descartar documentação superada;

    b) selecionar, conferir e acrescentar referências cruzadas aos documentos de trabalho;

    c) conferir itens das listas de verificação evidenciando ter cumprido os passos relativos ao processo de montagem do arquivo;

    d) documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, discutiu e com a qual concordou junto aos membros relevantes da equipe de trabalho antes da data do relatório de auditoria.

    Resposta D

  • Na auditoria vc deve fundamentar sua decisão com provas , pq diabos tu vai colocar algo que vai de encontro a isso , se e provar e não colocar em dúvida sua decisão ? Kk

ID
2853406
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um particular que tenha auxiliado um empregado de uma entidade a ocultar determinado montante de recursos desviados do repasse mensal promovido por ente federado,

Alternativas
Comentários
  • a) comete ato de improbidade, pois auxiliou na prática de ato que causa lesão ao erário, modalidade que se tipifica mediante configuração de conduta dolosa do agente público, ainda que equiparado. (Art. 5º, Lei 8429 - lesão ao erário se dá por conduta dolosa ou culposa).


    b) pode ser responsabilizado na esfera administrativa e criminal, mas as disposições da lei de improbidade não podem lhe alcançar, diante da ausência de vínculo funcional com a entidade lesada. (Art. 3º, Lei 8429 -  As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.).


    c) deve ser responsabilizado por ato de improbidade, não necessariamente na modalidade em que seria incurso o empregado da entidade, independentemente da responsabilização deste, pois mantêm vínculos jurídicos distintos com o sujeito passivo. (Art. 3º, Lei 8429 -  não cabe ação de IA apenas contra o particular).


    d) pode sofrer a aplicação de sanções previstas na lei de improbidade, se os recursos públicos destinados à entidade em questão representarem, por exemplo, 60% da receita anual e desde que o agente público envolvido seja responsabilizado pela prática de ato de improbidade. (Art. 1°, Lei 8429 - Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei). CORRETA


    e) configura ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito desde que a entidade em questão seja integrante da administração indireta, requisito legal para a configuração de sujeito passivo de improbidade. (Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei...)



  • Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.


    Feliz natal, concurseiros!

  • Gabarito D

  • Pessoal, gostaria de fazer algumas observações. 1. No caso em tela, são cometidos 2 atos de improbidade: enriquecimento ilícito e lesão ao erário. Pois bem, nesse caso, não acumulação de penalidades. Deve-se enquadrar sempre na modalidade mais grave, no caso o enriquecimento ilícito; 2. A modalidade de lesão ao erário é caracterizada tanto por ação culposa como dolosa.
  • A) Comete ato de improbidade, pois auxiliou na prática de ato que causa lesão ao erário, modalidade que se tipifica mediante configuração de conduta dolosa do agente público, ainda que equiparado. ERRADO. Nos atos que causam lesão ao erário, a conduta pode ser tanto dolosa quanto culposa! (Realmente aqui a questão fica dúbia, pois não diz ser "somente dolosa", o que deixaria a alternativa realmente errada)

     

    b) pode ser responsabilizado na esfera administrativa e criminal, mas as disposições da lei de improbidade não podem lhe alcançar, diante da ausência de vínculo funcional com a entidade lesada. ERRADO! A Lei 8.429 pune qualquer agente público, servidor ou não, e também quem não for servidor, mas que induza, concorra, beneficie-se direta ou indiretamente com o ato.

     

    c) deve ser responsabilizado por ato de improbidade, não necessariamente na modalidade em que seria incurso o empregado da entidade, independentemente da responsabilização deste, pois mantêm vínculos jurídicos distintos com o sujeito passivo. ERRADO. 

     

    d) pode sofrer a aplicação de sanções previstas na lei de improbidade, se os recursos públicos destinados à entidade em questão representarem, por exemplo, 60% da receita anual e desde que o agente público envolvido seja responsabilizado pela prática de ato de improbidade. CERTO. Art. 1º. Mais de 50%.

     

    e) configura ato de improbidade que gera enriquecimento ilícito desde que a entidade em questão seja integrante da administração indireta, requisito legal para a configuração de sujeito passivo de improbidade. ERRADO. É caso de lesão ao erário.

  • Sujeitos ativos próprios – agentes públicos (sentindo amplo).

    Sujeitos ativos impróprios – particulares que induzirem, concorrerem ou se beneficiarem direta ou indiretamente.


    Sujeitos passivos – administração direta (3 Poderes) e indireta, empresa incorporada e entidade privada que receba recurso público.

     A entidade privadas se:

    + de 50% = sanções plenas.

    - de 50% = sanções patrimoniais limitadas a repercussão do ilícito.


  • Mas fica uma dúvida quanto ao ato praticado ser enquadrado como enriquecimento ilícito que requer somente a conduta dolosa.

  • O que tem de errado na alternativa A?


  • É possível imaginar que exista ato de improbidade com a atuação apenas do “terceiro” (sem a participação de um agente público)? É possível que, em uma ação de improbidade administrativa, o terceiro figure sozinho como réu?
    NÃO. Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei no 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade.
    Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.
    STJ. 1a Turma. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 (Info 535).

  • Peterson kafer,

    Os atos de improbidade que causam prejuízo ao erário admitem tanto a modalidade dolosa quanto a culposa. Veja que o item A restringiu ao dolo

  • Questão mega difícil! Parabéns ao examinador...

  • Umas das questões mais difíceis que já fiz.Braba!

    Errando,aprendendo e seguindo em frente!

  • Tenho ressalvas em relação à alternativa D. Ela afirma "desde que o agente público envolvido seja responsabilizado", todavia, é necessário que o agente público seja PROCESSADO em conjunto com o particular, pois não há como processar e punir agente particular por improbidade administrativa sem que haja um agente público em conjunto.

    Dessa forma, creio que a questão ignora o fato de que ser PROCESSADO não é o mesmo que ser RESPONSABILIZADO. Ser responsabilizado é o mesmo que sobre o agente recair a responsabilidade pelo ato de improbidade e isso só ocorre após o devido processo...

  • Ao meu ver, cabe recurso!

    Na letra A, ele não restringiu quando citou a modalidade dolosa...modalidade que se tipifica mediante configuração de conduta dolosa! "SIM" e também culposa...incompleto não tá errado...ENFIM, segue o jogo!

  • É possível imaginar que exista ato de improbidade com a atuação apenas do “terceiro” (sem a participação de um agente público)? É possível que, em uma ação de improbidade administrativa, o terceiro figure sozinho como réu? NÃO. Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei nº 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade. Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda. STJ. 1ª Turma. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 (Info 535).

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por QUALQUER AGENTE PÚBLICO, SERVIDOR OU NÃO, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão PUNIDOS NA FORMA DESTA LEI. lei 8429/93

  • não consegui visualizar muito bem o erro da letra A. Concordo com a Lohrayne Sales de Oliveira que a conduta se tipifica mediante a configuração de conduta dolosa OU CULPOSA, mas, pelo menos na interpretação que fiz ao realizar a questão, a alternativa A estaria correta, pois não fala "SOMENTE conduta dolosa". Ou seja, por mais que a conduta culposa também seja cabível no caso de lesão ao erário, a alternativa não deixa de estar correta por só falar em conduta dolosa. Não sei se vocês concordam, mas acredito que a maioria tenha marcado a alternativa A por isso.

  • Essa questão realmente é passível de anulação, pois, se a letra A está errada por não incluir em sua assertiva a referência à possibilidade culposa - sendo que se não a incluiu, também não a negou, apenas nada disse a respeito, a letra D, correta segundo o gabarito, pela mesma lógica, estaria errada! Pois não é necessário para se enquadrar na lei de improbidade que a entidade tenha mais de 50% do seu patrimônio advindo do erário. O próprio artigo primeiro p. único da LIA deixa isso bem claro.

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

  • pode ou deve?

  • Pessoal, esqueçam a omissão da modalidade culposa na alternativa A. O erro não está aí. A conduta narrada se adequa a um fato típico de enriquecimento ilícito, e não de prejuízo ao erário. Nisso consiste o erro da questão.

    Lembrem-se que nem sempre o enunciado vai aparecer com a literalidade da lei.

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de

    vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades

    mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    [...]

    XI - incorporar, por qualquer forma, ao seu patrimônio bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo

    patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei; [...]

  • Gabarito: D

    Não concordo com o gabarito. Por um lado a alternativa a não faz qualquer ressalva sobre a exclusividade da lesão ao erário ser praticada pela via dolosa, por outro, quanto à assertiva c, a LIA não impede que os praticantes da improbidade contra entidades subvencionadas com menos de 50% sejam responsabilizados. Muito pelo contrário, determina, e não simplesmente autoriza como se infere! De mais a mais, o enunciado claramente aduz que uma parte repasse em si foi desviado. Não se trata, portanto, de um valor geral do patrimônio de entidade subvencionada. Sob tais enfoques, a questão deve ser resolvida à luz do parágrafo único do art. 1º da LIA, e não do seu caput.

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    Um particular que tenha auxiliado um empregado de uma entidade a ocultar determinado montante de recursos desviados do repasse mensal promovido por ente federado,

    a) comete ato de improbidade, pois auxiliou na prática de ato que causa lesão ao erário, modalidade que se tipifica mediante configuração de conduta dolosa do agente público, ainda que equiparado.

    d) pode sofrer a aplicação de sanções previstas na lei de improbidade, se os recursos públicos destinados à entidade em questão representarem, por exemplo, 60% da receita anual e desde que o agente público envolvido seja responsabilizado pela prática de ato de improbidade.

  •    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, DESVIO, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

  • Não vislumbro erro na alternativa A, pois, de acordo com a redação dela, não se infere que apenas conduta dolosa configura lesão ao erário, logo estaria correta.

    ''comete ato de improbidade, pois auxiliou na prática de ato que causa lesão ao erário, modalidade que se tipifica mediante configuração de conduta dolosa do agente público, ainda que equiparado.''

  • FCC tem que copiar e colar mesmo... quando inventa historinha sempre se enrola.

  • Para que o terceiro seja responsabilizado pelas sanções da Lei n.° 8.429/92 é indispensável que seja identificado algum agente público como autor da prática do ato de improbidade.

    Assim, não é possível a propositura de ação de improbidade exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.STJ. 1ª Turma. REsp 1.171.017-PA, Rel. Min. Sérgio Kukina, julgado em 25/2/2014 (Info 535).

  • Não consegui entender, a letra D diz:

    D) pode sofrer a aplicação de sanções previstas na lei de improbidade, se os recursos públicos destinados à entidade em questão representarem, por exemplo, 60% da receita anual e desde que o agente público envolvido seja responsabilizado pela prática de ato de improbidade.

    pois a hipótese dá a entender que, se for menos de 60% ele não sofrerá as sanções, o que contradiz o parágrafo único do art. 1º:

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

  • Errei a questão, é muito mais interpretação textual do que conhecimento da lei, pois, de fato, o particular pode responder se a entidade receber 60% de verbas públicas, mas também responde se a entidade receber menos de 50% da verba pública, a questão é única correta, embora o jogo de palavras e a partícula "se" muitas vezes interpretada como condicionante elevou a dificuldade da questão.

  • Errei a questão, mas de fato é muito mais interpretação textual do que conhecimento da lei, pois, de fato, o particular pode responder se a entidade receber 60% de verbas públicas, mas também responde se a entidade receber menos de 50% da verba pública, a questão é única correta, embora o jogo de palavras e a partícula "se" muitas vezes interpretada como condicionante elevou a dificuldade da questão.

  • bom, a interpretação que eu fiz na alternativa A foi que não seria prejuízo ao erário e sim enriquecimento ilícito. em relação à alternava D, achei que entregou a questão quando mencionou: "por exemplo".

    Assim, a A fica errada pela inversão e a D fica correta pq exemplifica sem excluir as demais hipóteses.

  • bom, a interpretação que eu fiz na alternativa A foi que não seria prejuízo ao erário e sim enriquecimento ilícito. em relação à alternava D, achei que entregou a questão quando mencionou: "por exemplo".

    Assim, a A fica errada pela inversão e a D fica correta pq exemplifica sem excluir as demais hipóteses.

  • A situação pode se enquadrar, tanto em Enriquecimento ilícito pelo falo de se desviado dinheiro, quanto em Lesão ao erário, pois o dinheiro desviado deixou de compor o patrimonio a qual se destinava. Portanto, como há dupla interpretação, caberia recurso, pois a alternativa A também estaria correta

  • Não tem nada de errado, o gabarito é eminentemente a D, a lei diz acima de 50% então pode ser até 100%, parem de chorar e estudem mais as bancas.

  • Gabarito: D

    Art. 1°, Lei 8429 

    Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. 

  • A) Lesão ao erário pode ser danosa ou culposa.

  • Fui seco na letra A e cortei a D sem ao menos ler, pois tinha 60% dentro do texto. É tudo questão de paciência na leitura, se não uma questão dessa derruba na prova. kkk

    Gabarito, letra D.

  • A alternativa "A" pegou a maioria, inclusive eu! Chega uma hora que a gente quer acertar as questões sem ler...

  • Carambis, depois de ser esmurrado por essa questão a gente aprendeu que:

    1) Há a absorção da mais grave pelas mais novas em se tratando da LIA.

    2) O particular não poderá ser responsabilizado sozinho na ação.

    3) Não há, jamais, acúmulo de tipos.

    #VEMTRF3

  • Vi que a maioria foi na A, mas ela erra em dizer que o particular pode ser punido sozinho, sem o agente público o ser também.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)   

     

    ARTIGO 1º Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta Lei.

  • o problema foi que a questão não disse que tipo de entidade era, porém

    a narrativa se conecta com D mesmo.

  • Fui na "a" também kkk

  • ERRO DA ALTERNATIVA A

    comete ato de improbidade, pois auxiliou na prática de ato que causa lesão ao erário, modalidade que se tipifica mediante configuração de conduta dolosa do agente público, ainda que equiparado.

    Na lesão ao erário, a conduta pode ser dolosa ou culposa

  • FCC!!! Diabólica. ..."não aqui"! ;D

  • É gratificante acertar uma questão com essa complexidade. Mas infelizmente isso não significa absolutamente nada até alcançarmos a aprovação. Uma dica, e é o que utilizo e dá muito certo, é estar atento ao núcleo da conduta... por ele você já consegue distinguir qual tipo de improbidade está cometendo.

  • Não entendi, as penalidades da lei também se aplicam a entidades privadas em que a participação pública seja menos que 50% na forma do art. 1º, parágrafo único. Alguém me explica?

  • A questão é tendenciosa, a alternativa A está correto, mas a alterna De é a mais correta só pelo fato da questão não dizia se o particular sabia ou não dá qualidade de Agente público. Fiquei nessa dúvida.

    A letra não cita a culpa ao erário, mas ocultar não anula a alternativa

  • Teses Improbidade administrativa

    -A sentença que concluir pela carência/improcedência da ação de improbidade está sujeita ao reexame necessário (INFO 607/STJ) - STJ /2018; PGE PE 2018

    - Na decretação de indisponibilidade de bens o periculum in mora é presumido - PGE PE 2018;

    -Notários e Registradores podem ser sujeitos ativos de improbidade (ABIN 2018)

    -Assédio sexual pode ser considerado ato de improbidade

    -Estagiário pode ser sujeito de improbidade adm. (TJDFT/2016/JUIZ/CESPE)

    -Ainda que não haja danos ao erário é possível a condenação por improbidade que importe enriquecimento ilícito, excluindo-se a possibilidade de ressarcimento ao erário (INFO 580/ STJ)

     - a pena de ressarcimento exige prejuízo ao erário

    -Não se aplica o P. Insignificância na LIA (STJ)

    - É possível a decretação de indisponibilidade e do sequestro de bens, antes do recebimento da ação

    -É desnecessária a individualização dos bens para se decretar a indisponibilidade

    -O caráter de bem de família não tem força de obstar a determinação de sua indisponibilidade nos autos de ACP, pois tal medida não implica em expropriação de bens (MPMG 2017)

    -Tortura de preso custodiado em delegacia configura ato de improbidade que atenta contra os princípios da adm. (INFO 577 STJ)

    -Ao terceiro que não é agente público, se aplicam os prazos prescricionais referentes aos ocupantes do cargo público do Art. 23, LIA

    -O MP tem legitimidade para ACP cujo pedido seja condenação por improbidade adm. do agente público que tenha cobrado taxa de valor superior ao custo do serviço prestado, ainda que a causa de pedir envolva questões tributárias (INFO 543 STJ - MPMS 2018)

    -Não cabe HC p trancar ação de improbidade.

    -Não há que se falar em prescrição intercorrente na LIA (+ de 05 anos entre a data do ajuizamento da ação e a sentença)

    ATENÇÃO - Com a lei 13.964 é possível acordo em ação de improbidade.

  • A respeito da improbidade administrativa, tendo por base as disposições da Lei 8.429/92 (LIA):

    a) INCORRETA. Os atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário podem ser praticados de forma dolosa ou culposa.

    b) INCORRETA. A LIA se aplica ao particular que auxilia na prática de ato de improbidade.
    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    c) INCORRETA. O particular só pode ser responsabilizado com base na LIA se agente público responsável pelo ato impugnado também estiver no pólo passivo.

    d) CORRETA. A lei determina que seja pelo menos 50% do patrimônio ou da receita anual. 
    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    e) INCORRETA. É ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, pois houve desvio de recursos.
    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente (...).

    Gabarito do professor: letra D

  • Ao meu ver, questão passível de anulação.

    Primeiro porque na alternativa A ele mencionou que há configuração na modalidade dolosa, mas não disse "somente" na modalidade dolosa.

    Segundo porque na alternativa D ele exige que o agente envolvido seja responsabilizado pela prática do ato para que o terceiro também seja, sendo que os tribunais superiores não falam que a responsabilização conjunta deve ser obrigatória, mas sim que é necessário a interposição da ação contra os dois envolvidos.

  • coloquei no filtro das mais difíceis.. não quero mais brincar...

  • FCC é uma praga, oh banca maldosa, não tem erro nenhum na alternativa A

  • Questão desatualizada...


ID
2853409
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No estacionamento do Fórum de um determinado município, um advogado colidiu com uma viatura da polícia militar que estava no local para fazer o transporte de presos para audiência. Diante das avarias no veículo, o advogado ingressou com ação de indenização contra o Estado, fundamentando seu pedido na responsabilidade objetiva do Estado,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B, de forma simples e breve:


    . Como não se trata de uma daquelas situações em que se aplica a teoria do risco integral - na qual não é cabível a alegação de excludentes de responsabilidade - aplica-se a simples teoria do risco, na qual, por outro lado, é possível as excludentes de responsabilidade, a exemplo da citada na questão: culpa exclusiva da vítima.

  • Gabarito: C

     

    a) que prescinde de prova de culpa do agente público e da demonstração de nexo de causalidade, desde que comprovados danos concretos. 


    Errado. A teoria do risco administrativo, que é a base da responsabilidade objetiva do Estado e está prevista na CRFB/88, dispõe que é indispensável - imprescindível - a comprovação de nexo de causalidade entre o ato causado pelo agente público e o prejuízo sofrido pelo administrado. Di Pietro (2018) ainda nos ensina que há outros requisitos para a ocorrência dessa responsabilidade:

    - ato lícito ou ilícito praticado por agente público;

    - dano específico (porque atinge apenas um ou alguns membros da coletividade) e anormal (porque supera os inconvenientes normais da vida em sociedade, decorrentes da atuação estatal);

     

     

    b) sendo inevitável a procedência do pedido, diante da teoria da responsabilidade objetiva pura, que estabelece responsabilidade do ente público pelos atos e fatos ocorridos em imóveis públicos.

     

    Errado. O caso relatado é amoldado na teoria do risco administrativo, como já mencionado acima.

     

     

    c) sendo possível ao Estado deduzir, em defesa, culpa exclusiva da vítima, demonstrado que tenha sido o advogado o exclusivo responsável pelo acidente.

     

    Certo. A doutrina explica que a teoria do risco admite causas excludentes de responsabilidade estatal: culpa exclusiva da vítima, força maior e culpa de terceiros. Além disso, não podemos esquecer que, se estivessemos diante de um caso de culpa concorrente da vítima, a responsabilidade não seria excluída, e sim mitigada/atenuada.

     

     

    d) que exige demonstração do nexo causai, suficiente para conduzir à procedência, não admitindo excludentes de responsabilidade.

     

    Errado. Precisam ser observados os requisitos supracitados e são admitidas as excludentes de responsabilidade, como já explicado.
     

     

    e) a ser julgada improcedente, considerando que a viatura envolvida no acidente estava em situação de estrito cumprimento de dever legal, prevalecendo o princípio da supremacia do interesse público.

     

    Errado. Como dito, se preenchidos os requisitos da responsabilidade objetiva, a ação será julgada procedente.


  • A teoria objetiva não exige a comprovação da culpa, e hodiernamente tem sido subdividida em pura e impura.


    A responsabilidade civil é objetiva pura, quando resultante de ato lícito ou de fato jurídico, como alguém que age licitamente e, mesmo assim, deve indenizar o prejuízo decorrente de sua ação. Neste caso, a lei deve dizer, expressamente, que o indenizador deve indenizar independentemente de culpa, como nos danos ambientais (art. 14, º 1º, da Lei 6938/81), nos danos nucleares (art. 40, da Lei 6453/77) e em algumas hipóteses do Código do Consumidor.


    PURA - RESULTANTE DE ATUO LICITO OU DE FATO JURIDICO - DEVE DE INDENIZAR - PREVISTO EM LEI

    Ex. Danos ambientais;

    Danos nucleares;

    Algumas hipóteses previstas no CDC.



    Por outro lado, a responsabilidade civil objetiva impura existe quando alguém indeniza, por culpa de outrem, como no caso do empregador que, mesmo não tendo culpa, responde pelo ato ilícito de seu empregado (art. 1521, III, do Código Civil, e Súmula 341 do Supremo Tribunal Federal).

  • Causas excludentes da responsabilidade civil:

    I - legítima defesa

    II - estrito cumprimento do dever legal e exercício regular do direito

    III - estado de necessidade

    IV - caso fortuito ou força maior

    V - fato exclusivo da vítima

    VI - fato de terceiro

    VII - cláusula de não-indenizar

  • Correta, C


    Essa é uma hipótese de EXCLUDENTE TOTAL da Responsabilidade Civil do Estado, admitida pela CF de 88, que adotou em seu texto a Teoria do Risco Administrativo.


    Excludentes totais de responsabilidade estatal: caso fortuito / força maior / culpa exclusiva da vítima e de terceiros.


  • A MATERIA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO E UMA DAS MAIS FACEIS DO DIREITO ADMINISTRATIVO, POREM AS BANCAS TENTAM COMPLICA-LA, NA LETRA C ME PARECE QUE FALTA MAIS ARGUMENTOS FICOU VAZIA DE INFORMAÇÕES

  • LETRA - C

    A Administração pode se eximir da responsabilidade se comprovar que a culpa é exclusiva da vítima. Todavia, o ônus da prova cabe ao Estado,que deverá demonstrar que foi o particular que deu causa ao dano.

     

    Prof. Herbert Almeida       

  • A palavra deduzir me fez errar a questão.

  • GAB. C

    Teoria do risco administrativo (Regra adotada no Brasil):

    A responsabilidade objetiva pode ser excluída. Basta afastar um dos seus elementos. Ex. culpa exclusiva da vítima, caso fortuito ou força maior. Inverte o ônus da prova. Cabe ao Estado provar que não houve o fato administrativo, o nexo ou o dano

  • Excelente questão 

  • Teoria do risco Administrativo...

    Conduta-----Nexo------Dano

    Excludentes de nexo:

    Culpa exclusiva da vítima

    Caso fortuito

    Força Maior

  • A-que prescinde de prova de culpa do agente público e da demonstração de nexo de causalidade, desde que comprovados danos concretos.

    B-sendo inevitável a procedência do pedido, diante da teoria da responsabilidade objetiva pura, que estabelece responsabilidade do ente público pelos atos e fatos ocorridos em imóveis públicos.

    C-sendo possível ao Estado deduzir, em defesa, culpa exclusiva da vítima, demonstrado que tenha sido o advogado o exclusivo responsável pelo acidente.

    D-que exige demonstração do nexo causai, suficiente para conduzir à procedência, não admitindo excludentes de responsabilidade.

    E- a ser julgada improcedente, considerando que a viatura envolvida no acidente estava em situação de estrito cumprimento de dever legal, prevalecendo o princípio da supremacia do interesse público.

  • A - que prescinde de prova de culpa do agente público e da demonstração de nexo de causalidade, desde que comprovados danos concretos. 

    Incorreta. É necessário haver nexo de causalidade.

    B - sendo inevitável a procedência do pedido, diante da teoria da responsabilidade objetiva pura, que estabelece responsabilidade do ente público pelos atos e fatos ocorridos em imóveis públicos. 

    Incorreta. Nem sempre a Adm Pública será condenada, pois é possível alegar excludentes de responsabilidade, já que adotamos a Teoria do Risco Administrativo.

    C - sendo possível ao Estado deduzir, em defesa, culpa exclusiva da vítima, demonstrado que tenha sido o advogado o exclusivo responsável pelo acidente.

    Correta.

    D - que exige demonstração do nexo causai, suficiente para conduzir à procedência, não admitindo excludentes de responsabilidade.

    Incorreta. É possível alegar excludentes de responsabilidade, já que adotamos a Teoria do Risco Administrativo.

    E - a ser julgada improcedente, considerando que a viatura envolvida no acidente estava em situação de estrito cumprimento de dever legal, prevalecendo o princípio da supremacia do interesse público.

    Incorreta. A depender do preenchimento dos requisitos da teoria da responsabilidade acima citada, será julgada procedente/improcedente.

     

     

  • Só eu que achei o texto mal redigido?

  • Leliane, sim!

  • Foi o advogado q bateu no carro da polícia, assim sendo, ele é o único e exclusivo culpado

    heheheheheh

  • GABARITO: LETRA C

    O direito brasileiro adota a teoria da responsabilidade objetiva na variação teoria do risco administrativo, a qual reconhece excludentes da responsabilidade estatal. Excludentes são circunstâncias que, ocorrendo, afastam o dever de indenizar. São três:

     

    a) Culpa Exclusiva da Vítima

    b) Força Maior

    c) Culpa de Terceiro

    FONTE: ANDRE QC

  • A responsabilidade civil do Estado consiste em seu dever de indenizar ou ressarcir o particular devido à certa conduta praticada por agente público. A regra, no Brasil, é a responsabilidade civil objetiva, nos termos do art. 37 §6º da CF/88: As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    a) INCORRETA. A responsabilidade civil objetiva do Estado não necessita apena de demonstrar culpa, mas é necessário comprovar o nexo causal e o dano decorrente da conduta do agente.

    b) INCORRETA. O País adota a teoria do risco administrativo, na qual se admite excludentes de responsabilidade.

    c) CORRETA. O País adota a teoria do risco administrativo, a qual considera excludentes de responsabilidade civil aquelas causas que rompem o nexo causam entre a conduta do agente e o dano, que são: estado de necessidade, legítima defesa, exercício regular do direito, estrito cumprimento do dever legal, culpa exclusiva da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior.

    d) INCORRETA. Exige-se o nexo causal, mas se admite as excludentes de responsabilidade, vide letra C.

    e) INCORRETA. A exclusão da responsabilidade civil do Estado ocorreu devido à culpa exclusiva da vítima.

    Gabarito do professor: letra C

  • Os advogados costumam ser folgados, mesmo kk

  • A questão é fácil, só o texto que tem que decifrar, se ele está perguntando como o advogado fez o pedido ou qual o resultado.

  • O advogado bate e ele que entra com a ação? kkkkkkkkkkkkk


ID
2853412
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A celebração de um contrato de fornecimento de suprimentos hospitalares

Alternativas
Comentários
  • a) exige prévia realização de licitação, admitida em qualquer de suas modalidades, excetuado o pregão, por não atender aos requisitos legais necessários à sua instauração.

     

    errada - De fato, exige prévia realização de licitação. Mas a utilização do pregão é não só possível como também recomendável para o caso de aquisição de bens e serviços comuns. Aqui em Pernambuco, por exemplo, utilizamos mais o pregão eletrônico para esse tipo de aquisição.

     

     

    b) formaliza relação jurídica entre o poder público e particular, sujeita a regime jurídico de direito público, excetuado quanto ao controle, exclusivamente judicial. 

     

    errada - Segundo Matheus Carvalho (2015, p. 525): " Este contrato [administrativo] é regido pelo direito público, sendo inerentes a ele todas as prerrogativas e limitações de Estado.". Logo a primeira parte está correta. Aliás, a própria lei traz essa natureza expressa no caput do artigo 54 da Lei 8.666/93, que versa: “Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado”.

     

    Mas a segunda parte é que peca ao afirmar que o controle é exclusivamente judicial, haja vista que existe também o controle interno com possibilidades de rescisão unilateral pela própria Administração.

     

     

    c) pode ser objeto de anulação, diante de vício de legalidade, mas não admite rescisão unilateral por parte da Administração pública se submetido ao regime da Lei n° 8.666/1993.

     

    errada - como já afirmado, admite rescisão unilateral sim.

     

     

    d) admite rescisão unilateral pelas partes, desde que qualquer uma destas comprove a alteração da situação fático-jurídica do momento da contratação, ocasionando excessiva oneração.

     

    errada - a rescisão por parte do contratado só pode ser feita pela via judicial.

     

     

    e) não impede a possibilidade de desfazimento em sede de controle realizado pela própria Administração pública, observada a necessidade de demonstração de vício de legalidade nos casos de anulação do instrumento. 

     

    corretíssima.

  • Conforme o art. 79 da Lei 8.666/93 a rescisão do contrato poderá se dar unilateralmente pela Administração, amigável por acordo entre as partes e judicialmente. Assim, podemos concluir que a rescisão unilateral por parte do contratado é admitida desde que seja feita judicialmente.

    Gab. letra E

  • Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

  • Lei 8.666/93

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    § 1o  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 3o  No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa.

    § 4o  O disposto neste artigo e seus parágrafos aplica-se aos atos do procedimento de dispensa e de inexigibilidade de licitação.

  • Melhor comentário é do Gabriel Borges.

  • Explanando mais sobre anulação

    A anulação é a extinção do contrato em decorrência de vício, isto é, por motivo de ilegalidade ou ilegitimidade. Pode ser declarada unilateralmente pelo poder concedente ou, se houver provação, pelo Poder Judiciário. Acarreta a responsabilização de quem tiver dado causa à ilegalidade.

    Fonte: Resumo de Direito Administrativo Descomplicado. Alexandrino & Paulo, 11ª ed.

  • Anulação x Revogação pela Administração ou pelo Poder Judiciário ( que só pode anular), cai demais!

    Atennção a isso!

  • Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

     

    § 1o  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 3o  No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa.

    § 4o  O disposto neste artigo e seus parágrafos aplica-se aos atos do procedimento de dispensa e de inexigibilidade de licitação.

  • suprimentos hospitalares são bens e serviços comuns?

  • GAB.: E

    Rescisão é o desfazimento de um contrato válido, em decorrência de razões outras que não a ilegalidade (ex: inexecução do contrato, interesse público, caso fortuito e força maior, acordo entre as partes). Diferentemente da anulação (desfazimento em razão de ilegalidade), os efeitos da rescisão são ex nunc, ou seja, prospectivos.

    RESCISÃO: EX NUNC (NÃO RETROAGE)

    ANULAÇÃO: EX TUNC (RETROAGE)

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Valéria Pequena,

    "suprimentos hospitalares" podem ser qualquer coisa, desde luvas de borracha para médicos e enfermeiros, até medicamentos. Acredito que o item "a" esteja errado por afirmar, de forma ampla, que não se admite a contratação por pregão, o que não é o caso, pois se for um bem ou serviço que possa ser classificado como "comum", por exemplo, material de sutura, luvas, ataduras, etc, nada impede que seja aplicado o pregão, seguindo os trâmites da Lei n. 10.520/02.

    Acredito que seja isso!

  • pela redação do enunciado pode ser um contrato regido pelo direito civil.

     

  • Um adendo à resposta do Wellington:

    Lei nº 10.191

     A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão adotar, nas licitações de registro de preços destinadas à aquisição de bens e serviços comuns da área da saúde, a modalidade do pregão, inclusive por meio eletrônico, observando-se o seguinte:

    I - são considerados bens e serviços comuns da área da saúde, aqueles necessários ao atendimento dos órgãos que integram o Sistema Único de Saúde, cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital, por meio de especificações usuais do mercado.

    II - quando o quantitativo total estimado para a contratação ou fornecimento não puder ser atendido pelo licitante vencedor, admitir-se-á a convocação de tantos licitantes quantos forem necessários para o atingimento da totalidade do quantitativo, respeitada a ordem de classificação, desde que os referidos licitantes aceitem praticar o mesmo preço da proposta vencedora.

    III - na impossibilidade do atendimento ao disposto no inciso II, excepcionalmente, poderão ser registrados outros preços diferentes da proposta vencedora, desde que se trate de objetos de qualidade ou desempenho superior, devidamente justificada e comprovada a vantagem, e que as ofertas sejam em valor inferior ao limite máximo admitido."

  • Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações, projetos ou prazos;

    XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato;

    XVII - a ocorrência de caso fortuito ou de força maior, regularmente comprovada, impeditiva da execução do contrato.

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

    III - judicial, nos termos da legislação;

  • A respeito dos contratos administrativos, tendo por base a Lei 8.666/1993 (que institui normas para licitação e contratos administrativos) e a Lei 10.520/2002 (que institui o pregão), analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. Embora exija a prévia licitação, é possível que a utilização do pregão, desde que os bens a serem licitados se enquadrem em "bens e serviços comuns". Art. 1º da Lei 10.520/2002.

    b) INCORRETA. A relação da Administração com o particular é regida pelo direito público, aplicando-se apenas supletivamente as normas do direito privado (art. 54, "caput", Lei 8.666/1993). No entanto, o controle, além de judicial, é também interno, podendo ser realizado pela própria Administração, a exemplo da rescisão unilateral (art. 79, I, Lei 8.666/1993).

    c) INCORRETA. É plenamente possível a rescisão unilateral pela Administração, conforme o art. 79, I, da Lei 8.666/1993, tendo por exemplo o não cumprimento das cláusulas contratuais (art. 78, I, Lei 8.666/1993).

    d) INCORRETA. Rescisão unilateral é possível somente quando realizada pela própria Administração. A rescisão pelas partes é sempre mediante acordo e desde que conveniente para a Administração. Art. 79, II, Lei 8.666/1993; ou por via judicial (art. 79, III).

    e) CORRETA. Se observada qualquer ilegalidade, a Administração deverá anular o procedimento licitatório (art. 49, "caput", Lei 8.666/1993), que induz à do contrato (art. 49, §2º), assegurando o contraditório e a ampla defesa (art. 49, §3º).

    Gabarito do professor: letra E

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

     

    § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

  • GABARITO: LETRA E

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A respeito dos contratos administrativos, tendo por base a Lei 8.666/1993 (que institui normas para licitação e contratos administrativos) e a Lei 10.520/2002 (que institui o pregão), analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. Embora exija a prévia licitação, é possível que a utilização do pregão, desde que os bens a serem licitados se enquadrem em "bens e serviços comuns". Art. 1º da Lei 10.520/2002.

    b) INCORRETA. A relação da Administração com o particular é regida pelo direito público, aplicando-se apenas supletivamente as normas do direito privado (art. 54, "caput", Lei 8.666/1993). No entanto, o controle, além de judicial, é também interno, podendo ser realizado pela própria Administração, a exemplo da rescisão unilateral (art. 79, I, Lei 8.666/1993).

    c) INCORRETA. É plenamente possível a rescisão unilateral pela Administração, conforme o art. 79, I, da Lei 8.666/1993, tendo por exemplo o não cumprimento das cláusulas contratuais (art. 78, I, Lei 8.666/1993).

    d) INCORRETA. Rescisão unilateral é possível somente quando realizada pela própria Administração. A rescisão pelas partes é sempre mediante acordo e desde que conveniente para a Administração. Art. 79, II, Lei 8.666/1993; ou por via judicial (art. 79, III).

    e) CORRETA. Se observada qualquer ilegalidade, a Administração deverá anular o procedimento licitatório (art. 49, "caput", Lei 8.666/1993), que induz à do contrato (art. 49, §2º), assegurando o contraditório e a ampla defesa (art. 49, §3º).

    FONTE: Patrícia Riani , Assistente Legislativa na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Especialista em Direito Público e Direito Constitucional Aplicado.


ID
2853415
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A titularidade de um terreno desocupado pode interferir em sua disponibilidade porque

Alternativas
Comentários
  • A dúvida da galera ficou entre as letras A e C. O erro da letra C, acredito eu, é dizer de forma abrangente que os bens de SEM prestadora de serviços públicos para serem alienados e onerados devem ter autorização legislativa, quando, na verdade, apenas os bens afetos à prestação do serviço público em questão é que gozarão de tal característica.
  • O art. 17, I da Lei 8.666/93 menciona que os bens Imóveis só precisarão de autorização legislativa para órgãos da Adm. Direta, Autárquica e fundacionais. Em nenhum momento traz a informação que as empresas estatais necessitam dessa autorização, nem mesmo no caso destas prestarem serviço público. Ademais a FCC brincou com o candidato, pois muitos podem ter pensado na hipótese em que as estatais ao prestarem serviço público estarão sujeitas ao regime de precatórios. Só que tal situação nada tem a ver com o questionamento da questão supra. Logo a proposição "c" está errada e a letra "A" é a correta.


    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos [...].


    Só para memorização...

    A jurisprudência do STF consolidou o entendimento de que, na específica hipótese em que empresas públicas e sociedades de economia mista tenham por objeto a prestação de serviços públicos essenciais e próprios do Estado, e atuem sem competir com empresas do setor privado, é aplicável às suas dívidas o regime de precatórios judiciários previsto no art. 100 da Carta Política, ou seja, todos os bens dessas entidades administrativas, embora privados, são impenhoráveis (e sobre eles não podem incidir ônus reais), mesmo aqueles que não sejam diretamente utilizados na respectiva atividade-fim.



  • Essa foi difícil.

  • A titularidade de um terreno desocupado pode interferir em sua disponibilidade porque



    A permite inferir o regime jurídico ao qual está sujeito, podendo ser alienado, penhorado e usucapido na hipótese de pertencer a uma sociedade de economia mista que atue na exploração de atividade econômica.

    Certo. Bens de SEM exploradoras de atividade economica são alienaveis

    B quando pertencente a autarquias, o descumprimento da função social da propriedade passa a ensejar a prescritibilidade do bem.

    Bens de autarquias são imprescritíveis.

    C se for de propriedade de sociedade de economia mista prestadora de serviço público, dependerá de autorização legislativa para ser alienado ou onerado.

    Bens de SEM prestadoras de serviços públicos são inalienáveis.

    D o regime jurídico de direito público que tutela os bens públicos não se estende àqueles de propriedade dos entes integrantes da Administração indireta, tais como empresas públicas e fundações.

    O regime jurídico que tutela os bens públicos se estendem à Admin. Direta E Indireta.

    E os bens pertencentes à pessoas jurídicas de direito publico são absolutamente inalienáveis, sejam eles bens de uso comum do povo, de uso especial ou dominicais, independentemente da afetação a que estejam sujeitos.

    Bens dominicais são alienaveis.

  • A) permite inferir o regime jurídico ao qual está sujeito, podendo ser alienado, penhorado e usucapido(PODE ISSO?) na hipótese de pertencer a uma sociedade de economia mista que atue na exploração de atividade econômica.

    Obs.: desculpem a ignorância acerca do assunto!

  • A alternativa dada como correta "a", traz implicitamente o Regime Jurídico no qual as empresas estatais (EP E SEM) que atuam em atividade econômica estão submetidas (regime jurídico privado), conforme disposição constitucional:


    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    [...]

    II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;      


    Destarte, um bem de uma sociedade de economia mista ou empresa pública que atua diretamente em atividade econômica, não goza das prerrogativas/sujeições dos bens pertencentes à Administração Direta, autarquias e fundações públicas.

  • Gabarito A)

    permite inferir o regime jurídico ao qual está sujeito, podendo ser alienado, penhorado e usucapido na hipótese de pertencer a uma sociedade de economia mista que atue na exploração de atividade econômica.


    O que matava a questão era lembrar que a administração direta,em regra, não explora atividade econômica.


  • o erro da letra C é dizer que precisa de autorização legislativa.

    ALIENAÇÃO DE BENS PÚBLICOS (ART 17 DA LEI 8666/93:

    A alienação de bens imóveis dependerá:

    a) interesse público devidamente justificado;

    b) autorização legislativa (exceto EP e SEM)

    c) avaliação prévia;

    d) licitação na modalidade concorrencia ou leilão, ressalvadas as hipóteses de licitação dispensada

     

    Alienação de bens imóveis adquiridos em decorrencia de procedimentos judiciais ou dação em pagagamento dependerá:

    a) avaliação dos bens;

    b) comprovação da necessidade ou da utilidade da alienação;

    c) licitação na modalidade concorrencia ou leilão 

    * não necessita de autorização legislativa

     

    Alienação de bens móveis

    a) interesse público devidamente justificado;

    b) avaliação prévia;

    c) licitação na modalidade concorrência ou por leilão.

  • QUANTO A C

    O ART 17 DA 8666 DIZ QUE:

    QUANTO A  ALIENAÇÃO DE BENS IMÓVEIS DE EPs e SEM Não há exigência de autorização legislativa

  • ao contrário do que disse alguns colegas, bens de SEM e EP, sejam elas PSP ou EAE, dispensam autorização legislativa para serem alienados;

  •  sociedade de economia mista que atue na exploração de atividade econômica. se é prestadora de  atividade econômica, (e não de serviço público) O BEM NÃO ESTÁ AFETADO!

     logo, pode ser alienado, penhorado e usucapido .

     

    LETRA A!

  • Após errar e bater cabeça com a questão, concluí que a informação mais importante talvez venha sendo negligenciada pela maioria: o terreno está DESOCUPADO. A princípio, a alternativa A não estaria correta, não fosse este detalhe.

    De forma genérica, a mera titularidade do terreno por parte de uma SEM exploradora de atividade econômica não permite concluir que o mesmo possa ser penhorado ou usucapido. Embora haja a possibilidade, tendo em vista o regime jurídico de direito privado, o entendimento jurisprudencial atual é de que, caso o bem esteja destinado a um serviço público, o mesmo será impenhorável e imprescritível. Como exemplo, colha-se:

    Não obstante os argumentos expendidos pela apelante, há que se ponderar que a jurisprudência já se consolidou no sentido de ser possível a aquisição de domínio pela via da usucapião quando se tratar de imóvel pertencente à sociedade de economia mista que não dá ao bem destinação pública (AREsp 357.473/PR).

    Estando desocupado, é possível inferir que ao terreno não foi dada destinação pública, tornando a alternativa A, portanto, correta.

  • DICA:

    #COMOFOICOBRADO¹: Bem de empresa pública é penhorável – Correto – essa é a regra.

    #COMOFOICOBRADO²: Bem de empresa pública prestadora de serviço público é penhorável – correto

    #COMOFOICOBRADO³: Bem de empresa pública prestadora de serviço público que esteja diretamente ligado à prestação do serviço é penhorável – ERRADO.

    OBS. Bicicleta da ECT? Em razão da exclusividade do serviço postal ganhou tratamento de Fazenda Pública. STF na ADPF 46 fixou esse posicionamento. Dessa forma, no caso na ECT não precisamos buscar saber se o bem está diretamente ligado à prestação de serviços públicos.

    Material Ciclos R3.

  • o comando tá uma bosta!

    ...podendo ser alienado, penhorado e usucapido na hipótese de pertencer a uma sociedade de economia mista que atue na exploração de atividade econômica. CONCORDO!

     

    Agora, A titularidade de um terreno desocupado pode interferir em sua disponibilidade porque

    a) permite inferir o regime jurídico ao qual está sujeito... só pq um terreno tá desocupado vou inferir que ele é de uma SEM? e uma que atue na exploração de atividade econômica.. ainda por cima!

    PRA MIM EU SOU VIDENTE

  • C - Imagino estar errada pois os bens de SEM e EP que prestam serviços públicos podem ser alienados se através de lei forem transformados bens dominicais (ou seja bens do patrimônio disponível), retirando a especialização de uso. Assim eles podem ser alienados mas não onerados, visto que a a fazenda pública, a qual esse bem pertence, utiliza-se do regime de precatórios e requisição de pequeno valor (art. 100, CF). Dessa forma os bens não podem ser dados em garantia(onerados) pois são impenhoráveis.

  • B) se for de propriedade de sociedade de economia mista prestadora de serviço público, dependerá de autorização legislativa para ser alienado ou onerado.

    Nos livros especializados sobre a lei de licitações só achei isso:

    "7.2) Desnecessidade de autorização para as pessoas de direito privado Quando se tratar de imóvel de titularidade de empresa pública, sociedade de economia mista ou entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado sob controle de ente administrativo, não se exigirá a prévia autorização legislativa. Essa solução deriva, inclusive, da esdrúxula regra do art. 99, parágrafo único, do Código Civil ("Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado")."

    Marçal Justen Filho. Comentários à Lei de Licitações. pg 317. RT. 16ª edição.

    "Essa conclusão, oportuno destacar, decorre do exame da decisão proferida pelo STF no julgamento do RE nº 220.906/DF (DJ, 14 nov. 2002). Em resumo, é de se concluir que empresa estatal somente pode exercer prerrogativa de Direito Público se:

    1) Se tratar de prestadora de serviço público; e

    2) Se houver lei que lhe tenha expressamente conferido a prerrogativa.

    Tomemos o exemplo de empresa pública estadual distribuidora de energia elétrica, que é prestadora de serviço público. Se a lei que a criou não lhe tiver conferido competência para anular seus contratos, para modificar ou rescindi-los unilateralmente, ou para exercer qualquer outra prerrogativa que extrapole o Direito comum, ela não poderá valer-se da Lei nº 8.666/93 para exercer essa potestade."

    Lucas Rocha Furtado. Curso de Licitações e Contratos. pg 507. Editora Forum. 6ª edição.

    Observação pessoal: acho, só acho, que o erro foi só a generalização. Excelente comentário do colega Marcelo Franklin, pois eu não tinha observado essa questão da afetação. Os dois livros que consultei passam batido. Acredito que a lógica da FCC é a seguinte:

    a) se existir lei ou jurisprudência específica aplicando o regime jurídico de direito público, adote esse na resposta(Ex: Correios, alguns casos de precatórios, etc)

    b) Se a questão for genérica, como é o caso, aplica-se o regime de direito privado, ainda que a SEM ou EP preste serviço público.

  • Complementando:

    Doutrina de Rafael Rezende (2018, p. 696):

    Os bens públicos, na forma do art. 98 do CC, são aqueles integrantes do patrimônio das pessoas jurídicas de direito público interno (União, Estados, Distrito Federal, Municípios, autarquias e fundações estatais de direito público).

    (...) o conceito adotado pelo legislador (art. 98 do CC) leva em conta a respectiva titularidade, razão pela qual somente serão considerados bens formalmente públicos aqueles integrantes das pessoas jurídicas de direito público.

    Em consequência, os bens integrantes das entidades administrativas de direito privado (empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações estatais de direito privado) e das demais pessoas jurídicas de direito privado serão considerados bens privados.

    Contudo, os bens das pessoas jurídicas de direito privado, inclusive as concessionárias e permissionárias, que estiverem vinculados à prestação do serviço público sofrerão a incidência de algumas limitações inerentes aos bens públicos (ex.: impenhorabilidade), tendo em vista o princípio da continuidade do serviço público, com derrogação parcial do regime de direito privado, o que permite qualificá-los como bens materialmente públicos ou "quase-públicos".

    Por essa razão, quanto às empresas estatais, executoras de atividades econômicas ou prestadoras de serviços públicos, os bens devem ser considerados privados, na forma do art. 173, §1º, II, da CRFB/88 e art. 98 do CC, parte final. No entanto, no tocante às estatais prestadoras de serviços públicos, os bens afetados à prestação dos referidos serviços sofrerão a incidência de restrições normalmente aplicadas aos bens públicos. A mesma conclusão pode ser aplicada aos bens das concessionárias e permissionárias afetados à prestação do serviço publico (bens reversíveis).

    --------------------------------------------

    Pessoal, ninguém citou, mas a Lei das Estatais (13.303/2006) possui dispositivos acerca de licitação e alienação de bens:

    Art. 49. A alienação de bens por empresas públicas e por sociedades de economia mista será precedida de:

    I - avaliação formal do bem contemplado, ressalvadas as hipóteses previstas nos incisos XVI a XVIII do art. 29;

    II - licitação, ressalvado o previsto no § 3º do art. 28.

    Art. 50. Estendem-se à atribuição de ônus real a bens integrantes do acervo patrimonial de empresas públicas e de sociedades de economia mista as normas desta Lei aplicáveis à sua alienação, inclusive em relação às hipóteses de dispensa e de inexigibilidade de licitação.

  • CC Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

    Assim, comprovada tá a ótima DICA da coleguinha Marcela -Foco

    DICA:

    REGRA 1: Bem de empresa pública é penhorável – Correto – essa é a regra.

    REGRA 2: Bem de empresa pública prestadora de serviço público é penhorável – correto

    EXCEÇÃO Bem de empresa pública prestadora de serviço público que esteja diretamente ligado à prestação do serviço é penhorável – ERRADO.

    POR FIM: Bicicleta da ECT? Em razão da exclusividade do serviço postal ganhou tratamento de Fazenda Pública. STF na ADPF 46 fixou esse posicionamento. Dessa forma, no caso na ECT não precisamos buscar saber se o bem está diretamente ligado à prestação de serviços públicos.

  • Acredito que o erro da alternativa C reside na expressão 'onerado'. A doutrina, com algumas ressalvas, não parece admitir exceções para a não onerabilidade. Trecho do Rafael Oliveira:

    "22.5.4- Não onerabilidade

    Por fim, os bens não podem ser onerados com garantia real, tendo em vista a própria

    característica da inalienabilidade ou alienação condicionada e a regra constitucional do precatório.

    Conforme dispõe o art. 1.420, in fine, do CC, “só os bens que se podem alienar poderão ser dados

    em penhor, anticrese ou hipoteca”, o que afasta a possibilidade de utilização dos bens públicos para

    as garantias reais, dado que a alienação desses bens depende do cumprimento das exigências legais.

    Entendemos, no entanto, que a impossibilidade de oneração de bem público não alcança os bens

    dominicais que, após o cumprimento dos requisitos legais, podem ser alienados.20 Conforme

    assinalado acima, os bens alienáveis podem ser dados em garantia real, não havendo motivo para

    exclusão dos bens dominicais. Dessa forma, nada impede, por exemplo, que bens dominicais sejam

    dados em garantia nos contratos celebrados pela Administração Pública, desde que haja avaliação

    prévia do bem, justificativa, realização de licitação (obrigatória para celebração do próprio

    contrato) e, no caso de imóveis, prévia autorização legislativa."

  • A respeito dos bens públicos:

    a) CORRETA. As sociedades de economia mista (SEM) são regidas pelo regime jurídico de direito privado, portanto, via de regra, seus bens se sujeitam ao regime das empresas privadas, o que significa que podem ser alienados, penhorados e usucapidos. No entanto, deve-se ter em conta que isto se aplica àquelas que exploram atividade econômica, o disposto na alternativa; os bens daquelas que prestam serviços públicos são considerados públicos e, portanto, regidos pelas normas de direito público.

    b) INCORRETA. As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, integrantes da Administração Indireta, criadas por lei para o desempenho de atividades típicas do Estado. Seus bens são considerados impenhoráveis e imprescritíveis.

    c) INCORRETA. Como visto na letra A, os bens das SEM prestadoras de serviço público são inalienáveis.

    d) INCORRETA. O regime jurídico se estende às fundações públicas e às empresas públicas, estas em que se aplica o regime jurídico híbrido, constituído por normas de direito público e de direito privado.

    e) INCORRETA. Os bens de uso dominicais são alienáveis (art. 101, Código Civil).

    Gabarito do professor: letra A

  • O conceito de BEM PÚBLICO é controvertido na doutrina, especialmente com relação às sociedades de economia mista e empresa pública.

    Regra: bem público é aquele que pertence a pessoa jurídica de direito público (interno). Base legal: art. 98 do CC

    Interpretação extensiva (doutrina - CABM): também é bem público aquele que, mesmo pertencente a pessoa jurídica de direito privado, está destinado a serviço de interesse público.

    Empresas estatais (SEM e EP): seus bens são privados.

    Regra: bens privados > seguem regime jurídico privado, ou seja, admitem alienação, penhora e usucapião.

    Exceção: bens privados destinados ao interesse público > seguem regime jurídico público

  • A. CORRETA. EP/SEM realizadora de atividade econômica tem bens sob o regime privado, sujeitos à alienação, penhora e usucapião

    B. ERRADA. EP/SEM prestadora de serviço público tem bens imprescritíveis, impenhoráveis e inalienáveis

    C. ERRADA. Somente bens da Adm. Direta/Fundação/Autarquias dependem de autorização legislativa

    D. ERRADA. Regime jurídico de direito público se estende às fundações e às EP/SEM prestadora de serviço público sob o regime de monopólio

    E. ERRADA. Bem dominical é alienável, os demais apenas mediante desafetação


ID
2853418
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O procedimento disciplinar é obrigatório e indispensável para

Alternativas
Comentários
  • D) apuração de imputação de infração disciplinar *(I)e, se confirmada, consequente aplicação de penalidades a servidor público sujeito a regime estatutário.*(II)

     

    *(I)Lei 8.112, Art. 148.  O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido.

     

    *(II) Advém do Poder Disciplinar, que tem certo grau de discricionariedade apenas na gradação da penalidade. Não há discricionariedade quanto ao dever de punir.

  • Da lei 8112:

    [Art. 145 parágrafo único] Sindicância - Duração até 30 dias, prorrogáveis por + 30. 

     

    [Art 152] Processo Disciplinar - Duração até 60 dias, prorrogáveis por + 60

     

    [art.145] Da Sindicância pode resultar: 

    Arquivamento do Processo.

    Aplicação de advertência ou suspensão de até 30 dias

    instauração do processo disciplinar.

     

    Obs: [Art. 146] Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instauração de processo disciplinar.

     

  • A meu ver, não há gabarito. A letra D diz: O procedimento disciplinar é obrigatório e indispensável para apuração de imputação de infração disciplinar e, se confirmada, consequente aplicação de penalidades a servidor público sujeito a regime estatutário.

    Mas a lei 8112 não diz isso. Ela diz, ipis litteris:

    Art. 143.  A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

    Logo, o procedimento disciplinar não é obrigatório (pode-se utilizar da sindicância); a apuração, sim, é obrigatória.


    Qualquer erro, só me avisar que corrijo.

    "Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina, pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas".

    Augusto Cury

  • Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa. 

     

    Art. 145. Da sindicância poderá resultar:

     

    I - arquivamento do processo;

    II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

    III - instauração de processo disciplinar.

     

    Parágrafo único. O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autorida superior.

     

     

    ____________________________<Sindicância

     

    *Resultados:

     

    1-Arquivamento

    2-Sanções___________________________________>Advertência/Suspensão até 30 dias= Obrigatório Contraditório/Ampla Defesa 

    3-PAD

     

    *Prazo:

     

    -Até 30 dias

    -Prorrogável p/ + 30

     

    Gabarito: D

    Bons Estudos :)

  • Demissão...

    Pena leve...

    Só observo.

     

     

  • Q777867

    E) possibilidade dos empregados públicos serem demitidos por decisão motivada, não sendo necessário processo disciplinar, tal qual exigido para os funcionários públicos efetivos. 

     

    A assertiva E (gabarito) está correta, houve entedimento do STF em 2013 que suplantou a decisão do TST. O STF entendeu que a demissão de empregado público precisa ser motivada, mas não é necessária a implantação do processo administrativo disciplicar (PAD), diferente de demissão de sevidor público que exige o PAD com direito a ampla defesa e contraditório, sendo dispensável a representação por advogado

     

    RESSALTAR-SE para demissão do EP:

    1- Não precisa de PAD;

    2- Mas precisa de motivação na decisão.

     

  • Não consegui entender a justificativa da resposta no Art. 146

    Pelo que vi na lei, a letra D está mais para o Art. 148

  • Alan, a questão está correta, pois o procedimento disciplinar é um gênero que engloba, tanto sindicância, quanto o processo administrativo. O tipo de procedimento a ser adotado vai depender do tipo de infração que foi cometida.

  • ATUALIZAÇÃO DO ENTENDIMENTO DO STF - TESE RESTRITIVA (FONTE DIZER DIREITO)

    Os empregados das empresas públicas e sociedades de economia mista podem ser demitidos sem motivação?

    Em 2013, o STF, ao analisar um caso envolvendo um empregado dos Correios que havia sido demitido sem motivação, decidiu que NÃO.(Info 699).

    Redação ampla da ementa

    Conforme já dito, o caso concreto no qual o STF decidiu esse tema envolvia um empregado dos Correios.

    Ocorre que a ementa do julgado ficou extremamente genérica, especialmente o item II. Confira:

    II - Em atenção, no entanto, aos princípios da impessoalidade e isonomia, que regem a admissão por concurso publico, a dispensa do empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista que prestam serviços públicos deve ser motivada, assegurando-se, assim, que tais princípios, observados no momento daquela admissão, sejam também respeitados por ocasião da dispensa.

    Inconformismo de outras empresas públicas e sociedades de economia mista

    Ocorre que outras empresas públicas e sociedades de economia mista que exploram atividade econômica não se conformaram com isso dizendo que elas são diferentes dos Correios e que a ECT recebe tratamento muito parecido com o de Fazenda Pública, tanto que goza de imunidade tributária (STF RE 601392, Rel. p/ Acórdão Min. Gilmar Mendes, julgado em 28/02/2013).

    Assim, o Banco do Brasil (sociedade de economia mista federal que explora atividade econômica) ingressou com embargos de declaração dizendo o seguinte: olha, há uma obscuridade no acórdão. Isso porque só se discutiu a questão dos Correios e a tese ficou muito genérica. Seria bom o STF esclarecer essa questão.

    Decisão dos embargos

    Em 2018, o STF, ao julgar os embargos de declaração, afirmou que a referida decisão (RE 589998/PI) só se aplica realmente para os Correios, considerando que o caso concreto envolvia um empregado da ECT.

    Quanto às demais empresas públicas e sociedades de economia mista, o STF afirmou que ainda não decidiu o tema, ou seja, terá que ser analisado caso a caso.

    Assim, por enquanto, essa decisão, ao menos formalmente, só se aplica para os Correios.

    O STF retificou a tese genérica que havia fixado anteriormente e agora afirmou que:

    A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) tem o dever jurídico de motivar, em ato formal, a demissão de seus empregados. STF. Plenário. RE 589998 ED/PI, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/10/2018 (Info 919).

  • Sindicância x PAD

    Sindicância:

    - advertência ou suspensão de até 30 dias

    - instauração de processo disciplinar [PAD]

    PAD:

    - suspensão por mais de 30 dias

    - demissão

    - cassação de aposentadoria ou disponibilidade

    - destituição de cargo em comissão 

  • Empregado público não está sujeito ao PAD! O procedimento deles, se é que tem, é outro kkkkk

  • ACERTEI quarta-feira, 9 de outubro de 2019

    GAB D - PODERÁ, POR SINDICÂNCIA, SER APURADA A INFRAÇÃO E, SE PUNÍVEL COM DEMISSÃO OU SUSPENSÃO POR MAIS DE 30 DIAS, DEVERÁ SER INSTAURADO PAD

  • Comentário relativo à letra E

    E)os servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, desde a posse, salvo nos casos de dolo ou má-fé, que afastam o rigorismo do processo em prol do interesse público inequívoco.

    O servidor só é ESTÁVEL após o estagio probatório!

    Quais são as hipóteses de o servidor estável perder o cargo?

    A lei prevê para o servidor estável duas hipóteses de perda punitiva do cargo. A primeira, em decorrência de sentença judicial condenatória, transitada em julgado, com penalidade superior a um ano de prisão por qualquer crime funcional lato sensu ou por mais de quatro anos de prisão por crime comum, se assim se manifestar o juiz. A segunda, em função de processo administrativo disciplinar, com garantias da ampla defesa e do contraditório.

  • Empregado público tem PAD sim. Mas disciplinado em acordo coletivo próprio. Só não está certo porque o regime deles é celetista.

  • Exsite o PAD no sentido amplo, o qual engloba a sindicancia. e existe o PAD em sentido estrito, que é uma ferramenta do PAD em sentido amplo.

  • Exsite o PAD no sentido amplo, o qual engloba a sindicancia. e existe o PAD em sentido estrito, que é uma ferramenta do PAD em sentido amplo.

  • Gabarito D

    acertei em 09/05/20

  • Demissão de empregado público não há necessidade de abertura de processo administrativo, bastando ato unilateral e motivado da autoridade competente.

    #venceremos.

  • A respeito do processo administrativo disciplinar, de acordo com as disposições da Lei 6.123/1968, que institui o regime jurídico dos funcionários públicos civis do Estado de Pernambuco:

    a) INCORRETA. O processo administrativo é promovido sempre que autoridade tiver ciência de irregularidade no serviço público. Art. 214, "caput".

    b) e c) INCORRETAS. O processo administrativo aplica-se aos servidores estatutários regidos pela lei em análise na questão.

    d) CORRETA. Quando confirmada a infração, o relatório do inquérito indicará as penalidades cabíveis, nos termos do art. 235, §1º.
    Art. 235, § 1º O relatório concluirá pela inocência ou responsabilidade dos indiciados, indicando, neste caso as disposições legais transgredidas e propondo as penalidades cabíveis. 

    e) INCORRETA. O processo administrativo compreende a sindicância e o inquérito administrativo (art. 214, parágrafo único).

    Gabarito do professor: letra D

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 148.  O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido.


ID
2853421
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 17/11/2017, uma agência internacional doou material de expediente para uma entidade pública após chuvas torrenciais que ocasionaram danos na referida entidade. Assim, de acordo com a NBC TSP 04, o custo do estoque de material de expediente na entidade pública receptora foi mensurado pelo

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBC TSP 04 - Quando os estoques tiverem sido adquiridos por meio de transação sem contraprestação, o custo deve ser mensurado pelo seu valor justo na data do seu recebimento.


    Bons Estudos!

  • para complementar:

    Transação sem contraprestação

    Em geral, é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e em contrapartida entrega valor irrisório ou nenhum valor em troca. 

    Transferências

    São ingressos de benefícios econômicos ou potencial de serviços futuros provenientes de transações sem contraprestação diferentes de tributos, tais como repartições tributárias, transferências voluntárias, doações e multas.

  • Os estoques são mensurados ou avaliados pelo valor de custo histórico (valor de aquisição/produção/construção) ou valor realizável líquido, dos dois o menor, exceto:

    a. Os estoques adquiridos por meio de transação sem contraprestação, que devem ser mensurados pelo seu valor justo na data da aquisição

    Fonte: PDF Estratégia Gilmar Possati

    Gabarito E

  • GABARITO E

    Bases de Mensuração

    Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público

    Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo histórico ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor, exceto:

    a. Os estoques adquiridos por meio de transação sem contraprestação, que devem ser mensurados pelo seu valor justo na data da aquisição;

    b. Os bens de almoxarifado, que devem ser mensurados pelo preço médio ponderado das compras, em conformidade com o inciso III do art. 106 da Lei 4.320/1964.

    Devem ser mensurados pelo custo histórico ou pelo custo corrente de reposição, dos dois o menor, os estoques mantidos para:

    a. Distribuição gratuita ou por valor irrisório;

    Exemplo: produtos a serem distribuídos por meio de cesta básica

    b. Consumo no processo de produção de mercadorias a serem distribuídas gratuitamente ou por valor irrisório.

    Exemplo: estoque para merenda escolar (quando a entidade possui merendeira que prepara a comida)

  • Para responder a essa questão precisamos saber como os estoques são mensurados e, mais especificamente, aqueles que foram doados. Vejamos: 

    Segundo o MCASP, os estoques devem ser mensurados:

    Veja, portanto, que os estoques doados se encaixam perfeitamente naqueles adquiridos por meio de transação sem contraprestação! Portanto, devem ser mensurados pelo valor justo na data da aquisição que ocorreu em 17/11/2017.

    Portanto, está correta a letra E).

    Gabarito: LETRA E

  • Pelo valor justo na data de aquisição.

  • Gabarito: E

    Mensuração de estoques

    Regra:

    • custo histórico ou valor realizável liquido, dos dois o menor.

    Exceções:

    • transação sem contraprestação: valor justo na data de aquisição
    • bens de almoxarifado: preço médio ponderado
    • distribuição gratuita ou valor irrisório/consumo no processo de produção de mercadorias distribuídas gratuitamente ou por valor irrisório: custo histórico ou custo corrente de reposição, dos dois o menor

    MCASP 8ªed.


ID
2853424
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, o lançamento da receita de R$ 8.500,00 referente ao valor principal de aluguel de um bem imóvel, cujo montante foi acordado considerando os preços praticados no mercado, em uma entidade pública, dá origem a uma receita

Alternativas
Comentários
  • MCASP 7ª Edição

    Receita com Contraprestação


    Os procedimentos aqui descritos aplicam-se às VPA decorrentes de transações e eventos com contraprestação, tais como as originadas da prestação de serviços, da venda de bens e do uso de ativos por terceiros (geradores de juros, royalties e dividendos ou distribuições assemelhadas).



  • Questão:

    De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público, o lançamento da receita de R$ 8.500,00 referente ao valor principal de aluguel de um bem imóvel, cujo montante foi acordado considerando os preços praticados no mercado, em uma entidade pública, dá origem a uma receita 

    Gabarito: (a)


    Fundamento:

    "As variações patrimoniais aumentativas decorrentes de transações com contraprestação compreendem apenas os valores brutos de benefícios econômicos ou potencial de serviços recebidos ou a receber pela entidade em decorrência de suas atividades"

    ~ MCASP, p. 2013

  • Se uma questão como essa vier isolada, realmente fica difícil. mas geralmente vem com outras 4. De qualquer modo, a lei fala em "indicar" o que significa nomear mesmo. Afirmar que será representada por advogado particular é renunciar ao defensor público, mas dai considerar que indicou...


ID
2853427
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as seguintes transações realizadas no mês de agosto de 2018 em uma determinada entidade pública:


- Arrecadação de Receitas de Serviços no valor de R$ 35.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de julho de 2018.

- Lançamento de Receitas de Serviços no valor de R$ 32.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de agosto de 2018 e foram arrecadadas em setembro de 2018.

- Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 10.000,00. A entrega do material pelo fornecedor ocorreu em 14/08/2018, data em que a despesa foi liquidada pelo valor total do empenho. Tal despesa foi paga em 29/08/2018 pelo valor total do empenho e todo o material foi utilizado para a prestação de serviços à população em setembro 2018.

- Reconhecimento de perdas de estoques no valor de R$ 5.000,00 para ajustá-lo ao valor realizável líquido.


Com base nas transações ocorridas no mês de agosto de 2018 tomadas em conjunto, o impacto no resultado patrimonial referente ao exercício financeiro de 2018 foi um aumento, em reais, de

Alternativas
Comentários
  • Aquisição de material de consumo é fato permutativo, por esse motivo não entra no calculo .


    32.000

    (5000)

    = 27000

  • O recebimento não é pelo regime de caixa e o de pagamento pelo regime de competência?


  • Impacto no Resultado Patrimonial será pelo regime de competência, tanto a receita quanto a despesa.


  • - Arrecadação de Receitas de Serviços no valor de R$ 35.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de julho de 2018. VPA aconteceu em julho!


    - Lançamento de Receitas de Serviços no valor de R$ 32.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de agosto de 2018 e foram arrecadadas em setembro de 2018. Se são referentes ao mês de agosto, então a VPA aconteceu em AGOSTO.


    - Empenho de despesa referente à aquisição de material de consumo no valor de R$ 10.000,00. A entrega do material pelo fornecedor ocorreu em 14/08/2018, data em que a despesa foi liquidada pelo valor total do empenho. Tal despesa foi paga em 29/08/2018 pelo valor total do empenho e todo o material foi utilizado para a prestação de serviços à população em setembro 2018. VPD só acontecerá em setembro, quando o material for consumido.


    - Reconhecimento de perdas de estoques no valor de R$ 5.000,00 para ajustá-lo ao valor realizável líquido - VPD



    VPA 32.000,000

    VPD 5.000,00

    Resultado patrimonial 27.000,00


  • receita no lançamento e material no consumo

  • Empenho de material de consumo é um fato permutativo, pois você troca caixa por estoque.

    Quando ocorrerá a VPD nesse caso? No consumo. Ocorre que o consumo do material de consumo ocorreu em setembro. Portanto, não será considerado no impacto patrimonial do mês de agosto, conforme pediu o enunciado.


ID
2853430
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 24/09/2018, o ordenador de despesas de uma determinada entidade pública empenhou despesa no valor de R$ 5.000,00 referente à aquisição de material de expediente. Assim, de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, em 24/09/2018, para o registro do empenho quanto à natureza da informação

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "D"


    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível

    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar


    MCASP 7ª p. 103

  • Naturezas de Contas do SP e seus subsistemas:

    Patrimonial:

    1 - D - Ativo

    2 - C - Passivo

    3 - D - Variação Patrimonial Diminutiva (equivale a despesa na cont. geral)

    4 - C - Variação Patrimonial Aumentativa (equivale a receita na cont. geral)

    Orçamentário:

    5 - D - Aprovação do Planejamento e Orçamento

    6 - C - Execução do Planejamento e Orçamento

    Compensação:

    7 - D - Controles Devedores (atos potenciais positivos sobre o patrimônio)

    8 - C - Controles Credores (atos potenciais negativos sobre o patrimônio).

    Visto que o empenho foi realizado, deve ser contabilizado o uso do orçamento (execução), logo, um crédito deve ser lançado nas contas 6.

    Leitura: MCASP 8ª ed., p. 382.


ID
2853433
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em um determinado ente público, o valor dos Restos a Pagar inscritos por ele em 31/12/2017 devem ser computados na

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "D"


    Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

  • Balanço financeiro:

    Os restos a pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

  • Ao longo do ano, essas despesas foram empenhadas normalmente, mas como não serão pagas nesse ano, não vai ter fluxo de caixa. Então tem que compensar com a receita extraorçamentária.

  • GAB. D


ID
2853436
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com as determinações da NBC TSP Estrutura Conceituai sobre as características qualitativas da informação incluída nos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público - RCPGs, a

Alternativas
Comentários
  • A - Relevância: Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários.


    A Representação Fidedigna: refere-se a três atributos, precisando ser completa, neutra e livre de erro. Para ser completa, a informação deve conter o necessário para que o usuário compreenda o fenômeno sendo retratado. Para ser neutra, deve estar livre de viés na seleção ou na apresentação, não podendo ser distorcida para mais ou para menos. Finalmente, ser livre de erros não significa total exatidão, mas sim que o processo para obtenção da informação tenha sido selecionado e aplicado livre de erros. No caso de estimativas, ela é considerada como tendo representação fidedigna se, além disso, o montante for claramente descrito como sendo estimativa e se a natureza e as limitações do processo forem devidamente revelados.


    A alternativa A trata, portanto, da Representação Fidedigna - da Característica Qualitativa Fundamental.


    B - Verificabilidade: ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar. A verificabilidade significa que diferentes observadores, cônscios e independentes, podem chegar a um consenso, embora não cheguem necessariamente a um completo acordo.


    CORRETA


    C - Consistência: embora esteja relacionada com a comparabilidade, não significa o mesmo. Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período para outro considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período entre entidades. Comparabilidade é o objetivo; a consistência auxilia a alcançar esse objetivo.


    D -  Materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza ou na magnitude.  A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating) puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca de entidade específica que reporta a informação.


    E - Neutralidade: é um dos atributos da Representação Fidedigna. Para ser neutra, deve estar livre de viés na seleção ou na apresentação, não podendo ser distorcida para mais ou para menos. 



    Fonte: CPC 00 - Estrutura Conceitual.



    Bons estudos!

  • Materialidade não é uma característica qualitativa.

  • Existem as características Qualitativas Fundamentais e de Melhoria.

    Consistência, Materialidade e Neutralidade (c, d e e) são atributos de algumas características (Comparabilidade, Relevância e Representação Fidedigna, respectivamente). No mais, suas descrições estão adequadas, a meu ver.

    O item a se trata da característica Representação Fidedigna.

    Resta o item b como a alternativa correta.

  • As características qualitativas

     

     

    Relevância - Informações capazes de influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil.

     

     

    Representação fidedigna - completa, neutra e livre de erro material.

     

     

    Compreensibilidade - Informação que permite que os usuários compreendam o seu significado.

     

     

    Tempestividade - Informação disponível para os usuários antes que ela perca a sua capacidade de ser útil para fins do objetivo da elaboração e divulgação da informação contábil.

     

     

    Comparabilidade - Informação que possibilita aos usuários identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos.

     

     

    Verificabilidade - Informação que ajuda a assegurar aos usuários que a informação contida nas demonstrações contábeis representa fielmente os fenômenos econômicos ou de outra natureza que se propõe a representar

  • Fonte: QC

    Qualitativas Características

    I)FUNDAMENTAIS: RE RE

    Relevância

    Representação fidedigna

     

    II)MELHORIA: COCOTEVE

    Comparabilidade

    Compreensibilidade

    Tempestividade

    Verificabilidade

  • Pessoal, para responder a essa questão precisamos saber os conceitos das características qualitativas da informação contábil. Entretanto, comecemos relembrando quais são elas por meio do nosso resumo esquemático:

    Note que já podemos descartar as letras C)D)E), uma vez que elas não constam do esquema acima. 

    A título informativo, a consistência (letra C)) chega a ser citada pela EC, não no patamar de característica qualitativa, mas para fazer uma diferenciação com a comparabilidade. Já a materialidade (letra D)) consiste em uma restrição à informação contábil. Por fim, a neutralidade (letra E)) chega a ser mencionada quando a Estrutura Conceitual está dispondo sobre representação fidedigna.

    Vamos agora as alternativas restantes (A) e (B).

    A letra A) está errada, pois, segundo a EC, as informações financeiras e não financeiras são relevantes se:

    A definição trazida pela letra A) foi a de representação fidedigna.

    Por fim, a letra B) está certa, pois, segundo a EC, a verificabilidade é:

    Gabarito: LETRA B

  • A) relevância é a capacidade de a informação influenciar o alcance dos objetivos da elaboração e divulgação da informação contábil. Isso se dá pela existência, na informação, de valor preditivo, valor confirmatório, ou de ambos.

    B) Gabarito - esse é o exato conceito da característica qualitativa da Verificabilidade.

    C) consistência nem sequer é uma característica qualitativa. A consistência é uma forma pela qual se busca assegurar a característica da Comparabilidade.

    D) materialidade é uma restrição à informação, e não uma característica qualitativa.

    E) neutralidade é um dos "componentes" da Representação Fidedigna. Essa sim que é uma característica qualitativa. A neutralidade, por si só, não é.

  • Essa questão versa sobre a NBC TSP - Estrutural Conceitual e, mais especificamente sobre as características qualitativas da informação contábil, que são as seguintes:


    Fonte: Elaboração própria baseada na NBC TSP - Estrutura Conceitual.

    Note que já podemos descartar as letras CD e E, uma vez que elas não constam do esquema acima.

    A título informativo, a consistência (letra C) chega a ser citada pela NBC TSP Estrutura Conceitual, não no patamar de característica qualitativa, mas para fazer uma diferenciação com a comparabilidade. Já a materialidade (letra D) consiste em uma restrição à informação contábil. Por fim, a neutralidade (letra E) chega a ser mencionada quando a Estrutura Conceitual está dispondo sobre representação fidedigna.

    Vamos agora as alternativas restantes (A) e (B).

    A letra A está errada, pois, segundo a NBC TSP Estrutura Conceitual:

    "As informações financeiras e não financeiras são relevantes caso sejam capazes de influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil."

    A definição trazida pela letra A foi a de representação fidedigna.

    Por fim, a letra está certa, pois, segundo a NBC TSP Estrutura Conceitual:

    "A vericabilidade é a qualidade da informação que ajuda a assegurar aos usuários que a informação contida nos RCPGs representa fielmente os fenômenos econômicos ou de outra natureza que se propõe a representar."


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2853439
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito das competências legislativas dos entes federados para criarem seus orçamentos, a Constituição Federal dispõe que

Alternativas
Comentários
  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    II - orçamento;

    Art. 57 § 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.


    Gab. C

  • Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.                           (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:                          (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    I - relativa a:                    (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;                       (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    b) direito penal, processual penal e processual civil;                     (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;                       (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;                         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    II - que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;                              (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    III - reservada a lei complementar;                        (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República.                          (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)

    § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.                            (Incluído pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001)


  • Constituição Federal:

    Alternativa (A) INCORRETA: art. 68, § 1ºNão serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre: 

    [...]

    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

     

    Alternativa (B) INCORRETA: 

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

  • Gabarito letra c).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    a) Art. 68, § 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:

     

    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

     

     

    b) Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

     

    I - o plano plurianual;

     

    II - as diretrizes orçamentárias;

     

    III - os orçamentos anuais.

     

     

    c) Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    II - orçamento.

     

     

    d) Art. 57, § 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

     

     

    e) Art. 62, § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

     

    I – relativa a:

     

    d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º.

     

     

     

     

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  • Gabarito C


    Na letra C, temos as competências concorrentes da União, dos Estados e do DF.

     

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

     I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

     

    É o famoso PUFETO :

    enitenciário

    U rbanístico

    F inanceiro

    E conômico

    T ributário

    O rçamento (Gabarito)

     

    competências privativas da união :

     

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    II - desapropriação;

     

    É o famoso CAPACETE DE PM

    C ivil

    A grário

    P enal

    A eronáutico

    C omercial

    E leitoral

    T rabalho

    E spacial

     

    DE sapropriação

     

    P rocessual

    arítimo

     

    As outras alternativas demonstram outras competências privativas da União.

     

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;

    XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;

    XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;

     

    Fonte : Constituição Federal e comentários dos colegas do QC

  • Pode até ser besteira, mas consegui decorar através da seguinte dica: Competência CONCORRENTE --> Município é pequeno, não tem tanta força como Estado e União, então não aguenta COM CORRENTE. kkk Algum professor de cursinho deu a dica e nunca mais esqueci. ;D

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: II - orçamento;


  • Questão mal feita.

  • Alternativa C - Legislar concorrentemente

    Direito:


    Tributário $

    Urbanístico

    Penitenciário

    Econômico $

    Financeiro $


    Lembrem assim $, depois é só lembrar apenas de 2 : Passar no concurso e dar um UP na vida !

    Prof. Gustavo Scatolino, vlw dmz

  • É direito? Termina com "L"? ------ Privativo da União

    É direito? Termina com "O" e tem até 8 letras? -------- Privativo da União (menos D. Aeronáutico)

    É direito? Termina com "O" e tem mais de 8 letras? ------- Concorrente entre U, E e DF (menos D. Aeronáutico)

    *Direito Aeronáutico = Privativo da União

    Resposta: C

  • COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE (MUNICÍPIOS NÃO POSSUEM):

    FORA TEMER

    FFinanceiro

    O Orçamentário

    R Recursos naturais

    AAssistência Jurídica

    TTributário

    EEducação

    MMeio ambiente

    EEconômico

    RResponsabilidade ao consumidor

    "Nossa vitória não será por acidente".

  • Eu sempre aprendi que o assunto da questão está no enunciado. Logo ''competências legislativas dos entes federados para criarem seus orçamentos''

    Ente Federado= Unidade Federativa (Estado )

    --------> União( Estados, Distrito Federal e Municípios).

    O assunto é sobre Organização Político Administrativa do Estado /UNIÃO

    Esse assunto se encontra no Art 24 § 2 cf/88

    Art 24 § 2 ( Compete á União legislar concorrente sobre orçamento).

    Percebi o pessoal dos comentários dando muito crt c+ crtl v. Sem estudar a questão a fundo. Cuidado para não prejudicar os colegas que querem aprender de forma correta!

    Bons Estudos!

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    I-direito tributário,financeiro,penitenciário,econômico e urbanístico

    II - orçamento;

    III-juntas comerciais

     

     

    Letra:C

    Bons Estudos :)

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    I-direito tributário,financeiro,penitenciário,econômico e urbanístico

    II - orçamento;

    III-juntas comerciais

     

  • Eu sempre falo : memorizem o Art 24: vocês matarão muitas questões  

  • Artigo 24 T - tributário

                     U - urbanístico

                     P -  penitenciário

                    E - econômico

                    F - financeiro

                   O - orçamento

    GABA "c"

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    Penitenciário

    Urbanístico

    Tributário

    Ambiental

    Assistência jurídica e defensoria pública

     

    Financeiro

    Econômico

    Desporto

    Educação

     

    Orçamento

     

    Custas dos serviços forenses

    ***

  • Sobre a alternativa D - Art. 57 § 2º, CF - "A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias". (a alternativa está falando sobre lei orçamentária anual)

    Mas que put* mer**, qual a diferença!? kkk

    Segundo o site da câmara dos dep, "A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estabelece quais serão as metas e prioridades para o ano seguinte. Para isso, fixa o montante de recursos que o governo pretende economizar; traça regras, vedações e limites para as despesas dos Poderes; autoriza o aumento das despesas com pessoal; regulamenta as transferências a entes públicos e privados; disciplina o equilíbrio entre as receitas e as despesas; indica prioridades para os financiamentos pelos bancos públicos." 

    O mesmo site diz também: "Existem vários tipos de leis orçamentárias. A primeira delas é o Plano Plurianual (PPA), que faz um planejamento para o período de quatro anos. O projeto é encaminhado pelo Executivo ao Congresso até 31 de agosto do primeiro ano de cada governo, mas só começa a valer no ano seguinte. Dessa forma, sua vigência vai até o final do primeiro ano do próximo governo. O motivo dessa estratégia é promover a continuidade administrativa.

    Com base no PPA aprovado, o governo federal envia anualmente ao Congresso o projeto de uma outra lei: a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Esse projeto, que também precisa ser aprovado pelos parlamentares, define as prioridades que irão nortear a Lei Orçamentária da União (LOA), conhecida como Orçamento da União. A LDO é apresentada e votada no início do ano, e a LOA, no segundo semestre. Isso ocorre porque o planejamento deve ser feito com antecedência.

    Beijos!

  • O Comentário da Raquel salvou! Valeeeu

  • As competências concorrentes não têm verbo, assim, orçamento como n é verbo é concorrente.

  • Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.

    § 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:

    I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;

    II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;

    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

    Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.            

    § 1º As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subseqüente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.

    § 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    II - orçamento;

  • Sistematizando as respostas dos demais colegas.

    Gabarito: Letra C, conforme artigo 24, inciso II, da CF/88.

    Alternativa A: errada, de acordo com o §1º, inciso III, do art. 68 da CF/88, que veda a delegação, pelo Congresso Nacional ao Presidente da República, da competência para a elaboração de lei sobre direito financeiro (planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos).

    Alternativa B: errada, de acordo com o artigo 165 da CF/88, que diz ser iniciativa privativa do Presidente da República a apresentação de projetos de leis orçamentárias.

    Alternativa D: errada, conforme artigo 57, §2º, da CF/88, que dispõe que a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias (LDO), e não a LOA como incorretamente afirma a questão.

    Alternativa E: errada, conforme artigo 62, §1º, I, "d", que afirma ser vedada a edição de medida provisória sobre PPA (plano plurianual) e LDO (lei de diretrizes orçamentárias).

    Qualquer erro, me avisem! Bons estudos!

  • A questão trata de competência legislativas dos entes federados para criação de orçamentos, exigindo conhecimento sobre vários artigos da CF\88. Vamos aos itens.

    A - Cf art. 68, §1º, III, a referida delegação é vedada.

    B - Cf art. 165, a iniciativa é privativa do Presidente da República.

    C - É a alternativa correta cf art. 24, II.

    D - Cf art. 57, §2º, o projeto de lei referido é de Diretrizes Orçamentárias e não a LOA.

    E - O art. 62, §1º, I, d, veda expressamente a edição de medida provisória sobre Plano Plurianual e sobre Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    Gabarito: letra C

  • A - ERRADO - o Congresso Nacional, através de resolução, pode delegar competência ao Presidente da República para legislar sobre orçamentos.

    Art. 68, § 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre:

    III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.

    ________________________________

    B - ERRADO - a iniciativa das leis orçamentárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional.

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    ________________________________

    C - CERTO - compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre orçamento.

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    II - orçamento;

    ________________________________

    D - ERRADO - a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei orçamentária anual.

    Art. 57, § 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias.

    ________________________________

    E - ERRADO - o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, em caso de relevante interesse público, podem ser alterados por medida provisória.

    Art. 62, § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:               

    I – relativa a:             

    d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;          

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    II - orçamento;

  • A. o Congresso Nacional, através de resolução, pode delegar competência ao Presidente da República para legislar sobre orçamentos.

    (ERRADO) Orçamento é matéria dentro das iniciativas legislativas do Executivo (art. 165 CF) e não pode ser objeto de delegação do Congresso Nacional (art. 68, §1º, III, CF).

    B. a iniciativa das leis orçamentárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional.

    (ERRADO) Orçamento é matéria dentro das iniciativas legislativas do Executivo (art. 165 CF).

    C. compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre orçamento.

    (CORRETO) (art. 24, II, CF).

    D. a sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei orçamentária anual.

    (ERRADO) A sessão não será interrompida enquanto não aprovada a LDO (art. 57, §2º, CF).

    E. o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, em caso de relevante interesse público, podem ser alterados por medida provisória.

    (ERRADO) PPL, LDO, orçamento e créditos suplementares/especiais não podem ser objeto de MP (art. 62, §1º, I, d, CF).


ID
2853442
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Conforme a Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LC n° 101/2000),

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E 


    a) compete privativamente ao Congresso Nacional (Senado Federal) dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público municipal. Art. 52, VII, CF.

     

    b) é vedado, à União, aos Estados e ao Distrito Federal a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, ainda que (salvo se) o Poder Legislativo respectivo aprove lei, por maioria absoluta de seus membros, que autorize tais operações a título de créditos especiais ou suplementares com finalidade precisa. Art. 167, III, CF (regra de ouro)
     

    c) é proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo, não podendo (podendo) a instituição financeira controlada adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimentos de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios. Art. 36, parágrafo único, LRF.

     

    d) a operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro estará proibida nos últimos 18 meses (no último ano) de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal, ainda que as operações anteriores da mesma natureza tenham sido integralmente resgatadas. Art. 38, IV, LRF.

     

    e) os contratos de operação de crédito externo, realizados pelos entes da Federação, não conterão cláusula que importe na compensação automática de débitos e créditos. Art. 32, § 5º, LRF. 

  • Essa matéria é muito difícil, é preciso ter o texto de lei decorado para não se confundir. 

  • Gabarito E, conforme excelente comentário da Isabela abaixo.

    Contudo, há mais um erro da alternativa A: "dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público municipal" (Poder Público Federal), nos termos do art. 52, VII, da CRFB/88.

  • LRF, art. 32,  § 5o Os contratos de operação de crédito externo não conterão cláusula que importe na compensação automática de débitos e créditos.

  • Trata-se de uma questão sobre a disciplina jurídica dada pela Constituição Federal de 1988 às nossas regras orçamentárias e sobre conceitos básicos de Direito Financeiro que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Vamos analisar as alternativas.

    a)  ERRADO. Compete privativamente ao SENADO FEDERAL (e não ao Congresso Nacional) dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público municipal segundo o art. 52, VII, da CF/88:

    “Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: [...]
    VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal".

    b) ERRADO. É vedado, à União, aos Estados e ao Distrito Federal a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, EXCETO se o Poder Legislativo respectivo aprove lei, por maioria absoluta de seus membros, que autorize tais operações a título de créditos especiais segundo o art. 167, III, da Constituição Federal:

    “Art. 167. São vedados: [...]
    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta".


    c) ERRADO. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo, PODENDO a instituição financeira controlada adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimentos de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios segundo o art. 36 da LRF:

    “Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.
    Parágrafo único. O disposto no caput não proíbe instituição financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios".


    d) ERRADO. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro estará proibida nos últimos 12 (não é 18) meses de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal, ainda que as operações anteriores da mesma natureza tenham sido integralmente resgatadas segundo o art. 38 da LRF:

    “Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes:
    IV - estará proibida:
    a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;
    b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal".


    e) CORRETO. Realmente, os contratos de operação de crédito externo, realizados pelos entes da Federação, não conterão cláusula que importe na compensação automática de débitos e créditos segundo o art. 32, § 5º, da LRF: “Os contratos de operação de crédito externo não conterão cláusula que importe na compensação automática de débitos e créditos".


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E".


ID
2853445
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

No que se refere aos créditos adicionais, especiais, suplementares e extraordinários, no âmbito das finanças e orçamento público, e considerando o disposto na Constituição Federal e na Lei n° 4.320/1964, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

     

    Art. 167

     

    § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

  • Créditos Adicionais - são as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais classificam-se em:


    Suplementares e Especiais

    Suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária; encaminhado ao Congresso Nacional pelo Presidente da República através de Projeto de Lei ( PLN )

    Especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; encaminhado ao Congresso Nacional pelo Presidente da República através de Projeto de Lei ( PLN )

    Extraordinários (MP) Extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública; encaminhado ao Congresso Nacional pelo Presidente da República através de Medida Provisória (MP)

  • Letras B, D, E as respostas estão nos artigos 40 a 42 da lei 4.320.

  • Gabarito: Alternativa C

    a) Errado. Constituição Federal, Art. 167, §3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

    b) Errado. Lei 4.320/64, Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em: I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária; II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    c) Correto. Constituição Federal, Art. 167, §2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

    d) Errado. Lei 4.320/64, Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    e) Errado. Lei 4.320/64, Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Bons estudos!

  • Art. 167, §2º CF. Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

  • Questão bem direta, então eu também vou ser direto!

    a) Errada. A abertura de crédito suplementar extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, e quando o governo federal decretar intervenção federal, estado de defesa ou estado de sitio.

    Na verdade, a CF/88 diz que:

    Art. 167, § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

    b) Errada. Créditos suplementares especiais são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica (Lei 4.320/64, art. 41, II).

    c) Correta. Isso despenca em prova quando o assunto é créditos adicionais. Agora nós vamos transcrever o disposto na CF/88 e você nos diz se a banca mudou alguma palavra:

    Art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

    d) Errada. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados e abertos somente através de lei complementar autorizados por lei e abertos por decreto executivo. Confira na Lei 4.320/64:

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    e) Errada. Créditos adicionais são as autorizações de despesa computadas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Observe novamente a Lei 4.320/64:

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Gabarito: C

  • Constituição Federal

    Art. 167, §2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

  • Primeiramente, vamos compreender os conceitos de créditos adicionais, suplementares, especiais e extraordinários.

    Os créditos adicionais se referem às autorizações de despesas não previstas no orçamento ou que tiveram dotação abaixo do necessário, podendo ser de três tipos:

    (i) Suplementares: como o nome sugere, são os créditos orçamentários que suplementam algum crédito já existente. Com outras palavras, são os créditos adicionais que buscam reforçar alguma dotação orçamentária que se mostrou insuficiente.

    (ii) Especiais: são os créditos adicionais que tem a função de atender despesas que não tinham nenhuma dotação orçamentária.

    (iii) Extraordinários: são os créditos adicionais utilizados para suprir despesas urgentes e imprevistas decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

     

    Após essa introdução, vamos analisar as alternativas.

     

    A) ERRADO. A abertura de crédito EXTRAORDINÁRIO (e não suplementar) será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes. A abertura de crédito suplementar ocorre para reforço de dotação.


    B) ERRADO. Créditos ESPECIAIS (e não suplementares) são os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

    C) CORRETO. Trata-se da literalidade do art. 167, § 2º, da CF/88: “Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente".

    D) ERRADO. Segundo o art. 42 da Lei 4.320/64, “Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo".


    E) ERRADO. Segundo o art. 40 da Lei 4.320/64, “Os créditos adicionais são as autorizações de despesa NÃO computadas na Lei de Orçamento".

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".


ID
2853448
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Emenda Constitucional n° 95 de 2016 instituiu Novo Regime Fiscal no âmbito dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, para vigorar por vinte exercícios financeiros, estabelecendo, entres outras, as seguintes regras:


I. Ficam estabelecidos, para cada exercício, limites individualizados para as despesas primárias do Poder Executivo, de órgãos do Poder Judiciário (STF, STJ, CNJ, Justiça Federal, Justiça Militar da União, Justiça Eleitoral, Justiça do Distrito Federal e Territórios), do Senado, da Câmara dos Deputados, do Tribunal de Contas da União, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União.

II . Para o exercício de 2017, cada um dos limites das despesas primárias a serem observados pelos Órgãos Federais, mencionados na EC 95/2016, equivalerá à despesa primária paga no exercício de 2016, incluídos os restos a pagar pagos e demais operações que afetam o resultado primário, corrigida em 7,2% (sete inteiros e dois décimos por cento).

III . Para os exercícios posteriores ao exercício de 2017, cada um dos limites das despesas primárias a serem observados pelos Órgãos Federais, mencionados na EC 95/2016, equivalerá ao valor do limite referente ao exercício imediatamente anterior, sem correção ou atualização monetária.

IV. A Emenda Constitucional n° 95/2016 estabelece os limites das despesas primárias de órgãos federais, determinando a inclusão, na base de cálculo e nos referidos limites estabelecidos, dos créditos extraordinários previstos na Constituição Federal, as despesas não recorrentes da Justiça Eleitoral com a realização de eleições e as despesas com aumento de capital de empresas estatais não dependentes.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Ficam estabelecidos, para cada exercício, limites individualizados para as despesas primárias do Poder Executivo, de órgãos do Poder Judiciário (STF, STJ, CNJ, Justiça Federal, Justiça Militar da União, Justiça Eleitoral, Justiça do Distrito Federal e Territórios), do Senado, da Câmara dos Deputados, do Tribunal de Contas da União, do Ministério Público da União e da Defensoria Pública da União. CORRETO, Art. 107 do ADCT.

    II . Para o exercício de 2017, cada um dos limites das despesas primárias a serem observados pelos Órgãos Federais, mencionados na EC 95/2016, equivalerá à despesa primária paga no exercício de 2016, incluídos os restos a pagar pagos e demais operações que afetam o resultado primário, corrigida em 7,2% (sete inteiros e dois décimos por cento). CORRETO, Art. 107, § 1º, I do ADCT.

    III . Para os exercícios posteriores ao exercício de 2017, cada um dos limites das despesas primárias a serem observados pelos Órgãos Federais, mencionados na EC 95/2016, equivalerá ao valor do limite referente ao exercício imediatamente anterior, sem correção ou atualização monetária. ERRADO, Art. 107, § 1º, I do ADCT:

    "para os exercícios posteriores, ao valor do limite referente ao exercício imediatamente anterior, corrigido pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, ou de outro índice que vier a substituí-lo, para o período de doze meses encerrado em junho do exercício anterior a que se refere a lei orçamentária."

    IV. A Emenda Constitucional n° 95/2016 estabelece os limites das despesas primárias de órgãos federais, determinando a inclusão, na base de cálculo e nos referidos limites estabelecidos, dos créditos extraordinários previstos na Constituição Federal, as despesas não recorrentes da Justiça Eleitoral com a realização de eleições e as despesas com aumento de capital de empresas estatais não dependentes. ERRADO, Art. 107, § 6º do ADCT:

    "Não se incluem na base de cálculo e nos limites estabelecidos neste artigo:

    I - transferências constitucionais estabelecidas no § 1º do art. 20, no inciso III do parágrafo único do art. 146, no § 5º do art. 153, no art. 157, nos incisos I e II do art. 158, no art. 159 e no § 6º do art. 212, as despesas referentes ao inciso XIV do caput do art. 21, todos da Constituição Federal, e as complementações de que tratam os incisos V e VII do caput do art. 60, deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;

    II - créditos extraordinários a que se refere o § 3º do art. 167 da Constituição Federal;

    III - despesas não recorrentes da Justiça Eleitoral com a realização de eleições; e

    IV - despesas com aumento de capital de empresas estatais não dependentes."


    Gabarito: a)

  • Não entendi porque a assertiva I está correta se de acordo com o art. 107 do ADCT estão faltando a Justiça do Trabalho e o CNMP. :(

  • afs. As bancas agoram descobriram esse ADCT.

  • Decoreba dos infernos...

  • Bastava saber que o "congelamento" dos orçamentos ainda permite a correção monetária (o que é bem razoável) para eliminar logo as alternativas B, C e D.

    Acho difícil o cara ter certeza absoluta quanto às assertivas I e II, é muita decoreba; porém, olhando a assertiva IV, dá pra otimizar o chute se vc souber o que é CRÉDITO EXTRAORDINÁRIO --> só para despesas imprevisíveis e urgentes. Logo não têm como prevê-los, muito menos limitá-los.

    Assim, sobra o GABARITO A

  • A questão aborda a temática relacionada às despesas primárias, regulamentadas pelo ADCT. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Assertiva I: está correta. Conforme art. 107 - Ficam estabelecidos, para cada exercício, limites individualizados para as despesas primárias: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016) I - do Poder Executivo;     (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016); II - do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, do Conselho Nacional de Justiça, da Justiça do Trabalho, da Justiça Federal, da Justiça Militar da União, da Justiça Eleitoral e da Justiça do Distrito Federal e Territórios, no âmbito do Poder Judiciário; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016); III - do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Tribunal de Contas da União, no âmbito do Poder Legislativo;    (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016); IV - do Ministério Público da União e do Conselho Nacional do Ministério Público; e   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016); V - da Defensoria Pública da União.   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016).

    Assertiva II: está correta. Conforme art. 107, § 1º Cada um dos limites a que se refere o caput deste artigo equivalerá:   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016)    I - para o exercício de 2017, à despesa primária paga no exercício de 2016, incluídos os restos a pagar pagos e demais operações que afetam o resultado primário, corrigida em 7,2% (sete inteiros e dois décimos por cento).

    Assertiva III: está incorreta. Vide comentário da assertiva II.

    Assertiva IV: está incorreta. Conforme art. 107, § 6º Não se incluem na base de cálculo e nos limites estabelecidos neste artigo:   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016) I - transferências constitucionais estabelecidas no § 1º do art. 20, no inciso III do parágrafo único do art. 146, no § 5º do art. 153, no art. 157, nos incisos I e II do art. 158, no art. 159 e no § 6º do art. 212, as despesas referentes ao inciso XIV do caput do art. 21, todos da Constituição Federal, e as complementações de que tratam os incisos V e VII do caput do art. 60, deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016)

    II - créditos extraordinários a que se refere o § 3º do art. 167 da Constituição Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016) III - despesas não recorrentes da Justiça Eleitoral com a realização de eleições; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016) IV - despesas com aumento de capital de empresas estatais não dependentes.   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 95, de 2016).

    Portanto, está correto o que se afirma APENAS em  I e II .

    Gabarito do professor: letra a.


  • Oi ?!

  • Honestamente, é impossível decorar toda a CF, o CPC, o CPP, o CP, 9784, 8112, 8666...

    Devemos ter noção das nossas limitações e, sempre que possível, entender matérias complexas, pelo menos, de um ponto de vista geral (the big picture).

    Essa questão pode ser vista como decoreba, mas, sem saber especificamente sobre as afirmações, consegui resolver, apenas com noções gerais sobre o tema.

    Essa é justamente a lógica aplicada pelo colega Marcos Paulo.

    Bastava saber que o teto é o limite do ano passado, acrescido da correção monetária, e que, nesse cálculo, não entram despesas extraordinárias.

    Tudo isso um pouco lógico, né?

    Claro, se o examinador quisesse ferrar a coisa toda colocaria alternativas que nos deixassem mais na dúvida.

    Mas, mesmo nesses casos, muito melhor é chutar entre 'A' e 'B' do que 'A-B-C-D ou E'.

    Então, bastava não desesperar e tentar resolver a questão com base no conhecimento que você já tem.

    O examinador não está de olho apenas na sua capacidade de decorar, mas, também, na sua capacidade de RACIOCINAR e no seu EMOCIONAL!

  • Quem tá sofrendo com a falta de nomeações conhece bem essa Emenda :,,,(

  • Exatamente Cecília! Para mim, questão passível de anulação tendo em vista que na assertiva I está faltando Justiça do Trabalho! Já que é letra de lei, deveria ter sido replicada igualzinha!

    Sobre o comentário do Cunha, parece até piada de mal gosto concurseiro neoliberal!

    Pode ir tranquilo pro setor privado, colega! Abraço

  • HIDE THE PAINe e Marcos Paulo,

    Concordo plenamente com vocês. Confesso que fiz isso, fui apenas pelo raciocínio mas sem muita certeza e eliminando cheguei até as opções "a" e "e" achei melhor ir na alternativa "a" por eliminação mas a questão é dificílima. Confesso que fiquei feliz aqui por tê-la acertado. Convenhamos também, olha o cargo né!? Em frente concurseiros!!!

    GABA "a"


ID
2853451
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Sobre as dívidas públicas flutuantes e fundadas, a Constituição Federal, a Lei complementar n° 101/2000 e a Lei n° 4.320/1964 dispõem que:

Alternativas
Comentários
  • Letra A ERRADA, traz o conceito de dívida FLUTUANTE: Art. 92, lei 4.320. A dívida flutuante compreende: I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; II - os serviços da dívida a pagar; III - os depósitos; IV - os débitos de tesouraria.


    Letra B, ERRADA conceito de dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses; artigo 29, I, LRF.


    Letra C, ERRADA conceito de II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios; artigo 29, II, LRF


    Letra D ERRADA será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco do Brasil - é BANCO CENTRAL. art. 29, § 2 LRF.


    Resposta letra E CORRETA, artigo 34, inciso V, alínea a e b CF.


  • Melhor silenciar. ☺☺☺☺
  • Melhor silenciar.
  • Dívida Pública

     

    A dívida da União, dos Estados e dos Municípios é proveniente de obrigações contraídas a fim de financiar investimentos não cobertos com a arrecadação. A dívida pública é dívida em flutuante e fundada.

     

    A dívida flutuante é aquela contraída pela Administração Pública, por um breve e determinado período de tempo. Segundo a Lei nº 4.320/64, a dívida flutuante compreende os restos a pagar, excluídos os serviços de dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria.

      

    A dívida fundada é baseada em contratos de empréstimo ou financiamentos com organismo multilaterais, agências governamentais ou credores privados, que geram compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrios orçamentários ou a financiamento de obras e serviços públicos.

     

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos,salvo motivo de força maior.

  • Viu como a banca adora brincar e fazer confusão com os conceitos de dívida?

    a) Errada. Essa é a dívida flutuante, prevista no artigo 92 da Lei 4.320/64:

    Art. 92. A dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    II - os serviços da dívida a pagar;

    III - os depósitos;

    IV - os débitos de tesouraria.

    b) Errada. Já essa aqui é a dívida fundada (ou consolidada), prevista no artigo 29 da LRF:

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das

    obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos,

    convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo

    superior a doze meses;

    c) Errada. Essa não é a dívida consolidada ou fundada. É a dívida mobiliária, também

    prevista no artigo 29 da LRF:

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União,

    inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;

    d) Errada. Banco do Brasil não! Banco Central do Brasil! Olha só (LRF):

    Art. 29, § 2 o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de

    títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.

    e) Correta. A resposta para essa alternativa não está na LRF, mas sim na CF/88:

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

    V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:

    a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos,

    salvo motivo de força maior;

    b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição,

    dentro dos prazos estabelecidos em lei;

    Veja: a regra é que a União não se meta, não intervenha nos Estados e no DF. Mas,

    excepcionalmente, se for para reorganizar as finanças, a União poderá fazer isso em duas hipóteses:

    Se o ente da Federação suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois

    anos consecutivos, salvo motivo de força maior;

    Se o ente da Federação deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas

    nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei.

    Gabarito: E

  • Trata-se de uma questão sobre a disciplina jurídica dada pela Constituição Federal de 1988 às nossas regras orçamentárias e sobre conceitos básicos de Direito Financeiro que constam na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/00).

    Vamos analisar as alternativas.

    a) ERRADO. Na verdade, compete privativamente ao SENADO FEDERAL (não é ao Congresso Nacional) dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público municipal segundo o art. 52, VII, da Constituição Federal:
    “Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: [...]
    VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal".

    b) ERRADO. É vedado à União, aos Estados e ao Distrito Federal a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital, EXCETO SE o Poder Legislativo respectivo aprove lei, por maioria absoluta de seus membros, que autorize tais operações a título de créditos especiais. Trata-se da ressalva constante no art. 167, III, da CF/88:
    “Art. 167. São vedados: [...]
    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta".

    c) ERRADO. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo, PODENDO a instituição financeira controlada adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimentos de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios segundo o art. 36 da LRF:
    “Art. 36. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.
    Parágrafo único. O disposto no caput não proíbe instituição financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios".

    d) ERRADO.  a operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro estará proibida nos últimos 12 MESES de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal, ainda que as operações anteriores da mesma natureza tenham sido integralmente resgatadas segundo o art. 38, IV, da LRF:
    “Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências mencionadas no art. 32 e mais as seguintes: [...]
    IV - estará proibida:
    a) enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada;
    b) no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal".

    e)  CORRETA. Trata-se da literalidade do art. 32, § 5º, da LRF: “Os contratos de operação de crédito externo não conterão cláusula que importe na compensação automática de débitos e créditos".


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E".

  • A - a dívida fundada compreende os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; os serviços da dívida a pagar; os depósitos; e os débitos de tesouraria.

    Lei 4320/64 Art. 92. A dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    II - os serviços da dívida a pagar;

    III - os depósitos;

    IV - os débitos de tesouraria.

    B - dívida flutuante é o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.

    LRF - Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

    C - dívida pública consolidada ou fundada é representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios,

    LRF - Art. 29.   Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;

    D - será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco do Brasil.

    LRF - Art. 29 § 2  Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.

    E - a União poderá intervir em Estado ou no Distrito Federal para reorganizar as finanças da unidade da Federação, se esta suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior; ou se a referida unidade deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas na Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei. (GABARITO)